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Prova VUNESP - 2010 - FUNDAÇÃO CASA - Analista Administrativo - Direito


ID
361477
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto à ferramenta de Restauração do Sistema, no Windows XP Profissional, em sua configuração padrão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra D                              



                                   O recurso de Restauração do Sistema está embutido no Windows XP e é usado para fazer seu computador voltar a um estado anterior, se houver uma falha no sistema ou outros problemas mais sérios. A finalidade da Restauração do Sistema é reverter seu sistema a um estado trabalhável, sem que você precise reinstalar o sistema operacional e perder seus arquivos durante o processo.

                                   A Restauração do Sistema registra os “estados” do sistema de seu computador, e armazena-os como pontos de restauração . Esses pontos marcam locais de configuração aos quais se pode retornar, no caso de qualquer problema com seu computador que possa ocorrer depois de instalar um driver de dispositivo instável ou um aplicativo antigo. Como o rastreamento é feito automaticamente e a restauração ocorre através do Assistente para Restauração do Sistema, a Restauração é eficaz e fácil para o usuário.


    até mais!

  • Letra D.
    a)      após efetuar a restauração do sistema, caso o sistema não funcione adequadamente, é possível reverter a ação.
    b)      O Windows 7 cria um ponto de restauração quando o computado é ligado. O Windows XP Service Pack 3 cria um ponto de restauração quando o computador é ligado, mas a questão frisou ser configuração padrão, portanto, sem adição de complementos como o Service Pack 3.
    c)      Ao desativar a restauração do sistema, aumentamos o espaço em disco.
    d)      Através do item Criar ponto de Restauração, disponível no Painel de Controle, Ferramentas Administrativas, o usuário poderá criar a qualquer momento um ponto de restauração.
    e)      O ponto de restauração armazenado em disco é eliminado quando um novo item entra nos registros, ou seja, procedimento de fila. O prazo pode variar, mas está em torno de 30 dias.
  • Letra D
    Bons estudos pra todos nós! Sempre!





ID
361480
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MS Word 2003, em sua configuração padrão, oferece o recurso para salvar automaticamente o documento que está sendo digitado em intervalos de tempo regulares. Este recurso, que aparece como Salvar informações de Auto- Recuperação, é muito útil porque evita a perda total do documento em caso de fechamento do Word sem o consentimento do usuário. O acesso a este recurso e o ajuste do tempo de salvamento é feito através do menu Arquivo -> Salvar como -> Ferramentas, clicando-se, logo a seguir, em

Alternativas
Comentários
  • Olá.
    Gabarito (c)

    Menu Arquivo -> Salvar como -> Ferramentas -> Opções de Salvamento:



    Ou por outro caminho através do Menu Ferramentas -> Opções -> Salvar, com a janela idêntica, só que, com outras opções porque esse menu abrange mais ferramentas.




  • Olá, por gentileza, como faz para adicionar imagens aos comentários?
  • No Word 2016, para configurar o salvamento automático.

    Arquivo > Opções > Salvar > Salvar informações de autorecuperação a cada XX minutos.

     


ID
361483
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Excel 2003, em sua configuração padrão, as funções são divididas em categorias. A função ÈLÒGICO verifica se um valor é lógico (VERDADEIRO ou FALSO) e retorna VERDADEIRO ou FALSO. Essa função pertence à categoria

Alternativas
Comentários
  •                       A função ÉLÓGICO faz parte das funções de informação, que verificam o tipo de valor e retorna VERDADEIRO ou FALSO dependendo do resultado. Sua função é verificar se o valor informado é ou não um valor lógico, ou seja, ÉLÓGICO só retornará VERDADEIRO se o valor informado for verdadeiro ou FALSO caso o valor esteja contido em uma célula.

                          De modo geral, as funções É são úteis nas fórmulas para testar o resultado de um cálculo. Quando combinadas com a função SE, fornecem um método para localizar erros em fórmulas.

    Nota: ÉLÓGICO não possui utilidade se usada sem associação com a função de teste de resultados, formatações condicionais, validação personalizada ou qualquer outro tipo de recurso que envolva funções lógicas.

    Sintaxe

    Usa-se a seguintre sintaxe:

    =ÉLÓGICO(valor)

    Onde:

    valor é o valor a ser inserido. Exemplo: uma célula (A1) ou então um texto entre aspas ("Verdadeiro").


    até mais!

    ;)

  • Olá.
    Complementando..
    Gabarito (b)

                                 Informações



     
  • Acho que poderíamos confundir a categoria lógica com a informações. Bom, eu marquei lógica e errei.

    Alguns exemplos de funções por categoria (Excel 2003)

    Lógica
     
    E Retorna VERDADEIRO se todos os argumentos forem VERDADEIRO
    FALSO Retorna o valor lógico FALSO
    SE Especifica um teste lógico a ser executado
    NÃO Inverte o valor lógico do argumento
    OU Retorna VERDADEIRO se um dos argumentos for VERDADEIRO
    VERDADEIRO Retorna VERDADEIRO se um dos argumentos for VERDADEIRO
     
    Informações
     
    CÉL Retorna informações sobre formatação, localização ou conteúdo de uma célula
    TIPO.ERRO Retorna um número correspondente a um tipo de erro
    INFORMAÇÃO Retorna informações sobre o ambiente operacional atual
    ÉCÉL.VAZIA Retorna VERDADEIRO se o valor for vazio
    ÉERRO Retorna VERDADEIRO se o valor for um valor de erro diferente de #N/D
    ÉERROS Retorna VERDADEIRO se o valor for um valor de erro
    ISEVEN Retorna VERDADEIRO se o número for par
    ÉLÓGICO Retorna VERDADEIRO se o valor for um valor lógico
    É.NÃO.DISP Retorna VERDADEIRO se o valor for o valor de erro #N/D
    É.NÃO.TEXTO Retorna VERDADEIRO se o valor for diferente de texto
    ÉNÚM Retorna VERDADEIRO se o valor for um número
    ISODD Retorna VERDADEIRO se o número for ímpar
    ÉREF Retorna VERDADEIRO se o valor for uma referência
    ÉTEXT0 Retorna VERDADEIRO se o valor for texto
    N Retorna o valor convertido em um número
    NÃO.DISP Retorna o valor de erro #N/D
    TIPO Retorna um número que indica o tipo de dados de um valor
  • gente, sinceramente...questão surreal! já viram quantas categorias e nas categorias, quantas funções??? e pensar que podem pedir qualquer uma! por essas que digo que informática é a parte 'loteria' da prova. é humanamente impossível, questões assim ficam a cargo da sorte!
  • Pois é Camila... Estilo VUNESP, inspirada em questões de vestibulares [que eles possuem prática], favorecendo e incentivando a decoreba simples e direta.
  • É Fernando e Camila, infelizmente não é só a vunesp que é campeã em fazer questões loteria na disciplina de noções de informatica. Informatica e Atualidades deveriam ter critérios melhores de restrição pra questões de concursos. O conteudo, mesmo nocional, é infinito e muitas delas fazem uma diferenciação absolutamente ilógica do pondo de vista da aptidão para o cargo desejado. 
    É fazer macumba, pagar o dizimo em dia e tomar um passe lah de vez em quando pra ver se a prova vem amiga! rs
  • Será a primeira prova que vou fazer da Vunesp. Todo mundo fala que é uma prova fácil, comparada as outras bancas.

    Essa questão de informática é pura decoreba e mesmo assim, é tentar na sorte. Humanamente impossível alguém decorar e lembrar de todas as funções dentro das categorias funções.

  • E pensar que a gente pode ser reprovado em um concurso por errar uma questão idiota dessas
  • Dica: toda função que começa com É... é função de informação. Ex.: ÉPAR; ÉÍMPAR; ÉTEXTO

  • É ASSIM QUE SE APRENDE, ERRANDO BASTANTE!!! KKKKKK

  • Acho muito mais digno e interessante questões que apresentam fórmulas pra vc desenvolver o raciocínio do que esse tipo que favorece e incentiva a decoreba simples e direta como bem disse o professor. É o tipo de questão que não testa conhecimento... :/

  • Não achei no material do Escrevente do Estratégia Concurso...

    support.microsoft.com/pt-br/office/%C3%A9-fun%C3%A7%C3%B5es-%C3%A9-0f2d7971-6019-40a0-a171-f2d869135665


ID
361486
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS PowerPoint 2003, em sua configuração padrão, uma das formas de se inserir uma figura em um slide é escolhendo a sequência de menus:

Alternativas
Comentários
  • Olá.
    Gabarito (e)

    Questão bem simples, dá para a pessoa ir pela lógica.


  • DICA para fixar os principais pontos do menu do MS PowerPoint 2003

    Menu: Arquivo, Editar, exibir, inserir, formatar, ferramentas, apresentações, janela, ajuda, adobe PDF


    DICA: Arquivo de Edição, Exibição, Inserção, Formatação e Ferramentas para Apresentações. 
  • Alternativa E.

    Power Point 2010:

    Guia Inserir > Grupo Imagem > Botão Imagem.

    "Um passo de cada vez e uma conquista a cada passo."


ID
361489
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Internet Explorer 7, em sua configuração padrão, uma das formas de se ativar o Zoom in é pressionando-se a tecla

Alternativas
Comentários
  • Não somente no Internet Explorer 7, como também em outras versões.
    O efeito inverso é obtido pela operação CTRL + "-"
  • Letra B.
    Configuração padronizada em todos os navegadores de computadores desktop, netbooks, notebooks e ultrabooks. Ctrl + para ampliar a tela, aumentar o zoom, e Ctrl – para reduzir a tela, diminuir o zoom. Válido para as versões do Internet Explorer a partir da 7, Mozilla Firefox (todas) e Google Chrome (todas).
  • "Não somente no Internet Explorer 7, como também em outras versões."

    no Google chrome e no Firefox também


ID
361492
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. CORRETA. CF Art 5, XI.

    b) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigida prévia autorização da autoridade competente não necessita autorização, necessita somente prévio aviso à autoridade competente. ERRADA. CF art 5, XVI

    c) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, sendo inoponível o sigilo por segurança do Estado. ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. ERRADA. CF art 5, XXXIII.

    d) Conceder-se-á mandado de injunção    mandado de segurança   para proteger direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público. ERRADA. CF art 5,LXIX

    e) A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia  imprescritíveis a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático. ERRADA. CF art 5, XLIV.

  •  Essa foi por falta de atenção...  prévia autorização  X  previo aviso --- passou desapercebido

  • Adentrar a casa durante o dia sem  a autorização do morador, somente em caso de determinação judicial DURANTE O DIA....
  • Em complemento ao comentário de Franciele, Art. 5º, XLIV, CF - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
  • A) CORRETA.

    b) É prévio aviso e NÃO prévia autorização. ERRADA

    c)sendo inoponível o sigilo por segurança do Estado???? Pelo contrário... ERRADO.

    d) Mandado de segurança . ERRADO

    e)ERRADO inafiançável e imprescritível

  • LETRA A!

     

     

    FLAGRANTE - DIA E NOITE

     

    DESASTRE - DIA E NOITE

     

    PRESTAR SOCORRO - DIA E NOITE

     

    DETERMINAÇÃO JUDICIAL (SOMENTE DE DIA)

  • GABARITO: A

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    a) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

     

    b) XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    c) XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

     

    d) LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    e) XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • A) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, SALVO em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, DURANTE O DIA, por determinação judicial.  [GABARITO]


    B) XVI - todos podem reunir-se PACIFICAMENTE, sem armas, em locais abertos ao público, INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, SENDO APENAS EXIGIDO PRÉVIO AVISO À AUTORIDADE COMPETENTE;
     

    C) XXXIII - todos têm direito a receber dos ÓRGÃOS PÚBLICOS informações de seu INTERESSE PARTICULAR, ou de INTERESSE COLETIVO ou GERAL, QUE SERÃO PRESTADAS NO PRAZO DA LEI, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;


    D) LXXI - conceder-se-á MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos DIREITOS E LIBERDADES CONSTITUCIONAIS e das prerrogativas inerentes À NACIONALIDADE, À SOBERANIA e À CIDADANIA;



    E) XLIII - a LEI considerará CRIMES INAFIANÇÁVEIS e INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a prática da:
    1 – tortura;
    2 - o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;
    3 - o terrorismo; e
    4 - os definidos como crimes hediondos;
    Por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem

  • Esse inciso é tão cobrado que quando eu li a alternativa A e vi que estava certa, olhei pro enunciado pra ter certeza se eles queriam a certa e já marquei a mesma sem ler as demais... rs


ID
361495
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O salário-mínimo deverá ser fixado em lei, sendo

Alternativas
Comentários
  • e)
    Art. 7º CF/88  São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social
    (...)

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.

    Bons estudos!!!
  • CF, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    a) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    b) I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    c) XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    d) XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    e) IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

  •    Obriga a Constituição que todo empregador pague a seu empregado um salário-mínimo: ninguém poderá pagar menos que tanto.

       Embora a Constituição preveja que essa quantia mínima deva satisfazer às necessidades vitais básicas e às de sua família, determinando que esse salário devesse satisfazer às despesas de "moradia", "alimnetação...", a verdade é que o salário mínimo no Brasil há muito é insuficiente para custear tais itens.

       De qualquer forma, antes apenas a lei dizia  que o slário mínimo deveria ter tal suficiência.Hoje, pelo menos, tal mandamneto é constitucional, e fica esperando de que será um dia cumprido.


    Fonte: Porfº Paulo Edson Marques
  • b)   ERRADA

    proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, servindo, outrossim, de indenização compensatória.

    art. 7º,  I  "... lei complementar, que preverá indenização compensatória, ...", ou seja, o salário mínimo não será usado como indenização compensatória, ela será estipulada em lei complementar.

    art. 7º, IV  "...vedada sua vinculação para qualquer fim". Essa vedação refer-se ao salário mínimo, então ele NÃO pode servir como parâmetro para indenização compensatória.
  • LETRA:  E

    ART 6º

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    NECESSIDADE VITAL BÁSICA:

    VELHAS TPM

  • A) Art. 6º. XXX - PROIBIÇÃO de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
     

    B) I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA, dentre outros direitos;

    C) XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, NO MÍNIMO, em 50% à do normal;

    D) XV - repouso semanal remunerado, PREFERENCIALMENTE aos domingos;

    E) IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo VEDADA sua vinculação para qualquer fim;

    GABARITO -> [E]

  • Letra A: errada. O salário mínimo é nacional, não regional. Além disso, a Constituição proíbe diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Letra B: errada. A CF/88 veda a vinculação do salário mínimo para qualquer fim, o que impede que ele sirva de parâmetro para indenização compensatória. A indenização compensatória de que trata a Constituição em seu art. 7º, inciso I, será fixada em lei complementar.

    Letra C: errada. A remuneração do serviço extraordinário deverá ser superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.

    Letra D: errada. O repouso semanal remunerado dar−se−á preferencialmente aos domingos.

    A letra E é o gabarito da questão. Fundamento: art. 7º, IV, CF.

  • SALÁRIO MÍNIMO:

    → Deve ser fixado em Lei.

    Nacionalmente Unificado.

    Reajustes periódicos.

    Proibição de Vinculação. -> Salvo, para caso de cálculo de pensão alimentícia.

  • SALÁRIO MÍNIMO:

    → Deve ser fixado em Lei.

    Nacionalmente Unificado.

    Reajustes periódicos.

    Proibição de Vinculação. -> Salvo, para caso de cálculo de pensão alimentícia.

  • E

    nacionalmente unificado, capaz de atender ás necessidades vitais básicas do trabalhador e às de sua família, com reajustes periódicos que lhe preservem o pode aquisitivo.

  • b)   ERRADA

    proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, servindo, outrossim, de indenização compensatória.

    art. 7º, I  "... lei complementar, que preverá indenização compensatória, ...", ou seja, o salário mínimo não será usado como indenização compensatória, ela será estipulada em lei complementar.

    art. 7º, IV  "...vedada sua vinculação para qualquer fim". Essa vedação refer-se ao salário mínimo, então ele NÃO pode servir como parâmetro para indenização compensatória.


ID
361498
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. Entre as linhas de ação da política de atendimento está/estão:

Alternativas
Comentários
  • Opção correta: letra A

    Fundamento legal

    Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:
    III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão

    A opção B diz respeito às modalidades de regimes as quais crianças e adolescentes podem ser submetidos, conforme Art. 90, I, II e III.

    As opções C e D definem alguns dos deveres do Estado (Art. 54, I, II e VI)

    A opção E está contida na Seção II - Produtos e Serviços - afetos às crianças e adolescentes
  • A – Correta. Entre as alternativas, a única que apresenta uma linha de ação da política de atendimento é a letra A: “serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão”.

    Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: (...) III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

    B – Errada. A alternativa NÃO apresenta uma linha de ação da política de atendimento, mas sim um regime a ser adotado pelas entidades.

    Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de: I - orientação e apoio sócio-familiar; II - apoio sócio-educativo em meio aberto; III - colocação familiar.

    C – Errada. A alternativa NÃO apresenta uma linha de ação da política de atendimento, mas sim um dever do Estado.

    Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: (...) VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.

    D – Errada. A alternativa NÃO apresenta uma linha de ação da política de atendimento, mas sim um dever do Estado.

    Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

    E – Errada. A alternativa NÃO apresenta uma linha de ação da política de atendimento, mas sim uma proibição relativa à prevenção de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.

    Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

    Gabarito: A


ID
361501
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisão da au toridade competente, a realização de vários encargos. A figura do orientador surge na aplicação da medida socioeducativa de

Alternativas
Comentários
  • Correto o gabarito: alternativa "c". Fundamento: art. 118, § 2º, ECA. Nas demais medidas sócio-educativas não há participação do orientador.

    § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.


  • GABARITO: LETRA C.

    FUNDAMENTO LEGAL: Artigos 118 e 119 do ECA.

    Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    § 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento.

    § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

    Art. 119. Incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisão da autoridade competente, a realização dos seguintes encargos, entre outros:

    I - promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e inserindo-os, se necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência social;

    II - supervisionar a freqüência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive, sua matrícula;

    III - diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente e de sua inserção no mercado de trabalho;

    IV - apresentar relatório do caso.
  • gb c

    pmgoo

  • gb c

    pmgoo


ID
361504
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Para quem ficou em dúvida na letra 'A', seguem os arts, do ECA:

    Art. 171. O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo, encaminhado à autoridade judiciária.

    Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente.
  • Opção correta: letra E
    Art. 207. Nenhum adolescente a quem se atribua a prática de ato infracional, ainda que ausente ou foragido, será processado sem defensor.
  • a)      O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade judicial competente.
    Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente.
    Observação: ao primeiro comentário
     
    b)      A Justiça da Infância e da Juventude não é competente para conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes.
     Art. 148. A Justiça da Infância e da Juventude é competente para:
     III - conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes;
     
    c)       O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá permanecer em internação enquanto não houver sentença judicial transitada em julgado.
    Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.
     
    d)      Compete ao Ministério Público a concessão da remissão, como forma de exclusão, extinção ou supressão do processo.
    Art. 201. Compete ao Ministério Público:
    I - conceder a remissão como forma de exclusão do processo;
    Art. 126. Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e conseqüências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional.
    Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a concessão da remissão pela autoridade judiciária importará na suspensão ou extinção do processo.
     
    e)      Nenhum adolescente a quem se atribua a prática de ato infracional, ainda que ausente ou foragido, será processado sem defensor.
    Art. 207. Nenhum adolescente a quem se atribua a prática de ato infracional, ainda que ausente ou foragido, será     processado sem defensor.
  • Alternativa E.

    Defesa técnica obrigatória.

  • A resposta A deve ser considerada correta.


  • Querida Lara Catapan.

    A assertiva "A" está incorreta pelo seguinte motivo:

    Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente.

    Esperto ter ajudado.

    Bons estudos a todos!!!


ID
361507
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o regime jurídico da Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •              Maria Sylvia Zanella di Pietro define da seguinte forma o Princípio da Continuidade do Serviço Público:

                "Por esse princípio entende-se que o serviço público, sendo a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade, não pode parar. Dele decorrem conseqüências importantes:

                1. a proibição de greve nos serviços públicos (...);

                2. necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas;

                3. a impossibilidade, para quem contrata com a administração, de invocar a exceptio non adimleti contractus nos contratos que tenham por objeto a execução de serviço público;

                4. a faculdade que se reconhece à Administração de utilizar os equipamentos e instalações da empresa que com ela contrata, para assegurar a continuidade do serviço;

                 5. com o mesmo objetivo, a possibilidade de  rescisão por interesse público (encampação) mpação V(  ) ))))    )  
    (encampação V( 

    (encampação V(  ) ))))    )  
                


     

  • A encampação, também chamada de resgate, é instituto estudado pelo Direito Administrativo. Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato de império do Poder Público, cujo parâmetro de cálculo está disposto no art. 36 da Lei nº.8.987/95 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2007. p.400).

    Depende de lei específica que a autorize, bem como o pagamento prévio da indenização eventualmente existente, consoante dicção do art. 37 da mesma lei.

  • Gabarito: D


    Comentado as erradas

    a) segundo o princípio da isonomia, a Administração não pode ter privilégios em suas relações com os administrados.
    O princípio da isonomia tem várias vertentes. Na relação com o administrado, a Administração deve agir com objetividade, neutralidade, imparcialidade. Essa abordagem se subdivide em dos aspectos:

    º IGUALDADE   (Celso Antônio Bandeira de Mello)- Dever de tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Tratar a todos sem discriminações injustificadas.

    º FINALIDADE  (Hely Lopes Meirelles) - Dever de agir sempre para realizar o fim legalmente previsto, para buscar o interesse público, sem se importar com quem será atingido por sua atuação.

    A busca do interesse público nos traz outro princípio, o princípio da supremacia do interesse público que, de modo simplificado, proclama a superioridade do interesse da coletividade, firmando a prevalência dele sobre o particular.

    b) as pessoas administrativas têm disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda.
    O interesse público é indisponível. A indisponibilidade do interesse público tem a ver com o fato de que a Administração NÃO titulariza interesses públicos. O titular deles é o Estado, a Administração é uma mera gestora de bens e interesses alheios.
    Hely Lopes Meirelles – “A Administração NÃO tem poderes de disposição, mas sim de preservação, conseração, gestão de bens públicos. A Administração tem que conter-se nos limites do ordenamento jurídico”.

    c) a Administração pode revogar os seus próprios atos, mas não pode anulá-los.
    O princípio da autotutela permite que a administração anule seus próprios atos quando eivados de vícios e os revogue por motivos de oportunidade e conveniência.

    e) o ato discricionário do administrador que não transgrediu nenhuma norma concreta e expressa não pode ser submetido à apreciação do Poder Judiciário.
    O administrador, quando vai praticar um ato administrativo, seja vinculado ou discricionário, deve pautar sua atuação não só na legalidade da prática do ato, mas também deve obserar todos os princípios, implícitos e explícitos, que regem a atividade da Administração Pública. Logo, além da norma concreta e expressa, deve observar se o ato é moral, proporcional, razoável, etc., e essa análise, que NÃO é de mérito, pode ser submetida à apreciação do Poder Judiciário.

  • O que torna errada a assertiva "e" é o princípio da inafastabilidade de jurisdição.
  • e) o ato discricionário do administrador que não transgrediu nenhuma norma concreta e expressa não pode ser submetido à apreciação do Poder Judiciário. (ERRADO)

    O controle de legalidade deve ser entendido em sentido amplo, isto e, verificar se o ato administrativo é compatível com a lei e com os princípios constitucionais.
  • CORRIGINDO A LETRA A DA QUESTÃO:


    Segundo o princípio da IMPESSOALIDADE, a Administração não pode ter privilégios em suas relações com os administrados .
  • Sobre a letra "E":

    e) o ato discricionário do administrador que não transgrediu nenhuma norma concreta e expressa não pode ser submetido à apreciação do Poder Judiciário. [Errado]

    O poder Judiciário pode anular decisão discricionária da administração pública em análise aos  princípios da razoabilidade  ou proporcionalidade. Não necessariamente deverá ser de acordo com a legalidade do ato. 

    Como exemplo pode-se citar o agente de fiscalização que encontra um pacote de bolachas vencido à venda em prateleira de supermercado. O agente, de acordo com lei (situação hipotética) poderia simplesmente aplicar uma advertência e retirar o produto de circulação, ou então aplicar alguma multa razoável.
    Porém, caso a gente decida aplicar uma multa exorbitante, ou até mesmo fechar temporariamente o estabelecimento, mesmo que tais possibilidades estajam previstas em lei, estariam exorbitando o princípio da razoabilidade (no caso de fechar o estabelecimento) e o princípio da proporcionalidade (no caso da aplicação de multa exorbitante). Assim, este ato administrativo estaria sujeito à controle do Judiciário, podendo ser anulado.
  • De acordo com o artigo 37 da Lei 8987/95, considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento de indenização.   Conclusão: a necessidade de continuidade do serviço público justifica a encampação, já que se trata de interesse público, como previu a lei.
  • Sobre a alternativa E, o poder Judiciário só não pode adentrar no mérito administrativo (oportunidade e conveniência), que está ligado apenas ao motivo e objeto do ato discricionário, e mesmo assim, se estiver dentro da razoabilidade e proporcionalidade. Quanto à competência, finalidade e forma, o P. Jud. pode julgar, mesmo sendo ato discricionário. Quanto aos atos vinculados, o P. Jud. pode apreciar a competência, a forma, a finalidade, o motivo e o objeto, pois a lei não deixou margem de liberdade para o administrador.

  • Não entendi o porqê qe a alternativa E está errada:

    Se o ato é discricionário, logo presente a conveniência e oportunidade do mesmo, que seria o chamado mérito. E se o ato discricionário do administrador não transgrediu nenhuma norma, logo o ato é legal. O judiciário não pode analisar de forma alguma o mérito administrativo, a não ser que fosse eivado de ilegalidade e provocado! Vai entender...

  • alternativa D coreta, o que fundamenta a encampação é justamente o princípio da continuidade do serviço público,

    Encampação é uma forma de extinção dos contratos de concessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência, por razões de interesse público. Tem fundamento na supremacia do interesse público sobre o particular
  • Significado de Encampação:

    É a retomada do serviço pelo Poder Concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento de indenização.

    Exemplo do uso da palavra Encampação:

    No caso de concessão de serviço público de energia elétrica, quando a União achar por interesse público, poderá retomar o serviço.

  • Prezados,

    atenção!

    fiz uma questão da FCC que trata do mesmo tema e ela traz, como correto, que o princípio da Supremacia do interesse público fundamenta a desapropriação e a encampação de concessão. Assim sendo, todo o cuidado é pouco!

  • Encampação = Indenização prévia + Lei autorizativa específica + interesse público

  • Tande, eu entendo que independentemente de está dentro dos termos legais, o ato pode ser submetido à apreciação do judiciário, o qual, verificando que está tudo certinho, indefirá o pedido de anulação.

    Bons estudos!

  • Análise da Suellen Costa sobre a letra E é bem elucidativa.

  • GABARITO - D

     

    Sobre a letra A:

     

    Está errada porque, de acordo com Bandeira de Mello, o Princípio da Isonomia veda a prática de ato administrativo sem interesse público ou conveniência que satisfaça unicamente interesses privados, por motivo de favoritismo ou perseguição dos agentes governamentais, sob forma de desvio de finalidade (conceito diferente do que a alternativa A apresenta).

     

    Sobre ter privilégios em relação aos administrados, é legal e há um conhecido exemplo em que isto ocorre:

    Privilégios processuais para a Fazenda Pública - quádruplo do prazo para contestar e dobro do prazo para recorrer.

     

    Bons estudos!

  • A encampação, também chamada de resgate, é instituto estudado pelo Direito Administrativo. Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. MALTA, Cléo. QC.


ID
361510
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que está de acordo com o disposto na Lei de Licitações do Estado de São Paulo.

Alternativas
Comentários
  • a)     Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
            II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13  desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
            V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    b) Art. 22.  2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação

    "Convite
    é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.."

    c) Art 23  § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    d) A proposta mais vantajosa buscada pela administração, não é aquela necessariamente menos onerosa. Além da onerosidade, a qualidade também tem sua importância na apreciação das propostas. No tipo "técnica e preço", há uma ponderação entre os fatores de qualidade e o fator preço.

    e) A licitação, como qualquer outro procedimento administrativo, é suscetível de anulação, em caso de ilegalidade, e revogação, por conveniência e oportunidade.


     

  • Esse tipo de questão é muito comum para todas as principais bancas. Eu mesmo já errei algumas vezes, até por em mente um simples ditado:
    "Quem pode mais, pode menos." Tendo isso em mente, é só pensar nas modalidades de licitação como:
    Concorrência (modalidade de grande vulto) - Tomada de preço (modalidade de médio vulto) - Convite (pequeno vulto)
    Então tendo o pequeno ditado por base, poderemos usar a Concorrência nos casos que poderíamos usar a Tomada de preço e Convite; poderemos usar a Tomada de preços nos casos que poderíamos usar o convite.

    Portanto letra C é a correta.
  • Gabarito - C

    Clique no mapa abaixo para ampliá-lo:

     

     
  • Alguém poderia fundamentar as alternativas A e B?

    Obrigada!
  • A) ERRADA Art. 25: É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial. inciso II - "para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação".

    Os serviços técnicos ou profissionais especializados o patrocínio ou a defesa de causas judiciais ou administrativas estão no art. 13, inciso V da lei.

    B) ERRADA. Art. 22. §§ 1º e 2º.

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


ID
361513
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As OSCIP (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público)

Alternativas
Comentários

  • a) Organização da Sociedade Civil de Interesse Público ou OSCIP é um tí­tulo fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil, cuja finalidade é facilitar o aparecimento de parcerias e convênios com todos os ní­veis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda.
    Uma ONG (Organização Não-Governamental), essencialmente é uma OSCIP, no sentido representativo da sociedade, mas OSCIP trata de uma qualificação dada pelo Ministério da Justiça no Brasil. A lei que regula as OSCIPs é a nº 9.790, de 23 março de 1999

    b) Art. 17. O Ministério da Justiça permitirá, mediante requerimento dos interessados, livre acesso público a todas as informações pertinentes às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

    d) Art. 16. É vedada às entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas.

      

  • a) A lei nº 9.790/99 em se art. 2º veda expressamente, entre outras, a qualificação de organizações sociais e cooperativas como OSCIP. Errado

    b) Art. 4º, Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a qualquer título. Errado

    c) Segundo dispõe o art. 9º da referida lei, o Termo de Parceria é o instrumento apto a firmar vínculo de cooperação entre a entidade qualificada como OSCIP e o Poder Público. Errado

    d) Art. 16. É vedada às entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas. Certo

    e) Art. 17. O Ministério da Justiça permitirá, mediante requerimento dos interessados, livre acesso público a todas as informações pertinentes às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Errado
  • Comentários:

    a) ERRADA. Inicialmente, OSCIP não desempenha suas atividades porque seja autorizada pelo Poder Público; trata-se apenas de qualificação de entidade já existente. Além disso, a Lei 9.790/99 veda a qualificação de organizações sociais e cooperativas:

    Art. 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

    Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no Art. 3º desta Lei:

    IX - as organizações sociais;

    X - as cooperativas;

    b) ERRADA. Ao contrário, a Lei 9.790/99 prevê a possibilidade de participação de servidores públicos na composição dos conselhos ou diretoria da OSCIP:

    Art. 4º (...)

    Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

    c) ERRADA. Em sentido oposto, a Lei 9.790/99 prevê:

    Art. 9º Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no Art. 3º desta Lei.

    d) CERTA. Conforme art. 16 da Lei 9.790/99, “É vedada às entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas."

    e) ERRADA. A regra de acesso recebeu o seguinte regulamento da Lei 9.790/99:

    Art. 17. O Ministério da Justiça permitirá, mediante requerimento dos interessados, livre acesso público a todas as informações pertinentes às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. 

    Gabarito: alternativa “d”

  • A) ERRADA. A lei nº 9.790/99 em se art. 2º veda expressamente, entre outras, a qualificação de organizações sociais e cooperativas como OSCIP.

    D) CERTA. Consoante art. 16 da Lei 9.790/1999:

     Art. 16. É vedada às entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas.


ID
361516
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das Organizações Sociais (OS), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  LEI Nº 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998.

    Art. 3o O conselho de administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o respectivo estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, os seguintes critérios básicos:

            I - ser composto por:

            a) 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo estatuto da entidade;

  • OBS: Todos artigos referentes à Lei 9.637/98.

    Letra (A) - CERTA
    Conforme comentário do colega.

    Letra (B) - ERRADA
    Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.

    Letra (C) - ERRADA
    Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com ônus para a origem.

    Letra (D) - ERRADA
    Art. 16. O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão.

    Letra (E) - ERRADA
    Art. 11. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.
  • As organizações sociais (OS), conforme definido na Lei 9637, de 15 de maio de 1998, são oriundas da disposição do Poder Executivo em qualificar pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos os requisitos previstos na Lei.

    Inúmeras atividades do Estado já estão sendo realizadas por entidades privadas. São alguns exemplos dessa nova forma de atuar a Associação Fundação Roquete Pinto, a Associação Instituto de Matemática Pura e Aplicada, a Associação Mamirauá e a Associação Laboratório Nacional de Luz Sincrotron.

    O poder público, a partir do exame da competência e da experiência acumulada nessas associações, qualifica-as como OS e destina recursos financeiros para que elas desenvolvam as atividades circunscritas a suas competências. A qualificação é feita pelo presidente da República após minuciosa exposição de motivos do ministro de Estado a quem a execução da atividade está atribuída. Para receber estes recursos, a OS firma com o ministério um contrato de gestão, peça base de explicitação dos compromissos, resultados e metas que se pretende atingir.

    As OS tornam mais fácil e direto o controle social, uma vez que nos seus conselhos de administração estão representados diversos segmentos da sociedade civil. Essa dinâmica decorre de uma autonomia administrativa muito maior do que aquela possível dentro do aparelho do Estado. Em compensação, seus dirigentes são chamados a assumir uma responsabilidade maior, em conjunto com a sociedade, na gestão da instituição e na melhoria da eficiência e da qualidade dos serviços, atendendo melhor o cidadão-cliente a um custo menor.

  • Quando estava estudando as OS me deparei com o tópico constante na alternativa A e pensei "isso é específico demais, não é possível que se cobre em prova". Taí.

    Tudo é importante. Em frente guerreiros!!

  • Questão para se acertar por eliminação :p

  • Essas Organizações Sociais realizam a gestão do espaço público para melhorar a sociedade como um todo. O espaço continua sendo público, do Estado, mas ele nao administra os recursos, os negócios e as pessoas. O Estado de São Paulo foi pioneiro na implantação do sistema na área de saúde. A seleção envolve uma convocatória pública exigindo a experiência mínima na área de gerenciamento. Esse método visa garantir que entidades sólidas assumam a frente das instituições

  • Comentários:

    a) CERTA. Em conformidade com a Lei 9.637/98,

    Art. 3º O conselho de administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o respectivo estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, os seguintes critérios básicos:

    I - ser composto por:

    a) 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo estatuto da entidade;

    b) ERRADA. O Art. 12 da Lei 9.637/98 estabelece que: “Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.”

    c) ERRADA. Ao contrário, o Art. 14 Lei 9.637/98 estabelece que: “É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com ônus para a origem.”

    d) ERRADA. Ao contrário, o Art. 16 da Lei 9.637/98 estabelece que: “O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão.

    e) ERRADA. Ao contrário, o Art. 11 da Lei 9.637/98 estabelece que: “As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.”

    Gabarito: alternativa “a”

  • RESOLUÇÃO:

    Alternativa A: o Conselho de Administração das OS deve ser composto de 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do poder público, definidos pelo estatuto da entidade. A assertiva está correta, nos termos do art. 3º, inciso I, alínea “a”, da Lei n° 9.637/98.

    Alternativa B: às OS não poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos para o cumprimento do contrato de gestão, devendo as OS ser subsidiadas por recursos próprios ou captados junto à sociedade civil. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 12 da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.

    Alternativa C: é vedada ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as OS, exceto se autorizada diretamente pelo Chefe do Poder Executivo a que pertence o servidor. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 14, caput, da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com ônus para a origem.

    Alternativa D: o Poder Executivo não poderá proceder à desqualificação da entidade como OS, mesmo se constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Art. 16. O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão.

    § 1 A desqualificação será precedida de processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, respondendo os dirigentes da organização social, individual e solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão.

    § 2 A desqualificação importará reversão dos bens permitidos e dos valores entregues à utilização da organização social, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

    Alternativa E: as entidades qualificadas como OS não podem ser declaradas como entidades de interesse social ou de utilidade pública. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Art. 11. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.

    Resposta: A


ID
361519
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto na Lei do Processo Administrativo do Estado de São Paulo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10177/98 | Lei nº 10.177, de 30 de dezembro de 1998 de São Paulo

    Artigo 9o. -  A motivação indicará as razões que justifiquem a edição do ato, especialmente a regra de competência, os fundamentos de fato e de direito e a finalidade objetivada.

    Parágrafo único - A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos.

  • a.       Artigo 6.º - Somente a lei poderá:
    I - criar condicionamentos aos direitos dos particulares ou impor-lhes deveres de qualquer espécie; e
    II - prever infrações ou prescrever sanções.

    b.      Artigo 9.º - A motivação indicará as razões que justifiquem a edição do ato, especialmente a regra de competência, os fundamentos de fato e de direito e a finalidade objetivada.
    Parágrafo único - A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos.

    c.       Artigo 17 - Salvo norma expressa em contrário, a publicidade dos atos administrativos consistirá em sua publicação no Diário Oficial do Estado, ou, quando for o caso, na citação, notificação ou intimação do interessado.
    Parágrafo único - A publicação dos atos sem conteúdo normativo poderá ser resumida.

    d.      Artigo 19 - Salvo vedação legal, as autoridades superiores poderão delegar a seus subordinados a prática de atos de sua competência ou avocar os de competência destes.
    Artigo 20 - São indelegáveis, entre outras hipóteses decorrentes de normas específicas:
    I - a competência para a edição de atos normativos que regulem direitos e deveres dos administrados;
    II - as atribuições inerentes ao caráter político da autoridade;
    III - as atribuições recebidas por delegação, salvo autorização expressa e na forma por ela determinada;
    IV - a totalidade da competência do órgão;
    V - as competências essenciais do órgão, que justifiquem sua existência.
    Parágrafo único - O órgão colegiado não pode delegar suas funções, mas apenas a execução material de suas deliberações.

    e. Artigo 42 - Contra decisões tomadas originariamente pelo Governador do Estado ou pelo dirigente superior de pessoa jurídica da Administração descentralizada, caberá pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, observando-se, no que couber, o regime do recurso hierárquico.
    Parágrafo único - O pedido de reconsideração só será admitido se contiver novos argumentos, e será sempre dirigido à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão.

  • é a famosa e conhecida "motivação aliunde" dos atos administrativos. 

  • Letra B

  • Gabarito letra B

     

    tambem chamada de motivação "aliunde" ou "per relationem".

     

     

  • Remissão é o termo usado no ato de perdoar ou redimir, quando alguém pode perdoar ou de alguma forma deixar de cobrar uma dívida de outro indivíduo.

  • Sobre o erro da alternativa A

     

    Artigo 15 - Os regulamentos serão editados por decreto, observadas as seguintes regras:
    I - nenhum regulamento poderá ser editado sem base em lei, nem prever infrações, sanções, deveres ou condicionamentos de direitos nela não estabelecidos;

  • Acertei por eliminação

  • A) O Decreto do Governador é o ato administrativo competente que poderá prever infrações ou prescrever sanções. -: Apenas a lei é competente para prever infrações e prescrever sanções, assim como criar condicionamentos aos direitos e impor deveres.

    B) Gabarito. A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos.

    C) A publicação dos atos de conteúdo normativo poderá ser resumida.-> sem conteúdo normativo.

    D) Em nenhuma hipótese, as autoridades superiores poderão delegar a seus subordinados a prática de atos de sua competência. -> salvo indelegáveis, as autoridades podem delegar duas competências e avocar as dos subordinados.

    E) Contra decisões tomadas originariamente pelo Governador do Estado, não caberá recurso ou pedido de reconsideração. -> Todo aquele que for afetado por decisão administrativa poderá recorrer, e não há ressalva quanto a decisões do governador, além de caber também pedido de reconsideração.

  • Vamos analisar cada alternativa com base na Lei 10.177/98:

    a) ERRADA, nos termos do art. 15:

    Artigo 15 - Os regulamentos serão editados por decreto, observadas as seguintes regras:

    I - nenhum regulamento poderá ser editado sem base em lei, nem prever infrações, sanções, deveres ou condicionamentos de direitos nela não estabelecidos;

    b) CERTA, nos termos do art. 9º, parágrafo único:

    Artigo 9.º - A motivação indicará as razões que justifiquem a edição do ato, especialmente a regra de competência, os fundamentos de fato e de direito e a finalidade objetivada.

    Parágrafo único - A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a pareceres ou manifestações nele proferidos.

    c) ERRADA. Conforme o art. 17, parágrafo único, a publicação dos atos “sem” conteúdo normativo é que poderá ser resumida.

    d) ERRADA, nos termos do art. 19:

    Artigo 19 - Salvo vedação legal, as autoridades superiores poderão delegar a seus subordinados a prática de atos de sua competência ou avocar os de competência destes.

    e) ERRADA. Conforme o art. 42 da Lei 10.177/98, “contra decisões tomadas originariamente pelo Governador do Estado ou pelo dirigente superior de pessoa jurídica da Administração descentralizada, caberá pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, observando-se, no que couber, o regime do recurso hierárquico”.

    Gabarito: alternativa “b”


ID
361522
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Na Ação Popular, regida pela Lei n.o 4717/65,

Alternativas
Comentários
  • a)  Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
             §3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

    b) Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.
    § 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.

    c) Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
           § 5º É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular.
    d) Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:
            I - Ao despachar a inicial, o juiz ordenará
           IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.

    e) Art. 19. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal; da que julgar a ação procedente caberá apelação, com efeito suspensivo
  • art. 6º, §5º, da Lei 4.717: "É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular".
  • LITISCONSORTE - Denominação dada aos diversos "litigantes" que se colocam em um mesmo lado da relação processual 
  • GABARITO: C
    JESUS abençoe!
  • LETRA C. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4717.htm

    DOS SUJEITOS PASSIVOS DA AÇÃO E DOS ASSISTENTES

      Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.

      § 1º Se não houver benefício direto do ato lesivo, ou se for ele indeterminado ou desconhecido, a ação será proposta somente contra as outras pessoas indicadas neste artigo.

      § 2º No caso de que trata o inciso II, item "b", do art. 4º, quando o valor real do bem for inferior ao da avaliação, citar-se-ão como réus, além das pessoas públicas ou privadas e entidades referidas no art. 1º, apenas os responsáveis pela avaliação inexata e os beneficiários da mesma.

     § 3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

      § 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.

      § 5º É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular.

    Boa sorte e bons estudos!


  • Analisando as assertivas: 

     

    a)a pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, não poderá abster-se de contestar o pedido.

     §3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

     

     b)o Ministério Público ajuizará e acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado.

    § 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.

     

     c)é facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular.

     

     d)o prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, improrrogáveis.

    IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.​

     

     e)a sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação não ficará sujeita ao duplo grau de jurisdição.

     Art. 19. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal; da que julgar a ação procedente caberá apelação, com efeito suspensivo

  • É facultado a QUALQUER CIDADÃO habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular.


ID
361525
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a consagrada teoria da interpretação das normas constitucionais, qual é o princípio que estabelece que a interpretação constitucional deve ser realizada de maneira a evitar contradição entre suas normas?

Alternativas
Comentários
  • Segundo Prof. Antonio Henrique Lindemberg Baltazar
    http://pt.scribd.com/doc/42202735/Principios-da-interpretacao-constitucional

    b)
    Consoante o princípio da unidade da constituição, as normas constitucionais devem
    ser analisadas de forma integrada e não isoladamente, de forma a evitar as
    contradições aparentemente existentes.

    Bons estudos!!!
     
  • Princípio da unidade da Constituição: O texto de uma Constituição deve ser interpretado de forma a evitar contradições (antinomias) entre suas normas e, sobretudo, entre os princípios constitucionalmente estabelecidos. Disso decorre que:
    a) numa Constituição formal não há hierarquia entre as normas;
    b) não existem normas constitucionais originárias inconstitucionais; e
    c) não existem contradições verdadeiras entre os dispositivos constitucionais.

    Exemplo: art. 5.º, XXXV (inafastabilidade da jurisdição) e art. 217, § 1.º (exceção ao princípio da inafastabilidade da jurisdição). Assim, qualquer ação, com exceção das ações relativas à disciplina e competições desportivas, será apreciada pelo Poder Judiciário. Lembrar que, por força da lei que o instituiu, o habeas-data também integra essa exceção.

  • Segundo Pedro Lenza (Direito Constitucional Esquematizado) :

    Princípio da Unidade da Constituição - A CF deve ser sempre interpretada em sua globalidade como um todo e, assim, as aparentes antinomias deverão ser afastadas.

    Princípio do efeito integrador - Muitas vezes associado ao da Unidade, conforme anota Canotilho, "... na resolução dos problemas jurídico-constitucionais deve dar-se primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política..."

    Princípio da Máxima efetividade - Deve ser entendido no sentido da norma ter a mais ampla efetividade social.

    Princípio da justeza - O intérprete máximo da CF, STF, ao concretizar a norma constitucional, será responsável por estabelecer a força normativa da CF, não podendo alterar a repartição de funções constitucionalmente estabelecidas pelo Constituinte Originário.

    Princípio da Concordância prática ou harmonização - Os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando-se, assim, evitar o sacrifício (total) de um princípo em relação a outro em choque. O fundamento da ideia de concordância decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios.

  • Princípio da unidade - Nada mais é do que a interpretação sistemática. Impõe ao intérprete a harmonização das tensões e contradições entre normas constitucionais.
  • Gabarito: Letra B

    Princípio da unidade da Contituição


    Segundo este princípio, o texto constitucional deve ser interpretado de forma evitar contradições (antinomias) entre suas normas, sobre tudo entre os princípios constitucionalmente estabelecidos.

    Fonte: Resumo de Direito Constitucional, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, pag. 23.
               http://aprovadoseclassificados.blogspot.com
  • De acordo com Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Direito Constitucional Descomplicado, 9ª Ed, 2012, Editora Método), reproduzindo os ensinamentos de J. J. Gomes Canotilho:

    A)    Da máxima efetividade: esse princípio reza que o intérprete deve atribuir à norma constitucional o sentido que lhe dê maior eficácia, mais ampla efetividade social;

    B)    Da unidade da constituição: segundo este princípio, o texto da Constituição deve ser interpretado de forma a evitar contradições entre as normas e, sobretudo, entre os princípios constitucionalmente estabelecidos. O princípio da unidade obriga o intérprete a considerar a Constituição na sua globalidade e a procurar harmonizar os espaços de tensão existentes entre as normas constitucionais a concretizar;

    C)    Do efeito integrador: o princípio integrador significa que, na resolução dos problemas jurídico-constitucionais, deve-se dar primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política. É corolário do princípio da unidade da constituição;

    D)    Da justeza ou da conformidade funcional: este princípio estabelece que o órgão encarregado de interpretar a Constituição não pode chegar a um resultado que subverta ou perturbe o esquema organizatório-funcional estabelecido pelo legislador constituinte. A aplicação das normas constitucionais proposta pelo intérprete não pode implicar alteração na estrutura de repartição de poderes e exercício de competências constitucionais estabelecidas pelo poder constituinte originário;

    E)    Da concordância prática ou da harmonização: É decorrência lógica do princípio da unidade da constituição, exigindo que os bens jurídicos constitucionalmente protegidos possam coexistir harmoniosamente, sem predomínio, em abstrato, de uns sobre os outros. Impõe a coordenação e combinação dos bens jurídicos – quando se verifique conflito ou concorrência entre eles – de forma a evitar o sacrifício (total) de uns em relação aos outros.
  • fazer vista grossa sobre a letra E, que também estaria certa


ID
361528
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as seguintes normas da Constituição Federal brasileira.

I. “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.” (art. 5.º, inciso XIII).

II. “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei.” (art.7.º, inciso XX).

III. “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.” (art. 76).

No que se refere à sua eficácia, conforme a classificação doutrinária das normas constitucionais, os dispositivos da Magna Carta brasileira acima reproduzidos podem ser denominados, respectivamente, de normas de eficácia

Alternativas
Comentários
  • Normas de Eficácia Plena:São as normas que produzem seus efeitos desde a sua edição, as quais têm aplicabilidade imediata

    III) “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.” (art. 76).
     
    Normas de Eficácia Contida:

    - são aquelas que têm aplicabilidade imediata, integral, direta, mas que podem ter o seu alcance reduzido pela atividade do legislador infraconstitucional.

    - São também chamadas de normas de eficácia redutível ou restringível.

    I) “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.” (art. 5.º, inciso XIII).

    Normas de Eficácia Limitada:Possuem efeitos, não há o que se questionar sobre isso, todavia, para que possa atingir seus objetivos precisa de uma norma infraconstitucional de “complementação”.

    II) “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,   nos termos da lei  .” (art.7.º, inciso XX).
     

  • Pessoal, criei uma frase mnemônica que pode ajudar a quem se interessar. Mata quase 100% essas questões de eficácia em dir. constitucional:

    Limitem os TERMOS DA LEI, DEFINIDOS EM LEI ESPECÍFICA, pois Contém os PREVISTOS EM LEI ESPECIFICAR

    Geralmente , no texto vem especificando:  ¨são direitos dos trabalhadores....  ,nos termos da lei¨.

    Espero que ajude a quem se interessar.

  • I. “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.” (art. 5.º, inciso XIII).


    Comentários: É livre o exercício de qualquer atividade, ofício ou profissão, NO ENTANTO, esse exercício profissional poderá ser ´REDUZIDO, ou RESTRINGÍVEL por norma superveniente, daí em se demonstrar sua espécie de NORMA CONSTITUCIONAL CONTIDA.


    II. “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei.” (art.7.º, inciso XX).


    Comentários: Essa norma está dependendo de políticas sociais aos trabalhadores, perceba no detalhe: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. Portanto sua espécie e LIMITADA E PROGRAMÁTICA

    III. “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.” (art. 76).

    Comentários: Perceba que nessa questão o legislador já diz tudo, não dependendo de nenhum fato ou norma superveniente. O poder executivo, na esfera federal, é exercido pelo Presidente da República e auxiliado pelos Ministros de Estado. Essa declaração não deixa margem a nenhum outro critério ou interpretação. Nesse prisma, NORMA DE EFICÁCIA PLENA OU SEGUNDO A PROFESSORA MARIA HELENA DINIZ: EFICÁCIA ABSOLUTA
     
  • Apenas uma pequena correção no ótimo comentário do colega acima:
    Para Maria Helena Diniz, eficácia absoluta são as normas que não podem ser retiradas do texto constitucional por emendas, ou seja, as cláusulas pétras.
    Para Maria Helena Diniz:
    Eficácia Absoluta - cláusulas pétreas
    Eficácia Plena - Eficácia Plena
    Eficácia Relativa ou Restringível - Eficácia contida
    Eficália Dependente de regulamentação legislativa - eficácia limitada
  • Normas constitucionais de eficácia plena

    Normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral, são aquelas normas da Constituição que, no momento em que esta entra em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa infraconstitucional. Não têm a necessidade de ser integradas. É o que a doutrina norte-americana chamou de normas auto-aplicáveis. Exs.: art. 2º, art. 19, 20, 21, da CF.

    Normas constitucionais de eficácia contida

    Também chamadas de normas constitucionais de eficácia prospectiva, têm aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Embora tenham condições de, quando da promulgação da nova Constituição, produzir todos os seus efeitos, poderá a norma infraconstitucional reduzir a sua abrangência.

    A restrição de referidas normas constitucionais pode se concretizar, não só através de lei infraconstitucional, mas, também, em outras situações, pela incidência de normas da própria constituição, desde que ocorram certos pressupostos de fato, como, por exemplo, a decretação do estado de defesa ou de sítio, limitando diversos direitos (arts. 136, §1º e 139 da CF/88).

    Ela não depende de lei. Ela permite lei. Seria igual à plena, porém, admite que a lei reduza os seus efeitos.

    Maior exemplo em provas é o art. 5º, XIII, da CF – é livre o exercício de qualquer trabalho, profissão ou ofício, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Ela se aplica de forma direta, imediata, e admite lei. De resto, ela é igual à plena.

    Enquanto não materializado o fator de restrição, a norma tem eficácia plena.


    Normas constitucionais de eficácia limitada

    Também chamadas de normas constitucionais de eficácia diferida, são aquelas normas que, de imediato, no momento em que a Constituição é promulgada, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional.

    Ela depende de lei e a exige. Norma muito abstrata dependerá de lei, pois não consegue se aplicar a quase nada (possuem baixa carga normativa). Tal norma pedirá por lei (vindo da expressão “nos termos da lei”).

    Possui aplicabilidade indireta, mediata ou diferida, e exige lei.

  • I -  é pleno até que venha a lei e restrinja - eficácia contida

    II - não se aplica de imediato, pois precisa de lei definindo quais são os incentivos - eficácia limitada

    III - aplica de imediato, sem previsão de restrição - eficácia plena
  • I.Contida (relativamente limitada, há parte que se demanda observancia ao padrão estabelecido em lei, ex: Exercicio da advocacia X OAB);


    II. Limitada (a CF trata o tema de forma genérica, devendo lei ordinária tratar do tema para o seu pleno exercício. Por isso a eficácia diz-se limitada. Ex: Direito de greve no serviço público;


    III. Plena (Tal norma independe de outra - especifica e acessória - para que se execute em o fim pretendido. Norma de eficácia independente.)



    Bons estudos*
  • http://www.vestcon.com.br/artigo/entenda-aplicabilidade-das-normas-constitucionais.aspx
  • gabarito C

    Eficácia Plena – São de aplicação direta e 
    imediata e independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. As normas de 
    eficácia plena também não admitem que uma lei posterior venha a restringir o 
    seu alcance.

    Eficácia Contida – Assim como a plena é de aplicação direta e 
    imediata não precisando de lei para mediar os seus efeitos, porém, poderá ver o 
    seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional, por 
    outras normas da própria constituição estabelece ou ainda por meio de preceitos 
    ético-jurídicos como a moral e os bons costumes.

    Eficácia Limitada – São de aplicação indireta ou 
    mediata, pois há a necessidade da existência de uma lei para “mediar” a sua 
    aplicação. Caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de 
    gerar os efeitos finalísticos (apenas os efeitos jurídicos que toda norma 
    constitucional possui). Pode ser:

    a) Normas de princípio programático (normas-fim)- Direcionam a atuação do Estado instituindo 
    programas de governo.

    b) Normas de princípio institutivo - Ordenam 
    ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou 
    regulamentos.


  • Eficácia Plena – São de aplicação direta e 
    imediata e independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. As normas de 
    eficácia plena também não admitem que uma lei posterior venha a restringir o 
    seu alcance.

    Eficácia Contida – Assim como a plena é de aplicação direta e 
    imediata não precisando de lei para mediar os seus efeitos, porém, poderá ver o 
    seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional, por 
    outras normas da própria constituição estabelece ou ainda por meio de preceitos 
    ético-jurídicos como a moral e os bons costumes.

    Eficácia Limitada – São de aplicação indireta ou 
    mediata, pois há a necessidade da existência de uma lei para “mediar” a sua 
    aplicação. Caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de 
    gerar os efeitos finalísticos (apenas os efeitos jurídicos que toda norma 
    constitucional possui). Pode ser:

    a) Normas de princípio programático (normas-fim)- Direcionam a atuação do Estado instituindo 
    programas de governo.

    b) Normas de princípio institutivo - Ordenam 
    ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou 
    regulamentos.


  • I) “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.” (art. 5.º, inciso XIII)

    R- É uma norma de eficácia contida, pois a CF/88 determina que não havendo lei que exija qualificações para o exercício de determinada profissão, qualquer pessoa poderá exercê-la. Logo, existindo a lei, a profissão só poderá ser exercida por aquele que atenda todas as qualificações.

    II) “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei.” (art.7.º, inciso XX)

    R- É uma norma de eficácia limitada, porque sem a edição da lei não será possível que a mulher usufrua dos incentivos específicos previstos pela CF/88.

    III) “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.” (art. 76).

    R- É uma norma eficácia plena, pois não precisa de regulamentação adicional para produzir efeitos e não pode ser restringida.

  • Os direitos sociais, no geral, são considerados normas de eficácia limitada de princípio programático.

  • O item l prevê norma de eficácia contida. A CF/88 dispõe que, na inexistência de lei que exija qualificações para o exercício de determinada profissão, qualquer pessoa poderá exercê−la. Entretanto, uma vez existente a lei, a profissão só poderá ser exercida por quem atender às qualificações legais.


    O item ll prevê uma norma de eficácia limitada. Sem a edição da lei, não será possível que a mulher usufrua dos incentivos específicos previstos pela CF/88.


    O item lll reproduz norma de eficácia plena, pois independe de regulamentação e não pode ser restringida.


    O gabarito é a letra C.

  • Gabarito C.

    I. “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.” (art. 5.º, inciso XIII). - contida, alcance que a lei estabelece.

    II. “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei.” (art.7.º, inciso XX).- limitada, necessita de lei (nos termos dela).

    III. “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da Repúbos lica, auxiliado pelos Ministrde Estado.” (art. 76).- plena, não precisa de regulamentação.

  • ART.5°,XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; EFICÁCIA CONTIDA

    ART.5°,XX - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; EFICÁCIA LIMITADA

    ART.76° - O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. EFICÁCIA PLENA

    A norma é AUTO APICÁVEL?

    SIM? EFICÁCIA PLENA OU EFICÁCIA CONTIDA(AMBAS: Aplicabilidade Imediata e Direta)

    NÃO? EFICÁCIA LIMITADA(Aplicabilidade Mediata e Indireta)

    A norma é Restringível?

    SIM? EFICÁCIA LIMITADA OBS: EFICÁCIA CONTIDA ''PODE'' SER RESTRINGÍVEL

    NÃO? EFICÁCIA PLENA

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    O item I prevê norma de eficácia contida. A CF/88 dispõe que, na inexistência de lei que exija qualificações para o exercício de determinada profissão, qualquer pessoa poderá exercê-la. Entretanto, uma vez existente a lei, a profissão só poderá ser exercida por quem atender às qualificações legais.

    O item II prevê uma norma de eficácia limitada. Sem a edição da lei, não será possível que a mulher usufrua dos incentivos específicos previstos pela CF/88.

    O item III reproduz norma de eficácia plena, pois independe de regulamentação e não pode ser restringida.

    O gabarito é a letra C.


ID
361531
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do controle de constitucionalidade no direito brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • b - errada,

    O princípio da reserva de plenário assegurado no artigo 97 , CF determina que "somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público".

    Assim, a maioria absoluta deve estar presente no Tribunal Pleno ou no órgão especial que lhe fizer as vezes. Essa regra é excepcionada, unicamente, quando se tratar do disposto no artigo 481 , CPC , ou seja, os próprios órgãos fracionários poderão julgar a inconstitucionalidade do ato normativo, não remetendo a questão ao Pleno ou ao órgão especial, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.


    C - errada, pois no controle difuso os efeitos são erga omnes e ex TUNC em regra.

    D - errada, pois pelo Senado os efeitos são erga omnes e ex NUNC, com efeitos ex TUNC para a Administração Pública

    E - errada, pois pode ser realizado contorle pela via de exceção de direito do parlamentar.
  • Caro colega, o controle difuso não é sempre inter partes e não erga omnes ???
  • Sobre os itens.

    A) o controle de constitucionalidade preventivo pode ser realizado pelo Chefe do Executivo, por meio do veto, e pelo legislativo, internamente, por meio das comissões de constituição e justiça; Correto.
    B) a cláusula de reserva de plenário, também conhecida como regra da "full bench", é aplicada no caso de declaração de INconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público;
    C) no controle constitucional difuso, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade restringem-se às partes do processo (inter partes);
    D) no controle constitucional difuso, a resolução do Senado tem efeitos  erga omnes  e ex nunc;
    E) o STF pode exercer controle de constitucionalidade incidental e preventivo sobre propostas de EC's, desde que a pretensão seja veiculada em mandado de segurança de parlamentar integrante da casa legislativa na qual tramita a proposta da EC.

    Valeu pessoal.
  • Considerando estudos realizados a partir da obra do professor Pedro Lenza, a alternativa A também estaria incorreta, pois o Poder Judiciário também poderá realizar controle preventivo de constitucionalidade. O Poder Judiciário exerce excepcionalmente o controle preventivo de constitucionalidade, através do Mandado de Segurança impetrado por parlamentar da casa onde o projeto está tramitando, quando não for observado o devido processo legislativo constitucional (regularidade do processo legislativo) – é um controle incidental ou concreto. Ex.: art. 60, §4º, CF. Há quem defenda que o presidente também pode exercer esse controle, mas não é o entendimento do STF.
  • Cara Livia! Correta tua colocação, exceto no ponto em que afirmas que a alternativa A também estaria incorreta. Isso porque o fato de o Poder Judiciário poder efetuar controle preventivo não quer dizer que a letra A está incorreta. A afirmação é correta: O controle preventivo pode ser efetivado pelos Poderes Legislativo e Executivo., mas incompleta. O mais correto seria dizer "O controle preventivo pode ser efetivado pelos Poderes Legislativo e Executivo, bem como pelo Poder Judiciário. Abraço
  • É preciso ter muito cuidado ao diferenciar pode e pode apenas.

    Abraços,

  • QUESTÃO CORRETA:

    Exemplos de controle preventivo de constitucionalidade, no nosso sistema constitucional, são as atividades de controle dos projetos e proposições exercidas pelas Comissões de Constituição e Justiça das Casas do Congresso(controle preventivo efetivado pelo Poder Legislativo) e o veto pelo Presidente da República(controle preventivo efetivado pelo Poder Executivo) com fundamento na inconstitucionalidade do projeto(CF, art. 66, § 1º).
  • - Ato discricionário ou vinculado?

      O entendimento adotado pelo STF e pelo próprio Senado é no sentido de que se trata de um ato discricionário.

      O entendimento de que é um ato vinculado é minoritário e não é adotado nem pelo STF, nem pelo Senado.

      Se o Senado não quiser suspender aexecução de uma lei, ele não está obrigado a suspender.

    - Efeito ex nunc (de agora em diante) ou ex tunc (retroativo)?

      José Afonso da Silva entende que o efeito é ex nunc: a resolução vai suspender a lei daquele momento em diante.

      Alguns autores, como Gilmar Mendes,sustentam que o efeito deve ser ex tunc (retroativo),para evitar que durante aquele período em que a lei esteve em vigor até a suspensão pelo Senado as pessoas tenham que recorrer ao Judiciário para fazer valer o seu direito (já resolveria o problema de todo mundo).

      A Resolução do Senado deve se ater aos exatos limites da decisão do STF

     não pode suspender apenas uma parte da lei. Se o Senado optar por suspender, deve suspender toda a lei. Agora se o STF declarar que apenas uma parte da lei é inconstitucional, se o Senado resolver suspender, só pode suspender aquela parte que foi declarada inconstitucional. Ou seja, o Senado não pode ir além,nem ficar aquém da decisão do STF.


  • GABARITO "A".

    Controle preventivo

    O controle preventivo de constitucionalidade ocorre antes da promulgação de uma lei ou emenda e tem por finalidade precípua evitar uma lesão à Constituição.

    Poder Legislativo

    No âmbito do Poder Legislativo é exercido pelas Comissões de Constituição e Justiça, as quais têm caráter permanente (CF, art. 58).

    O Regimento Interno da Câmara dos Deputados estabelece que, antes da apreciação pelo Plenário, as proposições serão examinadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, para o exame de sua constitucionalidade por meio de parecer terminativo (RICD, arts. 53, III, e 54, I). No caso de provimento de recurso contra parecer terminativo de Comissão haverá apreciação preliminar em Plenário, a quem cabe deliberar definitivamente sobre a constitucionalidade da proposição (RICD, arts. 154 e 155).

    Por seu turno, o Regimento Interno do Senado Federal prevê a competência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania para opinar sobre a constitucionalidade das matérias que lhe forem submetidas (RISF, art. 101, I). No caso da emissão de parecer pela inconstitucionalidade de uma proposição, será esta considerada rejeitada e arquivada definitivamente, por despacho do Presidente do Senado. Todavia, não sendo unânime o parecer, admite-se recurso de um décimo dos membros do Senado no sentido de sua tramitação (RISF, art. 101, § 1.°).

    Poder Executivo

    No Poder Executivo, o controle preventivo ocorre por meio do veto jurídico oposto pelo Presidente da República a projeto de lei considerado inconstitucional (CF, art. 66, § 1.°).

    Poder Judiciário

    O Poder Judiciário exerce esta espécie de controle apenas no caso de impetração de mandado de segurança por Parlamentar questionando a inobservância do processo legislativo constitucional.

    Por terem direito público subjetivo à observância deste processo, os Parlamentares – e apenas eles, nunca terceiros estranhos à atividade parlamentar – têm legitimidade para impetrar o mandado de segurança por suposta violação de seu direito líquido e certo, como no caso de deliberação de uma proposta de emenda tendente a abolir cláusula pétrea (CF, art. 60, § 4.°).

    Nos termos da jurisprudência do STF, tal iniciativa poderá ser tomada somente por membros do órgão parlamentar perante o qual se achem em curso o projeto de lei ou a proposta de emenda. No caso de perda superveniente do mandato parlamentar pelo impetrante, o mandado de segurança deve ser extinto por ausência superveniente de legitimidade ativa ad causam.

    Trata-se de um controle difuso-concreto, cujo objetivo principal é a proteção do direito subjetivo do Parlamentar ao devido processo legislativo constitucional. Este controle exercido preventivamente não afasta a possibilidade de posterior controle repressivo.

    FONTE: MARCELO NOVELINO.

  • Correta alternativa A. O controle preventivo pode ser efetivados pelo Legislativo e executivo. Quanto o erro da letra B A cláusula de reserva de plenário pode ser afastada pelo órgão fracionário do tribunal quando houver pronunciamento anterior do STF a respeito da inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo.

  • Letra E: Proposta de Emenda Constitucional é diferente de Projeto de Emenda Constitucional. Prosposta é termo genérico e pode aparecer de diversas formas. Projeto de EC é termo específico e técnico. 


ID
361534
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as origens históricas das formas de controle de constitucionalidade das leis e atos normativos, pode-se dizer que os modelos clássicos dos controles norte-americano, austríaco e francês representam, respectivamente, os controles

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA A

    Controle DIFUSO (Concreto) é o modelo americano, da fiscalização constitucional exercitada pelo Judiciário.

    Controle ABSTRATO é o modelo austríaco.

    Controle Preventivo é o modelo francês. 
    Diferentemente da corte constitucional preconizada no modelo europeu, a corte francesa não faz o controle de leis após sua eficácia, o controle de constitucionalidade é realizado antes da eficácia da lei, sendo obrigatório para leis complementares e facultativo para leis ordinárias, as quais, após publicação, permanecem sem eficácia por trinta dias, após esse prazo, se não houver alegação de inconstitucionalidade, a lei passa a ter eficácia. O controle exclusivamente a priori é a característica marcante e inovadora do modelo francês.
  • Controle de Constitucionalidade    1)  Modelo Americano (Caso  Marbury  vs.  Madison ):    a)  Lei deve ser aplicada mesmo contrária à Constituição: assim, a Constituição não é  superior à lei. Nesse caso o Poder Legislativo estaria acima da Constituição e seria  superior aos demais Poderes.    b)  Lei  está  abaixo  da  Constituição  e  qualquer  juiz  poderia  realizar  a  fiscalização  da  compatibilidade  entre  a  Constituição  e  a  lei  .  Qualquer  juiz  poderia  analisar a lei face à Constituição, pois lei contrária à Constituição é lei nula. Assim,  desenvolve-se  controle  difuso  e  incidental  (concreto)  e  firma-se  o  princípio  da  nulidade.    Três aspectos relevantes no âmbito de controle de constitucionalidade americano: controle  difuso, incidental  ( judicial in concreto) e princípio da nulidade.  ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2)  Modelo Europeu Continental (Austríaco):    Para Kelsen, a declaração de inconstitucionalidade da norma implica sua retirada da ordem  jurídica  pela  função  política  de  legislador  negativo.  Para  Kelsen,  somente  o  tribunal  constitucional  poderia  exercitar  o  controle.  Assim,  o  controle  é  concentrado  e  não  difuso,  pois não efetuado no caso concreto, mas em relação à norma em tese (judicial in abstrato). Assim, a  matéria principal é a norma em tese. Daí decorre o princípio da anulabilidade. 
    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3)  Modelo Francês    O Conselho Constitucional é órgão de natureza política que analisa preventivamente se a  norma está de acordo com a Constituição. O controle é político e preventivo (controle preventivo).
  • QUESTÃO CORRETA

    Em geral, associa-se o controle de constitucionalidade incidental ao modelo difuso.No controle incidental a inconstitucionalidade é arguida no contexto de um processo ou ação judicial, em que a questão da inconstitucionalidade configura um incidente, uma questão prejudicial que deve ser decidida pelo Judiciário(Judicial in concreto)


    O controle de consitucionalidade principal permite que a questão constitucional seja suscitada autonomamente em um processo ou ação principal, cujo objeto é a própria inconstitucionalidade da lei.Em geral, admite-se a utilização de ações diretas de inconstitucionalidade ou mecanismos de impugnação in abstrato da lei ou ato normativo.


    O controle preventivo efetiva-se antes do aperfeiçoamento do ato normativo.Modelo clássico de controle preventivo é exercido pelo Conselho Constitucional Francês.
  • Para matéria de controle de constitucionalidade recomento o livro "Direito Processual Constitucional" do professor Paulo Hamilton Siqueira Jr.


ID
361537
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do processo legislativo previsto na Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • a) A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção estadual- FEDERAL, de estado de sítio ou de estado de guerra.
    B) A emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República- CONGRESSO NACIONAL, com o respectivo número de ordem.
    c) As medidas provisórias terão sua votação iniciada no Senado Federal.- CAMARA DE DEPUTADOS
    d) O veto será apreciado em sessão separada em Cada Casa Legislativa, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria simples - MAIORIA ABSOLUTA dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
    e) As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. CORRETA


  • Alternativa correta letra "e" 

    Com relação ao comentário acima, apenas complementando, cabe salientar, que a alterantiva "b" está errada em virtude da promulgação da emenda contitucional ser realizada pelas mesas da câmara e do senado federal artigo 60 § 3º da CF.
    No tocante a alternativa "d" o veto será apreciado em sessão conjunta e pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores. 

  • O comentário do colega RENATO sobre a alternativa D está incompleto.

    O veto será apreciado em sessão CONJUNTA, como se vê no seguinte artigo da CF.

      Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

      § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

       Se houver alguma proposta de emenda já em tramitação, o seu andamento ficará suspenso.

    § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.

    § 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.

     

  • Gabarito Correta: Letra E

    a) Comentários: A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal  (não estadual), de estado de sítio ou de estado de defesa (não estado de guerra). (Art. 60 parág.1º CF).

    b) Comentários: A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (não pelo Presidente da República), com o respectivo número de ordem.(Art. 60 parág.3º CF).

    c) Comentários: As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados (não no Senado Federa). (Art. 62 parág.8º CF).

    d) Comentários: O veto será apreciado em sessão conjunta (não separada), dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta (não simples) dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.(Art. 66 parág.4º CF).

    e) Comentários: Corretíssima. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso (Nacional.(Art. 68 CF).
  • É importante lembrar que, com o advento da EC 76/2013, o §4º do art. 66 da CF passou a conter a seguinte redação:  Art. 66, § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)

  • § 4º do art. 66: "O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores".

    A EC 76/2013 retirou a expressão "escrutínio secreto".


    SIMBORA!!

    RUMO À POSSE!!

  •  O erro da Alternativa a :

     

    A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção estadual (federal), de estado de sítio ou de estado de guerra (defesa).

    O erro da Alternativa b:

    A emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República (Mesa da Camara e Senado), com o respectivo número de ordem.

    alternativa c errada

    As medidas provisórias terão sua votação iniciada no Senado Federal (Na câmara dos deputados).

     

    alternativa d errada.

     

    O veto será apreciado em sessão separada (conjunta) em Cada Casa Legislativa, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria simples (absoluta) dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.

  • Ano: 2013

    Banca: CESPEÓrgão: SEGESP-ALProva: Papiloscopista

    No que diz respeito ao Poder Legislativo, julgue o item seguinte. 
    Ainda que um veto tenha sido rejeitado pelo Congresso Nacional, o presidente da República deverá promulgar a lei.

    Certo

    Ano: 2016Banca: FCCÓrgão: TRF - 3ª REGIÃOProva: Analista Judiciário - Biblioteconomia

    O Congresso Nacional aprovou projeto de lei após regular trâmite, remetendo-o, em seguida, ao Presidente da República. Entendendo-o contrário ao interesse público, o Presidente resolveu vetá-lo integralmente, restituindo-o, então, ao Congresso. As Casas Legislativas Federais, apreciando o veto, deliberaram pela sua rejeição.

    Citada rejeição dependerá do voto 

     a)de dois terços dos integrantes do Congresso, sendo certo que, alcançado o quórum, o Presidente do Congresso o promulgará. 

     b)da maioria simples dos integrantes do Congresso, sendo certo que, com a obtenção do quórum, o projeto será remetido ao Presidente da República, para promulgação. 

     c)da maioria absoluta dos integrantes de cada Casa Legislativa Federal, sendo certo que, obtido o quórum, o Presidente da Casa pela qual tramitou por último a análise do veto deverá promulgá-lo. 

     d)da maioria absoluta dos integrantes do Congresso, sendo certo que, obtido o quórum, o projeto será remetido ao Presidente da República, para promulgação. 

     e)da maioria simples dos integrantes do Congresso, sendo certo que, com a obtenção do quórum, o Presidente do Congresso deverá promulgá-lo. 

    letra d


ID
361540
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme o disposto na Constituição Federal, sobre o Poder Judiciário é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão secreta   pública  , sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. CF ART 93, X

    b) é expressamente vedado ao servidor receber delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente, mesmo sem caráter decisório, sob pena de responder pelo crime de usurpação de função, além das penalidades civis e administrativas. Os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório. CF ART 93, XIV

    c) ao juiz é vedado exercer outro cargo ou função, exceto se estiver em disponibilidade, devendo, nesta hipótese, solicitar a devida autorização ao Presidente do Tribunal a que está vinculado. Aos juizes é vedado exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério. CF ART 95, parágrafo único, I.

    d) os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta trinta e cinco e menos de sessenta s ssss    essenta e cinco   anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. CF ART 104, parágrafo único.

    e) na composição do Conselho Nacional de Justiça, haverá dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB e dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. CORRETA, CF ART 103-B, XII e XIII  CORRETA

  • O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, FOI INSTITUÍDO PELA EC Nº 45/2004, O QUAL É COMPOSTO POR 15 MEMBROS COM MAIS DE 35 E MENOS DE 66 ANOS DE IDADE, COM MANDATO DE DOIS ANOS, ADMITIDA UMA RECONDUÇÃO.

    A COMPOSIÇÃO DOS 15 MEMBROS É FEITA DA SEGUINTE FORMA: 9 PERTENCENTES AO PODER JUDICIÁRIO, 2 AO MP, 2 ORIUNDOS DA ADVOCACIA E 2 DA SOCIEDADE (AQUI CIDADÃOS).
  • Concurseiros de plantão,

    apenas complementando: o colega citou no comentário anterior a idade dos membros do CNJ. Gostaria de lembrar q a EC 61/09 afastou esse limite de idade, ok? Ou seja, serão 15 membros, c/mandato de 2 anos, admitida 1 recondução, mas sem especificação de idade.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • -> Composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ): <-

    - Presidente do STF -> Presidente do CNJ
    - Desembargador do TJ
    - Juiz Estadual 
    (Indicados pelo STF)

    - Ministro do STJ
    - Desembargador do TRF
    - Juiz Federal
    (Indicados pelo STJ)

    - Ministro do TST
    - Desembargador do TRT
    - Juiz do Trabalho
    (Indicados pelo TST)

    - Membro do MPU
    - Membro do MPE
    (indicados pelo PGR)

    - Advogado
    - Advogado
    (Indicados pelo CFOAB)

    - Cidadão -> indicado pela Camara dos Deputados
    - Cidadão -> indicado pelo Senado Federal


  • STF - + 35 anos e - 65 anos

    STJ - + 35 anos e - 65 anos

    TRF - + 30 anos e - 65 anos

    TST - + 35 anos e - 65 anos


ID
361543
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • d) Literalmente o   § 3º  do art. 226
    § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

    e) parece, mas não é.
    Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

    Bons estudos!!!


     
  • A) ERRADA: a decisão é do casal sendo vedada  qualquer forma coercitiva por parte das instituições oficiais ou privadas. 

    Art. 226 [...]
    § 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

    B) ERRADA: é admitida a participação de entidades não governamentais.

    Art. 227 [...]
    § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:

    C) ERRADA: não disciplina sobre casas e edifícios privados nem de transportes individuais.

    Art. 227 [...]
    § 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.

    D) CORRETA:

    Art. 226 [...]
    § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

    E) ERRADA: a CF não inclui os avós.

    Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
  • Esta questão não foi anulada????

      Art. 226 CF § 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
        Não entendi nada!!!!
  • Marcos, 

    Não entendi seu espanto com a questão. A alternativa "A" é flagrantemente contrária ao dispositivo mencionado em seu comentário.

    Veja: "a) Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão da mulher, competindo ao Estado a regulamentação desse direito, incentivando toda e qualquer forma de planejamento impositivo por parte de instituições oficiais ou privadas."

    O art. 226 § 7º afirma exatamente o contrário ao dispor que o planejamento familiar é uma decisão do casal e sua realização de maneira coercitiva é vedada.
  • UNIÃO ESTÁVEL = MESMO SEXO

    Vide      Q461122    Q649373    Q370613

     

    § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a UNIÃO ESTÁVEL entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

                                             x

    STF     =     A decisão do STF que declarou a aplicabilidade do regime de união estável às uniões entre pessoas do mesmo sexo tem eficácia erga omnes e efeito vinculante.

     

    § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.  VIDE STF

     

    Q287558    

    A união estável entre o homem e a mulher e a união de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar apta a merecer proteção estatal como sinônimo de família.

    Q236469

    O sexo das pessoas, salvo disposição constitucional expressa ou implícita em sentido contrário, não se presta como fator de desigualação jurídica.

     

    É reconhecido o direito à preferência sexual como direta emanação do princípio da dignidade da pessoa humana e do direito à autoestima no mais elevado ponto da consciência do indivíduo. O concreto uso da sexualidade faz parte da autonomia da vontade das pessoas naturais. A Constituição da República confere à família, base da sociedade, especial proteção do Estado, pouco importando se formal ou informalmente constituída, ou se integrada por casais heteroafetivos ou por pares homoafetivos.

    A Constituição de 1988, ao utilizar-se da expressão “família”, não limita sua formação a casais heteroafetivos nem a formalidade cartorária, celebração civil ou liturgia religiosa.


ID
361546
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, a proteção à infância e à juventude é uma competência

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    XV - proteção à infância e à juventude;

  • Art 24 XV da CF
     
    A quem interessar, existe um professor em Brasília chamado Expedito que criou um método de memorização para os artigos 21,22,23 e 24. É bem eficaz, eu recomendo.
  • LETRA E

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    XV - proteção à infância e à juventude;
  • Poxa Eduardo, fala sério né...  De que adianta falar do método e não postá-lo???

    Perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma boa ação (colaborando com quem está na luta) e, ainda, ganhar uns pontinhos.


    Ainda há tempo...
  • Eui ia comentar a mesma coisa... o cara comenta que o professor tem um métiodo e nao posta.
    Se for música eu prefiro nem saber... já vi cada professor se expor ao ridículo com metodos musicais que só de lembrar esqueço da matéria.
  • Pessoal, procurei no Dr Google... e achei no youtube... digitem arte de memorizar a constituiçao federal  1988

    Professor Espedito Oliveira... acho que só o nome no youtube do professor voces acham bastante videos...

    Ainda nao assiste... Vou olhar agora... espero que seja válido.
  • Não se enganem com estes "métodos" milagrosos.
    É mais um querendo vender sucesso fácil.
    De fato existem fórmulas mnemônicas que facilitam o estudo, mapas mentais, leitura dinâmica e outras coisas que ajudam.
    O importante mesmo é dedicação e força de vontade. Isso ninguém vende ou compra.
  • SÓ EXISTE UM MÉTODO EFICAZ PARA ESTUDAR: É LER, LER E LER; EM SEGUIDA LEIA-SE NOVAMENTE, E DE NOVO, ATÉ MEMORIZAR. SE NÃO MEMORIZAR? REPETE-SE TUDO NOVAMENTE...

  • Fazer exercícios diário : recomendo. Eu exitava, queria só ficar assistindo aos vídeos. Agora percebi que, pelo menos 10 exercícios de matérias já estudadas são recomendáveis. Boa sorte aos colegas da batalha!

  • Repassando o que li em um comentário de outra questão:

    Proteção = competência concorrente

    Proteger = competência comum

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;               

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Essa foi difícil, dá pra pensar, perfeitamente, em competência Comum. Mas tá lá: Art 24 - Competência Concorrente XV - proteção à infância e à juventude;

ID
361549
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É correto afirmar que afirmar que as leis

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA - Redação dada ao art. 1o , § 2o , da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Todavia, este dispositivo foi revogado pela Lei n. 12036 de 2009.

    b) INCORRETA - Art. 2o , caput, da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro: "Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue."

    c) INCORRETA - Art. 2o , § 3o , da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro: " Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 

    d) INCORRETA - Art. 2o , § 2o , da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro: "A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. "

    e) CORRETA - Art. 1o , § 1o , da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro: "Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada ."
  • RESPOSTA: E
    COMENTÁRIO
     - Art. 1o , § 1o , da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro: "Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada ."
  • a) que os Governos Estaduais elaborem por autorização do Governo Federal, dependem da aprovação deste e começam a vigorar no prazo que a legislação estadual fixar. à INCORRETA: não se exige essa provação do Governo Federal. Ademais, silente a lei estadual, aplica-se o prazo de vacância da LINDB.

    b) de vigência temporária permanecerão em vigor até que outras as modifiquem ou revoguem. à INCORRETA: não se destinando à vigência temporária, a lei permanece em vigor até que outra a modifique ou revogue.

    c) revogadas se restauram por ter a lei revogadora perdido a vigência, salvo disposição em contrário. à INCORRETA: a repristinação é excepcional.

    d) que estabeleçam disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revogam ou modificam as leis anteriores. à INCORRETA: se a lei estabelece disposições gerais ou especiais que não invadem os aspectos disciplinados pelas leis anteriores, não há revogação ou modificação das leis anteriores.

    e) quando admitidas nos Estados estrangeiros, serão obrigatórias três meses depois de oficialmente publicadas. à CORRETA!

    Resposta: E

  • Não foi feito alteração informando que esses prazos foram desconsiderados, e que agora obrigatoriamente a lei deverá, expressamente, determinar o tempo?

ID
361552
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA - Art. 16 do CC: "Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome e a alcunha. "

    b) INCORRETA - Art. 17 do CC: "O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. "

    c) INCORRETA - Art. 18 do CC: "Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial, salvo nos casos previstos em lei."

    d) CORRETA - Art. 19 do CC: "O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. "

    e) INCORRETA - Art. 20, parágrafo único, do CC: "Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. "

     

  • Questão passível de anulação.  Quem vai dizer que a alternativa "e" contém erro?  Ora, os ascendentes e descendentes são partes legítimas para requerer proteção aos direitos da personalidade do falecido.  Ou não são?  É certo que o cônjuge também o é, mas a questão não mencionou que eles seriam os únicos.  Também é certo que a alternativa "d" seja a literalidade da lei, mas não dá para excluir a "e".  É como se diz,:em algumas provas objetivas devemos procurar e marcar a mais certa(ainda que haja outra menos correta).
  • Atençãooo

    O erro da alternativa "e" consiste no fato de que legitimidade para requerer proteção aos direitos de personalidade não se estende a todo e qualquer ascendentes ou descendentes. Mas somente ao cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta ou colateral até o quarto grau.

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Assim, o fundamento legal do item supramencionado é o Art. 12,§ único e não o art. 20,§ único!!

    Bons estudos. =D


  • Só p complementar:


    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.


    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

  • Assim, eu fiquei confusa quando o colega do primeiro comentário explicou a assertiva 'c'. Ele copiou a assertiva e não a justificativa correte, que seria:


    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
  • Sempre confundo o art. 11 com o art. 20...
  • Questão TOTALMENTE mal elaborada... 03 assertivas corretas!!!!!!! (C, D e E) mas é claro que a questão D é a famosa "mais correta". Na letra C, a realocação da expressão "sem autorização" não modificou o sentido, ou seja, conclui-se que não se pode usar o nome alheio em propagando comercial sem a devida autorização, exceto nos casos previstos em lei. Existe algo de errado? NÃO. Sobre a letra E, podemos afirmar que os ascendentes ou os descendentes são partes legítimas para requerer proteção ao direitos da personalidade do morto ou ausente? COM CERTEZA SIM. Questões assim me deixam nervoso! AFF!!!
  • Cuidado
    A C está errada pois não fala em "
    salvo nos casos previstos em lei."
    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
  • A questão foi sim muito mal elaborada como já é de costume, mas precisamos perder a reação natural de clamar por uma anulação que nunca virá e procurar assinalar a "mais correta" que no caso é a letra D que está em conformidade com a literalidade da lei.
  • Olá pessoal, é importante tratar da seguinte diferença: tratando de direitos de PERSONALIDADE do morto, aplica-se o Art. 12 do Código Civil, sendo legítimo o cônjuge, os ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau. No entanto, se tratar de direito de IMAGEM do morto, aplica-se o Art. 20 do Código Civil, apenas fica legitimado o cônjuge, os ascendentes e os descendesntes.

    A doutrina questiona muito essa diferença, uma vez que o direito a personalidade engloba o direito de imagem, no entanto, é importante saber que, na letra da lei, há essa diferença.
  • O primeiro comentário copiou a assertiva errada na letra A e não justificou didaticamente as outras... E quem votou nem percebeu... Quando se trata de VUNESP e FCC, atentem para CADA PALAVRA nas questões.

    Segue a correção com as alternativas e os artigos correspondentes:

     


    Letra A ERRADA - Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome E A ALCUNHA.

    Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. 

     


    Letra B ERRADA - O nome da pessoa PODE ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham, DESDE QUE não haja intenção difamatória.

    Art. 17. O nome da pessoa não NÃO PODE pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, AINDA QUANDO não haja intenção difamatória.

     


    Letra C ERRADA - Não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial sem autorização, SALVO NOS CASOS PREVISTOS EM LEI.

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

     


    Letra D CERTA - O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. 

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

     


    Letra E ERRADA - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção aos direitos da personalidade os ascendentes ou os descendentes.

    Art. 20 -Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção O CÔNJUGE, os ascendentes ou os descendentes.







  • O Código Civil trata dos direitos da personalidade nos artigos 11 ao 21.


    Letra “A” - Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome, o sobrenome e a alcunha.


    Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

    Ou seja, a alcunha ou apelido não faz parte do nome (prenome e sobrenome), não se confundindo com o pseudônimo.


    Incorreta letra “A”.


    Letra “B” - O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham, desde que não haja intenção difamatória.


    Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.


    O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham, mesmo que não haja intenção difamatória.


    Incorreta letra “B”.


    Letra “C” - Não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial sem autorização, salvo nos casos previstos em lei.


    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.


    Atenção para o ‘salvo nos casos previstos em lei’ pois tal não consta do texto do Código Civil.


    Incorreta letra “C”.


    Letra “D” - O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.


    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    O pseudônimo muitas vezes é utilizado para ocultar a identidade civil do titular, porém, desde que utilizado para atividades lícitas, tem a mesma proteção que a dada para o nome.


    Correta letra D.


    Letra “E” - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção aos direitos da personalidade os ascendentes ou os descendentes.


    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

     

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.


    A proteção que se fala aqui é a do direito à imagem do morto. Os legitimados são o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.


    Há que se ressaltar o parágrafo único do artigo 12, também do CC, que trata dos direitos da personalidade do morto.


    “Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.” (art. 12, parágrafo único, CC).


    Há uma diferença, então, entre a proteção ao direito de imagem do morto, em que os legitimados são o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes e os direitos da personalidade em geral, que trata o artigo 12, em que os legitimados são o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta (isso inclui os ascendentes e descendentes) ou colateral até o quarto grau.


    Incorreta letra “E”, pois a alternativa não traz o cônjuge como um dos legitimados.


    A questão apegou-se a literalidade da Lei.


    Complementação - O Enunciado 275 da IV Jornada de Direito Civil realizada pelo Conselho da Justiça Federal dispõe: “O rol dos legitimados de que tratam os artigos 12, parágrafo único, e 20, parágrafo único, do Código Civil, também compreende o companheiro”


    Gabarito da questão, letra “D”. 




    RESPOSTA: (D)


  • LETRA D CORRETA 

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
  • Caramba, é questão de lógica.

    A, B e C são partes legítimas.

    Eu te pergunto,

    B e C são partes legítimas?

    Se vc responder não, então a letra E está correta, se responder sim, então ela está correta. Quando se tira um pedaço da redação e não a torna falsa, ela continua sendo verdadeira.

  • Corrigindo o colega que corrigiu o outro colega...

    Letra E ERRADA - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção aos direitos da personalidade os ascendentes ou os descendentes.

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Quando se trata da proteção de Direito da Personalidade a legitimação é mais ampla, incluindo além do cônjuge sobrevivente, qualquer parente em linha rea ou colateral até o quarto grau

    O direito de IMAGEM a legitimação é mais restrita, sendo apenas o cônjuge, ascendentes e descentes (não inclui nem o colateral).

  • a) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome, o sobrenome e a alcunha. à INCORRETA: Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. A alcunha é o apelido no meio social, como Xuxa.

    b) O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham, desde que não haja intenção difamatória. à INCORRETA: O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    c) Não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial sem autorização, salvo nos casos previstos em lei. à INCORRETA: não há exceção/ressalva legal. Não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial sem autorização.

    d) O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. à CORRETA!

    e) Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção aos direitos da personalidade os ascendentes ou os descendentes. à INCORRETA: Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a proteção dos direitos da personalidade o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Resposta: D


ID
361555
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leia as seguintes assertivas.

I. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, a sede será considerada domicílio para todos os atos praticados.

II. Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

III. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

IV. Somente têm domicílio necessário o incapaz, o militar, o marítimo e o preso.

São corretas somente as afirmações:

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na letra "c". Vejamos:

    I. Art. 75, parágrafo primeiro, do CC: "Tendo a pessoa jurídica diversas estabelecimentos em lugares diferentes, a sede cada um deles será considerado domicílio para todos os atos nele praticados."

    II. Art. 71 do CC: "Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas."

    III. Art. 78 do CC: "Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes."

    IV. Art. 76, caput, do CC: "Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso."TeTêm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.  
  • O domicílio voluntário é o mais comum e decorre de ato livre, da vontade do sujeito de direito. O domicílio legal ou necessário, é fruto de determinação legal e, em atenção a condição especial de certas pessoas. É o caso do incapaz, do servidor público, do militar, do marítimo e do preso (art. 76 do C.C.). 

  • Em relação ao item IV, o Professor Pablo do LFG dá uma dica:

    Aqui é a lei que determina: tem domicílio legal (tem que memorizar!! Dica: pegar as iniciais de todos os citados e formar uma frase, como essa para o caso em comento: inês sempre paquerou muito mas parou):
            
    ·         O incapaz
    ·         O servidor público (só cargo efetivo)
    ·         O militar (da marinha ou da aeronáutica tb)
    ·         O marítimo (marinheiro da marinha mercante, privada)
    ·         O preso
  • Segue o comentário da I e da IV, o colega deve prestar atenção ao recortar e colar: 

    I ERRADA- Art 75, § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles (ESTABELECIMENTOS) será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    IV ERRADA - Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, O SERVIDOR PÚBLICO, o militar, o marítimo e o preso.

  • Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. (II)

    Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. (III)

  • Replicando a dica de um colega aqui do QCONCURSO:

     

    Domicílio Necessário - "SIM PM"

     

    S ervidor Público

    I ncapaz

    M aritímo, onde o navio estiver matriculado

    P reso

    M ilitar, onde servir - Marinha ou Aeronaútica na sede do comando

  • I. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, a sede será considerada domicílio para todos os atos praticados. à INCORRETA: Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    II. Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. à CORRETA! Admite-se a pluralidade de domicílios.

    III. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. à CORRETA! É o foro do contrato.

    IV. Somente têm domicílio necessário o incapaz, o militar, o marítimo e o preso. à INCORRETA: também o servidor público tem domicílio necessário.

    Resposta: C


ID
361558
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Prescreve em três anos a pretensão

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na alternativa "b". Vejamos:

    Art. 206, caput, do CC: "Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

    II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;

    III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;

    IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

    V - a pretensão de reparação civil;

    VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;

    VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:

    a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;

    b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento;

    c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação;

    VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;

    IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. 


     
  • ITEM (A) justificado pelo art. 206, § 1º, inciso I:

    "§ 1o Em um ano:

    I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;"


    ITEM (B) justificado pelo art. 206, § 3º, inciso VII, alíena c:
     

    "§ 3o Em três anos:

    VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação;"


    ITEM (C) justificado pelo art. 206, § 1º, inciso III:

    "§ 1o Em um ano:

    III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;"


    ITEM (D) e (E) justificados pelo art. 206, § 5º, incisos I e II:
     

    "§ 5o Em cinco anos:

    I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;

    II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;"


     

  • CORRETO O GABARITO...
    Tendo em vista a extensão do artigo 206, o qual descreve vários prazos para a ocorrência da prescrição, temos que tentar gravar os parágrafos mais curtos, e assim, por eliminação acertarmos a questão:
    - em 02 anos prescreve - prestações alimentares;
    - em 04 anos prescreve - prestações relativas a tutela;
    - em 05 anos prescreve - prestações relativas à dividas líquidas, profissionais liberais.
    Então se decorarmos esse esquema, a chance de acertarmos a questão aumenta sensivelmente....
    Bons estudos a todos...
  • Minha gente, existe macete pra decorar esses prazos???
  • Nessees casos deve-se ler diariamente estes artigos e praticar exercicios, assim, com o tempo ira memoriza-los....
  • Cláudia R.A.P., dê uma olhada nesse esquema abaixo e veja se é útil pra você memorizar alguns prazos:

    Considerações sobre Prescrição e Decadência:

    Atente-se às palavras-chaves!
    Prescreve em 01 ano (art.206 CC):
    - Hospedagem;
    - Emolumentos, Custas, Peritos, tabeliães, Serventuários, Sócios e Acionistas;
    - A pretensão do segurado.
    Prescreve em 02 anos (art.206 CC):
    - Alimentos.
    Prescreve em 03 anos (art.206 CC):
    - O resto.
    Prescreve em 04 anos (art.206 CC):
    - Tutela.
    Prescreve em 05 anos (art.206 CC):
    - Dívidas;
    - Profissionais liberais;
    - Reaver o que despendeu em juízo.

    Prescreve em 10 anos (art.205 CC):
    - Quando a lei não fixar prazo menor.
    Alguns prazos de Decadência:
    Anular negócio jurídico – 04 anos (art. 178 CC)
    Anular negócio jurídico quando a lei não fixar prazo - 02 anos (art.179 CC)
    Anular a constituição da PJ de dir. privado por defeito do ato respectivo – 03 anos (art.45 p.ú. CC)
    Vício Redibitório – Bem móvel – 30 dias (art.445 caput, CC)
    Vício Redibitório – Bem Imóvel – 1 ano (art.445 caput, CC)


ID
361561
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Art. 945 do CC: "Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. "

    b) INCORRETA - Art. 936 do CC: "O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou caso fortuito força maior ." *Questão, no mínimo, discutível, pois o STJ equipara o caso fortuito à força maior.

    c) INCORRETA - Art. 932 do CC: "São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;" "

    d) INCORRETA - Art. 943 do CC: "O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la não transmitem-se com a herança. "

    e) INCORRETA - Art. 944, parágrafo único, do CC: "Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, ou excluir, a indenização."

  • Pois é, Daniel.

    Flávio Tartuce assim afirma: 

    "Deve ficar claro que este autor entende ser também excludente o caso fortuito (evento totalmente imprevisível) que é mais do que a força maior (evento previsível, mas inevitável), obstando ou rompendo com o nexo de causalidade. Ademais, se considerarmos o caso fortuito como sinônimo de força maior, assim com faz parte da doutrina e jurisprudência - inclusive do STJ -, o primeiro, do mesmo modo, é excludente de responsabilidade em casos tais." 


  • Só fazendo um reparo ao comentário do colega, com relação à redação  do parágrafo único do art. 944: Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.

    Não fala em excluir a indenização.
  • Essas questões são ótimas para quem decora lei. Para quem estuda, são péssimas. Porque você conhece doutrina e jurisprudência e acaba "vendo chifre em cabeça de burro". Para mim, caso fortuito e força maior também tendem a se equiparar, mas a questão é besta e não está nem ai para o que pensa o STJ. Primeira fase de concurso é isso: precisamos "deletar" tudo que estudamos e focar no raio da letra da lei. Que se dane o resto... 

  • Código Civil.

    Art. 936. O dono, ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    tenho dúvidas em relação a letra b alguém por favor poderia justificar porque ela  esta  considerada errada


  • Rosana, a questão seria correta se falasse em "força maior", não caso fortuito.


ID
361564
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa que corretamente descreve a(s) hipótese(s) de assistência, prevista(s) no Código de Processo Civil.

Alternativas
Comentários
  • Art. 50.  Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver INTERESSE JURÍDICO em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la.
    • Vamos às justificativas:
    •  a) Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo. CORRETA! art. 50, CPC
    •  b) Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, intervir no processo oferecer oposição contra ambos. art. 56, CPC
    •  c) É obrigatória àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. ERRADO! Trata-se da Denunciação à lide - art. 70, III, CPC
    • d) Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá responder ao processo, até a citação do  nomear à autoria o proprietário ou do possuidor. art. 62, CPC
    • e) Duas ou mais pessoas litigando, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, porque entre as causas há conexão pelo objeto. ERRADO! Trata-se de hipótese de litisconsórcio! art. 46, I, II e III, CPC.
  • GABARITO OFICIAL: A

    "A assistência ocorre quando o terceiro ingressa nos autos do processo para auxiliar um dos demandantes, pois ele tem interesse jurídico na vitória de um deles." assim define, Renato Montans de Sá.


    Glória a Deus !
  • GABARITO: LETRA "A"

    a) ASSISTÊNCIA. art. 50, CPC

    b) OPOSIÇÃO. art. 56, CPC

    c) DENUNCIAÇÃO À LIDE. art. 70, CPC

    d) NOMEAÇÃO à AUTORIA. art. 62, CPC


    e) LITISCONSÓRCIO. art. 46, CPC
  • NA MINHA HUMILDE OPINIÃO, ESSA QUESTÃO FICOU MUITO MAL REDIGIDA. AO MEU VER, TANTO A ALTERNATIVA "A" QUANTO A "B" ESTARIAM CERTAS.
    A Oposição, de uma forma geral, é uma forma de intervir no processo. A questão foi formulada de uma forma genérica, pois o terceiro pode intervir para assistir ou mesmo pode intervir por meio de oposição.
  • Concordo com o colega acima, a respeito da redação da questão. 
    Eu marquei "B" e no meu entender está correta, pois oposição é também intervenção no processo.

    Abs
  • Gente, assistência é uma coisa oposição é outra, quisera eu poder discordar do legislador ou examinador, mas não me faria passar em concursos.
  • Respondendo a dúvida dos colegas acima. O enunciado faz a sequinte pergunta.

    Assinale a alternativa que corretamente descreve a(s) hipótese(s) de assistência, prevista(s) no Código de Processo Civil.

    ele quer saber qual dentre as opções é hipótese de ASSISTÊNCIA, então, a única resposta correta é a letra A.

    Atenção no enunciado ai galera.
  • b) Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, intervir no processo.


    Para os colegas que ficaram em dúvida na alternativa "B".
    Ela de fato está errada, pelo simples fato que a assistência pode se dar em qualquer momento e qualquer grau de jurisdição, e não como se refere a questão limitando a possibilidade de assistência até a prolatação da setença.

    Espero ter sanado as dúvidas.
  • Acredito que a letra B refira-se a oposição:

    ”O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Cível Originária 164, na década de 90, firmou entendimento de que a ação de oposição não pode ser proposta após a prolação da sentença, entendimento que, a nosso ver, resulta da simples leitura do artigo  do :

    “Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos”.


ID
361567
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

É competente o foro

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: o local é o do ato ou fato.

    Art. 100 É competente o foro:
    V - Do lugar do ato ou fato:
    b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.

    B) CORRETA:

    Art. 96 [...]
    Parágrafo único. É, porém, competente o foro:
    I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuia domicílio certo.

    C) ERRADA: é do domicílio do devedor.

    Art. 100 É competente o foro:
    III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos.

    D) ERRADA: é o foro onde a obrigação deve ser satisfeita.

    Art. 100 É competente o foro:
    IV - do lugar:
    d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento.

    E) ERRADA: é o lugar do fato ou ato.

    Art. 100 É competente o foro:
    V - do lugar do ato ou fato:
    a) para a ação de reparação do dano.
  • letra B
    Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Parágrafo único. É, porém, competente o foro:

    I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo;

  • NCPC= artigos 53 e 48!! 

     

    A) Art. 53.  É competente o foro:

    IV - do lugar do ato ou fato para a ação:

    b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.
     

    B) art. 48...

    Parágrafo único.  Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

    I - o foro de situação dos bens imóveis;

    II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

    III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

     

    C) Art. 53.  É competente o foro:

    antigo 100, lll = sem correspondência!!! 

     

    D) Art. 53.  É competente o foro:

    lll- do lugar:

    d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento.
     

    E) Art. 53.  É competente o foro:

    IV - do lugar do ato ou fato para a ação:

    a) para a ação de reparação do dano.

     


ID
361570
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Leia as seguintes assertivas.

I. A citação ordenada por juiz incompetente não constitui em mora o devedor e nem interrompe a prescrição.

II. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu, cujo comparecimento espontâneo não supre a falta da citação.

III. Não se fará citação, quando se verificar que o réu é demente ou está impossibilitado de recebê-la.

IV. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto quando for ré pessoa de direito público.

São corretas apenas as informações:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    I - ERRADA: ainda que feita por juiz incompetente a citação constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

    Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

    II - ERRADA: o comparecimento espontâneo supre a falta de citação.

    Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.
    § 1o O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.


    III - CORRETAArt. 218. Também não se fará citação, quando se verificar que o réu é demente ou está impossibilitado de recebê-la.

    IV - CORRETAArt. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:
                                c) quando for ré pessoa de direito público; 
  • II- ERRADA

    Antes de citado, o sujeito indicado como réu é tão-somente parte na demanda.Um dos efeitos da citação é justamente o de completar a estrutura tríplice da relação jurídica processual.Vale dizer: a citação não tem o condão de proporcionar a formação do processo.O processo já existe desde o momento em que foi ajuizada a ação.
  • Alternativa "C"

    I. Errada, pois artigo 219 Caput diz :" ... ainda quando ordenada por juiz incompetente constitui em mora o devedor..."

    II. Errada, pois artigo 214, §1º " O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação".

  • Não concordo com a assertiva IV.
    Do jeito que a banca pergunta, da impressão de que o unico jeito para a citação não ser feita pelo correio é no caso do ré ser pessoa de direito publico, sendo que o artigo em questão disponibiliza outras formas para a não ocorrencia da citação pelo Edital.

    Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto: 

    a) nas ações de estado; 

    b) quando for ré pessoa incapaz; 

    c) quando for ré pessoa de direito público; 

    d) nos processos de execução; 

    e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;

    f) quando o autor a requerer de outra forma. 

  • Me tirem uma dúvida!

    o item III, se a pessoa for demente, acontecerá a citaçao pela pessoa do réu, ou seja, vai haver a citaçao sim, mas um responsavel ou procurador, estou errada??

  • Em caso de réu demente o Juiz nomeia um médico que em 5 dias tem que emitir um laudo. Se ficar constatado que realmente ele é demente, nomeia-se um Curador


  • NOVO CPC 

    III Art. 245.  Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la.

    § 1o O oficial de justiça descreverá e certificará minuciosamente a ocorrência.

    IV - Art. 247.  A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto

    III - quando o citando for pessoa de direito público;


ID
361573
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.
  • exemplo de questão que realmente AMPLIA o conhecimento do candidato
    ahah
  • Ementa: PROCESSUAL CIVIL. FASE DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. MULTA DO ART. 475-J DO CPC. NECESSIDADE DA PREVIA INTIMAÇÃO DO EXECUTADO/DEVEDOR. Segundo entendimento pacificado no STJ, a incidência da multa prevista no art. 475-J do CPC pressupõe regular intimação do devedor, na pessoa do seu advogado, para pagamento espontâneo. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70044818573, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Alberto Schreiner Pestana, Julgado em 02/09/2011)

    Complementando a matéria.
  • Devedor não paga: 10%
    Embargos do devedor manifestamente protelatórios: não superior a 20% (art. 740, parágrafo único)
  • GABARITO: LETRA D, de DEZ POR CENTO!

    Essa realmente era para não deixar o candidato zerar a prova....rs....

    :)


  • ART 523 &1º NCPC

  • Art. 523.   § 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput (15 DIAS), o débito será acrescido de multa de 10% e, também, de honorários de advogado de 10%.

    GABARITO -> [D]


ID
361576
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: dessa decisão caberá agravo de instrumento.

    Art. 7º [...]
    § 1o  Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 

    B) ERRADA: não prejudica o pedido de suspensão liminar.

    Art. 15 [...]
    § 3o  A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo

    C) ERRADA: os efeitos da coisa julgada NÃO beneficiam o impetrante a título individual.

    Art. 22 [...]
    § 1o  O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada NÃO beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. 

    D) ERRADA: não cabe MS contra os atos de gestão comercial.

    Art. 1º [...]
    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    E) CORRETAArt. 19.  A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.
  • Complementando a justificativa da letra "A" da colega, o duplo grau de jurisdição será obrigatório quando da sentença do MS, não da sua liminar, como diz a questão.

    Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.

    § 1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição.(Lei 12.016/2009)


ID
361579
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Visando a proteção infantil, os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: ALTERNATIVA B

    A) ERRADA - O PRAZO É DE 18 ANOS (ARTIGO 10, I DO ECA)

    B) CORRETA (ARTIGO 10, II DO ECA)

    C) ERRADA - O ESTATUTO NÃO FALA EM PRESTAR AJUDA FINANCEIRA. (ARTIGO 10, III DO ECA)

    D) ERRADA - NÃO HÁ NECESSIDADE DE REQUERIMENTO JUDICIAL (ARTIGO 10, IV DO ECA)

    E) ERRADA - O ARTIGO 10, INCISO V DO ECA DIZ: "MANTER ALOJAMENTO CONJUNTO, POSSIBILITANDO AO NEONATO A PERMANÊNCIA JUNTO À MÃE. 

    PARA FACILITAR, TRANSCRIÇÃO DO ARTIGO 10 DO ECA:

    Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:

    I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;

    II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;

    III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;

    IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

    V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.

  • Esse art. 10 do ECA é tao importante que preve crimes em caso de descumprimento dos prazos e de seus incisos:

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

    Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

  • Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:

    I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;

    II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;

    III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;

    IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

    V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.

  • a)manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dez anos. (E) art 10-I manter registros de atividades desenvolvidas através de prontuários, pelo prazo de 18 anos

     

    b)identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente. (C)

     

    c)proceder a exames visando ao diagnóstico e à terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais, fornecendo ajuda financeira para esclarecimento de eventual enfermidade. (E) art 10-III hospitais e estabelecimentos de atenção a saúde da gestante não são obrigados a fornecer ajuda financeira.

     

    d)fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato, apenas com requerimento judicial. (E) - art 10-IV independente de requerimento judicial o hospital é obrigado a forncer declaração

     

    e)manter o neonato em berçário, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe, apenas se não houver internação em enfermaria. (E) - art 10-V manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe


ID
361582
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em relação à guarda de criança, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: ALTERNATIVA A

    A) CORRETA = ARTIGO 33, CAPUT, ECA

    B) ERRADA = NÃO É A POSSE DE DIREITO E SIM A POSSE DE FATO (§ 1° DO ARTIGO 33 DO ECA)

    C) ERRADA= APENAS EXCEPCIONALMENTE DEFERIR-SE-Á A GUARDA E PARA ATENDER A SITUAÇÕES PECULIARES (E NÃO CORRIQUEIRAS COMO DITO NA ASSERTIVA) (§2 DO ARTIGO 33 DO ECA)

    D) ERRADA= A GUARDA CONFERE A CONDIÇÃO DE DEPENDENTE INCLUSIVE PARA OS EFEITOS PREVIDENCIÁRIOS; (§ 3° DO ARTIGO 33 DO ECA)

    E) ERRADA= POIS NÃO IMPEDE O EXERCÍCIO DO DIREITO DE VISITAS PELOS PAIS, ASSIM COMO O DEVER DE PRESTAR ALIMENTOS. (§ 4 DO ARTIGO 33 DO ECA)

    PARA FACILITAR, TRANSCRIÇÃO DO ARTIGO 33 DO ECA:

    Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

    § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

    § 4o  Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.

  • A despeito da previsão legal expressa do artigo 33, § 3º, do ECA, o entendimento consolidado no STJ é no sentido de que a norma previdenciária (que veda a concessão de benefícios a menores sob guarda) é especial em relação à matéria, devendo prevalecer frente ao estatuto. Nesse sentido:

    EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃOPOR MORTE. MENOR SOB GUARDA. ECA. ROL DE DEPENDENTES. EXCLUSÃO.PREVALÊNCIA DA NORMA PREVIDENCIÁRIA.1. Em consonância com julgados prolatados pela Terceira Seção desteTribunal, a alteração trazida pela Lei 9.528/97, normaprevidenciária de natureza específica, deve prevalecer sobre odisposto no art. 33, § 3º, do Estatuto da Criança e Adolescente.2. Embargos de divergência acolhidos.
    Frise-se que a decisão foi exarada em embargos de divergência, em REsp, fixando o entendimento do Tribunal nesse sentido. Deste modo, entendo que a questão é controvertida, não devendo ser cobrada em provas objetivas.
  • Boa tarde
    Tem mais um erro na alternativa B:
    b) a guarda destina-se a regularizar a posse de direito, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, inclusive no de adoção por estrangeiros.
    Conforme podemos ler abaixo, o correto seria exceto na adoção por estrangeiros.
    Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
    Bons Estudos! ;)
  • Bastante pertinente a observação da colega Renata... de fato, a Lei 8212/91 esclarece que a guarda não gera efeitos previdenciários. Como lei especial em relação ao tema, deve prevalecer sobre a disposição do ECA.
    Não obstante, a VUNESP mais de uma vez considerou tão-somente o texto da Lei 8.069/90 (v. TJ/RJ 2012).
  • Com todo respeito aos colegas Renata e Dário, a questão em seu cabeçalho pergunta qual a afirmação correta nos termos do ECA. Não interessa aqui se há um dispositivo que se sobrepõe ao ECA em regular determinada matéria. Mesmo que o ECA estivesse completamente revogado, a pergunta ainda estaria valendo. Por exemplo, se perguntássemos, de acordo com o código civil de 1916, qual a alternativa correta para uma determinada questão, não viria ao caso o fato de a lei a qual devermos obediência no dia da prova ser o código civil de 2002. Portanto a pergunta continuará válida mesmo com dispositivo superior que a contrarie.

ID
361585
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A crianças e adolescentes é permitida a venda de

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: ALTERNATIVA D

    PARA FACILITAR, TRANSCRIÇÃO DO ARTIGO 81 DO ECA:

    Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

    I - armas, munições e explosivos;

    II - bebidas alcoólicas;

    III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

    IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

    VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.


  • É vedada a venda de fogos de estampido e de artifício. Contudo, não há tal vedação se forem de reduzido potencial incapazes de provocar dano físico. Os demais produtos constam no artigo 81 do ECA como venda proibida.

    Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

    I - armas, munições e explosivos;

    II - bebidas alcoólicas;

    III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

    IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

    VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

    Gabarito: D

  • 26 pessoas vendem armas, munições e explosivos. para crianças


ID
361588
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Entre as diretrizes na política de atendimento à criança e ao adolescente está/estão:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: ALTERNATIVA D. 

    AS DEMAIS ALTERNATIVAS TRAZEM LINHAS DE AÇÃO E NÃO DIRETRIZES. PARA FACILITAR TRANSCRIÇÃO DO ARTIGO 87 E 88 DO ECA


    Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:

    I - políticas sociais básicas;

    II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem;

    III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;

    V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

            VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes; 

            VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. 

    Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:

    I - municipalização do atendimento;

  • Apenas a MUNICIPALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO é diretriz; as demais fazem parte do conjunto de ações. 

  • MACETE PARA DIFERENCIAR AS ''LINHAS DE AÇÃO'' DAS ''DIRETRIZES''


    LINHAS DE AÇÃO SEMPRE CONSTAM AS SEGUINTES PALAVRAS  :  POLÍTICAS ,  PROTEÇÃO , SERVIÇO(S) CAMPANHA 
    É SOH LEMBRAR QUE OS '' POLÍTICOS PROTEGEM OS SEUS INTERESSES , OU SEJA , SERVIÇOS DE CAMPANHA ELEITORAL ''
    O RESTO QUE FUGIR DESSE ESQUEMA SERÁ DIRETRIZ !!!!!

  • As hipóteses de diretrizes da política de atendimento previstas no art. 88 do ECA, iniciam com palavras terminadas em "ÃO":

    municipalização/ criação/ manutenção/integração/mobilização/especialização/formação/realização, etc...

    Com isso já eliminamos as alternativas "A", "B" e "C".

    Sobram as alternativas "D" e "E".

     

    As hipóteses das linhas da política de atendimento previstas no art. 87 do ECA, por sua vez, iniciam com palavras que não terminam em "ÃO", com a única exceção do inc. V.:

     

    Art. 87, V: proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente; - O QUE exclui a opção "E"

     

    Resposta certa: "D"

  • Apenas a "municipalização do atendimento" (alternativa D) corresponde a uma diretriz da política de atendimento. As demais alternativas apresentam linhas de ação.

    DDD = Dica da Dani = todas as diretrizes terminam com “ÇÃO”, como municipalização, criação, manutenção...  

    Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:

    I - políticas sociais básicas;

    II - serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de prevenção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências;

    III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;

    V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

    VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes;

    VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    Art. 88. São diretrizes da política de atendimento: I - municipalização do atendimento;

    Gabarito: D


ID
361591
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Leia atentamente as assertivas a seguir.

I. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

II. O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento, após o acolhimento da criança ou do adolescente, em entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar, que não levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente, mas a oitiva dos pais ou do responsável.

III. O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido.

IV. Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de dez dias, decidindo em igual prazo.

V. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

É correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Correta: alternativa C
    COm exceção da V, todas as respostas estão no art 101 do ECA:

    I. CORRETA: A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. 
    (Art 117 ECA)


    II. ERRADA: O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento, após o acolhimento da criança ou do adolescente, em entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar, que não levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente, mas a oitiva dos pais ou do responsável. 

    Redação correta: Art 101, § 5º: § 5o  O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.


    III. CORRETA: O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido. 
    (Art 101, § 7º, ECA)


    IV. ERRADA: Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de dez dias, decidindo em igual prazo. 

    Redação correta: Art 101, §8º:  § 8o  Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo

    V. CORRETA: Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. 
    (Art 116, ECA)
  • I. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. 
    O item I está CORRETO, conforme artigo 117 do ECA (Lei 8.069/90):

    Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho.


    II. O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento, após o acolhimento da criança ou do adolescente, em entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar, que não levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente, mas a oitiva dos pais ou do responsável. 

    O item II está INCORRETO, pois, nos termos do artigo 101, §5º, do ECA (Lei 8.069/90), a opinião da criança ou do adolescente será levada em consideração na elaboração do plano individual de atendimento:

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;            (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional;           (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;         (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    IX - colocação em família substituta.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    § 1o  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    § 2o  Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    § 3o  Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros:            (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 

    II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    § 4o  Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    § 5o  O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    § 6o  Constarão do plano individual, dentre outros:       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    I - os resultados da avaliação interdisciplinar;       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 

    II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 

    III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    § 7o  O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 

    § 8o  Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    § 9o  Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração da criança ou do adolescente à família de origem, após seu encaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação, apoio e promoção social, será enviado relatório fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a descrição pormenorizada das providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade ou responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, para a destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    § 10.  Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 30 (trinta) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos complementares ou outras providências que entender indispensáveis ao ajuizamento da demanda.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    § 11.  A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um cadastro contendo informações atualizadas sobre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar e institucional sob sua responsabilidade, com informações pormenorizadas sobre a situação jurídica de cada um, bem como as providências tomadas para sua reintegração familiar ou colocação em família substituta, em qualquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.          (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    § 12.  Terão acesso ao cadastro o Ministério Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência Social e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, aos quais incumbe deliberar sobre a implementação de políticas públicas que permitam reduzir o número de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o período de permanência em programa de acolhimento.             (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 


    III. O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido. 
    O item III está CORRETO, nos termos do artigo 101, §7º, do ECA (Lei 8.069/90) (acima transcrito).

    IV. Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de dez dias, decidindo em igual prazo. 
    O item IV está INCORRETO, pois, nos termos do artigo 101, §8º, do ECA (Lei 8.069/90) (acima transcrito), o prazo para vista ao Ministério Público e o prazo para decisão são de 5 (cinco) dias (e não dez dias).

    V. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. 
    O item V está CORRETO, conforme artigo 116 do ECA (Lei 8.069/90):

    Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.

    Estando corretos os itens I, III e V, deve ser assinalada a alternativa C.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA C
  • Saber que a assertativa I estava correta, já me fez excluir 3 alternativas b) d) e). 

    GABARITO C

     

    Continue, continue... NÃO DESISTA!!!

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Estão erradas as assertivas II e IV, vejamos as correções:

     

    Art. 101 – ...

     

    § 5º O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável; (II)

     

    § 8º Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 dias, decidindo em igual prazo; (IV)

     

    I) Art. 117;

    III) Art. 101, §7º;

    V) Art. 116;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
361594
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Entre as medidas aplicáveis aos pais ou responsável está

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA ALTERNATIVA B

    CONFORME ARTIGO 129 DO ECA

    Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

    I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

    II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

    IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

    V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar;

    VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;

    VII - advertência;

    VIII - perda da guarda;

    IX - destituição da tutela;

    X - suspensão ou destituição do pátrio poder poder familiar. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009)

    Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24.

  • Artigo 129 - Estatuto da Criança e do Adolescente



    São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

     

    II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

  • Entre as alternativas apresentadas, a única que corresponde a uma medida aplicável aos pais ou responsável é a letra B: inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.

    Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: (...) II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.

    Gabarito: B


ID
361597
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto: alternativa "c". Fundamento: art. 153, ECA.

    Art. 153. Se a medida judicial a ser adotada não corresponder a procedimento previsto nesta ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá investigar os fatos e ordenar de ofício as providências necessárias, ouvido o Ministério Público.

    Alternativa "a": incorreta. Fundamento: art. 149, ECA. A autoridade judiciária disciplina mediante portaria e autoriza via alvará.

    Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará:
    II - a participação de criança e adolescente em:
    a) espetáculos públicos e seus ensaios;
    b) certames de beleza.

    Alternativa "b": incorreta. Fundamento: art. 150, ECA. Cabe ao Poder Judiciário, não ao Ministério Público.

    Art. 150. Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude.



    Alternativa "d": incorreta. Fundamento: art. 157, ECA. O correto seria suspensão do poder familiar, não perda.

    Art. 157. Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar a suspensão do poder familiar, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009)Vigência

    Alternativa "e": incorreta. Fundamento: art. 166, § 2o , ECA. A adoção é medida irrevogável.

    § 2o O consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de orientações e esclarecimentos prestados pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, em especial, no caso de adoção, sobre a irrevogabilidade da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência


  • a) Compete à autoridade judiciária disciplinar e autorizar, mediante portaria, a participação de criança e adolescente em espetáculos públicos e seus ensaios e certames de beleza.Incorreta? Qual seria o erro dessa assertiva? A Conjunção “E” em substituição do “Ou”? Segue artigo na íntegra: Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará: I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em: a) estádio, ginásio e campo desportivo; b) bailes ou promoções dançantes; c) boate ou congêneres; d) casa que explore comercialmente diversões eletrônicas; e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão. II - a participação de criança e adolescente em: a) espetáculos públicos e seus ensaios; b) certames de beleza.b) Cabe ao Ministério Público, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude. Incorreta. Art. 150. Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude.c) Se a medida judicial a ser adotada não corresponder a procedimento previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá investigar os fatos e ordenar de ofício as providências necessárias, ouvido o Ministério Público.Correta. Art. 153. Se a medida judicial a ser adotada não corresponder a procedimento previsto nesta ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá investigar os fatos e ordenar de ofício as providências necessárias, ouvido o Ministério Público.
  • d) Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar a perda do poder familiar, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade.Incorreta. Um pequeno “detalhe”: utilização do termo “perda”, ao invés de “suspensão”. Art. 157. Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar a suspensão do poder familiar, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigênciae) O consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de orientações e esclarecimentos prestados pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, em especial, no caso de adoção, sobre o modo de revogar a medida.Incorreta. Art. 166. § 2o O consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de orientações e esclarecimentos prestados pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, em especial, no caso de adoção, sobre a irrevogabilidade da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
  • A autoridade judiciária autoriza mediante alvará e disciplina mediante portaria;

    Cabe à autoridade judiciária prever recursos em sua proposta orçamentária para a equipe de assesoramento do poder judiciário.

    A autoridade judiciária poderá decretar o afastamento da criança ou o adolescente até o julgamento do mérito, não conforme o que está na assertiva;

     

    A Adoção é medida IRREVOGÁVEL;


ID
361600
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante grave ameaça à vítima, a autoridade policial deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto: alternativa "a". Fundamento: art. 173, inciso III, do ECA.

    Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:
    I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;
    II - apreender o produto e os instrumentos da infração;
    III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

    Apenas complementando, não confundir o procedimento da prisão em flagrante decorrente de ato infracional e a internação provisória. Esta é prevista no art. 108 do ECA, com prazo máximo de 45 dias e tem como requisitos:  especial gravidade do fato; repercussão social; necessidade de garantir a segurança pessoal do menor; manter a ordem pública.

  • a) requisitar exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração. (art. 173, III, ECA)
    Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:
    III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração

    b) manter o infrator internado, em qualquer hipótese, para manutenção da ordem pública. ERRADO
    Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.

    c) encaminhar o infrator à entidade de atendimento, que fará a apresentação ao representante do Ministério Público no prazo de cinco dias;

    Art. 175. Em caso de não liberação, a autoridade policial encaminhará, desde logo, o adolescente ao representante do Ministério Público, juntamente com cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência.
    § 1º Sendo impossível a apresentação imediata, a autoridade policial encaminhará o adolescente à entidade de atendimento, que fará a apresentação ao representante do Ministério Público no prazo de vinte e quatro horas.

    d) liberar o menor infrator, em qualquer hipótese, sob termo de compromisso firmado pelos pais ou responsáveis.
    Não é em qualquer hipótese. Mesma justificativa letra b (art. 174, ECA)

    e) notificar os pais ou responsável para apresentação do adolescente, podendo requisitar o concurso das polícias civil e militar.
    Não é esse o caso de requisitar as policias civil e militar, mas sim quando o adolescente devidamente notificado, injustificadamente não comparece à audiência, conforme art. 187 do ECA.
    Art. 187. Se o adolescente, devidamente notificado, não comparecer, injustificadamente à audiência de apresentação, a autoridade judiciária designará nova data, determinando sua condução coercitiva.

  • Essa letra (E) esta bizarra.


ID
361603
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

É crime praticado contra crianças e adolescentes:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa E. O crime está previsto no art. 239 do ECA. As demais alternativas preveem infracóes administrativas.

    Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:

    Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa.

    Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude: (Incluído pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.

  • Para completar as outras opções são infrações administrativas.

    Att,
  • ECA
    a) art. 247 
    b) art. 248
    c) art. 250
    d) art. 255
    e) art. 239
  • a) ERRADA. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:
    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    b) ERRADA. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. Art. 248. Deixar de apresentar à autoridade judiciária de seu domicílio, no prazo de cinco dias, com o fim de regularizar a guarda, adolescente trazido de outra comarca para a prestação de serviço doméstico, mesmo que autorizado pelos pais ou responsável:
    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência, independentemente das despesas de retorno do adolescente, se for o caso.

    c) ERRADA. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. Art. 250.  Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:
    Pena – multa.

    d) ERRADA. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. Art. 255. Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão competente como inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo:
    Pena - multa de vinte a cem salários de referência; na reincidência, a autoridade poderá determinar a suspensão do espetáculo ou o fechamento do estabelecimento por até quinze dias.

    e) CERTA. CRIME. Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:
    Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa.
    Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude:
    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.
  • Colegas, o artigo correspondete à alternativa (b) foi revogado recentemente pelo art. 28, da Lei n. 13.431/17 (que entrou em vigor esses dias).

  • A questão está desatualizada. O art. 248 do ECA foi revogado.


ID
361606
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

São fontes autônomas do Direito do Trabalho:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Fontes de Produção:
    Heterônomas Autônomas Imposta por um agente externo, em geral, o Estado, sem a participação dos destinatários principais da norma. Ex.: Estado, Administração Pública, Empresa. Estatais: elaboradas pelo Estado. Exs.: CRFB, CLT, Lei, MP, Regulamentos Normativos (P. República), Portarias do MP. Internacional: Tratados da OIT. Mista: Sentença Normativa. Imperativas: impostas pelo Estado.   Elaboradas pelos próprios destinatários principais das regras jurídicas, sem interveniência de um terceiro. (Tendência do direito do trabalho) Profissional -> Instrumentos Normativos (CCT e ACT), costumes. Extra Estatais: elaboradas pelas partes. Os instrumentos normativos não podem inovar processualmente, mas os costumes sim. Ex.: defesa escrita em audiência (CLT -> oral em 20 minutos -> P. Oralidade); protesto para impugnar decisão interlocutória do magistrado (art. 893, CLT), equivalendo-se ao recurso mediato. Voluntárias: depende da vontade das partes. Ex.: Contrato de trabalho.
  • Joice, ótima tabela, muito obrigado por disponibilizar para todos.
  • Detalhe IMPORTANTE: a sentença normativa pela FCC é considerada fonte formal heterônoma ESTATAL, ela (FCC) não a classifica como MISTA.

  • São consideradas fontes autônomas:

    Acordo Coletivo
    Convenção Coletiva
    Usos e Costumes

  • ATENÇÃO!
    Segundo o prof. Gustavo Cysneiros, do Espaço Jurídico, os concursos públicos de um modo geral não costumam considerar os CONTRATOS (nem a jurisprudência) como fonte do Direito do Trabalho, embora alguns doutrinadores o façam.
  • FONTES:
    MATERIAIS: proveniente de manifestações sociais, como: protestos, greves...
    FORMAIS: são normas coercitivas que rege uma relação jurídica, podendo subdividir-se em :

     Autônomas: são elaboradas por uma relação privativa, sem intervenção ESTATAL, como: Acordo coletivos, Conv. coletivas, regulamentos de empresas e costumes.
     Heterônomas: são aquelas emanadas do estado, como: CF, Leis, decretos, sum .vinculantes..

    Fonte: Colega Danielle Medeiros

  • Segundo Renato Saraiva, o contrato de trabalho não pode ser considerado como fonte formal. Será que é passível de anulação está questão pessoa?

  • Segundo Marício Godinho Delgado...

    O contrato, de fato, não se qualifica como diploma instituidor de atos-regra, de comandos abstratos, gerais, impessoais. Ao contrário, compõe-se de cláusulas concretas, específicas e pessoais, envolvendo apenas as partes contratantes. Não se configura, assim, como fonte de regras jurídicas, mas como fonte de obrigações e direitos específicos, concretos e pessoais, com abrangência a seus contratantes.

  • FCC: Em uma questão ela considerou o contrato individual como fonte formal, nesta porém ela considera como cláusula contratual, tanto o regulamento quanto o contrato individual.

    --> Q248733(2012)    --> Q260425(2012)

  • LETRA B

     

    CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO E  ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO   São forntes formais autônomoas do Direito do trabalho, pois criam normas jurídicas a partir da intervenção direta dos destinatáriso das mesmas, no caso o sindicato dos trabalhadores e o polo do empregador, representado ora por seu sindicato (convenção coletiva de trabalho), ora por uma ou mais empresas (acordo coletivo de trabalho)Constituem fontes formais autônomas.

     

    CLÁUSULAS CONTRATUAIS - Dadas as características das cláusulas contratuais (concretas, específicas, pessoais, envolvendo apenas as partes contratantes), não constituem fontes do direito. As fontes formais são os chamados atos-regra, atos normativos cujas características são a abstração, a generalidade e a impessoalidade.

    Não obstante, recentemente a FCC considerou correta a seguinte assertiva:

    "O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma".

    ---> Todavia, não é este o entendimento dominante sobre o tema.

     

     

     

    Fonte: Ricardo Resende

  • As fontes autônomas são aquelas cuja produção normativa conta com a participação imediata dos atores sociais destinatários da regra. 

    São fontes autônomas: o costume, a convenção coletiva de trabalho e o acordo coletivo de trabalho.                                           

    É possível citar, ainda, como fontes autônomas o contrato de trabalho e o regulamento de empresa, muito embora haja divergência acerca da caracterização dessas categorias como fontes formais.

     

    Fonte: Prof° José Gervásio Meireles.

  • Fontes de produção mista:

     

    Da qual a norma é formulada em colaboração conjunta entre o Estado (que é representado pelo Judiciário – Justiça do Trabalho) e as partes, sendo que ambos atuam simultaneamente, isto é, emanam de contratos coletivos que ingressaram em juízo para serem decididos.

     

    Não é fonte de produção profissional porque há intervenção estatal e, ainda, não é fonte de produção estatal porque é provocada pela própria categoria.

  • Gabarito letra B


    Vejamos,

    FONTES AUTÔNOMAS


    As fontes autônomas constituem um aspecto peculiar e relevante do Direito do Trabalho, à medida que se originam da atuação das organizações de trabalhadores e empregadores na busca de soluções para conflitos coletivos de trabalho, ou seja, decorrem da atuação direta dos próprios destinatários da norma, pela negociação coletiva de trabalho.


  • muito boa a questão letra B

  • RESOLUÇÃO:

    As fontes formais autônomas (elaboradas pelos próprios destinatários da norma) são apenas três: ACT, CCT e costumes. Decorando essas três, fica fácil notar que você já pode excluir as alternativas A, C, D e E. Vamos analisar cada uma das alternativas, buscando aquela que apresenta normas elaboradas pelos próprios destinatários.

    A – ERRADA. Sentença normativa e convenção da OIT são fontes formais heterônomas. A sentença normativa é a decisão emanada pelo Poder Judiciário para solucionar um dissídio coletivo. Por ser uma norma imposta por um terceiro (no caso, o Estado), é classificada como fonte formal heterônoma. A convenção da OIT é uma norma elaborada por um organismo internacional e, ao ser ratificada pelo Brasil, torna-se fontes formais heterônomas. Antes da ratificação, pode ser considerada fonte material (que inspira a criação de norma).

    B – CORRETA. A Convenção Coletiva de Trabalho e o acordo coletivo de trabalho são normas elaboradas como fruto da negociação coletiva realizada empregados e empregadores. Como são elaboradas pelos próprios destinatários das normas, classificam-se como fontes formais autônomas.

    C – ERRADA. Convenção coletiva de trabalho é fonte formal autônoma, mas medida provisória é fonte formal heterônoma. Trata-se de ato do Poder Executivo com força de lei.

    D – ERRADA. Convenção coletiva de trabalho é fonte formal autônoma, mas lei complementar é fonte formal heterônoma, elaborada por um terceiro (no caso, o Estado).

    E – ERRADA. Convenção coletiva de trabalho é fonte formal autônoma, mas súmulas de jurisprudência nem são consideradas fonte (exceto súmulas vinculantes, mas como a questão não especificou, considera-se que foi feita referência a súmulas que não são vinculantes).

    Gabarito: B 

  • Fontes autônomas são aquelas formadas pela participação direta dos destinatários da norma. Sendo assim, é norma criada pelas partes que estarão obrigadas a ela, sem qualquer interferência de terceiros (Estado, em regra).

    Gabarito: B


ID
361609
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto ao local de trabalho do empregado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA
    Art. 469, CLT - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.

    b) ERRADA 
    Art. 469, § 1º, CLT - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.

    c) CORRETA 
    Art. 469, § 2º, CLT - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.


    d) ERRADA
    Art. 469, § 3º, CLT - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.

    e) ERRADA
    Art. 470, CLT - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.
  • Letra C. Segue uma tabelinha:
     
    Dispositivo Legal Transferência Ato Empregados Requisitos
    Art. 469, caput. Definitiva Bilateral Qualquer empregado Mudança de domicílio
    Depende de anuência do empregado, pois proibida.
    Art. 469, §1º. Definitiva Unilateral Cargos de confiança ou se a possibilidade estiver estabelecida no contrato (implícita ou explicita). Real necessidade
    Não depende de anuência
    Art. 469, §2º. Definitiva Unilateral Todos os empregados do estabelecimento extinto Extinção do estabelecimento
    Não depende de anuência
    Art. 469, §3º. Provisória Unilateral Qualquer empregado Real necessidade
    Não depende de anuência
    25% adicional
     
  • Letra (c)

     

    Súmula 221 STF

     

    A transferência de estabelecimento, ou a sua extinção parcial, por motivo que não seja de força maior, não justifica a transferência de empregado estável.


ID
361612
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Será suspenso o contrato de trabalho do empregado que se ausentar

Alternativas
Comentários
  • Correta: d - trata-se da única hipótese de suspensão:

    Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.

    As demais alternativas dispõem sobre a interrupção do contrato de trabalho, a saber:

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

    III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;

    IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.

    VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).

    VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

    VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

    IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

  • LEI N.º 4.375, DE 1964. Art 65. Constituem deveres do Reservista: (....)
    c) apresentar-se, anualmente, no local e data que forem fixados, para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônia cívica do Dia do Reservista.
  • "Suspensão do Emprego. É a medida de ordem disciplinar imposta ao empregado, como sanção à infração regulamentar ou pelo não cumprimento de dever que lhe é imposto. A suspensão importa em perda do salário e de quaisquer outros benefícios durante o período da suspensão".(De Plácido e Silva, in Vocabulário Jurídico, 15a edição).

     

    Nos termos do art. 474 da CLT, a suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.

     

    Desse modo, o empregador não poderá suspender ou privar o empregado do exercício de suas funções por mais de 30 dias, sob pena de sofrer uma rescisão indireta, ou seja, tal procedimento implica falta grave do empregador, possibilitando ao empregado o ingresso de ação trabalhista, pleiteando a rescisão indireta de seu contrato de trabalho, como preceitua o 483 caput da CLT, além de sujeitar-se ao recolhimento de multa administrativa por infringência ao art. 474 CLT que estabelece a punição de 30 (trinta) dias como limite máximo para a suspensão de empregado.

     

    Assim, o empregado poderá ser suspenso por 1, 2, 5, 10 ou 30 dias, conforme o ato faltoso que tiver cometido, porém tal penalidade não deverá ultrapassar trinta dias. A suspensão do empregado acarreta perda da remuneração dos dias não trabalhados, bem como na contagem do tempo de serviço, já que esses dias não serão computados.

  • Existem algumas doutrinas que defendem que a prestação do serviço militar obrigatório é uma hipótese de suspensão, como, por exemplo, Carla Teresa Martins.


ID
361615
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Não se inclui, entre as situações que permitem a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS, a

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Lei 8.036/90. Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:
    VIII – quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;
  •    Art. 20 da Lei 8036. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

           I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.197-43, de 2001)

           II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de suas atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho nas condições do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador individual sempre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial transitada em julgado; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

            III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;

            IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento;

            V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), desde que:

            a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;

            b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;

            c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação;

            VI - liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada movimentação;

            VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não construído, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 11.977, de 2009)

  •         a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes;

            b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH;

            VIII - quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta. (Redação dada pela Lei nº 8.678, de 1993)

            IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974;

            X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declaração do sindicato representativo da categoria profissional.

           XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna. (Incluído pela Lei nº 8.922, de 1994)

           XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 50 % (cinqüenta por cento) do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na data em que exercer a opção. (Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997)  (Vide Decreto nº 2.430, 1997)

            XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

            XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave, nos termos do regulamento; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

            XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 

  •         XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas as seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004) Regulamento   Regulamento

            a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou do Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal; (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)

            b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após a publicação do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública; e (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)

            c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)

            XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alínea i do inciso XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utilização máxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e disponível na data em que exercer a opção. (Redação dada pela Lei nº 12.087, de 2009) 

  • Letra B.

    Lei 8.036/90. Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:
    VIII – quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;


ID
361618
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto ao embargo ou à interdição, assinale a alternativa incorreta, considerando a expressão “autoridade” como sinônima de Delegado Regional do Trabalho, atualmente Superintendente Regional do Trabalho e Emprego.

Alternativas
Comentários
  • a) Falso.

    CLT, Art. 161. § 2º A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.


    b) Correto.

    CLT, Art. 161. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho.


    c) Correto.

    Art. 161. § 3º Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados recorrer, no prazo de dez dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao recurso.


    d) Correto.

    Art. 161. § 5º O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo técnico do serviço competente, poderá levantar a interdição.


    e) Correto.

    CLT, Art. 161. § 6º Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício.

  • Gabarito: A , conforme o disposto no artigo 161, §2º da CLT.


ID
361621
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em sua estrutura externa, as entidades sindicais no Brasil organizam-se em

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    A CRFB manteve a estrutura corporativista e piramidal de organização sindical no Brasil:

    Confederação -> topo do sistema de organização sindical.

    Federações -> nível intermediário.

    Sindicatos -> na base.

     As Centrais Sindicais foram reconhecidas pela Lei 11.648/08 como entidades associativas de direito privado, compostas por organizações sindicais de trabalhadores, dotadas de personalidade sindical (após a edição da lei; antes eram apenas associações civis de âmbito nacional). Entidade de representação geral dos trabalhadores. Ex.: CUT (Central Única dos Trabalhadores).

    Regra geral, cabe aos sindicatos a legitimação para as CCT. Havendo categorias "inorganizadas em sindicatos" caberá às Federações e Confederações a representação e não às Centrais Sindicais. Caso exista sindicato, isso não será possível.


    Quanto às Associações:

    O art. 8º da CRFB/88 não resguardou a garantia de emprego ao dirigente de associação profissional (entidade civil) previsto no 3º artigo 543, da CLT, visto não ser mais exigida a formação da associação como pré-fase de investidura sindical, isto é, as associações não mais constituem embrião do sindicato.
     
    Hoje a personalidade jurídica do sindicato tem origem no momento de registro de seus estatutos no órgão competente independentemente de prévia constituição de associação profissional, razão pela qual a garantia que se assegurava aos dirigentes de associações profissionais tornou-se obsoleta.

  • Segundo a CLT, a central sindical não é reconhecida como entidade sindical superior (art. 533).

    Contudo, segundo Renato Saraiva, a organização sindical brasileira é formada pelos sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais, sendo que estas últimas foram formalmente reconhecidas com a lei 11.648/2008. (Direito do Trabalho para concursos públicos. 2010. pg. 370).

    Veja o teor da lei

    LEI Nº 11.648, DE DE31 MARÇO DE 2008.

    Dispõe sobre o reconhecimento formal das centrais sindicais para os fins que especifica, altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e dá outras  providências.



            O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 

    Art. 1o  A central sindical, entidade de representação geral dos trabalhadores, constituída em âmbito nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas: 
    I - coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela filiadas; e 
    II - participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores. 
    [...]


  • Questão desatualizada!

     


ID
361624
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Entre os deveres dos sindicatos patronais e de empregados, não se inclui o de

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Somente é exigido do Sindicado profissional.

    CLT, Art. 514. São deveres dos Sindicatos:

    a) colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;

    b) manter serviços de assistência judiciária para os associados;

    c) promover a conciliação nos dissídios de trabalho;

    d) sempre que possível, e de acordo com as suas possibilidades, manter no seu Quadro de Pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente social com as atribuições específicas de promover a cooperação operacional na empresa e a integração profissional na Classe.

    Parágrafo único. Os Sindicatos de empregados terão, outrossim, o dever de:

    a) promover a fundação de cooperativas de consumo e de crédito;

    b) fundar e manter escolas de alfabetização e pré-vocacionais.

  • apenas complementando a alternativa e é a incorreta, pois o paragrafo único do art. 514 da CLT, aplica-se somente ao sindicato dos empregados, o dever de promover a fundação de consumo e de crédico; b) funda e manter escolas de alfabetização provocacionais.

ID
361627
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Entre as prerrogativas dos sindicatos patronais e de empregados não se inclui a de

Alternativas
Comentários
  • Letra B. A hipótese só é admitida pelo sindicato profissional.

    CLT, Art. 513. São prerrogativas dos Sindicatos:

    a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou os interesses individuais dos associados relativos à atividade ou profissão exercida;

    b) celebrar convenções coletivas de trabalho;

    c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal;

    d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionamvcom a respectiva categoria ou profissão liberal;

    e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissõesvliberais representadas.

    Parágrafo único. Os Sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa de fundar e manter agências de colocação.


ID
361630
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação aos conflitos coletivos de trabalho, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    A e E) Corretas.A Mediação pode ser utilizada no curso do processo negocial, objetivando sanar impasse em torno que cláusula que impeça o avanço das negociações ou quando esgotadas todas as possibilidades de solução direta pelas partes.

    Acordo coletivo (autocomposição);

    Convenção coletiva (autocomposição);

    Sentença normativa (heterocomposição) -> resultado do dissídio coletivo.

    CLT, Art. 616. § 2º No caso de persistir a recusa à negociação coletiva, pelo desatendimento às convocações feitas pelo ao Departamento Nacional do Trabalho ou órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, ou se malograr a negociação entabulada, é facultada aos Sindicatos ou empresas interessadas a instauração de dissídio coletivo.

    .

    b) Correto.

    Para aplicação plena da norma coletiva, neste último caso, impõe-se que todas as empresas, diretamente ou por meio do respectivo sindicato patronal, tenham subscrito o instrumento coletivo. Em sede de dissídio, faz-se necessário que todas as empresas sejam arroladas no pólo passivo, sob pena de não alcançar aquele que não tenha sido arrolado.

    Súmula 374 do TST. NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA. Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria.

    .

    c) Correto.

    Decreto 1.572/95

    Art. 1º A mediação na negociação coletiva de natureza trabalhista será exercida de acordo com o disposto neste Decreto.

    Art. 2º Frustrada a negociação direta, na respectiva data-base anual, as partes poderão escolher, de comum acor¬do, mediador para composição do conflito.

    § 1º Caso não ocorra a escolha na forma do caput deste artigo, as partes poderão solicitar, ao Ministério do Tra¬balho, a designação de mediador.

    § 2º A parte que se considerar sem as condições adequadas para, em situação de equilíbrio, participar de nego¬ciação direta, poderá, desde logo, solicitar ao Ministério do Trabalho a designação de mediador.

    § 3º A designação de que tratam os parágrafos anteriores poderá recair em:

    a) mediador previamente cadastrado nos termos do artigo 4º, desde que as partes concordem quanto ao paga¬mento dos honorários por ele proposto por ocasião da indicação; ou

    b) servidor do quadro do Ministério do Trabalho, sem ônus para as partes.

    Art. 3º Nos casos previstos nos §§ 1º e 2º do artigo anterior, a designação do mediador competirá:

    I – ao Delegado Regional do Trabalho, quando se tratar de negociação de âmbito local ou regional; ou

    II – ao Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, na hipótese de negociação de âmbito nacional.

    .

    d) Errado.

    Somente poderá ser objeto, de sentença normativa, direitos disponíveis.

  • Complementando:

    b) Correta

    SUM-374, TST. NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA
    Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria.




ID
361633
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto à greve,

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Serviço essencial -> aviso prévio pelo sindicato profissional ou trabalhadores à empresa interessada e usuários com antecedência de 72h.

    Art. 13. Na greve em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.

    Art. 10.São considerados serviços ou atividades essenciais:
    I – tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
    II – assistência médica e hospitalar;
    III – distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
    IV – funerários;
    V – transporte coletivo;
    VI – captação e tratamento de esgoto e lixo;
    VII – telecomunicações;
    VIII – guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
    IX – processamento de dados ligados a serviços essenciais;
    X – controle de tráfego aéreo;
    XI – compensação bancária.

    Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
    Parágrafo único. São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
     
    Art. 12.No caso da inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis.

ID
361636
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (A) INCORRETA
    Art. 852-H, §4º, CLT. Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo aos juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.

    Ou seja, são duas as hipóteses de deferimento da prova técnica, e não uma como a questão apresenta.

    Alternativa (B) INCORRETA
    Art. 852-B, CLT. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:
    II - Não ser fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado.

    Alternativa (C) INCORRETA
    Art. 852-B, CLT. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:
    III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de 15 dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Vara do Trabalho

    Alternativa (D) CORRETA
    Art. 852-C, CLT. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruída e julgadas em audiência única, sob a direção do juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.

    Alternativa (E) INCORRETA
    Art. 852-H, CLT. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.
  • Essa é a típica questão que se você for pela prática, você é induzido a erro, porque dificilmente se vê convocar juiz para atuar simultaneamente.
    Valeu o aprendizado!
  • RESUMO SUMARÍSSIMO 

    (Saraiva):

     

    - Procedimento:

     

    - Somente aplicado aos dissídios individuais cujo valor da causa não exceda a 40 salários mínimos na data do ajuizamento;

    - Não se aplica aos dissídios coletivos; 

    - A administração pública DIRETA, AUTÁRQUICA e FUNDACIONAL não se submete;

    - Pedido deve ser CERTO e DETERMINADO;

    - Não se fará a citação por edital; 

    - Cabe ao autor indicar o endereço correto do reclamado; 

    - Apreciação em, no máximo, 15 dias do seu ajuizamento;

    - Pedido não liquidado ou não indicação do nome e endereço correto do reclamado = Arquivamento;

    - Demandas serão instruídas e julgadas em audiência única;

    - Não haverá duas propostas de conciliação obrigatórias;

    - Serão decididos de plano todos os incidentes e exceções. Demais questões são decididas na sentença;

    - Todas as provas serão produzidas em audiência;

     - São apenas 2 testemunhas por parte;

    - Somente será deferida intimação à testemunha que comprovadamente convidada não comparecer;

    - Somente quando a prova do fato exigir ou for legalmente imposta será deferida prova técnica; 

    - Interrompida a audiência = Prosseguimento em 30 dias no máximo;

    - Sentença sem relatório;

     

    Recursos:

     

                Art. 895. § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário:                          

                                  

                II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;                     

                III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;                        

                IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão.   

                        

              § 2º Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo.        

     

    - Somente será admitido recurso de revista por contrariedade de súmula de jurisprudência uniforme do tribunal do trabalho, súmula vinculante e violação direta à constitucição federal

    - Não se admite Recurso de Revista por contrariedade de orientação do TST (Falta de previsão legal);

     

    Lumus!

  • Gabarito:"D"

    CLT, Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruída e julgadas em audiência única, sob a direção do juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.


ID
361639
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

De acordo com o sistema recursal trabalhista, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (A) CORRETA
    Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 dias:
    I - de decisão não unânime de julgamento que:
    a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei.

    Alternativa (B) CORRETA
    Art. 895, CLT. Cabe recurso ordinário para a instância superior:
    I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 dias; e
    II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunaus Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 dias, quer nos dissídios individuais, que nos dissídios coletivos.

    Alternativa (C) CORRETA
    Súmula 393, TST. Recurso ordinário. Efeito devolutivo em profundidade. Art. 515, §1º, do CPC.

    O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do §1º do art. 515 do CPC, transfere automaticamente ao Tribunal a apreciação de fundamento da defesa não examinado pela sentença, ainda quenão renovado em contrarrazões. Não se aplica, todavia, ao caso de pedido não apreciado na sentença.

    Alternativa (D) CORRETA
    Art. 896, CLT. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:
    a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme dessa Corte.

    Alternativa (E) INCORRETA
    Art. 896, §2º, CLT. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.
  • Nova redação da Súmula 393, TST:

    RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE. ART. 515, § 1º, DO CPC (redação alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 16.11.2010) -  Res. 169/2010, DEJT divulgado em 19, 22 e 23.11.2010

    O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 515 do CPC, transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões. Não se aplica, todavia, ao caso de pedido não apreciado na sentença, salvo a  hipótese contida no § 3º do art. 515 do CPC.

  • SUM-393 RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM

    PROFUNDIDADE. ART. 1.013, § 1º, do CPC DE 2015. ART.

    515, § 1º, DO CPC de 1973 - (nova redação em decorrência do

    CPC de 2015) - Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e

    26.04.2016

    I - O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se

    extrai do § 1º do art. 1.013 do CPC de 2015 (art. 515, §1º, do CPC de

    1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial

    ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados

    em contrarrazões, desde que relativos ao capítulo impugnado.

    II - Se o processo estiver em condições, o tribunal, ao julgar o recurso

    ordinário, deverá decidir desde logo o mérito da causa, nos termos do

    § 3º do art. 1.013 do CPC de 2015, inclusive quando constatar a omissão da sentença no exame de um dos pedidos.


ID
361642
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Quanto às ações admissíveis na Justiça do Trabalho,

Alternativas
Comentários
  • LETRA "C"

    A) 30 DIAS A PARTIR DA SUSPENSÃO;

    B) AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO SE APLICA AO PROCESSO DO TRABALHO, COM PREVISÃO NO CPC;

    D) AGRAVO DE INSTRUMENTO E NÃO RESCISÓRIA;

    E) TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL.
  • CLT
    Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título.


    Parágrafo único - Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários, na conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e de direito já apreciada na decisão.
  • a) INCORRETA
    CLT art. 853 Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.

    b) INCORRETA
    CPC art. 890 Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
    CLT art. 769 Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.


    c) CORRETA
    CLT art. 872 parágrafo único. Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários, na conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fatos e de direito já apreciada na decisão.

    d) INCORRETA
    ação rescisória somente é cabível para impugnar decisões transitadas em julgado, para a qual já não cabe qualquer recurso. Contra decisão que denega recurso (no caso o de revista) é cabível agravo de instrumento, o qual no processo do trabalho tem como único fim "destrancar" recursos.

    e) INCORRETA
    de acordo com o artigo 876 da CLT, são títulos executivos extrajudiciais:
    As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; 
    os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia.

    Cumpre destacar que não são todos os legitimados à ação civil pública ou coletiva que podem tomar compromisso de ajustamento de conduta, pois apenas possuem legitimidade ativa para a celebração do termo aqueles que somam à sua condição de legitimados ativos a condição de órgãos públicos, quais sejam:
    a. O Ministério Público,
    b. a Defensoria Pública,
    c. União, Estados, Municípios, Distrito Federal,
    d. Entidades e órgãos da Administração Pública Direta ou Indireta, embora sem personalidade jurídica, destinados a defesa de direitos de grupos,
    e. empresas públicas e sociedade de economia mista que tenham por escopo a prestação de serviços públicos.
  • Excelente comentário, Camila!

    Gostaria apenas de apontar q no teu comentário da alternativa "E" há uma pequena imprecisão referente aos títulos executivos:

    São títulos executivos judiciais:

    - sentenças transitadas em julgado;
    - sentenças sujeitas a recurso desprovido de efeito suspensivo;
    - acordos judiciais não cumpridos;


    São títulos executivos extrajudiciais:

    - termos de compromisso de ajustamento de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho;
    - termos de conciliação firmados perante a comissão de conciliação prévia.

    art. 876, CLT
  • A fundamentação da letra d) encontra-se sumulada
    Sum. 413. AÇÃO RESCISÓRIA. SENTENÇA DE MÉRITO. QUESTÃO PROCESSUAL
    É incabível ação rescisória, por violação do art. 896, "a" da CLT, contra decisão que não conhece de recurso de revista, com base em divergência jurisprudencial pois não se cuida de sentença de mérito.
    bons estudos!!!

ID
361645
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em relação à extensão das decisões em dissídios coletivos, só não se pode afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    a) Correta - Art. 868 CLT - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de trabalho e no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal competente, na própria decisão, estender tais condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.

    b) Incorreta - Art. 868 parágrafo único CLT - Parágrafo único - O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em execução, bem como o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior a 4 (quatro) anos.

    c) Correta - Art. 869 - A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser estendida a todos os empregados da mesma categoria profissional compreendida na jurisdição do Tribunal:

    por solicitação de 1 (um) ou mais empregadores, ou de qualquer sindicato destes;
    por solicitação de 1 (um) ou mais sindicatos de empregados;
    ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão;
    por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho.

    d) Correta - Art. 870 - Para que a decisão possa ser estendida, na forma do artigo anterior, torna-se preciso que 3/4 (três quartos) dos empregadores e 3/4 (três quartos) dos empregados, ou os respectivos sindicatos, concordem com a extensão da decisão.

    e) Correta - Art. 870  § 1º - O Tribunal competente marcará prazo, não inferior a 30 (trinta) nem superior a 60 (sessenta) dias, a fim de que se manifestem os interessados

ID
361648
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Quanto às provas na Justiça do Trabalho,

Alternativas
Comentários
  •   Art. 823 - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.
  • a) INCORRETA
    CLT art. 819. O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.
    § 2º Em ambos os casos de que este artigo trata,
    as despesas correrão por conta da parte a que interessar o depoimento.

    b) INCORRETA
    CLT 821. Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). (e no procedimento sumaríssimo, no qual o número máximo é de duas por parte).

    c) INCORRETA
    CLT art. 829. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.

    d) CORRETA
    CLT art. 823. Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.

    e) INCORRETA
    CLT art 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
    parágrafo único.
    Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos.
  • A- errada. As despesas, no caso de depoimento das partes e testemunhas q não souberem falar a lingua nacional e ha necessidade de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente, correrao por conta da parte a que interessar o depoimento. Art. 819 paragrafo 2o da clt. Não correm as despesas por conta do juizo.

    B- errada. É no máximo 3 testemunhas. Art. 821 clt. No inquerito sao 6. No sumaríssimo sao 2 testemunhas no máximo.

    C- errada. Nesse caso não presta compromisso, valendo o depoimento como simples informacao. Art. 829 clt.

    D- correta, de acordo com art. 823 clt.

    E- errada. Art. 830 clt traz a possibilidade de impugnacao no par. Único. Uma vez impugnada a autenticidade, a parte que a produziu será intimada para apresentar copias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuario competente conferir e certificar a conformidade entre esses documentos.

  • Gabarito:"D"

     

      Art. 823 da CLT - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.


ID
361651
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Analise as seguintes assertivas:

I. são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos;

II. os menores de 21 (vinte e um) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial;

III. é circunstância que sempre agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter sido o fato cometido contra criança.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    I - CORRETA: Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    II - ERRADA: os penalmente inimputáveis são os menores de 18 anos.

    Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    III - CORRETA: Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
                                II - ter o agente cometido o crime:
                                h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;
  • Basta saber que a assertiva II está errada para responder a questão corretamente.

  • Da pra responder por eliminação. Se a acertiva II está errada só resta a letra C.

    Bons Estudos!

    @concurseiropapamike

  • Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.


ID
361654
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal

Aquele que, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem, mas atua em excesso culposo,

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na alternativa "a". Tratando do excesso punível, dispõe o parágrafo único do art. 23, do Código Penal: "O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo." As hipóteses a que alude o parágrafo são as causas de exclusão de ilicitude, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de direito.

  • EXCESSO

    • NO ESTADO DE NECESSIDADE, RECAI NA EXPRESSÃO “NEM PODIA DE OUTRO MODO EVITAR”.

    • NA LEGÍTIMA DEFESA, OCORRE QUANDO O AGENTE UTILIZA MEIOS DESNECESSÁRIOS OU EMPREGA OS MEIOS SEM MODERAÇÃO.

    • NO ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL, RESULTA DA NÃO OBSERVÂNCIA, PELO AGENTE, DOS LIMITES DEFINIDOS PELA LEI.

    • NO EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO, DECORRE DO EXERCÍCIO ABUSIVO DO DIREITO CONSAGRADO PELO ORDENAMENTO


    ESPÉCIES DE EXCESSO

     

    DOLOSO OU CONSCIENTE: é o excesso voluntário. O agente dolosamente extrapola os limites legais. É o caso, por exemplo, de um indivíduo que desarma um bandido e, posteriormente, com o ladrão já imobilizado, dispara dois tiros em sua cabeça.

    JURÍDICO.

    CULPOSO OU INCONSCIENTE: é o excesso que deriva de culpa (negligência, imperícia ou imprudência) em relação à moderação e, para alguns doutrinadores, também quanto à escolha dos meios necessários. O agente, assim, responde por crime culposo. Exemplo: Tício, visando defender-se de tapas efetuados por uma mulher, empurra Mévia que tropeça, cai e bate com a cabeça, vindo a falecer.

    Fonte: Ponto dos concursos

     

    4.5.1 ESPÉCIES DE EXCESSO

    • DOLOSO OU CONSCIENTEÉ o excesso voluntário. O agente dolosamente

    extrapola os limites legais. É o caso, por exemplo, de um indivíduo que desarma

    um bandido e, posteriormente, com o ladrão já imobilizado, dispara dois tiros em

    sua cabeça.

    CULPOSO OU INCONSCIENTEÉ o excesso que deriva de culpa (negligência,

    imperícia ou imprudência) em relação à moderação e, para alguns doutrinadores,

    também quanto à escolha dos meios necessários. O agente, assim, responde por

    crime culposo. Exemplo: Tício, visando defender-se de tapas efetuados por uma

    mulher, empurra Mévia que tropeça, cai e bate com a cabeça, vindo a falecer.

     

     

     

  • Na minha opinião nao há gabarito, nao necessariamente ele responderá, vejamos:

    O excesso culposo ocorre quando o agente, quebrando um dever objetivo de cuidado, dá causa a um resultado nao desejado (involuntário) em decorrencia da utilização de um meio além do que era necessário; responderá pelo excesso a titulo de culpa SE O RESULTADO EXCESSIVO FOR PREVISTO COMO CRIME CULPOSO.
  • GABARITO A, para quem ficou em dúvida nas explicações.


ID
361657
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere as seguintes assertivas, no que se refere aos crimes contra o patrimônio:

I. o concurso de duas ou mais pessoas é causa de aumento de pena do furto e circunstância qualificadora do roubo;

II. no furto de coisa comum, é punível a subtração de coisa comum fungível, ainda que o valor não exceda a quota a que tem direito o agente;

III. exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro caracteriza o crime de extorsão indireta.

É correto, apenas, o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • o concurso de duas ou mais pessoas, tanto no crime de furto como no de roubo, caracteriza qualificadora...
  • I. o concurso de duas ou mais pessoas é causa de aumento de pena do furto e circunstância qualificadora do roubo; (ERRADA)

    O furto qualificado por concurso de pessoas (art. 155, § 4º, IV, CP)  é uma qualificadora. No roubo, temos uma circunstância que agrava o tipo simples pelo concurso de pessoas (Art. 157,§2º, II CP), mas não é uma qualificadora, é uma causa de aumento de pena.


    II. no furto de coisa comum, é punível a subtração de coisa comum fungível, ainda que o valor não exceda a quota a que tem direito o agente; (ERRADA)

    FURTO DE COISA COMUM
    Art. 156
    - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

    § 1º - Somente se procede mediante representação.

    § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente.


    III. exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro caracteriza o crime de extorsão indireta.   (CERTA)

    EXTORSÃO INDIRETA

    Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:

  • PEGADINHA DA ALTERNATIVA "A":

    O FURTO, CONFORME VERIFICA-SE NO ART.155, PARÁGRAFO 4o do CP,
    ADMITE A MODALIDADE QUALIFICADA, ENQUANTO O ROUBO,
    CONFORME PREVISTO NO ART. 157, PARÁGRAFO 2o DO CP,
    ADMITE CAUSA DE AUMENTO DE PENA.

    ATENTA-SE PARA O FATO DE QUE QUALIFICADORA E CAUSA DE AUMENTO
    DE PENA SÃO COISAS DISTINTAS
    , HAJA VISTA QUE A PRIMEIRA (QUALIFICADORA)
    SERÁ  A PENA-BASE PARA O CALCULO DE PENA, ENQUANTO A SEGUNDA 
    (CAUSA DE AUMENTO DE PENA) SERÁ ANALISADO NA TERCEIRA 
    FASE DO CÁLCULO DE PENA!!!

    BONS ESTUDOS!!!
  • Complementando:  BEM FUNGÍVEL X BEM INFUNGÍVEL

    - Um bem fungível é aquele que pode ser trocado por outro da mesma espécie. Por exemplo: dinheiro. Quando você empresta dinheiro pra alguém, você não irá receber aquelas mesmas cédulas de volta, mas sim, outras cédulas de mesmo valor.

    - Já o bem infungível é aquele que não pode ser substituído por outro da mesma espécie. Exemplo: Uma obra de arte exclusiva ou uma jóia de valor original e única. Esta obra de arte e esta jóia jamais poderão ser substituídas, pois não existem outras com o mesmo valor e da mesma espécie.

    Bons estudos!!
  • Complementando um pouco os ótimos comentários acima, posso dizer que o primeiro item é decoreba, difícil de lembrar na hora sem um código por perto. Entretanto, como a segunda é flagrantemente errada e a terceira está certa, não poderia ser outra além da letra C, única que sobra, pois não há alternativa com I e III:
    I – errada: é o contrário:
    Furto qualificado: Art. 155 - § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
    Roubo: Art. 157 - § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

    II – errada: Mas o que é furto de coisa comum?  Determinados bens no direito não têm um único dono ou proprietário, estes podem ser compartilhados com duas ou mais pessoas, evidentemente este é um conceito de Direito Civil. O  tipo penal cuida destes bens. Devemos nos atentar que o tipo exige que a coisa seja fungível, assim, entendido a coisa que pode ser substituída por outra da mesma quantidade e qualidade. Também deve ser coisa móvel. Assim:
    Se a coisa for infungível, isto é, não pude ser substituída por outra, haverá o crime mesmo que dentro da cota parte do sujeito ativo. Assim, por exemplo, se subtrai um boi nelore (fungível) de tantos outros que têm no pasto, se dentro de sua cota: não responde. Se furta um touro reprodutor (infungível), mesmo que haja outros touros, responderá pelo crime. Agora ultrapassou sua cota parte o crime já se consuma, no exemplo anterior do gado nelore, dois sócios de 10 cabeças de gado nelore, se um dos sócios subtrai 5 fato atípico, se subtrai 7 o crime em questão se consuma. 
    Outra discussão importante, que adentra o ramo do direito empresarial, é se cabe esse crime contra uma sociedade regular pelo seu sócio. Há duas correntes, uma a meu ver mais correta, que diz que a sociedade é uma pessoa à parte, portanto, seu sócio ao subtrair bens da sociedade, subtrairia bens de uma terceira pessoa respondendo por furto simples. Outra corrente diz que é tudo a mesma coisa (bens da sociedade e bens dos sócios) e que se deve aplicar o furto de coisa comum.
    III – Correta: O tipo penal visa proteger o devedor da chantagem do credor. O documento obrigatoriamente deve ter conteúdo criminal comprometedor, capaz de ensejar investigação criminal, do contrário o fato não é o de extorsão indireta. O tipo penal exige um dolo específico (elemento subjetivo do tipo) que é: o agente deve ter ciência da necessidade ou aflição da vítima (abusando da situação de alguém). Este é o famoso dolo de aproveitamento do Direito Civil. 
    Fonte: Tratado de Direito Penal, Cezar Roberto Bitencourt, 8ª ed, vol.3.pag 96 a 100  e188 a 194.
     
  • Para ajudar na memorização!

    Sobre o concurso de pessoas:

    No furto (menos) ele é qualificadora (mais): do menor para o maior;

    No roubo (mais) ele é majorante (menos): do maior para o menor.

    Abraços!

  • (I) ERRADO - E ao contrário do que foi dito, no furto QUALIFICA e no roubo AUMENTA a pena em caso de concurso de 2 ou mais pessoas.

    (II)ERRADO- Tem que ser infungível , ainda que o valor não exceda a quota a que tem direito o agente, PARA SER PUNIDO.

    (III) CORRETA

  • Gab. C

     

    I. Conceitos trocados, o concurso de 2 ou mais pessoas é qualificadora do crime de furto e causa de aumento no crime de roubo(1/3 até a metade)

    II. Não é punível.

  • Art. 156 - Furto de coisa comum

         Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:

     

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

     

            § 1º - Somente se procede mediante representação.

     

           § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente.

  • FURTO

    ÚNICA MAJORANTE- REPOUSO NOTURNO

    ROUBO

    APENAS 2 QUALIFICADORA- RESULTA LESÃO CORPORAL GRAVE OU MORTE

  • A única causa de aumento de pena no crime de furto é se o crime for praticado durante o repouso noturno! O resto vai configurar como qualificadoras.

  • Apenas a III está correta.

    III. exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro caracteriza o crime de extorsão indireta.

    Foco, força e fé!

  • I. o concurso de duas ou mais pessoas é causa de aumento de pena do furto e circunstância qualificadora do roubo; O INVERSO SERIA CERTO.

    II. no furto de coisa comum, é punível a subtração de coisa comum fungível, ainda que o valor não exceda a quota a que tem direito o agente; NÃO SE PUNE SE A COISA COMUM FOR FUNGÍVEL E NÃO EXCEDER A COTA QUE O AGENTE TEM DIREITO.

  • Fiz uma tabela para me ajudar a decorar as modalidades de furto qualificado e majorado atualmente (2021), Inclusive com penas:

    I. FURTO QUALIFICADO. SEM MULTA e SEM MAJORAÇÃO

    2 a 5 anos, SEM multa -------------- FURTO DE SEMOVENTE

    3 a 8 anos, SEM multa ------------- FURTO DE VEÍCULO TRANSNACIONAL/ INTERESTADUAL

    ----------------------------------------------------------------//-------------------------------------------------------------------------------

    II. FURTO QUALIFICADO. COM MULTA e COM MAJORAÇÃO

    a) 2 a 8 anos, COM multa

    ROMPIMENTO ou DESTRUIR OBSTACULO

    ABUSO;DESTREZA; ESCALADA, FRAUDE (genérica)

    CHAVE FALSA

    CONCURSO DE AGENTES

    MAJORANTE (GENÉRICO) : de 1/3 para REPOUSO NOTURNO

    -------------------------------------------------------// --------------------------------------------------------------------------------------------

    III. FURTO QUALIFICADO. COM MULTA e COM MAJORAÇÃO

    b) 4 A 8 ANOS, COM MULTA ---------

    FRAUDE ELETRONICA OU INFORMÁTICA OU QUALQUER OUTRO MEIO ANÁLOGO

    + conectado ou não na rede

    + com ou sem violação de segurança

    + com ou sem uso de malwere (programa malicioso)

    MAJORANTE (ESPECÍFICO DESTE CRIME)

    === 1/3 a 2/3 = SE USAR SERVIDOR DE FORA DO TERRITÓRIO

    === 1/3 até o DOBRO = se for contra idoso ou vulnerável

    ---------------------------------------------------------///----------------------------------------------------------------------------------------

    IV. FURTO QUALIFICADO. COM MULTA E SEM MAJORAÇÃO

    c) 4 a 10 ANOS, COM multa (não tem majorantes)

    ---- SE furtar COM USO de explosivo ou artefato análogo (única modalidade de furto hediondo)

    -----SE a própria coisa furtada ( a res) FOR explosivo ou acessório que em conjunto ou isoladamente possa ser fabricado, montado ou empregado.

    Espero ter ajudado. Abraços.

  • II - "Nãooooooooooooooooooo" acredito


ID
361660
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Admite modalidade culposa o crime de

Alternativas
Comentários
  • Código Penal:

    Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

            § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

            Peculato culposo

            § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano.

            § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 

  • LETRA B

    Só se pode punir alguém cuposamente quando está expressamente previsto na legislação penal. Dos crimes acima, o único que você tem certeza que há essa previsão é o peculato. O funcionário terá a pena extinta se ressarcir o dano até a sentença irrecorrível, caso faça o ressarcimento após essa sentença irrecorrível, terá a pena reduzida pela metade.
  • Só lembrando:

    O funcionário vai facilitar culposamente o peculato doloso de outrem.

    A jurisprudência majoritária amplia tal entendimento: a expressão

    crime de outrem abrange todos os crimes patrimoniais cuja vítima seja a

    Administração Pública

  • Fazendo apenas um alerta: O ÚNICO crime contra a Adm. Pública que existe na modalidade culposa é o peculato.

    Sem nenhuma outra exceção!!
  • Peculato e o unico crime contra a administração publica que preve a modalidade culposa 
  • Vale lembrar que no caso de peculato culposo, é permitida a reparação do dano, com extinção de punibilidade:

    par. 3 - No caso do parágrafo anterior (peculato culposo), a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de 1/2 a pena imposta.
  • a) Desacato - Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

    b) Peculato - Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    c) Prevaricação - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    d) Desobediência - Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

    Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

    e) Corrupção passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


ID
361663
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere as seguintes assertivas em relação aos crimes contra a administração da justiça:

I. a coação no curso do processo somente se configura mediante utilização de violência ou grave ameaça contra pessoa;

II. não se configura o exercício arbitrário das próprias razões se a pretensão buscada pelo agente é ilegítima;

III. para a configuração do motim de presos exige-se que os agentes usem de grave ameaça.

É correto, apenas, o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na alternativa "d". Vejamos:

    I - CORRETA. Art. 344 do CP: "Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral."

    II - CORRETA. Art. 345 do CP: "Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite.

    III - INCORRETA. A grave ameaça não é suficiente para a caracterização do motim de presos, sendo necessária a presença da violência por parte dos amotinados. Assim reza o art. 354 do CP: "Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência." dePena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência. P Pena Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência. Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violên


     
  • Discordo do gabarito!

    A alternativa (II) está incorreta! Explico:

    Art. 345 do CP: “Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite”.  A pretensão do agente pode ser legítima ou ilegítima. O texto do artigo ao dizer - embora legítima - se refere a uma ocorrência oposta à pretensão principal, ilegítima, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências.

    Fazer justiça pelas próprias mãos para satisfazer pretensão ilegítima ou legítima, salvo quando a lei permite, configura o exercício arbitrário das próprias razões.

    Vide opinião a respeito expressa em sede da Habeas Corpus pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL:
    A simulação de dívida objetivando alcançar de imediato a meação de certo bem configura não o crime de falsidade ideológica, mas o do exercício arbitrário das próprias razões. A simulação, a fraude, ou outro qualquer artifício utilizado corresponde a meio de execução, ficando absorvido pelo tipo do artigo 345 do Código Penal no que tem como elemento subjetivo o dolo específico, ou seja, o objetivo de satisfazer pretensão, legítima ou ilegítima. Exercício arbitrário das próprias razões. Procedimento penal. Simulação e fraude. Deixando a prática delituosa de envolver violência, indispensável é a formalização de queixa.
    Decadência. Queixa. Uma vez transcorrido o prazo de seis meses previsto no artigo 103 do Código Penal, incide a decadência.
    (STF - 2ª T.; HC nº 74.672-MG; Rel. Min. Marco Aurélio; j. 18/2/1997; v.u.) RTJ 164/266

    Guilherme de Souza Nucci em seu manual de Direito Penal 6º edição página 1066, escreve que o Elemento subjetivo do tipo específico do crime do art. 345 do CP é a finalidade de satisfazer qualquer espécie de aspiração.

    II. não se configura o exercício arbitrário das próprias razões se a pretensão buscada pelo agente é ilegítima; 

    A alternativa III também está incorreta, pois o crime de motim de presos art. 354 pode ser tanto comissivo quanto omissivo, ou seja, o crime pode ser cometido sem qualquer violência ou grave ameaça. Ex: Comissivo se mediante violência ou grave ameaça os amotinados perturbam a ordem e a disciplina interna da cadeia. Omissivo em caso de “desobediência ghândica” causadora de desordem generalizada. (Nucci)

    Portanto a única correta é a alternativa (I). A resposta correta deveria ser a letra (a).
     
  • Concordo com a explanação do Davi santiago. Para mim, o gabarito é a letra A.
  • Concordo com os colegas acima, gabarito devia ser alterado para a LETRA A!
  • Eu entendo que a pretensão deve ser legítima, pois se ilegítima existe outro crime diferente de exercício arbitrário das próprias razões.
    Tem-se como exemplo o julgado abaixo:
    Dados Gerais

    Processo:

    APR 98421820038070005 DF 0009842-18.2003.807.0005

    Relator(a):

    NILSONI DE FREITAS

    Julgamento:

    27/11/2008

    Órgão Julgador:

    2ª Turma Criminal

    Publicação:

    11/03/2009, DJ-e Pág. 251

    Ementa

    PENAL. EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. TESE AFASTADA. AUSÊNCIA DE PRETENSÃO LEGÍTIMA. ROUBO. GRAVE AMEAÇA. ATENUANTE. VALOR MORAL. AUSENTE. SUBSTITUIÇÃO DA PENA. IMPOSSIBILDIADE. SENTENÇA MANTIDA.
    1. INEXISTINDO PRETENSÃO LEGÍTIMA, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES, DEVENDO SER MANTIDA A CLASSIFICAÇÃO PENAL DELINEADA NA SENTENÇA, OU SEJA, ROUBO.
    2. NÃO SE APLICA A ATENUANTE DO ART. 65III, A DO CP - TER O AGENTE COMETIDO O CRIME POR MOTIVO DE RELEVANTE VALOR MORAL - QUANDO O FATO NÃO É PRATICADO POR QUESTÃO DE INTERESSE INDIVIDUAL.
    3. OBSTA A SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PELA RESTRITIVA DE DIREITO QUANDO O CRIME É PRATICADO COM GRAVE AMEAÇA.
    4. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
  • Concordo com Davi, inclusive errei a questão. Todavia, Rogério Sanches Cunha, no livro Código Penal para Concursos, 4ª Edição, diz: " A pretensão deve ser legítima (assentada em um direito) ou, ao menos, revestida de legitimidade (suposta, putativa)".


  • (...)
    Acerca do crime de exercício arbitrário das próprias razões, em comentários ao art. 345, do Código Penal, a doutrina de Guilherme de Souza Nucci, esclarece que:
    “fazer justiça pelas próprias mãos significa obter, pelo próprio esforço, algo que se considere jutos ou correto. (...) há de ser um interesse que possa ser satisfeito em juízo, pois não teria o menor cabimento considerar exercício arbitrário das próprias razões – delito contra a administração da justiça – a atitude do agente que consegue algo incabível de ser alcançado através da atividade jurisdicional do Estado”. (in Código Penal Comentado, 8ª edição. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 1151)
    Portanto, o tipo tem por pressuposto satisfação de pretensão real ou supostamente legítima, que cuja satisfação ou defesa se possa invocar a proteção do Poder Judiciário.

    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5856020/eir-928214420068070001-df-0092821-4420068070001-tjdf
  • Resumindo:

    Sendo legítima ou ilegítima sob o ponto de vista da justiça, não altera o tipo.

    O que importa é se o sujeito age crendo ele ser legímita a ação.

    Pois sabendo que é ilegítima, tendo conhecimento da ilicitude, estará intencionalmente roubando, não cabendo alegar exercício arbitrário das próprias razões.

  • Só pra complementar o que o Marcos de Souza disse acima:

    Embora significa: ainda que, mesmo que; Exemplo: Ainda que faça calor, levarei agasalho-> Levarei agasalho independentemente de fazer calor.

     Ou seja, Ainda que Legítima, Independentemente de ser legítima ou não.

    Resultado: ilegítima -> tá no tipo penal
                         legitima -> tá no tipo penal, pois fala "mesmo que seja legitima"

    Português é 
    Português!
  • A princípio concordei com a explicação do Davi. Porém, ao reler o Art. 345, observei o seguinte: 
     

    Exercício arbitrário das próprias razões

    Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

    Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.


    Entendo que, embora a pretensão seja legítima, será configurado crime. Não se fala em pretensão ilegítima, por isso a assertiva II está correta.

  • O comentário da Natália Cunha é bastante relevante para quem está em dúvida:

    A pretensão do agente pode ser LEGÍTIMA ou ele apenas ACREDITAR que é legítima. Ele está "fazendo justiça pelas próprias mãos".

    Até por lógica: se a pretensão for ilegítima estaria configurado outro crime, como por exemplo o estelionato.

    Exemplo e rápida explicação:

    http://www.youtube.com/watch?v=pqD9B9zTAJ8


  • Eu errei a questão por considerar a alternativa I como incorreta. Visto que no art. 344, a lei versa sobre "contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral". Logo, achei incompleto a alternativa fazer referência apenas a "pessoa". Alguém discorda do raciocínio?

  • ITEM II:

    SEGUNDO ROGÉRIO SANCHES: "A PRETENSÃO DEVE SER LEGÍTIMA, OU REVESTIDA DE LEGITIMIDADE (SUPOSTA, PUTATIVA)"; EM OUTRAS PALAVRAS: O AGENTE DEVE AO MENOS PENSAR QUE SE TRATE DE AÇÃO LEGÍTIMA.

    O ITEM DIZ QUE A AÇÃO É ILEGÍTIMA, OU SEJA, NÃO DIZ NADA SOBRE SER ENTENDIDA COMO TAL.

    PELO MENOS FOI O QUE DEDUZI, PARA ACEITÁ-LA COMO CORRETA.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Ao narrar o dispositivo "embora legítima", não está ele implicitamente permitindo que uma pretensão ilegítima seja elemento constitutivo do tipo.

    Deveras, a genuína interpretação a ser dada é a de que um motivo legítimo, apesar de ser válido, exigível, justo, não autoriza o agente a utilizar-se de vias subalternas às legais para alcançá-lo, ou seja, o Legislador quis dizer que embora o agente esteja coberto de razão no que busca, não é válido o meio escolhido.

     

  • BOM saber que a vunesp considera assim, se cair uma dessas nunca mais erro.

  • Se a pretensão for ILEGÍTIMA, mas o agente pensa ser LEGÍTIMA, o crime se configura da mesma forma, não?

     

  • GABARITO D 

     

    Exercício arbitrario das próprias razões: Pena: detenção de 15 dias a 1 mês ou multa, além da pena correspondente à violencia.

     

    Sujeito ativo: qualquer pessoa

    Sujeito passivo: Estado

     

    Para satisfazer a pretensão, há de ser um interesse que possa ser satisfeito em juízo, ou seja, a pretensão deve ser legítima. Se a pretensão for ilegítima (algo que não se pode conseguir através do P. Judiciario) não configura o art. 345. Em suma, se não pode obter através do judiciário é ilegítima.

     

    consumação: quando houver a prática de qualquer conduta apta a concretizar a figura típica, ainda que não ocorra a efetiva satisfação da pretençaõ do agente ou prejuizo efetivo para a vítima. 

     

    (I) inexistindo violência: ação penal privada (somente mediante queixa)

    (II) existindo violência: ação penal incondicionada

  • Doutrina entende que a “ilegitimidade” da pretensão não afasta, de plano, a possibilidade de ocorrência deste delito, desde que o agente esteja convencido de que sua pretensão é legítima. Questão com gabarito errado pela banca.

  • EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES

    ART. 345. FAZER JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS, PARA SATISFAZER PRETENSÃO, EMBORA LEGÍTIMA, SALVO QUANDO A LEI O PERMITE:

    PENA - DETENÇÃO DE 15 DIAS A 1 MÊS OU MULTA, ALÉM DA PENA CORRESPONDENTE À VIOLÊNCIA.

    PARÁGRAFO ÚNICO: SE NÃO HÁ EMPREGO DE VIOLÊNCIA, SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE QUEIXA.

  • Também acho que se fosse ilegitima entraria em outro tipo penal e não este.

  • Gabarito errado na minha opinião!

    Pode ser legítima ou ilegítima. Aqui mesmo se encontram questoes assim,com o pensamento nas duas hipóteses!

  • (HC 74672, Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO, Segunda Turma, julgado em 18/02/1997, DJ 11-04-1997 PP-12190 EMENT VOL-01864-05 PP-01065).

    (...) A simulação, a fraude, ou outro qualquer artifício utilizado corresponde a meio de execução, ficando absorvido pelo tipo do artigo 345 do Código Penal no que tem como elemento subjetivo o dolo específico, ou seja, o objetivo de satisfazer pretensão, legítima ou ilegítima. (...)

  • Boiei na questão....

  • a II realmente esta correta: "Não se configura o exercício arbitrário das próprias razões se a pretensão buscada pelo agente é ilegítima"

    LEGITIMA x ILEGITIMA, segue posicionamento pacífico:

    SE FAZ JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS, SABENDO QUE É ILEGÍTIMA, NÃO SE ENQUADRÁ NO 345 (cometerá furto, apropriação indébita, dano etc.).

    MAS SE AGE CERTO QUE É LEGITIMA, EMBORA ILEGITIMA, RESPONDE PELO ART 345.

    Em suma, é pacífico que mesmo a pretensão ilegítima, autoriza a tipificação, se o agente esteja convencido do seu caráter legítimo, e como a questao nao traz essa ressalva de que o agente sabe, o item esta certo

  • Não sabia a resposta dessa questão ... não sabia mesmo ... então pensei vou responder e buscar informações nos comentário dos colegas pra ver oque acho. Conclusão....

    Em 01/09/20 às 17:27, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    se na prova fosse assim kkkkkkkk...

  • Pretensão ilegítima também vale , desde que o agente esteja convencido de que sua pretensão é legítima. E não saiba ser ilegítima.

  • CP  Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

     

    CP Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

           Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

    CP   Motim de presos

           Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.

  • É necessário que a pretensão "legítima" do sujeito ativo, que fundamenta a conduta, seja possível de ser obtida junto ao Poder Judiciário, caso contrário, teremos outro crime, e não este.

    Ex: Imagine que o dono do restaurante, irritado pelo não pagamento da conta, resolve matar os clientes. Neste caso, ele pode até, na sua cabeça, ter feito "justiça", mas na verdade estará praticando homicídio, pois sua pretensão não poderia ter sido satisfeita pelo Judiciário.

    Todavia, a doutrina entende que a "ilegitimidade" da pretensão não afasta, de plano, a possibilidade de ocorrência deste delito, desde que o agente esteja convencido de que a sua pretensão é legítima.

    Ex: José deve mil reais a Maria. Contudo, a dívida já prescreveu. Maria, porém, acredita sinceramente que a dívida ainda é devida. Num descuido de José, Maria subtrai seu celular. Nesse caso, a pretensão de Maria não era mais legítima (dívida prescrita), contudo, por acreditar piamente na legitimidade da mesma, não responderá por furto, e sim pelo crime do art. 345.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Não cai no TJ SP Escrevente:

    CP   Motim de presos

    Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:

  • Para a prova do cargo de Escrevente do TJ SP:

    ✅ RESISTÊNCIA Dos crimes praticados por particular contra a administração geral

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato LEGAL  ̶i̶l̶e̶g̶a̶l̶.̶ ̶ERRADO, mediante VIOLÊNCIA ou AMEAÇA a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

     Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

    § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: 

    Pena - reclusão, de um a três anos.

    § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência 

    x

    ✅ DESOBEDIÊNCIA Dos crimes praticados por particular contra a administração geral

    Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

    Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

    x

    ✅ DESACATO Dos crimes praticados por particular contra a administração geral

    Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

    x

    ✅ Cuidado para não confundir a resistência (art. 329, CP) com a Coação no Curso do Processo (art. 344, CP)

    COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO Dos crimes contra a administração da justiça

    Art. 344 - Usar de violência (1) ou grave ameaça (2), com o fim de favorecer interesse próprio (3) ou alheio (4), contra autoridade (5), parte (6), ou qualquer outra pessoa que funciona (7) ou é chamada a intervir em processo judicial (8), policial ou administrativo (9), ou em juízo arbitral (10):

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

     

    x

    ✅ No código Penal: VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA Dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral

    Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função OU a pretexto de exercê-la:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.

     

    x

    ✅ Lei 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo. Artigo 241, inciso II - Artigo 241 - São deveres do funcionário: II - cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais; Quando a ordem for manifestamente ilegal, o servidor deve se abster de cumpri-la e, além disso, deverá representar contra essas ordens.

     

    x

     

    ✅ CUIDADO PARA NÃO CONFUNRI COM DIREITO ADMINISTRATIVO - Lei 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo. Artigo 257 - Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que:

    IV - praticar insubordinação grave;

  • I. a coação no curso do processo somente se configura mediante utilização de violência ou grave ameaça contra pessoa;

    VERDADEIRO.

    Coação no curso do processo:

      Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. não se configura o exercício arbitrário das próprias razões se a pretensão buscada pelo agente é ilegítima;

    VERDADEIRO.

     Exercício arbitrário das próprias razões:

    Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

    Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. para a configuração do motim de presos exige-se que os agentes usem de grave ameaça.

    FALSO. Não se exige. No dispositivo não diz "mediante violência ou grave ameaça".

    Motim de presos

     Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.

    ->Amotinar= revoltar(-se).

    Gabarito: D

  • Não cai no TJ SP Escrevente:

    CP   Motim de presos

    Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:

    O uso do somente dificulta as coisas kkkkkkk


ID
361666
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao crime de tortura, definido na Lei n.º 9.455/97, considere as seguintes assertivas:
I. a pena é aumentada se o crime é cometido por agente público;
II. se a vítima for adolescente, não se verifica causa de aumento de pena;
III. se o crime é cometido mediante sequestro, a pena é aumentada de um sexto a um terço.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

            I - se o crime é cometido por agente público;

           II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

            III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

  • Resposta:e).
    Art. 1º, § 4º, da Lei 9.455/97 – “Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
    I – se o crime é cometido por agente público;
    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos: (redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
    III – se o crime é cometido mediante seqüestro”.
  • I. Enquadra-se nos casos de aumento de pena previstos no $4, inciso I - " se o crime é cometido por agente público".  = CORRETA.

    ii. Além do ADOLESCENTE, inclui-se no aumento de pena: CRIANÇA, GESTANTE, DEFICIENTE, MAIOR DE 60 ANOS (Obs.: 61 ou superior); = FALSA

    III. Sé a tortura é cometida mediante sequestro; = CORRETA 

    A pena aumenta-se de um sexto, a um terço.


    RESPOSTA letra E
  • Gabarito: E

    § 4° Aumenta-se a pena de um sexto a um terço:

    I – se o crime é cometido por agente público;
    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
    III – s
    e o crime é cometido mediante sequestro.

    I – Verdadeiro.

    I – se o crime é cometido por agente público. No caso do inciso I do § 4° o aumento somente será aplicável quando houver nexo entre função desempenhada pelo agente e a prática de crime de tortura. Vou citar um exemplo: Imagine que um Policial Civil que, após infligir forte sofrimento mental, mediante graves e reiteradas ameaças, exigindo que a vítima de um roubo reconheça determinado homem que tem certeza ser o autor do crime, comete o delito de tortura com causa de aumento de pena.

    II – Falso.

    II – se o crime é cometido contra a criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos (sessenta) anos. Já no inciso II, nas ações tipificadas pela Lei em comento, a pena será aumenta de um sexto para um terço, dentre outros casos, se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou idoso. Suponha que um Delegado de Polícia responsável por uma delegacia surpreende outros policiais, seus subordinados, praticando crime de tortura contra um preso. A respeito da situação narrada, é correto afirmar que se o preso torturado for maior de 60 anos, deficiente físico, criança, adolescente, ou  mulher gestante, será caso de aumento de pena.

    III – Verdadeiro.

    III – se o crime é cometido mediante sequestro.  O sequestro é meio para se praticar o crime de tortura ficando por ele absorvido. Para se configurar qualificadora é necessário que a vítima fique por tempo considerável em poder do torturador.
  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.
    Art.1, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

            I - se o crime é cometido por agente público;

           II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

            III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

  • Assertiva correta: e)
    Vejamos de acordo com o § 4° Aumenta-se a pena de um sexto a um terço:
    I – se o crime é cometido por agente público;
    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
    III – s
    e o crime é cometido mediante sequestro.
    Deus abençoe a todos
    Shalom


  • Gabarito: E

    § 4° Aumenta-se a pena de um sexto a um terço:

    I – se o crime é cometido por agente público;
    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
    III – s
    e o crime é cometido mediante sequestro. 

    I – Verdadeiro.

    I – se o crime é cometido por agente público. No caso do inciso I do § 4° o aumento somente será aplicável quando houver nexo entre função desempenhada pelo agente e a prática de crime de tortura. Vou citar um exemplo: Imagine que um Policial Civil que, após infligir forte sofrimento mental, mediante graves e reiteradas ameaças, exigindo que a vítima de um roubo reconheça determinado homem que tem certeza ser o autor do crime, comete o delito de tortura com causa de aumento de pena.

    II – Falso.

    II – se o crime é cometido contra a criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos (sessenta) anos. Já no inciso II, nas ações tipificadas pela Lei em comento, a pena será aumenta de um sexto para um terço, dentre outros casos, se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou idoso. Suponha que um Delegado de Polícia responsável por uma delegacia surpreende outros policiais, seus subordinados, praticando crime de tortura contra um preso. A respeito da situação narrada, é correto afirmar que se o preso torturado for maior de 60 anos, deficiente físico, criança, adolescente, ou  mulher gestante, será caso de aumento de pena.

    III – Verdadeiro.

    III – se o crime é cometido mediante sequestroO sequestro é meio para se praticar o crime de tortura ficando por ele absorvido. Para se configurar qualificadora é necessário que a vítima fique por tempo considerável em poder do torturador.

  • Uma curiosidade: No CP, sempre que se fala em 1/6 a 1/3 , é causa de redução de pena. Já na Lei dos Crimes de Tortura, quando se fala em 1/6 a 1/3 são aquelas causas de aumento de pena do Art. 1 º, § 4º.

  • Aumenta-se a pena:

    Cometido por agente público;

    Mediante sequestro:

    Contra Gestante;

    Maior de 60;

    Contra criança e adolescente;

    O AGENTE SEQUESTRA O MAIOR DE 60, GESTANTE E O ACRI, A PENA AUMENTA.

  • II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

     

  • Gabarito E

    Legislação direta

    Parágrafo 4 Artigo 1 da Lei nº 9.455 de 07 de Abril de 1997

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II - se o crime é cometido contra criança, gestante, deficiente e adolescente;

    II - se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • AUMENTO DE PENA NA LEI DE TORTURA.

    Agente Público - Se é cometido por agente público.

    Sequestro - Se é cometido mediante sequestro.

    +60 anos - Se é cometido EM pessoas idosas.

    Deficiente - Se é cometido EM deficientes.

    Gravida - Se é cometido EM grávidas.

    Adolescente/Criança.

    Aumentra - 1/6 a 1/3.

    QUALIFICADORAS NA LEI DE TORTURA.

    Lesão corporal Grave ou Gravíssima - Reclusão de 4 a 10 anos.

    Morte - Reclusão de 8 a 16 anos.

    Abraços! 

  • CRIMES DE TORTURA (LEI Nº 9.455/1997)

    Causas de aumento de pena

     

    §4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos;

    III - se o crime é cometido mediante sequestro.

    GAB: E

  • gb e

    pmgoo

  • gb e

    pmgoo

  • Assertiva I: Correta. 

    Há previsão de causa de aumento de pena (exasperação) quando o crime é cometido por agente público, nos termos do art. 1º, § 4º, inciso I. 

    Assertiva II: Incorreta.

    Há previsão da causa de aumento de pena quando a vítima for ADOLESCENTE ou criança, gestante, portador de deficiência, ou maior de 60 anos ex vi art. 1º, § 4º, inciso II. 

    Assertiva III: Correta.

    Quando a tortura é cometida mediante sequestro ocorrerá a majoração (exasperação) da pena de 1/6 até 1/3, por força do art. 1º, § 4º, III da Lei 9.455/97, sendo, em verdade, uma causa de aumento de pena.

    Portanto, gabarito Letra "E". 

  • QUALIFICADORAS NA LEI DE TORTURA

    Lesão corporal grave ou gravíssima-reclusão de 4 a 10 anos

    morte-reclusão de 8 a 16 anos (maior pena prevista na lei de tortura)

  • Aumento de pena 1/6 a 1/3: Agente publico, Vulneráveis(criança, adolescente, gestante, PCD, Maior de 60 anos), Sequestro
  • O aumento de pena para o crime de tortura é o que o crime ser praticado contra adolescente do Idoso maior de 60 anos cometido por agente público

  • Aumento de 1/6 a 1/3: "DICAGAS"

    Deficiência

    Idoso (Maior de 60)

    Criança

    Agente público

    Gestante

    Aborrecente

    Sequestro

    obs: Peguei de um Prof. Mineiro (Não lembro o nome)

  • BIZU'AP CG DIAS'

    PROCURA ESSAS INICIAS NA MAJORANTE/ NO AUMENTO.

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
361669
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que concerne à lei processual penal, considere as seguintes assertivas:

I. aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior;

II. não admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica;

III. admitirá o suplemento dos princípios gerais de direito.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o do CPP: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3o do CPP: A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • LETRA C

    Art. 2º : A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3º: A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • interpretação analógica -----
    A lei é que deixa propositalmente uma lacuna.   é o processo de averiguação do sentido da norma jurídica, valendo-se de elementos fornecidos pela própria lei, através de método de semelhança. O proprio dispositivo da lei permite mais interpretações.  ex: Estelionato: Obter para ....OU QUALQUER OUTRO MEIO FRAUDULENTO.

    interpretação extensiva ------
    quando existe uma palavra que pode ser interpretada de varias maneiras, mas a lei nao pretendia deixar lacunas.  É o processo de extração do autêntico significado da norma, ampliando-se o alcance das palavras legais, a fim de se atender a real finalidade do texto. (a lei diz menos e o interprete diz mais do que a lei queria dizer). Ex: norma constitucional que protege o domicílio (CF, Art. 5º, XI) se refere a "casa" ("A casa é o asilo inviolável do indivíduo, nela ninguém podendo penetrar (...)"), mas hoje em dia se considera que sua proteção se estende a consultórios dentários, escritórios de contabilidade e escritórios de advocacia. Isso foi possível por uma ampliação do sentido do termo "casa" de modo a abarcar todo "local fechado, de propriedade privada, de acesso restrito, em que não se possa entrar sem autorização do dono".

    analogia -------
    não há norma reguladora para a hipótese. Portanto, no Direito Penal é terminantemente proibida a aplicação da analogia que venha a prejudicar o réu (analogia in malam partem), pois fere o Princípio da Legalidade ou Reserva Legal.















  • I. aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior; Art. 2º ,CPP
    II. não admitirá ( admitirá) interpretação extensiva e aplicação analógica; Art.3º,CPP
    III. admitirá o suplemento dos princípios gerais de direito. Art.3º,CPP

    Gabarito: C

  • Gabarito : C

    Art. 2º A lei processual penal aplicarse-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigêmcia da lei anterior. 

    Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos principios gerais do direito. 

  • Gabarito : C

    Art. 2º A lei processual penal aplicarse-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigêmcia da lei anterior. 

    Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos principios gerais do direito. 

  • GABARITO: LETRA C

    É possível responder à questão com base apenas nos três primeiros artigos do CPP.

  • No que concerne à lei processual penal, considere as seguintes assertivas:

    I. aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior;

    II. não admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica;

    III. admitirá o suplemento dos princípios gerais de direito.

    É correto o que se afirma em

     Resposta: C

    II. não admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica; ?

  • I. aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior;

    III. admitirá o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

     

    Art. 3o A lei processual penal admitirá

    ---> interpretação extensiva

    ---> aplicação analógica

    ---> bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ABSOLUTA

    Só é aplicado aos atos processais praticados no território nacional. 

    Não existe extraterritorialidade na lei processual penal.

    LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO- PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ABSOLUTA

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Inconstitucional)

    V - os processos por crimes de imprensa.(Sem aplicabilidade)       

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO - PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logosem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    SISTEMAS:

    SISTEMA DA UNIDADE DO PROCESSO

    A lei que deu início no processo perduraria durante todo o processo,ainda que viesse uma nova lei não teria aplicação.

    SISTEMA DAS FASES PROCESSUAIS

    A entrada em vigor de uma nova lei processual penal afastaria a lei anterior e só passaria a ter aplicação na fase processual seguinte.

    SISTEMA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS (SISTEMA ADOTADO)

    A entrada em vigor de uma nova lei processual penal teria a aplicação de imediato e afastaria a lei anterior sem prejudicar os atos realizados em decorrência da lei anterior.

    PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE OU PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUS

    A aplicação da lei processual penal de imediato só ocorre nas normas processuais puras ou normas genuinamente puras,sendo que nas normas processuais materiais,mista ou híbridas só ocorrerá de imediato quando forem benéfica.

    NORMAS PROCESSUAIS PURAS OU NORMAS GENUINAMENTE PURAS

    São aquelas que contém apenas disposições procedimentais ou seja procedimentos.

    NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS,MISTAS OU HÍBRIDAS

    São aquelas que contém conjuntamente conteúdo de direito penal e direito processual penal que só podem ser aplicadas retroativamente quando forem benéficas e nunca para prejudicar.

     Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    DIREITO PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica somente em bonam partem.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica tanto em bonam partem como malam partem.

    BONAM PARTEM- BENEFICIAR O RÉU

    MALAM PARTEM-PREJUDICAR O RÉU

  • No que concerne à lei processual penal, é correto afirmar que:

    -aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior;

    - admitirá o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • O item I está em conformidade com o art. 2.º do CPP: “A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.”

    O item III está em acordo, e o II, em desacordo, com o art. 3.º do CPP: “A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.”

    Gabarito: alternativa C.

  • GABARITO LETRA "C"

    CPP:

    Art. 2 - A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 - A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    "A persistência é o caminho do êxito". -Chaplin

  • Além de admitir a interpretação extensiva e a interpretação analógica, ambas podem ser em Bonam ou Malam partem.

    GAB: C

  • artigo 3º do CPP=== "A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito".


ID
361672
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A ação penal de iniciativa pública é promovida

Alternativas
Comentários
  • O gabarito da questão consta como correta a alternativa "D", afirmando que a ação de iniciativa púnlica é promovida pelo ofendido, representado por advogado com poderes especiais, senão vejamos:

    Nas palavras do insigne doutrinador Fernando Capez, em Curso de Processo Penal 16 Edição, Editora Saraiva, p. 114/115, assim dispõe:

    A  meu ver a questão trata da ação penal privada subsidiária!

    "Ação penal pública incondicionada: titularidade e princípios.
    Adotando declaradamente o sistema acusatório de persecução penal, cuja principal característica é a nítida separação das funções de acusar, julgar e defender, colocando-se, assim, em franca oposição a concepção que informou as legislações processuais anteriores, a nova Constituição da República atribuiu ao Ministério Público, com exclusividade, a propositura da ação penal pública, seja ela incondicionada ou condicionada.

    A Constituição prevê, todavia, no art. 5, LIX, uma única exceção: caso o Ministério Público não ofereça denúncia no prazo legal, é admitida ação penal privada subsidiária, proposta pelo ofendido ou seu representante legal".
  • Embora seja possível ao ofendido propor ACAO PENAL PRIVADA SUBSIDIÀRIA DA PUBLICA no caso de inercia do MP. A alternativa mais correta seria a D mesmo. A questão A tem uma pegadinha: o ofendido não elabora denúncia. Isso é peça exclusiva do MP. O ofendido propõe queixa-crime, mesmo no caso em que se trata de crime de ação penal pública incondicionada.
  • E uma coisa é propor a ação, outra é promovê-la.
  • Quem propõe ação mediante denúncia é somente o MP. Nos casos de ação penal privada subsidiária da pública, a peça a ser oferecida é a queixa-crime. Ainda, a ação penal pública é exclusiva do MP, sendo que a subsidiária é ação privada, e não pública subsidiária.
  • Entendo que a expressão

    EXCLUSIVAMENTE  pelo Ministério Público, mediante denúncia.

    acaba tornando a questão passível de recurso, haja vista que não é EXCLUSIVA do Ministério Público já que, se assim o fosse, não poderia o ofendido propor queixa-crime substitutiva.

    Corrijam-me se eu estiver errado, mas:

    Exclusiva é a competência que exclui a de qualquer outro em todas as hipóteses.

    Privativa é a competência que pode ser repassada a outro em caso de não ser exercida pela pessoa que o deveria ter feito (como ocorre se o MP não propor a denúncia dentro do prazo legal).

    Assim, o correto seria estar escrito PRIVATIVAMENTE  pelo MP, mediante denúncia.
  • Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
  • AP privada subsidiária da pública é movida por queixa-crime, não denúncia. Isso torna a  D a melhor alternativa.

  • tipo de questão que dá até raiva de fazer


  • A alternativa D , está sim correta , pois é de iniciativa exclusiva do MP ação pública penal , pois nessa nessa ação publica vigora o principio da obrigatoriedade , ou seja se há indícios suficientes , cabe ao MP o dever de propor a ação.

  • questão mal formulada, na medida em que a constituição federal preceitua que a ação penal pública é PRIVATIVA do MP e não exclusiva, como dito na questão.

    Tanto não é exclusiva que, em caso de inércia do MP, abre-se a possibilidade da ação penal privada subsidiária da pública (direito fundamental e forma de controle externo do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública). Ou seja, se fosse exclusiva, a vítima em NENHUMA hipótese poderia intentá-la, o que não é verdade, diante da ação penal privada subsidiária da pública. De qualquer sorte, diante das demais opções, a "d" era a "menos" errada.
  •        Art. 257.  Ao Ministério Público cabe:                      (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

            I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código; e                        (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

  • Ano: 2012

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 2ª REGIÃO

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

     

    Nos crimes de ação pública, a ação penal será promovida através de 

     

     a)denúncia do Ministério Público.

     

     b)queixa-crime formulada pelo ofendido ou por quem tenha qualidade para representá-lo.

     

     c)portaria da autoridade policial.

     

     d)requisição do Ministro da Justiça.

     

     e)requerimento de qualquer pessoa maior e capaz.

    LETRA A

  • Denúncia = pública MP

    Queixa = privada OFENDIDO

  • O MP é titular exclusivo da Ação Penal Pública. Caso haja interposição de Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, o titular não deixará de ser o MP, embora a vítima tenha a capacidade de atuar no polo ativo. Procede, meus amigos?

  • LEMBRE: O OFENDIDO NÃO OFERECE DENUNCIA!

  • Sim Neji concurseiro, mesmo nas ações penais privadas subsidiarias da publica, o titular continua sendo o MP, ele poderá tomar para si a qualquer momento a titularidade exclusiva da ação caso queira.


ID
361675
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quando o querelante deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, dá-se a

Alternativas
Comentários
  • Art. 60 CPP. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: II – quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
  • A alternativa correta é a letra "b", nos termos do art. 60, inciso III, do Código de Processo Penal.

  • Só para ampliar o conhecimento....

    ABSOLVIÇÃO
    é a decisão pela "liberação do réu" das obrigações a que teria que cumprir caso fosse condenado. É a manifestação judicial negativa a um pedido de condenação. QUESTÃO ERRADA
     
    PEREMPÇÃO é a caducidade de uma faculdade processual.
    QUESTÃO CORRETA
    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

      REVELIA é um ônus para o réu; é a não contestação do que está sendo alegado pela outra parte (autor). Seu efeito é a presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor na petição inicial. Mas, no entanto, em alguns casos, há revelia sem efeitos. QUESTÃO ERRADA

    REMISSÃO: escreve-se com dois “s”, ao contrário de remição, instituto da execução contra devedor que vocês vão estudar em processo civil. A remissão (com dois “s”) é o popular perdão da dívida. Conceito: remissão é a liberação do devedor pela autoridade do credor que, voluntariamente, dispensa o crédito, perdoa o débito e extingue a obrigação. QUESTÃO ERRADA
      REMIÇÃO DA PENA  é um instituto pelo qual dá-se como cumprida parte da pena por meio do trabalho ou do estudo do condenado. Assim, pelo desempenho da atividade laborativa ou do estudo, o condenado resgata parte da reprimenda que lhe foi imposta, diminuindo seu tempo de duração. QUESTÃO ERRADA

    É  isso!!

    Espero ter ajudado.
    Um abraço em todos vocês!


     
  • Gabarito: B

    Será considerada ação perempta quando:
    1- Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos;
    2- Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
    3- Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alefações finais;
    4- Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor

    Artifo 60 do CPP
  •   Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

     

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

     

  • Ano: 2013

    Banca: FCC

    Órgão: MPE-SE

    Prova: Técnico Administrativo

     

    Caso o querelante deixe de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, será julgada extinta a punibilidade na ação penal de iniciativa privada em razão da ocorrência de

     

     a)perempção.

     

     b)decadência.

     

     c)prescrição.

     

     d)renúncia.

     

     e)retratação.

  •  Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

            III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

            Art. 61.  Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.

  • GAB B

    REMIÇÃO x REMISSÃO

     

    REMIÇÃO (verbo remir): perdão oneroso, por meio de algum esforço, como estudo ou trabalho.

    Ex.: Remição de pena pela leitura alcança mais de 550 presos em Governador Valadares.

     

    REMISSÃO (verbo remitir): perdão por compaixão, por misericórdia, sem nenhum ônus.

    Ex.: A manutenção do tratamento a longo prazo é fundamental para aqueles adolescentes conseguirem a remissão dos sintomas da depressão.

    FONTE:

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    RUMO_PC_PR!

  • CPP - Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    Deixar de promover andamento

    Falecendo ou incapacidade civil, não comparecer em juízo

    querelante deixar de comparecer

    deixar de pedir a condenação

    PJ extinta sem sucessor

  • Ocorrerá perempção se o representante deixar de

    comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato

    do processo a que deva estar presente.

    PORQUE AQUI DEU GAB COMO ERRADO, ALGUEM PODE ME EXPLICAR?

  • Art. 60 não cai no Oficial de Promotoria do MP SP

  • podia cair essa questão


ID
361678
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A suspensão do curso da ação penal, nas hipóteses de questões prejudiciais, será decretada pelo juiz,

Alternativas
Comentários
  • Art. 94 CPP. A suspensão do curso da ação penal, nos casos dos artigos anteriores, será decretada pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes.
  • LETRA A

    Art. 94. A suspensão do curso da ação penal, nos casos dos artigos anteriores, será decretada pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes.

    Para não ficar em dúvida pense na seguiten situação: um juiz ao apreciar um caso de infanticídio tem dúvidas se a acusada é ou não a mãe. Como a análise de maternidade é uma questão cível, o juiz não poderá continuar o processo, mesmo se o MP não se pronunciar sobre a dúvida. Deve-se invocar o juízo cível.
  • Frise-se que tanto no caso da questão prejudicial obrigatória, como na questão prejudicial facultativa, a suspensão do curso da ação será decretada pelo juiz, de ofício (decorrência do princípio do impulso oficial) ou a requerimento das partes (art. 94, do CPP). Leonardo Barreto


ID
361681
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise as seguintes assertivas, no que concerne ao tratamento que o Código de Processo Penal dispensa ao exame de corpo de delito.

I. Será indispensável, quando a infração deixar vestígios, mas a confissão do acusado poderá supri-lo.

II. Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e a indicação de assistente técnico.

III. Deve ser realizado, exclusivamente, por perito portador de diploma de curso superior.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Quer dizer que na ausência do perito oficial não pode mais ser feito a pericia por 2 pessoas idôneas ?
  • Não é isso rafael. Na falta de perito oficial o exame de corpo de delito poderá sim ser feito por duas pessoas idôneas, porém elas terão, assim como o perito oficial, que ser portadoras de diploma de curso superior. Senão vejamos:

    I. Será indispensável, quando a infração deixar vestígios, mas a confissão do acusado poderá supri-lo. ERRADA.

    Art. 158 CPP. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    II. Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e a indicação de assistente técnico. CORRETA.

    Art. 159, § 3o do CPP: Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    III. Deve ser realizado, exclusivamente, por perito portador de diploma de curso superior.  CORRETA.

    Tanto o perito oficial, como os peritos ad hoc deverão ser portadores de diploma de curso superior. Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
  • JAMAIS o exame de corpo delito poderá ser suprido pela confissão.
    Porém, desaparecendo os vestígios, poderá o exame ser substituído pela prova testemunhal
  • Apenas complementando os comentários, vale frisar o que dispõe o artigo 525 do cpp, que, no caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia nao será recebida se nao for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito. 

    Vale lembrar ainda, o que dispõe o artigo 77,  § 1º da Lei 9099/95 que dispõe que para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 da mesma lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente
  • Entendo a indignação do Rafael, até porque com ela comungo, afinal, em caso de falta de perito oficial o exame será feito por duas pessoas idôneas. Tais pessoas, apesar de terem de portar diploma de ensino superior, podem ser peritas ou não.

    Como a questão menciona "exclusivamente por perito", creio que ela estaria mal formulada e, consequentemente, passivel de anulação.

    Abraços
  • III. Deve ser realizado, exclusivamente, por perito portador de diploma de curso superior.

    Errado. Realmente o diploma do curso superior é sempre exigível. Porém o exame de corpo de delito nem sempre é realizado por perito.

    § 1º - Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    A doutrina chama a expressão "2 (duas) pessoas idôneas" de perito não oficial, porém segundo a lei tal expressão não existe.
  • Ainda que a perícia sempre tenha de ser realizada por perito (gênero), seja ele perito oficial ou "ad hoc" (ambos espécies do gênero perito), o item III (três) encontra-se, de fato, errado.

    Isso porque, conforme a exegese do art. 2º da Lei n. 11.690/08, aqueles peritos que ingressaram sem exigência do diploma de curso superior até a data de entrada em vigor desta lei - meados de 2008 - continuarão a atuar exclusivamente nas respectivas áreas para quais se habilitaram, ressalvados os perítos médicos.

    Portanto, descordo da fundamentação do colega acima, porém compartilho da posição de que o item III (três) está incorreto, uma vez que a perícia, nos moldes do artigo de lei supracitado, poderá ser realizada por perito não portador de diploma de curso superior.
  • No meu entendimento há uma exceção à regra, visto que os peritos concursados antes da exigência de nível superior completo continuação atuando na respectiva especialidade, salvo elaboração de perícia médica, pois estão proibidos. Sendo assim, entendo que a palavra "exclusivamente" não foi bem colocada na questão, deixando-a suscetível a recurso.
  • Concordo plenamente com a colega acima...
    E os peritos OFICIAIS que não possuem nível superior?
    Aqueles em que à sua época de formação não era exigido tal escolaridade?

    Portanto a palavra exclusivamente torna a questão errada...
  • Caros, 
    marquei a questão como errada pensando a mesma coisa (sobre os peritos que, quando ingressaram no cargo, não possuim diploma). Todavia, acredito que a questão deve ter levado ao pé da letra o artigo 159 - perito ofical, portador de diploma de curso superior.

    Já palavra "exclusivamente" não me parece que foi mal utilizada, pois a banca não utiliza o adjetivo "oficial", que é o exigido pelo art. 159. Até onde eu sei, os 2 peritos exigidos pelo parágrafo primeiro do art. 159 recebem o nome de PERITOS não oficiais ou louvados.

    Ou seja, a banca fala em perito, sem definir qual. Estaria utilizando um sentindo mais abrangente da palavra
    Assim, acredito que a banca não incorreu em erro, mas exigiu do candidato um grande raciocínio lógico (daqueles que só o cara que fez a questão acha fácil)
    Abraços
  • Gente! O item III quer dizer que a perícia não poderá ser realizada por pessoas de nível   fundamental  ou  médio. Se não houver perito oficial, mesmo assim o particular/profissional deverá ter concluído o nível superior.

    bons estudos!
  • GENTE, A QUESTÃO JAMAIS CABERÁ ANULAÇÃO, É A LEI SECA DO CPP. DEVEMOS NOS ATENTAR PARA O ENUNCIADO DA QUESTÃO, A QUESTÃO DIZ "DEACORDO COM O CÓDIGO DE PROCESSO PENAL" .  TABÉM DEVEMOS TER EM MENTE QUE PERITO OFICIAL NÃO É AQUELE QUE POSSUI NÍVEL SUPERIOR E SIM, AQUELE QUE PRESTOU CONCURSO E FOI COMPROMISSADO NA SUA POSSE. OS PERITOS NÃO OFICIAIS TAMBÉM POSSUEM NÍVEL SUPERIOR E SERAM COMPROMISSADOS PERANTE A AUTORIDADE, ELES NÃO TOMARAM POSSE.
  • Discordo de alguns comentários acima!!!!!!

    I
    . Será indispensável, quando a infração deixar vestígios, mas a confissão do acusado poderá supri-lo. (ERRADO)

    II. Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e a indicação de assistente técnico. (CORRETO)

    III. Deve ser realizado, exclusivamente, por perito portador de diploma de curso superior.(CORRETO) => Na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas (que são peritos não oficiais), portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as quais tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    OBS: o item III estaria errado se fosse realizado exclusivamente por perito oficial
  • Também discordo do gabarito. Na lei não tem exclusivamente.

  • I - art. 525 CPP C/C 158 cpp

    II- Art. 159, § 3o do CPP

    III - Art. 159 CPP

  • I  ERRADA: De fato, o exame de corpo de delito é indispensável quando a infração deixa vestígios, mas a CONFISSÃO do acusado, por si só, não pode suprir o exame.

    Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri−lo a confissão do acusado.

    II  CORRETA: É a redação exata do §3º do art. 159 do CPP:

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    (...)

    § 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    III   CORRETA: O exame de corpo de delito, em regra, deve ser realizado por PERITO OFICIAL (portador de diploma de curso superior). Na sua falta, poderá ser realizado por DUAS PESSOAS IDÔNEAS (PERITOS NÃO OFICIAIS), mas desde que sejam portadoras de diploma de nível superior. Ou seja, o requisito do diploma de nível superior nunca pode ser afastado.

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

  • Vi alguns comentários informando que a lei não informa exclusivamente, por perito portador de diploma de curso superior.

    Porém se analisarmos os dipositivos iremos verificar que não abre margem pra nenhuma outra opção ou exceção, logo exclusivamente.

  • As disposições sobre PROVAS dentro do CPP: Art. 155 a 250 do CPP não cai no TJ SP Escrevente.

    PORÉM, a usuário citou essas disposições que são do JECRIM e caem no TJ SP Escrevente:

    Vale lembrar ainda, o que dispõe o artigo 77, § 1º da Lei 9099/95 que dispõe que para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 da mesma lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente


ID
361684
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A competência dos Juizados Especiais Criminais, de acordo com o art. 63 da Lei n.º 9.099/95, determina-se pelo(a)

Alternativas
Comentários
  • TÍTULO V:
    DA COMPETÊNCIA:


    Art. 69 CPP: Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração,
    II - o domicílio ou residência do réu.

    COMENTÁRIO: Estes dois incisos determinam como encontrar o foro competente para se proceder ao julgamento da causa. No primeiro, quando for possível indicar, determina o local onde o crime se consumou, e o segundo aplica-se de forma subsidiária, por não se ter certeza do lugar onde o crime se consumou. É a chamada “competência do foro supletivo ou subsidiário.

    Em conformidade com a explicação acima exposta, percebe-se que a resposta é a letra "E".
  • COMPLEMENTANDO:

    Seção I:
    Da Competência e dos Atos Processuais:


    LJE - Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995:

    Art. 63: A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.



    RESPOSTA CORRETA: LETRA ´´E``.

  • Apenas fundindo as excelentes respostas acima:

    Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995, artigo 63: A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.


    Art 69 CPP - Determinará a competência jurisdicional:
    I - o lugar da infração.

    II - o   domicílio ou residência do réu.

    COMENTÁRIO: Estes dois incisos determinam como encontrar o foro competente para se proceder ao julgamento da causa. No primeiro, quando for possível indicar, determina o local onde o crime se consumou, e o segundo aplica-se de forma subsidiária, por não se ter certeza do lugar onde o crime se consumou. É a chamada “competência do foro supletivo ou subsidiário.

    Em conformidade com a explicação acima exposta, percebe-se que a resposta é a letra "E".
  • Nas infrações de competência dos Juizados Especiais Criminais, a Lei n. 9.099/95 seguiu a teoria da atividade, ou seja, o foro competente é o ligar onde foi praticada a infração penal.

  • pqp hein...pura decoreba essa!!!!
  • Pessoal, a resposta está certa porque se baseou na letra de lei.
    Contudo, o dispositivo em comento, especialmente a palavra "praticada", gera discussões na doutrina.
    CAPEZ, por exemplo, interpreta que ele encampou a teoria da atividade.

    NUCCI, por seu turno, advoga na linha de que o JECrim adotou a teoria da ubiquidade.
    Tem que ficar atento a isso.

  • Teoria da atividade.

  • Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.

  • Teoria da atividade! O que é uma exceção ao CPP que adota a teoria do RESULTADO (art 70).

     

    Lembrar também: crimes contra a vida , em regra, tb adota a teoria da ATIVIDADE.

  • VUNESP era mesmo uma mãe. Essa fama pegou, mas hoje as coisas mudaram, e muuuuito...
    Bora estudar!

    Bons estudos, galera! 
    Estudar ATÉ passar! 

  • A Teoria da Atividade é adotada pela Lei de Juizados (Lei 9.099/95):

    Na lei de juizados a competência é no lugar da ação ou omissão. Portanto, nas Infrações Penais de Menor Potencial Ofensivo (contravenções penais e crimes com pena máxima de até dois anos), a competência territorial será no lugar da ação ou da omissão.

    Ex.: Criminoso em Recife liga para uma pessoa em Brasília e ameaça essa pessoa. A competência será do lugar da ação: Recife.

  • Regra CPP competência: teoria do resultado


    Exceção: crimes contra a vida e JECRIM a competênia é definida com base na teoria da ATIVIDADE


    Quanto a VUNESP, na boa!? Continua o mesmo estilão de prova. A questão é que em alguns concursos eles podem cobrar mais questões Médias/Difíceis que outros concursos...

  • GB E

    PMGOOOOO

  • A competência dos juizados especias criminais será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal(TEORIA ATIVIDADE).

  • GABARITO E.

         Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. à (Teoria da Atividade)

    (Teoria da Atividade)

    Obs:

    – Teoria da Atividade (Ação): lugar do crime é aquele em que foi praticada a conduta - ação ou omissão (JECRIM);

    – Teoria do Resultado (Evento): para essa teoria não importa o local da prática da conduta, mas sim, o lugar onde se produziu ou deveria ter se produzido o resultado do crime (CPP);

    – Teoria da Ubiquidade (Mista): é a fusão das duas anteriores. Lugar do crime é tanto aquele em que se produziu (ou deveria ter se produzido) o resultado, bem como onde foi praticada a ação ou omissão (CP).

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Conforme já exaustivamente por nós estudado e, também, a partir da redação do artigo 63, a competência do juizado será definida pelo lugar em que foi praticada a infração penal.

    Gabarito: Letra E. 

  • CP - Lugar - Teoria da Ubiquidade.

    CPP - Lugar - Teoria do Resultado.

    JECRIM - Teoria da Atividade.

  • Quanto ao lugar do crime:

    CPP: teoria do resultado

    CP: teoria da ubiquidade

    JUIZADOS: teoria da atividade

    Penal - Teoria da Ubiquidade/ Atividade

    Processo Penal - Teoria do Resultado. 

    Juizados Especiais - JECRIM - Teoria da Atividade

    Atos infracionais - ECA - Teoria da atividade

    • Crimes plurilocais contra a vida --> teoria da atividade

    • Crimes falimentares --> local onde foi decretada a falência

  • Ex.: Criminoso em Recife liga para uma pessoa em Brasília e ameaça essa pessoa. A competência será do lugar da ação: Recife.

    - a lei 9.099/95 adota, quanto ao lugar do crime, a TEORIA DA ATIVIDADE, de modo que será competente para apuração e julgamento da infração penal o JECRIM do local onde esta foi praticada. (local da ação ou da omissão). (Ao contrário do Código de Processo Penal, que adota a Teoria do ResultadoArt. 70 CPP - A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução).

     

    A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal, mas não pelo domicílio da vítima, de acordo com o art. 63 da Lei 9.099/95.

     

    Art. 63 da lei 9.099/95 adota, quanto ao lugar do crime, a TEORIA DA ATIVIDADE, de modo que será competente para apuração e julgamento da infração penal o JECRIM do local onde esta foi praticada. (local da ação ou da omissão). (Ao contrário do Código de Processo Penal, que adota a Teoria do ResultadoArt. 70 CPP - A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução).

    De uma forma extremamente simples, a banca abordou o tema 'competência', onde fora exigido o conhecimento literal do art. 63 da Lei 9.099. Este determina o lugar em que foi praticada a infração, como critério de competência. Ora, não é difícil depreender tal informação, à medida que este lugar é o mais prático/fácil de se encontrar provas. Como os juizados especiais criminais são dirigidos pela celeridade e pela economia processual, é prático considerá-lo. 

    O risco é confundir a matéria com outras legislações. O que há de mais importante e vital a ser lembrado nesta ocasião é:

    O 'LuTa' (Lugar: ubiquidade; Tempo: atividade) é diretriz para o Código Penal, é a regra geral, conforme art. 6º do CP

    Já para o CPP, a regra a seguir consta no art. 70: lugar do resultado. Caso haja sido apenas tentado: será o local do último ato de execução.

    Esquematizando as hipóteses que dialogam diretamente com este tema e que podem induzir ao erro:

    CP: ubiquidade;

    CPP: resultado (tentativa: último lugar de execução);

    JECRIM: atividade. O que motiva nosso item correto. 

  • A teoria da ubiquidade não se aplica nos seguintes casos:

    Crimes conexos: São aqueles que de algum modo estão relacionados entre si. Não se aplica a teoria da ubiquidade, eis que os diversos crimes não constituem unidade jurídica. Deve cada um deles, portanto, ser processado e julgado no país em que foi cometido.

    Crimes plurilocais: São aqueles em que a conduta e o resultado ocorrem em comarcas diversas, mas no mesmo país. (...) Aplica-se a regra delineada pelo art. 70, caput, do Código de Processo Penal, ou seja, a competência será determinada pelo lugar em que se consumar a infração ou, no caso de tentativa, pelo local em que for praticado o último ato de execução.

    Na hipótese de crimes dolosos contra a vida, aplica-se a teoria da atividade, segundo pacífica jurisprudência, em razão da conveniência para a instrução criminal em juízo, possibilitando a descoberta da verdade real. De fato, é mais fácil e seguro produzir provas no local em que o crime se realizou. Além disso, não é possível obrigar as testemunhas do fato a comparecerem ao plenário do Júri em outra comarca. (...) 

    Infrações penais de menor potencial ofensivo: O art. 63 da Lei 9.099/1995 adotou a teoria da atividade: “A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal".

    Crimes falimentares: Será competente o foro do local em que foi decretada a falência, concedida a recuperação judicial ou homologado o plano de recuperação extrajudicial (art. 183 da Lei 11.101/2005).

    Atos infracionais: Para os crimes ou contravenções penais praticados por crianças e adolescentes, será competente a autoridade do lugar da ação ou da omissão (Lei 8.069/1990 – ECA, art. 147, § 1.º).

    Masson, Cleber Direito Penal: parte geral (arts. 1º a 120) – vol. 1 / Cleber Masson. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.

  • Nenhum foi criado por mim.

    Todos os comentários foram rretirados do qconcursos.

  • pra quem está estudando cpc, cpp, e juizados especiais vira uma bagunça só

    cpc, depende da matéria ou das partes processuais (16 possibilidades)

    cp, I - o lugar da infração: II - o domicílio ou residência do réu; III - a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou continência; VI - a prevenção; VII - a prerrogativa de função.

    cpp, em regra, determinada pelo lugar, mas pode ser tbm: da pessoa (ratione personae), da natureza da infração (ratione materiae) e, nos casos em que a competência se estende por mais de uma jurisdição, pela prevenção, prerrogativa de função, distribuição e conexão ou continência.

    jecrim, lugar em que foi praticada a infração penal.

    juizado especial cível, em regra: domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório;

    mas pode tbm  II - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita; III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.

    Fazenda pública, pelo valor da causa até 60 salários mínimos e partes processuais (conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.)

  • Letra E