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Prova FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIV - Primeira Fase


ID
5623825
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

O advogado César foi procurado pelo cliente Vinícius, que pretendia sua atuação defendendo-o em processo judicial. Ambos, então, ajustaram certo valor em honorários, por meio de contrato escrito. Na fase de execução do processo, César recebeu pagamentos de importâncias devidas a Vinícius e pretende realizar a compensação com os créditos de que é titular.

Com base no caso narrado, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Art. 48, §2, CED: A compensação de créditos, pelo advogado, de importâncias devidas ao cliente, somente será admissível quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim, por este firmada.

    EXEMPLO: Advogado “X” recebe um valor de uma ação em sua conta bancária para repassar ao cliente. 30% do valor é de honorários. O advogado pode reter os 30% na sua conta e pagar o valor que sobrou ao cliente. Ocorre que para isso acontecer, deve constar expressamente no contrato escrito ou deve haver autorização especial do cliente.

    Bons estudos, gente querida!

  • Conforme já visto no teor do artigo 48, § 2º do Código de Ética e Disciplina da OAB admite-se a compensação de créditos, pelo advogado, de importâncias devidas ao cliente nas seguintes hipóteses:

    1.  quando o contrato de prestação de serviços a autorizar; ou
    2. quando houver autorização especial do cliente para esse fim, por este firmada.

     Dessa forma, verifica-se que a afirmativa B está correta e de acordo com a norma disciplinadora vigente.

    GAB B

    • GABARITO B

    Art. 48, §2, CED: A compensação de créditos, pelo advogado, de importâncias devidas ao cliente, somente será admissível quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim, por este firmada.

    Um exemplo informal:

    Imagina que saiu a sentença da execução de uma ação de indenização por danos morais, tipo, se no contrato, que te da poderes como patrono tiver lá que tu pode compensar os créditos, você pode fazer a retenção do valor devido a você, ou seja, caiu na minha conta R$ 100.000,00, 15% é do advogado, ou seja, vou mandar pro cliente só R$ 85.000,00, isso porque foi previsto no contrato.

    Agora se não foi previsto, tem que ter sido permitido pelo cliente de forma especial.

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  • É possível a compensação de créditos pelo advogado de importâncias devidas ao cliente, desde que haja autorização no contrato ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim (art. 48, § 2º).

  • eu queria sabe no caso de não conter em contrato e não ser autorizado pelo cliente, como fica essa compensação ? como o advogado encaminha o valor ?


ID
5623828
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

A sociedade empresária Y presta, com estrutura organizacional, atividades de consultoria jurídica e de orientação de marketing para pequenos empreendedores.

Considerando as atividades exercidas pela sociedade hipotética, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    São atividades PRIVATIVAS da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. Isso quer dizer que essa sociedade EMPRESÁRIA não pode prestar consultoria jurídica.

    • Essa empresa não pode ser registrada na junta comercial pois é vedado o registro da sociedade na junta comercial que presta serviços privativos da advocacia.

    EAOAB - Art. 16 § 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.

    • Essa empresa também não pode ser registrada nos Conselhos Seccionais da OAB, pois não é uma sociedade de advogados.

    EAOAB - Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. (Somente ADVOGADOS podem constituir sociedade)

  • O Estatuto da Advocacia e OAB veda a constituição de sociedades de advogados com forma ou características mercantis, que adotem denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam sócio não inscrito como advogado ou totalmente proibido de advogar.

     

    Esta é a regra prevista no artigo 16 do Estatuto da Advocacia e OAB, vejamos:

    Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar.

     

    Assim, a sociedade empresária Y que presta atividades de consultoria jurídica, mas que apresenta forma ou característica de sociedade empresária e ainda que realizem atividades estranhas à advocacia (como o caso de orientação de marketingnão poderá ser admitida a registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB.

     

    Ademais, é proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, as sociedades empresariais que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.

     

    Esta é a norma prevista no artigo 16, § 3º do Estatuto da Advocacia e OAB.

    Art. 16

    [...]

    § 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.

     Diante do repertório legal proposto, conclui-se que a "sociedade empresaria Y" por desenvolver atividades de consultoria jurídica e de marketing não poderá ser levada a registro no Conselho Seccional da OAB e tampouco nos cartórios de registro civil de pessoa jurídica ou juntas comerciais, por expressa proibição legal.

    GAB C

  • A pergunta é ONDE QUE VAI REGISTRAR ISSO KKKKKKK no mundo imaginário da FGV

  • Resposta C. É privativo da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídica. Impossibilitando assim a sociedade empresaria além de não poder prestar assessoria jurídica. é proibido o registro nos cartórios e juntas comerciais. EAOB art16 e art15

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  • Gabarito : C

    Fundamentação: Artigo 16, §3º do Estatuto da OAB

    Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar. 

    (...)

    § 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas (RCPJ) e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.

    #bora


ID
5623831
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

Aline, advogada inscrita na OAB, poderá praticar validamente, durante o período em que estiver cumprindo sanção disciplinar de suspensão, o seguinte ato:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    O advogado suspenso não possui capacidade postulatória, ou seja, ela não poderia exercer as atividades privativas de advogado.

    A- Estatuto da Advocacia - Art. 1º § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

    B- Estatuto da Advocacia - Art. 1º § 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.

    C- Estatuto da Advocacia - Art. 1º São atividades privativas de advocacia -> II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

    D- Postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais

  • Aline, advogada devidamente inscrita na OAB em período de cumprimento de sanção disciplinar de suspensão, não poderá exercer os atos decorrentes de atividade privativa da advocacia, pois, de acordo com o que estabelece o artigo 37, § 1º do Estatuto da Advocacia e da OAB determina que a suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses.

     

    No entanto, não constitui atividade privativa da advocacia a impetração de habeas corpus, possuindo capacidade postulatória qualquer pessoa, independente de ser advogado ou constituir patrono para defesa, conforme estabelece a norma do artigo 1º, § 1º do Estatuto da Advocacia.

    1º São atividades privativas de advocacia:

    § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

    Assim, conclui-se que o habeas corpus por não se incluir na atividade privativa de advocacia poderá ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive por advogado em cumprimento de pena disciplinar de suspensão.

    GAB A

  • Aline, advogada inscrita na OAB, porém está suspensa das suas atividades advocatícias, pra descobrir a resposta é muito simples, só precisamos saber o que é atividade advocatícia? Não, precisamos saber o que NÃO É atividade.

    Impetração de HC não é atividade privativa, basicamente até quem está preso pode impetrar, é um remédio constitucional para prisões ilegais e tal, easy guys

    GAB A

  • EAOAB.

    Art. 1º São atividades privativas de advocacia:

    § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

    No mais, todas as outras alternativas são privativas do advogado. 

    Impetração de HC não é exclusivo de advogado.

    @coragemdetentar

  • ADVOGADO SUSPENSO DE SUAS ATIVIDADES: Diante da suspensão de suas atividades, o advogado pode atuar em atos jurídicos? SIM! Contudo, não atuará como advogado pois, existem determinados atos jurídicos que não fazer parte da atividade privativa de advogado. Conforme consta no o §1º do Artigo 1º da Lei 8.806/93 (Estatuto da advocacia), por exemplo, a impetração de Habeas Corpus perante o Superior Tribunal de Justiça não se inclui na atividade privativa de advogado. Portanto, dada a suspensão, o advogado estará impedido de praticar, tão somente, aqueles atos privativos de advocacia.

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • A)impetrar habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça.

    Estatuto da Advocacia - Art. 1º § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

    De acordo com o art. 1º, § 1º, do Estatuto da OAB, NÃO se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

    Enquanto suspenso o advogado não poderá exercer nenhum ato privativo de advogado.

    Contudo, lembre-se a legitimidade para impetrar HC é UNIVERSAL, ou seja, pode ser impetrado por qualquer pessoa.

    Além do mais, lembre-se: são ATIVIDADES PRIVATIVAS de advocacia: a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais, bem como as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

    ANÁLISE DA QUESTÃO

    Durante o período em que Aline está suspensa (por sanção disciplinar) NÃO poderá praticar validamente qualquer ato privativo de advogado e se praticar, tais atos serão NULOS (art. 4º, parágrafo único do estatuto da OAB).

    Ademais, o art. 1º do estatuto dispõe acerca dos atos privativos da advocacia. Logo,

    A) CORRETA. A impetração de habeas corpus pode ser feita por qualquer pessoa independentemente da profissão. Logo, até mesmo Aline poderá impetrar um habeas corpus validamente em qualquer grau de jurisdição (na condição de cidadã e não como advogada).

    Letra a.

  • Gabarito: A

    Fundamentação: Artigo 1º, §1º do Estatuto da OAB

    Art. 1º São atividades privativas de advocacia:

    § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

    Só para refrescar a memória:

    Obs: O Habeas Corpus é um remédio Constitucional previsto no artigo 5º, LXVIII CFRB : “conceder-se-á “habeas-corpus” sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”.

    Obs II: Também dispõe o Código de Processo Penal, no artigo 654: “O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

    Conclusão: Ainda que o advogado esteja suspenso, ele pode impetrar habeas corpus não só perante ao Superior Tribunal de Justiça, como também em qualquer instância ou Tribunal, seja pelo fato de não ser atividade privativa da advocacia, seja pela previsão legal Constitucional e Processual Penal.

    #bora


ID
5623834
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

Anderson, titular de sociedade individual de advocacia, é contratado pela sociedade empresária Polvilho Confeitaria Ltda. para atuar em sua defesa em ação judicial ajuizada por Pedro, consumidor insatisfeito.

No curso da demanda, a impugnação ao cumprimento de sentença não foi conhecida por ter sido injustificadamente protocolizada por Anderson após o prazo previsto em lei, o que faz com que Pedro receba valor maior do que teria direito e, consequentemente, a sociedade empresária Polvilho Confeitaria Ltda. sofra danos materiais.

Diante dessa situação, Anderson, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possa incorrer, poderá responder com seu patrimônio pessoal pelos danos materiais causados à sociedade empresária Polvilho Confeitaria Ltda.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    EAOAB - Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.

  • GABARITO: B

    *** JÁ CAIU NA OAB IX (2012); XVIII (2015) ***

    Art. 17, EAOAB: Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.

    Art. 40, RGOAB: Os advogados sócios e os associados respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados diretamente ao cliente, nas hipóteses de dolo ou culpa e por ação ou omissão, no exercício dos atos privativos da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.

    - A responsabilidade civil, em 1º lugar, é da sociedade (pessoa jurídica).

    - O sócio e o titular da sociedade individual possuem responsabilidade subsidiária e ilimitada, ou seja, apenas se a sociedade não possuir capital suficiente para indenizar o cliente, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia responderão.

    Bons estudos, gente querida!

  • O artigo 17 do Estatuto da Advocacia e OAB estabelece que além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem de forma SUBSIDIÁRIA ILIMITADA pelos danos causados aos clientes no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.

    Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.  

    GAB B

    • GABARITO LETRA B

    ARTIGO 17 • EOAB Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.

    Resposta informal: RAPAZEADA, seguinte, se o advogado, que tem os poderes de representação do cara esqueceu de fazer alguma coisa e isso prejudicar o cliente, ele vai ter que responder subsidiariamente e ilimitadamente, ou seja, com seus proprios bens e de forma isolada, o cara vai tomar de todos os lados por esse erro, então, nunca esqueçam das datas gente rsrsrs

  • Gabarito Letra B

    Além do artigo 17 do EOAB vale resaltar:

    Responsabilidade Solidária:é aquela em que o credor, ele pode exigir de um ou de todos os devedores ao mesmo tempo a completude da obrigação devida, do valor devido.

    Responsabilidade Subsidiária:é aquela que o ordenamento jurídico impõe ao credor o respeito ao benefício de ordem dos devedores.

    Ou seja, o advogado que estava em poder da causa irá responder com seus bens o prejuízo de seu cliente, Subsidiariamente e ilimitadamente.

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  • Gabarito: B

    Fundamentação: Artigo 17 do Estatuto da OAB

    Art. 17Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.   

    Só para refrescar a memória:

    Obs: Subsidiariamente significa: que pode ser utilizado de maneira acessória ou suplementar; secundariamente.

    Neste raciocínio, e com a leitura atenta ao artigo percebemos que:

    *ALÉM DA SOCIEDADE – a sociedade em primeiro lugar “responde subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados”

    *O SÓCIO e o TITULAR da sociedade - “respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados”

    Conclusão: No caso de insuficiência de recursos da sociedade, o sócio da questão em comento, irá responder subsidiariamente(de forma suplementar) e ilimitadamente pelos danos causados.

    #bora


ID
5623837
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

Leandro, advogado, celebrou contrato com associação de servidores públicos para pleitear em juízo o pagamento de determinada indenização em face do ente público respectivo. O contrato previu que Leandro receberia percentual do valor a que fizesse jus cada servidor que aderisse aos seus termos. O pedido em questão foi julgado procedente em ação coletiva.

Após o trânsito em julgado dessa decisão, Leandro passou a representar em execução individual os interesses de Hugo, servidor substituído em juízo pela associação que optou, expressamente, por adquirir os direitos decorrentes daquele contrato. Em tal caso, o montante destinado a Leandro era inferior ao limite fixado em lei para as obrigações de pequeno valor, mas o mesmo não ocorria com relação ao crédito titularizado por Hugo. Assim, Leandro juntou aos autos, no momento oportuno, o contrato de honorários celebrado com a associação e a opção pelo mesmo firmada por Hugo. Fez, ainda, três requerimentos: o destaque da parcela relativa aos honorários convencionados do valor total devido a Hugo, a expedição de precatório em nome de Hugo e a expedição de requisição de pequeno valor em seu nome.

Considerando essa situação, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

    JUSTIFICATIVA:

    Art. 22 do EOAB:

    4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.

    6º O disposto neste artigo aplica-se aos honorários assistenciais, compreendidos como os fixados em ações coletivas propostas por entidades de classe em substituição processual, sem prejuízo aos honorários convencionais.  

    7º Os honorários convencionados com entidades de classe para atuação em substituição processual poderão prever a faculdade de indicar os beneficiários que, ao optarem por adquirir os direitos, assumirão as obrigações decorrentes do contrato originário a partir do momento em que este foi celebrado, sem a necessidade de mais formalidades. 

    RECURSO: STF acata recurso da PGE e honorários não poderão ser pagos em separado via RPV

    O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes acolheu o recurso extraordinário interposto pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) em face de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

    Na origem, o TJMS determinou a expedição de requisição de pequeno valor (RPV) para pagamento, em separado, dos honorários contratuais, ao fundamento de que a Súmula Vinculante 47 não faz distinção entre honorários sucumbenciais e contratuais.

    No entanto, a PGE argumentou que “o v. acórdão objurgado contraria, frontalmente, a jurisprudência de outros tribunais, em especial do STJ e STF, dando interpretação divergente à questão do destaque dos honorários contratuais e a impossibilidade de serem requisitados de forma autônoma, o que deverá ser corrigido por essa e. Corte Superior, dando-se o devido provimento ao presente recurso, reformando o Acórdão recorrido e determinando a prevalência da decisão do d. Juízo de primeiro grau, que deferiu o destaque desses honorários, determinando, porém, que o seu pagamento ficasse atrelado ao crédito principal, em consonância com a jurisprudência que prevalece, com base na legislação, normas do CNJ e, principalmente, a Constituição Federal (art. 100, § 8º)”, afirmou.

    Em seu voto, o ministro comentou que o acórdão recorrido divergiu da jurisprudência do STF, citando decisões anteriores. “É firme o entendimento desta Corte no sentido da impossibilidade de expedição de requisição de pagamento de honorários contratuais dissociados do principal a ser requisitado”,pontuou.

    ESTUDEM, POIS A PROVA DA OAB ESTÁ CADA VEZ MAIS DIFERENTE: NÍVEL ELEVADO, FUGINDO DOS ASSUNTOS MAIS INCIDENTES, ETC...

  • Apesar da extensão do enunciado e do excesso de informações, vamos destacar somente os elementos relevantes e suficientes para a identificação da alternativa correta:

    • celebração de contrato entre advogado e associação de servidores públicos para pleitear em juízo o pagamento de determinada indenização em face do ente público respectivo;
    • O contrato previu que o advogado receberia percentual do valor a que fizesse jus cada servidor que aderisse aos seus termos. O pedido em questão foi julgado procedente em ação coletiva.
    • Após o trânsito em julgado dessa decisão, o Advogado passou a representar em execução individual os interesses de "Hugo", servidor substituído em juízo pela associação que optou, expressamente, por adquirir os direitos decorrentes daquele contrato.
    • O montante destinado a Leandro era inferior ao limite fixado em lei para as obrigações de pequeno valor, mas o mesmo não ocorria com relação ao crédito titularizado por Hugo.
    • O Advogado juntou aos autos, no momento oportuno, o contrato de honorários celebrado com a associação e a opção pelo mesmo firmada por Hugo.

     

    Diante do contexto fático, o advogado constituído fez, ainda, três requerimentos:

    1. o destaque da parcela relativa aos honorários convencionados do valor total devido a Hugo,
    2. a expedição de precatório em nome de Hugo e
    3. a expedição de requisição de pequeno valor em seu nome.

    primeiro requerimento elaborado deve ser deferido nos termos do que estabelece o artigo 22, § 4º do Estatuto da Advocacia e OAB

    segundo requerimento deve igualmente ser deferido, uma vez que, conforme situação hipotética descrita no enunciado, o crédito devido ao cliente Hugo é superior ao limite fixado em lei para pagamento de pequeno valor, devendo assim seu crédito ser expresso em precatório e inscritos em requisição de pagamento. Cumpre ressaltar que os precatórios são instrumentos utilizados pelo Judiciário para requisitar do poder público o pagamento de dívidas decorrentes de processo judicial transitado em julgado.

     ►O terceiro requerimento também deverá ser deferido, pois o valor destacado de honorários não atinge o limite fixado em lei para inscrição de precatórios, devendo ser expedida requisição de pequeno valor - RPV - em favor do advogado contratado. Para lembrar, a requisição de pequeno valor é uma modalidade de requisição judicial de pagamento para montantes considerados como de pequeno valor. Também depende de trânsito em julgado em ação contra a Fazenda Pública.

    Sendo assim, TODOS os requerimentos DEVEM SER DEFERIDOS.

    GAB D

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • eu nao entendi foi nada essa questao..kkkkk

  • Como não entendi absolutamente nada, marquei a alternativa mais diferente de todas. letra D :)


ID
5623840
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

Beatriz, advogada, oferece representação perante a OAB em razão de Isabela, outra advogada que atua na mesma área e na mesma cidade, ter supostamente praticado atos de captação de causas.

Preocupada com as consequências dessa representação, Isabela decidiu estudar as normas que regem possível processo disciplinar a ser instaurado perante a OAB.

Ao fazê-lo, Isabela concluiu que  

Alternativas
Comentários
  • GAB A- Código de Ética e Disciplina - Art. 55. O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação do interessado.

    A "dificuldade" desta questão está em entender que se o processo é instaurado de oficio, logicamente não precisa de representação. Se o processo não fosse instaurado de oficio, ai seria necessária a representação. A alternativa diz que se o processo é instaurado de oficio, não precisa de representação, e é exatamente isso, ou é de oficio ou representado, o oficio exclui a necessidade de representação.

    Analise das demais alternativas:

    B- Não precisa de autorização de autoridade nenhuma para as partes e defensores terem acesso ao processo.

    C- Não existe (ou não achei) imposição ao direito da defesa oral.

    D- Art 58 CED § 3º O relator, atendendo aos critérios de admissibilidade, emitirá parecer propondo a instauração de processo disciplinar ou o arquivamento liminar da representação, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de redistribuição do feito pelo Presidente do Conselho Seccional ou da Subseção para outro relator, observando-se o mesmo prazo.

  • O enunciado da questão trabalha com a situação hipotética de representação perante a OAB de advogada acusada de praticar atos de captação de causas.

     De fato, nos termo do artigo 34, inciso IV do Estatuto da Advocacia e OAB, constitui infração disciplinar:

    Art. 34

    IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;

    GAB A

  • PROCESSO DISCIPLINAR

    • Quem pode instaurar?

    De ofício OU Representação da Pessoa OU Autoridade Interessada

    • Quem tem acesso?

    SIGILOSO, logo, somente tem acesso que irá lidar diretamente com o processo, logicamente as partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente.

    • Advogado “acusado” terá direito a AMPLA DEFESA, como se fosse um processo penal. Não cabe a ninguém ou nenhuma autoridade afastar isso! A importância disso é tão grande que mesmo que o advogado não esteja presente é nomeado um DATIVO.
    • Quem arquiva?

    ARQUIVAMENTO: o mesmo local que começa é o mesmo que arquiva. CS de onde ocorreu a infração.

    RUMO A APROVAÇÃO XXXV!

  • Alternativas e suas respectivas respostas.

    GABARITO: Letra "A"

    Alternativa a) sim, de fato o processo disciplinar PODE ser instaurado: de ofício ou mediante representação do interessado, por meio de fonte idônea ou em virtude de comunicação da autoridade competente.

    Denúncia ANÔNIMA? NEM PENSAR!

    Resposta correta!

    Alternativa b)  § 2º O processo disciplinar tramita em sigilo, até o seu término, só tendo acesso às suas informações as partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente.

    Nessa alternativa foi mencionada que somente as partes e seus defensores teriam acesso, sendo que, na verdade a autoridade judiciária também é competente.

    Alternativa c) a alternativa diz que o Tribunal de Ética e Disciplina avaliará a necessidade de defesa oral, mas ocorre que, referente a defesa prévia, temos: "ao representado deve ser assegurado amplo direito de defesa, podendo acompanhar o processo em todos os termos, pessoalmente ou por intermédio de procurador, oferecendo defesa prévia após ser notificado, razões finais após a instrução e defesa oral perante o Tribunal de Ética e Disciplina, por ocasião do julgamento.

    Ou seja, é direito do representado utilizar-se da defesa oral, não podendo o Tribunal de Érica simplesmente decidir se ele vai ou não usar.

    Alternativa d) após a defesa prévia o relator profere despacho tendo duas opções:

    1) indeferir a liminar da representação

    ou ainda entender

    2) entender que foi preenchido os pressupostos de admissibilidade da representação >> nesse caso, deverá ser marcada audiência de oitiva das partes, e testemunhas.

    Em ambos os casos, o relator abrirá prazo para a apresentação das razões finais.

    Decorrido o prazo das razões finais, tenham ou não sido apresentadas pelos interessados, o processo é concluso ao relator, para que o mesmo elabore o seu parecer preliminar a ser submetido ao Presidente do Conselho Seccional, que apreciando-o, poderá determinar o indeferimento liminar da representação, ou remeter as autos ao Tribunal de Ética e Disciplina para julgamento.

    Ou seja, há um caminho longo a ser percorrido até o ARQUIVAMENTO propriamente dito, não é assim de uma hora pra outra ou com qualquer informação.

    Bom, espero ter ajudado! :)

    A fé na vitória tem que ser inabalável!

    @coragemdetentar

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  • Pegadinhas que pegam mesmo ksksksks


ID
5623843
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

Determinada sociedade de advogados sustenta que os serviços por ela prestados são considerados de notória especialização, para fins de contratação com a Administração Pública.

Sobre tal conceito, nos termos do Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    EAOAB - Art. 3º-A. Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei. Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

  • Para que seja possível a comprovação de notória especialização o advogado ou sociedade de advogados deve comprovar sua especialidade a partir de seu desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou outros elementos relacionados com suas atividades que permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado para o cumprimento e satisfação do objeto do contrato.

    GAB C

  • GABARITO: C

    Art. 3º-A, EAOAB: Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.

    Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato

    O artigo acima dispõe sobre a possibilidade de o Poder Público contratar DIRETAMENTE (sem passar por licitação) um advogado.

    Desse modo, é possível que uma Prefeitura, por exemplo, contrate um advogado para defendê-la, quando comprovada sua NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO. O advogado é contratado diretamente porque o tema do processo é muito complexo e somente o advogado “X” é especializado naquele assunto.

    Bons estudos, gente querida!

    • GABARITO LETRA "C"

    Pessoal, então, no art 3º-A do EOAB, discorre sobre os serviços do advogado, sendo eles técnicos e singulares, quando comprovada notória especialização.

    Art. 3º-A, EAOAB:  Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.

    P.Unico - Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato

    Explicação informal: PESSOAL, seguinte, a grosso modo, a prefeitura ta precisando de um advogado, mas tem que ser um advogado muito top, aquele que ja tem especialização naquela determinada área e a prefeitura quer ele pra o representar como patrono (advogado, com o mandato da procuração e tal).

    Desse modo, não precisa ter licitação, só precisa ser comprovado que o escritório ou que o advogado que tão escolhendo pra ser patrono é o brabo, fazendo essa escolha é só contratar, num precisa daquele processo administrativo todo pra isso.

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  • C)Apenas exercem serviços de notória especialização o advogado ou a sociedade de advogados cujo trabalho seja possível inferir ser essencial e, indiscutivelmente, o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    Art. 3º-A, EAOAB: Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.

    Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.


ID
5623846
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

O advogado Pedro praticou infração disciplinar punível com censura, a qual gerou repercussão bastante negativa à advocacia, uma vez que ganhou grande destaque na mídia nacional. Por sua vez, o advogado Hélio praticou infração disciplinar punível com suspensão, a qual não gerou maiores repercussões públicas, uma vez que não houve divulgação do caso para além dos atores processuais envolvidos.

Considerando a situação hipotética narrada, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    Essa questão versa sobre a Resolução n. 4/2020 regulado no Provimento n. 200/2020.

    Art. 47-A. Será admitida a celebração de termo de ajustamento de conduta no âmbito dos Conselhos Seccionais e do Conselho Federal para fazer cessar a publicidade irregular praticada por advogados e estagiários.

    Parágrafo único. O termo previsto neste artigo será regulamentado mediante edição de provimento do Conselho Federal, que estabelecerá seus requisitos e condições.

    Art. 58-A. Nos casos de infração ético-disciplinar punível com censura, será admissível a celebração de termo de ajustamento de conduta, se o fato apurado não tiver gerado repercussão negativa à advocacia. Parágrafo único. O termo de ajustamento de conduta previsto neste artigo será regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.

    Conforme o enunciado, a conduta de Pedro gerou repercussão bastante negativa à advocacia, e por força do artigo 58-A, não é cabível TAC.

    A conduta de Hélio ensejou a suspensão e o TAC somente é cabível na penalidade de censura. Por isso, nenhum dos dois possui direito ao TAC.

    OBS: o TAC é restrito as infrações relativas à publicidade profissional, não as infrações de modo geral.

  • As situações que comportam a celebração de termo de ajustamento de conduta estão previstos nos artigos 47-A e 58-A, respectivamente, do Código de Ética e Disciplina da OAB, vejamos:

    Art. 47-A. Será admitida a celebração de termo de ajustamento de conduta no âmbito dos Conselhos Seccionais e do Conselho Federal para fazer cessar a publicidade irregular praticada por advogados e estagiários 

    Art. 58-A. Nos casos de infração ético-disciplinar punível com censura, será admissível a celebração de termo de ajustamento de conduta, se o fato apurado não tiver gerado repercussão negativa à advocacia.

    Assim, pela análise da situação hipotética da questão, nenhum dos advogados poderá ser contemplado com a possibilidade jurídica de celebração de termo de ajustamento de conduta, pois o advogado Pedro apesar de ter praticado infração disciplinar passível de penalidade de censura, sua conduta teve repercussão negativa a advocacia, e o advogado Hélio praticou infração disciplinar punível de suspensão, pena que não comporta termo de ajustamento de conduta.

    GAB B

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  • TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC) NA ADVOCACIA: Conforme você estudou em processo do trabalho, o termo de ajustamento de conduta serve para evitar a judicialização. Na disciplina processual do trabalho, não há condutas específicas que condicionam o TAC, isto é, pode ser celebrado sobre pretextos diversos. ISTO NÃO OCORRE NA ADVOCACIA, pois, para o advogado, o sarrafo é bem mais elevado. No exercício da profissional, segundo o Artigo 47-A do Provimento n. 200/2020 (que inclui este artigo ao Código de ética e disciplina da OAB), determina que, para ser celebrado o termo de ajuste de conduta, deverá ser no intento de fazer cessar publicidade irregular praticada por advogados e estagiários.

    CONTUDO, jovem mancebo, há um detalhe bem importante destacado no Artigo 58-A, também do Provimento n. 200/2020, onde a infração ético-disciplinar for punível com censura e esta censura não tiver repercussão, poderá ser atermado o ajustamento de conduta. Se tiver repercussão, GAME OVER.  

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ID
5623849
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos


Mas tal como os homens, tendo em vista conseguir a paz, e através disso sua própria conservação, criaram um homem artificial, ao qual chamamos Estado, assim também criaram cadeias artificiais, chamadas leis civis, as quais eles mesmos, mediante pactos mútuos, prenderam numa das pontas à boca daquele homem ou assembleia a quem confiaram o poder soberano, e na outra ponta a seus próprios ouvidos.

Thomas Hobbes


Em seu livro Leviatã, Hobbes fala de um direito natural à liberdade de preservar sua própria vida. Porém, ele fala, também, da liberdade resultante do Pacto que institui o Estado Civil, isto é, da liberdade dos súditos.

Assinale a opção que expressa essa ideia de liberdade dos súditos, segundo Hobbes no livro em referência. 

Alternativas
Comentários
  • Para o filósofo inglês Thomas Hobbes, autor da obra O Leviatã, o Estado deve existir soberanamente, para garantir a preservação e a paz entre as pessoas.

     Assim, a liberdade do ser humano deve estar limitada às leis criadas pelo Estado soberano.

     A liberdade existe, mas dentro dos limites e da vontade estabelecida pelo Estado soberano, a quem as pessoas (os súditos) delegaram todo o poder, por necessidade de sobrevivência e de paz.

    A alternativa D expressa bem a ideia de liberdade dos súditos de Hobbes, porque limita e subordina a liberdade das pessoas às leis do Estado, que regula os comportamentos permitidos, como comprar, vender e realizar outros contratos.

    GAB D

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ID
5623852
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

John Locke, em seu livro Segundo Tratado sobre o Governo, afirma que no estado de natureza as pessoas são livres, porém não possuem as condições de fruição da liberdade. Assim, é necessário instituir uma sociedade política com um governo civil.

Assinale a opção que, segundo o autor no livro em referência, expressa os fins da sociedade política e do governo. 

Alternativas
Comentários
  • Para o filósofo inglês John Locke, no livro em referência, os governos devem existir para garantir o exercício dos direitos civis do seu povo, como a vida, a liberdade e a propriedade.

    Veja nesses trechos da referida obra:

    CAPÍTULO IX - DOS FINS DA SOCIEDADE POLÍTICA E DO GOVERNO

    Por isso, o objetivo capital e principal da união dos homens em comunidades sociais e de sua submissão a governos é a preservação de sua propriedade.

    (...)

    Mas, embora os homens ao entrarem na sociedade renunciem à igualdade, à liberdade e ao poder executivo que possuíam no estado de natureza, que é então depositado nas mãos da sociedade, (...) cada um age dessa forma apenas com o objetivo de melhor proteger sua liberdade e sua propriedade (...).

    (...)

    Seja quem for que detenha o poder (...) de uma comunidade civil, deve governar através de leis estabelecidas e permanentes, promulgadas e conhecidas do povo (...); e só deve empregar a força da comunidade, em seu interior, para assegurar a aplicação destas leis, e, no exterior, para prevenir ou reparar as agressões do estrangeiro, pondo a comunidade ao abrigo das usurpações e da invasão. E tudo isso não deve visar outro objetivo senão a paz, a segurança e o bem público do povo.

    (LOCKE, John. Segundo tratado do governo civil. Editora Vozes, p. 69-70).

    GAB C

  • Olá, colegas concurseiros!

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     Estude 10 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões sobre o assunto de cada mapa mental estudado.

    → Em 45 dias você terá estudado os 490 mapas e resolvido aproximadamente de 5000 questões.

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  • Gab. C

    Locke Propriedade !


ID
5623855
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O governador do Estado Alfa, como represália às críticas oriundas dos professores das redes públicas de ensino, determinou cortes na educação básica do referido ente, bem como instituiu a necessidade de pagamento de mensalidades pelos alunos de estabelecimentos oficiais de ensino que não comprovassem ser oriundos de famílias de baixa renda.

Sobre a conduta do governador, com base na CRFB/88, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Ou virar o caderno de cabeça para baixo :)

  • GABARITO: A.

    CF, Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; [...]

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

  • A opção A está CORRETA de fato pois a Constituição ordena o oferecimento do ensino público e gratuito (art. 206, I, CF), considerado pelo STF como direito público subjetivo do cidadão, e o não oferecimento do ensino público obrigatório ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente (art. 208, I e § 2º, CF):

    206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    Nesse sentido, o STF assim se pronunciou:

    Como se pode perceber, tanto as normas relativas ao direito à educação (arts. 205 a 214), como o artigo referente aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227) possuem comandos normativos voltados para o Estado, conforme destacado acima, consubstanciando o direito ao ensino fundamental obrigatório como direito público subjetivo (art. 208, § 1º), importando seu não-oferecimento ou sua oferta irregular em responsabilidade da autoridade competente (art. 208, § 2º)". (SL 263, Relator Min. Presidente Gilmar Mendes, julgado em 14/10/2008).

    GAB A

  • GABARITO LETRA A

    E novamente eu venho falar, LEIAM A LEI SECA, a prova pega muita coisa da lei seca e joga na prova sem nenhum filtro, como por exemplo essa questão, que possuí a grosso modo o texto da constituição.

    CF, Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; [...]

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    RESPOSTA INFORMAL:

    EDUCAÇÃO BASICA DOS 4 AOS 17 ANOS É ASSEGURADO PELA CF, ENTÃO CASO DÊ ALGUM B.O O RESPONSÁVEL PELA ESCOLA, SENDO ESTADUAL OU MUNICIPAL, VAI RESPONDER DE FORMA SUBSIDIARIA OU SEJA, DIRETAMENTE NO CABRA.

  • A)Está errada, pois a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais está prevista na ordem constitucional, de modo que o seu não oferecimento ou o oferecimento irregular pode ensejar, inclusive, a responsabilização do governador do Estado Alfa.

    Correta, visto que a Constituição ordena o oferecimento do ensino público e gratuito (art. 206, I, CF), considerado pelo STF como direito público subjetivo do cidadão, e o não oferecimento do ensino público obrigatório ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente (art. 208, I e § 2º, CF):

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    ...

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    CF, Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; [...]

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    Nesse sentido, o Supremo assim se pronunciou:

    "Como se pode perceber, tanto as normas relativas ao direito à educação (arts. 205 a 214), como o artigo referente aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227) possuem comandos normativos voltados para o Estado, conforme destacado acima, consubstanciando o direito ao ensino fundamental obrigatório como direito público subjetivo (art. 208, § 1º), importando seu não-oferecimento ou sua oferta irregular em responsabilidade da autoridade competente (art. 208, § 2º)". (SL 263, Relator Min. Presidente Gilmar Mendes, julgado em 14/10/2008).

    Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. 

    " Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita: tu não serás atingido. Salmos, 90/91

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ID
5623858
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O governador do Estado Alfa propôs, perante o Supremo Tribunal Federal, Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), com pedido de tutela cautelar de urgência, para ver confirmada a legitimidade jurídico-constitucional de dispositivos da Constituição estadual, isto em razão da recalcitrância de alguns órgãos jurisdicionais na sua observância. Foi requerida medida cautelar.

A partir do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • ADI -> Lei Federal e Estadual.

    ADC -> Lei Federal.

    CF 102, I, a - A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

  • A ação declaratória de constitucionalidade não poderia ter sido manejada pelo Governador, visto que essa via se destina a sindicar/confirmar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal tão somente, em face da Constituição Federal, à luz do art. 102, I, "a", da CF/1988:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.

    GAB D

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    CF/1988, art. 102. Compete ao STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ADI de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ADC de lei ou ato normativo federal [alternativa A errada, B errada e D correta]; (Redação dada pela EC nº 3/1993) 

    Lei nº 9.868/1999, art. 14. A petição inicial indicará: I - o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos do pedido; II - o pedido, com suas especificações; III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória [alternativa C errada]. [...] 

    Lei nº 9.868/1999, art. 21. O STF, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ADC, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo [alternativa B errada]. [...]

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

  • Gaba: D - ADI e ADO na CF

    CF, art. 102. Compete ao STF [...]: I. - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de LEI ou ato normativo federal ou estadual [ADI] e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal [ADC]; [Portanto, não cabe ADC em lei ESTADUAL]

    CF, art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade [ADI] e a ação declaratória de constitucionalidade [ADC]:

    Legitimados Universais:

    • Presidente da República
    • Procurador-Geral da República
    • Mesa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados
    • Conselho Federal da OAB
    • Partido político com representação no Congresso Nacional [advogado]
    • Podem propor ADI sobre qualquer matéria.

    Legitimados Especias

    • Governador de Estado e do DF
    • Mesa de Assembleia Legislativa e da Câmara Legislativa do DF
    • Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional [necessita ser representado por advogado]
    • Só poderão propor ADI quando houver pertinência temática.

    _____

    Controle de Constitucionalidade Preventivo e Repressivo:

    1. Preventivo (até a promulgação) realizado durante o processo de elaboração da norma (Inconstitucionalidade nomodinâmica).

    • Legislativo - pelas CCJ's de cada Casa.
    • 2. Executivo - pelo veto jurídico dos projetos de leis.
    • 3. Judiciário - apenas no caso de parlamentar impetrar MS na Casa em que o projeto tramita e não obedece o devido processo legislativo constitucional (não impede um controle repressivo posterior). É controle concreto.

    Repressivo (após a vigência):

    • Legislativo - Art.49 V CF (CN susta atos normativos do Executivo que exorbitem o Poder Regulamentar ou a delegação legislativa) + Art. 62 CF (análise de Medida Provisória) + Súmula 347 STF (TC em controle, no exercício de suas atribuições).
    • Executivo - "chefe do Executivo pode negar cumprimento à lei que entenda inconstitucional, desde que ajuíze ADI contra ela simultaneamente" (STF)
    • Judiciário - a partir da vigência da lei (Concentrado ou Difuso).

    Vide Lei nº 9.868/1999, trata de de ADI, ADC e ADO e comentário do colega Raphael P.S.T mata a questão.

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  • ADC > F

    ADI ADO > FE

    ADPF > FEM


ID
5623861
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O perfil de proteção jurídica dos direitos fundamentais já passou e vem passando por momentos de avanços e involuções atrelados aos diferentes paradigmas constitucionais. Formam uma categoria aberta e dinâmica, que se encontra em constante mutação, em razão do Art. 5º, § 2º, da CRFB/88. Nessa perspectiva, em 2017, foi editada a Lei X que regulamentou diversos direitos sociais do rol constante do seu Art. 6º. Com isso, incorporou vários direitos sociais ao patrimônio jurídico do povo. No entanto, em 2019, foi aprovada a Lei Y, que revogou completamente a Lei X, desconstituindo pura e simplesmente o grau de concretização que o legislador democrático já havia dado ao Art. 6º da CRFB/88, sem apresentar nenhum outro instrumento protetivo no seu lugar.

Diante de tal situação e de acordo com o direito constitucional contemporâneo, a Lei Y deve ser considerada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    Alguns conceitos necessários para resolver a questão:

    • Proibição ao retrocesso social: chamado de efeito cliquet. Proibe o retrocesso de conquistas sociais já incorporadas ao patrimônio da sociedade (envolve direitos sociais).
    • Reserva do possível: limitação jurídico-fática que poderia ser alegada pelo Poder Público para justificar eventual falta de prestação de direito fundamental, em razão das restrições orçamentárias e da desarrazoada prestação exigida pelo indivíduo. A reserva é limitada pelo mínimo existencial (busca delimitar um agrupamento reduzido de direitos fundamentais formado pelos bens mais básicos e essenciais a uma vida digna). OBS: é o Estado quem deve provar a falta de elementos orçamentários capazes de justificar, eventualmente, a não efetivação do direito fundamental.

    Assim, vê-se que no caso da questão a revogação total da Lei X, sem apresentação de lei regulamentadora alternativa, viola o princípio da proibição ao retrocesso social, uma vez que ocorreu a supressão de direitos sociais sem a criação de medidas compensatórias.

  • Segundo o Princípio da Vedação ao Retrocesso, especialmente em matéria de direitos sociais, não poderia um ato do poder público afastar, revogar ou prejudicar direito já concretizado e plenamente exercitável. Nesse sentido, seria inconstitucional a Lei Y que prejudicou direito social já concretizado.

    Para o STF, o Estado-Administrador não tem discricionariedade para deliberar sobre a oportunidade e conveniência de implementação de políticas públicas discriminadas na ordem social constitucional, pois tal restou deliberado pelo Constituinte e pelo legislador que elaborou as normas de integração.

    Decorre disso ainda o chamado Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.

    GAB B 

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  • queria saber quais foram as "medidas compensatórias" em alternativa à supressão de direitos sociais, especialmente trabalhistas, decorrentes da Reforma Trabalhista (Lei 13467/2017), pois, depois disso (ou bem antes tb) o princípio do retrocesso social é um mero conceito teórico sem qualquer aplicação, como dizem, "pra inglês ver"...


ID
5623864
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Faltando um ano e meio para a eleição dos cargos políticos federais e estaduais, é promulgada pelo Presidente da República uma lei que estabelece diversas alterações no processo eleitoral. Alguns partidos políticos se insurgem, alegando ser inconstitucional que essa lei produza efeitos já na próxima eleição. Afirmam que uma nova lei eleitoral não pode ser aplicada na eleição imediata, pois isso contrariaria o princípio da anterioridade.

No que tange à discussão referida, a possibilidade de a referida lei produzir efeitos já nas próximas eleições é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    CF, Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

    Trata-se do famoso princípio da anterioridade eleitoral, cláusula pétrea implícita, que veda que as leis que proponham alterações no processo eleitoral produzam efeitos tão logo de sua entrada em vigor no mundo jurídico, de modo a proteger a estabilidade e segurança jurídica das eleições. Assim, apesar de as referidas leis entrarem em vigor tão logo de sua publicação, só poderão ter efeitos práticos após o período de 1 ano.

    A questão fala que faltava um ano e meio para a eleição, por isso inexiste afronta à regra prevista no art. 16 da CF.

  • A lei foi promulgada um ano e meio antes da eleição em tela, podendo a nova norma aplicar-se à eleição seguinte, conforme consta no art. 16 da Constituição Federal:

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)

    GAB A

    • GABARITO LETRA A

    Principio da anterioridade eleitoral, cláusula pétrea implicita, faz com que tenha um tempo de vacatio legis para assegurar que não hajam mudanças drásticas em anos eleitorais, ou seja, esse principio, baseado no art. 16 da CF.

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)

    Analisand o enunciado, de cara ja somos informados que a mudança é feita 1 ano e meio antes, ou seja, num vai rolar... só na próxima eleição.

  • As alterações no processo eleitoral estabelecidos são constitucionais e logo produzirá seus efeitos na próxima eleição já que o lapso temporal entre a data de entrada em vigor da lei e a data da realização do pleito eleitoral, não afronta a Constituição Federal em seu art. 16. Gabarito letra A

  • Gaba: A - Processo Eleitoral/Poder Constituinte

    CF, art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até UM ano da data de sua vigência [Princípio da Anterioridade Eleitoral].

    _____

    Poder Constituinte [ítem C]:

    Poder Constituinte ORIGINÁRIO

    1. Poder Constituinte Originário Histórico: refere-se ao poder atribuído àqueles que pela primeira vez elaboram a Constituição de um Estado, responsáveis por sua primeira forma estrutural.
    2. Poder Constituinte Originário Revolucionário: é todo o poder responsável pela criação de constituições que se sobrepõem à primeira. É revolucionário todo o poder constituinte que rompa com um poder constituinte previamente estabelecido em uma determinada nação soberana. Pode se dar por, transição pacífica e/ou golpe de estado e/ou insurreição popular

    Poder Constituinte DERIVADO:

    1. Poder Constituinte Derivado Reformador: é o criado pelo Poder Constituinte Originário para modificar as normas constitucionais já estabelecidas. Tal modificação é operada através das Emendas Constitucionais. Ao mesmo tempo, ao se elaborar uma nova ordem jurídica, o constituinte imediatamente elabora um Poder Derivado Reformador de modo a garantir a reforma da Carta após um determinado período onde haja tal necessidade [item C Errado].
    2. Poder Constituinte Derivado Decorrente: também obra do Poder Constituinte Originário. É o poder investidos aos Estados Membros para elaborar sua própria constituição, sendo assim possível a estes estabelecer sua auto-organização.
    3. Poder Constituinte Derivado Revisor: conhecido também como poder anômalo de revisão ou revisão constitucional anômala ou ainda competência de revisão. Destina-se a adaptar a Constituição à realidade que a sociedade aponta como necessária. Exemplo desta variedade de Poder Derivado é o artigo 3º dos ADCT (Atos das Disposições Constitucionais Transitórias), estabelecendo uma revisão à Constituição de 1988 a ser realizada após 5 anos de promulgação da mesma, por voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional em sessão unicameral.
  • Não entendi o artigo 16 da CF, alguém explica por favor!! Agradeço.

  • A)constitucional, já que o lapso temporal, entre a data de entrada em vigor da lei e a data da realização da próxima eleição, não afronta a regra temporal imposta pela Constituição Federal.

    CF, art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência

    Gabarito Letra A.

    Comentários:

    A questão cobrou o conhecimento do princípio da anterioridade eleitoral, previsto no art. 16 da CRFB/88. O dispositivo dispõe que a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

    Destaco que o enunciado da questão indica que quando a lei foi promulgada faltava 1 ano e meio para a eleição. 

    Ou seja, o lapso temporal, entre a data de entrada em vigor da lei e a data de realização da próxima eleição, não afronta a regra disposta no art. 16 da nossa Constituição.

    Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. 

    " Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita: tu não serás atingido. Salmos, 90/91

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ID
5623867
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A zona oeste do Estado Delta foi atingida por chuvas de grande intensidade por duas semanas, levando os especialistas a classificar tal situação como de calamidade de grandes proporções na natureza, em virtude dos estragos observados. O governador de Delta, ao decidir pela decretação do estado de defesa, convoca os procuradores do Estado para que estes se manifestem acerca da constitucionalidade da medida.

Os procuradores informam ao governador que, segundo o sistema jurídico-constitucional brasileiro, a decretação do estado de defesa

Alternativas
Comentários
  • Conforme o artigo 84, IX CF é PRIVATIVO ao Presidente da República decretar estado de defesa e o estado de sítio. Nesse viés, não faz parte do Rol de atribuições contidas no parágrafo único para a delegação de atribuições.

    Sendo assim competência indelegável do Presidente da República e não constitucionalmente prevista esta extensão aos chefes do executivo estadual. Não sendo cabível o princípio da simetria neste caso.

    GABARITO: D

  • Competência indelegável do Presidente da República conforme previsão do art. 84, inciso IX e parágrafo único da Constituição Federal, que outorga exclusivamente ao Presidente da República a competência indelegável para decretar o Estado de Defesa em face de calamidades de grandes proporções na natureza:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    O que o Governador poderia decretar seria o estado de emergência.

    GAB D

  • GABARITO LETRA D

    Basicamente, é competência indelegável do presidente da república a declaração do estado de defesa ou de sitio

    Não pode, no artigo 84 da CF está descrito tudo que o presidente compete privativamente, e no seu paragrafo IX (9º) descreve que apenas o presidente pode decretar tais estados na republica

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

  • Gaba: D - Estado de Defesa, na CF

    O estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal compõem o chamado sistema constitucional de crises. Trata-se de elementos de estabilização constitucional. O Presidente da República é a autoridade competente para decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal.

    CF, art. 21. Compete à União: [toda regra de competência é importante para qualquer prova] V. DECRETAR o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;

    CF, art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

    CF, art. 49. É da competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional: IV. APROVAR o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    CF, art. 60. A Constituição poderá ser emendada [...]. § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio [limitações circunstâncias].

    _____

    Não confundir Estado de Sitio com Estado de Defesa:

    • Estado de Defesa [CF, art. 136]: o Presidente da República Decreta e depois o CN aprecia, CF, art. 136, §§4º e 6º.
    • Estado de Sítio [CF, art. 137]: o Presidente da República Solicita autorização ao Congresso Nacional e depois de autorizado por maioria absoluta do CN o PR decreta.

    Tema recorrente, vide questões: Q1040952, Q920979, Q665225, Q423495.

    _____

    Já no âmbito estadual e municipal, o governo pode decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública, sendo decretado pelo governador ou prefeito [declarado pelo prefeito, tem de ser reconhecido pelo governador].

  • D)é competência indelegável do Presidente da República, não sendo constitucionalmente prevista sua extensão aos chefes do poder executivo estadual.

    CF

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Comentários:

    De acordo com o enunciado, o Governador de Delta decretou estado de defesa e convocou os procuradores de estado para se manifestarem acerca da constitucionalidade da medida.

    Questionamento: A conduta do Governador de Delta encontra amparo constitucional?

    Na verdade, a conduta do Governador é inconstitucional. Essa questão trouxe a competência do Presidente da República. Este possui atribuições para, dentre outras matérias, decretar o Estado de Defesa. Trata-se de uma competência indelegável, nos termos do art. 84, inciso IX c/c art. 136 da CRFB/88. 

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    Demais incorretas:

     Gabarito: letra D.

    a)  é um meio institucional adequado para o enfrentamento da crise, mas depende de prévia consulta à Assembleia Legislativa do Estado Delta.

    Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta (art. 136, §4º, CF).

    b)pode ser promovida pelo governador do Estado Delta, caso o Presidente da República delegue tais poderes ao Chefe do Poder Executivo estadual.  

    Incorreta, pois essa competência privativa do Presidente da República, é indelegável.

     

    c) não pode se concretizar, pois a ocorrência de calamidade de grandes proporções na natureza não configura hipótese justificadora da referida medida.

    A calamidade de grandes proporções é uma das hipóteses ensejadoras do Estado de Defesa. 

    Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. 

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ID
5623870
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Clarisse, em razão da deficiência severa, não possui quaisquer meios de prover sua própria manutenção. Como sua deficiência foi adquirida ainda na infância, jamais exerceu qualquer atividade laborativa, e por essa razão não contribuiu para a previdência social no decorrer de sua vida. Alguns vizinhos, consternados com o quadro de grandes dificuldades por que passa Clarisse e interessados em auxiliá-la, procuram aconselhamento jurídico junto a competente advogado.

Este, ao tomar ciência detalhada da situação, informa que, segundo o sistema jurídico-constitucional brasileiro, comprovada sua deficiência, Clarisse

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    A questão trata de pessoa com deficiência incapaz de prover sua própria subsistência e que nunca contribuiu com a Previdência Social. Deve incidir no caso o art. 203, V, da CF, que diz:

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: [...]

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    A título de informação, a lei a que a CF faz menção é a famosa LOAS (Lei nº 8.742/93). Por fim, frisa-se que no âmbito da Assistência Social, um dos três pilares da seguridade social, não há necessidade de o assistido contribuir para a Seguridade, diferente do que ocorre nos benefícios da Previdência social.

  • Conforme previsão do inciso V do art. 203 da CF/1988, assegura a Clarisse a garantia de um benefício mensal correspondente a uma salário-mínimo, independentemente de qualquer contribuição:

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    GAB A

  • GABARITO LETRA A

    Essa questão é previsão constitucional, ou seja, temos que saber e ler a lei seca sempre.

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    Mesmo sem a contribuição à seguridade social (INSS) a pessoa ainda tem direito, pois é PCD.

  • Gaba: A - Assistência Social - BPC/LOAS

    Questão prática e pertinente visto que muitos estão nesta situação e não sabem deste beneficio, de amparo social.

    CF, art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: V. a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei [BPC/LOAS].

    Lei 8.742 de 1993, art. 2. A assistência social tem por objetivos: I. - a proteção social, [...] e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;

    Lei 8.742 de 1993, art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. 

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
5623873
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João Santos, eleito para o cargo de governador do Estado Delta, em cumprimento de uma promessa de campanha, resolve realizar severa reforma administrativa, de modo a melhorar as condições econômico-financeiras do Estado Delta. Para tanto, entre várias propostas, sugere a extinção da Defensoria Pública do Estado, sendo que a Procuradoria Geral do Estado passaria a ter, então, a incumbência de exercer as atribuições da instituição a ser extinta.

Segundo a ordem jurídico-constitucional brasileira, o governador está

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

    No caso proposto, o governador do estado Delta está equivocadíssimo. Isso porque a Defensoria Pública é classificada pela Constituição Federal como uma instituição permanente, essencial à justiça, nos seguintes termos:

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    A título de observação, o cara tem que ser muito mau-caráter para querer extinguir a Defensoria...

  • Equivocado até demais, a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, conforme art. 134 da CF/88:

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    À procuradoria-geral estadual, enquanto órgão da advocacia-geral pública, cabe representar o Estado membro judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe ainda, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo (art. 132, CF), e conforme dispuser a Constituição estadual.

    GAB D

     

  • Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    Resposta informal: Não tem como o cara fechar a defensoria, não é casa da mãe Joana não.

    Defensoria é uma instituição permanente, ou seja, vai durar até o prédio cair kk

    Lembrando que também é essencial a função jurídica do estado, facilitando e provendo a ampla defesa e o contraditório, mesmo aqueles hipossuficientes

  • Gaba: D

    CF, art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    LC 80 de 1994, art. 1º A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

    CF, art. 5º, LXXIV. O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

    _____

    Os Defensores Públicos NÃO precisam de inscrição na OAB para exerceram suas atribuições. O art. 3º, § 1º, da Lei 8.906/94 deve receber interpretação conforme à Constituição de modo a se concluir que não se pode exigir inscrição na OAB dos membros das carreiras da Defensoria Pública. O art. 4º, § 6º, da LC 80/94 afirma que a capacidade postulatória dos Defensores Públicos decorre exclusivamente de sua nomeação e posse no cargo público, devendo esse dispositivo prevalecer em relação ao Estatuto da OAB por se tratar de previsão posterior e específica. Vale ressaltar que é válida a exigência de inscrição na OAB para os candidatos ao concurso da Defensoria Pública porque tal previsão ainda permanece na Lei. STJ. 2ª Turma. REsp 1.710.155-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 01/03/2018 (Info 630)

    Obs. Os Defensores Públicos têm a garantia da inamovibilidade, mas não possuem a garantia de vitaliciedade.

    FCC/2017 - Os membros da Advocacia Pública e da Defensoria Pública não gozam da garantia de vitaliciedade. Além disso, somente os Defensores Pública gozam de inamovibilidade. [CORRETO]

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ID
5623876
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

Você está trabalhando, como advogada(o), para um grupo de estudantes universitários com deficiência visual. Eles relataram ter muita dificuldade para estudar, pois há pouquíssima disponibilidade de obras científicas com exemplar em formato acessível. Para preparar sua atuação no caso, você recorreu ao Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso.

Como ponto de partida do seu caso, exemplar em formato acessível, segundo o Tratado de Marraqueche, deve ser entendido como 

Alternativas
Comentários
  • Conforme definição encontrada no art. 2º "b" do referido Tratado, incorporado no Brasil pelo Decreto 9.522/2018, com força de Emenda à Constituição Federal, vez que obedecido o rito previsto no §3º, do art. 5º, da Constituição Federal:

    Artigo 2º

    Definições

    Para os efeitos do presente Tratado:

    ...

    b) “exemplar em formato acessível” significa a reprodução de uma obra de uma maneira ou forma alternativa que dê aos beneficiários acesso à obra, inclusive para permitir que a pessoa tenha acesso de maneira tão prática e cômoda como uma pessoa sem deficiência visual ou sem outras dificuldades para ter acesso ao texto impresso. O exemplar em formato acessível é utilizado exclusivamente por beneficiários e deve respeitar a integridade da obra original, levando em devida consideração as alterações necessárias para tornar a obra acessível no formato alternativo e as necessidades de acessibilidade dos beneficiários.

    GAB C

  • Olha essa questão, eu não estava preparado para isso

  • FGV sabemos que pode dificultar , mas vai com calma .

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ID
5623879
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Você, como advogado(a), representa um grupo de familiares que possuem algum ente internado em estabelecimento público de tratamento de saúde mental onde, comprovadamente, tem havido tratamento cruel e degradante, violando o Art. 5º da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Após tentativas frustradas de resolução do problema por via administrativa junto aos órgãos competentes, você ingressou com petição na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Tendo em vista que se trata de uma situação de gravidade e urgência, e considerando o que dispõe o Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, cabe a você esclarecer aos familiares e às próprias vítimas que, mesmo diante da gravidade e urgência da situação, a Comissão 

Alternativas
Comentários
  • Art. 29 da CIDH:

    Artigo 29

    Medidas cautelares

    §1. A Comissão poderá, por iniciativa própria ou a pedido de parte, tomar qualquer medida que considere necessária para o desempenho de suas funções.

    §2. Em casos urgentes, quando se tornar necessário para evitar danos irreparáveis a pessoas, a Comissão poderá pedir que sejam tomadas medidas cautelares para evitar que se consume o dano irreparável, no caso de serem verdadeiros os fatos denunciados.

    §4. O pedido de tais medidas e sua adoção não constituirão prejulgamento da matéria da decisão final.

    GAB D

  • "Tendo em vista que se trata de uma situação de gravidade e urgência"

    Será administrada medidas cautelares

    Gabarito ( D )

    poderá solicitar que o Estado brasileiro adote medidas cautelares para prevenir danos irreparáveis às pessoas vítimas da violação dos Direitos Humanos. 

    Prevenir , acautelar , prioriza a situação atual para que seja sanada.

    depois analisamos o mérito.

    Exemplo; interdição de uma parte da via para mobilidade e acesso de ciclista, enquanto constrói ou conclui a ciclovia.

    veja que a interdição da via é de prevenir acidentes na atual situação da pista.

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ID
5623882
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Klaus, nascido na Alemanha, é filho de Ângela, também alemã, e de Afonso, brasileiro, que estava no país germânico porque fora contratado por empresa privada local, como engenheiro mecânico.

Klaus, com 18 anos, resolve seguir os passos do pai, e vem para o Brasil cursar engenharia mecânica em conceituada universidade federal. Para tanto, e para concorrer às vagas comuns, deseja ter reconhecida a nacionalidade brasileira.

Acerca do caso narrado, e com base no que dispõe a Constituição da República, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    O art. 12, I, da CF elenca os casos em que um indivíduo poderá ser enquadrado como brasileito nato. Dentre as hipóteses, tem-se a alínea "c", que diz:

    Art. 12, I, c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente OU venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  

    Vê-se, assim, que na alínea referida são elencadas duas situações alternativas: OU o sujeito é registrado em repartição competente OU vem residir no Brasil e opta pela nacionalidade brasileira após fazer 18 anos.

    Por isso, Klaus pode ter reconhecida a condição de brasileiro nato se fixar residência no Brasil e optar pela nacionalidade brasileira, independentemente de ter sido registrado em repartição brasileira competente na Alemanha.

  • CF/88:

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: (...) c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Klaus poderá ter reconhecida a condição de brasileiro nato se fixar residência no Brasil e optar pela nacionalidade brasileira, ainda que não tenha sido registrado em repartição brasileira competente na Alemanha.

    GAB B

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ID
5623885
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao imigrar para o Brasil, uma família de venezuelanos procura um advogado a fim de obter orientação jurídica acerca dos direitos relativos à moradia, educação para os filhos e abertura de conta corrente perante instituição financeira brasileira, tendo em vista ser assegurado aos imigrantes determinados direitos, em condições de igualdade com os nacionais, em todo o território nacional.

Em relação a esses direitos, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.445/2017 (Lei da Migração):

    Art. 4º Ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, bem como são assegurados:

    X - direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória

    GAB B

  • Lei 13.445/2017 (Lei da Migração):

    Art. 4º Ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, bem como são assegurados:

    A) É assegurado o direito à liberdade de circulação em território nacional, restrita à área fronteiriça por onde ingressou. ❌

    II - direito à liberdade de circulação em território nacional;

    B) É assegurado o direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória. ✔️

    X - direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória

    C) É vedado o direito de transferir recursos decorrentes de sua renda e economias pessoais para outro país. ❌

    V - direito de transferir recursos decorrentes de sua renda e economias pessoais a outro país, observada a legislação aplicável;

    D) É vedada a abertura de conta corrente em instituições financeiras nacionais. ❌

    XIV - direito a abertura de conta bancária;

    Gabarito = B

    @oabperspicaz

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  • Lei 13.445/2017 (Lei da Migração):

    Art. 4º Ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, bem como são assegurados:

    X - direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória

    Art. 3º A política migratória brasileira rege-se pelos seguintes princípios e diretrizes:

    XI - acesso igualitário e livre do migrante a serviços, programas e benefícios sociais, bens públicos, educação, assistência jurídica integral pública, trabalho, moradia, serviço bancário e seguridade social;


ID
5623888
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Município X, desejando fomentar os pequenos negócios de tinturaria e lavanderia na cidade (item 14.10 da lista anexa à Lei Complementar 116/2003), editou, em 2018, Lei Ordinária que fixou a alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS) em 1,5% sobre o preço desses serviços.

Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3ª, incluiu o artigo 88 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002).

  • A alíquota de 1,5% viola a alíquota mínima geral de ISS estabelecida em lei complementar federal, que é de 2% (Lei Complementar nº 116/2003):

    Art. 8º As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

    Art. 8º-A.  A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).

    GAB D

  • LC 116/2003

    Art 8º As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

    I –   (VETADO)

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

    Art. 8º-A.  A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).

    Não pode ser cobrado para serviços, no ISS alíquota de menos de 2%, é o mínimo exigido em lei

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    CF/1988, art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: [...] III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em LC [ISSQN]. (Redação dada pela EC nº 3/1993) [...] § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo [ISSQN], cabe à LC: (Redação dada pela EC nº 37/2002) I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; (Redação dada pela EC nº 37/2002) [...]

    LC nº 116/2003, art. 8º As alíquotas máximas do ISSQN são as seguintes: I - (VETADO) II - demais serviços, 5%. Art. 8º-A. A alíquota mínima do ISSQN é de 2%. (Incluído pela LC nº 157/2016) [...]

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
5623891
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Maria recebeu de seu tio, em 2019, a posse de um automóvel de alto valor para facilitar seu transporte até a faculdade. Em 2020, seu tio resolveu realizar, em favor de Maria, a doação do automóvel, sob condição suspensiva, por escritura pública. O evento previsto na condição era o de que Maria se formasse na faculdade até o fim do ano de 2021. Contudo, ela abandona a faculdade, escoando o ano de 2021 sem que se formasse.

Diante desse cenário, à luz do CTN, o Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) 

Alternativas
Comentários
  • A questão segue o disposto no CTN no tocante aos efeitos jurídico-tributários de negócios condicionais:

    Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

    I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

    II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

    Nesse sentido:

    (...) em se tratando de negócios jurídicos condicionais, considera-se ocorrido o fato gerador:

    a) sendo a condição suspensiva (evento futuro e incerto, de cuja realização se faz depender os efeitos do ato), no momento de seu implemento, vale dizer, no momento em que se realiza a condição. Por exemplo: doação condicionada a um casamento.

    b) sendo a condição resolutória (evento futuro e incerto, de cuja realização se faz decorrer o desfazimento do ato), desde que o ato ou negócio jurídico foi celebrado, sendo, neste caso, inteiramente irrelevante a condição. Por exemplo: fim de casamento provoca o desfazimento da doação, a qual foi feita sob a condição de o donatário se casar (SABBAG, 2015, p. 710).

    No caso analisado, não houve a conclusão da situação definida como fato gerador do ITCMD, qual seja, a doação, em virtude da ausência do implemento do evento previsto na condição instituída pelo tio de Maria.

    GAB D

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    CTN, art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: [...] II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. [...] Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; [...]

    Como não houve implemento da condição, a doação não pode ser reputada como perfeita e acabada, não sendo possível ser exigido o ITCMD.

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

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ID
5623894
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Projeto de lei ordinária municipal deseja criar tributo para custear a prestação do serviço público de iluminação das vias e logradouros públicos do Município Alfa. O projeto prevê também que o tributo será cobrado na fatura de consumo de energia elétrica.

Diante deste cenário, o tributo a ser criado poderá ser 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    Para resolver a questão é necessário conhecer o enunciado da súmula vinculante nº 41, que diz: "O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa."

    A título de explicação, as taxas só podem ser instituídas para custeio de serviços públicos ESPECÍFICOS e DIVISÍVEIS. O serviço de iluminação pública não atende a esses requisitos, já que não é possível mensurar o quanto cada pessoa utilizou da iluminação vinda de postes públicos; assim, este serviço enquadra-se como geral e indivisível (uti universi).

    Sabendo disso, já era possível excluir as alternativas A e C. Seguindo, para resolver a questão bastava lembrar do art. 149-A da CF, abaixo transcrito, ou, desconhecendo tal artigo, puxar na memória que na conta de energia vem uma cobrança relativa ao custeio da iluminação pública:

    CF, Art.149-A: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

  • Art. 149-A da Constituição Federal:

    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

    GAB B

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  • Se liga | contribuição de iluminação ( COSIP):

    • M e DF
    • Não é taxa
    • Pode ser cobrada na fatura

    Desmembrando as súmulas:

    • Inconstitucional
    • Tx de iluminação pública
    • Não é INespecífico e INdivisível
  • De antemão, é possível eliminar as opções que falam que a cobrança será realizada por meio de TAXA (itens "A" e "C"), pois a Taxa é uma espécie tributária

    • específica, ou seja, você conseguiria observar, com exatidão, quem é o contribuinte beneficiado pelo serviço (no caso apresentado, não dá para saber quais as pessoas que passarão ou não pela rua que está sendo iluminada) e,
    • divisível, isto é, quanto aquele contribuinte se beneficiará (não é possível aferir quem passa mais vezes pela via iluminada).

    Entendimento já sumulado, inclusive. Observe o teor da Súmula Vinculante 41: "O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa".

    Assim, nos resta a análise das alternativas "B" e "D", que falam em CONTRIBUIÇÃO de iluminação pública:

    Primeiro, é possível que o serviço de iluminação seja cobrado por meio de contribuição?

    Sim, tendo em vista que dispõe o art. 149-A, da CRFB/88:

    Art. 149-A: "Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III."

    Dessa forma, seguimos para a segunda parte dos itens "B" e "D":

    • Item B: "[...]., sua arrecadação pode ser feita na fatura de consumo de energia elétrica.". 
    • Item D: "[...], mas sua arrecadação não pode ser feita na fatura de consumo de energia elétrica.".

    E então, a arrecadação desta contribuição pode, ou não, ser feita na fatura de consumo de energia elétrica?

    SIM, é possível, dado que leciona o dispositivo presente no parágrafo único, do art. 149-A, da CRFB/88:

    Parágrafo único: "É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica".

     

    Desse modo, a depender da legislação estadual poderá, SIM, ser cobrada a contribuição de iluminação pública por meio da fatura mensal de energia.

    Portanto, item CORRETO: letra "B".


ID
5623897
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Pequenos produtores rurais do interior do Estado Alfa vendem sua produção de leite para uma indústria de laticínios localizada no Município Beta, no mesmo Estado. Por determinação em lei do Estado Alfa, fica atribuída a tal indústria a responsabilidade tributária pelo pagamento do ICMS vinculado ao fato gerador da etapa de circulação da mercadoria dos pequenos produtores rurais para a indústria (excluindo-se a responsabilidade dos contribuintes produtores rurais).

Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
    1. GABARITO LETRA A

    Segundo expresso no art. 128 do CTN

     Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

    Ou seja, O crédito tributário vai ser responsabilidade do terceiro da questão (indústria), porque ela é o sujeito ativo do fato gerador do imposto ICMS, o contribuinte, produtor rural é excluído da obrigação.

    MEU DEUS OAB QUE QUESTÃO É ESSA AMIGA?

  • GABARITO: LETRA A!

    Complementando:

    RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO:

    Essa responsabilidade por substituição tem por essência auxiliar a arrecadação do fisco. Isso porque a lei já determina a sujeição passiva a 3º desde a ocorrência do fato gerador. Esse 3º será o responsável pelo pagamento do tributo. Ocorre, geralmente, nos tributos que sujeitam a cadeia produtiva, referindo-se tanto a uma etapa anterior quanto a uma etapa posterior. A depender do caso, estar-se-á diante de uma substituição para frente (ou substituição progressiva) ou substituição para trás (ou substituição regressiva). Dica! Essas nomenclaturas, para trás e para frente, encontram-se sob a ótica do substituído. Se o substituído estiver à frente do responsável pelo pagamento (substituição para frente). Se o substituído estiver atrás do responsável pelo pagamento (substituição para trás).

    Na substituição para frente, o sujeito é responsável pelo recolhimento do tributo de fatos geradores que ainda acontecerão (fatos geradores futuros). Existe uma presunção de que esses acontecimentos tributários irão ocorrer no futuro, dentro da cadeia produtiva.

    Já na substituição tributária para trás, o sujeito é responsável pelo recolhimento do tributo de fatos geradores que já aconteceram (fatos geradores passados). Nessa situação, o pagamento, que poderia ter sido feito na operação anterior, ficou diferido/adiado para momento posterior.

    Ex.: Imagine uma indústria de leite; diversos produtores rurais fornecem a matéria-prima (leite) à indústria; após o processamento do leite, a indústria revende aos supermercados. Cada venda dessa mercadoria enseja o ICMS. Na venda dos produtores rurais para a indústria, os produtores rurais seriam os contribuintes; na venda da indústria aos supermercados, a indústria seria a contribuinte. Pois bem, nessa cadeia de produção e revenda, é mais fácil o fisco cobrar de apenas uma indústria do que de todos os produtores rurais individualmente. Desse modo, aplica-se a responsabilidade de substituição para trás e se cobra apenas da indústria. Todo o tributo será pago de uma só vez pela indústria, sendo calculado sobre o valor pelo qual os produtores rurais venderam a mercadoria à indústria. Para uma melhor associação, observe o esquema adiante:

    Produtor rural

    (substituído)

    Produtor rural

    (substituído)

    Produtor rural ------------ VENDA (para) ------------ Indústria de laticínios ------------ REVENDA ------------ Supermercados

    (substituído) --------------------------------------(substituto: responsável tributário)

    Produtor rural

    (substituído)

    Produtor rural

    (substituído)

    - Substituído está atrás do substituto, logo trata-se de substituição tributária regressiva (substituição “para trás”).

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

  • A)A indústria é substituta tributária no âmbito de uma substituição tributária regressiva (substituição “para trás”).

    CTN

    Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

    Ou seja, O crédito tributário vai ser responsabilidade do terceiro da questão (indústria), porque ela é o sujeito ativo do fato gerador do imposto ICMS, o contribuinte, produtor rural é excluído da obrigação.

  • SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Vamos partir do pressuposto de uma cadeia de produção. Por exemplo: LEITE. O leite é produzido pelo seu João, ruralista da região de mungunzá de perobinha, que cuida muito bem de suas vacas leiteiras pois fazem com que elas durmam ao som de Amado Batista. Ele tira o leite de suas vacas e revende para a indústria leite do bom, que aplica os processos químicos no leite tornando-o apto para o consumo. Por fim, a indústria leite do bom revende esse leite para os supermercados que farão a venda para o consumidor final. Nessa cadeia de comando, em suas etapas, podem incidir diversos FATOS GERADORES para o recolhimento de tributo. Para que não seja necessário ficar recolhendo o tributo devido aos poucos, a lei atribui à um dos membros dessa cadeia de produção a responsabilidade tributária, sendo esse membro o substituto dos demais membros, ficando responsável por recolher o tributo devido de uma só vez, ainda que haja diversos fatos geradores, como manda o Artigo 128 do Código Tributário Nacional.

    Ainda imersos neste tema, existem duas modalidades de substituição tributária: PARA FRENTE e PARA TRÁS. Essas duas modalidades serão determinadas pelo FATO GERADOR. Vejamos:

    • PARA FRENTE: O substituto tributário será a Mãe Diná. Ele ficará responsável pelo recolhimento do imposto por fatos geradores que ainda não ocorreram e que ocorrerão.
    • PARA TRÁS: O substituto tributário vai pagar assumir um filho que não é dele, isto é, ficará responsável pelo recolhimento do imposto por fatos geradores que já ocorreram.

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ID
5623900
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

José e João eram sócios da Sociedade Empresária XYZ Ltda. entre os anos de 2017 e 2019, cada um com 50% do capital social e poderes de administração.

Em janeiro de 2020, João se retira regularmente da sociedade, alienando suas cotas sociais para Joaquim, passando este a exercer a gestão juntamente com José. Em novembro de 2021 é ajuizada uma ação de execução fiscal contra a Sociedade Empresarial XYZ Ltda. para a cobrança de um crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido no ano de 2018. No momento da citação, verifica-se que a empresa havia sido dissolvida irregularmente poucos meses antes, não possuindo mais bens.

O procurador responsável pela ação decide requerer o redirecionamento da execução fiscal.

Diante deste cenário e à Luz do CTN, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Para a solução da questão, valemo-nos da jurisprudência do STJ (Tema 981):

    À luz do art. 135, III, do CTN, o pedido de redirecionamento da Execução Fiscal, quando fundado na hipótese de dissolução irregular da sociedade empresária executada ou de presunção de sua ocorrência (Súmula 435/STJ), pode ser autorizado contra: (i) o sócio com poderes de administração da sociedade, na data em que configurada a sua dissolução irregular ou a presunção de sua ocorrência (Súmula 435/STJ), e que, concomitantemente, tenha exercido poderes de gerência, na data em que ocorrido o fato gerador da obrigação tributária não adimplida; ou (ii) o sócio com poderes de administração da sociedade, na data em que configurada a sua dissolução irregular ou a presunção de sua ocorrência (Súmula 435/STJ), ainda que não tenha exercido poderes de gerência, na data em que ocorrido o fato gerador do tributo não adimplido.

    Apenas Joaquim e José figuravam como sócios durante a dissolução irregular da empresa. Portanto, de acordo com a atual jurisprudência, apenas José e Joaquim respondem pessoalmente em caso de redirecionamento da execução fiscal por dissolução irregular. 

    GAB D

  • D)Apenas José e Joaquim respondem pessoalmente em caso de redirecionamento da execução fiscal por dissolução irregular.

    Art. 135, III, CTN e Súmula 435, STJ 

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ID
5623903
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Márcio é policial militar do Estado Ômega e, ao longo de suas férias, em movimentada praia no litoral do Estado Alfa, durante festa em que se encontrava à paisana, envolveu-se em uma briga, durante a qual sacou a arma da corporação, que sempre portava, e desferiu tiros contra Bernardo, que veio a óbito imediato. Mirtes, mãe de Bernardo, pretende ajuizar ação indenizatória em decorrência de tal evento.

Sobre a situação narrada, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A questão versa sobre a Responsabilidade Civil do Estado perante os danos causados a terceiros.

    Nesse contexto, há legitimidade passiva do Estado Ômega, considerando que Márcio tinha a posse de uma arma da corporação, em decorrência da qualidade de agente público.

    Assim, não importa se o policial estava em serviço, bastando a qualidade de agente público, pois o Estado responde objetivamente pelos danos causados por seus agente, ainda que fora do horário de expediente.

    GAB C

  • Gaba: C

    CF, art. 37, §6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    CC, art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem [Teoria Do Risco/Responsabilidade Objetiva].

    _____

    A doutrina ensina que esse dispositivo constitucional consagra no Brasil a responsabilidade extracontratual objetiva da Administração Pública, na modalidade Risco Administrativo. Sendo assim, a Administração Pública tem a obrigação de indenizar o dano causado a terceiros por seus agentes, independentemente da prova de culpa no cometimento da lesão (e independentemente da existência de contrato entre ela e o terceiro prejudicado), contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade.

    Elementos da responsabilidade objetiva [todos presentes na questão]:

    • Conduta do Agente Público
    • Dano
    • Nexo de Causalidade

    Excludentes de Responsabilidade, rompem o nexo de causalidade entre o agente/atuação estatal e o dano:

    • Culpa exclusiva ou concorrente da vítima
    • Caso fortuito e força maior
    • Fato exclusivo de terceiros

    A responsabilidade objetiva prevista no art. 37, §6º da CF alcança:

    • Todas as pessoas jurídicas de direito público (administração direta, autarquias e fundações de direito público), independentemente das atividades que exerçam;
    • As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado que prestem serviços públicos);
    • As pessoas privadas, não integrantes da Administração Pública, que prestem serviços públicos mediante delegação (concessionárias, permissionárias e detentoras de autorização de serviços públicos).
  • GABARITO: LETRA C!

    Complementando:

    A atual jurisprudência do STF está sedimentada no sentido de que há nexo causal entre a omissão do Estado, consubstanciada no dever de vigilância do patrimônio público ao se permitir a saída de policial em dia de folga, portando arma da corporação, e o ato ilícito praticado por este servidor, a configurar a responsabilidade civil do Estado, inserta no art. 37, § 6º, da CF.

    “CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RE. RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO. ATO OMISSIVO. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. AGENTE PÚBLICO FORA DE SERVIÇO. CRIME PRATICADO COM ARMA DA CORPORAÇÃO. ART. 37, § 6º, DA CF/88. 1. Ocorrência de relação causal entre a omissão, consubstanciada no dever de vigilância do patrimônio público ao se permitir a saída de policial em dia de folga, portando o revólver da corporação, e o ato ilícito praticado por este servidor. 2. Responsabilidade extracontratual do Estado caracterizada. 3. Inexistência de argumento capaz de infirmar o entendimento adotado pela decisão agravada. 4. Agravo regimental improvido”. (RE 213525 AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, 2ª Turma, DJ 06.2.2009)

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  • Júri

  • Aqui exsite a resposabilidade objetiva do estado!


ID
5623906
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em determinado hospital municipal ocorreu grave incêndio, iniciado por pane elétrica no sistema de refrigeração. Todos os pacientes foram imediatamente retirados do hospital e, diante do iminente perigo público, a autoridade competente determinou que, até que fosse providenciada a remoção dos pacientes para outras unidades de saúde, os enfermos fossem abrigados no pátio de uma grande escola particular situada em frente ao nosocômio.

Buscando obter informações sobre seu eventual direito à indenização, o proprietário da escola particular procurou você, como advogado(a), para obter a orientação jurídica correta.

Segundo sua orientação, no caso em tela, o agente público fez uso da  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

    A requisição administrativa está prevista no art. 5º, XXV, da CF, que diz: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior ( =posterior), se houver dano.

  • A questão versa acerca da intervenção do Estado na propriedade privada.

    Nesse contexto, como, diante de iminente perigo público, a Administração valeu-se de propriedade particular para o atendimento do interesse público, estamos na presença do instituto da requisição administrativa. 

    Trata-se, pois, de um ato administrativo de império, uma vez que a requisição administrativa determina a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público, por ato de execução imediata e direta da autoridade pública e indenização posterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias. 

    Além disso, note que, nem sempre haverá indenização, pois a indenização da requisição é condicionada. O que faz surgir a indenização é o dano, não havendo dano, não há que se falar em indenização.

    GAB D

  • Gaba: D

    CF, art. 5º, XXIII. A propriedade atenderá a sua função social.

    CF, art. 5º, XXIV. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    CF, art. 5º, XXV. No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    _____

    A intervenção do Estado na propriedade privada são mecanismos utilizados pelo poder público para intervir na propriedade privada alheia.

    • Requisição Administrativa [Gaba]: A requisição acontece quando o poder público utiliza bens ou serviços privados, de maneira provisória, em decorrência de perigo público iminente. Exemplo, quando há a utilização de um terreno particular para construir uma base médica temporária em decorrência de alguma situação de calamidade. A indenização ocorrerá apenas se houver danos ao particular durante o período da requisição, sendo ela paga posteriormente.
    • Servidão: É um tipo de desapropriação que consiste no direito de a administração pública utilizar um imóvel privado, sem desapropriá-lo, para viabilizar a execução de obras e serviços de interesse coletivo, de modo que o bem passe a servir ao interesse público, e não apenas mais ao seu proprietário. É a utilização de uma pequena parte de um terreno privado para instalar passagens de fios de energia elétrica para a sua distribuição à população local. Possui um caráter de perpetuidade. Neste caso, não há indenização, visto que há apenas o uso por parte do poder público, mas caso haja danos comprovados em decorrência da servidão ao proprietário, o Estado deverá indenizá-lo.
    • Ocupação Temporária: Ocorrerá quando o poder público utilizar bens imóveis particulares, transitoriamente, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos. Exemplo, utilização de estacionamentos de shoppings privados para a realização da vacinação contra a COVID-19. Outro caso é quando há a realização de obras públicas, sendo necessário ocupar temporariamente terrenos particulares para a colocação de maquinário e equipamentos.
    • Limitações Administrativas: Ocorre quando os proprietários de imóveis não edificados são obrigados a realizar a limpeza dos seus terrenos, ou quando há a imposição de construir calçadas nos seus imóveis urbanos. Outra limitação seria a restrição de altura de algum edifício, proibindo os proprietários de construir prédios acima de determinada altura. Ou seja, aqui há imposição ao particular em fazer ou em não fazer algo, em decorrência do poder de polícia da administração pública, de modo a conciliar o exercício do direito de propriedade ao bem-estar de toda a coletividade.
  •  Ocupação temporária/provisória

    “É a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público.”

    É o que, por exemplo, ocorre normalmente quando a Administração necessita de ocupar terreno privado para fins de depositar equipamentos e materiais com o objetivo de realizar obras públicas nas imediações.

    Limitação administrativa

    “Toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências de bem-estar social”.

    Provêm do poder da polícia da Administração e exteriorizam-se sob modalidades, entre elas:

    Positiva (o FAZER – fica obrigado a realizar o que a Administração impõe);

    Negativa (o NÃO FAZER – abster-se do que lhe é vetado)

    Servidão administrativa/pública

    “É ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”.

    Em resumo:

    a) A natureza jurídica é a de direito real;

    b) Incide sobre bem imóvel;

    c) Tem caráter de definitividade;

    d) A indenização é prévia e condicionada (neste caso só se houver prejuízo);

    e) Inexistência de auto-executoriedade: só se constitui mediante acordo ou sentença judicial.

    Por fim nosso gabarito ( D )

    Requisição administrativa

    “É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.”

    Segundo o art. 5º, XXV da CF:

    “XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”.

    https://www.direitonet.com.br/artigos/perfil/exibir/149352/Ingrid-Danielle-D-Oliveira-Menezes

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    Pra quem teve dúvida entre a A (ocupação administrativa temporária) e a D (requisição administrativa), segue a dica:

    OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA:

    - Caráter transitório.

    - Situação de normalidade.

    - Só incide sobre propriedade imóvel.

    REQUISIÇÃO:

    - Caráter transitório.

    - Situação de perigo público iminente.

    - Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços.

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

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  • Gabarito letra d!

    Requisição administrativa:

    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 

  • Gabarito letra d!

    Requisição administrativa:

    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 

  • Gabarito letra d!

    Requisição administrativa:

    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 

  • Gabarito letra d!

    Requisição administrativa:

    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 

  • Gabarito letra d!

    Requisição administrativa:

    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 

  • Gabarito letra d!

    Requisição administrativa:

    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

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    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

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    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 

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    Requisição administrativa:

    -É direito pessoal da administração;

    -Seu pressuposto é o perigo público iminente;

    -Incide sobre bens móveis,imóveis e serviços;

    caracteriza-se pela transitoriedade;

    Indenização:art. 5,XXV,CF

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 


ID
5623909
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ataulfo é servidor público estável de um pequeno Município, ocupante de cargo administrativo de carreira junto ao Poder Executivo, cuja remuneração era composta pelas seguintes rubricas, determinadas por lei do mencionado ente federativo: (I) vencimentobase, de valor inferior ao salário-mínimo; (II) abono salarial, utilizado para alcançar o salário-mínimo; (III) adicional de tempo de serviço.

O Município editou, recentemente, a Lei XYZ, que conferiu à carreira de Ataulfo nova gratificação, estipulada em 10% (dez por cento) sobre o total da remuneração até então percebida pelo mencionado servidor (somatório das rubricas (I), (II) e (III)).

Acerca da remuneração de Ataulfo, com base na situação hipotética narrada, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    A CF, em seu art. 37, XIV diz: os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

    Veda-se, assim, o famoso “efeito cascata”, pelo qual determinada vantagem poderia ser calculada levando em conta para formação da base de cálculo o valor de outra vantagem anteriormente concedida, independentemente de seu título ou fundamento.

  • Letra C correta, pois os acréscimos não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. Conforme art. 37 inciso XIV da CF/88 , o que diz:

    Art. 37.

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

    GAB C

  • Em relação à alternativa (A): STF - Assentada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que vencimento básico do servidor público pode ser inferior ao salário mínimo, desde que a remuneração não seja.

  • Gaba: C

    CF, art. 37, XIV. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

    Súmula Vinculante 15: O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.

    _____

    CF, art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV. salário mínimo, [...];

    Lei 8.112/90, art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. § 5º. Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo.

    Súmula vinculante 16. Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração [vencimento básico + vantagens pecuniárias] percebida pelo servidor público.

    DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. Possibilidade de recebimento de remuneração inferior a um salário mínimo por servidor público que labora em jornada de trabalho reduzida. Repercussão geral reconhecida. RE 964659 RG/RS. Publicação 10/05/2016.

    _____

    Súmula Vinculante 06: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

    _____

    Q733899/FGV/OAB 2016 - João foi aprovado em concurso público para o cargo de agente administrativo do Estado Alfa. Após regular investidura, recebeu sua primeira remuneração. Contudo, os valores apontados na folha de pagamento causaram estranheza, considerando que a rubrica de seu vencimento-base se mostrava inferior ao salário mínimo vigente, montante que só era alcançado se considerados os demais valores (adicionais e gratificações) que compunham a sua remuneração total. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.

    c) A remuneração de João é constitucional, porque a garantia do salário mínimo se refere ao total da remuneração percebida [gaba].

  • trocando em miúdos: a gratificação só pode incindir sobre o salário base dele não pode incindir sobre os acréscimos que ele recebe. Sumula Vinculante 15 e artigo 37, XIV da CF

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  • C)A gratificação instituída pela Lei XYZ é inconstitucional, porque o seu cálculo incidiu sobre verbas que não podem ser computadas para a concessão de acréscimos ulteriores.

    CF

    Art. 37.

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

    De fato, tais acréscimos não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. Vejamos:

    Art. 37. [...]

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;


ID
5623912
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com vistas a atender a relevante interesse social e coletivo, o Estado Alfa decidiu criar uma sociedade de economia mista para o desempenho de atividade econômica de sua competência.

Após os devidos trâmites para a criação de tal pessoa jurídica, designada de Empreendere, verificou-se a necessidade da contratação de pessoal para que a entidade administrativa pudesse desempenhar suas atividades.

Considerando a situação delimitada, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A questão versa sobre a Administração Indireta, mais precisamente acerca da Sociedade de Economia Mista.

    Nesse contexto, caracteriza a Sociedade de Economia Mista a exigência de forma jurídica de sociedade anônima e capital votante majoritariamente estatal (51% das ações com voto), personalidade jurídica de direito privado, para o desempenho de atividade econômica ou execução de serviço público descentralizado, vinculada à administração indireta.

    GAB D

    ______________________________________________________________________________

    PARA COMPLEMENTAR:

    CARACTERISTICAS DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:

    • Natureza Jurídica da Personalidade: Direito Privado
    • Tipo de Serviços: Atua no Domínio Econômico ou Presta Serviços Públicos.
    • Regime de Bens: Regime de Direito Privado Mitigado. Bens penhoráveis.
    • Formalização de Contratos: Atividades-fim: sem licitação / Atividades-meio: licitação
    • Administração: Autonomia Administrativa e Financeira
    • Regime de Pessoal: Celetistas (emprego público) 
    • Formação de Capital: Capital misto. 51% (majoritário) público o restante sempre poderá ser privado.
    • Forma Jurídica: Sempre Sociedade Anônima.

  • alternativa A - ERRADA. A exigência de concurso público para investidura em cargos, empregos e funções nas entidades da administração indireta foi introduzida pelo art. 37, II, da Constituição de 1988.

     

    alternativa B - ERRADA Sociedade de Economia Mista depende de autorização para sua criação, artigo 37, XIX, CRFB/88.

    alternativa C - CERTA

    alternativa D - ERRADA a criação é autorizada mediante lei, mas a respectiva criação se dá com registro dos atos constitutivos

  • CF/88

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:         

    I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;         

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;         

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;         

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  • questão que até concurseiro sabe
  • Se liga ( SEM):

    • ADM I
    • Direito privado
    • RGPS
    • Concurso
    • Empregados públicos
    • Atividades : EAE + SP
    • S/A
    • Capital: misto
    • Bens: pode penhorar
    • Licitação ( depende): atividade-fim (sim) e atividade- meio (não). Se não falar considera que precisa licitar.
    • Possui autonomia: Sim
  • Para você responder essa questão você teria que lembra o regime jurídico aplicável das Empresas Estatais, as Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista.

    As sociedades de economia mista (SEM) são entidades da administração indireta que estão submetidas, em regra, ao regime jurídico próprio das empresas privadas. Quanto ao regime de pessoal, ou seja, às regras que seus agentes devem ser submetidos, conforme disposto na Constituição Federal (art. 173 da CF/88), as SEM devem, ordinariamente, utilizar a normatização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Sendo seus agentes considerados empregados públicos, 

    Vamos analisar cada alternativa:

    (A) Por desempenhar atividade econômica, não há necessidade de Empreendere realizar concurso público para a contratação de pessoal. (ERRADO. art. 37, II da CF/88 a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração)

    B) Por se tratar de pessoa jurídica de direito privado, a criação de Empreendere não depende de autorização legislativa. (ERRADO. Art. 37, XIX da Cf/88 - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação)

     C) O regime de pessoal a ser adotado por Empreendere será o de emprego público, ou seja, o regime celetista. (CERTO. O empregado público é aquela pessoa aprovada em concurso público, porém que responde as regras estabelecidas pela CLT. Também chamados de celetistas, sua contratação está prevista no Art. nº 37, inciso II da Constituição Federal)

     (D) Empreendere é uma pessoa jurídica de direito público, cuja criação decorre diretamente da lei, independentemente do registro dos atos constitutivos. (ERRADA. Art. 4o da lei 13. 303/2016. Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. Sua criação é autorizada por lei e exige registro dos atos constitutivos em cartório)

    Gabarito: C

    Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. 

    " Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita: tu não serás atingido. Salmos, 90/91

  • c)  O regime de pessoal a ser adotado por Empreendere será o de emprego público, ou seja, o regime celetista.

     

    Correto. De fato, o regime de pessoal da SEM é celetista. Com efeito, o emprego público é exercido por um empregado público, regido pela CLT (que são os empregados de sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações privadas). Vejamos a sua conceituação no escólio de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Direito Administrativo Descomplicado. 23. ed. São Paulo: Método, 2015, p. 119-120):

    b) empregados públicos: são os ocupantes de empregos públicos, sujeitos a regime jurídico contratual trabalhista; têm "contrato de trabalho", em sentido próprio, e são regidos basicamente pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (são, por isso, chamados "celetistas");

    O empregado público é aquela pessoa aprovada em concurso público, porém que responde as regras estabelecidas pela CLT. Também chamados de celetistas, sua contratação está prevista no Art. nº 37, inciso II da Constituição Federal)

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...]

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    Por conseguinte, vejamos algumas características centrais das sociedades de economia mista:

     

    • Natureza Jurídica da Personalidade: Direito Privado
    • Tipo de Serviços: Atua no Domínio Econômico ou Presta Serviços Públicos.
    • Regime de Bens: Regime de Direito Privado Mitigado. Bens penhoráveis.
    • Formalização de Contratos: Atividades-fim: sem licitação / Atividades-meio: licitação
    • Administração: Autonomia Administrativa e Financeira
    • Regime de Pessoal: Celetistas (emprego público) 
    • Formação de Capital: Capital misto. 51% (majoritário) público o restante sempre poderá ser privado.
    • Forma Jurídica: Sempre Sociedade Anônima.

     


ID
5623915
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Carlos, conhecido advogado de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com 30 (trinta) anos de efetiva atividade profissional, acaba de ser nomeado Desembargador junto ao Tribunal de Justiça do Estado Alfa.

Em razão da natureza do cargo que passará a ocupar e do grau de responsabilidade de suas novas funções, Carlos gozará da prerrogativa da vitaliciedade, que garante que a perda de seu cargo apenas pode ocorrer mediante sentença judicial transitada em julgado.

A vitaliciedade no cargo do Carlos será adquirida

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    A vitaliciedade, garantia dos membros do Poder Judiciário, é adquirida após dois anos de efetivo exercício para quem ingressa na 1ª instância, por meio de concurso, nos termos do art. 95, I, da CF:

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.

    Da leitura do texto constitucional é de se destacar que só há menção aos membros no 1º grau. Isso porque os membros que ingressam diretamente nos Tribunais, seja pelo quinto constitucional, seja por indicação (STF, STJ, TST, TSE, etc.), são vitalícios desde a posse.

    Assim, como Carlos está ingressando diretamente no Tribunal de Justiça do Estado Alfa através da regra do quinto constitucional (art. 94 da CF), não há que se falar em vitaliciedade somente após o decurso de 2 anos, uma vez que nesta situação ela é adquirida desde a posse.

  • Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1979, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

    Art. 22 - São vitalícios:

    I - a partir da posse:

    a) os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) os Ministros do Tribunal Federal de Recursos;

    c) os Ministros do Superior Tribunal Militar;

    d) os Ministros e Juízes togados do Tribunal Superior do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho;

    e) os Desembargadores, os Juízes dos Tribunais de Alçada e dos Tribunais de segunda instância da Justiça Militar dos Estados.

    Desembargador adquire vitaliciedade imediatamente após a posse.

    GAB A

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  • Carlos, conhecido advogado de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com 30 (trinta) anos de efetiva atividade profissional, acaba de ser nomeado Desembargador junto ao Tribunal de Justiça do Estado Alfa. Em razão da natureza do cargo que passará a ocupar e do grau de responsabilidade de suas novas funções, Carlos gozará da prerrogativa da vitaliciedade, que garante que a perda de seu cargo apenas pode ocorrer mediante sentença judicial transitada em julgado. A vitaliciedade no cargo do Carlos será adquirida

    A)imediatamente, no momento de sua posse e exercício, não sendo necessária a observância de qualquer prazo ou a prática de qualquer ato administrativo específico.

    CF

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.

    Para você responder essa questão você teria que lembra do conceito de cargo vitalício. 

    O cargo vitatício - Garante permanência a seus ocupantes. A única hipótese de perda é por meio de processo judicial com decisão transitada em julgado. A vitaliciedade tem previsão constitucional. Atualmente, são cargos vitalícios os dos Magistrados, membros do MP, membros dos Tribunais de Contas.

    De acordo com enunciado, ele está sendo nomeado na forma do art. 94 da CF/88 - Quinto Constitucional.

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

     Diferentemente dos magistrados de carreira – o vitaliciamento ocorre após 02 anos – , aos membros do quinto constitucional, o ato de vitaliciamento dá-se com a sua posse e exercício.Desembargador adquire vitaliciedade imediatamente após a posse.Assim, como Carlos está ingressando diretamente no Tribunal de Justiça do Estado Alfa através da regra do quinto constitucional (art. 94 da CF), não há que se falar em vitaliciedade somente após o decurso de 2 anos, uma vez que nesta situação ela é adquirida desde a posse.

    Portanto,

    Gabarito:  A.


ID
5623918
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Parque de Diversões Alegrias ABC obteve legalmente autorização do Município Alfa para uso de bem público, de maneira a montar suas instalações e exercer suas atividades em determinada praça pública, pelo período de três meses. Um mês após a edição do ato de autorização de uso, sobreveio legislação municipal, alterando o plano diretor da cidade, tornando aquela área residencial e proibindo expressamente sua autorização de uso para fins recreativos, como a instalação de parques de diversão.

No caso em tela, houve extinção do ato administrativo de autorização de uso inicialmente válido por meio da

Alternativas
Comentários
  • Houve ai a extinção do ato administrativo de autorização de uso inicialmente válido, posteriormente considerado inválido em razão de lei superveniente, por meio da caducidade, sem culpa do beneficiário do ato Parque de Diversões. Com efeito, somente quando surge uma lei superior superveniente, criando uma nova norma que torna incompatível a manutenção do ato, ocorre a caducidade.

    "Caducidade, em que a retirada se deu "porque sobreveio norma jurídica que tornou inadmissível a situação antes permitida pelo direito e outorgada pelo ato precedente"; o exemplo dado é a caducidade de permissão para explorar parque de diversões em local que, em face da nova lei de zoneamento, tornou-se incompatível com aquele tipo de uso"

    -Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Direito Administrativo. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 247):

    GAB B

  • Formas de extinção de atos ADM:

    Anulação: extinção de ato concebido de forma ilegal.

    Cassação: ilegalidade superveniente cometida pelo beneficiário do ato.

    Caducidade: legislação superveniente torna aquele ato ilegal, ou seja, incompatível com o novo ordenamento jurídico, sem culpa do beneficiário.

    Revogação: ato extinto por não ser mais oportuno e conveniente para a AP. Lembrando que nesta hipótese o ato é criado legalmente.

    Contraposição: novo ato ADM extingue o ato anteriormente criado, contrapondo-se a este.

  • são formas de extinção de atos administrativos anulação ocorre quando ato é ilegal onde administração pública dever anular ou poder judiciário gerando efeitos ex tunc. Revogação por ser tornar inoportuno ou inconveniente para administração pública gerando efeito ex num cassação ocorre por ato ilegal cometido pelo beneficiário. caducidade a legislação superveniente torna aquele ato ilegal ou incompatível com ordenamento jurídico
  • Gabarito: B

    Anulação - Quando Houver ILEGALIDADE.

    Revogação - INOPORTUNOS E INCOVENIENTES. Mérito administrativo, autotutela.

    Caducidade - LEI POSTERIOR INCOMPATIVEL COM TAL MEDIDA.

    Cassação - NASCE LEGAL E TORNA-SE ILEGAL, descumprimento do beneficiário.

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ID
5623921
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Após regular trâmite de ação penal, João foi condenado criminalmente por ter enviado para o exterior grande quantidade de peles e couros de jacaré em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente.

Na sentença condenatória, o juízo substituiu a pena privativa de liberdade de reclusão de 2 (dois) anos por pena restritiva de direitos de prestação pecuniária consistente no pagamento em dinheiro à determinada entidade pública, no valor de 400 (quatrocentos) salários-mínimos.

Especificamente, no que tange ao valor da prestação pecuniária, o(a) advogado(a) de João deve recorrer da sentença, alegando que, de acordo com a legislação de regência, tal montante  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

    A resposta da questão está prevista no §1º do art. 45 do Código Penal, que diz:

    Art. 45. Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e 48.

    § 1 A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários.

  • Obs 1: Conforme dispõe a questão, João cometeu crime contra o meio ambiente cuja pena é de Reclusão de 1 a 3 anos e multa.

    Obs 2: Considerando-se que a pena aplicada a João foi de 2 anos de reclusão, a Lei 9.605/1998 admite a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos referente à prestação pecuniária.

    Penas Restritivas de Direito:

    Art. 8º As penas restritivas de direito são:

    I - prestação de serviços à comunidade;

    II - interdição temporária de direitos;

    III - suspensão parcial ou total de atividades;

    IV - prestação pecuniária;

    V - recolhimento domiciliar.

    Obs 3: A pena restritiva de direitos de prestação pecuniária decorrente de crimes previstos pela Lei 9.605/1998, não poderá ser inferior a 1 salário mínimo, nem superior a 360 salários mínimos, e o valor pago a este título pode vir a ser deduzido do montante de eventual reparação civil a que estiver sujeito o condenado.

    GAB D

  • A questão exige PRINCIPALMENTE conhecimento da Lei 9.605/98 que trata dos crimes ambientais.

    O João cometeu crime contra o meio ambiente cuja pena é de reclusão de 1 a 3 anos e multa, nos termos do art. 30 da Lei 9.605/98 . A pena aplicada ao João foi de 2 anos de reclusão.

    A Lei 9.605/1998 admite a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, como a prestação pecuniária (art. 7º) desde que:

    - o crime seja culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;

    - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.

    A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator (art. 12, Lei 9.605/1998).

    CONCLUSÃO: A pena restritiva de direitos de prestação pecuniária decorrente de crimes previstos pela Lei 9.605/1998 não poderá ser inferior a 1 salário mínimo, nem superior a 360 salários mínimos. Além disso, o valor pago a este título pode ser deduzido do montante de eventual reparação civil a que estiver sujeito o condenado. RESPOSTA CERTA É LETRA D.

    Lei 9.605/98, Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

    Lei 9.605/98, Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída.

    Lei 9.605/1998, Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na prova da OAB.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 490 mapas mentais para prova da OAB.

    Link: https://go.hotmart.com/W62298174Y

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     Resolva 10 questões sobre o assunto de cada mapa mental estudado.

    → Em 45 dias você terá estudado os 490 mapas e resolvido aproximadamente de 5000 questões.

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ID
5623924
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República dispõe que são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

Do ponto de vista histórico e cultural, percebe-se que a comunidade indígena está intimamente ligada ao meio ambiente, inclusive colaborando em sua defesa e preservação.

Nesse contexto, de acordo com o texto constitucional, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    CF, Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. [...]

    § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

  • A Constituição autoriza a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas. Entretanto, tais atividades só podem ser efetivados se:

    • Houver autorização do Congresso Nacional
    • Forem ouvidas as comunidades afetadas
    • For assegurada a essas comunidades a participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

    CF/88 no seu artigo 231 e paragrafo 3° diz:

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

    GAB B

  • A atividade mineral em terras indígenas somente será possível após aprovação do Congresso Nacional, nos termos do art. 49, XVI da CRFB/88:

    CRFB/88, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

    CRFB/88, Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. [...] § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

    Em resumo, há os seguintes requisitos constitucionais para ocorre a mineração em terras indígenas:

    - autorização do Congresso Nacional;

    - participação das comunidades afetadas;

    - participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

    A elaboração dos estudos ambientais e/ou laudos periciais com a colaboração de antropólogos encontra dificuldades que influenciam no resultado. No âmbito judicial os quesitos da perícia são bastante específicos e exigem conclusões bem circunscritas e exatas. As finalidades são previamente estabelecidas, dirigidos a um juízo, dotado de regras processuais, que permitem a análise das partes envolvidas no conflito.

    A regularização ambiental de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) em território indígena sagrado havia pedido para implodir o local de moradia da entidade sagrada indígena para construir o barramento da PCH, assim os sítios arqueológicos e ancestrais seriam alagados. Os pistoleiros da região adotavam medidas intimidatórias, com ameaças de morte e o apoio de lideranças indígenas e comunitárias foi imprescindível, embora frágil face à desigual correlação de forças e interesses em jogo (p. 346-347). Empreendedores e até o poder público promovem verdadeiras cisões intracomunitárias, ao cooptar lideranças, semear informações duvidosas, discórdias entre grupos familiares. Por vezes, adotam estratégias invasivas para obter a gestão e o controle comunitários.

    Os prazos judiciais ou administrativos também apresentam dificuldades decorrentes da natureza do trabalho pericial antropológico, normalmente de três a seis meses. No entanto, o período é insuficiente para capturar a dinâmica e complexidade dos contextos, como capturar as dinâmicas socioespaciais a partir do calendário agrícola.

    FILHO, Aderval Costa. Identificação e delimitação de territórios indígenas e quilombolas: conflitos e riscos na prática pericial antropológica (p. 332 a 351). In: ZHOURI, Andréa (Org.). Desenvolvimento, reconhecimento de direitos e conflitos territoriais. Brasília – DF: ABA, 2012.

  • que abuso, cobraram isso na OAB, agora quem quiser ter OAB tem que ter curso em magistratura, ambientalista, diplomacia, como se todo advogado trabalhasse em todas as áreas jurídicas do universo. Pais super justo esse!! tá de parabéns
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ID
5623927
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Joana e Mário são pais de Ricardo, atualmente com 8 anos, e que se encontra no início de sua vida escolar. Tércio, irmão de Joana, decide doar, ao sobrinho Ricardo, certa quantia em dinheiro.

Para que esta doação seja válida, o contrato  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    A resposta encontra-se no art. 543 do Código Civil:

    Art. 543. Se o donatário for absolutamente incapaz (o caso de Ricardo, já que conta com 8 anos), dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura (é aquela simples, não sujeita a nenhum ônus/ contraprestação do beneficiário, ou seja, não sujeita à condição ou encargo).

  • A letra C é o que está a disposição do art. 543, CC:

    Art. 543. Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura.

    GAB C

  • Gabarito: Letra C

    Doação para nascituro: aceitação pelo representante legal

    Doação para absolutamente incapaz: dispensada a aceitação, desde que doação pura.

  • DOAÇÃO PURA PARA ABSOLUTAMENTE INCAPAZES: Não, não estamos falando de uma doação feita pela Madre Teresa de Calcutá. Ao falarmos de uma doação pura, falamos de uma doação que não gera uma contraprestação, uma condição, sem ônus, só bônus. Receba e diga oba!

    Determina o Artigo 02 do Código Civil que, os menores de 14 anos são ABSOLUTAMENTE INCAPAZES. Logicamente, por serem absolutamente incapazes, suas vontades são exprimida, vias de regras, por seus representantes legais. O Artigo 543 do Código Civil estabelece que, nos casos das doações puras, se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação de seus representantes legais. 

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ID
5623930
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ivan, sócio da Soluções Inteligentes Ltda., celebra contrato de empreitada, na qualidade de dono da obra, com Demétrio, sócio da Construções Sólidas Ltda., tendo esta como a empresa empreiteira. A obra tem prazo de duração de 1 (um) ano, contratada a um custo de R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais), fracionados em 12 (doze) prestações mensais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

O contratante, Ivan, necessita da obra pronta no prazo acordado. Em razão disso, acordou com Demétrio uma cláusula resolutiva expressa, informando que o atraso superior a 30 (trinta) dias importaria em extinção automática do contrato. Para se resguardar, Ivan exigiu de Demétrio que expusesse seu acervo patrimonial, mostrando o balanço contábil da empresa, de modo a ter convicção em torno da capacidade econômica da empreiteira para levar a cabo uma obra importante, sem maiores riscos.

Transcorridos três meses de obra, que seguia em ritmo normal, em conformidade com o cronograma, Ivan teve conhecimento de que a empreiteira sofreu uma violenta execução judicial, impondo redução de mais de 90% (noventa por cento) de seu ativo patrimonial, fato que tornou ao menos duvidosa a capacidade da empreiteira de executar plenamente a obrigação pela qual se obrigou.

Diante deste fato, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

    Da Exceção de Contrato não Cumprido. 

    Art. 477, CC.

    Gabarito: A

  • Institui o Código Civil.

    Art. 477. Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la.

  • Gaba: A - Da Exceção de Contrato não Cumprido

    CC, art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro [regra].

    CC, art. 477. Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la [exceção].

    _____

    E pra ficar claro que a FGV sempre recicla sus questões na OAB segue outra idêntica aplicada em 2018.

    Q921007 - FGV/OAB 2018 - Exame de Ordem Unificado XXVI - Jorge, engenheiro e construtor, firma, em seu escritório, contrato de empreitada com Maria, dona da obra. Na avença, foi acordado que Jorge forneceria os materiais da construção e concluiria a obra, nos termos do projeto, no prazo de seis meses. Acordou-se, também, que o pagamento da remuneração seria efetivado em duas parcelas: a primeira, correspondente à metade do preço, a ser depositada no prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do contrato; e a segunda, correspondente à outra metade do preço, no ato de entrega da obra concluída. Maria, cinco dias após a assinatura da avença, toma conhecimento de que sobreveio decisão em processo judicial que determinou a penhora sobre todo o patrimônio de Jorge, reconhecendo que este possui dívida substancial com um credor que acaba de realizar ato de constrição sobre todos os seus bens (em virtude do valor elevado da dívida). Diante de tal situação, Maria pode

    a) recusar o pagamento do preço até que a obra seja concluída ou, pelo menos, até o momento em que o empreiteiro prestar garantia suficiente de que irá realizá-la [Gaba].

  • EXCESSÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO: Consta no Artigo 476 do Código Civil que, nos contrato bilaterais, isto é, nos contratos onde as vontades das duas partes são celebradas, que nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. Como assim Pacheco? Não entendi nada! Vamos mastigar com o dente do cérebro e entender!

    Em um contrato de compra e venda, por exemplo: Trata-se de um contrato bilateral, certo? De um lado, alguém que paga pelo produto e, do outro lado, alguém que entrega o produto. Neste contrato do exemplo, em específico, ficou atermado que, aquele que o vendedor só irá entregar o produto quando o comprador pagar por este produto. Portanto, as obrigações estão estabelecidas.

    Entendido isso, diz no Artigo 476 do Código Civil que, enquanto o comprador não pagar pelo produto, o vendedor não está obrigado a entregar o produto. Se você não cumpriu com sua obrigação no contrato, você não tem o direito de exigir que a outra parte cumpra a sua obrigação. Como diz a Sabedoria popular: "Faça o que eu mando, mas, não faça o que eu faço". Portanto, podemos entender como "implemento", as obrigações que cada um assumiu no contrato.

    Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais........

    Abaixo do Artigo 476, temos o Artigo 477 do Código Civil (Ora ora, que sagaz, hein meu jovem?), que traz consigo a essência da exceção de contrato não cumprido. Determina este artigo que, se depois de concluído o contrato, isto é, celebrado, com as vontades postas no papel, não estamos falando da resolução do contrato, ocorrer, para uma das partes, a diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer, ou, tonar duvidosa a prestação a qual se obrigou, a outra parte pode se recusar a realizar a prestação que lhe incumbe.

    No nosso exemplo do contrato de compra e venda, caso seja constatado que a parte que vende, está com sua loja nos últimos suspiros de vida podendo comprometer a entrega do produto, o comprador pode se recusar a pagar pela exceção de contrato não cumprido. Sacou?

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ID
5623933
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Bento Albuquerque com o intuito de realizar o sonho de passar a aposentadoria na beira da praia, procura Inácio Monteiro, proprietário de uma quadra de lotes a 100 (cem) metros da famosa Praia dos Coqueiros, para comprar um lote sobre o qual seria construída sua sonhada casa de veraneio. Bento mostrou o projeto arquitetônico de sua futura casa na praia a Inácio e ressaltou que o lote para construção do projeto deveria contar com, no mínimo, 420 m² (quatrocentos e vinte metros quadrados), metragem necessária para construção da piscina, sauna e churrasqueira, além da casa projetada para ter quatro quartos.

Nas tratativas e na escritura de compra e venda do imóvel, restou consignado que o imóvel possui 420 m² (quatrocentos e vinte metros quadrados) e que o preço certo e ajustado para essa metragem era de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). No entanto, Bento ao levar o arquiteto para medidas de praxe e conhecer o lote sobre o qual o projeto seria construído, foi surpreendido ao ser informado que o imóvel contava apenas com 365m² (trezentos e sessenta e cinco metros quadrados) e que o projeto idealizado não poderia ser construído naquele lote.

Sobre a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • O ruim é que todos iriam acertar a questão. Então não seria meu sonho. Hehehe!

  • Você e todos os seus concorrentes... rsrsrs

  • GABARITO: B.

    A resposta está prevista no art. 500 do Código Civil, que trata da venda ad mensuram, aquela em que a dimensão do imóvel é requisito essencial para a compra e venda:

    CC, Art. 500. Se, na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, ou se determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.

    A questão deixa claro que o comprador precisava da área total inicialmente estipulada para a construção que pretendia, tanto é que ele ressaltou que o lote para construção do projeto deveria contar com, no mínimo, 420 m² . Por isso, é evidente que a área era requisito essencial para a compra e não somente enunciativa, fazendo jus o comprador às soluções previstas no art. 500 do CC.

  • DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

    Da Compra e Venda

    Art. 500, CC.

    Gabarito: B

  • CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL: Quando se compra um imóvel, no instrumento de compra e venda bem como na escritura do imóvel, está discriminado o tamanho do imóvel, isto é, as medidas e as extensões. Contudo, caso seja você um comprador cri cri, ou, o Celso Russomano, for medir o imóvel e descobrir que o tamanho é menor do que consta na escritura, o Artigo 500 do Código Civil possibilita o direito de complemento da área, ou, se não for possível este complemento, a rescisão do contrato, ou, o abatimento do valor, até mesmo porquê, se fosse maior do que comprou, DÚVIDO QUE VOCÊ IRIA RECLAMAR!!!

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  • Bento tem o direito de exigir o complemento da área faltante, e, caso não seja possível, tem a faculdade de rescindir o contrato ou pedir pelo abatimento do preço de acordo com a metragem correta do imóvel.

    NOS TERMOS DO ART. 500 CC/02


ID
5623936
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Luiz, sem filhos, é casado com Aline sob o regime da comunhão universal. No ano de 2018, Luiz perdeu o pai, Mário. Como seu irmão, Rogério, morava em outra cidade e sua mãe, Catarina, precisava de cuidados diários, Luiz levou-a para morar junto dele e de Aline.

Durante à pandemia de Covid-19, tanto Luiz, quanto Catarina contraíram a doença e foram internados. Ambos não resistiram e no dia 30 de junho, Luiz faleceu, sem deixar testamento. Catarina morreu no dia 15 de agosto, também sem deixar testamento.

Tendo em vista a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão para pegar os desatentos.

  • Como não havia descendentes de Luiz e Aline, e tendo falecido aquele e sua genitora ab intestato, interessa-nos as disposições dos incisos II a IV do art. 1.829 do CC:

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

    I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;

    II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

    III - ao cônjuge sobrevivente;

    IV - aos colaterais.

    Assim, considerando que Luiz faleceu antes de mãe, ela herdará em concorrência sucessória com Aline (art. 1.829, II, CC), não cabendo a Rogério, irmão do de cujus, nenhum quinhão da herança, pois, sendo colateral, figura ele na quarta ordem da vocação hereditária (art. 1.829, IV, CC).

    Com o falecimento de Catarina, e não havendo informações de outros descendentes, Rogério herdará em caráter exclusivo, por força do art. 1.829, I, c.c. art. 1.845, CC.

    GAB B

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  • Mas, como Aline será herdeira de Rogério visto que o casamento é sob o regime de comunhão universal de bens? Sendo certo que o art. 1.829 faz uma ressalva ao casado em regime de comunhão universal.

  • @Adriane Ingrid: comunhão universal não concorre com os descendentes, mas com ascendentes sim, que é o caso da questão

ID
5623939
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Clóvis, funcionário público aposentado, divorciado, falecido em março de 2020 com 75 anos, era pai de Leonora, 40 anos, e Luciana, 16 anos. Faleceu sem deixar dívidas e sem realizar doações aos seus herdeiros necessários. Titular de um patrimônio razoável, foi vítima de um câncer descoberto no estágio terminal, 6 (seis) meses antes de sua morte. Desde o nascimento de Luciana, sempre foi uma preocupação de Clóvis proporcionar para ela as mesmas oportunidades desfrutadas por Leonora, quais sejam, cursar o ensino superior com auxílio paterno e, assim, conseguir o subsídio necessário para buscar uma carreira de sucesso profissional.

Por este motivo, Clóvis vendeu os 3 (três) imóveis – que compõem 70% do seu patrimônio – de que era proprietário quando Luciana ainda era criança e depositou este dinheiro em conta bancária, juntamente com todas as suas economias, no intuito de deixar, quando de sua morte, somente patrimônio em dinheiro.

No ano de 2019, ao saber de sua doença, Clóvis, em pleno exercício de suas faculdades mentais, elaborou um testamento público, destinando toda a parte disponível de sua herança à Luciana.

Diante de seu falecimento, é possível afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Considerando que Clóvis deixou, em testamento, a parte disponível (50%) de seu patrimônio para sua filha Luciana, temos que a legítima corresponderá aos outros 50% do patrimônio, o qual será dividido igualmente entre aquela e sua irmã Leonora, cabendo a cada uma o quinhão de 25% do acervo hereditário, conforme arts. 1.834 e 1.835 do CC:

    Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes.

    Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau.

    Portanto, Luciana herdará metade da legítima (25%) e, por testamento, a parte disponível (50%), totalizando 75% do total da herança. 

    Por fim, lembremos que, na hipótese de herdeiro necessário (art. 1.845, CC), caso o testador o beneficie em testamento, essa disposição não prejudicará o direito daquele à legítima, como autoriza o art. 1.849, CC:

    Art. 1.849. O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, não perderá o direito à legítima.

    GAB B

  • Confesso que não entendi essa questão..
  • Uma questão muito boa pra se discutir em sala de aula, pois não tem afirmação que ele deixaria 50% sendo que ele deixou a herança toda, sendo assim fica a ponderação, mas o entendimento é que 25% é de Leonora.

    Gabarito: B

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  • Questão muito esquisita, não diz muita coisa.. ainda estou por entender essa parte dos 75%. De fato, não consegui entender o raciocínio, a lógica.. se alguém souber explicar


ID
5623942
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Jorge foi atropelado por Vitor, em 02/02/2016. Em razão desse evento, Jorge sofreu danos morais, materiais e estéticos, os quais surgiram e foram percebidos por ele imediatamente após o acidente. Tempos depois, em 31/01/2021, Jorge procurou você, como advogado(a), e disse que pretendia ajuizar uma ação de reparação contra Vitor.

Sobre a hipótese apresentada, você deverá informar para Jorge que 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    • Prescrição da pretensão de reparação civil extracontratual: 3 anos (art. 206, §3º, V do Código Civil);
    • Prescrição da pretensão de reparação civil contratual: 10 anos por ausência de previsão legal (art. 205 do Código Civil);

    O caso proposto na questão, por ser decorrente de ato ilícito não advindo de uma relação contratual, encaixa-se como reparação EXTRACONTRATUAL, daí porque a prescrição se dá em 3 anos.

  • CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002

    Institui o Código Civil.

    Art. 206. Prescreve:

    § 3º Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;

  • Considerando que o acidente ocorreu em 2.2.2016 e não havendo informações, no enunciado, acerca de causa impeditiva, suspensiva ou interruptiva do decurso do prazo prescrição, temos que a pretensão de Jorge está fulminada pela prescrição, pois já decorreram mais de 3 (três) anos do fato, consoante art. 206, § 3°, V, CC:

    Art. 206. Prescreve:

    § 3° Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;

    GAB B

  • Gaba: B

    CC, art. 206. Prescreve: § 3º Em três anos: V. A pretensão de reparação civil;

    CC, art. 206-A. A prescrição intercorrente observará o mesmo prazo de prescrição da pretensão, observadas as causas de impedimento, de suspensão e de interrupção da prescrição previstas neste Código e observado o disposto no art. 921 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil. (Redação dada Pela Medida Provisória nº 1.085, de 2021)

    ____

    Prazos PRESCRICIONAIS do Código Civil:

    1 ano

    • Hospedeiro/ fornecedor de viveres
    • Honorários de perito, custas e emolumentos
    • Seguro (facultativo)
    • Sócios e acionistas (do credor em face destes lembrando que ação para sócio impugnar ato ofensivo a estatuto é decadencial de 3 anos);

    3 anos

    • Aluguéis
    • Prestações vencidas de rendas
    • Acessórias
    • Enriquecimento sem causa
    • Responsabilidade civil
    • Seguro (obrigatório)
    • Título de crédito
    • Restituição de lucros ou dividendos (má-fé)

    2 anos

    • Alimentos

    4 anos

    • Tutela

    5 anos

    • Despesas judiciais
    • Dívidas líquidas
    • Profissionais liberais
    • Pretensão do vencedor/vencido

    10 anos

    • Regra Geral [demais hipóteses]
  • Conforme disciplina o artigo 206, § 3º, V, do CC/02, prescreve em 3 (três) anos a pretensão de reparação civil.

    Resposta: B

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ID
5623945
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Júlia, 22 anos, com espectro autista, tem, em razão de sua deficiência, impedimento de longo prazo de natureza mental que pode, em algumas atividades cotidianas, obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Júlia, apaixona-se por Rodrigo, 19 anos, também com espectro autista, com quem quer se casar. Mas Rita, mãe de Júlia, temendo que Júlia não tenha o discernimento adequado para tomar as decisões certas em sua vida, e no intuito de proteger o melhor interesse de sua filha, impede o casamento.

Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Alguém sabe o artigo?

  • Letra B correta, é o que se depreende do art. 6°, I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n° 13.146/2015, também conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência):

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    GAB B

  • Gaba: B

    A questão tenta induzir a erro, contudo a pessoa com deficiência, no caso da questão, maior de idade, tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas, logo, não há em que se falar em representação e/ou assistencia, inclusive, notem que a pessoa com deficiência não está mais elencada nos art. 3º e 4º do CC.

    _____

    CC, art. 3º. São ABSOLUTAMENTE incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)                 

    CC, art. 4º. São incapazes, RELATIVAMENTE a certos atos ou à maneira de os exercer: I. os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II. Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III. Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV - os pródigos [Vide art. 1.767 e 1.782 CC].

    Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, art. 2º - Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

    Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, art. 6º. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI – exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.

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ID
5623948
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Joana, com 10 anos, viajou de ônibus com a mãe, Marcela, do Espírito Santo para Mato Grosso do Sul, sem que a empresa de transporte verificasse, em nenhum momento, a documentação de comprovação do vínculo parental entre ela e a mãe.

Em uma parada, um agente da autoridade fiscalizatória adentrou no coletivo e, indagando a Marcela sobre a comprovação documental, recebeu desta a informação de que não havia sido requerida tal prova em nenhum momento.

Dada a situação acima, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Alguém sabe o artigo?

  • Ainda que Marcela tenha comprovado ser a mãe de Joana, a empresa de ônibus cometeu infração administrativa prevista no artigo 251 do Estatuto da Criança e do Adolescente ao não exigir tal prova antes de iniciar a viagem, observe:

    Art. 251. Transportar criança ou adolescente, por qualquer meio, com inobservância do disposto nos arts. 83, 84 e 85 desta Lei:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    GAB A

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ID
5623951
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

José, diretor de uma entidade de acolhimento institucional, recebeu em sua instituição Maria, criança com 11 anos, em situação de verdadeiro desespero, narrando confusamente que havia sido vítima de abusos por parte do companheiro de sua mãe, e que esta nada havia feito para impedir o ato. Maria estava aos prantos e demonstrava sinais de ter sofrido violência.

Procurado por José, você, como advogado(a), o orienta a

Alternativas
Comentários
  • Tratando-se de situação excepcional e urgente, José deve acolher Maria e comunicar o fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade, nos termos do artigo 93, caput, do ECA.

    Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.

    GAB C

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ID
5623954
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

José procurou a instituição financeira Banco Bom com o objetivo de firmar contrato de penhor. Para tanto, depositou um colar de pérolas raras, adquirido por seus ascendentes e que passara por gerações até tornar-se sua pertença através de herança. O negócio deu-se na modalidade contrato de adesão, contendo cláusulas claras a respeito das obrigações pactuadas, inclusive com redação em destaque quanto à limitação do valor da indenização em caso de furto ou roubo, o que foi compreendido por José.

Posteriormente, José procurou você, como advogado(a), apresentando dúvidas a respeito de diferentes pontos.

Sobre os temas indagados, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Súmula n. 638 - STJ. É abusiva a cláusula contratual que restringe a responsabilidade de instituição financeira pelos danos decorrentes de roubo, furto ou extravio de bem entregue em garantia no âmbito de contrato de penhor civil.

    CDC, art. 51, I.

  • Gabarito A

    artigo 51, I

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ID
5623957
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Eleonora passeava de motocicleta por uma rodovia federal quando foi surpreendida por um buraco na estrada, em um trecho sob exploração por concessionária. Não tendo tempo de desviar, ainda que atenta ao limite de velocidade, passou pelo buraco do asfalto, desequilibrou-se e caiu, vindo a sofrer várias escoriações e danos materiais na moto. Os danos físicos exigiram longo período de internação, diversas cirurgias e revelaram reflexos de ordem estética.

Você, como advogado(a), foi procurado(a) por Eleonora para ingressar com a medida judicial cabível diante do evento. À luz do Código de Defesa do Consumidor, você afirmou, corretamente, que 

Alternativas
Comentários
  • Letra C correta, como suficiente demonstrado, é pacificado há muitos anos o entendimento de que se trata de uma relação de consumo com responsabilidade objetiva:

    CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA. ACIDENTE COM VEÍCULO EM RAZÃO DE ANIMAL MORTO NA PISTA. RELAÇÃO DE CONSUMO. 1. As concessionárias de serviços rodoviários, nas suas relações com os usuários da estrada, estão subordinadas ao Código de Defesa do Consumidor, pela própria natureza do serviçoNo caso, a concessão é, exatamente, para que seja a concessionária responsável pela manutenção da rodovia, assim, por exemplo, manter a pista sem a presença de animais mortos na estrada, zelando, portanto, para que os usuários trafeguem em tranquilidade e segurança. Entre o usuário da rodovia e a concessionária, há mesmo uma relação de consumo, com o que é de ser aplicado o art. 101, do Código de Defesa do Consumidor. 2. Recurso especial não conhecido. 

    (Recurso Especial n. 200201274316, Origem: Superior Tribunal de Justiça , Órgão Julgador: Terceira Turma , Data da decisão: 17/06/2003.)

    GAB C

  • essa questão está mal elaborada.

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ID
5623960
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em 2019 foram estabelecidas, inicialmente por medida provisória posteriormente convertida na Lei nº 13.874, normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica e disposições sobre a atuação do Estado como agente normativo e regulador.

Em relação aos contratos empresariais, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A opção B é a previsão do art. 421-A, I, CC:

    Art. 421-A. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos até a presença de elementos concretos que justifiquem o afastamento dessa presunção, ressalvados os regimes jurídicos previstos em leis especiais, garantido também que:

    I - as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais e de seus pressupostos de revisão ou de resolução;

    GAB B

  • Art. 421-A. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos até a presença de elementos concretos que justifiquem o afastamento dessa presunção, ressalvados os regimes jurídicos previstos em leis especiais, garantido também que: 

    I - as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais e de seus pressupostos de revisão ou de resolução; 

    II - a alocação de riscos definida pelas partes deve ser respeitada e observada; e 

    III - a revisão contratual somente ocorrerá de maneira excepcional e limitada

  • Só pela misericórdia aprender direito civil!!!!

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ID
5623963
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em ação declaratória de nulidade da sentença arbitral, a autora da ação, parte no juízo arbitral, alegou, como fundamento jurídico do pedido, (I) o fato de a sentença ter sido baseada apenas em regras de direito, (II) omitir a data e (III) o lugar em que foi proferida, requisitos formais da sentença, segundo ela.

Na contestação, a outra parte (favorecida pela decisão), alegou que a omissão do lugar e da data são erros meramente materiais, supríveis por outros meios, como a convenção de arbitragem, onde se encontra estipulado o local da sede da arbitragem, e por documentos dos árbitros onde constam a data-limite para ser proferida a decisão. Assim, não se pode anular a sentença arbitral simplesmente por omissões supríveis.

Quanto ao mérito e atentando para as disposições legais da sentença arbitral, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Na opção D está o que se depreende do art. 26, IV, c.c. art. 32, III, da Lei n° 9.307/1996:

    Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral:

    IV - a data e o lugar em que foi proferida.

    Art. 32. É nula a sentença arbitral se:

    III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei;

    GAB D

  • e pelo incrível que pareça essa questão caiu em Direito Empresarial no exame XXXIV da oab rs

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ID
5623966
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Tibagi Verduras e Legumes Ltda. requereu sua recuperação judicial no juízo do seu principal estabelecimento, localizado em Apucarana/PR. Na petição inicial informou sua condição de microempresa, comprovando na documentação acostada seu enquadramento legal e que apresentará, oportunamente, plano especial de recuperação. Considerando as informações prestadas e as disposições da legislação sobre o plano especial de recuperação, assinale a única afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na opção C está a previsão do art. 49, § 3°, parte final, c.c. art. 71, I, ambos da Lei n° 11.101/2005:

    Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.

    § 3º Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o § 4º do art. 6º desta Lei, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial.

    Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se á às seguintes condições:

     I - abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os previstos nos §§ 3º e 4º do art. 49;

    GAB C

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ID
5623969
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Na companhia fechada Gráfica Redenção da Serra S/A, o estatuto prevê a criação de classes de ações ordinárias em função de (I) conversibilidade em ações preferenciais e (II) atribuição de voto plural na razão de 5 (cinco) votos por 1 (uma) ação ordinária.

Ao analisar a cláusula estatutária você conclui que ela é

Alternativas
Comentários
  • Opção C, conforme art. 16, I e IV, da Lei n° 11.101/2005:

    Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em função de:

    I - conversibilidade em ações preferenciais;   

    II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista;

    III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos.  

    IV - atribuição de voto plural a uma ou mais classes de ações, observados o limite e as condições dispostos no art. 110-A desta Lei.

    Parágrafo único. A alteração do estatuto na parte em que regula a diversidade de classes, se não for expressamente prevista e regulada, requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas.   

    GAB C

  • Acho que o colega quis dizer Lei 6.404/1976, Art 16

  • Lei 6.404/76 (Sociedades por ações)

    Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em função de:

    I - conversibilidade em ações preferenciais;   

    II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista;

    III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos.  

    IV - atribuição de voto plural a uma ou mais classes de ações, observados o limite e as condições dispostos no art. 110-A desta Lei.

    Parágrafo único. A alteração do estatuto na parte em que regula a diversidade de classes, se não for expressamente prevista e regulada, requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas. 

    Logo, a plenitude de validação, visto que estes parâmetros assentados pelo regimento (voto plural e conversão em ações preferenciais) são possíveis e lícitos nas companhias fechadas.

    Vamos estudar e alcançar nossos sonhos.

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ID
5623972
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A sociedade cooperativa é dotada de características próprias que lhe atribuem singularidade em relação a outros tipos societários, dentre elas o critério de distribuição de resultados. Das alternativas abaixo, assinale a única que indica corretamente tal critério. 

Alternativas
Comentários
  • Item C, conforme disposição do art. 1.094, VII, CC:

    Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:

    VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado.

    Anota-se que a Lei n° 5.764/1971 admite que a distribuição de resultados seja feita de modo diverso, desde que precedida de deliberação pela assembleia geral, verbis:

    Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características:

    VII - retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral.

    GAB C

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  • carai muito igual a letra b


ID
5623975
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Fernando é inventariante do espólio de Marcos, seu irmão mais velho. A irmã de ambos, Maria, requereu a remoção de Fernando do cargo de inventariante ao juízo de sucessões, sustentando que Fernando está se apropriando de verbas pertencentes ao espólio, e instruiu seu pedido com extratos bancários de conta corrente de titularidade de Fernando, com registro de vultosos depósitos.

O juiz, entendendo relevante a alegação de Maria, sem a oitiva de Fernando, nos próprios autos do processo de inventário, determinou sua remoção e nomeou Maria como nova inventariante.

A este respeito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B correta, a alternativa corresponde ao disposto no art. 623 do CPC:

    Art. 623. Requerida a remoção com fundamento em qualquer dos incisos do art. 622, será intimado o inventariante para, no prazo de 15 (quinze) dias, defender-se e produzir provas.

     Parágrafo único. O incidente da remoção correrá em apenso aos autos do inventário.

    GAB B

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ID
5623978
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Pedro possui uma fazenda contígua à de Vitório. Certo dia, Pedro identificou que funcionários de Vitório estavam retirando parte da cerca divisória entre as fazendas, de modo a aumentar a área da fazenda de Vitório e reduzir a sua.

Inconformado, Pedro ajuizou ação de interdito proibitório, pelo procedimento especial das ações possessórias, com pedido para que Vitório se abstenha de ocupar a área de sua fazenda, bem como indenização pelos gastos com a colocação de nova cerca divisória, de modo a retomar a linha divisória antes existente entre as fazendas.

O juiz, entendendo que a pretensão de Pedro é de reintegração de posse, julga procedente o pedido, determinando que Vitório retire a cerca divisória que seus funcionários colocaram, bem como indenize Pedro em relação ao valor gasto com a colocação de nova cerca divisória. Você, como advogada(o) de Vitório, analisou a sentença proferida.

Assinale a opção que indica corretamente sua análise.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    A fungibilidade das ações possessórias é amplamente aceita no ordenamento jurídico brasileiro, contando inclusive com disposição expressa no Código de Processo Civil:

    CPC, art. 554: A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.

    Assim, ainda que o individuo da questão tenha errado e ajuizado ação de interdito proibitório, o juiz pode muito bem receber e processar a ação como se houvesse sido proposta a ação adequada (de reintegração de posse), não havendo que se falar em violação ao princípio da adstrição ou congruência.

  • Gaba: C

    CPC, art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.

    São espécies de ações possessórias:

    1. Ação de reintegração na posse: é aquela cabível quando houver esbulho da posse, quer dizer, dano a uma posse que já era do autor
    2. Ação de manutenção da posse: é aquela cabível quando houver turbação da posse, quer dizer, quando houver um impedimento ao exercício pleno da posse pelo possuidor
    3. Interdito proibitório: é aquele cabível quando houver uma ameaça à posse, quer dizer, um risco iminente, seja de esbulho, seja de turbação.

    Principais características:

    • Caráter dúplice: o caráter dúplice das ações possessórias consiste na possibilidade de o réu, na contestação, quer dizer, independentemente de reconvenção, alegar que foi ele o ofendido em sua posse, demandando a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor (art. 556, do CPC).
    • Fungibilidade: já a fungibilidade vem disposta no art. 554, do CPC, e consiste na possibilidade de o juiz conhecer do pedido e outorgar a proteção legal correspondente a uma ação possessória específica, cujos pressupostos estejam provados, mesmo que seja proposta uma ação possessória outra, diferente daquela que se analisa.

    Em ação possessória entre particulares é cabível o oferecimento de oposição pelo ente público, alegando-se incidentalmente o domínio de bem imóvel como meio de demonstração da posse. STJ. Corte Especial. EREsp 1.134.446-MT, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 21/03/2018 (Info 623).

  • FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS: Quando falamos de uma coisa fungível, estamos falando de algo que pode ser substituído por outra coisa, pela mesma essência, quantidade e qualidade.

    Em um processo judicial, o juiz está limitado à atender, tão somente, aos pedidos feitos na petição inicial. Está balizado nestes pedidos. Caso haja a modificação do pedido, o juiz deve determinar a emenda ou o aditamento da petição inicial. Caso o juiz julgue além do que for pedido, é "extra petita". Essas duas regras inexistem quando falamos das ações possessórias pois, dado o instituto da fungibilidade, o juiz pode conceder além do que foi pedido sem que a parte modifique a petição inicial tampouco seja considerado "extra petita".

    A fungibilidade das ações possessórias está regrada no Artigo 554 do Código de Processo Civil

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ID
5623981
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Paulo é possuidor com animus domini, há 35 (trinta e cinco) anos, de apartamento situado no Município X. O referido imóvel foi adquirido da construtora do edifício mediante escritura pública, a qual não foi levada a registro, tendo havido pagamento integral do preço.

Em processo movido por credor da construtora do edifício, a qual é proprietária do bem perante o Registro de Imóveis, foi deferida a penhora do apartamento em fase de cumprimento de sentença, a qual foi averbada junto à matrícula do imóvel 6 (seis) meses após a publicação da decisão que determinou tal penhora no órgão oficial de publicações.

Na hipótese, assinale a opção que indica a medida processual cabível para a defesa dos interesses de Paulo. 

Alternativas
Comentários
  • Indubitavelmente rsrs

  • Indubitavelmente rsrs

  • Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.

    § 1º Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.

    Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.

    § 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

    Art. 682. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.

  • STJ, S. 84: "É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro."

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ID
5623984
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Diante da multiplicidade de recursos especiais fundados em idêntica questão de direito, o Desembargador 3º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro seleciona dois dos recursos e os remete ao Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação, determinando a suspensão de todos os processos pendentes que tramitam no respectivo Estado que versem sobre a mesma matéria.

Uma vez recebido o recurso representativo da controvérsia, o Ministro Relator resolve proferir decisão de afetação. Após seu trâmite, o recurso é julgado pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, que fixa a tese jurídica.

Diante da situação hipotética acima descrita, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Letra D correta, conforme o disposto no art. 1.036, § 4º do CPC.

    A escolha dos recursos especiais pode ser feita também pelo relator dos recursos na forma do art. 1.036, §§ 5º e 6º do CPC.

    Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça.

    § 4º A escolha feita pelo presidente ou vice-presidente do tribunal de justiça ou do tribunal regional federal não vinculará o relator no tribunal superior, que poderá selecionar outros recursos representativos da controvérsia.

    GAB D

  • Fundamentação legal:

     

     

    Art. 1036, § 4º NCPC

     

    Art. 1038, inciso I NCPC

     

     

    Art. 256-S REGIMENTO INTERNO DO STJ.

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ID
5623987
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em ação coletiva ajuizada pela Associação Brasileira XYZ, foi proferida sentença que julgou improcedentes os pedidos formulados na petição inicial. Em segunda instância, o tribunal negou provimento à apelação interposta pela Associação Brasileira XYZ e manteve a sentença proferida.

A Associação, contudo, notou que um outro tribunal do país, em específico, decidiu sobre questão de direito similar de forma distinta, tendo atribuído interpretação diversa à mesma norma infraconstitucional federal.

A respeito da hipótese narrada, assinale a opção que apresenta a medida judicial a ser adotada pela Associação Brasileira XYZ.

Alternativas
Comentários
  • A medida judicial a ser adotada pela Associação Brasileira XYZ é a interposição de recurso especial fundado em dissídio jurisprudencial, devendo comprovar no recurso a divergência entre o acórdão recorrido e o julgado do outro tribunal, além de mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados, conforme estabelece o art. 1.029, § 1º do CPC:

    § 1º Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.

    Dissídio jurisprudencial, para efeito de interposição de recurso especial, ocorre quando o Tribunal local der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja dado outro tribunal (art. 105, III, c, Constituição Federal).

    105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    GAB A

  • Gaba: A

    Para quem ficou na dúvida entre A e B; disídio jurisprudencial é entre Tribunais diversos; embargos de divergência é p/ divergência dentro do próprio Tribunal, as vzes qse sempre se confude, kkk

    CF, art. 105. Compete ao STJ: I. Processar e julgar, Originariamente: III - julgar, em Recurso Especial, [...]: c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    CPC, art. 1.029. §1º. Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, [...].

    _____

    1. Dissídio jurisprudencial, para efeito de interposição de recurso especial, ocorre quando o Tribunal local der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja dado outro tribunal [CF, art. 105, III, c].

    2. Embargos de divergência em recursos extraordinário e especial [CPC, art. 1.043 e stes]

    CONCEITO: Expediente uniformizador de jurisprudência dos tribunais superiores. 

    HIPÓTESES DE CABIMENTO:

    • em recurso extraordinário ou em recurso especial divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito.
    • em recurso extraordinário ou em recurso especial divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia.

    ACÓRDÃOS IMPUGNADO OU PARADIGMA: acórdãos originários, acórdãos em face de recurso ordinário constitucional e recursos especiais ou extraordinários, desde que da mesma instância.

    DIVERGÊNCIA: pode ser de direito material ou processual.

    DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA: com a juntada da petição de embargos do acórdão paradigma, seja por certidão, cópia, referência à repositório de jurisprudência, mídia eletrônica que contenha a publicação ou a reprodução nos autos do julgado com indicação precisa da fonte (meio mais comum).

    Interrompe o prazo para demais recursos cabíveis.

    _____

    Ítem D - O Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas [IRDR], arts. 976 a 987 do CPC, tem como objetivo uniformizar a interpretação e a aplicação do direito, quando constatada efetiva repetição de processos sobre a mesma controvérsia. A questão fala em decisão [controvérsia] distinta.

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ID
5623990
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Adriana ajuizou ação de cobrança em face de Ricardo, para buscar o pagamento de diversos serviços de arquitetura por ela prestados e não pagos. Saneado o feito, o juízo de primeiro grau determinou a produção de prova testemunhal, requerida como indispensável pela autora, intimando-a para apresentar o seu rol de testemunhas, com nome e endereço. Transcorrido mais de 1 (um) mês, Adriana, embora regularmente intimada daquela decisão, manteve-se inerte, não tendo fornecido o rol contendo a identificação de suas testemunhas.

Diante disso, o juízo determinou a derradeira intimação da autora para dar andamento ao feito, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de extinção. Essa intimação foi feita pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos. Findo o prazo sem manifestação, foi proferida, a requerimento de Ricardo, sentença de extinção do processo sem resolução de mérito, tendo em vista o abandono da causa pela autora por mais de 30 (trinta) dias, condenando Adriana ao pagamento das despesas processuais e dos honorários advocatícios.

Na qualidade de advogado de Adriana, sobre essa sentença assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    No Código de Processo Civil, quando as partes são negligentes e deixam o processo parado por certo período o juiz pode julgar extinto o feito sem resolução de mérito. Todavia, por expressa previsão no CPC, antes de o juiz assim proceder é necessário que seja concedido prazo de 5 dias para as partes se manifestarem, é como se fosse uma última chance para as partes dizerem se querem prosseguir com o processo ou não. Frisa-se que essa intimação deve ser feita pessoalmente.

    CPC, Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    [...]

    § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

  • Alternativa A

    A intimaçao precisa ser pessoal no prazo de dias, não pelo Diário Oficial.

    CPC, Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    [...]

    § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

  • Cabe recurso.

    O art. 267, III, do Código de Processo Civil (CPC), determina que o processo deve ser extinto sem resolução do mérito quando o autor não promover os atos e diligências que lhe competir, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias.

  • Vale lembrar que o juiz não pode decretar a extinção do processo de ofício.

    "Súmula 240 (STJ). A extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu."

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ID
5623993
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

João Eustáquio, após passar por situação vexatória promovida por Lucia Helena, decide procurar um advogado. Após narrar os fatos, o advogado de João Eustáquio promove uma ação indenizatória em face de Lucia Helena, no Juizado Especial Cível de Sousa/PB.

Lucia Helena, devidamente representada por seu advogado, apresenta contestação de forma oral, bem como apresenta uma reconvenção contra João Eustáquio.

João Eustáquio, indignado com tal situação, questiona se é válida a defesa processual promovida por Lucia Helena.

Como advogado de João Eustáquio, nos termos da Lei nº 9.099/95, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    No âmbito dos Juizados Especiais, a contestação pode ser apresentada de forma oral, em decorrência do princípio da oralidade, já a reconvenção, prevista no CPC, não é admitida, o que cabe no JEC é o pedido contraposto, que não se confunde com a reconvenção.

    Lei nº 9.099/95:

    Art. 30. A contestação, que será oral ou escrita, conterá toda matéria de defesa, exceto argüição de suspeição ou impedimento do Juiz, que se processará na forma da legislação em vigor.

    Art. 31. Não se admitirá a reconvenção. É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor ( =pedido contraposto), nos limites do art. 3º desta Lei, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia.

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ID
5623996
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em um mesmo contexto, por meio de uma ação fracionada, Carlos praticou dois crimes autônomos cujas sanções penais, previstas no Código Penal, são de pena privativa de liberdade e pena de multa cumulativa. No momento de fixar a multa de cada um dos crimes, reconhecido o concurso formal, o magistrado aplicou a pena máxima de 360 dias para ambas as infrações penais, sendo determinado que o valor do dia-multa seria o máximo de 05 salários-mínimos, considerando, em ambos os momentos, a gravidade em concreto do delito. A pena privativa de liberdade aplicada, contudo, por não ultrapassar 04 anos, foi substituída por duas restritivas de direitos.

Carlos, intimado da sentença, procura você, como advogado(a), informando não ter condições de arcar com a multa aplicada, já que recebe apenas R$2.000,00 (dois mil reais) mensais.

Na ocasião, o(a) advogado(a) de Carlos deverá esclarecer ao seu cliente que 

Alternativas
Comentários
  • Segundo Cleber Masson, a aplicação da pena de multa obedece a um sistema bifásico:

    • 1ª fase: O juiz estabelece o número de dias-multa, que varia entre o mínimo de 10 (dez) e o máximo de 360 (trezentos e sessenta), a teor do art. 49, caput, parte final, do CP. Na eleição desse número, deve-se levar em conta a gravidade concreta do crime, em respeito ao princípio da proporcionalidade, bem como eventuais agravantes e atenuantes genéricas e as causas de aumento e de diminuição da pena;

    • 2ª fase: Já definido o número de dias-multa, cabe agora ao magistrado a fixação do valor de cada dia-multa, que não pode ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a cinco vezes esse salário (CP, art. 49, § 1º). Leva-se em conta a situação econômica do réu, nos termos do art. 60, caput, do CP.

    Critérios especiais da pena de multa:

    Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu.

    GAB B

  • Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu.

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  • Quanto ao erro da alternativa C ( poderá haver conversão da pena de multa em privativa de liberdade em caso de não pagamento injustificado da mesma. )

    "Segundo a redação do art. 51 do Código Penal , incabível a conversão da pena de multa em privativa de liberdade, pois, embora ostente natureza penal, é considerada dívida de valor, devendo ser aplicada na sua cobrança as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, especialmente a Lei de Execução Fiscal"

     CP:

    Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será executada perante o juiz da execução penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.      (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    fonte: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=CONVERSÃO+DA+PENA+DE+MULTA+EM+PRIVATIVA+DE+LIBERDADE


ID
5623999
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Após ter sido exonerado do cargo em comissão que ocupava há mais de dez anos, Lúcio, abatido com a perda financeira que iria sofrer, vai a um bar situado na porta da repartição estadual em que trabalhava e começa a beber para tentar esquecer os problemas financeiros que viria a encontrar.

Duas horas depois, completamente embriagado, na saída do trabalho, encontra seu chefe Plínio, que fora o responsável por sua exoneração. Assim, com a intenção de causar a morte de Plínio, resolve empurrá-lo na direção de um ônibus que trafegava pela rua, vindo a vítima efetivamente a ser atropelada. Levado para o hospital totalmente consciente, mas com uma lesão significativa na perna a justificar o recebimento de analgésicos, Plinio vem a falecer, reconhecendo o auto de necropsia que a causa da morte foi unicamente envenenamento, decorrente de erro na medicação que lhe fora ministrada ao chegar ao hospital, já que o remédio estaria fora de validade e sequer seria adequado no tratamento da perna da vítima.

Lúcio foi denunciado, perante o Tribunal do Júri, pela prática do crime de homicídio consumado, imputando a denúncia a agravante da embriaguez preordenada.

Confirmados os fatos, no momento das alegações finais da primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, sob o ponto de vista técnico, a defesa deverá pleitear 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    Para resolver a questão é necessário saber o conceito de embriaguez preordenada, na qual o agente se embriaga deliberadamente para praticar o crime → é agravante genérica.

    Sabendo disso, observa-se que tal circunstância não ocorreu na questão, uma vez que o agente não bebeu para criar coragem para praticar o crime, mas sim para esquecer os problemas. Ok, então a agravante deve ser afastada.

    No que tange à responsabilização do agente, a questão já nos diz que ele tinha a intenção de causar a morte da vítima. Ok, então o crime pretendido era o de HOMICÍDIO. Seguindo, deve-se descobrir se o agente responderá por crime tentado ou consumado. Para tanto, é importante frisar o seguinte trecho: "reconhecendo o auto de necropsia que a causa da morte foi unicamente envenenamento, decorrente de erro na medicação que lhe fora ministrada ao chegar ao hospital". Ora, se a causa da morte foi erro médico, vê-se que estamos diante de uma causa relativamente independente superveniente que por si só causou o resultado, de modo que o agente não deve responder pelo resultado, mas sim apenas pelos atos praticados ( = homicídio tentado).

    O erro médico é causa relativativamente independente porque não existiria sem a atuação do agente. A vítima não precisaria de cuidados médicos se o agente não tivesse empurrado-a na direção de um ônibus.

    Ademais, a referida causa por si causaria o resultado morte porque o envenamento não precisa de outra circunstância para ocorrer.

    Para fixação:

    • Causa relativamente independente superveniente que por si só causaria o resultado: o agente responde só pelos atos que praticou, e não pelo crime consumado.
    • Causa relativamente independente superveniente que por si só NÃO causaria o resultado: o agente responde pelo resultado.

    Fundamento: art. 13, §1º do Código Penal.

  •  

    Código Penal.

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

            Superveniência de causa independente 

           § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

            Relevância da omissão

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

  • As causas relativamente independentes originam-se da própria conduta efetuada pelo agente. Daí serem relativas, pois não existiriam sem a atuação criminosa. Como, entretanto, tais causas são independentes, têm idoneidade para produzir, por si sós, o resultado, já que não se situam no normal trâmite do desenvolvimento causal.

     

    A expressão “por si só” (CP, art. 13, § 1º) revela a autonomia da causa superveniente (remédio fora de validade) que, embora relativa, não se encontra no mesmo curso do desenvolvimento causal da conduta praticada pelo autor. Em outras palavras, depois do rompimento da relação de causalidade, a concausa manifesta a sua verdadeira eficácia (morte de Plínio), produzindo o resultado por sua própria força, ou seja, invoca para si a tarefa de concretizar o resultado naturalístico.

     

    Por sua vez, a embriaguez para agravar a pena deve ser aquela preordenada (CP, art. 61, inciso II, alínea l), planejada em direção ao cometimento do crime, o que não ocorreu no caso concreto, pois Lúcio começou a beber para tentar esquecer os problemas financeiros que viria a encontrar.

     

    Desse modo, Lúcio responderá pela tentativa de homicídio, devendo ainda ser afastada a agravante da embriaguez.

    Superveniência de causa independente

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

    GAB B

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ID
5624002
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Gabriel, funcionário há 20 (vinte) dias de uma loja de eletrodomésticos, soube, por terceira pessoa, que Ricardo, seu amigo de longa data, pretendia furtar o estabelecimento em que trabalhava, após o encerramento do expediente daquele dia, apenas não decidindo o autor do fato como faria para ingressar no local sem acionar o alarme.

Ciente do plano de Ricardo, Gabriel, pretendendo facilitar o ato de seu amigo, sem que aquele soubesse, ao sair do trabalho naquele dia, deixou propositalmente aberto o portão de acesso à loja, desligando os alarmes. Ricardo, ao chegar ao local, percebeu o portão de acesso aberto, entrou no estabelecimento e furtou diversos bens de seu interior.

Após investigação, todos os fatos são descobertos. Os proprietários do estabelecimento lesado, então, procuram a assistência de um advogado, esclarecendo que tomaram conhecimento de que Ricardo, após o crime, falecera em razão de doença pré-existente.

Considerando apenas as informações expostas, o advogado deverá esclarecer aos lesados que Gabriel poderá ser responsabilizado pelo crime de 

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI N 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940

    Furto

           Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

            Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

           IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

           

  • Segundo Cleber Masson, tratando-se de pessoas maiores e capazes no âmbito do furto qualificado pelo concurso de pessoas, é indispensável o vínculo subjetivo, que não se confunde com o prévio ajuste. Basta que um dos sujeitos tenha consciência de sua contribuição para a conduta de terceiro, ainda que este desconheça tal colaboraçãocomo no caso de Gabriel que dolosamente deixou aberto o portão de acesso à loja, desligando os alarmes, para que Ricardo subtraísse diversos bens que lá estavam.

     

    Nesse caso, Gabriel responderá por furto qualificado pelo concurso de pessoas (CP, art. 155, § 4º, inciso IV). Por sua vez, a Ricardo será imputado o furto simples (CP, art. 155, caput), sob pena de caracterização da responsabilidade penal objetiva, pois desconhecia a participação de seu amigo de longa data.

     

    Sobre a morte superveniente de Ricardo, leia-se abaixo:

    "[...] Assim, para aplicar a qualificadora, não é necessário que o juiz condene duas ou mais pessoas na sentença, exigindo-se, contudo, prova de que havia outras pessoas envolvidas."

    (Direito penal: parte especial / Victor Eduardo Rios Gonçalves. / coord. Pedro Lenza. – 11. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021).

    GAB A

  • No concurso de agentes é necessário o Liame Subjetivo que é:

    A ciência do participante de que está contribuindo para prática delitiva.

    Não é necessário acordo prévio de vontades, contanto que os participantes se conheçam e que uma vontade adira a outra.

  • FURTO QUALIFICADO: Existe o furto simples e o furto qualificado. Trocando em miúdos, o furto simples possui só o ensino médio, o furto qualificado, possui diploma de ensino superior. Trata-se de modalidades que conferem um "a mais" ao furto. Conforme manda o Artigo 155, §4º e §4º-A do Código Penal, são os fatos que transformam o crime simples em qualificado:

    1. Com destruição ou rompimento de obstáculo: Usar um maçarico para cortar um cofre.
    2. Abuso de confiança, mediante fraude, escalada, ou destreza: Pular um muro de uma residência para furtar um Chevrolet Camaro 1969 (Eita, chega babei).
    3. Emprego de chave falsa: Preciso mesmo explicar?
    4. Concurso de pessoas: Mais de uma pessoa para cometer, especificamente, o crime de furto, mesmo sem que essas pessoas saibam da vontade uma da outra.

    Diante dessas hipóteses, facilmente podemos perceber a essência do furto qualificado: Trata-se de algo que foi maquinado, onde o agente empregou certo esforço para subtrair coisa alheia móvel, onde houve, de certo modo, esforço para roubar. 

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ID
5624005
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Rômulo, 35 anos, José, 28 anos e Guilherme, 15 anos, durante 3 (três) meses, reuniram-se, na casa da mãe do adolescente, para discutirem a prática de crimes considerados de menor potencial ofensivo.

Ao descobrir o objetivo das reuniões, a mãe de Guilherme informou os fatos à autoridade policial, que instaurou procedimento investigatório. Concluídas as investigações e confirmados os fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia, em face de Rômulo e José, pelo crime de organização criminosa com causa de aumento pelo envolvimento do adolescente.

Considerando apenas as informações narradas, a defesa de Rômulo e José poderá pleitear, sob o ponto de vista técnico, 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    Para resolver a questão é necessário saber os requisitos para que determinado conluio de pessoas possa ser considerado organização criminosa ou associação criminosa.

    Organização criminosa - Lei 12.850/2013: Associação de 4 ou + pessoas → Estrutura ordenada → Divisão de tarefas → Vantagem de qualquer natureza → Crimes com MÁXIMA superior a 4 anos OU de caráter Transnacional.

    Associação criminosa - Código Penal, Art. 288: Associação de 3 ou + pessoas fim específico de cometer crimes.

    Assim, como são 3 os indivíduos da questão, afasta-se o enquadramento como organização criminosa e identifica-se que se trata de associação, restando apenas saber que há previsão de causa de aumento pelo envolvimento de adolescente no parágrafo único do art. 288 do CP:

    CP, Art. 288, Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.

  • Gaba: A

    Resolução com base na interpretação da lei seca, CP, art. 288; e como a colega informa acima o pulo do gado e memorizar/entender a qtidade de pessoas, vide Q583066.

    _____

    CP, art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes [+ de 1]: Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.

    Obs. Se comete apenas um crime; é concurso de pessoas, CP, art. 29.

    Lei 12850 de 2013, art. 1º, § 1ºConsidera-se Organização Criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam SUPERIORES a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    Lei. 11.343/06, art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

    _____

    Assim, no que tange as pessoas:

    • Organização Criminosa4 ou mais pessoas
    • Associação Criminosa: ou mais pessoas
    • Associação para o Tráfico: 2 ou mais pessoas
  • ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA X ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA X ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO: Jesus Cristo, se 13 Homens e um segredo fosse no Brasil, esses caras passariam a vida na cadeia.

    Dependendo da quantidade de pessoas e para que essa quantidade de pessoas estão reunidas, há uma classificação diferente e uma pena diferente. Contudo, antes do mais, cumpre destacar um detalhe absurdamente importante: Ao falarmos destas 03 modalidades de "reunião de amigos", estamos falando de uma pluralidade de crimes. Quando há essa reunião para prática de um só crime, não é caracterizado como organização, ou, associação criminosa, mas, sim, concurso de pessoas. Dito isso, sigamos:

    • ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA: Conforme determina o Artigo 288 do Código Penal, associar-se 03, ou, mais pessoas para cometer crimes. Portanto, para que haja a organização criminosa, o mínimo de pessoas são 03. Conforme manda o parágrafo único do mesmo Artigo 288, caso haja o uso de armas, ou, participação de crianças e adolescentes nesta organização criminosa, a pena será aumentada até a metade.

    • ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: Conforme determina a o §1º, do Artigo 1º da Lei 12.850/2013 (Define organização criminosa), considera-se organização criminosa a reunião de 04 ( ͡° ͜ʖ ͡°), ou, mais pessoas para cometerem crimes cuja pena máxima não seja superior a 04 anos, ou, para crimes de caráter transnacional. Não somente, quando falamos de organização criminosa, estamos falando de, logicamente, organização, onde há uma estrutura com divisão de tarefas, onde cada um tem o seu papel como se fosse uma empresa. É algo mais rebuscado. Por exemplo: PCC. comando vermelho, A.D.A....

    • ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA PARA O TRÁFICO: O nome é auto explicativo. Conforme determina o Artigo 35 da Lei 13.343/06 (Lei que institui o Sistema Nacional de políticas públicas sobre drogas), ocorre a associação criminosa para o tráfico quando 02, ou, mais pessoas, reunirem-se para, justamente, traficar (ora, ora.... temos um Sherlock Holmes aqui). 
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ID
5624008
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Durante uma festa de confraternização entre amigos da faculdade, em 1º de junho de 2020, começou uma discussão entre Plinio e Carlos, tendo a mãe de Plínio procurado intervir para colocar fim à briga. Nesse momento, Carlos passou a ofender a mãe de Plinio, chamando-a de “macumbeira”, que “deveria estar em um terreiro”.

Revoltadas, pessoas que presenciaram o ocorrido compareceram ao Ministério Público e narraram os fatos. A mãe de Plinio disse, em sua residência, que não pretendia manter discórdia com colegas do filho, não tendo comparecido à Delegacia e nem ao órgão ministerial para tratar do evento. O Ministério Público, em 2 de dezembro de 2020, denunciou Carlos pelo crime de racismo, trazido pela Lei nº 7.716/89.

Você, como advogado(a) de Carlos, deverá alegar, em sua defesa, que deverá 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

    No caso da questão não há que se falar em racismo, uma vez que neste caso entende-se que a ofensa deve ser realizada contra uma coletividade, e não contra uma pessoa determinada (injúria racial).

    A injúria racial é, de fato, uma injúria qualificada, prevista no §3º do art. 140 do Código Penal, que foge à regra no que tange ao tipo de ação penal nos crimes de injúria (que, em regra, são de ação penal privada), já que aqui estamos diante de ação penal pública condicionada à representação do ofendido (art. 145, parágrafo único, do CP).

    Por fim, a título de complementação, ainda que a injúria racial seja um delito diverso do racismo, também é considerado inafiançável e imprescritível, conforme decidiu o STF.

  • No crime de racismo, o ofensor visa a atingir um número indeterminado de pessoas, enquanto na injúria racial ele atinge a honra de determinada pessoa, valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, origem ou à condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

     

    Sendo assim, comete o crime de injúria qualificada (CP, art. 140, § 3º) o agente que ofende outra pessoa, chamando-a de “macumbeira”, que “deveria estar em um terreiro”. Nesse caso, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação do ofendido, no prazo de 6 (seis) meses, o que não aconteceu.

     

    O fato ocorreu em 1º de junho de 2020, encerrando-se o prazo para o oferecimento da representação no dia 30 de novembro de 2020, às 23h 59min, o que ocasionou a decadência e a consequente extinção da punibilidade, nos termos do art. 107, inciso IV, segunda figura, do CP.

    GAB D

  • A questão nao se trata de RACISMO pois não é contra um coletivo de pessoas e sim , de uma pessoa( q é a mãe de Plinio ) , no caso acima se enquadra se desclassifica para injúria p de ação penal condicionada prevista no artigo 140 cp

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ID
5624011
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Joana, sob influência do estado puerperal, levanta da cama do quarto do hospital, onde estava internada após o parto, com o propósito de matar seu filho recém-nascido, que se encontrava no berçário. Aproveitando-se da distração do segurança que, ao sair para ir ao banheiro, deixara sua arma sobre a mesa no corredor, Joana pega a arma e se dirige até o vidro do berçário.

Lá chegando, identifica o berço de seu filho, aponta a arma e efetua o disparo. Ocorre que, devido ao tranco da arma, Joana erra o disparo e atinge o berço onde estava o filho de Maria.

Acerca do caso, é correto afirmar que Joana responderá pelo crime de

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento de 2 modalidades de erros de tipo acidental:

    • Erro sobre a pessoa: o indivíduo quer praticar a conduta delituosa contra uma vítima X e acaba atingindo, por erro, a vítima Y. O autor confunde as vítimas. O agente deve ser responsabilizado como se tivesse atingido a pessoa que queria alcançar com sua prática delitiva. Serve para verificar, em cada caso, a incidência de circunstância majorante, qualificadora, etc.
    • Erro na execução: aberratio ictus; o autor do delito atinge pessoa diversa da que pretendia ofender. Não confunde as vítimas, o agente é apenas “ruim de mira”. Mesma regra do erro sobre a pessoa: o agente responde como se tivesse atingido a pessoa que queria alcançar.

    No caso da questão, Joana não confundiu os bebês, já que identificou o berço de seu filho, o que aconteceu foi que no momento do disparo ela errou e atingiu outro bebê. Assim, estamos diante de erro na execução e não erro sobre a pessoa. Ressalta-se que ainda que Joana tenha atingido bebê diverso do seu, ainda assim ela responderá por infanticídio, se consumado o delito, pois considera-se que o agente atingiu a vítima virtual (a pretendida inicialmente) e não a real.

    Essas eram as informações necessárias para resolver a questão. Friso, no entanto, que esta questão foi anulada, provavelmente em virtude do enunciado não dizer expressamente se o crime se consumou, por isso não é possível dizer se a personagem responderia pela tentativa ou pelo crime consumado.

    Para solidificar a compreensão do assunto, recomendo a resolução da questão (Q1840066).

  • No caso da questão, Joana, sob influência do estado puerperal, queria matar seu filho recém-nascido, mas acabou atingindo o berço onde estava o filho de Maria e, por essa razão, responderá pelo crime de infanticídio (CP, art. 123), embora não tenha alvejado seu próprio filho. O que de antemão já nos deixa ambiguidade, pois a questão não deixa expresso se, de fato, foi só o berço ou a criança que foi atingida, não dizendo o resultado posterior da ação. Creio que por isso foi anulada!

    Porém vamos ao complemento:

    Erro na execução

    Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.

    GAB C

  • A QUESTÃO FOI ANULADA!

    O gabarito mais apropriado seria a letra C, uma vez que aconteceu erro no uso do meio da execução (art. 73, CP)! Ocorre que, foi cobrada quase que idêntica a uma questão de concurso público (também FGV), mas o real motivo é que não diz se realmente houve a morte, como na questão supracitada, diz que apenas que Maria atingiu o BERÇO, não a criança.

    Na questão do concurso público (Q1840066) dizia o seguinte: 

    Carla, sob influência do estado puerperal, desejando matar seu filho Guilherme, recém-nascido que estava em uma incubadora no hospital onde acabara de nascer, levanta de sua cama e vai até o berçário, local onde seu filho se encontrava.

    Lá chegando, Carla pega sua arma de fogo, aponta na direção da incubadora de seu filho e, no momento do disparo, devido ao tranco da arma, acerta a incubadora ao lado da do seu filho, matando Joaquim, filho de Paula, outra paciente do hospital.

    Diante do caso narrado é correto afirmar que Carla responderá pelo crime de:

    Perceba que na questão do exame da ordem não diz o resultado ao atingir o BERÇO onde estava o filho de Maria. Não existindo razão do candidato pensar além daquilo que foi informado na questão. Por isso, justa a anulação.

    Bons estudos!

    Fonte: www.estudarparaoab.com.br

  • examinador é muito otário viu..... gente não eh

  • As questões da OAB estão muito fáceis. Gente, chocada.

  • Galera massa, examinador vacilou tomou recurso kkk

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ID
5624014
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Lorena, em 01/01/2019, foi violentamente agredida por seu excompanheiro Manuel, em razão de ciúmes do novo relacionamento, o que teria deixado marcas em sua barriga.

Policiais militares compareceram ao local dos fatos, após gritos da vítima, e encaminharam os envolvidos à Delegacia, destacando os agentes da lei que não presenciaram a briga e nem verificaram se Lorena estava ou não lesionada. Por sua vez, Lorena, que não precisou de atendimento médico, disse não ter interesse em ver o autor do fato processado, já que seria pai de suas filhas, não esclarecendo o ocorrido. Manuel, arrependido, porém, confessou a agressão na Delegacia, dizendo que desferiu um soco no estômago de Lorena, que lhe deixou marcas.

A vítima foi para sua residência, sem realizar exame técnico, mas, com base na confissão de Manuel, foi o autor do fato denunciado pelo crime de lesão corporal praticada no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher (Art. 129, § 9º, do CP, na forma da Lei nº 11.340/06). Durante a instrução, foi juntada apenas a Folha de Antecedentes Criminais de Manuel, sem outras anotações, não comparecendo a vítima à audiência de instrução e julgamento. Os policiais confirmaram apenas que escutaram um grito de Lorena, não tendo presenciado os fatos. Manuel, em seu interrogatório, reitera a confissão realizada em sede policial.

No momento das alegações finais, o novo advogado de Manuel, constituído após audiência, poderá pleitear

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    Pontos a se atentar:

    • Lesão corporal praticada no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher enseja a persecupação penal através de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, independentemente da lesão ter sido leve ou culposa, uma vez que não se aplica a Lei nº 9.099/95 nessas situações;
    • Sendo a ação penal incondicionada, não há que se falar em necessidade de representação da ofendida para o oferecimento da Denúncia;
    • Nos crimes que deixam vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158, CPP).
  • CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    § 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

    DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Código de Processo Penal.

    Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;  (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.

  • No caso de lesão corporal, faz-se prova da materialidade do fato delituoso com o exame de corpo de delito. Ademais, para a condenação exige-se a perícia, sob pena de nulidade (CPP, art. 564, inciso III, alínea b), e, por força do art. 167 do CPP, somente será aceito o exame de corpo de delito indireto, em que a prova testemunhal supre o exame direto, quando os vestígios houverem desaparecido (o que teria deixado marcas em sua barriga).

     

    Importante ressaltar que, quando a prova testemunhal puder substituir o exame de corpo de delito, em decorrência do desaparecimento dos vestígios, é indispensável que as testemunhas sejam precisas sobre o local e a natureza das lesões.

    GAB C

  • É válido destacar, que na questão havia justa causa (AUTORIA E MATERIALIDADE). Então, tinha de ter exame de corpo de delito, para saber o grau da lesão e outras coisas.

    Dessarte, foi um caso de violência doméstica e familiar da lei 11.340, então qualquer modalidade de Lesão corporal seria Ação penal pública incondicionada.

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  • Qualquer lesão física: Ação Penal Pública Incondicionada;

    Ameaça: Ação Penal Pública CONDICIONADA

    Injúria: Ação Penal Privada

    _____________________________________________________

    Suspensão condicional da pena: pode ter

    Suspensão condicional do processo: não pode ter

    Qualquer erro, notifiquem-me.

  • No âmbito da Lei Maria da Penha:

    Qualquer lesão física: Ação Penal Pública Incondicionada;

    Ameaça: Ação Penal Pública CONDICIONADA

    Injúria: Ação Penal Privada

    _____________________________________________________

    Suspensão condicional da pena: pode ter

    Suspensão condicional do processo: não pode ter

    Qualquer erro, notifiquem-me.


ID
5624017
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Matheus está sendo investigado por suposta prática de crime de uso de documento público falso. Após representação da autoridade policial, o juiz deferiu que fosse realizada busca e apreensão na residência do investigado.

Realizadas diversas diligências e concluído o procedimento investigatório, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, ocasião em que Lúcia, promotora de justiça junto à 5ª Vara Criminal daquela mesma comarca, ofereceu denúncia imputando a Matheus a prática do crime do Art. 304 (uso de documento falso) do Código Penal.

O magistrado recebeu a denúncia oferecida, e a defesa técnica de Matheus foi intimada, após citação, para a adoção das medidas cabíveis. Ocorre que o advogado de Matheus veio a tomar conhecimento que o denunciado devia R$ 2.000,00 (dois mil reais) a Lúcia, pois, em momento anterior, não havia prestado um serviço contratado e pago pela promotora de justiça.

Considerando as informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, o advogado de Matheus poderá 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

    Na questão, o denunciado era devedor da promotora que ofereceu a denúncia. Trata-se de hipótese de suspeição do membro do Ministério Público, que deve ser arguida em exceção de suspeição, vejamos:

    CPP, Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: [...]

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;

    CPP, Art. 258.  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • Em regra, as causas de suspeição são circunstâncias subjetivas relacionadas a fatos externos ao processo capazes de prejudicar a imparcialidade do magistrado. Não teria o magistrado isenção suficiente para o julgamento da causa se fosse credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes.

    Além disso, por força do art. 258 do CPP, a suspeição (ou impedimento) do órgão ministerial estará presente quando funcionar como parte na ação penal ou quando atuar como custos legis. Desse modo, pelo fato de a promotora de justiça ser credora do réu, o advogado de Matheus poderá opor exceção de suspeição, diante da constatação de causa de suspeição do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.

    GAB D

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ID
5624020
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

José, primário e de bons antecedentes, foi denunciado pela prática do crime de receptação simples (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Após ser certificado que o denunciado estava em local incerto e não sabido, foi publicado edital com objetivo de citá-lo. Mesmo após passado o prazo do edital, José não compareceu em juízo nem constituiu advogado.

O magistrado, informado sobre o fato, determinou a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional. Na mesma decisão, decretou a prisão preventiva de José, exatamente por ele não ter sido localizado para citação, além da produção de duas provas, antecipadamente: oitiva de Maria, senhora de 90 anos de idade, que se encontrava internada e com risco de falecer, e da vítima, Bruno, jovem de 22 anos, sob o fundamento de que o decurso do tempo poderia prejudicar essa oitiva e gerar esquecimento. José, dez dias após a decisão, veio a tomar conhecimento dos fatos e entrou em contato com seu advogado.

Considerando apenas as informações expostas, o advogado de José deverá buscar o reconhecimento de que 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    CPP, Art. 225.  Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe antecipadamente o depoimento.

    CPP, Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    CPP, Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;      

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 

    Súmula 455 do STJ: A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.

    Pelas disposições transcritas podemos concluir que no caso concreto:

    (i) a suspensão do processo e da prescrição é a medida legal que se impõe;

    (ii) o magistrado pode determinar a produção antecipada de provas de forma justificada, atentando-se ao fato de que em tese, pela idade, Maria pode ser ouvida antecipadamente, mas Bruno não;

    (iii) a prisão preventiva não pode ser decretada de ofício, sendo ainda imprescindível que os requisitos do art 312 e 313 do CPP sejam respeitados, não bastando, portanto, o acusado não ter sido localizado para citação.

  • O art. 366 do CPP prevê a possibilidade da produção antecipada de provas e o art. 225, ao dispor especificamente sobre a prova testemunhal, fornece os parâmetros que autorizam a antecipação da oitiva de testemunhas. É o caso do denominado depoimento ad perpetuam rei memoriam. Supondo-se que determinada testemunha presencial do delito esteja hospitalizada, em grave estado de saúde, afigura-se possível a colheita antecipada de seu depoimento, o que será feito com a presença do juiz, e com a participação das partes sob contraditório, como no caso de Maria, senhora de 90 anos de idade, que se encontrava internada e com risco de falecer.

     Além disso, na dicção do STJ (RHC 45.263/SP), a produção antecipada de provas, com base no art. 366 do CPP, deve ser concretamente fundamentada, não bastando a mera alegação de que o decurso do tempo poderá levar as testemunhas ao esquecimentocomo no caso de Bruno.

     Por fim, é evidente que a revelia isoladamente considerada não é suficiente para atingir a finalidade do art. 312 do CPP (prisão preventiva). Se não demonstrada a presença do periculum in mora/periculum libertatis, a justificar a necessidade da custódia antes de uma condenação definitiva, a simples revelia do réu não é motivo suficiente para embasar decreto de prisão preventiva.

    ((Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe antecipadamente o depoimento.))

    Súmula 455, STJ:

    A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.

    GAB B

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  • CUIDADO!!! PRISÃO PREVENTIVA não pode ser decretada de OFÍCIO pelo magistrado, necessita de Requerimento do MP ou Representação da Autoridade Policial.


ID
5624023
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Francisco foi preso em flagrante, logo após a prática de um crime de furto qualificado, pelo rompimento de obstáculo. Agentes públicos compareceram ao local dos fatos e constataram, por meio de exame pericial, o arrombamento do fecho da janela que protegia a residência de onde os bens foram subtraídos.

No interior da Delegacia, em conversa informal com a autoridade policial, Francisco confessou a prática delitiva, fato que foi registrado em gravação de áudio no aparelho celular pessoal do Delegado. Quando ouvido formalmente, preferiu exercer o direito ao silêncio que lhe foi assegurado naquele momento.

Francisco, reincidente, foi denunciado, sendo juntados pelo Ministério Público, já no início da ação penal, o laudo de exame de local que constatou o arrombamento e o áudio da confissão informal encaminhado pela autoridade policial.

No momento das alegações finais, o advogado de Francisco, sob o ponto de vista técnico, deverá destacar que

Alternativas
Comentários
  • Tendo em vista que se considera ilícita a prova colhida mediante violação a normas constitucionais, notadamente aquelas que tutelam direitos fundamentais (CF/88, art. 5º, inciso LVI, c/c art. 157, caput, do CPP), e como decorrência da necessidade de advertência quanto ao direito de não produzir prova contra si mesmo, não se pode considerar lícita, portanto, gravação clandestina de conversa informal de policiais com o preso, em modalidade de “interrogatório” sub-reptício, quando, além de o capturado não dar seu assentimento à gravação ambiental, não for advertido do seu direito ao silêncio, devendo ser o áudio desentranhado do processo.

     Por sua vez, na visão do STJ (AgRg no REsp 1.699.758/MS), como a destruição e o rompimento de obstáculo deixam vestígios, é imprescindível a elaboração de exame de corpo delito, direto ou indireto, para comprovação da materialidade, não podendo a confissão do acusado substituí-lo (CPP, art. 158). Mas, não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta (CPP, art. 167).

    GAB C

  • Achei a questão mal elaborada. Em momento algum é dito se os policias informaram ou não ao preso sobre seu direito de permanecer em silêncio durante o depoimento informal.

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ID
5624026
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ricardo, motorista profissional e legalizado para transporte escolar, conduzia seu veículo de trabalho por uma rua da Comarca de Celta (MS), sendo surpreendido com a travessia repentina de Igor que conduzia uma bicicleta, vindo com isso a atropelá-lo. Igor ficou caído no chão reclamando de muita dor no peito, não conseguindo levantar-se.

Ricardo, diante das reclamações de dor da vítima, e com receio de agravar o seu estado de saúde, permaneceu no local e pediu ajuda ao Corpo de Bombeiros, ligando para o número 193.

A polícia militar chegou, fez o teste em Ricardo para apurar a concentração de álcool por litro de sangue, sendo 0 (zero) o resultado de miligrama de álcool. Diante da situação de flagrância, Ricardo foi preso e, no dia seguinte, levado à audiência de custódia.

Igor foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros constatando-se no hospital, por exame de imagem, que a vítima havia fraturado 03 (três) costelas e o tornozelo direito, sendo operado com sucesso.

Você, como advogado(a) de Ricardo, postularia 

Alternativas
Comentários
  • O art. 301 da Lei 9.503/1997:

    Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.

    Portanto, reconhecida a ilegalidade da prisão, deve a prisão de Ricardo ser relaxada.

    GAB C

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  • Não caberia prisão preventiva á luz do art 313 do cpp

    Conforme o artigo 313, inciso I, para decretar a prisão preventiva o crime imputado ao acusado deve ser doloso e a pena privativa de liberdade máxima atribuída a ele deve ser superior a 04 (quatro) anos.

    Além do crime ser considerado culposo, que cabe mudança de prisão por restritiva de direitos na pena final, logo não sendo possível medida cautelar mais severa que a pena pelo ato sem motivação idônea


ID
5624029
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ao término da instrução criminal no processo em que Irineu foi denunciado pelo crime de homicídio doloso consumado que vitimou Alberto, o advogado de Irineu teve a palavra em audiência para fazer suas alegações finais (juízo de admissibilidade da acusação).

No curso do inquérito policial o Delegado de Polícia representou ao juízo competente pelo incidente de insanidade mental, cujo laudo afirmou que, na data em que o crime foi praticado, Irineu era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.

Ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia, Roberta, cliente que estava no bar em que aconteceu o crime, declarou que Irineu tinha traços semelhantes àqueles da pessoa que efetuou o disparo de arma de fogo, mas não poderia afirmar com certeza a autoria. No mesmo sentido foi o depoimento de Laércio, que era garçom daquele estabelecimento comercial. Rui, que estava no caixa do bar, e Ana, a gerente, disseram não ter condições de reconhecer o réu.

Irineu sempre negou a autoria do homicídio.

Você, como advogado(a) de defesa de Irineu, em alegações finais, deve sustentar a tese de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    Questão por demais interessante!

    Se a denúncia foi pelo crime de homicídio doloso, sabe-se que estamos diante do procedimento no Tribunal do Júri. Como a questão fala em alegações finais no juízo de admissibilidade da acusação, verifica-se que o processo ainda está na 1ª fase do júri.

    Da 1ª fase só pode resultar 4 situações: Pronúncia, Impronúncia, Absolvição sumária ou Desclassificação.

    Assim, já excluimos a alternativa D que fala sobre "despronúncia".

    Seguindo, excluimos a A já que o delegado de polícia pode sim representar pelo incidente de insanidade mental do acusado no curso do inquérito policial (art. 149, §1º do CPP).

    Resta, portanto, apenas a alternativa B e C, ambas aparentemente benéficas ao acusado.

    Todavia, como há mais que uma tese defensiva ao acusado (inimputabilidade + inexistência de indícios suficientes de autoria), não se aplica a absolvição sumária aqui, isto porque, se o caso for levado a julgamento, o júri pode reconhecer uma tese mais favorável ao acusado do que a inimputabilidade, que enseja aplicação de medida de segurança (art. 415, parágrafo único do CPP).

    E ainda que assim não fosse, na qualidade de advogado do réu há de se verificar o que é mais benéfico para ele. Ora, da absolvição sumária por inimputabilidade resultaria a aplicação de medida de segurança, enquanto na impronúncia o réu sairia totalmente "livre" do processo.

    Assim, o advogado deve sustentar a tese de inexistência de indícios suficientes de autoria, pugnando pela impronúncia de seu cliente.

  • GABARITO C CPP - Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado
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  • Que questão bem elaborada!!!!

    Art. 397,II do CPP

  • A) ERRADA.

    DA INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO

    Art.149, §1º. O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ou do juiz competente.

    B)ERRADA.

    Art.415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:

    IV- demonstrada causa de isenção da pena ou de exclusão do crime;

    Parágrafo Único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art.26 do CP, salvo quando esta for a única tese defensiva.

    C)CORRETA.

    Art.414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.

    D) ERRADA.

    Não existe despronúncia.

    OBS: Qualquer erro me avise no privado, por favor, para que eu possa corrigir e aprender.


ID
5624032
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Rita trabalha, desde a contratação, das 22h às 5h, como recepcionista em um hospital. Tendo surgido uma vaga no horário diurno, a empresa pretende transferir Rita para o horário diurno.

Diante disso, de acordo com o entendimento consolidado da jurisprudência do TST, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    Doutrinariamente, considera-se o trabalho noturno prejudicial a vida do empregado, pois acaba por prejudicar o relógio biológico do empregado, diminui a convivência dele em sociedade, etc. Então, quando o empregado muda de turno para o diurno, presume-se que esta é uma mudança benéfica para o empregado, sendo totalmente lícita.

    Em relação aos adicionais, seja adicional noturno, adicional de periculosidade, de insalubridade, o que for, esses adicionais dependem de um fato gerador para serem devidos. Para gerar o adicional noturno, o empregado deve cumprir jornada nos horários que ensejem o seu pagamento. Para adicional de periculosidade há o fato gerador do perigo a vida, assim como na insalubridade há o perigo a saúde. A partir do momento que esses fatos geradores deixam de existir, também deixa de existir o pagamento deles. Ora, se não há trabalho noturno, o pagamento do adicional noturno não é devido, por isso ocorre a supressão (ação ou resultado de cancelar ou extinguir; eliminação, extinção, cancelamento)

  • DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943

    Art.194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.  

  • Por ser mais benéfico ao empregado, não há óbice para essa alteração, inclusive com a perda do adicional noturno.

    Súmula nº 265 do TST

    ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO. A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

    GAB B

  • Gaba: B - Trabalho Noturno

    No caso, da questão, a alteração uniletaralmente é permitida pois está dentro do poder diretivo do empregador, CLT, art. 2º, e pelo fato de ser mais benefica ao trabalhador [trabalhar de dia], não se incorporando o adcional.

    CLT, art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia [Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva].

    SÚMULA Nº 265 do TST. - ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO. A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

    _____

    Simplificando/resuminto o horário noturno:

    1. Empregados Urbanos, CLT, art. 73:

    • 22h - 5h = 7h
    • Duração = ²52'30" - [7 x 60 = 420 [420/8 = ²52,50]]
    • Adicional = 20%

    2. Rural, lei 5889 de 1973, art. 7º.

    • 21h - 5h [agricultura/lavoura] = 8h
    • 20h - 4h [agropecuária/tirar leite] = 8h
    • Duração = 60'
    • Adicional = 25%

    3. EAOAB, lei 8906 de 1994, art. 20:

    • 20h - 5h [advogado empregado] = 9h
    • duração = 60'
    • Adicional = 25%

    _____

    Ainda, sobre o tema, importante distinguir o adicional noturno, 20%, art., 73, §2º da CLT, do adicional da hora extraordinária, 50%, art. 7, XVI da CF, assim:

    Considera-se hora noturna, CLT:

    • Das 22 horas ¹às 5 horas da manhã; vide Q626510

    Prorrogação da hora noturna:

    • Ex. trabalho das 22 horas ¹às 6 horas;
    • Essa última uma hora de trabalho [das 5 as 6] é considerada hora noturna, deve ser paga com adicional do período noturno, 20%.
    • Incide, ainda, o adicional de 50% de horas extras; pois excedeu em 1 hora a jornada de trabalho prevista na legislação [20% + 50% [em cima da última hora]].
    • Súmula 60, II do TST – “Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.”

    O adicional noturno integra a base de cálculo de horas extras:

    • A hora extra noturna é calculada na base de cálculo já acrescida do adicional noturno (hora de trabalho noturna; não sobre a base “seca” do valor da hora comum);
    • OJ 97 da SDI-1 do TST - HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO. “O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno.”

    Logo, não se deve considerar o adicional noturno, CLT, art. 73, §2º, como sinônimo/equivalente a de hora extraordinária, art. 7, XVI, da CF, pois são instituídos distintos podendo ser aplicados simultaneamente.

  • Alteração é completamente licita , mas com Rita perderá o adicional mencionado, pois a súmula 265 do TST - A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

  • Alteração é completamente licita , mas com Rita perderá o adicional mencionado, pois a súmula 265 do TST - A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

  • Alteração é completamente licita , mas com Rita perderá o adicional mencionado, pois a súmula 265 do TST - A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
5624035
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Júlia é analista de sistemas de uma empresa de tecnologia e solicitou ao empregador trabalhar remotamente.

Sobre a pretensão de Júlia, observados os termos da CLT, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    A- CLT Art 75-B Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho. Ou seja, caso o empregado vá até o estabelecimento uma vez por semana assinar alguns papeis, não irá descaracterizar o trabalho remoto.

    B- Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 

    C- Utilidades PARA O trabalho não tem natureza salarial. Uniforme, computador, etc. Precisa disso para trabalhar. CLT - Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. Parágrafo únicoAs utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado.

    As utilidades PELO trabalho são gratuitas, habituais e não nocivas e caso a lei não retire o caráter salarial, possui natureza salarial, também conhecido como salario in natura. O que não for dinheiro. Carro, moradia, etc. Você não precisa disso para trabalhar.

    D- CLT Art 75-C § 1Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. § 2 Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual. 

    Ou seja, para sair do presencial e ir para o remoto, precisa de mútuo acordo; mas para sair do remoto e ir presencial pode ser por vontade unilateral do empregador, desde que respeite o mínimo de 15 dias.

  • Comentário: Gabarito letra C.

    a) O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho, portanto, a expressão "totalmente fora" invalidade a alternativa. (CLT Art 75-B Parágrafo único. )

    b) A mudança do regime presencial para o teletrabalho deve constar expressamente no contrato de trabalho.( Art. 75-C.)

    c) as utilidades não integram a remuneração do empregado. (Gabarito) (CLT - Art. 75-D.Parágrafo único.)

    d) a primeira parte está correta, mas a ampliação da regra para o retorno ao trabalho presencial não é verdadeira, pois pode ser unilateral.(CLT Art 75-C § 1)

    Instagram: @prof.arthurbrito.adv

    • O teletrabalho só pode ser assim considerado se a prestação de serviços for fora das dependências da empresa. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PREPONDERANTEMENTE (DOMINANTE) FORA DAS DEPENDÊNCIAS DO EMPREGADOR.

     

    • O ajuste entre Júlia e seu empregador poderá ser , assim como ocorre com o próprio contrato de trabalho. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA MODALIDADE DE TELETRABALHO DEVERÁ CONSTAR EXPRESSAMENTE DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO, QUE ESPECIFICARÁ AS ATIVIDADES QUE SERÃO REALIZADAS PELO EMPREGADO.

     

    • O computador e demais utilidades que se fizerem necessárias para o trabalho remoto de Júlia não integrarão sua remuneração. CORRETA.

     

    Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela AQUISIÇÃO, MANUTENÇÃO OU FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS E DA INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA E ADEQUADA À PRESTAÇÃO DO TRABALHO REMOTO, bem como ao REEMBOLSO DE DESPESAS ARCADAS PELO EMPREGADO, serão previstas em contrato escrito.                        

    Parágrafo único. AS UTILIDADES MENCIONADAS NO CAPUT DESTE ARTIGO NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO.            

     

    • O ajuste entre as partes para o trabalho remoto deverá ser por mútuo consentimento, assim como o retorno ao trabalho presencial. A ALTERAÇÃO DO REGIME PRESENCIAL PARA O DE TELETRABALHO PODE SER POR MÚTUO CONSENTIMENTO, MAS A ALTERAÇÃO DO REGIME DE TELETRABALHO PARA O PRESENCIAL PODE OCORRER POR DETERMINAÇÃO DO EMPREGADOR.

    Art. 75-C

    § 1 Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual.

    § 2 Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.

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ID
5624038
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Milton possui uma fábrica de massas que conta com 23 (vinte e três) empregados. Em fevereiro de 2021, Milton conversou individualmente com cada empregado e propôs, para trazer maior agilidade, que dali em diante cada qual passasse a marcar ponto por exceção, ou seja, só marcaria a eventual hora extra realizada. Assim, caso a jornada fosse cumprida dentro das 8 (oito) horas diárias, não haveria necessidade de marcação. Diante da concordância, foi feito um termo individual para cada empregado, que foi assinado.

Sobre a hipótese apresentada, de acordo com o disposto na CLT, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    O controle por exceção caracteriza-se por controlar apenas o que difere da jornada de trabalho comum, seja horas acima da jornada (hora extra) ou horas abaixo da jornada.

    Art. 74. § 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

  • Gaba: B - Controle de Jornada

    Típica questão que o enunciado traz a regra e a resposta/gaba quer a exceção; parece boba, porém ela induz a erro!

    CLT, art. 74. [...] § 2º. Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação [regra] da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, [...], permitida a pré-assinalação do período de repouso.

    § 4º. Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho [exceção à regra]. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    _____

    CLT, art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: X - modalidade de registro de jornada de trabalho;

    Súmula 338 TST: “III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003)".

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ID
5624041
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Determinada sociedade empresária propôs, em 2022, a um grupo de candidatos a emprego, um contrato de trabalho no qual a duração máxima seria de 30 (trinta) horas semanais, sem a possibilidade de horas extras. Como alternativa, propôs um contrato com duração de 26 (vinte e seis) horas semanais, com a possiblidade de, no máximo, 6 (seis) horas extras semanais.

Um dos candidatos consultou você, na qualidade de advogado(a), sobre os contratos de trabalho oferecidos. Assinale a opção que apresenta, corretamente, sua resposta.

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Letra da lei. CLT Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

  • Gaba: B - Jornada de Trabalho

    CLT, art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial [meio turno] aquele cuja duração NÃO exceda a trinta horas semanais, SEM a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

    §1º. O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.

    OJ Nº. 358 da SDI-I/TST. SALÁRIO MÍNIMO E PISO SALARIAL PROPORCIONAL À JORNADA REDUZIDA. EMPREGADO. SERVIDOR PÚBLICO - I. Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão constitucional de 8h diárias ou 44h semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado. Vide Q692602

  • Comentário: Gabarito letra A.

    O artigo que fundamenta a questão é dividido em duas partes, isso por que temo um "OU" que separação duas orações coordenadas, ou seja, elas se individualizam e possuem significado completo. Vejamos:

    1ª partes: CLT Art. 58-AConsidera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanaissem a possibilidade de horas suplementares semanais.

    Obs.: No regime de 30 horas não temos possibilidade horas suplementares.

    2ª parte: CLT Art. 58-A ou, ainda, Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanaiscom a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

    Obs.: aqui temos a possibilidade de horas suplementares.

    a) Gabarito, nos termos do artigo acima.

    b) a primeira parte está correta, já a segunda destoa do art. art.58-A da CLT.

    c) os dois casos são de contratos em regime de tempo parcial sim.

    d) Errado do começo ao fim.

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  • Que pergunta confusa!! >.<


ID
5624044
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Eduarda é auditora contábil e trabalha na sociedade empresarial Calculadora Certa Ltda., exercendo sua atividade junto aos vários clientes do seu empregador. Por necessidade de serviço, e tendo em vista a previsão expressa em seu contrato de trabalho, Eduarda será transferida por 4 (quatro) meses para um distante Estado da Federação, pois realizará a auditoria física no maior cliente do seu empregador.

Considerando essa situação e os termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Pontos extremamente importantes a serem observados:

    1. Necessidade de serviço
    2. Previsão expressa no contrato de trabalho
    3. Transferência por 4 meses (não é permanente)

    Por força do Art. 469 §§ 1º, 2º (CLT) essa transferência é legitima.

    Ademais, o § 3º do mesmo artigo afirma que, o empregador ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.

  • Gaba: D

    Daria pra matar a questão sabendo apenas dos 25%; e tema bem recorrente em provas do OAB, vide questões, Q530803, Q626508, Q1041011.

    CLT, art. 469. Ao empregador é vedado [regra] transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, NÃO se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.

    §1º. NÃO estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência [gerentes], quando esta decorra de real necessidade de serviço [exceções].

    § 2º. É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.

    § 3º. Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior [Caput], mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.

    OJ 113 da SDI-1 do TST. “Adicional de transferência. Cargo de confiança ou previsão contratual de transferência. Devido. Desde que a transferência seja provisória. O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória [início e fim de validade/tenha pzo certo].”

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ID
5624047
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Na reclamação trabalhista movida por Paulo contra a sociedade empresária Moda Legal Ltda., o juiz prolator da sentença reconheceu que o autor tinha direito ao pagamento das comissões, que foram prometidas mas jamais honradas, mas indeferiu o pedido de integração das referidas comissões em outras parcelas (13º salário, férias e FGTS) diante da sua natureza indenizatória.

Considerando a situação de fato e a previsão legal, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    CLT Art. 457 § 1Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.

    Repercutir em outras parcelas quer dizer que entra no calculo dessas parcelas. Se por exemplo, o 13° está sendo calculado unicamente no salário de R$ 1.500,00 (como exemplo), e a comissão daria uma somatória de R$ 2.000,00 (Salário + comissão), então o valor correto a ser recebido do 13° é R$ 2.000,00 e não R$ 1.500,00, o mesmo a respeito das demais parcelas.

  • Gaba: B - Remuneração

    CLT, art. 457. [...] §1º. Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. 

    _____  

    Remuneração: é a soma do salário + gorjetas.

    CF, art. 7º da CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    1. Salário:

    • Salário é pago pelo empregador
    • Gorjeta é paga por terceiros

    Parcelas que Integram o salário

    • Importância fixa estipulada
    • Gratificações legais
    • comissões pagas pelo empregador

    Parcelas NÃO integrantes do salário

    • Ajuda de custo
    • Auxílio alimentação (desde que não seja pago em dinheiro)
    • Diárias para viagem
    • Prêmios (é liberalidade do empregador)
    • Abonos
    • Essas parcelas não integram o contrato e nem servem de base para encargos trabalhistas ou previdenciários

    2. Salário complessivo/completivo:

    • É vedado por lei
    • Não se pode estipular um valor único para remunerar todos os direitos trabalhistas do empregado
    • Deve haver discriminação das parcelas no recibo de pagamento de salário
    • Súmula 91 do TST: “Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.”

    3. Impenhorabilidade do salário:

    • Relacionado com atos de terceiros (não do empregador)
    • Exceção: casos de pensão alimentícia [CPC, art. 833, IV, § 2º.].
  • B)Errada a decisão que indeferiu a integração, porque comissão tem natureza jurídica salarial, daí repercute em outras parcelas.

    CLT, art. 457. [...] §1º. Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.

    As comissões são valores pagos, em percentagens ou unidades, sobre o resultado da atividade desenvolvida pelo empregadoElas possuem natureza salarial e compõem o salário cuja percentagem (%) é sua espécie, já que pode ser pago por unidades.

    Por ter natureza salarial ocasionam reflexo em outras parcelas como 13º salário, férias e FGTS.

    Com a lei 13.467/17 há uma restrição de parcelas a serem consideradas como salário. Com a reforma trabalhista, apenas a parcela fixa, comissões e gratificações LEGAIS integram o conceito de salário.

    Art. 457. Lei 13.467/17:

    § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.

    a) Correta a decisão, porque todas as verbas que são deferidas numa reclamação trabalhista possuem natureza indenizatória.

     

    b) Errada a decisão que indeferiu a integração, porque comissão tem natureza jurídica salarial, daí repercute em outras parcelas.

     

    c) Correta a decisão, pois num contrato de trabalho as partes podem atribuir a natureza das parcelas  desde que haja acordo escrito neste sentido assinado pelo empregado.

     

    d) A decisão está parcialmente correta, porque a  CLT determina  que, no caso de reconhecimento judicial de comissões, metade delas terá natureza salarial.

    Gabarito: letra B.

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ID
5624050
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Beatriz foi empregada de uma entidade filantrópica por 2 (dois) anos e 3 (três) meses. Terminada a relação de emprego no final de 2021, Beatriz ajuizou reclamação trabalhista 1 (um) mês após, pelo procedimento sumaríssimo, postulando diversos direitos supostamente lesados, além de honorários advocatícios.

Regularmente contestado e instruído, o pedido foi julgado procedente em parte, sendo que a ex-empregadora recorreu da sentença no prazo legal juntando o recolhimento das custas.

Sobre essa hipótese, de acordo com o que dispõe a CLT, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Isentos de depósito recursal:

    • Beneficiários da justiça gratuita
    • Entidades filantrópicas
    • Empresas em recuperação judicial
    • Massa falida

    Redução pela metade do depósito recursal:

    • Entidades sem fins lucrativos
    • Empregadores domésticos
    • MEI, ME e EPP

    Isenção do pagamento de custas

    • Beneficiários da justiça gratuita
    • U/E/DF/M e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais, que não explorem atividade econômica
    • MPT
    • Massa falida (não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial)

  • GAB D CLT Art. 899 § 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.
  • Gaba; D

    CLT, art. 899, §10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. [A princípio letra de lei e vide Q1834994]

    _____

    Simplificando:

    Pagamento de Depósito Recursal pela Metade [Art. 899 - § 9, CLT].

    • Entidades sem fins lucrativos;
    • Empregadores domésticos;
    • Microempreendedores individuais;
    • Microempresas e empresas de pequeno porte.

    Isentos de Depósito Recursal [§ 10, art. 899, CLT].Beneficiários da Justiça Gratuita;

    • Entidades filantrópicas;
    • Empresas em recuperação JUDICIAL.
    • Massa Falida

    Isentos do pagamento de Custas [art. 790-A, CLT]:Beneficiários da Justiça Gratuita;

    • U/E/DF/M e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais, que não explorem atividade econômica;
    • MPT;
    • Massa Falida (Súm. 86-TST: não inclui empresa em liquidação extrajudicial);
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ID
5624053
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Ramon conseguiu, em uma reclamação trabalhista, a sentença de procedência parcial dos seus pedidos, sendo condenado o ex-empregador a pagar vários direitos, mediante condenação subsidiária da União como tomadora dos serviços. A sentença transitou em julgado nestes termos, houve liquidação regular e foi homologado o valor da dívida em R$15.000,00 (quinze mil reais), conforme cálculos apresentados pelo exequente. Ramon tentou executar por várias formas o ex-empregador, sem sucesso, e então requereu ao juiz o direcionamento da execução em face da União, que foi citada, mas discordou dos cálculos apresentados, reputando-os majorados.

Diante da situação apresentada e dos termos da legislação em vigor, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/f9402534-b5

  • O gabarito certo está na letra D, haja vista a impenhorabilidade dos bens públicos, o processo de execução DE QUANTIA CERTA contra a fazenda pública se diferencia daquele aplicável as pessoas físicas e jurídicas de direito privado.

    Entende-se por Fazenda Pública a Administração Direta (União, Estados/DF, Municípios) bem como as autarquias, inclusive Territórios, e fundações públicas.

    Fixado o valor, será o ente público intimado para opor embargos em 30 dias, sem garantia do juízo. Resolvidos os embargos, a execução se processará por meio de Requisição de Pequeno Valor ou Precatório, este último, no caso da questão.

    GAB D

  • Gaba: D - Princípio da Indisponibilidade dos Bem Público

    Nesta questão, por força do art. 769 da CLT como não há disciplina sobre execução da Fazenda Pública na CLT aplica se a LEF e o CPC.

    Assim, a União possui legitimidade para interposição dos embargos à execução, uma vez que é legalmente responsável pelo adimplemento da obrigação, segundo a questão. E notem que nos arts. 534, 535 e 910 todos do CPC não trazem o requisito da garantia da execução, sendo dispensável, até pq os bens públicos são inalienáveis e impenhoráveis devendo ao fim do processo caso condenada ser expedido precatório ou RPS conforme CF, art. 100.

    CLT, art. 884. Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação [não se aplica aqui]. 

    CPC, art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: [...]

    CPC, art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias.

    CC, art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    CF, art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios [e RPVs] [...].

    _____

    Resumidamente, a Fazenda Pública, não é intimada para pagar ou nomear bens à penhora, mas sim opor embargos, tendo em vista a inalienabilidade e impenhorabilidade dos bens públicos, não se exigindo, portanto, a garantia do juízo para a interposição dos embargos à execução.

    Lembrar que, Embargos à execução não é considerado um recurso, mas sim uma forma de defesa do executado. Vide Q733944

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ID
5624056
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Numa reclamação trabalhista que se encontra na fase de execução e diante da extrema complexidade dos cálculos, o juiz determinou a liquidação a cargo de um perito judicial.

Apresentado o laudo, em que pese ambas as partes discordarem das contas apresentadas pelo especialista, elas foram homologadas pelo juiz. A sociedade empresária garantiu o juízo e ajuizou embargos à execução, enquanto o exequente apresentou impugnação à sentença de liquidação.

O juiz julgou improcedentes ambas as ações, mantendo a homologação já feita. Somente a sociedade empresária interpôs agravo de petição no prazo legal.

Sobre o caso, considerando os fatos narrados e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    SUM 283 TST - O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho, onde cabe, no prazo de 8 dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.

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ID
5624059
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em 7 de fevereiro de 2022 (uma segunda-feira), Carlos ajuizou reclamação trabalhista pelo rito ordinário contra a Sociedade Empresária Calçados Ícaro Ltda., postulando vários direitos que afirma terem sido lesados ao longo dos 3 (três) anos nos quais trabalhou na empresa.

A Vara para a qual o processo foi sorteado é extremamente organizada, tendo comprovadamente ocorrido a citação em 9 de fevereiro (quarta-feira) e designada a audiência una para o dia 11 de fevereiro (sexta-feira). Todos os dias da referida semana são úteis.

Diante dos fatos e do que dispõe a CLT, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Entre a notificação e a audiência deve ser observado o prazo mínimo de 5 dias úteis.

    CLT - Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.

  • não assinalei essa porque não vi coerência " a pedido do reclamado"

  • A pedido do reclamado, pois via de regra sempre é quem sairia prejudicado pelo curto espaço de tempo.

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  • Atentar ao prazo mínimo de 5 dias úteis na Justiça Trabalhista. Letra A


ID
5624062
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Plínio Barbosa ajuizou uma reclamação trabalhista em face de seu empregador. O valor da causa era de 30 (trinta) salários-mínimos, com valor vigente na data do ajuizamento da ação. O pedido único da ação está baseado em entendimento sumulado pelo TST, cabendo aplicação literal da Súmula.

Ainda assim, o juiz de primeiro grau julgou improcedente o pedido. Você, na qualidade de advogado(a) de Plínio, apresentou o recurso cabível, mas o TRT respectivo manteve a decisão, sem que houvesse no acórdão dúvida, contradição, obscuridade ou contradição.

Considerando que a decisão do TRT foi publicada numa segunda-feira, assinale a opção que indica a medida judicial que você adotaria para o caso. 

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    CLT Art. 896 - Cabe Recurso de Revista... § 9Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da CF.

    Sobre as outras alternativas...

    B- O agravo de instrumento é devido quando interposto o Recurso Ordinário, o juízo analisa os pressupostos de admissibilidade para que só então o envie para o TRT, mas acaba por não recebendo-o, ou seja, considera que não estão presentes tais requisitos, então o recurso é TRANCADO. Para destrancar o recurso, a medida cabível é o agravo de instrumento. Nega seguimento -> agravo de instrumento

    C- O agravo de petição é cabível na sentença de execução.

  • O rito sumaríssimo é aquele cuja ação tem seu valor compreendido entre 02 e 40 salários mínimos. Lembre-se de que até dois salários mínimos o rito é sumário e não cabe recurso, salvo o extraordinário (ao STF), no caso de matéria constitucional.

    Pois bem, três são as hipóteses que justificam o recurso de revista no rito sumaríssimo:

    • Contrariedade de Súmula do TST
    • Contrariedade Súmula vinculante
    • Violação direta da CF.

    Art. 896.

    § 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.   

    GAB D

  • RECURSO DE REVISTA: Logicamente. um recurso, quando utilizado, seja pelo autor, seja pelo réu, "sobe" para o tribunal onde os desembargadores ficam responsáveis por julgar o recurso. Na justiça do trabalho, esse recurso é cabível para os procedimentos sumaríssimos, isto é, para causas cujo o mérito corresponde entre 02 e 40 salários mínimos. Sendo um procedimento sumaríssimo, o recurso de revista é cabível em 03 hipóteses, estabelecidas no §9º do Artigo 896 da C.L.T, quais sejam:

    • Contrariedade de súmula do T.S.T
    • Contrariedade de súmula vinculante do S.T>F
    • Violação direta da Constituição Federal.

  • Decorar que ao TRT caberá o RECURSO ORDINARIO, ao TST o RECURSO DE REVISTA, e por fim, tratando-se de violação a norma constitucional o RECURSO EXTRAORDINARIO, ao STF

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