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Prova FGV - 2015 - TJ-PI - Analista Judiciário -Escrivão Judicial


ID
1778314
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

O primeiro parágrafo do texto 1 fala de um Plano de Contingência para o Trânsito; o termo “contingência" tem como melhor definição para o contexto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A. 

    Contingência: Possibilidade de que algo se realize ou não: plano de contingência policial.
    Eventualidade; ação ou situação imprevista e que não se consegue controlar.

  • Nesse caso cobraram a definição do termo, nem chegou a ser interpretação...

    con·tin·gên·ci·a 

    substantivo feminino

    1. Qualidade de contingente. 2. .Fato possível, mas incerto. 3. Possibilidade.


  • eu tbm acho que esta errado. eu julguei a letra c por ter mais aver com a palavra


  • contingência

    substantivo feminino

    1. 1.

      caráter do que é contingente.

    2. 2.

      possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.

  • Pessoal que errou a questão, veja que foi perguntado o que significa contingência "no contexto" do texto apresentado. A única possibilidade é a letra A, e isso fica claro quando percebemos que o tempo inteiro é falado de uma possibilidade das coisas acontecerem.

  • 1°comando para acertar a questão - a banca pede, dentro do contexto, o significado da palavra "contingência" e não do "plano de contingência".

  • Contingência significa que se realize ou não, eventualidade, ação ou situação imprevista.

    Deve-se analisar dentro do contexto do texto.

    A FGV, é ferrenha quanto as questões de português.

  • contingência

    substantivo feminino

    1.

    caráter do que é contingente.

    2.

    possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.
    De acordo com o contexto p... nenhuma!!! Definição exata da palavra no vernáculo.
  • Definição de risco.

  • Plano de contingência, no contexto, seria um plano para o controle das situações imprevistas no trânsito (como o exemplo do acidente, dado pelo texto!). Não se trata apenas da cobrança da definição da palavra no dicionário...

  • "...casos que venham a causar..." dá uma ideia de futuro, ou seja, gera uma incerteza, algo que possivelmente venha a acontecer.

  • contingência

    substantivo feminino

    1.caráter do que é contingente.

    2.possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.

    Fonte: https://www.google.com.br/search?q=contingencia&oq=contingencia&aqs=chrome..69i57j0l5.2354j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8

  • O grande problema da FGV é que ela age de má-fé, que o tempo todo enganar o candidato. Pede uma coisa e cobra outra.

     

    Eu sabia o significado de "Contingência", mas não estava de acordo com o texto (como pedido!), por isso marquei outra.

     

    Prefiro provas estupidamente dificeis, mas que sejam justas. 

     

    Imagina que você tenha marcado letra a) e ela considerasse outra como certa. Aí diria que tem que estar de acordo com o texto. 

    Isso é má-fé. Não adianta estudar, tem ter sorte nessa maldita banca!!!

  • Que NOJEIRA...NADA a ver com o sentido do texto, definição pura e exclusivamente VERNACULAR!!!!

     

    Má-fé dessa banquinha RIDÍCULA!!!!

  • Que loucura!!!

  • O termo contingência tem como melhor definição para o "CONTEXTO"

    então o examinador da FGV deixou a seguinte frase:

    Um plano de "incertezas sobre se uma coisa acontecerá ou não" para o trânsito 

    A forma que a definição de contigência foi empregada fica fora do contexto.

    Na minha opiniao letra D

  • Questão bem tranquila. Vc pode até ficar em dúvida (A ou D) - mas uma lida percebesse que a A é melhor.

  • Vou nem me estressar ... 

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab A

  • Contingência: possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.

    Contingenciamento: estabelecimento de limites

  • Se a pessoa for voltar na desgraça do texto, faz é errar.. TJ CE deveria ter escolhido outra banca.

  • As questões da FGV são MUITO discutíveis e polêmicas, o que, entretanto, não é o caso desta questão.

    Isso porque fica BEM claro, no contexto, o significado da palavra "contingência", bastando analisar o parágrafo: "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade".

    1 - Situações emergenciais: situações de perigo, situações críticas decorrentes de incidentes, imprevistos;

    Fonte: https://www.dicio.com.br/emergencia/

    2 - "[...] casos que VENHAM A CAUSAR": com esta fala, reconhece-se a POSSIBILIDADE de que ocorram casos de transtorno.

    Portanto, está correto o gabarito ao asseverar que "contingência", NO CONTEXTO, indica uma incerteza (ou possibilidade, imprevisibilidade) sobre se uma coisa acontecerá ou não;

  • nem respondi e já vi de cara " para o contexto" ou seja relativamente. Contingência significa casualidade, eventualidade. Ou seja, "vou fazer o plano B caso o plano A não dê certo ou se mostre inútil." A questão deu uma enrolada só pra pedir o sinônimo de contingência.

    Outra manha boa pra resolver interpretação em FGV é ler as alternativas antes de ler o texto. Assim, a leitura já vai direcionada.

  • "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade."

    Nesse caso, fiz a questão meramente com interpretecão textual.

    O plano de contingência é para atuar em situações emergenciais que venham a causar transtornos... Observem que o verbo está no futuro do subjuntivo, isto é, pode acontecer ou não. A FGV traz questões recorrentes nas quais se deve observar o tempo verbal, visto que a resposta está nele.

  • Passemos a decorar o dicionário, para compreendermos os significados das palavras. Ninguém disse que ia ser fácil.


ID
1778317
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

O título dado ao texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores – funciona como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Ideal a ser atingido;

    ...É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza

  • Fiquei em dúvida entre a letra "a" e "b" e acabei marcando a letra "b" ... Ah, FGV... 


  • Creio que não seja a "b" porque não há, no texto, qualificações negativas sobre a atual gestão viária.

  • Se o titulo do texto fosse "Problemas de coordenação entre órgãos gestores" seria letra B. Mas como não deixa explicito, é porque a coordenação é um objetivo a ser alcançado.

  • Foi fácil... mas a FGV viaja demais nas questões dessa matéria! rs

  • Não pode ser a A, pois o texto não informa que há  "coordenação entre os órgãos gestores".
    Também não pode ser a B, pq da mesma forma o texto não diz que não há "coordenação entre os órgãos gestores"

    o texto informa apenas que .É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza, logo Gabarito C - Ideal a ser atingido

  • as vezes eu só abro os comentários pra ver o povo chingando a FGV

  • Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

    se necessita é poque falta, se falta é poque se deseja ter, se sedeseja ter é poque é algo que se busca alcançar.

     

    Também errei, mas não vou xingar a banca pois realmente ainterpretação correta está na letra "B"

  • SE Contingência É: Possibilidade de que algo se realize ou não; ENTÃO O título dado ao texto 1, Coordenação entre órgãos gestores É UM IDEAL A SER ATINGIDO.

    GAB: C


ID
1778323
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

“Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos".
Respeitando-se o paralelismo, as formas que podem substituir adequadamente as formas nominais sublinhadas são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A


    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para que lide com situações emergenciais e que atue em casos que venham a causar transtornos".



  • A. que lide (pres. subjuntivo) que atue(pres. subjuntivo)
    B. que lide, que atuem ( diferem na pessoa. )
    C. que lidasse, que atuasse (se fosse que lidesse daria certo, verbos no preterito imperfeito do subjuntivo)
    D. nao sao verbos.
    E. nao sao verbos.
  • Essa banca é escrota. Em outra questão ela transformou os verbos em substantivos e considerou como se fosse uma oração desenvolvida.

  • Planejamento prévio para QUE LIDE com situações emergenciais.

    Planejamento prévio para QUE ATUE em casos que venham a causar transtornos.

  • Álvaro Costa!

    Subjuntivo do verbo lidar

    Presente do Subjuntivo

    que eu lide
    que tu lides
    que ele lide
    que nós lidemos
    que vós lideis
    que eles lidem

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    se eu lidasse
    se tu lidasses
    se ele lidasse
    se nós lidássemos
    se vós lidásseis
    se eles lidassem

    Futuro do Subjuntivo

    quando eu lidar
    quando tu lidares
    quando ele lidar
    quando nós lidarmos
    quando vós lidardes
    quando eles lidarem


    LIDASSE esta correto!

    Abraço e bons estudos.

  • Alguém sabe explicar por que a C está errada? Eu cheguei a essa conclusão, não sei se é certo:

    "Um Plano de Contingência necessita de planejamento prévio para que lide e que atue em casos que venham a causar transtornos".

     "Um Plano de Contingência necessitaria de planejamento prévio para que lidasse  e que atuasse..."

    Será isso?

  • Ellen, o verbo "necessitar" está no presente e não foi grifado para pensarmos na alteração para o "necessitaria". Portanto o "acompanhamento" obrigatoriamente tem que permanecer no presente.

    E ambos os termos grifados se mantém no singular(que lide/ que atue ) por estar se referindo ao termo "planejamento prévio".

    "Planejamento prévio para que lide...."

    "Planejamento prévio para que atue..."

    Bons estudos.

  • Pessoal.

    A Banca FGV é conceituada, então para os que sempre reclamam, vai um conselho:

    Se atentem para o comando da questão!
     

    "Respeitando-se o paralelismo"


    AVANTE!!!

  • gabarito A.

    “Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos"

    Presente subjuntivo (que lide / que atue) x presente Presente subjuntivo (que venham)

    no caso da C, está no pret. imperfeito do subjuntivo, não faz paralelismo com presente do subjuntivo.

  • Lidar e atuar (estão no presente) devem concordar com planejamento, portanto, ficam no singular e tempo presente para permanecer o sentido.


ID
1778329
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

A oração adjetiva abaixo sublinhada que deveria vir introduzida com um pronome relativo precedido de preposição é:

Alternativas
Comentários
  • Quem se desfaz, se desfaz de alguma coisa.

  • reescrevendo o trecho, creio que a preposição mais adequada seria "com". Ficaria assim: "(...) como a velocidade com que se desfaz o local (...)". 

    Bons estudos e força em 2016.   

  • "como a velocidade de que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural"

    Quem se desfaz.... se desfaz DE algo/alguma coisa

  • Eu acertei, mas pensei de maneira diferente de todos aqui: "... como a velocidade em que se desfaz...", já que o que interessa é a velocidade em que algo se desfaz. Pensei no que falou o Bruno Henrique, mas não me parece que a intenção era desfazer-se de alguma coisa (desfazer-se da via). Indiquem para comentário do professor, por favor.

  • Eu resolvi a questão com base na regência verbal e a única opção em que a regência verbal pede preposição é na letra C, pois quem se desfaz se desfaz DE alguma coisa.

  • “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade COM que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural"

  • O comentário que recebeu mais indicações positivas (49) não está de acordo com a resposta correta, com todo respeito ao colega.

    Todo cuidado é pouco!
  • Se tiver atenção da pra responder olhando a palavra após o QUE, todas estão no plural, logo não cabe proposição somente artigo A ou O (menos a letra C que está no singular) portanto pode preceder uma Preposição + pronome relativo ( O QUAL) 

  • Gabarito C
    Gente consertei meu comentário errado. Agradeço a atenção dos colegas que perceberam o erro. 
    Vamos lá, estamos aqui para aprender. 


    Que = o (a)(s) qual (is) >> pronome relativo universal (letra A, B, D, E)

    Como = pelo (a) qual >>> pronome relativo de modo (letra C)




    Letra A) quem causa, causa ALGO (VTD)

    Letra B, D, E) quem impede, impede ALGO (VTD)




    Letra C) quem se desfaz, se desfaz DE ALGO (VTI)
    DE que se desfaz

    A questão pede pronome relativo precedido de preposição, (neste caso não é a preposição DE), então ficaria:
    COM que se desfaz
  • Pessoal tem que se ligar nos comentários. A questão pede a preposição que faltou na oração e tem gente escrevendo "a qual". Não é pra trocar "que" por "qual" e o "a" é artigo, combina com o gênero de "velocidade". Preposição não faz concordância com gênero.

  • GABARITO "C"

    Cuidado com os comentários. Muita gente está colocando o gabarito correto com a explicação errada.a questão pede simplesmente que indique em qual alternativa o pronome relativo deveria vir precedido de preposição.bastaria verificar em qual alternativa o verbo exige a preposição.na alternativa C: 

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural".

    Quem se desfaz, se desfaz DE alguma coisa. FALTOU A PREPOSIÇÃO "DE" ANTES DO PRONOME RELATIVO "QUE".A frase correta deveria ser:“O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade DE que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural".
  • alguem me tira um duvida poderia ser  

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade  que se desfaz do local de uma batida numa via estrutural". pq ai DO é igual a de +o?

  • O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade COM que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural"

  • @Instudando MRE 

    "- atuar em casos nos quais, “nos” não é preposição."

     NOS não seria preposição+artigo (EM+OS)?

  • Preguiça desse professor é pra matar.. até o nome ele abreviou, ‘Professor Enildo’. Simplesmente dar a resposta, o site já faz isso. Tem que explicar as outras alternativas.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Na alternativa (A), o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito. Por isso não está precedido de preposição. Para

    ficar mais fácil compreender, basta perceber que a locução verbal “venham a causar” é transitiva direta, e o termo

    “transtornos” é o objeto direto.

     

     

    Na alternativa (B), o pronome relativo “que” também ocupa a função de sujeito. Por isso não está precedido de preposição.

    O verbo “impedem” é transitivo direto e a oração posterior é subordinada substantiva objetiva direta.

     

    A alternativa (C) é a que precisa de preposição antes do pronome relativo, pois este ocupa a função de adjunto adverbial

    de modo.

    Note que o verbo “desfaz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “o local” é o sujeito paciente. Assim,

    podemos fazer a seguinte pergunta: o local de uma batida é desfeito como?

    Dessa forma, o pronome relativo “que” deve ser precedido da preposição “com” e entendemos que o local de uma batida

    é desfeito com certa agilidade, com velocidade na desobstrução da via. Veja a correção:

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade com que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural”.

     

    Na alternativa (D), o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito.

    Por isso não está precedido de preposição. O verbo “impedem” é transitivo direto e “a circulação normal de veículos” é o

    objeto direto.

     

    Na alternativa (E), o pronome relativo “que” também ocupa a função de sujeito. Por isso não está precedido de preposição.

    O verbo “impedem” é transitivo direto e “o fluxo de sangue” é o objeto direto.

     

     

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Décio Terror

  • Com respeito aos nobres colegas que são extensos em seus comentários, a questão é tão simples. 

    Quem se desfaz, se desfaz DE alguma coisa. Exige uma preposição. Só isso!

     

    Não há necessidade de copiar e colar informações da internet, quem sabe, explica. Quem não sabe, aprende. Todos aqui somos aprendizes. Uns sabem mais, outros menos, ninguém sabe tudo ou nada. Beleza!?

     

    Forte abraço! #vamoquevamo

    FGV ñ é pra qualquer um!  :P

     

     

  • Pra esse professor ser ruim... tem que melhorar muito. 

  • Resposta muito curta nesse comentário do professor Arenildo. Não abrange toda a questão. Além da leitura dinâmica dele.

  • Esse professor é campeão viu kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Aí sabe menino!

  • kelly fera, sua fresca

  • Kelly Fera, você está equivocada. O verbo não é "desfazer-se" é "desfazer", portanto VTD. Então, ainda bem que temos aqui outros comentários de pessoas que pesquisaram ;)

  • Só eu acho esse professor sempre muito sucinto e "apressado"? Não destrincha as alternativas erradas (no meu ponto de vista, sempre se pode extrair informações importantes), não desenvolve as explicações. Me parece um professor com conteúdo, porém com uma didática não muito boa!  Apenas um  feedback para a galera do QC (ou um desabafo mesmo, hehe).

  • "Atualmente o mundo precisa de mais gênios humildes; atualmente exitem poucos de nós, não é mesmo Kelly Fera"? kkkkkkkkk

  • Esse Arenildo só me faz raiva, não explica nada! São poucas questões dele com clareza, é óbvio que ele sabe muito o conteúdo, mas parece que tem preguiça de passar conhecimento.

     

    Se for pra ler a alternatica e falar que faltou a preposição "COM" eu tbm faço, esses caras recebem pra isso?

  • Acho que vale a pena conferir o comentário completo da Juli Lili, o qual transcrevo apenas o trecho referente á alternativa C:

     

    "A alternativa (C) é a que precisa de preposição antes do pronome relativo, pois este ocupa a função de adjunto adverbial

    de modo.

     

    Note que o verbo “desfaz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “o local” é o sujeito paciente. Assim,

    podemos fazer a seguinte pergunta: o local de uma batida é desfeito como?

     

    Dessa forma, o pronome relativo “que” deve ser precedido da preposição “com” e entendemos que o local de uma batida

    é desfeito com certa agilidade, com velocidade na desobstrução da via. Veja a correção:

     

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade com que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural”."

     

    Abraços!

  • Em qual momento a sessão de comentários virou um espaço para reclamar do professor ao invés de acrescentar comentários pertinentes a questão e a disciplina? Caso alguém não esteja contente com a resolução do professor há o espaço de atendimento do site para enviar reclamações ou sugestões (a equipe do qconcursos não faz mediação dos comentários, então ninguém vai ver o que vocês reclamam aqui). Deixem esse espaço para quem quer estudar, não pra desabafos pessoais infantis.

  •  c) “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade com que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural".

  • Acredito que a Kelly fera esteja certa 

    O verbo desfazer é pronominal, logo necessita ser conjugado com a Particulka SE

  • Gabarito C.

    Quem se desfaz, se desfaz DE alguma coisa.

  • Com todo respeito aos colegas, a preposição adequada não é ''de'', e sim ''com''.O comentário da Juli Li é certeiro na análise sintática da oração sublinhada na alternativa correta.Recomendo a leitura do referido comentário em sua integralidade, do qual destaco um trecho :''o verbo “desfaz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “o local” é o sujeito paciente''.

    Gabarito:C

  • EXPLICAÇÃO CORRETA do PROF. ARENILDO:

    COM que se desfaz. 

    ''O local é desfeito COM certa velocidade.''

  • Acertei a questão pela transitividade do verbo, pois achei que o verbo desfazer era VTDI. porém , lendo alguns comentarios pude perceber que acertei na sorte. Já que, desfazer é VTD e PRONOMINAL.

    Após analisar melhor as assertivas verifiquei que o "QUE" é sujeito em todas as opções, menos na C.

    Ainda ñ sei se estou certa, mas espero ter ajudado.

  • Dani justica, obrigada pelo seu comentário.

  • Se depois do pronome relativo, o verbo exigir preposição, obrigatoriamente ela volta antes do pronome.

    O verbo "DESFAZ" solicita a preposiçao "DE", pois quem se desfaz, se desfaz "DE" algo.

    Gabarito C

  • va direto pro comentario de Juli Li

  • Pronome Relativo "Que" 

    Este pronome deve ser utilizado com o intuito de substituir um substantivo (pessoa ou "coisa"), evitando sua repetição. Na montagem do período, deve-se colocá-lo imediatamente após o substantivo repetido, que passará a ser chamado de elemento antecedente. 

    Por exemplo, nas orações Roubaram a peça. A peça era rara no Brasil há o substantivo peça repetido. Pode-se usar o pronome relativo que e, assim, evitar a repetição de peça. O pronome será colocado após o substantivo. Então teremos Roubaram a peça que.... Este que está no lugar da palavra peça da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra oração: ...era rara no Brasil, ficando

    Roubaram a peça que era rara no Brasil. 

    Pode-se, também, iniciar o período pela outra oração, colocando o pronome após o substantivo. Então, tem-se A peça que... Este que está no lugar da palavra peça da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra oração: ...roubaram, ficando A peça que roubaram.... Finalmente, conclui-se a oração que se havia iniciado: ...era rara no Brasil, ficando

    A peça que roubaram era rara no Brasil.

    Outro exemplo comum em provas referente a regência:

    Nós assistimos ao filme. Vocês perderam o filme.

    1. Substantivo repetido = filme
    2. Colocação do pronome após o substantivo = Nós assistimos ao filme que... 
    3. Restante da outra oração = vocês perderam.
    4. Junção de tudo = Nós assistimos ao filme que vocês perderam.

    Começando pela outra oração:

    1. Colocação do pronome após o substantivo = Vocês perderam o filme que... 
    2. Restante da outra oração = ...nós assistimos 
    3. Junção de tudo = Vocês perderam o filme que nós assistimos.

    Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a primeira oração é Nós assistimos ao filme, porém, na junção, a prep. a desapareceu. Portanto o período está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o verbo do restante da outra oração exigir preposição, deve-se colocá-la antes do pronome relativo Então teremos: Vocês perderam o filme a que nós assistimos. 

    - O gerente precisa dos documentos. O assessor encontrou os documentos

    • Substantivo repetido = documentos 

    • Colocação do pronome após o substantivo = O gerente precisa dos documentos que

    • Restante da outra oração... o assessor encontrou 

    • Junção de tudo = O gerente precisa dos documentos que o assessor encontrou.

    Começando pela outra oração:

    • Colocação do pronome após o substantivo = O assessor encontrou os documentos que... 

    • Restante da outra oração= ... o gerente precisa.

    O verbo precisar está usado com a prep. de, portanto ela será colocada antes do pronome relativo.

    • Junção de tudo = O assessor encontrou os documentos de que o gerente precisa.

  • Galera, toda vez que tiver uma oração com pronome relativo, devemos analisar a regência do verbo. Caso o complemento venha pedir preposição, esta virá atrás do pronome relativo. Na letra C a regência pediu preposição “ de “ ( quem se desfaz, desfaz “ de “ alguma coisa ), por tanto a frase fica “ de que “ …
  • acertei a questão mas errei o motivo, achei que cabia um "em"


ID
1778332
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

“...planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade".
Entre os itens abaixo, aquele que deve ser considerado como causa de transtornos e não como situação emergencial é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A, 

    pois "o aumento progressivo do número de veículos" não é emergencial, tem como fazer um planejamento para evitar transtornos. 

  • O fato de ocorrer um aumento progressivo no número de veículos não caracteriza uma situação emergencial, mas sim causa de transtornos, como o congestionamento nos principais corredores viários de uma cidade.

  • E por que não a letra D? Também não vejo obras e fechamentos de ruas como emergenciais... Alguém pode explicar?

  • ¨O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamento...¨ a relação é de causa e consequência.

    situação emergencial : ¨ Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores...¨
    GALERA FOCA NO TEXTO.
  • Quando começamos a resolver as provas de português da FGV , percebemos que ela mantem o mesma linha de raciocínio. Ela foca totalmente no texto e muitas vezes erramos porque usamos a NOSSA interpretação. Ao resolver a questão, dividi em 2 partes: situações emergenciais e transtornos. No parágrafo 4 diz " Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos". O autor sugere que haja um planejamento, uma preparação para que esses adventos não ocorram como uma sinalização prévia, o que nos traz a ideia de PLANEJAMENTO. Sendo assim, as alternativas B, C, D e E trazem essa ideia. Planejamentos que podem amenizar esses fatos. Mas a questão quer uma causa que cause transtorno e não seja uma situação emergencial, só pode ser a letra A pois no segundo parágrafo o autor afirma que "O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.", ou seja, impede até mesmo aquilo que já foi planejado, como sinalizações prévias, cavaletes, uso de agentes, etc.


    Para resolver as questões de interpretação da FGV é preciso que interpretemos de acordo com o texto e não com o que achamos.
  • O texto trás as alternativas B, C, D e E no mesmo nível no penúltimo parágrafo, assim podemos eliminar todas elas.

  • No parágrafo 2:

    "O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados."
    Assim sendo, o texto dissocia o aumento progressivo da frota de veículos com os procedimentos de emergência a serem executados. Letra A.
  • Valeu galera, vcs ajudam muuuuito! Pensei exatamente assim "não acho que fechamento de rua seja emergencia". Putz, mas estava no TEXTO entre situações descritas como emergenciais! Nao podemos usar nossa interpretação pessoal nesses casos

  • Prova FGV nunca se atenha somente ao enunciado. Sempre bom voltar ao texto.

  • Essa tava dada. É só saber a diferença entre causa e efeito.



  • Nossa¹¹¹ essa estava , na minha opinião, mamão com açucar....

  •   "Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada..."

  • Errei fácil

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab A


ID
1778338
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

Quando o autor de um texto emprega um substantivo coletivo que não é específico, necessita especificá-lo, que é o que ocorre em “frota de veículos"; o mesmo ocorre no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Frota - pode ser de navios, veículos

    Equipes - pode de médicos, odontólogos, de futebol, de técnicos ...

  • não existem vários tipos de procedimentos também?

  • Acertei, mas é bem estranha...

    Equipes - pode ser de futebol, de astronautas, de cirurgiões (...)
    Parceria - pode ser de amigos, de bandas, públicos-privada (PPP), parceria de tráfico (...)
    Procedimentos - pode ser procedimento cirúrgico, odontológico, procedimento de backup (...)
    Circulação - pode ser de pessoas, de bens e serviços, circulação de moeda (...)


  • Acredito que os demais substantivos não são classificados como coletivos, por isso a resposta tem de ser a letra B.

  • Lista de substantivos coletivos, incluindo Equipe: http://veredasdalingua.blogspot.com.br/2011/07/substantivo-coletivo.html

  • O comando da questão fala em "substantivo coletivo" específico ou não. 
    Por exemplo, em termos específicos - sentido estrito (stricto sensu) -, um "enxame" só pode ser "de abelhas", assim como um "cardume", só "de peixes"; e não "enxame de abelhas" ou "cardume de peixes", que seria redundância. Por extensão - ou em sentido lato (lato sensu) -, se não vier especificado que o substantivo coletivo é para o seu correspondente ("abelhas" ou "peixes", nos exemplos), pode-se utilizá-lo para exemplificar uma situação, tal como em "Um enxame de pessoas parou para ver o acidente" ou "O navio foi bombardeado por um cardume de torpedos". 

    Agora, o enunciado diz, in verbis, que "Quando o autor de um texto emprega um substantivo coletivo que não é específico, necessita especificá-lo, que é o que ocorre em 'frota de veículos'[...]". Ora, "frota" só pode ser, em sentido estrito, "de navios", e, em sentido amplo, "de veículos" (vide dicionário Houaiss). Da mesma forma que "equipe", só "de pessoas" ou de grupos específicos de pessoas (ex.: de jogadores, de técnicos, de investigadores etc.). Logo, as alternativas A ("uso" é de usar), C ("parceria" é de pessoas; não de instituições), D ("procedimentos" é de proceder) e E ("circulação" é de circular) estão ERRADAS. 

    Gabarito: B.
  • Fiquei entre equipes e procedimentos também

  • É só mais uma questão de diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal...

  • Acertei mas não entendi a lógica. Fui na diferenciação por AA e CN. 
    POR FAVOR INDIQUEM PARA COMENTÁRIOS DO PROFESSOR

  • Difícil saber quais substantivos coletivos necessitam especificação.... Questão muito subjetiva, como várias outras da FGV, mas acredito ser possível respondê-la conforme abaixo:

    frota de veículos - adj.adnominal  /  equipes de técnicos - adj. adnominal

    As demais são complemento nominal.

  • Só o substantivo da letra B é coletivo.

    Uso, parceria, procedimentos e circulação não são substantivos coletivos, galera!

  • Acrescento ao que já foi dito os ensinamentos do professor Rodrigo Bezerra, em seu livro "Nova Gramática da Língua Portuguesa", a respeito de concordância:


    Clientela é um exemplo de coletivo específico (de clientes). Coleção é um exemplo de coletivo genérico (de livros, de poesias, de selos etc.). No caso destes, a concordância pode se dar tanto com o núcleo do termo quanto com a sua especificação. Ex.: Uma equipe de jogadores (auxiliará ou auxiliarão) os trabalhos de seleção dos melhores atletas da escola.


  • Quando o autor de um texto emprega um substantivo coletivo que não é específico, e necessita especificá-lo, ele utiliza um adjunto adnominal (letra B). Nas outras alternativas, não existe essa necessidade de especificação, ou seja, são complementos nominais. Espero que ajude!

  • Substantivos coletivos são palavras que, escritas no singular, indicam um conjunto ou um agrupamento de coisas e de seres da mesma espécie, transmitindo assim uma noção de multiplicidade. FONTE: www.normaculta.com.br/substantivos-coletivos

    Portanto, apenas o substantivo da alternativa C é coletivo: equipes - agrupamento de pessoas.

  • Questão que exige conhecimento dos substantivos coletivos. Simples assim.

  • Note que em "frota de veículos" um adjunto adnominal é usado para explicar o substantivo concreto "frota". O mesmo só ocorre em B.

  • Pelo que entendi, só pode ser equipe mesmo pois é o único que é substantivo coletivo, procedimentos está no plural, no singular (procedimento) não dá ideia de coletividade enquanto equipe dá.
  • Frota de veículos.  ''Veículos'' estar determinando a frota, ou seja a frota é de veículos.

    Equipes de técnicos.   ''Técnicos'' estar determinando as equipes, ou seja as equipes são de técnicos

     

    Gabarito: B

     

     

  • Os coletivos podem ser específicos, não específicos (este último é também
    chamado de coletivo geral ou genérico) ou partitivos.

  • A questão é sobre substantivos coletivos. Em todas as outras opções não há substantivos coletivos, apenas na letra B. Por isso, a letra B é o gabarito. 

  • Também é possível resolver buscando o adjunto adnominal nas alternativas. 

  • o único substantivo coletivo é a palavra 'equipes' que necessita ser especificado.

    o que daria pra confundir seria o parceria porém parceria não é coletivo e sim de um par.

    acertei também porque essa questão está no capítulo 7 sobre substantivo do livro A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab B

  • Gab. B

     

    A justificativa do gabarito já foi exposta pelos usuários, assim, vamos juntos fazer uma breve revisão sobre alguns pontos relacionados ao substantivo.

     

    Substantivo: Palavra com que nomeamos os seres de um modo geral.

     

    O Substantivo pode ser:

     

    1. Substantivo Comum: Refere-se a toda uma espécie, sem individualizar. Escreve-se com inicial minúscula. Ex: cidade, homem, país.

     

    2. Substantivo Próprio: Refere-se a um único ser em especial. Escreve-se com inicial maiúscula. Ex: Salvador, Antônio, França.

     

    3. Substantivo Concreto: Possui existência independente dos outros seres. Pode ser real ou fictício. Ex: flor, pedra, saci, Pato Donald, fada.

     

    4. Substantivo Abstrato: Depende de outros seres para existir. Refere-se as qualidades, características e sentimentos. Ex: amor, saudade, simplicidade, ilusão.

     

    5. Substantivo Coletivo: Refere-se a uma pluralidade de indivíduos da mesma espécie. Ex: Frota (substantivo coletivo) - pode ser de navios, veículos etc (especificando); Equipes (substantivo coletivo) - pode ser de médicos, de futebol, de técnicos, socorristas etc (especificando).

     

    Fonte: Livro - Português para Concursos - Renato Aquino.

     

     

     

     


ID
1778341
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

No texto 1 aparecem elementos que se relacionam, respectivamente, como causa e consequência; os termos em que essa relação lógica mostra troca de posição é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ...de cavaletes e indicação dos desvios possíveis (causa), para diminuir os impactos negativos. (consequencia)                                                                        


  • Complicado esta questão, diria pegadinha, pois o aumento de veículos (causa) gera (consequência) congestionamento!!

    Ficaria na duvida cruel das Letras A e E, só que a questão pede a troca de posições!!

  • A) O aumento da frota de veículos gera congestionamentos;

    B) Os intensos congestionamentos exigem ações criativas e diferenciadas;

    C) Tem de haver integração dos órgãos gestores a fim de solucionar demandas;
    D) O gerenciamento de acidentes tem como consequência o uso de equipamentos especiais;
    E) O uso de cavaletes e indicação de desvios irá diminuir os impactos. GABARITO!
  • Quando os enunciados falarem em "causa e consequência" e "correlação", lembrem-se sempre de que uma coisa (variável independente ou X ou A) gera/causa outra coisa (variável dependente ou Y ou B), por exemplo "X causa Y" ou "A causa B". Só que o comando da questão pede "os termos em que essa relação lógica mostra troca de posição", ou seja, "Y causa X" ou "B causa A". Vejamos isso aplicado ao contexto das alternativas abaixo:

    a) congestionamentos causam aumento da frota de veículos? Não; é o contrário. ERRADO.

    b) ações criativas e diferenciadas causam intensos congestionamentos? Não. ERRADO.

    c) solução de demandas causa integração de órgãos gestores? Nah! ERRADO.

    d) uso de equipamentos especiais causa gerenciamento de acidentes? Não, pois aquele faz parte deste. ERRADO.

    e) uso de cavaletes e indicação de desvios causam diminuição de impactos? SIM! CERTO.
  • Gab. E. Consegui matar a questões quando entendi que teria que chegar na alternativa que trazia consequência e causa!

  • Excelente sua explicação Gills Lopes

  • Questão delicada, ótimos comentários
  • Raciocinei da seguinte forma: A diminuição de impactos é uma consequência do uso de cavaletes e indicação de desvios (causa).

  • Que  toda questão de português da FGV seja assim. Amém 

  • Comparando-se com a prova do MRE, esta aqui tá uma delícia.
  • Aprendi a não errar esse tipo de questão usando o conceito da condicional, de raciocínio lógico. Faço então a substituição. Se..., então...

  • Comentário perfeito Gills Lopes...!

  • fiquei realmente na dúvida sobre a letra C. vou começar a usar a dica da colega sobre o SE...então e vê se dá certo.

  • O fato de (causa) / Faz com que (consequência)

  • Gabarito E

    Causa e consequêcia trocada.

    O certo seria:  uso de cavaletes e indicação de desvios / diminuição de impactos.

     

  • uso de equipamentos especiais para gerenciar as ocorrencias de acidentes

  • afff.

  • O fato de........ faz com que.........

  • aumento da frota de veículos CAUSA congestionamentos;

    intensos congestionamentos CAUSA ações criativas e diferenciadas;

    integração de órgãos gestores CAUSA solução de demandas;

    gerenciamento de acidentes CAUSA uso de equipamentos especiais;

    diminuição de impactos CAUSA????? uso de cavaletes e indicação de desvios.


ID
1778344
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

A analogia final do texto 1 – trânsito e AVC – tem a seguinte finalidade textual:

Alternativas
Comentários
  • Quando ele cita "Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC" nesta oração ele está exemplificando, comparando com a gravidade da situação e não intensificando!! Bons Estudos!!

    Gabarito: "D"

  • resumo da explicação do Jailson Moura retirado do último parágrafo que é a finalidade textual de comparação:    ¨ ...analogia com... ¨

  • a) Errado. Não há crítica à saúde. É apenas uma comparação.

    b) Errado.  Não intensifica, apenas compara. c) Errado. Não há afetividade em relacionar AVC e trânsito. d) Certo. Ao comparar, o autor faz com que seja mais fácil entender. e) Errado. Doença não seria indiferença.
    Tudo no fim gera em torno de comparar uma coisa a outra, e não aumentar ou personificar.
  • Assim como no direito, a analogia vem a melhorar um entendimento...

  • gab: D    /Analogias são como ilustrações. Têm por objetivo facilitar a compreensão do ouvinte ou leitor. 

  • O texto cita analogias, ou seja, em semelhanças para que se tenha uma melhor interpretação da finalidade textual.

  • O texto faz analogias, dá um exemplo, isso tem a intencionalidade de melhorar a compreensão do leitor.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Gabarito D

    Avante PMCE 2021


ID
1778347
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

A partir da leitura do primeiro parágrafo do texto 2, descobrimos que:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é tao obvia e redundante que faz a gente errar! 

  • O texto não fala em nenhum momento sobre palestras. 


    Gab. E

  • Eu fiquei em dúvIda entre A e .E. Mas a letra E falou de forma mais geral sobre o ocorrido.
  • Gabarito sem pé nem cabeça!!!

    Em nenhum momento o primeiro parágrafo induz, diz, confirma ou sugere que: "a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito."

    Se aceitarmos o gabarito dado como certo poderemos inferir também que o Denatran, que é um orgão da administração superior do transito e que escolheu o tema da última palestra se encaixaria como resposta o item "C": os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito.

    Se podemos extrapolar aceitando que "Seja Você a Mudança no Trânsito" significa dizer que a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito, então podemos aceitar tudo né ?!?

    A FGV faz interpretações de texto que só ela entende como certas...deve estar querendo copiar o CESPE.

  • Gabarito E


    Questão de compreensão textual, ou seja, a resposta está no texto.


    Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.



    A) a Semana Nacional do Trânsito foi comemorada com a realização de palestras e outras atividades; ERRADA.

    o texto fala sobre o encerramento da semana de trânsito.

    B) os temas das palestras dadas na Semana Nacional do Trânsito diziam respeito à segurança dos passageiros; ERRADA.

    o tema do texto fala sobre a mudança no trânsito.

    C) os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito; ERRADA

    o texto não cita palestra e diz que quem escolheu o tema da palestra foi o Denatran, mas temos outros órgãos e entidades como o Contran, Cetran, Detran, Dnit.. (CORRIGINDO A OBSERVAÇÃO DO COLEGA DÉBORA MORENO)


    D) o palestrante do último dia da Semana Nacional do Trânsito foi o responsável pelas palestras anteriores; ERRADA.

    o texto não cita palestra ou palestrante.

    E) a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito. CORRETA.

  • Acho que essa questão poderia ser anulada. O texto não fala em nenhum momento, nem faz uma leve insinuação que a semana nacional de trânsito foi celebrada com atividades temáticas. Tampouco, nenhuma outra alternativa parece se encaixar.  No máximo, e dando muito desconto podemos dizer que a C está certa, embora a única referência para isto está no primeiro parágrafo e se consideramos que o Denatran é um órgão superior de trânsito.

    Questão mal formulada e sem sentido..... 

  • Luana RJ, o primeiro parágrafo cita quem escolheu o tema da palestra sim... Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran.

  • O comando da questão pede que se responda com base no 1º parágrafo do texto. Não concordo que a partir do primeiro parágrafo se pode concluir que a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito. Pela leitura desse parágrafo, acredito que se pode concluir apenas que a última palestra da semana nacional do trânsito se relacionava tematicamente ao trânsito.

  • Analisando:
    Letra A. O primeiro parágrafo não dá a entender que foram realizadas outras atividades. ERRADO . 
    LETRA B: o primeiro parágrafo tb não nos dá a ideia do que foi debatido especificamente.  ERRADO 
    Letra C: o fato do DENATRAN ter escolhido o tema da palestra no último dia não quer dizer que outros órgãos escolheram os demais temas debatidos na semana. ERRADO
    Letra D: A D então é absurda. Não há qq menção sobre quem foi o palestrante. ERRADO
    LETRA E. CORRETA. É possivel percebermos que a semana do transito foi comemorada com palestras cuja temática era o  trânsito.  Parece óbvia mas eu resolvi a questão por exclusão. Bons estudos.
  • Para responder às questões de português da FGV(principalmente as de interpretação), você deve transcender os limites da razão-emoção e elevar sua alma ao ponto mais alto da sabedoria. 

     

  • Virei médium agora! Auuuummmmmmmmm

  • O primeiro parágrafo não faz nenhuma referência a palestras. Não adianta ficar especulando!

  • Questão complicada, pois como a semana é de trânsito fica obvio que ele vai falar sobre isso, mas o que você DESCOBRE lendo o primeiro paragrafo é quem escolheu o tema da palestra: órgão superior da administração do trânsito.

  • Bom, a questão indica A PARTIR DA LEITURA DO PRIMEIRO PARÁGRAFO e não especificamente a leitura apenas do primeiro parágrafo. Questão sem nexo. 

  • Huascar Rêgo, o DENATRAN escolheu o tema (no singular) da palestra de encerramento "Seja Você a Mudança no Trânsito". A alternativa C diz: "os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito" - o texto não afirma que todos os temas foram escolhidos pelo DENATRAN ou outro órgão superior de trânsito. Espero ter ajudado...

  • Chorei de rir com Fred Pereira...rsrsrsrsrsrsrs

  • As quatro primeiras alternativas referem-se a palestras... que palestras???? Não há nenhuma referência no primeiro parágrafo a respeito de palestra ou palestrantes... De tão fácil dá medo.

  • A partir da leitura: Interpretação.


  • Tem que usar a força.
    "may the force be with you"

  • o texto do parágrafo não fala em palestras, mas também não fala em atividades ¬¬

  • Mais uma para saga das inferências.

  • Pelo que entendi, o tema da Semana Nacional do Trânsito foi: Seja você a mudança no trânsito (escolhido pelo DENATRAN). E não o tema da palestra, como afirma a alternativa C. Não temos informações sobre os temas das palestras no primeiro parágrafo, mas sim sobre o tema da Semana Nacional do trânsito: Seja você a mudança no trânsito. 

    Me desculpem se eu estiver errado. 

  • na boa meu povo......... aonde que o primeiro parágrafo fala sobre alguma palestra? e sobre atividades feitas???

  • e quais são essas atividades descritas no primeiro parágrafo? pq eu não estou vendo.

  • Luana RJ! "...encerrar falando sobre o tema..." não significa que a semana se resumiu a palestras etc.

  • Em nenhum momento o texto se refere a palestra. As questões e as alternativas é que indicam uma palestra. Este texto poderia muito bem estar em um panfleto de um encontro e não ser a transcrição da palestra em si. Portanto, o termo "atividades" seria mais abrangente para não dar nome ao que ocorreu (já que o texto não diz se foi palestra, encontro, roda de macumba ou o que quer que seja).

  • Essa foi de graça. Cadê a palestra no texto? Continue assim Augustinho, vamos engolir a FGV.

  • EM NENHUM MOMENTO, FORAM REFERIDAS OUTRAS PALESTRAS NO TEXTO.

  • Realmente... a FGV é uma banca que vc tem que buscar os macetes.... 1° verificar as peguntas e comparar com o texto ... 2° verificar cada alternativa e buscar algo que tem de diferente ...  e ae sim.. escolher entre a 1° ou 2°...

     



  • GABARITO E 

    Explicação:

    a)Semana Nacional do Trânsito foi comemorada com a realização de palestras e outras atividades; (ERRADA - Em momento algum o parágrafo fala de outras atividades)

     b)os temas das palestras dadas na Semana Nacional do Trânsito diziam respeito à segurança dos passageiros;(ERRADA - O parágrafo em nenhum momento fala em segurança dos passageiros)

     c)os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito; (ERRADA - Os temas? Não. O tema do último dia foi escolhido por um órgão superior. Isso não significa que todos os dias foram assim. Não há como deduzir isto.)

     d)o palestrante do último dia da Semana Nacional do Trânsito foi o responsável pelas palestras anteriores;(ERRADA - Também não há qualquer informação neste sentido)

     e)a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito.(CORRETA - "Semana nacional do trânsito" só pode estar falando do TEMA "TRÂNSITO" e pressupões a existência de atividades como palestras por exemplo)

  • Essa banca é uma palhaçada. 

  • Pessoal eu vou lhes falar o mote para rosolver tais questões: Leiam a Sereníssima República de Macahado de Assis. No final do conto, que tem umas cinco páginas, tem o segredo para intepretar questões FGV. Nunca mais vai errar!

  • Comentário da questão e outras dicas sobre interpretação de textos da banca FGV.

    https://www.youtube.com/watch?v=X-YAbzKGJ1U

  • O texto também não permite inferir a letra E. Discordo desse gabarito

  • Se eu não posso inferir palestras, a FGV também não pode me cobrar para que eu tenha inferência quanto às atividades. Nem atividades nem palestras constam no 1º parágrafo.

  • Essa nem o mestre Yoda com o uso da força.

  • A alternativa B é totalmente fora, pois não dá para inferir que todas as palestras da semana inteira trataram apenas do assunto de segurança "apenas dos Passageiros"

    b) os temas das palestras dadas na Semana Nacional do Trânsito diziam respeito à segurança dos passageiros;

  • c) os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito;

    Na C, em todo o texto só tem citado o Denatran. Não há menção a outros órgãos de transito. Então não dá pra dizer que todas as palestras e atividades foram escolhidos por órgãos de trânsitos, e nem se esses órgãos são superiores ou não.

    Assim como também não dá para dizer se foi um palestrante apenas, ou se outros participaram a partir do texto todo.

    d) o palestrante do último dia da Semana Nacional do Trânsito foi o responsável pelas palestras anteriores;


ID
1778350
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

No texto 2, o autor emprega a primeira pessoa do plural em muitos segmentos. O segmento do texto abaixo que mostra um valor desse emprego diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Duvída: 

    A justificativa da resposta é devido ao "seja" no imperativo? 

  • Alguém pode explicar a questão? Não entendi

  • O que ocorre é que am todas as altnativas o autor se inclui como  membro da sociedade e faz sugestões para todos, inclusive ele. Só na B é que ele usa o plural para introduzir uma ação que só ele participa.

  • Quando ele diz "vamos encerrar falando sobre o tema...", na verdade quem vai falar é ele, o palestrante. Enquanto que nas demais opções, a primeira pessoa do plural é usada no sentido de "todos nós". Todos nós estamos no último dia, todos nós vivemos, todos nós não devemos ou todos devemos. No entanto, na letra B, ele quer dizer " eu vou encerrar falando".

    Entendi assim.

  • Mais uma questão nada a ver! Em todas as falas, vê-se claramente que é de um palestrante. Questões mal feitas! Não está medindo o raciocínio de ninguém!

  • O comando da questão não traduz o que o examinador gostaria que fosse respondido.

    Muito mal feita a questão!A resposta é a letra 'b" por causa do: "Seja Você a...." se fosse mantido o paralelismo deveria ser "Sejamos nós a..." assim como ocorreu na questão "d": "....ou seja, somos nós".Não ha erro a ser encontrado, logo, o comando da questão deveria ter sido mais explicativo.
  • Gabarito B

    a) NÓS Estamos (presente do indicativo) 

    b) NÓS vamos (presente do indicativo) encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja (imperativo) Você a Mudança no Trânsito";


    c) NÓS Vivemos (presente do indicativo) 


    d) NÓS podemos (presente do indicativo) - somos NÓS (presente do indicativo)


    e) NÓS Deveríamos (futuro do pretérito do indicativo) 

  • Além da dificuldade de aprender o assunto, preciso fazer um curso para entender o raciocínio dessa banca.  

  • Muito boa a explicação de Breno Pinheiro

  • Foi usado o plural da modéstia na letra b

    "É comum o uso da 1ª pessoa do plural (nós, nosso, nos) para evitar o tom impositivo, arrogante ou muito pessoal dentro do discurso. No lugar do eu, emprega-se o nós a fim de imprimir um tom de modéstia ao discurso. Por isso tal uso é chamado de plural de modéstia."trecho (pag 283) do livro A Gramatica para Concursos Públicos, do Fernando Pestana
  • Eu fiz assim, coloquei a palavra Todos, na frente das alternativas.
    A única que não fez sentido foi a alternativa B, pois não serão todos que irão encerrar a semana, mas apenas uma pessoa que irá falar do tema para encerrar a semana.

  • Plural de modéstia.B

  • Respondi assim:

    Nós = 1ª pessoa do plural (em todas as alternativas eu consigo percebê-lo). Porém, na alternativa B após o ponto há o uso do VOCÊ que corresponde à 2ª pessoa do singular (TU).


  • Pessoal, o comando da questão foi bem específico ao focalizar no emprego do "nós", por isso, independente do "seja" que aparece após os dois pontos só o primeiro período deve ser considerado na resposta.


    Sendo assim, a justificativa realmente é o plural de modéstia, como já foi apontado: Na letra B o autor falou nós mas na verdade quis dizer "EU vou encerrar..."

  • O comando da questão não traduz o que o examinador gostaria que fosse respondido.
    Se ele quisesse escolher a diferença do tempo verbal dos verbos como gabarito, ele escolheria e o gabarito seria de quem errou. INFELIZMENTE não tem ninguém para controlar a subjetividade das bancas.

  • que banca do capeta..............
    Gabarito B

  • A questão já é complexa e o enunciado pouco ajuda a interpretá-la. Aff...

  • Difícil essa questão, mas consegui acertar.

  • Caso o examinador considerasse o tempo verbal, o gabarito seria a alternativa E.

  • Deve-se verificar a amplitude do verbo na Segunda pessoa do plural ( Nós) se alcança sociedade, nação ou mundia. A unica alternativa que facilmente não traz esse entendimento é a B 

  • Acho que a razão dessa ser a resposta é porque é a única frase que tem o modo subjuntivo, além do indicativo que é comum a todas as outras.

    b)“... vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

  • TO cansado DE errar Na FGV

  • Muito esclarecedor o comentário do Breno P.

  • Não tem como não rir com alguns comentários!!! Kkkkkkkkk #sofrencia
  • É um verdadeiro soco na BOCA do estômago!  "Nóis sofri mais aprendi portugueis"

  • EU NÃO AGUENTO MAIS AS EXPLICAÇÕES DO ARENILDO!!! 

  • FGV é difícil! Não me familiarizo com pessoas que dizem "Ah a FGV deu de graça essa!".

     

    Mas olhem, a FGV no enunciado foi clara ao exigir o VALOR atribuído a 1ª pessoa do plural. Acho que não se relaciona tanto ao modo/conjugação do verbo como, com o maior respeito, afirmam alguns colegas.

     

    A única que identifiquei uma certa dúvida quanto à abrangência do "nós" foi a alternativa "B", que me pareceu tratar-se de plural de modéstia.

     

    OBS: deixo meu protesto de que não concordo com muitas das críticas feitas ao Prof. Arenildo. Mas ok!

     

     

  • Fui pelo tempo verbal pensando que estava arrasando e me ralei. Fgv, sua rídicula!

  • #JesusMariaEJosé

     

    gab.:

    b) “... vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

  • Letra B, o único caso em que os interlocutores não estão inclusos.

    Plural de modéstia 

     

    Prof. Arenildo

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab B

  • Acertei e não faço a menor ideia da razão.

  • Segundo o Professor Arenildo, as letras A,C,D e E incluem a sociedade como um todo. A letra B não inclui toda a sociedade e sim ao próprio autor e aos colaboradores que o ajudaram na discussão da temática.

  • gabarito B

    . vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

    quem vai encerrar? não sabemos,

    eu marquei como sendo a única que marca indeterminação do sujeito.

    pois já vi outras nesse mesmo estilo da fgv.

  • Prof. Arenildo explicou a questão de forma muito clara.

  • Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito

     (Nós)  Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar [ locução verbal] falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

    Vejamos na alternativa B: vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

    Percebam que se o vamos for retirado da oração, não fará diferença alguma se flexionarmos o verbo encerrar para a 3ª pessoa do plural para concordar com o sujeito. ....

    (Nós)  Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e encerraremos falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

    As outras opções não permitem essas alterações!

  • O coração até dispara quando acerto

  • Quero ver alguém reclamar do Arenildo na explicação dessa questão


ID
1778353
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Seja você a mudança no trânsito"; a forma de reescrever-se essa mesma frase que mostra uma incorreção da forma verbal no imperativo é:

Alternativas
Comentários
  • Imperativo do verbo ser

    Imperativo Afirmativo
    sê tu
    seja ele
    sejamos nós
    sede vós
    sejam eles

    Imperativo Negativo
    não sejas tu
    não seja ele
    não sejamos nós
    não sejais vós
    não sejam eles

  • O imperativo negativo é cópia do presente do subjuntivo; já o imperativo afirmativo também é cópia do presente do subjuntivo, exceto as segundas pessoas do singular e plural, as quais ficam iguais ao do presente do indicativo SEM o "s" no final.

  • O IMPERATIVO AFIRMATIVO DO VERBO "SER" É EXCEÇÃO À REGRA!!!

    a) Na segunda pessoa (Tu ou Vós) usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, pertencentes ao presente do indicativo cortando-se a letra s. A exceção é o verbo "ser": sê tu, sede vós.

    b) Para os pronomes você ou vocês usa-se o verbo conjugado na terceira pessoa do presente do subjuntivo.

    c) Na primeira pessoa do plural (nós), usamos o verbo conjugado na primeira pessoa do plural do modo subjuntivo.

  • o certo é SEDE vós a mudança no trânsito.

  • https://www.laits.utexas.edu/clicabrasil/sites/laits.utexas.edu.clicabrasil/files/IMPERATIVO.pdf

    VERBOS IRREGULARES. NO IMPERATIVO 

    SER Sê tu Seja você Seja ele Sejamos nós Sede vós Sejam vocês Sejam eles   (LETRA E )

    IR Vai tu Vá você Vá ele Vamos nós Ide vós Vão vocês Vão eles 

    QUERER Quer tu / Quere tu Queira você Queira ele Queiramos nós Querei vós Queiram vocês Queiram eles

    ESTAR Está tu Esteja você Esteja ele Estejamos nós Estai vós Estejam vocês Estejam eles 

    HAVER Há tu Haja você Haja ele Hajamos nós Havei vós Hajam vocês Hajam eles 

    DAR Dá tu Dê você Dê ele Demos nós Dai vós Dêem vocês Dêem eles 

    SABER Sabe tu Saiba você Saiba ele Saibamos nós Sabei vós Saibam vocês Saibam eles

  • Pessoal o Imperativo é feito com o Presente do Subjuntivo! Mais aí temos uma OBS bem importante: No imperativo AFIRMATIVO a 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural não derivam do Subjuntivo, mas sim do Presente do Indicativo sem o S.EX: verbo cantar Presente do Subjuntivo: Tu cantesPresente do Indicativo: Tu cantas Então o Imperativo .....--> CANTA TU ( presente do indicativo sem o s)

    Agora em relação ao verbo SER  temos que lembra que ele além de ser irregular não dá pra utilizar a regrinha basica do presente do indicativo sem o s,  o afirmativo dele é diferente. Então só pra revisar e ninguém ter dúvida....Presente do Indicativo do verbo ser:  Tú és       Vós sois     (se tirássemos o S aí ficaria bem estranho neh?! rs)  O Imperativo Afirmativo dele é...Sê Tú e Sêde Vós
  • Agora deu nó...

    A professora Isabel Vega ensinou que na formação do imperativo não se usa o pronome "ele", porque o imperativo só é conjugado nas pessoas que indicam "aquele a quem se fala". A 3ª pessoa (plural ou singular) do imperativo, portanto, corresponderia sempre a pronome de tratamento. O pronome reto 'ele' indica pessoa "de quem se fala", por isso seria inadequado no imperativo.

    Eu já sei que a alternativa 'e' está incorreta, por se tratar de verbo irregular. Ok. Mas a alternativa 'd' também não estaria errada?

    Se puderem me ajudar nessa dúvida...

    Obrigada!

  • Gabriela, eu tb tinha ficado com essa dúvida, só que ao meu ver essa alternativa d) nao respondia o comando da questao, pois apesar de estar errada nao é oq a questao pede. Acredito q se o enunciado se referisse apenas a incorreção (sem especificar q era incorreção da forma verbal) ai sim teriam duas alternativas como resposta. 
    Tenho treinado a FGV e notado q eles colocam as respostas de forma q ambas estejam corretas de modo geral, só que apenas uma se encaixa no comando da questao. 

  • Esta foi para separar o joio do trigo!

  • Verbo ser – Presente do subjuntivo:
    (Que eu) seja
    (Que tu) sejas
    (Que ele) seja
    (Que nós) sejamos
    (Que vós) sejais
    (Que eles) sejam

    Verbo ser - Imperativo:
    (Eu) ---
    (Tu) sê
    (Ele) seja
    (Nós) sejamos
    (Vós) sede
    (Eles) sejam
     

  • EU errei... Nunca vou passar em concurso, apenas eu, pois todo mundo vai passar, todos acertam a questão.. não entendo porquê ninguém passa.

  • Alternativa Errada Letra E, a forma correta é sede vós.

    Modo Imperativo Afirmativo

    sê- tu

    seja- ele/ela

    sejamos- nós

    sede- vós

    sejam- eles/elas

  • Alternativa E

     

    e - sejai (sede) vós a mudança no trânsito.

     

  • Excelente o professor Arenildo. 

     

  • Nessa eu fechei os olhos para responder. Cansado de errar na FGV.

  • Formas do verbo ser no imperativo: SÊ tu / SEDE VÓS

  • Imperativo

    Positivo: sede vós

    Negativo: Não sejais vós.

  • Caramba levei meia hora p entender q o enunciado pede p marcar a ERRADA e que a forma do enunciado ta correta

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab E

  • Imperativo afirmativo:

    tu

    seja você

    sejamos nós

    sede vós

    sejam eles

  • Pegaram pesado, foram logo no verbo mais esquisito da língua. kkkk

  • Quem lê a biblia acerta mole mole kkkk 

     

    Jesus repetia isso toda hora em seus sermões

     

  • vixe, não existe sejai

    é sejais

    As outras estão corretas, e a Letra A é menos comum, no entanto se vc analisar q não é pq vc não conhece que esteja errada. Da p deduzir que seja a alternativa E.

    Questão difícil.

  • Sede vós.

  • tu

    seja você

    sejamos nós

    sede vós

    sejam vocês

  • tu

    seja você

    sejamos nós

    sede vós

    sejam vocês

    Fonte:https://www.conjugacao.com.br/verbo-ser/

  • sejai forçou né

  • exceção a regra, galera! O imperativo afirmativo do verbo ser, nas segundas pessoas, como de costume, não vem do presente do indicativo sem o "s", mas sim da forma latim, logo: tu sê e vós sede.

  • Gabarito E

    IMPERATIVO:

    Imperativo afirmativo:

    Para “tu” e “vós” >>> empregar a conjugação do presente do indicativo, cortado o “S”.

    Os demais >>> empregar a conjugação do presente do subjuntivo.

    O verbo “ser”, contudo, não segue exatamente essa regra, é exceção. Para esse verbo, teremos “sê tu” e “sede vós”.


ID
1778356
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".
O desvio de norma culta presente nesse segmento do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • ESQUECER – LEMBRAR 
    - Lembrar algo – esquecer algo
    - Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal)

    No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja exigem complemento sem preposição.

    No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e exigem complemento com a preposição “de”. São, portanto, transitivos indiretos.

    - Ele se esqueceu do caderno.
    - Eu me esqueci da chave.
    - Eles se esqueceram da prova.
    - Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.

    O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e indireto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma coisa).

    Letra d) Correta - “não nos podemos esquecer (de) que quem faz o trânsito": deveria inserir-se a preposição “de" antes do “que";


  • Quem esquece: esquece de algo ou de alguém!!

  • Esquecer/lembrar algo

    Esquecer-se/lembrar-se de algo

  • Quem esquece.......... esquece de algo ou de alguém

  • DICA:

    1. Quando o "que" iniciar oração subord. substantiva (conjunção integrante): o termo que faz a regência (verbo ou nome) antecede o "que";

    2. Quando o "que" iniciar oração subord. adjetiva (pronome relativo): o termo que faz a regência (verbo ou nome) é o que está posposto ao "que".
  • O verbo esquecer quando acompanhado de pronome oblíquo átomo (ME, TE , SE, NOS, VOS) exige a preposição DE.

      Portanto o correto seria:  não nos podemos esquecer de que quem faz o trânsito
  • Pornque nao é letra e???

  • Quem escreveu que verbo esquecer é transitivo indireto e quem escreveu que quem esquece; esquece DE algo ou DE alguém, melhor deixar os comentários só quando tiver certeza.

    Quem esquece..... esquece algo ou esquece alguém. VTD , se colocar pronome vira VTI, mas sem ele é VTD mesmo.

     

  • A letra E está correta porque quando usamos o pronome relativo QUEM podemos tanto concordar com o pronome relativo como com o pronome pessoal.

  • Tem que olhar a estrutura:

    Quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, se esquece de algo.

    Trata-se da forma pronominal (esquecer-se), seu complemento é introduzido pela preposição “de”.

    A banca, de pura maldade, colocou o "não" atraindo o "nos" para confundir o candidato : "não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito" 

     

  • VERBOS Esquecer/lembrar

    a - Quando não forem pronominais: são usados sem preposição. 
    Ex.: Esqueci o nome dela.

    b - Quando forem pronominais: são regidos pela preposição “de”.

    não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito ( Incorreto) - Não nos podemos esquecer de que, quem faz o trânsito  (Correto) 

     

  • Verbos, Esquecer e Lembrar > VTD

    Se acompanhado de pronome obliquo, nos, me etc. > VTI, pedem a preposição "de"

    Esquecer-se>VTI

    Lembrar-se   > VTI

     

    bons estudos.

  • Quem lembra/ esquece: lembra/ esquece algo.

    Quem se lembra ou se esquece: se lembra ou se esquece DE algo

  • Quem esquece, esquece de...

  • O verbo “esquecer” é transitivo direto. Contudo, se for usado em sua forma pronominal, passa a exigir preposição “de”:

    Esquecer que quem faz o trânsito...

    Esquecer-nos de quem faz o trânsito


ID
1778359
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país".
O comentário abaixo, atribuído a um leitor de um jornal paulista, que comprova a afirmativa acima é:

Alternativas
Comentários
  • Achei essa questão sem pé nem cabeça!

  • A única alternativa que tem um fato possível de colocar a culpa no governo é a D, pois a sinalização é de competência do governo, se está atrás das árvores, então está mal colocada.

    As outras 4 alternativas referem-se a condutas ruins por parte dos motoristas:
  • Alternativa correta: D

    A frase do enunciado “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país" indica, justamente, que as pessoas costumam culpar o Estado, invés de assumirem suas responsabilidades.

    Na alternativa D, “a sinalização, escondida atrás das árvores, não é seguida pelos motoristas porque não é vista", o leitor do jornal está culpando o Estado por um erro dos motoristas: o leitor retira toda a culpa dos motoristas na ação, indicando que não cumprem a sinalização pois o Estado colocou as placas atrás das árvores.


  • Questão muito inteligente. Utiliza-se de um trecho do texto para colocar alternativas que corroborem apenas esse trecho. O que causa confusão é que o todo o texto principal trás a ideia oposta; de que a responsabilidade é de todo o cidadão ao invés do estado.

  • Finalmente uma questão da FGV de tirar o chapéu, rs. Aqui exige-se raciocínio concentrado. O comando pede a comprovação (exemplificação) do que foi dito no texto. As alternativas A, B, C e E exemplificam transgressões dos motoristas e não um discurso que culpa o Estado etc pelas mazelas do trânsito. Por isso a resposta certa é sem duvida a D.

  • A FGV cobra raciocínio lógico na prova de português.


  • Nas alternativas A, B, C e E temos a responsabilidade de atos causados pelo homem. Já na alternativa D, deparamo-nos com uma responsabilidade do Poder Público.

  • não gosto dessa Banca

  • Essa banca não é de Deus.

  • Gostei dessa questão. O discurso foi atribuido a um leito de são paulo = O leitor escreveu.
    Pensem em alguem escrevendo algo nos comentarios de uma noticia sobre um acidente de transito no G1, a alternativa D seria a unica culpando (criticando) o "governo" e não os motoristas.

  • com esse período do texto é possível deduzir a questão :

    O pedestre que não respeita a faixa ( ou não a visualiza, incluindo a sinalização dos semáforos ) coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. 
  • Na minha opinião, a frase “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país" condena o brasileiro que quer se isentar de culpa pelos problemas do trânsito. Aí a alternativa que mostra um caso de responsabilidade integral do poder é a que CONFIRMA?!? Eu acho que é a única que contraria... :(

  • Questão totalmente interpretativa. Errei a questão, e automaticamente ao ver a resposta correta eu entendi! rs

    É como se fosse uma desculpa por parte dos usuários: como se precisasse "realmente" de uma placa para, por exemplo, um motorista não dirigir em altíssima velocidade desnecessariamente: " sofri o acidente por que a placa de velocidade máxima estava atrás da árvore" mas na verdade, o motorista estava a 220 km/h quando capotou. Ou seja, tudo é culpa do Estado, hábito de culpar o Estado, hábito de dar uma desculpa e não ver o próprio erro.


    Gabarito D

  • Eu fui mais pelo lado de que a visibilidade da placa é de responsabilidade do Estado.

    Como ela estava escondida atrás das árvores, culpa-se o Estado por isso, comprovando a situação mencionada no enunciado.

    Vamos na fé.

  • Tive o mesmo pensamento da Valéria Santos. Tá achando as questões difíceis ??? Vão fazer a de nível médio é mais osso ainda... FGV Inexplicável.

  • Típica questão de interpretação da FGV, temos que ler com atenção o que a banca pede, pois considerando o mesmo texto, ela desdobra em várias questões com respostas e matérias das mais variadas. No enunciado ele pede:

    “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país".

    "O comentário abaixo, atribuído a um leitor de um jornal paulista, que comprova a afirmativa acima é": A questão quer que identificamos uma frase que indica exatamente que as pessoas costumam culpar as autoridades e se eximem de alguma culpa por conta de acidentes, por tanto é só buscar o item que infere esse sentido, sendo o item d), pois está culpando algo (sinalização escondida) ao invés de reconhecer que a sociedade tem papel fundamental, pois compõe o trânsito. Nos demais itens, fica claro que reconhecem a contribuição da sociedade para o aumento de acidentes. 

  • FGV Deu uma questão! Milagre!!!

  • galera acerta na sorte e vem defender a questão

  • Olha de fato a lETRA d está correta, todavia , se a FGV quizesse ela poderia colocar outro gabarito até porque se a sinalização está escondida atras das arvores não seria responsabilidade do governo podá-las para que se tornassem visiveis ?? 

     

    Fica aí o vacilo do banca 

  • “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país". O comentário abaixo, atribuído a um leitor de um jornal paulista, que comprova a afirmativa acima é:

    gabarito D

    “a sinalização, escondida atrás das árvores, não é seguida pelos motoristas porque não é vista”;

    (ou seja, tira a culpa da pessoa e põe no Estado, nas demais alternativas está claro que a culpa é da pessoa)


ID
1778368
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais".
O comentário correto sobre os componentes desse segmento do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • "tem" está sendo regido pelo substantivo ações, que está no plural.

    Logo, por estar no plural a forma correta de se escrever é têm.

  • Ele vê; Eles veem. Ele vem; Eles vêm. Ele tem; Eles têm. Logo, as ações têm reflexo...
  • Nossa, como as questões da FGV em português são melindrosas....

  • basta lembrar da música "nem vem que não tem". Os verbos "ter" e "vir" na 3a pessoa do plural tornam-se: "têm" e "vêm". 

  • A palavra enfim é classificada como um advérbio de tempo formado pela união das palavras em + fim possuindo como significado a finalidade ou fim de determinada coisa como também a indicação da conclusão de certo pensamento ou ainda o término de certa situação.

    Já a expressão Em fim é uma locução adverbial de tempo formada pela justaposição de duas palavras sendo composta pela preposição “em” e pelo substantivo “fim” indicando com o seu uso a finalização de uma vida ou de um acontecimento determinado.

    Exemplos:

    *Enfim vou poder descansar em paz.

    *Ao final deste curso é possível, enfim, considerar que muitos saberes foram alcançados.

    *Este trabalho que você aceitou comprova que se está em fim de carreira.

    *O cachorro está em fim de sua vida mas já sofreu muito.

    http://comoescreve.com.br/enfim-ou-em-fim/

  • cujas ações (SUJEITO) TÊM reflexo na nossa segurança, assim como dos demais". (letra b) 

  • Alguem poderia explicar a alternativa "E"?
  • Concurseira RJ, acredito que a alternativa ''E'' deva ser lida da seguinte forma:

    ''(...), enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como (na segurança) dos demais (cidadãos)".

    Logo, está correta a grafia ''dos demais'' referindo-se a cidadãos. Bons estudos!

  • Têm e vêm: não confundir!

     

    A retirada do acento circunflexo ocorre apenas nas palavras terminadas em -eem. O acento circunflexo permanece nas formas conjugadas terminadas em -em, como as formas conjugadas dos verbos vir e ter (e seus derivados) quando conjugados na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo: eles têm, eles vêm, eles mantêm, eles detêm,...

     

    Exemplo com terminação -êm

    Elas têm um otimismo invejável.

    Os novos trabalhadores vêm na quinta-feira.

    Eles mantêm todas as fotos na parede.

  • A) ERRADA - Temos o sujeito oculto "Nós" revelado pela conjugação do verbo na primeira pessoa do plural. Nós deveríamosAlém disso não faz referência a motoristas e sim a seres humanos (parágrafo anterior). Nós, os seres humanos, deveríamos...

     

    B) CORRETA - O verbo "ter" tem como sujeito "as ações" e, por estar no plural (o sujeito), o verbo obrigatoriamente deve concordar com ele. O que tem reflexo na nossa segurança? As ações. O verbo ter no plural recebe o acento diferencial. Ele tem - Eles têm.

     

    C) ERRADA - "Sobre" é complemento do verbo "refletir". Tem o mesmo sentido de "a respeito de". Ademais, "sobre" NUNCA terá o mesmo sentido de "sob". O primeiro tem sentido de superioridade (o que está por cima) e o segundo tem o sentido de inferioridade (o que está abaixo).

    O computador está sobre a mesa (em cima).                  O computador está sob mesa (em baixo).

    Vou passar sobre o tapete (por cima).                             O caminhão passou sob o viaduto (por baixo).

    Ele falou sobre você (em relação).                                   Ele falou quando estava sob pressão (condição).

     

    D) ERRADA - "ENFIM" (junto) é adverbio de tempo utilizado no sentido de que algo está concluído. Estudamos muito, podemos ENFIM fazer a prova. "EM FIM" (separado) é uma locução adverbial de tempo utilizado no sentido de " no final de". Estou estudando muito, estou EM FIM dessa fase de concurseiro.

     

    E) ERRADA - "DOS DEMAIS" se refere a cidadãos (masculino). As ações dos cidadãos têm reflexo na segurança dos demais cidadãos.

     

    Sigamos com esforço e fé.

     

  • Só para lembrar que, além de DEMAIS ser advérbio de intensidade, também pode ser pronome indefeinido, equivalendo-se a "OS OUTROS" ou seu feminino "AS OUTRAS", uma vez aconpanhado de artigo: OS DEMAIS ou AS DEMAIS. 

    No vídeo, que segue o link abaixo, há uma explicação acerca dessa palavra, bem como no emprego da expressão DE MAIS. Confira!

    https://www.youtube.com/watch?v=g4qHmtT_iuA&t=218s

  • Vêm/Têm (3ªplural)

    vem/tem (3ªsingular)

  • GABARITO B

     

    Sobre indica, principalmente, que algo está em cima: sobre a mesa.
    Sob indica, principalmente, que algo está embaixo: sob a mesa.

  • Fico feliz quando acerto as questões da FGV

  • Verdade, @conrcursiro Federal ...RsRs

  • B a forma verbal “tem" deveria ter acento circunflexo pois seu sujeito está no plural; CORRETA

  • Verbos na terceira pessoa do singular: tem, vem, contém, obtém, mantém

    Verbos na terceira pessoa do plural: têm, vêm, contêm, obtêm, mantêm

  • Simples:

    Mévio tem Playstation 5.

    Mévio e Tício têm Playstation 5. / Eles têm Playstation 5.

    PCRJ 2021/2022.


ID
1778383
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

No primeiro parágrafo do texto 3 há duas formas verbais na voz passiva: “foram criadas" e “foram feitas". A opção pela voz passiva faz com que as ações realizadas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Sem gracinhas políticas.
  • Isso não é espaço para proselitismo político.

    Uma das razões que justificam o uso da voz passiva é a intenção de enfatizar a ação ou o objeto da ação, omitindo quem a pratica.

  • Estratégia discursiva para omitir os agentes da ação.

  • Para mim, isso nunca foi voz ativa!

  • Eu entendo o gabarito mas alguém poderia me explicar pq não poderia ser a letra e?ou seja o pq dela estar errada?

  • Luciano Wagner, no caso, a alternativa E sugere que "indiquem ações potenciais e não reais". Quando na verdade é o contrário. Foram ações fáticas, reais, e não suposições (potencialidades) como sugere a alternativa.

  • Bom dia : Alguém pode explicar por que não a C ? Pois as ações são simultâneas: Você têm o uso do também . Indicação de simultaneidade . 

  • Questão recorrente na FGV.

  • Cristiano,

    ''Em 1997 foram criados os rodízios [...]''

    ''Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização [...]''

    Pergunta: AO MESMO TEMPO os rodízios foram criados e as ciclovias e campanhas feitas?

    Não dá para dizer isso, no máximo aconteceram na mesma época.

  • Pelo que parece, quando a FGV pergunta sobre o use de um ou outro verbo na voz passiva, não está interessado em saber a interferência semântica do uso específico desses verbos. Mas, sim, na função da voz passiva.

     

    Fiz essa análise baseado em outra questão parecida, na qual as alternativas eram semelhantes a essa. Às vezes, nós candidatos, acabamos complicando questões simples, como é o caso desse modelo de questão recorrente da FGV. Geralmente a resposta será relacionada à passividade do sujeito, possibilidade de ocultar o agente da passiva(não se pode ocultar o sujeito da voz ativa, no sentido de apenas removê-lo da oração, o que facilmente ocorre na voz passiva), dentre outras características do verbo.

     

    Acho meu comentário redundante, mas depois de passar 15 minutos pensando em todas as possibilidades de resposta esperada pela banca, não podia deixar de compartilhar minha conclusão.

     

    Gostaria de lançar a campanha: "Envie um email para o Qconcursos pedindo para que os primeiros dois comentários a aparecer sejam os mais votados como "úteis"".

  • Ao analisar a letra d), você responde a questão.

     

     d) sejam atribuídas a agentes diferentes;

     

    "Agentes diferentes? Nem dá pra saber quais são os agentes!"

     

    Ai você volta na letra a) e vê que ela diz que 'não mostram seus agentes'.

     

    Gabarito A

  • Gab.: A
    Comentário: Vimos que a opção pela voz passiva muitas vezes ocorre com o intento de valorizar a ação, e não o agente.
    Note que nas vozes passivas “foram criados” e “foram feitas” o agente da passiva não aparece. Como falamos na teoria acima, ele está indeterminado, generalizado, pois a ênfase recai sobre a ação, não importa quem criou os rodízios ou quem fez as ciclovias.

    Assim, a alternativa (A) é a correta.

    A alternativa (B) está errada, pois a oração na voz passiva não tem relação com o tempo passado. Verbos e adjuntos adverbiais de tempo se relacionam com o tempo em que ocorreu a ação, não a voz verbal.

    A alternativa (C) está errada, pois o contexto não evidencia se as ações ocorreram ao mesmo tempo.

    A alternativa (D) está errada, pois os agentes não estão definidos. Assim, não se pode afirmar que eles seriam diferentes.

    A alternativa (E) está errada, pois as ações potenciais seriam projeções para ações futuras. Isso pode ser entendido como suposição, hipótese, possibilidade, mas note que os verbos encontram-no no passado, confirmando que as ações ocorreram efetivamente, realmente.


    Terror, D. (2017).  Apostila Estratégia Concursos p/ IBGE. 

  • A verdade é que se vc não for direta à fonte, vc se ferra. Iria errar caso não fosse analisar a frase na íntegra, direto no texto. 

  • Subscrevo o comentário do Adson Nascimento

  • Dica de outro colega aqui do QC: Se a frase não estiver com as preposições POR ou PELO, então a ação não pode ser atribuida a nenhum agente.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab A

  • (A) é a correta. 

    (B) está errada, pois a oração na voz passiva não tem relação com o tempo passado. Verbos e adjuntos adverbiais de tempo se relacionam com o tempo em que ocorreu a ação, não a voz verbal.

    (C) está errada, pois o contexto não evidencia se as ações ocorreram ao mesmo tempo.

    (D) está errada, pois os agentes não estão definidos. Assim, não se pode afirmar que eles seriam diferentes.

    (E) está errada, pois as ações potenciais seriam projeções para ações futuras. Isso pode ser entendido como suposição, hipótese, possibilidade, mas note que os verbos encontram-no no passado, confirmando que as ações ocorreram efetivamente, realmente. 

  • Princípio da Impessoalidade


ID
1778386
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

“Também foram feitas ciclovias e campanhas de conscientização".

A forma ativa dessa frase passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Já que o agente da passiva foi omitido (sujeito indeterminado), o verbo na voz ativa deve estar na terceira pessoa do plural, no mesmo tempo e modo da locução na voz passiva. Gabarito B

  • Gabarito B


    Foram (pretérito perfeito do indicativo) + feitas (particípio)

    Fizeram (pretérito perfeito do indicativo) 


    C) voz passiva

    D) faziam (pretérito imperfeito do indicativo)

    E) voz passiva

  • Alguem poderia explicar pq é a letra b ao invés da "a"?qual a diferença/erro entre as duas visto que as frases s]ão praticamente as mesmas só mudando a posição do adverbio "também"...

  • Luciano Wagner vc já respondeu sua pergunta. Não se pode suprimir o "também"


  • na hora de marcar a resposta, a A pega o candidato apressado. Porque se estamos falando de substituição, é preciso reescrever todo o trecho. Tem muita questão da FCC que exige apenas o verbo, mas aqui era necessário o trecho completo. 

  • “Também foram feitas ciclovias e campanhas de conscientização". (voz passiva)

    (Eles) também fizeram ciclovias e campanhas de conscientização. (voz ativa)


  • Também foram feitas ciclovias e campanhas de conscientização". 

    dicas

    1. se a voz passiva tem 2 verbos,  a voz ativa só poderá ter um.

    2. mantém-se o mesmo tempo e modo verbal do verbo auxiliar - foram- pretérito perfeito 

    eles fizeram 


     a) fizeram ciclovias e também campanhas de conscientização; (deslocaram o "também") 

      b) também fizeram ciclovias e campanhas de conscientização; - CORRETA- GABARITO 

      c) também tinham feito ciclovias e campanhas de conscientização; (2 verbos errado)

      d) também faziam ciclovias e campanhas de conscientização; (altera o tempo verbal) 

      e) ciclovias e campanhas de conscientização também eram feitas. (2 verbos errado )


  • Também foram (auxiliar) feitas (principal) ciclovias e campanhas de conscientização". (sujeito indeterminado) - verbo fica na 3º pessoa do plural. 

    foram- presente do indicativo 
    voz ativa- diminui um verbo (retira o verbo ser - foram) 
    o verbo fazer fica no mesmo tempo em que estava o auxiliar da locução verbal, ou seja, no presente.

    A forma ativa dessa frase passiva é:

    Também FIZERAM

    a) fizeram ciclovias e também campanhas de conscientização; 
    b) também fizeram ciclovias e campanhas de conscientização; (É A RESPOSTA) 
    c) também tinham feito ciclovias e campanhas de conscientização; 
    d) também faziam ciclovias e campanhas de conscientização; 
    e) ciclovias e campanhas de conscientização também eram feitas.

  • O auxiliar FORAM está no Pretérito perfeito do indicativo, por isso o verbo principal fica FIZERAM (PPI)

    Cuidado com comentarios equivocados dos colegas...

    LABOR OMNIA VINCIT IMPROBUS

  • Q592793     Q592792      Q603131

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa      


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa     

     

    -   permite a indicação adequada do sujeito como paciente

     

    -      não mostrem seus agentes

     

     

     

                                  PASSAR DA FORMA ATIVA PARA PASSIVA

     

    VIDE       Q203427    Q592793

     

     

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    FORAM FEITAS (2 verbos)

    FIZERAM   (1 verbo)

     

     

     

     

     

     

     

  •  

     

     

  • As alternativas "e" e "c" são eliminadas inicialmente, porque têm dois verbos. Na verdade, deveriam ter apenas 1 verbo.

     

    A alternativa "a" é eliminada, porque o também está deslocado, influenciando na semântica.

     

    Por fim, restam apenas as letras "b" e "d".

     

    Primeiro, analisa-se o tempo verbal da frase motivacional.

     

    A terceira pessoa do plural é igual nos tempos verbais do Pretérito perfeito e do Pretérito mais-que-perfeito. Não se pode afirmar o tempo verbal apenas com base na frase. É preciso olhar no texto, pois o último verbo do parágrafo remete ao tempo verbal do Pretérito Perfeito (resolveu). Portanto, foram feitas está no pretérito perfeito.

     

    Segundo, analisa-se o tempo verbal das alternativas.

     

    A alternativa "b" tem o verbo no tempo pretério perfeito do modo indicativo (acabado). A alternativa "d" tem o verbo no tempo pretérito imperfeito do modo indicativo (-ava/ia). Portanto, a transposição para voz ativa fé realizada somente pela letra "b"

     

    Portanto, a alternativa "b" é a mais correta.

     

    Para responder, não é necessário saber que o verbo da frase motivacional não tem sujeito na voz ativa. Quem tem O.D. pode ser apassivado, mas nem sempre terá sujeito na voz ativa. Esse é um clássico caso de =eles sqn (sujeito indeterminado).


     


ID
1778389
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

“Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes".
A frase abaixo em que o vocábulo “mesmo" aparece com sentido idêntico ao que possui no trecho acima é:

Alternativas
Comentários
  • mesmo = inclusive

    a) mesmo = apesar de

    b) mesmo = realmente

    c) mesmo = igual

    d) mesmo = inclusive

    e) mesmo = apesar de

  • Gabarito D


    1. Indica igualdade, semelhança ou identidade 
    2. Coisa ou pessoa que já foi mencionada anteriormente 
    3. Usa-se após pronome pessoal ou outras formas de tratamento de modo enfático 
    4. Usa-se após um substantivo para enfatizar o grau de uma qualidade
    5. Com exatidão, exatamente
    6. Inclusivamente; até
    7. Realmente, de verdade
    8. Algo equivalente ou igual 

    http://www.dicionarioinformal.com.br/mesmo/


    Como adjetivo, "mesmo" significa "próprio, igual, idêntico": "esse serviço eu mesmo (isto é, eu próprio) posso fazer"; "fizeram-me duas vezes a mesma pergunta (ou seja, idêntica pergunta)".


    Como advérbio, "mesmo" significa "realmente, de fato": "você precisa mesmo (isto é, de fato) sair agora?"; "ele está mesmo (realmente) falando a verdade?".

    http://revistalingua.com.br/textos/blog-abizzocchi/como-e-mesmo-que-se-usa-mesmo-354418-1.asp

  • a banca gosta de trabalhar com essa palavra, vide questão Q546390.

  • Gab: D


    só trocar a palavra "mesmo" por "também" e verificar o sentido da frase.

    d) as multas são iguais, também para carros menores;


  • Assim como o Claudino, eu fiz a substituição por inclusive

  • Acertei a questão mas fiquei em duvida na letra e, alguém pode explicar qual o erro dessa alternativa ?

  • Pedro a questão pede o sendo inclusivo do termo "mesmo".
    Frase - Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e inclusive para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.
    alternativa D:  as multas são iguais, inclusive para carros menores;

    Já na alternativa E o sentido é de EXCLUSÃO (apesar de): 
    andava devagar, apesar do carro potente.





  • Eu respondi com o sentido de inclusive/também.

  • Fiz o mesmo que você, Paulo.

    Vamos na fé.

  • Fiz com o sentido de "até mesmo"

  • Ideia de inclusão.

  • Mesmo para as cidades de médio porte = sentido de inclusive

  • O "mesmo" quando puder colocar o até terá sentido de inclusão.

  • Por vezes, quase sempre, rsrsrsrs na FGV nada faz sentido, avaliei o "Mesmo para" igualmente no comando da questão deu certo =D.

    Gab. D


ID
1778395
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

Abaixo estão cinco medidas que pretendem melhorar o problema do trânsito nas grandes cidades. O aspecto positivo de uma delas que, no contexto, está apontado de forma correta é:

Alternativas
Comentários
  • Acertei, mas que questão esquisita, heim. Porque quando menciona o "contexto" não fica claro se é o contexto do texto ou do assunto. Fiquei na dúvida entra B e E. Escolhi a E por ser FGV. Haha.

  • Questão relativamente fácil, basta fazer uma leitura do texto pra ver se a causa "bate" com a consequência:

    a) rodízios / melhora a conscientização das pessoas; (o texto não diz que isso conscientiza e muito menos melhora)

    b) ciclovias / redução da poluição do ar; (o texto não diz que reduz)

    c) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes; (Isso é ponto NEGATIVO)

    d) cobrança de pedágio / aumento da arrecadação municipal; (Isso é ponto NEGATIVO para resolver o problema do trânsito)

    e) Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

  • É mal feita mesmo e não é relativamente fácil! É questão mal elaborada mesmo, que não mede o raciocínio de ninguém!

  • Gabarito E



    A)  rodízios / melhora a conscientização das pessoas. ERRADA.

    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. 


    B) ciclovias / redução da poluição do ar. ERRADA.

    Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.


    C) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes. ERRADA.

    Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. 


    D) cobrança de pedágio / aumento da arrecadação municipal. ERRADA.

    Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano.


    E) incentivo ao transporte coletivo / redução do número de transportes individuais. CORRETA

    Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

  • Deus é pai de mandar uma prova assim para o IBGE. Quem ta achando essa chata, tem que fazer a do MRE para sentir o drama da FGV.
  • c) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes;

    O erro da alternativa está no seguinte trecho: "Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito."

    São dois aspectos negativos e um positivo.

  • Parem de falar que a questão é relativamente fácil, é tão desnecessário isso. Acertou? Se dê parabéns. Mas não venham tentar diminuir o colega que errou. Fácil pra um pode ser difícil pra outro. Mais empatia!!

  • essa Alternativa B foi uma casca de banana 

  •  Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.

     Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.

      Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual - ITEM E.

  • gabarito E

    Abaixo estão cinco medidas que pretendem melhorar o problema do trânsito nas grandes cidades. O aspecto positivo de uma delas que, no contexto, está apontado de forma correta é:

    (A) rodízios / melhora a conscientização das pessoas;

    (B) ciclovias / redução da poluição do ar;

    (C) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes;

    (D) cobrança de pedágio / aumento da arrecadação municipal;

    (E) incentivo ao transporte coletivo / redução do número de transportes individuais. (única que fala diretamente sobre trânsito)

  • Nessa a FGV não inventou gabarito diferente do correto


ID
1778398
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

Entre os termos sublinhados abaixo, aquele que exerce a função de complemento é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi... se alguém puder ajudar... 

    Já que seguindo a regra: campanha (substantivo abstrato) + de conscientização (termo preposicionado que não pratica a ação) deveria ser complemento nominal, não???

    Adjunto adnominal só se fosse subtantivo concreto ou se o subst. abstrato vier seguido de termo que pratica a ação...

  • A letra B também me gerou dúvida, pois as campanhas conscientizam, se a D não fosse tão clara, talvez marcaria letra B.Indiquemos para comentário.

  • Questão de complemento nominal x adjunto adnominal

    adjunto adnominal = substantivo concreto e termo AgeNte

    complemento nominal = substantivo abstrato e termo paCieNte

    Relação agente x paciente acontece com substantivos que derivam de VTD

    a) áreas da cidade (não há relação agente x paciente)

    b) campanhas de conscientização (não há relação agente x paciente)

    c) cidades de médio porte (não há relação agente x paciente) *por ser um substantivo concreto, se a banca tivesse pedido pelo adjunto adnominal, esta seria a resposta.

    d) cobrança de pedágio (relação agente paciente: pedágios são cobrados = pedágio é termo paciente) CORRETA!

    e) número de vítimas (não há relação agente x paciente)

  • André, aprendi com um prof. que quando o termo determina alguma coisa é adjunto adnominal que é o que ocorre em "campanha de conscientização".

    Um outro exemplo que pode ficar mais claro. No termo "guerra ao terrorismo" é CN, já no termo "guerra de bolinhas" é AA, porque determinou a guerra, o tipo de guerra. A relação agente e paciente eu uso em último caso.

    Sigo essa ordem geralmente (me ajuda muito)

    - É substantivo concreto? AA.

    - Determina o termo antecedente? AA.

    - É substantivo abstrato? Ver a questão do agente pra AA e paciente pra CN. No geral, os substantivos abstratos são o SAQE (Sentimento, Ação, Qualidade ou Estado - "Flávia Rita"). O que cai mais é ação, e geralmente deriva de verbo - Ex: cobrança (ato/ação de cobrar).

    Na questão eliminei C e E por serem substantivos concretos. Depois eliminei A e B por serem determinadores. Espero ter ajudado.

  • Gabarito D


    Pensei da seguinte forma:

    Cobrança era o único que dava para transformar em verbo. 

    Quem cobra, cobra algo (OD), de alguém (OI).


    Cobrança DE pedágio.


    O complemento nominal SEMPRE vem preposicionado.

    O adjunto adnominal PODE vir preposicionado.


    Se eu estiver equivocada, corrijam-me!

    Obrigada.

  • Complemento Nominal sempre vem acompanhado de preposição e completa:

    Adjetivo/Advérbio/ Substantivo Abstrato


  • André Ricardo, não pratica a ação, mas também não recebe. Além do que pode ser substituída por um único termo, com valor de adjetivo: campanhas conscientizantes; provando que é adjunto adnominal.

  • Dica fácil e rápida do professor zambelli  complemento nominal é aquilo que é alvo, nessa frase fica assim: cobranças de pedágio ---> pedagios foram cobrados (ele sofreu a ação)

  • Dica:

    AgeNte - Adjunto adNominal

    paCieNte - Complemento Nominal

  • transpondo o termo pra voz passiva, a única alternativa que tem sentido é a "cobrança de pedágio", já que o "pedágio pode ser cobrado", sendo assim, trata-se de um complemento nominal.

  • Questão batida da FGV:


    As alternativas (a) e (e) são Apostos Especificadores: especificam de que (ou quem) são as áreas e números. AE

    As alternativas (b) e (c) não podem ser Apostos Especificadores porque facilmente se transformam em adjetivos: campanhas conscientizadoras e cidades medianas. Logo são ativas (exercem ação), Adjuntos Adnominais. AA

    Já a alternativa (d) até pode ser especificadora, mas seu caráter passivo o entrega como Complemento Nominal, pois um pedágio não pode fazer nada, apenas ser cobrado, é passivo. CN

  • Pedágio não cobra, ele é cobrado.

    Cobrança - Subt. Abstrato.O pedágio é cobrado - (Voz passiva)
  • Em sendo substantivo concreto não haverá Complemento Nominal.

    Macete: 

    Subst Concreto : Não ocorrerá CN, será Adj Adnominal.

    Ex: número de vitimas

    Subst. Abstrato: 2 casos.Se o termo for agente é Adj. Adn, se o termo for paciente, será CN.



  • Segundo o professor Pestana, no seu livro A gramática para Concursos públicos, só há dúvidas quanto a classificação quando temos um substantivo abstrato + preposição de. Neste caso é preciso descobrir se a expressão posterior à preposição de tem valor paciente ou agente. 

    1) Se agente, então é Adjunto Adnominal

    2) Se paciente, então é Complemento Nominal.

    Outras dicas incluem:

    A) Substantivo abstrato + qualquer outra preposição: Será Sempre CN.

    B) Substantivo concreto + qualquer preposição: Será sempre Adjunto Nominal.

    C) Normalmente, quando a expressão mantém uma relação de posse com o substantivo, será Adjunto Nominal.

    ex: A atitude do professor foi justa ( A atitude pertence ao professor, é dele!). 

  • Complemento Nominal: É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de uma preposição. 


    Ex: Cecília tem orgulho da filha. 

  • Termo a que se refere:

    Substantivo abstrato: se for agente, é adjunto adnominal (amor "de mãe"); se for paciente, é complemento (amor "à mãe")

    Substantivo concreto: é adjunto adnominal (caixa "de ferramentas")

    Advérbio ou Adjetivo: é complemento nominal (decidiu favoravelmente "às vítimas"; estava consciente "de tudo")

  • Fiz por eliminação, o único que se refere a substantivo abstrato (quando derivar de verbo será sempre abstrato) é a letra d. Os outros são concreto, ou seja, só  poderia ser adjunto adnominal. 

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Sub. abstrato: se agente, é adjunto adnominal, se for paciente (sofre a ação), é complemento nominal. 

    Sub. concreto: será sempre adjunto adnominal.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    obs: como identificar um substantivo abstrato (Sentimento, Ação, Qualidade ou Estado - "Flávia Rita"). ação- deriva de verbo - Ex: cobrança (cobrar). 

  • d) cobrança de pedágio;

    COBRANÇA = Substantivo abstrato (decorre da ação de cobrar) +

    DE = preposição +

    PEDÁGIO  = sofre a ação de ser cobrado

    COMPLEMENTO NOMINAL

  • LETRA D 

     

    QUEM TEM DIFICULDADE DE DIFERENCIAR ADJUNTO DE COMPLEMENTO É SÓ APRENDER A DIFERENÇA DE SUBSTANTIVO CONCRETO E ABSTRATO , VAI AJUDAR BASTANTE . 

     

  • Achei o comentário do professor extremamente superficial.

  • Eu achei o comentário do prof Arenildo extremante preciso. O pedágio não cobra, ele é cobrado, há a necessidade de complementar o substantivo cobrança ( oriundo de COBRAR). A questão vai além das definições de substantivo concreto e abstrato, exigindo conhecimento mais elevado do que isso.

  • Substantivos abstratos introducidos pela preposição DE: verificar se o sentido é PASSIVO (paciente) ou ATIVO (agente)

    Como? Passivo: passar para a voz passiva (esta sendo): "O pedágio esta sendo cobrado"

  • gente estudo, estudo a diferença mas na hr nunca consigo analisar direito =/ vou tentar esse de passar para voz passiva nos próximos

  • Sempre tive dificuldade em diferenciar substantivo concreto do substantivo abstrato. 

     

    Substantivo CONCRETO

    aquilo que não deriva de verbo ou adjetivo

    Ex. fada, ar ...

    Substantivo ABSTRATO

    deriva de verbo ou adjetivo

    Ex. cobrança - deriva do verbo COBRAR

          traição - deriva do verbo trair  

     

     

    Logo, se for concreto será ADJUNTO ADNOMINAL

    se for abstrato será ADJUNTO ADNOMINAL (SENTIDO ATIVO) e COMPLEMENTO NOMINAL (SENTIDO PASSIVO)

     

    Espero ter ajudado!!

  • Cobrança é o único substantivo que deriva de verbo.

  • Cara, é muito difícil diferenciar os dois,já tentei de todas as formas,mas sempre acabo me confundindo.
  • fiquem atentos !

    Pessoal, o ADJUNTO ADNOMINAL nem sempre vai exigir um SUBSTANTIVO CONCRETO, pode exigir um SUBS. ABSTRATO também!

    Segue abaixo explicação de uma professor do Curso Ponto !

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13726/claudia-kozlowski/diferenca-entre-complemento-nominal-e-adjunto-adnominal

  • Assista esse vídeo e aprenda de uma vez!

    https://www.youtube.com/watch?v=tn2LgYf8WAY

     

    Não desistam guerreiros! Deus na frente sempre!

  • Lilia Bispo, aula muito boa !

  • Subt. Abstrato = SAQE - sentimento, ação, qualidade, estado. sendo passivo (pedágio é cobrado), é CN.

  • Só para complementar aqui, e complemento nominal sempre será preposicionado.

  • Para resolver questões desse tipo costumo fazer da seguinte forma:

    a) áreas da cidade; --> "as áreas são da cidade" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn.

     b) campanhas de conscientização; ---> "as campanhas são de conscientização" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn

     c) cidades de médio porte; ----> "As cidades são de médio porte" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn

     d) cobrança de pedágio;----> "Os pedágios são cobranças" - Perceba que o pedágio sofre a ação da cobrança, portanto, Complemento Nominal.

     e) número de vítimas. ----> "O número é de vitimas" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn

     

    Se eu estiver enganada, me avisem!

    Gratidão. Boa sorte a todos nós.

  • Lilia Bispo, essa aula foi ótima!

  • Quando o termo destacado sofre a ação = Complemento Nominal

  •  

    Resumo de Adjunto Adnominal x Complemento Nominal

     

    Adjunto Adnominal

    - Tudo que acompanha o núcleo

    - Às vezes vem introduzido pela preposição "DE"

    - Complementa Substantivo (Abstrato e Concreto) / Artigo / Numeral

    - Sentido Ativo

    Ex = Porta de Ferro ; Amor de Mãe ; Dono da Casa

     

    Complemento Nominal:

    - Sempre com preposição

    - Complementa Substantivo (Abstrato) / Advérbio / Adjetivo 

    - Substantivo abstrato com preposição "A, COM, POR, EM, CONTRA"

    - Sentido Passivo 

    Ex: Amor à Pátria ; Confiante no processo ; Favoravelmente a ele

  • "cobrança de pedágio"

    o Complemento é aquele que sofre a ação, sujeito passivo.

     

    Neste caso os pedágios estão sendo cobrados, sem dúvidas alternativa D.

  • revisar

  •  a) áreas da cidade; ( ÁREAS -SUBSTANTIVO CONCRETO)

     b) campanhas de conscientização( campanhas -SUBSTANTIVO CONCRETO)

     c) cidades de médio porte( cidades -SUBSTANTIVO CONCRETO)

     d) cobrança de pedágio( cobrança -SUBSTANTIVO ABSTRATO)

     e) número de vítimas.

     

    PORTANTO, ELIMINA OS SUSBSTANVOS CONCRETOS POIS SÃO ADJUNTO ADNOMINAL(AGENTE).

  • Letra D.

    a) Errado. “áreas” é um substantivo concreto. Logo, “da cidade” é um adjunto adnominal.

    b) Errado. “campanhas” é um substantivo concreto. Logo, “de conscientização” é um adjunto adnominal.

    c) Errado. “cidades” é um substantivo concreto. Logo, “de médio porte” é um adjunto adnominal.

    d) Certo. “cobrança” é um substantivo abstrato e “pedágio” é paciente em relação à cobrança. Logo, é um complemento nominal.

    e) Errado. “número” é substantivo concreto. Logo, “de conscientização” é um adjunto adnominal.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • finalmente consegui acerta esse tipo de questão da FGV... procurei logo um substantivo abstrato e perguntei... "quem cobra, cobra o quê? de quem? Logo.. C.N

  • Nessa eu fui pela derivação do verbo cobrar, era a única.

  • Na letra D, o termo “de pedágio” é alvo da ação expressada por “cobrança”. Trata-se de um complemento nominal.

    Já nos demais exemplos, temos relações de posse ou especificação, o que caracteriza a função dos adjuntos adnominais.

    Resposta: D

  • A) áreas da cidade;

    Áreas é um substantivo concreto, pois você não precisa imaginar outra coisa para chegar na imagem de uma área na sua cabeça. Adjunto Adnominal.

    B) campanhas de conscientização;

    Embora campanhas seja um substantivo abstrato, não é complemento nominal. A ideia que passa é ATIVA. Não são as campanhas que geram a conscientização, e sim a consciência que gera a campanha.

    C) cidades de médio porte;

    Cidades é Substativo Concreto, portanto é Adjunto Adnominal.

    D) cobrança de pedágio;

    Cobrança é o ato de cobrar e todo ATO é Substantivo Abstrato. Agora o exercício a ser feito é perceber a ideia ativa ou passiva. Note que alvo da cobrança é o pedágio, e não o contrário.

    E) número de vítimas.

    Número é substantivo concreto = Adjunto Adnominal.

  • Só há uma alternativa em q é possível perceber o sentido passivo, pedágios são cobrados, portanto, letra D.

  • Pedágios são cobrados. Sentindo paciente.
  • RESPONDI CORRETA EM 31/07/20

  • CUIDADO COM AS EXPLICAÇÕES SIMPLISTAS

    Transcrevo as palavras de Rocha Lima (Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 49ª edição. 2011. Editora José Olympio. Rio de Janeiro. 655 páginas. ISBN 9788503010221. Página 298):

    "Basta que o substantivo, ainda que abstrato de ação, venha empregado como concreto, para que desaceite complemento nominal [negrito meu]. Ponham-se lado a lado estas frases:

    a) A plantação de cana enriqueceu, outrora, a economia do país.

    (Complemento nominal: "plantação" tem, aqui, valor abstrato — a ação de plantar, cujo objeto é "cana").

    b) Em poucas horas, o fogo destruiu toda a plantação de cana.

    (Adjunto adnominal: já agora, "plantação" é nome concreto, e, portanto, intransitivo)".

  • GABA d)

    Adj. adnominal: troque por um adjetivo perfeito

    Ex.:

    áreas da cidade ➜ áreas urbanas

    campanhas de conscientização ➜ campanhas conscientes

  • O pedágio é cobrado - relação paciente = Complemento Nominal

  • D: pedágios são cobrados

    E: vítimas são numeradas

    Achei que ad adnominais não podiam ser transpostos à voz passiva.

    Alguém poderia esclarecer, desde já, grato.

  • não preposicionado (AA)? Se preposicionado...

    substantivo (AA, CN) adjetivo (CN) ou advérbio (CN)? Se for Subs. Abstrato...

    É agente (AA) ou paciente (CN).

  • Fiz por eliminação, todo ATO é um substantivo abstrato...

  • esse professor do vídeo só falou o óbvio, n explicou nada

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Mais uma vez, busque logo o complemento nominal, identificando substantivo abstrato derivado de verbo, de ação. Achamos logo na letra D.  

    a) ”da cidade” tem função de adjunto adnominal pois tem sentido de posse. 

    b) “de conscientização” tem função de adjunto adnominal pois tem valor adjetivo e não passivo. 

    c) “de médio porte” tem função de adjunto adnominal pois tem valor ativo, de posse. Observe também a função de adjetivo em relação ao substantivo anterior. 

    d) “de pedágio” tem função de complemento pois está ligado a um substantivo abstrato com sentido de ação, além de sofrer o efeito passivo dessa ação. 

    e) “de vítimas” tem função de adjunto adnominal pois é o termo com valor adjetivo em relação a número.  


ID
1778404
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Francisco vendeu seu carro e, do valor recebido, usou a quarta parte para pagar dívidas, ficando então com R$ 21.600,00.
Francisco vendeu seu carro por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Francisco recebeu "X" da venda do carro e usou 1/4 para pagar uma dívida,

    ora, então restou 3/4, que a questão diz que equivale a 21.600

    portanto, basta fazer uma regra de 3:

    21.600  --------  3/4
    X    --------------   1

    X = 28.800

    bons estudos

  • Resolvi por outro método que achei mais fácil.

    Valor restante = 21.600 / 3 = 7.200 (já que ele gastou a quarta parte, o que restou equivale a 3/4).7200 (vlr cada parte) x 4 (qntd de partes) = 28.800
  • Venda do carro: x

    Pagar dívidas: x/4

    Venda do carro – pagar dívidas = 21600

    X – x/4 = 21600

    4x – x = 86400

    3x = 86400

    X = 86400/3

    X = 28800

  • De forma simples, basta dividir por "4" todos itens e aquele resultado somando com 21,6 for igual ao item é a resposta correta!! 

    28.800/4 = 7.200

    -----------------------------

    7.200+21.600 = 28.800

    Gabarito: "C"

  • 1/4x + 21600 = x        mmc = 4
    x+ 86400 = 4x
    3x= 86400
    x= 28.800
    VAI DAR CERTO!


  • X = valor da venda do carro


    1/4 X = o que ele usou para pagar a dívida


    21.600,00 = o que sobrou depois de pagar a dívida


    Logo, 1/4 X + 21.600 = X  Resolvendo essa equação fica X = 28.800 (letra C)


    Espero ter ajudado!


  • Muito fácil a resolução, se ele usou a quarta parte (1/4), sobrou 3/4.


    21.600/3 = 7.200


    7.200 x 4 = 28.800, Resposta C 

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:


    https://youtu.be/jWYvlEG-UXw

    Professor Ivan Chagas
  • X – valor que conseguiu com a venda.

    Ele usou a quarta parte para pagar dívidas, ou seja, ele descontou 1 / 4 do valor de X:

    X – X /4 = 21600

    3X / 4 = 21600

    X = R$ 28800,00

    C

  • 3/4=21600            1/4-  21600/3=7200      4/4-  4*7200=28.800

  • Eu resolvi assim:

    => o elemento tem 4 partes

     => 3 partes valem 21600

    => para achar o valor de cada parte separadamente:

    - divida 21600 por 3 - achando: 7200

    - o 7200 e a parte que falta

    - somando 21600 + 7200 = 28800




  • se ele usou 1/4 para pagar as dívidas, ficou com 3/4, e 3/4 do valor do carro é igual a 21.600- ou seja 3x/4=21.600, x =28.800

  • x: valor recebido pela venda do carro.

    y: dívida paga

    ___________________________________________

    x/4 = y

    x - y = 21600

    Resolvendo por substituição temos que: 

    x - x/4 = 21600 => 4x - x = 86400 => x = 86400/3 =>  x = 28.800,00

    Resposta: letra c.

  • Gisela cesario simples e direta! Gostei!

  • OU SEJA QUARTA PARTE SOBRA 3 PARTES AI É SÓ VIVIDIR 21600/3=7200 ELE GASTOU APENAS 7200 SOMANDO MAIS O QUE SOBRROU FICAMOS COM 28800

  • 21.600 ------> 3/4

    x--------------->1/4

    simplifica os denominadores 4 e os retira

    21.600--->3

    x----------->1

    3X = 21.600

    x: 7.200

    total do valor do carro. 21.600 + 7.200= 28.800

  • Se ele vendeu um objeto, usou a 4ª parte sobrando um determinado valor, peque esse valor divida por 3 e valor encontrado multiplique por 4.

  • Resolvi com regra de três:

    Meu raciocínio: Se ele usou a quarta parte e sobrou R$ 21.600,00, esse valor equivale a 3 partes. A questão indaga qual o total, ou seja, qual o valor das 4 partes. Logicamente não se conhece essa informação, então ela é representada pelo X:

    21.600 _______3 (partes)

    X ____________4 (partes)

    3X = 21.600 x 4

    3X = 86.400

    X = 86.400 / 4

    X = 28.800

  • obs.

    x ---------100%

    21600---75%

    75x=2160000

    x=2160000/75

    x=28800

    GAB C


ID
1778407
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No primeiro turno do campeonato piauiense de futebol 6 times participam, mas somente 4 chegam às semifinais.
O número de possibilidades diferentes para o conjunto dos 4 times que estarão nas semifinais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    por se tratar de uma sequencia em que usa elementos distintos, ou seja, não podem repetir, bem como a inversão de 1 dos elementos do conjunto gera elementos iguais, logo estamos diante de uma COMBINAÇÃO:

    C n,p = n!/ (n-p)! p!

    C 6,4 = 6!/ 2! x 4!
    C 6,4 = 15 possibilidades.

    bons estudos

  • Ordem não importa, logo combinação

    C6,4 = 6!/(6-4)!.4!

    C6,4 = 6!/2!4!

    C6,4 = 6.5.4!/2!4!

    C6,4 = 6.5/2

    C6,4 = 15 possibilidades

  • GABARITO C 


    C6.4  = 6!/4! 2! = (6 x 5 x 4!)/4! 2! = 30/2 = 15 
  • Formar grupo e a ordem dentro do grupo não importa => exercício de combinação


    Total de elementos = 6

    Grupo = 4 elementos

    Ou seja, de um total de 6, temos que pegar 4 elementos. C 6,4 = 6.5.4.3/4.3.2.1 = 30/2 = 15

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/US1GTYgQdrQ

    Professor Ivan Chagas

  • 6 times jogam entre si, são 30 jogos, pois cada time terá 5 jogos no primeiro turno.

    Os 4 primeiros vão para as semifinais, serão dois jogos. Os 2 últimos serão eliminados.

    A ordem não importa, já que os jogos com ordem invertida serão os mesmos.

    C6,2 = 6! / (6 – 2)! x 2! = 15 maneiras.

    C

  • Questão de Combinação. 

    C(6,4) = C(6,2)

    6x5 / 2x1 = 30/2 = 15

    Letra C

     

  • mas de onde vcs tiraram o numero 5??? eu nao sabia q eram 5 jogos para cada time!

  • ab

    ac

    ae

    af     

     

    bc

    bd

    be

    bf

     

    cd

    ce

    cf

     

    df

    de

    ef

     

    15

  • C(6,4)=      6.5.4.3/ 4.3.2.1.......CORTA  (4 E 3) FICA 6.5/2 = 15 POSSIBILIDADES.

    COMO É 6 E 4..... COLOCA EM CIMA APENAS 4 NÚMEROS COMEÇANDO POR 6 (6.5.4.3)

    E EMBAIXO 4! = 4.3.2.1

     

  • A questão pede as possibilidades dos times que estarão nas semifinais.

    total= 6

    vagas= 4

    C6,4=   6 x 5 x 4 x 3/ 4!

    C6,4=   6 x 5 x 4 x 3/ 4 x 3 x2 x1

    C= 15 Possibilidades

    Gabarito: C

  • O QC podia contratar o profesor Ivan Chagas.

  • Tbm acho.

    QC contrata prof. Ivan Chagas

  • Como não importa a ordem para os times ( A B C E E F )  que vão para a semifinal então :

    A B C D E F = B A C D E F 

     

    Pode- se dizer que é uma combinação de 6 e 4  etão pela formula de combinação:

     

    C6,4=  6! / (6-4)! 4!  

    C6,4 = 15 

     

    Resposta C

  • LETRA C 

    (combinação)

    C6,4 = 6X5X4X3 / 4X3X2X1 = 360/24 = 15 

  • Times / Possibilidades

    A          -  B - C - D - E - F

    B         -  C - D - E - F

    C         -  D - E - F

    D         -  E - F

    E         -  F

    F         -  somente ele

     

    Somando as combinações, A tem 5, B tem 4, C tem 3, D tem 2, E tem 1, F tem zero. 5+4+3+2+1+0 = 15.

     

    GAB. C

     

  • não entendo o porquê do 2! em baixo??? ou por que se divide por 2 ao final?

  • A Professora do QC confundiu na explicacao!

    Basta voce manter o 4 possibilidades:

    C(6,4)=     6x5x4(corta)x3(corta) / 4(corta)x3(corta)x2x1= 15

    Voce precisa fatorar o 6 de acordo com o numero de possibilidades!(regra)

     

  • Gabarito Letra C

     

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Sim? É permutação!                       

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Sim: Então, é Arranjo.

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Não: Então, é Combinação.

     

    Com esse macete que coloquei em cima dar para responder várias questões.

    observem que são 6 times só que apenas 4 foram para a semi-finas, o importante é que ele não especifica os times sendo assim será combinação.

    C:6!,4!

     

          6x5x4x3                                         360

      _____________         =            _________    Resultado 15 possibilidades.

          4x3x2x1                                          24

     

    quando eu vou fazer os Cálculos eu sempre simplifico, mas aqui prefiro fazer por completo para melhor compreensão.

  • Sempre que o objetivo for formar “times”, “grupos”, “comissões” etc. fique atento: provavelmente estamos diante de um caso de Combinação.

    Afinal nestes agrupamentos não interessa saber a ordem de escolha dos integrantes, interessa saber apenas quem são os integrantes.

    Nesse caso, temos 4 times que podem ser selecionados dentre 6 times. Logo, o número de maneiras diferentes serão:

    C(6,4) = 6!/4!2! = (6 x 5)/2 = 30/2 = 15

    Portanto, existem 15 possibilidades diferentes para 4 times estarem na final.

    Resposta: C

  • Minha contribuição.

    Sempre que o objetivo for formar “times”, “grupos”, “comissões” etc. fique atento: provavelmente estamos diante de um caso de Combinação. Afinal nestes agrupamentos não interessa saber a ordem de escolha dos integrantes, interessa saber apenas quem são os integrantes.

    Nesse caso, temos 4 times que podem ser selecionados dentre 6 times. Logo, o número de maneiras diferentes serão:

    C(6,4) = 6!/4!2! = (6 x 5)/2 = 30/2 = 15

    Portanto, existem 15 possibilidades diferentes para 4 times estarem na final.

    Resposta: C

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
1778413
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um grupo de 6 estagiários foi designado para rever 50 processos e cada processo deveria ser revisto por apenas um dos estagiários. No final do trabalho, todos os estagiários trabalharam e todos os processos foram revistos.
É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Dentre as diversas maneiras em que podemos arranjar os 50 processos entre os 6 estagiários, inevitavelmente 1 deles revisará 9 ou mais, para saber achar esse "pelo menos" deve-se fazer a tabela abaixo:

    e1   e2   e3   e4   e5   e6.
    8    8      8     8    9     9   = 50

    demais alternativas:
    a) um dos estagiários reviu 10 processos;
    ERRADO: pode ter a possibilidade de ninguém ter revisto 10 processos


    b) todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos;
    ERRADO: todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 8 processos


    c) um dos estagiários só reviu 2 processos;
    ERRADO: podemos arranjar de uma maneira em que um dos estagiários não tenha revisto nenhum processo, respostas conclusivas assim geralmente são incorretas.


    d) quatro estagiários reviram 7 processos e dois estagiários reviram 6 processos;
    ERRADO: (7x4)+(2x6) = 40, ainda faltam 10 processos


    bons estudos

  • poderia ser a letra B também, porque não? (todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos - 9 ou 8 > 5)

  • A resposta do Renato está boa, só chamo atenção para a B, quem ficou com dúvida e a explicação ficou incompleta. Não existe nenhuma informação sobre distribuição mas todos trabalharam. Então o mínimo que fizeram foi 1. Existe a possibilidade de 5 tratarem somente um, e o último tratando 45. Logo a B não é garantida.

    E sobre a explicação da C, do Renato, todos trabalharam então todos viram pelo menos 1 processo.

  • basta dividir 50/6 = 8 e resto 2, ou seja, todos os seis estagiários reviram 8 processos e temos ainda mais 2 processos sem serem revistos, ou distribuímos esses 2 processos para um estagiário, ficando 5 estagiários com 8 processos e 1 estagiário com 10, ou ainda podemos distribuir 4 Estagiários com 8 processos e 2 estagiários com 9 processos. O que faz com que a única opção válida seja a letra: E.

    Não é possível nessa questão fazer com que pelo menos um estagiário revise menos do que 9 processo.

  • Questão mal formulada. As letras A e E possuem hipóteses logicamente possíveis: A= 1 estagiário reviu 10 processos; E = pelo menos 1 estagiário reviu 9 ou mais (=10) processos. Duas alternativas corretas. Apesar do enunciado dizer que cada estagiário só poderia revisar 1 processo, esse "ou mais" da alternativa E torna a alternativa A válida.

  • Não posso afirmar que todos os estagiários viram pelo menos 8 processos. Não há óbice para que 5 estagiários vejam cada apenas 1 processo e 1 estagiário veja os 45 processos restantes. Por isso, não posso considerar, de igual forma, a letra B correta. Mas, segundo essa lógica, ainda assim 1 estagiário reveria 9 processos ou mais.


    Também não posso afirmar que um estagiário reviu 10 processos, pois há a possibilidade de 4 estagiários terem revisto 8 processos e 2 estagiários, 9 processos.


    O único item que se enquadra em todas as possibilidades é o E. Invariavelmente, de acordo com o que foi posto, sempre um estagiário verá 9 processos ou mais.

  • Eu resolvi a questão da seguinte maneira: Dividi o número total de processos pelo número de estagiários (50:6 = 8 (8x6=48, restam 2). Então, concluí que 4 estagiários irão ver no máximo 8 processos. Os dois que sobraram poderia ficar assim: apenas um estagiário veria 10 processos e o outro 8 ou cada um veria 9 processos. O que me deu como resposta a letra E.

  • QUANTOS PROCESSOS CABEM A CADA UM?  50/6=8 (SOMBRAM 2 PROCESSOS PARA ALGUÉM VER)

    ESSE ALGUÉM PODE VER 8+1 OU 8+2     PORTANTO,É FATO ALGUÉM VER 9.


  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/6G7u1OEYFRY

    Professor Ivan Chagas

  • Como resolvi...

    6 estagiários

    50 processos

    Fui excluindo cada alternativa sobrando apenas a letra A e a letra E, nesse ponto apliquei a pegadinha da FGV e escolhi a menos errada já que não dá para garantir que algum estagiário revisou 10 processos enquanto a letra E supõe que

    pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos ou mais.
      

  • Questão mal formulada! Não tem como afirmar nenhuma dessas afirmativas. Ele não fala da eficiência de cada um dos estagiários. Não podemos afirmar que cada um viu 8 processo.


  • Ola Renato,

    Corrigindo algumas afirmações:

    b) todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos;
    ERRADO: todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 8 processos  - Não necessariamente, pode ter acontecido o seguinte:

    Estag1 - viu 1

    Estag2 - viu 1

    Estag3 - viu 1

    Estag4- viu 1

    Estag5 - viu 1

    Estag6 - viu 45 processos

    c) um dos estagiários só reviu 2 processos;
    ERRADO: podemos arranjar de uma maneira em que um dos estagiários não tenha revisto nenhum processo, respostas conclusivas assim geralmente são incorretas - O enunciado diz o seguinte: "No final do trabalho, todos os estagiários trabalharam e todos os processos foram revistos."

    OBS: Video do prof Chagas abaixo bem esclarecedor!

  • B, errado. Há possibilidade de 1 estagiário ter revisto 4 processos. Neste caso, 4 estagiários teriam revisto 5 processo e 1 estagiário teria revisto 6 processos.

  • Só imaginar um caso real sem metas para cada um, como é o caso da questão. Se todos trabalharem igualmente ainda sobraria 2 processos para alguém (1 ou mais) rever: 8 para cada + 2 para distribuir. Como pode haver sempre aquele(s) que produz(em) menos, sobraria mais do que isso, ou seja alguém vai fazer 9 pelo menos, se tudo for bem equilibradado, ou mais que isso para fazer a parte de quem produz menos.

  • Responderei com o mesmo raciocínio de um colega na questão dos amigos que cataram flores.

    E1 - Reviu 1 (Poderia ser zero, mas a questão diz que todos trabalharam);

    E2 - Reviu 2

    E3 - Reviu 3

    E4 - Reviu 4

    E5 - Reviu 5

    E6 - Charada da questão, este pode ter revisto 35 processos ( uma vez que a soma dos anteriores é 15)

     

    Pensando nisso, apenas resposta com 100% DE CERTEZA pode ser a certa:

     a)um dos estagiários reviu 10 processos;

    R = Pode ser que sim ou não, mas não há 100% de certeza.

     

     b)todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos;

    R = Olha o E6, ele reviu sozinho 35!

     

     c)um dos estagiários só reviu 2 processos;

    R = Pode ser, mas não há 100% de certeza.

     

     d)quatro estagiários reviram 7 processos e dois estagiários reviram 6 processos;

    R = Pode ser, mas não há 100% de certeza.

     

     e)pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos ou mais.

    R = Certo, olha o E6 trabalhando duro!.

     

    Gente, pode parecer confuso e muito bobo, mas quando eu utilizei esse método que um outro colega demonstrou e consegui responder essa questao foi fantástico.

  • (A) um dos estagiários reviu 10 processos.

    Nada podemos afirmar. Seria possível ter 2 estagiários analisando 1 processo cada um, 3 estagiários analisando 2 processos cada um e o 6º estagiário analisando 42 processos. Você pode imaginar muitas outras situações que tornam a alternativa A falsa.

    (B) todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos.

    Não podemos garantir. Vide exemplo citado no item A. Seria possível ter 2 estagiários analisando 1 processo cada um, 3 estagiários analisando 2 processos cada um e o 6º estagiário analisando 43 processos, não podemos garantir que cada um dos estagiários reviu pelo menos 5 processos.

    (C) um dos estagiários só reviu 2 processos.

    Pense nesta hipótese, 5 estagiários analisaram 1 processo cada um e o 6º analisou 45 processos, portanto é Falsa. 85

    (D) quatro estagiários reviram 7 processos e dois estagiários reviram 6 processos.

    É fácil notar que esta afirmação é falsa 4x7 = 28 e 2x6=12, logo 28 + 12 = 40, temos 50 processos e todos foram analisados, logo D é falsa.

    (E) pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos ou mais.

    Pensaremos na pior das hipóteses. A alternativa E diz que temos certeza que PELO MENOS UM DOS ESTAGIÁRIOS REVIU 9 PROCESSOS OU MAIS. A pior das hipóteses é colocar cada estagiário para trabalhar com no máximo 8 processos. Assim, como são 6 estagiários, 6x8=48, restaram 2 processos. Consequentemente, algum estagiário terá que trabalhar com mais de 8 processos para completar o trabalho todo. Garantimos assim, que pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos.


ID
1778422
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As fotos dos 60 funcionários de certa seção da prefeitura serão colocadas em um quadro retangular, arrumadas em linhas e colunas. Sabe-se que o quadro deve ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas.
O número de formatos diferentes (número de linhas e número de colunas) que esse quadro poderá ter é:

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão é preciso pensar em uma multiplicação que dê 60 como resultado.

    O numero 60 pode ser destrinchado em 5, 2, 2, e 3. Logo temos que fazer as multiplicações entre esses números para obtermos o numero de linhas e colunas.

    Resultados entre esses números que dê 60 (para linhas e colunas) :15X4; 30X2; 6X10 e 20X3. 

    Como são linhas e colunas a ordem importa, pois 20 linha e 3 colunas não é igual a 3 linhas e 20 colunas.

    Logo vamos ter 4 resultados x 2= 8 (Letra D)

  • Tatiana, seu raciocínio esta certo, mas ele fala na questão que 'deve ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas' ou seja a opção 30X2 que você colocou não é válida, mas por outro lado você esqueceu da 5x12, por isso que mesmo errado vc achou a resposta certa ;)

  • Pessoal, pensei da seguinte forma:


    60/3 = 20 ou seja 3 linhas e 20 colunas ou 20 linhas e 3 colunas

    60/4 = 15 ou seja 4 linhas e 15 colunas ou 15 linhas e 4 colunas

    60/5 = 12 ou seja 5 linhas e 12 colunas ou 12 linhas e 5 colunas

    60/6 = 10 ou seja 6 linhas e 10 colunas ou 10 linhas e 6 colunas


    Perfazendo um total de 8 resultados possíveis

  • Por que a opção 60/10 = 10 linhas e 6 colunas não foi incluída na resposta?

  • Larissa, veja que o resultado do Wagner contempla todas as respostas, inclusive a sua.

  • O correto seria "pelo menos 3 linhas ou pelo menos 3 colunas". Aí sim daria para tirar a conclusão do Wagner.

  • Jovens, 


    Acho que esta questão deve ser ANULADA, pelas razões abaixo: 


    Contei pelo menos 16 “[...]formatos diferentes (número de linhas e número de colunas) que esse quadro poderá ter”, e não 8 (Gabarito). Ei-los: 


    1) 3 linhas e 4 colunas = 12 células com 5 fotos cada uma, totalizando 60 fotos;

    2) 3 linhas x 5 colunas = 15 células c/ 4 fotos = 60 fotos;

    3) 3lin x 10col = 30cél c/ 2fot = 60fot;

    4) 3lin x 20col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    5) 4lin x 3col = 12cél c/ 5fot = 60fot;

    6) 4lin x 5col = 60cél c/ 20fot = 60fot;

    7) 4lin x 15col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    8) 5lin x 3col = 15cél c/ 4fot = 60fot;

    9) 5lin x 4col = 20cél c/ 3fot = 60fot;

    10) 5lin x 6col = 30cél c/ 2fot = 60fot;

    11) 5lin x 12col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    12) 6lin x 10col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    13) 10lin x 6col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    14) 12lin x 5col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    15) 15lin x 4col = 60cél c/ 1fot = 60fot; e

    16) 20lin x 3col = 60cél c/ 1fot = 60fot. 


    OBS: A resposta do colega Wagner Henriques contempla apenas os formatos 4, 7 e 11-16. 


    Ademais, percebam que os 16 formatos estão dispostos para caber 60 fotos, mas o enunciado não informa que o tal “quadro retangular” deve conter 60 fotos, e sim que “[a]s fotos dos 60 funcionários de certa seção da prefeitura serão colocadas[...]” nesse quadro. Ora, podemos subentender várias coisas a partir dessa informação imprecisa, como, por exemplo, o fato de que pode haver fotos com mais de um funcionário (em uma confraternização, posando para uma foto oficial etc.) ou que um funcionário aparece em mais de uma foto. Assim, não seriam mais 16 formatos diferentes, pois o número de fotos poderia ser maior ou menor (infinitos!) que 60.

    Por isso, acredito que ela deve ser ANULADA


    Atenção: Agora, o que a FGV pode estar querendo fazer é tentar criar, toscamente, uma pegadinha. Explico... O enunciado fala em um quadro retangular. Ora, (i) se são 16 formatos diferentes possíveis e (ii) se se trata de um quadro retangular, então algumas posições podem ser trocadas, ao girar o quadro 90o para esquerda ou direita. Exemplifico: o primeiro formato acima (3lin e 4col) equivale ao quinto (4col e 3lin) girado o quadro 90o (imaginem um quadro na parede). Logo, o gabarito estaria correto, já que 8 posições diferentes poderiam aglutinar 60 fotos em um quadro retangular, desprezando seu ângulo. Mas isso é forçando muito a barra para acertar o gabarito. 


    [ ]s

  • Gil, não pode ter 2 fotos por célula. A resposta do Wagner é a mais cocorreta.
  • Olá, PATRICK ALMEIDA!! 

    Onde tem essa informação de que não pode ter célula com 2 fotos? O enunciado fala em não ter formatos (tabelas ou quadros) com menos de 3 linhas e de 3 colunas. 

    Abração!

  • No mínimo teria que ter 9 maneiras.

    1- 3x4

    2- 3x5

    3- 3x10

    4- 3x20

    5- 4x5

    6- 4x15

    7- 5x6

    8- 5x12

    9- 6x10

    1.2- 4x3

    2.2- 5x3

    3.2- 10x3

    4.2- 20x3

    5.2- 5x4

    6.2- 14x4

    7.2- 6x5

    8.2- 12x5

    9.2- 10x6

  • ELA QUER O NÚMERO MÍNIMO E PRÓXIMO DE 60

    LOGO,SABEMOS QUE A RAIZ QUADRADA DE 64=8

    E SENDO ASSIM PODEMOS TER UM QUADRO COM 8 LINHAS E 8 COLUNAS PARA AS 60 FOTOS;

    OU 9 LINHAS E 7 COLUNAS,OU INVERSO,COMO NÃO TEM ESSE PAR (9;7)=63

    TANTO É QUE NÃO TEM 9 NAS ALTERNATIVAS,E SE TIVESSE SERIA 9.

    GABARITO (8;8)

  •  20x3  ou   3x20
    15x4 ou  4x15
    12x5  ou   5x12
    10x6  ou    6x10

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/wVigGry8eIM

    Professor Ivan Chagas

  • Primeiramente vamos encontrar os divisores de 60, assim:

    Fatorando e logo depois encontrando seus divisores;

           |1
    60|2|2
    30|2|4
    15|3|3, 6, 12
      5|5|5, 10, 20, 15, 30, 60
      1|


    Logo, os divisores de 60 são: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60. Sabendo que ao multiplicarmos a quantidade de linhas por colunas, encontraremos as 60 fotos dos funcionários. Assim, montando as possibilidades:

    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)
    (3;20) ou (20;3)
    (4;15) ou (15;4)
    (5;12) ou (12;5)
    (6;10) ou (10;6)

    Total de 12 possibilidades. Mas o enunciado nos diz que deve-se ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas, assim teremos que eliminar as seguintes possibilidades:

    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)

    Ficando então 12 - 4 = 8 possibilidades


    Resposta: Alternativa D.
  • O quadro retangular terá que ter 60 espaços para colocar as fotografias.

    Se o quadro tiver 3 colunas e 3 linhas, terá 9 espaços.

    Devemos achar as multiplicações de linhas e colunas para que deem o valor exato de 60 espaços, e que os números devam ser iguais ou maiores que 3.

    Os produtos possíveis (linhas x colunas) são: 3 x 20, 4 x 15, 5 x 12, 6 x 10, 10 x 6, 12 x 5, 15 x 4 e 20 x 3. Ou seja, 8 maneiras diferentes, já que a ordem dos números importa, nesse caso. 

    D

  •                                                                       Autor: Professor Vinícius Werneck 


    Primeiramente vamos encontrar os divisores de 60, assim:

    Fatorando e logo depois encontrando seus divisores;

          |1
    60|2|2
    30|2|4
    15|3|3, 6, 12
     5|5|5, 10, 20, 15, 30, 60
      1|


    Logo, os divisores de 60 são: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60. Sabendo que ao multiplicarmos a quantidade de linhas por colunas, encontraremos as 60 fotos dos funcionários. Assim, montando as possibilidades:


    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)
    (3;20) ou (20;3)
    (4;15) ou (15;4)
    (5;12) ou (12;5)
    (6;10) ou (10;6)

    Total de 12 possibilidades. Mas o enunciado nos diz que deve-se ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas, assim teremos que eliminar as seguintes possibilidades:

    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)

    Ficando então 12 - 4 = 8 possibilidades


    Resposta: Alternativa D.

  • Como eu não sou muito boa em matemática, fui pelo método jurássico:


    Contando filas.


    Primeiro, a possibilidade extrema, 3 linhas e 10 colunas:

    - llllllllll

    -

    -


    Essa foi a primeira possibilidade. Depois fui cortando as colunas e jogando para as linhas e cada cortada somava uma possibilidade. Sendo assim a possibilidade 2:


    - lllllllll†

    -

    -

    -


    Até que ficou assim e somaram 8 possibilidades:


    - lll†††††††

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -


    Resolvi assim em menos de 2 minutos... Sei que se fossem números maiores levaria muito tempo e por isso é importante aprender a fazer os cálculos, mas nesse caso deu certo.



  • 1ºPASSO: DIVIDIR O NÚMERO DE FOTOS (NÚMERO DE CÉLULAS DO QUADRO) PARA DESCOBRIRMOS OS TAMANHOS DIFERENTES QUE 0S QUADRO PODEM TER:

    60/2 = 30/2 = 15/3 = 5

    TEREMOS QUE USAR OS NÚMEROS 2, 2 ,3 E 5 PARA FORMAR OS QUADROS

     

    2ºPASSO: FORMAR OS TAMANHOS DOS QUADROS COM 2, 2 ,3 E 5, SENDO O TAMANHO MÍNIMO 3x3 (NENHUM QUADRO PODE TER LINHA OU COLUNA DE TAMANHO 2).

    L                   C
    (3)       *   (2*2*5)
    (2*2)   *   (3*5)
    (5)       *   (3*2*2)
    (3*2)    *   (2*5)

    (2*2*5) *   (3)

    (3*5)     *   (2*2)

    (3*2*2)  *   (5)

    (2*5)      *   (3*2)

  • Como o quadro tem q ser ao menos 3x3, busca-se a quantidade de formatos possiveis para divisores de 60:

    3x4, 3x5, 3x10, 3x20; ou

    4x3, 5x3, 10x3, 20x3

    portanto, em cada dimensao acima, pode-se combinar  60 fotos de 5, 4, 2 e 1 maneiras diferentes. Deve haver um modelo para definir, mas, foi minha deduçao.

  • Pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas, leia-se: "pode ter mais do que 3 linhas e mais do que 3 colunas". Logo, é preciso posicionar as 60 fotos de forma que todas caibam perfeitamente dentro do quadro. Com apenas 3 linhas e 3 colunas, caberão, no máximo, 9 fotos porque é só multiplicar 3 linhas por 3 colunas para saber disso. 

    Para encontrar a quantidade de linhas, é só encontrar os números divisores de 60: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60, ou seja, números que divididos por 60 resultam em um número exato, de modo que não sobrem fotos.

    Pelo enunciado, não posso colocar as fotos em 1 ou 2 em linhas apenas. Logo, restam as 10 possibilidades restantes, que estão em negrito.

    Para encontrar o número de colunas, é só multiplicar as linhas pelos mesmos números acima, pois não podemos deixar nenhuma foto de fora do quadro. Assim,  o produto das colunas pelas linhas terá de resultar em 60, para caber todas as fotos.

    3x20=60 (única possibilidade com 3 linhas)

    4x15=60 (única possibilidade com 4 linhas)

    5x12=60 (única possibilidade com 5 linhas)

    6x10 (única possibilidade com 6 linhas)

    10x6 (única possibilidade com 10 linhas)

    12x5 (única possibilidade com 12 linhas)

    15x4 (única possibilidade com 15 linhas)

    20x3 (única possibilidade com 20 linhas)

     Ou seja, 8 possibilidades de colunas e linhas com, no mínimo 3 colunas e 3 linhas, porém, cabendo 60 fotos dentro do quadro.

  • O Prof. Chagas salva... Obrigado Professor...

     

  • Pensei de uma maneira simples:

    60 fotos; cada linha e cada coluna deve ter, PELO MENOS, 3 fotos; então comecei do mínimo, no caso, 3:

    Possibilidade 1: 3 (linhas) x 20 (colunas)  = 60 

    Possibilidade 2: 20 (linhas) x 3 (colunas)  = 60

    Possibilidade 3: 4 (linhas) x 15 (colunas)  = 60

    Possibilidade 4: 15 (linhas) x 4 (colunas)  = 60

    Possibilidade 5: 5 (linhas x 12 (colunas)  = 60

    Possibilidade 6: 12 (linhas) x 5 (colunas)  = 60

    Possibilidade 7: 6 (linhas) x 10 (colunas)  = 60

    Possibilidade 8: 10 (linhas) x 6 (colunas) = 60

     

    TOTAL: 8 possibilidades; LETRA D

  • Peguei as alternativas e fiz o quadrado de cada uma delas. A que mais se aproximava de 60 (d) eu marquei e parti para a próxima. E ainda acertei.

  • se são 3 linhas, é só 2³=8

     

  • Excelente seu comentário Victor Villanova. É como formar as lihhas e colunas da tabela verdade. 

  • Aquela questão que no braço você resolve aqui, mas se caga de medo de cair com números maiores na hora da prova.


ID
1778425
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação:
“Mato a cobra e mostro o pau"
A negação lógica dessa afirmação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    para negarmos uma conjunção: basta trocar o "E" pelo "OU" e negar as duas proposições simples que a integram, logo:

    Mato a cobra   e    mostro o pau
          V                         V

    não mato a cobra    ou    não mostro o pau
                F                                F

    bons estudos

  • Complementando o que o Renato escreveu abaixo....
    Seguindo a Tabuada Lógica:  

    e = Tudo V dá V.
    ou = Tudo F dá F.

  • M = "Mato a cobra" , P="mostro o pau".


    ¬(^ P)   
    M v ¬P)


    Letra A.
  • QUESTÃO TRANQUILA PESSOAL:

    N(P^Q)= (NP V NQ)

    GAB:A

  • Negação do "E", "MAS"

    Regra:
    Negamos todas as partes e tracamos o concetivo "e" por "ou"
    P ^ Q   (Mato a cobra e mostro o pau)
     ~P v ~Q (Não mato a cobra ou não mostro pau)
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/KBkn91QdlfQ

    Professor Ivan Chagas

  • Pergunta pornográfica, mas vamos lá.

    “Mato a cobra E mostro o pau”.

    É uma conjunção (conectivo E).

    A negação da afirmação dá para ser descoberta pela Lei de Morgan:

    ~ (p ^ q) = ~p v ~q

    Fica: Não mato a cobra OU não mostro o pau.

    A

  • Só eu que achei essa facil demais ???

  • Bom dia!


    Não entendi pq é esse gabarito. Não deveria ser a regra do mantém a primeira e nega a segunda?

     

  • Se fizer através da tabela verá que o resultado de p ^ q(VFFF) é o oposto da opção A(FVVV)

  • A negação de   p ^ q = ~p \/ ~q

  • Leis de Morgan

     

    Negação do " E " ---> OU

    Negação do " OU " ---> E

     

    Resolução:

    Coloca o " OU " e NEGA as duas proposições.

    Resposta Letra " A "

     

  • Que pornográfica essa FGV


    Negação de E (^): nega tudo e troca por OU (v)
    Alternativa A

  • “Mato a cobra e mostro o pau"

    REGRAS de negação lógica:

    E troca por OU

    OU troca por E

     

    a)não mato a cobra ou não mostro o pau;    (CORRETA)

     

    b) não mato a cobra e não mostro o pau;    (ERRADO)     OBS. Troca por OU.

     

    c)não mato a cobra e mostro o pau;   (ERRADO)     OBS.  ​Troca por OU e nega tudo, logo a segundo não negou.

     

    d)mato a cobra e não mostro o pau;   (ERRADO)     OBS.  ​Troca por OU e nega tudo, logo a primeira não negou.

     

    e)mato a cobra ou não mostro o pau. (ERRADO)     OBS.  A primeira não negou.

  • BIZUUU.     QUANDO FOR NEGAÇÃO DE CONJUNÇÃO USAREMOS O   NE/NE

     

    EX:MATO A COBRA E MOSTRO O PAU.

                        NE/NE 

    NÃO MATO A COBRA OU NÃO MOSTRO O PAU

     

    NE/NE SIGNIFICA NEGAR AS DUAS ORAÇÕES USANDO O CONECTIVO ( OU=DISJUNÇÃO.) GABARITO A.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    QUANDO FOR NEGAÇÃO DE DISJUNÇÃO USAREMOS O NE/NE TAMBÉM.

    EX: MATO A COBRA OU MOSTRO O PAU

      NÃO MATO A COBRA E NÃO MOSTRO O PAU.

     

    ATENÇÃO!!! ( PORÉM O ENUNCIADO ESTA SE REFERINDO A COMJUNÇÃO )

     

     

    EX: SORAIA BRIGA COM DÉLIO OU DENISE BRIGA COM XACRINHA

        SORAIA NÃO BRIGA COM DÉLIO DENISE NÃO BRIGA COM XACRINHA.

     

    A NEGAÇÂO DE UMA DISJUNÇÃO É USADA COM O CONECTIVO ( E=CONJUNÇÃO )

     

    DEUS NO COMANDO.

     

     

  • p = Mato a cobra
    q= mostro o pau

     

    P E Q -------- negação: ~(P E Q) = ~P OU ~Q
    Não mato a cobra OU não mostro o pau.

     

    Gabarito: A

  • A assertiva pede a negação do conectivo "e". 

    É bem simples, veja: 

    Para negar o conectivo "e" (que é chamado de "disjunção"), basta apenas negar todas as proposições, trocando-se o conectivo "e" pelo conectivo "ou", ou seja:
    "Mato a cobra e mostro o pau" --- equivale à negação lógica de ---> "Não mato a cobra ou não mostro o pau".

  • Gabarito: "A"

     

    Para negar P ^ Q, nega as duas e inverte por ou, desta forma: ~P v ~Q.

     

    Mato a cobra (P) e (^) mostro o pau (Q)

     

    Não mato a cobra (~P) ou (v) não mostro o pau (~Q)

  • Futuro servidores públicos federais.

    E simples..

    E só ter muito cuidado pra não confundir negação x equivalência.

    Na negação: Não inverte e nega✓

    Na equivalennce : Inverterr e Nega ✓

  • LEIS DE MORGAN

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "ou", negue os componentes e troque o conectivo pelo "e".

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "e", negue os componentes e troque o conectivo pelo "ou".

    O conectivo "e" vem camuflado. Observe os exemplos:

    -> A proposição "Nem vou à praia nem estudo." é equivalente a "Não vou à praia e não estudo."

    -> A proposição "Fui à praia, mas não bebi" é equivalente a "Fui à praia e não bebi."

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:

    CONJUNÇÃO: nega a primeira (troca E por OU) nega a segunda

    DISJUNÇÃO: nega a primeira (troca OU por E) nega a segunda

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA:  Transforma em Bicondicional    

    EX: Ou João é rico ou Pedro é Bonito.    

    NEGAÇÃO:   João é rico se e somente se Pedro é bonito

    CONDICIONAL:  repete-se a primeira parte (troca o conectivo por E) e nega-se a segunda parte

    BICONDICIONAL: Transforma em Disjunção exclusiva.

    FONTE: QC


ID
1778428
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cada um dos 160 funcionários da prefeitura de certo município possui nível de escolaridade: fundamental, médio ou superior. O quadro a seguir fornece algumas informações sobre a quantidade de funcionários em cada nível: 

                                   Fundamental               Médio                  Superior 
Homens                              15                         30 
Mulheres                             13                                                       36

Sabe-se também que, desses funcionários, exatamente 64 têm nível médio. Desses funcionários, o número de homens com nível superior é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

                                       Fundamental               Médio =64             Superior
    Homens                             15                            30                             X
    Mulheres                             13                           34                            36

    160 = 15+13+30+34+36+X
    X = 32

    bons estudos
  • Ao meu ver essa questão é passível de anulação, pois as pessoas que têm nível superior têm também nível médio e fundamental, assim como quem tem médio, também tem fundamental. No caso da resolução mais óbvia, isso não é levado em consideração.

    Fora essas observações, a resolução é tranquila como feita pelo nosso amigo Renato.

  •                           F      M      S      TOTAL

    HOMEM          15    30     H      45+H

    MULHER         13   34     36      83

    TOTAL                                      160

    45+H+83=160

    H=32

  • Discordo do o gabarito também, questão muito louca, uma vez que é impossível ter ensino médio e não ter o fundamental, ou o superior e não ter médio/fundamental. Há interseções e isso foi desconsiderado

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/CKjdnVriUnQ

    Professor Ivan Chagas

  •                                  Fundamental               Médio                  Superior 

    Homens                             15                        30                              X

    Mulheres                             13                        Y                             36

    Como 64 tem exatamente nível médio, Y é igual a 34 (64-30).

    E X se dá pela subtração do total de funcionários pela soma dos restantes.

    X = 160 – (15 + 13 + 30 + 34 + 36)

    X = 32.

    B

  • A questão está tão fácil que a gente até desconfia rs

  • Webert e Joalyson, quando estamos registrados em uma empresa(pública ou privada) nosso grau de instrução é único - superior, médio ou fundamental.

  • A questão foi clara em dizer que a distribuição das pessoas é em CADA nível.


ID
1778431
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O conselho diretor de uma empresa teve os mesmos 5 membros desde o ano 2012. Na última reunião deste ano de 2015 o membro mais velho, que tinha 58 anos, foi substituído por um mais jovem, mas a média de idade dos membros do conselho ficou igual à média das idades na mesma época de 2012.
Na reunião de 2015, a idade do novo membro do conselho era de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A questão não nos dá a média de idade que tinha o conselho diretor de uma empresa, para isso, a banca deu a idade do decano do grupo, e estabeleci aquela como a média de idade, logo:

    (2015): 290/5 = média de 58 anos de idade
    (2012): 275/5 = média de 55 anos de idade; respectivamente.

    como saiu o membro que tinha 58 anos e entrou um mais novo, já podemos utilizar os dados acima, relacioná-los e achar a idade do novo membro:

    saída do membro de 58 anos:

    290-58 = 232

    entrada do membro mais novo
    232+X

    relacionando com a média de idade de 2012::

    (232+X)/5 = 55
    232+X = 275
    X = 43 anos      gabarito.

    bons estudos

  • Letra (d)


    58-43=15 que é múltiplo de 5 (membros).


    58-40=18 não é múltiplo de 5

    58-41= 17 não é múltiplo de 5

    58-42=16   não é múltiplo de 5

    58-44=14   não é múltiplo de 5

  • Em 2012, o membro mais velho tinha 55 anos (58 – 3) e a média do conselho era de:

    [55 + B + C + D + E]/5 = X  ou  55 + (B + C + D + E) = 5X


    Em 2015, o mais velho foi substituído e a idade dos demais membros aumentou de 3 anos, assim a média pode ser escrita como:

    [JOVEM + (B+3) + (C+3) + (D+3) + (E+3)]/5 = X   ou  JOVEM + 12 + (B + C + D + E) = 5X

    Igualando as duas médias (5X = 5X) temos: 55 + (B + C + D + E) = JOVEM + 12 + (B + C + D + E)

    “cortando” os itens que são iguais dos dois lados, temos que:

    55 = JOVEM + 12

    JOVEM = 55 – 12

    JOVEM = 43

  • de 2012 a 2015 são 3 anos de diferença por membro, logo

    3x5 = 15 (diferença de idade entre 2012 e 2015 dos 5 membros). Com isso, o novo membro deverá ter uma idade que somado com 15 será 58, a idade do atual membro que saiu.15 + X = 58. A partir daí fui testando.


    a) 40 + 15 = 55

    b) 41 + 15 = 56

    c) 42 + 15 = 57

    d) 43 + 15 = 58 - RESPOSTA CERTA. Veja que como a média permanece a mesma, devemos achar um valor como se o membro que entrou tivesse a mesma idade do membro que saiu.

    e) 44 + 15 = 59

  • Exemplo: Em 2012 a soma das idades era de 100. 
    Em 3 anos que se passaram cada um acumulou 3 anos e são 5 membros, então a soma deu 115.
    Para que a soma volte a ser 100 deverá retirar esses 15 anos do mais velho,
    ou seja 58 - 15 = 43 anos.
  • Esse Renato é o cara! :-D

  • Eu fiz um raciocínio bem simples. São 5 membros, então a cada ano acrescenta-se 5 anos (1 ano de cada membro). Somando-se os três períodos, decorreram-se 15 anos de todos os membros. É só subtrair da idade do membro mais velho: 58-15 = 43. Essa é a idade do novo membro.

  • em 


  • Meu raciocínio foi o seguinte:

    2015: idade do mais velho = 58

    2012: idade do mais velho = 58 -3 = 55

    Como a questão não estabeleceu critérios para as idades dos demais, escolhi a idade de 50 anos para facilitar os cálculos.

    Então, a média em 2012:

    Me = 55 + (4*50)/5 => 255/5 = 51 anos (valor constante)

    Em 2015:

    Mais velho = 58 anos

    Novo membro = x anos

    Os membros de 2012 agora têm 53 anos

    substituindo...

    51 = x + (4*53)/5 => 51*5 = x+212 => 212x = 255 => x = 255-212 => x = 43

  • outra forma de resolver, e eu acho que a mais simples....

    A+B+C+D+55= X            (55 É A IDADE QUE ELE TINHA EM 2012).
    A+3+B+3+C+3+D+3+E=X     (E é a idade do mais novo, A,B,C, e D sao as idades que a gente n conhece, e esse +3 é pq cada um deles envelheceu 3 anos de 2012 pra 2015).
    .se as duas assertivas sao iguais a X entao uma assertiva é igual a outra, logo:.A+B+C+D+55 = A+3+B+3+C+3+D+3+E.
    agora é so matematica, quem for numero pra um lado, que for letra pro outro invertendo o sinal.....55-3-3-3-3 = A-A+B-B+C-C+D-D+E 
    .
    .
    43= E
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/SvqZcuVa1ek

    Professor Ivan Chagas

  • A média aritmética das idades dos membros do conselho em 2015 ficou igual a de 2012, três anos atrás. Se o membro mais velho tinha 58 anos em 2015, em 2012 ele tinha 55 anos! E como os membros são os mesmos, vamos ter que somar 3 em cada idade, exceto na idade do membro mais novo.

    Assim:

    (55 + X2 + X3 + X4 + X5) / 5 = (X1 + (X2 + 3) + (X3 + 3) + (X4 + 3) + (X5 + 3)) /5

    55 + X2 + X3 + X4 + X5 = X1 + X2 + X3 + X4 + X5 + 12

    55 = X1 + 12

    X1 = 43 anos.

    D

  • Em 2012: Não sabemos as idades dos membros 1,2,3,4. Vamos supor o número 1 para facilitar o cálculo

    Membro 1-  1 ano

    Membro 2- 1 ano

    Membro 3- 1 ano

    membro4- 1 ano

    Membro 5-  O enunciado diz que ele tem 58 anos em 2015, então em 2012 ele tinha 55, pois 58 - 3 (passaram 3 anos) =55 anos

    Fazendo a média  de 2012 temos: M= 1+1+1+1+55 = 59 anos/5 = 11,8

    OBS: Média é o total de idades dividido pelo total de membros (5)

    Em 2015: Temos que achar a mesma média, ou seja, 11,8 - Só que as idades acima correspondiam a 2012, para chegarmos as idades de 2015 basta somarmos 3 - pois passaram 3 anos

    Membro 1-  1 ano + 3anos = 4 anos

    Membro 2- 1 ano + 3anos = 4 anos

    Membro 3- 1 ano + 3anos = 4 anos

    membro4- 1 ano + 3anos = 4 anos

    Membro 5- Mais jovem ? - 43anos

    Somando todas as idades, exceto a do Membro 5 temos ( 4 +4+4+4= 16 anos). Para dar a mesma média acima precisamos chegar ao mesmo total de idades acima, no caso 59 anos. Se já tenho 16 anos para chegar a 59 anos faltam 43 anos - (43+16 =59 anos)

    Conferindo: 59 anos/5 = 11,8


  • Pensei exatamente como o Tiago Costa: resolver a questão com lógica e sem muitas contas. A média só seria a mesma com números múltiplos de 5 (números de membros no Conselho). A única idade entre as respostas cuja diferença entre o mais velho e o mais novo é um múltiplo de 5 é 43. 58 -43= 15. Pronto. Ganha-se tempo para outras coisas durante a prova. Viva o raciocínio lógico!!!!!

  • Professor Ivan Chagas, obrigado pela explicação!
    Show!

     

  • Eu não entendo tanta conta para uma questão tão simples !

     

    São 5 pessoas : A + B + C + D + E 

     

    Chamaremos a soma dos 4 integrantes mais novos de X = A + B + C + D

     

    O integrante mais velhho terá 58 anos em 2015, logo  ele tem 55 em 2012. 

     

    A média das idade será : ( X + 55 ) / 5

     

    Em 2015, o mais velho será substituido por outro mais novo ( chamaremos de N ). Só que em 3 anos terá passado mais 3 anos para cada integrante. 12 anos somados a X.

     

    Amédia das idade será : ( X + 12 + N ) / 5 

     

    Como as médias são iguais: 

    ( X + 55 )/ 5 = ( X + 12 + N ) / 5

    N = 43

  • Obrigado Professor Ivan Chagas...

  • De 2012 para 2015 passam-se  3 anos, logo cada funcionário tem um acréscimo de 3 anos em suas idades. Assim a soma de suas idades aumenta em 15 anos (5funcionarios × 3 anos= 15 anos). E para que a média de 2012 seja igual a de 2015 a idade do mais jovem deve ser 15 anos a menos da idade do mais velho que irá sair 58-15=43

  • Questão simples! É o dividir a idade do que saiu por 5 e ver quanto que sobra de resto! = 3 EX: 58/ 5(quantidade de membros) = 11 - sobra resto 3.

    testa as alternativas até achar alguma que sobre resto 3 também e pronto! Sua respota é a altenativa D = 43 anos.  (43/5 = 8 - sobra resto 3)

  • São 5 membros 3 anos a mais.

    3x5=15

    O membro que está saindo tem 58 anos

    58-15=43

    Não precisa tudo isso aí em cima


ID
1778434
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa com 40 funcionários, um funcionário é considerado novo quando está na empresa há menos de 5 anos e é considerado antigo quando está há 5 anos ou mais.
Atualmente, há 14 funcionários novos na empresa, 18 funcionários com curso superior e 16 funcionários antigos que não possuem curso superior.
O número de funcionários novos com curso superior é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Nessa empresa tem 14 funcionários novos e 26 funcionários velhos.

    Como o enunciado disse expressamente que "16 funcionários antigos que não possuem curso superior' é porque os demais funcionários velhos TÊM curso superior, ou seja: 10 funcionários velhos têm ensino superior

    o restante são de funcionários novos, no montante de 8 com ensino superior, gabarito.

    bons estudos

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/FKYkTeqBVco

    Professor Ivan Chagas

  • Gabarito: C


                                           | C/ Nível Superior         |        S/ Nível Superior        |       Total

    Funcionário novo      |         8                              |              6                              |         14

    Funcionário antigo    |         10                           |              16                            |           26

    Total                              |         18                          |              22                             |          40

  • Total de funcionários é 40.

    Os novos estão há menos de 5 anos na empresa  e os antigos estão há mais de 5 anos.

    Na empresa há 14 novos, 18 com curso superior e 16 antigos sem curso superior.

    Os antigos na empresa são 26 (40-14). Dentre eles, se 16 antigos não tem curso superior, os outros 10 antigos possuem curso superior (26-16).

    Dentre os funcionários com curso superior, que são 18, 10 são antigos. Portanto, o número de funcionários novos com curso superior é 8 (18-10).

    C

  • renato, voce é o cara

  • resoluçao 

    14+18+16= 48

    48-40= 08

    gab C

  • Podemos montar os conjuntos dos funcionários novos, dos antigos, e dos funcionários com curso superior. Veja:

    Em primeiro lugar, repare como construí esse diagrama. Como NÃO há intersecção entre os conjuntos dos funcionários novos e antigos (não tem como uma mesma pessoa ser nova e antiga ao mesmo tempo), já desenhei esses conjuntos separados. Ambos, entretanto, podem ter intersecção com o conjunto dos funcionários com curso superior.

    Note também que eu já posicionei os 16 antigos que não tem curso superior. Deixei ainda as siglas AS e NS para representar os antigos e novos que possuem curso superior. Como ao todo são 14 novos, então podemos dizer que os novos sem curso superior são 14 – NS, como coloquei no diagrama.

    Temos 40 funcionários ao todo, portanto:

    (14 – NS) + NS + AS + 16 = 40

    14 + AS + 16 = 40

    AS = 10

    Temos 18 funcionários com curso superior, de modo que:

    AS + NS = 18

    10 + NS = 18

    NS = 8

    Com isso o número de novos com curso superior é igual a 8.  

    Resposta: C

  • fiz assim: 40 f , 14 novo , 18 superior. 14+18=32 , 40-32=8

  • É MATRIZ?


ID
1778437
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir do ano de 1852, quando a cidade de Teresina foi fundada, certa igreja resolveu promover, de 7 em 7 anos, uma festa em homenagem a Nossa Senhora do Amparo, a padroeira da cidade. Essa festa ocorre, então em 1859, 1866, e assim por diante, estabelecendo uma tradição.
Mantendo-se a tradição, a próxima festa será realizada em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Fiz da seguinte forma:

    utilizei a alternativa A como base, fiz a seguinte operação:
    2017 - 1852 = 165
    e,
    165/7 = 23 mais algum resto.

    portanto, a resposta dessa questão seria aquele cujo resultado fosse da multiplicação de 24, vejamos:

    24x7 = 168
    1852 + 168 = 2020


    bons estudos

  • Calculei verificando a diferença do último termo (2017) e o primeiro termo (1852) = 165. 

    Como se trata de uma P.A de razão 7, a resposta é aquela em que a diferença entre o primeiro termo e o segundo termo divida pela razão (7) seja igual a zero. Ou seja, a resposta deve ser um múltiplo de 7.
    Letra D: 2020-1852=168/7=24

  • 1852/7 tem resto 4.


    É só verificar a alternativa que, dividida por 7, também tenha resto 4.


    2020/7 = resto 4. (Alternativa D)

  • Faz assim que é mais simples:

    2015-1859=156

    156/7=22,2...

    22x7=154

    1859+154=2013

    2013+7=2020

    Pode ser mais longo, mas pelo menos não tem como errar.

  • Pensei assim: se a festa acontece de 7 em 7 anos, então em 70 anos aconteceram 10 festas, em 140 anos aconteceram 20 festas, e assim por diante.


    Logo, 1852 (ano da primeira festa) + 140 anos (equivalente a 20 festas) = 1992.


    Depois, como já estava um ano próximo do atual, fui somando 7 anos. E cheguei ao ano de 2013 (último ano que aconteceu a festa).


    Assim, acontecerá novamente em 2020 (letra D)


    Espero ter ajudado!
  • Eu fiz assim: Como é uma PA e ocorre de 7 em 7 anos, subtraí cada uma das respostas dadas por 1859 e o resultado dividi por 7. Aquele que desse a divisão exata era a resposta: Gabarito letra D) 2020 - 1859= 161/7 = 23 (com resto zero).

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/FIKF3KVB7eA

    Professor Ivan Chagas

  • Seguindo a tradição da festa, a sequência dos anos formam uma progressão aritmética de razão 7.

    PA (1859, 1866, 1873, 1880, 1887, 1894, 1901,...)

    Achando o vigésimo primeiro ano:

    an = a1 + (n – 1)R

    a21 = 1859 + 20 x 8 = 1999.

    Continuando a sequência: 1999, 2006, 2013, 2020.

    O ano depois de 2015 que terá a festa é 2020.

  • O final menos o inicial: 2020-1852= 168/7 (7 porque é o intervalo)= 24 (com resto zero) +1= 25ª festa no ano de 2020.

  • Cada ano em que acontece a festa é um "termo" de uma sequência (P.A de razão 7), assim todos esses anos terão o mesmo resto na divisão por 7. 
    Como 1852 dividido por 7 dá o resto "4", então partindo do item a, temos que 2017 dividido por 7 resta "1" (logo não pertence a sequência e consequentemente não terá a festa nesse ano).  
    Então os próximos anos nem precisa realizar a divisão para saber o resto, é só adicionar uma unidade: 2018 - resto 2; 2019 - resto 3, 2020 - resto 4 (terá a festa em 2020 pois ele pertence a sequência). 
  • Para quem está sofrendo com questões de RLM, sugiro assistir ao vídeo do Ivan Chagas !!

  • Eu fiz assim:

     

    2015 (ano aleatório) - 1852 = 163 

    163/7 = 23 e tem resto 2 (ou seja, houve 23 festas até aquele ano e já se passou 2 anos para próxima)

     

    Então faltam 5 anos para mais uma festa (5+2=7)...

    2015+5 = 2020

     

    Gabarito: D

  • Uma dica que pode complementar este exercício e outros é a regra de divisibilidade:

    Um número é divisível por 7 quando a diferença entre o dobro do último algarismo e o número formado pelos demais algarismos resulta em um número divisível por 7.

    2021 - 1859 = 162

    2x2 = 4

    16-4=12 (não é divisível por 7)


    2020 - 1859 = 161

    2x1 = 2

    16-2=14 (número divisível por 7). resposta 2020.

  • Mais alguém, como eu, fez manualmente?

    Deu uns 5 minutos e acertei :D

  • Fiz manualmente de 70 em 70 anos até chegar em 1999, quando fiz de 7 em 7 anos.

    1859 +70 anos (=10 festas) =1929 (10ªfesta)

    1929 + 70 anos (=10 festas) = 1999 (20ªfesta)

    1999 ----- 2006 ----- 2013 -------- 2020 LETRA D.

  • PROF IVAN CHAGAS, VOCÊ É SHOWWW. TUDO SE TORNA FÁCIL QUANDO ANALISAMOS SEUS VÍDEOS. MUITO OBRIGADA! BJSSSS


ID
1778440
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Francisca tem um saco com moedas de 1 real. Ela percebeu que, fazendo grupos de 4 moedas, sobrava uma moeda, e, fazendo grupos de 3 moedas, ela conseguia 4 grupos a mais e sobravam 2 moedas.
O número de moedas no saco de Francisca é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Interpretando o enunciado, sendo M = total de moedas


    1) nº de moeda em cada grupo = 4
    Grupos de moeda = X

    Equação: 4X+1 = M

    2) nº de moeda em cada grupo = 3
    Grupos de moeda = 4 grupos a mais, ou seja: X+4

    Equação: 3x(X+4) +2 = M

    temos o "M" como fato comum, razão porque podemos igualar tais equações:

    4X+1 = 3x(X+4)+2
    4X+1 = 3X+14
    X = 13

    agora só substituir em uma das equações e chegaremos à resposta:

    4x13+1 = 53    gabarito.

    bons estudos

  • Eu fiz no braço por desconhecer um método matemático eficiente. Entendo que seja contraproducente também, mas fiz da seguinte maneira:

    peguei 49 e dividi por 4. Dá 12 e sobra 1. Fiz a mesma conta, respeitando o enunciado, para 3 e deu 18 (exatamente 4 a mais que 12, conforme o enunciado) mas sobrou 1 e não 2, como dito na questão. Fiz o mesmo para 53 e cheguei na resposta.

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/phrD58wk5Lc

    Professor Ivan Chagas

  • X = número de moedas de 1 real.

    Se dividirmos X por 4, teremos resto 1 e o quociente A. Se dividirmos X por 3, teremos resto 2 e o quociente A + 4.

    Multiplicando o divisor pelo quociente e somando o resto, temos o dividendo X:

    4A + 1 = X

    3 x (A + 4) + 2 = X => 3A + 14 = X

    4A + 1 = 3A + 14

    A = 13

    Portanto, 4 x 13 + 1 = X => X = 53 moedas.

    B

  • O comentário do Renato está perfeito, pq já vi até professor interpretando errado. Não se sabe o número de grupos, o que se sabe são quantas moedas cada grupo de moedas possui... Me deu uma raiva do cara dar aula e falar "são 4 grupos de x moedas" FOD4-SE SE NESSE CASO DA NO MESMO está errado!

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/zIYNUu2t_zE


ID
1778443
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Renato falou a verdade quando disse:
• Corro ou faço ginástica.
• Acordo cedo ou não corro.
• Como pouco ou não faço ginástica.
Certo dia, Renato comeu muito.

É correto concluir que, nesse dia, Renato:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Na disjunção, para evitarmos que elas fiquem falsas, basta por uma das proposições simples como verdadeira, logo:

    "Renato comeu muito"

    Como pouco ou não faço ginástica
            F                        V


    Corro ou faço ginástica
      V               F


    Acordo cedo ou não corro
           V                   F


    portanto ele:
      Comeu muito
      Não fez ginástica
      Corrreu, e;
      Acordou cedo


    única que atende aos requisitos acima é a alternativa D

    bons estudos

  • Simples, faça de baixo para cima.


    • Corro ou faço ginástica.

            V -5                  F-4

    • Acordo cedo ou não corro.

        V-7                       F-6

    • Como pouco ou não faço ginástica.

        F-2                                     V-3

    Certo dia, Renato comeu muito.

                                   V1


    Os números são os passos para descobrir.

  • Basta iniciar pela seguinte afirmação: "Certo dia, Renato comeu muito." Por meio desta é possível encontrar as demais...
    Com isso fica:

    Renato comeu muito
    Renato não faz ginástica
    Renato corre
    Renato acorda cedo

    Logo, letra D

  • Fazendo conforme foi falado fica:

    C=corro

    G= faz ginastica

    A= acordou cedo

    P= come pouco

    Assim:

    1. C ou G assim C ou F=V então C=V vai para a 2.

    2. A ou ~C assim A ou F= V então A=V

    3. P ou ~G assim F ou ~G = V então G=F vai para a 1.

    4. ~P= V então P=F dai vai para a 3.

    Conclusão:

    a) C e G dai fica: V e F= F

    b) ~G e ~C dai fica: V e F = F

    c) C e ~A dai fica: V e F= F

    d) A e C dai fica: V e V= V gabarito

    e) ~G e ~A dai fica: V e F= F

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/idH6kMaNfDc

    Professor Ivan Chagas

  • Qual a tabela verdade? 

    Disjunção inclusiva ou Disjunção exclusiva???

  • “Corro ou faço ginástica” = (A v B)

    “Acordo cedo ou não corro” = (C v ~A)

    “Como pouco ou não faço ginástica” = (D v ~B)

    Corro = A

    Faço ginástica = B

    Acordo cedo = C

    Como pouco = D

    Certo dia ele comeu muito, é a negação do D (~D).

    Pela Lei de Morgan, a negação de (D v ~B), que é verdadeira, é (~D ^ B), sendo falsa.

    Se (~D ^ B) é falsa e ~D é verdadeira, então B é falsa.

    Se (A v B) é verdadeira, (~A ^ ~B) é falsa, B é falsa, ~B é verdadeira, logo ~A é falsa.

    Se (C v ~A) é verdadeira, ~A sendo falsa, logo C é verdadeira.

    Então, Renato, nesse dia, comeu muito, acordou cedo, correu e não fez ginástica.

    D

  • Obrigado Prof. Chagas.

  • Professor Chagas, a minha dúvida é como saber se é uma disjunção exclusiva ou inclusiva? Eu assisti às aulas parte 1 e 2 do professor Renato Oliveira aqui do QC, em uma questão ele comenta que para o "ou" ser exclusivo deve vir acompanhado da expressão "mas não ambos". Alguém saberia me explicar???

  • Por mais que seja ou pareça repetitivo sempre é bom tentar explicar..

    Vamos começar pelo ato de comer.

    Renato comeu muito (V); a única proposição simples que o enunciado diz que é verdade.


    • Como pouco ou não faço ginástica.

              ( F )          v          ( V )              = Verdade

    Se ele comeu muito, então a proposição comer pouco é Falsa, independente se for uma disjunção excludente ou inclusiva, para essa proposição composta ser verdade, o ato dele não fazer ginástica tem que ser obrigatoriamente Verdade.


    • Corro ou faço ginástica.

        ( V )                  ( F )                  = Verdade

    Já sabemos que fazer ginástica é Falso, então independente se for uma disjunção excludente ou inclusiva, para essa proposição composta ser verdade, o ato dele correr tem que ser obrigatoriamente Verdade.


    • Acordo cedo ou não corro.

              ( V )       v      ( F )                = Verdade

    Já sabemos que não correr é Falso, então independente se for uma disjunção excludente ou inclusiva, para essa proposição composta ser verdade, o ato dele acordar cedo tem que ser obrigatoriamente Verdade.


    Portanto ele:
    • Comeu muito,
    • Não fez ginástica,
    • Correu e
    • Acordou cedo.


    A única alternativa que atende aos requisitos acima é a alternativa D (Gabarito).

  • Engenheira Fsnil, a disjunção aparece com OU simples. Só será falsa se ambas forem falsas. Já a disjunção exclusiva (ou.....ou) ; (ou....mas não ambos ) só será falsa se as duas forem iguais, isto é, VV FF. Ex: Ou Fsnil é engenheira ou Marion é arquiteta. (VV). . Logo, esta disjunção exclusiva é falsa.

  • Não consegui entender uma coisa. Para ser disjunção exclusiva não teria que ser " Ou corro ou faço ginástica", por exemplo.
    Como vou saber se a proposição é exclusiva se só tem um "ou" ? 

    Agradeço a atenção!

  • Frederico,

     

    Sim, para ser disjunção exclusiva tem que conter "Ou...ou..." a não ser que as afirmações sejam mutuamente excludentes. Ex: quando se fala do nascimento de uma pessoa, ela não pode ter nascido em 2 lugares, então a sentença "Pedro nasceu em Curitiba ou em São Paulo" é uma disjunção exclusiva mesmo com um "ou" apenas.Mas essa questão era de disjunção simples e não de disjunção esclusiva. A disjunção simples só será falsa se as duas afirmações forem falsas.

     

    O enunciado deixava claro que as 3 disjunções, em conjunto, eram sempre válidas para qualquer dia, ou seja, nenhuma das sentenças poderá ter duas afirmações falsas. Como o enunciado falava que Renato comeu muito naquele dia, já era possível saber que "Como pouco" na 3a sentença era falsa para aquele dia, o que fazia com que "Não faço ginástica" tinha que ser obrigatoriamente verdadeira para não invalidar toda a sentença. A partir daí era posssível ir para a 1a sentença e considerar "faço ginástica" como falsa. Seguindo essa lógica, no final, as 3 sentenças teriam, cada uma delas, uma afirmação falsa e outra verdadeira e a alternativa "D" seria a única correta para aquele dia.

     

    Bons estudos

     

  • Vale a pena pra quem tá iniciando e pra quem quer ganhar tempo nesse tipo de questão:

    Galera, dá pra resolver pelo método TELLES (FONTES ao final do comentário), realmente funciona para este tipo de questão. É um método pra quem tá começando nessa matéria, não exaure o assunto e funciona naquele termo: "ACEITA QUE DÁ CERTO".

     

    Vejamos>

    • Corro ou faço ginástica.

    • Acordo cedo ou não corro.

    • Como pouco ou não faço ginástica.

    Certo dia, Renato comeu muito


     

    A questão afirma que Certo dia, Renato comeu muito. Pelo método TELLES, quando o conectivo for OU, basta "ACEITARMOS" como verdade tudo o que for sendo afirmado, veja: (vou colocar em vermelho tudo o que Renato NÃO FEZ e manter em negrito o que ele fez conforme formos encontrando as respostas - Faremos quantos passos forem necessários até analisarmos todas as proposições)


    Passo 1:

    • Corro ou faço ginástica.

    • Acordo cedo ou não corro.

    Como pouco ou não faço ginástica. (Como o enunciado já disse que ele "COMEU MUITO", então eliminamos a hipótese que diz "COMO POUCO", e aceitamos como verdade a hipótese que diz "NÃO FAÇO GINÁSTICA", partindo assim para o próximo passo)

      Certo dia, Renato comeu muito

     

    Passo 2:

    • Corro ou faço ginástica. (Como "ACEITAMOS" no Passo 1 "NÃO FAÇO GINÁSTICA" sendo verdade, então "FAÇO GINÁSTICA" nessa proposição acaba sendo falsa, fazendo com que "CORRO" seja verdade)

    • Acordo cedo ou não corro.

    Como pouco ou não faço ginástica.

    Certo dia, Renato comeu muito

     

    Passo 3:

    • Corro ou faço ginástica.

    • Acordo cedo ou não corro. (Como "ACEITAMOS" no Passo 2 "CORRO" sendo verdade, então "NÃO CORRO" nessa proposição acaba sendo falsa, fazendo com que "ACORDO CEDO" seja verdadeira)

    Como pouco ou não faço ginástica.

    Certo dia, Renato comeu muito

     

    Partimos assim para as conclusões:

    Renato CORRE

    Renato ACORDA CEDO

    Renato NÃO FAZ GINÁSTICA

    Renato COME MUITO

     

     

    Tudo o que Renato NÃO FEZ está em vermelho; e o que ele FEZ se mantém em negrito. Basta analisar as afirmativas e encontrar aquela que se adequa para encontrar a resposta

    LEMBREM, ISSO É UM MÉTODO do tipo "ACEITA, QUE FUNCIONA", ENTÃO É NECESSÁRIO ESTUDAR PRA ENTENDER O POR QUÊ funciona, AFINAL, muitas outras questões aparecerão pelo caminho

    (CRÉDITOS QUANTO AO MÉTODO > PROFESSOR LUIS TELLES - GRANCURSOS ONLINE - YOUTUBE)

     

    Paz

     

  • Gabarito: "D"

     

    Na tabela do "ou" basta que uma preposição sera verdadeira para que a sentença seja verdadeira. A informação que a FGV nos dá é que "Renato comeu muito" {portanto, parte-se da premissa que a preposição "Renato comeu muito" é verdadeira}.

     

    • Como pouco {F} ou não faço ginástica {V}. -> Para ser verdadeira, necessariamente Renato não fez ginástica, já que comeu muito.

     

    • Corro {V} ou faço ginástica {F}. -> Como Renato não faz ginástica, ele corre.

     

    • Acordo cedo {V} ou não corro {F}. -> Renato corre e acorda cedo.

     

    Portanto, é possível concluir que Rento: (1) não come pouco; (2) não faz ginástica; (3) corre; (4) acorda cedo.

     

     a) correu e fez ginástica;

    Errado. Renato corre e não faz ginástica.

     

     b) não fez ginástica e não correu;

    Errado. Renato não faz ginástica e corre.

     

     c) correu e não acordou cedo;

    Errado. Renato corre e acorda cedo.

     

     d) acordou cedo e correu;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Isso mesmo! Renato acorda cedo e corre.

     

     e) não fez ginástica e não acordou cedo.

    Errado. Renato não faz ginástica e acorda cedo.

  • O LUÍS TELLES É O CARA!

    GABARITO: D!

    A hora da vitória é chegada! 

    Fé!

     


ID
1778446
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um saco há 3 bolas brancas, 3 bolas amarelas e 3 bolas vermelhas. Duas delas são retiradas ao acaso.
A probabilidade de que essas bolas sejam de cores diferentes é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Total de bolas no saco = 8 bolas, após se retirado uma
    Bolas com cores diferentes da retirada = 6

    Nossa probabilidade será de 6/8 (simplifica por 2) = 3/4 gabarito.

    bons estudos

  • Letra (a)


    Probabilidade da primeira bola: 9/9 = 1

    Probabilidade da segunda bola, devendo ser das outras duas cores: 6/8 = 3/4


  • hmmm


    Probabilidade de se tirar 2 brancas = 3/9 E 2/8 = 6/72

    Probabilidade de se tirar 2 amarelas  = 3/9 E 2/8 = 6/72

    Probabilidade de se tirar 2 vermelhas = 3/9 E 2/8 = 6/72

    Probabilidade de se tirar brancas ou (+) vermelhas ou (+) amarelas = 18/72

    Probabilidade de serem DUAS de cores DIFERENTES = 1 (100%) - probabilidade de serem de cores IGUAIS

    ---> 1 - 18/72 = 72/72 - 18/72 = 54/72 = 3/4 

    GABARITO: A

  • Bem simples galera,

    Queremos a probabilidade de as bolas serem diferentes. Temos um total de 9 bolas e faremos duas retiradas. 

    1º) Calculando a probabilidade de ocorrer "branca com amarela":

    3/9 x 3/8 = 9/72 ==== [dividindo numerador e denominador por 9, obtemos 1/8]

    Obviamente, existe a probabilidade de ocorrer "amarela com branca", onde o resultado será o mesmo, pois em probabilidade, A ORDEM SEMPRE IMPORTA. Veja:

    3/9 x 3/8 = 9/72 = 1/8

    Como são 6 possibilidades de obtermos retiradas com bolas diferentes, representando as bolas amarelas por "A", vermelhas por "V" e brancas por "B", temos as seguintes possibilidades: (AV, VA, BA, AB, BV, VB). Entendido isso, basta multiplicar o resultado de uma retirada por 6. Veja:

    1/8 x 6 = 6/8 =  [dividindo numerador e denominador por 2, obtemos 3/4] ====== Gabarito: Letra A

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw?sub_confirmation=1

    Fanpage: https://www.facebook.com/profjuliocesarsalustino


  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/24_WBE_vado

    Professor Ivan Chagas

  • P1 - 1 vermelha e 1 não -vermelha
    P1 = 3/9*6/8 = 1/3*3/4 = 1/4


    P2 - 1 azul e 1 não -azul
    P2 = 3/9*6/8 = 1/3*3/4 = 1/4


    P3 - 1 amarela e 1 não -amarela
    P3 = 3/9*6/8 = 1/3*3/4 = 1/4


    PTOTAL = P1+P2+P3 1/4+1/4+1/4 = 3/4

  • 3 bolas brancas, 3 bolas amarelas e 3 bolas vermelhas, 9 bolas no total.

    Duas delas são retiradas ao acaso, e a ordem importa.

    Vamos supor que seja sem reposição:

    Maneiras possíveis: 1 branca e 1 amarela OU 1 branca e 1 vermelha OU 1 amarela e 1 vermelha OU 1 vermelha e 1 amarela OU 1 vermelha e 1 branca OU 1 amarela e 1 branca.

    Como as probabilidades são as mesmas:

    P = 6 x (3/9 x 3/8) = 6/8 = 3/4.

    A

  • P = Q / T 
    P = 9 / 9 * 6 / 8 
    P = 54 / 72
    P = 3 / 4 

  • Errei porque o enunciado não disse que era sem reposição.
  • Como queremos os resultados com bolas distintas teremos o seguinte:

    Possibilidades

    (A, B) ou (B,A) ou (A,V) ou (V,A) ou (B,V) ou (V,B)

    Como sabemos em probabilidade quando temos o OU  significa SOMA. Portanto basta calcularmos as probabilidades individuais e somar.

    P (A,B) = P(A)*(B) = 3/9*3/8= 1/8

     Em cada caso a probabilidade será a mesma. Portanto teremos:

    1/8 +1/8 +1/8 +1/8 + 1/8 +1/8= 6/8

    Que simplificando chegaremos ao nosso gabarito. 3/4

    Letra A

  • Se 1 bola já foi retirada, são 8 bolas para serem retiradas no segundo momento. Dessas 8, 2 tem a mesma cor da primeira. Portanto, 6 bolas possuem a cor diferente da primeira. Logo, 6/8 = 3/4

  • A questão é assim:  Ela quer  saber  a probabilidade de ao retirar  BOLAS DE COR DIFERENTE.

    - bolas amarelas = 3

    - bolas brancas= 3

    - bolas vermelhas= 3

    bem, vamos supor  se de forma aleatória vc TIRE A PRIMEIRA BOLA DO SACO, E ESTÁ SEJA AMARELA. 

    VOCÊ TEM QTAS AMARELAS?  3  NÉ, se tirou 1  =  ficará com duas BOLAS AMARELAS.

    - TOTAL  ( o espaço amostral que  é  =  9) , então para na próxima vez  BOLAS DIFERENTES E NÃO SEJA AMARELA, PORQUE A PRIMEIRA FOI DE COR AMARELA. =   9 (QTE TOTAL) - 2  BOLAS AMARELAS  =  6. 

    - mas, vc não tinha  9 , LEMBRE-SE QUE 01 BOLA AMARELA SAIU, AI FICARAM ?   8 BOLAS DIFERENTES.   

    quantas chances vc tem de tirar bolas diferentes então?   6/ 8  =  simplificando  =  3/4 (a resposta)


  • ALTERNATIVA A

    Fazendo por combinação - C m,n = m!/ n! x (m - n)!

     Ele pode bolas de cores diferentes, mas diferentemente do solicitado vamos encontrar as bolas da mesma cor, a diferença será a resposta...

     

    1° vamos calcular nosso espaço amostral  (o que temos) - temos nove bolas para serem escolhidas/ sorteadas 2, então C 9,2 = 9!/ 2! x (9 - 2)! 

    = 9 x 8 x 7!/ 2 x 1 x 7! (simplificando ficamos com 9 x 4) = 36

     

    2° agora vamos encontra as chances de sortear bolas da mesma cor, então C 3,2 = 3!/ 2! (3 - 2)! = 3 X 2!/ 2! x 1!  = 3

    ATENÇÃO AGORA - como são 3 tipos de bolas na mesma quantidade multiplicamos esse resultado por 3, ou seja 3 x 3 = 9

    para ficar melhor expresso poderia ter colocado assim (3 x C 3,2), acho que deu para entender minha ideia, não...?

     

    3° voltamos para o conceito de probabilidade, ou seja, dividimos o que queremos por aqulilo que temos, ficando assim:

    9/ 36 --> simplificando ficamos com 3/12 e simplificando mais uma vez 1/4.

     

    AGORA A RESPOSTA - ENCONTRAMOS A PROBABILIDADE DE RETIRANDO 2 BOLAS AO ACASO ELAS FOSSEM DE CORES IGUAIS, OU SEJA 1/4, SE 1/4 É PARA CORES IGUAIS 3/4 SERÁ PARA CORES DIFERENTES JÁ QUE 1/4 + 3/4 = 1, POR ISSO ALTERNATIVA "A"

  • A ordem não importa nesse caso nem tem repetição -- usamos Combinação.

     

    Para retirar 2 bolas do universo de 9, aleatoriamente, seria: C9,2 = 36 opções (total, sem regras)

    Para termos diferentes cores, temos para cada cor: C3,1; tirar duas bolas => C3,1 x C3,1 = 3 x 3 =9

    MAS... podemos tirar amarelo/vermelho; vermelho/branco; branco/amarelo -- são três possibilidades ==> 3X9 = 27

     

    Logo : Probabilidade pedida = cores diferentes / total = 27/36 = 3/4

  • Obrigado pelo vídeo QConcursos! Agora em vídeo fica beeeeem melhor!!!!

  • BEM MAIS SIMPLES

    O QUE QUEREMOS? 1ª diferente da 2ª

    1ª.     2ª .

    B.      A

    B.      V

    A      B

    A      V

    V      A

    V      B

    O QUE NÃO QUEREMOS

    A      A

    B      B

    V      V

    DE 9 possibilidades, queremos 6, então faz

    a probabilidade individual de uma que quer e multiplica por 6 que são as que eu quero

    P=3/9x3/8 - porque na 2ª bola já foi tirada uma mas continua 3 da cor difeeente

    P= 1/8

    agora 1/8 x 6 que são as chances de serem diferentes

    P= 6/8 = 3/4

     

     

  • PODE SER FEITA TBM POR PROBABILIDADE COMPLEMENTAR, CALCULANDO A PROBABILIDADE PARA DUAS CORES IGUAIS: 2 BRANCAS, 2 AMARELAS E 2 VERMELHAS, QUE É 1/12 PARA CADA COR LOGO: 3X 1/12 = 1/4. FEITO ISSO, AGORA É SÓ SUBTRAIR 1: P(A*)= 1 - P(A).

    ENTENDA *: COMPLEMENTAR. LOGO: 1 - 1/4= 3/4. GABARITO LETRA: A

  • Para combinações diferentes:

    Temos 9 bolas e retiramos uma, ficam 8. Então concluímos que nossas possibilidades totais de combinação são = 9x8 = 72

    Para combinações iguais temos.

    Após a retirada da 1a. bola, para que a segunda seja da mesma cor. Seria 3 (opções de cores) x 2 (para a mesma cor) = 3x2 = 6

    Se considerarmos que são três opções de cores, então temos esse 6x3 = 18, mas essa não é a pergunta , é o contrário disso , então:

    Subtraímos o nosso universo de 72 opções de combinaões possíveis de 18 (para ambas da mesma cor) = 72-18 = 54

    Então temos para a nossa resposta que 54/72=27/36=9/12=3/4 *(Gabarito A)*

  • Professor Ivan Chagas DESTRUIU!

    Mais simples que a explicação dele impossível.

  • quando a questão não falar nada sobre reposição
    devemos fazer os cálculos sem reposição... ;) 

  • Não assistam a explicação da professora do Qconcursos para não se complicarem mais ainda!!

    https://www.youtube.com/watch?v=24_WBE_vado&feature=youtu.be

  • branca e amarela + amarela e branca        =    1/4

    3/9 * 3/8                          3/9 * 3/8

     

    branca e vermelha +  vermelha e branca        =    1/4

    3/9 * 3/8                          3/9 * 3/8

     

    amaela e vermelha + vermelha e amarela       =    1/4

    3/9 * 3/8                          3/9 * 3/8

     

    1/4 + 1/4 + 1/4 = 3/4

     

    gabarito a

  • Desenhar ajuda!!!

  • DESCULPE AO QCONCURSOS E A PROF LETICIA MOTA, MAS PRECISAMOS DE PRATICIDADE, E A DIDATICA DESTA PROFESSORA É HORRIVEL. QCONCURSOS VAMOS MELHORAR!!!

    EM CONCURSO DEVEMOS GANHAR TEMPO, E O PROFESSOR IVAN CHAGAS RESOLVEU A QUESTÃO EM 90 SEGUNDOS.

    https://www.youtube.com/watch?v=24_WBE_vado&feature=youtu.be

  • TOTAL DE BOLAS = 9 BOLAS

    PROBABILIDADE DE SAÍREM DUAS BOLAS DIFERENTES :

    P = 3/9*3/8 *3! = 3/9 * 3/8 * 3*2*1 = 3/4

    3! É USADO PQ EXISTEM 6 MANEIRAS DIFERENTES DE ORDENAÇÃO DAS BOLAS:

    BA BV AB AV VB VA.

  • Bom, posso ter feito da forma mais difícil, mas deu certo, veja como foi:

    Se a ordem não importa e tem que ser bolas diferentes, então:

    Temos 3 bolas brancas, 3 amarelas e 3 vermelhas, sendo assim podemos formas até seis ordens, veja só:

    BA

    BV

    AB

    AV

    VB

    VA

    Sendo assim, retiramos uma bola branca 3/9 e(x) uma bola amarela (sem reposição) 3/8, fica assim: 3/9 x 3/8 = 9/72

    Fará com as restante das cinco combinações, que também dará o resultado de 9/72 em cada uma. Agora soma todas, pois será OU uma OU outra...

    9/72 + 9/72 + 9/72 + 9/72 + 9/72 + 9/72 = 54/72 simplificando fica 3/4

  • Na urna temos: 3B + 3A + 3V = 9 Bolas

    Probabilidade de se retirarem 2 cores iguais para 1 cor:

    3/9 x 2/8 = 6/72 = 1/12

    Probabilidade considerando que temos 3 cores, ou seja, 3 possibilidades:

    1/12 x 3 = 3/12 = 1/4

    probabilidade de serem cores diferentes = 1 - Probabilidade de terem cores iguais

    1-1/4 = 3/4 Resposta

  • Retirada uma bola, seja lá de qual cor, qual a probabilidade de a segunda ter uma cor diferente? Note que sobram no saco 2 bolas da cor da primeira e 6 bolas de cores diferentes da primeira. A chance de a segunda ser diferente da primeira é, portanto, de 6 em 8 bolas restantes, ou 6/8 = 3/4. Alternativa A.

    Outra forma de resolver consiste em trabalhar com EVENTOS COMPLEMENTARES. A probabilidade de ambas as bolas terem cor diferente é igual a 100% menos a probabilidade de ambas terem a mesma cor, concorda? Então vamos calcular qual a chance das bolas terem a mesma cor?

    Para saber a chance de as duas bolas serem brancas, note que para a primeira bola retirada ser branca temos 3 chances em 9, ou 3/9 = 1/3 de probabilidade. Retirada esta bola, a chance de a segunda ser branca também é de 2 em 8 restantes, ou 2/8 = 1/4. Para essas duas coisas acontecerem sequencialmente, temos 1/3 x 1/4 = 1/12 de probabilidade. Analogamente, a probabilidade de as duas serem amarelas é 1/12, e de as duas serem vermelhas é de 1/12 também. Portanto, a probabilidade de as 3 bolas serem da mesma cor é de 1/12 + 1/12 + 1/12 = 3/12 = 1/4.

    Assim, a probabilidade de as bolas terem cores diferentes é:

    P = 100% - 1/4 = 1 – 1/4 = 4/4 – 1/4 = 3/4

    Resposta: A


ID
1778452
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da denominada “reversão", é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gab -> D


    reVersão -> lembre de Velho


    lembre de / Veja um Velho voltaando a trabalhar  em virtude da aposentadoria cassada ou declarada ilegal



    nao desistam


  • Letra (d)


    A reversão é uma das espécies de provimento derivado por reingresso; consiste no retorno à atividade do servidor aposentado. A reversão pode se dar em duas hipóteses:



    a) quando junta médica oficial declarar que são insubsistentes os motivos que levaram à aposentadoria do servidor por invalidez (reversão de ofício); ou


    b) por interesse da Administração (reversão a pedido).

  • Gabarito Letra D

    De acordo com a lei 8.112

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou 

      II - no interesse da administração


    bons estudos
  • Gabarito é a letra "D" mas não é de acordo com a Lei 8.112, mas de acordo com a Legislação Piauiense que vai de encontro com a Lei Federal, que dá no mesmo!!

  • Mnemônica prof. Thállius Moraes -> reVersão = V de veio(velho), lembra "aposentadoria/invalidez"

  • Marquei D, mas penso que a assertiva ainda assim tem falha, pois o aposentado por invalidez, tendo sido declarados insubisistentes os motivos para a aposentadoria, DEVE retornar ao serviço público, sendo o instituto da reversão aquele a materializar o provimento.
  • Gabarito: D

    Bizu:
    aproveita -> quem tá disponível na balada
    reVerte -> o 
    readapta -> quem ficou incapacitado pela VACA (gera vacância)
    reintegrA -> Azarado demitido
    Reconduz -> o Repetente (bombou no estágio) VACilão (vacância)

  • * ALTERNATIVA CERTA: "d".

    ---

    * MACETE: reVersão ---> Velhice --> relação com aposentadoria.

    ---

    Bons estudos.

     

     

  • reVersão -> V= VoVô Voltou .

    Nuna mais esqueço rs. 

    Gabarito letra: D

  • Muito legal o Bizu do Samuel...

  • É o REtorno do VElhinho

  • Reversão é o retorno do servidor aposentado quando insubsistentes os motivos determinantes de sua aposentadoria por invalidez. 

    reVersão - V de Velinho

    O comentário que faço sobre essa questão é se atentar, pq se o servidor foi aposentado compulsoriamente ou já ultrapassou o limite de idade, ele não sofrerá a reversão. 


ID
1778458
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da sistemática afeta ao cargo de Secretário de Serviços Cartorários Cíveis, é correto afirmar, de acordo com a sistemática do Plano de Carreiras e Remuneração dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí, que:

Alternativas
Comentários
  • Não lembro o artigo.

    Gabarito: "C"


ID
1778464
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em razão do escalonamento funcional existente no serviço público estadual e da correlata organização dos cargos públicos em carreira, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1778467
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

No que diz respeito às garantias e às atividades desenvolvidas pelos Juízes de Direito Adjuntos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Tem as mesmas garantias!!

    Gabarito: "E"

  • art. 47 da lei de organização judiciária do Piauí.

  • Art. 47. Os Juízes de Direito Adjunto, tem a incumbência especial de substituir os Juízes de Direito, nas suas férias, impedimentos, faltas e suspeições. Os adjuntos são numerados ordinalmente e nomeados com as mesmas garantias dos magistrados, ressalvadas as restrições legais

ID
1778476
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito das atribuições da carreira de Analista Processual, afeta à área judiciária do grupo funcional de Analista Judiciário, é correto afirmar que, no seu rol de competências está:

Alternativas

ID
1778494
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição de 1988, ao enunciar os seus princípios fundamentais, fez menção, em seu art. 1º, à “República Federativa do Brasil" e ao “Estado Democrático de Direito". Considerando a essência dessas expressões, é correto afirmar que a forma de Estado adotada é a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Forma de Estado  = FEderalismo (F.E)

    FoRma de GoveRno = FO.GO na Republica (2 R)

    SiStema de Governo = PreSidencialismo (S)

    Regime de Governo = Democrático (Art. 1º P.U. – Semi-direta)


    Contudo, amigos, a questão exige que nós saibamos no que consiste uma "Federação", de acordo com José Afonso da silva:
    "Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado Federal ou Federação de Estados"

    bons estudos

  • Letra (a)


    De acordo com sua forma jurídica, os Estados podem ser simples ou compostos. Na forma simples só existe um tipo, que se denomina UNITÁRIO pela sua homogeneidade. Na forma composta encontramos diversos tipos, que são:


    1)União pessoal

    2)União real

    3)União incorporada

    4)Estado Confederado ou Confederação de Estados

    5)Estado Federal ou Federação de Estados


    O Estado simples ou unitário pode ser definido como a forma de Estado em que, para um todo político e homogêneo, ainda que dividido administrativamente, apenas existe a autoridade nacional como única fonte de Direito, numa só esfera de poder público.


    Os Estados compostos são uniões de Estados (dois ou mais), que se formam por motivos diversos, com duas ou mais fontes de elaboração do Direito e igual número de esferas de poder público.


    Fonte: http://www.loveira.adv.br/material/forest.htm

  • essa forma de estado composta é nova para mim. =S

  • Não precisava saber o conceito desse autor. Basta saber que: Forma de estado: Unitário ou federação. Logo, pela lógica, se não é unitário, é composto.

  • Nunca ouvi falar nessa forma de estado. A forma de estado no Brasil é a republicana, não entendi essa questão.

  • Forma de Governo é a Republicana e não a Forma de Estado

  • Macetinho das fichas do Nota 11 do professor Vitor Cruz... FORMAS estão no nome República Federativa do Brasil...Forma de governo ( república); forma de estado ( federação) , que é composto pois é formado por União, Estados, DF e municípios

  • Alguém poderia explicar esta tal forma de Estado composta. Nunca ouvi falar. Obrigado desde já.
  • Forma de Governo: República.

    Forma de Estado: Federação por desagregação, composta por vários Estados Membros.

    Regime Político: Democracia.

    Sistema de Governo: Presidencialismo.

  • forma de esta é federação, o termo composta faz referência aos estados que compõem a federação

  • Forma de governo(fogo na república): república

    Sistema de governo(mago presidente): presidencialismo

    Forma de estado: há a unitária e a composta, sendo o Brasil composta.

    Regimo político: nosso regime é democrático.

  • Comentário do Estratégia:

    A forma de Estado adotada pelo Brasil é a federação. Em outra denominação, a República Federativa do Brasil é um Estado composto. O gabarito é a letra A.

  • FE FE - FORMA DE ESTADO - FEDERATIVO

    SI SI - SISTEMA DE GOVERNO - PRESIDENCIALISMO

    FGR - FORMA DE GOVERNO - REPUBLICANO

    RGD - REGIME DE GOVERNO - DEMOCRÁTICO 

    P.S. LEMBRE-SE QUE "REGIME" É COISA DO DEMO rsrsrs

  • * ALTERNATIVA CERTA: "a".

    ---

    * MACETE

    a) 'SI'stema de Governo: preSIdencialista;

    b) 'FO'rma de 'GO'verno:  FOGO [na] república;

    c) 'F'orma de 'E'stado: FEderativo;

    d) Regime [é coisa do 'DEMÔ'nio] Político: DEMOcracia.

    ---

    * JUSTIFICATIVA: Pessoal, conforme explicação dos colegas, ou é unitário ou é composto. Se o Brasil possui vários (+ de 1) entes federativos (CF, art. 18, caput --> União, Estados, DF e Municípios), só pode ser composto (+ de 1).

    ---

    Bons estudos.

  • Dei valor ao macete:

    FOGO na república: Forma de governo

    REGIME de governo: DEMOcracia ( regime é coisa do DEMO)

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

  • Muito bom

    FOrma de GOverno:  Republicana (FO GO na Republica)

    Forma de Estado:  Federação (FEderação)

    SIstema de GOverno:  Presidencialismo ( SI GO o presidente)

    REgime de GOverno:  Democracia ( RE GO democrático)

  • Galera, uma dúvida esse assunto eu encontro livros ou está na Constituição???

  • A

    O Estado Composto não possui um único poder central, mas vários centros de poder que atuam de forma autônoma, entre si. Existem na forma composta de Estado vários polos de poder, cada um deles atuando no âmbito de suas atribuições. Dentre as formas compostas de Estado destacam-se as Confederações e as Federações.

    http://aprendendosobredireito.blogspot.com.br/2011/03/teoria-geral-do-estado_19.html 

  • O Estado FEDE...(forma de Estado, Federação)

    A Republica é FO/GO...(FOrma de GOverno, Republica)

    O Presidente é sistemático...( sistema de governo, Presidencialista)

    E o Regime Democrático..( Regime de Governo, Democrático)

    "poesia" Feita pelo Thallius Alfacom

  • Respondendo de forma bem simples Federação = Composto.
  • Fiquei em dúvida porque associo forma de estado à Federação. Então, tive de raciocinar mais um pouco para identificar que um Estado COMPOSTO corresponderia à Federação.   

    Para facilitar e gravar: 

    Regime de Governo - Como sempre ouvimos falar em "Regime Democrático" em livros ou noticiários fica fácil ligar à Democracia. 

    Sistema de Governo - Também, em nosso cotidiano, escutamos falar em Sistema Presidencialista ou Sistema Parlamentarista. Logo, vamos sempre ligar sistema ao presidencialismo.

    Forma de Estado - É só lembrar que temos vários estados (com letra minúscula mesmo) autônomos,  com divisão de poderes, o que nos lembra de Federação. Ou seja, lembrando dos estados da federação associamos que a forma de ESTADO é Federativa. 

    Forma de Governo - Gravei por eliminação rsrsrs 

     

  •  

    FORMA DE ESTADO ->> simples (unitária) ou Composta

    COMPOSTA:

    *FEDERAÇÃO (PACTO FEDERATIVO) 

    *CONFEDERAÇÃO (DIREITO DE SECESSÃO.POSSIBILIDIDADE. ESTADOS SOBERANOS UNIDOS)

     

  • composta = federativa = multipessoal

  • FO GO REP FE FE REGI DEMO SIS PRE

  • Os Estados podem assumir duas formas: simples (ou unitária) e composta. 

     

    A forma unitária é a forma adotada pela maioria dos Estados atualmente. Há uma concentração de poder através do órgão central, assim, apenas há um Executivo, um Legislativo e um Judiciário. 

     

    A forma composta traz a ideia de descentralização do poder político. Os entes federativos possuem autonomia através de auto-organização, auto-administração, auto-legislação. Não há um poder central único. Dentre a forma composta há as Confederações e as Federações. 

     

    A forma de Estado adotada pela CF/88 é a composta. 

     

    Forma de governoRepública ou Monarquia;

    Sistema de governoPresidencialismo, Parlamentarismo, Monocrático;

    Forma de Estado: Estado Unitário ou Federação (composta).

    Regime de GovernoDemocracia, Autoritarismo, Ditadura, Totalitarismo.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

     

  • "Forma de Estado. O modo de exercício do poder político em função do território dá origem ao conceito de forma de Estado. Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se Estado unitário. Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado federal ou Federação de Estados." (José Afonso da Silva, 37a edição, p. 100-101)

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    A forma de Estado adotada pelo Brasil é a federação. Em outra denominação, a República Federativa do Brasil é um

    Estado composto.

     

     

    O gabarito é a letra A.

     

     

    Prof. Ricardo Vale

  • FÉ - F-orma de E-stado = FEderação (COMPOSTA por vários estados membros)

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada às formas de estado. Conforme o art. 1º da CF/88, o Brasil é uma federação, o que o diferencia, portanto, de um Estado unitário.

    A forma federativa de estado está relacionada com a forma composta. Conforme José Afonso da Silva:

    "Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se Estado Unitário. Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado Federal ou Federação de Estados. (...) É certo, também, que, entre o Estado Federal e o unitário, vem-se desenvolvendo outra forma de Estado: o Estado regional ou Estado autônomo" (SILVA, 2004, p. 98/99).

    O gabarito, portanto, é a letra a.

    Gabarito: letra a.

     

    Fonte:

    SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 23 ed. São Paulo: Malheiros, 2004.


  • Verso para decorar!

    O estado fede (federação)

    O sistema é precário (presidencialista)

    O governo é do povo (republicano – res / publica – coisa do povo)

    E o regime é democrático!

  • Forma de Estado: Diz respeito à organização do Estado (unitário, federalismo, confederação).

    Forma de Governo: Diz respeito a quem manda (Monarquia, República).

    Sistema de Governo: Como manda (Parlamentarismo, Presidencialismo, Semipresidencialismo).

     

  • GAB  A

     

    Art. 34, VII  

     

      a)           Forma  REPUBLICANA,   sistema representativo (Presidencialismo)       e Regime Democrático;

     

     

    Q592829

     

     FO rma de GO verno:   Republicana     FO GO na República A  Forma de governo não é cláusula pétrea.

     

     

    FORMA DE ESTADO      Federação        Federação     =     COMPOSTA

     

     

    SIstema de Governo =      Presidencialismo       SI GO o presidente

     

     

     

    REgime de Governo =  A Democracia está no    RE GO democrático

     

  • Obrigado, Prof. Júnior Vieira(Gran Cursos)! Eu nunca erro isso. :)

  • Errei essa questão na prova p não erra mais.

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada às formas de estado. Conforme o art. ...

    Autor: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

    A questão aborda a temática constitucional relacionada às formas de estado. Conforme o art. 1º da CF/88, o Brasil é uma federação, o que o diferencia, portanto, de um Estado unitário.

    A forma federativa de estado está relacionada com a forma composta. Conforme José Afonso da Silva:

    "Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se Estado Unitário. Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado Federal ou Federação de Estados. (...) É certo, também, que, entre o Estado Federal e o unitário, vem-se desenvolvendo outra forma de Estado: o Estado regional ou Estado autônomo" (SILVA, 2004, p. 98/99).

    O gabarito, portanto, é a letra a.

    Gabarito: letra a.

     

    Fonte:

    SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 23 ed. São Paulo: Malheiros, 2004.

  • Renato é a melhor coisa do Qconcursos.

  • FEDERAL COMPOSTO.  GABARITO A

  • Pulem direto pro comentário do Renato, DEUS do Qconcursos. 

  • GOVERNO DO ESTADO

             |                    |

    REPÚBLICA FEDERATIVA

     

    FORMA DE ESTADO: FEDERATIVA

    FORMA DE GOVERNO: REPÚBLICA

     

    "Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado Federal ou Federação de Estados"

    José Afonso da Silva.
     

  • Quando a pesssoa pensa que entendeu... vem a FGV com essa estória de COMPOSTO!

  • FORMA DE ESTADO=FEDERAÇÃO OU COMPOSTA, POIS POSSUI VÁRIOS ENTES(=UNIÃO, ESTADO, DF E MUNICÍPIOS).

  • Formas de estado:
    unitário/simples = centralização politica 
    composto/ complexo =  descentralização politica = Confederação e Federação 

    > Adotado no Brasil - FEDERAÇÃO = união de estados e membros autonômos
     

  • Forma de Estado  - O ESTADO FEDE = FEDERALISMO (FORMA DE ESTADO COMPOSTO)

    FOrma de GOverno = FOGO na REPÚBLICA = REPUBLICANO

    SISTEMA de Governo = O PRESIDENTE é Sistemático = PRESIDENCIALISMO

    Regime de Governo = DEMOCRÁTICO 

  • Só assim pra me pegar, banca otária! Vem na mão, tá com medo?

  • Aceitei a questão, pois é a segunda vez que a faço. Contudo, não posso concordar com o gabarito. Tudo bem que a forma de FEDERALISMO seja a composta ou cooperativa. Porém, a questão pede a forma de ESTADO e este tem  a forma unitária ou federação. Esta, por sua vez, se desenrola em dual ou cooperativa (composta).

  • https://www.youtube.com/watch?v=B6Zls3rWqGo

    acabei de ver essa explicação no you tube, o professor aborda essa questão!!! 

  • Banca "diferentona" Aff! 

  • Forma de Estado: Federação


    Forma de governo: República


    Sistema de governo: Presidencialista


    Regime de governo: Democrático

  • dia feliz, acertei uma questão difícil dessa

  • Formas de Estado: Unitário ou Composto (que pode ser Federação ou Confederação)

    Ex: Brasil e EUA - Federações

    União Europeia - Confederação

    A questão induz o candidato a escolher a opção "Republicana", pois de fato a forma de GOVERNO adotada no Brasil é a Republicana.

    Apenas uma pegadinha maldosa.

  • Pura palha assada nas alternativas, a forma de Estado é a federação.

    Tem gente com 1001 teorias explicando todo aquele lero-lero de formas de Estado que não se aplica à questão.

    O que tinha que saber é que a forma federação = composta, só isso. Quem não estudou por um material que não citou como o prof. José Afonso fala, errou.

    Foi isso que levou a maioria do pessoal a ir na B, confundindo com forma de governo.

    Engraçado que a turma comenta aqui pra dar aula kkkkk

    É só explicar o porquê, gente kkkk

  • Formas de Estado (Unitário, Federado ou Confederado). 

    Divisão das formas de Estado (Estado Simples e Estado Composto)

  • A) composta;

    B) republicana;

    C) unitária;

    D) presidencial;

    E) representativa.

    Se você sabe o Sistema de Governo (Presidencialismo) e a Forma de Governo (República) já elimina as letras B e D. Se você sabe o Regime Político (Democracia Semidireta ou Participativa) elimina a E.

    Para resolver entre composta e unitária, basta lembrar que a Forma de Estado é a Federação, ou seja, é composta de vários entes (União, Estados, DF e Municípios).

    Gabarito letra A.

  • "O Estado FEDE (forma de Estado FEDEralismo)

    A República é FOGO (República FOrma de GOverno)

    O presidente é sistemático (Presidencialismo é o Sistema de Governo)

    E o regime é democrático "

    Fonte: professor Thállius, Alfacon.

    Estado Unitário é aquele em que não há subdivisão entre entes federados (estados). Já o composto...

  • Acho que seria interessante mudar o macete...

    O Estado fede na composteira = forma de Estado FEDERADO/COMPOSTO.

  • REgime de GOverno DEMOCRÁTICO ===> A DEMOCRACIA É REPRESENTATIVA.

  • Forma de Estado = Federado ou Composto

    Forma de Governo = Republicano

    Sistema de Governo = Presidencialista

  • Estrutura do Estado pode ser observada por 3 perspectivas:

    1) Forma de governo (art. 2o, ADCT): foRMa -> República vs. Monarquia

    2) Sistemas de governo (art. 2o, ADCT): presidencialista vs. parlamentarista

    3) Formas de Estado: unitário vs. composto (federação)

    Estado unitário = unidade de poder sobre o território

    Estado composto / federal / Federação de Estado = poder repartido

  • Para vc COMPREENDER de uma vez por todas e nunca mais decorar:

    Forma de Estado - diz respeito à divisão de poder no território (unitário ou composto? O composto é qdo há mais de um poder político no território. Ex. União e Estados. Se for composto poderá ser Federação ou Confederação. A primeira regida por constituição e não aceita separação - Guerra da Secessão dos EUA. O sul queria se separar. A outra regida por tratado e aceita separação. Brexit - a recente saída do Reino Unido da União Europeia).

    Forma de Governo - diz respeito à forma de chegada e permanência no poder político (Monarquia ou República? Em regra monarcas não são eleitos )

    Sistema de Governo - diz respeito à relação entre os Poderes (presidencialismo ou parlamentarismo? No primeiro são independentes e harmônicos entre si. No segundo o parlamento escolhe o chefe do Executivo, que pode ser primeiro-ministro, Inglaterra, ou presidente, Alemanha, e pode destitui-lo por voto de desconfiança. O Executivo, por sua vez pode dissolver o parlamento, ou seja executivo e legislativo não são 100% independentes um do outro).

    Obs: o que define é a relação entre os poderes não o nome ou título do chefe do Executivo. Há parlamentarismo onde o chefe de Governo é primeiro-ministro (UK) e há casos onde é chamado presidente, mas o sistema é parlamentarista.

    Regime de Governo (ou regime político) - diz respeito à relação entre poder político e o povo (democracia ou autocracia? Sendo que a autocracia pode ser autoritarismo ou despotismo. No despotismo há uso do terror e violência de forma sistemática e sem limites. Ex. Stalin, Hitler, Pol Pot no Camboja etc).

    Obs: pode haver múltiplas combinações. Monarquia parlamentarista unitária democrática (Inglaterra). Monarquia presidencialista confederação democrática. União republicana parlamentarista democrática (Islândia) etc

    Entendendo isso vc resolve QUALQUER questão desse tema..qualquer uma até pra cargos de astronauta. É só lembrar o que significa cada coisa e os exemplos práticos

  • Não sabia que forma composta era sinônimo de forma federal.

  • A FGV, nessa questão, se valeu de uma divisão clássica das formas de Estado: entre unitária e composta, dentro da qual estaria abrangida a forma federada. Destarte, você deve assinalar a letra ‘a’.

    Gabarito: A

  • Fiquei caçando federação e como não havia fui na semântica da letra A, descartando os outros conceitos. Não sabia que eram sinônimos.

  • Gab A composta.

    Questão difícil.

    Hoje é federativa ou composta, porém já foi unitário sem desmembramento de Estados como é hoje.

    Composta ou federativa.

  • FORMAS DE ESTADO = UNITÁRIO OU SIMPLES e FEDERADO OU COMPOSTO

  • nunca tinha ouvido falar.... aprendendo com questoes...

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    A FGV, nessa questão, se valeu de uma divisão clássica das formas de Estado: entre unitária e composta, dentro da qual estaria abrangida a forma federada. Destarte, você deve assinalar a letra ‘a’.

    Gabarito: A

  • Fiquei em dúvida, unitário também não é forma de estado?

  • FEDERAÇÃO / COMPOSTO

  • Estado federal é uma forma COMPOSTA, pois une diversos entes sob o julgo de um governo central!
  • NÃO ESQUECER:

    FORMA DE GOVERNO - REPÚBLICA

    FORMA DE ESTADO - FEDERATIVO ou COMPOSTO

    SISTEMA DE GOVERNO - PRESIDENCIALISMO

  • dai você tem que criar sinônimos pra sacar que federalismo como é mais de um, então é composto kkk

  • Sistema de Governo - PRESIDENCIALISMO

    Forma de Estado - FEDERATIVO ou COMPOSTO

    Forma de Governo - REPÚBLICA

    #focoforçaefé

  • Conforme o art. 1º da CF/88, o Brasil é uma federação, o que o diferencia, portanto, de um Estado unitário.

    A forma federativa de estado está relacionada com a forma composta. Conforme José Afonso da Silva:

    "Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se Estado Unitário. Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado Federal ou Federação de Estados. (...) É certo, também, que, entre o Estado Federal e o unitário, vem-se desenvolvendo outra forma de Estado: o Estado regional ou Estado autônomo" (SILVA, 2004, p. 98/99).

    O gabarito, portanto, é a letra a.

    Gabarito: letra a.

     

    Fonte:

    SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 23 ed. São Paulo: Malheiros, 2004.

  • Só raciocinar na hora de responder.

    Nossa forma de Estado é Federada, certo? Ela é nada mais do que COMPOSTA pela União, Estados-membros, DF e Municípios.

  • O Estado FEDE

    A República é FOGO

    O Presidente é SISTEMÁTICO, e

    O regime é DEMOCRÁTICO.... (Adriane Fauth)

  • Gabarito: A

    Mneumônico 

    - Estado de Fé(lê-se Estado é Federação)

    - Fogo na República(lê-se Forma de governo é a República)

    Obs: Federação é o mesmo que composto, pois esta é composta por entes políticos autônomos União, Estado e Município/DF, diferentemente do Estado Unitário que é aquele que não possui divisão interna/governos subnacionais como a República da Irlanda do Norte.

  • a FGV consegue fazer de uma questão, em tese, que seria fácil em difícil..

  • federativo = composto

  • GALERA O MINEMÔNICO TODO MUNDO SABE GENTE !!!!

    O NEGÓCIO FOI FEDERAÇÃO = COMPOSTA!!! SÓ FGV QUE COBRA ASSIM!

  • Fui por eliminação kkk

  • Essa eu nunca tinha ouvido falar. Mas agora não esqueço mais. Eu tinha em mente Forma de Estado = FEderação. Saiu disso, me compliquei.

  • A forma federativa de estado está relacionada com a forma composta. Conforme José Afonso da Silva:

    "Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se Estado Unitário. Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado Federal ou Federação de Estados. (...) É certo, também, que, entre o Estado Federal e o unitário, vem-se desenvolvendo outra forma de Estado: o Estado regional ou Estado autônomo" (SILVA, 2004, p. 98/99).

  • Palhaçada

  • forma federativa de estado está relacionada com a forma composta. Conforme José Afonso da Silva:

    "Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se Estado Unitário. Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado Estado Federal ou Federação de Estados. (...) É certo, também, que, entre o Estado Federal e o unitário, vem-se desenvolvendo outra forma de Estado: o Estado regional ou Estado autônomo" (SILVA, 2004, p. 98/99).

  • Buguei até para chutar.

    Uma vez aprendido, jamais esquecido.

    Fé na missão!

  • GABARITO: A

    PARA A FGV, FEDERAÇÃO É IGUAL COMPOSTA

  • Essa teve que ser na famosa eliminação. B;C;D;E não faziam sentido.


ID
1778497
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 5º, LXI, da Constituição da República Federativa do Brasil, dispõe que “ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei". À luz dos referenciais de aplicabilidade e eficácia, é correto afirmar que, a partir desse enunciado linguístico, se obtém uma norma constitucional:

Alternativas
Comentários
  • letra -> c


    Eficacia contida -> o direito continua a existir se nao tiver a lei regulando. Nesse caso da letra c, o direito de nao ser preso salvo em flagrante delito CONtinua a existir caso nao tenha essa lei militar ai.


    Eu marquei a E.... mas depois percebi minha burrada...


    Semelhante a isso, igual aquele direito das profissoes, que podemos fazer da profissao....


    LEMBRE:


    eficacia CONtida-> direito CON tinua a existir se nao tiver a lei restringindo alguma coisa


    eficacia LIMI tada -> o direito nao existe nem a PAU se nao ti ver a LIMI (lei).


    NAO DESISTAM

  • Gabarito Letra C

    Norma Constitucional de Eficácia Contida, Restringível ou Redutível

    É auto-aplicável imediata e diretamente da forma como está no texto constitucional, pois contém todos os elementos necessários a sua formação. Permite, entretanto, restrição por lei infraconstitucional, emenda constitucional ou outro ato do poder público.
    É exemplo o art. 5º, incisos VIII, XI, XII, XIII, XIV, XVI, XXIV, LX, LXI, LXVII


    CF Art. 5º LXI ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei

    bons estudos

  • Letra (c)


    As (normas) contidas possuem aplicabilidade imediata e direta, são exigíveis desde 1988, mas podem ser contidas pela discricionariedade do Poder Público, em uma potencial decisão judicial analisando um caso concreto. São normas que possuem ressalvas, são válidas a menos que ocorra um fato específico. (...)


    Dica: sempre que tiver expressões como "salvo disposição em lei", é norma de eficácia contida.


    Fonte: http://danielledenny.blogspot.com.br/2013/02/eficacia-plena-contida-e-limitada.html

  • Letra C

    Normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva: são normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas que podem ser restringidas por parte do Poder Público.

    As normas de eficácia contida possuem as seguintes características:


    a) são autoaplicáveis, ou seja, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de lei regulamentadora.


    b) são restringíveis, isto é, estão sujeitas a limitações ou restrições, que podem ser impostas por:

    - uma lei: o direito de greve, na iniciativa privada, é norma de eficácia contida prevista no art. 9º, da CF/88. Desde a promulgação da CF/88, o direito de greve já pode exercido pelos trabalhadores do regime celetista; no entanto, a lei poderá restringi-lo, definindo os “serviços ou atividades essenciais” e dispondo sobre “o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”.


    c) possuem aplicabilidade direta (não dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos), imediata (estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que é promulgada a Constituição) e possivelmente não-integral (estão sujeitas a limitações ou restrições).


    Fonte: Estratégia


  • Trata-se de norma de EFICÁCIA CONTIDA, pois já produz efeitos, sem necessidade de lei infraconstitucional que a regule, mas nada impede que uma lei infraconstitucional venha e reduza o alcance desta norma.


    Quanto à aplicabilidade, esta é IMEDIATA, rendo em vista a justificativa acima, além de que, esta aplicabilidade imediata é característica dos direitos e garantias fundamentais, conforme artigo 5º, § 1º da CF/88.


    CF/88 - ART. 5º, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
  •  As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.

    Portanto, tais normas constitucionais têm total eficácia por si, contudo, por expressa disposição constitucional, podem, eventualmente, sofres restrições por outras normas.

    Citamos como exemplo de norma constitucional de eficácia contida o artigo 5º, XIII, da Constituição Federal.Ou seja, o dispositivo constitucional supramencionado, que estabelece o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, tem aplicabilidade independentemente de norma infraconstitucional.

    Todavia, eventual norma infraconstitucional pode estabelecer determinadas qualificações para o exercício do trabalho, ofício ou profissão (como é o caso da aprovação no exame de ordem para o exercício da advocacia, nos termos da Lei 8.906/1994), limitando, assim, a abrangência da norma constitucional.

    Podemos citar também como exemplos de normas constitucionais de eficácia contida os seguintes dispositivos da Carta Magna: art. 5º, incisos VII, VIII, XXV, XXXIII, art. 15, inciso IV, art. 37, inciso I, etc.

    Resta, pois, demonstrado que a norma constitucional de eficácia contida, embora não dependa de lei regulamentadora para ser aplicada, pode ter sua abrangência reduzida por outra norma.

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8235/Eficacia-das-normas-constitucionais

  • Gabarito C


    Normas constitucionais preceptivas são aquelas que produzem seus efeitos de imediato.


    http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=1920&idAreaSel=16&seeArt=yes

  • Eficácia Limitada x Eficácia Contida
    A lei de eficácia limitada não produz efeitos até que venha lei que a regulamente. (Aplicabilidade Mediata)
    A lei de eficácia contida produz todos os efeitos possíveis (Aplicabilidade Imediata), contudo lei posterior poderá conter /restringir os seus efeitos.

  • Finlazinho "definidos em lei" = contida!

  • Prezados,

    errei porque me vali do raciocínio de uma outra questão parecida e com outro gabarito.

    Podem me dizer a diferença delas? O raciocínio trazido nas respostas acima não responde essa controvérsia.

     

    03

    Q620474

    Direito Constitucional 

    Ano: 2016

    Banca: FGV

    Órgão: CODEBA

    Prova: Analista Portuário - Advogado

    De acordo com o Art. 5º, inciso XL, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. Considerando a classificação das normas constitucionais, é correto afirmar que a interpretação desse texto conduz à conclusão de que estamos perante uma norma constitucional 

     a)de eficácia plena e aplicabilidade imediata. (ESSE GABARITO)

     b)programática. 

     c)de eficácia contida e aplicabilidade imediata.

     d)de eficácia limitada e aplicabilidade mediata. 

     e)de eficácia restringível e aplicabilidade imediata.

  • Gabriel, também tive dúvida quanto a essa questão porque já havia respondido a essa outra que vc colocou, mas parei e pensei o seguinte: as normas de eficácia contida são aquelas que possuem todos os elementos necessários à imediata produção de seus efeitos, mas admitem que os mesmos sejam restringidos pela legislação infraconstitucional, certo? No caso do comando"a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu", não há uma restrição, pelo contrário, a lei penal posterior só podererá beneficiar o réu, nunca prejudicá-lo, assim, acredito que se houver a edição da lei, haverá a ampliação da eficácia da norma constitucional e não sua limitação. Já no comando “ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei" há o raciocínio inverso, uma vez que poderá haverá lei restringindo a eficácia da norma. Aqui, poderá haver uma lei que permita a prisão fora dos casos de flagrante delito, ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, qual seja, nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. 

     

  • Não vi o "definidos em lei". =( 

  • quando falou definidos em lei.. eficacia contida e aplicabilidade imediata

  • EFICÁCIA PLENA - direta, imediata e integral

    EFICÁCIA CONTIDA - direta, imediata e não integral

    EFICÁCIA LIMITADA - indireta, mediata e reduzida

    NORMAS PROGRAMÁTICAS - eficácia limitada definidoras de princípios programáticos, eficácia negativa (paralisante e impeditiva)

     

    FONTE: Paulo, Vicente / Alexandrino, Marcelo, Direito Constitucional Descomplicado - 16ª Ed. 2017

  • Qual o critério pra descobrir se a norma do art 5 é contida? eh quando tiver escrito "salvo disposição em lei"? mas tem outras que nao tem escrito isso e eh contida? Quais sao TODAS as contidas pelo amor de deus? Vou decorar, pq eu n consigo entender :(

  • Larissa Souza, para descobrir quando a norma tem eficácia Contida você deve analisar se ela é passível de ter o direito nela estipulado limitado por outra norma posterior. No caso da questão o inciso LXI existe a posssibilidade de além dos casos narrados de prisão a lei prever outros ou regulamentar os até então já previstos. Essa norma constitucional deixou para a lei regulamentar e determinar quais serão os casos específicos de prisão, ou seja, a norma já pode ser aplicada, mas uma lei posterior poderá regula-la.

  • Norma de eficácia CONTIDA: aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA e NÃO INTEGRAL, ou seja, possui aplicabilidade RESTRINGÍVEL por lei posterior.

    Gabarito: C

  • Quanto ao erro da alternativa D - preceptiva

    As normas de eficácia plena também são chamadas de normas preceptivas, não programáticas ou de eficácia direta, por serem concretas e completas, suscetíveis de imediata aplicação e possuidoras de irrefutável juridicidade. Essas normas têm como objeto tutelar relações privadas e são destinadas aos cidadãos e juízes. Paulo Bonavides (2004), em seu livro, Curso de Direito Constitucional, ressalta: “Normas imediatamente preceptivas são, portanto, no sentido corrente e convencional da expressão, aquelas que diretamente regulam relações entre cidadãos, e entre o Estado e os cidadãos”. (p. 251

  • LARISSA SOUZA, o "secret" para entender as normas de aplicabilidade contida está nessaa palavra: POSTERIOR.

    Se depois que a CF entrar em vigor, o dispositivo puder ser alterado (por lei, por outra norma constitucional ou por algum conceito ético-jurídico indeterminado como "perigo público", p. ex.) a norma é de aplicabilidade contida. 

    Olha só que legal esse inciso do art. 5º da CF: "a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu" - nesse caso até existe uma exceção à regra de não retroagir, no entanto, não há cabimento algum em dizer que depois que a CF entrar em vigor o dispositivo poderá ser alterado, uma vez que ele já previu uma hipótese pontual em que poderá não ser aplicada a regra, não havendo possibilidade de outas restrições posteriores. Esse inciso sim é de eficácia plena.

  • Gabarito Letra C

    Norma Constitucional de Eficácia Contida, Restringível ou Redutível 
     

    É auto-aplicável imediata e diretamente da forma como está no texto constitucional, pois contém todos os elementos necessários a sua formação. Permite, entretanto, restrição por lei infraconstitucional, emenda constitucional ou outro ato do poder público. 
    É exemplo o art. 5º, incisos VIII, XI, XII, XIII, XIV, XVI, XXIV, LX, LXI, LXVII


    CF Art. 5º LXI ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei
    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    xI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição
    LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

     

  • Aplicação DIRETA E IMEDIATA

    PODE ser restringida por lei

    A edição da lei não é condição para que possa produzir efeitos

  • Outro exemplo de eficácia contida é o inciso XIII do art. 5º.

    CF Art. 5º. XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    O art. 5º da CF é ótimo pra praticar as regras de aplicabilidade das normas, em seus incisos encontramos normas programáticas, de aplicabilidade plena, contida e limitada.

    Bons estudos.

  •  

    Quando começam generalizando e depois vêm umas exceções , fique certo de  que querem CONTER a norma. :)
     

  • "Definidos em lei", leia-se "a lei pode restringir". Se a lei pode restringir a norma constitucional é de eficácia contida.

  • SALVO DISPOSIÇÃO EM LEI = NORMA DE EFICIA CONTIDA

    VO POR CACOM LEITI  ou VO POR LEITI 


    Bons estudos!

  • segue o mesmo raciocinio:

    Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: Analista de Gestão - Advogado

    Consoante o Art. 5º, iniciso XLV, da Constituição da República Federativa do Brasil, “nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido”.

    Com os olhos voltados à classificação das normas constitucionais, é correto afirmar que a interpretação desse comando normativo dá origem a uma norma constitucional

     

    e)de eficácia contida e aplicabilidade direta.

  • Pensem assim: Tirando o ''salvo em lei'', eu consigo ter uma aplicabilidade? Restará isso “ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente''.

    Ou seja, ela terá aplicabilidade, então não poderá ser limitada. Essa é uma boa forma de vc diferenciar a limitada para a contida! Ou seja, mesmo não existindo essa norma regulamentadora de direito, ainda assim, poderá o cidadão exercer!

    Logo, será contida!

  • ENUNCIADO - O art. 5º, LXI, da CF, dispõe: “ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei". Trata-se de uma norma constitucional:

    F - a) programática;

    Não se trata de NCEL programática, pois não há necessidade de lei a preencher uma lacuna criando programas, mas há sim a imposição de uma restrição.

    F - b) de eficácia plena e aplicabilidade imediata;

    Não se trata de norma de eficácia plena, pois há uma restrição, um "salvo", de modo que não é algo absoluto.

    V - c) de eficácia contida e aplicabilidade imediata;

    Trata-se de uma NCEC, pois o comando começa com algo absoluto: "ninguém será preso senão em flagrante ou por ordem judicial", e logo depois traz uma restrição ao comando: "SALVO em caso de crime militar".

    F - d) preceptiva;

    O doutrinador Elival da Silva Ramos entende que as normas constitucionais de eficácia limitada se dividem em: preceptivas ou programáticas. De modo que, a norma constitucional preceptiva ou não-programática seria uma norma concreta e completa, suscetível de aplicação imediata e com conteúdo repleto de incontestável juridicidade.

    Nada tem a ver com o comando da questão sendo o item falso.

    F - e) de eficácia limitada e aplicabilidade imediata.

    A norma no enunciado não se trata de NCEL, mas sim de NCEC. Além disso, a assertiva tb está errada pelo fato de que as normas de eficácia limitada não tem aplicabilidade imediata, mas sim aplicabilidade mediata.

  • Nao e tão simples assim não viu povinho?! Há duas interpretações possíveis. O que é um crime militar??? Ainda vai ser definido em lei?? Então não dá pra aplicar enquanto essa lei que vai definir o que são crimes militares não foi editada. Portanto, LIMITADA!

    Olhem o que a professora do Estratégia falou:

    No art. 5º, LXI, CF/88, tem-­‐se uma regra constitucional importante: a de que a prisão somente pode ser determinada por decisão judicial. Tal regra constitucional poderá ser flexibilizada, entretanto, nas seguintes hipóteses: i) flagrante delito e; ii) crimes propriamente militares definidos em lei.

    Analisando-­‐se, por essa ótica, é possível concluir que, quando a lei definir um crime propriamente militar, ela estará abrindo a possibilidade para que, diante da prática daquele tipo penal, seja restringida a regra de que a prisão deverá ser determinada por decisão judicial. Logo, trata-­‐se de norma de eficácia contida.

    Mas também é possível uma outra interpretação... Poderíamos afirmar que a definição de crimes propriamente militares depende da edição de lei. Aí, teríamos uma norma de eficácia limitada.

    A FGV adotou a primeira interpretação, considerando o gabarito como a letra C.

  • Gab C

    Contida:

    "Salvo nos casos. . . "

  • Todas as normas de Eficácia contida são de aplicabilidade imediata, mas elas podem ser restringidas e isso é o que a diferencia das plenas.

  • Mas ,segundo a FGV ,na questao 620474, “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. é norma de eficácia plena, por isso tb achei que seria neste caso.

    Particularmente, sinto uma imensa dificuldade nessas questões.

  • NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA/RESTRINGÍVEIS

    Essas normas possuem aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Nesse caso, o legislador infraconstitucional pode restringir o seu alcance, por ato próprio – outra lei, conceitos de direito público, outra norma constitucional.

    São aquelas em que o legislador regulou o suficiente os interesses relativos para que a lei integrativa estabeleça os termos e os conceitos nela enunciados.

    Dica: sempre que tiver expressões como "salvo disposição em lei", é norma de eficácia contida.

    DICA DE EFICACIA CONTIDA: o verbo da norma é o verbo SER NO PRESENTE (é, são). Aparecem expressões do tipo: "lei estabelecer"; "salvo hipóteses em lei".

    EXEMPLO MAIS CLÁSSICO DE NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA: ARTIGO5, XIII --> EXERCÍCIO DE PROFISSÕES

    A norma de EFICÁCIA CONTIDA NASCE PLENA, pois, em se tratando de norma constitucional contida, enquanto não sobrevier condição que reduza sua aplicabilidade, considera-se plena sua eficácia.

    Ex.:  exercício da profissão LEGALIZADA, inviolabilidade do sigilo, LIBERDADE DE CRENÇA. O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; DIREITO À PROPRIEDADE

  • É impressionante a capacidade que eu tenho de não conseguir aprender este assunto! Nem com PDF nem com questões, nem com professor!

  • SALVO,DEFINIDOS EM LEI....CONTIDA

  • Não foi difícil assinalar a letra ‘c’, correto? O art. 5º, LXI, CF/88, é uma norma de eficácia contida, já que é dotada de aplicabilidade imediata, direta e não-integral. Isto significa que este dispositivo está apto a produzir seus efeitos desde a promulgação da Constituição, entretanto, está sujeito à imposição de restrições – a saber, por meio da definição normativa dos casos de transgressão militar e crimes propriamente militares.

    Gabarito: C

  • pensei assim: se o salvo restringir é contida se o salvo complementar é pleno. Só assim, comecei acertar essas definições de pleno e contida.


ID
1778500
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em setembro de 1988, foi promulgada determinada lei estadual que disciplinou certos aspectos relacionados à preservação do meio ambiente. Alguns setores representativos da doutrina e da jurisprudência consideraram que a lei, por destoar da Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988, não fora por ela recepcionada. À luz da sistemática constitucional, a compatibilidade dessa lei com a Constituição vigente pode ser analisada, pelo Supremo Tribunal Federal, no exercício de sua competência originária, desde que observados os requisitos previstos na ordem jurídica, com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    É cabível o uso da ADPF:

      1) Leis ou atos normativos anteriores à CF88

      2) Leis ou atos normativos Municipais e do DF de competência Municipal

      3) Interpretações judiciais em violação a princípio fundamental

      4) Direito Pós-constitucional já revogado ou de eficácia exaurida

    Não é cabível a ADPF:

      1) Atos políticos (sanção ou veto).

      2) Súmula e Súmulas Vinculantes.

      3) Norma secundária e de caráter tipicamente regulamentar.

      4) Desconstituir coisa julgada


    bons esstudos
  • Letra (d)


    A Constituição Federal de 1988 criou no sistema de controle de constitucionalidade a argüição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), uma inovação introduzida pelo legislador constitucional, no artigo 102, parágrafo único. Com a Emenda Constitucional nº 03/93, ocorreu um acréscimo de parágrafos ao artigo 102 da Carta Magna, e a argüição de descumprimento de preceito fundamental passou a ser tratada em seu artigo 102, §1º, da seguinte forma:


    Art. 102, § 1º."A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei".


    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2508/A-arguicao-de-descumprimento-de-preceito-fundamental

  • A ADPF possibilita que o STF, em ação ORIGINÁRIA, julgue inconstitucional uma lei editada ANTES do advento da CF/88.

  • Acresce-se: Quanto à letra "d", tão só fiquei em dúvida quanto à terminologia utilizada: "ação" em contraposição a "arguição". Sabe-se que, embora o nome específico, técnico ou próprio seja "arguição de descumprimento de preceito fundamental", nada impede que seja reputada genericamente como "ação", porquanto seja desta uma espécie; além do quê, em pesquisa à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, constata-se o uso da terminologia genérica "ação". Grande abraço!

  • Não foi atoa que a questão trouxe as datas de promulgação da lei e da constituição. Com isso, é cabível a ADPF perfeitamente, pois atua em Leis ou atos normativos que estejam em desarcordo e anteriores à CF88

  • GABARITO LETRA D.

    A Lei que regula a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental é a Lei 9882/99. O objetivo da ADPF é  reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. No art. 1º, parágrafo único desta lei diz que:

     Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.

    Na questão, é possível observar que a lei incompatível foi promulgada antes da CF/88. Para tanto, a ação correta para atacar essa incompatibilidade é a ADPF.

    Saliente-se que a ADPF não pode ser objeto de ação rescisória e sua decisão é irrecorrível.  (Esse artigo é muito cobrado em prova)

    Art. 12. A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em argüição de descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória.

    Bons estudos!

  • Errei a questão. fiquei confusa pq no meu livro o professor escreveu assim "leis anteriores a 1988".  Ou seja, pensei que era anterior a 1988 e não anterior a constituição de 1988.

    Então o certo para adpf é leis anteriores a constituição de 1988 como diz na questão?

  • Sim, Ana, anteriores à Constituição de 1988.

    Reforçando, por oportuno, que são duas as hipóteses de cabimento da ADPF, quais sejam:
    . Evitar ou reparar lesão a preceito fundamental decorrente de ato do Poder Público;
    . Existência de relevante controvérsia constituicional acerca de lei ou ato normativo federal, estadual e municipal - incluídos os anteriores à Constituição.

     

    Sigamos!

     

  • Gad D ..... Veja o art. 102  § 1o da CF e o trecho abaixo da Lei 9882/99.

    Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição

  • Caráter subsidiário: Não será admitida arguição descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade.


    OBS. Por muito tempo a doutrina entendia que este "outro meio de sanar a lesividade" significava a possibilidade de se impetrar a ADI ou ADC. Porém, em julgados recentes, os ministros têm salientado que o ajuizamento da ADPF pressupõe a inexistência de qualquer outro meio juridicamente idôneo apto a sanar, com efetividade real, o estado de lesividade do ato impugnado". Assim, caso exista qualquer meio juridicamente capaz de suprir a demanda, estará impedido o uso da ADPF.

     

    OBS. 2. Se uma controvérsia foi levada à Corte através de uma ADPF, porém, a referida ação não possui os requisitos para tal (principalmente a subsidiariedade), mas, satisfaz perfeitamente os requisitos para a ADI, o STF tem admitido conhecer desta ADPF, porém, sob a forma de ADI devido à relevância da controvérsia constitucional.

    Prof. Vítor Cruz

  • Gabarito: "D" >>> o uso da ação de descumprimento de preceito fundamental;

     

    Aplicação do art. 1º, pagráfo único. I, CF: "Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição"

     

  • A nossa constituição CF é de 05/10/1988 - Logo essa norma é pre-constitucional (antes da CF/88)

    Competencia originaria vai direto para o STF.

    QUal a ação que pode ser proposta direita no STF contra uma lei pré-constitucional? Art 103, CF.

    ADPF - Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental.

  • AÇAO??????????????

  • AÇÃO??????

  • Escorreguei legal nessa pegadinha!!

  • Gabarito: D.

     d)  o uso da ação de descumprimento de preceito fundamental;

     Atente pois a Lei foi promulgada em setembro de 1988 e a Constituição Federal em 5 de outubro de 1988. Portanto, trata-se de direito pré-constitucional, que só pode ser atacado, em sede de processo objetivo de controle de constitucionalidade, pela Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental, prevista no § 1º do art. 102 da CF e regulada pela Lei 9.882/1999, que em seu artigo 1º, parágrafo único, dispõe:

     Art. 1º A arguição prevista no § 1º do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também arguição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;

     Assim, toda vez que se configurar controvérsia relevante sobre a legitimidade do direito federal, estadual ou municipal, anteriores à Constituição, em face de preceito fundamental da Constituição, poderá qualquer dos legitimados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade propor a arguição de descumprimento de preceito fundamental.

     As demais ações não são cabíveis:

     a)  o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade;

     A ADI é cabível para aferição de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, nos termos do art. 102, I, "a", da CF, sendo que a lei deverá ser contemporânea à CF/88.

     b)  o ajuizamento da ação declaratória de constitucionalidade;

     A ADI é cabível para aferição de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal apenas, nos termos do art. 102, I, "a", da CF, sendo que a lei deverá ser contemporânea à CF/88.

     c)  a interposição de recurso extraordinário;

     A interposição do extraordinário só é cabível nas hipóteses do inciso III do art. 102 da CF:

     Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

     e)  o uso da reclamação.

     A reclamação constitucional é cabível para para a preservação da competência do STF e garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l), bem como para a preservação da competência e garantia da autoridade das decisões do STJ  (art. 105, I, f).

     Pode ser ajuizada também para fulminar ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula vinculante aplicável ou que indevidamente a aplicar (art. 103-A, § 3º, CF).


ID
1778503
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a relevância dos direitos políticos no Estado Democrático de Direito, ao que se soma a possibilidade de virem a ser restringidos, é correto afirmar, sob o prisma estritamente constitucional, que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    De logo advirta-se que a inabilitação é uma sanção que possui repercussão na esfera do Direito Administrativo e na órbita do Direito Eleitoral, pois há inabilitação para o exercício de cargos, empregos e funções públicas da Administração, da mesma forma que há também inabilitação para o exercício de mandato eletivo. Ou seja, quando falamos de inabilitação para o exercício de função pública lato sensu, devemos nos precatar para as diferentes espécies como ela se manifesta:


    (a) inabilitação para cargos, empregos e função pública stricto sensu, no âmbito da Administração;

    (b) inabilitação para o exercício de mandato eletivo; e

    (c) inabilitação para o desempenho de função pública stricto sensu por particulares.


    A inelegibilidade apenas afeta a órbita do Direito Eleitoral, ou seja, produz efeitos mais restritos.


    Fonte:justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-pr-revista-parana-eleitoral-n029-1998-adriano-soares-da-costa"

  • Inelegibilidade: ausência de capacidade eleitoral passiva, incidindo como impedimento à candidatura a mandato eletivos nos poderes executivo e legislativo. 

    Pode ser: Absoluta (analfabetos, não alistáveis), Relativas (funcionais, parentesco/afinidade, condição militar e previsões em lei complementar)

    Suspensão dos direitos políticos: privação temporária dos direitos políticos tanto ativa quanto passiva (nos casos de incapacidade civil absoluta, condenação criminal transitada em julgado, improbidade administrativa)


    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado (Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino)


    *********************************************************************************************************************


    Mas o que são os direitos políticos?

    Gozar dos direitos políticos, então, compreende votar e ser votado3. De fato, esta é a face mais aparente. Mas é mais do que isso. O professor Teori Albino Zavascki, fazendo exaustiva enumeração, afirma que "estar no gozo dos direitos políticos significa, pois, estar habilitado a alistar-se eleitoralmente, habilitar-se a candidaturas para cargos eletivos ou a nomeação para certos cargos públicos não eletivos (CF, arts. 87; 89, VII; 101 ; 131, § 1º), participar de sufrágios, votar em eleições, plebiscitos e referendos, apresentar projetos de lei pela via da iniciativa popular (CF, art. 61, § 2º, art. 29, XI), propor ação popular (CF, art. 52, inc. LXXIII). 

    Quem não está no gozo dos direitos políticos não poderá filiar-se a partido político (Lei n. 5.682, de 21.7.1971, art. 62), e nem investir-se em qualquer cargo público, mesmo não eletivo (Lei n. 8.112, de 11.12.1990, art. 52, II). Não pode, também, ser diretor ou redator-chefe de jornal ou periódico (Lei n. 5.250, de 9.2.1967, art. 72, § 1º) e nem exercer cargo em entidade sindical (CLT , art. 530, V)4.


    Fonte:https://www.tre-sc.jus.br/site/resenha-eleitoral/edicoes-impressas/integra/2012/06/a-suspensao-de-direitos-politicos-decorrente-de-sentenca-penal-condenatoria-transitada-em-julgado/indexe55e.html?no_cache=1&cHash=65455b4a4adb4a9fa4c706418ea12857

  •  “Inabilitação, em verdade, situa-se como sanção que medeia a suspensão dos direitos políticos e a inelegibilidade. É menos que aquela – a qual restringe tanto a capacidade eleitoral ativa como a capacidade eleitoral passiva – e é mais que esta – que restringe apenas o exercício de mandato eletivo, e não de toda e qualquer função pública. Portanto, embora não se confunda com inelegibilidade, é a inabilitação forma de restrição ao exercício – também – do mandato eletivo, o que, por consectário, importa em restrição a capacidade eleitoral passiva” (ZILIO, 2012, p.246).

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8453/Direito-eleitoral-breves-comentarios-sobre-os-institutos-da-incompatibilidade-e-da-inabilitacao

  • Cassio, também marquei "B". Mas, agora, analisando com calma as afirmativas, na minha opinião, "B" está incompleta pois abrange também outras restrições, conforme explicado pelo colega anteriormente, tais como: proibição de ser nomeado em cargo público não eletivo, etc. Bem, é o que eu acho.. Espero ter ajudado.
  • Ainda fiquei com dúvida sobre a letra "B"

    Que dizer então que a inabilitação restringe apenas a cidadania em suas acepções passiva?

  • Carlos, também tive muita dificuldade para entender essa sutil diferença.  Foi dessa forma  que eu conseguir "captar " a mensagem  RSS..Todas elas são sanções - Da mais grave para a menos grave: suspensão dos direitos políticos, inabilitação e inelegibilidade.

  • Também foi a forma que eu conseguir captar, então vamos em frente. rsrs

  • A Inelegibilidade restringe a capacidade eleitoral passiva, ou seja , a pessoa não pode ser eleita, mas nada impede de exercer outra função pública (como por exemplo um cargo comissionado). Já a inabilitação restringe o exercício de toda função pública, incluindo ai o mandato eletivo, por consequência ela é mais ampla que a inelegibilidade pois além de não poder ser eleito também não pode trabalhar para a administração, mas observem que ela só restringe a capacidade eleitoral passiva (de ser votado). Já a suspensão dos direitos politicos restringe a capacidade eleitoral ativa e passiva. 

  • a) ERRADO Não produzem efeitos jurídicos idênticos. 

    b) ERRADO A inabilitação restringe a cidadania apenas em sua acepção passiva.

    c) ERRADO A suspensão dos direitos políticos somente restringe a cidadania em suas acepções ativa e passiva.

    d) ERRADO As restrições são mais amplas na suspensão dos direitos políticos. É só lembrar que a suspensão se deve, além da incapacidade absoluta (que vai abranger causas da inelegibilidade), à condenação criminal/penal transitada em julgado (enquanto durar seus efeitos), e condenação por improbidade administrativa. 

    e) CORRETO A inabilitação produz efeitos mais amplos que as causas de inelegibilidade, pois a inelegibilidade retira apenas a capacidade eleitoral passiva, ou seja, o poder se ser votado; um inelegível pode votar. À exemplo do analfabeto: é facultado a ele o direito de votar, mas ele é inelegível. Fala-se que a inabilitação é mais ampla que a inelegibilidade porque ela não tira a capacidade passiva, ou seja, o direito de votar. Atenção! Quando ele fala em ser mais amplo, o amplo se refere aos direitos que são concedidos. É por isso que a inabilitação é mais ampla: ela ainda dá o direito de votar.  

  • Basta lembrarmos que o instituto da inabilitação faz com que a pessoa deixe de ser cidadão e consequentemente perca todas as prerrogativas que um cidadão tem.

  • GUILHERME RIBEIRO, seu comentário é equivocado.

    Em verdade, na suspensão dos direitos políticos é que se perde a capacidade ativa e passiva; na inabilitação a capacidade ativa remanesce. 

  • O comentário do Guilherme Ribeiro está errado!

  • no caso de inabilitação, é restrigindo o exercício da capacidade passiva, ou seja, não pode ser votado.

  • O comentario da Juliana Rufino está perfeito, è justamente esse entendimento que a questão cobra.

    Além da perda da capacidade eleitoral passiva, o INABILITADO, fica restringido de exercer qualquer  função publica.

  • * ALTERNATIVA CERTA: "e".

    ---

    MACETE:

    CAPACIDADE ELEITORAL                                    ATIVA                     |       PASSIVA
    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    INELEGIBILIDADE           ------------------>          PODE votar                 |       NÃO PODE ser votado
    ------------------------------
    SUSPENSÃO DOS          ----------------->            NÂO PODE  votar       |       NÃO PODE ser votado   
    DIREITOS POLÍTICOS
    ------------------------------
    INABILITAÇÃO                ---------------->             PODE votar                 |        NÃO PODE ser votado
                                                                                                                   (nem trabalhar para a administração) 

    ---

    Bons estudos, galera!

  • A privação do direitos políticos, perda de suspensão, art. 15, da CF/88, privam os cidadãos dos direitos políticos de votar e ser votado, portanto tanto a acepção ativa quanto passiva. "As inelegibilidades são circunstâncias (constitucionais ou previstas em lei complementar) que impedem o cidadão do exercício total ou parcial da capacidade eleitoral passiva, ou seja, da capacidade de eleger-se." (LENZA, 2013, p. 1217) Incorretas as alternativas A, C e D.

    De acordo com o parágrafo único do art. 52, da CF/88, nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. Portanto, a inabilitação é sanção destinada àqueles que cometeram crime de responsabilidade, ficando afastados do exercício de função pública. Portanto, a inabilitação não restringe a cidadania em sua acepção ativa. Incorreta a alternativa B.

    A “inabilitação, em verdade, situa-se como sanção que medeia a suspensão dos direitos políticos e a inelegibilidade. É menos que aquela – a qual restringe tanto a capacidade eleitoral ativa como a capacidade eleitoral passiva – e é mais que esta – que restringe apenas o exercício de mandato eletivo, e não de toda e qualquer função pública. Portanto, embora não se confunda com inelegibilidade, é a inabilitação forma de restrição ao exercício – também – do mandato eletivo, o que, por consectário, importa em restrição a capacidade eleitoral passiva” (ZILIO, 2012, p.246). Portanto, correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E




  • O instituto da inabilitação refere-se a cargo eletivo e CARGO PÚBLICO, por isso é mais ampla que a inelegibilidade. Ela não retira os direitos políticos ativos (poder votar), a pessoa continua sendo eleitor, porém não pode ocupar cargo público. É o exemplo do presidente da república que com impeachmet fica inabilitado e não pode, além de ser eleito, ocupar cargo público (exemplo aprovação em concurso). 

    "A inelegibilidade perdura por todo o período remanescente do mandato cassado até os “8 (oito) anos subsequentes”.
    E quanto ao titular do Executivo federal? Se condenado em processo de impeachment, o Presidente da República fica inabilitado pelo prazo de oito anos para o exercício de função pública. É o que prevê o artigo 52, parágrafo único, da Constituição Federal. Note-se que a sanção de inabilitação é mais abrangente que a de inelegibilidade, pois, por ela, fica inviabilizado o exercício de quaisquer cargos públicos, e não apenas os eletivos. É assente que a inelegibilidade obstrui tão só a capacidade eleitoral passiva. Outra peculiaridade está no fato de que, embora a competência para o julgamento seja do Senado, o processo deve ser presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal." - José Jairo Gomes
     

  • Inelegibilidade: 

    pode votar? SIM

    pode ser votado? NÃO

    pode exercer outra função pública que não seja mandato eletivo? SIM

     

    Direitos políticos suspensos:

    pode votar? NÃO

    pode ser votado? NÃO

     

    Inabilitado para o exercício de função pública:

    pode votar? SIM

    pode ser votado? NÃO

    pode exercer outra função pública que não seja mandato eletivo? NÃO, nenhuma outra função pública.

     

    Daí, a inabilitação produz efeitos mais amplos que a inelegibilidade.

  • FGV eu te amo

  • Eu entendo que a suspensão dos direitos políticos também impede o exercício de cargo, emprego ou função pública porque estar em dia com as obrigações eleitorais é um dos requisitos pra ter acesso a cargos, empregos e funções públicas.

  • Comentário de suma importancia feita pela colega Daniele, na questao Q603168.

    Inelegibilidade restringe a capacidade eleitoral passiva, ou seja , a pessoa não pode ser eleita, mas nada impede de exercer outra função pública (como por exemplo um cargo comissionado). 

    Inabilitação restringe o exercício de toda função pública, incluindo ai o mandato eletivo, por consequência ela é mais ampla que a inelegibilidade pois além de não poder ser eleito também não pode trabalhar para a administração, mas observem que ela só restringe a capacidade eleitoral passiva (de ser votado). 

     Suspensão dos direitos politicos restringe a capacidade eleitoral ativa e passiva. 

  • A LETRA "E " ESTÁ CORRETA PELO FATO DE QUE QUANDO ALGUÉM ESTÁ INABILITADO, ESTE NÃO PODERÁ DE FORMA ALGUMA EXERCER NENHUM TIPO DE CARGO, OU SEJA É MAIS AMPLO POIS A INELEGIBILIDADE DIZ RESPEITO ( AO DIREITO DE SER VOTADO)

  • Inabilitação sinônimo de suspenção de direitos políticos = perda da acepção ativa e passiva! logo mais abrangente

    acepção ativa = votar

    acepção passiva= ser votado

    a Inelegebilidade restrige a acepção passiva = ser votado ou eleito, mas não restringe a acepção ativa = votar!

  • #ATENÇÃO: Impedimentos da capacidade eleitoral ativa e passiva:

    a) Inelegibilidade: atinge apenas a capacidade eleitoral passiva.

    b) Suspensão e perda dos direitos políticos: atinge a capacidade eleitoral ativa e passiva.

    c) Inabilitação: impede o exercício de qualquer função pública.

    Abraços !

  • a) a suspensão dos direitos políticos e as causas de inelegibilidade produzem idênticos efeitos jurídicos;

    - Suspensão dos direitos políticos: NÃO pode votar e nem ser votado

     

    b) a inabilitação restringe a cidadania em suas acepções ativa e passiva;

    - inabilitação: pode votar, mas não pode ser votado e execer outras funções públicas.

     

    c) a suspensão dos direitos políticos somente restringe a cidadania em sua acepção ativa;

    E na passiva também.

     

    d) as causas de inelegibilidade produzem restrições mais amplas que a suspensão dos direitos políticos;

    - inelegibilidade: não pode ser votado

    - suspensão: não pode votar e nem ser votado

     

    e) a inabilitação produz efeitos mais amplos que as causas de inelegibilidade.

     

  • inelegibilidade: é a impossibilidade de candidatar-se a cargo político eletivo, ou seja, condições que obstam o exercício da capacidade eleitoral passiva, de ser votado.

    .

    suspensão dos direitos políticos: com os direitos politicos suspensos o brasileiro tem afetada sua capacidade eleitoral ativa (de votar) e passiva (ser votado. Uma vez que, o pleno exercicios de seus direitos políticos é requisito obrigatório.

    .

    inabilitação: a inabilitação resulta da condenação por crime, é temporária, 5 anos, impedindo o exercício de cargo ou função pública, eletivo (capacidade eleitoral passiva, ser votado) ou de nomeação.

     

     

    Comentário da Colega Larysse Santos 

  • Mas além de não poder ocupar cargos decorrentes de eleição, o inabilitado também não poderá exercer qualquer outra função pública pelo prazo de 8 anos: não poderá exercer cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da Administração Pública; não poderá ser jurado ou mesário; não poderá tomar posse, ainda que aprovado em concurso público, entre outros. Ou seja, a inabilitação inclui a inelegibilidade e todas essas outras restrições.

  • Autor: Priscila Pivatto, Pesquisadora - Projeto História do Parlamento Inglês, Mestra em Direito Constitucional (PUC-Rio) e Doutora em Direito Constitucional (USP/Universidade de Florença), de Direito Constitucional, Direitos Humanos

    A privação do direitos políticos, perda de suspensão, art. 15, da CF/88, privam os cidadãos dos direitos políticos de votar e ser votado, portanto tanto a acepção ativa quanto passiva. "As inelegibilidades são circunstâncias (constitucionais ou previstas em lei complementar) que impedem o cidadão do exercício total ou parcial da capacidade eleitoral passiva, ou seja, da capacidade de eleger-se." (LENZA, 2013, p. 1217) Incorretas as alternativas A, C e D.

    De acordo com o parágrafo único do art. 52, da CF/88, nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. Portanto, a inabilitação é sanção destinada àqueles que cometeram crime de responsabilidade, ficando afastados do exercício de função pública. Portanto, a inabilitação não restringe a cidadania em sua acepção ativa. Incorreta a alternativa B.

    A “inabilitação, em verdade, situa-se como sanção que medeia a suspensão dos direitos políticos e a inelegibilidade. É menos que aquela – a qual restringe tanto a capacidade eleitoral ativa como a capacidade eleitoral passiva – e é mais que esta – que restringe apenas o exercício de mandato eletivo, e não de toda e qualquer função pública. Portanto, embora não se confunda com inelegibilidade, é a inabilitação forma de restrição ao exercício – também – do mandato eletivo, o que, por consectário, importa em restrição a capacidade eleitoral passiva” (ZILIO, 2012, p.246). Portanto, correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E

  • Inelegibilidade

    A inelegibilidade implica a incapacidade eleitoral passiva (ser votado), mas não afeta a capacidade eleitoral ativa (votar).

    PODE votar  

    NÂO PODE ser votado

    Suspensão dos direitos políticos

    Os direitos políticos abrangem tanto a capacidade eleitoral ativa como a passiva. Portanto, o indivíduo não pode votar nem ser votado.

    NÂO PODE votar  

    NÂO PODE ser votado

    Inabilitação para o exercício de cargo ou função pública

    A função pública é um conceito amplo, que abrange tanto os cargos eletivos quanto os cargos efetivos, providos mediante concurso. Assim, o indivíduo não poderá ser votado, mas preserva totalmente sua capacidade eleitoral ativa (votar).  

    PODE votar    

    NÂO PODE ser votado

  • A inabilitação produz efeitos mais amplos que as causas de inelegibilidade. Aquele que sofre a penalidade de inabilitação não poderá exercer nenhum cargo ou função pública, o que engloba cargos efetivos, cargos em comissão e mandatos eletivos. Por outro lado, o inelegível somente não poderá ocupar mandato eletivo.

  • Inelegibilidade: Não pode ser votado

    Suspensão: Não pode votar e ser votado

    Inabilitação: Não pode ser votado

    ÚNICO QUE NÃO PODE NADA É A SUSPENSAO

  • Inelegibilidade restringe a capacidade eleitoral passiva, ou seja , a pessoa não pode ser eleita, mas nada impede de exercer outra função pública (como por exemplo um cargo comissionado)

    o individuo pode votar

    Inabilitação é mais ampla que a inelegibilidade pois além de não poder ser eleito também não pode trabalhar para a administração, mas observem que ela só restringe a capacidade eleitoral passiva (de ser votado) ou de ocupar outras funçoes publicas na administraçao.

    o individuo pode votar

     Suspensão dos direitos politicos restringe a capacidade eleitoral ativa e passiva

  • Inabilitação > inelegibilidade

    Inabilitação = restrição ao exercício de função pública, incluindo mandato eletivo,

    inelegibilidade = restrição ao exercício de mandato eletivo / capacidade eleitoral passiva (de ser votado).

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  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    Letra A: Incorreta. A suspensão dos direitos políticos obsta o exercício da capacidade eleitoral ativa (direito de votar) e da capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado). Já a inelegibilidade, apenas impede o exercício da capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado).

    Letra B: Incorreta. A inabilitação impede o exercício de qualquer cargo ou função pública, mas não obsta o exercício do direito de voto (capacidade eleitoral ativa).

    Letra C: Incorreta. A suspensão dos direitos políticos restringe as dimensões ativa e passiva da cidadania.

    Letra D: Incorreta. A suspensão dos direitos políticos produz restrições mais amplas do que as causas de inelegibilidade. Isso porque a suspensão dos direitos políticos afeta as dimensões ativa e passiva da cidadania, ao passo que as causas de inelegibilidade afetam apenas a dimensão passiva.

    Letra E: correta. A inabilitação produz efeitos mais amplos que as causas de inelegibilidade. Aquele que sofre a penalidade de inabilitação não poderá exercer nenhum cargo ou função pública, o que engloba cargos efetivos, cargos em comissão e mandatos eletivos. Por outro lado, o inelegível somente não poderá ocupar mandato eletivo.

  • Inabilitação -> Cargos públicos

    Inegebilidade -> Cargos políticos

  • INABILITAÇÃO>>>>>> NEM CARGOS PÚBLICOS NEM CARGOS POLÍTICOS

    cuidado usam muito essa expressão!

  • Nossa resposta está na alternativa ‘e’. Vejamos o porquê:

    - A privação dos direitos políticos, nas modalidades ‘perda’ e ‘suspensão’ (art. 15, da CF/88), importam em impossibilidade de o sujeito exercer tanto a capacidade eleitoral ativa quanto a passiva (o direito de votar e o de ser votado são atingidos).  

    - Noutro giro, as inelegibilidades são circunstâncias (constitucionais ou previstas em lei complementar) que impedem o cidadão de exercer (total ou parcialmente) apenas sua capacidade eleitoral passiva, mas não a ativa – o que significa que ele poderá votar como eleitor, mas não receber votos como candidato.

    - Já a inabilitação representa uma sanção destinada àqueles que cometeram crime de responsabilidade (ver art. 85, CF/88): quando imposta, ocasiona a perda do cargo e a inabilitação para o exercício das funções públicas por alguns anos. Destarte, assim como a inelegibilidade, há a impossibilidade de exercer a capacidade eleitoral passiva, mas não a ativa.

    - Para encerrar, vale ler esse trecho explicativo trazido pela doutrina: A “inabilitação, em verdade, situa-se como sanção que medeia a suspensão dos direitos políticos e a inelegibilidade. É menos que aquela – a qual restringe tanto a capacidade eleitoral ativa como a capacidade eleitoral passiva – e é mais que esta – que restringe apenas o exercício de mandato eletivo, e não de toda e qualquer função pública. Portanto, embora não se confunda com inelegibilidade, é a inabilitação forma de restrição ao exercício – também – do mandato eletivo, o que, por consectário, importa em restrição a capacidade eleitoral passiva” (ZILIO, 2012, p.246).

    Gabarito: E

  • EXCELENTE QUESTÃO

  • Em 11/01/22 às 19:01, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 08/11/21 às 13:14, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!


ID
1778506
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ricardo foi aprovado em concurso público e tomou posse no cargo de cientista de determinado ente da Administração Pública indireta. À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que ele, preenchidos os requisitos exigidos pela ordem jurídica:

Alternativas
Comentários
  • SÓ EU MARQUEI A B?

  • Gabarito Letra D

    consoante à carta magna:

    Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

      a) a de dois cargos de professor;

      b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

       c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas
     
    bons estudos
  • Letra (d)



    Agregando:


    “Acumulação de emprego de atendente de telecomunicações de sociedade de economia mista, com cargo público de magistério. Quando viável, em recurso extraordinário, o reexame das atribuições daquele emprego (atividade de telefonista), correto, ainda assim, o acórdão recorrido, no sentido de se revestirem elas de ‘características simples e repetitivas’, de modo a afastar-se a incidência do permissivo do art. 37, XVI, b, da Constituição." (AI 192.918-AgR, rel. min. Octavio Gallotti, julgamento em 3-6-1997, Primeira Turma, DJ de 12-9-1997.)

  • Pode acumular:


    1 - Dois cargos de professor;

    2 - Um cargo de professor e outro técnico ou científico;

    3 - Dois cargos de profissional de saúde.

  • Acresce-se: “STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AgRg no AREsp 527298 RJ 2014/0136349-2 (STJ).

    Data de publicação: 12/11/2014.

    Ementa: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. ACUMULAÇÃO DE CARGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE. JORNADA SUPERIOR A 60 (SESSENTA) HORAS SEMANAIS. IMPOSSIBILIDADE. 1. A Primeira Seção desta Corte, no julgamento do MS 19.336/DF, consignou que o Parecer GQ-145/98 da AGU, que trata da limitação da jornada, não esvazia a garantia prevista no inciso XVI do artigo 37 da Constituição Federal, ao revés, atende ao princípio da eficiência que deve disciplinar a prestação do serviço público, notadamente na área de saúde. Essa nova diretriz em limitar a jornada a 60 horas semanais encontra apoio também na Corte de Contas (TCU), máxime para se garantir o intervalo interjornadas (mínimo de 11 horas) e entre as jornadas de 6 horas (mínimo de 1 hora), não com vistas à evitar coincidência entre os horários, mas pela natural preocupação com a eficiência e a otimização do serviço público. 2. No caso concreto, afigura-se incontestável a ilicitude da acumulação dos cargos públicos pretendida pelo agravante pois as jornadas, somadas, superam 60 horas semanais. 3. Agravo regimental não provido. […].”

  • Alguém me explica a "B"? Se der manda uma msg no meu perfil. Obrigada galera. 

  • No caso, ele apenas poderia tomar posse do novo cargo se já fosse professor, aí sim acumularia o cargo científico.

  • Art. 37 XVI da CF

    "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas


    LETRA A - Errada. É possível a acumulação, desde que respeitadas as regras acima.

    LETRA B - Errada. O inciso "b" permite a acumulação de um cargo de professor e um técnico OU um cargo de professor e um científico. A acumulação de um cargo científico e um outro cargo técnico não veio abarcada pelo artigo 37, XVI da CF/88.

    LETRA C - Errada. Conforme já visto, é possível a acumulação do cargo científico com o de professor.


    LETRA D - Correta. Na forma da alínea "b", se o servidor possui um cargo público científico ele somente pode acumular se o novo cargo em que tomar posse for de professor. 

    LETRA E - Errada. Não há previsão constitucional permitindo a acumulação de dois cargos científicos.

  • Regra Geral> vedada a acumulação remunerada de cargos empregos ou funções salvo:

    Professor com Professor

    Professor com técnico ou científico

    2 cargos privativo da área de saúde 

    Mandato de vereador

    Permissão para juízes exercerem magistério

    Permissão para membros do Ministério Público exercerem o magistério. 


    Proventos de aposentadora do regime de previdência próprio dos servidores vedada a acumulação de proventos  de aposentadoria do RPPS com remuneração de cargo emprego ou função exceto para cargos acumuláveis na forma da constituição, cargos eletivos e cargos em comissão. 

  • Essa  questão derruba muitos candidatos.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART. 37 

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • é pra decorar mesmo :

     

    1 PROFESSOR + 1 PROFESSOR 

    1 PROFESSOR + CARGO TÉCNICO OU CARGO CIENTÍFICO 

    1 CARGO PRIVATIVO DE PROFISSIONAL DA SAÚDE + 1 CARGO PRIVATIVO DE PROFISSIONAL DA SAÚDE

  • Gabarito: "D" >>>  somente pode acumular cargos públicos se o novo cargo em que tomar posse for de professor;

     

    Aplicação do art. 37, XVI, "b", CF: "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de de professor com outro, técnico ou científico."

     

     

  • GAB. D

    Cientista é cargo científico *_____________________*

    Professor + cargo científico

  • LETRA D CORRETA.

    Só poderá acumular se o outro cargo for de professor.

  • PQP, nem o examinador sabe escrever direito kkk

    n sei se foi só eu, mas eu entendi q ela uma POSSE só...

    Ricardo foi aprovado em concurso público e tomou posse no cargo de cientista de determinado ente da Administração Pública indireta.

    Onde diz ai q ele tem acumulo de cargo? kkk

    Desculpem-me ai pessoal minha revolta. Sou mau no português.

  • Pra quem ainda tem dúvida com essa questão... lembra da piadinha clichê no Brasil: Professor ganha pouco! Então deixa o coitado acumular outro cargo pra ele ganhar mais em outra coisa, rsrs


ID
1778509
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinada proposta de emenda constitucional foi subscrita por quatorze Assembleias Legislativas, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta dos seus membros. Essa proposta foi aprovada, durante situação de calamidade pública, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, pelos votos de exatos três quintos dos respectivos membros presentes à sessão, sendo certo que apenas dez por cento dos parlamentares faltaram à votação. Por fim, a emenda constitucional foi promulgada. À luz da sistemática instituída pela Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que essa emenda constitucional é inconstitucional:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Essa questão é bem maldosa por parte da FGV, tem um deslize sutil, vejamos:

    1) "emenda constitucional foi subscrita por quatorze Assembleias Legislativas, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta dos seus membros" OK

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. (maioria absoluta é maior que maioria relativa, portanto constitucional)


    2) "Essa proposta foi aprovada, durante situação de calamidade pública" OK

    embora a calamidade pública possa resultar em Estado de Defesa, a calamidade não tem o condão de sustar o projeto de emenda constitucional, já que a CF diz que: Art. 60 § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio

    3) "cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, pelos votos de exatos três quintos dos respectivos membros presentes à sessão" ERRADO

    Art. 60 § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Viram a diferença? os 3/5 recai sobre o total de membros de cada casa (513 na CD e 81 no SF) e não sobre os "respectivos membros presentes à sessão", uma vez que, nesse caso, o total de votos seria inferior àquele previsto caso a votação fosse levando em conta todos os membros de cada casa do Congresso Nacional, daí a incorreção da assertiva.

    bons estudos
  • Letra (b)


    CF/88 Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; (...)


    § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.


    O problema da questão é o trecho "presentes à sessão".



  • "sendo certo que apenas dez por cento dos parlamentares faltaram à votação"

    A meu ver a maldade está nessa passagem. Se 10% de uma ou outra casa não estiverem presentes, ainda sim será possível atingir o quórum de aprovação (3/5 ou 60%), porém o enunciado não diz isso. Dessa maneira, 10% dos parlamentares configuraria uma ausência de: 59,4 parlamentares não identificados como deputados ou senadores (10% de 594 parlamentares, 81 senadores e 513 deputados). No senado é preciso o mínimo de 49 votos, na câmara 308. Considerando que não houve identificação dos faltosos por casa, mas tão somente o total de ausentes, caso faltem mais de 32 senadores, e será possível que faltem até 59,4, o quórum não seria atingido no Senado.

  • A meu ver caros amigos, o erro na questão está em dizer que cada uma das assembleias legislativas se manifestou com maioria absoluta de seus membros , quando na verdade de acordo com o art 60, III da CF , seria maioria relativa de seus membros, ou seja é a maior quantidade entre um quórum , ou dentre os presentes no momento da votação. e Na questão ele diz maioria absoluta, ou seja que tinha mais da metade total de membros de determinada assembleia na votação. E depois, a banca fala que foi aprovada por 3/5 dos membros presentes na sessão e a CF dispõe no § 2º que  basta os 3/5 dos membros , não diz que eles devem estar presentes, essa questão foi  um trocadilho maldoso, para induzir o candidato a erro!

  • Resposta do pontodosconcursos.com.br

    LETRA (A) - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta (CF, art. 60):

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Ou seja, o requisito da iniciativa está suprido mediante a subscrição da proposta por quatorze Assembleias Legislativas, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta dos seus membros.

    LETRA (B) - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros (CF, art. 60, § 2º).

    Esse requisito não foi atingido pois a proposta foi aprovada por três quintos dos presentes. Como faltaram dez por cento dos parlamentares, não foi atingido o quórum de três quintos dos membros.

    LETRA (C) - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou deestado de sítio (CF, art. 60, § 1º). Esse dispositivo, que configura a chamada limitação circunstancial, não impede a aprovação de emenda em situações de calamidade pública.

    LETRA (D) – Conforme dito, não foi afetado nenhum limite circunstancial de reforma.

    LETRA (E) - Conforme dito, não há vício de iniciativa.

    Gabarito: “b”

  • Ia marcar a "B", só q fiquei na dúvida e marquei a "C" só pq vi calamidade pública e confundir com estado de defesa e sítio.

  • estado de defesa é decretado para preservar ou restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. (direito.folha.uol.com.br/.../para-entender-o-que-estado-de-stio-de-defesa-d...)

    Pela definição de estado de defesa, essa questão pode ser considerada, facilmente, um baita pega ratão - induzindo a marcarmos a letra C.

  • renato vc é o cara , sou fã dos seus comentários.

  • Perfeito o comentário do Renato.

  • MAIORIA RELATIVA (MAIORIA SIMPLES) = Metade + 1 dos presentes, estando presente, no mínimo, a maioria absoluta. (Constituição Anotada, Vitor Cruz, 2015)

     

     

     

  • Renato arrasando nos comentários. Obrigada pela colaboração. 

  • Maioria relativa (simples): número inteiro imediatamente acima da metade dos presentes. Não importa a quantidade de membros, mas dos presentes. Ex.: 150 membros, mas apenas 101 presentes - maioria relativa => 50,5 =>  51 pessoas

     

    Maioria absoluta: número inteiro imediatamente acima da metade dos membros. Ex.: 150 membros, mas apenas 101 presentes - maioria absoluta => 75 pessoas.

  • Renato deve ser algum professor. Excelentes comentários!

  • Boa noite amigos. Gostaria de perguntar aos amigos relativamente a proposta de apresentação da PEC. Com relação ao artigo 60, III, quantas assembleias legislativas no minimo sao necessarias para propor a PEC?

  • Nem todos os membros precisam estar presentes a sessao para que ocorra a votação. É necessário apenas que tres quintos dos membros de cada uma das casas estejam presentes. Porem, neste caso, para que a proposta seja aprovada, todos os presentes devem votar a favor da PEC, considerando nesta hipotese que temos presentes tres quintos dos membros de cada casa. É importante destacar que o artigo 60 paragrafo 2º da CF ao determinar que tres quintos dos membros votem a favor da pec, determina o quorum de aprovação da pec, que tem por base o total dos membros de cada uma das casas, não exigindo o artigo que o total dos membros estejam presentes. Assim se tivermos, por ex. 49 senadores presentes, restara estabelecida a quantididade minima de presentes para votação da PEC, podendo por tanto a PEC ser votada no senado. Igual raciocinio se aplica a camara dos deputados. O que ocorre é que todos os presentes, neste caso em particular que eu vos coloco, devem votar a favor da PEC para que ela possa ser convertida em emenda. Entenderam ?

  • A questao se situa no fato desses 10 por cento de ausentes a sessao de votação, pois como não especifica de que casa é esses 10 por cento de ausentes temos o seguinte: como a questao diz que é 10% dos parlamentares, então temos o seguinte numero: 59,4 parlamentares ausentes. Se os ausentes fores somente os membros do senado, teriamos 21,6 senadores o que não seria o equivalente aos 3/5, que é o minimo de presentes, para votares o projeto. acho que isso mata a questao.

  • Questão cheia de "veneno".

    Os 3/5 são calculados tendo por base o total da composição de casa Casa e não os presentes.

    Assim, de cara temos que o quorum não foi o exigido pela CF.

    Sobre a questão da calamidade pública, não há nenhum problema em deliberar ou promulgar durante calamidade pública, como enchentes, etc.

    O problema é se a calamidade pública exigir intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. Como não ocorreu nenhum dos três estados excepcionais, não há limitação circunstancial.

     

  • Renato, excelente comentário!

  • A questão foi feita para deixar realmente uma dúvida acerca dos 10% faltosos e o seu reflexo no quórum, mas, como todas as opções são pela inconstitucionalidade, teríamos que presumir que esses 10% influenciaram no quórum (e poderiam, igualmente, não influenciar). Jorge costa matou a questão...

  • Letra B.

    Qustão de difícil entendimento. Se havia quatorze assembléias, certamente não estavam presentes os 513 Parlamentares e nem os 81 Senadores, no entanto houve a ausência de 10% do geral. Logo não seria atingido o quorum de no mínimo 309 Parlamentares.

  • Uma dica:

     

    X parlamentares na casa. Para a aprovação da emenda necessita-se de  0,6 X.

    Só haviam 0,9X parlamentares na casa, e desses exatamente (0,6) três quintos dos parlamentares votaram a favor, logo só se obteve 0,54 X.

    Não se obteve os tres quintos 0,6X dos parlamentares necessários. 

  • questao facil. PeC exige 3/5 de 513 + 3/5 de 81 + 2 turnos, o resto ta tudo certinho

  • Qconcuros, CONTRATEM o Renato para a equipe de vocês! O cara tem um padrão de qualidade impressionante.

  • O único erro é que a aprovação é por 3/5 dos votos dos membros de cada casa, e não dos presentes.

     

    Gabarito: B

  • Direto pro comentário de Renato.

  • Eita que essa foi pesada. Errei bunitinhoo. 

    Isso vai cair outras vezes.

    Calamidade não é limite circunstancial 

    Maioria Absoulta por ser mais que a relativa está Ok tbm.

     

    FGV foi maldosa.

  • Estar em "estado de calamidade pública" não quer dizer que foi decretado o estado de sítio, que seria um dos limites circunstanciais à edição da MP. 

  • Colegas, por favor, me ajudem com uma dúvida:

    O art Art. 136. da CF determina: "O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza"

    Não seria então calamidade um limite circunstancial que, somada à falta de quórum exigido, teria como certa a opção C?

    ( c) por afrontar um limite circunstancial de reforma e por não ter sido aprovada pelo quórum exigido;

    Confesso que fiquei confusa. Alguém ajuda?

    Grata

     

  • Themis Santos,

    calamidades de grandes proporções na natureza é fundamento para o Presidente decretar Estado de Defesa. Na questão não foi dito que o Estado de Defesa fora decretado, apenas apresentou uma circunstancia.

     

  • Pessoal, PRIMEIRO vem a calamidade pública. DEPOIS que se percebeu essa calamidade PODE ser decretado o Estado de Defesa. (OU NÃO, NÉ, veja situação atual do país. ¬¬)

     

    Na questão, disse que havia calamidade, mas não disse que existia, já, o Estado de Defesa. Então, pode aprovar a EC. 

  • Vá direto no comentário do Renato. Muito elucidativo!
  • Emendas Constitucionais

    1.Iniciativa de um dos legitimados

    a. 1/3, no mínimo, dos membros da CD ou SF;

    b. Presidente da República;

    c. Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros

    2.Discussão e Votação

    3.Promulgação pelas mesas da CD ou SF, com respectivo número de ordem, se aprovada.

  • GABARITO: B

    Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

  • Calamidade Pública = passei batido e li intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

    kkkk acontece!!

  • Gabarito Letra B

    Essa questão é bem maldosa por parte da FGV, tem um deslize sutil, vejamos:

    1) "emenda constitucional foi subscrita por quatorze Assembleias

    Legislativas, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta dos

    seus membros" OK

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da

    Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. (maioria absoluta é maior que maioria relativa, portanto constitucional)

    2) "Essa proposta foi aprovada, durante situação de calamidade pública" OK

    embora a calamidade pública possa resultar em Estado de Defesa, a calamidade não tem o condão de sustar o projeto de emenda constitucional, já que a CF diz que: Art. 60 § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de

    intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio

    3) "cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, pelos votos

    de exatos três quintos dos respectivos membros presentes à sessão" ERRADO

    Art. 60 § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso

    Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos

    votos dos respectivos membros.

    Viram a diferença? os 3/5 recai sobre o total de membros de cada casa (513 na CD e 81 no SF) e não sobre os "respectivos membros presentes à sessão", uma vez que, nesse caso, o total de votos seria inferior àquele previsto caso a votação fosse levando em conta todos os membros de cada casa do Congresso Nacional, daí a incorreção da assertiva.

    bons estudos

    comentário de: renato

  • Errei, mas a questão é boa


ID
1778512
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Prefeito Municipal nomeou sua esposa para o exercício de cargo em comissão de Assessor de seu gabinete, violando o verbete de Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal. Como se sabe, a Administração não pode atuar com vistas a beneficiar (ou prejudicar) pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento, razão pela qual a conduta do Prefeito violou diretamente o princípio constitucional expresso do art. 37, caput, da Constituição da República da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    O princípio da impessoalidade, na acepção da isonomia, traz o foco da análise para o administrado. Não importa a pessoa que está se relacionando com a administração, o tratamento deve sempre ser isonômico.

    Nesse sentido, a exigência de impessoalidade decorre do princípio da isonomia, o que repercute:

     a) na exigência de licitação prévia às contratações realizadas pela Administração;
     b) na necessidade de concurso público para o provimento de cargo ou emprego público;
     c) na vedação ao nepotismo, conforme cristalizado na Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal;
     d) na invocação de impedimento ou suspeição pela autoridade responsável por julgar o processo administrativo;
     e) no respeito à ordem cronológica para pagamento dos precatórios etc.

    FONTE: DA Esquematizado

    bons estudos

  • Letra (e)


    CF/88

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte

  • Essa foi de graça e teve gente que errou!!

  • Jailson,
    Concordo...essa foi de graça, mas é interessante acrescentar algo para poder ajudar aos colegas...principalmente para os que erraram

    Ele violou o principio da IMPESSOALIDADE pq simplesmente escolheu contratar um parente ao inves de outro qualquer

    "ah...mas se minha esposa é a pessoa mais capacitada para ocupar o cargo?"
    Bom.Mesmo se fosse capacitada, ainda sim nao poderia nomea-la por ela ter parentesco de ate terceiro grau, mas ai já é outro assunto (estou na duvida se a Lei fala até 2º ou 3º)
  • Lembrando apenas que a SV 13 não se aplica a cargos políticos, desde que a pessoa tenha qualificação técnica para exercer o cargo. "1. A jurisprudência do STF preconiza que, ressalvada situação de fraude à lei, a nomeação de parentes para cargos públicos de natureza política não desrespeita o conteúdo normativo do enunciado da Súmula Vinculante 13." (RE 825682 AgR, Relator Ministro Teori Zavascki, Segunda Turma, julgamento em 10.2.2015, DJe de 2.3.2015)" e "8. Estou convencido de que, em linha de princípio, a restrição sumular não se aplica à nomeação para cargos políticos. Ressalvaria apenas as situações de inequívoca falta de razoabilidade, por ausência manifesta de qualificação técnica ou de inidoneidade moral." (Rcl 17627, Relator Ministro Roberto Barroso, decisão monocrática, julgamento em 8.5.2014, DJe de 15.5.2014)" 

    Outro ponto importante a ser mencionado é que, para doutrina MAJORITARIA, o nepotismo viola o p. da MORALIDADE e não impessoalidade.

  • Até  3 grau !

     

  • Gabarito letra E.

     

     

    Para aqueles que, assim como eu, têm dificuldades com relação a estes institutos:

     

     

    CF - Art. 14, 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

     

     

    Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

  • Difícil é quando esse tipo de questão exige que escolhamos entre impessoalidade, moralidade e isonomia. Roleta.

  • NÃO PODE FAVORECER, APATRINHA OU PREJUDICAR OUTREM.

  • entendimento mais recente

    Notícias STF

    Segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

    Nomeação para cargo político não afasta aplicação da súmula sobre nepotismo

     

    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o prosseguimento de ação civil pública, por ato de improbidade administrativa, proposta pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra o prefeito afastado da cidade de Campina do Monte Alegre (SP). Acusado da prática de nepotismo, Orlando Dozinete Aleixo nomeou o sobrinho para o cargo de secretário municipal de administração, planejamento e finanças, e o cunhado para o cargo de secretário municipal de segurança pública e trânsito.,

     

    entendimento antigo:

     

     A jurisprudência do STF preconiza que, ressalvada situação de fraude à lei, a nomeação de parentes para cargos públicos de natureza política não desrespeita o conteúdo normativo do enunciado da Súmula Vinculante 13." (RE 825682 AgR, Relator Ministro Teori Zavascki, Segunda Turma, julgamento em 10.2.2015, DJe de 2.3.2015)"

     

    entendimento mais antigo:

     

    ". Estou convencido de que, em linha de princípio, a restrição sumular não se aplica à nomeação para cargos políticos. Ressalvaria apenas as situações de inequívoca falta de razoabilidade, por ausência manifesta de qualificação técnica ou de inidoneidade moral." (Rcl 17627, Relator Ministro Roberto Barroso, decisão monocrática, julgamento em 8.5.2014, DJe de 15.5.2014)"

  • Como alguém em 2018 pega um entendimento atrasado de 2016?

    Decisão atual do STF:

    Segundo o próprio STF, a vedação ao nepotismo se aplica a todos os poderes e independe de lei expressa, pois decorre diretamente dos princípios constitucionais aplicáveis à Administração Pública, contidos no art. 37, caput, da CF/88 (STF Rcl 6.702/PR-MC-Ag). Mas seriam tais padrões morais também aplicáveis aos políticos? Segundo recente decisão do mesmo Tribunal, NÃO!

  • IMPORTANTE INFO 914 STF/2018: A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário Municipal, por se tratar de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade administrativa. STF. 2ª Turma. Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/9/2018 (Info 914).

    Em regra, a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como, por exemplo, Secretário Municipal. Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra sumulada e garantido a permanência de parentes de autoridades públicas em cargos políticos, sob o fundamento de que tal prática não configura nepotismo. Exceção: poderá ficar caracterizado o nepotismo mesmo em se tratando de cargo político caso fique demonstrada a inequívoca falta de razoabilidade na nomeação por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado. STF. 1ª Turma. Rcl 28024 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/05/2018.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    → Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    → Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    → Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

  • Hipóteses em que não haverá nepotismo, conforme entendimento do STF:

    a) nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos de natureza política, como ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal, desde que não se configurem hipóteses de fraude à lei ou no caso de ausência evidente de qualificação técnica ou de idoneidade moral para o desempenho da função pública (Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/9/2018);

    b) a norma que impede nepotismo no serviço público não alcança servidores de provimento efetivo (concursado) (STF. Plenário. ADI 524/ES, rel. orig. Min. Sepúlveda Pertence, red. p/ o acórdão Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 20/5/2015);

    c) não será considerado nepotismo se a pessoa nomeada possui um parente no órgão, mas sem influência hierárquica sobre a nomeação (STF. 2ª Turma. Rcl 18564/SP, rel. orig. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, julgado em 23/2/2016);


ID
1778515
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a obrigatoriedade de aprovação em prévio concurso público para exercício de função em cargo público, extrai-se do texto constitucional que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA -> E


    Perceber que nas demais alternativas, o examinador foi muito GENERALIZADOR...


    NAO DESANIMEM

  • Gabarito Letra E

    A) Art. 37 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

    B) Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    C) De acordo com o art. 37 V da CF, os cargos em comissão serão preenchidos por ocupantes ou não de cargo público efeito, nas condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinando-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    D) Art. 37 IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira

    E) CERTO: Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes

    bons estudos

  • Letra (e)


    “O quinto constitucional previsto para o provimento de lugares em Tribunal, quando eventualmente não observado, não gera nulidade do julgado, máxime em razão da ilegitimidade da parte para questionar os critérios de preenchimento das vagas nos órgãos do Judiciário, mercê da incidência do princípio pas de nullité sans grief, consagrado no art. 499 do CPPM (...).” (RE 484.388, rel. p/ o ac. min. Luiz Fux, julgamento em 13-10-2011, Plenário, DJE de 13-3-2012.)

  • A) todos os cargos efetivos atualmente somente podem ser preenchidos por candidato aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo.(Errado)
    Art.37, II, CR- A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    B) as funções de confiança são exercidas por pessoas não concursadas e por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Errado)

    Art.37,V, CR- As funções de confiança, exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de CARGO EFETIVO,e os em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    C) os cargos em comissão são preenchidos, em sua integralidade, por servidores de carreira ocupantes de cargos efetivos, e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Errado)

    Pelo artigo acima, infere-se que os cargos em comissão não são preenchidos na sua integralidade por servidores de carreira. Sendo sim, na sua integralidade, preenchidas as funções de confiança por servidores ocupantes de cargo efetivo.

    D) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de títulos, de acordo com a natureza, a remuneração e a complexidade do cargo ou emprego; (Errada)

    Art.37,II, CR- a Investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    E) não obstante a regra geral seja a exigência de aprovação em concurso público, há casos em que a própria Constituição se auto excepciona, como o chamado quinto constitucional na composição dos Tribunais do Poder Judiciário. ( Correto)

    Art. 94, CR-  Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes

  • Até agora sem entender o problema da "A"

  • A letra E já mostra o erro da A.

    todos os cargos efetivos (nem todos, a letra E mostra uma exceção) atualmente somente podem ser preenchidos por candidato aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo;


  • Outra dúvida: os cargos do quinto constitucional são efetivos ou vitalícios?
  • Cargo efetivo é aquele que é ocupado exclusivamente por trabalhador que foi aprovado em concurso público e pressupõe-se uma situação de permanência, que não será interrompido, que será efetivado após o estágio probatório de três anos, quando o servidor adquire estabilidade no emprego, esta garantida pela Constituição.

    Não entendi porque a letra A está errada!


    Fé em Deus!

  • Concurseira RJ, os cargos do quinto constitucional são vitalícios.

  • Jovens, 

     

    Também creio que esta questão foi formulada de maneira equívoca. Aguardemos o gabarito definitivo: http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/tjpi .

  • Pessoal, muito obrigada pelas explicações!! Mas ainda continuo sem entender qual o erro da alternativa "A". Se os cargos do quinto constitucional são vitalícios e efetivos, a alternativa "A" está correta...

    Denise Silva, eu achava que os cargos do Quinto Constitucional seriam efetivos e que a vitaliciedade seria uma garantia e não propriamente uma espécie de cargo público... Obrigada pela informação!

    Questão mal elaborada!!


  • Caros, existe entendimento de que o quinto constitucional é uma das exceções a regra dos concursos públicos, assim como o cargo em comissão e contratação temporária. A Letra E parece ser a que tem a redação menos pior para marcar. A alternativa A traz uma palavrinha muito importante que o concurseiro deve ficar de olho que é a palavra SOMENTE.... Todos os cargos públicos efetivos somente podem ser preenchidos...... ? Essa redação a torna errada e com diferente entendimento do art 37, II, da CF

  •                                                                     STF

                            [--------------------------------------------------------------------------------]

                         STJ                                     TST                         TSE                 STM

        [---------------------------]                            

     TJ's                          TRF's                    TRT's                       TRE's          

    Dentre estes, os que devem obedecer o 1/5 constitucional são: TJ, TRF, TRT e TST. Deixando de fora o STF, STJ, TSE, STM  e TSE.

    Ao estabelecer que na composição "dos Tribunais" há o quinto constitucional, a questão se torna errada pela generalização.

  • Será que não se trata de uma alusão aos servidores que ingressaram no serviço público sem concurso antes da constituição, mas que atualmente preenchem cargos efetivos, por força das regras de transição constantes do ADCT? 

  • Pessoal, CUIDADO.
    >> Comentários do Renato e da Hayde S. não são o fundamento do erro da letra A. Ademais, eles confundem cargo efetivo com cargo em comissão, que são coisas ABSOLUTAMENTE diferentes. O art. 37, II, parte final, não é o parâmetro correto de aferição do erro da assertiva.
    Cargo efetivo e cargo em comissão fazem parte do gênero CARGOS PÚBLICOS. 
    Segundo Odete Medauar (2012, p. 298), "O cargo efetivo é aquele preenchido com o pressuposto da continuidade e permanência do seu ocupante. [...] É a nomeação para cargo efetivo que possibilita a aquisição da estabilidade ordinária ou comum. [...] Não é o concurso público que possibilita a aquisição da estabilidade; é o modo como o cargo é provido, ou seja, o provimento efetivo." E continua: "O Cargo em comissão é aquele preenchido com o pressuposto da temporariedade. [...] O titular do cargo em comissão nele permanece enquanto subsistir o vínculo de confiança [...]."

    A meu ver, o erro da letra A) se baseia na previsão do art. 19 do ADCT: "Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.", muito embora o "atualmente" deixa a assertiva obscura, porque a aplicação do art. 19 se dava logo no início da promulgação da CF, hoje não mais havendo o que se falar disso, penso.

    Quanto à letra E), embora seja o gabarito, peca por generalização ao falar "dos Tribunais". Ora, o O QUINTO CONSTITUCIONAL SÓ SE APLICA AOS TRF's, TJ's (art. 94, CF) TRT's (art. 115, CF) e TST (art. 111-A, CF). STF e STJ não estão no âmbito do quinto constitucional. Aliás, a doutrina explica que, quanto ao STJ, há que se falar em terço constitucional. LOGO, FALAR "dos Tribunais" IMPLICA TERMO INDETERMINADO, SEM RESTRIÇÃO, o que macula a alternativa. Não concordo com o gabarito.

  • Se a pessoa não ler todas as alternativas, ela vai cega e certa na letra A...

    mas a alternativa E te faz refletir...!!
  • Reitero os argumentos que indicam como errada a alternativa E.


    Mas, em leitura do José dos Santos Carvalho Filho, este coloca uma exceção (uma exceção muito deslocada da realidade atual, diga-se de passagem) à obrigatoriedade de concurso público para os cargos efetivos:


    Para os cargos efetivos, a dispensa favorece aos ex-combatentes que tenham efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial (art. 53, I, do ADCT da CF) .


    Bibliografia: Carvalho Filho, José dos Santos Manual de direito administrativo I José dos Santos Carvalho Filho. - 27. ed. rev., ampl. e atual. até 31-12-2013.- São Paulo :Atlas, 2014.


    Ou seja, não se trata aqui de estudar mais ou menos, mas sim de variáveis como sorte ou coisa do tipo...


  • a)(ERRADA)

    todos os cargos efetivos atualmente somente podem ser preenchidos por candidato aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo;

    Pode ser exercido cargo público por servidor em comissão de livre nomeação exoneração. 

    b)(ERRADA)

    as funções de confiança são exercidas por pessoas não concursadas e por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    as funções de confiança são exercidas por pessoas CONCURSADAS

     c)(ERRADA)

    os cargos em comissão são preenchidos, em sua integralidade, por servidores de carreira ocupantes de cargos efetivos, e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    cargos em comissão podem ser ocupados por servidores de carreira, nos mínimos previstos em lei, como outros aqinda não-servidores escolhidos a dedo. 

    d)(ERRADA)

    a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de títulos, de acordo com a natureza, a remuneração e a complexidade do cargo ou emprego;

    em provas ou provas e títulos. 

    e)CERTA

    não obstante a regra geral seja a exigência de aprovação em concurso público, há casos em que a própria Constituição se auto excepciona, como o chamado quinto constitucional na composição dos Tribunais do Poder Judiciário.

    O Quinto constitucional previsto no Artigo 94 da Constituição da República Federativa do Brasil é um dispositivo que prevê que 1/5 (um quinto, ou seja, 20%) dos membros de determinados tribunais brasileiros - quais sejam, os Tribunais de Justiça dos estados, bem como do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho - seja composto por advogados e membros do Ministério Público em lugar de juízes de carreira. Para tanto, os candidatos integrantes tanto da advocacia quanto do MP precisam ter, no mínimo, dez anos de carreira ("exercício profissional" no caso dos advogados) e reputação ilibada, além de notório saber jurídico para os advogados.

  • Também não consegui compreender o erro da letra A. Pois para estar errada, deveria está escrito cargo público e não cargo efetivo. Não?! Cargo em comissão é também um cargo público. Mas não tem efetividade q eu saiba. Livre nomeação e exoneração. Precisando de ajuda para entender. Rs
  • Poxa... Questão paia! A letra A fala em cargos efetivos, logo teria que haver aprovação prévia, certo?

  • cargo comissao nunca foi cargo efetivo. um efetivo pode acumular um cargo em comissao mas um em comissao nunca se torna efetivo.

  • Questão bonitinha.

    Quase uma miss.
  • A letra E diz

    "como o chamado quinto constitucional na composição dos Tribunais do Poder Judiciário."

    Penso q a expressão "como" demonstra que ele está dando só um exemplo. 

    Quando se refere a "composição dos Tribunais...", NÃO se pode inferir daí que são TODOS os Tribunais. Se a pretensão do examinador fosse essa, ele deveria usar a expressão "todos os Tribunais".

    Portanto, letra E está correta.


    Sobre a letra A, creio que a expressão "somente" tornou a alternativa errada.  Pois há exceção, que é exatamente a letra E.

  • Quanto ao gabarito da letra "A", minha opinião:


    Em RESUMO, a forma de provimento "nomeação" está implícita na questão "A", mas ela não é a única maneira de se ocupar um cargo efetivo.


    Para maiores explicações, segue abaixo o meu ponto de vista:


    Texto da questão: Letra A: todos os cargos efetivos atualmente somente podem ser preenchidos por candidato aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo;


    É necessário pensar que para se ocupar um cargo público de caráter efetivo existem varias formas de provimento:


     > Provimento originário:


     • Nomeação - Cargo Efetivo: pressupõe a aprovação em concurso público de provas ou de provas e Títulos. (esta foi a situação mencionada na questão)


     > Provimento derivado:


    Promoção - é a elevação de um Servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira. Com isso, houve a vacância de um cargo inferior e conseqüentemente o provimento do cargo superior. 
    Readaptação - é a passagem do Servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele venha a apresentar. 
    Reversão - é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um outro semelhante. 
    Aproveitamento - é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – deve realizar-se em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado.
    Reintegração - é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente.
    Recondução - é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro concurso.


    Assim, pode, atualmente, um cargo efetivo ser preenchido por readaptação, por exemplo, sem a necessidade de esse servidor ser aprovado em concurso público para o novo cargo.


    Esses conceitos eu tirei do site: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/formas-de-provimento-dos-cargos-publicos, que foi o primeiro a aparecer na pesquisa do Google.



  • essa letra A reamente está me obscura e também não acho que a justificativa dela seja o artigo 37.  portanto por favor peçam comentários do PROFESSOR.

  • Meu entendimento para a letra A é justamente o quinto constitucional, que não depende de concurso para ingressar no cargo efetivo. 
    Cargo em comissão não é cargo efetivo. Caso eu esteja errado, por favor, me corrija.

  • Meus apontamentos sobre a questão:

    i) a meu ver o gabarito deveria ser letra A, pois, realmente, os cargos EFETIVOS só podem ser providos por concurso. Óbvio que existem os cargos em comissão que não são providos por concurso, mas esses cargos não são efetivos, são, como o próprio nome diz, cargos em comissão. Daí por que não dá pra justificar a assertiva como errada por, supostamente, violar o Art. 37, II da CF. Esse raciocínio é tão verdadeiro que foi o adotado pela 8.112/90:

    Art. 9o A nomeação far-se-á:

     I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    I - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
    Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

    ii) O caso do quinto constitucional NÃO é um exceção à regra do concurso público, simplesmente por que o acesso aos tribunais  não se dá por concurso público. Ora, como eu posso falar em violação de uma regra que sequer é seguida nessas hipóteses. Conforme disciplina o Art. 93 da CF, só há  obrigatoriedade de concurso público para os cargos de juiz, nas hipóteses de ingresso na carreira.

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;
    III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única entrância;
    Pois bem, se a própria constituição diz que os tribunais de segunda instância serão preenchidos por antiguidade e merecimento, é por que não serão por concurso público, pois, quando a CF assim o quis ela disse expressamente, como o fez no inciso I.
  • Boa noite Guerreiro,

    Fala do Quinto Constitucional

    Essa questão é bem Atual  os candidatos integrantes tanto da advocacia quanto do MP precisam ter, no mínimo, dez anos de carreira e reputação ilibada, além de notório saber jurídico para os advogados.

    Como exemplo temos a filha do Ministro do STF  "LUIZ FUX"que foi nomeada Desembargadora do TJ/RJ Pelo Governador Pezão!

    Deixa bem esclarecido!

    Bons Estudos!


  • acho que na verdade o erro da letra A está em afirmar que o cargo efetivo "...SOMENTE será preenchido por candidato aprovado em concurso de provas ou provas e títulos..." ora, se lembrarmos de outras formas de preenchimento (provimento) como por exemplo a reversão, que é o retorno à atividade de servidor aposentado, este servidor não teve que passar por concurso para voltar à atividade pública e preencher seu novo cargo efetivo (que, inclusive, não será, necessariamente, o seu antigo cargo). Se lembrarmos também da readaptação, outra forma de preenchimento (provimento), o readaptado não teve que fazer concurso de provas ou provas e títulos para preencher esse OUTRO cargo efetivo que irá ocupar decorrente de sua readaptação. seguindo o mesmo pensamento o Aproveitamento (retorno do servidor à atividade em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o cargo, ou seja outro cargo efetivo que não aquele seu, anteriormente ocupado que tenha sido extinto) este aproveitado também não teve que fazer concurso para nova investidura em outro cargo efetivo....

    Não acredite em tudo que lê. Pesquise e tire a prova. Inclusive do que eu acabei de escrever (depois volte aqui e me corrija se eu estiver errado).

  • A opção D estava 99% certa, porém tinha aquele 1%, a exceção dos cargos comissionados que tornou a questão errada.


  • Camilo Viana, corroboro com seu entendimento.

  • Questão sacana.

  • GABARITO LETRA E

    Quanto a letra A: Achei estranha. Sob a análise de que os cargos efetivos são por concurso público. Não se a exceção seria o fato do 5º Constitucional, uma vez que integrantes do Poder Judiciário tem vitaliciedade e não estabilidade. 
    Quanto a letra D: "A investidura em cargo público EFETIVO se dá através de concurso público de provas ou de provas e títulos. (atenção por que a FGV se amarra nessa pegadinha).

    Quanto a Letra E: De fato está correta, e ao contrário das demais, não deixa nenhuma dúvida. O 5º Constitucional se caracteriza pelas indicações aos tribunais.

     

  • Eu também marquei A. A explicação para o erro não é a ressalva dos cargos em comissão, pois, como já dito por alguns colegas, a assertiva diz expressamente CARGO EFETIVO. Desse modo, acredito que o erro é na palavra somente, pois o próprio texto constitucional admite uma exceção para o preenchimento de cargo efetivo sem concurso público, a saber: a contratação temporária por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX da CF/88). É perfeitamente possível (acontece bastante na prática) da Administração precisar preencher cargos efetivos (professor, por exemplo) através da contratação temporária. Imaginem a suspensão de um concurso público que visa preencher 500 vagas para o cargo de professor e tal certame é suspenso judicialmente? Nesse caso, surge uma necessidade temporária (o concurso ainda vai acontecer, porém está suspenso) de um excepcional interesse público (os alunos não podem ficar sem aula por falta de professores). Assim, a Administração realiza a contratação temporária (geralmente por um processo seletivo simplificado, sem as formalidade de um concurso público) para o preenchimento de um cargo efetivo. Portanto, os cargos efetivos não podem ser SOMENTE preenchidos através de concurso público, tendo em vista a possibilidade da contratação temporária.

  • O erro da a), a meu ver, está em abranger todo e qualquer cargo. Pois bem, a grosso modo, somente os cargos efetivos iniciais da carreira, são preenchidos mediante concurso de provas ou de provas e títulos. Um Promotor de Justiça, por exemplo, não alça ao cargo de Procurador de Justiça através de tais institutos.

  • * ALTERNATIVA CERTA: Não há!!! A questão deve ser anulada!

    ---

    * MELHOR COMENTÁRIO: do Alisson Daniel!

    ---

    Bons estudos.

  • Mara Saraiva solucionou minha dúvida sobre a questão A! Vlw!

  • Letra d não tem relação com a "remuneração".

  • A questão aborda situações relacionadas à obrigatoriedade de aprovação em prévio concurso público para exercício de função em cargo público. Analisemos as assertivas à luz da Constituição Federal:

    Alternativa “a”: está incorreta. A Constituição Federal permite nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    Art. 37, CF/88 – “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”.    

    Alternativa “b”: está incorreta. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. Nesse sentido:

    Art. 37, V – “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”. 

     Alternativa “c”: está incorreta. Os cargos em comissão não são preenchidos integralmente por servidores de carreira, conforme o próprio art. 37, V. Nesse sentido: “[...]e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

     Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 37, IV, CF/88 – “durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira”.

    Alternativa “e”: está correta. O quinto constitucional tem previsão no art. 94 da CF/88, segundo o qual “Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes”.

     Gabarito: letra e.


  • O erro da letra "A" está na resposta da letra "E", uma vez que, a rigor, não são todos os cargos efetivos que são preenchidos por concurso. O cargo de desembargador de TJ, TRF, TRT e TST obedece ao quinto constitucional (no caso do STJ, 1/3) de membros que serão nomeados entre membros do MP e Advogados. 

  • Tive a mesma percepção que Gabriel Alcantara. A resposta da letra A está na E, no entanto o professor do QC não explicou isso e para piorar falou uma coisa que não tem nada com a alternativa.

  • Os erros são sutis, por isso causam tanta confusão. 

    A) O erro está em afirmar que todos os cargos de provimento efetivo são preenchidos por concurso, haja vista a excepcionalidade que a própria questão traz a respeito do quinto constitucional. (Percebam que a FGV costuma trazer a correção nas próprias assertivas).

    B) Função de confiança só para servidores de cargo efetivo.

    C) Cargo em comissão podem ser preenchidos por servidores(tem % mínimo) e não servidores.

    D) Observem o final da assertiva: "de acordo com a natureza, a remuneração e a complexidade do cargo ou emprego;" Na lei não fala em REMUNERAÇÃO, é apenas de acordo com a natureza e complexidade do cargo. 

    E) Está correta!! Correção da letra A - Excepcionalidade do preenchimento de cargo efetivo pelo quinto constitucional

  • Eu iniciando agora nem sabia desse quinto...

  • Concordando com o Alisson Daniel, acrescento ainda que "membro de tribunal" é diferente de "servidor público", o que torna a letra A, na minha opinião, a assertiva correta.

  • Não consigo ver erro na letra A, já que é expresso em lei que precisa de concurso público para cargo efetivo. Só vejo sentido para um erro na letra A, se viajar muito na questão, e levar em conta o PROVIMENTO DERIVADO, onde não há obrigação de concurso público.

  • Comentário do professor:

     

    "A questão aborda situações relacionadas à obrigatoriedade de aprovação em prévio concurso público para exercício de função em cargo público. Analisemos as assertivas à luz da Constituição Federal:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. A Constituição Federal permite nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    Art. 37, CF/88 – “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”.

        

    Alternativa “b”: está incorreta. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. Nesse sentido:

    Art. 37, V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

     

     Alternativa “c”: está incorreta. Os cargos em comissão não são preenchidos integralmente por servidores de carreira, conforme o próprio art. 37, V. Nesse sentido: “[...]e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 37, IV, CF/88 – “durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

     

    Alternativa “e”: está correta. O quinto constitucional tem previsão no art. 94 da CF/88, segundo o qual “Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes”.

     

    Gabarito: letra e. "

  • Apropósito, as centenas de colegas que assinalaram a alternativa "d", tomem cuidado, pois a FGV adora fazer esse trocadilho de "provas ou títulos".


    Vide Q628279 - "No que tange ao regime constitucional atinente a concurso público para investidura em cargo ou emprego público, a Carta Magna prevê que: (...) b) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego;" (INCORRETA)

     

    Att,

     

  • A explicação do professor sobre a letra A está errada!!!!!

    cargo efetivo é uma coisa, cargo em comissão, outra.

  • Concordo! A explicação do professor está errada, se o cargo é efetivo, só pode ser ocupado por servidor concursado.

  • Questão letra de lei: quem decora mais, vence!

  • A questão apresenta duplo gabarito - A e E: a letra "A" está certa, pois se refere a "cargos efetivos" e não a "cargos públicos" em geral. Cargos efetivos são aqueles em que o servidor ingressa no serviço através de concurso público de provas ou de provas e títulos, pode adquirir estabilidade e em que o regime jurídico é o estatutário. A "E" está certa pelos motivos já expostos pelo professor.

  • A questão A e E estão corretas. Odeiam a arbitrariedade dessas bancas que tentam desconstruir nosso conhecimento. Deveria ser anulada. Não é moralmente aceitável que as bancas sejam arbitrarias com argumento de que a banca é soberana. É uma afronta.

  • Explicação do professor está errada!

    O fundamento do professor foi de que as nomeações para cargos em comissão seria a exceção para a regra de investidura em cargos efetivos. Entretanto, as nomeações para os cargos em comissão são exceções a regra do concurso para cargo público, e não cargo público efetivo, sendo que a questão foi clara em falar que o cargo era efetivo.

    O cargo em comissão é um cargo público, mas não é, de maneira alguma, cargo efetivo.

  • Convido o professor a dar um exemplo de cargo EFETIVO na administração pública sem que seja antes aprovado em concurso público. Um exemplo fundamentado, embasado em qualquer doutrina.

  • 1) CARGO PÚBLICO:

    1.1) CARGO EFETIVO

    1.2) CARGO EM COMISSÃO

    --------------------------------- CARGO EFETIVO = CONCURSO PÚBLICO

    A letra A também está correta!

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    b) ERRADO: Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    c) ERRADO: Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    d) ERRADO:  Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    e) CERTO: Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

  • Discordo completamente do gabarito dessa questão. Mal elaborada, quis dar uma de esperto esse corretor.

  • Olha, a única explicação que consigo encontrar para a "A" estar errada é a estabilidade prevista no artigo 19 da ADCT, pela qual "Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público".

    Assim, de fato existem servidores ocupantes de cargo efetivo que não foram admitidos por meio de concurso público. O problema é que a assertiva utiliza a palavra "atualmente", o que refuta a tese que levantei aqui. Entretanto é a única possibilidade que eu vejo para a "A" estar errada.

  • Letra "A" ao meu ver está correta, uma vez que cargo EFETIVO se dá somente mediante concurso público.

    Se alguém encontrar algum embasamento jurídico que vá contra este entendimento nos apresente aqui por gentileza.

    Questão passível de anulação.

  • Pessoal, cuidado com os comentários!!! O erro da letra D é que a lei exige Provas E Títulos. NÃO PODE SER SOMENTE TÍTULOS.

  • O Servidor Público tratado nos artigos 39 a 41 da CF não pode ser confundido com Agente Político, caso dos membros de tribunais, que podem ser investidos no cargo pelo quinto constitucional.

    Tanto é que o art. 41 trata de ESTABILIDADE.

    Cargo comissionado não é efetivo, pois não é passível de estabilidade inerente aos efetivos.

    Logo, à luz da Constituição (arts. 39 a 41), o comentário do professor está errado.

    Contudo, a nomeação (decorrente de aprovação em concurso público, isto é, provimento originário) não é a única forma de provimento de cargo efetivo existente, podendo ocorrer por derivação através de promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução, razão pela qual a alternativa A está, de fato, incorreta.


ID
1778518
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em tema de poderes administrativos, são hipóteses de regular emprego do poder de polícia quando o agente público competente determina, observadas as formalidades legais, com a finalidade de coagir o infrator a cumprir a lei, a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    poder de polícia consiste na faculdade conferida ao Estado de estabelecer regras restritivas e condicionadoras do exercício de direitos e garantias individuais, tendo em vista o interesse público, ou seja: o Estado restringe o exercício de direitos e garantias individuais em benefício de interesses da coletividade.

    A) Exemplo de Poder disciplinar
    B) Exemplo de Poder Regulamentar
    C) CERTO:  Exemplo de Poder de Polícia
    D) Exemplo de Poder Vinculado
    E) Exemplo de Poder Hierárquico

    bons estudos

  • Letra (c)


    Agregando:


    A Administração exerce o poder de polícia em qualquer área que possa afetar os interesses da coletividade, sendo meramente exemplificativa a enumeração constante do dispositivo supratranscrito. O poder de polícia administrativa é, em princípio, discricionário, mas será vinculado se a norma legal que o rege estabelecer o modo e a forma de sua manifestação.


    -> São apresentados alguns exemplos que demonstram a dimensão da multiplicidade de situações em que o poder de polícia é empregado:


    a) Apreensão de mercadoria estragada em depósito alimentício;
    b) Suspensão de atividades lesivas ao meio ambiente;
    c) Fiscalização exercida sobre pessoas físicas ou jurídicas pelos conselhos de fiscalização profissional;
    d) Apreensão de mercadoria ilegal na alfândega;
    e) Interdição de um estabelecimento que viole normas sanitárias;
    f) Aplicação de uma multa a restaurante que infringiu normas ligadas à proteção da saúde pública;
    g) Lavratura de auto de infração contra empresa que violou normas relativas à vigilância sanitária;
    h) Demolição de edifício particular que ameaçava ruir;
    i) Expedição de porte de arma de fogo.

  • a) Errada. Trata-se de PODER DISCIPLINAR = pressupõe a existência de vínculo jurídico específico, qual seja, o agente era ocupante de cargo efetivo.

    b) Errada. Trata-se de PODER REGULAMENTAR = ato normativo (fonte primária inferior) expedido pelo Chefe do Pode Executivo sendo geral, abstrado e com efeitos erga omnes. 

    c) Correta. O poder de polícia se perfaz na possibilidade de o Estado, com base na supremacia do interesse público, "estipular restrições e limitações ao exercício de liberdades individuais e, até mesmo, ao direito de propriedade do particular". (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo. 2º ed.)
    d) Errada.
    e) Errada. Trata-se de manifestação do poder hierárquico = "é o escalonamento no plano vertical dos órgãos e agentes da administração que tem como objetivo a organização da função administrativa". (José dos Santos Carvalho Filho. Manual de Direito Administrativo. 23º ed).
    GABARITO: alternativa "C".

  • POder de policia. 

  • Poder de Polícia: afeta os particulares.

    Poder Hierárquico: afeta servidores de um modo geral.

  • Fiquei com uma dúvida. Nessa questão a alternativa B que fala da edição de um decreto não foi considerada poder de polícia, mas em outra questão a edição de ato normativo foi considerado poder de polícia. Vejam: 

    Acerca da organização administrativa da União, da organização e da responsabilidade civil do Estado, bem como do exercício do poder de polícia administrativa, julgue o item que se segue.

    A edição de ato normativo constitui exemplo do exercício do poder de polícia pela administração pública. R= Correta

    Porque?

  • O poder de polícia tem seu fundamento no exercício da supremacia geral. Supremacia geral representa a atuação do poder público que independe de qualquer relação jurídica anterior. Supremacia geral  ≠ Supremacia especial. A supremacia especial é a relação do poder público que depende de vínculo anterior. 
    Por exemplo, um aluno de uma escola é expulso por ter pichado os muros da escola. Essa reação não configura poder de polícia, pois existia um vínculo (uma matrícula) entre o aluno e a escola, e então se caracteriza como supremacia especial, e não geral.
    O Estado contrata uma empresa para prestação de merenda escolar. No entanto, a empresa não está prestando um bom serviço e o Estado aplica penalidade. Isso também não é poder de polícia; a relação que existe entre a escola e o Estado é de supremacia especial, pois existe um contrato entre elas.  
    Agora, a interdição de atividade privada irregular, a apreensão de mercadorias deterioradas ou a demolição de construção ilegal com risco iminente de desabamento  configuram uma relação de supremacia geral, e então, poder de polícia.

    Anotações aula da Profª Fernanda Marinela.

  • A) Errada, esse é o poder disciplinar.

    B) Errada, esse é o poder regulamentar.

    C) Certa.

    D) Errada, também é poder disciplinar.

    E) Errada, esse é o poder hierárquico.

  • QUERO ESSA BANCA PARA O CURSO TJPE!!!! LETRA C !!!

  • RESPOSTA: C

     

    Meios de atuação do Poder de Polícia:

     

    - Atos Normativos

     

    - Atos administrativos - aplicação da lei ao caso concreto:

      . Preventiva: Fiscalização / Notificação / Autorização / Licença / Vistoria

      . Repressiva (meio direto de coação): dissolução de reunião / interdição de atividade / apreensão de mercadorias

     

    Fonte: GE TRT Brasil 2017 - Prof Marcelo Sobral

  • a) demissão de servidor público estável ocupante de cargo efetivo, após processo administrativo disciplinar, pela prática de falta funcional;  ERRADA, PODER DISCIPLINAR

     

    b) edição de um decreto, contendo atos normativos que regulamentem determinada lei sobre a imposição de penalidades administrativas; ERRADA, PODER NORMATIVO

     

    c) interdição de atividade privada irregular, a apreensão de mercadorias deterioradas ou a demolição de construção ilegal com risco iminente de desabamento; CORRETA, PODER DE POLICIA

     

    d) instauração de sindicância sumária para apurar o desaparecimento de armas de fogo e munições de dentro do departamento da Secretaria de Segurança Pública; ERRADA, PODER HIERARQUICO

     

    e) remoção de agente da Defesa Civil da área operacional para área administrativa, diante de sua baixa produtividade evidenciada em relatório de atividades funcionais. ERRADA, PODER HIERARQUICO

  • Rafa, a E seria poder Hierárquico e não disciplinar. 

  • OBRIGADA, LEONARDO!

    ALTEREI JÁ!

  • Segundo Hely Lopes Meirelles: Poder de policia, é a faculdade que dispõe a administração pública para condicionar, restringir o uso, o gozo dos bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio estado. 

    Assim, podemos dizer, que o Poder de Policia é discricionário, em regra, podendo ser vinculado nos casos em que a lei determinar.

    Dica: Restringiu o uso de algo, é poder de policia, pois é por meio da imposição e restrição que a administração publica vai agir, em prol do interesse coletivo. É o chamado principio da Supremacia do Interesse Publico.

  •  c)

    interdição de atividade privada irregular, a apreensão de mercadorias deterioradas ou a demolição de construção ilegal com risco iminente de desabamento;

  • Gabarito: "C"

     

    a) demissão de servidor público estável ocupante de cargo efetivo, após processo administrativo disciplinar, pela prática de falta funcional;

    Errado. Trata-se do Poder Disciplinar. "O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais."

     

     b) edição de um decreto, contendo atos normativos que regulamentem determinada lei sobre a imposição de penalidades administrativas;

    Errado. Trata-se do Poder Regulamentar. "O poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativo gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedido para dar fiel execução à lei."

     

     c) interdição de atividade privada irregular, a apreensão de mercadorias deterioradas ou a demolição de construção ilegal com risco iminente de desabamento;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público."

     

     d) instauração de sindicância sumária para apurar o desaparecimento de armas de fogo e munições de dentro do departamento da Secretaria de Segurança Pública;

    Errado. Trata-se do Poder Vinculado. "A lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir."

     

     e) remoção de agente da Defesa Civil da área operacional para área administrativa, diante de sua baixa produtividade evidenciada em relatório de atividades funcionais.

    Errado. Trata-se do Poder Hierárquico: Mazza citando HLM: "poder hierárquico (...) é o de que dispóe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal."

     

    (MAZZA, 2015)

  • GABARITO: LETRA C

    Juntamente com os serviços públicos e as atividades de fomento, o poder de polícia constitui uma das três funções precípuas da Administração Pública moderna.

    Serviço público e fomento são atuações estatais ampliativas da esfera de interesses do particular, sendo prestadas pela Administração por meio do oferecimento de vantagens diretas aos indivíduos e às coletividades.

    O poder de polícia, pelo contrário, representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2018) - Alexandre Mazza.

  • Gabarito C

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 01:48:33

    https://www.youtube.com/watch?v=nVQscVpz8EE&t=4083s

    fonte: TJ-CE concurso 2019 - Técnico Judiciário: Maratona de exercícios - GRAN CURSOS ONLINE

  • Gabarito: C

    Olha o rapaaaaaaaaaaaaaaaaa...

  • Comentários:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A demissão de servidor público constitui manifestação do poder disciplinar.

    b) ERRADA. A edição de um decreto para regulamentar a execução de lei sobre penalidades administrativas constitui manifestação do poder regulamentar. Ressalte-se que a edição de normas também pode ser considerada manifestação do poder de polícia, desde que a norma tenha como fim regulamentar atividades privadas em prol do interesse público, a exemplo das leis de zoneamento urbano, das portarias que emanam normas sobre vigilância sanitária etc.

    c) CERTA. Todas atividades listadas no item constituem manifestação do poder de polícia, pois representam restrições impostas pelo Estado ao exercício de atividades privadas.

    d) ERRADA. A instauração de sindicância para apurar eventual transgressão administrativa, ocorrida no interior da Administração, constitui manifestação do poder disciplinar.

    e) ERRADA. O ato de remoção em tela, que teve como fim readequar a força de trabalho do órgão em vista do rendimento do servidor, constitui manifestação do poder hierárquico.

    Gabarito: alternativa “c”

  • A Administração Pública, no exercício do poder de polícia, pode regulamentar as leis e controlar a sua aplicação, preventivamente (por meio de ordens, notificações, licenças ou autorizações) ou repressivamente (mediante imposição de medidas coercitivas).

  • Correta é a alternativa C.

    Fácil, fácil, mole, mole.

    Poder disciplinar é aplicado àqueles que possuem um vínculo especial com a adm, como servidores e particulares em colaboração, deste modo, fora A, D e E.

    Poder edição de decreto advém do poder regulamentar, tchau a B.


ID
1778521
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Saulo, Prefeito Municipal, no exercício do mandato, no mês de junho de 2009, com vontade livre e consciente, revelou fato ou circunstância de que tinha ciência em razão das atribuições do cargo e que devia permanecer em segredo. Saulo exerceu o mandato eletivo até 31 de dezembro de 2012 e não foi reeleito, retornando suas atividades de empresário do ramo de posto revendedor de combustível. Em maio de 2015, o Ministério Público ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa em face de Saulo, em razão do fato acima narrado. Em sua defesa preliminar, o agora ex-Prefeito alegou prescrição da pretensão estatal e inocorrência de ato de improbidade administrativa porque não houve dano ao erário. De acordo com a Lei 8.429/92, os argumentos utilizados na defesa:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D


    Galera, independe de DANO e ocorrencia do TCU pra que ocorre as penas da LIA, blz?


    Ressarcimento ao erario -> 5 anos depois do cargo em comissao/eletivo


    nao desanimem

  • Gabarito Letra D

    Fundamentando com a Lei 8.429:

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

      I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

      II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

      III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014)


    bons estudos
  • Letra (d)


    STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1395771 SP 2011/0133416-0 (STJ) Data de publicação: 14/11/2013 Ementa: ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LICITAÇÃO. BENEFICIAMENTO DA EMPRESA VENCEDORA DO CERTAME. CONFIGURAÇÃO. ART. 11 DA LEI 8.429 /92. DOLO GENÉRICO COMPROVADO. APLICAÇÃO DE SANÇÕES. DECORRÊNCIA LÓGICA. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE DANO AO ERÁRIO E AUFERIMENTO DE VANTAGEM. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DAS PENAS DE RESSARCIMENTO E DE MULTA VINCULADA AO BENEFÍCIO OBTIDO. 1. O dano ao erário não é elementar à configuração do ato de improbidade. 2. Os atoscensurados amoldam-se aos casos de improbidade administrativa, previstos no art. 11 , I , da Lei 8.429 /92. O Superior Tribunal de Justiça possui o entendimento consolidado de que o ato de improbidade por ofensa a princípios da administração pública exige a demonstração do dolo genérico.


    Quanto ao início do prazo, se pretendida alguma sanção contemplada na Lei n. 8.429 com a ação civil, seja qual for, exceto se meramente indenizatória ou de reposição de valores desviados, tem incidência a prescrição, que inicia a partir do término do mandato, de cargo em comissão ou de função em confiança, quando nomeada a pessoa para uma função ou atividade temporária; ou do momento da sua ocorrência, se efetivo o exercício do cargo ou do emprego.


    Fonte: http://www.rizzardoadvogados.com.br/artigos/a-prescricao-na-acao-de-improbidade-administrativa.html

  • LETRA E

    Segundo o STJ, as ações de RESSARCIMENTO ao erário por improbidade administrativa são imprescritíveis. As sanções respeitam o prazo prescricional do artigo 23 da lei de improbidade.

  • Alternativa D.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

  • d) não merecem prosperar, eis que o dano ao erário é prescindível para configuração do ato de improbidade e porque a prescrição somente ocorreria em 31 de dezembro de 2017; CERTO! Complementando:


    1ª parte:

    Lei 8.429/92, Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.


    2ª parte:

    "Saulo exerceu o mandato eletivo até 31 de dezembro de 2012 e não foi reeleito"  --> "Em maio de 2015, o Ministério Público ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa em face de Saulo".


    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;


    Observação:  Se o agente público é detentor de mandato eletivo, praticou o ato de improbidade no primeiro mandato e depois se reelegeu, o prazo prescricional é contado a partir do fim do segundo mandato (e não do término do primeiro) (STJ. 2ª Turma. REsp 1107833/SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 08/09/2009).

  • A palavra "prescindível" deve ter enganado muita gente.

  • Boa questão, examinador malandro!

    Vamos por partes. O ex-prefeito Saulo exerceu seu mandato até dia 31 de dezembro de 2012. A LIA diz que a prescrição começa a partir do dia do fim do mandato e dura 5 anos. Logo, a prescrição vai terminar no dia 31 de dezembro de 2017.

    Outra coisa, causar dano ao erário pode ter conduta culposa ou dolosa. Logo, não há necessidade (prescinde, dispensa) de comprovar dano ao erário, exceto para pena de ressarcimento.

    D

  • A dúvida nesta questão foi a decisão do STJ que afirma que as ações de RESSARCIMENTO ao erário por improbidade administrativa são imprescritíveis.

  • Letra D.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV – ISS Niterói 2015) Fernando, servidor público municipal, no exercício da função inerente ao seu cargo efetivo de Fiscal de Tributos, agiu negligentemente na arrecadação de tributo municipal. De acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese, Fernando:

    a) não praticou ato de improbidade administrativa, para cuja configuração é imprescindível conduta dolosa;
    b) não praticou ato de improbidade administrativa, porque não se beneficiou direta e economicamente;
    c) não praticou ato de improbidade administrativa, devendo apenas ser responsabilizado em âmbito disciplinar;
    d) deve ser condenado, mediante processo administrativo, às sanções previstas na citada lei, por ter praticado ato de improbidade administrativa;
    e) deve ser condenado, mediante processo judicial de natureza cível, às sanções previstas na citada lei, por ter praticado ato de improbidade administrativa.

    Comentário: vamos analisar cada alternativa:

     

    a) ERRADA. Para a configuração do ato de improbidade administrativa, não é imprescindível a prática de conduta dolosa. Segundo o art. 5º da Lei 8.429/92, “ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano”. Note que a culpa é admissível apenas para a caracterização dos atos de improbidade que causam prejuízo ao erário. Para os atos que causam enriquecimento ilícito e que violam os princípios da Administração, é necessária a presença do dolo (intenção), e não apenas da culpa (imperícia, imprudência ou negligência).

    b) ERRADA. Para a caracterização de um ato de improbidade, não é necessário que o agente se beneficie economicamente. Basta, por exemplo, que ele cause um prejuízo ao erário ou atente contra os princípios da Administração.

    c) ERRADA. A conduta de Fernando pode ser enquadrada como um ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, nos termos do art. 10, X da Lei 8.429/92: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades
    referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: (...) X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz
    respeito à conservação do patrimônio público;

    d) ERRADA. A condenação por improbidade administrativa se dá no âmbito de processo judicial de natureza cível, e não administrativo.

    e) CERTA. Conforme comentado na alternativa anterior.

     

    Gabarito: alternativa “e”

     

    Prof. Erick Alves

  • Questão desatualizada...ações de RESSARCIMENTO ao erário por improbidade administrativa são imprescritíveis.

  • Auditor TCM, não está desatualizada.

     

    1º o ato de improbidade que o Prefeito cometeu é contra os príncipios da Administração Pública;

    2º a lei é clara em seu Inciso I, Art. 21, quando diz que a aplicação da lei indepente da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público; salvo quanto à pena de ressarcimento. 

     

    Ou seja, quando a lei se refere à pena de ressarcimento é que, no caso específico do ato ímprobo que cause prejuízo ao erário, o agente público só poderá ser condenado a ressacir o dano, se realmente houve dano. É meio óbvio. 

     

    E o Prefeito, na atual tela, não causou prejuízo ao erário. O examinador não disse isso para nós, e sim a defesa do Prefeito (para confundir nossa cabeça). Sabendo que independe a efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público e de que a prescrição para os mandados eletivos e cargos em comissão/função de confiança são de 5 anos, após o término do exercício, podemos matar a questão.

  • galera tomem cuidado, tem alguns comentários equivocados. podemos ter 2 tipos de ações, aquelas destinadas as sanções previstas em lei e aquelas que levam ao ressarcimento do dano.

    as destinadas as sanções tem prazo prescricional.

    as destinadas ao ressarcimento do prejuízo causado ao erário são imprescritível.

  • A lei 8429 é simples e objetiva:

    Se for politico,cargo em comissão ou função de confiança, prazo prescricional de até 5 ANOS do TÉRMINO do  mandato ou cargo.

    Se for servidor comum (como todos nós queremos ser), o prazo prescricional será de acordo com a lei que rege o servidor, seja a 8112 ou qualquer outra lei que discipline o regime juridico unico dos servidores estaduais ou municipais. Lembrando que lá, conta a partir do ATO e nao quando o servidor sai ou nao.

    Só um detalhe, revelação de segredo apropriado em razão do cargo, é pena de demissão, com prazo prescricional também de 5 anos.

    Outro ponto, para configurar ato de improbidade:

    enriquecimento ilicito= dolo
    prejuizo ao erario= dolo ou culpa
    concessão de tributos= dolo ou culpa
    contra os principios da adm publica= dolo

  • Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:
    I - ATÉ 5 ANOS após o término do exercício de:
    1- MANDATO,
    2 - DE CARGO EM COMISSÃO ou
    3 - DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA;

     

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO QUANTO À PENA DE RESSARCIMENTO;  

    GABARITO -> [D]

  • Atenção: a LIA, possui 2 tipos de ações: As de improbidade administrativa, que prescindem de dano ao erário e possuem o prazo prescricional de 5 anos. (para a aplicação de sanções nela prevista)
    * E as ações de ressarcimento ao erário, decorrentes de atos de improbidade administrativa, que são imprescritíveis.
    Cabe lembrar ainda, que o poder público pode ajuizar ação de reparação ao erário decorrentes de ilícito
     civil, como por exemplo, em uma batida de veículo provocada por particular, que também possui prazo prescricional de 5 anos.

  • Pessoal, se ele tivesse sido reeleito, o prazo da prescrição seria do término do último mandato?

  • Flávia Lisboa. Em resposta à sua dúvida : Exatamente, se ele tivesse sido reeleito, o prazo para prescrição a ser levado em consideração, seria o fim do último mandato dele.

  • Gabarito: "D" >>> não merecem prosperar, eis que o dano ao erário é prescindível para configuração do ato de improbidade e porque a prescrição somente ocorreria em 31 de dezembro de 2017;

     

    Aplicação do art. 11, III, da LIA, com relação a Saulo ter revelado fato ou circunstância de que tinha ciência em razão das atribuições do cargo e que devia permanecer em segredo: 

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:  III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo."

     

    Sobre o prazo prescricional, aplica-se o art. 23, I, da LIA:

    "Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;"

     

  • No dia 08 de agosto de 2018, o STF reconheceu imprescritibilidade de ação de ressarcimento decorrente de ato DOLOSO de improbidade administrativa. Recurso Extraordinário (RE) 852475
  • APÓS O ENTENDIMENTO DO STF DE IMPRESCRITIBILIDADE DE DANOS CAUSADOS AO ERÁRIO EM 08/2018 ESSA QUESTÃO DEVE SER ANULADA .


ID
1778524
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao regime jurídico dos bens públicos, a doutrina de Direito Administrativo destaca a característica da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    As principais características dos bens públicos são:

    1) inalienabilidade (ou alienabilidade condicionada): é um fato jurídico que consiste na transferência da propriedade de um bem móvel ou imóvel de uma pessoa para outra. No caso dos bens de uso comum do povo e os de uso especial, precisa de desafetação dos referidos bens, ao passo que os bens dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei (Art. 101 CC).

    2) impenhorabilidade: O procedimento judicial de penhora não se aplica aos bens públicos de qualquer espécie

    3) imprescritibilidade: A imprescritibilidade  determina a impossibilidade de ser adquirido por meio de usucapião (prescrição aquisitiva). A usucapião é instituto jurídico que permite àquele que possua determinado bem, sob certas condições e durante certo tempo, a aquisição da propriedade. "CC Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião"

    4) não onerabilidade: Os bens públicos não podem ser gravados como garantias, ou seja: bens públicos não podem ser objeto de penhor, hipoteca ou anticrese.

    5) Licitação: deve acumular os seguintes requisitos: interesse público devidamente justificado, avaliação prévia, autorização legislativa, e licitação na modalidade concorrência. EXCEÇÃO: casos do art. 17, I da lei 8,666 e retrocessão.

    bons estudos

  • Letra (b)


    Impenhorabilidade

    A penhora é instituto de natureza constritiva (forçada) que recai sobre o patrimônio do devedor para propiciar a satisfação do credor na hipótese de não pagamento da obrigação. O bem penhorado pode ser compulsoriamente alienado a terceiros para que o produto da alienação satisfaça o débito do credor.


    Os bens públicos são impenhoráveis – não se sujeitam ao regime de penhora. A Constituição Federal determinou regra diferenciada para a satisfação dos créditos de terceiros contra a Fazenda Pública, através do regime de precatórios.


    Fonte: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=4971

  • Bens dominicais - São bens públicos que não possuem uma destinação definida, como prédios públicos desativados e não utilizados pelo poder público.


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Bens_p%C3%BAblicos


  • Inalienabilidade - os bens públicos dominicais, que são exatamente os bens públicos que não se encontram destinados a uma finalidade pública específica podem ser objeto de alienação.

    Impenhorabilidade - os bens públicos são impenhoráveis, vale dizer, não se sujeitam ao regime de penhora.
    Imprescritibilidade - os bens públicos, seja qual for a sua natureza, são imprescritíveis, isto é, são insuscetíveis de aquisição mediante usucapião.
    Não onerabilidade - os bens públicos não podem ser gravados dessa forma, como garantia em favor de terceiro.
  • CARACTERÍSTICAS DO REGIME JURÍDICO DOS BENS PÚBLICOS:

    REGIME JURÍDICO DOS BENS PÚBLICOS

    Esse tópico é destinado a definir o regime jurídico dos bens públicos, isto é, quais as regras aplicáveis a esses bens, quais os rigores e proteções que terão que ser observados.

    Em primeiro lugar, os bens públicos são inalienáveis, ressaltando que essa condição não é absoluta. Trata-se de uma inalienabilidade relativa, portanto, preenchidas algumas condições, é possível alienar o bem, o que a doutrina também intitula como alienabilidade condicionada. Dessa maneira, é importante entender que o Administrador não tem liberalidade sobre os bens públicos, tendo que observar as condições exigidas por lei, mesmo quando são passíveis de alienação.

    A primeira condição diz respeito à destinação do bem, observando o art. 100 do Código Civil. Relembrando: os bens dominicais, que não têm destino público, são alienáveis, enquanto os bens afetados a uma finalidade pública, portanto, bens de uso comum do povo e bens de uso especial, que compõem o patrimônio indisponível do Estado, são inalienáveis. Entretanto essa condição não é absoluta, podendo um bem ganhar ou perder essa destinação, o que modifica a sua regra de alienabilidade. Dessa forma, a principal exigência para a alienação de bem público é a sua desafetação, o bem deve ser dominical, não ter finalidade pública, para então ser considerado alienável.

    Estando o bem desafetado, o Administrador, para que realize sua alienação, terá de observar as exigências previstas nos arts. 17 a 19 da Lei n. 8.666/93, temática abordada no tópico seguinte.

    A segunda regra do regime jurídico é a impenhorabilidade dos bens públicos. Essa norma protege os bens públicos da penhora, do arresto e do sequestro, resguardando-os das formas de alienação comuns aos bens privados. Na verdade, essa proteção é consequência da inalienabilidade condicionada, considerando que os bens públicos não podem ser alienados de forma livre e que, excepcionalmente, observadas as condições da lei, será possível a sua transferência. Dessa forma, de que valerá realizar a penhora, o arresto ou o sequestro se esse bem ao final não poderá ser alienado? A garantia da penhora perde o seu sentido.

  • Gabarito: "B"

     

     a) inalienabilidade, segundo a qual os bens dominicais não podem ser, em qualquer hipótese, alienados;

    Errado. Exatamente o oposto. Aplicação do art. 101, CC: "Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

     

     b) impenhorabilidade, segundo a qual os bens públicos não se sujeitam ao regime de penhora;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Isso mesmo! Os bens públicos não podem ser penhorados.

     

     c) imprescritibilidade, segundo a qual os bens públicos não podem ser objeto de usucapião, exceto os de uso especial;

    Errado. Aplicação do art. 102, CC: "Os bens públicos não estão sujetios a usucapião."

     

     d) onerabilidade, segundo a qual os bens públicos podem ser gravados com hipoteca e anticrese em favor de terceiros;

    Errado. Os bens públicos não podem ser gravados como garantias.

     

     e) licitação, segundo a qual todos os bens públicos só podem ser adquiridos mediante prévio procedimento licitatório.

    Errado. Pode se dar, por exemplo, através da herança vacante, nos termos do art.1.822, CC: "A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal."

  • Inalienabilidade 

    Impenhorabilidade 

    Imprescritibilidade 

    Não onerabilidade 

  • a) Errada. O art. 101, do Código Civil, dispõe que “os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei”.

    b) Correta. Os bens públicos não se sujeitam ao regime de penhora e, por esse motivo, são caracterizados como impenhoráveis.

    c) Errada. De fato, conforme o Código Civil:

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Repare que a exceção para bens de uso especial, criada pela alternativa, não existe.

    d) Errada. De acordo com a característica da não onerabilidade, os bens públicos não podem ser gravados com hipoteca e anticrese em favor de terceiros.

    e) Errada. Licitação não é uma das características dos bens públicos, até porque eles podem ser adquiridos (e alienados) sem procedimento licitatório.

    Gabarito: alternativa B

  • GABARITO: LETRA B

    Impenhorabilidade:
    Os bens públicos são impenhoráveis. A penhora pode ser definida como ato de apreensão judicial de bens do devedor para satisfação do credor. A impossibilidade de constrição judicial dos bens públicos justifica-se pela necessidade de cumprimento dos requisitos legais para alienação, pelo princípio da continuidade do serviço público e, no caso específico das pessoas de direito público, pelo procedimento constitucional especial exigido para pagamento dos débitos oriundos de decisão judicial transitada em julgado (art. 100, caput e § 3.º, da CRFB: precatório e a Requisição de Pequeno Valor – RPV).18 Por essa razão, na execução por quantia certa em face da Fazenda Pública, não se prevê a indicação dos bens passíveis de penhora, devendo ser observados os ritos próprios estabelecidos nos arts. 534 e 535 do CPC/2015 (execução por título judicial) e 910 do CPC/2015 (execução por título extrajudicial).

    FONTE: Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020.


ID
1778527
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Intervenção do Estado na propriedade pode ser conceituada como toda e qualquer atividade estatal que, amparada em lei, tenha por fim ajustá-la aos inúmeros fatores exigidos pela função social a que está condicionada, com base na supremacia do interesse público sobre o privado. Como modalidade de intervenção do Estado na propriedade, destaca-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a) Requisição Administrativa: “É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.”

    Segundo o art. 5º, XXV da CF:

    “XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”.


    b) Tombamento: O Estado interfere na propriedade privada para resguardar o patrimônio cultural brasileiro (de ordem histórica, artística, arqueológica, cultural, científica, turística e paisagística). Diante do art. 216, § 1º da CF:


    § 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.


    c) A ocupação temporária ou provisória é a forma de intervenção estatal na propriedade que permite a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de imóveis de terceiros pelo Poder Público, tendo por objetivo apoiar a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público.


    d) As limitações administrativas são determinações do poder público, de caráter geral, unilateral e gratuito, veiculadas por meio de lei ou regulamento das diversas esferas de Governo, que impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas (fazer), negativas (não fazer) ou permissivas (permitir fazer), para fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao cumprimento de sua função social.


    e) Certo. A servidão administrativa é o meio de intervenção estatal na propriedade mediante o qual é estabelecido um direito real de uso sobre a propriedade alheia, em favor do Poder Público ou de seus delegatários, de modo a garantir a execução de um serviço público ou de obras e serviços de interesse coletivo.

  • Servidão Administrativa é o direito real público que autoriza o Poder Público a usar da propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse público. Instituída por acordo ou sentença judicial, dependendo de registro e é norma específica, não-abstrata. A servidão administrativa NÃO É AUTOEXECUTÁVEL, devendo ser instituída por acordo entre Estado e particular, por decisão judicial ou por lei.

  • Letra E (CORRETA)

    Vale uma "espiadinha" desse caso "ao pé da letra, na Apelação Cível do TRF-1

    Ementa: ADMINISTRATIVOSERVIDÃOADMINISTRATIVA. PASSAGEMGASODUTO. PERÍCIA OFICIAL. ÁREA AFETADA. VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA. INDENIZAÇÃO JUSTA. 1. Não há transferência de domínio para o poder público da faixa da propriedade sujeita à servidãoadministrativa necessária para a passagem do gasoduto Coari-Manaus. 2. Levando-se em conta as conclusões do laudo oficial, mostra-se justo o valor encontrado para indenizar o proprietário pela restrição lançada sobre o seu imóvel. 3. Respeitadas as devidas proporções e alterações necessárias, a jurisprudência desta Corte tem entendido que eventual valorização imobiliária decorrente de evolução natural do mercado deve integrar a indenização da expropriatória. 4. Apelações não providas.

  • Exemplos de manifestações do princípio da supremacia do interesse público temos no exercício do poder de polícia, nas chamadas cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos, que possibilitam à administração, entre outras prerrogativas, modificar unilateralmente o pactuado, nas hipóteses de intervenção na propriedade privada, como a desapropriação, na presunção de legitimidade dos atos administrativos, na autoexecutoriedade de atos administrativos e etc

  • Na verdade todos os itens estão corretos, mas com as definições trocadas/invertidas em relação a cada modalidade.

    letra a: conceito de tombamento / letra b: conceito de requisição administrativa / letra d: conceito de ocupação temporária / letra e: correta definicão de servidão administrativa. A letra c está falando de limitação administrativa.
  • a servidão administrativa, que ocorre na hipótese de direito real público de implantação de gasodutos e oleodutos pelo poder público em áreas privadas para a execução de determinados serviços públicos.

  •  a) a requisição administrativa, que ocorre na hipótese de o Poder Público procurar proteger o patrimônio cultural brasileiro, determinando restrições quanto ao uso de determinado imóvel pelo seu proprietário;
    ERRADA. A afirmativa revela modalidade de intervenção TOMBAMENTO.

      b) o tombamento, que ocorre na hipótese de utilização do espaço físico de uma escola particular para abrigar desalojados em razão de fortes chuvas que causaram o decreto de estado de calamidade pelo iminente risco público;
    ERRADA. A assertiva expõe que o Poder Público tivera que utilizar espaço físico para atender situação de risco público iminente. Portanto, é exemplo de REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.

    c) a ocupação temporária, que ocorre na hipótese de o poder público proceder diretamente à limpeza de determinado terreno que esteja sendo foco de proliferação de vetores, caso seu proprietário não atenda à obrigação positiva de limpeza que lhe foi imposta;
    ERRADA. Nota-se que o administrado deixa de cumprir uma obrigação genérica e abstrata destinada a todos (que é limpar seu próprio terreno). Assim, está-se diante de uma LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA.

    d) a limitação administrativa, que ocorre na hipótese de utilização temporária de terrenos particulares contíguos a estradas (em construção ou em reforma), para a alocação transitória de máquinas de asfalto e equipamentos de serviço;
    ERRADA. O questão mostra que o Estado,  por necessidade pública, tivera que utilizar temporariamente terrenos particulares. Então, a modalidade de intervenção é OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA.

    e) a servidão administrativa, que ocorre na hipótese de direito real público de implantação de gasodutos e oleodutos pelo poder público em áreas privadas para a execução de determinados serviços públicos.

    CORRETA.

  • Vale lembrar que, a SERVIDÃO ADMINISTRATIVA também recai sobre bens PÚBLICOS, desde que, respeitada a hierarquia entre os entes federados.

  • Cara Aline, não entenda como crítica, mas a questão da desapropriação entre entes é polêmica. Entretanto, a maioria da doutrina entende que poder ocorrer desapropriação da União em relação aos Estados, DF e Municípios e dos Estados em relação aos municípios, mas o fundamento não é hierarquia mas, em verdade, a amplitude de interesse. União = interesse nacional, Estado = interesse estadual e Município = interesse local. Fica a dica, pois esse tipo de questão é bem capaz de cair em provas subjetivas. 

    Por último, lembrem que mamãe Dilma está sem dinheiro, aí saiu metendo medida provisória para alterar as concessões comuns, PPP´s, RDC, a Lei Anticorrupção, na parte de leniência, aí sobrou até para a desapropriação. Tudo através da MP 700/2015,  oferecendo até a alma para ganhar dinheiro, uma vez que as empresas não querem nada com ela. Certamente, parte dessam MP será declarada inconstitucional, pois trata de processo civil por meio de MP, o que é vedado pela CF. Bom pra gente, que tem que saber como era antes, durante e depois da MP. :)

    DECRETO-LEI Nº 3.365, DE 21 DE JUNHO DE 1941. 

    Art. 2o Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

    § 2º Será exigida autorização legislativa para a desapropriação dos bens de domínio dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal pela União e dos bens de domínio dos Municípios pelos Estados. (Redação dada pela Medida Provisória nº 700, de 2015)

    § 2ºA Será dispensada a autorização legislativa a que se refere o § 2º quando a desapropriação for realizada mediante acordo entre os entes federativos, no qual serão fixadas as respectivas responsabilidades financeiras quanto ao pagamento das indenizações correspondentes. (Incluído pela Medida Provisória nº 700, de 2015)


  • Salvo melhor juízo, a alternativa C me parece ser poder de polícia ("proceder diretamente à limpeza") em decorrência de uma inobservância de uma limitação administrativa (obrigação geral e positiva de manter limpa sua propriedade). Vale nos socorrermos ao conceito:

    O poder de polícia destina-se assegurar o bem estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício anti-social dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.
  • SERVIDÃO ADMINISTRATIVA

     

    Características:

    1.Não é ato administrativo autoexecutório;

    2.Somente se constitui mediante acordo ou sentença;

    3.Regra: não cabe indenização;

    4.Pode ocorrer situações especiais em que possa incidir sobre bem público (a União pode instituir servidão em bens estaduais e municipais);

    5.Perpetuidade.

     

    Maria Sylvia Zanella di Pietro

    "o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública“.

     

    #segue o fluxooooooooooo

    @ Pousada dos Concurseiros 

  • GABARITO - LETRA E

     

    Quando citar direito real lembre-se de servidão administrativa.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Vejamos cada opção, separadamente, à procura da única correta:  

    a) Errado:  

    Na verdade, a requisição é modalidade de intervenção na propriedade privada que se caracteriza pela utilização de bens móveis, imóveis e serviços privados, e cujo pressuposto consiste em situação de perigo público iminente.  

    A definição proposta nesta assertiva, a rigor, em tudo se afina com o instituto do tombamento.  

    b) Errado:  

    Agora sim, o exemplo oferecido configura hipótese de requisição administrativa, baseada no art. 5º, XXV, CF/88, conforme definição proposta nos comentários à alternativa "a". Não se trata, claramente, de caso de tombamento, cujo motivo consiste, em breves palavras, na proteção do patrimônio histórico e cultural do País.  

    c) Errado:  

    A ocupação temporária, nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, "é a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos."  

    Não é o que se vê, claramente, na situação hipotética descrita nesta opção. Nada há, como se vê, que caracterize a utilização do terreno como "apoio".  

    De início,  ordem emanada da Administração, dirigida ao particular para que este limpe seu terreno, tem base no próprio poder de polícia. Todavia, face à omissão do particular, a modalidade que mais se aproxima parece ser, novamente, a requisição administrativa, tendo em conta que a proliferação de vetores nocivos, a princípio, pode se enquadrar como caso de perigo público iminente.  

    d) Errado:  

    O exemplo oferecido nesta opção, agora sim, configura típico caso de ocupação temporária, e não de limitação administrativa, a qual se caracteriza pela generalidade e abstração dos atos que lhe são subjacentes, atingindo, por conseguinte, bens indeterminados.  

    e) Certo:  

    De fato, o exemplo utilizado nesta alternativa se enquadra como servidão administrativa. Uma vez mais, ofereço as palavras de José dos Santos Carvalho Filho, a corroborar o acerto desta opção:  

    "São exemplos comuns de servidão administrativa a instalação de redes elétricas e a implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos."


    Acertada, portanto, a presente opção.


    Gabarito do professor: E


    Bibliografia:  

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2013, p. 787 e 797.  
  • Servidão! 
    Quem tem servo é REI, direito REAL (MACETE!)

  • GAB: e)

    Lembre-se amigos, que o fundamento da servidão administrativa é a supremacia do interesse público sobre o interesse privado marcada nos arts. 5°, XXIII e art. 170, III, CF: O sacrificio da propriedade cede lugar ao interesse público que inspira a atuação interventiva do Estado.

     

  • Comentários:

    Vamos apresentar as modalidades de intervenção corretas para cada conceito dado nas alternativas:

    a) ERRADA. Tombamento, que ocorre na hipótese de o Poder Público procurar proteger o patrimônio cultural brasileiro, determinando restrições quanto ao uso de determinado imóvel pelo seu proprietário.

    b) ERRADA. Requisição administrativa, que ocorre na hipótese de utilização do espaço físico de uma escola particular para abrigar desalojados em razão de fortes chuvas que causaram o decreto de estado de calamidade pelo iminente risco público.

    c) ERRADA. Limitação administrativa, que ocorre na hipótese de o poder público proceder diretamente à limpeza de determinado terreno que esteja sendo foco de proliferação de vetores, caso seu proprietário não atenda à obrigação positiva de limpeza que lhe foi imposta.

    d) ERRADA. Ocupação temporária, que ocorre na hipótese de utilização temporária de terrenos particulares contíguos a estradas (em construção ou em reforma), para a alocação transitória de máquinas de asfalto e equipamentos de serviço.

    e) CERTA. Servidão administrativa, que ocorre na hipótese de direito real público de implantação de gasodutos e oleodutos pelo poder público em áreas privadas para a execução de determinados serviços públicos.

    Gabarito: alternativa “e”

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Vejamos cada opção, separadamente, à procura da única correta:  

    a) Errado:  

    Na verdade, a requisição é modalidade de intervenção na propriedade privada que se caracteriza pela utilização de bens móveis, imóveis e serviços privados, e cujo pressuposto consiste em situação de perigo público iminente.  

    A definição proposta nesta assertiva, a rigor, em tudo se afina com o instituto do tombamento.  

    b) Errado:  

    Agora sim, o exemplo oferecido configura hipótese de requisição administrativa, baseada no art. 5º, XXV, CF/88, conforme definição proposta nos comentários à alternativa "a". Não se trata, claramente, de caso de tombamento, cujo motivo consiste, em breves palavras, na proteção do patrimônio histórico e cultural do País.  

    c) Errado:  

    A ocupação temporária, nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, "é a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos."  

    Não é o que se vê, claramente, na situação hipotética descrita nesta opção. Nada há, como se vê, que caracterize a utilização do terreno como "apoio".  

    De início,  ordem emanada da Administração, dirigida ao particular para que este limpe seu terreno, tem base no próprio poder de polícia. Todavia, face à omissão do particular, a modalidade que mais se aproxima parece ser, novamente, a requisição administrativa, tendo em conta que a proliferação de vetores nocivos, a princípio, pode se enquadrar como caso de perigo público iminente.  

    d) Errado:  

    O exemplo oferecido nesta opção, agora sim, configura típico caso de ocupação temporária, e não de limitação administrativa, a qual se caracteriza pela generalidade e abstração dos atos que lhe são subjacentes, atingindo, por conseguinte, bens indeterminados.  

    e) Certo:  

    De fato, o exemplo utilizado nesta alternativa se enquadra como servidão administrativa. Uma vez mais, ofereço as palavras de José dos Santos Carvalho Filho, a corroborar o acerto desta opção:  

    "São exemplos comuns de servidão administrativa a instalação de redes elétricas e a implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos."

    Acertada, portanto, a presente opção.

    FONTE:  Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região


ID
1778530
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Maria tomou um voo comercial no Brasil com destino a Portugal. Após a decolagem, a aeronave sofreu uma pane e o avião caiu no Oceano Atlântico. As equipes de busca encontraram alguns destroços. Não encontraram corpos, mas não há qualquer indício de sobrevivente. Pedro, marido de Maria, para receber o seguro de vida do qual é beneficiário, poderá solicitar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    De acordo com o CC:

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento

    bons estudos
  • Inicialmente, presume-se a morte justamente pela impossibilidade de localização do cadáver

    Uma vez que a morte é extremamente provável (caso do enunciado), dispensa-se o procedimento de ausência. Assim, após o esgotamento das buscas e averiguações ["As equipes de busca encontraram alguns destroços. Não encontraram corpos, mas não há qualquer indício de sobrevivente."], pleiteia-se ao juiz a declaração da morte.

    Com esse breve esboço, aliminamos todas as alternativas incorretas, restando apenas a letra D (gabarito). 

    --------------------------------------

    No CC/02, o fundamento normativo está no art. 7º, I e § único:

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - [...]

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações,devendo a sentença fixar a data provável do falecimento


  • LETRA D CORRETA 

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.


  • CC

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

  • Maria tomou um voo comercial no Brasil com destino a Portugal. Após a decolagem, a aeronave sofreu uma pane e o avião caiu no Oceano Atlântico. As equipes de busca encontraram alguns destroços. Não encontraram corpos, mas não há qualquer indício de sobrevivente. Pedro, marido de Maria, para receber o seguro de vida do qual é beneficiário, poderá solicitar:

     

    a) - que seja declarada a morte presumida de Maria, pelas equipes de busca, em documento escrito;

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 7º, I, II e parágrafo único, do CC. 

     

    b) - à seguradora o pagamento da indenização independentemente da declaração de morte de sua esposa;

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 7º, I, II e parágrafo único, do CC.

     

    c) - a decretação de ausência e a nomeação de curador para administrar os interesses da esposa desaparecida;

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 7º, I, II e parágrafo único, do CC. 

     

    d) - ao Judiciário a declaração, por sentença, da morte presumida, com a fixação da data provável da morte de Maria;

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 7º, do CC: "Art. 7º. - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 2 (dois) anos após o término da guerra. Parágrafo único - A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento".

     

    e) - à companhia aérea uma declaração oficial sobre o acidente para apresentar à seguradora e requerer a indenização.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 7º, I, II e parágrafo único, do CC.

     

  • QUESTÃO: Maria tomou um voo comercial no Brasil com destino a Portugal. Após a decolagem, a aeronave sofreu uma pane e o avião caiu no Oceano Atlântico. As equipes de busca encontraram alguns destroços. Não encontraram corpos, mas não há qualquer indício de sobrevivente. Pedro, marido de Maria, para receber o seguro de vida do qual é beneficiário, poderá solicitar:

    GABARITO: d) ao Judiciário a declaração, por sentença, da morte presumida, com a fixação da data provável da morte de Maria;

     

    CC, 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    (...)

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • Gabarito: "D" >>> ao Judiciário a declaração, por sentença, da morte presumida, com a fixação da data provável da morte de Maria;

     

    Observe que o enunciado é claro ao expor que: "não há qualquer indício de sobrevivente." Razão pela qual aplica-se o art. 7, I e parágrafo único, CC: "Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento."

     

     

  • A questão trata da morte presumida.


    Código Civil:

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    Art. 7º. BREVES COMENTÁRIOS

    Morte presumida. O disposto no artigo em analise tornou mais abrangentes as hipóteses de reconhecimento de morte presumida do que as inicialmente previstas na Lei de Registros Públicos (arts. 77 a 88), porquanto se passou a admitir a declaração da morte presumida sem decretação de ausência. A declaração da morte presumida, embora dispense a decretação de ausência, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Como bem ressalta Carlos Roberto Goncalves, a expressão genérica quem estava em perigo de vida e conceito que não se circunscreve apenas a situações de catástrofe, podendo ser aplicável, por exemplo, a vítimas de extorsão mediante sequestro, nos casos em que, mesmo após o pagamento do resgate, não mais se tem informações acerca do paradeiro da vítima (Direito Civil Brasileiro, vol. I. Sao Paulo: Saraiva, 2003, p. 119).

    O sistema brasileiro passou a admitir a possibilidade de decretação de morte presumida com ou sem declaração de ausência, situações que não devem ser confundidas com regras previdenciárias especificas (art. 78, § Io da Lei n° 8.213/91), que permitem a concessão de benefício em consequência de desastre, acidente ou catástrofe, dispensando-se a declaração de morte presumida. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).


    A) que seja declarada a morte presumida de Maria, pelas equipes de busca, em documento escrito;

    Poderá solicitar ao Judiciário a declaração de morte presumida, por sentença, com a fixação da data provável do falecimento.

     

    Incorreta letra “A".



    B) à seguradora o pagamento da indenização independentemente da declaração de morte de sua esposa;

    Poderá solicitar ao Judiciário a declaração de morte presumida, por sentença, com a fixação da data provável do falecimento.

    Incorreta letra “B".


    C)

    a decretação de ausência e a nomeação de curador para administrar os interesses da esposa desaparecida;

    Poderá solicitar ao Judiciário a declaração de morte presumida, por sentença, sem decretação de ausência, uma vez que era extremamente provável a morte de quem estava em perigo, com a fixação da data provável do falecimento.

     

    Incorreta letra “C".



    D)

    ao Judiciário a declaração, por sentença, da morte presumida, com a fixação da data provável da morte de Maria;

    Poderá solicitar ao Judiciário a declaração de morte presumida, por sentença, com a fixação da data provável do falecimento.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.

    E)

    à companhia aérea uma declaração oficial sobre o acidente para apresentar à seguradora e requerer a indenização.

    Poderá solicitar ao Judiciário a declaração de morte presumida, por sentença, com a fixação da data provável do falecimento, e então apresentar a certidão de óbito à seguradora e requerer a indenização.

    Incorreta letra “E".



    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Morte:

    Real (corpo)

    Presumida:

    -desaparecimento por risco (sentença declara, após as buscas - logo após)

    -desaparecimento por camapanha (sentença declara, após buscas - 2 anos)

    -ausência (processo judicial, que dura de 21 anos a 23 anos, tbm por sentença finaliza)

    Desaparecimento por risco, é algo que vc sabe que a pessoa estava e a probailidade de vida é praticamente nula.

    Ex: aeronave que caiu, navio que afundou..

    Desaparecimento por camapanha, é qdo a pessoa estava em guerra, e se ela não volta por 2 anos (fim da guerra), a probabilidade de estar vive é qse nula.

    Ausência, a pessoa sumiu e ngm sabe como e nem pq, por isso o prazo é maior, na espera que ela retorne.

  • RESOLUÇÃO:

    Em razão do acidente aéreo, é extremamente provável a morte de Maria e já se esgotaram as buscas e averiguações sem sucesso. Assim, pode ser requerida judicialmente a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Nessa sentença, o juiz fixará a data provável do falecimento. Confira:

    Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    Resposta: D


ID
1778533
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Joana, locatária do imóvel de Marcela, reiteradamente efetua o pagamento mensal das despesas referentes à locação na sede da X Administradora de imóveis LTDA. Não obstante, Marcela, ao longo de toda a execução contratual, tenha prestado a quitação do pagamento feito pela inquilina, ela percebe que no termo de locação há a previsão de o pagamento se realizar no domicílio do credor. Diante do ocorrido, caberá à interessada requerer:

Alternativas
Comentários
  • O princípio da boa-fé objetiva possui diversos desdobramentos ou funções reativas, dentre eles: venire contra factum proprium; surrectio; supressio e do tu quoque.

    Supressio: consiste na perda de um direito, por um dos sujeitos da relação jurídica, pela falta de seu exercício por razoável lapso temporal;

    Surrectio: corresponde ao surgimento de um direito exigível pelo outro sujeito da mesma relação jurídica, como decorrência lógica do comportamento que resultou na supressio.

    CC/02:Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

    Assim, haverá o supressio do direito de o credor (Marcela) receber o pagamento em seu domicílio e o surrectio do direito do devedor (Joana) pagar na sede da X Administradora de imóveis LTDA.

    SUPRESSIO - SUPRESSÃO
    SURRECTIO - SURGIMENTO
  • LETRA C CORRETA 

    Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
  • Interpretei da mesma forma que o Felipe. Há, no caso, a incidência da supressio (Marcela) e da surrectio (Joana).
  • Gabriela Bedal, no caso da  letra B, no enunciado , não há necessidade de nova avença contratual, pois as partes por supressão sem resistencia ao que estava estipulado a devedora Joana sempre pagou em local diverso, e a credora Marcela sempre aceitou, portanto houve a supressao (supressio) do direito de Marcela de cobrar no local estipulado, e  surgiu um direito da devedora Joana de pagar onde ele sempre pagou (surrectio)  

  • CC

    Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

  • Só faltou dizer quem era a interessada.

  • (Art 330 CC) "O pgt reiteradamente feito em OUTRO LOCAL faz presumir RENÚNCIA DO CREDOR relativamente ao previsto no contrato"

    OBS: Silêncio das partes = pgt domicílio do devedor

    Foro ação judicial (inadimplemento) = domicílio do devedor

     

  • Acertei a questão mas não ficou claro quem era a interessada a que a questão se referia.

     

    Essa FGV...

  • Supressio e surrectio, amo vocês 

  • Gabarito: "C" >>> a eficácia dos pagamentos, pois seria a hipótese de renúncia presumida do credor quanto ao local de cumprimento da obrigação;

     

    Aplicação do art. 330, CC: "O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credo relativamente ao previsto no contrato."

     

    "Enquanto a supressio constitui a perda de um direito ou de uma posição jurídica pelo não exercício no tempo; a surrectio é o surgimento de um direito diante de práticas, usos e costumes. Ambos os conceitos podem ser retirados do art. 330 do CC/2002." (TARTUCE, 2016. p.631)

     

  • Como já dizia Barroso: uma mistura do mal com pitadas de psicopatia. 

  • Além do artigo já citado 330 do CC, também faz parte da resposta o artigo 422 do CC que trabalha o princípio da Boa fé objetiva. 

    Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

  • A questão trata do lugar do pagamento das obrigações.

    Código Civil:

    Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

    Ato contínuo, o art. 330 do CC em vigor expressa que “o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato". Aqui a relação é com o princípio da boa-fé objetiva, com a eticidade. Quando se estuda a boa-fé objetiva, surgem conceitos inovadores, relacionados com a integração do contrato e da obrigação (conceitos parcelares). Dois desses conceitos são a supressio e a surrectio, que estão previstos nesse art. 330 do CC, expostos por António Manuel da Rocha e Menezes Cordeiro, jurista da Universidade Clássica de Lisboa.33

    Inicialmente, quanto à supressio (Verwirkung), esta significa a supressão, por renúncia tácita, de um direito ou de uma posição jurídica, pelo seu não exercício com o passar dos tempos. Nos termos do art. 330 do CC, caso tenha sido previsto no instrumento obrigacional o benefício da obrigação portável (cujo pagamento deve ser efetuado no domicílio do credor) e havendo o costume do credor receber no domicílio do devedor, a obrigação passará a ser considerada quesível, aquela cujo pagamento deve ocorrer no domicílio do sujeito passivo da relação obrigacional.

    Em suma, ao mesmo tempo em que o credor perde um direito por essa supressão, surge um direito a favor do devedor, por meio da surrectio (Erwirkung), ou surreição (surgimento), direito este que não existia juridicamente até então, mas que decorre da efetividade social, de acordo com as práticas, os usos e os costumes. (Tartuce, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 7. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017).

    A) a reexecução das prestações, em razão da mora de Joana, que efetuou o pagamento em local diferente do avençado contratualmente;

    Caberá a interessada requerer a eficácia dos pagamentos, pois seria a hipótese de renúncia presumida do credor quanto ao local de cumprimento da obrigação.

    Incorreta letra “A".


    B) a revisão contratual, a fim de adequar os termos da avença e atualizar o local onde o contrato deva ser cumprido e o aluguel prestado;

    Caberá a interessada requerer a eficácia dos pagamentos, pois seria a hipótese de renúncia presumida do credor quanto ao local de cumprimento da obrigação.

    Incorreta letra “B".


    C) a eficácia dos pagamentos, pois seria a hipótese de renúncia presumida do credor quanto ao local de cumprimento da obrigação;


    Caberá a interessada requerer a eficácia dos pagamentos, pois seria a hipótese de renúncia presumida do credor quanto ao local de cumprimento da obrigação.

    Correta letra “C". Gabarito da questão.

    D) a alteração do local de cumprimento do contrato, pois em regra, no silêncio das partes, a lei determina que as obrigações sejam cumpridas no domicílio do credor;


    Caberá a interessada requerer a eficácia dos pagamentos, pois seria a hipótese de renúncia presumida do credor quanto ao local de cumprimento da obrigação.

    Incorreta letra “D".


    E) o desfazimento do contrato, pois com o cumprimento imperfeito, a conservação da locação tornou-se inútil aos interesses da locadora.


    Caberá a interessada requerer a eficácia dos pagamentos, pois seria a hipótese de renúncia presumida do credor quanto ao local de cumprimento da obrigação.

    Incorreta letra “E".


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Trata-se do Art. 330, CC o quela dispõe que: O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

  • RESOLUÇÃO:

    Se, a despeito do contrato prever o pagamento da obrigação em certo lugar (como o domicílio do credor), o pagamento for reiteradamente feito em outro local com plena quitação de cada prestação, entende-se que o credor abriu mão de executar aquela cláusula. É a chamada supressio. Assim, Marcela perdeu o direito de receber o pagamento em seu domicílio.

    Resposta: C

  • Surrectio

  • art. 330 do CC “o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato".

    Princípio da boa-fé objetiva, com a eticidade.

    obs. supressio (Verwirkung) - a supressão, por renúncia tácita, de um direito ou de uma posição jurídica, pelo seu não exercício com o passar dos tempos. Nos termos do art. 330 do CC, caso tenha sido previsto no instrumento obrigacional o benefício da obrigação portável (cujo pagamento deve ser efetuado no domicílio do credor) e havendo o costume do credor receber no domicílio do devedor, a obrigação passará a ser considerada quesível, aquela cujo pagamento deve ocorrer no domicílio do sujeito passivo da relação obrigacional.

    Ao mesmo tempo em que o credor perde um direito por essa supressão, surge um direito a favor do devedor, por meio da surrectio (Erwirkung), ou surreição (surgimento), direito este que não existia juridicamente até então, mas que decorre da efetividade social, de acordo com as práticas, os usos e os costumes


ID
1778536
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Alice, engenheira química e consultora da XY Produtos Agrícolas S.A., busca um corretor para a celebração de um plano de saúde individual. O corretor solicita o preenchimento de um formulário, no qual a contratante deve informar os históricos pessoal e familiar de saúde, profissão que desempenha, e dados complementares que entender relevantes na contratação. Por entender dispensável, ela omite intencionalmente o fato de manipular material químico altamente volátil para a composição de agrotóxicos. Sobre os fatos narrados, é correto entender que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E. Acresce-se: “COBERTURA SECURITÁRIA. DOENÇA PREEXISTENTE. […] Cuida a matéria da análise da extensão da cobertura securitária contratada entre as partes no concernente a doenças preexistentes. Na espécie, a recorrente contratou o seguro saúde em 30/12/1998 e, em janeiro de 2002, após sofrer acidente de bicicleta, fraturou o osso sacro e, além disso, descobriu a existência de cisto ósseo no local. A recorrida recusou-lhe a cobertura securitária ao argumento de tratar-se de doença preexistente. A recorrente reconhece que efetivamente se submeteu a tratamento de tumor no osso sacro em 1997, mas entende que foi operada, tratada e curada. A recorrida entende que houve má-fé da recorrente ao contratar a apólice e, por isso, afirma ser legítima sua recusa. Primeiramente, a Min. Relatora destacou que a presente hipótese traz uma peculiaridade que merece atenção. É certo que o acidente ocorreu e o cisto só foi descoberto dois anos após a contratação. Até então, o pagamento do prêmio foi feito de maneira regular e, com a necessidade de tratamento, houve a recusa da seguradora no pagamento da indenização. [...] A partir da análise desses julgados, pode-se extrair regra válida para todos os contratos de seguro segundo a qual a omissão do segurado quanto à doença preexistente deve ser relevante. Não há relevância se a doença não se manifesta por longo período de adimplemento do contrato. [...] A regra da "omissão relevante" extrai-se de princípios mais amplos, como a boa-fé objetiva no cumprimento do contrato, que dão sentido unitário ao direito privado e que vigem antes mesmo do advento da Lei n. 9.656/1998, do CC/2002 e do próprio CDC. Com isso, dada a fluidez com que os princípios gerais transitam por todo o Direito Privado, extrai-se do art. 51 do CDC a mesma conclusão. Isto é, aufere vantagem manifestamente exagerada, de forma abusiva e em contrariedade à boa-fé objetiva, o segurador que, após longo período recebendo os prêmios devidos pelo segurado, nega cobertura, sob alegação de que se trata de doença preexistente. Na espécie, a Turma deu provimento ao recurso para reformar o acórdão recorrido e restabelecer a sentença. […].” REsp 1.080.973, 9/12/2008.”

  • alguns artigos que ajudam a resolver a referida questão:


    art. 765. O segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes.


    art. 766. Se o segurado, por si ou por seus representantes, fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido.

  • E) CORRETO. "O acórdão estadual está em harmonia com o entendimento adotado neste Sodalício, no sentido de que a doença preexistente só pode ser oposta pela seguradora ao segurado mediante a realização de prévio exame médico ou prova inequívoca de sua má-fé o que, na espécie, não ocorreu. Precedentes" (AgRg no AREsp 657.777, p 14.04.15).



    No caso em tela, vê-se que Alice "omitiu intencionalmente o fato de manipular material químico altamente volátil", o que demonstra claramente a sua má-fé ao preencher o formulário solicitado previamente à sua aceitação no plano de saúde. 

  • No caso em tela ocorreu um nítida violação aos deveres de boa-fé na fase pré-contratual, notadamente quanto aos deveres de lealdade e informação.

    Enunciado 25 - Art. 422 : o art. 422 do Código Civil não inviabiliza a aplicação pelo julgador do princípio da boa-fé nas fases pré-contratual e pós-contratual.

  • CC

    Art. 765. O segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes.

    Art. 766. Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido.

  • Quem é Ana? :0

  • Nesse caso, houve dolo por omissão e, conforme o art. 766, CC, perderá o direito à garantia (indenização) e ainda terá que pagar o prêmio vencido. Essa é a regra quando há omissão dolosa.

     

    Todavia, no info. 512 (que já consta aqui nos comentários), o STJ afirmou que a consequência do art. 766 do CC apenas incidirá quando for uma omissão relevante. Explico: o sujeito omitiu a doença, mas quando ele começa a ficar ruim de vez, já decorreu 5, 10 anos do início do contrato. Assim, não é uma omissão relevante, pois quando a doença se manifestou, já havia decorrido tempo suficiente para que a seguradora obtivesse um valor considerável decorrente do pagamento mensal do prêmio. Desta forma, ele terá direito a ser indenizado, somado ao fato de que era dever da seguradora submeter o segurado a exames médicos antes de firmar o contrato.

  • Caio Siebra, pois é!! Quem é Ana? [2]   kkkkkkkkk

  • Até agora estou querendo saber quem é Ana. hahaha... Alice!

  • QUEM É ANA NAS ALTERNATIVAS C, D e E? 

    O ENUNCIADO FALA ALICE! ERRO PRIMÁRIO DA BANCA.

  • Nossa só percebi que os nomes eram diferentes quando li os comentários hahahah

  • Gabarito E. Acertei por intuição, mas poderia ser ANULADA.

     

    "Não comprovada a má-fé do segurado quando da contratação do seguro saúde e, ainda, não exigida, pela seguradora, a realização de exames médicos, não pode a cobertura securitária ser recusada com base na alegação da existência de doença pré-existente. Precedentes".
    (AgInt no REsp 1280544/PR, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 02/05/2017, DJe 09/05/2017)

     

    No caso apresentado, a narrativa nos diz que:

     

    (i) "Por entender dispensável, ela omite intencionalmente o fato". Isso não é má-fé, pelo contrário, isso indica que, de boa-fé, Alice entendeu que a informação era desimportante. Má-fé seria se a narrativa nos dissesse algo como "para pagar um prêmio menor..."

     

    (ii) o plano não realizou exames médicos, o que caracteriza culpa sua (negligência).

  • Quem é Ana?

  • A contratante se chama Ana Alice!

     

    Parabéns, vc acertou!

  • Gabarito: "E" >>> por força do princípio da boa-fé objetiva, a conduta de Ana viola a lealdade contratual e desequilibra a proporcionalidade entre as prestações devidas pelos contratantes.

     

    Aplicação do art. 422, CC: "Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé."

    Enunciado 25, CJF: "o art. 422 do Código Civil não inviabiliza a aplicação pelo julgador do princípio da boa-fé nas fases pré-contratual e pós-contratual."

     

    "A boa fé objetiva, conceituada como sendo a exigência de conduta leal dos contratantes, está relacionada com os deveres anexos ou laterias de conduta, que são ínsitos a qualquer negócio jurídico, não havendo sequer necessidade de previsão no instrumento negocial. São considerados deveres anexos, entre outros: * Dever de cuidado em relação à outra parte negocial; * Deve de respeito; * Dever de informar a outra parte sobre o conteúdo do negócio; * Dever de agir conforme a confiança depositada; * Dever de lealdade e probidade; * Dever de colaboração e cooperação; * Dever de agir com hosnestidade; * Dever de agir conforme a razoabilidade, a equidade e a boa razão." (TARTUCE, 2016. p.625)

  • Li e reli e não percebi a troca de nomes =(

  • O mais difícil é saber de onde surgiu essa Ana.

  • RESOLUÇÃO:

    Em razão da boa-fé objetiva é dever dos contratantes prestarem todas as informações importantes para a celebração do contrato. No caso do contrato de seguro de saúde, é fundamental que a parte interessada informe que manipula produtos químicos com frequência, pois isso pode afetar o equilíbrio contratual. Ana violou o princípio, portanto.

    Resposta: E

  • ANA? MEU OVO!

  • no caput da questão está escrito alice, e nas opção está escrito ana.... leiam as opções C, D e E

    kkkkkkk foi erro do examinador, ele confundiu alice com ana, ou, como disse a colega, se chama ana alice.....

    whatever kkkk

  • Quem é Ana?????? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Que Ana gente?????

  • ANA ALICE KKKKKKKKKKKKKKKK


ID
1778539
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Isis, advogada, dirige-se ao cartório de certa Vara Cível para consultar os autos de um processo no qual representa os interesses de uma das partes. Chegando ao local, após enfrentar uma fila demorada, ela é informada pela serventuária que os autos estão indisponíveis à consulta em razão de conclusão. Isis, então, insulta a funcionária, diante de um número considerável de pessoas, utilizando termos de baixo calão e depreciativos. Sobre o ocorrido, pode-se verificar que a advogada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B. Veja-se ademais: STJ - RECURSO ESPECIAL. REsp 919656 DF 2007/0014459-7 (STJ).

    Data de publicação: 12/11/2010.

    Ementa: RECURSO ESPECIAL. DANO MORAL. OFENSA PRATICADA POR ADVOGADO CONTRA PROMOTORA DE JUSTIÇA. CONDUTA NÃO ABRANGIDA PELA IMUNIDADE PROFISSIONAL. MONTANTE INDENIZATÓRIO. REVISÃO DO VALOR NO STJ. 1 - A imunidade profissional estabelecida pelo art. 7º , § 2º , da Lei 8.906 /94, não abrange os excessos configuradores de delito de calúnia e desacato e tem como pressuposto que "as supostas ofensas guardem pertinência com a discussão da causa e não degenerem em abuso, em epítetos e contumélias pessoais contra o juiz, absolutamente dispensáveis ao exercício do nobre múnus da advocacia" (passagem extraída do voto Ministro Sepúlveda Pertence no HC 80.536-1-DF). 2 - Precedentes do STJ no sentido de que tal imunidade não é absoluta, não alcançando os excessos desnecessários ao debate da causa cometidos contra a honra de quaisquer das pessoas envolvidas no processo, seja o magistrado, a parte, o membro do Ministério Público, o serventuário ou o advogado da parte contrária. 3 - O valor devido a título de danos morais é passível de revisão na via do recurso especial se manifestamente excessivo ou irrisório. Redução do valor da indenização, tendo em vista os parâmetros da jurisprudência do STJ, e levadas em consideração as circunstâncias do caso concreto, notadamente a gravidade das ofensas. 4 […].”

  • entendo que responde penalmente tb no caso de injúria, difamação...

  • além do óbvio desacato


  • Gabarito B

     

    A questão exigiu o conhecimento do Estatudo da Advocacia e da OAB, no qual é tratada a imunidade profissional:

     

    Art. 7º São direitos do advogado: [...] § 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer.

     

    Imunidade essa não absoluta, como muito bem exposto pela jurisprudência acostada pelo Ricardo Abnara.

     

    Assim, a assertiva b, entendo, está mais correta.

  • Gisela, 

    creio que você se precipitou!

    O profissional vai responder pelos crimes dependendo do dolo que tenha (desacato se for contra o servidor pela condição de ser servidor) e calúnia, injúria ou difamação dependendo do tipo de dolo e ofensa irrogada!

    .

    Tenha calma na análise! Questões e sentimentos pessoais acabam por fazer você errar na prova!

  • A letra E não está correta?

  • A letra E esta errada porque a responsabilidade in casu e subjetiva

  • dúvida: não seria abuso de direito = responsabilidade objetiva?

  • Letra B

    O Supremo Tribunal Federal já fixou o entendimento de que não é absoluta a inviolabilidade do advogado, por seus atos e manifestações, o que não infirma a abrangência que a Magna Carta conferiu ao instituto, de cujo manto protetor somente se excluem atos, gestos ou palavras que manifestamente desbordem do exercício da profissão, como a agressão (física ou moral), o insulto pessoal e a humilhação pública, a proclamada imunidade profissional do advogado não é absoluta. (STF - HABEAS CORPUS: HC 105134/SP).

     

    ---------

    Vale lembrar que a responsabilidade do advogado no exercício do seu mister enquanto profissional liberal será regulada pelo CDC e se revela subjetiva:

    art. 14, § 4º, do CDC:a responsabilidade dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa”.

  • Lembrando que a indenização por injúria, difamação ou calúnia encontra amparo legal no art. 953 do CC:

    "Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido.

    Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso."

  • 1. PENAL. QUEIXA CRIME. CALÚNIA. PRESENÇA DO ELEMENTO SUBJETIVO. PROPÓSITO DELIBERADO DE OFENDER. DIFAMAÇÃO. CRIMES DEVIDAMENTE CONFIGURADOS.

    2. DELITOS PERPETRADOS POR ADVOGADO NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. INVIOLABILIDADE PROFISSIONAL QUE NÃO PODE SER INVOCADA. IMUNIDADE RELATIVA.
    3. A LEI PROTEGE A IMUNIDADE FUNCIONAL - AQUELA QUE GUARDA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE COM A NOBILÍSSIMA ATIVIDADE DO ADVOGADO, NO ENTANTO NÃO CONSAGRA DIREITO DO CAUSÍDICO DE ULTRAPASSAR OS LIMITES DA LIDE, DEVENDO TODO EXCESSO SER PUNIDO.
    4.PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE.GARANTIA CONSTITUCIONAL DE PROTEÇÃO À HONRA DE QUALQUER PESSOA. OFENSA GRATUITA NÃO FOI CONTEMPLADA PELO LEGISLADOR.
    5.AUTORIA DEMONSTRADA. CONDUTAS INDUVIDOSAMENTE TIPIFICADAS. CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE.

    6. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, PROVIDO.
    (REsp 1180780/MG, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em 15/02/2011, DJe 09/03/2011)

  • Acertei a questão, mas não entendi a letra E... "responderá à serventuária de forma objetiva".

  • Gabarito: "B" >>> embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária.

     

    RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. OFENSAS PRATICADAS PELO RÉU NA QUALIDADE DE ADVOGADO. PETIÇÃO NOS AUTOS DO PROCESSO, DE CUNHO PEJORATIVO. OFENSAS PESSOAIS NO MEIO DE TRABALHO. 1. O advogado, no corpo da petição protocolada nos autos do processo em tramitação na Comarca de Santo Ângelo, expressou-se de modo ofensivo, com notas de caráter pejorativo ao exercício da profissão do servidor público, determinado e nominado. 2. Está configurado o dano moral quando a ofensa é lançada em processo que, por sua natureza, é público. O sentimento de desprestígio, de mácula à imagem e ofensa pessoal está evidenciado no caso concreto. 3. Quantum indenizatório pelo dano moral fixado na sentença que comporta redução para R$ 3.000,00, a fim de se adequar à gravidade da ofensa praticada e aos parâmetros adotados pelas Turmas Recursais em casos análogos.

    [Turma Recursal do Rio Grande do Sul - Recurso Inominado - autos n. 0017482- 09.2016.8.21.9000 - D.J.: 25.05.2016 - Rel.: Dra. Ana Claudia Cachapuz Silva Raabe]

  • A questão trata de responsabilidade civil.

     

    Código Civil:

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.


    Art. 186. BREVES COMENTÁRIOS.

    Cláusula geral da responsabilidade civil. O art. 186 do Código Civil consagra o princípio da incolumidade das esferas jurídicas, impondo a todos os sujeitos de direito a noção do neminem laedere, ou seja, o dever geral de não causar dano a quem quer que seja. O princípio da incolumidade das esferas jurídicas tem assento constitucional, pois o art. 5o de nosso texto fundamental consagra entre os direitos e garantias fundamentais, considerando-os invioláveis, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação (inciso X), além do direito de resposta, proporcional ao agravo, sem prejuízo de indenização por dano material, moral ou a imagem (inciso V).

    Qualquer um tem o legitimo direito de responsabilizar aquele que interfere indevidamente em sua esfera jurídica, o que configura uma relação de ilícito absoluto, pois oposta em relação a sujeito passivo indeterminado. Dito de outro modo: não importa a ausência de relação jurídica prévia com o agente que causou um dano; existe um dever legal prévio, geral e abstrato de não causar danos (neminem laedere) oponível contra todos.

    O ato ilícito caracteriza-se por sua contrariedade a direito, devendo-se consignar que nos termos do prescrito no já citado art. 186 do CC/02, exige-se para sua configuração violação de direito e prejuízo (= dano), posição que reduz o alcance de sua concepção, uma vez que o disciplinamento dos requisitos de forma cumulativa deixa de prestigiar as funções preventivas e protetivas atualmente preconizadas para a disciplina das relações negociais massificadas e para as questões que envolvem o meio ambiente. Segundo entendimento do STJ o prazo prescricional (3 anos) para as ações indenizatórias começa a correr do evento lesivo.

    Está-se no campo da responsabilidade subjetiva (que será objeto de comentários a partir do art. 927), sendo indispensável a demonstração da falta de cuidado (= culpa) do ofensor, em qualquer de suas modalidades (imprudência, negligência ou imperícia). (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    A) por estar representando os interesses do seu cliente, não será responsabilizada por sua conduta perante a serventuária;


    A advogada, embora esteja no exercício profissional, será responsabilizada civilmente pelos danos morais causados à serventuária.

    Incorreta letra “A".


    B) embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária;

    A advogada, embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária.

    Correta letra “B". Gabarito da questão.



    C) por gozar de inviolabilidade constitucionalmente prevista, ainda que cause dano, não responderá civilmente à serventuária;

    A advogada, embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária.

    Incorreta letra “C".



    D) por exercer direito legalmente reconhecido, não comete ato ilícito e não responderá civilmente à serventuária;

    A advogada, embora esteja exercendo direito legalmente reconhecido (exercício profissional), comete ato ilícito e responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária.

    Incorreta letra “D".



    E) pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma objetiva.

    A advogada, pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma subjetiva, pelos danos causados.

    Incorreta letra “E".



    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


ID
1778542
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Clara, professora universitária, vive com Paula há 15 anos. O relacionamento é público, e dentre os demais familiares e amigos, Paula e Clara são reconhecidas como um casal. Elas compartilham o domicílio, as despesas cotidianas e as responsabilidades do dia a dia. Na universidade em que Clara leciona, há um acordo coletivo que reconhece aos cônjuges, companheiros e descendentes dos funcionários o direito a cursar com bolsa integral os cursos superiores lá oferecidos. Sobre a questão, é correto afirmar que, conforme o entendimento firmado no STF, as uniões entre pessoas do mesmo sexo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A!

    Ninguém, absolutamente ninguém, pode ser privado de direitos nem sofrer quaisquer restrições de ordem jurídica por motivo de sua orientação sexual. Os homossexuais, por tal razão, têm direito de receber a igual proteção tanto das leis quanto do sistema político-jurídico instituído pela Constituição da República, mostrando-se arbitrário e inaceitável qualquer estatuto que puna, que exclua, que discrimine, que fomente a intolerância, que estimule o desrespeito e que desiguale as pessoas em razão de sua orientação sexual.

    O
    Supremo Tribunal Federal - apoiando-se em valiosa hermenêutica construtiva e invocando princípios essenciais (como os da dignidade da pessoa humana, da liberdade, da autodeterminação, da igualdade, do pluralismo, da intimidade, da não discriminação e da busca da felicidade) - reconhece assistir, a qualquer pessoa, o direito fundamental à orientação sexual, havendo proclamado, por isso mesmo, a plena legitimidade ético-jurídica da união homoafetiva como entidade familiar, atribuindo-lhe, em conseqüência, verdadeiro estatuto de cidadania, em ordem a permitir que se extraiam, em favor de parceiros homossexuais, relevantes conseqüências no plano do Direito, notadamente no campo previdenciário, e, também, na esfera das relações sociais e familiares.

    A
    extensão, às uniões homoafetivas, do mesmo regime jurídico aplicável à união estável entre pessoas de gênero distinto justifica-se e legitima-se pela direta incidência, dentre outros, dos princípios constitucionais da igualdade, da liberdade, da dignidade, da segurança jurídica e do postulado constitucional implícito que consagra o direito à busca da felicidade, os quais configuram, numa estrita dimensão que privilegia o sentido de inclusão decorrente da própria Constituição da República (art. 1º, III, e art. 3º, IV), fundamentos autônomos e suficientes aptos a conferir suporte legitimador à qualificação das conjugalidades entre pessoas do mesmo sexo como espécie do gênero entidade familiar.

    Toda pessoa
    tem o direito fundamental de constituir família, independentemente de sua orientação sexual ou de identidade de gênero. A família resultante da união homoafetiva não pode sofrer discriminação, cabendo-lhe os mesmos direitos, prerrogativas, benefícios e obrigações que se mostrem acessíveis a parceiros de sexo distinto que integrem uniões heteroafetivas.

    (STF - RE: 477554 MG, Relator: Min. CELSO DE MELLO, Data de Julgamento: 16/08/2011,  Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-164 DIVULG 25-08-2011 PUBLIC 26-08-2011)

  • Só quem chegou de Marte semana passada não acertou essa

  • RE 687432 AgR

    (..) 1. O Pleno do Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4.277 e da ADPF 132, ambas da Relatoria do Ministro Ayres Britto, Sessão de 05/05/2011, consolidou o entendimento segundo o qual a união entre pessoas do mesmo sexo merece ter a aplicação das mesmas regras e consequências válidas para a união heteroafetiva. 2. Esse entendimento foi formado utilizando-se a técnica de interpretação conforme a Constituição para excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família. Reconhecimento que deve ser feito segundo as mesmas regras e com idênticas consequências da união estável heteroafetiva. 3. O direito do companheiro, na união estável homoafetiva, à percepção do benefício da pensão por morte de seu parceiro restou decidida. No julgamento do RE nº 477.554/AgR, da Relatoria do Ministro Celso de Mello, DJe de 26/08/2011, a Segunda Turma desta Corte, enfatizou que “ninguém, absolutamente ninguém, pode ser privado de direitos nem sofrer quaisquer restrições de ordem jurídica por motivo de sua orientação sexual. Os homossexuais, por tal razão, têm direito de receber a igual proteção tanto das leis quanto do sistema político-jurídico instituído pela Constituição da República, mostrando-se arbitrário e inaceitável qualquer estatuto que puna, que exclua, que discrimine, que fomente a intolerância, que estimule o desrespeito e que desiguale as pessoas em razão de sua orientação sexual. (…) A família resultante da união homoafetiva não pode sofrer discriminação, cabendo-lhe os mesmos direitos, prerrogativas, benefícios e obrigações que se mostrem acessíveis a parceiros de sexo distinto que integrem uniões heteroafetivas”. (...)

  •  

    Gabarito: "A" >>> devem gozar do mesmo status jurídico das uniões heterossexuais. Portanto Paula terá direito ao curso com bolsa integral;

     

    Ninguém, absolutamente ninguém, pode ser privado de direitos nem sofrer quaisquer restrições de ordem jurídica por motivo de sua orientação sexual. Os homossexuais, por tal razão, têm direito de receber a igual proteção tanto das leis quanto do sistema político-jurídico instituído pela Constituição da República, mostrando-se arbitrário e inaceitável qualquer estatuto que puna, que exclua, que discrimine, que fomente a intolerância, que estimule o desrespeito e que desiguale as pessoas em razão de sua orientação sexual.

    [STF - 2ª Turma - RE 477554 - Rel.: Min. Celso de Mello - D.J.: 16.08.2011]

     

  • A Constituição reconhece como entidade familiar a União Estável, conforme §3º do art. 226:

    "§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento".

    Do mesmo modo, o art. 1.723 do Código Civil:

    "Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família".

    Embora os referidos dispositivos se refiram à união entre "o homem e a mulher", o STF já decidiu que as uniões homoafetivas gozam da mesma proteção (ADI 4277 e ADPF 132).

    Assim, Paula deverá ter o mesmo direito que os companheiros heteroafetivos.

    Gabarito do professor: alternativa "A".

  • O Supremo entendeu, como vimos, que as uniões homoafetivas também são entidades familiares. Assim, não há obstáculo a que Paula exerça o benefício que é assegurado pela instituição aos cônjuges/companheiros dos funcionários.

    Resposta: A


ID
1778545
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Helena dirige-se ao Centro Hospitalar K LTDA para realizar uma consulta emergencial. Após ser atendida por um médico plantonista do hospital, ela retorna à casa com as devidas recomendações médicas e prescrições de medicamentos. Seu estado de saúde se agrava e ocorre o óbito. O laudo cadavérico atesta erro médico quanto ao tratamento aplicado a Helena. Sobre o ocorrido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D!

    APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE PELO FATO DO SERVIÇO. ART. 14 DO CDC. RESPONSABILIDADE CIVIL DO HOSPITAL. A responsabilidade civil dos hospitais pelos danos causados ao paciente por ato de seus prepostos é objetiva, prescindindo da demonstração da culpa do estabelecimento. Entretanto, cumpre averiguar se houve falha no serviço prestado pelo médico integrante de seu corpo clínico, somente se responsabilizando o nosocômio quando comprovado ato doloso ou culposo imputável ao facultativo. Intelecção do art. 14 do CDC. Já a responsabilidade civil do médico é subjetiva, a teor do que preceitua o § 4º do art. 14 do CDC, porquanto, de regra, sua obrigação é de meio e não de resultado. [...] 

    (TJ-RS - AC: 70056301989 RS, Relator: Miguel Ângelo da Silva, Data de Julgamento: 24/06/2014,  Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 26/06/2014)

  • Acresce-se: Janela imunológica: interstício entre a infecção pelo patógeno e a produção, pelo corpo, de anticorpos. Veja-se: “DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE DE HOSPITAL POR DANOS DECORRENTES DE TRANSFUSÃO DE SANGUE. […]. O hospital que realiza transfusão de sangue com a observância de todas as cautelas exigidas por lei não é responsável pelos danos causados a paciente por futura manifestação de hepatite C, ainda que se considere o fenômeno da janela imunológica. Os estabelecimentos hospitalares são fornecedores de serviços, respondendo objetivamente pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos dos serviços. Relativamente às transfusões sanguíneas, a doutrina especializada esclarece que ainda não é possível a eliminação total dos riscos de transfusão de sangue contaminado, mesmo que se adotem todos os testes adequados à análise sanguínea. Por isso, não sendo absoluta a segurança que o consumidor razoavelmente pode esperar nesses casos, o só fato da existência do fenômeno da janela imunológica não é passível de tornar defeituoso o serviço prestado pelo hospital. […].” REsp 1.322.387, 20/8/2013.

    “DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE DE HOSPITAL PARTICULAR POR EVENTO DANOSO OCORRIDO NA VIGÊNCIA DO CC/1916 E ANTES DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DO CDC/1990. […] Para que hospital particular seja civilmente responsabilizado por dano a paciente em razão de evento ocorrido na vigência do CC/1916 e antes do início da vigência do CDC/1990, é necessário que sua conduta tenha sido, ao menos, culposa.Isso porque, nessa hipótese, devem ser observadas as regras atinentes à responsabilidade subjetiva, prevista no CC/1916, e não aquela que dispõe sobre a responsabilidade objetiva do fornecedor, prevista no art. 14 do CDC, inaplicável a fatos anteriores à data de início de sua vigência. […].” REsp 1.307.032, 18/6/2013.


  • STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1331628 DF 2012/0135921-0 (STJ)

    Data de publicação: 12/09/2013

    Ementa: RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MOVIDA CONTRA HOSPITAL. DEFEITO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 14 DO CDC . 1. Demanda indenizatória proposta por paciente portador da Síndrome de Down, que, com um ano e cinco meses, após ser submetido a cirurgia cardíaca, recebeu indevidamente alta hospitalar, tendo de retornar duas vezes ao nosocômio, com risco de morte, sendo submetido a duas outras cirurgias, redundando na amputação de parte da perna esquerda. 2. A regra geral insculpida no art. 14 , "caput", do CDC , é a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos causados aos consumidores. 3. A exceção prevista no parágrafo 4º do art. 14 do CDC , imputando-lhes responsabilidade subjetiva, é restrita aos profissionais liberais. 4. Impossibilidade de interpretação extensiva de regra de exceção. 5. O ônus da prova da inexistência de defeito na prestação dos serviços médicos é do hospital recorrente por imposição legal (inversão 'ope legis'). Inteligência do art. 14 , § 3º , I , do CDC . 6. Não tendo sido reconhecida pelo tribunal de origem a demonstração das excludentes da responsabilidade civil objetiva previstas no parágrafo 3.º do artigo 14 do CDC , a pretensão recursal esbarra no óbice da Súmula 07/STJ, pois exigiria a revaloração do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado a esta Corte Superior. 7. Precedentes jurisprudenciais desta Corte. 8. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

  • Colegas, devemos nos atentar para o seguinte julgado do c. STJ. Dele se pode constatar que, o o hospital - ainda que presente uma relação consumerista - só responde objetivamente quanto "aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como a estadia do paciente (internação e alimentação), as instalações, os equipamentos e os serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia)" sendo que, em caso de erro exclusivamente médico, que atue sob qualquer condição, a responsabilidade permanece subjetiva. Deve-se, pois, tomar cuidado à mera subsunção, vale dizer, não necessariamente quando presente uma relação consumerista o hospital responderá objetivamente por culpa exclusiva do preposto. Confira.

    RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ERRO MÉDICO. PARTO. USO DE FÓRCEPS. CESARIANA. INDICAÇÃO. NÃO OBSERVÂNCIA. LESÃO NO MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO. MÉDICO CONTRATADO. CULPA  CONFIGURADA. HOSPITAL. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. AÇÃO DE REGRESSO. PROCEDÊNCIA. DANOS MORAIS. VALOR. RAZOABILIDADE.1. A jurisprudência desta Corte encontra-se consolidada no sentido de que a responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos contratados que neles trabalham, é subjetiva, dependendo da demonstração da culpa do preposto.2. A responsabilidade objetiva para o prestador do serviço prevista no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, no caso o hospital, limita-se aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como a estadia do paciente (internação e alimentação), as instalações, os equipamentos e os serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia). Precedentes.3. No caso em apreço, ambas as instâncias de cognição plena, com base na prova dos autos, concluíram que houve falha médica seja porque o peso do feto (4.100 gramas) indicava a necessidade de realização de parto por cesariana, seja porque a utilização da técnica de fórceps não se encontra justificada em prontuário médico.4. A comprovação da culpa do médico atrai a responsabilidade do hospital embasada no artigo 932, inciso III, do Código Civil ("São também responsáveis pela reparação civil: (...) III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;"), mas permite ação de regresso contra o causador do dano.

    (REsp 1526467/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/10/2015, DJe 23/10/2015)

  • Lei federal nº 8.078/1990

     

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

  • 4ª Turma do STJ: "Não se pode, como no caso, excluir a culpa do médico e responsabilizar objetivamente o hospital, pois a responsabilidade objetiva para o prestador do serviço, prevista no art. 14 do CDC, é limitada aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como, no caso de hospital, à internação, instalações, equipamentos e serviços auxiliares" (STJ, AgRg no AREsp 350.766, j. 16/8/16).

     

    3ª Turma do STJ: "A jurisprudência desta Corte encontra-se consolidada no sentido de que a responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos contratados que neles trabalham, é subjetiva, dependendo da demonstração da culpa do preposto. A responsabilidade objetiva para o prestador do serviço prevista no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, no caso o hospital, limita-se aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como a estadia do paciente (internação e alimentação), as instalações, os equipamentos e os serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia). Precedentes" (REsp 1.526.467, j. 13/10/15).

     

    De acordo com o STJ, portanto, para o hospital responder objetivamente é preciso que se demonstre a culpa do médico. O hospital somente responderá objetivamente - sem discussão nenhum de culpa - quanto às suas próprias atividades empresariais, como instalações, internação, equipamentos etc. O erro do médico precisará ser comprovado para que o hospital seja responsabilizado objetivamente. Vejam que a questão afirmou categoriacamente que "o laudo cadavérico atesta erro médico quanto ao tratamento aplicado a Helena". Logo, correta a alternativa "D". 

  • É cediço que a responsabilidade hospitalar, qd se tratar de questões administrativas e de hotelaria, é objetiva. Somente nos casos de erro médico, o STJ admite que a responsabilidade hospitalar seja subjetiva. Dito isso, por qual razão a gabarito não é letra "A"?

    ALGUMA DICA? :)

  • Não será a letra A pq não é VÍCIO do serviço e sim FATO do serviço. 

  • Neste caso o médico poderia ser demandado junto com o hospital? Tendo-se em vista a responsabilidade solidária dos fornecedores nos casos de fato do serviço. Tanto o hospital quanto o médico seriam considerados fornecedores?

     

    Outra dúvida: como fica a questão da responsabilidade subjetiva dos profissionais liberais neste caso do médico plantonista? Ele não é considerado um profissional liberal?

  • RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. APELAÇÃO CÍVEL. DESERÇÃO. SÚMULA 280/STF. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO PROFISSIONAL LIBERAL. ERRO MÉDICO. CONDENAÇÃO SOLIDÁRIA DO HOSPITAL.
    VÍNCULO DECORRENTE DE ATUAÇÃO EM PLANTÃO MÉDICO-HOSPITALAR. ARBITRAMENTO DO VALOR DO DANO MORAL. SÚMULA 7/STJ. QUANTIA EXORBITANTE. NÃO CONFIGURADA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA.

    1. Ação ajuizada em 05/02/10. Recursos especiais atribuídos ao gabinete da Relatora em 25/08/16. Julgamento: CPC/73.

    2. Ação de indenização por danos materiais e compensação por danos morais, ajuizada por genitora e recém-nascido, devido a conduta negligente de médico plantonista que não adotou os procedimentos indispensáveis à realização adequada do parto, ocasionando sequelas neurológicas irreversíveis e prognóstico de vida reduzido no bebê.

    3. O propósito recursal consiste em definir: i) se houve negativa de prestação jurisdicional; ii) se deve prevalecer o não conhecimento por deserção da apelação cível interposta para o Tribunal de origem; iii) se está configurada a responsabilidade solidária do médico e do hospital na hipótese dos autos; iv) se o valor arbitrado a título de compensação por danos morais deve ser reduzido.
    (...)

    6. O reconhecimento da responsabilidade solidária do hospital não transforma a obrigação de meio do médico, em obrigação de resultado, pois a responsabilidade do hospital somente se configura quando comprovada a culpa do médico integrante de seu corpo plantonista, conforme a teoria de responsabilidade subjetiva dos profissionais liberais abrigada pelo Código de Defesa do Consumidor. Precedentes.

    (...)
    (REsp 1579954/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 08/05/2018, DJe 18/05/2018)

  • A questão trata de relação de consumo.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    A) verifica-se uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar, como fornecedor, responderá subjetivamente pelo vício do serviço prestado;



    Verifica-se uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar responderá objetivamente pelo fato do serviço.

    Incorreta letra “A”.


    B) não se verifica uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar não responderá pelo erro do seu preposto médico;



    Verifica-se uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar responderá objetivamente pelo fato do serviço.

    Incorreta letra “B”.


    C) verifica-se uma relação de consumo, e o médico responderá objetivamente como fornecedor do serviço viciado;



    Verifica-se uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar responderá objetivamente pelo fato do serviço.

    Incorreta letra “C”.


    D) verifica-se uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar responderá objetivamente pelo fato do serviço;

    Verifica-se uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar responderá objetivamente pelo fato do serviço.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) não se verifica uma relação de consumo, mas o Centro Hospitalar responderá subjetivamente pelo dano causado por seu preposto médico.

    Verifica-se uma relação de consumo, e o Centro Hospitalar responderá objetivamente pelo fato do serviço.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: D

    RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ERRO MÉDICO. PARTO. USO DE FÓRCEPS. CESARIANA. INDICAÇÃO. NÃO OBSERVÂNCIA. LESÃO NO MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO. MÉDICO CONTRATADO. CULPA CONFIGURADA. HOSPITAL. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. AÇÃO DE REGRESSO. PROCEDÊNCIA. DANOS MORAIS. VALOR. RAZOABILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte encontra-se consolidada no sentido de que a responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos contratados que neles trabalham, é subjetiva, dependendo da demonstração da culpa do preposto. 2. A responsabilidade objetiva para o prestador do serviço prevista no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, no caso o hospital, limita-se aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como a estadia do paciente (internação e alimentação), as instalações, os equipamentos e os serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia). Precedentes. (...) (STJ - REsp: 1.526.467 -RJ, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Julgamento: 13/10/2015, T3 - TERCEIRA TURMA, Publicação: DJe 23/10/2015)

    O STJ tem entendimento consolidado de que a responsabilidade objetiva dos hospitais é limitada aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, sendo subjetiva a responsabilidade em relação à atuação dos médicos contratados.

    Porém, todas as alternativas da questão são no sentido do hospital como fornecedor de serviços e a responsabilidade objetiva, pelo fato do serviço.

    Atentando-se estritamente para a letra da lei, a responsabilidade do fornecedor é objetiva, pelo fato do serviço, por essa razão, gabarito correto.

    Gabarito do Professor letra D.

  • Gabarito: D

    A responsabilidade é objetiva porque fica muito claro que o médico é PLANTONISTA DO hospital.

    Segue resumo do Resp 145.728:

    a) responsabilidade dos hospitais:

    b) responsabilidade dos médicos:

    Bons estudos :)


ID
1778548
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Jacira adquiriu uma propriedade imóvel de Roberta. Toda a documentação necessária foi conferida pelo registrador, e o negócio cumpriu as exigências registrais que a lei impõe. Pouco tempo depois, Janaina reivindica o imóvel. Ela comprova a legitimidade do seu direito e demonstra a fraude das escrituras obtidas por Roberta. Diante dessa situação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E, art. 1247, parágrafo único

  • Salvo engano, trata-se de evicção:

    Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

    Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.

  • Discordo do gabarito em função do "APENAS" na assertiva "E". O evicto tem direito não só ao que pagou à alienante como também a outras despesas/desembolsos. Vejam o que diz o artigo 450 do Código Civil:

    Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou:

    I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;

    II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção;

    III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído.

    Dessa forma, acredito na anulação da questão por ausência de resposta correta/completa.


    Bons estudos.


  • Concordo com você, Flávio! Questão passível de anulação!!!

  • LETRA E CORRETA 

    Art. 1.247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar que se retifique ou anule.

    Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.


  • Acresce-se: A evicção é fenômeno que diz respeito à perda – ou perca –, total ou parcial, de coisa, outrora objeto de compra e venda, que o adquirente sofre em virtude de sentença judicial que reconhece aquela (coisa) como propriedade de terceiro. A palavra tem derivação latina (evictio), verbo evincere, a significar ser vencido num pleito relativo à coisa adquirida de terceiro. Veja-se ademais: “STJ - RECURSO ESPECIAL. REsp 914120 ES 2006/0283637-2 (STJ). Data de publicação: 22/02/2011. Ementa: RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL AÇÃO REPARATÓRIA DE DANOS CUMULADA COM LUCROS CESSANTES. AÇÃO POSSESSÓRIA AFORADA APÓS DIA E ANO CONTRA O ADQUIRENTE DO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS PREJUÍZOS ALEGADOS A AUTORIZAR A INDENIZAÇÃO PLEITEADA. NÃO-OCORRÊNCIA DA EVICÇÃO ALEGADA. RECURSO ESPECIAL NÃO-PROVIDO. 1. Evicção é a perda total ou parcial da coisa, mediante sentença judicial, por quem a possuía como sua, em favor de terceiro, detentor de direito anterior sobre ela. 2. Destarte, no caso em julgamento, inexistente a evicção e não provado pelo adquirente o prejuízo que alega ter experimentado para a manutenção da coisa, não há que se falar em prejuízo a indenizar. 2. Não pode ser imputado aos vendedores do terreno o atraso para a construção do edifício, notadamente em decorrência de ação de reintegração de posse promovida por terceiros, pois esta se deu mais de ano e mês após a celebração do contrato firmado entre as partes, e após o alvará para a construção concedido pela Prefeitura. 3. Recurso especial não-provido.”

  • Discordo do "apenas" da letra e porque caberia danos morais ,nesse caso, em face de Roberta.

  • E) Apesar de correta, ao dispor que a compradora evicta tem direito "apenas" à devolução dos valores pagos, a alternativa se torna incompleta, pois, cf. o art. 450, CC, o evicto, ALÉM DA RESTITUIÇÃO INTEGRAL do preço, tem direito: à indenização por frutos; indenização por despesas; e custas judiciais e honorários. Assim, é errado limitar a responsabilidade do alienante tão somente à devolução dos valores (quando sequer o exercício menciona limitação em contrário). 

  • Trata-se de um típico caso de evicção. Nessa situação, tanto Jacira quanto Janaína estão de boa-fé e adquiriram o imóvel por meio de negócio jurídico regularmente celebrado, entretanto, Janaína provou a anterioridade de seu direito, razão pela qual não pode ser prejudicada por fraude cometida por Roberta.

  • Não entendi o sentido do "repetir" na letra E. O significado sera que ela vai receber de volta as quantias pagas? Alguém pode me explicar?

  • Erre por causa do "Repetir".

  • Trata-se da EVICÇÃO.

  • Art. 1.247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar que se retifique ou anule.

    Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.

  • Gabarito flagrantemente errado. Pelos motivos já expostos pelos colegas.

    Pagaria para ver a resposta da banca a um recurso contra essa questão

    ¬¬

  • Questão passível de anulação porque na E não se pode limitar o direito do evicto à restituição do preço pago, visto que, além desse, a indenização compreende todos os outros elementos do art 450....

  • Pra quem perguntou... A meu ver, "repetir" vem da expressão "repetição do indébito", que basicamente significa devolução do que foi pago.

     

    Inclusive o CC utiliza a palavra dessa forma no Art. 882 - "Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível".

  • gente, eu não sei vcs, mas me confunde FRAUDE CONTRA CREDORES (Q636682) x EVICÇÃO

     

    Dai eu quis fazer uma comparação entre ambos:

    Na EVICÇÃO: mantem-se o direito de SEQUELA do dono e ai  "sobram" mesmo os adquirentes de boa-fé, que perdem o bem para o verdadeiro proprietário. o artigo nnão faz diferença entre boa ou má-fé do adquirente:

    CC, Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto (leia-se: adquirente), além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou:

    I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;

    II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção;

    III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído.

    Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial.

     

     

    #######

     

    já na FRAUDE CONTRA CREDORES: como se trata de  hipótese de anulabilidade passivel até de convalidaão (por ser vício do negócio jurídico), protege-se os adquirentes de boa-fé, restando ao credor indenizar-se dos prejuízos

    CC, Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.

  • A questão trata de evicção.

    Código Civil:

    Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

    Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.

    Estrutura das garantias. Garantia jurídica. Figurando também como uma garantia, ao lado dos vícios redibitórios, mas com natureza de garantia jurídica ou de legitimidade, está a garantia pela evicção. Evicção é a perda determinada em sentença do objeto adquirido, por causa anterior a aquisição. Não importa a origem da aquisição, sendo a relação onerosa, haverá direito a esta garantia.


    A) Janaina não conseguirá de volta seu imóvel, pois Jacira é terceira de boa-fé, cabendo-lhe demandar perdas e danos contra Roberta; 

    Janaina conseguirá seu imóvel de volta, pois comprovou a anterioridade do seu direito, ainda que Jacira seja terceira de boa-fé, cabendo a Jacira receber o preço que pagou pela coisa evicta.

    Incorreta letra “A".


    B) Jacira reterá o bem até que Janaina lhe restitua as despesas decorrentes da contratação celebrada com Roberta;

    Jacira, ainda que de boa-fé perderá o imóvel para Janaina, não podendo reter o bem, e nem ser penalizada pela fraude que Roberta cometeu, devendo receber o preço que pagou pela coisa evicta, de Roberta.

    Incorreta letra “B".



    C) Roberta deverá repassar a Janaina o valor obtido com a venda do imóvel a Jacira;


    Roberta deverá devolver o valor pago por Jacira, e Janaina ficará com o imóvel.

    Incorreta letra “C".


    D) Roberta não restituirá o valor a Jacira, pois a avença atendeu às formalidades requeridas pela autoridade registradora;

    Roberta deverá restituir o valor a Jacira, pois a avença decorreu de fraude, e Jacira perdeu o imóvel.

    Incorreta letra “D".



    E) Jacira, ainda que de boa-fé, perderá o imóvel para Janaina, cabendo-lhe, apenas, repetir os valores pagos a Roberta.

    Jacira, ainda que de boa-fé, perderá o imóvel para Janaina, e Roberta deverá devolver os valores pagos por Jacira.

    O texto da alternativa não é muito claro, pois o art. 450 do CC prevê além da restituição integral da quantia paga, também indenização pelos frutos, por despesas contratuais, pelos prejuízos que resultarem da evicção, além de custas judiciais e honorários.

    A alternativa está correta, porém incompleta.

    Correta letra “E". Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • o art. 450 do CC prevê além da restituição integral da quantia paga, também indenização pelos frutos, por despesas contratuais, pelos prejuízos que resultarem da evicção, além de custas judiciais e honorários.

  • Acertei por isso na eliminação e responder a "menos" errada. Mas que esta questão não tá legal, não tá não!

  • COMO DIABO SABER QUE É DE EVICÇÃO QUE SE TRATA? O enunciado não falou de setença judicial nem de ato administrativo... Como cão vamos entender do que c@\#%!* a questão tá falando? BDC

  • Questão mal formulada, mas conseguir acertar identificando os personagens da evicção:

    Jacira: adquirente tb chamada de evicto, quem perde o bem

    Roberta: a alienante

    Janaína: o evictor ( quem já tinha o bem ou seja, uma relação jurídica com o objeto que seria o imóvel))

  • A alternativa E está errada, na medida em que o termo "apenas", restringiu o alcance de uma resposta satisfatória. Sem o "apenas", a resposta estaria certa, porém incompleta; mas com o "apenas" a resposta está peremptoriamente errada e deveria ter sido anulada.

  • RESOLUÇÃO:

    No caso, ocorreu a evicção, pois a adquirente Jacira perdeu o bem em razão reivindicação, ou seja, demanda judicial para reconhecimento do direito de propriedade de Janaína. Ademais, o título de Janaína é anterior ao de Jacira.

    Resposta: E

  • Flávio, isso não é uma discussão doutrinária, você deve assinalar a alternativa mais completa. Discordar da banca não altera nada!

  • A meu ver, questão ao menos desatualizada. Por força do princípio da concentração, tudo o que não estiver na matrícula não pode ser oposto ao terceiro adquirente de boa-fé. Ora, pelo enunciado, constava justamente ROBERTA (vendedora) como proprietária do imóvel na respectiva matrícula. Logo, eventual nulidade/fraude no título de aquisição do imóvel por Roberta não pode ser oposto à JACIRA, justamente por ser adquirente de boa-fé. Veja-se que o enunciado diz justamente que toda a documentação foi analisada, inclusive pelo oficial de registro de imóveis e tudo estava em ordem. Logo, se tudo estava em ordem e foi analisado pelo oficial de registro de imóveis competente, é porque ROBERTA (vendedora) constava na matrícula como proprietária do imóvel, não podendo a adquirente, por ser de boa-fé, sofrer a perda do imóvel. Caba a Janaína, isso sim, propor uma reparação de danos, inclusive, se for o caso, contra o próprio Estado, ou conra o Tabelião/Registrador, em caso de dolo ou culpa destes. Mas ROBERTA fica resguardada.

    O que embasa a conclusão acima está, salvo melhor juízo, no art. 54, caput, e parágrafo único, da Lei nº 13.097/15, in verbis:

    Art. 54. Os negócios jurídicos que tenham por fim constituir, transferir ou modificar direitos reais sobre imóveis são eficazes em relação a atos jurídicos precedentes, nas hipóteses em que não tenham sido registradas ou averbadas na matrícula do imóvel as seguintes informações:

    I - registro de citação de ações reais ou pessoais reipersecutórias;

    II - averbação, por solicitação do interessado, de constrição judicial, do ajuizamento de ação de execução ou de fase de cumprimento de sentença, procedendo-se nos termos previstos do ;

    III - averbação de restrição administrativa ou convencional ao gozo de direitos registrados, de indisponibilidade ou de outros ônus quando previstos em lei; e

    IV - averbação, mediante decisão judicial, da existência de outro tipo de ação cujos resultados ou responsabilidade patrimonial possam reduzir seu proprietário à insolvência, nos termos do i .

    Parágrafo único. Não poderão ser opostas situações jurídicas não constantes da matrícula no Registro de Imóveis, inclusive para fins de evicção, ao terceiro de boa-fé que adquirir ou receber em garantia direitos reais sobre o imóvel, ressalvados o disposto nos arts. 129 e 130 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 , e as hipóteses de aquisição e extinção da propriedade que independam de registro de título de imóvel.

  • Ao meu ver se trata de evicção, embora a questão não tenha esclarecido que a perda do bem se deu em virtude de decisão judicial ou ato administrativo.

    Evicção: Após perder a posse ou a propriedade do bem, o adquirente (evicto) deverá ser indenizado pelo alienante por conta deste prejuízo. O fundamento desta indenização está no princípio da garantia. Logo, não interessa discutir se o alienante estava ou não de boa-fé quando vendeu o bem. Mesmo de boa-fé, ele terá a obrigação de indenizar o evicto.

    Apostila sobre evicção disponível pelo Dizer o Direito: https://www.dizerodireito.com.br/2013/07/apostila-sobre-eviccao-direito-civil.html


ID
1778551
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito dos atos processuais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 155. 

    Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.


    b) 

    Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:  

    I - em que o exigir o interesse público;  

    Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.    


    c) Art. 162. 

    § 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.  


    d) Art. 158. Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença.


    e) Art. 169. Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.

  • GABARITO: LETRA E!

    Complementando (só ressaltando os erros):

    a) o direito de consultar os autos de processo que corre em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes, seus ascendentes e descendentes, bem como a seus procuradores. ERRADO. É restrito às partes e a seus procuradores.

    b) correm em segredo de justiça, quando assim decidir o Juiz da causa, os processos que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. ERRADO. Independe de decisão proferida pelo juiz da causa.

    c) os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, podem ser praticados pelo servidor, desde que à vista de determinação do Juiz, que supervisionará a atuação. ERRADO. Podem ser praticados de ofício pelo servidor, podendo ser revisados quando necessário pelo juiz.

    d) a desistência da ação ou do recurso só produz efeito depois de homologada judicialmente. ERRADO. Quanto aos recursos: Art. 501. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.


  • LETRA E CORRETA 

    Art. 169. Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.


  • D. Novo CPC, vejam-se os artigos 200 e 998 e se perceba que a sistemática remanesce, basicamente, a mesma; de forma que, quanto à ação, tão só produzirá efeito a desistência após devida homologação judicial. Quanto ao recurso, poderá o recorrente deste desistir, igualmente, a qualquer tempo, e independentemente da anuência do recorrido ou dos litisconsortes, se existirem. 

  • C. Novo CPC: “[...] Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

    § 1º. Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fimà fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

    § 2º. Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.

    § 3º. São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.

    § 4º. Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

    Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.

    Art. 205. Os despachos, as decisões, as sentenças e os acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes.

    § 1º. Quando os pronunciamentos previstos no caput forem proferidos oralmente, o servidor os documentará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura.

    § 2º. A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da lei.

    § 3º. Os despachos, as decisões interlocutórias, o dispositivo das sentenças e a ementa dos acórdãos serão publicados no Diário de Justiça Eletrônico. […].”

  • B. Novo CPC: “[...] Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. [Princípio da Instrumentalidade das Formas]

    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

    § 1º. O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

    § 2º. O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação. […].”

  • E. Novo CPC: “[...] Art. 206. Ao receber a petição inicial de processo, o escrivão ou o chefe de secretaria a autuará, mencionando o juízo, a natureza do processo, o número de seu registro, os nomes das partes e a data de seu início, e procederá do mesmo modo em relação aos volumes em formação.

    Art. 207. O escrivão ou o chefe de secretaria numerará e rubricará todas as folhas dos autos.

    Parágrafo único. À parte, ao procurador, ao membro do Ministério Público, ao defensor público e aos auxiliares da justiça é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervierem.

    Art. 208. Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão ou pelo chefe de secretaria.

    Art. 209. Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrência.

    [...]

    Art. 210. É lícito o uso da taquigrafia, da estenotipia ou de outro método idôneo em qualquer juízo ou tribunal.

    Art. 211. Não se admitem nos atos e termos processuais espaços em branco, salvo os que forem inutilizados, assim como entrelinhas, emendas ou rasuras, exceto quando expressamente ressalvadas. […].”

  • GABARITO: LETRA E.


    CPC/73: Art. 169. Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.


  • Artigo correspondente no NCPC: Art. 209.  Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrência.

  • GABARITO: LETRA E

    NCPC: Art. 209.  Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrência.

     

    a)ERRADA. Art.189., §1° O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir sertidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores

     

    b) ERRADA. Art.189. Os atos procesuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:
    II- que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes.
     

     

    c) ERRADA. Art.203. §4°: Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

     

    d) ERRADA.Art. 200. Parágrafo único: A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

     

     

  • CABE LEMBRAR QUE... SE TIVER ABERTO O PZ PARA DEFESA O REU DEVE ACEITAR OU NÃO A DESISTENCIA

  • b) correm em segredo de justiça, quando assim decidir o Juiz da causa, os processos que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores;

     

    ERRADO, JUIZ NÃO DECIDE NADA QUANDO SE TRATA DE asamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores

  • Alguns artigos do CPC para memorizar:

    A) Art. 189, § 1 O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

     

    B) Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

     

    C) Art. 203, § 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

     

    D) Art. 200, parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

    Art. 998.  O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

     

    E) Art. 209.  Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrência.


ID
1778554
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito do perito e da prova pericial, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) 

    Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz.


    b) Aplicam-se os peritos os motivos de impedimento E de suspeição.


    c) 

    Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que Ihe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.


    d) Não é opção discricionária. 

    Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.


    e) 

    Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.

  • LETRA  C CORRETA 

    Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que Ihe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.

    Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423). 


  • Complementando...

    Letra b)

    Art. 138. Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição:

    I - ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casos previstos nos ns. I a IV do art. 135;

    II - ao serventuário de justiça;

    III - ao perito; 

    IV - ao intérprete.


  • Atenção para a mudança trazida pelo CPC/15:

    "Art. 95: Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes."


  • Essa questão está desatualizada, conforme comentário da Marcela Sacchi

  • CPC-2015:

    Art. 157.  O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.

    § 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.


    CPC-1973:

    Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que Ihe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.

    Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la.


    CPC-2015:

    Art. 95.  Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

    CPC-1973:

    Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz.


    Aqui, a questão muda, pois o novo CPC determina o rateio da perícia quando ambas as partes o requerem ou quando determinada pelo juízo, tornando a alternativa A também correta em face do novo CPC. E a alternativa C estaria errada, pois não é mais no prazo determinado por lei, e sim o prazo determinado pelo juiz.


    O gabarito é C, segundo o CPC-1973. Mas é a letra A, segundo o CPC-2015!

  • Irei justificar as questões de acordo com o novo CPC. Faltam poucos dias para a vigência, então não tem mais porque fugirmos disso!


    a. CORRETA segundo o NOVO CPC-2015: Art. 95.  Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou RATEADA QUANDO A PERÍCIA FOR DETERMINADA DE OFÍCIO OU REQUERIDA POR AMBAS AS PARTES.

    b. INCORRETA. (NOVO CPC) Art. 467.  O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento OU SUSPEIÇÃO.
    Parágrafo único.  O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação, nomeará novo perito.

    c. CORRETA, mesmo no NOVO CPC/2015. Art. 157.  O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
    § 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.
    Obs.: Sabendo que a alternativa NÃO se refere ao prazo, ignorando se determinado pela lei (CPC/73) ou pelo juiz (CPC/2015), afirmando apenas que o perito deve cumprir o ofício para o qual foi nomeado, tenho que a alternativa permanece correta. Mas deve-se atentar que houve mudança no regramento: o prazo para cumprimento do ofício que antes seria determinado pela lei, agora será determinado pelo juiz.

    d. INCORRETA. (NOVO CPC) Art. 156.  O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.

    e. INCORRETA. (NOVO CPC) Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.

  • Só uma correção a colega Sabrina disse que pelo novo CPC a alternativa C estaria incorreta, mais ela continua correta, o art 157 ,§ 1º do NCPC estabelece o prazo legal de 15 dias para a escusa, esse prazo não é estabelecido pelo juiz, o que o juiz estabelece de acordo com o caput é o prazo para o perito cumprir o ofício ao qual foi designado!

  • Lembrando que esse questão se refere ao CC/1973.

    Pelo CPC/2015, a alternativa A estaria correta: 

    Art. 95.  Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

  •  

    Entendo que, mesmo na vigência do NCPC, a letra "c" continua correta (além da letra "a"), pois ela diz que "o perito tem o dever de cumprir o ofício para o qual foi nomeado, somente podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo no prazo legal". O prazo legal mencionado é para a apresentação da escusa (15 dias) e não para o cumprimento da perícia, pois, neste caso, o prazo não será legal, mas judicial (é o juiz quem irá fixar). Basta ler o art. 157, caput e §1º, NCPC para se chegar a essa conclusão.

  • A está de acordo com NCPC

  • Foco e força gente vamos conseguir
  • De acordo com o CPC/2015 A e C estão corretas, conforme art. 95 e art. 157, §1°:

    Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou RATEADA QUANDO A PERÍCIA FOR DETERMINADA DE OFÍCIO OU REQUERIDA POR AMBAS AS PARTES.

    Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.

    § 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.


ID
1778557
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que diz respeito aos atos de comunicação processual, considerando o disposto no Código de Processo Civil, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 229 CPC. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo ciência.

  • letra b - Art. 215  Far-se-á a citação pessoalmente ao réu, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado.


    letra c - Art. 230. Nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar citações ou intimações em qualquer delas.

  • Erro da "D":

    Art. 233. A parte que requerer a citação por edital, alegando DOLOSAMENTE os requisitos do art. 231, I e II, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário mínimo vigente na sede do juízo.


  • GABARITO: LETRA A!

    Complementando:

    A) Art. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo ciência.

    B) Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto: [...]
    b) quando for ré pessoa incapaz;

    C) Art. 230. Nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar citações ou intimações em qualquer delas.

    D) Art. 233. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente os requisitos do art. 231, I e II, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário mínimo vigente na sede do juízo. Parágrafo único. A multa reverterá em benefício do citando.

    E) Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
    Art. 228. No dia e hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a diligência. [...]
    § 2o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com pessoa da família ou com qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo ciência.


  • CPC-1973:

    Art. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo ciência.

    CPC-2015:

    Art. 254.  Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.


    Gabarito A, mas atentem para esse prazo que traz o novo CPC!!!

  • incapaz será citado por oficial de justiça bem como quando  o reu for pessoa jurídica de direito publico, divorcio, dentre outrasconforme cpc

  • a. CORRETA. (NCPC) Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
    b. INCORRETA. A citação do réu incapaz deverá ser pessoal, não poderá ser feita pelos correios. (NCPC) Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto: II - quando o citando for incapaz;
    c. INCORRETA. Não precisa de carta precatória. (NCPC) Art. 782. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os atos executivos, e o oficial de justiça os cumprirá. §1° O oficial de justiça poderá cumprir os atos executivos determinados pelo juiz também nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana.
    d. INCORRETA. (NCPC) Art. 258. A parte que requerer a citação por edital, ALEGANDO DOLOSAMENTE a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo. Parágrafo único. A multa reverterá em benefício do citando.
    e. INCORRETA. (NCPC) Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência.
    § 1° Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias.
    § 2° A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado.
    § 3° Da certidão da ocorrência, O OFICIAL DE JUSTIÇA DEIXARÁ CONTRAFÉ COM QUALQUER PESSOA DA FAMÍLIA OU VIZINHO, conforme o caso, declarando-lhe o nome.

  • A) CORRETA! Na citação por hora certa, incumbe ao escrivão, após a diligência, enviar ao réu carta, telegrama ou radiograma, para dar-lhe ciência.

    Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.

    B) INCORRETA. Quando estivermos diante de ré incapaz, não se admite que sua citação se faça por correio!

    Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto

    II - quando o citando for incapaz;

    Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio.

    C) INCORRETA. Caso seja determinada a citação de pessoa residente em comarca contígua e de fácil comunicação, o oficial de justiça pode efetuá-la sem necessidade de expedição de carta precatória:

    Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

    D) INCORRETA. Apenas a alegação inverídica dolosa de inacessibilidade do lugar em que se encontra o réu é que sujeitará à multa a parte, que requerer a citação por edital:

    Art. 258. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo.

    Parágrafo único. A multa reverterá em benefício do citando.

    E) INCORRETA. Na citação por hora certa, é perfeitamente válido que o oficial de justiça deixe a contrafé (cópia) do mandado com um vizinho, não havendo que se falar em nulidade.

    § 3º Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.

    Resposta: A


ID
1778560
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei nº 11.419/2006, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 3º. Parágrafo único.  Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.


    b) Art. 5o  As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico. (...) § 6o  As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais.
    c) Art. 5º.  § 1o  Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando-se nos autos a sua realização. 

    § 2o  Na hipótese do § 1o deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.


    d) Art. 5º. § 5o  Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz.


    e) Art. 10.  A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo.

  • LETRA D CORRETA 

     Lei nº 11.419/2006
    Art. 5º. § 5o  Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz.
  • Essa das 23h e 59 min. é pegadinha recorrente da FGV...



  • D) Art. 5o
    § 5o Nos casos
    urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, CONFORME DETERMINADO PELO JUIZ. (GABARITO)

     


    A) ART. 3o CONSIDERAM-SE REALIZADOS OS ATOS PROCESSUAIS POR MEIO ELETRÔNICO NO DIA E HORA DO SEU ENVIO AO SISTEMA DO PODER JUDICIÁRIO, DO QUE DEVERÁ SER FORNECIDO PROTOCOLO ELETRÔNICO.
    PARÁGRAFO ÚNICO. QUANDO A PETIÇÃO ELETRÔNICA FOR ENVIADA PARA ATENDER PRAZO PROCESSUAL, SERÃO CONSIDERADAS TEMPESTIVAS AS TRANSMITIDAS ATÉ AS 24 (VINTE E QUATRO) HORAS DO SEU ÚLTIMO DIA.

     

    B)Art. 5o As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico. §6o As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais.



    C)Art. 5o As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.
    § 1o CONSIDERAR-SE-Á REALIZADA A INTIMAÇÃO NO DIA EM QUE O INTIMANDO EFETIVAR A CONSULTA ELETRÔNICA AO TEOR DA INTIMAÇÃO, CERTIFICANDO-SE NOS AUTOS A SUA REALIZAÇÃO.
    § 2o Na hipótese do § 1o deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

     

    E) Art. 10. A DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL e A JUNTADA DA CONTESTAÇÃO, DOS RECURSOS E DAS PETIÇÕES EM GERAL, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, PODEM ser feitas diretamente pelos ADVOGADOS PÚBLICOS E PRIVADOS, SEM NECESSIDADE DA INTERVENÇÃO DO CARTÓRIO OU SECRETARIA JUDICIAL, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, FORNECENDO-SE RECIBO ELETRÔNICO DE PROTOCOLO.

  •  

    VIDE  Q628745      Q83706

     

    Art. 10     CLÁSSICA DO CESPE !

     

    § 1o  Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia.

     

    Considera ATÉ 24 h, e não 23h59min.

     

     

     

     

     

     

     

    VIDE  Q628744

     

     

    O Juiz deve determinar que a intimação seja realizada por outro meio que atinja à sua finalidade, nos casos de urgência, se uma vez feita por meio do portal eletrônico puder causar prejuízo a quaisquer das partes (Art. 5º, § 5º  Lei 11.419/06).

     

     

     As intimações serão feitas por meio eletrônico, em portal próprio, aos que se cadastrarem na forma da lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico (Art. 5º Lei 11.419/06)

     

    O intimando deverá efetivar a consulta eletrônica do teor da intimação, em até 10 (dez) dias CORRIDOS contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo (Art. 5º, § 3º  Lei 11.419/06)

     

    Será considerada realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica de seu teor, certificando-se nos autos (Art. 5º, § 1º  Lei 11.419/06)

  • eu errei ao marcar letra C, mas fiz força pra errar... aquele dia "útil ou não" soou mal na hora que li e não me recordava do §2º

  • § 5o  Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz.

  • A pegadinha da C foi dizer que se o intimando realizar a consulta em dia útil ou não, será considerada como realizada. No Art. 5º § 2 diz que "na hipótese em que a consulta se dê em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte".

  • Luana B. Muito Obrigado!!!

  • A alternativa A está incorreta porque o ato pode ser praticado até as 24h do último dia do prazo.

    A alternativa B está incorreta porque a intimação feita por meio eletrônico (em portal próprio), para quem se cadastrar na forma da lei, dispensa a publicação, inclusive quando o destinatário do ato for a Fazenda Pública.

    A alternativa C está incorreta porque a intimação será considerada realizada no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando−se nos autos a sua realização. Caso essa consulta se dê em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

    A alternativa E está incorreta porque a distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral podem ser feitas diretamente pelos advogados, públicos e privados.

    GABARITO: D

  • Não existe 23h59m na lei. só 24h (parágrafo único do art. 3°, e parágrafo 1° do art 10)

  • a) INCORRETA. Na realidade, quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 horas do seu último dia.

    Art. 3º Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico;

    Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.

    b) INCORRETA. As intimações feitas por meio eletrônico em portal próprio são consideradas pessoais, inclusive quando dirigidas à Fazenda Pública.

    Assim, podemos dizer que não é necessária nenhuma outra providência para efetivá-la!

    Art. 5º (...) § 6º As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais.

    c) INCORRETA. Opa! Se a consulta se realizar em dia não útil, a intimação será considerada realizada no primeiro dia útil seguinte:

    Art. 5º, § 1º Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando-se nos autos a sua realização.

    § 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

    d) CORRETA. Perfeito! Se o juiz constatar urgência em um dado caso concreto, é possível que intimação seja feita por outro meio (que não o eletrônico):

    Art. 5º, § 1º § 5º Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz.

    e) INCORRETA. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico são feitas diretamente pelos advogados, sem necessidade de intervenção do escrivão.

    Qual o prazo para tal providência? Até as 24 horas do último dia!

    Art. 10. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo.

    § 1º Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia.

    Resposta: D


ID
1778563
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre os Juizados Especiais Cíveis e da Fazenda Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º Lei 9099 - Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.

  • GABARITO: LETRA B!

    A) L9099: Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:
    I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;
    II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
    III - a ação de despejo para uso próprio;
    IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo.
    L12153: Art. 2o  É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.

    B) L9099: Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.

    C) L12153: Art. 3o  O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.

    Art. 4o  Exceto nos casos do art. 3o, somente será admitido recurso contra a sentença.

    D) L9099: Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

    § 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:
    I - dos seus julgados;
    II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º desta Lei.

    E) L12153: Art. 7o  Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.


  • LETRA B CORRETA 

    LEI 9.099 


    Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
  • LEI 9.099 

    Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei,  o incapaz, o preso, pessoa juridica de direito publico as empresas publias da Uniao, massa falida e insolvente civil

  • Alternativa D também está correta, uma vez que título executivo extrajudicial não se confunde com título executivo judicial. De acordo com o §1º do art. 3º, inciso I, da Lei 9.099/95, somente compete ao Juizado Especial a execução de seus julgados (somente de seus título executivos judiciais).

     

    L9099: Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

    § 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:
    I - dos seus julgados;
    II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º desta Lei.

  • João Senna,

    a alternativa D está errada pois afirma que "nos Juizados Especiais Cíveis, apenas é possível a execução de seus próprios julgados", o que não é verdade.

    Os juizados especiais cíveis, além de poderem executar os próprios julgados, também podem executar os títulos executivos extrajudiciais (art. 3º, II), ou seja, um título executivo extrajudicial tem origem totalmente diferente de um julgado, e mesmo assim pode ser executado no juizado cível (ex: um contrato de honorários advocatícios de um serviço de consultoria que o advogado prestou, mas não foi pago pelo cliente, pode ser executado no juizado cível, contanto que seja com valor inferior a 40 salários mínimos).

     

  • Alguém poderia, por gentileza, explicar-me o erro da alternativa A? Reconheço os erros das demais alternativas, bem como a correta, mas fiquei em dúvida quanto à (A), pois, de acordo com as Leis 9099/95 e 12153/09, um dos critérios para definir a competência seria, de fato, o valor da causa (40 e 60 salários mínimos, respectivamente).

  • Guilherme, um dos critérios realmente é esse, mas a alternativa deixou a entender que era o ÚNICO critério, tornando então a alternativa errada.

  • Pedro, não concordo que a alternativa "a" deixou a entender que o critério de valor da causa seja o único, porque não há restrição no enunciado. Se o enunciado estivesse regido como "a competência é fixada somente/apenas pelo critério relativo do valor da causa" eu concordaria com você, mas não é o caso. O fato de as demais hipóteses terem sido omitidas não quer dizer estão sendo excluídas, de acordo com os primados da lógica elementar.

    O que há aqui é uma diferenciação entre a competência dos juizados (art. 4º da Lei n. 9.099/95) e o cabimento (hipóteses do art. 3º da referida Lei).

  • No meu entendimento a Letra "A" está errada porque afirmou que o critério do valor da causa nos Juizados da FP é relativo.

  • Devemos tomar cuidado com esta questão, pois a vedação ao incapaz somente consta da Lei 9.099/95 (juizado especial cívil), não sendo tratada na Lei 12.153/09 (juizado especial de fazenda pública) e na Lei 12.259/01 (juizados especiais federais).

     

    - Lei 9099/95: Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.

     

    - Lei 12153/09: Art. 5o  Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

     

    - Lei 10259/01: Art. 6o Podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996;

    II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.

     

    Enunciados do FONAJEF:

    - Enunciado nº. 10 O incapaz pode ser parte autora nos Juizados Especiais Federais, dando-se-lhe curador especial, se ele não tiver representante constituído.

    - Enunciado nº. 81 Cabe conciliação nos processos relativos a pessoa incapaz, desde que presente o representante legal e intimado o Ministério Público.

  • Não entendi está questão... realmente a B está correta.

    Porém a C também não está correta???

     L12153: Art. 3o  O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.

    Art. 4o  Exceto nos casos do art. 3o, somente será admitido recurso contra a sentença. ( RECURSO MESMO SÓ CONTRA SENTENÇA CORRETO? ) alguém pode me explicar o erro?

     

  • CRISTIANE LIMA,... pode recurso contra a sentença e também contra as providencias - decisoes cautelares e antecipatorias que o juiz deferiu - deu. 

     L12153: Art. 3o  O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.

    Art. 4o  Exceto nos casos do art. 3o, somente será admitido recurso contra a sentença. ( RECURSO MESMO SÓ CONTRA SENTENÇA CORRETO? ) alguém pode me explicar o erro?

  • joao miguel e Cristiane Lima 

     

    A alternativa "C" diz que nos Juizados Especiais da Fazenda Pública, somente será admitido recurso contra a sentença;

     

    Mas.....

     

    A lei 12.153/2009, no seu artigo 3º dispõe que: O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.

     

    Logo, não é uma sentença é uma decisão intermediária.

     

    Seguindo....

     

    No artigo 4º do mesmo diploma legal consta que "Exceto nos casos do art. 3o, somente será admitido recurso contra a sentença.

     

    Significa que, via de regra, o recurso somente será admitido contra a sentença, mas..... ele inclui uma exceção, onde também cabe o bendito recurso, que é no caso do artigo 3º.

     

    Se a alternativa estivesse redigida como no exemplo abaixo, ela estaria certa, mas da forma que foi colocado, de forma taxativa, está errada, pois de fato existe uma outra possibilidade (mesmo que excepcional) de haver recurso.

     

    Exemplo: Nos Juizados Especiais da Fazenda Pública, como regra/ via de regra, somente será admitido recurso contra a sentença;

     

    Espero ter ajudado!

     

  • A alternativa a "nos Juizados Especiais Cíveis e da Fazenda Pública, a competência é fixada pelo critério relativo do valor da causa;" está errada, porque o critério não é só o valor da causa (JEC - 40 S/M e Juizado Fazendário- 60 S/M), também temos o critério matéria.

  • a)      

       SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS dos Estados e do Distrito Federal é formado:

     

    -        Juizados Especiais Cíveis        =      40 sm

    -        Juizados Especiais Criminais   =       EPICO, não tem simplicidade do CESIO

    -       Juizados Especiais da Fazenda Pública    =        60 sm

     

     

    b)         NO JUIZADO FAZENDÁRIO O INCAPAZ PODE SER PARTE:

     

    NO JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICA AS CAUSAS SÃO PROMOVIDAS CONTRA PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO, SE ASSEMELHANDO A LEGITIMIDADE À DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS, DE MODO QUE OS INCAPAZES PODEM SER PARTE ATIVA. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DO ENUNCIADO Nº 10 DO FONAJEF.

     

    A Lei 12.153/2009 não veda a atuação de menor incapaz noz Juizados Especiais de Fazenda Pública -- Enunciado 01 publicado no Aviso TJ-RJ 73/2013

     

    c) 

    Q774997

    ATENÇÃO O NOME DO RECURSO É AGRAVO DE INSTRUMENTO, E NÃO RECURSO "INOMINADO".  CABE NO JUIZADO FAZENDÁRIO, NESSA HIPÓTESE.

     

    STF    ARE 696496 / PR

     

    “AGRAVO DE INSTRUMENTO. DE SUA INTERPOSIÇÃO
    NOS JUIZADOS ESPECIAIS, SALVO EM SE TRATANDO DE
    FAZENDO PÚBLICA, O QUE NÃO É O CASO DOS AUTOS.
    INCOMPATIBILIDADE COM OS PRINCÍPIOS DA LEI 9.099/95.
    AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. APLICAÇÃO DO ARTIGO
    557 DO CPC. RECURSO NÃO CONHECIDO

    Com o advento da Lei n. 12.153/2009, o
    princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias inerente ao
    procedimento sumaríssimo dos Juizados Especiais foi mitigado, haja
    vista que esta lei inovou, prevendo recurso próprio (agravo de
    instrumento) contra as decisões que deferem providência judicial
    antecipatória ou cautelar (artigos 3.º e 4.º1) comento no âmbito dos
    Juizados Especiais da Fazenda Pública. 3

     

    Art. 3o  O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.

    Art. 4o  Exceto nos casos do art. 3o, somente será admitido recurso contra a sentença.

     

     

     

     

  • D) LEI Nº 9.099, DE 22 DE SETEMBRO DE 1995.

     

    Da Competência

            Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

            I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

            II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;

            III - a ação de despejo para uso próprio;

            IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo.

            § 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:

            I - dos seus julgados;

            II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º desta Lei.

            § 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.

            § 3º A opção pelo procedimento previsto nesta Lei importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste artigo, excetuada a hipótese de conciliação.

     

    D)  LEI Nº 12.153, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009.

     

    Art. 7o  Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

  • A - ERRADA. O critério de valor é relativo nos Juizados Cíveis, apenas. Nos Juizados Especiais Federais a competência é absoluta.

    L12153: Art. 2o É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.

    § 4o No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta.

  • RESPOSTA CORRETA: B

              Lei 9.099/95. art. 8º: "Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil."

  • 9099/95: Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.

     

    - Lei 12153/09: Art. 5o  Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

     

    - Lei 10259/01: Art. 6o Podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996;

    II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.

     

    Enunciados do FONAJEF:

    - Enunciado nº. 10 O incapaz pode ser parte autora nos Juizados Especiais Federais, dando-se-lhe curador especial, se ele não tiver representante constituído.

    - Enunciado nº. 81 Cabe conciliação nos processos relativos a pessoa incapaz, desde que presente o representante legal e intimado o Ministério Público.


ID
1778566
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a execução de prestação alimentícia, conforme o disposto no Código de Processo Civil e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Súmula 309 do STJ - Débito Alimentar
    "O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo"
  • GABARITO: LETRA C!

    Complementando:

    a) Art. 733. Na execução de sentença ou de decisão, que fixa os alimentos provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
    § 2oO cumprimento da pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e vincendas.

    b) Art. 733, § 3oPaga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.

    c) Súmula 309 do STJ: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.*
    *A Segunda Seção, na sessão ordinária de 22 de março de 2006, julgando o HC 53.068-MS, deliberou pela ALTERAÇÃO do enunciado da Súmula n. 309. REDAÇÃO ANTERIOR (decisão de 27/04/2005, DJ 04/05/2005, PG: 166): O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo.

    d) Art. 732. A execução de sentença, que condena ao pagamento de prestação alimentícia, far-se-á conforme o disposto no Capítulo IV deste Título.
    Parágrafo único. Recaindo a penhora em dinheiro, o oferecimento de embargos não obsta a que o exeqüente levante mensalmente a importância da prestação.

    e) art. 733, § 1oSe o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
    *Lembrar também do seguinte ditame constitucional: CF, art. 5º, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

  • NOVO CPC

    DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PRESTAR ALIMENTOS

    art 528  §7º: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até 3 pretações anteriores ao ajuizamento da execuçao e as que se vencerem no curso do processo.

  • NCPC

    A) Art. 528, § 5o O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas.

    B) Art. 528, § 6o Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.

    C) (já respondida abaixo)

    D) Art. 528, § 8o O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão desde logo, nos termos do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em que não será admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação.

    E) Art. 528, § 3o Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1o, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.

    CF, art. 5º, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável peloinadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. 

  • GAB- C (questão fácil)


ID
1778569
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considerando as regras previstas no Código de Processo Civil de 1973 sobre a audiência e a produção das provas em audiência, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 453. A audiência poderá ser adiada:

    § 2o Pode ser dispensada pelo juiz a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não compareceu à audiência.

  • Letra E errada, conforme art. 344 do CPC:

    Art. 344 do CPC: A parte sera interrogada na forma prescrita para a inquirição de testemunhas.

    Parágrafo único: é defeso, a quem ainda não depôs, assistir ao interrogatório da outra parte. 

  • A) CPC - Art. 277. O juiz designará a audiência de conciliação a ser realizada no prazo de trinta dias, citando-se o réu com a antecedência mínima de dez dias e sob advertência prevista no § 2º deste artigo, determinando o comparecimento das partes. Sendo ré a Fazenda Pública, os prazos contar-se-ão em dobro.

    ...

    § 4º O juiz, na audiência, decidirá de plano a impugnação ao valor da causa ou a controvérsia sobre a natureza da demanda, determinando, se for o caso, a conversão do procedimento sumário em ordinário.


    B) CPC - Art. 447. Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento.

    Parágrafo único. Em causas relativas à família, terá lugar igualmente a conciliação, nos casos e para os fins em que a lei consente a transação.


    C) CPC - Art. 453 § 2o Pode ser dispensada pelo juiz a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não compareceu à audiência.


    D) CPC - Art. 453. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes, caso em que só será admissível uma vez;


    E) CPC - 

    Art. 344 do CPC: A parte sera interrogada na forma prescrita para a inquirição de testemunhas.

    Parágrafo único: é defeso, a quem ainda não depôs, assistir ao interrogatório da outra parte. 




  • Depoimento pessoal e interrogatório são coisas absolutamente DISTINTAS!!!


    O depoimento pessoal pode ser solicitado ao juiz pela própria parte, com o objetivo de ter a confissão da outra parte e acontece na audiência. No depoimento pessoal, a parte está presente, ela assiste tudo. Inclusive, além do juiz, o advogado da parte contrária  realiza perguntas para o depoente. Previsão no artigo 343, CPC


    Esse instituto é DIFERENTE do INTERROGATÓRIO, instrumento utilizado somente pelo juiz, com o fim de obter informações sobre o caso. Este poderá ocorrer em qualquer momento, a critério do juiz. O interrogatório obedece aos ditames do artigo 342, CPC.  O legislador não foi técnico ao utilizar as expressões depoimento pessoal e interrogatório, mas a doutrina faz claramente esta distinção. 


    O depoimento pessoal e o interrogatório livre são meios de se ouvir as partes acerca dos fatos da causa. Muito embora estejam ambos previstos na mesma seção do Capítulo dedicado às provas, tratam-se de institutos que se distinguem, principalmente, pela natureza e finalidade. O primeiro é típico meio de prova enquanto o segundo se trata de instrumento destinado ao exercício dos poderes instrutórios do juiz.


    O artigo 344, CPC não se refere ao depoimento pessoal, e sim ao interrogatório. 


    A questão deveria ser anulada por impropriedade técnica. 

  • NOVO CPC

     

    Art. 362.  A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

    § 1o O impedimento deverá ser comprovado até a abertura da audiência, e, não o sendo, o juiz procederá à instrução.

    § 2o O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    § 3o Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas.

     

  • Erro da alternativa "b"

    Art. 694, NCPC.  Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação.

  • NOVO CPC:

    Art. 385, § 2o: É vedado a quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte.

  • NOVOCPC

    Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.

    Esta é uma modificação significativa do CPC/2015 em relação ao CPC/1973. Isto porque, no código anterior, a impugnação ao valor da causa era realizada em autos apartados, aumentando o tempo do andamento processual. A previsão de que a oportunidade de impugnação é no momento da contestação não apenas facilitar a defesa do réu, como contribui para a celeridade do processo.

    Caso a impugnação não seja realizada, entretanto, a pretensão será atingida pela preclusão. Ou seja, implicará a perda do direito de discussão posterior.

    O juiz, então, decidirá acerca da impugnação. E, caso haja modificações e seja o caso, determinará a complementação das .


ID
1778572
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Relativamente à petição inicial, seus requisitos, elementos e causas de indeferimento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CPC, art. 292. É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão

  • Erro da alternativa A:


    O réu será CITADO para apresentar contrarrazões.


    Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada. 

    § 1º Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação

    § 2º Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso


  • Erro da alternativa B:

    Não há necessidade de consignação do valor incontroverso em juízo, que continuará sendo pago conforme contratado.

    Art. 285-B.  Nos litígios que tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso. (Incluído pela Lei nº 12.810, de 2013)

    § 1º O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no tempo e modo contratados. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.873, de 2013)


  • A questão foi mal formulada, pois omitiu o termo “mesmo réu”. Quando houver conexão entre as ações, as mesmas poderão ser intentadas em face de réus diferentes e, mesmo assim, haver conexão. Porém, quando não houver conexão entre as ações, o autor só poderá cumulá-las contra o mesmo réu. Como na alternativa “e” não consta “mesmo réu”, a conexão é requisito essencial para a cumulação de pedidos, tendo em vista que a cumulação pode ser feita em face do mesmo réu ou não. 

  • GABARITO: LETRA E!

    Complementando:

    a) A resposta está no 285-A, colaciono, entretanto, uma explicação pertinente:

    Entre a apelação prevista no art. 296 e a no art. 285-A, §§ 1º e 2º, há algumas diferenças.

    Na apelação prevista no art. 296, o prazo para o juiz exercer o juízo de retratação é de quarenta e oito horas. Não sendo reformada a decisão, os autos serão encaminhados ao tribunal para julgamento da apelação. O réu não é intimado para contra-arrazoar o recurso. Em razão disso, eventual provimento da apelação será tão somente para cassar a sentença e determinar a citação do réu. Não haverá incidência do efeito translativo do recurso (art. 515, § 3Q), ou seja, não poderá o tribunal julgar o mérito da ação (o pedido formulado na petição).

    Na apelação prevista no art. 285-A, §§ 1º e 2°, se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de cinco dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação, ou seja, determinar a citação do réu para responder. Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso. O tribunal pode aplicar o princípio da causa madura e rejulgar o mérito da ação, uma vez que não há necessidade de outras provas além das que acompanharam a inicial. (Elpídio Donizetti)

    b) Art. 285-B.  Nos litígios que tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso
    § 1º O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no tempo e modo contratados.

    c) Art. 288. O pedido será alternativo, quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.

    d) Art. 290. Quando a obrigação consistir em prestações periódicas, considerar-se-ão elas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor; se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las, a sentença as incluirá na condenação, enquanto durar a obrigação.

    e) Art. 292. É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
    § 1oSão requisitos de admissibilidade da cumulação:
    I - que os pedidos sejam compatíveis entre si;
    II - que seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
    III - que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
    § 2oQuando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se-á a cumulação, se o autor empregar o procedimento ordinário.

  • NCPC

    Item A correto com o novo CPC:

    CAPÍTULO III
    DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

    Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    § 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.

    § 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

    § 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

     

     

     

  • NCPC 

    B) ERRADA. Art. 330, § 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.

    § 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.

     

    C) ERRADA. Art. 325.  O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.

    Parágrafo único.  Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo.

     

    D) ERRADA. Art. 323.  Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

     

    E) CORRETA. 

    Art. 327.  É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

    § 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que:

    I - os pedidos sejam compatíveis entre si;

    II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;

    III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

    No entanto, há de se concordar com os argumento do Fabiano Faria. Faltou na assertiva a informação de que trata-se do mesmo réu.

  • Complementando o comentário do jangerme, quanto à alternativa A: NCPC, art. 332, §4º (homenagem ao contraditório). No CPC atual acertaria quem colocou a alternativa A tb (que, convenhamos, tem bem mais lógica do que a ausência de tal previsão no CPC antigo).


ID
1778575
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em sua clássica obra “Acesso à Justiça", Mauro Cappelletti e Bryant Garth identificaram os obstáculos a serem transpostos para assegurar o direito ao acesso efetivo à justiça e propuseram soluções práticas para os problemas relacionados a esse acesso, denominando-as de “ondas". Nesse contexto, a alternativa que caracteriza uma das ondas de acesso à justiça é:

Alternativas
Comentários
  • 1ª Onda: TUTELA AOS POBRES: Se o processo quer tutelar o direito material e ampliar o acesso à justiça, a primeira pessoa que tem que ser trazida para dentro do sistema judicial é aquele que não tem condições de entrar com a ação. A consequência é que o sistema só será acessível se o pobre tiver direito. Outra consequência é o nascimento da justiça gratuita, da defensoria pública, dos tribunais de pequenas causas.


    2ª Onda: COLETIVIZAÇÃO DO PROCESSO: Nessa onda renovatória, promove-se a representação em juízo dos direitos metaindividuais. 


    3ª Onda: EFETIVIDADE DO PROCESSO: Sobre essa última onda renovatória, quase não há consideração a ser feita. Estamos vivendo essa nova onda neste momento: súmula vinculante, repercussão geral, nova lei de execução, tudo para aperfeiçoar a sistema, para que ele se torne mais eficiente, mais eficaz.


  • Visando essa melhoria judicial, Mauro Capelletti e Bryanth Grath propuseram, em seus estudos, três ondas renovatórias do processo.

    Essas ondas têm como foco justamente pontos frágeis do processo jurídico, visando uma melhoria e economia processual.


    1ª onda processual:

    Essa onda se preocupa com a marginalização da sociedade, as pessoas que não podem pagar os custos judiciais.

    O processo é caro, custas com advogados, recolhimentos judiciais e ainda à custa da outra parte quando perde a ação.

    Por esse quadro, dificilmente os menos favorecidos teriam possibilidade de fazer uso do poder judiciário e nem ao menos consultar a um advogado, recorrendo com isso a autotutela.

    Esse movimento tem como princípio a assessoria gratuita à população de baixa renda, permitindo a esses que eles consigam entrar com algum processo. Sem esse princípio teríamos um cerceamento de defesa ou o estímulo à propagação da autotutela.


    2ª onda processual:

    Essa segunda onda se refere ao tutelamento de interesses coletivos.

    Muitos processos individuais tem por origem problemas que envolvem mais de um indivíduo e até mesmo classes e sociedades. Se cada indivíduo entrasse com um processo em pleito aos seus interesses, teríamos inúmeros processos com o mesmo objeto e finalidade, essa onda tem por base juntar esses processos em uma causa só, tutelando vários interesses como uma ação coletiva.


    3ª onda processual:

    Essa onda tem como alvo a melhoria e a desburocratização do processo.

    Processos mais objetivos, menos trâmites burocráticos e menos redundâncias. Permite-se a arbitragem e a mediação como solução de conflitos, reconheceu-se o uso da arbitragem com validade judicial, uma decisão feita pela arbitragem não cabe recurso judicial.

    Foi implantada a antecipação da tutela, que garante ao autor um “adiantamento” de seu requerimento em caso de prova inequívoca de verossimilhança da alegação. Esse passo foi um marco dessa mudança.


    http://www.lopesperret.com.br/2013/05/30/ondas-renovatorias-do-processo/

  • Gabarito letra B

    1ª Onda: TUTELA AOS HIPOSSUFICIENTES: Se o processo quer tutelar o direito material e ampliar o acesso à justiça, a primeira pessoa que tem que ser trazida para dentro do sistema judicial é aquele que não tem condições de entrar com a ação. A consequência é que o sistema só será acessível se o pobre tiver direito. Outra consequência é o nascimento da justiça gratuita, da defensoria pública, dos tribunais de pequenas causas.

     

    2ª Onda: COLETIVIZAÇÃO DO PROCESSO: Nessa onda renovatória, promove-se a representação em juízo dos direitos metaindividuais. 

     

     

    3ª Onda: EFETIVIDADE DO PROCESSO: Sobre essa última onda renovatória, quase não há consideração a ser feita. Estamos vivendo essa nova onda neste momento: súmula vinculante, repercussão geral, nova lei de execução, tudo para aperfeiçoar a sistema, para que ele se torne mais eficiente, mais eficaz.

  • ONDAS (= SOLUÇÕES) DO ACESSO À JUSTIÇA

    1 - ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

    2 - REPRESENTAÇÃO JURÍDICA PARA OS INTERESSES DIFUSOS

    3 - ENFOQUE DO ACESSO À JUSTIÇA

    _____________________________________

    AS SOLUÇÕES PRÁTICAS PARA OS PROBLEMAS DE ACESSO À JUSTIÇA

    O recente despertar de interesse em torno do acesso efetivo à Justiça levou a três posições básicas, pelo menos nos países do mundo Ocidental. Tendo inicio em 1965, estes posicionamentos emergiram mais ou menos em sequência cronológica (39). Podemos afirmar que a primeira solução para o acesso — a primeira "onda" desse movimento novo — foi a assistência judiciária; a segunda dizia. respeito às reformas tendentes a proporcionar representação jurídica para os interesses "difusos", especialmente nas áreas da proteção ambiental e do consumidor; e o terceiro — e mais recente — é o que nos propomos a chamar simplesmente "enfoque de acesso à justiça" porque inclui os posicionamentos anteriores, mas vai muito além deles, representando, dessa forma, uma tentativa de atacar as barreiras ao acesso de modo mais articulado e compreensivo.

    ________________________________

    FONTE:

    PÁGINA 31

    Cappelletti, Mauro; Garth, Bryant. Acesso à justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Fabris, 1988.

    Disponível em: https://www.irib.org.br/app/webroot/publicacoes/diversos003/pdf.PDF


ID
1778578
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A qualificadora "deformidade permanente" do crime de lesão corporal (artigo 129, § 2º, IV, do CP) deve ser valorada quando:

Alternativas
Comentários
  • Professor Rogério Sanches:

    " Segundo o STJ, a realização de cirurgia estética que repare os efeitos da lesão não afasta a qualificadora da deformidade permanente, pois “o fato criminoso é valorado no momento de sua consumação, não o afetando providências posteriores, notadamente quando não usuais (pelo risco ou pelo custo, como cirurgia plástica ou de tratamentos prolongados, dolorosos ou geradores do risco de vida) e promovidas a critério exclusivo da vítima (HC 306.677/RJ, Rel. Min. Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJ-SP), Rel. para acórdão Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/5/2015, DJe 28/5/2015 – Info 562).

    A Lei 13.142/15 também alterou o art. 129 do Código Penal para acrescentar o § 12, que majora a pena da lesão corporal (dolosa, leve, grave, gravíssima ou seguida de morte) de um a dois terços quando praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3º. grau, em razão dessa condição.

    Trata-se, assim como na qualificadora relativa ao homicídio, de norma penal em branco a ser complementada pela Constituição Federal. Sobre o tema, remetemos o leitor às considerações tecidas no crime de homicídio, aqui aplicáveis integralmente.

    Por meio deste mesmo diploma, a Lei 8.072/90 foi alterada para que no rol dos crimes hediondos fossem inseridas duas modalidades de lesão corporal. De acordo com o art. 1º, inciso I-A, daquela lei, são hediondas a lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e a lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra qualquer dos agentes de que trata esta majorante".

  •  Tratando-se de crime material, consuma-se o delito em estudo no momento em que se produz a efetiva lesão à integridade corporal ou à saúde da vítima.Ensina Capez (2006, v. 2, p. 135) que: “Estamos diante de um crime instantâneo, de modo que pouco importa para a sua consumação o tempo de duração da lesão. Tal aspecto, ou seja, a análise da permanência da lesão ou sua duração prolongada, importa apenas para a incidência das qualificadoras [...]”

  • DIREITO PENAL. CRIME DE LESÃO CORPORAL QUALIFICADO PELA DEFORMIDADE PERMANENTE.

    A qualificadora "deformidade permanente" do crime de lesão corporal (art. 129, § 2º, IV, do CP) não é afastada por posterior cirurgia estética reparadora que elimine ou minimize a deformidade na vítima. Isso porque, o fato criminoso é valorado no momento de sua consumação, não o afetando providências posteriores, notadamente quando não usuais (pelo risco ou pelo custo, como cirurgia plástica ou de tratamentos prolongados, dolorosos ou geradores do risco de vida) e promovidas a critério exclusivo da vítima. HC 306.677-RJ, Rel. Min. Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJ-SP), Rel. para acórdão Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/5/2015, DJe 28/5/2015.

    Noticiado no Informativo 562 do STJ

  • PRA AJUDAR AOS COLEGAS. RESPOSTA LETRA "A". TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE CRIME CLASSIFICADO COMO CRIME INSTANTÂNEO, LOGO VALORADO NO O MEMENTO DE SUA CONSUMAÇÃO. NESTE SENTIDO DOUTRINA MAJORITÁRIA E STJ.

  •         DAS LESÕES CORPORAIS        

     

            Lesão corporal

            Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano.

     

            Lesão corporal de natureza grave

            § 1º Se resulta:

            I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

            II - perigo de vida;

            III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

            IV - aceleração de parto:

            Pena - reclusão, de um a cinco anos.

           

           § 2° Se resulta:

            I - Incapacidade permanente para o trabalho;

            II - enfermidade incuravel;

            III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

            IV - deformidade permanente;

            V - aborto:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos.

           

            Lesão corporal seguida de morte

            § 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo:

            Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

           

            Diminuição de pena

            § 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

           

            Substituição da pena

            § 5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis:

            I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;

            II - se as lesões são recíprocas.

     

            Lesão corporal culposa

            § 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

            Pena - detenção, de dois meses a um ano.

           

            Aumento de pena

            § 7o  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos §§ 4o e 6o do art. 121 deste Código.       

            § 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.

            

            Violência Doméstica 

            § 9o  Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade:

            Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. 

            § 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). 

             § 11.  Na hipótese do § 9o deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. 

             § 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.

  • "Em que pese o teor do Inf 562 STJ. DIREITO PENAL. Crime de lesão corporal qualificado pela DEFORMAÇÃO PERMANENTE. A qualificadora deformação permanente do crime de lesão corporal (art. 129, §2ª, IV CP) não é afastada por posterior cirurgia estética reparadora que elimine ou minize a deformidade na vítima. Isso porque, o fato criminoso é valorado no momento de sua consumação não afentando providencias posteriores, notadamente quando não usuais (pelo riscos ou pelo custos, como cirurgias plasticas ou de tratamentos prolongoados dolorosos ou geradores do risco de vida) e providencias a criterios exclusivos da vítima. HC 306.677-RJ, Rel. Min. Ericson Maranhão.

  • HC 306.677/RJ

  • Amigos, fiz confusão quanto à consumação porque meu raciocínio foi no seguinte sentido: no momento em que eu lesiono a vítima, isto é, desfiro o golpe, não tem como verificar se a lesão foi leve, grave ou gravíssima, embora o crime já esteja consumado? Ou estou equivocado. Apenas o atendimento médico posterior e laudos vão apontar a incidência ou não da qualificadora grave ou gravíssima. Fiquei nesta dúvida. Vejam a qualificadora do inciso I,  §1.° do 129 CPB - incapacidade para ocupações  habituais por mais de 30 dias. Apenas após este lapso temporal, mediante o ACD Complementar, poderá se verificar a incidência desta qualificadora.

    Avante guerreiros.

  • GAB LETRA  A

  • Info 562, do STJ - Em minhas palavras: Ainda que haja ação reparadora por um médico, como cirúrgias plásticas, mesmo assim, incidirá essa qualificadora, pois o crime é instatâneo, cuja qualificadora se valora no momento da consumação, logo, não poderá ser a letra D, mas a letra "a" é a correta!

    Bons estudos!

  • Questão xarope.

  • Alternativa "d" e "a" são controversas, prevalecendo a "d": Segundo Vítor Eduardo Rios Gonçalves, "É praticamente pacífico, todavia, o entendimento de que, se a vítima fizer a plástica e houver total correção, com o desaparecimento do dano estétivo, o dano deve ser desclassificado. Esse é o entendimento de Damásio de Jesus, Julio Fabbrini Mirabete e Fernando Capez. Estamos com Flavio Monteiro de Barros, quando, embora reconheça a prevalência do já mencionado entendimento doutrinário, critica tal posicionamento "que consagra a vingança privada, deixando ao alvedrio da vítima a decisão de fazer ou não incidir a qualificadora"" (Gonçalves, Vitos Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado Parte Especial, 5ª ed., 2015, Saraiva, p. 197) 

  • CRIME A PRAZO.

     

    Q897312

     

    O crime de lesão corporal grave em decorrência da incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias é classificado, em relação ao momento consumativo, como um crime a prazo.

     

    o crime a prazo exige que um lapso legal de tempo transcorra para que ele seja determinado como consumado. Outro exemplo é de apropriação de coisa achada. 

     

    Apropriação de coisa achada

     

            Art. 169, II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.

     

     

     

     

     

    Lesões GRAVES   ( 01 a 05 anos)                                                   Lesões GRAVÍSSIMAS (02 a 08 anos)

     

    P-I-D-A                                                                                                        P-E-I-D-A

     

    P erigo de vida                                                                                             P erda ou inutilização do membro

    ncapacidade para atividades habituais por mais de 30 dias        E   nfermidade incurável

    ebilidade permanente             D  P                                              ncapacidade permanente p/ o trabalho

    celeração do parto                                                                                   eformidade permanente

                                                                                                                           A  borto

     

     

     

  • O crime de lesão corporal gravíssima, em decorrência da "deformidade permanente" (artigo 129, §2º, IV, do Código Penal) é classificado, em relação ao momento consumativo, como um crime a prazo, que exige o transcurso de um determinado lapso para a sua consumação. Vale dizer no momento em que se atesta que a deformidade é permanente. 
    Embora grande parte dos doutrinadores entendam que a ação médica reparadora afaste a qualificadora ora referida, a jurisprudência do STJ vem entendendo que não, considerando a natureza do crime, nos termos do parágrafo anterior. Vejamos como o STJ vem se manifestando acerca do tema, conforme consta do informativo 562 da referida Corte:
    "A qualificadora “deformidade permanente" do crime de lesão corporal (art. 129, § 2º, IV, do CP) não é afastada por posterior cirurgia estética reparadora que elimine ou minimize a deformidade na vítima. Isso porque, o fato criminoso é valorado no momento de sua consumação, não o afetando providências posteriores, notadamente quando não usuais (pelo risco ou pelo custo, como cirurgia plástica ou de tratamentos prolongados, dolorosos ou geradores do risco de vida) e promovidas a critério exclusivo da vítima." (STJ. 6ª Turma. HC 306.677-RJ, Rel. Min. Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJ-SP), Rel. para acórdão Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/5/2015).

    Diante dessas considerações a assertiva correta é a constante do item (A) da questão. 

    Gabarito do professor: (A)


  • GB A

    PMGOOOOOOO

    MAIS UM ACERTO.

  • Letra A.

    a) Certa. Na deformidade permanente, mesmo após algum tipo de cirurgia, o agente continuará respondendo pelo delito de lesão corporal gravíssima.

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • Na duvida, marcar o q beneficiar o autor do crime. \=

  • Letra A.

    a) Certo. Art 129, §2º, lesão corporal gravíssima. Não pode impor à vítima que realize um procedimento custoso e nem seja obrigada a realizar um procedimento cirúrgico, ainda que a vítima realize um procedimento cirúrgico posterior, não altera o fato que o crime foi praticado mediante lesão corporal gravíssima em razão da deformidade permanente. O momento em que constata que houve a deformidade permanente é no momento da consumação do crime. Quem atesta a deformidade permanente é o médico legista.

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • "A qualificadora “deformidade permanente" do crime de lesão corporal (art. 129, § 2º, IV, do CP) não é afastada por posterior cirurgia estética reparadora que elimine ou minimize a deformidade na vítima. Isso porque, o fato criminoso é valorado no momento de sua consumação, não o afetando providências posteriores, notadamente quando não usuais (pelo risco ou pelo custo, como cirurgia plástica ou de tratamentos prolongados, dolorosos ou geradores do risco de vida) e promovidas a critério exclusivo da vítima." (STJ. 6ª Turma. HC 306.677-RJ, Rel. Min. Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJ-SP), Rel. para acórdão Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/5/2015).

  • Lesão corporal de natureza leve

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           Lesão corporal de natureza grave 

           § 1º Se resulta: 

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; 

           II - perigo de vida; 

           III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; 

           IV - aceleração de parto: 

           Pena - reclusão, de um a cinco anos. 

           

    Lesão corporal de natureza gravíssima

    § 2° Se resulta: 

           I - Incapacidade permanente para o trabalho; 

           II - enfermidade incuravel; 

           III perda ou inutilização do membro, sentido ou função; 

           IV - deformidade permanente; 

           V - aborto: 

           Pena - reclusão, de dois a oito anos. 

  • O STJ já pacificou o seu entendimento no que concerne ao momento consumativo da lesão corporal, quando gera uma deformidade permanente.

    Exemplo:A sofre-se uma lesão corporal e ela gera uma deformidade permanente, como uma cicatriz no rosto, passa-se por processos reparatórios, como cirurgias plásticas, e consegue-se eliminar a cicatriz. Nisso, surge o advogado do autor alegando que a deformidade permanente foi reparada por meio de cirurgia plástica, requerendo que se aplique ao seu cliente a lesão corporal leve ao invés da gravíssima. Diante disso, o STJ decidiu que a deformidade permanente deve ser constatada no momento da consumação do crime, e ainda que a vítima realize cirurgias plásticas e consiga retirar aquela deformidade, isso não deve beneficiar o autor do crime, portanto, o agente será responsabilizado pelo art. 129, § 2º, porque a deformidade permanente não precisa ser eterna, deve ser constatada no momento da consumação do crime.


ID
1778581
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No caso de concurso entre a atenuante da confissão espontânea e a agravante de violência contra a mulher, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.


    "Compensa-se a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do CP) com a agravante de ter sido o crime praticado com violência contra a mulher (art. 61, II, "f", do CP). 

    O STJ tem firme entendimento de que a atenuante da confissão espontânea, por envolver a personalidade do agente, deve ser utilizada como circunstância preponderante quando do concurso entre agravantes e atenuantes, nos termos consignados pelo art. 67 do CP.

    Nessa linha intelectiva, o STJ, por ocasião do julgamento do REsp 1.341.370-MT, Terceira Seção, DJe 17/4/2013, submetido ao rito do art. 543-C do CPC, pacificou a compreensão de que a agravante da reincidência e a atenuante da confissão espontânea, por serem igualmente preponderantes, devem ser compensadas entre si. Nessa senda, o referido entendimento deve ser estendido, por interpretação analógica, à hipótese em análise, dada sua similitude, por também versar sobre a possibilidade de compensação entre circunstâncias preponderantes. AgRg no AREsp 689.064-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 6/8/2015, DJe 26/8/2015." Fonte: Informativo 568 do STJ.

  • A isso se chama concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes que, aliás, é prevista no Código Penal, cuja solução será: Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.

    Na prática, no entanto, a solução de casos que apresentam concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes não é tão simples. Veja-se o fato em julgamento pelo STJ no HC 152.079-DF, cujo relator foi o Min. Felix Fischer. O réu possuía maus antecedentes, era reincidente, mas confessou espontaneamente a autoria do crime. Os maus antecedentes são levados em conta na aplicação da pena base, pois se trata de circunstância judicial prevista no artigo 59, CP. A reincidência é agravante genérica. E o fato de ser réu confesso faria, em tese, atenuar a pena.

    De acordo com o Tribunal da Cidadania, no entanto, a orientação que se deve extrair do artigo 67 do Código Penal é que entre uma circunstância agravante e outra atenuante, o julgador deve optar por fazer incidir aquela que se aproxima dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência. Pois bem. Se o agente era reincidente, pouco importa se é confesso, já que aquela circunstância prepondera sobre esta.

  • o agravante contra a mulher eh que tipo?

    Certamente nao eh motivo, personalidade ou reincidencia, nao entendi

  • O réu praticou o crime com violência contra a mulher. Isso configura uma agravante (art. 61, I, "f", do CP). No entanto, ele confessou a prática do crime, o que é uma atenuante (art. 65, III, "d"). Diante disso, qual dessas circunstâncias irá prevalecer?

    Nenhuma delas.

    Elas irão se COMPENSAR!

    Segundo decidiu o STJ, compensa-se a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do CP) com a agravante de ter sido o crime praticado com violência contra a mulher (art. 61, II, "f", do CP). STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 689.064-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 6/8/2015 (Info 568).

  • Eu só não captei porque violência contra a mulher envolve a personalidade do agente

  • Vale lembrar que se compensam também a agravante da reincidência e a atenuante da confissão espontânea, conforme o STJ.
    OBS: O STF entende que a reincidência é preponderante. Não há, para ele, compensação.
    Fiquemos ligados!

  • Essa compensação só ocorre entre essa agravante (violência contra a mulher) e atenuante (confissão espontânea)? Ou também poderá ocorrer entre quaisquer agravantes e atenuantes?

     

    Quem puder me responder, ficarei agradecido. Bons estudos.

  • Alan Freitas, sim, a compensação entre atenuante da confissão espontânea e agravantes sempre poderá ser feita.

    Destaca-se o novo entendimento do STJ: a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça alterou seu posicionamento em 11.10.17 e passou a decidir que a atenuante da confissão espontânea deve ser compensada integralmente com a agravante da reincidência, ainda que esta seja específica. (HC 365.963, Rel. Min. Félix Fischer, j. 11.10.17).

     

     

     

     
  • Informativo 568 do STJ. 

    O STJ no informativo 579 também decidiu que " É possível compensar a atenuante de confissão espontânea com a agravante da promessa de recompensa". (acredito que será o próximo informativo a ser cobrado)

  • Não entendi muito bem o que é agravante/ atenuante preponderant, alguém poderia me explicar? Como sei se é preponderante ou não? Agradeço desde já!

  •  

    Jéssica Flores,

    Agravante ou atenuante preponderante é aquela circunstância que se reveste de maior peso na dosimetria, atraindo a pena para o limite que a referida circunstancia indica. São consideradas circunstâncias preponderantes os motivos determinantes do crime, a personalidade do agente e a reincidência, conforme art. 67 do CP, in verbis:

    Concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes

            Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.

  • Alguém raios conseguiu entender qual o tipo de agravante da violência doméstica (determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência)???

     

    Não achei em lugar nenhum, e não vi ninguém comentar. Por favor alguém esclareça.

  • A atenuante da confissão espontânea compensa-se com a agravante do crime ser cometido contra a mulher.

    A atenuante da confissão espontânea compensa-se com a agravante do agente ser reincidente.

    Atenção, se for multireincidente essa compensação com a confissão espontanêa não existe porque aí a reprovabilidade da reincidência tem mais preponderância)

    Gabarito E

  • Item (A) - A confissão espontânea, ainda que envolva a personalidade do agente, não prepondera sobre a agravante de violência contra a mulher, apesar do disposto no artigo 67 do Código Penal, devendo incidir a compensação entre aquela atenuante e esta agravante. Neste sentido é oportuna a transcrição de trecho do Informativo de Jurisprudência de nº 568 do STJ, in verbis
    “DIREITO PENAL. COMPENSAÇÃO ENTRE A ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA E A AGRAVANTE DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
     Compensa-se a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do CP) com a agravante de ter sido o crime praticado com violência contra a mulher (art. 61, II, "f", do CP). O STJ tem firme entendimento de que a atenuante da confissão espontânea, por envolver a personalidade do agente, deve ser utilizada como circunstância preponderante quando do concurso entre agravantes e atenuantes, nos termos consignados pelo art. 67 do CP. Nessa linha intelectiva, o STJ, por ocasião do julgamento do REsp 1.341.370-MT, Terceira Seção, DJe 17/4/2013, submetido ao rito do art. 543-C do CPC, pacificou a compreensão de que a agravante da reincidência e a atenuante da confissão espontânea, por serem igualmente preponderantes, devem ser compensadas entre si. Nessa senda, o referido entendimento deve ser estendido, por interpretação analógica, à hipótese em análise, dada sua similitude, por também versar sobre a possibilidade de compensação entre circunstâncias preponderantes. AgRg no AREsp 689.064-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 6/8/2015, DJe 26/8/2015."
    Logo, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (B) - Conforme mencionado na análise do item anterior, a atenuante de confissão espontânea deve ser compensada com a agravante de violência contra mulher, pois ambas são consideradas preponderantes. Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (C) - A violência contra a mulher não envolve a personalidade do agente e é tida como circunstância preponderante em razão da interpretação analógica com a reincidência, prevista como tal expressamente no artigo 67 do Código Penal. Todavia, no presente caso não prepondera, conforme analisado no item  (A). A assertiva contida neste item está equivocada. 
    Item (D) -  A violência contra a mulher não envolve a personalidade do agente e é tida como circunstância preponderante em razão da interpretação analógica com a reincidência, prevista como tal expressamente no artigo 67 do Código Penal. Todavia, no presente caso, não prepondera, conforme analisado no item  (A). A assertiva contida neste item está equivocada. 
    Item (E) - Conforme verificado na análise do item (A), a confissão espontânea, ainda que envolva a personalidade do agente, não prepondera sobre a agravante de violência contra a mulher, apesar do disposto no artigo 67 do Código Penal, devendo incidir a compensação entre aquela atenuante e esta agravante. Neste sentido é oportuna a transcrição de trecho do Informativo de Jurisprudência de nº 568 do STJ, in verbis:
    “DIREITO PENAL. COMPENSAÇÃO ENTRE A ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA E A AGRAVANTE DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. 
    Compensa-se a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do CP) com a agravante de ter sido o crime praticado com violência contra a mulher (art. 61, II, "f", do CP). O STJ tem firme entendimento de que a atenuante da confissão espontânea, por envolver a personalidade do agente, deve ser utilizada como circunstância preponderante quando do concurso entre agravantes e atenuantes, nos termos consignados pelo art. 67 do CP. Nessa linha intelectiva, o STJ, por ocasião do julgamento do REsp 1.341.370-MT, Terceira Seção, DJe 17/4/2013, submetido ao rito do art. 543-C do CPC, pacificou a compreensão de que a agravante da reincidência e a atenuante da confissão espontânea, por serem igualmente preponderantes, devem ser compensadas entre si. Nessa senda, o referido entendimento deve ser estendido, por interpretação analógica, à hipótese em análise, dada sua similitude, por também versar sobre a possibilidade de compensação entre circunstâncias preponderantes. AgRg no AREsp 689.064-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 6/8/2015, DJe 26/8/2015."
    Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta.

    Gabarito do professor: (E)

  • A opção considerada correta pela banca tem como fundamento um precedente do STJ. Entretanto, é interessante esclarecer que a pratica de violência contra a mulher não está entre as circunstâncias preponderantes mencionadas no art. 67 do CP (motivos determinantes do crime, personalidade do agente e reincidência), ao passo que a confissão espontânea está, ou seja, pela letra da lei não haveria compensação igualitária. Fiz questão de publicar este comentário, pois o professor que corrigiu a questão e os demais que a comentaram não abordaram este ponto, que é fundamental para esclarecer os fatos.

  • As circunstâncias preponderantes são aquelas previstas no artigo 67, "in fine", Código Penal, o qual prevê: "No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência".

    O STJ entende ser possível que a atenuante da confissão espontânea, por envolver a personalidade do agente, seja compensada com agravante da reincidência, desde que o réu não seja multirreincidente, uma vez que são circunstâncias igualmente preponderantes (REsp 1.341.370-MT).

    Porém, a questão aborda a agravante de violência contra a mulher, a qual deve ser entendida, à luz da interpretação analógica, do mesmo modo que a hipótese acima. Isto é, a atenuante da confissão espontânea pode ser compensada com a agravante da violência doméstica, visto que trata-se de motivo determinante do crime. Sendo assim, ambas circunstâncias igualmente preponderantes.

    GABARITO: LETRA E

  • Se envolver a personalidade do agente não será considerada na 2ª fase da dosimetria, e sim na 1ª fase, quando da análise das circunstâncias judiciais.

    A propósito, não haverá compensação entre fases distintas.

    Revisando:

    1ª fase: Art. 59 do CP. Circunstâncias Judiciais

    2ª fase: Agravantes e Atenuantes

    3ª fase: Causas de aumento e diminuição de pena

  • A multirreincidência revela maior necessidade de repressão e rigor penal, a prevalecer sobre a atenuante da confissão, sendo vedada a compensação integral. Assim, em caso de multirreincidência, prevalecerá a agravante e haverá apenas a compensação parcial/proporcional (mas não integral). STJ. 5ª Turma. HC 620640, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 02/02/2021.

  • Vale lembrar que se compensam também a agravante da reincidência e a atenuante da confissão espontânea, conforme o STJ.

    OBS: O STF entende que a reincidência é preponderante. Não há, para ele, compensação.

  • A jurisprudência estabeleceu uma ordem de preponderância: à DECORE!

    1º - Atenuantes da MENORIDADE/SENILIDADE (>70 anos na data da sentença)

    2º - Agravante da REINCIDÊNCIA, que é compensável com a atenuante da CONFISSÃO ESPONTÂNEA

    Obs: a confissão espontânea é compensável com a agravante da PROMESSA DE RECOMPENSA e com o crime praticado MEDIANTE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.

    3º - Atenuantes/Agravantes SUBJETIVAS

    4º - Atenuantes/Agravantes OBJETIVAS

  • O réu praticou o crime com violência contra a mulher. Isso configura uma agravante (art. 61, I, "f", do CP). No entanto, ele confessou a prática do crime, o que é uma atenuante (art. 65, III, "d"). Diante disso, qual dessas circunstâncias irá prevalecer? Nenhuma delas. Elas irão se compensar. Segundo decidiu o STJ, compensa-se a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do CP) com a agravante de ter sido o crime praticado com violência contra a mulher (art. 61, II, "f", do CP).

    STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 689.064-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 6/8/2015 (Info 568).

    Alguém sabe informar se esse informativo continua válido? pois é de 2015.


ID
1778584
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em relação ao Estatuto da Criança e Adolescente (Lei nº 8.069/90), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 241-B,  ECA 

  • Atentar para as diferenças entre reclusão e detenção, segundo o código penal. 1) Reclusão e Detenção são formas de "penas privativas de liberdade", ou seja, o camarada condenado a uma destas formas de pena terá sua liberdade limitada em alguma medida. Não necessariamente o condenado "ficará atrás das grades", como popularmente se diz. (Há outras espécies de pena, por exemplo, as que restringem direitos, mas isso não vem ao caso agora).

    2) São três as formas de cumprimento das penas privativas de liberdade, chamadas tecnicamente de "regimes de cumprimento": regime FECHADO, regime SEMI-ABERTO, regime ABERTO.

    a) No regime FECHADO o condenado cumprirá sua pena em estabelecimento prisional de segurança máxima (aqui é jaula mesmo, Art. 33, §1º, 'a' do Código Penal).

    b) No regime SEMI-ABERTO o condenado cumprirá a pena privativa de liberdade em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. (o cara continua separado da sociedade, mas com menos muros e grades). Eventualmente ele pode trabalhar ou estudar fora do estabelecimento durante o dia, voltando a recolher-se à noite.

    c) No regime ABERTO o condenado passa o dia livre (trabalhando ou estudando) e volta à noite para dormir em estabelecimentos chamados "casa do albergado", espécie de alojamento.

    3) O condenado, durante o cumprimento da pena, vai progredindo do regime mais rigoroso para o regime mais brando, conforme sua conduta enquanto preso e determinados patamares temporais de cumprimento da pena. Então, o cara pode começar no regime FECHADO e depois de um tempo pode progredir ao SEMI-ABERTO. Futuramente, se continuar sendo um bom menino, pode ir ao ABERTO. Também é possível, caso ele não coma os legumes na hora do jantar, que ele seja "regredido" ao regime mais rigoroso.

    Agora é hora de misturar tudo:

    Nos crimes apenados com RECLUSÃO o primeiro regime de cumprimento PODE ser o FECHADO. Eu disse "pode", pois não é obrigatório. O cidadão pode ser condenado por crime apenado com RECLUSÃO e iniciar o cumprimento no regime ABERTO, por exemplo.

    Nos crimes apenados com DETENÇÃO o primeiro regime de cumprimento NÃO PODE ser o fechado, devendo-se iniciar o cumprimento pelo regime SEMI-ABERTO ou ABERTO.

    Conclusão: A principal diferença entre RECLUSÃO e DETENÇÃO é o regime INICIAL de cumprimento da pena privativa de liberdade.

    Fonte: (http://www.juridicohightech.com.br/2012/05/qual-diferenca-entre-reclusao-e.html)
  • a) art. 229 - ECA (detenção)

    b) art. 230 - ECA (detenção)

    c) art. 231 - ECA (detenção)

    d) art. 239 - ECA (reclusão)

    e) art. 241-B - ECA CORRETA

  • Gostei, boa! Muito útil essa questão. Vamos aproveitar essa questão e divulgar que quem possuir esse tipo de material pode ser detido.

  • temos que ficar decorando as penas também? misericórdia!

  • Não é preciso decorar, basta saber a diferença entre reclusão(+pesado) e detenção(+leve), vide o comentário do Mascus Mata, mensurando, na questão, o crime mais pesado e mais leve.

  • Nunca tinha me atentado para a diferença de detenção e reclusão. Essa questão foi boa por isso.

  •  Art. 241-B.  Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

     Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.     

    Resposta: E.

  • Inicialmente, é importante destacar que essa questão quer saber se o candidato conhece a letra pura da lei, não exigindo o conhecimento de doutrina ou de jurisprudência.

    Feito esse destaque, analisaremos abaixo cada uma das afirmativas.
    ______________________________________________________________________________
    A) deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, é crime apenado com reclusão;

    A alternativa A está INCORRETA, pois, nos termos do artigo 229 do ECA (Lei 8.069/90), deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, é crime apenado com DETENÇÃO (e não com reclusão):

    Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

    ______________________________________________________________________________
    B) privar a criança ou adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente, é crime apenado com reclusão;

    A alternativa B está INCORRETA, pois, nos termos do artigo 230 do ECA (Lei 8.069/90), privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente, é crime apenado com DETENÇÃO (e não com reclusão):

    Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem observância das formalidades legais.

    ______________________________________________________________________________
    C) deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada é crime apenado com reclusão;

    A alternativa C está INCORRETA, pois, nos termos do artigo 231 do ECA (Lei 8.069/90), deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada é crime apenado com DETENÇÃO (e não com reclusão):

    Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    _____________________________________________________________________________
    D) promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro é crime apenado com detenção;

    A alternativa D está INCORRETA, pois, nos termos do artigo 239 do ECA (Lei 8.069/90), promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o feito de obter lucro é crime apenado com RECLUSÃO (e não com detenção):

    Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:

    Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa.

    Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude:             (Incluído pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.

    ____________________________________________________________________________
    E) adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime apenado com reclusão.

    A alternativa E está CORRETA, pois, nos termos do artigo 241-B do ECA (Lei 8.069/90), adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime apenado com reclusão:

    Art. 241-B.  Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:          (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    § 1o  A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material a que se refere o caput deste artigo.          (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    § 2o  Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando a comunicação for feita por:          (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    I – agente público no exercício de suas funções;            (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes referidos neste parágrafo;       (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário.          (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    § 3o  As pessoas referidas no § 2o deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito referido.          (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    ____________________________________________________________________________
    Resposta: ALTERNATIVA E 
  • De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente:

     

    a) Crime em espécie: detenção de 6 meses a 2 anos. Se culposo, 2 a 6 meses, e multa;

     

    b)Crime em espécie: detenção de 6 meses a 2 anos;

     

    c) Crime em espécie: detenção de 6 meses a 2 anos;

     

    d) Crime em espécie: reclusão de 4 a 6 anos, e multa. Se com violência, grave ameaça ou fraude: reclusão de 6 a 8 anos, além da pena correspondente à violência;

     

    e)Crime em espécie: reclusão de 1 a 4 anos,e multa. Se o material for em pequena quantidade, a pena diminui de 1 a 2/3. Não há crime se a possedo material tem a finalidade de comunicar às autoridades competentes. (gabarito)

  • Questão exige certo nível de conhecimento sobre a gravidade das penas para cada crime e noções sobre a estrutura da legislação penal. O direito é uma ciência!

  • Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:

            Pena - detenção de seis meses a dois anos.

            Parágrafo único. Se o crime é culposo:

            Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

     

    Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:

            Pena - detenção de seis meses a dois anos.

            Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem observância das formalidades legais.

     

    Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada:

            Pena - detenção de seis meses a dois anos.

     

     

        Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:

            Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa.

            Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude:        

            Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.

  • Temos aqui um exemplo em que a banca não sabe mais o que cobrar.

  • CRIMES DO ECA PUNIDOS COM RECLUSÃO:

    1) Subtração de criança/adolescente com o fim de colocação em lar substituto;

    2) Entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa;

    3) Tudo relativo a pornografia ou exploração sexual;

    4) Venda de armas, munições ou explosivos.

     

    → Os demais crimes são punidos com detenção.

  • Faz-se por lógica. Os crimes iniciais do eca são apenas punidos por detenção (aqueles do médico, enfermeira, administração do hospital).

    Os que cerceiam a liberdade são punidos com detenção.

    Graves são os crimes sexuais e subtração de criança.

  • Gabrito E

    CRIMES DO ECA PUNIDOS COM RECLUSÃO:

    1) Tudo que envolva a colocação de criança/adolescente em família substituta descumprindo a lei;

    2) Tudo relativo a pornografia ou exploração sexual;

    4) Venda de armas, munições ou explosivos.

     

    → Os demais crimes são punidos com detenção.

  • No ECA, tudo que envolver sexo: RECLUSÃO.

  • Da pra ir por bom senso.

    Veja o crime mais grave e mete bala.


ID
1778587
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Ressalvada a situação daquele que se omite, quando tinha dever de evitar ou apurar, os condenados por crime de tortura, na forma da Lei nº 9.455/97, devem cumprir a pena em regime:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    Salvo,§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.


    ** § 7º  Foi declarado Inconstitucional (STF/STJ).Ou seja, o torturador, condenado por tortura, a depender do caso concreto Seja primário ou reincidente, quantum da pena poderá  inciar no fechado,semi aberto ou até mesmo aberto.

    Assim, por ser equiparado a crime hediondo, nos termos do art. 2.º, caput e § 1.º, da Lei 8.072⁄90, é evidente que tal interpretação também deva ser aplicada ao crime de tortura, sendo o caso, então, de se desconsiderar a regra disposta no art. 1.º, § 7.º, da Lei 9.455⁄97, que possui a mesma disposição da norma declarada inconstitucional.

    HABEAS CORPUS Nº 286.925 - RR (2014⁄0010114-2)




  • Bizarro: O examinador saber menos que os candidatos.

     §7, do art. 1 da lei 9.455/97 estabelece o regime inicial fechado para o condenado por crime de tortura.

    OCORRE que o Plenário do STF veio a considerar inconstitucional a imposição de regime inicial fechado aos crimes hediondos, determinando a aplicação naquele caso, das regras grais estabelecidas pelo art.33,CP, ao argumento de que nao poderia o legislador ordinário impor uma determinada categoria de delitos a imposição de certo regime, sem atenção às circunstâncias do caso concreto (HC 11840, Toffoli, Pl,m., 27.6.12)

    (...) deve ser seguida, aplicando-se aqui o mesmo raciocínio, de modo a considerar inconstitucional o §7,do art 1 da lei 9.455 (...) Baltazar - Crimes Federais.


  • Atenção, o que foi considerado INCONSTITUCIONAL pelo STF foi o cumprimento INICIAL INTEGRAL FECHADO.

  • Atenção à pergunta: NA FORMA DA LEI, ou seja, segundo a lei é inicialmente fechado, houve a intenção de restringir a pergunta, por mais que seja inconstitucional e já declarado pelo STF.

  • INFORMATIVO  789, STF (2015)

                                                               Crime de tortura e regime inicial de cumprimento da pena
    O condenado por crime de tortura iniciará o cumprimento da pena em regime fechado, nos termos do disposto no § 7º do art. 1º da Lei 9.455/1997 - Lei de Tortura. Com base nessa orientação, a Primeira Turma denegou pedido formulado em “habeas corpus”, no qual se pretendia o reconhecimento de constrangimento ilegal consubstanciado na fixação, em sentença penal transitada em julgado, do cumprimento das penas impostas aos pacientes em regime inicialmente fechado. Alegavam os impetrantes a ocorrência de violação ao princípio da individualização da pena, uma vez que desrespeitados os artigos 33, § 3º, e 59 do CP. Apontavam a existência de similitude entre o disposto no artigo 1º, § 7º, da Lei de Tortura e o previsto no art. 2º, § 1º, da Lei de Crimes Hediondos, dispositivo legal que já teria sido declarado inconstitucional pelo STF no julgamento do HC 111.840/ES (DJe de 17.12.2013). Salientavam, por fim, afronta ao Enunciado 719 da Súmula do STF. O Ministro Marco Aurélio (relator) denegou a ordem. Considerou que, no caso, a dosimetria e o regime inicial de cumprimento das penas fixadas atenderiam aos ditames legais. Asseverou não caber articular com a Lei de Crimes Hediondos, pois a regência específica (Lei 9.455/1997) prevê expressamente que o condenado por crime de tortura iniciará o cumprimento da pena em regime fechado, o que não se confundiria com a imposição de regime de cumprimento da pena integralmente fechado. Assinalou que o legislador ordinário, em consonância com a CF/1988, teria feito uma opção válida, ao prever que, considerada a gravidade do crime de tortura, a execução da pena, ainda que fixada no mínimo legal, deveria ser cumprida inicialmente em regime fechado, sem prejuízo de posterior progressão. Os Ministros Roberto Barroso e Rosa Weber acompanharam o relator, com a ressalva de seus entendimentos pessoais no sentido do não conhecimento do “writ”. O Ministro Luiz Fux, não obstante entender que o presente “habeas corpus” faria as vezes de revisão criminal, ante o trânsito em julgado da decisão impugnada, acompanhou o relator.

    HC 123316/SE, rel. Min. Marco Aurélio, 9.6.2015. (HC-123316)

  • Conforme bem já apontou a Nayara, a posição atual do 1° Turma do STF é no sentido de que o cumprimento de pena no caso de Tortura inicial em regime fechado, contrariando a posição do Pleno acerca da Lei dos Crimes Hediondos. Resumindo...

    - Regime INTEGRALMENTE fechado: Inconstitucional (decisão do Pleno em 2007);  - Regime INICIALMENTE fechado: Inconstitucional para LCH e equiparados (decisão do Pleno em 2012) - Regime INICIALMENTE fechado: Constitucional para o crime de Tortura (decisão da 1° Turma de 2015).
  • Pessoal, a questão diz: NA FORMA DA LEI.

    Hodiernamente, é sabido e notório que, pelo entendimento JURISPRUDENCIAL é ao revés.


    Fica a dica!

  • INFORMATIVO No 789/STF

    O condenado por crime de tortura iniciará o cumprimento da pena em regime fechado, nos termos do disposto no § 7o do art. 1o da Lei 9.455/1997 - Lei  de Tortura.

    STF mudou seu próprio entendimento anteriormente no Informativo 672.

     

  • Mais uma vez a regra é clara " § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado." GABARITO  " B" 

  • INFO 789 - Foi um voto isolado do Marco Aurélio, segundo o próprio dizer o direito, continuar adotando o entendimento de que é inconstitucional a obrigatoriedade de regime inicial fechado. Sugiro que leiam o informativo! 

    " Observe que, segundo defendeu o Min. Marco Aurélio, o § 7º do art. 1º da Lei n. 9.455/97 seria constitucional, ou seja, para ele, é legítima a previsão de que o regime inicial no crime de tortura seja o fechado. Cuidado: o inteiro teor do julgado ainda não foi divulgado, mas penso que se trata de uma posição minoritária e isolada do Min. Marco Aurélio. Repare que os demais Ministros acompanharam o Relator mais por uma questão de praticidade do que de tese jurídica. Isso porque os demais Ministros entendiam que, no caso concreto, nem caberia habeas corpus considerando que já havia trânsito em julgado. No entanto, eles não aderiram expressamente à tese do Relator. Informativo 789-STF (18/06/2015) – Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante | 11 Não há fundamento que justifique o § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072/90 (que obriga o regime inicial fechado para crimes hediondos) ter sido declarado inconstitucional e o § 7º do art. 1º da Lei n. 9.455/97 (que prevê regra semelhante para um crime equiparado a hediondo) não o ser. Desse modo, a princípio, continue adotando o entendimento do STJ: É inconstitucional a Lei que impõe o regime inicial fechado para os crimes hediondos e equiparados (STF. HC 111.840-ES). Isso se aplica também ao delito de tortura, por ser este equiparado a crime hediondo. Logo, o juiz deve desconsiderar a regra disposta no art. 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/1997, por ser esta norma também inconstitucional. Não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da pena no regime prisional fechado. O juiz, no momento da dosimetria da pena, deverá seguir as regras do art. 33 do CP. Qualquer novidade, você será avisado no site." Fonte: Dizer o direito.

  • Atenção!!!!

    A questão diz: "na forma da Lei nº 9.455/97".

    No entanto, quando vier dizendo, segundo o STF..., aí o entendimento é outro.

  • Marquei semi aberto

    vi por esse prisma

    O condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;(Art.33,par2º,b do CP.

    Até porque não pode ter o inicio em regime fechado sem respeitar o caso concreto e o princípio da individualização das penas.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:....Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  •  "NA FORMA DA LEI"  (Lei 9.455/97)

    Torturador ativo:

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    Inciso I -  constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental;

    Inciso II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    e §1º - Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    REGIME INICIALMENTE FECHADO

    Equiparado a hediondo - progressão de regime: 2/5 se primário; 3/5 se reincidente.

    Torturador por omissão:

     § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

     Regimes: semiaberto ou aberto

     NÃO equiparado a hediondo - progressão de regime se dá com 1/6 da pena.

     

  • É importante lembrar que o STJ no julgamento do HC 111.840/ES, declarou a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 2º da Lei 8072/90 que determinava o cumprimento de pena dos crimes hediondos e equiparados no regime inicial fechado. 

    Referida decisão dizia respeito à Lei de Crimes Hediondos, mas o mesmo raciocínio pode ser aplicado à Lei de Tortura. Assim, seria possível o condenado por TORTURA iniciar o cumprimento de pena em regime diverso do fechado, a depender das particularidades do caso concreto.

  • "Na forma da Constituição" então, cabe prisão de depositário infiel!

    Aoooo, Brasil! Várzea!

  • Apenas para acrescentar:

    Conforme bem explicado pelos colegas, a insconstitucinaldiade é tão somente quanto a expressão "integralmente" fechado, uma vez que a impossibilidade de progressão e aplicação dos demais institutos benéficos viola, de fato, o postulado da individualização da pena.

    Mas essa interpretação não devealcançar o início do cumprimento de pena em regime fechado. Se autoriza-se tal entendimento, também chegaríamos a inconstitucionalidade, por interpretação, das regras gerais para cumprimento de pena previstas no Código Penal, principalmente quanto aos parágrafos do artigo 33.

     

  • Para o STJ é inconstitucional a obrigatoriedade do cumprimento de pena em regime inicial fechado no crime de tortura;
    Para o STF é constitucional e há a obrigatoriedade do cumprimento de pena em regime inicial fechado no crime de tortura.

    gab B
     

    2015Banca: CESPEÓrgão: TRE-MTProva: Analista Judiciário - Judiciária
    Com base no disposto na legislação penal especial, assinale a opção
    correta.
     
     b Segundo o entendimento do STJ, o réu condenado, pela prática do crime de tortura, a reprimenda de dois anos de reclusão deve, por expressa previsão legal, iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.


    GAB e- QUESTAO CESPE DE 2015 MOSTRANDO A DIFERENÇA

  • A questão está cobrando o que a lei de tortura trata, e não jurisprudências.

  •  

    LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, SALVO a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

  • § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

     

    O conteúdo da Lei n° 8.072/1990 estabelece o cumprimento das penas relativas aos crimes hediondos e equiparados em regime integralmente fechado. Quando a Lei de Tortura foi promulgada, considerou-se que houve derrogação parcial do dispositivo da Lei dos Crimes Hediondos. Em 2007 a Lei dos Crimes Hediondos foi alterada, e hoje todos os crimes hediondos e equiparados devem ter suas penas cumpridas inicialmente em regime fechado, mas é possível a progressão de regime.
    A polêmica, porém, não acabou. O STJ tem afirmado, em julgados recentes, que não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da pena em regime fechado.

  • →A)Inicialmente fechado;

    B)Inicialmente semiaberto;

    C)Inicialmente semiaberto, no caso de tortura vindicativa;

    D)Aberto.

    Art. 1º § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º (§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos), iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

  • Gente, no final das contas, é ou não é inconstuticional?

  • Está desatualizada, de acordo com a jurisprudência atual....

  • o texto da questão trouxe a letra da lei, apesar de ser INCONSTITUCIONAL.. não brigue com a banca, marque o que está na lei e siga em frente.

  • Jurisprudencia é uma coisa..

    porem foi solicitado na questao em tela a propria "letra de lei".. ou seja... inicialmente fechado

  • Fui pela jurisprudencia e errei a questão =/

  • Que merda

  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado

    Gabarito Letra B!

  • Importantíssimo esse comentário do Helber Nascimento!

     

    Link: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=9058283

  • O pessoal não entende que o comando da questão está sendo claro E EXPRESSO: "Ressalvada a situação daquele que se omite, quando tinha dever de evitar ou apurar, os condenados por crime de tortura, NA FORMA DA LEI 9.455, devem cumprir a pena em regime:"

     

    Ou seja, está pedindo o que está na lei. E o que está lá é: § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9455.htm

  • Informativo número 789 do STF. O STF já decidiu que é inconstitucional a Lei que impõe o regime inicial fechado para os crimes hediondos e equiparados (STF. HC 111.840-ES). Para o STJ, isso se aplica também ao delito de tortura, por ser este equiparado a crime hediondo. Logo, o juiz deve desconsiderar a regra disposta no art. 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/1997, por ser esta norma também inconstitucional. Assim, não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da pena no regime prisional fechado. O juiz, no momento da dosimetria da pena, deverá seguir as regras do art. 33 do CP.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Helbert Nascimento, na verdade nesse HC o que tinha era um voto do ministro Marco Aurélio entendendo constitucional o regime inicialmente fechado tao somente para o crime de tortura. Não se pode dizer que o STF julgou constitucional a partir desse HC.Veja o comentário abaixo da professora:

    Os juristas têm defendido que, ao que parece, trata-se de decisão isolada do Min. Marco Aurélio, uma vez que os demais Ministros acompanharam o relator por acreditar que no caso concreto nem caberia habeas corpus considerando que já havia trânsito em julgado.
    Em provas, ao menos por enquanto, orientamos que o Delta siga o entendimento de
    que é inconstitucional a previsão abstrata de regime inicialmente fechado, seguindo
    o STF (HC 111.840-ES) e o STJ (HC 286.925-RR), não deixando de mencionar a
    decisão recente da 1ª Turma (que parece ser isolada).

  • Essa questão está desatualizada.Em nenhum das altenativas cabe resposta.

    Hoje já há julgados que o regime de pena não precisa ser inicialmente fechado. Poderá inciar em regime semiaberto

  • QUESTÃO DESATUALIZADA !

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Reparem que a questão cita NA FORMA DA LEI Nº 9.455/97 E NÃO JULGADOS OU JURISPRUDÊNCIA; poratanto, ela continua correta.

    Ressalvada a situação daquele que se omite, quando tinha dever de evitar ou apurar, os condenados por crime de tortura, na forma da Lei nº 9.455/97, devem cumprir a pena em regime:

  • Se fosse com a CESPE, a história seria diferente...

    Teríamos que adivinhar a mente do examinador para saber sobre Jurisprudênciasa e tal...

  • STJ - Não é obrigatório que inicie o cumprimento em regime fechado. HC 111.840-ES (DJe 17.12.2013)

    Considerar ART.33 C/C ART.59 CP.

  • Letra de lei: art. 1º, § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

     

    Com o recente entendimento do STJ, não há mais uma obrigatoriedade nesse sentido, devendo-se analisar o caso concreto. Isto é, pode mas não deve.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • A QUESTÃO PEDE O QUE  PREVÊ A LEI Nº 9.455/97 E NÃO ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.

     

    SE LIGA NO MOVIMENTO :)

  • Nego adora polemizar com jurisprudência bosta de algum tribunal bandidólatra...

     

    É LETRA DE LEI AMIGO!

  • Apenas reiterando o que muitos colegas já cravaram.

     

    O enunciado pede LETRA DE LEI. Leia com atenção para não perder ponto em questão besta.

  • Lembrem-se senhores, 

    - Regime de cumprimento da pena integralmente fechado

    é diferente de

    - regime de cumprimento da pena inicialmente fechado.

  • É bom lembrar também que:

    Segundo entendimento mais recente do STF em relação à tortura, é CONSTITUCIONAL o regime inicialmente fechado.

  • Crimes hediondos e equiparados: regime inicialmente fechado.

  • A questão pedia a letra da lei; vi colegas mencionando jurisprudência. O que mais espanta é o Pleno do STF decidir que nos crimes hediondos é INCONSTITUCIONAL o regime inicialmente fechado e depois uma das Turmas (que é menos que o Pleno) dizer que no caso da tortura - que é equiparado a hediondo - é CONSTITUCIONAL o regime inicialmente fechado. Bizarro. Se Pleno da Corte disse que é inconstitucional, como a Turma pode dizer que é. Ministros são muito fracos, pqp

  • Gabarito: "B" >>> Inicialmente fechado.

     

    Aplicação do art. 1º, § 7º, da Lei 9.455: "O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado."

     

  • Ué, mas quando a questão pede de acordo com a lei e joga súmula, entendimento, doutrina, livro da banca de jornal? O que fazer? (porque tem muita questão assim)

  • Pessoal não le os comentários e fala besteira. PRESTEM ATENÇÃO AOS COMENTÁRIOS da Nayara e do Anderson Lima

    CRIME HEDIONDO É DIFERENTE DE CRIME DE TORTURA

  • ATENTAR AO COMANDO DA QUESTÃO, E CONHECER A BANCA. 

    Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso. Se ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas. Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas.

    Sun Tzu

  • Aff! Cada uma! Claro que é texto de lei, isso é indiscutível... O problema que se a jurisprudência é a doutrina majoritária entendem como inconstitucional, como posso realizar questão com base em lei que conflita com a Constituição. É a mesma coisa (como já vi em questões), dizer que HC é recurso, mesmo não sendo, mas segundo o CPP que trilha pela atécnia, é!
  • Não iria perder tempo com esta questão até porque alguns colegas foram desrespeitosos sobre o fato de eu ter mencionado a jurisprudência dominante, mas se tratar de LETRA DA LEI não deixa a questão "atualizada" - vou explicar DE-VA-GA-RI-NHO - pois nenhuma banca vai cobrar em prova algo que está em conflito com a jurisprudência e com a doutrina, sobretudo quando se fala em jurisprudência do STF, isso é malandragem de concurseiro. Mas a gente releva por uma questão de educação. No mais, obrigado por esclarecer o que já era claro, Adriano Feitosa.

     

     

     


    Abraço e bons estudos.

  • Item (A) - Nos termos do artigo 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/97, os condenados por crime de tortura, salvo aquele que praticar na modalidade de omissão, quando tinha o dever de evitar ou apurar, devem cumprir a pena inicialmente no regime fechado. A lei não veda, no entanto, a progressão de regime. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (B) -  Nos termos do artigo 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/97, os condenados por crime de tortura, salvo aquele que praticar na modalidade de omissão, quando tinha o dever de evitar ou apurar, devem cumprir a pena inicialmente no regime fechado. A assertiva contida neste item está correta. 
    Item (C)  Nos termos do artigo 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/97, os condenados por crime de tortura, salvo aquele que praticar na modalidade de omissão, quando tinha o dever de evitar ou apurar, devem cumprir a pena inicialmente no regime fechado. A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (D) - Nos termos do artigo 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/97, os condenados por crime de tortura, salvo o que praticar na modalidade de omissão, quando tinha o dever de evitar ou apurar, devem cumprir a pena inicialmente no regime fechado. A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (E) - Nos termos do artigo 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/97, os condenados por crime de tortura, salvo aquele que praticar na modalidade de omissão, quando tinha o dever de evitar ou apurar, devem cumprir a pena inicialmente no regime fechado. A assertiva contida neste item está errada.
    Há de se salientar que os tribunais superiores vêm entendendo que, em razão do princípio da individualização da pena, não pode a lei determinar em abstrato o regime inicial de seu  cumprimento. Segundo essas decisões, cabe ao julgador analisar as circunstâncias do caso concreto. De toda sorte, o enunciado da questão é bem claro no sentido de querer que o candidato soubesse o conteúdo da Lei nº 9.455/1998.
    Gabarito do professor: (B)





  • Galera, sem apavoro!
    Se não tem a opção com o entendimento jurisprudêncial, então marca o que a lei diz literalmentel.
    FIM. Bons estudos!

  • Pela lei o regime inicial será FECHADO.

    Pela Jurisprudência NÃO!

  • Esqueci o"ressalvados" e fui direto no semiaberto.

  • A questão diz: na forma da Lei nº 9.455/97

    Gab. B

     

    Pela jurisprudência a coisa muda de figura. 

    Fique esperto!

  • "na forma da Lei nº 9.455/97", vamos prestar atenção no comando da questão, galera. Jurisprudência é outra coisa...

  • Lei 9.455, diz o seguinte :

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará iniciará

  • Inicialmente, como a questão nos pede a alternativa correta “na forma da Lei nº 9.455/97, deveríamos marcar como correta a alternativa que determina, aos condenados pelo crime de tortura (exceto tortura-omissão), o cumprimento da pena em regime inicialmente fechado:

    Art. 1º (...) § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    Contudo, o STF e o STJ tem considerado o dispositivo acima constitucional, de modo que os condenados por crime de tortura não precisam iniciar necessariamente o cumprimento da pena em regime fechado.

    Dessa forma, uma questão como essa possivelmente seria anulada pela banca.

    Resposta: B (DESATUALIZADA)

  • §7º O condenado por crime de Tortura iniciará o cumprimento da pena em regime fechado, salvo no caso de condenação por omissão quanto à tortura.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OMISSÃO QUANTO À TORTURA

    Pena de detenção

    Regime inicial, nesse caso, não precisa ser fechado.

    §2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evita-las ou apura-las, incorre na pena de detenção.

  • Não acho que a questão está desatualizada, haja vista, a questão se referir a lei e está prevê que o regime se inicia no fechado, inclusive o STF concorda com esse entendimento, pois sua interpretação é que a lei de tortura é lei especial. Mas o STF não concorda com esse entendimento e diz que tal previsão é inconstitucional, podendo se iniciar em qualquer um dos três regimes.

  • Inicialmente fechado se a pena for superior a 8 anos --> STF/STJ de acordo com o C.P

  • Inicialmente fechado se a pena for superior a 8 anos --> STF/STJ de acordo com o C.P

  • Inicialmente fechado se a pena for superior a 8 anos --> STF/STJ de acordo com o C.P

  • No caso do regime de cumprimento temos que nos ater ao enunciado, nessa questão a banca fala explicitamente "na forma da Lei nº 9.455/97", ou seja, a jurisprudência que se lasque. Além disso, a alternativa B seria a única possível como resposta, daria pra matar por eliminação.

  • § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    boa noite

    : )

  • Gab: B

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    o artigo prevê que o regime inicial obrigatoriamente será o fechado para os crimes de tortura comissivos (esse parágrafo não se aplica à tortura omissiva)

  • § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    .

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    STJ - A figura típica prevista no § 2º do artigo 1° da lei de tortura constitui-se em crime próprio, porquanto exige condição especial do sujeito. Ou seja é um delito que só pode ser praticado por uma pessoa que se omite a despeito do dever.

    Gabarito B.

  • é um facil que te deixa com medo

  • O artigo prevê que o regime inicial obrigatoriamente será o fechado para os crimes de tortura comissivos (esse parágrafo não se aplica à tortura omissiva.

  • Aquele que se omite ( quando tinha o dever de evitar ) - Regime inicial fechado - porém , isto é inconstitucional.

  • vale sempre lembrar que no artigo1° parágrafo 7° nos trás a definição que o crime de tortura, salvo a tortura omissão, TERÁ INICIALMENTE O REGIME FECHADO. TODAVIA SE TRATA DE UM PARÁGRAFO INCONSTITUCIONAL. Tendo em vista isso, a resposta correta seria DEPENDE da pena que foi imputada ao agente. FORÇA E HONRA, A PRIMEIRA BATALHA SE TRAVA EM SEUS ESTUDOS. PMGO 2022
  • Galera pelo o que eu vi as bancas não estão aceitando o entendimento do STF . vai pelo enunciado, segundo a lei .... segundo o STF........ segundo a NASA........
  • § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do §

    2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

  • Gabarito: B

    Outra questão que confirma esse entendimento das bancas:

    (CESPE-2021-DEPEN)Com base na legislação especial, julgue o próximo item.O crime de tortura é inafiançável, devendo o condenado por esse crime iniciar o cumprimento da pena em regime fechado. (CERTO)

  • § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • O enunciado pede o que está na LEI de tortura, em que pese a jurisprudência do STF considerar o artigo inconstitucional, ele não foi revogado.

  • meu sonho que o filtro "excluir questões desatualizadas" do qc funcionasse...

  • O texto da lei menciona, no seu art.1º § 7º que será inicialmente fechado. Entretanto, o STF já se posicionou que é inconstitucional a Lei que impõe o regime inicial fechado para os crimes hediondos e equiparados.

    FONTE: Estratégia Concursos

  •  . A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. (efeito extrapenal administrativo da condenação)

    - iniciará o cumprimento da pena em regime fechado

    - todos os crimes hediondos e equiparados devem ter suas penas cumpridas inicialmente em regime fechado, mas é possível a progressão de regime - > entendimento do STF (STJ entende que não)

  • Essa questão já é batizada nós sabemos que devemos prestar atenção no seu nunciado. Se fala de acordo com a jurisprudência ou a lei.

  • é em 2022, inconstitucional o regime inicialmente fechado para crime de tortura, hediondos e equiparados a hediondos, como é a tortura.

  • Achei essa questão desatualizada em relação ao posicionamento do julgado do STF .

    • Primeiramente, tortura - omissão NÃO admite regime inicialmente fechado, pelo fato de NÃO ser equiparado a hediondo.

    • Muitos pensam que a questão está desatualizada, mas não está, veja:

    se for na forma da lei nº 9.455/97 ➜ é regime inicialmente fechado (Art.1º,§7º).

    Exemplo: (CESPE-2021-DEPEN) Com base na legislação especial, julgue o próximo item.O crime de tortura é inafiançável, devendo o condenado por esse crime iniciar o cumprimento da pena em regime fechado. (CERTO).

    se for de acordo com o STJ & STF ➜ os condenados por crime de tortura não precisam iniciar necessariamente o cumprimento da pena em regime fechado (pelo princípio da individualidade da pena).

    Regime inicial da pena no caso de crimes hediondos e equiparados. Não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da pena no regime prisional fechado. STJ. 5ª Turma. HC 286.925-RR, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 13/5/2014 (Info 540).

  • ATENÇÃO AO COMANDO, PORQUE PEDE CONFORME A LEI

  • (QUESTÃO DESATUALIZADA)

    Olha só, a questão está pedindo de acordo com a lei, não sei porque tanto alvoroço.

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do ((((( § 2º ))))), iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    Agora veja oque diz o que diz o parágrafo 2;

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Ou seja;

    Regra realmente e iniciar o cumprimento em regime fechado.

    Exceção a tortura-omissiva, regime semi-aberto.

  • na forma da Lei nº 9.455/97


ID
1778590
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Aristharco conduzia seu VW Karmann-Guia 1969, em via pública, nas proximidades da Praça Desembargador Edgard Nogueira, Centro Cívico, Teresina/PI, sem documento, vindo a colidir, por imprudência, com o Audi TT, de Rico, provocando-lhe escoriações diversas. Por ter reservado um camarote numa boate, Rico disse que não queria fazer qualquer tipo de registro policial, declarando expressamente sua vontade de não representar criminalmente contra Aristharco. Ainda assim, Policiais Militares conduzem todos à Delegacia de Polícia, onde Rico reitera sua vontade, terminando a autoridade policial por registrar todo o fato, encaminhando o procedimento ao Ministério Público. A conduta de Aristharco deve configurar:

Alternativas
Comentários
  • HABEAS CORPUS - PROCESSO PENAL - CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - LESÃO CORPORAL CULPOSA - DIREÇÃO SEM HABILITAÇÃO - PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO - CRIME MAIS GRAVE ABSORVE O DE MENOR LESIVIDADE - RENÚNCIA EXPRESSA AO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - ORDEM CONCEDIDA.

    - Em razão do princípio da consunção, a lesão corporal culposa no trânsito (art. 303 do CTB) absorve o delito de dirigir sem habilitação (art. 309 do CTB), em face da menor lesividade do último. Assim, havendo a renúncia expressa ao direito de representação pelo crime de lesão corporal culposa, não pode a majorante, decorrente da ausência de habilitação, persistir como delito autônomo, devendo ser declarada extinta a punibilidade também do crime de dirigir sem habilitação.

    - Precedentes desta Corte.

    - Ordem concedida para declarar extinta a punibilidade do delito de dirigir sem habilitação.

    (HC 25.084/SP, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUINTA TURMA, julgado em 18/05/2004, DJ 01/07/2004, p. 224)

  • o crime do art. 309 é autônomo . não entendi o porque de não não ser mantido.

    perceba que se um condutor que apenas dirige sem habilitação será punido, mas aquele que ocasiona lesão coporal em outrem sem estar habilitado, caso este nao represente, ficará impune. 

    estranho, mas fazer o que ? 


    Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:

      Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

  • Se um indivíduo, que não possui habilitação para dirigir (art. 309 do CTB), conduz seu veículo de forma imprudente, negligente ou imperita e causa lesão corporal em alguém, ele responderá pelo crime do art. 303, parágrafo único, do CTB, ficando o delito do art. 309 do CTB absorvido por força do princípio da consunção. O delito de dirigir veículo sem habilitação é crime de ação penal pública incondicionada. Por outro lado, a lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) é crime de ação pública condicionada à representação. Imagine que a vítima não exerça seu direito de representação no prazo legal. Diante disso, o Ministério Público poderá denunciar o agente pelo delito do art. 309?


    NÃO. O delito do art. 309 já foi absorvido pela conduta de praticar lesão corporal culposa nadireção de veículo automotor, tipificada no art. 303 do CTB, crime de ação pública condicionada à representação. Como a representação não foi formalizada pela vítima, houve extinção da punibilidade, que abrange tanto a lesão corporal como a conduta de dirigir sem habilitação.
    STF. 2ª Turma. HC 128921/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 25/8/2015 (Info 796).


    Nesse caso, o direito de representação não foi realizado pelo ofendido por recusa expressa, ocasionando extinção da punibilidade, não havendo, portanto. condição de procedibilidade para a ação. Vejamos:


    Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.



    À vitória.

  • O crime de dirigir sem habilitação, embora de ação pública incondicionada, é absorvido pelo crime maior (lesão culposa leve) em observância ao Princípio da Consunção. Acontece que a lesão culposa é crime de ação pública também mas carece de representação. A vítima recusou expressamente seu direito de representar contra o autor do fato, logo verifica-se a extinção da punibilidade.

  • Ementa: APELAÇÃO CRIME. DIRIGIR VEÍCULO SEM HABILITAÇÃO. ART. 309 DO CTB . ABSORÇÃO E CONSUNÇÃO. 1.Tendo sido declarada extinta a punibilidade do paciente do delito descrito no art. 303 do CTB , por ausência de representação da vítima, não subsiste o delito do art. 309: dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida permissão para dirigir ou habilitação, que restou absorvido pelo delito de maior gravidade. 2.Se a vítima não oferecer a necessária representação pelo delito de lesão, desaparecem ambos os fatos, pelo princípio da consunção. TJ-RS - Recurso Crime RC 71001534882 RS (TJ-RS) Data de publicação: 24/01/2008



  • Vale dizer que a questão não diz se o ondutor é ou não habilitado. Sendo assim, não existe resposta correta. 

  • Desde quando a punibilidade é elemento do crime? Elaborador asno [2]

  • sem documento....que documento? habilitação ou documento do veiculo? banca fraca


  • " Sem documento" é uma pegadinha.

    Li a questão rapidamente e interpretei com falta de habilitação, o que poderia suscitar a hipótese do crime remanescente de dirigir sem habilitação. Não é o caso, pois simplesmente guiar o veículo sem habilitação ou documento do veículo de porte obrigatório não configura qualquer crime.

  • Se um indivíduo, que não possui habilitação para dirigir (art. 309 do CTB), conduz seu veículo de forma imprudente, negligente ou imperita e causa lesão corporal em alguém, ele responderá pelo crime do art. 303, parágrafo único, do CTB, ficando o delito do art. 309 do CTB absorvido por força do princípio da consunção.

    O delito de dirigir veículo sem habilitação é crime de ação penal pública incondicionada. Por outro lado, a lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) é crime de ação pública condicionada à representação. Imagine que a vítima não exerça seu direito de representação no prazo legal. Diante disso, o Ministério Público poderá denunciar o agente pelo delito do art. 309? NÃO. O delito do art. 309 já foi absorvido pela conduta de praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, tipificada no art. 303 do CTB, crime de ação pública condicionada à representação. Como a representação não foi formalizada pela vítima, houve extinção da punibilidade, que abrange tanto a lesão corporal como a conduta de dirigir sem habilitação.

    STF. 2ª Turma. HC 128921/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 25/8/2015 (Info 796).

     

    Fonte: Dizer o Direito

  • Na minha opinião, a questão cometeu um grave equívoco.

    Não existe, em nosso ordenamento jurídico-penal, a renúncia ao direito de representação, salvo na específica hipótese da composição civil dos danos, no âmbito dos Juizados Especiais Criminais (art. 74, p. único, da Lei 9.099/1995). A razão desse entendimento doutrinário e jurisprudencial é que a renúncia à representação não leva à extinção da punibilidade, por não constar do rol do art. 107 do Código Penal (causas extintivas de punibilidade). Assim, se a vítima se manifestou expressamente pelo não oferecimento  da representação, isso não produz qualquer efeito jurídico, pelo menos até que decorra o prazo de 6 meses, quando haverá a decadência do direito de representação.

     

    Nas palavras de Renato Brasileiro (“Manual de Processo Penal”, 2015, pp. 239-240):

    “Apesar disso, doutrina e jurisprudência entendem que, pelo menos em regra, não é possível a ocorrência de renúncia à representação, já que o art. 104 do CP refere-se apenas à renúncia ao direito de queixa. Logo, não é cabível a renúncia ao direito de representação, sob pena de se acrescentar uma hipótese de extinção da punibilidade sem previsão legal. A exceção a essa regra fica por conta da Lei dos Juizados, que prevê que, tratando-se de ação penal pública condicionada à representação, a homologação do acordo de composição dos danos civis acarreta a renúncia ao direito de representação (art. 74, p. único, da Lei 9.099/1995”.

  • “A Segunda Turma concedeu a ordem de “habeas corpus” para restabelecer a decisão de 1º grau que rejeitara a denúncia quanto ao crime de dirigir sem habilitação. No caso, o paciente teria sido denunciado pela suposta prática do delito em comento (CTB, art. 309), uma vez que, ao conduzir automóvel em via pública sem documento, colidira com outro automóvel, causando lesões em passageiros de seu veículo. O juízo entendera que o delito do art. 309 do CTB teria sido absorvido pela conduta de praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, tipificada no art. 303 do CTB, crime de ação pública condicionada à representação, que não fora formalizada no caso concreto, o que teria dado ensejo à extinção da punibilidade. Em seguida, a apelação interposta pelo Ministério Público fora provida para anular a sentença e determinar o prosseguimento do feito referente ao crime de dirigir sem habilitação, decisão que fora mantida pelo STJ. A Turma consignou que o crime de dirigir sem habilitação seria absorvido pelo delito de lesão corporal culposa em direta aplicação do princípio da consunção. Isso porque, de acordo com o CTB, já seria causa de aumento de pena para o crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor o fato de o agente não possuir permissão para dirigir ou carteira de habilitação. Assim, em decorrência da vedação de “bis in idem”, não se poderia admitir que o mesmo fato fosse atribuído ao paciente como crime autônomo e, simultaneamente, como causa especial de aumento de pena. Além disso, o crime do art. 303 do CTB, imputado ao paciente, seria de ação pública condicionada à representação, que, como se inferiria da própria nomenclatura, só poderia ser perseguido mediante a representação do ofendido. Diante da ausência de representação, seria imperativo reconhecer a extinção da punibilidade do crime de dirigir sem habilitação. HC 128921/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, 25.8.2015. (HC-128921)”

  • Um debate que se pode fazer aqui é o seguinte: Com a extinção da punibilidade o crime nem chegou a existir? Ou existiu e depois foi extinto?

    Obs: Acredito que o crime existe, só que depois é fulminado pela extinção de punibilidade. Se for assim, o babarito está errado.

    Alguém se arrisca a comentar?

  • Se um indivíduo, que não possui habilitação para dirigir (art. 309 do CTB), conduz seu veículo de forma imprudente, negligente ou imperita e causa lesão corporal em alguém, ele responderá pelo crime do art. 303, parágrafo único, do CTB, ficando o delito do art. 309 do CTB absorvido por força do princípio da consunção.

    O delito de dirigir veículo sem habilitação é crime de ação penal pública incondicionada. Por outro lado, a lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) é crime de ação pública condicionada à representação. Imagine que a vítima não exerça seu direito de representação no prazo legal. Diante disso, o Ministério Público poderá denunciar o agente pelo delito do art. 309? NÃO. O delito do art. 309 já foi absorvido pela conduta de praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, tipificada no art. 303 do CTB, crime de ação pública condicionada à representação. Como a representação não foi formalizada pela vítima, houve extinção da punibilidade, que abrange tanto a lesão corporal como a conduta de dirigir sem habilitação.

    STF. 2ª Turma. HC 128921/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 25/8/2015 (Info 796).

    Fonte: Dizer o Direito

    Mas fica a pergunta: e a proporcionalidade? Então, aquele que cai na hipótese do 309 sozinho vai ser denunciado e aquele que lesiona e a vítima não oferece representação não responde por nada? 

  • Meu Deus tem gente achando que não portar o documento de habilitação (infração administrativa, situação prevista na questão) é a mesma coisa que dirigir sem nunca ter tirado carteira (crime)

  •  A incidência da consunção ocorre ANTES da manifestação sobre a condição de procedibilidade, ou seja, antes mesmo do indivíduo decidir se representaria ou não contra o autor do fato, a direção sem habilitação já foi absorvida pelo crime de lesão corporal culposa na direção de veículo. Portanto, se deicido por NÃO REPRESENTAR contra o autor do fato, não há mais que se falar em crime de dirigir sem habilitação. 

    Esse entendimento está de acordo com os ultimos informativos dos tribunais superiores e dos tribunais de justiça. 

  • O simples fato de falar que não portava documento não é a mesma coisa de falar que não possuia habiliação para dirigir, e importante lembrar que lesão corporal no ctb é o único crime de ação condicionada a representação, salvo exceções descritas nos incisos

  • É sem documento do veículo ou sem documento CNH ? que redação, em ?!

  • Quanto à letra D, a agravante prevista no artigo 298, inciso III, do CTB, não poderá incidir no delito de homicídio culposo, nem no delito de lesão corporal culposa, por já constituir causa de aumento de pena dos citados delitos.

    Fonte: Gabriel Habib, leis penais especiais, volume único, Juspodivm, 2016.

  • O art. 309 menciona "gerando perigo de dano". Ora, se o dano, de fato, ocorreu (a lesão corporal culposa), então obviamente o crime de dano absorveu o crime de perigo e, se não houve representação quanto àquele, este (absorvido) resta prejudicado.

     

    No entanto, além dos erros já percebidos por Rogério (não existe renúncia ao direito de representação - com exceção da composição civil dos danos - apenas renúncia ao direito de queixa - art. 104 e 107, V, CP) e Gefferson (a extinção da punibilidade não afasta a configuração do crime), há outro erro. A questão fala apenas que Aristarco dirigia "sem documento". No entanto, o que o art. 309 pune é o agente que dirige em via pública SEM HABILITAÇÃO, ou com a mesma CASSADA, ou seja, sem estar habilitado para dirigir ou com o direito de dirigir cassado. Caso o sujeito simplesmente esqueça sua carteira de habilitação (como parece ter sido o caso de Aristarco), cometerá infração administrativa, não crime!

     

    Enfim, parabéns ao examinador: 3 erros em 5 linhas!

  • A questão deixou dúvidas ao dizer “sem documentos”, que não pode levar a indução de não ter permissão ou CNH. E levando em consideração que aplica-se o artigo 88 da 9.099/95, exigindo representação quando lesão leve. Ou seja, acertar essa somete no chute.

  • ENTENDENDO QUE O "SEM DOCUMENTO" SE REFIRA A NÃO TER PERMISSÃO OU AUTORIZAÇÃO PARA DIRIGIR, COMO EXIGE A LEI PARA CONFIGURAR CRIME, A RENÚNCIA À REPRESENTAÇÃO PELA LESÃO CORPORAL CULPSA ABSORVE AQUELE CRIME?!

  • Aplica-se a regra geral do concurso formal de crimes, onde se aplica a pena do crime mais grave aumentada de 1/6  até a metade, pois o crime de dano efetivo absolve o crime de perigo. Diante da reuncia a representação, ficou extinta a punibilidade e absolvido o crime de dirigir sem habilitação.

  • Belíssima questão.

  • Estou com aqueles que entendem que a falta de uma condição de procedimentabilidade da ação penal, mesmo ensejado de extinção de punibilidade, não tem o condão de tecnicamente descriminalizar a conduta agente. Há crime sob o aspecto meramente analítico, que não toca a punibilidade, sendo essa, mera condição objetiva do exercício do Ius puniendi do Estado.  As teorias aceitas são a bipartide e tripartide, como já foi bem apresentado aqui.

    Por outro lado, o termo da lei "sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação" do art. 309 do CBT se sujeita a uma interpretação minimalista, impondo-se-lhe somente 'aqueles que não tem autorização ou permissão do Estado para dirigir ou quando esta é declarada por sentença sem efeito (http://www.ceaf.mppr.mp.br/arquivos/File/Somente_a_suspencao.pdf). Não deve ser confundida com a portabilidade.

    De outra sorte, sob o aspecto subjetivo, identicamente, não há crime, pois incide a inimputabilidade. 

    Há uma flagrante ilogicidade no corpo da alternativa, pois fala que não existe crime, o que é acertado, mas justifica pela renúncia, que não é renúncia, mas mera opção. Fala em extinção da punibilidade, em desrespeito as correntes bi e tripartides. E finalmente, fala de absolvição de outro crime, que também inexiste. 

     

  • (E)

    Outra questão com o mesmo entendimento:

    Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova: Delegado de Policia Civil

    Ao manobrar veículo automotor no interior de uma garagem particular, Felisberto, descuidadamente, atropela a amiga Marinalva, que orientava a manobra, a qual sofre lesões corporais de natureza leve. Durante a investigação do fato, descobre-se que Felisberto não possuía permissão ou habilitação para dirigir veículos automotores. Contudo, logo depois, a vítima comparece à Delegacia de Polícia e se retrata da representação anteriormente oferecida. Passados seis meses, é correto afirmar que Felisberto:

    a) poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (art. 303 da Lei n° 9.503). 


    b)não poderá ser criminalmente responsabilizado.


    c)poderá ser criminalmente responsabilizado por contravenção penal de dirigir veículo sem habilitação (art. 32 do Decreto-Lei n° 3.688).


    d)poderá ser criminalmente responsabilizado por dirigir veículo automotor sem permissão ou habilitação, ou quando cassado o direito de dirigir (art. 309 da Lei n° 9.503).


    e)poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor majorada (art. 303, parágrafo único, da Lei n°9.503).

  •         Amigos, para mim, essa questão é nula ab initio. A renúncia à representação, conforme o CP,  NÃO é causa extintiva da punibilidade. Apenas a renúncia do direito de QUEIXA é que desafiará esse efeito. A falta de representação PODERÁ ocasionar a extinção da punibilidade do agente pela DECADÊNCIA do direito de exercê-la. É o que se verifica no art. 107, CP.

     

            Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  

            I - pela morte do agente;

            II - pela anistia, graça ou indulto;

            III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

            IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

            V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

            VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

            VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

            VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

           IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

     

               Não obstante a "renúncia" da representação puder ensejar a extinção da punibilidade pela decadênca, não há como olvidar da possibilidade do ofendido exercer o seu direito de representação no prazo de 6 meses contado da ciência da autoria do delito (retratação da retratação da representação). Dessa forma, não há falar em extinção da punibilidade pela renúncia à representação, como afirma a banca.

     

              Art. 103, CP - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.

     

          Cabe mencionar que a Lei 9.099/95 traz, expressamente, a possibilidade de renúncia à representação decorrente da composição civil dos danos (situação omissa na questão). Veja-se:

     

     Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.

            Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.

  • A falta de representação da vítima extingue a punibilidade do crime.
  • O crime de dirigir sem habilitação será absorvido pelo delito de lesão corporal culposa em direta aplicação do princípio da consunção. Isso porque, de acordo com o CTB, já seria causa de aumento de pena para o crime de lesão corporal culposa na direção de veiculo automotor o fato de o agente não possuir permissão para dirigir ou carteira de habilitação. HC 128921/RJ GILMAR MENDES. 25/08/2015

  • VW Karmann-Guia 1969 - Um classico.

  • Questão mal formulada. Em nenhum momento ficou claro que o documento se referia a Permissão para Dirigir ou CNH. Poderia ser, também, o documento do carro. 

  • Alexandre Delegas, Eu acho que a Renúncia processual irrevogável e por isso tem o efeito do enunciado (extinção da punibilidade), por que é como você colocou, seria, fictamente uma antecipação da prescrição. Veja, se a renúncia é ato irrevogável não há por que não reconhecer os mesmos efeitos da prescrição, ou mesmo retardar esse efeito.
  • Gab. E

     

    1) Lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (art. 303, da Lei de Trânsito) é acão penal pública condicionada à representação. Não houve representação? Extinção da punibilidade! (art. 105, V, do CP)

     

    2) Por que ocorre a absorção do outro crime, o de dirigir sem Habilitação? Porque este já é uma causa de aumento da lesão corporal culposa do art. 303, par. único, c/c art. 302, par. 1º, da Lei de Trânsito! Haveria risco de punir duas vezes: BIS IN IDEN...

     

    3) Dirigir "sem documento" para a FGV equivale a dirigir "sem habilitação".... não  me pergunte o porquê. Só sei que das bancas que conheço, creio que é a que menos anula questões. E olha que já vi erros bem grosseiros! 

    obs: Vale lembrar que o fato de dirigir sem habilitação configura mera infração administrativa, ao passo que, dirigir sem a devida habilitação + perigo de dano, sim, configura crime do art. 309, da Lei de Trâns. Para não me estender muito, a primeira figura (infração administrativa) é figura atípica, que, acredito eu, ocorre quando o bizonho esquece de levar a habilitação no carro...

  • Lucas, Renan e Sergio, 

    eliminei de cara a E por ter esse mesmo raciocínio. Na perspectiva da teoria do delito, a conduta foi perfeitamente tipica, ilícita e cupável, não restando outra forma de se analisar esse caso. A punibilidade (jus punendi do Estado) surge justamente quando alguém comete um fato definido como crime, a extinção da punibilidade, neste sentido, pressupõe a existência do crime. No meu modo de ver, a falta de técnica na E prejudicou o julgamento objetivo da questão.

    Caso alguém tenha estudos mais aprofundados no tema, ajude-nos nessa investigação.

     

    Bons estudos!

  • Pois é. Para o STJ, o crime de lesão corporal absorve (cOnsunção) o crime de dirigir sem estar habilitado. Agora, queria que alguém me explicasse porque isso ocorre??? Onde o STJ acha que o crime "dirigir sem habilitação" é MEIO para o crime lesão corporal (FIM).

    Outra coisa que observei: na questão diz que o condutor estava SEM O DOCUMENTO, ou seja, para mim, fica claro que ele possuia a habilitação, mas, naquele momento, estava sem. Não vejo como interpretar de outra forma "estar sem documento". 

    Dessa forma, o condutor era habilitado, porém estava sem o documento, o que não configura nenhum crime, mas apenas infração administrativa (art. 162, I).

    Portanto, está equivocada a E, pois diz que o crime de lesão absorveu o "crime" de dirigir sem ter habilitação (que na verdade, na questão, é estar sem o documento, o que não é crime algum).

  • Lembrando que dirigir sem habilitação só é crime se houver perigo de dano (art. 309, CTB). Não havendo dano, é infração administrativa, apenas (art. 162.

  • Creio que a redação ficou errada, o crime não ser punível não quer dizer que não houve crime...

  • SEM DOCUMENTO é diferente de SEM HABILITAÇÃO
  • O crime foi destruir um Karmann-Guia 1969! kkkk!

     

    Brincadeiras a parte, o enunciado informa que ele dirigia sem documento, e não sem habilitação. Além disso, a renúncia à representação inviabiliza o processamento da lesão corporal, já que se trata de crime de ação penal pública condicionada à representação da vítima.

     

    Caí feito um patinho na pegadinha. Mas de fato a resposta faz sentido.

     

    VQV!!

  • Ok, ação penal publica condicionada a representação, se não rolar nenhuma das majorantes, porém na minha opinião, a questão pecou, em dizer ''sem documento'', pois eu compreendi, que ele não tinha a ppd ou a cnh, mas minha opinião não vale de nada.

  • De acordo com os fatos narrados no enunciado da questão, Aristharco praticou o crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Nos termos do artigo 291, §1º, da Lei n º 9503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), aplica-se aos crimes de lesão corporal culposa o disposto no artigo 88 da Lei 9.099/95, que estabelece que: "Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.". 
    A representação nos crimes de ação penal pública condicionada tem, segundo entendimento que predomina na doutrina, a natureza jurídica de condição de procedibilidade, cuja renúncia impede a persecução penal. Não configura causa de extinção da punibilidade, não estando prevista, com efeito, no artigo 107 do Código Penal, que lista as causas de extinção da punibilidade contidas na parte geral do referido diploma legal. Sendo assim, não há que se falar na inexistência do crime narrado no enunciado da questão. 
    O enunciado da questão não diz expressamente que Aristharco não possui a devida Habilitação para dirigir. Diz, tão-somente, que estava sem documento. Nada obstante, há precedente do STJ no sentido de que o crime de lesão corporal culposa provocado na condução de veículo (artigo 303 do CTB), por ser mais grave, absorve o crime de condução de veículos sem a devida Habilitação, tipificado no artigo 309 do CTB. Senão vejamos: 
    “(...) - Em razão do princípio da consunção, a lesão corporal culposa no trânsito (art. 303 do CTB) absorve o delito de dirigir sem habilitação (art. 309 do CTB), em face da menor lesividade do último. Assim, havendo a renúncia expressa ao direito de representação pelo crime de lesão corporal culposa, não pode a majorante, decorrente da ausência de habilitação, persistir como delito autônomo, devendo ser declarada extinta a punibilidade também do crime de dirigir sem habilitação. 
    - Precedentes desta Corte. 
    - Ordem concedida para declarar extinta a punibilidade do delito de dirigir sem habilitação."

     (HC 25084/SP; Relator Ministro JORGE SCARTEZZINI; QUINTA TURMA; DJ de 01/07/2004)

     Embora tecnicamente a decisão acima transcrita deixe a desejar, uma vez que o princípio da consunção pressupõe que o crime menos grave deve constituir o crime-meio ou fase normal de preparação ou execução de outro crime mais grave, e a não existência de Habilitação não se enquadra nesta definição, esse elemento não será relevante para o deslinde desta questão, porquanto, no presente caso, não foi dito que Aristharco não tinha habilitação, senão que estava sem documento. 
    Diante das considerações acima mencionadas, há de se concluir que a alternativa correta é a (B), pois o agente praticou, conforme dito, o crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e não incide causa de extinção da punibilidade que permita asseverar que a conduta não configura crime algum.
    Muito embora não possa afirmar com toda a certeza, parece-me que a banca examinadora se baseou no acórdão transcrito acima e da leitura do acórdão acima mencionado pode-se supor que o examinador fez confusão quanto à extinção da punibilidade do crime de lesão corporal, já que a referida decisão faz referência explícita à extinção de punibilidade em relação ao delito de dirigir sem habilitação por conta da incidência do princípio da consunção. 

    Gabarito do professor: discordando do gabarito da banca, entendo que a resposta correta é a contida no item (B)


  • Muito boa essa questão, não é a toa que  a porcetagem de erros é grande, vou ter que que adiciona no meu caderno esta. 

  • GENTE, PAREM DE FALAR, NA MINHA OPINIÃO! COLOQUEM AS FONTES DAS RESPOSTAS, AS BANCAS NÃO QUEREM SABER DA NOSSA OPINIÃO. COISA MAIS CHATA!

  • O enunciado diz que está sem documentos e não sem habilitação. Além disso, a renúncia à representação inviabiliza o processamento da lesão corporal, já que se trata de crime de ação penal pública condicionada à representação da vítima.  


    FONTE: Colegas do QC

  • Lembre-se, sua opinião para a banca não significa m$#%a nenhuma! Obrigado

  • É o seguinte. O CRIME DO ART 303 ( L. CORPORAL CULPOSA) PRECISA DA REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO (APPCR)


    Quase todos os crimes do CTB não precisam da representação do ofendido, ou seja, são de ação penal pública incondicionada. A exceção é o crime do Art. 303 (Lesão corporal) podendo ser simples e majorada , sendo que o último (Lesão corp. majorada) é feito o inquérito. Isso claro, se esses crimes do 303 não configurarem naquelas 3 hipóteses em que obrigatoriamente são de APPI ( Art 291) que são:

    I) + 50 km/h

    II ) Praticando corrida

    III) Influencia álcool ou subst. psicoativa


    Então: Houve lesão corporal + não se enquadrou nas 3 hipóteses + ofendido não quis fazer a representação = Não houve crime


    Letra A) Errada. Só há crime de dirigir sem CNH se gerar perigo de dano - Crime perigo concreto.

    Lesão corporal culposa + S/CNH ( O que se encaixa na questão) = 1 crime. Há o princípio da consunção


    Letra B) Errada. Seria crime se ofendido fizesse a representação mais a majorante e agravante( Dirigir sem CNH)


    Letra C) Idem letra A


    Letra D) Seria a opção a ser marcada se o ofendido fizesse a representação.


    Letra E) Correta

  • Examinador fumou banana aí, extinta a punibilidade por falta de representação? Tá de zoas

  • O problema é que a questão fala "A conduta de Aristharco deve configurar:". A conduta configura art. 303 com aumentativo de pena. De resto, blz, concordo com a banca de acordo com a jurisprudência do INFORMATIVO 796 DO STF.

  • Se a letra E, considerada a resposta correta, diz "absorvida a direção sem habilitação", então ele estava sem habilitação, pois a própria banca admitiu isso.

    Agora, questão mal escrita!

    Cristo, livrai-me deste examinador!

    Ops! Eu já ia esquecendo... na minha opinião.

  • A propósito. Que nome desse indivíduo. Sou mais o Tício kkkk

  • Caraí....pense na lapada!

  • Em regra, Lesão Corporal Culposa na direção de veiculo automotor é condicionada a representação da vítima. Diante do caso em tela, não há de se falar em crime.

    Gab. "E"

  • questao bizarra.. a palavra " documento " poderia ser o documento do carro....

  • Renúncia é uma causa de extinçao de punibilidade aplicada às açoes penais privadas. Desde quando a lesao culposa no 304 do CTB é crime de açao privada??

  • Comentário do professor Paulo Sérgio:

    A questão veio com um viés totalmente voltado para o direito e não para o Código de Trânsito Brasileiro. Contudo, como não houve a representação relativa ao crime de dano e a LETRA C diz somente "crime de dirigir sem habilitação'' (sem citar o dano), a resposta da Banca está correta. Não se pode imputar o crime do artigo 309 do CTB se as partes entendem que não houve o dano/lesão (por não haver a representação).

  • Poxa, o professor do QC deu como certa a letra B.

    Com todo respeito, mas como vai confirgurar crime de lesão corporal culposa na direção do veículo se a própria questão disse que não houve representação pela vítima? E a lesão corporal no trânsito (a simples, é claro) é Pub. CONDICIONADA.

    Na verdade essa questão veio toda zoada do começo ao fim, banca vacilou...não tem opção certa, tem a menos errada e olhe lá.

    Melhor passar pra próxima.

  • Quando não reconhecida a autonomia de desígnios, o crime de lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) absorve o delito de direção sem habilitação (art. 309 do CTB), funcionando este como causa de aumento de pena (art. 303, parágrafo único, do CTB).

    “A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que o crime de lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) absorve o delito de direção sem habilitação (art. 309 do CTB), funcionando este como causa de aumento de pena (art. 303, parágrafo único, do CTB). Destarte, extinta a punibilidade do agente em face da expressa renúncia da vítima ao direito de representação pelo delito de lesão corporal, também fica extinta a punibilidade com relação ao crime de direção sem habilitação, menos grave, porquanto absorvido. (HC 25.082/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, Quinta Turma, DJ 12/04/2004).” (HC 299.223/RJ, j. 24/05/2016)

    https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/07/30/teses-stj-sobre-crimes-de-transito-1a-parte/

  • Mesmo sem a representação, ele não só gerou o perigo de dano, como o fez.

    Como assim não houve crime de trânsito?

    Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:

    Questão bizonha!

  • Sem documento ? Qual documento ?

    CPF, RG, Título de Eleitor ?

    As bancas brincam com a cara de quem estuda !!!!

    Querem fazer uma questão contextualizada e esquecem de fornecer os dados necessários para a resolução, deixando o candidato a mercê de uma interpretação intuitiva.

  • Info. 796, STF - Crime de dirigir sem habilitação é absorvido pela lesão corporal culposa na direção de veículo

    Se um indivíduo, que não possui habilitação para dirigir (art. 309 do CTB), conduz seu veículo de forma imprudente, negligente ou imperita e causa lesão corporal em alguém, ele responderá pelo crime do art. 303, parágrafo único, do CTB, ficando o delito do art. 309 do CTB absorvido por força do princípio da consunção.

    O delito de dirigir veículo sem habilitação é crime de ação penal pública incondicionada. Por outro lado, a lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) é crime de ação pública condicionada à representação. Imagine que a vítima não exerça seu direito de representação no prazo legal. Diante disso, o Ministério Público poderá denunciar o agente pelo delito do art. 309?

    NÃO. O delito do art. 309 já foi absorvido pela conduta de praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, tipificada no art. 303 do CTB, crime de ação pública condicionada à representação. Como a representação não foi formalizada pela vítima, houve extinção da punibilidade, que abrange tanto a lesão corporal como a conduta de dirigir sem habilitação.

    fonte: marcinho andré da massa

  • Apesar de a questão não deixar claro qual documento o carinha não portava, a questão mais coerente é a letra E.

    Resumo sobre ação penal nos crimes de trânsito:

    AÇÃO PENAL:

    A maioria dos crimes do CTB são de A.P.P INcondicionada, exceto a lesão corporal culposa (que é pública condicionada), contudo QUANDO COMETIDA:-Sob influência de álcool; -Participando de corrida, ou exibição em vias; -Transitando em velocidade acima de 50 km\h; Ação será pública incondicionada e o crime será investigado por Inquérito Policial!

    NÃO SE APLICA A Lei 9.099/95 aos crimes de trânsito: Corrida de Álcool ou Drogas acima de 50 Km/h.*

  • “(...) - Em razão do princípio da consunção, a lesão corporal culposa no trânsito (art. 303 do CTB) absorve o delito de dirigir sem habilitação (art. 309 do CTB), em face da menor lesividade do último. Assim, havendo a renúncia expressa ao direito de representação pelo crime de lesão corporal culposa, não pode a majorante, decorrente da ausência de habilitação, persistir como delito autônomo, devendo ser declarada extinta a punibilidade também do crime de dirigir sem habilitação. 

    (...)

     (HC 25084/SP; Relator Ministro JORGE SCARTEZZINI; QUINTA TURMA; DJ de 01/07/2004)

  • PERAI QUE VOU TENTAR ADVINHAR QUAL DOCUMENTO..

  • o crime de lesão corporal culposa sem habilitação absorve o crime de dirigir sem habilitação. Se não há representação, está extinta a punibilidade.

    lembrando também que dirigir sem habilitação só será crime se gerar perigo de dano.

  • Deixa eu ver se entendi a lógica do legislador...

    Se você for dirigir sem habilitação é melhor que atropele alguem e este alguém não represente pela lesão corporal leve do que você dirigir e não atropelar ninguém. kkkkk

  • Brother, o cara tem 6 meses pra representar e a banca me fala que foi extinta a punibilidade pela renúncia? FGV...

  • na minha opinião a questão deveria ser anulada pois não ouve crime de transito mais sim inflação de trânsito


ID
1778593
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

João foi denunciado pelos crimes de associação criminosa e concussão, por diversas vezes. Sua resposta preliminar não foi suficiente para ilidir a acusação. Com o recebimento da denúncia e citação foi iniciada a instrução processual. O Ministério Público havia pedido, na cota da exordial, a quebra do sigilo fiscal e bancário, relativa a cinco contas titularizadas pelo réu, o que foi deferido, por decisão fundamentada, e, após a resposta das instituições bancárias, foram juntados aos autos diversos documentos. Diante da complexidade do caso, a instrução processual foi cindida. Em meados de dezembro, foram ouvidas quinze testemunhas arroladas pelo Ministério Público, sendo designada a continuidade da audiência de instrução e julgamento, para oitiva das testemunhas arroladas pela Defesa, para a última semana de janeiro. Ocorre que, no início de janeiro, João assumiu o cargo de Prefeito de um município do interior. O Magistrado, então, após ouvir o Ministério Público, declinou de sua competência em favor do Tribunal de Justiça estadual. Ao receber a demanda, observado o rito da competência originária, o Relator deverá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

    Entendo que o juiz de 1 grau era absolutamente competente quando praticou os atos sem ou com caráter decisório, consequentemente, não caberia ao TJ apreciar os atos do juizo de 1 grau. Somente, após a diplomação do prefeito, que o TJ passou a ser competente e o juiz de 1 grau passou a ser incompetente. 

    Acredito que o examinador quis fazer uma pegadinha com o concurseiro, induzindo-o a pensar que se tratava de um juizo relativamente incompetente (atos anuláveis) ou absolutamente incompetente (atos nulos).

  • DIREITO PROCESSUAL PENAL. RATIFICAÇÃO DA DENÚNCIA NA HIPÓTESE DE DESLOCAMENTO DO FEITO EM RAZÃO DE SUPERVENIENTE PRERROGATIVA DE FORO DO ACUSADO.

    Não é necessária a ratificação de denúncia oferecida em juízo estadual de primeiro grau na hipótese em que, em razão de superveniente diplomação do acusado em cargo de prefeito, tenha havido o deslocamento do feito para o respectivo Tribunal de Justiça sem que o Procurador-Geral de Justiça tenha destacado, após obter vista dos autos, a ocorrência de qualquer ilegalidade. Isso porque tanto o órgão ministerial que ofereceu a denúncia como o magistrado que a recebeu eram as autoridades competentes para fazê-lo quando iniciada a persecução criminal, sendo que a competência da Corte Estadual para processar e julgar o paciente só adveio quando iniciada a fase instrutória do processo. Assim, tratando-se de incompetência superveniente, em razão da diplomação do acusado em cargo detentor de foro por prerrogativa de função, remanescem válidos os atos praticados pelas autoridades inicialmente competentes, afigurando-se desnecessária a ratificação de denúncia oferecida. Desse modo, não há que se falar em necessidade de ratificação da peça inaugural, tampouco da decisão que a acolheu, uma vez que não se tratam de atos nulos, mas válidos à época em que praticados. Ademais, não tendo o órgão ministerial — após análise da denúncia ofertada e dos demais atos praticados no Juízo inicialmente competente — vislumbrado qualquer irregularidade ou mácula que pudesse contaminá-los, conclui-se, ainda que implicitamente, pela sua concordância com os termos da denúncia apresentada. HC 202.701-AM, Rel. Ministro Jorge Mussi, julgado em 14/5/2013...

  • STF - RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS RHC 120356 DF (STF)

    Data de publicação: 29/10/2014

    Ementa: EMENTA RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO DENEGADA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA POR INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. NULIDADE PROCESSUAL. MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA PORPRERROGATIVA DE FUNÇÃO. DIPLOMAÇÃO DO ACUSADO NO CARGO DE PREFEITO MUNICIPAL. RATIFICAÇÃO DE ATOS PROCESSUAIS. FALTA DE INTIMAÇÃO PARA AS DILIGÊNCIAS DO ART. 10 DA LEI 8.038/1990. PROVA EMPRESTADA NÃO ADMITIDA NO JUÍZO CONDENATÓRIO. INOCORRÊNCIA DE PREJUÍZO. 1. O Superior Tribunal de Justiça observou os precedentes da Primeira Turma desta Suprema Corte que não vem admitindo a utilização de habeas corpus em substituição a recurso constitucional. 2. A ratificação dos atos processuais encontrou fundamento nos princípios da instrumentalidade das formas e da razoável duração do processo, regularmente apreciados no contexto das peculiaridades do caso concreto, em que a imediata modificação da competência decorreu da prerrogativa de foro por diplomação superveniente do Recorrente no cargo de Prefeito Municipal. 3. Inexiste o cerceamento de defesa decorrente da falta de intimação para as diligências do art. 10 da Lei 8.038/1990, sequer admitida na avaliação das provas pelo juízo condenatório a prova emprestada posteriormente colacionada aos autos. 4. Sem a demonstração de efetivo dano à defesa, incide o princípio maior que rege o tema, segundo o qual sem prejuízo não se reconhece a nulidade, a teor do art. 563 do Código de Processo Penal. 5. Recurso ordinário em habeas corpus ao qual se nega provimento.

  • COMPETÊNCIA ABSOLUTA: 

    Em razão da matéria

    Em razão da prerrogativa de função

    Competência funcioal ( que pode ser quanto a fase do processo, quando ao objeto do processo, quanto ao gurau de jurisdição) 

    COMPETÊNCIA  RELATIVA: 

    competência territorial. 

     

  • O retorno é simples e automático. O processo é retomado de onde parou, no momento correspondente e não há necessidade de refazer atos que foram feitos em instâncias superiores.

     

  • Angelo Pasquali matou a pegadinha!!

     

  • Galera só para constar.

    O CPP no artigo que trata que os atos com carater probatório poderão ser aproveitados pelo juiz competente, há entendimento majoritário em se tratando de que o art falaria apenas do caso de incompetencia relativa.

    Não obstante, o STF vem entendendo que mesmo em se tratando de incompetência absoluta é possível o juízo competente aproveitar tanto os atos de carater probatório como os atos de caráter decisório.

    A doutrina mais atual ( Eugenio Pacielli  e Renato brasileiro ) entendem que não seria possível o juiz competente, tanto na incompetência absoluta quanto na relativa, aproveitar os atos de caráter probatório e decisório uma vez ja iniciada a instrução processual pelo juiz incompetente pois violaria o Princípio da Identidade Física do juiz.

    Então no caso por exemplo de um reconhecimento de ofício da incompetência ( absoluta ou relativa ), só seria possível este reconhecimento de ofício até o início da instrução processual, caso o contrário por motivos de economia procsssual, celeridade e seguranja jurídica o processo deveria continuar no mesmo juizo, ou no caso de incompetencia absoluta, o juizo competente deveria invalidar os atos e recomeçar toda a instrução.

    OBS: Este entendimento é contrário a Jurisprudência que entende perfeitamente que o reconhecimento de ofício da incompetência poderia se dar até a publicação da sentença.

  • Entendi com a explicação do Angelo!

  • Gabarito: A. 

    Corroborando o raciocínio do colega Ângelo:

     

    Não é necessária a ratificação de denúncia oferecida em juízo estadual de primeiro grau na hipótese em que, em razão de superveniente diplomação do acusado em cargo de prefeito, tenha havido o deslocamento do feito para o respectivo Tribunal de Justiça sem que o Procurador-Geral de Justiça tenha destacado, após obter vista dos autos, a ocorrência de qualquer ilegalidade. Isso porque tanto o órgão ministerial que ofereceu a denúncia como o magistrado que a recebeu eram as autoridades competentes para fazê-lo quando iniciada a persecução criminal, sendo que a competência da Corte Estadual para processar e julgar o paciente só adveio quando iniciada a fase instrutória do processo. Assim, tratando-se de incompetência superveniente, em razão da diplomação do acusado em cargo detentor de foro por prerrogativa de função, remanescem válidos os atos praticados pelas autoridades inicialmente competentes, afigurando-se desnecessária a ratificação de denúncia oferecida. Desse modo, não há que se falar em necessidade de ratificação da peça inaugural, tampouco da decisão que a acolheu, uma vez que não se tratam de atos nulos, mas válidos à época em que praticados. Ademais, não tendo o órgão ministerial - após análise da denúncia ofertada e dos demais atos praticados no Juízo inicialmente competente - vislumbrado qualquer irregularidade ou mácula que pudesse contaminá-los, conclui-se, ainda que implicitamente, pela sua concordância com os termos da denúncia apresentada. HC 202.701-AM, Rel. Ministro Jorge Mussi, julgado em 14/5/2013. (Informativo 522)

  • A regra é a aplicação da perpetuatio jurisdicionis. Acontece que uma das exceções dessa regra é a alteração da competência em razão da hierarquia. Como João assumiu o cargo de prefeito deverá ser processado perando o TJ respectivo. Contudo, os atos praticados em primeiro grau são reputados válidos, já que a época o juiz era competente, aplicando-se a regra do tempus regit actum.

  • Errei, mas, admito, bela questão elaborada pela FGV. 

    Acerta quem tiver uma boa bagagem de conhecimento. 

    Acreditava que as decisórias seriam revistas, mas a explicação do Angelo clareou.

  • GAB. A.

    FUNDAMENTO:

     

    INFO 503, STJ: A competência originária por prerrogativa de função dos titulares de mandatos eletivos firma-se a partir da diplomação.  Constatada a incompetência absoluta, os autos devem ser remetidos ao Juízo competente.  O juízo competente poderá ratificar ou não os atos já praticados, inclusive os decisórios não referentes ao mérito da causa. Quinta Turma. HC 233.832-PR, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/9/2012.

  • O foro por prerrogativa de função só persiste enquanto o agente público permanecer em tal cargo: se praticou a infração penal antes de exercer o cargo, terá direito a ser julgado pelo foro por prerrogativa de função(e se, por acaso, a ação penal foi ajuizada em primeiro grau, os autos deverão ser encaminhados ao foro por prerrogativa de função, sendo válidos todos os atos processuais praticados naquele juízo, inclusive o recebimento da denúncia, não sendo necessária a ratificação de tais atos no novo juízo criminal - STJ, Informativo no 556), mas, uma vez encerrado o citado cargo, os autos devem retornar ao juízo singular.
     

  • A ratificação dos atos, decisórios ou não, é facultativa (STJ. HC 233.832 - PR)

  • Se pela teoria do juízo aparente os atos até então praticados são válidos, imagina neste caso que em que o juízo até a diplomação era devidamente competente, não há porque ratificá-los, até por uma questão de economia e celeridade processual.

  • Enunciado complexo, mas questao simples. Se o Juizo era plenamente competente atá a diplomação, então não há qualquer motivo para ratificação dos seus atos, sejam eles com ou sem conteúdo decisório.

  • Imagina ratificar. Que desaforo! rs

  • INFO 503, STJ: A competência originária por prerrogativa de função dos titulares de mandatos eletivos firma-se a partir da diplomação.  Constatada a incompetência absoluta, os autos devem ser remetidos ao Juízo competente.  O juízo competente poderá ratificar ou não os atos já praticados, inclusive os decisórios não referentes ao mérito da causa. Quinta Turma. HC 233.832-PR, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/9/2012.

  • Pessoal, leiam o informativo 900/STF, há decisão em sentido diverso!!

  • O tempo rege o ato
  • Não há necessidade de ratificação da denúncia até porque o MP estadual continua competente. Haveria no caso se o pleito fosse para cargo eletivo federal, aí a ratificação do recebimento da denúncia no tribunal superior seria feita pelo relator, ou seja, não haveria necessidade de submetê-la ao plenário.

    Se o recebimento da denúncia (decisão interlocutória simples), que tem caráter decisório, não precisa de ratificação, no caso da questão, ainda mais os atos não decisórios.

    Gabarito A

     

  •  

    No caso em que, após iniciada a ação penal perante determinado juízo, ocorra modificação da competência em razão da investidura do réu em cargo que atraia foro por prerrogativa de função, serão válidos os atos processuais – inclusive o recebimento da denúncia – realizados antes da causa superveniente de modificação da competência, sendo desnecessária, no âmbito do novo juízo, qualquer ratificação desses atos, que, caso ocorra, não precisará seguir as regras que deveriam ser observadas para a prática, em ação originária, de atos equivalentes aos atos ratificados.

     

    Ex: o réu foi denunciado pelo Promotor, tendo a denúncia sido recebida pelo juízo de 1ª instância. O processo prosseguia normalmente, quando o acusado foi eleito Prefeito. Diante disso, foi declinada a competência para que o TJ julgasse a causa. No Tribunal, o processo teve prosseguimento e o réu foi condenado. Nesse caso, quando o processo chegou ao TJ, não se fazia necessária a ratificação da denúncia e dos atos praticados pelo juízo. Isso porque não se tratam de atos nulos, mas sim válidos à época em que praticados, cabendo ao Tribunal apenas prosseguir no julgamento do feito a partir daquele instante.

     

    STJ. 6ª Turma. HC 238.129-TO, Rel. originária Min. Maria Thereza de Assis Moura, Rel. para acórdão Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 16/9/2014 (Info 556).

     

    STJ. 5ª Turma. HC 202.701-AM, Rel. Ministro Jorge Mussi, julgado em 14/5/2013 (Info 522).

     

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • Questao desatualizada conforme entendimento recente do STF

    As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem

    ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o

    exercício do cargo e em razão dele.

    Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como Deputado Federal,

    não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo ocupando o cargo de

    parlamentar federal.

    Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não

    apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro privilegiado.

    Foi fixada, portanto, a seguinte tese:

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e

    relacionados às funções desempenhadas.

    STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900).

  • Após cinco sessões plenárias discutindo o tema, o STF decidiu, nesta quinta-feira, 3, dar nova interpretação ao foro por prerrogativa de função. Agora, o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados à função desempenhada


ID
1778596
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A via adequada para nova tomada de declarações da vítima com vistas à possibilidade de sua retratação e utilização em futura revisão criminal é:

Alternativas
Comentários
  • "Pode-se dizer que a justificação é um direito material a que corresponde o direito de ação por meio do qual é satisfeita a "pretensão probatória" daquele que almeja demonstrar a "existência de um fato" ou "relação jurídica", seja para simples documentação e sem caráter contencioso, seja para servir de prova em processo regular.

    (...) o ajuizamento, o processamento e a emissão de sentença na ação de justificação não se ligam ao fundado receio de dispersão ou perecimento da prova que o autor pretende obter e contenta-se com o simples interesse na constituição dela."


    http://istoedireito.blogspot.com.br/2011/10/justificacao-judicial-conceito-e.html

  • Questao muito parecida com a descrita no site Dizer o Direito (Para quem ainda não conhece, recomendo e muito a leitura). Vejamos:


    João, por intermédio de seu advogado, poderá ajuizar a revisão criminal com base na declaração da vítima lavrada por meio de escritura pública? Essa revisão criminal teria êxito?

    NÃO. A via adequada para nova tomada de declarações da vítima com vistas à possibilidade de sua retratação é o pedido de justificação (art. 861 do CPC 1973 / art. 381, § 5º do CPC 2015), ainda que ela já tenha se retratado por escritura pública.

    STJ. 6ª Turma. RHC 58.442-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 25/8/2015 (Info 569).

    Assim, se o réu ajuizar direto a revisão criminal com base apenas na escritura pública, esta não terá êxito.

    Segundo a doutrina e a jurisprudência, a justificação é o único meio que se presta para concretizar essa nova prova a fim de instruir pedido de revisão criminal.

    http://www.dizerodireito.com.br/2015/11/se-vitima-apos-condenacao-transitada-em.html

  • LETRA---E

    JUSTIFICAÇÃO JUDICIAL: CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA

    Como faz OVÍDIO BAPTISTA, é intencionalmente que usamos a expressão “ação de justificação” (CPC, art. 381§ 5º e seguintes) para realçar que a ação processual existe inclusive nos processos e procedimentos em que a jurisdição é voluntária. Aliás, todos os escritores concordam que a todo direito material corresponde uma ação processual que o assegura e que há, por assim dizer, uma certa simetria entre as definições de “pretensão de direito material” e de “ação de direito material”. Logo, se o ordenamento jurídico defere alguma pretensão a alguém, é absolutamente lógico concluir que ele também deve garantir a ação processual adequada para realizar essa pretensão em juízo, independentemente de haver ou não lide a ser resolvida no caso concreto. Assentados esses aspectos, pode-se dizer que a justificação é um direito material a que corresponde o direito de ação por meio do qual é satisfeita a "pretensão probatória" daquele que almeja demonstrar a "existência de um fato" ou "relação jurídica", seja para simples documentação e sem caráter contencioso, seja para servir de prova em processo regular. Dada a finalidade meramente probatória da justificação judicial, ela acaba guardando alguma semelhança com a medida de asseguração de prova prevista nos artigos 381 NCPC a 383 NCPC do  novo Código de Processo Civil, embora entre ambas existam diferenças marcantes, dentre as quais cabe destacar a desvinculação dela dos pressupostos de concessão das medidas cautelares (o fumus boni iuris e o periculum in mora).

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
    1. MACIEL, Daniel Baggio. Processo Cautelar. São Paulo: Editora Boreal, 2012.
    2. SILVA, Ovídio de Araújo Baptista da. Do Processo Cautelar. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2001.

  • A revisão criminal depende de prova pré-constituída para ser devidamente processada e conhecida. Portanto, se o réu não tiver em seu poder a prova necessária, pode requerer ao juiz da condenação a justificação. Exemplificando: surge uma testemunha inédita, que tem conhecimento dos fatos. O condenado requer ao juiz a sua inquirição. Promove-se a justificação. De posse desta, a revisão criminal pode ser proposta já contendo prova pré-constituída. (Guilherme Nucci)

  • REVISÃO CRIMINAL - TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES - CONDENAÇÃO - ALEGAÇÃO DE PROVA NOVA - DECLARAÇÃO EXTRAJUDICIAL DE TESTEMUNHA - AUSÊNCIA DE PROCEDIMENTO DE JUSTIFICAÇÃO CRIMINAL - DOCUMENTO DESCONSTITUÍDO DE VALOR PROBATÓRIO - AÇÃO IMPROCEDENTE. 1. A nova prova, capaz de elidir o decreto condenatório, deve ser produzida sobre o manto do contraditório e da ampla defesa, através do procedimento da justificação criminal, disciplinado nos artigos 861 e seguintes do Código de Processo Civil.(TJ-PR 8752881 PR 875288-1 (Acórdão), Relator: José Cichocki Neto, Data de Julgamento: 02/08/2012, 3ª Câmara Criminal em Composição Integral) Vislumbra-se, portanto, que a justificação criminal é uma espécie de ação preparatória, cuja finalidade precípua é viabilizar uma prova de caráter extrajudicial, para que se possa, eventualmente, adentrar com uma ação de revisão criminal; também, mister se faz o ajuizamento do pedido de justificação, pois, assim, se estará respeitando o princípio do contraditório e da ampla defesa.

  • Justificação Criminal é proposta em momento anterior ao trânsito em julgado da sentença que se pretende ver rescindida, caso em que pode vir a ser questionado o cabimento da cautelar, porquanto a Revisão Criminal somente é admitida em face de sentença transitada em julgado (§ 1º do art. 625 do Código de Processo Penal).

    É importante ressaltar que a legislação vigente não estabelece exigências específicas para o ajuizamento de Justificação Criminal, não havendo que se falar em óbice legal à sua propositura anterior ao trânsito em julgado. Em que pese esteja ela relacionada à Revisão Criminal (que inegavelmente só é cabível após o trânsito em julgado da sentença condenatória), não se pode perder de vista a natureza cautelar da Ação de Justificação, cuja urgência é intrínseca. Também não é demais lembrar que a prova produzida em seu âmbito pode conduzir à reparação de um erro judicial dos mais graves, qual seja, a injusta condenação criminal.

  • A importância de conhecer a existência da justificação criminal, que não serve para analisar o mérito da prova e sim para assegurar a observância das formalidades legais na obtenção da prova, tendo como escopo o ajuizamento de revisão criminal.

     

    fonte : https://canalcienciascriminais.com.br/o-que-e-a-justificacao-criminal/

  •  O Superior Tribunal de Justiça, por exemplo, tem conceituado que a justificação criminal se destina à obtenção de prova nova com a finalidade de subsidiar eventual ajuizamento de revisão criminal e que não é a justificação, para fins de revisão criminal, uma nova e simples ocasião para reinquirição de testemunhas ouvidas no processo da condenação, ou para arrolamento de novas testemunhas (STJ. AgRg no AREsp 859395/MG. Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca. Quinta Turma. Julgado em 10 de maio de 2016.).

  • Assertiva E

    justificação judicial.

  • LETRA E.

    INFO 569, STJ: A via adequada para nova tomada de declarações da vítima com vistas à possibilidade de sua retratação é o pedido de justificação (art. 861 do CPC), ainda que ela já tenha se retratado por escritura pública.

    • Não serve para a ação revisional prova produzida unilateralmente, como a juntada da declaração da vítima firmada em cartório no sentido de que o condenado não foi o autor do crime. Tal prova só é válida se, necessariamente, for produzida na justificação judicial com as cautelas legais.
    • A retratação da vítima é considerada uma prova nova.
  • No atual CPC, trata-se produção antecipada de prova.

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    (...)

    § 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.

  • Em resumo: Qual é o meio adequado para constituir uma nova prova, para subsidiar uma eventual revisão criminal?

    Segundo entendimento pacificado, a revisão criminal não é uma instância para produção de nova prova, devendo ser produzia por meio de justificação judicial no juízo de primeiro grau, não o ad quem, que não admite essa instrução probatória.. É o único meio, pois possui as cautelas legais, pois possibilita o contraditório e ampla defesa.

    Utiliza-se o CPC, pois não há regulamentação do CPP.

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    Letícia Delgado, Advogada-Sócia no Escritório Almeida, Bentes & Delgado, Mestra em Ciências Sociais (UFJF)


ID
1778599
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que pertine à colaboração premiada, considerada como meio de obtenção de prova (Lei nº 12.850), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sendo a colaboração premiada um meio de obtenção de prova, é possível que o agente colaborador traga informações (declarações, documentos, indicação de fontes de prova) a respeito de crimes que não tenham relação alguma com aqueles que, primariamente, sejam objeto da investigação.

    Esses elementos informativos (art. 155, CPP) sobre crimes outros, sem conexão com a investigação primária, a meu sentir, devem receber o mesmo tratamento conferido à descoberta fortuita ou ao encontro fortuito de provas em outros meios de obtenção de prova, como a busca e apreensão e a interceptação telefônica.

    Como anota Gustavo Badaró,

    “[é] possível que, autorizada a interceptação em relação a um crime (p. ex.: tráfico de drogas), se descubra a ocorrência de outro delito (p. ex.: corrupção ativa). Também pode ocorrer que, autorizada a diligência em relação a um investigado, se descubra que o crime foi cometido com a participação de um segundo indivíduo. Ou seja, pode haver a descoberta fortuita de crimes e a descoberta fortuita de autores ou partícipes, mesmo que se conclua, ao final, pela inocência do investigado que, originariamente, era o alvo da interceptação telefônica” (Processo Penal. Rio de Janeiro: Campus: Elsevier, 2012. p. 356- 357).

     

  • Prezados, em relação à pergunta, trago trecho de questão de ordem no Inquérito do STF nº 4130, do estado do Paraná (23/09/2015). Senão vejamos:

    "Sendo a colaboração premiada um meio de obtenção de prova, é possível que o agente colaborador traga informações (declarações, documentos, indicação de fontes de prova) a respeito de crimes que não tenham relação alguma com aqueles que, primariamente, sejam objeto da investigação.
    Esses elementos informativos (art. 155, CPP) sobre crimes outros, sem conexão com a investigação primária, a meu sentir, devem receber o mesmo tratamento conferido à descoberta fortuita ou ao encontro fortuito de provas em outros meios de obtenção de prova, como a busca e apreensão e a interceptação telefônica".

  • Gab. A.

    Com relação a alternativa E:

    SERENDIPIDADE: consiste na descoberta fortuita de delitos que não são objeto da investigação.

    (serendipity), também é conhecida como “descoberta casual” ou “encontro fortuito”.

    Para Luiz Flávio Gomes, “serendipidade é o ato de fazer descobertas relevantes ao acaso, em forma de aparentes coincidências. De acordo com o dicionário Houaiss, a palavra vem do inglês serendipity: descobrir coisas por acaso.” 


  • Serendipidade ou encontro fortuito de primeiro grau - crimes conexos (ou continentes). Prova válida e que serve para condenação criminal 
    Serendipidade ou encontro fortuito de segundo grau - fatos que não estão na mesma situação histórica de vida do delito investigado - não conexos - essa prova não pode ser valorada pelo juiz, serve apenas como notitia ciminis, como fonte de prova, autorizando abertura de investigação e até mesmo nova interceptação 

  • LETRA--A

    FUNDAMENTAÇÃO ESTÁ NO ARTIGO 155 CPP----OS ELEMENTOS INFORMATIVOS COLHIDOS NA INVESTIGAÇÃO .

    É POSSIVEL QUE O AGENTE COLABORADOR TRAGA INFORMAÇÕES .

    EXEMPLOPossível que, autorizada a interceptação em relação a um crime (p. ex.: tráfico de drogas), se descubra a ocorrência de outro delito (p. ex.: corrupção ativa). 

  • Gabarito A: 

    obs: ademais dos comentários dos colegas, interessante ressaltar que o item NÃO cita que o colaborador trará informações sobre  crimes novos, mas sim pessoas novas, inicialmente não incluídas na investigação pelos crimes.

  • hehehe Que sacanagem da questão: Serendipidade = Descoberta fortuita de provas

  • Trata-se de Serendipidade de segundo grau (serve como notitia criminis)!

    .

    Assim, caso você se depare com a indagação “o que seria serendipidade (ou descoberta fortuita de provas) de primeiro e segundo grau?”, pode asseverar:

    (A)   Serendipidade de 1º Grau – É a descoberta fortuita de provas quando houver conexão ou continência. Para a doutrina e jurisprudência majoritária, os elementos encontrados poderão ser utilizados totalmente como prova!

    (B)    Serendipidade de 2ª Grau – Aqui, para a doutrina, os fatos descobertos não guardam relação de conexão ou continência, razão pela qual os elementos de prova não poderiam ser utilizados no novo crime ou em relação a outro criminoso em tais circunstâncias. No máximo, poderiam servir como notitia criminis.

     

  • CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

  • QUESTÃO DIFIÍCIL PARA O CARGO

  • Gabarito: "A" >>> é possível que o agente colaborador traga informações a respeito de pessoas que não tenham relação alguma com aqueles que, primariamente, sejam alvo da investigação;

     

    "Sendo a colaboração premiada um meio de obtenção de prova, é possível que o agente colaborador traga informações (declarações, documentos, indicação de fontes de prova) a respeito de crimes que não tenham relação alguma com aqueles que, primariamente, sejam objeto da investigação.   {Alternativa A correta e B incorretaEsses elementos informativos (art. 155, CPP) sobre crimes outros, sem conexão com a investigação primária, a meu sentir, devem receber o mesmo tratamento conferido à descoberta fortuita ou ao encontro fortuito de provas em outros meios de obtenção de prova,  {Alternativas D e E incorretas} como a busca e apreensão e a interceptação telefônica." 

    [STF - Inq 4.130/ Questão de Ordem - Rel.: Min. Dias Toffoli - D.J.: 23.09.2015 - Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10190406 ]

     

  • Item (A) - A colaboração premiada não é um meio de prova, mas, de acordo com entendimento doutrinário encampado pelo STF,  “[a] colaboração premiada, por expressa determinação legal (art. 3º, I, da Lei nº 12.850/13), é um meio de obtenção de prova, assim como o são a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, a interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas ou o afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal (incisos IV a VI do referido dispositivo legal) (...)". Assim, de acordo com o Supremo, no julgamento pelo Plenário da Questão de Ordem no Inquérito nº 4.130/PR, da Relatoria do Ministro Dias Toffoli "Sendo a colaboração premiada um meio de obtenção de prova, é possível que o agente colaborador traga informações (declarações, documentos, indicação de fontes de prova) a respeito de crimes que não tenham relação alguma com aqueles que, primariamente, sejam objeto da investigação.Esses elementos informativos (art. 155, CPP) sobre crimes outros, sem conexão com a investigação primária, a meu sentir, devem receber o mesmo tratamento conferido à descoberta fortuita ou ao encontro fortuito de provas em outros meios de obtenção de prova, como a busca e apreensão e a interceptação telefônica. (...). Neste particular, o Supremo Tribunal Federal já assentou a validade do encontro fortuito de provas em interceptações telefônicas (...)". Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (B) - Nos termos das considerações feitas no análise do item acima, a assertiva contida neste item está errada.
    Item (C) - Nos termos do artigo 6º, da Lei nº 12.850/2013, o termo de colaboração premiada compreenderá o relato do colaborador e seus possíveis resultados contendo as informações pormenorizadas da colaboração. Vale dizer, portanto, que todos os crimes relatados pelo agente colaborador deverão constar de um único instrumento. Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (D) - Conforme analisado no item (A), o STF entendeu, no julgamento da Questão de Ordem no Inquérito nº 4.130/PR, que as informações a respeito de crimes que não tenham relação alguma com aqueles da investigação matriz devem receber o mesmo tratamento do conferido à descoberta fortuita de provas. Sendo assim, a afirmação contida neste item está equivocada.
    Item (E) - Serendipidade é o termo que vem se utilizando para se referir ao encontro fortuito de provas. Sendo assim, conforme analisado no item  (D) e no item (A), o STF vem entendendo que as informações a respeito de crimes que não tenham relação alguma com aqueles da investigação matriz devem receber tratamento idêntico ao conferido ao encontro fortuito de provas (serendipidade). A assertiva contida neste item está, portanto, equivocada. 
    Gabarito do professor: (A)
     
  • Questão de Raciocínio Lógico.

    As assertivas A e B se contradizem. Logo, uma está certa e outra errada. rsrs

  • Serendipidade: encontra algo que não está procurando (crime achado).

  • STF Info 999 - 2020: Enquanto meio de obtenção de prova, os fatos relatados em colaboração premiada, quando não conexos com o objeto do processo que deu origem ao acordo, devem receber o tratamento conferido ao encontro fortuito de provas. Assim, não constitui,* por si, critério de prevenção para determinação ou de modificação competência. (A depender do crime descoberto pela colaboração,  pode exsurgir  uma conexão,  mas que ocorrerá em virtude do crime e não da colaboração em si)

  • Fala pessoal! Estou compartilhando no Evernote meus resumos. Com base nisso, direcionado para FGV.

    Segue lá no Instagram: rafaellrm

  • Só poderia ser A ou B, já que se contradizem.

  • Assim que gosto ja eliminando três alternativas de cara kkkk

  • ART. 4°, I - Identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa (...);

    Vi nos comentários o pessoal abordando jurisprudência, mas acredito que a alternativa vai mais diretamente na letra de lei. Por meio da colaboração premiada, o colaborador poderá identificar outras pessoas que sequer eram alvo da investigação.


ID
1778602
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em determinado processo, o réu Jeremias foi condenado pelo crime de roubo majorado pela ameaça exercida pelo emprego de arma de fogo, à pena total de seis anos de reclusão, em regime fechado. Em recurso exclusivo da defesa, o Tribunal de Justiça afasta a majorante reconhecida pelo Juízo de piso, porém acrescenta a majorante de a vítima estar em serviço de transporte de valores, que em momento algum fora aventada, reduzindo, ao final, a pena para cinco anos de reclusão. No que toca ao alcance do princípio da vedação da reformatio in pejus (artigo 617 do CPP), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Prevaleceu a tese de que a melhor interpretação a ser dada à parte final do art. 617 do CPP seria a sistemática, a levar em conta que a norma estaria inserida em um conjunto organizado de ideias e, por isso, a vedação da “reformatio in pejus” não se restringiria à quantidade final de pena, porquanto não se trataria de mero cálculo aritmético, mas sim de efetiva valoração da conduta levada a efeito pelo sentenciado. Ao fixar a pena-base, o magistrado se ateria às vetoriais do art. 59 do CP. No caso, ao se comparar a pena final do recorrente (1 ano, 5 meses e 23 dias de reclusão) com aquela imposta em 1ª instância (2 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão), o apelante parecia ter sido beneficiado pela decisão de 2ª instância. Observou-se que após o trânsito em julgado para o Ministério Público, o tribunal de apelação reconhecera a existência de uma circunstância qualificadora (delito praticado durante o repouso noturno), que em momento algum fora aventada. Contudo, ainda que presentes todos os requisitos fáticos para a aplicação dessa qualificadora, a ausência de recurso da acusação vedaria esse proceder, visto se tratar de elemento desfavorável à defesa. Assim, a decisão de 2ª instância aumentara a pena atribuída a cada vetorial negativa reconhecida e agregara à decisão uma qualificadora inexistente, a gerar prejuízo e constrangimento ilegal. Por outro lado, os Ministros Dias Toffoli (relator) e Teori Zavascki negavam provimento ao recurso. Admitiam a devolução, ao tribunal “ad quem”, de todo o conjunto da matéria na sua requalificação dos fatos aos tipos penais. Concluíam que, por não ter havido agravamento, fosse da pena, fosse do regime de cumprimento dela, não estaria configurada a “reformatio in pejus”.RHC 126763/MS, rel. orig. Min. Dias Toffoli, red. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, 1º.9.2015. (RHC-126763)


  • Por força do princípio da proibição da "reformatio in pejus" quando a apelação (ou outro recurso) for exclusiva(o) do réu, o Tribunal não pode agravar a sua situação (CPP, art. 617).

    Fundamentos: o Tribunal não pode proceder de ofício contra o réu

    Outras regras relevantes: não existe mutatio libelli (CPP, art. 384) em segunda instância. Se o fato provado é distinto do fato narrado e não houve recurso da acusação, só da defesa, no recurso da defesa não pode o Tribunal prejudicar o réu, ainda que se vislumbre outro delito (mais grave). Na emendatio libelli (CPP, art. 383) o Tribunal não pode agravar a situação do réu quando o recurso é exclusivo dele. Pode o tribunal dar nova classificação jurídica ao fato, mas não pode agravar a pena do réu (em recurso exclusivo do réu).

    Fonte: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20091207123057963

  • Dispõe o art. 617 do Código de Processo Penal: “O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões ao disposto nos arts. 383,386 e 387, no que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a pena, quando somente o réu houver apelado da sentença” (grifou-se).

    Assim, o princípio da proibição da reformatio in pejus significa que, havendo recurso exclusivo da defesa, não poderá ter o réu a sua pena agravada. O contrário ocorre quando há recurso da acusação, pois neste caso haveria pedido do parquet para agravar a situação do réu, não havendo mais que se falar em agir ex officio.

  • Solicitei ao professor para que explicasse de maneira mais elucidativa essa questão, bem como , a resposta considerada como certa. 

  • GABARITO: LETRA E.

     

     Situação de reformatio in pejus mesmo tendo havido redução da pena final:

     

      João foi condenado em 1ª instância a uma pena de 2 anos pela prática do crime de furto qualificado pela escalada (art. 155, § 4º, II, do CP). O Ministério Público não recorreu, transitando em julgado a sentença para a acusação. A defesa do réu interpôs apelação. O Tribunal de Justiça entendeu que não estavam presentes os requisitos necessários para a configuração da qualificadora da escalada (art. 155, § 4º, II) e, por isso, a retirou, transformando em furto simples. Até aí, tudo bem. Esse era um dos pedidos do recurso. Ocorre que os Desembargadores foram além e decidiram reconhecer a presença da causa de aumento prevista no § 1º do art. 155 do CP, em virtude de estar provado nos autos que o furto ocorreu durante o repouso noturno. Assim, o TJ afastou a condenação pelo art. 155, § 4º, II, do CP e condenou o réu pelo art. 155, § 1º, do CP. Com base nessa nova capitulação, o TJ fixou a pena do réu em 1 ano e 4 meses. Agiu corretamente o TJ?

     

    NÃO. O STF entendeu que a decisão do TJ violou o princípio do non reformatio in pejus, devendo ser refeita a dosimetria. O TJ acrescentou uma causa de aumento de pena (art. 155, § 1º) que não havia sido reconhecida na sentença em 1ª instância. Como o recurso era exclusivo da defesa, o TJ não poderia ter inserido na condenação uma circunstância contrária ao réu e que não estava presente anteriormente. Assim, mesmo aparentemente a decisão do TJ tendo sido benéfica ao réu (por ter reduzido a pena), na verdade, houve, na parte referente à causa de aumento, uma reforma para pior.

    STF. 2ª Turma. RHC 126763/MS, rel. orig. Min. Dias Toffoli, red. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 1º/9/2015 (Info 797). Dizer o direito.

  • porporcionalidade

  • A dosimetria deve ser refeita, já que o agravamento ou a atenuação da pena não se trata apenas de um mero cáulculo aritmético. Considerando que, no caso, realmente houve reformatio in pejus, e que esta não pode ser admitida quando não há recurso da acusação, segue-se o entendimento do STF:

    Recurso ordinário em habeas corpus. 2. Apelação exclusiva da defesa. Dosimetria da pena. Configuração de reformatio in pejus, nos termos do art. 617, CPP. A pena fixada não é o único efeito que baliza a condenação, devendo ser consideradas outras circunstâncias, além da quantidade final de pena imposta, para verificação de existência de reformatio in pejus. Exame qualitativo. 3. O aumento da pena-base mediante reconhecimento de circunstâncias desfavoráveis não previstas na sentença monocrática gera reformatio in pejus, ainda que a pena definitiva seja igual ou inferior à anteriormente fixada. Interpretação sistemática do art. 617 do CPP. 4. Recurso provido para que seja refeita a dosimetria da pena em segunda instância.

    (RHC 126763, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Relator(a) p/ Acórdão:  Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 01/09/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-018 DIVULG 29-01-2016 PUBLIC 01-02-2016)

     

  • "Prevaleceu a tese de que a melhor interpretação a ser dada à parte final do art. 617 do CPP seria a sistemática, a levar em conta que a norma está inserida em um conjunto organizado de ideias e, por isso, a vedação da “reformatio in pejus” não se restringe à quantidade final de pena, devendo ser analisado se o Tribunal acrescentou alguma imputação (seja ela qualificadora, causa de aumento etc.) que não estava prevista anteriormente na condenação. Em outras palavras, não se deve analisar apenas a quantidade final da pena."

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2015/09/info-797-stf.pdf

  • O STF enende que há sim violação do princípio do non reformatio in pejus, devendo ser refeita a dosimetria. O TJ  acrescentou uma causa de aumento de pena que não havia sido reconhecida na sentença em 1º instância. Como o recurso era exclusivo da defesa, o TJ não poderia ter inserido na condenação uma circunstância contrária ao réu e que não estava presente anteriormente. Assim, mesmo aparentemente a decisão do TJ tendo sido benéfica ao réu (por ter reduzido a pena), na verdade, houve, na parte referente à causa de aumento, uma reforma para pior. 

    SITUAÇÃO DE REFORMATIO IN PEJUS MESMO TENDO HAVIDO REDUÇÃO DA PENA FINAL. 

    INFORMATIVO 797/STF.

  • Reformatio in pejus (do Latim reformatio, 'mudar', 'aprimorar', e peius, 'pior') é uma frase em Latim usada no âmbito jurídico para indicar que uma decisão de um tribunal foi alterada para uma decisão pior que a anterior.

  • E. a vedação da reformatio in pejus não se restringiria à quantidade final de pena, mas sim à efetiva valoração da conduta levada a efeito pelo sentenciado. correta

    art. 617 O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões ao disposto nos arts. 383,386 e 387, no que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a pena, quando somente o réu houver apelado da sentença

  • eu até sabia a resposta da questão, eu não soube foi interpretar as respostas :P

  • Só eu acho a FGV, disparada a pior banca existente??

  • O raciocínio é o seguinte:

    A pena deve ser analisada quantitativamente e qualitativamente.

  • Cuidado!!

    Ao que parece o STF mudou de posicionamento:

    Não caracteriza reformatio in pejus a decisão de tribunal de justiça que, ao julgar recurso de apelação exclusivo da defesa, mantém a reprimenda aplicada pelo magistrado de primeiro grau, porém com fundamentos diversos daqueles adotados na sentença. Não viola o princípio da proibição da reformatio in pejus a reavaliação das circunstâncias judiciais em recurso de apelação penal, no âmbito do efeito devolutivo, desde que essa não incorra em aumento de pena. Não há falar em reformatio in pejus se os motivos expendidos pelo julgador em sede de apelação exclusiva da defesa não representaram advento de situação mais gravosa para o réu. STF. 1ª Turma. HC 126457/PA, Rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 6/11/2018 (Info 922). 

  • diante da redução de pena alcançada, a reformatio in pejus deve ser interpretada junto com o princípio da porporcionalidade; Não deve, porquanto foi reconhecida uma qualificadora sem recurso da acusação.

    a ausência de recurso da acusação não vedaria a conduta adotada pelo Tribunal de Justiça, diante da ausência de prejuízo para a defesa; Vedaria sim.

    a vedação da reformatio in pejus se restringiria à quantidade final de pena, porquanto se trataria de mero cálculo aritmético; Restringisse ao processo como todo.

    a ausência de recurso da acusação não vedaria a conduta adotada pelo Tribunal de Justiça, caso a pena final aplicada ao réu fosse mantida no mesmo patamar; Vedaria sim.

    a vedação da reformatio in pejus não se restringiria à quantidade final de pena, mas sim à efetiva valoração da conduta levada a efeito pelo sentenciado. Certinho.

  • - Reformatio In Pejus e in Mellius

    MP recorre sozinho: pode piorar

    MP e Defesa recorrem: pode piorar

    Júri anulado. Novo Júri: pode piorar

    Defesa recorre sozinha: Não pode piorar.

    Defesa recorre sozinha e houve erro de cálculo para menos: Não pode piorar

    MP recorreu mas não pediu pra aumentar a pena: Não pode piorar (Tribunal está vinculado ao que é pedido no recurso). Mas o Tribunal pode Sempre melhorar.

    Sentença foi anulada. A nova sentença: Não pode piorar (proibição da reformatio in pejus indireta)

  • Creio que se trata de questão desatualizada.

    Inexistência de reformatio in pejus – possibilidade de alterar fundamentos, porém sem alterar a pena:

    Não caracteriza reformatio in pejus decisão de tribunal de justiça que, ao julgar recurso de apelação exclusivo da defesa, mantém a reprimenda aplicada pelo magistrado de primeiro grau, porém com fundamentos diversos daqueles adotados na sentença.

    Não viola o princípio da proibição da reformatio in pejus a reavaliação das circunstâncias judiciais em recurso de apelação penal, no âmbito do efeito devolutivo, desde que essa não incorra em aumento de pena.

    Não há falar em reformatio in pejus se os motivos expendidos pelo julgador em sede de apelação exclusiva da defesa não representaram advento de situação mais gravosa para o réu.

    STF. 1ª Turma. RHC 119149/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 10/2/2015 (Info 774).

    STF. 1ª Turma. HC 126457/PA, Rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 6/11/2018 (Info 922).

    Esse é também o entendimento do STJ: STJ. 5ª Turma. HC 330.170/RS, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/09/2016. Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Inexistência de reformatio in pejus na manutenção da condenação, mas com base em fundamentos diversos da sentença. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 25/06/2021


ID
1778605
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Durante investigação realizada para apurar desvio de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não incorporadas ao patrimônio estadual, provas concretas indicam o envolvimento de determinado Deputado Federal, licenciado do seu cargo, para exercer a função de Secretário de Saúde do Estado do Piauí. Desprezando a questão da conexão pelo concurso de pessoas, o órgão jurisdicional que deve conhecer do futuro processo e julgamento desse agente é:

Alternativas
Comentários
  • "Embora licenciado para o exercício de cargo no Poder Executivo estadual, o membro do Congresso Nacional não perde o mandato de que é titular e mantém, em consequência, nos crimes comuns, a prerrogativa de foro perante o STF.”


    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=264586

  • CF. Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou Senador: I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária.


    É bom ressaltar que o parlamentar licenciado perde a imunidade (STF, Inq. 105), mas não perde o foro por prerrogativa de função (STF, Inq. 1070). 


    G: A

  • Klaus N
    Esse Inquérito 105 é datada em período anterior à CF/88. Atualmente, segue-se esse mesmo o entendimento? O parlamentar perde a imunidade, mas não a prerrogativa de foro?

  • Perde a imunidade material, relativa as suas palavras e votos, mas a formal permanece, que é a relativa ao foro por prerrogativa da função!

  • “(...) embora licenciado para o desempenho de cargo de secretário de estado, nos termos autorizados pelo art. 56, I, da CR, o membro do Congresso Nacional não perde o mandato de que é titular e mantém, em consequência, nos crimes comuns, a prerrogativa de foro, ratione muneris, perante o STF.” (Inq 3.357, rel. min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 25-3-2014, DJE de 22-4-2014.)

  • Fim do foro privilegiado! 

  • Em resumo, o parlamentar licenciado:

     

    a) Mantém o foro por prerrogativa de função;

     

    b) Terá suspensas as imunidades constitucionais;

     

    c) Pode perder o mandato por quebra de decoro.

     

     

  • Por ser Dep. Federal, embora exercendo outro cargo, o DF não perde o foro por prerrogativade função.

    A questão ainda trata sobre verbas que não foram incorporadas, o que determinaria a competência estadual. Mas pelo foro ser previsto na CF, está prevalece.

  • deputado licenciado não perde o foro por prerrogativa de função!

     

    vivendo e aprendendo!

  • Gaba: A

     

    CF

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    I - processar e julgar, originariamente:
    (...)
    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador Geral da República;

     

    +

     

     

    "Embora licenciado para o exercício de cargo no Poder Executivo estadual, o membro do Congresso Nacional não perde o mandato de que é titular e mantém, em consequência, nos crimes comuns, a prerrogativa de foro perante o STF.”

  • Caso não estivéssemos falando de um deputado federal, de quem seria a competência? Por se tratar de uma verba do SUS ainda não incorporada ao estado?

  • Juliana Moreira, creio que se NÃO incorporadas as verbas, compete a Justiça Federal. Se Incorporadas cabe a Justiça Estadual.

     

    STJ - HABEAS CORPUS HC 112617 DF 2008/0171019-6 (STJ) Data de publicação: 02/02/2009 Ementa: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO. DESVIO DE VERBAS DO SUS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. PRERROGATIVA DE FORO. LEGITIMIDADE DA ATUAÇÃO DA PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA. I - É de competência da Justiça Federal o processamento de feito que apura eventual irregularidade na repassagem de verbas pela União a Unidade Federativa, através do SUS (precedentes). II - Conforme o art. 68 da Lei Complementar 75 /93, é atribuição da Procuradoria Regional da República a atuação em processos de competência originária dos Tribunais Regionais Federais. Ordem denegada,

     

    TRF-4 - QUESTÃO DE ORDEM QUO 7378 PR 1999.70.01.007378-2 (TRF-4) Data de publicação: 31/08/2005 Ementa: PENAL. PROCESSO PENAL. AÇÃO PENAL. PREFEITO. DESVIO DE VERBAS DO SUS. ARTIGO 1º , INCISOS III E IV , DO DECRETO-LEI Nº 201 /67.INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO MUNICIPAL. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA ESTADUAL. SÚMULA Nº 209/STJ. 1. Incorporados os recursos oriundos do Ministério da Saúde, através do SUS - Sistema Único de Saúde -, ao patrimônio municipal, não há fiscalização posterior do Tribunal de Contas da União, tampouco interesse federal que justifique o julgamento do processo por esta Corte. Competência da Justiça Estadual. Súmula nº 209 do STJ. Encontrado em: .754, DJ 17/5/2004. CRIME DE RESPONSABILIDADE, PREFEITO. DESVIO DE VERBAS, MINISTÉRIO DA SAÚDE...- 1 INC-3 INC-4 PAR-1 LEG-FED REL-82 ANO-1998 RELATÓRIO DE AUDITORIA SUS LEG-FED LEI- 8689 ANO-1993

     

    OBS.. Se houver apenas o repasse do R$ do fundo federal para o estadual (fundo para fundo) permanece ainda com a JF, já que não foi incorporado de fato pelo Estado.

    Acredito que seja esse o raciocínio.

     

    "Aponte para a vitória e reme"

  • Não sempre lemos na doutrina que o foro por prerrogativa serve à FUNÇÃO e não à pessoa? Qual a lógica então de manter o foro mesmo quando a PESSOA está em outra função?

  • "Embora licenciado para o exercício de cargo no Poder Executivo estadual, o membro do Congresso Nacional não perde o mandato de que é titular e mantém, em consequência, nos crimes comuns, a prerrogativa de foro perante o STF.”

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=264586

  • PRERROGATIVA DE FUNÇÃO 

     

    - Regra - atualidade 

    - Detentor do cargo, mandato, ainda que não esteja exercendo

    - Não perde o mandato -- licencidado até 120 dias; motivo de saúde + secretário estadual 

    - Como a prerrogativa é do MANDATO e não da PESSOA -- mantém o foro privilegiado

    - No caso dos deputados estaduais e senadores - desde a diplomação - julgamento: crimes comuns -- STF

  • Questão desatualizada? Novo julgado do STF (03\05\2018), Ação Penal 937:

    1) A prerrogativa de foro se limita aos crimes cometidos no exercício do cargo e em razão dele (questão: A razão foi em função do cargo de secretário estadual?);

    2) A jurisdição do STF se perpetua caso tenha havido o encerramento da instrução processual - leia-se: intimação das partes para apresentação das derradeiras alegações  - antes da extinção do mandato.

  • Mas atenção: o parlamentar licenciado só goza de foro especial, não subsistindo as demais prerrogativas (de prisão provisória e sustação do processo - art. 53 da CF)!

    Fonte: Rogério Sanches.

  • No caso, o Deputado Federal, licenciado, perde (enquanto licenciado) a imunidade material (palavras, votos...); mas mantém sua imunidade formal, qual seja, relativa a prerrogativa de função. 

  • Diante disso, temos:

     

    1)    *Deputado ou Senador*:  - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária

     

    Não perde o mandato de que é titular e mantém, em consequência, nos crimes comuns, a prerrogativa de foro perante o STF.

     

    Exemplo: Durante investigação realizada para apurar desvio de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não incorporadas ao patrimônio estadual, provas concretas indicam o envolvimento de determinado Deputado Federal, licenciado do seu cargo, para exercer a função de Secretário de Saúde do Estado do Piauí. Desprezando a questão da conexão pelo concurso de pessoas, o órgão jurisdicional que deve conhecer do futuro processo e julgamento desse agente é: Supremo Tribunal Federal, pelo foro por prerrogativa de função relativo ao cargo de Deputado Federal;

     

    2)    Suplente do Deputado ou Senado - Afastado ou Licenciado:

     

    Não adquire a prerrogativa do cargo que supre, mas preserva, se houver, a que tiver.

     

    Durante investigação realizada para apurar desvio de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS),já incorporadas ao patrimônio estadual, provas concretas indicam o envolvimento de determinado suplente de Senador da República, devidamente diplomado, atualmente exercendo a função de Secretário de Saúde do Estado do Piauí. Desprezando a questão da conexão pelo concurso de pessoas, indique a alternativa que corresponde ao órgão jurisdicional que deve conhecer do futuro processo e julgamento desse agente: Tribunal de Justiça, pelo foro por prerrogativa de função relativo ao cargo de Secretário de Estado;

  • "Após cinco sessões plenárias discutindo o tema, o STF decidiu, nesta quinta-feira, 3, dar nova interpretação ao foro por prerrogativa de função. Agora, o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados à função desempenhada.

    Prevaleceu a tese elaborada pelo relator, ministro Luís Roberto Barroso:

    1) O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

    2) Após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar as ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo."

    FONTE: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI279477,81042-STF+limita+foro+privilegiado+a+crimes+durante+e+em+funcao+do+cargo

  • Léo Delta, a imunidade formal (relativa à prisão) se difere do foro por prerrogativa de função

  • A competência no caso em tela, de acordo com o atual posicionamento do STF, seria do TRF respectivo.


ID
1778608
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Contra a denegação de habeas corpus por Tribunal Superior prevê a Constituição da República remédio jurídico expresso, consistente em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão


    bons estudos
  • Letra (c)


    Contra a denegação de habeas corpus por Tribunal Superior prevê a Constituição da República remédio jurídico expresso, o recurso ordinário (art. 102, II, a). Diante da dicção constitucional não cabe, em decorrência, a utilização de novo habeas corpus, em caráter substitutivo.


    HC 104.045⁄R

  • Apenas acrescentando, aos demais comentários, que não cabe HC nos seguintes casos (alguns já cobrados em concursos):   


    - contra penas de multa, demissão ou perda de patente;  


    - contra punição disciplinar militar (CF88, art. 142, § 2º), salvo sobre aspectos formais; e  


    - em favor de pessoa jurídica.
  • Alternativa C.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

  • HC / HD / MS / MI - Tribunal Superior >>> STF 

    STF julga Recurso Ordinário e Extraordinário


    HC / MS - TRF/E/DF/T >>>>>>>>>>>>>> STJ

    STJ julga Recurso Ordinário e Especial

  • Q501921

    Ano: 2015

    Banca: CESPE
    A legitimidade para impetração de habeas corpus é universal, abrangendo a pessoa jurídica e também aqueles que não possuem capacidade civil plena.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    GABARITO CERTO

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR

    Autor: Priscila Pivatto , Pesquisadora - Projeto História do Parlamento Inglês, Mestra em Direito Constitucional (PUC-Rio) e Doutora em Direito Constitucional (USP/Universidade de Florença)

    Segundo o art. 5, LXVIII, da CF, conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Qualquer do povo pode impetrar habeas corpus em favor de si ou de terceiro, podendo ser pessoa jurídica. Qualquer nacional ou estrangeiros, independente de capacidade civil, política ou postularia, pode impetrar a ação, mesmo menor de idade ou insano mental. Portanto, correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo

  • VIDE   Q451883

  • vontade de morrer quando erra uma questao desas
  • Pessoal, 1) Um alerta, se denegatória de HC por Tribunais Superiores - RO para STJ; 2) Se denegatória de HC por decisão nomocrática dentro do STJ? Recurso a Turma? Se mantida por maioria, Embargos Infrigentes ao Pleno? Se unânime pel turma, não cabe recurso ordinário ao pleno, mas nova acão de HC perante ao STF? Perdoão por levantar tanta questão
  • Gabarito: C

     

    Cabimento de ROC ao STF:

     

    --- > Decisão denegatória de Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Segurança e Mandado de Injunção em única instância por tribunal superior.

     

    --- > Julgamento de crime político ( no 1º Grau – Justiça Federal). Esse roc funciona como uma apelação.

     

    Ou seja: Quando o Habeas Corpus, Habeas data, Mandado de Segurança ou Mandado de Injunção forem impetrados diretamente no STF ou no STJ e forem julgados improcedentes cabe Recurso Ordinário Constitucional, que será interposto diretamente no STF, em única instância.

     

    Cabimento de ROC ao STJ:

     

    --- > Das decisões denegatórias de Habeas Corpus proferidas em única ou última instancia, pelos tribunais regionais federais ou tribunais de justiça;

     

    --- > Das decisões denegatórias de Mandado de Segurança proferidas em única instância pelos tribunais regionais federais ou tribunais de justiça;

     

    --- > Das decisões proferidas em causas em que forem partes estado estrangeiro ou organismo internacional de um lado e, de outro, município ou pessoa residente ou domiciliada no Brasil.

  • Recurso Ordinário endereçado ao STF.

  • Teoria e prática juntos

    Teoria: Recurso Ordinário

    Prática: Outro HC


ID
1778611
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em determinado processo, após revogar a prisão preventiva de dois réus, o juízo deixa de dar ciência ao Ministério Público, que opinara de forma desfavorável à liberdade dos acusados. Ultrapassados dois meses, concede-se vista pessoal dos autos ao Ministério Público, para que tome ciência da data designada para audiência em outra Comarca, que ocorrerá por carta precatória. O promotor de Justiça, então, pleiteia a decretação de nulidade do processo, por violação do contraditório, o que é rejeitado pelo magistrado. Obedecidos os pressupostos e requisitos legais, o recurso cabível para desafiar a decisão judicial que negou a decretação de nulidade é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D)

    É um instrumento de impugnação que se destina a impugnar erro ou abuso quanto a atos e fórmulas do processo, desde que importem em inversão tumultuária, sempre quando não houver recurso específico previsto em lei. Podem interpor correição parcial o acusado, o Ministério Público, o querelante e o assistente de acusação. O “processo” de correição parcial segue o rito do agravo de instrumento.

    Fundamentação:

    Artigo 6º, inciso I, da Lei nº 5.010/66Artigo 32, inciso I, da Lei nº 8.625/93


    fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1247/Correicao-parcial

  • A questão deixa claro que o juiz arbitrariamente “deixa de dar ciência” ao ministério público, agindo desta maneira em “error in procedendo” ou provocando inversão tumultuaria dos atos processuais.

    Ora pessoal, a correição parcial nada mais é que uma medida cabível contra ato do magistrado que, por erro ou abuso de poder, acarreta inversão tumultuária de atos processuais, dilatação abusiva de prazos ou paralisação injustificada de processos. Seu cabimento, em síntese, tem em vista o error in procedendo, decorrente da ilegalidade praticada por juiz, condicionando-se o seu uso, ainda, a que não exista recurso previsto em lei para a insurgência contra a decisão a ser impugnada.

    Outrossim, faz-se necessário afirma que também podem propor a correição parcial os diretamente envolvidos no inquérito policial, como é o caso do investigado, ou na propositura de futura ação penal em relação ao delito sob apuração (Ministério Público e, muito especialmente, nos crime de ação penal privada, o próprio ofendido), desde que, no correr da investigação, sobrevenha decisão do juiz que importe error in procedendo, isto é, inversão tumultuária de atos ou de fórmulas legais. É o caso por exemplo de, antes do recebimento da denúncia, quando ainda o inquérito policial estiver com vista ao Ministério Público, admitir o juiz a vítima como assistente de acusação (lembre-se que a habilitação do assistente apenas é viabilizada no curso do processo criminal, ex vi dos arts. 268 e 269 do CPP); ou de ordenar o magistrado o arquivamento de inquérito policial sem que tenha sido provocado a tanto pelo Ministério Público; ou, ainda, de indeferir o juiz pedido de interceptação telefônica realizada pelo Ministério Público na fase do inquérito policial, mesmo se atendidos os requisitos legais, etc.

    Espero ter ajudado. Abraços 

  • Interessante pontuar que, ao adotar tal gabarito, a banca enxerga natureza jurídica de recurso na correição parcial, não obstante parte significativa da doutrina não entenda nesse sentindo. Para essa ala, a correição parcial teria natureza eminentemente administrativa. 

     

  • Eventualmente, me desculpem pela falta de conhecimento.

    Mas o artigo que trata da revogação da prisão preventiva é o Art. 316 do Código de Processo Penal, com a seguinte redação: "Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem".

    Pela letra fria da lei, não se verifica a necessidade de ciência do Ministério Público quando revogar a prisão preventiva, não ensejando, portanto, a caracterização de uma conduta por parte do magistrado tumultuária dos atos processuais. Logo, não cabível a correição parcial, a qual visa atacar ato do magistrado que acarreta a inversão tumultuária dos atos processuais.

    Ademais, nesse sentido, "mutatis mutandis", a nível de normas infraconstitucionais, temos que o art. 310, III, do CPP, permite ao juiz conceder a liberdade provisória ao acusado, independente da oitiva do Ministério Público, corroborando então, para a conclusão de que no caso da questão em apreço, não houve por parte do magistrado inversão tumultuária dos atos processuais.

    Anoto por último, que não descuido da observância do princípio do contraditório, erigido a direito fundamental constitucional, que pela sua observância, faria necessário a oitiva do Ministério Público.

    Alguém poderia ajudar?



  • A correição parcial é um instrumento de impugnação que se destina a impugnar erro ou abuso quanto a atos e fórmulas do processo, desde que importem em inversão tumultuária, sempre quando não houver recurso específico previsto em lei. Podem interpor correição parcial o acusado, o Ministério Público, o querelante e o assistente de acusação. O “processo” de correição parcial segue o rito do agravo de instrumento.

  • Gabarito: Letra D.

     

    A Correição Parcial é um recurso utilizado contra atos atentatórios do bom andamento processual.

    São requisitos: I - Ato deve ser atentatório ao bom andamento processual;

    II - Inexista recurso para sanar o erro (neste caso error in procedendo em razão do fato de ser um erro de procedimento);

    III - haja prejuízo a parte recorrente do referido ato (dano ou possibilidade de dano a parte recorrente).

  • A Correição Parcial

    A Correição Parcial serve para corrigir erros derivados de ação ou omissão do juiz. Ela não está prevista no CPP, e sim reconhecida na lei federal 5.010/66 (art. 6º e 9º) e em legislações esparsas de cada estado sobre a organização judiciária (em São Paulo, Decreto-lei Complementar 3/69, art. 93 a 96, e Resolução 1/71 do TJ-SP).

    O erro a ser corrigido pela Correição é normalmente de caráter procedimental, como a inversão de atos, a supressão de atos necessários, decisões incompatíveis com o momento processual, demora em decidir etc.

    Tanto a acusação, seja o ministério público ou o querelante, quanto a defesa, réu ou advogado, podem interpor a Correição Parcial, e seu prazo é de 5 dias contados a partir da decisão a ser combatida (no Estado de São Paulo). O procedimento adotado é o do agravo de instrumento (arts. 524 a 527 do CPC) e é possível juízo de retratação.

    O efeito é devolutivo, mas o relator pode determinar que, em caso de possibilidade de dano irreparável, o recurso tenha também efeito suspensivo.



     

  • Marquei RESE por achar que correção parcial não era recurso.

     

    Vivendo e aprendendo.

  • Da revogação da preventiva caberia RSE, mas não foi interposto o recurso porque o juiz não intimou o MP no prazo. Ultrapassados dois meses da decisão, o parquet pode interpor Correição Parcial em virtude do manifesto error in procedendo do Magistrado.

  • CORREIÇÃO PARCIAL= UTILIZADA QUANDO NÃO HÁ PREVISÃO DE RECURSO ESPECÍFICO.

    LEGITIMIDADE: ACUSADO, MP, QUERELANTE, ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO

    PZ: 5D

  • Eu fiquei na dúvida entre letra d e letra e  . Por que não pode ser mandado de segurança? 

  • Priscila, mandado de segurança, primeiro, é ação autônoma e não recurso; segundo, que o mandado de segurança não pode ser utilizado como sucedâneo recursal, ou seja, se há recurso próprio para atacar uma decisão, que no caso é a correição parcial, o mandado de segurança não pode substituí-lo. Cabe salientar, ainda, como não sabia a natureza jurídica da correição parcial, segue entendimento do STJ:

     

    RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ARTIGO 105, II, LETRA "b", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ARTIGOS 496, V, E 539, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CORREIÇÃO PARCIAL PARA QUE SE SUSPENDA O PROCESSO DE EXECUÇÃO ATÉ DECISÃO FINAL DO RECURSO JUDICIAL NELA DEDUZIDO. PARTICIPAÇÃO DE JUÍZES SUBSTITUTOS VEDADA PELO CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO APENAS EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS. CORREIÇÃO PARCIAL QUE TEM NATUREZA DE RECURSO JUDICIAL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
    (RMS 23.914/ES, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, QUINTA TURMA, julgado em 17/10/2013, DJe 24/10/2013)

     

    RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL PENAL. OITIVA DE VÍTIMA MENOR SEM A PRESENÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. CORREIÇÃO PARCIAL. INOCORRÊNCIA DE INVERSÃO TUMULTUÁRIA DO PROCESSO. MEDIDA URGENTE DEVIDAMENTE JUSTIFICADA. RECURSO IMPROVIDO.

    1. A correição parcial, a quem a doutrina pátria moderna atribui natureza jurídica de recurso, constitui medida judicial contra decisões ou despachos dos juízes não impugnáveis por outro recurso e que representem erro ou abuso, de que resulte a inversão tumultuária dos atos e fórmulas da ordem legal do processo.
    (...)
    (REsp 730.079/RS, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em 11/10/2005, DJe 04/08/2008)

  • Na questão o que me pareceu estranho, non sense, é a designação de audiencia em outro juízo. Que audiência seria essa. Até então eu sabia de oitiva de testemunha em outra comarca, seria isso audiência em outra localidade? 

  • Segundo  Nestor Távora a correição parcial não é recurso, pois não visa a reexaminar matéria decidida em dado processo, mas colima a aplicação de sanção disciplinar

    Segundo o STF, é um recurso. 

    Sua finalidade é impedir ou corrigir atos judiciais abusivos, que causem inversão tumultuária do processo.

     

  • CORREIÇÃO PARCIAL:     medida cabível contra ato do magistrado que, por erro ou abuso de

    [Seu cabimento tem                      em poder, acarreta:

    vista “error in procedendo”                          a) inversão tumultuária de atos processuais;

    decorrente de ilegalidade                              b) dilatação abusiva de prazos ou

    praticada por juiz]                                          c) paralisação injustificada de processos.

     

    Caráter Subsidiário: é cabível quando inexistir recurso previsto contra a decisão a ser impugnada.

    Legitimados: os diretamente envolvidos no Inquérito Policial (p.ex.: o investigado) ou na propositura de futura Ação Penal (p.ex.: o MP ou o ofendido).

    Lei Federal 5.010/66:

    "Art. 6º Ao Conselho da Justiça Federal compete: 

    I - Conhecer de correição parcial requerida pela parte ou pela Procuradoria da República, no prazo de cinco dias, contra ato ou despacho do Juiz de que não caiba recurso, ou comissão que importe êrro de ofício ou abuso de poder. (...)"

    "Art. 9º O relator da correição parcial poderá ordenar a suspensão, até trinta dias, do ato ou despacho impugnado, quando de sua execução possa decorrer dano irreparável."

  • Recurso cabível...que absurdo

  • Admita...você também olhou a palavra "rejeitar" e lembrou da dica do "RESE"...me lasquei...

  • que eu saiba correição parcial nunca foi recurso.

  • 7. CORREIÇÃO PARCIAL

    Não há previsão no Código de Processo Penal, deve-se observar da lei de organização judiciária

    A correição parcial é cabível quando houver error in procedendo por parte do juiz, ou seja, erro quanto ao procedimento, que gera uma inversão tumultuária do processo.

    São exemplos:

    • Ministério Público requer novas diligências, que são indeferidas pelo juiz. Entretanto, ao juiz não é dado o poder de imiscuir-se quanto a ela, já que não é o titular da ação penal.

    • Ministério Público oferece denúncia. Entretanto, antes de analisá-la, o juiz ordena diligências complementares.

    FONTE: CADERNOS SISTEMATIZADOS.

  • sacanagi,errei2x

  • Correição Parcial = erro ou abuso do juiz que importarem na inversão tumultuária dos atos processuais. Ex: juiz não suspense o processo do réu citado por edital e designa audiência.

  • alguém aí já viu uma correição parcial? digo, na vida real

  • Correta é a alternativa D, pois contra a decisão que não decreta a nulidade do processo, não desafia um recurso específico, devendo ser arguida em preliminar de recurso específico como a apelação, mas ante a inexistência de recurso específico, poderia usar da correição parcial, que tem como finalidade beneficiar os litigantes contra atos de erros ou abusos que invertam ou tumultuem a ordem dos atos processuais. É um remédio residual.

    A correição parcial é normalmente previstas nos regimentos internos dos Tribunais, vejamos:

    TJ/MA:

    Art. 581. Tem lugar a correição parcial, para a emenda de erro ou abusos que importarem na inversão tumultuária dos atos e fórmulas da ordem legal do processo civil ou criminal, quando, para o caso, não houver recurso específico.

    TJ/SP:

    Art. 830. Tem lugar a correição parcial para a emenda de erro, ou abusos que importarem a inversão tumultuária dos atos e fórmulas da ordem legal do processo civil ou criminal, quando para o caso não houver recurso específico.


ID
1877233
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores

      Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.

      O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.

      Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.

      O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.

      Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

      Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível.

                                              (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado) 

“Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais".

Nesse segmento do texto 1 há um problema de escritura; o problema está devidamente apontado em:

Alternativas
Comentários
  • Planejar é o serviço de preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o estabelecimento de métodos convenientes.

    Fazer algo previamente é fazer algo com antecedência, planejamento.

    Dessa forma, "planejamento prévio" fica redundante.

  • RESPOSTA LETRA "E"

    Meu entendimento:

    Planejo (antes de algo acontecer)

    Prévio (antes de algo acontecer)

    Não há como fazer um planejamento, sem ele ser PRÉVIO, está dentro da própria palavra, logo, configura REDUNDÂNCIA.

  • Não existe planejamento posterior a um fato.

  • A expressão "planejamento prévio" apresenta um vicio de linguagem denominado pleonasmo vicioso, que consiste na repetição desnecessária da mesma ideia numa frase.

    Outros exemplos:

    entrar pra dentro
    sair pra fora
    comparecer pessoalmente
    hemograma de sangue
    surpresa inesperada
    outra alternativa
    acabamento final
    conviver juntos
    elo de ligação
    panorama geral
    fato verídico

    bons estudos =)
  • A resposta é a alternativa E.

    Pleonasmo vicioso quando há repetição desnecessária de uma informação na frase.Neste caso, verificamos:

    planejar + mento = preparar em algum momento, programar.

    prévio- que precisa ser analisado ou feito antecipadamente.

  • Se é planejamento, é obvio que é prévio!

  • Ainda diria mais!

    "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais".

    Precisa então de um plano para o plano? Um Plano de Plano de Contingência para o Trânsito???? O correto seria:

    Um Plano de Contingência para o Trânsito é necessário para lidar com situações emergenciais.

  • Em provas de português da FGV o melhor e estudar RLM 

  • analisando os comentários, tive uma dúvida. então eu não poderia planejar após um fato ? 

    não existe planejamento posterior a um fato ? 

  • Pedro Ribeiro, não existe um planejamento posterior (propriamente dito), a não ser que você faça um planejamento para melhorar algo já feito, e mesmo assim você estará planejando para a "melhoria", ou seja, anterior a mudança para melhor..

  • Parece que se tratando de inferência e compreensão de texto, as provas da fgv de nível superior estão mais fáceis do que as de nível médio..

  • Eu errei fácil facil.,

  • É possível um planejamento posterior. Isso acontece no texto. Podemos ver que as situações emergenciais já aconteciam e depois é sugerido o planejamento de melhorias. Esse planejamento é uma medida prévia para gerar essa melhoria, para alcançar o o objetivo do bom funcionamento dos procedimentos de socorro no trânsito e consequentemente a volta do fluxo normal do tráfego. Então, ele foi posterior, pois partiu de uma necessidade de melhoria, mas ele é prévio no sentido de ser uma medida para aperfeiçoar as ações envolvidas.

  • Não marquei a E pois pensei que planejamento prévio não é necessariamente redundante... Imaginei uma situação de um acidente de trânsito em que todos foram pegos de surpresa, e de acordo com as características da situação, faz-se um planejamento contemporâneo ao que está acontecendo, porque ninguém previu aquela situação ou ela era impossível de se prever... Assim, teria um planejamento não prévio e tamém não futuro, mas no "presente" em relação aos fatos... 

  • O planejamento sempre é prévio, então há redundância em "planejamento prévio".

    Gabarito: E

  • ATÉ QUE ENFIM HORAS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL SERVIRAM PRA ALGO PQP

  • a) Plano de Contingência" deve ser substituído por “Plano contingente";  

    ERRADO. Não deve, pode. (a FGV costuma usar muito o termo "deve" nas assertivas, induzindo o candidato a erro).

     

     b) o termo “trânsito" deve ser substituído por “tráfego", pois este último se refere à movimentação de veículos e pessoas;

     ERRADO. A palavra "tráfego" não se refere tão somente à movimentação de veículos e pessoas, mas também de aviões, embarcações, trens, etc.

     

     c) o termo “situações emergenciais" pode ser reduzido ao termo “situações", já que todas as situações referidas são emergenciais;

    ERRADO. Nem todas as situações são emergenciais.

     

     d)o verbo “lidar" deve ser substituído por “combater", já que há um movimento de oposição;

    ERRADO. Se houver a troca de verbos, ocorrerá a quebra do paralelismo. Vejamos:  "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para COBATER com situações emergenciais".

     

     e) “planejamento prévio" é redundante e o termo “prévio" poderia ser retirado.

    CORRETO.  Trata-se de pleonasmo vicioso e, portanto, vício de linguagem.

  • GABARITO E

     

    Pleonasmo: Confirmação desnecessária do que já foi dito. Ex. Descer pra baixo;  subir pra cima.

  • Gabarito E

    Ora, se é PLANEJAMENTO, ele já é PRÉVIO.

    Logo, houve pleonasmo.


ID
1877242
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores

      Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.

      O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.

      Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.

      O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.

      Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

      Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível.

                                              (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado) 

Abaixo estão vários pares formados por um substantivo seguido de um adjetivo; o par em que o significado do adjetivo mostra-se inadequado é:

Alternativas
Comentários
  • Ação diferenciada não necessariamente tem que divergir de uma ideia previamente consolidada. Pode ser uma ação mais ampla, mais abrangente feita por pessoas capacitadas.

  • Gabarito: C

    Diverge: aparta; discorda; separa.
    Divergir: v.i. afastar(-se), de maneira progressiva, uma coisa de outra coisa. 

  • Diferenciado é algo especial, atípico, destacado.

  • Ações diferenciadas são ações diferentes, mas com o mesmo objetivo. Portanto não são ações divergentes.

    Letra : C

  • Gabarito: C. 
    "ações diferenciadas" é distinto de "ações diferentes/divergentes". Vejamos as seguintes alterações na alternativa C, para compreender o porquê de ela estar certa: 

    "ações diferenciadas / referente a alguma coisa que difere (mas não necessariamente diverge) de outra" e "ações diferentes / referente a alguma coisa que difere (e que necessariamente diverge) de outra".
  • Não concordo com esse gabarito. Pois, para mim, diferença e divergência são sinônimas. Essa prova foi bem chata!

  • Essa Questão foi diferenciada.  Definição: Especial ou atípico.

  • DIFERENÇA

    qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra.

    falta de igualdade ou de semelhança.


    DIVERGÊNCIA

    afastamento progressivo (de dois raios, linhas, ruas etc.)

    fig. diferença de opinião; desentendimento, discordância.

  • A FGV é mágica, sempre uma pitada que confunde todos.
  • Diferenciar: distinguir, diferençar, discriminar.

    Divergir:    discordar, desentender-se, desavir-se, dissentir,

  • Colegas, discordo do gabarito, mas não quero brigar com a banca. Nesses casos, como "pensar como a banca"? - sinônimos são aplicáveis à interpretação do texto, ok. Mas até que ponto? Vejam meu raciocínio: item c Michaelis - item 4. não conforme, DIFERENTE, discordante = diferenciada conforme o texto

    divergente 
    di.ver.gen.te 
    adj m+f (de divergir1 Que diverge. 2 Em que há divergência. 3 Que se afasta: Linhas divergentes. 4 Não conforme, diferente, discordante. 5 Que faz afastar: Lentes divergentes. Filol Diz-se de palavras ou formas que, diferentes no sentido, provêm, entretanto, de mesma e única origem (chama e flamamágoa e malha etc.). Bot Diz-se das partes de um vegetal, folhas, estípulas, pedúnculos etc., que, sendo três, não se aproximam pelos ápices. Antôn (acepções 2 e 3): convergente.

    penso que seria letra a - fortuito não é sinônimo de emergencial, é tão somente algo imprevisto. Michaelis: fortuito 
    for.tui.to 
    adj (lat fortuitu) Que ocorre por acaso; casual, contingente, eventual, inopinado.
  • O "diferenciadas" refere-se a situações atípicas.

  • Interpretação da Letra C: Ações diferenciadas (...) = Ações variadas, múltiplas, que convergem para o mesmo objetivo.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab C

  • DIFERENCIADA = mesma coisa mas com mais qualidade.


ID
1877251
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores

      Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.

      O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.

      Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.

      O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.

      Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

      Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível.

                                              (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado) 

Entre os segmentos do texto 1 abaixo, aquele que se refere a uma ação potencial, e não real, é:

Alternativas
Comentários

  • Que eu venha/Que tu venhas/Que ele venha/Que nós venhamos/Que vós venhais/Que eles VENHAM (3ª pessoa do plural do presente do SUBJUNTIVO)

    Subjuntivo é o modo verbal da incerteza, da possibilidade, da dúvida, hipótese, uma ação potencial...
  • A questão pede uma ação potencial, ou seja, que não é real. A única alternativa que dá ideia de incerteza é a letra B. Todas as outras alternativas afirmam, narram uma realidade. LETRA B:"que venha a causar" pode causar ou não. Há dúvidas. Resposta correta: LETRA B

  • o pulo do gato é olhar o tempo do verbo, e não o conteúdo semântico da frase, que, para confundir o candidato, se refere a um fato a ocorrer no futuro próximo.

  • Exatamente Flávia Pontes. O Subjuntivo por sua natureza expressa uma dúvida ou desejo ou no caso da questão uma ação potencial.

  • O X da questão está nas palavras  (que venham a causar)

  • Ação potencial de ocorrer = hipótese / subjuntivo

    Gabarito B

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab B

  • Ação potencial = predisposta a acontecer (não quer dizer que aconteceu)

    Por isso qndo vc observa o verbo na "que VENHAM a causar..."

    gab. B

  • Verbo é vida na FGV

    Que venham (subjuntivo=hipótese)

    Todas as outras alternativas trazem verbos tempos que não exprimem valor de hipótese, possibilidade


ID
1877272
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito

      Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

      Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.

      Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.

      (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.

                                                          Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

Em termos argumentativos, o autor do texto 2: 

Alternativas
Comentários
  • Apesar de tudo, sabemos que a maioria dos acidentes são causados pela imprudência dos motoristas nas vias e BR´s de todo país!! O texto divide essa culpa entre nós e indiretamente ao Estado!!

  • Um país que não prioriza a educação como um dos pilares básicos da construção moral e cívica tem o trânsito que merece!!!

  • Correta letra D, pois ao falar " Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós". ele divide a responsabilidade entre autoridades e nós que fazemos e somo parte do transito.

  • Galera, é bem simples essa questão. Com uma leitura superficial do texto já é possível eliminar as alternativas A e B;
    Posteriormente, a eminente banca examinadora coloca duas alternativas semelhantes nas alternativas C e E,
    porém escritas de maneira diversa (parafraseada), não podendo - dessarte - ser nenhuma delas o gabarito,
    senão haveria possibilidade de recurso. Sobrou apenas a alternativa D. Bons estudos!

  • Ao ponto, André Braga.

  • " Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós. "

    Eu marquei a E pelo final do segundo período, já que TODOS nós (do cidadão a autoridade) formamos a população, daí fiquei sem entender o erro dessa alternativa.

    ??? HELP PLEASE...

     

     

  • Questionável esse gabarito.

    Não concordo com o caro colega André, pois para se retirar qualquer responsabilidade o texto deveria dizer: "Nós não temos culpa." 

    E também não vejo o texto isentando parcialmente o governo. Ele isenta totalmente. Diz que o Estado é habitualmente responsabilizado mas quando o assunto é segurança no trânsito, o Estado não tem culpa nenhuma, já que quem faz o trânsito é o ser humano. Observem que estou expondo isso porque é o que o texto diz.

    Para mim a única correta seria a letra E, visto que ele só indica os seres humanos como responsáveis por influenciar no trânsito.

    Se alguém tiver uma opinião para me explicar melhor, eu agradeço.

  • "Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes (em alguns casos, a segurança do trânsito é responsabilidade do governo, mas na maioria dos casos não), mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós (a principal responsável pela segurança do trânsito é a população, mas como visto anteriormente, o governo tem culpa em alguns casos)". 

  • Já percebi que em algumas questões de português as opções se eliminam entre si, porque em outras palavras, se você fazer a interpretação correta, verá que  letra C é condição da letra E, e vice-versa.

    c) SE, retira das autoridades qualquer responsabilidade sobre a segurança no trânsito; ENTÃO indica a população como única responsável pela segurança no trânsito.

    e) SE Indica a população como única responsável pela segurança no trânsito; ENTÃO retira das autoridades qualquer responsabilidade sobre a segurança no trânsito

    Logo, como não pode haver 2 respostas certas, só sobra a letra D.

  • para quem acha que a C e a E se eliminam: VAI NESSA!

    Pra FGV, você escolhe a mais correta, mesmo que duas alternativas digam quase a mesma coisa, mesmo que uma elimine a outra ou que se complementem. Vai nessa onda de eliminar as que dizem a msm coisa que tu erra 40% das questões dela.

  • Outra coisa, quando o autor introduz dessa forma:

    " Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes....."

    Ele ainda nem começou a falar de segurança no trânsito, as críticas das quais ele comenta são todas as críticas às mazelas, criticas ao governo de um forma geral. Nós não só criticamos sobre o trânsito, criticamos sobre tudo, e, na maioria dos casos, são sim procedentes.

    AGORA:

    " mas, quando o tema é segurança no trânsito...."

    Pronto, agora ele chegou no assunto, introduzindo-o com um conectivo ADVERSATIVO, q indica OPOSIÇÃO. Ou seja, quando se trata disso, as críticas nao são procedentes, pois NÓS que somos responsáveis.

    A banca fez pra confundir mesmo.

  • Danielle OD está certíssima em seus dois comentários.

    Uma pegadinha muito bem feita da banca.

  • quem faz trânsito seguro = seres humanos = usuários e legisladores...

  • Concordo com a colega Leticia OD. Realmente quando o autor introduz o tema "segurança no trânsito", os únicos responsáveis, segundo ele, são os cidadãos, já que "quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

    O autor não fala nada sobre isentar parcialmente as autoridades sobre a segurança no trânsito.

  • gabarito D

    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

    Em termos argumentativos, o autor do texto 2:

    (D) isenta parcialmente as autoridades sobre as responsabilidades em relação à segurança no trânsito;

    a forma que eu entendi foi que em muitos casos a responsabilidade é do Estado e tais (exclusivamente), mas no caso de segurança no trânsito, não só do Estado mas também das pessoas.

    até porque não faria sentido ser só de um ou só de outro.


ID
1877278
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito

      Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

      Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.

      Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.

      (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.

                                                          Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém.Ninguém está livre disso".

Nesse parágrafo do texto 2, há um conjunto de demonstrativos empregados de forma correta. O comentário inadequado sobre seu emprego é:

Alternativas
Comentários
  • Você pode contribuir para tornar o trânsito mais seguro.

  • Questão sobre os elementos de coesão do texto, no caso, os pronomes demonstrativos.

  • ler com atenção é fundamental nas provas da FGV. ¨...é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso,...¨

  • Gabarito D


    ... é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. 

    Com certeza você pode contribuir para isso, ...


    Isso o quê?  você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. 


    Este - presente >> palavra que vai ser dita (catáfora)

    ESSe - paSSado próximo >> palavra que já foi dita (anáfora)

    Aquele - passado distante

  • você pode contribuir para isso. (isso o que?) >> para sermos os agentes da mudança na direção....

  • " é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso "

  • Não entendi por que a A está correta. Para mim ela está incorreta. Eu entendi assim, "nesta semana" se refere à semana nacional do transito, como eles estão no último dia dessa semana, o "esta" não se refere ao momento da enunciação, mas sim a toda a semana decorrida.  Alguém poderia comentar ? 

  • Messias Aguiar, creio que a A está correta pelos seguintes motivos: no 1º parágrafo, o autor explicita o momento em que foi publicado o texto, ou seja, no último dia da Semana Nacional Nacional do Trânsito ("Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito"). No último parágrafo, o nesta representa o momento presente da publicação do texto, ou seja, durante a Semana Nacional do Trânsito. Com isso, podemos concluir que o autor, mesmo na último dia da semana, está vivenciando a mesma.

     

  • Para trânsito seguro

    letra D

  • Gab. letra D: “você pode contribuir para isso" / a forma “isso" se refere à mudança do número de mortos;

    O comentário esta inadequado, visto que isso se refere a " mudança na direção de um trânsito mais seguro"


ID
1877299
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES

      Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.

      Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.

      Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

      Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.

      Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.

      Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.

      Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes. 

Em todos os segmentos abaixo há a preocupação de eliminar-se o QUE das frases originais; a opção em que essa modificação foi feita de forma inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito c, o correto seria ''em circulação'. 

    Fé em Deus, pessoal. Nossa hora vai chegar. Go, go!!!

  • "Com circulação"

    Gabarito: "C"

  • "Com menos espaço de ocupação... " está correto isso?

  • Tb fiquei em dúvida entre B e C, mas achei a C mais inadequada.

  • A e B são opções bem próximas entre si, utilizando o "com". 

    O problema da C, pelo que entendi, é que a substituição proposta deixou a frase ambígua. 

  • Acredito que o problema da C é que ficou um pouco ambígua. Acho que para estar correta teria que estar "com circulação em determinadas áreas da cidade"

  • Achei a alternativa B muito mal redigida. Acho que o correto seria "ocupação de espaço" e não "espaço de ocupação", mas, enfim....

  • Achei que quase todas ficavam mal redigidas, no entanto o uso da preposição "com" na letra 'c' a torna mais errada. Eu usaria (se obrigada) a preposição 'em' : em circuito. 

  • Gab: C - Para mim o significado de circulação, dentro do contexto, possui relação com o ato de transitar ou passar por um local e não necessariamente o transformar num circuito. Mesmo assim confesso que a questão é confusa e acabo escolhendo a que acho menos pior.

  • Francamente, a B está correta? Na primeira oração, opta por motos, pois em relação aos carros elas ocupam menor espaço no tráfego. A reescritura da frase, dá a entender que foi incentivado o uso de motos menores em relação as normais.

  • Deraldo, a oração sublinhada da B é uma Or.Sub.Adj pois o QUE pode ser substituído por AS QUAIS. Ela começa após uma vírgula e com isso é uma oração explicativa. Essa oração generaliza, então com isso fala de todas as motocicletas. Se não houvesse vírgula seu entendimento estaria correto. Mas fique atento a uma alternativa melhor ou menos pior. Já vi questão que a FGV atropelou esse conceito que falei acima. Abç!

  • Tudo bem que a letra C está mais claramente errada,

    mas olha a letra A com atenção:
    que já enfrentam problemas semelhantes / já com problemas semelhantes

    Está faltando algo, não?

  • Aquele momento que vc fica em dúvida entre duas alternativas que não é o gabarito. Só por Deus!

  • Apesar de ter acertado fiquei 5 min para fazer a questao

  • continuo sem entender pq a "com circuito" fica errado

  • Emylle, circuito passa ideia de perímetro, algo que cerca, contorna, enquando circulação não se restrine a uma parte, mas sim por toda área abrangida.

    A inadequação não é gramatical, mas semântica.

  • Motoristas que circulem serão tarifados. Só pagam se circularem.

    Motoristas com circuito serão tarifados. Não precisa circular, basta ser seu trajeto para pagar. 

     

    Semanticamente é diferente.

  • "Com menos espaço de ocupação... " Na minha humilde opinião, houve mudança no sentido! Por isso marquei a B, mas a C tb era duvidosa!

  • Vai nessa boy, escreve na tua prova de redação. "motocicletas, com menos espaço de ocupação no tráfego" pra vê se tu não tira um 0.  kkkkkk

  • Quando você erra a questão devido a falta de familiaridade com o contexto e palavras específicas como circuito. Pelo que entendi, circuito significa perímetro; Não quer dizer que o motorista estará circulando no exato momento da cobrança de tarifa. É isso?

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab C

  • com circulação, nao circuito.

  • Galera, eu entendo a letra C como correta também, mas o que vocês acham da letra B?, vejam se meu raciocínio está errado:

    Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. (Todas motocicletas ocupam menos espaço no tráfego);

    Também foi incentivado o uso de motocicletas, com menos espaço de ocupação no tráfego. (Algumas motocicletas, não todas).

    Eu entendi desta forma, o que vocês acham?

  • Não entendo como tem gente que fecha português da FGV é cada questão sem pé nem cabeça

  • Andre Soares

    acho que o raciocínio não pode ser usado na B, pelo fato de que ela é explicativa e não restritiva.

    se não tivesse a vírgula aí sim poderia liminar o universo das motocicletas pelo porte, pois acho que foi isso que a fgv quis causar..esse tipo de dúvida.

    para marcar a B como errada teríamos que ter certeza que a retirada da vírgula foi considerada

    veja:

    (B) “Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego”  (TODAS, EXPLICATIVA)

    Também foi incentivado o uso de motocicletas , com menos espaço de ocupação no tráfego. (todas, mantém a vírgula: EXPLICATIVA)

    Também foi incentivado o uso de motocicletas com menos espaço de ocupação no tráfego. (Algumas motocicletas, não todas).

  • Essa questão não faz sentido nenhum


ID
1877308
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES

      Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.

      Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.

      Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

      Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.

      Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.

      Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.

      Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes. 

Entre as frases abaixo, aquela que está empregada em sentido figurado é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém entendeu o pq desse gabarito?

    Obrigada

  • Marquei letra "E" porque entendi que as motocicletas não causam em si as mortes, mas os acidentes em motocicletas que causariam. Mas o gabarito é C. Não entendi.

  • Caos significa total desordem. 

    Não é o caso do trânsito, embora ele seja desordenado.

  • A palavra caos tem um sentindo muito maior do que o empregado no texto. Caos seria uma confusão generalizada, algo irremediável e costumeiramente usado no sentido figurado como desordem. É algo tão do cotidiano que podemos nem percebe o emprego figurado dele. 


    Fonte: http://www.dicio.com.br/caos/
  • Caos em seu sentido denotativo é aplicado na física e matemática. Sua característica é a total imprevisibilidade devido à desordem. Teoria do caos.

    Quando falamos que o trânsito (ou o seu trabalho) está um CAOS usamos o sentido figurado. É igual falar que está uma ZONA, um MANGUE, enfim...
  • Caos
    caoscaos [ˈkawʃ]

    nome masculino de 2 números

    1.estado confuso dos elementos cósmicos antes da suposta intervenção deum demiurgo ou de um princípio organizador do Universo

    2.desordem; balbúrdia; confusão

    3.indiferenciaçãohttp://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/caos

    Complicado... pela definição do dicionário, em 2. Seria o sentido denotativo. Não podemos pegar a utilização da palavra no sentido da física, e imaginar que este é o único significado do dicionário, podemos?

  • No geral, uma prova muito bem feita: honesta e ao nível de uma prova de analista. Coisa que muitas vezes a FGV se esquece de fazer.

  • Olha, poderia ter uma frase menos duvidosa para se propor um sentido figurado! Quando eu abro o dicionário e pego o significado de caos, um dos sentidos denotativos é DESORDEM, PERTURBAÇÃO. Não diz se é generalizado, muito, pouco, aquele quando passa um furacão, se é o lixo da praia depois do revellion. Diz DESORDEM, PERTURBAÇÃO. Ponto! Caos = perturbação = desordem. Tem que ter muita coragem, mas muita mesmo, negar que o trânsito brasileiro tenha sinais de perturbação ou desordem.

  • Também não entendi como uma motocicleta, por si só, é capaz de causar mortes no trânsito.

  • discordo do gabarito. Sentido figurado aqui é atribuir a motocicletas o poder de causar mortes. LETRA E. o caos no trânsito não é figurado - usa-se a definição da palavra caos literalmente e aplicada ao trânsito.

    do ponto de vista de sinônimos e definições de palavras, parece que a FGV somente considera a primeira delas dos dicionários, ignorando a possibilidade de uma palavra ter outras denotações. 

    parece que para questões como esta, a banca nos demanda nos ater ESTRITAMENTE à definição de cada palavra.

  • Deveria ser a letra E. O que causa a morte no trânsito não é a motocicleta e sim a ação/omissão humana POR MEIO da motocicleta. Sentido figurado (conotação). Dizer que caos é aplicado denotativamente em conceitos físicos/ matemáticos acho um pouco demais, pois o próprio dicionário desmente isso, conceituando como desordem, balbúrdia, confusão. Mas quem manda é a FGV, paciência....

  • O caos é uma situação não gerenciável, impossível de se conter... Nosso trânsito, mesmo nas grandes cidades, não pode ser classificado literalmente como caos. É força de expressão... ainda.

  • Rodízio não está em sentido figurado?

    Eu marquei letra A, por isso.

    Caos significa desordem, não vejo como sentido figurado.

  • "tráfego" não é um local específico que as motocicletas podem ocupar. Apesar de ter entendido o gabarito através da explicação da LORENA SOARES, ainda vejo "tráfego" como uma figura de linguagem. Alguém explica, por favor?

  • Mariana, de acordo com o Dicionário Online de Português:

    Tráfego: s.m. Movimento, circulação de trens, de veículos (numa rodovia), de aviões etc.Trânsito.

    As motocicletas ocupam menos espaço no tráfego, ou seja, menos espaço no trânsito. Está em seu sentido denotativo mesmo, e não em sentido figurado.

    Vamos na fé.

  • Também achei esse gabarito mqio esquisito, mas em se tratando de FGV, tudo é possível. Considero correta a letra A. O significado da palavra rodízio não tem nenhuma relação com trânsito. Fiquei na dúvida com o caos, mas, hoje, podemos considerar que nosso trânsito está assim, um caos, uma desordem.

  • Eu marquei letra E pois pensei assim : Nao são as motocicletas que causam mortes e sim os pilotos motoristas ...

  • s.m. sing. e pl. Confusão geral dos elementos da matéria, antes da presumível criação do Universo.
    Geologia Amontoado de blocos de certas rochas, que se formam como consequência da erosão.
    Fig. Desordem.

    Pois é... a banca queria que vc soubesse que CAOS é: Confusão geral dos elementos da matéria, antes da presumível criação do Universo.

    E no sentido figurado é DESORDEM.

    TA DE SACANAGEM!!!!!! KKKKKKKKKKKKKKK

    Fonte: http://www.dicio.com.br/caos/

     

    2. Denominação atribuída à condição desordenada e confusa dos elementos cósmicos antes da criação do Universo;

    http://www.lexico.pt/caos/

  • Coloquei letra A, rodizio por imaginar o sentido figurado da palavra. 
    Mas também cogitei a letra C.

    Cabe uma revisão nessa questão.

  • Tentando uma forçada de barra para justificar a letra c, há o substantivo masculino "caos" e o adjetivo "caótico". Se o trecho afirmasse que o trânsito estava caótico ou se usasse o pronome "de" ao invés de "em + o", não haveria problema. Porém, ao afirmar que há "caos no trânsito", só pode ser em sentido figurado, pois a definição de caos tem a ver com a desordem primordial de criação do universo ou desordem de alguma coisa. O teria que ser "caos do trânsito" ou trânsito caótico.

  • Dicionário Michaelis

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    rodízio

    ro·dí·zi·o

    sm

    1 Pequena roda metálica ou emborrachada afixada aos pés de cadeiras, leitos, mesas, pianos etc., para que possam ser deslocados facilmente.

    2 Peça de madeira, grossa e cônica, que é movida a água e faz movimentar a roda do moinho.

    3 Escalação de funções por turno.

    4 Repetição dos mesmos fatos em determinados intervalos de tempo; rotação, rotatividade, rotativismo.

    Em algumas metrópoles, restrição à circulação de veículos em determinadas vias, em determinados dias e durante certas horas, para reduzir e melhorar o tráfego. O final da placa indica o dia da semana em que o veículo não poderá trafegar.

    6 Conchavo para frustrar uma disposição legal ou um regulamento.

    7 Serviço, em determinados restaurantes, em que o cliente paga um valor fixo pela variedade de pratos oferecidos pela casa, dando-lhe o direito de comer à vontade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    caos

    ca·os

    sm

    1 Nas narrativas e teorias cosmogônicas e nas mitologias que antecedem o surgimento da filosofia, vazio primordial que teria precedido a criação do Universo.

    2 Estado em que predominam a confusão e o desequilíbrio totais; babel, barafunda, desordem: O apartamento está um caos desde que eles chegaram.

    3 Confusão ou perturbação mental; descontrole, transtorno: Minha cabeça está um caos.

    4 FÍS Comportamento imprevisível e aparentemente aleatório de um sistema determinista que é extremamente sensível a mudanças infinitesimais em parâmetros iniciais (Cf efeito borboleta).

  • Caos pode significar desordem e confusão, inclusive em seu sentido denotativo. Já motocicletas só conseguem ser "causadoras de mortes no trânsito" em seu sentido figurado. Ou seja, mais uma vez a FGV causou mortes, desordem e confusão. . 

  • Não sei se a minha explicação vai ajudar muito, mas marquei a letra C, por considerar que dentre as alternativas que julguei "as corretas", ela foi a unica que não senti a explicação do termo "caos" no contexto.

    A) “Em 1997 foram criados os rodízios para (Rodizio para que e pq? logo em seguida temos a resposta) diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista"; Não foi empregado o sentido figurado, ele explica o que é o rodizio para não dar margem de interpretação.

    E) "Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito". Quem é a principal causadora de morte? Nesta alternativa, devemos lembrar que a FGV gosta de analisar O TRECHO CITADO, não o contexto. A alternativa "E" ser seguida da "D" não foi em vão, foi a pegadinha da banca.

    C) “Mas nada disso resolveu o caos no trânsito"; O que seria esse caos no trânsito? O trecho não responde, abrindo margem para a interpretação, se aproximando assim do sentido figurado.

  • Fiquei em dúvida entre A e C, e claro que marquei a errada.

  • Questão dificil já que a palavra caos é comumente usada com sentido de desordem, levando-nos presumir que ela está no sentido denotativo.

  • Alguém sabe dizer quem é o responsável por buscar as questões no inferno pra FGV?

  • Gente, por que "caos" está no sentido figurado? Eu não entendo isso, meu Deus do céu!!!!!!!!

     

  • Questão mal feita! O gabarito poderia perfeitamente ser a letra E.

  • GABARITO C

     

    caos -- em diversas tradições mitológicas, vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo.

  • As PALAVRAS da letra "e" não estão em sentido figurado. Foi usada especificamente a figura de linguagem chamada de Metonímia.

  • Galera discutindo "rodízio" e eu marquei a A porque veículo não circula hahaha. Fica a dúvida: metonímia marca sentido figurado?

  • Essa Banca é um caos. Não é no sentido conotativo (figurado). É simplesmente uma desordem mental que ela nos causa.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab C

  • Querendo entender pq não pode ser RODÍZIO...

  • caos no seu sentido figurado significa desordem.

  • tipica questão que a banca coloca o gabarito que ela quiser, e o concurseiro continua a ficar a mercê destas bancas que não avaliam o estudo e sim a sorte...

  • Significado de CAOS

    substantivo masculino

    Confusão geral dos elementos da matéria, antes da suposta criação do Universo, do aparecimento dos seres, da realidade ou da natureza; cosmos.

    [Figurado] Estado de completa desordem, confusão de ideias.

    [Figurado] Amontoado de coisas que se misturam; bagunça.

    [Figurado] Desorganização mental ou espacial.

    [Filosofia] Condição desordenada que, pela tradição platônica, é anterior ao demiurgo.

    [Geologia] Amontoado de blocos de certas rochas, que se formam como consequência da erosão.

    [Física] Sistema sem estabilidade, dinâmico, que se altera no tempo a cada pequena alteração das suas condições iniciais.

  • É sério, FGV, que são as motos as principais causadoras de acidentes no trânsito e não os condutores??? Sei não, heim... Vai ver estão no piloto automático, ne???

  • infelizmente a resposta não tem nada a ver com o assunto cobrado. Trágico !!!!!!!!!!!!!

  • é uma banca que separa os adultos das crianças


ID
1877359
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)

A criação de uma comarca está condicionada ao preenchimento de determinados requisitos previstos na lei de organização judiciária. A esse respeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A" 

    LO PI 3.716 - Art. 6, b 

    A área do respectivo território deve ser superior a quarenta quilômetros quadrados!!

  • Alguém poderia me explicar o erro da letra E? Seria uma pegadinha o "no mínimo"?




    Art. 6° São requisitados para a criação de Comarca:

    a) população mínima de dez mil habitantes no município, com, pelo menos, dois mil

    na sede;

    b) território de área superior a quarenta quilometros quadrados;

    c) serviços forenses, apurados na Comarca que tiver de sofrer desdobramento de no

    mínimo, sessenta (60) processos anuais, de qualquer natureza;



ID
1877362
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da organização interna do Tribunal de Justiça do Piauí, para fins de prestação da tutela constitucional, é correto afirmar que ele funcionará:

Alternativas
Comentários
  • B) em plenário, em câmaras especializadas, sendo quatro cíveis e duas criminais, e em câmaras reunidas;

    Regimento Interno do TJ-PI

    Art. 3o O Tribunal de Justiça, na prestação da tutela jurisdicional, funcionará em Plenário, em seis Câmaras de Direito Público, em Câmaras Especializadas, sendo quatro Cíveis e duas Criminais, e em Câmaras Reunidas, com as atribuições e competências que lhes são cometidas neste Regimento Interno, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes.


ID
1877368
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando a divisão de competências no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, mais especificamente as atividades desenvolvidas pela Corregedoria Geral da Justiça, bem como sua organização interna, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 27, § 1º da lei de Organização Interna. Alternativa C.

  • LEI ORDINÁRIA N° 3.716, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1979.

    A) esse órgão deve fiscalizar os serviços forenses e administrativos da justiça de primeiro e de segundo graus; Errado

    Art. 27. A Corregedoria Geral da Justiça, que funciona na sede do Tribunal, órgão de fiscalização disciplinar, orientação, controle e instrução dos serviços forenses e administrativos da justiça de primeiro grau, tem competência em todo o Estado e é exercido por Desembargador.

    B) somente a Corregedoria realiza correições ordinárias e anuais nos órgãos de primeira instância; Errado

    Art. 28. Sem prejuízo das correições ordinárias e anuais, que os Juízes se obrigam a fazer nas comarcas, o Corregedor Geral da Justiça deve realizar uma de caráter geral, anualmente, em pelo menos dez comarcas, sem que se contem as correições extraordinárias determinadas pelo Conselho da Magistratura ou pelo Tribunal Pleno.

    C) o Desembargador, no exercício do mandato de Corregedor Geral, fica dispensado de sua função judicante normal; Correto

    Art 27 § 1º O Desembargador, no exercício do mandato de Corregedor Geral da Justiça,será dispensado de sua função judicante normal, obrigando-se a comparecer às sessões plenárias do Colegiado, para decidir sobre a nomeação, promoção,permuta, disponibilidade de juízes e sobre matéria de natureza administrativa e constitucional.

    D)as correições extraordinárias são sempre realizadas por deliberação da Corregedoria Geral; Errado

    Art. 28. (...) sem que se contem as correições extraordinárias determinadas pelo Conselho da Magistratura ou pelo Tribunal Pleno.

    E) não estão sujeitas à correição da Corregedoria Geral as escrivanias das Varas de Fazenda Pública. Errado

    Art 28 § 2º Sujeitam-se à correição os atos dos Juízes, serventuários e funcionários da Justiça, inclusive as escrivanias das Varas da Fazenda Pública.


ID
1877371
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A denominada exoneração do serviço público é uma forma de dissolução do vínculo funcional passível de ocorrer quando o servidor público estadual:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Agregando:


    Todavia, se o ato de exoneração do servidor comissionado for motivado, ficará vinculado ao fundamento utilizado. Assim, caso venha a ser comprovado que os motivos expostos eram falsos, o ato poderá ser anulado. É o que a doutrina chama de “teoria dos motivos determinantes”.

  • complementando~~>

    a) exoneração não é punição

    b) servidor se aposentou

    c) servidor foi promovido

    d) wtf?

    e)gabarito

  • Dayane L.


    Eu nomeio o aprovado;

    Eu promovo o merecido;

    Eu aproveito o disponível;

    Eu reintegro o demitido;

    Eu readapto o incapacitado;

    Eu reverto o aposentado; 

    Eu reconduzo o inabilitado e o ocupante do cargo reintegrado;

    Eu  exonero o estagiário.

  • A exoneração acontece por: Quando o servidor, em estágio probatório for inabilitado para a função ocorrerá exoneração;ou, quando o servidor já empossado não entrar em exercício pelo prazo de 15 dias.
  • Gostei do resumo feito, promoção tanto originária como derivada. Fiz uma música baseada na melodia "Baile de Favela".

  • Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á A PEDIDO DO SERVIDOR, OU DE OFÍCIO.
      Parágrafo único.  A EXONERAÇÃO DE OFÍCIO dar-se-á:
      I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; (Alternatica E CORRETA)
      II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    P.S.: Santos Neto, eu nunca gostei muito de memorizar as coisas utilizando músicas, mas preciso admitir que sua ideia de usar a música Baile de Favela foi genial! Fiz o mesmo e recomendo! rsrsrs Obrigada!

  • ATENÇÃO: A QUESTÃO NÃO É SOBRE A LEI 8.112 E SIM SOBRE A LEI COMPLEMENTAR 13 - ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO PIAUÍ

    ART. 19, §2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteiormente ocupado.

  • GABARITO: LETRA E

    DA POSSE E DO EXERCÍCIO

    Art. 19 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 3 (três) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    § 2º - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art.32.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.

  • Segundo o art. 34 da LC n° 13/1994, a exoneração poderá ocorrer a pedido, ou de ofício, sendo que, no segundo caso, poderá ocorrer: I – quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II – quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício, no prazo determinado; e IV – a juízo da autoridade competente, quando se tratar de cargo em comissão.

    Gabarito: E


ID
1877374
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da responsabilização administrativa dos servidores, é correto afirmar, nos termos do Plano de Carreiras e Remuneração dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí, que a instauração do respectivo processo administrativo ou sindicância punitiva cabe:

Alternativas
Comentários
  • Ao Presidente do Tribunal de Justiça ou ao Corregedor-Geral da Justiça.

    #AGEPEN 2016

  • GABARITO: A

  • Art. 164, da referida lei.
    § 1o - A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser
    promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a
    irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter
    permanente ou temporário pelo Governador do Estado, pelos presidentes da Assembléia
    Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado e pelo Procurador-Geral
    de Justiça, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências
    para o julgamento que se seguir à apuração.

  • GABARITO: LETRA A

    DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 164 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigado a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar.

    § 1º - A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Governador do Estado, pelos presidentes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado e pelo Procurador-Geral de Justiça, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.


ID
1877377
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Para fins de divisão e organização do serviço, o Estado do Piauí possui uma divisão judiciária. A esse respeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB-> LETRA B


    Obs-> pessoal, quando vc vir em prova 


    SEMPRE 

    NUNCA

    NAO


    fica de olho, pois tudo no direito ha exceção.


    So com essa observacao, chega-se na resposta 



    nao desistam

  • ALTERNATIVA B)

    Art. 5º A divisão judiciária do Estado do Piauí compreende:

    II – nove comarcas de entrância final, sendo: (...)

    III – quarenta e cinco comarcas e uma vara agrária, esta com sede na comarca de Bom Jesus, todas de entrância intermediária, sendo: (...)

    IV – quarenta e cinco Comarcas de entrância inicial, com sede (...)

    -----------------------------

    A) Vide Art. 5º

    C) Art. 3º Classificam-se as comarcas em três categorias ou entrâncias.

    D) Não achei nada na lei

    E) Conforme o Art. 5º há comarcas de entrância final em Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano, Campo Maior, José de Freitas, Oeiras, Corrente e Piripiri.

    Fonte: LEI ORDINÁRIA N° 3.716, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1979

  • Por que a letra “d” tá errada? (Acertei a questão mas fiquei com essa dúvida)

ID
1877383
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado servidor público sofreu grave acidente de trabalho e foi afastado do serviço público. Após um período de recuperação, foi sensível a redução de sua capacidade laborativa. Apesar disso, era plenamente possível que viesse a exercer atribuição diversa, compatível com suas atuais condições físicas. Nesse caso, o referido servidor:

Alternativas
Comentários
  • letra - a


    readaptação -> o cara sofre um acidente e é READAPTADO à nova funçao


    nao desistam

  • Gabarito Letra A

    Lei 8.112
    Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica

    § 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga

    Desse modo, podemos sintetizar da seguinte forma:

    Readaptação: Investidura em outro cargo em decorrência de uma limitação física ou mental.

    Reversão: Retorno do aposentado.

    Reitegração: Retorno do demitido.

    Recondução: Retorno do servidor estável ao cargo anterior.

    Aproveitamento: Retorno do servidor que estava em disponibilidade.


    bons estudos
  • Letra (a)



    A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitados a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a equivalência de vencimentos, e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Se o readaptando for julgado incapaz para o serviço público, será aposentado.

  • A readaptação efetivamente consiste no retorno do servidor vítima de acidente que lhe retira a capacidade para o exercício de suas atividades regulares. Em tais casos o servidor deve ser regressar ao serviço público em cargo compatível com sua nova condição, respeitados sempre o grau de escolaridade relativo ao cargo anteriormente exercido. Gabarito: letra A PS. A questão é de direito administrativo e não de direito do trabalho, visto que trata de regime jurídico do servidor público e não de relação de emprego/trabalho regida pela CLT.
  • Só lembrando que é de acordo com a Legislação Piauiense e não da Lei 8.112, que por sinal é quase que idêntica!!

  • Só fiquei na dúvida sobre ele voltar para o mesmo cargo, na questão diz que o SERVIDOR não teve sua total recuperação ainda existindo "redução da sua capacidade".   Então ele não poderia voltar para o mesmo cargo como diz a alternativa A, acho que a E se encaixaria melhor " Quando criar cargo público semelhante ao que ocupava".

    Mas, quem sou eu para questionar a "FGV"

  • Rafaela Diniz, a alternativa A fala em readaptação e não que ele voltará para o cargo antigo, anterior ao acidente de trab. Readaptar é adaptar(-se) a condições novas ou atuais; é tornar a adaptar. 

  • Readapto o incapacitado;

    Aproveito o disponível;

    Reintegro o demitido;

    Reverto o aposentado; 

    Reconduzo o inabilitado e o ocupante do cargo anterior;

  • Lei 8.112/90:

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    § 1°  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    § 2° A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

  • Sobre a Readaptação é importante frisar que não pode ter alteração de vencimentos em relação ao cargo anteriormente ocupado, nem para mais, nem para menos. 

    Ela somente irá ocorrer quando não se configurar a incapacidade para o serviço. 

    Macete velho que aprendi aqui no qconcursos e nunca mais errei esse tipo de questão, vale sempre a pena rever -> reaDaptação -> D de Deficiente

  • Gabarito: Letra A

     

    São formas de provimento:

     

    * Nomeação: Originária

    * Promoção: Vertical

    * Readpatação: Horizontal

    * Reversão: Reingresso.

      Reverto o aposentado.

    * Aproveitamento: Reingresso

     Aproveito o disponível

    * Reintegração: Reingresso

     Reintegro o demitido

    * Recondução: Reingresso

     Reconduzo o inabilitado

     

    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Readapto o incapacitado;

    Aproveito o disponível;

    Reintegro o demitido;

    Reverto o aposentado; 

    Reconduzo o inabilitado e o ocupante do cargo anterior;

  • Readaptação: Investidura em outro cargo em decorrência de uma limitação física ou mental.

    Reversão: Retorno do aposentado.

    Reitegração: Retorno do demitido.

    Recondução: Retorno do servidor estável ao cargo anterior.

    Aproveitamento: Retorno do servidor que estava em disponibilidade.


ID
1877386
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Apesar de os Juízes de Direito possuírem a garantia constitucional da inamovibilidade, é possível determinar a sua remoção compulsória em situações excepcionais, o que ocorre quando demonstrado que sua permanência é prejudicial ao interesse público. A esse respeito, é correto afirmar que o processo de remoção compulsória:

Alternativas
Comentários
  • art 93 VIII e art 95 II  CF

  • Valeu tatiana, um bom professor é assim, ao invés de dar o peixe, ensina a pescar!

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

     

    Caso concreto:

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) converteu a punição de disponibilidade, aplicada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ao juiz José Roberto Canducci Molina, da Comarca de Assis, em remoção compulsória. A decisão foi tomada nesta terça-feira (16/04) durante a 167ª Sessão Ordinária do Conselho. O magistrado foi acusado de assédio moral a servidores, de desrespeito a advogados e de adiar seguidamente audiências.

    O relator do processo de revisão disciplinar nº 0006862-94.2012.2.00.0000, conselheiro Silvio Rocha, defendeu a manutenção da pena de disponibilidade. Ele considerou graves as acusações que pesam sobre o juiz, que passou a perseguir servidores que depuseram contra ele em processo aberto pela Corregedoria do Tribunal. Segundo o relator, o juiz exigia dos servidores que os processos fossem encaminhados com a minuta do despacho ou sentença, sendo que uma estagiária informou ter feito “sentenças mais fáceis” para o magistrado assinar.

    Mas a Presidência do CNJ considerou a pena excessivamente drástica para o caso, e propôs a revisão da punição para remoção compulsória, que foi aprovada pela maioria dos conselheiros. Para eles, a elaboração de minutas de despacho e sentença faz parte da atribuição do estagiário. Ficaram vencidos os conselheiros Silvio Rocha, Jorge Hélio, Emmanoel Campelo, Ney Freitas e Vasi Werner.

    Fonte: CNJ ( http://correio-forense.jusbrasil.com.br/noticias/214501474/cnj-aplica-pena-de-remocao-compulsoria-a-juiz-de-sp-em-revisao-disciplinar) 

  • fui na C , mas não sabia desse caso de embriaguez, rs

  • E como é que a remoção vai resolver o problema da embriaguez? mudar de comarca não vai retirar o vício...

  • ridículo

  • CF Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     #cuidado# ATO DE REMOÇÃO é feito pelo TRIBUNAL OU CNJ por votação E NÃO POR SEUS PRESIDENTES!

  • Achei um caso de embriaguez, julgado pelo CNJ, em que a pena aplicada ao magistrado foi de aposentadoria compulsória, e não remoção:

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, nesta terça-feira (11/6), a aposentadoria compulsória do juiz Joaquim Pereira Lafayette Neto, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), por comportamento incompatível com a magistratura. A decisão foi tomada no Processo de Revisão Disciplinar 0001262-92.2012.2.00.0000, julgado durante a 171ª Sessão Ordinária do Conselho.

    De acordo com o processo, o magistrado teria se embriagado em uma confraternização de fim de ano e, mesmo nessa situação, foi a um bar de Recife, onde continuou bebendo e se envolveu em confusão com duas mulheres. Na ocasião, o juiz teria sacado a arma e ameaçado pessoas.  

    O TJPE abriu processo contra o magistrado e o puniu com pena de censura. Mas Flávio Pinto de Azevedo Almeida, que fora antes condenado pelo juiz, recorreu ao CNJ e pediu o aumento da pena.

    O conselheiro Ney Freitas, relator do processo, defendeu a manutenção da punição aplicada pelo tribunal de origem, mas o conselheiro Emmanoel Campelo se opôs e foi acompanhado pela maioria dos conselheiros: “A questão me parece gravíssima”, disse. Campelo argumentou que os magistrados precisam ter conduta irrepreensível, inclusive no comportamento geral em relação às demais pessoas. “Não vejo como não o condenar”, acrescentou.
     
    Segundo reforçou Campelo em seu voto, ao agir de forma violenta, ainda que fora do horário de expediente, o magistrado “vulnerabiliza não somente sua função, mas todo o Poder Judiciário”. “Ao aplicar a pena de censura, o Tribunal dissociou-se da evidência dos autos, que denotava a prática de conduta de maior gravidade. Ao exibir um comportamento assim violento, o magistrado demonstra incapacidade para o exercício da judicatura e não apenas conduta censurável”, concluiu o conselheiro.

    Gilson Luiz Euzébio
    Agência CNJ de Notícias 

  • - Se o juiz estiver sendo ameaçado, pode ser removido compulsoriamente?

    - Então, é só fazer algumas ameaças e votar pela remoção compulsória?

    - O juiz está fazendo um excelente trabalho e, por isso, está sendo ameaçado, motivo pelo qual seria removido compulsoriamente? 

    Tá de brincadeira... 

  • até agora procuro esse alcool na questão

  • Acho que quem bebeu foi o examinador. 

  • Concordo plenamente com os colegas!!! Que questão mal elaborada aff
  • Isso não seria um caso de punição por desvio de finalidade?

  • A REMOÇÃO POR INTERESSE PÚBLICO DECORRERÁ POR DECISÃO:

     

    - DA MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL

     

    - DA MAIORIA ABSOLUTA DO CNJ

  • Por favor, não beber antes de elaborar a prova.

  • Bem, a questão é ridícula! Até quando envolve um servidor público, quando a remoção é utilizada para fins de punição, vê-se um caso clássico de desvio de finalidade. Olhem em qualquer livro de Direito Administrativo! O ato de remoção por interesse público deve estar ligado ao atendimento do interesse público: comarcas sem juiz (necessidade do serviço), o juiz ter atuado naquela comarca por muito anos como advogado, o que provocaria seu impedimento em faalr naquelas coisas, ou tem muitos parentes naquela comarca (imaginem em interior), com vara única.

  • VIDE  Q466291

     

    JUÍZA  NIFOMANÍACA que entra na VARA =    para FGV INTERESSE PÚBLICO

     

    IMAGINO ESSES CARAS DAS BANCAS BEBENDO AO ELABORAR AS QUESTÕES   ... 

     

    SEM AMPLA DEFESA...

     

    VÍCIO EMBRIAGUEZ      =  LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE   

     

     

    Art. 93, VIII: o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;


     

  • Tinha um Bar em frente ao forum, por isso tiveram que remover o juiz de lá.

  • Tenho que parar de beber antes de fazer provas...

  • Que questão louca é essa?

  • acho que a questão não está tão absurda assim. Pensando bem, ela deu um exemplo de como se daria uma ofensa ao interesse publico e por isso, caberia a remoção do juiz.

  • GAB C. - decorre de ato prejudicial ao interesse público, como o vício de embriaguez;

    Art 95. Os juizes gozam das seguintes garantias

    II) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art 93, VIII (quórum maioria absoluta)

  • O juiz com vício de embriaguez você remove ele para outro lugar? oO

     

    ou você o coloca em disponibilidade ou aposenta?

     

    Achei incoerente o "exemplo"

  • Achei o exemplo incrível! o Juiz é cachaceiro? remova-o para outro lugar! Aí ele vai parar de beber, FGV?  Quem tem que parar de se encachaçar é o pudim de cana que elaborou essa questão... aliás, pense numa questão feita numa mesa de bar, no fim de uma noite de bebedeira...

  • O GABARITO É LETRA C.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Que questão brisada da porra kkkkkkkkkkkk

    Aí o juiz é um bêbado contumaz e se mudar de comarca tá tudo certo? Ele vai deixar de ser cachaceiro kkkkkkkkkkkkkkkk

    Examinadores usando "dorgas manolo"

     

  • Art. 95, II, CF + art. 93, VIII - remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado somente pode ocorrer por interesse público, mediante voto de maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada a ampla defesa. 

  • Igor Nunes

      Acho que nesse caso seria aposentadoria ou colocar o juiz em disponibilidade, não é só remoção de comarca.

  • Leonardo Costa, disse tudo!

    Que questão é essa???

    Aff...

  • Nesse caso o magistrado seria removido pra ser um viciado em outra comarca? Não tem o menor sentido a remoção. O caso é de pena disciplinar.

  • Alcoolismo é uma doença cujo o CID é 10-F-10 entre outros e, nesse caso, o juiz deverá ser licenciado para cuidar da saúde em uma clínica de recuperação ou fazer outro tratamento qualquer. Não sendo assim um caso de remoção, meu Deus! Que maluquice.

    A não ser que o pleno do respectivo tribunal odeie o tal do juiz e o mande para um lugar onde tem fábrica de cerveja, alambique de cana, destilarias pra ele morrer de vez.... rsrsrsrs...

    Aí, nesse caso, a questão tem coerência.

  • Questão perfeita, o que se precisa é estudar mais e mais... valeu bons estudos

  • Parece que foi a Dilma quem alaborou a questão 

  • Absurda essa questão. Vai ser removido para outra Comarca e isso por si só vai ser um bom tratamento. Ele tem é que ser afastado com licença para tratamento da saúde e não removido
  • Que questãozinha ridícula! Resolvi errado em agosto/2017 e, novamente, em janeiro/2018. PQP!

  • mas aonde fica a embriaguez? 

    A fundamentação? Valeu guerreiros!

  • Acredito que a abordagem da questão é letra fria da lei. Atos de Remoção, disponibilidade e Aposentadoria do magistrado só podem ocorrer por interesse público, e fundam-se em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     

  • Não consigo me acostumar com o ritmo da FGV. 

  • Creio que a questão se reporta ao fato de, mesmo estando ameaçado, o juiz pode sim ser removido compulsoriamente, desde que o respectivo processo observe o contráditório e a ampla defesa.

  • O CNJ inúmeras vezes aplica pena mais branda aos magistrados do que as aplicadas pelos TJs. A exemplo:

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/57654-cnj-aplica-pena-de-remocao-compulsoria-para-juiza-de-sao-paulo

    Justificativa: “É de interesse da magistrada e da magistratura que a juíza não permaneça naquela comarca, pois a sua credibilidade foi abalada”

    A pena de aposentadoria compulsória é aplicada em casos mais graves aos olhos do CNJ, como esse de embriaguez e violência: 

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84627-cnj-mantem-aposentadoria-compulsoria-de-juiz-de-pernambuco

  • Questão muito mal elaborada, pois o vício de embriaguez deve ser tratado como doença, razão pela qual não é a melhor medida remover de uma comarca para outra, devendo, na casuística, afastar o maistrado para tratamento de saúde.

    Gosto muito de questões difíceis, mas desse tipo, mal elaborada, acaba por prejudicar o candidato.

    Bons estudos! 

  • Tá, pra me curar do porre, vou passar umas horas na cidade vizinha a partir de agora.

  • kkkkkkkkkkkk ta eu não sabia que a remoção de um juiz resolveria o problema de embriagues dele.

  • A garantia constitucional da inamovibilidade:

    1. assegura que os magistrados somente poderão ser removidos por iniciativa própria (e não de ofício, por iniciativa de qualquer autoridade).

    2. não impede que o magistrado seja removodo por determinação do CNJ, a título de sanção adm, assegurada a ampla defesa.

     

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

     

      E vedado ao servidor público: Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.

     

    A sanção administrativa, também conhecida como disciplinar, é o instrumento usado para penalizar infratores que praticam atos que não estão de acordo com as normas previstas. Atos que fojem do principal objetivo da Administração Pública: servir ao cidadão e proteger o interesse público. Se a administração detém margem de discricionariedade na aplicação das sanções administrativas, então remoção por embriaguez não é tão absurdo quando parece na questão. 

  • Achei meio bizarro da forma que eles colocaram, mas depois de passada a estranheza, enfim:

     

    Em 15/05/2018, às 19:17:57, você respondeu a opção C. Certa!

    Em 03/05/2018, às 20:58:53, você respondeu a opção E. Errada!

    Em 24/10/2017, às 19:44:13, você respondeu a opção E. Errada


  • A Constituição prevê no art. 95, II, a inamovibilidade aos juízes, salvo por interesse público. Neste caso, a remoção ocorrerá por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada a ampla defesa (art. 93, VIII). No processo de remoção compulsória do juiz, a embriaguez decorre de ato prejudicial ao interesse público. 

    Gabarito do professor: letra C.

  • A remoção do Juiz por interesse público se dará em duas hipóteses, fundar-se-a em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça. assegurada ampla defesa(art. 93, VIII).

  • Eles têm que achar uma cidade que não venda bebida alcoólica. 

  • eu nao sei o q essa Aline Lima faz aqui.. é o segundo comentário dela q vejo aqui menosprezando os colegas.. acho q todos estamos aqui para aprender e não reclamar de quem não sabe de alguma coisa.. se ela sabe de tudo assim, já deveria estar onde queria e não estar resolvendo questões
  • Morrendo de rir com o comentários, mas de fato essa FGV....

  • Ridículo...

  • Ridículo...

  • LOMAN (Lei Complementar n. 35):

    a) Art. 27 - O procedimento para a decretação da perda do cargo terá início por determinação do Tribunal, ou do seu órgão especial, a que pertença ou esteja subordinado o magistrado, de ofício ou mediante representação fundamentada do Poder Executivo ou Legislativo, do Ministério Público ou do Conselho Federal ou Secional da Ordem dos Advogados do Brasil.

    b) Art. 27, § 4º - As provas requeridas e deferidos [sic], bem como as que o relator determinar de ofício, serão produzidas no prazo de vinte dias, cientes o Ministério Público, o magistrado ou o procurador por ele constituído, a fim de que possam delas participar.

  • Art. 95, II, CF + art. 93, VIII - remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado somente pode ocorrer por interesse público, mediante voto de maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada a ampla defesa. 

    As pessoas esquecem que aqui não é sala de bate-papo.

  • Alguém poderia me responder o fundamento da embriaguez ser motivo para remoção?

    Quer dizer que se o Juiz for movido para outra cidade ele vai ficar curado ?

  • Não entendi essa questão! tem algum posicionamento doutrinário sobre este assunto? na CF não menciona nenhum motivo por embriaguez para ser removido, vai transferir o problema para outra Comarca? o comentário do professor não acrescentou nada

  • por que a letra E estaria errada?

  • Qual o erro da letra E?

  • Decorre de ato prejudicial ao interesse público - Esse é um dos motivos para remoção compulsória. "como o vício de embriaguez" - é um fato do comportamento do magistrado que causaria a remoção dele.

    Ou seja, a embriaguez é apenas um dos diversos motivos.

  • Remoção de juiz pode ser oriunda de sanção?

  • Essa vou anotar aqui no caderninho, pra caso caia no TJ CE. Falou de remoção por motivo de cachaça, verdadeiro.

  • Essa eu errei mas depois um amigo me ajudou com essa explicação. Espero que ajude. :)

    A letra "a" já teria que excluir de cara, pois a iniciativa não é só do TJ, pode ser do CNJ, também; 

    A letra "B" é outra que tá flagrantemente errada, já que, em regra, há dilação probatória e também garantia de contraditório e ampla defesa ao magistrado no processo de remoção;

    A "D" revela uma situação que afeta o interesse público, consistente em ameaça da integridade do magistrado (o juiz é o próprio estado, por isso atinge o interesse público), de modo que ser possível a remoção;

    E a "E" está equivocada já que no caso de remoção de juiz por interesse público a iniciativa é da maioria absoluta dos integrantes do TJ, não se faz referência à nomenclatura de tribunal pleno.

    A "C", apontada como correta, informa uma situação que afronta a credibilidade do judiciário local, já que o juiz ostenta vício de embriaguez, de modo que pertinente sua remoção por interesse público - mas poderia gerar, também, aposentadoria compulsória.

  • qual o erro da alternativa E?

  • esse exemplo da embriaguez é confundir o peid* com a m*rda... nada a ver com nada.

  • Raciocínio: Você concorda que um Juíz que trabalha embriagado ,está prejudicando o interesse público? Óbvio, então a embraguez pode ser usada como argumento de interesse público, para embasar a remoção compulsória. Foco NO TJ-CE 2019

  • vício em embriaguez = alcoolismo = doença.

  • Quanto às disposições constitucionais acerca do Poder Judiciário:

    A Constituição prevê no art. 95, II, a inamovibilidade aos juízes, salvo por interesse público. Neste caso, a remoção ocorrerá por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada a ampla defesa (art. 93, VIII). No processo de remoção compulsória do juiz, a embriaguez decorre de ato prejudicial ao interesse público. 

    Gabarito do professor: letra C.

  • C. decorre de ato prejudicial ao interesse público, como o vício de embriaguez; correta

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

  • Eu imaginei que embriaguez gerasse disponibilidade ou aposentadoria compulsória. Mas remoção? Vivendo e aprendendo. Fui seca na letra E.

  • Como se a remoção compulsória fosse acabar com a embriaguez, quem bebe aqui, bebe ali, bebe lá... Pobre do juiz que vai ficar na dança das cadeiras kkkkkkk desculpem a piada...

  • Vislumbro uma lógica na questão. A finalidade da remoção compulsória, no caso, é sinalizar para todos os membros da magistratura uma desaprovação da conduta do magistrado, prevenindo,de modo geral, a moda etílica de se espalhar por aí. Mas, como lembram os colegas, não há uma neutralização garantida da embriaguez habitual do juiz em questão: ele mesmo não deixa de beber por estar em outro lugar. O que pode acontecer é a punição fazê-lo colocar a mão na consciência e questionar seu modo de vida encachaçado.

  • Remova essa juiz para BH. Lá quase não tem nenhum bar. Aff

  • FGV tá de sacangem KKKKKKKKKKKKKKKK

  • Vale lembrar:

    O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ.

    Não há que se falar em Tribunal Pleno (por isso a letra "E" está incorreta).

  • Essa banca pega cada viagem, se o cara bebe em um lugar, em outro ele não vai beber? Mds

  • H E I N ?

  • TIPO DA QUESTÃO, QUE DAR VONTADE DE CHORAR...VAMOS VENCER!

  • Macho, falo é nada kkkkkkkk

  • Sempre olhei a remoção compulsória como meio de punição. A "D" diz que não poderá ser removido em razão de sofrer ameaça, e foi tido como errada.

  • essa daí eu só acertei pq vi interesse público kkkk

  • Maioria dos comentários criticando a FGV. Já perdi meu tempo fazendo isso e meus acertos não subiam. Está na CF/88 que a iniciativa é do Presidente do TJ? Não, então o interesse público prejudicado está, logo, marquem o que a FGV quer e pronto. Se nada der certo, toma uma antes de resolver a prova que funciona rss

  • FGV avacalha o Português e agora quer avacalhar o Constitucional. kkkkkkkkkkkk

  • hoje não FGV

  • KKKKK ah vá te catar!

  • Olá pessoal! Temos aqui uma questão que a banca tentou complicar, uma vez que o assunto remoção compulsória de magistrados é excepcional, portanto, bem direto. 

    Vejamos o que nos diz a Constituição sobre o assunto:

    “Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;" 

    Pois bem, vejamos as alternativas: 

    a) Pode-se marcar errada, uma vez que, como demonstrado, não é de competência do Presidente e sim do Tribunal; 

    b) O processo administrativo será constituído de toda prova que for necessária; 

    d) é uma das possibilidades entendida pelo CNJ e pelos Tribunais, o pedido de remoção pelo próprio magistrado quando este vier a sofrer constantes ameaças; 

    e) O primeiro erro é citar sindicância, quando o fato vai ser apurado diretamente por um processo administrativo de competência do Tribunal, mais complexo. 

    Outro ponto é falar que a sindicância seria de competência do Tribunal Pleno, tal fato não tem respaldo legal, sendo que, por exemplo, no processo administrativo para a remoção compulsória, em alguns estados, a competência pode vir a ser do Órgão Especial, não fazendo sentido uma sindicância prévia, ser realizada por órgão administrativo superior hierarquicamente. 

    c) Alternativa algo de dúvida de muitos alunos, merece um pouco de reflexão: 

    “decorre de ato prejudicial ao interesse público, como o vício de embriaguez" 

    A primeira parte está correta conforme a norma constitucional supracitada, pois realmente decorre de ato prejudicial ao interesse público. 

    A segunda, motivo de dúvida da questão, põe o vício de embriaguez como um motivo de interesse público para a remoção compulsória. 

    Ora, quando as decisões e atos do magistrado, no exercício de sua função, são afetados por um vício de embriaguez, afeta diretamente o interesse público. Afinal, imagine uma comarca de vara única, onde o magistrado, embriagado constantemente, afete todos os atos judiciais, não iria afetar o interesse público? Não seria necessário a remoção do respectivo magistrado? Então a segunda parte da questão, ainda que mais truncada, encontra-se sim correta. 

    A dica que pode ser dada é que veja as coisas em sua literalidade. A embriaguez afeta e é de interesse público e pronto, suficiente para ser enquadrada na norma constitucional. A questão não pergunta se a remoção seria efetiva (uma vez que o problema em uma vara/comarca poderia simplesmente ser levada a outra), sendo um debate, para outra hora. 


    Gabarito do Professor: C.
  • ALTERNATIVA D ESTÁ CORRETA.

    -CNJ decide que magistrados não podem ser submetidos à remoção compulsória sem seu consentimento:

    -- Em seu voto, seguido pelo demais conselheiros, o relator Fernando Mattos afirma que a Resolução CNJ 176/2013, que institui o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, prevê a possibilidade de remoção do magistrado em situação de risco, no entanto, nesta hipótese, a movimentação é provisória e pressupõe a concordância do interessado.

    https://www.amb.com.br/cnj-decide-que-tribunais-nao-podem-remover-juizes-ameacados-sem-solicitacao/

    DECISÃO DE 2019 DO CNJ.

  • eu me submeto a cada coisa por um contracheque
  • Falando em beber, hoje é terça-feira de carnaval... meus concorrentes, vão bebeeeerrr!!!

  • Acho que a questão é regimental, não constitucional.


ID
1877392
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ex-servidor público estadual procurou a Administração Pública e afirmou que desejava ser reconduzido ao cargo.

É possível que tal ocorra no caso de: 

Alternativas
Comentários
  • letra b


    Recondução pode acontecer em duas situacoes>


    1- sou servidor do trt, estavel já. Passo pra prf. Tomo posse na prf. Nao gostei do trabalho e, assim, fui reprovado no estagio probatorio. Sou reconduzido.


    2-sou servidor do trt. Meu chefe sofreu um acidente. Subi pro cargo dele interinamente. Dois meses depois ele volta a trampar no trt. Sou reconduzido ao meu cargo de origem sem direito a indenização.



    nao desistammm

  • Gabarito Letra B

    Segue as hipóteses em que será cabível a recondução, nos termos da lei 8.112:

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

      I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

      II - reintegração do anterior ocupante.

      Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.


    bons estudos

  • Letra (b)


    Agregando:


    Das duas hipóteses de recondução previstas no estatuto dos servidores civis federais, apenas a segunda foi mencionada na Constituição Federal, de modo que é possível que o estatuto dos servidores públicos de outros entes da federação não contemple o direito à recondução no caso de inabilitação do servidor em estágio probatório, a exemplo do estatuto dos servidores do Estado de Pernambuco.

  • Readaptação: é a passagem do Servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele venha a apresentar. 

    Reversão: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um outro semelhante. 
    • Se não houver cargo vago, o Servidor que reverter ficará como EXCEDENTE. 

    Aproveitamento: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – deve realizar-se em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado. 
    • A Administração deve realizar o aproveitamento de forma prioritária, antes mesmo de realizar concurso para aquele cargo. 

    Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente. 
    • Dá-se com o ressarcimento de todas as vantagens que o servidor deixou de receber durante o período em que esteve afastado. 

    Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro concurso.


    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/formas-de-provimento-dos-cargos-publicos

  • FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL:

    CF/88 - ART. 41

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


    -- DEMISSÃO INVÁLIDA - SERVIDOR ESTÁVEL - REINTEGRAÇÃO.


    -- OCUPANTE DO CARGO DO SERVIDOR REINTEGRADO, QUANDO ESTÁVEL - RECONDUZIDO AO CARGO DE ORIGEM OU APROVEITADO EM OUTRO CARGO OU POSTO EM DISPONIBILIDADE.


    -- EXTINÇÃO DE CARGO OU SUA DESNECESSIDADE - SERVIDOR ESTÁVEL - DISPONIBILIDADE ATÉ APROVEITAMENTO.

  • A recondução acontece por: Volta ao cargo de origem à servidor inabilitado em estágio probatório em outro órgão. E através da reintegração.
  • Alguém poderia explicar qual o erro da alternativa "E"?

  • Dúvida do Renato Freitas.


    O caso do servidor da Letra E, seria Reintegração. O próprio título da questão fala que o servidor desejava ser reconduzido ao cargo.


    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • a) reversão;

    b) recondução;

    c) xxx

    d) reintegração;

    e) reintegração.

  • Errei por causa da expressão ex-servidor público... enfim...rs

  • Mas precisa ser estável para ser reconduzido?

    E pode acontecer entre diferenças esferas?

    Por exemplo: estou há 1 ano no cargo de Analista Judiciário do TJ-SP e passo em concurso para Procurador Geral da Fazenda Nacional e logo assumo. Senão gostar, posso voltar para meu cargo no TJ-SP? 


  • ok, porém fala-se do servidor estável na ativa, a questão cita um ex-servidor estadual. O fato de ser ex-servidor não denota que foi demitido? Não entendi a questão. Abraços.

  • mais uma vez a questão trouxe a expressão, servidor estadual!!! Estamos falando de lei 8112/90, âmbito federal, isso não anularia a questão?

  • Mas se ele e um ex servidor, como pode ser estavel?

  • Péssima redação!

  • Quanto à letra "D", não há dúvida de que não se trata de recondução, contudo, não localizei doutrina que possa com certeza enquadrá-la como reintegração. A situação do servidor aposentado que tem sua aposentadoria anulada por sentença judicial transitada em julgado não é a mesma do servidor demitido irregularmente, judicial ou administrativamente, situação configuradora da reintegração. Também não se pode afirmar que o caso seja de reversão, uma vez que tal instituto é reservado para os casos de aposentadoria por invalidez e discricionariamente para casos de aposentadoria voluntária há menos de 5 anos, conforme a Lei 8112/90.

    A situação descrita na letra "D" parece não se encaixar em uma das nomenclaturas tradicionais de provimento descritas no art. 8º da 8112/90 , tal como a situação do servidor não estável demitido injustamente que retorna ao serviço, que não configura recondução, mas que certamente merece a anulação da demissão e retorno ao serviço, contudo, não sob a nomenclatura de "recondução".

  • A questão pede a literalidade da lei, a recondução pode partir de duas situações apenas: 

    - reintegração do anterior ocupante (reINtegração - INvalidade de demissão por decisão administrativa) Lembrando que demissão é uma pena, não uma sanção. 

    - inabilitação em estágio probatorio. 

  • Esse "ex servidor" ai me confundiu, questão mal elaborada!
  • GABARITO: B

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA. PARA ACERTAR COM FACILIDADE LEIA NO ENUNCIADO APENAS UMA PALAVRA: RECONDUZIDO.

    BIZUS:

    reVersão ------- Velho ----------- Volta da aposentadoria.

    reIntegração ----- demissão Iegal


ID
1877401
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando a sistemática estabelecida no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, a respeito dos limites das decisões monocráticas passíveis de serem proferidas pelo relator, é correto afirmar que ele:

Alternativas
Comentários
  • RITJPI: Art. 91. Compete ao Relator, nos feitos que lhe forem distribuídos, além de outros deveres legais e deste Regimento:

    XXVI – denegar ou conceder a ordem de mandado de segurança, desde que a matéria versada no writ em questão constitua objeto de jurisprudência consolidada no tribunal. 

  • ALTERNATIVA D)

    Art. 91. Compete ao Relator, nos feitos que lhe forem distribuídos, além de outros deveres legais e deste Regimento:

    IX – denegar ou decretar prisão preventiva nos processos criminais; (A)

    VI-B - negar provimento a recurso que for contrário a súmula deste Tribunal ou entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; (B)

    XXVI – denegar ou conceder a ordem de mandado de segurança, desde que a matéria versada no writ em questão constitua objeto de jurisprudência consolidada no tribunal. (D)

    VIII – expedir alvará de soltura, dando imediato conhecimento ao Juiz de primeira instância no caso de decisão absolutória ou proferida em grau de recurso; (E)