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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - PC-AL - Agente de Polícia - Prova Anulada


ID
5484937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.

     O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da polícia.

     No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.


Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.


Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do primeiro período do primeiro parágrafo, poderia ser inserida uma vírgula logo após o trecho “O século XIX”, por tratar-se de termo de natureza adverbial que delimita o recorte temporal dos eventos narrados no parágrafo.  

Alternativas
Comentários
  • "O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento"

    ELE CONSTITUIU-SE EM MARCO FUNDAMENTAL

    O século é sujeito e não se separa sujeito do seu verbo.

    Gabarito: ERRADO

  • Gab. E

    É incorreção gramatical separar sujeito do verbo por vírgula.

    [Redação proposta]: O século XIX, constituiu-se em marco fundamental (...)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • gab: errado

    A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeitoverbo e complementos.

    Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma.

    resumidamente não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.

  • Gabarito: ERRADO

    Afinal, quem constituiu-se?

    O século XIX - SUJEITO da forma verbal.

    ENTRE o sujeito e o verbo não se emprega vírgula.

    Na ordem SVCA vírgula não é bem-vinda!

    Bons estudos!

  • ❌Errada.

    Correção gramatical = Prejudicada, pois NÃO temos um termo adverbial, mas sim um SUJEITO.

    É PROIBIDA, de acordo com as normas gramaticais, a separação entre SUJEITO e VERBO

    Sentido = Prejudicado. Tente fazer a leitura do período, que não irá entender o que esse quer dizer, não fica claro, coerente...

    Complementando...

    -Entre sujeito e verbo NÃO PODE haver vírgula.

    -Entre verbo e complemento NÃO PODE haver vírgula.

    -Não há vírgula entre substantivos e seus adjuntos/complementos.

    Fonte: Baseada nas aulas do Prof: Elias Santana, Gran Cursos.

    Firmes no TREINO!!❤️✍

  • O segmento em destaque é sujeito cujo núcleo é "século". Assim sendo, não se pode inserir vírgula para separar o sujeito de seu predicado. Esse configura um dos mais primários erros de pontuação.

    Errado.

  • ERRADO

    Não separamos o sujeito do Verbo por meio de vírgulas.

    Algumas regrinhas:

    I) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e logo após o seu verbo

    Eles , amam a praia. ( errado )

    II)  A vírgula não pode ser usada entre o verbo e logo após o seu complemento.

    Maria precisa, de ajuda. ( errado )

    III) A vírgula não pode ser usada entre um substantivo e seu complemento nominal ou adjunto adnominal.

    Comprou mesa , de madeira. ( errado)

  • Gabarito: E

    Observa-se o artigo definido "O" que antecede "Século XIX" cuja função é substantivar esse termo. Logo, como não podemos separar por vírgula sujeito do verbo, implicaria incorreção gramatical a sua inserção.

    Ordem direta: SUVECA - SUjeito + VErbo + Complemento + Adjuntos (não se separa esses elementos quando estiverem nesta ordem)

  • Não se separa o sujeito do verbo!!

    Não se separa o sujeito do verbo!!

    Não se separa o sujeito do verbo!!

  • Não se separa sujeito do verbo

  • não se separa sujeito do verbo.

  • Não se separa o sujeito do verbo!!

  • Não se usa vírgula para separar sujeito de verbo ou de seu complemento.

  • Não pode separar sujeito do verbo ou complemento.

    si vis pacem para bellum

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  • O século XIX constituiu-se em marco fundamental.

    ~O século XIX - sujeito simples, tudo que sobra é predicado. Tem nada haver com adjunto adverbial.

  • GABARITO: ERRADO.

    Ordem direta -> SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO

    Ao separar o termo "O século XIX" com vírgula, estaríamos separando o SUJEITO (o século XIX), do seu verbo (constituir), e isso é muito errado no português, crianças. NÃO PODE! KKKKK.

    Bons estudos!

  • Minha contribuição.

    Não se emprega vírgula entre:

    -Sujeito e verbo.

    -Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    -Núcleos nominais e complementos nominais (na ordem direta da sentença).

    -Núcleos nominais e adjuntos adnominais (na ordem direta da sentença).

    -Verbos de ligação e predicativos (na ordem direta da sentença).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula é DEEEIS, porque ela:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Fonte: Jamilk

    Abraço!!!

  • Não se separa sujeito, verbo e complemento

  • O "se" em constituiu-se seria o que?

  • GABA: ERRADO

    Não podemos separar sujeito do verbo por meio de vírgula.

  • SÉCULO é o SUJEITO ( Não se separa o sujeiro do verbo! )

    Gab. ERRADO

  • Ordem direta, ou seja, não se separa sujeito do verbo, sendo que na assertiva - o século - é sujeito do verbo constituir;

    S (sujeito) V (verbo) C (complemento do verbo)...

  • Não se separa sujeito do verbo.

  • Artigo definido masculino "O" já dá uma dica que é sujeito.

  • ERRADO!!

    A banca tentou induzir o candidato a pensar que o termo "O século XIX" se tratava de um advérbio de tempo de pequena extensão, tendo assim virgula facultativa.

    O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública.

    Quem se constituiu em marco fundamental?? Isso, o século XIX, LOGO estamos diante do sujeito da oração, e não de um advérbio temporal.

    O artigo "O" já induz a pensar que é um sujeito.

    REGRA BÁSICA DA GRAMÁTICA: NÃO SE SEPARA SUJEITO DE VERBO.

  • O século XIX= O substantiva o termo posterior.

    No século XIX= Advérbio

    O século XIX constituiu-se.

    O século XIX= SUJEITO

    Constitui= Verbo

    Se= Pronome apassivador.

    Não pode colocar a vírgula, não se separa sujeito do verbo.

    Gabarito: E.

  • Não se deve separar em uma oração:

    Sujeito e seu verbo.

    Verbo e seu complemento.

    Complemento e seu adjunto.

    Predicativo de seu sujeito ou objeto.

    Nome de seu complemento ou adjunto adnominal.

    Conjunção subordinada do restante da oração que ela inicia.

  • "O século XXI" é o sujeito da oração. Não é permitido isolar o sujeito do seu verbo com vírgula.

  • O Século XIX é o sujeito da Oração:

    O Século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública.

    Para saber quem é o sujeito façam a pergunta antes do Verbo:

    Quem constituiu-se ...?

    O Século XIX constituiu-se ...

    #Ex-AprovadoPMAL2021

    #23/01/2022

  • A banca induziu vc ao erro tentando dizer que o verbo da oração era um adjunto adverbial

  • Não se separa sujeito de verbo!
  • porque ta errado ?

    O enunciado sugere a inserção de uma vírgula após o trecho O século XXI. Neste caso, haveria prejuízo gramatical, uma vez que o termo em destaque exerce função sintática de sujeito da forma verbal constituiu-se. Afinal, quem constituiu-se? O século XXI (Sujeito sintático). Vale ressaltar que entre o sujeito e o verbo não se emprega vírgula. Para aprofundarmos, na ordem SVC – a vírgula não é bem-vinda.

  • sujeito e verbo sao inseparáveis

  • Já vi outras questões desse tipo. Hoje quando li já lembrei do SUJEITO.. Conferi e realmente era!! Por isso que é bom responder questões da banca!

    "Tem gente que é tão pobre que só tem dinheiro."

  • Se vc está errado está certo

    Se vc está cert está errado

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Pontuação:

    • Vírgula: Não pode ser colocada entre sujeito e verbo e verbo e complemento; Adjunto adverbial (Início e Meio da oração - obrigatório se tiver acima de 3 palavras e facultativo se tiver menos de 3 palavras e no Final é facultativo); Tem função de enumerar, aposto explicativo, isolar vocativo e zeugma; Orações (Coordenadas - mesmo sujeito (não se usa vírgula) e sujeitos distintos (usa-se vírgula facultativa, exceto quando o "e" estiver dando ideia adversativa, isto é, substituído por "mas") e Subordinadas (Substantivas (não se usa), Adjetivas (Restritiva - não usa vírgula e da uma ideia de "único" e expliCativa - Com vírgula e da uma ideia de "todos") e Adverbial (Ordem direta - facultativo e ordem indireta - Obrigatório)
    • Ponto e Vírgula: Separa incisos de leis e orações coordenadas assindéticas de sindéticas.
    • Dois Pontos: Citação e fala de personagens.

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  • SU VE CO sujeito, verbo e complemento não podem ser separados

  • Gabarito : Errado.

  • ERRADO - NÃO SE SEPARA SUJEITO DO VERBO AO QUAL ESTEJA LIGADO.

  • o problema é q esse cara não é advérbio, mas sujeito!
  • NÃO SE SEPARA SUJEIRO DO VERBO!

  • respondi essa questao com o seguinte entedimento. OBS: posso estar errado, se eu estiver me avisem.

    resposta= o trecho é restritivo, com o uso da virgula vai ficar explicativo, ai muda o sentido.

  • SUJEITO E VERBO NÃO COLOQUEM PELO EM AVO!!!!!!!!!!!!!!!1

  • Nunca mais erro.....

  • Quem se constitui, se constitui em alguma coisa. Se constitui em marco fundamental. Quem se constitui em marco fundamental? O Século XIX.

    É necessário a análise do verbo em questões como essa. Não separa o sujeito do verbo por vírgula ou até mesmo o verbo do seu complemento por vírgula.

    Gabarito: errado.

  • Não se separa com vírgula sujeito e verbo.

  • Gabarito: Errado.

    REGRA: Não se separa verbo do sujeito.

  • Não se separa suj. e ver. da oração.

    Gab: ERRADO

  • Caí direitinho, a estrutura lembra um advérbio de tempo.

  • NÃO SE SEPARA O SUJEITO DO VERBO AO QUAL ELE ESTEJA LIGADO.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

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  • não só por separar verbo do complemento, mas também por não ser ao pé da letra esse, o motivo da colocação da vírgula...
  • Não pode, pois “O século XIX” é o sujeito.

  • É só lembrar que o artigo substantiva a palavra, logo nesse período "O SECULO XIX" é sujeito!

  • Gabarito (Errado)

    Veja a explicação de @Ramon #CGU

    Não separa SVC

    Não separa Sujeito Verbo e Complemento

  • faz a pergunta ao verbo. (constituiu-se) O QUE CONSTITUIU-SE? O SÉCULO XIX <====sujeito

    OBS: NÃO SE SEPARA SUJEITO DO VERBO AO QUAL ESTEJA LIGADO.

  • Os elementos essenciais da oração não podem ser separados.

  • Não se pode utilizar vírgula para separar sujeito de verbo.

  • Gab.: E

    Não se separa o sujeito do verbo.

  • nao separa sujeito de verbo

  • AS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL CONFESSARAM OS CRIME A TARDE

    Quem confessou os crimes? AS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – sujeito -

    Quem confessa , confessa algo: OS CRIMES – complemento ou melhor , objeto direto.

    Quando os crimes foram confessados ? A TARDE – adjunto adverbial

    Portanto , ver-se que a frase esta na ordem canônica

     

    Local de virgula: posso colocar virgula entre S + V + C + AD.ADVERBIAL ?????

    As empresas de construção civil,  confessaram os crimes a tarde na ordem canônica jamais deve separar o verbo do sujeito

    As empresas de construção civil confessaram ,os crimes a tarde na ordem canônica jamais separa o verbo do objeto direto( complemento)

    As empresas de construção civil confessaram os crimes , a tarde – na ordem canônica fica facultativo a separação do adjunto adverbial do objeto direto(complemento)  

  • JAMAIS PODE OCORRER A SEPARAÇÃO ENTRE O SUJEITO E O VERBO NA ORAÇÃO.

  • não separa sujeito do verbo.

  • Entre SUJEITO+VERBO+COMPLEMENTO, a vírgula é proibida

  • Foi de lascar. Errei pelo óbvio. Não se separa sujeito do verbo! Seguindo em frente!

  • Separa Sujeito do Verbo

  • Pessoal, tem nada a ver os comentários de erro para justificar a anulação da prova. O certame foi anulado por fraude.

  • Uma pergunta, se fosse usado "No Século XIX" poderia usar a vírgula?

  • Quem é que constituiu-se em marco fundamental? O século XIX --> SUJEITO.

    Não separa sujeito do verbo. SVC - Sujeito, verbo, complemento.

  • GAB. ERRADO

    O século é sujeito e não se separa sujeito do seu verbo.

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484940
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.

     O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da polícia.

     No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.


Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.


O texto, que se classifica como dissertativo-expositivo quanto à tipologia, informa o leitor acerca de aspectos históricos ligados ao surgimento da polícia comunitária.

Alternativas
Comentários
  • TEXTO DISSERTATIVO - Exposição de Ideias

    Expositivo - Sem opinião do autor

    Argumentativo - Há opinião do autor

    Nesse texto, embora a cada parágrafo seja apresentado dados novos para estruturar uma argumentação, hora nenhuma o autor expõe sua opinião dizendo que a Polícia Metropolitana é boa ou ruim.

    Gabarito: CERTO

  • Gab. C

    Dividindo a questão em duas partes:

    1 - Parte: O texto (...) informa o leitor acerca de aspectos históricos ligados ao surgimento da polícia comunitária.

    Os aspectos históricos ligado ao surgimento da polícia comunitária perpassa todo o texto:

    No primeiro parágrafo é dito que "a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade."

    No segundo, o autor desenvolve a ideia do novo paradigma "O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência.

    Por fim, no terceiro parágrafo, "as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais."

    2 - Parte: que se classifica como dissertativo-expositivo quanto à tipologia,

    O texto é dissertativo-expositivo porque informa e esclarece o leitor sobre determinado assunto, não havendo necessidade de convencer o leitor (típico do dissertativo-argumentativo).

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Gabarito: CERTO

    Dissertação (Dissertativo) - Explicar ou informar sobre um fato ou tema. No texto, há diversas referências históricas, dentro e fora do Brasil, que abordam acerca da origem da polícia comunitária.

    • Dissertativo-expositivo - Informar ou esclarecer sobre determinado assunto (SEM OPINIÃO)
    • Ex: Aula, resumo, jornais
    • Dissertativo-argumentativo (Argumentação) -Defende a ideia ou ponto de vista do autor (COM OPINIÃO)
    • Ex: Monografia, Tese, Dissertação

    OBS: TEXTO EXPOSITIVO É AQUELE QUE APRESENTA FATOS. TEXTO EXPOSITIVO NÃO DEFENDE TESE.

    LEIA O PRIMEIRO E ÚLTIMO PARÁGRAFO DO TEXTO.

     DIZER O QUE PREDOMINA NO TEXTO É BUSCAR A INTENÇÃO DO AUTOR (INÍCIO/FINAL DO TEXTO).

    Fonte: dicas da Prof. ADRIANA e colegas do QC.

    Bons estudos! Canal de Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • CERTO

    Insta dizer que um Texto dissertativo expõe a opinião sobre determinado assunto ou tema, por meio de uma argumentação lógica, coerente e coesa.

    Bons estudos!

  • Resumex que ajuda a resolver esse tipo de questão:

    A tipologia textual é dividida em cinco tipos de textos:

    1. tipologia narrativa (narração): contar uma história incluindo tempo, espaço e personagens envolvidos.
    2. tipologia descritiva (descrição): descrever uma pessoa, um objeto, um local, um acontecimento.
    3. tipologia dissertativa (dissertação): defender uma ideia e expor uma opinião através de argumentações.
    4. tipologia expositiva (exposição): apresentar um conceito, uma ideia, ou informar sobre algo.
    5. tipologia injuntiva: (injunção): ensinar ou instruir sobre algo com o objetivo de levar a uma ação.

  • Gabarito: C

    O texto é predominantemente expositivo, uma vez que o autor traz os aspectos ligados ao surgimento da polícia comunitária de maneira objetiva e impessoal sem lançar de uma defesa clara de opinião sobre o texto. O autor não tem a intenção de criar debate e convencer o leitor, apenas explana de forma neutra o assunto.

  • Expositiva: Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

  • Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

    correto,texto expositivo retirado de páginas de um artigo,com adaptações.

  • Minha contribuição.

    Tipologia Textual

    Narração: narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e personagens: o que aconteceu, com quem, como, onde e quando.

    Descrição: a intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está sendo descrito. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição.

    Dissertação: podemos dizer que dissertar é falar sobre algo, sobre determinado assunto; é expor (expositiva); é debater (argumentativa). Este tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista, predomina a apresentação detalhada de determinados temas e conhecimentos.

    Exposição: aqueles textos que nos levam a uma explicação sobre determinado assunto, informa e esclarece sem a emissão de qualquer opinião a respeito, é um texto expositivo.

    Injunção: os textos injuntivos são aqueles textos que nos orientam, nos ditam normas, nos instruem.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Narração: Personagens, Enredo, Espaço...

    Descrição: Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...

    Dissertação: Expositiva, Argumentativa, Debater...

    Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    Exposição: Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

    Fonte: www.tudosobreconcursos.com

    Abraço!!!!

  • Em apertada síntese , no BIZU !

    Percebeu que o autor está de ALGUM LADO ? = DISSERTATIVO .

    O autor NÃO DEFENDE nenhum lado = EXPOSITIVO .

  • Dissertativo-expositivo -> Discute o tema sem defesa de tese, com o objetivo somente de informar;

    Dissertativo-argumentativo -> Discute o temo defendendo a tese e buscando convencer o leito.

  • Trata-se de um texto DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO, visto que não pretende convencer o leitor em relação a algo. Por isso, não defende nenhum ponto de vista, somente mostra fatos.

  • Dissertação - tem o intuito de apresentar ou argumentar sobre determinado tema; pode ser argumentativa (defende uma ideia) ou expositiva (informa sobre algo). Gêneros textuais dissertativos: artigos, monografias, resenhas, ensaios, editoriais, redações

    O texto apenas informa sobre o surgimento da polícia comunitária, não contendo palavras que demonstrem a opnião do autor sobre o tema, portanto é um texto dissertativo-expositivo.

    Gabarito: Certo

    Mapa mental de tipologia textual: https://www.passeidireto.com/arquivo/101276192/mapa-mental-tipologia-e-genero-textual

  • Certo

    TIPO DE TEXTO

    Deixo abaixo um esquema que ajuda e muito neste tipo de questão:

    1) Texto Narrativo: O autor quer contar uma história, verbos no PASSADO (Ex: Hoje pela manhã, vesti roupa de frio);

    2) Texto Descritivo: Conta uma história mais detalhada, (Ex: Hoje pela manhã, estava chovendo. Tive que vesti roupa de frio, aquela preta com listras cinza sem botão);

    3) Texto Dissertativo: Fala sobre um assunto; verbos no PRESENTE.

    • Dissertativo Informativo/Expositivo: Informa algum assunto ao leitor;
    • Dissertativo Argumentativo: O autor expõem sua opinião;

    4) Texto Injuntivo: O texto injuntivo São aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. É o tipo de texto que leva o leitor a mais que uma simples informação. Instrui o leitor! Não é o texto que argumenta, que narra, que debate, mas que leva o leitor a determinada orientação transformadora. O texto injuntivo-instrucional pode ter o poder de transformar o comportamento do leitor

    Aspectos históricos ligados ao surgimento da polícia comunitária :

    •  a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade .....
    • No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 ....

  • ✓ANOTE AÍ, PEQUENO GAFANHOTO!!

    Só fazendo um pequeno adentro: A glr tá falando que não possui marca de opinião no texto. Mas, na verdade, o texto, embora possua PEQUENOS TRAÇOS OPINATIVOS, é predominantemente expositivo. Visto que o autor não tem a intenção de persuadir o leitor. Mas sim expor o que sabe sobre o tema.

    _ALGUMAS MARCAS OPINATIVAS Q AFIRMEI TER NO TEXTO:

    "O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública."

    "Elemento fundamental para a redução da violência."

  • Gab c!

    dissertação expositiva = muitos fatos históricos, muitas referencias, comprovações, citações, dados..

    dissertação argumentativa = tudo isso de cima, porém uma posição clara defendida! sem opiniões, mas com comprovações argumentadas.

  • Para nos manter sempre em método de revisão:

    Dissertativo -> expõe algum assunto de maneira sistemática

    a) Argumentativo -> expõe uma ideia e a defende.

    b) Expositivo -> expõe dados, estudos e pesquisas.

    Narrativo -> possui enredo, personagem; uma história

    Descritivo -> ao decorrer da leitura, cria uma imagem na mente do leitor.

    • Dissertativo - expõe algum assunto de maneira sistemática

    a) Argumentativo - expõe uma ideia e a defende.

    b) Expositivo - expõe dados, estudos e pesquisas.

    • Narrativo - possui enredo, personagem; uma história
    • Descritivo - ao decorrer da leitura, cria uma imagem na mente do leitor.
    • Injuntivo: indicam procedimentos a serem realizados, leva o leitor a mais que uma simples informação. 

     

  • O objetivo da dissertação expositiva é apenas expor ideias e informações.

    A estrutura é a mesma da dissertação argumentativa: o texto deve ser formado por introdução, desenvolvimento e conclusão. O que muda é que não haverá posicionamento e a defesa desse posicionamento.

  • Dissertativo-expositivo = dados/ objetivo

    1. Marco fundamental... (OPINIÃO DO AUTOR)
    2. Mudou paradigmas... (OPINIÃO DO AUTOR)
    3. Reforçaram a proximidade... (OPINIÃO DO AUTOR)
    4. Retirou as polícias do isolamento... (OPINIÃO DO AUTOR)

    _

    • Esses itens destacados não são fatos concretos e incontestáveis.
    • Faltou a clássica palavra da banca CESPE para validar a questão como certa.
    • "O texto é essencialmente/predominantemente dissertativo expositivo"
  • Só pelo título e fonte da pra saber! O Ministério da Justiça não vai querer expor nenhuma ideia sobre a história!!!!!

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

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    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484943
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.

     O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da polícia.

     No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.


Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.


Embora o primeiro período do segundo parágrafo se refira especificamente ao que ocorreu na Inglaterra, é possível inferir-se do texto que o consenso e a prevenção caracterizam a atuação da polícia comunitária em geral. 

Alternativas
Comentários
  • 1) - "A Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade."

    2) O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. 

    Embora a criação da ideia de "Polícia Comunitária" tenha seus primeiros passos na Inglaterra (UK), à época, sua instituição não era principal objetivo. Porém, esta ideia foi difundida nos outros países (BRASIL: CF/88, 3º parágrafo), chegando a um consenso e criando o conceito de Polícia Comunitária, que é aquela que atua ao lado do cidadão e tem papel preventivo.

    Gabarito: CERTO

  • Gab. C

    De início, é importante destacar que a Polícia Metropolitana da Inglaterra mudou paradigmas [exemplo ou padrão a ser seguido; modelo; norma].

    Esse paradigma tem como característica o "consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão" que, por sua vez, tem como consequência o surgimento do conceito de uma nova organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da política. É nesse contexto que está inserida "as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária" e "e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais", no Brasil. 

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • CERTO

    Embora cite no segundo parágrafo a polícia da Inglaterra, o foco principal

    é Universal.

    Bons estudos!

  • Correto!

    Corrijo redações e discursivas pelo valor de dez reais e no prazo de 36 horas. Para mais informações entre em contato pelo 21987857129.

  • Esse tipo de questão é só observar o "Tópico frasal", que é o primeiro período do segundo parágrafo com a conclusão, que se verifica a atuação da polícia comunitária em geral.

  • Minha contribuição.

    Interpretação de texto: consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de interpretação (está fora (além) do texto) são:

    Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    É possível subentender-se a partir do texto que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    O texto possibilita o entendimento de que...

    Com o apoio do texto, infere-se que...

    O texto encaminha o leitor para...

    Pretende o texto mostrar que o leitor...

    O texto possibilita deduzir-se que...

     

     

    Compreensão de texto: consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:

    Segundo o texto...

    O autor/narrador do texto diz que...

    O texto informa que...

    No texto...

    Tendo em vista o texto...

    De acordo com o texto...

    O autor sugere ainda...

    O autor afirma que...

    Na opinião do autor do texto...

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Depois de ler o parágrafo 50 vezes, acertei! kkkk

  • O MODELO INGLÊS... COM ISSO, SURGIU O CONCEITO... POLICIA MODERNA, ESTATAL E PÚBLICA...

    SÃO TERMOS QUE REFORÇÃO A AFIRMATIVA DA QUESTÃO.

  • Certo

    Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.

    Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

  • consenso, conscientização, prevenção... as palavras estão presentes em diversas partes do texto reforçando a ideia apresentada no enunciado da questão.

  • A questão pergunta simplesmente o seguinte:

    O consenso e a prevenção caracterizam a atuação da polícia comunitária em geral?

    SIM.

    Isso é a base da polícia comunitária.  

  • O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização.

    Depreende-se que o consenso e a prevenção caracterizam a atuação da polícia comunitária em geral. 

  • Certo. Questão de Interpretação (Interpretação é diferente de Compreensão). O comando "é possível inferir-se" é um comando de Interpretação, portanto, a resposta está além do texto. O texto permite fazer essa inferência em decorrência da afirmação de que o modelo inglês, que aproximou a polícia da sociedade através do consenso e da prevenção, criou o conceito de organização policial moderna.

  • Esse em geral!
  • Essa afirmação é típica da CESPE, coloca o que ela quiser, nenhum momento, mesmo interpretando o texto mostra que os conceitos da policia comunitária da Inglaterra influenciaram na policia brasileira.

  • Cespe colocando "É possível inferir" ? o dedo chega coça pra marcar porque, mesmo que não seja possível, o CESPE faz ser ! kkkkkk

  • criminologia

  • É possível? resposta correta!

  • Errei achando que estaria extrapolando o texto, mas a cespe é assim.

  • Errei achando que estaria extrapolando o texto, mas a cespe é assim.

  • O primeiro período do segundo parágrafo se refira especificamente ao que ocorreu na Inglaterra. Sim!

    E o segundo período traz isto " O modelo inglês retirou as polícias do isolamento", esse trecho torna possível inferir, que o modelo passou as polícias em geral, e não apenas a polícia inglesa.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

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  • O modelo inglês retirou.... Isso infere -se algo amplo/geral.

  •  O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão.

    polícia = de forma ampla

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

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    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484946
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.

     O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da polícia.

     No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.


Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.


Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do texto, o primeiro período do terceiro parágrafo poderia ser reescrito da seguinte maneira: No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. 

Alternativas
Comentários
  • "No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais."

    • Aqui, há quebra na concordância entre sujeito (as primeiras iniciativas) e verbo (ocorreu)

    Seria a mesma coisa que falar: "No Brasil, elas ocorreu".

    Gabarito: ERRADO

  • gab: ERRADO

    questão: No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou

     regra básica da concordância verbal é o verbo concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, ou 3ª ) com o núcleo do sujeito da frase.

    núcleo do sujeito está no plural: iniciativas

    o verbo deve fica no plural: ocorreram

  • Gabarito: ERRADO

    Há um erro de concordância verbal.

    REESCRITURA – “No Brasil, as primeiras iniciativas de implementação da polícia comunitária ocorreu (ocorreram) com a Constituição Federal de 1988.

    • O verbo OCORRER deve concordar com o núcleo do sujeito INICIATIVASNO PLURAL.

    Bons estudos!

  • Erro de concordância. O verbo "ocorreu" deve ser conjugado na terceira pessoa do plural "ocorreram" para concordar com o sujeito "as primeiras iniciativas".

  • A reescritura proposta pela banca incorre em erro, haja vista que a forma verbal "ocorreu" não concorda com o núcleo do sujeito "iniciativas". Assim sendo, consta um solecismo de concordância verbal.

    Errado.

  • ERRADO

    Há erro de concordância!

    as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais.

    --------------------------------------------------------

    outras regras básicas:

    I) ( Não é o caso específico da questão) - sujeito composto após o verbo = concordância atrativa.

    Chegou patrão e empregada.

    Chegaram patrão e empregada.

    II) Sujeito simples tendo Coletivo especificado ou partitivo:

    a metade de, a maior parte de ....

    verbo no singular, concordando com o núcleo do sujeito, ou verbo no plural, concordando com o núcleo do adjunto).

    – A multidão de torcedores gritou entusiasticamente.

    – A multidão de torcedores gritaram entusiasticamente.

    Bons estudos!

  • Além do erro na concordância verbal, há também alteração do sentido original do texto.

    Com a reescrita, entende-se que "a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais" foi enxergada na CF/88. A frase da redação original foi transformada em oração subordinada adjetiva explicativa.

    Todavia, de acordo com o texto original, "as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram" não só "com a Constituição Federal de 1988", mas também com "a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais".

    Ou seja, são informação autônomas e adicionais.

  • No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu

    o que ocorreu ? ''as primeiras iniciativas''

    erro de concordancia. o certo seria ocorreram

    APROVADO EM CONCURSO EM 2021, TOMEI POSSO ONTEM,15/10/21, PARA GLÓRIA DE DEUS

    A CAMINHADA É LONGA, 2 ANOS DE ESTUDOS TODO SANTO DIA, MAS NA HORA CERTA (NO MOMENTO DE DEUS) AS COISAS ACONTECEM.

    CONTINUE ESTUDANDO, SEU FUTURO AGRADECE !

  • Posso esta errado, mas o período do texto (original) 'é coordenado' e o período reescrito 'é subordinado. Me ajudem sou iniciante. Paz
  • Errado. As primeiras iniciativas ocorreram...

    Corrijo redações e discursivas pelo valor de dez reais e no prazo de 36 horas. Para mais informações entre em contato pelo 21987857129.

  • Primeiras iniciativas - Ocorreram

  • Minha contribuição.

    Concordância verbal: o verbo concorda com o sujeito em número (singular/plural) e pessoa (1°, 2° e 3°).

    Se o sujeito for composto e anteposto ao verbo, ficará no plural.

    Ex.: As roupas e os sapatos estavam sujos.

    Se o sujeito for posposto ao verbo, o verbo ficará no plural (concordância rígida) ou concordará com o núcleo mais próximo (concordância atrativa).

    Ex.: Saíram o menino e os primos. (concordância rígida)

    Ex.: Saiu o menino e os primos. (concordância atrativa)

    Abraço!!!

  • ITEM: ERRADO

  • QUE - Pronome relativo com virgula : Explicativo

    QUE - Pronome relativo sem virgula : Restritivo.

    obs: (mantém a correção gramatical, porem muda o sentido)

    abraços e bons estudos!

  • QUE - Pronome relativo com virgula : Explicativo

    QUE - Pronome relativo sem virgula : Restritivo.

    obs: (mantém a correção gramatical, porem muda o sentido)

    abraços e bons estudos!

  • Há erro tambem de uso do termo em destaque: "as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou" Na verdade seria NA QUAL, concordando com a constituição.

    Bons estudos e rumo a aprovação.

  • O erro está na concordância verba " ocorreu está no singular", o certo seria (Ocorreram)

  • Com a inclusão da virgula, passa a ser explicativa. Modificando o sentido também.

  • "ocorreu" deveria está no plural.

  • a proposta pela banca não concorda com o sujeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • O correto seria "Ocorreram", erro na concordância verbal.

    PMAL 2022

  • No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais.

    As primeiras iniciativas:

    • Constituição Federal de 1988
    • e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais.

    Reescrita:

    No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais.

    As primeiras iniciativas:

    • Constituição Federal de 1988

    Onde só se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais Depois de implantada a Constituição Federal de 1988.

    Mudando assim o sentido.

    Além do verbo "ocorreu" não concordar com "as primeiras iniciativas".

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Concordância Verbal e Nominal:

    • O que mais cai é a verbal. Logo, esta deverá ser o foco principal.
    • Sujeito Simples (núcleo do sujeito): Concorda em número e pessoa.
    • Sujeito Composto (núcleos do sujeito): Depende. Se vier antes do verbo fica no plural e depois pode ser plural ou singular.
    • Expressão partitiva (Grande Parte, por exemplo) + Nome no Plural: Verbo no singular ou plural.
    • Expressão de aproximação (Cerca de, por exemplo) + Numeral: Irá concorda com o substantivo, geralmente o antecedente mais próximo.
    • Aposto. CUIDADO. Ex: Comida, Bebida, tudo passa. "Passa" deverá concordar com "Tudo" e não com os antecedentes.
    • Haver no sentido de acontecer, ocorrer ou existir fica no singular. Ex: Haviam erros (ERRADO). Havia erros (Correto).
    • Partícula "SE": Apassivadora (tem sujeito e vai variar a concordância - VTD). Ex: Vendem-se carros ou Vende-se carro. Indeterminação (não tem sujeito e fica no singular - VTI, VI, VL). Ex: Visam-se a cargos (ERRADO). Visa-se a cargos (CERTO).

     

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  • oque foi que ocorreram ? as primeiras iniciativas .

  • As primeiras iniciativas ocorreu

    A proposta da banca feriria a concordância verbal requerida pela norma culta.

    Gab: ERRADO.

  • A concordância se dá, especificamente, com o núcleo do sujeito: iniciativas

  • "A faculdade de Deus é o deserto, e o deserto forja campeões" GAB [Errado]✓
  • gramaticalmente correto, porém, sentido distinto.

  • ocorreu deveria está no plural.

    GAB E

  • Gabarito : Errado.

    Palavra " Ocorreu " era para estar Ocorreram no plural para concordar com iniciativas.

  • Pqp! esses comentários são muito divergentes. Por favor, só comentem quando souberem a resposta, não coloquem o que acham.

  • @thiago Marcos, parabéns! DEUS abençoe?
  • As primeiras iniciativas OCORREM (VERBO) ??? OU OCORRERAM...

    """""SEGUE O VERBO QUE DA CERTO.""""""

  • O que ocorreu? "As primeiras iniciativas"... Faltou a concordância verbal.

    Gabarito errado.

  • em que = Lugar, mesmo sentido do "onde"

  • No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais.

     Há quebra na concordância entre sujeito (as primeiras iniciativas) e verbo (ocorreu).

    O verbo OCORRER deve concordar com o núcleo do sujeito INICIATIVAS NO PLURAL.

    Bons estudos!

  • A tentativa da banca foi em confundir a identificação do sujeito, veja que na reescrita retira-se "e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais", pois a banca tentou induzir que este termo faria parte de um sujeito composto, daí o verbo passaria de "ocorreram" para "ocorrer", visto que o suposto sujeito agora seria simples, representado por "a Constituição Federal de 1988".

    Gabarito: errado

  • Deus não da grandes batalhas para pessoas pequenas!

    todos aqui que não desistirem irão conseguir porque são grandes guerreiros em estar lutando pelos seus sonhos no caminho da educação e do conhecimento...e isso é lindo ...isso é SABEDORIA DIVINA

    força meus colegas concurseiros...quando o obstáculo é grande é pq a vitória está próxima

  • parabéééé´´eénssssssssssss!!!!!!

  • Há dois erros!

  • Nem é preciso voltar ao texto, pois o verbo ocorrer está no singular e o sujeito (as primeiras iniciativas), no plural.

  • Não, aí é baixaria. Só faltou cuspir no chão e dizer framengo!

  • No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu (ocorreram) com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. 

    Gabarito - Errado.

  • No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreRAM com a Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. 

  • Esse "em que se enxergou" mudou o sentido do texto, pois no texto a frase "a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais." retoma o verbo "ocorreram".

    Na reescrita, colocando o termo ", em que se enxergou", a frase acima retoma "Constituição Federal de 1988".

  • o verbo ocorreram deve permanecer no plural e não vai para o singular.

    gabarito, portanto, ERRADÃO

    Hope!

  • GAB. ERRADO

    No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu...

    o que ocorreu ? ''as primeiras iniciativas''

    erro de concordância, o certo seria ocorreram.

  • resolvi essa apenas pela vírgula, ou seja: se tem vírgula, altera o sentido original!
  • Errado

    sujeito :as primeiras iniciativas - 3º pess plural

  • As primeiras iniciativas Ocorreram, o verbo deve concordar com o sujeito.

  • Dica para não perder tempo com questões desse tipo: leia logo a reescritura, se não achar nenhum erro gramatical, aí sim vc retorna ao texto.

    "as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu (ocorreram)."

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

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    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484949
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.

     O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da polícia.

     No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.


Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.


Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas, o trecho “relações das forças policiais com a comunidade” (terceiro parágrafo) poderia ser substituído por relações entre as forças policiais e a comunidade

Alternativas
Comentários
  • "Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade"

    • Foram adotadas estratégias de fortalecimento DELAS com ELES - CERTO

    • Foram adotadas estratégias de fortalecimento ENTRE ELAS e ELES - CERTO

    • Foram adotadas estratégias de fortalecimento NO MEIO DELAS e DELES - CERTO

    Em todas as orações acima, há o mesmo sentido: consenso de ideias e comparação. (ex.: entre mim e você, não há mais nada)

    Gabarito: CERTO

  • GAB C

    Apenas um reforço :

    - > PARA O CESPE ,Sentidos É DIFERENTE DE INFORMAÇÕES .

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto”, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto”, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical”, ela está unicamente interessada em saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

  • Em consonância com Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Nominal, o nome "relação", que é um substantivo, rege inúmeras preposições, entre elas "entre" e a correlação "de...com". A substituição, pois, não atenta contra a gramática normativa.

    Certo.

  • GABARITO - CERTO

    Complemento...

    Relação admite concordância com " de " ou " entre "

  • Questão sobre regência nominal do substantivo “relação”.

    Relação ENTRE uma coisa E outra.

    Relação DE uma coisa COM outra

  • Certo, não altera a correção gramatical, até ai eu entendi a pergunta, mas se tivesse perguntado altera o sentido acredito eu que estaria errado !

  • Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas,

    errei por achar que o cespe se referia também ao sentido.

  • Se fosse o sentido estaria errado.

    PMAL 2022

  • Eu não entendi qual seria a mudança de sentido entre essas duas frases. Se alguém puder me explicar, por gentileza.

  • @pedro henrique

    relações das forças policiais com a comunidade. nesse caso, nota-se que se trata do modo como as forças policiais se relacionam com a comunidade. apenas as forças policiais exercem essa ação.

    relações entre as forças policiais e a comunidade. aqui, percebe-se que há uma relação mútua. tanto as forças policiais praticam a ação quanto a comunidade, ou seja, ambos se relacionam.

  • Existe uma dupla regência, então ficaria correto o uso de ambos

    veja: relações das forças policiais com a comunidade

    explicação:

    Aqui há a relação DE algo COM algo

    já nesse outro: Relações entre as forças policiais e a comunidade

    explicação:

    há a relação ENTRE uma coisa E outra coisa

  • iNFORMAÇÕES- ACHO QUE TEVE PREJUIZO SIM,MUDOU O SENTIDO.

  • o sentido foi alterado , mas a correção permaneceu .

  • A questão não traz essa preocupação, mas muda sim o sentido. Entre elas, há o sentido de maior equilíbrio entre os entes (força policial e comunidade). No caso "das forças policiais com a comunidade", o peso maior está em "forças policiais".

  • O SENTIDO FOI ALTERADO, MAS A CORREÇÃO GRAMATICAL PERMANECEU.

  • Esta questão avalia se o candidato sabe usar as preposições de forma correta. As preposições são as palavras usadas para marcar as relações gramaticais que substantivos, adjetivos, verbos e advérbios desempenham no discurso. Elas são unidades linguísticas dependentes de outras, ou seja, elas não aparecem sozinhas no discurso e servem justamente para estabelecer a ligação entre dois termos.   Em termos de resolução, nossa tarefa é a de julgar o seguinte item:   Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas, o trecho “relações das forças policiais com a comunidade" (terceiro parágrafo) poderia ser substituído por relações entre as forças policiais e a comunidade

        O item deve ser marcado como certo, visto que a preposição “das" (sublinhada no fragmento acima) faz a ligação uma ligação entre “relações" e “forças policiais e comunidade". A mesma função poderia ser exercida pela preposição “entre" (destacada em azul), sem que o texto sofresse quaisquer alterações em termos de sentido.   

    Gabarito do professor: Certo
  • Gabarito : Certo.

  • Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto”, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto”, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical”, ela está unicamente interessada em saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

  • Relação ENTRE uma coisa E outra.

    Relação DE uma coisa COM outra

  • Alguém para me tirar essa dúvida: Quando, no enunciado, diz-se '' Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas'' essas informações não diz respeito ao sentido??

  • DEU PRA ENTENDER, ENTÃO FOI PAPAI

  • Relação é um "nome" que aceita entre e com.

    ENTRE ela e ele existe uma relação de afeto e carinho.

    A relação dele COM ela tem afeto e carinho.

    Gabarito certo.

  • Gabarito''Certo''.

    Vamos analisar a alteração que a assertiva nos propõe:

    Oração original: "relações das forças policiais com a comunidade".

    Oração proposta: "relações entre as forças policiais e a comunidade".

    Analisando a regência do substantivo "relações" temos que:

    Algo faz relação de uma coisa com outra;

    Algo faz relação entre uma coisa e outra.

    Portanto, podemos concluir que a alteração proposta manteria a correção gramatical.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Examinador quer somente a correção gramatical

  • Prestar atenção que pede ''prejuízo da correção gramatical'' e não no sentido.

  • Discordo do gabarito.

    Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas

    A troca dos termos veicula uma informação de sentido diferente.

  • O pessoal está dizendo que muda sentido, mas eu acho que não! "Relações entre a polícia e a comunidade" e "Relações da polícia com a comunidade" é exatamente o mesmo sentido, só muda a forma de expressar.

    Nesse mesmo sentido falou o professor no comentário. Segundo ele, (o cara é doutor) não muda o sentido e nem a correção gramatical.

  • Comentário do Professor.

    O item deve ser marcado como certo, visto que a preposição

    “das" (sublinhada no fragmento acima) faz a ligação uma ligação entre

    “relações" e “forças policiais e comunidade". A mesma função poderia ser exercida pela

    preposição “entre" (destacada em azul), sem que o

    texto sofresse quaisquer alterações em termos de sentido.

    Engraçado que pensei a mesma coisa. rsrs

    bons estudos!

  • relações das forças policiais com a comunidade

    relações entre as forças policiais e a comunidade

    correção ok !

  • - > PARA O CESPE ,Sentidos É DIFERENTE DE INFORMAÇÕES .

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto”, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto”, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical”, ela está unicamente interessada em saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

  • GAB C

    Apenas um reforço :

    - > PARA O CESPE ,Sentidos É DIFERENTE DE INFORMAÇÕES .

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto”, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto”, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical”, ela está unicamente interessada em saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

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    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.

     O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da polícia.

     No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.


Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.


A substituição da forma verbal “busca” (último período do texto) por busque alteraria o sentido original do texto, mas não prejudicaria sua correção gramatical. 

Alternativas
Comentários
  • "Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos."

    1) Há mudança no modo verbal?

    • R: . Indicativo (presente) para o Subjuntivo (presente). Então, há clara mudança de sentido.

    2) Há prejuízo na correção gramatical?

    • R: Não. Observe que o paralelismo à frente é o mesmo. Não foi necessária a alteração dos outros verbos para o subjuntivo.

    Gabarito: CERTO

  • Gab. C

    Na redação sugerida, o verbo buscar está no presente do modo subjuntivo "busque", de tal sorte que expressa possibilidade/hipótese, o que destoa do sentido da redação original, na qual o verbo, estando no presente do indicativo "busca", expressa certeza/verdade.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Gabarito: CERTO

    Haveria mudança de sentido.

    “Busca” foi empregada no PRESENTE DO INDICATIVO Ação habitual

    "Busque” o verbo passaria a estar no PRESENTE DO MODO SUBJUNTIVO

    • Indicativo - Exprime certeza
    • Subjuntivo - Hipótese
  • CAI IGUAL PATO NESSA QUESTAO RAZOAVELMENTE MÉDIA

    BUSQUE-SUBJUNTIVO, DUVIDA

    BUSCA-INDICATIVO,CERTEZA

    MUDA SENTIDO

    APROVADO EM CONCURSO PUBLÍCO EM 2021

    DEUS SEJA LOUVADO !

  • Minha contribuição.

    Modo indicativo: usa-se para expressar, normalmente, certeza (constância) em relação a um estado ou a uma ação. Em um período composto, é o modo da oração principal.

    Ex.: Maria é estudiosa.

    Modo subjuntivo: enuncia a ação do verbo como eventual, incerta, ou irreal, em dependência estreita com a vontade, a imaginação ou o sentimento daquele que o emprega.

    Ex.: Espero que ele esteja melhor.

    Modo imperativo: usa-se para persuadir o interlocutor a realizar ou não a ação que está sendo enunciada. Pode-se empregá-lo para exprimir uma ordem, um conselho, um convite, um pedido.

    Ex.: Entregue-me o relatório ainda hoje.

    Abraço!!!

  • CERTO

    Relembrando...

    Indicativo - exprime fatos, certezas.

    Subjuntivo - exprime desejos, possibilidades, dúvidas.

    Imperativo - exprime ordens, pedidos.

  • Gabarito: C

    Sem incorreção gramatical, passaria de um fato certo (presente do indicativo - busca) para uma possibilidade/hipótese (presente do subjuntivo - busque)

  • Nã haveria incorreção gramatical, pois passaria de um fato certo (presente do indicativo ) para uma possibilidade/hipótese (presente do subjuntivo )

    ( SIC: Luiz Dutra)

  • Sentido muda do presente(certeza) para o subjuntivo (duvida)

  • errei por besteira, antes aqui do que na prova.

  • eu busco ------>que eu busque

    tu buscas ------>que tu busque

    ele busca ------>que ele busque

  • O verbo "busca" está no presente do indicativo enquanto "busque" está no presente do subjuntivo, portanto não encoreria em erro gramática mas sim mudança de sentido.

  • Gabarito C.

    (...) o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.

    Quem busca? Ele (um sistema).

    Eu busco; que busque eu;

    tu buscas; que busques tu;

    ele busca; que busque ele;

    nós buscamos; que busquemos nós;

    vós buscais; que busqueis vós;

    eles buscam. que busquem eles.

    A correção gramatical permaneceria, mas o sentido do texto se modificaria. Busque sempre estudar, para entender o CESPE. Que todos busquem o mesmo objetivo.

  • CERTO. Na redação presente no texto, o verbo "buscar" foi empregado no presente do modo indicativo ("busca"). Dessa forma, exprime uma ação habitual e pautada na certeza. Na redação proposta, o mesmo verbo, no presente do modo subjuntivo, ou seja, "busque", traria uma ideia de hipótese/possibilidade. Logo, observa-se a clara mudança de sentido no texto que a alteração proposta causaria. Entretanto, caso fosse realizada, não haveria qualquer necessidade de correção gramatical.
  • Gab C. Há alteração de sentido, mas não gramatical. "Busca", conforme presente no texto está no presente do indicativo e passa a ideia de habitualidade, enquanto "que busque", conforme proposto na questão está no presente do subjuntivo e passa a ideia de possibilidade.

    Abs.

  • CERTO

    Busca : Presente do indicativo

    Busque : Presente do subjuntivo

  • CERTO

    Busca : Presente do indicativo

    Busque : Presente do subjuntivo

  • questao bem cirúgica e direta

    a alteração do modo verbal alteraria sim o sentido porém sua correção gramatical nao .

  • GAB C!

    alterou o modo verbal, altera-se sentido, mas gramática ok

  • Gabarito: C

    Sem incorreção gramatical, passaria de um fato certo (presente do indicativo - busca) para uma possibilidade/hipótese (presente do subjuntivo - busque)

  • busca = presente do indicativo

    busque= presente do subjuntivo

  • Gabarito : Certo.

  • O objetivo desta questão é avaliar se o candidato sabe dizer em que medida os modos verbais são importantes na construção dos sentidos de um texto. Os modos verbais indicam a posição da pessoa falante em face da ação verbal . Os verbos podem ser utilizados de diferentes maneiras, conforme a significação que se quer transmitir. 

     Existem três modos verbais: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.

    Modo indicativo
    O modo indicativo transmite uma ação certa e real. A pessoa falante apresenta uma posição de certeza e segurança, exprimindo a ação com precisão .

     Exemplos:
    Ontem eu comprei uma blusa nova.

    Nós estudaremos para a prova a partir de amanhã.

    Meu pai costumava almoçar neste restaurante.

     

    Tempos verbais do modo indicativo
    >> Presente

    >> Pretérito imperfeito

    >> Pretérito perfeito

    >> Pretérito mais-que-perfeito


     
    >> Futuro do presente



    >> Futuro do pretérito




    Modo subjuntivo
    O modo subjuntivo transmite uma ação possível, porém incerta, que ainda não foi realizada e que está dependente de outra. A pessoa falante apresenta uma posição de dúvida, exprimindo a ação com imprecisão, visto ser apenas uma possibilidade

     Exemplos:
    Ela está esperando que eu vá primeiro.

    Se você viesse agora, poderíamos resolver esse assunto rapidamente.

    Vou ligar apenas quando eu quiser.

     

    Tempos verbais do modo subjuntivo
    >> Presente

    >> Pretérito imperfeito

    >> Futuro



    Modo imperativo
    O modo imperativo transmite uma ordem, um pedido, uma exortação ou um conselho. O falante exige algo, exprimindo o que quer que outra pessoa faça .

    Exemplos:
    Traz as caixas, por favor!

    Não faça barulho!

     

    Tempos verbais do modo imperativo

    >> Imperativo afirmativo

    >> Imperativo negativo

     Agora que relembramos os modos verbais, vejamos o que nos diz o enunciado da questão:

     
    Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.

    A substituição da forma verbal “busca" (último período do texto) por  busque alteraria o sentido original do texto, mas não prejudicaria sua correção gramatical. 

     

    O candidato deve marcar o item como certo . Isso porque, embora a substituição da forma verbal “busca" (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) por “busque" (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo), não esteja errada do ponto de vista gramatical, ela provoca uma alteração no sentido do texto . Vejamos:

     

    Primeiro, o fragmento de texto original:

    “(...) participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos".

    Aqui, existe uma certeza em relação a essa busca da melhoria da qualidade de vida, certeza que é dada pelo fato de o verbo estar no modo indicativo, que indica uma posição de certeza e segurança, exprimindo a ação com precisão.

     
    Agora, o fragmento de texto com a substituição da qual trata o enunciado:

    “(...) participação do cidadão para a construção de um sistema que busque a melhoria da qualidade de vida de todos".

      A alteração de sentido se deve ao uso do modo subjuntivo, que transmite uma ação possível, porém incerta, que ainda não foi realizada e que depende de outra. Nesse caso, existe uma posição de dúvida em relação à busca melhoria da qualidade de vida, visto se tratar, apenas, de uma possibilidade.  


    Gabarito do professor: Certo.
  • Um sistema que (hoje) busca...

    Um sistema que (tomará que) busque...

    Há mudança do presente do indicativo para presente do subjuntivo.

  • Errei pela falsa ideia de que mudança de tempo verbal seria erro gramatical quando na verdade é alteração do sentido original do texto. Então fica a dica pra ninguém errar como eu:

    Alteração de tempo verbal: alteração de sentido.

    Caso esse meu raciocínio esteja errado avisem nos comentários para que nem eu, nem outros colegas utilizem esse possível raciocínio errado.

  • Pessoal ,se tiver em dúvida entre mudar o sentido e precisar marcar , opte por mudar , pq é quase isso na totalidade das questões

  • que busca a melhoria da qualidade de vida de todos. indicativo = fato

    que buque a melhoria da qualidade de vida de todos. subjuntivo = hipótese

  • PARA ficar certinho deveria ser " busque MELHORAR a qualidade de vida..."

    Acredito que a questão deveria ter sugerido este ajuste de correlação verbal........

  • Leiam o comentário do professor. Está bem explicado.

  • PÃO, PÃO, QUEIJO, QUEIJO. VAMOS PROXPERAR!!!!

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

     Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

     “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante do Ronda no Bairro.


Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br>(com adaptações)

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


Depreende-se do texto que a prefeitura de Maceió direcionou no mínimo cinquenta policiais para trabalhar diariamente no programa Ronda no Bairro. 

Alternativas
Comentários
  • Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias."

    Sequer havia 50 agentes todo dia... imagine dizer que era feito policiamento com no mínimo 50. Extrapolação de interpretação.

    Gabarito: ERRADO

  • Gab. E

    feito por quase cinquenta agentes todos os dias” - - - - - > Inferior a 50 agentes

    “no mínimo cinquenta policiais para trabalhar diariamente no programa Ronda no Bairro” - - - - - -> igual ou superior a 50 agentes.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Quase dá ideia de mínimo de 50

  • feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

    NAO CHEGA A SER 50, É QUASEEEEE

    APROVADO EM CONCURSO EM 2021, DEUS SEJA LOUVADO

  • Prefeitura?

  • NÃO CITA PREFEITURA NO TEXTO...

  • Gab. Errado

    O programa é do governo estadual e não da prefeitura.

  • ERRADO

    " com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias."

    Dizer quase 50 ;

    Não é a mesma coisa que 50.

    Um exemplo:

    Se o cara me diz: - Quase fiquei com ela.

    Não posso presumir que eles tenham ficado.

  • Se falasse que o Governo de Alagoas direcionou aproximadamente 50 policiais a questão estaria correta ou seria uma extrapolação?

    Porque em momento algum o texto fala em ceder policiais.

  • Quaseee

  • Gabarito: E

    Resposta explicita no texto (...) "feito por quase cinquenta agentes todos os dias." Ou seja, quase cinquenta não equivale a 50, e sim menos que 50. Ademais, essa ação é feita conjuntamente de ações sociais com policiamento de proximidade, este sendo operacionalizado pelo Ronda no Bairro que é um programa do Governo de Alagoas e não da prefeitura de Maceió.

  • TEXTO: "(...) feito por quase cinquenta agentes todos os dias."

    QUESTÃO: "Depreende-se do texto que a prefeitura de Maceió direcionou no mínimo cinquenta policiais para trabalhar diariamente no programa Ronda no Bairro."

    Explicação: As palavras, quase e mínimo, não possuem relação alguma, logo, possuem sentidos completamente diferentes.

    Sentido das palavras no texto:

    Quase = aproximadamente.

    Mínimo = pelo menos.

  • Gabarito: E

    No texto temos: "...com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias."

    Se são quase cinquenta, nem cinquenta são!

    O enunciado traz: "...a prefeitura de Maceió direcionou no mínimo cinquenta policiais..."

    Se não são nem 50, então também não será "no mínimo 50"

    Questão pra pegar os desatentos e cansados! o pior é que acabamos caindo algumas vezes. Sigamos!

  • Minha contribuição.

    Interpretação de texto: consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de interpretação (está fora (além) do texto) são:

    Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    É possível subentender-se a partir do texto que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    O texto possibilita o entendimento de que...

    Com o apoio do texto, infere-se que...

    O texto encaminha o leitor para...

    Pretende o texto mostrar que o leitor...

    O texto possibilita deduzir-se que...

     

     

    Compreensão de texto: consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:

    Segundo o texto...

    O autor/narrador do texto diz que...

    O texto informa que...

    No texto...

    Tendo em vista o texto...

    De acordo com o texto...

    O autor sugere ainda...

    O autor afirma que...

    Na opinião do autor do texto...

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Fui garoto nessa questão.

  • Quem já assistiu VELOZES E FURIOSOS assertaria essa questão de boa ! Na parte em que o Toredo corre com o Brain ... e o Brain perde a corrida por 5 segundos e então ele lança ´´ Por 5 segundos , eu não venci a corrida `` e o Toredo responde ´´ Não importa se por 5 ou 10 segundos .... vencer é vencer `` . Ou seja , QUASE CINQUENTA NÃO É CINQUENTA .

  • Nossa como sou jumento, parece que só eu errei essa porr@, O texto Depreende-se que a prefeitura, que mané prefeitura o programa é do Governo de Alagoas, nada haver com Prefeitura Errei por não ler direito.

  • A questão por sí só já está errada quando afirma que a PREFEITURA que direcionou.

  • Depreende-se do texto que a prefeitura de Maceió direcionou no mínimo cinquenta policiais para trabalhar diariamente no programa Ronda no Bairro.

    O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas

    O erro da questão está em PREFEITURA. O programa é do governo do ESTADO.

    Gabarito: ERRADO

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    Há dois erros na questão:

    • quase cinquenta agentes não é a mesma coisa de no mínimo cinquenta agentes
    • O programa é do Governo, não da Prefeitura. Logo, infere-se que os agentes de polícia são do Governo do Estado
  • O texto não cita Prefeitura, fala apenas que o Ronda no Bairro é um programa do Governo de Alagoas. Outra coisa, a PM é subordinada ao Governador do Estado, Prefeitura não manda em nada.

  • Errado. Questão de Interpretação (Interpretação é diferente de Compreensão). O comando "depreende-se" é um comando de Interpretação, portanto, a resposta estaria além do texto, porém a afirmação de que a prefeitura de Maceió direcionou no mínimo cinquenta policiais para trabalhar diariamente no programa Ronda no Bairro é uma extrapolação errada que não encontra embasamento no texto, pois o texto nos informa que o programa Ronda no Bairro é do governo de Alagoas e não da prefeitura de Maceió.

  • Quase cinquenta agente é diferente de no mínimo 50 agentes.

  • Gabarito: Errado.

    — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

  • " Por quase..."

    PMAL 2022

  • Quem conduz o Ronda no bairro é o Governador e não o prefeito, os homens do programa são PMs ou ex militares
  • acredito haver dois erros:

    1. com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

    1. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas
  • "se estiver difícil, lembre-se, em uma corrida a última volta sempre é a pior" GAB [E]✓
  • Quase cinquenta agente é diferente de no mínimo 50 agentes.

  • Eu verifiquei duas informações: a primeira cita que é um programa do Governo de Alagoas e a segunda fala que o policiamento é de quase cinquenta por cento.

  • QUASE 50

    Não quer dizer que são 50

    obs.: só erraria essa questão na prova por um fator que os estudantes cometem, O CANSAÇO

  • Na praça do jacitinho a terceira. Pode colar lá. Jonathan do Nascimento Batista.

  • O Ronda no Bairro não é um programa da prefeitura, e sim do Governo; portanto, gabarito errado.

  • Quase 50 agentes -> menos que 50

    Mínimo de 50 agentes -> 50 pra cima

    Gabarito errado

  • São dois erros na questão: 1:FALA QUE O PROGRAMA RONDA NO BAIRRO É UM PROGRAMA DA PREFEUTURA; 2:DIZER QUE FORAM 50 POLÍCIAIS NÃO É A MSM COISA DE QUASE 50 POLÍCIAIS.
  • Quase não é 50 policiais

    Mínino de 50 policiais corresponde 50,51,52,53,54......... policiais

  • Errado.

    Quase 50 policiais. Ou seja, um pouco menos que 50.

  • Com quase -> Aproximadamente

    Demonstra que não foram exatos 50 policiais e sim quase isso.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

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  • Alguns erros: 1 - o programa é do GOVERNO e não da prefeitura, como afirmado. 2 - no mínimo 50, quer dizer que não poderia ser menos e sim mais, e o texto trás menos ao afirmar " (...) feito por QUASE 50".
  • Nem é preciso ler o texto para saber que o chefe da PM é o governador e não o prefeito.

    Gabarito - ERRADO

  • prefeitura? alguma coisa de errado não está certo RS RS
  • Aquela questão pra te deixar tranquilo, essa foi um ponto de graça.

  • Direcionou quase 50, não há nada que indique mais de 50. Extrapolou o texto. Errado.
  • Depreende-se do texto que a prefeitura de Maceió direcionou no mínimo cinquenta policiais para trabalhar diariamente no programa Ronda no Bairro.

    .

    DEPREENDER - Compreender, perceber claramente alguma coisa... // Deduzir, alcançar a resposta; chegar à compreensão ou à conclusão de...

    1. O programa Ronda no Bairro é do Governo de Alagoas (não prefeitura)
    2. "Quase cinquenta" não é a mesma coisa que "no mínimo cinquenta".
  • A famosa questão " pelo menos uma eu acertei "

  • ...feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

  • Quase 50.

  • QUASE 50 MINIMO 50

  • O texto menciona QUASE CINQUENTA POLICIAIS

    E não NO MINIMO CINQUENTA

    ERRADA

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

     Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

     “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante do Ronda no Bairro.


Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br>(com adaptações)

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


De acordo com a fala do capitão subcomandante apresentada no terceiro parágrafo do texto, os resultados do programa Ronda no Bairro estão limitados à diminuição de ocorrência de crimes de menor potencial ofensivo, como os assaltos a ônibus.

Alternativas
Comentários
  •  “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”.

    O capitão subcomandante apenas deu um exemplo, não estando o TODO restrito a essa PARTE. Poderia haver vários outros crimes que foram reduzidos.

    Gabarito: ERRADO

  • Gab. E

    Os resultados do programa estão relacionados com a redução dos índices de criminalidade (ou seja, os resultados não limitados à diminuição de ocorrência de crimes de menor potencial ofensivo).

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • ❌Errada.

    extrapolação de texto ao afirmar que ESTÃO LIMITADOS. Essa informação não consta no terceiro parágrafo.

    O Subcomandante fala sobre a REDUÇÃO E CITA O EXEMPLO.

    Sigamos no treino!! ❤️✍☕

  • OBJETIVO: REDUÇÃO DE CRIMES EM GERAL E AÇÕES SOCIAIS

  • ERRADO

    Trata-se de um dos resultados do programa.

  • Assalto a ônibus não é crime de menor potencial ofencivo kkkkkkkkkkkk

    Tu já mata a questão pelo conhecimento de Penal.

  • Gabarito: E

    Os resultados do Ronda no Bairro contribuíram ativamente para a redução da criminalidade de modo geral; os assaltos a ônibus aparece como um exemplo desses crimes citados pelo subcomandante.

  • "conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos"

    O texto trata a redução dos crimes de maneira ampla, não se limitando a uma atividade especifica.

  • Essa respondi sabendo que assalto, não é crime de menor potencial ofensivo kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Quando o examinador sabe português, mas não sabe penal. kkkkkkkkkkkkk...

  • “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos.

    A redução dos assaltos aos coletivos é apenas um exemplo, o programa possui outros resultados.

    Gab: Errado.

  • Gabarito E.

    E pegando o gancho de alguns comentários. Sabemos que o texto não menciona, que há crimes de somenos importância, ao exemplo de assaltos a ônibus.

    Há mais ou menos dois anos a CF havia sofrido 147 emendas. Espero que o Código Penal também não sofra emendas depois que um determinado político falou: "Um jovem não deveria ser preso só porque rouba um celular." É uma brincadeira e peço desculpas aos que não gostam que se comente sobre "política."

  • questão tipica de extrapolação
  • Errado. Questão de Compreensão (Compreensão é diferente de Interpretação). O comando "de acordo com" é um comando de Compreensão, portanto, para estar correta, a ideia apresentada no item deve estar obrigatoriamente no texto. A fala apresentada no terceiro parágrafo não diz que os resultados do programa estão limitados à diminuição de crimes de menor potencial, como os assaltos a ônibus, apenas usa o exemplo da diminuição dos assaltos a ônibus para mostrar como o policiamento de proximidade tem feito a diferença.

  • Não se limita apenas a reduzir a criminalidade.

    Aliando operacional com ações sociais, o programa, conforme fala do capitão, " tem feito a diferença na vida das pessoas”.

  • O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas - afinal, elas estão aprendendo várias atividades novas.

    #retafinalTJRJ

  • Assalto a coletivo não é crime de menor potencial ofensivo, pois este possui pena inferior a 2 anos.

    GAB: E.

  • Aquele tipo de questão que você tem que entender o português e manjar de penal.

  • assalto em ônibus crime de menor potencial kkkk

  • O capitão só deu um exemplo, mas a redução na violência é algo mais ampla, como fica claro no segundo parágrafo.

  • ASSALTOS A COLETIVO. ou seja ele abrange varias opiniões. E NÃO SÓ OS ASSALTOS A ÔNIBUS.

  • Se você souber Direito Penal, nem precisa voltar a esse texto nessa questão

  • O ASSALTO A ONIBUS, FOI APENAS UM EXEMPLO INFORMADO PELO CAPITÃO

  • Limitados (NÃO)

    Apenas um exemplo.

    Com Deus derrubamos gigantes!

  • Foi apenas um exemplo do subcomandante.

    #pra cima deles#

  • ESSA FOI DADA

  • A ocorrência citada é um exemplo da redução de crimes no Jacintinho.

    Gabarito errado.

  • Assalto é de menor potencial ofensivo? é cilada Bino kkk

  • extrapolação visto que o comandante não delimitou nada na fala dele

  • QUANDO ELE FALA QUE ISSO JA É UMA GRANDE VITORIA . SIGNIFICA QUE EXISTEM MAIS POLICIAMENTO NAO APENAS SOBRE ASSALTOS NO ONIBUS.

  • O capital apenas exemplificou e não restringiu.

    GABARITO - Errado.

  • E essa pm al em? tá uma cachorrada
  • Errado. O termo "por exemplo" indica que há outros resultados além da redução de assaltos a ônibus.
  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • ...conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere a assaltos a coletivos.

  • De graça:)

  • LIMITANDO???

  • O texto não menciona "LIMITE"

    Questão E

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

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    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

     Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

     “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante do Ronda no Bairro.


Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br>(com adaptações)

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.

Alternativas
Comentários
  • INÚMEROS GABARITOS DESSA PROVA INVERTIDOS NO QCONCURSOS ?

  • Gabarito trocado

    “para que se reduzissem os índices de violência na região”

    para que os índices fossem reduzidos

    Gab: E

  • QC JA NAO TEM PROFEESSOR

    AGORA ATE O GABARITO ESTAO ERRADOS

    POW..

  • Aooo estagiário. Acorda aew rapaz!!!

    Vários gabaritos trocados.

  • GABARITO - ERRADO

    Redação original:

    “para a redução dos índices de violência na região”

    Redação correta:

    Para que se reduzissem os índices de violência na região / para que os índices fossem reduzidos.

  • O ESTAGIÁRIO TÁ MALUCO, GAB É "E"

  • GABARITO.. ERRADO !!! ASSIM FICA DIFICIL...

  • GABARITO CERTO:

    A questão não pergunta sobre a gramática, e sim se os termos contribuem para realçar o programa ronda no bairro.

  • ish, agora trocaram os comentários com outra questão. AGORA VAI

  • O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.

    GAB: CERTO.

  • Esses comentários trocados é um desrespeito com todos nós e principalmente com quem paga, já deveria ter sido resolvido.

  • gente,errei mas acertei é isso?

    pq pra mim está errada....gerundio significa um tempo em andamento

    e aliando e conciliando não está realçando nada no texto na minha opinião

    to confusa nesse qc agora

  • Como os gabaritos e questoes foram trocados. Coloco a questao aqui junto com gabarito.

    -O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.- GAB CERTO.

    Caderno Q9: https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/84266/cespe-cebraspe-2021-pc-al-escrivao-de-policia-prova.pdf?_ga=2.258742026.1057269824.1633729821-1085366532.1624310472

    Gabarito: https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/84266/cespe-cebraspe-2021-pc-al-escrivao-de-policia-gabarito.pdf?_ga=2.258742026.1057269824.1633729821-1085366532.1624310472

  • Gabarito C.

    O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade... (primeiro parágrafo). O que combina? Um programa que combina com policiamento.

    O Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais... ( segundo parágrafo). Quem está se aliando? O mesmo programa mencionado no primeiro parágrafo, desta vez usado como tópico frasal reforçando a ideia anterior.

    O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social (terceiro parágrafo). Quem está conciliando? O mesmo programa mencionado pela terceira vez, finalizando o texto, com início, meio e fim.

    Têm pessoas fazendo comentários, sem ler o texto, ou respondendo gabaritos de outras questões.

  • O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade... (primeiro parágrafo). O que combina? Um programa que combina com policiamento.

    O Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais... ( segundo parágrafo). Quem está se aliando? O mesmo programa mencionado no primeiro parágrafo, desta vez usado como tópico frasal reforçando a ideia anterior.

    O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social (terceiro parágrafo). Quem está conciliando? O mesmo programa mencionado pela terceira vez, finalizando o texto, com início, meio e fim.

    Como se nota, os termos em destaque contribui para realçar uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.

    Gab. CERTO

    Avante, camaradas!

  • enunciado: O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.

    Trechos do texto:

    O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

    ...o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais

    “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social.

  • Aparecimentos no texto:

    • combina policiamento de proximidade com ações sociais;
    • sempre aliando as ações sociais (...) com o policiamento de proximidade;
    • sempre conciliando o operacional com o social;

    #retafinalTJRJ

  • a partir do momento que vc vê o texto usando paráfrase vc quebra a qstao

  • Das duas, uma: ou essa prova tá fácil, ou eu finalmente aprendi o português do CESPE! Amém, igreja?
  • Gabarito :Certo.

  • é impressão minha ou essas questões de português estavam dadas nessa prova? (não fiz essa prova, só estou resolvendo questões de português)

  • Minha contribuição.

    conjugar: reunir(-se), juntar(-se), combinando.

    Fonte: www.aulete.com.br

    Abraço!!!

  • O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar (enfatizar) uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar (unir) policiamento de proximidade com ações sociais.

    ►(...) combina policiamento de proximidade com ações sociais(...)

     (...) aliando as ações sociais (...)

     (...) conciliando o operacional com o social.

     

  • CORRETO!

    O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.

    EXATAMENTE

    • combina policiamento de proximidade com ações sociais, (...)
    • sempre aliando as ações sociais (...)
    • sempre conciliando o operacional com o social. (...)
  • EAI CONCURSEIRO!!!

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  • ...o programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais

    ...sempre aliando as ações sociais — ... — com o policiamento 

    ... teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social

  • “combina” :uma coisa com outra / sinonimo conciliar

    “aliando” : uma coisa a outra / sinonimo : conciliar

    ‘conciliando’ levar coisas junto / sinonimo : aliar e combinar

    gabarito certo

  • Os termos sempre remetem ao lado social

    questão C

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484964
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

     Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

     “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante do Ronda no Bairro.


Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br>(com adaptações)

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


No primeiro parágrafo do texto, tanto o trecho “um dos bairros mais populosos de Maceió” quanto o trecho “programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais” fornecem uma explicação a respeito do termo que os antecede

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Elipse .

    Revisando :

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto”, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    --- > Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto”, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical”, ela está unicamente interessada em saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

  • CERTO

    Não há alteração de sentido com a proposta de reescrita.

    redação original: conciliando o operacional com o social.

    Proposta de redação:  conciliando o aspecto operacional com o aspecto social.

    Bons estudos!

  • nessas questões a gente precisa de mais atenção que conhecimento em si. A pessoa lê rápido e jura q a questão pedia sentido, quando na vdd pedia só coerência, uma coisa fácil de se concluir.

  • Aparece uma outra questão

    Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.

    No primeiro parágrafo do texto, tanto o trecho “um dos bairros mais populosos de Maceió” quanto o trecho “programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais” fornecem uma explicação a respeito do termo que os antecede

  • Ambos são apostos explicativos do termo antecedente. GAB. C.

  • Aposto explicativo.

  • Os comentários dessas questões estão invertidos :/

  • Esses comentários trocados é um desrespeito com todos nós e principalmente com quem paga, já deveria ter sido resolvido.

  • Errei por achar que o trecho "um dos bairros mais populosos de Maceió" fosse apenas uma característica do Jacitinho e não uma explicação sobre o bairro.

  • Aposto explicativo

    gab: Certo

  • aposto explicativo

  • Gabarito: Certo.

    • Ambos são apostos com vírgulas obrigatórias.

    O aposto explicativo é usado para explicar ou esclarecer um termo da oração anterior. Sempre vem isolado na frase, PODENDO aparecer entre sinais de pontuação como vírgulasparênteses ou travessões.

    Dica: para saber se é um aposto, tente substituir o antecedente por ele, se não for possível, não seja aposto.

  • GABARITO CERTO

    Um dos bairros mais populosos de Maceió >>>O termo antecedente é jacintinho

    Programa do Governo de Alagoas>>>>O termo antecedente é Ronda no Bairro

    APOSTO EXPLICATIVO

    • Termo acessório
    • Esclarece / Explica / ratifica o termo fundamental
    • Sempre isolado por vírgula(s)
  • Aposto explicativo é um termo acessório que não tem função sintática e não possui verbo.
  • CERTO. Os termos descritos na assertiva, delimitados obrigatoriamente por vírgulas no texto, são apostos explicativos. Sua função, como o próprio nome sugere, é explicar termos que os antecedem. Até a posse, Defensores(as)!
  • por q essa prova foi anulada?? estava fácil demais????

  • Aposto explicativo. errando essa, só faltaria cuspir no chão.

  • Aos dois termos indicados são ACESSÓRIOS das orações em que se encontram e trazem uma de fato uma explicação para os termos que os antecedem.

  • ''Se virgula há, aplicação terá, se virgula nao tem, é restritiva mu bem''

    levem pra voces, essa musiquinha kkk

  • Deus é bom, meu amigo! trabalha que uma hora vai da certo. Parabéns.

  • sua função é de explicar , resumir ou identificar oo termo principal eis alguns casos

    ex; getulio vargas , ex presidente do brasil , ffez história .

    fonte ; gramatica de A a Z Alexandre soares .

  • FAMOSO ´´APOSTO´´ DO CESPE. EM INFORMÁTICA ELA GOSTA DO FIREWALL. KKKKK

  • copiando o comentário do CONCURSANDO

    ''Se virgula há, aplicação terá, se virgula nao tem, é restritiva mu bem''

    obrigada kkkk

  • Com vírgula → explicativa

    Sem vírgula → restritiva

    Retirou a vírgula ou colocou = alterou o sentido

    Gabarito: CERTO

  • Cuidado, meus amigos!

    1º trecho realmente é um aposto explicativo (NÃO TEM VERBO)

    2º trecho é uma oração subordinada adjetiva explicativa ( TEM VERBO)

    Ambos explicam o antecedente, mas possuem funções sintáticas diferentes. Cuidado com essa diferença, porque já vi o Cespe cobrar e consequentemente muita gente erra.

  • Gabarito : Certo.

  • Minha contribuição.

    Aposto: é o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome, ou a um equivalente destes, a título de explicação ou de apreciação.

    ''O aposto tem o mesmo valor sintático do termo a que ele se refere.'' Celso Cunha

    a) Aposto explicativo: vem isolado por vírgulas, travessões ou parênteses.

    Ex.: Maria, minha prima, adora chocolate.

    b) Aposto designativo / especificativo: não há pausa entre aposto (sempre um substantivo próprio) e o substantivo comum a que se refere.

    Ex.: A rua Gonçalves Dias é muito movimentada.

    c) Aposto enumerativo: vem isolado por dois pontos ou travessões.

    Ex.: Tudo o fazia lembrar-se dela: a manhã, os pássaros, o mar, o azul do céu, as flores.

    d) Aposto resumitivo / recapitulativo: é expresso por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém...) e resume os elementos de uma função sintática composta.

    Ex.: Os porcos do chiqueiro, as galinhas, os pés de bogari, tudo parecia mais seguro do que antes.

    Obs.: O verbo concordará com o aposto resumitivo.

    Abraço!!!

  • No primeiro parágrafo do texto, tanto o trecho “um dos bairros mais populosos de Maceió” quanto o trecho “programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais” fornecem uma explicação a respeito do termo que os antecede

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. (aqui explica, equivalência semântica) O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.(oração subordinada adjetiva explicativa – explica o que é a Ronda do bairro. É como se eu perguntasse: meu amigo, explique-me o que o Ronda no Bairro? Caso retirasse a vírgula, continuaria sendo o.s.a mas restritiva! Haveria uma pequena mudança de sentido. É como seu eu falasse: Só existe um Ronda do Bairro em que nele há um programa do governo blá, blá, blá...)

     

  • CORRETO

    •   A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. (APOSTO EXPLICATIVO)

    • O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, (APOSTO EXPLICATIVO) (...)

    FAÇA A PERGUNTA:

    • O que É O JACINTINHO? A resposta ta em azul)
    • O que É O RONDA NO BAIRRO? A resposta ta em vermelho)

  • Colegas, não é tão simples, O CESPE é maldoso. Tentem aprender a análise completa. O 2º trecho é uma oração subordinada adjetiva explicativa. Temos a presença do verbo, (como bem colocou nosso colega João Victor Ibiapino) pronome relativo "que" (inclusive palavra suspeitíssima, tomem cuidado!) + a pontuação, no caso, explicativa.

    Oração Principal: "O Ronda bairro, Trecho intercalado, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro." Trecho intercalado: Oração subordinada adjetiva explicativa: "programa do Gov. de Alagoas que/o qual combina policiamento de proximidade com ações sociais."

    Só mais um lembrete: Orações que funcionam como apostos são as orações subordinadas substantivas apositivas. Ora's. subordinadas adjetivas nunca funcionarão como aposto.

  • APOSTO EXPLICATIVO.

    GAB. CERTO

  •   A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió.

    O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais.

    , Explicação

  • GAB: CERTO

    Isso acontece devido ao aposto, o qual é um termo que se junta a outro valor de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor.

    Como a questão mostra em:" O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu... "

  • ..A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. termo que antecede: Jacintinho

    O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro. termo que antecede : Ronda no Bairro

    Pergunta: fornecem uma explicação a respeito do termo que os antecede? sim , em ambos casos.

    Alternativas

    Certo

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484967
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

     Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

     “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante do Ronda no Bairro.


Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br>(com adaptações)

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


Sem prejuízo da coerência do texto, no trecho ‘conciliando o operacional com o social’ (terceiro parágrafo), poderia ser inserido o vocábulo aspecto antes do termo ‘operacional’ e antes do termo ‘social’, escrevendo-se conciliando o aspecto operacional com o aspecto social.

Alternativas
Comentários
  • Prova de escrivão - - >>>>Q.11 O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar uma característica essencial do programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.

    Gabarito Oficial definitivo do CESPE: "C".

  • comentarios trocados
  • Sinônimos de aspectos: circunstâncias, fatores, elementos, princípios, condições, dimensões, pontos de vista, ângulos, lados, perspectivas, concepções, prismas, visões, óticas, vertentes, enfoques, olhares, sentidos, interpretações, pensamentos, entendimentos, linhas, direções.

    Fonte: sinonimos.com.br

  • Minha contribuição.

    -Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto”, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    -Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto“, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    -Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical“, ela está unicamente interessada em saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

    Fonte: Direção Concursos / robconcurseiro

    Abraço!!!

  • se fosse cobrado sentido, ai estaria incorreto, pois aspecto é aparência e no texto informa que é operacional.

  • Há alguma divergência entre a forma que as questões estão sendo entregues aos alunos, os comentários estão todos trocados.

  • Realmente a adição do substantivo "aspecto" não acarreta prejuízo na coerência do texto, pois não houve rompimento da conexão entre as ideias do texto.

    obs.: se a questão tivesse apontado a alteração gramatical, de fato haveria devido ao fato que a adição de "aspecto", como solicitado, alteraria as palavras "operacional" e "social" de substantivos para adjetivos;

  • Ficaria redundante. Porém, a coerência seria mantida.

  • Caso típico de PERÍFRASE, que é o recurso utilizado na PARÁFRASE que faz uso de mais palavras.

    A inserção de tais vocábulos em nada acarreta prejuízo a coerência/clareza do texto.

  • Paralelismo usado corretamente.

    GAB C

  • Realmente a adição do substantivo "aspecto" não acarreta prejuízo na coerência do texto, pois não houve rompimento da conexão entre as ideias do texto.

    obs.: se a questão tivesse apontado a alteração gramatical, de fato haveria devido ao fato que a adição de "aspecto", como solicitado, alteraria as palavras "operacional" e "social" de substantivos para adjetivos;

  • Não confunda mudança de SENTIDO com preservação da COERENCIA

    . Siga-me aqui no QC, decidi compartilhar um pouco que aprendi!

    ```Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações.``

    #RUMOAS100MILQUESTOES

    #RUMO A CLASSIFICAÇÃO E NÃO A APROVAÇÃO

  • A pergunta é se pondo o termo "aspecto" prejudica a clareza da sentença.

    Não confundir coerência com sentido.

  • Sem prejuízo da coerência do texto, no trecho ‘conciliando o operacional com o social’ (terceiro parágrafo), poderia ser inserido o vocábulo aspecto antes do termo ‘operacional’ e antes do termo ‘social’, escrevendo-se conciliando o aspecto operacional com o aspecto social.

    Clareza: se o entendimento como um todo será afetado, acrescentando ou não palavras. Ex.: a menina saiu de casaco preto ontem - a menina saiu de casaco da cor preta ontem.

    ►Coerência e sentido: óbvio, se o texto faz sentido, se há o devido uso das ferramentas coercitivas. Ex.: a menina que, saíram de blusas pretas, gosta dos suéter daquela loja de ontem. 

  • certo

  • Ficaria redundante, mas a coerência não mudaria.

    Poderia ser reescrito: ``conciliando o aspecto operacional e social´´.

  • Certo. Confesso que, do jeito que essa banca é, fiquei com medo de marcar como certo. Sabe-se lá o que esses examinadores pensam.
  • ... conciliando o operacional com o social’ (terceiro parágrafo), poderia ser inserido o vocábulo aspecto antes do termo ‘operacional’ e antes do termo ‘social’, escrevendo-se conciliando o aspecto operacional com o aspecto social.

    Tem informação repetida desnecessariamente (redundante), mas sem prejuízo da coerência do texto.

    CERTO!

  • O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o aspecto operacional com o aspecto social.

  • FIQUEM ATENTOS!!!!

    Sentido É DIFERENTE de COERÊNCIA (quando é feita troca, substituição ou até mesmo é inserido algum termo e isso NÃO AFETA NA COMPREENSÃO do texto).

  • No caso a palavra "aspecto" faz o papel de interligar o operacional e o social que estava elíptico

  • Se tivesse pedido coesão, ai ficaria redundante.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

     Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

     “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante do Ronda no Bairro.


Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br>(com adaptações)

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


O sentido do segundo parágrafo do texto seria alterado caso a vírgula empregada imediatamente após “proximidade”, em “com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias”, embora sua coerência e sua correção fossem mantidas. 

Alternativas
Comentários
  • Faltou informação na escrita da questão? Não a entendi.

  • JUSTIFICATIVA DO CESPE:

    Deferido com anulação. Por faltarem elementos essenciais à compreensão da cobrança, prejudicou-se o julgamento objetivo do item.

  • questão realmente confusa, veja:

    O sentido (coerência) do segundo parágrafo do texto seria alterado caso a vírgula empregada imediatamente após “proximidade”, em “com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias”, embora sua coerência (sentido) e sua correção fossem mantidas

    WTF????

  • A banca recebe milhões pra fazer esse concurso e o examinador não tem o cuidado nem de reler as questões que ele fez. É pra acabar com os pequi de Goiás mesmo.

  • Uma questão dessas é pra acabar com as areias monazíticas de Guarapari mesmo.

  • "feito por quase cinquenta agentes todos os dias" é aposto explicativo de "proximidade".

  • Quando fiz essa questão na prova, tava tão afiado nas questões do cespe que nem percebi o erro de digitação e acertei a questão por já saber o que a banca queria. kkkkkk

  • Acredito que a questão queria saber se o sentido alteraria com a supressão da vírgula após "proximidade".

  • Afinal, muda o sentido? Acredito que sim

  • e eu aqui me acabando de ler e reler

  • Na minha opinião a questão pediria o seguinte (caso tivessem o mínimo de consideração e responsabilidade em rever os erros gramaticais e de digitação das questões):

    "O sentido do segundo parágrafo do texto seria alterado caso a vírgula empregada imediatamente após “proximidade”, em “com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias”, FOSSE RETIRADA, embora sua coerência e sua correção fossem mantidas." CERTA

    Nesse caso, a oração passaria de EXPLICATIVA (com vírgula) para RESTRITIVA (sem vírgula).

    Mudaria o sentido, mas preservaria a coerência e correção gramatical.

  • Cespe esqueceu de digitar o "fosse suprimida" kkkkk

  • Alguém viu qual era o gabarito preliminar dessa?

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

     Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música, pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

     “O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso, conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante do Ronda no Bairro.


Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br>(com adaptações)

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o “para a redução dos índices de violência na região” (segundo parágrafo) fosse substituído por para que se reduzisse os índices de violência na região.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Ambos são “apostos explicativos”, pois têm valor substantivo que explica/desenvolve o termo sintático antecedente.

    “A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.”

    Segundo Pestana, “diz-se que o aposto é um termo de valor substantivo B que reitera um termo A, numa “fórmula” A = B. Trocando em miúdos: o “aposto” é sempre igual ao “anteposto”.

    Como prova, podemos aplicar o conhecimento do Pestana nessa questão:

    A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores de um dos bairros mais populosos de Maceió (= Jacintinho)

    O programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais (= Ronda no Bairro) promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.”

    Fonte: A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana.

  • Impressão minha ou os gabaritos estão errados QC ?

  • Gabarito errado? Oh loko...

  • INÚMEROS GABARITOS INVERTIDOS NESSA PROVA NO QCONCURSOS ?

  • Deu a louça no sistema foi!?

  • O gabarito não é esse, está trocado, confiram o definitivo da banca...espero que o site corrija!

  • Praticamente todos gabaritos da PC-AL ESTÃO ERRADOS AQ NO QCONCURSOS. AI fica dificil né.

  • Prova de escrivão - - - >>> Q13. No primeiro parágrafo do texto, tanto o trecho “um dos bairros mais populosos de Maceió” quanto o trecho “programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais” fornecem uma explicação a respeito do termo que os antecede.

    Gabarito definitivo oficial da banca CESPE: "E". No entanto...

    Link: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/pc_al_21/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_600_PCAL_CG1_00.PDF

  • 3 questões jogada no saco com esses gabaritos errados! Eu vou virar JUMENTO, ai começo acerta.

  • Qc, por favor verifique esse gabarito!!!!

  • o Estagiário tá de ressaca do feriadão de ontem...

    GABARITO: CERTO

  • AGORA PAGO PRA ESTUDAR ERRADO. BRINCADEIRA "QC"
  • Gente! o que esta acontecendo com o QC? Os comentários estão todos trocados!

  • gabarito incorreto!

    A construção proposta traz um erro de concordância verbal, logo, incorreção gramatical.

    O correto seria "para que se reduzissem os índices de violência na região."

    Podemos observar que a partícula SE tem função de partícula apassivadora. Diante disso, podemos comprovar alterando a estrutura da oração "para que os índices fossem reduzidos"

  • OS COMENTÁRIOS E GABARITOS ESTÃO TROCADOS

  • caramba 4 questões de cara com o gabarito errado, quando acho que acertei, acabo errando e quando acho que errei, estava errado msm!!!
  • Gabarito: C

    Trata-se de um aposto cuja função é explicar ou esclarecer um termo anterior. Existe o aposto explicativo - caso da questão - que é aquele que explica o termo que o antecede de forma intercalada por vírgulas. Já o aposto especificativo não vem separado por pontuação e tem a função de individualizar o seu referente.

  • Todos os gabaritos dessa prova estão trocados? Nada faz sentido.

  • acaba com nosso gráfico de desempenho, Palio !!?
  • so freud , fazendo comentários!

  • Marquei ERRADO

    para que se reduzissem os índices de violência na região.

    E não para que se reduzisse os índices de violência na região.

    verbo concorda com o núcleo do sujeito. (índices)

  • Reduzissem modo SUBJUNTIVO tem sentido de hipótese. A outra é uma afirmação.

  • Incorreto!

    A questão é de análise sintática!

    "Para" e "Para que" possuem funções sintáticas distintas, logo, havendo mudança da função sintática, ocorre também a mudança do sentido do texto.

  • Saio de uma oração subordinada final para uma oração desenvolvida devido o que?

  • Questão: A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o “para a redução dos índices de violência na região” (segundo parágrafo) fosse substituído por para que se reduzisse os índices de violência na região.

    Erros:

    • Gramática: Não passou para plural.
    • Sentido do texto: Seria alterado, visto que no texto trata-se de uma Afirmação e passando para o Subjuntivo, torna-se hipótese.
  • Gab.: E

    A meu ver, mesmo que o termo "reduzisse" estivesse no plural, haveria erro de concordância, pois o verbo contribuir está no presente do indicativo fazendo com que haja correlação verbal obrigatória por parte do seu complemento.

    O Ronda do Bairro CONTRIBUI efetivamente para que se REDUZAM os índices de violência.

  • Essa questão me trouxe uma dúvida: Se a questão nus pedir para fazermos uma troca entre uma oração desenvolvida por uma reduzida (ou vice versa) seria mantido o sentido e a correção gramatical? Claro que neste último caso respeitando as regras gramaticais.

  • Espero que me corrijam, caso eu estiver errado.

    No meu ver, a alteração do verbo para o subjuntivo muda o sentido da oração, que no texto original trás uma ideia de afirmação e não de hipótese. Um outro fator é: o verbo ''reduzisse'' flexionado no singular não concorda com ''os índices de violência'', logo o correto seria ''reduzissem'' e assim, acredito que manteria a correção gramatical.

    Portando, acredito que prejudica tanto o sentido, quanto a correção gramatical.

  • Iria se tornar uma hipótese

  •  para que se reduzissem os índices de violência na região.

    Voz passiva sintética, faltou a concordância com "os índices..."

    gabarito ERRADO

    #TJRJ2021

  • Gabarito: Errado

    "para que se reduzissem os índices de violência na região"

  • Existem 2 erros além do erro de sentido, mesmo o verbo indo para o plural o verbo anterior deveria concordar com o atual da troca, coisa que não ocorre...

    o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região

    o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para que se reduzissem os índices de violência na região.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Concordância Verbal e Nominal:

    • O que mais cai é a verbal. Logo, esta deverá ser o foco principal.
    • Sujeito Simples (núcleo do sujeito): Concorda em número e pessoa.
    • Sujeito Composto (núcleos do sujeito): Depende. Se vier antes do verbo fica no plural e depois pode ser plural ou singular.
    • Expressão partitiva (Grande Parte, por exemplo) + Nome no Plural: Verbo no singular ou plural.
    • Expressão de aproximação (Cerca de, por exemplo) + Numeral: Irá concorda com o substantivo, geralmente o antecedente mais próximo.
    • Aposto. CUIDADO. Ex: Comida, Bebida, tudo passa. "Passa" deverá concordar com "Tudo" e não com os antecedentes.
    • Haver no sentido de acontecer, ocorrer ou existir fica no singular. Ex: Haviam erros (ERRADO). Havia erros (Correto).
    • Partícula "SE": Apassivadora (tem sujeito e vai variar a concordância - VTD). Ex: Vendem-se carros ou Vende-se carro. Indeterminação (não tem sujeito e fica no singular - VTI, VI, VL). Ex: Visam-se a cargos (ERRADO). Visa-se a cargos (CERTO).

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • há dois erros:

    o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região

    o verbo deveria ir para o pretérito perfeito e deveria também adequar a concordância.

    o Ronda no Bairro já contribuiU efetivamente para que se reduzisseM os índices de violência na região

  • gab e

    “para a redução dos índices de violência na região”

    ''para que se reduzisse os índices de violência na região.''

    Erro gramatical:

    sujeito = índices

    verbo = reduzisse (errado pois está singular, precisaria ser plural) ''reduzissem.''

    Erro gramatical:

    Para que se reduzisse = pretérito imperfeito do subjuntivo (incerteza). O correto seria: ''para que se reduza''

  • VERBO PLURAL

    VERBO PLURAL

    VERBO PLURAL

  • "para que SE reduzisseM 'os índices de violência na região'."
  • Errado.

    reduzissem.

  • Trecho original: "Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui (quem contribuiu efetivamente para a redução dos índices de violência na região?) R.: "O Ronda no bairro".

    Temos adjunto deslocado, ordem canônica não preservada. Na reescritura:

    Há uma pequena mudança de sentido: “para que se reduzisse” com verbo no -sse, pret. imp. do subj. – é um fato que aconteceu ou pode acontecer e não foi acabado ou que não será acabado; ao passo que – “A fim de que se reduza” – é um fato no pres. do subj., porém, denota que foi um fato hipotético que pode ser usado no momento em que se fala, isto é: é um fato passado que pode fazer referência ao presente. Apesar de ambos denotarem conjectura, hipótese, incerteza.

    Mudança gramatical: concordância verbal; o que reduziu? Os índices de violência na região, isto tudo é o sujeito, núcleo: índices. Regra geral do sujeito: “o verbo concorda com o núcleo do sujeito, não o contrário”. O sujeito manda no verbo e o sujeito nunca será preposicionado. Temos os subst.’s violência e região que estão preposicionados.

    Caso esta falasse: “o núcleo do sujeito" os índices” concorda com o verbo reduzissem pois este está no plural para fazer a devida concordância."

    ►O núcleo do sujeito é “índices” e não “os índices”.

  • ERRADA!

    TEMOS ERRO GRAMATICAL E MUDANÇA DE SENTIDO.

    • O Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região. (TEXTO ORIGINAL)

    • O Ronda no Bairro já contribui efetivamente para que se reduzisse (reduzissem) os índices de violência na região.

    em NEGRITO ja temos o terno correto a ser empregado, desse modo, já temos um erro gramaticaL de concordancia verbal na proposta da banca. [VERBO NÃO CONCORDOU COM SUJEITO)

    • vamos ao sentido agora:

    reduzisse: preterito imperfeito do "subjuntivo" ideia de incerteza, hipótese.... ----> observe que o texto original traz ideia de certeza, e não hipótese.

    • UMA PROPOSTA DE SUBSTITUIÇÃO CORRETA SERIA: "O Ronda no Bairro já contribui efetivamente para que se (REDUZAM) os índices de violência na região."
  • Reduzisse daria sentido de hipótese.

  • "Para que se reduzissem os índices de violência na região."

    Há dois erros, um de correção gramatical; outro, sentido.

    Gabarito - ERRADO

  • Reduzisse ---------> os índices

    Reduzissem -------> os índices

  • Quem resolve muitas questões da FCC pegaria essa no automático

  • acho que deve ser analisado também o verbo CONTRIBUIR junto com o verbo REDUZIR.

  • Concordância Verbal de sujeito coletivo, têm diversas regras especiais, uma delas é a presença da partícula "se", o verbo vai para a 3 pessoa do singular.

  • Reduzir é um vtd, temos uma oração na voz passiva, ai o erro está no verbo, o correto seria reduzissem. para que se reduzisse os índices de violência na região. Para que os indicies de violência na região se reduzissem. Para que os indicies da região fossem reduzidos, veja, o verbo acompanha o sujeito! erro de concordância.

  • No "contribui" já mata a questão...

  • Esta é uma questão sobre concordância verbal. No texto original, a concordância verbal está preservada, porque o verbo “contribuir" concorda com o sujeito “Ronda no Bairro".

    Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairrocontribui efetivamente para a redução dos índices de violência na região [...]

    Com a mudança do termo nominal “redução" para o verbo “reduzir" em “para que se reduzisse os índices de violência na região", o verbo “reduzir" deve concordar em número com o núcleo do seu sujeito “índices". Nesse caso, o verbo deveria ser flexionado no plural “reduzissem".

    Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para que se reduzissem os índices de violência na região [...]

    Além dessa incorreção gramatical, a utilização do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (reduzissem) também altera o significado do trecho original, à medida que a oração passa a ser uma oração subordinada e indica uma relação de possibilidade e dúvida.

    Pela falta de concordância verbal e pela alteração do sentido do texto, essa substituição está errada.

    Gabarito da Professora: ERRADO.
  • GAB. ERRADO

    •  Pela falta de concordância verbal e pela alteração do sentido do texto.

    Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para que se reduzisse os índices de violência na região [...]

    Além dessa incorreção gramatical (CERTO SERIA REDUZISSEM), a utilização do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (reduzissem) também altera o significado do trecho original, à medida que a oração passa a ser uma oração subordinada e indica uma relação de possibilidade e dúvida (NO TEXTO AFIRMA CERTEZA).

  • ERRADO

    para que se reduzissem os índices de violência na região.

    Para que os índices de violência fossem reduzidos.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação. Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

     Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como Samba.


Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e

danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.


Conclui-se do texto o folclore é uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Na ordem direta, temos:

    chegar a uma conclusão única e definitiva (suj. oracional) é inteiramente impossível (predicativo do sujeito)

    Estamos diante de um sujeito oracional e, nesse caso, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular:

    • Exemplo:

    Persistir é crucial para sermos aprovados.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível (ISSO) chegar a uma conclusão única e definitiva. 

    Troque por ISSO, sujeito oracional

    Gab: C

  • GABA: C

    - Substitua a oração subordinada por "isso". Se se encaixar, é uma oração subordinada substantiva.

    - Na frase, essa OSS exerce a função de sujeito, pois sobre ela incide a oração principal (o que é inteiramente impossível? Chegar a uma conclusão definitiva). Logo, trata-se de uma O.S.S.Subjetiva.

    3º - Ponha a frase na ordem direta para melhor visualização.

    ORDEM INDIRETA: é inteiramente impossível (Oração Principal) chegar a uma conclusão única e definitiva (O.S.S.S)

    ORDEM DIRETA: Chegar a uma conclusão única e definitiva (sujeito) é (VL) inteiramente impossível (Predicativo do sujeito)

  • Leia-se o período aludido, com destaque à oração mencionada:

    "(...) é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva." 

    A estrutura sublinhada acima é uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo. Em palavras simplórias, um sujeito em forma de oração. Assim sendo, a afirmação do enunciado está correta.

    Certo.

  • Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva.

    Assertiva - - - - - > q. 14 A oração iniciada pelo verbo “chegar” exerce, no quarto período do último parágrafo, a função de sujeito. 

    Gabarito oficial definitivo do CESPE: "C";

  • O QC tá bugado? Os comentários estão trocados?

  • Dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • QC TÁ BUGADO

    Questão:

    Gab: C

    "São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações."

  • Qconcursos ta todo bagunçado, comentários de questões em outras totalmente sem sentido, gabaritos trocados...

  • Eu estou maluco ou os comentários até o presente momento refere-se a outra questão.

  • o que foram criados? conteudo( sujeito simples)
  • Já não tem comentários de professores, agora o QC está trocando os comentários! Será que os gabaritos também estão trocados ???

  • Acredito que a resposta para a questão está no seguinte trecho:

    "Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos (refere-se ao aspecto contextual do folclore), lá do fundo de nossas raízes (refere-se ao aspecto histórico do folclore), perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação"

  • Conclui-se do texto o folclore é uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada. Gabarito: CERTO.

    “São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

  • TEORIA

    DECOREM ESSAS PREMISSAS , E .OS COMANDOS.

    • INTERPRETAÇÃO DE TEXTO É VOCÊ INTERPRETAR DE ACORDO COM SEU CONHECIMENTO DE MUNDO. Está fora (além) do texto.

    -Depreende-se...

    -Infere-se...

    -Conclui-se do texto que...

    -O texto permite deduzir que...

    -É possível subentender-se a partir do texto que...

    -Qual a intenção do autor quando afirma que...

    COMPREENSÃO DE TEXTO É UMA INFORMAÇÃO QUE ESTÁ NO TEXTO.

    -Segundo o texto...

    -O autor ou narrador do texto diz que...

    -O texto informa que...

    -No texto...

  • Pessoal uma dica que funcionou comigo e vai funcionar com vocês.

    Vá até o Perfil das pessoas com as quais fazem muitas propaganda e bloquei ela, você terá um site ótimo para estudar, com apenas comentários que agreguem nos nossos Estudos.

  • Só não vou para o TEC por causa dos excelentes comentários dos colegas dessa plataforma, é o que me segura aqui.

  • QC tá uma bagunça com esses comentários trocados, a questão está correta, o ultimo período do primeiro parágrafo nos afirma "São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações."

  • Gabarito Cespe: C

    Marquei E, pois, por mais que o comando da questão traga: "conclui-se do texto", o fragmento a seguir anula a possibilidade de entendimento [fora do texto] de que o folclore é uma manifestação contextualizada, veja:

    "Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica."

    Sendo assim, "fora do texto" e com conhecimento já adquirido, pode-se concluir que o folclore é uma manifestação histórica, porém o próprio especialista no assunto (Théo Brandão) diz que muitos são os fatores de sua origem e componentes culturais, ou seja, não dá pra dizer que é uma manifestação contextualizada, pois são muitas as contribuições na formatação do folclore brasileiro.

  • QC, ajuda a gente!

    Muitas vezes não há comentário de professor, e os comentários dos colegas aqui ajudam muito a todos.

    Os comentários de muitos estão trocados! Não correspondem com a questão abordada!

    Arruma o site de vocês!!!

    Obrigada!!!!!

  • Certo. Questão de Interpretação (Interpretação é diferente de Compreensão). O comando "conclui-se" é um comando de Interpretação, portanto a resposta está além do texto. Partindo da ideia apresentada no texto de que o folclore que o povo produz está diretamente ligado ao comportamento do grupo e que engloba sentimentos e reações diante da história podemos chegar à conclusão (que não está no texto) de que o folclore é sim uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada.

  • Galera, a interpretação de um texto incide sobre o INTERTEXTO (aspectos implícitos da estrutura gramático-semântica).

    Quando a interpretação ultrapassa essa fronteira e atinge o contexto (fora do texto), ocorre o que os literatos chamam de EXTRAPOLAÇÃO, o que é um erro de interpretação/intelecção.

    A resposta da questão pode encontrada a partir de um raciocínio sobre os excertos abaixo:

    "(...) um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação (...)" - MANIFESTAÇÃO HISTÓRICA

    " '(...) não aparecem por acaso. (...)', '(...) engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações. (...)' - MANIFESTAÇÃO CONTEXTUALIZADA.

  • Pelo trecho "marcadamente histórica" do enunciado , tinha entendido que ele estava dizendo que o folclore foi uma manifestação que aconteceu unicamente em determinada época da história, o que estaria errado já que o texto fala que ele tem ocorrido ao longo da história e passando por transformações:

    (...) um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação (...)

    (...) engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

    Acabei marcando ERRADO por isso. Alguém mais entendeu dessa forma?

  • "um traço que vem de tempos longínquos (HISTÓRICO), lá do fundo de nossas raízes (CONTEXTUALIZADO)"

    Gabarito: Certo

  • .São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações

  • CERTO

    '' São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.''

    ''' Não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica.''

    Percebe-se uma demarcação história e contextualizada nas manifestações folclóricas.

    Bons estudos!

  • Isso mesmo Hélia Chaves , errei pelo mesmo motivo , o próprio autor diz que o Théo Brandão não conseguiu chegar numa definição exata , logo não está contextualizado.

  • QC tá bugado, os comentários estão trocados.

  • Minha contribuição.

    Interpretação de texto: consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de interpretação (está fora (além) do texto) são:

    Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    É possível subentender-se a partir do texto que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    O texto possibilita o entendimento de que...

    Com o apoio do texto, infere-se que...

    O texto encaminha o leitor para...

    Pretende o texto mostrar que o leitor...

    O texto possibilita deduzir-se que...

     

     

    Compreensão de texto: consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:

    Segundo o texto...

    O autor/narrador do texto diz que...

    O texto informa que...

    No texto...

    Tendo em vista o texto...

    De acordo com o texto...

    O autor sugere ainda...

    O autor afirma que...

    Na opinião do autor do texto...

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • "não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica" - isso não significa que não haja contexto, significa que não é tão fácil dizer com exatidão a origem das manifestações, a origem do contexto histórico, mas ele existe sim.

  • Para responder essa afirmação, não precisava nem do texto!

  • Conclui-se do texto o folclore é uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada. 

    A citação do estudioso mais a diversidade de acontecimentos culturais, sociais e humanísticos são argumentos que deixa a assertiva correta.

  • Eu marquei errado porque primeiro lá no texto fala do folclore alagoano já na questão fala só folclore no texto descreveu um flolcore específico.

  • certo!!!!!!

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação. Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

     Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como Samba.


Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e

danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.


A menção feita a Théo Brandão e a qualificação de sua obra são recursos utilizados para reforçar os argumentos apresentados pelo autor do texto. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que "o" forjaram?

    Forjaram oque? (faça esta perguta)

  • Certo . O elemento anafórico O retoma o elemento anterior conforme o comando da questão.

  • Os comentários não correspondem às questões, há algo errado.

  • Gabarito: C

    O pronome "o" está exercendo uma função anafórica para retomar folclore alagoano evitando a sua repetição.

  • Os comentários estão trocados. Loucura!

  • a questão está correta, porém os comentários estão trocados.
  • Rapaz, ta acontecendo alguma com Site. Os comentários não correspondem às questões e a sensação que tenho que tem gabaritos trocados, há algo errado. como faço para reporta isso?

  • Que bagunça é essa QC? Os comentários das questões estão trocados, ajeitem isso por favor. Estou começando a me arrepender de ter colocado meu dinheiro aqui.

  • Esse QC tá meio bugado!

  • o QC está de brincadeira né! estou pensando, sinceramente, em não renovar, muito menos indicar pessoas para essa plataforma, hoje dia 23 de Outubro e ainda não consertaram esses erros bizarros!

  • Absurdo trocar os comentários das questões, não ter uma questão comentada pelo professor, porque estamos pagando por isso ?

  • A RESPOSTA À PERGUNTA RETÓRICA INDICA UMA NECESSIDADE DE INTRODUÇÃO

    ARGUMENTATIVA FEITA PELO AUTOR...

  • Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto,(...).

  • Usado para dar uma ideia de credibilidade ao que foi informado.

  • GABARITO : CERTO

    A menção feita a Théo Brandão e as suas obras é um exemplo claro de argumento de autoridade, que é utilizado para validar algum argumento trazido pelo autor.

  • Culpa do estagiário kkkkk

  • esse site de questão está virando uma bagunça, já vou pro segundo ano como assinante mais dificilmente renovarei novamente pois o site ao invés de melhorar esta decaindo..
  • O site encontra-se totalmente abondando!!

  • gab: certo

    algo de errado não está certo

  • Ele fez uso de um argumento de autoridade

  • Uma das estratégias utilizadas em textos dissertativos argumentativos é a utilização de testemunho de autoridade, que serve para dar credibilidade a uma tese, trazendo a opinião respeitada de um especilista que se alinha ou se opõe a ela. Fica claro no texto que o autor mencionou Théo Brandão para reforçar seus argumentos.

  • Que bagunça de comentários é essa?
  • Da até medo marcar como certa

  • Quando o autor utiliza a frase" uma pessoas que estudou a vida toda e tem autoridade no assunto" qualifica seus argumentos através da sua citação.

  • a citação de theo brandao(pesquisador e escritor da culura alagoaana ) elenca mais autoriddade ainda ao texto ... portanto certinha

  • que bagunça é essa?
  • Essa eles colocaram pra nao zerar kkk

  • GABARITO: CERTO

    Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto.

  • Gabarito : Certo.

  • Argumento de autoridade = utilizados para reforçar os argumentos apresentados pelo autor do texto

  • Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto,

  • NADA MAIS SÃO QUE: ARGUMENTOS DE ALTORIDADE.

    NÃO DESISTA !!!

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação. Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

     Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como Samba.


Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e

danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.


Em “Ele nada faz sem motivo”, o termo “sem motivo” exerce a função de complemento da forma verbal “faz”. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Dividindo a questão em duas partes:

    Parte 1: Conclui-se do texto o folclore é uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada.

    Tudo o que vem do povo, o que inclui o folclore alagoano, "vem de tempos longínquos, lá no fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação." (...) "São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações."

    Parte 2: Conclui-se do texto o folclore é uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada.

    Contextualizado pode ser entendido como o entendimento ou interpretação de algo tendo em conta as circunstâncias que o rodeiam colocando num contexto.

    “Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • fico feliz quando erro kkkkk

  • Alguém pode confirmar o gabarito! Obg

  • Gente, o gabarito é C.

  • Na prova para escrivão - - - ->>>> Assertiva: q. 16 Conclui-se do texto o folclore é uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada. 

    Gabarito oficial definitivo do CESPE: "E". No entanto...

  • se eu tivesse errado essa teria acertado :( kkk

  • Questão: "A menção feita a Théo Brandão e a qualificação de sua obra são recursos utilizados para reforçar os argumentos apresentados pelo autor do texto."

    Gabarito DEFINITIVO Cesbraspe (Pós alterações e anulações): CERTO

  • estou lendo os comentários afirmando que o gabarito esta equivocado e alguns até disseram que a banca mudou o gabarito. Ok. mas, se alguém poder me ajudar com uma dúvida: o complemento não seria a palavra nada? ele faz o que? nada, por favor

  • GABARITO DEFINITIVO: CERTO

  • a resposta é certo ou errado ?

  • Galera, é só ir em ''notificar erro''.

  • Agora eu não sei mais nada: não sei se estou errando, não sei se estou acertando... kkkkk tá difícil, qc.

  • Meu Pai! Que confusão! A gente vai "notificar o erro" e não consegue!

    Poxa, QConcursos, isso aqui está um caos, sem contar as muitas vezes que a gente vai comentar uma questão ou salvar um filtro e o site simplesmente trava e a gente tem que atualizar.

  • 16 Em “Ele nada faz sem motivo”, o termo “sem motivo” exerce a função de complemento da forma verbal “faz”. GAB E

    acredito que, por ser verbo de ligação, "sem motivo" é predicativo

  • Galera, vamos atualizar esse gabarito aí, pq assim ao invés de ser eficiente tá sendo prejuízo.

  • Bom, não sei quem está certo ou errado. Procurei na prova da PCAL, a questão é a número 16 e o gabarito está ERRADO. Poderia ter um professor comentando sobre a questão, para ajudar a gente.

  • Gabarito definitivo: Errado

    Cuidado muitos comentários falando que o gabarito é certo, mas o site já atualizou.

  • Em outra questão vi alguns colegas falarem que o "sem motivo" seria um adjunto adverbial de modo, e não um complemento.

  • Seria basicamente assim: " Ele ( suj) faz ( verbo) nada( OD) sem motivo ( adj adverbial) "

  • GABARITO OFICIAL: ERRADO

    "sem motivo" na verdade é um adjunto adverbial de modo

  • Agora você tem que responder a questão e ir no site da banca pra confirmar o gabarito. E se for o CESPE, nem assim da pra saber o gabarito kkk.

  • ERRADO, "sem motivo" funciona com um adjunto adverbial (termo acessório). Quando isolamos o termo, temos mais certeza disso.

    Ele faz nada sem motivo

    Sem motivo, ele faz nada

    Ele faz nada ( o termo "sem motivo" não é essencial para a estrutura da oração)

  • Questão: “Ele nada faz sem motivo”

    Ele → Sujeito

    Faz → VI

    Nada → Pron. Indefinido (mesmo significado de = coisa nenhuma, por exemplo)

    Sem motivo → Adj. Adv. de Modo.

  • Trata-se e um termo de circunstancial, um adjunto adverbial!

    https://youtu.be/gWrt513VJfw?t=4517

  • algo de errado não está certo com o qc

  • a plataforma do QC tá completamente maluca e largada! Os comentários estão trocados, o site fica desconfigurando o tempo todo, não tem comentários de professores! Em contrapartida, vivem enchendo a página da gente com coisas pedindo para votar como melhor site etc etc.

    Já foi bom...

  • Aí QC a porrada vai estancar

  • Eu reparei que quando uma prova acabou de ser aplicada, e na semana seguinte a mesma já está disponível para responder aqui no QC o estagiário faz cagada kkkkkk hoje dia 23/10/2021 as 20:36 está ok já.

  • Gab. ERRADO

    O verbo "fazer" é intransitivo, quando tem sentido de "comportar-se, proceder". Assim, não há o que se falar em "complemento verbal", que complementa o sentido de verbos transitivos direto e indireto.

    Exemplo: "Faça como seu pai, que trabalhou a vida toda!"

     Obs: [aulete.com.br] - melhor dicionário para consultar regência.

    Então qual função sintática do "sem motivo"? Ora, adjunto adverbial de modo.

    É de modo "sem motivo" que “Ele nada faz”. Ou seja, Ele (= o povo) nada faz de modo "sem motivo".

  • Questão simples: é apenas um adjunto adverbial.

  • A questão está certa ou errada?

  • Queria o comentário do professor nessa questão .

  • ERRADO!!

    Em “Ele nada faz sem motivo”, o termo “sem motivo” exerce a função de ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO.

    =Ele não faz nada SEM MOTIVO.

  • "Sem motivo" é um adjunto adverbial de modo.

  • Sem motivo --> adj adverbial.

    Complemento da forma verbal "faz" --> nada

    GABARITO ERRADO

    #TJRJ

  • Ele não faz nada tem valor equivalente a ele nada faz.

  • GABARITO - ERRADO

    " Sem motivo " está agindo como Adjunto adverbial.

    NÃO ESQUECER: Ajunto adverbial é termo ACESSÓRIO.

    Bons estudos!

  • Mestre Yoda tá diferente. "Ele nada faz sem motivo" o que ele faz? nada. Logo, o complemento é "nada" não "sem motivo".

  • Ele nada fez sem motivo para analisar essa assertiva, precisamos ter 2 conceitos na cabeça: 1 - Complemento verbal " mata a fome do verbo" 2 - Adjunto adverbial só dá uma temperada agora note ele nada fez O QUE? ele nada fez sem motivo O QUÊ? PERCEBA QUE NAO MATOU A FOME DO VERBO, Portanto, é um adjunto adverbial. obs: Esse é o meu jeito de diferenciar complemento verbal de adjunto adverbial quaisquer equívocos, corrija-me avante!!!!
  • "Sem motivo" é o modo que ele faz. Logo, adjunto adverbial de modo.

    Errei na prova, mas compreendi aqui.

    GAB: E.

  • gab e!

    o complemento nominal não completa verbo! Ela completa substantivos abstratos.

    ex: ''eu tenho medo de moto.''

    eu = sujeito

    tenho = verbo transitivo

    medo = objeto direto

    de moto = complemento nominal da palavra medo

    Ele nada faz sem motivo” (sem motivo = adjunto adverbial de modo)

  • " Ele nada faz!"

  • Ordem direta da frase: SuVeCA (SEMPRE AJUDA)

    • Sujeito
    • Verbo
    • Complemento
    • Adjunto

    Coloquei a frase em todas as ordens possíveis e percebi que o "sem motivo" era adjunto quando desloquei ele.

    Ex: Ele, sem motivo, faz nada. "sem motivo" é o modo com que ele faz. Portanto, "sem motivo" é adjunto adverbial de modo.

    Interessante dizer que no exemplo acima o uso da vírgula não é obrigatório, pois o adjunto deslocado possui menos de 3 palavras. (se o uso não é obrigatório = uso facultativo)

    Gabarito: ERRADO

  • Ele faz nada sem motivo

    ele = sujeito

    faz = vtd

    nada = od

    sem motivo = é o modo como ele faz

    Qualquer erro, por favor, corrijam-me!

  • ERRADO

    Adjunto adverbial de modo.

  • Ele faz nada sem motivo

    Ele (sujeito)

    faz (VTD); "Quem faz, faz alguma coisa".

    nada = (OD); "o que é feito"

    sem motivo (Adjunto adverbial de modo); "é o modo como ele faz"

  • RESOLVI ESSA QUESTÃO EM VÍDEO (Professor Anderson Magalhães):

    https://youtu.be/qD7oP6MhjL0

  • Quem faz, faz alguma coisa, mas ele resolveu fazer nada. ^^

    Gabarito errado.

  • Questão boa.

    Ele nada faz sem motivo.

    Ele faz (VTD) nada (OD) sem motivo (ADJUNTO termo acessório).

    Banca tenta confundir o canditado justamente nessa troca do verbo com o objeto direto.

    Até a farda!

  • quem tiver dúvidas vale a pena conferir a explicação do Professor Anderson Magalhães.

    https://youtu.be/qD7oP6MhjL0

  • "sem motivo" é adjunto adverbial de modo.

    Como que ele faz? sem motivo

  • Em “Ele nada faz sem motivo”, o termo “sem motivo” exerce a função de complemento da forma verbal “faz”.

    Análise sintática neste contexto: Ele (sujeito) – nada (OD) – faz (VTD) – sem motivo (adjunto).

    No contexto morfológico: Ele (pronome reto) – nada (pode ser advérbio ou pronome indefinido) – Faz (verbo de ação) sem (preposição) motivo (substantivo).

  • Complemento verbal- completa o verbo "com preposição"

    Adjunto adverbial- uma qualidade ao verbo "sem preposição"

    Bons estudos!!

  • Ele faz nada sem motivo.

    ERRADO.

  • "sem motivo" na verdade é um adjunto adverbial de modo

    ERRADO, "sem motivo" funciona com um adjunto adverbial (termo acessório). Quando isolamos o termo, temos mais certeza disso.

    Ele faz nada sem motivo

    Sem motivo, ele faz nada

    Ele faz nada ( o termo "sem motivo" não é essencial para a estrutura da oração)

  • “Ele nada faz sem motivo.

    QUEM NADA FAZ ? ELE

    ELE NÃO FAZ O QUÊ ? NADA

    '' VEJAM QUE MESMO TIRANDO O TERMO ' SEM MOTIVOS'

    PREVALECE COM SENTIDO ' ELE NADA FAZ '

    CONCLUSÃO : SEM MOTIVOS --> ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO''

  • Para não cair nessa pegadinha, perguntem ao verbo : de que modo?, quando?, como? Se ficar coerente, é adjunto adverbial o qual apresenta circunstâncias de modo, tempo, lugar etc.

  • GAB E

    o complemento de faz é "nada", sem motivo é adjunto adverbial apenas

  • sem motivo = adjunto adverbial de modo

  • ele nada faz sem motivo = adj adv modo

    ele nada faz desse modo = adj adv modo

    ele nada faz assim = adj adv modo

  • QUEM nada faz = ELE SUJEITO

    O QUE faz = NADA COMPLEMENTO

  • Gab. E

    Adjunto adverbial de condição.

    Ele nada faz sem motivo = Sem que haja motivo, ele nada faz

  • Termo acessório. Tirou e não faz diferença?

    Não se trata de complemento verbal.

  •  

    Precisamos julgar o item seguinte:

    → Em “Ele nada faz sem motivo”, o termo “sem motivo” exerce a função de complemento da forma verbal “faz”.

      

    A oração destacada acima está na ordem indireta. Vamos colocá-la na ordem direta (sujeito + verbo + complemento verbal + adjunto adverbial):

    ⇒ Ele faz nada sem motivo.

     

    Vamos analisar essa oração sintaticamente:

    • Ele: sujeito;
    • faz: verbo transitivo direto (fazer alguma coisa);
    • nada: objeto direto;
    • sem motivo: adjunto adverbial de condição.

     

    O objeto direto de "faz" é "nada", portanto o item está ERRADO. A expressão "sem motivo" é um adjunto adverbial, elemento que modifica um verbo, um advérbio ou um adjetivo, indicando uma circunstância (tempo, lugar, intensidade, modo, etc.). É um termo acessório da oração.

    Nesse caso, o adjunto adverbial modifica a forma verbal "faz" e expressa ideia de condição (ele nada faz sem que haja motivo / ele só faz alguma coisa se houver motivo).  

  • Ordem direta:

    Ele faz nada sem motivo.

    Ele = sujeito

    faz = vtd

    nada = od

    sem motivo = adjunto adverbial de modo.

    Logo, o complemento da forma verbal é o termo nada e não sem motivo.

    Gabarito: errado

  • O que ele faz? nada!

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando também por:

    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

    DICA: ESTUDAR 10 MAPAS MENTAIS + 30 Questões do QConcurso POR DIA!!

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5484985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação. Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

     Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como Samba.


Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e

danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.


Estaria gramaticalmente correta a substituição de “há” por existe em “Afirma que há dúvidas em alguns casos”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO!

  • QC, precisamos de orientação no comando dos gabaritos!

  • sem lógica

  • Na prova de Escrivão - - - - - >>> q.17 A menção feita a Théo Brandão e a qualificação de sua obra são recursos utilizados para reforçar os argumentos apresentados pelo autor do texto.

    Gabarito Oficial definitivo do CESPE: "E". No entanto...

  • Meu Deus, de 12 questões que eu faço, essa é a quinta com o gabarito trocado. Alô, QConcursos, bora arrumar isso!

  • resumo dessa prova no qc: Certo é errado e errado é certo.

  • to na dúvida se é o cespe q ta dando esses gabaritos ou o QC

  • Parabéns a todos nós que não acertamos uma questão sequer desta prova, pois estamos no caminho certo.
  • Sigo invicto. Errei todas, logo, acertei todas!

  • Gabarito DEFINITIVO Cebraspe: CERTO!

    O autor do texto diz que tudo o que vem do povo tem um motivo, razão, função, lógica. Nada é por acaso! E o que produz está ligado ao comportamento de grupo ou social, psíquico, religioso, que vem de muito tempo, das nossas raízes, perdidas na nossa origem, quando estávamos em formação. Citando danças e tradições folclóricas, que não apareceram por acaso, ou seja, surgiram em um determinado tempo, não se sabe precisamente quando e fazem parte da história e da memória do povo.

    Para corroborar com o que é dito, cita Théo Brandão, alagoano reconhecido por ser estudioso do folclore o qual alega em uma de suas obras, onde trata sobre esse exato assunto, que não é possível demarcar as origens precisas de manifestações folclóricas e em outras casos isso é impossível!

  • Os comentários das questões estão trocados. Uma confusão

  • Verbo Haver = Impessoal

    Verbo Existir = Pessoal = deve concordar om o sujeito, o qual nesta sentença será "Afirma que existem dúvidas em alguns casos".

    Caso esteja equivocado, me corrijam.

    Constância é o segredo.

  • ao meu ver esta errada, pois o correto é "existem" para concordar com duvidas.

  • Os comentários das questões estão trocados. Uma confusão

    #Principalmente os mais curtidos

  • pra mim de fato o gabarito dessa questão é (E) Theo Brandão não corroborou com a ideia inicial do altor, ao meu ver ele entrou com um contraste alegando as incertezas sobre as raízes folclóricas...
  • Entendo que estaria correta se substituísse por EXISTEM.

  • será que tem promo no TEC??? aqui tá complicado demais.

  • Comentários das questões estão trocados. Vamos organizar isso aí, QC! Tá complicado!

  • Gab: E

    NÃO Estaria gramaticalmente correta a substituição de “há” por existe em “Afirma que há dúvidas em alguns casos”.

    Pois o correto seria "existem".

  • (ERRADO)

    Existir é pessoal e deve ser flexionado no plural para ajustar-se à concordância da frase. "Existem"

    " Se esta questão estiver certa, eu aposento as canetas preta, azul, vermelha e amarela. "

  • O Verbo Haver no sentido de existir só singular.

    • POR ISSO A FRASE Afirma que há dúvidas em alguns casos. ESTÁ CORRETA.

    O VERBO EXISTIR PARA QUE A FRASE ESTIVESSE CORRETA, DEVERIA CONCORDAR COM O SUJEITO, DÚVIDAS. Afirma que EXISTEM dúvidas em alguns casos. E NÃO EXISTE DÚVIDAS.

  • Comentários trocados, QC. Providências por favor.
  • 17 Estaria gramaticalmente correta a substituição de “há” por existe em “Afirma que há dúvidas em alguns casos”. gab E

    haver no sentido de "existir" é impessoal, não flexiona

    existir flexiona

    "Afirma que existem dúvidas..

  • Afirma que EXISTEM dúvidas em alguns casos”.

  • Existem meu querido

  • O ERRO > EXISTE > NO SINGULAR

    CERTO > EXISTEM > NO PLURAL

  • Errado.

    Poderia ser substituído ,caso "existe" estivesse no plural.

    "Afirma que existem dúvidas em alguns casos”.

  • Gabarito oficial da CESPE/CEBRASPE: ERRADO

    • "Afirma que dúvidas em alguns casos”

    O que é objeto direto do verbo haver é sujeito do verbo existir. Por isso:

    • "Afirma que existem dúvidas em alguns casos"
  • O VERBO - HAVER - NO SENTIDO DE EXISTIR - É INFLEXIVEL - VERBO DEFECTIVO, INVARIÁVEL.

    O VERBO - EXISTIR - É FLEXIVEL - VARIA DE ACORDO COM OO SUJEITO.

  • verbo existe = sujeito

  • Existir, Ocorrer, Acontecer = é PESSOAL e concorda com o sujeito. Logo, o certo seria ''EXISTEM  dúvidas em alguns casos''

  • gab errado

    há é impessoal, devendo ficar no singular. já o verbo existe, não é impessoal, devendo ir para o plural para concordar com dúvidas.

  • Gente, não estou entendendo o alvoroço dos colegas em relação ao gabarito.

    Claro que o gabarito é "errado", visto que 'dúvidas' está no plural e o verbo existir não é impessoal. Ele precisa ser flexionado. Precisa concordar com dúvidas.

    Haver com sentido de existir que jamais será flexionado.

  • Gabarito E.

    Quando o verbo haver se referir a existir, ele é impessoal.

    Há dúvidas, há indícios, há provas... O verbo existir deve concordar com o sujeito.

    Eu existo; eu hei de vencer esta prova;

    tu existes; tu hás;

    ele existe; ele há;

    nós existimos; nós haveremos;

    vós existis; vós haverão;

    eles existem. eles hão.

    caminhos, que nos parecem certos, mas conduzem ao erro. Existem caminhos, que nos parecem certos, mas conduzem ao erro. Em ambos os casos, os verbos parecer e conduzir, variam por conta do sujeito, caminhos, mas somente um deles sofre mudança. Veja que no verbo haver mencionado acima, não se refere a existir, mas a fazer algo que ainda não aconteceu, portanto se refere ao futuro. Na lagoa há sapinho e sapinhos e o forno assa pão (um trocadilho do haver no presente).

  • Apenas o Há é impessoal.

    Existe é pessoal, logo deve ser flexionado para o plural concordando com os outros termos.

  • Verbo haver no sentido de existir não é IMPESSOAL - "Dúvidas" está no plural logo deveria ser EXISTEM.

    Gab. E

  • O QC está deixando a desejar, português já é difícil e sem os comentários dos professores a respeito dos erros das questões ai é que fica mais difícil ainda.

  • VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL - NÃO SE FLEXIONA.

    JÁ O VERBO EXISTIR NÃO É IMPESSOAL - FLEXIONA.

  • Há no sentido de existir OK

    Se fosse por exemplo:

    Afirma que dúvida num dos casos

    Afirma que existe dúvida num dos casos

  • "Existem dúvidas..."

  • O verbo - Haver - com sentido de existir, ocorrer ou acontecer é impessoal, não flexionando. Por outro lado, o verbo existir é flexionável e na frase: “Afirma que há dúvidas em alguns casos”, a forma verbal deve ser - existem - para concordar com o sujeito dúvidas (plural)

  • "Afirma que existem dúvidas em alguns casos".

  • Errado.

    seria "existem".

  • Gab. ERRADO

    "Haver" no sentido de "Existir" é impessoal

    "Existir" não é impessoal, desse modo ele deveria ser flexionado.

    “Afirma que existem dúvidas em alguns casos”.

  • GABARITO: ERRADO aos não assinantes

    Verbo HAVER é verbo impessoal e não concorda com o sujeito, todavia o verbo EXISTIR é pessoal e verbo intransitivo e deve concordar com o sujeito.

    O correto: "Afirma que existem dúvidas em alguns casos"

    Sei que tá difícil, mas desistir nunca foi uma opção!!

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Haver é verbo impessoal (não existe sujeito), devendo concordar na 3ª pessoa do singular quando significar:

    O verbo HAVER no sentido FASE é IMPESSOAL: (Fazer, Acontecer, Ser e Existir)

    a) existir

    No Brasil, há bons estádios.

    b) acontecerOCORRER, realizar-se:

    Havia frequentes fugas de presos

    c) decorrer, fazer, com referência a tempo passado:

    Há três meses que ele não vê os filhos.

    d) ser necessário

    Há que incentivar a prática dos esportes.

     

    Existir, Ocorrer, Acontecer = é PESSOAL e concorda com o sujeito.

    Haver = IMPESSOAL, não há sujeito.

     

     

    Existir ocorrer -> verbos pessoais (concordam com o sujeito);

    Haver ter (com sentido de existir) -> verbos impessoais (não há sujeito).

    Exemplos:

    1 - Existia (verbo intransitivoum problema (sujeito) aqui;

    2 - Há (verbo transitivo direto) um problema (objeto direto) aqui

  • Explicação simples e direta.

    Théo Brandão [...] afirma que há dúvidas em alguns casos

    Há é a flexão do verbo haver. Quando o há é empregado no sentido de existir ou no sentido de tempo decorrido, ele é impessoal (não vai ao plural).

    O plural, porém, é exigido pelo contexto (dúvidas). Na substituição do verbo haver pelo verbo existir, não mas se tem limitações de flexionar o verbo no plural.

    Assim, a resposta é errada e o texto estaria escrito corretamente se na verdade a substituição fosse por existem.

    Théo Brandão [...] afirma que existem dúvidas em alguns casos.

    Inverta os termos e veja mais facilmente: afirma que dúvidas existem.

  • existe (singular) errado para questão

    existem (plural) certo para questão

  • se fosse "existem", o gabarito estaria certo!
  • "Existem" seria a forma correta de substituição.

  • Galera muito cuidado pois o VERBO HAVER é IMPESSOAL já o EXISTIR é PESSOAL vai concordar em gênero e número com seu referente. LOGO GABARITO ERRADO!

    Enquanto houver forças haverá batalha, foco até o fim!!

  • VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL - NÃO SE FLEXIONA.

    JÁ O VERBO EXISTIR NÃO É IMPESSOAL - FLEXIONA.

    CORRETO EXISTEM!!

  • CORRETO SERIA ''EXISTEM''..

    ERRADO

  • Errei na leseira, só prestei atenção no sentido e não na gramática.

  • sempre que vc ver o haver pode ir pra concordancia que o erro na maioria dos casos é esse.

  • DICA: haver com sentido de existir em plural é impossível em norma culta. Assim, é verbo impessoal, ficando sempre na 3ª pessoa do singular.

  • gab errado!

    Precisaria ser o ''existem'' no plural, para concordar com o sujeito ''dúvidas'' que é plural.

    “Afirma que há dúvidas em alguns casos”.

  • Verbo com concorda com sujeito.

    oq há ? dúvidasss

    dúvidas existe ? não né

    dúvidas existemm

    gab e

  • M+S bizuuuuuu

  • DICA: haver com sentido de existir em plural é impossível em norma culta. Assim, é verbo impessoal, ficando sempre na 3ª pessoa do singular.

  • "Há", no sentido de "existir" é inflexível. Porém, ao substituir o verbo "há" por "existir" deve ser analisado o sujeito e atentar-se à flexão de nº.

  • (há) no sentindo de existir não varia, mas a palavra (existe) tem que concordar com o plural!

  • Nesta troca o "existe" deveria ser empregado no plural - "... existem dúvidas em alguns casos.". Atente-se que o verbo HAVER (há), no sentido de existir, NÃO flexiona.

  • EXISTEM seria a substituição correta, pois o verbo HAVER no sentido de existir NÃO VARIA, no entanto, o verbo EXISTIR varia.

  • Verbo "haver" é impessoal quando:

    • Sinônimo de existir → ex: "Há dúvidas em alguns casos."
    • Sinônimo de ocorrer → ex: "Houve muitos acidentes nessa rua."
    • Indicar tempo passado→ ex: "Há 10 anos não bebo."

    Por outro lado, os sinônimos do verbo haver são pessoais e se flexionam. Desse modo, "existir" tem sujeito e se flexiona para concordar em número e pessoa com ele.

    O verbo fazer indicando passagem de tempo também é impessoal → ex: "Faz dois anos que terminei a graduação." (Fazem dois anos é errado)

    Gabarito: ERRADO

  • Verbo haver no sentido de existir é impessoal, fica na 3° pessoa do singular e não tem sujeito.
  • Troque por MUITO

    deu certo aos seus ouvidos??? se sim ok, se não a sua questão pode estar errada.

    . Siga-me aqui no QC, decidi compartilhar um pouco que aprendi!

    ```Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações.``

    #RUMOAS100MILQUESTOES

    #RUMO A CLASSIFICAÇÃO E NÃO A APROVAÇÃO

  • existir é variavel
  • ´´existem ´´

  • Existem seria o correto, pois o verbo existir é variável.

    Com Deus derrubamos gigantes!

  • EXISTE dúvida / EXISTEM dúvidas - Erro de concordância.

    Sem muita agonia!

  • Estaria gramaticalmente correta a substituição de “há” por existe em “Afirma que há dúvidas em alguns casos”.

    No contexto indagado o verbo existir sempre será pessoal, ou melhor, sempre terá sujeito fazendo assim a concordância.

    De maneira idêntica o verbo ocorrer e acontecer.

    Verbo haver dependendo do contexto será impessoal (na maior parte, será) e não se flexionará. Por que dependendo do contexto? Pois, este pode se flexionar quando for empregado em uma loc. verbal como auxiliar.

    Locução verbal: sempre o 1º auxiliar e o último principal. Teremos a possibilidade de 4 verbos em uma loc. SEMPRE! 1º auxiliar e o último principal.

    Principais verbos auxiliares: "ser, está, ir, ter, haver, querer, poder..."

    Ex.: Haverão feito as contas de todos os gastos da festa?

  • É Cebraspe. Levanta , sacode a poeira e vai. Eu vou desistir de desistir.
  • " Existem "

    haha dessa vez não, cespe :)

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  • Gramaticalmente correto seria: “Afirma que EXISTEM dúvidas em alguns casos”.

    Duvidas nessa oração é sujeito.

  • hoje não cespe.... hoje não...

  • hoje não cespe kkkkk existeMMMMM

  • "Há" e "Faz" não irão flexionar quando o sentido é de "tempo decorrido".

    Contudo, quando o "Há" está no sentido de "existir" ai flexiona.

  • Não poderia ser existe porque precisaria concordar com o elemento DÚVIDAS que está no plural, portanto deveria ser EXISTEM.

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  • "há dúvidas em alguns casos"

    Teria de ser "EXISTEM"

    Alguns e casos estão no Plural.

  •  Afirma que dúvidas em alguns casos

     Afirma que existeM dúvidas em alguns casos

  • O verbo "haver" no sentido de existir é impessoal, portanto não possui sujeito e consequentemente não concordará com ninguém.

    O verbo existir é pessoas, possui sujeito, assim deve concordar com o sujeito a que se refere.

  • GABARITO: ERRADO

    Verbo haver no sentido de existir é impessoal, ou seja não concorda com sujeito, porém o verbo existir é pessoal e deve concordar com sujeito.

    Afirma que há dúvidas em alguns casos: O que existe ? Dúvidas em alguns casos

    Correto: Afirma que existem dúvidas em alguns casos

    Correto 2° opção: Afirma que existe dúvida em alguns casos

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

    Insta: @bizú.concurseiro

  • existe deveria estar no plural para a questão ser correta

    Afirma que existe dúvidas em alguns casos

    Afirma que EXISTEM dúvidas em alguns casos.

    GAB: E

  • O verbo "haver" no sentido de existir é impessoal, portanto não possui sujeito e consequentemente não concordará com ninguém.

    O verbo existir é pessoas, possui sujeito, assim deve concordar com o sujeito a que se refere.

    NÃO DESISTA !!!

  • GALERA VAMOS PEDIR PARA OS PROF COMENTEREM AS QUESTÕES !!!!! É CLICAR EM "GABARITO COMETADO " E PEDIR COMETÁRIO ..

  • O verbo "Haver "com o sentindo de existir é impessoal.
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ID
5484988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação. Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

     Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como Samba.


Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e

danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.


A supressão da vírgula empregada logo após “motivo”, no segundo período do primeiro parágrafo, preservaria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.

Alternativas
Comentários
  • Marquei errado, já que pra mim o "sem motivo" seria um adjunto adverbial. O gabarito da questão é errado ou certo!? Não consigo mais confiar nesse site...

  • GABARITO ERRADO NA MINHA HUMILDE OPNIÃO.

    sem motivo é um adverbio.

  • CUIDADO!

    Questão com gabarito incorreto.

    Leia-se o fragmento:

    “Ele nada faz sem motivo.”

    O verbo "fazer", no contexto em tela, dispensa em absoluto complementos verbais (objetos), fato que nos permite depreender que se trata de um verbo intransitivo cujo sentido se completa com a presença de adjunto adverbial. O que existe gravitando em torno do verbo, portanto, são dois adjuntos adverbiais: "nada", um advérbio, e "sem motivo", uma locução adverbial. Nessa questão, o erro se aloja na classificação do segmento "sem motivo". Este, notoriamente, é um adjunto adverbial de modo, ou seja, acresce ao verbo "fazer" uma circunstância, caraterística atinente aos advérbios e locuções adverbiais (adjuntos adverbiais). Não há maneira de tomá-lo por objeto.

    Errado.

  • Gabarito definitivo da banca, questão 16: ERRADA

  • Prova de escrivão - - - - - >> q. 18. Assertiva: Em “Ele nada faz sem motivo”, o termo “sem motivo” exerce a função de complemento da forma verbal “faz”. 

    Gabarito Oficial definitivo do CESPE: "C".

    Link: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/pc_al_21/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_600_PCAL_CG1_00.PDF

  • Gabarito Oficial Cebraspe: ERRADO

  • Se você errou esta questão, está no caminho certo.
  • Muitas questões com gabarito errado.

  • O verbo fazer pode ser usado transitiva ou intransitivamente. Em «Maria faz renda» é evidente a transitividade direta do verbo fazer; como sinónimo de proceder, em «faz bem quem não mente», o verbo é intransitivo.

  • tá difícil de estudar assim!!!

  • Sacanagem!! questões trocadas. q bagunça.

  • qconcursos acabando com meu gráfico de desempenho. é brincadeira!
  • 18 A supressão da vírgula empregada logo após “motivo”, no segundo período do primeiro parágrafo, preservaria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. GAB DEFINITIVO: C

  • Ele nada faz sem motivo, e o que (ele) produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo.

    • Temos duas orações!
    • Primeira oração - SUJEITO SIMPLES.
    • Segunda oração - sujeito oculto.
    • A vírgula pode ser retirada, pois ela foi introduzida apenas para separa as duas orações.
  • Minha contribuição.

    EMPREGO DA VÍRGULA COM A CONJUNÇÃO E

    a) Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Ex.: Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    Ex.: Eu sei todas as respostas, e você pode se beneficiar disso.

    b) Polissíndeto (repetição proposital de conjunções):

    Ex.: Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    Ex.: Ela fala, e fala, e fala, e fala, e fala sem parar!

    c) Conectivo e com o valor semântico de mas:

    Ex.: Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    Ex.: Meu primo não disse uma palavra, e apareceu no churrasco.

    d) Para enfatizar o elemento posterior:

    Ex.: A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    Ex.: Convidaremos Cida, João, Pedro, Maria, e Genalda para o casamento.

    Fonte: Jamilk

    Abraço!!!

  • Afinal, mesmo a questão estando com gabarito trocado, ninguém explicou o porquê de a supressão da vírgula não manter a correção gramatical e os sentidos originais do texto.

  • Segundo A Gramática para concurso público, do Fernando Pestana, 3ed, p.750, apesar de a maioria dos gramáticos considerarem que a virgula antes da conjunção aditiva e ser obrigatória quando se separa orações de sujeitos distintos, as bancas vêm considerando como facultativa.

    exemplos:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2016-tre-pi-conhecimentos-gerais-para-o-cargo-3/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&subject_ids%5B%5D=14648

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2015-instituto-rio-branco-diplomata-prova-1/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&subject_ids%5B%5D=14648

  • Apesar de concordar com os comentários dos colegas, o CESPE adotou o gabarito oficial como sendo CERTO

  • Nesse caso a vírgula é facultativa, tendo em vista que o sujeito é o mesmo.

    Quem na faz sem motivo? [ELE]

    Quem produz? [ELE]

  • (CERTO)

    É desaconselhável a vírgula, pois está separando orações com sujeitos iguais

  • EITA.....

  • O que está acontecendo com o QC ? eu venho ver os comentários para entender o motivo de ter errado ou acertado a questão, e tem comentários divergentes.
  • A vírgula no caso em questão é FACULTATIVA, uma vez que a segura oração é aditiva.

  • O gabarito definitivo é C ou E?
  • OS SUJEITOS SÃO DIFERENTES ? NÃO.

    TEMOS SUJEITO SIMPLES E OCULTO. OS DOIS VINCULAM AO MESMO SUBSTANTIVO VIRTUAL.

    O SUBSTANTIVO VIRTUAL É O PRONOME PESSOAL DO CASO RETO.

    SENDO ASSIM NÃO SERÁ OBRIGATÓRIO.

    SOMENTE SERIA SE CASO O SUJEITO DA SEGUNDA ORAÇÃO INTRODUZIDA POR E FOSSE DIFERENTE DO SEGUNDO.

    EXEMPLO : FIFA PUNE MARADONA , E PELÉ RECEBE PRÊMIO.

    OBS: TEMOS OUTRO CASO QUE ENVOLVE A CONJUNÇÃO "E" QUANDO ENVOLVE A LIGAÇÃO DE ORAÇÕES COODENADAS COM SUJEITOS DIFERENTES. NESTE CASO SERÁ FACULTATIVA. NÃO É O CASO DA QUESTÃO.

    ESPERO QUE TENHA AJUDADO.

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  • Gabarito: CERTO.

    No caso em tela, temos uma vírgula antes do o ''E'' ADITIVO, separando orações com diferentes sujeitos.

    A supressão da vírgula preservaria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. Portanto, a vírgula será facultativa.

    ''Ele nada faz sem motivo, E o que (ele) produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a ..''

    Suj. simples-------------------------------- Suj. oculto

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    Resumo do resumo:

    1. INDEPENDENTEMENTE de sujeitos IGUAIS ou DIFERENTES a vírgula ANTES do conector "E": FACULTATIVA.
    2. a VÍRGULA antes do conector "E" com valor ADITIVOFACULTATIVA.
    3. a VÍRGULA antes do conector "E" com valor ADVERSATIVOOBRIGATÓRIA.

    Bons estudos!!!

  • Para a banca Cespe, em orações coordenadas pela conjunção "e" com sujeitos diferentes, a vírgula é facultativa.

  • ta certa ou errada a questão afinal????

  • Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo...

    No caso em tela, temos o ''E'' com valor aditivo, portanto, a vírgula será facultativa.

    Use-se vírgula com a conjunção "e" nos seguintes casos

    • Em orações com sujeitos diferentes

    Eu gosto de violão; ela, de piano.

    • Com conjunção adversativa ( e=mas)

    Chegou a casa, e desitiu de entrar

  • Aí a pessoa acha que acertou, e corre para os comentários e descobre que errou. kkk

  • GABARITO OFICIAL CERTO!

  • CAIRIA BEM O COMENTÁRIO DE UM BOM PROFESSOR!

    • A vírgula é facultativa em decorrência dos SUJEITOS DIFERENTES ("ele", "o") no período.
    • Nas orações aditivas com sujeitos diferentes, o emprego da VÍRGULA É FACULTATIVO.

    Ele (povo) nada faz sem motivo, e o (aquilo) que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso.

    GABARITO: CERTO.

  • Segui o raciocínio de quem com virgulas explica, sem virgulas restringi e não deu certo para a situação de mudança de sentido!

  • Lamentável tanto erro assim no QC! É bem melhor ir se acostumando com outro site....

  • A vírgula e o E:

    • Conjunção aditiva: Se une orações com  sujeitos IGUAIS a vírgula é proibida (mamãe saiu e foi trabalhar). Se une orações com sujeitos DIFERENTES a vírgula é facultativa (mamãe saiu(,) e papai foi trabalhar).

  • Vírgula é facultativa antes de conjunções explicativas e aditivas !

  • a vírgula é facultativa, quando os sujeitos são diferentes e quando está antes de conjunção explicativa.

  • Acho que eles tentaram passar uma ideia de adversidade, entrementes — ficou meio vago — e implicou várias interpretações...
  • Caracas... os gabaritos não batem! a plataforma só pode estar bugada!
  • mesmo sujeito virgula facultativa

  • CORRETO!!

    Ele (O POVO) nada faz sem motivo, e o que (O POVO) produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso..

    Vírgula antes da conjunção aditiva "E" se torna FACULTATIVA quando o sujeito referêncial é o mesmo. No caso foi (O POVO)

    exemplo

    • João jogou bola E estudou
    • João jogou bola, E estudou

    virgula facultativa pelo fato das orações terem o mesmo sujeito: João.

  • Gabarito: Certo.

    Caso o "e" estivesse com sentido adversativo a vírgula seria obrigatória, mas como está com sentido aditivo então a vírgula é facultativa.

  • Caso de virgula facultativa e foi o mesmo que ocorreu na questão:

    Como explica o professor , esse caso de vírgula facultativa não é consenso entre os gramáticos. Assim, há parte dos estudiosos da língua portuguesa que considera essa vírgula obrigatória.

    ex1: Paulo chegou e Maria se foi.

    ex2: Paulo chegou, e Maria se foi.

  • Gab certo! vírgula facultativa!

    motivo: Conjunção coordenada aditiva ''E'' diante de um mesmo sujeito.

     Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função.

    Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo

    sujeito = povo

    ele = o povo (substituído pelo pronome pessoal ''ele'')

    faz = o povo faz

    produz = o povo produz

  • Cada um tá justificando de um jeito aqui vei, desse jeito não dá pra complementar meus resumos kkkk

  • Conjunções coordenadas = facultativo

    Conjunções subordinadas = obrigatório

  • Vírgula é obrigatória antes do "e" em casos em que a vírgula separa orações com sujeitos diferentes. Quando o "e" é repetido no início de orações e quando há intercalação.

    A frase apresenta um caso facultativo, já que os verbos das duas orações remetem ao mesmo sujeito "ele" que faz referência a "povo"

  • Os sujeitos são iguais. A vírgula nesse caso não deveria ser proibida? Foi isso que estudei com a professora Adriana do Estratégia. Sujeitos diferentes, vírgula facultativa. Sujeitos iguais, vírgula proibida.

  • Supressão em CONJUNÇÕES COORDENADAS SÃO PERMITIDAS

    Supressão em CONJUNÇÕES SUBORDINADAS NÃO

    #Rumoas40milquestoes

    #buscando a classificação e não a aprovação

    ``Grandes realizações não são feitas por impulsos, mas por uma soma de pequenas realizações.``

  • Antes do E aditivo
  • Antes do E aditivo ela é facultativa.

  • gabarito erradão! o sujeito da oração principal da segunda oração é " o que ele produz", sujeito oracional! Se a prova rolasse, essa questão seria anulada!

  • CERTO.

    Voltemos ao texto para que possamos analisar a ocorrência:

    "Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação."

    Observe, portanto, que temos duas orações sendo ligadas pelo aditivo "e". Analisando individualmente, temos:

    "Ele nada faz sem motivo";

    "O que [ele] produz está geralmente ligado (...)".

    Temos sujeito simples na primeira oração e sujeito oculto na segunda.

    Resumidamente, temos:

    - Independentemente de serem sujeitos iguais ou diferentes, a vírgula antes do conectivo "e" será facultativa.

    - Quando o conectivo "e" tiver valor aditivo, a vírgula será facultativa.

    - Nos casos em que "e" carregar valor adversativo, a vírgula será obrigatória.

    Como temos valor aditivo, a supressão da vírgula não impactaria em incorreção gramatical e os sentidos originais do texto seriam preservados.

  • vi muitos comentarios equivocados

    Quando as orações são ligadas por E aditivo com mesmo sujeito a virgula e proibida, se for por sujeitos diferentes e facultativa, que e o caso da questão

  • Desde quando a vírgula é facultativa quando o sujeito é igual? A vírgula nesse caso é proibida, não se pode separar sujeitos iguais.
    1. INDEPENDENTEMENTE de sujeitos IGUAIS ou DIFERENTES a vírgula ANTES do conector "E": FACULTATIVA.

  • Resumo do resumo:

    1. INDEPENDENTEMENTE de sujeitos IGUAIS ou DIFERENTES a vírgula ANTES do conector "E": FACULTATIVA.
    2. a VÍRGULA antes do conector "E" com valor ADITIVOFACULTATIVA.
    3. a VÍRGULA antes do conector "E" com valor ADVERSATIVOOBRIGATÓRIA.

  • CERTO

    É facultativa, segundo a gramática, a utilização de vírgulas quando temos sujeitos distintos.

    (Obs : Posição defendida por William R. Cereja e Bechara )

    Ex: Matheus trabalha , e Joana estuda.

    ----------------------------------------------------------

    Outros casos em que termos vírgulas antes do " e" >

    e com valor adversativo: Estudou muito, e não passou.

    ----------------------------------------------------------

    Se as conjunções vierem repetidas (polissíndeto)

    Ela é bonita, e sexy, e estudiosa, e concursada Federal.

    -----------------------------------------------------------

    Fonte: F. Pestana, 900.

  • Correta

    Na verdade, o mais correto seria realmente retirar a vírgula, pois a vírgula antes do "e" aditivo que liga duas orações coordenadas com mesmo sujeito é desaconselhável. Em ambas as orações o sujeito é "o povo".

  • A supressão da vírgula empregada logo após “motivo”, no segundo período do primeiro parágrafo, preservaria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo(,) e o que produz está geralmente ligado (...)

    ►No período em destaque temos: Oração coordenada sindética aditiva; para maioria dos teóricos não se separa por vírgula ora’s. ligadas por “e” e “nem” quando se tratar de sujeitos iguais e diferentes.

    Mas Bechara defende que, quando há sujeitos diferentes, será facultativa.

    Ex.: muitas pessoas não estão saindo de casa(,) e por isso as ruas estão vazias.

  • cara, jurei que fosse um caso de elipse

  • essa virgula é expletiva. só serve para dar enfase, nao altera o sentido

    portanto gabarito certo

  • lembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do Elembrei do E

    Lembrei do E

    Erre por desatenção

  • conector conector conector

  • A supressão da vírgula empregada logo após “motivo”, no segundo período do primeiro parágrafo, preservaria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. ''Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo''. A vírgula neste caso foi inserida para separar uma oração coordenada sindética aditiva, o uso não é obrigatório; no entanto, recomenda-se por questão de coerência, as duas orações têm como sujeito o pronome pessoal reto ELE. Na primeira oração o sujeito é simples, e na segunda o sujeito está oculto ou elíptico (ocorre quando não está presente na oração, mas pode ser identificado pelo contexto). O termo a que os dois sujeitos se referem é o mesmo: Folclore Alagoano.

     

    Aprofundando: NÃO é que seja obrigatório, recomenda-se, entretanto, o emprego da vírgula, nos casos em que há a presença de sujeitos diferentes, quando a conjunção e exerce função que não seja aditiva (geralmente, exercendo função adversativa), e com a presença de Polissíndeto (figura de linguagem a qual consiste no emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos de oração). Não há a presença de nenhuma dessas recomendações na assertiva.

     

    Qualquer inconsistência, avisem-me!

  • ,e Aditiva = Facultativa

    ,e Adversativa = Obrigatória

  • Cuidado: a vírgula no e aditivo nem sempre será facultativa. Quando o sujeito das duas orações coordenadas ligadas pelo e tiver o mesmo sujeito, a vírgula será proibida. Só será facultativa, se os sujeitos forem diferentes.
  • Casos em que se tem vírgula antes da conjunção "e":

    1) Sujeitos diferentes a vírgula é facultativa. (caso da questão)

    2) conjunção "e" com valor adversativo. (vírgula obrigatória)

    ex.: ela estudou muito, e não passou.

    3) Enumeração (polissíndeto). (vírgula obrigatória)

    ex.: A candidata acordou cedo, e preparou uma refeição, e pegou o ônibus, e chegou no local de prova.

  • Gabarito: CERTO.

     

    Questão que envolve pontuação. Precisamos julgar o item seguinte:

    → A supressão da vírgula empregada logo após “motivo”, no parágrafo, preservaria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.

     

    Trecho:

     

    A vírgula está separando orações coordenadas aditivas ligadas pela conjunção "e" com sujeitos diferentes. 

    • Ele nada faz sem motivo: sujeito "Ele";
    • e o que produz: sujeito "o".

     

    Usamos vírgula antes do "e" adversativo, equivalente à conjunção adversativa "mas". Ex: O time estava bem preparado, e não conseguiu vencer o adversário. (mas não conseguiu...)

    Como conjunção aditiva, a regra geral é a de não empregarmos vírgula antes do "e". Empregamos vírgula, no entanto, quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes. Ex: Paulo descascava as batatas, e Maria cortava tudo em cubos pequenos. (sujeito da oração 1: Paulo; sujeito da oração 2: Maria)

     

    Acontece que a obrigatoriedade dessa pontuação não é um tema pacífico entre os doutrinadores. Parte dos estudiosos considera que essa vírgula é obrigatória, enquanto outra parte (Evanildo Bechara, por exemplo) defende que essa vírgula é facultativa

     

    O CEBRASPE (assim como muitas outras bancas) acompanha Bechara e considera que a vírgula é FACULTATIVA antes do "e" aditivo que liga orações com sujeitos diferentes. Esta questão confirma esse posicionamento da Banca. Sendo assim, o item está CORRETO. Sendo a pontuação considerada facultativa, a supressão da vírgula preserva a correção gramatical e os sentidos originais do texto.

  • Sujeitos distintos recomenda-se o uso da vírgula, caso facultativo.

    • Quando forem sujeitos DIFERENTES, a vírgula será OBRIGATÓRIA, e não facultativa.

    Em suma:

    • Sujeitos DISTINTOS: Vírgula OBRIGATÓRIA;
    • Sujeitos IGUAIS: FACULTATIVA (que é o caso da questão)

    Comentário de Anderson Teodoro.

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

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ID
5484991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação. Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

     Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como Samba.


Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e

danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.


No primeiro período do segundo parágrafo, a forma pronominal “o” retoma o folclore alagoano

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Clássica da banca.

    Haver no sentido de existir = Não há SUJEITO, então o verbo ficará no singular.

    Existir é pessoal e concorda com o SUJEITO.

    Obs: mais uma com o gabarito trocado.

  • QUESTÃO COM CABARITO ERRADO.

    O VERBO HAVER= IMPESSOAL

    VERBO EXISTIR= PESSOAL

  • Gabarito: ERRADO

    Há = Impessoal

    Existe = Pessoal 

    Existe deveria concordar com o sujeito " dúvidas em alguns casos "

    Para concordar com o sujeito, o correto seria "existem"

    O QC cadastrou os gabaritos dessa prova no uni duni tê, só pode

  • Assertiva: Estaria gramaticalmente correta a substituição de “há” por existe em “Afirma que há dúvidas em alguns casos”. 

    Resposta: GABARITO - ERRADO. (registrado, pelo QC: Certo, até 13/10/21). Não estaria, por violar a regra gramatical da concordância verbal, da não transferência da impessoalidade do verbo haver para o verbo existir.

    No Gabarito oficial definitivo do CESPE: "C", q.19. Problema é o CESPE.

    Sobre anulações de questões dessa prova, houve, até agora, os seguintes:

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/pc_al_21/arquivos/PCAL_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAES_DE_GABARITO.PDF

  • CUIDADO!

    Questão com gabarito incorreto ou o QC transpôs incorretamente a resposta.

    O verbo "haver", no sentido de existência, como é bem sabido, comporta-se como impessoal e não varia; não obstante, o verbo "existir" é variável, pessoal e com o núcleo de seu sujeito concorda. Assim sendo, a correta redação dá-se nestes termos: “Afirma que existem dúvidas em alguns casos”.

    Errado.

  • GABARITO DEFINITIVO DA BANCA: QUESTÃO 17 -ERRADA.

  • Não concordo com o gabarito, mas é o gabarito oficial da Cebraspe.
  • GABARITO DENIFINITIVO CEBRASPE: ERRADO

    QCONCURSOS AINDA NÃO ATUALIZOU O GABARITO DAS QUESTÕES DEPOIS DO CEBRASPE ALTERAR DEFINITIVAMENTE!

  • ERRADO!

    Troca de deve ser sempre no SINGULAR! No texto em questão a troca teria que acontecer no

    PLURAL → EXISTEM! Para concordar com a frase.

  • A ASSINATURA DO QC CONCURSOS TÁ MUITO EM CONTA PARA AINDA HAVER ESSES ERROS DE TROCA DE GABARITO, NÉ?

  • Mais uma com o gabarito trocado. Foram 4 só de gramática.

    Gabarito dado pela banca: errado.

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/PC_AL_21/arquivos/MATRIZ_600_PCAL_002.PDF

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/PC_AL_21/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_600_PCAL_CG1_00.PDF

  • Erradíssimo! Como houve a troca de verbo no impessoal (verbo haver com sentido de existir) por um verbo no pessoal (existir), a concordância deverá ser feita com o sujeito da oração. O Qc tá doidão de cajuzinho, só pode

    OBS: Os comentários estão trocados (DE NOVO!!)

    O comentário trocado é dessa questão abaixo, que está com o gabarito trocado:

    "Estaria gramaticalmente correta a substituição de “há” por existe em “Afirma que há dúvidas em alguns casos”. 

  • Comentários de outra questão

  • Isso não se faz .rsrsrs que alívio

  • Galera esta comentando questão errada o eu enlouqueci de vez!

  • Está ficando complicado confiar no gabarito das questões.

  • Dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Po que susto, estudei isso inúmeras vezes e achei que tinha errado. QC tem que tomar mais cuidado com isso
  • O qc tá bugando. Comentários de outra questão estão aparecendo nessa.

  • O maior arrependimento do ano foi ter renovado minha assinatura na plataforma.

    Agora até os comentários estão trocados e referentes a outras questões.

  • 19 No primeiro período do segundo parágrafo, a forma pronominal “o” retoma o folclore alagoano. GAB DEFINITIVO: C

  • Creio que a questão está com o gabarito correto, já que se trata de pronome. Os comentários aparentam ser de outra.

  • NAO ENTENDI FOI NADA. OS COMENTARIOS TÃO ERRADOS ? A QUESTÃO TBM ESTA ERRADA.

  • Minha contribuição.

    a) Objetos diretos: o, a, os, as.

    Ex.: Nunca os encontraríamos daquela forma. (eles)

    b) Objetos indiretos: lhe, lhes.

    Ex.: Mostro-lhe a casa, quando quiser. (a ele / a ela)

    Abraço!!!

  • Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram?

    FORJARAM O QUE ? O FOLCLORE ALAGOANO

    APROVADO EM CONCURSO EM 2021

    HOJE, DIA 15/10/21 TOMEI POSSO PARA GLÓRIA DE DEUS

    QUE DEUS TE ABENÇOE TBM,

    A JORNADA NÃO É FACIL, SÃO ANOS ESTUDANDO, MAS UM DIA AGENTE CHEGA LÁ

    QUE DEUS TE ABENÇOA E ILUMINE SEUS PASSOS !

  • Gabarito: CERTO.

    Comentário: O termo o, do ponto de vista morfológico, é um pronome oblíquo átono e retoma, por coesão, o Folclore Alagoano. Do ponto de vista sintático, ele acompanhar o verbo forjar, que é transitivo direto. Assim, o termo O exerce função sintática de objeto direto.

    Fonte: Gran Cursos

  • Não estaria substituindo?

  • Ata, pessoal ta comentando na questão errada, sabia que tinha acertado.
  • QC, valorize o dinheiro de nossas assinaturas e invista em arrumar os erros!!! Comentários trocados e gabaritos errados...que raiva

  • Pergunte para o verbo:

    Forjaram o que? o folclore alagoano.

  • Prova facílima .

  •  Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? 

    Forjaram o que? ? O FOLCLORE ALAGOANO

  • Gab c

    Pronome obliquo átono ''o'' substituindo o objeto direto

    Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? 

    forjaram ele = forjaram o folclore.

  • CERTO!

    Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? 

    Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que forjaram ELE

  • Verbo "forjar". Quem forja, forja alguém ou alguma coisa; então, é verbo transitivo direto, logo, é substituível pelo pronome "o".

  • Pessoal abram reclamação no Reclame Aqui, quando adquirimos a assinatura queremos os comentários dos professores, absurdo!

  • parabéns

  • No primeiro período do segundo parágrafo, a forma pronominal “o” retoma o folclore alagoano

    ”Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram?”

    Lembrando: para buscar o referente forjaram eleajuda mas incorre em erros; dentre estes o de colocação pronominal e função sintática do POA.

    POA’s, o, a, os e as” só exercerão a função de OD. Lhe e lhes” a de OI. A função de sujeito será exercida pelos P. Retos. “Vi ela; quero ela; amo ela...” estão coloquialmente certas em construção do dia a dia, no entanto a norma culta não aceita. “A vi; a quero; a amo... seria as formas corretas.”

     

  • Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram?

  • Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que O forjaram? 

    o "o" retoma Fonclore Alagoano

  • Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram?

    Forjaram quem? O folclore Alagoano.

    Correta a questão.

  • Pergunte ao verbo FORJARAM (O QUE , QUEM) a resposta será O FOLCLORE ALAGOANO

    CERTO

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ID
5484994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

    Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação. Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das transformações.

     Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. Afirma que há dúvidas em alguns casos e em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como Samba.


Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e

danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.


A oração iniciada pelo verbo “chegar” exerce, no quarto período do último parágrafo, a função de sujeito.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CORRETO.

    Pegando-se apenas o trecho da última oração coordenada do período, tem-se: "em outros [casos] é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva".

    A estrutura "em outros [casos]" não pode ser sujeito, por estar preposicionada. Percebe-se, então, a ordem inversa da construção. Diretamente, seria assim: "Chegar a uma conclusão única e definitiva | é inteiramente impossível em outros [casos]". Portanto, há função de sujeito oracional na oração iniciada pelo verbo destacado CHEGAR.

    Qualquer erro, por favor, mencionem no privado que corrijo aqui. Comentário tão somente para o fim de ajudar os colegas nessa identificação.

  • JUSTIFICATIVA DO CESPE:

    Deferido com anulação. O item possibilita mais de uma interpretação, motivo por que se prejudicou seu julgamento objetivo.  

  • À primeira vista, possibilita mais de uma interpretação. Mas vendo em um contexto maior - o próprio período - dá pra perceber que faz parte da oração que atua como objeto direto do verbo "afirma". Vejam:

    "Afirma que [...] em outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e definitiva". Ou seja, "afirma 'isto'". Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Porém, em um contexto menor - o da oração - temos sim um sujeito. Reorganizando: "chegar a uma conclusão única e definitiva é inteiramente impossível".

    Como o enunciado pede o período inteiro, temos que o gabarito é errado.

    Perdoem-me por qualquer erro. A essa altura do campeonato eu já nem sei mais quem eu sou hahaha

  • Gabarito. CERTO

    Colocando na ordem direta, fica muito claro: ...chegar a uma conclusão única e definitiva é inteiramente impossível em outros "casos".

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    Mapas Mentais para concurso da polícia: https://ev.braip.com/ref?pv=prorvx3x&af=afixvqpz9

    Guia do POLICIAL APROVADO: https://ev.braip.com/ref?pv=propgmn4&af=afi5x1jg9

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ID
5484997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A respeito da ética, julgue o item a seguir.


O objeto de estudo da ética é o comportamento moral dos homens em sociedade.

Alternativas
Comentários
  • O objeto de estudo da ética é o comportamento moral dos homens em sociedade. Resposta: Certo.

    A ética refere-se ao conjunto de conhecimentos advindos da análise do comportamento humano e dos valores morais, enquanto a moral tem por base as regras, a cultura e os costumes seguidos ordinariamente pelo homem.

  • Amigos, confiram o gabarito definitivo. O gabarito da questão aqui no QC é "correta", assim como no definitivo dado pela banca. Amiga nossa citou que o gabarito dado pelo banca foi outro, mas essa informação não procede.

  • A ética é o estudo e reflexão sobre a moral e as regras de conduta aplicadas no contexto de uma sociedade. A moral, por sua vez, são as regras de conduta que são aplicados a determinado grupo, em determinada cultura.

  • Certo, a ética trata o comportamento humano como objeto de estudo, procurando tomá-lo da forma mais abrangente possível, já a moral se ocupa de atribuir um valor à ação.

    Fonte: Estratégia

  • Cespe - 2013: A ética refere-se a um conjunto de conhecimentos advindos da análise do comportamento humano e dos valores morais, enquanto a moral tem por base as regras, a cultura e os costumes seguidos ordinariamente pelo homem. (C)

  • >A conduta ética, a ética é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal.

     

    >é, portanto, universal, absoluta e imutável, não influenciada por condições históricas e temporais, ela não tem o intuito de preservar os valores de determinada sociedade, constituindo, UM CONJUNTO de ordenamentos, normas e princípios, os princípios éticos são orientadores das regras morais de comportamento, ou seja, não são regras. Os princípios éticos “são normas” que determinam o comportamento social em função de valores com dimensões existentes no indivíduo, no grupo ou na classe social, no povo ou na própria humanidade, ou seja, não são regras, que norteiam a boa conduta humana que não está apartada de uma análise e de um reflexo coletivo, possui caráter reflexivo que envolve o bem comum da sociedade, sendo, uma reflexão crítica da dimensão moral do comportamento social buscando fundamentar do valor que o norteia, em outras palavras pressupõe uma reflexão sobre o modo de agir do ser humano conforme determinada estrutura de valores, ou de um conjunto de ordenamentos, essa reflexão busca o bem comum da sociedade, por isso chama-se de ciência ,é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, reflexiva e universal de cunho teórico, já que pretende ter um caráter científico, e seu objeto de estudo é os fundamentos da moral, é o ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras, seus fundamentos e suas características, e os princípios ideais da conduta humana, cujo objetivo fundamental é guiar e orientar racionalmente, e do melhor modo, a vida humana, de uma forma mais ampla, ela busca a felicidade. ...

    >OBJETIVO PRINCIPAL: compreender o comportamento humano relacionado à moral e à busca pela felicidade. Em outras palavras, ética não se ocupa com questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, mas se “relaciona” com valores ou condutas sociais.

    >Representa uma abordagem sobre as “constantes morais”, ou seja, refere-se àquele conjunto de valores e costumes mais ou menos permanente no tempo e no espaço. “Constantes morais” não significam exatamente algo imutável, mas diz respeito aos enunciados, aos princípios.

    >Ética aristotélica existe a necessidade de ser identificada a intenção (ou o caráter voluntário) das atividades e atitudes para que de fato seja reconhecido seu aspecto ético.

    >Segundo Aristóteles, é preciso identificar entre as ações e as paixões as que sejam voluntárias, ou seja, aquelas que dependem da vontade, a fim de se reconhecer seu aspecto ético.

    >De acordo com o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.- 322 a.C.), a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana por meio da formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. >Segundo Aristóteles, o filósofo a ética é a doutrina moral individual do homem na Cidade-Estado (polis).

  • Tenho medo dessa matéria, mesmo eu sendo a boneca assassina kkkkkkk

    Quando aparece aquele tal de Aristóteles então!kkk Ninguém merece!

    Oh homem chato!

  • A ética é derivada da moral. Logo, a questão está correta.

  • CERTO

    CESPE 2013

    Ética é a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral e os princípios ideais da conduta humana. (CERTO)

    CESPE 2014

    A ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. (CERTO)

    Bons estudos!

  • Questão lindaaa...

    Correto

    A ética é ciência, voltada para o comportamento moral, e busca compreender e criticar a moral de uma sociedade. Sendo, assim, filosófica e científica

    Fonte: Estratégia

  • "A ética, por outro lado, é a parte da filosofia que se ocupa do comportamento moral do homem."

    PDF do estratégia

    Portanto, assertiva CERTA.

  • O ESTUDO DA ÉTICA É O COMPORTAMENTO MORAL DOS HOMENS EM SOCIEDADE

    1.  ética é um conjunto de princípios ou valores morais que define o certo e o errado para uma pessoa ou um grupo.(CERTO) 
    2. ética procura o fundamento do valor que norteia o comportamento, partindo da historicidade presente nos valores.(CERTO) 

    CERTA

  • SIM, POIS É UMA FILOSOFIA que estuda o comportamento moral do homem.

  • A ética é um estudo sistematizado da moral.
  • (C)

    Ética é o princípio ---------------------- Moral é conduta

    Ética é permanente ---------------------moral é temporal

    Ética é universal ------------------------ Moral é cultura

    Ética é regra ----------------------------- Moral é conduta da regra

    Ética é teoria ----------------------------- Moral é prática

    •  Objetivo principal da ética: compreender o comportamento humano relacionado à moral e à busca pela felicidade. Em outras palavras, ética não se ocupa com questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, mas se relaciona com valores ou condutas sociais. Embasar é fundamentar-se na ética. Isso é moral.
    • Objetivo principal da moral: prescrição de condutas. É aqui onde nasce a determinação do que é certo ou errado, bom ou mau em relação às normas e valores adotados por uma sociedade

  • Dos homens? Dá a entender que só dos homens, e não das mulheres. Se fosse do homem, ok! Gente, não tenho muita experiência em concurso, mas cabe recurso pra essa questão?

  • ÉTICA ESTUDA A MORAL

    ÉTICA ESTUDA A MORAL

    ÉTICA ESTUDA A MORAL

    ÉTICA ESTUDA A MORAL

    ÉTICA ESTUDA A MORAL

    VOCÊ NÃO VAI ESQUECER NUNCA MAIS!

  • Quando eu estou falando de ética, eu estou relacionando a figura do caráter. Ou ele é ético, ou ele não é ético.

    Já quando eu estou falando da moral, eu não estou me referindo em especial ao caráter, mas sim ao comportamento.


ID
5485000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A respeito da ética, julgue o item a seguir.


A ética pode alterar as regras morais enraizadas na sociedade ao discutir princípios e valores morais até então estabelecidos.

Alternativas
Comentários
  • GAB:CERTO

    A ética é o estudo do comportamento moral dos homens em sociedade, sendo certo de que o objeto da ética é a moral, como um dos aspectos do comportamento humano.

    A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras, seus fundamentos e suas características

  • Gab: C

    ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

  • Ética é a disciplina filosófica que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral.

    Moral é como o conjunto dos costumes e juízos morais de um indivíduo ou de uma sociedade que possui caráter normativo. 

    FONTE: GRAN CURSOS

  • A ética é uma disciplina filosófica! Portanto, pode modificar, refinar ou aprimorar valores morais, ou seja, pode incidir para alterar as regras morais enraizadas na sociedade através da avaliação que faz de princípios e valores morais até então estabelecidos. 

    Por exemplo, a escravidão durante muito tempo foi moralmente aceitável; hoje, já não mais é admitida! Portanto, a reflexão ética auxilia no desenvolvimento moral da sociedade

  • a ética é a discussão daquilo que é certo ou errado, pode alterar situações morais? sim

  • >A conduta ética, a ética é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal.

     

    >É, portanto, universal, absoluta e imutável, não influenciada por condições históricas e temporais, ela não tem o intuito de preservar os valores de determinada sociedade, constituindo, UM CONJUNTO de ordenamentos, normas e princípios, os princípios éticos são orientadores das regras morais de comportamento, ou seja, não são regras. Os princípios éticos “são normas” que determinam o comportamento social em função de valores com dimensões existentes no indivíduo, no grupo ou na classe social, no povo ou na própria humanidade, ou seja, não são regras, que norteiam a boa conduta humana que não está apartada de uma análise e de um reflexo coletivo, possui caráter reflexivo que envolve o bem comum da sociedade, sendo, uma reflexão crítica da dimensão moral do comportamento social buscando fundamentar do valor que o norteia, em outras palavras pressupõe uma reflexão sobre o modo de agir do ser humano conforme determinada estrutura de valores, ou de um conjunto de ordenamentos, essa reflexão busca o bem comum da sociedade, por isso chama-se de ciência ,é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, reflexiva e universal de cunho teórico, já que pretende ter um caráter científico, e seu objeto de estudo é os fundamentos da moral, é o ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras, seus fundamentos e suas características, e os princípios ideais da conduta humana, cujo objetivo fundamental é guiar e orientar racionalmente, e do melhor modo, a vida humana, de uma forma mais ampla, ela busca a felicidade. ...

  • É só pensar que a ética é maior que a moral, portanto esta é abrangida e modificada por aquela.

  • Através da reflexão, perfeitamente possível!
  • correto

    É só lembrar que a moral é mutável, sendo admissível que seja alterada pela ética.

  • eu li rápido e entendi que a etica era mutavel e marquei errada :(

  • A ética é uma disciplina filosófica! Portanto, pode modificar, refinar ou aprimorar valores morais, ou seja, pode incidir para alterar as regras morais enraizadas na sociedade através da avaliação que faz de princípios e valores morais até então estabelecidos. 

    Por exemplo, a escravidão durante muito tempo foi moralmente aceitável; hoje, já não mais é admitida! Portanto, a reflexão ética auxilia no desenvolvimento moral da sociedade

  • Certo

    Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

    Fonte: meus PDFs

    Se a ética discute princípios e valores humanos de forma RACIONAL e CIENTÍFICA, logo, creio eu, ela teria o poder sim de alterar tais regras morais.

  • A Ética pressupões reflexão e essa reflexão gera mudanças!

    #TJRJFINALMENTE

  • Ética busca criticar a moral de uma sociedade.

  • Sim, pois a ética modifica e aprimora valores morais de uma determinada sociedade em um determinado tempo e espaço. 

  • A ÉTICA É UMA DISCIPLINA FILOSÓFICA.

    A ética pode alterar as regras morais enraizadas na sociedade ao discutir princípios e valores morais até então estabelecidos.

  • Ética:

    -Valores criados a partir da observação do comportamento humano(moral) e adotados por uma sociedade(regiões diferentes, países diferentes), decidindo o que seria bom ou ruim. Podem ou não estar escrito em lei, como no caso de regras do futebol.(varia de sociedade para sociedade)

    Basicamente:

    -Pegar valores morais, estudá-los e , a partir deste estudo, abranger uma maior quantidade de pessoas.

    Moral:

    -Costumes, crenças e modos de pensar de uma sociedade( grupo)

    Ex: Menina decide namorar apenas se for pra casar ( baseado em valores educacionais, familiares, religioso)

    Ou

    Rapaz decide ajudar uma senhora a levar as compras do mercado


ID
5485003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A respeito da ética, julgue o item a seguir.


No serviço público a ética é mitigada, já que o servidor deve cumprimento à lei, a qual contempla explicitamente os valores éticos relativos ao assunto de que trata. 

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O servidor público não pode desprezar jamais o elemento ético de sua conduta.

  • Gab: E

    Complementando:

    • Mitigada: ato de diminuir a intensidade de algo, fazer com que fique mais brando, calmo ou relaxado
  • GAB: E

    " II- O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art 37, caput, e 4º da CF."

  • A ética é universal e permanente! Não podemos assumir que a ética é adaptável e ajustável no setor público. Dentro de uma mesma cultura, o antiético será em qualquer instância ou esfera da sociedade, seja ela provada ou pública. 

    Ademais, a lei trata do que é legal e do que é ilegal, nem sempre adentrando no campo da moralidade ou da ética. Cabe ao servidor realizar essa ponderação de valores, observando o sistema social em que está inserido.

  • MITIGAR= ALGO BRANDO.

    ERRADO.

  • Se você sabe o significado "mitigada", você mata a questão.

  • mitigada = fraco, sem força, enfraquecido.

  • Sempre que a questão diminuir a ética e expor motivos para ela ser mitigada/diminuída pode marcar errado.

  • errei na prova =(

    simbora pra parte 2

  • O erro da questão está na palavra MITIGADA, que significa enfraquecer algo ou alguma coisa. Sendo assim, a afirmação da questão se torna equivocada já que a ética no serviço público estaria enfraquecida.

    GABARITO: ERRADO

    Bons Estudos!

  • A banca utilizou do conhecimento do significado das palavras, o erro da questão em si está na palavra: "MITIGADA".

    Mitigada = amenizado, abrandado..

    Gab.: Errado

  • ERRADO. É justamente pela lei e a constituição contemplarem os valores éticos aplicáveis ao serviço público que a ética, na atuação do agente público, ganha força jurídica. Não devemos esquecer que o princípio da moralidade, expressamente previsto no caput do Art. 37 da CF, ao exigir do agente público uma atuação guiada pela probidade, diz, em outras palavras, que o elemento ético não deve estar desvinculado da atuação do servidor público. Diante disso, tem-se que a ética, possuindo força jurídica na Administração Pública, não é mitigada (reduzida) através da atuação do servidor. Muito pelo contrário: ela é um dever que decorre do próprio regime jurídico administrativo consolidado pelas leis e a constituição. Até a posse, Defensores(as)!
  • Mitigar no âmbito jurídico, o verbo mitigar é utilizado para denotar a redução de um impacto final na definição, portanto, o servidor público não deverá apenas basear-se no cumprimento das leis, pois a capacidade de ser ético abrange a noção de discernir o honesto do desonesto, sendo assim não poderá mitigar sua atuação apenas para as leis. Por exemplo, agir apenas conforme o código ética. Destarte, agir com esmero e motivação também é ético devendo o servidor agir desta maneira.

  • Além do que os colegas já mencionaram sobre o erro ligado à palavra "mitigação", a alternativa também está errada pelo fato de que nem sempre a lei explicitará os valores por ela tutelado. Muitas vezes, os valores estão subtendidos juridicamente ou constituem normas-princípios, de índole supralegal, que não precisam estar positivadas para serem respeitadas.

  • Questão mais de português do que de ética

  • Questão simplesmente para avaliar seu vocabulário

    Sabendo o que é MITIGADA (DIMINUIR/ENFRAQUECER), mataria a questão

  • mitigada -> desvalorizada

  • Errado! Pelo contrário, no serviço Público a ética tem ainda mais importância, uma vez que o agente público deve agir com honestidade, probidade, boa fé…
  • O verdadeiro caso de "falou um quilo e eu não entendi uma grama".

  • Me deixei levar pela realidade... na verdade é mitigado!


ID
5485006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A respeito da ética, julgue o item a seguir.


O exercício da cidadania por meio da eleição de representantes pelo voto é um direito, mas não um dever, do cidadão. 

Alternativas
Comentários
  • se e obrigatório como não um dever .

  •  "Todavia, não se pode esquecer que o fundamento básico do direito e da própria sociedade reside no fato de que, para todo direito, corresponde um dever. Assim, se o cidadão tem o direito de votar e de ser votado, também tem o dever de participar com lisura de um pleito eleitoral, independentemente do polo em que se encontre."

    CESPE sendo CESPE, aff.

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/84813/o-direito-do-dever-de-votar-ou-o-dever-do-direito-ao-voto

  • acertei porque sei que é obrigatório rs
  • obrigatório = dever.

  • Não apenas um direito, mas, também, um dever! A cidadania expressa um conjunto de direitos e de deveres que permite aos cidadãos e cidadãs o direito de participar da vida política e da vida pública, podendo votar e serem votados, participando ativamente na elaboração das leis e do exercício de funções públicas, por exemplo.

  • O voto é um direito nas democracias como um todo. Mas é um dever no Brasil por causa da CF/88 art. 14 §1º:

    "O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;"

  • O voto é obrigatório.

    --> lembrando que a obrigação não é cláusula pétrea!

  • Voto obrigatório, logo, um dever!

    PRF2023

  • É um direito E um dever.
  • O voto é obrigatório que constitui direito e dever!

    • O parágrafo único do artigo 1º da CF/88 estabelece que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal.
    • A partir daí, o regime de governo adotado no país foi o da democracia semidireta, onde convivem instrumentos que permitem a deliberação direta do povo e outros que fazem com que a soberania popular seja exercida por meio de representantes eleitos.
    • A vigente Constituição Federal assegura, em seu artigo 14º, o direito ao sufrágio universal, que se concretizará pelo voto, direto e secreto, e com valor igual para todos, por meio das eleições que serão periódicas.
    • Deste modo, o voto tem carácter obrigatório

    >para os maiores de dezoito anos

    >facultativo para os analfabetos, os maiores de setenta anos e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    • A obrigatoriedade do voto, embora prevista no art. 14 da CF, não é cláusula pétrea.
    • São cláusulas pétreas

    >os votos direto, secreto e universal e periódico.

    • O voto obrigatório impõe que todos devem ter maior comprometimento com os destinos do país.
    • Nesse âmbito, percebemos a importância do exercício da cidadania por meio do voto, no poder e na responsabilidade dada ao eleitor para a escolha dos representantes que irão efetivar as garantias fundamentais de cada indivíduo.
    • Destarte, são divergentes as perspectivas doutrinárias sobre a natureza desse importante mecanismo democrático, repartindo-se as visões e opiniões, ora concebendo o voto como um dever, ora, como um direito.
    • A definição da natureza do voto é determinante para estabelecer o seu caráter, sendo um dever, ele é necessariamente compulsório, porém, como um direito, perfaz-se facultativo. 
  • Gab E. O voto enquanto instrumento para o exercício da cidadania é um dever, basta observar o que traz a CF/88:

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    (...)

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    Abs.

  • O voto é obrigatório então é um dever, caso fosse facultativo seria o contrário.

  • O voto constitui direito e dever e o agente que não vota, não age de forma ética.

    O ato de votar diz respeito a conduta do ser humano, não apenas em relação a si mesmo, mas também em relação aos seres com os quais interage, e ao próprio ambiente que os rodeia, pois a ética compreende os ideais pelos quais devemos nos esforçar (por exemplo, a luta por eleições justas) e, especialmente, o modo como deve o indivíduo se comportar (atitudes que devemos todos assumir para que aquele plano se concretize).

  • No Brasil é um dever, infelizmente.

  • ERRADO . Direitos e Deveres é uma via de mão dupla. Andam juntos !!

  • TUDO QUE é OBRIGATÓRIO É UM DEVER

  • A REGRA É QUE É OBRIGATÓRIO, APESAR DAS SUAS FACULDADES...

  • Um dever! Portanto, obrigatório!

    Gaba E

  • O voto é uma expressão da cidadania, logo, um direito e um dever do cidadão.

ID
5485009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A respeito da ética, julgue o item a seguir.


A ética pode ser entendida como uma escolha embasada em um conjunto de valores pessoais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A MORAL pode alterar as regras morais enraizadas na sociedade ao discutir princípios e valores morais até então estabelecidos.

    __________________________

    ##Revisão...

    MORAL X ÉTICA.

    MORAL.

    • Natureza prática
    • Representa um conjunto de regras
    • É mutável (temporal)
    • Diz respeito ao costumes ou condutas sociais

    ÉTICA.

    • Repousa no campo teórico
    • É imutável (permanente)
    • Diz respeito ao caráter humano/conduta.
    • É universal.

    __________________________

    Fonte: Meus resumos + Estratégia.

  • Errado.

    Galera, não resolva essa prova aqui no QC, está praticamente toda errada. baixe o caderno de prova no site da Cespe e o gabarito e resolva por ela.

    Horrível esse descaso do QC com os alunos.

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/PC_AL_21/arquivos/MATRIZ_600_PCAL_002.PDF

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/PC_AL_21/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_600_PCAL_CG1_00.PDF

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/PC_AL_21/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_600_PCAL_002_00.PDF

  • Gabarito oficial . (errado)

  • Errado, a Ética não é uma escolha e sim uma Ciência. Além disso, é baseada em valores coletivos e não pessoais.

    Fonte: Prof. Thállius Moraes

  • Ética é o princípio ---------------------- Moral é conduta

    Ética é permanente ---------------------moral é temporal

    Ética é universal ------------------------ Moral é cultura

    Ética é regra ----------------------------- Moral é conduta da regra

    Ética é teoria ----------------------------- Moral é prática

    •  Objetivo principal da ética: compreender o comportamento humano relacionado à moral e à busca pela felicidade. Em outras palavras, ética não se ocupa com questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, mas se relaciona com valores ou condutas sociais. Embasar é fundamentar-se na ética. Isso é moral.
    • Objetivo principal da moral: prescrição de condutas. É aqui onde nasce a determinação do que é certo ou errado, bom ou mau em relação às normas e valores adotados por uma sociedade
  • Falou em valores lembrar de moral.

  • Moral é a conduta, pode ser reprovável para outra pessoa, mas normal para mim. Presume uma sanção moral. Ou seja, ela puxa mais para a prática em si. Ela é regional, temporal, mutável...

    Já a ética, é um conjunto de regras aplicadas no cotidiano, ela é mais puxada para a teoria. É permanente (atemporal), imutável, tenta ser mais ''universal'' possível. Presume alguma sanção legal

  • Valores ou valores éticos = moral.

  • A MORAL É UMA CONDUTA ESPECÍFICA

    A ÉTICA ESTUDA A MORAL (FILOSÓFICO)

     

    Comparar ética e moral é o mesmo que comparar um caderno com uma bicicleta

     

     

                                                                          DIFERENÇA

     

    CONDUTA HUMANA =  tanto a ética quanto a moral ocupam-se da conduta humana.

     

    - MORAL  prescreve a conduta o que é CERTO ou ERRADO. O papel prescritivo é da moral.      

     

     A MORAL tem por objetivo a determinação do que é certo ou errado, bom ou mau em relação às normas e valores adotados por uma sociedade.

     

    -  a ética busca compreender a CONDUTA.

     

     

     

    ·        ÉTICA CARÁTER TEÓRICO. PRINCÍPIO. (FILOSÓFICO). PERMANENTE (ciência um estudo da MORAL). UNIVERSAL

     

     A ética é um conceito interno, um princípio, um posicionamento pessoal e permanente a

    respeito de um conceito estabelecido por um grupo.

     

    A ética pode ser também entendida como o estudo da moral.

     

     

    ·        MORAL = NA PRÁTICA, FORÇA NORMATIVA. TEMPORÁRIA (hábitos e costumes)

     

    Já a moral se relaciona aos costumes e normas comportamentais de uma determinada sociedade e em um determinado momento, ou seja, tem caráter temporário.

     

     

    Ética da Convicção = ABSOLUTO - Também conhecida como ética do valor absoluto, tem o conceito de ética pautado em valores inegociáveis, que devem ser seguidos invariavelmente por todos os indivíduos.

     

     

     

     

    Ética da Responsabilidade = FLEXIBILIZAÇÃO

     

    - Coloca os valores em grau de hierarquia, sem atribuir-lhes caráter absoluto.

     

     É o conceito de ética que permite minimamente um grau de flexibilização, a depender do contexto e dos demais valores envolvidos na situação concreta.

     

     

     

    DECORO: disposição interna para um agir ético e a exteriorização de uma conduta honrada correspondem

     

  • ERRADO

    A moral pode ser entendida como uma escolha embasada em um conjunto de valores pessoais.

  • MORAL X ÉTICA.

    MORAL.

    • Natureza prática
    • Representa um conjunto de regras
    • É mutável (temporal)
    • Diz respeito ao costumes ou condutas sociais

    ÉTICA.

    • Repousa no campo teórico
    • É imutável (permanente)
    • Diz respeito ao caráter humano/conduta.
    • É universal.

  • ÉTICA É UNIVERSAL- É UMA CIÊNCIA/ NÃO UMA ESCOLHA/ BASEADA EM VALORES COLETIVOS.

  • Ética é uma ciência baseada em valores coletivos.

    Errada

  • ERRADA

    •  A ética é um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.(CERTO) 
  • REALE (2002) já defendia que “(...) as normas éticas não envolvem apenas um juízo de valor sobre os comportamentos humanos, mas culminam na escolha de uma diretriz considerada obrigatória numa coletividade". Nesta perspectiva, a ética pode ser entendida como uma tomada de decisão, uma escolha embasada em um conjunto de valores organizadores de uma determinada sociedade.

  • Ètica: Conjunto de princípios e valores moraes que conduzem o comportamento humano na sociedade.

    Prof. Katia Lima.

  • A ética pode ser entendida como uma escolha embasada em um conjunto de valores pessoais.

    A ética pode ser entendida como uma escolha embasada em um conjunto de valores coletivos.

  • Ética

    • é teoria;

    • é princípio;

    • é permanente;

    • é universal;

    • é regra.

    Moral

    • é prática;

    • é conduta;

    • é temporal;

    • é cultura;

    Conduta de regras

    Gaba E

  • Ética:

    -Valores criados a partir da observação do comportamento humano(moral) e adotados por uma sociedade(regiões diferentes, países diferentes), decidindo o que seria bom ou ruim. Podem ou não estar escrito em lei, como no caso de regras do futebol.(varia de sociedade para sociedade)

    Basicamente:

    -Pegar valores morais, estudá-los e , a partir deste estudo, abranger uma maior quantidade de pessoas.

    Moral:

    -Costumes, crenças e modos de pensar de uma sociedade( grupo)

    Ex: Menina decide namorar apenas se for pra casar ( baseado em valores educacionais, familiares, religioso)

    Ou

    Rapaz decide ajudar uma senhora a levar as compras do mercado 

  • A ética é regra, é universal. A moral que é vinculada à liberdade, entendida como a possibilidade de fazer escolhas através das convicções pessoais e coletivas.


ID
5485012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do disposto no Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Alagoas, julgue o item seguinte.


O decoro e a consciência dos princípios morais devem nortear o servidor público tanto no exercício de cargo quanto fora dele. 

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Decreto 1171/94

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função

    de confiança exige conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais

    princípios da moral individual, social e funcional, em especial com os seguintes:

    I - a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais

    são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício de cargo,

    emprego ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio Poder

    Estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra

    e da tradição dos serviços públicos estaduais;

  • GAB: C

    Art. 2º 

    I - a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício de cargo, emprego ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio Poder Estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos estaduais;

  • CD eu usava em 2010''. CD DEZ

    [C]onsciência

    [D]ecoro

    [D]ignidade

    [E]ficácia

    [Z]êlo

    esses são os valores éticos


ID
5485015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do disposto no Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Alagoas, julgue o item seguinte.


É vedado ao servidor ligar o seu nome a empreendimento de cunho duvidoso.

Alternativas
Comentários
  • Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    Gabarito: CERTO.

    OSS!

  • Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    Art. 5º É vedado ao servidor público:

    XV - exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos

    de cunho duvidoso.

  • Das Vedações ao Servidor Público

    XV - exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos

    de cunho duvidoso.

  • Verdade.. Se não foi ético- moral pode sair fora...


ID
5485018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do disposto no Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Alagoas, julgue o item seguinte.


A prestação de serviço de natureza excepcional, sem remuneração, a um órgão do Estado afasta a apuração de comprometimento ético.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CORRETO. (Arruma isso aí QC)...

    Decreto 1171/94

    XV - É vedado ao servidor público;

    p) exercer atividade profissional a ética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

     

    Das Vedações ao Servidor Público

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    p) exercer atividade profissional a ética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

  • Gabarito: errado.

    Não afasta a apuração de comprometimento ético.

    XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

  • Art. 3o Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de Lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão ou entidade do Poder Estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado de Alagoas.


ID
5485021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do disposto no Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Alagoas, julgue o item seguinte.


Nas decisões tomadas pela Comissão de Ética em análise de ato por ela levantado serão omitidos os nomes dos interessados.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 6.754, DE 1º DE AGOSTO DE 2006. 

    ESTADO DE ALAGOAS

    Art. 11. As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão ou entidade, bem como remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos estaduais. 

  • Art. 11. As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato

    submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a

    omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão ou entidade, bem como

    remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética

    na prestação de serviços públicos estaduais.

  • Eu me confundi com o parágrafo único do artigo 6º:

    "A Portaria a que se refere o caput deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado de Alagoas, com a indicação dos nomes dos membros titulares e dos respectivos suplentes".

    Uma coisa é indicar o nome dos membros da Comissão, outra coisa é, na decisão da comissão, o nome dos interessados estar omitido.


ID
5485024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do disposto no Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Alagoas, julgue o item seguinte.


O servidor público, quando estiver diante de duas opções legais, deverá escolher a mais condizente com o bom senso.

Alternativas
Comentários
  • pessoal do qconcursos. alterem os gabaritos

  • LEI No 6.754 - CÓDIGO DE ÉTICA FUNCIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS.

    Art. 4º São deveres fundamentais do servidor público:

    III - ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Art. 4⁰ III... A melhor e a mais vantajosa para o bem comum!!

  • Marquei certo na prova, mas no gabarito a questão está errada.

    Possivelmente há um equívoco com a resposta.

    Certo ou errado o gabarito?

  • Bem comum.

  • Não se trata do que o servidor quer, e sim o que será melhor para a coletividade. (bem comum).

  • sempre erro por ver duas legais, mas o bem comum é a chave da resposta, mas no comum achamos a questão certa.....

  • Quando estiver diante de duas opções, o servidor público sempre deve escolher a melhor e mais vantajosa para o bem comum.


ID
5485027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

À luz da Convenção Americana dos Direitos Humanos, julgue o item a seguir.


A pena de reclusão tem por principal finalidade a proteção da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • É para a preparação do indivíduo.
  • GAB: E

    Convenção americana de DH

    (pacto de san josé da costa rica)

    => Art. 5.6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

    “Um dia você será reconhecido em público por aquilo que fez durante anos sozinho”

  •            6.        As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

     

  • Doce ilusão...hehehehe

  • ERRADO

    Segundo a CADH, a finalidade é a Reforma e a Readaptação.

    Art. 5º,  As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

  • o tipo de questão que vc marca e diz. "Que mentiraa"
  • A palavra chave é "readaptação" do condenado.
  • Ah, agora me confundi inteiro. A onu e a convenção tem entendimentos diversos?

    Questão do Depen 2021:

    De acordo com as regras mínimas da ONU para o tratamento de pessoas presas, julgue o item a seguir.

    Entre os objetivos prioritários de uma pena de prisão estão: ministrar ao criminoso punição justa e proporcional ao crime cometido e promover sua ressocialização.

    Gabarito: errado.

    Comentários:

    Regra 4 1. Os objetivos de uma pena de prisão ou de qualquer outra medida restritiva da liberdade são, prioritariamente, proteger a sociedade contra a criminalidade e reduzir a reincidência

  • ERRADA

    uma questão que responde a assertiva:

    VEJAMOS,

     VUNESP - 2018 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial

    É correto afirmar que consta,

    A) da Convenção Americana de Direitos Humanos, que as penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a REFORMA e a READAPTAÇÃO social dos condenados.

  • MUITO CUIDADO

    CADH -   6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

    REGRAS NÍNIMAS PARA O TRATAMENTO DE PESSOAS PRESAS DA ONU - REGRA 4 1. Os objetivos de uma sentença de encarceramento ou de medida similar restritiva de liberdade são, prioritariamente, de proteger a sociedade contra a criminalidade e de reduzir a reincidência. Tais propósitos só podem ser alcançados se o período de encarceramento for utilizado para assegurar, na medida do possível, a reintegração de tais indivíduos à sociedade após sua soltura, para que possam levar uma vida autossuficiente, com respeito às leis

  • Errado

    As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

     

  • ERRADO.

    As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados

  • ERRADO.

    É a "RE-RE"

    Reforma e a Readaptação dos condenados.

  • REGRAS MÍNIMAS DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O TRATAMENTO DE RECLUSOS

    • Regra 4 1. Os objetivos de uma pena de prisão ou de qualquer outra medida restritiva da liberdade são, prioritariamente, proteger a sociedade contra a criminalidade e reduzir a reincidência. Estes objetivos só podem ser alcançados se o período de detenção for utilizado para assegurar, sempre que possível, a reintegração destas pessoas na sociedade após a sua libertação, para que possam levar uma vida autossuficiente e de respeito para com as leis.

    C.I.D.H

    Art. 5 6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

  • O Principal Objetivo é a Reintegração do PRESO a sociedade. Disponiblizando meios para que possa se adequar e se inserir no seu âmbito social.

  • Errada

    Art5°- As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, prevê que "as penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e readaptação social dos condenados" (art. 5. 6).

    Gabarito: a afirmativa está ERRADA. 

  • Gab. ERRADO

    Tem por finalidade a ressocialização do condenado.

  • Na prova do DEPEN 2021 caiu uma questão bem parecida, e o gabarito dizia:  Os objetivos de uma pena de prisão ou de qualquer outra medida restritiva da liberdade são, prioritariamente, proteger a sociedade contra a criminalidade e reduzir a reincidência. 

  • Gab: ERRADO

    Errei a questão, pelo fato de ter em mente o Instituto que rege sobre: As regras mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos.

    Em sua Regra 4: 1. Os objetivos de uma pena de prisão ou de qualquer outra medida restritiva da liberdade são, prioritariamente, proteger a sociedade contra a criminalidade e reduzir a reincidência. Estes objetivos só podem ser alcançados se o período de detenção for utilizado para assegurar, sempre que possível, a reintegração destas pessoas na sociedade após a sua libertação, para que possam levar uma vida autossuficiente e de respeito para com as leis. 

  • Gab - ERRADO

    O erro está em afirmar que a pena de reclusão tem por principal finalidade a proteção da sociedade. Porém essa não é a principal finalidade, como preceitua o Art 5° CADH 6 - As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

  • Ano: 2018 Banca: vunesp Órgão:  Prova: pcsp

    É correto afirmar que consta,

    a)      da Convenção Americana de Direitos Humanos, que as penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados. certo

  • Convenção Americana sobre Direitos Humanos

     As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

  • artigo 5, 6 do PACTO==="As penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a REFORMA e a READAPTAÇÃO social dos condenados".

  • GABARITO: ERRADO

    Mesmo que saibamos que na prática não funcione, a pena sempre terá caráter educativo e de reintegração social.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • A ideia da pena nao é proteger a sociedade e sim trazer o indivíduo de volta pra sociedade readaptado.
  • Errada

    Art5°- As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, prevê que "as penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e readaptação social dos condenados" (art. 5. 6).

  • Se disser a realidade, erra. Kkkkk
  • Visa a reforma e readaptação social do condenado

  • Alguém sabe o motivo da anulação dessa prova§

  • Convenção Americana de Direitos Humanos, as penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial REFORMA e a READAPTAÇÃO social dos condenados.

  • O Concurseiro não tem um dia de paz!

    Só para reforçar e não confundir...

    CONFORME O PACTO DE SÃO JOSÉ:

    Art. 5º (...) 6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.

    CONFORME AS REGRAS DE MANDELA:

    Regra 4 1. Os objetivos de uma pena de prisão ou de qualquer outra medida restritiva da liberdade são, prioritariamente, proteger a sociedade contra a criminalidade e reduzir a reincidência. Estes objetivos só podem ser alcançados se o período de detenção for utilizado para assegurar, sempre que possível, a reintegração destas pessoas na sociedade após a sua libertação, para que possam levar uma vida autossuficiente e de respeito para com as leis.

  • Cuidado com pegadinhas!

    Nas Regras de Mandela a pena serve para proteger a sociedade e reduzir a reincidência

    Na CIDH a pena de reclusão serve para reforma e readaptação social do condenado


ID
5485030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

À luz da Convenção Americana dos Direitos Humanos, julgue o item a seguir.


O Estado que abolir a pena de morte não poderá restabelecê-la.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    • Convenção americana de DH - (pacto de san josé da costa rica)

    3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.

    => Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente.

    => Em NENHUM CASO pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.

    => NÃO SE DEVE IMPOR a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de 18 anos, ou maior de 70, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez.

    A teimosia é uma virtude quando usada para o bem. Emerson Cardoso

  •  3.        Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.

  • Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.

  • CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (1969 - PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA)

    Capítulo II - DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS

    Artigo 4º - Direito à vida [...] 3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido. [CERTO]

    A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José) garante de forma relativa o direito à vida, pois autoriza a utilização da pena de morte em caso de crimes graves, sendo proibido seu restabelecimento nos países que a tiverem abolido. Atualmente, o Brasil admite a prisão civil por dívida exclusivamente no caso de inadimplemento de obrigação alimentar, nos termos da Convenção Americana sobre Direitos Humanos.

  • GAB C

    Pena de morte no Pacto San Jose Costa Rica (bom de prova)

    País não tem – Não poderá ter

    País já tem – Só crimes graves/Não se estende a delitos que não se aplicavam antes.

                

       -De toda maneira, esses países não poderão aplicar a pena de morte 

                   a) delitos políticos (ou conexos)

                   b) menor de 18 anos ( não é 21 , cuidado )

                   c) maior de 70 anos ( igual ao estelionato )

                   d) mulher grávida.

    Copiado de um colega proj . missão

  • CERTO

    Regrinha da pena de morte:

    1) Se aboliu não pode reestabelecer

    2) só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido.

    3)  Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.

    4) Não podem ir para o colo do Capiroto:

    no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez.

     

  • Estudar significa liberdade, em todos os aspectos da vida.

  • CERTO

    O Artigo 4º do pacto de San José da Costa Rica trata sobre as penas de morte:

    1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.

    2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com a lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente.

    3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.

    4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada a delitos políticos, nem a delitos comuns conexos com delitos políticos.

    5. Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez.

    6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente.

    Fonte: site PGE SP

  • gabarito Correto!!!

    Artigo 4

      

          3.   Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido

  • CERTO.

    Característica da vedação ao retrocesso.

  • GAB C

    --> Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido

    --> Nos países que não houveram abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com a lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente.

    --> Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.

    --> Não pode ser aplicada a pena de morte a menores de 18 anos, maior de 70 anos e mulher gestante.

  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, prevê, em seu art. 4.3, que "não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido".  Sendo assim, a afirmativa está correta.

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA.

  • pacto de san josé

    Artigo 4º - Direito à vida 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. 2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com a lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente. 3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido

  • Artigo 4. Direito à vida

    1.     Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.

    2.     Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente.

    3.     Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.

    4.     Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.

    5.     Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez.

    6.     Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente.

  • Direitos adquiridos não podem ser revogados.

  • Não pode estabelecer a pena de morte onde foi abolido.

  • Gabarito: Certo

    O efeito "cliquet" dos direitos humanos significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar nas proteções dos indivíduos. No Brasil esse efeito é conhecido como princípio da vedação do retrocesso, ou seja, os direitos humanos só podem avançar.

    Fonte: lfg.jusbrasil.com.br

  • A questão está certa. Haja vista a vedação ao retrocesso(Efeito Cliquet) que garante que os direitos não retroagiram, ou seja, direito garantido não pode ser abolido.

  • CERTO.

    Característica da vedação ao retrocesso, uma vez que um direito torna-se efetivo em determinado Estado, este não poderá voltara atrás.

    FELIZ NATAL!!

  • VEDAÇÃO AO RETOCESSO CARACTERISTICAS DH.

  • A pena de morte não pode ser praticada mesmo em casos de guerra, por exemplo?

  • Efeito Cliquet, também chamado de Princípio da vedação ou proibição ao retrocesso dos Direitos Fundamentais, Princípio do não retorno da concretização, entrincheiramento dos direitos humanos.

    Gabarito: CERTO

  • O efeito "cliquet" dos direitos humanos significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar nas proteções dos indivíduos. No Brasil esse efeito é conhecido como princípio da vedação do retrocesso, ou seja, os direitos humanos só podem avançar.

    Fonte: lfg.jusbrasil.com.br

  • Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplica-la a mulher em estado de gravidez.

  • Pena de morte no Pacto San Jose Costa Rica (bom de prova)

    País não tem – Não poderá ter

    País já tem – Só crimes graves/Não se estende a delitos que não se aplicavam antes.

       -De toda maneira, esses países não poderão aplicar a pena de morte 

                   a) delitos políticos (ou conexos)

                   b) menor de 18 anos ( não é 21 , cuidado )

                   c) maior de 70 anos ( igual ao estelionato )

                   d) mulher grávida.

    fonte: Colegas do QC


ID
5485033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

À luz da Convenção Americana dos Direitos Humanos, julgue o item a seguir.


Todos os cidadãos devem possuir o direito de participar da direção dos assuntos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão está errada.

  • a pena tem como finalidade a repressão dos crimes, a prevenção, proteção dos bens jurídicos e a ressocialização.

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)

    Artigo 21° - Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos. [CERTO] 

  • O gabarito oficial definitivo deu como ERRADO. Que bagunca tá essa prova

  • Quando eu acerto, descubro que estou errado.

  • Verifiquei na própria prova da PCAL e o gabarito foi CERTO. Questão 33.

  • CONVENÇÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

    ARTIGO 23

    Direitos Políticos

    1. Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:

    a) de participar da direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos;

    b) de votar e se eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio universal e igual e por voto

    secreto que garanta a livre expressão da vontade dos eleitores; e

    c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.

    2. A lei pode regular o exercício dos direitos e oportunidades e a que se refere o inciso anterior, exclusivamente por

    motivos de idade, nacionalidade, residência, idioma, instrução, capacidade civil ou mental, ou condenação, por juiz

    competente, em processo penal.

    CORRETO. A omissão da forma do exercício e forma de participação (diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos) não retira o direito de participação a todos, o que não torna a assertiva como incorreta.

  • CERTO

    Artigo 23. Direitos políticos

     

       1.    Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:

     

     a.    de participar na direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos;

     

     b.    de votar e ser eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio universal e igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos eleitores; e

     

     c.     de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.

     

    2.     A lei pode regular o exercício dos direitos e oportunidades a que se refere o inciso anterior, exclusivamente por motivos de idade, nacionalidade, residência, idioma, instrução, capacidade civil ou mental, ou condenação, por juiz competente, em processo penal.

     

  • parem de choro, as mesmas pessoas comentando em todas as questões... Questão é certa, vocês ficam procurando pelo em casca de ovo. têm questões que irá ter divergência dos gabaritos da banca, a própria banca pode erra e por trás desse aplicativo tem professores capacitados e responsáveis... claro que pode divergir da própria banca...
  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, prevê, em seu art. 23. 1, que:

    "Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:

    a. de participar na direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos;
    b. de votar e ser eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio universal e igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos eleitores; e
    c. de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país".

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA.

  • certo

    OBS: CIDADÃOS, E NÃO QUALQUER PESSOA, PARA TAL, É NECESSÁRIO ESTAR EM DIAS COM AS OBRIGAÇÕES ELEITORAIS, POR EXEMPLO

  • Discutam sobre gabarito de banca e QC enquanto eu estudo. Eu agradeço, galera!

  • Gab: Certo.

    Primeiro, a questão aponta para a Convenção Americana, não para a DUDH. Segundo, é "DEVEM" mesmo, conforme a literalidade do artigo 23.Observem:

    1. Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:

    a) de participar da direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos;

    b) de votar e se eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio universal e igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos eleitores; e

    c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.

    O apontamento feito pelo colega é pertinente, então irei repetir: CIDADÃOS, não pessoas.

  • Convenção Americana dos Direitos Humanos

    Artigo 23. Direitos Políticos

    1.Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:

     a. de participar na direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos;

  • Artigo 21° - Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos

  • ARTIGO 23, 1 DO PACTO==="todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades: a) de participar na direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos".

  • Teoria de Jellinek

    • Também conhecida como status activus civitatis, é aquela em que o cidadão exerce seus direitos políticos. Assim, existe a possibilidade do indivíduo interferir na vontade do Estado.
  • Artigo 23 - Direitos políticos

    1. Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:

    a) de participar da condução dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos;

    b) de votar e ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e igualitário e por voto secreto, que garantam a livre expressão da vontade dos eleitores; e

    c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.

    2. A lei pode regular o exercício dos direitos e oportunidades, a que se refere o inciso anterior, exclusivamente por motivo de idade, nacionalidade, residência, idioma, instrução, capacidade civil ou mental, ou condenação, por juiz competente, em processo penal.

  • Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país

  • CERTO

    Direitos Políticos

    [PSJ] 23. Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:

    a) de PARTICIPAR NA DIREÇÃO DOS ASSUNTOS PÚBLICOS, diretamente ou por meio de representantes livremente *

    b) de votar e ser eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio universal e igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos eleitores; e

    c)de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.

    - Lei pode regular o exercício desse direito e oportunidade exclusivamente por motivos de idade, nacionalidade, residência, idioma e capacidade

    4Passos.


ID
5485036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

À luz da Convenção Americana dos Direitos Humanos, julgue o item a seguir.


A sujeição do réu à medida restritiva representa exceção à proibição da limitação de sua liberdade de conservar sua religião.

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente, QC, vamos ter mais prudência.

    Inúmeras questões estão com os gabaritos trocados. Questões que foram anuladas constam como corretas, desatualizadas, sem comentários de professor e por aí vai...

    Não é atoa que muitos usuários afirmam que quem mantém essa plataforma são os concurseiros.

    1. Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião (CADH)

          

    2.      Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

  • Lamentável as questões da PC AL....o QC trocou vários gabaritos, os comentários dos concurseiros não batem com as questões e nenhuma questão tem comentário do professor.

    Resultado, você vem aqui pra estudar e sai mais confuso e perdido!!!!

  • Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José) 

    Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião [...] Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças. [ERRADO]

  • ERRADO

    Art. 12, Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

    Bons estudos!

  • Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

  • traduzindo a questão: Não é pq o indivíduo está PRESO que não pode REZAR.

  • essa medida só e aceita na religião do estado islâmico. kkkkk

  • Concordo com os colegas.... Questões sem comentários do professor é complicado....

  • Questão mais de interpretação que de DH....

  • Pacto de São José da Costa Rica - Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião

    1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado.

    2. Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

    3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos ou liberdades das demais pessoas.

    4. Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.

  • Se eu fosse um corretor de redação já teria dado zero para esse.

  • acertei a questão, mas não entendi bulhufas do que foi perguntado

  • Questão de interpretação. Se o cara tá preso ele vai deixar de rezar? Óbvio que não.

  • é um trava-língua é?

  • UM CHUTE CERTEIRO HAHAHA

  • Que redação merrr é essa????

  • Acertei, mas tive que reler umas 50x. Que redação horrível!

  • Meu amigo, que redação viu!

  • Puttz, eu li e reli varias vezes e acabei errando. Pergunta mau formulada do agreste kk.

  • Tudo tem sem tempo pra acontecer no céu e na terra. Calma, aquieta-se, tenha fé e coragem, seu dia vai chegar. Comece amar mais o processo, que tudo fica mais fácil.

    Eu creio que o melhor de DEUS está por vir em nossas vidas. Nós que estudamos somos uma benção de DEUS

  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, prevê, em seu art. 12, que:

    "1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado.

    2. Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças".

    Assim, apesar da redação obscura, é possível afirmar que o item está errado, pois não existe a exceção ali indicada.

    GAbarito: a afirmativa está ERRADA. 



  • Reza preso mesmo, quem sabe Deus toca no coração e o meliante muda.

  • ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO......

  • Não entendi bem essa questão. Analisei umas 3 vezes antes de responder, e para mim está sem sentido.

    Marquei como errada.

  • O enunciado da questão está confuso de interpretar.

  • o examinador quer saber se caso prender alguém fará com que este não consiga seguir sua religião por consequência de estar preso.

    errado, o cara pode continuar seguindo sua religião dentro da prisão.

  • Errado.

    Não é porque a liberdade de locomoção está cerceada que o camarada não poderá rezar.

  •  

               1.      Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado.

     

               2.      Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

     

               3.      A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos ou liberdades das demais pessoas.

     

               4.      Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.

  • A exceção da excepcionalidade é excepcional quando excepciona a exceção da proibição proibitiva da vedação.

    TNC CESPE, dificuldade ≠ qualidade

  • A sujeição do réu à medida restritiva representa exceção à proibição da limitação de sua liberdade de conservar sua religião.

    Escrevendo de modos mais fácil: O fato de o réu estar preso representa uma exceção para proibi-lo de exercer sua religião.

  • Mais alguém achou essa predação confusa?

  • Art. 5º, VI - CF / Art. 11, VI e Art. 24 da LEP

  • Convenção Americana Sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica – Decreto n. 678/1992)

    Art. 12 ...

    [...]

    2. Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

  • Não é porque o cara ta preso que ele não vai ter direito de conservar sua religião. Ele ta preso, não morto. Portanto pode continuar rezando.

    Redação confusa!

  • Marquei certo. Essas bancas não sabem nem mais o que inventar para fazer o candidato errar.

    A afirmativa diz: A sujeição do réu à medida restritiva representa exceção à proibição da limitação de sua liberdade de conservar sua religião.

    Minha interpretação: Esta privado de liberdade, Exceto de ser proibido e limitado a conservação da sua religião. Correto.

  • assunto fácil mas a  redação ta horrível 10% conhecimento 90% interpretação

  • lixo de redação
  • GABARITO: ERRADO

    Não é porque o réu se encontra sujeito à medida restritiva (prisão, por ex.) que ele não poderá expressar e conservar o seu direito fundamental de religião.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Famosa questão elaborada na madrugada, examinador deveria estar cansado e do nada veio isso na cabeça dele.

  • Traduzindo a questão: O fato de um indivíduo estar preso justifica que ele seja privado de exercer sua fé/religião? = Não

    Logo gabarito ERRADO

  • O mesmo texto em outras palavras: apenas os presos podem rezar.
  • Eles estão sem questões e complicam as questões com uma redação de merd4

  • Traduzindo a pergunta: O réu sujeito à medida restritiva é proibido de conservar sua religião? NÃO

  • Segundo o art. 24 da LEP, todo preso deve ter o direito de atender às necessidades de sua vida religiosa, que pode ser por meio de celebrações de cultos, leitura de livros, ensino religioso etc.

  • Ainda que o indivíduo esteja em medida restritiva de liberdade, ele ainda poderá ter a liberdade de conservar sua religião/crença. Portanto, não haverá exceção à proibição da limitação de sua liberdade.

  • ERRADO

    Convenção Americana dos Direitos Humanos:

    Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião

    2.      Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

  • cespe está usando parábolas só pode
  • Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa

  • Bôba é isso?!

  • Artigo 12 - Liberdade de consciência e de religião

    2. Ninguém pode ser submetido a medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

    "BÔNUS"

    3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

    Ou seja, se fosse um enunciado elaborado com mais conteúdo e que mostrasse essas limitações então estaria correto.

    Bons estudos e força guerreiros.

  • ERRADO

    Liberdade de consciência e de religião

    [PSJ] 12. direito à liberdade de consciência e de religião. Conservar e mudar crenças/ religião. Liberdade divulgar suas crenças public/ privado

    - Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que limitam sua liberdade de conservar mudar religião ou crenças * 

    4 Passos.

  • Prender alguém, legalmente, não tira dessa pessoa o direito de seguir ou proferir sua religião. nos presídios e cadeias existem pessoas de diversas religiões.


ID
5485039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

À luz da Convenção Americana dos Direitos Humanos, julgue o item a seguir.


A apologia ao ódio religioso que constitua incitação à hostilidade deve ser vedada por lei.

Alternativas
Comentários
  • DUDH é igual foguete, parceiro. Não tem marcha ré! Vedação ao retrocesso / efeito cliquet.

  • Trecho do Inf. 893 STF - Discurso de ódio (hate speech) são “manifestações de pensamento que ofendam, ameacem ou insultem determinado grupo de pessoas com base na raça, cor, religião, nacionalidade, orientação sexual, ancestralidade, deficiência ou outras características próprias. No Brasil, prevalece que o discurso de ódio não é protegido pela ordem constitucional. Isso porque o direito à liberdade de expressão não é absoluto, podendo a pessoa que proferiu o discurso de ódio ser punida, inclusive criminalmente, em caso de abuso. Assim fazer de idéias preconceituosas e discriminatórias contra a comunidade judaica (Lei 7716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei 8081/90) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade (CF, artigo 5º, XLII). A incitação ao ódio público contra quaisquer denominações religiosas e seus seguidores não está protegida pela cláusula constitucional que assegura a liberdade de expressão. [CERTO] STF. 2ª Turma. RHC 146303/RJ, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Dias Toffoli, julgado em 6/3/2018 (Info 893).

  • O artigo 13 do Pacto de São José da Costa Rica, no § 2º, preceitua que a liberdade de pensamento e de expressão não pode estar sujeita à censura prévia, mas existem responsabilidades ulteriores que devem ser expressas em lei que assegurem o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas. Ainda, o § 5º do mesmo artigo 13 (Dec. n° 678, de 6.11.1992, no Brasil), observa que a lei deve proibir toda a propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.

    Sendo assim, verifica-se que para a comunidade internacional, bem como para a jurisprudência brasileira, a prática do crime de racismo não se restringe à discriminação em função de características genéticas distintas, mas também quando ocorre por diferenças históricas e culturais, evidenciando uma verdadeira abordagem sociológica da questão, devendo ser combatida qualquer manifestação de pensamento ou discurso que constitua incitação ao ódio ou preconceito de qualquer natureza.

  • BRASIL PAIS LAYCO.

  • CERTO

    O "hate speech" ou Discurso de ódio não é assegurado pela liberdade de expressão

    O direito à liberdade de expressão é um direito relativo, objeto de ponderação, à luz dos princípios da dignidade humana, proporcionalidade e razoabilidade, não podendo acolher a incitação ao ódio racial ou religioso.

  • A vedação em apreço encontra-se prevista no art. 13, item 5 da CADH:

    "Artigo 13. Liberdade de pensamento e de expressão [...]

    5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência."

  • ART 13 DA CADH:

    5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.

  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, além de reconhecer um rol bastante significativo de direitos civis e políticos, também indica que os Estados signatários da Convenção assumem o compromisso de respeitar os direitos e liberdades nela reconhecidos, bem como a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que esteja sujeita a sua jurisdição (art. 1º). 

    Não obstante, o art. 2º estabelece que os Estados devem adotar disposições de direito interno caso "o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo 1 ainda não estiver garantido por disposições legislativas ou de outra natureza [...]". Assim, a "apologia ao ódio religioso que constitua incitação à hostilidade" é, sem sombra de dúvidas, uma das condutas que deve ser combatida por um Estado Parte da Convenção e, para este fim, devem ser adotadas as medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos os direitos à liberdade de consciência e de religião, previstos no art. 12 do Pacto de San Jose da Costa Rica.

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA.

  • o famoso ódio do bem kkkk

  • INFELIZMENTE ESTÁ CERTO, APESAR QUE A REALIDADE É BEM DIFERENTE. A EXEMPLO: PERSEGUIÇÃO DE GRUPOS RADICAIS CONTRA OS CRISTÃOS NA ÁFRICA E NA CORÉIA DO NORTE.
  • ARTIGO 13

    Liberdade de Pensamento e de Expressão 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse direito compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e idéias de toda natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha.

    O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito à censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente fixadas pela lei a ser necessária para assegurar:

    a) o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou

    b) a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral pública.

    3. Não se pode restringir o direito de expressão por vias ou meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de frequências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de idéias e opiniões.

    4. A lei pode submeter os espetáculos públicos à censura prévia, com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles, para proteção moral da infância e da adolescência, sem prejuízo do disposto no inciso 2º.

    5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.

  • CERTO

    FUNDATEC:

    Ao tratar do alcance da liberdade de expressão em relação ao chamado “discurso do ódio” (hate speech), o STF sustentou que: o direito à liberdade de expressão é um direito relativo, objeto de ponderação, à luz dos princípios da dignidade humana, proporcionalidade e razoabilidade, não podendo acolher a incitação ao ódio racial ou religioso. (C)

  • CERTO

    Convenção Americana dos Direitos Humanos

    Artigo 13. Liberdade de pensamento e de expressão:

    (...)

    5.        A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.

    Bom relembrar:

    O Brasil possui uma pluralidade religiosa e todos têm o direito de praticar suas crenças. No entanto, a realidade é diferente e o problema da intolerância religiosa ainda persiste no país. De acordo com dados do Disque 100, serviço de proteção dos direitos humanos, somente no primeiro semestre de 2019 foram registradas 354 denúncias, ou seja, um aumento de 67,7% ao comparar com o mesmo período do ano anterior. A maior parte dos relatos foi feita por praticantes de religiões de matriz africana.

    A quantidade de casos pode ser ainda maior, uma vez que muitas vítimas preferem não realizar a denúncia por medo de que a violência se repita ou não receber o apoio necessário. Os estados com mais ocorrências foram São Paulo (48), seguido por Rio de Janeiro (35) e Minas Gerais (14).

    Fonte (fev/2020): http://edicaodobrasil.com.br/2020/02/28/denuncias-de-intolerancia-religiosa-aumentaram-677-no-brasil-em-2019/


ID
5485042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 


A fim de garantir a proteção dos direitos humanos, a Constituição Federal de 1988 proíbe o trabalho noturno aos menores de dezoito anos de idade.


Alternativas
Comentários
  • MP não é poder.

  • Gab: C

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    Esquematizando

    A partir de 14 anos condição de aprendiz

    +16/-18 anos pode desde que não seja em local insalubre, perigoso ou noturno.

    A partir de 18 anos qualquer trabalho

    (CESPE TRT 2008) A CF proíbe o trabalho noturno aos menores de dezoito anos de idade (CERTO)

  • GAB CERTO

    Resumindo (Fundamentação Art.7 Inciso XXXIII)

    "XXXIII proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;  "

    • -14 anos= Não pode trabalhar
    • +14 / -16 = Somente como jovem aprendiz
    • +16/ -18 = Pode trabalhar normalmente (Sendo vedado trabalhos: Noturnos, perigosos e insalubres)
    • +18 = Não há restrições
  • Primeira questão desta prova que eu acerto, ou melhor, que está com o gabarito correto.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

  • Errei a questão relativamente fácil por causa do começo dela: "A fim de garantir a proteção dos direitos humanos"... Na minha cabeça, não é por isso que é proibido, e sim devido à proteção do menor...

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Em suma, o trabalho noturno é proibido aos menores de 18 anos.

    • A idade mínima para o trabalho é de 16 anos
    • Menos de 18 anos não podem exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre
    • Entre os 14 e 16 anos, só pode trabalhar o menor aprendiz;

    (Q498886/CEBRASPE) A realização de trabalho noturno, perigoso ou insalubre por menor de dezoito anos de idade é permitida desde que o empregador pague a esse trabalhador adicional pecuniário. (Errado)

    ___

    Bons estudos!

    Sigamos!

  • CERTO

    Regrinha:

    Menor de 18 = Não trabalha em Trabalho Noturno , Perigoso ou Insalubre.

    Menor de 16 = Não trabalha , salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos.

  • (CERTO)

    E proíbe qualquer trabalho aos menores de 16 anos, SALVO na condição aprendiz a partir dos 14 anos;

    O "trabalho" tráfico de drogas, armas, munições está liberado em qualquer idade. hahaha (brincadeira)

  • é proibido o trabalho noturno, insalubres e perigosos aos menores de 18 anos e qualquer trabalho aos menores de 16 anos, exceto os de 14 anos na condição de jovem aprendiz

  • GABARITO: CERTO

    Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;         

    ivo & glads = john forradinho fura olho

  • CORRETO

    Art. 7, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos

  • MENOR DE 18

    • trabalho noturno, perigoso ou insalubre --- não pode, não comportando exceção.

    MENOR DE 16

    • Não pode trabalhar, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14.
  • Tudo bem mas... direitos humanos???? não seria direito dos trabalhadores???

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 7° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;  

    Menor de 18 anos não pode PIN:

    Perigoso

    Insalubre

    Noturno

    Abraço!!!

  • Até 14 anos -> pode não!

    De 14 a 16 -> APRENDIZ;

    De 16 a 18 -> não pode perigoso, insalubre e noturno; (esqueceram de proibir o penoso)

    De 18 p frente -> pagando bem que mal tem!

  • Oque isso tem haver com DH?

  • Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

  • Certa

    Art7°- XXXIII- Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

    Maior de 18 anos: Qualquer trabalho

    Menor de 18 anos: Não pode noturno, perigoso ou insalubre

    Menor de 16 anos: Não pode trabalhar, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos.

  • GAB. CERTO

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

  • Eles são proibidos de trabalhar mas permitidos a roubar.

  • A cespe deu a questão

  • RELAÇÕES DE TRABALHO POR IDADE

    0 - 14: Vedado (Não pode Trabalhar);

    14 - 16: Aprendiz;

    16 - 18: Vedado (Trabalho noturno, Insalubre, Perigoso);

    Maior 18 - Trabalho Livre.

     

  • Inicialmente, é importante mencionar que a Constituição Federal de 1988 trouxe em seu Título II os direitos e garantias fundamentais, subdividindo-os em cinco capítulos, quais sejam, direitos individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, direitos políticos e partidos políticos.


    A questão versa sobre tema constante no capítulo de Direitos Sociais, os quais constituem o segundo grupo integrador do conceito de Direitos Fundamentais, e, não só alargam a tábua de diretos fundamentais, mas também definem os próprios direitos individuais.


    A Constituição de 1988, através do título referente aos direitos sociais, procurou agrupar conjunto de direitos voltados à proteção e segurança da garantia de emprego, proteção ao salário do trabalhador, proteção ao trabalhador, direitos referentes ao repouso do trabalho, entre outros, estabelecidos, especialmente no art. 7º, CF/88.


    Nesse ínterim, estabelece o artigo 7º, XXXIII, com redação dada pela EC nº20/98, a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    Logo, a assertiva está correta.




    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO


  • A dignidade da pessoa humana, um dos corolários dos DH'S, é também base do neoconstitucionalismo. Os direitos sociais são também direitos humanos, considerados como DH de 2º geração.

    Se a Banca for pra essa pegada, pode marcar certo 99,9% das vezes. Sempre tem aquele 0,01, pq Cespe é Cespe, né?!

    by: Danielly quintas

  • CERTO

    SUA OPINIÃO NÃO IMPORTA E SIM O QUE A BANCA COBRA.

    GAB-CERTO

  • questão lixo essa da cespe!

  • aqui, não dona cespe cebraspe kkk

  • Essa prova de Alagoas tá muito fácil! Muito estranho isso!!!

  • GAB:CERTO

    TRABALHO DE MENORES (SEGUNDO A CF):

    • MENORES DE 14 NÃO PODEM TRABALHAR NEM COMO APRENDIZ! (NO ECA É PERMITIDO)
    • 14 A 16 SÓ PODE TRABALHAR SE FOR MENOR APRENDIZ (VEDADO NOTURNO/PERIGOSO/INSALUBRE)
    • 16 A 18 PODE TRABALHAR → VEDADO O NOTURNO/PERIGOSO/INSALUBRE
  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos;

    Idades:

    • 0 – 14 anos: vedado.
    • 14 – 16 anos: aprendiz.
    • 16 – 18 anos: vedado para trabalho noturno, perigoso e insalubre.
    • A partir dos 18 anos: livre para trabalhar.

    GABARITO: CERTO.

  • RELAÇÕES DE TRABALHO POR IDADE

    0 - 14: Vedado (Não pode Trabalhar);

    14 - 16: Aprendiz;

    16 - 18: Vedado (Trabalho noturno, Insalubre, Perigoso);

    Maior 18 - Trabalho Livre.

  • GABARITO : CORRETO

    TRABALHO :

    MAIOR DE 18 ANOS : QUALQUER TRABALHO;

    MENOR DE 18 ANOS : NÃO PODE NOTURNO, PERIGOSO OU INSALUBRE;

    MENOR DE 16 ANOS : NÃO PODE TRABALHAR, SALVO NA CONDIÇÃO DE APREDIZ A PARTIR DE 14 ANOS.

  • Aquela questão que chega dar medo de marcar

  • Aquela questão que chega dar medo de marcar

  • O artigo 7º, XXXIII, com redação dada pela EC nº20/98, a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    CERTO

  • CESPE: Se você pensar muito, erra. Se não pensar, erra também.

  • TRABALHADOR MENOR

    0 - 14: VEDADO

    14 - 16: APRENDIZ

    16 - 18: VEDADO trabalho noturno, insalubre e perigoso

  • relacao de trabalho e idade : 0 a 14 NAO PODE 14 A 16 APREDIZ 16 A 18 NAO PODE PERIGOSO ,INSALUBRE E NOTURNO DE 18 PRA frente pagando bem que mal tem rsrs
  • XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho aos menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Assim sendo, não é permito o trabalho de menores de quatorze anos, nem mesmo como aprendizes.

  • Gabarito: CERTO.

    É mais fácil compreender pelo texto da lei.

    O artigo 7º, XXXIII EC nº20/98, proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;             

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

    Quem Quiser me chama no whatsapp 041 87 9 9658 5302

    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • -18 é vedado o P.I.N

    Perigo, Insalubre, Noturno


ID
5485045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 


Os direitos humanos são classificados como universais porque mudam ao longo do tempo em diferentes países.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO : ACHO QUE O GABARITO ESTÁ TROCADO NO SITE.

    Sinteticamente, os direitos humanos são os direitos básicos que todas as pessoas têm pelo simples fato de serem humanos. Trata-se de um conjunto de direitos básicos considerado indispensável para uma vida humana, pautado na liberdade, igualdade e dignidade.

    APROFUNDANDO... DIFERENÇAS ENTRE DIREITOS DO HOMEM, DIREITOS FUNDAMENTAIS E DIREITOS HUMANOS:

    Direitos dos homens são direitos de cunho jusnaturalistas, não positivados ou não escritos (seja na Constituição , seja na legislação infraconstitucional). São direitos inatos que, de acordo com a sociologia do Direito, existem porque são intrínsecos à natureza humana, bastando a condição de ser humano para possuí-los, assim como o é o direito à vida.

    Já os direitos fundamentais se dão quando os direitos naturais são positivados ou escritos no texto constitucional , galgando conotação de direitos positivos constitucionais.

    O termo direitos humanos é evolução dos direitos fundamentais, é ascensão ao plano internacional dos direitos fundamentais. Podendo concluir-se assim que, direitos humanos são direitos fundamentais, positivados, elevados ao plano internacional.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • ERRADA.

    Quando se afirma que os direitos humanos mudam ao longo do tempo, ressalta-se o aspecto da historicidade.

    Já o princípio da universalidade dos Direitos Humanos defende a aplicação de tais direitos de maneira homogênea e mundial, tendo por fundamento a dignidade da pessoa humana, característica inerente a sua condição de ser humano.

  • GABARITO: ERRADO

    • (...) há de se recordar a existência de variados conteúdos de tais direitos, a depender dos valores de cada contexto histórico. A história mostra que os direitos humanos são direitos conquistados, sendo até possível que um direito consagrado seja, após, retirado do catálogo de direitos protegidos. (...) (Ramos, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. 7. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020. fl. 62)

    • (...) a) Historicidade direitos que se vão construindo com o decorrer do tempo. Foi tão somente a partir de 1945 – com o fim da Segunda Guerra e com o nascimento da Organização das Nações Unidas – que os direitos humanos começaram a, efetivamente, desenvolver-se no plano internacional, não obstante a Organização Internacional do Trabalho já existir desde 1919 (garantindo os direitos humanos dos trabalhadores desde o pós-Primeira Guerra).

             ≠

    • b) Universalidade. Significa que são titulares dos direitos humanos todas as pessoas, bastando a condição de ser pessoa humana para se poder invocar a proteção desses direitos, tanto no plano interno como no plano internacional, independentemente de sexo, raça, credo religioso, afinidade política, status social, econômico, cultural etc. Dizer que os direitos humanos são universais significa que não se requer outra condição para a sua efetivação além da de ser pessoa humana; significa, em última análise, que não se pode fazer acepção às pessoas, eis que todas elas são dotadas da mesma dignidade. (...) (Mazzuoli, Valerio de Oliveira Curso de direitos humanos. 6. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019. fls. 30/31)
  • erro da questão é falar em universais. quando o certo seria (historicidade) direitos humanos tem a caraterística de serem históricos, ou seja não foram escritos em um único momento da história

  • No gabarito definitivo, foi dada como E

  • São universais pois basta ostentar a condição de ser humano para fazer jus a eles.

  • ERRADO

    Historicidade: Os DH não nasceram em momento histórico único. Foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das sociedades.

    Universalidade: destinam-se a todas as pessoas. Trata-se, pois, de elemento inerente à existência do ser humano, que a este deve ser assegurado independentemente do preenchimento de qqr condição. Independente da pessoa ser/ não violadora dos DH, ela terá direito de ser tratada de maneira digna, respeitados os seus diretos fundamentais, que são, em regra, irrenunciáveis.

    A teimosia é uma virtude quando usada para o bem. Emerson Cardoso

     

  • O princípio da universalidade dos Direitos Humanos defende a aplicação de tais direitos de maneira homogênea e mundial, tendo por fundamento a dignidade da pessoa humana, característica inerente a sua condição de ser humano.

  • GABA ERRADO.

    A galera está com muito arrodeio pra explicar e se equivocando para a correta justificativa sobre o erro da questão.

    Questão: Os direitos humanos são classificados como universais porque mudam ao longo do tempo em diferentes países.

    Característica da UNIVERSALIDADE: Os direitos humanos se aplicam a TODOS os seres humanos, independentemente de etnia, nacionalidade, condição social, sexo, religião ou qualquer outra razão.

    • A questão justifica a característica da universalidade como o princípio da historicidade (porque mudam ao longo do tempo em diferentes países)

    • HISTORICIDADE: "Os direitos humanos não nasceram em um momento histórico único. Eles são resultado de um longo processo, tendo sido reconhecidos gradativamente em diferentes períodos da história, conforme a evolução da sociedade."

    As principais características são:

    • Historicidade- Os direitos humanos não nasceram em um momento histórico único. Eles são resultado de um longo processo, tendo sido reconhecidos gradativamente em diferentes períodos da história, conforme a evolução da sociedade.

    • Universalidade- Os direitos humanos se aplicam a todos os seres humanos, independentemente de etnia, nacionalidade, condição social, sexo, religião ou qualquer outra razão

    • Essencialidade- Inerentes aos seres humanos

    • Inalienabilidade- Não há possibilidade de transferir, vender, trocar ou ceder tais direitos.

    • Inexauribilidade- Não são esgotáveis.

    • Imprescritibilidade- Não prescrevem.

    • Irrenunciabilidade - Não são renunciáveis.

    • Inviolabilidade - Não podem ser violados por leis e atos administrativos de agente(s) do Poder Público, sob pena de responsabilidade civil, penal e administrativa.

    • Vedação ao Retrocesso- Os direitos humanos são frutos de construções históricas. Assim, uma vez garantidos, eles não podem ser retrocedidos.

    • Limitabilidade - Os direitos humanos podem sofrer restrições nos momentos constitucionais de crise e frente a interesses ou direitos que sejam mais importantes (Princípio da Ponderação). Isto é, eles podem ser limitados.

    • Complementariedade- Os direitos humanos não devem ser observados isoladamente, mas sim de forma conjunta e interativa com as demais normas, princípios e objetivos, pois eles se complementam.

    • Efetividade - Os direitos humanos devem ser efetivados. Isto significa que a Administração Pública deve criar mecanismos coercitivos aptos à efetivação desses direitos.

    Concorrência- Os direitos humanos podem ser exercidos de forma acumulativa. Por exemplo, quando um jornalista transmite uma notícia e expõe sua opinião, ele está exercendo os direitos de liberdade de informação, comunicação e opinião.

  • Minha contribuição.

    CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS – PRINCÍPIOS

    -Superioridade normativa → Prevalência dos Direitos Humanos sobre todo arcabouço normativo.

    -Essencialidade → Valores essenciais que devem ser protegidos.

    -Reciprocidade → Não sujeitam apenas os Estados, mas sim toda coletividade.

    -Universalidade → “Direito de todos” → Independente de qualquer outro motivo.

    -Unidade → Não permite que apenas alguns sejam considerados e outros não. São unos e coesos!

    -Inerência → Inerente à condição humana.

    -Indivisibilidade → Todos os DH possuem a mesma proteção jurídica → Essenciais à vida digna.

    -Imprescritibilidade → Não se perde pelo desuso ou passagem de tempo.

    -Inalienabilidade → Impossibilidade de se atribuir uma dimensão financeira, pecuniária a tais direitos.

    -Indisponibilidade (irrenunciabilidade) → Impossibilidade de abrir mão de sua condição humana.

    -Proibição do retrocesso → Vedação da eliminação da concretização já alcançada de algum direito.

    -Interpretação Pro Homine → Colisão entre DH e outros direitos → SEMPRE mais favorável ao indivíduo.

    -Relativismo cultural → As concepções morais variam de acordo com as diversas sociedades. As diferenças não residem na pessoa em si, mas no contexto social perante o qual está inserida. Em todos os casos, é vedado a tortura e a escravidão.

    -Historicidade → Os DH decorrem de formação histórica, surgindo e se solidificando conforme a evolução da sociedade.

    Fonte: QAP - Revisões / Estratégia

    Abraço!!!

  • Cabe salientar que tal universalidade deve ser compreendida em dois sentidos. O sentido que esses direitos são para todas as pessoas, bem como, no sentido da abrangência territorial universal.

    TMJ

  • GAB: ERRADA

    Os direitos humanos são universais pois pertencem a todos e abrangem todo o território. A questão faz menção à característica da historicidade (visto que, através do tempo, adquirem novas perspectivas).

  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    O CORRETO SERIA HISTORICIDADE:

    OS DIREITOS HUMANOS SURGIRAM DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA - SÃO UMA CONQUISTA, LUTA SOCIAS

    NEM TODOS DE UMA VEZ, NEM DE UMA VEZ POR TODAS -- FORMA GRADUAL

    É LINEAR -- AVANÇOS E RETROCESSOS

    • DINAMISMO -- PODEM SER ALTERADOS
    • MUTABILIDADE DOS DIREITOS
    • APERFEIÇOAMENTO DOS DIREITOS

    APROFUNDANDO

    DIREITOS NATURAIS -- DIREITOS INERENTE AO SER HUMANO QUE INDEPENDE DE POSITIVAÇÃO -- IMUTÁVEIS --> NÃO É MAIS ACEITO

    ATUALMENTE HÁ TESE DE MUTABILIDADE DOS DIREITOS HUMANOS

  • Errado. Quando nos referimos a característica da Universalidade, estamos nos referindo a inerência dos direitos humanos. Ou seja, são inerentes AO SER HUMANO. Além disso, importante ressaltar que se busca uma UNIVERSALIDADE DE CHEGADA [CONVERGENCIA]. A UNIVERSALIDADE DE CHEGADA É CONSTRUIDA SOB UMA PERSPECTIVA INTERCULTURALISTA.

  • ERRADO

    Universalidade: inerente a toda pessoa, sem nenhum tipo de distinção.

  • ata, essa questão é o mesmo que dizer que o cego é cego porque é mudo

  • Errada

    Os direitos humanos são universais pois pertencem a todos e abrangem todo território.

  • a questao meeteu uma de ronaldinho gaúcho .

    olhou pra um lado e tocou pro outro .

  • Essa é a característica da historicidade.

    bons estudos :))

  • Gabarito : Errado.

  • ERRADO.

    Os direitos humanos são universais pois são destinados a todos, independente de cor, religião, opção sexual, etc.

  • ERRADO

    Questão usou o conceito de HISTORICIDADE para a UNIVERSALIDADE.

    • UNIVERSALIDADE (UNIVERSAL): Dir. Humanos são destinados a todo e qualquer ser humano, independentemente de qualquer situação.
    • HISTORICIDADE (HISTÓRICO): Dir. Humanos não nasceram de uma única vez. Ele sofre mutações conforme a evoluções históricas (avanços e retrocessos).
  • Questão errada. A universalidade significa que abrange a todos, tendo como fundamento a dignidade da pessoa humana.

  • Historicidade: significa que os direitos humanos não surgiram todos ao mesmo tempo, são frutos de conquistas históricas; são construídos gradualmente e vão se expandindo ao longo da história, devido a luta de movimentos sociais para que se afirme a dignidade da pessoa humana.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos possui peso histórico fundamental no que toca à proteção dos direitos humanos, isto porque sua elaboração tem conexão direta com os fatos ocorridos na 2ª Guerra Mundial.  Ela foi adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro 1948.  Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos, considerando necessariamente o a igualdade entre todos sem qualquer tipo de distinção e fundamenta como basilar e inerente a todo e qualquer ser humano o princípio da dignidade humana. O objetivo desta universalidade é, portanto, justamente o contrário do descrito no enunciado do item em tela, ou seja, evitar que os direitos humanos mudem ao longo do tempo em diferentes países. Neste sentido, convém observar o texto da DUDH: 

    Preâmbulo: 

    (...)

    Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, (...)

     

     

    Artigo 2
    1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 
    2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

    Fonte: Declaração Universal dos Direitos Humanos, site da ONU sobre a DUDH. e CASTILHORicardo. Direitos humanos – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. 




    Gabarito do ProfessorERRADO

  • GABARITO: ERRADO

    Se é universal, é porque se aplica a todas as pessoas.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Errado. Em relação a historicidade os direitos humanos mudam, porém suas mudanças sempre a favor dos direitos humanos. O direito humanos ele é homogênea
    • Historicidade: significa que os direitos humanos não surgiram todos ao mesmo tempo, são frutos de conquistas históricas.
    • Universalidade: essa característica garante que os direitos humanos engloba todos os indivíduos.

    ERRADO

  • universal = vale para todos os individuos

    historico = todo dia é uma historia

    fonte: cabeça

  • ERRADO

    A questão se refere a HISTORICIDADE.

    O termo tratado na questão se refere a UNIVERSALIDADE. Diferente da HISTORICIDADE, a UNIVERSABILIDADE se trata de um princípio que abrange todos os seres humanos, pois os Direitos humanos é um DIREITO DE TODOS, abrange todo o MUNDO.

  • Historicidade.

  • historicidade

  • ERRADO.

    Mudar ao longo do tempo traz a ideia característica da historicidade, não da universalidade, que diz respeito a uma abrangência geral, que chega a todos.

  • universalidade - para todos

    historicidade - ao longo do tempo ...

  • SÃO CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS

    • HISTORICIDADE: Os direitos humanos não nasceram em momento histórico único. Eles foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das sociedades.

    • UNIVERSALIDADE: a abrangência dos direitos humanos engloba todos os indivíduos, independente de QUALQUER COISA;

    • ESSENCIALIDADE: Os direitos humanos são essenciais, e diante dessa condição (e característica), gozam de status normativo diferenciado perante o ordenamento jurídico, ao menos o brasileiro. Como exemplo, veja-se que o §3º, do art. 5º, da CRFB/88 confere status de emenda constitucional aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que sejam recepcionados no Brasil mediante o quórum de referida espécie legislativa.

    • INALIENABILIDADE: não há possibilidade de se comercializar um direito humano;

    • INEXAURABILIDADE: Os direitos humanos são inesgotáveis, isto é, não estão sujeitos a rol taxativo. Admite-se, sempre, a ampliação do leque de direitos humanos, mas não sua redução.

    • IRRENUNCIABILIDADE: não se pode dispor;

    • INVIOLABILIDADE: impossibilidade de desrespeito por normas infraconstitucionais ou autoridades públicas;

    • VEDAÇÃO AO RETROCESSO: evolução dos direitos humanos é crescente. Portanto, não se admite a mitigação na proteção, tão menos a extinção de nenhum direito humano.

    • LIMITABILIDADE: mesmo sendo inalienáveis, irrenunciáveis e imprescritíveis, os direitos humanos não são ilimitados. A restrição, isto é, a limitação de direitos é perfeitamente possível, desde que respeitados os limites nacionais e internacionais regentes da temática. por isso não existe direito absoluto; (salvo o direito de não ser torturado)
    • COMPLEMENTARIEDADE: Uma das marcantes características que permearam a evolução dos direitos humanos é a complementariedade. Segundo esta característica, um direito completa o outro. É por isso, entre outros motivos, que se defende a existência de “dimensões” e não de “gerações” de direitos. Caberia o uso da expressão “geração” se os direitos excluíssem uns aos outros, mas como isso não ocorre, deve ser utilizada a expressão “dimensão”, que indica somatória, complementação de uns em relação aos outros.

    • EFETIVIDADE: De nada adiantaria a mera previsão abstrata de direitos se o Estado não dispusesse dos meios necessários à sua concretização. Conferir efetividade significa fazer incidir na realidade social, isto é, transformar o “dever ser” em “ser”. Em relação aos direitos humanos, é prática (infelizmente) usual em muitos países a previsão abstrata de direitos, aos quais, no entanto, não é dada qualquer efetividade. Entre os direitos que mais sofrem com essa situação estão os relacionados à liberdade religiosa.

    • CONCORRÊNCIA: É de fundamental importância recordar, sempre, que os direitos humanos não incidem isoladamente. Eles até podem incidir de maneira isolada, mas isso não é a regra, ao contrário. A regra é que os direitos humanos coexistam, isto é, que eles possam ser exercidos conjuntamente, sem que um anule o outro

  • Princípio da historicidade ou atualidade..

  • O motivo pelo qual os Direitos Humanos são universais não é o fato de que mudam ao longo do tempo em diferentes países e sim porque são aplicáveis a TODOS os seres humanos.


ID
5485048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 


A Declaração Universal dos Direitos Humanos não cria os direitos humanos, apenas os proclama.

Alternativas
Comentários
  • Uai! O rol de direitos fundamentais da CRFB/88 é exemplificativo. Desse modo, ela não deve garantir apenas aqueles listados.

    Entendo que o gabarito seja E.

  • É hj que meu % de acertos vai pra vala... Parabéns, QC.

  • Pqp qconcursos, assim vcs quebram nossas pernas!! Arrumem os gabaritos

  • E eu tentando entender pq tinha errado.
  • Ufa kkk.. Errado.Arrume isso QC!

  • NÃO CONCORDO COM A RESPOSTA DO GABARITO. POIS Em 10 de dezembro de 1948 a Assembleia Geral das Nações Unidas, por meio da resolução 217 A (III), adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em seguida a esse ato histórico, a Assembleia conclamou todos os países membros a divulgar o texto da declaração, e fazer com que seja disseminado, exposto, lido e explicado principalmente nas escolas e outras instituições educacionais, sem distinção baseada na natureza política dos países ou territórios. OU seja quem proclama é a Assembleia Geral das Nações Unidas e não a DUDH

  • CERTO, A DUDH apenas declara direitos (de primeira e de segunda dimensão). Complementando:

    1º Dimensão (Civis e Políticos): vida, liberdade, igualdade, propriedade...

    2º Dimensão (Sociais): trabalho, educação, previdência

    3º Dimensão (transindividuais): direitos difusos e coletivos, meio ambiente, autodeterminação...

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos: a Carta da ONU cria, para os Estados-Membros, o dever de “promover e estimular o respeito aos Direitos Humanos e liberdades fundamentais para todos”, mas não explica o significado dessa expressão.

    - Em 1946, a Comissão de Direitos Humanos é criada, com a função de criar uma declaração de direitos e, posteriormente, documentos juridicamente vinculantes e mecanismos de fiscalização.

    • verbo transitivo direto e pronominal

    Anunciar; fazer uma declaração publicamente, em voz alta e, geralmente, de maneira solene: proclamou a independência; proclamou-se embaixador.

    • verbo transitivo direto

    Decretar; realizar a promulgação de uma lei: proclamou novas medidas constitucionais.

    • verbo transitivo direto e bitransitivo

    Afirmar; anunciar de maneira enfática: proclamou o discurso da paz; proclamou aos alunos que seria o novo professor.

    • verbo transitivo direto predicativo e pronominal

    Intitular-se; conferir a alguém ou a si próprio um cargo ou título: o Brasil proclamou Pelé rei do futebol; o bandido proclamou-se herói.

    • Etimologia (origem da palavra proclamar). Do latim proclamare.

    Proclamar é sinônimo de: , , , , 

    https://www.dicio.com.br/proclamar/

  • DECLARAÇÃO dos direitos humanos
  • Tá difícil assim!! PQP!!!

  • Que trocação é essa Qconcursos?
  • Nossa, q questão bocó. Na medida em que ela proclama, acabou “criando” tb

  • Não entendi pq tanta gente questionando... Item Certo.....

    Declaração Universal dos Direito Humanos

    Adotada e PROCLAMADA pela resolução 217 A ( III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.....

  • É bom lembrar que a DUDH é uma Declaração, portanto, ela é uma espécie de "catálogo" que proclamou os direitos humanos.

    GAB: Certo.

  • Talvez o pessoal também não esteja enxergando que de acordo com algumas correntes os Direitos Humanos são inerentes a todo ser humano, então não há que se falar em "criar" o direito..

    O direito já existe, só foi positivado por um documento internacional, nesse caso.

    Foi esse pensamento que me fez acertar, levando em consideração a corrente jusnaturalista.

  • Proclama mas não os cria.

  • Minha contribuição.

    DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - DUDH

    É o principal instrumento do Sistema Global e a principal contribuição para a universalização da proteção ao ser humano.

    NATUREZA JURÍDICA DA DUDH

    A natureza jurídica apresenta duas correntes:

    1° corrente: não constitui documento vinculativo, pois a DUDH trata da declaração de direitos, sem mecanismos de fiscalização ou de implementação.

    2° corrente (PREVALECE): possui caráter vinculante, pois:

    → A DUDH constitui interpretação autorizada da Carta das Nações Unidas (art. 1°, item 3 e art. 55) e, por esse motivo, possui força jurídica vinculante.

    → A DUDH constitui norma jurídica vinculante porque integra o direito costumeiro e os princípios gerais de direito.

    Fonte: QAP - Revisões

    Abraço!!!

  • Ricardo Lobo Torres, os direitos humanos são direitos preexistentes à ordem positiva, imprescritíveis, inalienáveis, dotados de eficácia erga-omnes, absolutos (nenhum direito é absoluto) e autoaplicáveis.

    ordem positiva, ou ordem escrita, existem mesmo antes da escrita ou de terem sido “colocados no papel”. Então, os direitos humanos existem independentemente de estarem materializados em um documento.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10/12/1948. Observe que no último parágrafo do Preâmbulo, a Assembleia Geral da ONU realmente proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos, como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações.

    Note também que o Preâmbulo da Declaração contém uma série de "Considerandos" e o primeiro deles indica o seguinte: 

    "Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo [...]". É correto, portanto, afirmar que a Declaração reconhece e proclama direitos que são inerentes ao ser humano, visto que são resultantes da própria ideia de dignidade humana.

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA. 

  • Declaração Universal dos Direitos do Homem é uma recomendação, que a Assembléia Geral das Nações Unidas faz aos seus membros (Carta das Nações Unidas, artigo 10). Nesta condição, costuma-se sustentar que o documento não tem força vinculante.

  • Achei q tinha pegadinha e marquei errado =D

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos

    "Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948."

    "Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo..."

  • DUDH=== -1948

    -conhecida tbm como "declaração de paris"

    -aspecto forma===é uma resolução

    -pós 2º guerra mundial

  • Certo.

    Os direitos já são inerentes à pessoa humana pelo simples fato de ser uma humano.

  • A declaração inovou substancialmente a proteção ao ser humano, pois universalizou a proteção ao ser humano, proclamando que os direitos devem ser reconhecidos a todos os seres humanos, sem qualquer tipo de condicionante ou discriminação.

  • Pela corrente jusnaturalista, o fato de ser pessoa humana já o faz deter de direitos para proteção da dignidade.


ID
5485051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 


Embora os Estados devam desenvolver mecanismos para garantir que os direitos humanos esses direitos não sejam prejudicados, eles não podem ser responsabilizados por eventual violação desses direitos.

Alternativas

ID
5485054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 


Os direitos humanos são os direitos básicos essenciais à vida.

Alternativas
Comentários
  • CERTO, : “Direitos Humanos é conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências de dignidade, liberdade e igualdade humanas, as quais devem ser reconhecidas positivamente pelos ordenamentos jurídicos em nível nacional e internacional.” PERES, LUÑO.

    1º Dimensão (Civis e Políticos): vida, liberdade, igualdade, propriedade...

    2º Dimensão (Sociais): trabalho, educação, previdência

    3º Dimensão (transindividuais): direitos difusos e coletivos, meio ambiente, autodeterminação...

  • Questão mais sem tipo, eu ein kkk

  • todo direito è essencial a vida. Porem, quando de forma escalonda alguns podem ser restringidos, ou suspensos.
  • Os direitos fundamentais são direitos básicos do homem, essenciais para a vida humana e garantidos no texto da Constituição Federal de 1988.

  • -Odireitos humanos são direitos básicos que todas as pessoas têm pelo simples fato de serem humanos. Trata-se de um conjunto de direitos básicos considerado indispensável para uma vida humana.

    -Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

    Josué 1.9

  • CERTO

    Os direitos humanos são essenciais a todos, independente de sua condição social, raça, etnia, nacionalidade, sexo, gênero, orientação sexual, idade, idioma, opinião política, condição física, opção religiosa ou qualquer outra variação.

  • Essa foi pra não zera Direitos Humanos

  • 1 dimensão/ geração: LIBERDADE 2 dimensão/ geração: IGUALDADE 3 dimensão/ geração: FRATERNIDADE com apenas essas três gerações da para matar muitas questões.
  • As vezes é tão fácil que você acha que é pegadinha.

  • A questão é tão fácil que a gente fica até com a pulga atrás da orelha de ser alguma pegadinha, kk

  • o mamaco aqui gostou

  • kkkkkkkkk quase que pulo essa com medo de errar

  • CERTO

    Os direitos humanos são os direitos essencias à vida.

    Tendo como pressuposto básico a dignidade da pessoa humana.

  • BÁSICOS? NÃO! FUNDAMENTAIS! ERREI KKKKK

  • Sinceramente, afirmar que os direitos humanos são os direitos básicos essenciais à vida é temerário, pois os direitos humanos vão muito além dos essenciais à vida. Neste sentido há diversos direitos humanos de 2ª geração (sociais, econômicos e culturais) que não são essenciais à vida, mas sim a dignidade da pessoa humana, isto sem mencionar os direitos políticos de 1ª geração, que também não são essenciais à vida.

  • Conjuntos de direitos para uma vida digna.

  • A questão causa estranheza na palavra "básico", mas continua correta.

  • Minha contribuição.

    A definição consagrada na doutrina atualmente é a de Antônio Peres Luño, segundo o qual os direitos humanos constituem um conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências de dignidade, liberdade e igualdade humanas, as quais devem ser reconhecidas positivamente pelos ordenamentos jurídicos em nível nacional e internacional.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A essência do conceito de Direitos Humanos centra-se na proteção aos direitos mais importantes das pessoas, notadamente, a dignidade. Segundo Fábio Konder Comparato, dignidade é a convicção de que todos os seres humanos têm direito a ser igualmente respeitados, pelo simples fato de sua humanidade.

    Em palavras mais simples: assegurar a dignidade de um ser humano é respeitá-lo e tratá-lo de forma igualitária, independentemente de quaisquer condições sociais, culturais ou econômicas. Quanto à terminologia, a expressão que se disseminou é a de “direitos humanos”, contudo, várias são as expressões que podem ser consideradas sinônimas, por exemplo: “direitos fundamentais”, “liberdades públicas”, “direitos da pessoa humana”, “direitos do homem”, “direitos da pessoa”, “direitos individuais”, “direitos fundamentais da pessoa humana”, “direitos públicos subjetivos”.

    Atenção!!!

    DIREITOS HUMANOS ~> conjunto de valores e direitos na ordem internacional para a proteção da dignidade da pessoa.

    DIREITOS FUNDAMENTAIS ~> conjunto de valores e direitos positivados na ordem interna de determinado país para a proteção da dignidade da pessoa.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • O que faz a questão ficar errada é o artigo definido plural "OS".

    Direitos Humanos são aqueles inerentes à pessoa humana e positivados em tratados internacionais.

    Não há como definidos apenas como os essenciais à vida.

    O examinador mandou mal demais nessa.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10/12/1948. Em seu art. 2º, a DUDH reforça que "todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição".

    Se considerarmos que a proteção dos direitos humanos está diretamente relacionada ao reconhecimento da dignidade humana, inerente a todos, e que o reconhecimento destes direitos visa impedir a sua violação, é possível afirmar que direitos humanos são, de fato, os direitos mais básicos, essenciais a uma vida digna. Naturalmente, a afirmativa seria melhor compreendida se indicasse que o direito à vida deveria ser entendido em um sentido mais amplo (vida condizente com a dignidade humana), mas isso não invalida a afirmação.

    Sendo assim, a afirmativa está correta.

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA.





  • Sinceramente, afirmar que os direitos humanos são os direitos básicos essenciais à vida é temerário, pois os direitos humanos vão muito além dos essenciais à vida. Neste sentido há diversos direitos humanos de 2ª geração (sociais, econômicos e culturais) que não são essenciais à vida, mas sim a dignidade da pessoa humana, isto sem mencionar os direitos políticos de 1ª geração, que também não são essenciais à vida.

  • Questão simples, você erra se querer ser doutrinador dos comentários.. seja simples e conheça a banca. :)

    Gbarito: CERTO

  • Dá até medo de responder rsrs...

  • gabarito (CERTO)

    Sinteticamente, os direitos humanos são os direitos básicos que todas as pessoas têm pelo simples fato de serem humanos. Trata-se de um conjunto de direitos básicos considerado indispensável para uma vida humana, pautado na liberdade, igualdade e dignidade.

  • Olha eu discordo da cespe...Os direitos humanos que são os protagonista dos direitos básicos essenciais à vida, são os fundamentais, taxativos no art. 5º da CRFB. E apesar de parecem parecidos tem uma diferenças enorme no campo de aplicabilidade. isso porque a essência do conceito de Direitos Humanos está na proteção aos direitos mais importantes dos homens, notadamente, a dignidade, isso porque assegurar a dignidade da pessoa, de um ser humano é respeitá-lo e tratá-lo de forma igualitária, independentemente de quaisquer condições sociais, culturais ou econômicas e há uma diferença. Os direitos humanos apresentam uma característica marcante e possuir possuir uma estrutura normativa aberta (princípios), enquanto enquanto os fundamentais as regras são enunciados jurídicos tradicionais, que preveem uma situação fática e, se esta ocorrer, haverá uma consequência jurídica. outra coisa os Direitos Humanos referem-se aos direitos universalmente aceitos na ordem internacional e os Direitos Fundamentais constituem o conjunto de direitos positivados na ordem interna de um determinado Estado ou país, podendo ser suprimido, limitado, desgastado por uma ordem interna de poder.

    Por isso alternativa (ERRADA)

  • A questão é tão fácil e direta que eu reli letra por letra antes de marcar.

  • GABARITO: CERTO

    Exatamente isso. Os Direitos Humanos são a base de tudo. Sem chão, não há casa.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Tinha que ser a cesp

  • Os direitos humanos são sim os direitos básicos, essenciais a vida, sem eles não teríamos o básico de uma vida digna, haja vista as atrocidades que já ocorreram no mundo e ainda acontecem por desrespeitar esses direitos. Eles são a base de qualquer constituição no mundo.

  • fiquei até com medo de responder que tava certo kkkkk

  • tava tão fácil que resolvi marcar como errada pensei que a palavra "vida tava errada" e deveria ser "ao humano"
  • Deu até medo de responder.

  • Deu até medo de ler uma questão tão enxuta. hahahah

    Os direitos humanos são os direitos básicos essenciais à vida.

    Menção a vida na DUDH

    - Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla.

    -Artigo 3. Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal;

    -Artigo 12. Ninguém será sujeito à interferências em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques;

    -Artigo 25. 1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle;

    -Artigo 27. 1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios. 

  • Em 08/03/22 às 08:46, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 27/12/21 às 16:24, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    ????

    QUESTÃO QUANDO E MUITO SIMPLES ME @#@#@#$#@$@# !

    KKKKKKKK

  • Quanto a afirmação “Os direitos humanos são os direitos básicos essenciais à vida” considero a afirmativa correta. Os direitos humanos são essenciais a todos, independente de sua condição social, raça, etnia, nacionalidade, sexo, gênero, orientação sexual, idade, idioma, opinião política, condição física, opção religiosa ou qualquer outra variação. Nesse mesmo diapasão “Direitos Humanos é o conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências de dignidade, liberdade e igualdade humanas, as quais devem ser reconhecidas positivamente pelos ordenamentos jurídicos em nível nacional e internacional.” PERES, LUÑO.

    Portanto, os direitos humanos são direitos básicos, minímos que todas as pessoas têm pelo simples fato de existir. Trata-se de um conjunto de direitos considerado indispensável para uma vida humana.

  • Essa palavra "bàsicos" é oq confunde


ID
5485057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 


O Brasil ainda não possui um programa nacional de direitos humanos, com regras estabelecidas, de modo que está obrigado a garantir apenas os direitos expressos na Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA

    OS ESTADOS PODEM SER SIM RESPONSABILIZADOS POR CONTA DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS; exemplo disso: refere-se à responsabilização do Estado pela explosão de uma fábrica de fogos de artifício na cidade de Santo Antônio de Jesus (BA) em 1998, quando 64 pessoas morreram, 22 delas crianças. A corte interamericana de direitos humanos considerou que o Brasil violou os direitos à vida e da criança em prejuízo das 64 pessoas falecidas na explosão.

  • [Errado] - O Brasil possui o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) criado pelo Governo Federal. O PNDH possui como papel principal a tutela dos direitos humanos no Brasil. Tem o objetivo de direcionar as ações governamentais – como, por exemplo, a elaboração de projetos de lei e a criação de programas sociais – sempre em prol dos direitos humanos.

  • A questão está equivocada por dois motivos, o primeiro porque já existe, no Brasil, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), no qual através de várias diretrizes, positivam direitos e objetivos acerca dos direitos humanos; segundo porque, mesmo que não existisse tal programa, não há que se falar em obrigatoriedade exclusiva para os direitos humanos expressos na CF88, tal que, como sabemos, esse se trata de de rol exemplificativo (não taxativo), em outras palavras, um rol aberto, onde há integração de direitos provenientes de várias fontes, quais sejam tratados e convenções internacionais as quais o Brasil seja signatário.

    Qualquer equívoco, podem me corrigir.

    "Si vis pacem, para bellum!"

  • GABARITO ERRADO:

    PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 1 - Ano 1996 primeiro governo FHC

    PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 2 - Ano 2002 segundo governo FHC

    PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3 - Ano 2010 segundo governo Lula

    Fonte: Estratégia concursos.

  • Claro q possui, tanto que já tá no terceiro kk

  • Essa questão foi anulada, segundo a cespe "Erro de grafia na redação do item prejudicou seu julgamento objetivo."

  • DECRETO PNDH-3 APROVADO EM 2010.

  • Minha contribuição.

    Pode-se definir a Política Nacional de Direitos Humanos como a adoção de uma política pautada pela concepção de direitos básicos das pessoas, alinhada às organizações internacionais de direitos humanos. Em razão disso, compete às três esferas do Poder Executivo (federal, estadual e municipal) proteger os direitos humanos definidos no texto constitucional e nos tratados internacionais do qual o Brasil é parte e também o dever de promover (implementar), por intermédio de políticas públicas, a promoção dos direitos humanos.

    Em razão dessa postura do Estado brasileiro, frente à temática de Direitos Humanos, foram editados três planos nacionais de Direitos Humanos:

    -PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 1 => 1996 => primeiro governo FHC

    -PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 2 => 2002 => segundo governo FHC

    -PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3 => 2010 => segundo governo Lula

    Os Programas de Direitos Humanos constituem uma espécie de Política de Direito Humanos implementadas pelo Poder Executivo Federal.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Errada

    PNDH1 - Primeiro Governo FHC

    PNDH2 - Segundo Governo FHC

    PNDH3 - Segundo Governo Lula

  • DEUS, pai salvador, renova as forças dos concurseiros que estão recebendo os resultados dos concurso e só está colecionando reprovações. Amém.

    Eu já reprovei tanto que nesses dias a banca vai ter pena de mim e vai me convidar, rsrrsrsrrsrssrrs

    Que venha os próximos concursos, os que fiz até agora só muita experiência, nada de resultado positivo.

    Nós só recua pra pegar impulsão e pular mais alto.

  • A Constituição da República Federativa do Brasil contém um significativo rol de direitos fundamentais, previstos não só nos arts. 5º a 17, mas também em diversos outros dispositivos da CF/88. Em relação à questão, a afirmativa está incorreta, pois o Brasil está, atualmente, na terceira versão do seu Programa Nacional de Direitos Humanos. Note que a primeira versão do PNDH foi feita em 1996, a segunda, em 2002 e a a terceira, em 2009, que é a que atualmente está em vigor.

    GAbarito: a afirmativa está ERRADA. 



     
  • errado

    Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) é um programa do overno do Brasil, e foi criado, com base no art. 84, inciso IV, da Constituição, pelo Decreto n° 1904 de 13 de maio de 1996, "contendo diagnóstico da situação desses direitos no País e medidas para a sua defesa e promoção, na forma do Anexo deste Decreto". Existem três versões do PNDH, as versões I e II foram publicadas durante o governo FHC, e a última, ou PNDH III, foi publicada no final de 2009, no governo Lula

  •  Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.

    PNDH 3 foi em 2009 Alguns comentários está com o ano errado.

  • PNDH 1: Foi elaborado pelo governo FHC (Trata dos Direitos de 1º Geração: civis e políticos)

    PNDH 2: Foi elaborado pelo governo Lula (Trata dos Direitos de 2ª Geração: Econômicos, Sociais e Culturais)

    PNDH 3: Foi elaborado no final do governo Lula (Trata dos Direitos das 3 gerações); Da União. Programa Vigente. Universalizar direitos em situação de desigualdade.

  • O Brasil possui os Planos Nacionais de Direitos Humanos que são 3, sendo os 2 primeiros deflagrados no governo de FHC e o último (atual) no governo do ex-presidente - Lula -. O PNDH surgiu com as recomendações de Viena, em 1993.

  • estou com esse mesmo pensamento...

  • (ERRADO) Atualmente, o Brasil está no PNDH 3 (governo lula - 2009) O PNDH 3: 06 eixos orientadores, subdivididos em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações

    programáticas.

  • É doidé?! Ora não tem

  • ERRADO

    PNDH 3

  • AQUELA ESMOLA DA BANCA PARA VOCÊ NÃO ZERAR A PROVA...

  • PNDH 1 - 1996- Governo FHC

    PNDH 2 - 2002 - Governo FHC

    PNDH 3 - 2009 - Governo Lula.

  • O Brasil possui o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) criado pelo Governo Federal. O PNDH possui como papel principal a tutela dos direitos humanos no Brasil. Tem o objetivo de direcionar as ações governamentais – como, por exemplo, a elaboração de projetos de lei e a criação de programas sociais – sempre em prol dos direitos humanos.

  • Essa questão deve ser marmelada. A CEBRASPE NÃO APLICOU ISSO.
  • Marquei com medo


ID
5485060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 


A inserção de regras sobre os direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988 alinhou o Brasil com a comunidade internacional no que se refere ao tratamento desse assunto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Constituição de 1988 dedicou o Título II para regular os direitos e garantias fundamentais, elecando extenso rol, exemplificativo, de direitos e garantias individuais e coletivas, as quais gozam de aplicação imediata, bem como de direitos sociais e políticos. Não obstante, em seu corpo existem outras previsões relativas ao meio ambiente, à tutela do consumidor e da justiça social, complementando, assim, a proteção coletiva ao indivíduo.

  • A inserção de regras sobre os direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988 alinhou o Brasil com a comunidade internacional no que se refere ao tratamento desse assunto.

    GABARITO: CERTO

    DIREITOS HUMANOS: Positivado em normas internacionais.

    DIREITOS FUNDAMENTAIS: Positivados no plano interno (CF + Tratados internalizados)

  • CERTO

    Adota-se uma lógica:

    Os direitos Fundamentais são os direitos humanos positivados na Constituição Federal ao passo que

    os direitos Humanos estão no Plano Internacional.

    Bons estudos!

  • Direitos Humanos - direitos já positivados no âmbito internacional.

    Direitos Fundamentais - direitos já positivados nos ordenamentos jurídicos internos de cada Estado.

    Direitos do Homem - direito natural ou ainda não positivados.

  • Minha contribuição.

    Direitos Humanos: conjunto de valores e direitos na ordem internacional para a proteção da dignidade da pessoa.

    Destacam-se:

    a) Tratados Internacionais;

    b) Costumes; e

    c) Princípios Gerais do Direito Internacional.

    Direitos Fundamentais: conjunto de valores e direitos na ordem interna de determinado país para a proteção da dignidade.

    Destacam-se:

    a) Constituição Federal;

    b) Leis Específicas;

    c) Atos Normativos secundários.

    Fonte: QAP - Revisões

    Abraço!!!

  • A Constituição da República Federativa do Brasil contém um significativo rol de direitos fundamentais, previstos não só nos arts. 5º a 17, mas também em diversos outros dispositivos da CF/88. Ao estabelecer este catálogo de direito e criar instrumentos que garantam a sua proteção em âmbito interno, a CF/88 realmente alinhou o Brasil à comunidade internacional no que se refere ao tratamento do tema, pois incorporou ao ordenamento interno as normas de proteção de direitos humanos que já eram consolidadas em âmbito internacional.

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA. 

  • Só me pergunto se foi com a CF/88 que o Brasil se alinhou.

    Antes disso não era alinhado?

  • ~Certa

    Direitos Humanos: Ordem jurídica externa - Normas internacionais

    Direitos Fundamentais: Ordem jurídica Interna de cada Estado

  • Direitos Humanos Previsão em ordem externa/internacional – tratados e convenções internacionais. A diferença está somente no plano de positivação. Protegido pela ordem internacional

    direitos fundamentais Previsão em ordem interna/doméstica – Constituição Federal de determinado país. A diferença está somente no plano de positivação. Protegido pela ordem interna.


ID
5485063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item a seguir, que tratam de redes de computadores, suas ferramentas e procedimentos.


Rede metropolitana (MAN) é aquela que abrange uma grande área geográfica — com frequência um país ou continente — e contém um conjunto de máquinas cuja finalidade é executar os programas (ou seja, as aplicações) do usuário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Os cabos coaxiais não são imunes a ruídos elétricos.

  • GABARITO ERRADO

    O cabo coaxial é extremamente resistente a ruídos elétricos, porém sua capacidade de largura de banda é de até 10 mbps, muito inferior à dos pares trançados, os quais podem chegar a até 100 Gbps na categoria 7A de 15 metros.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-pc-al

  • Gabarito: ERRADO

    Do jeito que a questão foi passada fiquei pensado: Será que super homem trouxe esse cabo de Krypton?

    O Cabo Coaxial não é imune a ruídos elétricos (apesar de ser muito resistente). 

    Características do COAXIAL:

    • Menor taxa de transmissão (bps)
    • Frequências maiores
    • Sinal facilmente atenuado (Perca de Potência com a distância)
    • Possui alto poder de expansão (Dificulta o gerenciamento)
    • Conectores: BNC ou RG6

    OBS:

    Atenuação

    cabo coaxial >>>> par trançado >>>> fibra óptica

    Largura de banda

    fibra óptica >>>> cabo coaxial >>>> par trançado

  • Item errado. Os cabos coaxiais não são imunes a ruídos elétricos.

  • GABARITO ERRADO

    O cabo coaxial é extremamente resistente a ruídos elétricos, PORÉM sua capacidade de largura de banda é de até 10 mbps, muito inferior à dos pares trançados, os quais podem chegar a até 100 Gbps na categoria 7A de 15 metros.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-pc-al

  • GALERA, MUITO CUIDADO COM ALGUNS COMENTÁRIOS CÓPIA E COLA AQUI.

    PRIMEIRO COLOQUE NA CABEÇA QUE A MAIS VELOZ É A FIBRA ÓPTICA E QUE NÃO SOFRE INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS PORQUE O SEU NÚCLEO PROPAGADOR É DE VIDRO.

    AGORA VAMOS ÀS OUTRAS.

    OS CABOS DE PARES TRANÇADOS NÃO POSSUEM A MESMA LARGURA DE BANDA E PROTEÇÃO CONTRA INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS QUE OS CABOS COAXIAIS, MESMO OS PARES TRANÇADOS MAIS SEGUROS SSTP.

    ADEMAIS, AÍ VEM A PEGADINHA: EM QUE PESE OS CABOS COAXIAIS POSSUÍREM MAIOR BANDA, POSSUEM UMA ATENUAÇÃO DE SINAL MAIOR, OU SEJA, POSSUEM UMA MENOR EFICIÊNCIA NA TRANSMISSÃO DE DADOS EM COMPARAÇÃO COM OS PARES TRANÇADOS.

    DAÍ PORQUE EM TERMOS DE VELOCIDADE, EM REGRA, OS PARES TRANÇADOS SÃO MAIS ESTÁVEIS, PORÉM, LIMITADOS GEOGRAFICAMENTE. ASSIM, A LONGAS DISTÂNCIAS, SÃO OS CABOS COAXIAIS QUE ENTREGAM O SERVIÇO, MESMO COM AS LIMITAÇÕES DA ATENUAÇÃO DO SINAL, PORQUE É MELHOR TER QUALQUER SINAL, AINDA QUE INTERMITENTE E OSCILANDO, A NÃO TER NADA, NÃO É MESMO?

    OBS. IMPORTANTE: SEJAM OS CABOS COAXIAIS, SEJAM OS PARES TRANÇADOS Screened Shielded Twisted Pair(SSTP) - CATEGORIA 7, NENHUM DELES É IMUNE A INTERFERÊNCIAS.

  • GABARITO ERRADO. a questão trouxe a definição de WAN.

    • WAN – Rede de Longa Distância: A Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, vai um pouco além da MAN e consegue abranger uma área maior, como um país ou até mesmo um continente.

    • LAN – Rede Local: interligam computadores presentes dentro de um mesmo espaço físico. Isso pode acontecer dentro de uma empresa, de uma escola ou dentro da sua própria casa, sendo possível a troca de informações e recursos entre os dispositivos participantes.

    • MAN – Rede Metropolitana: conecta diversas Redes Locais dentro de algumas dezenas de quilômetros.

    • WLAN – Rede Local Sem Fio. Esse tipo de rede conecta-se à internet e é bastante usado tanto em ambientes residenciais quanto em empresas e em lugares públicos.

    • WMAN – Rede Metropolitana Sem Fio - Esta é a versão sem fio da MAN, com um alcance de dezenas de quilômetros, sendo possível conectar redes de escritórios de uma mesma empresa ou de campus de universidades.

    • WWAN – Rede de Longa Distância Sem Fio -Com um alcance ainda maior, a WWAN, ou Rede de Longa Distância Sem Fio, alcança diversas partes do mundo. Justamente por isso, a WWAN está mais sujeita a ruídos.

    • SAN – Rede de Área de Armazenamento - As SANs, ou Redes de Área de Armazenamento, são utilizadas para fazer a comunicação de um servidor e outros computadores, ficando restritas a isso.

    • PAN – Rede de Área Pessoal - As redes do tipo PAN, ou Redes de Área Pessoal, são usadas para que dispositivos se comuniquem dentro de uma distância bastante limitada. Um exemplo disso são as redes Bluetooth e UWB.

    https://canaltech.com.br/infra/lan-wlan-man-wan-pan-conheca-os-principais-tipos-de-redes/

  • cabo coaxial foi o primeiro tipo de cabeamento que surgiu no mercado. ( certo )

    O cabo coaxial, meio físico de comunicação, é resistente à água e a outras substâncias corrosivas, apresenta largura de banda muito maior que um par trançado, realiza conexões entre pontos a quilômetros de distância e é imune a ruídos elétricos. ( errado)

     

    O cabo coaxial pode sofrer interferência eletromagnética, que pode provocar a ocorrência de ruídos elétricos. Defeito que o cabo de fibra ótica não possu i

  • QC. trocou vários comentários. Invertendo as perguntas com o comentário correto ao enunciado.

    • MAN (Metropolitan Area Network)
    • Definição: rede de computadores entre matriz e filiais de uma cidade;
    • Distância: algumas dezenas de quilômetros;
    • Resulta da integração de várias redes locais.

    • WAN (Wide Area Network)
    • Definição: rede de computadores entre cidades, países ou até continentes;
    • Distância: dezenas a milhares de quilômetros;
    • A internet é uma WAN.
    • MAN – Rede Metropolitana: conecta diversas Redes Locais dentro de algumas dezenas de quilômetros.

    Resposta certa seria WAN!.

  • Os comentários dessa prova e os gabaritos tudo trocado, que bagunça hein QC !!

  • A questão fala da WAN.

  • Exemplificando um pouco:

    WAN - Internet mundial, grande abrangência

    MAN - Seu provedor de Internet, abrange a sua cidade inteira

    LAN - Sua rede em casa, seu wifi que abrange sua casa.

  • Minha contribuição.

    PAN (Personal Area Network): a Rede de Área Pessoal é definida como uma rede de computadores utilizada para conectar e transmitir dados entre dispositivos localizados em uma área pessoal. Pode ser chamada também de WPAN (Wireless Area Network), uma vez que seu principal meio de transmissão é o Bluetooth. Em suma, ela é basicamente uma rede de computadores ou dispositivos que abrange um espaço pequeno – em geral, do tamanho máximo de um quarto.

    LAN (Local Area Network): a Rede de Área Local é definida como uma rede de computadores utilizada para conectar e transmitir dados entre dispositivos localizados em uma área local. Quem aí já foi a uma Lan House? O nome já dá a dica, trata-se de uma LAN. A rede da sua casa também, assim como a rede do andar de um prédio ou a rede de um órgão localizado em um único espaço físico também são redes locais.

    MAN (Metropolitan Area Network): a Rede de Área Metropolitana é definida como uma rede de computadores utilizada para conectar e transmitir dados entre dispositivos localizados em locais distintos. Elas possuem abrangência maior que a de uma rede local e menor que a de uma rede extensa – que veremos a seguir. Normalmente uma rede metropolitana resulta da interligação de várias redes locais em uma cidade, formando assim uma rede de maior porte.

    WAN (Wide Area Network): a Rede de Área Extensa é definida como uma rede de computadores utilizada para conectar e transmitir dados entre dispositivos localizados em uma grande área geográfica. E quando eu digo grande, é grande mesmo – podendo ser entre cidades, entre países ou – até mesmo – entre continentes diferentes.

    BAN (Body Area Network): a BAN se trata de uma rede de área corporal que está geralmente relacionada à área de saúde e tem ganhado enorme destaque recentemente. Dispositivos podem ser implantados dentro do corpo humano ou vestidos em sua superfície.

    IAN (Interplanetary Area Network): existe também uma classificação chamada Interplanetary Area Network. Sabe a Curiosity? Ela é um veículo-sonda que está percorrendo a superfície de Marte desde 2012 e enviando dados para a Terra. Pois é, pode-se classificar a rede formada entre a sonda e nosso planeta como uma IAN – uma Rede de Área Interplanetária cuja distância é de... alguns milhões de quilômetros.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • IAN, BAN, SAN... pelo amor de Deus, parem de inventar moda. Wide já englobaria um "interplanetário", por exemplo. Daqui a pouco vai ter rede de área molecular.

  • Macete bobo para não esquecer kkkkk:

    >> Poxa Lamberam Meu Whisky.

    PAN = REDE PESSOAL.

    LAN = REDE LOCAL

    MAN = REDE METROPOLITANA

    WLAN = REDE DE ALCANCE MUNDIAL, GLOBAL.

    Fonte: Peguei de um colega aqui do QC

    QCONCURSOS, q bagunça esses comentários, tão trocando tudooooo

    • REDES SEM FIO (WIRELESS)

    WPAN - IEEE 802.15 - rede de computadores pessoais. PAN (sem fio), como bluetooth.

    WLAN - IEEE 802.11 - 1km

    WMAN - IEEE 802.20 - 3G/4G 5km; 10km; 20km

    WWAN - 802.16 - WIMAX grandes extensões

  • Tem comentários aqui das questão anterior...
  • ERRADO.

    Rede MAN abrange uma cidade ou municipio.

    Rede WAN abrange um país ou continente.

  • Errado..

    País ou continente é WAN.

  • Rede metropolitana, como o próprio nome indica, são redes maiores geograficamente do que redes locais, podendo abranger até mesmo uma cidade ou região metropolitana.

    Redes que abrangem um país ou continente são redes de área ampla (WAN - Wide Area Network).

    Item errado.

  • Rede WAN abrange um país ou continente

  • deveria ser WAN

  • Errada

    MAN = Região metropolitana

    WAN = Países ou Continentes.

  • O QUE TA CONTESENU QCONCURSO?

  • MAN: Metrópole

    WAN: World (mundo)

  • a questão trouxe a definição de WAN.

  • não sei se ajuda, mas gravei assim:

    PAN : Pessoal

    LAN: Local

    MAN: Metropolitana

    WAN: World

  • GAB. ERRADO

    MAN – Rede Metropolitana: conecta diversas Redes Locais dentro de algumas dezenas de quilômetros.

    CORRETO:

    WAN – Rede de Longa Distância: A Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, vai um pouco além da MAN e consegue abranger uma área maior, como um país ou até mesmo um continente.

  • A WAN que é uma rede de longa distância, exemplo: continente e mundo.

    MACETÃO CAMPEÃO!!!

    WAN: Virando o "W", forma Mundo = LONGA DISTÂNCIA.

  • parei em "com frequência um país ou continente"

    ERRADO

    MAN: Metrópole

    WAN: Países ou Continentes.

  • MAN – Rede Metropolitana: Imaginemos, por exemplo, que uma empresa possui dois escritórios em uma mesma cidade e deseja que os computadores permaneçam interligados. Para isso existe a Metropolitan Area Network, ou Rede Metropolitana, que conecta diversas Redes Locais dentro de algumas dezenas de quilômetros.

    NÃO DESISTA !!!

  • rede man(bizu-1 municipio)

  • MANtropolitana

    WAN (WORD)

  • Rede metropolitana (MAN) é aquela que abrange uma grande área geográfica — com frequência um país ou continente — e contém um conjunto de máquinas cuja finalidade é executar os programas (ou seja, as aplicações) do usuário. (ERRADO)

    Fonte:projeto_1902

    #TIPOS DE REDE:

    1) SAN – Redes de Área de Armazenamento:

    • são utilizadas para fazer a comunicação de um servidor e outros computadores, ficando restritas a isso.

    2) PAN – PERSONAL AREA NETWORK:

    • PESSOAL REDE DE CASA (celular; tablete, notebook)

    3) LAN – LOCAL AREA NETWORK

    • lares e escritórios empresariais

    4) MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK:

    • Entre uma matriz e filiais em uma cidade

    5) WAN – WIDE AREA NETWORK:

    • Extensão ENTRE CIDADES OU ATÉ PAÍSES.

  • Gabarito: Errado.

    Wan e não Man.

  • Rede metropolitana, como o próprio nome indica, são redes maiores geograficamente do que redes locais, podendo abranger até mesmo uma cidade ou região metropolitana.

    Redes que abrangem um país ou continente são redes de área ampla (WAN - Wide Area Network).

    Item errado.

  • ERRADO.

    As redes de computadores quando a sua abrangência são:

    • BAN
    • PAN
    • LAN
    • CAN
    • MAN
    • WAN
    • SAN

    Sendo a WAN, Wide Area Network, aquela que abrange estados, países e continentes. A internet, por exemplo, é um exemplo de rede WAN.

    COMBO COM 30 mapas mentais de Informática disponível no @MapeeiMapasMentais.

  • Os tipos de rede são classificados conforme sua dimensão:

    Sendo:

    • PAN: Rede pessoal. Computador, celular, acessórios (tudo só para uma pessoa);
    • LAN: Rede Local. Escritórios, casas, andar de prédio etc..
    • MAN: Rede Metropolitana: Rede entre matrizes e filiais em uma mesma cidade;
    • WAN: Rede entre cidades, países e continentes.

  • Macete bobo para não esquecer kkkkk:

    >> Poxa Lamberam Meu Whisky.

    PAN = REDE PESSOAL.

    LAN = REDE LOCAL

    MAN = REDE METROPOLITANA

    WLAN = REDE DE ALCANCE MUNDIAL, GLOBAL.

    Fonte: Peguei de um colega aqui do QC

    QCONCURSOS, q bagunça esses comentários, tão trocando tudooooo

  • Rede metropolitana (MAN) é aquela que abrange uma grande área geográfica — com frequência um país ou continente — e contém um conjunto de máquinas cuja finalidade é executar os programas (ou seja, as aplicações) do usuário.

    O QUE FOI NARRADO FOI, WAN.

  • PAN =  PESSOAL.

    LAN =  LOCAL

    MAN =  METROPOLITANA

    WLAN = ALCANCE MUNDIAL, GLOBAL. mundo

  • ERRADO

    • BAN
    • PAN
    • LAN
    • CAN
    • MAN
    • WAN--------------------MUNDIAL / GLOBAL
    • SAN

    COMPRE UMA LANCHA, SÓ SE VIVE UMA VEZ, VOCÊ MERECE!!

  • PAN - PERSONAL AREA NETWORK - PESSOAL Ex; Bluetooth do seu carro.

    LAN - LOCAL AREA NETWORK - LOCAL - Ex; Wi-fi da sua casa ou escritório.

    MAN - METROPOLITAN AREA NETWORK - METROPOLITANA - Ex; Rede do provedor de internet da sua cidade.

    WAN - WIDE AREA NETWORK - (WIDE LARGO GRANDE) - Ex; Engloba país ou continentes.

    ótimos estudos Gurizada!!

    #PCPB

  • Definição de WAN.

  • PAN - Rede de computadores pessoal (celular, tablet, notebook, entre outros). Distância de alguns centímetros a alguns poucos metros.

    LAN - Rede de computadores de lares, escritórios, prédios, entre outros. Distância de algumas centenas de metros a alguns quilômetros.

    MAN - Rede de computadores entre uma matriz e filiais em uma cidade. Distância de algumas dezenas de quilômetros.

    WAN - Rede de computadores entre cidades, países ou até continentes. Distância de algumas dezenas a milhares de quilômetros. 

  • Fonte:@projeto_1902

    REVISANDO - Fonte:@projeto_1902 (DAVID SANATANA - 28/01/22) "Q14/400"

    Rede metropolitana (MAN) é aquela que abrange uma grande área geográfica — com frequência um país ou continente — e contém um conjunto de máquinas cuja finalidade é executar os programas (ou seja, as aplicações) do usuário. (ERRADO)

    #TIPOS DE REDE:

    1) SAN – Redes de Área de Armazenamento:

    • são utilizadas para fazer a comunicação de um servidor e outros computadores, ficando restritas a isso.

    2) PAN – PERSONAL AREA NETWORK:

    • PESSOAL REDE DE CASA (celular; tablete, notebook)

    3) LAN – LOCAL AREA NETWORK

    • lares e escritórios empresariais

    4) MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK:

    • Entre uma matriz e filiais em uma cidade

    5) WAN – WIDE AREA NETWORK:

    • Extensão ENTRE CIDADES OU ATÉ PAÍSES.

    #RESUMO BONUS¹:

    PADRÕES DE REDES NOME

    IEEE 802.3

    • ETHERNET (LAN)

    IEEE 802.5

    • TOKEN RING (LAN)

    IEEE 802.11

    • Wi-Fi (WLAN)

    IEEE 802.15

    • BLUETOOTH (WPAN)

    IEEE 802.16

    • WiMAX (WMAN)

    IEEE 802.20

    • MOBILE-Fi (WWAM)
  • Rede metropolitana (MAN) é aquela que abrange uma grande área geográfica — com frequência um país ou continente — e contém um conjunto de máquinas cuja finalidade é executar os programas (ou seja, as aplicações) do usuário. ERRADA!

    • Não precisava aprofundar, bastava lembrar:
    1. rede metropolitana é maior que a rede local - pode abranger uma cidade ou região metropolitana, entretanto, NÃO abrange um país ou continente;
    2. O correto: WAN - Wide Area Network.

  • Redes de computadores:

    Personal Area Network - PAN: É uma rede "pessoal" cobre uma pequena área geográfica - ex: um quarto - Distância: de alguns centímetros a poucos metros;

    Local Area Network - LAN: É uma rede local. cobre uma pequena área geográfica - ex: um escritório, um prédio, uma casa. Distância: algumas centenas de metros e poucos quilômetros;

    Metropolitan Area Network - MAN: É uma rede metropolitana. Cobre uma grande área geográfica e interliga, por exemplo, empresas (matriz e filiais) com uma longa distância. -Distância: Algumas dezenas de quilômetros;

    Wide Area Network - WAN: É uma rede que interliga países e continentes - Distância: Algumas dezenas a milhares de quilômetros.

  • Caramba, o comentário desse professor do Direção está pior que o do Nakamura. Cadê que ele riscou a parte errada pra gente saber qual é e fez a correção explicando porque é errado. #decepcionadaQAC

  • TIPOS DE REDES: 

    LAN ⇒ LocalAlcance PEQUENO → Taxa de erro BAIXA → Conexão ALTA

    • Uma LAN física relativamente grande pode ser dividida em duas LANs lógicas menores.POR MEIO DE UMA VLAN.

    MAN ⇒ Metropolitana ( cidades , municipios)→ Alcance MÉDIO → Taxa de erro RELATIVA → Conexão MEDIANA

    • TV a cabo é o exemplo mais clássico de MAN

    WAN ⇒ World (mundial)Alcance GRANDE → Taxa de erro ALTA → Conexão BAIXA

    As WAN são "comutadas" ( precisa de roteador) e as LANS e MANS são "não comutadas ( não precisa de roteador)

    PAN: Rede pessoal. Computador, celular, acessórios (tudo só para umA PESSOA)

    SAN – Rede de Área de Armazenamento - As SANs, ou Redes de Área de Armazenamento, são utilizadas para fazer a comunicação de um servidor e outros computadores, ficando restritas a isso.

     

    PADRÕES DE REDES NOME

    IEEE 802.3

    • ETHERNET (LAN)

    IEEE 802.5

    • TOKEN RING (LAN)

    IEEE 802.11

    • Wi-Fi (WLAN)

    IEEE 802.15

    • BLUETOOTH (WPAN)

    IEEE 802.16

    • WiMAX (WMAN)

    IEEE 802.20

    • MOBILE-Fi (WWAM)

     

    @STUDYEDUZINHO


ID
5485066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item a seguir, que tratam de redes de computadores, suas ferramentas e procedimentos.


Denomina-se cabo coaxial, em uma rede de comunicação, o tipo de mídia de comunicação que realiza a conexão entre pontos, é imune a ruídos elétricos e é responsável pela transmissão de dados com capacidade de largura de banda muito maior do que os pares trançados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito; correto

    Uma das principais característica da nuvem é a sua elasticidade.

  • GABARITO CERTO

    Segundo a Definição do NIST (National Institute of Standards and Techonoly) de Computação em Nuvem, “Elasticidade rápida: Os recursos podem ser provisionados e liberados elasticamente, em alguns casos automaticamente, para rapidamente aumentar ou diminuir de acordo com a demanda. Para o consumidor, os recursos disponíveis para provisionamento muitas vezes parecem ser ilimitados e podem ser alocados em qualquer quantidade e a qualquer tempo”. De fato, um dos aspectos da cloud computing é a disponibilização de aplicações, as mesmas que podemos ver em uma instituição local, como o webmail ou outro aplicativo institucional, porém em nível de Internet. Tal aspecto, conhecido como modelo de software como serviço, dispõe também da elasticidade que a nuvem possui, permitindo atender uma vasta gama de usuários à medida em que vão aderindo à solução, por meio do acréscimo de recursos de hardware de forma transparente ao usuário.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-pc-al

  • Gabarito: CERTO

    Complementando..

    Principais características da Computação em NuvemSEAPA

    Serviços mensuráveis

    Elasticidade rápida

    Amplo acesso à rede

    Pool de recursos (periféricos operando online)

    Auto serviço sob demanda

  • GABARITO: CORRETO.

    Computação em nuvem: funciona como uma plataforma que sustenta recursos de armazenamento e processamento de dados. E pode ser acessada de qualquer dispositivo físico com acesso a internet e não possui incompatibilidade de acesso quanto aos sistemas operacionados.

    Esses gabaritos trocados do QC só ta f$&#@ com o desempenho dos usuários.

  • Item correto. Uma das principais característica da nuvem é a sua elasticidade.

  • GABARITO CERTO

    Segundo a Definição do NIST (National Institute of Standards and Techonoly) de Computação em Nuvem, 

    Elasticidade rápida: Os recursos podem ser provisionados e liberados elasticamente, em alguns casos automaticamente, para rapidamente aumentar ou diminuir de acordo com a demanda. Para o consumidor, os recursos disponíveis para provisionamento muitas vezes parecem ser ilimitados e podem ser alocados em qualquer quantidade e a qualquer tempo”. 

    De fato, um dos aspectos da cloud computing é a disponibilização de aplicações, as mesmas que podemos ver em uma instituição local, como o webmail ou outro aplicativo institucional, porém em nível de Internet. Tal aspecto, conhecido como modelo de software como serviço, dispõe também da elasticidade que a nuvem possui, permitindo atender uma vasta gama de usuários à medida em que vão aderindo à solução, por meio do acréscimo de recursos de hardware de forma transparente ao usuário.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-pc-al

  • QConcursos tá de sacanagem, só pode. Metade da prova ou mais com o gabarito trocado.

  • complicado estudar por questões dessa forma, as questões com o cabarito tudo trocado..
  • CERTA

    Principais Características da Nuvem:

    1. Atendimento sob demanda: aumentar/diminuir a capacidade sem a interação humana;
    2. Amplo acesso à rede: acessível de qualquer plataforma; 
    3. Pool de Recursos: cliente não sabe a localização do servidor;
    4. Elasticidade Rápida: alocar mais ou menos recursos no momento necessário (processamento/armazenamento);
    5. Serviços Mensurados: os serviços são controlados e transparentes.

    QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO:

    1. As características da computação na nuvem incluem a elasticidade, que consiste na capacidade de adicionar ou remover recursos para lidar com a variação de demanda. CERTO
    2. Em um serviço do tipo IaaS, o provedor deve fornecer recursos com flexibilidade, efetividade, escalabilidade, elasticidade e segurançaCERTO
    3. As características da computação na nuvem incluem a elasticidade, que consiste na capacidade de adicionar ou remover recursos para lidar com a variação de demanda.CERTO
  • errado. aproveitando para revisar

    Cabo Coaxial: Constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma blindagem. Utiliza um conector BNC. Apesar de poder reduzir os efeitos e sinais externos sobre os sinais que transmite, caiu em desuso e está presente somente em algumas redes antigas, visto que são mais propensos a mau contato, conectores mais caros e pouca flexibilidade.

    Cabo de par trançado também conhecido como cabo UTP, é um dos padrões utilizados com maior frequência ainda hoje. Trata-se de um cabo de fios entrelaçados entre si, o que ajuda a reduzir a interferência eletromagnética e, consequentemente, melhora a qualidade do sinal transmitido.

    • VANTAGENS: Maior taxa de transferência de arquivos; Cabo barato;Baixo custo de manutenção;Flexível, ideal para locais em que é necessário passar o cabo por paredes, etc
    • .DESVANTAGENS:Comprimento de no máximo 100. Acima disso começam a ocorrer perdas;Baixa imunidade a interferência externas (pode ser minimizada com blindagem, mas o custo também aumenta).

    cabo de fibra óptica Tipo de transmissão mais rápido que existe, converte o sinal de dados em luz. O receptor, que recebe a luz, converte novamente esse sinal para dados. Pode transmitir grandes quantidades de informação com uma atenuação bastante baixa. Em compensação, é um tipo caro para compra e manutenção. Se classificam em Monomodo (só pode atender um sinal por vez, apresentam menor dispersão e podem possuir vários quilômetros entre um retransmissor e outro) e Multimodo (vários sinais ao mesmo tempo, por isso é recomendado para distâncias de, no máximo, 300 metros, visto que acima disso começam a ocorrer perdas.)

    https://www.oficinadanet.com.br/post/10162-o-que-e-o-cabo-de-rede-par-trancado

  • Gabarito: ERRADO! (GABARITO DEFINITIVO PELO CESPE)

    O Cabo Coaxial NÃO É IMUNE A INTERFERÊNCIAS!

    Ele apenas REDUZ, que é diferente de ser imune!

    -

    Também não tem "capacidade de largura muito maior que par trançado"...

  • O que está acontecendo com os comentários??? Que bagunça!

  • Cabo coaxial: consiste num fio central de cobre envolvido por uma blindagem metálica. É barato, relativamente flexível e muito resistente à interferência eletromagnética graças à malha de proteção. Cobre distâncias maiores que o cabo de par trançado (km), tem o conector BNC, é muito utilizada em TV e a taxa de transmissão é menor que o par trançado;

  • Minha contribuição.

    MEIOS DE TRANSMISSÃO

    Os Meios de Transmissão são os meios pelos quais percorre o fluxo de dados, na forma de bits e bytes, através de uma LAN/WAN. Eles são classificados em:

    Meios Guiados

    É a transmissão por cabos ou fios de cobre, onde os dados transmitidos são convertidos em sinais elétricos que propagam pelo material condutor. Exemplo: cabos coaxiais, cabos de par traçado, fibra óptica, etc.

    Meios Não-Guiados

    É a transmissão por irradiação eletromagnética, onde os dados transmitidos são irradiados através de antenas para o ambiente. Exemplo: as transmissões via satélite, infravermelho, bluetooth e wireless.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Cabo Coaxial: consiste em um fio central de cobre, envolvido por uma blindagem metálica. Isolantes de plástico flexível separam os condutores internos e externos e outras camadas do revestimento que cobrem a malha externa. Esse meio de transmissão é mais barato, relativamente flexível e muito resistente à interferência eletromagnéticas graças à malha de proteção que possui. Esse cabo cobre distâncias maiores que o cabo de par trançado e utiliza um conector chamado BNC.

    Cabo de Par Trançado: consiste de quatro pares de fios trançados blindados ou não, e envolto de um revestimento externo flexível. Eles são trançados para diminuir a interferência eletromagnética externa e interna – quanto mais giros, menor a atenuação. Este é o cabo mais utilizado atualmente por ser o mais barato de todos e ser bastante flexível. Esse cabo cobre distâncias menores que o cabo coaxial e utiliza um conector chamado RJ-45.

    Cabo de Fibra Óptica: consiste em uma Casca e um Núcleo (de vidro) para transmissão de luz. Possui capacidade de transmissão virtualmente infinita, é imune a interferências eletromagnéticas e consegue ligar distâncias maiores sem a necessidade de repetidores. Como desvantagens, podemos dizer que é incapaz de fazer curvas acentuadas, além de ter um custo de instalação e manutenção muito alto em relação ao par trançado. Há dois tipos de fibra: Monomodo e Multimodo.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • ele é resistente a ruídos, mas NÃO IMUNE!!!

  • Cabo coaxial é capaz de cobrir longas distâncias, apesar de possuir uma taxa de transmissão menor que a de um cabo de par trançado 

  • quando olho pra questão fácil que me tirou da vaga da PCAL dói o coração, amigos...

  • cabo coaxial NÃO É IMUNE a interferências eletromagnéticas!!!
  • (CESPE/FUB/2015) O cabo coaxial, meio físico de comunicação, é resistente à água e a outras substâncias corrosivas, apresenta largura de banda muito maior que um par trançado, realiza conexões entre pontos a quilômetros de distância e é imune a ruídos elétricos. (E)

  • Ele não é imune a ruídos (em uma boa resistência) e não tem uma taxa de transmissão maior que a do par trançado.

  • Sobre a largura de banda: quando em hz (hertz), significa o intervalo de frequências contido em um canal; quando em bits por segundo (bps), significa o número de bits por segundo que um canal, enlace ou rede é capaz de transmitir. A largura de banda é a capacidade máxima teórica de um canal, já a taxa de transferência é a capacidade efetiva de dados transmitidos. A largura de banda é um conceito mais independente, já a taxa de transmissão depende de outros fatores. Cabos coaxiais, por exemplo, possuem uma largura de banda maior que cabos de par trançado, isto é, uma capacidade teórica maior de transmitir dados. No entanto, ele sofre bastante com atenuação de sinal, requerendo o uso frequente de repetidores e, por essa razão, possui uma taxa de transmissão efetiva menor que os cabos de par trançado. Dito isso... O Cabo Coaxial não é imune a ruídos elétricos (apesar de ser muito resistente). Ademais, ele é relativamente resistente a substâncias corrosivas, mas não vai resistir – por exemplo – à ácido sulfúrico. Por fim, ele realmente apresenta uma largura de banda maior que o cabo de par traçado, apesar de ter uma taxa de transmissão menor (Errado).

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Errei na prova e errei aqui.

  • GAB: E

    Denomina-se cabo coaxial, em uma rede de comunicação, o tipo de mídia de comunicação que realiza a conexão entre pontos, é imune a ruídos elétricos e é responsável pela transmissão de dados com capacidade de largura de banda muito maior do que os pares trançados.

    ----------------------------------------------

    O Cabo Coaxial não é imune a ruídos elétricos (apesar de ser muito resistente).

    Quem é IMUNE? Cabo de Fibra Óptica 

  • Em informática esse tipo de afirmação quase sempre torna a assertiva errada

    -> é imune a...

    -> protege completamente de...

    -> tem função exclusiva de...

    GAB: ERRADO

  • O Cabo Coaxial, apesar de realizar conexões entre pontos a quilômetros de distância, não é imune a ruídos elétricos e apresenta uma largura de banda menor que a largura de banda de um Cabo de Par Traçado. Ademais, ele é apenas relativamente resistente a substâncias corrosivas.

    Fonte: professor Diego Carvalho (Estratégia Concursos)

  • ERRADO, o cabo coaxial NÃO é imune a ruídos elétricos e NÃO apresenta largura de banda muito maior do que a do par trançado.

  • cabo coaxial recebe tal nome por ser constituído de várias camadas concêntricas de condutores e isolantes. Ele é basicamente formado por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante, e ainda rodeado por uma blindagem. De fato, cabos coaxiais transportam sinais de faixas de frequências mais altas do que aquelas transportadas em cabos de par trançado, principalmente porque são meios concebidos de forma bastante diferente, e por isto cabos coaxiais têm maior largura de banda que o par trançado.

     

    No entanto, O ITEM ESTÁ ERRADO, porque este tipo de cabo como transmite dados através de pulsos elétricos e não é imune a ruídos elétricosou seja, está sujeito a interferências geradas por fontes eletromagnéticas, como televisores e caixas de som, por exemplo.

    Fonte: Professor Maurício Bueno

  • pc ou técnico de informática? ta osso viu cesp.

  • Gabarito : Errado.

  • Acrescentando outras informações:

    PAR TRANÇADO

    consiste em um par de fios elétricos de cobre ou aço recoberto de cobre. Os fios são recobertos de uma camada isolante, geralmente de plástico, e entrelaçados em forma de trança (de onde surgiu o seu nome). 

    Conector - RJ-45

    COAXIAL

    é constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado de uma blindagem.

    conector - BNC

    FIBRA ÓPTICA

    A fibra óptica é um filamento de vidro, material dielétrico, constituído de duas partes principais: o núcleo, por onde se propaga a luz, e a casca que serve para manter a luz confinada no núcleo.

    Fonte: Rafael Araújo.

  • Características principais dos cabos de comunicação (Não limita-se apenas nessas):

    Cabo Coaxial: Fio de metal de cobre, envolvido por uma blindagem metálica.

    Características:

    1. Mais barato;
    2. Relativamente flexível;
    3. Não Imune a interferência eletromagnética;
    4. Cobre distâncias maiores;
    5. Taxa de transmissão maior;
    6. Largura de banda maior.

    Cabo de par trançado: São trançados para diminuir a interferência eletromagnética;

    Características:

    1. É o cabo mais barato;
    2. Bastante Flexível;
    3. Transmite sinal analógico e digital;
    4. 2 pares para transmissão e 2 pares para recepção (Full-duplex);

    Fibra Óptica: Consiste em uma casca e um núcleo (de vidro) para transmissão de luz;

    Características:

    1. Imune a interferências eletromagnéticas;
    2. Capacidade de transmissão virtualmente indefinida;
    3. Liga distâncias maiores sem a necessidade de repetidores;
    4. Alto custo de instalação e manutenção
    5. Possui o tipo de fibra (monomodo) e (multimodo)
  • Cabos de par trançado (Conector RJ45) podem ser do tipo UTP ou STP.

    UTP → Não blindado.

    STP → Blindado.

    → Possui uma camada de alumínio envolvendo todos os pares trançados.

    Um fio para envio, um pra recebimento, dois para confirmar o envio e quatro que não são utilizados.

    ► Cabo Coaxial (Conector RG59) → Blindado – Manutenção barata, baixa velocidade.

    A Fibra ópticas são imunes a interferências eletromagnéticas e fenômenos de indução eletromagnética. Além disso, ela é apropriada para transmissão de sinais de luz em vez de sinais elétrico.

    → A fibra óptica é formada de vidro ou plástico, por isso inexistem razões para serem gastos esforços com o seu isolamento elétrico.

    Multimodo: Chance de refração (perda de dados).

    → Mais curta

    → 300m

    Monomodo: Apenas 1 feixe. É mais rápido que a multimodo.

    → Em regra é Half duplex.

    → Mais longa

    Fibre Channel → Pode ser feito com fios de cobre ou com fibra óptica para armazenamento.

  • Está uma questão que deixaria em branco

  • Denomina-se cabo coaxial, em uma rede de comunicação, o tipo de mídia de comunicação que realiza a conexão entre pontos, é imune a ruídos elétricos e é responsável pela transmissão de dados com capacidade de largura de banda muito maior do que os pares trançados.

    ELES POSSUI UMA CERTA RESISTENCIA. NAO É IMUNE.

  • Fibras ópticas feita de vidro ou plástico, manutenção cara, velocidade de internet monstra, um jato!

    Cabo par trançado(aquele azul, cabo de rede), manutenção barata, velocidade razoavel, "um uno"!

    Cabo coaxial( aquele cabo banco da antena da tv), manutenção barata, velocidade baixa, "igual a uma moto 50cc"!

  • Nem se usa mais kkkkkkkk

  • ERRADO

    NÃO CONFIE NAS PESSOAS. ELAS SÃO FALSAS, AINDA MAIS QUANDO O SEU DESEMPENHO É MUITO MAIOR DO QUE O DELAS.!!

  • O erro da questão está em dizer que é imune a ruídos elétricos, ele é muito resistente graças à malha/capa de proteção, mas não imune.

    Largura de banda maior que o cabo de par trançado.

    Fontes: Resumos Estratégia concursos

  • Não sei porque a Cespe inciste em CABOS COAXIAL kkkk,

    Isso e bizarro e arcaico Cespe.

    ERRADO

  • Nem mesmo os cabos blindados são totalmente imunes a interferência.

    Jovem, nada no mundo da informática é 100%!!!

  • ERRADO

    Corrigindo a assertiva:

    Denomina-se fibra óptica, em uma rede de comunicação, o tipo de mídia de comunicação que realiza a conexão entre pontos, é imune a ruídos elétricos e é responsável pela transmissão de dados com capacidade de largura de banda muito maior do que os pares trançados.

  • CABO COAXIAL

    - O cabo coaxial é um tipo de cabo muito utilizado em redes de computadores.

    - Este tipo de cabo NÃO é resistente à água e a outras substâncias corrosivas.

    - A largura de banda do cabo coaxial NÃO é maior que um cabo par trançado. Os cabos par trançado atingem taxas de transmissão de dados maiores que que as taxas de um cabo coaxial.

    - A distância alcançada entre pontos de conexão NÃO chega a quilômetros de distância.

    - NÃO é imune a ruídos elétricos.

    Resposta: ERRADO

  • CABO COAXIAL

    • Fio central de cobre, envolvido por uma blindagem metálica.
    • Meio de transmissão mais barato
    • Relativamente flexível
    • Muito resistente à interferência eletromagnéticas (graças à malha de proteção que possui)
    • Cobre distâncias maiores que o cabo de par trançado
    • Utiliza um conector chamado BNC.
  • Errei na prova, mas aprendi que não elimina ruidos.

  • Denomina-se cabo coaxial, em uma rede de comunicação, o tipo de mídia de comunicação que realiza a conexão entre pontos, é imune a ruídos elétricos e é responsável pela transmissão de dados com capacidade de largura de banda muito maior do que os pares trançados. (ERRADO)

    Fonte:@projeto_1902

    MEIOS DE TRANSMISSÃO:

    • GUIADOS: transmissão por cabos ou fios de cobre, os dados transmitidos são convertidos em sinais elétricos.
    • NÃO GUIADOS: transmissão por irradiação eletromagnética.

    #CABO COAXIAL: (BNC) ( o cabo branco da antena da TV)

    • Consiste em um fio central de cobre, envolvido por uma blindagem metálica.
    • Isolantes de plástico flexível separam os condutores internos e externos e outras camadas.
    • Esse meio de transmissão é mais barato, relativamente flexível e muito resistente à interferência eletromagnéticas graças à malha de proteção que possui. Mas não elimina os ruídos de interferência.
    • Esse cabo cobre distâncias maiores que o cabo de par trançado e utiliza um conector chamado BNC.

    #CABO DE PAR TRANÇADO (RJ45) (fio finos e coloridos que uma galera usava para fazer pulseira)

    • Consiste de quatro pares de fios trançados blindados ou não, e envolto de um revestimento externo flexível.
    • Eles são trançados para diminuir a interferência eletromagnética externa e interna – quanto mais giros, maior a atenuação.
    • Este é o cabo mais utilizado atualmente por ser o mais barato de todos e ser bastante flexível.
    • Esse cabo cobre distâncias menores que o cabo coaxial e utiliza um conector chamado RJ-45 

    #CABO DE FIBRA ÓPTICA (Monomodo Multimodo)Núcleo (de vidro) para transmissão de luz.

    • Possui capacidade de transmissão virtualmente infinita,
    • É imune a interferências eletromagnéticas
    • Consegue ligar distâncias maiores sem a necessidade de repetidores.
    • Há dois tipos de fibra: Monomodo e Multimodo.

  • CUIDADO!!

    OS COMENTÁRIOS COM MAIS LIKES E A GRANDE MAIORIA ESTÃO TRAZENDO INFORMAÇÕES INCORRETAS

    ESTÃO CONFUNDINDO LARGURA DE BANDA X TAXA DE TRASMISSÃO E COM ISSO AFIRMANDO QUE O CABO DE COAXIAL POSSUI LARGURA DE BANDA MENOR DO QUE O PAR TRANÇADO, O QUE NÃO É VERDADE.

    QUEM QUISER SE APROFUNDAR VEJA ESSE ARTIGO NO GRAN: Largura de Banda vs Taxa de Transmissão

    QUEM TEM LARGURA DE BANDA MAIOR?

    • CABO COAXIAL EM RELAÇÃO AO PAR TRANÇADO.

    QUEM TEM TAXA DE TRANSFERÊNCIA MAIOR?

    • O CABO DE PAR TRANÇADO EM RELÇAO AO COAXIAL

    QUESTÃO DA CEBRASPE QUE CONFIRMA.

    O cabo coaxial, se comparado aos cabos de par trançado, tem maior largura de banda e apresenta maior atenuação do sinal. (C)

  • Cabo Coaxial:

    → fio central de cobre, envolvido por uma blindagem metálica

    → mais barato, relativamente flexível

    → resistente à interferência eletromagnética

    → cobre distâncias maiores que o cabo de par trançado

    → conector: BNC

    Cabo de Par Trançado:

    → mais barato de todos e ser bastante flexível

    → cobre distâncias menores que o cabo coaxial

    → conector: RJ-45.

    Cabo de Fibra Óptica:

    → consiste em uma Casca e um Núcleo (de vidro) para transmissão de luz.

    → capacidade de transmissão virtualmente infinita

    → é imune a interferências eletromagnéticas

    → liga distâncias maiores sem a necessidade de repetidores

    → custo de instalação e manutenção muito alto em relação ao par trançado

    Fonte: estratégia concursos :D

    Desculpem algum erro!

  • Na hora da prova pra lembrar de inferioridade, lembra que C vem antes de T. Ou seja coaxial é inferior a trançado
  • Segundo Forouzan, o cabo coaxial (ou coax) transporta sinais de faixas de frequência mais altas que as do cabo de par trançado, [...] O invólucro metálico externo do cabo coaxial serve tanto como uma blindagem contra ruídos como um segundo condutor que completa o circuito. 

    Além disso, o autor afirma: "A atenuação é muito maior nos cabos coaxiais que em cabos de par trançado. Em outras palavras, embora o cabo coaxial tenha uma largura de banda muito maior, o sinal enfraquece rapidamente e requer o uso freqüente de repetidores."

    Fonte: FOROUZAN, Comunicação de dados e redes de computadores - 4ª ed.

    Outro autor que cita o cabo coaxial, em seu livro Redes de Computadores, é Tanenbaum: "Outro meio de transmissão comum é o cabo coaxial (conhecido por muitos apenas como ‘coax’). Ele tem melhor blindagem que os pares trançados e, assim, pode se estender por distâncias mais longas em velocidades mais altas [...] a construção e a blindagem do cabo coaxial proporcionam a ele uma boa combinação de alta largura de banda e excelente imunidade ao ruído.

    Na explicação dos autores citado, a blindagem contra ruídos não diz nada sobre ser TOTALMENTE IMUNE a ruídos elétricos especificamente, talvez esse seja o erro da questão? Eles podem ser excelentes no quesito imunidade, mas será que são 100% imunes?

    Então, fui pesquisar mais e achei o seguinte trecho de um professor do TEC (Maurício Bueno) em uma outra questão:

    "...Além do exposto, este cabo não é imune a ruídos elétricos, ou seja, está sujeito a interferências geradas por fontes eletromagnéticas, como televisores e caixas de som, por exemplo."

    Bom, como disse o professor, está sujeito a interferências... então, segundo Forouzan e Tanenbaum, é imune? sim! mas é 100% imune? aí não, está sujeito a interferências

    Confuso, não? Pois é.

    Apesar das longas citações, espero ter ajudado. Caso alguém consiga esclarecer de fato sobre a imunidade me avisa.

    obs: CUIDADO com comentários dizendo sobre a largura da banda ser menor do que os cabos de par trançado...

  • cabo coaxial recebe tal nome por ser constituído de várias camadas concêntricas de condutores e isolantes. Ele é basicamente formado por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante, e ainda rodeado por uma blindagem. De fato, cabos coaxiais transportam sinais de faixas de frequências mais altas do que aquelas transportadas em cabos de par trançado, principalmente porque são meios concebidos de forma bastante diferente, e por isto cabos coaxiais têm maior largura de banda que o par trançado.

     

    No entanto, O ITEM ESTÁ ERRADO, porque este tipo de cabo como transmite dados através de pulsos elétricos e não é imune a ruídos elétricosou seja, está sujeito a interferências geradas por fontes eletromagnéticas, como televisores e caixas de som, por exemplo.

    Fonte: Professor Maurício Bueno


ID
5485069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item a seguir, que tratam de redes de computadores, suas ferramentas e procedimentos.


No sítio de buscas do Google, uma pesquisa pela expressão “CIDADE DE MACEIÓ”, em letras maiúsculas, ou pela expressão “Cidade de Maceió”, em letras minúsculas, retornará ao usuário resultados idênticos. 

Alternativas
Comentários
  • Item errado. A man é uma rede de proporção de cidade e não de continente que nesse caso teríamos uma WAN.

  • GABARITO ERRADO

    Redes metropolitanas conectam cidades vizinhas, alcançando pouco mais de 100 Km, motivo pelo qual a questão está errada, visto ter afirmado conectar pais ou continente, que abrangem muito mais que centenas de quilômetros. Outro erro foi a finalidade de tal rede, que na verdade é conectar os host e subredes dessa rede, permitindo o compartilhamento de dados entre si.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-pc-al

  • Item errado. A man é uma rede de proporção de cidade e não de continente que nesse caso teríamos uma WAN.

  • Gabarito ERRADO

    Alcance Das Redes   

     

    - PAN ou Personal Area Network: rede sem fio de curto alcance. Ex: redes bluetooth.

    LAN ou Local Area Network: rede local, como as domésticas

    - MAN ou Metropolitan Area Network: conecta diferentes redes locais pelo espaço de alguns Km

    WAN ou Wide Area Network: conecta diferentes redes locais por todo o mundo

    - SAN ou Storage Area Network: faz a ligação de computadores e dispositivos de armazenamento em uma área limitada.

  • Tem a RAN - Regional Area Network - região geográfica específica.

  • Gabarito: Errado.

    LAN ⇒ Local → Alcance PEQUENO → Taxa de erro BAIXA → Conexão ALTA

    MAN ⇒ Metropolitana → Alcance MÉDIO → Taxa de erro RELATIVA → Conexão MEDIANA

    WAN ⇒ World (mundial) → Alcance GRANDE → Taxa de erro ALTA → Conexão BAIXA

    MAN – Rede Metropolitana Imaginemos, por exemplo, que uma empresa possui dois escritórios em uma mesma cidade e deseja que os computadores permaneçam interligados. Para isso existe a Metropolitan Area Network, ou Rede Metropolitana, que conecta diversas Redes Locais dentro de algumas dezenas de quilômetros. 

    WAN – Rede de Longa Distância A Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, vai um pouco além da MAN e consegue abranger uma área maior, como um país ou até mesmo um continente. 

    fonte: comentários&qc

  • certo. o  Google não é case sensitive,ou seja, não diferencia letras maiúsculas de minusculas.

  • Por que os comentários estão errados?

  • O Google não é 'case sensitive', portanto não diferencia letra minúsculas de maiúsculas.

  • Gabarito: CORRETO. O uso de maiúsculas e minúsculas não interfere na pesquisa

  • GOOGLE NÃO É CASE SENSITIVE, logo não há diferença entre as expressões maiúsculas e minúsculas

  • Exato.

    O Google não é linguagem de programação para ser case sensitive.

  • Gabarito da questão trocado QC

  • O Google não é case sensitive.

  • Gabarito Certo

    Case-sensitive (Faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas) 

    Windows = Não é Case-sensitive 

    Google = Não é case-sensitive 

    Linux = É case-sensitive 

    Python = É case-sensitive   

    Linguagem R = É case-sensitive

    Bons Estudos!

    ''Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.'' II Coríntios 4:17

  • As pesquisas do Google não são case sensitive, ou seja, não diferenciam maiúsculas e minúsculas.

  • Lugar lindo

  • O termo Case-Sensitive está mais relacionado a linguagens de programação, Exemplos: Linguagem C, Phyton, PHP.

    O sistema operacional Linux, também é !!

    O Google(navegador), não faz diferenciação de maiúsculas e minúsculas, não é.

  • Foi só pra não zerar kkkkkk

  • o google não tem CASE SENSITIVE

  • CERTO

    O Google não é Case-Sensitive

    • ele permite que o usuário realize pesquisas utilizando palavras e textos tanto em caixa baixa quanto em caixa alta.
  • O mecanismo de buscas do Google não é case sensitive, ou seja, não diferencia letras minúsculas de maiúsculas, motivo pelo qual trará o mesmo resultado de busca caso seja digitadas as frases “CIDADE DE MACEIÓ” ou “Cidade de Maceió”.

     

  • O navegador Google, não faz diferenciação de maiúsculas e minúsculas, ou seja, não é Case-sensitive.

    Case-sensitive: faz diferença de maiúsculo e minúsculo

    Exemplos de programas case-sensitive: Linguagem R, Phyton, Linux.

  • GOOGLE NAO É CASE SENSITIVE CORRETO!
  • só mudaria se colocasse aspas na frase, como o google é case sensitive, não muda

  • O Google não possui case sensitive

  • Questão Certa!

    Case-sensitive (Quando faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas) 

    Windows = Não é Case-sensitive 

    Google = Não é case-sensitive 

    Linux = É case-sensitive 

    Python = É case-sensitive  

    Linguagem R = É case-sensitive

  • Gab: CERTO

    O Google e o Windows não são Case-sensitive.

  • O Google não é case-sensitive, ou seja, não faz distinção entre maiúsculas e minúsculas.

    BÔNUS: Page Rank => É um algoritmo utilizado pela ferramenta de busca Google para posicionar websites entre os resultados de suas buscas. O Page Rank mede a importância de uma página contabilizando a quantidade e qualidade de links apontados para ela. Não é o único algoritmo utilizado pelo Google para classificar páginas da Internet, entretanto é o primeiro utilizado pela companhia e o mais conhecido.

  • PS : Só complementando o comentário dos colegas !

    Uma vez que os termos estão entre PARÊNTESES , o Google irá buscar exatamente este termo ´´ CIDADE DE MACEIÓ `` .

  • Gab.: Certo!

    → "Quem faz questão não se arrepende!"

    (FUB/2016)Ao realizar uma pesquisa na Internet, o Google distingue palavras digitadas em maiúsculas daquelas digitadas em minúsculas no texto a ser pesquisado. (ERRADO)

  • " “ Esse símbolo permite pesquisar uma correspondência exata: Coloque uma palavra ou frase entre aspas.

    vai dá tudo no msm

  • Gabarito: Certo.

    O Google não é case sensitive, ou seja, ele não apresenta distinções entre letras maiúsculas e minúsculas.

  • O Google não é Case Sensitive.

    GAB C

  • Tomara que caia esse tipo de questão na PCGO também kkkkkk

  • CERTO

    O Google não é case sensitive como é o Linux

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    Google não é case sensitive,ou seja, não diferencia letras maiúsculas de minusculas.

  • Google não diferencia letras maiúsculas de minúsculas.

    Obs; Google não é case sensitive já Linux é.

    CERTO

  • Lgc, não tem nem diferença!

  • Windows e Google NÃO SÃO Case Sensitive.

    Já o Linux é Case Sensitive (distingue maiúsculas de minúsculas).

  • LINUX é case sensitive

    já o Windows não

  • GABA: CERTO

    O GOOGLE NÃO É CASE SENSITIVE

    MAS ... O QUE É CASE SENSITIVE ? SERIA UMA SENSIBILIDADE DO PROGRAMA PRA SABER SE AQUELA SE O QUE VOCÊ ESTA DIGITANDO É MAIÚSCULO OU MINUSCULO , OU SEJA FAZ DISTINÇÃO ENTRE LETRAS MAIUSCULAS E MINUSCULAS

    Windows = Não é Case-sensitive 

    Google = Não é case-sensitive 

    Linux = É case-sensitive 

    Python = É case-sensitive  

    Linguagem R = É case-sensitive

  • Case-sensitive (Quando faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas) 

    Windows = Não é Case-sensitive 

    Google = Não é case-sensitive 

    Linux = É case-sensitive 

    Python = É case-sensitive  

    Linguagem R = É case-sensitive

  • WINDOWS E GOOGLE NÃO SÃO CASE SENTIVE.

    O LINUX, SIM, É CASE SENSITIVE EM PASTAS, DOCUMENTOS E NO SHELL.

  • No sítio de buscas do Google, uma pesquisa pela expressão CIDADE DE MACEIÓ, em letras maiúsculas, ou pela expressão “Cidade de Maceió”, em letras minúsculas, retornará ao usuário resultados idênticos. (CERTO)

    þ NEGAÇÃO (-):

    • Ao digitar o sinal de menos (-) antes da palavrar ela será excluída da busca.

    Ex.: Cão leite - Gato. (No resultado não terá gato)

    þ OPERADOR:

    • Ao usar um asterisco (*), o motor de busca irá entender que naquele espaço pode ser qualquer palavra.

    þ BUSCA POR TIPO DE ARQUIVO:

    • FILETYPE: pode-se refinar as buscas a resultados que consistam apenas em determinado formato de arquivo.

    EX: filetype:PDF

    þ PESQUISAR EM REDES SOCIAIS:

    • Usa-se o @ antes de uma palavra (@ = no)

    Ex.: @twitter

    þ PESQUISAR UMA CORRESPONDÊNCIA EXATA:

    • Coloque uma palavra ou frase entre “aspas”.

    Ex.: "prédio mais alto do mundo"

    þ PESQUISAR DENTRO DE UM INTERVALO DE NÚMEROS:

    • Coloque dois pontos (..) Entre dois números.

    Ex.: câmera $50..$100.

    þ COMBINAR PESQUISAS

    • Coloque "OR" entre cada consulta de pesquisa.

    Ex.: maratona OR corrida.

    þ PESQUISAR UM SITE/DOMÍNIO ESPECÍFICO:

    • Coloque o termo (site:) antes de um site ou domínio.

    Ex.: site:youtube.com

    þ PESQUISAR SITES RELACIONADOS:

    • Coloque (related:) antes de um endereço da Web.

    Ex.: related:time.com

  • Gabarito: Certo o Google não é case-sensitive.
  • GAB: CERTO

    Google = Não é case-sensitive 

  • certo. o Google não é case sensitive,ou seja, não diferencia letras maiúsculas de minusculas.

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de ferramentas de buscas.

    Gabarito: CERTA.

    Professor, tem como passar uma lista completa sobre ferramentas de busca do googleClaro!

    (“) Esse símbolo permite pesquisar uma correspondência exata. Exemplo: "prédio mais alto do mundo". 

    (– ) Esse símbolo permite excluir palavras da pesquisa. Exemplo: velocidade do jaguar –carro @

    (@)  Esse operador permite buscar páginas de redes sociais. Exemplo: @professorcarlosalberto #

    (#)  Esse operador permite pesquisar hashtags. Exemplo: #DesafioDoBaldeDeGelo *

    (OR) Esse operador permite pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas. Exemplo: "maior * do brasil" OR

    (site)  Esse operador permite combinar pesquisas (em maiúsculo). Exemplo: maratona OR corrida. site

    (cache related) Esse operador permite pesquisar palavras em um site específico. Por exemplo: site:youtube.com flamengo (a palavra buscada pode vir antes ou depois). related

    (inurl) Esse operador permite pesquisar sites relacionadosExemplo: related:uol.com.br cache

    (cache) intitle Esse operador permite visualizar a última versão armazenada de uma página pelo Google. Exemplo: cache:orkut.com. inurl

    (inurl) Esse operador permite buscar páginas que contenham determinada palavra em sua URL. Exemplo: inurl:stn intitle

    (intitle) Esse operador permite realizar buscas em títulos de páginas. Exemplo: intitle:gripe. inanchor

    (inanchor) Esse operador permite realizar buscas de uma palavra em âncoras (links). Exemplo: inanchor:mais define

    (define) Esse operador permite apresentar definições para um determinado termoExemplo: define:estratégia filetype

    (filetype) Esse operador permite buscar documentos na web com formato específicoExemplo: filetype:pdf. ..

    (..) Esse operador (ponto duplo) permite pesquisar dentro de um intervalo de números. Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100. ~

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • E essas aspas? Retorna a palavras exatas não?


ID
5485072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item a seguir, que tratam de redes de computadores, suas ferramentas e procedimentos.


A computação na nuvem (cloud computing) possibilita que aplicações executadas em servidores isolados sejam também executadas na nuvem (Internet) em um ambiente de larga escala e com o uso “elástico” de recursos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    O mecanismo de buscas do Google não é case sensitive, ou seja, não diferencia letras minúsculas de maiúsculas, motivo pelo qual trará o mesmo resultado de busca caso seja digitadas as frases “CIDADE DE MACEIÓ” ou “Cidade de Maceió”.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-pc-al/

  • GABARITO: ERRADO.

    O google, por não ser case sensitive, não diferencia letras minúsculas de maiúsculas no momento em que há busca por algum resultado.

    ##Acrescentando...

    Técnicas de pesquisa

    Para pesquisar rede social: @

    ®    Ex.: @twitter.

     

    Para pesquisar preço de alguma coisa: $

    ®    Ex.: Câmera $400

     

    Para pesquisar uma hashtag: #

    ®    Ex.: #desafiodogelo.

     

    Para excluir palavras: - antes da palavra

    ®    Ex.: velocidade do jaguar - carro

     

    Para pesquisar com mais exatidão: “ ”

    ®    Ex.: “prédio mais alto do mundo”

     

    Pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas: *

    ®    Ex.: maior * do mundo

     

    Pesquisar dentro de um intervalo de números: .. entre dois números

    ®    Ex.: câmera $50..$100.

     

    Combinar pesquisas: "OR" entre cada consulta

    ®    Ex.: Maratona OR corrida

     

    Pesquisar um site específico: site

    ®    Ex.: site:youtube.com ou site:.gov.

     

    Pesquisar sites relacionados: related

    ®    Ex.: related:time.com.

     

    Ver detalhes sobre um site: info.

     

    Incluir determinada palavra-chave nos resultados da pesquisa: +

     

    Pesquisa para incluir sinônimos: ~

     

    Pesquisar um determinado tipo de arquivo: filetype

     

    Pesquisar pelo tamanho da imagem: imagesize

     

    Restringe uma pesquisa a um período recente: date

  • Google não faz diferenciação entre o caractere maiúsculo e minúsculo.

  • Item correto. O google não faz diferenciação entre o caractere maiúsculo e minúsculo.

  • O QC acertou o gabarito desta questão. Ihuul. Estão evoluindo.

  • Certa

    case-sensitive: alterações de letra maiúscula para minúsculaPRF diferente de prf.

    Linux: case-sensitive

    Windows: não é case-sensitive

    Google: não é case -sensitive

  • gabarito certo! alô QC, vcs estão trocando os comentários das questões.

    A computação elástica é a capacidade de aumentar ou reduzir rapidamente os recursos de armazenamento, memória e processamento do computador para atender às exigências dinâmicas sem se preocupar com o planejamento de capacidade e engenharia para o uso em picos. Normalmente controlada por ferramentas de monitoramento de sistema, a computação elástica ajusta a quantidade de recursos alocados à quantidade de recursos realmente necessários sem interromper as operações. Com a elasticidade da nuvem, uma empresa evita o pagamento de capacidade não utilizada ou recursos inativos e não precisa se preocupar com o investimento na compra ou manutenção de recursos e equipamentos adicionais.

    https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-elastic-computing/

  • Afs.... comentários misturados... vindo de outras questões ....
  • A plataforma deve ter sido atualizada com novas questões e, por causa disso deve ter embaralhado as perguntas em comentários que não são delas

  • Minha contribuição.

    Definições de Computação em Nuvem

    -A Computação em Nuvem é um ambiente de computação baseado em uma imensa rede de servidores, que podem ser físicos ou virtuais. Trata-se de um conjunto de recursos, tais como: capacidade de processamento, armazenamento, conectividade, plataformas, aplicações e serviços disponibilizados na Internet.

    -A Computação em Nuvem é um modelo que permite um acesso, via rede, a recursos de computação configuráveis (Ex.: redes, servidores, armazenamento de dados, aplicações e serviços em geral). Este acesso tem a característica de ser onipresente, conveniente e sob demanda.

    -A Computação em Nuvem é a distribuição de serviços de computação – servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, software, análises, inteligência, etc. proporcionando inovações mais rápidas, recursos flexíveis e economia na escala.

    -A Computação em Nuvem é a entrega sob demanda de poder computacional, armazenamento de banco de dados, aplicações e outros recursos de TI por meio de uma plataforma de serviços de nuvem via Internet com uma definição de preço conforme o uso.

    -A Computação em Nuvem é o conjunto de recursos que permitem a um usuário de Internet, em qualquer lugar, com qualquer sistema operacional e qualquer dispositivo de hardware utilizar recursos na Internet da mesma maneira que utilizaria tais recursos instalados em sua própria máquina.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • tá tudo misturado
  • Com a elasticidade da nuvem, uma empresa evita o pagamento de capacidade não utilizada ou recursos inativos e não precisa se preocupar com o investimento na compra ou manutenção de recursos e equipamentos adicionais.

  • Características da Cloud Computing: SEAPA

    • Serviços mensuráveis
    • Elasticidade
    • Acesso amplo à rede
    • Pool de recursos
    • Autosserviço sob demanda
  • CERTA

    Principais características da Computação em NuvemSE ELA AMA P**

    Serviços sob demanda

    Elasticidade rápida

    Amplo acesso à rede       

    Auto serviço sob demanda

    Pool de recursos (periféricos operando online)

    OU

    São características essenciais da computação em nuvem: S E M  A P

    Serviço sob demanda (Mesma ideia de Self-service em restaurante. Tem tudo lá, serve o que precisa)

    • Consumir, unilateralmente, pode requerer/dispensar capacidade da computação sem precisar de interação humana

    Elasticidade rápida; (Arquitetura em escalabilidade)

    •   Recurso de alocação;
    •   Tanto para mais, quanto para menos e em qualquer momento.

    Medição dos serviços

    • São controlados e otimizados automaticamente de forma transparente tanto para cliente quanto para fornecedor.

    Amplo acesso aos serviços;

    •  Todas as funcionalidades estão disponíveis através da rede
    •  São acessíveis por plataformas heterogêneas (Celular, PC, iPads, etc.)
    •   Acesso ubíquo

    Pool (reserva) de recursos;

    •  Modelo multi-tenant (Vários inquilinos);
    •  Intuito de servir vários clientes, com diferentes recursos físicos/virtuais.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • GABARITO - CERTO

    Características da Cloud Computing:

    SERVIÇOS MENSURÁVEIS

    Os serviços de nuvem monitoram todos os recursos de tecnologia de modo a otimizá-los da melhor maneira possível e de forma transparente tanto para o fornecedor quanto para o consumidor dos serviços.

    ELASTICIDADE RÁPIDA

    A elasticidade rápida é a capacidade de um sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente – de forma automática e transparente.

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal)Na computação em nuvem, elasticidade é a capacidade de um sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente e de forma automática.(CERTO)

    AMPLO ACESSO À REDE

    Todas as funcionalidades estão disponíveis através da rede e são acessíveis por meio de mecanismos que promovem o uso de plataformas heterogêneas (smartphones, laptops, tablets, etc).

    AGRUPAMENTO DE RECURSOS

    Recursos computacionais devem ser agrupados para servir a múltiplos consumidores, com recursos físicos e virtuais sendo arranjados e rearranjados dinamicamente conforme a demanda desses consumidores.

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal)Em função da necessidade de acionamento de fornecedores, a computação em nuvem demora mais que a computação tradicional para colocar novas aplicações em execução.(errado)

    AUTOSSERVIÇO SOB DEMANDA

    O autosserviço sob Demanda trata da capacidade de fornecer funcionalidades computacionais de maneira automática, sem que haja a necessidade de o usuário interagir com provedor de serviço.

    Créditos: Colega do QC.

  • Segundo a Definição do NIST (National Institute of Standards and Techonoly) de Computação em Nuvem, “Elasticidade rápida: Os recursos podem ser provisionados e liberados elasticamente, em alguns casos automaticamente, para rapidamente aumentar ou diminuir de acordo com a demanda. Para o consumidor, os recursos disponíveis para provisionamento muitas vezes parecem ser ilimitados e podem ser alocados em qualquer quantidade e a qualquer tempo”. De fato, um dos aspectos da cloud computing é a disponibilização de aplicações, as mesmas que podemos ver em uma instituição local, como o webmail ou outro aplicativo institucional, porém em nível de Internet. Tal aspecto, conhecido como modelo de software como serviço, dispõe também da elasticidade que a nuvem possui, permitindo atender uma vasta gama de usuários à medida em que vão aderindo à solução, por meio do acréscimo de recursos de hardware de forma transparente ao usuário.

  • CERTO -

    UMA VEZ QUE A CARACTERÍSTICA DE #ESCALONAMENTO permite o aumento ou diminuição de recursos fornecidos sobre demanda , conclui-se assim o uso "elástico de recursos".

    #BONS ESTUDOS

    #FÉ NO PAI QUE O DISTINTIVO SAI . #PCPB2021

  • backup cloud storage: Principais características SEAPA

    1. Serviços mensuráveis;
    2. Elasticidade rápida;
    3. Amplo acesso à rede;
    4. Pool de recursos (periféricos operando online);
    5. Auto serviço sob demanda.

  • O NIST definiu cinco características essenciais da Nuvem: (SEAPA)

    a) Serviços mensurados => O que eu faço na nuvem é medido, é quantificado e a estatística vai permitir mensurar as necessidades dos usuários. Fica tudo transparente tanto para o consumidor quanto para o fornecedor.

    b) Elasticidade rápida => Pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade. Capacidade do sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho.(automático);

    CESPE - Na computação em nuvem, elasticidade é a capacidade de um sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente e de forma automática.

    Diferente de Escalabilidade = característica pré-definida desejável em um sistema para estar preparado para crescer;

    CESPE - O simples fato de um sistema rodar na nuvem não lhe garante o atributo de ser escalável, já que será considerado escalável o sistema que tiver sido concebido de maneira a ser capaz de alocar e liberar dinamicamente os recursos que a computação em nuvem oferecer.

    c) Amplo acesso a serviços da rede => A possibilidade de acesso é ampla, ou seja, de qualquer lugar, de qualquer plataforma - - >celulat, pc, tablets (multiplataforma).

    d) Pool de recursos (agrupamento de recursos) => Periféricos operando paralelamente e online.

    e) Autosserviço sob demanda (self - service) => Serviço sempre disponível e se precisar aumentar a demanda é só pagar um pacote maior;

  • CERTO. SEAPA

    Serviços mensuráveis (serviços controlados e monitorados automaticamente, de forma transparente)

    Elasticidade rápida (o sistema se adapta a requisição de mais ou menos recursos quase instantaneamente e de forma automática)

    Amplo acesso à rede (serviços acessíveis de qualquer plataforma)

    Pool de recursos: (vários tipos de recursos como armazenamento, processamento, memória, banda e máquinas virtuais)

    Auto serviço sob demanda (o consumidor pode aumentar ou diminuir as capacidades computacionais alocadas, sem precisar de interação humana com o provedor de serviços)

  • Gabarito: certo

    Questões que repondem essa pergunta:

    ( CEBRASPE - 2020 - ME)A principal desvantagem da arquitetura de TI do tipo computação em nuvem é que, ao se realizar a otimização do uso dos recursos, há perda considerável de flexibilidade.(errado)

    (CESPE-2011-EBC) Computação em nuvem é um modelo em que processamento, armazenamento e software ficam em algum lugar na rede de computadores e a informação é acessada remotamente, via Internet. Emails como Hotmail e Gmail e o software de edição de textos GoogleDocs são exemplos de computação em nuvem. CERTO

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal)Na computação em nuvem, elasticidade é a capacidade de um sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente e de forma automática.(CERTO) 

  • Minha contribuição.

    Características da Computação em Nuvem

    Serviços Mensurados (Measured Service)

    Praticamente tudo que é feito na nuvem é controlado e medido quantitativamente. Como assim, professor? As empresas que fornecem serviços de computação em nuvem buscam otimizar a utilização de seus recursos de forma automática de forma a ter a utilização mais eficiente possível.

    Elasticidade Rápida (Rapid Elasticity)

    A elasticidade rápida é a capacidade de um sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente – de forma automática e transparente. Alguns dizem que é a capacidade de o ambiente computacional da nuvem aumentar ou diminuir os recursos computacionais demandados e provisionados para cada usuário.

    Amplo Acesso à Rede (Broad Network Access)

    Todas as funcionalidades estão disponíveis através da rede e são acessíveis por meio de mecanismos que promovem o uso de plataformas heterogêneas (smartphones, laptops, tablets, etc). Os serviços disponibilizados em nuvem podem ser acessados de forma padronizada através de diversos equipamentos, sistemas operacionais; navegadores; arquiteturas; entre outros – desde que possua conectividade com a Internet.

    Agrupamento de Recursos (Resource Pooling)

    Pool de Recursos é uma coleção de recursos que podem ser utilizados paralelamente pelos usuários com o propósito de maximizar a eficiência de um sistema.

    Autosserviço sob Demanda (On-Demand Self-Service)

    O autosserviço sob Demanda trata da capacidade de fornecer funcionalidades computacionais de maneira automática, sem que haja a necessidade de o usuário interagir com provedor de serviço.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • FIXAÇÃO: Características da Cloud Computing: SEAPA

    • Serviços mensuráveis
    • Elasticidade
    • Acesso amplo à rede
    • Pool de recursos
    • Autosserviço sob demanda

  • O consumidor pode, unilateralmente, requerer ou dispensar capacidades de computação, tais como o tempo do servidor, a capacidade de armazenamento, ou outros, conforme necessário e de forma automática. Tudo, sem necessidade de interação humana com o fornecedor de cada serviço.

    Todas as funcionalidades estão disponíveis através da rede e são acessíveis por meio de mecanismos standard, que promovem o uso de plataformas-cliente heterogéneas (telefones móveis, laptops, PDAs, etc).

    Os recursos de computação de cada fornecedor são concebidos para servir vários clientes, num modelo multi-tenant, com diferentes recursos físicos e virtuais, distribuídos e alocados dinamicamente. Existe uma sensação de independência uma vez que o cliente geralmente não tem nenhum controle ou conhecimento sobre a localização exata dos recursos disponibilizados, mas poderá ser capaz de especificar o local num nível maior de abstração (por exemplo, país, estado ou centro de dados). Exemplos de recursos incluem o armazenamento, processamento, memória, largura de banda de rede, máquinas virtuais, entre outros.

    Os recursos podem ser rapidamente alocados e, em alguns casos, de forma automática, para aumentar as capacidades disponíveis ou para as libertar quando já não são necessárias. Para o cliente, os recursos de alocação têm inúmeras possibilidades, podendo ser adquiridos em qualquer quantidade e a qualquer momento.

    Os sistemas em cloud devem controlar e otimizar a utilização dos recursos de forma automática, efetuando a medição da utilização, de forma adequada ao tipo de serviço, como por exemplo, armazenamento utilizado, processamento efetuado, largura de banda utilizada ou contas de usuários ativas. O uso dos recursos deve poder ser monitorado e controlado de forma transparente, tanto para o fornecedor, como para o consumidor do serviço utilizado.

    FONTE: http://jornadaparanuvem.com.br/fundamentos-de-cloud-computing/as-cinco-caracteristicas-essenciais/

  • CERTO

    Elasticidade rápida

  • Características da Cloud ComputingSEAPA

    • Serviços mensuráveis
    • Elasticidade
    • Acesso amplo à rede
    • Pool de recursos
    • Autosserviço sob demanda

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

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  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    Características da Cloud ComputingSEAPA

    • Serviços mensuráveis
    • Elasticidade
    • Acesso amplo à rede
    • Pool de recursos
    • Autosserviço sob demanda

  • GAB: CERTO

    Características da Computação em Nuvem

    Serviços Mensurados (Measured Service)

    Controlado e medido quantitativamente. Visa otimizar a utilização de seus recursos de forma automática de forma a ter a utilização mais eficiente possível.

    Elasticidade Rápida (Rapid Elasticity)

    A elasticidade rápida é a capacidade de um sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente – de forma automática e transparente. Alguns dizem que é a capacidade de o ambiente computacional da nuvem aumentar ou diminuir os recursos computacionais demandados e provisionados para cada usuário.

    Amplo Acesso à Rede (Broad Network Access)

    Todas as funcionalidades estão disponíveis através da rede e são acessíveis por meio de mecanismos que promovem o uso de plataformas heterogêneas (smartphones, laptops, tablets, etc). Os serviços disponibilizados em nuvem podem ser acessados de forma padronizada através de diversos equipamentos, sistemas operacionais; navegadores; arquiteturas; entre outros – desde que possua conectividade com a Internet.

    Pool de Recursos ou Agrupamento de Recursos (Resource Pooling)

    Pool de Recursos é uma coleção de recursos que podem ser utilizados paralelamente pelos usuários com o propósito de maximizar a eficiência de um sistema.

    Autosserviço sob Demanda (On-Demand Self-Service)

    O autosserviço sob Demanda trata da capacidade de fornecer funcionalidades computacionais de maneira automática, sem que haja a necessidade de o usuário interagir com provedor de serviço.

    Fonte: Estratégia (Comentário do colega Speedy Gonzalez)

    Apenas melhorei um pouco, e outra que fica salvo...

    • Serviços mensuráveis
    • Elasticidade
    • Acesso amplo à rede
    • Pool de recursos
    • Autosserviço sob demanda

  • FIXAÇÃO: Características da Cloud ComputingSEAPA

    • Serviços mensuráveis
    • Elasticidade
    • Acesso amplo à rede
    • Pool de recursos
    • Autosserviço sob demanda

    Gabarito: certo

    Questões que repondem essa pergunta:

    ( CEBRASPE - 2020 - ME)A principal desvantagem da arquitetura de TI do tipo computação em nuvem é que, ao se realizar a otimização do uso dos recursos, há perda considerável de flexibilidade.(errado)

    (CESPE-2011-EBC) Computação em nuvem é um modelo em que processamento, armazenamento e software ficam em algum lugar na rede de computadores e a informação é acessada remotamente, via Internet. Emails como Hotmail e Gmail e o software de edição de textos GoogleDocs são exemplos de computação em nuvem. CERTO

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal)Na computação em nuvem, elasticidade é a capacidade de um sistema de se adaptar a uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente e de forma automática.(CERTO) 

  • Principais características da Computação em Nuvem:

    Serviços mensuráveis

    - análise de uso de serviços

    - melhora a qualidade do serviço( desempenho, segurança e praticidade).

    Elasticidade rápida

    - flexibilidade de um sistema

    - capacidade de adaptar um sistema → ajustes de acordo com as variações de trabalho

    - operação automática e transparente

    agrupamento de recursos “resource pooling”

    -permite vários acessos ao sistema; → diversos usuários diferentes

    - divide o ambiente para cada usuário → segurança e sigilo

    Auto serviço sob demanda

    - usuário e sistema se ajustam de acordo com necessidade;

    - possível aumento/diminuir recursos contratados;

    - usuário pode aplicar as variações → cobrado pelo upgrades

    multiplataforma “Amplo acesso à rede”

    - acesso por diferentes máquinas→ nootbook,pc, celular…

    - acesso por diversos S.o e programas;

    -utilização de diversos recursos

    outras características:

    segurança:

    fornece criptografia p/ os dados

    acesso seguro aos serviços

    realiza backup dos dados

    continuidade:

    prestação de serviços em tempo integral(disponibilidade)

  • Computação Em Nuvem

    CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS:

    1. Serviços mensurados (são monitorados de modo a otimizá-los de forma transparente);
    2. Elasticidade rápida ( dá ao usuário a sensação de que os recursos são ilimitados);
    3. Amplo acesso à rede ( funcionalidades disponibilizadas por meio de mecanismos que promovem o uso de plataformas heterogêneas);
    4. Agrupamento de recursos (resource pooling) = coleção de recursos que podem ser usados paralelamente pelos usuários;
    5. Autosserviço sob demanda (sem necessidade de interação do usuário com o provedor).


ID
5485075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a organização de arquivos e suas premissas de segurança.


Em se tratando do sistema operacional Windows 10, os nomes de arquivos podem ter até 256 caracteres, desde que não incluam símbolos como os seguintes: ? " / \ < > * | : “.

Alternativas
Comentários
  • Item errado. O vírus se propaga ao ser executado e ele incluí cópias de si mesmo em outros programas.

  • Gabarito: Errado.

    Vírus

    • PROPAGA cópias de si mesmo
    • DEPENDE de execução.

    Worm 

    • PROPAGA automaticamente 
    • EXECUÇÃO direta 
    • EXPLORAÇÃO automática.

    Vírus precisa de execução. Os worms não.

  • GABARITO: ERRADO

    Outra:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Agente de Polícia

    Os vírus, ao se propagarem, inserem cópias de seu próprio código em outros programas, enquanto os worms se propagam pelas redes, explorando, geralmente, alguma vulnerabilidade de outros softwares.(C)

    Bons estudos!

  • Errado

    conceito invertido

    1. Virus: precisa de hospedeiro, NÃO autoexecutável e se autorreplica
    2. Worm: NÃO precisa de hospedeiro, autoexecutável e se autorreplica

    MAIS DO MEU CADERNO DE QUESTOES:

     CESPE - 2011 - AL-CE - Worms são programas que se espalham em uma rede, criam cópias funcionais de si mesmo e infectam outros computadores.

    GABARITO: CERTA.

     CESPE - 2012 - FNDE- Para proteger um computador contra os efeitos de um worm, pode-se utilizar, como recurso, um firewall pessoal.

    GABARITO: CERTA.

    (2012/Câmara dos Deputados) Os worms, assim como os vírus, infectam computadores, mas, diferentemente dos vírus, eles não precisam de um programa hospedeiro para se propagar. CERTO

    (2018/TCE-PB) Entre os vários tipos de programas utilizados para realizar ataques a computadores, aquele capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo entre computadores, é conhecido como wormCERTO

    (2013/INPI) Worm é um programa que possui código malicioso, capaz de se disseminar, por meio de uma rede, para vários computadores. CERTO

    (2014/MDIC/Administrativo) O comprometimento do desempenho de uma rede local de computadores pode ser consequência da infecção por um worm. CERTO

    (2016/FUB) Embora sejam normalmente conhecidos como um tipo de malware, os worms podem ser utilizados de forma útil e não maliciosa. CERTO

    Prova: Worms são programas maliciosos que se propagam por meio da inclusão silenciosa de cópias de si mesmos em outros programas que, ao serem executados, processam também os códigos maliciosos e infectam outros programas e sistemas. ERRADO

  • ITEM ERRADO

    No Windows, exige-se que o caminho de um arquivo, acrescido do seu nome, não exceda 260 caracteres.

     

    Quanto aos caracteres... Não pode usar "BASIADO"

    Não pode utilizar na extensão ou nos nomes:

    Barras \|/

    Aspas "

    Setas <>

    Interrogação ?

    Asterisco *

    Dois pontos : ​

  • Gabarito errado.

    No Windows não poderá ultrapassar 260 caracteres. E não pode ter o boneco assexuado kkkk

    """" --------> (aspas = cabelo)

    . . -------->(dois pontos = olhos)

    * -------->(asterisco = boca)

    < | > -------->(setas = braços)/(corpo e pernas = barras)

    / ? \ -------->(interrogação = SEXO, vc decide, o boneco(a) é seu!

  • Tem algo estranho aqui, pois os comentários são a respeito de outra questão.

  • De acordo com o Direção concursos Item errado. A partir do windows 10, as limitações MAX_PATH (comprimento máximo de 256 caracteres) foram removidas das funções comuns de arquivo e diretório do win32.
  • É só desenhar o boneco com sexo indefinido.

    http://sketchtoy.com/70200650

  • A expressão mais correta seria 260 bytes ao contrário de caracteres

  • Questão

    Em se tratando do sistema operacional Windows 10, os nomes de arquivos podem ter até 256 caracteres❌, desde que não incluam símbolos como os seguintes: ? " / \ < > * | : “.

    O tamanho máximo de caracteres que o nome de arquivo pode conter são 260 caracteres. Soma-se também ao nome do arquivo, o nome de pastas e subpastas.

    Gabarito errado. ❌

  • O tamanho máximo de caracteres que o nome de arquivo pode conter são 260 caracteres. Soma-se também ao nome do arquivo, o nome de pastas e subpastas

  • ERRADA

    O limite é de 260 caracteres

    Caracteres que não podem ser utilizados para nomear um arquivo no Windows :

    Esse BASIADO você pode levar para a prova

    Barra -> \l/

    Asterico -> *

    Setas -> <>

    Interrogação -> ?

    Aspas -> ''

    DOis Pontos -> :

    ou

    caracteres que não podem ser utilizados para nomear um arquivo :

    \l/ Vulcão

    :*  beijinho

    <> losango

    '' chuva

    ?    ?

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • O ponto no final acredito que esteja correto, pois não pode 2 pontos. Corrijam-me se eu estiver errado.

  • 255 caracteres no linux

    260 caracteres no windows

    #rumo a Pc-pb

  • Este poto ( . ) Não e o ponto final da pergunta?

  • Máximo 260 caracteres, incluso o caminho (C: - por exemplo)

  • 260 caracteres no windows

  • Whinderson: 260

    Linux: 255

    #PMAL2021/2022

    #RUMOASEGUNDAPROVAÇÃO

  • Pensei, repensei, fiz o desenho, escrevi o mneumônico BASIADO e quando achei que estava tudo indo bem, a questão traz uma maldade no LIMITE DE CARACTERES:SÃO 260 Gab. ERRADO

  • Whinderson: 260

    Linux: 255

    #PMAL2021/2022

    #RUMOASEGUNDAPROVAÇÃO

  • Essa questão só foi considerada errada pelo uso da palavra, desde que, pois o Windows não permite que sejam colocados esses caracteres em nome de pastas e o limite de caracteres para nomear arquivos e pastas (diretórios) é 256 caracteres mesmo.

  • Linux: 255.

    Windows: 260.

    Caracteres proibidos do windows:

    Bizu: S Á B A D O ?

    <> (Setas)

    " " (Aspas duplas)

    /|\ (Barras)

    (Asterísco)

    (DOis pontos)

    ? (Interrogação)

  • Whinderson: 260

    Linux: 255

  • concurseito raiz respondeu essa questão fazendo o bonequinho. (rsrs)

    ""

    . .

    < *>

    /?\

  • FIXAÇÃO:

    255 caracteres no linux

    260 caracteres no windows

  • É o famoso:

    :* Beijinho

    /|\ Vulcão

    <> Losango

    ?" Chuva

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Windows 7/10 com base no que eu já vi:

    • Pessoal, sem brincadeira alguma, mas essas questões de sistema operacional requer um USO DO USUÁRIO. Isto é, a grande maioria das questões que eu já vi decorre do uso do windows. As bancas gostam de focar nas teclas de atalho (Ex: CTLR + X = recortar; WINDOWS + E = abri o explore etc) e propriamente dito no windows explore (Gerenciador de pastas) também. Portanto, USE O WINDOWS. Você poderá assistir milhares de aulas, mas pode ter certeza que mais de 90% das questões podem ser respondidas apenas decorrente do uso do windows.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Gabarito : Errado.

  • Meu Deus, cobrar quantidade de caracteres é fim de carreira :(

  • fiquei na dúvida nesse 256 caracteres
  • A questão apresenta 2 erros:

    a informação oficial da microsoft traz como limite 260 caracteres e não 256 (já foi antigamente) outro erro esta nas segundas "aspas duplas" utilizada geralmente em citações, estas não fazem partes dos símbolos restritos.

    Cespe sendo Cespe...

  • Gabarito: Errado.

    Pode ter até 260 caracteres no Windows X 255 caracteres no Linux

  • Questão maliciosa !! Cobrou a quantidade

  •  #RENOMEAÇÃO:

    • Um clique sobre o arquivo + Tecla F2
    • Dois cliques com intervalo curto de tempo com botão esquerdo do mouse (CUIDADO dois cliques rápidos abrira o arquivo)
    • Um clique com o botão direito do mouse e selecionar a opção renomear

    #Caracteres proibidos para nomear arquivos e pastas no Windows: 'B.A.S.I.A.DO'

    • Barras: \ | /
    • Aspas: ""
    • Setas : < >
    • Interrogação: ?
    • Asterisco: *
    • DOis pontos: :

    #Quantidade de caracteres permitidos:

    • 255 caracteres no Linux
    • 260 caracteres no Windows

    Fonte:projeto_1902

  • LINUX 255

    WINDOWS NÃO EXCEDER 260

  • Segundo o professor Renato da Costa, rigorosamente não são 260 caracteres, mas sim 260 bytes. A coincidência é que, pelo menos no idioma brasileiro, cada caractere corresponde a um byte. Outros idiomas podem possuir um caractere que corresponda a um ou mais bytes.

    Ademais, vale a pena adicionar:

    "No Windows 7, a limitação passou a ser do tamanho do caminho e não mais do tamanho do arquivo. O caminho passou a estar limitado em 260 bytes (em geral, equivalente a caracteres). Observem no exemplo apresentado a seguir que o caminho acima possui 84 caracteres. Dessa forma, o nome de algum arquivo dentro dessa pasta só poderia ter, teoricamente, no máximo 176 caracteres. Cuidado ao fazer questões desatualizadas. "

    Fonte: Curso de Informática em PDF do Estratégia Concursos, aula sobre Windows.

  • essa lascou muita gente....Ao criar um arquivo ou pasta em seu computador, existem alguns caracteres que não são permitidos utilizar em seus nomes.

    Confira quais são eles:

  • ERRADO

    260 ---------ACREDITE SENHORES EU TESTEI.

    ESSE NÚMERO NÃO ESQUEÇO MAIS . KKK.

    EU SOU A LENDA!!!

  • Errado

    Os nomes de arquivos podem ter até 260 caracteres.

  • Essa acertei porque não cabe os nomes que eu coloco nos arquivos e pode colocar ponto sim,

  • TODOS ESSES CARACTERES SÃO PROIBIDOS EM NOMES DE ARQUIVOS NO WINDOWS (? " / \ < > * | : “).

    — POREM A QUANTIDADE DE CARACTERES NAS PASTAS OU QUALQUER ARQUIVO VARIA A QUANTIDADE DE LETRA, OU NÚMEROS PARA NOMEÁ-LOS.

    Exemplo: Tente nomear qualquer pasta, depois tente nomear um video todos com aletra "a" ou qualquer outra letra, ou número, não vai dar a mesma quantidade.

  • 255 caracteres no linux

    260 caracteres no Windows

    estuda guerreiro.

    fe no pai que sua aprovação sai

  • GABARITO : ERRADO

    CARACTERES PROIBIDOS NO WINDOWS : "BASIADO"

    • BARRAS : \ | /

    • ASPAS : ""

    • SETAS : <>

    • INTERROGAÇÃO : ?

    • ASTERISTICOS : * *

    • DOIS PONTOS : :

    QUANTIDADE DE CARECTERES PERMITIDOS :

    • 255 CARACTERES NO LINUX

    • 260 CARACTERES NO WINDOWS

  • O ponto único (.) pode ser usado sim.

  • 255 caracteres no linux - IMPAR

    260 caracteres no windows - PAR (REDONDINHO)

  • Fonte:@projeto_1902

    REVISANDO - Fonte:@projeto_1902 (DAVID SANATANA - 28/01/22) "Q10/400"

    • Mais abaixo tem o comentário pertinente com complementos
  • 260 caracteres. PMMMT, AVANTE!

  • gabarito ERRADO

    Comentário: Windows 256 (Errado); na verdade são 260 caracteres.

    Dicas:

    Windows: 260 e Linux: 255.

    Caracteres proibidos do windows:

    Bizu: S Á B A D O ? ou B A S E A D O

    <> (Setas)

    " " (Aspas duplas)

    /|\ (Barras)

    (Asterísco)

    (DOis pontos)

    ? (Interrogação)

  • Prezados, a questão aborda conhecimentos pertinentes a Sistemas Operacionais, especificamente sobre o Windows 10.

    Desta forma, passaremos a tratar da questão.

    Conforme suporte da Microsoft:

    “O nome do arquivo somando ao caminho do arquivo (nomes de diretórios, subdiretórios) o limite é de 260 caracteres no Windows 10."

    Já para o Linux é 255 caracteres.

    Windows: 260.
    Linux: 255.

    Agora passemos aos caracteres que não são permitidos no Windows 10.


    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    Nos comentários há vários mnemônicos legais para gravar esses caracteres não permitidos.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • VAMOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Julgue o item seguinte, relativo a organização de arquivos e suas premissas de segurança.

    Em se tratando do sistema operacional Windows 10, os nomes de arquivos podem ter até 256 caracteres, desde que não incluam símbolos como os seguintes: ? " / \ < > * | : “.

    Certo

    Errado, são 260 no Windows e 255 no Linux.

    Da Interrogação tiraremos os outros:

    ...............A.........B

    D........S...S.........A

    O........E...T.........R

    I...N....T...E...R...R...O...G...A...Ç...Ã...O

    S........A...R........A..............S

    P.........S...I.........S..............P

    O.............S........................A

    N.............C........................S

    T..............O......................"D"

    O

    S

  • GABARITO : ERRADO

    CARACTERES PROIBIDOS NO WINDOWS : "BASIADO"

    • BARRAS \ | /
    • ASPAS : ""
    • SETAS : <>
    • INTERROGAÇÃO : ?
    • ASTERISTICOS : * *
    • DOIS PONTOS : :

    QUANTIDADE DE CARECTERES PERMITIDOS :

    • 255 CARACTERES NO LINUX
    • 260 CARACTERES NO WINDOWS


ID
5485078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a organização de arquivos e suas premissas de segurança.


No Sistema Operacional Windows 10, o nome de um arquivo é criptografado é apresentado no explorador de arquivos na cor verde. 

Alternativas
Comentários
  • Questão estaria correta!

    Um arquivo criptografado para proteger os dados terá sua cor de fonte alterada de preto padrão para azul ou verde dependendo da sua seleção.

  • Motivo da anulação: Redação da assertiva prejudicou o entendimento. Faltou o pronome relativo.

    No Sistema Operacional Windows 10, o nome de um arquivo QUE é criptografado é apresentado no explorador de arquivos na cor verde. 


ID
5485081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a organização de arquivos e suas premissas de segurança.


A grande diferença entre vírus e worms está na forma como eles se propagam: o vírus, ao contrário do worm, não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas, mas pela execução direta de uma de suas cópias.

Alternativas
Comentários
  • O método de detecção por heurística visa uma detecção generalizada de malwares, analisando estatisticamente os arquivos para buscar características suspeitas. Por exemplo, uma ferramenta anti-malware pode procurar por instruções incomuns ou códigos maliciosos no arquivo analisado, como é o caso mencionado na questão.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-pc-al

  • Gabarito: CERTO

    Verificação Heurística: quando o antivírus é solicitado a realizar uma verificação heurística, ele fará uma verificação de possíveis vírus e/ou malwares que ainda não são conhecidos ou reconhecidos como tais.

    Complementando: Evolução dos antivírus:

    Primeira Geração: escaneadores simples;

    Segunda Geração: escaneadores heurísticos;

    Terceira Geração: armadilhas de atividade;

    Quarta Geração: proteção total.

  • GAB C

    Métodos utilizados para detecção:

    1ª Geração à Detecção baseada em Assinatura  

    - Depende de atualização constante e veloz dos antivírus para serem capazes de capturarem os diversos códigos que surgem diariamente.

    2ª Geração à Detecção baseada em Heurística  

    - Permite ao antivírus identificar vírus que não constem do seu banco de dados, através da análise do comportamento de um arquivo ou programa.

    3ª Geração à Interceptação de Atividade

    4ª Geração à Proteção Completa ( antivírus da atualidade , porém já temos a 5 geração ) 

  • Assertiva c

    A heurística é um dos métodos de detecção das ferramentas antimalware — como antivírus, antirootkit e antispyware — que se baseiam nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui para identificá-lo. 

    PF

  • Gabarito: CERTO (o site está dando como errado)

    Verificação Heurística: quando o antivírus é solicitado a realizar uma verificação heurística, ele fará uma verificação de possíveis vírus e/ou malwares que ainda não são conhecidos ou reconhecidos como tais.

  • HEURISTICA- TIPO DE DETECÇÃO ATRAVÉS DO COMPORTAMENTO DO VÍRUS, ATIVIDADES SUSPEITAS.

  • GABARITO: CERTO

    Outras:

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão

    Os aplicativos de antivírus com escaneamento de segunda geração utilizam técnicas heurísticas para identificar códigos maliciosos.(C)

    ------ ------

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Provas: Conhecimento Básico

    Para tentar prevenir uma infecção por vírus ou malware, algumas ferramentas de antivírus procedem à detecção por heurística, técnica de detecção de vírus baseada no comportamento anômalo ou malicioso de um software.(C)

    Bons estudos!!!!

  • Certa

    2º Geração

    Detecção baseada em Heurística

    1. A heurística é um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos de forma proativa (sem depender de assinatura)
    2. Analisa o comportamento de um trecho de código p/ descobrir padrões suspeitos em sua atividade maliciosa
    3. É uma estratégia eficaz pq a maioria dos códigos maliciosos da internet são cópias de outros códigos.

    PF-2018- ESCRIVÃO/ Q933064- Os aplicativos de antivírus com escaneamento de segunda geração utilizam técnicas heurísticas para identificar códigos maliciosos. CERTO

    RESUMO COMPLETO

    1ª GERAÇÃO: Detecção por Assinatura - Código/ estrutura ou padrão.

    2ª GERAÇÃO: Detecção Heurística - Identificar vírus desconhecidos proativamente pelo processo de pontuação.

    3ª GERAÇÃO: Detecção por Comportamento/Atividade - Identifica o vírus por suas ações.

    4ª GERAÇÃO: Detecção por Proteção Completa - Pacote composto por uma série de técnicas utilizadas em conjunto.

  • VÍRUS

    • PROPAGA cópias de si mesmo
    • DEPENDE de execução explícita (pode vir acompanhado com outro programa com cara de bonzinho )

    WORMS

    • PROPAGA automaticamente (Não é bobão igual o VÍRUS)
    • EXECUÇÃO direta 
    • EXPLORAÇÃO automática (Vai buscando as vulnerabilidades )
    • PROPAGA NA REDE
    • PODE AFETAR O DESEMPENHO DE REDES

  • Parece que o QC trocou alguns comentários. Segundo a Carilha da Segurança

    VÍRUS: programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso,que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.

    Worm: programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, explorando vulnerabilidades nos programas instalados e enviando cópias de si mesmo de equipamento para equipamento.

    https://cartilha.cert.br/fasciculos/codigos-maliciosos/fasciculo-codigos-maliciosos.pdf

  • Gabarito Errado.

    As Bancas, de uma maneira geral, tentam confundir os conceitos de Worm e Vírus, já que, em muitos pontos, são parecidos , mas uma diferença fundamental ente ambos é que o vírus precisa ser executado pelo usuário para se propagar enquanto o worm não, ele tem vida própria.

    Bons Estudos!

  • De acordo com o Direção Concursos Item errado. O vírus se propaga ao ser executado e ele incluí cópias de si mesmo em outros programas.
  • ERRADO

    Vírus: programa de computador normalmente malicioso que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de computador.

    Worms: malware capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo. Não precisa de outro programa para se propagar.

  • Item errado.

    O vírus se propaga ao ser executado e ele incluí cópias de si mesmo em outros programas.

  • VIRUS:

    Depende da ação do usuário para se propagar

    VIRUS DE SCRIPT:

    Pode ser executado pelo próprio navegador.

    WORM (VERME):

    Não depende da ação do usuário, executa automaticamente;

    tem como finalidade se replicar;

    usado em ataques de DDoS (negação de serviço);

    estado zumbi (remoto).

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    Na verdade, é o inverso.

    "Não trate como vírus, quem te trata como worm"

    Os worms se propagam automaticamente pelas redes e executam diretamente as suas cópias.

    (Q969293FCC/2019) Vírus e worms são dois tipos de malware que podem ser obtidos por e-mail, em sites da internet, no compartilhamento de arquivos, em redes sociais e mensagens instantâneas, entre outros. Diferentemente dos vírus, os worms propagam-se enviando cópia de si próprio automaticamente pelas redes. (Certo)

    O vírus, por sua vez, são programas ou parte de programa que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se torna parte do programa ou do arquivo. (Fonte: Cartilha de segurança para a internet).

    (Q265670/CEBRASPE/2011)Vírus de computador é um programa ou parte de um programa, normalmente malicioso e danoso, que se propaga em computadores e dispositivos computacionais, como telefones celulares, notebooks e PDAs, infectando-os. (Certo)

    Vale a pena conhecer ou pouco mais sobre vírus. São compostos por três partes:

    • Mecanismos de infecção: como se propaga
    • Mecanismo de ativação: quando a carga útil é entregue
    • Carga útil: o que o vírus faz quando se espalha

    (Q933061/CEBRASPE/PF/2018) Uma das partes de um vírus de computador é o mecanismo de infecção, que determina quando a carga útil do vírus será ativada no dispositivo infectado. (Errado. O mecanismos de infecção se refere a maneira como o vírus se propaga. A questão se refere à carga útil ou bomba lógica)

    __

    Bons estudos.

    Equívocos, reportem!

  • Minha contribuição.

    O vírus é um programa ou parte de um programa, normalmente malicioso, que se propaga infectando, inserindo cópias de si mesmo, anexando-se ou hospedando-se em arquivos ou programas existentes na máquina. Para que um código malicioso seja considerado um vírus, ele deve ter a capacidade de autorreplicação, ou seja, fazer uma cópia de si mesmo e distribuir essa cópia para outros arquivos e programas do sistema infectado. O principal objetivo de um vírus é replicar-se e contaminar o maior número possível de programas, de maneira a comprometer outros sistemas. Para tal, o vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para se tornar ativo e dar continuidade à infecção! Essa informação é bastante importante: vírus não são autossuficientes, eles necessitam da execução de um hospedeiro para se propagar pelas redes enviando cópias de si mesmo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Worm (ou Verme) é um programa capaz de se replicar automaticamente, enviando cópias de si mesmo. Diferente dos vírus, ele não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos através da rede, mas – sim – pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores ou pela execução direta de suas cópias. Em suma: eles não infectam outros arquivos, eles mesmos são os arquivos! Eles identificam computadores ativos na rede e exploram as conexões ou através da Internet por meio de correio eletrônico, redes sociais, bate papo, etc. Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • O vírus é um programa ou parte de um programa, normalmente malicioso, que se propaga infectando, inserindo cópias de si mesmo, anexando-se ou hospedando-se em arquivos ou programas existentes na máquina. Para que um código malicioso seja considerado um vírus, ele deve ter a capacidade de autorreplicação, ou seja, fazer uma cópia de si mesmo e distribuir essa cópia para outros arquivos e programas do sistema infectado. O principal objetivo de um vírus é replicar-se e contaminar o maior número possível de programas, de maneira a comprometer outros sistemas. Para tal, o vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para se tornar ativo e dar continuidade à infecção! Essa informação é bastante importante: vírus não são autossuficientes, eles necessitam da execução de um hospedeiro para se propagar pelas redes enviando cópias de si mesmo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Worm (ou Verme) é um programa capaz de se replicar automaticamente, enviando cópias de si mesmo. Diferente dos vírus, ele não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos através da rede, mas – sim – pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores ou pela execução direta de suas cópias. Em suma: eles não infectam outros arquivos, eles mesmos são os arquivos! Eles identificam computadores ativos na rede e exploram as conexões ou através da Internet por meio de correio eletrônico, redes sociais, bate papo, etc. Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores.

  • Unico erro da questão: não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas. Sendo que o virus se propaga fazendo copias de si mesmo!

  • Mudaram os conceitos de WORM e VIRUS.

  • Gab. ERRADO

    #WORM (Verme):

    ·        São programas autorreplicantes, passando de um sistema para outro SEM, NECESSARIAMENTE, utilizar um arquivo hospedeiro. Propaga-se automaticamente pelas REDES, pode causar danos sem a ativação do usuário, diferentemente do vírus. E não e preciso que execute.

    • Replica-se e envia cópias de si automaticamente,
    • PROPAGA-SE:

    @Por meio da exploração de vulnerabilidades

    @Pela execução direta de suas cópias.

    #RANSOMWARE (Sequestrador):

    • Sequestro de dados - criptografia – pede resgate.
    • Usa criptografia, para exige pagamento de um sequestro.

    ·        CRYPTO --> Criptografa ARQUIVOS

    ·        LOCKER --> BLOQUEIA o CELULAR

    ·        PHISHING é o precursor para viabilizar ataques de ransomware

    ·         O Ransomware BOOP --> codifica SOMENTE OS PRIMEIROS 150 KB DE ARQUIVOS de vídeo, documentos e fotos

     

    #BACKDOOR (Portas do Fundo - Chaveiro):

    • Abre portas e/ou falhas para futuros ataques.
    • PERMITE o RETORNO de um invasor para acesso FUTURO pelas PORTAS DO FUNDO
    • É controlado remotamente, capaz de reconfigurar partes do firewall.

    #TROJAN (Cavalo de Troia):

    • Programas impostoresarquivos que se passam por um programa desejável , mas que, na verdade, são prejudiciais, pois  executam mais funções  além daquelas que aparentemente ele foi projetado.
    • Contém códigos maliciosos que, quando ativados, causam a perda ou até mesmo o roubo de dados. 
    • Não infecta outros arquivos
    • Não se replica.
    • São exemplos de vírus contidos em programas aparentemente inofensivos e sua ação danosa é mascarada pelas funcionalidades do hospedeiro.

    #SNIFFERS (FAREJADORES - Firewall Ruin):

    • Usados para conseguir senhas em uma rede.
    • Ficam residentes na memória, analisando todo o tráfego que ali passa.
    • Qualquer entrada ou saída de dados é capturada.
    • Age monitorando o tráfego na rede

    #SPYWARE (ESPIÃO):

    • Coletando dados da máquina ou da rede e disponibilizando-as a terceiros.
    • Legal ou maliciosa, dependendo de como é instalado.

     @KEYLOGGER: Armazenar as TECLAS DIGITADAS pelo usuário e enviá-las a um invasor.

    @CREENLOGGER: Capturar e armazenar a posição do cursor nos momentos em que o mouse é clicado

    #ADWARE (Propaganda):

    • Apresentar propagandas para fins legítimos ou para fins maliciosos.

    #ROOTKIT (FOGUETEIRO):

    • ESCONDE e ASSEGURA a presença de um invasor.
    • Kit de Administrador – toma o acesso de adm da maquina.
    • Permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de código malicioso em um computador.

  • "não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas" Essa parte torna a questão errada.
  • Gabarito:Errado

    Dicas de Segurança da Informação:

    1- Princípios (DICAN): Disponibilidade (o arquivo sempre deve está disponível a pessoas autorizadas), Integridade (o arquivo não pode ser alterado), Confidencialidade (o arquivo deve está disponível as pessoas autorizadas), Autenticidade e Não Repúdio.

    2- Principais Malwares: Vírus (Progama ou parte do programa que insere copias de si mesmo para danificar o computador e que só ocasionará dano se for executado); Phishing (Lembra de "pescar", vou "pescar" suas informações, roubá-las através da criação de sites falsos); Ransoware (Torna inacessíveis os dados do seu computador e você terá que pagar uma quantia); Worm (Programa auto replicante que se executa a partir das falhas do sistema e pode ser propagado pela rede); Spyware (Espião. Monitoro suas atividades e mando a terceiro de 3 formas: keyloggers - tudo que você digita eu irei ver, screenlogger - tudo que você ver eu iria ver e adware - tudo que você pesquisa eu iria ver. Ex: As propagandas que aparecem no celular).

    3- Defesa dos Malwares: Firewall (Parede de fogo. Hardware ou Software. Filtra todos os pacotes que passam da internet para o computador e bloqueiam aqueles maliciosos, como a invasão de um ataque de worm, vírus e hackers. Não bloqueia se o vírus já estiver no seu computador e se você desabilitar o firewall); Antivírus (Detectar e eliminar os malwares do pc. Trabalha de 3 formas: Método de assinatura - irá procurar uma parte do vírus que não é alterada, caracterizando-o como vírus, Busca algorítmica - verificar os algoritmos que criaram aquele vírus no banco de dados, Sensoriamento Heurístico - irei verificar a execução e os registros do programa para assim definir se é um malware).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • vírus se propaga para outros documentos do PC, worm se propaga pela rede... Gab: ERRADO PMAL_2022
  • Sim, vírus se propaga e eserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas.

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    Na verdade, é o inverso.

    "Não trate como vírus, quem te trata como worm"

    Os worms se propagam automaticamente pelas redes e executam diretamente as suas cópias.

    (Q969293FCC/2019) Vírus e worms são dois tipos de malware que podem ser obtidos por e-mail, em sites da internet, no compartilhamento de arquivos, em redes sociais e mensagens instantâneas, entre outros. Diferentemente dos vírus, os worms propagam-se enviando cópia de si próprio automaticamente pelas redes. (Certo)

    O vírus, por sua vez, são programas ou parte de programa que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se torna parte do programa ou do arquivo. (Fonte: Cartilha de segurança para a internet).

    (Q265670/CEBRASPE/2011)Vírus de computador é um programa ou parte de um programa, normalmente malicioso e danoso, que se propaga em computadores e dispositivos computacionais, como telefones celulares, notebooks e PDAs, infectando-os. (Certo)

    Vale a pena conhecer ou pouco mais sobre vírus. São compostos por três partes:

    • Mecanismos de infecção: como se propaga
    • Mecanismo de ativação: quando a carga útil é entregue
    • Carga útil: o que o vírus faz quando se espalha

    (Q933061/CEBRASPE/PF/2018) Uma das partes de um vírus de computador é o mecanismo de infecção, que determina quando a carga útil do vírus será ativada no dispositivo infectado. (Errado. O mecanismos de infecção se refere a maneira como o vírus se propaga. A questão se refere à carga útil ou bomba lógica)

    __

    Bons estudos.

    Equívocos, reportem!

    1. VÍRUS -> depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro.
    2. BOTS (robôs) ->Se propaga automaticamente pela rede.
    3. TROJAN (cavalo de tróia) -> depende da execução

     

    ♪ ♫ ♩ ♫ ♭

    O WORM é um verme auto replicante,

    nem carece de hospedeiro e ataca num instante...

    Já o VÍRUS tem uma função basilar,

    necessita de hospedeiro para poder se propagar.

    ♪ ♫ ♩ ♫ ♭

  • O vírus se propaga fazendo cópias de si mesmo.

    ps: precisa ser executado, em regra, mas possui algumas exceções.

  • O erro da questão está em afirmar que: O vírus se propaga fazendo copias de si mesmo!

  • vírus: precisam de um hospedeiro e ser executado.

    worms são vermes autorreplicantes, assim não precisam de hospedeiro e nem ser executado.

  • O vírus se propaga fazendo cópias de si mesmo.

  • Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de copias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela ´ execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    Fonte: cartilha

  • ate agr nao entendi qual o erro da questao

  • O vírus se propaga fazendo cópias de si mesmo!!!

  • copiando comentário de Delegada Dolores

    vírus: precisam de um hospedeiro e ser executado.

    worms são vermes autorreplicantes, assim não precisam de hospedeiro e nem ser executado.

  • CUIDADO MARRETEIROS...

    REGRA: VÍRUS NECESSITA DE EXECUÇÃO PARA SE PROPAGAR

    EXCECÇÃO : VÍRUS DE SCRIPT ( PROPAGA-SE AUTOMATICAMENTE)

    O vírus, em regra, requer sua execução para poder realizar seus danos. O vírus de script, no entanto, é bem peculiar, pois, em virtude de ser interpretado pelo navegador web, dependendo de suas configurações, pode ser executado pelo próprio navegador. Em não havendo a intervenção do usuário, que apenas acessou o site, isto configura execução automática.

  • UM SIMLPLES "NÃO" NA ASSERTIVA PODE TIRAR VOCÊ DE SEU SONHO.

    COLEGAS TOMEM MUITO CUIDADO E LEIAM COM ATENÇÃO.

  • Vírus e worms causam danos e se replicam rapidamente.

    A principal diferença entre eles está na forma como se multiplicam automaticamente:

    • Vírus precisam da ajuda de um hospedeiro;
    • Worms agem de forma independente.
  • Gabarito: Errado.

    O vírus se propaga através da execução de um programa.

    O worm não precisa ser executado, ele tem vida própria.

  • ERRADO- "o vírus, ao contrário do worm, NÃO se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas"

    • O vírus SE PROPAGA fazendo cópias de si mesmo, por isso a questão está errada
  • ERRADO!

    A banca tentou confundir e trocou os as definições.

  • O "vírus", infecta os arquivos de um computador. Necessita de execução, que se faz quando o usuário recebe um e-mail, executa um programa ou acessa um site contaminado.

    O "worm" ou, "verme", não infecta arquivos, ele infecta a rede, sempre buscando alguma vulneravulnerabilidade. Alguns "crackers" usam esse recurso para infectar computadores conectados em uma rede, para fazer com que a máquina trabalhe para ele. Tipo: garimpar bitcoins.

    O firewall do Windows tenta amenizar os danos causados pelo worm, ele atua de forma a tentar reduzir o tráfego anormal de dados.

    Exemplo de virus: Mugen.vbs, Melissa, Ilove you, etc.- Que esconde as pastas de arquivos de pendrivers ou mesmo da máquina, criando atalhos duvidosos.

    Exemplo de worm: Cavalo de troia, morris.. etc.

    Obs.: O worm, morris, infectou mais de 6.000 computadores nos EUA, incluindo alguns da Nasa.

    É possível instalar um vírus através de um worm.

  • banda tentou confundir. conceitos trocados.

    Gab.: Errado

  • Não vamos dificultar a vida do concurseiro, essas palavras chaves vc diferencia um do outro, o objetivo é acertar questões e não vira um mestre da informática...

    diferença fundamental ente ambos é que o vírus precisa ser executado pelo usuário para se propagar enquanto o worm não, ele tem vida própria, ele mesmo é auto execultável.

  • Vírus: Se propaga inserindo cópias de si mesmo, tornando-se parte de outros programas e arquivos. Depende da execução do programa ou arquivo para se propagar.

    Worm: Sua propagação se da por meio da exploração de vulnerabilidade / falhas na configuração de programas instalados no computador.

    Diferente do vírus o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, sua propagação se dá automaticamente pelas redes enviandos cópias de si mesmo de computador para computador.

    Bons estudos!!

  • ERRADO

    NÃO CONFIE NAS PESSOAS. ELAS SÃO FALSAS, AINDA MAIS QUANDO O SEU DESEMPENHO É MUITO MAIOR DO QUE O DELAS.!!

  • GAB: E

    O vírus se propaga sim.

  • ERRADO

    Vírus = se propaga fazendo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos

    (precisa ser executado para se propagar)

    ______________________________________

    Worm = se propaga automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de equipamento para equipamento

    (NÃO precisa ser executado)

  • Errado, pois os vírus se propagam enviando cópia de si mesmo e dependem de excução.Já os worms se propagam automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de uma computador para outro. Não precisam de programas hospedeiros

  • ERRADA

    Ambos propagam cópias de si mesmos, porém:

    O worm faz isso automaticamente.

    O vírus faz isso mediante a execução pelo usuário.

  • Vírus e worms têm uma série de características distintas. Um vírus pode atacar seu hospedeiro por meio de diferentes portadores e infectar novos portadores transferindo código ativo para estes. Um worm, por outro lado, não depende de um usuário para se espalhar; assim que o worm é ativado, ele consegue se espalhar automaticamente. É isso que habilita os worms a infectar grandes áreas em um curto período.

    Diferentemente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores

    Fonte: PDF Alfacon, aula de informática profº Rafael Araújo.

  • O erro da questão está na afirmação que o vírus não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas. Sabemos que o vírus se propaga incluindo cópias próprias.
  •  vírus precisa ser executado pelo usuário para se propagar

    o worm não, ele tem vida própria.

  • GAB: ERRADO

    A MAIOR DIFERENÇA ENTRE O VÍRUS E O WORM É QUE O WORM É CAPAZ DE SE AUTOREPLICAR SOSINHO , OU SEJA , NÃO PRECISA DE EXECUÇÃO DO USUÁRIO E TBM NÃO PRECISA DE OSPEDEIRO , O VÍRUS PRECISA

  • ERREI NA PROVA E AQUI TAMBÉM, POR ERRO DE INTERPRETAÇÃO

    VAMOS LÁ

    ELE FAZ UMA AFIRMAÇÃO DO VÍRUS:

    PARTE 1 INCORRETA: ELE SE PROPAGA SIM POR CÓPIAS AUTOMÁTICAS

    PARTE 2 CORRETA: mas pela execução direta de uma de suas cópias

  • Fonte:@projeto_1902

    REVISANDO - Fonte:@projeto_1902 (DAVID SANATANA - 28/01/22) "Q09/400"

    A grande diferença entre vírus e WORM está na forma como eles se propagam: o VÍRUS, ao contrário do worm, não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas, mas pela execução direta de uma de suas cópias. (ERRADO)

    1º Entenda que:

    #MALWARE:

    • É qualquer softWARE MALigno criado especificamente para infectar e prejudicar o sistema host ou seu usuário.
    • A categoria de MALWARE inclui=> VÍRUS, spyware, adware, ransomware e outros software nocivos).

    #VÍRUS:

    • É um tipo de MALWARE.
    • Programa ou parte de um programa, que se propaga infectandoinserindo cópias de si mesmo, anexando-se ou hospedando-se em arquivos ou programas existentes na máquina.  
    • DEPENDE de execução

    2º MALWARES MAIS COMUNS A SEREM COBRADOS PELA CESPE:

    1) WORM (Verme): (LEMBRA DA CRIANÇA COM VERME)

    • Replica-se e envia cópias de si automaticamente,

    @PROPAGA-SE:

    • Por meio da exploração de vulnerabilidades de programas e de conexões de rede
    • Pela execução direta de suas cópias de hardware

    2) RANSOMWARE (Sequestrador) - (LEMBRE DE UM SEQUESTRADOR)

    • Sequestro de dados - criptografia – pede resgate.
    • Usa criptografia, para exige pagamento de um sequestro.

    @ATENÇÃO!!!

    • Ransomware Locker: impede que você acesse o equipamento infectado.(irmão de Thor)
    • Ransomware Crypto: impede que você acesse dados no equipamento infectado utiliza criptografia – kryptonita te deixa sem reação).

    3) BACKDOOR => Portas do Fundo ( LEMBRE DO CHAVEIRO DO FILME MATRIX)

    • Abre portas e/ou falhas para futuros ataques.
    • PERMITE o RETORNO de um invasor para acesso FUTURO pelas PORTAS DO FUNDO
    • É controlado remotamente, capaz de reconfigurar partes do firewall.

    4) TROJAN => cavalo de troia (LEMBRE DO PRESENTE GREGO AOS TROIANO)

    • Firewall Ruin => AUXILIAR DO CHAVEIRO (BACKDOOR )
    • Abre portas de comunicação para que através da Internet a máquina possa ser invadida ou monitorada.

    Ø São Exemplos Os SNIFFERS ou FAREJADORES usados para conseguir senhas em uma rede. Ø Ficam residentes na memória, analisando todo o tráfego que ali passa. Ø  Qualquer entrada ou saída de dados é capturada. Ø Age monitorando o tráfego na rede

    5) SPYWARE => ESPIÃO ( IRENE ADLER DE SHERLOCK HOLMES)

    • Coletando dados da máquina ou da rede e disponibilizando-as a terceiros.
    • Legal ou maliciosa, dependendo de como é instalado.

    ü KEYLOGGERArmazenar as teclas digitadas pelo usuário e enviá-las a um invasor.

    ü CREENLOGGER Cursor/tela Capturar e armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor nos momentos em que o mouse é clicado

    ü ADWARE Propaganda: Apresentar propagandas Para fins legítimos, ou ser usado para fins maliciosos.

    6) ROOTKIT => FOGUETEIRO E SEGURANÇA (ENTEGRANDE DO TRAFICO QUE AVISA A CHEGA DA POLICIA)

    • ESCONDE e ASSEGURA a presença de um invasor.
    • Permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de código malicioso em um computador comprometido.

  • Questão errada! Vírus-> Não é um programa completo. Precisa ser executado para entrar em ação. Necessita de hospedeiro para se propagar. Worm (verme)-> Software completo. Não precisa ser executado. Se propaga de maneira eficiente normalmente sendo enviado de um computador para outro (ou de uma rede à outra).
  • Vírus

    - Programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso

    - Propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos

    - Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro, para que o seu computador seja infectado é preciso que um programa já infectado seja executado

    - Vírus precisa do hospedeiro

    GABARITO E

  • ACHEI TÃO INCRÍVEL (bem elaborada nos detalhes ) ESSA QUESTÃO QUE MARQUEI ALTERNATIVA ERRADA POR SER CESPE.

  • CESPE sempre inventando uma maneira diferente de perguntar sobre a diferença de Vírus e Worms kkkkk

  • Prezados, a questão aborda conhecimentos pertinentes a Segurança da Informação, especificamente sobre Malware.

    Desta forma, passaremos a tratar da questão.

    Conforme definição da Academy do Avast:

    “A principal diferença entre eles está na forma como se multiplicam automaticamente: vírus precisam da ajuda de um hospedeiro, enquanto worms agem de forma independente."

    Portanto, tanto vírus e worms se propagam automaticamente.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Vírus:

    • Se propaga inserindo cópias de si mesmo, tornando-se parte de outros programas e arquivos. 
    • Depende da execução do programa ou arquivo para se propagar.

    Worm:

    • Sua propagação se da por meio da exploração de vulnerabilidade / falhas na configuração de programas instalados no computador.
    • Diferente do vírus o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, sua propagação se dá automaticamente pelas redes enviandos cópias de si mesmo de computador para computador.

  • VÍRUS: propaga-se inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.

    WORM: não insere cópias de si mesmo em outros programas.

  • Além disso, complementando os comentários dos colegas, uma das diferenças é que o worm é o próprio programa ou arquivo malicioso.

    Vamos lá, galera. Deus no comando e rumo à nossa glória.

  • A grande diferença entre vírus e worms está na forma como eles se propagam: o vírus, ao contrário do worm, não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas, mas pela execução direta de uma de suas cópias.

    Os vírus se propagam ao incluir em outros arquivos ou programas, cópias de si mesmo. Além disso, necessitam ser executados pelo usuário, ou seja, a infecção que já explicada, se dá quando o usuário executa arquivo ou programa hospedeiro.

    Já os Worms se propagam pela rede, compartilhando de modo independente cópias de si entre os computadores conectados a mesma rede.


ID
5485084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a organização de arquivos e suas premissas de segurança.


A heurística é um dos métodos de detecção das ferramentas antimalware — como antivírus, antirootkit e antispyware — que se baseiam nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui para identificá-lo.

Alternativas
Comentários
  • Apesar de o item estar correto, pois realmente é apresentado na cor verde o nome do arquivo criptografado. Porém, a redação do item está confusa, podendo ser interpretada como que todos os nomes de arquivo do windows 10 são criptografados, podendo gerar dúvida no aluno ao responder a questão. Por isso, acredito que o item deveria ser anulado.

    Fonte: Direção Concursos

  • Gabarito: CORRETO

    A detecção heurística -> permite ao antivírus identificar vírus que não constem do seu banco de dados, através da análise do comportamento de um arquivo ou programa. O banco de dados de proteção do seu antivírus é atualizado com novas “assinaturas” ou código de vírus toda vez que você se conecta a Internet. Porém, quando o antivírus “não conhece o vírus” (não possui sua “assinatura”) ele parte para a análise do comportamento do arquivo ou programa suspeito (verificação heurística) o que aumenta a geração de Falsos Positivos.

  • Certo

    Detecção baseada em heurística: visa uma detecção generalizada de malwares, analisando estatisticamente os arquivos para buscar características suspeitas. Por exemplo, uma ferramenta anti-malware pode procurar por instruções incomuns ou códigos maliciosos no arquivo analisado. 

    Ela pode, ainda, simular a execução de um arquivo para verificar seu comportamento. Nesse cenário, um único atributo suspeito pode não ser suficiente para sinalizar um arquivo como malicioso. Entretanto, diversas dessas características podem exceder o limite esperado de riscos, levando a ferramenta a classificar o arquivo como malicioso. 

    De fato, a grande desvantagem da tecnologia heurística é que ela pode, eventualmente, sinalizar arquivos legítimos como suspeitos.

    FONTE: https://backupgarantido.com.br/blog/anti-malware-como-funciona-e-quais-sao-os-tipos-de-deteccao-de-ameacas/

  • Minha contribuição.

    1° Geração: Detecção baseada em Assinatura: a assinatura é uma informação usada para detectar pragas. Assim como a assinatura do nome identifica a identidade da pessoa, a assinatura de um vírus é o que o antivírus usa para identificar que uma praga digital está presente em um arquivo. A assinatura é geralmente um trecho único do código do vírus – estrutura ou padrão de bits.

    2° Geração: Detecção baseada em Heurística: a heurística é um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos de forma proativa – sem depender de assinatura. Nesta linha, a solução de segurança analisa a estrutura de um arquivo e compara o seu comportamento com certos padrões que podem indicar a presença de uma ameaça.

    3° Geração: Interceptação de Atividade: trata-se de uma tecnologia que identifica um vírus por suas ações, em vez de sua estrutura em um programa infectado. Esses programas têm a vantagem de que não é necessário desenvolver assinaturas e heurísticas para uma ampla variedade de vírus. É diferente da heurística porque só funciona com programas em execução, enquanto a heurística analisa o próprio arquivo sem a necessidade de executá-lo.

    4° Geração: Proteção Completa: são pacotes compostos por uma série de técnicas antivírus utilizadas em conjunto. Estas incluem componentes de varredura e de interceptação de atividades. Ademais, esse tipo de pacote inclui recurso de controle de acesso, que limita a capacidade dos vírus de penetrar em um sistema e, por consequência, limita a capacidade de um vírus de atualizar arquivos a fim de passar a infecção adiante. Trata-se da geração da maioria dos antivírus atuais.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Para quem não sabe, heurística é uma tecnologia projetada para detectar códigos maliciosos de forma proativa, ou seja, sem a necessidade de contar com uma assinatura específica. Nesta linha, a solução de segurança analisa um arquivo e compara o seu comportamento com certos padrões que podem indicar a presença de uma ameaça. Para cada ação executada pelo arquivo é atribuída uma pontuação, por isso, se esse número for superior a um determinado valor, será classificado como um provável novo malware.

    A importância deste método de detecção proativa está na quantidade de códigos maliciosos que aparecem todos os dias. Isso impossibilita utilizar assinaturas como uma solução única e efetiva para o problema.

  • GAB C

    Métodos utilizados para detecção:

    1ª Geração à Detecção baseada em Assinatura 

    - Depende de atualização constante e veloz dos antivírus para serem capazes de capturarem os diversos códigos que surgem diariamente.

    2ª Geração à Detecção baseada em Heurística   

    - Permite ao antivírus identificar vírus que não constem do seu banco de dados, através da análise do comportamento de um arquivo ou programa.

    3ª Geração à Interceptação de Atividade

    4ª Geração à Proteção Completa ( antivírus da atualidade , porém já temos a 5 geração ) 

  • Detecção heurística = visa uma detecção generalizada de malwares, analisando estatisticamente os arquivos para buscar características suspeitas.

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    A heurística é utilizada por softwares de 2° geração, que detectam códigos maliciosos de forma proativa (não dependem da assinatura).

    Para quem não é da área como eu, comparo o modus operandis desses antivírus com trabalho do antigo porteiro Severino: nessa técnica, são analisados trechos do código e o seu comportamento é comparado com uns padrões. Ele faz um "cara crachá cara crachá". Aí vai se atribuindo uma pontuação. Meio que quanto maior a pontuação, maior o potencial de ser "vilão".

    __

    (CEBRASPE/2014) Para tentar prevenir uma infecção por vírus ou malware, algumas ferramentas de antivírus procedem à detecção por heurística, técnica de detecção de vírus baseada no comportamento anômalo ou malicioso de um software. (C)

  • GAB. CERTO

    2° Geração: Detecção baseada em Heurística: a heurística é um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos de forma proativa – sem depender de assinatura. Nesta linha, a solução de segurança analisa a estrutura de um arquivo e compara o seu comportamento com certos padrões que podem indicar a presença de uma ameaça.

  • A heurística detecta o vírus através do comportamento anormal do vírus.

  • um bizu que me ajudou a decorar

    por assinatura = quando o delegado identifica a tipicidade .

    por heuristica = quando o pm na fundada suspeita pega algum infrator .

  • Gab: C

    ANTIMALWARE

    Procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um computador. Exp.: Antivírus, antispyware, antiroot kit e antitrojan.

    NÃO é recomendada a instalação de mais de um sistema antimalware.

    Método de detecção

     ➥ Assinatura: uma lista de assinaturas é usada à procura de padrões;

     ➥ Heurística: baseia-se nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui;

     ➥ Comportamento: baseia-se no comportamento apresentado pelo código malicioso quando executado são alguns dos métodos mais comuns.

    EVOLUÇÃO

     ➥ Primeira Geração: escaneadores simples;

     ➥ Segunda Geração: escaneadores heurísticos;

     ➥ Terceira Geração: controle de comportamento;

     ➥ Quarta Geração: proteção total.

  • Heurística é como um Policial, que consegue detectar um bandido por suas características, estruturas e instruções e identificá-lo.

    Heurística conhece um Malware de longe...

    Policial conhece um bandido de longe...

  • CORRETO!

    Esse método visa uma detecção generalizada de malwares, analisando estatisticamente os arquivos para buscar características suspeitas. Por exemplo, uma ferramenta anti-malware pode procurar por instruções incomuns ou códigos maliciosos no arquivo analisado. 

    Ela pode, ainda, simular a execução de um arquivo para verificar seu comportamento. Nesse cenário, um único atributo suspeito pode não ser suficiente para sinalizar um . Entretanto, diversas dessas características podem exceder o limite esperado de riscos, levando a ferramenta a classificar o arquivo como malicioso. 

    De fato, a grande desvantagem da tecnologia heurística é que ela pode, eventualmente, sinalizar arquivos legítimos como suspeitos. Algumas dessas ferramentas possuem um recurso integrado para investigar potenciais indicadores de comprometimento, ou seja, certificados maliciosos que são usados para assinar arquivos nessas detecções.

  • Gaba: Certo

    Há diversos tipos de programas antimalware que diferem entre si, e uma dessas diferenças é o método de detecção do código malicioso. A heurística (é tipo uma "mãe" conhece bem o sujeito), tem também a assinatura (à procura de padrões), comportamento (fica atento ao modo de agir do vírus), entre outros...

    Foco, força e fé!

  • 1° Geração: Detecção baseada em Assinatura: a assinatura é uma informação usada para detectar pragas. Assim como a assinatura do nome identifica a identidade da pessoa, a assinatura de um vírus é o que o antivírus usa para identificar que uma praga digital está presente em um arquivo. A assinatura é geralmente um trecho único do código do vírus – estrutura ou padrão de bits.

    2° Geração: Detecção baseada em Heurística: a heurística é um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos de forma proativa – sem depender de assinatura. Nesta linha, a solução de segurança analisa a estrutura de um arquivo e compara o seu comportamento com certos padrões que podem indicar a presença de uma ameaça.

    3° Geração: Interceptação de Atividade: trata-se de uma tecnologia que identifica um vírus por suas ações, em vez de sua estrutura em um programa infectado. Esses programas têm a vantagem de que não é necessário desenvolver assinaturas e heurísticas para uma ampla variedade de vírus. É diferente da heurística porque só funciona com programas em execução, enquanto a heurística analisa o próprio arquivo sem a necessidade de executá-lo.

    4° Geração: Proteção Completa: são pacotes compostos por uma série de técnicas antivírus utilizadas em conjunto. Estas incluem componentes de varredura e de interceptação de atividades. Ademais, esse tipo de pacote inclui recurso de controle de acesso, que limita a capacidade dos vírus de penetrar em um sistema e, por consequência, limita a capacidade de um vírus de atualizar arquivos a fim de passar a infecção adiante. Trata-se da geração da maioria dos antivírus atuais.

    Fonte: Estratégia

  • CERTO

    NÃO CONFIE NAS PESSOAS. ELAS SÃO FALSAS, AINDA MAIS QUANDO O SEU DESEMPENHO É MUITO MAIOR DO QUE O DELAS.!!

  • A heurística analisa a roupa, o andar, o jeito de falar, as tatuagens, o histórico, as amizades, pra onde vai e de onde vem. E aperta até o Vírus se entregar e dizer que ia fazer besteira.

    A Heurística é a boa e velha PM.

  • CERTO:

    Heurística é um procedimento mental simples que ajuda a encontrar respostas adequadas, embora várias vezes imperfeitas, para perguntas difíceis. A palavra tem a mesma raiz que eureka.

    Colocando dentro da informática é nos jugando pela aparência.

  • GABARITO: CORRETO

    1° Geração: Detecção baseada em Assinatura

    2° Geração: Detecção baseada em Heurística

    3° Geração: Interceptação de Atividade

    4° Geração: Proteção Completa

    Não pare até chegar ao seu objetivo!

  • pensei da mesma forma.

  • CORRETO!

    A heurística funciona através do escaneamento de partes menores do código e gera um alerta, caso o comportamento de um arquivo seja considerado similar a de algum malware já conhecido ou que fuja do esperado.

  • CERTO

    -> Percebam que Heurística (2 geração) é a queridinha do CESPE

    Gerações do Antivírus:

     1 GeraçãoAssinatura (Pequeno TRECHO DO CÓDIGO DO VÍRUS)

    2 GeraçãoHeurística (COMPORTAMENTO DO VÍRUS)

    • Detecta novos vírus sem a assinatura ser conhecida (vírus desconhecidos)
    • O antivírus NÃO precisa estar em execução

    3 GeraçãoInterceptação de Atividade (AÇÕES DO VÍRUS)

    • O antivírus PRECISA estar em execução

    4 GeraçãoProteção Completa – várias técnicas em conjunto

    _______________________________________________________________________

    (CESPE) Os aplicativos de antivírus com escaneamento de segunda geração utilizam técnicas heurísticas para identificar códigos maliciosos. (CERTO)

    _______

    (CESPE) A heurística é um dos métodos de detecção das ferramentas antimalware — como antivírusantirootkit e antispyware — que se baseiam nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui para identificá-lo. (CERTO)

    _______

    (CESPE) Para tentar prevenir uma infecção por vírus ou malware, algumas ferramentas de antivírus procedem à detecção por heurísticatécnica de detecção de vírus baseada no comportamento anômalo ou malicioso de um software. (CERTO)

    _______

    (CESPE) Com o uso de tecnologia heurística, alguns antivírus são capazes de detectar um vírus ainda desconhecido, por meio de sua ação no sistema do usuário. (CERTO)

    _______

    (CESPE) As ferramentas de antivírus que realizam a verificação do tipo heurística detectam somente vírus já conhecidos, o que reduz a ocorrência de falsos positivos. (ERRADO)

  • REVISANDO - Fonte:@projeto_1902 (DAVID SANATANA - 28/01/22) "Q08/400"

    • obs:¹ O COMENTARIO ABAICO DO vinicius savio esta excelente, aproveitem....

    >>>>>>>>>>>>RESUMINDO:

    ANTIVÍRUS

    1ª Geração: Detecção BASEADA EM ASSINATURA

    2ª Geração: Detecção BASEADA EM HEURÍSTICA

    3ª Geração: INTERCEPTAÇÃO DE ATIVIDADE

    4ª Geração: PROTEÇÃO COMPLETA

    #ANTISPAM:

    • Os Filtros Antispam já vêm integrados à maioria dos webmails e programas leitores de e-mails, e permite separar os e-mails desejados dos indesejados – os famosos spams.
    • Quando enviado na forma de correio eletrônico para uma quantidade considerável de destinatários, um hoax pode ser considerado um tipo de spam, em que o spammer cria e distribui histórias falsas, algumas delas denominadas lendas urbanas.

    #ANTISPYWARE:

    • Software projetado para detectar e remover programas de spyware indesejados.

  • SE CHEGOU ATÉ AQUI , VOCÊ TEM MEU RESPEITO , E NÃO DESISTA POR NADA , ISSO E SO UMA QUESTÃO DE TEMPO .

  • CERTO

    -> Percebam que Heurística (2 geração) é a queridinha do CESPE

    Gerações do Antivírus:

     1 GeraçãoAssinatura (Pequeno TRECHO DO CÓDIGO DO VÍRUS)

    2 GeraçãoHeurística (COMPORTAMENTO DO VÍRUS)

    • Detecta novos vírus sem a assinatura ser conhecida (vírus desconhecidos)
    • O antivírus NÃO precisa estar em execução

    3 GeraçãoInterceptação de Atividade (AÇÕES DO VÍRUS)

    • O antivírus PRECISA estar em execução

    4 GeraçãoProteção Completa – várias técnicas em conjunto

    _______________________________________________________________________

    (CESPE) Os aplicativos de antivírus com escaneamento de segunda geração utilizam técnicas heurísticas para identificar códigos maliciosos. (CERTO)

    _______

    (CESPE) A heurística é um dos métodos de detecção das ferramentas antimalware — como antivírusantirootkit e antispyware — que se baseiam nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui para identificá-lo. (CERTO)

    _______

    (CESPE) Para tentar prevenir uma infecção por vírus ou malware, algumas ferramentas de antivírus procedem à detecção por heurísticatécnica de detecção de vírus baseada no comportamento anômalo ou malicioso de um software. (CERTO)

    _______

    (CESPE) Com o uso de tecnologia heurística, alguns antivírus são capazes de detectar um vírus ainda desconhecido, por meio de sua ação no sistema do usuário. (CERTO)

    _______

    (CESPE) As ferramentas de antivírus que realizam a verificação do tipo heurística detectam somente vírus já conhecidos, o que reduz a ocorrência de falsos positivos. (ERRADO)

  • Heurística é um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos de forma proativa – sem depender de assinatura. 


ID
5487457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere a agentes públicos, julgue o item a seguir.


Às polícias civis incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, administrativas e, eventualmente, militares.

Alternativas
Comentários
  • Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • ERRADA

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares

    FGV - 2012 - PC-MA - Escrivão de Polícia: Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares. (ERRADA)

  • ❌Errada.

    Sobre a POLÍCIA CIVIL:

    -Dirigidas por delegados de polícia de carreira,

    -Ressalvada a competência da União, incumbe as funções da POLÍCA JUDICIÁRIA E APURAÇÃO DE INFRAÇÕES PENAIS, EXCETO AS MILITARES.

    Fonte: Art. 144, § 4°.

    RESISTIR E NÃO DESISTIR!!! ✍✌

  • EXCETUADAS AS MILITARES

  • Às polícias civis incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, administrativas e, eventualmente, militares. Resposta: Errado.

    É tranquila a possibilidade investigação criminal militar pelo Ministério Público Militar no CNMP, no STJ e maioria dos Ministros do STF. Os órgãos da polícia judiciária militar são os órgãos constitucionalmente incumbidos de apurarem crimes militares. A apuração de delitos militares, da competência da Justiça Militar Federal ficará a cargo das Instituições Militares Federais, que são as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). Já a apuração dos crimes militares da competência da Justiça Militar Estadual/Distrital, fica a cargo das Instituições Militares Estaduais e Distritais, que são as Polícias Militares e o Corpo de Bombeiros.

    Fonte: https://juridicocerto.com/p/cayonperes/artigos/investigacao-criminal-militar-instauracao-conducao-e-conclusao-918.

  • ERRADO

    Excetuam -se as competências militares.

    Art. 144, § 4º , Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares

  • Administrativas só se for referente ao próprio órgão.

  • Exceto as militares.

    Mas, os militares poderão ser investigados pela PC quando praticarem crimes comuns e sem relação com a atividade militar.

  • Cada um no seu quadrado

  • ERRADO.

    EXCETO AS MILITARES.

  • ERRADO

    Não incumbe a apuração de infrações adminstrativas, tampouco as militares.

    Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • GAB E

    MILITAR NÃO !

    #PMGO 2022

  • Polícia Civil tem competência residual.

  • GABARITO ERRADO.

    A questão peca em dizer que a policial civil tem incumbência de apurar infrações militares.

    • Os policiais civis tem competência para o que ?

    apuração de infrações penais

    E

    as funções de polícia judiciária

    OBS: ressalvada a competência da União

    • tem competÊncia para apurar infrações militares? NÃO

  • Meu egg.

  • GABARITO: ERRADO

    QUESTÃO: Às polícias civis incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, administrativas e, eventualmente, militares.

    .

    Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • ERRADO.

    Infrações penais, exceto as militares.

  • *exceto*: militares
  • § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbemressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • É lei complementar e não, ordinária.

  • § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • GABARITO - ERRADO

    Art.144 - § 4º Às polícias civis,

    dirigidas por delegados de polícia de carreira,

    • incumbem,

    ressalvada a competência da União,

    as funções de polícia judiciária e

    a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • CF/88 Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • (ERRADO) Polícia civil não apura infração militar (art. 144, §4º, CF/88).

  • EXCETO AS MILITARES.

  • EU MARQUEI OPÇÃO: ERRADO E O GABARITO DEU COMO OPÇÃO CERTA , PEÇO QUE A ADMINISTRAÇÃO DO QCONCURSO OBSERVE ESSE TIPO DE COISA, TODOS OS COMENTARIOS FORAM COM O GABARITO ERRADO SÓ O QCONCURSO QUE DEU ESSA QUESTÃO COMO GABARITO CERTO, ASSIM FICA DIFICIL.

  • Às polícias civis incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, administrativas e, eventualmente, militares.

    (EXCETO)

    Com Deus derrubamos gigantes!

  • ERRADO

    ART.144

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    SEM DEUS, NÃO SOMOS NADA.!!

  • § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da segurança pública. Sobre o tema, é errado afirmar que às polícias civis incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, administrativas e, eventualmente, militares. Nesse sentido, segundo a CF/88:

     

    Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.

  • EXCETO AS MILITARES

  • EXCETO, as militares.

  • Complemento- Militar envolvido, mas o crime não é militar.

    (CESPE) Considere que um sargento militar, de posse de cartão bancário furtado de um colega, também militar, tenha sacado quantia da contracorrente deste. Nesse caso, a apuração da conduta do sargento militar será atribuição da polícia civil? CERTO- De acordo com o art. 144, § 4º, CF/88, às polícias civis, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. Apesar de se tratar de um sargento militaro crime praticado não é militar, sendo, assim, competência da polícia civil apurar a conduta.

  • Administrativas não.

    Militares não.

    • § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

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ID
5487460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a agentes públicos, julgue o item a seguir.


As funções públicas podem ser exercidas apenas por agentes públicos aprovados em concurso público.

Alternativas
Comentários
  • Apenas me lasquei kkkkkk

  • Gabarito: ERRADO

    função pública diz respeito a um conjunto de atribuições que podem ser desempenhadas por agentes públicos, mas apenas por um período determinado de tempo (função temporária) ou por critério de escolha do administrador, também de forma temporária (função de confiança).

     

    Na função temporária são admitidas pessoas para realizarem trabalhos esporádicos ou urgentes para a administração, mas de forma temporária. Ex: Professor - Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público via contratação sem necessidade de concurso.

     

    Já a função de confiança, são apenas para pessoas que têm cargos públicos e que passam a exercer atividades de direção, chefia e assessoramento.

  • Gabarito Errado

    Fazendo um resumo total desse assunto:

    Agentes Públicos: 

    01. AGENTES POLÍTICOS: representam a vontade do Estado. Membros de poder, detentores de mandato eletivo, Ministros de Estado e Secretários Estaduais e Municipais. São remunerados por subsídio (parcela única de acordo com o art 39 da CF, mas como sabemos podem receber indenizações de caráter devolutório como o famoso auxílio paletó e auxílio moradia).

    02. MEMBROS DE CARREIRAS ESPECIAIS: magistrados, membros de órgão independentes (Tribunal de Contas, Min. Público, Defensoria, AGU, etc). Também são remunerados por subsídio.

    Obs: Hely Lopes não difere o 01 e o 02. Para ele é tudo AGENTES POLÍTICOS (já que ambos recebem subsídios)

    Celso Antonio e Maria de Pietro difere 01 de 02

    03. AGENTES ADMINISTRATIVOS:

    a) Servidores Públicos (ocupantes de cargos públicos - efetivo (com concurso) ou em comissão (cargos de direção chefia e assessoramento). Atua em PJD PÚBLICO da Adm Direta e Indireta. Assim, nem todo o Servidor Público faz concurso público, visto que existe os cargos em comissão (sem concurso) de livre nomeação e exoneração.

    b) Empregado Público - ocupante de emprego público, adquirido através do regime celetista. São SEMPRE concursados

    c) Contratados Temporários - exerce função pública para atender necessidade temporária e excepcional interesse público. O regime administrativo é especial (nem RJU nem CLT).

    04. PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM A ADM PÚBLICA: honoríficos (mesários, jurados/ trabalham pela honra de servir a Pátria); delegados (serviços de cartório) e credenciados.

    05. MILITARES

    Bons Estudos!

    ''A solicitude no coração do homem o abate, mas uma boa palavra o alegra.'' Provérbios 12:25

  •  servidores temporários: contratados com base no art. 37, IX, da CF, por tempo determinado para “atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”. Os temporários não possuem cargo nem emprego público, exercendo apenas uma função pública. O vínculo com a Administração Pública é contratual, mas não se trata de regime celetista. Na verdade, trata-se de regime jurídico especial, disciplinado em lei de cada unidade da federação. São exemplos os recenseadores do IBGE e profissionais contratados para atuar em caso de calamidade pública;

    • Todo cargo ou emprego público corresponde a uma ou mais funções públicas. Todo cargo ou emprego público possui alguma função. Todavia, existem casos em que a função não é atribuída a nenhum cargo ou emprego público, ou seja, existem funções que não possuem cargo ou emprego público;

    • A função pode ser utilizada para demonstrar um conceito residual, representado pelo conjunto de atribuições às quais não corresponde um cargo ou emprego. Assim, a função sem cargo ou emprego é chamada de função autônoma, que, na Constituição Federal, abrange duas situações:
    1. função temporária: é exercida por servidores temporários, na forma do art. 37, IX, da CF;
    2. função de confiança: exercida exclusivamente por servidores públicos titulares de cargos efetivos, destinando-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, na forma prevista no art. 37, V, da CF. 

    Função temporária: é acometida aos casos de “contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público” (CF, art. 37, IX). Nesse caso, o agente administrativo não ocupa nenhum cargo ou emprego, mas tão somente exerce função pública.

  • GABARITO: ERRADO

    QUESTÃO: As funções públicas podem ser exercidas apenas por agentes públicos aprovados em concurso público.

    .

    Art. 2°, Lei 8.429/92 - Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • Simplificando:

    Cargo Público = Por servidor público

    Emprego Público = Por empregado público

    Função pública = Por temporário

  • COMISSIONADOS TMB.

    STF: Os cargos em comissão devem ser criados por lei e destinam a FUNÇÔES de chefia, direção e assessoramento.

  • Minha contribuição.

    Agentes públicos: toda e qualquer pessoa, com ou sem vínculo, com ou sem remuneração, que exerça uma atividade estatal transitoriamente ou não.

    a) Agente político: é a pessoa que exerce atividades previstas diretamente na CF/88, com autonomia funcional. Exerce uma função pública de alta direção do Estado.

    Ex.: Chefes do Executivo, Ministros, Secretários, Senadores, Deputados, Vereadores, Membros do MP e Magistrados.

    b) Agente honorífico: particular convocado pelo Estado para o desempenho de atividade transitória e, em regra, sem remuneração.

    Ex.: Mesários, Jurados do tribunal do júri.

    c) Agente delegado: particular a quem o Estado delega o exercício de uma atividade que será exercida em nome do particular e por sua conta e risco.

    Ex.: Concessionários, Titulares de Cartórios.

    d) Agente credenciado: particular credenciado pelo Estado para representá-lo.

    Ex.: Peritos credenciados pela Justiça.

    e) Agente administrativo: é aquele que exerce uma atividade pública de natureza profissional e remunerada. Possui vínculo funcional com o Estado.

    -Servidor público ~> cargo público

    -Empregado público ~> emprego público

    -Temporário ~> função pública

    Obs.: Os militares também são agentes públicos.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • Gabarito''Errado''.

    Lei 8.429/92

    Art2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • As funções públicas podem ser exercidas apenas por agentes públicos aprovados em concurso público.

    Também podem ser exercidas por agentes delegados; por autorização, permissão e concessão, também por comissionados e aqueles que exerçam funções de confiança e não somente apenas aqueles que foram aprovados em concursos públicos.

  • Para exercer uma função pública, a Constituição não exige prévio concurso público, diferentemente da regra para cargos ou empregos públicos. Por este motivo, o dispositivo constitucional abaixo menciona apenas ''cargo e emprego'', propositalmente omitindo a função pública. Vejamos:

    art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  

    Fonte: meus resumos (estratégia concursos)

  • Esses mapas mentais que a Myrele  divulgou realmente são muito bons.

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    Bons estudos!

  • Errado!

    Função é atribuição, a atividade que o servidor faz. Existe função sem cargo e sem emprego, como é o caso do particular em colaboração com a Administração. Todo cargo possui função, mas nem toda função tem um cargo. 

    Os cargos, empregos e as funções públicas só podem ser criados por lei. No entanto, a extinção de cargos e funções públicas, quando vagos, podem se dar por meio de decretos ou por meio de lei. São os chamados decretos autônomos, expedidos pelo chefe do Poder Executivo, já trabalhados no item sobre Poder Regulamentar. 

    CP IURIS- Flávia Limmer

  • Cargo Público = Por servidor público

    Emprego Público = Por empregado público

    Função pública = Por temporário

    Função pública = seria a função temporária e também temos a função a função de confiança (somente para atribuições de direção, chefia e assessoramento - para servidores de cargo efetivo)

  • Cargo Público: é ocupado por servidor público.

    Emprego Público: é ocupado por empregado público ( Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista - celetistas e concursados).

    Função Pública: é ocupado por temporário ( cargo de confiança e função temporária).

  • Hely Lopes Meirelles afirma que agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas,

    definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal atribuída a órgão ou a entidade da Administração Pública.

  • Não existe cargo sem função (todo cargo tem uma atribuição) MASSS existe função sem cargo!

    Eu posso ser chamado para uma função e não ter um cargo (não ser servidor)

  • ERRADO

    NÃO é obrigatório Concurso para tal.

    Pode-se ser titular de Função Pública:

    -Por concurso Público (Ex.: Recenciador IBGE)

    -E, também, por Processo de seleção simplificado.

  • Servidor Temporário tem função pública e não é concursado.

    Há um processo seletivo para esses casos, a fim de garantir isonomia entre os candidatos, contudo essa seleção pode ser dispensada no caso de calamidade pública, dano ambiental ou urgência na saúde.

    O servidor temporário assina com a Administração Pública um Contrato Administrativo (com prazo determinado, FINAL A SITUAÇÃO É TEMPORÁRIA e EXCEPCIONAL) e por isso as demandas dessas são resolvidas na Justiça Comum, mas não na JT. Eles tem direito à remuneração e ao fgts.

    Contudo, os Tribunais Superiores entendem que se o contrato administrativo ficar sendo renovado por vários anos, ai além da remuneração e fgts, o servidor temporário fará jus a férias e XIII (décimo terceiro/gratificação natalina).

    CF/88 - Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 

  • "Função de confiança"

    Com Deus derrubamos gigantes!

  • A Função Pública é diferente da Função de confiança. Essa sim somente pode ser exercida por servidor de carreira.

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    Agentes Públicos:


    - Agentes Políticos: detentores de mandato eletivo e secretários e ministros de Estado.

    - Particulares em colaboração com o Poder Público: designados (mesários, convocados para júri popular), voluntários (atuam voluntariamente em escolas, hospitais, entre outros), delegados (titulares das serventias de cartórios) e credenciados (atuam em nome do Estado, em virtude de convênio).

    - Servidores estatais (temporários, estatutários e empregados públicos).

    Dessa forma, percebe-se que são agentes públicos não apenas os aprovados em concurso público – estatuários e empregados públicos. Destaca-se que existem outras espécies de agentes públicos, que também exercem funções públicas.

    Diante do exposto, percebe-se que o item está ERRADO.

    Gabarito do Professor: ERRADO
  • Errado.

    Função Pública é desempenhada por servidores temporários os quais não passam por concurso público e sim por processo seletivo simplificado.

  • Mesário e jurado, em dias de eleição, exercem função pública, logo, são considerados servidores públicos.

  • Função Pública: Agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal atribuída a órgão ou a entidade da Administração Pública, (Hely Lopes Meirelles ).

    Função de Confiança: São apenas para pessoas que têm cargos públicos e que passam a exercer atividades de direção, chefia e assessoramento.

    Gabarito: E

  • Errado. Agentes públicos engloba todo mundo;

    • Agentes Políticos
    • Servidores Públicos
    • Particulares em colaboração
  • O agente pode ter uma função pública (agente público), sem ser empregado pública ou servidor público.

    Ex: Jurado.

  • è OS CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS SÃO ACESSÍVEIS A BRASILEIRO E AO ESTRANGEIRO, NA FORMA DA LEI;

     

    è MAPROVAÇÃO PRÉVIA EM CONCURSO PÚBLICO:

    • De Provas Ou De Provas E Títulos,

     

    è CARGO EM COMISSÃO:

    • De livre nomeação e exoneração,
    • Preenchidos por servidores de carreira.

    è FUNÇÕES DE CONFIANÇA:

    • Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo

     

    #As FUNÇÕES DE CONFIANÇA, e os CARGOS EM COMISSÃO:

    • Possuem condições e % mínimos previstos em lei, DESTINAM-SE APENAS ÀS ATRIBUIÇÕES DE DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO
  • Queria umas 5 dessa na Prova da PF/PRF 2024, nível Baby! kkkkkkk

  • Galera, tá errado por que na verdade a Função Pública pode ser exercida também por Servidor Temporário, que não prestou concurso. =D

  • Função pública é por meio de processo seletivo simplificado
  • Função pública pode ter SERVIDOR TEMPORÁRIO!!

    • QUESTAO: ERRADA
  • ERRADO

    Lei 8429/92 - “Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”.

  • E Comissionados com livre nomeação e exoneração

  • ESSE- PODEM- me lascou


ID
5487463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes de polícia do estado de Alagoas, no exercício de sua função, devem comedir a aplicação do uso de força em suas abordagens e ações, buscando agir de maneira adequada, sem extrapolar os limites legais impostos ao exercício do poder que lhes é conferido. Acerca do uso e do abuso de poder, julgue o item que se segue.


Ato praticado com abuso de poder somente pode ser invalidado mediante revisão judicial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    A Súmula 473/STF preceitua: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

  • Gabarito: ERRADO.

    Toda atuação com abuso de poder é ilegal, eis que contrária ao ordenamento jurídico. E se a conduta é ilegal, está sujeita à tanto à revisão administrativa (autotutela) como à apreciação judicial.

    FONTE: PROFESSOR SÉRGIO MACHADO - DIREÇÃO CONCURSOS.

  • Quem pode anular ato ilegal? A própria administração ou o judiciário.

    Observação: o judiciário só atuará mediante provocação, não pode agir de ofício.

    STF - 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • O princípio da AUTOTUTELA permite que a adm. invalide seus próprios atos.

  • administração(controle interno) através da autotutela.

  • Revisão administrativa, através do Poder de autotutela conferida a administração, permite a administração a revisão dos seus atos e a anulação destes quando eivados de irregularidade.

  • Permite a administração invalidar seus próprios atos.

  • A adm pode invalidar seus próprios atos.

  • Errado

    A Administração pode rever os próprios atos de ofício - autotutela

  • Errado. revisão judicial e revisão administrativa.

  • Errado.

    Autotutela Administrativa .

  • A resposta é apenas uma palavra: Autotutela
    • Sum: 473/STF
  • Súmula 473 - STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Administração --> autotutela:

    1. Anular: atos eivados de vícios que os tornem ilegais
    2. Revogar: por motivo de conveniência ou oportunidade

  • PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TBM

  • ERRADO

    ABUSO DE PODER

    Excesso de poder: o agente atua fora dos limites de sua competência;

    Desvio de poder: o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público.

    FDP FINALIDADE DESVIAR O PODER

    CEP COMPETÊNCIA EXCESSO DE PODER

    INERCIA OMISSÃO DE PODER

    TODOS OS ATOS PRATICADOS COM ABUSO DE PODER, SÃO ILEGAIS E DEVEM SER ANULADOS.

    REMÉDIO CONSTITUCIONAL ➞ MANDADO DE SEGURANÇA

  • A Súmula 473/STF preceitua: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Gaba e

  • Princípio da autotutela garante que a Administração Pública exerça revisão administrativa contra atos ilegais, como o abuso de poder.

  • Autotutela -> própria administração

    Tutela -> Poder Judiciário (não invade o mérito administrativo)

  • O abuso de poder pode ser anulado pela via administrativa ou via judicial.

  • Mediante a autotutela também.

  • ERRADO

    REVISÃO JUDICIAL E REVISÃO ADMINISTRATIVA.

  • Princípio da Autotutela!

    Lembrando: O Poder Judiciário só vai agir quando for provocado.

  • Gabarito : Errado.

  • O abuso de poder pode ser anulado tanto pela via adm. ou via judicial.

    VIA ADMINISTRATIVA = PELA AUTOTUTELA

  • A administração pode anular seus próprios ato-  Súmula 473/STF

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.

    Poderes da Administração:


    - Poder Disciplinar: poder de apurar infrações e aplicar sanções e penalidades por parte do Poder Público aos que possuem vínculo de natureza especial com o Estado. O Poder Disciplinar não pode ser aplicado em particulares.


     - Poder Normativo ou Regulamentar: poder concedido à Administração Pública para expedir normas gerais ou atos com efeitos erga omnes.


    - Poder Hierárquico: poder de estruturação interna.


    - Poder de Polícia: trata-se do poder de restringir o exercício de liberdades individuais e dispor da propriedade privada.


    Com base no artigo 78, do CTN, o poder de polícia se refere à atividade da Administração Pública, que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção, em virtude de interesse público, no que se refere à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, entre outros.




    Atributos do Poder de Polícia:



    - Discricionariedade: liberdade disposta em lei, que confere ao administrador público a possibilidade de decidir a solução diante do caso concreto.

    - Imperatividade: poder da Administração Pública de impor obrigações a particulares independente da concordância de tais particulares.

    - Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode executar suas decisões sem a interferência do Poder Judiciário.


    - Uso e abuso de poder:


    O uso de poder pode ser oriundo de condutas comissivas ou omissivas. As condutas comissivas se referem às situações em que o ato administrativo é praticado fora dos limites postos. Os atos omissivos são aqueles em que o agente deixa de exercer uma atividade imposta a ele por lei – quando se omite de exercer seus deveres.

     - Abuso de poder: excesso de poder – ultrapassa a competência – e desvio de poder – objetiva alcançar finalidade diversa.

    Ato praticado com abuso de poder somente pode ser invalidado mediante revisão judicial.


    Diante do exposto, percebe-se que o item está ERRADO, já que o abuso de poder pode ser invalidado na esfera administrativa.

    Salienta-se que o abuso de poder seja em excesso de poder ou desvio de poder causa a nulidade do ato, que poderá ser discutida por impugnação administrativa do ato – esfera administrativa – ou por intermédio de provocação do Poder Judiciário.


     Gabarito do Professor: ERRADO
  • O abuso de poder pode ser anulado tanto pela via adm. ou via judicial.

  • ERRADO

    de acordo com a súmula vinculante 473 do STF, a própria administração pública poderá anular ou revogar seus atos

  • AUTOTUTELA

  • Via administrativa também, pelo princípio/poder da autotutela.

  • O Abuso de poder ocorre quando um agente público excede os limites da instrumentalidade do ato e ignora o fim público pretendido. O abuso pode decorrer de uma Conduta Comissiva ( ato praticado fora dos limites legais) ou de uma Conduta Omissiva ( o agente deixa de exercer a obrigação imposta por lei). Existem duas espécies de abuso de poder : Excesso de poder : quando o agente ultrapassa os limites legais, ou seja , atua fora de suas competências; Desvio de poder: o agente atua dentro do limite legal, porém com finalidade diversa da pretendida pela lei. Ocorre vício de finalidade. As duas espécies citadas ensejam a nulidade do ato, que pode ser feita pela própria esfera administrativa ( Súmula 473 STF), ou pela via judiciária quando provocada.
  • Poder pode ser invalidado na esfera administrativa.

    ERRADO.

  • Abuso de Poder é gênero e comporta duas espécies: excesso de poder e desvio de poder.

    No excesso de poder, o ato, ora eivado de vício na competência, pode ser convalidado, justamente por haver vício na competência, como dito. Diferentemente do desvio de poder, que não se permite a convalidação razão por que o vício está na finalidade do ato.

  • Quem pode anular ato ilegal? A própria administração ou o judiciário.

    Observaçãoo judiciário só atuará mediante provocação, não pode agir de ofício.

    STF - 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • ERRADO

    A Administração Pública dispõe do que chamamos de poder de autotutela que nada mais é o poder de revisar seus próprios atos quando inconvenientes/inoportunos, bem como aqueles eivados de ilegalidades. Para tanto, o abuso de poder pode sim ser revisado na instância administrativa, não necessitando acionar o judiciário para tanto, tendo em vista as prerrogativas concedidas por lei.

  • Tanto a Administração Pública, por meio da autotutela, quanto o Poder Judiciário, quando devidamente provocado, podem invalidar um ato ilegal.

  • Ato praticado com abuso de poder somente pode ser invalidado mediante revisão judicial.

     via adm. ou via judicial.

    Bendito serás!!

  • SUM-473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial


ID
5487466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes de polícia do estado de Alagoas, no exercício de sua função, devem comedir a aplicação do uso de força em suas abordagens e ações, buscando agir de maneira adequada, sem extrapolar os limites legais impostos ao exercício do poder que lhes é conferido. Acerca do uso e do abuso de poder, julgue o item que se segue.


Ato praticado de forma abusiva e com finalidade diversa daquela atribuída pela lei é configurado como excesso de poder.

Alternativas
Comentários
  • Abuso de poder é gênero: excesso de poder e desvio de poder/finalidade. No caso em tela, trata-se de desvio de finalidade.

  • Gabarito: ERRADO.

    O abuso de poder é gênero no qual se encontram duas espécies: desvio de poder e excesso de poder .

    Desvio: o agente público, apesar de competente para praticar o ato, atua em busca de finalidade diversa da prevista em lei.

    Excesso de poder: o administrador pratica o ato sem nem possuir competência para tanto.

    Fonte: Ana Cláudia Campos.

    Corrigindo a questão:

    "Ato praticado de forma abusiva e com finalidade diversa daquela atribuída pela lei é configurado como desvio de poder."

  • ERRADO

    BIZU:

    ABUSO DE PODER: (pode ser por AÇÃO ou OMISSÃO!)

    Finalidade= desvio de poder

    competência= excesso de poder

    Excesso de poder: agir fora de suas atribuições legais; 

    Desvio de poder: praticar ato com o fim diverso do interesse público ou diverso da sua finalidade legal.

  • O abuso de poder é gênero, dos quais são espécies o excesso de poder e o desvio de poder ou de finalidade

    Excesso de poder: o agente público atua sem competência, seja por sua total ausência, seja por extrapolar os limites da competência que lhe foi legalmente atribuída. O ato pode ser considerado válido até o limite em que não foi extrapolada a competência, exceto se o excesso o comprometa inteiramente. Por se tratar de vício de incompetência, admite-se a sanatória ou convalidação do ato na forma da ratificação, exceto no caso de competência atribuída com exclusividade.

    Desvio de poder ou desvio de finalidade: a autoridade age dentro dos limites da sua competência, mas o ato não atende o interesse público, ferindo os objetivos colimados pela norma legal. Trata-se de ato ilegal que se reveste de uma roupagem de legalidade, o que dificulta sua prova. No desvio de poder há vício em um dos elementos do ato administrativo, qual seja, o da finalidade. A finalidade precípua da Administração Pública é sempre atender o interesse público, daí decorrendo a impossibilidade de sanatória ou convalidação do vício relativo à finalidade do ato.

    Fonte: http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=7e7c5f89-5690-405a-8928-c2daba4be4a5&groupId=10136#:~:text=A%20doutrina%20trata%20o%20abuso,poder%2C%20ou%20desvio%20de%20finalidade.&text=No%20excesso%20de%20poder%2C%20o,que%20lhe%20foi%20legalmente%20atribu%C3%ADda.

  • O abuso de poder é gênero do qual decorre 2 espécies: desvio de poder e excesso de poder

    Desvio de poder: pratica ato com finalidade diversa (desvio de finalidade)

    Excesso de poder: extrapola a competência, ou seja, pratica ato sem ser competente para tal.

  • Desvio de poder ou desvio de finalidade

  • Finalidade= desvio de poder

    competência= excesso de poder

    Ambos são formas de abuso de poder!

  • Gab. ERRADO.

    EXCESSO de poder é quando transborda. Saiu da sua COMPETÊNCIA, mesmo que tenha a melhor das intenções, que esteja agindo em prol do bem público.

    DESVIO é quando sai do caminho, desviou da FINALIDADE que é a supremacia do interesse público.

  • com finalidade diversa desvio de finalidade

  • ABUSO DE PODER se divide em: 

     I - ExCesso de PoderO agente público age fora ou além dos limites da sua competência;

               Bizú: CEP Competência - Excesso Poder

     

    II - Desvio de Poder (ou desvio de finalidade): quando o agente público pratica um ato dentro dos limites da sua competência, mas fora da finalidade prevista ou contrária ao interesse público.

                   Bizú: FDP - Finalidade - Desvio Poder

    Obs: O poder de polícia, decorrente da supremacia geral do interesse público, permite que a administração pública condicione ou restrinja o exercício de atividades, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do interesse público.

    Obs2: Abuso de Poder pode ocorrer tanto na forma comissiva como a omissivaporque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão ao direito individual do administrado.  É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo.

  • Desvio de poder

  • ERRADA

    MaceteCEP do F.D.P

    FDP - Finalidade Desvio de Poder

    atuou fora do CEPCompetência Excesso de Poder. 

     - Excesso de Poder

    Quando o agente atua fora dos limites de sua competência. Nesse caso há vício no requisito de competência do ato administrativo.

     - Desvio de Poder (ou desvio de finalidade)

    Quando o agente, embora possua competência para realizar o ato, o faz com desvio de finalidade. É comum aparecer em prova como exemplo o caso de remoção de ofício de um servidor, como forma de puni-lo por faltas funcionais. Nessa espécie há vício no requisito da finalidade do ato.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • famoso macete

    cep e fdp

  • Ato praticado de forma abusiva e com FINALIDADE diversa daquela atribuída pela lei é configurado como DESVIO DE PODER

    FDP- FINALIDADE DESVIO DE PODER

    Ato praticado de forma abusiva e com COMPETÊNCIA diversa daquela atribuída pela lei é configurado como EXCESSO DE PODER

    CEP - COMPETÊNCIA EXCESSO DE PODER

  • No excesso de poder, o agente público atua sem

    competência, seja por sua total ausência, seja por extrapolar os limites da

    competência que lhe foi legalmente atribuída. O ato pode ser considerado válido até o

    limite em que não foi extrapolada a competência, exceto se o excesso o comprometa

    inteiramente.

    No desvio de poder, a autoridade age dentro dos limites da

    sua competência, mas o ato não atende o interesse público, ferindo os objetivos

    colimados pela norma legal

  • alguém pode tirar uma dúvida. a culpa configura abuso de poder? ou só na modalidade dolo.

  • EXCESSO: COMPETÊNCIA

    DESVIO: FINALIDADE

  • Finalidade= desvio de poder

  • CEP -> competência excesso de poder

    FDP -> finalidade desvio de poder

    Enunciado: Ato praticado de forma abusiva e com finalidade diversa daquela atribuída pela lei é configurado como excesso de poder (errado, pois configura desvio de poder).

  • Desvio de poder: vício finalidade;

    Ou seja: faço algo com finalidade distinta daquela prevista em lei;

    Excesso poder: vício de competência;

    Ou seja: faço algo que não cabe a mim fazer. Ultrapasso os limites da minha competência.

    #retafinalTJRJ

  • Errado. DESVIO

  • Errado.

    Tal "conceito" refere-se ao desvio de poder.

  • finalidade diversa - Desvio de finalidade .

  • ABUSO DE PODER ( é o gênero )

    Lembre que pode ser praticado por uma ação ou omissão

    • DESVIO DE PODER:

    -tenho competÊncia

    -NÃO TENHO finalidade

    • EXCESSO DE PODER:

    -NÃO TEM competência

  • Desvio de Poder /Finalidade.

  • Ato praticado de forma abusiva e com finalidade diversa daquela atribuída pela lei é configurado como excesso de poder. (ERRADO POIS #FDP = Finalidade é Desvio de Poder)

    #ABUSO DE PODER:

    @PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

    • NÃO PERMITE medida manifestamente inadequada para alcançar a finalidade da norma,
    • Adequação da medida administrativa idônea e necessária ao alcance da finalidade perseguida pelo Estado.

     

    I.  Agir fora de suas atribuições:

    • #CEP = Competência é Excesso de Poder;
    • Visa proibir o Excesso, para evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da ADM Pública.
    • CONVALIDA

     

    II. Agir com fim diverso do interesse público ou de sua finalidade:

    • #FDP = Finalidade é Desvio de Poder;
    • Veda a imposição pelo Poder Público, de obrigações e sanções em grau superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
    • NÃO CONVALIDA

    Fonte: Projeto_1902

  • Pcal 2022

  • Finalidade Diferente -------> DESVIO DE PODER

  • As vezes o básico salva.

    Desvio de Poder: Ato insanável (nulidade absoluta)

    Excesso de Poder: Ato sanável (permite correção pela própria adm, portanto que não acarrete prejuízo para mesma)

  • ERRADO !!!!!

    Ato praticado de forma abusiva e com finalidade diversa daquela atribuída pela lei é configurado como DESVIO de poder.

    Abuso de poder se divide em 2 gêneros: EXCESSO DE PODER e DESVIO DE PODER.

    • EXCESSO DE PODER - (CEP) vício na competência, LOGO pode ser convalidado.

    • DESVIO DE PODER - (FDP) vício na Finalidade, LOGO NÃO pode ser convalidado

    [Só convalido vícios nos elementos FOrma e COmpetência. (FO.CO) ]

  • Abuso dos poderes!

    FDP : Finalidade com Desvio de Poder

    CEP : Competência com Excesso de Poder.

  • ABUSO DE PODER É GENÊRO:

    • DESVIO DE PODER: temos o agente que tem competência,porém age com FINALIDADE diversa.
    • EXCESSO DE PODER:o agente não tem competência para praticar o ato,temos um vicío na COMPETÊNCIA.
  •          •Qual teu CEP seu FDP?

    Competência, Excesso de Poder

    Finalidade, Desvio de Poder

  • Desvio de finalidade

  • Eu confundia muito abuso, excesso, desvio, finalidade, competência, até que fiz um esquema mental que me facilitou muito e compartilho com os colegas.

    Quem já estudou por EAD?

    / E (espécie) / Excesso (de poder)

    A (gênero) = Abuso (de poder)

    \ D (espécie) \ Desvio (de poder)

    E como saber se um vício será de competência ou de finalidade?

    Ora, competência é limitação de poder. Logo, excesso de poder será excesso de competência. O agente ultrapassou aquilo que lhe havia sido dado como fatia de poder pelo legislador (competência).

    Fica até difícil imaginar como se desviar da competência. Por outro lado, desviar da finalidade é algo intuitivo. O agente tinha uma finalidade a ser perseguida, mas, durante o caminho, se desviou.

  • A conduta abusiva dos administradores pode decorrer de duas causas:

    1a)o agente atua fora dos limites de sua competência; e

    2a)o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nortear todo o desempenho administrativo.

    No primeiro caso, diz-se que o agente atuou com “excesso de poder” e no segundo, com “desvio de poder”.

    Manual de Direito Administrativo

    CARVALHO FILHO, José dos Santos

  • ERRADO

    ABUSO DE PODER

    Excesso de poder: o agente atua fora dos limites de sua competência;

    Desvio de poder: o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público.

    FDP FINALIDADE DESVIAR O PODER

    CEP COMPETÊNCIA EXCESSO DE PODER

    INERCIA OMISSÃO DE PODER

  • Qual teu CEP (Competência/Excesso de Poder), FDP (Finalidade/Desvio de Poder)?

  • ABUSO DE PODER

    Excesso de poder: o agente atua fora dos limites de sua competência;

    Desvio de poder: o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público.

    FDP  FINALIDADE DESVIAR O PODER

    CEP ➞ COMPETÊNCIA EXCESSO DE PODER

    INERCIA  OMISSÃO DE PODER

    TODOS OS ATOS PRATICADOS COM ABUSO DE PODERSÃO ILEGAIS E DEVEM SER ANULADOS.

    REMÉDIO CONSTITUCIONAL ➞ MANDADO DE SEGURANÇA

  • Excesso de poder: O agente público atua fora da sua competência. Vício no elemento COMPETÊNCIA

    Desvio de poder: O agente público atua dentro da sua competência, porém afastado do interesse público. Vício no elemento FINALIDADE.

  • PROXPERA!

  • ERRADO

    ABUSO DE PODER: Gênero. 5 elementos: CO MO FI O FO

    EXCESSO DE PODER: Qdo a autoridade vai além de suas atribuições. Violação da competência/ou não tem.

    DESVIO DE PODER: Qdo a autoridade pratica algo visando fins pessoais ou diversos daqueles previstos em lei. Violação da finalidade.

  • Modalidades de Abuso de poder:

    Excesso de poder - Quando o agente não tem competência para exerce-la, atuando fora dos limites de sua competência.

    Desvio de finalidade - O agente tem competência, Mas usa para fim diverso do interesse público.

    Omissão - Inércia, ou seja, quando o mesmo nada faz.

  • Minha contribuição.

    Abuso de Poder

    Os poderes devem ser utilizados na estrita medida necessária para a consecução do interesse público. Caso contrário cometerá abuso de poder em uma das espécies abaixo:

    Competência, Excesso de Poder

    Finalidade, Desvio de Poder

    Abraço!!!

  • ERRADO.

    Abuso de poder:

    Excesso de poder: Sempre que o ato ultrapassar os limites da competência do agente;

    Desvio de poder: Ocorre o desvio do interesse público ou de sua finalidade específica.

    Obs.: Não há necessidade de dolo para a sua configuração: Comissivo ou Omissivo.

    Abraços.

  • No excesso de poder o vício está na competência.

    Já no desvio de poder o vício está na finalidade.

    (CASO DA QUESTÃO, QUE MENCIONA A FINALIDADE)

  • Excesso de Poder-----> Competência

    Desvio de Poder------->Finalidade

  • Gabarito : Errado.

  • EXCESSO DE PODER + DESVIO DE PODER

  • Abuso de Poder (gênero)

    Excesso de Poder (espécie de abuso de poder): vício de competênica; CONVALIDA

    Desvio de Poder/Finalidade (espécie de abuso de poder): vício de finalidade; NÃO CONVALIDA

    ABUSO DE PODER é diferente de ABUSO DE AUTORIDADE!

  • Excesso de poder: atua fora da competência.

    Desvio de finalidade: atua dentro da competência, mas com finalidade diversas.

  • Desvio de finalidade.

    Com Deus derrubamos gigantes!

  • GAB. ERRADO

    CEP: Competência - Excesso de Poder

    FDP: Finalidade - Desvio de Poder

  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    Para não esquecer!

    Abuso de Poder é um gênero que abrange duas espécies: O desvio de finalidade e o excesso de poder.

    Desvio de Finalidade: O agente público atua em conformidade com a competência, entretanto, buscando finalidade diversa daquela que esteja ligada a interesse público (atua dentro dos limites legais, mas com finalidade diversa).

    Excesso de Poder: O agente público edita ato que não tem competência para editar (Atua fora dos limites legais).

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.

    Poderes da Administração:


    - Poder Disciplinar: poder de apurar infrações e aplicar sanções e penalidades por parte do Poder Público aos que possuem vínculo de natureza especial com o Estado. O Poder Disciplinar não pode ser aplicado em particulares.

     - Poder Normativo ou Regulamentar: poder concedido à Administração Pública para expedir normas gerais ou atos com efeitos erga omnes.

    - Poder Hierárquico: poder de estruturação interna.

    - Poder de Polícia: trata-se do poder de restringir o exercício de liberdades individuais e dispor da propriedade privada.



    Com base no artigo 78, do CTN, o poder de polícia se refere à atividade da Administração Pública, que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção, em virtude de interesse público, no que se refere à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, entre outros.



    Atributos do Poder de Polícia:

    - Discricionariedade: liberdade disposta em lei, que confere ao administrador público a possibilidade de decidir a solução diante do caso concreto.

    - Imperatividade: poder da Administração Pública de impor obrigações a particulares, independente da concordância de tais particulares.

    - Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode executar suas decisões sem a interferência do Poder Judiciário.


    - Uso e abuso de poder:


    O uso de poder pode ser oriundo de condutas comissivas ou omissivas. As condutas comissivas se referem às situações em que o ato administrativo é praticado fora dos limites postos. Os atos omissivos são aqueles em que o agente deixa de exercer uma atividade imposta a ele por lei – quando se omite de exercer seus deveres.

    - Abuso de poder: excesso de poder – ultrapassa a competência – e desvio de poder – objetiva alcançar finalidade diversa.
     

    Diante do exposto, observa-se que no item foi descrito o desvio de poder e não excesso de poder. Logo, o item está ERRADO.
     

    Gabarito do Professor: ERRADO
  • AAA configura em DD e EE

    AAAbuso = DDesvio + EExcesso (ambos poder)

    ExCCesso é na CCompetência

    Desvio na finalidade

  • excesso: competência

    desvio: finalidade.

  • Editando a questão:

    Ato praticado de forma abusiva e com finalidade diversa (FDP) daquela atribuída pela lei é configurado como Desvio de Poder/Finalidade.

    Abuso de Poder:

    Finalidade Diversa é FDP! Desvio de Poder/Finalidade.

    Vício na Competência é CEP! Excesso de Poder

  • Desvio de Finalidade= Fins diversos...

  • ABUSO DE PODER

    Excesso: tenho poder até certo ponto, mas cruzo a linha imaginária;

    Desvio: tenho competência p/ X mas faço Y.

  • Finalidade - desvio de poder - FDP

    Competência - excesso poder CEP

  • Abuso de poder:

    • excesso de poder → ultrapassa a competência;
    • desvio de poder → objetiva alcançar finalidade diversa.
  • Ato praticado de forma abusiva e com finalidade diversa daquela atribuída pela lei é configurado como excesso de poder.

    - Excesso de Poder: Ocorre quando o agente público age além dos limites de suas atribuições, ou seja, excede sua competência. Ex.: Secretário do Município assina decreto que seria de competência do Prefeito.

    - Desvio de Poder: Ocorre quando o agente público, embora competente, age sem atender à finalidade pública. Ex.: Superior hierárquico remove um subordinado para lotação de difícil provimento apenas por inimizade.

  • ERRADO.

    Desvio de Poder

  • Finalidade diversa é desvio de poder.

  • Gabarito: Errado.

    Desvio de poder (finalidade)

    Excesso de poder (competência)

  • Como "decorei" esse negócio:

    Primeiro tenho em mente que existem três coisas => ABUSO, excesso e desvio.

    ABUSO de poder é o gênero, que comporta o EXCESSO e o DESVIO.

    ExCesso => Competência

    DEsvio => FinalidaDE

    De alguma forma, saber essas letrinhas assim me ajuda. Sei que é bobo, mas ajuda.

  • EXCESSO E DESVIO DE PODER.

    EXCESSO: COMPETÊNCIA.

    DESVIO: FINALIDADE.

  • DESVIO DE PODER OU DE FINALIDADE

    Ocorre quando a autoridade pratica um ato que é de sua competência, mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou contrária ao interesse público.

    Desvio de finalidade ou de poder: o ato é praticado com objetivo diverso do previsto na lei, ou seja, contra legen (forma contrária à lei).

  • O Direito Administrativo engloba a figura genérica do Abuso de Poder e suas espécies, Desvio de Poder (finalidade) e Excesso de Poder.

    Quando a questão traz que houve desvio de finalidade ou poder, não resta configurado o excesso, mas sim o abuso, figura genérica conforme explicado.

  • Gab. Errado

    Trata-se de desvio de finalidade.

    O excesso ocorre quando o agente atua dentro de sua competência. Fim

  • EXCESSO E DESVIO DE PODER.

    EXCESSO: COMPETÊNCIA.

    DESVIO: FINALIDADE.

  • CEP: Competência, Excesso de Poder

    FDP: Finalidade, Desvio de Poder

  • Abuso de poder:

    • excesso de poder → ultrapassa a competência;
    • desvio de poder → objetiva alcançar finalidade diversa
    • FDP  FINALIDADE DESVIAR O PODER
    • CEP ➞ COMPETÊNCIA EXCESSO DE PODER
    • INERCIA  OMISSÃO DE PODER
    • TODOS OS ATOS PRATICADOS COM ABUSO DE PODERSÃO ILEGAIS E DEVEM SER ANULADOS.
    • REMÉDIO CONSTITUCIONAL ➞ MANDADO DE SEGURANÇA.

  • FDP - FINALIDADE = DESVIO DE PODER (pode ocorrer nas formas omissiva e comissiva)

    CEP - COMPETÊNCIA = EXCESSO DE PODER (NÃO admite forma omissiva)


ID
5487469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes de polícia do estado de Alagoas, no exercício de sua função, devem comedir a aplicação do uso de força em suas abordagens e ações, buscando agir de maneira adequada, sem extrapolar os limites legais impostos ao exercício do poder que lhes é conferido. Acerca do uso e do abuso de poder, julgue o item que se segue.


Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa, é exercido o poder de autotutela, em que a própria administração pode reavaliar o mérito do ato administrativo. 

Alternativas
Comentários
  • Convalidar consiste na faculdade que a Administração tem de corrigir regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

    E o poder de autotutela permite que a Administração anule seus atos ilegais e revogue aqueles que considere inoportunos ou inconvenientes, resguardada a opção de realizar a convalidação.

    Gabarito: C

    Fonte: Direção Concursos

  • O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.

  • Ué cespe, decide

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.ERRADO

    AGORA CERTO.

    Será que o erro daquela é somente em: "consequência natural".

    As duas em 2021 e a banca não se decide.

  • Gabarito: ERRADO.

    Comentário: A convalidação pode ser definida como o procedimento por meio do qual a Administração Pública, nas situações admitidas, supre a invalidade de um ato. O erro da questão está em afirmar que a convalidação implica alteração no mérito do ato. Em sentido oposto, a convalidação trata-se de um juízo de legalidade e que apresenta efeitos retroativos.

    Fonte: GranCursos

  • Gabarito: Certo

    A convalidação do ato administrativo é a correção ou regularização de ato que contenha defeito sanável, desde a sua origem (ex tunc), fazendo com que os efeitos já produzidos permaneçam válidos e que o ato continue no mundo jurídico de forma válida.

    A convalidação é um ato discricionário da Administração Pública, que poderá optar, diante de um defeito sanável, entre anular o ato administrativo ou convalidá-lo. Vale destacar ainda que o ato somente poderá ser convalidado se não acarretar lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

  • Convalidar conduta abusiva ? OXE .

  • Abuso de poder é gênero do qual são espécies o excesso de poder e o desvio de finalidade. A questão não diz a qual espécie está se referindo, isso complica pois não há como convalidar um ato que foi praticado com desvio de finalidade.
  • entendi mais nada

  • Não é como se a autotutela fosse consequência da convalidação, porque não é, vide comentários dos colegas mencionando aquela outra questão que tratava exatamente sobre isso. Ao meu ver, a questão deveria estar escrita assim:

    "Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa, pode ser exercido o poder de autotutela, em que a própria administração pode reavaliar o mérito do ato administrativo."

    Entendem a diferença? Não é que havendo convalidação vai haver necessariamente autotutela, mas a convalidação de uma conduta abusiva é um problema que pode ser resolvido com a autotutela administrativa. Respondi a questão pensando dessa forma e acertei, mas acho que a redação deixou a desejar.

    GAB: CERTO

  • OS ATOS ADMINISTRATIVOS ABUSIVOS PODEM SER CONVAIDADOS, POREM DEVEMOS RESSALVAR UMA MODALIDE DE ABUSSO QUE NAO HÁ A POSSIBILIDADE DE SER CONVALIDADE QUAL SEJA: ABUSO DE PODER NA ESPECIE DESVIO DE FINALIDADE. LEVANDO EM CONSIDERAÇAO QUE A FINALIDADE NAO PODE SER REVISTA LEVANDO EM CONTA A GRAVIDADE, O INTERESSE PUBLICO É O UNICA FINALIDADE DE TODO É QUALQUER ATO ADMINSTRATUVO. JA A ESPECIE ESCESSO DE PODER PODE SER CONVALIDADO POR ESTA LIGADO A COMPETENCIA .

  • A Convalidação pode agir em cima do MÉRITO administrativo?

  • Essa banca é uma piada, nem ela sabe o que ta falando.
  • Acredito q a banca quis dizer o seguinte: no âmbito do abuso de poder (entendendo-se aqui o excesso de poder, onde ocorre o vício de competência, q sabemos poder ser sanado, desde q não seja exclusiva), se a Admnistração convalidar (isto é, sanar o vício de competência não exclusiva), estara´exercendo a Autotutela; acertei pq raciocinei assim.

  • Cespe diz:O gabarito é meu e eu ponho o que eu quiser. Um absurdo!

    Alguém sabe se existe alguém responsável pra fiscalizar essa banca? grrr

  • Eita Cebraspe meu "amor".

    Já vi questões certas do cespe falando que quando a adm revoga/ anula seus próprios atos decorre da TUTELA ADMINISTRATIVA

  • a banca de questões do cespe precisa de um controle para assegurar uma segurança nos padrões de respostas!

  • "convalidar conduta abusiva" eu hein

  • Convalidação - mérito administrativo? Certeza de que esse gabarito será alterado pra errado...
  • Convalidar conduta abusiva?? Sinceramente, não entendi essa parte...

    Se a convalidação é instituto aplicável a vícios sanáveis, uma conduta abusiva não seria um vício insanável, já que eivado de ilegalidade?

    Embora não tenha sido o cerne da questão, não seria caso de anulação?

  • Dica: não leia o enunciado!
  • vi em outra questão que a autotutela da administração é para anular e revogar atos,não tem nada haver com convalidação.

  • achei que AUTOTUTELA seria para revogar atos...

    eu ein, não sei nem para que estudo kkkkkkkkkkkkkk

  • Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa, é exercido o poder de autotutela, em que a própria administração pode reavaliar o mérito do ato administrativo. 

    -Conduta abusiva: pode ser por vício de competência. Logo, passível de convalidação.

    ---*CONVALIDAÇÃOCorrigir e regularizar os vícios sanáveis.

    * vícios sanáveis são: COMPETÊNCIA E FORMA.(FOCO)

    I) competência(exceto competência exclusiva e competência quanto à matéria)

    -Vício de competência quanto à matéria, não admite a convalidação.

    -Vício de competência com relação à pessoa, admite-se a convalidação.

    II) forma: (exceto forma essencial à validade do ato)

    >Vícios sanáveis: Competência e forma.

    >Vícios insanáveis: motivo, objeto e finalidade.

  • Convalidação se aplica apenas para vícios sanáveis na competência e na forma
  • Gabarito:Certo

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Pensei que convalidação tivesse relação com a ilegalidade do ato...

  • Foco na Aprovação

    #Ex-AprovadoPMAL2021

    #AprovadoPMBA2019

    #AprovadoPMPE2018

  • Pessoal, poderiam me tirar uma dúvida?

    O texto da pergunta fala em ato abusivo, situação em que o ato seria ilegal, nesse sentido não seria errado dizer que a administração por meio da autotutela reavaliou mérito (conveniência e oportunidade), o certo não seria dizer que avaliou-se a legalidade, vez que se trata de ato ilegal?

  • Convalidar consiste na faculdade que a Administração tem de corrigir regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

    vícios sanáveis são: COMPETÊNCIA E FORMA.(FOCO)

  • Convalidar conduta abusiva ???????????????????????? A Cespe ta FGVando !!!

  • Convalidar conduta abusiva é forçar a barra! Convalidar um vicio sanável é completamente diferente de algo abusivo, tal expressão deixa muito amplo facilitando argumento da banca e dificultando a vida de quem faz a prova.

  • REQUERIMENTO: Troca do gabarito para “Errado” ou anulação da questão

    FUNDAMENTO: A convalidação é o saneamento de atos que possuam vícios que os tornem ilegais. Ao fazer a convalidação, a Administração reavalia a legalidade do ato, e não o seu mérito. O mérito administrativo é reavaliado em caso de revogação dos atos. Assim, constatamos que, da mesma forma que ocorre na invalidação, a convalidação incide sobre a legalidade do ato, e não sobre o seu mérito, o que torna a assertiva errada.

    Caso não seja esse o entendimento, requer-se que seja feita a anulação da questão, ante a flagrante dubiedade gerada em associar a convalidação a um controle de mérito, de forma a manter a lisura e imparcialidade do certame.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-oficial-pc-al-recurso/

  • A questão trata do princípio da autotutela e da convalidação de atos administrativos. O princípio da autotutela se refere ao poder da Administração Pública de rever seus próprios atos. Assim, como consequência do princípio da autotutela, a Administração pode anular seus atos quando ilegais, revogar seus atos por motivos de conveniência e oportunidade, bem como pode convalidar seus atos quando estes contenham vícios de legalidade que possam ser corrigidos.

    Embora a convalidação seja uma forma de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa esteja correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade, na revogação do ato anterior e prática de ato novo com conteúdo diverso. Nesse aspecto, a afirmativa está incorreta.

    Além disso, condutas abusivas são, em princípio, condutas ilegais referentes à legalidade e não ao mérito do ato e nem sempre esse o abuso poderá ser corrigido e o ato convalidado. 

    Sendo assim, embora a banca tenha apontado a afirmativa como correta, entendemos que esta é incorreta, dado que nem condutas abusivas e convalidação se relacionam com a legalidade do ato e não com o mérito do ato administrativo.

    Gabarito do professor: errado. 

  • NULIDADE RELATIVA  ⇒ NULO PELA ADMINISTRAÇÃO

    ⇒ Vício de legalidade passível de convalidação(forma e competência).

    ⇒ Somente pela administração(provocada ou de ofício).

  • Na convalidação se reavalia o mérito? ...

  • Autotutela: poder-dever que a administração pública possui de exercer o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os atos ilegais e de revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. A autotutela encontra amparo também na súmula 473 do STF.

  • Nunca vi em nenhuma fonte falando que a Convalidação avalia o juizo de mérito. Se alguém tiver, mande ai.

  • Poderá haver abuso de poder na espécie excesso de competência. Dessa forma, cogita-se em convalidar essa conduta abusiva, desde obdecidos demais critérios.Aqui que entra a autotutela,pois, diante do fato , anula-se ou convalida-se. Lembrando que o entendimento mais recente da Cespe é de que a Convalidação é ato vinculado. Abraçando a Doutrina de Celso A.B.de Melo
  • Cara, as questões da CESPE, atualmente, estão vindo com interpretação misturado com o assunto.

    EX: Se uma pessoa n tem competência para fazer tal ato, ela abusou do poder dela, caracterizando ABUSO DE PODER. Se esse ABUSO DE PODER n foi de COMPETÊNCIA EXCLUSIVA, pode sim ser CONVALIDADO.

  • Convalidação é controle de legalidade, até onde eu vi, né.

    Inclusive, na convalidação o que se irá avaliar são os elementos da Competência e Forma.

    De maneira nenhuma, no âmbito da convalidação, avalia-se o mérito e conveniência.

  • Complicado essa questão, misturou dois conceitos, eu acredito que esteja errada, porque:

    1) A Convalidação, de fato, por força da lei 9.784/99, art. 55, é tratada como um ato DISCRICIONÁRIO: "Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração."

    Significa dizer, ainda que estejam cumpridas todas as exigências legalmente impostas para a convalidação, a adminsitração pública, conforme o seu juízo privativo de oportunidade e conveniência, tendo em conta a decisão que considere mais apropriada ao interesse público, poderá convalidar o ato ou anulá-lo.

    2) Até aí está correto, o problema fala que na convalidação a administração irá avaliar o mérito administrativo, porque a convalidação não se trata de controle de mérito, mas sim de legalidade.

    "A convalidação pode recair sobre atos vinculados ou discricionários, uma vez que NÃO SE TRATA DE CONTROLE DE MÉRITO, e sim de controle de legalidade, relativo a vícios sanáveis verificados nos elementos competência ou forma (caso se tratasse de controle mérito teria que recair sobre os elementos motivo e objeto; ademais, o controle de mérito só pode acarretar a revogação de um ato; o controle de mérito não é, em nenhuma hipótese, uma escolha entre anular e convalidar um ato).

    Fonte: Marcelo Alexandrino.

  • Tem que ver bem algumas respostas, pois convalidar é tornar válido um ato jurídico a que faltava algum requisito, pela superveniência de nova lei que aboliu a exigência desse requisito. Restabelecer a validade ou a eficácia de um ato ou contrato.

    A convalidação é a preservação dos efeitos de um ato administrativo nulo, mas que tenha beneficiado terceiros de boa-fé.

  • QIUESTÃO PASSÍVEL DE RECURSO

    "REQUERIMENTO: Troca do gabarito para “Errado” ou anulação da questão

    FUNDAMENTO: A convalidação é o saneamento de atos que possuam vícios que os tornem ilegais. Ao fazer a convalidação, a Administração reavalia a legalidade do ato, e não o seu mérito. O mérito administrativo é reavaliado em caso de revogação dos atos. Assim, constatamos que, da mesma forma que ocorre na invalidação, a convalidação incide sobre a legalidade do ato, e não sobre o seu mérito, o que torna a assertiva errada.

    Caso não seja esse o entendimento, requer-se que seja feita a anulação da questão, ante a flagrante dubiedade gerada em associar a convalidação a um controle de mérito, de forma a manter a lisura e imparcialidade do certame."

    Fonte: Estratégia concursos (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-oficial-pc-al-recurso/)

  • Desde quando o instituto da convalidação aprecia mérito? Não se trata de um ato que tinha um vício sanável de legalidade?
  • Gabarito da professora: ERRADO.
  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

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  • AUTOTUTELA

    Rever os próprios atos;

    Anular ➞ Ilegais; “ex tunc” (retroativos).

    Revogar ➞ Motivos (Conveniência e Oportunidade); “ex nunc” (não retroagem).

    GAB: C

  • Vamos entender os vícios dos atos administrativos, antes de adentrar na sua classificação.

    Quando algum ato administrativo é praticado desrespeitando alguns dos elementos de formação dos atos administrativos, fala-se que este ato está viciado. Vamos entender o que significa cada um desses vícios. 

    Antes de mais nada, vamos falar dos atos praticados mediante de ABUSO DE PODER. 

    O abuso de poder ocorre quando o agente não possui competência para exercer um ato (excesso de poder) ou quando o ato é praticado com um fim diverso do previsto em lei (desvio de poder ou de finalidade). Eles decorrem de vício de competência e de vício de finalidade. Para distingui-los, o seguinte mnemônico pode ser útil: 

    ExCesso de poder = vício de Competência 

    Desvio de poder = vício de finaliDade 

    Passemos aos demais vícios dos atos administrativos! 

    Os vícios de competência podem ser:  

    Ocorre quando a prática do ato não se insere nas atribuições previstas em lei para aquele agente. Há três formas de manifestação: 

    • Excesso de poder: ocorre quando o agente excede os limites da sua competência. Por exemplo, tendo competência apenas para aplicar pena de suspensão, o agente aplica pena de demissão a servidor que praticou uma falta.  
    • Função de fato: exercida pelo “agente de fato”, que é aquele que possui relação com a Administração, mas a sua investidura não ocorreu de forma regular. Por exemplo, uma pessoa foi investida em cargo público de nível superior, mas depois constata-se que o diploma de formação era falso. Nesse caso, os atos praticados pelo agente de fato são contemplados pela teoria da aparência de legalidade, sendo considerados válidos. 
    • Usurpação de poder: ocorre quando uma pessoa pratica ato administrativo sem ter qualquer forma de investidura na função pública. Um exemplo seria uma multa aplicada por uma pessoa que comprou um uniforme falso e se passou por agente de trânsito. Nesse caso, o ato é considerado inexistente. 

    Ocorre quando o agente possui a competência legal para exercer as atribuições, mas não pode exercê-la por não ter a imparcialidade exigida, em virtude de impedimento ou suspeição. 

    ImpedimentO: hipóteses Objetivas 

    Suspeição: hipóteses Subjetivas 

    • Impedimento: situações em que, por exemplo, a autoridade tem interesse direto na matéria, há disputa judicial entre autoridade e o interessado e etc. Nesses casos, a própria autoridade deve se declarar impedida, pois o impedimento gera uma presunção absoluta de incapacidade. A nulidade, nesse caso, ocorrerá desde a origem. 
    • Suspeição: situações em que, por exemplo, há amizade íntima ou a inimizade notória entre autoridade e parte. Nesses casos, a presunção de incapacidade é relativa e a autoridade não tem o dever de se declarar suspeita. Assim, os atos editados antes da arguição da suspeição são considerados válidos, sanados. 

    (Continua nos comentários)

  • Correto.

    Autotutela = controle Interno sobre atos legais e ilegais gerando anulação e revogação.

    Tutela = é o controle da administração direta sobre a indireta, também conhecida como controle finalístico ou supervisão ministerial.

  • Cara, essa questão tá errada. Se essa questão for recente, deve ser anulada.

  • A Administração Publica convalida atos que possuam vícios sanáveis. Essa faculdade é feita através do poder de autotutela.

  • A Adm. Pública convalida atos com vícios sanáveis. Essa faculdade é feita através da autotutela.

  • Não consigo concordar com o gabarito dessa questão.
  • A convalidação tem que ser feita em atos administrativos com vícios sanáveis, um ato ilegal não é sanável, razão pela qual não há como ser convalidado.

  • pela logica, se o ato e abusivo, ele e ilegal. Logo, não pode ser convalidado. Ainda bem que essa prova foi anulada!

  • Por isso a FGV está tomando o lugar da cespe, só faz questão nada haver

  • Eu marquei INCORRETA, e mantenho minha posição.

    Convalidação é quando há atos com vícios de legalidade que possam ser corrigidos.

    Revaliar o mérito administrativo é quando o ato é legal, mas a própria administração rever seus próprios atos por conveniência e oportunidade (mérito administrativo).

    Comentário do professor do q concursos que também marcou como incorreta a questão.

    Sendo assim, embora a banca tenha apontado a afirmativa como correta, entendemos que esta é incorreta, dado que nem condutas abusivas e convalidação se relacionam com a legalidade do ato e não com o mérito do ato administrativo.

    Gabarito do professor: errado.

  • Olha essa questão abaixo, está correta no gabarito.

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

  • Mas se a conduta é abusiva não é considerado excesso de poder tornando o ato nulo? Consequentemente se o ato é nulo é impossível a convalidação... Errei porque minha linha de raciocínio foi essa

  • CERTO

    Convalidar é apenas a faculdade de rever atos e sanar seus defeitos.

  • Se você errou, Parabéns, pois, você acertou.

  • Questão típica do Cespe para favorecer os amiguinhos de cartas marcadas...

  • No meu ponto de vista, a convalidação (como menciona a própria questão) só poderia se dar em relação a forma e/ou competência do ato e, em se tratando de conduta abusiva, penso que houve uma das formas de abuso de poder (ou excesso de competência - que permitiria a convalidação - ou desvio de finalidade - não autorizaria a convalidação mas, sim, a anulação do ato). Motivo pelo qual considero a questão errada.

  • Segundo a doutrina, os atos que possuam vícios de competência, de forma e de procedimento são, em regra, passíveis de convalidação; ao passo que os defeitos insanáveis, aqueles que impedem o aproveitamento do ato, são os que apresentam imperfeições relativas ao motivo, à finalidade e ao objeto.

    Por isso considero a questão errada pq nesse caso seria anulação e não convalidação.

  • Lembrando: Ato Nulo não pode ser Convalidado.

  • Gabarito : Correto.

    Professor gabarito como Errado, visto que não avalia o mérito.

  • A convalidação é uma análise de mérito pela própria Administração Pública que fez o ato, para ver se o convalida (confirma) o ato enviado de vício sanável (forma/competência), ou se vai anular o ato, em razão de assim preferir, devendo o anular dentro do prazo decadencial de 5 anos contados da prática do ato.

    Para convalidar não há tempo, contudo para anular o ato há o prazo decadencial de 5 anos (contados da data em que o ato foi praticado), salva má-fé.

    Para convalidar NÃO BASTA SER SANÁVEL (forma e competência), além do vício ser sanável, o ato não pode prejudicar terceiros e nem a Administração Pública.

    FO-CO é o mnemônico, pois o vício de FOrma e COmpetência é convalidável.

    Quato à forma, se há uma forma específica exigida em lei, o vício não será sanável, logo não há como convalidar.

    Qunato à competênica, o vício de competência em razão da pessoa convalida, mas em razão da Matéria (EX: Ministro da Saúde faz uma ato de competência do Ministro do Turismo) é inconvalidável.

    Abuso de poder (gênero): Excesso de Poder e Desvio de Poder/Desvio de Finalidade são "espécies". Sendo que o Excesso de poder diz respeito a um vício de competência e por isso é passível de convalidação. Todavia o Desvio de Poder/Desvio de Finalidade é um vício de finalidade, ou seja, inconvalidável.

    Dentre os elementos de formação do ato administrativo (COM FI FOR M OB - competência, finalidade, forma, motivo e objeito, apenas os em negrito são convalidáveis, o resto não irá convalidar).

  • Embora a convalidação seja uma forma de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa esteja correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade, na revogação do ato anterior e prática de ato novo com conteúdo diverso. Nesse aspecto, a afirmativa está incorreta. Além disso, condutas abusivas são, em princípio, condutas ilegais referentes à legalidade e não ao mérito do ato e nem sempre esse o abuso poderá ser corrigido e o ato convalidado. Sendo assim, embora a banca tenha apontado a afirmativa como correta, entendemos que esta é incorreta, dado que nem condutas abusivas e convalidação se relacionam com a legalidade do ato e não com o mérito do ato administrativo. Gabarito do professor: errado.
  • Nao entendi muito bem essa Questão....A convalidação recai sobre os requisitos de Competência e forma, pois esses são atos vinculados. Portanto, como eu vou falar em mérito administrativo em atos vinculados?
  • Segundo o magistério de José dos Santos Carvalho Filho: "Nem todos os vícios do ato permitem seja este convalidado. Os vícios insanáveis impedem o aproveitamento do ato, ao passo que os vícios sanáveis possibilitam a convalidação. São convalidáveis os atos que tenham vício de competência e de forma, nesta incluindo-se os aspectos formais dos procedimentos administrativos".

    Lembrando que abuso de poder é gênero, em que uma das espécies é o excesso de poder, que pode ser materializado em um vício de competência.

  • Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa, é exercido o poder de autotutela, em que a própria administração pode reavaliar o mérito do ato administrativo. 

    Essa banca cada dia que passa fica mais deplorável. Como que a convalidação vai analisar mérito administrativo ? Isso é papel da revogação.

  • Redação ruim da questão, mas o que fica de ensinamento é que:

    Somente a própria administração pode reavaliar o MÉRITO de seus atos

    Exercício do poder de AUTOTUTELA.

  • Acredito que esteja errado, pois a convalidação não avalia mérito.
  • Quem errou acertou, se você acertou é porque precisa estudar mais hahaha

  • acertei, porem, questão muito confusa.

  • Bah! Eu suspeito que o gabarito do Sr. Willamys Dias Soares e Cia. dava essa questão como correta, aí a cespe perderia a credibilidade com os "manos" se tivesse que anular ou trocar o gabarito dessa questão.

    QUESTÃO COM RESPOSTA FRAUDULENTA!!!!! SOMENTE SE CONVALIDA ATOS COM VÍCIOS DE COMPETÊNCIA E FORMA, LOGO NÃO ADENTRAMOS NO MÉRITO DO ATO, E SIM NA LEGALIDADE!!! (Gabarito de quem estuda: ERRADO) (Gabarito de que frauda: CORRETO)

  • A questão sutilmente se desvincula do enunciado, isto é, ela não se conecta com a conduta abusiva concreta cometidas pelos agentes. Ao iniciar dizendo: "Quando", é trazido um novo exemplo inerente ao assunto "ABUSO DE PODER", ou seja, quando ocorrer alguma situação em que a administração convalide uma conduta abusiva e pergunta se estará sendo exercido o poder de autotutela. E a resposta é Sim. E qual seria essa situação possível? Quando acontecer abuso de poder na modalidade excesso de poder, pois esta se relaciona com a competência e como todos já disseram copiosamente aqui, vício de competência é sanável, logo, pode ser convalidado.

  • Quando há convalidação da conduta abusiva : o item dá a entender que ele está se referendo SOMENTE quando há convalidação, ou seja, em vicio na competência por excesso de poder. * excesso de poder : vicio competência ( ok, dá pra convalidar) Obs. desvio de de poder : vicio finalidade ( vício insanável- não pode convalidar )
  • Para quem ainda não entendeu o problema da questão:

    O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos, ANULANDO-OS quando ILEGAIS ou REVOGANDO-OS quando INCONVENIENTES/ INOPORTUNOS (e somente aqui que se avalia o MÉRITO).

    Como a questão falou sobre convalidação (correção) da CONDUTA ABUSIVA não há que se falar sobre MÉRITO, já que é um ato ilegal e não inconveniente.

  • O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    Alternativas

    • Certo

    fonte qc

  • Notifiquem o erro na questão! Gabarito está ERRADO.

    A convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo.

  • Gabarito: Certo

  • A convalidação vem do princípio da autotutela.

    gabarito: CERTO

  • Autor: Julia Alexim, Advogada e Sócia no Escritório Melaragno, Pádua e Alexim, Professora da Pós-Graduação da PUC-Rio, Especialista em Ciências Jurídico-Políticas - Universidade de Lisboa., de Direito Administrativo

    A questão trata do princípio da autotutela e da convalidação de atos administrativos. O princípio da autotutela se refere ao poder da Administração Pública de rever seus próprios atos. Assim, como consequência do princípio da autotutela, a Administração pode anular seus atos quando ilegais, revogar seus atos por motivos de conveniência e oportunidade, bem como pode convalidar seus atos quando estes contenham vícios de legalidade que possam ser corrigidos.

    Embora a convalidação seja uma forma de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa esteja correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade, na revogação do ato anterior e prática de ato novo com conteúdo diverso. Nesse aspecto, a afirmativa está incorreta.

    Além disso, condutas abusivas são, em princípio, condutas ilegais referentes à legalidade e não ao mérito do ato e nem sempre esse o abuso poderá ser corrigido e o ato convalidado. 

    Sendo assim, embora a banca tenha apontado a afirmativa como correta, entendemos que esta é incorreta, dado que nem condutas abusivas e convalidação se relacionam com a legalidade do ato e não com o mérito do ato administrativo.

    Gabarito do professor: errado. 

  • convalidação para reavaliar o mérito administrativo? Travei nisso! Achei que convalidação era aplicável apenas aos atos ilegais.

  • Questão correta? Como assim?

    Pois, se a convalidação é a ratificação dos vícios ou defeitos de um ato jurídico anulável, que esteja eivado de nulidades relativas. Logo, a resposta seria E.

  • Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa é porque o poder de autotutela não foi exercido apropriadamente.

    Gabarito: errado

  • CERTO

  • Não é à toa que essa prova foi anulada. Se tivesse rolado, essa questão teria o gabarito trocado pra errado.
  • Na convalidação se leva em conta o aspecto da legalidade e não o mérito do ato. Este só é analisado na revogação. Logo, gabarito ERRADO!

  • 1) Princípio da autotutela – a Administração Pública deve analisar se os atos administrativos praticados são legais e se continuam convenientes e oportunos; caso verificada incompatibilidade com a lei ou com a conveniência e oportunidade, os atos podem ser anulados (no primeiro caso) ou revogados (no segundo caso). Para fixar, na autotutela, a Administração: - anula os atos ilegais; - revoga os atos inoportunos ou inconvenientes.

  • Quem vai colocar um freio nessa banca?

  • Vou tentar explicar o porquê de eles terem dado o gabarito como correto, apesar de eu achar que foi de MUITA MALÍCIA.

    O princípio da autotutela se refere ao poder da Administração Pública de rever seus próprios atos. Assim, como consequência do princípio da autotutela, a Administração pode anular seus atos quando ilegais, revogar seus atos por motivos de conveniência e oportunidade, bem como pode convalidar seus atos quando estes contenham vícios de legalidade que possam ser corrigidos.

    Questão:

    "Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa, é exercido o poder de autotutela, em que a própria administração pode reavaliar o mérito do ato administrativo.

    Ela não disse que o "abusoO" - ato ilegal - foi apreciado por conveniência e oportunidade (revogação), ela só colocou a parte em verde para colocar um trecho do conceito de "autotutela", retomando o termo.

    A convalidação pode atingir ato ilegal? CLARO, dependendo da ilegalidade, pode sim.

    Portanto, Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa, é exercido o poder de autotutela? SIM!

    E, no uso da própria AUTOTUTELA, a administração pode reavaliar o mérito do ato adm? SIM!

    Ele só foi m4ldoso na redação da questão kkk

  • Marquei errado por causa da parte que fala de mérito, uma vez que, convalidação trata de atos ilícitos ....

  • Mérito diz respeito a conveniÊncia e oportunidade, enquanto que a convalidação se relaciona com vício (irregularidade/ilegalidade)

  • Mérito diz respeito a conveniÊncia e oportunidade, enquanto que a convalidação se relaciona com vício (irregularidade/ilegalidade)

  • IMPORTANTE:

    Vícios sanáveis: FORMA e COMPETÊNCIA.

    Salvo competência exclusiva e forma prescrita em lei.

    Fonte: minhas anotações.

    Qualquer coisa avisem, a fim de evitar qualquer prejuízo aos colegas.

    Abraços.

  • FOCO NA CONVALIDAÇÃO!

    VÍCIOS SANÁVEIS: FORMA, COMPETÊNCIA.

  • Errei pela segunda vez a questão, segundo o gabarito. Isso significa que estou estudando certo, né, colegas?

    =)

  • A convalidação tem previsão na norma do art. 55 da Lei 9.784/99:

    "Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração."

    Percebe-se que há margem para o exercício da autotutela em atos ilegais que podem ser convalidados.

  • Beleza, convalidar conduta abusiva...

  • Cespe e sua jurisprudência de **rda.

  • Faço questão de errar essa questão várias vezes. Você que errou também, não se preocupe, pois está na direção certa.
  • Eu entendi a questão como errada. Misturou tudo… tudo certo até esse finalzinho aí. Porque se convalidou, era porque havia algum vicio sanável e isso não tem a ver com mérito. Se algo está errado, ou anula ou convalida
  • GAB: CERTO!

    DETALHE IMPORTANTE!!

    Quando a questão fala "conduta abusiva" ela deixa aberta a possibilidade, não especifica se o abuso foi por EXCESSO ou DESVIO. Sendo por EXCESSO é um vício sanável, pois é um problema de COMPETÊNCIA. Se fosse por DESVIO aí não poderia ser convalidado, por ser vício de FINALIDADE.

    Para a banca CESPE, não restringir ou afirmativa incompleta não está errado. Logo, gabarito CORRETO.

  • Pensei que conduta abusiva era um ato ilegal, sendo que atos ilegais devem ser anulados.

  • Pode haver convalidação de condura abusiva? Onde está essa doutrina e Jurisprudência?...

  • Botei Gabarito : Errado e a "acertaria" a assertiva. Qconcursos diz que a questão está ERRADA. Assim não dá né? Ajeitem esse bug do site de vocês. Complica a vida do estudante!!!

  • "É o poder de autotutela que permite que a Administração anule seus atos ilegais e revogue aqueles que considere inoportunos ou inconvenientes, resguardada a opção de realizar a convalidação.

    Basta saber o conceito de convalidar pra saber responder a questão.

    • Convalidar consiste na faculdade que a Administração tem de corrigir regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

  • Então Convalidação não decorre do príncipo da segurança jurídica para a CESPE.

  • QC:

    A questão trata do princípio da autotutela e da convalidação de atos administrativos. O princípio da autotutela se refere ao poder da Administração Pública de rever seus próprios atos. Assim, como consequência do princípio da autotutela, a Administração pode anular seus atos quando ilegais, revogar seus atos por motivos de conveniência e oportunidade, bem como pode convalidar seus atos quando estes contenham vícios de legalidade que possam ser corrigidos.

    Embora a convalidação seja uma forma de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa esteja correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade, na revogação do ato anterior e prática de ato novo com conteúdo diverso. Nesse aspecto, a afirmativa está incorreta.

    Além disso, condutas abusivas são, em princípio, condutas ilegais referentes à legalidade e não ao mérito do ato e nem sempre esse o abuso poderá ser corrigido e o ato convalidado. 

    Sendo assim, embora a banca tenha apontado a afirmativa como correta, entendemos que esta é incorreta, dado que nem condutas abusivas e convalidação se relacionam com a legalidade do ato e não com o mérito do ato administrativo.

    Gabarito do professor: errado. 

  • CONVALIDAÇÃO

    • Saneamento de atos que possuam vícios que os tornam ilegais;
    • Ao convalidar, a Administração REAVALIA a legalidade do ato (e não o seu mérito!);
    • O mérito administrativo é reavaliado em caso de revogação dos atos;
    • ASSIM: da mesma forma que ocorre na invalidação, a CONVALIDAÇÃO incide sobre a legalidade do ato e não sobre o seu mérito;

    ---

    Fonte: meus resumos;

  • A QUESTÃO ESTÁ COM O BAGARITO TROCADO.

    VIDE GABARITO COMENTADO.

    RESPOSTA CORRETA FINAL: GABARITO ERRADO.

  • Embora a convalidação seja uma forma

    de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa esteja

    correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser

    sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A

    reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade, na revogação do ato anterior

    e prática de ato novo com conteúdo diverso. Nesse aspecto, a afirmativa está

    incorreta.

    Gabarito do professor

  • A questão trata do princípio da autotutela e da convalidação de atos administrativos. O princípio da autotutela se refere ao poder da Administração Pública de rever seus próprios atos. Assim, como consequência do princípio da autotutela, a Administração pode anular seus atos quando ilegais, revogar seus atos por motivos de conveniência e oportunidade, bem como pode convalidar seus atos quando estes contenham vícios de legalidade que possam ser corrigidos.

    Embora a convalidação seja uma forma de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa esteja correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade, na revogação do ato anterior e prática de ato novo com conteúdo diverso. Nesse aspecto, a afirmativa está incorreta.

    Além disso, condutas abusivas são, em princípio, condutas ilegais referentes à legalidade e não ao mérito do ato e nem sempre esse o abuso poderá ser corrigido e o ato convalidado. 

    Sendo assim, embora a banca tenha apontado a afirmativa como correta, entendemos que esta é incorreta, dado que nem condutas abusivas e convalidação se relacionam com a legalidade do ato e não com o mérito do ato administrativo.

    Gabarito do professor: errado. 

    QIUESTÃO PASSÍVEL DE RECURSO

    "REQUERIMENTO: Troca do gabarito para “Errado” ou anulação da questão

    FUNDAMENTO: A convalidação é o saneamento de atos que possuam vícios que os tornem ilegais. Ao fazer a convalidação, a Administração reavalia a legalidade do ato, e não o seu mérito. O mérito administrativo é reavaliado em caso de revogação dos atos. Assim, constatamos que, da mesma forma que ocorre na invalidação, a convalidação incide sobre a legalidade do ato, e não sobre o seu mérito, o que torna a assertiva errada.

    Caso não seja esse o entendimento, requer-se que seja feita a anulação da questão, ante a flagrante dubiedade gerada em associar a convalidação a um controle de mérito, de forma a manter a lisura e imparcialidade do certame."

    Fonte: Estratégia concursos (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-oficial-pc-al-recurso/)

  • Em 09/03/22 às 18:09, você respondeu a opção C.

    Você errou

    Em 26/11/21 às 09:01, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    o QC bugou???

  • A questão trata do princípio da autotutela e da convalidação de atos administrativos. O princípio da autotutela se refere ao poder da Administração Pública de rever seus próprios atos. Assim, como consequência do princípio da autotutela, a Administração pode anular seus atos quando ilegais, revogar seus atos por motivos de conveniência e oportunidade, bem como pode convalidar seus atos quando estes contenham vícios de legalidade que possam ser corrigidos.

    Embora a convalidação seja uma forma de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa esteja correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade, na revogação do ato anterior e prática de ato novo com conteúdo diverso. Nesse aspecto, a afirmativa está incorreta.

    Além disso, condutas abusivas são, em princípio, condutas ilegais referentes à legalidade e não ao mérito do ato e nem sempre esse o abuso poderá ser corrigido e o ato convalidado. 

    Sendo assim, embora a banca tenha apontado a afirmativa como correta, entendemos que esta é incorreta, dado que nem condutas abusivas e convalidação se relacionam com a legalidade do ato e não com o mérito do ato administrativo.

    Gabarito do professor: errado.

  • Abuso de poder pode ser tanto em Excesso de poder (Vício de Competência / PODE COVALIDAR) quanto Desvio de poder ( Vício de Finalidade / OBRIGATÓRIO ANULAÇÃO )

    A convalidação é a correção do ato com vício de COMPETÊNCIA ou FORMA

    Questão peca ao não explicar qual tipo de conduta abusiva.

    Adm.Publica => Avalia o mérito e a legalidade

    Judiciário => Pode avaliar o motivo e a legalidade

  • No gabarito comentado está como ERRADA a questão! E eu concordo! Como assim reavaliar o mérito. Não seria, no caso, a revogação?

  • Considerando-se que convalidar significa corrigir os vícios sanáveis do ato... a alternativa está correta.

  • Quem errou acertou e quem acertou errou.

ID
5487472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes de polícia do estado de Alagoas, no exercício de sua função, devem comedir a aplicação do uso de força em suas abordagens e ações, buscando agir de maneira adequada, sem extrapolar os limites legais impostos ao exercício do poder que lhes é conferido. Acerca do uso e do abuso de poder, julgue o item que se segue.


A discricionariedade é um dos atributos do poder de polícia, mas não se faz presente, por exemplo, na concessão de alvarás de construção e de licenças para dirigir veículos. 

Alternativas
Comentários
  • Correta. Trata-se de atos vinculados, tanto o alvará de construção quanto a licença para dirigir. Atos negociais vinculados: cumprem-se os requisitos, têm-se as licenças.

  • "O poder de polícia é discricionário, porque há um certo grau de liberdade na sua atuação. O Estado tem liberdade para escolher as atividades a serem “policiadas”, para fazer escolha da sanção aplicável, bem como para escolher o melhor momento de agir.

    Também é discricionário o poder de polícia porque o Poder Público, em muitos casos, exige que o administrado obtenha autorização do Estado para realizar a atividade pretendida, sendo essa autorização um ato discricionário da Administração Pública. O particular solicita a autorização e a Administração avaliará se concede, ou não, a solicitação feita.

    Mas veja só: o poder de polícia também pode se manifestar de modo vinculado, quando o Estado exige licença para a realização de atividades. A licença é espécie de ato vinculado, tendo em vista que é necessário o preenchimento de todas as exigências fixadas em lei geral para o interessado ter direito ao que pediu, como acontece com a licença para construir ou dirigir veículos.

    MORAL DA HISTÓRIA:

    Se a questão citar que o poder de polícia é discricionário, está certa. Se mencionar que é puramente/estritamente discricionário, está errada. Se afirmar que é discricionário ou vinculado, está certa. Se afirmar que pode ser discricionário ou vinculado, também estará correta."

    Fonte: Gustavo Scatolino, GranCursos Online.

  • A concessão de alvarás de construção e de licenças para dirigir veículos é um ato vinculado, ou seja, cumpridos os requisitos, o poder público deve conceder a licença ou o alvará.

    GABARITO: CORRETO

  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA:

    • DISCRICIONARIEDADE
    • AUTOEXECUTORIEDADE
    • COERCIBILIDADE

    Licença para dirigir e concessão de alvará : VINCULADO e DEFINITIVO.

    Ou seja, o particular cumpre os requisitos, e a administração pública é obrigada a efetuar, não podendo ser revogada.

  • ATOS ADMINISTRATIVOS

    apRovação ------> unilateral, discRicionário 

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão -------> unilateral, discRicionário, precário  

    Licença -------> unilateral, vincuLado 

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

    Fonte: comentários qconcursos

  • Aquela história de que se não tiver R é vinculado e se tiver R é discricionário caiu por terra com essa questão kkkk Alvará de construção tem R e é vinculado

  • Gabarito: Certo

    Poder Vinculado

    O poder vinculado é aquele em que a Administração Pública não possui liberdade de escolha em sua atuação ou a liberdade é mínima, devendo atuar nos estritos limites da lei. É o poder utilizado quando se pratica atos vinculados.

    Poder Discricionário

    O poder discricionário é o outro lado da moeda do poder vinculado. Consiste na liberdade de escolha que a lei confere ao agente público para definir, dentro dos limites da lei, de acordo com a conveniência e oportunidade, praticar ou não o ato e/ou a forma como será praticado.

    Na concessão de alvarás de construção e de licenças para dirigir veículos são atos vinculados, pois quando o particular estiver completado todos os requisitos que a lei exige, a administração pública não terá escolha de atuação. Ex: uma pessoa que completa 18 anos de idade e que passa em todas as etapas exigidas para ter a carteira de habilitação, estará o Estado obrigado a lhe conceder esse direito.

  • LICENÇA É UM DIREITO DO PARTICULAR, SENDO ASSIM, QUANDO PREENCHIDO OS REQUISITOS NECESSÁRIOS, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É OBRIGADA A CONCEDER.

  • O poder de polícia é discricionário, porém, nem toda atuação de poder de polícia é discricionária.

  • Os dois se tratam de licenças, tanto a concessão do alvará quanto a licença para dirigir.

    Sendo que as licenças são atos vinculados, ou seja, se o particular cumprir os requisitos necessários, cabe ao poder público conceder.

    Outro ponto, é que o poder de polícia tem como característica a discricionariedade, mas não de forma absoluta.

    Há situações, como as licenças citadas, que o poder de polícia é vinculado.

  • Os critérios de concessão das referidas licenças são objetivos, não havendo espaço para atividade discricionária da administração.

  • Tinha visto em algum lugar que “Alvará” era o instrumento, que podia ser “alvará de licença” e “alvará de autorização”, sendo o primeiro vinculado e o segundo discricionário. Assim, achei o enunciado da questão meio atécnico.

  • licença ato vinculado. adm. pública não vai analisar mérito, conveniência e oportunidade é um ato negocial, em q o particular pede pra adm., e ele fornece mediante requisitos legais. 

    ex: carteira de habilitação. 

    autorização = ato discricionário, adm. pública analisa mérito, conveniência e oportunidade. 

    é ato negocial tb. 

    ex: usar praia para casar, usar rua para por mesas de bar. 

  • Em regra o poder de polícia é discricionário. A concessão de alvará é ato que depende de análise de conveniência. Além disso, o alvará, por ser um ato negocial, não possui imperatividade.

  • LicençaLicença é um ato administrativo vinculado e definitivo. O particular exige a obtenção de anuência como condição para exercer um direito subjetivo do qual ele é titular.

    PREENCHEU OS REQUISITOS EXIGIDOS DA LEI, NÃO COMPORTA DISCRICIONARIEDADE EM CONCEDER.

    ivo & glads = john fura olho

  • Pensando de um jeito fácil.

    Licença, para obter você precisa cumprir requesitos. Faz sentido cumprir todas as regras e ainda sim ser negada a licença por "mera discricionariedade da administração pública?' (então geralmente a licença é vinculada ao cumprimento desses requesitos)

    CNH, faz sentido você passar em todos os exames e depois administração olhar e falar, não gostei da tua cara e te negar a habilitação? (aqui também é ato vinculado)

    Quando aparecer alguma questão assim na tua prova, não fica com aquele macete se tem R é discricionário, se não tem é vinculado.. porque isso já está batido e é ali que a banca vai te pegar.. tente imaginar uma situação real (só que sem bizonhar demais)

    #desistirjamais!

  • Pensa assim, na licença para dirigir, se o cidadão cumprir todos requisitos e passar em todos os testes, o Governo é ''obrigado'' a dar a licença... ou seja, Vinculado...

    Poder de polícia, é discricionário porque o policial tem uma certa margem de escolha dentro da lei, como por exemplo, decidir ou não se vai fazer uma abordagem em tal veiculo.

  • Discricionário - confere a Administração atos que admitem marquem de flexibilidade por parte de seus agentes, aplicado dentro dos limites da lei. 1- Admite-se o juízo de conveniência e oportunidade / 2 - Deve observar os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

  • Discricionariedade: significa que a Administração tem a possibilidade de realizar juízo de conveniência e oportunidade para ponderar os motivos e escolher a melhor solução para o caso concreto.

  • Aprendi aqui no QC que somente os com R e discricionário
  • CERTA

    Macete: Os atributos do poder de polícia são CAD

    Coercibilidade

    Autoexecutoriedade

    Discricionariedade

     Discricionariedade -> *A administração poderá escolher a MANEIRA como intervirá na atividade do particular. (A administração pode segundo os critérios de conveniência e oportunidade determinar quais atividades fiscalizará e definir as suas sanções, sempre observando os critérios estabelecidos em lei).

    Macete: Como descobrir se o ato é VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO?

    (1) ATOS QUE SÃO DISCRICIONÁRIOS = AQUELES QUE POSSUEM A LETRA ''R'' EM SEU NOME:

    EX: AUTORIZAÇÃO / APROVAÇÃO / PERMISSÃO / RENÚNCIA

    (2) ATOS QUE SÃO VINCULADOS = AQUELES QUE NÃO POSSUEM A LETRA ''R'' EM SEU NOME:

    EX: LICENÇA / ADMISSÃO / HOMOLOGAÇÃO / VISTO / DISPENSA ...

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Certo

    "Com efeito, não se pode dizer que o poder de polícia é sempre discricionário, porque ele também se pode manifestar por atos vinculados, como, por exemplo, as licenças para construção. Nesses casos, a lei estabelece requisitos objetivos para a concessão da licença e, uma vez cumpridos os requisitos legais, o particular terá direito subjetivo à concessão do alvará pleiteado, sem que o agente público tenha qualquer margem de escolha".

    Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2018, p.133

  • PODER DE POLICIA→ aplicados a particulares

    conceito:atv da adm pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Atributos/ característica:

    Discricionariedade: conveniência e oportunidade.

    Autoexecutoriedade: agir independentemente de autorização judicial.

    Coercibilidade/imperatividade: capacidade de impor/tornar o ato obrigatório. Não necessita de concordância do administrado.

    o poder de polícia tanto pode ser discricionário quanto vinculado.

    É possível a delegação entre órgãos pertencentes à Adm Pública.

  • Lembre se: Se eu cumpro com os requisitos necessários, a Administração é obrigada a atender.

  • ADENDO

    A concessão de uma Licença (por exemplo, Licença de Habilitação) é um direito subjetivo do postulante desde que este tenha cumprido rigorosamente todos os requisitos exigidos por lei.

    • É um direito pré-existente e sua concessão depende apenas do cumprimento das formalidades e requisitos legais, não podendo a autoridade, na ausência de fatores impeditivos, negá-la ao requisitante. Portanto, é um ato meramente declaratório.
  • Licença é um ato VINCULADO

  • CORRETO!

    afirmação: A discricionariedade é um dos atributos do poder de polícia, mas não se faz presente, por exemplo, na concessão de alvarás de construção e de licenças para dirigir veículos. 

    Exatamente!

    1. concessão de alvarás de construção= Imagine que uma construtora planeja fazer um hotel em determinada area, se ela cumprir os requisitos de segurança e ambientais, enfim, (os previstos em legislação) a administração pública é OBRIGADA a conceder o alvará de contrução. [ato vinculado]

    .

    2. licenças para dirigir veículos= se você, maior de 18 anos, matricula-se em uma autoescola, cumpri a carga horária do curso, é aprovado em prova objetiva, exame psicológico, exame visual e exame de direção (baliza)- a administração é OBRIGADA a conceder sua PPD (permissão pra dirigir) [ato vinculado]

    Um exemplo prático pode ser melhor que uma aula de 30 minutos!

  • E se esse alvará se tratar de construção em área afeta à proteção ambiental?

  • GAB: C

    Atributos do Poder de Polícia (DACE)

    Discricionariedade Liberdade de escolha;

    Autoexecutoriedade Executar diretamente as ações;

    Coercibilidade A adm. pode impor coercitivamente as suas ações;

    Exigibilidade Conduta prevista na norma;

  • quando vc tira a habilta ninguém te dá a habilita pq gostou de vc

    te dao a habilita pq tu preencheu os requisitos para se obter uma .

    é um ato vinculado

  • A concessão de alvarás de construção e de licenças para dirigir veículos são, ambos, atos vinculados. É bom relembrar também os atributos do poder de polícia: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.

  • GABARITO "CORRETO".

    São atributos do Poder de Polícia: D I C A

    Discricionariedade; OBS: Nem sempre será, ex: Licença;

    Imperatividade;

    Coercibilidade;

    Autoexecutoriedade;

    :)

  • Ato negocial, inclusive.

  • CERTO

    Há certa margem de liberdade, algumas avaliações poderão ser feitas p/ decidir, como será exercido o poder de polícia.

  • ATOS VINCULADOS - não há discricionariedade apenas requer preenchimentos dos requisitos legais.

    1. concessão de alvarás de construção= Imagine que uma construtora planeja fazer um hotel em determinada area, se ela cumprir os requisitos de segurança e ambientais, enfim, (os previstos em legislação) a administração pública é OBRIGADA a conceder o alvará de contrução. 

    2. licenças para dirigir veículos= se você, maior de 18 anos, matricula-se em uma autoescola, cumpri a carga horária do curso, é aprovado em prova objetiva, exame psicológico, exame visual e exame de direção (baliza)- a administração é OBRIGADA a conceder sua PPD (permissão pra dirigir) 

  • Foi pro brejo a regra do R de discricionário... # concurseironaotemumdiadepazzzzz
  • Minha contribuição.

    Atributos do Poder de Polícia: DICA

    DISCRICIONARIEDADE

    COERCIBILIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    Atributos do Ato Administrativo: PATI

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • ERRADO.

    Pois, são atos vinculados, ou seja, não há o que se "decidir" a respeito.

    Abraços.

  • CERTO

    LICENÇA- VINCULADO

    AUTORIZAÇÃO- DISCRICIONÁRIO

  • Se o ato tiver "R" na escrita será discRicionário, vejamos a seguir:

    DiscRicionário - AutoRização e PeRmissão

    Sem R é vinculado:

    Licença

    Força! Deus nos abençoe!

  • Gabarito : Certo.

  • poder vinculado

  • Las Vegas Ama Dinheiro > Licença Vinculada > Autorização Discricionária

    SIMBORA

  • alvará de licença para construção é ato administrativo vinculado e definitivo, cabendo à Administração Pública a adoção do procedimento próprio para desconstituí-lo.

    "ALVARÁ: Trata-se de ato administrativo pelo qual a Administração Pública possibilita que o particular pratique determinado ato ou exercite certa atividade, contanto que se sujeite ao poder de polícia. O alvará é a forma, sendo que o conteúdo pode ser: de licença, que é ato vinculado, como a licença para construir ou para dirigir veículos automotores, ou de autorização, que é ato discricionário e precário. Tanto a licença quanto a autorização são consideradas atos negociais, pois o particular provoca a Administração e deseja os seus efeitos."

  • Se tem que observar a lei, sem margem de escolha - vinculado

    Se pode optar por uma ou outra escolha - Discricionário

    Assim, tanto na concessão de alvarás e de licenças, se o administrado preencher os requisitos previsto em lei, não há outra opção para a Administração a não ser conceder o que se pleiteou.

    Avante, guerreiro! A vitória está logo ali...

  • Nesse caso estamos diante do chamado Poder de Polícia Preventivo e embora a Discricionariedade seja um dos Atributos do Poder de Polícia, ela não estará presente nas "licenças." Obs: Os alvarás podem ser de licença (ato vinculado) ou de autorização (ato discricionário).
  • Não se pode afirmar que todo ato emanado do poder de polícia seria revestido de descricionário.

    Ex. de poder de polícia VINCULADO é a licença para dirigir veículos automotores, para exercer determinada profissão.

  • Eu costumo lembrar e diferenciar os Atos Vinculados e Atos Discricionários da seguinte maneira:

    Atos Vinculados não contém "R": Licenças, Admissão, Homologação, Concessão

    Atos DiscRicionários contém "R": PeRmissão, AutoRização, ApRovação, Renúncia

    Salvo exceções ajuda muito dessa maneira.

  • Eu fui pelo que aprendi que ato discricionário tem R
  • alvaRa tem letra R e é vinculado...
  • Gabarito''Certo''.

    No entanto, como explicado acima, nem todos os atos administrativos apresentam tais atributos, como é o caso da concessão de alvarás e das licenças que são vinculadas, ou seja, tendo os administrados preenchidos os requisitos para obtenção, a concessão por parte do Poder Público é vinculada.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.

    Poderes da Administração:

    - Poder Disciplinar: poder de apurar infrações e aplicar sanções e penalidades por parte do Poder Público aos que possuem vínculo de natureza especial com o Estado. O Poder Disciplinar não pode ser aplicado em particulares.

     - Poder Normativo ou Regulamentar: poder concedido à Administração Pública para expedir normas gerais ou atos com efeitos erga omnes.

    - Poder Hierárquico: poder de estruturação interna.

    - Poder de Polícia: trata-se do poder de restringir o exercício de liberdades individuais e dispor da propriedade privada.

    Com base no artigo 78, do CTN, o poder de polícia se refere à atividade da Administração Pública, que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção, em virtude de interesse público, no que se refere à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, entre outros.

    Atributos do Poder de Polícia:

    - Discricionariedade: liberdade disposta em lei, que confere ao administrador público a possibilidade de decidir a solução diante do caso concreto.

    - Imperatividade: poder da Administração Pública de impor obrigações a particulares, independente da concordância de tais particulares.

    - Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode executar suas decisões sem a interferência do Poder Judiciário.

    Diante do exposto, percebe-se que o item está CERTO, pois nos casos de licença e alvará, se o particular possuir os requisitos, a Administração Pública deverá expedi-la, tendo em vista que não se trata de ato discricionário, mas ato vinculado.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade, além do fato de corresponder a uma atividade negativa. Pode-se atualmente acrescentar outra característica, que é a Indelegabilidade do poder polícia a pessoas jurídicas de direito privado.

    Quanto à discricionariedade, embora esteja presente na maior parte das medidas de polícia, nem sempre isso ocorre. Às vezes, a lei deixa certa margem de liberdade de apreciação quanto a determinados elementos, como o motivo ou o objeto, mesmo porque ao legislador não é dado prever todas as hipóteses possíveis a exigir a atuação de polícia. Assim, em grande parte dos casos concretos, a Administração terá que decidir qual o melhor momento de agir, qual o meio de ação mais adequado, qual a sanção cabível diante das previstas na norma legal. Em tais circunstâncias, o poder de polícia será discricionário.

    Quanto à indelegabilidade do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado, essa característica tem sido reconhecida pelajurisprudência, inclusive do Supremo Tribunal Federal, com base no argumento de que, em se tratando de atividade típica do Estado, só pode ser por este exercida. Com efeito, o poder de polícia envolve o exercício de

    prerrogativas próprias do poder público, especialmente a repressão, insuscetíveis de serem exercidas por um particular sobre outro. Os atributos, já apontados, da autoexecutoriedade e coercibilidade (inclusive com emprego de meios diretos de coação) só podem ser atribuídos a quem estejalegalmente investido em cargos públicos, cercados de garantias que

    protegem o exercício das funções públicas típicas do Estado.

    Não se pode deixar de mencionar, no entanto, a existência de entendimento favorável à delegação de atividades de polícia exclusivamente materiais, desde que não envolvam o exercício de autoridade por um particular sobre outro cidadão. Seria o caso, por exemplo, da instalação de infraestrutura necessária para o exercício do poder de polícia, a colocação de Sinalizações, a pura fiscalização (sem aplicação de sanções). Tal entendimento, que serve para justificar situações concretas já verificadas na prática administrativa, deve ser aceito com cautela, tendo em vista a dificuldade de distinguir a mera execução material do efetivo ato de polícia,privativo do poder público.

  • Atributos do poder de polícia:

    • Discricionariedade
    • Autoexecutoriedade
    • Coercibilidade
  • Uma vez preenchidos os requisitos, concessão de alvarás de construção e licença para dirigir veículos, o poder público fica vinculado a conceder tais pedidos.

    GAB.: Certo

  • CERTO

    A licença, via de regra, é vinculada!

    OBS:

    A Jurisprudência admite , Excepcionalmente, a revogação “por razões de interesse público superveniente”

    e mediante indenização. 

    Veja o que já decidiu o STJ, no REsp 1227328 :

    A jurisprudência da Primeira Turma firmou orientação de que

    aprovado e licenciado o projeto para construção de empreendimento

    pelo Poder Público competente, em obediência à legislação

    correspondente e às normas técnicas aplicáveis, a licença então

    concedida trará a presunção de legitimidade e definitividade, e

    somente poderá ser:

    a) cassada, quando comprovado que o projeto está

    em desacordo com os limites e termos do sistema jurídico em que

    aprovado;

    b) revogada, quando sobrevier interesse público relevante,

    hipótese na qual ficará o Município obrigado a indenizar os

    prejuízos gerados pela paralisação e demolição da obra; ou c)

    anulada, na hipótese de se apurar que o projeto foi aprovado em

    desacordo com as normas edilícias vigentes. (REsp 1.011.581/RS, Rel.

    Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 20/08/2008).

  • Alvarás e licenças são atos vinculados.

  • LICENÇA >> VINCULADO, INTERESSE PARTICULAR

    AUTORIZAÇÃO >> DISCRICIONARIO, INTERESSE PARTICULAR

    PERMISSÃO >> DISCRICIONARIO, INTERESSE PÚBLICO

  • PODER DE POLÍCIA = DICA

    DIscricionariedade

    Coercibilidade

    Autoexecutoriedade

  • MUITOS COMENTÁRIOS A RESPEITO DO MACETE DO "R", MAS VAMOS PELA LÓGICA:

    SE EU QUERO CONSTRUIR UMA RESIDÊNCIA E , PARA ISSO REALIZEI TODOS OS PROCEDIMENTOS IMPOSTOS PELO CÓDIGO DE POSTURA DO MUNICÍPIO ETC.

    HÁ PORQUE ESSE ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO SER NEGADA, PELO BEL PRAZER DA ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA? COM CERTEZA A RESPOSTA É NÃO, POIS TODOS OS REQUISITOS FORAM CUMPRIDOS.

  • PODER DE POLÍCIA

    • NEM SEMPRE o Poder de Polícia é discricionário;
    • A regra é: os atos de polícia que são discricionários e obedecem apenas às limitações expressas na legislação instituidora do poder de polícia;
    • No caso concreto, pode-se definir, por exemplo, qual sanção adequada aplica-se melhor naquela situação;
    • Quando é EXPRESSÃO DA VINCULAÇÃO, o agente público NÃO possui liberdade para escolher o modo de atuação, porem, dado os fatos ocorridos, a própria lei DEFINE, de antemão, qual medida deverá ser aplicada naquele caso;
    • Nada impede que a lei, relativamente a determinados atos ou fatos, estabeleça total vinculação da atuação administrativa a seus preceitos;
    • É o caso, como vimos, da concessão de licença para construção em terreno próprio ou para o o exercício de uma profissão em que não existe a faculdade de valoração por parte da Administração pois basta o particular atender aos requisitos legais;

    ---

    Fonte: minhas anotações;

  • Entenda:

    DISCRICIONARIEDADE -> ATRIBUTO DO PODER DE POLÍCIA

    Características:

    1- Escolhe O QUE FISCALIZAR

    2- Escolhe A PENALIDADE QUANDO POSSÍVEL.

    Nesse sentido, o gabarito está CERTO em dizer que ela não se faz presente na concessão de alvarás de construção e de licenças para dirigir veículos. 

  • achei que alvará fosse uma autorização, sendo assim, discricionária...

  • LicençA e AlvarA - VinculadA AutorizaçãO - DiscricionáriO GRAVE A LETRA FINAL DE CADA LETRA . NUNCA MAIS VAI ERRAR . Me ajuda muito .

ID
5487475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes de polícia do estado de Alagoas, no exercício de sua função, devem comedir a aplicação do uso de força em suas abordagens e ações, buscando agir de maneira adequada, sem extrapolar os limites legais impostos ao exercício do poder que lhes é conferido. Acerca do uso e do abuso de poder, julgue o item que se segue.


O poder disciplinar não abrange as sanções impostas a particulares que não estejam sujeitos à disciplina interna da administração; nesse caso, as medidas punitivas encontram fundamento no poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • Correta. O poder disciplinar se aplica tanto no âmbito interno quanto no externo (desde que haja vínculo com a administração). Já o poder de polícia se aplica sem vínculo algum.

  • Correta.

    Aplicação do Poder Disciplinar = Agentes Públicos e Particulares (com vínculo específico com o Estado).

    Poder de Polícia = Particulares sem vínculo com o Poder Público

  • CERTA

    PODER DISCIPLINAR = APLICA SANÇÕES AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHAM ALGUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    PODER DE POLÍCIA = ATINGE O PARTICULAR SEM NENHUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    Questões que ajudam na resposta:

    CESPE/2021/POLÍCIA FEDERAL- O processo aberto contra o servidor caracteriza poder de polícia administrativo.(ERRADO)

    CESPE / 2018/ Polícia Federal A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia do interesse público. (ERRADO)

     CESPE /2009/ Polícia Federal- O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar. (ERRADO)

    CESPE / 2018/ IPHAN -A administração pública exerce o poder disciplinar ao aplicar sanções, por exemplo, a um motorista particular que dirige seu veículo em velocidade acima da máxima permitida. (ERRADO)

     CESPE / 2018/ MPE-PI -Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com quem o ente público tenha algum vínculo. (CERTO)

    CESPE / 2018/ STJ -A aplicação de uma multa por um agente de trânsito retrata um exemplo de aplicação do poder disciplinar da administração pública. (ERRADO)

  • EM SUMA:

    PODER DISCIPLINAR: Atua de forma interna, aplicando sanções para os servidores e para aqueles que possuem ligação com a adm.

    PODER DE POLÍCIA: Atua de forma externa. Ex: aplicação de multa para o particular.

  • O poder disciplinar somente é aplicado ao particular no caso deste possuir vínculo com a Administração. Não havendo, é poder de polícia.

  • CERTO

    PODER DISCIPLINAR aplica sanções aos servidores e aos particulares que tenham algum vinculo com a administração pública.

  • poder de polícia

    - coletividade;

    - restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade;

    AMPLO - > ação restritiva do Estado em relação aos individuais;

    ESTRITO -> regulamentação de uma lei de polícia

    a) regulamentação de leis;

    b) controle preventivo;

    c) controle repressivo.

      polícia administrativa X judiciária

    - bens, direitos e atividades (coletivo) X ilícitos penais (pessoas);

    - função administrativa X processo jurisdicional penal;

    - órgãos adminsitrativos X órgãos de segurança (polícia civil ou militar);

    - atividade PREVENTIVA X repressiva.

     poder disciplinar

    - punir internamente os servidores;

    - aplica-se aos particulares que estejam ligados por algum vínculo jurídico específico;

    - sanções diretamente/imediatamente;

    - tipificação/escolha da falta/pena = discricionária;

    GAB ERRADO

  • Gabarito: Certo

    O poder disciplinar pode ser verificado em duas hipóteses:

    a) Punir internamente infrações funcionais dos servidores públicos (decorre, de forma mediata, do poder hierárquico); e

    b) Punir infrações administrativas cometidas por particulares que possuam uma relação jurídica específica (vínculo jurídico específico/especial) com a Administração Pública. (ex.: punição de um particular que tenha celebrado contrato administrativo com o poder público e tenha descumprido alguma cláusula contratual, punição de presos sob custódia do Estado etc.).

    Poder de Polícia

    Poder de polícia é a prerrogativa que a Administração Pública possui para, na forma da lei, restringir, condicionar ou regulamentar o exercício de direitos, o uso de bens e a prática de atividades privadas, sempre objetivando atingir o interesse público.

  • GAB certo

    O poder disciplinar não abrange as sanções impostas a particulares que não estejam sujeitos à disciplina interna da administração, NESSE CASO, as medidas punitivas encontram fundamento no PODER DE POLICIA.

    PODER DISCIPLINAR = APLICA SANÇÕES AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHAM ALGUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    PODER DE POLÍCIA = ATINGE O PARTICULAR SEM NENHUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO

    PÚBLICA.

    Questões que ajudam na resposta:

    CESPE/2021/POLÍCIA FEDERAL- O processo aberto contra o servidor caracteriza poder de polícia administrativo.(ERRADO)

    CESPE / 2018/ Polícia Federal A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia do interesse público. (ERRADO)

     CESPE /2009/ Polícia Federal- O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar. (ERRADO)

    CESPE / 2018/ IPHAN -A administração pública exerce o poder disciplinar ao aplicar sanções, por exemplo, a um motorista particular que dirige seu veículo em velocidade acima da máxima permitida. (ERRADO)

     CESPE / 2018/ MPE-PI -Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com quem o ente público tenha algum vínculo. (CERTO)

    CESPE / 2018/ STJ -A aplicação de uma multa por um agente de trânsito retrata um exemplo de aplicação do poder disciplinar da administração pública. (ERRADO)

  • Certo.

    O Poder disciplinar é a possibilidade outorgada a Administração de implicar sanções aqueles que, submetidos à ordem INTERNA, cometem infrações. Ele pode ser materializado quando ocorre infrações funcionais por parte dos seus servidores; além disso, ele pode ser previsto na prática de infrações administrativas por partes de particulares que têm algum vínculo jurídico com o estado, como é o caso dos contratos e convênios.

  • Poder disciplinar: é a prerrogativa que a Administração Pública tem de apurar e punir infrações administrativas cometidas por:

    • servidores
    • particulares, que por  ato ou contrato passaram a se submeter a disciplina interna da administração.

    Poder de Polícia/ Polícia administrativa: externo - é a prerrogativa que a administração tem de limitar ou restringir atividade particulares ou uso de disposição de bens privados.

    O fundamento para o exercício deste poder resulta da supremacia geral do estado.

    Pressuposto:

    • obrigação de não fazer ( proibição)

    Finalidade:

    1ª preventiva: impedir ou evitar lesões ao interesse coletivo decorrentes de atividades particulares ou de abuso de bens privados( fiscalização, inspeção)

    2ª repressiva: interromper ou fazer cessar lesões ao interesse coletivo decorrente de atividades particulares ou do uso de bens privados.

    Quais são medidas repressivas?

    • multa
    • interdição do estabelecimento
    • confisco de mercadorias 
    • embargo de obras

  • CERTA

    Macete : PODERES ADMINISTRATIVOS

    Falou de sanção interna ou externa com algum vínculo= DISCIPLINAR

    Falou de subordinação do agente ao chefeHIERÁRQUICO

    Falou em regulamento, geral e abstrato= NORMATIVO/ REGULAMENTAR

    Falou em restringir uso de bens a particulares SEM vínculo= POLÍCIA

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Lembrando que o Poder Disciplinar pode incidir em um particular desde que o mesmo possua algum vinculo com a administração pública;

    Ex: Empresa ganhou a licitação e não age conforme o contrato, pode sofrer sanção disciplinar;

  • Poder disciplinar

    • Poder que tem a Administração de punir
    • Aplicado a servidores públicos e particulares com vínculo especial
    • Pode ser vinculado ou discricionário
    • Aplica sanções de maneira Imediata

    Poder de polícia

    • Atuação, normativa ou concreta, da Adm para condicionar ou restringir direitos
    • É usado para punir particulares que não tenham vínculo com a Adm
    • Atributos: Discricionariedade, Autoexecutoriedade, Coercibilidade (DAC)

    Gabarito: CERTO

  • Poder disciplinar → Poder-dever de punir agentes/ particulares com vínculo específico com o Estado. Pode ser:

    Vinculado: Verificada a infração de um agente público a Adm é obrigada a punir;

    Discricionário: A Adm tem certa discricionariedade para escolher a punição que está obrigada a aplicar.

  • PODER DE POLÍCIA: permite que a administração crie mecanismos que imponham condições ou restrições aos particulares no uso de seus bens, direitos e atividades.

    Para o professor Matheus Carvalho, podemos enxergar o poder de polícia manifestado por meio de normas gerais, normalmente por normas de restrição, por meio de atos individuais e também por meio de atos concretos.

    Tem-se a modalidade de exercício do poder de polícia: preventivo ou repressivo.

    > Poder de polícia preventivoanuência prévia para a prática de atividades privadas (licença e autorização).

    Formalizada por alvaráscarteirasdeclaraçõescertificados etc.

    * Licença: é a anuência para usufruir um direito; ato administrativo vinculado e definitivo.

    *Autorização: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração autoriza o particular a exercer determinada atividade que seja de seu interesse (e não de seu direito).

    Exemplos: o uso especial de bem públicoa interdição de rua para a realização de festividade, o trânsito por determinados locais e o porte de arma de fogo.

    Conforme estabelece o Código Tributário Nacional, conceito legal do Direito Brasileiro, traz a definição do poder de polícia em seu Artigo 78.

    A        TÍTULO DE CONHECIMENTO: "Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."

  • CERTO

    Poder Disciplinar = vínculo com a adm.pública (servidores e particulares a serviço da adm.)

    Poder de Polícia = sem vínculo com a adm.pública (Particular)

  • Poder Hierárquico e Poder Disciplinar - Internos a estrutura administrativa.

    Poder de policia - Aplicação externa, ao particular .

  • PODER DE POLICIA: ( supremacia GERAL )

    • Particular em geral

    ex: multa de trânsito; interdição de restaurante

    PODER DISCIPLINAR: ( supremacia ESPECIAL )

    • Particular com vinculo com a administração

    ex: multa a um contrato pela administração pública

  • É o caso da suspensão que a diretora da escola dá em seu aluno e a multa de trânsito.

  • CERTO

    O poder disciplinar só poderá ser aplicado aos particulares quando esses tiverem um vínculo espcífico com a administração pública.

    Ex.:

    • Empresas contratadas pelo Poder Público;
    • Presidiários;
    • Alunos de escolas e/ou universidades públicas.

    Já o poder de polícia, objetiva condicionar/limitar/restringir/disciplinar o exercício dos direitos e atividades de particulares para a preservação do interesse público. Assim, visa garantir o bem estar coletivo, buscando assegurar que não sejam os direitos individuais ameaçados pelo seu exercício ilimitado, de modo que assegura a liberdade individual limitando-a.

  • Poder Disciplinar: Punições internamente ao agente publico ou particulares que tenham vinculação com ADM

    Poder de policia punições para todos com objetivo de ajustar o interesse do coletivo

  • Certo!

    poder disciplinar: pune os servidores e os particulares que têm vínculo com a administração

    poder disciplinar é vinculado quanto ao ato de punir e discricionário com relação à sanção a ser aplicada

  • PODERES ADMINISTRATIVOS 

    POLÍCIA Condicionar e restringir direitos em prol da coletividade; pode ser exercido pela polícia judiciária. (EXTERNO)

    DISCIPLINAR Punir internamente as infrações cometidas pelos agentes e particulares com vínculo a adm. / Apurar infrações (INTERNO)

  • Errando questão uma hora dessa, madrugando no pós feriado, 6:30 da manhã já tem que está de pé novamente. Mas é isso mesmo ai, em busca da quadrada na cinta. PMAL 2021/ 2022 pós-anulação.

  • Poder de polícia: relação entre a Administração Pública e um particular sem vínculo com o poder publico.

    Poder disciplinar: relação entre a Administração Pública e um agente público.

  • PREZADOS,NOTEM QUE....

    PODER DE POLICIA= PARTICULAR SEM RELAÇAO DE VINCULO COM A ADM PUBLICA.

    PODER DISCIPLINAR= SERVIDORES ( PODER DE PUNIR,DERIVADO DO PORDER HIERARQUICO) + PARTICULAR COM VINCULO ESPECIFICO COM A ADMINISTRAÇAO PUBLICA.

    GAB.C

    BJUS DO GABIBOL

    1. PODER DISCIPLINAR: Poder de punir os servidores  pelas infrações funcionais e particulares que tenham vinculo com a adm. pública. (Decorre do poder hierárquico).

    1. PODER DE POLÍCIA: poder de restringir, limitar ou condicionar o exercício de bens, direitos e atividades a particulares sem vínculo.

    Gustavo Scatolino (Gran Cursos)

    1. PODER DISCIPLINAR: Poder de punir os servidores pelas infrações funcionais e particulares que tenham vinculo com a adm. pública. (Decorre do poder hierárquico).
    2. PODER DE POLÍCIA: poder de restringir, limitar ou condicionar o exercício de bens, direitos e atividades particulares sem vínculo.

  • Minha contribuição.

    Poder de Polícia: permite que a Administração limite direitos individuais em benefício da sociedade.

    Poder Disciplinar: permite que a Administração puna aqueles ligados a ela.

    Poder de Polícia: aplicado a particulares.

    Poder Disciplinar: servidores + particulares que possuam ligação com a Administração.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • PUNIÇÃO COM VÍNCULO=PODER DISCIPLINAR

    PUNIÇÃO SEM VINCULO=PODER DE POLÍCIA

  • Gabarito : Certo.

  • 13. Repercussão geral constitucional que assenta a seguinte tese objetiva: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.”

    (RE 633782, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 26/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-279 DIVULG 24-11-2020 PUBLIC 25-11-2020)

    O ciclo:

    • Legislação ou ordem de polícia; (Indelegável)
    • Consentimento de polícia; (Delegável, entende STF e STJ)
    • Fiscalização de Polícia; (Delegável, entende STF e STJ)
    • Sanção de Polícia; (Delegável, entende STF)
  •  O poder disciplinar realmente não abrange as sanções impostas a particulares que não tenham vínculo específico com a Administração Pública. Para que a sanção decorrente do poder disciplinar seja possível, deve haver, pelo menos, um vínculo jurídico específico entre o particular e o Poder Público. Logo, não havendo vínculo, as sanções decorrem do poder de polícia.

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.


    Poderes da Administração:

    - Poder Disciplinar: poder de apurar infrações e aplicar sanções e penalidades por parte do Poder Público aos que possuem vínculo de natureza especial com o Estado. O Poder Disciplinar não pode ser aplicado em particulares.

    - Poder de Polícia: trata-se do poder de restringir o exercício de liberdades individuais e dispor da propriedade privada.

    - Poder Normativo ou Regulamentar: poder concedido à Administração Pública para expedir normas gerais ou atos com efeitos erga omnes.

    - Poder Hierárquico: poder de estruturação interna.

    Diante do exposto, o item está CERTO, uma vez que o Poder Disciplinar se aplica aos que estão subordinados ao Estado. Salienta-se que os particulares estão sujeitos ao Poder de Polícia.

    Com base no artigo 78, do CTN, o poder de polícia se refere à atividade da Administração Pública, que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção, em virtude de interesse público, no que se refere à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, entre outros.

    Gabarito do Professor: CERTO
  • Exatamente. O poder disciplinar alcança somente pessoas que possuam algum vínculo jurídico específico com a Administração Pública, seja vínculo funcional, seja contratual. Já o poder de polícia abrange todas as pessoas que exerçam atividades que possam, de alguma forma, acarretar risco ou transtorno à sociedade.

    Gabarito: Certo

  • certo

    pode haver punição de particular submetido ao controle estatal, caso descumpra o contrato administrativo.

  • Só achei estranho esse "as medidas punitivas"

    acho estranho falar em poder de polícia vinculando-o a punição

  • Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa; é o caso das que com ela contratam.

    Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado.

    No que diz respeito aos servidores públicos, o poder disciplinar é uma decorrência da hierarquia; mesmo no Poder Judiciário e no Ministério Público, onde não há hierarquia quanto ao exercício de suas funções institucionais, ela existe quanto ao aspecto funcional da relação de trabalho, ficando os seus membros sujeitos à disciplina interna da instituição.

  • Se o chefe está mandando em você  Poder Hierárquico

    Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar

    Se a a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM PÚBLICA  Poder Disciplinar

    Se a a Administração punir um particular  Poder de Polícia

  • CERTO.

    Questão modelo!

  • Se o cara não tem vínculo à Administração Pública, então o couro dele estará submetido ao Poder de Polícia. Ele que sabe...

  • Vínculo com a Administração e disciplina interna são coisas diferentes. Enfim, não vou brigar com a banca.

ID
5487478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    A Polícia Civil do Estado de Alagoas verificou a necessidade de realizar licitação para a execução de obras de renovação em seu edifício sede. Nesse caso, o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.


Nessa situação, a licitação poderá ser dispensada, conforme a lei.

Alternativas
Comentários
  • Lei 14.133/2021

    Art. 75. É dispensável a licitação: I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    Faz-se necessário certo cuidado, haja vista que a assertiva diz que se "pretende gastar necessariamente cem mil reais", no entanto, a letra fria da lei diz que deve envolver gastos "inferiores" a cem mil reais. Para maior clareza: eventual questão pode trazer valores iguais a 100k, quando a lei diz que deve se tratar de valores inferiores. É típico da Cebraspe fazer isso.

    .

    .

    .

    "A maior revolta de um pobre é estudar."

  • Errei de bobeira.

    A licitação será DISPENSÁVEL quando envolver valores inferiores a 100 MIL reais em obras e serviços de engenharia ou serviços de manutenção de veículos automotores.

    No caso da questão, o valor era exatamente de 100 mil, logo, não é dispensável.

  • Art. 75 Lei 14.133/21 É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

  • Quem errou acertou!!!!!

  • achei o gabarito em desacordo pois se trata de dispensavel e ñ de dispensada. entendo que são duas ipotese diferente dentro do tema de dispensa.

  • O CEBRASPE editou uma nova Lei de Licitações?

    Porque esse gabarito está em desacordo com a 14.133/21!

    Dispensa p/ obras e serviços de engenharia: Valor INFERIOR a R$ 100.000,00 (Art. 75, I).

  • Como as 2 leis estão em vigor (8.666/93 e 14.133/21) e ambas estavam previstas no edital, a afirmação está correta (levando em consideração a 8.666/93).

  • Pode ser = dispensável.

    Será = dispensada.

  • CERTO

    A licitação será DISPENSÁVEL quando envolver valores inferiores a 100 MIL reais em obras e serviços de engenharia ou serviços de manutenção de veículos automotores.

  • Realmente é um estorvo!

    Dicionário Michaelis:

    inferior

    in·fe·ri·or

    adj m+f

    1 Que está abaixo ou para baixo; que constitui a base de; ínfero: A vegetação é mais exuberante na parte inferior da montanha.

    2 Que é menor em quantidade, qualidade ou importância: Esse jogo não é apropriado para crianças com idade inferior a seis anos. Suas roupas são vistosas, mas de acabamento inferior.

    3 FIG Que é menor ou menos nobre do ponto de vista moral ou intelectual; baixo, indigno, torpe.

    4 FIG Que apresenta relação de subordinação; que tem ou implica subordinação hierárquica em sua categoria: O inimigo infiltrara espiões entre os oficiais de patente inferior. Os cargos inferiores terão aumento de salário ainda este mês.

  • Dispensada?????

  • GABARITO - CORRETO

    Acrescentando:

    Lei 14.133/21

    CONTRATAÇÃO DIRETA SE DIVIDE:

    • DISPENSA
    1. DISPENSADA (ATO VINCULADO)
    2. DISPENSÁVEL (ATO DISCRICIONÁRIO)

    Obs: ambas são situações de casos taxativos

    • INEXIGIBILIDADE
    1. CASOS EXEMPLIFICADOS
    2. INVIÁVEL A COMPETIÇÃO

  • GABARITO PRELIMINAR: Certo

    FUNDAMENTO: Há dois equívocos na assertiva.

    1º) A licitação dispensada é utilizada para alienações, e não para contratação direta de obras, conforme verificamos art 76 da Lei 14.133/21, que diz: Art. 76. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I – tratando-se de bens imóveis, inclusive os pertencentes às autarquias e às fundações, exigirá autorização legislativa e dependerá de licitação na modalidade leilão, dispensada a realização de licitação nos casos de: (…) II – tratando-se de bens móveis, dependerá de licitação na modalidade leilão, dispensada a realização de licitação nos casos de:

    É importante salientar que licitação dispensada e licitação dispensável são institutos diferentes, sendo que a hipótese narrada no enunciado poderia eventualmente enquadrar-se como licitação dipensável (e não dispensada).

    2º) Ainda que a questão utilizasse o termo correto (dispensável), ainda estaria errada, pois o enunciado diz: “(…) o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais.”. Contudo, a Lei 14.133/21 estabelece que a licitação para ser dispensável nesses casos deveria ser de valor INFERIOR a cem mil reais, vejamos: Art. 75. É dispensável a licitação: I – para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    Assim, facilmente verificamos que a dispensa de licitação seria apenas para licitações inferiores a cem mil reais, sendo que o enunciado deixa claro que o valor será de necessariamente cem mil reais.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-oficial-pc-al-recurso/

  • ESSA QUESTÃO PODERIA TER ATÉ TRÊS RESPOSTAS DISTINTAS, A DEPENDER DO ENUNCIADO. COMO NÃO ESPECIFICOU, SOBRARAM DUAS RESPOSTAS POSSÍVEIS E A ANULAÇÃO SERIA O CORRETO. EXPLICO.

    De acordo com a Lei n° 8.666/93, o limite para o caso seria de 15 mil reais para dispensa. A ampliou o limite para ATÉ 100 mil.

    E aí veio a nova lei de licitações e contratos e estabeleceu como teto ABAIXO de 100 mil para dispensas.

  • Poderá ser dispensada = dispensável.

  • Questão anulada pela justiça (TJ-AL).

    https://blog.grancursosonline.com.br/concurso-pc-al-gabarito-alterado/

  • NECESSARIAMENTE 100 MIL REIAS NÃO É CASO DE DISPENSA.

  • O examinador só tem uma missão, uma... e faz uma coisa dessas. Lamentável.

  • Questão que cabe anulação… Primeiro que o enunciado específica que o órgão pretende gastar necessariamente 100 mil reais. Mas sabe que a nova lei relata que só é dispensado valores ABAIXO de 100 mil reais. Não é caso de dispensa.

  • acontece que dispensada é diferente de dispensável...

  • Não vou replicar esse comentário em outras questões, mas sintam-se à vontade para fazê-lo. Mas por favor: salve isto, antes que vc vacile e escorregue nessa questão na sua prova que vai ocorrer esse ano (2021). PF, PRF, PCDF, etc.

    Trabalho com licitações e vi isso ocorrer muito em 2020. E como o CESPE é muito esperto, com certeza vai cobrar isso pq é novidade. E só quem está ligado vai acertar.

    EM SÍNTESE: a pandemia provocou inúmeras inadimplências por parte de fornecedores, o que fez com que tivéssemos de recorrer às dispensas.

    Com isso, o Governo Federal editou um decreto que ampliou o limite para contratação de serviço e aquisição de bens e equipamentos. Deixarei na íntegra esse fato abaixo para vc copiar e guardar no seu coração e resumo digital. Mas se vc for Mãe Diná como eu, visualize o Cespin cobrando isso num item: "Lei federal que flexibiliza regras de licitação e amplie os gastos com dispensa de licitação em obras de engenharia para 100 mil reais não é defesa em virtude de calamidade pública." E agora, José? Gab. Certo (MINHA IMAGINAÇÃO) KKK

    VEJA:

    Lei flexibiliza regras de licitação até o fim do estado de calamidade pública

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, a medida provisória que flexibiliza as regras de licitação durante o estado de calamidade pública da covid-19. A MP 961/2020 foi transformada na Lei 14.065, de 2020, publicada nesta quinta-feira (1) no Diário Oficial da União.

    Entre outros pontos, a lei aumenta os limites para a dispensa de licitação e estende o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para todas as compras e contratos firmados. Assim, todos os órgãos da administração pública poderão dispensar a licitação para obras de engenharia de até R$ 100 mil e para compras de até R$ 50 mil durante o estado de calamidade pública relativo à pandemia.

    Fonte: Agência Senado

    Salve, repasse e revise (corrente do bem)

    Pois é, pessoal. O CEBRASPE não especificou qual a lei iria cair, e cobrou, em algumas questões, a lei 8666 com as atualizações da lei 14065/2020 e em outras questões cobrou a lei 14.133/2021.

    APROVADO PCAL (21º). PROVA CANCELADA. RUMO AO 1º LUGAR!

  • pode ser dispensada é igual a dispensável. fica a critério fazer ou não a licitação.

  • O TJ de Alagoas alterou a questão para CORRETA!

  • Uma coisa que observei que a nova lei 14133 veio pra restringir mais.

    ATÉ 100.000 dá mais liberdade pra escolha- lei 8666

    INFERIOR A 100.000 maior controle através da licitação- LEI 14133

    Compras, alienações com órgãos e entidades da ADM. pública eram casos de DISPENSA( sem escolha para licitar ) na LEI 8666 e agora é DISPENSÁVEL ( há possibilidade de licitar ) na lei 14133, ou seja, maior controle licitatório.

  • Licitação dispensável é diferente de licitação dispensada.

  • Nesses primeiros dois anos de vigência da Lei nova, a Administração Pública pode escolher qual Lei usar, haja vista que ambas estão em vigor. Nesse caso a assertiva está correta, até porque usa "poderá". Como é uma faculdade da administração lançar mão da Lei mais antiga, a questão está certa.

  • o gabarito foi alterado para errado. Qconcursos precisa atualizar.
  • o gabarito foi alterado pela banca para Errado

    https://blog.grancursosonline.com.br/concurso-pc-al-gabarito-alterado/

  • De onde veio essa ideia absurda? Se efetivamente verificaram a necessidade de realizar a licitação é porque a licitação era necessária. Essa prova, especificamente, foi bem escrotinha né, cheia de pegadinhas duvidosas, etc.

  • É dispensável a licitação: I – para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores; II – para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros serviços e compras

  • Da Dispensa de Licitação

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

  • Mas não seria dispensável só se fosse INFERIOR a 100 mil reais?
  • O gabarito oficial da assertiva como CORRETA.

    Direto ao comentário do Matheus Henrique e não percam tempo!

  • se vc acertou a questão ... leia a letra de lei mais um pouquinho

  • Gabarito: CERTO. É a letra da Lei 14.133/2021:

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

  • A questão diz que vai gastar 100 mil. A Lei fala que dispensa-se, para obras/serviços de engenharia, valores INFERIORES a 100 mil. INFERIOR A 100 MIL não é o mesmo que 100 MIL.

  • Gabarito foi mudado, não adianta fazer malabarismo pra justificar não gente, relaxem.

  • Teve uma questão como essa na prova de Assistente Legislativo da CMA e a FGV considerou que a modalidade seria convite.

  • Essa questão esta errada. Não precisa ser nenhum génio para saber que, se de 0 (zero), a 10, o valor inferior a dez, pode ser qualquer Um, menos o 10 (dez).

    Que isso Cespe??

  •  A questão indicada está relacionada com a licitação.


    Salienta-se que a questão cobrou conhecimento sobre a nova lei de licitações – Lei nº 14.133 de 2021.

    Contratação direta (artigo 72, da Lei nº 14.133 de 2021): inexigibilidade e dispensa de licitação.

    Inexigibilidade: artigo 74, da Lei nº 14.133 de 2021.

    Dispensa: artigo 75, da Lei nº 14.133 de 2021.



    Destaca-se que a licitação não pode ser dispensada, conforme indicado no artigo 75, Inciso I, da Lei nº 14.133 de 2021, é dispensável a licitação, para “(...) contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores".


    Gabarito do Professor: ERRADO

    De acordo com o artigo 75, Inciso I, da Lei nº 14.133 de 2021. 
  • - Licitação dispensada (art. 76, I e II): alienação de bens da Administração.

    - Licitação dispensável (art. 75): rol taxativo, que configura uma faculdade do administrador, que pode ou não realizar a licitação. É importante a leitura de todos os incisos, porém alguns merecem destaque: I e II (valor: R$100.000,00 para obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores e R$50.000,00 para outros serviços e compras)

  • AGORA a afirmação estaria correta, haja vista que houve uma modificação nos limites de dispensa de licitação, de inferiores a R$ 100.000,00 agora o limite é 108.040,82, de acordo com o artigo 182, o Poder Executivo federal atualizará, a cada 1º de janeiro a lista de valores, conforme informado pelo Professor HEBERT ALMEIDA, DO ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • DECRETO Nº 10.922, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2021

    ATUALIZAÇÃO DOS VALORES ESTABELECIDOS NA LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021

    DISPOSITIVO

    VALOR ATUALIZADO

    inciso XXII docaputdo art. 6º R$ 216.081.640,00 (duzentos e dezesseis milhões oitenta e um mil seiscentos e quarenta reais)

    § 2º do art. 37 R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos)

    inciso III docaputdo art. 70 R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos)

    inciso I docaput do art. 75 R$ 108.040,82 (cento e oito mil quarenta reais e oitenta e dois centavos) obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores

    inciso II do caput do art. 75 R$ 54.020,41 (cinquenta e quatro mil vinte reais e quarenta e um centavos)no caso de outros serviços e compras

    alínea "c" do inciso IV do caputdo art. 75 R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarent a e seis centavos)

    § 7º do art. 75 R$ 8.643,27 (oito mil seiscentos e quarenta e três reais e vinte e sete centavos)

    § 2º do art. 95 R$ 10.804,08 (dez mil oitocentos e quatro reais e oito centavos)

  • ERRADO

    (...licitação para a execução de obras de renovação em seu edifício sede. Nesse caso, o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais. (..)

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores INFERIORES a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    Ou seja, é dispensável até R$: 99.999,99 , ao atingir 100 mil, não é mais possível dispensar.

  • chega a dar raiva, querem dar o gabarito que vier na cabeça? estudamos pra que então?

  • Quem estudou errou e quem não conhece a nova lei de licitação acertou no chute kkķ

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  • Eu não consigo aceitar que "pode ser dispensada" significa dispensável.

    Até onde eu entendo, não existe "pode ser dispensada". Ou utiliza "deve ser dispensada" ou "é dispensável". Ou então "pode haver dispensa", o que compreenderia dispensada, dispensável e inexigível.

    Porque se a banca diz "pode ser dispensada" eu entendo que ela ta dizendo que há discricionariedade quando a licitação é dispensada, o que é errado.


ID
5487481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    A Polícia Civil do Estado de Alagoas verificou a necessidade de realizar licitação para a execução de obras de renovação em seu edifício sede. Nesse caso, o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.


A contratação pretendida deverá ser precedida de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da administração em obter possíveis propostas adicionais de eventuais interessados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    LEI 14.133/2021:

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

  • GABARITO: ERRADO

    Não sei o que pensam os colegas, mas não me pareceu hipótese de licitação dispensável, haja vista que o valor será NECESSARIAMENTE R$ 100.000,00 (cem mil reais), razão pela qual seria inaplicável a disposição do art. 75, §3º da Lei n. 14.133/2021. A licitação é dispensável se o valor for INFERIOR a R$ 100.000,00 (cem mil reais), ao contrário da Lei n. 13.303, que estabelece ser dispensável se ATÉ R$ 100.000,00.

    De todo modo, segue o dispositivo legal.

    LEI 14.133/2021:

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

  • A contratação pretendida deverá ser precedida de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da administração em obter possíveis propostas adicionais de eventuais interessados.

    Art. 75, § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

  • ACREDITO QUE O ERRO DA QUESTAO ESTÁ EM AFIRMAR QUE É UMA OBRIGATORIEDADE, COM A EXPRESSÃO DEVERÁ. QUANTO AO VALOR, É REALMENTE LICITÁVEL E NÃO DISPENSÁVEL, COM A EXPRESSÃO "NECESSARIAMENTE" CEM MIL REIAS. PARA SER DISPENSÁVEL, PRECISA SER INFERIOR.

  •  preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial

    É DIFERENTE DE

    A contratação pretendida deverá ser precedida de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial

    LETRA DA LEI:

    Art. 75, § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

    ERRADA

  • Além do erro sobre a obrigatoriedade, visto que na Lei está previsto "preferencialmente", também ha erro quanto a contratação direta?

    Minha dúvida existe porque o valor é exatos cem mil reais e para ser dispensável a licitação - na nova lei - o valor de obras e serviços de engenharia e serviços de manutenção de veículos devem ser INFERIORES a cem mil.

  • Gabarito E

    preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

  • Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros serviços e compras;

    III - para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação realizada há menos de 1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação:

    a) não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas;

    b) as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;

  • Caso de Licitação Dispensável por Baixo Valor de até R$100.000 para Obras / Serv. de Eng.

  • NÃO É CASO DE DISPENSA..

     É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais.

    1. O ERRO ESTA "DEVERÁ" A LEI FALA EM preferencialmente
  • GABARITO - ERRADO

    Lei 14.133/21

    CONTRATAÇÃO DIRETA SE DIVIDE:

    • DISPENSA
    1. DISPENSADA (ATO VINCULADO)
    2. DISPENSÁVEL (ATO DISCRICIONÁRIO)

    Obs: ambas são situações de casos taxativos

    • INEXIGIBILIDADE
    1. CASOS EXEMPLIFICADOS
    2. INVIÁVEL A COMPETIÇÃO

    ----------------------------------------

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    Observação: Contratação de serviços de engenharia e manutenção de veículos de ATÉ R$ 100.000,00. Houve uma ampliação dos valores e também a inclusão de manutenção de veículos.

    § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput  deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

    Bons Estudos!

  • O que está errado na questão é o verbo DEVERÁ. Caso estivesse escrito PODERÁ, a questão estaria correta.
  • ART. 75, §3°: § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

  • Questão errada!

    Justificativa está no artigo 54 da lei 14.133/2021 e não no artigo 75 (que trata de contratação direta pela adm. pública) como foi dito aqui nos comentários, visto que o valor gasto na reforma do prédio é igual a 100 mil e no caso de licitação dispensável é de valores inferiores a 100 mil.

    Art. 54. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante divulgação e manutenção do inteiro teor do ato convocatório e de seus anexos no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP).

    § 2º É facultada a divulgação adicional e a manutenção do inteiro teor do edital e de seus anexos em sítio eletrônico oficial do ente federativo do órgão ou entidade responsável pela licitação ou, no caso de consórcio público, do ente de maior nível entre eles, admitida, ainda, a divulgação direta a interessados devidamente cadastrados para esse fim.

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

  • Art. 75, caput, inc. I, e § 3º, da Lei 14.133/2021.

    A contratação que envolve valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores pode ser dispensada. Entretanto, no caso do enunciado, o valor é exatamente cem mil, logo não pode ser dispensada.

    Além disso, essas contratações dispensáveis, em razão do valor, serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial. Logo, não há um dever, uma obrigatoriedade em relação a isso.

    Gabarito: Errado.

  • a questão fala que haverá licitação... cespe tá piorando muito.
  • De acordo com a Lei 14.133/21, A Licitação é dispensável em contratações que envolvam valores inferiores a 100 mil reais para o desenvolvimento de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores.

  • OUTRA QUESTÃO DA BANCA DA MESMA PROVA:

    A Polícia Civil do Estado de Alagoas verificou a necessidade de realizar licitação para a execução de obras de renovação em seu edifício sede. Nesse caso, o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais.

    A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.

    Nessa situação, a licitação poderá ser dispensada, conforme a lei.

    FOI CONSIDERADO- CORRETA.

  • Art. 54. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante divulgação e manutenção do inteiro teor do ato convocatório e de seus anexos no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP).

    § 2º É facultada a divulgação adicional e a manutenção do inteiro teor do edital e de seus anexos em sítio eletrônico oficial do ente federativo do órgão ou entidade responsável pela licitação ou, no caso de consórcio público, do ente de maior nível entre eles, admitida, ainda, a divulgação direta a interessados devidamente cadastrados para esse fim.

  • DEVERÁ matou a questão.

  • Não dá pra entender.. acabei de resolver uma questão com esse mesmo enunciado e falava que seria aplicado ao caso a inexigibilidade de licitação. Agora aplica regra de dispensa.. oi?
  • É obrigatória só no PNCP, no site é facultativa

    G.: Errado

  • OS Comentários ME DEIXARAM COM MAIS DÚVIDAS AINDA.

    A contratação pretendida poderá ser precedida de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial. <- abaixo de $100.000

    Caso contrário ($100.000 pra cima) : deverá

    Não é assim não ?????

    Se sim, o gabarito seria : CORRETO

  • O erro da questão está em "DEVERÁ" .

    Letra da lei : Serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico...

  • Pela nova lei de licitações a licitação será dispensável quando envolver valores inferiores a 100 MIL reais em obras e serviços de engenharia ou serviços de manutenção de veículos automotores.

    No caso da questão, o valor é necessariamente, ou seja, exatamente de 100 mil, logo, não é dispensável.

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    Salienta-se que a questão cobrou conhecimento sobre a nova lei de licitações – Lei nº 14.133 de 2021.

    Contratação direta (artigo 72, da Lei nº 14.133 de 2021): inexigibilidade e dispensa de licitação.

    Inexigibilidade: artigo 74, da Lei nº 14.133 de 2021.

    Dispensa: artigo 75, da Lei nº 14.133 de 2021.

     

    Conforme indicado no artigo 75, Inciso I, da Lei nº 14.133 de 2021, é dispensável a licitação para a contratação, que compreenda valores inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), nos casos de obras e de serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores.

    As referidas contratações serão “(...) preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa", nos termos do artigo 75, Inciso I, § 3º, da Lei nº 14.133 de 2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO


    Com base no artigo 75, Inciso I, § 3º, da Lei nº 14.133 de 2021, tendo em vista que no dispositivo indicado foi informado que as contratações serão preferencialmente precedidas de licitação. No item acima não foi explicado que serão preferencialmente.

    Além disso, foi informado no referido artigo que haverá manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais e não “possíveis" propostas, conforme indicado no item acima. Logo, o item está ERRADO

  • Henrique Lins:

    Art. 75, caput, inc. I, e § 3º, da Lei 14.133/2021.

    A contratação que envolve valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores pode ser dispensada. Entretanto, no caso do enunciado, o valor é exatamente cem mil, logo não pode ser dispensada.

    Além disso, essas contratações dispensáveis, em razão do valor, serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial. Logo, não há um dever, uma obrigatoriedade em relação a isso.

    Gabarito: Errado.

    Resumo:

    A licitação não pode ser dispensada por ter valor igual a R$ 100.000,00 (cem mil reais), e serão preferencialmente divulgadas por site oficial.

  • GABARITO: ERRADA

    Essa questão diz que a contratação será necessariamente pelo valor de R$ 100.000,00. Se é assim, não pode ser por dispensa. A lei é clara!

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    Apenas consórcio público, autarquia ou fundação qualificadas como agências executivas podem dispensar pelo valor de R$ 100.000,00 (ou até o dobro desse valor), o que não é o caso da Policia Civil. (parágrafo 2º)

    Esse erro da banca prejudica a análise da questão na ora da prova, induzindo o candidato ao erro, pois poderia levá-lo a marcar como correto por perceber não se tratar de uma dispensa.

    Mas a banca estava tratando mesmo de dispensa, pois praticamente reproduziu o parágrafo 3º, trocando a expressão "serão preferencialmente" por "deverá ser" , para tornar a questão errada.

    Na minha humilde opinião, deveria ser anulada esta questão.

  • GABARITO: ERRADA

    Essa questão diz que a contratação será necessariamente pelo valor de R$ 100.000,00. Se é assim, não pode ser por dispensa. A lei é clara!

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    Apenas consórcio público, autarquia ou fundação qualificadas como agências executivas podem dispensar pelo valor de R$ 100.000,00 (ou até o dobro desse valor), o que não é o caso da Policia Civil. (parágrafo 2º)

    Esse erro da banca prejudica a análise da questão na hora da prova, induzindo o candidato ao erro, pois poderia levá-lo a marcar como correto por perceber não se tratar de uma dispensa.

    Mas a banca estava tratando mesmo de dispensa, pois praticamente reproduziu o parágrafo 3º, trocando a expressão "serão preferencialmente" por "deverá ser" , para tornar a questão errada.

    Na minha humilde opinião, deveria ser anulada esta questão.

  • GABARITO: ERRADA

    Essa questão diz que a contratação será necessariamente pelo valor de R$ 100.000,00. Se é assim, não pode ser por dispensa. A lei é clara!

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    A partir de R$ 100.000,00 NÃO PODE DISPENSAR!

    Apenas consórcio público, autarquia ou fundação qualificadas como agências executivas podem dispensar pelo valor de R$ 100.000,00, o que não é o caso da Policia Civil. (parágrafo 2º)

    Esse erro da banca prejudica a análise da questão na hora da prova, induzindo o candidato ao erro, pois poderia levá-lo a marcar como correto por perceber não se tratar de uma dispensa.

    Mas a banca estava tratando mesmo de dispensa, pois praticamente reproduziu o parágrafo 3º, trocando a expressão "serão preferencialmente" por "deverá ser" , para tornar a questão errada.

    Na minha humilde opinião, deveria ser anulada esta questão.

  • Como a questão afirma que a administração pretende gastar "necessariamente R$100 mil" não é caso de licitação dispensável, haja vista que, conforme o art. 75,I " para a contratação que envolva valores INFERIORES a R$100.000,00 ..."

    Acredito que o erro da questão está no fato de que, segundo o art. 54, o edital de licitação será divulgado no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) e facultativamente poderá se publicado também no site eletrônico do ente responsável pela licitação.

  • A meu ver, a questão não pede nada de dispensa de licitação e também não fala da divulgação do edital e sim de formalização e divulgação dos contratos. Vejamos o artigo 94 da Lei de licitações:

    "Art. 94, § 3º : No caso de obras, a Administração divulgará em sítio eletrônico oficial, em até 25 (vinte e cinco) dias úteis após a assinatura do contrato, os quantitativos e os preços unitários e totais que contratar e, em até 45 (quarenta e cinco) dias úteis após a conclusão do contrato, os quantitativos executados e os preços praticados".

    Logo, como a questão fala que o valor é 100 mil reais, deve ter licitação, e no caso apresentado, a licitação envolve obras. Então, com base na literalidade do artigo citado, por ser obras, o contrato deverá ser divulgado em sítio eletrônico oficial, mas o que deixa a questão errada é a parte final, que fala da especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da administração em obter possíveis propostas adicionais de eventuais interessados.

    RESUMO: pelo valor deve ter licitação, e por envolver obras deve divulgar em sítio eletrônico oficial, mas o artigo fala que deve ser divulgado os quantitativos e os preços unitários e totais, e não o que diz na questão. Gabarito ERRADO.

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • **LEI-14133\21

    Seção III

    Da Dispensa de Licitação

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;     

      

    II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros serviços e compras;       

    III - para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação realizada há menos de 1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação:

    a) não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas;

    b) as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;

    (...)

    (...)

  • A BANCA NÃO TERIA QUE ESPECIFICAR A LEI QUE ESTA COBRANDO, NOVA OU ANTIGA? MESMO QUE O ARTIGO/PONTO NÃO TENHA SIDO ALTERADO, POIS NOTEI QUE HÁ VARIAS QUESTÕES PEDINDO A NOVA, MAS NÃO DIZ NADA NA QUESTÃO... ?!

  • A questão faz referência ao parágrafo 3º do art. 75, que trata dos contratos com dispensa de licitação (e só a eles se aplica, pois é específico). Como não é caso de dispensa, o dispositivo não é aplicável e por isso o gabarito é "errado".

  • Lei 14.133/21

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores INFERIORES a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;  VALOR ATUALIZADO: R$ 108.040,82 pelo Decreto nº 10.922, de 2021)    

    II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros serviços e compras;       VALOR ATUALIZADO: R$ 54.020,41 pelo Decreto nº 10.922, de 2021)  

    § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do  caput  deste artigo serão PREFERENCIALMENTE precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo MÍNIMO de 3 (três) dias ÚTEIS, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

    § 1º Para fins de aferição dos valores que atendam aos limites referidos nos incisos I e II do caput deste artigo, deverão ser observados:

    I - o somatório do que for despendido no exercício financeiro pela respectiva unidade gestora;

    II - o somatório da despesa realizada com objetos de mesma natureza, entendidos como tais aqueles relativos a contratações no mesmo ramo de atividade.

    § 7º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo às contratações de até R$ 8.000,00 (oito mil reais) de serviços de manutenção de veículos automotores de propriedade do órgão ou entidade contratante, incluído o fornecimento de peças.

  • Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores; 

    § 1º Para fins de aferição dos valores que atendam aos limites referidos nos incisos I e II do caput deste artigo, deverão ser observados:

    I - o somatório do que for despendido no exercício financeiro pela respectiva unidade gestora;

    II - o somatório da despesa realizada com objetos de mesma natureza, entendidos como tais aqueles relativos a contratações no mesmo ramo de atividade.

    § 2º Os valores referidos nos incisos I e II do  caput  deste artigo serão duplicados para compras, obras e serviços contratados por consórcio público ou por autarquia ou fundação qualificadas como agências executivas na forma da lei.

  • Gabarito Errado.

    ...deverá ser precedida de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial,

    ...Preferencialmente ser precedidas....

  • Lei 14.133/2021, ART. 75, §3°: As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

  • A questão está errada, porque, de acordo com o art. 75, § 3º, da NLLC, as contratações feitas por meio dispensa em razão do valor (aquelas que possuem valor inferior a R$ 100.000,00 no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores e R$ 50.000,00 no caso de outros serviços e compras – conforme art. 75, incisos I e II) serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

    Dizer que elas serão preferencialmente precedidas disso é diferente de dizer que elas deverão ser precedidas disso. Esse é o erro da questão.

    Outro possível erro é que, de acordo com o art. 75, I, da NLLC, a dispensa se aplica para contratações que envolvam valores inferiores a R$ 100.000,00. Já a questão disse que o “órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais”. Assim, não seria o caso de licitação dispensável e o procedimento licitatório seguiria o rito comum, com fase preparatória, divulgação do edital, julgamento, habilitação, homologação e tudo mais.

    Gabarito: Errado

  • Pessoal, acho que está havendo equívoco nos comentários.

    Acredito que o primeiro erro que salta aos olhos na questão seria que não cabe dispensa de licitação em virtude do valor, que deveria ser INFERIOR a 100 mil reais. Eles querem gastar PRECISAMENTE 100 mil reais. Vejam:

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

    (...)

    § 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do  caput  deste artigo serão preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.

  • Nego não quer comentar a questão! Só querem saber de copiar e colar o artigo que todos sabem onde fica!!!


ID
5487484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    A Polícia Civil do Estado de Alagoas verificou a necessidade de realizar licitação para a execução de obras de renovação em seu edifício sede. Nesse caso, o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.


A licitação não poderá sigilosa, sendo públicos e acessíveis todos os atos de seu procedimento desde o início, inclusive o conteúdo das propostas das empresas licitantes, em respeito ao princípio da publicidade.

Alternativas
Comentários
  • A licitação não poderá sigilosa, sendo públicos e acessíveis todos os atos de seu procedimento desde o início, inclusive o conteúdo das propostas das empresas licitantes, em respeito ao princípio da publicidade.

    GABARITO: ERRADO

    Como regra, no processo licitatório predomina o princípio da publicidade, com exceção dos casos em que o sigilo seja necessário para a segurança da sociedade e do Estado, além de outras situações previstas na própria lei.

    Por expressa previsão legal, o conteúdo das propostas permanece em sigilo até o momento da abertura dos envelopes, por isso, a lei chama de publicidade DIFERIDA, ou seja, adiada, postergada para momento oportuno.

    Lei 14.133/2021:

    Art. 13. Os atos praticados no processo licitatório são públicos, ressalvadas as hipóteses de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma da lei.

    Parágrafo único. A publicidade será diferida:

    I - quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura;

    II - quanto ao orçamento da Administração, nos termos do art. 24 desta Lei.

  • A licitação não poderá sigilosa, sendo públicos e acessíveis todos os atos de seu procedimento desde o início, inclusive o conteúdo das propostas das empresas licitantes, em respeito ao princípio da publicidade. Resposta: Errado.

    Lei Federal nº 8.666/93

    Art. 3º, §3º - A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    Lei Federal nº 14.133/21

    Art. 13. Os atos praticados no processo licitatório são públicos, ressalvadas as hipóteses de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma da lei.

    Parágrafo único. A publicidade será diferida (adiado, postergado):

    I - quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura;

  • ITEM Errado

    Lei nº 8.666/93

    Dos Princípios

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     § 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura

  • conteúdo das propostas = sigiloso

  • Regra: sigilo

    Exceção: publicidade

  • errada,

    Complementando os colegas e citando um conteúdo que será provavelmente bastante promissor em concursos, deixo a explicação abaixo:

    A nova Lei de Licitações (L14133) foi mais específica ao tratar sobre a "publicidade".

    Em relação à assertiva, o art 13 menciona que a "a publicidade será diferida quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura e quanto ao orçamento da administração, nas hipóteses previstas na licitação." Portanto, errada a assertiva, uma vez que tanto o conteúdo quanto o orçamento da administração podem ter a publicidade diferida ou ressalvadas, na forma da lei.

    a Lei de Licitações dispõe que: "os atos praticados no processo licitatório são públicos, ressalvadas as hipóteses de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma da lei (art. 13,caput). No mesmo sentido, o art. 91 da Lei de Licitações e Contratos dispõe que os contratos e seus aditamentos serão divulgados e mantidos à disposição do público em sítio eletrônico oficial, admitindo-se, entretanto, a manutenção em sigilo de contratos e de termos aditivos quando imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, nos termos da legislação que regula o acesso à informação.

  • Questão merece anulação, pois não específica em que momento o conteúdo das propostas será sigiloso. Sendo que após a abertura dos envelopes o conteúdo será público.

  • gabarito E

    A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura

    A nova Lei de Licitações (L14133)

  • principio do sigilo das propostas

    De fato, a licitação é pública e os atos praticados no bojo do procedimento licitatório não podem, em regra, ser sigilosos ou secretos, contudo as propostas apresentadas pelos licitantes são sigilosas até a data de abertura dos envelopes, a ser feita em conjunto por todos os concorrentes, em sessão pública.

  •  o conteúdo das propostas permanece em sigilo até o momento da abertura dos envelopes

  • O conteúdo das propostas só pode ser público depois da devida abertura. Não tem cabimento, nem lógica, o cara divulgar (tornar público) o conteúdo das propostas, visto que, nesse caso, um licitante iria cobrir (oferecer) mais vantagem do que a proposta do outro licitante, Isso iria ferir o princípio da isonomia.

  • GABARITO: ERRADA!!

    Questão trata de letra de lei:

    Art 3º, § 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura;

  • Gab: ERRADO

    As questões se repetem, galera!! O examinador pode ser previsível. Veja esta questão de 2013 cobrada no concurso do TRT 17° Região.

    1. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT 17° Região Prova: CESPE - Técnico Judiciário
    • Com relação aos princípios e à inexigibilidade de licitação, julgue os próximos itens. Em atenção ao princípio da publicidade, as licitações não podem ser sigilosas, sendo públicos e acessíveis os atos de seu procedimento, com exceção do conteúdo das propostas, que devem permanecer em sigilo até a respectiva abertura. CERTO.

    ---------

    OBS: Resumos completos aqui: Linktr.ee/soresumo

  • ERRADO

    (regra) A licitação é PÚBLICA

    (exceção) Sigilo no conteúdo das propostas das empresas licitantes

                    (até o momento da abertura dos envelopes)

                    (a ser feita em conjunto por todos os concorrentes, em sessão pública)

    _____________________________

    (CESPE) Em atenção ao princípio da publicidade, as licitações não podem ser sigilosas, sendo públicos e acessíveis os atos de seu procedimento, com exceção do conteúdo das propostas, que devem permanecer em sigilo até a respectiva abertura. (CERTO)

  • A questão poderia ter sido mais específica quanto ao momento, já que depois da abertura dos envelopes, o conteúdo passa a ser público, o que torna o item correto. Fiquei na dúvida ao realizar a questão. Fiz exatamente este raciocínio e sem saber se era até o momento da abertura ou não dos envelopes.

  • ERRADO

    LEI 14.133/21, Art. 13. Os atos praticados no processo licitatório são públicos, ressalvadas as hipóteses de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma da lei.

    Parágrafo único. A publicidade será diferida:

    I - quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura;

    .

    LEI 8.666/93, Art.3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.              

      (...)

    § 3  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura

  • Art. 13. Os atos praticados no processo licitatório são públicos, ressalvadas as hipóteses de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma da lei.

    Parágrafo único. A publicidade será diferida:

    I - quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura;

    II - quanto ao orçamento da Administração, nos termos do 

    Art. 14. Não poderão disputar licitação ou participar da execução de contrato, direta ou indiretamente:

    I - autor do anteprojeto, do projeto básico ou do projeto executivo, pessoa física ou jurídica, quando a licitação versar sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ele relacionados;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou do projeto executivo, ou empresa da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, controlador, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto, responsável técnico ou subcontratado, quando a licitação versar sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ela necessários;

    III - pessoa física ou jurídica que se encontre, ao tempo da licitação, impossibilitada de participar da licitação em decorrência de sanção que lhe foi imposta;

    IV - aquele que mantenha vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista ou civil com dirigente do órgão ou entidade contratante ou com agente público que desempenhe função na licitação ou atue na fiscalização ou na gestão do contrato, ou que deles seja cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau, devendo essa PROIBIÇÃO CONSTAR EXPRESSAMENTE do Edital de Licitação;

    V - empresas controladoras, controladas ou coligadas, nos termos da , concorrendo entre si;

    VI - pessoa física ou jurídica que, nos 5 (cinco) anos anteriores à divulgação do edital, tenha sido condenada judicialmente, com trânsito em julgado, por:

    1- exploração de trabalho infantil;

    2- por submissão de trabalhadores a condições análogas às de escravo;

    3- por contratação de adolescentes nos casos vedados pela legislação trabalhista.

  • SIGILO DAS PROPOSTAS

    = a administração não pode divulgar as propostas ANTES da data da abertura, na sessão pública de julgamento das propostas.

    -> a nova lei de licitações tornou CRIME a violação ao sigilo das propostas (CP art 337-J)

    -> após a abertura, as propostas são tornadas públicas.

    Fonte: mapas da Lulu

  • LICITAÇÕES

    PUBLICIDADE DOS ATOS

    • A Lei nº 14.133/21 estabelece que a publicidade dos atos do processo licitatório deve ser diferida, ou seja, postergada/adiada até a respectiva abertura;
    • Os atos que forem praticados no processo licitatório SÃO públicos, exceto nos casos de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
    • Agora, em relação ao conteúdo das propostas: será DIFERIDA até a respectiva abertura;
    • Base Legal: Lei 14.133/21, Art. 13;

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     Jurisprudências do STF e STJ para Carreiras Policiais;

     • Guia da Aprovação;

    • Cronograma de Estudo;

     • VADE MECUM;

    • Questões Comentadas

     • 3 Simulados

     

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  • ERRADA

    • Regra: Públicas 
    • Exceção: Quanto ao sigilo das propostas até sua abertura

ID
5487487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    A Polícia Civil do Estado de Alagoas verificou a necessidade de realizar licitação para a execução de obras de renovação em seu edifício sede. Nesse caso, o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.


A fiscalização ou supervisão dessa obra poderá ser contratada através de empresa com notória especialização na área, mediante processo administrativo por inexigibilidade de licitação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Questão que cobra conhecimento sobre a Lei 14.133/21 (nova lei de licitações)

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

  • Hipóteses de dispensa de licitação: 1- Produtor/Fornecedor exclusivo ( Quando só existe uma pessoa que produz ou fornece um serviço. 2- Natureza Singular / NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO (Profissional que produz trabalho único ou extremamente técnico. 3- Artístico (cantores etc que são contratos para eventos públicos)
  • A fiscalização ou supervisão dessa obra poderá ser contratada através de empresa com notória especialização na área, mediante processo administrativo por inexigibilidade de licitação. Resposta: Certo.

    Lei Federal nº 8.666/93

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Lei Federal nº 14.133/21

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    (...)

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;

    b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;

    h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de campo e laboratoriais, instrumentação e monitoramento de parâmetros específicos de obras e do meio ambiente e demais serviços de engenharia que se enquadrem no disposto neste inciso;

    IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

  • Desconfio desse gabarito. Qualquer um que minimamente conheça as atividades de supervisão de obra sabe que o parágrafo seguinte ao da inexigibilidade, transcrito a seguir, não é respeitado por essa questão:

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    Supervisão desse tipo de obra não é um trabalho exclusivo, de forma alguma.

  • GABARITO: CERTO!

    Complementando:

    Lei nº 8.666/1993, art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: [...] II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; [...]

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: [...] IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; [...]

    Lei nº 14.133/2021, art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de: [...] III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação: [...] d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; [...]

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

  • (CERTO)

    Quer mais? Então toma!!

    Ano: 2013 | Banca: CESPE | Órgão: DPF

    Será inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços técnicos de natureza SINGULAR, com profissionais ou empresas de notória especialização (até aqui certo), incluídos os serviços de publicidade e de divulgação. (ERRADO)

  • CERTO

    Casos de INEXIGIBILIDADE (rol exemplificativo)

    ·        Fornecedor Exclusivo (vedada preferência de marcas)

    ·        Natureza Singular (vedado contratar serviços de Publicidade e Divulgação)

    ·        Notória Especialização

    ·        Artista consagrado (diretamente ou por empresário exclusivo) (consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública)

    _________________________________________________________

    Q911154 - Entre as hipóteses de inexigibilidade de licitação inclui-se a contratação de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal de natureza singular com empresa de notória especialização. (CERTO)

  • Gabarito C!

    Inexigibilidade de LicitaçãoMacete: Artista EX NObe (Rol Exemplificativo)

    • ARTISTA consagrado pela crítica → diretamente ou por empresário exclusivo, crítica especializada ou pela opinião pública.
    • Fornecedor EXclusivo → vedada preferência de marca.
    • NOtória especialização → serviço técnico, de natureza singular.

    @policia_nada_mais

  • E onde está a natureza singular, requisito para a inexigibilidade de licitação?

  • Gabarito C!

    Inexigibilidade de Licitação → Macete: Artista EX NObe (Rol Exemplificativo)

    • ARTISTA consagrado pela crítica → diretamente ou por empresário exclusivo, crítica especializada ou pela opinião pública.
    • Fornecedor EXclusivo → vedada preferência de marca.
    • NOtória especialização → serviço técnico, de natureza singular.

  • Inexigibilidade de licitação: serviço especializado de natureza singular.

    O enunciado , embora não fale sobre a natureza singular do serviço especializado, traz o poderá.

    PODERÁ contratar uma empresa de notória especialização? Sim, se ela for de natureza singular.

    Gabarito: C.

  • Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;

    II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;

    b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

  • "A Polícia Civil do Estado de Alagoas verificou a necessidade de realizar licitação para a execução de obras de renovação em seu edifício sede. Nesse caso, o órgão pretende gastar necessariamente cem mil reais."

    EU SÓ NÃO CONSIGO VER NA QUESTÃO ONDE FALA QUE TEM QUE TER NOTÓRIA ESPECIALIDADE NA ÁREA

  • Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;

    II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;

    b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    O Problema é que a questão não fala que não tinha concorrência/competição, então a questão não pode esta correta, pois a inexigibilidade de licitação só pode ser aceito com base na falta de concorrência.

  • Então quer dizer que ser "de notória especialização" é suficiente pra dizer que pode contratar por inexgibilidade?? Cadê a parte essencial sobre a inviabilidade de competição?? Os serviços especializados do art. 13 podem ser contratados por concurso, dispensa ou inexigibilidade, conforme o caso.. mas a questão não traz dados suficientes!!

  • Gab CERTO.

    Tem gente brigando com a questão pq não estão presentes os demais requisitos da inexigibilidade, mas estão sim.

    A fiscalização ou supervisão dessa obra poderá ser contratada através de empresa com notória especialização na área, mediante processo administrativo por inexigibilidade de licitação.

    O poderá torna a questão correta.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • Gab CERTO.

    Tem gente brigando com a questão pq não estão presentes os demais requisitos da inexigibilidade, mas estão sim.

    A fiscalização ou supervisão dessa obra poderá ser contratada através de empresa com notória especialização na área, mediante processo administrativo por inexigibilidade de licitação.

    O poderá torna a questão correta.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • CERTO.

    Quando tratar de notória especialização, estamos falando de inexigibilidade de licitação.

  • minha dúvida ficou no processo administrativo, visto que a licitação é um procedimento administrativo.

  • RIMA

    notória especialização=inexigibilidade de licitação.

  • Como já colocado pelos colegas, a questão cobrou a letra fria da Lei 14.133, a qual, em seu art. 74, III, "b", dispõe ser inexigível a licitação para a contratação de serviços de supervisão em caso de empresas de notória especialização. Por isso a assertiva é correta.

    Segue, entretanto, um aprofundamento para questões orais ou abertas:

    A própria definição doutrinária e legal de inexigibilidade de licitação determina que ela só ocorre quando não é possível haver competição entre os licitantes. No caso de "notória especialização", faz-se necessário que apenas AQUELA empresa, cuja especialização é realmente excepcional, seja capaz de prestar o serviço.

    É por isso que a própria Lei 8.666 (art 25, II) exige que os serviços desempenhados pelas empresas de notória especialização contratadas com fundamento na inexigibilidade sejam "SINGULARES". Veja:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    É que mesmo que uma empresa possua notória especialização, não faz sentido contratá-la diretamente para a prestação de serviços simples, que qualquer empresa poderia desempenhar. Seria como contratar a assistência técnica da APPLE para trocar a tela trincada de um celular qualquer. Pode até fazer sentido essa contratação se a empresa vencer a licitação. O que não pode é querer contratar diretamente com base numa inexigibilidade que não existe.

    A doutrina critica a redação da Lei 14.133 nesse ponto por não ter repetido essa exigência de que o serviço seja de natureza singular para a contratação via inexigibilidade. Há quem afirme que, em uma interpretação conforme da Lei, a necessidade da natureza singular estaria implícita.

    Me arrisco a dizer que há até fundamento para a anulação da questão, pois em nenhum momento ela deixou claro que cobraria a redação da Lei 14.133. Pela Lei 8.666, como não há especificação de que o serviço tem natureza singular, o gabarito deveria ser "ERRADO"!

  • LEI 14.133 DE 2021

    CERTO.

    Da Inexigibilidade de Licitação

    Art. 74. É INEXIGÍVEL a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial EXCLUSIVOS;

    II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública; [Ex: Rei Roberto Carlos]

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;(= LEI 8.666/93)

    b) pareceres, perícias e avaliações em geral(= LEI 8.666/93);

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;(= LEI 8.666/93)

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; [GABARITO](= LEI 8.666/93)

    e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;(= LEI 8.666/93)

    f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal(= LEI 8.666/93);

    g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;(= LEI 8.666/93)

    h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de campo e laboratoriais, instrumentação e monitoramento de parâmetros específicos de obras e do meio ambiente e demais serviços de engenharia que se enquadrem no disposto neste inciso; <<Esse inciso é novidades>>>

    IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de CREDENCIAENTO;

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha. (EX: um imóvel bem localizado na cidade)

    ___________________________________________________________________________________________________

    LEI 8.666 DE 1993

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no ART. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    • Art. 13.  
    • (...)
    • IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; [GABARITO] (=LEI 14.133)
  • LEI 8.666 DE 1993

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no ART. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    • "Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
    • I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; (LEI 14.133)
    • II - pareceres, perícias e avaliações em geral; (LEI 14.133)
    • III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;             (LEI 14.133)
    • IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; [GABARITO] (LEI 14.133)
    • V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; (LEI 14.133)
    • VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; (LEI 14.133)
    • VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico. (LEI 14.133)"

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que CONSAGRADO pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • A questão cobra conhecimento sobre a Lei 14.133/21 (nova lei de licitações).

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

  • Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de: (ROL EXEMPLIFICATIVO)

    I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;

    II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza PREDOMINANTEMENTE intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;

    b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;

    h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de campo e laboratoriais, instrumentação e monitoramento de parâmetros específicos de obras e do meio ambiente e demais serviços de engenharia que se enquadrem no disposto neste inciso;

    IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

    § 1º Para fins do disposto no inciso I do caput deste artigo, a Administração deverá demonstrar a inviabilidade de competição mediante atestado de exclusividade, contrato de exclusividade, declaração do fabricante ou outro documento idôneo capaz de comprovar que o objeto é fornecido ou prestado por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos, vedada a preferência por marca específica.

    § 2º Para fins do disposto no inciso II do caput deste artigo, considera-se empresário exclusivo a pessoa física ou jurídica que possua contrato, declaração, carta ou outro documento que ateste a exclusividade permanente e contínua de representação, no País ou em Estado específico, do profissional do setor artístico, afastada a possibilidade de contratação direta por inexigibilidade por meio de empresário com representação restrita a evento ou local específico.

    § 3º Para fins do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se de notória especialização o profissional ou a empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiência, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e reconhecidamente adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

  • qualquer Zé ruela supervisiona uma obra, eu posso afirmar isso
  • Fiscalizar é fácil, difícil é ter coragem de denunciar as maracutais.


ID
5487490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da administração pública direta e indireta e da responsabilidade civil do Estado, julgue o item seguinte.


A desconcentração administrativa caracteriza-se pela divisão de competências entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito público. 

Alternativas
Comentários
  • Correta. Desconcentração: órgãos; descentralização: pessoas/entidades.

  • CERTA

    RESUMIDAMENTE,

    Mesma pessoa jurídica: DESCONCENTRAÇÃO 

    Desconcentração = CRIA ÓRGÃOS 

    Desconcentração = com hierarquia 

    Pessoa jurídica diferente: DESCENTRALIZAÇÃO 

    Descentralização = CRIA ENTIDADES 

    Descentralização = "cem" hierarquia 

  • PARA NÃO ERRAR MAIS:

    DESCONCENTRAÇÃO: CRIA ÓRGÃOS . É um processo interno de distribuição de competência.

    DESCENTRALIZAÇÃO: CRIA ENTIDADE. A adm. pública não faz, transfere a competência para outra entidade.

  • BIZU

    Desconcentração - Órgãos.

    Descentralização - Entidade.

  • Desconcentração - Mesma pessoa jurídica - OK

    Pessoas Jurídicas de Direito Público e as de direito privado? Entendi como SOMENTE. Enfim, segue o jogo.

  • CERTA

    Macete : DESCONCENTRAÇÃO – Cria Órgão

    DESCENTRALIZAÇÃO - Cria Entidade

     Macete :

    Descentralização - "cen" hierarquia

    Desconcentração- "con" hierarquia

    desCOncentração:                                  desCEntralização:   

    *Há HIERARQUIA                                *Há VINCULAÇÃO 

    * Distribuição de competência p/ MESMA pessoa jurídica /  * Distribuição de competências para OUTRA pessoa jurídica. (Ex: Estado cria autarquia, sociedade de economia mista...)

     - Descentralização => externo.

    - Desconcentração => interno.

    - Descentralização => pessoas jurídicas distintas. (2 Pessoas Jurídicas)

    - Desconcentração => mesma pessoa jurídica. (1 Pessoa Jurídica)

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos

  • CERTO. Na desconcentração há uma divisão interna de competências ou funções, no interior do próprio Estado ou das entidades de direito publico que cria. A desconcentração, explica com propriedade Celso A. B. de Mello, pode se da tanto em razão da matéria ou do assunto (exemplo, entre Ministérios de Justiça, da saúde, da fazenda, da Educação), como em razão do grau de hierarquia (por exemplo, entre Presidência da Rep. e os Ministérios de Estado; Diretoria de Departamento e Diretoria de divisões) e do território (exemplo, as Delegacias Regionais do trabalho e da Receita Federal, na Bahia, em Sergipe, Pernambuco, Alagoas, etc.)

    Fonte: Curso de Direito Administrativo (Dirley da Cunha junior)

  • CERTO

    Na desconcentração, existe uma especialização de funções dentre da sua própria estrutura estatal, sem que isso implique a criação de uma nova pessoa jurídica. Trata-se da distribuição interna de atividades dentro de uma mesma pessoa jurídica.

    Por outro lado, a descentralização representa a transferência da atividade administrativa para outra pessoa, física ou jurídica, integrante ou não do aparelho estatal.

    Fonte: Curso de Direito Administrativo - Rafael Oliveira.

    Dica:

    desCOncentração = Cria Órgãos

    desCEntralização = Cria Entidades

  • Certo

    Centralização: Única pessoa jurídica envolvida na prestação de um serviço.

    Estado executa as tarefas por meio dos órgãos e agentes integrantes da administração direta.

    Concentração: Órgão público é extinto e a competência retorna à origem.

    DesconcentraçãoCON -> Cria órgão interno CON hierarquia(Divisão interna de compotências)

    DescentralizaçãoCEN-> Cria entidade CEN hierarquia.

    Lembrando que a criação pode ser por Outorga Legal: Lei ou Autorização legislativa. Logo, transfere a titularidade e execução. Pode-se criar FASEFundação pública, Autarquia, Sociedade de economia mista ou Empresa pública.

    Também, pode-se criar através de delegação/colaboração usando-se um Ato ou contratoTransfere apenas a execução.

    • Desconcentração - Cria Órgãos
    • Não tem personalidade jurídica
    • Possui hierarquia
    • Autotutela

  • CERTO

    Desconcentração - Distribuição Interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica.

    Descentralização - Distribuição externa de competências para pessoas jurídicas com personalidade

    jurídica autônoma.

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. 

    Bons estudos!

  • CERTO

    A desconcentração, que é um fenômeno de distribuição interna de partes de competências decisórias, agrupadas em unidades individualizadas, refere-se à organização interna de cada pessoa jurídica. Ela não prejudica a unidade monolítica do Estado, pois todos os órgãos e agentes permanecem ligados por um consistente vínculo denominado hierarquia, podendo ser em razão da matéria, do grau de hierarquia ou do território, como ocorre na distribuição das atividades entre os órgãos públicos.

    FONTE: CADERNOS SISTEMATIZADOS

  • Gab Certa

    Desconcentração: Distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica.

    • Criação de Órgãos Públicos.

    Descentralização: Distribuição interna de competência entre pessoas jurídicas diversas.

    • Criação da Administração Pública Indireta.
  • → A desconcentração ocorre exclusivamente dentro de uma mesma pessoa jurídica, constituindo uma técnica administrativa utilizada para distribuir internamente as competências. Há desconcentração quando a União se organiza em ministérios ou quando uma autarquia ou empresa pública se organiza em departamentos para melhor prestar os seus serviços. Dessa forma, podemos perceber que a desconcentração pode ocorrer tanto no âmbito das pessoas políticas (União, DF, estados ou municípios) quanto nas entidades administrativas da Administração indireta.  

    Fonte: meus resumos do professor Herbert Almeida

  • certo

    Técnicas Administrativas - são métodos utilizados pelo Estado para administrar o exercício de suas competências. São elas: centralização, descentralização, desconcentração e concentração.

    DescOncentração - Criam Órgãos Públicos > É uma técnica de distribuição interna de competências. Esses Órgãos não possuem Personalidade Jurídica Própria e possuem relação de subordinação e hierarquização. Denominando-se, assim, as chamadas Secretárias.

    DescEntralização - Criam Entidades > Essas entidades possuem Personalidade Jurídica Própria, podendo ser pública ou privada. Não possuem relação de hierarquia com os entes políticos que os criaram (Adm.Direta), possuindo apenas uma relação de vinculação, denominando-se ''supervisão ministerial'' ou ''controle finalistico'', formando, assim, a chamada Administração Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e por fim, as Sociedades de Economia Mista). 

    Essa descentralização pode ser por OUTORGA (transfere a titularidade e a execução do serviço) ou por DELEGAÇÃO (transfere apenas a execução de determinado serviço).

    Centralização - Ocorre quando a entidade política (Administração Direta) realiza a execução das tarefas administrativas pelo próprio Estado, por meio de órgãos internos integrantes da administração direta.

    Concentração - É uma técnica administrativa que promove a extinção de determinado órgão público. Uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública extingue órgãos antes existentes em sua estrutura, reunindo em um número menor de unidades as respectivas competências.

    CONCENTRAÇÃO: FUSÃO de dois ou mais órgãos transformando em um único órgão concentrador.

    Órgãos independentes: são os representativos dos 3 poderes ( Executivo, Legislativo e Judiciário ). Exs: Congresso Nacional, Câmera dos Deputados, senado.

    Órgãos Autônomos: São os localizados na cúpula da administração. Exs: Ministérios, Secretaria de Planejamento etc.

    Órgãos Superiores: São os que detêm poder de direção, controle, direção, decisão e comando, subordinando a um órgão mais alto. Exs: Gabinetes, Coordenadorias, secretarias gerais etc.

    Órgãos Subalternos: São os órgãos subordinados hierarquicamente a outro órgão superior. Predominantemente órgão de execução. Exs: Repartições, Portarias, Seções de expediente.

  • A desconcentração administrativa caracteriza-se pela divisão de competências entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito público. 

    Não entendi. Não pode haver a desconcentração administrativa em uma pessoa de direito privado, como por exemplo numa sociedade de economia mista?

  • Então Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista não tem órgãos né???

  • Desconcentração: Distribuição entre vários órgãos da mesma entidade, visando simplificar e acelerar a execução do serviço. Relação de subordinação/coordenação.

  • CERTO

    Para quem ficou com dúvida...

    A questão não foi excludente, ou seja, não disse que a desconcentração seria permitida apenas nas pessoas jurídicas de direito público.

    Também pode haver desconcentração administrativa pela divisão de competências entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito privado. É o caso das Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas de direito privado.

    "A desconcentração é a distribuição de competências entre os órgãos internos sem personalidade jurídica, dentro de uma mesma pessoa jurídica. Este fenômeno decorre do poder hierárquico da Administração Pública, que pode atribuir funções dentro de sua estrutura organizacional, existindo uma relação de subordinação.

    A desconcentração, portanto, cria centros especializados de competência (os órgãos), formados por agentes públicos, dentro de sua estrutura hierárquica. Todo o movimento da desconcentração ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica.

    Exemplo desta técnica de organização é a criação de Ministérios, Secretarias, subsecretarias etc.

    A desconcentração pode ocorrer no âmbito da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) ou no âmbito da Administração Indireta (Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista).

    Não se pode esquecer que a Administração Indireta também se organiza de forma desconcentrada, tal como as Empresas Públicas ou Sociedades de Economia Mista (p. ex. bancos estaduais) que distribuem suas atribuições internamente entre as superintendências, os departamentos, as seções, as diretorias etc."

    Fonte: Estratégia (professor Rodolfo Penna)

  • A questão não foi excludente. Em nenhum momento delimitou que seria apenas nas pessoas jurídicas de Direito Público. Cespe tem essas coisas mesmo.

  • Desconcentração: ocorre quando qualquer um dos entes federativos exerce suas atribuições por intermédio de outras pessoas jurídicas.

  • Certo

    DesCOncentração - Cria Órgãos - mantém a personalidade jurídica.

  • Lembrando que pode haver desconcentração dentro de PJ de direito privado, como nas SEM e EP

  • 1º SETOR - ESTADO

    Administração Centralizada (DIRETA)eDescentralizada

    • DescOncentração(c. Orgão): é uma distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa Jurídica. Resulta na criação de ÓRGÃOS que estão submetidos ao CONTROLE HIERÁRQUICO.

    Ex: União>Presidente da Republica>Ministerio da Justiça>DP. PF>SPF>DL PF

    • DescEntralização(c. Entidade): é a distribuição de competências de UMA PARA OUTRA PESSOA. Na descentralização há CONTROLE FINALÍSTICO (ou Tutela Administrativa, Supervisão Ministerial, Controle Administrativo)
    • Controle Finalístico (vinculação)
    • Visa evitar que a entidade atue fora (além) das finalidades que resultaram na sua criação.
    • Têm personalidade jurídica própria.
    • Não é sujeito de direitos.
    • Pode ocorrer por delegação, o Estado transfere, por contrato de concessão ou permissão de serviços públicos ou ato administrativo de autorização.

    Insta: @estudalucena

  • Desconcentração : é uma distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica. Resulta na criação de orgãos que estão submetidos ao CONTROLE HIERÁRQUICO.

    Descentralização : é a distribuição de competências de uma para outra pessoa. Na descentralização HÁ CONTROLE FINALÍSTICO.

  • Alguem mais leu descentralização ?/

  • Trata-se de afirmativa que expõe a essência da técnica de organização administrativa denominada como desconcentração. De fato, neste caso, opera-se apenas uma redistribuição interna de competências, na esfera de uma mesma pessoa jurídica.

    No sentido exposto, por exemplo, a posição externada por Rafael Oliveira:

    "Na desconcentração, existe uma especialização de funções dentro de sua própria estrutura estatal, sem que isso implique a criação de uma nova pessoa jurídica. Trata-se de distribuição interna de atividades dentre de uma mesma pessoa jurídica."

    A Banca adicionou se tratar de pessoa de direito público. Em rigor, é possível haver, da mesma forma, desconcentração na órbita de uma pessoa de direito privado integrante da administração indireta. Ex: criação de uma diretoria na estrutura de uma empresa pública ou de uma sociedade de economia mista.

    Não obstante esta pequena ressalva, como não foram utilizadas palavras ou expressões de significado restritivo, tais como "apenas", "exclusivamente", "tão somente" e afins, que tivessem o objetivo expresso de excluir a possibilidade de desconcentração em pessoas de direito privado componentes da administração indireta, penso ser possível concordar com o gabarito da Banca, que deu como correta a afirmativa.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 68.

  • DESCONCENTRAÇÃO( ADM.DIRETA): CRIA ÓRGÃOS, são meros centros de competências.

    • SUBORDINAÇÃO.
    • DESPERSONALIZADOS.
    • MESMA PESSOA JURÍDICA.

    É uma divisão interna de competências.

  • GABARITO - CERTO

    Centralização: Estado executa a função administrativa diretamente, por meio dos órgãos e agentes públicos integrantes das entidades políticas (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios: Administração Pública Direta, Ministérios).

    Descentralização: Estado executa a função administrativa por meio de outras pessoas jurídicas, por meio da outorga (o Estado cria uma pessoa jurídica e a ela transfere, por lei, determinado serviço público) ou por meio de delegação (o Estado transfere, por contrato administrativo ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, que será prestado em seu nome e por sua conta e risco - delegado, sob fiscalização do Estado). São exemplos: Concessionárias de estradas, Fundações, Autarquias.

    Desconcentração: Distribuição interna de competência no âmbito da mesma entidade, do órgão ou da pessoa jurídica para execução dos serviços públicos. Classifica-se em desconcentração em razão da matéria (Secretária da Saúde, Segurança Pública, do Trabalho etc); desconcentração em razão do grau ou da hierarquia (ministérios, secretarias, superintendências etc) e em razão do critério territorial (Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no Rio de Janeiro etc).

  • DescOncentração=Órgãos

    DescEntralização=Entes

  • Desconcentrar é da admininistração direta. Que no caso é o núcleo do poder sendo pessoa jurídica de direito POLITICO. Nem sei porque está certa essa questão

  • GABARITO: C

    Descentralização por outorga/serviços: Transfere a execução e a titularidade do serviço à ente da administração indireta por meio de lei.

    Descentralização por colaboração/delegação. Transfere a execução do serviço ao particular por meio de contrato (concessão e permissão) ou ato administrativo (autorização).

    Uma das características da descentralização administrativa é a sua obediência ao PRINCIPIO DA ESPECIALIDADE ou DA ESPECIALIZAÇÃO, pois descentralizando a prestação de serviços públicos, a Administração Pública busca a especialização de funções. Tal princípio impede o ente descentralizado de desviar-se dos fins que justificaram a sua criação.

    Fonte: Meus resumos

  •  A desconcentração administrativa trata-se de uma técnica de repartição de competências por meio do qual os órgãos públicos são criados. Os órgãos nada mais são do que repartições internas criadas para o melhor desempenho da atividades estatais.

    vamos vencer!!

  • cespe incompleta não é incorreta.

    direito público e privado. a questão não diz somente.

  • A criação de órgãos decorre da DESCONCENTRAÇÃO, que é uma distribuição interna de competências, dentro da mesma pessoa jurídica.

  • então uma empresa publica de direito privado não pode ser desconcentrada?

  • GAB. CERTO

    A desconcentração administrativa caracteriza-se pela divisão de competências entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito público. 

    Desconcentração: CON -> Cria órgão interno CON hierarquia(Divisão interna de compotências)

    Descentralização: CEN-> Cria entidade CEN hierarquia.

  • questão cespe incompleta não é incorreta.

    hj não cespe!!!

  • RESUMIDAMENTE,

    Mesma pessoa jurídica: DESCONCENTRAÇÃO 

    Desconcentração = CRIA ÓRGÃOS 

    Desconcentração = com hierarquia 

    Pessoa jurídica diferente: DESCENTRALIZAÇÃO 

    Descentralização = CRIA ENTIDADES 

    Descentralização = "cem" hierarquia 

  • Só para completar e resumir o comentário da colega Ana:

    Tanto a administração DIRETA quanto a INDIRETA podem criar órgãos.

    Adm direta: ministérios -> secretarias..

    Adm indireta: empresa pública/s.e.m (banco) -> superintendência...

    Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DESCONCENTRAÇÃO:

    1) UMA só Pessoa Jurídica:

    (CESPE/ANAC/2012) A desconcentração pressupõe, obrigatoriamente, a existência de UMA pessoa jurídica.(CERTO)

    (CESPE/TRE-GO/2009) A desconcentração pressupõe a existência de apenas UMA pessoa jurídica.(CERTO)

    2) Distribuição de competências dentro da MESMA pessoa jurídica:

    (CESPE/SUFRAMA/2014) Desconcentração administrativa é a distribuição de competências entre órgãos de uma MESMA pessoa jurídica.(CERTO)

    (CESPE/MPE-PI/2018) O fato de a administração pública desmembrar seus órgãos, distribuindo os serviços dentro da MESMA pessoa jurídica, para melhorar a sua organização estrutural, constitui exemplo de ato de desconcentração.(CERTO)

    (CESPE/PC-AL/2021) A desconcentração administrativa caracteriza-se pela divisão de competências entre órgãos de uma MESMA pessoa jurídica de direito público.(CERTO)

    3) Surgem os ÓRGÃOS públicos:

    (CESPE/MPE-PI/2018) A existência de órgãos públicos que realizem atribuições predeterminadas, originárias da própria administração pública, caracteriza um processo de desconcentração administrativa. (CERTO)

    (CESPE/SEDF/2017) A criação de um órgão denominado setor de aquisições na citada prefeitura constitui exemplo de desconcentração.(CERTO)

    4) Existe relação HIERÁRQUICA:

    (CESPE/PF/2013) Dado o poder hierárquico do Estado, na ocorrência do fenômeno de desconcentração administrativa, os órgãos e agentes públicos decorrentes da subdivisão não perdem o vínculo hierárquico com a pessoa jurídica de origem.(CERTO)

    5) Técnica administrativa para distribuir INTERNAMENTE competências:

    (CESPE/SERPRO/2013) A desconcentração administrativa é o fenômeno da distribuição interna de plexos de competências, agrupadas em unidades individualizadas.(CERTO)

    (CESPE/TJ-ES/2011) A distribuição interna de atribuições de uma pessoa jurídica da administração pública direta, por exemplo, constitui um ato de desconcentração.(CERTO)

    6) Divisão em:

    • Superintendências;
    • Departamentos;
    • Seções;
    • Secretarias;
    • Ministérios;

    (CESPE/DETRAN-ES/2010) Caracteriza-se como desconcentração a divisão interna de órgão público em superintendências, departamentos ou seções, cada qual com atribuições próprias e distintas.(CERTO)

    (CESPE/CGM-PB/2018) A criação de secretaria municipal de defesa do meio ambiente por prefeito municipal configura caso de desconcentração administrativa.(CERTO)

    (CESPE/FUNASA/2013) Uma universidade pública, ao criar um departamento de graduação e outro de pós-graduação, realizará uma forma de desconcentração administrativa.(CERTO)

    7) Pode ocorrer em razão da:

    • Matéria;
    • Hierarquia;
    • Territorial;

    (CESPE/ANTAQ/2014) A distribuição de competências entre os órgãos de uma mesma pessoa jurídica denomina-se desconcentração, podendo ocorrer em razão da matéria, da hierarquia ou por critério territorial.(CERTO)

    "Agora é a hora de começar a surpreender aqueles que duvidaram de você!"

  • Lembrando que pode haver desconcentração na administração indireta.
  • CERTO: A desconcentração é a distribuição de competências entre os órgãos internos sem personalidade jurídica, dentro de uma mesma pessoa jurídica. Este fenômeno decorre do poder hierárquico da Administração Pública, que pode atribuir funções dentro de sua estrutura organizacional, existindo uma relação de subordinação. A desconcentração, portanto, cria centros especializados de competência (os órgãos), formados por agentes públicos, dentro de sua estrutura hierárquica. Todo o movimento da desconcentração ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica.
  • CERTÍSSIMO. DesCOncentração - Cria Órgãos DesCEntralização - Cria Entidades
  • A Banca adicionou se tratar de pessoa de direito público. Em rigor, é possível haver, da mesma forma, desconcentração na órbita de uma pessoa de direito privado integrante da administração indireta. Ex: criação de uma diretoria na estrutura de uma empresa pública ou de uma sociedade de economia mista.

    Não obstante esta pequena ressalva, como não foram utilizadas palavras ou expressões de significado restritivo, tais como "apenas", "exclusivamente", "tão somente" e afins, que tivessem o objetivo expresso de excluir a possibilidade de desconcentração em pessoas de direito privado componentes da administração indireta, penso ser possível concordar com o gabarito da Banca, que deu como correta a afirmativa.

  • A desconcentração administrativa caracteriza-se pela divisão de competências entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica tanto de direito publico como de direito privado ... os entes da administração indireta podem ter órgãos certo? por causa disso eu marquei o gabarito como errado. Minha dúvida é essa ao se ter um ente da administração direta e este por sua vez tem um orgao em sua estrutura o fato de ter criado esse orgão a partir de um entende direito privado nao se tem desconcentração?

  • A criação de órgãos decorre da desconcentração, que é uma distribuição interna de competências, dentro da mesma pessoa jurídica. Isso é feito para desacumular, tirar do centro um volume grande de atribuições.

    Na desconcentração, há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia permanecem subordinados aos órgãos que lhes são superiores. Mas cabe ressaltar que os ministérios são órgãos da pessoa jurídica União.

    Nesse caso, a União presta suas atividades diretamente por meio de seus órgãos (ministérios).

    Na desconcentração, existe relação de hierarquia entre os diversos órgãos e autoridades.Como consequência dessa hierarquia, há o poder de controlar, de revisar, coordenar e corrigir os órgãos subordinados, avocar e delegar atos.

  • GAB: CERTO

    -> ENTRETANTO, LEMBRE-SE QUE A DESCONCENTRAÇÃO PODE OCORRER TANTO EM PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO QUANTO NAS DE DIREITO PRIVADO.

  • Segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, a desconcentração é uma “distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica” e se refere somente aos órgãos que fazem parte do seu corpo funcional.

                                                                           leer e decorar 

    A descentralização, segundo a autora acima citada, é a “distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica”, e pode ser através de outorga, quando há a transferência da titularidade e da execução do serviço público, ou por meio de delegação, que é a mera transferência da execução destes serviços.

     

    Macete: DesCOncentração: Cria Órgão, DesCENTralização, cria ente.

    De maneira geral, CONCENTRAÇÃO é o contrário de DESCONCENTRAÇÃO. Se por um lado desconcentrar é criar órgãos, por sua vez, concentrar é extinguir órgãos.

    1. Descentralização - "cen" hierarquia
    2. Desconcentração- "con" hierarquia

  • A DESCONCENTRAÇÃO OCORRE TANTO NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA QUANTO NA INDIRETA.

    A DESCONCENTRAÇÃO É A REPARTIÇÃO INTERNA EM ÓRGÃOS PÚBLICOS.

    NA DESCONCENTRAÇÃO, HÁ HIERÁQUIA/SUBORDINAÇÃO.

    LEMBRANDO QUE NA DECENTRALIZAÇÃO HÁ A CRIAÇÃO DE UMA NOVA PESSOA JURÍDICA (QUANDO FOR OUTORGA)

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DESCONCENTRAÇÃO:

    1) UMA só Pessoa Jurídica:

    (CESPE/ANAC/2012) A desconcentração pressupõe, obrigatoriamente, a existência de UMA  pessoa jurídica.(CERTO)

    (CESPE/TRE-GO/2009) A desconcentração pressupõe a existência de apenas UMA pessoa jurídica.(CERTO)

    2) Distribuição de competências dentro da MESMA pessoa jurídica:

    (CESPE/SUFRAMA/2014) Desconcentração administrativa é a distribuição de competências entre órgãos de uma MESMA pessoa jurídica.(CERTO)

    (CESPE/MPE-PI/2018) O fato de a administração pública desmembrar seus órgãos, distribuindo os serviços dentro da MESMA pessoa jurídica, para melhorar a sua organização estrutural, constitui exemplo de ato de desconcentração.(CERTO)

    (CESPE/PC-AL/2021) A desconcentração administrativa caracteriza-se pela divisão de competências entre órgãos de uma MESMA pessoa jurídica de direito público.(CERTO)

    3) Surgem os ÓRGÃOS públicos:

    (CESPE/MPE-PI/2018) A existência de órgãos públicos que realizem atribuições predeterminadas, originárias da própria administração pública, caracteriza um processo de desconcentração administrativa. (CERTO)

    (CESPE/SEDF/2017) A criação de um órgão denominado setor de aquisições na citada prefeitura constitui exemplo de desconcentração.(CERTO)

    4) Existe relação HIERÁRQUICA:

    (CESPE/PF/2013) Dado o poder hierárquico do Estado, na ocorrência do fenômeno de desconcentração administrativa, os órgãos e agentes públicos decorrentes da subdivisão não perdem o vínculo hierárquico com a pessoa jurídica de origem.(CERTO)

    5) Técnica administrativa para distribuir INTERNAMENTE competências:

    (CESPE/SERPRO/2013) A desconcentração administrativa é o fenômeno da distribuição interna de plexos de competências, agrupadas em unidades individualizadas.(CERTO)

    (CESPE/TJ-ES/2011) A distribuição interna de atribuições de uma pessoa jurídica da administração pública direta, por exemplo, constitui um ato de desconcentração.(CERTO)

    6) Divisão em:

    • Superintendências;
    • Departamentos;
    • Seções;
    • Secretarias;
    • Ministérios;

    (CESPE/DETRAN-ES/2010) Caracteriza-se como desconcentração a divisão interna de órgão público em superintendênciasdepartamentos ou seções, cada qual com atribuições próprias e distintas.(CERTO)

    (CESPE/CGM-PB/2018) A criação de secretaria municipal de defesa do meio ambiente por prefeito municipal configura caso de desconcentração administrativa.(CERTO)

    (CESPE/FUNASA/2013) Uma universidade pública, ao criar um departamento de graduação e outro de pós-graduação, realizará uma forma de desconcentração administrativa.(CERTO)

    7) Pode ocorrer em razão da:

    • Matéria;
    • Hierarquia;
    • Territorial;

    (CESPE/ANTAQ/2014) A distribuição de competências entre os órgãos de uma mesma pessoa jurídica denomina-se desconcentração, podendo ocorrer em razão da matéria, da hierarquia ou por critério territorial.(CERTO)

    "Agora é a hora de começar a surpreender aqueles que duvidaram de você!"

  • Desconcentração Administrativa consiste na criação de órgãos – desprovidos de personalidade jurídica – feita pela Administração Pública direta, a fim de desconcentrar as competências, dando maior força ao Princípio da Eficiência.

    desconcentração distingue-se facilmente da descentralização administrativa, na medida em que respeita à repartição de competências por órgãos de cada pesosa coletiva, enquanto a última se reporta à divisão de poderes de atribuições entre pessoas coletivas.

    São características da desconcentração administrativa?

    Desconcentração Administrativa consiste na criação de órgãos – desprovidos de personalidade jurídica – feita pela Administração Pública direta, a fim de desconcentrar as competências, dando maior força ao Princípio da Eficiência.

  • Desconcentração --------> criação de órgãos (não possuem personalidade jurídica) ----------> técnica de ACELERAÇÃO

    Descentralização --------> cria entidade (possui personalidade jurídica) --------> técnica de ESPECIALIZAÇÃO


ID
5487493
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da administração pública direta e indireta e da responsabilidade civil do Estado, julgue o item seguinte.


A vedação de constituição de empresa pública com finalidade genérica está em consonância com o princípio da especialidade.

Alternativas
Comentários
  • Correta. princípio da especialidade reflete a ideia de descentralização administração, em que se criam entidades para o desempenho de finalidades específicas.

  • Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2015 - STJ - Analista Judiciário - Administrativa

    O princípio da especialidade na administração indireta impõe a necessidade de que conste, na lei de criação da entidade, a atividade a ser exercida de modo descentralizado. [CERTO]

  • CERTA

     ESPECIALIDADE: impõe a necessidade de que conste, na lei de criação da entidade, a atividade a ser exercida de modo descentralizado;

  • Gabarito: CERTO

    Princípio da especialidade: Atrelado à ideia de descentralização administrativa

    • O Estado cria pessoas jurídicas com o intuito de descentralizar a prestação de serviços público, pois cada entidade foi criada para uma finalidade específica.
  • CERTA

    Princípio da Especialidade → reza que os órgãos e entidades da Administração devem cumprir o papel ESPECIAL para os quais foram criadas, sendo vedadas as atividades estranhas à missão legalmente destinada a esses órgãos e entidades. 

     Macete : ESPECIALidade -> papel ESPECIAL para que foram criadas (papel específico, logo não pode ser genérico)

     Ex: O INSS foi criado para lidar com benefícios previdenciários, logo não pode a administração utilizar essa autarquia para construir estradas.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos

  • Gabarito: CERTO

    O princípio da especialidade tem a ver com a descentralização administrativa. O ente político (União/Estados/DF/Municípios) edita uma lei atribuindo competências específicas para a entidade administrativa, de forma que ela não poderá abandonar ou modificar as finalidades para as quais foi constituída, atuando de modo vinculado aos fins que motivaram sua criação.

    Sendo assim, é proibido constituir uma entidade da Administração indireta para exercer atribuições genéricas.

  • CORRETO;

    O Princípio da Especialidade dispõe que a lei que cria a entidade deve prestar a sua área de atuação.

  • CERTO

    Ponto importante:

    A especialidade se baseia no princípio da indisponibilidade do interesse público e do dever de eficiência na execução da atividade administrativa, inerente aos órgãos estatais, o que justifica a necessidade de descentralização dos serviços do Estado e da desconcentração de atividades dentro da estrutura orgânica da Administração.

    Bons estudos!

  • O princípio da especialidade reflete a ideia de descentralização administrativa, em que se criam entidades para o desempenho de finalidades específicas.

    A lei deverá apresentar as finalidades específicas da entidade, vedando, por conseguinte, o exercício de atividades diversas daquelas previstas em lei, sob pena de nulidade do ato e punição dos responsáveis.

  • CERTO

    Para a Administração Direta criar as pessoas jurídicas da Administração Indireta precisa de lei. Esta lei vai definir a FINALIDADE ESPECÍFICA da pessoa jurídica da Administração Indireta. O administrador não pode fugir desta finalidade.

    Pode o administrador modificar esta finalidade? Não, visto que tal finalidade é definida por lei, para modificá-la precisaremos de outra lei → paralelismo de formas.

    FONTE: CADERNOS SISTEMATIZADOS

  • O Princípio da Especialidade dispõe que a lei que cria a entidade deve prestar a sua área de atuação.

  • Gab Certa

    Princípio da Especialidade: Reza que os órgãos e entidades da Administração devem cumprir o papel ESPECIAL para os quais foram criados, sendo vedadas as atividades estranhas à missão legalmente destinadas a esses órgãos e entidades.

  • A vedação de constituição de empresa pública com finalidade genérica está em consonância com o princípio da especialidade.

    A PROIBIÇÃO de constituição de empresa pública com finalidade NÃO ESPECIFICA QUE ABRANGE VARIAS COISAS, está em CONCORDÂNCIA com o princípio da especialidade.

    Para atender a especialidade o objeto é único , especifico , tem exclusividade no objeto ou atividade que desempenha

    Especifico para atividades previdenciárias: INSS

    tem exclusividade no objeto que desempenha: Petrobras , Infraero , Eletrobras

  • Art. 37, XIX, CF - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • com base no principio da especialidade e vedada a criação de um ente adminitrativo com finalidade genérica ou seja atividades que não são de sua competência

  • A cada dia que passa eu descubro um novo princípio rsrsrs.

  • Achei que fosse finalidade kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O princípio da especialidade reflete a ideia de descentralização administração, em que se criam entidades para o desempenho de finalidades e competências específicas, ou seja, não podem ser genéricas. A Constituição Federal exige edição de lei específica para a criação ou autorização de criação das entidades da Administração Indireta (art. 37, XIX).

    "Segundo a doutrina, a criação de entidades da administração indireta encontra fundamento no assim chamado principio da especialização (ou especialidade): um ente federado - União, estados, Distrito Federal ou município - edita uma lei por força da qual competências específicas..."

    Marcelo Alexandrino / Vicente Paulo

    Direito Administrativo Descomplicado

    Ed. Método - 26ª Edição - pag. 37

  • perfeito, pois pelo principio da especialidade a administração pública fiscaliza os entes da adm indireta em relação à razão de existir do ente

  • CERTA

    PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE

    Aponta para a necessidade de ser expressamente delimitada na lei a atividade a ser exercida pela entidade criada para atuar descentralizadamente. Assim, veda-se a estipulação de finalidades genéricas a essas entidades.

    Em relação às fundações, caberá à lei complementar definir as áreas de atuação (CF, art. 37, XIX).

    SALES, Gustavo Fernandes. Manual de Direito Administrativo. Belo Horizonte: CEI, 2021.p. 148.

  • PRINCIPIO DA ESPECIALIZAÇAO OU DA ESPECIALIDADE--- PROPICIARA UMA MAIOR CAPACITAÇAO PARA O DESEMPENHO DAS COMPETENCIAS

    UNIAO, ESTADOS, DF, E MUNICIPIOS------- EDITA UMA LEI POR FORÇA DA QUAL COMPETENCIAS ESPECIFICAS, NELA DISCRIMINADAS QUE ORIGINALMENTE FORAM A ELE ATRIBUIDAS

    FONTE: LIVRO RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO,MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE PAULO

  • ADENDO

    ⇒ Ideia derivada do processo de descentralização administrativa do Estado por outorga legal, cujo resultado é a criação de entidades para o exercício, em caráter especializado, de determinada atividade administrativa.

    • Ex :  IBAMA (criado especificamente para cuidar do meio ambiente) e INSS (criado para cuidar apenas da Previdência Social). ⇒ cria-se entidades para o desempenho de finalidades específicas ⇒ princípio da especialidade. 

  • A vedação de constituição de empresa pública com finalidade genérica está em consonância com o princípio da especialidade. (CERTO)

    #O PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE

    @REFLETE A IDEIA DE DESCENTRALIZAÇÃO DE DETERMINADAS FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

    • Criação de entidades para o desempenho de finalidades e competências específicas,

    @AS ENTIDADES NÃO PODEM SER GENÉRICAS.

    • A Constituição Federal exige edição de lei específica para a criação ou autorização de criação das entidades da Administração Indireta (art. 37, XIX).

    @Por meio do princípio da especialidade a administração pública fiscaliza os entes da adm indireta a F.A.S.E

    Fonte: projeto_1902

  • Caberia anulação motivo:

    ao colocar a frase: A vedação de constituição de empresa pública com finalidade genérica está em consonância com o princípio da especialidade, deveria ser substituida por disonância, pois se a empresa for com especialidade genérica não está em concordância aos princípios da especialidade!

  • Eficiência – melhor resultado possível e o máximo proveito com o mínimo de recursos humanos e financeiros.

    Supremacia do interesse público - no confronto entre o interesse do particular e o interesse público, prevalecerá o segundo, no qual se concentra o interesse da coletividade

    Indisponibilidade - os agentes públicos não têm disponibilidade sobre os interesses públicos destinados à sua guarda e realização, até porque os bens, direitos e interesses públicos são confiados ao administrador tão-somente para a sua gestão, e jamais para a sua disposição sem justa causa.

    Continuidade - atividade administrativa deve ser prestada ininterruptamente, com vistas a suprir as necessidades públicas, não podendo paralisar a prestação do serviço público.

    Autotutela - poder de rever os seus próprios atos, seja para revogá-los, quando inconvenientes, ou seja, para anulá-los, quando ilegais.

    Especialidade - as entidades estatais não podem abandonar, alterar ou modificar as finalidades para as quais foram constituídas. Atuarão as ditas entidades sempre vinculadas e adstritas aos seus fins que motivaram sua criação.

    Presunção de legitimidade, de legalidade e de veracidade - as decisões da Administração Pública são presumivelmente verdadeiras quanto aos fatos e adequadas quanto à legalidade.

    Razoabilidade -  sinaliza que o administrador não pode atuar segundo seus valores pessoais, optando por adotar providências segundo o seu exclusivo entendimento, devendo considerar valores comuns a toda coletividade.

    Proporcionalidade - impõe à Administração Pública a permanente adequação entre os meios e os fins, banindo-se medidas abusivas, com intensidade superior ao estritamente necessário.

    Segurança jurídica - Não é admissível que o administrado tenha seus direitos desrespeitados ao sabor de interpretações jurídicas variáveis no tempo.

    PRINCÍPIOS RELACIONADOS AOS SERVIÇOS PÚBLICOS

    Continuidade - determina que o serviço que começou a ser prestado, não pode deixar de ser ofertado aos usuários em potencial. Desta feita, o prestador de serviços públicos tem o dever de manter o serviço em funcionamento, atendendo às necessidades do usuário.

    Regularidade - significa que o serviço público deve ser prestado de acordo com as condições estabelecidas Poder Público, como necessárias ao pleno atendimento das necessidades do usuário.

    Modicidade - as tarifas devem levar em consideração o perfil social e econômico do usuário, o custo da prestação e a necessidade de aperfeiçoamento e remuneração do prestador.

    Cortesia -  constitui direito do usuário e dever do fornecedor de proporcionar um tratamento educado, prestativo e respeitoso ao usuário.

    Segurança - o serviço público deve ser prestado com observância das regras básicas de segurança, não devendo representar riscos para o usuário.

    Atualidade - o prestador do serviço deve se manter plenamente informado e atualizado das permanentes evoluções tecnológicas, proporcionando um melhor atendimento às necessidades dos usuários. 

  • O princípio da especialidade aponta para a absoluta necessidade de ser expressamente consignada na lei a atividade a ser exercida, descentralizadamente, pela entidade da Administração Indireta. Em outras palavras, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas, vale dizer, sem que se defina na lei o objeto preciso de sua atuação.

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual direito administrativo. Barueri [SP]: Atlas, 2021.

  • O princípio da especialidade deriva da ideia de descentralização administrativa, no sentido de que o Estado, ao deliberar pela criação de uma entidade administrativa, que passará a compor sua administração indireta, tem o objetivo de destacar uma determinada competência e atribuí-la, por lei, à entidade ali instituída. Desta maneira, como é a lei que estabelece, com precisão, a missão institucional da pessoa administrativa a ser criada, não poderá ela se afastar destas competências específicas, do que também decorre a impossibilidade de se pretender instituir uma dada entidade, inclusive empresas públicas, com finalidades genéricas.

    A propósito do princípio da especialidade, Maria Sylvia Di Pietro escreveu:

    "Dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público decorre, dentre outros, o da especialidade, concernente à ideia de descentralização administrativa.
    Quanto o Estado cria pessoas jurídicas públicas administrativas - as autarquias - como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas à especialização de função, a lei que cria a entidade estabelece com precisão as finalidades que lhe incumbe atender, de tal modo que não cabe aos seus administradores afastar-se dos objetivos definidos na lei;
    (...)
    Embora esse princípio seja normalmente referido às autarquias, não há razão para negar a sua aplicação quanto às demais pessoas jurídicas, instituídas por lei, para integrarem a Administração Pública indireta."

    Assim sendo, é verdadeiro aduzir que a vedação de constituição de empresa pública com finalidade genérica está em consonância com o princípio da especialidade.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 69.

  • O princípio da especialidade deriva da ideia de descentralização administrativa, no sentido de que o Estado, ao deliberar pela criação de uma entidade administrativa, que passará a compor sua administração indireta, tem o objetivo de destacar uma determinada competência e atribuí-la, por lei, à entidade ali instituída. Desta maneira, como é a lei que estabelece, com precisão, a missão institucional da pessoa administrativa a ser criada, não poderá ela se afastar destas competências específicas, do que também decorre a impossibilidade de se pretender instituir uma dada entidade, inclusive empresas públicas, com finalidades genéricas.

    A propósito do princípio da especialidade, Maria Sylvia Di Pietro escreveu:

    "Dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público decorre, dentre outros, o da especialidade, concernente à ideia de descentralização administrativa.
    Quanto o Estado cria pessoas jurídicas públicas administrativas - as autarquias - como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas à especialização de função, a lei que cria a entidade estabelece com precisão




  • correto

    Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A respeito da organização administrativa do Estado e do ato administrativo, julgue o item a seguir.

    O princípio da especialidade na administração indireta impõe a necessidade de que conste, na lei de criação da entidade, a atividade a ser exercida de modo descentralizado.

  • O princípio da especialidade aponta para a absoluta necessidade de ser expressamente consignada na lei a atividade a ser exercida, descentralizadamente, pela entidade da Administração Indireta. Em outras palavras, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas, vale dizer, sem que se defina na lei o objeto preciso de sua atuação.

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual direito administrativo. Barueri [SP]: Atlas, 2021.

  • O princípio da especialidade aponta para a absoluta necessidade de ser expressamente consignada na lei a atividade a ser exercida, descentralizadamente, pela entidade da Administração Indireta. Em outras palavras, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas, vale dizer, sem que se defina na lei o objeto preciso de sua atuação.

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual direito administrativo. Barueri [SP]: Atlas, 2021.

  • O princípio da especialidade, também conhecido como tutela administrativa, afirma que a constituição das entidades da Administração Indireta (dentre as quais as empresas públicas fazem parte) deve ser feita para uma finalidade específica, e não genérica. Logo, é por meio da tutela ou especialidade que a Administração Direta consegue verificar se as entidades da Administração Indireta estão atendendo suas finalidades.

    vamos vencer!!!

  • cria-se empresa subsidiária para exercer demais atividades

  • Especialidade: O princípio da especialidade aponta para a absoluta necessidade de ser expressamente consignada na lei a atividade a ser exercida, descentralizadamente, pela entidade da Administração Indireta. Em outras palavras, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas, vale dizer, sem que se defina na lei o objeto preciso de sua atuação.

  • CERTO

    O princípio da especialidade reflete a ideia de descentralização administrativa, em que se criam entidades para o desempenho de finalidades específicas. Decorre, ademais, dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público. Assim, a lei criadora deverá apresentar as finalidades específicas da entidade, vendando, por conseguinte, o exercício de atividades diversas daquelas previstas em lei, sob pena de nulidade do ato e punição dos responsáveis e o princípio aplica-se modernamente a todas as pessoas administrativas que integram a Administração Pública Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). 

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  • Minha contribuição.

    DESCENTRALIZAÇÃO - CRIAÇÃO DE ENTIDADES

    A Descentralização encontra amparo no Princípio da Especialidade, pois cada entidade foi criada para uma finalidade específica.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • Gab c!

    O princípio da especialidade decorre dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público e tem relação com a descentralização dos serviços públicos.

  • OS ENTES DAS INDIRETAS ESTÃO VINCULADOS AOS FINS PARA QUE FORAM CRIADOS. DESSA FORMA, NÃO PODEM SE DESVIAR DE SUAS ESPECIALIDADES POIS SOFREM O CHAMADO CONTROLE FINALÍSTICO / SUPERVISÃO MINISTERIAL.

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    Obrigado por tudo Comunidade QC!

    Bons estudos e sucesso a todos!

  • De acordo com o princípio da especialidade, as entidades estatais não podem abandonar, alterar ou modificar as finalidades para as quais foram constituídas. Atuarão as ditas entidades sempre vinculadas e adstritas aos seus fins que motivaram sua criação.


ID
5487496
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da administração pública direta e indireta e da responsabilidade civil do Estado, julgue o item seguinte.


Caso a vítima tenha, de alguma forma, concorrido para a ocorrência do evento danoso, a responsabilidade civil do Estado será afastada. 

Alternativas
Comentários
  • Errada. Não se pode afirmar que será afastada. Pode ocorrer atenuação em caso de culpa recíproca/concorrente da vítima.

    • Excludentes                                                                                                         
    • Consequencias
    • Afastam o nexo causal
    • Excluem a responsabilidade estatal
    • Quais são?
    1. Culpa exclusiva da vítima
    • Quando for o único responsável pelo evento danoso
    1. Caso fortuito e força maior **DIVERGENCIA DOUTRINÁRIA**
    • Eventos imprevisíveis e inevitáveis
    • Ex: enchentes, tsunami, terremoto, etc.

     

    • OBS:
    • Regra geral, caso fortuito e força maior excluem, porém, parte da doutrina entende que:
    •  caso fortuito (evento interno) --> não exclui
    •  força maior --> exclui

     

    • OBS:
    • CULPA DE TERCEIRO
    • **DIVERGENCIA**
    • Ato exclusivo de terceiro --> exclui
    • Ato de terceiro + omissão negligente do estado --> estado responde
    • Ex: ato de multidão

     

    • OBS:
    • CAUSA EXCLUDENTE DE ILICITUDE PENAL
    • Embora exista a excludente penal, não exclui, necessariamente a responsabilidade civil do Estado
    •  

     

     

    • Atenuante                                                                                                           
    • Consequencias
    • Reduz o valor da indenização
    • Quando ocorre?
    1. Culpa concorrente ou culpa recíproca
    • Vítima contribui para a ocorrência do dano
    • Ex: Viatura na contramão e eu atravesso o sinal vermelho 

  • Somente a culpa EXCLUSIVA da vítima é que afasta.

  • EM SUMA:

    • EXCLUDENTE:
    1. Culpa exclusiva da vítima
    2. Caso fortuito ou força maior
    3. Ausência de qualquer elemento (dolo/culpa/ nexo)

    • ATENUANTE:
    1. Culpa concorrente

    (ônus de provar- ESTADO)

  • Gabarito: errado

    EXCLUSIVA= afasta a responsabilidade.

    Concorrente= atenua a responsabilidade.

  • ERRADO.

    Responsabilização do Estado, COM LIGAÇÃO: DANO + EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA (ainda que o servidor esteja fora da sua jornada de trabalho).

  • ERRADO

    ► Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Exclusiva da Vítima 

        → Culpa Exclusiva de Terceiro 

        → Caso Fortuito ou Força Maior

     

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Concorrente da Vítima

        → Culpa Concorrente de Terceiro

  • ERRADA

    Se a vítima conconcorreu ATENUA a responsabilidade do Estado

    Excludentes de responsabilidade do Estado :

    Macete : FORÇA na CU²CA

    Força maior.

    CUlpa exclusiva da vítima

    CUlpa de terceiro

    CAso fortuito

  • Culpa concorrente = atenuante

  • A responsabilidade do Estado será atenuada.

  • Somente no caso de Culpa EXCLUSIVA da vítima.

    sigo lutando

  • Errada

    Culpa Exclusiva da vítima: Exclui a responsabilidade estatal

    Culpa Recíproca ou Concorrente: Atenua a Responsabilidade Estatal.

  • Gabarito: Errado

    Sobre o tema:

    "É objetiva a Responsabilidade Civil do Estado em relação a profissional da imprensa ferido por agentes policiais durante cobertura jornalística, em manifestações em que haja tumulto ou conflitos entre policiais e manifestantes. Cabe a excludente da responsabilidade da culpa exclusiva da vítima, nas hipóteses em que o profissional de imprensa descumprir ostensiva e clara advertência sobre acesso a áreas delimitadas, em que haja grave risco à sua integridade física". RE 1209429 (Tema 1055), repercussão geral, publicado em 20/10/2021.

  • ''Gabarito Errado''.

    Se alguma ação do servidor público, de alguma forma, tivesse contribuído para o evento danoso, haveria aquilo que a doutrina chama de culpa concorrente (do agente público e da vítima). Nesse caso, a responsabilidade civil da Administração seria afastada apenas parcialmente, ou seja, o Estado teria o dever de indenizar o particular, só que o valor da indenização seria reduzido proporcionalmente.A culpa exclusiva da vítima é considerada excludente da responsabilidade civil do Estado na teoria do risco administrativo. Já a culpa concorrente é considerada um atenuante da responsabilidade estatal.Portanto, está errado dizer que a responsabilidade civil do Estado será afastada. Ela será somente atenuada.

    FONTE: GC.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  •  teoria do risco administrativo, o Estado poderá eximir-se da reparação se comprovar culpa exclusiva do particular. Poderá ainda ter o dever de reparação atenuado, desde que comprove a culpa concorrente do terceiro afetado. Em qualquer caso, o ônus da prova caberá à Administração.

    • Se o dano foi gerado por parte da vítima e do estado ( culpa concorrente )

    -será atenuada/diminuída a responsabilidade do estado

    ex: vamos supor que uma viatura avance o semáforo e um cidadão vem na contra mão e parte na viatura

    1- policial errou em ter passado o semáforo ( em regra )

    2- cidadão errado por andar na contra-mão

    • Se o dano foi gerado exclusivamente da vítima

    -logo será uma excludente do estado

    ex: um rapaz se joga no metro para cometer um suicídio

    observe que não existe um nexo causal entre a ação estatal e o dano sofrido.

    excludentes de responsabilidade do estado:

    • ato de terceiro
  • ERRADO.

    Culpa exclusiva da vítima: Exclui a responsabilidade estatal

    Culta recíproca ou concorrente: Atenua a responsabilidade estatal

  • SE A VÍTIMA

    teve a culpa EXCLUSIVA [ X ] - RESPONSABILIDADE AFASTADA

    teve a culpa CONCORRENTE [ X ] - RESPONSABILIDADE MITIGADA/ATENUADA/DIMINUÍDA

    dois tipos de cenários possíveis: em um, a vítima foi exclusivamente a culpada na ocorrência do dano. No outro, ela ajudou a causá-lo.

    Então, é incorreto afirmar que a responsabilidade seria afastada.

    Gabarito: ERRADO

  • só afasta se for culpa exclusiva
  • DICA

    Culpa Exclusiva = EXclui / EXime

    Culpa Concorrente = Ameniza / Atenua

  • Errado!

    .

    Em caso de culpa concorrente pode haver atenuação da responsabilidade.

    O ônus da prova é da Administração

  • GAB: ERRADO

    • Quando a vítima for a única responsável (culpa exclusiva) > EXCLUDENTE

    • Quando a vítima contribuir para o evento danoso (culpa recíproca ou concorrente) > ATENUANTE 
  • Culpa Exclusiva = Exclui

    Culpa Concorrente = Mitiga / Atenua

  • Causas de Exclusão da Responsabilidade:

    • Culpa exclusiva da vítima;
    • Culpa Exclusiva de terceiro;
    • Caso Fortuito ou Força maior;

    Causas que Atenuam/Reduzem a Responsabilidade:

    • Culpa Concorrente da Vítima;
    • Culpa Concorrente de terceiro

    #retafinalTJRJ

  • Caso a vítima tenha, de alguma forma, concorrido para a ocorrência do evento danoso, a responsabilidade civil do Estado será ATENUADA

  • será atenuada!

  • GAB: ERRADO!

    Caso de diminuição/atenuação da responsabilidade civil do estado:

    • Culpa concorrente da vítima
    • Culpa concorrente de terceiro
  • A culpa exclusiva da vítima é causa excludente de responsabilidade do estado, por outro lado, a culpa concorrente é causa atenuante no valor a ser indenizado.

  • DEPENDE

    Culpa Exclusiva da vítima: Exclui a responsabilidade estatal

    Culpa Recíproca ou Concorrente: Atenua a Responsabilidade Estatal.

  • Errada

    Culpa Exclusiva da vítima: Exclui a responsabilidade estatal

    Culpa Recíproca ou Concorrente: Atenua a Responsabilidade Estatal.

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    Bons estudos!

  • culpa concorrente o prejuízo vai serr mitigado

  • Minha contribuição.

    A responsabilidade do Estado pode ser excluída ou reduzida:

    A responsabilidade será EXCLUÍDA:

    -Culpa Exclusiva da Vítima 

    -Culpa Exclusiva de Terceiro 

    -Caso Fortuito ou Força Maior

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A responsabilidade será REDUZIDA/ATENUADA:

    -Culpa Concorrente da Vítima

    -Culpa Concorrente de Terceiro

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

    • RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - OBJETIVA

    • RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PERANTE O ESTADO - SUBJETIVA

    Responsabilidade Objetiva - Só deve observar o DANO, NEXO CAUSAL e RESULTADO

    Responsabilidade Subjetiva - Ação de regresso do servidor perante o ESTADO.

    EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE - Culpa EXCLUSIVA da vitima, caso fortuito ou força maior.

    ATENUANTES DE RESPONSABILIDADE - CULPA CONCORRENTE da vitima.

    Omissão do Estado - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. ex: Mal fornecimento de água.

    Omissão do Estado GARANTIDOR - RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ex: preso morto na cadeia por outro detento, criança sofrer acidente na escola.

  • A Banca estabeleceu a premissa de que a vítima teria concorrido para o evento danoso. Não se trata, portanto, de culpa exclusiva da vítima, mas sim de culpa concorrente, ou seja, o particular contribui, em certa medida, para os prejuízos que ele próprio experimentou, mas não foi o único causador dos danos. Nesse caso, a responsabilidade civil do Estado não é afastada, devendo, na realidade, haver um abatimento proporcional ao quanto a própria vítima foi responsável pela eclosão dos danos.

    Desta maneira, revela-se incorreta a presente assertiva, ao aduzir que seria caso de afastamento completo do dever de indenizar estatal, o que, como visto acima, não é acertado.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • A Banca estabeleceu a premissa de que a vítima teria concorrido para o evento danoso. Não se trata, portanto, de culpa exclusiva da vítima, mas sim de culpa concorrente, ou seja, o particular contribui, em certa medida, para os prejuízos que ele próprio experimentou, mas não foi o único causador dos danos. Nesse caso, a responsabilidade civil do Estado não é afastada, devendo, na realidade, haver um abatimento proporcional ao quanto a própria vítima foi responsável pela eclosão dos danos.

    Desta maneira, revela-se incorreta a presente assertiva, ao aduzir que seria caso de afastamento completo do dever de indenizar estatal, o que, como visto acima, não é acertado.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Culpa exclusiva da vítima: exclui a responsabilidade do Estado.

    Culpa concorrente: a responsabilidade do Estado poderá ser atenuada.

  • GAB:ERRADO

    • neste caso a responsabilidade do estado será proporcinoal a sua culpa jà que houve uma atenuante de responsabiliade no momento em que a vitima concorre de alguma forma para a ocorrência do dano
  • GAB. ERRADO

    A Responsabilidade do Estado não será afastada por completo, porém devido a culpa concorrente da vítima a indenização e responsabilidade será atenuada.

  • Caso a vítima tenha, de alguma forma, concorrido para a ocorrência do evento danoso, a responsabilidade civil do Estado será ATENUADA.  

  • mitigada, atenuada, o valor da indenização irá sofrer uma diminuição em razão da culpa concorrente

  • ERRADO.

    Será atenuada!

  • nesse caso não é afastada é atenuada.

  • nesse caso não é afastada é atenuada.

  • A T E N U A D A.

  • Não será afastada,e sim, atenuada.

  • (CESPE 2021 - PC - SE) Caso um cidadão seja atingido por disparo de arma de fogo realizado por policial civil de Sergipe, o estado poderá isentar-se da responsabilidade caso consiga comprovar culpa exclusiva da vítima. (CERTO)

  • A vítima concorreu em parte ou de forma exclusiva?

    Questão mal elaborada.

  • Culpa coNcorreNte = ateNua

    Culpa excluSiva = afaSta

  • Ø EXCLUDENTES (AFASTA) RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 

    •Culpa exclusiva da vítima - A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior - Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Ø ATENUANTES (DIMINUIÇÃO) RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

    •Culpa recíproca ou concorrente - O particular e o estado contribuem para a ocorrência do evento danoso

  • Gab Errada

    Culpa Exclusiva: Exclui

    Culpa Recíproca ou concorrente: Atenua

  • Caso a vítima tenha, de alguma forma, concorrido para a ocorrência do evento danoso, o Estado responde parcialmente. Neste caso, a responsabilidade é atenuada e não afastada!

    Art 945 do Código civil. "Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano."

  • A palavra chave da questão é "CONCORRIDO"

    Vítima concorre para a ocorrência: Atenua a responsabilidade estatal

    Vítima única (exclusiva) culpada da ocorrência: Afasta a responsabilidade estatal

    Gabarito errado

    • No caso de culpa de ambos, a responsabilização é concorrente, ou seja, é atenuada, e não afastada.
  • Gab.: Errado!

    Caso a vítima tenha, de alguma forma, concorrido para a ocorrência do evento danoso, a responsabilidade civil do Estado será afastada

    Concorrido > a responsabilidade será atenuada!

  • EXCLUSIVA= afasta a responsabilidade.

    Concorrente= atenua a responsabilidade.

  • GABARITO: ERRADO

    ► Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Exclusiva da Vítima 

        → Culpa Exclusiva de Terceiro 

        → Caso Fortuito ou Força Maior

     

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Concorrente da Vítima

        → Culpa Concorrente de Terceiro

  • ERRADO.

    Será atenuada!

  • EXCLUSIVA= afasta a responsabilidade.

    Concorrente= atenua a responsabilidade.

  • RESPONSABILIDADE MITIGADA\DIVIDIDA

  • Atenuação

  • No caso de concorrência de culpa da vitima, a responsabilidade do estado será atenuada e não afastada.

  • GAB. ERRADO.

    A COMPENSAÇÃO DE CULPA é admitida na responsabilização estatal na hipótese de ficar demonstrada a CULPA CONCORRENTE entre a vítima ou um terceiro e o poder público.

    Nessas hipóteses a culpa da vítima ou do terceiro será considerada para definição do quantum indenizatório.

    CULPA DA VÍTIMA OU DE TERCEIROS

    CULPA EXCLUSIVA

    Exclui (AFASTA) a responsabilização civil do Estado.

    Exclui (AFASTA) a necessidade de indenização ao particular.

    ___________________________________________________________

    CULPA CONCORRENTE

    Atenua a responsabilização civil do Estado.

    Interfere no valor da indenização que será paga ao particular atingido.

    DEUS nos abençoe!

  • Nesse caso será atenuada.

    Só seria afastado se fosse culpa exclusiva da vítima.

    OBS: Culpa de terceiro não afasta a responsabilidade

  • CULPA EXCLUSIVA = AFASTA A RESPONSABILIDADE ESTATAL

    CULPA CONCORRENTE = ATENUA A RESPONSABILIDADE ESTATAL

  • RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ► CULPA CONCORRENTE

    • Em caso de ocorrência da culpa concorrente: aplica-se o processo denominado COMPENSAÇÃO DE CULPAS;
    • Nesse caso, da culpa maior, desconta-se a menor, não havendo que se falar em afastamento de responsabilidade;
    • Em casos de culpa concorrente, a questão se resolve com a produção de provas periciais para determinar o MAIOR culpado;
    • Da maior culpa: desconta-se a menor, realizado um processo conhecido como compensação de culpas;
    • A culpa concorrente NÃO É EXCLUDENTE da responsabilidade estatal, como ocorre em casos onde a culpa é exclusiva da vítima;
    • Na verdade: a culpa CONCORRENTE é fator de mitigação ou causa atenuante da responsabilidade;
    • Diante da necessidade de discussão sobre culpa ou dolo, nos casos de culpa concorrente, aplica-se a TEORIA SUBJETIVA;

    ---

    Fonte: Marcelo Sales, TEC;

  • Na culpa recíproca ou concorrente a culpa da vítima é atenuada.

  • GAB: ERRADO

    PODERA SER ATENUADA

  • Passando pra deixar o link do material que me ajudou nas 3 aprovações q obtive em 2021.

    https://abre.ai/dmaS

    Obrigado por tudo Comunidade QC!

    Bons estudos e sucesso a todos!

  • CULPA EXCLUSIVA = AFASTA A RESPONSABILIDADE ESTATAL

    CULPA CONCORRENTE = ATENUA A RESPONSABILIDADE ESTATAL

  • Gab. Errado

    Nesse caso a responsabilidade não será afastado, mas sim atenuada.

  • QUERO DEIXAR DOIS JULGADOS PARA COMPLEMENTAR O ASSUNTO SOBRE EXCLUDENTES...

    Em caso de furto em rodovia “privatizada”: há responsabilidade civil da pessoa jurídica prestadora de serviço público, considerada a omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço (STF. RE 598356, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, DJe 31/07/2018).

    Em caso de roubo e sequestro em rodovia “privatizada”: é rompido o nexo causal, afastando-se, assim, a responsabilidade da concessionária de serviço público (STJ. 3ª Turma. REsp 1.749.941-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 04/12/2018). 

  • exclusiva afasta concorrente atenua
  • Culpa Exclusiva da vítima ---> afasta a responsabilidade.

    Culpa Concorrente ou recíproca---> atenua a responsabilidade.


ID
5487499
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


Sob pena de configurar ofensa à liberdade, o exercício da manifestação do pensamento fica afastado de apreciação judicial. 

Alternativas
Comentários
  • Princípio da inafastabilidade de jurisdição: CF, 5o, XXXV, declara que: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • Gabarito: ERRADO.

    Comentário do Direção Concursos:

    "Comentário: Conforme determina o art. 5º, IV, CF/88, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Nesse sentido, a Constituição prevê que manifestações que causem dano material, moral ou à imagem de outrem, geram, em contrapartida, o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização (art. 5º, V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem). Daí a necessidade de vedar o anonimato, para (i) permitir a identificação do autor e tornar possível a resposta proporcional ao agravo, (ii) acionar o Poder Judiciário em busca de indenização decorrente dos danos materiais e/ou morais, ou demandando a punição em casos de crimes contra a honra."

    Em outras palavras, será objeto de apreciação judicial a manifestação do pensamento que cause dano a outrem, logo, a assertiva está errada.

  • GABARITO: ERRADO.

    O exercício do direito à liberdade de expressão não pode ser cerceado pelo Estado ou por particular, e o direito de informação, constitucionalmente garantido, contém a liberdade de informar, e de ser informado. A liberdade de informar e de ser informado refere-se à formação da opinião pública, considerado cada qual dos cidadãos que pode receber livremente dados sobre assuntos de interesse da coletividade e sobre as pessoas cujas ações, público-estatais ou público-sociais, interferindo em sua esfera do acervo do direito de saber, de aprender sobre temas relacionados a suas legítimas cogitações.

    De qualquer modo, a impossibilidade de censura prévia não exclui o exame posterior, casuístico, de matérias que eventualmente ofendam a honra e a moral objetiva de cidadãos e instituições, afastando-se do postulado constitucional da liberdade de informação (STF, ADI 4815, relator ministro Carmen Lúcia, e STJ, REsp nº 1.504.833/SP, relator ministro Luis Felipe Salomão).

  • STF Habeas Corpus HC 82424 RS

    13. Liberdade de expressão. Garantia constitucional que não se tem como absoluta. Limites morais e jurídicos. O direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal.

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/770347/habeas-corpus-hc-82424-rs

  • Art. 5º, xxxv, CF:

    a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    É importante lembrar que NENHUM DIREITO É ABSOLUTO.

  • O direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal.

  • Direito de expressão não é absoluto, embora alguns tentem fazer crer que sim. Nenhum direito é, nem mesmo direito à vida (lembrar da legítima defesa, por exemplo).

  • errado primeiro pq a lei não exclui da apreciação judicial nenhuma lesão ou ameaça a direito

    segundo, porque a liberdade de expressão é direito fundamental, logo todo direito fundamental é relativo e possui limites. Se usado ilimitadamente pode afetar outro direito fundamental.

  • GAB. ERRADO

    Embora o direito à liberdade de expressão esteja positivado na CF/88, nenhum direito é absoluto. A própria diz que o poder judiciário não excluirá apreciação a lesão ou ameaça a bem jurídico.

  • "Seu direito acaba no momento em que o meu começa" - Dessa forma nenhum Direito será absoluto.

    Com ressalvas à vedação da tortura e a escravidão que são absolutos em um contexto voltado para Direitos Humanos.

  • Lembrei que incitação ao Nazismo é crime, ai acertei

  • Os comentários são absolutamente patético e não aderem nenhum valor.

    Tal questão é absolutamente aberta, pois a banca pode decidir tanto pela regra quanto a exceção.

    As pessoas deveriam debater a ambiguidade da questão, não suas opiniões políticas inexpressivas.

  • GABARITO: ERRADO!

    Em regra, nenhum direito é absoluto. Por isso, embora o direito à liberdade de expressão esteja abarcado pelo texto constitucional (art. 5º, inciso IV), ele possui limitações.

    Ademais, em nosso ordenamento jurídico é reconhecida a inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal).

  • Art. 5º, IV, CF/88, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato

    Pessoal , sendo sincero eu não entendi muito bem eu li alguns comentarios más não ficou. alguem pode me ajudar ??

    O Direito a livre expressão não abriga as manifestações de conteudo imoral que implicam em ilicitude ? tipo ferir o patrimonio ?

  • gabarito: errado

    não fica afastado de apreciação, pois recentemente temos Alexandre de Moraes julgado manifestações e mandando prender

  • Em complementação creio que possamos pensar que, conforme a lei, "é livre a manifestação do pensamento.... sem prejuízo de reparação por danos materiais e morais que sobrevierem.."

  • A questão pede um pouco de conhecimento da Letra da Lei.

    Ex: No art. 5º, IV, CF/88, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; e (art. 5º, V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem).

    O raciocínio seria;

    Como fazer um pedido de retratação por um dano moral, material ou de imagem sem ser pelo judiciário..

  • O art. 5º, XXXV, CF/88, traz as garantia de que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • essa aí nem entendi o que pedia kkk
  • Após a manifestação do pensamento pode haver a apreciação judicial.

  • Em que pese seja livre a manifestação de pensamento, a mesma não é absoluta e como todos os direitos possuem limites e controle, por exemplo, se uma pessoa injuriar alguém, logo deverá responder por esse ato.

  • Liberdade de Expressão :

    Vedado o anonimato

    Está sujeita a controle posterior

    Direito relativo

  • Censura prévia = Proibido, Responsabilização ulterior = Permitido....

  • 5º, XXXV, CF/88, que nos traz as garantia de que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito

    Só vence quem não desiste!

  • Lembrar: Nenhum direito é absoluto, logo, não afasta a apreciação do judiciário (Capacidade de processar).

    Um ponto importante que se pode visualizar é que a questão deixou muito amplo o sentido do exercício da manifestação do pensamento, tornando-a errada.

  • ERRADO

    Ajuda na resolução: Via de regra, não há direitos absolutos na Carta Magna.

    Melhor dizendo, em relação ao previsto no Art. 5º, xxxv da CF, é possível buscar uma indenização por danos materiais e/ou morais.

    Bons estudos!!

  • significado de "apreciaçao" ; Ato de analisar, julgar, observar; julgamento, observação, análise.

  • "...o exercício da manifestação do pensamento fica afastado de apreciação judicial."

    A manifestação de pensamento é livre desde que não lese direito alheio. Manifestação de pensamento de cunho racista, por exemplo, não é imune à apreciação judicial.

    Gabarito: ERRADO

  • Artigo 5, IV- É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    Artigo 5, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    É livre a manifestação do pensamento, mas qualquer ofensa a direitos que decorram de abuso na manifestação do pensamento poderá ser apreciada pelo Poder Judiciário.

  • Quem faz a Redação dessas questões deve estar de brincadeira!
  • "...o exercício da manifestação do pensamento fica afastado de apreciação judicial."

    A manifestação de pensamento é livre desde que não lese direito alheio. Manifestação de pensamento de cunho racista, por exemplo, não é imune à apreciação judicial.

    Gabarito: ERRADO

  • Artigo 5, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    Em caso de conflito entre direitos fundamentais vige a ponderação entre eles por meio da decisão judicial.

  • EXEMPLIFICANDO

    Beltrano, mau caráter, faz uma afirmação no Twitter dizendo que os negros são inferiores aos brancos.

    • Beltrano exerceu sua liberdade de expressão, mas ao mesmo tempo poderá ser processado pelo MP pelo crime de racismo.

  • As provas do cebraspe podiam ter a opção "Depende"

  • Responder uma questão dessas é como pisar em ovos com todo cuidado e ainda quebrá-los

  • ERRADO

    Princípio da inafastabilidade de jurisdição: CF, 5o, XXXV, declara que: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • Art.5° da CF

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem

    Os direitos individuais não são absolutos, lembrem-se disso, eles devem ser relativizados. Se é livre a manifestação do pensamento, mas é assegurada a indenização por dano material, moral, ou à imagem, logo é errado concluir que a manifestação do pensamento não é passível de apreciação judiciária, pois essa indenização é justamente pleiteada nos tribunais.

  • em se tratando de CESPE, seria melhor colocar a letra da lei logo do que ficar jogando com as palavras e confundir minha cuca rsrsrsrs

  • cada um pode falar o que quer porém arque com as consequências....

  • "você pode falar o que quiser, porém vai responder (na esfera judicial) se frustrar alguma norma."

  • Vc pode fazer o que VOCÊ QUISER, INCLUSIVE ESTUPRAR O PAPA, mas vai responder por isso depois.

  • Art. 5º, xxxv, CF:

    a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

  • Amigos, a questão polêmica, mas encontra fundamento na Constituição e na doutrina especializada.

    Vamos a Lei Maior:

    "Art.5º (...)
    - IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;"

    O direito à manifestação de pensamento é um direito fundamental arrolado no art.5º da Constituição.

    Como todo direito fundamental, ele não é absoluto (salvo proibição à tortura e à escravidão). Isso quer dizer que o direito à manifestação de pensamento pode esbarrar em outros direitos igualmente importantes, como direito à vida, integridade física e honra.

    Para tanto, faz-se necessária a análise dos direitos em conflito, o que chamamos de ponderação de interesses.

    No caso concreto, o juiz analisará os direitos em conflito e dirá qual deles irá prevalecer e em qual medida.

    Gabarito do Professor: ERRADO
  • a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • ERRADO

    DEPOIS QUE RESPONDER O QUE A QUESTÃO ESTÁ PEDINDO, AIII VOCÊ JUSTIFICA.

    Princípio da inafastabilidade de jurisdição: CF, 5o, XXXV, declara que: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    MARQUEM ERRADO SEM MEDO DE ERRAR.

  • Obrigado pelos comentário. Quando erro e vejo porque errei...total falta de atenção ou de memória mesmo.

  • NENHUM DIRETO É ABSOLUTO
  • Se vai se manifestar, banca teu bagulho...

    DRACARYS.

  • SERÁ APRECIADA JUDICIALMENTE, a liberdade de manifestação do pensamento QUANDO HOUVER ANONIMATO OU CAUSAR DANOS material, moral ou a imagem de outrem. Gerando direito de resposta proporcional ao agravo. (CF/88, art.5, IV e V).

  • Estou respondendo esta questão dias depois do caso "monark", referente ao assunto do nazismo. Estudar e fazer associações com fatos presentes facilita bastante o processo do aprendizado.

  • Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A CF, ao garantir a liberdade de expressão, vedou o anonimato, prestigiando o direito de resposta e eventual pleito judicial por indenização em relação a dano material, moral ou à imagem.(certo!)

  • Nenhum direito é absoluto!

  • É só lembrar que a marcha da maconha foi bater lá no STF

  • Achei a redação da questão MUITO confusa, mas com ajuda dos colegas do QC consegui entender o que a questão pedia.

    Muito obrigada a todos que compartilham seus resumos e pensamentos em relação às questões, me ajuda mais que o comentário dos professores.

  • ERRADO

    É objeto de apreciação judicial a manifestação do pensamento que cause dano a outrem.

  • É SÓ LEMBRAR DO MONARK.

    Brincadeiras a parte, é um exemplo excelente para a questão.

  • caso dos discursos de ódio!

  • nem todo direito é absoluto. vão existir direitos que vão entrar em conflito. cabe ao juiz desidir qual deles vai prevalecer. então o juíz pode fazer essa análise que ele não vai estar ferindo o direito a liberdade
  • mas manifestar um pensamento não é crime..."eu acho que todo mundo devia morrer"... é diferente de "eu quero matar td mundo". sei la.....achei q era um exagero. mas pra varia. o Estado tem q se meter em tudo, até no nosso pensamento

  • 2 ótimos exemplos: Monark e Mamãe Falei

    • GAB: E

    Liberdade de Expressão encontra LIMITE no DISCURDO DE ÓDIO.

    Não em você se expressar.

    Não dessita dos seus sonhos,lute por eles.


ID
5487502
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando, por fundadas razões, justificadas posteriormente, houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • CF, Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • A questão limitou apenas a possibilidade de flagrante delito, é como se no caso de desastre a entrada fosse ilegal.
  • GABARITO CESPE: CERTO

    Apesar do texto cabuloso, a Cespe/Cebraspe reescreveu jurisprudência do STF de 2016:

    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícitamesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados"

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/864040028/recurso-extraordinario-re-603616-ro-rondonia

    Espero ter ajudado :)

  • Tá de brincadeira, Cespe?

    Quer a jurisprudência do STF?

    Então, que se colocasse a redação inicial, "com base na jurisprudência do STF, ou até, dos tribunais superiores"

    STF de 2016:

    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícitamesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados"

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/864040028/recurso-extraordinario-re-603616-ro-rondonia

    Mas a redação inicial trazida na prova é:

    Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) 

    E o dispositivo constitucional diz:

    CF/88, Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.

    Não fiz essa prova, mas na minha humilde opinião, a questão merecia ser anulada.

  • E para prestar socorro?? Fala sério, Cespe!!!

  • QUEM ERROU, ACERTOU!

  • "só é lícita" única hipótese da CF??? essa banca é f..da

    coloca CF no comando e cobra jurisprudência

  • STF - :

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em razões fundadas, as quais indiquem que, dentro da casa, ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente e de nulidade dos atos praticados. 

  • caramba esse tema está sendo muito cobrado

  • No dia da prova eu errei essa questão porque o enunciado fala de acordo com a CF E NÃO COM O ENTENDIMENTO DO STF.

    Questão que claramente devia ter sido anulada ou alterado o gabarito. Cespe faz o concurseiro de palhaço.

  • 05/11/2015

    PLENÁRIO

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.616 RONDÔNIA

    ESCLARECIMENTO

    O SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI - Senhor Presidente, a

    tese proposta: a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial é

    lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas

    razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que, dentro

    da casa, ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade

    disciplinar, civil, e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos

    atos praticados.

    #CEBRASPEVACILONA

    ivo & glads = wellybe nervosinho

    john fura olho

  • FALA SÉRIO. LIMITAR A LEGALIDADE APENAS AO FLAGRANTE DELITO É ABSURDO, UMA VEZ QUE EXISTEM OUTRAS HIPÓTESES QUE PERMITEM A ENTRADA NA RESIDÊNCIA, MESMO EM PERIODO NOTURNO, POR QUALQUER PESSOA.

  • Cesp, somos uma piada pra vc?

  • Só é lícita quando houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito.

    É diferente de:

    só é lícita quando amparada em fundadas razões...

  • Admite outras hipóteses não é Dona Cespe?

    Inacreditável uma questão dessas...

  • Tropa, sem delongas: eu já errei inúmeras questões da CEBRASPE - papai do céu sabe que não foram poucas - justamente por me prender demais aos detalhes, focar apenas em uma ótica e esquecer o principal, que é ANALISAR O TODO. É evidente que todos sabemos que a entrada em residência, sem qualquer mandado judicial, no período da noite, não ocorre só em situação flagrancial. Outrossim, o comando da questão está nos induzindo, claramente, à situação do flagrante delito no período da noite, dentro de compartimento habitado, ou seja, se a situação é permitida ou não pelo ordenamento jurídico em vigor (e sabemos que sim).

    Além disso, o posicionamento dos tribunais superiores, se fosse com base neles e não somente na CF, como pede o cabeçalho, a questão não passaria a ser correta, uma vez que o que tem se discutido nas Altas Cortes é a questão do consentimento (válido ou não, se deve haver ou não) para se adentrar à um imóvel no qual a polícia acredita estar sendo usado para o cometimento de crimes - ou no caso de um flagrante na rua e o suspeito procurar abrigo dentro de sua casa).

    Portanto, parece-me clara a questão quando, analisando O TODO, percebemos que a banca está querendo saber se é permitido - ou não - a entrada em imóvel, no período da noite, para efetuar prisão em flagrante de agente criminoso.

    Conselho que dei a mim mesmo e que divido, agora, com todos vocês: Ora, se os juízes, desembargadores, ministros e legisladores, em muitas ocasiões ao se expressar são ATÉCNICOS, dirá uma banca organizadora de certame público. Portanto, não se apeguem em demasia aos detalhes, foquem no TODO, que eu tenho certeza que passarão a ter um aproveitamento melhor nas questões.

    Um grande abraço a todos. Espero ter podido ajudar 1% que seja. Foco nos estudos e vamos juntos.

  • Parâmetro para a validade da entrada forçada em domicílio sem mandado judicial

    INFORMATIVO 806 DO STF (2015) A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas "a posteriori", que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e peal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

    A assertiva está correta de acordo com a JURISPRUDÊNCIA, MAS o comando da questão foi claro "DE ACORDO COM A CF". (assim fica complicado - só um desabafo*).

    Bons estudos!

  • CESPE sambando na cara da gente... pra variar. Escreve o que quer e coloca o gabarito que quer. Resta-nos apenas usar a bola de cristal pra saber o entendimento deles...
  • Parâmetro para a validade da entrada forçada em domicílio sem mandado judicial

    INFORMATIVO 806 DO STF (2015) A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas "a posteriori", que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e peal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

    A assertiva está correta de acordo com a JURISPRUDÊNCIA, MAS o comando da questão foi claro "DE ACORDO COM A CF". (assim fica complicado - só um desabafo*).

    Bons estudos!

  • Correta!

    Art. 5º[...]

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    A questão só estaria errada se falasse apenas em situação de flagrante delito. Assim, ela não excluiu outras formas de penetrar sem consentimento em uma casa, tão somente falou de uma das possibilidades.

  • Colegas, já está na hora de superar essa falsa dicotomia entre "dispositivos da Constituição Federal" e "Jurisprudência".

    Em primeiro lugar, ela não faz muito sentido, já que o que os julgadores fazem é interpretar os dispositivos da Constituição Federal utilizando das técnicas hermenêuticas do direito. A Suprema Corte (STF), por exemplo, é quem diz qual é o sentido de determinado dispositivo em instância final, e não o concurseiro. Não há essa separação. Se o enunciado traz "De acordo com a CF" e cita entendimento diametralmente oposto ao da Jurisprudência, ela é facilmente anulável.

    Em segundo lugar, já tendo resolvido milhares de questões da banca, posso afirmar que a própria Cespe não costuma fazer isso. Não sei muito o que bancas menores andam aprontando por aí, mas quando a Cespe quer cobrar apenas a letra de lei (sem as ressalvas jurisprudenciais), ela costuma colocar "expressamente" ou "nos termos expressos da CF". E mesmo assim o faz com o cuidado de não divergir frontalmente do entendimento consubstanciado especialmente nos julgados do STF.

  • Já tem julgado do stj que fala a ilegalidade de entrar no domicílio sem a autorização, mesmo em flagrante delito. Então, fiquem atentos ao enunciado da questão. No mais, muito obrigado!
  • Quando foi que trocaram a Constituição? Não achei esse dispositivo que menciona isso.

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Art. 5º[...]

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • Fim do CESPE!
  • Eu vejo muitos colegas falando "sem chororô" sobre as reclamações acerca do gabarito, mas convenhamos, é impossível ver essa questão e ficar de boa.

    Gente, não dá! O mesmo examinador poderia, tranquilamente, alterar o gabarito pra errado e falar "questão errada, pois o só é lícita em casos de flagrante delito anula todas as outras hipóteses". E ai? Como ficamos? Já resolvi inúmeras questões da Cespe assim...

    De fato a entrada noturna sem autorização judicial é lícita em caso de flagrante delito, mas SÓ nesse caso?? Sabemos que não!

    A real é que a gente estuda pra caramba pra chegar na prova e tentar adivinhar o que o examinador quer...

    Segue o baile, ne

  • O tipo de questão que eu erro e nem coloco no meu caderno "ERROS" pra fazer depois...

  • A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando, por fundadas razões, justificadas posteriormente, houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito. (CERTO)

    1) C.F: ENTRADA EM RESIDENCIA

    @A CASA É ASILO INVIOLÁVEL DO INDIVÍDUO,

    • REGRA: NINGUÉM NELA PODENDO PENETRAR SEM CONSENTIMENTO DO MORADOR,
    • EXCEÇÃO: SALVO EM CASO DE FLAGRANTE DELITO OU DESASTRE, OU PARA PRESTAR SOCORRO, OU, DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL;   

    2) C.P.P:  240.  A BUSCA SERÁ DOMICILIAR OU PESSOAL:

    § 1 PROCEDER-SE-Á À BUSCA DOMICILIAR, QUANDO FUNDADAS RAZÕES A AUTORIZAREM, PARA:

    a) prender criminosos;

    b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;

    c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos;

    d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso;

    e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;

    f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;

    g) apreender pessoas vítimas de crimes;

    h) colher qualquer elemento de convicção.

     

    § 2 PROCEDER-SE-Á À BUSCA PESSOAL QUANDO HOUVER FUNDADA SUSPEITA DE QUE ALGUÉM OCULTE CONSIGO ARMA PROIBIDA OU OBJETOS MENCIONADOS NAS LETRAS B A F E LETRA H DO PARÁGRAFO ANTERIOR.

    • Art. 244.  A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver FUNDADA SUSPEITA de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

     FONTE: projeto_1902

  • GABARITO CERTO.

    A questão é tão obvia que a gente fica ate com receio de marcar. A regra é que a casa é asilo inviolável, entretanto existem exceções nas quais seriam: flagrante delito, prestar socorro ou durante o dia por determinação judicial.

  • "Quando" é diferente de "somente".

  • Esta é a única forma de ingresso numa residência à noite, dona Cespe? Tem certeza? Se quer jurisprudência, cobre no começo da questão.

  • CESPE ACREDITO QUE VOCÊ ANULOU A PROVA NÃO FOI APENAS PELO FATO DE TER TIDO FALCATRUA, MAS POR ERROS GRAVES DA BANCA.

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Art. 5º[...]

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • ACHO QUE ESSA QUESTÃO FOI DAQUELAS QUE QUANDO INCOMPLETA---->ESTÁ CORRETA.

  • Oloko meu, que patifaria é essa, papai? Marquei "ERRADO" com gosto de gás!

  • Neste caso, a arma raspada da questão anterior é prova lícita.

  • O texto desse julgado é péssimo.
  • Gente, a questão é literalmente o julgado do STF, que diz:

    " a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados. "

  • Pessoal, entendo a revolta. Mas se você ler melhor, vai ver que o "só é lícita" refere-se ao fato de QUE ESSA ENTRADA SÓ É LÍCITA SE ATENDER A ISSO:

    fundadas razões, justificadas posteriormente.

    houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito.

    A questão se refere aos casos em que se requer um mandado e não a todas as hipóteses possíveis, e que nesse caso, a entrada pode ser forçada e justificada a posteriori.

  • Na prova eu marquei errado, pois a questão limitou a possibilidade de entrar numa residencia apenas em caso de crime e excluiu em casos de desastre ou socorro.

    Maturidade e experiência de prova, de erro em erro vamos pegando malícia.

  • Acredito que se a prova não tivesse sido anulada a questão teria gabarito alterado. A palavra "só" altera todo o sentido da frase, não há explicação.

    Vi gente tentando justificar. No entanto, não há justificativa.

    A palavra "só" restringe a entrada forçada lícita em domicílio apenas à hipótese prevista na questão, quando não é verdade. Só nessa hipótese é lícita ? Claro que não.

  • HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. SENTENÇA. NULIDADE. INGRESSO DE POLICIAIS NO DOMICÍLIO DO ACUSADO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA OU DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. COMPROMETIMENTO DA MATERIALIDADE DELITIVA. APREENSÃO DE GRANDE QUANTIDADE DE DROGA (37,717 KG DE MACONHA, 2,268 KG DE COCAÍNA E 10,532 KG DE CRACK). ÔNUS DA PROVA. ESTADO ACUSADOR. PROVAS OBTIDAS EIVADAS DE VÍCIO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL MANIFESTO. 1. Esta Corte Superior tem entendido, quanto ao ingresso forçado em domicílio, que não é suficiente apenas a ocorrência de crime permanente, sendo necessárias fundadas razões de que um delito está sendo cometido, para assim justificar a entrada na residência do agente, ou, ainda, autorização para que os policiais entrem no domicílio. 2. Segundo a nova orientação jurisprudencial, o ônus de comprovar a higidez dessa autorização, com prova da voluntariedade do consentimento, recai sobre o estado acusador. 3. Ao que se observa, o fato de o indivíduo correr com uma mochila nas costas, mesmo após evadir-se da presença policial, não configura a fundada razão da oco rrência de crime (estado de flagrância) que justifique afastar a garantia da inviolabilidade do domicílio, estabelecida no art. 5º, XI, da Constituição Federal. 4. Ordem concedida para reconhecer a nulidade do flagrante em razão da invasão de domicílio e, por conseguinte, das provas obtidas em decorrência do ato.

    (HC 668.062/RS, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 21/09/2021, DJe 27/09/2021)

    INFORMATIVO 806 DO STF (2015) A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas "a posteriori", que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e peal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

  • O grande problema da questão é não mencionar que se refere à busca e apreensão domiciliar sem mandado judicial em caso de crime permanente, conforme explícito no texto a seguir, ficando o trecho descontextualizado, causando prejuízo à interpretação do candidato.

    • Recurso extraordinário representativo da controvérsia. Repercussão geral. 2. Inviolabilidade de domicílio – art. 5º, XI, da CF. Busca e apreensão domiciliar sem mandado judicial em caso de crime permanente. Possibilidade. A Constituição dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito. No crime permanente, a situação de flagrância se protrai no tempo. 3. Período noturno. A cláusula que limita o ingresso ao período do dia é aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada por ordem judicial. Nos demais casos – flagrante delito, desastre ou para prestar socorro – a Constituição não faz exigência quanto ao período do dia. 4. Controle judicial a posteriori. Necessidade de preservação da inviolabilidade domiciliar. Interpretação da Constituição. Proteção contra ingerências arbitrárias no domicílio. Muito embora o flagrante delito legitime o ingresso forçado em casa sem determinação judicial, a medida deve ser controlada judicialmente. A inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvaziaria o núcleo fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa (art. 5, XI, da CF) e deixaria de proteger contra ingerências arbitrárias no domicílio (Pacto de São José da Costa Rica, artigo 11, 2, e Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, artigo 17, 1). O controle judicial a posteriori decorre tanto da interpretação da Constituição, quanto da aplicação da proteção consagrada em tratados internacionais sobre direitos humanos incorporados ao ordenamento jurídico. Normas internacionais de caráter judicial que se incorporam à cláusula do devido processo legal. 5. Justa causa. A entrada forçada em domicílio, sem uma justificativa prévia conforme o direito, é arbitrária. Não será a constatação de situação de flagrância, posterior ao ingresso, que justificará a medida. Os agentes estatais devem demonstrar que havia elementos mínimos a caracterizar fundadas razões (justa causa) para a medida. 6. Fixada a interpretação de que a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados. 7. Caso concreto. Existência de fundadas razões para suspeitar de flagrante de tráfico de drogas. Negativa de provimento ao recurso.

    (RE 603616, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 05/11/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-093 DIVULG 09-05-2016 PUBLIC 10-05-2016)

  • Fixada a interpretação de que a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados. 7. Caso concreto. Existência de fundadas razões para suspeitar de flagrante de tráfico de drogas. Negativa de provimento ao recurso.

    (RE 603616, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 05/11/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-093 DIVULG 09-05-2016 PUBLIC 10-05-2016)

  • Questão mal formulada. A palavra "só" restringe o rol de hipóteses previstas.

    CF/88 Art. 5°:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) ...

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial é lícita ...

  • questões com dois gabaritos e a gente se vire pra advinha !

  • https://www.youtube.com/watch?v=nAtKM7L4oeM&t=4s&ab_channel=Estrat%C3%A9giaConcursos

    Vejam a partir de 2:33:40

  • e pra prestar socorro ou em caso de desastre ?? brincadeira hein

  • Esta questão, só acertou quem errou.

  • a prova foi anulada meu povo kkkk

  • Essa questão deveria ser anulada!

  • Sabe qual é o problema (e não só de bancas de concurso, mas do direito em geral)? Pegar jurisprudência fora de contexto, e depois usar uma frase dela (que no julgamento do caso provavelmente faz sentido) e querer aplicar como se fosse "lei" pra coisas que não tem nada a ver.

    Essa frase é contrária à CF/88, independente de ter constado em algum julgamento (no qual, provavelmente, ela tinha sentido com o conteúdo fático).

  • Que questão maldosa! Esse "SÓ" induz a erro maldosamente!

    E prestação de socorro e afins?

  • úA frase foi retirada de um Resp. que tratava de denúncia anônima. Note-se, no referido Resp, que a afirmativa tinha todo um contexto que não foi revelado na questão. o gabarito na forma apresentada deveria ser errado.

  • https://cristianocampos1203769.jusbrasil.com.br/artigos/1178617761/quando-a-policia-pode-entrar-na-residencia-de-alguem

  • Fundados indícios não é fundadas razões

  • E essa restrição não exclui o desastre não ?!

    Pqp cespe !

  • Você lê a CF, observa que as restrições e exceções e no final o CESPE que determina o que é válido ou não. PQP

  • Questão passível de recurso. A introdução não especifica se trataria da jurisprudência literal, o que dá a entender que estaria incorreta porque a CF não limita SOMENTE em caso de flagrante delito.
  • Essa questão foi mal redigida pra caraca !!

  • Prestar socorro?

    Em caso de desastre?

    Aí fica difícil

  • O texto dessa questão foi produzido por alguém com o nível intelectual da Dilma com Bolsonaro.

  • eu errei essa questão na prova e até agora lamento, pqp
  • Esse "só" restringiu, na lógica invalidaria a questão

  • Essa banca é lamentável! É incrível como brincam com o sonho das pessoas.

  • segundo essa banca a entrada só é lícita em caso de flagrante. se for pra prestar socorro em caso de desastre não pode, tem que ter mandado. para bens
  • Gabarito definitivo errado

  • Discordo com DIogo. Amigo, infelizmente, devido a linha das questões CESPE, ela deveria considerar essa questão dela como errada. A questão LIMITA toda e qualquer hipótese com o termo "só é licita".

    Fica muito difícil. Se os novos concursos da CESPE vierem com essas alterações de como a banca analisa a questão, os candidatos antigos, que fazem muitas questões da banca, estarão prejudicados.

  • E pra prestar socorro? Em caso de desastre? São outras formas de a prova ficar lícita, mesmo com a entrada forçada em período noturno. As vezes até desanima. Quem sabe erra!

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática dos direitos e garantias fundamentais, em especial no que tange à inviolabilidade de domicílio (art. 5º, XI, da CF/88. Sobre o tema, é certo afirmar que entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando, por fundadas razões, justificadas posteriormente, houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito. Conforme o STF, a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados (vide RE 603616).

     

    Gabarito do professor: assertiva certa.
  • A questão ---Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) 

    A RESPOSTA---" a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados. "

    Então não é com base na CF e sim num julgado. CESPE consegue brincar com os sonhos das pessoas.

    Enquanto não houver uma lei para regulamentar concursos públicos no BR, ficaramos a mercê de palhaçadas feito essa.

  • É difícil adivinhar o que se passa na cabeça do examinador do CESPE.

  • Galera, para CESPE questão incompleta não a torna falsa.

  • tem nada de incompleto ai nessa questão, ela está errada quando restringe " Só é licita "

  • Quem errou, fique tranquilo. Você está no caminho certo!

  • Na lógica da CESPE o agente público não pode arrombar a porta para prestar socorro a alguém que esta correndo risco de vida. Tem que ser autorizado a entrar. A pessoa vai parar de morrer um pouco e autorizar a entrada.

  • Legal, na questão está "com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988"

    e eles põe a resposta com base na jurisprudência do STF.

    De acordo com o STF o "é só" está correto, mas pra CF tem mais situações

  • LENDO E RELENDO ESSA QUESTÃO , HÁ MUITO O QUE SER REVISTO PELA BANCA .

  • Cespe fazendo cespice.

  • Essa prova foi anulada. Caso contrário, o gabarito necessariamente deveria ser alterado.

  • POSTERIORMENTE? ai não....

  • As palavrinhas mágicas são: fundadas razões + justificadas (posteriormente).

    Onde elas estiverem a Polícia pode derrubar a porta, a parede...dia, meio-dia, noite, meia-noite... com ou sem mandado...

    A entrada forçada

    em domicílio

    sem mandado judicial

    é lícita,

    mesmo em período noturno,

    quando, por fundadas razões,

    justificadas posteriormente,

    houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito.

    Em vermelho: o que pode nos induzir a erro e pensar que a polícia não poderia entrar.

    Em azul: o que garante que o ato está condizente com a CF/88.

    PS: STJ não admite a mera intuição ou simples desconfiança de que haja flagrância. Precisa de algo mais: fundadas razões (mínimo de justa causa).

    AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.865.363 - SP (2020/0055686-3)

    Qualquer erro, comentem abaixo. Grata.

    Cada questão feita, uma pequena vitória.

  • Eu não fiz a prova, mas se tivesse feito tinha entrado com o que eu pudesse pra anular essa questão. Pela CF é uma coisa e pelo STF é outra..

  • Essa banca virou uma piada...

  • "Art. 5º (...)

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Gab.: Errado

  • Cabe recurso nesta questão.

  • Acredito que ao tangenciar os motivos, deu a entender que para prestar socorro, por exemplo, seria ilegal.

  • A questão está pautada na jurisprudência atual do STF, e, portanto, está certa.

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.(STF. Plenário. RE 603616/RO. Rei. Min. Gilmar Mendes. julgado em 4 e 5/11/2015 (repercussão geral - lnfo 806).

    Lembre-se que questão meio certa, para CEBRASPE, é correta.

  • Questão passível de anulação:

    Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF)

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando, por fundadas razões, justificadas posteriormente, houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito.

    APESAR DE SER UMA SUMULA DO STF A QUESTÃO RESTRINGE APENAS PARA A CF.

    STF 2016:

    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícitamesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados"

    Mas é aquela velha regra: você quer ser aprovado ou ter razão. rs

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  • Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.” Uma questão dessa acaba com o concurseiro que está estudando sério

  • O problema é que a questão trouxe isso aqui: "Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF)"

    Então como ela justifica com base no STF?

  • A questão fala: Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.

    Depois coloca a questão pautada na jurisprudência atual do STF.

    STF 2016:

    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícitamesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados"

    Essa banca tá loca! A questão tinha que ser com base na CF de 1988 e de acordo a jurisprudência do STF de 2016, aí estaria correta a questão.

    CF 1988

    Art. 5º

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • CERTO

    Inviolabilidade Domiciliar

    Durante Dia:

    • Flagrante Delito
    • Desastre
    • Determinação Judicial
    • Prestar socorro

    • BIZU: 3DS ( Delito, Desastre, Determinação judicial e Socorro)

    Durante Noite :

    • Flagrante Delito
    • Desastre
    • Prestar socorro

    • BIZU: 2DS ( Delito, Desastre e Socorro)

  • Errei porque interpretei esse SÓ É LICITA.

    Não são três as hipóteses de se violar o domicílio, segundo a CF?

  • Essa questão é igual o PT.

  • Acertei a questão interpretando que a entrada para prestar socorro ou em caso de desastre não seria uma entrada forçada e acabei acertando, não sei se essa é realmente a resposta certa para a duvida da questão, mas espero ter ajudado. abraço !

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  • Jurisprudência do STF de 2016:

    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados"

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/864040028/recurso-extraordinario-re-603616-ro-rondonia

  • Essa questão ai é muito tendenciosa, pois existem outros casos em que a entrada a força na residencia se torna licita

  • Errei na Prova por saber dms

  • uai, jurisprudência é matéria da cesp agora???
  • prefiro errar

  • Em miúdos;

    Gabarito "C" para os não assinantes.

    Se está em FLAGANTE em qualquer hora.

    Senão está só com ordem judicial durante o dia.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • a banca deveria deixar expresso que queria uma resposta embasada na jurisprudência...
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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Art. 5º,CF, XI - "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial";

  • Questão mal elaborada, pois o trecho "só é lícita" deixa claro a intenção da questão de afirmar que a única possibilidade de entrada forçada em residência durante o período noturno é o flagrante delito, sendo que há mais possibilidades, conforme consta no art. 5º,CF, XI: flagrante delito, desastre ou para prestar socorro.

  • Com certeza essa questão eu erraria com muita convicção.

  • Pessoal sempre bom lembrar que questão estando incompleta para o cespe/cebraspe não é questão errada. Se estiver certa até aonde leu, e depois não tiver mais nenhum item, mesmo que sabendo que tem mais coisas, marque certo.

  • E esse (só) ai.....

    cespe é sensacional kkkK


ID
5487505
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização. 

Alternativas
Comentários
  • Questão que possibilita mais de uma interpretação... Um daqueles golpes baixos do Cebraspe. Honestamente, não consigo respondê-la com segurança. Se fosse para arriscar, diria que está certa, afinal, é apenas uma apreensão do celular (ou seria uma apreensão dos dados?). Seguem alguns resumos:

    Para o STJ, a autorização judicial para a busca e apreensão do aparelho celular/smartphone, por si só, já seria suficiente para o acesso, pela polícia, do seu conteúdo, ou seja, dos dados armazenados, uma vez que não teria sentido autorizar a busca e apreensão se não fosse para franquear acesso ao seu conteúdo. O aparelho celular/smartphone, em si mesmo, não interessa, no mais das vezes, à investigação, mas sim os dados nele registrados.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     Polícia acessa o WhatsApp do investigado sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante: PROVA ILÍCITA.

     Polícia, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado. Em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, acessa o WhatsAppPROVA VÁLIDA.

     Polícia acessa o WhatsApp da vítima morta, com autorização do cônjuge do falecido, mas sem autorização judicial: PROVA VÁLIDA.

    Lembrando que o registro das ligações telefônicas é permitido, pois não tem acesso ao conteúdo em si, somente aos registros telefônicos.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Na prisão em flagrante, desde que haja autorização voluntária e consciente do acusado, o celular poderá ser analisado pelos policiais. O que não pode é extrair qualquer dado desse celular nem levá-lo para perícia sem autorização judicial.

  • Não temos bola de cristal Cespe. Quais dados????

  • ERRADO

    Acesso aos dados armazenados no celular apreendido pela autoridade policial

    Sem autorização judicial: NÃO.

    *

    STJ (Info 593 e 583): sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no WhatsApp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante.

    *

    Com autorização judicial: SIM.

    STJ (RHC 77.232/17): Se o telefone celular foi apreendido em busca e apreensão determinada por decisão judicial, não há óbice para que a autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho, inclusive as conversas do WhatsApp (não é necessária nova autorização judicial).

    *

    Vítima morta: SIM.

    STJ (Info 617): Não há ilegalidade na perícia de aparelho celular pela polícia, sem prévia autorização judicial, na hipótese em que seu proprietário - a vítima - foi morto, tendo o referido telefone sido entregue à autoridade policial por sua esposa. 

    Fonte: miguxos do qc

  • OBS:

    APREENSÃO DE CELULAR DISPENSA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL

    ACESSO AOS DADOS EXISTENTES NO APARELHO NECESSITAM DE ANUÊNCIA DO PROPRIETÁRIO DO APARELHO OU DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    ACESSO EM CELULAR DE PESSOA MORTA - PODE SER FEITO, DESDE QUE PESSOA DA FAMÍLIA TENHA CONSENTIDO

    APARELHO CELULAR APREENDIDO DURANTE BUSCA E APREENSÃO PRECEDIDA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, SEUS DADOS PODEM SER ACESSADOS, POIS HÁ PRÉVIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA A REALIZAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO E ESTA, POR CONSEQUÊNCIA, ABARCARÁ OS DADOS DE APARELHO CELULAR.

  • aprender o celular é uma coisa acessar os dados dele é outra. pelo enunciado a questão está correta. realmente apreender o celular do cara é dispensado a autorização judicial
  • Até onde sei, dados armazenados no celular como contatos, registro telefônico prescinde de autorização judicial, no entanto, para ter acesso às mensagens SMS e via WhatsApp é necessária a autorização judicial. Logo, pelo enunciado, a questão está correta.

    Se eu estiver errado manda aqui embaixo, pfv.

  • Errei a Questão pois o Delegado para apreender telefones NÃO precisam de autorização! Caso for acessar os dados/informações constantes no celular, caso não tenha sido autorizado pelo proprietário, deve ser representado o acesso ao judiciário.
  • apreensão de celular não necessita de ordem judicial, imaginemos a polícia militar chegando na favela do chapadao, sendo específico, prende alguns elementos com drogas, armas, munições e telefones celulares.. todos os itens serão aprendidos..
  • PRESCINDIR = DISPENSAR

    Às vezes saber o significado de uma palavrinha faz toda a diferença! O Cespe adora isso! Em algumas questões você pode se deparar com a palavra DEFESO. Por enquanto é só! rsrs =)

  • ERRADO

    Errei a questão pq fui com muita sede, É mais portugues do que direito vejam...

    assertiva original - é uma explicativa: , em se tratando de dados armazenados em celular,

    Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização.

    vamos restringir e ver como fica:

    Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, a sua apreensão prescinde de autorização. (apreensão do que ? Celular ou seria possivel levar somente "dados" ?)

    APREENSÃO DE CELULAR DISPENSA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL

  • Questão feita pelo estagiário da CESPE.

  • Caro VJ entendi da mesma forma.

    Para apreensão do aparelho é prescindível o autorização judicial , já o acesso aos dados é imprescindível a autorização judicial.

    Se eu estiver errado, me corrijam.

  • ue, pra apreender o celular não precisa de autorização. eu acho ne, não me segue que eu tô perdido 8)
  • Uma coisa é apreensão do celular, outra coisa é o acesso aos dados nele contidos.

    Não se apreende dados, se apreende o celular, ou será que interpretei errado?

    A galera do direito pode me ajudar?

    Fé na missão!

  • Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso,

    Justificando a primeira parte da questão:

    Correto a autoridade ou policiais pode apreender o celular no momento da prisão sem autorização judicial, uma vez que o fato se da por ato criminoso.

    Justificando a segunda parte da questão:

    em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização,

    Veja que a questão não menciona acesso ou pesquisas de dados, sendo assim.

    PRESCINDE , PRESCINDE, PRESCINDE, PRESCINDE

    DISPENSA , DISPENSA, DISPENSA, DISPENSA AUTORIZAÇÃO PARA APREENSÃO DO CELULAR.

    GABARITO CONFORME INTERPRETAÇÃO DEVERIA SER :

    (X) CERTO

    ( ) ERRADO

  • Fala Galera, nil ??

    Então pra quem não entendeu

    POLICIAL MILITAR - Abordagem padrão dia a dia, O Policia pode pegar o APARELHO celular ? PODE !!! ( DISPENSA AUTORIZAÇÃO / PRESCINDE )

    POLICIAL MILITAR- Abordagem padrão dia a dia ( individuo escondendo as mensagens ) O Policia pode pegar o APARELHO celular e verificar as conversas ?? NÃAAAO ( PRECISA DE AUTORIZACÃO )

    Espero ter ajudado

  • Apreensão dispensa de autorização.

    O acesso ao conteúdo prescinde de autorização.

    1. Na ocorrência de autuação de crime em flagrante, ainda que seja dispensável ordem judicial para a apreensão de telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho estão protegidas pelo sigilo telefônico, que compreende igualmente a transmissão, recepção ou emissão de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de informática e telemática. STJ. 5ª Turma. RHC 67.379-RN, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/10/2016 (Info 593).

    2. Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

  • Aí fica difícil, nem a própria banca sabe o que coloca como gabarito.

    Olha essa questão cobrada ano passado no MPCE.

    Ano: 2020 Banca:  Órgão: Prova: 

    Durante prisão em flagrante de Paulo pelo cometimento de crime de homicídio, policiais analisaram os registros telefônicos das últimas ligações no aparelho celular dele e identificaram o número de outro envolvido, Pablo, que foi acusado de ser o possível mandante. Após a prisão de ambos, a defesa de Pablo impetrou habeas corpus, sob o argumento de que os policiais haviam violado o direito fundamental de sigilo das comunicações de dados, estabelecido no inciso XII do art. 5.º da Constituição Federal de 1988 (CF) — “XII é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”. 

    Quanto à extensão da proteção conferida pelo referido dispositivo constitucional na situação hipotética em apreço, assinale a opção correta, à luz da jurisprudência do STF. 

    Alternativas

    A

    Houve violação do direito fundamental ao sigilo das comunicações telefônicas.

    B

    A apreensão dos dados armazenados caracteriza violação do sigilo de comunicação de dados.

    C

    Não houve violação do direito ao sigilo das comunicações telefônicas. (Gabarito)

    D

    As provas decorrentes da análise policial são inadmissíveis, segundo a teoria do fruit of the poisonous tree.

    E

    A análise empreendida pelos policiais caracteriza interceptação telefônica, logo dependia de prévia autorização judicial.

    Responder

  • o que foi apreendido, o celular ou os dados?

  • Apreensão dispensa de autorização.

    acesso ao conteúdo prescinde de autorização.

  • Prescinde=Dispensar

  • Acompanhando os comentários dos colegas e analisando a questão , acredito que o examinador tentou ludibriar o candidato com a expressão "prescindível".

    "Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde (dispensa) de autorização."

    • Quanto ao aparelho: O art.  do  estabelece que a autoridade policial, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, deve apreender os objetos que tiverem relação com o fato.

    • Quanto aos "dados armazenados em celular": STJ (Info 593 e 583): sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no WhatsApp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante.

    É possível concluir, que a autorização judicial para o acesso aos dados é "IMPRESCINDÍVEL" (necessária/indispensável) para a obtenção aos dados armazenados em celular".

    Nesse sentido, conclui-se que, afirmar de que os "dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização.", torna a sentença incorreta.

  • Gab. Errado

    Nesse caso, é imprescindível (indispensável) que a autoridade policial esteja de posse de autorização judicial para ACESSAR os DADOS do aparelho celular.

    Por outro lado, é prescindível (dispensável) autorização judicial para fazer a APREENSÃO do dispositivo celular.

  • Questão esta questionando acerca a apreensão.... Pode sim ser feita sem autorização do Poder judiciário. Todavia, a averiguação das mensagens depende da autorização judicial

  • Prescinde= DISPENSAR , para quem errou por conta desta palavra.

  • Ex: Policial, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado. Em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, acessa o WhatsApp: PROVA VÁLIDA

    Policial acessa o WhatsApp do investigado sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante: PROVA ILÍCITA.

  • Questão dúbia, típica da CESPE.

  • Essa resposta para mim está certa !

    STJ- Acesso sem ordem judicial a AGENDA DE CONTATOS pela autoridade policial : PODE

    Acesso a conversas no WhatsApp:

    • Na hora do flagrante sem ordem judicial : PROVA ILICITA.
    • Por cumprimento de Mandato Judicial de busca e apreensão do celular : PROVA LÍCITA.

  • prescinde : passar sem, pôr de parte (algo); renunciar a, dispensar.

    Dispensa autorização ? Não ! Errado .

  • Prescinde. dispensa, Não precisar de;

    HC 200793 MIN.CÁRMEN LÚCIA STF

    registros telefônicos de corréu, executor do crime, sem autorização judicial. 2.1 Suposta ilegalidade decorrente do fato de os policiais, após a prisão em flagrante do corréu, terem realizado a análise dos últimos registros telefônicos dos dois aparelhos celulares apreendidos. Não ocorrência. 2.2 Não se confundem comunicação telefônica e registros telefônicos, que recebem, inclusive, proteção jurídica distinta. Não se pode interpretar a cláusula do artigo 5º, XII, da CF, no sentido de proteção aos dados enquanto registro, depósito registral. A proteção constitucional é da comunicação de dados e não dos dados. 2.3 Art. 6º do CPP: dever da autoridade policial de proceder à coleta do material comprobatório da prática da infração penal. Ao proceder à pesquisa na agenda eletrônica dos aparelhos devidamente apreendidos, meio material indireto de prova, a autoridade policial, cumprindo o seu mister, buscou, unicamente, colher elementos de informação hábeis a esclarecer a autoria e a materialidade do delito (dessa análise logrou encontrar ligações entre o executor do homicídio e o ora paciente). Verificação que permitiu a orientação inicial da linha investigatória a ser adotada, bem como possibilitou

    PROCESSO ELETRÔNICO DJe-084 DIVULG 03/05/2021 PUBLIC 04/05/2021

  • meu brasil, que questão foi essa. não sou de reclamar mas essa aí forçou a barra

    em nenhum momento a questão falou de acesso aos dados

    mera apreensão = delegado pode aprender de ofício (sem autorização judicial)

    acesso aos dados = via de regra, depende de autorização judicial

  • GABARITO: ERRADO

    Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

  • Prescindir - Verbo transitivo Indireto.

    (Não precisar de; dispensar: prescindia de conselhos; prescindiam do auxílio dos mais experientes)

  • Só para apreender o aparelho celular NÃO precisa de autorização. Precisa de autorização para acessar determinados dados cobertos pela não violação das comunicações e intimidade.

  • O erro está na palavra PRESCINDE; Quer dizer passar sem, pôr de parte (algo); renunciar a, dispensar, não levar em conta; abstrair.

    STJ (Info 593 e 583): sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no WhatsApp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante.

  • O Site do DOD tem explicação das hipotéses de acesso a dados por policiais, vou deixar aqui o link:

    https://www.dizerodireito.com.br/2018/02/acesso-as-conversas-do-whatsapp-pela.html

  • A apreensão do aparelho celular dispensa autorização judicial, galera.
  • Ainda bem que essa prova foi anulada, pq um tanto de questões cagada.... vou te contar! Cebraspe tem que começar a melhorar esse time de examinadores ai. Caso contrário, vai perder contrato até não querer mais.

  • Acredito que a Banca quis cobrar sobre esse conteúdo, mas ela cagou na questão ou o examinador fumou cola.

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;           

  • O policial pode apreender o celular, mas para acessar as informações é necessária a autorização.

  • ?????

    Pegar uma questão dessa na prova é azar, viu

  • não basta saber o conteúdo, precisa ser um Aurélio ambulante
  • A palavra prescinde na questão que dá o erro. Pois " prescindir" significa: não precisar

  • A questão ainda deixa dúvida se é apreensão do aparelho ou acesso aos dados, pois não podemos apreender os dados, mas acessá-los. Ridícula essa questão!

  • O STJ nesse ano de 2021 tomou a decisão abaixo.

    Link para o site com a notícia completa: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/25012021-Dados-de-agenda-telefonica-em-celular-nao-estao-abarcados-pela-protecao-constitucional-de-sigilo.aspx

    DECISÃO

    25/01/2021 07:05

    ​A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que é válida a prova produzida a partir da agenda telefônica de um investigado, cujo acesso ocorreu durante abordagem policial e sem autorização judicial. Para os ministros, os dados constantes da agenda do celular não estão abarcados pela proteção constitucional do sigilo telefônico ou de dados telemáticos.

    Com esse entendimento, o colegiado reformou acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que absolveu dois homens presos em flagrante por tráfico de drogas. Para a corte estadual, a prova obtida por policiais militares, a partir da agenda telefônica do celular de um dos acusados, seria nula, uma vez que não houve autorização judicial para acesso aos dados.

    Os policiais realizaram o flagrante da venda de drogas e localizaram na agenda telefônica de um dos envolvidos o número e o nome de indivíduos relacionados ao tráfico, além de um número salvo como "viciado".

  • https://www.dizerodireito.com.br/2018/02/acesso-as-conversas-do-whatsapp-pela.html

  • Sim, mas precisa do mandado de busca e apreensão, e a questão não diz isso... E depois como vou adivinhar se o agente não acessou o conteúdo das mensagens do celular?
  • Guardem o significado do verbo "prescindir", pois despenca em provas da cespe. Outro que indico também é o significado de "defeso" que é o mesmo que proibido.

    Assertiva: "Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização."

    Para alguns a questão não foi clara. No entanto, é preciso atenção para perceber que a apreensão é de dados armazenados em celular.

    O termo "sua" retoma "dados armazenados em celular".

    "...sua apreensão prescinde de autorização." Apreensão de quê ? de dados armazenados em celular.

    Reescrevendo a frase teríamos: "A apreensão de dados armazenados em celular prescinde de autorização."

    A questão deixa claro que estamos lidando com apreensão de dados armazenados em celular.

    Gabarito: ERRADO

  • Esse prescinde me derrubou. Isso é que dá ler rápido a questão.

  • PRESCINDE = DISPENSA

  • Desde que haja autorização, caso o celular seja apreendido em instrução policial, não há óbice ao acesso do conteúdo do aparelho digital.

  • Esses enunciados...

    • PRESCINDE = DISPENSA
    • PRESCINDE = DISPENSA
    • PRESCINDE = DISPENSA
    • PRESCINDE = DISPENSA
    • PRESCINDE = DISPENSA
    • PRESCINDE = DISPENSA

    Errei por causa da palavra....

    Quero saber se agora não entrar na minha cabeça. rsrsrsrs.

  • Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização

  • Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização. 

    CESPE VC ESTÁ DE BRINCADEIRA !!!

    em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização. 

    OQ VC QUIS DIZER AQ MINHA FILHA ??????

    SE FOR A APREENSÃO DO CELULAR NÃO HÁ OBICE NENHUMMM, AGORA SE FOR BISBILHOTAR AS CONVERSAS AI SIMM .

    TANTO QUE O POLICIAL PODE APREENDER O CELULAR E PEDIR A AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA VER O CONTEÚDO .

    PQP , ALGUEM TEM QUE FAZER ALGUMA COISA URGENTE CONTRA ESSE CEBRASPE!!!!!

  • PRECIDIVEL: NÃO É NECESSARIO

    IMPRECIDIVEL: É NECESSARIO

  • Cespe sendo Cespe.. acho que nem eles mesmo responderiam com segurança essa questão... ADORARIA UM DIA VER UM MEMBRO DA BANCA CESPE FAZER UMA PROVA PRA VER COMO SE SAIRIAM kkkkkkkkk

  • Errado mesmo, pois a banca faz pegadinha sempre, ou seja, pergunta se deve ter autorização para apreender o celular. Acessar dados é que precisa de autorização.
  • APREENSÃO dos dados? O correto não seria ACESSO?

  • A qustão não fala em extração de dados e sim em apreensão do aprelho. Foi isso que entendi!

  • ''dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização''...quais dados? apreender o celular não pode?

  • A pegadinha está no verbo prescinde. Seria - em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão DISPENSA A autorização. 

    Errado, não dispensa. A pergunta é sobre o acesso de dados e não sobre a mera apreensão do aparelho.

    Pegadinha aplicou um revés do contrário...

  • Apreender o celular na prisão em flagrante - PODE

    Acessar dados e mensagens no celular apreendido - NÃO PODE, só com autorização judicial.

  • Se vc errou, vc acertou.

  • Eu nunca, jamais, never, vou marcar uma questão com prescinde sem escrever:

    IMPRESCINDIR = PRECISA

    PRESCINDIR = NÃO PRECISA.

    Já perdi umas e outras por causa disso e nunca mais. kkk

  • Ø Apreensão do celular - Independe de autorização judicial

    Ø Acesso aos dados do celular - Depende de autorização Judicial

    OUTRO PONTO QUE MERECE DESTAQUE.

    1.1 Polícia acessa o WhatsApp do investigado sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante: PROVA ILÍCITA.

    1.2 Polícia, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado. Em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, acessa o WhatsAppPROVA VÁLIDA.

    1.3 Polícia acessa o WhatsApp da vítima morta, com autorização do cônjuge do falecido, mas sem autorização judicial: PROVA VÁLIDA

  • Questão errada!

    Prescinde= dispensar, não necessita... mas, é necessário uma autorização para acessar os dados do celular.

  • No âmbito do HC nº 91.867/PA, de relatoria do ministro Gilmar Mendes, policiais acessaram, sem prévia autorização judicial, o telefone celular de um suposto executor de um crime de homicídio, preso em flagrante. Por meio das últimas chamadas realizadas, teriam chegado ao número do telefone do pretenso mandante do delito. Na ocasião, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu que não haveria nenhuma violação à Constituição da República no acesso direto AOS DADOS do aparelho telefônico sem a prévia autorização judicial.

    Na ementa, o STF fez duas ponderações interessantes, a primeira a de que "Não se confundem comunicação telefônica e registros telefônicos, que recebem, inclusive, proteção jurídica distinta. Não se pode interpretar a cláusula do artigo 5º, XII, da CF, no sentido de proteção aos dados enquanto registro, depósito registral. A proteção constitucional é da comunicação de dados e não dos dados". A segunda de que o artigo 6º do Código de Processo Penal (CPP) imporia o "dever da autoridade policial de proceder à coleta do material comprobatório da prática da infração penal". Nesse contexto, "ao proceder à pesquisa na agenda eletrônica dos aparelhos devidamente apreendidos, meio material indireto de prova, a autoridade policial, cumprindo o seu mister, buscou, unicamente, colher elementos de informação hábeis a esclarecer a autoria e a materialidade do delito".

    https://www.conjur.com.br/2021-jul-08/opiniao-policia-acessar-dados-celular-autorizacao#:~:text=Por%20meio%20das%20%C3%BAltimas%20chamadas,sem%20a%20pr%C3%A9via%20autoriza%C3%A7%C3%A3o%20judicial.

  • prescinde : dispensa

    ERRO DA QUESTÃO

  • Questão para os apadrinhados.

  • acessar os dados é diferente de apreender o celular, questão errada
  • é o seguinte: se houver FUNDADAS RAZOES que o celular tem relação com o crime e pode ser material para apreciação da autoridade judiciária é possivel APREENDER o celular.

    acessar pode? pode, desde que tenha autorização judicial.

  • Se houver autorização judicial para apreensão do celular, pode, se autorização judicial é apenas para prisão, o celular pode ser apreendido, mas não poderá ser acessado para colheita de provas.

    A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que é ilícita a prova colhida mediante acesso aos dados armazenados no aparelho celular, relativos a mensagens de texto, SMS, conversas por meio de aplicativos (WhatsApp), e obtida diretamente pela polícia, sem prévia autorização judicial. A decisão (HC 433930/ES) teve como relator o ministro Reynaldo Soares da Fonseca.

  • A questão tem uma redação ruim de forma proposital...., mas depois ter errado e ler novamente, é possível ver que o que quis dizer e estar correto o gabarito.

    "Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização."

    Entendi assim: se a autoridade policial tem a obrigação de colher as provas, e essas provas forem dados armazenados em celular, ai sim é necessária autorização judicial, pois há situações que a mera apreensão não requer autorização. Mas como no caso, a prova são dados contidos no celular, ou seja, como a finalidade já descrita na questão, faz-se necessária sim a autorização judicial. Assim que compreendi.

  • eu já errei essa questão 7 vezes seguidas kkkkk
  • O gabarito oficial deu a assertiva como ERRADA.

    Porém tem muitos comentários que geram mais dúvidas que esclarecimentos.

    A redação é péssima e gera dubiedade. Apreensão do celular ou apreensão dos dados?

    ..., a sua apreensão prescinde...

    Vou contra o gabarito mil vezes porque entendo que é do aparelho.

    Eu entendi que a questão esta CORRETA!

    Prescinde é o mesmo que dispensar

    Para APREENDER o aparelho não precisa (prescinde) de autorização.

    Para ACESSAR os dados SIM!

    Em nenhum momento a questão fala em ACESSAR os dados no telefone.

    "Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização".

     SIM! CORRETO!

    Não concordo com o gabarito!

  • Os dados são informações como: histórico de ligação, localização do celular, etc. Esses não precisam de autorização judicial.

    Na ocasião, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu que não haveria nenhuma violação à Constituição da República no acesso direto aos dados do aparelho telefônico sem a prévia autorização judicial. ... A proteção constitucional é da comunicação de dados e não dos dados".

  • Gab: ERRADO

    - EU ENTENDI QUE SERIA A APREENSÃO DO CELULAR...por isso acertei... mas vai saber ao que a questão quis se referir.

  • Vamos por partes, e ficará fácil de matar a questão.

    Primeiro precisamos saber o significado da pala "PRESCINDE" = dispensar, abstrair.

    O erro da questão está em dizer que "em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde (dispensa) de autorização.

    ERRADO.

    Por que? Segundo o STJ, é ilícita as provas obtidas sem autorização judicial às mensagens, dados armazenados no aparelho, sendo esses dados protegidos pelo sigilo telefônico. 

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito definitivo certo

  • Questão muito mal elaborada, ao meu entender, a questão tratou de apreensão do aparelho e não de acesso aos dados. Foi o que eu conseguir extrair da informação, afinal, apreensão e acesso aos dados são coisas totalmente diferentes. Mas segue o jogo........

  • Apreensão de dados: não precisa de autorização.

    Acesso aos dados: Precisa de autorização.

  • questão...Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização. 

    questão muito boa por sinal p quem estuda a banca.

    prescinde: dispensa

    POSIÇÃO DO STJ...PRECISA SIM DE AUTORIZAÇÃO!!!!! GABARITO ERRADO

    gente do céu, estou lendo tantos comentários falando que a questão não está falando de dados no celular...qual problema de vcs com a interpretação das questões...cuidem viu?

    toda prova do cespe é de português e interpretação ...não só a parte da matéria em específica

  • Sei lá, mas talvez a apreensão não tenha se referido aos dados armazenados no aparelho, mas ao objeto em si

  • Prescinde, já não caio nessas pegadinhas do Cebraspe.

    Depois de tanto tapa na cara, aprendi e agora não erro questões que uma palavra muda tudo.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional relacionada aos direitos e garantias fundamentais, assim como da segurança pública. Sobre os temas, é errado afirmar que dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão prescinde de autorização.

     

    A busca e apreensão necessita de autorização judicial, sendo que, somente com esta autorização, as provas obtidas por dados armazenados em celular serão lícitas. Nesse sentido:

     

    Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante (STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

     

     

    Na ocorrência de autuação de crime em flagrante, ainda que seja dispensável ordem judicial para a apreensão de telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho estão protegidas pelo sigilo telefônico, que compreende igualmente a transmissão, recepção ou emissão de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de informática e telemática - STJ. 5ª Turma. RHC 67.379-RN, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/10/2016 (Info 593).

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.
  • creio eu que o ponto chave da questão seja a palavra apreensão. para apreender não e preciso autorização judicial. já o acesso sim. porém não e o acesso que a questão aborda e sim a apreensão o que torna a questão errada!.
  • Apreensão de dados / celular : não precisa de autorização.

    Acesso aos dados: Precisa de autorização.

  • erro da questão é falar que Prescinde : dispensa autorização

    ela precisa de autorização sim...

  • Entendo que o intuito da banca nessa questão foi saber se o candidato sabe a teoria a cerca da quebra de dados , bem como o significado do verbo prescindir que é dispensar. Logo a questão diz que para apreender os dados constantes de celular dispensa autorização. No meu ver é errado, porque para a apuração desse tipo de prova é necessária autorização judicial.

  • Quanto mais estudo, mais acho que não sei de nada.

  • Errei pela segunda vez porque não sabia em que contexto se encontrava a questão....

  • Comentário: O item é falso. No mês de outubro de 2020 (no HC 168.052/SP), a 2ª Turma do STF (por maioria) absolveu um indivíduo que havia sido condenado por tráfico de drogas e posse ilegal de arma depois de policiais terem apreendido o celular dele e acessado conversas que indicariam o cometimento dos crimes. Para o relator, Ministro Gilmar Mendes, todas as provas foram obtidas por acesso ilegal à conta de WhatsApp, já que não houve autorização judicial para tal.

    Nota-se, com o proferimento dessa decisão, o reconhecimento (por parte de alguns Ministros do STF) de que tais dados e informações encontram-se abrangidos pela proteção à intimidade e à privacidade, constante do inciso X do art. 5°, CF/88.

    Lembremos, ademais, que o próprio STJ já havia assentado – em acórdão publicado em 5.12.2017, nos autos do RHC 89.981 – a necessidade de autorização judicial para acesso a dados constantes do aplicativo WhatsApp, de cujo teor podemos extrair o seguinte trecho:

    Contudo, embora a situação retratada nos autos não esteja protegida pela Lei n. 9.296/1996 nem pela Lei n. 12.965/2014, haja vista não se tratar de quebra sigilo telefônico por meio de interceptação ou de acesso a mensagens de texto armazenadas, ou seja, embora não se trate violação da garantia de inviolabilidade das comunicações, prevista no art. 5º, inciso XII, da Constituição Federal, houve sim violação dos dados armazenados no celular de um dos acusados. De fato, deveria a autoridade policial, após a apreensão do telefone, ter requerido judicialmente a quebra do sigilo dos dados armazenados, haja vista garantia, igualmente constitucional, à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, prevista no art. 5º, inciso X, da Constituição Federal. Assim, a análise dos dados armazenados nas conversas de Whatsapp, revela manifesta violação da garantia constitucional à intimidade e à vida privada, razão pela qual se revela imprescindível a autorização judicial devidamente motivada, o que nem sequer foi requerido. (grifos nossos).

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-pc-al-agente-gabarito-extraoficial-de-direito-constitucional/

  • Pagadinha clássica, galera.

    Prescinde = dispensa.

    Não há como dispensar autorização judicial nesse caso.

  • prescinde é igual dispensar
  • GABARITO: ERRADO

    A busca e apreensão necessita de autorização judicial, (SALVO EM FLAGRANTE) sendo que, somente com esta autorização JUDICIAL, as provas obtidas por dados armazenados em celular serão lícitas.

     

    Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante (STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

     

    Na ocorrência de autuação de crime em flagrante, ainda que seja dispensável ordem judicial para a apreensão de telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho estão protegidas pelo sigilo telefônico, que compreende igualmente a transmissão, recepção ou emissão de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de informática e telemática - STJ. 5ª Turma. RHC 67.379-RN, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/10/2016 (Info 593).

  • Acredito que o CESPE se equivocou.

    A questão fala que a apreensão prescinde de autorização judicial. Isto está correto.

    O que é imprescindível de autorização é o acesso ao conteúdo dos dados armazenados.

  • Prisão em flagrante delito - Acesso a mensagens de WhatsApp

    • Há necessidade de autorização judicial específica
    • Sem Autorizacão judicial, a prova é ilícita

    Operação de busca e apreensão - Acesso a mensagens de WhatsApp

    • Já existe autorização judicial (por se tratar de uma operação de busca e apreensão)
    • A prova será lícita
  • Errei por saber um pouco a mais, se fosse no geral tinha acertado, pois há uma diferença entre dados telefônicos e telemáticos (whats). O primeiro é registro de chamadas por exemplo, o que dispensa autorização judicial. o segundo, por sua vez, somente com autorização.

  • Ah Difícil heim...
  • Fonte da CESPE - Mãe Diná.

  • Dado que a autoridade policial tem a obrigação de colher todas as provas que possam influenciar na apuração do fato tido como criminoso, em se tratando de dados armazenados em celular, a sua apreensão (IM)prescinde de autorização.

    Prescindir - renunciar, dispensar.

    Imprescindível - significa aquilo que é indispensável, que não se pode faltar (necessita de autorização judicial)

  • Quando o examinador não sabe sequer escrever de maneira correta... Apreende-se CELULAR, DADOS são acessados! Aff...

  • Odeio o " Prescinde"!

  • pergunta mal elaborada com português de duplo sentido.

  • Questão muito mal elaborada. Deus me free!!!

  • Desde quando para apreender um celular precisa de autorização judicial

  • NA QUESTÃO ESTA ESCRITO SOBRE A "APREENSÃO" DO CELULAR, NÃO SOBRE O ACESSO AS INFORMAÇÕES.

  • APREENSÃO x ACESSO AOS DADOS

    De forma objetiva, sem considerar as divergências entre os ministros do STF, e se atentar somente no caso da questão.

    Apreensão de celular em ocorrência para dar embasamento judicial posterior é lícito e corriqueiramente acontece na atividade diuturna policial.

    Porém, para análise das informações constantes no celular, após a apreensão, ai sim, será necessário autorização judicial para análise das informações constantes nele, caso positivo, um perito irá ter o acesso e colher as informações, e posteriormente entregue ao proprietário.

    Portanto, salvo melhor juízo, APREENSÃO prescinde de autorização, mas o ACESSO AOS DADOS imprescinde a autorização.

  • Pessoal, se liguem no comando da questão, ela está super clara:

    "...se tratando de dados armazenados em celular"

    • Apreensão do celular: PRESCRINDE/DISPENSA autorização
    • Dados: OBRIGATÓRIO a autorização
  • Muito do que li nos comentários foi a mesma interpretação que me levou ao erro da questão. Logo na primeira leitura, pensa-se que a apreensão será do objeto telefônico, ou seja, do dispositivo, e, desta forma, realmente prescindiria de autorização judicial. Por outro lado, ao reler, pode-se verificar que se trata da apreensão dos dados, onde recairia em numa situação jurisprudencial diferente.

    Questão pessimamente formulada e passível de anulação. Espero que uma questão dessa não caia no meu tão sonhado concurso.

  • Questão dúbia, mas, em se tratando de responder questões Cespe, uma boa dica é responder a questão por períodos. Logo, na questão vigente, o último período fala, que a sua apreensão prescinde de autorização, tendo em vista que, para ter acesso aos dados, precisa-se antes do celular, e , esse não necessita de autorização para sua apreensão

  • GABARITO: ERRADO

    A apreensão do celular - não precisa de autorização judicial;

    Apreensão do celular com o objetivo e verificar os dados, as conversas do celular - DEPENDE de autorização judicial.

    FAMOSO "PRESCINDE" DO CEBRASPE QUE SIGNIFICA "DISPENSAR"

    O acesso ao conteúdo armazenado em telefone celular ou smartphone, quando determinada judicialmente a busca e apreensão destes aparelhos, não ofende o art. 5º, XII, da CF/88, considerando que o sigilo a que se refere esse dispositivo constitucional é em relação à interceptação telefônica ou telemática propriamente dita, ou seja, é da comunicação de dados, e não dos dados em si mesmos. Assim, se o juiz determinou a busca e apreensão de telefone celular ou smartphone do investigado, é lícito que as autoridades tenham acesso aos dados armazenados no aparelho apreendido, especialmente quando a referida decisão tenha expressamente autorizado o acesso a esse conteúdo. STJ. 5ª Turma. RHC 75.800-PR, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 15/9/2016 (Info 590).

  • Mais q caraioviu

  • Acho que a questão tentou confundir a palavra prescinde (dispensa algo - a existência humana prescinde de celular, mas é imprescindível de oxigênio ) com a palavra precede (vem antes - um bom almoço prescinde de uma boa cozinheira).

  • Prescinde = Dispensa

  • prescindível: dispensa.

    imprescindível: noa pode dispensar.

  • Quando eu vejo essa palavra "prescinde"

    Minha mente: necessita

    Eu: Não necessita

    kkkkkk

  • imprescindível = indispensável

    prescindível = dispensável

    prescinde  = dispensa

  • Fomos pegos pelo prescinde!

  • O ERRO ESTÁ NA PALAVRA PRESCINDE= DISPENSA AUTORIZAÇÃO

  • A palavra “prescinde” não me pega mais!
  • PRENDER NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO.AGORA ACESSAR AOS DADOS PRECINDE DE AUTORIZAÇÃO

  • Trocando em miúdos;

    Gabarito "E" para os não assinantes.

    Apreensão de quê? Dos dados ou do celular?

    Se for do aparelho celular PRESCINDE = DISPENSA autorização.

    Se for dos dados só com ordem judicial.

    Redação obscura!!!

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • Exemplo ´- Em uma operação ,em uma ocorrência apreender um celular que tenha ligação com o crime, não precisa de autorização,mas precisa de autorização para acessar os dados..

  • Mal elaborada essa assertiva.

    a palavra prescinde, se refere a apreensão ou acesso aos dados?

    Devia ser anulada essa questão.

  • GAB: E

    Em se tratando de dados constantes exclusivamente da agenda de contatos ou registros telefônicos, o entendimento do STJ é no sentido de serem lícitas as provas daí extraídas, ainda que obtidas pela autoridade policial sem prévia autorização judicial (Resp 1.782.386, Rel. Ministro Joel Ilan Paciornik, julgado pela 5º Turma do STJ. 

    • Tribunal Superior firmou-se no sentido de ser ilícita a prova obtida diretamente dos dados constantes de aparelho celular, decorrentes de mensagens de textos SMS, conversas por meio de programa ou aplicativos ('WhatsApp'), mensagens enviadas ou recebidas por meio de correio eletrônico, obtidos diretamente pela polícia no momento do flagrante, sem prévia autorização judicial para análise dos dados armazenados no telefone móvel".

    Fonte: conjur

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

    Quem Quiser me chama no whatsapp 041 87 9 9658 5302

    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Pessoal, se liguem no comando da questão, ela está super clara:

    "...se tratando de dados armazenados em celular"

    • Apreensão do celular: PRESCRINDE/DISPENSA autorização
    • Dados: OBRIGATÓRIO a autorização

  • Lembrem-se:

    Prescindir

    verbo

    1.

    transitivo indireto

    passar sem, pôr de parte (algo); renunciar a, dispensar.

    Palavra bem constante nas provas cespe.

    Em regra, é indispensável autorização para ter o acesso aos dados do telefone, seja por ordem judicial ou do parente no caso do dono falecer.

  • Questão resolvida no detalhe "DADOS"

    É imprescindível a autorização judicial para o acesso aos "DADOS"

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

  • Porcaria de palavra PRESCINDE

  • ERRADO

    A apreensão do celular - não precisa de autorização judicial;

    Apreensão do celular com o objetivo e verificar os dados, as conversas do celular - DEPENDE de autorização judicial.

    MARQUEM O GABARITO, MUITA TEORIA E POUCO GABARITO MARCADO.!!!

  • Lembrando

    Os registros telefônicos é dispensado a autorização judicial

  • Cespe ama prescinde, aqui nãaao

    kkkkkkkkkkkkkk

    • GAB: E

    Prescinde = Dispensar.

    Para ter os dados do celular NECESSITA de Autorizção Judicial.

  • prescinde.....

  • O que me tombou foi saber o significado do verbo prescindir .... hahahaha.

  • PRESCINDE= passar sem, dispensar.

    ´Para acessar dados no celular precisa de autorização judicial sim.

    GABARITO >>ERRADO

  • prescinde  = dispensa

    ERRADO

  • A Polícia pode acessar dados de celular apreendido sem autorização judicial?

    Antigamente, o STF tinha o seguinte entendimento: "o acesso direto pelo policial, após a prisão em flagrante, aos registros de ligações telefônicas do aparelho celular é permitido, pois o policial não tem acesso ao conteúdo das conversas, somente os registros das ligações não violando o princípio da intimidade (STF, HC 91.867 / PA). Nessa ótica, a proteção constitucional é da comunicação de dados e não dos dados".

    No entanto, tempos despois, conforme julgamento do HC nº 168.052/SP pelo STF, houve uma modificação nesse entendimento, passando o STF a entender o seguinte, conforme voto do ministro Gilmar Mendes

    "Creio, contudo, que a modificação das circunstâncias fáticas e jurídicas, a promulgação de leis posteriores e o significativo desenvolvimento das tecnologias da comunicação, do tráfego de dados e dos aparelhos smartphones leva, nos dias atuais, à solução distinta. Ou seja, penso que se está diante de típico caso de mutação constitucional".

    Além das circunstâncias fáticas, como a conexão com a internet, entre outras, há substancial edição de leis e atos normativos que regulamentam a questão. Mais do que isso, o Direito comparado há muito sinalizava para a ilegalidade do acesso de dados de telefone celular sem a prévia autorização judicial.

    Assim, segundo o STF, é ilícito o acesso a aparelho celular, por policiais, sem autorização judicial, em qualquer situação. HC 168.052/SP, DJe 02/12/2020, 2ª turma.

    Já o STJ, em julgados mais recentes, passou a sinalizar que a agenda telefônica não tem a garantia de proteção do sigilo telefônico ou de dados telemáticos, pois a agenda é uma das facilidades oferecidas pelos modernos aparelhos de smartphones a seus usuários. Assim, deve ser reconhecida como válida a prova produzida com o acesso à agenda telefônica do recorrido. Resp Nº 1782386 - RJ Min. JOEL ILAN PACIORNIK

    STJ: é lícito, o uso de dados contidos na agenda telefônica sem autorização judicial, pois ela não tem a garantia de proteção do sigilo telefônico ou de dados telemáticos.

    Resumindo:

    Posição atual do STF - é ilícito o acesso a aparelho celular, por policiais, sem autorização judicial, em qualquer situação. HC 168.052/SP, DJe 02/12/2020, 2ª turma

    Posição atual do STJ - é Lícito o uso de dados contidos na agenda telefônica sem autorização judicial, pois ela não tem a garantia de proteção do sigilo telefônico ou de dados telemáticos.

  • Atenção, muita atenção, bastante atenção, fique esperto, ok, ok, ok.

    Não seja precipitado para responder essa questão, não seja como o PERSONAL QUE PEGOU A MULHER NAMORANDO O MENDIGO, NEM TUDO QUE PARECE QUE É, É, TÁ LIGADO.

    PERSONAL: MINHA MULHER ESTAVA LOUCA, NÃO SABIA O QUE ESTAVA ACONTECENDO, CRIME.

    O MENDIGO: AQUELA MULHER LINDA ME CHAMANDO PARA BRINCAR NO CARRO DELA, PEDI PARA BAIXAR OS BANCOS TIRAR A ROUPA PQ ESTAVA QUENTE.

    O DELEGADO: NÃO POSSO FALAR NADA, AS INVESTIGAÇÕES TUDO SEGREDO DE JUSTIÇA.

    O PESSOAL NAS REDES SOCIAS: QUEM É ESSE MENDIGO QUE PEGOU ESSA GATA, NEM UM CONCURSEIRO PEGA UM TREM DESSE.

    MORAL DA HISTORIA: VÁ ESTUDAR, TOME CAFÉ, E POR FAVOR NÃO PERCA SEU TEMPO VENDO REDE SOCIAS, OK.

    XAU, BRIGADO.

    AH, SIM ! JÁ IA ME ESQUECENDO, DEPENDO DA SITUAÇÃO PARA A PROVA SER LICITA OU ILICITA, SE FOR DE POLITICO RICO, ESQUECE, INVALIDA, ILICITA, ANULA TUDO. E PEDE INDENIZAÇÃO, ALÉM DE PUNIÇOES NAS ESFERAS PENAIS, ADM E CIVIL.

    SE FOR POBRE, VALIDAS, LEGITIMAS, CADEIA E NÃO DIGA NADA, E AI DE QUEM FOR DEFENDER. OK

    REGRA DO JOGO CIDATA !

  • Marquei a resposta como certa por pensar que a APREENSÃO do Celular NÃO PRECISA de Autorização.

    O acesso ao seu conteúdo é que precisa...

    Alguém poderia me auxiliar?? :D

  • Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante (STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

  • não levar em conta = prescinde

  • prescinde de autorização. = não precisa de autorização

    STJ (Info 593 e 583): sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no WhatsApp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante.

  • não sabia q APREENDER era igual a ACESSAR....


ID
5487508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


Ao agente que tiver praticado fato criminoso será garantido o privilégio contra a autoincriminação, isto é, o direito de manter-se em silêncio.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo.

    CF/88

    Art. 5°

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • Princípio do nemo tenetur se detegere consiste em dizer que qualquer pessoa acusada da prática de um ilícito penal tem os direitos ao silêncio e a não produzir provas em seu desfavor.

  • Gabarito: CORRETO

    .

    CF/88

    Art. 5°

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    Princípio do nemo tenetur se detegere

  • A banca deu uma forcada no [ privilégio ] , segue o GAME...

  • Privilégio? afffff

  • NEMO TENETUR SE DETEGERE, ngm é obrigado a produzir provas contra si.

  • Errei por causa da palavra "privilégio", pois o termo mais apropriado seria "direito".

    Frase motivacional: Se você pode sonhar, você também pode realizar!

  • privilégio

    substantivo masculino

    1. direito, vantagem, prerrogativa, válidos apenas para um indivíduo ou um grupo, em detrimento da maioria; apanágio, regalia.

  • Leia tudo antes de marcar

    Leia tudo antes de marcar

    Leia tudo antes de marcar

    Leia tudo antes de marcar

    Leia tudo antes de marcar

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º, CF, Inciso LXIII: o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

    Lembrando que, não se tem admitido que o direito ao silêncio seja utilizado no momento da qualificação do acusado, uma vez que, tais perguntas não dizem respeito ao fato criminoso, podendo incidir, inclusive, em sanção penal (desobediência ou falsa identidade).

    [Fonte: Código de Processo Penal para Concursos - Nestor Távora e Fábio Roque Araújo - Editora Juspodivm].

  • GAB: CERTO

    Princípio do NEMO TENETUR SE DETEGERE, que veda a autoincriminação. Assim, o inestigado/acusado não é obrigado a agir positivamente no sentido de produzir provas contra si mesmo, dentre os quais destaca-se o direito ao silêncio.

  • Art. 5º, CF, Inciso LXIII: o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

    NEMO TENETUR SE DETEGERE,

  • Cespe pra variar dando uma forçada no "privilégio", isso precisa acabar, ela precisa seguir um padrão para que os candidatos sejam de fato avaliados objetivamente.

  • Que privilégio? Essa banca está Louca!

  • Direito e não PRIVILÉGIO

  • O direito ao silêncio abrange:

    Qualquer conduta ativa do agente que configure autoincriminação (produção de prova contra si).

    Ex: fornecer fio de cabelo para exame pericial

    O direito ao silêncio não abrange conduta passiva do agente (produção de prova sem a sua participação direta).

    Ex: coleta do fio de cabelo descartado pelo agente.

  • cespe ataca novamente com suas bizarrices subjetivas.

  • Chamar direito de privilégio foi de f****

  • Quem tem privilégio é político. O cidadão possui direitos.

  • Princípio do nemo tenetur se detegere consiste em dizer que qualquer pessoa acusada da prática de um ilícito penal tem os direitos ao silêncio e a não produzir provas em seu desfavor.

  • é um redação que deixa uma dúvida.

  • Quem elaborou essa questão deve ter pensado "vou cutucar o pessoal dos 'dir humanos'. Vou chamar uma garantia constitucional de 'privilégio' ". Prova não é lugar de polemizar.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 5º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • "privilégio" contra a auto incriminação é muito mais amplo que o direito a permanecer em silêncio. Este "isto é" está claramente igualando os dois institutos, o que torna a questão errada. Nada que possa me surpreender diante das provas que o Cebraspe tem elaborado. Redação da questão é vergonhosa.

  • Que bizarro esse gabarito

  • Não fiz a prova, mas caberia muito bem um recurso. Privilegio é totalmente diferente de um direito.

  • não é privilégio, é DIREITO do preso!!!
  • Ninguém é obrigado a se autoincriminar

  • Marquei aqui "certo" tão rápido.. Mal pensei. Só depois que vi era da prova PC-AL e lembrei que passei um tempão analisando essa questão, pensando que era pegadinha ou que eu não tava interpretando direito..

    Aí sempre tem um Zé Cuzão que olha a prova depois que sai o gabarito e comenta "tava fácil".. Fácil é o zovo que não tenho rsrs. Só quem tá lá no dia sabe como é.. concurseiro é guerreiro!!

    Minha primeira aprovação em concurso.. anulada :) Bora pra frente..

    "Je m'appelle Claude"

  • MELZINHO NA PEPETA!

  • pensei que fosse uma garantia e não um privilégio.
  • O aviso de Miranda, ou "Miranda Rigths", garante ao acusado o direito de permanecer em silêncio e não se autoincriminar.

    CF/88

    Art. 5°

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • Privilégio? Não. É uma garantia constitucional.
  • Princípio do nemo tenetur se detegere

  • meio questionável estar escrito como privilégio, eu acertei, não seria necessariamente um privilégio mas um direito fundamental, fica meio estranho a cespee colocar dessa forma.

  • Devemos entender "privilégio" como prerrogativa. Como no caso em que afirmamos no senso comum como foro privilegiado, que na verdade, representa o foro por prerrogativa de função. Foi o raciocínio que utilizamos. Mas a redação peca mesmo.

  • Informação adicional sobre o assunto:

    O princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, inciso LXIII, da CF/88) não alcança aquele que atribui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP). O tema possui densidade constitucional e extrapola os limites subjetivos das partes. STF. Plenário. RE 640139 RG, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/09/2011.

    É típica a conduta do acusado que, no momento da prisão em flagrante, atribui para si falsa identidade (art. 307 do CP), ainda que em alegada situação de autodefesa. Isso porque a referida conduta não constitui extensão da garantia à ampla defesa, visto tratar-se de conduta típica, por ofensa à fé pública e aos interesses de disciplina social, prejudicial, inclusive, a eventual terceiro cujo nome seja utilizado no falso. STJ. 3ª Seção. REsp 1.362.524-MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 23/10/2013 (recurso repetitivo).

    Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. Aprovada em 25/03/2015, DJe 06/04/2015.

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Falsa identidade (art. 307 do CP) é crime mesmo em situação de autodefesa. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/536a76f94cf7535158f66cfbd4b113b6>. Acesso em: 22/11/2021

  • Gabarito - Certo

    Com efeito, a carta maior em seu artigo 5, inciso LXIII, estabelece que "o preso será informado de seus direitos, entre os quais de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado." Do enunciado constitucional decorre o princípio da não culpabilidade, da não autoincriminação ou presunção de inocência. 

    A esse princípio são correlatos: direito de não declarar contra si mesmo; direito de não confessar, bem como ausência de colaboração com a investigação ou instrução processual. 

    Ademais, o inciso supra consagra um direito fundamental à advertência. No direito comparato, em especial no direito norte-americano é chamado de Miranda Warnings. Segundo Pedro Coelho "lá, o policial que efetua a prisão do cidadão tem o dever (obrigação funcional e requisito para o regular aprisionamento) de ler todos os direitos dele, sob pena de prejuízo à colheita de eventual material probatório. De acordo com a Suprema Corte dos EUA, a mera ausência dessa formalidade seria suficiente para inquinar de vício (nulidade) as declarações exaradas pelo preso, mormente quanto à confissão, bem como as provas daí decorrentes (ou derivadas).

    Outras questões sobre assunto:

    (CESPE 2017 TJPR Juiz CORRETA) O exercício do direito ao silêncio não gera presunção de culpabilidade para o acusado, tampouco pode ser interpretado em prejuízo da defesa.

    (VUNESP 2014 PCSP Delegado CORRETA) A respeito do direito ao silêncio do acusado no inquérito policial, é correto afirmar que não importará em confissão.

  • O cara que elaborou essa questão estava meio embriagado.

  • Privilégio não, mas sim GARANTIA!!!!!

  • pohaaa kkk o drogado do examinador deve ter usado o sentido da palavra privilégio do senso comum e não do senso do direito. eu construí uma armadilha mental que me derrubou.

  • lembre daquelas cenas do filme que alguem fala para o bandido: vc tem direito em ficar em silencio. kkk

  • Lembrando que sobre sua identidade ele é obrigado a falar.

  • Certa

    LXIII- O preso será informado se seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

  • Michaelis

    privilégio

    1 Direito, vantagem ou imunidades especiais gozadas por uma ou mais pessoas, em detrimento da maioria; regalia.

  • Questão tendenciosa para o concurseiro marcar errado!
  • gabarito correto, o cespe está maquiavélico, astuto, demoníaco, diabólico e endiabrado.

  • alguém mais errou por ter se enrolado com a palavra  autoincriminação ?

  • Certa, mas não tão certa.

    Direto à não autoincriminação não é apenas o direito ao silêncio.

    direito ao silêncio é apenas uma parte do direito de não autoincriminaçãonão há que se confundir a parte com o todo. O direito ao silêncio (direito de ficar calado) é o que os colegas citaram nas respostas - previsto constitucionalmente (art. 5º, inc. LXIII, da CF).

    Ele é apenas uma parte do direito de não autoincriminação.

    O direito de não autoincriminação é o direito de não produzir provas contra si mesmo (nemo tenetur se detegere), o que, obviamente, não é apenas ficar em silêncio.

    Exemplos: recusar-se a fazer exames, recusar-se a fornecer material genético, recusar-se a participar de reconstituição... etc.

  • Amigos, essa teoria encontra respaldo no direito norte-americano, nos chamados Direitos de Miranda ("Miranda´s Rights").

    Na Constituição, temos o direito de se resguardar contra a autoincriminação como um direito fundamental.


    “Art. 5º… LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;"

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Questão CORRETA

    Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo (autoincriminação).

  • Esse é o tipo de questão do Cespe que eles podem escolher o gabarito.
  • Silêncio;

    Não produzir provas contra si mesmo;

    Advogado;

    Comunicação a família ou pessoa indicada;

    Pedido de diligências

    ...

  • Para quem está falando que errou por causa do ''privilégio'', o erro está na capacidade de interpretação de vocês, amigos. Logo após PRIVILÉGIO vem a palavra CONTRA. Não deixem a Cespe engolir vocês!

  • Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

  • ERREI PORQUE ACHEI TENDENCIOSA A PALAVRA ''PRIVILÉGIO'' JÁ QUE O DIREITO DE SE MANTER EM SILÊNCIO É UM DIREITO CONSTITUCIONAL, NÃO PRIVILÉGIO.

  • O direito de não-autoincriminação não consiste apenas no direito de manter-se em silêncio. Forçaram a barra legal nessa questão.

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  • Diante disso, um indivíduo possuir um privilégio contra uma auto-incriminação é igual possuir um privilégio contra um homicídio?

  • Prova tão fácil que foi anulada kkkkk

  • A meu velho, sempre tem que ter uma irregularidade imposta a nós pela banca. Privilégio tem um filho que recebe herança, o cidadão tem DIREITO, completamente diferente de privilégio.

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  • Art. 5º, LXII

    O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado

    DIREITO AO SILÊNCIO e a NÃO-AUTOINCRIMINAÇÃO

  • "nemo tenetur se detegere"

  • Art. 5º, LXII

    O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado

    nemu denetur se detegere

  • A banca testou o conhecimento e atenção do aluno, típico do CEBRASPE mesmo. Ao final da frase, o examinador reitera que esse privilégio trata-se do "direito de manter-se em silêncio" suposto agente criminoso: princípio conhecido por NEMO TENETUR SE DETEGERE.


ID
5487511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


É vedada a utilização, como prova de crime, de arma de fogo com numeração raspada apreendida durante invasão desautorizada à residência do investigado. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo.

    CF/88

    Art. 5°

    LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

  • Não entendi. E no caso de prisão em flagrante, onde não há autorização para invadir?
  • Gabarito: CERTO

    Comentário do Direção Concursos:

    "Comentário: O item é verdadeiro. De acordo com o art. 5º, XI, CF/88, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. Visto que a invasão ocorreu de forma desautorizada, as provas obtidas são nulas, pois, conforme determina o art. 5º, LVI, CF/88, “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”."

    Tratando-se de CESPE, tem que focar estritamente na palavra "desautorizada", e entender como violação de domicílio. Ignorando todas as outras hipóteses.

  • Não era flagrante, pessoal. Era prova derivada de uma invasão inconstitucional. Logo, derivada da ilícita.

  • Gabarito CORRETO

    " invasão desautorizada à residência do investigado."

    Se está desautorizada, não é flagrante delito nem autorizada judicialmente. Logo:

    CF/88

    Art. 5°

    LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

  • A prova do "CRIME " foi obtida por meios ilícitos.

  • se a invasão é desautorizada então trata-se de prova ILÍCITA e portanto não poderá ser utilizada
  • A doutrina dos frutos da árvore envenena é uma metáfora que faz comunicar o vício da ilicitude da prova obtida com violação a regra de direito material a todas as demais provas produzidas a partir daquela. Aqui tais provas são tidas como ilícitas por derivação. É o caso, por exemplo, da obtenção do local onde se encontra o produto do crime através da confissão do suspeito submetido à tortura ou realização de escutas telefônicas sem mandado judicial.

  • GAB: CERTO

    TRATA-SE DE UMA PROVA ILÍCITA POR DERIVAÇÃO, JÁ QUE FOI CONTAMINADA PELA ILICITUDE DA INVASÃO DESAUTORIZADA.

  • credo tudo é vedado

    trabalharemos algemados praticamente

  • É a chamada prova ilícita por derivação (Teoria do fruto da árvore envenenada). O CPP prevê expressamente em seu art. 157, §1º:

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

    § 1 São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

  • A prova é ilícita, vez que a entrada foi ilegal.

  • É vedada a utilização, como prova de crime, de arma de fogo com numeração raspada apreendida durante invasão desautorizada à residência do investigado. Resposta: Certo.

    Imagine o policial que apreendeu armas de fogo com numeração raspada em outra operação quando as recolheu numa residência sem autorização judicial... Vai dar ruim meu povo.

  • teoria da arvore envenenada.

  • A prova foi obtida violando uma normal constitucional, qual seja, a norma que trata sobre a inviolabilidade domiciliar.

    Logo, todas as provas derivadas dessa violação (inviolabilidade domiciliar) serão ilícitas, sendo aplicável a teoria americana dos frutos da árvore envenenada.

  • inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

  • Alguém poderia explicar o motivo de não ser flagrante delito?

    No meu entendimento está ocorrendo o crime de posse ilegal de arma de fogo.

  • doutrina dos frutos da árvore envenena 

  • O erro está quando a questão diz que a invasão foi desautoriazada.

  • Cespe foi genial, cobrou 2 assuntos em uma questão só, inovano, parabéns. Poucas questões vi nesse sentido

  • Errei, mas depois entendi. Estava levando em consideração a autorização do morador. Contudo, o autorização esta ligada ao que a lei permite, e no caso, a invasão domiciliar foi ilegal.

  • Em regra seria caso de prova ilícita por se tratar de uma prova obtida por meio ilegal.

    PORÉM, há hipóteses em que a prova poderia ser aceita.

    Como na CESPE em alguns casos não da pra saber se querem a regra ou a exceção, certamente eu teria deixado essa questão em branco.

  • tem a hipótese de flagrante delito, então assim se faz a alternativa certa!

  • 1.ILEGAL = GÊNERO:

    1.1.ILÍCITA = dir material -> ILICITUDE -> DESENTRANHAMENTO

    1.2. ILEGÍTIMA = dir processual -> NULIDADE -> RENOVAÇÃO do ATO

    DIFERENCIAÇÃO DOUTRINÁRIA (STJ já acolheu x CF e CPP não adotam)

  • Policiais têm informações que a casa tem uma arma, caso invadam e localizem então não é flagrante?

    mudaria algo se fosse um fuzil ou fuzis ?

  • Gabarito: certo.

    CF/88 Art. 5° LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    Não foi flagrante e sim uma violação constitucional. Logo, a prova por ser ilícita não poderá ser utilizada no processo penal.

  • Fruits of the poisonous tree - é uma metáfora que faz comunicar o vício da ilicitude da prova obtida com violação a regra de direito material a todas as demais provas produzidas a partir daquela. Aqui tais provas são tidas como ilícitas por derivação.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

  • Essa questão é incompleta, deixa grande margem, apesar de em regra ser ilegal, existem vários fatores do "fruit the poison tree", mas em se tratando de CF está correta. Show
  • LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

  • Certo, até porque seria uma prova ilícita.

  • Já que a entrada na residência foi sem autorização todas as provas decorrentes da invasão serão ilegais. Teoria do fruto da árvore envernenada.

  • prova ilícita

  • GAB: C

    São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

  • De acordo com a CF/88 - LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    Conforme a Teoria da Arvore Dos Frutos Envenenados toda prova obtida com violação a regra de direito material, todas as demais provas produzidas a partir de uma origem ILEGAL, se torna ilícitas por derivação.

    GAB. CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Típica questão a respeito da "TEORIA DA ARVORE INVENENADA".

  • A FAMOSA TEORIA DO FRUTO DA ARVORE ENVENENADA,EM QUE AS PROVAS DERIVADAS DAS ILICITAS SE TORNAM ILICITAS TAMBEM,HOUVE VIOVAÇÃO DOMICILICAR(ALGO ILICITO) TODAS PROVAS COLHIDAS SERÁ ILICITAS TANBEM!

  • teoria da árvore envenenada.

     uma vez obtida a prova por meio ilícito, todas as demais provas dela decorrentes, conhecidas como provas por derivação, também serão consideradas ilícitas. É como a metáfora: se a árvore está envenenada, todos os seus frutos também estarão.

  • GAB E

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local

    onde se encontre serão comunicados

    imediatamente ao juiz competente e à

    família do preso ou à pessoa por ele

    indicada;

  • O item é verdadeiro.

    De acordo com o art. 5º, XI, CF/88, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Visto que a invasão ocorreu de forma desautorizada, as provas obtidas são nulas, pois, conforme determina o art. 5º, LVI, CF/88, “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”."

    FONTE:: ajmm2018 TEC CONCURSOS

  • Se a invasão é desautorizada, a prova obtida é ilícita.

    CF/88 Art. 5°

    LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

  • Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada.

  • PQ uns satanas copiam e colam o msm comentario?

  • O mesmo ocorre com interceptação telefônica.

  • A CESPE tem que decidir qual o seu real posicionamento, senão fica difícil.

    Q1829165

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando, por fundadas razões, justificadas posteriormente, houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito. CERTO

  • Q1829165

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando, por fundadas razões, justificadas posteriormente, houver indicação de que dentro da residência ocorre situação de flagrante delito. CERTO

    Portanto, requisito para entrada forçada em domicílio:

    1. fundadas razões
    2. justificação posterior da existência de flagrante delito

  • Não se pode ter muito conhecimento, pois se leva a muitos questionamentos.

    Desautorizado nem sempre é ilegal.

  • É vedada a utilização, como prova de crime, de arma de fogo com numeração raspada apreendida durante invasão desautorizada à residência do investigado.

    GAB. ERRADO

    Teoria dos frutos da Árvore envenenada.

    CF/88 - ART.5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador

    SALVO

    > FLAGRANTE DELITO

    > DESASTRE

    > PRESTAR SOCORRO

    > DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL

    conceito de casa para o fim da proteção jurídico-constitucional, compreende qualquer compartimento habitado e qualquer aposento coletivo como, por exemplo, os quartos de hotéis, pensão, motel e hospedaria ou, ainda, qualquer outro local privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

  • questão de interpretação
  • É uma prova ilícita

  • É vedada a utilização, como prova de crime, de arma de fogo com numeração raspada apreendida durante invasão desautorizada à residência do investigado

    Positivo. Observe o destaque em negrito: "desautorizada".

    Art. 5°

    LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    Por conta da apreensão ilegal, não é possível obtenção de prova.

  • Eu pago net para ver esse tipo de questão rolar

  • certo! a prova foi obtida de forma desautorizada
  • Certa

    LVI - São inadmissíveis no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

  • Contesto a questão. Acredito que ela poderia ser validade caso fosse possível encontrá-la por outro meio legal.

  • Acabei errando a questão por pensar demais..

    Acontece que se houvesse flagrante delito poderiam entrar na casa (em qualquer horário) porém deveriam justificar a posteriori as fundadas razões.

    Como no item a banca apenas informa que a entrada foi desautorizada e que a arma com numeração raspada foi apreendida não há que se falar em flagrante delito (a banca não trouxe qualquer motivo) pois cai na teoria dos FRUTOS DA ARVORE ENVENENADA.

    fonte: Direito Constitucional Esquematizado (Pedro Lenza p. 1226)

  • além da inviolabilidade do domicílio recai prova ilícita. droga , errei

  • Não me desce esse dispositivo, se a prova estava lá, mesmo sendo ilícita, ela existia.

  • Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada. De acordo com essa teoria, é considerada nula qualquer prova obtida por meio ilícito.

  • Descordo do gabarito. A saber: o caso em tela coloca um situação tipificada no art. 16, da Lei 10.826. Posse/porte ilegal de arma eh crime permanente. Ora, se eh crime permanente, o agente da conduta delituosa está em constante flagrante. N havendo necessidade de “autorização” para adentar ao domicílio. Portanto, tornando lícito o meio e a prova obtida. Audaces Fortuna Juvat
  • FRUTO DA ÁRVORE ENVENENADA = QQ PROVA ADVINDA DE MEIOS ILIEGAIS ESTARÃO CONTAMINADOS POR DERIVAÇÃO... CONSIDERADAS ILICÍTAS.

    BORA!!!

  • Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada. De acordo com essa teoria, é considerada nula qualquer prova obtida por meio ilícito.

  • Se houvesse em flagrante de crime, ok.

    Ah mas sabemos que lá na casa de FULANO tem uma arma de fogo > posse ilegal, porem, só pode adentrar com ordem judicial.

  • LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

  • Se a invasão é ilegal, o que se obter desta, será ilegal.

    Teoria dos frutos da árvore envenenada - uma vez obtida a prova por meio ilícito, todas as demais provas dela decorrentes, conhecidas como provas por derivação, também serão consideradas ilícitas.

  • Teoria do fruto da árvore envenenada.

  • Teoria do fruto contaminado .

  • art. 5º, LVI, CF/88, “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”."

  • Trata-se de uma prova ilícita.

    Errada

  • se tivesse sido em Flagrante a questão estaria correta, pouco importando a numeração da arma .

  • Teoria dos frutos da árvore envenenada :)

  • Ainda que desautorizada, encontrou arma raspada, se está diante de um flagrante criminal, a arma é prova e seria aceita em qq juizo. Questão que não faz sentido algum.

    • Como prova de crime: não pode
    • Para absolver ou beneficiar e réu: PODE

    Lembrem-se da exceção a teoria dos frutos da arvore envenenada

  • É vedada a utilização, como prova de crime, de arma de fogo com numeração raspada apreendida durante invasão desautorizada à residência do investigado. 

    Em rápida análise, podemos verificar que estamos diante de dois institutos constitucionais, quais sejam:

    Inviolabilidade domiciliar.

    art. 5º, XI, CF/88 - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Provas ilícitas

    Art. 5°, LVI, CF/88 - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

    Portanto, quando o enunciado expressa que a invasão é desautorizada, devemos entender que não houve mandado de busca e apreensão, tampouco as outras hipóteses elencadas no inc. XI, assim, tornando ilegal qualquer apreensão feita em sede de busca e, consequentemente, inadmissível o uso desta mesma apreensão o em sede de inquérito ou processo penal.

  • Prova ilícita. Invasão DESAUTORIZADA

  • SERÁ UMA PROVA ILÍCITA, PORTANTO PRECISA SER DESENTRANHADA DO PROCESSO.

    TEORIA DO FRUTO DA ÁRVORE ENVENENADA (CPP)

  • No caso, por não ter sido obtida a autorização judicial, que seria o meio de obtenção da prova, o objeto encontrado se tornou ilícito por derivação. Dessa forma não há que de falar em utilização da arma como prova.
  • O problema não está na arma, na numeração raspada... o problema está que esse artefato criminoso só foi encontrado através de uma invasão domiciliar ILÍCITA (que não seguiu os procedimentos p/ adentrar no domicílio, seja flagrante, seja por mandato judicial, etc.), então encontra-se CERTA a alternativa, pois seguiremos a teoria dos frutos da arvore envenenada, que por sinal é muito utilizado por meus colegas advogados que são da área criminal, acontece com frequência.

    vamos tornar a assertiva errada?

    É vedada a utilização, como prova de crime, de arma de fogo com numeração raspada apreendida durante perseguição (FLAGRANTE) ao indivíduo "A" por ter praticado roubo a um comércio local , no qual a arma de fogo foi encontrada na residência do investigado. ==== ERRADO

  • Teoria dos frutos da árvore envenenada...

  • gabarito: CERTO

    Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça considerou ilícita a evidência de arma de fogo com numeração raspada apreendida em invasão a domicílio não autorizada pelo morador, vejamos:

    HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO. FLAGRANTE. DOMICÍLIO COMO EXPRESSÃO DO DIREITO À INTIMIDADE. ASILO INVIOLÁVEL. EXCEÇÕES CONSTITUCIONAIS. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. AUSÊNCIA DE CONSENTIMENTO VÁLIDO DO MORADOR. NULIDADE DAS PROVAS OBTIDAS. TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA. PROVA NULA. ABSOLVIÇÃO. ORDEM CONCEDIDA. 5. Como decorrência da proibição das provas ilícitas por derivação (art. 5º, LVI, da Constituição da República), é nula a prova derivada de conduta ilícita - no caso, a apreensão de drogas e de arma de fogo com numeração raspada, após invasão desautorizada da residência do paciente -, pois evidente o nexo causal entre uma e outra conduta, ou seja, entre a invasão de domicílio (permeada de ilicitude) e a apreensão das substâncias entorpecentes e do referido artefato. (HC 566.532/MG, rel. Min. Nefi Cordeiro, julgamento em 9/3/2021)

  • Tem uma exceção, se for para livrar o acusado o juiz poderá aceitar qualquer prova...

  • a palavra "desautorizada" me quebrou. poderia ser ilegal.

    affffffffff.

  • Vedado, pois fere o princípio de LEGALIDADE, não podendo ser utilizadas as provas obtidas por meios ilícios.

  • A meu ver, a questão carece de informações, tendo em vista que o ingresso devido em residência se dá nos casos de flagrante delito, desastre, para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial. No caso apresentado, o indivíduo tinha em sua residência arma de fogo com numeração raspada, incorrendo em crime permanente, em que é devido o flagrante delito a qualquer tempo.

  • Complicado, pois diante do Teoria da Árvore Envenenada (Fruit of the poisonous tree doctrine), toda prova maculada por ilicitude na sua concepção será invalidada do processo. Diante disso, a apreensão da "arma com numeração raspada" incorreria em caso de flagrante delito e a apreensão são seria ilícita e tampouco necessitaria de autorização. Logo, a prova não seria ilegal.

    Eu consigo ver essa situação e você?

  • Invasão desautorizada é uma coisa, ilegal é outra

  • assunto muito debatido, porem ao meu ver se trata de um crime permanente, logo então ele se propaga enquanto houver a permanência, sendo assim não vejo como ilícita.

    há entendimento que se ha fundadas suspeita que está acontecendo o ato deletivo, ha sim a permissão da entrada, outrora se a entrada se da sem esse conhecimento enta na tese dos frutos da arvore envenenada, quebrando o flagrante.

    Mas a questão é se ao invez de uma arma encontrada, fosse encontrado um cativeiro de alguem sequestrada?

  • Teoria da arvore envenenada.

  • Posse de arma de fogo não é crime permanente? Não configuraria flagrante, de modo a tornar legal a entrada na casa e a apreensão?

    De qualquer forma, nas provas CESPE vou marcar CERTO, e deixar minhas considerações para a discursiva. :P

  • Art. 5°

    LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

  • Não é o número raspado que vai deixar de ser uma arma de fogo. Isso não é o erro. O erro está quando diz que foi desautorizada.

  • desautorizada  por quem? pelo mala? pela lei? pelo juiz? pelo estagiário q fez a questão?


ID
5487514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


Apenas após processo judicial no qual seja homologada a opção, será considerada brasileira nata a pessoa que, nascida no estrangeiro, seja filha de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja a serviço do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • Questão: ERRADA

    Apenas após processo judicial no qual seja homologada a opção, será considerada brasileira nata a pessoa que, nascida no estrangeiro, seja filha de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja a serviço do Brasil.

    No caso do texto, não é necessário processo judicial para a pessoa ser considerada brasileira nata. Em relação à nacionalidade originária (natos), o Brasil adota tanto o critério do jus soli, direito do solo, em que basta nascer no país para ser um brasileiro nato (com as ressalvas abaixo), quanto o jus sanquinis, direito de sangue, em que é suficiente ser filho de pai ou mãe brasileiros para ser nato.

    Outras informações...

    Brasileiros natos >>

    • Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
    • Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
    • e os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Brasileiros naturalizados (nacionalidade derivada)>>

    • Adquirem a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral (discricionária);
    • Estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira (vinculada).

    Portugueses>>

    • Os portugueses com residência permanente no País serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro (desde que haja reciprocidade em favor de brasileiros), salvo os casos previstos na própria Constituição.

    Fonte: https://bebendodireito.com.br/diferencas-entre-brasileiro-nato-e-brasileiro-naturalizado/

  • ERRADO, não precisa de homologação judicial.

    São considerados brasileiros NATOS:

    1. Nascidos no BRASIL, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO estejam a serviço do país
    2. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que um deles ESTEJA a serviço do Brasil
    3. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE.
    4. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela nacionalidade brasileira.

  • Características CRITÉRIO SANGUÍNEO ou IUS SANGUINIS

    • EXCEÇÃO no ordenamento jurídico brasileiro

    • Filho de pai ou mãe BR -> NASCIDOS NO ESTRANGEIRO

    Hipóteses

    1) Um deles A SERVIÇO do BR

    2) Filho seja REGISTRADO em repartição brasileira

    3) Após maioridade venha RESIDIR NO BRASIL e FIZER A OPÇÃO

    Cabe mencionar que, até mesmo a nacionalidade derivada, é feita por processo administrativo, e não judicial.

    Gabarito: ERRADO

  • Gabarito ERRADO

    Não precisa ser homologada, a própria CF já dita a regra:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - NATOS:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • viaja n firmaaaa

  • Não há necessidade de homologação quando nascidos no estrangeiro, entretanto, filho de pai brasileiro ou mão brasileira que esteja ou estejam a serviço da República Federativa do Brasil - art. 12, I, b, CF.

  • Não precisa de homologação judicial, visto ser um critério de nacionalidade jus sanguinis. Já é um direito previsto na CF, não sendo necessário optar pelo mesmo.

  • GABARITO: ERRADO.

    VAMOS REVISAR ALGUNS ARTIGOS DA CF/88 SOBRE O ASSUNTO:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (GABARITO);

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;                

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.             

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.               

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

  • Não é necessário ato judicial para que seja considerado brasileiro nato aquele que nasce no estrangeiro filho de pai ou mãe brasileiro que esteja a serviço da república federativa do Brasil.

  • Errado

    Jus sanguinis .

    #pmgo 2022

  • Brasileira Nata!!!!

  • ERRADO

    • art. 12, I, b, CF/88, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Desta forma, não há necessidade de processo judicial para que a nacionalidade originária seja reconhecida é suficiente a conjugação dos critérios sanguíneo e funcional.
  • ERRADO

    • art. 12, I, b, CF/88, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Desta forma, não há necessidade de processo judicial para que a nacionalidade originária seja reconhecida é suficiente a conjugação dos critérios sanguíneo e funcional.

  • Errada!

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    Neste caso, não precisa de processo judicial para garantir-lhe a condição de brasileiro nato.

  • "apenas" não.

  • Errado por se tratar de brasileiro nato desde o nascimento, em razão do critério funcional de um dos pais, nos termos do artio 12, I, b, da CRFB/1988.

  • São considerados brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; e os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
  • não precisa de homologação judicial.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

  • Assertiva INCORRETA. A perda da Nacionalidade é que se exige processo judicial.

    Vamos ao fragmento da CF, ART 12 , PARAGRÁFO 4, INCISO I:

    I- Tiver cancelada sua naturalização, por processo judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional

  • errar a mesma questão no concurso e fazendo o exercício é de lascar kkkkkk
  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

    OBS.: pela leitura do art.12 da CF, quando se tratar de pais brasileiros, a condição que há é que sejam registrados ou optem pela nacionalidade quando os pais não estiverem a serviço do país, pois caso estejam, será automaticamente brasileiro nato.

    Qualquer erro, corrijam-me.

  • Li rápido e vai na pegadinha da processo judicial, quem aconteceu o mesmo da um like

  • O erro está no "apenas após processo judicial", tendo em vista que o critério adotado na Constituição Federal do ius sanguinis", elencado no seu art. 12, inc. I, "b", não necessita de nenhuma condição, visto que o(s) pai(s) são brasileiros e estavam a serviço do Brasil.

    "b - os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil."

  • GABARITO: ERRADO.

    Apenas após processo judicial no qual seja homologada a opção, será considerada brasileira nata a pessoa que, nascida no estrangeiro, seja filha de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja a serviço do Brasil.

    Conforme disposto na CF/88, são considerados brasileiros natos, os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

  • NÃO HAVERÁ PROCESSO JUDICIAL, A CRIANÇA SERA FILHA BIOLOGICA DO BRASIL. RSRS

  • Redação estranha kkkkkkk, mas acertei

  • Acrescentando:

    Critérios de Nacionalidade:

    jus soli” (local do nascimento)

    jus sanguinis” (fator sanguíneo).

  • Errei por achar estranho essa primeira parte da pergunta.

    1. Nasceu lá fora + algum dos pais brasileiro + serviço à RFB = BRASILEIRO NATO NA HORA!!!

    1. nasceu lá fora + algum dos pais brasileiro = brasileiro nato SE FOR REGISTRADO EM REPARTIÇÃO OU SE ELE OPTAR DEPOIS DA MAIORIDADE

  • CF/88, em seu art. 12, considera brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • redação estranha

  • para ser brasileiro nato, não precisa de processo judicial
  • NÃO PRECISA DE PROCESSO JUCIDIAL

    cai na pegadinha rs

  • Sempre desconfiem das palavras "apenas, somente, exclusivamente "

  • não precisa de homologação judicial.

  • Errado,

    Não se limita apenas a essa hipótese.

  • Tava a serviço do país? Pronto, já é nata!

  • Gabarito preliminar: CERTO.

    Gabarito definitivo: ERRADO

    Justificativa Cebraspe: A utilização do trecho “Apenas após processo judicial no qual seja homologada a opção” tornou errada a assertiva.  

  • Prescinde prévia decisão judicial.

  • Não precisa de homologação alguma. a CF no seu artigo 12 é bem clara.

  • Para ser bras. nato, não necessita de processo judicial.

  • resumindo:

    Neste caso, será automática, não precisa de nada, ela será considerada nata.

  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    USE PARA REVISAR*

    PRIMÁRIA (NATO)

    CRITÉRIOS DE AQUISIÇÃO DE NACIONALIDADE:

    TERRITORIAL --> EM REGRA (JUS SOLIS)

    SANGUINEO --> (JUS SANGUINIS)

    1 NASCE EM TERRITÓRIO NACIONAL, AINDA QUE DE PAIS ESTRANGEIROS (JUS SOLIS)

    EX: MESSI E SUA ESPOSA TENDO FILHO NO BRASIL (É NATO)

    OBS: NÃO SERÁ NATO:

    • FILHO DE PAIS ESTRANGEIROS (AMBOS)

    • E

    • UM OU OS DOIS ESTIVER A SERVIÇO DO SEU PAIS (ATENÇÃO!! PAIS DE ORIGEM) EXEMPLO ACIMA COM O MESSI, SERIA A ARGENTINA.

    OBS: CUMULATIVOS

    2 NASCE NO ESTRANGEIRO (JUS SANGUINIS)

    • PAI OU MÃE BRASILEIRA (NÃO PRECISA SER OS DOIS)

    >UM DELES A SERVIÇO DA R.F.B --> SEJA ADM DIRETA OU INDIRETA

    3 NASCE NO ESTRANGEIRO (JUS SANGUINIS)

    • PAI OU MÃE BRASILEIRA (NÃO PRECISA SER OS DOIS)

    > REGISTRO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE

    4 NASCE NO ESTRANGEIRO (JUS SANGUINIS)

    • PAI OU MÃE BRASILEIRA (NÃO PRECISA SER OS DOIS)

    > RESIDÊNCIA NO BRASIL

    > APÓS MAIORIDADE, OPTA PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA

    AVISO: VÃO TROCAR O OU POR E

    AVISO: SÃOTODOS CUMULATIVOS, OU SEJA, PAI OU MÃE + UM DELES A SERVIÇO DA RFB POR EXEMPLO

    SECUNDÁRIA/DERIVADA OU AINDA VOLUNTÁRIA (NATURALIZADO)

    • TODO PROCESSO DE NATURALIZAÇÃO É UM ATO VOLUNTÁRIO EXPRESSO
    • O BRASIL NÃO ADMITE NAT. TÁCITA --> (CONCEDIA DE OFÍCIO PELO ESTADO)

    NACIONALIDADE SECUNDÁRIA ORDINÁRIA (ATO DISCRICIONÁRIO)

    • ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA + RESIDÊNCIA FIXA AO BRASIL 1 ANO + IDONEIDADE MORAL

    NACIONALIDADE SECUNDÁRIA EXTRAORDINÁRIA (ATO VINCULADO)

    • ESTRANGEIRO COM RESIDÊNCIA NO BRASIL + 15 ANOS ININTERRUPTOS E SEM CONDENAÇÃO PENAL (ATENÇÃO! DESDE QUE REQUEIRAM)
    • DIREITO SUBJETIVO (OBRIGADO A RESPONDER)

    PULO DO GATO> BIZU:

    EXTRAORDINÁRIA = EXTRANGEIRO

    DISCRICIONÁRIO = CRISTIANO RONALDO (POIS É PORTUGUES HAHA)

    TMJ

  • PROCESSO JUDICAIL?? oiie! é homologação que precisa ser feito!

  • Resuminho:

    Ius sanguinis + serviço do Brasil: a partir do momento que o pai ou mãe ou ambos brasileiro (a) nato ou naturalizado estão a serviço do BRASIL em país estrangeiro a criança é considerada BRASILEIRA NATA.

    fonte: Direito Constitucional Esquematizado (Pedro Lenza p. 1365 e 1366)

  • Art. 12º de pai ou mãe a serviço do Brasil no estrangeiro, ou optem pela nacionalidade a qualquer tempo ao atingir a maioridade e vir residir no Brasil

  • ERRADO

    PODE MARCAR, A QUESTÃO JÁ FOI CORRIGIDA .!!

    para ser brasileiro nato, não precisa de processo judicial

    ART.12

    BONS ESTUDOS, BOM TRABALHO, E FOCO NO CONCURSO!!!

  • É UMA NACIONALIDADE PRIMÁRIA, ORIGINARIA E INVOLUNTÁRIA, LOGO NÃO PRECISA DE PROCESSO JUDICIAL, JÁ É CONSIDERADO BRASILEIRO NATO.

  • Se estão a serviço do Brasil os pais, então é brasileiro nato!!!

  • Não é necessário o processo judicial, basta obedecer aos pré-requisitos do texto constitucional, já atende!

  • São considerados brasileiros NATOS:

    1. Nascidos no BRASIL, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO estejam a serviço do país
    2. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que um deles ESTEJA a serviço do Brasil
    3. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE.
    4. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela nacionalidade brasileira.

  • Errado por se tratar de brasileiro nato desde o nascimento, em razão do critério funcional de um dos pais, nos termos do artio 12, I, b, da CRFB/1988.

  • Ai meu coração </3

  • Brasileiro nato,"Ius Sanguinis" , direito de sangue. Não precisa de processo a pessoa que nasceu no estrangeiro, filha de pai ou mãe brasileiro, pelo menos um deles a serviço do Brasil.

  • Em suma, somente é necessário o registro em repartição brasileira competente, desde que estejam a serviço do Brasil.

  • Não precisa de processo nenhum. Se o pai e a mãe estão no estrangeiro a serviço do Brasil, segundo a CF, é brasileiro nato.

  • "IUS SANGUINIS"

    E

  • No gabarito preliminar tinham dado a questão como certa. É mole?
  • gabarito: errado

    Não depende de processo judicial.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

  • ERRADO

    O critério de ius sanguinis é um forma originária/primária.

  • Errado ,NÃO PRECISA DE HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL.

  • ERRADO, não precisa de homologação judicial.

    É só falar isso, e tem gente que cola textos e textos constitucionais, por que????

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • A CF estabelece que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (Art. 12, I, b), nesse caso a aquisição da nacionalidade originária brasileira depende apenas do preenchimento de dois requisitos: que o indivíduo seja filho de pai ou mãe brasileiro (jus sanguinis) e que qualquer um deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (critério funcional).

    Observa-se pela norma constitucional que não há qualquer exigência quanto a opção da nacionalidade e posterior homologação por decisão judicial.

    Em verdade, é a nacionalidade potestativa (art. 12, I, c – parte final) que depende de fixação de residência no Brasil e de opção pela nacionalidade, após a maioridade, e homologação através de decisão judicial.

    ERRADO

  • São considerados brasileiros NATOS:

    1. Nascidos no BRASIL, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO estejam a serviço do país
    2. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que um deles ESTEJA a serviço do Brasil
    3. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE.
    4. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela nacionalidade brasileira.

    (lucas silva)

  • Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela nacionalidade brasileira.

  • Gab.E

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (Jus Soli)

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro OU mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro OU de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente OU venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    --

    Se o indivíduo que nascer no exterior for filho de pai ou mãe brasileira e estes não estiverem a serviço do Brasil:

    -Nascidos no estrangeiro de pai brasileiro OU de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente - registro do indivíduo perante repartição competente é condição suficiente para que ele seja considerado brasileiro nato;

    -OU venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira - indivíduo precisa residir no Brasil e, além disso, manifestar sua vontade: nacionalidade potestativa – somente após a maioridade. Feita em juízo, em processo que tramita perante a justiça federal e se encerra com a sentença que homologa a opção. Efeitos ex-tunc (considerado brasileiro desde o nascimento).

    Obs.: Se o filho de brasileiros que não estejam a serviço do Brasil e que tenha nascido no exterior vier a residir no país ainda enquanto menor SERÁ CONSIDERADO BRAS. NATO! A aquisição definitiva de sua nacionalidade dependerá de sua manifestação após a maioridade. CONDIÇÃO SUSPENSIVA até o momento que for feita a opção.

  • Gabarito ERRADO

    Não precisa ser homologada, a própria CF já dita a regra:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - NATOS:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


ID
5487517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


Se a autoridade policial deixar de informar à pessoa indicada pelo preso a prisão e o local onde ele se encontra, mas comunicá-los ao juiz competente, estará assegurado o cumprimento da CF.

Alternativas
Comentários
  • CF, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  • ERRADA

    GARANTIAS RELATIVAS À PRISÃO

    • NÃO HÁ PRISÃO CIVIL POR DÍVIDA, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia
    • COM ou SEM fiança, poderá HAVER LIBERDADE PROVISÓRIA
    • deve SER IMEADIATAMENTE RELAXADA quando ilegal
    • o preso tem DIREITO A IDENTIFICAÇÃO dos seus algozes
    • pra ser preso deve haver uma FLOR(FLagrante delito ou ORdem escrita e fundamentada)
    • comunicada IMEDIATAMENTE à família, ao juiz ou a pessoa por ele indica.

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Gabarito ERRADO

    CF, 

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão COMUNICADOS imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

    Comando:

    Se a autoridade policial deixar de informar à pessoa indicada pelo preso (ERRAD0) a prisão e o local onde ele se encontra, mas comunicá-los ao juiz competente, estará assegurado o cumprimento da CF

  • GAB: ERRADO

    CF:

    -> PRISÃO DE QUALQUER PESSOA/ LOCAL ONDE SE ENCONTRE SERÁ COMUNICADA IMEDIATAMENTE:

    • AO JUIZ COMPETENTE
    • À FAMÍLIA DO PRESO/PESSOA POR ELE INDICADA
  • GABARITO [ERRADO]

    Uma comunicação NÃO supre a outra.

    CF/88, art. 5º, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente E à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.

  • Se a autoridade policial deixar de informar à pessoa indicada pelo preso a prisão e o local onde ele se encontra, mas comunicá-los ao juiz competente, estará assegurado o cumprimento da CF. Resposta: Errado.

    Vamos observar as conjunções para acertar a questão...

  • Gabarito: Errado

    A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra deve serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. A prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. Eis a razão de o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADPF 347 ter determinado a juízes e tribunais a realização de audiência de custódia, para viabilizar o comparecimento do preso perante a autoridade judiciária e até 24 horas contadas do momento da prisão.

  • CF/88, art. 5º, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente E à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    lei 13869/19 Abuso de Autoridade Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:

    I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a decretou;

    II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada;

    ivo & glads = john estragador de relacionamento

  • ERRADA,

    precisa comunicar ambos, tanto o juiz quanto a família do preso.

    Art. 5º LXII da CF - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    OBS: comunica-se o juiz imediatamente acerca da prisão, mas tem 24h para encaminhar o APF.

  • CF/88, art. 5º, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente E à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

  • Art, 5º, LXII, da CF: "a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada"

    CF: 2 letras = 2 comunicações

    Art. 306, do CPP: "A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada". 

    CPP: 3 letras = 3 comunicações

    Observação: a falta de comunicação é prevista como crime na nova lei de abuso de autoridade.

       

    Fonte: Algum nobre colega do QC

  • Esse descumprimento gera nulidade da prisão?

    Devendo o juiz relaxá-la?

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  • Errada!

    Art. 5º [...]

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  •  Não estará assegurado o cumprimento da Constituição, pois deveria ter comunicado também à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

  • A autoridade policial deve comunicar IMEDIATAMENTE o juiz competente e a família do suspeito.

    Diversas questões tentam nos confundir colocando prazo, por exemplo: a comunicação poderá ser feita em 24 horas ou 48 horas.

  • Dispõe o Art 5° da CF :

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  • GABARITO ERRADO.

    De acordo com a CF/88 deve-se ser comunicado imediatamente ao juiz competente e a família do preso ou ate mesmo a pessoa indicada por ele.

  • O PRESO EM PRIMEIRO LUGAR.

  • Se pensar muito, a gente acaba errando, pois sabemos que nem sempre tem uma família ou alguém para informar sobre a prisão de ciclano.

    Por isso é bom praticar essas questões apenas lendo e imaginando o cenário de acordo com a letra da lei, apenas.

  • GABARITO ERRADO.

    Só deixando um paralelo acerca dos novos tipos penais introduzidos pela nova lei de abuso de autoridade - Lei 13.869/19

    Em relação a comunicação de medidas restritivas de liberdade

    Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal: (PERCEBA QUE NÃO BASTA A MERA AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PARA CONFIGURAR A TIPICIDADE DO CAPUT)

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem :

    I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a decretou;

    II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada;

    III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas;

    IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal.

  • tal do ladrão tem mais direito que tudo nesse brasil .

    até sem saber a letra de lei vc acerta

  • Errado, pois de acordo com a CF/88 ART 5º, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

  • Texto constitucional, art. 5°, inciso LXII: "a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada".

  • Art. 5°, inciso LXII: "a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada".

    A comunicação ao juiz competente é garantia que se dá ao preso de legitimidade da prisão, para, se for o caso, relaxá-la de imediato Também se dá ao preso a comunicação à família ou à pessoa por ele mesmo indicada, para que possam, certamente, providenciar no sentido de relaxá-la , se possível.

  • LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 

  • ART 5-CF, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  • Além do juiz, a família do preso e a pessoa por ela indicada, também se faz necessário a comunicação.

  • deve ser comunicado ao juiz e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    pode comunicar menos? jamais!

    pode comunicar mais? pode, tu pode comunicar ate a sua esposa quando for concursado kkkk ( desde que não seja de forma pejorativa, claro, pois pode cometer crime de abuso de autoridade ou ate mesmo crime contra a honra a depender da maneira que foi comunicado a mais hehehehehe)

  • Errada

    LXII- A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e a família do preso ou à pessoa por ele indicada.

  • Além disso está incorrendo no Crime De Abuso de autoridade se essa falta de comunicação não for justificada e for por mero capricho pessoal ou para beneficiar outrem .

  • AO JUIZ E A FAMÍLIA

  • Errado.

    Comunicar imediatamente a família e ao Juiz competente.

    Nota de culpa em 24h.

    Audiência de custódia em 24h.

  • Amigos, a questão encontra fundamento no art.5º da Constituição. A saber:


    “Art. 5º… LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;"


    Gabarito do Professor: ERRADO
  • CF/88,  Art5°

    LXII - A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente EEEEEEEE à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  • a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

  • Alô guerreiros

    Juiz competente ✓

    e

    Família do preso ou à pessoa por ele indicada✓

    Estuda guerreiro

    fe no pai que sua aprovação sai

  • CF, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  •  Não estará assegurado o cumprimento da Constituição, pois deveria ter comunicado também à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    ERRADO

  • CF, 

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão COMUNICADOS imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

    Decorrência do Princípio da Legalidade aplicado à Administração Pública que demanda, ao agente público, que faça apenas o que a lei manda ou permite

  • A constituição é taxativa ao exigir da autoridade policial a comunicação imediata ao juiz e a família ou pessoa indicada pelo preso. Redação do Art. 5º, LXII.

  • Deve ser informado IMEDIATAMENTE.

  • gabarito: certo

    Sob o fundamento constitucional, as comunicações serão feitas à família ou pessoa indicada e ao juiz, tão somente.

    Porém, no CPP, há também a exigência de comunicação ao MP

    Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • “Art. 5º… LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;"

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Se a autoridade policial deixar de informar à pessoa indicada pelo preso a prisão e o local onde ele se encontra, mas comunicá-los ao juiz competente, estará assegurado o cumprimento da CF. Gabarito Errado

    art. 5º LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

    art.136 § 3, IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

  • O art. 5º, LXII, CF prevê que “a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente, ao Ministério Público E à família do preso ou à pessoa por ele indicada”.


ID
5487520
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


O exercício do direito de greve por policiais civis somente é aceito pela CF quando comprovadamente não houver prejuízo para a segurança pública.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 142, IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

    Embora a CF fale em militar, o entendimento do STF é extensivo a todos os agentes de segurança. Apesar da proibição de greve, essas carreiras (PC, PRF, PF) mantêm o direito de se sindicalizar.

  • É vedado o direito à greve para agentes de segurança pública, visto que a ausência de tal serviço coloca em risco a sociedade.

  • 1 - O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

    2 - É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.

    STF, ARE 654432

  • "Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

    Veja, então, que a própria Constituição negou o direito de greve aos integrantes das Forças Armadas e também das auxiliares (PM e CBM). Ocorre que o STF foi além, dizendo que os servidores que atuam na segurança pública não podem exercer o direito de greve.

    Ou seja, o Tribunal falou mais do que o texto constitucional. A proibição do direito de greve que alcançava os servidores militares passou a valer de modo global para policiais civis, federais, rodoviários e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança, como é o caso de agentes penitenciários (STF, ARE 654.432)".

    Fonto: Aragonê Fernandes, GranCursos Online.

  • mas a questão pergunta de acordo com a CONSTITUIÇÃO, e não de entendimento do STF ou CPC
  • Os servidores que atuam diretamente na área de segurança pública não podem entrar em greve. Isso porque desempenham atividade essencial à manutenção da ordem pública.

    Entendimento do STF: ARE 654.432

  • Empregados da iniciativa privada: possuem direito à greve garantido pela Constituição (art. 9º, CF)

    Servidores públicos civis:  possuem direito à greve garantido pela Constituição, na forma da lei específica a ser editada pelo Poder Legislativo (art. 37, VII, CF). Enquanto não editada lei específica, aplica-se a lei de greve dos empregados da iniciativa privada (lei 7.783/79).

    Servidores públicos militares: não possuem direito à greve nem à sindicalização (art. 142, § 3º, IV, CF);

    Carreiras policiais e que atuam na segurança pública: não possuem direito à greve (STF. ARE 654432/GO - Info 860), assegurada a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos de classe. 

  • Questão mal redigida, a CF não veda a greve de servidores públicos; veda somente dos militares, o entendimento da vedação aos civis é do STF.

  • no depen teve uma questão que eles não consideram os entendimentos pq a questão perguntou segundo a lei, mas nessa questão pergunto segundo a cf e usa entendimento?! aí fica complicado
  • AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA = VEDADO GREVE

  • Gabarito Errado

    DIREITO DE GREVE

     

    *CF/*88 Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    *O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

     

    *Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

     *Súmula 316 do Supremo Tribunal Federal. “A simples adesão à greve não constitui falta grave”. Ou seja, a simples adesão à greve não enseja demissão.

    *Direito de greve dos servidores públicos: norma de eficácia limitada.

    *Direito de greve no setor privado: norma de eficácia contida.

     

    * Vedada a paralisação total dos serviços públicos essenciais

     *O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. (STF. Plenário. ARE 654432/GO)

    Bons Estudos!

    “Já cansados, mas ainda perseguindo...” Juízes 8:4

  • É vedado o DIREITO A GREVE,

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 142, IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

  • Minha contribuição.

    Info. 860 STF: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

    Abraço!!!

  • errado. os órgãos de segurança pública no geral não tem direito de greve. Esse é o entendimento jurisprudencial vigente.

  • ADENDO - Direito de greve

    Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

    →  A própria Constituição negou o direito de greve aos integrantes das Forças Armadas e também das auxiliares (PM e CBM)

      O STF foi além, dizendo que os servidores que atuam na segurança pública não podem exercer o direito de greve.

    STF, ARE n. 654.432 : a proibição do direito de greve, que alcança os servidores militares, também vale para policiais civis, federais, rodoviários e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança, como é o caso de agentes penitenciários.

    • Decisão polêmica-  interpretação analógica extensiva de norma restritiva,  uma vez que o direito de greve é a regra / STF pautou-se em uma interpretação sistemática/ teleológica, uma vez que a finalidade da norma para os militares é a mesma para  Segurança Pública.

  • DIREITO DE GREVE

    • Servidores públicos civis:

    - possuem direito à greve garantido pela Constituição, na forma da lei específica a ser editada pelo Poder Legislativo (art. 37, VII, CF). Enquanto não editada lei específica, aplica-se a lei de greve dos empregados da iniciativa privada (lei 7.783/79).

    • Servidores públicos militares:

    -não possuem direito à greve nem à sindicalização (art. 142, § 3º, IV, CF);

    • Carreiras policiais e que atuam na segurança pública:

    -não possuem direito à greve (STF. ARE 654432/GO - Info 860), assegurada a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos de classe.

  • Info. 860 STF: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidadeé vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

  • O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública (Informativo 860 STF).

    ADENDO: policial civil não pode greve, mas pode a sindicalização, o militar não pode nenhum dos dois.

    Art. 142, IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;    

  • O enunciado diz "com base na CF" e não de acordo com decisões do STF, ou Jurisprudência, etc, coisas que o CESPE sempre coloca e não colocou nesta...

    A CF, em sua literalidade, não veda aos PC, veda a MILITARES.

    Para o STF policial nenhum pode.

  • É só pensar também: "como uma greve não prejudicaria a Segurança Pública?". Fora que na CF/88 é vedada aos militares.

  • ART. 141, 3, IV- ao militar são proibidas a sindicalização e a greve

    É vedado o direito à greve para agentes de segurança pública, visto que a ausência de tal serviço coloca em risco a sociedade.

  • Gabarito - Errado

    O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

    É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.

    STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).

    Adendo:

    Mediação

    Apesar de os policiais não poderem exercer o direito de greve, é indispensável que essa categoria possa vocalizar (expressar) as suas reivindicações de alguma forma.

    Pensando nisso, o STF afirmou, como alternativa, que o sindicato dos policiais possa acionar o Poder Judiciário para que seja feita mediação com o Poder Público, nos termos do art. 165 do CPC:

    Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.

    Nesta mediação, os integrantes das carreiras policiais serão representados pelos respectivos órgãos classistas (ex: sindicatos, no caso de polícia civil, federal etc.; associações, no caso de polícia militar) e o Poder Público é obrigado a participar.

    Fonte: DOD.

  • Gab ERRADO.

    COMPLEMENTANDO:

    • Are. 654.432 Nenhum órgão da segurança pública não pode fazer greve.
    • A vedação absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras de segurança pública é compatível com o princípio da isonomia segundo o STF.
    • STF: o exercício do direito de greve sob qlq forma ou modalidade é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.
  • Forças de segurança não podem fazer greve.
  • Policiais militares, civis, federais e até mesmo os beneficiários são proibidos de executat greve, mesmo que comprovado que nao há prejuizo à seguranca publica.

  • ERRADO

    ART. 141, 3, IV- ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

    RESPIRE FUNDO, E VÁ PARA CIMA DOS SEUS ESTUDOS!!!

  • complicado. no Depen ele cobrou a literalidade da lei mesmo havendo súmula do supremo

  • errado! em nenhuma hipótese é aceito
  • Para mim a questão deveria ser nula pois perguntou conforme a constituição e não conforme entendimento jurisprudência.
  • INFORMATIVO Nº 860 DO STF

  • Informativo nº 860, STF

    O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

  • A tese aprovada pelo STF para fins de repercussão geral aponta que: o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

    https://costamonteiroadvocacia.com/2021/05/14/plenario-reafirma-inconstitucionalidade-de-greve-de-policiais-civis/

  • Nessa questao ha um conflito entre a jurisprudencia e o entendimento do sft

  • O direito de greve ao agente de segurança pública é vedado, assim como dispõe o informativo 860 do STF: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

  • Vedado greve dos militares. E nesse caso, militar não se restringe, sendo amplo, segundo o STF, a todos os agentes de segurança.

  • ERRADO!

    A todos da segurança pública é vedado.

  • Rapaz... essa questão é muito polêmica, vejo aqui pessoas colando artigo dos militares pra justificar o gabarito da banca, mas não está correto, pela CF PODE, pelo STF não pode, não podemos utilizar o entendimento do STF sobre a CF/88.

    De acordo com a CF PODE SIM:

    A CF/88 proíbe expressamente que os Policiais Militares, Bombeiros Militares e militares das Forças Armadas façam greve (art. 142, 3º, IV c/c art. 42, § 1º). O art. 142, § 3º, IV, da CF/88 não menciona os policiais civis.

    Em verdade, não existe nenhum dispositivo na Constituição que proíba expressamente os policiais civis de fazerem greve.

    Porém, para responder essa questão que pede o entendimento da CF, você tem que absurdamente utilizar o entendimento do STF \o/ no qual diz:

    O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. Orig. Min. Edson Fachin, red. P/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).

    Pelo meu humilde entendimento, a questão deveria ser anulada ou mudança de gabarito, porém a prova foi anulada devido as fraudes... então, resta a dúvida do que marcar na prova :\

  • ERRADO

    Dá medo de marcar errado, neste país anda acontecendo cada barbaridades.

    Info. 860 STF: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidadeé vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

  • No caso de greve dos (agentes de segurança) de que fazem parte, a polícia civil, sempre haverá risco para a segurança pública, pois o "BRAÇO FORTE DO ESTADO NUNCA PODE PARAR", sob pena de colocar em cheque a credibilidade Estatal e abrir precedente para o caos.

    Info. 860 STF: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidadeé vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

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  • A Cespe cobra CF e baseia o gabarito em STF, por isso mais de 80% errou a questão.

    Questão típica de "vou dar o gabarito que eu quiser".

  • Info. 860 STF: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

    -Só agradecer a Deus pelas minhas 3 aprovações e por completar 5 anos no serviço público,depois de tantos problemas de saúde a algumas operações ,posso afirmar que Deus é bom e que através do que plantamos nos estudos com muita dedicação e perseverança iremos colher aprovações.

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    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • E pq a PCPE estava em greve? Alguém sabe?

  • CF/88 - Art. 142 - IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;  

    Galera, a CF/88 só veda EXPRESSAMENTE a greve aos militares.

    O entendimento de que os agentes da segurança pública, da saúde, fiscalização tributária, e administração da justiça não pode fazer greve é um entendimento jurisprudencial do STF (desde 2017).

    A CF/88 só veda expressamente aos militares. Por isso o erro da questão, a CF não fala dos PC´s quanto à greve.


ID
5487523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


A segurança pública tem como finalidades precípuas preservar a ordem pública e garantir a incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

  • Art. 144 da CF: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos...

  • Complementando -> “finalidades precípuas da administração” são aquelas finalísticas, não meramente acessórias

  • Questão correta. Através da Polícia Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, Policiais Civis e Policias Militares e Corpo de bombeiros militares.

  • Gabarito C!

    × A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    • Polícia Federal | Polícia Rodoviária Federal | Polícia Ferroviária Federal | Polícias Civis | Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares | Polícias Penais Federal, Estaduais e Distrital

    @policia_nada_mais

  • certo.

    CF, Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

  • INCOLUMIDADE: SITUAÇÃO DO QUE ESTÁ PROTEGIDO E SEGURO

  • Chega dar medo de marcar de tão fácil. Li umas 30 vezes kk

  • Correto.

    Exatamente o que versa o Art 144 da CF.

  • Essa foi só pra não zerar CF

  • Este "PRECÍPUAS" quebrou legaaal.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

    Abraço!!!

  • ``PRECÍPUAS´´= PRINCIPALMENTE

  • Bom lembrar que os órgãos de segurança publica é TAXATIVO

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio (...).

  • Gabarito: Certo

    A questão nos remete ao artigo 144 da CF/88.

    CF, Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio ...

  • PRECÍPUA= FUNDAMENTAL ou PRINCIPAL

  • CF, Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio ...

  • Outra questão bizarra, que cobra decoreba sem sentido algum.

    "O justo jamais será grandemente abalado; Não viverá temeroso, esperando más notícias" - Salmos

  • Art. 14CF, Art. 1444. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    Só agradecer a Deus pelas minhas 3 aprovações e por completar 5 anos no serviço público,depois de tantos problemas de saúde a algumas operações ,posso afirmar que Deus é bom e que através do que plantamos nos estudos com muita dedicação e perseverança iremos colher aprovações.

  • CERTO

    CF, Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da segurança pública. Sobre o tema, é certo afirmar que a segurança pública tem como finalidades precípuas preservar a ordem pública e garantir a incolumidade das pessoas e do patrimônio. Conforme a CF/88:

     

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...].

     

    Gabarito do professor: assertiva certa.  

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

  • Incolumidade é sinônimo de proteção/segurança.

  • Precípuas = principais


ID
5487526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional é atribuição das polícias estaduais.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Se a repercussão for interestadual, a competência será da polícia federal.

  • Resposta "sim". A regra é que a atribuição seja das polícias estaduais. Só será da PF "se" (conjunção concessiva) forem observadas circunstâncias não informadas na questão e ainda sim nos termos da Lei n. 10.446 não serão derrogadas as atribuições das polícias estaduais: "sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da CF, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação". Ou seja, podem existir até mesmo duas investigações em paralelo, uma Federal e outra Estadual.

  • TRÁFICO INTERESTADUAL DE DROGAS: ATRIBUIÇÃO DA PF OU DA PC?

    (...)

    Portanto, em regra, caberá às Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal a atuação de Polícia Judiciária nos casos de tráfico interestadual de drogas, todavia, o parágrafo único do artigo 1º, da Lei 10.446/02 estabelece que o rol dos incisos I a VII do referido dispositivo não é taxativo. Assim, excepcionalmente, o tráfico de drogas interestadual poderá ser investigado concorrentemente pela Polícia Federal. Em qualquer caso, porém, não fica excluída a atribuição da Polícia Civil local.

    Registre-se ainda que o disposto no artigo 144, § 1º, II, CF, atribuindo à Polícia Federal “prevenir e reprimir o tráfico de entorpecentes e drogas afins”, ao também mencionar os crimes federais de “contrabando e descaminho” demonstra claramente que se está referindo ao tráfico “internacional” de drogas, de competência da Justiça Federal. Interpretação diversa levaria à conclusão de que todos os casos de tráfico de drogas (interno ou externo) deveriam ser investigados pela Polícia Federal, hermenêutica dissociada da sistemática constitucional e que, na prática, conduziria à inevitável impunidade de diversos fatos delituosos.

    Além disso, mesmo nas hipóteses excepcionais de atribuição investigativa concorrente da Polícia Federal, o acompanhamento e a fiscalização do inquérito policial serão realizados por parte do Ministério Público do Estado oficiante perante a Justiça Estadual competente para o processo e julgamento do tráfico interestadual de drogas, uma vez que as regras de competência jurisdicional permanecem incólumes.

    Em síntese, a atribuição para investigar o delito de tráfico interestadual de drogas é, em regra, das Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal, podendo, excepcionalmente, a investigação policial ser conduzida de forma concorrente pela Polícia Federal, desde que haja autorização ou determinação do Ministro da Justiça e esteja presente a necessidade de repressão uniforme.

    Fonte: Meu site Jurídico. Vale a leitura do artigo completo!

  • A justificativa da questão é simples. Não há essa limitação do tráfico ser internacional, para a Polícia Federal prevenir e reprimir, assim diz o art. 144, §1º, II, CF:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"        

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Na prática as polícias civis investigam o tráfico de drogas local, interno, das grandes e pequenas cidades.

  • Gabarito E!

    Polícia Federal → instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    • Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas (não engloba a SEM), assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.
    • Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.
    • Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
    • Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    @policia_nada_mais

  • não necessariamente

  • Gente, acho que dá pra simplificar mais... Polícia Estadual engloba CIVIL e MILITAR, e só lembrar do decoreba..... repressão não é PM... e outra a PF não é obrigada a ficar "fora" dos Estados....

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    A Polícia Federal tem competência para apurar infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional e que, além disso, exijam repressão uniforme.

    Assim, não são todas as infrações com repercussão interestadual ou internacional que são apuradas pela Polícia Federal. Vamos ter cuidado com certos comentários. Avisem aos colegas.

    (Q512230/PCDF/2015) A polícia federal se destina a apurar quaisquer infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional. (Errado. Deve também exigir repressão uniforme)

    • Crimes cometidos contra sociedade de economia mista não são apurados pela PF. Porém, contra autarquias e empresas públicas da União, sim:

    (Q512230) Compete à polícia federal apurar infrações penais cometidas contra a União, suas fundações, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista. (Errado)

    (Q369536/CESPE/PF/2014) Na hipótese da ocorrência de crime contra o patrimônio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, compete à Polícia Federal apurar a infração penal. (Certo)

    __

    Equívocos, reportem, por favor. A intenção aqui é sempre ampliar a rede de ajuda aos colegas!

    Sigamos!

  • Gabarito ERRADO

    O erro da questão está no fato que a PF apura a repercussão INTERNACIONAL E INTERESTADUAL

    CF, Art. 144, § 1º A POLÍCIA FEDERAL instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • depende pq interestadual é federal
  • caso seja interestadual pode ser atribuição da PF.
  • ERRADO

    Colegas, será SEMPRE COMPETÊNCIA DA PF prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins independente da repercussão internacional ou repressão uniforme.

    Verifiquem o art. 144, § 1º, II da CF:

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    Por isso que banca deu o gabarito como errado, pois quando se tratar de prevenção ou repressão ao tráfico será SEMPRE da PF, conforme artigo transcrito acima.

    Já no inciso I do mesmo artigo, é que exige a repressão uniforme, mas isso é para outros crimes diferentes do tráfico de drogas. Vejam:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    Espero ter ajudado.

  • Juntando os erros:

    1 - Polícias estaduais = PM + PC; logo, PM não faz a repressão contra os crimes.

    2 - "que não tenha repercussão internacional" exclui as outras possibilidades, deixando essa função exclusiva às polícias estaduais, o que não é correto, pois a Polícia Federal tem competência concorrente para previnir e reprimir os crimes de repercussão internacional e interestadual que exijam repressão uniforme, como, p.ex., tráfico de drogas.

  • ERRADO.

    A questão restringe a atribuição da Polícia Federal, dando a entender que só poderia investigar os crimes de tráfico de drogas que tenham repercussão internacional.

    Contudo, a própria CF/88 menciona que os crimes que tenham repercussão interestadual e exijam repressão uniforme em todo o país também serão apurados pela Polícia Federal. Sendo assim, caso o tráfico de drogas interestadual exija repressão uniforme e estejam presentes os demais requisitos exigidos pela Lei 10.446/02, também será passível de investigação pela Polícia Federal, sem prejuízo da atribuição da Polícia Civil local.

  • #DICA#

    Não se pode confundir as atribuições da Polícia Federal com a competência da Justiça Federal.

    Isso porque, reprimir o tráfico interestadual é uma competência da Polícia Federal.

    No entanto, a competência para o julgamento do crime de tráfico interestadual não é, a princípio, da Justiça Federal, mas sim da Justiça Estadual.

  • Competência da Policia Federal.

  • Questão ambígua.

    Tráfico internacional e interestadual a PF investiga.

    Todavia, o tráfico que não tem repercussão internacional, não quer dizer por si que seja interestadual.

    Logo, não sendo interestadual, é investigado pela Polícia Civil.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • A repressão do Trafico de drogas e entorpecentes no âmbito estadual é da PC

    A repressão do Trafico de drogas e entorpecentes no âmbito Interestadual e Internacional é da PF

    #sejamos mais objetivos!!

  • Depois da prova da PCDF descobri que é só PF que combate o tráfico kk

  • Há dois erros

    erro 1: repercussão interestadual é competência da pf

    erro 2: não caberia às policias estaduais (ai estaria englobando todas).

  • Compete a PF infrações com práticas interestaduais ou internacional.

  • Ao meu ver, a questão só esta errada por não mencionar também o interestadual o qual é competência da PF. Portanto, deixando entender da interpretação da questão que o interestadual é a policia judiciária estadual que vai apurar.

    o que torna a questão errada.

  • Quando a "parada" começa a ir para outros estados e países, é competência da PF.

  • Creio que o erro esteja em colocar como atribuição das polícias estaduais, pois assim estaria englobando todas as polícias. Quanto à questão do crime ser interestadual, o gabarito seria questionável. Aqui no DF, por exemplo, está no regimento interno da PCDF a colaboração da corporação na repressão de crimes interestaduais tb.

  • 1) A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional é atribuição das polícias estaduais. (CERTO)

    2) A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional é apenas/exclusivamente atribuição das polícias estaduais. (ERRADO)

    3) A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional é apenas/exclusivamente atribuição da Policia Federal. (ERRADO)

    A questão não limita ou exclui um órgão =>

    • A atribuição conferida à Polícia Federal não exclui a responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no artigo 144, da Constituição Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados.
    • Portanto, nas hipóteses previstas no artigo 1º, incisos I a VII, da Lei 10.446/02 foi estabelecida uma atribuição concorrente entre a Polícia Federal e as Polícias Civis (e Militares) e não excludente.
    • Em regra, caberá às Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal a atuação de Polícia Judiciária nos casos de tráfico interestadual de drogas, todavia, o parágrafo único do artigo 1º, da Lei 10.446/02 estabelece que o rol dos incisos I a VII do referido dispositivo não é taxativo. Assim, excepcionalmente, o tráfico de drogas interestadual poderá ser investigado concorrentemente pela Polícia Federal quando exija repressão uniforme. Em qualquer caso, porém, não fica excluída a atribuição da Polícia Civil local.

    ART.144.CF § 1º :A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    Fonte: Projeto_1902

  • Não é atoa q essa prova foi anulada, várias questões estão mal elaboradas assim. Mesmo não sendo de repercussão internacional, ainda tem 2 opções. Repercussão interestadual ou estadual, e aí não fala qual delas é

  • A repressão do trafico de drogas e entorpecentes no âmbito estadual

    • de quem é a competÊncia ?

    policia civil

    A repressão de trafico de drogas e entorpecentes no âmbito interestadual e internacional

    • de quem é a competência ?

    da policial federal

  • Questão muito mal elaborada.

  • GAB: E

    CF, Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"   

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Antes no CESPE/CEBRASPE, questão incompleta não era questão errada, de qualquer forma, não concordo com o gabarito, pois o fato dos crimes de tráfico de entorpecentes não terem repercussão internacional, não tira a competência das polícias civis de também investigarem. Nas últimas provas só decepção da antes respeitada banca CESPE.

  • engraçado que na minha prova não tem essa questão

  • e mais engraçado é um gabarito de uma questão incompleta estar errado

  • Essa questão foi anulada pela banca.

    Justificativa: Por não se especificar o tipo de apuração do tráfico, prejudicou-se o julgamento objetivo do item. 

  • Vamos fechar os Genarc e delegacias de drogas da PC no Brasil.... deixa só a PF.

    Reclama com o CESPE.

  • Art. 144, § 1º, CF/88: A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"         

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;         

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • A doutrina ensina que se fizer uma analise prática da droga por ex. cocaína seria sempre a PF pois, é em sua maioria trazida de outros países. Porém o maior erro da questão está na afirmação POLICIAS ESTADUAIS, pois na CF temos como policias de estados e do DF as PM,s e as Polícias Penais ( Polícias Administrativas e de prevenção) já as Policias Civis ( polícias de repressão) daí o erro foi não especificar essa última.

  • Eu entraria com recurso dessa.

  • Artigo 144, §1: A polícia federal, instituida por lei como orgão permanente organizado e mantido pela União e estruturado em carreira destina-se: I - apurar as infrações contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, autarquias ou empresas públicas, assim como outras infrações de repercussão interestadual ou internacional que exija a repressão uniforme; II - Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, contrabando e descaminho, sem prejuízo da ação fazendária correspondente; III- exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer com exclusividade as ações de polícia judiciária da União.

  • Típica questão que não avalia conhecimento, capacidade. Típica questão dessas bancas ultrapassadas, desmoralizadas pelas fraudes

  • seria -2na certa

  • seria certa não ?

    Portanto, em regra, caberá às Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal a atuação de Polícia Judiciária nos casos de tráfico interestadual de drogas, todavia, o parágrafo único do artigo 1º, da Lei 10.446/02 estabelece que o rol dos incisos I a VII do referido dispositivo não é taxativo. Assim, excepcionalmente, o tráfico de drogas interestadual poderá ser investigado concorrentemente pela Polícia Federal. Em qualquer caso, porém, não fica excluída a atribuição da Polícia Civil local.

  • A Constituição diz uma coisa, mas na prática vemos é a coitada da PM sofrendo nas mãos do tráfico.

  • ''polícias estaduais'', ai ela tá englobando a pm, fui nessa linha e matei a questão. Eu nem me liguei no lance do ''interestadual'' que faz parte da pf tbm

  • Pra mim essa questão seria correta devido a Súmula 522, STF : A atribuição da policia federal limita-se ao trafico transnacional de drogas

  • Lembre-se que temos policis civis, militares e penais no ambito estadual.. assim, pela questao a policia penal tambem seria encaregada da repressao, o que nao é verdade.

  • A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional É atribuição das polícias estaduais. ERRADO, pode ser da pf também. Caso seja interestadual

    A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional PODE SER atribuição das polícias estaduais. CERTO.

    cespe rapaziada

  • Cuidado

    SÚMULA 522 -

    SALVO OCORRÊNCIA DE TRÁFICO PARA O EXTERIOR, QUANDO, ENTÃO, A COMPETÊNCIA SERÁ DA JUSTIÇA FEDERAL, COMPETE À JUSTIÇA DOS ESTADOS O PROCESSO E JULGAMENTO DOS CRIMES RELATIVOS A ENTORPECENTES

  • Calma, galera. Não esqueça dos crimes interestaduais, os quais a competência é da PF.

  • A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional é atribuição das polícias estaduais. 

    Reescrita: É atribuição das polícias estaduais a repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional. 

    Ora, se NÃO é de repercussão internacional, pode ser tanto interestadual quanto estadual. Logo, não necessariamente será atribuição de polícias estaduais (PC/PM)

  • Pc é policia estadual beberes.
  • 1- A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional é atribuição das polícias estaduais. (ERRADO)

    polícias estaduais: PC, PM, PP E BOMBEIROS...

    2- A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional E INTERESTADUAL é atribuição das polícias CIVIS (CORRETO)

  • Ai tem q adivinhar se ela ta linha de: questão incompleta ta certo ou incompleta ta certo

  • Errado. Competência da Polícia Federal.

  • Pegadinha Cespiana

    "das polícias estaduais" ela pluralizou trazendo a PC, PM, PP estadual. e CBM.

    Sendo competência da polícia estadual: PC - Polícia Civil.

  • Na minha humilde opinião o erro não está em falar " polícias estaduais" e sim pq não faltou a informação  "interestadual".

    correção:

    A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional e interestadual, é atribuição das polícias estaduais. ( eu considero correta)

  • Interestadual tbm é competência da polícia federal, por isso a questão está errada.

  • § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:     

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;         

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • cespe anulou uma questão da pcdf que dizia a mesma coisa, mas com outras palavras...

    seguindo esse raciocínio da questão, posso vender meu baseado sossegado que se vier a PC falar alguma coisa, digo que o cespe falou que so a PF pode me prender!

  • Prevenir e reprimir o tráfico de drogas é competência da PF

    As polícias estaduais podem atuar? SIM

  • Alguém pode explicar me essa questão?????

  • Entendo que polícia estadual é gênero, que diz respeito às polícias subordinadas ao governadores dos estados.

    PC, PM e PP.

    Logo, questão incorreta. Pois nem todas as polícias estaduais têm competência para apuração do delito.

  • De acordo com a: Polícia Federal: à luz do art. 144, § 1º, a Polícia Federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    Fonte: texto GranCursos.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da segurança pública, em especial no que tange às competências da polícia federal. Sobre o tema, é errado afirmar que a repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional é atribuição das polícias estaduais. Conforme a CF/88, temos que:

     

    Art. 144,  § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

     

    Portanto, a Polícia Federal possui competência para apurar infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional e que, além disso, exijam repressão uniforme.

     

    Portanto, na hipótese de o tráfico de drogas interestadual exigir repressão uniforme e estejam presentes os demais requisitos exigidos pela Lei 10.446/02, também será passível de investigação pela Polícia Federal, sem prejuízo da atribuição da Polícia Civil local.

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.

  • A repressão do Trafico de drogas e entorpecentes no âmbito estadual é da PC  

    A repressão do Trafico de drogas e entorpecentes no âmbito Interestadual e Internacional é da PF 

  • Portanto, a Polícia Federal possui competência para apurar infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional e que, além disso, exijam repressão uniforme.

     

    Portanto, na hipótese de o tráfico de drogas interestadual exigir repressão uniforme e estejam presentes os demais requisitos exigidos pela Lei 10.446/02, também será passível de investigação pela Polícia Federal, sem prejuízo da atribuição da Polícia Civil local.

  • Na boa, essa CESPE tem que acabar. Banca lixo!

  • Questão simples.

    VEJA:

    A banca fala em Policias Estaduais = PM e PC (Isso é para te confundir com a Policia Civil)

    PM e PC (Policiais estaduais) podem atuar em crime de tráfico, mas o papel de reprimir o tráfico é da PF.

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:     

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Competência da PF perante o Tráfico: Não precisa ser entre países, bastando ser apenas entre estados.

  • Que questão forçada, irmão

  • Se for for entre ESTADOS da federação ou entre PAÍSES, além disso tem que ter repressão uniforme.

  • ERRADO

     A repressão do crime de tráfico de entorpecentes que não tenha repercussão internacional E INTERESTADUAL é atribuição das polícias CIVIS (CORRETO).

    FAÇA RESUMOS !!!

  • Compete primordialmente à polícia federal prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, sem prejuízo da atuação de outros órgãos públicos.

  • GABARITO: CERTO

    A repressão do Trafico de drogas e entorpecentes no âmbito estadual é da PC

    A repressão do Trafico de drogas e entorpecentes no âmbito Interestadual e Internacional é da PF

  • esse comentário do Sidney Castro... meu Deus do Céu.

  • Regra geral a competência é das polícias estaduais.. Não entendi o gabarito já que a questão apenas deixa claro que não é internacional.

  • "que não tenha repercussão internacional é atribuição das polícias estaduais". Ela quis dar a entender, é que nas outras formas, estadual e interestadual, são de atribuição da PC, porém interestadual(mais de dois estados) a competência é da PF.

    Simples e por isso está ERRADO.

  • O fato de: "não tenha repercussão internacional" não quer dizer que tenha repercussão interestadual.

    A competência da Polícia Federal é bem específica. A regra é que seja da Polícia Civil.

    Enfim, sigamos...

  • CF, Art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

  • Subjetividade abrindo margem para sustentar dois gabaritos, nesse tipo de questão vc tem que ser adivinho, porque a depender do ponto de vista adotado pode ser tanto uma resposta quanto outra.

    Tráfico internacional = PF (regra)

    Tráfico estadual = PC (regra), e interestadual que não exija repressão uniforme = PC dos Estados e DF (exceção)

    Tráfico interestadual que exija repressão uniforme = PF (exceção)

    A competência interestadual da PF é exceção, admitida em casos específicos, em que se trate de crimes que necessitam de repressão uniforme, por sua complexidade, em todos outros casos, a competência é sempre da PC dos Estados e do DF.

    Segue o jogo.

  • ISSO É UMA QUESTÃO DÚBIA.

  • A Polícia Federal possui competência para apurar infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional e que, além disso, exijam repressão uniforme.

  •  

    quanto a competência do tráfico de drogas, segue:

    PC - estadual    - justiça estadual

    PF - interestadual - justiça estadual

    PF - internacional - justiça federal

  • Por isso é sempre importante estudarmos a lei seca, pessoal.

  • pqp daniel errando 144 numa altura dessas a prova é domingo car****!!!!

  • O erro da questão está em possibilitar as policiais estaduais a apuração do TRÁFICO INTERESTADUAL o que é de competência da PF.

  • Acho que o erro da questão está na "polícia estadual", que é um termo amplo, porque ele deixou claro que o tráfico não tinha repercussão internacional e não mencionou que havia repercussão interestadual.


ID
5487529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


Considere que um sargento militar, de posse de cartão bancário furtado de um colega, também militar, tenha sacado quantia da conta-corrente deste. Nesse caso, a apuração da conduta do sargento militar será atribuição da polícia civil. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    Comentário Direção Concursos:

    "Comentário: O item é verdadeiro. De acordo com o art. 144, § 4º, CF/88, às polícias civis, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. Apesar de se tratar de um sargento militar, o crime praticado não é militar, sendo, assim, competência da polícia civil apurar a conduta."

  • Não é que não seja crime militar, acredito que seja crime militar impróprio.

    Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o crime de furto cometido por policial militar, que estava fora de serviço, em local não sujeito à administração militar

  • Faltou a questão descrever que o crime não havia sido praticado em ambiente militar!

  • Questão se referiu a militar, não a policial militar ou a militar estadual. Se são dois militares se aplica o art. 9º do CPM e a competência é da JMU.

  • CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. PENAL. CRIME DE PECULATO-FURTO COMETIDO POR POLICIAL MILITAR FORA DE SERVIÇO. LOCAL NÃO SUJEITO À ADMINISTRAÇÃO MILITAR. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES DO ART. 9º DO CPM.

    COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL.

    1. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o crime de peculato-furto cometido por policial militar, que estava fora de serviço, em local não sujeito à administração militar, porquanto ausentes as hipóteses do art. 9º do CPM.

    2. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito de Machado/MG, o suscitado.

    (CC 115.597/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 14/03/2012, DJe 11/04/2012)

  • Para que um crime seja militar, não basta igual tipificação em ambos os códigos penais ( Código Penal e Código Penal Militar). Tem que haver a presença de um dos requisitos constantes no art. 9º do CPM: "em atividade", ou "em razão da matéria", ou "em razão da função", ou ainda "em razão do lugar". Pois bem, se não foi em razão da função ( ex: abuso de autoridade), não foi em atividade (manobra, exercício, em serviço), não foi em razão do lugar (local sujeito à administração militar), ou ainda em razão da matéria ( crime militar próprio, ou apenas previsto no código penal militar, ou ainda atinente à disciplina e hierarquia), então não há que se falar em crime militar, ainda que ambos sejam militares. Outro exemplo análogo à questão: violência doméstica e familiar entre cônjuges militares, não é crime militar se não ocorrer em local sujeito à administração militar ou relacionado à matéria penal militar.

    Crimes militares em tempo de paz

           Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

       (......)

            II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:   

           a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

           b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

          c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; 

           d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

           e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

             f) revogada.   

            III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

           a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;

           b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo;

    (........).

  • Questão mal elaborada com possibilidade de 2 gabaritos. A banca não especificou se seriam policiais militares, se eram militares, se foi em ambiente militar...

    Depois da PCDF eu desacredito dessa banca, várias e várias questões mal formuladas com margem pra dupla interpretação/gabarito.

  •  Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

     e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

    A ATITUDE DO MILITAR NÃO OFENDE A ADMINISTRAÇÃO MILITAR E NEM ESTAVA EM ATIVIDADE MILITAR.

    (X) CERTO

    ( ) ERRADO

  • GABARITO: CERTO

    Compete à Justiça Militar processar e julgar militar pela prática de crime de furto (art. 240 do CPM) perpetrado contra outro militar em ambiente sujeito à administração militar (art. 9º, II, “a” do CPM).

    STF. 1ª Turma. HC 125326/RS, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 17/3/2015 (Info 778).

  • Pegadinha malandra! Não prestando atenção, dá a entender que o crime é militar...
  • Não posso concordar com esse gabarito.

    Vejo a situação de militar da ativa x militar da ativa

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

            II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:   

            a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

  • GABARITO: CERTO

    Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 144. § 4° Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Abraço!!!

  • Na minha opinião, esta questão deveria ser anulada.

  • Os crimes só serão considerados militares se se enquadrarem em uma das hipóteses do artigo 9 do CPM
  • OBS:

    A questão deixa certa margem de dúvida - uma vez que - tratando-se de militar da ativa contra outro militar da ativa, pouco importa o local de cometimento ou se há lesão ao patrimônio militar - estamos diante de um crime militar enquadrado no art. 9º, II, a do CPM.

      Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

       (......)

            II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:   

           a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado

    Nessa senda, competiria a autoridade judiciária militar a apuração dos fatos e não a polícia civil.

  • direito penal militar a sua competência vai ser rationi loci(razão do lugar) rationi persona(razão da pessoa) e rationi materiea ( razão da matéria) faltou informações pra resolução da questão.
  • MARQUEI ERRADO SEM OBSERVAR A ARMADILHA..

  • Crime de militar da ativa ou equiparado contra militar da ativa ou equiparado não é crime impropriamente ou propriamente militar?
  • Militar da Ativa X Militar da ativa = Crime Militar... Pode ser até na lua ,,

    Essa questão ficou estranha...

    CPM -  Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

           I - Os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;

            II – Os crimes previstos neste Código E os previstos na legislação penal, quando praticados:

           a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

  • essa questão tem que ser anulada

  • Certo. o militar só é julgado pela justiça militar quando o crime é decorrente da profissão.

  • Certo

    Crime comum praticado por militares: competência de investigação é da polícia civil e do julgamento da justiça militar.

    Porém, o crime próprio militar (previsto no código penal militar) esse não é de competência da polícia civil.

  • Questãozinha pra tirar ponto mesmo. Escorreguei nessa.

  • Questão muito vaga, faltou informação. Não fala se o crime ocorreu ou não em lugar sujeito a administração militar

  • Questão capciosa....militar da ativa x militar da ativa....

  • Art. 144, § 4º, CF/88: "Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares."

  • acho que somente eu errei essa questão neh kkkkkkk

  • Eu imaginei até o cenário, veeeeeeeeeeei. O sargento na sala com o outro policial pegando e abrindo a cateira e lapiando o cartão na cara dura sem o outro perceber e indo sacar kkkkkk (ambiente militar).

    Lembrei logo do art. que fala da policia civil e coloca o exceto militares, ai marquei o errado com gosto.

    Eu viajei, mas ficou bem subjetiva a questão mesmo. A chance da pessoa imaginar o cenário militar é muito grande!

  • militar x militar = crime militar = competência militar para apurar e punir segundo a jurisprudência

  • Segundo o STF, compete à polícia civil a apuração de crimes comuns praticados por militares, ou seja, aqueles estranhos à atividade militar.

  • Falta esclarecer local do furto, que atividade estavam fazendo no momento do furto, visto que se for na CASERNA, ou em atividade militar, caracteriza sim crime militar, fugindo da competência da Polícia Civil.

  • CERTA.

    De acordo com o art. 144, § 4º, CF/88, às polícias civis, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. Apesar de se tratar de um sargento militar, o crime praticado não é militar (impropriamente militares), sendo, assim, competência da polícia civil apurar a conduta.

    São crimes propriamente militares aqueles que só podem ser praticados por militares, ou que exigem do agente a condição de militar. É o caso, por exemplo, dos crimes de deserção, de violência contra superior, de violência contra inferior, de recusa de obediência, de abandono de posto, de conservação ilegal do comando etc.

    Crimes impropriamente militares são os que, comuns em sua natureza, podem ser praticados por qualquer cidadão, civil ou militar, mas que, quando praticados por militar em certas condições, a lei considera militares. São impropriamente militares os crimes de homicídio e lesão corporal, os crimes contra a honra, os crimes contra o patrimônio (furto, roubo, apropriação indébita, estelionato, receptação, dano etc), os crimes de tráfico ou posse de entorpecentes, o peculato, a corrupção, os crimes de falsidade, dentre outros. Note-se que tais crimes também estão previstos no Código Penal Brasileiro.

  • Essa questão está incompleta, para ter resposta correta ela teria que dizer se os militares estão em horário de trabalho ou na folga se for durante o trabalho se considera crime militar ou seja não é atribuição da Polícia Civil já na folga sim.

    A lei diz que a Polícia Civil investiga infrações penais, exceto as militares

  • Questãozinha ruim, feita pra candidatos médiuns acertarem. De fato, existe o entendimento de que militares podem ser julgado pela J. Comum, desde que por fatos NÃO relacionados às suas atividades laborais. O problema é que a questão não descreveu NADA a respeito do contexto em que o crime foi praticado. Sobre a tese, HABEAS CORPUS Nº 509.078, STJ:

    "Restando caracterizado que os acusados não praticaram os crimes em serviço ou atuando na função de policiais militares, mas visando tão somente a satisfação de interesses exclusivamente pessoais, não há que se falar em competência da Justiça Militar."

    Disciplina, organização, confiança!

  • Errado. Crime que não é militar, está sujeito a investigação da Polícia Civil.

  • A questão é tão simples e clara, mas o concurseiro adora tumultuar a própria vida.

    Substitui esse cartão particular pelo cartão funcional da instituição ai sim teremos a justiça militar atuando.

  • Lukeetts, existe crime militar próprio e impróprio

  • Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. Essa exceção não se aplica aos crimes praticados por militares, desde que estranhos às suas atividades. Segundo o STF, compete à polícia civil a apuração de crimes comuns praticados por militares, ou seja, aqueles estranhos à atividade militar.

    Fonte : Estratégia

  • CERTO

    MARCA AI E PARA DE VIAJAR.

  • Rapaz, eu acredito que essa questão cabe recurso.

    trata-se de um crime impropriamente Militar, visto que ambos envolvidos são militares.

    Ou seja, a apuração será feita pela PM e jugada pela Justiça militar.

    Para que um crime seja militar, precisa estar no CPM, os agentes (ativos e passivos) precisam ser militares e levar em consideração o local em que o crime foi praticado ( o que não é apresentado na questão).

    logo, no meu entendimento a questão está errada.

    obs: não dá pra entender essa banca! Meu Deus do Céu!

  • eu so tenho uma coisa para fala: "pra min não da mais"

  • A questão não fez referência se o crime ocorreu em âmbito militar ou civil. Ou seja, para essas infrações, a polícia civil toma a frente das investigações, e logo após a apuração dos fatos, transfere a responsabilidade para a justiça militar.

  • Certo

    Até parece que a banca ia dar a questão fácil. Esse é o tipo de questão que traz a sua nomeação. Rum

  • Se pensar demais, erra a questão...

  • Crime Militar, independente do lugar. Por ser militar contra militar (art. 9, II, "a", CPM). Não vejo elementos com informações na questão que afastem essa previsão (inatividade, por exemplo).
  • Sim, já que não se trata de crime militar.

  • Entendo que a questão é questionável .

  • "exceto militares", do art 144, quais sao os tipos de crime?

    no exercicio da função um PM matar terceiro (qualquer um que não seja militar), a PC que investiga?

  • O CRIME NÃO É PRÓPRIO MILITAR.

    Considere que um sargento militar, de posse de cartão bancário furtado de um colega, também militar, tenha sacado quantia da conta-corrente deste. Nesse caso, a apuração da conduta do sargento militar será atribuição da polícia civil. 

  • Na concepção clássica o crime propriamente militar é aquele que spo pode ser praticado por militar, violado o dever ou serviço militar e com previsão apenas no Código Penal Militar, com exceção do crime de insubmissão, único crime propriamente militar que somente o civil pode cometer.

    Fonte:<https://jus.com.br/artigos/78829/a-admissibilidade-da-pratica-de-crime-propriamente-militar-por-civil#:~:text=a)%20Concep%C3%A7%C3%A3o%20cl%C3%A1ssica%3A%20crime%20propriamente,somente%20o%20civil%20pode%20cometer.>

    Dessa forma, o fato de o crime ter sido cometido por militar contra militar por si só não enquadra a conduta como crime propriamente militar, se tratando de crime comum, cuja investigação deverá ser conduzida pela polícia civil, estando certa a questão.

  • Discordo dessa questão, o Militar é sempre militar e responde como militar onde estiver...
  • O STF entende que se o crime for estranho ao cargo de militar, a competência para apurar as infrações é da PC.

  • CERTO!!!

  • Essa questão é muito mais de direito penal e processual penal militar que de constitucional... banca querendo aparecer

  • CERTO

    Crime comum a competência para apurar as infrações sempre será da PC!.

  • A QUESTÃO NÃO DIZ QUE FOI ATO DE SERVIÇO, ENTÃO É CRIME COMUM. (Essa é minha interpretação)

    Gab. CERTO.

  • CERTO

    POLICIA CIVIL

    BOM DIA PARA TODOS!!!

  • O crime já ocorreu e não foi um crime militar, então é responsabilidade de PC.
  • militares também cometem crimes comuns; a questão quis cobrar isso.

  • Faltaram os critérios que restringiriam a crime militar. A questão não falou nada, então é crime comum.

  • Ele sabia da condição que o colega é militar, deveria ser competência da justíça militar.

  • Quando o crime não é cometido em razão do cargo militar a apuração será de competência da polícia judiciária.

  • Certo.

    Um crime praticado por militar não é necessariamente um crime militar.

  • Alô você, senhores (as), creio que a dúvida se resume na caracterização do delito em si, cometido pelo militar. Sendo assim, aproveito o ensejo para diferenciar crimes militares próprios e impróprios:

    -1) Crime MIlitar IMPRÓPRIO - refere-se ao crime que pode ser cometido por militar, e por civil, pois está presente no Código Penal Militar, assim como no Código Penal;

    -2) Crime Militar PRÓPRIO - diferentemente do anterior, nessa esteira, apenas o militar poderá cometer o delito em questão, devido à sua exclusividade no Código Penal Militar;

    Qualquer erro, corrijam-me.

    É ISSO MEMO!!!

  • Não foi em decorrência exclusiva do cargo.

    Vai pra PC.

  • o texto da questão ficou muito vago dando margem para mais de uma resposta

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • Não vem que não tem, CESPE fdp!

  • Só não inventar muito.. crime comum, siga la pelota

  • ERRADO

    Questão que infelizmente quem não é militar incorrerá em erro, até mesmo Juízes erram por não conhecer os conceitos básicos da caserna.

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

     a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

    Importante não confundir situação de ATIVIDADE com EM SERVIÇO. Ativo se refere a condição militar oposta a reserva não remunerada, reserva remunerada ou reformado.

    Então não resta dúvidas que quando o Código Penal Militar diz que será crime militar o cometido por militar em situação de atividade ele quer dizer com isso que é o militar que está no serviço ativo, ou seja, o que não se encontra-se na reserva e não o que está em serviço.

    Nisto é importante esclarecer que o bem a ser tutelado é a Disciplina e a Hierarquia, o que notadamente é ferido quando um militar age criminosamente contra outro seja ela superior ou inferior, ferindo preceitos fundamentais do etos militar.

    (STM - HC: 770220127000000 SP 0000077-02.2012.7.00.0000, Relator: Cleonilson Nicácio Silva, Data de Julgamento: 06/06/2012, Data de Publicação: 28/06/2012 Vol: Veículo: DJE)

    CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. CRIME PRATICADO POR MILITAR DA ATIVA CONTRA MILITAR DA ATIVA. COMPETÊNCIA DA AUDITORIA MILITAR. ART. 9º, II, A, DO CPM. ALCANCE DA EXPRESSÃO "EM SITUAÇÃO DE SERVIÇO". 1. SEGUNDO ASSENTADO PELA 3ª SEÇÃO DO STJ, COMPETE À JUSTIÇA MILITAR PROCESSAR E JULGAR O CRIME PRATICADO POR MILITAR DA ATIVA CONTRA MILITAR DA ATIVA, MESMO QUANDO NENHUM DOS DOIS ESTEJA A SERVIÇO DA CORPORAÇÃO. A EXPRESSÃO "EM SITUAÇÃO DE SERVIÇO", QUER DIZER "DA ATIVA" E NÃO "EM SERVIÇO". 2. CONFLITO PROCEDENTE. DECLARADO COMPETENTE O JUÍZO SUSCITANTE.

    (TJ-DF - CCP: 96941220098070000 DF 0009694-12.2009.807.0000, Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 19/10/2009, Câmara Criminal, Data de Publicação: 12/11/2009, DJ-e Pág. 37)

  • crime comum.

  • Marcar aqui é mole

  • Mais uma vez, mais um erro, vai chegar o dia que eu vou acertar essa daí na força do ódio

  • Em 24/02/22 às 19:06, você respondeu a opção E. !Você errou!

    Em 24/10/21 às 15:50, você respondeu a opção E. !Você errou!

    um dia acerto

  • Embora a questão cite dois militares, o crime não é propriamente militar. É um crime comum. A civil deve apurar.

  • acertei a questão, mas bem que poderia ser específicado o local/ambiente que foi cometido esse crime
  • Trata-se de crime comum, logo a apuração é da Polícia Civil

  • O militar em tese irá responder nas esferas militar e civil. Já que o crime em tela também é previsto no CPM.

  • Vai responder no Civil e Militar. kkk

ID
5487532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos direitos e das garantias fundamentais e da segurança pública, julgue o item subsequente.


A execução das atividades inerentes à defesa civil, assim como das de preservação da ordem pública, cabe, precipuamente, às polícias militares.

Alternativas
Comentários
  • Defesa civil = bombeiros.

  • A execução das atividades inerentes à defesa civil, assim como das de preservação da ordem pública, cabe, precipuamente, às polícias militares.

    1. Corpo de Bombeiros. CF/88, Art. 144, § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Gabarito ERRADO

    CF/88

    Art. 144

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Gabarito E!

    Polícias Militares → Cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.

    Corpos de Bombeiros Militares → Além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    @policia_nada_mais

  • Só a título de informação:

    Precipuamente = Principalmente

    No que tange a questão, as atividades de defesa civil são executadas pelos Bombeiros Militares.

  • PM -> polícia ostensiva/preservação da ordem pública

    Bombeiros Militar -> Defesa civil

  • Errado.

    Cabe ao Corpo de Bombeiros.

  • Defesa civil Corpos de Bombeiros Militares 

  • ERRADO.

    CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 144, § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 144. § 5° Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    Abraço!!!

  • Defesa civil = bombeiros.

  • A polícia militar tem a função precipua de preservação da ordem pública e polícia ostensiva; aos bombeiros militares que cabe a função de defesa civil (artigo 144 cf)
  • ERRADO

    Precipuamente = principalmente

  • Art. 144 § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    • Às POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;
    • aos CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Art. 144 § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • GAB: E

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • ERRADO

    As atividades inerentes à defesa civil incumbe aos corpos de bombeiros militares

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Art. 144 § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. PRA CIMA DELES, FOCO.

  • POLÍCIA MILITAR: OSTENSIVA/ORDEM PÚBLICA

    CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES: EXECUÇÃO DE ATIVIDADES DE DEFESA CIVIL

  • Defesa Civil cabe aos Bombeiros Militares.

  • GAB: ERRADO

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Significado de Precipuamente

    advérbio De maneira ou de modo precípuo, principal, essencial; principalmente: o banco atua precipuamente no financiamento às atividades produtivas.

  • questão toda errada.

    Defesa civil: CBM

    Tentou confundir CBM com PM.

  • GAB: ERRADO

    é incumbencia da corpo de bombeiros

  • Pra responder questão da cespe tem que usar dicionário,que ódio.

  • precipuamente= principalmente.

    Defesa Civil: CBM

    Com Deus derrubamos gigantes!

  • ERRADO

    BOMBEIRO

  • Gabarito E!

    Polícias Militares → Cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.

    Corpos de Bombeiros Militares → Além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Cespe é lasca mesmo. Quando fala "às policias militares" você acha que ele ta englobando, inclusive, o Corpo de Bombeiro MILITAR =(

    Ok, essa não erro mais

  • Oi, gente!

    A questão exigia conhecimento do art.144 da Constituição, dispositivo de importância para os que almejam carreiras policiais.

    Vamos ao dispositivo:

    “Art. 144(...)  § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.".

    GABARITO: ERRADO
  • Falou em defesa civil? automaticamente está referindo-se ao corpo de bombeiro.

  • Defesa civil=Bombeiros

    polícia ostensiva e a preservaçao da ordem pública=polícia militar

  • errei porque fui no sentido de que o corpo de bombeiros integra a polícia militar

  • Errado!

    Defesa Civil é incumbência dos Bombeiros Militares.

    CF

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    [...]

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Pensou em defesa civil, pensou em Corpo de Bombeiros.

  • Cai nessa! Bombeiro, no meu estado, também é polícia militar.
  • Precipuamente

    De maneira ou de modo precípuo, principal, essencial; principalmente

  • Gabarito : Errado

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • GABARITO: ERRADO

    Polícia Militar:

    • Polícia ostensiva;
    • Preservação da ordem pública.

    Bombeiro Militar:

    • Defesa civil.

  • Polícia Militar:

    • Polícia ostensiva;
    • Preservação da ordem pública.

    Bombeiro Militar:

    • Defesa civil.

  • DEFESA CÍVIL =BOMBEIROS
  • ERRADO

    CF, Artigo144, § 5º - Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da

    ordem pública;

    • aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas

    em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Falou defesa civil, já remete aos Bombeiros, e mata o restante da questão.

  • Falou defesa civil, já remete aos Bombeiros, e mata o restante da questão.

  • precipuamente - principalmente/essencial ...

    Gabarito: errado.

    Corpo de bombeiros militar

  • Defesa civil cabe aos Corpos de bombeiros militares.

    CF Art.144.


ID
5487535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

    Em janeiro de 2021, Lucas, com 20 anos de idade e nítida vontade de matar Rafael, adquiriu uma arma de fogo e começou a procurá-lo pela cidade. Na semana anterior ao aniversário de 14 anos de Rafael, Lucas encontrou Rafael enquanto este conversava com uma pessoa e, então, disparou cinco tiros contra a vítima, que veio a óbito trinta dias depois. Posteriormente, em seu interrogatório, Lucas afirmou que havia matado Rafael por este ser enteado de um policial civil que o investigava por outros crimes. 


Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


Lucas cometeu crime de homicídio doloso qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e pela relação de parentesco dela com o policial civil que investigava Lucas.

Alternativas
Comentários
  • Parentesco CONSANGUÍNEO!

  • Não incide a qualificadora da relação de parentesco, pois filho adotivo não configura parentesco consanguíneo.

    Nesse sentido, preleciona Eduardo Luiz Santos Cabette, acertadamente, que:

    "(...) se um sujeito mata o filho consanguíneo de um policial (parentesco biológico ou natural), é atingido pela norma sob comento. Mas, se mata o filho adotivo do mesmo policial (parentesco civil),não é alcançado. Não é possível consertar o equívoco legislativo mediante o recurso da analogia porque isso constituiria analogia 'in mallam partem', vedada no âmbito criminal. Efetivamente houve um grande equívoco do legislador nesse ponto específico. A única consolação em meio a essa barbeiragem legislativa é o fato de que a morte de um filho adotivo de um policial, por exemplo, em represália ou vingança pela atividade deste último, configurará tranquilamente o 'motivo torpe' e fará do homicídio um crime qualificado da mesma maneira, tendo em vista o mero simbolismo danorma que veio a lume com a Lei 13.142/15."

  • Até gostaria que o professor comentasse, pois não creio que se enquadre na qualificadora de impossibilidade de defesa

  • ERRADO

    Homicídio Qualificado 

    é Crime Hediondo.

    Se o agente cometer o crime de homicídio qualificado (é aquele cometido em circunstâncias que tornam o crime mais grave, por exemplo: praticado com o emprego de asfixia) sob violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima, o juiz deve considerar essa circunstância como(reduzir a pena) genérica na aplicação da pena

    Quem pratica homicídio qualificado é o "TED "

    • Traição
    • Emboscada
    • Dissimulação (e dificuldade de defesa da vitima)

    OBS:

    • -Premeditação – não é qualificadora por si só, mas uma qualificadora, caso o agente tenha praticado o crime por traição, emboscada, dissimulação, ou outro recurso que dificulte ou impossibilite a defesa do ofendido

    • Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjugecompanheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição
  • Parentes consanguíneos: ascendente comum ou elementos sanguíneos comuns, sendo também chamado de parentesco biológico ou natural.

    Pessoas que não são consideradas consanguíneas:

    Enteado;

    Adotado;

    Parentesco por afinidade (Sogro, sogra, cunhado, cunhada, genro, nora, padrasto, enteado, madrasta);

    O Homicídio do art. 121, VII, CP, só traz a proteção a parentes consanguíneos até o terceiro grau, e quem são eles?

    Para facilitar aqui estão:

    filho, neto, bisneto, pai, avô, bisavô, irmão, sobrinho e tio.

    Leia o art do CP citado, para saber os demais.

  • A qualificadora é por motivo torpe e não pela  impossibilidade de defesa.

  • HOUVE FALHA DO LEGISLADOR AO NÃO MENCIONAR O PARENTESCO CIVIL COMO APTO A QUALIFICAR O HOMICÍDIO NESTA HIPÓTESE. LOGO, EXCLUI-SE OS ENTEADOS E FILHOS ADOTIVOS POR AFINIDADE, UMA VEZ QUE VEDA-SE ANOLOGIA IN MALAM PARTEM.

  • Gabarito: errado

    Homicídio Funcional

    É o homicídio praticado contra determinados agentes públicos, bem como contra seus cônjuges, companheiros e parentes consanguíneos até o terceiro grau.

    É necessário que a vítima esteja em serviço ou que o crime tenha sido praticado em razão da função.

  • Peço licença ao colega Leandro Francisco para copiar o comentário abaixo:

    Não incide a qualificadora da relação de parentesco, pois filho adotivo não configura parentesco consanguíneo.

    Nesse sentido, preleciona Eduardo Luiz Santos Cabette, acertadamente, que:

    "(...) se um sujeito mata o filho consanguíneo de um policial (parentesco biológico ou natural), é atingido pela norma sob comento. Mas, se mata o filho adotivo do mesmo policial (parentesco civil),não é alcançado. Não é possível consertar o equívoco legislativo mediante o recurso da analogia porque isso constituiria analogia 'in mallam partem', vedada no âmbito criminal. Efetivamente houve um grande equívoco do legislador nesse ponto específico. A única consolação em meio a essa barbeiragem legislativa é o fato de que a morte de um filho adotivo de um policial, por exemplo, em represália ou vingança pela atividade deste último, configurará tranquilamente o 'motivo torpe' e fará do homicídio um crime qualificado da mesma maneira, tendo em vista o mero simbolismo danorma que veio a lume com a Lei 13.142/15."

  • Alguém poderia me responder se nesse caso incidiria a qualificadora de impossibilidade de defesa da vítima? E por quê? Obrigado.

  • Ademais, vale destacar que não existe juridicamente homicídio dupla ou triplamente qualificado.

    Para o STJ “'reconhecida a incidência de duas ou mais qualificadoras, uma delas poderá ser utilizada para tipificar a conduta como delito qualificado, promovendo a alteração do quantum de pena abstratamente previsto, sendo que as demais poderão ser valoradas na segunda fase da dosimetria, caso correspondam a uma das agravantes, ou com circunstância judicial, na primeira fase da etapa do critério trifásico, se não for prevista como agravante' (HC 308.331/RS, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 16/03/2017, DJe 27/03/2017 – sem grifo no original)”

  • O crime de homicídio funcional se define como matar autoridade ou policial no exercício da função ou em razão dela, ou seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau. O crime continua a ser homicídio, sendo, porém, qualificado pela nova circunstância.

  • Destrinchando:

    => Enteado é parente por afinidade.

    => A qualificadora do inc. VII, §2º do art. 121 CP incide apenas quanto ao parente consanguíneo.

    => Acaso admita-se a qualificadora pelo parentesco por afinidade, estaria sendo feita uma interpretação extensiva da norma penal.

    => Porém, em regra, o direito penal não admite interpretação extensiva em prejuízo do réu.

    Aprofundando um pouco:

    Quanto ao tema da interpretação extensiva há 3 correntes:

    1ª) NUCCI- é indiferente se a interpretação beneficia ou prejudica

    2ª) STJ- em alguns casos entende ser inaplicável interpretação extensiva em prejuízo do réu, pela aplicação do art. 22.2 do Estatuto de Roma.

    3ª) ZAFFARONI- admite em casos excepcionais, quando a aplicação restrita puder resultar num escândalo pela notória irracionalidade. Corrente presente em julgados do STF e STJ.

    Fonte: Penal Geral Rogério Sanches

  • Dois erros, um é que não é parente comsaguíneo até o terceiro grau

    E o outro erro é que não tem nada a ver com impossibilidade de resistência da vítima na história contada

  • Mas e a qualificadora de impossibilidade de defesa da vítima ? Vejo isso como motivo torpe também !

  • Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

    Parentesco CONSANGUÍNEO!

  • Os idiotas do Congresso Nacional esqueceram de acrescentar parente por afinidade e/ou adoção. Na norma penal.

  • Seria Analogia in Malam Partem.

  • Resposta com base nos Mapas Mentais para Carreiras Policiais

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    Instagram: @motivapolicial

    ________________________________________________________________________________

    Gabarito: ERRADO. A relação de parentesco apresentada pelo situação hipotética (enteado) não é apta para caracterizar a causa de aumento de pena do homicídio funcional, tendo em vista o fato de que o CP dispõe e, também, a doutrina majoritária, entendem que se aplica a referida majorante somente nos casos de parentesco consanguíneo.

  • O erro também não estaria no fato de a impossibilidade de defesa da vítima não ser uma qualificadora??

     Homicídio qualificado:

           § 2° Se o homicídio é cometido:

           I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

           II - por motivo futil;

           III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

           IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

           V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Feminicídio       

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:     

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:     

    VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido:         

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

  • GABARITO ERRADO.

    Ao meu ver há dois erros nessa questão. O primeiro reside no caso de homicídio funcional, pois filho adotivo não se encaixa a regra do disposto nessa modalidade. O segundo estaria quando ele diz que há uma qualificadora na impossibilidade da defesa do ofendido.

  • Art. 121 § 2° Homicídio qualificado:

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

  • Gabarito: ERRADO.

    Em relação à qualificadora da impossibilidade de defesa: Essa qualificadora poderia sim ser reconhecida, pois no caso narrado na questão a vítima estava conversando com outra pessoa, quando o acusado desferiu 5 disparos, ou seja, a vítima foi pega de surpresa sem poder se defender, poderia ser discutível se essa circunstância dificultou ou tornou impossível sua defesa, no entanto a segunda parte da assertiva não deixa dúvida.

    Em relação à qualificadora quanto ao parentesco com agente de segurança pública: Essa qualificadora não pode ser reconhecida, pois o código penal fala em parentesco CONSANGUÍNEO, portanto, de acordo com o princípio da legalidade, não é possível essa interpretação extensiva em desfavor do acusado.

  • A impossibilidade de resistência tem que ser feita pelo agente do delito para incidir a qualificadora

    exemplo: ministrar sonífero, amarrar a vítima

  • O Homicídio do art. 121, VII, CP, só traz a proteção a parentes CONSANGUÍNEOS até o terceiro grau.

    Aqui estão:

    filho, neto, bisneto, pai, avô, bisavô, irmão, sobrinho e tio.

    GABARITO: ERRADO

  • Enteado não comtemplado, nem filho adotivo ...

  • ERRADO

    Dois detalhes precisam ser ponderados:

    I) Não há elementos para afirmar que a vítima não tinha capacidade de resistência.

    A doutrina destaca que essa forma qualificada deve dificultar ou impossibilitem a defesa do ofendido.

    ex: Matar a vítima dormindo Ou em estado de embriaguez.

    Guilherme de Souza Nucci aprofunda o assunto: “É indispensável a prova de que o agente teve por propósito efetivamente surpreender a pessoa visada, enganando-a, impedindo-a de se defender ou, ao menos, dificultando-lhe a reação. É a presença do elemento subjetivo abrangente”.

    II) quanto à qualificadora do " Homicídio Funcional " (Art. 121, § 2º, VII ) :

    Abrange os parentes consanguíneos até o terceiro grau

    CUIDADO!

    NÃO ABRANGE O FILHO ADOTIVO.

  • ERRADA, por não se tratar de um parente CONSANGUÍNIO!

  • Realmente, a qualificadora subjetiva do homicídio funcional apenas alcança parentes consanguíneos até 3º grau - não abrangendo os por afinidade.

    Já em relação a qualificadora objetiva de tornar impossível a defesa da vítima - acredito que também esteja incorreta, uma vez que o simples fato de estar distraído, conversando... não é suficiente para comprovar a insídia no momento da execução.

    "Para a configuração da surpresa, não é bastante que a vítima não espere a agressão. Faz-se preciso que o agente atue com insídia, que procure, com sua ação repentina, dificultar ou impossibilitar a defesa do outro (RT, 591/330)"

  • ERRADO

    De acordo com a situação apresentada pela questão, a vítima (Rafael) era enteado de um agente de segurança pública. Assim, o homicídio não será qualificado, pois o código penal é expresso em afirmar que o chamado homicídio funcional deve ser praticado contra parentes consanguíneos até o 3º grau. O enteado é parente por afinidade.

  • Para quem postou o contrário, há vários julgados em que a surpresa foi considerada recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em clara aplicação da interpretação analógica. Então, nessa parte a questão está certa.
  • Art. 121, § 2°:

    VII – contra autoridade ou agente descrito  nos  e ,  integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:     

    Como não há previsão no CP, seria Analogia in malam partem.

  • Fiquei até com dor nas costas de tão grande que foi o tombo ao escorregar nessa casca de banana.

  • Pessoal cuidado com essa parada de qualificadora e causas de aumento de pena.

    Se em vez de enteado fosse o filho do policial, teríamos uma QUALIFICADORA e não uma CAUSA DE AUMENTO DE PENA

  • Fiquei com uma dúvida nesta questão. Sobre o fato do parente não ser consanguíneo, tudo bem, está bem pacifico isso, inclusive fiquei sabendo disso aqui no QC, na hora da prova eu não sabia dessa informação. Agora, quanto à qualificadora do §2º, IV (impossibilidade de defesa do ofendido), na minha opinião, a questão não apresentou informação suficiente para inclusão dessa qualificadora, por esse motivo, marquei a questão como errada e a acertei. Alguém poderia me responder se faz sentido essa minha proposição?

  • ERROS:

    IMPOSSIBILIDADE DE DEFESA DA VÍTIMA

    ENTEADO NÃO É GRAU DE PARENTESCO - DEVE SER CONSANGUÍNEO

  • Fui seca na opção errada kkkkkkkkkkkkkkkkk…
  • O Direito penal não pode usar da ANALOGIA para prejudicar o réu. O art 121, VII fala em parente consanguíneo. (Princípio da legalidade)
  •  
    A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes dolosos contra a vida, mais precisamente sobre o homicídio qualificado, no caso em tela, Lucas cometeu homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima, de acordo com o art. 121, §2º, IV, vez que de maneira inesperada atirou contra Rafael, impossibilitando sua defesa.
    Contudo, não há que se falar em homicídio qualificado pela relação de parentesco do policial com a vítima, para que assim o fosse, Rafael teria que ser cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau do policial, de acordo com o art. 121, §2º, VII do CP. Enteado é parente por afinidade, não se encaixando na qualificadora.

    GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO.

  • Lucas cometeu crime de homicídio doloso qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima (sim)

    pela relação de parentesco dela com o policial civil que investigava Lucas.( NÃO)

    ENTÃO há duas premissas, aconteceu V/F, para ser verdadeira as duas devem ser verdadeiras, logo deu a vera fish, deixando a questão falsa.

    kkkkk vamos a luta,

    um pouquinho de raciocínio lógico, Manaus, AM,

    PC/AM, MANDA O EDITAL

  • Errada

    Homicídio qualificado

           § 2° Se o homicídio é cometido:

           I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

           II - por motivo futil;

           III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

           IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

           V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos artigos 142 e 144 da CF, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

  • CP - 121, §2º VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da CF, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:  

    "Parente consaguíneo até o 3º grau" engloba as relações em linha reta (ascendentes: pais, avós e bisavós); descendentes: filhos, netos e bisnetos) ou colateral (irmãos, tios e sobrinhos).

    Filho adotivo/enteado aplica essa qualificadora? Não, pois o DP não admite a analogia in malam partem.

    Fonte: Masson

  • GABA: E

    1º PONTO: Qualificadora do art. 121, § 2º, IV, in fine (impossibilidade de defesa da vítima): aplicável

    2º PONTO: Qualificadora do art. 121, § 2º, VII: contra autoridade ou agente descrito nos arts 142 e 144 da CF, integrantes do sistema prisional e da FNSP, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: não cabe. Enteado não é parente consanguíneo.

  • Gabarito: ERRADA!!!

    Ao analisarmos a questão, percebemos que ela nos traz duas afirmações:

    Lucas cometeu crime de homicídio doloso qualificado pelas:

    1) Impossibilidade de defesa da vítima e;

    Certo!!!!! Vejamos a letra da lei:

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

    2) Pela relação de parentesco dela com o policial civil que investigava Lucas.

    Errado!! Vejamos a Letra da Lei:

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:

    Ao analisarmos a questão o texto afirma que a vítima era Enteado do Policial, não existindo assim parentesco CONSANGUÍNEO. Sendo a Analogia In Malam Partem proíbida, logo a questão está errada!

  • Isso deve ser revisto e cobrado de outra forma, até porque a CF não admite distinção entre Filho adotivo e consanguíneo

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  • Não possui qualificadora nesse crime.

    No crime cometido tem apenas a causa de aumento de pena por ser menor de 14 anos.

    é bom fazer uma relação das Qualificadoras e causa de aumento.

  •  Homicídio qualificado      

      § 2° Se o homicídio é cometido:

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:    

    A QUESTÃO ESTÁ INCORRETA POR QUE Rafael É ENTEADO DE UM POLICIAL CIVIL, NÃO ENTRANDO EM NENHUMA DAS HIPÓTESES PREVISTA EM LEI.

  • Meu erro na questão foi a segunda parte dela.

    "pela relação de parentesco dela com o policial civil que investigava Lucas."

    Errado!

    Precisa ser parente consanguíneo.

  • O dispositivo afirma que deve ser parente consanguíneo. A questão afirma que o parentesco é por afinidade.

  • Parente consanguíneo.

  • Além da questão do parentesco, onde o legislador só considera o consanguíneo, os elementos trazidos pela questão não conseguem afirmar a causa qualificadora pela impossibilidade de defesa da vítima.

  • Na primeira parte da questão, trata-se da aplicação da teoria da atividade, art. 4º, CP. Já na segunda parte, não há qualificadora relacionada ao homicídio funcional (Art. 121, §2º, VII), pois enteado não é considerado para fins de aplicação da qualificadora.

  • Errado.

    Enteado não é considerado para fins de aplicação da qualificadora do homicídio.

    Parentes consanguíneos de até terceiro grau.

  • GAB: ERRADO

    1º NAO É PARENTE CONSANGUÍNEO;

    2º NAO TEM COMO PROVAR A INCAPACIDADE DE RESISTÊNCIA DA VITIMA

  • Gab; ERRADO

    1º - Na questão não há como afirmar que a vítima foi impossibilitada de se defender. (O fato de estar conversando com alguém, por si só, não impossibilita.)

    2º - Qualificadora com relação aos agentes do art. 144 - CF. Parentesco tem que ser CONSANGUÍNEO (De sangue). Logo, por ser enteado, não incide.

  • A impossibilidade de defesa no caso concreto ficou muito vaga, portanto, a questão está ERRADA.

  • A questão te dois erros, abaixo negritados:

    Em janeiro de 2021, Lucas, com 20 anos de idade e nítida vontade de matar Rafael, adquiriu uma arma de fogo e começou a procurá-lo pela cidade. Na semana anterior ao aniversário de 14 anos de Rafael, Lucas encontrou Rafael enquanto este conversava com uma pessoa e, então, disparou cinco tiros contra a vítima, que veio a óbito trinta dias depois. Posteriormente, em seu interrogatório, Lucas afirmou que havia matado Rafael por este ser enteado de um policial civil que o investigava por outros crimes. 

    Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 

    Lucas cometeu crime de homicídio doloso qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e pela relação de parentesco dela com o policial civil que investigava Lucas.

    Primeiro erro- Como a maioria já identificou não pode haver analogia in malam partem o art. 121, parágrafo 2º, inciso VII do CP menciona parente sanguíneo até o terceiro grau, sendo certo que enteado é parente por afinidade.

    Segundo erro - Realmente o menor de 14 anos é caso de diminuição da resistência da vítima, pela pouca idade, mas não impossibilidade, somado a isso, a idade não é qualificadora, mas causa de aumento de pena prevista no parágrafo 4º, segunda parte.

  • Qualificado por impossibilitar a defesa da vítima, mas nada a ver com o parentesco(por afinidade) com o policial.

  • 1º ERRO: Enteado não é parente consanguíneo.

    2º ERRO: O fato dele ter 14 anos não implica em impossibilidade de defesa. Será causa de majoração de pena, mas não de qualificadora.

  •  

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  • "Lucas cometeu crime de homicídio doloso qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e pela relação de parentesco dela com o policial civil que investigava Lucas." (ERRADO)

    _______________

    1 Qualificadora: RECURSO QUE DIFICULTE OU TORNE IMPOSSÍVEL A DEFESA DO OFENDIDO (apenas conversar com alguém não qualifica) um exemplo correto seria: Lucas matar Rafael enquanto ele dormia

    _______________

    2 Qualificadora: HOMICÍDIO FUNCIONAL

    Praticado contra:

    Forças Armadas - Exército/Marinha/Aeronáutica / PF / PRF / Polícia Ferroviária Federal / PC / PM / Bombeiros Militares / Polícias Penais Federais, Estaduais, Distritais.

    Integrantes do sistema prisional

    Força Nacional de Segurança Pública

    (EXERCENDO A FUNÇÃO ou embora não se encontre em serviço seja em DECORRÊNCIA DA FUNÇÃO)

    contra seu:

    CÔNJUGUE OU COMPANHEIRO 

    PARENTE CONSANGUÍNEO ATÉ 3 GRAU = filho, neto, bisneto, pai, avô, bisavô, irmão, sobrinho e tio. = (em decorrência da função)

    exclui-se: enteados, filhos adotivos (CASO DA QUESTÃO)

  • gostaria de saber isso no caso concreto

    para mim caberia a qualificante.

  • Mas não seria parente por afinidade?

    Quem são os afins?

    Os afins são aqueles parentes que recebemos pelo evento casamento ou união estável. Ou seja, são os parentes do cônjuge ou companheiro que passam a ser considerados como parentes por afinidade do outro cônjuge ou companheiro. (fonte: google).

  • Enteado não entra na qualificação de parente

  • enteado não é parente consanguíneo até o terceiro grau...

  • cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau.

  • enteado não entra e nem filho adotivo!

  • VII – contra autoridade ou agente descrito  nos  e ,  integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

    "(...) se um sujeito mata o filho consanguíneo de um policial (parentesco biológico ou natural), é atingido pela norma sob comento. Mas, se mata o filho adotivo do mesmo policial (parentesco civil),não é alcançado. Não é possível consertar o equívoco legislativo mediante o recurso da analogia porque isso constituiria analogia 'in mallam partem', vedada no âmbito criminal.

  • Enteado é parente por afinidade.

    Art. 121, § 2°, VII – ... ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau ...

    Exclui:

    • Parente por afinidade;
    • Filho adotivo.
  • ERRADO

    Dois detalhes precisam ser ponderados:

    I) Não há elementos para afirmar que a vítima não tinha capacidade de resistência.

    A doutrina destaca que essa forma qualificada deve dificultar ou impossibilitem a defesa do ofendido.

    ex: Matar a vítima dormindo Ou em estado de embriaguez.

    Guilherme de Souza Nucci aprofunda o assunto: “É indispensável a prova de que o agente teve por propósito efetivamente surpreender a pessoa visada, enganando-a, impedindo-a de se defender ou, ao menos, dificultando-lhe a reação. É a presença do elemento subjetivo abrangente”.

    II) quanto à qualificadora do " Homicídio Funcional " (Art. 121, § 2º, VII ) :

    Abrange os parentes consanguíneos até o terceiro grau

    CUIDADO!

    NÃO ABRANGE O FILHO ADOTIVO.

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Essa me pegou. Consanguíneo mesmo.
  • ART. 121  § 2°, VII – [...] ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau [...]

    Enteado não é parente consanguíneo, e sim por afinidade.

  • ERRADA

    Cuidado!!!

    --> Abrange os parentes consanguíneos até o terceiro grau.

    A questão afirma que Rafael é enteado, ou seja, não é parente consanguíneo .

  • O DISPOSITVO LEGAL RESTRINGE O PARENTESCO SANGUÍNEO E NÃO FAZ MENÇÃO A ADOÇÃO OU PARENTESCO CIVIL - ( SOGROS, CUNHADOS, ETC).

    LOGO, SENDO UM ABSURDO... ENTRETANTO, UM FILHO ADOTIVO NÃO CONFIGURARIA A HIPÓTESE DE UM HOMÍCIDIO QUALIFICADO FUNCIONAL. ABSURDO !!

  • HOMICÍDIO FUNCIONAL / LESÃO CORPORAL MAJORADA = Até o 3 grau - SOMENTE relação consanguínea.

    NEPOTISMO = Até o 3 grau - Relação consanguínea e por AFINIDADE.

    ENELEGIBILIDADE = Até o 2 grau - Relação consanguínea; afinidade e ADOÇÃO.

  • Para caracterizar o Homicídio Funcional, há a necessidade de a relação com a autoridade policial ser consanguínea até o 3 grau.


ID
5487538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

    Em janeiro de 2021, Lucas, com 20 anos de idade e nítida vontade de matar Rafael, adquiriu uma arma de fogo e começou a procurá-lo pela cidade. Na semana anterior ao aniversário de 14 anos de Rafael, Lucas encontrou Rafael enquanto este conversava com uma pessoa e, então, disparou cinco tiros contra a vítima, que veio a óbito trinta dias depois. Posteriormente, em seu interrogatório, Lucas afirmou que havia matado Rafael por este ser enteado de um policial civil que o investigava por outros crimes. 


Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 


Ainda que Lucas soubesse a idade de Rafael quando do cometimento do crime, não haverá a incidência da previsão de aumento de pena baseada na idade da vítima, pois, no momento de sua morte, Rafael tinha mais de quatorze anos. 

Alternativas
Comentários
  • LUTA: Lugar = Ubiquidade; Tempo = Atividade.

  • Assertiva ERRADA.

    Acredito que no presente caso deve ser considerado o momento da ação, com base no art. 4º do Código Penal.

    No entanto, é necessário registrar também que o STJ já decidiu que na hipótese de homicídio cometido contra pessoa entre 14 e 18 anos, a pena pode ser aumentada em razão da pouca idade da vítima.

    Informativo 679 do STJ: A tenra idade da vítima é fundamento idôneo para a majoração da pena-base do crime de homicídio pela valoração negativa das consequências do crime.

  • o aumento de pena não está na qualidade de MENOR, a questão quer saber se vc entendeu que o crime foi praticado contra uma pessoa que tem parentesco com um agente de segurança pública, pois nesse caso não importaria a idade e sim o motivo.

    artigo 121 paragrafo 2° VII

  • Jorge Silva, seu comentário está equivocado, o aumento de pena é baseado no Art. 121, §4º, CP.

    E não existe aumento de pena no crime de homicídio, devido a vítima ser parente ou fazer parte da segurança pública, na verdade isso qualifica o homicídio.

    É válido lembrar que a questão poderia cobrar se o homicídio seria qualificado ou poderia perguntar se seria hediondo, caso em que as duas alternativas seriam incorretas, por enteado não ser parente consanguíneo.

  • Independente do tempo do crime será homicídio qualificado por ter ter sido cometido contra PARENTE DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO EM RAZÃO DO CARGO EM QUE OCUPA

  • ERRADO

    Já dizia o nosso queridinho Código Penal: "Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado." 

  • Combinação dos seguintes artigos:

    Art. 4, CP - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da ação ou omissão, AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO.

    Art. 121, §4, segunda parte, CP - (…) Sendo doloso o homicídio, a pena é AUMENTADA de 1/3, se o crime é praticado contra pessoa MENOR de 14 ou maior de 60 anos.

  • O crime foi considerado no momento que houve os disparos, ou seja, a ação. Logo, no momento da ação ele tinha menos de 14 anos.

  • Rafael foi morto antes de completar os seus 14 anos. O enunciado diz que ele tinha mais de 14.

  • Só Lembrando senhores que a questão fala que a vítima é enteado do policial, assim como no Direito Penal não se admite analogia in malan parten, não poderia haver a qualificadora do HOMICÍDIO FUNCIONAL, pois só os parentes consanguíneos estão descritos na norma.
  • VÁRIOS COMENTÁRIOS ESRRADOS AQUI, ELE JÁ COMPLETARA 14 ANOS QUANDO MORREU, 30 DIAS DEPOIS COMO DIZ A QUESTÃO, O ERRO É DIZER QUE A PENA NÃO É AUMENTADA, POIS O CRIME É PRATICADO NO MOMENTO DA AÇÃO, AINDA QUE SEJA OUTRO O MOMENTO DO RESULTADO, OU SEJA, MORREU COM 14 ANOS, MAS O CRIME FOI PRATICADO QUANDO ELE AINDA ESTAVA COM 13.

  • Teoria da Atividade- Considera-se praticado o crime no momento da ação mesmo que seja outro o resultado. Ou seja quando foi praticado a vitima tinha 13 anos, sendo assim terá aumento de pena de 1/3

  • Art. 121, §4, segunda parte, CP - (…) Sendo doloso o homicídio, a pena é AUMENTADA de 1/3, se o crime é praticado contra pessoa MENOR de 14 ou maior de 60 anos.

    Ponto chave da questão:

    1- Na semana anterior ao aniversário de 14 anos de Rafael - Ele faria 14 anos.

    2- a vítima, que veio a óbito trinta dias depois - Continua com 14 anos

    Infere-se, portanto, que incidirá causa de aumento de pena de 1/3 em razão da idade da vítima. Pelo contrário caso a questão afirmasse que seria uma qualificadora a morte da vítima em razão da condição de enteado de policial civil, estaria certa.

  • Considera o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No momento da ação, a vítima ainda não havia completado 14 anos.

  • Tempo do Crime = Teoria da Atividade. Momento da ação ou omissão.

  • GABARITO - ERRADO

    Tempo do crime Teoria da Atividade

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da AÇÃO ou OMISSÃO, AINDA QUE outro seja o momento do resultado.

  • GABARITO ERRADO.

    Basta lembrar que um das teorias adotadas pelo Código Penal brasileiro é a da atividade que diz: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Assim no momento do crime a vitima ainda tinha 13 anos de idade, assim fazendo com o que o agressor incidisse na causa de aumento de pena cometida contra menor de 14 anos.

  • LUTA: Lugar = Ubiquidade e Tempo = Atividade.

    ENTEADO: NÃO é parente Consanguíneo

  • TEMPO DO CRIME - TEORIA DA ATIVIDADE ->Vincula o tempo ao momento da conduta sendo a ação ou omissão, não interessando o momento do resultado, (teoria adotada pelo Código Penal, Art 4º).

    Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Aumento de pena:

    § 7º II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;

  • TEMPO DO CRIME - TEORIA DA ATIVIDADE ->Vincula o tempo ao momento da conduta sendo a ação ou omissão, não interessando o momento do resultado, (teoria adotada pelo Código Penal, Art 4º).

    Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Aumento de pena:

    § 7º II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;

  • Para resolver a questão é imprescindível que o candidato tenha conhecimento do Tempo do Crime, previsto no artigo 4º do Código Penal.

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Este princípio traz o momento da ação do crime, ou seja, independente do resultado, para aplicação da lei penal, é considerado o momento exato da prática delituosa, seja ela comissiva ou omissiva.

    Devemos, contido, ficar atentos aos crimes permanentes e continuados, no caso de sequestro, por exemplo, em que o crime se consuma a todo instante em que houver a privação de liberdade da vítima.

  • Gabarito: ERRADO.

    Para fins da incidência da causa de aumento de pena reativa a idade de vítima (Crime cometido contra menor de 14 ou maior de 60 anos), deve-se observar o MOMENTO do crime, pouco importando o momento do resultado.

    LUTA

    Lugar: Ubiquidade

    Tempo: Atividade

    Artigo 4º do Código Penal: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Gab ERRADO.

    Em relação ao TEMPO do crime, o Código Penal aplica a teoria da atividade que diz que o momento levado em consideração é o da AÇÃO ou OMISSÃO ainda que outro seja o momento do resultado. Ou seja, no momento dos disparos, ele tinha menos de 14 anos, então se aplica a majorante.

    #PERTENCEREMOS

  • Aumento de pena

    art. 121  § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

  • Gabarito: Errado

    Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão ainda que outro seja o momento do resultado. Ou seja, no momento da ação a vítima (Rafael era menor de 14 anos), logo incide a majorante de 1/3 (um terço) do homicídio doloso, previsto no art. 121, § 4:

    Aumento de Pena

    art. 121  § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

  • Errado.

    Crime acontece no momento da ação ou omissão, ainda que o resultado seja posterior.

    E ainda irá incidir uma qualificadora de homicídio funcional, já que Rafael era enteado de Policial Civil e a morte foi relacionada a isto.

  • Por lógica, já sabemos que a questão é errada somente pela idade, "Na semana anterior ao aniversário de 14 anos de Rafael..", não se comemora aniversário duas vezes, como ele teria mais de 14 anos?

  • GAB ERRADO

    TEORIA DA ATIVIDADE PARA O TEMPO DE CRIME.

    #PMGO 2022

  • E se ele não soubesse da idade dele? Continuaria majorando?

  • GABARITO: ERRADO

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Aumento de pena

    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

  • Dúvida: por ser enteado, incide a qualificadora por ter matado um "parente" de policial em razão dessa condição? visto que na lei entra apenas CADI + até 3º grau.

  • Esse é o que o Direito Penal poderia chamar de homicídio funcional, contudo o homicídio funcional exclui parentes por afinidade (sogro, sogra, genro, nora, cunhado, cunhada, enteado, etc) e filho adotivo, embora na Constituição Federal seja equiparado a filho legítimo.

    CF Art. 227 § 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

    O DP não admite a analogia malam partem (para prejudicar o réu) e se o CP determina que alcançará somente parentes cosanguíneos até 3º grau, o filho adotivo ou enteado não é parente cosanguíneo e não pode ser adotada a analogia supracitada.

    Este é um tema muito polêmico, onde a doutrina diverge seus entendimentos sobre o tema, enquanto os tribunais (STF e STJ) ainda não se pronunciaram à respeito do tema.

    Neste caso a qualificadora pode ser aplicada por motivo torpe com base art. 121, parágrafo 2, inciso 1 do CP.

     Homicídio qualificado

    Art. 121. Matar alguem:

           § 2° Se o homicídio é cometido:

           I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

  • Pessoal tá acertando a questão, mas se enrolando na justificativa. Vejam:

    GENTE, a teoria da ATIVIDADE (tempo do crime) que a gente aprende na aplicação da lei penal no tempo, como a regra, se aplica apenas a crimes À DISTÂNCIA (entre países)!

    Já os crimes DENTRO do território brasileiro (plurilocais) a regra é a teoria do Resultado. CONTUDO, crimes contra a vida e de menor pot. ofensivo é aplicado a teoria da atividade.

    Por essa segunda fundamentação, que a questão está errada.

  • Teoria da atividade!!

  • Deve-se levar em consideração o momento da ação ou omissão. Teoria da ATIVIDADE, não importando, neste caso, a idade em que a vítima veio a falecer, mas sim o momento em que o autor do crime praticou o delito quando a vítima era menor de 14. art 121. VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015) OBS: Homicídio contra enteado não qualifica o crime, pois o código penal não pode usar de analogia para prejudicar o réu, se a lei não fala em enteado não há qualificadora nesta questão. (Princípio da legalidade)
  • Para aferição da forma majorada aplica-se o critério do momento da ação ou omissão, quando a vítima tinha menos de 14 anos, portanto, incide a causa de aumento em 1/3

  • CONSIDERA-SE PRATICADO O CRIME NO MOMENTO DA AÇÃO OU OMISSAO, AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO

  • Causas de aumento de pena - incidem na terceira e última fase da aplicação da PLL e aumentam a pena de 1/3 até a metade.

    II-Crime praticado contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental.

  • art.121,§4,CP:

    • APLICADA APENAS AOS DELITOS DOLOSOS - aumenta a pena do homicídio, simples, privilegiado ou qualificado, em 1/3, quando praticado contra pessoa MENOR DE 14 ANOS ou MAIOR DE 60 ANOS. É indispensável que a idade do ofendido ingresse na esfera de conhecimento do agente, sob pena de se caracterizar responsabilidade objetiva.
  • GABARITO: ERRADO!!!

    Ao analisarmos a questão percebemos que ela afirma que o Crime se consuma com o Resultado, ou seja, com a Morte da Vítima. Porém, o Código Penal adotou a Teoria da Atividade como Tempo do Crime. Sendo assim, há incidência do aumento de pena de 1/3 visto que se trata de um crime Doloso contra vítima menor de 14 anos.

    Questão: Observações:

    1- Nítida vontade de matar: Homicídio Doloso;

    2- Vítima Menor de 14 anos ou Maior de 60 anos: Caso de aumento de pena.

    3- Tempo Do Crime: Teoria da Atividade;

    4- Vitima Enteado do Policial: não configura Qualificadora do Homicídio Funcional, visto que o ordenamento Jurídico impede a Analogia in Malam Partem.

    Vejamos a Letra da Lei:

    Homicídio qualificado

    § 2º Se o homicídio é cometido:

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

  • esse responde pela idade, a vitima nao tinha mais que 14anos hahahah

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • rafael ainda tinha 13 anos a época dos fatos.

  • Basta saber data de aniversário pra acertar essa questão...

    Texto diz: ....na semana anterior ao aniversário de 14 anos de Rafael...

    Questão diz: ....no momento de sua morte, Rafael tinha mais de quatorze anos....

    Tinha não, ERRADO, esquece o direito.....kkkkk

  • Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão ainda que outro seja o momento do resultado. Ou seja, no momento da ação a vítima (Rafael era menor de 14 anos), logo incide a majorante de 1/3 (um terço) do homicídio doloso, previsto no art. 121

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  • Teoria da atividade. O crime se considera praticado no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Na primeira parte da questão, trata-se da aplicação da teoria da atividade, art. 4º, CP. Já na segunda parte, não há qualificadora relacionada ao homicídio funcional (Art. 121, §2º, VII), pois enteado não é considerado para fins de aplicação da qualificadora.

  • Errado.

    Homicídio se consuma na hora da ação ou omissão, ainda que a morte venha posteriormente.

  • GAB: ERRADA

    O crime é no momento da ação ou omissão.

  • Combinação dos seguintes artigos:

    Art. 4, CP - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da ação ou omissão, AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO.

    Art. 121, §4, segunda parte, CP - (…) Sendo doloso o homicídioa pena é AUMENTADA de 1/3, se o crime é praticado contra pessoa MENOR de 14 ou maior de 60 anos.

  •  

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ERRADO

    "Considera-se praticado o crime no MOMENTO da ação ou omissão, AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO." (Teoria da Atividade)

    ·        Haverá incidência de aumento de pena baseado na idade da vítima SIM

     _________________________

    Aumento de pena para modalidade Dolosa - (1/3) (simples/privilegiado/qualificado):

    - 14 anos

    + 60 anos

  • No MOMENTO da ação ou omissão, ainda que outro seja o RESULTADO.

  • Pessoal, tenho uma dúvida. É relevante Lucas saber a idade da Rafael para se configurar o aumento de pena ?

  • Se o crime for cometido contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos. (AUMENTO DE 1/3)

    Trata-se de previsão bastante direta. Um detalhe que você precisa saber é que a idade a ser considerada é a do momento da conduta criminosa (teoria da atividade).

    Ademais, a doutrina se posiciona no sentido de que é indispensável que a idade do ofendido ingresse na esfera de conhecimento do agente, haja vista não haver responsabilidade objetiva em Direito Penal.

  • A questão fica fácil de matar só pelo enunciado ao afirmar que no momento do crime Rafael tinha mais de quatorze anos. Sendo que, o enunciado diz que ele foi atingido por Lucas uma semana antes do seu aniversário de quatorze anos e que veio a óbito trinta dias depois. Ou seja, na morte Rafael também tinha quatorze anos.

    ----segui essa lógica-----porque questões Cespe, nem sempre é o conhecimento do assunto que ajuda, apenas uma interpretação mais aguçada.

  •      Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  •      § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

  • Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Aumento de pena

            § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos

            § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 

            § 6  A pena é aumentada de 1/3 até a Metade se o crime for praticado por Milícia Privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.       

  • No momomento em que ele praticou a conduta o jovem era menor...

  • GABARITO: ERRADO

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Aumento de pena

    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

  • CONTRA OS AGENTES DA SEGURANÇA PÚBLICA (HOMICÍDIO FUNCIONAL) 

    O homicídio será qualificado quando praticado contra: 

    1.  Integrantes das forças armadas
    2. Integrantes dos órgãos policiais do caput do art. 144 da CF (PF, PFF, PRF, PC, PM e CBM);
    3. Integrantes do sistema prisional;
    4. Integrantes da Força Nacional de Segurança;
    5. Guardas municipais (art. 144, § 8º da CF);
    6. Agentes de trânsito (art. 144, § 10º da CF);

    Desde que estejam em serviço ou quando o homicídio tenha sido praticado em decorrência da função.

    CAUSAS DE AUMENTO DE PENA NO HOMICÍDIO DOLOSO (HOMICÍDIO MAJORADO) 

    • Contra maior de 60 anos ou menor de 14 anos: A pena é aumentada de 1/3. 
    • Cometido por milícia privada, sob o pretexto de prestar serviço de segurança, ou por grupo de extermínio: A pena é aumentada de 1/3 até a metade.

  • ERRADO

    Eu errei a questão porque respondi depressa e com desatenção.

    No momento do delito a vítima tinha 13 anos, vindo a óbito aos 14. Se Lucas soubesse a idade de Rafael, aquele iria sim sofrer com o aumento de pena tendo em vista a idade da vítima no momento da ação criminosa. Vide: art.4, CP

  • A vítima era menor no momento da conduta/ação.

    Para o momento da conduta o DP adota a teoria da ATIVIDADE previsto no artigo 4°, do CP:

     Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Posto isso, haverá a incidência da previsão de aumento de pena baseada na idade da vítima, de acordo com § 4° do art. 121, [...] Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos

  • Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • ERRADA

    DIRETO AO PONTO

    Código Penal: "Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado." 

    Art. 121, §4, segunda parte, CP - (…) Sendo doloso o homicídioa pena é AUMENTADA de 1/3, se o crime é praticado contra pessoa MENOR de 14 ou maior de 60 anos.

  • Tempo do crime é SEMPRE O DA AÇÃO OU OMISSÃO (momento em que disparou) , jamais no momento do resultado .

  • A teoria aplicada no caso do enquadramento do delito é "tempus regit actum" ou seja, o tempo, momento da ação rege o ato, portanto considerar-se-á a morte de Rafael, menor de 14 anos. Um outro ponto que se relaciona á questão é o fato de ser Rafael enteado de agente de segurança pública. É a qualificadora do §2º, VII do artigo 121º do Código Penal, que não contempla o enteado, apenas cônjuge e familiares consanguíneos até 3º grau.

  • CAUSAS DE AUMENTO (NÃO CONFUNDIR)

    1/3

    Homicídio Culposo

    - crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício;

    - agente deixa de prestar imediato socorro à vítima;

    - agente não procura diminuir as conseqüências do seu ato; ou

    - agente foge para evitar prisão em flagrante.

    1/3

    Homicídio Doloso

    Crime é praticado contra pessoa: - menor de 14 (quatorze);

    ou - maior de 60 (sessenta) anos

    Art. 4, CP - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da ação ou omissão, AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO

    Teoria da ATIVIDADE

  •  "Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

  • Código Penal: "Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado." 

    Art. 121, §4, segunda parte, CP - (…) Sendo doloso o homicídioa pena é AUMENTADA de 1/3, se o crime é praticado contra pessoa MENOR de 14 ou maior de 60 anos.

    CONTRA OS AGENTES DA SEGURANÇA PÚBLICA (HOMICÍDIO FUNCIONAL) 

    O homicídio será qualificado quando praticado contra: 

    1.  Integrantes das forças armadas
    2. Integrantes dos órgãos policiais do caput do art. 144 da CF (PF, PFF, PRF, PC, PM e CBM);
    3. Integrantes do sistema prisional;
    4. Integrantes da Força Nacional de Segurança;
    5. Guardas municipais (art. 144, § 8º da CF);
    6. Agentes de trânsito (art. 144, § 10º da CF);

    Desde que estejam em serviço ou quando o homicídio tenha sido praticado em decorrência da função.

    CAUSAS DE AUMENTO DE PENA NO HOMICÍDIO DOLOSO (HOMICÍDIO MAJORADO) 

    • Contra maior de 60 anos ou menor de 14 anos: A pena é aumentada de 1/3. 
    • Cometido por milícia privada, sob o pretexto de prestar serviço de segurança, ou por grupo de extermínio: A pena é aumentada de 1/3 até a metade.

  • O importante para caracterizar o aumento de pena é o tempo do crime, que no momento da ação/omissão feita pelo agente ( teoria da atividade/ da ação). Lucas disparou quando Rafael ainda tinha 14 anos, prevalecendo o momento do disparo, ainda que outro seja o resultado.

    FOCO FORÇA E FÉ!

  • considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão ainda que outro seja o momento do resultado

ID
5487541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a pessoa, julgue o item que se segue.


O delito de infanticídio, por ser crime próprio, não admite coautoria e participação, de modo que condições e circunstâncias de caráter pessoal não serão comunicadas aos demais concorrentes.

Alternativas
Comentários
  •  Infanticídio

           Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

           Pena - detenção, de dois a seis anos.

    É, de fato, crime próprio, porém a circunstância de caráter pessoal se comunica quando elementar do crime: sob a influência do estado puerperal. O agente que conhecer o estado da mãe será responsabilizado também por infanticídio.

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    De fato, o infanticídio é crime próprio, uma vez que o sujeito ativo só pode ser a mãe. No entanto, o concurso de agentes é admitido, desde que conheçam a condição da agente (mãe).

    Questão abordando a hipótese de concurso de agentes:

    (Q288622/CESPE/2012) Uma mulher grávida, prestes a dar à luz, chorava compulsivamente na antessala de cirurgia da maternidade quando uma enfermeira, condoída com a situação, perguntou o motivo daquele choro. A mulher respondeu-lhe que a gravidez era espúria e que tinha sido abandonada pela família. Após dar à luz, sob a influência do estado puerperal, a referida mulher matou o próprio filho, com o auxílio da citada enfermeira. As duas sufocaram o neonato com almofadas e foram detidas em flagrante.

    Nessa situação hipotética, a mulher e a enfermeira deverão ser autuadas pelo crime de infanticídio; a primeira na qualidade de autora e a segunda na qualidade de coautora, visto que o estado puerperal consiste em uma elementar normativa e se estende a todos os agentes. (Certo)

  • --> Admite coautoria

    --> Por quê? Porque é elementar do crime (está no caput do artigo)

  • GAB: ERRADO

     infanticídio é aquele em que a mãe, mata seu próprio filho, durante o parto ou logo após, sob o estado puerperal. ... Contudo, o terceiro (coautor ou participe) ainda assim responde pelo crime de infanticídio, em razão do disposto nos artigos 29 e 30 do Código Penal.

    30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. .

    Para entendimento dos autores Rocha Júnior e Pacheco filho (2012) uma terceira pessoa também pode responder pelo infanticídio se atuar junto com a mãe, em concurso de pessoas, uma vez que a circunstância estado puerperal, além de ser pessoal, é elementar do crime.

  • ERRADO

    • INFANTICÍDIO

    O terceiro responde por homicídio? nãooo. O terceiro responde por infanticídio como partícipe...

    Elementares do crime sempre se comunicam (a coautores e partícipes)...

    O terceiro é coautor? nãooo. A corrente majoritária considera-o partícipe.

  • Gab Errada

    Art123°- Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após.

    Pena: Detenção de 2 a 6 anos.

    Sujeito Ativo: Mãe, ou seja, crime próprio

    Sujeito Passivo: Recém-nascido

    OBS: É plenamente possível o concurso de agentes, que responderão pelo infanticídio.

  • Errado

    Os doutrinadores atuais concordam que o Código Penal admite ao coautor e partícipe do crime de infanticídio, responder por este crime. 

  • Infanticídio:

    • Bem jurídico tutelado: vida humana extrauterina;
    • O crime só existe na forma dolosa;
    • Se um terceiro auxiliar a mãe a cometer o infanticídio este responderá como partícipe ou coautor;
    • É crime próprio e, como visto, admite coautoria e participação;
    • A mãe deve estar sob influência do estado puerperal, caso contrário, será crime diverso, como homicídio ou aborto, por exemplo;
    • Ainda não é pacífico o tempo que a expressão ''logo após'' realmente quer dizer, porém, alguns autores defendem que a expressão tem caráter imediato, já outros defendem que, se a mãe matar o filho dias depois do parto, mas ainda sob o estado puerperal, ainda estará configurado como crime de infanticídio;
    • O tipo de infanticídio traz expressamente ''sob influência'' e não sob ''domínio'' do estado puerperal. Ou seja, basta a influência do estado puerperal para caracterizar este tipo penal;
    • Competência para julgamento: por ser crime contra a vida, é julgado pelo Tribunal de Júri.
  • Segundo Rogério Sanches Cunha, caberá coautoria ou participação no crime de infanticídio.

    Depende da situação fática.

    Ex 1: A parturiente, auxiliada pelo médico, sozinha, executa o verbo matar. Nesse caso, ambos responderão por infanticídio, porém o médico na qualidade de partícipe.

    Ex 2: A parturiente e o médico executam o núcleo matar o neonato. Nessa situação, os dois executores serão considerados coautores.

    Rogério Sanches Cunha, Manual de direito penal, vol único, parte especial, 12ª edição, página 101.

  • CRIMES DE MÃO-PRÓPRIA: CONCURSO DE PESSOAS. Como a conduta prevista no tipo penal só pode ser realizada pessoalmente e diretamente pelo autor, a doutrina majoritária entende que não é admitida a coautoria nesse tipo de crime, somente sendo possível que outra pessoa atue como partícipe

  • O infanticídio é crime de “mão-própria”, ou seja, exige a qualidade especial do sujeito ativo, no caso, a de ser mãe.

    Obs: Porém isso não impede que terceiros respondam pelo mesmo crime.

    Fonte: colegas do qc

  • *BIPROPRIO

    *ADMITE-SE PARTICIPE E COAUTOR

  • Gabarito E!

    Infanticídio (Art. 123):

    Crime Próprio → Somente a mãe sobre influência do estado puerperal.

    × É admitido o concurso de agentes → Desde que conheçam a condição do agente, de mãe da vítima.

    × Se a mãe mata o filho de outra pessoa por equívoca → Incide em error in persona; Responde como se estivesse matado o próprio filho.

    Fonte: Meus Resumos

    @policia_nada_mais

  • Infanticídio

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos.

    Forma privilegiada de homicídio (com especializantes).

    O crime é praticado durante ou logo após o parto (inicia-se com a dilatação do colo do útero e termina com a expulsão).

    Admite coautoria e participação.

    Não se admite a modalidade culposa.

    É desnecessária a perícia sobre o estado puerperal (presunção).

    Admite tentativa.

  • quem diria que isso ainda cai em 2021...
  • Crime próprio: admite coautoria e participação.

    crime de mão propria: nao admite coautoria, mas admite participação.

  • INFANTICÍDIO = é um crime próprio e admite coautoria e participação. Não admite a modalidade culposa.

    crimes próprios são aqueles que só podem ser cometidos por determinadas pessoas, tendo em vista que o tipo penal exige certa característica do sujeito ativo.

  • GABARITO ERRADO.

    O crime de INFANTICIDIO é crime próprio, admitindo coautoria e participação. Nesse sentido a doutrina entende que as condições tipificadas no art 123 do CP SÃO ELEMENTARES e por isso podem se comunicar aos demais que participam do crime, praticando conjuntamente a conduta principal (coautoria) ou auxiliando com condutas acessórias (partícipe).

  • A condição pessoal de mãe puérpera é elementar do tipo penal e, portanto, comunica-se ao terceiro coautor ou partícipe.

    Nesse sentido,       **Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal (reincidência, menor de 21), salvo quando elementares do crime

  • CUIDADO! Embora seja crime próprio, é plenamente admissível o concurso de agentes, que responderão por infanticídio (desde que conheçam a condição do agente, de mãe da vítima), nos termos do art. 30 do CP.

  • Gabarito ERRADO

    O crime de infanticídio, previsto no art. 123, CP, é um crime de mão própria, pois somente a mãe, durante o estado puerperal atua como agente ativo do delito.

    Todavia, em caso de concurso de agentes, deve-se observar a regra imposta pelo art. 30, CP: "Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime".

    Portanto... Como a qualidade de mãe, em estado puerperal, é requisito essencial para que possa configurar o crime de infanticídio, diz-se que essa condição é elementar, e, por isso, ela se remete a quem participou na empreitada delitiva ao lado da genitora, sendo-lhe atribuída a prática do mesmo.

    Em miúdos... Quem ajuda a mãe, em estado puerperal, recebe esta característica e, portanto, comete o mesmo crime, não se aplicando a regra do art. 29, CP.

    QUE A FORÇA ESTEJA COM VCS!!!

  • CONCURSO DE AGENTES

    EMBORA SEJA UM CRIME PRÓPRIO, É PLENAMENTE ADMISSÍVEL O CONCURSO DE AGENTES QUE RESPONDERÃO PELO INFANTICÍDIO, DESDE QUE CONHEÇAM A CONDIÇÃO DO AGENTE

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • Os doutrinadores atuais concordam que o Código Penal admite ao coautor e partícipe do crime de infanticídio, responder por este crime.

    Para entendimento de Silva (2011) nada impossibilita a existência do concurso de pessoas no crime de infanticídio, conforme o artigo 29 do CPB, ao dispor que “quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade” (BRASIL, 1940).

  • INFANTICÍDIO - Crime próprio

    Admite coautoria e participação

    ABORTO - Crime de mão própria

    Não admite coautoria, mas admite participação.

  • Admite-se o concurso ou a participação, pois nos termos do art. 30 do CP não existe condição personalíssima, mas sim condição pessoal, comunicável quando elementar.

  • Crime comum Não exige qualidade ou condição especial do agente. Admite co-autoria e participação.

    Crime próprio Exige qualidade ou condição especial do agente. Admite co-autoria e participação.

    Crime de mão própria Exige qualidade ou condição especial do agente. Só admite participação, não admitindo co-autoria (delito de conduta infungível). Ex:falso testemunho.

  • ERRADO

    Como explica Rogério Sanches:

    "Trata-se de crime próprio, em que somente a mãe (parturiente), sob influência do estado puerperal, pode ser sujeito ativo. A maioria da doutrina reconhece possível o concurso de agentes (coautoria e participação), fundada no art. 30 do CP

  • Gabarito: errado

    Apesar do infanticídio ser classificado doutrinariamente como crime próprio, é plenamente possível o concurso de agentes, desde que aquele que concorre para o projeto do capeta tenha ciência da condição da puérpera.

    Ex.: mãe pede auxílio ao pai para dar cabo da vida do filho logo após o nascimento.

    Sobre o período do puerpério: a ciência não define quanto tempo dura, sendo necessária a análise pericial no caso concreto.

    Uma parte da doutrina classifica o infanticídio como crime bipróprio - sujeito ativo (mãe); sujeito passivo (filho).

    Ademais:

    Crimes próprios (ou especiais): o tipo penal exige uma situação fática ou jurídica diferenciada por parte do sujeito ativo.

    Exemplos: peculato (só pode ser praticado por funcionário público) e receptação qualificada pelo exercício de atividade comercial ou industrial (somente pode ser praticado pelo comerciante ou industrial).

    Admitem coautoria e participação.

    Crimes de mão própria: (de atuação pessoal ou de conduta infungível): são aqueles que somente podem ser praticados pela pessoa expressamente indicada no tipo penal.

    Exemplo: falso testemunho (CP, art. 342). 

    Não admitem coautoria, somente participação

    Bons estudos.

  • Crime próprio, pois somente pode ser praticado pela mãe. Admite, todavia, coautoria e participação.

    livro Cleber Masson.

  • Primeiro, infanticídio é crime de mão própria e não próprio. A distinção a meu ver, é crucial para a resolução correta da questão, pois os crimes próprios admitem coautoria e participação. Já, a doutrina majoritária, não admite a coautoria no crime de mão própria, mas apenas a participação.

    Se eu estiver errado, me ajudem !!

  • A questão cobrou conhecimentos acerca do concurso de pessoas no crime de infanticídio, previsto no art. 123 do Código Penal.

    Há três correntes acerca do concurso de pessoas no crime de infanticídio:

    1ª – Corrente: considera que a qualidade de mãe e o estado puerperal em que ela se encontra no momento do crime são condições pessoais e, portanto, elementares do tipo, por isso se comunicam a outras pessoas por força do art. 30 do Código Penal que estabelece que: não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    2ª – Corrente: considera que a qualidade de mãe e o estado puerperal em que ela se encontra no momento do crime é uma condição personalíssima e não pessoal, não sendo elementar do tipo. Neste caso, os demais participantes responderiam pelo crime de homicídio (exceção à teoria unitária).

    3ª – Corrente: para esta corrente só seria possível a participação sendo impossível coautoria, pois se o agente praticasse ato executório do crime responderia por homicídio. Só haveria participação se praticasse ato acessório.

    A primeira corrente é majoritária.

    Portanto, admite-se coautoria e participação no crime de infanticídio.

    Gabarito, errado.
  • GABARITO: ERRADO

    O crime de infanticídio é unissubjetivo, logo, está propício ao concurso de pessoas e, pelo estado puerperal e a mãe serem elementares do crime, acabam se comunicando ao coautor ou partícipe do crime, que podem responder também pelo crime de infanticídio. Como por exemplo o caso de um pai, que auxilia a mãe que estava no estado puerperal a matar seu próprio filho, esse também responderá por infanticídio e não, por homicídio, mesmo não estando sob a influência do estado puerperal, em razão dos artigos 29 e 30, CP).

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/11519/Infanticidio-o-estado-puerperal-e-a-responsabilizacao-de-terceiros-no-crime

  • Não se admite coautoria, mas se admite participação!

  • "O fato, contudo, de tratar-se de crime próprio não impede que possam existir coautores e partícipes, desde que tenham, logicamente, atividade secundária, acessória. [...]"

    (Cezar Roberto Bitencourt. Tratado de Direito Penal, volume 2 - 20ª edição. página 241)

  • O delito de infanticídio, por ser crime próprio, não admite coautoria e participação, de modo que condições e circunstâncias de caráter pessoal não serão comunicadas aos demais concorrentes. (ERRADO)

    (Questão Revisão)

    Fonte:projeto_1902

    #INFANTICÍDIO:

    • Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
    • PENA - detenção, de 2 a 6 anos.

    Atenção!!!

    • ADMITE COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO.
    • NÃO SE ADMITE A MODALIDADE CULPOSA.
    • ADMITE TENTATIVA.
    • É DESNECESSÁRIA A PERÍCIA SOBRE O ESTADO PUERPERAL (PRESUNÇÃO).

     

    OBS¹:

    • crime próprio: Só podem ser cometidos por determinadas pessoas, tendo em vista que o tipo penal exige certa característica do sujeito ativo. EX.: Infanticídio, que só pode ser cometido pela mãe, sob influência do estado puerperal.

    OBS²:

    • crime próprio não exclui a coautoria e participação, salvo se a lei determinar;
  • SIMPLIFICANDO; iNANTICÍDIO NÃO ADMINTE COAUTORIA, MAS ADMITE PARTTICIPAÇÃO

  • Crime de infanticídio

    Crime Próprio: Somente pode ser praticado pela mãe.

    Admite: Coautoria e Participação (Todos os terceiros que concorrem para um infanticídio por ele também respondem).

  • (ERRADA). O delito de infanticídio (CP, art. 123) é considerado crime próprio, pois somente pode ser praticado pela mãe. Todavia, admite coautoria e participação (todos os terceiros que concorrem para um infanticídio por ele também respondem).

  • art.123, CP - COMENTÁRIOS:

    • a doutrina, em sua maioria, admite concurso de agentes:

    -PARTICIPAÇÃO: quando há simples auxílio.

    -COAUTORIA: quando outrem pratica, juntamente com a mãe, o núcleo do tipo.

  • Gab. Errado

    Concurso de agentes é admitido, desde que conheçam a condição da agente (mãe).

  • ERRADO

    O CRIME DE INFANTICÍDIO É DE MÃO PRÓPRIA!!

  • Minha contribuição.

    CP

    Infanticídio

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O terceiro que auxilia a mãe a matar o próprio filho responde por homicídio ou infanticídio? De acordo com o posicionamento amplamente majoritário, responde por infanticídio, pois o art. 30 do CP determina a comunicabilidade de circunstâncias de caráter pessoal, quando elementares do crime, desde que a lei não disponha de forma contrária.

    Tendo o Código Penal adotado a teoria monista, pela qual todos que colaborarem pelo cometimento de um crime incidem nas penas a ele destinadas, no caso presente, coautores e partícipes respondem igualmente por infanticídio.

    Fonte: Direito Penal para concurso - Emerson Castelo Branco

    Abraço!!!

  • GAB: E

    SIM, É CRIME PRÓPRIO E SIM ADMITE COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO.

  • Infanticídio

           Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

           Pena - detenção, de dois a seis anos.

    É, de fato, crime próprio, porém a circunstância de caráter pessoal se comunica quando elementar do crime: sob a influência do estado puerperal. O agente que conhecer o estado da mãe será responsabilizado também por infanticídio.

  • O crime de infanticídio é crime próprio.

    Crime Próprio: é aquele que só pode ser cometido por determinada pessoa, observados os requisitos do tipo penal. No caso do infanticídio, temos como sujeito ativo a mãe sob estado puerperal.

    O crime de infantício admite, sim, coautoria.

  • Crime próprio admite coautoria e participação.

    Crime de mão própria que não admite

  • Questão bem interessante sobre o assunto: Q39219

  • Para a maioria da doutrina, é possível reconhecer o concurso de agentes (coautoria e participação) no crime de infanticídio, baseada no art. 30 do CP. Entretanto, existem opiniões em sentido contrário, sustentando que o estado puerperal representa condição personalíssima, situação esta não abrangida pela descrição do art. 30 do CP. Logo, para os adeptos desta corrente doutrinária, quem colabora com a morte do nascente pratica o crime de homicídio

    Circunstâncias incomunicáveis

           Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    No caso em exame, como já deixamos antever, a influência do estado puerperal não pode ser

    considerada mera circunstância, mas, sim, elementar do tipo do art. 123, que tem vida autônoma comparativamente ao delito do art. 121 ambos do Código Penal. Em razão disso, nos termos do art. 30 do Código Penal, se for do conhecimento do terceiro que, de alguma forma, concorre para o crime, deverá a ele se comunicar.

    Inicialmente, parturiente e terceiro praticam a conduta núcleo do art. 123 do diploma

    repressivo, que é o verbo matar. Ambos, portanto, praticam atos de execução no sentido de

    causar a morte, por exemplo, do recém-nascido. A gestante, não temos dúvida, que atua influenciada pelo estado puerperal, causando a morte do próprio filho logo após o parto, deverá ser responsabilizada pelo infanticídio. O terceiro, que também executa a ação de matar, da mesma forma, deverá responder pelo mesmo delito,

    conforme determina o art. 30 do Código Penal.

  • Errado

    A questão pode ser matada pela análise do começo "infanticídio, por ser crime próprio" então, ele aceita concurso de pessoas.

  • Embora seja crime próprio, é plenamente admissível o concurso de agentes e participação, que responderão por infanticídio (desde que conheçam a condição do agente, de mãe da vítima), nos termos do art. 30 do CP.

    extra: o Crime de mão própria admite apenas participação.

  • coautoria não mas partícipe sim

  • GAB: Errado

    A maioria da doutrina reconhece possível o concurso de agentes (coautoria e participação), fundada no art. 30 do CP. Há, contudo, opiniões em sentido contrário, argumentando que o estado puerperal é, na verdade, condição personalíssima, não abrangida pela descrição do referido artigo. Para os adeptos desta corrente, quem colabora com a morte do nascente pratica homicídio. Nélson Hungria, um dos precursores dessa tese, numa das últimas edições da sua obra abandonou esse ensinamento, reconhecendo a comunicabilidade da elementar tal como redigida pelo Código Penal no art. 30. Magalhães Noronha é enfático: “Não há dúvida de que o estado puerperal é circunstância (isto é, estado, condição, particularidade etc.) pessoal e que, sendo elementar do delito, comunica-se, ex vi do art. 30, aos coparticipes. 

  • Colegas, vamos denunciar esse Joao Paulo Dino.

    São várias postagens como essa abaixo, que nada contribuem para o estudo e o pior, claramente, é um estratagema para roubar dados de pessoas que se deixam levar por esse tipo de anúncio.

    Os comentários dos colegas (serios) são suficientes para um estudo aprofundado. Existem boas aulas de graça no youtube, enfim.

    ESSE SUJEITO ESTÁ CAPTANDO DADOS PARA GOLPES, VAMOS REPORTAR ABUSO E COMBATER ESSE TIPO DE SUJEITO QUE NÃO RESPEITA OS OUTROS E VEM AQUI APLICAR GOLPES.

    DIGO O MESMO DA AMANDA SANTOS!!!

    ESTOU REPORTANDO ABUSO DESSA AMANDA SANTOS DESDE OUTUBRO DE 2021 E O QCONCUROS É INERTE, BEIRA CONIVÊNCIA.

    DENUNCIEM, REPORTEM ABUSO, VAMOS DEIXAR O SITE SEGURO, POIS INFELIZMENTE, O QCONCURSOS PARECE NÃO TER ESSE COMPROMISSO CONOSCO.

  • já para no próprio...

  • Admite sim a participação.

    Exemplo: pai que empresta alguma ferramenta para matar a criança.

  • Embora seja crime próprio, é plenamente admissível o concurso de agente, que responderão por infanticídio (desde que conheçam a condição do agente, de mãe da vítima), nos termos do art. 30 do CP.

    Gab: errado

  • Não admite a coautoria, pois é crime de mão própria. Somente a mãe pode ser a Autora do delito. Porém, admite a participação.

  • INFANTICÍDIO - Crime próprio

    Admite coautoria e participação

    ABORTO - Crime de mão própria

    Não admite coautoria, mas admite participação.

  • Infaticidio

    E um crime próprio= pela mãe

    Admitese coautoria

    Ação penal e PB incondicionada

    Admite se tentativa

    Não pode ser culposo

  • ERRADO

    O que envenena a questão é afirmar que o infanticídio não admite concurso por ser crime próprio. Em que pese o estado puerperal seja condição de caráter pessoal, torna-se possível que tal se constância se comunique em virtude de ser elementar do crime de infanticídio. Vide art.30,CP.

  • ERRADO

    Infanticídio

    “Matar o próprio filho, durante ou logo após o parto, sob a influência do ESTADO PUERPERAL.”

    - Crime Próprio = mãe

    - Admite coautoria e participação (responderão por infanticídio também, desde que conheçam a condição da mãe)

    - Crime Material = para consumação é necessário a morte do neonato

    - NÃO admite forma Culposa 

    __

    exemplo:

    Maria, durante o parto, em razão de seu estado puerperal, decide matar Caio, seu filho que está nascendo. Para isso, pede ajuda do médico, que prontamente satisfaz a vontade da paciente. = houve infanticídio (o médico também responde por infanticídio) 

  • Infanticídio é crime próprio. É possível a coautoria e participação

    Aborto é crime de mão própria. Só é possível a participação

  • Puts tô errando tudo única forma de acertar no dia da prova e marcar certo ou errado nas questões e no gabarito marcar o contrário
  • O infanticídio por ser crime de "mão própria" não admite a coautoria. O terceiro responderá como partícipe.

  • ERRADA

    INFANTICÍDIO - Crime próprio

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    Crime próprio: admite coautoria e participação.

    crime de mão propria: nao admite coautoria, mas admite participação.

  • O delito de infanticídio, por ser crime próprio, não admite coautoria e participação, de modo que condições e circunstâncias de caráter pessoal não serão comunicadas aos demais concorrentes. ERRADO! A questão não citou a ressalva; a questão generalizou as circunstâncias incomunicáveis.

    JUSTIFICATIVA:

    • Sim, as circunstâncias são incomunicáveis aos demais concorrentes - quando são condições e circunstâncias PESSOAIS. Porém, há uma ressalva: circunstâncias e condições pessoais de CARÁTER ELEMENTAR DO CRIME. (Art.30, CP)
    • O estado puerpério é ELEMENTAR DO CRIME, portanto comunica-se com os demais concorrentes.
  • "NÃO" própria = NÃO admite coautoria

    Crime próprio = Admite

  • INFANTICÍDIO - Crime próprio

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    Crime próprio: admite coautoria e participação.

    crime de mão propria: nao admite coautoria, mas admite participação.

    ________________________________________________________________________________

    Infanticídio

    “Matar o próprio filho, durante ou logo após o parto, sob a influência do ESTADO PUERPERAL.”

    - Crime Próprio = mãe

    - Admite coautoria e participação (responderão por infanticídio também, desde que conheçam a condição da mãe)

    - Crime Material = para consumação é necessário a morte do neonato

    NÃO admite forma Culposa 

    _____________________________________________________________________________________

    O que envenena a questão é afirmar que o infanticídio não admite concurso por ser crime próprio. Em que pese o estado puerperal seja condição de caráter pessoal, torna-se possível que tal se constância se comunique em virtude de ser elementar do crime de infanticídio. Vide art.30,CP.


ID
5487544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a pessoa, julgue o item que se segue.


Não há crime de ameaça quando o agente promete um mal injusto e grave contra pessoas absolutamente indeterminadas.

Alternativas
Comentários
  • É necessário especificidade.

  • GABARITO: CORRETO

    Para configura o crime de ameaça é  INDISPENSÁVEL QUE A AMEAÇA SEJA CONTRA PESSOA DETERMINADA.

  • Assertiva CERTA.

    O sujeito passivo do crime de ameça pode ser qualquer pessoa, desde que seja capaz de compreender a ameaça. Não obstante, não pode ser pessoa indeterminada, assim como uma coletividade.

    Art147 do Código Penal - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave

  • Segundo SANCHES, "figura como vítima apenas a pessoa física, certa e determinada, capaz, de fato, de entender o mal prometido".

  • Art. 147, CP - Ameaçar ALGUÉM, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

    Pena - Detenção de 1 a 6 meses OU multa.

  • GABARITO: CERTO!

    O próprio tipo penal determina que o delito deve ser praticado contra pessoa determinada, veja-se:

    Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou por qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.

    Observa-se, portanto, que, embora haja previsão doutrinária acerca do tema, basta que o candidato lembre-se da literalidade do referido artigo.

  • Complementando:

    Além de pessoa determinada, o crime de ameaça se consuma somente quando a vítima se sente intimidada, atemorizada!!!

  • De acordo com Cleber Masson, o sujeito passivo do delito de ameaça "pode ser qualquer pessoa certa e determinada". Ademais, de acordo com o mesmo autor, "não há crime de ameaça contra a coletividade, nem contra pessoas indeterminadas".

  • crime de ameaça é formal, cuja consumação se opera com a ciência da vítima sobre as ameaças, que se sente intimidada/amedrontada com a promessa do mal injusto.” No caso a vítima não obedeceu, não se sentiu ameaçada.

  • De acordo com Cleber Masson, o sujeito passivo do delito de ameaça "pode ser qualquer pessoa certa e determinada". Ademais, de acordo com o mesmo autor, "não há crime de ameaça contra a coletividade, nem contra pessoas indeterminadas".

  • ameaçar significa procurar intimidar alguém, anunciando-lhe um mal futuro, ainda que próximo. Por si só, o verbo já nos fornece uma clara noção do que vem a ser o crime, embora haja o complemento, que se torna particularmente importante, visto não ser qualquer tipo de ameaça relevante para o Direito Penal, mas apenas a que lida com um “mal injusto e grave”

    CONCLUIMOS QUE DEVE SER ALGUEM, UMA PESSOA DEFINIDA, SENDO QUE A AMEAÇA PODE SER TANTO POR GESTOS OU PALAVRAS.

    GABARITO CERTO, SEM POSSIBILIDADES DE RECURSO.

    wellybe & glads = john o fura olho

  • Art. 147, CP - Ameaçar ALGUÉM (Pessoa determinada), por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

    Pena - Detenção de 1 a 6 meses OU multa.

  • DEVEM SER PESSOAS DETERMINADAS E CAPAZES DE ENTENDER O CARÁTER INTIMIDATÓRIO DA AMEAÇA PROFERIDA.

  • Na referida hipótese seria considerada crime impossível?

  • até porque esse é um crime de ação penal pública condicionada à representação... teria que haver alguma vítima determinada para que ela pudesse promover a representação.

  • Não há crime de ameaça contra a coletividade, nem contra pessoas indeterminadas.

  • "Ameaçar alguém"

    Ação penal pública condicionada

  • A PESSOA PASSIVA DO CRIME DEVE SER FÍSICA, CERTA, DETERMINADA, CAPAZ, DE FATO, DE ENTENDER O MAL PROMETIDO.

    COMO A AMEAÇA É APENADA EM FUNÇÃO DE SUA POTENCIALIDADE INTIMIDATIVA, É CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA QUE O SUJEITO PASSIVO APRESENTE CONDIÇÕES DE TOMAR CONSCIÊNCIA DO MAL, EXCLUÍDOS, PORTANTO, OS MENORES, OS LOUCOS, OS ÉBRIOS, AS PESSOA JURÍDICAS (A NÃO SER QUE RECAIA SOBRE OS COMPONENTES) E AS PESSOAS INDETERMINADAS (A LEI DIZ: AMEAÇAR ALGUÉM)

    .

    .

    .

    GABARITO CERTO

  • ADENDO

        Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto grave:

    → Ação penal pública condicionada à representação.

    STF/ STJ 542 :A ação penal nos crimes de lesão corporal cometidos em detrimento da mulher, no âmbito doméstico e familiar, é pública incondicionada 

    • Súmula não generaliza os crimes no âmbito da Lei Maria da Penha, destarte no crime de ameaça no contexto da Lei 11.340 apenas não é possível a aplicação da Lei 9.099, entretanto não há alteração em relação a exigência de representação para ação penal.

    → Delito formal : vai se consumar no momento em que a vítima toma conhecimento do mal injusto grave do qual está sendo ameaçada.( independe vítima se sentir ameaçada ou não.)

    • Tentativa possível por meio de escrito ( mesma lógica dos crimes contra honra).
    • Não acontece na promessa de mal impossível de se realizar, nem na ameaça proferida com animus jocandi, nem contra pessoas indeterminadas.

    → Subsidiariedade: Por se tratar de um crime subsidiário, quando a ameaça for meio para a prática de outros delitos, será por estes absorvida ( roubo, constrangimento ilegal, extorsão, estupro).

  • CRIME DE AMEAÇA É DE AÇÃO PENAL CONDICIONADA

  • GABARITO: CERTO

    O crime de ameaça é previsto no artigo 147 do Código Penal e consiste no ato de ameaçar alguém, por palavras, gestos ou outros meios, de lhe causar mal injusto e grave e, como punição, a lei determina detenção de um a seis meses ou multa.

    A promessa de mal pode ser contra a própria vítima, contra pessoa próxima ou até contra seus bens.

    A ameaça é considerada um crime de menor potencial ofensivo, por isso é apurado nos juizados especiais criminais, e o condenado poder ter a pena de prisão substituída por outra pena alternativa, como prestação de serviço à comunidade, pagamento de cestas básicas a alguma instituição, dentre outras

    Para a ocorrência do crime não precisa que o criminoso cumpra o que disse, basta que ele tenha intenção de causar medo e que a vítima se sinta atemorizada.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/crime-de-ameaca

  • Quando houver dúvida, pense assim : Praticar ameaça contra o homem invisível?

    kkkkkk nunca

  • (Para configurar crime de ameaça, tem que ser dirigida a pessoa determinada)
  • Crime de ação penal pública condicionada à representação

    Para promover a representação é necessário que tenha uma vitima determinada.

  • Art. 147. Ameaçar alguém... (alguém exige pessoa determinada, específica)

  • art.147,CP - COMENTÁRIOS:

    • SUJEITO PASSIVO: figura como vítima apenas a pessoa física, certa e determinada, capaz de fato, de entender o mal prometido.
  • pessoas absolutamente indeterminadas. É UM CRIME QUE NECESSITA DE REPRESENTAÇÃO

  • Precisa ser pessoa física, certa e determinada.

    É um crime que necessita de representação.

    Bons estudos.

  • Pessoa certa e determinada.


ID
5487547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a pessoa, julgue o item que se segue.


O crime de ameaça praticado por marido contra a sua esposa é processado por ação penal pública incondicionada, dispensando-se a representação da vítima.

Alternativas
Comentários
  • De ação pública incondicionada são as lesões, sejam leves, graves ou gravíssimas. Ameaça é ação pública condicionada a representação.

  • Gabarito: ERRADO, conforme o CP, parágrafo único, o crime de ameaça se procede mediante ação penal pública condicionada a representação, senão vejamos:

           Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

           Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

           Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.

  • ERRADO

    Qual é a ação penal do crime de ameaça?

    1. Consiste em ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.
    2. A pena cominada ao crime é de detenção de um a seis meses, ou multa.
    3. Trata-se de um crime de ação penal pública condicionada, ou seja, somente se procede mediante representação.
  • ERRADO.

    Cuidado...

    Lesão corporal no âmbito de violência doméstica: Ação penal pública INCONDICIONADA

    AMEAÇA: Ação penal pública CONDICIONADA a representação.

  • Ameaça

    Art. 147, CP (…)

    Parágrafo Único: somente se procede mediante representação.

  • O Supremo Tribunal Federal entendeu que os crimes de lesões leves e culposas praticados no ambiente doméstico contra a mulher são de ação pública incondicionada, afastando a aplicação do Art.88 da Lei dos Juizados Especiais. O Art. 41 da LMP foi declarado constitucional em sede de ADI 4424. O crime de ameaça permaneceu como sendo de ação publica condicionada à representação.

  • Gabarito: ERRADO

    AMEAÇA  Ação pública condicionada à representação, mesmo no contexto da violência doméstica;

    Lesões corporais leve c/violência doméstica  ➝ Ação INCONDICIONADA;

    Lesões corporais grave e gravíssima  Sempre incondicionada, independe de ser violência doméstica.

  • Gab.: ERRADO!!

    -Ameaça: mal injusto e grave;

    -Somente se procede mediante representação.

  • Minha contribuição.

    CP

    Ameaça

    Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A ameaça é o crime pelo qual uma pessoa faz promessa de realização futura (é claro) de um mal grave e injusto a outra pessoa. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum), sendo sujeito passivo também qualquer pessoa, exigindo-se, apenas, que tenha capacidade de entender o caráter da ameaça (potencialidade intimidativa). Pode ser praticado de diversas maneiras (palavras, escritos, gestos), podendo ser explícita (“Eu vou te matar”) ou implícita (“Eu, se fosse você, faria um seguro de vida para sua família...”). Pode ser direta (quando se promete causar o mal à vítima da ameaça) ou indireta (quando se promete causar mal à terceira pessoa).

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

    • Ameaçar a mulher - Mediante representação

    • Encostou um fio de cabelo na mulher - Pública incondicionada
  • Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.

  • Nem todos os crimes contra a mulher são de ação pública incondicionada, um exemplo disso é a ameaça contra a mulher.

  • CONSISTE O DELITO DE AMEAÇA EM PROMESSA DE CAUSAR A ALGUÉM UM DANO INJUSTO.

    AMEAÇAR SIGNIFICA INTIMIDAR, ANUNCIAR UM MAL: INJUSTO (SEM AMPARO LEGAL), POSSÍVEL (CRÍVEL) E GRAVE.

    TRATA-SE DE UM CRIME DE EXECUÇÃO LIVRE, OU SEJA, PODE SER:

    ·        DITO, ESCRITO OU GESTO

    ·        EXPLÍCITA OU IMPLÍCITA

    ·        DIRETA OU INDIRETA

    ·        CONDICIONADA OU INCONDICIONADA

    .

    SENDO QUE O MAL PROMETIDO DEVE SER:

    ·        INJUSTO: SEM AMPARO LEGAL

    ·        POSSÍVEL: CRÍVEL

    ·        GRAVE

    TRATA-SE DE CRIME FORMAL, OU SEJA, INDEPENDENTE DA REAL INTIMIDAÇÃO VIR A SER CUMPRIDA PELO SUJEITO ATIVO, BASTANDO A CAPACIDADE PARA TANTO.

    CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA, MEDIANTE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA.

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • Errei na prova e errei aqui! Só vibra!

  • ADENDO

         Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

       

    → Ação penal pública condicionada à representação.

    STF/ STJ 542 :A ação penal nos crimes de lesão corporal cometidos em detrimento da mulher, no âmbito doméstico e familiar, é pública incondicionada  

    • Súmula não generaliza os crimes no âmbito da Lei Maria da Penha,  destarte  no crime de ameaça no contexto da Lei 11.340 apenas não é possível a aplicação da Lei 9.099, entretanto não há  alteração em relação a exigência de representação para ação penal.

    Delito formal : vai se consumar no momento em que a vítima toma conhecimento do mal injusto + grave do qual está sendo ameaçada.( independe vítima se sentir ameaçada ou não.)

    • Tentativa possível  por meio de escrito ( mesma lógica dos crimes contra  honra).
    • Não acontece na promessa de mal impossível de se realizar, nem na ameaça proferida com animus jocandi.

    → Subsidiariedade: Por se tratar de um crime subsidiário, quando a ameaça for meio para a prática de outros delitos, será por estes absorvida ( roubo, constrangimento ilegal, extorsão, estupro).

  • Gabarito: ERRADO

    AMEAÇA  Ação pública condicionada à representação, mesmo no contexto da violência doméstica;

    Lesões corporais leve c/violência doméstica  ➝ Ação INCONDICIONADA;

    Lesões corporais grave e gravíssima  ➝ Sempre incondicionada, independe de ser violência doméstica.

  • Mas nesse caso o crime não aconteceu contra a mulher no âmbito familiar? Por que não se aplicou de forma INCONDICIONADA?

  • Ameaça mesmo no contexto domestico, será incondicionada.

  • O crime de ameaça é condicionado à representação, ainda que no contexto de violência doméstica.

    GAB: ERRADO

  • O crime de AMEAÇA é de AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA à representação da vítima, inclusive quando se está diante do contexto dade violência doméstica ou familiar contra a mulher (Lei Maria da Penha) .

  • AMEÇA precisa da representação.

    Já Lesões corporais, não precisam de representação, serão sempre incondicionadas.

  • CONDICIONADA OU INCONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO?

    AMEAÇA  sempre ação pública CONDICIONADA à representação. (mesmo no contexto da Maria da Penha)

    Lesões corporais grave ➝ Ação INCONDICIONADA;

    Lesões corporais leve  ➝ No contexto da lei Maria da Penha = INCONDICIONADA

    fora do contexto da lei Maria da Penha =CONDICIONADA

  • só pensar...

    Incondicionada... como a autoridade policial iria saber sobre a ameaça? e se solbesse por terceiros como iria comprovar o fato sem a pessoa que sofreu a ameaça?

    Nesse caso só pode ser CONDICIONADA a REPRESENTAÇÃO do ofendido

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da Lei Maria da Penha- 11.340/2006, analisando a questão, os crimes contra a mulher no âmbito da violência doméstica ou familiar são de ação pública incondicionada, exceto o crime de ameaça, que é de ação pública condicionada à representação.
    Saliente-se que a Lei 9.099/95 não se aplica aos crimes submetidos à Lei Maria da Penha, de acordo com o art. 41 da Lei 11.340/2006.

    GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO.

       
  • Caí bonito. Pensei que por ser contra a esposa era incondicionada.

  • cespe: O crime de ameaça praticado por marido contra a sua esposa é processado por ação penal pública incondicionada, dispensando-se a representação da vítima.(errado)

    erro da questão : dispensando-se

    precisa da representação da vitima

  • AMEAÇA  Ação pública condicionada à representação, mesmo no contexto da violência doméstica;

    Lesões corporais leve c/violência doméstica  ➝ Ação INCONDICIONADA;

    Lesões corporais grave e gravíssima  ➝ Sempre incondicionada, independe de ser violência doméstica.

  • Gab= ERRADO

    Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. (então será CONDICIONADA)

    Porém será aumentada, pois...

    § 1º A pena é aumentada de metade se o crime é cometido: (Incluído pela Lei nº 14.132, de 2021)

    II – contra mulher por razões da condição de sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art. 121 deste Código; (Incluído pela Lei nº 14.132, de 2021)

  • De ação pública incondicionada são as lesões, sejam leves, graves ou gravíssimas.

    Ameaça é ação pública condicionada a representação.

    Gab E

  • Ameaça é ação pública condicionada a representação.

  • Lesão corporal no âmbito de violência doméstica - Ação Penal Pública Incondicionada. Ameaca- Ação penal pública condicionada a representação. Crime de ameaça - Pena de Detenção.
  • Ameaça, mesmo em se tratando de casos de violência doméstica, será condicionada à representação.

    GABARITO - ERRADO

  • Uma pergunta corriqueira é porque a Lesão leve no contexto da Lei Maria da Penha é de Ação penal pública incondicionada e a Ameaça no contexto da Maria da Penha é Pública Condicionada?

    • Não se aplica a Lei 9099 no contexto de violência Doméstica, e previsão de Ação penal Condicionada a representação, no caso de lesões leves esta no Art. 88 da lei.
    • e a previsão de Representação no caso do crime de ameaça, está no Parágrafo único do Art. 147 do Código Penal.

    Bastante recorrente as perguntas sobre ação penal no crime de ameaça e Lesões leves, ambos no contexto da lei 11.340/2006.

  • Precisa sim da representação da vítima. Condicionada à representação.

  • BIZU:

    uma ameaça é menos grave que uma lesão (mesmo que seja leve), então, o primeiro precisa de representação e o segundo não, no âmbito da Lei Maria da Penha.

  • ESSA QUESTÃO PEGOU CABLOCO BOUM VIU

  • Gabarito ERRADO

    Serão de ação pública incondicionada no contexto da Lei " Maria da Penha" as lesões;

    -sejam leves;

    -graves;

    -gravíssimas.

  • Não é todo e qualquer crime que no contexto da Lei Maria da Penha será de ação incondicionada.

    As lesões corporais leves, nesse contexto, passaram a ser de ação pública incondicionada pelo simples fato de que a Lei Maria da Penha aduz expressamente que não se aplica a 9.099 para os casos regidos por ela, e foi a 9.099 que alterou a ação penal da lesão leve no CP, só por isso!

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    Direito Penal

    Direito Constitucional

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    Sumulas do STF e STJ

    Código Penal Comentado e art 5º CF/88 Comentado

    Cronograma de Estudo

    Questões Comentadas

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  • Incondicionada só nos casos de PANCADA na mulé (leve, grave, gravissíma);

    Todo resto é condicionada a representação. (ameaça, contra honra...)

    OBS: Desculpe-me o palavriado, mas consigo fixar melhor assim.

  • Resposta: ERRADO

    Outra questão que ajuda:

    Q1861678 (FGV 2021): Sobre o delito de ameaça, é correto afirmar que quando praticado no âmbito de violência doméstica, a ação penal é pública incondicionada. ERRADO

    Comentário do colega Israel: tem-se que o crime de ameaça, embora praticado no ambiente doméstico continua sendo regulado pelo código penal, razão pela qual é de ação penal pública condicionada a representação. Diferentemente do que ocorre com a lesão corporal no ambiente doméstico.

  • Ameaça é pública condicionada em qualquer circunstância

    Lesão corporal leve na Maria da Penha é incondicionada

    Lesão corporal grave e gravíssima é incondicionada em qualquer circunstância


ID
5487550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a pessoa, julgue o item que se segue.


Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave. 

Alternativas
Comentários
  • Se o crime de que trata o § 1º deste artigo ("Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima") resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.

    O crime do §2º do art. 129 é a Lesão Corporal de Natureza Gravíssima, com pena de reclusão de 2 a 8 anos.

    Já o crime do §1º do art. 122 é o de Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação, com pena de reclusão de 6 meses a 2 anos.

    O legislador endureceu com razão a pena daquele que pratica o art. 122 contra vulneráveis.

  • ERRADO

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio QUALIFICADO E MAJORADO o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave. 

    *Qualificado pois a pena do "caput" do art. 122 é de 6 meses a 2 anos, do §1º [resultado lesão grave ou gravíssima] é de 2 a 6 anos.

    *Majorado porque o §3º, inciso II, do art. 122 afirma que a pena será duplicada se a vítima for "menor".

    Qualquer erro me avise.

  • Pessoal, estou vendo algumas pessoas justificarem a assertiva com base na exceção prevista no §6º do art. 122, mas acredito não ser o caso!! Vejamos:

    Em regra, a prática de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio enseja a aplicação de pena prevista no art. 122. OK

    Se lesiona de forma GRAVE ou GRAVÍSSIMA- qualifica;

    Se resulta morte: qualifica também!!

    1ª Exceção- lesão GRAVÍSSIMA + condição especial do agente (Ex.: menor de 14 anos) : agente responde de acordo com o § 2º do art. 129- qualificadora

    2ª Exceção- resultado MORTE + condição especial do agente (Ex.: menor de 14 anos): agente responde pelo 121.

    Sendo assim, alguns erram em julgar que a Lesão Grave cometida contra menor de 14, enfermo ou deficiente mental vai ensejar a transposição para o art. 129 (Lesão Corporal). -Isso só acontece com a lesão GRAVÍSSIMA!

    A questão pode ser justificada, simplesmente, pela troca da expressão "qualificadora" pela expressão "majorante.!!

    artigo original:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:   

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. qualificadora

    proposta da questão:

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente(...)

    GABARITO: ERRADO!

    ->Em caso de erro, peço que entrem em contato para possíveis retificações!

  • SIMPLES, A QUESTÃO MISTUROU, SÓ LEMBRA QUE ARTIGO 122 PARAGRAFO 3° NÃO TRAZ A HIPÓTESE DE LESÃO GRAVE.

    É MAJORANTE EM RELAÇÃO AO MENOR MAS NÃO A LESÃO GRAVE

  • ERRADO

    Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio ou a Automutilação

    • estabelece a mesma pena (reclusão, de dois a seis anos) para o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou a automutilação que venha a gerar o resultado morte
    • Exemplo : Armando, imputável, induziu Patrícia, 22 anos, a se automutilar. Patrícia vem, então, a praticar automutilação ao realizar cortes, com um estilete, em seu próprio braço. Ocorre que um dos cortes atinge sua artéria e provoca sua morte. Armando também induziu outra jovem, Renata, de 18 anos, a praticar suicídio, e essa prática veio de fato a ocorrer. Diante dessas situações hipotéticas, é correto afirmar que a pena em abstrato aplicável a cada caso será a mesma.

  • "Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave". 

    TIPO BÁSICO

    Art. 122, CPP. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça.

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

    TIPO QUALIFICADO

    § 1º. Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 

    CAUSA DE AUMENTO

    § 3º. A pena é duplicada: 

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. 

    Logo: suicídio + lesão corporal grave + menor de idade = induzimento ao suicídio qualificado com causa de aumento/majorante (art. 122, § 1º c.c. § 3º, II, CP).

  • Se resultar:

    Lesão corporal gravíssima -------> Responderá pelo art.129, lesão corporal gravíssima.

    Se resultar morte ------------> Responderá pelo art.121, Homicídio.

  • No caso inciso 1 do art. 122 ( resultado lesão corporal grave ou gravissima) veicula um crime de médio potencial ofensivo: caberá a suspensão condicional do processo, se presente os demais requesitos elencados pelo art. 89 da lei 9.099/95. LIVRO CLEBER MASSON 2021, 8 EDIÇÃO portanto gabarito errado
  • Se o crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação (art. 122 do CP) resultar em lesão de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato por enfermidade ou doença mental, ou que por qualquer outra causa não puder oferecer resistência , responderá pelo crime de lesão corporal se resulta em: I. Incapacidade permanente para o trabalho; II. Enfermidade incurável; III. Perda ou inutilização do membro, sentido ou função; IV. Deformidade permanente; V. Aborto.

    Isso porque a pena no crime de lesão corporal gravíssima é de Reclusão de 2 a 8 anos. (Pena para o crime do 122: 6 meses a 2 anos de reclusão).

  • Atenção para a atualização do artigo.

  • São penas diferentes entre o caput induzimento, instigamento e auxílio material E entre o resultado de lesão grave ou gravíssima.

  • Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 (Lesão corporal) deste Código:  

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.   

    Como se trata de lesão grave, responde pelo art. 122, §1º c/c o 3º:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:  

    § 3º A pena é duplicada:  

    I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;   

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. 

    Fonte: Manual de Direito Penal Parte Espacial. Sanches.

  • § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.” (NR)

  • Se for cometido contra

    • -14 anos
    • quem, por enfermidade ou deficiÊncia mental não tem o necessário discernimento para a pratica do ato
    • qualquer outra causa, não pode oferecer resistência

    se resulta lesão corporal gravíssima:

    • vai responder por lesão corporal gravíssima

    reclusão de 2 a 8 anos

    se resulta morte:

    • vai responder por homicídio
  • A pena da Automutilação ou tentativa de suicídio será qualificada quando resultar lesão corporal gravíssima e for praticada contra deficiente físico? Errado. É DEFICIENTE MENTAL e não físico.

  • Errado

    art. 122, § 6 e § 7

    A questão trata da desclassificação do crime de induzimento ao suicídio. O agente pode responder pelo art. 121 ou 129.

    ATENÇÃO AOS COMENTÁRIOS DUVIDOSOS!!!

  • Gabarito Errado

    Complementando:

    Art. 122, CP - Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação  

    *Crime formal ----- > não é necessário o suicídio ou a automutilação para consumar o crime. 

    *Qualificadora ------ > Se resultar lesão grave ou morte 

    *Pena duplicada ----- > Motivo torpe/fútil/egoístico ou vítima menor/capacidade reduzida 

    *Pena até o dobro ------- > conduta realizada pela internet 

    *Pena aumenta em metade ------ > agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual. 

    *Responde por lesão corporal ------- > se resultar em lesão gravíssima + vítima menor de 14 anos ou não tenha necessário discernimento do ato 

    *Reponde por homicídio ----------- > se resultar em morte + vítima menor de 14 anos ou não tenha necessário discernimento do ato 

    *rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real = até o DOBRO (Lep Top DELL) 

    *se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual = em METADE (Manager/Gerente)

    Bons Estudos!

    ''Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.'' Romanos 15:2

  • Qualificada.

  • Sem decenimento, Para sua morte : nesse caso responde por tentativa de homicídio.
  • ERRADA

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave.

    Agente induz, instiga ou auxilia a vítima a se suicidar ou se automutilar, e ocorre lesão grave ou gravíssima.

    O agente responde pelo crime do art. 122 em sua forma QUALIFICADA.

    (§1º), com pena de reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

  • ERRADO

    Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio ou a Automutilação

    • estabelece a mesma pena (reclusão, de dois a seis anos) para o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou a automutilação que venha a gerar o resultado morte
    • Exemplo : Armando, imputável, induziu Patrícia, 22 anos, a se automutilar. Patrícia vem, então, a praticar automutilação ao realizar cortes, com um estilete, em seu próprio braço. Ocorre que um dos cortes atinge sua artéria e provoca sua morte. Armando também induziu outra jovem, Renata, de 18 anos, a praticar suicídio, e essa prática veio de fato a ocorrer. Diante dessas situações hipotéticas, é correto afirmar que a pena em abstrato aplicável a cada caso será a mesma

  • Responde por: TENTATIVA DE HOMICÍDIO

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.

  • Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave. 

    Não é apenas majorado, mas sim qualificado e majorado... Um preciosismo tolo do avaliador. Casca de banana sacanérrima, mas é isso aí...

    Lembre-se: se você ler MAJORADO, quer dizer CAUSA DE AUMENTO DE PENA (3ª fase da dosimetria). Se você ler AGRAVADO, quer dizer QUALIFICADORA (2ª fase da dosimetria).

    --> Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resultar LCg, LCgíssima ou morte, será qualificado.

    --> Causas de aumento de pena: motivo egoístico, torpe ou fútil; vítima menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência; conduta realizada por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real; agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.

    --> Agente responde por LC (art. 129) se vítima menor de 14a ou não pode oferecer resistência + LCgíssima

    --> Agente responde por 121 se vítima menor de 14a ou não pode oferecer resistência + morte

  • a criança tinha 12 anos? só se feriu gravemente? tentativa de homicídio

  • Legislação brasileira entende que menor de 14 anos não tem discernimento para a prática de atos, sendo assim, o agente que induz, instiga ou presta auxílio para suicídio ou automutilação e se resultar em morte, o agente responderá pela crime de homicídio previsto no art. 121 do Código Penal.
  • GABARITO - ERRADO

    Art 122 - § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra MENOR de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência MENTAL, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código. (O agente que praticar Lesão Gravíssima contra – 14 e demais, ele responderá por Lesão corporal gravíssima e não por Induzimento ao Suicídio).

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código. (Nesse caso o agente responde por homicídio e não por induzimento ao Suicídio)

  • O menor de 14 anos não pode ser sujeito passivo do crime de induzimento, instigação e auxílio ao suicídio ou automutilação, pois não possui discernimento suficiente para dispor do próprio corpo. Se alguém pratica a conduta descrita neste tipo penal contra menor de 14 anos, responderá pelo resultado. Se a vítima morrer, responde pelo homicídio. Se a vítima sofrer lesão grave ou gravíssima, responde pela qualificadora do § 1º do 122. Obs.: não responde pela tentativa de homicídio porque o dolo do agente era praticar o 122, e não o 121. Corrijam-me no estiver errado!

  • A questão de fato está errada , artigo 122 § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121

  • O menor de 14 anos não tem discernimento, desse modo, não incide este crime (induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação) aquele que atente contra ele.

    Dessa forma, o agente responderá por lesão corporal gravíssima (caso gere lesão gravíssima) ou por homicídio, podendo incidir a qualificadora em razão da impossibilidade de defesa do ofendido).

  • Até hoje eu apanho porque nunca me atento ao que é majorante e o que é qualificadora nos crimes que estudo.
  • O GABARITO É (ERRADO) PORQUE A QUESTÃO DESCREVEU A FORMA QUALIFICADA DO §1º.

    NÃO É O CASO DA DESCLASSIFICAÇÃO DO §6º, PORQUE EXIGE MENOR DE 14 OU OS DEMAIS VULNERÁVEIS + LESÃO GRAVÍSSIMA. SE A LESÃO FOR GRAVE, MESMO QUE TENHA 12 ANOS NÃO DESCLASSIFICA.

    NÃO É O CASO DA DESCLASSIFICAÇÃO DO §7º, PORQUE NECESSITA DE RESULTADO MORTE + MENOR DE 14 ANOS OU OS DEMAIS VULNERÁVEIS (E NÃO EXISTE TENTATIVA DE HOMICÍDIO AQUI).

    CAPUT DO ART 122 AGORA É CONSIDERADO CRIME FORMAL (DISPENSA RESULTADO)

    FORMAS QUALIFICADAS (RESULTADOS QUE QUALIFICAM)

    §1º LESÃO GRAVE OU GRAVÍSSIMA - RECLUSÃO DE 1 A 3 ANOS

    §2º MORTE - RECLUSÃO DE 2 A 6 ANOS

    CAUSAS DE AUMENTO

    §3º

    §4º

    §5º

    HIPÓTESES DE DESCLASSIFICAÇÃO

    §6º DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DO ART. 129 (LESÃO CORPORAL)

    REQUISITOS: Lesão GRAVÍSSIMA + menor de 14 anos ou demais vulneráveis;

    §7º DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DO ART. 121 (HOMICÍDIO)

    REQUISITOS: Resultado morte + menor de 14 anos ou demais vulneráveis;

  • O crime é de tentativa de homicídio por força da idade da vítima.

    art 122 § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.   

  • Resposta com base nos Mapas Mentais para Carreiras Policiais

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    Instagram: @motivapolicial

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    GABARITO: ERRADO!

    Em regra, a prática de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio enseja a aplicação de pena prevista no art. 122. OK

    Se lesiona de forma GRAVE ou GRAVÍSSIMAqualifica;

    Se resulta mortequalifica também!!

    1ª Exceção- lesão GRAVÍSSIMA + condição especial do agente (Ex.: menor de 14 anos) : agente responde de acordo com o § 2º do art. 129- qualificadora

    2ª Exceção- resultado MORTE + condição especial do agente (Ex.: menor de 14 anos): agente responde pelo 121.

    Sendo assim, alguns erram em julgar que a Lesão Grave cometida contra menor de 14, enfermo ou deficiente mental vai ensejar a transposição para o art. 129 (Lesão Corporal). -Isso só acontece com a lesão GRAVÍSSIMA!

    A questão pode ser justificada, simplesmente, pela troca da expressão "qualificadora" pela expressão "majorante.!!

    artigo original:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:   

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. qualificadora

    proposta da questão:

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente(...)

  • DE ACORDO COM O ART.13° ,  § 2º DO CP,

    Relevância da omissão 

            § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

    * OU SEJA: SE FOR UMA PESSOA QUE TEM O DEVER DE CUIDADO, PROTEÇÃO OU VIGILÂNCIA, RESPONDERÁ PELO DELITO DE HOMICÍDIO OU POR SUA TENTATIVA.

    OBS: meu entendimento. Corrijam-me se estiver errado, obrigado.

  • Errado  ( responde o agente pelo crime de homicídio )

    Art. 122 § 7º Cometido contra:

    • menor de 14 anos ou
    • contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou
    • que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado

    Pena duplicada:

    Praticado por:

    • Motivo egoístico/torpe/fútil
    • Se a vítima é menor, ou
    • tem diminuída capacidade de resistência.

    Pena aumentada até o dobro:

    Realizada pela:

    • Rede de computadores
    • Rede social ou
    • Transmitida em tempo real (live)

    Pena aumentada até a metade:

    Se o agente é:

    • Líder ou
    • Coordenador de grupo ou rede social.

    "Se você não acreditar em você mesmo, nunca vai ter uma vida."

    Dont stop believin.

  • Resuminho:

    Objetividade jurídica:

    Vida humana e integridade física da pessoa.

    • Induzir significa incutir na mente alheia a ideia do suicídio, até então ine-xistente.

    • Instigar é reforçar o propósito suicida preexistente (vontade suicida, que já habitava a mente da vítima, é estimulada pelo agente).

    • Auxiliar, por sua vez, é concorrer materialmente para a prática do suicí-dio. Esse auxílio, porém, deve constituir-se em atividade acessória, se-cundária. O sujeito não pode, em hipótese alguma, realizar uma conduta apta a eliminar a vida da vítima, pois neste caso teríamos o crime de homicídio.

    Necessidade de resultado após a Lei nº 13.968/19? Trata-se de crime formal.

    A consumação se dá com o induzimento, instigação ou auxílio.

    No caso do auxílio material.

    Alguém impeça o infrator de fornecer o auxílio à vítima.

    Quanto aos verbos induzir ou instigar, a tentativa somente se daria por escrito.

    Tipo subjetivo:

    É o dolo, consistente na vontade consciente de induzir, instigar ou auxiliar a vítima ao suicídio ou à automutilação.

    Inexistindo previsão de figura culposa.

    Se, culposamente, se participa de um suicídio ou de uma autolesão, pode haver responsabilização por homicídio culposo ou lesão culposa, mas jamais por infração ao artigo 122, CP. Há posição em contrário.

    Para a configuração do crime do art. 122, CP, em qualquer das suas modalidades, é necessário, porém que a vítima (s) seja(m) determinada(s).

    Qualificadoras:

    ·        Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima;

    ·        Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte;

    ·        Se o crime de automutilação ou da tentativa de suicídio resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.

    ·        Se o crime de automutilação que gerou a morte ou se a consumação do suicídio é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.

    Causas de aumento da pena:

    A pena é duplicada:  

    ·        I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;  

    ·        II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.  

    A pena é aumentada até o dobro:

    ·        I - se a conduta é realizada por meio da rede de computadores;

    ·        II - de rede social; ou

    ·        III- Transmitida em tempo real.  

    A pena é aumentada em metade: 

    ·        Se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.

  • Errado Responde pelo artigo 121.

  • Menor de 14 anos faz deslocar o tipo para o art. 121, simples assim.

  • Questão Polêmica. Mas... vamos aos fatos:

    “Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave”.

    A questão traz informações relevantes:

    •    A vítima era menor de 14 anos;
    •    A vítima não morreu;
    •     A vítima sofreu lesão corporal grave.

    Hipóteses:

    1.      Sendo a vítima menor de 14 anos e o resultado fosse a morte.

    Responderia pelo art. 121 (homicídio); de acordo com o pacote anticrime no Art. 122 parágrafo 7.

    2.      Sendo a vítima menor de 14 anos e o resultado fosse lesão gravíssima.

    Responderia pelo art. 129, parágrafo 2 (lesão corporal gravíssima); de acordo com o pacote anticrime no Art. 122 parágrafo 6.

    Como a vítima não morreu e nem sofreu lesão gravíssima. Vamos para terceira hipótese:

    3.      (Caso em questão). Tendo a vítima 12 anos e com o resultado lesão grave.

    Responde pelo Art. 122, parágrafo 1 (qualificadora) e 3 (majorante) com pena duplicada.

    Obs: O erro da questão é colocar apenas a majorante, visto que ele responde também na forma QUALIFICADA.

  • -> Agente induz, instiga ou auxilia a vítima a se suicidar ou se automutilar, mas não ocorre morte nem lesão grave pelo menos – Agente responde pelo crime do art. 122 em sua forma simples, consumada.

    -> Agente induz, instiga ou auxilia a vítima a se suicidar ou se automutilar, e ocorre lesão grave ou gravíssima – -> responde pelo crime do art. 122 em sua forma qualificada (§1º), com pena de reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

    NÃO MAJORA A PENA E SIM QUALIFICA O CRIME, POIS A QUESTÃO DIZ Q OCORREU APENAS LESÃO GRAVE.

    -> Agente induz, instiga ou auxilia a vítima a se suicidar ou se automutilar, e ocorre morte – responde pelo crime do art. 122 em sua forma qualificada (§2º), com pena de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. 

    -> Agente induz, instiga ou auxilia a vítima (menor de 14 anos ou, por qualquer causa, sem capacidade de resistência) a se suicidar ou se automutilar, e ocorre morte ou lesão corporal gravíssima – Agente responde por homicídio (em caso de morte) ou lesão corporal gravíssima.

    Estratégia concursos

  • PRIMEIRO ERRO, NÃO SE TRATA DE MAJORAÇÃO, MAS SIM DE QUALIFICADORA!

    SEGUNDO,

    ---> RESULTA LESÃO CORPORAL GRAVE OU GRAVÍSSIMA – RECLUSÃO 01 A 03 ANOS

    EXCEÇÃO: RESPONDE POR LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA SE PRATICADO CONTRA: (a questão fala natureza grave)

    - QUEM É MENOR DE 14 ANOS DE IDADE

    - QUEM POSSUI ENFERMIDADE OU DEFICIÊNCIA METAL

    - QUEM NÃO TEM DISCERNIMENTO PARA A PRÁTICA DO ATO

    - QUEM NÃO PODE OFERECER RESISTÊNCIA

    .

    .

    ---> RESULTA MORTE – RECLUSÃO 02 A 06 ANOS

    EXCEÇÃO: RESPONDE POR HOMICÍDIO SE PRATICADO CONTRA:

    - QUEM É MENOR DE 14 ANOS DE IDADE

    - QUEM NÃO TEM DISCERNIMENTO PARA A PRÁTICA DO ATO

    - QUEM NÃO PODE OFERECER RESISTÊNCIA

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • ð O agente induz, instiga ou auxilia alguém a se automutilar ou a cometer suicídio e nada acontece: CRIME CONSUMADO SIMPLES (art. 122, caput, CP).

    ð O agente induz, instiga ou auxilia alguém a se automutilar ou a cometer suicídio e disso decorre lesão corporal de natureza leve na vítima: CRIME CONSUMADO SIMPLES (art. 122, caput, CP).

    ð O agente induz, instiga ou auxilia alguém a se automutilar ou a cometer suicídio e disso decorre lesão corporal de natureza grave ou gravíssima na vítima: CRIME CONSUMADO QUALIFICADO (art. 122, §1º, CP).

    ð  O agente induz, instiga ou auxilia alguém a se automutilar ou a cometer suicídio e disso decorre morte da vítima: CRIME CONSUMADO QUALIFICADO (art. 122, §2º, CP).

    ð O agente induz, instiga ou auxilia alguém MENOR DE 14 ANOS OU QUE POR ENFERMIDADE OU DEFICIÊNCIA MENTAL NÃO TEM O NECESSÁRIO DISCERNIMENTO PARA A PRÁTICA DO ATO OU QUE, POR QUALQUER OUTRA CAUSA, NÃO POSSA OFERECER RESISTÊNCIA a se automutilar ou a cometer suicídio e disso decorre lesão corporal de natureza gravíssima na vítima: CRIME DE LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVÍSSIMA (art. 129, § 2º, CP). – desclassificação.

    ð O agente induz, instiga ou auxilia alguém MENOR DE 14 ANOS OU QUE POR ENFERMIDADE OU DEFICIÊNCIA MENTAL NÃO TEM O NECESSÁRIO DISCERNIMENTO PARA A PRÁTICA DO ATO OU QUE, POR QUALQUER OUTRA CAUSA, NÃO POSSA OFERECER RESISTÊNCIA a se automutilar ou a cometer suicídio e disso decorre morte da vítima: CRIME DE HOMICÍDIO CONSUMADO.

  • § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.  

  • →SE...dá automutilação ou tentativa de suicídio, resulta: LESÃO GRAVE OU GRAVÍSSIMA; Quando cometida contra menor de 14 ou enfermo ou deficiente, comete o crime &2, artigo 129 (lesão corporal qualificada).

    SE...dá automutilação ou do suicídio, resulta: MORTE; Quando praticado contra menor de 14 ou enfermo ou deficiente, comete o crime do artigo 121, caput. (homicídio).

  • Errado  ( responde o agente pelo crime de homicídio )

    Art. 122 § 7º Cometido contra:

    • menor de 14 anos ou
    • contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou
    • que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado

    Pena duplicada:

    Praticado por:

    • Motivo egoístico/torpe/fútil
    • Se a vítima é menor, ou
    • tem diminuída capacidade de resistência.

    Pena aumentada até o dobro:

    Realizada pela:

    • Rede de computadores
    • Rede social ou
    • Transmitida em tempo real (live)

    Pena aumentada até a metade:

    Se o agente é:

    • Líder ou
    • Coordenador de grupo ou rede social.

    "Se você não acreditar em você mesmo, nunca vai ter uma vida."

    Dont stop believin.

  • ERRADO

    DUAS CONSEQUÊNCIAS PODEM ACONTECER NO 122:

    Sendo a vítima menor de 14:

    Lesão corporal gravíssima -------> art.129, CPB.

    resultar morte ------------> Responderá pelo art.121, Homicídio.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Demais atualizações do 122:

    Nomenclatura

    Antes: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

    Depois: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação 

    Bem Jurídico Tutelado

    Antes > Doutrina unanimemente defendia que era exclusivamente a vida.

    Atualmente > a vida humana e a integridade física da pessoa.

    Consumação

    Antes> Crime condicionado ao resultado só ocorria se só ocorreria se houvesse um dos resultados preconizados no preceito secundário (morte ou lesão corporal de natureza grave), sendo as penas então previstas respectivamente de reclusão de 2 a 6 anos e de 1 a 3 anos.

    NÃO CABIA TENTATIVA - Classificado como MATERIAL

    Depois >

    Não há mais exigência dos resultados lesões graves ou morte para que haja o crime e a pena. Atualmente o induzimento, a instigação e o auxílio material ao suicídio ou à automutilação configuraram o crime, com ou sem tais resultados.

    POSSÍVEL TENTATIVA - Atualmente classificado como FORMAL

  • Majorado NADA!

    É qualificadora! Pena altíssima!

    Pena base para este crime: Reclusão 6 meses - 2 anos

    Mas...

    Se a vítima for < 14 anos, o autor que "induziu, instigou ou auxiliou" ao suicídio responde COMO SE ELE MESMO TIVESSE praticado os crimes, a saber: lesão corporal ou homicídio (mesmas penas). Veja:

    *Se lesão gravíssima no menor = Reclusão 2-8 anos = (pena de lesão corporal gravíssima)

    *Se morte do menor (êxito no suicídio) = Reclusão 6-20 anos = (pena de homicídio consumado)

  • ERRADA:

    O tipo é qualificado (artigo 122, parágrafo 1º), com causa de aumento de pena (parágrafo 3º, II)

  • SE RESULTA:

    1) Lesão corporal GRAVÍSSIMA + condição especial do agente = Responde pelo §2º do art.129 (lesão corporal gravíssima)

    2) Morte + condição especial do agente = Responde pelo art.121 (homicídio)

    OBS: GRAVE responde pela qualificadora (e não majorante como afirma a questão) do art. 122, §1º, ainda que se trata de agente com condições especiais. Neste caso, por ser vítima menor, ainda terá a causa de aumento de pena prevista no §3º, ll.

  • § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é

    cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou

    contra quem não tem o necessário discernimento

    para a prática do ato, ou que, por qualquer outra

    causa, não pode oferecer resistência, responde o

    agente pelo crime de homicídio, nos termos do

    art. 121 deste Código.

  • art.122 § 7º. Se o crime é cometido contra menor de 14 anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121.

  • Muita gente viajando nas respostas! Nesse caso, o agente vai responder por HOMICÍDIO!!! E não induzimento ao suicídio, pois no enunciado a vítima é menor de 14 anos (leiam o art.122, §7º)

    Galera, segue esse bizu pra vocês não confundirem mais:

    • induzir alguém a suicidar-se sendo menor de 14 anos com resultado morte = homicídio (art. 122, §7º)
    • induzir alguém a suicidar-se sendo menor de 14 anos com resultado lesão corporal gravíssima = lesão corporal gravíssima (art. 122, §6º)
    • induzir alguém a suicidar-se sendo menor de 14 anos com resultado lesão grave = induzimento ao suicídio qualificado (art. 122, §1º) com causa de aumento de pena (majorado) em dobro por ser a vítima menor de idade (art. 122, §3º, II)
    • induzir alguém a suicidar-se sendo menor de 14 anos com resultado lesão leve = induzimento ao suicídio majorado em dobro por ser a vítima menor de idade (art. 122, caput c/c §3º, II)
    • induzir alguém a suicidar-se sendo maior de idade = induzimento ao suicídio simples (art. 122, caput)

    Anota esse bizu no caderno, pois muita gente faz confusão nesses tipos penais.

    Espero ter ajudado!

    Abraços e bons estudos a todos!

    Avante!

  • Responderá por HOMICÍDIO

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça: (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

  • Quanto comentário errado, mds...

  • Quanto comentário errado, mds...

  • rt. 2º O art. 122 do , passa a vigorar com a seguinte redação:

  • Responde por HOMICÍDIO pois se trata de um menor de 14 anos

  • § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

    § 3º A pena é duplicada:

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

    OU SEJA É QUALIFICADA DUPLICADA

    Se fosse gravíssima aí sim aplicaria o § 6º. Esse parágrafo só engloba a gravíssima

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  • Isso é crime de homicídio

  • Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código.

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.  

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado (aplica-se a figura qualificada do delito). o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave. 

  • O agente responde por HOMICÍDIO, pois a vítima era incapaz e não possuía discernimento dos seus atos. Para que fosse configurado o induzimento ao suicídio, a vítima teria que possuir a plena capacidade dos seus atos.

    Gabarito: Errado

  • lesão corporal de natureza grave ou gravíssima,===Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos

    Logo, não será majorado.

    • prevalece que o crime se consuma com a ocorrencia do resultado morte - pena de 2 a 6 anos ou lesão grave - pena 1 a 3 anos, não admitindo a tentativa.
    • INDUZIMENTO:

    SUICÍDIO FRUSTADO - LESÃO GRAVE

    ***"menor" é todo aquele que com idade inferior a 18 anos, que não tenha suprimida, por completo, a sua capacidade de resistencia, devendo o juiz analisar sua existencia no caso concreto.

  • Agente induz, instiga ou auxilia a vítima a se suicidar ou se automutilar, mas não ocorre morte nem lesão grave pelo menos – Agente responde pelo crime do art. 122 em sua forma simples, consumada.

    Agente induz, instiga ou auxilia a vítima a se suicidar ou se automutilar, e ocorre lesão grave ou gravíssima – Agente responde pelo crime do art. 122 em sua forma qualificada (§1º), com pena de reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

    Agente induz, instiga ou auxilia a vítima a se suicidar ou se automutilar, e ocorre morte – Agente responde pelo crime do art. 122 em sua forma qualificada (§2º), com pena de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

    Agente induz, instiga ou auxilia a vítima (menor de 14 anos ou, por qualquer causa, sem capacidade de resistência) a se suicidar ou se automutilar, e ocorre morte ou lesão corporal gravíssima – Agente responde por homicídio (em caso de morte) ou lesão corporal gravíssima.

    Os §§3º, 4º e 5º trazem ainda algumas majorantes (causas de aumento de pena), aplicáveis em algumas circunstâncias especiais:

    Pena duplicada ▪ Se praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil; ou ▪ Se a vítima é menor ou tem diminuída a capacidade de resistência

    Pena aumentada ATÉ O DOBRO ▪ Se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real.

    Pena aumentada até METADE ▪ Se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.

  • Como vi algumas pessoas comentando que o caso em questão seria homicídio, achei por bem postar este comentário:

    O agente apenas responderá por homicídio, seja incentivando o suicídio ou a automutilação, se o sujeito passivo tiver idade menor de 14 + resultado morte.

    Na questão, embora a vítima tenha idade menor que 14 anos, o resultado foi lesão grave, o que apenas qualifica o crime, conforme descrito no §1º, artigo 122.

    Vale um adendo: se dissesse na questão que da tentativa de suicídio (ou da automutilação, se fosse o caso) resultou lesão gravíssima, não seria o caso de qualificar o crime, mas de alteração de tipo penal, ocasião na qual o agente responderia por lesão corporal gravíssima, consoante descrito no §6º do referido artigo.

  • Item ERRADO. É qualificado e majorado.

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para

    que o faça:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (QUALIFICADORA)

    ...

    § 3º A pena é duplicada: (MAJORANTE)

    ...

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

    Note o tanto de comentários errados. Muita gente ainda não entendeu o que é uma qualificadora, uma majorante e um agravante. Aí o CESPE chega e janta mesmo. Como isso aí pode ser homicídio??????

    Dosimetria da Pena (Vamos lá, está faltando isso aí no material de muita gente, pelo visto.)

    É o art. 68 do código Penal:

    1º Etapa: Aplica-se a pena base (Aqui a pena base é a do Caput ou a Qualificadora) Note que na questão a pena base será a do §1º: 1 a 3 anos. O que vai determinar se o agente será condenado pela pena mínima ou máxima é uma análise subjetiva das 8 circunstâncias judiciais: Culpabilidade, Antecedentes, Conduta social, Personalidade, Motivos, Circunstâncias do crime, Consequências e o Comportamento da vítima.

    2ª Etapa: Aplica-se os agravantes ou atenuantes. O legislador não impõe quanto aumenta ou diminui da pena.

    Os agravantes são os elencados nos art. 61 e 62 do CP.

    Os atenuantes estão elencados nos art. 65 do CP.

    3ª Etapa: Aplica-se as majorantes, que ora vem elencadas na parte geral, ora vem elencadas na parte especial do CP. As majorantes são tanto as frações que aumentam a pena quanto esses multiplicadores (o dobro, o triplo). Na questão, a majorante simplesmente dobra a pena que o juiz aplicar com base nas duas primeiras etapas.

  • Gabarito: ERRADA!!!!

    Vejamos a letra da Lei:

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Qualificadoras:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

       Ou seja, aqui temos a Primeira qualificadora do Crime que resulta:

       a) Lesão Grave;

       b) Lesão Gravíssima.

          Se atentar aqui para: § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código. Ou seja, o agente responderá por Lesão Corporal Gravíssima.

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

       Aqui temos a segunda Hipótese de Qualificadora que resulta:

       a) Morte.

       Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

       CUIDADO!!!! Se atentar para:

       § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código

    Majorante:

    § 3º A pena é duplicada: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil; (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Analisando a alternativa:

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado (Qualificado e Majorado) o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave.

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  • Pelo amor de Deus, para que respostas do tamanho de uma redação......

  • Simples e direto:

    Se o crime de induzimento ou auxílio ao suicídio ou à automutilação for cometido contra menor de 14 anos ou pessoa que não tenha o discernimento (enfermidade ou deficiência mental), o crime será de:

    1. Homicídio, se o resultado for a morte;
    2. Lesão corporal gravíssima, se o resultado for a lesão corporal gravíssima.

    Fora desses casos, se o crime resultar:

    1. Em lesão corporal grave ou gravíssima, responderá pelo art.122 (Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação) qualificado pela lesão grave/gravíssima.
    2. Em morte, responderá pelo art.122 (Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação) qualificado pela morte.

    Au revoir

  • GAB: ERRADO

    O desgraçado aí responderá pelo pelo art. 122 CP, indução ao suicídio com aumento de pena.

  • O erro da questão é dizer que é apenas MAJORADO.

    É MAJORADO E QUALIFICADO.

    Segue:

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (QUALIFICADORA)

    ...

    § 3º A pena é duplicada: (MAJORANTE)

    ...

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

  • HOMICIDIO = MATAR ALGUEM

    MORREU ALGUEM NO CASO DA QUESTÃO ? NÃAAAAO!! ENTÃO NAO RESPONDE PODE HOMICIDIO. CADA COMENTARIO EQUIVOCADO QUE PLMDS.

  • Então aqui não se aplica aquela máxima do cespe de que "incompleto não é errado", porque é majorado sim, apesar de também ser qualificado, né?

  • Resposta direta da lei, sem enrolação:

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º (automutilação ou tentativa de suicídio) deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código. (Lesão corporal gravíssima)

  • Segundo os Art.122 CP, teremos um crime qualificado pelo resultado lesão grave + Art. 122 parágrafo 3º - aumento de pena em dobro em caso do sujeito passivo seja menor de idade. Portanto, teremos um crime qualificado pelo resultado lesão grave e majorado pela condição de menor de idade da vítima.

    Importante destacar, que não haverá a desclassificação do tipo penal, uma vez que não houve resultado morte, nem resultado lesão corporal de natureza gravíssima.

  • Errada.

    A pena nesse caso será duplicada, pois houve lesão grave.

    § 3º A pena é duplicada:

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

    Se fosse lesão gravíssima responderia pelo art. 129, parágrafo 2º (lesão corporal gravíssima). E se houvesse morte, pelo art. 121 (homicídio).

  • gab:errado

    contra menores de 14 anos ou contra quem não tem discernimento:

    se resultar lesão corporal gravíssima-----------responde por lesão corporal

  • responde por tentativa de homicídio
  • GABARITO: ERRADO

    Não erro mais!

    menor de 14 anos/ def. mental ou enfermo que não discerne seus atos, se contra esses resultar: 

    Lesão corporal gravíssima -------> Responderá pelo art.129, lesão corporal gravíssima. 

    Se resultar morte ------------> Responderá pelo art.121, Homicídio. 

  • No caso da assertiva, se a vítima for menor de 14 anos, será homicídio.

  • Erro hoje e errarei sempre esta questão. O gabarito deveria ser certo! O fato da lesão qualificar não afasta a majorante, pois um crime pode ser majorado e qualificado ao mesmo tempo, sem codependência necessária.

    Os burros venceram hoje.

  • Errada.

    - Pessoal, a questão está errada em dizer que é majorada. Mas na verdade ela será duplicada!

    § 3º A pena é duplicada:

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

  • Creio eu que responderá por tentativa de homicídio.

    Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação   

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.   

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:   

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.   

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:    

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.   

    § 3º A pena é duplicada:   

    I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;   

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.   

    § 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real.   

    § 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.   

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.   

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.   

  • QUALIFICADORA: ocorre quando altera as penas mínimas e as penas máximas sem o uso da fração

    MAJORANTE: é bem parecida, pois a pena também será alterada, mas na íntegra só é aumentada a fração daquela pena descrita no caput

    AGRAVANTE: Descrita no artigo 61 do código penal, são elas;

     A reincidência

    lI ter o agente cometido o crime: 

    lII  por motivo fútil ou torpe;

    lV para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

    à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;

    Vl com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;

    VIl contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

    VIIl com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; 

    lX com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;

    Xcontra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida

    Xl quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;

    XIl em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;

  • Sendo a vítima do suicídio ou da mutilação MENOR DE 14 ANOS, responderá pelo resultado aquele que induziu, provocou ou prestou auxílio na condição de autor mediato.

    Exemplos:

    1. Se houver suicídio do menor de 14 anos: responderá quem induziu, instigou ou prestou auxílio pelo crime de homicídio com causa de aumento de pena acerca da menoridade (menor de 14 anos).
    2. Se houver lesão corporal grave ou gravíssima: responderá quem induziu, instigou ou prestou auxílio pelo crime de lesão corporal grave ou gravíssima, cumulado com causa de aumento de pena acerca da menoridade (menor de 14 anos)
    3. Se houver lesão corporal leve: responderá quem induziu, instigou ou prestou auxílio pelo crime de lesão corporal leve, cumulada com causa de aumento de pena acerca da menoridade (menor de 14 anos).

    Se a vítima é MAIOR DE 14 e MENOR DE 18 ANOS, responderá o agente que induziu, instigou ou prestou auxílio pelo crime do art. 122, com causa de aumento de pena (pena é duplicada).

  • Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave. 

    Errado, e por quê?

    O induzimento ao suicídio de menor com resultado morte, o agente responde pela pena do homicídio

    Já o induzimento ao suicídio de menor com lesão corporal gravíssima, responde o agente pela pena da lesão corporal

    art. 129 § 2º

    Ou seja, esse induzimento é causa de lesão corporal e não com pena de induzimento ao suicídio majorado.

  • Neste caso responderá por LESÃO CORPORAL por se tratar de menor de 14 anos.

    Conforme artigo 122, § 7 se o resultado fosse a morte responderia pelo 121, e por lesão corporal do 129, § 2º se resultasse em lesão corporal GRAVÍSSIMA, conforme o caso em tela.

  • Gab: ERRADO.

    No caso em tela a vítima é menor de 14. Menores de 14 ou pessoas com ausência de discernimento acabam desclassificando o crime de induzimento, pelo fato de não terem discernimento de estarem sendo induzidas. Logo, se causar MORTE, responderá como HOMICÍDIO (art 121). Se causar Lesão, Lesão corporal (art 129).

  • art 122, 6 e 7:

    SE MENOR DE 14 OU DEFICIENTE MENTAL + RESULTADO grave ou gravíssimo = RESPONDE PELO 122 QUALIFICADO COM MORTE.

    SE MENOR DE 14 OU DEFICIENTE MENTAL + RESULTADO morte = RESPONDE POR 121( MATA ALGUÉM)

    minhas anotações, qualquer erro me avisem.

  • INCORRETA.

    No caso da tentativa de suicídio resultar em lesão corporal de natureza grave, o agente que induziu ou instigou cometerá o delito na sua forma qualificada. Se a vítima é menor, a pena será ainda duplicada. De acordo com o CP:

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.  

    (...)

    § 3º A pena é duplicada:

    (...)

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

    Dessa forma, o erro da questão é falar que o crime seria majorado, quando, na verdade, será qualificado com a causa de aumento de pena pelo fato da vítima ser menor (pena duplicada).

  • Não é majorante, é qualificadora.

  • Errado

    Como a vítima é menor de 14 anos , e ocorreu Lesão Corporal Grave, o crime é qualificado com aumento de pena.

    Caso o resultado fosse morte, o crime seria de homicídio.

  • Em regra, a prática de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio enseja a aplicação de pena prevista no art. 122. OK

    Se lesiona de forma GRAVE ou GRAVÍSSIMAqualifica;

    Se resulta mortequalifica também!!

    1ª Exceção- lesão GRAVÍSSIMA + condição especial do agente (Ex.: menor de 14 anos) : agente responde de acordo com o § 2º do art. 129- qualificadora

    2ª Exceção- resultado MORTE + condição especial do agente (Ex.: menor de 14 anos): agente responde pelo 121.

    Sendo assim, alguns erram em julgar que a Lesão Grave cometida contra menor de 14, enfermo ou deficiente mental vai ensejar a transposição para o art. 129 (Lesão Corporal). -Isso só acontece com a lesão GRAVÍSSIMA!

    A questão pode ser justificada, simplesmente, pela troca da expressão "qualificadora" pela expressão "majorante.!!

    artigo original:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:   

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. qualificadora

    proposta da questão:

    Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente(...)

  • Errado!

    Induzimento ao suicídio qualificado e não majorado.

    CP

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 122, CP - Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação  

    *Crime formal ----- > não é necessário o suicídio ou a automutilação para consumar o crime. 

    *Qualificadora ------ > Se resultar lesão grave ou morte 

    *Pena duplicada ----- > Motivo torpe/fútil/egoístico ou vítima menor/capacidade reduzida 

    *Pena até o dobro ------- > conduta realizada pela internet 

    *Pena aumenta em metade ------ > agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual. 

    *Responde por lesão corporal ------- > se resultar em lesão gravíssima + vítima menor de 14 anos ou não tenha necessário discernimento do ato 

    *Reponde por homicídio ----------- > se resultar em morte + vítima menor de 14 anos ou não tenha necessário discernimento do ato 

    *rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real = até o DOBRO (Lep Top DELL) 

    *se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual = em METADE (Manager/Gerente)

  • Questão: VITIMA MENOR DE 14 ANOS SEM SER DEFICIENTE MENTAL, GEROU UMA LESÃO COM RESULTADO GRAVE (ENTRA NA QUALIFICADORA)

    CASO TIVESSE GERADO LESÃO GRAVISSIMA CONTRA O MENOR (MAJORAVA)

    OBS: AS MAJORANTES PARA MENOR DE 14 ANOS OU DEFICIENCIA MENTAL INCIDEM APENAS PARA AS LESÕES (GRAVISSIMAS OU MORTE)

    >>> CASO A VITIMA TENHA MENOS DE 14 ANOS COM DISCERNIMENTO AS FORMAS: GRAVES, GRAVISSIMAS OU MORTE (QUALIFICAM)

  • Ocorre desclassificação nesse caso! Alteração feita pela Lei 13.968/2019:

    art. 122, §6º, CP - Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código (lesão corporal gravíssima)

  • Se o induzimento ao suicídio for praticado contra menor de 14 anos ou contra quem não tem o necessário discernimento paraa prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência responde:

    a) por lesão corporal gravissíma, se resulta em lesão gravíssima;

    b) por homicídio se resulta em morte.

  • Menor de 18 anos: QUALIFICADORA

    Menor de14 anos:

    Resultado lesão grave = Qualificadora (idade) + Majorante (lesão grave)

    Resultado lesão gravíssima = Responde por lesão corporal gravíssima

    Resultado morte = Responde por homicidio

    • Agente induz, instiga ou auxilia a vítima (menor de 14 anos ou, por qualquer causa, sem capacidade de resistência) a se suicidar ou se automutilar, e ocorre morte ou lesão corporal gravíssima – Agente responde por homicídio (em caso de morte) ou lesão corporal gravíssima. 

  • Não responde por crime de induzimento ao suicídio majorado, mas por lesão corporal gravíssima.

  • Resultado lesão gravíssima = Responde por lesão corporal gravíssima

    Resultado morte = Responde por homicidio

  • A resposta é bem simples, a questão diz que a vitima tem 12 anos, ou seja, menor que 14 anos. Quando é menor de 14 anos é homicídio e não induzimento ao suicídio. Da para matar a questão de forma rápida e objetiva, sem perder tempo com análises mirabolantes.

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    • prevalece que o crime se consuma com a ocorrencia do resultado morte - pena de 2 a 6 anos ou lesão grave - pena 1 a 3 anos, não admitindo a tentativa.
    • INDUZIMENTO:

    SUICÍDIO FRUSTADO LESÃO GRAVE

    ***"menor" é todo aquele que com idade inferior a 18 anos, que não tenha suprimida, por completo, a sua capacidade de resistencia, devendo o juiz analisar sua existencia no caso concreto.

  • Quanto falatório pra explicar uma questão

    Menor 14 anos é qualificado e não majorado

    próxima...

  • ESSA QUESTÃO É ERRADA.

    O ARTIGO 122, PARÁGRAFO 6º FALA SOBRE A LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA! QUE DESSA SERÁ IMPUTADO AO ARTIGO 129, PARÁGRAFO 2º.

    MAS A QUESTÃO ABORDA LESÃO GRAVE.

    MESMO COM A QUESTÃO SOBRE SE É MENOR. CONTINUA ERRADA DA MESMA FORMA.

  • Aumento de Pena pela Rede Social

      Crimes Contra a Honra

     § 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das REDE SOCIAIS da rede mundial de computadores, aplica-se em TRIPLO a pena.  

    Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação

    § 4º A pena é Aumentada ATÉ O DOBRO se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de REDE SOCIAL ou transmitida em tempo real.

    Obs.: CRIME FORMAL

    Não há mais exigência dos resultados lesões graves ou morte para que haja o crime e a pena. Atualmente o induzimento, a instigação e o auxílio material ao suicídio ou à automutilação configuraram o crime, com ou sem tais resultados. De crime eminentemente material, se converteu, por força da Lei 13.968/19, em Crime FORMAL.

  • Convencer criança, doente mental, pessoa hipnotizada ou sonâmbula a pular de um prédio configura crime de homicídio.

  • ART. 122

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.   

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.

  • Quando a conduta for em criança menor de 14 anos, ( ou seja não tem discernimento) o agente responderá por tentativa de homicídio e não por induzimento, instigação ao suicídio.

  • O homicídio NÃO SE CONSUMOU e teve lesão GRAVE. O erro da questão está em falar que é MAJORADO, sendo que é QUALIFICADO (122,§2º), muitos dos comentários estão errados falando de outros parágrafos do art. 122 que não se aplicam na questão do enunciado.

  • O crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou automutilação (incluído recentemente) prevê qualificadoras se ocorrer lesão grave ou gravíssima (§1°) com pena de 1 a 3 anos; e morte (§2°) com pena de 2 a 6 anos;

    o caput vai abarcar as hipóteses em que ocorrer lesões leves ou quando o agente pratica o crime sem que haja um resultado naturalístico. Antes da reforma, tal delito era classificado como condicionado a produção do resultado naturalístico. Hoje, o caput é crime formal, enquanto os §§1° e 2° são crimes materiais .

    Ocorre que os §§6° e 7° trouxe hipóteses em que se o crime é praticado contra menor de 14 anos, cuja a vulnerabilidade é absoluta e resulta em lesão gravíssima ou morte, aplica-se as penas, respectivamente, o art. 129, §2° e Art. 121 (provavelmente com a qualificadora); os dispositivos não citaram nada no caso de ocorrer lesão grave no menor de 14 anos. No silêncio do legislador, pode-se entender q será aplicado o Art. 122, §1°, cuja pena é menor do que aquela prevista no Art. 129 §1° que trata das lesões corporais graves.

    No caso da questão, entendo que cabe a tentativa de homicídio, já que se do induzimento a menor de 14 anos a pular de um prédio ocorresse a morte, seria lhe aplicada a pena do homicídio; como houve apenas lesões graves, figura a tentativa de homicídio.

    No entanto, tal conclusão pode ensejar consequências desproporcioinais, posto que se da mesma conduta, a vítima tiver lesões gravíssimas, isto é, piores do que as graves, vai lhe ser aplicada as penas do Art. 129§2°, mais branda que uma tentativa de homicídio qualificado, se ocorrer apenas lesões graves.

  • O crime de induzimento ao suicídio está previsto no art. 122 do Código Penal, artigo que sofreu intensa modificação devido à Lei 13.968/19. 

     

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:  (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.   

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

     

                Quanto à tipicidade objetiva, os núcleos consistem em induzir (fazer nascer a ideia), instigar (fomentar a ideia que já existe) e auxiliar (prestar ajuda material para as condutas da vítima. O tipo pune a participação no suicídio, que é o autoextermínio voluntário, ou a automutilação, entendida como sinônimo de autolesão voluntária. No que diz respeito à consumação, antes da mudança operada pela Lei 13.968/19, o crime era material e condicionado ao resultado morte ou lesão grave da vítima, sendo impunível a tentativa. Após a modificação, o crime se tornou formal e se consuma com o mero ato de induzimento, instigação ou auxílio. 

                A assertiva descrita na questão está errada, uma vez que, para a maior parte da doutrina, o sujeito passivo do delito deve possuir capacidade de discernimento, caso contrário, o crime praticado será de homicídio ou lesão corporal (GILABERTE, 2021, p. 106). No caso narrado, a tentativa de homicídio é a tipificação correta no nosso entender. Ainda que se entenda pela tipificação do art. 122, o § 6º do mesmo artigo afirma que a idade da vítima modificaria a tipificação do delito.

     

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código. 

     


    Gabarito do professor: Errado

    REFERÊNCIA

    GILABERTE, Bruno. Crimes contra a pessoa. 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2021.

  • º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código

    o comentario de varios aqui estão equivocados triste fui tentar ter ajuda com os comentarios e varios maldosos...

  • Caso seja menor de 14 anos, responde pela lesão ou homicídio.

  • Gente, poxa, vamos denunciar esses cretinos aqui que ficam mandando link de outros cursos, por favor.

    Reportar abuso, ali do lado direito.

    Q concursos tá de palhaçada.

  • Está errada por um motivo simples: o sujeito passivo do crime do art. 122 é necessariamente uma pessoa capaz.

    O menor de 14 anos de idade tem presunção absoluta de vulnerabilidade no Direito Penal (a mesma presunção que trata o art. 217- A do CP e a prova disso se faz pela mera apresentação dos documentos que comprovam a idade ao tempo do crime), portanto, ele é INCAPAZ de consentir ou se autodeterminar.

    Quando alguém instiga, induz ou auxilia um absolutamente INCAPAZ a praticar um crime, ocorre o que chamamos de AUTORIA MEDIATA.

    Basicamente o autor imediato (quem pratica o verbo do tipo) não age com consciência e/ou voluntariedade (no caso o menor de 14 anos) é apenas um "longa manus" do autor mediato (que se utiliza do mediato como mero instrumento).

    O crime, no caso, deixa de ser o previsto no artigo 122 e passa a ser o do art. 121 ou 129, pois o autor MEDIATO, querendo que o incapaz cometesse suicídio (ou seja, querendo sua morte), o utilizou como instrumento para esse fim.

    A causa de aumento do art. 122 se refere ao menor de 18 e maior de 14 anos de idade (não aos menores de 18 anos no geral).

    § 3º. A pena é duplicada: 

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. 

  • A VÍTIMA É MENOR DE 12 ANOS! CUIDADO! O agente responde por homicídio, consoante ao art. 122, §7º, CP. Trata-se de um caso de autoria mediata, já que o autor utiliza de um agente inculpável para chegar ao resultado pretendido (morte).

  • Primeiro que não majora, qualifica. Segundo, responderia o agente por induzimento ao suicídio simples (aquele expresso no caput do 123). O agente responderia pelo induzimento se este implicasse lesão gravíssima, tendo em vista a condição da vítima (menor de 14).

  • ERRADO

    "Incorrerá em crime de induzimento ao suicídio majorado o agente que induzir uma pessoa de doze anos de idade a pular de prédio para que ela alcance sua própria morte, ainda que tenha como resultado apenas uma lesão grave. "

    __

    induzir uma pessoa de doze anos = Majorante - aumento de pena

    resultado apenas uma lesão grave = Qualificadora

    _______________________________________________________________________________________________

    Qualificadora

    Lesão corporal grave ou gravíssima

    Morte

    obs: se resultar lesão corporal leve = crime consumado no caput

    __

    Aumento de Pena – Majorante:

    Motivo egoístico / torpe / fútil

    - 18 anos

    Capacidade de resistência diminuída (por qualquer causa)

    Realizada pela internet

    Agente for líder ou coordenador de grupo ou rede virtual

    __

    EXCEÇÕES (responderá por):

    Lesão Corporal Gravíssima = se ocorrer lesão gravíssima + vítima menor de 14 anos ou enfermo / deficiente mental

    Homicídio = se ocorrer morte + vítima menor de 14 anos ou enfermo / deficiente mental

  • O crime será induzimento ao suicídio qualificado e será majorado pela vítima ser menor.

  • Não é MAJORADO, e sim QUALIFICADO.

    • Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça: Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

    • § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
  • No caso narrado, a tentativa de homicídio é a tipificação correta no nosso entender. Ainda que se entenda pela tipificação do art. 122, o § 6º do mesmo artigo afirma que a idade da vítima modificaria a tipificação do delito.

  • OBS.: Lesão corporal GRAVÍSSIMA contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistênciaresponde por lesão corporal GRAVÍSSIMA (art. 129, §2º).

    Caso sobrevenha a morte da vítima, RESPONDE O AGENTE PELO CRIME DE HOMICÍDIO.

    Se a lesão for GRAVE~> o crime é qualificado (lesão grave) e majorado (menor de idade). (RESPOSTA DA QUESTÃO)

    ~> NÃO HÁ PREVISÃO DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO. Responderá por Homicídio ou por lesão corporal.

  • apenas Instigar - CAPUT QUALIFICA se resulta lesão grave ou gravíssima se resulta em morte É majorado (aumento de pena) Duplica a pena: se o motivo é egoístico, torpe ou fútil OU se a vítima é menor de idade ou tem reduzida a capacidade de resistência. Se realizado por meio de rede de computados aumenta até a metade SE É MENOR DE 14 ANOS OU Vulnerável resulta lesão GRAVÍSSIMA responde nós termos do art 129 lesão corporal resulta morte responde pelo termos do art. 121 homicídio.
  • INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO OU AUTOMUTILAÇÃO

    • Conduta sem lesão grave ou morte: forma simples
    • Resultar em lesão grave ou gravíssima: forma qualificada
    • Resultar morte: forma qualificada

    Nas duas formas qualificadas se a vítima for:

    • Menor de 14 anos
    • Não pode oferecer resistência

    O agente não responde pela forma qualificada do induzimento, responde pela lesão corporal (lesão) ou homicídio (morte)

  • Direto ao ponto:

    O crime é Qualificado e não majorado como afirma a questão

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O crime de induzimento ao suicídio está previsto no art. 122 do Código Penal, artigo que sofreu intensa modificação devido à Lei 13.968/19. 

     

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:  (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.   

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

  • ERRADO

    Pra quem não pegou o erro: é crime qualificado e majorado, não somente majorado.

    Suicídio + lesão corporal grave + menor de idade = induzimento ao suicídio qualificado com causa de aumento/majorante (art. 122, § 1º c.c. § 3º, II, CP).

  • autoria mediata (idade da vitima) - responde por tentativa de homicidio.

  • Art. 122. § 7º. Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.

    § 2º. Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos.

  • Não coloquem suas opiniões elas não caem em prova! coloquem livros , referências .

  • Está errada por um motivo simples: o sujeito passivo do crime do art. 122 é necessariamente uma pessoa capaz.

    O menor de 14 anos de idade tem presunção absoluta de vulnerabilidade no Direito Penal (a mesma presunção que trata o art. 217- A do CP e a prova disso se faz pela mera apresentação dos documentos que comprovam a idade ao tempo do crime), portanto, ele é INCAPAZ de consentir ou se autodeterminar.

    Quando alguém instiga, induz ou auxilia um absolutamente INCAPAZ a praticar um crime, ocorre o que chamamos de AUTORIA MEDIATA.

    Basicamente o autor imediato (quem pratica o verbo do tipo) não age com consciência e/ou voluntariedade (no caso o menor de 14 anos) é apenas um "longa manus" do autor mediato (que se utiliza do mediato como mero instrumento).

    O crime, no caso, deixa de ser o previsto no artigo 122 e passa a ser o do art. 121 ou 129, pois o autor MEDIATO, querendo que o incapaz cometesse suicídio (ou seja, querendo sua morte), o utilizou como instrumento para esse fim.

    A causa de aumento do art. 122 se refere ao menor de 18 e maior de 14 anos de idade (não aos menores de 18 anos no geral).

    § 3º. A pena é duplicada: 

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. 

    mariana campregher foi o melhor comentário nessa questão.


ID
5487553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a pessoa, julgue o item que se segue.


O agente que jogar óleo quente na vítima, com animus laedendi, causando, assim, deformidade permanente nela, segundo laudo médico, cometerá crime de lesão corporal gravíssima.

Alternativas
Comentários
  •  Lesão corporal

           Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           Lesão corporal de natureza grave

           § 1º Se resulta:

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

           II - perigo de vida;

           III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

           IV - aceleração de parto:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos.

           § 2° Se resulta: LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA

           I - Incapacidade permanente para o trabalho;

           II - enfermidade incuravel;

           III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

           IV - deformidade permanente;

           V - aborto:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • Assertiva CERTA.

    Lembrando que animus laedendi significa intenção de lesionar.

  • RESUMÃO

    LESÃO CORPORAL GRAVE (pida)

    Perigo de vida;

    Incapacidade por + de 30 dias;

    Debilidade permanente;

    Aceleração de parto;

    LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA (peida)

    Perda de membro, sentido ou função;

    Enfermidade incurável;

    Incapacidade permanente;

    Deformidade permanente;

    Aborto;

  • CERTO

    Lesão corporal

    1. Grave

    Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias / perigo de vida/ debilidade permanente de membro, sentido ou função/ aceleração de parto

    Grave = PIDA

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    Debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    Aceleração de parto

    1. Gravíssima = hediondo

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função ( Incapacidade Permanente)

    • PEIDA

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

    Enfermidade incurável;

    Incapacidade permanente para o trabalho;

    Deformidade permanente;

    Aborto

    O crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima é hediondo quando praticado contra cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo de até terceiro grau, de agente da Polícia Rodoviária Federal e integrante do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, em razão dessa condição

    OBS:

    • O agente que agride determinado indivíduo, com o fim de lesionar, mas acaba causando a morte deste, responderá por homicídio preterintencional se as circunstâncias evidenciarem que não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo.
    • Trata-se da lesão corporal seguida de morte, prevista no art. 129, § 3º, do CP, que é doutrinariamente chamada de “homicídio preterintencional”.
    • A lesão corporal seguida de morte é um delito preterdoloso e, portanto, não admite a tentativa.

  • Curiosidade: VITRIOLAGEM é o ato de despejar/arremessar ácido na vítima a fim de gerar deformação.

    Já vi questões usando esse termo...

  • debilidade permanente é grave deformidade permanente é gravíssimo
  • Animus laedendi : lesionar

    Animus necandi: matar

    Animus furandi: Furtar

    abraços.

  • Gabarito: correto.

    A deformidade permanente decorrente de lesão praticada pelo agente caracteriza, por si só, lesão corporal gravíssima.

    Bizu: quando, em razão da perda de um membro duplo, resultar uma deformidade permanente e aparente, a lesão corporal será considerada gravíssima em razão da deformidade permanente, independente do entendimento sobre perda de membros duplos.

    A utilização de próteses não descaracteriza essa qualificadora.

    A deformidade deve ser aparente e vexatória capaz de provocar má impressão.

  • Minha contribuição.

    Lesão corporal grave: PIDA

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias

    Debilidade permanente de membro, sentido ou função

    Aceleração de parto

    -----------------------------------------------------------------------

    Lesão corporal gravíssima: PEIDA

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função

    Enfermidade incurável

    Incapacidade permanente para o trabalho

    Deformidade permanente

    Aborto

    Abraço!!!

  • ANIMUS LAEDENDI o agente tem a intenção de lesionar.

    o Animus Caluniandi: o agente tem o dolo de caluniar“o agente sabe imputa falsamente um fato definido como crime”.

    AnimusFurandi: o agente tem o dolo de furtar.

    animus rem sibi habendi : o agente tem o dolo de se apropriar da coisa alheia.

    ANIMUS FURANDI: ocorre no furto de uso, onde o agente não tem o ânimo de assenhoramento, ou seja, não tem a intenção de ficar com a coisa, a sua vontade é apenas utilizar o bem e depois devolver e essa conduta não está prevista no CP como crime.

    Animus necandi: o agente tem o dolo de matar.

  • Lembrando que:

    Debilidade permanente: LESÃO GRAVE

    Deformidade permanente: LESÃO GRAVÍSSIMA

    Sempre me confundia com esses dois...

  • Debilidade permanente: GRAVE

    Deformidade permanente: GRAVÍSSIMA

  • DeBilidade permanente - Grave (B vem primeiro que o F)

    DeFormidade permanente - Gravíssima (F vem depois do B)

    Com essa bobagem nunca mais errei essa diferença

  • eu lendo - ..... animus lardendi...

    a cabeça: F#D3333U

  • DEBILIDADE: lesão corporal grave

    DEFORMIDADE: lesão corporal gravíssima

    (B vem antes do F) :)

  • O agente que jogar óleo quente na vítima, com animus laedendi, causando, assim, deformidade permanente nela, segundo laudo médico, cometerá crime de lesão corporal gravíssima. (CERTO)

    LESÕES CORPORAIS SOB O PONTO DE VISTA JURÍDICO:

    1) LESÃO LEVE: Art. 129, CP:

    • Agressão sem grandes consequências

    @Pena: 3 meses a 1 ano de detenção

     

    2) LESÃO GRAVE: Art. 129, § 1º, CP:

    • Sequelas ou incapacidade temporária por +30 dias
    • Perigo de vida
    • Fragilidade de membro, sentido ou função
    • Aceleração do parto

    @Pena: 1 a 5 anos de reclusão

     

    3) LESÃO GRAVÍSSIMA: Art. 129, § 2º, CP:

    • Incapacidade permanente para o trabalho;
    • Enfermidade incurável;
    • Perda ou inutilização do membro, sentido ou função
    • Deformidade permanente;
    • Aborto

    @Pena: 2 a 8 anos de reclusão

     

    4) LESÃO CORPORAL COM RESULTADO MORTE (PRETERDOLOSO) Art. 129, § 3º, CP

    • Deve ficar claro que o autor não queria a morte, nem assumiu o risco de causá-la.

     @Pena: 4 a 12 anos de reclusão

     

  • GABARITO - CERTO

    Lesão corporal

           Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

           Pena - DETENÇÃO, de três meses a um ano.

           Lesão corporal de natureza GRAVE

    § 1º Se resulta:

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por MAIS DE TRINTA DIAS;

           II - Perigo de vida;

           III - Debilidade permanente de membro, sentido ou função;

           IV - Aceleração de parto:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 2° Se resulta: Lesão corporal de natureza GRAVÍSSIMA

           I - Incapacidade permanente para o trabalho;

            II - Enfermidade incurável;

           III - Perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

           IV - Deformidade permanente;

           V - Aborto:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • Lembrando que ele irá responder por lesão corporal de natureza gravíssima ( deformidade permanente ), pois agiu com animus laedendi ( intenção de lesionar. )

    OBS: Vale ressaltar que a qualificadora da deformidade permanente não será afastada por posterior cirurgia estética reparadora que limite ou minimize a deformidade permanente na vítima.

    lesão corporal de natureza gravíssima

    • tem reclusão de 2 a 8 anos
    • não cabe suspensão condicional do processo 

  • e eu que nunca tinha trocado esse conceito antes, na hora da prova simplesmente vi a palavra deformidade e associei a lesão corporal grave.

    A vida do crente concurseiro é luta

    ERRO NUNCA MAIS!

    Deformidade- GRAVÍSSIMA

    Debilidade- GRAVE

  • Deformidade- GRAVÍSSIMA

    Debilidade- GRAVE

  • NÃO CONFUNDAM!

    deBilidade permanente - LESÃO GRAVE

    deFormidade permanente - LESÃO GRAVÍSSIMA

    !

    Lembre-se que em uma progressão, GRAVE vem antes de GRAVÍSSIMA.

    Assim como no alfabeto o B vem antes do F

  • Temo o dia em que virá interpretação de texto em Latim nos concursos policiais.

    DRACARYS.

  • GABARITO - CERTO

    A deformidade permanente Consiste a deformidade permanente no dano estético, aparente, considerável, irreparável pela própria força da natureza e capaz de provocar impressão vexatória (desconforto para quem olha e humilhação para a vítima).

    ______________

    LESÕES GRAVES: P.I.D.A

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações Habituais por mais de 30 dias

    Debilidade permanente

    Aceleração do parto

    LESÕES GRAVÍSSIMAS: PEIDA

     perda ou inutilização do membro, sentido ou função

    enfermidade incurável

    Incapacidade permanente para o trabalho

    deformidade permanente

    aborto

    Fonte: R. SANCHES C.

  • Macete para você NUNCA mais errar:

    Debilidade permanente = lesão grave

    DeFormidade permanente = lesão GRAVÍSSIMA

    "Deformidade" tem a consoante "F" de "Fudeu".

    Fudeu? É lesão GRAVÍSSIMA.

  • essas perguntas dão um medo de responder por serem tão óbvias

  • Animus laedendi: lesionar, ferir, atingir;

    Animus necandi: matar;

    Animus nocendi: prejudicar;

    Animus furandi: furtar;

    Animus jocandi: brincar;

    Animus rem sibi habendi: ter a coisa para si;

    Animus obligandi: obrigar

  • Macete para saber onde fica a debilidade e a deformidade:

     

    Debilidade = O “b” vem primeiro. Logo, é grave

    Deformidade = O “f” vem depois. Logo, é gravíssima

  •  Lesão corporal de natureza grave

     § 2° Se resulta:

           I - Incapacidade permanente para o trabalho;

           II - enfermidade incurável;

           III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

         IV - deformidade permanente;

           V - aborto:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • Vi a cena do filme Watchmen: Rorschach X prisioneiro.

  • (Questão Revisão)

    Fonte:projeto_1902

    O agente que jogar óleo quente na vítima, com animus laedendi, causando, assim, deformidade permanente nela, segundo laudo médico, cometerá crime de lesão corporal gravíssima. (CERTO)

    #Art. 129, CP: LESÕES CORPORAIS SOB O PONTO DE VISTA JURÍDICO:

    1) LESÃO LEVE: Agressão sem grandes consequências

    @Pena: 3 meses a 1 ano de detenção

    -------------------------------------------------------------------------------

    2) LESÃO GRAVE: Art. 129, § 1º, CP:

    • Sequelas ou incapacidade temporária +30 dias
    • Perigo de vida
    • Fragilidade de membro, sentido ou função
    • Aceleração do parto

     @Pena: 1 a 5 anos de reclusão

    BIZU: Temporária +30 dias - Perigo - Fragilidade

    ------------------------------------------------------------------------------

    3) LESÃO GRAVÍSSIMA: Art. 129, § 2º, CP:

    • Incapacidade permanente para o trabalho;
    • Enfermidade incurável;
    • Perda ou inutilização do membro, sentido ou função
    • Deformidade permanente;
    • Aborto

     @Pena: 2 a 8 anos de reclusão

    BIZU: Permanente - Incurável - Perda

    ------------------------------------------------------------------------------

    4) LESÃO CORPORAL COM RESULTADO MORTE: Art. 129, § 3º, CP:

    • PRETERDOLOSO: Deve ficar claro que o autor não queria a morte, nem assumiu o risco de causá-la.

     @Pena: 4 a 12 anos de reclusão

  • GAB: CERTO

    Conhecido na medicina legal como crime de VITRIOLAGEM:  ato de atirar ácido na pele com a finalidade de deformar a vítima.  chama-se vitriolagem. Desde antes da passagem da alquimia para a química moderna, já se fazia uso do ácido sulfúrico, anteriormente chamado de óleo de vitríolo, daí o nome vitriolagem. 

    Sempre que possível, tente fazer essa conexão entre as disciplinas..Ajuda a fixar o conteúdo.

    Simboraa... Já é dezembro, mas o ano ainda não acabou. Ainda dá tempo de você se tornar puliça! Avante! haha

    • DEBILIDADE PERMANENTE: GRAVE
    • DEFORMIDADE PERMANENTE: GRAVÍSSIMA

    DEBILIDADE: diminuição; redução ou enfraquecimento da capacidade funcional do membro, sentido ou função.

    DEFORMIDADE: dano estético, aparente, considerável, irreparável pela própria força da natureza e capaz de provocar impressão vexatória.

  • Animus laedendi: lesionar, ferir, atingir;

    Animus necandi: matar;

    Animus nocendi: prejudicar;

    Animus furandi: furtar;

    Animus jocandi: brincar;

    Animus rem sibi habendi: ter a coisa para si;

    Animus obligandi: obrigar

    Anote candidato.

  • GAB: CERTO

    NA GRAVE É DEB -> DEBILIDADE PERMANENTE

    NA GRAVÍSSIMA É DEF -> DEFORMIDADE PERMANENTE

  • GABARITO - CERTO

    A deformidade permanente Consiste a deformidade permanente no dano estético, aparente, considerável, irreparável pela própria força da natureza e capaz de provocar impressão vexatória (desconforto para quem olha e humilhação para a vítima).

    ______________

    LESÕES GRAVES: P.I.D.A

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações Habituais por mais de 30 dias

    Debilidade permanente

    Aceleração do parto

    LESÕES GRAVÍSSIMAS: PEIDA

     perda ou inutilização do membro, sentido ou função

    enfermidade incurável

    Incapacidade permanente para o trabalho

    deformidade permanente

    aborto

    Fonte: R. SANCHES C.

  •  

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  • A questão versa sobre o crime de lesão corporal e suas modalidades, previstas no artigo 129 do Código Penal. O tipo penal básico da lesão corporal, previsto no caput do artigo 129 do Código Penal, é denominado doutrinariamente e até mesmo pela Lei 9.099/1995 (artigo 88) como lesão corporal leve. Tal nomenclatura se contrapõe as modalidades denominadas no próprio dispositivo legal como lesões corporais graves (§§ 1º e 2º do artigo 129 do CP). A doutrina, no entanto, se refere às modalidades de lesões corporais previstas no § 1º do artigo 129 do Código Penal como lesões corporais graves, e as modalidades de lesões corporais previstas no § 2º do mesmo dispositivo como lesões corporais gravíssimas. A expressão animus laedendi corresponde ao dolo de lesionar. No caso de uma vítima do crime de lesão corporal sofrer deformidade permanente, configurar-se-á modalidade de lesão corporal gravíssima prevista no inciso IV do § 2º do artigo 129 do Código Penal. Vale ressaltar que ação de lesionar, na hipótese, é dolosa, mas o resultado deformidade permanente pode ocorrer tanto a título de dolo quanto a título de culpa.

     

    Gabarito do Professor: CERTO
  • BIZU:

    debilidade: parágrafo 1º

    deformidade: parágrafo 2º

    A LETRA B VEM ANTES DA LETRA F no alfabeto.

  • deformidade permanente

  • Papai do céu, saiba que sua filha está pronta para que caía uma dessas em sua prova, amém.

  • Animus laedendi : lesionar

    Animus necandi: matar

    Animus furandi: Furtar

  • Animus laedendi : lesionar

    Animus necandi: matar

    Animus furandi: Furtar

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  • Deformidade permanente Deformidade é a alteração morfológica de algum aspecto externo do corpo, ensejadora de um dano de natureza estética.

    É majoritário o entendimento de que a deformidade precisa ser visível (ex.: face, braços, pernas).

     

    Na jurisprudência, há precedentes no sentido de que a realização de cirurgia reparadora não afasta a qualificadora.

     

    OBSERVAÇÃO: Vitriolagem é o ato de lançar ácido sulfúrico contra a vítima, com o objetivo de desfigurá-la. Pode configurar o crime de lesão corporal gravíssima, pela deformidade permanente.

  • GAB - CERTO

    animus laedendi JURÍDICO (TERMO)

    propósito de ferir, de atingir.

  • Animus laedendi : lesionar

    Animus necandi: matar

    Animus furandi: Furtar

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  • macete

    grave é PIDA

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    gravissima é PEIDA

  • Atenção:

    • Debilidade permanente = grave
    • Deformidade permanente = gravíssima
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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Quais são as lesões corporais de natureza grave?

    LESÕES GRAVE (PIDA)

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações habituais , por mais de trinta dias   

    Debilidade permanente de membro, sentido ou função  

    Aceleração de parto  

    PENA - 01 a 05 anos de reclusão

    Quais são as lesões corporais de natureza gravíssima?

    LESÕES GRAVÍSSIMAS (PEIDA)

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função   

    Incapacidade permanente para o trabalho  

    Enfermidade incurável

    Deformidade permanente

    Aborto

    PENA - 02 a 08 anos de reclusão

  • Correta

    Direto ao ponto

    Cuidado!!

    Debilidade -> Grave

    Deformidade -> Gravíssima

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    LESÕES GRAVE (PIDA)

    ▪ Perigo de vida

    ▪ Incapacidade para as ocupações habituais , por mais de trinta dias   

    ▪ Debilidade permanente de membro, sentido ou função  

    ▪ Aceleração de parto  

    LESÕES GRAVÍSSIMAS (PEIDA)

    ▪ Perda ou inutilização do membro, sentido ou função   

    ▪ Incapacidade permanente para o trabalho  

    ▪ Enfermidade incurável

    ▪ Deformidade permanente

    ▪ Aborto

  • DEBILIDADE PERMANENTE --> GRAVE

    DEFORMIDADE PERMANENTE--> GRAVÍSSIMA

    Essas "irmãs"costumam confundir DEMAIS ! SE LIGUEM! @PROFBRUNOVASCONCELOS

  • DEBILIDADE PERMANENTE --> GRAVE

    DEFORMIDADE PERMANENTE--> GRAVÍSSIMA

    ________________________________________________________________>>

    LESÕES GRAVE (PIDA)

    ▪ Perigo de vida

    ▪ Incapacidade para as ocupações habituais , por mais de 30 dias   

    ▪ Debilidade permanente de membro, sentido ou função  

    ▪ Aceleração de parto  

    PENA - 01 a 05 anos de reclusão

    Quais são as lesões corporais de natureza gravíssima?

    LESÕES GRAVÍSSIMAS (PEIDA)

    ▪ Perda ou inutilização do membro, sentido ou função   

    ▪ Incapacidade permanente para o trabalho  

    ▪ Enfermidade incurável

    ▪ Deformidade permanente

    ▪ Aborto

  • Na boa, quem joga óleo quente na vítima quer matar...


ID
5487556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item subsequente.


Para a consumação do crime de peculato-desvio, por ser crime formal, não se exige que o funcionário público ou o terceiro obtenha os recursos desviados, bastando que desvie o bem em proveito próprio ou alheio. 

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    "Peculato desvio, o funcionário dá destinação diversa à coisa, em benefício próprio ou de outrem, podendo o proveito ser material ou moral, auferindo vantagem outra que não necessariamente econômica.

    Consumação: ocorre a consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa, pública ou particular, empregando-a em fins outros que não o próprio." - Rogério Sanches.

    Em suma, para a caracterização do crime não é necessário o lucro efetivo.

  • peculato-desvio é crime formal que se consuma no instante em que o funcionário público dá ao dinheiro ou valor destino diverso do previsto.

  • CERTO, STJ: a consumação do peculato desvio ocorre quando o funcionário, em razão do cargo que ocupa, desvia efetivamente o dinheiro, valor ou outro bem móvel, sendo desnecessário que o agente obtenha vantagem com a prática do crime.

  • CERTA

    Complementando,

    1. Funcionário Público desviou verbas com finalidade de interesse próprio ou de terceiro, incorre no artigo 312 CP --> Peculato
    2. Se o funcionário público desviou verbas mas em prol do interesse público incorre no artigo 315 do CP  --> "Emprego irregular de verbas ou renda pública"                             

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  • CERTO

    Segue o resumo do crime peculato

    Peculato

    • Sua condição de funcionário público tem que facilitar ou possibilitar a conduta praticada de forma alguma
    • é um crime funcional impróprio (visto que, se praticado por um particular, se converte em outro tipo penal), e não faz parte do rol de crimes inafiançáveis e imprescritíveis
    • Porém se um terceiro tiver conhecimento que o Agente é Funcionário Público responde por tal crime
    •  Pena de reclusão .... Regime aberto, semiaberto, fechado

    1. Peculato Culposo

    Caso o dano seja reparado após a sentença irrecorrível, continua caracterizado o delito. A única consequência é que a pena será reduzida pela metade.

    a reparação do dano, desde que anterior à decisão irrecorrível, extingue a punibilidade.

    1. Peculato Doloso

    Não exige o prévio reconhecimento do fato em processo administrativo

    1. Peculato Furto

    É quando o servidor público furta algo para proveito próprio ou alheio, também por conta das facilidades do seu cargo

    1. Peculato Desvio

    Por ser crime formal, não se exige que o funcionário público ou o terceiro obtenha os recursos desviados, bastando que desvie o bem em proveito próprio ou alheio. 

    OBS:

                                            Interesse público = DESVIO de VERBAS (315 CP)

                                          / 

    Funcionário Público desviou verbas

                                           \

                                             Interesse próprio/terceiro  = PECULATO desvio    (312 CP)

    fonte: Comentários dos alunos

  • Segundo Sanches, no caso do desvio, ocorre a consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa, pública ou particular, empregando-a em fins outros que não o próprio. A caracterização do crime não reclama lucro efetivo por parte do agente, pouco importando se a vantagem visada é conseguida ou não. Este é o posicionamento do STJ.

  • CERTO

    • PECULATO DESVIO

    Configura-se o peculato na modalidade de desvio quando o servidor público, consciente e voluntariamente, desvia, em proveito próprio ou de terceiro, verba que detém em razão do cargo que ocupa na sua repartição

    STF: Peculato desvio é crime formal. Assim, dispensa-se resultado.

  • peculato apropriação e peculato furto também são crimes formais? ou são materiais?

  • Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • GABARITO " CERTO"

    Jurisprudência em Teses do STJ

    EDIÇÃO N. 57: CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    11) A consumação do crime de peculato-desvio (art. 312, caput, 2ª parte, do CP) ocorre no momento em que o funcionário efetivamente desvia o dinheiro, valor ou outro bem móvel, em proveito próprio ou de terceiro, ainda que não obtenha a vantagem indevida.

    Cuidado: Cléber Masson entende que peculato apropriação, desvio e furto são crimes materiais. Mas alerta que é prescindível o lucro efetivo por parte do agente.

    BONS ESTUDOS, GALERA!! VALEUUU

  • Peculato

    1.Próprio (Art. 312caput) -> prévia posse do bem móvel público ou particular + em razão do cargo

    1.1. Apropriação: crime material

    1.2. Desvio: em proveito próprio ou alheio: crime formal

    2. Impróprio ou furto (§1º: mesma pena ) -> sem prévia posse -> subtrai/concorre + facilidade proporcionada pela qualidade de funcionário

    3. Culposo (pena menor): concorre culposamente para o crime de alguém

    3.1. Extinção da punibilidade: reparação do dano -> preceder sentença irrecorrível

    3.2. Minorante (-1/2): reparação do dano -> preceder sentença irrecorrível

    4. Peculato estelionato ou mediante erro de outrem (art. 313) -> apropriação + erro espontâneo

    5. Peculato eletrônico (art. 313-A e 313-B)

    Inserir/facilitar (vogal) = SA funcionário Autorizado (vogal) : dados falsos ou alteração/exclusão de corretos

    Modificar/alterar (consoante) =SA Qualquer funcionário (consoante):Sistema de informação/programa de informática

  • PECULATO DESVIO: CRIME FORMAL

    PECULATO APROPRIAÇÃO: CRIME MATERIAL

  • Eu, responsável pelo paiol de uma delegacia, desvio 3 fuzis para traficantes de comunidade próxima

  • CERTO

    Agregando:

    Peculato é definido pelo Código Penal (artigo 312) como a apropriação, por parte de um funcionário público, de um bem a que ele tenha acesso por causa do cargo que ocupa.

    O peculato também pode acontecer por conta do desvio de um bem, seja em benefício próprio ou de outras pessoas. Exemplo: desviar um recurso público que promoveria projetos culturais para um casamento.

    O peculato-furto acontece quando o funcionário furta um bem público mesmo sem ter posse sobre o bem. Por exemplo, furtar um item do almoxarifado do órgão onde trabalha.

    O peculato culposo ocorre quando o servidor comete erros que permitem que outra pessoa roube o bem que estava em sua posse por conta do cargo (exemplo: um policial que cuida de armas e por um descuido deixa elas desprotegidas, permitindo o roubo). Esse tem uma pena mais leve (três meses a um ano).

    Existe também o peculato mediante erro de outrem (ou peculato estelionato), que acontece quando o servidor, no exercício do cargo, se apropria de um bem por conta do erro de outra pessoa (cidadão ou outro servidor). Um a quatro anos de prisão para quem se aproveitar do erro dos outros. (Lembrando que o erro do particular precisa ser voluntário, caso o servidor induza o particular, estará configurado o delito de estelionato)

    Finalmente, ainda existe o peculato eletrônico, previsto no artigo 313. É quando o funcionário insere dados falsos em um sistema da Administração Pública, ou modifica um sistema público de informática sem autorização para se beneficiar. Exemplo: um funcionário que altera no sistema o seu salário.

    Bons estudos!

  • CERTO

    Agregando:

    Peculato é definido pelo Código Penal (artigo 312) como a apropriação, por parte de um funcionário público, de um bem a que ele tenha acesso por causa do cargo que ocupa.

    O peculato também pode acontecer por conta do desvio de um bem, seja em benefício próprio ou de outras pessoas. Exemplo: desviar um recurso público que promoveria projetos culturais para um casamento.

    peculato-furto acontece quando o funcionário furta um bem público mesmo sem ter posse sobre o bem. Por exemplo, furtar um item do almoxarifado do órgão onde trabalha.

    peculato culposo ocorre quando o servidor comete erros que permitem que outra pessoa roube o bem que estava em sua posse por conta do cargo (exemplo: um policial que cuida de armas e por um descuido deixa elas desprotegidas, permitindo o roubo). Esse tem uma pena mais leve (três meses a um ano).

    Existe também o peculato mediante erro de outrem (ou peculato estelionato), que acontece quando o servidor, no exercício do cargo, se apropria de um bem por conta do erro de outra pessoa (cidadão ou outro servidor). Um a quatro anos de prisão para quem se aproveitar do erro dos outros. (Lembrando que o erro do particular precisa ser voluntário, caso o servidor induza o particular, estará configurado o delito de estelionato)

    Finalmente, ainda existe o peculato eletrônico, previsto no artigo 313. É quando o funcionário insere dados falsos em um sistema da Administração Pública, ou modifica um sistema público de informática sem autorização para se beneficiar. Exemplo: um funcionário que altera no sistema o seu salário.

    Bons estudos!

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    Bons estudos!!

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Dividindo a questão em partes:

    [1] Para a consumação do crime de peculato-desvio, por ser crime formal...Conforme o informativo n° 664 do STJ, crime de peculato desvio é formal, cuja consumação não se exige que o agente público ou terceiro obtenha vantagem indevida mediante prática criminosa, bastando a destinação diversa daquela que deveria ter o dinheiro...

    (CESPE/PC/2016) É material o crime de peculato-desvio, uma vez que se consuma no exato momento do efetivo desvio do bem que o agente público detém ou possui em razão de seu cargo, com a necessidade da ocorrência de dano para a administração pública. (E)

    (Q248691/CEBRASPE/2012) O tipo penal denominado peculato desvio constitui delito plurissubsistente, podendo a conduta a ele associada ser fracionada em vários atos, coincidindo o momento consumativo desse delito com a efetiva destinação diversa do dinheiro ou valor sob a posse do agente, desde que haja obtenção material do proveito próprio ou alheio. (E)

    __

    [2] não se exige que o funcionário público ou o terceiro obtenha os recursos desviados, bastando que desvie o bem em proveito próprio ou alheio. Exato. Questão semelhante:

    (Q710437/CEBRASPE/2016) Configura-se o peculato na modalidade de desvio quando o servidor público, consciente e voluntariamente, desvia, em proveito próprio ou de terceiro, verba que detém em razão do cargo que ocupa na sua repartição. (C)

    __

    Bons estudos!

  •  

    • CRIME MATERIAL - é aquele que o tipo penal descreve a conduta e o resultado e para sua consumação é necessário que se produza o resultado Ex: homicídio; O peculato-apropriação, peculato desvio, denunciação caluniosa.

    • CRIME FORMAL - é aquele que o tipo penal descreve a conduta e o resultado mas so se exige a prática da conduta para se consumar

    Ex: extorsão mediante sequestro

  • Para a consumação do crime de peculato-desvio, por ser crime formal, não se exige que o funcionário público ou o terceiro obtenha os recursos desviados, bastando que desvie o bem em proveito próprio ou alheio? sim! (CERTO)

    #O peculato-desvio é crime formal:

    • Se consuma no instante em que o funcionário público dá ao dinheiro ou objeto destino diverso do previsto.
    • A obtenção do proveito próprio ou alheio não é requisito para a consumação do crime, sendo suficiente a mera vontade de realizar o núcleo do tipo.

    OBS: CRIME MATERIALX CRIME FORMAL

    1) CRIME MATERIAL: O tipo penal descreve a conduta e o resultado, e para sua consumação é necessário que se produza o resultado. Ex.: homicídio.

    2) CRIME FORMAL: O tipo penal descreve a conduta e o resultado, mas não se exige que o agente obtenha as vantagens Ex.: Facilitação de contrabando

  • LEMBRAR; DESVIAR RECURSOS PÚBLICOS/DAR DESTINO DIVERSO AO BEM.

    CRIME FORMAL: basta o desvio, sendo desnecessário auferir vantagem economica.

  • Resposta com base nos Mapas Mentais para Carreiras Policiais

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    ________________________________________________________________________________

    CERTO

    "Peculato desvio, o funcionário dá destinação diversa à coisa, em benefício próprio ou de outrem, podendo o proveito ser material ou moral, auferindo vantagem outra que não necessariamente econômica.

    Consumação: ocorre a consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa, pública ou particular, empregando-a em fins outros que não o próprio." - Rogério Sanches.

    Em suma, para a caracterização do crime não é necessário o lucro efetivo.

  • Peculato-desvio é crime formal para cuja consumação não se exige que o agente público ou terceiro obtenha vantagem indevida mediante prática criminosa, bastando a destinação diversa daquela que deveria ter o dinheiro. Na modalidade peculato-desvio, não se discute o deslocamento de verbas públicas em razão de gestão administrativa, mas o deslocamento de dinheiro particular em posse do Estado. Assim, a consumação do crime não depende da prova do destino do dinheiro ou do benefício obtido por agente ou terceiro. (inf. 664)

    Contudo, boa parte da doutrina entende que é crime material. (Masson)

  • Resuminho:

    • Peculato próprio (CP, art. 312, caput)

    Nele fazem parte o peculato-apropriação e o peculato-desvio.

    Núcleos do tipo: apropriar ou desviar.

    Objeto jurídico: Administração Pública em seu aspecto patrimonial e moral. Também se protege o patrimônio do particular (peculato malversação).

    Objeto material: dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular. Não inclui prestação de serviço (fato atípico), exceto no caso de prefeito.

    Sujeitos:

    1-Ativo: funcionário público.

    Obs.: prefeito responde pelo Dec.-Lei nº 200/1967.

    2-Passivo: Administração e a depender o particular.

    No peculato apropriação o núcleo do tipo é “apropriar-se”, ou seja, posicionar-se em relação à coisa como se fosse seu proprietário (animus domini).

    No peculato desvio o núcleo do tipo é “desviar”, equivalente a distrair ou desencaminhar.

    Consumação:

    ·        Peculato-apropriação: inverte o título da posse, passando a agir como se dono fosse (crime material).

    ·        Peculato-desvio: dá à coisa destinação diversa daquela prevista em lei (doutrina diverge se material ou formal - prevalece o formal por ser o entendimento do STJ).

    Admitem tentativa.

    Elemento subjetivo:

    1-Peculato apropriação: intenção definitiva de não restituir o objeto material ao seu titular (animus rem sibi habendi).

    2-Peculato desvio: em proveito próprio ou alheio.

    • Peculato impróprio (CP, art. 312, §1º)

    Núcleos do tipo: subtrair ou concorrer para a subtração.

    Elemento normativo do tipo: facilidade que lhe é proporcionada na qualidade de funcionário público.

    Sujeitos:

    1-Ativo: em regra, funcionário público

    Obs.: prefeito responde pelo Dec.-Lei nº 200/1967.

    2-Passivo: Administração e a depender o particular.

    Elemento subjetivo:

    Peculato impróprio: em proveito próprio ou alheio.

    Consumação:

    Consuma-se com a retirada da coisa da disponibilidade da Administração, dispensando posse mansa e pacífica

    Admite-se a tentativa.

  • CARACTERES PARA USO NOS COMENTÁRIOS:

    [Alt + 7] -------

    [Alt + 16] -----

    [Alt + 26] -----

    [Alt + 175] --- »

    [Alt + 4] ------

  • Por ser o peculato delito de resultado, sua consumação se perfaz, na hipótese de apropriação, no momento em que o funcionário inverte a titularidade da posse, passando a comportar-se em relação à coisa com animus domini. No caso de peculato-desvio, a consumação se concretiza quando o agente, traindo a confiança que lhe fora depositada, dá à coisa destinação diversa daquela determinada pela Administração Pública, no intuito de beneficiar a si próprio ou a terceiro. Não há necessidade, porém, de que o agente obtenha o proveito visado, bastando para a consumação que ocorra o desvio. Em se obtendo o proveito há delito exaurido.

    Fonte: Curso de Direito Penal Brasileiro - Parte Geral e Parte Especial. PRADO, Luiz Regis

  • " O administrador que desconta valores da folha de pagamento dos servidores públicos para quitação de empréstimo consignado e não os repassa a instituição financeira pratica peculato-desvio, sendo desnecessária a demonstração de obtenção de proveito próprio ou alheio, bastando a mera vontade de realizar o núcleo do tipo" (STJ, Info 667).

  • Para responder à questão, impõe-se a análise da proposição constante do seu enunciado, de modo a se verificar se está ou não correta. 


    O crime de peculato na modalidade peculato-desvio é formal, na medida em que o crime se consuma no momento em que se desvia a destinação do dinheiro, valor ou recurso, não sendo exigível que terceiro ou o próprio agente aufira de modo efetivo algum benefício em decorrência da conduta.
    Nesse sentido, veja-se excerto de resumo de acórdão que estampa o entendimento de nossa Corte Superior:
    “PENAL. AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA. GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ. RECURSOS DE APELAÇÃO. PECULATO-DESVIO. CONDUTA TÍPICA. RETENÇÃO DE VALORES RELATIVOS A EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS. PERDA DO CARGO DE GOVERNADOR. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDA. CONDENAÇÃO DO RÉU ÀS PENAS DE RECLUSÃO E DE MULTA E AO RESSARCIMENTO DO ERÁRIO.
    1. Peculato-desvio é crime formal para cuja consumação não se exige que o agente público ou terceiro obtenha vantagem indevida mediante prática criminosa, bastando a destinação diversa daquela que deveria ter o dinheiro. Os aspectos formais da descrição típica da conduta estão preenchidos na medida em que é desviado dinheiro destinado ao pagamento de empréstimos consignados de servidores públicos.
    2. Configura peculato-desvio a retenção dos valores descontados da folha de pagamento dos servidores públicos que recebiam seus vencimentos já com os descontos dos valores de retenção a título de empréstimo consignado, mas, por ordem de administrador, os repasses às instituições financeiras credoras não eram realizados.
    3. Na modalidade peculato-desvio, não se discute o deslocamento de verbas públicas em razão de gestão administrativa, mas o deslocamento de dinheiro particular em posse do Estado. Assim, a consumação do crime não depende da prova do destino do dinheiro ou do benefício obtido por agente ou terceiro.
    (...)" (STJ; Corte Especial; APn 814/DF; Relator Ministro Mauro Campbell Marques; Publicado no DJe de 04/02/20210)


    Ante essas considerações verifica-se que a proposição constante do enunciado está correta.


    Gabarito do professor: Certo




  • GABARITO: CERTO

    O peculato-desvio é crime formal que se consuma no instante em que o funcionário público dá ao dinheiro ou valor destino diverso do previsto. A obtenção do proveito próprio ou alheio não é requisito para a consumação do crime, sendo suficiente a mera vontade de realizar o núcleo do tipo. (APn 814-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Rel. Acd. Min. João Otávio de Noronha, Corte Especial, por maioria, julgado em 06/11/2019, DJe 04/02/2020)

  • questão muito completa!

    gabarito c

  • CERTO

    Peculato-desvio

    em razão do cargo destina valores/bens para uma FINALIDADE DIVERSA à administração pública

    (ex: para uso particular)

  • Errei pois meu material consta tratar-se de crime MATERIAL.

  • Peculato desvio X Desvio irregular de verbas públicas

    No peculato desvio -

    o proveito é próprio ou de terceiro.

    No Desvio irregular de verbas públicas -

    O proveito é para a administração pública.

    Bons estudos!!!

  • Peculato-Desvio: O bem está na posse do funcionário público e o mesmo o desvia. Obs: Não se apropriou ou furtou o dinheiro, mas o DESVIOU para fins ilícitos. Traduzindo, é o famoso "fantasma".
  • Peculato furto e Peculato culposo: crimes materiais

    Peculato desvio: crime formal

  •  

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  • Gab. CERTO

    PECULATO-DESVIO é crime formal para cuja a consumação não se exige que o agente público ou terceiro obtenha vantagem indevida mediante prática criminosa, bastando a destinação diversa daquela que deveria ter o dinheiro.

    INFO 664 - STJ

  • Peculato

    1.Próprio (Art. 312caput) -> prévia posse do bem móvel público ou particular + em razão do cargo

    ---------- 1.1. Apropriação: Crime MATERIAL

    ------------ 1.2. Desvio: em proveito próprio ou alheio: Crime FORMAL

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2. Impróprio (Peculato Furto) (§1º: mesma pena ) -> sem prévia posse -> subtrai/concorre + facilidade proporcionada pela qualidade de funcionário: Crime MATERIAL

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    3. Culposo (pena menor): concorre culposamente para o crime de alguém

    -------------------- 3.1. Extinção da Punibilidade: Reparação do Dano -> ANTES da Sentença Irrecorrível

    --------------------- 3.2. Minorante (-1/2): Reparação do Dano -> DEPOIS da Sentença Irrecorrível

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    4. Peculato Estelionato (Mediante erro de outrem (art. 313) -> apropriação + erro espontâneo

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    5. Peculato eletrônico (art. 313-A e 313-B)

    Inserir/facilitar (vogal) = funcionário Autorizado (vogal) : Dados Falsos ou Alteração/Exclusão de Dados Corretos

    Modificar/alterar (consoante) = Qualquer funcionário (consoante): Sistema de informação/Programa de Informática

  • O peculato-desvio ocorre quando o agente público reverte o patrimônio público em proveito próprio ou alheio.

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES


ID
5487559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item subsequente.


O crime de facilitação de descaminho é um crime acessório, exigindo-se, para a sua consumação, a completude do descaminho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    "O crime se consuma com a efetiva facilitação, ciente o agente de estar infringindo o seu dever funcional, pouco importando se completou ou não o descaminho ou contrabando."

    Fonte: Rogério Sanches

  • ERRADO

    • Facilitação de contrabando ou descaminho: crime que se exige a conduta criminosa antecedente de terceiro para que seja devidamente caracterizado o crime promovido pelo funcionário público;
    • Crime formal: não importa se o descaminho ou contrabando se completou.
    • Admite-se a tentativa
    • Sujeito Ativo: funcionário público;
    • Sujeito Passivo: o Estado;
    • Condutas do funcionário público: facilitar (ajudar, descuidar, favorecer, apoiar, contribuir), seja por meio de ação ou omissão, a prática de crimes de contrabando e descaminho;
    • Pena: reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa
    • Não confundir os delitos: 
    • a)Contrabando: Importação ou exportação de mercadoria cuja entrada no País ou saída dela é absoluta ou relativamente proibida (art. 334-A, CP); 
    • b)Descaminho: trata-se de fraude empregada para iludir, total ou parcialmente, o pagamento de Imposto (art. 334, CP);
    • Contrabando ---> NÃO cabe o princípio da insignificância
    • Descaminho ---> é pacifico nos tribunais superiores que incide a aplicação do princípio da insignificância (débito tributário verificado não ultrapassar o limite de 20mil reais); 
    • Facilitação de Contrabando OU Descaminho ---> NÃO cabe o princípio da insignificância, porquanto, via de regra, Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública;

    *

    Particular: Contrabando ou descaminho. (crime comum)

    Servidor: Facilitação de contrabando ou descaminho. (crime próprio)

    fonte: miguxos do qc

  • Art. 318, CP - FACILITAR, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (Art. 334)

    Pena - reclusão de 3 a 8 anos e multa

  • Para contribuir com os demais colegas sobre a EXCEPCIONAL aplicação do princípio da INSIGNIFICÂNCIA no delito de Contrabando:

    "a importação de pequena quantidade de medicamento destinada a uso próprio denota a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada, tudo a autorizar a excepcional aplicação do princípio da insignificância" (REsp 1341470/RS- STJ)

  • TRATA-SE DE CRIME PRÓPRIO, SO PODENDO SER PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO, EXIGINDO-SE, AINDA, QUE SEJA O FUNCIONÁRIO PÚBLICO QU ETINA O DEVER DE EVITAR A PRÁTICA DO CONTRABANDO OU DESCAMINHO.

  • ERRADO, porque:

    "em relação à configuração do crime de facilitação de contrabando ou descaminho, a jurisprudência é unânime no sentido de que se trata de crime formal, o qual possui conduta típica consistente em facilitar (promover, tornar propício) de forma comissiva ou omissiva, com infração de dever funcional de reprimir e combater o contrabando ou descaminho e prescinde, para sua configuração, do resultado material do descaminho. E mais. O tipo penal do artigo 318, do Código Penal protege a Administração Pública, especialmente nos aspectos da moralidade e da probidade administrativa, violadas pelo funcionário público."

    .

    .

    TRECHO RETIRADO DAQUI: http://web.trf3.jus.br/acordaos/Acordao/BuscarDocumentoGedpro/6428039

  • A título de complementação:

    STJ: A reiteração criminosa inviabiliza a aplicação do PI (princípio da insignificância) nos crimes de descaminho, ressalvada a possibilidade de, no caso concreto, as instancias ordinárias verificarem que a medida é socialmente recomendável.

  • 1) Trata-se de crime funcional que somente pode ser praticado por agentes públicos incumbidos do dever legal específico de impedir ou combater o contrabando ou descaminho (ex.: Policiais Federais ou agentes da receita federal). Portanto, não é qualquer agente público que será sujeito ativo desse crime.

    2) Trata-se de crime remetido, tendo em vista que a sua definição completa é remetida a outros crimes expressamente previstos no tipo penal - para a aplicação do tipo penal é necessário saber quais são os crimes de contrabando e descaminho.

    3) Crime formal, cuja consumação se dá no exato instante em que o funcionário público facilita a prática do contrabando ou descaminho realizada por outrem. Não é necessário o êxito nos crimes de contrabando ou descaminho para a consumação do crime.

    4) É crime mais grave que os crimes de contrabando e descaminho.

    5) Trata-se da previsão de exceção pluralista à teoria unitária monista.

    6) É crime de competência da Justiça Federal, ainda que ausente a transacionalidade da conduta, porque há o interesse da União na fiscalização aduaneira e no controle das fronteiras nacionais, além dos tributos federais sonegados.

    7) A facilitação ao contrabando de armas, munições ou acessórios configura o crime de tráfico internacional de armas, na modalidade "favorecer" expressa no tipo.

  • Gabarito: ERRADO

    RESUMÃO

    • É FORMAL, pois basta que o agente facilite, não se exigindo a efetiva prática do contrabando ou descaminho.

    (CESPE/CD/2014) Classifica-se o crime de facilitação de contrabando ou descaminho como crime comum, uma vez que ele pode ser cometido por qualquer pessoa.(ERRADO)

    (TJM-MG/2013) A facilitação de contrabando e descaminho é crime funcional próprio. (CERTO)

  • ERRADO

    E crime FORMAL.

    Crime de facilitação de contrabando ou descaminho (art. 318, CP).

    Facilitar com a infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho”.

    Pena- reclusão, de 3 (três) a 8 anos, e multa.

    Contrabando: Importação ou exportação de mercadoria cuja entrada no País ou saída dela é absoluta ou relativamente proibida (ART. 334- A CP)

    Descaminho: trata-se de fraude empregada para iludir, total ou parcialmente o pagamento de Imposto de Importação, Imposto de Exportação ou de Consumo (ART. 334, CP)

  • Art. 318 do CP:

    Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990).

    CRIME PROPRIO, só podendo ser praticado pelo funcionário público, exigindo-se, ainda, que seja o funcionário público que tinha o dever funcional de evitar a prática do contrabando ou descaminho.

    O funcionário público que facilitar a prática do contrabando ou descaminho, que não tiver a obrigação de evitá-la, responderá como partícipe do crime praticado pelo particular, e não pelo crime do art. 318 do CP.

  •  O crime de descaminho se caracteriza como o ato de iludir o pagamento de imposto devido pela entrada de mercadoria no país. ... Trata-se, portanto, de crime formal.

    -O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

  • Crime formal promovido pelo funcionário público ! Não precisa de resultado PPMG2022 fé no altíssimo

  • Contrabando: Importação ou exportação de mercadoria cuja entrada no País ou saída dela é absoluta ou relativamente proibida (ART. 334- A CP)

    Descaminhotrata-se de fraude empregada para iludir, total ou parcialmente o pagamento de Imposto de Importação, Imposto de Exportação ou de Consumo (ART. 334, CP)

  • Errado. Descaminho é um crime formal. logo não precisa do resultado.

  • O crime de facilitação de descaminho é um crime acessório, exigindo-se, para a sua consumação, a completude do descaminho? NÃO! (ERRADO)

    1)    REGRA MONISTA: Se o agente público NÃO TEM o dever direto de impedir o contrabando ou descaminho, mas ele o facilita.

    • RESPONDE PELO CONTRABANDO OU DESCAMINHO Art. 334 do C.P, mas na condição de partícipe. 

     

    2)    2) EXCEÇÃO PLURALISTA: Se o agente público TEM o dever direto de impedir;

    • Não responde pelo descaminho ou pelo contrabando art. 334 do C.P,
    • RESPONDE POR FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO > Art. 318 do CP, facilitar com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho.

     

    OBS¹:

    • CRIME FORMAL: Não importa se o descaminho ou contrabando se completou, responde mesmo por ter tentado ou iniciado.

     

    OBS²:

    • Nos crimes contra à adm pública, apenas é possível aplicar o princípio da INSIGNIFICÂNCIA para o DESCAMINHO

  • É um crime formal, basta a figura da facilitação para o crime ser consumado.

  • O delito se consuma com a efetiva facilitação, independentemente da completude do descaminho.

  • CRIME DE MERA CONDUTA. NÃO PRECISA DA CONSUMAÇÃO DA VANTAGEM

    CRIME FORMAL

  • Facilitação de contrabando ou descaminho

      Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

      Pena - reclusão, de 3 a 8 anos, e multa.   

    a) Sujeitos do crime: é o funcionário público que tenha o dever funcional de impedir o crime de contrabando ou descaminho. 

    • É mais uma exceção pluralista: não responde pelo descaminho ou pelo contrabando, mas sim pelo art. 318 do CP. 
    • Regra monista: se o agente público não tinha o dever de impedir o contrabando ou descaminho, mas ele o facilita, então responderá pelo contrabando ou descaminho, na condição de partícipe

    b) Consumação: o delito se consuma com a efetiva facilitação do descaminho ou do contrabando.

    • Crime formal: não importa se o descaminho ou contrabando se completou.    

    QPP > O servidor público que, em serviço, permite que alguém ingresse no território nacional trazendo consigo ilegalmente uma arma de fogo responde pelo crime de facilitação de contrabando. (x) - especialidade !

  • A consumação ocorre com a realização do comportamento de facilitação, independentemente da concretização do descaminho ou do contrabando (Crime Formal)

    Fonte: Direito Penal - Vol. Único. SOUZA, Artur de Brito Gueiros

  • O crime de descaminho e o crime de contrabando são crimes formais, ou seja, não necessitam de consumação para estarem na forma consumada.

  • É crime formal.

  • Trata-se de crime formal e, portanto, não se exige efetivo prejuízo aí erário para a consumação; basta a ilusão de direito ou imposto.
  • DESCAMINHO E CONTRABANDO SÃO CRIMES FORMAIS!

  • Contrabando se atente a COMERCIO e MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS

    Descaminho se atenta a DINHEIRO , VALORES NÃO PAGO PARA TRIBUTOS

  • GABARITO: ERRADO

    O crime do art. 318 do CP é formal e consuma-se com a efetiva concreção da conduta descrita no tipo penal, vale dizer, com a facilitação, mediante infração de dever funcional, da prática do descaminho, independentemente da consumação do crime de descaminho. Todas as alegações atinentes ao crime de descaminho são irrelevantes para a tipificação do crime previsto no art. 318 do CP.(REsp 1304871/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 18/06/2015, DJe 01/07/2015)

  • FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO:

    Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho.

    • exige-se que o funcionário TENHA O DEVER funcional de evitar a prática.
    • Não se admite forma culposa. CONSUMA-SE mesmo sem a efetiva facilitação.

  • Minha contribuição.

    Segundo Cleber Masson, a consumação do crime (facilitação de contrabando e descaminho) dá-se no instante em que o funcionário público efetivamente facilita o contrabando ou descaminho (crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado), pouco importando se a outra pessoa alcança o êxito em sua empreitada criminosa (contrabando ou descaminho). Com efeito, basta a violação do dever funcional, independentemente da apreensão das mercadorias.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • artigo 318 do CP==="facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho"

    não precisa necessariamente ter o contrabando ou o descaminho.

  • Errado.

    O crime de facilitação de descaminho é um crime FORMAL, ou seja, não depende do efetivo descaminho da mercadoria.

    Feliz 2022! Que seja o ano da nossa posse!

  • ERRADO

    Trata-se de crime formal -

    Tema já cobrado pelo Cespe:

    PF /2021 - Delegado

    O crime de facilitação de contrabando e descaminho se consuma com a efetiva facilitação, não sendo necessária a consumação do contrabando ou descaminho.

    (X) certo () errado

  • Facilitação de DESCAMINHO é:

    -Crime formal;

    -Crime funcional próprio.

  • ERRADO! SERIA A MESMO COISA DIZER QUE SE TRATA DE CRIME MATERIAL. CONSUMA-SE COM A EFETIVA FACILITAÇÃO, CIENTE O AGENTE DE ESTAR INFRINGINDO O SEU DEVER FUNCIONAL, POUCO IMPORTANDO SE COMPLETOU OU NÃO O DESCAMINHO OU O CONTRABANDO. CRIME FORMAL OU DE CONSUMAÇÃO ANTECIPADA.

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • (PF/2021/CESPE) O crime de facilitação de contrabando e descaminho se consuma com a efetiva facilitação, não sendo necessária a consumação do contrabando ou descaminho. CERTO

  • art. 318 Dá-se no instante em que o funcionário público efetivamente facilitar o contrabando ou descaminho (crime formal de consumação antecipada ou de resultado cortado). CLEBER MASSON ( edição 8 de 2021)
  • Quem está entrando no ano novo com rotina velha de estudos, deixa um eu ai, rsrsrsrsrs

    2016 plantei !

    2017 plantei !

    2018 plantei !

    2018 plantei !

    2019 plantei !

    2020 plantei !

    2021 plantei !

    Nada de aprovação nessas plantações !

    Se DEUS quiser em 2022 eu quero só colheita.

    Quem está nessa plantação ai, diz eu rsrsrsrsrs

  • GAB: ERRADO

    FACILITAÇÃO AO DESCAMINHO/CONTRABANDO:

    → 318, CP.

    → FACILITAR→ COM INFRAÇÃO DE DEVER FUNCIONAL.

    → É CRIME FORMAL = FACILITOU → CONSUMOU¹)

  • A questão versa sobre o crime de facilitação de contrabando ou descaminho, previsto no artigo 318 do Código Penal. O núcleo do tipo consiste na conduta de “facilitar", podendo ocorrer através de ação ou omissão. Trata-se de crime formal, pelo que sua consumação se configura mesmo que os delitos de contrabando ou descaminho não se aperfeiçoem. Vale destacar a orientação do Superior Tribunal de Justiça: “O crime do art. 318 do CP é formal e consuma-se com a efetiva concreção da conduta descrita no tipo penal, vale dizer, com a facilitação, mediante infração de dever funcional, da prática do descaminho, independentemente da consumação do crime de descaminho. Todas as alegações atinentes ao crime de descaminho são irrelevantes para a tipificação do crime previsto no art. 318 do CP" (STJ, 6ª Turma. REsp 1304871/SP. Rel. Min. Rogério Schietti Cruz. Julgado em 18/06/2015)


    Gabarito do Professor: ERRADO


  • gabarito: errado

    "O crime se consuma com a efetiva facilitação, ciente o agente de estar infringindo o seu dever funcional, pouco importando se completou ou não o descaminho ou contrabando."

    PF 2021 DELTA O crime de facilitação de contrabando e descaminho se consuma com a efetiva facilitação, não sendo necessária a consumação do contrabando ou descaminho. CORRETO

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  • Consuma-se com a efetiva facilitação para o crime, ainda que este último (contrabando ou descaminho) não venha a se consumar

  • STJ: a importação de pequena quantidade de medicamento destinada a uso próprio autoriza a excepcional aplicação do princípio da insignificância no Crime de Contrabando

    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONTRABANDO DE MEDICAMENTO PARA USO PRÓPRIO. QUANTIDADE PEQUENA. AUSÊNCIA DE DOLO E INCIDÊNCIA DOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E, EXCEPCIONALMENTE, DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICAÇÃO, IN CASU, DA SÚMULA N. 568/STJ. RECURSO DESPROVIDO.

    1. Esta Corte de Justiça vem entendendo, Em REGRA, que a IMPORTAÇÃO de CIGARRO, GASOLINA e MEDICAMENTOS (Mercadorias de Proibição Relativa) configura crime de CONTRABANDO.

    2. Todavia, a Importação de Pequena Quantidade de Medicamento destinada a Uso Próprio denota a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada, tudo a autorizar a excepcional aplicação do Princípio da Insignificância (ut, REsp 1346413/PR, Rel. p/ Acórdão Ministra MARILZA MAYNARD – Desembargadora convocada do TJ/SE -, Quinta Turma, DJe 23/05/2013). No mesmo diapasão: REsp 1341470/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/08/2014, DJe 21/08/2014.

    https://evinistalon.com/stj-a-importacao-de-pequena-quantidade-de-medicamento-destinada-a-uso-proprio-autoriza-a-excepcional-aplicacao-do-principio-da-insignificancia/#:~:text=crime%20de%20contrabando.-,Todavia%2C%20a%20importa%C3%A7%C3%A3o%20de%20pequena%20quantidade%20de%20medicamento%20destinada%20a,tudo%20a%20autorizar%20a%20excepcional

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  • ERRADO

    Trata-se de crime formal -

    Tema já cobrado pelo Cespe:

    PF /2021 - Delegado

    O crime de facilitação de contrabando e descaminho se consuma com a efetiva facilitação, não sendo necessária a consumação do contrabando ou descaminho.

    (X) certo () errado

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    RESUMOS

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  • Errado.

    O crime de facilitação de descaminho é um crime FORMAL, ou seja, não depende do efetivo descaminho da mercadoria.

  • Errado.

    O crime de facilitação de descaminho é um crime FORMAL, ou seja, não depende do efetivo descaminho da mercadoria.

  • crime FORMAL. Não depende do efetivo descaminho da mercadoria.

  • O crime de facilitação de descaminho é um crime FORMAL


ID
5487562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item subsequente.


Os advogados dativos, nomeados por juízes para exercerem a defesa técnica em local onde não há Defensoria Pública, podem ser autores de corrupção passiva se solicitarem vantagem indevida para o exercício dessa função.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: CERTO

    Conforme o STJ (2013), os advogados dativos se enquadrarem no art. 327 do Código Penal, caput: “Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.” Por isso, eles podem ser autores de corrupção passiva se solicitarem vantagem indevida para o exercício dessa função.

  • GABARITO: CERTO

    Advogado que atua como advogado dativo, por força de convênio com o Poder Público, é funcionário público para fins penais.

    advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadra-se no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 317 do CP).

    STJ. 5ª Turma. HC 264459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579).

  • certo

    Tutor, curador, depositário, inventariante e administrador judicial não entram na classificação de agentes públicos para fins penais.

  • Art. 327, CP - Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem, embora TRANSITORIAMENTE ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

  • GABARITO " CERTO"

    Código Penal

     Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    São considerados funcionários públicos para fins penais:

    Entendimentos do STF e STJ:

    Diretor de organização social

    STF. 1ª Turma. HC 138484/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 11/9/2018 (Info 915).

    Administrador de Loteria

    STJ. 5ª Turma. AREsp 679.651/RJ, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 11/09/2018.

    Advogados dativos

    STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579).

    Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS (após a Lei 9.983/2000)

    STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1101423/RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 06/11/2012.

    Estagiário de órgão ou entidade públicos

    STJ. 6ª Turma. REsp 1303748/AC, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 25/06/2012.

    Fonte: Dizer o Direito

    BONS ESTUDOS, GALERA!! VALEUUU

  • Resposta: CERTO

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.         

           § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

           § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    ++

     Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

  • GABARITO: CERTO

    "O advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos agraciados com o benefício da Justiça Pública, enquadra-se no conceito de funcionário público para fins penais (Precedentes)" (REsp. n. 902.037/SP, Rel. Min. FELIX FISCHER, Quinta Turma, julgado em 17/4/2007, DJ de 4/6/2007).

  • O que é um defensor dativo ou advogados dativos ?

    No entanto o Defensor Dativo é o advogado nomeado pelo juiz para defender o réu gratuitamente, podendo ou não receber remuneração paga pelo Estado, conforme cada caso, os Defensores Dativos são remunerados pelos cofres públicos e desempenham uma atividade transitória, pois, normalmente, atuam de forma esporádica.

  • Errei a questão porque confundi corrupção passiva com ativa! Por essa razão estou inserindo o comentário diferenciando as duas espécies de corrupção.

    Pratica o crime de corrupção ativa (art. 333 do Código Penal) aquele que oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público como forma de determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato que seria seu de ofício.

    Já o crime de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal) é praticado pelo agente público que solicita ou recebe, para si próprio ou para outra pessoa de seu interesse, seja de forma direta ou indireta, alguma vantagem indevida em função do cargo que ocupa.

    Exemplos – Consideremos a seguinte situação hipotética: um funcionário de cartório pede dinheiro para expedir certidão com teor diferente do que seria o correto. O funcionário público comete o crime de corrupção passiva, enquanto o corruptor (aquele que paga a vantagem indevida) pratica a corrupção ativa.

    Outra situação: quando alguém oferece dinheiro a um policial para que não seja formalizado o flagrante de um crime. Aquele que paga indevidamente o agente policial, em troca de sua omissão em ato que seria seu dever em função do cargo que ocupa, pratica o crime de corrução ativa, enquanto o policial comete corrupção passiva.

    Penas – Tanto a corrupção ativa quanto a passiva são crimes com penas previstas de dois a 12 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

    FONTE: https://comunicacao.mppr.mp.br/2020/07/21357/Crimes-contra-a-administracao-publica-corrupcao-peculato-concussao-e-prevaricacao.html

    Espero ter ajudado alguém que, assim como eu, errou a questão por confundir essas 2 espécies de corrupção. Bons estudos a todos nós.

  • CERTA

    Macete :

    Corrupção paSSiva: SServidor público

    Corrupção ATiva: pArTicular

    Macete :CORRUPÇÃO PASSIVA

    Solicitar

    Receber     Só lembrar A "Sra" é passiva .

    Aceitar

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadra-se no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 317 do CP).

    STJ. 5ª Turma. HC 264459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579).

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Fundamento>Artigo 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outremdireta ou indiretamenteainda que fora da função ou antes de assumi-lamas em razão delavantagem indevidaou aceitar promessa de tal vantagem.

    -Impressionante o tanto de pessoas que vendem mentoria,mapa mental ,curso e outras coisas mais aqui na plataforma ,para quem usa o q concursos e estuda com seriedade e dedicação saiba que Deus todo poderoso que criou o universo já preparou a sua vitória.

  • Sem poesia!

    São considerados Funcionários públicos para fins penais:

    1. Diretor de organização social. (STF)
    2. Administrador de Loteria. (STJ)
    3. Advogados dativos. (STJ).
    4. Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS (após a Lei 9.983/2000) (STJ.)
    5. Estagiário de órgão ou entidade públicos. (STJ)

    SERTÃO!!!!

  • Está procurando questões comentadas de Direito Penal? Então, dá uma olhada nesse material: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2059735840-anki-questoes-direito-penal-cespe-2017-2021-comentadas-_JM#position=1&search_layout=stack&type=item&tracking_id=6515be07-f21c-4a20-99b5-987e53b05292

    Bons estudos!!

  • Corrupção paSSSSSiva: "Só recebe quem aceita"

    Solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Em outras palavras, a questão quis saber se advogado dativo é considerado funcionário público para fins penais. Sim! Entendimento do STJ: "2. Embora não sejam servidores públicos propriamente ditos, pois não são membros da Defensoria Pública, os advogados dativos, nomeados para exercer a defesa de acusado necessitado nos locais onde o referido órgão não se encontra instituído, são considerados funcionários públicos para fins penais, nos termos do artigo 327 do Código Penal Doutrina. (...) (RHC 33.133/SC, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 21/05/2013, DJe 05/06/2013)"

    __

    (Q864341) Os advogados dativos, nomeados para exercer a defesa de acusado necessitado nos locais onde não existe Defensoria Pública, não são considerados funcionários públicos para fins penais. (E)

    (Q846423/CEBRASPE/2017) O defensor dativo, constituído pelo juiz no processo penal, é considerado funcionário público para fins penais. (C. observação: nessa prova, o Cebraspe anulou a questão por haver dois gabaritos, sendo a questão apresentada - adaptada - um deles)

    ___

    Bons estudos!

  • Correto. Advogados dativos são considerados funcionários públicos.

  • Os advogados dativos, nomeados por juízes para exercerem a defesa técnica em local onde não há Defensoria Pública, podem ser autores de corrupção passiva se solicitarem vantagem indevida para o exercício dessa função? (SIM)

    1) O defensor dativo, constituído pelo juiz no processo penal, é considerado funcionário público para fins penais. 

    2) CORRUPÇÃO ATIVA PRATICADA POR PARTICULAR

    • PROFessor@
    • └> PROMETER vantagem indevida
    • └> OFERECER vantagem indevida

    3) CORRUPÇÃO PASSIVA PRATICADA POR SERVIDRO PUBLICO

    • └> SOLICITAR vantagem indevida
    • └> RECEBER vantagem indevida
    • └> ACEITAR vantagem indevida      
    • #IMPRÓPRIA Quando o funcionário público SOLICITA,RECEBE OU ACEITA vantagem indevida para praticar um ATO LEGAL. 
    • #PRÓPRIA - Quando o funcionário público SOLICITA,RECEBE OU ACEITA vantagem indevida para praticar um ATO ILEGAL.
  • minha dúvida é se solicitar seria corrupção passiva....
  • Advogado constituído : o particular paga pelo seu serviço.

    Advogado dativo : o poder público paga pelo seu serviço.

    Como ele é dativo, caso solicite, aceite ou receba vantagem indevida, configurará corrupção passiva.

    GABARITO: C

  • STJ entende que defensores dativos são FP para fins penais.

    advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadra-se no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 317 do CP).

    STJ. 5ª Turma. HC 264459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579).

  • essa prova veio para fud*r concurseiro
  • quem exerce munus público, tbm nao configura

  • ADENDO

    • Jurisprudência: É funcionário público, para fins penais →  Diretor de organização social - STF Info 915. / Administrador de Loteria - STJ/  Advogados dativos - STJ Info 579 / Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS - STJ /  Estagiário de órgão ou entidade públicos.

     

    • STJ Info 623 - 2018: Depositário judicial não é funcionário público para fins penais, porque não ocupa cargo público, mas a ele é atribuído um múnus, pelo juízo, em razão do fato de que determinados bens ficam sob sua guarda e zelo.

     

  • Gabarito CERTO

    Vamos lá...

    o crime de peculato está dentro daqueles rol estabelecido no Código Penal que trata dos crimes praticados por FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS contra a Administração Administrativa. Vide art. 312, CP

    Daí vem o questionamento... Para fins legais, quem é funcionário público? O próprio Código Penal responde no seu art. 327: "Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem, embora TRANSITORIAMENTE ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública."

    Desta feita, surge o questionamento: Advogado privado pode ser considerado Funcionário Público?

    através da resposta do colega Vinício Oliveira chegamos ao entendimento da 5ª Turma do STJ:

    advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadra-se no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 317 do CP).

    STJ. 5ª Turma. HC 264459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579).

  • Resuminho:

    • Corrupção passiva (CP, art. 317)

    A corrupção é uma exceção pluralista à teoria monista.

    Espécies de corrupção passiva:

    ·        Corrupção passiva PRÓPRIA: realização de ato injusto (contrário a lei).

    ·        Corrupção passiva IMPRÓPRIA: realização de ato legítimo.

    ·        Corrupção passiva antecedente: a vantagem indevida é entregue ou prometida ao funcionário público em vista de uma ação ou omissão futura.

    ·        Corrupção passiva subsequente: a recompensa relaciona-se a um comportamento pretérito.

    Núcleos do tipo (tipo misto alternativo):

    ·        Solicitar;

    ·        Receber;

    ·        Aceitar.

    Sujeito ativo: funcionário público.

    Sujeito passivo: Estado e, mediatamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada. 

    Elemento subjetivo: é o dolo, não se exige qualquer dolo específico.

    Consumação e tentativa:

    Na modalidade de aceitar e solicitar: crime formal.

    Na modalidade de receber: a doutrina diverge. Uns dizem ser crime formal, outros dizem ser crime material.

    A tentativa é admissível.

    Causa de aumento da pena:

    A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    Esse aumento só incide na corrupção passiva PRÓPRIA.

    Corrupção passiva privilegiada:

    Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

    Diferença entre corrupção passiva privilegiada e prevaricação:

    Corrupção passiva privilegiada: viola dever funcional cedendo a pedido ou influência de outrem.

    Prevaricação: viola dever funcional para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • Em que pese a doutrina entender que o advogado dativo apenas exercer "mumus público", a banca considerou o entendimento do STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579), que entende pela configuração do citado advogado como funcionário público para fins penais.

  • Ano: 2021 Banca: CESPE/cebraspe Órgão: MPE-SC Prova: PROMOTOR De justiça substituto

    Com relação aos crimes previstos na Parte Especial do Código Penal, julgue o próximo item.

    O advogado dativo é considerado funcionário público para fins penais.

    Alternativas

    Certo

  • Gabarito: certo

     Equipara-se a funcionário Público:

    a) Diretor de organização social (STF. 1ª Turma. HC 138484/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 11/9/2018 (Informativo 915).

    b) Administrador de Loteria (STJ. 5ª Turma. AREsp 679.651/RJ, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 11/09/2018).

    c) Advogados dativos (STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Informativo 579).

    d) Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS, após a Lei 9.983/2000 (STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1101423/RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 06/11/2012).

    e) Estagiário de órgãos ou entidades públicas (STJ. 6ª Turma. REsp 1303748/AC, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 25/06/2012).

    Fonte: Cleber Masson e Informativos do STF e STJ.

    Complementação :

    A causa de aumento de pena incidente sobre agente de crime contra a administração pública que seja ocupante de cargo em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta é aplicável também ao chefe do Poder Executivo, detentor de mandato eletivo.

    1. No tocante ao Chefe do Poder Executivo (Ex.: Governadores dos Estados e do DF) e aos demais agentes políticos, o Supremo Tribunal Federal assim se pronunciou, favoravelmente à incidência da causa de aumento da pena no § 2º, do art. 327 do CP (noticiado no informativo 757 do STF).

    2. A causa de aumento não se aplica aos parlamentares, pois a situação jurídica de tais agentes políticos não se enquadra no art. 327, § 2, do Código Penal. Como já decidido pelo Supremo Tribunal Federal: Inq 3.983/DF, rel. Min. Teori Zavascki, Plenário, j. 03.03.2016.

    3. Essa majorante é aplicável aos agentes detentores de mandato eletivo que exercem, cumulativamenteas funções política e administrativa (STF: RHC 110.513/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2.ª Turma, j. 29.05.2012, noticiado no Informativo 669 do STF).

    4. Ademais, a causa de aumento prevista no § 2º, do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex.: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações (noticiado no informativo 950 do STF).

  • Essa questão é pra lembrar o conceito de funcionário público, tanto no CP ou na lei de improbidade.

  • Interessante, eu respondendo essas questões aqui, pareço uma FERRARI, no dia dessa prova, parecia um FUSCA SEM GASOLINA, meu DEUS é cada coisa até aprovação, Jesus

  •    Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

      § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   

  • Com vistas a responder à questão, impõe-se a análise das proposições contidas no seu enunciado, de modo a se verificar se está correta ou não. 
    O artigo 5º, incisos LV e LXXIV, da Constituição da República, o artigo 261 do Código de Processo Penal e o artigo 98 do Código de Processo Penal,  asseguram o direito a um advogado de forma gratuita. Nos casos de impossibilidade de atuação da Defensoria Pública, é garantida  a assistência por advogado dativo, nomeado pelo juiz e pago pelos cofres públicos. 
    Uma vez que exerce, ainda que momentaneamente, função cuja atribuição é da Defensoria Pública, o advogado dativo é considerado, nos termos do artigo 327 do Código Penal, funcionário público para efeitos penais, senão vejamos:
    "Art. 327 - considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública".
    Com efeito, o STJ vem entendendo nesse sentido:
    "PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE REVISÃO CRIMINAL. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PECULATO E CORRUPÇÃO PASSIVA. PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR MEIO DE CONVÊNIO, RECONHECIMENTO DE CONCURSO FORMAL E ATENUANTE DO ARTIGO 65, III, b, DO CÓDIGO PENAL. MATÉRIAS NÃO EXAMINADAS NA ORIGEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ABSOLVIÇÃO PELA AUSÊNCIA DE APROPRIAÇÃO. VIA INADEQUADA.  REVOLVIMENTO DE PROVAS. FUNCIONÁRIO PÚBLICO. CONCEITO PARA FINS PENAIS. ADVOGADO CONTRATADO POR MEIO DE CONVÊNIO FIRMADO ENTRE A PROCURADORIA GERAL DO ESTADO E A OAB PARA ATUAR EM DEFESA DOS BENEFICIÁRIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. EQUIPARAÇÃO. TIPICIDADE RECONHECIDA.  PENA-BASE.  CULPABILIDADE.  MAIOR REPROVABILIDADE DO FATO. POSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. LIMINAR CASSADA.
    (...)
    4.  "O advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de  forma  remunerada em defesa dos agraciados com o benefício da Justiça Pública, enquadra-se no conceito de funcionário público  para  fins penais (Precedentes)" (REsp. n. 902.037/SP, Rel. Min.  FELIX  FISCHER, Quinta  Turma,  julgado  em  17/4/2007, DJ de 4/6/2007).  Precedentes.  Sendo equiparado a  funcionário público, possível  a  adequação típica aos crimes previstos nos artigos 312 e 317 do Código Penal.
    (...)" (STJ; Quinta Turma; HC 264.459/SP Relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca; Publicado no DJe de 16/03/2016).
    Da confrontação entre a assertiva contida no enunciado da questão e as considerações legal de jurisprudencial anotadas, depreende-se que aquela está correta.
    Gabarito do professor: Certo 
  • Olá, colegas concurseiros!

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  • -->#INFO  SÃO CONSIDERADOS “FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS EQUIPARADOS” PARA FINS PENAIS:

    -Diretor de organização social (OS);

    -Administrador de Loteria;

    -Advogado dativo;

    -Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS e

    -Estagiário de órgão ou entidade públicos.

  • Corrupção Passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    Gabarito: C

  • Principais crimes contra a Administração Pública

    ADVOCACIA

    ADMINISTRATIVA ⇒ Patrocina interesse privado em

    detrimento do interesse público

    CONCUSSÃO  Exigir

    Vantagem indevida em Razão da Função

    CONDESCENDÊNCIA

    CRIMINOSA ⇒ Não

    pune subordinado por Indulgência

    CONTRABANDO ⇒ Importa/Exporta Mercadoria Proibida

    CORRUPÇÃO

    ATIVA ⇒ Oferece/Promete vantagem indevida

    CORRUPÇÃO

    PASSIVA ⇒ Solicitar/Receber/Aceitar vantagem OU promessa de

    vantagem

    CORRUPÇÃO

    PASSIVA PRIVILEGIADA ⇒ Deixar de praticar ato de ofício cedendo a pedido de 3°

    CRIME

    CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA ⇒ Exigir vantagem indevida para não lançar OU cobrar tributo OU cobrá-lo parcialmente

    DENUNCIAÇÃO

    CALUNIOSA ⇒ Imputa Falso a

    quem sabe ser Inocente

    DESCAMINHO ⇒ Não

    paga o Imposto devido

    EXCESSO

    DE EXAÇÃO  Exigir tributo indevido de forma vexatória

    EXPLORAÇÃO

    DE PRESTÍGIO ⇒ Influir em decisão de judicial OU

    de quem tem a Competência

    FAVORECIMENTO

    PESSOAL ⇒ Guarda a Pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO

    REAL ⇒ Guarda o produto do crime por ter

    relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato.

    FAVORECIMENTO

    REAL IMPROPRIO ⇒ Particular que entra com Aparelho Telefônico em Presídio

    FRAUDE

    PROCESSUAL ⇒ Cria Provas Falsas para induzir o Juiz a erro

    PECULATO APROPRIAÇÃO ⇒ Apropriar-se de algo que tenha a

    posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO  Desviar em proveito próprio ou de

    PECULATO FURTO ⇒ Subtrair ou Concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO ⇒ Concorre Culposamente

    PECULATO ESTELIONATO ⇒ Recebeu

    por erro de 3°

    PECULATO ELETRÔNICO ⇒ Insere/Facilita a inserção de dado falso OU Altera/Exclui dado verdadeiro

    PREVARICAÇÃO

    Retardar OU Não Praticar ato

    de oficio por Interesse Pessoal

    PREVARICAÇÃO

    IMPRÓPRIA ⇒ Diretor de penitenciária OU Agente dolosamente não impede o

    acesso a celulares e rádios

    TRÁFICO

    DE INFLUÊNCIA ⇒ Solicitar

    vantagem para Influir em

    ato de funcionário público no exercício da função.

    Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.

    Feliz 2022 a todos guerreiros e guerreiras do q concursos com muitas aprovações .

  • Cespe tem cobrado bastante :

    Também são abarcados pelo conceito de Funcionário público:

    DIRETOR DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL. 

    2) ADMINISTRADOR DE LOTERIA.

    3) ADVOGADOS DATIVOS. 

    4) MÉDICO DE HOSPITAL PARTICULAR CREDENCIADO/CONVENIADO AO SUS 

    5) ESTAGIÁRIO DE ÓRGÃO OU ENTIDADE PÚBLICOS.

    ____________

    NÃO SÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida;

    tutores e curadores;

    inventariantes , dentre outros.

  • O advogado dativo exerce múnus público.

  • Advogado dativo se encaixa na conceito de servidor público por equiparação, portanto pode ser autor dos crimes contra a administração pública.

  •   Corrupção passiva

        Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Só não entendi porque não poderia ser enquadrado em peculato estelionato? alguém poderia me explicar?

  • Advogado dativo: o advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadra-se no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 312 do CP).” STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579).

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Corrupção passiva

        Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Corrupção passiva

        Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Não confundir com "MÚNUS PÚBLICO".


ID
5487565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item subsequente.


O fato de o agente ser funcionário público ocupante de cargo público de alto escalão não justifica uma maior reprimenda penal pela prática de crime contra a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Na época mesmo, hoje temos a belíssima RTX 2080 Ti, pena que sou estudante liso =/

  • Sim, mas com essa tecnologia hoje não está totalmente saturada

  • Esse é o entendimento do STF. Haverá o aumento da pena-base com base no art. 59, mais especificamente quanto à culpabilidade.

    EMENTA : AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. RECORRENTE CONDENADA PELO DELITO DE PECULATO. ART. 312 DO CP. DOSIMETRIA. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE EM RAZÃO DO GRAU DE RESPONSABILIDADE DO CARGO PÚBLICO EXERCIDO. AGRAVO IMPROVIDO. 1. A condição de Deputada Estadual não se confunde com a qualidade funcional ativa exigida pelo tipo penal previsto no art. 312 do Código Penal, que leva em consideração, entre outras condicionantes, a circunstância de o agente ser funcionário público. A quebra do dever legal de representar fielmente os anseios da população e de quem se esperaria uma conduta compatível com as funções por ela exercidas, ligadas, entre outros aspectos, ao controle e à repressão de atos contrários à administração e ao patrimônio públicos, distancia-se, em termos de culpabilidade, da regra geral de moralidade e probidade administrativa imposta a todos os funcionários públicos, cujo conceito está inserido no art. 327 do Código Penal. Daí ser possível a elevação da pena-base em razão do grau de responsabilidade do cargo exercido pelo agente (1ª fase), sem que isso importe em bis in idem. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. AgRg no HC 125.478.

  • Respondi com base na legislação. O Código penal majora a pena dos "ocupantes de alto escalão" e, portanto, o cargo justifica a maior reprimenda do crime.

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Errado

    Jurisprudência em teses do STJ: edição 57. 8) A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base.

  • A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações.

    STF. 2ª Turma. AO 2093/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 3/9/2019 (Info 950).

  • Afirmar essa questão como correta seria esquecer completamente do princípio da individualização da pena, não há que se falar em padronização de penalidade, principalmente em relação em cargos públicos.

  • GABARITO "ERRADO"

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    Julgado recente do STF:

    A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações.

    STF. 2ª Turma. AO 2093/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 3/9/2019 (Info 950).

    Imagine a seguinte situação hipotética: João, diretor do Detran do Rio Grande do Norte, autarquia estadual responsável pela política de trânsito no Estado-membro, praticou peculato-desvio, delito tipificado no art. 312 do CP. 

    No caso, não será aplicado a ele a causa de aumento de 1/3.

    Fonte: Dizer o Direito.

    Jurisprudência em Teses do STJ

    EDIÇÃO N. 57: CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    8) A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base.

    BONS ESTUDOS, GALERA!! VALEUU

  • Minha gente .... sem comentários tão cansativos, estamos aqui para tentar passar...então vamos ser OBJETIVOS. Segundo manifestação jurisprudencial a pratica de crimes por determinadas autoridades gera uma reprimenda maior, pois nessas foram depositadas confiança pelo cargo que exercem. EX: delegado de policia.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 327,  § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • O aumento de pena da terça parte não se aplica a cargos de direção das AUTARQUIAS

  • Garota, os únicos comentários cansativos que vi até agora são o seu e o da mulher que quer vender resumo. Os demais são todos mtooo uteis.

    Cuidado com a arrogância... pode ser um baita obstáculo para a sua aprovação.

  • ERRADO

    Acrescentando:

    STF - RHC 117488 AGR – O STF considerou que a condição de “funcionário público” seria  elementar do tipo de concussão e, portanto, considerar tal condição para fixar a pena base acima  do mínimo legal seria inviável (bis in idem). Contudo, a condição de policial seria uma condição  especial de agente que tem a obrigação de velar pela segurança do cidadão, o que imporia maior  dever de obediência à norma, de maneira que sua conduta seria ainda mais reprovável que a de  um “atendente de protocolo”, por exemplo, de forma que seria possível aumentar a pena com  base nesta circunstância.

    _____________________________________________________________________________________________________

    STJ - RESP 1.251.621-AM - O STJ decidiu que o Juiz pode considerar como circunstância judicial desfavorável, na pena-base, o fato de o agente ser Promotor de Justiça, pois o cargo que o agente ocupa é distinto dos servidores  públicos em geral, posto que se trata de cargo destinado a reprimir este tipo de conduta, o que  evidencia uma maior reprovabilidade quando este agente pratica o crime.

    Bons estudos!

  • Está procurando questões comentadas de Direito Penal? Então, dá uma olhada nesse material: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2059735840-anki-questoes-direito-penal-cespe-2017-2021-comentadas-_JM#position=1&search_layout=stack&type=item&tracking_id=6515be07-f21c-4a20-99b5-987e53b05292

    Bons estudos!!

  • ART 327,  § 2 - A pena será aumentada de terça parte quando autores forem ocupantes de cargo em comissão, função de direção, assessoramento .....

  • Coculpabilidade às avessas do Zaffaroni

    VQV

  • O fato de o agente ser funcionário público ocupante de cargo público de alto escalão não justifica uma maior reprimenda penal pela prática de crime contra a administração pública. (ERRADO)>

    #(Tese – STJ, edição 57):

    A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base.

    "Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.”.

    Stan Lee, Tio Ben, Homem aranha.

  • A pena será aumentada da terça parte quando os sujeitos ativos forem ocupantes de cargo em comissão ou função de direção,chefia e assessoramento. Diante disso, conclui-se que aqueles que ocupam um cargo de alto escalão podem ter suas penas aumentadas.

  • Quando o agente ocupa cargos em comissão ou função de direção, por exemplo, há o aumento de pena.

  • GABARITO - ERRADO

    Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

           § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração DIRETA, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    OBS:A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações.

    STF. 2ª Turma. AO 2093/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 3/9/2019 (Info 950).

    Jurisprudência em Teses do STJ

    EDIÇÃO N. 57: CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    8) A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base.

  • Obrigada, Celly de Alencar e Karla Maria. Os comentários precisam ser objetivos, pois de nada adianta trazer os códigos e jurisprudências apenas, sem a interpretação. Se a pessoa errou foi pq provavelmente não compreendeu os dispositivos.

  • Segundo o magistério de Cleber Masson:

    "O fundamento do tratamento penal mais severo repousa na maior reprovabilidade da CONDUTA criminosa. Não é possível encarar o universo de agentes públicos como realidade jurídica única. O funcionário público ocupante de cargo em comissão, isto é, sem vinculação efetiva com o Poder Público, mostra sua ausência de compromisso com a coletividade. Por sua vez, o sujeito que desempenha função de direção ou assessoramento revela um especial abuso das prerrogativas em que fora investido, delas se utilizando para satisfação de interesses pessoais."

    Grifos meus.

    MASSON, Cleber. Direito penal: parte especial arts. 213 a 359-h - 8. ed. São Paulo: Forense, 2018.

  • Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração DIRETA, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • artigo 327 - § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    obs: Autarquia não está prevista de forma expressa nesse parágrafo.

  • Aumento da Pena da TERÇA PARTE: quando os autores dos Crimes Contra a Administração Pública, forem ocupantes de CARGOS EM COMISSÃO ou de FUNÇÃO DE DIREÇÃO OU ASSESSORAMENTO de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    Atenção!!! NÃO está incluso AUTARQUIA

  • Levem essa frase para a prova: "Grandes tarefas exigem grandes responsabilidades"

  • A questão cobrou conhecimentos acerca dos crimes praticados contra a administração pública.

    De acordo com o art. 327 do Código Penal, considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    O mesmo artigo ainda prevê que “a pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público" (art. 327, § 2°, CP).

    Já a jurisprudência brasileira considera que o funcionário público que exerce cargo de alto escalão que cometa crimes tem uma maior reprovabilidade de sua conduta (circunstância judicial desfavorável), pois como servidor público de alto escalão tem uma responsabilidade maior e o dever de zelar melhor pelos bens jurídicos protegidos pela norma. Vejam esse julgado do STJ:

     O fato de o crime de corrupção passiva ter sido praticado por Promotor de Justiça no exercício de suas atribuições institucionais pode configurar circunstância judicial desfavorável na dosimetria da pena. Isso porque esse fato revela maior grau de reprovabilidade da conduta, a justificar o reconhecimento da acentuada culpabilidade, dada as específicas atribuições do promotor de justiça, as quais são distintas e incomuns se equiparadas aos demais servidores públicos latu sensu. Assim, a referida circunstância não é inerente ao próprio tipo penal". (REsp 1.251.621-AM, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 16/10/2014). 

    Assim, o fato de o agente ser funcionário público ocupante de cargo público de alto escalão é apto a justificar uma maior reprimenda penal pela prática de crime contra a administração pública.

    Gabarito, errado.

  • CAD - CARGOS EM COMISSÃO,ACESSORAMENTO E DIREÇÃO A PENA É AUMENTADA DA TERÇA PARTE NOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONARIO PÚBLICO CONTRA A ADM EM GERAL , OU SEJA , DIREÇÃO É cargo público de alto escalão.

  • RESPONDI COM BASE NA LPPM/AL, APESAR DE NÃO VIM DIRETAMENTE AO CASO, PODE-SE CRIAR UMA VINCULAÇÃO DE UMA DETERMINADA PARTE QUE FALA: "QUANTO MAIOR O GRAU HIERARQUICO, MAIOR SERÁ A REPRIMENDA IMPOSTA".
  • Acrescentando:

    NÃO SÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida;

    tutores e curadores;

    inventariantes , dentre outros.

    ------------------------------------------------

    Também são abarcados pelo conceito de Funcionário público:

    DIRETOR DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL. 

    2) ADMINISTRADOR DE LOTERIA.

    3) ADVOGADOS DATIVOS. 

    4) MÉDICO DE HOSPITAL PARTICULAR CREDENCIADO/CONVENIADO AO SUS 

    5) ESTAGIÁRIO DE ÓRGÃO OU ENTIDADE PÚBLICOS.

  • Elemento "CULPABILIDADE" = grau de desvalor da conduta praticada pelo agente.

    Art. 59, CP: O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:

  • Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora

    transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    (...)

    § 2o - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos

    neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou

    assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista,

    empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • QUANTO MAIS ALTO ESTIVER, MAIOR SERÁ A QUEDA, SE FIZER MERD@!

    TESE EM JURISPRUDÊNCIA DO STJ – “A PRÁTICA DE CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POR OCUPANTES DE CARGOS DE ELEVADA RESPONSABILIDADE OU POR MEMBROS DE PODER JUSTIFICA A MAJORAÇÃO DA PENA-BASE.” 

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • COM GRANDES PODERES, GRANDES RESPONSABILIDADES

  • resposta está no INFO 835 STF

  • A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base.

  • Excerto do Comentário do Professor:

    (...) jurisprudência brasileira considera que o Funcionário Público que exerce cargo de ALTO ESCALÃO que cometa crimes tem uma MAIOR REPROVABILIDADE de sua conduta (CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DESFAVORÁVEL), pois como servidor público de alto escalão tem uma responsabilidade maior e o dever de zelar melhor pelos bens jurídicos protegidos pela norma. Vejam esse julgado do STJ:

     “O fato de o crime de corrupção passiva ter sido praticado por Promotor de Justiça no exercício de suas atribuições institucionais pode configurar Circunstância Judicial Desfavorável na dosimetria da pena. Isso porque esse fato revela maior grau de reprovabilidade da conduta, a justificar o reconhecimento da acentuada culpabilidade, dada as específicas atribuições do promotor de justiça, as quais são distintas e incomuns se equiparadas aos demais servidores públicos latu sensu. Assim, a referida circunstância não é inerente ao próprio tipo penal". (REsp 1.251.621-AM, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 16/10/2014). 

    Assim, o fato de o agente ser funcionário público ocupante de cargo público de alto escalão é apto a justificar uma maior reprimenda penal pela prática de crime contra a administração pública.

  • ao meu humilde ver isso está a caminhar para um direito penal do autor, qnd eu for ministro do STJ mudarei essa tese.
  • Alguns crimes possuem maior peso quando praticados determinadas funções;

    Exemplo: É impossível colocar na balança o crime de corrupção passiva entre um funcionário de almoxarifado e um juiz. Por isso este tem um peso maior.

    STJ >> "A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base."

  • "Quanto maior os poderes, maiores as responsabilidades"

    Ben Parker

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    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 327, § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • lembrando que as autarquias nao entra viu...

  • A frase que eu uso que me faz lembrar dessa questão:

    "Com grandes poderes, grandes responsabilidades."

    OBS: DICA DE YODINHA.FEDERAL

  • A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • ERRADO

    Código Penal

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    TESES STJ

    EDIÇÃO N. 57: CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    8) A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base.


ID
5487568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes patrimoniais, julgue o item seguinte.

Comete crime de furto mediante fraude o agente que utiliza de um artifício ou ardil para retirar a vigilância da vítima e conseguir pegar a res furtiva.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    "Trata-se de meio enganoso capaz de iludir a vigilância do ofendido e permitir maior facilidade na subtração do objeto material. Ex.: O sujeito se fantasia de funcionário da companhia telefônica para penetrar na residência da vítima e subtrair-lhe bens. Há furto com fraude no caso dos dois sujeitos que entram num estabelecimento comercial, sendo que, enquanto um distrai o ofendido, o outro lhe subtrai mercadorias:. - Damásio de Jesus.

    Há muita muita confusão entre o furto mediante fraude e o estelionato.

    Furto mediante fraude: a fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba.

    Estelionato: a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue voluntariamente o objeto ao agente. - Rogério Sanches.

  • Gabarito Certo

    Furto mediante fraude: é empregada para que a vítima não note a subtração dos bens (o agente reduz a capacidade de vigilância da vítima). 

    Não confundir com: 

    Estelionato: é empregada para que a vítima livremente lhe entregue os bens. 

    Complementando:

    (CESPE – PRF – 2013) Em se tratando do crime de furto mediante fraude, a vítima, ludibriada, entrega, voluntariamente, a coisa ao agente. No crime de estelionato, a fraude é apenas uma forma de reduzir a vigilância exercida pela vítima sobre a coisa, de forma a permitir a sua retirada. ERRADO  

    [inverteu os conceitos]  

    (CESPE – BANESE – 2004) Estelionato é o ato de se obter vantagem ilícita, desde que para si [para si ou para outrem], em prejuízo alheio, induzindo-se ou mantendo-se alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento. ERRADO 

    (CESPE – PF – 2009) Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros aspectos, porque no estelionato a vítima quer entregar o objeto, pois foi induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego de fraude; enquanto na extorsão a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua vontade, fazendo-o por ter sofrido violência ou grave ameaça. CERTO 

    (CESPE – TRE BA – 2017) Em se tratando de crime de estelionato cometido contra a administração pública, não se aplica o princípio da insignificância, pois a conduta que ofende o patrimônio público, a moral administrativa e a fé pública possui elevado grau de reprovabilidade. CERTO      

     

    Bons Estudos!

    ''Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado.” II Crônicas 15:7   

  • Resumo - Furto

    Bem jurídico: patrimônio

    Objeto material: coisa alheia móvel.

    Res nullius (coisas que nunca tiveram dono) ou res derelicta (coisas abandonadas) não configuram crime.

    Res desperdicta (coisa perdida) = apropriação de coisa achada.

    Sujeito ativo: crime comum.

    Sujeito passivo: crime comum.

    Núcleo do tipo: subtrair.

    Elemento subjetivo: dolo (animus furandi). Reclama especial fim de agir > assenhoreamento definitivo da coisa (animus rem sibi habendi).

    Não se admite a modalidade culposa.

    Furto de uso: fato atípico. Três são os requisitos:

    ·        Intenção, desde o início;

    ·        Coisa não consumível;

    ·        Restituição imediata e integral.

    Furto famélico:

    Não há crime em face da exclusão da ilicitude pelo estado de necessidade. Requisitos:

    ·        Fato seja praticado para mitigar a fome;

    ·        Comportamento lesivo seja inevitável;

    ·        Coisa subtraída tenha aptidão para contornar diretamente a emergência;

    ·        Recursos do agente sejam insuficientes.

    Furto e princípio da insignificância:

    ·        Mínima ofensividade da conduta do agente;

    ·        Ausência/nenhuma de periculosidade social da ação;

    ·        Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; e

    ·        Inexpressividade da lesão jurídica provocada.

    Teorias acerca da consumação dos crimes de furto e roubo:

    Teoria da concretatio: o crime se consumava no instante em que o agente tocasse a coisa.

    Teoria da apprehensio: o furto se consuma quando o agente segura a coisa.

    Teoria da amotio (adotada): sustenta que o furto se consuma com a inversão da posse do bem.

    Teoria da ablatio: não basta a apreensão da coisa, sendo necessário o transporte a outro lugar.

    Tentativa:

    É possível em todas as modalidades de furto: simples, privilegiado e qualificado.

    Furto praticado durante o repouso noturno:

    Causa de aumento de pena.

    Intervalo entre o recolhimento para o descanso e o despertar.

    A vítima não necessariamente precisa estar dormindo ou repousando.

    Não coincide necessariamente com a noite ou ausência de luz.

    Furto privilegiado:

    Direito subjetivo do réu.

    ·        Primário; e

    ·        Pequeno valor a coisa furtada (aquela que não excede o montante de 1 salário mínimo).

    Efeitos:

    ·        Substitui a pena de reclusão pela de detenção; ou

    ·        Diminui de um a dois terços; ou

    ·        Multa.

    Furto privilegiado-qualificado (híbrido):

    ·        Primariedade do agente;

    ·        Pequeno valor da coisa; e

    ·        Qualificadora for de ordem objetiva.

    Única exceção = abuso de confiança.

    Cláusula de equiparação:

    STF/2011: Sinal de TV a cabo não é energia, não se equiparando a coisa móvel. A energia se consome, se esgota; sinal de televisão é inesgotável, não diminui (Bitencourt).

    STJ: Sinal de TV é uma forma de energia, equiparando-se à coisa móvel (Nucci).

  • RESUMÃO

    FURTO MEDIANTE FRAUDE

    O AGENTE DESVIA A ATENÇÃO DA PESSOA E FURTA;

    ESTELIONATO

    A VÍTIMA LUDIBRIADA ENTREGA DE LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE;

  • furto mediante fraude: a fraude é apenas uma forma de reduzir a vigilância exercida pela vítima sobre a coisa, de forma a permitir a sua retirada.

    No crime de estelionato: a vítima, ludibriada, entrega, voluntariamente, a coisa ao agente

    Furto - A vítima não participa

    Estelionato - A vítima participa

  • Gabarito: CERTO

    Furto mediante fraude

    - É qualificadora do crime.

    - Deve ser empregado antes ou durante a subtração do bem.

    - É utilizada para diminuir a vigilância da vítima sobre o bem, permitindo ou facilitando a subtração.

    - Há a subtração do bem sem que a vítima perceba.

    Ex.: "A" e "B", bandidos, se disfaçam de técnicos de TV a cabo e pedem para consertar a TV de "C". Enquanto "C" permanece em seu quarto "A" e "B" aproveitam sua distração para furtar objetos na sala de estar.

    OBS:

    Matando pelos verbos: RETIRAR (furto) / ENTREGAR (estelionato)

  • Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

     II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    =/=

       Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

  • -No crime de Estelionato a vítima ludibriada entrega

    VOLUNTARIAMENTE a coisa ao agente.

    -No crime de Furto Mediante Fraude a fraude é apenas uma forma

    de REDUZIR A VIGILÂNCIA exercida pela vítima sobre a coisa de

    modo a facilitar a sua retirada.

  • CERTA

    VEJAMOS AS Diferenças,

    Furto Mediante Fraude

    • a fraude é apenas uma forma de REDUZIR A VIGILÂNCIA exercida pela vítima sobre a coisa de modo a facilitar a sua retirada.

    Estelionato

    • a vítima ludibriada entrega VOLUNTARIAMENTE a coisa ao agente

    (CESPE – PRF – 2013) Em se tratando do crime de furto mediante fraude, a vítima, ludibriada, entrega, voluntariamente, a coisa ao agente. No crime de estelionato, a fraude é apenas uma forma de reduzir a vigilância exercida pela vítima sobre a coisa, de forma a permitir a sua retirada. ERRADO 

  • Furto simples: o agente simplesmente toma/subtrai a coisa da vítima, sem que ela perceba.

    Exemplo: vítima está distraída na praia e tem o celular subtraído.

    Estelionato: o agente cria uma historinha, uma encenação, uma fantasia. Engana a vítima, para ela lhe dar o bem voluntariamente.

    Exemplos: "compre esse feijão ungido para se curar da doença X"; "essa lasca de madeira veio da cruz de Cristo, comprando ela você irá para o ceu"; "golpe do bilhete premiado".

    Furto mediante fraude: o agente se aproveita da fraude para diminuir a atenção/vigilância da vítima e subtrair a coisa.

    Exemplo 1: agente chega na concessionária, diz que quer fazer um test drive, e foge com o carro.

    Exemplo 2: vendedor ambulante (caixeiro) aparece na casa da vítima para oferecer produtos, e pede um copo d'água; enquanto a vítima vai para a cozinha, o caixeiro abre os armários e leva as joias que encontrou.

  • res furtiva = coisa furtada

  • Certo.

    Furto mediante fraude: usa a fraude para desviar a atenção da vítima e assim subtrair.

    Estelionato: usa a fraude para induzir ou manter a vítima em erro, a vítima entrega o bem de forma voluntária.

  • Furto mediante fraude: o agente pega para si mediante ato ardil.

    Estelionato: a vítima entrega ao agente acreditando está tudo bem.

  • »O furto mediante fraude - visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada. Furto é unilateral (apenas o agente quer);

    »Estelionato-A fraude visa a fazer com que a vítima incida em Erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente. É bilateral (agente e vítima querem)"

  • CERTO

    Furto: a fraude burla a vigilância da vítima, que, assim, não percebe que a res lhe está sendo subtraída;

    Estelionato: a fraude induz a vítima a erro. Esta, voluntariamente, entrega seu patrimônio ao agente.

  • Furto mediante fraude: o agente desvia a atenção da pessoa e furta.

  • FURTO MEDIANTE FRAUDE (qualificado) X ESTELIONATO

    No furto mediante fraude o agente se vale de artifício ou ardil para enganar a vítima, diminuindo a vigilância sobre o bem e permitindo a subtração. Artifício é fraude material e ardil é moral, intelectual.

    Os dois são crimes patrimoniais e tem a fraude como meio de execução, a diferença está na finalidade de utilização da fraude. Enquanto no furto qualificado a fraude é empregada para facilitar a subtração da coisa pois há diminuição de vigilância, ou seja, burla a vítima que não sabe que está sendo subtraída. Entrega unilateral.

    No estelionato, a fraude é usada para viciar a vontade da vítima, que entrega a posse desvigiada espontaneamente, entrega bilateral.

  • GABARITO: CERTO

    Furto mediante fraude – No furto, o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído. A vontade de modificar a posse é, exclusivamente, do "furtador".

    Fonte: https://rodrigocastello.jusbrasil.com.br/artigos/121936770/furto-mediante-fraude-e-estelionato-diferenca

  • GAB. CERTO

    Furto Mediante Fraude - O agente vai ludibriar a vitima para que o próprio agente subtraia o BEM, Já no Estelionato o agente vai enganar ou usar artifícios para que a vitima lhe entregue o BEM.

  • Gabarito: certo

    Estelionato a fraude é utilizado com meio de fazer com que a vítima entregue o bem ao estelionatário, já no

    Furto mediante fraude , essa é utilizada como meio para se chegar ao objeto e ele conseguir , o autor, subtrair o bem da vítima.

  • CERTO

    furto qualificado pela fraude:

     a fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada.

    ( Posse Unilateral - apenas o agente quer )

    Ex: Uma pessoa finge-se de agente de endemias para obter acesso a sua residência. Enquanto vc está desatento, ele subtraí os objetos que encontra.

    estelionato:

    a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente

    a posse é bilateral

    ( a vítima o o sujeito querem ) Frise-se: A PRÓPRIA VÍTIMA ENTREGA A COISA.

  • TESES STJ - FURTO:

    • Para a caracterização do furto privilegiado, além da primariedade do réu, o valor do bem subtraído não deve exceder à importância correspondente ao salário mínimo vigente à época dos fatos. ((HC 583.023/SC, j. 04/08/2020)

    • A lesão jurídica resultante do crime de furto não pode ser considerada insignificante quando o valor dos bens subtraídos perfaz mais de 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos (AgRg no HC 626.351/SC, j. 15/12/2020).

    • Para reconhecimento do crime de furto privilegiado é indiferente que o bem furtado tenha sido restituído à vítima, pois o critério legal para o reconhecimento do privilégio é somente o pequeno valor da coisa subtraída. ((AgRg no HC 583.651/SC, j. 23/06/2020).

    • Para efeito da aplicação do princípio da bagatela, é imprescindível a distinção entre valor insignificante e pequeno valor, uma vez que o primeiro exclui o crime e o segundo pode caracterizar o furto privilegiado. ((AgRg no AgRg no REsp 1.705.182/RJ, j. 28/05/2019).
    • É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo. (súmula nº 442)

    • Nos casos de continuidade delitiva o valor a ser considerado para fins de concessão do privilégio (artigo 155, § 2º, do CP) ou do reconhecimento da insignificância é a soma dos bens subtraídos. (AgRg no AREsp 712.222/MG, j. 03/11/2015).

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da proposição contida no seu enunciado, de modo a se verificar se está ou não correta.
    O delito de furto mediante fraude consubstancia uma forma qualificada do mencionado crime, que se encontra prevista no artigo 155, § 4º, inciso II, do Código Penal, que caracteriza como tal o delito praticado com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza.

    Nessas hipóteses, o agente do delito busca, de alguma forma, distrair a vítima ou desviar a sua atenção de forma que diminua o seu grau de vigilância sobre a coisa  proporcionando a subtração da coisa objeto do delito.
    Assim sendo, a proposição contida no enunciado da questão está correta.


    Gabarito do professor: Certo
  • GABARITO - CERTO

    ► No estelionato, a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente

    ( Bilateral )

    Ex: Pessoa se veste de manobrista de estacionamento e quando a vítima entrega a chave do veículo o subtrai.

    No furto qualificado pela fraude, a fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada.

    Ex: Uma pessoa finge-se de agente de endemias para obter acesso a sua residência. Enquanto vc está desatento, ela subtraí os objetos que encontra.

    ( Unilateral = Só o agente quer )

    -------------

    ·        Furto mediante fraude = o agente SUBTRAI o bem. A vítima fica passiva. (agente age sozinho)

    ·        Estelionato = A vítima ENTREGA o bem. Exige comportamento ativo da vítima. (agente não age sozinho)

  • art.155,§4, II, CP - comentários:

    • FURTO - ABUSO DE CONFINAÇA:

    não configura a qualificadora a simples relação de emprego ou de hospitalidade. O agente deve se valer da confiança depositada para executar o crime.

    • FURTO - FRAUDE:

    visa apenas fazer diminuir a vigilancia sobre a coisa, facilitando com isso a subtração.

    # ESTELIONATO: a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente, a vontade de alterar a posse é bilateral - agente e vítima.

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  • Estelionato  → A vítima é enganada e VOLUNTARIAMENTE entrega o bem ao estelionatário.

    Furto mediante fraude → a vítima é enganada, mas NÃO ENTREGA o bem ao larápio. Em razão da fraude, há a vigilância reduzida por parte da vítima, proporcionando maior facilidade para que o agente subtraia a coisa sem ser percebido.

  • - Furto mediante fraude (qualificadora do furto) X fraude no estelionato

    furto mediante fraude: quando o engano/fraude é empregado pra diminuir a atenção da vítima.

    Fraude no estelionato: o engano/fraude é empregado pra fazer com que a vítima entregue a coisa.

  • Características da Vontade ( Rogério Sanches Cunha)

    Furto Mediante Fraude : Unilateral - Apenas o agente ativo quer alterar a posse da res

    Estelionato : Bilateral - O Agente ativo e o agente passivo querem alterar a posse da res

    ‘’ Assim , aquele que , fazendo-se passar por manobrista de uma churrascaria , recebe a chave do automóvel das mãos de seu proprietário a fim de ser estacionado ,pratica o crime de estelionato ;ao contrário , se o agente , usando roupas características de um manobrista de um determinado estabelecimento comercial , valendo-se desse artifício para poder ter acesso ao quadro de chaves dos automóveis que ali se encontram estacionados , subtrair um dos veículos , deverá ser responsabilizado pelo delito de furto mediante fraude . ‘’ – Rogério Greco . 

  • Furto mediante fraude:

    "02 a 08 anos"

    ->Fraude

    -Diminuir a vigilância sobre o bem e facilite a subtração.

    Estelionato

    "01 a 04 anos"

    ---> Fraude

    - Vítima entrega o bem voluntariamente.

  • GABARITO (CERTO)

    Furto mediante fraudea fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba.

    Estelionato: a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue voluntariamente o objeto ao agente. 

    RES FURTIVA: "A coisa furtada", se grafada a expressão em Latim, será "res furtiva"; no plural: "res furtivae". "Rei furtivae" é genitivo singular e significa "da coisa furtada"; e também pode ser dativo singular, hipótese em que significará "para a coisa furtada".

  • GAB.: CERTO

    Furto Qualificado pela Fraude x Estelionato

    Usa fraude para reduzir a vigilância da vítima ⇒ furto qualificado

    Vítima entrega o bem de bom grado ⇒ estelionato

    Constância acima de tudo!! Bons estudos!

  • É caso de furto qualificado. Inciso II, parágrafo 4º, artigo 155º. "com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;"

  •  

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  • GAB: C

    Há diminuição da Vigilância sobre a coisa.

  • gabarito: certo

    • Furto mediante fraude – No furto, o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído. A vontade de modificar a posse é, exclusivamente, do "furtador".

    • Estelionato – No estelionato, o agente emprega a fraude e faz com que a vítima - sujeito passivo do crime - entregue o bem com espontaneidade. E mais, a posse é desvigiada. 

  • Furto mediante a fraude é tipo o Ronaldinho Gaúcho.

    Desvia a atenção, olha pro lado mas joga pro outro.

  • Gabarito Certo

    Furto mediante fraude: é empregada para que a vítima não note a subtração dos bens (o agente reduz a capacidade de vigilância da vítima). 

    Não confundir com: 

    Estelionato: é empregada para que a vítima livremente lhe entregue os bens. 

    Complementando:

    (CESPE – PRF – 2013) Em se tratando do crime de furto mediante fraude, a vítima, ludibriada, entrega, voluntariamente, a coisa ao agente. No crime de estelionato, a fraude é apenas uma forma de reduzir a vigilância exercida pela vítima sobre a coisa, de forma a permitir a sua retirada. ERRADO  

    [inverteu os conceitos]  

    (CESPE – BANESE – 2004) Estelionato é o ato de se obter vantagem ilícita, desde que para si [para si ou para outrem], em prejuízo alheio, induzindo-se ou mantendo-se alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento. ERRADO 

    (CESPE – PF – 2009) Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros aspectos, porque no estelionato a vítima quer entregar o objeto, pois foi induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego de fraude; enquanto na extorsão a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua vontade, fazendo-o por ter sofrido violência ou grave ameaça. CERTO 

    (CESPE – TRE BA – 2017) Em se tratando de crime de estelionato cometido contra a administração pública, não se aplica o princípio da insignificância, pois a conduta que ofende o patrimônio público, a moral administrativa e a fé pública possui elevado grau de reprovabilidade. CERTO      

     

    Bons Estudos!

    ''Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado.” II Crônicas 15:7   

  • Errei por acreditar ser situação de PUNGUISMO.

    Nesta hipótese seria Furto Qualificado por Destreza.

    De acordo com o STJ, a incidência da qualificadora da destreza pressupõe que o agen­te tenha lançado mão de excepcional habilidade para a subtração do objeto que estava em poder da vítima, de modo a impedir qualquer percepção. Tratando-se de atos dissimulados comuns à prática de crimes patrimoniais (...) (REsp 1.478.648/PR).

  • furto mediante fraude é dispensável a participação da vítima.

    Já no estelionato o agente emprega a fraude e faz com que a vítima, sujeito passivo do crime, entregue o bem com espontaneidade, ou seja, a participação da vítima é indispensável.

  • Exemplo? Falso manobrista


ID
5487571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes patrimoniais, julgue o item seguinte.


O agente que, durante uma perseguição policial, tenha subtraído um veículo, sem emprego de ameaça e violência, e, após quatro horas, tenha abandonado o veículo em local diferente de onde foi feita a subtração não terá cometido crime, em razão da atipicidade do furto de uso.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Sobre a ATIPICIDADE DO FURTO DE USO:

    O furto de uso ocorre quando alguém subtraí uma coisa alheia móvel para o uso momentâneo. Porém a conduta do agente que subtraí a coisa, mais logo em seguida a devolve ao mesmo lugar que a subtraiu, sofre uma deficiência de dolo, ou seja, o animus, a vontade final do agente não era a de se apoderar da coisa subtraída, não era a de tornar sua a coisa. Diferentemente, do que foi relatado na questão "... tenha abandonado o veículo em local diferente de onde foi feita a subtração..." Por isso, a alternativa está errada.

    Sobre os crimes de roubo e furto o STJ adota a amotio:

    “[…] 4. Acerca do momento consumativo do crime de roubo e de furto, é assente a adoção da teoria da amotio por esta Corte e pelo Supremo Tribunal Federal, segundo a qual os referidos crimes patrimoniais se consumam no momento da inversão da posse, tornando-se o agente efetivo possuidor da coisa, ainda que não seja de forma mansa e pacífica, sendo prescindível que o objeto subtraído saia da esfera de vigilância da vítima ou que seja devolvido pouco tempo depois.

    Espero ter ajudado :)

    Fonte:https://jus.com.br/artigos/43189/a-atipicidade-do-furto-de-uso

  • Gabarito Errado

    De acordo com o informativo 539 do STJ:

    Furto de Uso (Código Penal): Não é crime (fato atípico);

    Roubo de Uso: É crime (configura o art. 157 do CP);

    Obs: Furto de Uso (Código Penal Militar): É crime (configura o art. 241, CPM).

    STJ.5a Turma. REsp 1.323.275-GO, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 24/04/2014

    O professor Cléber Masson elenca em seu livro ''Direito Penal esquematizado'' alguns requisitos para a caracterização do furto de uso:

    *Subtração de coisa alheia móvel infungível;

    *Intenção de utilizar momentaneamente a coisa subtraída;

    *Restituição da coisa depois do uso momentâneo, imediatamente, ao seu dono originário.

    (CESPE - TJ CE - 2018) Um homem apossou-se de veículo alheio para passear e, após ter percorrido alguns quilômetros, retornou com o veículo ao local de onde o havia subtraído, sem tê-lo danificado. Assertiva: A referida conduta consiste em furto de uso, não sendo típica por falta do animus furandiCERTO [Mas e a gasolina?? Azar do dono. Brincadeira, o furto de uso não impede o ajuizamento de ação de responsabilidade civil por eventual lucro cessante ou dano emergente - ou até danos morais - em razão do ocorrido. Em suma, quando se fala em atipicidade da conduta, é claro, está se falando somente da seara criminal.]

    (CESPE - DPE AL - 2009) Ana subtraiu maliciosamente determinada peça de roupa de alto valor de uma amiga, com a intenção tão só de utilizá-la em uma festa de casamento. Após o evento, Ana, tendo atingido seu objetivo, devolveu a vestimenta. Nessa situação, Ana não responderá pelo delito de furto, uma vez que o CP não tipifica a figura do furto de uso. CERTO

    (CESPE - STM - 2011) O fato de subtrair bem móvel alheio para uso transitório, por si só, não é considerado crime. CERTO

    Bons Estudos!

    ''Mas Jesus imediatamente lhes disse: “Coragem!...Não tenham medo!” Mateus 14:27 

  • Resumo - Furto

    Bem jurídico: patrimônio

    Objeto material: coisa alheia móvel.

    Res nullius (coisas que nunca tiveram dono) ou res derelicta (coisas abandonadas) não configuram crime.

    Res desperdicta (coisa perdida) = apropriação de coisa achada.

    Sujeito ativo: crime comum.

    Sujeito passivo: crime comum.

    Núcleo do tipo: subtrair.

    Elemento subjetivo: dolo (animus furandi). Reclama especial fim de agir > assenhoreamento definitivo da coisa (animus rem sibi habendi).

    Não se admite a modalidade culposa.

    Furto de uso: fato atípico. Três são os requisitos:

    ·        Intenção, desde o início;

    ·        Coisa não consumível;

    ·        Restituição imediata e integral.

    Furto famélico:

    Não há crime em face da exclusão da ilicitude pelo estado de necessidade. Requisitos:

    ·        Fato seja praticado para mitigar a fome;

    ·        Comportamento lesivo seja inevitável;

    ·        Coisa subtraída tenha aptidão para contornar diretamente a emergência;

    ·        Recursos do agente sejam insuficientes.

    Furto e princípio da insignificância:

    ·        Mínima ofensividade da conduta do agente;

    ·        Ausência/nenhuma de periculosidade social da ação;

    ·        Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; e

    ·        Inexpressividade da lesão jurídica provocada.

    Teorias acerca da consumação dos crimes de furto e roubo:

    Teoria da concretatio: o crime se consumava no instante em que o agente tocasse a coisa.

    Teoria da apprehensio: o furto se consuma quando o agente segura a coisa.

    Teoria da amotio (adotada): sustenta que o furto se consuma com a inversão da posse do bem.

    Teoria da ablatio: não basta a apreensão da coisa, sendo necessário o transporte a outro lugar.

    Tentativa:

    É possível em todas as modalidades de furto: simples, privilegiado e qualificado.

    Furto praticado durante o repouso noturno:

    Causa de aumento de pena.

    Intervalo entre o recolhimento para o descanso e o despertar.

    A vítima não necessariamente precisa estar dormindo ou repousando.

    Não coincide necessariamente com a noite ou ausência de luz.

    Furto privilegiado:

    Direito subjetivo do réu.

    ·        Primário; e

    ·        Pequeno valor a coisa furtada (aquela que não excede o montante de 1 salário mínimo).

    Efeitos:

    ·        Substitui a pena de reclusão pela de detenção; ou

    ·        Diminui de um a dois terços; ou

    ·        Multa.

    Furto privilegiado-qualificado (híbrido):

    ·        Primariedade do agente;

    ·        Pequeno valor da coisa; e

    ·        Qualificadora for de ordem objetiva.

    Única exceção = abuso de confiança.

    Cláusula de equiparação:

    STF/2011: Sinal de TV a cabo não é energia, não se equiparando a coisa móvel. A energia se consome, se esgota; sinal de televisão é inesgotável, não diminui (Bitencourt).

    STJ: Sinal de TV é uma forma de energia, equiparando-se à coisa móvel (Nucci).

  • A questão está errada pq o agente abandonou o objeto em lugar diferente do local furtado. Para ser furto uso ele teria que ter devolvido a coisa no mesmo lugar da subtração.

  • De acordo com o informativo 539 do STJ

    Furto de Uso: não é crime (fato atípico )

    Roubo de Uso: é crime (configura o art. 157 do CP)

    requisitos para a caracterização do furto de uso:

    1. Subtração de coisa alheia móvel infungível;
    2. Intenção de utilizar momentaneamente a coisa subtraída;
    3. Restituição da coisa depois do uso momentâneo, imediatamente, ao seu dono originário.

    GAB: ERRADO

  • A questão está errada, conforme excelentes comentários dos colegas.

    Contudo, questiono-me: Havia o dolo do furto? O famoso animo de assenhoramento?

    Mesmo sem o dolo, responderia por furto?

  • Está procurando questões comentadas de Direito Penal? Então, dá uma olhada nesse material: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2059735840-anki-questoes-direito-penal-cespe-2017-2021-comentadas-_JM#position=1&search_layout=stack&type=item&tracking_id=6515be07-f21c-4a20-99b5-987e53b05292

    Bons estudos!!

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO TEC CONCURSOS

    Na dicção de Cleber Massono furto de uso caracteriza-se pela intenção que tem o agente de usar a coisa sem dela se apropriar, isto é, sem o animus rem sibi habendi. A violação da posse se dá com essa utilização da coisa, que constitui o elemento subjetivo da ação.

     

    Desse modo, o furto de uso depende dos seguintes requisitos:

     

    • Subtração de coisa alheia móvel infungível;
    • Intenção de utilizar momentaneamente a coisa subtraída (requisito subjetivo); e
    • Restituição da coisa depois do uso momentâneo, imediatamente, ao seu possuidor originário (requisito objetivo).

     

    Além disso, é fundamental a restituição do bem antes do descobrimento da subtração pela vítima. Na verdade, se o titular da coisa móvel percebeu sua falta e comunicou o fato à autoridade pública, dá-se o furto por consumado ([...] durante uma perseguição policial, tenha subtraído um veículo, sem emprego de ameaça e violência). No tocante ao requisito objetivo, afasta-se o furto de uso quando a coisa subtraída é utilizada pelo agente por relevante período, bem como quando vem a ser abandonada em local distante ([...] tenha abandonado o veículo em local diferente de onde foi feita a subtração).

     

    De fato, a coisa deve ser devolvida em local no qual seja possível seu titular exercer de imediato seu poder de disposição: se o sujeito a deixa em lugar longínquo, sem qualquer aviso ao proprietário, assume o risco de que não se opere a restituição (pouco lhe importa se esta ocorre ou não), e a hipótese se equipara à do larápio que, depois de assenhorear-se da coisa, decide abandoná-la, o que não o exime da responsabilidade penal pelo furto.

  • (O agente que tenha subtraído um veículo, sem emprego de ameaça e violência.) AQUI JÁ SE CONFIGUROU O FURTO, ISSO ACONTECEU NA INVERSÃO DA POSSE. JÁ ERA.

  • Furto de uso não é crime no direito penal comum, apenas no direito penal militar

  • Gabarito: Errado

    Não houve restituição porque não devolveu ao local de origem do Furto.

  • O fato descrito nao é furto de uso.

    E o fato narrado é um furto consumado pois a posse não precisa ser mansa e pacífica

  •  Crimes patrimoniais se consumam no momento da inversão da posse, tornando-se o agente efetivo possuidor da coisa, ainda que não seja de forma mansa e pacífica, sendo prescindível que o objeto subtraído saia da esfera de vigilância da vítima ou que seja devolvido pouco tempo depois.

    Bons estudos!!

  • O furto de uso realmente não configura crime, o que não ocorreu no caso em tela, para ser caracterizado o furto de uso alguns requisitos precisam ser cumpridos:

    1. Usar o bem por tempo determinado;
    2. Restituição imediata e espontânea;
    3. A restituição deverá ocorrer antes que a vítima perceba;
    4. O bem deve ser infungível.

    Bons estudos!

  • Teorias sobre o momento consumativo do furto e do roubo

    Concrectatio - basta tocar

    Amotio (apprehensio) - coisa passa para o poder do agente, mesmo que não haja posse mansa e pacifica e seja por curto espaço de tempo. [Adotada pelo STJ]

    Ablatio - consegue levar a coisa

    Ilatio - a coisa seja levada para o local desejado

    Fonte: Legislação Destacada.

  • ERRADO.

    NÃO há furto de uso se o agente abandona o bem em determinado local, tendo em vista que a entrega deve ser ao proprietário. E também NÃO configura furto de uso se a subtração momentânea for para fins ilícitos. Neste último caso, o agente responderá pelo furto em concurso material com o eventual crime praticado. Caso contrário, seria um estímulo à prática criminosa

  • O Tipo penal de furto, do artigo 155 do Código Penal: subtrair coisa alheia móvel.

    O elemento subjetivo é o animus furandi que é a vontade de subtrair, de inverter a posse. Mas requer o elemento subjetivo específico chamado de animus rem sibi habendi que seria o ânimo de assenhoramento definitivo.

    O furto de uso não tem esse ânimo de assenhoramento definitivo, tendo 2 requisitos: subjetivo que é a intenção de restituir rapidamente a coisa e o objetivo que é a restituição integral.

  • Requisitos para o furto de uso:

    1. intenção, desde o início, de uso momentâneo da coisa;
    2. coisa não consumível com o uso;
    3. restituição imediata e integral da coisa.
  • O furto de uso (conduta atípica) nada mais é do que a conduta do indivíduo que subtrai um objeto com a intenção de utilizá-lo e devolvê-lo logo em seguida.

    .

    .

    → Desse modo, o furto de uso depende dos seguintes requisitos:

    Subtração de coisa alheia móvel infungível;

    Intenção de utilizar momentaneamente a coisa subtraída (requisito subjetivo); e

    Restituição da coisa depois do uso momentâneo, imediatamente, ao seu possuidor originário (requisito objetivo).

    É fundamental a restituição do bem antes do descobrimento da subtração pela vítima.

  • - Furto de uso: é um indiferente penal (subtração de coisa para uso momentâneo, devolvendo-a logo em seguida). Requisitos (IREI):

    a) Intenção de utilizar momentaneamente a coisa;

    b) Restituição Rápida da coisa (se o agente ficar com a coisa por um longo período ou se a vítima perceber a subtração, há crime);

    c) Restituição da coisa em seu Estado original (se o agente abandonar a coisa em lugar distante ou deteriorada há crime) (doutrina majoritária entende que o fato de ter usado a gasolina não configura o crime);

    e) Subtração de coisa Infungível (se for fungível há crime)

  • A questão está errada.

    De modo geral se exigem, para reconhecer o crime de furto de uso, os seguintes requisitos:

    a) devolução rápida, quase imediata, da coisa alheia;

    b) restituição integral e sem dano do objeto subtraído;

    c) devolução antes que a vítima constate a subtração;

    d) elemento subjetivo especial: fim exclusivo de uso

    “A res deve ser devolvida a local em que seja exercível o imediato poder de disposição do dono: se o agente a deixa alhures, sem qualquer aviso ao proprietário, assume o risco de que não se opere a restituição (pouco se lhe dá que esta se realize ou não), e a hipótese se equipara à do ladrão que, depois de assenhorear-se da coisa, resolve abandoná-la, o que não o exime de responder a título de furto".

    Assim, a subtração de veículo alheio, por exemplo, para usá-lo em fuga de perseguição policial, não exclui o elemento subjetivo do furto, não apenas porque o motivo é irrelevante à tipificação desse crime, mas também porque o propósito de evadir-se torna evidente a ausência da intenção de restituí-lo.

    Fonte: Cezar Roberto Bitencourt

  • Designa-se furto de uso a hipótese em que determinado indivíduo subtrai coisa móvel de outrem, indevidamente, para fins momentâneos e pronta restituição. Aqui não há vontade de ter a coisa em definitivo e tampouco o chamado “uso prolongado”. Há, somente, o propósito de fruição momentânea, sem a finalidade especial do animus ren sibi habendi ou animus domini. Por óbvio, pressupõe-se a pronta devolução da coisa nas mesmas condições em que se encontrava.

    Fonte: Direito Penal - Vol. Único. SOUZA, Artur de Brito Gueiros

  • Requisitos para o furto de uso são:

    intenção de uso momentâneo da coisa do inicio ao fim, restituição imediata e integral da coisa e coisa não consumível com o uso mas sendo que é totalmente possivel caso restitua, por exemplo pegar um carro e abastecer a gasolina como estava.

  • Requisitos do furto de uso:

    a) devolução rápida, quase imediata, da coisa alheia;

    b) restituição integral e sem dano do objeto subtraído;

    c) devolução antes que a vítima constate a subtração;

    d) elemento subjetivo especial: fim exclusivo de uso

  • GABARITO: ERRADO

    “[…] 4. Acerca do momento consumativo do crime de roubo e de furto, é assente a adoção da teoria da amotio por esta Corte e pelo Supremo Tribunal Federal, segundo a qual os referidos crimes patrimoniais se consumam no momento da inversão da posse, tornando-se o agente efetivo possuidor da coisa, ainda que não seja de forma mansa e pacífica, sendo prescindível que o objeto subtraído saia da esfera de vigilância da vítima ou que seja devolvido pouco tempo depois. 5. O crime de furto em questão se consumou, porquanto houve a efetiva inversão da posse do bem, malgrado o celular tenha sido devolvido à vitima logo após o injusto, devido à apreensão dos réus em flagrante” (5ª Turma, HC 618.290/RJ, j. 17/11/2020).

  • O indivíduo pegou o veículo e abandou em outro lugar. Gabarito errado

  • ERRADO

    São requisitos do furto de uso:

    Para ocorrer o crime de furto, o agente deve ter a intenção de não devolver a coisa à vítima (animus rem sibi habendi).

    a) intenção, desde o início, de uso momentâneo da coisa subtraída;

    b) coisa não consumível;

    c) sua restituição imediata e integral à vítima.

  • O FURTO SE CONSUMA PELA INVERSÃO DA POSSE.

  • O furto de uso se configura pela ausência do ânimo do agente em obter a coisa para si ou para outrem, porém, faz-se necessário que a coisa seja restituída no mesmo estado em que foi retirada e no mesmo lugar de onde foi retirada

  • TESES STJ - FURTO:

    • Para a caracterização do furto privilegiado, além da primariedade do réu, o valor do bem subtraído não deve exceder à importância correspondente ao salário mínimo vigente à época dos fatos. ((HC 583.023/SC, j. 04/08/2020)

    • A lesão jurídica resultante do crime de furto não pode ser considerada insignificante quando o valor dos bens subtraídos perfaz mais de 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos (AgRg no HC 626.351/SC, j. 15/12/2020).

    • Para reconhecimento do crime de furto privilegiado é indiferente que o bem furtado tenha sido restituído à vítima, pois o critério legal para o reconhecimento do privilégio é somente o pequeno valor da coisa subtraída. ((AgRg no HC 583.651/SC, j. 23/06/2020).

    • Para efeito da aplicação do princípio da bagatela, é imprescindível a distinção entre valor insignificante e pequeno valor, uma vez que o primeiro exclui o crime e o segundo pode caracterizar o furto privilegiado. ((AgRg no AgRg no REsp 1.705.182/RJ, j. 28/05/2019).
    • É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo. (súmula nº 442)

    • Nos casos de continuidade delitiva o valor a ser considerado para fins de concessão do privilégio (artigo 155, § 2º, do CP) ou do reconhecimento da insignificância é a soma dos bens subtraídos. (AgRg no AREsp 712.222/MG, j. 03/11/2015).

  • Gab. Errado

    Nesse caso, o agente só não seria responsabilizado por crime de furto se tivesse restituído o automóvel exatamente onde fora subtraído.

    Obs.: 1 para alguns autores, como Nélson Hungria, em se tratando de automóvel, a mera supressão da gasolina e do óleo é suficiente para caracterizar o crime de furto em relação a estes, por mais que o agente tenha restituído o veículo...

    Obs.:2 cumpre mencionar que o furto de uso, por falta de previsão legal, assim como por ausência do elemento subjetivo (dolo), limita-se à esfera do Direito Civil. Assim, apesar de levar a atipicidade do fato, o proprietário do bem tem direito a ser indenizado/ressarcido em caso de possíveis danos.

    Obs.:3 apesar de não encontrar guarida na legislação Penal Comum, o furto de uso é crime na legislação penal castrense, consoante dispõe o art. 241 do CPM.

  • Meu Raciocínio para responder essa questão foi refletir sobre a intenção do agente. Se intenção fosse do furto de uso, durante a perseguição o agente não fugiria da polícia, desse modo sua real intenção era o furto do coisa alheia móvel, crime previsto no art. 157 do código penal.

    • Para a caracterização do furto privilegiado, além da primariedade do réu, o valor do bem subtraído não deve exceder à importância correspondente ao salário mínimo vigente à época dos fatos. ((HC 583.023/SC, j. 04/08/2020)

    • A lesão jurídica resultante do crime de furto não pode ser considerada insignificante quando o valor dos bens subtraídos perfaz mais de 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos (AgRg no HC 626.351/SC, j. 15/12/2020).

    • Para reconhecimento do crime de furto privilegiado é indiferente que o bem furtado tenha sido restituído à vítima, pois o critério legal para o reconhecimento do privilégio é somente o pequeno valor da coisa subtraída. ((AgRg no HC 583.651/SC, j. 23/06/2020).

    • Para efeito da aplicação do princípio da bagatela, é imprescindível a distinção entre valor insignificante e pequeno valor, uma vez que o primeiro exclui o crime e o segundo pode caracterizar o furto privilegiado. ((AgRg no AgRg no REsp 1.705.182/RJ, j. 28/05/2019).

    • É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo. (súmula nº 442)

    • Nos casos de continuidade delitiva o valor a ser considerado para fins de concessão do privilégio (artigo 155, § 2º, do CP) ou do reconhecimento da insignificância é a soma dos bens subtraídos. (AgRg no AREsp 712.222/MG, j. 03/11/2015).

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da proposição contida no seu enunciado de modo a verificar-se se está ou não correta.
    O furto de uso é um fenômeno que se configura pela a atipicidade da subtração uma coisa alheia móvel. 

    É plenamente aceito pela doutrina e pela jurisprudência, muita embora não tenha expressa previsão legal em nosso ordenamento jurídico.
    Para que fique caracterizado, exige-se a confluência de dois requisitos, um de ordem subjetiva e outro de ordem objetiva.
    O requisito subjetivo consiste na intenção originaria de apenas utilizar-se do bem por um período relativamente breve, de maneira a não ficar caracterizada a vontade de ter a coisa como se dono fosse.

    O requisito de ordem objetiva consiste na restituição do bem de modo efetivo e integral, de maneira que restitua efetivamente a coisa a seu proprietário, não bastando a vontade de restituir despida da ação concreta de fazer o bem retornar ao verdadeiro dono.
    Na situação hipotética descrita, o agente  abandonou o veículo em local diferente de onde foi feita a subtração, o que não representa a restituição conforme consignado, não se configurando o fenômeno do furto de uso, mas sim o crime de furto.

    Diante dessas considerações, depreende-se que a proposição contida neste item está incorreta.


    Gabarito do professor: Errado
  • basicamente, a questão está errada porque ele subtraiu o carro para fugir da polícia, não foi para o mero uso.

  • minha gente, eu entendi que o sujeito da questão, no caso, o "agente", era o policial e nao a pessoa que estava em fuga. kkkkkk :

  • Gabarito errado

    Crime de furto sem mais de longas e mimi.

  • (CESPE - DPE AL - 2009) Ana subtraiu maliciosamente determinada peça de roupa de alto valor de uma amiga, com a intenção tão só de utilizá-la em uma festa de casamento. Após o evento, Ana, tendo atingido seu objetivo, devolveu a vestimenta. Nessa situação, Ana não responderá pelo delito de furto, uma vez que o CP não tipifica a figura do furto de uso. CERTO

    (CESPE - STM - 2011) O fato de subtrair bem móvel alheio para uso transitório, por si só, não é considerado crime. CERTO

    ajudam bastante essas questoes.

  • Na questão há uma ambiguidade.

  • O ´´X´´ da da questão, está na devolução da coisa, sendo furto de uso, restituída no MESMO LUGAR e não em outro como menciona a questão.

  • Requisitos do furto de uso: a) intenção, desde o início, de devolver a coisa; b) a coisa não pode ser consumível (destruição com o uso); c) restituição à vítima logo após o uso.

  • Se ele tivesse deixado no MESMO local em que ele pegou, estaria correto!

  • Olá tudo bem ?!

    Vou deixar uma mensagem para você refletir, ok, ok, ok,, Tudo bem ?!

    Olha só, muitas vezes nós que já estudamos há muito tempo, esforçamos e não conseguimos ainda nossos objetivos, é normal bater um desanimo, uma tristeza, vir na nossa mente um monte de incertezas, entretanto, gostaria de avisar é normal.

    Uma coisa que sempre DEUS fala na bíblia é nunca ter medo, depois se tiverem curiosidade leiam, Isaias 41:10.

    Feche os olhos e mentalize essas frases, ok, bora lá.

    Deus, eu te agradeço pela oportunidade que o Senhor me deu para estudar, por ter me dado saúde e entendimento para buscar conhecimento, agradeço desde de já por minha conquista, ( nesse momento mentalize ), pai me usa nos teus planos, usa tua sabedoria em mim e me capacita no meu trabalho que em breve vou exercer. Depois diga, AMÈM.

    Outra coisa, quando vc chegar no seu objetivo nunca esqueça de DEUS, nunca esqueça que tudo é de DEUS, seja grato, educado com quem precisar dos seu conhecimento, nunca seja arrogante no seu serviço, e lembre-se tudo vem de DEUS e para DEUS voltará.

    Se vc leu até o fim deixe um amém ai.

    Se vc tbm não gostou, desculpa-me.

  • Lembrando que a prática de roubo de uso não é considerado como conduta atípica, por conta do valor emprego na violência ou grave ameaça.

  • ERRADO

    Furto de Uso (Fato Atípico)

    “subtração de coisa alheia apenas para usá-la momentaneamente, devolvendo-a, logo em seguida, ao real proprietário."

    __________________

    Requisitos:

    ·        A intenção seja uso momentâneo

    ·        Restituição imediata e integral

    ·        Coisa não consumível

    __________________

    exemplo Furto de Uso: 

    NÃO é crime = subtrair uma Ferrari para dar uma volta no estacionamento e imediatamente a colocar no lugar. (Furto de Uso = Fato Atípico)

    É crime = subtrair uma Ferrai e acabar esvaziando o tanque enquanto transitava, dando um prejuízo de 600,00 ao proprietário (crime de FURTO)

  • Bom, caso ele tivesse devolvido o objeto no mesmo lugar que subtraiu ai poderíamos dizer que houve furto de uso.

  • Não sei se é só eu que estou me incomodando muito com algumas propagandas de material de estudo que alguns colegas fazem. Pra mim atrapalha um pouco o estudo.

  • Teoria da amotio (adotada): sustenta que o furto se consuma com a inversão da posse do bem.

  • REQUISITOS DO FURTO DE USO

    a) devolução rápida, quase imediata, da coisa alheia;

    b) restituição integral e sem dano do objeto subtraído;

    c) devolução antes que a vítima constate a subtração;

    d) devolução do bem em local NÃO DISTANTE, no qual seja possível seu titular exercer de imediato seu poder de disposição.

    e) elemento subjetivo especial: fim exclusivo de uso

  • Furto de Uso (Fato Atípico)

    “subtração de coisa alheia apenas para usá-la momentaneamentedevolvendo-a, logo em seguida, ao real proprietário."


ID
5487574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes patrimoniais, julgue o item seguinte.


Configura-se o crime permanente de furto de energia elétrica quando o agente instala, no interior da residência, dispositivo para alteração do medidor de energia localizado na parte externa do muro da casa.

Alternativas
Comentários
  • Na V o percentual de excesso existiu em vista que o limite da arterial é de 60 km/h , 80 km/h é da via rapida .

  • Já estava vindo responder. o correto seria 34 % arredondando para mais

  • A alteração do sistema de medição, mediante fraude, para que aponte resultado menor do que o real consumo de energia elétrica configura estelionato. Ex: as fases “A” e “B” do medidor foram isoladas por um material transparente, que permitia a alteração do relógio fazendo com que fosse registrada menos energia do que a consumida. STJ. 5ª Turma. AREsp 1.418.119-DF, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 07/05/2019 (Info 648).

    Cuidado para não confundir:

    • agente desvia a energia elétrica por meio de ligação clandestina (“gato”):crime de FURTO (há subtração e inversão da posse do bem).

    • agente altera o sistema de medição para que aponte resultado menor do que o real consumo: crime de ESTELIONATO.

  • ERRADO

     

    SUBTRAIR a energia elétrica em si: FURTO MEDIANTE FRAUDE

    ALTERAR o medidor de energia elétrica: ESTELIONATO

    Acrescentando: Informativo 645 do STJ: o pagamento do débito oriundo de furto de energia elétrica antes do recebimento da denúncia não é causa de extinção da punibilidade.

  • AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO CONHECIDO. ANÁLISE DO MÉRITO RECURSAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ALTERAÇÃO NO MEDIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA. FRAUDE POR USO DE SUBSTÂNCIA. REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA. INDUZIMENTO A ERRO DA COMPANHIA ELÉTRICA. TIPICIDADE LEGAL.

    ESTELIONATO. CONDENAÇÃO MANTIDA. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.

    1. Extrai-se do autos que fraude empregada pelos agravantes - uso de material transparente nas fases "a" e "b" do medidor - reduzia a quantidade de energia registrada no relógio e, por consequência, a de consumo, gerando a obtenção de vantagem ilícita. 2. "No furto qualificado com fraude, o agente subtrai a coisa com discordância expressa ou presumida da vítima, sendo a fraude meio para retirar a res da esfera de vigilância da vítima, enquanto no estelionato o autor obtém o bem através de transferência empreendida pelo próprio ofendido por ter sido induzido em erro". (AgRg no REsp 1279802/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 8/5/2012, DJe 15/5/2012) 3. O caso dos autos revela não se tratar da figura do "gato" de energia elétrica, em que há subtração e inversão da posse do bem. Trata-se de prestação de serviço lícito, regular, com contraprestação pecuniária, em que a medição da energia elétrica é alterada, como forma de burla ao sistema de controle de consumo, - fraude -, por induzimento ao erro da companhia de eletricidade, que mais se adequa à figura descrita no art. 171, do Código Penal - CP (estelionato).

    4. Recurso especial desprovido.

    (AREsp 1418119/DF, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 07/05/2019, DJe 13/05/2019)

  • SE ALTERA O MEDIDOR: ESTELIONATO

    SE FAZ UM 'GATO': FURTO MEDIANTE FRAUDE

  • Nesse caso, é crime de estelionato, no entanto, é importante ressaltar que o crime de furto de energia elétrica é classificado como crime permanente.

    Bons estudos :)

  • GAB E

    Desviar energia de um poste- Furto;

    Alterar medidor de energia- Estelionato.

    Atualização STJ: no furto de energia elétrica o pagamento dos valores subtraídos não implica a extinção da punibilidade, causando, no máximo, arrependimento posterior.

  • Apenas complementando o conteúdo:

    Crimes permanentes são aqueles cuja consumação se prolonga no tempo, por vontade do agente. Neste caso, é possível a prisão em flagrante do agente durante todo o período da permanência. Eles se dividem em:

    (I)  Necessariamente permanente: para a consumação é imprescindível a manutenção da situação por tempo juridicamente relevante. Ex. sequestro.

    (II) Eventualmente permanente: em regra são crimes instantâneos, mas, no caso concreto a situação pode ser prorrogada POR VONTADE DO AGENTE. Ex. furto de energia elétrica.

     

    #Não confunda:

    Crimes instantâneos de efeitos permanentes: são aqueles cujos efeitos subsistem após consumação, independente da vontade do agente. Ex. bigamia;

    Crimes a prazo: a consumação exige a fluência de determinado período. Ex. lesão grave por incapacidade por mais de 30 dias. 

  • estelioGATO

  • O artigo 155, §3 equipara a coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

    O furto de energia elétrica é diferente da fraude com adulteração de medidor de energia que caracteriza estelionato.

    Porque o furto é o "gato" situação que a pessoa que não tem autorização para consumir aquela energia e a ligação é clandestina. No caso do estelionato, mediante fraude é caso o agente está autorizado, a ligação é legítima mas se vale do artifício para provocar consumo fictício.

  • Alterar o medidor : ESTELIONATO

    Se faz gato ( aquele famoso fio direto do poste kkk) SUBTRAI : FURTO

  • ERRADO. Quando a questão fala em alteração do medidor de energia, ela está dizendo, em outras palavras, que o agente criminoso se valeu de "meio fraudulento" para obter vantagem ilícita. Nesse caso, segundo a jurisprudência do STJ (STJ, Quinta Turma, AREsp n. 1.418.119/DF, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, j. 07/05/2019 (Info 648), estamos diante do crime de estelionato (Art. 171 do CP) e não do crime de furto (Art. 155 do CP): "Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. (Vide Lei nº 7.209, de 1984)". Até a posse, Defensores!
  • tentando ser objetivo.

    fazer uma ligação direta de um poste para a sua casa, (sem alterar o medidor) = furto.

    fazer alguma alteração no medidor para que esse interruptor não calcule a energia que está sendo consumida (ALTERAÇÃO) ESTELIONATO

  • Mas não pode ser estelionato com crime permanente? kkkkk tem todas as características de um crime permanente, eu errava essa questão 999x

  • Desviar energia de um poste- Furto mediante fraude;

    Alterar medidor de energia- Estelionato.

    Atualização STJ: no furto de energia elétrica o pagamento dos valores subtraídos não implica a extinção da punibilidade, causando, no máximo, arrependimento posterior.

  • GAB E

    Desviar energia de um poste- Furto;

    Alterar medidor de energia- Estelionato.

    Atualização STJ: no furto de energia elétrica o pagamento dos valores subtraídos não implica a extinção da punibilidade, causando, no máximo, arrependimento posterior.

  • o examinador induz ao erro para confundir os crimes de estelionato com o crime permanente.

    o crime da questão é o

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

  • O crime é permanente, está errado dizer que é furto!!! Conforme já comentado pelos colegas

  • GAB: Errado

    Fazer alteração no medidor para que esse interruptor não calcule a energia que está sendo consumida - Estelionato.

  • GABARITO: ERRADO

    A alteração do sistema de medição, mediante fraude, para que aponte resultado menor do que o real consumo de energia elétrica configura estelionato. AREsp 1.418.119-DF, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, por unanimidade, julgado em 07/05/2019, DJe 13/05/2019

    Agente desvia a energia elétrica por meio de ligação clandestina: Furto

    Agente altera o sistema de medição para que aponte resultado menor do que o real consumo: Estelionato

  • se o agente desvia energia o vulgo gatoooo é furto... já alterar o medidor e Estelionato... fica a dica
  • Uma dica para evitar o decoreba é entender os verbos dos crimes de furto e de estelionato.

    Confira o julgado abaixo e perceba que o furto mediante fraude acontece a "subtração" da coisa alheia móvel da vítima pelo uso de ardil. Porém, no estelionato, a vítima não sofre nenhuma subtração, ela, na verdade, meramente entrega ao estelionatário.

    AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO CONHECIDO. ANÁLISE DO MÉRITO RECURSAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ALTERAÇÃO NO MEDIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA. FRAUDE POR USO DE SUBSTÂNCIA. REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA. INDUZIMENTO A ERRO DA COMPANHIA ELÉTRICA. TIPICIDADE LEGAL.

    ESTELIONATO. CONDENAÇÃO MANTIDA. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.

    1. Extrai-se do autos que fraude empregada pelos agravantes - uso de material transparente nas fases "a" e "b" do medidor - reduzia a quantidade de energia registrada no relógio e, por consequência, a de consumo, gerando a obtenção de vantagem ilícita. 2. "No furto qualificado com fraude, o agente subtrai a coisa com discordância expressa ou presumida da vítima, sendo a fraude meio para retirar a res da esfera de vigilância da vítima, enquanto no estelionato o autor obtém o bem através de transferência empreendida pelo próprio ofendido por ter sido induzido em erro". (AgRg no REsp 1279802/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 8/5/2012, DJe 15/5/2012) 3. O caso dos autos revela não se tratar da figura do "gato" de energia elétrica, em que há subtração e inversão da posse do bem. Trata-se de prestação de serviço lícito, regular, com contraprestação pecuniária, em que a medição da energia elétrica é alterada, como forma de burla ao sistema de controle de consumo, - fraude -, por induzimento ao erro da companhia de eletricidade, que mais se adequa à figura descrita no art. 171, do Código Penal - CP (estelionato).

    4. Recurso especial desprovido.

    (AREsp 1418119/DF, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 07/05/2019, DJe 13/05/2019)

  • Alguém sabe dizer que se no caso do estelionato diante de alteração do medidor o crime seria instantâneo de efeitos permanentes ou somente crime permanente?

  • CUIDADO! Com relação à conduta daquele que emprega fraude para pagar valor inferior (ou não pagar nada!) ao efetivamente consumido (famoso “gato”), há divergência doutrinária. Alguns sustentam que o crime de furto de energia elétrica só ocorrerá se o agente se apoderar daquilo que não está em sua posse, daquilo que não é seu (gato diretamente realizado no poste de energia elétrica). Para estes, se o agente alterar o medidor de energia elétrica, haverá o crime de estelionato. Todavia, uma segunda corrente entende que mesmo a adulteração do medidor de energia elétrica configura o delito de furto mediante fraude, pois o agente se vale de um ardil, uma fraude (que é a adulteração do medidor) para subtrair a energia

    Fonte: estratégia conscursos

  • GABARITO ERRADO

     

    1.9.2.2.2 – Da qualificadora da fraude por ocasião de energia elétrica:

    1.      Furto mediante fraude (gato) – aquele que desvia a corrente elétrica antes que ela passe pelo registro comete o delito de furto. É o que ocorre, normalmente, naquelas hipóteses em que o agente traz a energia para sua casa diretamente do poste, fazendo aquilo que popularmente é chamado de “gato”. A fiação é puxada, diretamente, do poste de energia elétrica para o lugar onde se quer usá-la, sem que passe por qualquer medidor. No “gato” a concessionária não sabe que está fornecendo energia elétrica para aquele indivíduo. Ele está desviando (subtraindo) a energia da rede.

    2.      Estelionato (alteração) – se a ação do agente consiste, como adverte Noronha, em modificar o medidor, para acusar um resultado menor do que o consumido, há fraude, e o crime é estelionato, subentendido, naturalmente, o caso em que o agente está autorizado, por via de contrato, a gastar energia elétrica. Usa ele, então, de artifício que induzirá a vítima a erro ou engano, com o resultado fictício, do que lhe advém vantagem ilícita. Na alteração do registro, a concessionária sabe que fornece energia elétrica para aquele consumidor, mas a fraude faz com que ela não perceba que ele paga a menos do que deveria.

    3.      É necessário saber que, conforme o STJ, a natureza jurídica da remuneração pela prestação de serviço público, no caso de fornecimento de energia elétrica, prestado por concessionária, é de tarifa ou preço público, não possuindo caráter tributário. Por isso, não se pode aplicar, nem mesmo analogicamente, o art. 34 da Lei 9.249/1995. Apesar disso:

    “Nos crimes patrimoniais existe previsão legal específica de causa de diminuição da pena para os casos de pagamento da "dívida" antes do recebimento da denúncia. Em tais hipóteses, o Código Penal - CP, em seu art. 16, prevê o instituto do arrependimento posterior, que em nada afeta a pretensão punitiva, apenas constitui causa de diminuição da pena”.

    (STJ, RHC 101.299/RS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, Rel. p/ Acórdão Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/03/2019, DJe 04/04/2019)

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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    Instagram: Vitoriobsb

    NORONHA, Edgard Magalhães. Direito Penal, v. 2, p. 232

  • Gab. Errado

    Trata-se do crime de estelionato, haja vista que a vítima, no caso a empresa concessionária, entrega espontaneamente ao agente a energia elétrica, o qual, mediante artifício, burla o medidor..., mantendo aquela em erro.

    No que tange ao crime de furto de energia elétrica (o famoso gato), não há, por parte da vítima, entrega do bem móvel ao agente, mas este, mediante fraude, subtrai sem que aquela saiba.

    Siga em frente, Steve.

  • Aos que estão começando e nos comentários estão torando "estelionato, furto..." - CALMA!

    "Configura-se o crime permanente de furto de energia elétrica quando o agente instala, no interior da residência, dispositivo para alteração do medidor de energia localizado na parte externa do muro da casa." ERRADO

    Configura-se o crime permanente de estelionato de energia elétrica quando o agente instala, no interior da residência, dispositivo para alteração do medidor de energia localizado na parte externa do muro da casa. CERTO

    • Vi alguém perguntando se era PERMANENTE, sim! é sim!!

    Crimes Permanentes: Consumação se prolonga no tempo, pela vontade do agente

    1. a) permanente necessário: imprescindível a manutenção, um sequestro!
    2. b) eventualmente necessário: Regra é instantâneo, no caso concreto a ilicitude se prolonga. (furto de energia) é 1 ato, e sozinho vai prolongando no tempo.
  • Furto de Energia Elétrica: Gato na energia/Fio direto no poste.

    Estelionato: Alterar o medidor de energia.

  • A questão versa sobre os crimes contra o patrimônio. O crime de furto de energia elétrica está previsto no artigo 155, § 3º, do Código Penal, tratando-se de crime permanente, uma vez que a sua consumação se prolonga no tempo. Sua configuração, no entanto, exige, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1418119/DF, julgado em 07/05/2019), que o agente realize o desvio da energia elétrica antes que ela passe pelo medidor, devendo, neste contexto, ser a conduta tipificada no crime de furto mediante fraude (artigo 155, §§ 3º e 4º, inciso II, do Código Penal). Se a fraude, porém, for praticada de forma a adulterar o medidor de energia elétrica, de modo que registre menos consumo do que o real, estará configurado o crime de estelionato (artigo 171 do Código Penal). Assim sendo, como na hipótese narrada o agente instalou dispositivo para alteração do medidor de energia localizado na parte externa do muro da casa, a conduta há de ser tipificada no crime de estelionato e não no crime de furto.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Configura-se o crime permanente de furto de energia elétrica quando o agente instala, no interior da residência, dispositivo para alteração do medidor de energia localizado na parte externa do muro da casa. (ERRADO)

    CRIME CONTINUADO E CRIME PERMANENTE.

    • Desviar energia de um poste- Furto mediante fraude;
    • Alterar medidor de energia- Estelionato.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    REVISANDO: Fonte:projeto_1902

    #O crime permanente é aquele cuja consumação se protrai (ou prolonga) no tempo.

    • É crime único cuja consumação se arrasta no tempo. Ex.: seqüestro (art. 148 do CP).

    #O crime continuado, Existe uma repetição, são vários delitos, porém ligados um ao outro devido a condições de tempo, lugar, maneira de execução, de forma que os subsequentes devem ser havidos como continuação do primeiro.

    • A continuidade delitiva indica número plural de crimes (dois ou mais). Ex.: furtos em continuidade delitiva (art. 155 c.c. 71, ambos do CP).

  • A conduta de instalar no interior de residência dispositivo para alteração do medidor de energia (localizado na parte externa do muro da casa) configura o crime de ESTELIONATO, notadamente em razão da obtenção de vantagem ilícita (ao acusado) pelo menor consumo/pagamento de energia elétrica, por induzimento em erro da companhia de eletricidade.

    Como assinalado pela 5ª Turma do STJ, no julgamento do AREsp nº 1.418.119/DF (julgado em 07/05/2019), quando "a medição da energia elétrica é alterada, como forma de burla ao sistema de controle de consumo – fraude – por induzimento em erro, da companhia de eletricidade, que mais se adequa à figura descrita no tipo elencado no art. 171, do Código Penal (estelionato)”.

    [!] IMPORTANTE: nem sempre os fatos atinentes à fruição ilegal de energia elétrica podem ser vinculados ao tipo penal do furto:

    1. O delito praticado mediante ligação clandestina visando alterar o medidor de energia para acusar um resultado menor do que o consumido difere, pois, da figura do “gato” de energia elétrica (furto mediante fraude), porquanto neste há subtração e inversão da posse do bem;
    2. No crime de furto mediante fraude (figura qualificada prevista no art. 155, § 4º, inciso II): efetua-se a ligação sem o conhecimento da companhia de energia elétrica.
    3. Quanto ao estelionato (art. 171 do CP), ao contrário, o agente está autorizado, por via de contrato, a consumir energia elétrica, todavia acaba usando de artifício, induzindo a vítima a erro ao provocar resultado fictício, do que lhe advém indevida vantagem.

    > Resumo: (a) se ocorre o desvio de energia (com ligação direta para a residência sem passar pelo medidor: o crime é de furto mediante fraude (intitulado "gato”); (b) se o agente faz com que a energia chegue, mas com quantitativo menor, viciando o aparelho medidor, estamos diante de estelionato.

    [Fontes: <https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/06/13/648-alteracao-medidor-de-energia-eletrica-para-diminuir-o-consumo-e-crime-de-estelionato/> e <https://blog.supremotv.com.br/o-gato-de-energia-eletrica-configura-furto-ou-estelionato/>. Acesso em: 18.01.2022]

  • direito penal é dmais
  • GATO ----------------------------------------> FURTO

    O agente desvia a energia elétrica de sua fonte natural por meio de ligação clandestina, SEM passar pelo medidor. No furto, a fraude tem por objetivo diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração da coisa (inversão da posse). O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada de sua posse. A concessionária não sabe que está fornecendo energia elétrica para aquele indivíduo. Ele está desviando (subtraindo) a energia da rede.

    ...

    ALTERAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO -----------------> ESTELIONATO

    O agente altera o sistema de medição, mediante fraude, para que aponte resultado menor do que o real consumo. A fraude tem por finalidade fazer com que a vítima incida em erro e voluntariamente entregue o objeto ao agente criminoso, baseada em uma falsa percepção da realidade. A concessionária sabe que está fornecendo energia elétrica para aquele consumidor, mas a fraude faz com que ela não perceba que ele está pagando menos do que deveria.

    Adulterar o sistema de medição da energia elétrica para pagar menos que o devido: estelionato (não é furto) A alteração do sistema de medição, mediante fraude, para que aponte resultado menor do que o real consumo de energia elétrica configura estelionato. Ex: as fases “A” e “B” do medidor foram isoladas por um material transparente, que permitia a alteração do relógio fazendo com que fosse registrada menos energia do que a consumida. STJ. 5ª Turma. AREsp 1.418.119-DF, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 07/05/2019 (Info 648).

    Cuidado para não confundir:

    agente desvia a energia elétrica por meio de ligação clandestina (“gato”):crime de FURTO (há subtração e inversão da posse do bem).

    • agente altera o sistema de medição para que aponte resultado menor do que o real consumo: crime de ESTELIONATO.

    No caso de furto de energia elétrica mediante fraude, o adimplemento do débito antes do recebimento da denúncia não extingue a punibilidade. O furto de energia elétrica não pode receber o mesmo tratamento dado ao inadimplemento tributário, de modo que o pagamento do débito antes do recebimento da denúncia não configura causa extintiva de punibilidade, mas causa de redução de pena relativa ao arrependimento posterior STJ. 3ª S. RHC 101299-RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, Rel. Acd. Min. Joel Ilan Paciornik, j. 13/3/19 (Info 645).

  • SE ALTERA O MEDIDOR: ESTELIONATO

    SE FAZ UM 'GATO': FURTO MEDIANTE FRAUDE

  • ESTELIONATO

  • Temos que atualizar os ministros do stj e stf. Já estão velhos. Cansados. Precisa atualizar essa geração de jurisprudências. Muito complicado a gente ver um “estelionato” a um objeto e não a uma pessoa. Estelionato deveria ser ligado à pessoa diretamente. Mas fazer o que… daqui a uns 20 anos, esse entendimento muda. Por enquanto, vamos focar em acertar as questões, principalmente se você não form operador do direito.
  • Medidor de energia: estelionato 

    Energia elétrica direto do poste (famoso gato): furto de energia elétrica


ID
5487577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes patrimoniais, julgue o item seguinte.


Não há crime de latrocínio quando a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas do crime.

Alternativas
Comentários
  • Roubo consumado + homicídio consumado = latrocínio consumado

    Roubo tentado + homicídio consumado = latrocínio consumado

    Roubo consumado + homicídio tentado = latrocínio tentado

    Roubo tentado + homicídio tentado = latrocínio tentado

  • A questão tenta confundir o candidato com o acontecimento do homicídio na cena do crime de roubo, devendo o candidato se atentar que quem praticou homicídio foi a vítima que reagiu a injusta agressão.

  • QUESTÃO ESTRANHA, PORÉM CORRETA.

    "Não haverá latrocínio, por sua vez, quando a própria vítima reage e mata um dos assaltantes".

    fONTE: JUSBRASIL

    https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/760616214/latrocinio-ou-roubo-a-subtracao-de-bem-movel-alheio-e-a-morte-do-comparsa

  • Pensei assim:

    O latrocínio ocorre com a prática do roubo seguido de morte. No caso exposto pela questão, a vítima não está praticando a primeira conduta (roubo), assim, não há que se falar em latrocínio.

  • Gabarito: certo.

    Não há crime, pois a vítima age, em tese, amparada pela excludente de ilicitude da legítima defesa (CP, art. 25):

    Requisitos:

    • Agressão injusta;
    • Atual ou iminente;
    • Uso moderado dos meios necessários;
    • Proteção ao direito próprio ou de outrem.

    Mesmo havendo a morte na empreitada criminosa, ela não partiu dos criminosos, mas da própria vítima em legítima defesa, não podendo implicar em responsabilização dos autores do crime de roubo.

    A morte de qualquer dos participantes do crime (sujeito ativo) não configura latrocínio. Assim, se um dos comparsas, por divergências operacionais, resolve matar o outro durante um assalto, não há falar em latrocínio, embora o direito proteja a vida humana, independentemente de quem seja seu titular, e não apenas a da vítima do crime patrimonial. Na realidade, a morte do comparsa, nas circunstâncias, não é meio, modo ou forma de agravar a ação desvaliosa do latrocínio, que determina sua maior reprovabilidade. A violência exigida pelo tipo penal está intimamente relacionada aos sujeitos passivos naturais (patrimonial ou pessoal) da infração penal, sendo indispensável essa relação causal para configurar o crime preterdoloso especialmente agravado pelo resultado. No entanto, convém ter cautela ao analisar essas questões, pois também aqui tem inteira aplicação o erro quanto à pessoa (art. , , ). Se o agente, pretendendo matar a vítima, acaba matando o coautor, responderá pelo crime de latrocínio, como se tivesse atingido aquela; logo, é latrocínio. Não haverá latrocínio, por sua vez, quando a própria vítima reage e mata um dos assaltantes. A eventual morte de comparsa em virtude de reação da vítima, que age em legítima defesa, não constitui ilícito penal algum, sendo paradoxal pretender, a partir de uma conduta lícita da vítima, agravar a penados autores (Bittencourt, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 4ª edição, Parte Especial, volume 3, São Paulo: 2008, p. 93-94).

    Fonte: www.canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/760616214/latrocinio-ou-roubo-a-subtracao-de-bem-movel-alheio-e-a-morte-do-comparsa

  • injusta agressão

  • Legítima defesa.

  • Abaixa a crista galinho Chicken Little! O latrocino ocorre quando o agente ativo violência empregada na res furtiva resulta na morte do agente passivo.

  • Gabarito: CERTO

    • Não haverá latrocínio (CP, art. 157, § 3º, inciso II) quando a própria vítima reage e mata um dos assaltantes. A eventual morte de comparsa em virtude de reação da vítima, que age em legítima defesa, não constitui ilícito penal algum, sendo paradoxal pretender, a partir de uma conduta lícita da vítima, agravar a pena dos autores.

  • Uma dúvida. Entende-se da questão que no caso havia outros comparsas que "fugiram" da justa agressão da vítima, estes respondem por roubo tentado?

  • Lembrando que nem sempre é com a morte do agente passivo do delito de roubo que teremos a caracterização do Latrocínio, se o agente ativo, por erro na execução, queria acertar a vítima do crime de roubo com um disparo, contudo, acaba acertando seu comparsa e este falece, haverá no caso em questão, mesmo com a morte de um agente ativo do crime de roubo, a consumação do delito de Latrocínio, uma vez que, no erro de execução desclassificamos as qualidades da vitima e atribuímos a aquela de quem gostaríamos de acertar. Qualquer erro só me chamar, um abraço.

  • Ementa do REsp 1525956/MG RECURSO ESPECIAL. ROUBO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO. RESTABELECIMENTO DA CONDENAÇÃO POR TENTATIVA DE LATROCÍNIO. POSSIBILIDADE. INCONTROVERSA EXISTÊNCIA DO ANIMUS NECANDI. RECURSO PROVIDO. 1. Prevalece nesta Corte o entendimento de que, sempre que caracterizado o dolo do agente de subtrair o bem pertencente à vítima e o dolo de matá-la, não ocorrido o resultado morte por circunstâncias alheias à sua vontade, há tentativa de latrocínio. Precedentes. 2. Para decidir a respeito da eventual desclassificação do delito de latrocínio na modalidade tentada para roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo, é necessário analisar a possível existência do animus necandi e verificar se o agente atentou contra a vida da vítima, não consumando o delito por circunstâncias alheias à sua vontade. 3. Recurso provido para restabelecer a condenação do recorrido pela prática do crime previsto no art. 157, § 3º, parte final, c/c o art. 14, II, ambos do Código Penal, e, consequentemente, a pena imposta na sentença monocrática. (REsp 1525956/MG, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 24/11/2015, DJe 07/12/2015) Há tentativa de latrocínio quando a morte da vítima não se consuma por razões alheias à vontade do agente
  • Está procurando questões comentadas de Direito Penal? Então, dá uma olhada nesse material: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2059735840-anki-questoes-direito-penal-cespe-2017-2021-comentadas-_JM#position=1&search_layout=stack&type=item&tracking_id=6515be07-f21c-4a20-99b5-987e53b05292

    Bons estudos!!

  • se entendi, para caracterizar o latrocinio, a vitima deve morrer ou levar um tiro ou ter a vida ameaçada.

  • A Redação dessa questão ficou bastante confusa. mas o caso em questão trata-se de legitima defesa.

    Nos termos do art. 25 do Código Penal: 'Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem'.(...)

    Como se extrai do art. 23, II, do Código Penal, a legítima defesa é causa de exclusão da ilicitude. Destarte, o fato típico praticado em legítima defesa é lícito. Não configura crime.

    (...)

    A análise do art. 25 do Código Penal revela a dependência da legítima defesa aos seguintes requisitos cumulativos: (1) agressão injusta; (2) atual ou iminente; (3) direito próprio ou alheio; (4) reação com os meios necessários; e (5) uso moderado dos meios necessários.

  • Deu até medo de marcar... CORRETA

  • O problema da questão é o duplo sentido. Após a leitura, eis como interpretei:

    Vítima, antes de falecer em decorrência de latrocínio, mata um dos comparsas da empreitada que ceifou sua vida. Não sendo, portanto, errado dizer que este fato tenha desconfigurado o latrocínio. Por isso interpretei como certo.

    ---------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • Latrocínio: Roubo seguido de morte. Morte de quem? da vítima. A questão deixa bem claro que vítima não faleceu e ainda por cima matou um dos integrantes da empreitada criminosa, o que configuraria excludente de ilicitude.

  • Quando li, pensei q seria na hipótese da vítima reagir a um latrocínio. No momento do assalto, o bandido atira e a vítima consegue escapar mas ao reagir mata o assaltante. Logo, não tinha entendido a impossibilidade de ser considerado latrocínio, até ler os comentários e perceber que a questão pergunta se o fato de existir um homicídio por si só configuraria latrocínio mesmo q esse fosse realizado por parte da vítima. Óbvio q não. O problema, pra mim, foi de interpretação da pergunta msmo.

  • Redação confusa, mas é possível extrair outra análise dela.

    A situação hipotética narra um fato amparado por uma excludente de ilicitude. Embora, vale ressaltar uma possibilidade, que em tese, a morte de um dos autores poderia caracterizar o latrocínio (o que não é o caso da questão).

    E qual seria? em caso de Aberratio ictus - ou, erro na execução_. Quando buscando atingir a vítima, um dos comparsas é atingido.

    Só para complementar mesmo, os demais comentários.

  • A redação dá a entender que o criminoso pode ser até um comparsa da vítima rsrs, dá para entender tando (i) uma legítima defesa da vítima se considerarmos que ela matou o comparsa do ladrão, assim como dá para considerar (ii) como latrocínio se o ladrão ao tentar matar a vítima acerta o seu comparsa por erro na execução.

  • Súmula 610 do STF determina: “Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.”

    Se vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas, não haverá crime de latrocínio

  • Não há crime de latrocínio quando a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas do crime.

    (CORRETA). Não haverá latrocínio (CP, art. 157, § 3º, inciso II) quando a própria vítima reage e mata um dos assaltantes. A eventual morte de comparsa em virtude de reação da vítima, que age em legítima defesa, não constitui ilícito penal algum, sendo paradoxal pretender, a partir de uma conduta lícita da vítima, agravar a pena dos autores.

    TEC CONCURSO

  • Não seria o caso de tentativa de latrocínio por parte do comparsa que sobreviveu caso a dupla criminosa tenha atentado contra a vida da vítima?

  • O latrocínio é um crime pluriofensivo, ou seja, ele ofende mais de um bem jurídico: patrimônio e a vida. Esse nome não esta descrito no Código Penal, ele é uma criação doutrinária e a tradução literal seria *matar roubando". Essa é a razão da localização topográfica estar na parte dos crimes contra o patrimônio e por isso é julgado pelo juiz singular em primeira instância e não pelo Tribunal do Juri.

    Para que seja considerado latrocínio o homicídio deve decorrer da violência empregada no crime de roubo, se provier da grave ameaça será concurso de crimes (roubo + homicídio). É Imprescindível a relação de causalidade entre o roubo e a morte, sendo que a morte pode ser do proprietário do bem ou de terceira pessoa.

    A questão não trata uma situação de latrocínio por faltar a relação de causalidade exigida. Na verdade, o homicídio veio em contra partida ao roubo, e não em razão ou consequência dele. Caso de legítima defesa, quando utilizando-se moderadamente dos meios necessários repele injusta agressão atual ou iminente, a direito seu ou de outrem (artigo 25, CP) - Exclusão de ilicitude

  • Sinceramente não entendi a questão. Para que haja o crime de latrocínio haverá um roubo no antecedente e um homicídio no consequente, porém, se a vítima antes de ser morta consegue matar um dos assaltantes? Não sei se viajei demais, mas foi isso que entendi.

  • A vítima reagiu de forma moderada - Legítima Defesa.

    Força e Honra!

  • Para quem não compreendeu a questão, precisamos ressaltar que o caso narrado retrata um roubo circunstanciado pelo concurso de agentes (art. 157, § 02º, inciso II, do Código Penal), tendo em vista o enunciado mencionar a morte de um dos comparsas. Dito isso, busca-se saber se a legítima defesa empregada pela vítima, o qual culminou no óbito de um dos coautores, poderia configurar o crime de roubo qualificado pelo resultado morte (vulgo latrocínio - art. 157, § 03º, inciso II, do Código Penal) ao coautor sobrevivente.

    No caso, a assertiva está correta. Para que seja configurado o crime de latrocínio, é imprescindível o emprego intencional de violência à pessoa, acarretando na morte da vítima.

    A banca busca confundir o candidato com a hipótese da aberratio ictus (art. 73 do CP), quando o ladrão, por exemplo, efetua um disparo de arma de fogo visando atingir a vítima da subtração patrimonial, entretanto, por erro na execução, acaba matando seu comparsa.

  • Algo de errado não está certo...

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Imagina aí o camarada que aponta arma de fogo para você, PF recém formado e empossado, e diz: passa ou celular ou vai tomar bala na cabeça! Enquanto isso, o parceiro dele fica com a moto ligada aguardando.

    Você, em um breve momento de distração do cabra que tá com a arma, saca a sua Glock e taca o balaço no camarada que vem a óbito!

    Você responderia por latrocínio? Óbvio que não.

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    __

    Bons estudos!

  • Agora vamos imaginar a situação em que dois bandidos vêm me assaltar e, após subtrair meus bens, tentam me matar, momento em que eu reajo e mato um deles enquanto o outro foge.

    Houve o roubo + o homicídio tentado. Aí você quer me dizer que não configura latrocínio tentado.

  • Mds q coisa mal escrita. Ambiguidade no talo

  • Eu imaginei que a banca poderia estar querendo dizer que o ladrão matou a vítima, após ela ter matado o seu comparsa.

  • Não há crime de latrocínio quando a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas do crime sem demais mortes.

    Questão peca ao afirmar categoricamente que não há latrocínio sem determinar se houve morte de vítimas do roubo, pois nessa hipótese haveria latrocínio.

  • acho que seria o cara atira na vítima e acerta o comparsa matando-o = latrocínio

    se o comparsa mata o seu colega de crime = homicídio + roubo

  • Minha contribuição.

    Súmula 610 do STF: "Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima."

     Assim:

    -Subtração consumada + Morte consumada: Latrocínio consumado.

    -Subtração tentada + Morte consumada: Latrocínio consumado.

    -Subtração consumada + Morte tentada: Latrocínio tentado.

    -Subtração tentada + Morte tentada: Latrocínio tentado.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    "Não haverá latrocínio, por sua vez, quando a própria vítima reage e mata um dos assaltantes".

    https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/760616214/latrocinio-ou-roubo-a-subtracao-de-bem-movel-alheio-e-a-morte-do-comparsa

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • corroborando...

    O crime de latrocínio NÃO SERÁ JULGADO PELO TRIBUNAL DO JÚRI, como é um crime contra o patrimônio, seu jugamento se dará na justiça comum.

  • O certo seria:

    Não há crime de latrocínio quando a vítima não morre!

  • nesse caso eu devo entender a vitima morreu também

  • Redação muito ruim.

  • O direito e o referido crime é amplo demais pra ser resumido em uma frase curta.

  • Espera aí... a vítima, a pessoa que estava sendo assaltada, não morreu, é isso?

  • Pra mim houve latrocínio na modalidade tentada!

  • Gab CERTO.

    Primeiro eu havia entendido que ocorreu a tentativa de latrocínio e um dos comparsas morreu na ação, mas que o roubo foi consumado pelo outro (viajei). kkk

    Mas nesse caso, foi um roubo comum e a vítima reagiu matando um dos comparsas. Nesse caso, não há o que se falar em latrocínio, pq a morte não foi da vítima.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

    § 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)

    I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

    II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

  • simples e objetivo:

    o que é latrocínio? é roubo seguido de morte.

    quem pratica o roubo? sujeito ativo .

    quem pratica a morte? sujeito ativo.

    se o sujeito passivo pratica a morte não há que se falar em latrocínio.

    questão corretíssima.

  • NA VERDADE HÁ CRIME DE LATROCINIO TENTADO, DE FORMA QUE ESSA REDAÇÃO FICA ESTRANHA. NESSE SENTIDO É A JURISPRUDENCIA DESCRITA NO ARTIGO JÁ CITADO POR OUTRO COLEGA:

    APELAÇÃO CRIMINAL – TENTATIVA DE LATROCÍNIO E LATROCÍNIO CONSUMADO – CONDENAÇÃO PELO PRIMEIRO CRIME E ABSOLVIÇÃO PELO SEGUNDO – 1. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PRETENDENDO A CONDENAÇÃO DO SENTENCIADO PELO CRIME DE LATROCÍNIO CONSUMADO EM RAZÃO DA MORTE DO COMPARSA – IMPOSSIBILIDADE – INEXISTÊNCIA DE CORRELAÇÃO ENTRE O RESULTADO (MORTE DO COAUTOR) E A CONDUTA DO AGENTE (VIOLÊNCIA EMPREGADA PARA A SUBTRAÇÃO) – COMPARSA MORTO POR POLICIAL MILITAR QUE AGIU EM LEGÍTIMA DEFESA DE TERCEIRO – CRIME INEXISTENTE – 2. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA VISANDO A DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO DE TENTATIVA DE LATROCÍNIO PARA O DE ROUBO SIMPLES OU ROUBO QUALIFICADO PELA LESÃO CORPORAL GRAVE – INVIABILIDADE – COAUTOR QUE EFETUA DISPAROS, COM EVIDENTE ANIMUS NECANDI, CONTRA MILICIANO QUE INTERVEIO NA PRÁTICA DELITIVA, NÃO CONSUMANDO O CRIME POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À SUA VONTADE – CRIME NA FORMA TENTADA QUE PRESCINDE DE LAUDO DE LESÕES CORPORAIS E DA OCORRÊNCIA DO EVENTO MORTE.[...]. 1. Para que haja correta adequação típica ao delito de latrocínio, deve haver nexo causal entre a conduta do agente e o resultado esperado, ou seja, a morte que qualifica o roubo (latrocínio) deve ser um resultado da violência empregada para a subtração. Se, por outro lado, um dos comparsas do roubo é morto por ação da vítima ou de terceiro, no exercício da legítima defesa, como é o caso dos autos, não há crime algum, já que a ação está albergada por causa excludente de ilicitude, não podendo o resultado morte ser imputado a qualquer dos autores do roubo. 2. Para caracterizar o crime de tentativa de latrocínio, não é necessário aferir a gravidade das lesões experimentadas pela vítima, bastando, para tanto, a comprovação de que, no decorrer do roubo, o acusado atentou contra a sua vida com o claro desígnio de matá-la, sendo prescindível, portanto, a existência laudo pericial atestando lesão corporal de natureza leve ou grave. E, com maior razão, não é preciso que a vítima venha a óbito, caso em que se estaria a falar em latrocínio consumado. [...]. 9. Pelo desprovimento de ambos os recursos. E, de ofício, pelo redimensionamento da pena fixada ao increpado (TJMT. Apelação criminal n. , julgada em 6/8/2014. Relator: Des. Luiz Ferreira da Silva).

  • OBS: E se o agente atira para acertar a vítima, mas acaba atingindo o comparsa? Temos erro na execução (aberratio ictus), e o agente responde como se tivesse atingido a vítima. Logo, temos latrocínio.

    Fonte: Estratégia

    És a duvida de qual alternativa dessa questão, quem puder, lança nas respostas aí.

  • A banca queria brincar com a questão da morte ser elementar do tipo.

    Ou seja, para considerar latrocínio é necessário a consumação da morte e não a obtenção do bem, certo?

    14, I - CP: Não exige a efetiva subtração do bem da vítima para a consumação do latrocínio, desde que haja morte derivada da violência empregada.

    Latrocínio = roubo seguido de morte.

    Mas nesse caso, quem foi a óbito? O agente da execução e não a vítima. Logo, não caracteriza latrocínio.

  • Gente, quem matou o comparsa foi a vítima, tá?! COmo assim tentativa de latrocínio?

    GAB: CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Não haverá latrocínio, por sua vez, quando a própria vítima reage e mata um dos assaltantes. A eventual morte de comparsa em virtude de reação da vítima, que age em legítima defesa, não constitui ilícito penal algum, sendo paradoxal pretender, a partir de uma conduta lícita da vítima, agravar a penados autores (Bittencourt, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 4ª edição, Parte Especial, volume 3, São Paulo: 2008, p. 93-94).

  • A reação da vítima provocou a morte do mala. Logo, legítima defesa, excludente de ilicitude. Não confundir com a situação da Súmula, pois lá a morte seria da vítima. Morreu a vítima, latrocínio. Morreu o mala, que só faz peso na terra em razão da reação da vítima, excludente de ilicitude.
  • Peraí, a vítima matou, mas não morreu?

  • A questão fala um dos comparsas. Logo haveriam outros comparsas? Se há outros conforme a questão, como fica a situação do mala vivo?

    Questão ambígua. Subjetiva a resposta.

  • o mala vivo deve que correu, não há ambiguidade.

  • É caso de legitima defesa pessoal. SEM NEURA.

  • CERTO

    A morte no latrocínio deve observar o nexo causal , leia -se , a morte do ofendido deve ter relação com a subtração do bem.

    Quando a morte do comparsa ou coautor decorrer

    De legítima defesa do ofendido , não haverá latrocínio.

  • faltou um texto essa questão...
  • Afinal, latrocínio é roubo seguido de morte ?

  • Para a consumação do latrocínio é necessária a morte do ofendido.

  • Calmaaa.. A vitima não morreu!!!

  • A questão é tão estranha que da até medo de marcar certo kkkkkkkkkkkk

  • CESPE nunca decepciona!

  • Sou do entendimento de que se os ladrões vão roubar com dolo de matar e não acontece isso por circunstâncias alheias à sua vontade, há o crime de tentativa de latrocínio. Nesse sentido, há o crime de latrocínio (art. 159, parágrafo 3º do CP) com a tentativa (art. 14, II do CP).

    “Nesta Corte, prevalece o entendimento de que o crime de latrocínio tentado se caracteriza quando, independentemente da natureza das lesões sofridas pela vítima, há dolo de roubar e de matar, e o resultado agravador somente não ocorre por circunstâncias alheias à vontade do agente. Precedentes”. (STJ. HC 333374 / RS. T6. DJe 17/03/2016).

    “O acórdão recorrido diverge da orientação da jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, segundo a qual, o crime de latrocínio tentado se configura independentemente da natureza das lesões sofridas, bastando provas no sentido de que o agente, no decorrer do roubo, atentou contra a vítima, com o desígnio de matá-la”. (STJ. AgRg no REsp 1472403 / RJ. T5. DJe 23/02/2016).

  • Questão cabulosa, deve ser porque ao matar o comparsa o outro assaltante corre. rsrsrs

  • O crime se consuma com a morte da vitima. Assim, se a vitima reage e mata o bandido, logo não morreu!

    SIMPLES E DIRETO!

  • isso tá mais pra legítima defesa, tem crime nenhum não!

  • Sendo cespe a banca... e podendo vir uma pegadinha, e como nao tem no código que a morte é da vitima, (a gente que entende isso) eu bemmmm marquei que tava errada..rrsrs

  • a questao esta tao facil que parece pegadinha kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão estranha, mas ela afirma que foi latrocínio e que houve vítima, tendo esta matado um dos comparsas do crime. E o outro? Este foi quem executou a vítima - após a legitima defesa, por isso latrocínio, apesar dela ter tentado se defender, só o fez parcialmente. Roubo é crime de dano, então, consuma-se com os atos iniciais de execução, ameaça, independentemente da inversão da posse do bem. Nesse caso, a questão afirmar latrocínio, quando então o agente delitivo exauriu os atos executórios; a vítima morreu, pois se não, a questão apenas trataria o caso como roubo simples, e não qualificado pela morte. Questão recorrível!

  • GABARITO: CORRETA.

    Não haverá latrocínio (Art. 157, §3º, inciso II do Código Penal) quando a própria vitima reage e mata um dos assaltantes. A eventual morte de comparsa em virtude da reação da vitima, que age em legitima defesa, não vai constituir um ilícito penal, sendo paradoxal pretender, a partir de uma conduta lícita da vitima, agravar a pena. 

  • Questão mal elaborada: temos.

  • essa pergunta foi feita para a pessoa errar mesmo, de tão facil que é

  • A banca tenta de tudo para confundir, digamos que tenha sido uma “legítima defesa”.

  • Reformulando a questão confusa:

    A vítima não comete latrocínio quando ela reage e mata um dos comparsas do crime.

    Acho que é isso.

  • Há o crime de latrocínio tentado, repelido por legítima defesa, não??

  • Entendi a questão. Bem confusa. O que ela está perguntando é se qualquer morte no contexto do roubo caracteriza o latrocínio.

    Não. Somente a morte ou tentativa de morte da vítima. Um comparsa que morreu em um contexto de roubo não caracteriza o latrocínio.

    Não haverá latrocínio, por sua vez, quando a própria vítima reage e mata um dos assaltantes. A eventual morte de comparsa em virtude de reação da vítima, que age em legítima defesa, não constitui ilícito penal algum, sendo paradoxal pretender, a partir de uma conduta lícita da vítima, agravar a penados autores (Bittencourt, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 4ª edição, Parte Especial, volume 3, São Paulo: 2008, p. 93-94).

  • Acrescentando...

    Imprescindível a análise do Nexo :

    ex: Durante a prática do Roubo um dos ladrões mata o outro com a finalidade de ficar com o proveito do crime - Não há latrocínio

    ex2: Durante a prática do Roubo um dos ladrões mata um antigo desafeto que passava pelo local e estranho ao roubo - Não há latrocínio

    ex3: A vítima reage ao roubo e mata um dos ladrões - Não há latrocínio

    ex4: Se o agente, pretendendo matar a vítima, acaba matando o coautor, responderá pelo crime de latrocínio, como se tivesse atingido aquela;

    “Importa frisar que a morte deve decorrer do emprego de violência pelo agente com o fim de se apoderar da res ou assegurar a sua posse ou garantir a impunidade do crime. Se, contudo, a morte advier de motivos outros como ciúme, vingança etc., haverá o crime de roubo em concurso com o crime de homicídio. É que, ausente uma daquelas finalidades contidas na lei, não é possível estabelecer um nexo causal entre o roubo e a morte produzida e, portanto, o crime qualificado pelo resultado” (Capez, Fernando)

  • e se o resultado(morte da vítima) se consuma logo após a reação dela???

  • Acertei a questão pelo fato de pensar que ao matar o comparsa, o crime de latrocínio não ocorreu pelo fim da ação naquele momento. Mas antes de marcar, fiquei me perguntando, e o outro meliante? Achei a questão bastante confusa!

  • Eu errei a questão não por não saber que não é latrocínio se a vítima matar o delinquente, mas por ter entendido que, antes de ser morta, ela havia matado o ladrão e esse fato (matar o ladrão) faria com que desconfigurasse o latrocínio. Viajei na maionese total.

  • Segundo a Súmula 610 do STF "Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não se realize o agente a subtração de bens da vítima".

    Em resumo, o entendimento acerca da consumação do latrocínio é o seguinte:

    SUBTRAÇÃO CONSUMADA + MORTE CONSUMADA = Latrocínio consumado

    SUBTRAÇÃO TENTADA + MORTE TENTADA = Latrocínio tentado

    SUBTRAÇÃO TENTADA + MORTE CONSUMADA = Latrocínio consumado (súmula 610 do STF)

    SUBTRAÇÃO CONSUMADA + MORTE TENTADA = Latrocínio tentado (STJ)

  • E o comparsa que ficou vivo? Responde pelo o quê? A meu ver deveria responder por Latrocínio tentado. ME AJUDEM!

  • Não há crime de latrocínio quando a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas do crime.

  • Não tinha como ele responder por latrocínio por uma conduta da vitima que reagiu ao roubo.

    A vitima estava em legitima defesa.

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    SÓ CONSEGUI ACERTAR QUANDO ESQUECI ESSA HISTORINHA E LEMBREI DO BIZU

    Roubo consumado + homicídio consumado = latrocínio consumado

    Roubo tentado + homicídio consumado = latrocínio consumado

    Roubo consumado + homicídio tentado = latrocínio tentado

    Roubo tentado + homicídio tentado = latrocínio tentado

    "Não há crime de latrocínio quando a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas do crime."

    O QUE NÓS PODERIAMOS PENSAR AQUI É QUE ELE TENTOU, ENTÃO TEM CRIME DE LATROCÍNIO E ARRUMAR CONFUSÃO, MAS LEMBRE-SE DO BIZU ACIMA.

    QUESTÃO NÃO NOS TROUXE VÍTIMA AINDA VIVA E NADA ROUBADO. ROUBO TENTADO? MAS A VÍTIMA AINDA ESTÁ VIVA, INCLUSIVE, REAGIU.

    NÃO SEI SE ANALISEI DA FORMA CORRETA. CASO EU ESTEJA FALANDO BESTEIRA ME AVISE PARA PODER APAGAR.

    BONS ESTUDOS

  • De igual forma não há latrocínio quando um dos autores mata o comparsa para ficar, sozinho, com o proveito do crime.

  • Questão muito boa. Aqui a banca tenta confundir o Homicídio praticado em legítima defesa talvez, o que torna-se uma excludente de ilicitude, de uma vítima de roubo que poderia acarretar na morte dela mesma. (LATROCÍNIO). Difícil ter esse raciocínio todo na hora da prova.

  • Questão estranha. Mas vindo de uma prova anulada, não é de se estranhar.

    Em teoria pode haver crime de latrocínio SIM! Se ocorreu a tentativa de roubo mais a tentativa de homicídio, tendo a vítima reagido para se defender e matado um dos assaltantes, o outro responderá por latrocínio tentando.

  • Traduzindo, a vitima reagiu ao assalto e, em legitima defesa, matou um dos assaltantes. Desta forma, a conduta da vitima nao se confunde com a conduta dos criminosos, que, em tese, praticaram roubo.

  • Se o cara tá reagindo a um assalto, não houve latrocínio.

  • súmula 610 do STF determina: “Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.”

    Se a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas, não haverá crime de latrocínio

  • se A junto com seu comparça B vai assaltar Y, se Y reagir e matar B e logo em seguida A roupar e matar Y, isso nao configura latrocinio?

  • Latrocínio se consuma com a Morte

  • Se não houve morte, não há latrocínio.

  • Basicamente é o seguinte: Vítima foi roubada, os ladrões meteram tiro na vítima de roubo e ao mesmo tempo a vítima reagiu com outros disparos. A vítima de roubo está viva, mas um dos ladrões morreu. A vítima deverá responder por latrocínio? Não, pois o nexo causal entre a conduta de roubo e o homicídio foi quebrado, visto que quem morreu foi um dos assaltantes.

  • Entendi foi nada kkk

  • legítima defesa.

  • Não é latrocínio pq a vítima não matou para roubar, mas para se defender.

  • O latrocínio é nada mais do que o roubo qualificado pela morte, previsto no art. 157, § 3º, II do Código Penal. 

     

    Roubo

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    (...)    

    § 3º  Se da violência resulta:                 

    I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;                  

    II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.

     

                Assim, só haverá latrocínio quando, a partir da violência utilizada pelo sujeito ativo para instrumentalizar a subtração da coisa alheia móvel,  há o resultado morte de alguém. Caso a vítima mate um dos agentes do crime de roubo, haverá legítima defesa ou homicídio (caso exista excesso).

                Isso posto, a assertiva está errada. 






    Gabarito do professor: Errado

  • COMPARSAS

    1° SITUAÇÃO : Eles roubam alguém, mas um dos vagabundos mata seu comparsa (NÃO É LATROCINIO)

    2° SITUAÇÃO; Eles roubam alguém, mas um dos vagabundos resolve matar a vitima ( LATROCINIO)

    3° SITUTAÇÃO; Eles roubam alguém, mas um do vagabundos resolve matar a vitima, MAS ERRA O TIRO e MATA O COMPARSA (LATROCNIO)

  • excludente de ilicitude em legítima defesa

    a vítima reagiu o assalto e matou o meliante para se defender.( o assaltante não era a vítima)

    latrocínio: roubo seguido de morte( não aconteceu nem o roubo nem a morte da vítima)

    questão correta

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

    Quem Quiser me chama no whatsapp 041 87 9 9658 5302

    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Acrescentando...

    Imprescindível a análise do Nexo :

    ex: Durante a prática do Roubo um dos ladrões mata o outro com a finalidade de ficar com o proveito do crime - Não há latrocínio

    ex2: Durante a prática do Roubo um dos ladrões mata um antigo desafeto que passava pelo local e estranho ao roubo - Não há latrocínio

    ex3: A vítima reage ao roubo e mata um dos ladrões - Não há latrocínio

    ex4: Se o agente, pretendendo matar a vítima, acaba matando o coautor, responderá pelo crime de latrocínio, como se tivesse atingido aquela;

    “Importa frisar que a morte deve decorrer do emprego de violência pelo agente com o fim de se apoderar da res ou assegurar a sua posse ou garantir a impunidade do crime. Se, contudo, a morte advier de motivos outros como ciúme, vingança etc., haverá o crime de roubo em concurso com o crime de homicídio. É que, ausente uma daquelas finalidades contidas na lei, não é possível estabelecer um nexo causal entre o roubo e a morte produzida e, portanto, o crime qualificado pelo resultado” (Capez, Fernando)

  • súmula 610 do STF determina: “Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.”

    Se a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas, não haverá crime de latrocínio

  • LATROCINIO = A vitima tem que morrer

  • Há latrocínio, entretanto, quando, por ação do roubador, morre pessoa diversa daquela que ele deseja roubar.

  • LATROCINIO = A vitima tem que morrer = ROUBO SEGUIDO DE MORTE

    VITIMA TA ROUBANDO ALGO ? NÃO !!!

    DEFESA ? SIM !!! LEGITIMA DEFESA.

  • Se a vítima não morreu não se consumou o latrocínio, no máximo poderia haver hipótese de latrocínio tentado.

  • GABARITO: CERTO

    Configura hipótese de legitima defesa, excludente de antijuricidade, a qual a vítima reage, com os meios necessários, a uma injusta agressão, a fim de proteger direito próprio ou de outrem. Lembrando que se configuraria latrocínio, caso o agente matasse a vítima após subtrair coisa móvel alheia, possibilitando tanto a hipótese tentada, quanto consumada(consumação da morte da vítima).


ID
5487580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

    A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. 


Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte. 


Por se tratar de ação pública incondicionada, é correto afirmar que a instauração do inquérito policial se deu independentemente de representação da vítima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Por ocasião do julgamento da  DF, o STF firmou a orientação de que a natureza da ação do crime de lesões corporais, praticadas no âmbito doméstico, é sempre a pública incondicionada, sem possibilidade de retratação da vítima, não importando em que extensão (leve, grave ou gravíssima, dolosa ou culposa). Com isso, o STJ reviu sua jurisprudência e passou a acompanhar o entendimento do STF sobre a matéria, publicando então a Súmula 542: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”. Ou seja, independentemente de representação da vítima.

    Espero ter ajudado :)

  • Lesões Leves e Culposas  Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Graves, Gravíssimas  Ação Penal Pública Incondicionada

    Quando ocorrem no contexto de violência doméstica contra a mulher:

    Súm. 542 do STJ: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”.

    O crime de ameaça, ainda que seja perpetrado no contexto de violência contra a mulher, será de ação penal pública condicionada à representação, o qual possibilita a retratação prevista no Art.16 da Lei.11;340/06.

    • Perante o juiz;
    • Audiência especialmente designada;
    • Antes do RECEBIMENTO da denúncia;
    • Ouvido o MP.

    NÃO É POSSIVEL APLICAR NA LEI MARIA DA PENHA:

    • Suspensão condicional do processo;
    • Transação penal;
    • Princípio da insignificância;
    • Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos;
    • Penas de cesta básica ou outra prestação pecuniária bem substituição de pena que implique no pagamento isolado de multa.

    Súm.536 do STJ. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súm. 588 do STJ. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no âmbito doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Súm. 589 do STJ. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra mulher no âmbito das relações domésticas.

    É POSSIVEL APLICAR:

    • Suspensão condicional da PENA ( "Penha" ).

    Gabarito: Certo.

    É sempre bom revisar!!!

  • RESUMÃO

    LESÃO CORPORAL (LEVE, GRAVE, GRAVÍSSIMA OU CULPOSA) praticada no âmbito doméstico = AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.

  • GABARITO [CERTO]

    Súmula 542, STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.

  • Súmula 542, STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

  • Basta lembrar do conteúdo presente na redação da Súmula nº 542 do Superior Tribunal de Justiça, que diz: a ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Caso seja o crime de lesão corporal leve que não se encaixe na situação descrita acima, a ação penal necessitará de representação.

    Além do mais, tome nota para que, tanto a transação penal como a suspensão condicional do processo (previstos nos Arts. 76 e 89 da Lei nº 9.099/95, respectivamente) não são aplicados aos casos que recebem a incidência da Lei Maria da Penha, bem como é vedado a substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos aos sujeitos que praticam violência ou grave ameaça a mulher no âmbito doméstico.

  • CERTO

    Lesões leves / culposa > Ação penal pública condicionada à representação.

    Lesão leve no contexto da Maria da penha > Pública Incondicionada.

    Bons estudos!!

  • RESUMÃO

    LESÃO CORPORAL (LEVE, GRAVE, GRAVÍSSIMA OU CULPOSA) praticada no âmbito doméstico = AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.

  • GABARITO: CERTO

    Súmula 542/STJ - A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

  • Só fazendo um adendo em relação à lei Maria da Penha: o único crime que é de ação penal pública condicionada é a ameaça!

  • essa prova pc al tava mt tranquila.

  • Gab Certa[

    Súmula 542 - STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

  • Essa prova foi anulada porque tava muito fácil?

  • Essa questão ficou meio estranha. Ficou parecendo que a autoridade policial adivinhou que a mulher sofreu abusos domesticos.

  • Apenas o crime de lesão corporal de natureza leve, é classificado como crime de ação penal privada (Depende da representação da vítima ou de seu representante legal).

    Porém, ao falarmos de lesão corporal a mulher em âmbito familiar, qualquer tipo de lesão corporal será de ação penal de natureza pública incondicionada, ou seja, independe de  de representação da vítima.

  • Lesões Leves e Culposas ➝ Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Graves, Gravíssimas ➝ Ação Penal Pública Incondicionada

    OBS: Lesões em contexto familiar, contra MULHER ➝ Ação Penal Pública Incondicionada(independente de ser leve, grave, gravíssima ou *culposa*)

  • Regra: Lesão corporal - Ação pública condicionada a representação

    Exceção: No contexto de violência domestica - Publica incondicionada

    Vide súbula 543 do STJ

  • Lesões Leves e Culposas  Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Graves, Gravíssimas  Ação Penal Pública Incondicionada

    Quando ocorrem no contexto de violência doméstica contra a mulher:

    Súm. 542 do STJ: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”.

    O crime de ameaça, ainda que seja perpetrado no contexto de violência contra a mulher, será de ação penal pública condicionada à representação, o qual possibilita a retratação prevista no Art.16 da Lei.11;340/06.

    • Perante o juiz;
    • Audiência especialmente designada;
    • Antes do RECEBIMENTO da denúncia;
    • Ouvido o MP.

    NÃO É POSSIVEL APLICAR NA LEI MARIA DA PENHA:

    • Suspensão condicional do processo;
    • Transação penal;
    • Princípio da insignificância;
    • Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos;
    • Penas de cesta básica ou outra prestação pecuniária bem substituição de pena que implique no pagamento isolado de multa.

    Súm.536 do STJ. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súm. 588 do STJ. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no âmbito doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Súm. 589 do STJ. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra mulher no âmbito das relações domésticas.

    É POSSIVEL APLICAR:

    • Suspensão condicional da PENA ( "Penha" ).

    Gabarito: Certo.

  • Lesões em contexto familiar, contra MULHER Ação Penal Pública Incondicionada (independente de ser leve, grave, gravíssima ou *culposa*)

    Gab. C

  • leitura rápida, marca errado :(
  • contra mlher a policia pode intervir, pq se tratando ataqe contra a mlher nao se caracteriza como lesao leve, se caracteriza como lesao grave

  • Triscou em mulher? é publica incondicionada.

  • GABARITO - CERTO

    Jurisprudência em Teses do STJ

    EDIÇÃO N. 41: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER

    11) O crime de lesão corporal, ainda que leve ou culposo, praticado contra a mulher no âmbito das relações domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada.

  • O crime de lesão corporal, ainda que leve ou culposo, praticado contra a mulher no âmbito das relações domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada.

  • INCONDICIONADA - DE OFÍCIO

    CONDICIONADA- REPRESENTAÇÃO //// REQUISIÇÃO DO MINIST. DA JUSTIÇA

    PRIVADA- A REPRESENTAÇÃO OU POR MEIO DO SEU REPRESENTANTE LEGAL.

  • Não é mas é...kkkkk

  •  

    Lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representação. Depende de representação da vítima para ser instaurado do IP.

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada. O inquérito pode ser iniciado de ofício.

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada. O inquérito pode ser iniciado de ofício.

  • Lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representaçãoDepende de representação da vítima para ser instaurado do IP.

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada. O inquérito pode ser iniciado de ofício.

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada. O inquérito pode ser iniciado de ofício.

  • CERTO

    CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL E CONTRA A MULHER= INCONDICIONADOS

  • LEI MARIA DA PENHA:

    crimes de lesão corporal ( leve, grave ou gravissíma) no ambiente doméstico ou familiar: APP INCONDICIONADA

    CRIME DE AMEAÇA: APP CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO ( É RETRATÁVEL ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.

  • Comentário perfeito de Eucridio.
  • gabarito: correto

    Súmula 542, STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

  • Gabarito : Certo.

  • condicionada = quando o ESTADO nao pode intervir e defender algo sem a sua permissão

    incodicionada = quando o ESTADO taca o f0da -se e vai pra cime do crime

    fonte: vozes da minha cabeça

  • Súmula 542: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”. 

  • Gabarito: Certo.

    Crimes de lesão corporal contra mulher no âmbito familiar, independem de representação da vítima.

  • A questão versa sobre tipos de ação penal no âmbito da violência doméstica contra a mulher. O enfoque da questão é no crime de lesão corporal.

    O STF já decidiu que a natureza da ação do crime de lesões corporais, praticadas no âmbito doméstico, é sempre a pública incondicionada, não havendo possibilidade de retratação da vítimaindependente da extensão da lesão (leve, grave ou gravíssima, dolosa ou culposa).

    O STJ acompanhou o entendimento da Corte Suprema e sumulou no mesmo sentido, estipulando que: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada" (Súmula 542, STJ). 

    A saber:

    Súm.536 do STJ. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súm. 588 do STJ. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no âmbito doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Súm. 589 do STJ. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra mulher no âmbito das relações domésticas.

    Vislumbra-se que a ação foi instaurada independente da vontade ou representação da vítima, por ser imperativo da ação pública incondicionada.

    Gabarito do Professor:  CERTO.

  • GABARITO: CERTO!

    O crime de lesão corporal de natureza leve é, em regra, de ação penal pública condicionada à representação do ofendido, conforme previsão do art. 88 da Lei n. 9.099/95.

    No entanto, se a lesão corporal — ainda que de natureza leve — for resultante de violência doméstica contra a mulher, a ação penal será pública incondicionada (Súmula 542 do STJ).

    Por isso, a instauração do inquérito policial, nesses casos, ocorre independentemente de representação da vítima.

  • Arquivamento = Decisão do juiz a pedido do MP

  • De acordo c/ a LEI DOS JUIZADOS ESPECIAS

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    De acordo c/ a Lei Maria da Penha

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a lei LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.

  • Maria da penha.

  • Gabarito: CERTO

    Lesões corporais práticadas no âmbito domestico >>>>>> INCONDICIONADA

  • Lesão corporal leve - condicionada à representação;

    EXCEÇÃO: Maria da Penha (contra mulher será incondicionada).

    Incondicionada: se dá mediante ofício (independe da manifestação da vítima)

    Gab. CERTO

  • Lesão corporal, de qualquer natureza, contra mulher no meio familiar - Independe de representação.

    • Questão correta, a ação penal será pública e incondicionada.
  • Lesão corporal leve - condicionada à representação;

    EXCEÇÃO: Maria da Penha (contra mulher será incondicionada).

  • Gab.: Certo.

    Acredito que a banca não tenha questionado sobre o tipo de ação penal que seria utilizada para a violência doméstica contra a mulher.

    O enunciado é claro ao perguntar se por ser ação penal pública incondicionada a instauração iria ocorrer independente da representação da vítima. O que é correto, pois crimes de ação penal pública incondicionada autorizam o delegado a instaurar o IP de ofício.

    Vejo muito mais como uma questão acerca de instauração de inquérito do que sobre classificação da ação penal.

    "Conhecimento é poder!"

  • nos crimes de ação publica incondicionada não precisa de representação

  • Lei Maria da Penha torna o crime de violência contra mulher de ação pública incondicionada.

  • A questão versa sobre tipos de ação penal no âmbito da violência doméstica contra a mulher. O enfoque da questão é no crime de lesão corporal.

    O STF já decidiu que a natureza da ação do crime de lesões corporais, praticadas no âmbito doméstico, é sempre a pública incondicionada, não havendo possibilidade de retratação da vítima, independente da extensão da lesão (leve, grave ou gravíssima, dolosa ou culposa).

    O STJ acompanhou o entendimento da Corte Suprema e sumulou no mesmo sentido, estipulando que: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada(Súmula 542, STJ). 

    A saber:

    Súm.536 do STJ. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súm. 588 do STJ. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no âmbito doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Súm. 589 do STJ. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra mulher no âmbito das relações domésticas.

    Vislumbra-se que a ação foi instaurada independente da vontade ou representação da vítima, por ser imperativo da ação pública incondicionada.


ID
5487583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

    A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. 


Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte. 


Como se trata de crime de menor potencial ofensivo, o delegado de polícia deveria ter lavrado termo circunstanciado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO. Nos crimes que envolvem violência doméstica e familiar contra a mulher, não é possível apurá-los mediante TC. Para esses casos, exige-se a instauração de inquérito policial.

    Fonte: Direção Concursos

  • GABARITO [ERRADO]

    Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.

  • Gabarito ERRADO

    O crime de lesão corporal leve (art. 129, caput, do CP) se procede mediante ação pública condicionada à representação por força mandamental da Lei 9.099/95, que em seu art. 88, passou a exigir representação da vítima nos delitos de lesões corporais leves e lesões culposas, porém o crime de lesão corporal leve praticado em âmbito doméstico/familiar se procede mediante ação penal pública incondicionada, cabendo aos fatos serem apurados mediante inquérito e podendo ser instaurado de ofício pela autoridade policial.

    Bons estudos!

  • A justificativa correta está no art. 41 da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06):

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei 9.099.

    O termo circunstanciado de ocorrência é uma previsão da Lei 9.099 (art. 69), porém não se aplica a referida lei quando for violência doméstica e familiar, independentemente da pena. Logo, vai se apurar mediante inquérito policial.

    Observação: Com respeito, os colegas fizeram confusão na interpretação da súmula 542 do STJ e sobre o fato da "ação pública condicionada à representação", que, apesar de estarem corretos, NÃO é a justificativa da questão. São coisas distintas.

    Gab. ERRADO!

    Abraço e bons estudos!

  • Para acrescentar:

    A transação penal não é aplicável na hipótese de contravenção penal praticada com violência doméstica e familiar contra a mulher. STJ. 6a Turma. HC 280.788-RS, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 3/4/2014.

  • Nenhum dos institutos da lei 9099, infrações de menor potencial ofensivo podem ser aplicados aos crimes praticados em sede de violência doméstica e familiar contra a mulher por expressa vedação da Lei 11340 (Lei Maria da Penha).

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    O artigo 41 explicita 2 entendimentos: as infrações penais praticadas no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher não são infrações de menor potencial ofensivo. E faz impedir a aplicação das medidas despenalizadoras.

  • A questão está errada em razão do TCO estar prevista na lei 9.099/95, e não se aplica a lei de juizados especiais aos crimes cometidos na lei Mª da Penha

    Bons estudos :)

  • BIZU: Falou em crime de violência doméstica, violência contra a mulher, falou em atenuação de punição!
  • GABARITO - ERRADO

    A ação penal nos crimes de lesão corporal leve cometidos em detrimento da mulher, no âmbito doméstico e familiar, é pública incondicionada.

    STJ. 3ª Seção. Pet 11805-DF, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 10/5/2017 (recurso repetitivo) (Info 604).

    Vide Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    ---------

    Veja o que diz o art. 41 da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006):

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Desse modo, a Lei nº 11.340/06 exclui de forma absoluta a aplicação da Lei nº 9.099/95 aos delitos praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas e familiares.

    Observações:

    •Se uma mulher sofrer lesões corporais no âmbito das relações domésticas, ainda que leves, e procurar a delegacia relatando o ocorrido, o delegado não precisa fazer com que ela assine uma representação, uma vez que a lei não exige representação para tais casos. Bastará que a autoridade policial colha o depoimento da mulher e, com base nisso, havendo elementos indiciários, instaure o inquérito policial;

    •Em caso de lesões corporais leves ou culposas que a mulher for vítima, em violência doméstica, o procedimento de apuração na fase pré-processual é o inquérito policial e não o termo circunstanciado.

    •Se a mulher que sofreu lesões corporais leves de seu marido, arrependida e reconciliada com o cônjuge, procura o Delegado, o Promotor ou o Juiz dizendo que gostaria que o inquérito ou o processo não tivesse prosseguimento, esta manifestação não terá nenhum efeito jurídico, devendo a tramitação continuar normalmente;

    •Se um vizinho, por exemplo, presencia a mulher apanhando do seu marido e comunica ao delegado de polícia, este é obrigado a instaurar um inquérito policial para apurar o fato, ainda que contra a vontade da mulher. A vontade da mulher ofendida passa a ser absolutamente irrelevante para o início do procedimento;

    •É errado dizer que todos os crimes praticados contra a mulher, em sede de violência doméstica, serão de ação penal incondicionada. Continuam existindo crimes praticados contra a mulher (em violência doméstica) que são de ação penal condicionada, desde que a exigência de representação esteja prevista no Código Penal ou em outras leis, que não a Lei n. 9.099/95. Assim, por exemplo, a ameaça praticada pelo marido contra a mulher continua sendo de ação pública condicionada porque tal exigência consta do parágrafo único do art. 147 do CP.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • A lei 9.099 não se aplica aos crimes praticados no âmbito da lei Maria da Penha

  • A questão está errada em razão do TCO estar prevista na lei 9.099/95, e não se aplica a lei de juizados especiais aos crimes cometidos na lei Mª da Penha

  • Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099/95.

    Não é possível apurá-los mediante TCO. Para esses casos, exige-se a instauração de inquérito policial.

    Bons estudos!!

  • Quando do surgimento da Lei nº 9.099/95, um dos institutos criados foi o termo circunstanciado de ocorrência (TC ou TCO). É um procedimento investigatório extremamente simples que obedece aos critérios orientadores do JECRIM e acompanha a ação penal.

    A Lei Maria da Penha não objetiva a simplicidade nem as benesses da Lei dos Juizados, mesmo nos casos de lesões leves ou ameaça haverá inquérito policial, tramitação na Vara Criminal ou nos Juizados de Violência Doméstica, sem poder aplicar as medidas despenalizadoras do JECRIM (composição civil dos danos, transação penal e suspensão condicional do processo).

    Vá para a prova sem medo de errar: a Lei dos Juizados não se aplica aos crimes cometidos com violência doméstica e familiar contra a mulher (art. 41 da LMP).

  • GABARITO E!

    » Disposições Gerais L9.099/95:

    × DROGAS PRA CONSUMO PESSOAL → Admite tanto a transação penal quanto a sursis processual

    × É VEDADA a aplicação desta lei:

    • Infração penal que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher | Crimes Militares | Processos com necessidade de citação por edital | Conexão de IMPO com infração + grave
    • Conexão entre 2 IMPO → Cuja soma das penas ultrapassem 02 anos (sai do JECRIM, mas aplica-se os institutos despenalizadores)

    × Súmula 376 do STJ → Compete a turma recursal processar e julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial.

    × Súmula 337 do STJ → É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva

    @policia_nada_mais

  • Em Maria da Penha NÃO se aplica 9.099

  • •Não se aplica os institutos despenalizadores do jecrim nos:

    1- crimes militares

    2-crimes que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher

    3-concurso de crimes em que a pena ultrapassa 2 anos

    Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.

  • Errado

    Não cabe: termo circunstanciado; transação penal, suspensão condicional, sentença deve conter relatório.

  • “Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995”.

    De qualquer forma, a contravenção penal de vias de fato, no âmbito da violência doméstica, à luz da jurisprudência do STJ, teve afastado a incidência da Lei 9.099/1995.

    O colegiado, entretanto, destacou que, apesar de o art. 41 da Lei Maria da Penha fazer referência apenas a “crimes”, a orientação do STJ é de que não se aplicam os institutos despenalizadores da Lei 9.099/1995 a nenhuma prática delituosa contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, ainda que configure contravenção penal.

  • ERRADO

    Não cabe Lei. 9099/95 para os crimes contra a mulher no âmbito familiar.

  • ERRADO. Independentemente do crime cometido e da pena a ele cominada, não se aplica a Lei 9.099/95 nos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher (Art. 41, da Lei 11.340/2006).

    Curiosidade: houve discussão sobre a constitucionalidade de tal dispositivo, contudo, por unanimidade, foi declarada a sua constitucionalidade pelo STF. Além disso, a Súmula 536, do STJ, aduz que "a suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha".

  • NÃO CABE LEI 9099:

    LEI MARIA DA PENHA

    CRIMES MILITARES

    ESTATUTO DO IDOSO (APLICA-SE APENAS O PROCEDIMENTO, MAS NÃO OS INSTITUTOS DESPENALIZADORES)

  • Gabarito ERRADO

    Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

  • A questão nos traz um caso prático em que houve a instauração de um inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar, e nos questiona se o delegado de polícia deveria ter lavrado termo circunstanciado, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo.

    As infrações penais de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e os crimes a que a lei comina pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, nos termos do art. 61 da Lei n. 9.099/95:

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 

    No caso de infração de menor potencial ofensivo, deverá ser lavrado o termo circunstanciado, que se constitui de uma peça semelhante a um boletim de ocorrência policial, no entanto, com uma narrativa mais detalhada do fato registrado, contendo a indicação do autor do fato, do ofendido e do rol de testemunhas, nos termos do art. 69 da Lei n. 9.099/95. Ademais, estabelece o parágrafo único do art. 69 da Lei n. 9.099/95, que não caberá a prisão em flagrante do autor do crime, após a lavratura do termo circunstanciado, caso ele seja imediatamente encaminhado ao juizado ou assuma o compromisso de a ele comparecer.

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
    Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecernão se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

    Em contrapartida, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, prevê, em seu art. 41, que aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei dos Juizados (Lei nº 9.099/1995).

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Dessa forma, o TCO, por ser uma previsão da Lei n. 9.099/95, não se aplica ao caso de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar, nos termos do art. 41 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), devendo ser instaurado inquérito policial.

    Portanto, o item está ERRADO.

    Aprofundamento: O crime de lesão corporal leve, no âmbito doméstico e familiar, cometido em detrimento da mulher, enseja a propositura de ação penal pública incondicionada, conforme a súmula 524 do STJ:

    Súmula 542 - STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Assim, ação penal será sempre incondicionada, isto é, não exige representação. Dessa forma, o Ministério Público pode dar início à ação penal sem necessidade de representação da vítima, independentemente da gravidade da lesão, mesmo que leve ou culposa. Neste ponto, como mencionado anteriormente, a Lei n. 11.340/06, em seu art. 41, é taxativa ao afastar a aplicação da Lei n. 9.099/95. Consequentemente, afasta-se a aplicação do art. 88, que estabelece que o crime de lesão corporal leve é de ação penal pública condicionada à representação.

    Gabarito do(a) professor(a): ERRADO.
  • MARIA DA PENHA KKK FERROU MEU CARO.

  • LESÃO corporal leve vai pro jecrim por ser um crime de menor potencial ofensivo, porém como era violência doméstica, então não se aplica o rito do jecrim e nem o TCO pelo fato de ser de ação penal pública incondicionada devendo ser instaurado o inquérito no caso concreto. Lembre-se que o inquérito é dispensável se o MP tiver elementos razoáveis para oferecer a denúncia.

  • Não é aplicável aos casos regidos pela lei maria da penha a lei dos juizados especiais. Logo não cabe o uso do Termo circunstanciado, que é uma forma de boletim de ocorrência (com algumas informações adicionais, como a qualificação das partes e o resumo dos fatos) servindo de peça informativa, para o .

    Nos casos da maria da penha deverão ser abertos inquéritos policiais.

    Importante também ressaltar que os casos constantes da lei maria da penha são de ação pública incondicionada.

  • NÃO TEM JECRIM EM MARIA DA PENHA!

  • Lesão leve contra a mulher em âmbito familiar não é de competência do JECRIM, pois será aplicada a Lei Maria da Penha.

  • Gabarito ERRADO

    Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

  • Violência doméstica não vai para o Jecrim

  • Gabarito: Errado

    Não se aplica os institutos despenalizadores do Jecrim:

    • Crimes militares;
    • Crimes que envolve violência domestica e familiar contra a mullher. (Lei Maria da Penha);
    • Concurso de crimes em que a pena não ultrapassa 2 anos. (IMPO);
    • Estatuto do Idoso. (Este p/ o Cespe).
  • CANAL YOUTUBE NATANAEL DAMASCENO - DICAS PARA CONCURSEIROS

    GABARITO: ERRADO. 

    Nos crimes que envolvem violência doméstica e familiar contra a mulher, não é possível apurá-los mediante TC. Para esses casos, exige-se a instauração de inquérito policial.

  • Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Dessa forma, o TCO, por ser uma previsão da Lei n. 9.099/95, não se aplica ao caso de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar, nos termos do art. 41 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), devendo ser instaurado inquérito policial.

    Aprofundamento: O crime de lesão corporal leve, no âmbito doméstico e familiar, cometido em detrimento da mulher, enseja a propositura de ação penal pública incondicionada, conforme a súmula 524 do STJ:

    Súmula 542 - STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Portanto, o item está ERRADO.


ID
5487586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

    A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. 


Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte. 


Ausente a materialidade das lesões e tendo sido concluído pela existência da contravenção de vias de fato, poderia ser aplicada a transação penal nessa situação.

Alternativas
Comentários
  • Não se aplicam os institutos despenalizadores da 9.099 (transação penal e suspensão condicional processo). Lembrando que é possível a suspensão condicional da pena.

  • Gabarito: Errado

    Diferenças entre Transação Penal x Suspensão Condicional do Processo

    Transação Penal:

    • Acordo firmado entre MP e acusado para antecipar a aplicação de pena ( multa ou restrição de direitos) e processo ser arquivado.
    • Cabimento – acusações de crimes com pena de até 2 anos.
    • Prevista no artigo 76 da Lei 9.099/96 (Lei dos Juizados Especiais).
    • O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação. 
    • Requisitos - ser primário, ter bons antecedentes, possuir boa conduta na sociedade.
    • Momento – geralmente, na audiência preliminar, antes do oferecimento da denúncia.
    • Cumpriu a pena, o processo é extinto.
    • Não se aplica na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Suspensão Condicional do Processo:

    • Possibilidade de benefício oferecido pelo MP, no qual o acusado aceita e cumpre as condições impostas pelo juiz e a punibilidade é extinta.
    • Cabimento – para acusações de crimes com pena igual ou inferior a 1 ano.
    • Prevista no artigo 89 da Lei 9.099/96 (Lei dos Juizados Especiais)
    • O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação.
    • Requisitos – não responder a outro processo ou não ter sido condenado, e preencher os requisitos da suspensão condicional da pena ( artigo 77 do CP - não ser reincidente em crime doloso, bons antecedentes e conduta social e não caber a substituição por pena alternativa.
    • Momento – em regra, junto como o oferecimento da denúncia, mas também pode ser depois.
    • Decorrido o prazo de suspensão e cumpridas as condições é declarada a extinção da punibilidade.
    • Não se aplica na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

  • Gab: ERRADO

    Nesse sentido a súmula 536 STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Obs: é aplicável a suspensão condicional da pena.

  • GABARITO [ERRADO]

    NÃO CABE transação penal na Lei Maria da Penha.

    Súmula 536, STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal NÃO SE APLICAM na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súmula 589, STJ: É INAPLICÁVEL o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra a mulher no âmbito das relações doméstica.

    Súmula 588, STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico IMPOSSIBILITA a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA = é possível.

    Mnemônico: Lei Maria da PENA.

    Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.

  • A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. (SÚMULA 536, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 10/06/2015, DJe 15/06/2015)

    Bons estudos :)

  • Lei Maria da penha nao cabe transacao penal

  • RESUMÃO DE INQUÉRITO POLICIAL | 2021:

    COPIE O LINK E COLE NO SEU NAVEGADOR:

    https://www.youtube.com/watch?v=a5Cn8vZJgGo&t=5s

  • Não é cabível suspensão condicional de processo, transação penal. Suspensão condicional da pena, cabe. Nenhum dos demais institutos da lei 9.099/95, nem a substituição da privativa de liberdade por restritiva de direitos.

  • Só para lembrar, a Lei Maria da Penha considera a violência física como:

    entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal

    Desse modo, não há necessidade de ocorrer lesões corporais, uma vez que a lei pune a violência física - desse modo - vias de fato também estão incluídas.

  • Nenhum dos institutos da lei 9099 é aplicado a violência contra a mulher em âmbito doméstico e familiar em razão da condição de gênero.

    9099 prevê os institutos despenalizadores (que na verdade é mais correto chamar de institutos descarcerizadores): Transação penal, Sursis processual, Composição civil dos danos. Além, prevê a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência ao invés do Inquérito policial.

    Obs.: Só para fazer constar que é possível a Suspensão da Pena, já que ela não está prevista na lei 9099, na verdade esta no do CP em seu artigo 44.

  • Resposta com base nos Mapas Mentais para Carreiras Policiais

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    Instagram: @motivapolicial

    ________________________________________________________________________________

    GABARITO [ERRADO]

    Súmula 536, STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal NÃO SE APLICAM na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súmula 589, STJ: É INAPLICÁVEL o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra a mulher no âmbito das relações doméstica.

    Súmula 588, STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico IMPOSSIBILITA substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA = é possível.

    Mnemônico: Lei Maria da PENA.

    Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.

  • ERRADA

    Súmula 536, STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal (arts. 74 e 76, da lei 9099/95) não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Macete : para lembrar que cabe suspensão condicional da pena na lei 11.340/2006:

    Lei Maria da PENA

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Súmula 536, STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal (arts. 74 e 76, da lei 9099/95) não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Atençãoooo

    Não cabe suspensão condicional do processo, mas cabe suspensão condicional da pena.

  • De acordo com a súmula 536 do STJ , não cabe transação penal em Lei Maria Da Penha .

  • esta questão deveria ser anulada.

  • Súmula 536, STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal (arts. 74 e 76, da lei 9099/95) NÃO se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

  • GABARITO: ERRADO

    Súmula 536/STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

  • Transação penal X Suspensão condicional do processo

    Transação penal

    Conceito -- Acordo firmado entre MP e acusado para antecipar a aplicação de pena ( multa ou restrição de direitos) e o processo ser arquivado.

    Cabimento – acusações de crimes com pena de até 2 anos.

    Previsão -  artigo 76 da Lei 9.099/96 (Lei dos Juizados Especiais).

    O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação. 

    Requisitos - ser primário, ter bons antecedentes, possuir boa conduta na sociedade.

    Momento – geralmente, na audiência preliminar, antes do oferecimento da denúncia.

    Cumpriu a pena, o processo é extinto.

    Não se aplica na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Suspensão condicional do processo

    Conceito - Possibilidade de benefício oferecido pelo MP, no qual o acusado aceita e cumpre as condições impostas pelo juiz e a punibilidade é extinta.

    Cabimento – para acusações de crimes com pena igual ou inferior a 1 ano.

    Previsão - artigo 89 da Lei 9.099/96 (Lei dos Juizados Especiais)

    O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação.

    Requisitos – não responder a outro processo ou não ter sido condenado, e preencher os requisitos da suspensão condicional da pena ( artigo 77 do CP - não ser reincidente em crime doloso, bons antecedentes e conduta social e não caber a substituição por pena alternativa.

    Momento – em regra, junto como o oferecimento da denúncia, mas também pode ser depois.

    Decorrido o prazo de suspensão e cumpridas as condições é declarada a extinção da punibilidade.

    Não se aplica na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Fonte: Site do TJDFT, acesso em 19/11/2021

    https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/transacao-penal-x-suspensao-condicional-do-processo#:~:text=Transa%C3%A7%C3%A3o%20penal%20%2D%20acordo%20firmado%20entre,e%20o%20processo%20%C3%A9%20arquivado.

  • Súmula 536/STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

  • Não se aplica os institutos da lei 9.099 quando se tratar de violência doméstica!

    (transação penal ou suspensão condicional do processo).

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

  • (Questão Revisão)

    Fonte:projeto_1902

     A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais "leves" cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. 

    1º) lesões corporais "leves" cometidos contra mulher no âmbito familiar. Cabe Maria da Penha.

    2º) O IP deixou de ser Privado e passou a ser Público Incondicionado, o que permite sua instauração ex-officio pela autoridade policial.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ausente a materialidade das lesões e tendo sido concluído pela existência da contravenção de vias de fato,

    ["poderia ser aplicada a transação penal nessa situação?".]

    3º) EXAME DE CORPO DE DELITO:

    • PODERÁ SER FEITO EM QUALQUER DIA E A QUALQUER HORA.
    • DAR-SE-Á PRIORIDADE À REALIZAÇÃO DO EXAME DE CORPO DE DELITO QUANDO SE TRATAR DE CRIME COM:  

    §  Violência doméstica e familiar contra mulher;   

    §  Violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.   

    REGRA: QUANDO A INFRAÇÃO DEIXAR VESTÍGIOS, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    EXCEÇÃO: Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haver desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    4º) MARIA NÃO TRANSA E NEM SUSPENDE:

    #Transação penal  “MARIA DA PENHA NÃO”

    • Acordo firmado entre o réu e o Ministério Público, no qual o acusado aceita cumprir pena antecipada de multa ou restrição de direitos e o processo é arquivado.

    #Suspensão Condicional do Processo “MARIA DA PENHA NÃO”

    • Possibilidade de benefício oferecido pelo MP, no qual o acusado aceita e cumpre as condições impostas pelo juiz e a punibilidade é extinta.

  • Súmula 536, STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal (arts. 74 e 76, da lei 9099/95) não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Atençãoooo

    Não cabe suspensão condicional do processo, mas cabe suspensão condicional da pena.

  • ERRADO, A TÍTULO DE CONHECIMENTO: Transação penal - acordo firmado entre o réu e o Ministério Público, no qual o acusado aceita cumprir pena antecipada de multa ou restrição de direitos e o processo é arquivado.
  • A questão narra a prática de agressões contra mulher no âmbito familiar, determinando seja aferida a possibilidade de aplicação ao caso do benefício da transação penal. Tal benefício encontra-se previsto no artigo 76 da Lei nº 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais), e a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), em seu artigo 41, veda a aplicação da Lei nº 9.099/1995 aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista. Na hipótese narrada, já que não restou configurada a materialidade do crime de lesões corporais leves, a conduta há de ser enquadrada na contravenção penal de vias de fato, prevista no artigo 21 da Lei de Contravenções Penais. Ainda que o artigo 41 da Lei nº 9.099/95 vede a aplicação dos institutos da Lei nº 9.099/1995 para os “crimes" praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, a orientação do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a vedação também alcança as contravenções penais praticadas no mesmo contexto, como se observa no seguinte julgado: “(...) 2. Uma interpretação literal do disposto no artigo 41 da Lei n. 11.340/2006 viabilizaria, em apressado olhar, a conclusão de que os institutos despenalizadores da Lei n. 9.099/1995, entre eles a transação penal, seriam aplicáveis às contravenções penais praticadas com violência doméstica e familiar contra a mulher. 3. À luz da finalidade última da norma e do enfoque da ordem jurídico-constitucional, tem-se que, considerados os fins sociais a que a lei se destina, o artigo 41 da Lei n. 11.343/2006 afasta a incidência da Lei n. 9.099/1995, de forma categórica, tanto os crimes quanto às contravenções penais praticados contra mulheres no âmbito doméstico e familiar. Vale dizer, a mens legis do disposto no referido preceito não poderia ser outra, senão a de alcançar também as contravenções penais. 4. Uma vez que o paciente está sendo acusado da prática, em tese, de vias de fato e de perturbação da tranquilidade de sua ex-companheira, com quem manteve vínculo afetivo por cerca de oito anos, não há nenhuma ilegalidade manifesta no ponto em que se entendeu que não seria aplicável o benefício da transação penal em seu favor. (...)" (STJ, habeas corpus nº 280.788 RS (2013/0359552-9). Relator Ministro Rogério Schietti Cruz. Julgado em 03/04/2014). Assim sendo, mesmo em se tratando de contravenção penal (artigo 21 da LCP) e não de crime, em sendo vítima mulher, a vedação quanto à aplicação dos institutos da Lei nº 9.099/1995, tem aplicação, considerando a finalidade da Lei nº 11.340/2006.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO

     

  • o comentário do professor está mal formatado, pois fica com um fundo branco que dificulta a leitura.
  • Para fins revisionais:

    • Transação Penal:

    Art. 76 -> Lei. 9099|95;

    Penal MÁXIMA igual OU inferior a 2 anos;

    Agente primário e de bons antecedentes;

    Não ter sido o agente beneficiado por transação penal nos últimos 5 anos.

    • Suspensão Condicional do Processo:

    Art.88 -> Lei 9099|95;

    Pena MÍNIMA igual OU inferior a 1 ano;

    Agente primário;

    Agente não estar sendo processado por outro crime;

    Presente os demais requisitos que autorizem a suspensão condicional da pena prevista no Código Penal.

    • Acordo de NÃO Persecução Penal:

    Art. 28-A do Código de Processo Penal;

    Pena MÍNIMA do crime INFERIOR A 4 ANOS;

    Confissão do acusado;

    Crime cometido sem violência ou grave ameaça;

    Agente primário e de bons antecedentes;

    Não ser cabível transação penal;

    Agente não ter sido beneficiado, nos últimos 5 anos, por transação penal, acordo de não persecução penal ou suspensão condicional do processo;

    O crime não ter sido praticado contra a mulher por razões da condição do sexo feminino.

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO NA AÇÃO PENAL PRIVADA:

    CPP → Oferecida pelo OFENDIDO

    FONAJE → Oferecida pelo MP

    (CESPE) Em ação penal privada, pedido de suspensão condicional do processo é cabível, desde que oferecido pelo ofendido. (CERTO)

    Fonte: colegas do qc

  • Maria da penha não cabe transação penal, não cabe suspensão do processo, mas cabe suspensão da pena.

  • GABARITO [ERRADO]

    NÃO CABE transação penal na Lei Maria da Penha.

    Súmula 536, STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal NÃO SE APLICAM na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súmula 589, STJ: É INAPLICÁVEL o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra a mulher no âmbito das relações doméstica.

    Súmula 588, STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico IMPOSSIBILITA substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA = é possível.

    Mnemônico: Lei Maria da PENA.

    Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.

  • REPITA COMIGO: NÃO SE APLICA A LEI 9099/95 aos crimes praticados no âmbito de violência doméstica e familiar contra a mulher!!!!!! (Art. 41, Lei 11.340/06)

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Lei Maria da Penha:

    Transação Penal = Não

    Suspensão condicional do Processo = Não

    Suspensão condicional da pena = SIM


ID
5487589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

    A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. 


Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte. 


Caso o inquérito policial tenha sido instaurado por auto de prisão em flagrante, é incabível a concessão de fiança.

Alternativas
Comentários
  • Os crimes inafiançáveis são considerados um rol taxativo e constitucional. Qualquer crime que não seja esses caberá a concessão de fiança. Por exemplo, os crimes de lesões corporais contra a mulher não estão previstos no rol de crimes inafiançáveis, logo caberá fiança.

     A lista dos inafiançáveis é rol taxativo e constitucional. ... "São inafiançáveis, segundo a CF/88, os crimes de "tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem."

    AQUELE QUE ESCOLHEU A BUSCA NÃO PODE RECUSAR A TRAVESSIA

  • Crimes (fatos típicos, antijurídicos e culpáveis) inafiançáveis são aqueles previstos nos incisos XLII, XLIII e XLIV do art. 5º da Constituição Federal, meramente repetidos no artigo 323 do CPP.

    Crimes inafiançáveis são apenas os seguintes (art. 323):

    • Racismo (inc. I);
    • Tortura, tráfico, terrorismo e hediondos (inc. II);
    • Crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (inc. III).

    Também não será concedida fiança nos seguintes casos (art.324):

    • Aos indivíduos que, no mesmo processo, tiverem quebrado a fiança ou infringido, imotivadamente, as condições impostas (inc. I);
    • Hipóteses de prisão civil ou militar (art. 324, II);
    • Quando presentes os motivos que autorizam a prisão preventiva (inc. IV).

    Fonte: Processo penal / Norberto Avena. – 12. ed., – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020.

  • No caso em questão, se fosse tipificado o delito de descumprimento de medidas protetivas de urgência (art. 24-A, da lei 11.340/06), não haveria que se falar em fiança arbitrada pelo delegado, vez que, nesse delito, somente o juiz poderá arbitrar.

  • Fiança - Cabimento

    Concessão pela autoridade policial - infração cuja pena máxima não seja superior a 4 anos.

    Concessão pelo juiz - qualquer hipótese

    Não cabe fiança (mas mesmo sem fiança, pode caber a liberdade provisória)

    • racismo;
    • tortura, tráfico, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 3TH
    • crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
    • se o réu tiver quebrado fiança anterior, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo;
    • em caso de prisão civil ou militar;
    • se presentes os motivos da preventiva.

    Quebramento - descumprimento da confiança no réu, resistência ou ausência, prática de nova infração dolosa, descumprimento de outra medida cautelar imposta.

    Cassação - se houver ilegalidade na concessão da fiança ou inovação na classificação do delito (tornando-a incabível).

  • GABARITO ERRADO!

    Cabe sim, fiança.

    Geovana Coelho --> Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.  E não como você disse, de simplesmente haver descumprimento de medida protetiva.

  • Lembre-se, a regra é a possibilidade de liberdade mediante fiança, tendo em vista a previsão do Art. 5º, LXVI, da Constituição, que diz: ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.

    Desse modo, podemos dizer que salvo os casos de crimes considerados inafiançáveis, todos os outros possibilitam tal questão.

  • O Delegado de Polícia pode arbitrar fiança nos crimes que envolvem a Lei Maria da Penha? A fiança é meio destinado a assegurar o cumprimento das obrigações processuais e as custas do processo. Nos termos do artigo 322 do CPP, cabe ao delegado de polícia fixar fiança nos crimes que a pena máxima não ultrapasse 4 anos.

    Somente poderá ser concedida pelo juiz no crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência.

  • Na lei maria da penha, só o Juiz pode conceder a fiança.

    Art. 24-A,§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.       

  • Queridos, muito chifre em cabeça de cavalo. Vamos simplificar:

    EM QUAIS CASOS NÃO SERÁ POSSÍVEL O ARBITRAMENTO DE FIANÇA PELO DELEGADO NA LEI MARIA DA PENHA?

    1 - No caso de flagrante do crime de descumprimento de medida protetiva, (crime previsto no art. 24-A da referida lei.

    2 - Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso. (art. 12-C , §2º)

    Sobre esta segunda hipótese, vale fazermos duas observações:

    Obs¹: Nesse caso, nem mesmo o juiz poderia conceder a fiança.

    Obs²: CUIDADO, esta previsão veio com alteração legislativa de 2019, e trata-se do que o STF chama de prisão EX-LEGE, ou seja, engessamento do legislativo sobre a jurisdicionalidade obrigatória que permeia a segregatória cautelar (prisão preventiva). Por isto.. é provável que este parágrafo venha a ser declarado inconstitucional pelo STF.

    Como a presente questão não trata de nenhuma das duas hipóteses, é cabível o arbitramento da fiança.

  • Arbitramento de fiança pelo delegado:

    Quando a pena for menor do que 4 anos, assim a autoridade policial poderá arbitrar fiança.

  • O que define o pagamento da fiança pela autoridade policial não é a prisão em flagrante, mas sim a pena e, claro, o tipo penal.

  • ERRADO

    Sei que vc sabe, mas vamos revisar:

    Crimes Inafiançáveis: TODOS. (RAcão + 3TH)

    a) Racismo;

    b) Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    c) Tráfico Ilícito de Entorpecentes e drogas afins;

    d) Terrorismo;

    e) Tortura;

    f) Crimes Hediondos;

     Crimes Imprescritíveis: RAção

    a) Racismo;

    b) Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    Crimes Insuscetíveis de Graça ou Anistia: 3TH

    a) Tortura;

    b) Tráfico Ilícito de Entorpecentes e drogas afins;

    c) Terrorismo;

    d) Crimes Hediondos;

  • Não cabe fiança (mas mesmo sem fiança, pode caber a liberdade provisória)

    racismo;

    tortura, tráfico, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 3TH

    crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    se o réu tiver quebrado fiança anterior, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo;

    em caso de prisão civil ou militar;

    se presentes os motivos da preventiva

  • DA FIANÇA

     

    Não se concederá fiança:

                   - Racismo;

                   - Tortura, tráfico, terrorismo e hediondo (3TH);

                   - Crimes cometidos por grupos armados, contra o Estado Democrático.

     

    A fiança poderá:

                   - Ser dispensada

                   - Aumentada

                   - Reduzida

    Obs.: será observado a capacidade socioeconômica do acusado, bem como a natureza da infração, vida pregressa e indícios de sua periculosidade.

    → O delegado de polícia só poderá conceder fiança nos crimes com pena máxima não superior a 4 anos.

                   - Nos demais casos, o juiz decidirá sobre a fiança em 48h.

  • Não cabe fiança:

    • Crimes de racismo;
    • Crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e nos definidos como crimes hediondos;
    • Crimes cometidos por grupos armados, civis, militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração seja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 anos.

    #retafinalTJRJ

  • Rafael Camilo foi quem esclareceu melhor a questão. não é o flagrante um determinante da fiança.

    foi isso o que foi perguntado. a relação flagrante x fiança, nenhuma.

  • FIANÇA = Delegado até 04 anos e juiz superior a 04 anos.

  • Código de Processo Penal:

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 anos.

    Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 horas.

    Código Penal: Lesão Corporal em contexto de Violência Doméstica (não se aplica as medidas despenalizadoras da Maria da Penha)

    Art. 129. § 9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: Pena - Detenção, de 3 meses a 3 anos. (Médio potencial ofensivo: admite Suspensão condicional do processo, pq a mínima não é superior a 1 ano). 

    - Cabe fiança: Delegado pode arbitrar fiança ao lavrar o auto de prisão em flagrante, pois a máx é até 4 anos.

  • LEMBRANDO QUE DE ACORDO COM RECENTE DECISÃO DO TRIBUNAL, ALÉM DOS CRIMES JÁ CONHECIDOS ADICIONA-SE A INJÚRIA. O MINEMÔNICO QUE ANTES ERA RAÇÃO, VIROU IRA: Injúria, Racismo e Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

  • Levando-se em conta que a agressão foi cometida contra uma mulher em virtude de violência doméstica.

    Lei 11.340/06

    Art. 24-A.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a AUTORIDADE JUDICIAL poderá conceder FIANÇA.

    Ou seja, pode-se sim ter a fiança, contudo, só o JUIZ pode determinar.

  • FIANÇA - Cabimento

    Concessão pela autoridade policial - infração cuja pena máxima não seja superior a 4 anos.

    Concessão pelo juiz - qualquer hipótese

    Não cabe fiança (mas mesmo sem fiança, pode caber a liberdade provisória)

    • racismo;
    • tortura, tráfico, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 3TH
    • crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
    • se o réu tiver quebrado fiança anterior, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo;
    • em caso de prisão civil ou militar;
    • se presentes os motivos da preventiva.

    Quebramento - descumprimento da confiança no réu, resistência ou ausência, prática de nova infração dolosa, descumprimento de outra medida cautelar imposta.

    Cassação - se houver ilegalidade na concessão da fiança ou inovação na classificação do delito (tornando-a incabível).

  • FIANÇA - Cabimento

    Concessão pela autoridade policial - infração cuja pena máxima não seja superior a 4 anos.

    Concessão pelo juiz - qualquer hipótese

    Não cabe fiança (mas mesmo sem fiança, pode caber a liberdade provisória)

    • racismo;
    • tortura, tráfico, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 3TH
    • crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
    • se o réu tiver quebrado fiança anterior, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo;
    • em caso de prisão civil ou militar;
    • se presentes os motivos da preventiva.

    Quebramento - descumprimento da confiança no réu, resistência ou ausência, prática de nova infração dolosa, descumprimento de outra medida cautelar imposta.

    Cassação - se houver ilegalidade na concessão da fiança ou inovação na classificação do delito (tornando-a incabível).

  • FIANÇA - Cabimento

    Concessão pela autoridade policial - infração cuja pena máxima não seja superior a 4 anos.

    Concessão pelo juiz - qualquer hipótese

    Não cabe fiança (mas mesmo sem fiança, pode caber a liberdade provisória)

    • racismo;
    • tortura, tráfico, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 3TH
    • crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
    • se o réu tiver quebrado fiança anterior, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo;
    • em caso de prisão civil ou militar;
    • se presentes os motivos da preventiva.

    Quebramento - descumprimento da confiança no réu, resistência ou ausência, prática de nova infração dolosa, descumprimento de outra medida cautelar imposta.

    Cassação - se houver ilegalidade na concessão da fiança ou inovação na classificação do delito (tornando-a incabível).

  • FIANÇA

    Concessão pela autoridade policial - infração cuja pena máxima não seja superior a 4 anos.

    Concessão pelo juiz - qualquer hipótese

    Não cabe fiança (mas mesmo sem fiança, pode caber a liberdade provisória)

    • racismo;
    • tortura, tráfico, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 3TH
    • crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
    • se o réu tiver quebrado fiança anterior, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo;
    • em caso de prisão civil ou militar;
    • se presentes os motivos da preventiva.

  • Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:         

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.         

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.         

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.         

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.         

  • FIANÇA - Cabimento

    Concessão pela autoridade policial - infração cuja pena máxima não seja superior a 4 anos.

    Concessão pelo juiz - qualquer hipótese em ate 48 hs

    Não cabe fiança (mas mesmo sem fiança, pode caber a liberdade provisória)

    • racismo;
    • tortura, tráfico, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 3TH
    • crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
    • se o réu tiver quebrado fiança anterior, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo;
    • em caso de prisão civil ou militar;
    • se presentes os motivos da preventiva.

    Quebramento - descumprimento da confiança no réu, resistência ou ausência, prática de nova infração dolosa, descumprimento de outra medida cautelar imposta.

    Cassação - se houver ilegalidade na concessão da fiança ou inovação na classificação do delito (tornando-a incabível).

  • Gabarito: Errado.

    A questão não traz que o crime foi cometido com descumprimento de medida protetiva anteriormente imposta (art. 24-A da LMP), bem como possui pena máxima não superior a 4 anos, portanto não há impedimento ao arbitramento de fiança pelo Delegado.

    Ressalvados os demais casos de inafiançabilidade (já mencionados em outros comentários), o delegado é impedido de arbitrar fiança na LMP apenas quando há o cometimento do crime do art. 24-A (por previsão expressa, mesmo este possuindo pena de 2 anos) ou quando a pena máxima é superior a 4 anos (regra geral do CPP).

  • A banca trouxe a importância do conhecimento acerca do arbitramento de fiança em caso de crimes cometidos no âmbito da violência doméstica contra a mulher. Veja que o examinador permeia por várias leis em uma só questão, ao tratar sobre fiança, Lei Maria da Penha e lesão corporal leve, exigindo, inclusive, conhecimento do examinando acerca da pena deste para fins de arbitramento da fiança pela autoridade policial.

    Os crimes inafiançáveis estão em um rol constitucional e taxativo. O art. 5º, inciso XLIII da CF/88 dispõe que: “a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem". Portanto, uma vez que o crime de lesão corporal contra a mulher não está no rol taxativo de crimes inafiançáveis, conclui-se que caberá fiança, o que torna a assertiva incorreta.

    ATENÇÃO: Se houvesse a informação de que o crime foi cometido por descumprimento de medida protetiva previamente imposta (art. 24-A da Lei Maria da Penha – L. 11.340/06), ou fosse crime com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos, aí seria incabível o arbitramento de fiança pela autoridade policial, nos termos do art. 322 caput e parágrafo único do CPP, e somente o magistrado poderia arbitrar.
     
    Gabarito do professor: ERRADO.
  • REVISAR.

    Crimes Inafiançáveis: TODOS. (RAcão + 3TH)

    a) Racismo;

    b) Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    c) Tráfico Ilícito de Entorpecentes e drogas afins;

    d) Terrorismo;

    e) Tortura;

    f) Crimes Hediondos;

     Crimes Imprescritíveis: RAção

    a) Racismo;

    b) Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    Crimes Insuscetíveis de Graça ou Anistia: 3TH

    a) Tortura;

    b) Tráfico Ilícito de Entorpecentes e drogas afins;

    c) Terrorismo;

    d) Crimes Hediondos;

  • Concessão de fiança pela autoridade policial - infração cuja pena máxima não seja superior a 4 anos.

     A lista dos inafiançáveis é rol taxativo e constitucional. ... "São inafiançáveis, segundo a CF/88, os crimes de "tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem."

    Gab. E

    Bons estudos!!

  • O examinador quis confundir o candidato, fazendo-o pensar que, como não é aplicável às disposições da lei 9.099 (medidas despenalizadoras) nos casos que envolvam violência domestica e familar contra a mulher, também não se aplicaria a fiança.

    gabarito ERRADO.

  • ERRADO.

    É cabível o arbitramento de fiança, tendo em vista que o crime de lesão corporal não se encontra previsto no rol dos crimes inafiançáveis.

  • A questão quis confundir o candidato com o crime previsto no Art 24 da Lei Maria da Penha que prevê:

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:    

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.  

  • Gabarito: Errado

    Quem pensou, assim como eu, que o crime de agressão a mulher em âmbito doméstico/familiar fosse crime inafiançável aqui vai uma dica:

    É considerado crime hediondo, dentro a lei maria da penha:

    -Os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando resultem em lesão corporal dolosa de natureza gravíssima; ou

    -Os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando resultem em lesão corporal seguida de morte;

    Como o crime mencionado na questão foi um crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar, ele não é considerado hediondo. Sendo assim, cabe fiança...e vale lembrar que é o juiz responsável pela fiança.

  • A maioria dos crimes da Lei Maria da Penha admite a fiança, pois são infrações de menor potencial ofensivo, há quem entenda que é vedada a concessão de fiança pela autoridade policial, pois o fato de o crime envolver violência doméstica e familiar enseja a prisão preventiva nos termos do artigo 313, III do CPP.

  • Errada.

    E, se tratando de crime abraçado pela Lei Maria da Penha, o delegado não poderá afiançar, ficando a critério do Juiz.

  • Não é só pelo fato de o crime ser no âmbito da Lei Maria da Penha que será inafiaçável. Alías, a CF traz rol taxativo de crimes inafiançáveis, o que não inclui os crimes no âmbito da Lei Maria da Penha.

  • ERRADO

    Os crimes inafiançáveis estão em um rol constitucional e taxativo. O art. 5º, inciso XLIII da CF/88 dispõe que: “a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem". Portanto, uma vez que o crime de lesão corporal contra a mulher não está no rol taxativo de crimes inafiançáveis, conclui-se que caberá fiança, o que torna a assertiva incorreta.

    ATENÇÃO: Se houvesse a informação de que o crime foi cometido por descumprimento de medida protetiva previamente imposta (art. 24-A da Lei Maria da Penha – L. 11.340/06), ou fosse crime com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos, aí seria incabível o arbitramento de fiança pela autoridade policial, nos termos do art. 322 caput e parágrafo único do CPP, e somente o magistrado poderia arbitrar.

  • e afiançável

  •  prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem".

  • + Questões sobre o tema

    Questão (CESPE – PC/BA - 2013)

    Após denúncia anônima, João foi preso em flagrante pelo crime de moeda falsa quando fazia uso de notas de cem reais falsificadas. Ele confessou a autoria da falsificação, confirmada após a perícia. Com base nessa situação hipotética e nos conhecimentos específicos relativos ao direito processual penal, julgue o item subsecutivo.

    O delegado tem competência para arbitrar a fiança de João, visto que se trata de crime afiançável

    Gabarito: E

    Comentário: Art. 322 CPPA autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Art. 289 CP moeda falsa reclusão, de três a doze anos, e multa.

    . crimes afiançáveis pelo delegado: ATÉ 4 ANOS (código penal);

    . crimes afiançáveis pelo juiz: + 4 ANOS (decreto 2.848);

  • CF Art. 5

    +

    CPP

    Art. 323Não será concedida fiança:

    I - nos crimes de racismo;

    II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;

    III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

    Art. 324Não será, igualmente, concedida fiança:

    I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo

    II - em caso de prisão civil ou militar;

    IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal, assegurar aplicação da lei penal quando houver indícios de autoria ou perigo sofrido pelo Estado)

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    -RACISMO;

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    ------------------------------------------------------------

    INAFIANÇABILIDADE: TOOOOODOOOSSS!!!!

    ------------------------------------------------------------

    VEDAÇÃO DE GRAÇA/ANISTIA E INDULTO: TTT+HEDIONDOS NÃO TEM GRAÇA!!!

    -TRÁFICO DE DROGAS;

    -TORTURA;

    -TERRORISMO;

    -CRIMES HEDIONDOS.

    OBS.: TTT SÃO EQUIPARADOS.

    Abraço!!!

  • Vamos vencer, com o talento ou exaustão... quem crer está aqui.
  • Inafiançáveis:

    Racismo e Tráfico.


ID
5487592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

    A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. 


Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte. 


Se o município onde se deu a instauração do inquérito não for sede de comarca, o delegado poderá determinar o afastamento do agressor do lar.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial; 

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • A questão abordou atualizações recentes da Lei Maria da Penha, conforme art. 12-C:

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em

    situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no

    momento da denúncia.

    No caso dos incisos II e III, o juiz será comunicado em até 24 horas e decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida.

  • NÃO É SEDE DE COMARCA, MASSS... como tem o DELEGADO, então ele pode sim.

    ai caso NAO TENHA o delegado, seria o policial.

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

  • Questão correta. Contudo, não havia previsão da Lei Maria da Penha no edital da PCAL.

  • 12-C 11340. Verificada a existência de risco atual ou iminente a vida ou a integridade física da mulher vítima de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o município não for sede de comarca;

    III- pelo policial quando o município não for sede de comarca e não houver delegado presente no momento da denúncia.

    §1 nas hipóteses do II e III o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 horas e decidirá em igual prazo sobre a manutenção ou a revogação da medida, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • CERTO

    Afastamento do lar >

    I) JUIZ;

    -----------------------------------------------

    II) Delegado de Polícia;

    quando o Município não for sede de comarca

    -----------------------------------------------

    III) Policial

    Município não for sede de comarca + não houver delegado disponível no momento da denúncia. 

    -----------------------------------------------

    DENEGAÇÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA:

     risco à integridade física da ofendida;

    Risco à efetividade da medida protetiva de urgência.

    ------------------------------------------------

    OBS:

    REDAÇÃO ANTERIOR DO DISPOSITIVO>

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    REDAÇÃO ATUAL >

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida

  • GABARITO: CERTO

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: 

    I - pela autoridade judicial;  

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou       

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.   

  • Deu pra acertar, porém a questão está incompleta, e, portanto, não está carregada de objetividade suficiente para encorpar certame público. Se não vejamos:

    Não basta que o município não seja sede de comarca, é necessário também que:

    "Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher."

  • Questão mal formulada na minha opinião. Essa análise sobre o afastamento do agressor do lar está ligada ao fato da vítima estar em risco e requerer MPU e não ao fato do IP ter sido concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. Pensando na prática errei a teoria.
  • Por:

    autoridade judicial

    Pelo delegado (município não for sede)

    Policial (município não for sede e nem tiver delegado disponível)

  • Essa questão é resolvida com conhecimentos na lei MARIA DA PENHA.

  • A questão abordou atualizações recentes da Lei Maria da Penha, conforme art. 12-C:

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em

    situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, 

    o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no

    momento da denúncia.

    No caso dos incisos II e III, o juiz será comunicado em até 24 horas e decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida.

    Bons estudos!!

  • A questão que me deixou fora do concurso da PCAL.

  • Só para constar que esse tema foi objeto da prova oral para Juiz do MT.

  • Medidas protetivas de urgência: 48 h: aut pol remeter pedido da ofendida (ok sem adv) ao juiz

    X AFASTAMENTO IMEDIATO -> aut jud-> del pol (se ñ sede de comarca) -> policial (ñ sede de comarca, nem del pol disponível) -> em 24 h juiz comunicado

  • GABARITO: CERTO.

    LEI 11. 340/06 – LEI MARIA DA PENHA

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - Pela autoridade judicial;

    II - Pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou        

    • O juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 horas e, decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada também em 24 horas (Art. 12-C, §1º).

    III - Pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    • O juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 horas e, decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada também em 24 horas (Art. 12-C, §1º).

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • Ordem de aplicação da medida de urgência, sucessivamente:

    Juiz - O bichão das goiaba

    Delegado - Se o município não for sede de comarca

    Policial - Se o município não for sede de comarca + O delegado faltou

  • É uma obrigação ele fazer isso, ñ precisava né saber da lei. Brincadeira beleza, mas convenhamos né....

  • A questão abordou atualizações recentes da Lei Maria da Penha, conforme art. 12-C:

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em

    situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, 

    o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida

    :

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no

    momento da denúncia.

    No caso dos incisos II e III, o juiz será comunicado em até 24 horas e decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida.

  • Guerreiros, essa questão é letra de lei pura, tentei resolver na interpretação, achei meio sem sentido a redação da questão, mas acabei me dando mal.

  • Ao meu ver a questão deveria ter sido anulada, dado que a Lei Maria da Penha não ser citada no edital.

  •  Agressor será imediatamente afastado de convivência com a ofendida:

    1. pela autoridade judicial
    2. pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca (o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 horas);
    3. pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia (o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 horas).

  • Essa questão foi anulada pelo TJ de Alagoas!

  • artigo 12-C da lei 11.340==="Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I-pela autoridade judicial;

    II-pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca;

    III-pelo policial, quando o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia".

  • quem manda afastar é o juiz

    se não tiver comcarca na cidade (juiz), vai tu mesmo delegado

    se não tiver comarca (juiz) e nem delegado no momento, vai tu mesmo agente policial

    depois informem o juiz (delegado ou agente que afastou o agressor) em até 24h, sobre o afastamento do agressor do lar para ver se o juiz vai manter ou revogar esse afastamento.

  • gabarito: correto

    O Delegado de Polícia poderá determinar o afastamento do agressor do lar, caso o município onde se deu a instauração do inquérito não seja sede de comarca, a teor do art. 12-C, inciso II, da Lei 11.340/2006.

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

  • Questão mal formulada. Vejamos:

    A questão narra a situação em que o Inquérito Policial é relatado e enviado ao Poder Judiciário. Nada se fala sobre medidas protetivas de urgência ou "existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes". A existência de risco atual ou iminente é requisito para o afastamento do lar, principalmente quando feito pela autoridade policial. Ora, o Delegado relata o inquérito e determina o afastamento do lar do agressor, sem fundamento algum?

    Está em desacordo com a Lei.

  • Art. 12-C da Lei 11.340

    Em caso de risco atual ou iminente à integridade física ou psicológica da mulher em ambiente de violência doméstica ou familiar, bem como de seus dependente, o agressor será IMEDIATAMENTE afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida

    Essa determinação de afastamento se dá, em regra geral, pela AUTORIDADE JUDICIAL.

    Se o Munícipio não for sede de comarca, a determinação se dá pelo DELEGADO DE POLÍCIA

    Se o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponivel no momento da denuncia, a determinação se dá pelo POLICIAL.

    Quando a determinação de afastamento ocorrer pelo delegado de polícia ou pelo policial, o juíz será comunicado NO PRAZO MÁXIMO DE 24 HORAS e, decidirá em igual prazo (24 horas), sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao MP concomitantemente

  • a Lei n. 13.827/2019 incluiu o art. 12-C : Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

    § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.

    O afastamento do agressor do lar agora poderá ocorrer imediatamente, desde que haja risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência. Esse afastamento imediato deverá ocorrer por ato da autoridade judicial, mas no Município que não é sede de comarca (e, portanto, não tem um juiz permanentemente), o afastamento poderá ser determinado pelo Delegado de Polícia. Por fim, quando o Município não for sede de comarca e não houver Delegado de Polícia disponível, o afastamento pode dar-se por ato do policial. 

  • Gabarito: Certo.

    Lei Maria da Penha

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial; 

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • O enunciado trouxe novidade legislativa acerca do tema violência doméstica contra a mulher, uma vez que exigiu conhecimento sobre o art. 12-C da Lei Maria da Penha, incluído em 2019 pela Lei 13.827.
    Com a inclusão do Art. 12-C, o delegado de polícia passou a ter competência para afastar o agressor imediatamente do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, quando o Município não for sede de comarca, sempre que verificada a existência de risco atual ou iminente à vida e integridade física da mulher ou de seus dependentes. Ressalta-se que o juiz será comunicado em até 24 horas e decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida, nos termos o parágrafo 1º do artigo supracitado.

    Questão interessante, que veste simplicidade, mas exige atualização e conhecimento do regramento específico por parte do examinando.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Nesse caso, por qual motivo não foi feito o APF? já que as lesões independente da extensão quando praticadas no contexto violência doméstica contra a mulher são de ação pública incondicionada.

    Se fosse lavrado o APF não necessitaria da medida de afastamento do lar.

  • Certo.

    Na falta de juiz, é o delegado, na falta deste, um policial responsável.

  • Concordo com o amigo Victor Souza.

    O art. 12-C traz a hipótese do Delegado tomar conhecimento e, dentro dos casos dos incisos, já afastar imediatamente o agressor. Alias, o próprio §1º estabelece que nesse caso a autoridade policial deve comunicar, em 24h, o juiz.

    Esse artigo é aplicado em caso de urgência, não faz sentido algum o Delegado já ter instaurado o IP, relatado, enviado ao Poder Judiciário, e ainda assim, afastar o agressor.

    Até imaginei que a questão era certa, tendo em vista a cabeça da banca, mas o problema ainda trouxe com base no caso hipotético.

    Está cada vez mais difícil entender essas bancas.

  • Não entendo alguns professores do QC.

    Comentário do prof:

    Com a inclusão do Art. 12-C, o delegado de polícia passou a ter competência para afastar o agressor imediatamente do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, quando o Município não for sede de comarca, sempre que verificada a existência de risco atual ou iminente à vida e integridade física da mulher ou de seus dependentes. Ressalta-se que o juiz será comunicado em até 24 horas e decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida, nos termos o parágrafo 1º do artigo supracitado.

    Questão interessante, que veste simplicidade, mas exige atualização e conhecimento do regramento específico por parte do examinando

    Onde se diz na questão que há risco atual ou iminente? Professor forçou a concordância com a banca.

  • Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pelo Juiz;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia. 

  • LMP

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física OU PSICOLÓGICA da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será IMEDIATAMENTE afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida (Redação dada pela Lei nº 14.188, de 2021)

    I - pela autoridade judicial;         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

    § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)

  • CORRETO!

    E se não tiver delta disponível, vai o policial.

  • É só pensar assim:

    E se Margarida é casada ou foi casada e teve alteração no nome? Sabemos que quando casamos a certidão de casamento substitui a de nascimento.

    Sendo assim o art. 3 da lei 12.037 prevê a possibilidade do identificado ainda poderá ser submetido à id criminal, senão vejamos:

    • I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;
    • II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;
    • III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;
    • IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,
    • V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;
    • VI – má estado de conservação do documento

  • Alguém me explica a questão da comarca. Nao li sobre isso em lugar nenhum, mesmo assim só acertei porque apelei pra Lógica proposicional pra resolver essa.

  • ATENÇÃO! Alteração recente de 23/03/2022 – STF valida mudança na lei Maria da Penha que autoriza delegados e policiais a concederem medidas protetivas. O STF considerou valida a fim de permitir que, em casos excepcionais, a autoridade policial afaste o suposto agressor do domicilio ou lugar de convivência quando for verificado risco à vida ou à integridade da mulher, mesmo sem autorização judicial prévia. A decisão, na ADI 6138, julgada na sessão de 23/03/2022, foi unânime.


ID
5487595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios constitucionais do processo penal, julgue o item a seguir.


Fere o princípio constitucional da não culpabilidade a definição de maus antecedentes na aplicação da pena, se feita com base em outros processos criminais em curso.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    STJ -> N. 444 da Súmula do STJ, que dispõe que “ é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base

    STF->  "Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais."

  • A G .REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.283.996 DF

    RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

    Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CRIMINAL. INQUÉRITOS POLICIAIS E PROCESSOS CRIMINAIS EM CURSO. ANTECEDENTES CRIMINAIS. ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/2006. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA NÃO CULPABILIDADE. RE 591.054-RG/SC. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

    I – O Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que, ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais. Precedente

  • Gabarito: CERTO

    STJ -> N. 444 da Súmula do STJ, que dispõe que “ é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base 

    STF-> "Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais."

  • Processos criminais em curso e inquéritos policiais em face do acusado podem ser considerados maus antecedentes? Segundo o STJ e o STF não, pois em nenhum deles o acusado foi condenado de maneira irrecorrível, logo, não pode ser considerado culpado nem sofrer qualquer consequência em relação a eles (súmula 444 do STJ).

    GAB CERTO

  • em curso: não

    transitou em julgado: sim

  • Gabarito: CERTO

    STJ -> N. 444 da Súmula do STJ, que dispõe que “ é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base 

    STF-> "Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais."

    Copiando dos colegas.

  • A existência de inquéritos policiais ou de ações penais sem trânsito em julgado não podem ser considerados como maus antecedentes para fins de dosimetria da pena. STF. Plenário. RE 591054/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 17/12/2014 (repercussão geral) (Info 772). STF. Plenário. HC 94620/MS e HC 94680/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgados em 24/6/2015 (Info 791).

  • STJ -> N. 444 da Súmula do STJ, que dispõe que “ é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base 

    STF-> "Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais."

  • Conteúdo relacionado:

    1) A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os maus antecedentes podem ser utilizados para justificar a manutenção da segregação cautelar (...)

    2) A prática de atos infracionais anteriores serve para justificar a decretação ou manutenção da prisão preventiva como garantia da ordem pública (STJ. 3ª Seção. RHC 63855-MG, Rel. Min. Nefi Cordeiro, Rel. para acórdão Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 11/5/2016 (Info 585).

  • Processos criminais em curso e inquéritos policiais em face do acusado NÃO podem ser considerados maus antecedentes (nem circunstâncias judiciais desfavoráveis) – Súmula 444 do STJ.

  • Gabarito: CERTO

    STJ -> N. 444 da Súmula do STJ, que dispõe que “ é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base 

    STF-> "Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais."

  • CERTO

    Súmula 444 do STJ: “é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base".

    CUIDADO, porque é possível utilizar inquéritos e ações penais em curso para a decretação da prisão preventiva, com fundamento na reiteração delitiva, fulcro na garantia da ordem pública.

  • Processos EM CURSO não podem ser considerados.

  • Princípio da Presunção de Inocência ou de Não Culpabilidade: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

    Súmula 444 do STJ: dispõe que “ é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base 

    STF-: "Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais."

  • vai contra o princípio constitucional da não culpabilidade a definição de maus antecedentes na aplicação da pena, se feita com base em outros processos criminais em curso.

  • GABARITO: CERTO

    Súmula 444/STJ - É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.

    ANTECEDENTES CRIMINAIS. INQUÉRITOS E PROCESSOS EM CURSO. Ante o princípio da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais. Decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 591.054/SC, com repercussão geral. Súmula 444 do Superior Tribunal de Justiça. Possibilidade de retratação, nos termos do art. 1.039, caput, do Código de Processo Civil de 2015. Decisão retificada, em juízo de retratação. Pena-base fixada no mínimo legal. Punibilidade extinta pela prescrição. Unânime. (TJ-RS - ACR: 70021361373 RS, Relator: Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, Data de Julgamento: 30/06/2016, Quarta Câmara Criminal, Data de Publicação: 14/07/2016)

  • CESPE 2017

    (C)não deve conter, para a garantia da preservação do princípio da não culpabilidade, informações relativas à vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar ou social. ITEM ERRADO

    CESPE 2013

    A presunção de inocência da pessoa presa em flagrante delito, ainda que pela prática de crime inafiançável e hediondo, é razão, em regra, para que ela permaneça em liberdade. CERTO

    CESPE 2013

    O condenado pela prática do crime de estupro que recorrer da sentença penal condenatória não poderá ser considerado culpado da infração enquanto não transitar em julgado sua condenação. CERTO

    CESPE 2014

    Em razão do princípio constitucional da presunção de inocência, é vedado à autoridade policial mencionar anotações referentes à instauração de inquérito nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados. CERTO

    CESPE 2014

    Conforme o STF, viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de certame público de candidato que responda a inquérito policial ou a ação penal sem trânsito em julgado de sentença condenatória. CERTO

  • Gabarito CORRETA.

    Inquéritos policias e ações penais em curso não podem ser utilizados como maus antecedentes.

  • Complementando:

    => Condenações anteriores transitadas em julgado não podem ser utilizadas como conduta social desfavorável

    • Não é possível a utilização de condenações anteriores com trânsito em julgado como fundamento para negativar a conduta social.  STJ. 6ª Turma. REsp 1.760.972-MG (Info 639).
    • Fonte: DoD - Revisão PC/MS

  • STJ -> N. 444 da Súmula do STJ, que dispõe que “ é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base 

    STF-> "Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais."

    Logo:

    Em curso: não

    Transitou em julgado: sim

  • Certa

    Súmula 444 - STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena base.

  • súmula 444 do STJ==="É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base".

  • Em outras palavras, o enunciado afirma que processos em curso não podem configurar maus antecedentes, e fundamenta no princípio da não culpabilidade. De fato, nem inquéritos policiais nem ações penais sem trânsito em julgado podem servir como funcionar como maus antecedentes para fins de dosimetria da pena. O fundamento principiológico é mesmo o da não culpabilidade (ou presunção de inocência).

    Para tanto, fundamenta-se nos Tribunais:

    Súmula 444 do STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.

    Informativo 791, STF:  A existência de inquéritos policiais ou de ações penais sem trânsito em julgado não podem ser considerados como maus antecedentes para fins de dosimetria da pena. STF. Plenário. HC 94620/MS e HC 94680/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 24/6/15.

    O princípio da presunção de inocência se deu ano de 1789, na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (art. 9º): "Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei". Além de encontrar previsão em outros tratados internacionais ratificados pelo Brasil, a exemplo do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica). No Brasil, sua previsão consta no art. 5º, LVII, CF: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

    Assim, o enunciado encontra respaldo na legislação e na jurisprudência.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Para anotar no caderno de resumos:

    Ementa

    AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA. REVOGAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. APREENSÃO DE EXPRESSIVA QUANTIDADE DE DROGAS. INQUÉRITOS POLICIAIS OU AÇÕES PENAIS EM CURSO. LIBERDADE PROVISÓRIA EM AÇÃO PENAL DIVERSA. NOVA INFRAÇÃO. RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.. 1. A prisão preventiva é cabível mediante decisão fundamentada em dados concretos, quando evidenciada a existência de circunstâncias que demonstrem a necessidade da medida extrema, nos termos dos arts.312, 313 e 315 do Código de Processo Penal. 2. São fundamentos idôneos para a decretação da segregação cautelar no caso de tráfico ilícito de entorpecentes a quantidade, a variedade ou a natureza das drogas apreendidas, bem como a gravidade concreta do delito, o modus operandi da ação delituosa e a periculosidade do agente. 3. Inquéritos policiais ou ações penais em curso justificam a imposição de prisão preventiva como forma de evitar a reiteração delitiva e, assim, garantir a ordem pública. 4. Justifica-se a prisão preventiva para garantia da ordem pública quando o agente, beneficiado por liberdade provisória em ação penal diversa, comete nova infração, hipótese em que está evidente risco de reiteração delitiva. 5. As condições pessoais favoráveis do agente não impedem, por si sós, a manutenção da segregação cautelar devidamente fundamentada. 6. Agravo regimental desprovido. (AgRg no HC 666.035/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUINTA TURMA, julgado em 24/08/2021, DJe 27/08/2021)

  • As que estão em curso não podem servir de base para reincidência, justo porque há possibilidade de absolvição.

    No entanto, a reincidência pode servir para tanto, considerando já haver condenação.

    PENA – FIXAÇÃO – ANTECEDENTES CRIMINAIS – INQUÉRITOS E PROCESSOS EM CURSO – DESINFLUÊNCIA. Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais.

    (RE 591054, Relator(a): MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 17/12/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-037 DIVULG 25-02-2015 PUBLIC 26-02-2015)

  • Súmula 444, STJ: “É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.”

     

                   Inquéritos policiais e processos em curso não podem ser utilizados contra o acusado a título de “maus antecedentes” para agravar a pena. Isso porque há a regra de tratamento que deriva da presunção de inocência, ou seja, ainda não houve condenação do acusado e, portanto, não é possível considerá-lo culpado por aquelas condutas.

                   Atento à regra de tratamento que deriva do princípio da presunção de inocência, o STF assentou, em Recurso Extraordinário com Repercussão Geral reconhecida (RE 560.900/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, j. 05/02/2020), a seguinte tese:

     

    “Sem previsão constitucional adequada e instituída por lei, não é legítima a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou ação penal”. Na visão da Corte, a simples existência de inquéritos ou processos penais em curso não autoriza a eliminação de candidatos em concursos públicos, o que pressupõe: (i) condenação por órgão colegiado ou definitiva; e (ii) relação de incompatibilidade entre a natureza do crime em questão e as atribuições do cargo concretamente pretendido, a ser demonstrada de forma motivada por decisão da autoridade competente. A lei pode instituir requisitos mais rigorosos para determinados cargos, em razão da relevância das atribuições envolvidas, como é o caso, por exemplo, das carreiras da magistratura, das funções essenciais à justiça e da segurança pública (CF, art. 144), sendo vedada, em qualquer caso, a valoração negativa de simples processo em andamento, salvo situações excepcionalíssimas e de indiscutível gravidade.

     


ID
5487598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios constitucionais do processo penal, julgue o item a seguir.


O investigado que se atribui falsa identidade perante a autoridade policial age de forma legítima, face ao princípio constitucional da autodefesa. 

Alternativas
Comentários
  •  Falsa identidade

           Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • Gab: ERRADO

    Nesse sentido a Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • Alguns doutrinadores entendem que o acusado possui o direito de mentir, não se pode concordar, visto que o Estado não pode assegurar aos cidadãos de direito um comportamento antiético e imoral, consubstanciado pela mentira. Por não existir o crime de perjúrio no ordenamento pátrio, pode-se dizer que a verdade não é exigível do acusado, sendo a mentira tolerada, porque dela não pode resultar nenhum prejuízo ao acusado.

    O STJ concluir que no direito ao silêncio inclui-se a prerrogativa processual de o acusado negar, ainda que falsamente, perante a autoridade policial ou judiciária a prática da infração penal. Mentira defensiva é tolerada, deve ser dispensada as mentiras agressivas, quando o acusado imputa falsamente a terceiro inocente a prática do delito.

    Súmula n. 522 do STJ: “A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa”;

  • Súmula 522 - STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

     

    É certo que a ampla defesa é direito fundamental constitucionalmente garantido, e, por sua vez, abrange a defesa técnica e a autodefesa. O direito ao silêncio, como autodefesa e decorrente do direto a não autoincriminação - nemo tenetur se detegere. Acontece que não se trata de um direito absoluto, ilimitado. Tanto é que, apesar de a mentira defensiva ser admitida, entendendo esta como decorrente da negação da prática do delito, não há que se dizer o mesmo das chamadas mentiras agressivas – conduta típica -, quando o agente imputa, falsamente, a terceiro inocente a prática do crime. Responderá, portanto, por denunciação caluniosa (art. 339 CP).

    Nesse contexto, é entendimento do STJ, bem como do STF, que o nemo tenetur se detegere também não abrange a conduta de falsear a identidade. Podendo responder, o agente, a depender do contexto fático, tanto pelo crime de falsa identidade (art. 307 CP), quanto pelo de uso de documento falso (art. 304 CP).

    • Nem sempre o STJ se posicionou dessa maneira. Ao contrário, durante um bom tempo houve manifestação de suas duas Câmaras Criminais no sentido de que seria consolidado “nesta Corte o entendimento de que a atribuição de falsa identidade, visando ocultar antecedentes criminais, constitui exercício do direito de autodefesa (HC 151470/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 16/11/2010, DJe 06/12/2010).

    Contudo, diante do entendimento contrário sedimentado pelo STF, em sede de repercussão geral, asseverando que “o princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, inciso LXIII, da CF/88) não alcança aquele que atribui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP).

    (RE 640139 RG, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, julgado em 22/09/2011, DJe-198 DIVULG 13-10-2011 PUBLIC 14-10-2011 EMENT VOL-02607-05 PP-00885 RT v. 101, n. 916, 2012, p. 668-674 ), o STJ reviu seu posicionamento e acabou por edital a Súmula 522.

  • Mentir em juízo >>> OK

    Atribuir falsa identidade >>>> CRIME

  • Errado não se pode usar um princípio constitucional para praticar condutas ilícitas. Tanto é que no momento que ele atribui falsa identidade a si ele está incorrendo no crime do artigo 307 do código penal

  • GABARITO: ERRADO

     Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • AUTODEFESA: é a defesa promovida pessoalmente pelo próprio Réu, sem assistência de advogado, geralmente durante seu interrogatório judicial, sendo ela disponível, pois o acusado pode se calar e até mentir , em razão do direito ao silêncio - Art.5º, LXIII, CF.

    Entretanto, o direito a autodefesa não autoriza que o réu minta na primeira parte do interrogatório judicial, onde são feitas perguntas sobre sua qualificação pessoal, o que é apenas permitido na segunda fase, quando as perguntas são sobre os fatos delitivos. Caso se recuse a fornecer sua qualificação, praticará contravenção penal - Art. 68 da Lei de Contravenções penais, ou, se atribuir a si mesmo falsa identidade, pode restar configurado o crime de falsa identidade - Art. 307 do CP.

    Art. 187 CPP - "O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos:

    § 1º - Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meio de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais.

    Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • Mentir em juízo >>> OK

    Atribuir falsa identidade >>>> CRIME

  • Gab: ERRADO

    Nesse sentido a Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • GABARITO: ERRADO

    Súmula 522/STJ - A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • Minha contribuição.

    Falsidade ideológica: o documento é materialmente verdadeiro, mas o conteúdo (ideia) é falso. Ex.: adulterar cheque

    Falsa identidade: não está se valendo de documento; atribui identidade falsa para si ou para outrem. Ex.: numa abordagem policial, dizer ser outra pessoa.

    Uso de documento falso: obrigatoriamente vai se utilizar de um documento falso. Ex.: na abordagem policial entrega identidade falsa.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • GAB. ERRADO

     Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • "Diga quem tu é, mas não diga o que tu fez".

    Fonte: QC

  • Errada

    STJ- Súmula 522°- A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • Você pode mentir sobre o que fez, mas nunca sobre quem você é.

  • Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • queria mais questões assim...

  • A Constituição Federal traz princípios que orientam a aplicação do direito processual penal, os quais podem ou não estar previstos de forma expressa no texto constitucional. Como exemplo o princípio do duplo grau de jurisdição, que está ligado à possibilidade de revisão das decisões judiciais, deriva das garantias do devido processo legal e da ampla defesa e do contraditório, mas não se encontra expresso na Constituição Federal de 1988.        

    Vejamos outros princípios aplicáveis ao direito processual penal:

    1) Princípio da intranscendência das penas: está expresso no artigo 5º, XLV, da CF: “ nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido".

    2) Princípio da motivação das decisões: expresso na Constituição Federal em seu artigo 93, IX: “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade , podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação".
     

    3) Princípio do contraditório: expresso no artigo 5º, LV, da Constituição Federal: “ aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes".

    4) Princípio do favor rei: consiste no fato de que a dúvida sempre deve atuar em favor do acusado ( in dubio pro reo ), não está expresso no Constituição Federal e deriva do princípio da presunção de inocência (artigo 5º, LV, da CF: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes");

     

    5) Principio do juiz natural : previsto de forma expressa no artigo 5º, LIII, da Constituição Federal: “ ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente".

     
    6) Princípio da identidade física do juiz: não é expresso na Constituição Federal e deriva do artigo 5, LIII, do texto constitucional, e se encontra expresso no Código de Processo Penal em seu artigo 399, §2º: “ O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença ."

     
    7) Princípio da não culpabilidade ou presunção de inocência: previsto no artigo 5º, LVII, da Constituição Federal: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".
     
    8) Princípio da duração razoável do processo: expresso na Constituição Federal em seu artigo 5º, LXXVIII: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação".

    No que tange a afirmativa da presente questão, o Supremo Tribunal Federal (STF) já julgou, com repercussão geral, no sentido de que o princípio da autodefesa não abarca aquele que se atribui falsa identidade perante a autoridade policial , sendo a falsa identidade crime previsto no artigo 307 do Código Penal ( “Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:")

    “Órgão julgador:  Tribunal Pleno

    Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI

    Julgamento: 22/09/2011

    Publicação: 14/10/2011

    Ementa

    EMENTA CONSTITUCIONAL. PENAL. CRIME DE FALSA IDENTIDADE. ARTIGO 307 DO CÓDIGO PENAL. ATRIBUIÇÃO DE FALSA INDENTIDADE PERANTE AUTORIDADE POLICIAL. ALEGAÇÃO DE AUTODEFESA. ARTIGO 5º, INCISO LXIII, DA CONSTITUIÇÃO. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL. CONFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE NO SENTIDO DA IMPOSSIBILIDADE. TIPICIDADE DA CONDUTA CONFIGURADA. O princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, inciso LXIII, da CF/88) não alcança aquele que atribui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP). O tema possui densidade constitucional e extrapola os limites subjetivos das partes."


    Gabarito do Professor: ERRADO
     

    DICA: Atenção com relação a leitura dos julgados, informativos e súmulas do STF e STJ.
  • súmula 546-STJ.

    “A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor”

  • Foi considerado típico pelo STJ, mas ainda tem o STF né... vamos ficar ligados!

    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FALSA IDENTIDADE. ATRIBUIÇÃO PERANTE AUTORIDADE POLICIAL. EXERCÍCIO DA AUTODEFESA. INOCORRÊNCIA.

    CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE. REVALORAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTANTES DO ACÓRDÃO. POSSIBILIDADE. AFASTAMENTO DA SÚM. N. 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

    1. A questão aqui tratada - tipicidade da conduta de autoatribuição de identidade falsa perante a autoridade policial - foi apreciada pelo Tribunal a quo e não viola o enunciado n. 7 da Súmula desta Corte, uma vez que não se está diante de situação que demanda reexame, mas apenas a revaloração dos elementos constantes do próprio acórdão. 2. A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp n. 1.362.524/MG (Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, DJe 2/5/2014), sob o rito do art. 543-C, c/c o § 3º do CPP, consolidou entendimento no sentido de que típica é a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial, ainda que em situação de alegada autodefesa (art. 307 do CP).

    3. A matéria, aliás, está sumulada no âmbito desta Corte, no enunciado n. 522/STJ.

    4. Agravo regimental a que se nega provimento.

    (AgRg no REsp 1828318/MG, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 10/09/2019)

  • Errado, segundo o STF é figura típica --> CRIME.

  • Em outubro de 2011, ao julgar com repercussão geral o mérito do RE 640139 DF, o STF definiu a interpretação correta a ser dada ao princípio constitucional da autodefesa, previsto no art. 5º, LXIII da CF⁄88.

    Nesta ocasião, o STF afirmou que esta a garantia constitucional de permanecer calado não engloba a utilização de identidade falsa perante autoridade policial, ainda que em situação de autodefesa. Segundo o STF, a garantia constitucional do art. 5º, LXIII da CF abrange somente o direito de mentir ou omitir sobre os fatos que são imputados à pessoa e não quanto à sua identificação.

    Com base nessa linha de raciocínio, o STJ reviu sua jurisprudência e passou a entender que tanto o uso de documento falso (art. 304 do CP), quanto a atribuição de falsa identidade (art. 307 do CP), ainda que utilizados para fins de autodefesa, configuram crime. Este entendimento deu origem à Súmula 522 do STJ.

    GAB/ ERRADO


ID
5487601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios constitucionais do processo penal, julgue o item a seguir.


Ação penal iniciada por denúncia que não contenha a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, fere o princípio da ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • CPP, Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

  • GABARITO CERTO

    É consagrado pelo art. 41, CPP, que a denúncia é peça técnica, devendo conter “a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias” indicando da conduta ilícita imputada ao denunciado, de modo a propiciar, obviamente, o pleno exercício do direito de defesa.

  • HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. INÉPCIA DA DENÚNCIA. INSUFICIÊNCIA DA DESCRIÇÃO FÁTICA. PRESUNÇÕES. VERIFICADO CONSTRANGIMENTO ILEGAL. HABEAS CORPUS CONCEDIDO. 1. A denúncia deve descrever o fato tido por criminoso e as circunstâncias em que o delito teria ocorrido, indicando a conduta imputada ao acusado, permitindo, assim, sua plena defesa, em conformidade com o art. 41 do CPP. 2. Tendo a inicial acusatória apenas descrito a conduta da ré de levar a unidade prisional 24,33g de maconha, sendo flagrada quando tentava ingressar no local, não se verifica qualquer descrição de conduta imputada ao acusado, que apenas se encontrava custodiado no presídio, de modo que falta mínima descrição de sua colaboração para o crime de tráfico de drogas, impedindo a plena compreensão da acusação e o exercício da ampla defesa. 3. Habeas corpus concedido, a fim de declarar a inépcia da denúncia em relação ao paciente, sem prejuízo do oferecimento de outra inicial acusatória, desde que preenchidas as exigências legais do art. 41 do Código de Processo Penal. STJ

  • GABARITO CERTO

    É consagrado pelo art. 41, CPP, que a denúncia é peça técnica, devendo conter “a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias” indicando da conduta ilícita imputada ao denunciado, de modo a propiciar, obviamente, o pleno exercício do direito de defesa.

  • Para o ministro Nefi Cordeiro, do STJ, a acusação genérica viola AMPLA DEFESA, conforme segue abaixo:

    "As exigências contidas no artigo 41 do CPP foram estabelecidas para garantir a efetividade ao princípio da ampla defesa, pois imperioso que a peça acusatória contenha de forma específica a imputação, ou seja, a exposição com rigor de detalhes dos fatos criminosos que tenham sido praticados, de forma a permitir ao acusado condições de formular sua defesa no limite da acusação penal que lhe é imposta". (HC 579.642 e HC 503.997 -STJ)

  • GABARITO CERTO

    É consagrado pelo art. 41, CPP, que a denúncia é peça técnica, devendo conter “a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias” indicando da conduta ilícita imputada ao denunciado, de modo a propiciar, obviamente, o pleno exercício do direito de defesa

  • É a chamada CRIPTO IMPUTAÇÃO. Grave deficiência da narrativa dos fatos

  • onde havia "ação penal" no edital da PCAL?

  • GABARITO CERTO

    É consagrado pelo art. 41, CPP, que a denúncia é peça técnica, devendo conter “a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias” indicando da conduta ilícita imputada ao denunciado, de modo a propiciar, obviamente, o pleno exercício do direito de defesa.

  • É a chamada CRIPTO IMPUTAÇÃO. Grave deficiência da narrativa dos fatos

  • Lembrando a diferença de denúncia geral para denúncia genérica. Denúncia geral e aceita e ocorre quando há descrição dos fatos e autores, mas sem especificar conduta de cada autor. Já a genérica e a inepta, conforme ditames do Art. 41 CPP.
  • Para o agente ser deunciado o titular da ação penal (MP) precisar ter provas da autoria, da materialidade e até ciscunstâncias do crime.

  • Gabarito: CORRETA.

    O réu e seu defensor precisam ter conhecimento de todos os termos da acusação que recai sobre o acusado, para que então possam exercer da melhor maneira tanto a defesa técnica quanto a autodefesa, de forma que a ausência da exposição do fato criminoso e suas circunstâncias, além de ser causa de rejeição da inicial, também fere os princípios do contraditório e da ampla defesa.

    Letra da lei:

    "Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas."

  • GABARITO: CERTO

    Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

  • GAB. CERTO

    CPP, Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminosocom todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

  • Coforme o art. 41, CPP, a denúncia é peça técnica, devendo conter “a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias” indicando da conduta ilícita imputada ao denunciado, de modo a propiciar, obviamente, o pleno exercício do direito de defesa.

    Gab. C

    Bons estudos!!

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade.


    Já nas ações penais privadas o direito de punir continua com o Estado, mas a iniciativa passa a ser do ofendido ou de seu representante legal, vez que os fatos atingem a intimidade da vítima, que pode preferir ou não o ajuizamento da ação e discussão do fato em juízo.       


    Nas ações penais privadas a peça inicial é a queixa-crime, pode ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal e no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigos 30 e 31 do CPP).    


    O prazo para a oferta da queixa-crime é de 6 (seis) meses, contado do dia em que tomar conhecimento da autoria do delito (artigo 38 do Código de Processo Penal).


    O Ministério Público atua na ação penal privada como custos legis, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.


    Os princípios aplicáveis a ação penal pública são:


    1) PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE: o Ministério Público está obrigado a promover a ação penal quando presentes os requisitos legais. Tenha atenção com relação as exceções a obrigatoriedade, como ocorre com a oferta da transação penal (artigo 76 da lei 9.099/95), o que se denomina de obrigatoriedade mitigada ou discricionariedade regrada.


    2) PRINCIPIO DA DIVISIBILIDADE: o Ministério Público pode ajuizar a ação penal em face de um réu e a investigação prosseguir em face de outros. Nesse sentido o julgamento do HC 34.233/SP:


    “PROCESSUAL PENAL. ACÓRDÃO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA DENEGATÓRIO DE HABEAS CORPUS. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO AO INVÉS DE RECURSO ORDINÁRIO. ERRO GROSSEIRO. FUNGIBILIDADE. NÃO APLICAÇÃO. CONHECIMENTO DA SÚPLICA COMO IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DE RECURSO ORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE. NÃO INCIDÊNCIA À AÇÃO PENAL PÚBLICA. PRECEDENTES ITERATIVOS DO STJ.        

    1 - A interposição de recurso em sentido estrito no lugar de recurso ordinário, contra acórdão que denega habeas corpus, em única instância, em Tribunal de Justiça, configura erro grosseiro, apto a impedir a aplicação da fungibilidade, ainda mais se, como na espécie, a súplica somente foi protocolada mais de trinta depois da publicação do julgado atacado, inviabilizando qualquer tipo de recurso.

    2 - Hipótese expressa na Constituição Federal acerca do cabimento do recurso ordinário e ausência de previsão, no Código de Processo Penal, em uma das hipóteses taxativas referentes ao recurso em sentido estrito. 

    3 - Não vigora o princípio da indivisibilidade na ação penal pública. O Parquet é livre para formar sua convicção incluindo na increpação as pessoas que entenda terem praticados ilícitos penais, ou seja, mediante a constatação de indícios de autoria e materialidade, não se podendo falar em arquivamento implícito em relação a quem não foi denunciado.

    4 - Recurso não conhecido."


    3) PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA: aplicável a ação penal pública e privada, decorre do princípio da pessoalidade da pena, artigo 5º, XLV, da Constituição Federal de 1988: “XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;"


    4) PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE: a ação penal pública deverá ser ajuizada por órgão oficial, ou seja, o Ministério Público, artigo 129, I, da Constituição Federal de 1988:


    “Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    (...)"


    5) PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE: o Ministério Público não pode desistir da ação penal e do recurso interposto, artigos 42 e 576 do CPP:


    “Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal."

    “Art. 576.  O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.


    Já os princípios aplicáveis a ação penal privada são:


    1) PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA: a vítima tem a faculdade de ofertar ou não a ação penal;  


    2) PRINCÍPIO DISPONIBILIDADE: na ação penal privada a vítima pode desistir da ação, pelo perdão ou pela perempção, esta última de acordo com as hipóteses do artigo 60 do CPP:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor".


    3) PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE: quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do CPP: “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade".


    O artigo 41 do Código de Processo Penal é expresso com relação a necessidade de a denúncia ou a queixa ter que conter a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias.


    "Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas."


    A não descrição do fato com todas as suas circunstâncias atinge diretamente a ampla defesa, visto que o réu não tem condições se defender se não sabe exatamente o fato pelo qual foi denunciado.


    Assim, uma denúncia ou queixa que não contenha a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias será rejeitada por ser inepta (artigo 395, I, do Código de Processo Penal).


    "Art. 395.  A denúncia ou queixa será rejeitada quando:           

    I - for manifestamente inepta;

    (...)" 


    Vejamos o julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no AgRg no HC 607229 / RN:


    “AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. FRAUDE À  FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. NEGAR OU DEIXAR DE FORNECER NOTA FISCAL. COMERCIALIZAÇÃO DE CAMARÃO. SUPRESSÃO DE ICMS. AUSÊNCIA DE EMISSÃO DE CUPOM FISCAL. REITERAÇÃO DO HC. 509.346. MESMAS PARTES, PEDIDO E CAUSA DE PEDIR, AINDA QUE OS ARGUMENTOS SEJAM DISTINTOS. AGRAVO IMPROVIDO.       

    1. A discussão sobre o trancamento da ação penal e inépcia da inicial pela conduta criminosa tipificada no art. 1º, II, da Lei 8.137/90, além de seu elemento subjetivo, já foi objeto de análise desta Corte Superior em prévio writ onde a postulação inicial era fundada na justa causa.           

    2. No julgamento do HC n. 509.346/RN, esta Sexta Turma já decidiu que "Dispõe o art. 41 do Código de Processo Penal que a denúncia deverá conter a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado, bem como a classificação do crime, sob pena de ser considerada inepta, por impedir o exercício da ampla defesa do réu". E que, "Verifica-se que a inicial acusatória atende aos requisitos do referido dispositivo legal, porque há demonstração do liame entre os fatos tidos com delituosos, com todas as suas circunstâncias, e a condição do paciente de representante legal e gestor da empresa, tendo omitido operações e prestado falsas informações ao Fisco para suprimir o recolhimento de ICMS, diante da conduta de comercializar no mercado interno produto alimentício - camarão - declarado como de exportação". Concluindo ainda que, "Assim, plenamente possível o exercício da ampla defesa, inexistindo violação do art. 41 do CPP".         

    3. Realmente, tem esta Turma entendido que, não sendo o caso de grande pessoa jurídica, onde variados agentes poderiam praticar a conduta criminosa em favor da empresa, mas sim de pessoa jurídica de pequeno porte, em que as decisões são unificadas no gestor e vem o crime da pessoa jurídica em seu favor, pode então admitir-se o nexo causal entre o resultado da conduta constatado pela atividade da empresa e a responsabilidade pessoal, por culpa subjetiva, de seu gestor (RHC n. 118.497/CE, Ministro Nefi Cordeiro, Sexta Turma, DJe 9/12/2019).

    4. Agravo regimental improvido."  


    Resposta: CERTO


    DICA: Sempre faça um resumo da matéria e dos detalhes importantes de cada questão, pois será importante para ler antes dos certames.

  • DENÚNCIA - Tem que ter:

    •  exposição do fato criminosocom todas as suas circunstâncias,
    • qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo,
    • a classificação do crime e,
    • quando necessário, o rol das testemunhas.
  • a moda agora é: se não tiver um julgadinho de Tribunal não vale...aff
  • EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE EMISSÃO DE DUPLICATA SIMULADA (ART. 172 DO CÓDIGO PENAL). DELITO SOCIETÁRIO. ALEGADA INÉPCIA DA DENÚNCIA. FALTA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA CONDUTA. ORDEM CONCEDIDA. 1. É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal em considerar excepcional o trancamento da ação penal, pela via processualmente acanhada do habeas corpus. Via de verdadeiro atalho que somente autoriza o encerramento prematuro do processo-crime quando de logo avulta ilegalidade ou abuso de poder (HCs 86.362 e 86.786, da minha relatoria; e 84.841 e 84.738, da relatoria do ministro Marco Aurélio). 2. A denúncia discutida neste processo não descreveu, suficientemente, os fatos ilícitos, alegadamente protagonizados pela paciente. Paciente denunciada pelo crime de emissão de duplicata simulada (art. 172 do Código Penal) tão-somente por figurar no contrato social da empresa sob investigação. Inicial acusatória que incorreu na impropriedade descrita no inciso I do art. 395 do Código de Processo Penal, a transformar a ampla defesa em curta defesa. 3. Ordem concedida para reconhecer a inépcia da denúncia.

    (HC 107187, Relator(a): AYRES BRITTO, Segunda Turma, julgado em 06/03/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-065 DIVULG 29-03-2012 PUBLIC 30-03-2012 RB v. 24, n. 582, 2012, p. 54-58 RT v. 101, n. 921, 2012, p. 649-656)

    Art. 41, CPP:

    "Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas."

  • Veda-se a acusação genérica, justamente por esse motivo.

ID
5487604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios constitucionais do processo penal, julgue o item a seguir.


Se nomeado defensor pelo juiz, a determinação de continuidade do processo de acusado citado por edital não fere o princípio do contraditório.

Alternativas
Comentários
  • CPP, Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no  .

  • CITAÇÃO POR EDITAL: SE NÃO COMPARECER E NÃO CONSTITUIR ADVOGADO = SUSPENDE PRAZO PRESCRICIONAL E O PROCESSO, PODE O JUIZ DETERMINAR: PRODUÇÃO DE PROVA ANTECIPADA E PRISÃO PREVENTIVA

    CITAÇÃO POR HORA CERTA: SE NÃO COMPARECER, SER-LHE-Á NOMEADO PELO JUIZ DEFENSOR DATIVO

    CITAÇÃO POR ROGATÓRIA: SUSPENDE O PRAZO PRESCRICIONAL ATÉ O SEU CUMPRIMENTO

  • Contribuindo com o tema abordado:

    Citação por edital e suspensão do processo.

    No caso de inatividade processual de corrente de citação por edital, ressalvados os crimes previstos na Constituição Federal como imprescritíveis, é constitucional limitar o período de suspensão do prazo prescricional ao tempo de prescrição da pena máxima em abstrato cominada ao crime, a despeito de o processo permanecer suspenso.

    Art. 366. CPP Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no .           

    (Repercussão Geral - Tema 438) INFO 1001.

    No mesmo sentido: Súmula 415-STJ: O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada.

    Gabarito da questão: ERRADO.

  • Não confundir com os crimes de LAVAGEM DE DINHEIRO, nos quais NÃO se aplica o artigo 366 do CPP, devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

    Art. 2º, §2º da lei 9.613/1998.

  • citação por edital (réu não comparecer nem constituir adv.) o processo é suspenso. (art. 366 CPP)

  •  “Se nomeado defensor pelo juiz, a determinação de continuidade do processo de acusado citado por edital não fere o princípio do contraditório.” ERRADO, pois, citado por edital se o acusado não comparecer, ficam suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, não impedindo a produção de provas urgentes e decretação de prisão preventiva, se for o caso. Art. 366, CPP.

    • Q1120613 - CESPE - 2020 - TJ-PA - Oficial de Justiça - Avaliador: Se um acusado, citado por edital, não comparecer para defender-se em ação penal pelo crime de falsidade ideológica, nem constituir advogado, o juiz:
    • A) deverá decretar a prisão preventiva do réu. Sim, mas só se for esse o caso.
    • B) determinará a interrupção do curso do prazo, que é prescricional. (A SUSPENSÃO)
    • C) decretará revelia do réu e dará seguimento ao processo com defensor dativo. ERRADA, redação anterior do artigo.
    • D) poderá determinar a produção de provas consideradas urgentes. CORRETA. artigo 366, CPP;
    • E) suspenderá o processo e o curso do prazo, que é decadencial. (É PRESCRICIONAL).
  • Errado

    Citação por Edital

    Acusado citado por edital que:

    • Não comparecer,
    • Nem constituir advogado, 

    Ficarão suspensos

    • O processo
    • Curso do prazo prescricional

    Determinações cabíveis ao Juiz

    • Produção antecipada das provas consideradas urgentes.
    • Decretar prisão preventiva
  • Art. 366 do CPP==="Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no 312".

  • Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    (...)

    O objetivo do dispositivo é evidente: visa assegurar uma atuação efetiva e concreta do contraditório e da ampla defesa. De fato, sobretudo em casos de nomeação de defensor público ou advogado dativo, a citação por edital do acusado, com ulterior decretação de revelia, tal qual ocorria anteriormente, inviabilizava por demais o exercício da ampla defesa, na medida em que impossibilitava que o acusado apresentasse ao juiz sua versão a respeito do fato da imputação, cerceando também o direito de acompanhar, ao lado de seu defensor, os atos da instrução processual.

    FONTE: Código de Processo Penal comentado - Renato Brasileiro

  • Péssima redação!

  • A questão está dizendo com todas as letras que o acusado foi citado por edital, mas a banca considerou que ele foi citado por edital e não compareceu. Que besteira!

  • Decidiu assim o STJ nesse ano de 2021: Citado o réu por edital, nos termos do art. 366 do CPP, o processo deve permanecer suspenso enquanto perdurar a não localização do réu ou até que sobrevenha o transcurso do prazo prescricional.

  • Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    Visa contraditório e ampla defesa.

  • CITAÇÃO POR EDITAL: SE NÃO COMPARECER E NÃO CONSTITUIR ADVOGADO = SUSPENDE PRAZO PRESCRICIONAL E O PROCESSO, PODE O JUIZ DETERMINAR: PRODUÇÃO DE PROVA ANTECIPADA E PRISÃO PREVENTIVA

    CITAÇÃO POR HORA CERTA: SE NÃO COMPARECER, SER-LHE-Á NOMEADO PELO JUIZ DEFENSOR DATIVO

    CITAÇÃO POR ROGATÓRIA: SUSPENDE O PRAZO PRESCRICIONAL ATÉ O SEU CUMPRIMENTO

  • Na minha humilde opinião faltou uma informação importantissima na questão. O que à torna errada.

    o réu "não ter comparecido nem ter constituido advogado" (trata-se de uma verdadeira condição para que o processo possa ser suspenso). Nos termos do art. 366 do CPP.

    Ora, se a questão não trouxe essa verdadeira CONDIÇÃO para que o processo possa ser suspenso, o fato de ter sido citado por edital (como a questçao traz) não impede que o processo prossiga com a devida nomeação de defensor.

    Questão de interpretação, posso estar errado, mas tive essa visão.

  • Se o acusado for citado por edital, não comparecer e nem constituir advogado, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo da pena cominada, conforme súmula 415 do stj e artigo 366 do CPP. Espero ajudar.

    Bons estudos :))

  • Se o acusado for citado por edital, não comparecer e nem constituir advogado, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo da pena cominada, conforme súmula 415 do stj e artigo 366 do CPP. Espero ajudar.

    Bons estudos :))

  • Se o acusado for citado por edital, não comparecer e nem constituir advogado, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo da pena cominada, conforme súmula 415 do stj e artigo 366 do CPP.

  • Por edital: processo suspenso;

    Por hora certa: nomeia defensor e processo prossegue.

  • STJ, neste ano de 2021, delineou que: "citado o réu por edital, nos termos do art. 366 do CPP, o processo deve permanecer SUSPENSO enquanto perdurar a não localização do réu ou até que sobrevenha o transcurso do prazo prescricional".

  • a finalidade da decisão do Essetejóta em 2021 foi para que o acusado não citado PESSOALEMTNE não seja julgado à revelia. O acusado pode até constituir advogado ou o juízo pode constituir um dativo mas é preciso que no processo fique certo e ciente o acusado da acusação de que deve se defender.

    bons estudos.

  • Gabarito: ERRADA.

    Citação por edital: Se não comparecer nem constituir advogado -> fica suspenso o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a antecipação de provas urgentes devidamente fundamentado (na audiência de antecipação de provas o juiz nomeia defensor).

    Citação por hora certa: Se o acusado não comparece nem constitui defensor, o juiz nomeia um defensor e segue com o processo.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

  • GAB. ERRADO

    CPP, Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva.

  • questão mal formulada, pois não fala que, citado por edital, não compareceu e nem constituiu advogado... por isso errei...

  • Presumi que o sujeito não compareceu, logo o processo foi suspenso.

    Nomeação de defensor ocorre em citação por hora certa.

  • Citação por Edital

    Acusado citado por edital que:

    • Não comparecer,
    • Nem constituir advogado, 

    Ficarão suspensos

    • O processo
    • Curso do prazo prescricional

    Determinações cabíveis ao Juiz

    • Produção antecipada das provas consideradas urgentes.
    • Decretar prisão preventiva

    (PRA SALVAR AQUI)

  • ART.366,CPP - COMENTÁRIOS:

    Uma vez citado por edital, caso o réu não compareça nem constitua defensor, o processo deverá ser suspenso.

    Aliada à citação editalícia, deve se constatar a ausencia do réu e a inexistencia de defensor constituido.

    • além da suspensão do processo, fica suspenso o curso do prazo prescricional. (STF - o prazo prescricional pode ficar suspenso indefinitivamente)
  • ONDE ESTA NA QUESTÃO QUE O ACUSADO NÃO COMPARACEU

  • O princípio do contraditório diz respeito, dentre outras vertentes, ao direito assegurado às partes de tomarem ciência de todos os atos e fatos havidos no curso do processo, podendo manifestar-se e produzir provas.

    Enquanto, a citação por edital é a modalidade de citação denominada ficta, sendo meio excepcional, que somente pode ocorrer se esgotados todos os meios disponíveis para a localização do acusado, nos termos do art. 361 do CPP.

    Art. 361.  Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

    Caso o acusado citado por edital não compareça ou não constitua advogado, o juiz deverá determinar a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, com possibilidade de produção antecipada de provas ou a decretação da prisão preventiva, conforme o art. 366 do CPP.

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    Assim, o item está errado ao afirmar que a nomeação de defensor pelo juiz ao acusado por edital não fere o princípio do contraditório, posto que, vai de encontro ao previsto no art. 366 do CPP.

    Gabarito do(a) professor(a): ERRADO.
  • Decidiu assim o STJ nesse ano de 2021: Citado o réo por edital, nos termos do art. 366 do CPP, o processo deve permanecer suspenso enquanto perdurar a não localização do réu ou até que sobrevenha o transcurso do prazo prescricional.

  • “Se nomeado defensor pelo juiz, a determinação de continuidade do processo de acusado citado por edital não fere o princípio do contraditório.

    Citado por edital se o acusado não comparecer, ficam suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, não impedindo a produção de provas urgentes e decretação de prisão preventiva, se for o caso. Art. 366, CPP.

    Gab. E

    Bons estudos!!

  • OBS: A menos que se trate de processo por delito de lavagem de dinheiro (no qual não se aplica o art. 366 do cpp).

  • REGRA:

    "Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    EXCEÇÃO:

    Lei 9613 (lei de lavagem de dinheiro)- Art 2º, § 2 No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no  , devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.             

  • O processo fica PARADO. Tanto é assim que o prazo para defesa só é contato do comparecimento do acusado ou defensor constituido;

    Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.          

    Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.   

    Determinar a realização de provas urgentes não é dar continuidade ao feito.

    !!! É bom lembrar que o 366 NÃO SE APLICA A LEI DE LAVAGEM DE CAPITAIS, que tem regra específica;

    (Bastante criticada pela Doutrina)

    § 2 No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no 366 do CPP, devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.      

      

  • GAB. ERRADO

    CPP, Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva.

  • HABEAS CORPUS. ART. 10, § 1.º, INCISO III, DA LEI N.º 9.437/1997. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL. DECURSO DO PRAZO SUSPENSIVO. RETOMADA DO PROCESSO E DA PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE CISÃO. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO, POIS O PACIENTE ESTÁ SENDO ASSISTIDO REGULARMENTE POR DEFENSOR NOMEADO PELO JUÍZO. PRECEDENTES. 1. A norma inserta no art. 366, do Código de Processo Penal, possui natureza dúplice, não podendo ser cindida. Assim, ao ser suspenso o processo, o mesmo deve ocorrer com o prazo prescricional. 2. O prosseguimento da ação penal instaurada em desfavor do Paciente, réu revel, não implicou a violação ao princípio da ampla defesa e do contraditório, pois o acusado foi regularmente assistido por defensor nomeado pelo juízo, no bojo de instrução criminal regular. 3. Restou, assim, na hipótese, assegurado ao Paciente - cuja condenação transitou em julgado em 25/08/2010 - o direito à ampla defesa e ao contraditório, deixando-se, de outro lado, de privilegiar a conduta evasiva adotada pelo acusado que, no caso, visou tão-somente tumultuar o bom andamento da ação penal. 4. Writ denegado. (HC 178.300/DF, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 10/04/2012, Dje 17/04/2012).(Grifou-se).

    Fonte: Site Migalhas - Bruna Mayara de Oliveira, João Conrado Blum Júnior: "A possibilidade de prosseguimento do processo penal em caso de acusado citado por edital." Disponível em https://www.migalhas.com.br/depeso/286131/a-possibilidade-de-prosseguimento-do-processo-penal-em-caso-de-acusado-citado-por-edital, acessado em 18/02/2022.

  • Lembrar que quando o réu é citado por edital o processo fica suspenso, bem como o prazo prescricional. No caso de citação por hora certa, o réu devidamente citado, mas que não da continuidade a persecução penal, o juiz nomeará defensar para dar continuidade a persecução.

  • CITAÇÃO POR EDITAL -> SE NÃO COMPARECER -> SUSPENDE O PROCESSO E O PRAZO PRESCRICIONAL.

    CITAÇÃO POR HORA CERTA -> SE NÃO COMPARECER -> NOMEAR DEFENSOR DATIVO E CONTINUA.

  • Não existe processo penal contra ausentes no direito brasileiro.


ID
5487607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios constitucionais do processo penal, julgue o item a seguir.


Condenação baseada em elementos do inquérito policial complementados por provas produzidas em juízo não fere o princípio do contraditório.

Alternativas
Comentários
  • O que não pode é a condenação ser exclusivamente baseada no inquérito, salvo as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

  • Gab: CERTO

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.                

    Elementos informativos, isoladamente considerados, não podem fundamentar uma sentença. Porém, tais elementos não devem ser desprezados durante a fase judicial, podendo se somar à prova produzida em juízo para auxiliar na formação da convicção do magistrado.

  • Informação adicional:

    Não se admite condenação baseada exclusivamente em declarações informais prestadas a policiais no momento da prisão em flagrante. STF. 2ª Turma. RHC 170843 AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/5/2021 (Info 1016).

  • O IP tem valor probatório relativo

    • Em conjunto com provas, pode ser utilizado para fundamentar uma condenação.

  • Correto

    Condenação baseada em elementos do inquérito policial complementados por provas produzidas EM JUÍZO Não fere o princípio do contraditório.

    • O que não pode é a condenação exclusivamente baseada no inquérito,
    • salvo as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
  • O que não pode é a condenação ser exclusivamente baseada no inquérito, salvo as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.    

    Bons estudos!!

  • Certo

    Vedada a condenação com elementos únicos e exclusivos do IP.

  • EM JUÍZO - torna a questões correta.

  • O que não pode é a autoridade judicial fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos que são colhidos na fase do inquérito (ou de outro procedimento investigativo) pois não são tidas como provas propriamente ditas, já que não passam pelo crivo do contraditório e da ampla defesa e nem são realizadas perante o juízo dentro do processo, são de cunho inquisitorial
  • Se estivesse escrito EXCLUSIVAMENTE estaria errado. Na forma proposta está correta

  • O que o examinador quer saber? Quer saber se a pessoa pode ser condenada por elementos colhidos exclusivamente no IP. A resposta é: Não pode! mas por que não pode? porque o IP não possui contraditório e ampla defesa.

  • Não concordo com a questão pq elemento de informação não serve para condenar ninguém, achei desnecessário colocar elementos de informação. Caso mais alguém pense igual dá um joinha aí

  • Gab C - a questão fala de provas produzidas em juízo, logo passou pelo crivo do contraditório e ampla defesa perante juízo, torna-se as mesmas válidas.

  • Correto

    Condenação baseada em elementos do inquérito policial complementados por provas produzidas EM JUÍZO Não fere o princípio do contraditório.

    • O que não pode é a condenação exclusivamente baseada no inquérito,
    • salvo as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
  • SE FOSSE MENCIONADO APENAS AS PROVAS PRODUZIDAS EM IP A QUESTÃO ESTARIA INCORRETA, PORÉM, MENCIONA ADEMAIS A PROVAS QUE PASSARAM PELO CRIVO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA

  • O entendimento do STF é no sentido de que “o livre convencimento  do juiz pode decorrer  das informações colhidas durante  o inquérito policial, nas hipóteses em que complementam provas que passaram pelo crivo do contraditório na fase judicial, bem como quando não são infirmadas por outras provas colhidas em juízo” (RHC 118.516, Rel. Min. Luiz Fux).

  • "Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

  • GB CORRETO

    "Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, RESSALVADAS AS PROVAS CAUTELARES, NÃO REPETÍVEIS E ANTECIPADAS.

    PMGO2022#

  • Condenação baseada em elementos do inquérito policial complementados por provas produzidas EM JUÍZO Não fere o princípio do contraditório.

    • O que não pode é a condenação exclusivamente baseada no inquérito,
    • salvo as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

  • ondenação baseada em elementos do inquérito policial complementados por provas produzidas EM JUÍZO Não fere o princípio do contraditório.

    • O que não pode é a condenação exclusivamente baseada no inquérito,

  • CERTO

    O entendimento do STF é no sentido de que “o livre convencimento do juiz pode decorrer das informações colhidas durante o inquérito policial, nas hipóteses em que complementam provas que passaram pelo crivo do contraditório na fase judicial, bem como quando não são infirmadas por outras provas colhidas em juízo” (RHC 118.516, Rel. Min. Luiz Fux).

    O que não se admite é a condenação com base exclusiva em elementos informativos.

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 

  • Gabarito: CORRETO.

    A condenação não pode se basear EXCLUSIVAMENTE em elementos colhidos no IP, mas pode sim o juiz se valer desses elementos, corroborados com provas produzidas em juízo, para condenar o réu.

    Além disso, pode haver condenação com base apenas em elementos colhidos no IP, quando se tratar de provas cautelares, irrepetitíveis e antecipadas.

    Art. 155 do CPP: "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas."               

  • o artigo referente as provas colhidas no inquerito policial que o juiz pode fundamentar é 157 do CPP.

  • Outra questão que pode ajudar:

    (CESPE/PF - 2013) - O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado relativo, entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação (CERTO)

  • CERTO

    Decisão

    • Juiz não pode motivar sua decisão EXCLUSIVAMENTE nas provas colhidas durante o inquérito policial, pois esta tem caráter informativo e não há o contraditório e a ampla defesa. Para esse caso, há exceção: provas não-repetíveis, cautelares e antecipadas. Sendo assim, o juiz é livre para valorar as provas que são produzidas quando há a O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA( CONTRADITÓRIO JUDICIAL) que é o caso do exame pericial.

  • Gabarito: correto

    O Juiz pode levar em conta os elementos de prova colhidos na fase de investigação para fundamentar sua decisão? Sim, o Juiz pode usar as provas obtidas no Inquérito para fundamentar sua decisão. O que o Juiz NÃO PODE é fundamentar sua decisão somente com elementos obtidos durante o IP.

  • Maravilha!!!!!1

  • errei uma vez, e agora errei novamente pqpppppp

  • O juiz não está proibido de condenar com base nos elementos colhidos no inquérito policial. O que lhe é vedado, é condenar apenas (exclusivamente) usando SOMENTE (o somente é vedado) as informações dadas no inquérito.

    Falo condenar...Pois para Absolver Pode sim usar só os elementos do inquérito como único fundamento.

  • Gabarito: CORRETO.

    A condenação não pode se basear EXCLUSIVAMENTE em elementos colhidos no IP, mas pode sim o juiz se valer desses elementos, corroborados com provas produzidas em juízo, para condenar o réu.

    Além disso, pode haver condenação com base apenas em elementos colhidos no IP, quando se tratar de provas cautelares, irrepetitíveis e antecipadas.

    Art. 155 do CPP: "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas."               

  • CORRETO. Ele não poderá usar EXCLUSIVAMENTE as provas como elemento para condenação.

  • Ponto importante:

    " os vícios do inquérito policial não maculam a ação penal, “quando as provas serão renovadas sob o crivo do contraditório e da ampla defesa”.

     (AgRg no RHC 130.654/SP) 

  • Realmente não fere o princípio do contraditório, não há o princípio na fase do inquérito policial.

  • Questão corretíssima, tendo em vista que a condenação não foi baseada apenas no IP, pois foi complementada pelas provas produzidas em juízo, e passaram pelo crivo do contraditório e ampla defesa.

  • CERTO

    ELEMENTOS INFORMATIVOS COLHIDOS NO I.P

    _______________________________________________________________________________________________________

    (Regra) O Juiz NÃO pode CONDENAR o réu com base exclusivamente em elementos colhidos no I.P

    (pois é um Procedimento ADM. - que NÃO há Contraditório/Ampla Defesa)

    ______________________________________________________________________________________________

    (exceção) O Juiz PODE CONDENAR o réu com base nas seguintes provas colhidas no I.P (provas produzidas em juízo):

    ·        CAUTELARES (urgentes - ex: interceptação telefônica)

    ·        NÃO REPETÍVEIS (ex: uma perícia)

    ·        ANTECIPADAS (ex: uma testemunha de 100 anos)

  • Falar sobre contraditório é, mais do que se depreende da legislação, a oportunidade de convencer a autoridade julgadora. Sobre isso, a atual sistemática do código de processo adotou o princípio da persuasão racional ou do livre convencimento motivado (art. 155), que dispõe que o magistrado pode apreciar livremente a prova, desde que apresente fundamentos sobre sua convicção (logo, não é tão livre assim), além de justificar os motivos pelos quais considerou mais ou menos relevantes alguns elementos de prova. A fim de compreendera exatidão do enunciado, busquemos substrato na legislação, doutrina e jurisprudência.

    Legislação:

    A assertiva está correta, porque dialoga com o art. 155 do CPP:

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.                

    Assim, os elementos informativos, se isoladamente considerados, não poderão fundamentar a sentença, mas não é o suficiente para serem desprezados durante a fase judicial. Em verdade, é possível que se some à prova produzida em juízo, a fim de auxiliar na formação da convicção do juiz.

    Doutrina:

    O Sistema de avaliação das provas pelo juiz para decidir a causa é o da persuasão racional ou do livre convencimento motivado, vale dizer, pode o julgador avaliar cada prova do modo como lhe parecer mais racional e lógico, desde que exponha a fundamentação a respeito. Sem a motivação, a escolha por uma prova ou outra torna-se casuística e desamparada da lei. (Nucci, Guilherme de Souza. Curso de direito processual penal / Guilherme de Souza Nucci. – 17. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020.)

    Percebe-se, pois, desse recorte, somado à lei, que não é possível a condenação se exclusivamente baseada no inquérito, ressalvando-se as provas cautelares, as não repetíveis e as antecipadas.

    Jurisprudência:

    Não se admite condenação baseada exclusivamente em declarações informais prestadas a policiais no momento da prisão em flagrante. STF. 2ª Turma. RHC 170843 AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/5/2021 (INFO 1016).

    Diante de tudo, confere-se razão a assertiva, uma vez que ela enuncia que a condenação baseada em elementos do inquérito policial, desde que complementados por provas produzidas em juízo, não fere o princípio do contraditório.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Como vai ferir algo que não tem ? IP não tem contraditório e nem Ampla Defesa.

  • Gabarito C!

    » Sistema do Livre Convencimento Motivado/Regrado ou Persuasão Racional (adotada no CPP) → o juiz deve valorar a prova da forma que entender mais conveniente, de acordo com a análise do fatos comprovados nos autos.

    × As decisões devem ser fundamentadas.

    × As provas devem contar dos autos do processo.

    × As provas devem ter passado pelo contraditório judicial (RESSALVADAS as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas, mas se deve procurar estabelecer o contraditório em sede policial).

    • Por isso que as provas exclusivamente produzidas em IP não podem, por si sós, fundamentar a decisão do Juiz.
  • A vedação existente quanto a basear decisões em elementos do inquérito, é quando se faz EXCLUSIVAMENTE com eles. No caso da questão, fica claro que não fere o contraditório, pois, ela reforça que a decisão foi complementada com outros elementos probatórios. Porém, lembrar que as provas: não repetíveis, cautelares e antecipadas, passam pelo crivo do contraditório, ou seja, têm a mesma força das produzidas na instrução, dessa forma, uma decisão pode ser baseada apenas nelas.

  • Caso fosse uma condenação baseada exclusivamente nos autos do inquérito feriria sim!

    Entretanto a questão deixa explícito: "elementos do inquérito policial complementados por provas produzidas em juízo"

    Ou seja, já passou da fase pré processual, não fere o contraditório.

    Gab. CERTO

  • Outras respondem:

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPF Provas: CESPE - 2013 - Polícia Federal

    Q543035 - O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado relativo, entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação. (C)

    _____________________________________________________________

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE

    Q1182995 - É nula a sentença condenatória fundamentada exclusivamente em elementos colhidos em inquérito policial. (C)

    _____________________________________________________________

    O Juiz pode formular sua decisão com base apenas nas provas produzidas no inquérito policial?

    -> Se for condenar o réu: NÃO

    -> Se for absolver o réu: SIM

    Força!

  • Se fosse somente o procedimento administrativo, afetaria a decisão.

  • A questão brilhantemente falou em que as condenação pode ser feita com base no inquérito COMPLEMENTADA pelas demais provas dos autos. Se fossem informações colhidas somente do IPL estaria errado, de acordo com o seguinte artigo do CPP:

    • Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
  • Questão brilhante!!

    • art. 155 CPP Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

    Entretanto a questão deixa explícito: "elementos do inquérito policial complementados por provas produzidas em juízo"

    Ou seja, já passou da fase pré processual, não fere o contraditório.

    Gab. CERTO

  • Outras respondem:

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPF Provas: CESPE - 2013 - Polícia Federal

    Q543035 - O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado relativo, entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação(C)

    _____________________________________________________________

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE

    Q1182995 - É nula a sentença condenatória fundamentada exclusivamente em elementos colhidos em inquérito policial(C)

    _____________________________________________________________

    O Juiz pode formular sua decisão com base apenas nas provas produzidas no inquérito policial?

    -> Se for condenar o réu: NÃO

    -> Se for absolver o réu: SIM

    Força!

  • Juiz não pode motivar sua decisão EXCLUSIVAMENTE nas provas colhidas durante o inquérito policial, pois esta tem caráter informativo e não há o contraditório e a ampla defesa. Para esse caso, há exceção: provas não-repetíveis, cautelares e antecipadas


ID
5487610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue o item subsequente.


Em se tratando de crime de ação privada, o inquérito poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 5º, CPP [...]

    §5º  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • Gab.: ERRADO!

    → Nos casos de crimes de ação penal privada, a instauração do inquérito policial depende de REQUERIMENTO da vitima ou seu representante legal, enquanto que os de ação penal condicionada, dependem de REPRESENTAÇÃO do ofendido. 

    - Legislação (CPP):

    Art. 5º. § 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    Art. 5º. § 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. 

  • Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha a qualidade para intentá-la.

     o inquérito policial na ação privada, somente poderá ser instaurado mediante iniciativa da vítima ou do seu representante legal.

    Fonte:jusbrasil

  • APPC é ajuizada pelo MP, mas depende de representação da vítima.

  • Nesse caso, a titularidade da ação é da vítima (querelante).

    Art. 5º, CPP 

    §5º  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • Se é ação privada o que o MP tem haver ?

  • Em resumo, IP será instaurado:

    a) Crimes de APP Incondicionada:

    i) Ex Officio pela autoridade policial, por meio de Portaria;

    ii) Qualquer do povo. Realizada a VPI (verificação da procedências das informações) o delegado mandará instaurar IP - Delatio Criminis Simples;

    iii) Requisição do Juiz ou MP;

    Iv) Auto de Prisão em Flagrante (APFD).

    b) Nos crimes de APP Condicionada

    i) Representação da vítima/representante - delatio criminis postulatória

    ii) Requisição do Juiz ou MP, DESDE que acompanhada da Requisição da Vítima, ou Requisição do MJ

    iii) APFD + Representação da Vítima/representante.

    c) Crimes de AP Privada

    i) REquerimento da Vìtima/Representante

    ii) Requisição do Juiz ou MP + Requerimento da Vítima/Representante

    iii) APFD + Requerimento da Vítima ou Representante.

  • A ação penal pública pode ser incondicionada ou condicionada. Sera condicionada a representação do ofendido ou de quem o represente ou será condicionada a requisição do Ministro da Justiça nos casos especificados na lei. Ou seja, a ação privada não depende de representação nenhuma a não ser do requerimento do ofendido !
  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE

  • Ação Privada

    • Representação/Requerimento
    • Requisição Juiz/MP com representação
    • Auto Prisão em Flagrante (APF) com representação da vítima.

    Exemplo : Calúnia, difamação, injúria entre outros...

  • Vítima ou seu representante legal.

    O MP será o titular de ação penal de natureza PÚBLICA.

  • Faço apenas uma adendo, pois a questão não é tão simples quanto parece.

    Vejam a Q1211017 (também da banca CESPE/CEBRASPE):

    O Ministério Público não poderá requisitar a instauração de inquérito policial para investigar crime que se apure mediante ação penal privada sem que haja manifestação do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo. (CERTO)

    Observem que, na questão transcrita acima, a banca considerou que o MP pode sim requisitar a instauração de IP em crime de ação penal privada, mas, para tanto, seria necessária manifestação prévia do ofendido.

    Como eu conhecia esse entendimento da banca, a presente questão me causou confusão, porque ela fala apenas que o MP PODE requisitar o IP em caso de ação penal privada (e não que ele DEVE), e sabemos que para a banca CESPE/CEBRASPE uma frase incompleta não é considerada errada. Ora, se seguirmos o entendimento da Q1211017, o MP de fato PODE requisitar essa instauração - ainda que para isso tenha que ter a concordância prévia do ofendido (aqui entra o raciocínio da incompleta não ser considerada necessariamente errada).

    Enfim, como a prova toda foi anulada, não dá para saber se o gabarito dessa questão seria mantido ou alterado.

    Gabarito oficial: ERRADO

  • Minha contribuição.

    Instauração do IP

    a) Crimes de ação penal pública incondicionada.

    -De ofício

    -Por requisição do MP

    -Por requerimento da vítima

    -APF

    b) Crimes de ação penal pública condicionada à representação da vítima.

    -Sempre necessário que haja representação da vítima

    c) Crimes de ação penal privada.

    -Sempre necessário que haja requerimento da vítima

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Gab.: ERRADO!

    → Nos casos de crimes de ação penal privada, a instauração do inquérito policial depende de REQUERIMENTO da vitima ou seu representante legal, enquanto que os de ação penal condicionada, dependem de REPRESENTAÇÃO do ofendido. 

    - Legislação (CPP):

    Art. 5º. § 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    Art. 5º. § 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. 

  • Ação penal privada apenas pelo ofendido.

  • Se a ação é privada, cabe ao querelante requisitar a instauração do IP

  • Em se tratando de crime de ação privada, o inquérito poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público. 

    Errado. O MP é o Titular das ações Públicas

    ART 24

    Em se tratando de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo

  • MP- A.Púb e Condicionada / Querelante- Ação privad.

  • MP- A.Púb e Condicionada / Querelante- Ação privad.

  • Requerimento do ofendido.

  • Gabarito. Leta E.

    Fundamento Legal. Art. 5º§5º

     

    Art. 5º §5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • nos crimes de ação pública é o ministério público que tem qualidade para intenta-lá nos crimes de ação privada é a vítima quem tem qualidade para intenta-lá.
  • ERRADO

    CPP Art. 5º §5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • Gabarito: ERRADO.

    Nas ações penais privadas somente pode haver a instauração do IP por requerimento de quem tem legitimidade para propor a ação em Juízo (vítima e, nos casos em que a vítima não pode, cônjuge, descendente, ascendente e irmão - CADI).

  • Gab. ERRADO

    AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - ex-ofício/requisição do Juiz ou MP.

    AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA - requisição do Ministro da Justiça/representação.

    *AÇÃO PENAL PRIVADA* - requerimento/representação de quem tenha qualidade para intenta-la. 

  • Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º, § 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • Essa provinha de proc pen da pcal tava chuchuzinho, hein?

  • A requisição do MP ou do Juiz deve ir acompanhada do requerimento do ofendido autorizando a instauração do IP. 

  • AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - ex-ofício/requisição do Juiz ou MP.

    AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA - requisição do Ministro da Justiça/representação.

    *AÇÃO PENAL PRIVADA* - requerimento/representação de quem tenha qualidade para intenta-la. 

  • errado

    MP---> AÇÃO PÚBLICA INCODICIONADA

  • só o querelante ( vitima )

  • Em se tratando de crime de ação privada, o inquérito poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.

    (ERRADA). Tratando-se de crime de ação penal privada, a atuação do aparato estatal envolvido na persecução penal fica condicionada ao requerimento do ofendido ou de seu representante legal (CPP, art. 5º, § 5º).

    § 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • ERRADA

    § 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • A.P. PRIVADO = QUERELANTE

    A.P. PÚBLICA = MP

  • Gabarito : Errado.

  • ERRADO.

  • o que seria de nós, meros inciantes se não fossem vocês com esses comentários
  • Ta, mas a parte pode formular requerimento ao mp. que requisitará a instauração ao delegado.

  • Ação penal pública incondicionada > MP
  • Existem três tipos de ação

    Ação penal pública incondicionada / MP de ofício

    Ação penal pública condicionada / Ministério da justiça/ representação

    Ação penal privada / Ofendido, requerimento e representação

  •  Ministério Público atua na defesa do patrimônio público e social,entre outros...

    exemplo:eu sou a vítma e quero que o Estado me ajude eu tenho que acionar,querer,pedir e procurar!

    faz o simples que dá certo!

  • A presente questão traz à baila a temática inquérito policial.

    Nos dizeres de Renato Brasileiro (2020, p. 177), inquérito policial é um “Procedimento administrativo inquisitório e preparatório, presidido pelo Delegado de Polícia, o inquérito policial consiste em um conjunto de diligências realizadas pela polícia investigativa objetivando a identificação das fontes de prova e a colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade da infração penal, a fim de possibilitar que o titular da ação penal possa ingressar em juízo" (Referência: LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único – 8ª edição. Rev. Ampl. e Atual. Salvador. Ed. JusPodivm, 2020).

    Em regra, o inquérito policial deve ser instaurado de ofício pela autoridade policial, sempre que tiver conhecimento da prática de um delito, salvo nas hipóteses de crimes de ação penal pública condicionada à representação e dos delitos de ação penal privada, nos termos do art. 5° do CPP.

    Nos crimes de ação privada, o inquérito somente pode ser instaurado mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la, conforme o §5° do art. 5° do CPP.

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
    I - de ofício;
    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
    (...) § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
    Assim, o item está errado ao afirmar que o inquérito poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público em se tratando de crime de ação penal privada.

    Gabarito do(a) professor(a): ERRADO.
  • Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Gabarito E!

    » Crimes de Ação Penal Privada:

    × Requerimento da vítima ou de representante legal:

    – Condição de Procedibilidade → Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    – ADEMAIS, na Prisão em Flagrante → Se o ofendido não representar acerca da prisão em até 24 h, o preso deverá ser solto, mantendo-se o prazo decadencial (06 meses) para representar acerca da denúncia.

  • ACAO PENAL PRIVADA:

    • Requerimento do ofendido (se indeferido pelo delegado, cabe recurso ao chefe de polícia)
    • Denúncia de qlqr do povo, pode se fizer investigação preliminar;
    • Anônima: não pode instaurar IP ;
    • Apócrifa: sem assinatura.
  • Só o ofendido ou aquele que tiver qualidade para representá-lo pode solicitar início de inquérito de ação privada.

  • Mediante representação, da vítima ou de seu representante legal .....

    • Questão errada.
  • O que pega na questão é o "poderá", que de fato é uma possibilidade. No meu entendimento ficou mal explicada, ou até mesmo maldosa, pois pode-se entender que ela parte do pressuposto de que vc já sabe que na falta do ofendido, poderá o MP fazer a requisição. Até pq. essa mesma questão em outras provas o gabarito é diferente desta.

  • ACAO PENAL PRIVADA:

    • Requerimento do ofendido (se indeferido pelo delegado, cabe recurso ao chefe de polícia)
    • Denúncia de qualquer do povo, pode se fizer investigação preliminar;
    • Anônima: não pode instaurar IP ;
    • Apócrifa: sem assinatura.

  • ERRADO.

    A requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la

  • CANAL YOUTUBE NATANAEL DAMASCENO - DICAS PARA CONCURSEIROS

    GABARITO ERRADO

    Art. 5º, CPP [...]

    §5º  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • O MP pode requisitar (noticiar o crime), mas, ainda assim, é necessária a iniciativa da vítima para iniciar a Ação Penal Privada.


ID
5487613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue o item subsequente.


Verificado equívoco na instauração de inquérito para apurar crime de ação privada, deverá o delegado promover seu arquivamento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A autoridade policial NÃO pode mandar arquivar autos de IP, mesmo se inexistirem elementos de materialidade ou indícios suficientes de autoria. Quem requer (promove) o arquivamento é o Ministério Público, titular da ação penal, e o juiz decide se homologa ou não, de acordo com o antigo art. 28 do CPP.

    O procedimento de arquivamento do inquérito policial (e de outras investigações criminais) foi modificado sensivelmente pela Lei no 13.964/19, passando a ser realizado no âmbito do MP, vejam:

    "Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei".

    Obs.: Artigo suspenso de aplicação por tempo indeterminado.

  • ERRADO, delegado não pode arquivar IP.

  • ERRADA

    O inquérito policial possui as seguintes características :

    Macete :   “EI IDOSO”

    Escrito

    Indisponível

    Inquisitório

    Dispensável

    Oficioso

    Sigiloso

    Oficial 

    Escrito: O IP deve ser escrito e assinado pela autoridade policial;

    Inquisitivo: O IP busca a autoria e materialização do fato; não há contraditório e ampla defesa

    Sigiloso: O juiz e o MP podem ter acesso aos autos do inquérito, mas a defesa do acusado e o acusado só terão acesso àquilo que o delegado autorizar e que já estejam nos autos do inquérito, pois aquilo que ainda estiver em diligências ele não terá acesso;

    Dispensável: O IP pode ser dispensado pelo MP, ou seja, não há necessidade de IP para o MP oferecer uma denúncia, mas uma observação importante é que se o IP serviu como base para a denúncia, esta deve ser acompanhada por aquele;

    ** Além disso, pode o membro do MP acrescentar fatos novos, bem como denunciar novos réus, alterar a classificação do crime.

    Indisponibilidade: O IP será arquivado somente pelo juiz quando requerido pelo MP. Portanto MP e Delegado não podem de forma alguma arquivar IP.

    Oficioso: Em determinados casos ele pode ser instaurado de ofício pelo Delegado de Polícia. Ex: Ação penal pública incondicionada. 

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • delta não tem esse poder!

  • Errado.

    Delegado NÃO arquiva IP.

  • Autoridade policial NUNCA arquivará o inquérito policial !

  • O delegado não tem autoridade para arquivar o IP
  • Errado. Fundamento art 17 do CPP, senão vejamos: A autoridade policial não pode mandar arquivar autos do inquérito. Bons estudos minha gente!!
  • Então o MP requer o arquivamento, mas nos fins das contas quem decide se arquiva ou não é o juiz? Pensei que só que podia arquivar era o próprio MP.

  • repetindo: O I.P. JAMAIS SERÁ ARQUIVADO PELO DELTA.....

  • Delegado não arquiva nada!

  • Neste caso, arquivamento, o depol, não pode nem se quer pedir o arquivamento.

    o mp requer;

    o juiz autoriza.

    é um ato complexo.

  • DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO POLICIAL.

  • GAb errada

    Art17°- A autoridade policial não poderá mandar arquivar o inquérito.

  • A autoridade policial NÃO pode mandar arquivar autos de IP, mesmo se inexistirem elementos de materialidade ou indícios suficientes de autoria. Quem requer (promove) o arquivamento é o Ministério Público, titular da ação penal, e o juiz decide se homologa ou não, de acordo com o antigo art. 28 do CPP.

    O procedimento de arquivamento do inquérito policial (e de outras investigações criminais) foi modificado sensivelmente pela Lei no 13.964/19, passando a ser realizado no âmbito do MP, vejam:

    "Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei".

    Obs.: Artigo suspenso de aplicação por tempo indeterminado.

    Bons estudos!!

  • dois erros ai:

    1- ação penal privada não é passível de arquivamento

    2- delegado não arquiva nada

  • delegado não arquiva nada!!! quem arquiva é o juiz a pedido do mp!
  • delegado NUNCA promoverá o aquirvanento do IP de ofício.
  • Quem promove o arquivamento do inquérito é a autoridade judiciária
  • Não pode determinar o arquivamento, isso todos falaram.

    MAS delta PODE indeferir abertura do IP, contra o qual cabe recurso.

  • Art. 28 CPP. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do MINISTERIO PUBLICO comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei, PORTANTO, quem arquiva é o MP.

  • Pela característica de ser indisponível, o IP não poderá ser arquivado pelo delegado.

  • REPITA

    DELEGADO (AUTORIDADE POLICIAL) NÃO PODE ARQUIVAR INQUÉRITO POLICIAL.

  • Errado!

    1° que o Delegado não arquiva nada

    O arquivamento é um ato complexo,ou seja, é uma autoridade provocada pela outra!

    O juiz depende de uma provocação do MP

    Manifestação do MP + Deliberação do Juiz

    Cuidado

    Por hora, o Artigo 28,QUE Diz que é o MP que arquiva!!  está com a sua eficácia suspensa pelo Supremo Tribunal Federal

    O artigo 28 do pacote anticrime 28-A do Código de Processo Penal, em não sendo caso de arquivamento da investigação, se o investigado tiver confessado a prática da infração penal sem violência ou grave ameaça, e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal.

    O inquérito é indisponível, ou seja, não é possível desistir! Uma vez instaurado ele deve ir até o final, mesmo em caso de erro !

  • Errado:

    Princípio da Indisponibilidade:

    O delegado não pode arquivar IP.

  • Gab E - Encerradas as investigações, a Autoridade Policial irá encaminhar os autos do inquérito policial ao MP, sendo este o destinatário final do IP.

    O ministério público terá as seguintes possibilidades fáticas, ao receber os autos do IP, dando sua opinio delict:

    Oferecer a denúncia - requerer a devolução dos autos para que sejam realizadas novas diligências - requerer o arquivamento - propor o acordo de não persecução penal.

  • DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

    DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

    DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

    DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

    DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

    DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

    DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

    DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR IP

  • Delegado não arquiva IP

  • Questão errada

    A autoridade policial não pode arquivar o inquerito .

  • Delta não arquiva IP.

  • art. 17 CPP

  • https://www.youtube.com/watch?v=2wteSooW8ks&t=33s (Resumo de Inquérito Policial)

  • quem arquiva inquerito policial só o ministerio publico

  • As bancas tem um verdadeiro caso de amor por isso!

    Delegado não arquiva o inquérito policial

  • Ocorre que o Artigo 17 do Código de Processo Penal é categórico ao dizer: “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.” De acordo com a lei, somente o Juiz pode arquivar, mediante requerimento apresentado pelo Ministério Público.
  • Dois erros.

    Delegado não arquiva inquérito, e nem há arquivamento em ação penal privada, o que existe é a renúncia, decadência, perdão e a perempção.

  • CPP

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei. (Redação dada pela Lei n. 13.964//2019).

  •   Art. 17, do CPP: A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • Exemplo do princípio da indisponibilidade, só o juiz pode arquivar.

    GAB: E.

  • AI SÓ FALTOU CUSPIR NO CHÃO KKK ESSA É CLASSICA DA CESPE DIZER QUE O DELEGADO PODE ARQUIVAR O INQUERITO.

  •   Art. 17, do CPP: A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • Acrescentando...

    Possibilidade de desarquivamento de IP

    1) Ausência de pressuposto processual condição da ação penal (coisa julgada formal): SIM, possível desarquivar;

    2) Falta de justa causa para a ação penal - não há indícios de autoria ou prova da materialidade (coisa julgada formal): SIM, possível desarquivar;

    3) Atipicidade - fato narrado não é crime + cabimento do Princ. da Insignificância (coisa julgada formal e material): NÃO desarquiva;

    4) Existência manifesta de causa excludente de ilicitude (coisa julgada formal e material): STJ: NÃO desarquiva; STF: SIM, possível desarquivar;

    5) Existência manifesta de causa excludente de culpabilidade (coisa julgada formal e material): NÃO desarquiva;

    6) Existência manifesta de causa extintiva de punibilidade (coisa julgada formal e material: NÃO desarquiva, exceção: certidão de óbito falsa.

    Bons estudos!!

  • Gabarito: ERRADO.

    O inquérito policial é indisponível, ou seja, a autoridade policial não pode dispor dele, uma vez instaurado o delegado deve seguir até o fim, e JAMAIS poderá arquiva-lo.

    Apenas o MP pode promover o arquivamento do IP, que atualmente aplica-se o antigo art. 28 do CPP, ou seja, o juiz ainda faz o controle sobre o arquivamento, podendo discordar do promotor e enviar os autos ao PGJ.

    Vale ressaltar, que o pacote anticrime mudou essa sistemática de arquivamento, cabendo ao promotor arquivar, sem controle judicial, no entanto, o atual artigo 28 do CPP esta com a eficácia suspensa por decisão do STF.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.   

    Características do Inquérito Policial

    1. Procedimento escrito: Segundo o artigo 9º do CPP, todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. Não existe Inquérito Policial oral, apenas escrito.

    2. Procedimento sigiloso: Nos termos do artigo 20 do CPP, A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. O sigilo é essencial para o sucesso das investigações. O sigilo não se estende ao Ministério Público nem ao juiz, mas refere-se à comunidade.

    3. Procedimento oficial: O inquérito policial é instaurado e presidido, via de regra, pela autoridade policial.

    4. Procedimento oficioso ou obrigatório: A autoridade policial tem a obrigação de instaurar inquérito policial para apuração das circunstâncias do cometimento de crime, cujo processamento se dá pelo oferecimento de ação penal pública incondicionada, independente de provocação de terceiros. Não se trata, pois, de ato discricionário da autoridade policial.

    5. Procedimento autoritário: Embora o IP não seja um procedimento discricionário, a autoridade policial usufrui de amplos poderes para, com base na conveniência e oportunidade das investigações, buscar atingir a finalidade pretendida, que é a materialidade e a autoria.

    6. Procedimento indisponível: Após sua instauração, o inquérito policial não pode mais ser arquivado pela autoridade policial. O arquivamento deve ser determinado pelo Juiz de direito, que apenas poderá fazê-lo após requisição do Ministério Público.

    7. Procedimento inquisitivo: O inquérito policial tem natureza inquisitiva, nele não é observado os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois não há acusação. É um procedimento destinado à formação da opinio delicti do órgão acusatório.

    Fonte: https://www.institutoformula.com.br/direito-processual-penal-caracteristicas-do-inquerito-policial-2/

  • lembrar que o juiz de garantias e o arquivamento do pacte anticrime estao suspensos!! em tese o MP pela nova modificacao poderia arquivar esses autos.

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.                  )       

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.            

    § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial. 

  • Aqui não, Cespe.

  • O delegado não pode arquivar :)

  • O inquérito policial é indisponível, ou seja, a autoridade policial não pode dispor dele, uma vez instaurado o delegado deve seguir até o fim, e JAMAIS poderá arquiva-lo.

  • delegado não pode arquivar IP

  • Hoje não ''Cespão''....rsrsrs

  • Verificado equívoco na instauração de inquérito para apurar crime de ação privada, deverá o delegado promover seu arquivamento.

    Questão errada!

    Art. 17 do CPP: A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos do inquérito.

    Uma das característica do IP é ser Indisponível, ou seja, a autoridade policial, após instaurar o IP, não poderá proceder o seu arquivamento, atribuição exclusiva do poder judiciário(juiz), após o requerimento do titular da ação penal.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.   

    Características do Inquérito Policial

    1. Procedimento escrito: Segundo o artigo 9º do CPP, todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. Não existe Inquérito Policial oral, apenas escrito.

    2. Procedimento sigiloso: Nos termos do artigo 20 do CPP, A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. O sigilo é essencial para o sucesso das investigações. O sigilo não se estende ao Ministério Público nem ao juiz, mas refere-se à comunidade.

    3. Procedimento oficial: O inquérito policial é instaurado e presidido, via de regra, pela autoridade policial.

    4. Procedimento oficioso ou obrigatório: A autoridade policial tem a obrigação de instaurar inquérito policial para apuração das circunstâncias do cometimento de crime, cujo processamento se dá pelo oferecimento de ação penal pública incondicionada, independente de provocação de terceiros. Não se trata, pois, de ato discricionário da autoridade policial.

    5. Procedimento autoritário: Embora o IP não seja um procedimento discricionário, a autoridade policial usufrui de amplos poderes para, com base na conveniência e oportunidade das investigações, buscar atingir a finalidade pretendida, que é a materialidade e a autoria.

    6. Procedimento indisponível: Após sua instauração, o inquérito policial não pode mais ser arquivado pela autoridade policial. O arquivamento deve ser determinado pelo Juiz de direito, que apenas poderá fazê-lo após requisição do Ministério Público.

    7. Procedimento inquisitivo: O inquérito policial tem natureza inquisitiva, nele não é observado os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois não há acusação. É um procedimento destinado à formação da opinio delicti do órgão acusatório.

    Fonte: https://www.institutoformula.com.br/direito-processual-penal-caracteristicas-do-inquerito-policial-2/

    Gostei

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  • Delegado não pode arquivar NUNCA!

  • Verificado o equívoco, bau bau.

    Só o Batman...quer dizer o promotor pode solicitar ao juiz, que poderá arquivar ou encaminhar ao PGJ.

  • Ok, ok... Houve um "equivuco" hahaha

    Após as atualizações promovidas pelo PAC, cabe apenas ao MP promover o arquivamento do IP, conforme art. 28.

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.   

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.  

    Se vc não desistir, a vitória é certa!

    Avante!

  • DELEGADO NUNCA PÔDE ARQUIVAR IP, NEM ANTES DO PCT E NEM DEPOIS.

    CESPE AMA COBRAR ISSO.

    GAB: ERRADO

  • ERRADO. Delegado NUNCA poderá arquivar I.P

  • Delegado nao arquiva IPL. Atualmente é o juiz. Em breve será dentro do próprio MP, com a reforma do pacote anticrime.

    Vejamos o que dispõe o Art. 28 do CPP:. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei. 

  • Ocorre que o Artigo 17 do Código de Processo Penal é categórico ao dizer: “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.” De acordo com a lei, somente o Juiz pode arquivar, mediante requerimento apresentado pelo Ministério Público.

  • O Delegado não pode mandar arquivar o IP...
  • O delegado em hipótese alguma poderá arquivar o IP.

  • REPITA COMIGO

    DELEGADO (AUTORIDADE POLICIAL) NÃO PODE ARQUIVAR INQUÉRITO POLICIAL.

  • A questão traz à baila a temática inquérito policial, semelhante a Q1829201 do mesmo certame, na qual foi feita uma introdução sobre o referido assunto.

    O item trazido pela enunciado está errado ao afirmar que o delegado poderá promover o arquivamento do inquérito instaurado para apurar crime e ação privada, posto que, a autoridade policial não possui ingerência sobre o arquivamento do inquérito policial, nos termos do art. 17 do CPP:

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Atualização. Antes da Lei n. 13.964/2019 (Pacote Anticrime), o art. 28 previa que, caso o órgão do Ministério Público requeresse o arquivamento do inquérito policial e o Juiz não concordasse com as razões invocadas, faria remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este ofereceria a denúncia, designaria outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistiria no pedido de arquivamento. Assim, estaria, então, o juiz obrigado a atender, não sendo possível designar outro promotor para dar início à ação penal. Ou seja, o juiz não tem poderes para designar outro promotor para dar início à ação penal.

    Depois da Lei n. 13.964/2019, que alterou o art. 28 do CPP, o Ministério Público passou a “ordenar" o arquivamento do inquérito e remeter os autos para instância de revisão ministerial para fins de homologação. Assim, o arquivamento ocorre apenas no âmbito do Ministério Público. Ou seja, o juiz permanece sem poderes para designar outro promotor para dar início à ação penal.

    Atenção: Nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade 6298, 6299, 6300 e 6305 o ministro Luiz Fux concedeu Medida Cautelar para suspender a eficácia do art. 28, caput, do Código de Processo Penal alterado pela Lei n. 13.964/2019. Recomenda-se a leitura integral do dispositivo atualizado.

    Gabarito do(a) professor(a): ERRADO.
  • As bancas são apaixonadas por isso.

    Delegado não pode arquivar o inquérito .

    Bom é o Senhor Deus para os que esperam por ele, para a alma que o busca.

  • Delegado NUUUUUUUUNNNNNNNNNNNNNCA

  • Delta não pode Arquivar Inquérito Policial.

  • Art. 17. do CPP ->  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • DELEGADO JAMAIS JAMAIS!!!

  • Gabarito E!

    » O IP é SEIDOIDAO:

    × Sigiloso → Deve-se manter o sigilo daquilo que ainda não foi documentado nos autos para os advogados e Sigilo total para a população.

    × Escrito (para alguns doutrinadores “Formalidade”) → Todos os atos devem ser escritos e reduzidos a termos os que forem orais.

    × Inquisitivo → Não é acusação, apenas direciona as investigações à determinada pessoa.

    • Ato Privativo do DELTA.

    × Discricionário → Autoridade policial pode conduzi-lo da maneira que entender melhor. Porém, deve atuar com Imparcialidade.

    • Art. 107, CPP: Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    × Oficial → Feito por órgão oficial.

    × Indisponível → Autoridade Policial não pode mandar arquivá-lo.

    × Dispensável → Não obrigatório para dar início à AP.

    × Administrativo → Não tem caráter judicial.

    • Não é fase do processo.

    × Oficioso → Pode ser instaurado de ofício.

  • Errado!

    A autoridade policial não pode, em hipótese alguma, arquivar o inquérito policial.

  • SO QUEM ARQUIVA É MP!!!!!!

    SO QUEM ARQUIVA É MP!!!!!!

    SO QUEM ARQUIVA É MP!!!!!!

    SO QUEM ARQUIVA É MP!!!!!!

    COLA NA RETINA! BORA

  • Erro 1: DELEGADO NÃO ARQUIVA MP.

    Erro 2: NÃO HÁ ARQUIVAMENTO EM AÇÃO PRIVADA.

  • O delegado NÃO poderá mandar arquivar o IP.

  • REPITA COMIGO

    DELEGADO (AUTORIDADE POLICIAL) NÃO PODE ARQUIVAR INQUÉRITO POLICIAL.

  • A autoridade policial jamais pode arquivar inquérito.

  • autoridade policial nunca vai PROMOVER o arquivamento do IP.
  • A autoridade policial NÃO pode mandar arquivar autos de IP, mesmo se inexistirem elementos de materialidade ou indícios suficientes de autoria. Quem requer (promove) o arquivamento é o Ministério Público, titular da ação penal, e o juiz decide se homologa ou não, de acordo com o antigo art. 28 do CPP.

    O procedimento de arquivamento do inquérito policial (e de outras investigações criminais) foi modificado sensivelmente pela Lei no 13.964/19, passando a ser realizado no âmbito do MP, vejam:

    "Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei".

    Obs.: Artigo suspenso de aplicação por tempo indeterminado.

  • Errado

    Delegado não arquiva!

  •  Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • Autoridade policial (Delegado), nunca arquiva inquérito policial, dada sua característica de ser indisponível.

    • Questão errada.

  • GABARITO: ERRADO

    A autoridade policial NÃO pode mandar arquivar autos de IP, mesmo se inexistirem elementos de materialidade ou indícios suficientes de autoria. Quem requer (promove) o arquivamento é o Ministério Público, titular da ação penal, e o juiz decide se homologa ou não, de acordo com o antigo art. 28 do CPP.

    Só merece o sucesso, quem suporta o processo!!

  • Cuidado guerreiros

    Verificado equívoco na instauração de inquérito para apurar crime de ação privada, deverá o delegado promover seu arquivamento.

    A P E N A s , o Ministério Público , promove o ARQUIVAMENTO , COM ISSO O JUIZ ACEITA OU NAO .

    #ESTUDAGUERREIRO

    FE NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI

  • ERRADO

    ARQUIVAMENTO

    - Ato administrativo complexo (excepcional)

    - Delegado NÃO arquiva IP

    _____________

    (regra) Produz COISA JULGADA FORMAL

    Pode ser DESARQUIVADO, caso surjam novas provas.

     

    (exceção) Produz Coisa Julgada Material

    NÃO pode ser DESARQUIVADO - nem que surjam novas provas

    NÃO poderá ser ofertada denúncia pelo mesmo fato

    (nos seguintes casos):

    ·        Atipicidade da Conduta

    ·        Extinção da Punibilidade

    ·        Excludentes de Ilicitude

    ·        Inexistência material do fato

    _____________

    M.P pede ARQUIVAMENTO -> Juiz CONCORDA = (Juiz ARQUIVA)

    M.P pede ARQUIVAMENTO -> Juiz DISCORDA -> PROCURADOR GERAL CONCORDA = (Juiz ARQUIVA)

    M.P pede ARQUIVAMENTO -> Juiz DISCORDA -> PROCURADOR GERAL DISCORDA = envia p/ outro membro do M.P

  • Repete comigo:

    Delegado não arquiva inquérito policial.

    Delegado não arquiva inquérito policial.

    Delegado não arquiva inquérito policial.

    Delegado não arquiva inquérito policial.

    Delegado não arquiva inquérito policial.

    Próxima.

  • SÓ O JUIZ PODERÁ ARQUIVAR O IP.

  • Autoridade Policial NUNCA ARQUIVARÁ O IP.

  • Bizu rápido para os (as) papirantes:

    Com todo respeito, mas o Delta só pode arquivar CONVERSAS do WhatsApp.

  • ERRADO.

    Autoridade Policial não pode arquivar inquérito policial (IP)

  • Súmula 524 - STF: “Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.” Existe, em casos tais, a coisa julgada material, ou seja, um grau de imutabilidade da decisão de arquivamento que impede nova persecução penal pelo mesmo fato.

    SÓ PRA ACRESCENTAR MAIS ;)

    BONS ESTUDOS!

  • Errado

    O delegado não pode arquivar IP

    #PERTENCEREMOS

  • ERRADO.

    Delegado JAMAIS pode arquivar IP!

  • DELEGADO===NÃO ARQUIVA IP

  • A AUTORIDADE POLICIAL NÃO PODE DETERMINAR O ARQUIVAMENTO, CABE AO MP!


ID
5487616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue o item subsequente.


O inquérito policial pode ser dispensado com base em elementos colhidos em inquérito civil instaurado para apurar ilícitos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • O inquérito é dispensável!

  • CERTO

    O IP serve para preencher a justa causa da ação penal. Por isso, quando ele preenche esse requisito, deve acompanhar a denúncia ou queixa. Mas se há outros elementos que preencham esse requisito (sindicâncias, processos administrativos, inquéritos militares, inquéritos parlamentares, incidentes processuais, investigação criminal do MP, etc), ele é dispensável.

  • GABARITO [CERTO]

    Art. 39, § 5º. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    Sua aprovação já tem data marcada.

  • CERTA

    O inquérito policial possui as seguintes características :  

    Macete :   “EI IDOSO”

    Escrito

    Indisponível

    Inquisitório

    Dispensável

    Oficioso

    Sigiloso

    Oficial 

    Escrito: O IP deve ser escrito e assinado pela autoridade policial;

    Inquisitivo: O IP busca a autoria e materialização do fato; não há contraditório e ampla defesa

    Sigiloso: O juiz e o MP podem ter acesso aos autos do inquérito, mas a defesa do acusado e o acusado só terão acesso àquilo que o delegado autorizar e que já estejam nos autos do inquérito, pois aquilo que ainda estiver em diligências ele não terá acesso;

    - Dispensável: O IP pode ser dispensado pelo MP, ou seja, não há necessidade de IP para o MP oferecer uma denúncia, mas uma observação importante é que se o IP serviu como base para a denúncia, esta deve ser acompanhada por aquele;

    ** Além disso, pode o membro do MP acrescentar fatos novos, bem como denunciar novos réus, alterar a classificação do crime.

    Indisponibilidade: O IP será arquivado somente pelo juiz quando requerido pelo MP. Portanto MP e Delegado não podem de forma alguma arquivar IP.

    Oficioso: Em determinados casos ele pode ser instaurado de ofício pelo Delegado de Polícia. Ex: Ação penal pública incondicionada. 

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • Característica do Inquérito Policial:

    • procedimento preparatório
    • formal
    • escrito
    • inquisitorial
    • instrutor
    • sigiloso
    • dispensável
    • sistemático
    • unidirecional
  • Característica do Inquérito Policial:

    • procedimento preparatório
    • formal
    • escrito
    • inquisitorial
    • instrutor
    • sigiloso
    • dispensável
    • sistemático
    • unidirecional
  • Característica do Inquérito Policial:

    • procedimento preparatório
    • formal
    • escrito
    • inquisitorial
    • instrutor
    • sigiloso
    • dispensável
    • sistemático
    • unidirecional
  • característica; DISPENSÀVEL

    o IP é dispensável inclusive para o MP oferecer a denúncia.

    Pois o MP tem o obrigação de esperar a conclusão do IP ou se embasar nesse para oferecer a denuncia.

  • O IP serve para preencher a justa causa da ação penal. Por isso, quando ele preenche esse requisito, deve acompanhar a denúncia ou queixa. Mas se há outros elementos que preencham esse requisito (sindicâncias, processos administrativos, inquéritos militares, inquéritos parlamentares, incidentes processuais, investigação criminal do MP, etc), ele é dispensável.

    Art. 39, § 5º. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    Bons estudos!!

  • Gabarito certo.

    Galera, é só você colocar na cabeça que o inquérito policial é dispensável.

    Para que serve o inquérito? Para colher informações necessárias para a propositura da ação penal, se você já possui essas informações, para que instaurar inquérito policial?

  • Certo

    O IP é peça meramente informativa, e ainda, vige a sua dispensabilidade. A ideia é que seja feita a colheita de informações quanto à infração penal e sua autoria, possibilitando que o titular da ação penal possa exercer o jus persequendi in judicio, ou seja, que possa dar início ao processo penal. Dispondo o MP desse mínimo substrato necessário para o oferecimento da peça acusatória, o IP é perfeitamente dispensável.

    Manual de Processo Penal - Renato Brasileiro de Lima - 7ª ED 2019

    Bons estudos!

  • É possível o oferecimento de ação penal (denúncia) com base em provas colhidas no âmbito de inquérito civil conduzido por membro do Ministério Público (Info 714 STJ).

    Art. 46,§ 1º, CPP. Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação.

  • IP é dispensável, em regra ....

  • Correto

    O inquérito é dispensável. É investigativo. Se vc já tem as informações necessárias, inquérito pra quê?

  • DELTA H. HOFFMAM CHORA AO VER UMA QUESTÃO DESSA...

  • 04/11/21

  • O IP é DISPENSÁVEL.

    O titular da ação penal sequer precisa de IP para ajuizar ação penal.

  • Se o seu amigo perguntar se você sabe as características do IP, responda:

    Sigiloso

    Escrito

    Inquisitivo

    Dispensável

    Oficial

    Indisponível

    Discricionário

    Administrativo

    Oficioso

    aprendi o mnemônico com o prof Renan.

  • SIGILOSO

    ESCRITO

    INQUISITIVO

    DISPONÍVEL

    OFICIAL

    INDISPONÍVEL

    DISCRICIONÁRIO

    ADMINISTRATIVO

    OFICIOSO

    OBS: SEI DOIDÃO

  • Minha contribuição.

    CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL:

    Administrativo: É uma fase pré-processual, possui caráter administrativo.

    Sigiloso: Não haverá publicidade do inquérito, protegendo-se a intimidade do investigado. Contudo, não será sigiloso para o juiz, Ministério Público e advogado.

    Escrito: Todo o procedimento deve ser escrito e os atos orais reduzidos a termo.

    Inquisitivo: Não há contraditório nem ampla defesa na fase inquisitorial, uma vez que o inquérito possui natureza pré-processual, não havendo acusação ainda.

    Indisponível: A autoridade policial, após instaurar o inquérito, não poderá proceder o seu arquivamento, atribuição exclusiva do Poder Judiciário, após o requerimento do titular da ação penal.

    Discricionário na condução: Não há padrão pré-estabelecido para a condução do inquérito. Assim, a autoridade responsável poderá praticar as diligências da maneira que considerar mais frutíferas.

    Dispensabilidade: O inquérito policial será dispensável quando o titular da ação já possuir elementos suficientes para o oferecimento da ação penal.

    Oficiosidade: Incumbe à autoridade policial o dever de proceder a apuração dos delitos de ofício, nos crimes cuja ação penal seja pública incondicionada.

    Oficialidade: É o órgão oficial do Estado (Polícia Judiciária) que deverá presidir o inquérito policial.

    Inexistência de nulidades: Por ser um procedimento meramente informativo, é incabível a anulação de processo penal em razão de suposta irregularidade em inquérito policial. Os vícios ocorridos durante a fase pré-processual não afetarão a ação penal.

    Fonte: Legislação Facilitada

    Abraço!!!

  • GABARITO [CERTO]

    Art. 39, § 5º. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    Minha contribuição.

    CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL:

    Administrativo: É uma fase pré-processual, possui caráter administrativo.

    Sigiloso: Não haverá publicidade do inquérito, protegendo-se a intimidade do investigado. Contudo, não será sigiloso para o juiz, Ministério Público e advogado.

    Escrito: Todo o procedimento deve ser escrito e os atos orais reduzidos a termo.

    Inquisitivo: Não há contraditório nem ampla defesa na fase inquisitorial, uma vez que o inquérito possui natureza pré-processual, não havendo acusação ainda.

    Indisponível: A autoridade policial, após instaurar o inquérito, não poderá proceder o seu arquivamento, atribuição exclusiva do Poder Judiciário, após o requerimento do titular da ação penal.

    Discricionário na condução: Não há padrão pré-estabelecido para a condução do inquérito. Assim, a autoridade responsável poderá praticar as diligências da maneira que considerar mais frutíferas.

    Dispensabilidade: O inquérito policial será dispensável quando o titular da ação já possuir elementos suficientes para o oferecimento da ação penal.

    Oficiosidade: Incumbe à autoridade policial o dever de proceder a apuração dos delitos de ofício, nos crimes cuja ação penal seja pública incondicionada.

    Oficialidade: É o órgão oficial do Estado (Polícia Judiciária) que deverá presidir o inquérito policial.

    Inexistência de nulidades: Por ser um procedimento meramente informativo, é incabível a anulação de processo penal em razão de suposta irregularidade em inquérito policial. Os vícios ocorridos durante a fase pré-processual não afetarão a ação penal.

  • https://www.youtube.com/watch?v=2wteSooW8ks&t=33s (Resumo de Inquérito Policial)

  • Exemplo do princípio da dispensabilidade, o IP não é obrigatório.

    GAB: C.

  • CERTO

    Jurisprudência :

    É possível o oferecimento de ação penal (denúncia) com base em provas colhidas no âmbito de inquérito civil conduzido por membro do Ministério Público (Info 714 STJ).

    Bons estudos!!

  • Gabarito: CORRETO.

    Uma das características do inquérito policial é a sua dispensabilidade, o IP tem o objetivo de apurar a materialidade e indícios de autoria de determinada infração penal, isso para auxiliar o membro do MP a formar sua opinio delict (opinião sobre o delito) e consequentemente a justa causa para a ação penal. No entanto, se o membro do MP consegue isso através de outros elementos o IP pode ser dispensado.

  • Dispensabilidade: O inquérito policial será dispensável quando o titular da ação já possuir elementos suficientes para o oferecimento da ação penal.

    Só vence quem não desiste!

  • IP é dispensável

  • GABARITO: CERTO

    Características do Inquérito Policial

    1. Procedimento escrito: Segundo o artigo 9º do CPP, todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. Não existe Inquérito Policial oral, apenas escrito.

    2. Procedimento sigiloso: Nos termos do artigo 20 do CPP, A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. O sigilo é essencial para o sucesso das investigações. O sigilo não se estende ao Ministério Público nem ao juiz, mas refere-se à comunidade.

    3. Procedimento oficial: O inquérito policial é instaurado e presidido, via de regra, pela autoridade policial.

    4. Procedimento oficioso ou obrigatório: A autoridade policial tem a obrigação de instaurar inquérito policial para apuração das circunstâncias do cometimento de crime, cujo processamento se dá pelo oferecimento de ação penal pública incondicionada, independente de provocação de terceiros. Não se trata, pois, de ato discricionário da autoridade policial.

    5. Procedimento autoritário: Embora o IP não seja um procedimento discricionário, a autoridade policial usufrui de amplos poderes para, com base na conveniência e oportunidade das investigações, buscar atingir a finalidade pretendida, que é a materialidade e a autoria.

    6. Procedimento indisponível: Após sua instauração, o inquérito policial não pode mais ser arquivado pela autoridade policial. O arquivamento deve ser determinado pelo Juiz de direito, que apenas poderá fazê-lo após requisição do Ministério Público.

    7. Procedimento inquisitivo: O inquérito policial tem natureza inquisitiva, nele não é observado os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois não há acusação. É um procedimento destinado à formação da opinio delicti do órgão acusatório.

    Fonte: https://www.institutoformula.com.br/direito-processual-penal-caracteristicas-do-inquerito-policial-2/

  • GABARITO: CERTO

    Características do Inquérito Policial

    1. Procedimento escrito: Segundo o artigo 9º do CPP, todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. Não existe Inquérito Policial oral, apenas escrito.

    2. Procedimento sigiloso: Nos termos do artigo 20 do CPP, A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. O sigilo é essencial para o sucesso das investigações. O sigilo não se estende ao Ministério Público nem ao juiz, mas refere-se à comunidade.

    3. Procedimento oficial: O inquérito policial é instaurado e presidido, via de regra, pela autoridade policial.

    4. Procedimento oficioso ou obrigatório: A autoridade policial tem a obrigação de instaurar inquérito policial para apuração das circunstâncias do cometimento de crime, cujo processamento se dá pelo oferecimento de ação penal pública incondicionada, independente de provocação de terceiros. Não se trata, pois, de ato discricionário da autoridade policial.

    5. Procedimento autoritário: Embora o IP não seja um procedimento discricionário, a autoridade policial usufrui de amplos poderes para, com base na conveniência e oportunidade das investigações, buscar atingir a finalidade pretendida, que é a materialidade e a autoria.

    6. Procedimento indisponível: Após sua instauração, o inquérito policial não pode mais ser arquivado pela autoridade policial. O arquivamento deve ser determinado pelo Juiz de direito, que apenas poderá fazê-lo após requisição do Ministério Público.

    7. Procedimento inquisitivo: O inquérito policial tem natureza inquisitiva, nele não é observado os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois não há acusação. É um procedimento destinado à formação da opinio delicti do órgão acusatório.

  • Gabarito: certo

    Uma das características do inquérito policial é a dispensabilidade.

    (CESPE/2020/PCSE)Para a instauração de inquérito policial, bastam indícios suficientes da existência do crime, sendo dispensável, nesse primeiro momento, prova da materialidade do delito ou de sua autoria. (CERTO)

    (CESPE/TJ-AM/2018)O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em lei.(CERTO)

  • Dispensabilidade: O inquérito policial será dispensável quando o titular da ação já possuir elementos suficientes para o oferecimento da ação penal.

  • certo

    dispensável

  • Gabarito: certo

    Como diz um amigo meu, a polícia civil é fofoqueira, colhe a conversa na rua e conta pro juiz (inquérito policial) Toda fofoca é dispensável.

  • gabarito: correto

    Uma das características do IP é a DISPENSABILIDADE

    É o entendimento do STF, leia-se abaixo.

    "[...] 1. O Ministério Público pode oferecer denúncia com base em elementos colhidos no âmbito de inquéritos civis instaurados para apurar ilícitos administrativos no bojo dos quais haja elementos aptos a embasar imputação penal." (STF, Inq 3.776/TO, Rel. Min. Rosa Weber, 1ª Turma, j. 07-10-2014, DJe 04-11-2014).

  • É dispensável

  • Questão dada, pq o IP já dispensável por vida, quando já se consegue informações de um IP civil aí é que ele pode ser dispensado mesmo.

  • Gabarito C!

    » O IP é SEIDOIDAO:

    × Sigiloso → Deve-se manter o sigilo daquilo que ainda não foi documentado nos autos para os advogados e Sigilo total para a população.

    × Escrito (para alguns doutrinadores “Formalidade”) → Todos os atos devem ser escritos e reduzidos a termos os que forem orais.

    × Inquisitivo → Não é acusação, apenas direciona as investigações à determinada pessoa.

    • Ato Privativo do DELTA.

    × Discricionário → Autoridade policial pode conduzi-lo da maneira que entender melhor. Porém, deve atuar com Imparcialidade.

    • Art. 107, CPP: Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    × Oficial → Feito por órgão oficial.

    × Indisponível → Autoridade Policial não pode mandar arquivá-lo.

    × Dispensável → Não obrigatório para dar início à AP.

    × Administrativo → Não tem caráter judicial.

    • Não é fase do processo.

    × Oficioso → Pode ser instaurado de ofício.

  • Inquérito Policial é dispensável (que o prof Henrique Hoffmann não leia isso).

  • como o IP é dispensável havendo outra forma de ter justa causa o IP não será necessário.
  • A presente questão demanda conhecimento acerca da possibilidade de se dispensar ou não o inquérito policial quando houver base suficiente, a partir de elementos colhidos em inquérito civil instaurado para apurar ilícitos administrativos.

    De início, compensa esclarecer que o inquérito policial é um procedimento de natureza administrativa que se presta à colheita de elementos de informação relativos à autoria e materialidade da infração penal, a fim de possibilitar que o titular da ação penal possa ingressar em juízo.

    Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da ação penal possua uma base mínima necessária para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será dispensável. Essa é a ideia que se verifica em diversos dispositivos do Código de Processo Penal, vejamos.

    Art. 12 do CPP. o inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    Em sentido contrário, se o inquérito policial não servir de base à denúncia ou queixa, não há necessidade de a peça acusatória ser acompanhada dos autos do procedimento investigatório.

    Art. 27 do CPP.  Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    A partir da análise do dispositivo acima, conclui-se que, se qualquer pessoa do povo for capaz de trazer ao órgão do Ministério Público os elementos necessários para o oferecimento da denúncia não haverá necessidade de se requisitar a instauração de inquérito policial.

    Art. 39, § 5º do CPP. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    Por fim, para arrematar a resolução da questão, tratando-se especificamente sobre elementos informativos colhidos em inquérito civil, o inquérito policial pode ser dispensado. Assim já decidiu o STF:

    DENÚNCIA. PECULATO. ART. 312 DO CÓDIGO PENAL. PRELIMINAR DE NULIDADE DAS PROVAS COLHIDAS EM INQUÉRITO CIVIL. PRELIMINAR REJEITADA. CONDUTA ATÍPICA. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA. 1. O Ministério Público pode oferecer denúncia com base em elementos colhidos no âmbito de inquéritos civis instaurados para apurar ilícitos administrativos no bojo dos quais haja elementos aptos a embasar imputação penal (...)1. O Ministério Público pode oferecer denúncia com base em elementos colhidos no âmbito de inquéritos civis instaurados para apurar ilícitos administrativos no bojo dos quais haja elementos aptos a embasar imputação penal. (STF, Inq 3.776/TO, Rel. Min. Rosa Weber, 1ª Turma, j. 07-10-2014, DJe 04-11-2014).

    Ainda:

    “É possível o oferecimento de ação penal (denúncia) com base em provas colhidas no âmbito de inquérito civil conduzido por membro do Ministério Público." (STF. Plenário. AP 565/RO, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 7 e 8/8/2013) (Info 714).

    Assim, é correto o que se afirma na questão.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Inquérito policial é dispensável, caso já existam evidências de autoria e materialidade colhidas por outro inquérito, poderá o IP ser dispensado...

    • Questão correta.
  • UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO IP:

    DISPENSÁVEL!!!!

  • BIZU : EI DOIDOS

    Escrito

    Inquisitivo - Não é observado os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois não há acusação.

    Discricionário

    Oficioso

    Indisponível - Delegado não pode arquivar

    Dispensável - Não é obrigatório

    Oficial - O inquérito policial é instaurado e presidido, via de regra, pela autoridade policial.

    Sigiloso 

    Pra cima PMDF!!


ID
5487619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue o item subsequente.


Pode a autoridade policial deferir ou indeferir pedido de prova feito pelo indiciado ou pelo ofendido no inquérito. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Assertiva CERTA.

    Art. 14 do CPP.

    Lembrando que de acordo com o princípio da discricionariedade, a autoridade policial pode aplicar as diligências que entender necessárias ao caso concreto. Dessa forma, não está vinculado ao pedido das partes.

  • Você deve se fazer duas perguntas:

    1) Pode haver pedido de produção de provas? Pode.

    2) O delegado é obrigado a produzir? Não!

  • Certo Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • A autoridade policial não está obrigada a realizar tais diligências, ele tem discricionariedade.

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Discricionariedade do Delta, presidente do IP.

  • Questão zuada! Pedido de PROVA, no inquérito policial? Não seria ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO? ou diligências para colher estes? PROVA, no inquérito, somente as cautelares não repetiveis e antecipadas autorizadas PELO JUIZ. Corrijam-me caso eu esteja errado.

  • DILIGÊNCIAS:

    → 14, CPP: PODEM REQUERER QUALQUER DILIGÊNCIAS DURANTE O IP:

    • O INDICIADO
    • O OFENDIDO
    • O REPRESENTANTE LEGAL

    OBS: A AUTORIDADE DECIDIRÁ SE SERÁ REALIZADA OU NÃO.

  • Nucci: "O inquérito é um procedimento administrativo investigatório, não envolto pelo contraditório, nem abrangido pela ampla defesa, motivo pelo qual o indiciado não tem o direito de se envolver na colheita da prova, o mesmo valendo para a vítima. Entretanto, se a prova requerida for muito importante, pode a parte, cujo requerimento foi indeferido, dirigi-lo novamente ao promotor ou ao juiz que acompanham, necessariamente, o andamento do inquérito. Julgando viável o solicitado, a diligência pode ser requisitada pela autoridade competente, obrigando, então, o delegado a atendê-la". 

  • Prova? No inquérito policial? Delegado DEFERINDO produção de prova? O tipo de questão que você erra acertando...

    • CARACTERÍSTICAS DO I.P:

    > SIGILOSO;

    > ESCRITO;

    > INQUISITIVO;

    > DISPENSÁVEL (AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL);

    > DIRIGIDO POR UM ÓRGÃO OFICIAL;

    > INDISPONÍVEL (O DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR O IP);

    > DISCRICIONÁRIO (TEM ALGUNS LIMITES. EX> O CORPO DE DELITO É VINCULADO)

    > PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO;

    > OFICIOSO (EX OFFICIO >> CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA).

    BIZU>>> S.E.I. D.O.I.D.Ã.O

  • prova em inquérito... a atecnia do examinador gritando kkk

  • Discricionariedade - A autoridade policial não está engessada a seguir uma ordem preestabelecida de diligências, podendo até mesmo realizar outras admitidas em nosso ordenamento jurídico não previstas expressamente no Código de Processo Penal

  • Discricionariedade – a autoridade policial possui autonomia para decidir os andamentos das diligências do inquérito policial.

    ATENÇÃO!!! A ÚNICA diligência que a autoridade policial NÃO PODE recusar é a realização de exame de corpo de delito. É um ato vinculado.

    • O termo PROVA nessa questão não foi utilizado de forma técnica, tendo em vista que no Inquérito policial produzem-se ELEMENTOS DE PROVA, pois consideram-se PROVAS apenas o que foi submetido a contraditório e ampla defesa judicial. 

  • CERTO

    IP - Discricionário

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Exame de Corpo de delito - DEVE FAZER.

    Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

    Bons estudos!!

  • O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade ( exame de corpo de delito é obrigatório ser realizada se for requerido ).

  • A exceção é o pedido do exame de corpo delito pelas partes, que não pode ser negado pela autoridade policial.

  • fundamentado no art.14 do CPP O OFENDIDO, OU SEU REPRESENTANTE LEGAL, E O INDICIADO PODERÃO REQUERER QUALQUER DILIGÊNCIA, QUE SERÁ REALIZADA, OU NÃO A JUÍZO DA AUTORIDADE. RESPEITANDO O PRINCÍPIO DA DISCRICIONARIDADE

  • CORRETO

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

  • É meus amigos que redação horrível. Prova em IP, Delta referindo... tá osso. A reposta está no art. 14 do CPP, mas andou muito mal o examinador nesta questão.
  • CPP Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

  • Ano: 2017Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Cotia - SPProva: Procurador Legislativo

    A respeito do Inquérito Policial, assinale a alternativa correta.                                                   

     e) As diligências requeridas pelo ofendido, no curso do inquérito policial, serão ou não realizadas a juízo da Autoridade Policial. CERTO

    Ano: 2017Banca: FEPESE Órgão: PC-SCProva: Agente de Polícia Civil

    De acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar sobre o inquérito policial.          

    d) Ficará a juízo da autoridade policial a realização, ou não, das diligências requeridas pelo representante legal do ofendido. CERTO

    Provas: CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - Conhecimentos Gerais (Perito Papiloscopista e Auxiliar)

    B) Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade.CERTO

    Ano: 2015Banca: FCC Órgão: MPE-PBProva: Técnico Ministerial – Sem Especialidade

    Considere as seguintes situações hipotéticas:           II. Durante o trâmite de um Inquérito Policial instaurado para apuração de crime de homicídio tentado a vítima apresenta requerimento ao Delegado de Polícia para realização de uma diligência que entende ser útil para apuração da verdade real. O Delegado de Polícia, entendendo ser impertinente o requerimento e a diligência solicitada, deixa de realizar a diligência. CERTO

    Ano: 2014Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    José foi indiciado em inquérito policial que apura a prática do delito de estelionato contra seu ex-empregador. Diante disso,                                     

    c) a vítima poderá requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. CERTO

    NC-UFPR – 2007 - PC-PR - Delegado de Polícia (adaptada)

    Sobre o Inquérito Policial, é correto afirmar que o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. CERTO

  • CERTO (para o Cebraspe, apenas). O inquérito não produz prova e, sim, elementos de convicção. Prova é aquela produzida no contraditório judicial, seguindo todas as garantias fundamentais e, ao final, é livremente apreciada e motivada na sentença. A questão seria passível de anulação por essa impropriedade técnica, mas... Entretanto, o Delegado(a), de fato, pode deferir ou indeferir (juízo de conveniência ou oportunidade) DILIGÊNCIAS sugeridas pelo investigado (Art. 14 do CPP). Até a posse, Defensores(as)! Um dia de cada vez.
  • O indiciado pode pedir que diligências sejam feitas, mas cabe a autoridade policial deferir ou não as mesmas.....

  • Lembrando que o delegado só estará obrigado a realizar um procedimento: Exame de corpo delito se o crime deixa vestígios.

  • Tem horas que é melhor não saber muita coisa.

    Examinador, o que é prova?

    O que é diligência?

    No IP o delegado produz provas? ou elementos/indícios de autoria?

    Efim, acertei, mas não vou levar uma questão dessa para medir conhecimento para não atrapalhar o que já foi aprendido.

  • ESTÁ CORRETA!

    PRIMEIRO: Inquérito produz elementos de convicção (diligências) e não PROVAS.

    SEGUNDO: as provas serão produzidas em contraditório judicial, seguindo o contraditório e a ampla defesa, conforme o artigo 155, do Código de Processo Penal: O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da PROVA PRODUZIDA EM CONTRADITÓRIO JUDICIAL, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas CAUTELARES, NÃO REPETÍVEIS e ANTECIPADAS. Seguindo assim o princípio da DISCRICIONARIEDADE, que da a autoridade policial autonomia para decidir os andamentos das diligências do inquérito policial.

    Acredito que, se for referente a provas CAUTELARES, NÃO REPETÍVEIS e ANTECIPADAS, sim, ele poderia deferir ou indeferir o pedido, com fundamento no artigo 14, do Código de Processo Penal, que assim se reproduz: O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Lembrando que em caso o artigo 184, informa que: salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

    A CESPE já vem entendo, em outras questões formuladas, que as diligências requeridas pelo ofendido, no curso do inquérito policial, serão ou não realizadas a juízo da Autoridade Policial.

    O erro do enunciado está em falar em PROVAS.

  • Minha contribuição.

    CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL:

    Administrativo: É uma fase pré-processual, possui caráter administrativo.

    Sigiloso: Não haverá publicidade do inquérito, protegendo-se a intimidade do investigado. Contudo, não será sigiloso para o juiz, Ministério Público e advogado.

    Escrito: Todo o procedimento deve ser escrito e os atos orais reduzidos a termo.

    Inquisitivo: Não há contraditório nem ampla defesa na fase inquisitorial, uma vez que o inquérito possui natureza pré-processual, não havendo acusação ainda.

    Indisponível: A autoridade policial, após instaurar o inquérito, não poderá proceder o seu arquivamento, atribuição exclusiva do Poder Judiciário, após o requerimento do titular da ação penal.

    Discricionário na condução: Não há padrão pré-estabelecido para a condução do inquérito. Assim, a autoridade responsável poderá praticar as diligências da maneira que considerar mais frutíferas.

    Dispensabilidade: O inquérito policial será dispensável quando o titular da ação já possuir elementos suficientes para o oferecimento da ação penal.

    Oficiosidade: Incumbe à autoridade policial o dever de proceder a apuração dos delitos de ofício, nos crimes cuja ação penal seja pública incondicionada.

    Oficialidade: É o órgão oficial do Estado (Polícia Judiciária) que deverá presidir o inquérito policial.

    Inexistência de nulidades: Por ser um procedimento meramente informativo, é incabível a anulação de processo penal em razão de suposta irregularidade em inquérito policial. Os vícios ocorridos durante a fase pré-processual não afetarão a ação penal.

    Fonte: Legislação Facilitada

    Abraço!!!

  • CERTO

    IP - Discricionário

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Exame de Corpo de delito - DEVE FAZER.

    Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

    Bons estudos!!

  • CERTO

    Complementando:

    Insta ressaltar que há uma hipótese em que o delegado não poderá jamais se negar a atender o pedido de diligência de quem quer que o faça: exame de corpo de delito quando o crime apresentar vestígios.

  • O inquérito policial detém a característica da inquisitoriedade. Ou seja: concentração de poder na figura do Delegado de Polícia. Decorrendo dessa características, nós temos a discrionariedade, em que o Delegado de Polícia pode agir da forma que entender no caminho do Inquérito.

  • Pedido de diligências que poderiam produzir elementos de informação e não prova. Assim fica difícil te levar a sério CESPE.
  • Não entendi, pois o IP não produz provas, mas sim "elementos" de provas. Se fosse pedido de diligências eu marcaria certo. A questão não deixou claro que se trata de exceções do IP como provas cautelares, não repetíveis ou antecipadas.

  • Exemplo do princípio da discricionariedade, a realização de diligências ficará a critério do juízo de autoridade.

    GAB: C.

  • Quem preside o I.P é o delegado ;)

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • a autoridade policial não está obrigada a realizar tais diligências, ele tem discricionariedade. art.14 o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
  • Gabarito: CORRETO.

    O delegado não é obrigado a produzir as provas requeridas pelo indiciado ou pelo ofendido.

    Art. 14 do CPP: O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a JUÍZO DA AUTORIDADE

  • CERTO

    O Delegado pode acatar ou não o pedido de prova feito pelo (ofendido / indiciado) = Não há padrão para a condução do inquérito (Discricionário)

  • Exceto: Exame de corpo de delito.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Pode a autoridade policial deferir (atender) ou indeferir (não atender) pedido de prova feito pelo indiciado (acusado) ou pelo ofendido (vítima) no inquérito. Tô começando agora, sempre esqueço os significados dos termos. TMJ ...
  • Convém registrar que, diante do indeferimento do seu pedido, o indiciado tem a possibilidade de dirigir o seu pleito diretamente ao Ministério Público, o qual poderá requisitar a realização de tal diligência, caso adira ao entendimento do indiciado.

  • Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Salvo: Exame de corpo de delito

  • E sem esquecer que o poder de conduzir o inquérito estar nas Mãos do Delegado.

  • o Inquérito é discricionário

  • CORRETO

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • gabarito: certo

    O inquérito policial é Discricionário: a polícia tem a faculdade de operar ou deixar de operar dentro de um campo limitado pelo direito. Por isso, é lícito à autoridade policial deferir ou indeferir qualquer pedido de prova feito pelo indiciado ou pelo ofendido (art. 14/CPP).

  • do despacho que indeferir o pedido de produção de provas, cabe recurso ao CHEFE DE POLÍCIA
  •    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Pedir = PODE

    O delegado aceitar = DISCRICIONARIEDADE DELE.

  • Regra -> discricionariedade do IP, logo a autoridade policial pode ou não deferir as diligências requeridas

    Exceção -> corpo de delito se houver vestígios

    Cespe -> incompleto não é errado, assim use a regra geral

  • O ART. 14 DO CPC GARANTE AO OFENDIDO, REPRESENTANTE LEGAL E AO INDICIADO O DIREITOVDE FAZER PETIÇÕES AO DELEGADO, CONTUDO, O DELTA TEM A DISCRICIONARIEDADE DE ATENDER OU NÃO.A EXCEÇÃO SERIA O EXAME DE CORPO DE DELITO.SE HOUVER VESTIGIOS

  • discricionariedade ele faz o mérito a analogia de valor
  • ERRADO:

    Na fase de inquerito policial não há de se falar em prova, mas sim em elementos de informação que posteriormente serão submetidos a contraditorio e ampla desefa na fase da ação penal tornando-se assim de fato uma prova.

  • Uma das caracteristicas do IQ. DISCRICIONARIO

  • E sigo errando essa questão =@#

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  • Art. 14 do Código de Processo Penal. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Gabarito: Certo.

  • Certo!

    É ato discricionário, conforme preceitua o artigo 14 do CPP.

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • TUDO SOBRE INQUERITO POLICIAL:

    CONDUZIDO POR:

    Estados: Polícia Civil

    União: Polícia Federal

    INDICIAMENTO: Deve ser feito durante o IP, não cabe quando já há denúncia oferecida.

    GARANTIAS DO INVESTIGADO: Vedada a incomunicabilidade do preso MP pode ter acesso Advogado deve acompanhá-lo

    IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL: Possível.

    • Elementos informativos (não pode uma haver condenação só com eles) Inquisitivo (IP )
    • Ação Penal - Provas Acusatório
    • Processo Administrativo
    • Vícios presentes não o anulam por inteiro.
    • Finalidade de dar ao órgão acusatório uma opinio delicti (probatório) para o oferecimento da denúncia.
    • Não é exclusivo de investigação.

    O MP pode investigar? SIM! Segundo STF (Procedimento Investigatório Criminal - P.I.C.)

    CARACTERÍSTICAS:

    1) Inquisitório: não tem contraditório

    2) Escrito

    3) Sigiloso: não se aplica pra juiz, MP e adv.

    4) Indisponível

    5) Dispensável: pro MP - art. 39

    6) Discricionário: delegado faz diligências pertinentes

    7) Oficial

    8) Oficioso

    9) Temporário

    10) Informativo

    É OBRIGATÓRIO para o delegado (não arquiva);

    Instauração do Inquérito Policial :

    ACAO:

    • Vício não contamina a ação penal
    • Se pede com fundamento em estatuto: MS
    • Se pede com fundamento em súmula: Reclamação;

    • Ação Penal Pública Incondicionada: Art. 5º caput e 8º, CPP; De ofício pela AUTORIDADE POLICIAL (Portaria Por requerimento do ofendido Por requisição do MP Por auto de prisão em flagrante;
    • Ação Penal Privada:
    • Foro por Prerrogativa de Função:

  • Cabendo recurso ao chefe de polícia(Recurso Inominado)

    Gab:C

  • Correto. Porém, lembrar que no caso de requerimento de exame de corpo de delito, a autoridade policial não pode negar.

  • A presente questão demanda conhecimento acerca da existência ou não do poder de discricionariedade da autoridade policial, especificamente quanto ao deferimento ou indeferimento do pedido de prova feito pelo indiciado ou pelo ofendido no inquérito.

    O art. 14 do CPP dispõe: “o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".

    Assim, a partir da análise do dispositivo acima, pode-se inferir que a autoridade policial possui autonomia para decidir acerca do deferimento ou indeferimento do pleito, com vistas a priorizar a condução mais adequada das diligências no curso do inquérito policial.

    A esse respeito, há decisão do STJ:

    “O art. 14 do Código de Processo Penal não concede à parte interessada o direito de se envolver na colheita da prova, permitindo-lhe, tão somente, colaborar na sua produção. Portanto, a decisão sobre a realização, ou não, da diligência, fica a critério da Autoridade Policial. 3. No caso em apreço, verifica-se que, após realizadas as diligências que entendeu pertinentes, a Autoridade Policial emitiu o relatório final das investigações. Os Recorrentes pleitearam a realização de outras diligências, entre estas a quebra do sigilo fiscal da suposta autora do fato, o que, no entanto, não foi deferido. Portanto, se nem o Ministério Público, titular da ação penal pública incondicionada, nem o Magistrado não julgaram ser pertinente a realização das diligências requeridas, não é dado à parte intervir nesse cenário. 4. '[A] atipicidade da conduta e a inexistência de elementos mínimos para a persecutio criminis na visão Ministério Público Federal, titular da ação penal pública, impõem o arquivamento dos autos' (AgRg na NC 344/RJ, Corte Especial, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJe de 08/03/2010). 5. Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS 30005 – SP, 5.ª T., rel. Laurita Vaz, 22.10.2013, v.u.).

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Ambas as partes podem requerer quaisquer diligências ao delegado, cabendo a ele, escolher realiza-las ou não.

    Exceção : Exame de corpo de delito.

    • Questão correta.
  • Ao pedido INDEFERIDO do delegado . CABERÁ RECURSO AO CHEFE DE POLÍCIA
  • Delegado deferir prova? Bem...

  • Deferir

    atender (a)o que é solicitado; condescender.

  • O inquérito policial é: Discricionário: a polícia tem a faculdade de operar ou deixar de operar dentro de um campo limitado pelo direito. Por isso, é lícito à autoridade policial deferir ou indeferir qualquer pedido de prova feito pelo indiciado ou pelo ofendido (art. 14/CPP), não estando sujeita a autoridade policial à suspeição (art. 107/CPP). O ato de polícia é autoexecutável, pois independe de prévia autorização do Poder Judiciário para a sua concretização jurídico material. Fonte: "Inquérito policial - Conceito, natureza, finalidade, características, competência, valor probatório, vícios, juizado de instrução, notitia criminis (conceito, autores, destinatários), instauração de inquérito (ação pública incondicionada, condicionada, privada)." Disponível em https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/101/Inquerito-policial, acessado em 09/02/2022 Lembremos que há doutrina que considera o deferimento uma obrigação, porquanto a autoridade policial só poderia indeferir quando demonstrada a impertinência da prova solicitada. No entanto, para efeitos de prova, vamos com o posicionamento da banca
  • Desde que não seja exame de corpo delito, pode.

  • Principio da discricionariedade >> quem conduz o IP possui a liberdade para realizá-lo da forma mais frutífera.

  • Correto.

    Entretanto, lembrar que no caso de requerimento de exame de corpo de delito, a autoridade policial não pode negar.

  • pedido de " prova" ? ou " diligência" ?
  • Acredito que algumas coisas você pode tentar resolver imaginando a questão ou o fato de forma real.

    Pense o seguinte, se tudo que o indiciado pedisse o delegado ou a autoridade policial fosse obrigado a acatar.

    Viraria uma bagunça, ou seja, por lógica a chance disso não ser correto é de 99%. Já pensou o indiciado ficar falando para o delegado o que ele deve investigar, e este ser obrigado por lei a investigar. Não faz sentido.

  • "pedido de prova" alguém pode explicar, pois prova seria no processo em que haveria contraditório e ampla defesa, no caso eu entendo que seria elementos de informação por meio de diligências que poderiam substanciar uma futura prova, mas não uma prova em si, caso alguém possa me explicar eu agradeço.

  • Gente, o comentário do professor Érico Palazzo sobre a questão:

    Pode a autoridade policial deferir ou indeferir pedido de prova feito pelo indiciado ou pelo ofendido no inquérito. 

    Vamos lá (...)

    Lembra que a atuação da autoridade policial nos elementos de informação é discricionária?

    Até msm porque o IP é dispensável. Caso alguém solicite alguma investigação que o delegado ache inviável (por acreditar que já possui indícios suficientes), não precisa atuar.

    1 ponto de atenção:

    Autoridade policial atua na fase investigativa, aqui não falamos de elementos de prova e sim de ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO. Prova tratamos na AÇÃO PENAL.

    !!! Para ser prova precisa ser submetida ao contraditório.

    Temos exceções: SIM!

    Cautelares, não repetíveis e prova antecipada.

    . Mas...

    Gabarito: certo

    A vontade não permite indisciplina.


ID
5487622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue o item subsequente.


Tratando-se de crime de lesão corporal leve, o inquérito policial só poderá ser iniciado mediante representação da vítima.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da questão está em afirmar que no caso de lesão leve o IP só pode ser iniciado com representação da vítima, já que, na lei Maria da Penha, não necessita de representação, pois é de ação penal pública incondicionada.

  • Assertiva CERTA.

    Art. 88 da Lei 9.099/95.

    Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

  • Lesão corporal CULPOSA + Lesão corporal LEVE = Ação Penal Pública CONDICIONADA

    Nesse caso, pode haver a prisão em flagrante? Pode (no sentido de condução do agressor), porém o delegado não vai fazer o APF, nem investigar sem a representação.

    Achou um erro? mande no direct!

  • dependerá de representação nos casos de lesão corporal leve e culposas .
  • EM REGRA, a pena do crime de lesão corporal é perseguida mediante ação penal pública incondicionada. Excepcionalmente, porém, no caso da lesão dolosa de natureza leve (art. 129, caput, do Código Penal) e culposa (§ 6º), o oferecimento da ação penal dependerá de representação da vítima ou de seu representante legal (art. 88 da Lei 9.099/95).

  • CERTO

    "Tratando-se de crime de lesão corporal leve, o inquérito policial só poderá ser iniciado mediante representação da vítima."

  • Em se tratando lesão corporal leve, não deveria ser TCO. ?

  • Eu nunca presto atenção na ação penal (se é incondicionada ou não). Acho que passou da hora kkk

  • regra geral: necessita representação exceção: lei Maria da penha
  • Gabarito: CERTO

    Lesões Leves e Culposas Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Graves, Gravíssimas Ação Penal Pública Incondicionada

    OBS:

    Lesões em contexto familiar, contra MULHER Ação Penal Pública Incondicionada(independente de ser leve, grave, gravíssima ou *culposa*)

  • Fiquei na dúvida em razão do "só mediante representação da vítima". Do seu representante, não?

  • Pra min é errado, pois tem violência familiar, mas o raciocínio é pra regra geral, fazer o que ...

  • Questão correta. Agora se ficar viajando demais vai errar pelo fato da exceção na Lei Maria da Penha.
  • Tipo de questão que você não pode pensar.

  • Restringiu a questao, por isso errada.

    No contexto familiar é publica incondicionada.

    Cespe Não decide o que quer

  •  

    só poderá ser iniciado mediante representação da vítima.? e o representante legal não conta ?

    (art. 88 da Lei 9.099/95).

    (§ 6º), o oferecimento da ação penal dependerá de representação da vítima ou de seu representante legal 

  • Não procure pelo em ovo ,a questão pede a regra!

  • Pra mim errado , pois se a lesão corporal é leve , é infração penal vejamos: Lesão corporal leve – Crime previsto no artigo 129 do Código Penal. Pena de detenção de 3 meses a 1 ano. Considerado crime de baixo potencial ofensivo. Ex.: agressões que resultem em lesão física.

    e quando tem infração penal o DELEGADO DE POLICIA , pode iniciar de oficio o INQUERITO POLICIAL

    Pois o IP é oficioso.

    Me corrija se estiver errado.

  • PARA MIM, ERRADA.

    UMA VEZ QUE LESÃO CORPORAL LEVE, EMBORA SEJA CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO, É INFRAÇÃO PENAL DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, LOGO, É DISPENSADO O INQUERITO POLICIAL, A DENÚNCIA TERÁ COMO BASE O TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA, E TAMBÉM PELA OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS, COMO A SIMPLICIDADE, CELERIDADE ENTRE OUTROS.

    LEI 9099/95, Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    LEI 9099/95, Art. 77, § 1º. Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.

    LEI 9099/95, Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

     LEI 9099/95, Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.   

    OBS: CONQUANTO HAJA EXPRESSA PREVISÃO DE DISPENSA DO INQUÉRITO POLICIAL, CERTO É QUE A LEI 9099/95 NÃO O VEDA, E ASSIM SENDO, SERIA SIM POSSÍVEL A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO ANTE A COMPLEXIDADE DE UM CASO CONCRETO.

    ACREDITO QUE UMA OUTRA POSIBILIDADE PARA A INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO SERIA O CASO DE O AUTOR DO FATO SE RECUSAR A ASSINAR O TERMO CIRCUNSTANCIADO O QUE AUTORIZARIA O DELEGADO A LAVRAR O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE CONFORME SE DEPREENDE DA LEITURA A CONTRÁRIO SENSU DO PU. DO ART. 69 DA 9099/95.

     LEI 9099/95, Art. 69, Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança (...).

  • A lesão corporal leve e a culposa serão de Ação Pública Condicionada a representação.

    isso nao está escrito no CP e sim na lei 9099/95 artigo 88.

  • Ao meu ver a questão está errada pois restringiu a somente a representação da Vítima. Entretanto, na app condicionada a representação, tanto o ofendido como o seu representante legal podem fazer a representação.

    Questão: “ Tratando-se de crime de lesão corporal leve, o inquérito policial poderá ser iniciado mediante representação da vítima.”

  • NÃO ESQUECER:

    Ainda que seja leve, a lesão corporal praticada no contexto da lei Maria da penha torna a ação

    penal pública Incondicionada.

    Súmula 542 do STJ

    "A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada."

  • A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada." como trata-se de lesão corporal leve não tratando-se de violência domestica precisa de representação da vitima

  • cabe um lindo recurso

  • Lesão corporal leve ou culposa: pública condicionada à representação.

  • Tratando-se de crime de lesão corporal leve, o inquérito policial só poderá ser iniciado mediante representação da vítima.

    Sim, pois a lesão leve e culposa seguem as regras expostas no artigo 88 da lei 9099/95 sendo de ação penal pública condicionada a representação da vítima.

  • Gabarito: CERTO

    LESÃO CORPORAL

    1) LEVE/CULPOSA: Ação Penal Pública CONDICIONADA

    2) SEGUIDA DE MORTE/GRAVE/GRAVÍSSIMA/VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (Mª da Penha): Ação Penal Pública INCONDICIONADA.

    ATENÇÃO! Se for Mª da Penha a ação penal é pública INcondicionada AINDA QUE a lesão seja leve.

    A FGV tem uma questão interessante sobre isso:

    No dia 31 de dezembro de 2015, Leandro encontra, em uma boate, Luciana, com quem mantivera uma relação íntima de afeto, na companhia de duas amigas, Carla e Regina. Já alterado em razão da ingestão de bebida alcoólica, Leandro, com ciúmes de Luciana, inicia com esta uma discussão e desfere socos em sua face. Carla e Regina vêm em defesa da amiga, mas, descontrolado, Leandro também agride as amigas, causando lesões corporais leves nas três. Diante da confusão, Leandro e Luciana são encaminhados a uma delegacia, enquanto as demais vítimas decidem ir para suas casas. Após exame de corpo de delito confirmando as lesões leves, Luciana é ouvida e afirma expressamente que não tem interesse em ver Leandro responsabilizado criminalmente. (Problema é dela, a ação é pública INcondicionada e ela não tem escolha). Em relação às demais lesadas, não tiveram interesse em ser ouvidas em momento algum das investigações, mas as testemunhas confirmaram as agressões. Diante disso, o Ministério Público, em 05 de julho de 2016, oferece denúncia em face de Leandro, imputando-lhe a prática de três crimes de lesão corporal leve. Considerando apenas as informações narradas, o(a) advogado(a) de Leandro:

    não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana (por ser Mª da Penha e ação p. pública INcondicionada), mas poderá pleitear a imediata rejeição quanto aos delitos praticados contra Carla e Regina (por ser ação p. pública condicionada e ambas não apresentaram representação).

    :*

  • ESSE é o tipo de questão q o avaliador põe o que quer. PQ cabe resposta CERTO / ERRADO.

    teria ficado melhor com uma situação hipotética.

  • Questão sem enunciado ou caso concreto para especificar, cabe anulação. No caso, o crime de LESÃO CORPORAL LEVE é , salvo contexto informando algo diverso, infração de menor potencial ofensivo, pois o CP assim dispõe: "Lesão corporal

           Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano."

    Portanto, mesmo diante da necessidade da Representação da Vítima, não seria possível instaurar inquérito policial, mas TERMO CIRCUNSTÂNCIADO DE OCORRÊNCIA (TCO).

  • Questão passível de anulação. Não se trata de IP. E sim de TERMO CIRCUNSTANCIADO, já que se aplica a Lei 9099/95 nas infrações de menor potencial ofensivo, in verbis:

    Lei 9099/95 - Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    E não, IP não é sinônimo de TC.

  • se pensar demais vai errar. se ficar procurando coisa onde não tem, ficar discutindo com o examinador na hora da prova, vai errar mesmo.

  • Lei 9099

       Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

  • Questão patética! Generalizou!!

    “só poderá ser iniciado mediante representação da vítima.” na lei Maria da Penha, crime de lesão corporal leve é INCONDICIONADA!

  • Acho que não é o caso de se criar coisas ou não. O problema dessa questão é o "só", termo exclusivo, isso a torna errada.

  • ERRADA. Esse tipo de questão eu não tenho problema nenhum de errar. Lesão corporal é crime de menor potencial ofensivo e, portanto, deverá ser instaurado TERMO CIRCUNSTANCIADO e não inquérito policial (Art. 69 da Lei n. 9.099/1995). O problema é ver gente justificado os atos de um examinador que, sendo humano, pode perfeitamente errar (como nós). Até a posse, Defensores(as)! Um dia de cada de vez.
  • Pode sim abrir o abrir o Inquérito, não prosseguirá é a Ação Penal.

  • Questão deve ser anulada, pois a forma como foi mencionada a lesão corporal leve, generaliza todos os tipos leves, inclusive a contra mulher em âmbito doméstico.

  • Gabarito Correto!!

    LESÕES LEVES E CULPOSAS---} ofendido ou representante legaL

  • Está CORRETO!

    A pena para o crime de Lesão Corporal Leve é de detenção, de 3 MESES a 1 ANO.

    Logo, fica caracterizado crime de menor potencial ofensivo, devendo ser instaurado TERMO CIRCUNSTANCIADO, conforme o artigo 69, da Lei n.º 9.099. Assim também como o artigo 88, que diz o seguinte: além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de REPRESENTAÇÃO a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    A regra é que seja Ação Penal Condicionada no caso de Lesão leve ou culposa.

    A exceção é se for seguida de morte, grave, gravíssima ou no contexto da Lei Maria Da Penha, que caberá Ação Penal Pública Incondicionada.

    Ainda sim, no contexto da Lei Maria Da Penha, a ação penal é pública incondicionada ainda que a lesão seja leve.

    Sim! A questão foi mal formulada, errei na primeira tentativa, já que confundi na generalização que o avaliador impôs.

  • obs :Lesões em contexto familiar, contra mulher  Ação Penal Pública Incondicionada(independente de ser leve, grave, gravíssima ou *culposa*)

  • Dois erros: o primeiro e mais importante, que o procurador/representante podem dar início e não "só" a vítima; o segundo, que apesar de não prejudicar tanto a interpretação da questão, foi a atecnia colocar IP no lugar do TCO.

  • questão correta,pois foi generica para contextualizar lei maria da penha a questão tem que trazer escrito ou indicios que façam presumir que se trata dela.

  • Gab. CERTO

    A título de complementação:

    Ameaça - ação pública condicionada à representação, mesmo no contexto da violência doméstica;

    Lesões Leves e Culposas - Ação Penal Pública Condicionada a Representação;

    Lesões corporais leve e Culposas c/violência doméstica: ação INCONDICIONADA;

    Lesões corporais grave e gravíssima: sempre incondicionada, independe de ser violência doméstica.

    Crimes sexuais - ação INCONDICIONADA.

  • CORRETO

    1. Lesões Leves e Culposas - Ação Penal Pública Condicionada a Representação; (SALVO SE EM AMBITO DOMÉSTICO)
    2. Lesões corporais grave e gravíssima: >>>>>> sempre ação INCONDICIONADA;
    3. Lesões corporais c/violência doméstica: >>>>>> ação INCONDICIONADA; (independente de ser leve, grave, gravíssima ou culposa

    >>>>

    Ano: 2021 Banca: CESPE Órgão:  Prova: AGENTE DE POLÍCIA PC-AL

      A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. 

    Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte. 

    Por se tratar de ação pública incondicionada, é correto afirmar que a instauração do inquérito policial se deu independentemente de representação da vítima. [CERTO]

    >>>>

    Ano: 2020 Banca: CESPE  Órgão:  Prova: PRF

    No que se refere a aspectos legais relacionados aos procedimentos policiais, julgue o item a seguir.

    Um homem que causar em sua companheira lesão corporal decorrente de violência praticada no âmbito doméstico e familiar deverá ser autuado em flagrante delito, sendo a ação penal pública incondicionada. [CERTO]

    >>>>>

    Ano: 2015 Banca: CESPE   Órgão: TJ Prova: TJ-DFT

    Com relação ao inquérito policial e à ação penal, julgue o item que se segue.

    Segundo o entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores, para a persecução penal relativa a crime de lesão corporal praticado no contexto de violência doméstica contra a mulher, é necessária a representação da ofendida. [ERRADO]

  • Lesões Leves e Culposas  Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Graves, Gravíssimas  Ação Penal Pública Incondicionada.

    Contra a mulher ( em contexto familiar) sempre será incondicionada.

  • Lesões Leves e Culposas  Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Graves, Gravíssimas  Ação Penal Pública Incondicionada

  • Gabarito: CORRETO

    Ação penal pública INCONDICIONADA -----> O inquérito pode ser iniciado de ofício.

    Ação penal pública CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO ---------> Depende de representação da vítima para ser instaurado do IP.

    Além disso vale destacar que, as lesões corporais graves e gravíssimas são de ação penal pública incondicionada. Por outro lado, as lesões corporais leves são de ação penal pública condicionada à representação.

    Artigo 5º, § 4º, do CPP: O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

  • "Em que pese a lesão corporal leve e culposa, no âmbito da violência doméstica e familiar contra a a mulher, passarem para o âmbito da ação pública incondicionada, por inaplicabilidade do art. 88 da Lei 9099/95, conforme averbou o STF na ADIN nº 4424 e o STJ no enunciado nº 542 de sua Súmula, a ameaça no mesmo contexto da violência doméstica, continua a exigir representação".

    Art. 41 da Lei Maria da Penha: Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a lei 9.099/95.

    O TCO é instituto previsto na Lei 9099/95, logo, nos crimes afetos à Lei Maria da Penha deve ser instaurado IP ou instaurado o APF, a depender do caso.

  • GABARITO: CERTO

    Lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representação

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada

  • Inquérito?

  • Um adendo:

    É a lei que diz quais são os crimes em que se procede mediante representação. São exemplos os crimes de lesões corporais leves (art. 129, caput, do Código Penal) e de ameaça (art. 147 do Código Penal). Note­ se que a representação, oferecida pela vítima ou seu representante legal, não vincula o Ministério Público, isto é, não o obriga a oferecer denúncia. O promotor deverá analisar se estão presentes os requisitos para propor a ação. A vontade do ofendido importa apenas para autorizar o Ministério Público a analisar as condições da ação.

  • Lembremos de outra exceção: dos crimes contra o idoso, vide estatuto, todos de natureza de ação penal pública incondicionada.

  • Questão polêmica, hein. Questão restringiu enquanto existe uma exceção.

    Você pode até se ater à regra, mas se existe exceção não dá pra vir com um "SÓ pode ser iniciado"

  • ERRADO. Lesão leve não é iniciado I.P, e sim TCO, com a devida representação do ofendido.

  • É a lei que diz quais são os crimes em que se procede mediante representação. São exemplos os crimes de lesões corporais leves (art. 129, caput, do Código Penal) e de ameaça (art. 147 do Código Penal). Note­ se que a representação, oferecida pela vítima ou seu representante legal, não vincula o Ministério Público, isto é, não o obriga a oferecer denúncia.

    O promotor deverá analisar se estão presentes os requisitos para propor a ação.

    A vontade do ofendido importa apenas para autorizar o Ministério Público a analisar as condições da ação.

  • oxe!!!

    e se for uma lesão corporal leve onde o marido agrediu sua esposa.

    será A.P INCONDICIONADA!

  • Vide Art. 88 da Lei dos Juizados Especiais - Lei Nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

  • Lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representação

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada

  • Enquanto o crime de lesão corporal leve é um crime de menor potencial ofensivo, a lesão corporal leve em contexto de violência doméstica tem uma pena máxima de 3 anos de detenção, é um crime de médio potencial ofensivo, nao podendo aplicas as medidas despenalizadoras da Lei 9099/95 (Lei do Juizado Especial Criminal).

    Sempre que houver uma lesão corporal leve aplicável à situação de violência doméstica, aplica-se o Art. 129, parágrafo 9º do CP, porque a pena de detenção de 3 meses a 3 anos é para lesão corporal leve.

    No contexto de violência doméstica, havendo uma lesão corporal leve tendo como vítima uma mulher, trata-se de um crime de ação penal pública incondicionada, em face do art. 41 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    O STJ já se posicionou à respeito do tema:

    Súmula 542, STJ. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Mesmo se a lesão corporal for leve, novamente por causa do art. 41 da Lei n. 11.340/2006, que inviabiliza o art. 88 da Lei

    9.099/95.

    Súmula n. 536 do STJ – A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. Isso ocorre devido ao art. 41 desta Lei:

    Lei n. 11.340/2006 – Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Se o crime envolvido no art. 29, § 13 do CP tiver relação com esta lei, a caracterização será de um crime de ação penal pública incondicionada. Por outro lado, se forem geradas somente lesões corporais leves através apenas do menosprezo ou discriminação contra a mulher, haverá um conflito na doutrina.

    Art 29 § 13. Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art. 121 deste Código:    

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro anos).  

    Súmula n. 589 do STJ – É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas.

    Obs.: em relação ao § 13, é inaplicável o princípio da insignificância.

    Fonte: Grancursos

  • GABARITO: CERTO

    Lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representação

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada

    Fonte.: Bruna Tamara

  • Gabarito : Certo.

  • O Item está ERRADO!!!

    Vejamos o que ele afirma:

    "Tratando-se de crime de lesão corporal leve, o inquérito policial poderá ser iniciado mediante representação da vítima".

    Ora, se as lesões (leve, grave, gravíssima etc.), quando praticadas no contexto familiar de violência em desfavor da mulher, são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, como podemos afirmar que o Inquérito Policial que está a apurar possível crime de lesão corporal leve só pode se iniciar mediante representação da vítima, ou seja, que se trata de AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO. O Cespe/Cebraspe forçou demais!

    O STF, ao julgar a ADI 4.424 em 09/02/2012, sedimentou entendimento no sentido de que os crimes de lesão corporal de natureza leve, no âmbito da violência doméstica, seriam de ação penal pública incondicionada, ou seja, independeriam da representação da vítima. Em seguida, o Supremo Tribunal de Justiça editou a súmula nº 542, trazendo em sua redação: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública INCONDICIONADA”.

    Aí vem o Cespe/Cebraspe e diz que os entendimentos do STF e do STJ estão errados, e a banca nos informa que, nos crimes de lesão corporal leve, o inquérito policial poderá ser iniciado mediante representação da vítima, ou seja, que são de ação penal pública CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO.

    Se tivesse dito "em regra" ao invés de "só", até concordaria, mas, do jeito que está redigido, não tem embasamento algum para dizer que a afirmativa é verdadeira.

    O Cespe/Cebraspe acaba de criar uma nova hierarquia na pirâmide de Kelsen.

    Desse jeito fica difícil. :)

  • Regra -> condicionada.

    Exceção -> se fosse contra mulher em âmbito doméstico.

    Cespe -> incompleto não é errado, use a regra geral (90% das questões dessa banca, quando traz incompletude no enunciado, precisam ser resolvidas assim, tem vezes que ela muda de entendimento, por isso é um saco esse tipo de questão, e na prova eu deixaria por último ou em branco).

    Dica -> exceção não invalida a regra geral, pelo contrário, ratifica-a.

  • Os crimes de lesão corporal são em regra de ação pública incondicionada, a exceção é o caso de lesão leve, contudo, se for contra mulher no âmbito doméstico, mesmo sendo leve será ação pública incondicionada.

  • Gabarito: Certo.

  • Lesão corporal leve

    Regra geral: é condicionada a representação

    No contexto da lei Maria da Pena: é incondicionada

    É isso! Vamos que vamos...

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Tratando-se de crime de lesão corporal leve, o inquérito policial só poderá ser iniciado mediante representação da vítima.?

    A. Lesão Leve, pena de detenção de 03 mesesa 1 ano; necessita de representação; Logo não é o caso de IP, mas sim TCO.

    B. No caso de lesão Corporal em contexto familiar, caberia IP e sem necessidade de representação da vítima.

  • Não sendo caso de violência doméstica em âmbito familiar (Lei Maria da Penha), lesão corporal leve depende de representação do ofendido. Lembrando que é incondicionada caso seja no contexto doméstico familiar.

    Bons estudos!

  • Como manda o art. 88 da lei 9.099/1995, o crime de Lesão Corporal Leve (tipificado no art. 129, caput, do Código Penal) só poderá ser iniciado mediante representação da vítima. Assim diz o art. 88 da lei 9.099/1995:

    Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    Gabarito: Certo.

  • não entendi a questão, o inquérito pode iniciar se for no âmbito familiar e porque a questão está como certa?
  • CPP, Art. 5

    § 5 Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    +

    L. 9099/95

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

  • Exceto na LMP.

  • Questão ambígua e ensejadora de invalidação.

    Pois, como bem colocado pelo colega, "Ruan Parente", em crime de lesão corporal leve, devido a pena ser de detenção de 03 meses a 1 ano, por se tratar de infração penal de menor potencial ofensivo, caberá TCO e não IP, ainda que necessite de representação.

    Somente cabendo IP no contexto familiar (Lei Maria da Penha), e neste caso não há necessidade de representação, pois a ação penal é pública incondicionada.

  • GABARITO: C

    Lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representação

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada.

  • Se for no ambito da Lei Maria da Penha a lesão corporal LEVE é INCONDICIONADA , eu acho que o minimo que a banca poderia fazer era especificar em que tipo de L.Corporal leve ela está se referindo , se é a do art 129 do CP ou da Lei Maria da penha , complicado ...

  • LESÕES LEVES E CULPOSAS => AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA => PRECISA DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA

    LESÕES GRAVES, GRAVÍSSIMAS => AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA => NÃO PRECISA DE REPRESENTAÇÃO

    EM CASOS DE LESÕES EM CONTEXTO FAMILIAR, CONTRA A MULHER, INDIFERE DE CULPA OU GRAVIDADE DA LESÃO, PODERÁ SER DE DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

  • Ou seja: não adianta perdoar a facada da Rita, pois mesmo assim ela responderá pela lesão corporal, visto que o crime, em se tratando de lesão em contexto familiar contra a mulher é incondicionado à representação da vítima e, em decorrência disso, ela poderá te dar uma facada definitiva posteriormente kkkkkkkkkkkkkkkk.

  • EXCEÇÃO: MARIA DA PENHA

  • Saber demais para esta banca de "fundo de quintal" é complicado! Se o cara parar para pensar demais, erra. Maria da Penha que o diga.

  • É BOM LEMBRAR QUE SE TRATANDO DE CRIME DE LESÃO CORPORAL LEVE NO ÂMBITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR A AÇÃO É PÚBLICA INCONDICIONADA, PODENDO O DELTA PROCEDER A INQUÉRITO INDEPENDENTEMENTE DA VONTADE DA VÍTIMA.

  • A presente questão demanda conhecimento acerca da ação penal no crime de lesão corporal leve. A regra geral é de que o processamento do crime de lesão corporal leve ou culposa far-se-á mediante representação da vítima, conforme estabelece o art. 88 da Lei 9.099/95.

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    Portanto, sob essa perspectiva, está correto o que se afirma na questão.

    Todavia, a título de complemento, compensa mencionar a exceção. Tratando-se de violência física no âmbito de violência doméstica ou familiar, deve ser observado dispositivo legal que afasta a aplicação da lei 9.099/95 nestes casos.

    Art. 41 da Lei 11.340/06. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Assim, ainda que a lesão corporal tenha sido leve, se praticada no âmbito doméstico ou familiar, não seguirá a regra processual do art. 88 da Lei 9.099/95, por expressa vedação legal. Independentemente do grau de lesão, se praticada no âmbito doméstico ou familiar, a ação penal será sempre pública incondicionada, conforme estabelece a Súmula 542 do STJ.

    Súmula 542 do STJ. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Lesão corporal de natureza leve (Regra) - Mediante representação.

    Lesão corporal de qualquer natureza, contra a mulher, em contexto familiar - Ação pública INCONDICIONADA.

    • Questão correta, nesse caso a banca não falou se tratar de uma mulher..
  • Com a lei 9.099/95 os crimes de menor potencial ofensivo, como é o caso em tela, passaram a ser presididos pelo Termo circunstanciado de Ocorrência, e não por inquérito policial, ou seja, no caso hipotetico o delegado de policia representaria pela instauração do TCO e seu posterior encaminhamento ao judiciário.

    A questão em momento algum expõe maior informação que possa condicionar o fato a instauração de inquérito a lesão corporal leve, como por exemplo o âmbito da lei 11340/06, que condiciona a apuração de crimes relacionados a violência domestica a instauração do inquérito policial. Ante o exposto a afirmação estaria errada, visto que o procedimento utilizado pela autoridade policial diverge do apresentado, este seria um belo exemplo de questão com potencial a ser anulada.

  • QUESTÃO MUITO SUBJETIVA!

    E COMO FICARIA OS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?

    NÃO SE TRATA DE A.P.P. INCODICIONADA?

    CABE RECURSO ESSA QUESTÃO!!!!

  • O gabarito está errado.

    O examinador não especifica a lesão leve, no caso de violência doméstica será incondicionada.

  • a quetao restringe muito com a palavra "só". Dando a entender que a questao esta errada.

  • Galera eu tbm não concordo com o gabarito da questão, mas eu aprendi resolvendo questões de concurso que quando vc vê uma questão cobrando Regra Geral marca como certa, esquece que existe exceção.

  • quando a questão falar de forma subjetiva, leva-se em conta a regra geral. O crime de lesão corporal leve é de ação penal publica condicionada à representação. MAS no caso do crime de violencia doméstica, mesmo sendo lesão leve, será de ação penal pública incondicionada, iniciando-se o inquérito policial sem precisar de representação alguma da vítima

  • E se não fizer em 6 meses, pode esquecer
  • Eu errei aqui por conta da exceção, lembrei logo da Lei Maria da Penha. A questão fala "SÓ", e não é só. Né?

  • lesão leve/culposa: app condicionada

    lesão grave/ gravíssima/ violência doméstica : app incondicionada.

    MARIA DA PENHA: APP INCONDIONADA

    TODAS AS LESÕES( LEVE, GRAVE OU GRAVÍSSIMA) : APP INCONDICIONADA

    EXCEÇÃO: CRIME DE AMEAÇA: APP CONDICIONADA

    RETRATAÇÃO: CABE ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA

  • Além da exceção relacionada à Lei Maria da Penha, outro erro é falar na instauração de IP, qdo na verdade lesão corporal leve será investigada em regra mediante termo circunstanciado.

  • Anotado

  • Lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representação

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada

  • Achei que o "só poderá" deixava a questão errada, pois não somente a vítima como o representante legal também pode representar.

    Nos crimes de ação privada, o inquérito somente pode ser instaurado mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la, conforme o §5° do art. 5° do CPP.

  • a cesp é ridícula, se ela quisesse considerar essa questão errada , ela considerava alegando a lei Maria da penha , mas como é pra prejudicar o candidato
  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acredito que o gabarito está errado!

    Pelo CP, Lesão Corporal:

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano

    O crime de lesão corporal simples não cabe inquérito, pois é IMPO (art. 62 da lei 9.099) (pena máxima não superior a 2 anos), cabe termo circunstanciado, conforme Art. 62 do CPP:

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as

    contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não

    com multa.

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o

    encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos

    exames periciais necessários.

  • parágrafo 5 do art. 4 do CPP:

    Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • bom se formos ver no caso da lei maria da penha, independe de representação da vitima.

  • LESÃO CORPORAL

     

    1) LEVE/CULPOSA: Ação Penal Pública CONDICIONADA

    2) SEGUIDA DE MORTE/GRAVE/GRAVÍSSIMA/VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (Mª da Penha): Ação Penal Pública INCONDICIONADA.

    ATENÇÃO! SÚMULA 542, STJ: Se for Mª da Penha a ação penal é pública INcondicionada AINDA QUE a lesão seja leve ou psicológica (exceto: ameaça). Exceto ameaça à CONDICIONADA;

  • Poderia ser anulada, porque na Lei Maria da Penha há uma exceção.

  • Não esquecer

    lesões leves e culposas: Ação penal pública condicionada a representação

    Lesões graves e gravíssimas: Ação penal pública incondicionada

    Lesões em contexto familiar contra mulher: Ação penal pública incondicionada

  • Gostaria de saber qual é o crime de lesão corporal leve que depende de representação para que seja instaurado inquérito. O crime de lesão corporal leve que dá causa a instauração de inquérito é a violência doméstica e nesse casa é crime de ação pública incondicionada, salgo engano, súmula 542 do STJ, e alguma decisão do STF que não me recorda agora. Enfim, para mim a questão deveria ter sido dada como incorreta.

    Caso não tenha enxergado algo, por favor, me corrijam.


ID
5487625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais), julgue o item a seguir.


Em razão da sua natureza restritiva, é taxativo o rol de requisitos para ingresso no serviço público, não se admitindo outros critérios específicos em razão da natureza do cargo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º São requisitos básicos para ingresso no serviço público: I – a nacionalidade brasileira; II – o gozo dos direitos políticos; III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV – o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V – a idade mínima de 18 (dezoito) anos; VI – aptidão física e mental. ● O inciso I do art. 37 da CF/88, com redação dada pela EC 19/98, estende aos estrangeiros o direito de ingresso em cargos públicos, na forma da lei.

    § 1º A natureza das atribuições de cargo determinado pode justificar a exigência de outros requisitos específicos, desde que estabelecidos em lei.

  • São Pouquíssimas questões disponibilizadas do qconcursos em relação as legislações Estaduais.

  • Gabarito: Errado!

  • Gab: ERRADO

    A natureza das atribuições de cargo determinado pode justificar a exigência de outros requisitos específicos, desde que estabelecidos em lei.

  • Errado

    Art. 5º São requisitos básicos para ingresso no serviço público:

    • Rol exemplificativo

ID
5487628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais), julgue o item a seguir.


O direito aos adicionais de insalubridade ou periculosidade condiciona-se à continuidade das condições ou riscos que deram causa às suas concessões. 

Alternativas
Comentários
  • SUBSEÇÃO IV

    Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas

    Art. 73. Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas radioativas, biológicas, ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

    § 1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

    § 2º O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão

  • Gabarito: verdadeiro!

  • esforça-te e eu te ajudarei josué 1:9 GAB:CERTO!

ID
5487631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais), julgue o item a seguir.


São prerrogativas da administração pública tanto a concessão quanto a interrupção da licença para tratar de interesses particulares.

Alternativas
Comentários
  • SEÇÃO VII

    Da Licença para Tratar de Interesses Particulares

    Art. 94. A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de 02 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1º A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

    § 2º Não se concederá nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.

    § 3º Não se concederá a licença a servidores nomeados, removidos, redistribuídos ou transferidos, antes de completarem 02 (dois) anos de exercício. 

  • GAB: C

    Art. 94. A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de 02 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1º A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço


ID
5487634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais), julgue o item a seguir.


Considera-se regularmente investido em cargo público aquele que, mesmo não tendo sido empossado, entre em exercício no prazo legal. 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.

    Art. 6º O provimento inicial dos cargos públicos far-se-á mediante ato de autoridade competente de cada Poder, completando-se a investidura com a posse.  

  • investidura = posse

  • ***BIZU***

    '' ME VISTO PRA POSSE"

    Logo,para investidura o servidor deve estar devidamente empossado.

  • A INVESTITURA SE DAR NA POSSE

  • VOU ME (IN)VESTIR PARA POSSE.

    Macete : inveStidura - poSSe

          noMEação - proviMEnto


ID
5487637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais), julgue o item a seguir.


A remoção de ofício poderá se dar entre órgãos distintos e de poderes diferentes.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.

    A remoção consiste no ato de deslocamento do servidor público, com ou sem mudança de sede, mas não entre poderes e órgãos diferentes.

    Art. 35 da Lei n.º 5.247/1991.

    "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, de uma para outra localidade de trabalho, com ou sem mudança de sede, no âmbito da unidade setorial em que for especificamente lotado."

  • GAB. ERRADO

    A remoção é a transferência do servidor público para outro local de trabalho, dentro do mesmo órgão, ou para outra cidade ou Estado. Ainda, é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Por fim, a remoção à pedido é analisada por parte da administração pública, que diante de sua margem de discricionariedade, julga se o ato é considerado oportuno e conveniente.

    Já a de ofício, é a mudança do local de exercício do servidor, por necessidade e interesse público, para atender demandas de pessoal em caráter estratégico e institucional, em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), e com o Plano de Gestão.

  • REMOÇÃO:

    Memorizar são 3 tipos:

    -remoção de ofício

    -remoção a pedido (discricionário)

    -remoção a pedido independente do interesse da adm (vinculado)

    OBS:

    A remoção poderá ocorrer tanto de ofício quanto a pedido.

    Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou DE OFÍCIO, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.


ID
5487640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao disposto na Constituição do Estado de Alagoas, julgue o item subsequente.


É finalidade do estado de Alagoas a promoção das condições necessárias para a fixação do homem no campo.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA.

    Art. 2º, XIV – promover as condições necessárias para a fixação do homem no campo.

  • *** Finalidades do Estado de Alagoas,***

    I – assegurar a dignidade da pessoa humana, mediante a preservação dos direitos invioláveis a ela inerentes, de modo a proporcionar idênticas oportunidades a todos os cidadãos, sem distinção de sexo, orientação sexual, origem, raça, cor, credo ou convicção política e filosófica e qualquer outra particularidade ou condição discriminatória, objetivando a consecução do bem comum;

    II – garantir a participação da comunidade na condução e no controle da administração pública, nas condições e pelos meios que a lei especificar

    III – contribuir para o desenvolvimento integral e harmônico da comunidade, de modo a remover as desigualdades regionais e sociais;

    IV – dar proteção aos valores e ao patrimônio cultural, preservando os bens de natureza material e imaterial referenciados à identidade e à memória dos diferentes grupos da sociedade;

    V – promover e estimular, com a colaboração da sociedade, amplas oportunidades de educação, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa humana, ao seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho; VI – estimular os desportos, em suas modalidades formais e informais, bem assim o lazer como forma de promoção social;

    VII – desenvolver ações permanentes de amparo à infâcia, à maternidade, aos idosos e aos portadores de deficiências, bem como oferecer assistência aos necessitados, contribuindo para a erradicação do subemprego, da marginalização e da miséria;

    VIII – proteger o meio ambiente, zelando pela perenização dos processos ecológicos essenciais e pela conservação da diversidade e da integridade das espécies;

    IX – executar ações que visem à redução dos riscos à doença, favorecendo o acesso igualitário e universal aos serviços destinados à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, bem assim o desembaraçado exercício dos direitos relativos à assistência social;

    X – velar pela preservação da ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, objetivando a consecução do desenvolvimento integral da comunidade;

    XI – conceber e executar ações e programas voltados ao aproveitamento racional e adequado da terra, estimulando a planificação das atividades agrícolas, pecuárias, agroindustriais, pesqueiras e florestais;

    XII – fomentar a pesquisa científica e tecnológica, tendo em vista o bem-estar coletivo e o desenvolvimento das ciências; XIII – contribui para a indissolubilidade da União Federal;

    XIV – promover as condições necessárias para a fixação o homem no campo. (resp da questao.)

    fonte:CF ALAGOAS

  • Gab: CORRETA

    Busquem saber mais sobre o estado que voces forem fazer as provas!

    O diferencial de quem foi aprovado foi saber essas legislacoes especificas. Nao da mais pra negligenciar.. estuda meu povo!


ID
5487643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao disposto na Constituição do Estado de Alagoas, julgue o item subsequente.


Salvo se proposta pelo governador do estado ou pela mesa da assembleia legislativa, o procurador-geral de justiça deverá ser previamente ouvido na ação de inconstitucionalidade.

Alternativas
Comentários
  • CF. Princípio da Simetria. Não há exceção.

    Art. 103, § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

  • Salvo se proposta pelo governador do estado ou pela mesa da assembleia legislativa, erro da questão.

  • Constituição do Estado de Alagoas:

    Art. 134. Podem propor ação de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo estadual ou municipal, em face desta Constituição, bem assim de ato que descumpra preceito fundamental dela decorrente:

    I – o Governador do Estado;

    II  – a Mesa da Assembleia Legislativa;

    III – o Prefeito Municipal;

    IV – a Mesa de Câmara Municipal;

    V – o Procurador Geral da Justiça;

    VI – o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em Alagoas;

    VII – partido político com representação na Assembleia Legislativa;

    VIII – sindicato ou entidade de classe, de âmbito estadual;

    IX  – o Defensor Público-Geral do Estado.

    § 1º O Procurador Geral da Justiça deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade.[SEM RESSALVAS]

  • O procurador-geral de justiça SEMPRE deverá ser previamente ouvido na ação de inconstitucionalidade. A questão fala uma ressalva que não existe!


ID
5487646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao disposto na Constituição do Estado de Alagoas, julgue o item subsequente.


A lei é indispensável para a criação de cargos, funções e empregos públicos nas administrações direta, autárquica e fundacional do estado.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CERTA.

    Art. 44, VII – Imprescindibilidade de lei para criação de cargos, funções e empregos públicos nas administrações direta, autárquica e fundacional pública, bem como para a fixação dos respectivos quantitativos e padrões remuneratório.

    Imprescindível = Indispensável

  • Fundacional = fundação autárquica ou autarquia fundacional. Questão correta!

  • Questao correta!

    Mescla com direito administrativo.

    Bons estudos!


ID
5487649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao disposto na Constituição do Estado de Alagoas, julgue o item subsequente.


São indelegáveis as atribuições do governador e dos secretários de estado previstas na Constituição Estadual.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.

    Art. 107 da Constituição Estadual

    Parágrafo único. O Governador do Estado poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI e XIV aos Secretários de Estado e ao Procurador do Estado, que observarão os limites estabelecidos nos respectivos atos de delegação. 

  • Sempre bom lembrar do poder executivo federal onde há a possibilidade de delegação de competência do presidente para o PGR, AGU ou Ministros de Estado, logo poderíamos deduzir que também haveria hipótese na esfera estadual.

    Art. 107 da Constituição Estadual


ID
5487652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao disposto na Constituição do Estado de Alagoas, julgue o item subsequente.


Os municípios do estado de Alagoas subordinam-se administrativa e financeiramente ao estado.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.

    Art. 1º O Estado de Alagoas, constituído de Municípios autônomos, é unidade político-administrativa da República Federativa do Brasil

  • CF/1988

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • Não há subordinação ou hierarquia.

  • É uma questao que mescla com direito constitucional. é so lembrar que não ha hierarquia ou subordinacao entre estados, municipios , DF ou territorios.

    Bons estudos!

  • É só lembrar que os entes Estado, municípios e União são independentes e autônomos entre si.
  • Lá quando a gente começa a estudar Direito Administrativo a gente vê que não há hierarquia entre os Entes Federados (U, E, DF e M).

    fonte: Colegas QC


ID
5487655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao contido na Lei n.º 3.437/1975 (Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas), julgue o item que se segue.


É permitido ao membro da polícia judiciária, observados os requisitos legais, o exercício da atividade de magistério. 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CERTA.

    Art. 4º O Policial civil é sujeito ao regime de tempo integral ao serviço postal; o exercício de cargo policial é incompatível com o desempenho de qualquer outra atividade pública ou privada, ressalvados o magistério eventual e a acumulação legal. 

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • GABARITO: C

    Pessoal, magistério nada mais é que um professor de cursinho, de faculdade dentre outros que se encaixam no mesmo sentido. É um dos poucos cargos que podem ser exercidos em conjunto com a atividade policial. Ademais, vejamos o que dispõe a legislação acerca desse tema em específico:

    Art. 4º O Policial civil é sujeito ao regime de tempo integral ao serviço postal; o exercício de cargo policial é incompatível com o desempenho de qualquer outra atividade pública ou privada, ressalvados o magistério eventual e a acumulação legal. 


ID
5487658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao contido na Lei n.º 3.437/1975 (Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas), julgue o item que se segue.


Embora a Polícia Civil de Alagoas não possua um caráter militar, a precedência hierárquica é preceito observado na corporação.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CERTA.

    Art. 5º A Polícia Civil fundamenta-se na hierarquia e na disciplina.

    Parágrafo Único. A precedência estabelece-se basicamente, pela subordinação funcional, observada a ordem estabelecida no art. 67.

  • Art. 67. Na Polícia Civil a precedência hierárquica é estabelecida mediante a seguinte ordem:

    I – em razão do maior nível ou símbolo de vencimento base que o funcionário policial estiver percebendo em função da respectiva atividade policial;

    II – maior antiguidade na classe;

    III – maior tempo de serviço policial;

    IV – maior tempo de serviço público; e

    V – mais idoso.

  • Gabarito: C

    Infelizmente nao temos muitas questoes sobre legislacao estadual no Qconcursos (inclusive vamos melhorar né QC?!!) porém, sim há previsão incluindo uma ordem disposta em lei, assim, vejamos:

    Art. 67. Na Polícia Civil a precedência hierárquica é estabelecida mediante a seguinte ordem:

    I – em razão do maior nível ou símbolo de vencimento base que o funcionário policial estiver percebendo em função da respectiva atividade policial;

    II – maior antiguidade na classe;

    III – maior tempo de serviço policial;

    IV – maior tempo de serviço público; e

    V – mais idoso.

  • CONCORDO COM VC(LANA KAROLINA)

ID
5487661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao contido na Lei n.º 3.437/1975 (Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas), julgue o item que se segue.


É vedada a concessão de gratificação pela prestação de serviço extraordinário ao funcionário policial.

Alternativas
Comentários
  • O item está ERRADO, pois o art. 77 da Lei n. 3.437/1975 (Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas) dispõe em sentido contrário, se não, vejamos: Art. 77. Conceder-se-á gratificação ao funcionário policial: (...) III – pela prestação de serviço extraordinário;
  • Errada.

    Art. 77. Conceder-se-á gratificação ao funcionário policial

    |||. Prestação de serviço extraordinário;

  • Se é extraordinário, pode sim o policial receber a mais em face do seu salário tendo em vista que está fazendo/realizando a mais do que proposto pela corporação.. Ademais, dispõe o artigo 77:

    Lei n. 3.437/1975 (Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas)

    Art. 77. Conceder-se-á gratificação ao funcionário policial:

    (...)

    III – pela prestação de serviço extraordinário;

    Bons estudos!!

  • Essa prova foi muito fácil, várias questões respondiam outras kkkkk, só bastaria ser esperto e veterano no ramo de concursos

  • Gabarito: ERRADO

    Fundamentação: Art. 77, inciso III da Lei n.º 3.437/1975. Conceder-se-á gratificação ao funcionário policial pela prestação de serviço extraordinário.


ID
5487664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao contido na Lei n.º 3.437/1975 (Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas), julgue o item que se segue.


O Conselho Superior de Polícia é órgão consultivo e opinativo para assuntos de polícia em geral, não dispondo de poderes normativos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 131. O Conselho Superior de Polícia é órgão CONSULTIVO, NORMATIVO e OPINATIVO para os assuntos de polícia em geral, quer sejam os relativos à administração, ao exercício da polícia judiciária ou ao emprego operacional dos diversos órgãos da Secretaria de Segurança Pública.
  • Aos guerreiros que vão fazer a PCPB, vai aí uma questão potencial de prova.

    De acordo com a Lei Complementar 85/08, o Conselho Superior da Polícia Civil do Estado da Paraíba, órgão colegiado de natureza consultiva e opinativo, tem por finalidade fiscalizar a atuação da Polícia Civil do Estado da Paraíba, zelando pela obediência aos seus princípios e funções institucionais, ao cumprimento e à execução de suas atribuições. (ERRADA)

    • Art. 15. O Conselho Superior da Polícia Civil do Estado da Paraíba, órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa, tem por finalidade fiscalizar a atuação da Polícia Civil do Estado da Paraíba, zelando pela obediência aos seus princípios e funções institucionais, ao cumprimento e à execução de suas atribuições.

  • Quando se fala em "Concelho", já ligo à órgãos normativos e consultivos. Tem dado certo kkk

  • ERRADO

    Art. 131. O Conselho Superior de Polícia é órgão consultivo, normativo e opinativo para os assuntos de polícia em geral, quer sejam os relativos à administração, ao exercício da polícia judiciária ou ao emprego operacional dos diversos órgãos da Secretaria de Segurança Pública.

  • Gabarito: ERRADO

    Fundamentação: Art. 131 da Lei n.º 3.437/1975. "O Conselho Superior de Polícia é órgão consultivo, normativo e opinativo para os assuntos de polícia em geral, quer sejam os relativos à administração, ao exercício da polícia judiciária ou ao emprego operacional dos diversos órgãos da Secretaria de Segurança Pública."