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Prova CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo


ID
839353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca da redação de correspondências oficiais, julgue os itens que
se seguem.

No cabeçalho ou no rodapé do ofício, devem, necessariamente, constar as informações do remetente, tais como nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA CORRETA!

    A questão pede o conhecimento literal do Manual de Redação da Presidência:

    "  Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:
            – nome do órgão ou setor;
            – endereço postal;
            – telefone e endereço de correio eletrônico. 
    "

    Bons estudos!

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
  • Discordo do gabarito.
    No manual de redação da presidência da república diz que:

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

    (espaço para assinatura)
    Nome
    Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

    (espaço para assinatura)
    Nome
    Ministro de Estado da Justiça

  • Achei que estivese errada por  perguntar sobre o  telefone, mas vejam o que achei no manual de redação oficial da presidência da república:


    Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

            Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

            Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

            – nome do órgão ou setor;

            – endereço postal;

            – telefone e endereço de correio eletrônico.

    Exemplo de Ofício

    wpe6.jpg (71083 bytes)

                                                                                                                                                        (297 x 210mm)

    wpe7.jpg (31834 bytes)

  • Mais uma vez a letra da lei em conflito com a realidade.]

    Afinal é errado colocar no rodapé endereço postal, endereço eletrônico.

    CESPE QUER A REGRA!!!
  • Essa do rodapé foi o pepino fora da água.

  • O enunciado informa que "no cabeçalho ou no rodapé do ofício, devem, necessariamente, constar as informações do remetente, tais como nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico".

    O Manual de Redação Oficial informa que "devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:– nome do órgão ou setor;– endereço postal;– telefone e endereço de correio eletrônico".


    A resposta é correta.

  • Achei que estes dados podia ser empregado apenas no cabeçalho e não no rodapé, por isso errei a questão

  • ERRANDO E APRENDENDO...

    NO CABEÇALHO  OU  NO RODAPÉ





    GABARITO CERTO
  • Não achei que o Pedro Matos errasse questões kk

  • Certa
     

    "3.3.2. Forma e Estrutura Padrão Ofício

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico."

  • Questão estranha! O Rodapé pode ser tanto em cima da página quanto em baixo da página. Fala sério! 

  • Forma e Estrutura

     

            Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

     

            Exemplos:

     

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

     

            Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

     

            – nome do órgão ou setor;

            – endereço postal;

            – telefone e endereço de correio eletrônico."

     

    Estrutura completa e sequencial do modelo de documento do tipo Ofício: cabeçalho com informações do remetente; tipo; numeração e órgão que o expede; local e data; vocativo; assunto; texto; fecho; assinatura; nome e cargo.

     

    Editora Atualizar (Prof. Wilson Rochenbach)
    Redação Oficial - Aula 04 (Documentos Padrão Ofício)
    https://www.youtube.com/watch?v=g4gzcOgRfsI


ID
839356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca da redação de correspondências oficiais, julgue os itens que
se seguem.

Se um servidor da ANAC tiver de comunicar um fato da administração a um superior hierárquico, no âmbito interno da agência reguladora, o documento oficial utilizado terá de ser o memorando, em que se deve mencionar o destinatário do expediente pelo cargo que ocupa, seguido do assunto que motiva a comunicação.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: CORRETA

    memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente.

    Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

    Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm#_Toc26002104
  • Exemplo de Memorando (297 x 210mm) 5 cm Mem. 118/DJ Em 12 de abril de 1991 Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Assunto: Administração. Instalação de microcomputadores 1. Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que sejam instalados três microcomputadores neste Departamento. 2 Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescento, apenas, que o ideal seria que o equipamento fosse dotado de disco rígido e de monitor padrão EGA. Quanto a programas, haveria necessidade de dois tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de banco de dados. 3. O treinamento de pessoal para operação dos micros poderia ficar a cargo da Seção de Treinamento do Departamento de Modernização, cuja chefia já manifestou seu acordo a respeito. 4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dos trabalhos deste Departamento ensejará racional distribuição de tarefas entre os servidores e, sobretudo, uma melhoria na qualidade dos serviços prestados. Atenciosamente, [nome do signatário] [cargo do signatário]
  •  Forma e Estrutura

            Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

            Exemplos:

            Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • É prudente notar que no memorando o assunto vem abaixo da identificação do destinatário.

  • Em direito administrativo, a expressão "orgãos" emprega-se em duas acepções.

    Em sentido amplo, "órgãos" é utilizado para referir-se aos órgãos propriamente ditos (centro de competências despersonalizados) e às entidades da administração indireta.

     

    Em sentido estrito, "órgãos" refere-se tão somente aos órgãos propriamente ditos (centros de competências despersonalizados).

     

    Resta saber, qual é o sentido empregado pelo manual de redação oficial.Considerando o sentido estrito, o item estaria errado, vez que dentro a autarquia existem vários órgãos e, nesse caso, o memorarndo só seria utilizado dentro dos referidos órgãos, ao passo que, para fazer-se a comunicação entre o servidor e o superior hierárquico de outro órgão no ambiente interno da autarquia, seria preciso utilizar o ofício.

     

    Empregando a expressão "órgãos" em sentido amplo, está correto o gabarito.

  • Questão Perfeita !!!

    Bons Estudos 

    Saudações Cruzmaltinas 


ID
839359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca da redação de correspondências oficiais, julgue os itens que
se seguem.

Com vistas a agilizar a tramitação de comunicações oficiais, o uso do correio eletrônico substituiu o do telegrama devido à flexibilidade, ao baixo custo e à celeridade da comunicação por email.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão porque na minha visão não substituiu, e sim reduziu consideravelmente o uso do telegrama

    Correio Eletrônico
      8.1 Definição e finalidade O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos.
  • Alternativa: CORRETA

    O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos como meio de urgência. Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidadeNos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
     

    O telegrama, por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm#_Toc26002119
  • Em relação ao comentário do Jorge Eduardo, se você analisar um pouquinho melhor, substituir não significa necessariamente extinguir o outro documento... O telegrama foi substituído pelo e-mail,mas ele ainda é usado em alguns poucos casos... Ou seja, ele substituiu e ao mesmo tempo, como o JE mesmo frizou, reduziu bastante o uso de telegrama. Em suma: Hoje, ao invés de enviar telegrama, se envia e-mail, mas em alguns poucos casos em que não é possível o uso do e-mail (difícil imaginar isso hoje) se envia telegrama... Muito sutil as questões da CEP, isso que mata!
  • Concordo plenamente com o Renato. Na mesma linha de raciocínio equivale dizer que os caixas Preferenciais se tornaram Exclusivos.
    Imagine uma pequena cidade que não tenha serviço de internet e que a comunicação deverá ser feita por outro meio sem a possiblidade daquele.
    Qual o meio utilizado? Pombo-correio? Sinal de Fumaça? Telepatia?
    Não dá para aceitar esse tipo de questão. Sabemos que o  telegrama é mais oneroso que a internet, porém, na ausência deste usa-se aquele.
    O CESPE sempre quer inovar tudo!!!!
    CESPE=Órgão jurisprudencial
  • 8. Correio Eletrônico
    8.1 Definição e finalidade
    O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de
    comunicação para transmissão de documentos.
    8.2. Forma e Estrutura
    Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma
    rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial (v.
    1.2 A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais).
    O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a
    organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
    Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A
    mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo..

    Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve
    constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
    8.3 Valor documental
    Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é,
    para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do
    remetente, na forma estabelecida em lei.
  • Errei a questão, mas, raciocinando um pouquinho mais sobre ela, cheguei à conclusão que o gabarito está CORRETO. Sigam o raciocínio.
    “Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão.” (Manual de Redação da Presidência da República)
    Ora, se o uso do telegrama deve restringir-se às situações de urgência em que não seja possível o uso de correio eletrônico (ou fax), então o uso do correio eletrônico substituiu sim o uso do telegrama, uma vez que o uso deste deu-se anteriormente ao uso daquele (o uso de e-mail é mais recente, claro).
    Para mim, é ideia similar afirmar que o computador substituiu a máquina de escrever. Se, eventualmente, usamos uma máquina de escrever (Ave Maria!), não é por isso que vamos dizer que é falsa a afirmação de que o computador a substituiu, entenderam?
    É isso. Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso!
  • Significado de Substituir

    v.t. Pôr no lugar de: substituir móveis velhos por novos.
    Suprir uma coisa por outra: o mel substitui o açúcar.
    Ocupar o lugar de outro, suceder-lhe: substituir o prefeito.
    Mudar, trocar (por outro): substituir um empregado.
    Preencher momentaneamente o posto de outro: substituir um funcionário doente.

  • Questão errada. Quando a banca colocou "...o USO do correio eletrônico SUBSTITUIU O do telegrama..." Disse expressamente que o USO DO EMAIL SUBSTITUIU O USO DO TELGRAMA por conta da referência do artigo "O" faz a "USO" sem dar margens para interpretações contrárias . Se colocasse "pode substituir" aí sim. Então visto que o examinador quiz afirmar, expressamente que o "uso do email" substituiu (do verbo subsituir que significa "pôr no lugar de", "mudar", "trocar") o uso do telegrama está ERRADO: POIS O USO DO TELEGRAMA, APESAR DE RAREMENTE, AINDA OCORRE. 
  • O uso do correio eletrônico substituiu o do telegrama????? Acredito que o uso do telegrama foi reduzido consideravelmente !! Questão muito duvidosa !!!!

  • PESSOAL, NÃO COLOQUEM O GABARITO ERRADO, POR FAVOR. TEM  GENTE DIZENDO QUE A QUESTÃO ESTÁ ERRADA E OUTROS DIZENDO QUE ESTÁ CERTA. CONSULTEM O GABARITO ANTES. MEU TEMPO É PRECIOSO.

  • O uso do telegrama foi ficando obsoleto ao passo que o e-mail foi se tornando cada vez mais frequente por questões divergentes. Mas isso não significa que o e-mail, necessariamente, substituiu o telegrama. Não está escrito no Manual.

    De certa forma, todas as outras formas de correspondências oficiais podem ter substituído o telegrama.

    Não concordo com o gabarito, mas... fazer o quê!?

  • Reduziu mas não substituiu. Entendo que caiba recurso!

  • A questão abaixo foi dada como errada. A diferença é que foi usada a palavra "integralmente":


    Q488911 - Ano: 2015 - Banca: CESPE - Órgão: MPU

    O telegrama é uma forma de comunicação oficial que, por ser dispendiosa e tecnologicamente ultrapassada, foi substituída integralmente por formas de comunicação mais modernas, econômicas e rápidas, como o fax e o correio eletrônico. ERRADO.

  • Edmilson Silva:Substituir o uso é diferente de substituir a modalidade de comunicação. Explico, no primeiro caso (substituir o uso) significa que se pode utilizar um ou outro. No segundo caso ( substituir a modalidade de comunicação) significa que o correio eletrônico substitui o telegrama ( saiu o telegrama entrou o e-mail no seu lugar).

  • Questão mal formulada! Se foi substituído, então, naturalmente, deixa de ser um tipo de expediente, o que não existe na prática, pois Telegrama é sim uma das alternativas de envio!


ID
839917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de direitos e garantias fundamentais estabelecidos pela
Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens seguintes.

O direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos.

Alternativas
Comentários
  • Conforme preceitua o art. 5º:

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
  • Um resumo para reforçar:
    Em nossa Constituição (promulgada em 5 de outubro de 1988) o direito à liberdade de expressão encontra-se no art. 5º, inciso IX - “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.”
    A liberdade de expressão decorre logicamente da liberdade de manifestação do pensamento, pois toda forma de expressão (inciso IX) surge da mente humana, sendo processada pelo pensamento e exteriorizada pela expressão. A liberdade de expressão do pensamento encontra seu respaldo constitucional no mesmo artigo 5º, inciso IV - “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.”

    Juris way
  • A paz,

    Gabarito: Certo

    "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença"

    (Art. 5º, IX, CF)

    Bons estudos!
    Deus seja louvado!
  • DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; Este inciso cuida da vedação a qualquer tipo de censura prévia – de natureza política, ideológica ou artística –, exceção feita à regulamentação das diversões e espetáculos que são classificados por faixas etárias, bem como para definição de locais e horários que lhes sejam adequados. Por censura prévia deve-se entender o controle, o exame e até mesmo a necessidade de permissão, prévia e vinculada, para divulgação ao público de textos, programas, músicas, etc, que serão exibidos ou veiculados em público. Isto não quer dizer que a liberdade de imprensa seja absoluta, pois a coibição se dá através da responsabilização do autor ou responsável pelas notícias difamantes, injuriosas, caluniosas, inclusive com o ressarcimento pelos danos materiais e morais causados. O legislador constituinte remeteu ao legislador ordinário a regulamentação dos meios de defesa das pessoas e das famílias quanto a programas de rádio e TV (CF art. 221, I a IV), do respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família (CF art. 220, §3º, e 221).
    Fonte: Manual de Direito Constitucional - Paulo Mascarenha


    Bons estudos!!!
  • A proibição de censura não impede que o estado venha a limitar a atividade de comunicação social, impedindo que os meios de comunicação venha a oferecer programação que não seja condizente com os valores da sociedade ou que sejam ofensivos a determinados grupos. A classificação indicativa de diversões públicas e a limitação à publicidade de tabaco, bebidas alcoólicas, remédios, terapias e agrotóxicos são exemplos desse tipo de atividade, que é plenamente legítima.
    Situações corretas e incorretas: "Pode ser exercido livremente", está correta. "Pode ser exercido livremente de forma absoluta", está incorreta. Pode ser exercida livremente sem restrições, está incorreta.
    Avante!!!!!!! 
  • Apenas complementando a resposta anterior, a liberdade de expressão, mesmo com o fim da censura prévia, não dispõe de carater absoluto, visto queencontra limites em outros valores protegidos constitucionalmente, sobretudo na inviolabilidade da privacidade e intimidade do indivíduo e na vedação ao racismo.
  • A questão é uma pegadinha da CESPE, só para eliminar, todo mundo sabe que é livre a manifestação de vontade, expressãoi e etc., mas deve ser observado outros direito.
  • Apenas complemenando a informação transmitida por nossos colegas, é importante salientar que:

    Art 5º

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    Gabarito: Certo



    Abraços e bons estudos.  :P

    Calma, calma galera. Só quis brincar um pouco com a mania que o pessoal do site tem de repetir os argumentos.
  • Muito preciso o contribuinte Schindler Lisboa.
  • se é livre independente de censura, então porque existe o desacato? desacato à meu ver é forma de censura.
  • Ao colega Gustavo, logo acima. Desacato é o ato ou efeito de mandar para P*** que Pariu um funcionário público no exercício de sua função. Saiba que vc é livre para mandar para P*** que Pariu esse funcionário público, desde que ele não esteja no exercício da função pública. Neste caso, basta vc esperar o cara sair da repartição após o expediente para então solicitar ao mesmo que vá a P*** que Pariu.

    PS.: Um detalhe interessante, o desacato não se aplica apenas a autoridades, mas a qualquer funcionário público ofendido no exercício de sua função pública, conforme preleciona nosso Código Penal art. 331.
  • Muito boa a aula do colega Marcelo Narciso (este logo acima), ele que foi recém-aprovado no concurso de Motorista Penal, nota-se um profundo conhecimento das normas do CPP e da lei que regulamenta o servidor público, ou seja, a recém publicada lei 4320/64.
    Apenas para complementar, tomem nota, novatos e por favor, evitemos os comentários repetidos.
    Conforme preceitua o art. 5º:
    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
  • so se for mesmo de motorista penal, caso o servidor tenha testemunha ou grave o episódio, qualquer juiz de bom senso iria perceber que o usuário do serviço publico, somente esperou o servidor sair da repartição, mas que o fato se deu em consequencia da função publica.
  • CERTO


    VI L I SE PRO


    VIDA

    LIBERDADE

    IGUALDADE

    SEGURANÇA

    PROPRIEDADE

  • Certo. Artigo 5°, IX/CF: "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".
  • Essa é típica questão que deixa o candidato confuso. Literalmente, a questão está correta, afinal o inciso IX do art. 5º, CF, afirma que "é livre a expressão ...". Entretanto, levando-se em consideração que essa norma encontra limites em outras normas constitucionais, como, por exemplo, na vedação ao racismo, a liberdade de expressão não poderia ser exercida livremente, como afirma o enunciado da questão.

    ???

  • O Direito da liberdade de expressão,  estabelece a garantia a vedação á censura prévia, nestes termos: " È livre  a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação, independente de censura ou licença , mesmo com o fim de censura prévia não dispõe de caráter absoluto, visto que encontra limites em outros valores protegidos constitucionalmente, sobretudo, na inviolabilidade da privacidade e da intimidade do indivíduo e na vedação ao racismo.

    FONTE: DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO

  • Gabarito. Certo.

    Art.5. IV- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

  • O art. 5º da Constituição diz que: "IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".

  • Atividade intelectual

    Atividade artística

    Atividade de comunicação

    Atividade científica


    São livre, independente de censura ou licença

  • Conforme o art 5 do texto constitucional  "é LIVRE a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". QUESTAO CORRETA

  • Desculpem-me pela pergunta tosca, mas dessa forma não seria entendido como um direito absoluto?

  • O direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos.
    A meu ver, possível de anulação, pois o termos independe de censura é vago, pois por mais q seja LIVRE a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, a não existência de censura, por exemplo, tornaria possível a apresentação de espetáculos sem restrições de idade mínima, quando na realidade há censura! Portanto, definir idade mínima para certo filmes, apresentações teatrais dentre outras, é censurar é restringir, e sendo assim, caso contrário, seria um direito absoluto, quando na realidade não existem direitos absolutos!

  • Questão comentada pelo Professor de constitucional Rodrigo Menezes do Concurso Virtual que ajuda a entender:

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: Telebras

    Prova: Especialista em Gestão de Telecomunicações - Advogado

    "O poder público não pode censurar a manifestação do pensamento, pois ela é livre e envolve o direito absoluto de dizer tudo aquilo que se queira, aí incluído o discurso de ódio."

    Está correta a parte que é livre a manifestação do pensamento, independe de licença e não sujeito a censura,

    o que ocorre é que está sujeito a limites como respeito a outros direitos fundamentais como à honra, à imagem,intimidade e etc.

    Agora quanto ao direito absoluto como já discorreram realmente está equivocado e também sobre o discurso de ódio.

  • É LIIIIIIIVRE A EXPRESSÃO DA ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO. INDEPENDENTEMENTE DE CENSURA (depois da atividade) OU LICENÇA (antes da atividade).




    GABARITO CERTO
  • Correto. Maaaaas, a lei não é absoluta; é preciso utilizar o bom senso. E, mesmo que a atitude advinda do direito a liberdade de expressão não possa sofrer censura, pode ser fiscalizada pelo Estado por questões de legalidade.

  • De acordo com o art. 5, IV, da CF/88, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Portanto, correta a afirmativa de que o direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos.
    Contudo, vale a pena destacar que assim como outros direitos fundamentais, também essa liberdade pode ser restringida em casos específicos, desde que procure promover outros valores e interesses constitucionais também relevantes e respeitem o princípio da proporcionalidade.

    RESPOSTA: Certo

  • De acordo com o art. 5, IV, da CF/88, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Portanto, correta a afirmativa de que o direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos. 
    Contudo, vale a pena destacar que assim como outros direitos fundamentais, também essa liberdade pode ser restringida em casos específicos, desde que procure promover outros valores e interesses constitucionais também relevantes e respeitem o princípio da proporcionalidade.

    RESPOSTA: Certo

  • Não é um direito absoluto, também não consigo entender o gabarito.

  • O enunciado não facilitou...

  • Cespe, sendo cespe. 

  • tem questão que vc lê lê e não entende... lê o comentario do professor assim não entendi nada kkkkkkkkkkkkk

  • existem questões incompletas que, no entanto, continuam corretas. Essa não se enquadra nessa categoria, além de possuir uma palavra de sentido absoluto - LIVREMENTE -, que também a tornaria errada. Mas cespe tem que peneirar, e da pior maneira possível.

     PELA  MORALIZAÇÃO DOS CONCURSOS, PARA QUE AS BANCAS FORNECEM REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA, E PELA NÃO APLICAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA EM CONCURSO NÍVEL MÉDIO: EU VOTO SIM.

     P.S: já decorei, agora acabou o mimimi.

  • ART 5°

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    TOMA !

  • MUITO ESTRANHO, GALERA!!!!!!

     

    Eu posso defender a volta da ditadura?

    Eu posso defender a prática da tortura?

    Eu posso fazer apologia ao crime ou à violência?

    Eu posso fazer apologia ao Nazismo?

    Eu posso fazer discurso de ódio?

     

    Coloco essas indagações não para contrariar o gabarito, mas para questioná-lo. Ao vê-lo, todas essas indagações vieram a tona.

    Sei lá... penso que todas elas podem ser expressão de uma intelectualidade, ainda que insana.

     

    Por favor, peço a ajuda dos colegas para poder me situar melhor frente a essa questão. Se possível, deixem uma mensagem na minha página. 

     

    Sempre grato.

    Abçs e bons estudos.

  • Até hoje não consegui entender se questão incompleta é certo ou errado para esta banca, ora está errado ora está certo... putz grila

  • Penso que se ele pode encontrar limitações, não pode ser exercido livremente. Não?

  • Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: Escrivão de Polícia

     Dado o direito à liberdade, um dos direitos fundamentais, a prisão de um indivíduo é medida excepcional. CERTO.

  • A CENSURA NÃO SE CONFUNDE COM A CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA E NEM COM O PODER DISCIPLINAR... INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER PODER QUE SEJA (EXE. LEGIS. E JUD.), A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NÃO PODE SER PREJUDICADA POR ATO DE PODER DE POLÍCIA. 

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • A questão dá a entender que a liberdade de expressão é absoluta, oq não é verdade!

  • olha,olha,olha , ver que tá fácil, pensa que tá errada....mas, você acerta kk

  • Sinceramente... CESPE foi criada para ser traiçoeira! kkkkkkk (venha quente que eu estou fervendo, Mãe CESPE)

  • Oxe..se é vedado o anonimato, como pode ser exercido de forma livre?
  • Como estamos falando de direito constitucional, a questão, no caso pede o que está na constituição. #CERTO
  • Errei porque é vedado o discurso de ódio! Típica questão jogada na moedinha!!

  • Errei porque lembrei que nao pode haver discursos de ódio/discriminatórios. Nao lembrei que o texto da CF usa a palavra " livre "

  • Aprendi que na Cespe vc não pode ir alem do que a letra da Lei. pqp fiia de uma égua!

  • CERTO

  • Vedada a censura.

  • Direitos Individuais - Liberdade de expressão

    O direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos.

    CERTO

    Um direito que traz consigo o nome de liberdade deve ser exercido livremente, não se admitindo censura ou licença, essas vedadas. Não significa que o anonimato é abrigado, pois assim como é exercido livremente por A pode ser exercido por B em um direito de resposta.

    Art 5°, IX, CF - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    Art 5°, IV, CF- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade 

  • O STF considera que a defesa, em espaços públicos, da legalização das drogas ou da abolição de qualquer outro tipo penal é amparada pelo exercício legítimo do direito à livre manifestação do pensamento, propiciada pelo exercício do direito de reunião.

  • Exato. Na ditadura militar para burlar a censura usavam figuras de linguagem: metáfora, ambiguidade. Atualmente usam sarcasmo para evitar o "cancelamento". O autoritarismo está morto para uma língua viva.

  • Tema polêmico atualmente........2021
  • Pois é né, jaja tem atualização do STF: calúnia, injúria, difamação é liberdade de expressão! ZzZzZzzz Onde iremos parar...

  • A respeito de direitos e garantias fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal de 1988 (CF), é correto afirmar que: O direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos.

  • Art 5°, IV, CFé livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato

    não é tão livre assim...

  • De acordo com o art. 5, IV, da CF/88, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Portanto, correta a afirmativa de que o direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos.

    Contudo, vale a pena destacar que assim como outros direitos fundamentais, também essa liberdade pode ser restringida em casos específicos, desde que procure promover outros valores e interesses constitucionais também relevantes e respeitem o princípio da proporcionalidade.

    RESPOSTA: Certo

  • Só não pode falar contra o STF hehehe

  • IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     

  • Daniel Silveira aprendeu nessa cartilha e deu o que deu. Questão errada.

ID
839920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de direitos e garantias fundamentais estabelecidos pela
Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens seguintes.

A pena de morte é admitida pela CF, mas apenas no caso de guerra declarada.

Alternativas
Comentários
  • Preceeitua o art. 5º da CRFB/88:

    XLVII - não haverá penas:         a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
  • O Brasil é membro do Protocolo da Convenção Americana de Direitos Humanos para a Abolição da Pena de Morte, que foi ratificado em 13 de agosto de 1996.
    De acordo com a lei internacional, a aplicação da pena de morte durante tempos de guerra é aceitável. O artigo 2, parágrafo 1 do Segundo Protocolo Opcional das Nações Unidas para o Acordo Internacional dos Direitos Civis e Políticos Objetivando a Abolição da Pena de Morte permite os membros a manter alguns tipos de exceções para a pena capital, incluindo a de utilizá-la em tempos de guerra.

  • Certo
    Morte por fuzilamento
     Pena de morte

     

    Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.

     

    Comunicação

     

    Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser executada senão depois de sete dias após a comunicação.

     

    Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de guerra, pode ser imediatamente executada, quando o exigir o interêsse da ordem e da disciplina militares.

     

    Mínimos e máximos genéricos

  • A condenação à pena de morte, só admitida nos casos de guerra declarada, é decidida pelo Superior Tribunal Militar - STM.
  • Gab: CERTO

    Bons estudos!!!
  • OBS: o poder reformador de emendar a constituição encontra alguns limites previstos na própria CF88, dentre estes estão as clausulas pétreas prevista no art. 60 par.4 da CF. Ademais, CF, art. 5, XLVII – não haverá penas:

    a)    de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis;

  • É bom pensar da seguinte forma para não errar questões do Cespe....Quando se fala admitida quer dizer a exceção e permitida é a regra. Por exemplo: A pena de morte é admitida pela CF(questão correta),pois como exceção temos no caso de guerra declarada mas caso fale: A pena de morte é permitida na CF ( questão estará errada).  
  • Sei que não era essa a intenção do item, mas, por curiosidade, vejam o que diz Rogério Sanches (Intensivo II / 2012.1º semestre - LFG):
    Pergunta de concurso: o Brasil admite pena de morte?
    Em regra não. Há exceções:
    1ª exceção: em caso de guerra declarada. Pressupõe: ato presidencial, autorização ou referendo do congresso, conflito armado, guerrilha urbana ou qualquer perturbação que configure guerra nos termos constitucionais. Curiosidade: A pena de morte, no Brasil, ocorre por fuzilamento.
    2ª exceção: Lei do Abate (art. 303 da nº lei 7565/86 – Código de Aeronáutica).
    3ª exceção: Lei dos Crimes Ambientais (art. 24 da lei nº 9.605/98) – pena de morte para pessoa jurídica poluidora.
  • Gabarito. Errado.

    Art.5. XLVII- não haverá penas  :

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do artigo 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimentos;

    e) cruéis;

  • Art. 5 CF / XLVII - não haverá penas:


    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada;
  • “XLVII - não haverá penas:
    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
    b) de caráter perpétuo;
    c) de trabalhos forçados;
    d) de banimento;
    e) cruéis”

    O termo “salvo em caso de guerra declarada” que vem logo após “morte” não é por acaso. Ele não aparece em nenhuma outra letra desse inciso. Ele existe porque, em tempo de guerra, o Brasil tem pena de morte. Reparem o que dizem os artigos 55 e 56 do Código Penal Militar:

    “Art. 55. As penas principais são:
    a) morte;
    b) reclusão;
    c) detenção;
    d) prisão;
    e) impedimento;
    f) suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função;
    g) reforma.
    Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.”

    Ela é aplicável em algo como 36 crimes, dependendo de como contamos. Todos eles previstos no CPM. São crimes que vão de traição (art. 355) ao favorecimento do inimigo (artigo 356), da cobardia (art. 364) à espionagem (art. 366), do motim (art. 368) à rendição precipitada (art. 372), do abandono de posto (art. 390) à libertação de prisioneiro (art. 394), do homicídio (art. 400) ao roubo (art. 405), do saque (art. 406) ao genocídio (art. 401).

  • muito bom, seu comentário Ferraz, pois eu estava querendo saber a bastante tempo, sobre o que era guerra declarada...valeu

  • costumo confundir pena de morte com flexibilização do direito a vida! ótima questão 

  • De acordo com a Constituição brasileira, art. 5, XLVII, "a", não haverá penas: de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX. Correta a afirmativa. 

    RESPOSTA: Certo

  • tão certa que fiquei com medo de errar

  • CERTO

    um cara disse "errado", finge que não viu pra não errar na prova.

  • PS MACHADO, TÁ CERTA A QUESTÃO NÃO PRECISAMOS CONFUNDIR OS OUTROS NÉ???

  • Certo

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;


  • Uma questão dessa não cai na minha prova.

  • oxente, respondi errada pois pensei que em legitima defesa podia.

  • A legitima defesa não é uma pena! 

  • Uma pena ser apenas em caso de guerra declarada.

  • Infelizmente errei a questão pelo simples fato de levar em consideração os casos de aborto necessário (risco à vida da mãe) e sentimental (estupro); como também o feto anencéfalo.

    APENAS - acabou comigo. rs  

  • Carlos Soares, esses exemplos que você citou não são tidos como pena de morte.

    Força e fé.

  • Gab CERTO

     

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

     

     

  • Art. 5, XLVII, CF

  • ESSA NUNCA MAIS CAI. 

  • Ta certo q o direito a vida nao é absoluto pois existe casos como: aborto, legitima defesa, lei do abate em caso de risco a nação e pena de morte

    Porem pena de morte só em caso de guerra declarada, não confundir com os demais casos que não são penas de morte e sim casos que torna o direito a vida relativo.

  • GABARITO = CERTO

    É SEXTA, VAMOS F@DER COM TUDO, PORR@.

    SEXTOU.

  • CERTO

  • Direitos Individuais - Pena de Morte

    A pena de morte é admitida pela CF, mas apenas no caso de guerra declarada.

    CERTO

    Proposição no ponto de bala! Geralmente se tem questionamentos sobre não se admitir a pena de morte no Brasil. Corretamente deve ser respondido que em regra a não existe pena de morte, mas no caso de guerra declarada essa regra é flexibilizada com a exceção disposta abaixo:

    Art. 5º, XLVII, CF - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade 

  • De acordo com a Constituição brasileira, art. 5, XLVII, "a", não haverá penas: de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX. Correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

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     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

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ID
839923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de direitos e garantias fundamentais estabelecidos pela
Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens seguintes.

Qualquer pessoa tem direito de peticionar ao Poder Executivo contra ilegalidades ou abuso de poder, desde que efetue o pagamento das taxas devidas.

Alternativas
Comentários
  • Preceitua a CRFB, art. 5º:

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:         a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;        b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
  • Qualquer pessoa tem direito de peticionar ao Poder Executivo contra ilegalidades ou abuso de poder, desde que efetue o pagamento das taxas devidas.

    ( Eis aí o erro da questão, pois o direito citado independe de pagamentos)
  • DO DIREITO DE PETIÇÃO
    CF. art. 5º
    ....................................................................................................
    XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos contra ilegalidade ou abuso de poder; 
    Este inciso trata do chamado direito de petição, que é aquele que tem por objetivo apresentar um pleito de interesse pessoal ou coletivo, com vistas à obtenção de uma medida satisfativa, condizente com o interesse público.
    Este direito pode ser exercido por qualquer pessoa, física ou jurídica, e é voltada para a defesa de interesse pessoal, mas pode, também, ser exercido em defesa da própria Constituição, das leis ou do interesse público, independentemente de qualquer lesão de interesses próprios.
    Fonte: Manual de Direito Constitucional- Paulo Mascarenha
    Bons estudos!!!

  • ERRADISSIMO

    OBS: CF, art. 5, XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • Errada.

    A CF consagra no art.5º, XXXIV, o direito de petição aos Poderes Públicos, assegurando-o a todos, independentemente do pagamento de taxas, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. A CF não obsta o direito de petição coletiva ou conjunta.
  • Neste caso concordo com a Patricia Soff

    Apenas que dizer que se a pessoa atestar pobreza, esta terá o direito garantido... Assim como os demais documentos públicos, estes possuem despesas...
  •  Phylippe Dantas,
    Ela estava apontando o erro e não afirmando aquilo.
  • Em alguns casos desde que instituídas de advogado, certo?

    Fui pelo entendimento e não pelo texto de lei. Esse "qualquer pessoa" me confundiu,
  • Danielle, "são todos assegurados", dá uma olhada no Art 5º, XXXIV, da CF:

    XXXIV. são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; 
  • Gabarito. Errado.

    Art.5. XXXIV- são todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defasa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas para defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal;


  • Art. 5 / CF - XXXIV: são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:


    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

  • É muitos comentários falando a mesma coisa,que petição e certidão

     são livres de taxa(não podem realmente cobrar taxas), mas  não significa ser gratuito,pois existem vários outros meios

    do governo recolher, por meio de custas,contribuições de melhorias,emolumentos,impostos...

    o que muitos não sabem que isso é completamente diferente de "taxa".

    se caso chegar em um cartório e pedir uma certidão e falarem que será cobrado uma taxa

    pode brigar pois é inconstitucional!

    porém não é inconstitucional a cobrança daqueles citados.

    mas existe lei garantindo sim! a gratuidade da petição.

  • O direito de petição é independente do pagamento de taxas.

  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:


    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • 1) A Constituição Federal de 1988, diferente das anteriores, estabelece a gratuidade do exercício dos direitos de petição e de certidão, contudo essa regra não tem sido devidamente respeitada por diversos entes federativos e seus respectivos órgãos públicos e autarquias;


    2) Essa recusa em dar fiel cumprimento à disposição constitucional que assegura a gratuidade do exercício dos direitos de petição e de certidão provém diretamente da supervalorização dos princípios administrativos da supremacia e da indisponibilidade do interesse público;


    3) O dispositivo constitucional que estabelece a gratuidade dos direitos de petição e de certidão importa em verdadeira regra e não apenas em um princípio jurídico geral e norteador e que, por isso, comporte exceções;


    4) A cobrança de taxa de expediente como condição para o exercício desses direitos, apesar de ser prática corriqueira na administração pública, vem sendo considerada inconstitucional pela jurisprudência, pois que perverte o sentido original dos institutos jurídicos, na medida que deixam de ser elementos de defesa e de interação do particular com a administração pública para se tornarem fontes de receita fiscal;


    5) O respeito à gratuidade do exercício dos direito de petição e de certidão é indispensável ao aperfeiçoamento da democracia.


    A gratuidade dos direitos de petição e certidão não constitui uma questão de renúncia fiscal, mas de justiça social. 


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/23721/gratuidade-dos-direitos-de-certidao-e-peticao#ixzz3mTJdWRer


  • Segundo o art. 5, LXVIII, da CF/88, conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Para o exercício dessa ação, não será preciso o pagamento de taxas, nos moldes do inciso LXXVII, do mesmo artigo, que prescreve: são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado

  •  

    Gabarito: ERRADO

     

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas

     

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal

  • SÃO A TODOS ASSEGURADOS, INDEPENDENTEMENTE DO PAGAMENTO DE TAXAS.

  • ERRADO

    Art 5º da CF 88-XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

  • O PC é 0800

    P - Petição

    C - Certidão

  • Petição é gratuita.

    GAB. E

  • Independe.

    GAB. E

  • ERRADO

  • Direitos Individuais - Petição

    Qualquer pessoa tem direito de peticionar ao Poder Executivo contra ilegalidades ou abuso de poder, desde que efetue o pagamento das taxas devidas.

    ERRADO

    Petição não possui a condição do pagamento de taxas devidas. Assim como a certidão é gratuita. Na questão não teria lógica a pessoa peticionar contra abusos ou ilegalidades e ainda ter que pagar taxas, de forma leiga já é incoerente por si só.

    Pega a Lógica: Emprestado dos colegas QC --> PC é 0800 --> Petição e Certidão*(cuidado com o macete)

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade 

  • Ai você seria ABUSADO 2x kkkkk

    petição = 0800

    certidão= 0800

    gab.E

  • INDEPENDE do pagamento de taxas.

  • Segundo o art. 5, LXVIII, da CF/88, conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Para o exercício dessa ação, não será preciso o pagamento de taxas, nos moldes do inciso LXXVII, do mesmo artigo, que prescreve: são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado

  • Remédio constitucional de cunho ADM:

    PETIÇÃO: Gratuito e não precisa de advogado.

    Legitimado ativo: Qualquer pessoa.

    Legitimado passivo: ADM. Pública.

  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 328 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 11 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 328 mapas e resolvido mais de 3000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     


ID
839926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de direitos e garantias fundamentais estabelecidos pela
Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens seguintes.

A tortura é constitucionalmente proibida, exceto para salvar a vida de outras pessoas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

    E só para complementar o assunto:

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
  • TEORIA DO CENÁRIO DA BOMBA RELÓGIO.

    É uma teoria norte americana que fala sobre a relativização dos direitos fundamentais, pois esses direitos tem como uma de suas características a relatividade, ou seja, não são absolutos, porém parte da doutrina acreditam que alguns desses direitos são totalmente absolutos, como o caso do Direito à tortura e tratamento desumano ou degradante, previsto no Artigo 5º, inciso III da CF.
    www.mp.go.gov.b
  • Fui criticado quando defendi que a dignidade da pessoa humana possui vertentes absolutas. Uma delas é o direito a não ser torturado, não sofrer tratamento desumano, entre outros.
    Apenas uma observação. A tortura não é direito absoluto e nem o tratamento degradante ou desumano e sim o direito a não ser torturado.
  • Vamos aprofundar no tema sobre penas permitidas e proibidas. Localizada nos arts. XLVI e XLVII da CF
    Penas que podem: privação ou restrição de liberdade; perda de bens; multa; prestação sovial alternativa; suspensão ou interdição de direitos políticos
    Penas que não podem: de morte (salvo guerra declarada); de caráter perpétuo; de trabalhos forçados; de banimento; cruéis.

    Bons estudos!!!
  • Q279973 - A respeito de direitos e garantias fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens seguintes.
    A tortura é constitucionalmente proibida, exceto para salvar a vida de outras pessoas.

    Resposta:(Errado)
    Justificativa:
    A Constituição Federal de 1988 (CF) não estabelece tal exceção em seu texto, daí o erro da questão.
    Não obstante, precisamos ficar atentos, pois ainda que a CF não estabeleça a referida exceção dentro do próprio texto constitucional outras exceções existem, pois não há princípio ou direito absoluto no referido texto da CF. Devemos lembrar que as exceções podem partir de uma norma infraconstitucional que não seja declarada inconstitucional, de um caso concreto que provoque embate entre normas constitucionais ou mesmo dos tratados e convenções ratificados pelo Brasil.
    A “Convenção Contra Tortura”, ratificada pelo Brasil, prevê expressamente que “Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram”. A Lei 9.455/1997 que define os crimes de tortura, em seu Art. 1º, II, § 1º estabelece que atos previstos em lei ou resultante de medida legal não caracterizam crime de tortura. Vejam a questão Q235022 que confirma este entendimento.
    Resumindo, atos que configurariam tortura em determinadas situação, não são considerados tortura quando previstos em lei ou são resultantes de medida legal, ainda que de alguma forma "torturem" o indivíduo que os sofre. Daí o entendimento de que mesmo os “atos de tortura” podem ser considerados como lícitos se praticados com respeito ao princípio da legalidade, o que derruba a "teoria do absolutismo".
    Embasamento:
    Constituição Federal
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...)
    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
     
    CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES (1984)*
    PARTE I
    Artigo 1º - Para fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência.
    Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
     
    LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997. - Define os crimes de tortura e dá outras providências.
    Art. 1º Constitui crime de tortura:
    (...)
    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.
  • Recentemente a CESPE lançou uma questão de cunho parecido e depois teve que modificar o gabarito de “C” para “E” após ter, inicialmente, considerado absoluta a vedação constitucional de que tratava a referida questão.
    A prova foi: CESPE - 2012 - IBAMA - Técnico Administrativo
    Q280206 - Com relação à administração pública e ao meio ambiente, julgue os próximos itens.
    Considerando-se o direito constitucional ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, é vedada a adoção de qualquer prática que submeta os animais à crueldade.
    Gabarito preliminar (Certo)
    Gabarito definitivo (Errado)

    Analisando o texto constitucional encontramos, realmente, vedação às práticas cruéis contra animais, na forma da lei. Esta questão gerou enorme quantidade de recursos, pois a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 traz, em seu artigo 32, §1º, previsão expressa para a realização de experiências dolorosas ou cruéis em animais vivos quando inexistirem recursos alternativos. Assim sendo, existe em nosso ordenamento, previsão para adoção de prática cruel contra animais diferentemente do que expunha a questão.
    A CESPE recuou e reconheceu a mitigação imposta ao dispositivo constitucional pela lei 9.605. Abaixo a justificativa da CESPE:
    A situação descrita no item é permitida para fins acadêmicos e de pesquisa. Por essa razão opta-se pela alteração de gabarito.
     
    CONSTITUIÇÃO FEDERAL
    DO MEIO AMBIENTE
    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
    § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
    (...)
    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
    LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.
    (...)
    Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
    § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
  • Gab: ERRADO
    DA VEDAÇÃO DA TORTURA E A TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE
    III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
    A Constituição Federal de 1988 condena, e, mais do que isto, veda a prática da tortura e o tratamento desumano ou degradante aos indivíduos.
    Por tortura, expressa vedada pelo Texto constitucional, deve-se entender toda a prática de medidas de cunho físico ou moral – violência ou grave ameaça – que tenham potencial de ofender a integridade humana nos seus aspectos físicos e/ou mental.
    Trata-se de princípio voltado tanto para o legislador quanto para os integrantes do Poder Executivo, em especial as autoridades policiais, e até mesmo contra os particulares. Para o legislador, na medida em que não poderão elaborar leis contrárias ao disposto neste inciso. Para o Poder Executivo, na medida em que veda às autoridades policiais o uso indiscriminado da força e mais, a tortura, física ou moral, para alcançar os seus objetivos institucionais de combate à violência. Com relação às relações privadas, o direito deve proteger a personalidade, daí existirem no plano criminal as figuras dos crimes de ofensas corporais, e nos crimes contra a honra, a difamação, a calúnia e a injúria.
    Fonte> Manual de Direito Constitucional - Paulo Mascarenha
    Bons estudos!!!
  • Colegas, gabarito plenamente discutível, vejamos.
    A presente questão deve ser analisado sob o prisma penal constitucional.
    Como já dito acima, é majoritária a doutrina que estabelece que os direitos fundamentais não sao absolutos, ou seja, é possível relativizá-los em momentos extermos. Quanto a afirmção "A tortura é constitucionalmente proibida, exceto para salvar a vida de outras pessoas", temos duas respostas:
    1 - sob o ponto de vista estrito da constituição (ou seja, analisando somente a lei) a assertiva encontra-se errada, vez que a CF não abre exceção à vedação a tortura;
    2 - Do ponto de vista principiológico, o gabarito dado é discutíevel. A doutrina penal Alemã, por exemplo, por meio do princípio da proporcionalidade, admite a prática da tortura em detrimento da preservação de uma vida. Ora, se um criminoso colocou uma bomba em um trem, bomba esta que poderá matar centenas de pessoas, e só ele poderá desativar, bem como não havendo outro meio de se chegar ao objeto, não é razoável e proporcinal a utilização da tortura afim de preservar centenas de vidas? Um tanto quanto discutível, mas de grade interesse o debate.
  • A Constituição Federal é expressa em repudiar a prática da tortura e penas degradantes, desumanas ou cruéis (artigo 5º. III, XLIII e XLVII), bem como em proteger a integridade física e moral do preso (art. 5º., XLIX).

  • táquipariu, até minha vó acertava uma dessas.
  • Até acertei, mas só porque há muito tempo atrás li um debate que falava a respeito de não existir exceção para a proibição de tortura.

    Sinceramente não acho que seja assim tão óbvia.
    O candidato poderia pensar que poderiam colocar na balança e concluir que vale mais a pena torturar 1 pra salvar milhões do que não torturar e, por isso, morrer milhões, só pra proteger esse direito.

    Vide o filme: Unthinkable (Ameaça Terrosista).
  • É bem verdade que, à primeira vista, a assertiva parece ser óbvia. Há que se ressaltar que uma corrente entende de que a tortura é uma exceção à relativização dos princípios constitucionais, o que quer dizer que a vedação à tortura impera de modo absoluto.

    Contudo, há outra corrente, que na minha humilde opinião é a mais adequada, sustentando que nem mesmo a vedação à tortura é uma norma absoluta. Para isso, idealizou-se a teoria do cenário da bomba relógio. Tal teoria assevera que, em casos extremos, como, por exemplo, num sequestro de avião, como aconteceu no EUA, é possível a tortura, a fim de obter dados sobre a possível realização de um ataque terrorista, objetivando proteger o maior número de pessoas. 

    Para mim, portanto, apesar de ser considerada correta, pelo menos numa prova objetiva, a questão merece ser analisada com cautela. 

  • Errado. Não há exceção que possibilite a prática de tortura. Artigo 5°, III/CF: "ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante".
  • Assertiva ERRADA. 


    Não confundam, proibição de tortura é uma garantia e não um direito. Esta, também, não admite exceções à regra. 
  • Vale destacar que entre as penas PROIBIDAS a única exceção é o caso de PENA DE MORTE que é permito em caso de guerra declarada!

  • Nossa como se salva a vida de uma pessoa torturando ela? o examinador dotado de uma imensa imaginação, quis vender a ideia de que em um caso de iminente perigo para se salvar a vítima se poderia torturá-la, assim tipo, como por exemplo, arrancar ,seu braço para evitar uma contaminação ou algo do gênero é só você pensar naqueles seriados norte-americanos, enfim viagem do examinador que isso sirva de exemplo para que não nos apeguemos a muitos fatos e sempre procuremos responder de acordo com a lei.

    Força, Fé e Determinação

  • Gabarito. Errado.

    Art.5. III- ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

  • Gabarito. Errado.

    Art. 5º. III- ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
  • Errado

    Concordo com o colega Caio, Mais humildade!!!!! nessa questão a pessoa poderia muito bem pensar como correta tendo em vista que nenhum direito é absoluto. Ressalto que há uma corrente que defende a aplicação da teoria norte americana " Teoria do Cenário da bomba relógio" que afirma ser todos os direitos relativos, inclusive o de violação a tortura.

  • Gabarito. Errado.

    Art.5. III- ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

  • Segundo a teoria americana "cenário da bomba relógio" que consiste:

    “Suponha que alguém envolvido em um ataque terrorista iminente, que matará muitas pessoas, foi capturado pelas autoridades e que só se for torturado revelará as informações necessárias para impedir o atentado. Ele deve ser torturado?”


    http://www.mpgo.mp.br/portal/system/resources/W1siZiIsIjIwMTMvMDQvMTkvMTRfMzhfMTBfNzMzX0Rlc2F0aXZhbmRvX29fQ2VuXHUwMGUxcmlvX2RhX0JvbWJhX3JlbFx1MDBmM2dpby5wZGYiXV0/Desativando%20o%20Cen%C3%A1rio%20da%20Bomba-rel%C3%B3gio.pdf

  • Lembrei dessa teoria, por isso errei.


  • Conforme o princípio da relatividade: 

     -Nenhum direito fundamental é absoluto 

     -Não pode ser usado de justificativa (escudo) para atos ilícitos.

  • A pessoa que fez esta questão, misturou a Constituição Federal Brasileira com a história de Cristo. kkkkkkkkkkkk

  • Pessoal comentando sobre Teoria da Bomba Relógio, estão corretos sobre a teoria, mas continua sendo CONSTITUCIONALMENTE proibida, que é o que a questão pede. 

  • Essa de Cristo foi boa! Foi preciso que a lei fosse descumprida (tortura e pena de morte) para nos dar vida. Bons estudos !

  • ERRADO!

    Questão não cai nunca mais rsrsrs

    A tortura não é admitida de forma alguma, conforme
    art. 5, III:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;


  • direito de não ser torturado é dito como um valor absoluto dos direitos do homem, ou seja, é um direito que é válido em todas as situações e para todos os homens sem distinção.

  • O art. 5, III, da CF/88, determina que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Não existe a ressalva de que seria possível praticar tortura para salvar outra pessoa. Incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado




  • Se eu não torturar Fulano, Cicrano morre. Huahahahaha!
    Não existe exceção para a proibição da tortura.

    ERRADO.

  • 529 pessoas erraram...


  • engraçada essa questão !! rs

  • PARA LEMBRAR: Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. NÃO HÁ EXERÇÃO. 

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk  se a moda pegasse!

  • kkkkkkkkk!  verdade, Jack Bauer ia sentir dificuldade no Brasil.


  • kkkkkkkkkkkkkkk, com certeza, Bruno!

  • SOMENTE EM CASO DE GUERRA DECLARADA

  • Errado. A tortura física e psicológica são proibidas no Brasil.

  • HAMM? tortura é admitida em caso de guerra declarada? Onde?

  • A tortura em caso de guerra, é considerado crimes de guerra.
  • Art 5º - Inciso III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
    desumano ou degradante;
     

  • Direito a não tortura >  = doutirna > direito ABSOLUTO 

  • quero ver o ISIS ameaçar de atacar o BR durante as olimpíadas e ninguém massacrar os caras pra soltarem o verbo...

  • Errada

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

  • hahaha tortura para salvar vida, essa foi otima rsrs

  • Exatamente, vamos pensar agora:

    Suponha-se que A esteja torturando B, e que você (C), e que você tenha como saída torturar A para salvar a vida de B, logo é melhor você matar logo A, porque se você o matar vai estar agindo dentro de uma excludente de ilicitude, mas se torturar vai se dar muito mal...

    Basicamente, é como se você estivesse em uma floresta caçando um mico leão dourado e de repente aparecesse uma guarda florestal, logo você deve matar o guarda, porque se você matar o mico leão dourado não tem fiança, ao passo que matando só o guarda você pode pagar fiança e responder em liberdade...

     

  • Nem parece uma questão da Cespe. Com certeza uma pergunta óbvia assim não cairia na minha prova.

  • Como regra geral nenhum direito é absoluto, mas para o doutrinador Flavio Monteiro de Barro (FMB), ele defende que a tortura é uma hipótese de direito absoluto, pois não existe exceção em que o Estado ou um particular possa faze-la alegando excludente da tipicidade, ilicitude ou culpabilidade, desta feita, aquele que a praticar estará sujeito aos rigores da lei.

  • E se você for coagido a torturar uma pessoa para resguardar outra??????

    Confesso que marcaria correta...

  • Nessas horas que é importante ler o enunciado de forma minunciosa. A resposta é de acordo com a CF/88 e, portanto, não há ressalvas.

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

  • não existe exceção à vedação da pratica de tortura, mas isso não significa que seja um direito absoluto

  • Errada. 

    Neste caso não existe exceção. 

  • Estado de necessidade!

  • De acordo com a CF sim, mas para o CP não.

  • ERRADO

    P.S: Só a título de curiosidade, sob os preceitos da Teoria Utilitarista de Jeremy Bentham, a tortura nesse caso seria aceitável.

  • Tortura é um direito absoluto, ou seja, na CF não traz nenhuma exceção. Diferentemente como vemos acerca da pena de morte que tem em sua exceção a guerra declarada.

  • O art. 5º, da Convenção Interamericana Para Prevenir e Punir a Tortura,

    “Não se invocará nem admitirá como justificativa do delito de tortura a existência de circunstâncias tais como o estado de guerra, a ameaça de guerra, o estado de sítio ou emergência, a comoção ou conflito interno, a suspensão das garantias constitucionais, a instabilidade política interna, ou outras emergências ou calamidades públicas. Nem a periculosidade do detido ou condenado, nem a insegurança do estabelecimento carcerário ou penitenciário podem justificar a tortura.”

    “A Carta das Nações Unidas reconhece a dignidade e os direitos iguais como inalienáveis de toda a humanidade como base da liberdade, justiça e paz no mundo, considerando como obrigação dos Estados, especialmente o Artigo 55, da Carta, a promoção do respeito universal e observação dos direitos humanos e liberdade fundamentais” (SILVA, Joilda, 2013).

     

    Em nossa legislação nacional também há a proibição da tortura e de formas de tratamento cruéis, desumanos e degradantes, pois está em conformidade com as obrigações internacionais.

    Diante do exposto, acredita-se que o crime de tortura é sim absoluto, não podendo ser derrogado sua proibição, de acordo com Convenções e Tratados Internacionais, se tornando também injustificável. Assim, acima de qualquer razão, prevalece os Direitos Humanos do indivíduo, que faz parte dos Direitos e Garantias Fundamentais adotados pela CF/88.

    Supremo Tribunal Federal. Habeas corpus nº 70389-5, Tribunal Pleno, São Paulo, 23 jun. 1994. Disponível em:. Acesso em: 31 de mar. De 2017.

     

    Boa sorte a todos.

  • Com todo respeito, usar uma conduta Estadunidence para relativisar a tortura considero pouco exagerado. Foi os EUA que inauguararam a ONU (1945), mas também foram eles que criaram a base de Guantanamo em Cuba na tentativa de privar seus prisioneiros da proteções penais e processuais que a legislação americana oferece a seus cidadãos. O Congresso americano julgou que mantinha sua jurisdição sobre a prisão, ainda que estivesse em outro pais. Essa decisão acabou frustrando os planos das forças de segurança anti terrorista americana.

    O direito penal do inimigo (Günther Jakobs) é cogitato por uma minoria de juristas e pensadores, porém é absolutamente reprovado pelas comunidades mundiais signatárias dos tratados internacionais dos direitos humanos.

    Postei para instigar a pesquisa e o conhecimento.

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 

     Gabarito : ERRADO!!

  • Somente em filmes que pode !

  • Questão absolutamente desatualizada. Gabarito CERTO!

    Nenhum direito e nenhuma garantia são absolutos, e nesse caso, hoje em dia temos a TEORIA DA BOMBA RELÓGIO!

    A tortura é válida quando outra pessoa coloca em risco toda coletividade, como por exemplo, em um estádio de futebol onde um sujeito tenha instalado uma bomba.

  • Murilo, CONSTITUCIONALMENTE falando, continua proibida sim.

  • Errado

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

  • Neto, kkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

    ---------------------------------------------------------------------------------

    Murilo, essa de "Bomba-Relógio" é uma Teoria... TE-O-RI-A... um simples exercício mental...

    Provavelmente não vai cair na sua prova "concordando" com esse posicionamento, mas a título de exemplo:

     

     

    Q463510

    Criminologia 

    Ideologia e Sistema Penal: Abolicionismo, Minimalismo e Garantismo. A Nova Defesa Social. Movimento de Lei e Ordem, Tolerância Zero e Estado de Polícia, Tendências Securitária, Justicialista e Belicista. Direito Penal do Inimigo.

    Ano: 2014 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: Promotor de Justiça Substituto

    Marque a alternativa que conforme a doutrina não se apresenta como uma faceta da chamada “tendência securitária”, na vertente do Movimento de Lei e Ordem:

     a)A “theory ticking bomb scenario” (teoria do cenário da bomba relógio)

     b)A “three strikes law” (lei dos três golpes) ou “three strikes and you're out” (três faltas e você está fora).

     c)A “purged taint exception” (exceção da mancha ou nódoa removida) (GABARITO)

     d)A “broken windows theory” (teoria das janelas quebradas)

     

    LETRA A - O que é o Cenário da Bomba-Relógio? O Cenário da Bomba-Relógio é um “exercício mental” hipotético destinado a

    questionar a proibição absoluta da tortura. Pode ser formulado da seguinte forma:

    “Suponha que alguém envolvido em um ataque terrorista iminente, que matará

    muitas pessoas, foi capturado pelas autoridades e que só se for torturado revelará as

    informações necessárias para impedir o atentado. Ele deve ser torturado?”

    (www.mpgo.mp.br)

  • klkkkkkkk aiai

  • Vi uma aula ontem sobre isso. Nenhum direito fundamental é absoluto, mas a tortura é, realmente, PROIBIDA. Não comporta exceções.

    Não vamos pensar muito sobre isso, senão a gente buga. Basta decorar!


    Fonte: Prof Daniel Sena

  • ERRADO

     

    A tortura, crime equiparado a hediondo, não é aceita no Brasil em nenhuma hipótese. Diferentemente dos EUA, por exemplo, em que a tortura é permitida em alguns casos, como para a confissão e a entrega de integrantes de grupos terroristas. É o chamado de direito penal subterrêneo, direito penal do inimigo ou teoria da bomba relógio. 

     

    A teoria da bomba relógio recebe esse nome porque, na prática, se refere à prática de atos de tortura contra terroristas para que esses entreguem onde está instalada a bomba, com a finalidade de evitar a tragédia. 

     

     

  • Essa é do norberto

  • Errado

    O art. 5, III, da CF/88, determina que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Não existe a ressalva de que seria possível praticar tortura para salvar outra pessoa. Incorreta a afirmativa.

  • GB E

    PMGO

  • gb e

    pmgoo

  • gb e

    pmgoo

  • O art. 5°, III, CF/88 determina, de forma categórica, que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Destarte, como o texto constitucional não traz nenhuma ressalva de que seria possível relativizar a vedação e praticar a tortura para salvar a vida de outra pessoa, temos que considerar a assertiva como incorreta.

    Gabarito: Errado

  • Os caras postam a doutrina do Lenza inteira nos comentários para explicar uma questão tão simples.

    #PAS

  • Consigo imaginar casos concretos, que seja necesário o uso da tortura, como legítima defesa e estado de necessidade.

  • Tortura tem sua vedação em caráter ABSOLUTO.

  • A tortura é constitucionalmente proibida, exceto para salvar a vida de outras pessoas. ERRADO

    ** É absoluto, não há exceção.

  • Há uma espécie de polarização dos entendimentos acerca dessa questão. Uns entendem que a tortura deveria ser regulada e aplicada novamente de forma institucional para certos casos graves. Outros advogam a tese de que a tortura não é jamais admissível em quaisquer circunstâncias e nunca mais deve ser institucionalizada.

    Greco expõe a discussão atual sobre o tema e seu acirramento em face do terror global:

    “Por conta disso tudo, novas discussões têm sido realizadas sobre a possibilidade/necessidade do uso oficial da tortura como mais um instrumento de ‘defesa’ contra o terrorismo. Essas discussões ocorrem, principalmente, em países que vivem, ou pelo menos já vivenciaram, as consequências dos atos terroristas, e entendem que o uso oficial da tortura terá o condão de auxiliar o combate a essas células criminosas, que contam, cada dia mais, com a simpatia de jovens, cujas mentes vêm sendo ‘lavadas’ com discursos mentirosos e doentios.

    É comum, durante as discussões jurídicas, o argumento de que não existem direitos absolutos, e, hoje, a utilização da tortura, como forma não somente de obter a confissão pela prática de determinados crimes mas, principalmente, como meio de investigação, a fim de identificar agentes terroristas, evitando-se o cometimento de atentados, tem sido corriqueiramente mencionada, principalmente na Europa e nos Estados Unidos”.

  • ERRADO

  • bem que poderia ser

  • Não há exceção.

  • Gabarito: Errado

    O examinador assistiu tropa de elite e decidiu fazer uma questão.

  • Gab. E

    mas ressalto que nenhum direito é absoluto.

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    O art. 5°, III, CF/88 determina, de forma categórica, que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Destarte, como o texto constitucional não traz nenhuma ressalva de que seria possível relativizar a vedação e praticar a tortura para salvar a vida de outra pessoa, temos que considerar a assertiva como incorreta.

    Gabarito: Errado

  • teoria da bomba-relógio, porém de acordo com a lei de Tortura.

  • O filme The Report (2019) demonstra com detalhes as técnicas de interrogatórios melhorados do Programa de Detenção e Interrogatório da CIA. Teoria da bomba-relógio.

  • Errado, pois não existe a exceção "para salvar vidas". Além disso, embora a CF não indique nenhuma possibilidade de relativização desse direito, ele é relativo. Logo, nenhum direito é absoluto.

  • essa foi boa kkkk

  • O art. 5, III, da CF/88, determina que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Não existe a ressalva de que seria possível praticar tortura para salvar outra pessoa. Incorreta a afirmativa.

  • Não há ressalva!

  • Gab. E

    #PCALPertencerei

  • PLSF!!! SINSE>2012

  • oloko, mas e aquilo que a gente vê nas séries? não pode? Dembe, Reddington?

    :D

  • Olá, colegas concurseiros!

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    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     

  • Segundo alguns doutrinadores, apesar de não haver direito absoluto, o Direito de não ser torturado se reveste de caráter absoluto. OBS.: NÃO HÁ DIREITO ABSOLUTO.

  • Errei por pensar no estado de necessidade

  • ERRADO

    Se você pensar no estado de necessidade já é possível anular essa questão, mas talvez esteja certa por considerar apenas o texto constitucional.

    No direito penal podem ser sim relativizados

    Ex.: Xicotildisson se prende com você em um quarto que vai explodir em 2 horas e só ele sabe a senha para abrir a porta eletrônica. Tu vai ficar esperando a sala explodir?? Claro que não, você vai torturar o cara até ele falar e depois você vai ter sua ilicitude excluída pelo estado de necessidade. Integridade física X vida

    De acordo com o texto puro da constituição Federal, não pode ser relativizada a tortura, ou seja, em todos casos é vedada, assim como o tratamento degradante. Na prática já é diferente


ID
839929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à classificação das constituições.

Uma constituição pode ser classificada como não escrita quando suas normas não se encontram sistematizadas em um documento único. Tais constituições são compostas por costumes, pela jurisprudência e também por instrumentos escritos dispersos no tempo.

Alternativas
Comentários
  • Escritas: As normas estão codificadas em um texto único. Ex.: Constituição Brasileira.
    Não escritas: As normas não estão codificadas em um texto único,mas resultam de leis esparsas, da jurisprudência, assim como dos próprios costumes. Exemplos: Constituições da Inglaterra.

     
  • Quanto à forma:
    ? Constituição escrita  – É aquela que está reunida em um único  texto, como todas as Constituições brasileiras desde 1824. 

    ? Constituição não escrita, consuetudinária ou costumeira – Nesta hipótese as normas não são reunidas em um documentos, não são codificadas 
    em um texto solene. Estão previstas em leis esparsas, costumes, jurisprudência e convenções. O Exemplo mais famoso é a Constituição inglesa 
    que, além dos costumes, possui diversos atos normativos  de essência constitucional (Habeas corpus act/1679, Bill of Rights/1689, Act of 
    Settlement/1701, dentre outros).
    Entretanto, exemplos nem tão comuns são o Estado de Israel e a Nova Zelândia que, assim como a Inglaterra, são constitucionalmente regidos por um conjunto de estatutos .

  • A Classificação quanto à forma leva em consideração a seguinte pergunta: “A Constituição está escrita em um texto único?” 
    Caso a resposta seja positiva, trata-se de uma Constituição Escrita. 
    Por outro lado, teremos uma Constituição Não Escrita quando não estiver consolidada em um texto único. 
    Nesse sentido, existem duas hipóteses: 
    1- quando a CF realmente não está escrita em lugar nenhum;
    2- quando está escrita em textos esparsos.

    A corroborar, transcrevo os seguintes ensinamentos doutrinários:
     
    “(...) uma classificação cuja utilidade parece restringir-se a contemplar a singularidade da experiência constitucional inglesa -, as constituições são escritas ou não escritas, conforme se achem consolidadas em texto formal e solene, ou se baseiem em usos e costumes, conveções e textos esparsos, bem assim na jurisprudência sedimentada em torno desses elementos de índole constitucional (...)" (Curso de Direito Constitucional. 2 ed. revista e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 15).

    “(...) não-escrita é a constituição que se ampara nos costumes e na jurisprudência (...)" (Curso de Direito Constitucional. 4 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 39).
     
    Por fim, é sabido que apenas as constituições escritas possuem a necessidade de se diferenciar quais normas são materiais e quais normas são apenas formais. Nas constituições não escritas, todas as normas são materialmente constitucionais.
  • Um assusto muito recorrente nas últimas provas, mas como já foi elucidado em comentários anteriores, vamos entrar em um ponto também muito cobrado em provas, principalmente do CESPE. 
    Quando falamos de classificação da Constituição de 88 devemos lembrar da sigla PRAFED(ê)
    Promulgado ------------------> Origem
    Rígida --------------------------> Alterabilidade
    Analítica ------------------------> Extensão
    Formal --------------------------> Conteúdo
    Escrita---------------------------> Forma
    Dogmática ---------------------> Modo de elaboração

    Bons estudos!!!
  • Discordo do gabarito e dos comentários de todos os colegas.
    Observe o que diz a questão: "Uma consitutição pode ser classificada como NÃO ESCRITA quando suas normas não se encontram sistematizadas em um DOCUMENTO ÚNICO [...]". É essa primeira parte da afirmativa que a torna errada, pois o fato de a constituição ser escrita ou não, não possui qualquer relação com a sua sistematização em um único ou em diversos documentos. 
    Segundo a doutrina, quanto à forma, a constituição pode ser escrita ou não escrita. Constituições ESCRITAS são  aquelas formadas por um conjunto de regras sistematizadas e formalizadas por um órgão constituinte, em documentos escritos solenes. 
    Se dividem em duas formas: 
    (i) Constituição ESCRITA CODIFICADA - sistematizada em um só texto, um único documento; (ii) Constituição ESCRITA LEGAL - se apresenta esparsa ou fragmentada, porque integrada por documentos diversos, fisicamente distintos, formada por inúmeras leis constitucionais, redigidas em momentos diversos. 
    Ora, uma CONSTITUIÇÃO ESCRITA LEGAL não é sistematizada em um único documento, mas ainda assim É ESCRITA! Por isso a questão está errada, e o gabarito passível de anulação.
    Fonte: VP/MA - Resumo de Direito Constitucional Descomplicado, 5ª edição, fl. 5.
  • As Constituições escritas só foram reconhecidas como “Constituições”
    a partir da Revolução Francesa em 1789 que deu origem a
    Constituição de 1791 em tal país e da Constituição americana de
    1787. Antes disso, diversos documentos e movimentos podem ser
    apontados como "precursores" deste constitucionalismo moderno.

    A forma escrita é uma das caracterísitcas do conceito ideal de
    Constituição do constitucionalismo moderno e, para o Prof. Canotilho,
    a constituição escrita tem função de racionalizar, estabilizar, dar
    segurança jurídica, além de ser instrumento de calculabilidade e
    publicidade.

    Não-escrita – Também chamada de Constumeira (Consuetudinária),
    não se manifesta em estrutura solene. A matéria constitucional está
    assentada e reconhecida pela sociedade em seus usos, costumes e
    etc. (ex. Inglaterra)

    Para Alexandre de Moraes, para ser escrita a constituição deve estar
    codificada em um texto único. Se a constituição for baseada em leis
    esparsas não pode ser considerada uma Constituição escrita.
  • Questão correta de acordo com a doutrina majoritária. Para dirimir qualquer debate, segue os dizeres dos inclitos doutrinadores:

    1. Dirley da Cunha Júnior: "(...) Constituição escrita, ou instrumental, é aquela cujas normas - todas escritas - são codificadas e sistematizadas em texto único e solene, elaborado racionalmente por um órgão constituinte. Vale dizer, cuida-se da Constituição em que as suas normas são documentadas em um único instrumento legislativo, com força constitucional (...). Constituição não-escrita, ou costumeira, é aquela cujas normas não estão plasmadas em texto único, mas que se revelam através dos costumes, da jurisprudência e até mesmo em textos constitucionais escritos, porém esparsos, como é exemplo a Constituição da Inglaterra (...)" (Curso de Direito Constitucional. 3 ed. revista, ampliada e atualizada. Salvador: JusPODIVM, 2009, pp. 116-117).

    2. Gilmar Ferreira Mendes, Inocêncio Mártires Coelho e Paulo Gustavo Gonet Branco: "(...) Quanto à forma - uma classificação cuja utilidade parece restringir-se a contemplar a singularidade da experiência constitucional inglesa -, as constituições são escritas ou não escritas, conforme se achem consolidadas em texto formal e solene, ou se baseiem em usos e costumes, conveções e textos esparsos, bem assim na jurisprudência sedimentada em torno desses elementos de índole constitucional (...)" (Curso de Direito Constitucional. 2 ed. revista e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 15).

    3. Luís Roberto Barroso: "(...) Quanto à forma. Tal classificação diz respeito à forma de veiculação das normas constitucionais. Sob esse critério, as Constituições podem ser: a) escritas - quando sistematizadas em um texto único, de que é exemplo pioneiro a Constituição americana; ou b) não escritas - quando contidas em textos esparsos e/ou costumes e convenções sedimentados ao longo da história, como é o caso, praticamente isolado, da Constituição inglesa" (Curso de Direito Constitucional Contemporâneo. São Paulo: Sara
    iva, 2009, p. 80).
  • A afirmação está correta, neste sentido, vejamos o que dizem Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: nas constituições não escritas( costumeiras ou consuetudinárias), as normas contitucionais não são solenemente elaboradas, em um determinado e específico momento, por um órgão especialmente encarregado desta tarefa, tampouco estão codificadas em um documento único. Tais normas encontram-se em leis esparsas, costumes, jurisprudência e convenções. Exemplo é a constituição inglesa, país em que parte das normas sobre organização do Estado é consuetudinária.

    TODO ESFORÇO SERÁ RECOMPENSADO!






  • Uma Constituição não escrita não quer dizer que não tenha nada escrito. Ela é formada normalmente por textos esparsos, como leis, convenções, mas também fazem parte dessa Constituição a jurisprudência, a doutrina e os costumes daquela sociedade. Como exemplo, temos a Constituição da Inglaterra, onde várias regras estruturais e organizacionais da Monarquia Inglesa não estão escritas em documento nenhum, mas são seguidas por todos, pois a própria sociedade já se acostumou com aquelas regras impostas ao longo dos tempos. Observe-se que também pode se tratar de matéria constitucional, pois tratam da estruturação e organização da sociedade.
  • CERTO.

    Constituição não-escrita, histórica ou costumeira: baseada nos costumes, jurisprudência e em textos esparsos. Não Constam em um único documento solene.



     

  • A mesma do CNJ.  Treinando bastante....
  • Realmente treinando e aprendendo. Na do CNJ errei, agora não erro mais!  Força galera!

  • Certo.


    Só acrescentando que as constituições dogmáticas são necessariamente escritas, elaboradas por um órgão constituinte, ao passo que as históricas são do tipo não-escritas

  • Esta classificação pode vir também como COSTUMEIRA ou CONSUETUDINÁRIA:

    Quanto à forma, as constituições podem ser escritas (instrumental) ou costumeiras(não escritas ou consuetudinárias).

    "Escrita (instrumental), o próprio nome nos ajuda a explicar, seria a Constituição formada por um conjunto de regras sistematizadas
    e organizadas em um único documento, estabelecendo as normas fundamentais de um Estado. Como exemplo, citamos a brasileira de
    1988, a portuguesa, a espanhola etc.

    Costumeira (não escrita ou consuetudinária) seria aquela Constituição que, ao contrário da escrita, não traz as regras em um único
    texto solene e codificado. É formada por “textos” esparsos, reconhecidos pela sociedade como fundamentais, e baseia-se nos usos,
    costumes, jurisprudência, convenções. Exemplo clássico é a Constituição da Inglaterra."

    Fonte: Pedro Lenza - Direito constitucional esquematizado - 17ed.

  • Observem : 

    Q298570 - CNJ -2012

    Constituição não escrita é aquela que não é reunida em um documento único e solene, sendo composta de costumes, jurisprudência e instrumentos escritos e dispersos, inclusive no tempo.

    A mesma questão!

    ----

    Vamos deixar suor pelo caminho!

  • Constituição escrita é aquela na qual as normas constitucionais estão organizadas em um único documento normativo. A Constituição não escrita, por sua vez, são formadas por costumes, jurisprudência e normas de conteúdo constitucional que não se encontram sistematizadas em um único documento. 

    RESPOSTA: Certo

  • Quanto à forma

    Quanto à forma, as Constituições podem ser escritas (instrumental) ou costumeiras (não escritas ou consuetudinárias).


    Escrita (instrumental), o próprio nome nos ajuda a explicar, seria a Constituição formada por um conjunto de regras sistematizadas e organizadas em um único documento, estabelecendo as normas fundamentais de um Estado. Como exemplo, citamos a brasileira de 1988, a portuguesa, a espanhola etc.”
    Costumeira (não escrita ou consuetudinária) seria aquela Constituição que, ao contrário da escrita, não traz as regras em um único texto solene e codificado. É formada por “textos” esparsos, reconhecidos pela sociedade como fundamentais, e baseia-se nos usos, costumes, jurisprudência, convenções. Exemplo clássico é a Constituição da Inglaterra.”

    FONTE: PEDRO LENZA

  • Típica constituição americana

  • [...] a Constituição somente pode ser identificada como texto escrito, como documento positivado. Constituições escritas são fruto do processo de codificação do Direito Público, ocorrendo onde o Direito Constitucional se encontra sistematizado em um único corpo textual.

    [...] Já as normas costumeiras têm como característica fundamental o surgimento informal, desligado de solenidades. Originam-se da sociedade, e não de uma entidade especialmente designada para isso. A Constituição não escrita (ou costumeira) é formada por um conjunto de orientações normativas não positivadas, oriundas, basicamente, da jurisprudência e dos costumes.

    (TAVARES, 2019, p. 173)

  • GABARITO: CERTO

    "Constituição escrita, ou instrumental, é aquela cujas normas - todas escritas - são codificadas e sistematizadas em texto único e solene, elaborado racionalmente por um órgão constituinte. Vale dizer, cuida-se da Constituição em que as suas normas são documentadas em um único instrumento legislativo, com força constitucional (...). Constituição não-escrita, ou costumeira, é aquela cujas normas não estão plasmadas em texto único, mas que se revelam através dos costumes, da jurisprudência e até mesmo em textos constitucionais escritos, porém esparsos, como é exemplo a Constituição da Inglaterra (...)" (Curso de Direito Constitucional. 3 ed. Revista, ampliada e atualizada. Salvador: JusPODIVM, 2009, pp. 116-117).

  • GABARITO: CERTO

     

    Uma constituição pode ser classificada como não escrita quando suas normas não se encontram sistematizadas em um documento único. Tais constituições são compostas por costumes, pela jurisprudência e também por instrumentos escritos dispersos no tempo.

     

    Quanto à forma: escritas ou não-escritas.

     

    a) Escritas: Conjunto de normas codificado sistematizado em um único documento.

     

    b) Não-escritas, costumeiras ou consuetudinárias: Aqui as normas constitucionais não são solenemente elaboradasnem estão codificadas num único documentoFazem parte das normas constitucionais leis esparsasconvenções e a jurisprudência. É o caso da Constituição Inglesa.

     

     

     

  • Ex: Inglaterra.

    P.S: Eu nunca entendi o motivo da lenda dos ingleses serem educados. Acho que esse rumor surgiu, porque o Estado não precisou de uma Constituição escrita para as pessoas seguirem um determinado comportamento.

  • CERTO

    É exatamente o clássico exemplo da Constituição da Inglaterra, que é uma constituição costumeira.


ID
839932
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à classificação das constituições.

A CF é semirrígida, pois estabeleceu regras mais difíceis quanto ao procedimento de alteração do seu texto.

Alternativas
Comentários
  • CLASSIFICAÇÃO DA CF 1988: Escrita, Democrática, Dogmática, Eclética, Rígida (super-rígida), Formal, Analítica, Dirigente, Normativa, Codificada, Social e Expansiva.

  • A Constituição Brasileira de 1988 é rígida, posto que prevê um processo muito mais rígido para se elaborar uma Emenda Constitucional do que para elaborar uma simples lei ordinária.

    Semi-rígida = quando há uma parte flexível e outra rígida
    Constituição 
    rígida  = quando o processo para a sua alteração é mais gravoso que o previsto para o processo legislativo ordinário.

    Bons estudos
  • Quanto à alterabilidade:
    Rígida – Quando se sobrepõe a todas as demais normas. Assim,
    somente um processo legislativo especial e complexo poderá alterar
    seu texto. É o que ocorre na CF/1988, que prevê um processo muito
    mais rígido para se elaborar uma Emenda Constitucional do que para
    elaborar uma simples lei ordinária.

    Super-rígidas – É como o Prof. Alexandre de Moraes classifica a
    CF/88. Isso ocorre pois na Constituição de 1988 temos as chamadas
    "cláusulas pétreas", normas que não podem ser abolidas por
    emendas constitucionais.

    Flexível – Quando está no mesmo patamar das demais lei, não
    necessitando nenhum processo especial para alterá-la.

    Semi-rígidas ou semi-flexível- Possuem uma parte rígida e outra
    flexível. a Constituição Brasileira de 1824 era semi-rígida pois trazia
    em seu art. 178 que: "É só Constitucional o que diz respeito aos
    limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, e aos direitos
    políticos e individuais dos cidadãos. Tudo o que não é
    Constitucional pode ser alterado sem as formalidades
    referidas, pelas legislaturas ordinárias”.
    Imutáveis – Não podem ser alteradas.

  • Alguns autores apontam a CF como super-rígida, por ser alterável por um processo legislativo diferenciado, mas imutável em alguns pontos (cláusulas pétreas).
  • A nossa CF é rígida e, além disso, têm pontos na CF que são imutáveis, ou seja, que não podem sofrer emenda tendente a abolir, que são as famosas cláusulas pétreas. Portanto, a nossa Constituição é mais do que rígida, a maioria dos autores vai classificar como rígida, mas ela é super rígida. Alexandre de Morais quem trouxe essa nomenclatura super rígida e que tem sido cobradas em algumas provas de concurso.
  • Salve nação...

               Em que pese os comentário acerca da respeitável classificação do doutrinador Alexandre Moraes quanto a superrigidez da CF 88 serem pertinentes sem contudo influenciar na resolução da questão, é necessário cuidado senão vejamos.
               Consoante noção cediça da classificação superrígida como a que traz partes que não podem ser suprimidas na CF 88, conforme alude o art. 60  , contudo, não parece ser a posição adotada pelo STF, que tem admitido a alteração de matérias contidas no art. 60, § 4.º, desde que a reforma não tenda a abolir os preceitos ali resguardados e dentro de uma ideia de razoabilidade e ponderaçãoFoi o caso da reforma da previdência que admitiu a taxação dos inativos, mitigando, assim, os direitos e garantias individuais (as situações já consolidadas das pessoas aposentadas que passaram a ser taxadas).Taxação dos inativos — “princípio da solidariedade” (ADI 3.105/DF e ADI 3.128/DF, Rel. orig. Min. Ellen Gracie, Rel. p/ acórdão Min. Cezar Peluso, 18.8.2004). Importante no entanto salientar que a banca CESPE ainda não se posicionou sobre o seu entendimento em provas do ano de 2012 e 2013 sobre a superrigidez ou não da CF 88.

         Continueeeeee....
  • A única CF brasileira semirrígida foi a de 1824.
  • A CF é rígida porque exige um processo solene e dificultoso para alterar o texto constitucional. De acordo com o art 60, §2 - CF:
    "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    §2 A proposta será discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros."
  • errada, pois a CF/88 e classificada como rígida, devido ao fato de que seu processo de modificação ser mais difícil que o de uma lei comum.

  • essas características é da constituição rígida.


  • Constituição Semirrígida (ou ainda semi-flexível) - será aquela em que haverá um processo de alteração, composta por ritos diversos, dependendo do tipo de norma que deseja ser alterada. Assim sendo, será composta de parte rígida (para os preceitos mais importantes, necessitando de um procedimento diferenciado e rigoroso) e de parte flexível (para preceitos de menor importância, sendo alterado por um processo menos complexo, menos dificultoso).

  • ERRADA, nossa CF é RÍGIDA.

    NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL É PRAFED(ê)
    P = Promulgada
    R = Rígida
    A = Analítica
    F = Formal
    E = Escrita
    D = Dogmática

    4- QUANTO À ESTABILIDADE:

    a) Constituição rígida: Somente pode ser alterada por um processo legislativo mais solene e dificultoso.

    b) Constituição flexível: Pode ser livremente modificada segundo o mesmo processo estabelecido para as leis ordinárias.

    http://www.macetesjuridicos.com.br/2009/09/nossa-constituicao-federal-e-prafed-e-p.html

  • Como já foi dito a questão erra ao falar "semirrígida", na verdade ela é rígida ou super rígida, uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - AGU - Agente Administrativo

    A CF sofreu, ao longo de sua existência, enorme quantidade de emendas; apesar disso, ela é classificada pela doutrina como rígida, escrita, democrática, dogmática, eclética, formal, analítica, dirigente, normativa, codificada, social e expansiva.

    GABARITO: CERTA.

  • Resposta ERRADA. Constituição de 1.988 é RÍGIDA.


  • A CF/88 É RÍGIDA.

  • Muitos comentários dizem que a CF/88 é RÍGIDA,tudo bem esta certo, mas vale ressaltar que em momento algum a questão citou a CF de 88, então o erro da questão ao meu ver, é dizer que  constituição  semirrígida  estabelece regras mais difíceis quanto ao procedimento de alteração do seu texto... sendo que essa constituição na verdade  pertence a  rígida, que é tb a ESTABILIDADE da nossa CF/88 .

    basta ler o texto associado da questão : Julgue os itens seguintes, relativos à classificação das constituições.

  • A rigidez constitucional diz respeito às condições de alteração da Constituição. Dependendo do grau de dificuldade procedimental para modificação do texto, as constituições podem ser classificadas em imutáveis (vedada qualquer alteração), rígidas (exigem um processo legislativo mais complexo do que as demais normas jurídicas); flexíveis (podem ser alteradas pelo processo legislativo ordinário) e semi-rígidas (alguns dispositivos podem ser alterados por processo legislativo ordinário e outros dependem de processo especial). A Constituição brasileira de 1988 é, portanto, rígida. Incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado

  • a gelara toda acertou 


  • ERRADO.

     

    A Constituição Federal de 1988 é do tipo rígida, pois exige um procedimento especial (votação em dois turnos, nas duas Casas do Congresso Nacional) e um quorum qualificado para aprovação de sua modificação (aprovação de, pelo menos, três quintos dos integrantes das Casas Legislativas), nos termos do art. 60, § 2.°, da Carta Política.

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado

  • ERRADA. Conforme Alexandre de Morais, "Direito Constitucional", 15a Ed, pg. 41: "...a Constituição de 1988 pode ser considerada como super-rígida, uma vez que em regra poderá ser alterada por um processo legislativo diferenciado, mas, excepcionalmente, em alguns pontos é imutável (CF. art. 60, §4°-cláusulas pétreas), porém isso é entendimento doutrinário. :(

    Portanto a Constituição Brasileira é rígida porque exige uma tramitação legislativa especial, mais dificultosa, para modificação de suas normas

  • Classificação quanto à estabilidade:

     

    a) Imutável (granítica, intocável ou permanente): é aquela Constituição cujo texto não pode ser modificado jamais. Tem a pretensão de ser eterna. Alguns autores não admitem sua existência.

     

    b) Super-rígida: é a Constituição em que há um núcleo intangível (cláusulas pétreas), sendo as demais normas alteráveis por processo legislativo diferenciado, mais dificultoso que o ordinário. Trata-se de uma classificação adotada apenas por Alexandre de Moraes, para quem a CF/88 é do tipo super-rígida.

     

    c) Rígida: é aquela modificada por procedimento mais dificultoso do que aqueles pelos quais se modificam as demais leis. É sempre escrita, mas vale lembrar que a recíproca não é verdadeira: nem toda Constituição escrita é rígida. A CF/88 é rígida.

     

    d) Semirrígida ou semiflexível: para algumas normas, o processo legislativo de alteração é mais dificultoso que o ordinário; para outras não. Um exemplo é a Carta Imperial do Brasil (1824).

     

    e) Flexível: pode ser modificada pelo procedimento legislativo ordinário, ou seja, pelo mesmo processo legislativo usado para modificar as leis comuns.

     

     

    ricardo vale

  • A CF é classificada como rígida. 

  • MACETE:   "O EX COMIA PRA FODER"

     

    O rigem.................... PR omulgada.

    EX tensão................ A nalítica.

    CO nteúdo............... FO rmal.

    M atéria.................... D ogmática.

    I deológia.................. E clética.

    A lterabilidade...........R ígida.

  • Uma dessas no MPU.. 

  • ITEM - ERRADO - 

    Quanto à estabilidade (alterabilidade)

     Critério: consistência das normas constitucionais, a qual é aferida com base na complexidade do processo de alteração das normas da Constituição.

    Espécies:

     I – Imutáveis: são leis fundamentais antigas criadas com a pretensão de eternidade. Elas não poderiam ser modificadas, sob pena de maldição dos Deuses. Exemplos: Código de Hamurabi e Lei das Doze Tábuas. Atualmente, não existem mais Constituições imutáveis. Elas possuem apenas valor histórico, assim como as Constituições fixas.

     II – Fixas: são as Constituições alteráveis apenas pelo mesmo Poder Constituinte que as elaborou quando convocado para isso. Exemplo: Constituições da época de Napoleão I (França).

    III – Rígidas: são aquelas modificáveis apenas mediante procedimentos mais solenes e complexos que o processo legislativo ordinário - não são as cláusulas pétreas que caracterizam a rigidez constitucional. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    IV – Super-rígida: seria a Constituição rígida dotada de cláusulas pétreas. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    V – Semirrígida: são aquelas que têm uma parte rígida e outra parte flexível: determinadas normas exigem um processo mais rígido para a sua alteração (ou não podem ser alteradas por serem cláusulas pétreas) e outra parte exige o mesmo processo previsto para o procedimento de elaboração das leis ordinárias. Exemplo: Constituição brasileira de 1824.

    FONTE: MARCELO NOVELINO

     

  • GABARITO: ERRADO

     

    A CF é semirrígida, pois estabeleceu regras mais difíceis quanto ao procedimento de alteração do seu texto.

     

    Quanto à estabilidade ou alterabilidade: imutáveis, rígidas, flexíveis ou semirrígidas.

     

     

    a) Imutáveis: Aquelas que não admitem modificação de seu texto. Esta espécie está em desuso.

     

    b) Rígidas: Quando exige um processo legislativo especial para a modificação de seu textomais difícil do que o processo legislativo das demais leis do ordenamento jurídico.

     

    c) Flexíveis: São aquelas que permitem sua modificação pelo mesmo processo legislativo de elaboração e alteração das demais leis do ordenamento (Leis Ordinárias / LC).

     

    d) Semirrígidas: Aquelas que exigem um processo legislativo mais difícil para alteração de parte de seus dispositivos e permite a mudança de outros dispositivos por um procedimento mais simplessemelhante àquele adotado para as demais leis.

     

     

    MACETE:

     

    A constituição tem FORMA DE PEDRRA

    FORMAL - conteúdo

    Promulgada - Origem

    ESCRITA - forma

    DOGMÁTICA - elaboração

    RIGIDA - estabilidade

    REALIDADE - normativa

    ANALÍTICA - extensão

     

    ORIGEM ---------------> PROMULGADA.

    EXTENSAO ------------> ANALÍTICA.

    CONTEÚDO -----------> FORMAL.

    MODO -----------------> DOGMATICA.

    IDEOLOGIA -----------> ECLÉTICA.

    ALTERABILIDADE ---> RIGIDA.

    REALIDADE -------->NORMATIVA

     

     

    1) Quanto a Origem:

    Promulgadas, populares ou democráticas: São aquelas produzidas com a participação popular, normalmente através de representantes do povo pela chamada “Assembleia Constituinte”.

     

    2) Quanto a Extensão:

    Analíticas, longas, extensas ou prolixas: Aquelas que possuem conteúdo extenso, que versam sobre matériaoutras que não a organização básica do Estado. Contêm normas materialmente constitucionais e formalmente constitucionais.

     

     

    3) Quanto ao conteúdo/forma:

    Formal: São normas constitucionais todas aquelas que integram uma constituição escritaelaborada através de um processo especial, independentemente de seu conteúdo. Ou seja, aqui se leva em consideração o processo de elaboraçãoSe foram elaboradas através de um processo diferenciado e solene, é Constituição.

     

     

    4) Quanto a Elaboração/modo:

    Dogmáticas: Sempre escritassão elaboradas em um dado momento por um órgão constituinte, segundo os dogmas ou ideias fundamentais existentes em determinada sociedade.

     

    5) Quanto a ideologia:

    Eclética: Aquela formada por ideologias conciliatória. É o caso da Constituição Brasileira.

     

    6) Quanto a Estabilidade ou Alterabilidade:

    Rígidas: Quando exige um processo legislativo especial para a modificação de seu textomais difícil do que o processo legislativo das demais leis do ordenamento jurídico.


ID
839935
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à administração pública e sua regulamentação
constitucional, julgue os seguintes itens.

A CF não previu o direito de greve nem o direito à livre associação aos servidores públicos.

Alternativas
Comentários
  • Item errado.
    O direito de associação e greve dos servidores públicos está previsto nos incisos VI e VII do Art. 37, respectivamente:
    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

    O que não há ainda é a lei específica a que alude o inciso VII. Como  o Congresso Nacional não teve tempo ainda, de 1988 pra cá, para editar lei específica que discipline o direito de greve dos servidores, o STF, no MI 712, determinou a aplicação da lei da iniciativa privada (Lei 7.783/89) até que a matéria seja regulamentada.
  • O inciso VII eh uma norma de eficacia limitada.
  • a título de complementação
    artigo 142 da CF

    IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

  • Gabarito: Errado

    Em outubro de 2007 o Superior Tribunal Federal (STF), decidiu que o Direito de Greve no Funcionalismo Público deve seguir as regras do Setor Privado enquanto o Congresso Nacional não aprovar lei específica sobre o tema. Desta forma, a Lei 7.783/1989, que regulamenta a greve na iniciativa privada, deve ser aplicada também para os servidores em caso de movimento paredistas.

    O STF entendeu que a Constituição Federal de 1988 prevê o Direito de Greve do Servidor Público, porém que tal direito deve ser regulamento por lei. Como o Congresso não legislou sobre o assunto, o Supremo aplicou a lei mais próxima, ou seja, a do setor privado

  • A CF/88 prevê, entretanto, o direito de greve deve ser regulado por lei específica. Como essa ainda não existe, aplica-se a que regula o direito de greve no setor privado. 
  • ERRADO
    Os Direitos Sociais são de SEGUNDA DIMENSÃO com foco na IGUALDADE.
    O direito à ALIMENTAÇÃO é novidade promovida pela EC n° 64/2010emenda que alterou o art. 6º da Constituição Federal, para introduzir a alimentação como direito social.
    OBS: Quanto ao direito à MORADIA, embora previsto expressamente como direito social, o Supremo entende que o bem de família de uma pessoa que assume condição de fiador em contrato de aluguel pode ser penhorado em caso de inadimplência do locatário.
  • Prezados concursandos, o item encontra-se errado porque fala-se em servidores públicos em geral, incluindo os agentes militares que, por sua vez, não possuem direito a greve.
    Nesta questão deveria ter o conhecimento não só da Administração pública citada na CF mas também o cnhecimento do conceito de agentes públicos.

    Bons estudos.
  • É raro ver uma questão fácil dessas no CESPE hoje em dia. 
  • A CF previu sim esses direitos. O que ainda não foi possível fazer, devido ao pouco tempo disponível desde 1988, foi a lei específica. Talvez depois da JMJ, Copa do Mundo e Olimpiadas, os parlamentares terão tempo pra isso. Oremos.
  • Sinceramente a banca CESPE não se defini... posso estar errado na comparação a seguir, vejam: Questao da própria CESPE
    Q301080 ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Técnico Judiciário - Administrativo / Direito Constitucional / Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos;  )

    Julgue os itens seguintes, relativos à organização
    político-administrativa e à administração pública, considerando o
    disposto na Constituição Federal (CF) e a interpretação doutrinária
    sobre a matéria.

    O direito à livre associação sindical é assegurado ao servidor público federal.

    • ( ) Certo      (X) Errado
    GABARITO MARCADO 

    Art. 37  VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical

    Acho que vou ficar loco.....

     
  • QUANTO À QUESTÃO 301080 A BANCA ALTEROU O GABARITO DE CERTO PARA ERRADO COM A JUSTIFICATIVA DE QUE, NO CONCEITO AMPLO DE SERVIDOR PÚBLICO INCLUEM-SE TAMBÉM OS MILITARES, PARA OS QUAIS É PROIBIDA A LIVRE ASSOCIAÇÃO SINDICAL, MOTIVO ESSE QUE LEVOU A ALTERAÇÃO.
  • Errado. Artigo 37/CF: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica".
  • Gabarito: Errado.

    Complementando o comentário supracitado:

    A CF assegura o direito à livre associação sindical e o direito de greve aos servidores públicos CIVIS (Art. 37, VI e VII). O que não ocorreu ainda foi a edição de lei que regulamenta o exercício do direito de greve, ou seja, a lei regulamentadora que foi requerida pela carta política até hoje não foi editada. É relevante registrar que, em face da desabrida inércia de nosso legislador, o STF adotou a denominada posição concretista geral e determinou a aplicação temporária ao setor público, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado.

    Fonte de estudo: Dir. Constitucional descomplicado, VP e MA.


    Bons estudos pessoas! :*

  • Errado

    ...

    Art.37.

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica".

    ...

  • GABARITO ERRADO

    Art. 37

    VI - é garantido ao servidor público CIVIL o direito à livre associação sindical;

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. (ATÉ HOJE NADA, OU SEJA, MANDATO DE INJUNÇÃO)

  • Errado, art. 37: VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


  • Vide Art. 37, inc. VI c/c VII.

  • O art. 9º, da CF/88, prevê que é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. Por sua vez, o art. 37, VI, da CF/88, estabelece que é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado



  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

    ----> AINDA NÃO FOI EDITADA ESSA LEI.

    STF já se pronunciou no sentido de que enquanto não houver lei específica aplica-se a lei dos trabalhador da iniciativa privada.



  • Pedro matos, tu ja passou em algum concurso? Pq se náo passou,  avisa que eu to largando


  • Nelson, exatamente assim que me sinto quando vejo os comentários do Pedro kkkkkkk

  • O sarcasmos do Julio Rocha foi o melhor kkkkkkk, ótimo comentário!

  • Pedro Matos é um dos mitos do QC. O cara manja em tudo. Parabéns pelos seus ótimos comentários.

  • "livre associação aos servidores públicos". Português... Associar-se a quê? Aos servidores públicos! Vou me associar a eles. kkk

  • Kaio, a preposição "a" foi solicitada pelo verbo "prever", no início da frase, cujo verbo é transitivo direto e indireto. Quem prevê, prevê algo a alguém.


    A CF não previu algo (o direito de greve nem o direito à livre associação) a alguém (aos servidores públicos).


  • o direito de greve e de associação sindical é previsto na CF para os servidores públicos civis

  • ART 37 VI - 

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;Não o militar.

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    TOMA !

  • Questão: O direito à livre associação sindical é assegurado ao servidor público federal?

     

    O art. 37, VI, da CF/88, estabelece que é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. Este direito, no entanto, não se estende aos militares. A banca do CESPE apresentou a seguinte justificativa: “No conceito amplo de servidor público, encontram-se os militares, para os quais é proibida a livre associação sindical, motivo suficiente para a alteração do gabarito.” 

     

    Fonte: Q301080

  • ERRADA!

    Art. 37.

    VI - é garantido ao SERVIDOR PÚBLICO CIVIL o direito à livre associação sindical;

    VII - o DIREITO DE GREVE será exercido nos termos e nos limites definidos em LEI ESPECÍFICA

  • ERRADA

     

    ATENÇÃO:

     

    GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO------------> EFICÁCIA LIMITADA.

    GREVE NA INCIATIVA PRIVADA-------------> EFICÁCIA CONTIDA.

  • ERRADO! Ambos os direitos são previstos. Embora o direito de greve ainda não tenha sido regulamentado (eficácia limitada).

  • Assim estaria correto:

    A CF não previu o direito de greve nem o direito à livre associação aos servidores públicos MILITARES.

  • GABARITO ERRADO.

    A CF previu o direito de greve e de livre associação aos sindicatos. O que ainda não foi possível fazer, devido ao pouco tempo disponível desde 1988, foi a lei específica.


ID
839938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à administração pública e sua regulamentação
constitucional, julgue os seguintes itens.

Conforme o texto constitucional, a administração pública deverá obedecer aos princípios da eficiência, da publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da legalidade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • mais que batido esse tipo de questão. O examinador apenas trocou a ordem trazida pelo art.37.
  • LIMPE

    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    Publicidade
    Eficiência (
    introduzido na Constituição, por meio da EC nº 19/98)

    Guardou bem? Não? Então L.I.M.P.E. a Administração Pública!! rs

    Bons estudos...
  • Princípios norteadores da atividade administrativa, expressos no caput do art. 37 da Constituição, ou seja, são os princípios explícitos (conforme o 
    texto constitucional): legalidade, impessoalidade, moralidade (probidade), publicidade e eficiência (economicidade).

  • Que droga, caí na pegadinha da cespe... a ordem trocada foi fogo... aprendi mais uma!
  • Gabarito: Certo


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Não basta decorar o LIMPE, tem que saber identificar.
  • é o que dispõe o art. 37 da CF:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência..

  • Questão certa. essa não da nem pra pensar em errar. Princípios explicitos na CF. Essa foi sopita no mel.

  • Questão certa. essa não da nem pra pensar em errar. Princípios explicitos na CF. Essa foi sopita no mel.

  • Certo.. Esta invertido porem correto... LIMPE “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Correta, essa questão cita o limpe de trás pra frente.

  • Complementando:

    Legalidade: a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza (tudo o que não é proibido, é permitido por lei, ou seja, a autonomia da vontade); 

    Impessoalidade: a imagem do administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. O administrador não pode fazer sua própria promoção (atua em nome do interesse público); 

    Moralidade: legalidade + finalidade = bem comum/moralidade; 

    Publicidade: publicação = fiscalização (controle social); 

    Eficiência: boa gestão do administrador (resposta do interesse público e o Estado possui maior eficácia na elaboração de suas ações).
  • Gente, to aqui me remoendo que não fiz esse concurso rsrs Fácil demais!!

  • O art. 37, caput, da CF/88, estabelece que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Portanto, correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo

     
  • LIMPE AO CONTRÁRIO.

  • É a expressão mnemônica LIMPE

    L egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P ublicidade

    E eficiência

    Notem nesta questão, que o LIMPE está invertido.

    OBS: Para uma memorização efetiva e fantástica, utilizem muitas expressões mnemônicas.

  • Errei pois o LIMPE não funcionou nessa...

  • Caraca, erraram porque não apareceu em ordem?


  • Galera! Não importa a ordem .

  • E querem o número da página também? kkkkkkk

  • Como que uma questão fácil assim tem comentário de professor? oO

  • Só faltava estar errado mesmo. kkk

  • Eu não sei vocês, mas dá um medo responder questões fáceis do CESPE.

    Só para distrair, todos rimos.

    Voltando aos estudos.

  • Essa questao tem que cair na prova do INSS kk

  • LIMPE a sua mente com os principios EXPLÍCITOS na CF/88

    TOMA !

  • Fala sério kk,não dar pra errar uma dessa.

  • Poxa... trocaram a ordem aí já no acerto mais!!! kkkkkkk...

  • Dá até medo!

    Tipo de questão que vc tem que verificar letra por letra pra ver se não tem uma arapuca montada.

  • Essa questão está naquela cota de 30% fáceis de toda banca! Para você que estudou é fácil!

    Só lembranco que toda banca tem essa regra. Pois, segundo seu pensamento, se vc não tiver a capacidade de resolver essas 30% fáceis vc não serve.

    Então segue a norma:

    30% fáceis

    50% médias

    20% difíceis

    Boa sorte!!

  • Essa é o tipo de questão que dá até medo de responder.

     

  • mUdOu A oRdEm DO MILPE.. os candaditos camfi dodio

  • só trocaram a ordem. é só ter calma na hora de responder 

  • Art. 37. A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes:
    1. da União,
    2. dos Estados,
    3. do Distrito Federal e
    4. dos Municípios
    Obedecerá aos princípios de:
    1. Legalidade;
    2. Impessoalidade;
    3. Moralidade;
    4. Publicidade; e
    5. Eficiência e, também, ao seguinte: (...)

    CERTA!

  • Gaba CERTO,

    Quanta originalidade do examindor nesta questão. Os concurseiros já estão carecas de saber que os principios norteadores da ADM PUB são o LIMPE. O que o exterminador, eita, desculpem-me, examinador fez foi colocar estes ao contrário.

     

    Bons estudos. 

  • Thiagoo, isso foi em 2012!

     

    Uma questão dessa em 2018 não cai nem que a vaca tussa!

  • Ahhh se eu tivesse parado com as festas e estudado há 10 anos...

  • kkkkkkkkkkkk é ate engraçado vindo da cespe

  • vindo da cespe, deu até medo de responder. Talvez a pontuaçao estivesse errada...haha

  • Famoso LIMPE!

  • Professor: LIMPE

    Cespe: EPMIL.

  • Deu até medo de marcar pelo fato da banca colocar o princípio da legalidade no final da pergunta.

  • GABARITO: CERTO

    Mnemônico: L.I.M.P.E

    São os princípios administrativos expressos na CF, em seu art. 37, caput: 

    L = Princípio da Legalidade.

    I = Princípio da Impessoalidade.

    M = Princípio da Moralidade.

    P = Princípio da Publicidade.

    E = Princípio da Eficiência.

  • Deu até medo de marcar

  • É o famoso "L.I.M.P.E", só que de trás pra frente. kkk

    •LEGALIDADE

    •IMPESSOALIDADE

    •MORALIDADE

    •PUBLICIDADE.

    •EFICIÊNCIA

  • Com relação à administração pública e sua regulamentação constitucional, é correto afirmar que: Conforme o texto constitucional, a administração pública deverá obedecer aos princípios da eficiência, da publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da legalidade.

  • Seria estrito cumprimento de dever LEGAL caso essa conduta fosse prevista em LEI.

    O juramento médico nada tem a ver com dispositivos legais, é um mero compromisso que o profissional se sujeita.

    Para simplificar, quando a questão falar:

    de agente público: estrito cumprimento do dever legal;

    de agente privado: exercício regular de direito.

  • Luís Eduardo, acredito que essa simplificação não é ideal. A maioria da doutrina entende que o estrito cumprimento de um dever legal também atinge o particular, não apenas o funcionário público.


ID
839941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à administração pública e sua regulamentação
constitucional, julgue os seguintes itens.

Uma das garantias constitucionais do servidor público é a irredutibilidade dos subsídios e vencimentos, salvo os casos previstos na própria constituição.

Alternativas
Comentários
  • Item certo.
    Nos termos do inciso XV, do Art. 37 da CF 88: o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
  • STF - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO: RE 631691 MS Ementa AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. SISTEMA REMUNERATÓRIO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À MANUTENÇÃO DA FORMA DE CÁLCULO. NÃO-OCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO À GARANTIA DE IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. 1. Consoante a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores públicos não têm direito adquirido a regime jurídico, isto é, à forma de composição da sua remuneração. 2. Não se constata ofensa à garantia da irredutibilidade de vencimentos quando preservado o valor nominal do total da remuneração. 3. De mais a mais, incidem as Súmulas 282 e 356/STF.
  • Art 37.
    XV- o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

    ou seja, são irredutíveis, salvo se estiverem ultrapassando algum teto ou não estiverem observando a vedação ao efeito cascata.
  • Os ocupantes de cargo público/cargo efetivo recebem subsídio ou vencimento/salário base?
    Pelo que sei, os servidores públicos ocupantes de cargo efetivo recebem vencimento(como base) e remuneração(como vencimentos mais vantagens pecuniárias).
  • alguns servidores públicos federais como os policiais civis do Distrito federal recebem subsídios !

  • Fiquei com dúvida nesta questão. Pois não são todos os servidores ou empregados públicos que recebem Subsidios. Quase a maioria recebem Remuneração/Vencimentos. E a questão meio que generalizou. Por favor alguém comente sobre essa questão.
  • Priscyla, está expresso na questão: subsídios e vencimentos ..
  • Prezado Rogério,

    Entende o STF que a negociação coletiva é incompatível com o regime jurídico estatutário, de acordo com a Súmula 679.
    679 – A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
  • Vencimento + Vantagens de carácter permanente = Vencimentos ou Remuneração

    Ou seja são irredutíveis as vantagens de caráter permanente.

  • Certo. Artigo 37, XV/CF: "o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I".
  • Correto. Art 37. XV- o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Gabarito: CERTO

    A irredutibilidade de subsídio não tem caráter absoluto. Ora, vamos supor que um servidor acumule dois cargos cujo valores percebidos somados ultrapassem o teto constitucional (que é o subsídio dos ministros do STF), deverá sim haver a redução para ajustamento com o que estabelece a Carta Magna de 1988.
    Bons estudos!

  • Incontroverso é o entendimento de que a irredutibilidade não impede a criação ou a majoração de tributos incidentes sobre os vencimentos ou subsídios, ou sobre os correspondentes proventos de aposentadoria ou de pensão.
    O que a irredutibilidade assegura é a manutenção do valor final dos vencimentos, sem decesso algum, ainda que mudem as parcelas componentes, a forma pela qual esse valor final é alcançado.
    Ex: Uma remuneração com um vencimento básico de R$ 2.000,00, um adicional de 20% sobre o vencimento e um adicional de 30% sobre o vencimento = R$ 3.000,00, pode ser alterada por lei, sem qualquer inconstitucionalidade, passando, por hipótese, à seguinte composição: venc. básico R$ 2.600, extinção do adicional de 20% e alteração do adicional 30%, que deixa de ser um percentual calculado sobre o vencimento e passa a ter o valo de R$ 400,00, sendo assim, o valor final de R$ 3.000,00
    DC Descomplicado 12ªed

    CERTO

  • Certo.

    XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

  • SERVIDOR TEM DIREITO:

    - SALÁRIO MÍNIMO

    - IRREDUTIBILIDADE DO SALÁRIO 
    - 13º SALÁRIO 
    - ADICIONAL NOTURNO 
    - SALÁRIO FAMÍLIA 
    - JORNADA LIMIT 
    - REPOUSO SEMANAL 
    - HORAS EXTRAS 
    - FÉRIAS 
    - LIC. MATERNIDADE/PATERNIDADE 
    - PROTEÇÃO À MULHER 
    - REDUÇÃO DE RISCO 
    - PROIBIÇÃO DE DIFERENÇA DE SALÁRIOS 

    GABARITO CORRETO

  • Está na CF, Da ADM Pública, Disposições Gerais, Art 39. XV. Os SUBISIDIOS e VENCIMENTOS dos ocupantes de cargo e emprego público são IRREDUTÍVEIS (salvo alguns casos).

  • Correto.

    A CF prevê a irredutibilidade tanto para trabalhadores na iniciativa privada, quanto para servidores públicos.

  • De acordo com o art. 37, XV, da CF/88, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. Correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo



  • Quais são os casos em que pode haver redução de subsídio ou vencimento? Alguém sabe?

    Obrigada!

  • A pensão alimentícia fixada judicialmente não seria hipótese de redução do subsídio não prevista CRFB/88?

  • Nos casos em que os vencimentos e subsídios atingirem o teto do funcionarismo

  • até onde sei não atingir o teto do funcionalismo público não significa reducionismo, mas sim um "não aumento"......estou errado ? se não estiver,alguém sabe  a justificativa da questão estar errada ?

     

  • XV – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de
    cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado
    o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts.
    39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

     

    CERTO

     

     

  • Correto. 

    Os subsídios e os vencimentos são, em regra, irredutíveis. Todavia, poderão ser reduzidos para:

    - Adequação aos tetos remuneratórios

    - Adequação à regra dos acréscimos 

    - Adequação do subsídio em parcela única

  • Essa professora está tão viciada no CTRL C + V, que se quer ela teve o CAPRICHO de explanar as reais ressalvas. 

  • De acordo com o art. 37, XV, da CF/88, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

     

     

    CERTO

  • CERTA!

    XV - o SUBSÍDIO e os VENCIMENTOS dos ocupantes de cargos e empregos públicos são IRREDUTÍVEIS, RESSALVADO o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;   

  • art. 37, XV, da CF/88, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    XI -> Teto constitucional

    XIV -> Acumulação de cargos

    39,§4 -> Subsídio parcela única (obedecido teto, fixação por lei específica)

    150, II -> tributação

    153, III -> Imposto sobre renda

  • Com relação à administração pública e sua regulamentação constitucional, é correto afirmar que: Uma das garantias constitucionais do servidor público é a irredutibilidade dos subsídios e vencimentos, salvo os casos previstos na própria constituição.

  • os comentários dos alunos por muitas vezes são, melhores dos os dos próprios professores aqui do QC

ID
839944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, referente ao Poder Executivo.

Os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal exercerão, sucessivamente, a Presidência da República no caso de impedimento do presidente e do vice-presidente da República.

Alternativas
Comentários

  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Gabarito: Certo.
  • Vale lembrar que os cargos citados na questão são exclusivos de brasileiros natos.

    Para lembrar de tais cargos, lembre de MP3.COM

    Vejamos:

    Ministro do STF
    Presidente e Vice Presidente da República
    Presidente do Senado Federal
    Presidente da Câmara dos Deputados
    Carreira Diplomática
    Oficial das Forças Armadas
    Ministro de Estado de Defesa

    Bons estudos..

  • Lembrando gente, tem que ser necessariamente nesta ordem.
  • Questão correta. Para complementar os comentários dos colegas acima, sigo com trecho referente ao assunto, retirado do livro Direito Constitucional Esquematizado 16ª Edição - Pedro Lenza:

    "De acordo com o art. 80, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência, nas hipóteses de impedimento do Presidente e do Vice ou em caso de vacância dos respectivos cargos, na seguinte ordem:
    - o Presidente da Câmara dos Deputados;
    - o Presidente do Senado Federal;
    - o Presidente do STF.
    Trata-se do que poderíamos chamar de substitutos eventuais ou legais. Havendo caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente da República, por exemplo, no caso de viagem de ambos, referidos substitutos eventuais assumem até o motivo de o impedimento cessar.
    (...)
    Observar, contudo, que a assunção do cargo por referidas pessoas (ao contrário do que ocorre no caso da vacância do cargo de Presidente e a sua sucessão pelo Vice, que o assume definitivamente) será em caráter temporário (substitutos eventuais ou legais)."

  • Para quem fica com dúvida sobre a ordem é só pensar que também é em ordem alfabética
    PCamara dos Deputados (que representa o povo,real motivo de ser o primeiro)
    P.do SEnado Fedederal
    P.do STF.
  • -> Presidente da República
    -> Vice-Presidente da República
    -> Presidente da Câmara dos Deputados
    -> Presidente do Senado Federal
    -> Presidente do Supremo Tribunal Federal

    Ademais, é importante esclarecer que, em caso de vacância, somente o Vice-Presidente sucederá o Presidente da República de forma definitiva. Assim, se ocorrer vacância somente no cargo de Presidente, o Vice-Presidente suceder-lhe-á definitivamente, seja qual for o período faltante para o término do mandato.

    Todavia, se houver vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal somente assumirão a Presidência temporariamente, até que ocorra nova eleição, na seguinte forma:

    a) vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente nos dois primeiros anos do mandato, far-se-á nova eleição direta noventa dias depois de aberta a última vaga;

    b) se a vacância ocorrer nos dois últimos anos do mandato, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei, hipótese excepcional de eleição indireta para a Presidência da República.

  • Passei muito tempo sem conseguir lembrar quem vinha antes, se era o presidente da Câmara ou o do Senado.

    Até que decorei assim: "O CDF Se FuD**"

    CDF = "Câmara dos Deputados na Frente";

    Se FuD** = Senado Federal Depois.


    Desculpem o termo chulo, colegas, mas às vezes, temos que recorrer a certas estratégias...
  • Certo

    Aprendi da seguinte forma o motivo do Presidente da CD assumir prioritariamente a Presidência da República nos casos de impedimento do PR e do Vice: 

    a CD representa o povo, já o SF representa os Estados, assim nada mais justo que o Presidente da CD (que representa o povo) assumir a Presidência da República primeiramente em relação ao Presidente do SF.

    Força, foco e fé!


  • Sucessão presidencial:


    --> vice presidente

    --> presidente da câmara dos deputados

    --> presidente do senado federal

    --> presidente do STF


    Ademais, é importante destacar que somente o vice presidente da república poderá suceder definitivamente o presidente em caso de vacância.

  • Art. 80 - Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do STF.

  • Pessoal, peço que me corrijam, porque provavelmente estou errado. Tenho uma dúvida quanto a construção da assertiva (é mais uma dúvida de português do que de direito constitucional, mas dada a interdisciplinariedade inerente às provas, acredito ser válido expor a dúvida):

    ----------------------------------------------------------

    Os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal exercerão, sucessivamente, a Presidência da República no caso de impedimento do presidente e do vice-presidente da República.

    ----------------------------------------------------------

    Opa! Sucessivamente, não. Quem assumir o cargo o exercerá enquanto perdurar o impedimento do presidente e do vice (e dentro dos prazos estabelecidos para substituição). O cargo não ficará rodando entre o presidente da Câmara dos Deputados, o presidente do Senado e o presidente do STF...

    Como bem colocaram os colegas, os possíveis substitutos serão chamados nessa ordem. Se existir algum impedimento na primeira opção  (presidente da CD), será chamado o presidente SF.... E assim sucessivamente.

    Se isso que escrevi é verdadeiro, então a questão estaria errada.

  • Elton, 

    sucessivamente ; algo que continue,tenha continuidade, que se repete. Foi o que entendi. Da vacância de um vai o outro. Assim sucessivamente. 


    Gab certo

  • Questão semelhante, veja:

    Ano: 2013 Banca: CESPE  Órgão: TJ-DF  Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

    Nas hipóteses de impedimento do presidente e do vice- presidente da República ou em caso de vacância desses cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o presidente da Câmara dos Deputados, o presidente do Senado Federal e o presidente do STF. No caso de vacância do cargo de presidente da República, apenas o vice-presidente da República poderá suceder o presidente de forma definitiva.
    GABARITO: CORRETA!


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

  • rs Tb errei pelo mesmo motivo do Elton Luiz! SUCESSIVAMENTE.... 

    Mas, enfim, é letra de lei! 
    Art. 80 - Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do STF.
  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • De acordo com o art. 80, da CF/88, em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. Correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo

  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Alternativa Correta

  • Cuidado, vi erros aqui...no caso de IMPEDIMENTO a substituição no cargo se dá nesta ordem, suceassivamente. 

     

    No caso de VACANCIA, apenas o Vice substitui (na verdade, sucede, se trata de sucessão, nãod e substituição). No casod e vaga do vice, eleições diretas ou indiretas a depender do tempo restante de mandato.

  • Sucessão presidencial com impedimento do Presidente e do vice é DST!

    Câmara Deputados

     Senado federal

    supremo Tribunal federal

  • CSS = CAMARA >>> SENADO >>> STF...

    bola ´pra frente!!

  • No impeachment ou impedimento:

    Presidente da Republica

    Vice Presidente da Republica

    Presidente da Camara dos deputados

    Presidente do Senado Federal

    Presidente do STF

  • Certo

    CF/88

    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • CERTO

  • Sucessão - VICE-PRESIDENTE

    Substituição:

    VICE PRESIDENTE

    PRESIDENTE DA CÂMARA

    PRESIDENTE DO SENADO

    PRESIDENTE DO STF

  • para ajudar a memorizar.

    K=PC

    KD o SF eo STF?

    Presidentes da Câmara Deputados

    Senado Federal

    Supremo Tribunal Federal 

  • Referente ao Poder Executivo, é correto afirmar que: Os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal exercerão, sucessivamente, a Presidência da República no caso de impedimento do presidente e do vice-presidente da República.

  • IMPEDIMENTO P.R E VICE → PCD + SF + STF

    #BORA VENCER

  • Só quem viveu sabe o desespero de o Cunha ser o presidente da República kkkkk

    "Eu não renunciarei. Temer"


ID
839947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da administração direta e indireta, julgue os itens que se
seguem.

A ANAC, uma agência reguladora, recebe essa qualificação por força de contrato de gestão celebrado com órgão da administração a que se subordina, para melhoria da eficiência e redução de custos.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: A ANAC, uma agência reguladora, recebe essa qualificação por força de contrato de gestão celebrado com órgão da administração a que se subordina, para melhoria da eficiência e redução de custos.
    GABARITO: ERRADO. Na verdade, quando o contrato de gestão de que trata o § 8º do art. 37 da CF for firmado entre o Poder Público e uma autarquia ou uma fundação pública, ela poderá ser qualificada como agência executiva. O outro erro é que tantos as agências reguladoras quanto as agências executivas, ambas espécies de autarquias, não têm relação de subordinação com o órgão instituidor. A relação que existe entre uma autarquia e a administração direta da pessoa polícita instituidora é de vinculação administrativa (controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão).  

  • As agências reguladoras constituídas como autarquias de regime especial integrantes da administração indireta, vinculadas (não é subordinada) ao ministério competente para tratar da respectiva atividade. Elas tem a função de regular matéria específica que lhe está afetada. Se for entidade da administração indireta está sujeita ao princípio da especialidade, significando que cada qual exerce e é especializada na matéria que lhe foi atribuída por lei.
    As agências executivas diferentemente das agências reguladoras, não têm por objetivo a regulamentação, controle e fiscalização, mas sim a execução de atividades administrativas. É apenas um qualificativo atribuído às autarquias e às fundações da administração pública federal por iniciativa do ministério supervisor ao qual está vinculada, que tiverem com ele celebrado contrato de gestão e possuam plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional voltado para melhoria da qualidade da sua gestão e para a redução de custos.
  •  ERRADO!!!
    Agências Reguladoras – sua função é regular a prestação de serviços públicos e organizar e fiscalizar esses serviços a serem prestados por concessionárias ou permissionárias, com o objetivo garantir o direito do usuário ao serviço público de qualidade. Não há muitas diferenças em relação à tradicional autarquia, a não ser uma maior autonomia financeira e administrativa, além de seus diretores serem eleitos para mandato por tempo determinado. Essas entidades têm as seguintes finalidades básicas:
    a) fiscalizar serviços públicos (ANEEL, ANTT, ANAC, ANTAC);
    b) fomentar e fiscalizar determinadas atividades privadas (ANCINE);
    c) regulamentar, controlar e fiscalizar atividades econômicas ( ANP);
    d) exercer atividades típicas de estado ( ANVS, ANVISA e ANS).
    Agências executivas – são pessoas jurídicas de direito público que podem celebrar contrato de gestão com objetivo de reduzir custos, otimizar e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos. Seu objetivo principal é a execução de atividades administrativas. Nelas há uma autonomia financeira e administrativa ainda maior.
    São requisitos para transformar uma autarquia ou fundação em uma agência executiva:
    a) tenham planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
    b) tenham celebrado contrato de gestão com o ministério supervisor.
    Obs.: José dos Santos Carvalho Filho cita como agências executivas o INMETRO e a ABIN.

    Fonte: http://pt.shvoong.com/law-and-politics/administrative-law/829380-ag%C3%AAncia-executiva-ag%C3%AAncia-reguladora/#ixzz2GqRpdHpx
    B
    ons estudos!!!
  • tentando confundir o combatente o examinador nos trouxe a definição de agência executiva.
    art.37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • A ANAC, uma agência reguladora, - Até aqui Correto, ela é mesmo uma agência reguladora.


    recebe essa qualificação por força de contrato de gestão - Neste ponto começa o Erro.  Agência Reguladora não nasce por contrato de gestão e sim por existir na lei que a instiui privilégios específicos que aumentam sua autonomia, por isso são consideradas Autarquias em Regime Especial.
    Quem celebra contrato de gestão recebe a qualificação de Agência Executiva e continua sendo uma autarquia comum, pois especial só por força de lei.


    celebrado com órgão da administração a que se subordina, - A autarquia que celebra o contrato de gestão e passa a ser uma Agência Executiva não perde sua característica de autarquia, portanto continua a fazer parte da Administração Indireta, logo não passa a ser subordinada ao órgão com o qual contratou, posto que o contrato de gestão serve justamente para ampliar a autonomia gerenciall, orçamentária e financeira....  o que existe é uma relação de vinculação, com o órgão da administração direta.

    para melhoria da eficiência e redução de custos.- Realmente esta é a finalidade do contrato de gestão, mediante a fixação de metas de desempenho, conforme §8° do artigo 37, CF.

  • TRF2 - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO: APELREEX

    Ementa

    ADMINISTRATIVO. ANAC. TÁXI AÉREO. AUTO DE INFRAÇÃO. NULIDADE. INEXISTÊNCIA. PRESCRIÇÃO.
    Está entre seu feixe de atribuições, e portanto não é ilegal, o poder de polícia da agência reguladora da aviação civil (ANAC), ao aplicar multa, diante de infração legal, à empresa que explora o transporte aéreo de pessoas e cargas. Ao autorizar um de seus tripulantes a operar, extrapolando a jornada de trabalho, sem a concessão do período de repouso obrigatório, a impetrante colocou em risco a segurança do voo (artigo 302, III, o, do Código Brasileiro de Aeronáutica). Em que pese o aspecto trabalhista do tema, há o ligado à segurança, e ademais compete à ANAC a fiscalização de toda a estrutura aeroportuária do país, inclusive com a aplicação de sanções àqueles que descumprem as normas de segurança da aviação civil. Quer pela aplicação do artigo 319 da Lei nº 7.565/86, quer pela observância da Lei nº 9.873/99, a prescrição deve ser afastada diante da não configuração da inércia da Administração. Apelo desprovido.
  •  A ANAC não recebe essa qualificação devido à celebração de contrato de gestão. Já nasce com essa competência. A Agência Executiva que é resultado de uma qualificação de autarquia ou fundação nos termo do art. 37, par. 8º
  • A ANAC é uma autarquia especial, com independência administrativa, personalidade jurídica própria, patrimônio e receitas próprias para executar atividades típicas da Administração Pública, que requerem, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Assim sendo “pode diversificar-se das repartições públicas para adaptar-se às exigências específicas dos serviços que lhe são cometidos”, “regendo-se por estatuto peculiar a sua destinação” (Direito Administrativo Brasileiro, 28a Edição, pág. 335 – Hely Lopes Meireles).
  • Pense em fudações que faz parte da adm indireta, pois a adm indireta está VÌNCULADA e não SUBORDINADA...


    bons estudos
  • Segundo Fernanda Marinela:

    Agências executivas: A velha autarquia ou fundação realiza um plano estratégico de reestruturação (para modernizar as atividades). Realizado esse plano, ela vai até a administração direta e celebra com ela o chamado contrato de gestão. Esse contrato vai dar à autarquia ou à fundação mais autonomia, mais liberdade para cumprir melhor seus objetivos. Além disso, a autarquia ou fundação vai ganhar mais recurso orçamentário.

    Agências Reguladoras:
    A AR nada mais é do que uma autarquia, mas é uma autarquia de regime especial. Significa que o que nós estudamos para as autarquias também serve para as AR. No entanto, a AR tem algumas regras especiais (por isso são chamadas de autarquias de regime especial). Mas o que caracteriza esse regime especial?
     
    1) Nomeação especial (ou investidura especial):
    Para se nomear dirigente de AR nós precisamos da aprovação prévia do Senado Federal + nomeação do Presidente da República. O Senado vai sabatinar o nome e o Presidente vai nomear.
     
     
    2) Mandato por prazo fixo:
    Quando o dirigente assume o cargo na AR, ele assume um mandato com prazodeterminado (fixo). Mas qual é esse prazo? Esse prazo vai depender da lei de cada AR (tem prazo de 3, 4, 5 anos etc.). Portanto, a lei de cada AR vai definir esse prazo

    3) Função:
    A AR tem uma função diferente das demais autarquias, uma vez que ela regula, normatiza e fiscaliza as diversas atividades. Por essa razão, a AR tem mais autonomia do que as demais autarquias, pois ela exerce papel de regulação e fiscalização.
     
  • Em suma, uma agência reguladora pode ser ou não executiva.
    Correto?
  • Não, a agência reguladora é uma autarquia em regime especial, que foi inserida em nosso ordenamento depois da emenda 19/98 para regular áreas que antes eram de competencia exclusiva do setor publico e depois foram concedidas ao setor privado. O papel da agência reguladora é não deixar que o regime privado massacre com o consumidor ( e olha que mesmo com as agências isso acontece, vide Anatel e suas eternas multas para as concessionárias de telefonia).

    Já a agência executiva pode ser uma velha autarquia ou uma velha fundação pública que assina o contrato de gestão buscando se reestruturar e aumentar a eficiencia em seu atendimento. Ela tem um prazo para isso e não pode ser inferior a um ano.

  • Pithecus você é o cara.
  • Galera,
    os erros estão no termo "subordina", e dizer que "agência reguladora recebe esse termo por força de contrato de gestão": A ANAC, uma agência reguladora, recebe essa qualificação por força de contrato de gestão celebrado com órgão da administração a que se subordina, para melhoria da eficiência e redução de custos. 

    Agência reguladora pode firmar contrato de gestão, dependendo da sua lei instituidora. Recebem essa qualificação por causa da intenção do legislador de conferir-lhes maior autonomia perante ao Poder Executivo, quando comparadas às demais autarquias, pois seu objeto é a regulação de determinado setor economico, incluídos os serviços públicos em sentido estrito. Devem ser exercidas sem interferencia politicas (Imparcialidade). Não há, na CF/88, qualquer norma que determine que a atividade de regulação deva ser obrigatoriamente exercida por autarquias. E por serem Autarquias são vinculadas e não subordinadas.

    Espero ter ajudado, caso esteja errado por favor me corrijam.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo descomplicado - Marcelo Alexandrino/Vicente Paulo

  • O erro da questão consiste também ao afirmar que a agência reguladora se qualifica dessa forma por força do contrato de gestão, quando na verdade ela recebe essa qualificação por meio de decreto do Presidente da República.
  • "Recebe essa qualificação por força de contrato... a que se subordina" Primeiro erro a qualificação é por força de lei, ou seja o Art. 37 § 8 "A autonomia ...O segundo: " Para melhoria da eficiência e redução de custos"Art. 37 § 8...CABENDO A LEI DISPOR SOBRE: II- Os controles e desempenho, etc...


    Fé e força!!!
  • Só para completar:
    • O mandato não poderá ser superior ao do Presidente da Republica.
    • Após o mandato o dirigente fica sob quarentena (4 meses) remunerados e nao pode atuar em empresa do setor privado regulada pela sua ex-agencia.
    Acho que é isso .

    Força!!
  • Agências Executivas: é a qualificação atribuída à autarquia ou fundação que firma contrato de gestão com o ministério ao qual está vinculada, para aumentar sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira (art. 37, §8º, CF).

    Agências Reguladoras: são consideradas autarquias em regime especial. As agências reguladoras detêm o poder normativo técnico, que é a competência para editar atos normativos relacionados aos assuntos de sua atribuição. 
  • aí é agência executiva filho! quem celebra contrato de gestão é agência executiva!!!
  • Boa noite,pessoal!!

    As agencias reguladoras não é uma QUALIFICAÇÃO formal ,atribuida por algum ato administrativo.Elas podem ou não fazer contrato de gestao com o poder publico,isso vai depender de sua lei instituidora.Mas,fazer contrato de gestao não é condição necessaria e suficiente para que seja denominada agencia reguladora.
  • Toda vez que houver a palavra SUBORDINAÇÃO se mentendo entre adm. direta e indireta, questão errada.

  • Gabarito ERRADO

    Esta leitura responde a questão:

    Agência reguladora

     Agência reguladora, nas palavras do ilustre doutrinador Márcio Fernando Elias Rosa, "correspondea autarquia sob regime especial encarregada do exercício do poder normativo nas concessões epermissões de serviços públicos, concentrando competências inicialmente conferidas ao PoderPúblico".Sendo assim, traduz-se como sendo a pessoa jurídica de Direito Público interno que tem porfinalidade fiscalizar ou regular a atividade de certo setor econômico do país, como, por exemplo, ossetores de recursos hídricos, telecomunicações, aviação civil, energia elétrica, entre outros.Podemos citar algumas agências reguladoras como a ANATEL, ANEEL, ANCINE, ANAC, ANTAQ, ANTT, ANP, ANVISA, ANS E ANA. Fundamentação: Artigos 37 e 38, da Constituição Federal

     


  • Continuando ....

     

    O que são Agências Executivas

    A denominação Agência Executiva é uma qualificação a ser concedida, por decreto presidencial específico, aautarquias e fundações públicas , responsáveis por atividades e serviços exclusivos do Estado. O ProjetoAgências Executivas, portanto, não institui uma nova figura jurídica na administração pública, nem promovequalquer alteração nas relações de trabalho dos servidores das instituições que venham a ser qualificadas.É também importante ressaltar que a inserção de uma instituição no Projeto se dá por adesão, ou seja, osórgãos e entidades responsáveis por atividades exclusivas do Estado candidatam-se à qualificação, se assim odesejar a própria instituição e, obviamente, seu Ministério supervisor.Não basta, entretanto, a manifestação da vontade das instituições e respectivos Ministérios. Conformeestabelecido na Lei no 9.649 de 27 de maio de 1998, a qualificação de uma instituição como Agência Executiva,exige, como pré-requisitos básicos, que a instituição candidata tenha: (1) um plano estratégico dereestruturação e desenvolvimento institucional em andamento e (2) um Contrato de Gestão, firmado com oMinistério supervisor.Do primeiro pré-requisito - plano estratégico - devem resultar, entre outras, ações de aprimoramento daqualidade da gestão da instituição, com vistas à melhoria dos resultados decorrentes de sua atuação, doatendimento aos seus clientes e usuários e da utilização dos recursos públicos.O Contrato de Gestão, por sua vez, estabelecerá objetivos estratégicos e metas a serem atingidos pelainstituição, em determinado período de tempo, assim como os indicadores que permitirão mensurar seudesempenho na consecução dos compromissos pactuados no contrato.Além dos pré-requisitos acima expostos, um outro aspecto distingue as autarquias e fundações qualificadascomo Agências Executivas das demais. Com a ampliação de sua autonomia de gestão, busca-se oferecer àsinstituições qualificadas como Agências Executivas melhores condições de adaptação às alterações no cenárioem que atuam - inclusive com relação às demandas e expectativas de seus clientes e usuários - e deaproveitamento de situações e circunstâncias favoráveis ao melhor gerenciamento dos recursos públicos,sempre com vistas ao cumprimento de sua missão.A concessão de autonomias, entretanto, está subordinada à assinatura doContrato de Gestão com o Ministériosupervisor, no qual se firmarão, de comum acordo, compromissos de resultados.

     

  • Corrigindo:

    As AGENCIAS EXECUTIVAS recebe essa qualificaçãopor força de contrato de gestão celebrado por ATO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA,para melhoria da eficiência e redução de custos (aplicação ao principio da eficiência).

    Sobre o conceito e características das agencias executivas ler o post abaixo do Fernando...

  • ERRADA,


    Não se SUBORDINA a ninguém. 


    Bons estudos! 

  • Gabarito. Errado.

    não há relação de subordinação entre a ADM. Direta e ADM.Indireta
  • ALÉM DE NÃO HAVER RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO ENTRE A ADM. DIRETA E ADM. INDIRETA, O QUE RECEBE QUALIFICAÇÃO POR MEIO DE CONTRATO DE GESTÃO SÃO AGÊNCIAS EXECUTIVAS (AUTARQUIAS OU FUNDAÇÕES PÚBLICAS). A DENOMINÇÃO "AGÊNCIA REGULADORA" É FEITA POR LEI ESPECÍFICA, EMBORA UMA AGÊNCIA REGULADORA POSSA CELEBRAR CONTRATO DE GESTÃO COM O PODER PÚBLICO.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Agências reguladoras: são autarquias de regime especial, criadas por lei, que regulam as atividades econômicas desenvolvidas pelo setor privado.Possuem certa independência em relação ao poder executivo, motivo pelo que são chamadas  de "autarquias de regime especial.

    Agências executivas: são pessoas jurídicas de direito publico,  criadas mediante contratos de gestão, ou até mesmo orgãos públicos, integrantes da administração publica direta ou indireta, que podem celebrar contrato de gestão com objetivo de reduzir custos, otimizar e aperfeiçoar a prestação de serviços publicos.
  • Ao contrário do afirmado, as agências reguladoras não recebem essa qualificação em virtude de celebração de contrato de gestão, e sim por força direta de lei, mais especificamente a lei de criação de cada agência.  

    No caso específico da ANAC, trata-se da Lei 11.182/2005, que assim preceitua em seu art. 1º, caput:  

    "Art. 1o Fica criada a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial, vinculada ao Ministério da Defesa, com prazo de duração indeterminado."


    Na realidade, a qualificação que deriva da celebração de contrato de gestão, nos moldes do art. 37, §8º, CF/88, é a de agência executiva, como previsto no art. 51, Lei 9.649/98.  

    Resposta: ERRADO
  • ANAC É UMA AUTARQUIA, LOGO CRIADA POR LEI ESPECÍFICA!

    Logo no meu entendimeto, a questao se tornou errada quando afirma: "por forca de contrato de gestao"....

  • Eu sempre confundia, agora não confundo mais:

    Agência ReguLadora: Lei
    Agência ExecuTiva: Contrato de gestão



    Espero ter ajudado   =)

  • Relação ANAC x Adm. Direta

    -Tutela (NÃO CONFUNDIR COM AUTOTUTELA)
    -Supervisão ministerial
    -Controle finalístico
    -Vínculo

     

    Os termos são sinônimos

    Caso esteja errado, só avisar.

  • Galera falando aí que não existe contrato de gestão para Agencias Reguladoras...

    Na ANVISA existe sim: http://portal.anvisa.gov.br/contrato-de-gestao

    Ou seja, o erro da questão é somente no que se refere a subordinação, sendo que não há.

  • FIQUEM ATENTOS A VIRGULA NA QUESTÃO, MUDOU TODO O SENTIDO - QUANDO FALOU EM:  que se subordina, para melhoria da eficiência e redução de custos. LI DIRETO E COLOQUEI COMO CERTO ( SE SUBORDINA A MELHORIA DA EFICIENCIA E REDUÇÃO DE CUSTO ). NESTA QUESTÃO É ERRADA, POR QUE NÃO NÃO SE SUBORDINA AO ORGÃO DA ADMINISTRAÇÃO

  • Galera, vocês estão fazendo a maior confusão.. cuidado na hora de postar comentários para não ensinar os colegas errado... rs

    As agências reguladoras recebem essa qualificação por força de LEI e não por simplesmente celebrar um contrato de gestão!

    O resultado da qualificação do contrato de gestão é relativo à agência executiva como diz o art. 51, Lei 9.649/98:

    "Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor."

     

  • Agência reguladora não celebra contrato de gestão..

     Qualificação que deriva da celebração de contrato de gestão, nos moldes do art. 37, §8º, CF/88, é a de agência executiva.   

  • Agências reguladoras recebem essa qualificação por força de lei
  • AGÊNCIAS EXECUTIVAS: QUALIFICAÇÃO POR MEIO DE UM CONTRATO DE GESTÃO.

    AGÊNCIAS REGULADORAS: CLASSIFICAÇÃO POR MEIO DE UMA LEI ESPECÍFICA.

     

     

    POR SE TRATAR DE UMA QUALIFICAÇÃO, QUEM PODE TÊ-LA?...

    ESSA QUALIFICAÇÃO É PARA UMA AUTARQUIA OU FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA (ou seja: fundação pública de direito público) QUE CELEBRE CONTRATO DE GESTÃO COM O PODER PÚBLICO.

    Lei 9649/98 Art.51.O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.

     

    LEMBRANDO QUE TODOS ÓRGÃOS E ENTES PODEM REALIZAR UM CONTRATO DE GESTÃO COM O PODER PÚBLICO.

    CF/88, Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 

    - o prazo de duração do contrato; 

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; 

    III - a remuneração do pessoal. 

     

     

    LOGO, CONCLUI-SE QUE A AGÊNCIA REGULADORA PODE - SIM - CELEBRAR CONTRATO DE GESTÃO; PORÉM NÃO RECEBERÁ TAL QUALIFICAÇÃO. 

     

    MAS, POR QUE AS AGÊCNIAS REGULADORAR NÃO RECEBEM A QUALIFICAÇÃO DE AGÊNCIA EXECUTIVA AO CELEBRAR EUM CONTRATO DE GESTÃO COM O PODER PÚBLICO?...

    PORQUE ESTAS TÊM COMO FUNÇÃO PRECÍPUA EXERCER CONTROLE SOBRE OS PARTICULARES, O QUE NÃO É O CASO DE AGÊNCIAS EXECUTIVAS, QUE SE DESTINAM A EXERCER ATIVIDADE ESTATAL, COM MELHOR DESENVOLTURA E OPERACIONALIDADE, NÃO TENDO NADA DE INOVADOR NISSO. 

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Agência reguladorna, normalmente, são autarquias(adm indireta).

    Não existe subordinação(hierarquia) entre adm direta e indireta como afirma aquestão.

    O que há é vinculação(fiscalização) ao órgão competente.

  • Errado.

    Quem celebra contrato de gestão é a agência executiva.

    Há vinculação e não subordinação.

  • Falou em contrato de gestao ... é agencia executiva (concessao ou permissao)

  • GAB ERRADO

    CERTO É VINCULAÇÃO

  • Autós (próprio) e Nómos (lei), significa o poder de editar as próprias leis, sem subordinação a outras normas. (PIETRO, 2008, p. 381)

  • Agência executiva - QUALIFICAÇÃO atribuida à autarquia ou fundação / por meio de DECRETO / contrato de gestão / visam operacionalização das atividades, maior eficiência e operacionalidade / somente no âmbito FEDERAL / privilégio na dispensa de licitação (20%)

    Agência reguladora - Autarquias em regime especial / por meio de LEI / Controle e fiscalização de setores privados / todos os entes da federação / não há privilégios.

    Fonte: IMP Professor Sérgio Gaúcho

  • agências reguladoras age não é por contrato de gestão, mas sim por lei.  


ID
839950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da administração direta e indireta, julgue os itens que se
seguem.

A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; a descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:   CERTO  .
    Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado (a União, o DF, um estado ou um município) e a pessoa que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição. (...) Diferentemente da descentralização, que envolve sempre mais de uma pessoa, a desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Trata-se, a a desconcentração, de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica.
    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 17ª ed. - Editora Método - pág. 24-26.
  • A doutrina aponta duas formas mediante as quais o Estado pode efetivar a chamada descentralização administrativa: outorga e delegação.
    A descentralização será efetivada por meio de outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço público. A outorga normalmente é conferida por prazo indeterminado. É o que ocorre relativamente às entidades da Administração Indireta prestadoras de serviços públicos: o Estado descentraliza a prestação dos serviços, outorgando-os a outras entidades (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas), que são criadas para o fim de prestá-los.
    A descentralização será efetivada por meio de delegação quando o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado, contudo. A delegação é normalmente efetivada por prazo determinado. Há delegação, por exemplo, nos contratos de concessão ou nos atos de permissão, em que o Estado transfere aos concessionários e aos permissionários apenas a execução temporária de determinado serviço.

    A desconcentração é simples técnica administrativa, e é utilizada, tanto na Administração Direta, quando na Indireta.

    Ocorre a chamada desconcentração quando a entidade da Administração, encarregada de executar um ou mais serviços, distribui competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços.

    A desconcentração pressupõe, obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica. Em outras palavras, a desconcentração sempre se opera no âmbito interno de uma mesma pessoa jurídica, constituindo uma simples distribuição interna de competências dessa pessoa.

    Ocorre desconcentração, por exemplo, no âmbito da Administração Direta Federal, quando a União distribui as atribuições decorrentes de suas competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, como os ministérios (Ministério da Educação, Ministério dos Transportes etc.); ou quando uma autarquia, por exemplo, uma universidade pública, estabelece uma divisão interna de funções, criando, na sua própria estrutura, diversos departamentos (Departamento de Graduação, Departamento de Pós-Graduação, Departamento de Direito, Departamento de Filosofia, Departamento de Economia etc.).

  • CERTO!!!
    Desconcentração administrativa:
    Quando o Estado distribui internamente suas competências a  “órgãos”, ou seja, unidades administrativas não dotadas de personalidade jurídica. São os ministérios, secretarias, sub-secretarias, comissões, etc. 
    Existe organização hierárquica dentro da desconcentração administrativa, resultante de um escalonamento vertical de competências e atribuições o qual tem por objetivo coordenar e garantir eficiência no cumprimento do grande número de atribuições do Estado e, portanto, relação de subordinação entre os órgãos.
  • Pessoa física?
    Não seria apenas pessoa jurídica?
  • Respondendo à dúvida do colega CARLOS AUGUSTO:
    A descentralização pode ocorrer por outorga (também denominada descentralização por serviços) ou por delegação (também denominada descentralização por colaboração).
    A descentralização será efetivada mediante outorga quando o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. A outorga pressupõe obrigatoriamente a edição de uma lei que institua a entidade, ou autorize a sua criação, e normalmente seu prazo é indeterminado.
    É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta: o Estado descentraliza a prestação dos serviços, outorgando-os a outras pessoas jurídicas (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas).
    A descentralização é efetivada mediante delegação quando o Estado transfere, por contrato (concessão ou permissão de seriços públicos) ou ato unilateral (autorização de serviços públicos), unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado.
    A delegação por contrato é sempre efetivada por prazo determinado. Na delegação por ato administrativo (autorização de serviços públicos), como regra, não há prazo certo, em razão da precariedade típica da autorização (possibilidade de revogação a qualquer tempo, em regra sem indenização). A concessão só é possível para pessoas jurídicas, ao passo que pode haver permissão e autorização tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas.

    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 17ª ed. - Editora Método - pág. 24.
  • AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2004.04.01.014495-4/RS

    ...

    No plano infraconstitucional, também há regras que se coadunam com tal entendimento, conforme se percebe do disposto na Lei nº8.9877, de 13 de fevereiro de 1995 -

    ...................

    Art. 2º. Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     
    ..................

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    ...................

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
  • Descentralização pode ser para pessoa física tbm. Ex: permissão de serviços públicos.
  • Eu marquei como errada exatemente pelo comentário das pessoas físicas... Não sabia disso!
    Fica mais um aprendizado.

    Bons estudos amigos!
  • Não entendi uma coisa. Se alguém puder me expllicar. A desconcentração é a criaçao de órgaos e órgãos não tem personalidade jurídica. Mas a questao afirma que a desconcetração administrativa consiste na distribuiçao interna de competencias, no ambito de uma mesma pessoa juridica.
  • Não entendi!
    descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica? A pessoa não tem que ser somente jurídica?

  • P/ colega  fabiana, exatamente isso,

    o órgão não possui personalidade jurídica mas a pessoa a que ele está ligado sim, se o Estado cria órgãos, chama-se isso de desconcentração, dentro da mesma pessoa jurídica, ou seja a pessoa do Estado, e assim acontece com A União e os municípios, ou mesmo dentro de uma Autarquia.

    E para o colega acima é só ler o comentário feito pelo pithecus que ele responde com propriedade.
  • PHITECUS seu lindo!
  • Viajando um pouco pra ilustrar

    - Vamos pensar na desCOncentração como sendo um ser humano....
                                     (Cria Órgão)
    É uma única pessoa que pode se dividir em várias partes, e essas partes podem exercer funções específicas, mas quando ficam separadas do corpo como um todo não possuem uma personalidade jurídica única, pois decorrem do todo e só o todo constitui uma pessoa jurídica.


    - Vamos pensar na desCEncentralização como sendo um ser humano....
                                  (Cria Entidade)
    Ela acontece com a gravidez, pois cria-se uma nova pessoa jurídica com direitos e obrigações e separada do corpo (todo).



  • Quando ocorre a desconcentração são criados novos órgãos, eles não tem personalidade juridica. E a questão diz no ambito da mesma pessoa juridica.

    Alguém poderia esclarecer?


    obrigada
  • Tentando esclarecer...
    Existe uma pessoa jurídica, por exemplo a União, ela sim possui personalidade jurídica, mas os órgãos que decorrem dela (desconcentração) não possuem.
    O Ministério da saúde, por exemplo, ele não tem personalidade jurídica, pois decorre da União.... ou seja, decorre da pessoa jurídica a que ele faz parte.
    Espero ter ajudado!
  • Não seria somente pra pessoa jurídica ???
  • "... a descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica."

    Desculpe, mas descentralização administrativa para pessoas físicas?
    Nesse caso, por se tratar de administração não seria por outorga?
  • Errei tb por causa da pessoa física!
  • Por isso que é bom fazer exercícios. Errei essa por causa da pessoa física, mas tenho certeza que nunca mais vou esquecer.
    Errar eh agora, na hora da prova que nao pode!
    Força, foco e fé para todos...
    Bons estudos!
  • A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; a descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica.

    Colegas, pensem comigo!

    A desconcentração adm consite na distribuição interna de ATRIBUIÇOES e não de COMPETÊNCIA como afirma a questão. ATRIBUIÇÃO é diferente de COMPETÊNCIA. 

    A competência nesse caso é UNA, INDIVISÍVEL. As atribuições é que são distribuidas.

    Alguém poderia esclarecer melhor essa questão?

  • Exemplo de pessoa fisica... Taxi .
  • Eu pensei em descentralização pra pessoa física justamente por conta da delegação, mas, ainda assim, fiquei com a pulga atrás da orelha e errei! hehehehe, enfim, abraços e bons estudos!


  • Quando a questão fala de DESCENTRALIZAÇÃO, todo mundo se lembra da descentralização da Organização administrativa, esta sim, se dá para PESSOAS JURÍDICAS.

    No entanto, existem outras formas de descentralizar, como na Descentralização por Serviços ou na Descentralização Territorial.

    A questão refere-se claramente à DESCENTRALIZAÇÃO por serviços já que permite a transferência da execução de atividades por delegação a pessoas físicas (permissionários) e PJ (Concessionárias).


    Logo, questão CORRETA.



  • CURTI ESSE MNEMÔNICO, VALEU!

  • Eu pensei que fosse apenas pessoa juridica .

  • Descentralização por colaboração tb cabe pessoa física.Ex: Permissionário de táxi

  • Gabarito. Certo.

    Mesma Pessoa Física Jurídica   Direta Transfere titularidade para a Indireta 
    Outra Pessoa Física Jurídica  Direta Transfere somente a execução  para um Particular
  • Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Di Pietro, 2014, p. 481), "a descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica".

  • As duas assertivas acima, relativas aos fenômenos da desconcentração administrativa e da descentralização administrativa, revelam-se em absoluta sintonia com as noções defendidas por nossa doutrina.  

    Com efeito, confiram-se, apenas para melhor ilustrar, as seguintes passagens da obra de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:  

    "Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado (a União, o Distrito Federal, um estado ou um município) e a pessoa que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.  

    (...)  

    Diferentemente da descentralização, que envolve sempre mais de uma pessoa, a desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Trata-se, a desconcentração, de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 23/26)  

    Resposta: CERTO
  • Pois é... agora vejam essa questão:

    Q381797

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: TJ-CE

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    No que se refere à desconcentração e descentralização, assinale a opção correta.

    a) A desconcentração implica, necessariamente, a criação de novas pessoas jurídicas.

    b) A descentralização pode ocorrer por meio da delegação de atividade administrativa a uma pessoa física. (errada)

    c) A desconcentração refere-se à repartição de funções entre órgãos de diferentes hierarquias da administração pública.

    d) A descentralização pode ocorrer, em algumas situações, mediante a transferência de competências da administração pública para fundações. (correta)

    e) A descentralização ocorre exclusivamente para a transferência de competências da administração pública a pessoas jurídicas de direito público.



    O gabarito desta questão é a letra "d", ok, não há nada de errado quanto à alternativa. Agora reparem na alternativa "b". Aí pergunto, o que devo responder numa próxima questão? Ou, se há algum engano quanto a minha interpretação, alguém poderia corrigí-lá?

  • Na descentralização por colaboração a permissão de serviço público e autorização de serviço público podem ser para pessoas físicas.

  • Desconcentração: Distribuição interna de competência no âmbito da mesma pessoa jurídica. Com efeito na Desconcentração administrativa as atribuições são distribuídas entre os órgãos que integram a mesma instituição no que difere da Descentralização administrativa, que pressupõe a distribuição de competência p/ outra pessoa física ou jurídica (entidade).

    Descentralização:   Em vez de desenvolver as atividade administrativa por si mesmo, o Estado transfere a execução dessas atividades a particulares ou a outras pessoas jurídicas, de direito público ou privado.

  • desCOncentração: Criação de ÓRGÃO 

    desCEntralização: Criação de Entidade

    sucesso concurseiro! 

  • Errei por causa da palavra Física.

     

  • Descentralização por outorga: só pessoa jurídica. 

    Descentralização por delegação: pessoa física ou jurídica.
  • Galera,seguinte:

    Show de questão! Top! É exatamente esse tipo de questão que vale a pena ver nas provas.

  • ola queridos seria possível vcs colocarem nos comentários( certo ou errado) antes dos comentários pois assim  facilitaria para pessoas iguais a mim que tem dificuldades para aprender.Desculpe ai. 

  • Cacilda!

    Nunca iria lembrar da descentralização por delegação de competência (de superior hierárquico para subordinado). Questão pra pensar.

    Se for com sede ao pote erra. Eu errei.

  • ATÉ A PARTE DA DESCONCENTRAÇÃO É TRANQUILO...  

    QUANTO À DESCENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIA A UMA PESSOA JURÍDICA OU FÍSICA, O CESPE FAZ ALUSÃO À DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. OU SEJA: O CONTRATO DE ADESÃO PARA PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO PODE SER CELEBRADO COM UMA PESSOA FÍSICA OU COM PESSOA JURÍDICA (descentralização por delegação/por colaboração).

     

     

    OBS.: O CESPE SÓ PODE MENCIONAR A PESSOA FÍSICA NA DESCENTRALIZAÇÃO SE O EDITAL COBRAR A LEI 8987/95 QUE VERSA SOBRE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICO. CASO CONTRÁRIO, ESTRARÁ EXTRAPOLANDO O CONTEÚDO COBRADO.

     

     

     


    GABARITO CERTO

    Execente questão!

     

  •  

    Mudança de entendimento!

     

    Q381797  (2014): A descentralização pode ocorrer por meio da delegação de atividade administrativa a uma pessoa física. ERRADO

     

  • DescEntralização = Ente

    DescOncentração = Orgão

  • Questão linda demais.

  • cespe, eu não entendo você :(

  • Pessoal, como diz no capítulo 2 do livro de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: "A descentralização é efetivada mediante delegação quando o estado transfere por contrato(concessão ou permissão) ou ato unilateral (autorização de serviços públicos) . Lembre-se que a concessão SÓ é possível para as pessoas juridicas ao passo que a permissão e autorização de serviços públicos é possível tanto para pessoas juridicas quanto para pessoas físicas.

  • A descentralização para pessoa física poderia ter gerado dúvidas, mas agora saibam que a descentralização administrativa para pessoas físicas nada mais é do que a DELEGAÇÃO (Contratos de concessão e permissão com particulares).

  • DESCENTRALIZAÇÃO:

              OUTORGA: Autarquia (PJ), Fundação Pública (PJ), Sociedade de Economia Mista (PJ) e Empresa Pública (PJ)

              DELEGAÇÃO: Concessão (PJ), Permissão(PJ ou PF) e Autorização (PJ ou PF).       

     

  • Um exemplo de descentralização para pessoa física (no caso, por delegação): autorização para um feirante vender sua mercadoria em uma praça pública.

  • Alguém me explica o porque da competência fisica  ?

  • A descentralização por delegação ou colaboração pode ocorrer através concessão, permissão e autorização, estas duas últimas podem ser delegadas às pessoas físicas:

    No que se refere à permissão, tal autorização está na Lei n. 8.987/95:

    art. 2º - [...]

       IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Correta. Ótima definição.

  • Pessoa física? Essa foi novidade pra mim.

  • Thuany acredito que um exemplo de pessoa física que menciona a questão seriam os táxis, os quais obtém permissão para prestar serviço público.

  • Também fiquei em dúvida quanto ao "pessoa física".

  • pessoa fisica ? errei por isso

  • A descentralização para uma pessoa física ocorre por meio da colaboração, quando transfere-se para um particular a execução de determinada prestação de serviço, através de contrato ou ato administrativo. Por exemplo, concessão de transporte público, autorização, licitação.

  • O Estado dando a luz a uma criança é massa demais.

  • Cai na pessoas física também :(

  • Descentralização por delegação (colaboração) - > Transfere somente a execução da atividade administrativa, e não a sua titularidade, por prazo determinado para um particular, pessoa física ou jurídica.

    Fonte: Apostila Alfacon 2020

  • Gabarito: CERTO

    A desconcentração, segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, é uma “distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica”. Já a descentralização é a “distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica", e pode ser através de outorga, quando há a transferência da titularidade e da execução do serviço público, ou por meio de delegação, que há a mera transferência da execução destes serviços. Logo, a questão trocou a descentralização pela desconcentração. 

  • CERTO

    Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.

    Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir seu mais adequado e racional desempenho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas, entre as quais se repartem as competências.” (PIETRO, D., Zanella, M. S. Direito Administrativo, 31ª edição, p. 508)

  • Isso mesmo , Jaqueline! É a chamada autorização de serviço público que é feito por ato administrativo precário indeterminado, o qual pode ser extinto a qualquer momento como autorização para portar arma , dirigir táxi etc .

  • fiquei com duvida das pessoas fisicas.. onde ta isso gente?

  • fiquei com duvida das pessoas fisicas.. onde ta isso gente?

  • Pessoa física na administração indireta? Doutrina minoritária! A ideia dessa corrente diz respeito à descentralização por colaboração, a qual é realizada por meio de contrato (serviços públicos) e pode uma PF ser responsável por essa titularidade.

    Para aprofundar: https://revistas.unaerp.br/paradigma/article/download/55/66/205

  • A respeito da administração direta e indireta,é correto afirmar que: A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; a descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica.

  • Galera, quem ficou em dúvida com relação "a pessoa física" supramencionada na questão, é só rememorar a existência da Descentralização Negocial, que inclui as autorizatárias e permissionárias.

    Quando se fala em Delegatárias, temos três tipos discrepantes:

    Concessionária - exclusivamente, pessoa jurídica;

    Permissionárias - Pessoa física e jurídica;

    Autorizatárias - Pessoa física.

    Não integram a Administração Pública, possuem fins lucrativos e NÃO HÁ transferência de titularidade, somente o cedimento de determina tarefa específica.

  • GABARITO CERTO

    Centralização

    • União, estado e municípios realizam atividade de maneira centralizada

    Desconcentração

    • Trata-se da distribuição interna de competências entre os órgãos que compõem as entidades da administração. (Hierarquia)

    Descentralização

    • Situação em que ocorre a transferência de determinada competência da adm direta para a adm indireta. (Vinculação)

  • Pessoa física é defendida por doutrina minoritária, Dona Cespe... Assim fica difícil...

    #RUMOAOTJRJ


ID
839953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito de atos administrativos.

Em razão do princípio da legalidade que vincula a administração, os atos administrativos possuem presunção absoluta de legitimidade.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: Em razão do princípio da legalidade que vincula a administração, os atos administrativos possuem presunção absoluta de legitimidade.
    GABARITO:   ERRADO  . A Presunção de Legitimidade é RELATIVA. Presume-se que os atos administrativos são emitidos com observância da lei, porém, trata-se de presunção relativa, pois admite-se prova em contrário.

  • A presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei, em decorrência desse atributo, presume-se ser legítimo o ato administrativo até atendendo o direito positivo e o interesse coletivo. É presunção, juris tantum, ou seja, até que provem o contrário presume-se que o que vem do Poder Público é legítimo.

    Com base no estudo feito a respeito da legitimidade do ato administrativo, pode-se dizer que todo ato emanado do Estado, independente de qual seja sua natureza – presume-se ser legítima, ou seja, em conformidade com a lei. O pressuposto da legitimidade não tem caráter absoluto, cabendo a qualquer interessado, conforme o caso demonstrando o contrário

  • ERRADO!!!
    Presunção de legitimidade e veracidade
    Uma vez editado o ato administrativo há presunção, até prova em contrário, de que o mesmo foi confeccionado de acordo com o ordenamento jurídico e de que os fatos nele indicados são verdadeiros.
    Por admitir prova em contrário, cujo ônus pertence ao administrado, a presunção é considerada relativa (presunção juris tantum).
    Essa presunção decorre do princípio constitucional da legalidade (art. 37, CF), não dependendo de lei expressa, pois deflui da própria natureza do ato, como ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado34.
    Maria Sylvia Di Pietro lista três conseqüências desse atributo:
    - enquanto não decretada a invalidade do ato pela própria Administração ou pelo Judiciário, ele produzirá efeitos da mesma forma que o ato válido, devendo ser cumprido válido, devendo ser cumprido;
    - o Judiciário não pode apreciar de ofício a validade dos atos administrativos, ou seja, só poderá proferir decisão acerca da legalidade de determinado ato administrativo se for provocado por meio da ação cabível;
    - a presunção de veracidade inverte o ônus da prova, cabendo ao administrado destinatário do ato provar a sua ilegalidade.
    Pode-se acrescentar como conseqüências:
    - possibilidade de a decisão administrativa ser executada imediatamente (autoexecutoriedade);
    - constitui o particular em obrigações unilateralmente, ou seja, independentemente de sua concordância (imperatividade).
    Fonte: 
    PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE - Ponto dos concursos

    Bons estudos!!!
     
  • A presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei. Decorre do príncipio da legalidae, sendo, portanto,legais e verdadeiro os fatos alegados (presunção de veracidade). Essa presunção, porém, é relativa, pois cabe provar em contrário. É a inversão do ônos da prova, cabendo ao particular demonstrar demonstrar tal irregularidade. Ex.: execução de dívida ativa- cabendo ao particular o ônos de prova que não deve ou que o valor está errado
  • presunção relativa ou juris tantum. Tranfere para o particular o ônus de apontar a ilegalidade.
  • Inteiro Teor

    APELAÇAO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO N.º 920949-6, DE PONTA GROSSA 2.ª VARA CÍVEL RELATOR : DESEMBARGADOR Francisco Pinto RABELLO FILHO REMETENTE : JUIZ DE DIREITO APELANTES 1 : ALCIONE AGGIO E OUTRO APELANTE 2 : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA APELADOS : OS MESMOS

    ... o artigo 48 da Lei Estadual n.º 15.050/2006 convalidou as concessões salariais feitas pelas instituições universitárias até a sua edição; xii) a decisão proferida pelo pró-reitor de recursos humanos da Universidade-ré vio- la seu direito adquirido e os princípios da confiança e da irredutibilidade de vencimentos; xiii) a norma contida no artigo 48, parágrafo 1.º, da Lei Estadual n.º 15.050/2006 não se aplica ao presente caso, pois trata de hipóteses em que a reclassificação do quadro de carreira pudesse acarretar redução salarial; xiv) a Portaria n.º 272/2003 goza de presunção relativa de legitimidade, a qual em nenhum momento foi impugnada ou desconstituída;
  • A presunção é relativa.
  • A presunção de legitimidade dos atos administrativos será RELATIVA.

    Se não fosse assim, não haveria possibilidade de contestá-los por vias administrativas ou judiciais.

  • A presunção de legalidade é um atributo presente em todos os atos administrativos. Isso é uma forma de a Administração Pública agilizar os seus serviços, presumindo-se que todos os seus atos são legais. Contudo, deve-se lembrar que se trata de uma presunção,sendo assim, pode ocorrer que o ato seja ilegal.
    Portanto, tal presunção torna-se relativa, e não absoluta.
  • A presunção não é absoluta, mas relativa, admitindo prova contrária.
  • Quero parabenizar o Pithecus pelos excelentes comentários que enobrecem o QC...Adoro todos os comentários desse brilhante colaborador...E para complementar os estudos, conforme querido professor Rodrigo Motta do Centro de Estudos Guerra de Moraes:

    1)  PRESUNÇÃO IURIS ET IURIS:presunção absoluta (que não admite prova em contrário).
    2) PRESUNÇÃO IURIS TANTUM presunção relativa ( que admite prova em contrário);


    Espero ter contribuído...

  • EM RAZÃO DO PRINCIO DA LEGALIDADE QUE VINCULA A ADMNISTRAÇAO, OS ATOS ADMINISTRATIVOS POSSUEM PRENSUÇAO RELATIVA DE LEGITIMIDADE.
  • Absoluto só DEUS, e ainda assim, para os que nele creem...

  • ERRADA, A  PRESUNÇÃO É RELATIVA E NÃO ABSOLUTA

    Os atos administrativos possuem atributos que os distinguem dos atos privados. Você sabe quais são esses atributos?
    Os administrativistas apontam três atributos: a presunção de legitimidade, a auto-executoriedade e a imperatividade.
    A doutrina também trata como atributos a tipicidade e a exigibilidade, porém ambos são poucos abordados em concursos públicos.
    Hoje, nosso foco será a presunção de legitimidade, que significa que todo ato administrativo possui uma presunção relativa de que foi editado de acordo com a lei. Por ser uma presunção apenas relativa, cabe prova em contrário. Essa presunção decorre do princípio da legalidade da Administração (art.37 da CF/88) e é atributo presente em todos os atos administrativos. O ônus da prova para invalidação do ato administrativo é de quem a invoca.
    Veja este julgado do TJDFT que trata da presunção de legitimidade do ato administartivo:
    "“ADMINISTRATIVO. AÇÃO ANULATÓRIA. AUTO DE INFRAÇÃO. CONSTRUÇÃO IRREGULAR EM ÁREA PÚBLICA. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. VÍCIOS NÃO DEMONSTRADOS. RECURSO IMPROVIDO. 
    1. A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS SOMENTE PODE SER INFIRMADA DIANTE DE PROVAS CONSISTENTES EM SENTIDO CONTRÁRIO. 
    2. VERIFICANDO-SE QUE O AUTO DE INFRAÇÃO EMITIDO OBSERVOU OS DITAMES LEGAIS PREVISTOS NA LEI Nº 249/92, E NO DECRETO Nº 944/69, QUE APROVA O CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DAS CIDADES SATÉLITES, ESTE CONSTITUI ATO JURÍDICO PERFEITO, VÁLIDO E EFICAZ, MORMENTE DIANTE DA AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE VÍCIOS EM SUA FORMAÇÃO."
    (2002 01 1 106993-9 APC - 0106993-30.2002.807.0001 (Res.65 - CNJ) DF, Órgão Julgador : 4ª Turma Cível, Relator : DEMETRIUS GOMES CAVALCANTI, Data de Julgamento : 04/11/2009)

    http://ivanlucas.grancursos.com.br/2009/11/presuncao-de-legitimidade-dos-atos.html

  • A presunção de legitimidade ou presunção de legalidade é um atributo presente em todos os atos administrativos, quer imponham obrigações, quer reconheçam ou confiram direitos aos administrados. Frise-se que essa presunção é relativa (iuris tantum), significa dizer, admite prova em contrário, ou seja, prova de que o ato é ilegítimo.
    DA Descomplicado 22ªed

    Errei, mas agora já sei.
    ERRADO

  • Presunção sempre e relativa de legitimidade 

  • Presunção relativa juris tamtum, pois podem ser desconstituídas através de provas. Quando o particular desconstituiu essa presunção demonstrando que o ato é ilegal, terá efeito ex tunc, pois retroage à prática do ato. (Curso IOB - Professor Carlos Barbosa)

    ex tunc (tapa na testa, vai para trás) ex nunc (tapa na nuca, vai para frente) (Dica do Profº Fabrício Bolzan do curso LFG)

  • GABARITO ERRADO!

    o correto é presunção RELATIVA de legitimidade, podendo ser questionada.

  • Nada no Direito é absoluto! Exemplo disso é o direito à vida (quer direito maior do que esse?!), pois, em casos de guerra declarada é possível a pena de morte.

    Sempre com fé!

  • Errado.


    Presunção relativa (iuris tantum), ou seja, válido até que se prove o contrário.

  • Por isso que existe as ADI por análise do STF, ou seja, porque o ato é legal não é legitimidade absoluta!

  • O erro está no termo absoluta, pois na verdade a presunção é relativa. Portanto é legitima admitindo-se prova em contrário. 


  •  presunção relativa de legitimidade.

  • Na realidade, a denominada presunção de legitimidade dos atos administrativos é de índole meramente relativa (presunção iuris tantum), porquanto admite prova em contrário. Vale dizer, é possível demonstrar que o ato administrativo é inválido, porque nele existe vício de legalidade, sendo certo que o ônus de comprovar tal ilicitude recai sobre aquele que alega a invalidade do ato. É válido frisar, por fim, que, enquanto não pronunciada a ilegalidade, seja pela própria Administração (poder de autotutela), seja pelo Poder Judiciário, o ato persistirá produzindo seus regulares efeitos.  

    Resposta: ERRADO 
  • Absoluta? Nunca podem ser questionados? kkk

  • Iuris tantum - relativa 

  • Errada

    (Presunção Relativa - "Juris Tantum”)


  • relativa - admite prova em contrário. 

  • Em caso de prova do contrário... esquece isso, regra básica pra quem tá começando no direito:
    "No direito nada é absoluto"

  • Presunção "juris tantum".

  • PRESUNÇÃO RELATIVA DE LEGITIMIDADE ---> ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO.

    - POR AUTOTUTELA --> ADMINISTRAÇÃO ANULA ATO ILEGÍTIMO

    - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA --> PODER JUDICIÁRIO PROVOCADO

  • absoluta? Não!

    A administração podem sim aplicar ato achando que ele é legítimo, mas, todo ato administrativo é passível de prova de ilegalidade

  • A presunção é relativa "iuris tantum" e cabe contestação,mas nesse caso haverá inversão do ônus da prova,ou seja, quem impugnar a ação é que terá que provar que a administração está errada, e não administração que terá que provar que ela está certa.

  • Assegurada sempre a ampla defesa e o contraditório.

  • Nada é absoluto!

  • possuem presunção relativa de legitimidade

  • presunção relativa iuris tantum

  • A Presunção de Legitimidade é RELATIVA. Presume-se que os atos administrativos são emitidos com observância da lei, porém, trata-se de presunção relativa, pois admite-se prova em contrário. "Juris Tantum”

  • A presunção não é absoluta mas sim relativa. 

  • DE ABSULUTO SOMENTE A MORTE.

  • A presunção de legitimidade está em todos os atos adminiatrativos, porém, em direito nem tudo eh absoluto... A mao chega treme em marcar uma questão dessa !
  • nenhum direito é absoluto

  • Até que se prove o contrário 

  • Até que se prove o contrário.

    Relativa.

  • GABARITO: ERRADO


    Até que se prove o contrário, ou seja, o "famoso" ônus da prova.


    Abraços.

  • Errado

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Frise-se que essa presunção é RELATIVA (iuris tantum), significa dizer, admite prova em contrário, ou seja, prova de que o ato é ilegítimo. Logo, a efetiva consequência do atributo da presunção de legitimidade dos atos administrativos é imputar a quem invoca a ilegalidade do ato o ônus da prova dessa ilegitimidade, uma vez que se trata de uma presunção relativa.

    Fonte: Direito Administrativo (Descomplicado). Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 26ª ed. 2018, pág. 570. Editora Método.

  • Só Deus é absoluto!

  • Presunção RELATIVA de legitimidade.

  • Presunção relativa

  • não tem uma questão na qual o absoluto e certa kkkk

  • absoluta só minha raiva por vc cespe

  • ERRADO

    Presunção RELATIVA


ID
839956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito de atos administrativos.

Os atos materiais da administração, de mera execução, enquadram-se no conceito de ato administrativo propriamente dito.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:   ERRADO  .
    Nessa acepção ampla ou genérica, os "atos da administração" incluem:
    a) os "atos administrativos" propriamente ditos (manifestação de vontade cujo fim imediato seja a produção de efeitos, regida pelo direito público);
    b) os atos da administração pública regidos pelo direito privado; e
    c) os chamados "atos materiais" praticados pela administração pública, que são os atos de mera execução de determinações administrativas (portanto, não têm como conteúdo uma manifestação de vontade), a exemplo da varrição de uma praça, da dissolução de uma passeata, da pavimentação de uma estrda, da demolição de um prédio que esteja ameaçando ruir.
    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 17ª ed. - Editora Método - pág. 408.
  • Inteiro Teor

           
    ...

    A eficácia de toda atividade administrativa está condicionada ao atendimento da lei. Hely Lopes Meirelles leciona:

    "O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso". [9]

    Nesse contexto, já que o direito Administrativo nasceu com o Estado Democrático, o princípio da legalidade tornou-se o alicerce de todo o seu regime jurídico-administrativo.
    Da mesma forma, os atos praticados pela Administração devem observar o princípio em comento, notadamente quando se tratar de ato administrativo propriamente dito, o qual é regido pelo direito público, ou seja, visa constituir, modificar, extinguir ou reconhecer uma relação de direito administrativo.
    Frise-se, a atuação da Administração Pública deve sempre estar relacionada ao atendimento do interesse público, para isso, entretanto, o administrador deve atuar conforme dispõe o ordenamento jurídico, ou seja, sua conduta deve estar prevista na lei (princípio da legalidade).
  • Errada questão!!!
     *Atos privados da administração: Administração segue a mesma regra que o direito privado. Seria a resposta certa!!! Ex. alugar imóvel
    *Atos materiais ou fatos administrativos: é a mera execução da vontade.
    *Atos administrativos: é a declaração de vontade

  • Pegando o excelente comentário, PITHECUS.
    . a) os "atos administrativos" propriamente ditos (manifestação de vontade cujo fim imediato seja a produção de efeitos, regida pelo direito público);
      Já os Fatos administrativos, são execuções materiais de aplicação no caso concreto, que não produzem efeitos jurídicos por si só, e são sempre precedidos pelos atos administrativos.
     
  • atos materiais (FATOS ADMINISTRATIVOS) são atos da administração, mas não são atos administrativos.
  • ATOS DA ADMINISTRAÇÃO:

    1- Atos administrativos => Há supremacia de poder
    2- Atos de direito privado => Administração em pé de igualdade com o particular. Ex: Contrato de locação
    3- Atos Materiais=> Atos de execução.
    4- Atos Políticos=> São atos de alta gestão governamental, atos decisório do Estado.
    5- Contratos Administrativo
  • Reforçando os comentários dos colegas, segue uma breve explicação que me ajudou a responder essa questão:

    Ato DA Administração é gênero e Ato administrativo é espécie. Como o gênero abrange a espécie, logo, conclui-se que todo ato administrativo é ato DA administração, mas NEM todo ato DA administração é ato administrativo.

    Firmes na luta, companheiros!
  • OS ATOS MATERIAS TAMBÉM CONHECIDOS FATO DA ADMINISTRAÇAO NÃO SE ENQUARAM -SE NO CONCEITO DE ATO ADMINISTRATIVO PROPRIAMENTE DITO.
  • Por favor posta a questão que A CESPE mudou o entendimento.
  • Questão errada.  Os atos materiais de mera execução, assim como os atos administrativos propriamente ditos, são espécies do gênero ATOS DA ADMINISTRAÇÃO. 

  • ERRADA

     Atos materiais (FATOS ADMINISTRATIVOS) são atos da administração, mas não são atos administrativos.

    Assim, para grande parte da doutrina, só são considerados atos administrativos aqueles que contêm efetivamente uma declaração de vontade que produz efeitos jurídicos, o que, por certo, exclui os atos que exprimem mera opinião (parecer) ou conhecimento (certidão). A título de ilustração, transcreve-se lição da douta Maria Sylvia Zanella di Pietro, para quem

    "Dentre os atos da Administração distinguem-se os que produzem e os que não produzem efeitos jurídicos. Estes últimos não são atos administrativos propriamente ditos, já que não se enquadram no respectivo conceito. Nesta última categoria, entram:

    1- os atos materiais, de simples execução, como a reforma de uma prédio, um trabalho de datilografia, a limpeza das ruas etc.;

    2-os despachos de encaminhamento de papéis e processos;

    3. os atos enunciativos ou de conhecimento, que apenas atestam ou declaram a existência de um direito ou situação, como os atestados, certidões, declarações, informações;

    4. os atos de opinião, como pareceres e laudos."

    http://tj-mg.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5806596/100240279218080011-mg-1002402792180-8-001-1/inteiro-teor-11955927



  • atos materiais = FATOS ADMINISTRATIVOS !

  • GABARITO ERRADO!

    FATOadm. NÃO se enquadra no conceito de ATOadm.


    OS FATOS ADMINISTRATIVOS SÃO DESCRITOS COMO A MATERIALIZAÇÃO DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA, CONSUBSTANCIAM O EXERCÍCIO MATERIAL DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, CORRESPONDEM AOS DENOMINADOS ''ATOS MATERIAIS'', ESPÉCIE DO GÊNERO ATOS DA ADMINISTRAÇÃO.


    4ª CORRENTE DINAMICISTA:

    FATO ADM.: PODE SER UM EVENTO DA NATUREZA OU UM COMPORTAMENTO VOLUNTÁRIO 

    -  1º PODE OCORRE O ATO PARA DEPOIS OCORRER O FATO (edição de decreto - ato.adm. - que resulta na desapropriação de um bem - fato.adm.), OU


    - O FATO PODE OCORRER SEM PRÉVIO DO ATO (colisão entre um veículo oficial dirigido por um agente púb, e um particular = fato.adm.)


    (doutrina majoritária em concursos)

  • Assinatura do contrato da construção de uma ponte: Ato Administrativo.

    Construção da Ponte (execução): Fato Administrativo.

  • Ex.

    Uma ORDEM de demolição é um ATO administrativo

    A demolição em si é um FATO administrativo - também chamado de Atos materiais ou de mera execução.

  • ATOS DA ADMINISTRAÇÃO (GÊNERO)

    1) ATOS ADMINISTRATIVOS (propriamente ditos): manifestação unilateral de vontade da administração pública. os atos de direito 
    2) FATOS ADMINISTRATIVOS (materiais): são aqueles que não contêm manifestação de vontade, mas que envolvem apenas execução, como a demolição de uma casa, a apreensão de mercadoria, a realização de um serviço;
    3) os chamados atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor, que também não expressam uma vontade e que, portanto, também não podem produzir efeitos jurídicos; é o caso dos atestados, certidões, pareceres, votos;
    4) os atos políticos, que estão sujeitos a regime jurídico-constitucional;
    5) os contratos;
    6) os atos normativos da Administração, abrangendo decretos, portarias, resoluções, regimentos, de efeitos gerais e abstratos;
    7) privado, como doação, permuta, compra e venda, locação;

  • OS ATOS MATERIAS TAMBÉM CONHECIDOS FATO DA ADMINISTRAÇAO NÃO SE ENQUADRAM NO CONCEITO DE ATO ADMINISTRATIVO PROPRIAMENTE DITO.

  • Na realidade, os atos materiais enquadram-se no gênero maior denominado de atos da Administração. Não são, portanto, genuínos atos administrativos, uma vez que lhes falta a capacidade de produzirem efeitos jurídicos.  

    A propósito do tema, ensina Maria Sylvia Di Pietro:  

    "Dentre os atos da Administração distinguem-se os que produzem e os que não produzem efeitos jurídicos. Estes últimos não são atos administrativos propriamente ditos, já que não se enquadram no respectivo conceito.   Nessa última categoria, entram:   1. os atos materiais, de simples execução, como a reforma de um prédio, um trabalho de datilografia, a limpeza das ruas, etc.;" (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 204)

    Resposta: Errado
  • São fatos administrativos e não atos administrativos propriamente ditos

    Gabarito ERRADO

  • Fato administrativo: execução material dos atos (=Atos Materiais).

    #FocoForçaFé

  •  Atos da Administração que não são atos administrativos conforme se demonstra abaixo.

    a)  Atos atípicos praticados pelo Poder Executivo, exercendo função legislativa ou judiciária. Ex: Medida Provisória.

    b)  Atos materiais (não jurídicos) praticados pelo Poder Executivo, enquanto comandos complementares da lei. Ex: Ato de limpar as ruas; Ato de servir um café e etc.

    c)  Atos regidos pelo direito privado praticados pelo Poder Executivo. Ex: Atos de gestão.

    d)  Atos políticos ou de governo praticados pelo Poder Executivo (atos complexos amplamente discricionários praticados com base direta na Constituição Federal). Ex: Sanção ou veto da lei; Declaração de guerra e etc.

    fonte:http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,ato-administrativo-x-ato-da-administracao,39872.html

  • Estes atos são conhecidos na doutrina como fatos administrativos

  • Os atos materiais: também chamados de fatos administrativos, já que não manifestam a vontade do Estado. São atos de mera execução de atividade. Por exemplo,o ato que determina a demolição de um prédio é ato administrativo, mas a demolição em si é mero ato material, fato administrativo, podendo, inclusive, ser executado por qualquer particular contratado pelo poder público.
     

  • Atos materiais são espécies de atos da administração e não de atos administrativos.

  • Nem todos os atos da administração são clasificados como ato adm, pois atos materiais, também podendo ser classificados como " Fatos administrativos", embora possam produzir efeitos juridicos não são atos Administrativos. 

  • gabarito (ERRADO)

    já responde várias com esse mesmo tema querendo confundir 

  •  Atos materiais são atos DA administração, mas não são atos administrativos.

    Maria Sylvia Di Pietro:   

    "Dentre os atos da Administração distinguem-se os que produzem e os que não produzem efeitos jurídicos. Estes últimos não são atos administrativos propriamente ditos, já que não se enquadram no respectivo conceito.   Nessa última categoria, entram:   1. os atos materiais, de simples execução, como a reforma de um prédio, um trabalho de datilografia, a limpeza das ruas, etc.;" (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 204)

  • Vídeo explicativo sobre Atos Materiais.

    https://www.youtube.com/watch?v=WT-Xb3Cjrzg&t=5s

  • Errado.

    Fato administrativo.

  • GAB: ERRADO.

     

    Outra questão para consolidar o apredizado:
     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MPOG  Prova: Administrador - Cargo 1

    Q557725 - O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade, mas puramente a necessidade executória, ao passo que um ato administrativo pode ser considerado uma manifestação de vontade e uma declaração do Estado com produção imediata de efeitos. (CERTO)

  • os "atos administrativos" propriamente ditos PRODUZEM EFEITOS.

     

    Os atos materiais são mera execução.

  • meu deus do céu quanto comentário prolixo, parece que tão fazendo resumo aqui, COMENTEM OBJETIVAMENTE.

  • Ato administrativo material pode ser facilmente confundido com FATO MATERIAL, e não com o ato propriamente dito.
  • Não são ATOS ADMINISTRATIVOS

    => atos de execução material;

    => atos políticos;

    => atos bilaterais (envolvem contratos).

  • GABARITO: ERRADO

    Materiais: também chamados fatos administrativos, são meras ações de implementação da função administrativa, como manter a cidade limpa ou corta uma árvore. Não pretende produzir afeitos jurídicos, ainda que isso posso ocorrer, como o dever de indenizar, em casos de prejuízo causado ao particular. Então, enquanto o ato produz efeitos jurídicos, o fato não tem essa finalidade. É apenas a atividade material, a execução concreta das funções da Administração Pública. A construção de uma lombada (fato) pode-se originar do deferimento de um pedido do particular (ato) ou em face do cumprimento de uma ordem de serviço da Administração (ato). Aos fatos administrativos, por óbvio, não se aplica a teoria geral dos atos administrativos aqui estudada, como elementos, atributos etc.

    FONTE: JUSBRASIL.COM

  • Os atos materiais da administração, de mera execução, enquadram-se no conceito de ato administrativo propriamente dito.

    Errado: Ato administrativo gera efeitos jurídicos.

    Atos materiais não geram efeitos jurídicos, a princípio.


ID
839959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos agentes públicos, bem como do cargo, do emprego e da
função públicos, julgue os itens que se seguem.

O emprego público é uma unidade de atribuições que se distingue do cargo público principalmente por vincular o agente ao Estado por um contrato de trabalho sob o regime celetista.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:   CERTO  .
    Distingue-se cargo público de emprego público em razão da espécie de vínculo que o servidor mantém com o Estado.
    Enquanto o ocupante de cargo público possui vinculo estatutário, o ocupante de emprego público estabelece, com a Administração, vínculo regido pela CLT.
    FONTE:
    http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20080819094104778
  • CERTO!!!
    EMPREGO PÚBLICO:
    -são preenchidos por agentes contratados para desempenhar atividades, sob regime trabalhista.
    -seu provimento exige concurso público.
    -seus empregados públicos são regidos pelas  Consolidações das Leis Trabalhistas.
    CARGO PÚBLICO:
    É o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
    -são criados e extintos por lei;
    -podem ser de caráter efetivo, exigindo-se aprovação prévia em concurso público; ou em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
    -é exclusivo ao servidor estatutário, regido pela Lei n°8.112/90;
    Fonte: Direito Administrativo - Ivan Lucas

  • Empregado público é regido pela CLT. Não ocupa cargo.
  • COMENTÁRIO DOUTRINÁRIO DIRECIONADO - ITEM CERTO:
    Alexandre Mazza:

    A Constituição Federal de 1988 estabelece dois regimes principais de contratação para o serviço público: o estatutário, ou de cargo público, e o celetista, ou de emprego público. Daí a existência de duas categorias básicas entre os agentes públicos: os servidores estatutários e os empregados públicos. São inúmeras as diferenças entre o regime jurídico de cargo e o de emprego público.
    O regime estatutário é regime comum de contratação de agentes públicos pela Administração Direta, isto é, União, Estados, Distrito Federal e Municípios, assim como pelas pessoas jurídicas de direito público da Administração Indireta, como autarquias, fundações públicas e associações públicas.
    Ao regime tipicamente público dos servidores estatutários, opõe -se o regime essencialmente privado dos empregados públicos.
    Os empregados públicos ingressam por meio de concurso público para ocupar empregos públicos, tendo uma vinculação contratual com o Estado regida pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Por isso, são conhecidos como “celetistas”.
    O regime de emprego público é menos protetivo do que o regime estatutário de cargo público e está constitucionalmente definido como o sistema de contratação a ser utilizado nas pessoas jurídicas de direito privado da Administração indireta, isto é, nas empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais e consórcios privados. Além das pessoas de direito privado, admite -se contratação por regime de emprego também nas pessoas jurídicas de direito público, desde que para funções materiais subalternas. É possível encontrar também empregados públicos em pessoas jurídicas de direito público contratados antes da Constituição Federal de 1988, quando não havia tanta restrição ao uso do regime de emprego.
    COMENTÁRIO ADICIONAL:
    1. A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista,mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade.
    2. A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais”.(Orientação Jurisprudencial n. 247)
    Mais em:
    Mazza, Alexandre Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. (pág. 441 à 443)
  • Resuminho:

    Cargo Público ( estatutário ) ~> 8112/90

    Emprego Público ( celetista ) ~> CLT

    Contratado Temporário ~> Regime especial administrativo
  • Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa pública e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    O colegiado reconheceu, entretanto, expressamente, a inaplicabilidade do instituto da estabilidade no emprego aos trabalhadores de empresas públicas e sociedades de economia mista. Esse direito é assegurado pelo artigo 41 da Constituição Federal (CF) aos servidores públicos estatutários. A decisão de hoje tem repercussão geral, por força de deliberação no Plenário Virtual da Corte em novembro de 2008.

  • servidor público federal ---> regido pela lei 8.112/90

    empregado público federal ---> CLT

  • O emprego público é uma unidade de atribuições que se distingue do cargo público principalmente por vincular o agente ao Estado por um contrato de trabalho sob o regime celetista. CORRETO.

    Emprego público -> CLT(Consolidação das Leis Trabalhistas) -> Regime Celetista.

    Cargo Público -> Lei 8.112/90 -> Regime Estatuário.

  • Gabarito. Certo.

    CARGO PÚBLICO           -> Regido por um estatuto -> Lei 8112-90;

    EMPREGO PÚBLICO      -> Regido pela CLT;

  • Marquei errado por achar que é um CONJUNTO de atribuições e não uma unidade como diz o enunciado.

  • - Confundi com '' Agente Público'', mais quando li de novo a questão lembrei, e percebi que ''agente público'' que abrange tanto o ''servidor público quanto os empregados públicos''. Questão correta .. ;)

  • A corroborar o teor da assertiva ora comentada, vale a pena conferir a seguinte lição de Maria Sylvia Di Pietro:  

    "Quando se passou a aceitar a possibilidade de contratação de servidores sob o regime da legislação trabalhista, a expressão emprego público passou a ser utilizada, paralelamente a cargo público, também para designar uma unidade de atribuições, distinguindo-se uma da outra pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado; o ocupante de emprego público tem um vínculo contratual, sob a regência da CLT(...)" (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 593)  

    Resposta: CERTO 
  • Comento:


    Lei 8.112. (...) Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilida­des previstas na estrutura organiza­cional que devem ser cometidas a um servidor.


    Os cargos públicos pertencem à administração pública direta ou indireta autárquica e fundacional, ou seja, estão na estrutura dos entes regidos pelo Direito Público. Isso significa que os ocupantes de cargos públicos se ligam à administração por uma relação de natureza estatutária, e não por uma relação trabalhista, típica dos que ocupam empregos.


    Haverá relação trabalhista, de emprego público, apenas quando a administração indireta se materializar em pessoas jurídicas de Direito Privado, como ocorre com as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.


  • Celetista por ser por meio de concurso publico

  • bruno klock nao fala besteira burrao

  • Celetista . quem tem vínculo empregatício regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (C.L.T.) brasileira.

  • CERTO

     

    EMPREGO PÚBLICO-->CLT-->EMPREGADOS PÚBLICOS

     

    CARGO PÚBLICO-->ESTATUTO-->ESTATUTÁRIO

  • CARGO - ESTATUTÁRIO

    EMPREGO - CLT

  • questão bonitinha

    GAB Certo

  • FUNÇÃO PUBLICA: SERVIDOR TEMPORÁRIO, MESÁRIO......

  • A corroborar o teor da assertiva ora comentada, vale a pena conferir a seguinte lição de Maria Sylvia Di Pietro: 

    "Quando se passou a aceitar a possibilidade de contratação de servidores sob o regime da legislação trabalhista, a expressão emprego público passou a ser utilizada, paralelamente a cargo público, também para designar uma unidade de atribuições, distinguindo-se uma da outra pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado; o ocupante de emprego público tem um vínculo contratual, sob a regência da CLT(...)" (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 593)  

  • Quase que gerou Ambiguidade!!!

  • Acerca dos agentes públicos, bem como do cargo, do emprego e da função públicos, é correto afirmar que: O emprego público é uma unidade de atribuições que se distingue do cargo público principalmente por vincular o agente ao Estado por um contrato de trabalho sob o regime celetista.


ID
839962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos agentes públicos, bem como do cargo, do emprego e da
função públicos, julgue os itens que se seguem.

Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, são ocupantes de cargo público e, portanto, são agentes públicos.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, são ocupantes de   cargo público   e, portanto, são agentes públicos.
    GABARITO:   ERRADO  .
    CF, art.37(...)
    (...)
    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público." 
    O pessoal admitido com base no inciso IX do art. 37 do Texto Magno não ocupa cargo público. Eles não estão sujeitos ao regime estatutário a que se submetem os servidores públicos titulares de cargos efetivos, nem ao regime estatutário apllicável aos servidores públicos opcupantes de cargos em comissão. Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata do "contrato de trabalho" típico, previsto na CLT. Aliás, o pessoal temporário da Administração Pública, em qualquer esfera da Federação, somente se sujeita à CLT nos termos em que determine a lei específica que os reja - caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos servidores públicos contratados por tempo determinado não é trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, mas sim agentes públicos estatutários, embora tenham o seu próprio estatuto de regência (isto é, a lei que determina o seu regime jurídico), diferente do estatuto que regula as relações entrte a Administração Pública e os servidores públicos titulares de cargos efetivos e comissionados.
    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 17ª ed. - Editora Método - pág. 281.
  • eles apenas desempenham função pública não podendo falar em ocupantes de cargos públicos.
  • vale ressaltar que eles estão na condição de agente público, entretanto não ocupam cargo público.

  • GAB: ERRADO
    Primeiramente vamos definir Agentes Públicos:
    É toda pessoa natural (pessoa física) que, a qualquer título, 
    exerce função pública, integrando ou não a Administração
     
    Pública.
    Seguindo o comando da questão, o art. 37, inciso IX, da CF/88 estabele que: 
    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
    Segundo o professor Ivan Lucas em seu comentário sobre este inciso: "As pessoas contratadas com base no art. 37, inciso ix, da CF não ocupam cargo público, não estão sujeitos ao regime estatutário, nem tampouco se submete as leis trabalhistas. A doutrina entende que tais agentes públicos exercem função pública temporária, tendo vínculo com a Administração Pública de caráter jurídico-administrativo e não trabalhista".
    Bons estudos!!!
  •  Não exercem cargo. Apenas função pública remunerada.

  • O contratado temporariamente, também chamado de "contratado por tempo determinado" ou "contratado a termo", existe tanto no direito do trabalho (cf.: art.443, CLT), como no direito administrativo (cf.: art. 37, IX, da CF/88 e Lei 8.666, de 1993, em seu texto consolidado pela de nº 8.883, de 1994).

    Enquanto que, para o direito do trabalho, o contratado por tempo determinado é considerado aquele que depende de termo prefixado; ou para a execução de serviços especificados, ou, ainda, para a realização de um certo acontecimento suscetível de previsão aproximada (e.g. colheita); para o direito administrativo o contratado por tempo determinado tem o seu contrato celebrado para atendimento a uma necessidade temporária de excepcional interesse público, ou seja, deverá haver, como pressuposto fático, a excepcionalidade do interesse público.

    A investidura desses servidores contratados temporariamente no serviço público, vale dizer, o "exercício regular" da função e/ou atividade desses servidores, dispensa a exigência do concurso de provas, ou de provas e títulos, constituindo-se, destarte, em uma exceção à regra, que é o concurso público.

    Por isso mesmo é que, por se constituir em exceção à regra do concurso público para a investidura em cargo ou emprego público, essa contratação deverá ter como pressupostos:

    a) tempo determinado;

    b) atender a necessidade temporária;

    c) essa necessidade temporária deverá ser de interesse público; e, finalmente,

    d) esse interesse público deverá ser de caráter excepcional, daí por que toda contratação temporária no serviço público que não atender a esses requisitos constitucionais é passível de anulação, respondendo o agente público que lhe der causa pelos danos que causar ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível, e o contratado de boa-fé ver rescindido o seu contrato sem direito a indenizações outras que não sejam aquelas de natureza alimentar, tais como, salários.

    Esta norma de contratação temporária no serviço público vem sendo admitida constitucionalmente desde a promulgação da Carta de 67.
  • Os servidores temporários ocupam funções administrativas e se vinculam ao poder público através de um contrato administrativo. Não ocupam cargo, quem ocupa cargo são os servidores estatutários, de provimento efetivo, vinculados por lei.
  • Errado.
    São agentes públicos, porém não ocupam cargo e sim função.
    TEMPORÁRIOS
    >Contratação excepcional.
    >Regime contratual de direito público.
    >Temporário não tem cargo, tem função.
    >Não há concurso público, é exceção ao princípio do concurso público, afinal são admitidos por processo seletivo simplicado, o qual pode conter provasprovas e títulos ou mera análise curricular.
    >Em casos de emergência, não cabe nem processo simplificado.
    >Não são regidos pela CLT nem pela 8112, são regidos pela lei 8745/1993
    >Aplica-se o regime geral de previdência social.
    (CF88 Art. 40 § 13)
  • Quem ocupa cargo público é apenas servidor público.

    Quem ocupa emprego público é apenas empregado público.

    Contratado temporário apenas exerce função pública !


    * Vale lembrar que todos são tipos de agentes administrativos.
  • Consideram-se funções públicas aquela série de aribuições desempenhadas por um servidor que NÃO titulariza nenhum cargo ou emprego público. Ocorre que em alguns casos havera o exercício de atriuições públicas por parte de um agente que não correspondrão a nenhum cargo ou emprego, e são estas tarefas tratadas como funções públicas em strictu sensu. Portanto, a atribuiçao exercida por servidores contratados temporariamente, nos termos do art 37, IX CF, é de função pública, sem nenhuma relação com emprego ou cargo público.
  •  Contratados Temporários-
    Não é servidor público nem empregado público, sua relação com o Estado é regulado pelo REDA (Regime Especial de Direito Administrativo).
  • Só para complementar..
    Toda vez que houver uma contratação temporária, é por caráter excepcional e ela deve ser justificada.

    Temporário exerce função pública temporária regido por contrato de direito público.
  • Com base no que dispõe a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue os itens consecutivos.
    90.  Integram a categoria dos agentes administrativos aqueles que são contratados temporariamente para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público. PRF - Agente administrativo CESPE 2012 . Gabarito : C
    Questão similar contudo não menciona cargo público, por isso está correta.
  • Pessoal, para não esquecer, façam a seguinte relação:

    Doutrina Clássica  
    Agente administrativo  
    Servidor público cargo público mediante concurso
    Empregado Público empregado público
    Servidor temporário função pública
    Comissionados  de natureza administrativa cargo público livre nomeação e exoneração
           
           
           
    Doutrina Moderna  
    Servidor público  
    Servidor público cargo público mediante concurso
    Empregado Público empregado público
    Servidor temporário função pública
    Comissionados  de natureza administrativa cargo público livre nomeação e exoneração
  • gente, cuidado com o final do comentário de pithecus sapiens,o seu quadro está errado!
    agente administrativo é género que acoberta 3 espécies. observem:  
    AGENTES PÚBLICOS: 
    1 políticos
    2 administrativos
       2.1 servidor público
       2.2 empregado público
       2.3 servidor temporário
    3 honoríficos
    4 deledados
    5 credenciados.

    olha essa questão: 
     

    Os agentes administrativos vinculam-se profissionalmente ao Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais e se sujeitam à hierarquia funcional e ao regime jurídico único da entidade estatal a que servem.

  •     gabarito :mais em baixo ;)













    CERTA.
  • ERRADA, não exerce cargo público e sim função, não sei o motivo de algumas pessoas terem colocado o gabarito diferente

  • Contrato temporário - corresponde ao regime especial administrativo. (Função)

  • São servidores temporários!

  • Gabarito: ERRADA.

    " “Artigo 37

    IX - A Lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.” (grifamos)

    Esses servidores admitidos com base no inciso IX do art. 37, não ocupam cargo público e não estão sujeitos ao regime estatutário a que se submetem os servidores públicos titulares de cargo efetivo e os servidores ocupantes de cargos em comissão. Os direitos, deveres e garantias dos contratados temporariamente dependerão da Lei de Contratações Temporárias, que estabelecerá todos os aspectos da vinculação do servidor perante a Administração Pública.

    Os contratos por tempo determinado são os servidores públicos submetidos ao regime jurídico administrativo especial da lei prevista no art. 37, IX, da Carta Magna, bem como ao regime geral de previdência social. Sujeitam-se, pois, a regime diverso do estatutário e do trabalhista. A contratação só pode ser por tempo determinado e com a finalidade de atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Fora daí tal contratação tende a contornar a exigência de concurso público, caracterizando fraude a Constituição."

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=7639



  • Não ocupam cargos públicos, apenas exercem função pública.

    GABARITO: ERRADO.

  • Os agentes temporários -> não têm nem cargo público nem emprego público, e sim função pública remunerada temporária e o seu vínculo funcional com a administração pública é contratual (se trata de um regime funcional de direito público)

    GAB ERRADO

  • GABARITO. ERRADO.


    Os ocupantes de caro temporário de excepcional interesse público -> EXERCE UMA FUNÇÃO PÚBLICA.


  • São agentes públicos, mas não são ocupantes de cargos públicos. São agentes administrativos, tanto quanto os servidores e empregados públicos, mas só quem ocupa cargo público é o servidor público.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo - Classe A Padrão I Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    Integram a categoria dos agentes administrativos aqueles que são contratados temporariamente para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público.

    GABARITO: CERTA.

  • São ocupantes de Função pública!!


  • Os temporários possuem um vínculo contratual, são titulares de função pública e geralmente passam por Processo Seletivo Simplificado (PSS) - não necessita de concurso.



    GABARITO: ERRADO


    Em frente pois atrás vem gente!
  • MACETE.......

    SERVIDOR PÚBLICO -----------> CARGO PÚBLICO -------------> ESTATUTÁRIO

    EMPREGO PÚBLICO -------------> CLT ------------------> EMPREGADO

    servidores temporários --------------> simplesmente regido por um contrato ....

  • Está correto dizer que os servidores temporários constituem agentes públicos. Todavia, na realidade, exercem mera função pública, mas não ocupam cargo público.  

    No ponto, Maria Sylvia Di Pietro ensina:  

    "A título de exceção ao regime jurídico único, a Constituição, no artigo 37, IX, previu, em caráter de excepcionalidade, para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, a possibilidade de contratação por tempo determinado. Esses servidores exercerão funções, porém, não como integrantes de um quadro permanente, paralelo ao dos cargos públicos, mas em caráter transitório e excepcional." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 595)

    Está incorreto afirmar, portanto, que os servidores temporários ocupam cargos públicos, quando, na verdade, apenas desempenham função.

     Resposta: ERRADO 
  • São Agentes Administrativos ( Espécie de Agentes Públicos ), que não possuem cargo público, mas exercem FUNÇÃO PÚBLICA REMUNERADA TEMPORÁRIA 

  • gab. ERRADO

    .

    O correto seria:

    OS AGENTES ADMINISTRATIVOS, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse publico exercem FUNÇÃO PÚBLICA e , portanto , são CONTRATADOS TEMPORÁRIOS.

    BONS ESTUDOS PARA TODOS NÓS! 

  • Complementando...

    (CESPE/MPU/TECNICO/INFORMÁTICA/2010) Na administração pública, admite-se a contratação, sem concurso público e por tempo determinado, d­e servidores temporários para atender à necessidade passageira de excepcional interesse público, sendo que esse tipo de servidor exerce função sem estar vinculado a cargo ou emprego público. C

  • SERVIDORES TEMPORÁRIOS EXERCEM FUNÇÃO;

    quem exerce cargo é servidor estatutário.

  • Todo cargo tem função, todo emprego tem função, mas há função que não se refere a cargo ou emprego públicos. Um bom exemplo são os temporários contratados por EXCEPCIONAL interesse público.


  • Se são SERVIDORES, já NÃO são contratados, são nomeados e empossados! Quem são contratados sãos os empregados públicos, que são regidos pela a CLT, que por sua vez também seriam agentes públicos.

  • Questão do mal, se você ler rapidamente por já estar cansado, provavelmente não perceberá o "cargo público" inserido ali no meio, já que o resto da frase está correto.
    É incorreto afirmar, que os servidores temporários ocupam cargos públicos, quando, na verdade, apenas desempenham função. 

    Gabarito: errado.


  • só quem ocupa cargo público é servidor efetivo!

  • Gab: ERRADO


    Ele realmente é um agente público, porém o servidor temporário não ocupa cargo e muito menos emprego público, o que ele tem pe uma função pública!


    Cuidado com alguns comentários heimn... não é só servidor efetivo que tem cargo público não, pois os CARGOS em comissão são cargos públicos e podem ser ocupados por servidores não efetivos!


    Abraços.

  • Cargo Público --> pode ser tanto o cargo efetivo (ocupado por aprovação em concurso público) ou o cargo em comissão (que é de livre nomeação e exoneração e pode ser ocupado tanto por um servidor concursado quanto por um não concursado). 

    O servidor temporário não se encaixa em nenhuma das hipóteses. 

  • SERVIDORES PÚBLICOS
     Servidores estatutários= ocupantes de cargo público, sujeitos ao regime estatutário.
     Empregados públicos= contratados sob o regime da CLT e ocupantes de emprego público.
    Servidores temporáios= exercem função, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público, atendem à necessidade temporária.
  • São ocupantes de cargo público:

    1) Eletivos;

    2)Efetivos;

    3) Vitalícios;

    4)Comissionados 

  • São agentes públicos/ agentes administrativos/ exercem função pública/ não ocupam cargo público.

    Cargo Público é servidor efetivo e cargo comissionado. 

  • Os servidores temporários ocupam uma função pública. 

  • SÃO OCUPANTES DE FUNÇÃO PÚBLICA TEMPORÁRIA.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Nossa, dei bobeira! Eles realmente são agente públicos,maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas exercem FUNÇÃO pública.  =(

  • Errado

    Sao ocupantes de Funcao 

  • ERRADO

    OCUPAM UMA FUNÇÃO PÚBLICA.

  • AGENTES ADMINISTRATIVOS:

     

    1. SERVIDORES PÚBLICOS - TITULARES DE CARGOS PÚBLICOS

     

    2. EMPREGADOS PÚBLICOS - OCUPANTES DE EMPREGOS PÚBLICOS

     

    3. TEMPORÁRIOS - NÃO SÃO TITULARES DE CARGO PÚBLICOS, NEM OCUPANTES DE EMPREGOS PÚBLICOS (EXERCEM UMA FUNÇÃO PÚBLICA REMUNERADA TEMPORÁRIA).

     

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • EXERCEM UMA FUNÇÃO PÚBLICA REMUNERADA TEMPORÁRIA somente!.

  • Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, são ocupantes de cargo público e, portanto, são agentes públicos.

     

    O erro.

  • SERVIDORES TEMPORARIOS NAO TEM CARGO PUBLICO

  • ''Está correto dizer que os servidores temporários constituem agentes públicos. Todavia, na realidade, exercem mera função pública, mas não ocupam cargo público.''

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, são ocupantes de cargo público e, portanto, são agentes públicos.

  • Função pública.

  • Gabarito: errado

     

    Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, são ocupantes de cargo público e, portanto, são agentes públicos. - errado

     

    Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, são ocupantes de função pública e, portanto, são agentes públicos. - certo

     

    função pública é o conjunto de atribuições às quais não corresponde um cargo ou emprego

  • CARGO PÚBLICO => servidor concursado 

    FUNÇÃO PÚBLICA => servidor temporário 

  • ELES SOMENTE EXERCEM A FUNÇÃO PÚBLICA

  • São agentes públicos, porem não ocupam cargo público e sim função pública

  • Para fins previdenciários seriam Segurados Empregados.

  • São ocupantes de função pública.

  • Servidor Temporário exerce função pública!

  • Direto ao Ponto

    Lei 8112, art. 3º Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

  • Agentes públicos temporários exercem apenas uma FUNÇÃO PÚBLICA.

  • Eles não possuem cargo público, mas sim função pública

    Cargo público somente é para servidores efetivos ou em comissão

  • Gabarito: Errado

    Realmente os servidores temporários são agentes públicos, porém, não ocupam cargo público, eles apenas possuem função pública.

    .  


ID
839965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes administrativos, julgue os itens seguintes.

O poder disciplinar se caracteriza por uma limitada discricionariedade quando confere à administração poder de escolha da pena a partir do exame da natureza e gravidade de eventual infração praticada por servidor público faltoso.

Alternativas
Comentários
  • A doutrina aponta o poder disciplinar como discricionário, o que deve ser entendido em seus devidos termos. A administração não tem liberdade de escolha entre punir e não punir, a discricionariedade está justamente na natureza e gravidade da penalidade a ser aplicada. Por outro lado, no mesmo diploma legal, temos os casos vinculados, afirmando expressamente os casos em que será aplicada a penalidade de demissão.
    É certo que a discricionariedade existe, mas é limitada, uma vez que pode ser aplicada sem prévia apuração por meio de procedimento legal, sem devida motivação (artigo 128, parágrafo único da lei 8112).
  • GABARITO: CERTO.
    Limites ao exercício do poder disciplinar:
    Necessidade de abertura de sindicância ou processo administrativo disciplinar (instrumentos para apurar irregularidades da área administrativa).
    Necessidade de oferecimento ao servidor de contraditório e ampla defesa (art. 5º, LV da CF). Há presunção de inocência (art. 5º, LVII da CF). Se forem violados, será inconstitucional.
    Necessidade de motivação da decisão: A Administração está obrigada a motivar todos os atos que edita, pois quando atua representa interesses da coletividade. Até mesmo quando deixar de aplicar uma penalidade deverá motivar o ato, pois se era caso de aplicar e não o fez, recairá em condescendência criminal (art. 320 do CP).
    Segundo o artigo 140 da lei 8112/90, motivar tem duplo significado. Assim, o ato de imposição de penalidade sempre mencionará o fundamento legal (dispositivos em que o administrador baseou sua decisão) e causa da sanção disciplinar (fatos que levaram o administrador a aplicar o dispositivo legal para aquela situação concreta).
    A lei quando é editada é genérica, abstrata e impessoal, portanto é preciso que o administrador demonstre os fatos que o levaram a aplicar aquele dispositivo legal para o caso concreto. Só através dos fatos que se pode apurar se houve razoabilidade (correspondência) entre o que a lei abstratamente prevê e os fatos concretos levados ao administrador. Conforme o artigo 180 da lei 8112/90 (Estatuto do servidor público federal), o administrador, no momento de aplicar a pena deve observar obrigatoriamente: A natureza da infração; a gravidade da infração; prejuízos que ela causou para o serviço público; atenuantes e agravantes no caso concreto; antecedentes do servidor. O administrador pode estabelecer um juízo de valores (discricionariedade) para aplicar as penalidades previstas na lei, tendo em vista os elementos acima.

    Meios de apuração de irregularidades que não podem mais ser aplicados:
    Não é possível a aplicação de penalidade ao servidor pelo critério da verdade sabida, pois vai contra o art. 5º, LV da CF. Este critério prevê a possibilidade de aplicação de penalidade ao servidor sem contraditório e sem ampla defesa, com fundamento na idéia de que as verdades do fato já são conhecidas pelo administrador.
    Não é possível a aplicação de penalidade ao servidor pelo termo de declaração, pois ofende o art. 5º, LV da Constituição Federal. O termo de declaração prevê a possibilidade de se aplicar penalidade sem contraditório e ampla defesa, quando a irregularidade for comprovada mediante confissão.

    FONTE: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Poderes_da_Administra__o_P_blica.htm
  • Gab: CERTO
    A doutrina tradicional, encontrando respeitáveis vozes contrárias, aponta o poder disciplinar como de exercício
    discricionário quanto à escolha ou à graduação da penalidade, uma vez que os estatutos funcionais não estabelecem regras rígidas como ocorre no Direito Penal.
    Contudo, há que se ressaltar a existência de diversas leis que descrevem objetivamente as infrações administrativas e as suas respectivas penalidades. Como exemplo, adote-se a Lei 8.112/90, em que apenas há espaço para discricionariedade na graduação do prazo de suspensão e na análise da conversão desta punição para multa diária (art. 130, §2º: “Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço”).
    A Terceira Seção do STJ caminha de forma diferente da doutrina tradicional invertendo a concepção para um poder disciplinar vinculado, desgarrado de juízos de conveniência e oportunidade.
    Portanto, a posição que prevalece na doutrina é que, em regra, o poder disciplinar é discricionário, porém, no STJ, a posição majoritária é pela sua natureza vinculada!
    Fonte: Armando Mercadante - Ponto dos concursos
     
  • Resumindo os comentários acima..

    O poder disciplinar é vinculado quando ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável .
  • Existe discricionariedade no poder disciplinar, mas é uma discricionariedade limitada, pois pode apenas aplicar as sanções previstas em lei e nos limites da lei.
  • quando a administração constata que um servidor público, ou um particular que com ela possua vinculação jurídica específica, praticou uma infração administrativa, ela é obrigada a puni-lo; não há discricionariedade quanto a punir ou não punir alguém que comprovadamente tenha praticado uma infração disciplinar. o que pode existir é discricionariedade na graduação da penalidade disciplinar, ou mesmo no enquadramento da conduta como infração sujeita a uma ou outra penalidade dentre as previstas em lei, mas não há discricionariedade quanto ao dever de punir o infrator.
    gabarito: CERTO.
    fonte: direito administrativo descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo.
  • Não entendi esse raciocínio, onde na lei diz que a adm pode escolher a pena para servidor faltoso?
  • Olá Lindemberg!
    Esse critério subjetivo a que o Vitor Roque se referia em seu comentário é para os casos em que a lei faz uso de termos vagos, indeterminados ou, de forma concreta, delega ao aplicador da norma competência para valorar a infração causada pelo agente. 
    Por exemplo: para infração X é pode-se aplicar suspensão de 2 a 5 dias, conforme gravidade da infração.
    Não consta na norma m meio objetivo para seu aplicador valorar a gravidade da ação/omissão do agente, então ele deve-se valer de seu julgamento discricionário para poder aplicar a pena cabível, qual seja: suspensão de 2 a 5 dias.
    É nesse aspecto que reside a discricionariedade do poder disciplinar.
    Espero ter ajudado a sanar sua dúvida.
  • Obrigado colega pelo esclarecimento, entendo a discricionariedade ao avaliar a natureza e gravidade da infração.
    O que me deixou em dúvida foi o caso de servidor faltoso, pois para servidor faltoso só há uma penalidade a ser aplicada segundo a 8.112 que é a demissão, não há margem de escolha pela administração pois é vinculado, creio eu.

    Obrigado pela atenção
  • Em resumo...

    O poder disciplinar é limitado pois não pode fugir ao que está na lei...

    Portanto questão correta.
  • Sei que já têm comentários demais nesta questão, mas vou deixar um exemplo de discricionariedade que me ajudou a responder de forma correta.

    Lei 8.112/90, art. 130: 
    § 2o  Quando houver conveniência para o serviço (discricionariedade), a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • Importante ressalvar o entendimento do Carvalhinho:

    "De acordo com a gravidade da conduta, a autoridade escolherá entre as penas legais, a que consulte ao interesse do serviço e a que mais reprima a falta cometida, o que lhe confere certo poder de avaliação dos elementos que provocaram a infração para aplicar a sanção apropriada ao fato. (...)
    A avaliação conferida ao administrador para aplicar a punição não constitui discricionariedade, como costuma afirmar a doutrina tradicional, e isso porque não há propriamente juízo de conveniência e oportunidade. Urge que o administrador forme a sua convicção com base em todos os elementos do processo administrativo; sua conduta, portanto, está vinculada a tais elementos."

    24ª edição - fls. 66/67
  • (...)

    VI - Esta c. Corte pacificou entendimento segundo o qual, mesmo quando se tratar de imposição da penalidade de demissão, devem ser observados pela Administração Pública os princípios da razoabilidade e proporcionalidade e individualização da pena(Precedentes: MS 13.716/DF, 3ª Seção, de minha relatoria, DJe de 13/02/2009 MS nº 8.693 / DF, 3ª Seção, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 8/5/2008; MS nº 7.260 / DF, 3ª Seção, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 26/8/2002 e MS nº 7.077 / DF, 3ª Seção, Rel. Min. Edson Vidigal, DJ de 11/6/2001). VII - Na espécie, revela-se desproporcional e inadequada a penalidade de exclusão imposta ao recorrente, tendo em vista os antecedentes funcionais, a ausência de prejuízo ao serviço público, bem como a comprovada boa-fé. Além do mais, quando da aquisição, as irregularidades de que padecia o veículo "clonado" se mostravam de difícil percepção. Recurso ordinário provido. (RMS 28.487/GO, 5ª Turma do STJ. Relator: Min. Felix Fischer. Data de julgamento: 10 de março de 2009)

    Esta c. Corte pacificou entendimento segundo o qual, mesmo quando se tratar de imposição da penalidade de demissão, devem ser observados pela Administração Pública os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, individualização da pena, bem como o disposto no art. 128 da Lei n.º 8.112/90(Precedentes: MS nº 8.693 / DF, 3ª Seção, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 8/5/2008; MS nº 7.260 / DF, 3ª Seção, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 26/8/2002 e MS nº 7.077 / DF, 3ª Seção, Rel. Min. Edson Vidigal, DJ de 11/6/2001). III - In casu, revela-se desproporcional e inadequada a penalidade de demissão do cargo de técnico do seguro social imposta à impetrante, por ter se utilizado de veículo contratado pela agência Rio de Janeiro/Sul do INSS, para efetuar deslocamentos no percurso residência/trabalho e vice-versa, enquanto no exercício do cargo de gerente executiva daquele posto de atendimento, tendo em vista seus bons antecedentes funcionais, a ausência de prejuízo ao erário, bem como a sua comprovada boa-fé. Segurança concedida, sem prejuízo da imposição de outra penalidade administrativa, menos gravosa. Prejudicado o exame do agravo regimental da União. (MS 13.716/DF. TERCEIRA SEÇÃO DO STJ. Rel: Ministro Felix Fischer. Data de julgamento: 15 de dezembro de 2008)
     
  • Isso significa dizer que “quando comprovada a prática de uma infração disciplinar que, apesar de grave, não tenha ocasionado danos elevados ao Poder Público, a Autoridade julgadora deverá, impor a penalidade de suspensão ao servidor e não a da sua demissão.”. (Mattos, Mauro Roberto Gomes de, Tratado de direito administrativo disciplinar,- 2.ed.- Rio de Janeiro: Forense, 2010, pág. 742).

    Assim, mesmo que o servidor público pratique ato punível com pena de demissão, caso tenha atuado de boa-fé, e seu ato não tenha ocasionado prejuízos ao erário, é possível que a Administração deixe de aplicar a penalidade prevista em lei, aplicando, em seu lugar, uma mais branda, sem que isso implique violação ao princípio da legalidade, já que este enunciado deve coexistir com o princípio da proporcionalidade.
  • LEMBRANDO QUE QUANDO HÁ DISCRICIONARIDADE TEMOS QUE TER EM MENTE OS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE!
  • Colegas, me corrijam se estiver errada, mas a DISCRICIONARIEDADE está na dosagem da penalidade e não propriamente na sua escolha, já que a lei estabelece a sanção a ser aplicada conforme a falta do servidor. Errei a questão por acreditar que o poder disciplinar não confere ao administrador o "poder de escolha da pena", como diz o enunciado.
  • complementando meu raciocínio anterior.......

    o exercício do poder disciplinar é obrigatório, não é uma faculdade, pois se verificada a prática de infração o administrador deve instaurar o processo (pois o exercício dos poderes da adminitração representam obrigações, representam um poder-dever).

    o administrador pode ter a liberdade para escolher qual a sanção ele vai aplicar? não, pois uma vez definida a infração, a sanção já está prescrita na lei, então o administrador não terá liberdade sobre a escolha da sanção, logo essa escolha será vinculada.

    agora o poder disciplinar é efetivamente discricionário quando nós falamos da definição da infração naquele conceito vago, indeterminado do estatuto dos servidores. ex: conduta escandalosa é infração funcional? sim é obvio, mas o que é conduta escandalosa? será que aquela servidora que vai trabalhar de mini saia ou top? depende! se ela for funcionária do forum é claro que esses trajes são inadequados para o ambiente de trabalho, agora se ela for salva-vidas de um municipio e trabalha na praia, tal vestimentas não fazem muita diferença, logo eu tenho que analisar o caso concreto para definir a melhor conduta do servidor, vamos precisar de um juízo de valor, analisando a conveniência e oportunidade e valorar o caso concreto.

    então eu baseado nesse raciocínio eu posso dizer que para definir se a infração é "A" ou "B", o administrador vai precisar de um juízo de valor, logo teremos uma decisão discricionária

    espero ter ajudado.....
  • Pois é colegas, acho que errei de bobeira.
    Sei que o poder disciplinar é vinculado quanto a aplicação da punição, mas discricionário no que tange à escolha e gravidade.
    Porém, fiquei com dúvida em relação à expressão "limitada discricionariedade". Imaginei que estaria se referindo a uma redução dessa característica.
    Acho que fui muito minunciosa né?
     
  • ATENÇÃO!
    A expressão “servidor público faltosonão quer dizer que o servidor faltou ao trabalho, ou seja, não foi trabalhar!
    Neste caso, o servidor público faltoso é aquele que cometeu falta para com um dever fundamental do servidor.
    Desse modo, o verbo faltar também tem o sentido de deixar de cumprir, desobedecer;
          Espero ter ajudado! 
  • O que me derrubou foi o termo: "ESCOLHER A PENA"!!!???
  • Questão mal formulada 

    Alguém conhece na legislação a possibilidade de escolha da pena pela administração, conheço quanto a graduação da pena.
  • Concordo com o macedo
    Discricionária é a graduação da pena.
  • Que negócio é esse de discricionariedade limitada? Por acaso existe alguma discricionariedade ilimitada?
  • O poder disciplinar não é discricionário. A discricionariedade reside na pequena margem de escolha que o agente público possui para escolher a intensidade da pena a ser aplicada ao caso específico.
  • Complementando os comentários anteriores:

    Embora ainda existam discussões doutrinárias a respeito de tal tema, considerável parte da doutrina tradicional destaca que há certa discricionariedade no exercício do poder disciplinar quanto à escolha ou graduação da penalidade a ser aplicada. Como exemplo, tem-se a previsão do art.130,§2º, da Lei 8.112/90, onde se observa que a Administração Pública pode converter a penalidade de suspensão em multa, a ser aplicada se a infração enquadrar-se dentre as hipóteses de suspensão.

  • CORRETA

    Questão muito parecida: Q277588 CESPE - 2012 - ANATEL - Técnico Administrativo

    Constatada falta cometida por servidor de agência reguladora em procedimento disciplinar que lhe assegure a ampla defesa e o contraditório, terá a administração, no exercício do poder disciplinar, uma discricionariedade limitada quanto à escolha da pena a ser aplicada.  CORRETA


  • APLICAR a pena é vinculado, agora decidir QUAL PENA será aplicada, é, em alguma medida, discricionário

  • A regra geral é o exercício do poder disciplinar comportar um certo grau de discricionariedade, desde que relativa à gradação da penalidade, o que pode implicar, dependendo do caso, até mesmo a possibilidade de ser escolhida uma ou outra dentre as sanções que a lei estabeleça.  Quanto a punição, não existe discricionariedade e sim é obrigado a punir.
    DA Descomplicado 22ªed

    CERTO

  • Pela doutrina, em regra, o poder disciplinar é discricionário. 

  • É DISCRICIONARIO PARA APLICAR A PENA, NO ENTANTO É VINCULADA NA HORA DE APURAR IRREGULARIDADE...


    OLHA ESSE ART. DA LEI 8112

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.


    GABARITO "CERTO"
  • (ANALISTA DE TRANSPORTES – ADVOGADO – CETURB/ES – CESPE/2010) Segundo entendimento do STJ, o poder disciplinado é sempre vinculado, não havendo qualquer espaço de escolha para o administrador, quer quanto à ocorrência da infração, que quanto à pena a ser aplicada, razão pela qual o ato pode ser revisto em todos os aspectos pelo Poder Judiciário.

    Gabarito: Certo

  • De fato, embora inexista qualquer margem de discricionariedade, quanto a punir ou não punir o servidor que venha a cometer infração disciplinar, está correto dizer que, em havendo mais de uma sanção legalmente prevista para a hipótese, caberá à autoridade competente, diante das circunstâncias do caso concreto, avaliar aquela que melhor se aplica na espécie. Com efeito, essa escolha da penalidade adequada, legitimamente prevista pela lei, constitui, sim, exemplo de discricionariedade no exercício do poder disciplinar, pela Administração Pública.  

    Integralmente correta, portanto, a assertiva ora comentada.  

    Resposta: CERTO 
  • gab: C

    Embora exista , em regra , discricionariedade na gradação da sanção legal a ser aplicada , nenhuma discricionariedade existe quanto ao dever de punir quem comprovadamente tenha praticado uma infração disciplinar.


    Fonte : V.P e M.A

  • Questão imperfeita na medida que dá margem à intepretação. O adjetivo faltoso tem 2 sentidos:

    Servidor faltoso no sentido de falho, culpado - poderiamos entender, neste sentido, que há discricionariedade, pois estaria remetendo à ideia de advertência e suspensão em que há a possibilidade de usar agravantes ou de atenuantes com base nos atecedentes funcionais.(por exemplo, na hipótese de reincidência de advertências, pode aplicar-se suspensão não superior a 90 dias, ou se houver conveniência para o serviço público a suspensão pode ser convertida em multa)

    Servidor faltoso no sentido de inassiduidade - está remetendo à ideia de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, ambas não há margem para atenuação de pena. (vinculado)

    Pelo primeiro sentido a alternativa seria correta, pelo segundo estaria errada.

    Gabarito da Banca Certo. (questionável)

     

  • Vinculado na hora de punir

    Discricionário na escolha da sanção

  • Concordo completamente com o Marx Silva! 

  • Anna Belle está certa. Penso igual. Discricionariedade somente na DOSAGEM  da pena. Agora, a escolha da pena a ser aplicada , para mim, é vinculado porque já expressa em lei. Ou pode o Administrador escolher entre DEMISSÃO E SUSPENSÃO? Claro que não! 

  • CORRETA . O Poder Disciplinar é discricionário quanto à seleção da penavinculado quanto ao dever de punir.

     

  • Não escolhe a pena não. Se eu pratiquei ato passível de advertência, não posso receber uma suspensão (somente se eu for reincidente, mas até isso não é escolha, tendo em vista que a lei já prevê isso). Se eu cometi ato de improbidade administrativa, não posso ser advertido. O que cabe, no caso, é a dosemetria da pena. Cespe errou flagrantemente. 

  • Posicionamento STJ: a Administração NÃO possui discricionariedade na escolha da sanção a ser aplicada, pois a própria lei a estabelece expressamente. Por outro lado, a discricionariedade existe em relação à valoração da infração praticada, a exemplo do que ocorre na definição do prazo da penalidade de suspensão, que pode variar entre 01 (um) e 90 (noventa) dias.

    Se dissermos que a Adminstração tem discricionariedade na escolha da sanção, é o mesmo que dizer que em penas onde há aplicação da demissão, a Adminstração opta por advertência, e a lei 8112 é expressa a aplicabilidade correta, no entanto há discricionariedade ao tempo de pena que o servidor pode sofrer. 

     

    Gabarito controverso. 

  • Quanto ao dever de punir é vinculado.

    Já quanto a forma e quantidade da pena é discricionário. Respeitando sempre a razoabilidade e a proporcionalidade.

    Portanto correto.

  • Q275205 Com relação aos poderes administrativos, assinale a opção correta.

    d) A administração pública exerce seu poder disciplinar ao aplicar sanção de suspensão a servidor público e seu poder discricionário ao determinar a suspensão como sanção a ser aplicada.

    comentário do professor Denis França:  - Alternativa D: de fato a administração exerce poder disciplinar ao aplicar a sanção. Contudo, não há discricionariedade na escolha da sanção, devendo ser observada a sanção determinada pela lei, até em atendimento ao atributo da tipicidade que, segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro deve caracterizar atos desse tipo. Portanto, alternativa errada! 

    gente alguém sabe o posicionamento atual??

  • Certo

    A regra geral é o exercício do Poder Disciplinar comportar certo grau de discricionariedade, desde que relativa a gradação da penalidade, o que pode implicar, dependendo do caso, até mesmo a possibilidade de ser escolhida uma ou outra dentre as sanções que a lei estabeleça.

    Fonte: Direito Administrativo DescomplicadoMarcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 26ª ed. 2018, pág. 282. Editora Método.

  • Gaba: CERTO

    (Q277588)

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Técnico Administrativo

    Constatada falta cometida por servidor de agência reguladora em procedimento disciplinar que lhe assegure a ampla defesa e o contraditório, terá a administração, no exercício do poder disciplinar, uma discricionariedade limitada quanto à escolha da pena a ser aplicada. CERTO

  • Gabarito "C"

    Em miúdos: De fato o poder disciplinar da administração é vinculado, uma vez constatada falta cometida por servidor, deverá instaurar o PAD, todavia, a aplicação da sanção do PAD, é discricionária, ou seja, com limitação.

  • GABARITO CORRETO. Não há o que se falar em discricionalide em penalidade disciplinar, errou, tem de ser punido
  • Gabarito: Certo

    Tendo infração, esta deverá ser punida, logo, não havendo discricionariedade.

    O poder discricionário aparece na decisão sobre qual punição será aplicada porque, em regra, o direito administrativo não é regido pelo princípio da gradação específica da pena.

    Ex. Pessoa cometeu infração. Tem que ser punido, mas pode escolher se vai advertir, se vai ser aposentado compulsoriamente...

  • A respeito dos poderes administrativos, é correto afirmar que: O poder disciplinar se caracteriza por uma limitada discricionariedade quando confere à administração poder de escolha da pena a partir do exame da natureza e gravidade de eventual infração praticada por servidor público faltoso.

  • PUNIÇÃO- Vinculado

    PENA- Discricionário

  • Quanto ao Dever de Punir ⇒ VINCULADO;

    Quanto à gradação da penalidade - nos limites da lei, escolher a penalidade cabível. ⇒ DISCRICIONÁRIO


ID
839968
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes administrativos, julgue os itens seguintes.

As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • O poder disciplinar não se confunde com o poder punitivo do estado por meio da justiça penal. Ele só abrange as infrações relacionadas com o serviço. O poder de aplicar a pena é poder dever, ou seja, o superior não pode ser condescendente na punição, ele não pode deixar de punir. O poder disciplinar aplica-se aos servidores públicos hierarquicamente subordinados, bem como aqueles dotados de autonomia funcional.
    Já o poder de polícia é conferido à administração para condicionar, restringir, frenar o exercício de direitos e atividades particulares em nome da coletividade.
  • se houver vinculo com a adm publica (mesmo contrato com particular e AP)- poder disciplinar
    nao havendo qlq especie de vinculo com AP - poder de policia
    para combater atuacoes contrarias a lei - jus puniendi
  • Questão Certa!!!
    Discordo um pouco do colega Felipe.
    Não posso dizer que o Poder de Polícia não tem algum vínculo, ele tem um vínculo geral ( sujeição geral) enquanto o Poder Disciplinar possui um vínculo especial ( sujeição especial).
    OBS: Sobre o vínculo geral do Poder de Polícia já foi questão de prova ( CESPE).
  • Assertiva Correta

    O poder disciplinar se aplica ao público interno da administração pública, sendo que este engloba, os agentes públicos e os particulares sujeitos à disciplina interna da administração. Ou seja, particulares que tenham algum vínculo específico com ela.Lembrando que esse vínculo específico pode ser decorrente de um contrato. Já o fundamento do poder de polícia é diverso do poder disciplinar. Aquele tem por fundamento uma supremacia geral enquanto este, uma supremacia especial/específica.
  • Vínculo especial: poder disciplinar (servidores e contratados); vínculo geral: poder de polícia.
  • uma regra

    poder disciplinar = servidor publico ou pessoal que presta serviço para a administração. ex : servidor que pratica uma falta ou uma concessionaria que presta para a admnistração serviços.

    poder de policia = pessoal sem vinculo com a administração publica ou seja um particular que pratica venda ilegal de um produto.
  • Em suma:

    - Vínculo especial com a Adminitração( SERVIDORES, CONTRATADOS, ALUNOS DE UMA ESCOLA): Poder Disciplinar.

    - Vínculo geral: Poder de Polícia.
  • Todas as pessoas que exeçam atividades que possam, de algum modo, acarretar risco ou transtorno à coletividade estão sujeitas ao poder de polícia, ou seja, este decorre de um vínculo geral entre os indivíduos e a administração pública, enquanto o poder disciplinar, funda-se em um vínculo específico entre uma pessoa e a administração, como se dá com um servidor público, ou com um particular que esteja executando um contrato administrativo ou participando de um procedimento licitatório.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.
  • Diversamente, as sanções aplicadas a pessoas que não se sujeitem à disciplina interna a administração decorrem do poder de polícia???

    A disciplina do poder de polícia não seria decorrente do poder extroverso da administração, portanto externo, em movimento centrífugo??? Por esse motivo, não concordo com o gabarito.

  • Realmente, o poder disciplinar implica a possibilidade de aplicação de sanções administrativas a servidores públicos, bem assim a particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração. Como exemplos, podemos citar os concessionários de serviços públicos, cujo vínculo jurídico específico deriva do contrato de concessão celebrado. De idêntica maneira, os estudantes de escolas e universidades públicas, cujo vínculo específico decorre da matrícula em tais instituições de ensino. Referidas pessoas, segundo nossa doutrina, sujeitam-se à chamada disciplina interna da Administração.  

    Os particulares em geral, por sua vez, também podem sofrer penalidades administrativas, caso violem obrigações de fazer ou de não fazer, previstas legalmente. Ocorre que, mencionadas sanções terão apoio no exercício do poder de polícia, e não no poder disciplinar. Isto porque, em se tratando de poder de polícia, não há necessidade da existência de tal vínculo jurídico específico com a Administração. As penas derivam da denominada supremacia geral da Administração. É o caso de multa imposta ao particular que transgrida uma dada norma de trânsito. Note-se: inexiste qualquer vínculo jurídico específico que ligue o particular infrator ao Estado. Ainda assim, deverá ser sancionado, se incidir em infração prevista no Código Nacional de Trânsito. Tal multa derivará, portanto, do poder de polícia, e não do poder disciplinar.  

    Escorreita, pois, a afirmativa ora comentada.  

    Resposta: CERTO 
  • Essa questão tá demais!!! 


    Isso é que é cobrar conhecimento em um concurso público!



    VQV

    FFB

  • Devemos ideia da divisão entre Poder Disciplinar: o qual é ligado a todo aquele que presta serviço público direta ou indiretamente, sendo que este poder tem como forte característica a punição interna ou administrativa e, por outro lado, o Poder de Polícia: substanciado por agir, pelo Poder extroverso do Estado e pela Supremacia do interesse público, de forma repressiva ou preventiva, sobre atos dos administrados. Logo..
    CERTO.

  • que questão intligente essa só marca quem estudou

    inss q venha desaas

  • "as sanções aplicadas a pessoas"

     

    O poder de polícia atinge a atividade e não as pessoas.Por isso mairquei errado.

  • Realmente, o poder disciplinar implica a possibilidade de aplicação de sanções administrativas a servidores públicos, bem assim a particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração. Como exemplos, podemos citar os concessionários de serviços públicos, cujo vínculo jurídico específico deriva do contrato de concessão celebrado. De idêntica maneira, os estudantes de escolas e universidades públicas, cujo vínculo específico decorre da matrícula em tais instituições de ensino. Referidas pessoas, segundo nossa doutrina, sujeitam-se à chamada disciplina interna da Administração.   

    Os particulares em geral, por sua vez, também podem sofrer penalidades administrativas, caso violem obrigações de fazer ou de não fazer, previstas legalmente. Ocorre que, mencionadas sanções terão apoio no exercício do poder de polícia, e não no poder disciplinar. Isto porque, em se tratando de poder de polícia, não há necessidade da existência de tal vínculo jurídico específico com a Administração. As penas derivam da denominada supremacia geral da Administração. É o caso de multa imposta ao particular que transgrida uma dada norma de trânsito. Note-se: inexiste qualquer vínculo jurídico específico que ligue o particular infrator ao Estado. Ainda assim, deverá ser sancionado, se incidir em infração prevista no Código Nacional de Trânsito. Tal multa derivará, portanto, do poder de polícia, e não do poder disciplinar.   

  • CORRETO. QUESTÃO REDONDINHA , BONITINHA SE TODAS FOSSEM ASSIM .

  • Easyyyyyyyyyyyyyyyyyyy

  • Definição perfeita

    Correto.

  • GAB: CERTA

    poder disciplinar possibilita que a Administração Pública aplique sanções a seus servidores, bem como a particulares que com ela possuam algum vínculo jurídico específico. No caso dos servidores públicos, está correto afirmar que o poder disciplinar deriva da relação de hierarquia, uma vez que seria mesmo impensável supor que um subordinado pudesse aplicar penalidades administrativas a seus superiores hierárquicos. O inverso, por óbvio, é que se faz possível.

    Os particulares em geral, por sua vez, também podem sofrer penalidades administrativas, caso violem obrigações de fazer ou de não fazer, previstas legalmente. Ocorre que, mencionadas sanções terão apoio no exercício do poder de polícia, e não no poder disciplinar. Isto porque, em se tratando de poder de polícia, não há necessidade da existência de tal vínculo jurídico específico com a Administração. 

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    poder disciplinar da administração pública decorre da relação de hierarquia, razão por que não se admite a aplicação de penalidade ao particular sem relação contratual com a administração. CERTO

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    As sanções administrativas aplicadas no exercício do poder de polícia decorrem necessariamente do poder hierárquico da administração pública. ERRADO

  • Questão aula. Excelente definição!

  • A respeito dos poderes administrativos, é correto afirmar que: As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia.

  • Certíssimo.

    Questão aula.

  • Cópia e cola no resumo que acerta a maioria.

  • #BIZU!

    VÍNCULO GERAL Abrange qualquer pessoa PODER DE POLÍCIA

    VÍNCULO ESPECÍFICO Abrange seus servidores e contratados PODER DISCIPLINAR

  • A questão deu uma aula Grátis.

    gab: C

  • Poder HierárquicoSe o chefe manda em um servidor

    Poder DisciplinarSe o chefe pune o servidor (caso da questão) OU se a Adm. Pública pune particular COM vínculo jurídico

    Poder de Polícia: Se a Adm. Pública pune particular SEM vínculo

  • Questão linda! parece eu quando acordo kkkkkkk

  • Questão revisão, anote tudo o que foi posto no seu caderno. :D

  • Exatamente. O poder disciplinar alcança somente pessoas que possuam algum vínculo jurídico específico com a Administração Pública, seja vínculo funcional, seja contratual. Já o poder de polícia abrange todas as pessoas que exerçam atividades que possam, de alguma forma, acarretar risco ou transtorno à sociedade.

    Gabarito: Certo

  • EXATAMENTE!

    • O poder disciplinar alcança pessoas que possuem vínculo jurídico ESPECÍFICO com a administração pública, por exemplo ➦

    Vínculo FUNCIONAL (servidor ou empregado público) *SUJEITAS À DISCIPLINA INTERNA*;

    Vínculo CONTRATUAL (empresas particulares contratadas pelo poder público ou que tenha algum convênio de repasse de recursos públicos). *NÃO ESTÃO SUJEITAS À DISCIPLINA INTERNA, mas possuem vínculo específico*.

    • Agora, quando não estão sujeitas à disciplina interna da administração + VÍNCULO GERAL com adm. pública e,consequentemente, são infrações que atentem contra o interesse coletivo, estamos falando do PODER DE POLÍCIA.


ID
839971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração, diante da necessidade premente de determinado
serviço técnico de natureza singular, contratou a empresa de
Ricardo L., de notória especialização em auditoria financeira e
tributária, sem a realização de licitação. A partir desse exemplo
hipotético, e com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens a
seguir.

Caso a empresa de Ricardo L. preste serviços técnicos de publicidade e divulgação, ainda assim, não seria necessária a realização de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    Como se vê, a questão pegou justamente uma exceção!
    Publicitariamente,
    Leandro Del Santo.
  • antes da 8666, os donos de agencias de publicidade  bancavam as campanhas eleitorais de seus candidatos com o fim de depois de eleitos, seus candidatos firmassem longos e caros contratos com a mesma. por isso essa ressalva. para impedir que, essas empresas, mesmo bancando candidatos, se aproveitem disso e firmem contratos imorais sem licitacao.
  • A lei veda para serviços de publicidade e divulgação.
  • De acordo com a lei 8666/93

    Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Art. 2o  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

  • Lei 8666
    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    [...]
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização,
    vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    [...]".


  • GABARITO ERRADO.
    Um mnemônico que ajuda nesse ITEM.  PALCOS PC 

    P - Publicidade , A- Alienações, L- Locação, C- Compras, O- Obras, S- Serviços, P- Permissões, C- Concessões

    Em regra, as obras, serviços,  inclusive de publicidade, compras,  alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando 
    contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação (art. 2º da Lei 8666). 
  • É importante mencionar que no caso de serviços de publicidade e divulgação, a contratação é regida pela lei nº 12.232/10, que dispõe sobre as normas gerais para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda.
  • SITUAÇÕES DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo- para a contratação de serviços técnicos enumerados de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização (possui um conceito essencial e indiscutivelmente o mais adequado), vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação- para contratação de profissional de qualquer setor artístico, consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
  • Pessoal, como o negócio já tá bem desenrolado, vou digitar meu comentário aqui só pra decorar mesmo....rsrsrsrsrsrsrsr....

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição. em especial:
    (...) II - para contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação (...)
  • Resumindo: “Na dispensa de licitação existe a possibilidade de competição. A licitação deixa de ocorrer por opção discricionária do administrador. Na inexigibilidade a competição é inviável, porque apenas uma pessoa ou um único objeto satisfazem as necessidades da Administração”. 

    Logo, de acordo com o artigo 25, da lei 8.666/93, é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    Fornecedor Exclusivo: A licitação é inexigível para aquisição de equipamento ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, sendo, porém, vedada a preferência por marca.

    Atividades Artísticas: A inexigibilidade de licitação se apresenta em face de certas situações que, por sua natureza, não viabilizem o regime de competição. Uma dessas situações é a contratação de profissionais do setor artístico, quando consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Serviço Técnico Especializado: Outra situação específica é a necessidade de contratar serviço técnico especializado, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização,
    vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

  • Caso a empresa de Ricardo L. preste serviços técnicos de publicidade e divulgação, ainda assim, não seria necessária a realização de licitação.

    Errado Galera!


  • Para mim a questão está mal formulada.
    Nada impede a empresa de ser prestadora de serviços diversos do objeto licitado. Ela foi contrada pela Administração sem a realização de licitação, e é uma empresa especializada em AUDITORIA FINANCEIRA E TRIBUTÁRIA, então entendo que foi contratada para prestar serviços de AUDITORIA FINANCEIRA E TRIBUTÁRIA.
    Se, além disso, ela trabalha com outras coisas, ninguém tem nada a ver com isso. Se a Administração quiser contratar ela pra fazer essas outras coisas, aí a história muda.
    O chato de resolver esses questões CESPE é conseguir diferenciar pegadinha da banca de cagada da banca. Mas é isso aí, vamos fazendo questões e ajustando o "viajômetro". Nesse caso, viajei longe demais.
  • Só para constar pessoal, pois, premente não é uma palavra muito usual.

    Significado de Premente
    adj. Que preme ou comprime.
    Urgente.

    Sinônimos de Premente
    ameaçador, forçoso e urgente.
  • Mais um cagadada da Cespe.

    A lei não especifica o que a questão cobra. porque o objeto de licitação não é publicidade...




  • CURTÍ ESSE MAPA MENTAL, VALEU!!!

  • Olha, eu errei a questão, mas depois de analisar bem, percebi o raciocínio que foi adotado pela banca e que deveria ter sido o nosso no momento de resolver a questão. 

    A banca deixa bem claro: "A administração, diante da necessidade premente de determinado serviço técnico de natureza singular, contratou a empresa de Ricardo L., de notória especialização em auditoria financeira e tributária, sem a realização de licitação". Foi apenas um exemplo do serviço que ela contratou, diante da necessidade premente de serviço técnico de natureza singular. Nesse caso tudo bem, pode contratar sem licitação.

    Agora, no comando a ser julgado temos: "A administração, diante da necessidade premente de determinado serviço técnico de natureza singular, contratou a empresa de Ricardo L. preste serviços técnicos de publicidade e divulgação, ainda assim, não seria necessária a realização de licitação". Opa, nesse caso, mesmo diante da necessidade premente não poderia, dada a vedação contida na Lei 8.666/93. O comando a ser julgado não fala que a empresa Ricardo L. presta serviço de auditoria e serviço técnicos de publicidade, diz apenas que presta os tais serviços técnicos de publicidade. Ou seja, substitui as atividades da empresa somente pelos serviços de publicidade e divulgação. O problema que isso não tá muito claro! heheh

    Partir para a próxima, valeu!


  • Serviço Técnico Especializado ----> Outra situação específica é a necessidade de contratar serviço técnico especializado, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

  • Como já foi dito a questão está errada, pois serviços de publicidade e divulgação não podem ser contratados por inexigibilidade de licitação, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Conforme prescreve a Lei n.º 8.666/1993, o contrato de publicidade não pode ser feito por meio de inexigibilidade de licitação.

    GABARITO: CERTA.

  • Na realidade, a Lei 8.666/93, em seu art. 25, II, é expressa ao excluir a possibilidade de enquadramento dos serviços de publicidade no permissivo legal de inexigibilidade de licitação. A propósito, confira-se:  

    " Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:  

    (...)  

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"  

    A corroborar a necessidade de realização de licitação para contratação de serviços de publicidade, é de se mencionar a edição da Lei 12.232/2010, que instituiu, precisamente, normas gerais sobre licitação e contratação pela Administração Pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda.  

    Resposta: ERRADO
  • Para evitar as famosíssimas maracutais, a L8666 exige licitação de toda e qq empresa de publicidade, ainda que de notória especialização.

  • O comentário da Fátima ta bem claro !! Muito bom !! 

  • Art. 2º. As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

  • Gabarito errado.



    É proibida a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.


    Bons estudos! 

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    Na realidade, a Lei 8.666/93, em seu art. 25, II, é expressa ao excluir a possibilidade de enquadramento dos serviços de publicidade no permissivo legal de inexigibilidade de licitação. A propósito, confira-se:  
    " Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:  

    (...)  

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização,vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"  

    A corroborar a necessidade de realização de licitação para contratação de serviços de publicidade, é de se mencionar a edição da Lei 12.232/2010, que instituiu, precisamente, normas gerais sobre licitação e contratação pela Administração Pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda.  

  • ERRADO 

    LEI 8.666

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Comentário:

     

    Para que algum serviço técnico listado no art. 13 seja contratado por inexigibilidade de licitação é necessário que seja, simultaneamente, de natureza singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, além de não ser de publicidade ou divulgação

    (ver art. 25).

     

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

    GABARITO: ERRADO.

     

  • Caso a empresa de Ricardo L. preste serviços técnicos de publicidade e divulgação,seria necessária a realização de licitação.

  • comentário da Fátima . 

    recomendo!!

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Meu problema nesta questão foi a interpretação de texto. Entendi que, mesmo que a empresa tenha em seu cardápio, outros serviços, como o de publicidade e divulgação. Não entendi como se ela fosse licitar para os 
    serviços de publicidade e divulgaão e sim para o que a questão tratava. 
     

  • Errada

     

    Art 25°- É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição , em especial.

    I- Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam  ser fornecidas por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo , Vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizará a licitação ou a obra ou o serviço, pelo sindicato, federação ou confederação patronal, ou , ainda, pelas entidades equivalentes. 

    II- Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art 13° desta lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, VEDADA a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação

     

    III- Para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opnião pública. 

  • Lei 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • a fundamentação correta está no artigo 2

  • Errada

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    Na realidade, a Lei 8.666/93, em seu art. 25, II, é expressa ao excluir a possibilidade de enquadramento dos serviços de publicidade no permissivo legal de inexigibilidade de licitação. A propósito, confira-se:   

    " Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:   

    (...)   

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"   

    A corroborar a necessidade de realização de licitação para contratação de serviços de publicidade, é de se mencionar a edição da Lei 12.232/2010, que instituiu, precisamente, normas gerais sobre licitação e contratação pela Administração Pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda.   

    Resposta: ERRADO

  • Poxa o fato da empresa prestar o serviço nao siguinifica que é esse que está sendo contratado. Entedi como a empresa prestando auditoria financeira, e além disso o serviço de publicidade. Logo seria vedado a contratar para o serviço de publicidade e não para o serviço de auditoria. Questão bem mal explicada na verdade.

  • Então alguém me responda por gentileza: "È proibido não exigir licitação para serviços técnicos de publicidade e divulgação ?"

    Ou seja, tem que ter licitação nesse caso.....?

  • A INEXIGIBILIDADE é vedada a serviços de publicidade e divulgação

  • é vedada a inexibilidade para serviços de publicidade e divulgação


ID
839974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração, diante da necessidade premente de determinado
serviço técnico de natureza singular, contratou a empresa de
Ricardo L., de notória especialização em auditoria financeira e
tributária, sem a realização de licitação. A partir desse exemplo
hipotético, e com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens a
seguir.

A administração agiu de acordo com a legislação, sendo inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 

  • GAB: CERTO
    Veja a hipótese exemplificativa de inexigibilidade previstas no art. 25 da Lei 8.666/93: - para a contratação de serviços técnicos abaixo listados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; • estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; • pareceres, perícias e avaliações em geral; • assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; • fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; • patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; • treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; • restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Bons estudos!!!
  • Essência da licitação é a competição.
  • Inexigibilidade consiste na ausência do próprio pressuposto lógico da licitação, que é a existência de competição, seja porque só existe um objeto, seja porque só existe uma pessoa que atenha às necessidades da Administração (fornecedor exclusivo, ou seja, único ofertante).

    Os casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no artigo 25, da Lei 8.666/93, de maneira apenas exemplificativa.

    Não custa nada repetir a diferença:
    na dispensa, a licitação é materialmente possível, mas, em regra, inconveniente;                   na inexigibilidade, é inviável a própria competição. Diz o artigo 25, da lei 8.666/93: “é inexigível a licitação quando houver inviolabilidade de competição”.
  • Só complementando o comentário acima, as hipóteses da não realização das licitações (ou seja, de contratação direta) envolvem a licitação DISPENSADA (art. 17 da lei 8.666/93) e a DISPENSÁVEL (art. 24 da lei 8.666/93). No caso da DISPENSADA (dispensa), NÃO haverá licitação, ou seja, é um ato vinculado para a NÃO realização de licitação. Já no caso da DISPENSÁVEL (dispensabilidade), a licitação PODE deixar de ser realizada por razões de conveniência e oportunidade (é um ato discricionário). 
  • Não custa nada repetir a diferença: na dispensa, a licitação é materialmente possível, mas, em regra, inconveniente; na inexigibilidade, é inviável a própria competição. 

    Diz o artigo 25, da lei 8.666/93: “é inexigível a licitação quando houver inviolabilidade de competição”.


  • Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial (...)

    gabarito correto.. :)

  • O art. 13, III, Lei 8.666/93, contempla, dentre as hipóteses de serviços técnicos especializados, as assessorias ou consultorias técnicas, bem assim as auditorias financeiras ou tributárias. Confira-se:  

    "Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:  

    (...)  

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;"  

    Por sua vez, o art. 25 de tal diploma, em seu inciso II, incluiu, dentre os casos de inexigibilidade de licitação, a contratação dos serviços técnicos especializados, referidos no art. 13, desde que de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. É ler:  

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:  

    (...)  

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"  

    À luz de tal arcabouço normativo, é de se concluir que, no exemplo hipotético desta questão, a Administração teria, de fato, preenchido todos os requisitos legais para efetuar a contratação direta, mediante inexigibilidade de licitação.  

    Resposta: CERTO 
  • CERTO 

    LEI 8.666

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Art. 25.

     

    É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    Comentário:

    A inexigibilidade aplica-se a situações em que a competição entre os licitantes é inviável, quer pela natureza específica do negócio, quer pelos objetivos visados pela Administração.

    O art. 25 apresenta uma lista apenas exemplificativa de casos em que a licitação é inexigível. Assim, sempre que a Administração não puder realizar uma licitação por não existir viabilidade de competição, aplica-se a hipótese de inexigibilidade, ainda que a situação não se enquadre perfeitamente num dos incisos do art. 25.

     

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

    GABARITO: CERTO.

     

  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     (✖)  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ᕦ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) 凸(¬‿¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ☆♪ (☞゚∀゚)☞  ☆♪

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:



    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

     _/|''|''''\__    (°ロ°)☝ 
    '-O---=O-°

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.ht

  • A administração, diante da necessidade premente de determinado serviço técnico de natureza singular, contratou a empresa de Ricardo L., de notória especialização em auditoria financeira e tributária, sem a realização de licitação. A partir desse exemplo hipotético, e com base na Lei n.º 8.666/1993, é correto afirmar que: A administração agiu de acordo com a legislação, sendo inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição.


ID
839977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito do controle e
responsabilização da administração.

O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração.

Alternativas
Comentários
  • Esta é uma questão polêmica. O conceito de caso fortuito não é uniforme na doutrina e a questão não menciona omissão.
    Provavelmente, foi considerada errada por ser taxativa e não comportar exceção (conforme grifo em vermelho) e, no direito nada é absoluto.
    O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração.
    De fato, o enunciado traz a regra geral, ou seja, o caso fortuito em regra é excludente da responsabilidade civil do Estado. No entanto, alguns doutrinadores, como Maria Sylvia Di Pietro e Celso Antônio Bandeira de Mello, lecionam que, mesmo restando caracterizado o caso fortuito, em alguns casos a responsabilidade da administração não pode ser excluída. Seria o caso de que um veículo da administração viesse a colidir com o de um particular por defeito nos freios, por exêmplo.
    Conforme ensinam Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo em Direito Administrativo Descomplicado 19ª edição (pag. 770), o entendimento majoritário é o de que o caso fortuito e força maior – sem distinção entre ambos  – devem ser excludentes da responsabilidade civil da administração pública.

  • Fundamentos contários ao gabarito dado pela banca:
    Teorias sobre a Responsabilidade Civil do Estado
    Teoria Subjetiva: Só se fala em tal tipo de responsabilidade na prática de condutas ilícitas.
    Elementos: a) conduta do Estado; b) existência de dano; c) nexo causal entre aquela conduta e este dano; d) culpa ou dolo do agente. Faltando qualquer um desses elementos, não haverá responsabilidade do Estado.
     A vítima tinha uma tarefa difícil de indicar o agente público culpado. Assim, a responsabilidade sai da culpa ou dolo do agente e passa à culpa do serviço (teoria francesa chamada de faute du service) – a vítima não precisava mais demonstrar o agente, mas simplesmente apontar a falta do serviço ou sua ineficiência. No Brasil, ela é chamada de culpa anônima.
    Teoria Objetiva: prevista desde a CF de 1946 e é a regra geral até os dias de hoje. Ela é usada tanto na conduta lícita como na conduta ilícita. Elementos: a) conduta; b) dano; c) nexo de causalidade. Não há dolo ou culpa!
    Há duas teorias para excluir tal responsabilidade:

    Teoria do risco integral: a responsabilidade objetiva não pode ser excluída.
    Teoria do risco administrativa (adotada no Brasil): a responsabilidade civil do Estado pode ser excluída.
    A exclusão da responsabilidade no Brasil (teoria do risco administrativo) é a comprovação da ausência de um dos elementos (a) conduta; b) dano; c) nexo de causalidade.). Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima são exemplos de exclusão da responsabilidade do Estado. Mas, se a ausência de tais elementos da responsabilidade puder ser comprovada de outra forma, também poderá ser excluída a responsabilidade do Estado.
    A culpa concorrente da vítima não exclui a responsabilidade do Estado, mas o valor da indenização dos prejuízos deve ser reduzido.
    Existem exceções à teoria do risco administrativo, adotando-se a teoria do risco integral. Isso ocorre em 3 situações: a) material bélico, b) dano ambiental, c) dano radioativo.

    Referência: Aulas ministradas pela Profª Fernanda Marinela na rede LFG.
  • Gab: ERRADO!!!
    Caso fortuito e força maior:
    Há grande discussão na doutrina quanto aos conceitos de caso fortuito e de força maior.
    Alguns autores sustentam que o caso fortuito está associado a eventos inevitáveis decorrentes da atuação do homem, ao passo que a força maior associa-se a eventos irresistíveis da natureza.
    Já outros, como Maria Sylvia Di Pietro, Celso Antônio Bandeira de Mello, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo não adotam esse critério de distinção, posicionando-se da seguinte maneira:
     Força maior: consiste num evento externo, inevitável e invencível ou irresistível, estranho a qualquer atuação da
    Administração, como, por exemplo, um furacão.
    • Caso fortuito: consiste num evento interno, decorrente de uma atuação da Administração, cujo resultado é inevitável e invencível ou irresistível. 
    O Supremo Tribunal Federal em seus julgados não tem feito distinção entre essas figuras, considerando que ambos são excludentes da responsabilidade estatal na modalidade risco administrativo, pois na condição de eventos externos à atuação administrativa rompem o nexo causal entre a conduta estatal e o dano.
    Quando a conduta estatal for omissiva (omissão), hipótese que será aplicada a teoria da culpa administrativa (responsabilidade subjetiva), caso fortuito e força maior serão excludentes da responsabilidade estatal, salvo se o Estado contribuiu para ocorrência do dano. Imagine uma árvore que em função de uma tempestade caiu sobre um veículo particular. Inicialmente, não há nenhuma relação entre o dano e o Estado. Porém, a situação muda se ficar demonstrado que os moradores já haviam alertado o Poder Público de que a árvore estava com seu tronco podre e prestes a cair.
    Nesse caso, a omissão da Administração Pública contribuiu para o evento danoso. Responderá, portanto, de forma subjetiva, pois sua omissão decorreu de culpa.
    Sendo comissiva (ação) a conduta estatal, surge a controvérsia doutrinária.Para aqueles que seguem as lições de Celso Antônio Bandeira de Mello, nas hipóteses de força maior a responsabilidade estatal será afastada por ausência de nexo causal (no ex. de Marcelo A. e Vicente P.: um terremoto que arremessa um veículo oficial sobre
    propriedade particular, causando danos).
    Continuando...
  • Já nas hipóteses de caso fortuito, essa corrente sustenta que haverá responsabilização estatal, ainda que o resultado seja inevitável e irresistível. Dessa forma, no exemplo do freio do veículo público que falhou, apesar de estar em perfeito estado de conservação, responderia a Administração Pública pelos danos causados na colisão.
    Importante ressaltar que o STF não tem feito distinção entre caso fortuito e força maior.
    Fonte: Professor Armando Mercadante - Ponto dos concursos
    Bons estudos!!!
  • Caso fortuito é um evento interno. Configura-se quando todas as medidas de segurança são tomadas e mesmo assim o resultado é diverso do pretendido. Ex.: Mesmo construindo a ponte na melhor forma possível ela cai. Nesse caso, o Estado será responsável pelos danos.
    A regra é a responsabilidade objetiva do Estado, porém em certos casos tal responsabilidade poderá ser:
    a) excluída nas hipóteses de força maior ou culpa exclusiva da vítima;
    b) atenuada na hipótese de culpa concorrente da vítima.
  • Compreendendo a assertiva em poucas palavras:

    Excludente não significa excluir, mas sim poder ser excluída. 
    A questão se faz absoluta incorrendo assim do erro, pois pode ser excluída não é o mesmo que será excluida.
  • O assunto é delicado. A banca deveria especificar de onde é o entendimento pois segundo o entendimento do STJ somente a força maior seria excludente de responsabilidade, já o STF não faz distinção entre  força maior  e caso fortuito sendo excludente os dois.    N ksfdjgpdhgdgdfgdf

    No final quem se lasca são os concurseiros pois se já é dificil estudar imagine com entendimentos controversos e bancas dificultando sua vida. :-(
  • Segundo Di Pietro e Bandeira de Melo (apud Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Adm. Descomplicado, ed. 20ª, pg 790), "Caso fortuito seria sempre um evento interno, decorrente de uma atuação da administração (...), sendo somente as situações de força maior excludentes da responsabilidade civil objetiva da administração e suas delegatárias, já que nessa situação o dano não decorre de atuação do Estado". Argumentam ainda que, no caso fortuito, por ser um dano decorrente de uma atuação da administração, embora o evento danoso resulte de situação em que inexiste qualquer culpa , há o dano e o nexo causal por se tratar de responsabilidade por atuação. De acordo com os autores, as características apresentadas na questão descrevem o caso de força maior.
    Talvez foi esse o entendimento adotado pelo Cespe para elaborar a questão, mesmo sendo este posicionamento minoritário. Resta saber se, em uma próxima questão sobre esse tema, a banca irá adotar o mesmo entendimento. 
  • Independentemente das diversas interpretações sobre o conceito de caso fortuito ou força maior, acho que o mais importante para dizer se o Estado poderá ser responsável ou não é saber se houve omissão ou não de sua parte numa situação de caso fortuito ou força maior. Como no enunciado da questão não diz EXPRESSAMENTE E OBJETIVAMENTE isso (que houve omissão ou não), fica meio subjetivo, não dá para afirmar com toda certeza que o Estado não vai responder pelo dano ou vai responder pelo dano. Estou errado? Viajei?
    Minha lógica:
    Ok, houve um caso fortuito ou força maior (como uma tempestade) ... o Estado fez tudo que poderia fazer para evitar? Se sim (limpou os bueiros, mas o volume da chuva foi absurdamente inesperado) = Não responde ... Se não (omissão - não limpou os bueiros adequadamente) = Responde pelo dano.

    Pena que a banca colocou o gabarito definitivo como Errado, mas nao divulgou justificativas para manutenção do mesmo.
  • Caso Fortuito: consiste num evento interno. Acidente de trânsito
    Força Maior: consiste num evento externo. Furação
    REGRA (STF): Excluem a Responsabilidade do Estado
    EXCEÇÃO(Doutrinadores):
    1)Omissão  -> teoria da culpa administrativa (Resp.Subj), se o Estado contribuiu para a ocorrência do dano. Árvore que cai em cima do carro.
    2)Comissiva-> Caso fortuito - Responde
                        ->  Força maior - Afasta a responsabilidade
  • Pois é galera... ainda estou em dúvida sobre esse assunto, vejamos alguns posicionamentos que a banca já teve:
    Prova: CESPE - 2007 - DPU - Defensor Público
    Como a responsabilidade civil do Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva, surge o dever de indenizar se restarem provados o dano ao patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre este e o comportamento do preposto. No entanto, o Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva quando provar que o evento danoso resultou de caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por culpa exclusiva da vítima. 

    Prova: CESPE - 2007 - TJ-TO - Juiz
    Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta.
    c) Segundo entendimento do STF, ao desempenho inconstitucional da função de legislador é aplicável a responsabilidade civil do Estado.
    a) São excludentes da responsabilidade civil do Estado a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro, caso fortuito ou força maior. (ERRADO)

    Prova: CESPE - 2009 - DPE-PI - Defensor Público

    Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado, na esteira da jurisprudência dos tribunais superiores, assinale a opção correta.
     a) Segundo decisão recente do STF, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é também objetiva relativamente aos não usuários do serviço.
    e) A força maior e o caso fortuito, ainda que determinantes para a ocorrência de evento danoso, não podem ser considerados como excludentes de responsabilidade do Estado. (ERRADO)

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-MT - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Assinale a opção correta relativamente à responsabilidade civil do Estado.
    d) A força maior, como acontecimento imprevisível e inevitável, estranho à vontade das partes, não gera a responsabilidade civil do Estado.

    Creio, então, com base nessa última prova que o erro da questão em tela está na troca de definição de (caso fortuito x força maior) 

    Bons estudos a todos!!!
    Fiquem com Deus
  • Eu acho que a banca trocou os conceitos. Na verdade, este conceito é de força maior. Cespe normalmente segue o entendimento da Maria Sylvia Di Pietro. Ela fala que força maior é o fato “imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes”. “Não há nexo 
    de causalidade entre o dano e o comportamento da administração”. Já, caso fortuito é quando  o dano seja decorrente de ato humano ou falha da administração, como é o caso de rompimento de uma adutora ou falha em um cabo elétrico, não há isenção de responsabilidade, sendo que mesmo no caso de força maior, a responsabilidade do Estado poderá ocorrer se além do fato danoso derivado de força maior estiver presente a omissão do estado em prestar determinado serviço. É o caso de enchentes em que ficar comprovado que se o Estado tivesse executado os serviços de limpeza de rios, bueiros isso teria evitado o dano. Trata-se de responsabilidade subjetiva por omissão e não de responsabilidade objetiva.

    Ela adotou o posicionamento da Di Pietro, por exemplo, nesta questão:
     
    Prova: CESPE - 2010 - TRE-MT - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Assinale a opção correta relativamente à responsabilidade civil do Estado.

    Questão 35
    d) A força maior, como acontecimento imprevisível e inevitável, estranho à vontade das partes, não gera a responsabilidade civil do Estado.
    Essa questão era de múltima escolha, e essa foi considerada como a correta, SEM MUDANÇA DE GABARITO!
     
     
  • GABARITO ERRADO



    O caso fortuito
    ,
     como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração.

    o certo seria:

    A FORÇA MAIOR, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração.
  • De acordo com Celso Antônio Bandeira de Melo e Maria Sylvia de Di Pietro,o caso fortuito não é excludente da responsabilidade civil do Estado. Para esses autores somente a  força maior é uma causa de excludente da responsabilidade civil do Estado.
     

    O livro do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 20ª ed, na página 790 no antepenúltimo parágrafo explica de forma mais aprofundada, com discordância, o pesamento desses dois autores.
  • Isso é uma posição minoritária e não chega nem perto de ser absoluta! Respondendo á algumas perguntas sobre o tema, percebi que o CESPE tem um posicionamento muito polêmico a respeito do mesmo ou então não está sabendo elaborar as questões!!
  • não acredito que o cespe cobra isso... rsrs
    esse tema é historicamente controvertido, sendo que muito dos autores que fazem diferenciação entre um e outro optam por tratá-los igualmente em razão da interminável discussão sobre qual é qual.
  • Cespe deve estar seguindo entendimento de Maria SYlvia Di Pietro e Celso Antônio Bandeira de Mello, os quais afirmam  que" temos uma situação de força maior quando estamos diante de um evento externo, estranho a qualquer atuação da administração, que, além disso, deve ser imprevisível e irresistível ou inevitável. Dessarte, tanto seria evento de força maior um furacão, um terremoto, como também uma guerra, uma revolta popular incontrolável.
    Diversamente, o caso fortuito seria sempre um evento interno, ou seja, decorrente de uma atuação da administração. O resultado dessa atuação é que seria inteiramente anômalo, tecnicamente inexplicável e imprevisível. Assim, na hipótese de caso fortuito, todas as normas técnicas, todos os cuidados relativos à segurança, todas as providências exigidas para a obtenção de um determinado resultado foram adotadas, mas, não obstante isso, inexplicavelmente, o resultado ocorre de forma diversa daquela prevista e previsível. 
    Adotadas essas definições de força maior e caso fortuito, defendem os dois administrativistas em apreço que somente as situações caracterizadores de força maior excluem a responsabilidade civil objetiva da administração pública e suas delegatárias. Isso porque, nas situações de força maior, o dano não decorre de atuação do Estado, mas do próprio evento caracterizado como força maior. 
    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado Ed. 18º págs 738 e 739 
  • CESPE, sua danadinha. De acordo com o STF, entendo que a resposta deve ser "certo" . De acordo com a doutrina minoritária, a resposta deve ser "errado". Qual assinalar? Vou com o STF, qualquer coisa entro com recurso mostrando que o tema é controvertido. PUTS, errei. (Pensamentos de um concurseiro, p. 296).

  • Colegas,
    Para mim o cerne da questão não é a distinção caso fortuito/força maior.
    Acredito que a banca vislumbrou a hipótese em que, embora tenha havido um evento imprevisível e inevitável, a Administração se omitiu em agir previamente. É o caso da responsabilidade por omissão, que depende do elemento culpa; ex: Estado não limpa bueiros, e forte enchente causa estragos na cidade; se o lesado provar que a ação Estatal poderia prevenir os prejuízos, terá direito a indenização.

  • Na minha opinião, o gabarito está errado!

    Não cabe discutir o conceito de caso fortuito ou de força maior. Esse conceito é irrelevante para resolver a questão.

    O que importa saber é que NEM SEMPRE o caso fortuito será causa excludente de responsabilidade civil do Estado. Veja-se, por exemplo, a hipótese falta de fiscalização em áreas de risco, como morros e encostas; caso um temporal atinja o local, ainda que a chuva não tenha sido prevista pelos órgãos de meteorologia, o Estado indenizará por sua conduta omissiva em prevenir a ocupação do local e, portanto, o caso fortuito não será excludente de responsabilidade civil.

    Assim, temos:
    1) Caso fortuito capaz de excluir a responsabilidade do Estado;
    2) Caso fortuito incapaz de excluir a responsabiliade do Estado.

    A questão coloca a hipótese de caso fortuito como excludente de responsabilidade civil do Estado, logo, nesse caso, se o fato é excludente, é óbvio e evidente que não haverá responsabilização, porque ela foi excluída.





  • E vai continuar errando pra sempre.
    É tão difícil saber quando o examinador vai adotar o posicionamento minoritário, que fico por vezes desanimada. Minhas amigas estão escolhendo a roupa pra balada e eu aqui perdendo minhas energias para entender o que pretende o examinador. 
    Só Jesus na causa!
  • O erro é muito simples "razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração."


    Claro que pode, vamos a uma situação hipotetica..
    - Uma arvore cai em cima do seu carro durante uma tempestade, isso é um caso fortuito de força maior um acontecimento imprevisível.. claro que você pode entrar com uma ação judicial contra o poder publico para requerer o reparo, pode alegar que ouve omissao da prefeitura que deixou de realizar a manutenção necessária à conservação da árvore existente...
    Questão simples não cabe polemica.
  • Fernando,

    Não acho essa questão tão simples assim, não. Até porque nem os doutrinadores e o STF se acertam no que diz respeito a caso fortuito e motivo de força maior.
    O que eu consegui perceber resolvendo questões do CESPE e da ESAF, é que motivo de força maior sempre exclui nexo causal e culpa do Estado e que caso fortuito quanto expresso “EXTERNO À ADMINISTRAÇÃO”, também exclui culpa do Estado. Agora se eles falam somente caso fortuito, o Estado pode ser responsabilizado, sim.

    Para muitos doutrinadores, se o agente público está dirigindo um carro na mais perfeita paz e santa ordem, o pneu estoura por obra do acaso e o carro bate, machucando um terceiro, O ESTADO É RESPONSABILIZADO SIM !!!! Eles chamam esse caso de caso fortuito interno ou apenas caso fortuito (pq cabe discussão se houve ou não culpa da administração em ver se o carro estava ok, mas tb podem alegar que isso poderia acontecer com qq um).

    Parabéns se vc acha isso simples, nem quero saber o que vc acha complicado!

    PS: Desanima não, Gisele !!!!! Vc vai ter muitas oportunidades de ir para sua balada depois que passar no concurso...
  • Já me deparei com essa questão umas 10 vezes, e simplesmente errei todas elas, então resolvi anotar no meu caderno para nunca mais esquecer:

    Para o cespe: o causa fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitáel, e completamente alheio a vontade das partes (ok, até aí tudo bem). ENTRETANTO, o dano daí decorrente pode, SIM, ser imputado a administração pública. Sendo esta posição adotada por uma DOUTRINA MINORITÁRIA, como afirma Di Pietro, e como afirma o CESPE, que também está se tornando um doutrinador, hehe.

  • Por isso que não podemos desistir dos estudos. Uma dúvida anterior, com toda certeza, será esclarecida posteriormente, basta não desistirmos e mantermos sempre o foco. Essa questão é daquelas que a gente aprende para nunca mais errar, principalmente quando nos empenhamos para buscar a resposta.

    Transcrevo as palavras de Alexandre Mazza, do Manual de Direito Administrativo, 2012:


    "O direito positivo brasileiro, com as exceções acima mencionadas, adota a responsabilidade objetiva na variação da teoria do risco administrativo. Menos vantajosa para a vítima do que a do risco integral, a teoria do risco administrativo reconhece excludentes da responsabilidade estatal. Excludentes são circunstâncias que, ocorrendo, afastam o dever de indenizar. São três:

    a) culpa exclusiva da vítima: (...);


    b) força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Exemplo: erupção de vulcão que destrói vila de casas. Já no caso fortuito, o dano é decorrente de ato humano ou de falha da Administração. Exemplo: rompimento de adutora. O caso fortuito não exclui a responsabilidade estatal;

    c) culpa de terceiro: (...)".

    O livro do Mazza é todo voltado para concursos e ele ainda traz questões anteriores propostas pela CESPE, inclusive uma bem específica para este trecho, comprovando o que as colegas já citaram sobre ser esta a posição adotada pela banca:


    Obs: Colega Maria Fernanda, obrigada por abrir meus olhos :*
  • O que exclui a responsabilidade é Força Maior(Natureza) sem nexo causal com a omissão estatal.
    Pode excluir caso não haja nexo causal. Ou seja, não exclui quando o Estado concorre, devendo nesse caso aplicar a responsabilidade subjetiva, com a comprovação da culpa ou dolo do Estado.

    EX: Bueiro entupido por omissão do Estado e ocorre uma enchente, nesse caso a nexo entre a tragédia e omissão estatal persiste não havendo excludente.
  • galera ,é o seguinte: em minha opinião esta questão está errada não pelos conceitos distintos de caso fortuito e força maior,até porque nem o próprio STF fez,então o ponto crucial da questão é em generalizar que todo caso fotuito ou força maior  não imputará em responsabilidade para administração pública, ex: uma enchente causada por fortes chuvas ( caso fortuito ou força maior,sem fazer distinção) numa cidade venha causar prejuízos a população,logo,teremos que ver se este fenômeno da natureza foi exclusivamente o motivo da enchente,ou se houve falta de serviço da administração em tomar os cuidados necessários com as galerias,desta maneira,ainda por ter sido um fenomeno da natureza,Admnistração Publica concorreu para o evento danoso. espero ter ajudado... DEUS É FIEL...

  • Pelos comentários já expostos poucos pensaram como eu. Porém, achei a questão bem simples.  Aqui, o principal não é saber se caso fortuito ou força maior é excludente da responsabilidade estatal (já que há divergência até na doutrina). Mas sim, saber se o evento ocorrer será ele imputado a Administração? Sim, desde que ocorra a omissão do Estado.
    Cobra-se, aqui, a Teoria da falta do serviço, da falta da Administração, da culpa do serviço, da culpa da Administração ou da culpa anônima. Esta teoria aplica-se aos danos decorrentes de caso fortuito ou força maior, quando presente no evento lesivo a falta do serviço.
  • para ser excluída a responsabilidade do Estado, em virtude de caso fortuito/força maior,  é preciso que sua ação/omissão não haja contribuído para a ocorrência do dano. 
  • Caso a questão já tenha sido esclarecida por alguém, segue o comentário a título de complemento.

    A questão inverteu o conceito de Força Maior com Caso Fortuito, conforme Alexandre Mazza.

    Segue essa questão do CESPE

    A prova de Analista Previdenciário elaborada
    pelo Cespe considerou CORRETA a
    assertiva: “Em caso de fato danoso a
    particular por força maior e culpa da vítima,
    pode haver exclusão da responsabilidade
    do Estado; todavia, o mesmo não ocorre na
    hipótese de caso fortuito”.

    Segundo Alexandre Mazza:

    "Força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Exemplo: erupção de vulcão que destrói vila de casas. Já no caso fortuito, o dano é decorrente de ato humano ou de falha da dministração. Exemplo: rompimento de adutora. O caso fortuito não exclui a responsabilidade estatal"
  • O erro da questão está em dizer que é "Caso Fortuito". NÃO!! O correto é "Força Maior". Portanto, a resposta da questão é "Errado".
  • CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR
    - síntese:
    1º) se considerarmos caso fortuito e força maior como eventos externos à atuação
    administrativa (primeira perspectiva), eles excluem o nexo causal, e são, pois, hipóteses que
    isentam o Estado do dever de indenizar, seja qual for a espécie de responsabilidade
    considerada (objetiva, subjetiva, falta do serviço);

    2º) se considerarmos que a força maior é um evento externo e o caso fortuito um evento
    interno à atuação administrativa (segunda perspectiva, a lição de Bandeira de Mello), a
    primeira rompe o nexo causal, excluindo a responsabilidade do Estado, qualquer que seja a
    modalidade, e o segundo mantém o nexo causal, obrigando o Estado a indenizar nas hipóteses
    de responsabilidade objetiva (não nas hipóteses de responsabilidade subjetiva, quando o dano
    adveio exclusivamente do caso fortuito);

    3º) genericamente falando, o rompimento do nexo causal exclui a responsabilidade do Estado

    fonte: Gustavo Barchet – Direito Administrativo - Eu Vou Passar
  • Entendimento doutrinário mais usual - tem sido aquele pelo qual tanto CASO FORTUITO  quanto FORÇA MAIOR são acontecimentos imprevísiveis, independentes e externos à atuação da Administração, sendo o caso fortuito conhecido como envento da natureza e força maior, evento humano.
     
    Mas, Maria Sylvia entende que apenas a FORÇA MAIOR é acontecimento imprevísivel e externo à Administração, afastando a responsabilidade; enquanto no CASO FORTUITO o dano é devido a um acontecimento imprevisto, mas decorrente da falha da Administração, havendo, portanto, responsabilidade do Estado.
     
    Resumindo o entendimento da professora, podemos dizer que se um poste cai sobre um veículo particular em virtude de uma tempestade ou por ação de um grupo de marginais, estará configurada a FORÇA MAIOR, afastando a responsabilidade estatal (efeitos externos); mas se o poste cai, de repente, sem nenhum desses motivos, haverá o CASO FORTUITO, que não poderá afastar a responsabilidade estatal (a queda, a princípio, foi devida a falhas na construção ou na manutenção)
     
    Fonte: Manual de Direito Administrativo (Gustavo Mello Knoplock)
  • caso fortuito nao exclui a responsabilidade civil do estado, o exemplo mais usual é o rompimento de uma adutora, nesse caso o estado responderá pelos prejuízos causados. 

  • Errei e acabei de ler um capítulo dedicado a este tema no livro do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que para a maioria dos doutrinadores caso fortuito ou força maior são considerados, ambos, excludentes da responsabilidade objetiva da administração,além de não haver distinção entre um e outro, exceto para uma minoria de doutrinadores. Como adivinhar se a questão quer o entendimento da doutrina minoritária ou majoritária?!!! É pra desanimar uma questão dessas...

  • Depois de ler várias vezes a matéria e os comentários aqui expostos cheguei a seguinte conclusão: o erro da questão não esta na diferenciação dos conceitos de caso fortuito e força maior e sim na parte final que diz: razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração. Aqui o examinador quis dizer que a administração não pode responder por nenhum dano, se esse estiver sido causado por caso fortuito o que não é verdade. Mesmo que o dano tenha sido ocasionado por caso fortuito se a administração tiver concorrido para o acontecimento ela respondera. Um exemplo muito bem colado foi o do nosso colega DAVI MOREIRA se uma adutora rompe estamos diante de um caso fortuito, afinal de contas ninguém poderia prever que isso ia acontecer, no entanto se ela rompeu é pq houve alguma falha de instalação ou de planejamento por parte de alguém. Sendo assim o Estado terá que responder, uma vez que o caso fortuito se deu por causa da prestação de um serviço mal feito, onde o Estado tinha o dever de fiscalizar e corrigir possíveis falhas  mas não fez.

  • Continuo achando que o erro também está na definição, dizer que um caso fortuito é imprevisível, ou ainda inevitável é forçar a barra de mais, pelo meno no campo teórico do significado das palavras, e até mesmo dentro da doutrina do direito.

    Mas a última parte como leva a um raciocínio restritivo da impossibilidade do dano também por caso fortuito também está errado. Ex.: atividade nuclear.

  • Caso fortuito ou força maior realmente são causas excludentes da responsabilidade do Estado. No entanto, é possível responsabilizar o Estado por um dano decorrente de caso fortuito ou força maior, pois há situações em que o resultado danoso não decorra tão somente das excludentes supracitadas, por isso a incorreção do item. Acredito ser infrutífera a discussão entre a distinção de caso fortuito ou força maior na questão em tela, uma vez ser irrelevante para resolve-la e tb por ser um ponto divergente na própria doutrina.


  • Entendo que a questão não está errada devido as definições de caso fortuito ou força maior, mas pelo fato de existir possibilidade de danos decorrentes dessas espécies de acontecimentos poderem ser imputados à Administração, apesar de serem, em regra, excludentes da responsabilidade civil do Estado.

    O professor Denis França, aq do QC, explica isso em suas aulas sobre esse tópico. Ele faz uso do seguinte exemplo: Imaginem que ocorra alagamento das ruas de uma determinada cidade ( força maior ou caso fortuito), no entanto fica comprovado que se o Estado tivesse executado as obras e/ou manutenções corretas não ocorreria alagamento apesar do excesso de água, nesse caso o fenômeno natural não seria excludente da responsabilidade do Estado. (parafraseei)

  • Entendo que existem questões, em se tratando de CESPE, que são uma verdadeira "aventura". Sinceramente, não perco meu tempo com elas. Sabe aquele tipo de questões que o mesmo CESPE em uma prova a resposta é "certo" e em outra a resposta é "errado"? Pois é, eu simplesmente não dou atenção, porque tentar entender vai me deixar louca e não vai adiantar nada. Essa é uma delas! 

  • Pessoal.. é só uma observação que julgo ser válida!

    Já está recorrente em questões do CESPE que, para eles, "CASO FORTUITO NÃO É EXCLUDENTE", apenas " CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA, CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIROS e FORÇA MAIOR".


    Outra coisa é:

    CASO FORTUITO - Inevitável - Imprevisível

    FORÇA MAIOR - Inevitável - Previsível


    Tá ai a dica! No entanto, o melhor mesmo é estudar!

  • O CESPE utilizou-se da Prof. Di Pietro ao entendimento de que força maior é uma causa de excludente de responsabilidade estatal que consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes. 


    E  caso  fortuito,  para  a  autora,  não  seria  causa excludente de responsabilidade. 


    www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Edson Marques

    Gabarito: Errado.

  • Para o cespe, caso fortuito e força  maior são  coisas diferentes.   Sendo que apenas a força maior exclui  a responsabilidade do Estado . Força Maior é um acontecimento  imprevisível,  involuntário  e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação  estatal e  o prejuízo  sofrido pelo particular.  Ex: erupção  de vulcão  que destrói vilas e casas . Já  no caso fortuito , o dano é  decorrente  de ato humano ou de falha da administração. Ex: rompimento  de adutora. O CASO FORTUITO NÃO  EXCLUI A RESPONSABILIDADE  ESTATAL. 

    (CESPE-analista  previdenciario)  "Em caso de fato danoso a particular por força  maior e culpa da vítima,  pode haver exclusão  da responsabilidade  do Estado; todavia,  o mesmo não  ocorre na hipótese  de caso fortuito " GABARITO : CERTO 

    Fonte : Manual de  Direito administrativo.  Alexandre  Mazza


  • Têm questões que favorecem a quem não estuda. 

  • Caso fortuito é um evento interno da Administração, não rompe o nexo causal e o Estado terá que indenizar o particular. 

  • O CESPE seguiu o entendimento dos professores Celso Antônio Bandeira de Mello e  Di Pietro.

    Eles entendem que:

    FORÇA MAIOR: eventos da natureza e atos de terceiros - imprevisíveis, irresistíveis e inevitáveis e SEM relação com atuação do Estado.

    ex.: enchente, terremoto, arrastão, guerra, etc.

    CASO FORTUITO: evento interno à própria atuação administrativa. Por ser imprevisível e inevitável, gera resultados imprevisíveis e inevitáveis. Todavia, NÃO AFASTA A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. NÃO rompe o nexo causal.

    ex.: rompimento de uma adutora. 


  • o Erro está na negativa "não pode". Em algumas situações o caso fortuito atenua a responsabilidade.

  • Errado. Não necessariamente seja imprevisível, você pode saber que vai chover, mas não consegue evitar a chuva.

    Você sabe que vai cair uma tempestade e chover um Diluvio, toma ações preventivas, mas não vai conseguir salvar todos os danos possíveis.

  • CASO FORTUITO: Fenômenos internos da administração!!

    FORÇA MAIOR: Fenômenos EXTERNOS --> Fenômenos da natureza... ou conduta de terceiros ( que não representam as pessoas jurídicas de direito público)
  • A questão está errada,pois há resalva nela.

    A ADM pode ser culpada pela OMISSÃO.

    Do jeito que a questão cogitou parece que a ADM publica é excludente em todos os casos de caso FORTUITO e etc...
    Oq não é verdade pois se for omissa sera responsabilizada.

  • O raciocínio é estranho, mas o CESPE adota assim:



    Caso fortuito = Natureza - Não afasta a responsabilidade civil do Estado

    Força Maior = Homem - afasta a responsabilidade civil do Estado

  • O tema concernente às causas excludentes da responsabilidade civil do Estado é de índole doutrinária, e, em assim sendo, quase sempre, há espaço para posições divergentes. Na hipótese, é isto o que ocorre. Temos diferentes posturas doutrinárias, acerca da matéria, o que acaba por interferir na resposta a ser dada à questão, a depender da orientação adotada.  

    Ao que tudo indica, a julgar pelo texto utilizado no enunciado, a Banca extraiu a questão da obra de Maria Sylvia Di Pietro, para quem, ao contrário do afirmado na questão, o caso fortuito não é causa excludente da responsabilização estatal.  

    A propósito, confira-se a seguinte passagem, no bojo da qual a sobredita doutrinadora diferencia o caso fortuito da força maior:  

    "Força maior é o acontecimento imprevisível inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade, um terremoto, um raio. Não sendo imputável à Administração, não pode incidir a responsabilidade do Estado; não há nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administração.  

    Já na hipótese de caso fortuito, em que o dano seja decorrente de ato humano, de falha da Administração, não ocorre a mesma exclusão; quando se rompe, por exemplo, uma adutora ou um cabo elétrico, causando dano a terceiros, não se pode falar em força maior." (Direito Administrativo, 20ª edição, 2007, p. 608).  

    Note-se como a Banca - propositalmente, é claro - reproduziu o texto da Prof. Di Pietro, pertinente à força maior, atribuindo-o, todavia, ao caso fortuito, no óbvio intuito de tornar a assertiva incorreta.  

    À luz dessa doutrina, pois, a afirmativa deveria ser reputada como errada.  

    É válido ressalvar, contudo, que a posição da Prof. Di Pietro não parece ser majoritária em nossa doutrina. Com efeito, a maior parte dos doutrinadores pátrios entendem que o caso fortuito é, sim, causa excludente de responsabilidade estatal, devendo, inclusive, ser equiparado à força maior, no que diz respeito às consequências jurídicas ocasionadas.  

    Esta observação, aliás, consta do livro de Fernanda Marinela. Confira-se:  

    "Na hipótese de caso fortuito, há divergência doutrinária quanto ao seu reconhecimento como excludente da responsabilidade objetiva, apesar de a doutrina majoritária o incluir na lista." (Direito Administrativo, 6ª edição, 2012, p. 983).  

    Nada obstante não ser a posição majoritária na doutrina, não me parece ser caso de questão passível de anulação, porquanto as Bancas têm liberdade de professarem esta ou aquela postura doutrinária, sendo certo que não há, na espécie, violação a texto direto de lei.  

    Com as ressalvas acima, o gabarito é mesmo
    ERRADO.
  • Bem lembrado Louriana !!!

  • Louriana é o contrário, força maior = ação da natureza...caso fortuito humana

  • Estranho. Assisti as aulas do qconcursos e o professor disse que caso fortuito e caso de força maior são considerados pela doutrina majoritaria a mesma coisa.

  • Dauber, o tema do caso fortuito e força maior não é questão pacífica na doutrina, pois há vários conceitos para cada um deles ou para os dois quando considerados expressões sinônimas.

    Se aparecerem juntos, podemos interpretar como ato  cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.  Então afastará a responsabilidade do Estado:


    A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados. CERTO



    Mas se aparecerem separadamente, o CESPE considera:

    Caso fortuito -  Não afasta a responsabilidade civil do Estado

    Força Maior  - afasta a responsabilidade civil do Estado





    Em caso de fato danoso a particular por força maior e culpa da vítima, pode haver exclusão da responsabilidade do Estado, todavia o mesmo não ocorre na hipótese de caso fortuito CERTO

    A força maior, como acontecimento imprevisível e inevitável, estranho à vontade das partes, não gera a responsabilidade civil do Estado. CERTO

  • Segundo Di Pietro:


    FORÇA MAIOR é acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade, um terremoto,

    um raio. Não sendo imputável à Administração, não pode incidir a responsabilidade do Estado; não há nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administração.


    Já o CASO FORTUITO - que não constitui causa excludente da responsabilidade

    do Estado - ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato humano ou de

    falha da Administração; quando se rompe, por exemplo, uma adutora ou um cabo

    elétrico, causando dano a terceiros, não se pode falar em força maior, de modo a

    excluir a responsabilidade do Estado.


    Nessa questão o examinador seguiu a doutrina de Di Pietro, porém trocou os conceitos, portanto, gabarito E. Errei a questão, mas apreendi o entendimento da banca. Essa é a parte boa quando se erra, aqui no QC, uma questão.

     


  • ORAÇÃO CORRETA

    FORÇA MAIOR, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente ALHEIO À VONTADE DAS PARTES, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração.


    ***O caso fortuito, consiste num evento interno que decorre de uma atuação da administração, já a força maior é um evento estranho a qualquer atuação da administração.


  • Lei dos concursos já!!!


  • peito comentário Graciele!! ;)

  • O erro está em falar que "não pode o dano daí decorrente(caso fortuito) ser imputado à administração.", pois temos que ele também pode atenuar a responsabilidade da administração. Logo, questão errada. 

  • Gente, a questão tá falando de força maior (acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável) Ex.: erupção de um vulcão que destrói casas...


    Caso fortuito não é excludente de responsabilidade estatal. O caso fortuito é um dano decorrente do ato humano ou falha da administração. Ex.: o rompimento de uma adutora. (por isso, há a responsabilidade estatal)


    Os casos excludentes que afastam o dever de indenizar, são 3: Culpa exclusiva da vítima, força maior e culpa de terceiro.


    Fonte: Mazza, 4ª edição.

  • vi em um comentario que o caso fortuito se divide em 2 o inteno e o externo

    sendo interno o estado responde objetivamente

    sendo externo exclui a responsabilidade do estado.

  • A doutrina marjoritária considera sim o caso fortuito como excluente, porem essa questão é de 2012, será o posicionamento da banca não mudou?

  • questão fdp. mas acertei pelo seguinte critério:

    o caso fortuito é causa excludente OK, mas por exemplo, se tiver uma chuva forte, e inundar a cidade inteira, mas essa inundação não foi por culpa só da chuva, mas pelos bueiros estarem entupidos de sujeira por que a adm.pública foi falha ao limpar esses boeiros, a causa excludente não será afastada totalmente.

    posso estar errado, mas por esse critério acertei a questão kkkkk

  • caso fortuito não é excludente de responsabilidade civil do estado.

  • O caso fortuito, como excludente de responsabilização, é matéria puramente doutrinária, ou seja, a banca coloca o gabarito que quiser.

    Maria Sylvia Di Pietro: Caso fortuito não é excludente de resposabilização da adm.

    Helly Lopes e Celso A. B. de mello: São excludentes: O caso fortuito e eventos de força maior.

    Como se espera da cespe, sempre vai f@#$% o concurseiro.

  • Essa divergências na doutrina ferram com qualquer um, é preciso ser um mestre na adivinhação para saber qual o entendimento que o cespe quer. Eu que estudei pelo Hely e Celso A, errei. #afemaria

     

  • Meu jesus ,KKKKKKK

    Toda vez que erro essa questão tenho mais ÓDIO da Di Pietro.

    Sem falar que pra ela Risco Adm e Risco integral são termos sinônimo, isso me deixa tipo "WHAT FU#*?"

    Vai estudar Hely Lopes Meirelles Tia, facilita pra nós...

    Sou ousado msm,mando doutrinador estudar XD

  • Questões como esta deveriam ser banidas dos concursos é um verdadeiro absurdo. Quer cobrar desgraça de doutrina, pelo menos coloque o nome do fdp doutrinador que não tem o que fazer. Pelo menos o concurseio pode se posicionar em relaçao as divergências. Que absurdo fico pirado com isso da cespe

  • a questão estaria certa se são fosse por esse trecho "consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes", que pertence aos de força maior.....

  • nesse tipo de questao so acerta quem perceber o pulo do gato

     

     

     

  • ERRADO. Caso fortuito não é excludente, força maior em regra é excludente, pois pode acarretar responsabilidade subjetiva por omissão. Dica. O comentário do professor poderia ser objetivo e resumido, pois tenho livros aqui, se fosse para ler tantas palavras, leria o livro a cada questão que fizesse. Aqui são questões, não um curso. Basta fundamentação clara e concisa. 

  • segundo a jurisprudência do STC (supremo tribunal do cespe), a questão está errada e pronto... 

    segundo meus entendimentos, fortuito tem a ver com eventos da natureza, e força maior, com ação humana, mas... se o STC decretou ta decretado...

    vô te contar viu...

  • Conceito de forçar maior,todavia caso fortuito não é excludente da responsabilidade estatal.

  • É exatamente como Tarcísio Gonçalves disse. Esse é o erro da questão que tentou misturar caso fortuito e força maior.

  • Parabéns se você chegou até aqui.

  • Matei essa questão lembrando que o Fortuito interno gera resp Civil...E sem contar, claro, que força Maior que tem a ver com acontecimentos imprevisíveis etc! Gaba: ERRADO
  • ERRADO

    Segue comentário do Professor Edson Marques sobre a questão.

    A questão é uma maldade. Primeiro, pelo fato de que há divergência quanto ao tema. Segundo pelo fato de haver autor que emprega a expressão  como sinônimo de força maior.
    De toda sorte, o CESPE utilizou-se da Prof. Di Pietro ao entendimento de que força maior é uma causa de excludente de responsabilidade estatal que consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes.
    E caso fortuito, para a autora, não seria causa excludente de responsabilidade.

     

  • ERRADO!

    Parei de ler em: "O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado".. Caso fortuito não é causa excludente da responsabilidade..

  • DICA: Pesquisem o q o Cesp. cobra, e não o q vc acha.

     


    2010- A força maior, como acontecimento imprevisível e inevitável, estranho à vontade das partes, não gera a responsabilidade civil do Estado.C ( A questão fez questão de salientar COMO ACOTECIMENTO [...] estranho a vontade das partes; Se é ESTRANHO A VONTADE DAS PARTES não a o que se falar em OMISSÃO do Estado e RESPO.SUB ou OBJ.)

     

     

    Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado:

     

    - Culpa exclusiva da vítima;
    - Atos exclusiva de terceiro: Ex: Atos de de multidões (só se responsabiliza se ficar comprovado o Estado pode ser responsabilizado, mas somente de forma subjetiva. Assim, o particular lesado deverá comprovar a omissão culposa do Estado)
    - Caso fortuito e força maior. ( imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes)

     

     

    Atenuantes:

    - Culpa concorrente; (Não exclue mais Atenua)

     

    Obs: o caso fortuito ou força maior EXCLUI a responsabilidade objetiva, mas ADMITE a responsabilização subjetiva em decorrência de omissão do Poder Público. Para José dos Santos Carvalho Filho, se o dano decorrer, em conjunto, da omissão culposa do Estado e do fato imprevisível, teremos as chamadas concausas, não se podendo falar, nesse caso, em excludente de responsabilidade. Assim, a responsabilidade do Estado não será afastada, mas apenas atenuada. (responsabilização subjetiva)

     

    CESPE

     

    2015-A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados. C

     

    2012-O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não PODE o dano daí decorrente ser imputado à administração. E (Pode o dano ser imputado ao Estado? Sim, então Errado)

     

    2007- A responsabilidade civil do Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva, surge o dever de indenizar se restarem provados o dano ao patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre este e o comportamento do preposto. No entanto, o Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva quando provar que o evento danoso resultou de caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por culpa exclusiva da vítima. C

    2007- São excludentes da responsabilidade civil do Estado a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro, (ATO de terceiro e não CULPA de terceiro) caso fortuito ou força maior. E


    2009- A força maior e o caso fortuito, ainda que determinantes para a ocorrência de evento danoso, não podem ser considerados como excludentes de responsabilidade do Estado.E

     

    2015-O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade do Estado, se caracteriza pela imprevisibilidade e inevitabilidade. E (faltou estranho à vontade das partes)

     

    2004-Em caso de fato danoso a particular por força maior e culpa da vítima, pode haver exclusão da responsabilidade do Estado, todavia o mesmo não ocorre na hipótese de caso fortuito.E- DESATUALIZADA

  • Interessante que com o passar do tempo a banca tem uma tendência diversa, já fiz varias questões sobre essa mesma situação e agora que errei percebi que, as questões de 2015 pra frente, o CESPE adota um entendimento que, mesmo no caso de FORÇA MAIOR ou FORTUITO, A RESPONSABILIDADE do ESTADO É EXCLUIDA, como essa questão é anterior 2015 resolvi fazer o teste é acabei ERRADO,mas agora sei que questões antes de 2015 PODE MARCAR  como ( ERRADO) sem medo 

  • O tema concernente às causas excludentes da responsabilidade civil do Estado é de índole doutrinária, e, em assim sendo, quase sempre, há espaço para posições divergentes. Na hipótese, é isto o que ocorre. Temos diferentes posturas doutrinárias, acerca da matéria, o que acaba por interferir na resposta a ser dada à questão, a depender da orientação adotada.   

    Ao que tudo indica, a julgar pelo texto utilizado no enunciado, a Banca extraiu a questão da obra de Maria Sylvia Di Pietro, para quem, ao contrário do afirmado na questão, o caso fortuito não é causa excludente da responsabilização estatal.   

    A propósito, confira-se a seguinte passagem, no bojo da qual a sobredita doutrinadora diferencia o caso fortuito da força maior:   

    "Força maior é o acontecimento imprevisível inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade, um terremoto, um raio. Não sendo imputável à Administração, não pode incidir a responsabilidade do Estado; não há nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administração.   

    Já na hipótese de caso fortuito, em que o dano seja decorrente de ato humano, de falha da Administração, não ocorre a mesma exclusão; quando se rompe, por exemplo, uma adutora ou um cabo elétrico, causando dano a terceiros, não se pode falar em força maior." (Direito Administrativo, 20ª edição, 2007, p. 608).   

    Note-se como a Banca - propositalmente, é claro - reproduziu o texto da Prof. Di Pietro, pertinente à força maior, atribuindo-o, todavia, ao caso fortuito, no óbvio intuito de tornar a assertiva incorreta.   

    À luz dessa doutrina, pois, a afirmativa deveria ser reputada como errada.   

    É válido ressalvar, contudo, que a posição da Prof. Di Pietro não parece ser majoritária em nossa doutrina. Com efeito, a maior parte dos doutrinadores pátrios entendem que o caso fortuito é, sim, causa excludente de responsabilidade estatal, devendo, inclusive, ser equiparado à força maior, no que diz respeito às consequências jurídicas ocasionadas.   

    Esta observação, aliás, consta do livro de Fernanda Marinela. Confira-se:   

    "Na hipótese de caso fortuito, há divergência doutrinária quanto ao seu reconhecimento como excludente da responsabilidade objetiva, apesar de a doutrina majoritária o incluir na lista." (Direito Administrativo, 6ª edição, 2012, p. 983).   

    Nada obstante não ser a posição majoritária na doutrina, não me parece ser caso de questão passível de anulação, porquanto as Bancas têm liberdade de professarem esta ou aquela postura doutrinária, sendo certo que não há, na espécie, violação a texto direto de lei.   

    GABARITO ERRADO

    Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

  • força Ana Zanatta

  • Típica questão que vai depender do humor da banca. Esse tipo de questão deveria ser banida da prova. Assim como qualquer outra questão onde a banca estará respaldada por qualquer gabarito. 

  • Caso fortuito  e força maior, ambos são imprevisíveis e inevitáveis, porém há diferenças entre eles:

     

    Acertei a questão com esse pequeno entendimento:

    Caso fortuito-  É o evento proveniente de ato humano, impede o cumprimento de uma obrigação, tais como: a greve, a guerra etc.

    Força maior- Decorrente das forças da natureza, como o raio, a tempestade etc

  • Errado.

    Maria Sylvia Di Pietro e Celso Antônio Bandeira de Melo  definem força maior como um evento externo à  Administração , de natureza imprevisível e irresistível ou 
    inevitável . Segundo essa definição , seriam exemplos de força maior um furacão , um terremoto (eventos da natureza), como também uma guerra ou uma revolta popular incontrolável (eventos humanos). 
    Diversamente, caso fortuito seria sempre um evento interno, ou seja, decorrente 
    de uma atuação da Administração , mas com resultados anomalos, tecnicamente inexplicáveis e imprevisíveis . Como exemplo, pode-se citar o rompimento de uma 
    adutora durante a manutenção ou a falha de uma peça mecânica num veículo oficial em trânsito . 
    Para os autores, somente as situações de força maior eximem a responsabilidade 
    objetiva civil da Administração Pública , mas não os eventos internos enquadrados 
    como caso fortuito. Isso porque, nas situações de força maior, o dano não decorre de atuação do 
    Estado, mas do próprio evento externo, de modo que não ha um nexo causal entre 
    alguma atividade estatal e o dano sofrido pelo particular (a menos que haja alguma 
    omissão culposa da Administração , é claro).

    Ao contrário , nas situações de caso fortuito, considerando a definição dos 
    autores, o dano decorre diretamente de uma atuação da Administração , muito 
    embora ela não tenha qualquer culpa em relação aos efeitos da sua atuação (afinal, 
    os resultados são anômalos e inevitáveis ). Portanto, como existe o nexo causal entre 
    o dano e a atuação estatal, não haveria como considerar o caso fortuito como um 
    excludente de responsabilidade.

    Não obstante a posicao dos ilustres autores, registre se que a maioria da doutrina e da jurisprudência nao faz essa diferenciação entre força maior e caso fortuito.Ambos sao considerados externos à administração, imprevisíveis e incontroláveis capaz de romper o nexo causal. Ambos podem ser tomados como excludentes da responsabilidade civil da administração. Como regra geral, essa é a ideia a ser levada para prova.

    Fonte - estratégia concursos.

  • ERRADO

     

    O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração.

     

    O caso fortuito é causa excludente da responsabilidade civil do estado, porém, não se pode afirmar que é um acontecimento completamente alheio à vontade das partes visto que o caso fortuito decorre de uma ação humana, consciente e voluntária. 

  • Q547555

    Considerando a responsabilidade civil do Estado, julgue o  item  seguinte.

    A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados.

    CERTO

     

    Q326385

    O caso fortuito e a força maior não possibilitam a exclusão da responsabilidade do poder público, visto ser objetiva a responsabilidade do Estado.

    ERRADO

     

    Q99600

    Como a responsabilidade civil do Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva, surge o dever de indenizar se restarem provados o dano ao patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre este e o comportamento do preposto. No entanto, o Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva quando provar que o evento danoso resultou de caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por culpa exclusiva da vítima.

    CERTO

     

    ------------------------------

    Resumo da Ópera:

    Ponto 1) Você é concurseiro, então está à mercê de, na sua prova, encontrar questões com base em INÚMEROS doutrinadores, então REZA que PROSPERA

    Ponto 2) Para o CESPE (hoje): Caso Fortuito é sim uma excludente de responsabilidade civil do Estado

    Ponto 3) "acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes" é, Para Di Pietro, definição de Força Maior e não Caso Fortuito.

     

    Então, ERRADO o gabarito !

  • professora da Casa:

    Responsabilidade SUBJETIVA do Estado (Teoria da Culpa Administrativa/Anônima) •

    Aplica-se nos casos de “omissão” do Poder Público, caracterizada pela “falta de serviço” ou “falha do serviço”.

    É considerada responsabilidade SUBJETIVA, mas o lesado tem que provar é que houve a falha (culpa especial).

    • Ocorre nas hipóteses de fenômenos da natureza (caso fortuito ou força maior) e em atos de terceiros.

    • Ex.: tenho a residência alagada por ocasião de uma chuva normal e consigo comprovar que os danos foram causados pela falta de prestação do serviço pela administração (bueiros entupidos)... Já se o Estado provar que tudo estava funcionando bem, mas o alagamento se deu por ter sido uma chuva anormal, não responderá.

    • Ex.: uma manifestação que acaba depredando bens particulares e o lesados provam que o dano ocorreu por falta de policiamento suficiente para o movimento.

  • Imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes = Força maior

    Qdo a questão anunciar Caso fortuito e(+) Força maior, em conjunto = excludente.

    Se a anunciar Caso fortuito ou a força maior, isoladamente, ATENÇÃO dobrada pois o FORTUITO poderá não ser excludente se comprovada omissão da Admin.

    Comprovada omissão = poderia ter sido evitado.

  • casos de excludente da responsabilidade civil do estado:


    -culpa exclusiva da vítima.

    -culpa de terceiro.

    - força maior.

  • fortuido interno -> No

    Fortuito externo -> tlz

  • Errado de acordo com a teoria do risco administrativo.

  • Vamos descascar esse abacaxi:

    (divergência doutrinária)

    Caso fortuito e Força maior:Quando trabalhados juntos(sinônimos) É excludente;

    Quando vier separados:

    Caso fortuito: NÃO É EXCLUDENTE;

    Força maior: EXCLUDENTE.

  • Existem exceções à teoria do risco administrativo, adotando-se a teoria do risco integral. Isso ocorre em 3 situações: a) material bélico, b) dano ambiental, c) dano radioativo.

  • Cespe a gente só quer uma vaga no nível médio mesmo não na NASA

    Pelo amore

  • Uma divergência Doutrinária.

    Quando o caso fortuito e força maior são trabalhados juntos (como se fossem sinônimos) é causa excludente.

    Quando separados o caso fortuito não é excludente e força maior é excludente.

  • Maria Sylvia Di Pietro e Celso Antônio Bandeira de Melo definem:

    Força maior como um evento externo à Administração, de natureza imprevisível e irresistível ou inevitável. 

     Caso fortuito seria sempre um evento interno, ou seja, decorrente de uma atuação da Administração, mas com resultados anômalos, tecnicamente inexplicáveis e imprevisíveis. 

  • Errado

     

    Dica em questões que envolver caso fortuito e força maior:

     

    01 - Se a questão mencionar caso fortuito e força maior, então não haverá responsabilidade do Estado.

     

    02 - Se a questão mencionar somente caso fortuito, haverá responsabilidade do Estado, conforme diz Di Pietro.

  • Antigamente tínhamos muitos concurso!!

  • Gabarito: ERRADO.

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a força maior é o acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade, um terremoto, raios. E, por não ser atribuível à Administração, não há a incidência da responsabilidade civil do Estado, afinal, não há nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administração. 

    caso fortuito, por sua vez, é a situação em que o dano decorre de ato humano. E, neste contexto, nem sempre o caso fortuito será uma excludente de responsabilidade, afinal, se houve falha específica do Poder Público, é seu dever indenizar os prejuízos experimentados por terceiros. 

  • Gabarito: ERRADO.

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a força maior 

    é o acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade, um terremoto, raios. E, por não ser atribuível à Administração, não há a incidência da responsabilidade civil do Estado, afinal, não há nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administração. 

    caso fortuito, por sua vez, é a situação em que o dano decorre de ato humano. E, neste contexto, nem sempre o caso fortuito será uma excludente de responsabilidade, afinal, se houve falha específica do Poder Público, é seu dever indenizar os prejuízos experimentados por terceiros. 

  • Q326385: O caso fortuito e a força maior não possibilitam a exclusão da responsabilidade do poder público, visto ser objetiva a responsabilidade do Estado. (Errado)

    Q70509: A força maior e o caso fortuito, ainda que determinantes para a ocorrência de evento danoso, não podem ser considerados como excludentes de responsabilidade do Estado. (Errado)

    Q593436: O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade do Estado, se caracteriza pela imprevisibilidade e inevitabilidade. (Errado)

    Q101496: São excludentes da responsabilidade civil do Estado a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro, caso fortuito ou força maior. (Errado)

    Q279990: O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração. (Errado)

    Q547555: A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados. (Certo)

    Q26052: A força maior, como acontecimento imprevisível e inevitável, estranho à vontade das partes, não gera a responsabilidade civil do Estado. (Certo)

    Q99600: Como a responsabilidade civil do Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva, surge o dever de indenizar se restarem provados o dano ao patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre este e o comportamento do preposto. No entanto, o Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva quando provar que o evento danoso resultou de caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por culpa exclusiva da vítima. (Certa)

    Resposta: Se aparecerem juntos, podemos interpretar como ato cujos efeitos não era possível evitar ou impedir. Então afastará a responsabilidade do Estado. Mas se aparecerem separadamente, o CESPE considera: Caso fortuito não afasta a responsabilidade civil do Estado. Força maior afasta a responsabilidade civil do Estado;

  • DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA

    I) se a banca trouxer CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR como sinônimos -> são EXCLUDENTES da responsabilidade do estado

    II) se a banca trouxer CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR separados ou diferenciando-> NÃO SÃO EXCLUDENTES da responsabilidade do estado

    CUIDADO!!

    Retirei essa anotação de uma aula do Professor Thallius Morais.

  • Há contradição.

    Ano: 2007 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Quanto à responsabilidade civil do Estado e do particular, julgue

    os itens que se seguem.

    Como a responsabilidade civil do Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva, surge o dever de indenizar se restarem provados o dano ao patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre este e o comportamento do preposto. No entanto, o Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva quando provar que o evento danoso resultou de caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por culpa exclusiva da vítima.

  • ERRADO

    É importante ressaltar que, como regra, prevalece em prova o conceito que adota os termos “caso fortuito” e “força maior” como sinônimos, sendo hipóteses de exclusão da responsabilidade estatal (salvo se houver uma omissão ilícita estatal).

    Contudo, outra parte da doutrina adota um posicionamento no sentido de que a força maior representa tais eventos imprevisíveis e inevitáveis (sendo causa de exclusão da responsabilidade estatal) e que o caso fortuito representa eventos internos da Administração Pública (como no caso de quebrar o freio de uma viatura), não sendo hipóteses de exclusão da responsabilidade do Estado.

  • Esse tipo de questão é sempre complicada.

    Deixo uma dica do conceituado professor Thallius Moraes:

    caso fortuito sozinho na questão: não é excludente da responsabilidade do estado (é o caso dessa questão)

    caso fortuito e força maior na questão: é excludente de responsabilidade do estado (caso da questão abaixo)

    Q1132128 - Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com base no risco administrativo, a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido, independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público. Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada. (C)

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Para o cespe: o causa fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitáel, e completamente alheio a vontade das partes (ok, até aí tudo bem). ENTRETANTO, o dano daí decorrente pode, SIM, ser imputado a administração pública. Sendo esta posição adotada por uma DOUTRINA.

  • ERRADO

    Atenção!

    Exemplo para não errar mais esse tipo de questão:

    "Árvore que é derrubada pela chuva e causa danos a pessoa. Ao verificar haviam pedidos para que a árvore fosse podada e a administração não fez"

    É caso fortuito/força maior em ação da natureza com omissão do Estado e neste caso o Estado responde por omissão -responsabilidade subjetiva. É a exceção. (a regra é que caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima exclui a responsabilidade civil do Estado)

    Lembrando que a omissão em dever de guarda é de responsabilidade objetiva segundo o STF.

  • Essa é o tipo de questão q, antes de ver os comentários, vejo as estatísticas primeiro kkkkkkkkkkk

  • Caso fortuito é relacionado a pessoas.

    Força maior é o quesito dessa questão, a banca trocou os conceitos para conduzir o estudante errar. Os detalhes são muito importante!!!

  • Caso Fortuito x Força Maior - (DICA: Prof. Thallius Moraes)

    #Obs.: Diferenciados ou Sozinhos:

    • Força Maior + Caso Fortuito (Juntos - Sinônimos) - EXCLUDENTE

              Força Maior (Sozinha) - É EXCLUDENTE

             ◊ Caso Fortuito (Sozinho) - NÃO EXCLUDENTE

  • @Felipe Maxias vc mandou muito bem!!!

  • Comentario do LIL

    • Força Maior + Caso Fortuito (Juntos - Sinônimos) - EXCLUDENTE

              Força Maior (Sozinha) - É EXCLUDENTE

             ◊ Caso Fortuito (Sozinho) - NÃO É EXCLUDENTE

  • Cespe... Cespe...

  • GABARITO - ERRADO

    O causa fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do estado, consiste em acontecimento imprevisível, inevitável, e completamente alheio a vontade das partes. Entretanto, o dano daí decorrente pode, sim, ser imputado a ADM pública. Sendo esta posição adotada por uma doutrina minoritária, como afirma Maria Sylvia Di Pietro.


ID
839980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito do controle e
responsabilização da administração.

O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição.

Alternativas
Comentários
  • correto
    se ausente o motivo oa to será ilegal podendo o judiciário, portanto, invalidá-lo e não revogá-lo.
    *desconsiderei a hipótese de revogação dos atos do próprio judiciario.(antes que surjam comentários....)
    abraços.

  • GABARITO: CERTO.
    A rigor, pode-se dizer que, com relação ao ato praticado no exercício de prerrogativas discricionárias, o Judiciário pode apreciar os aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade; neste caso, pode a função jurisdicional estatal invalidar o ato, porque a autoridade ultrapassou o espaço livre deixado pela lei e invadiu o campo da legalidade.
    FONTE: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2008110610201297&mode=print

  • Certo porque o judiciário está analisando a LEGALIDADE do ato.
  • GABARITO CORRETO

    O Poder Judiciário pode rever qualquer ato administrativo, vinculado ou discricionário, desde que seja controle de LEGALIDADE
    (Lei+regras+princípios constitucionais)
  • Questão capciosa, uma que vez o mérito administrativo não pode ser atacado pelo judiciário, todavia, a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição poderão sim ser atacados pelo poder judiciário. Gabarito Correto.
  • ADMINISTRATIVO. ATO ADMINISTRATIVO. VINCULAÇÃO AOS MOTIVOS DETERMINANTES. INCONGRUÊNCIA. ANÁLISE PELO JUDICIÁRIO. POSSIBILIDADE. DANO MORAL. SÚMULA 7/STJ.

     

    1. Os atos discricionários da Administração Pública estão sujeitos ao controle pelo Judiciário quanto à legalidade formal e substancial, cabendo observar que os motivos embasadores dos atos administrativos vinculam a Administração, conferindo-lhes legitimidade e validade.
     

    2. "Consoante a teoria dos motivos determinantes, o administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática do ato administrativo. Nesse contexto, há vício de legalidade não apenas quando inexistentes ou inverídicos os motivos suscitados pela administração, mas também quando verificada a falta de congruência entre as razões explicitadas no ato e o resultado nele contido" (MS 15.290/DF, Rel. Min. Castro Meira, Primeira Seção, julgado em 26.10.2011, DJe 14.11.2011).
     

    3. No caso em apreço, se o ato administrativo de avaliação de desempenho confeccionado apresenta incongruência entre parâmetros e critérios estabelecidos e seus motivos determinantes, a atuação jurisdicional acaba por não invadir a seara do mérito administrativo, porquanto limita-se a extirpar ato eivado de ilegalidade.

    4. A ilegalidade ou inconstitucionalidade dos atos administrativos podem e devem ser apreciados pelo Poder Judiciário, de modo a evitar que a discricionariedade transfigure-se em arbitrariedade, conduta ilegítima e suscetível de controle de legalidade.

    5. "Assim como ao Judiciário compete fulminar todo o comportamento ilegítimo da Administração que apareça como frontal violação da ordem jurídica, compete-lhe, igualmente, fulminar qualquer comportamento administrativo que, a pretexto de exercer apreciação ou decisão discricionária, ultrapassar as fronteiras dela, isto é, desbordar dos limites de liberdade que lhe assistiam, violando, por tal modo, os ditames normativos que assinalam os confins da liberdade discricionária." (Celso Antônio Bandeira de Mello, in Curso de Direito Administrativo, Editora Malheiros, 15ª Edição.)

    6. O acolhimento da tese da recorrente, de ausência de ato ilícito, de dano e de nexo causal, demandaria reexame do acervo fático-probatórios dos autos, inviável em sede de recurso especial, sob pena de violação da Súmula 7 do STJ.

    Agravo regimental improvido. (STJ, AgRg no REsp 1280729/RJ, 2ª Turma, Rel. Min. Humberto Martins, j. 10/04/2012, p. DJe 19/04/2012.)

    DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. ATO VINCULADO. TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES.



    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/23291/consideracoes-sobre-a-teoria-dos-motivos-determinantes-na-doutrina-e-na-jurisprudencia-do-stj#ixzz2NYk8ffy6
  • Gabarito errado!

    A violação da teoria dos motivos determinates resulta no vício de forma. Desse modo, 
     a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a edição do ato, sendo vício de forma, autoriza o judiciário a apreciar o ato no aspecto da legalidade e jamais dentro da seara do mérito administrativo.

    O precedente do STJ colacionado pelo colega acima explica muito bem isso!!
  • Para EXAMINAR a ausência ou falsidade dos motivos, sem problemas!
    Gabarito CORRETO!
    Bons estudos!
  • O Poder Judiciário, se provocado, pode controlar a legitimidade ou a legalidade de um ato administrativo discricionário, quanto a qualquer elemento deste ato, inclusive nos casos em que a administração pública alegue estar atuando dentro da sua esfera privativa de apreciação do mérito administrativo, mas tenha, na verdade, extarpolado os limites da lei.

    É o que acontece , por exemplo, no controle de razoabilidade e proporcionalidade, controle que incide sobre os elementos MOTIVO e OBJETO do ato discricionário.Um ato considerado desproporcional ou desarrazoado pelo Poder Judiciário é um ato nulo. 


    Fonte: Direito administrativo descomplicado.20 edição Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo p. 458
  • Vale lembrar caros colegas, p.ex, os casos de atos discricionarios da administração pública, maculados por abuso de poder (podendo ser sub-dividido em excesso de poder e desvio de finalidade). Em ambos os casos, apesar da Adm. atuar com margem de discricionariedade, ela extrapola os limites legais, dando guarida para o PJ analisar tal ato e invalida-lo em caso de ilegalidade.

    Abracos!
  • Acho que essa súmula acrescenta...473 STF

     A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Parei de ler em ''o judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo'', acabei errando. Fica como lição :(
  • Questão bem safada essa do CESPE, isso sim...
    Resultado: 1errada + anula 1 certa = 2 pts perdidos
  • Questão errada quanto à classificação.
  • Resposta certa, de acordo com a Teoria dos Motivos Determinantes
  • Correto

    A denominada teoria dos motivos determinantes consiste em explicitar que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial relativo à existência e à pertinência ou adequação dos MOTIVOS –fático e legal – que ela declarou como causa determinante da prática de um ato.

    Ex:  se um servidor requer suas férias para determinado mês, pode o chefe da repartição indeferi-las sem deixar expresso no ato o motivo; se, todavia, indefere sob a alegação de que há falta de pessoal, e o interessado prova que, ao contrário, há excesso,o ato estará viciado no motivo.

    Ex: O administrador pode dentro da sua esfera de competência para nomear e exonerar livremente, sem estar obrigado a apresentar a motivação.Contudo, caso ele decida motivar o seu ato, ficará sujeito à verificação da existência e da adequação do motivo exposto.

    Nesses casos, o administrado, sentindo lesado, poderia ingressar em juízo para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a edição do ato administrativo, ainda que discricionário.

    Desculpem a formatação do texto, é que o QC é uma M...

  • De acordo com o professor Cyonil Borges do Estratégia Concursos, "a doutrina moderna tem apontado cada vez mais a menor discricionariedade da administração em razão da ampliação dos fundamentos permissivos do controle judicial dos atos administrativos"

    Admite-se a apreciação sobre a legalidade do uso da discricionariedade, apreciar a motivação, analisar os aspectos da razoabilidade/proporcionalidade.

  • Examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição nada mais é do que um controle de legalidade do ato, perfeitamente possível ao judiciário. Ora, se é constatada ausência dos motivos que determinaram a prática do ato ou mesmo a falsidade desses motivos, estar-se diante de um ato ilegal.

    Gabarito: Certo


  • O negócio é ter calma pra responder. 

  • Esse banca é maravilhosa! 

  • Só uma observação:

    A ausência da motivação é vício do elemento forma, pois atenta contra o aspecto formal do ato.

    A falsidade da motivação é vício do elemento motivo, pois atenta contra a legalidade do ato, de acordo com a teoria dos motivos determinantes.
  • Como diria o Nobre Chaves.


    5 mil e oitocentas pessoas enganadas.

  • Creio que será necessário rasgar os livros que tenho e estudar a DOUTRINA CESPERIANA, pois segundo MA&VP Direito Adm Descomplicado 19ª ed Pg 855 "O controle judicial verifica exclusivamente a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos, nunca o mérito administrativo...."; mais adiante voltam a afirmar dizendo: "Deve-se repisar que não se admite a aferição do mérito administrativo pelo Poder Judiciário...." , ou seja, a questão está errada por afirmar que "O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário" sendo que na verdade o que pode ser feito é o controle de legalidade o que não significa dizer que se trata de adentrar o mérito administrativo.
    Contudo, a CESPE tem doutrina e jurisprudência própria. Fazer o quê além de sair prejudicado com essas questões????

  • Questão nojeeeeeenta!!! sempre erro. PQP

  • Lembrar também que o judiciário pode adentrar no mérito do ato quando este ato for praticado pelo próprio judiciário, isto é, fora do exercício da função jurisdicional.

  • A " ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição" pode ser enquadrada como aspecto da moralidade, que por sua vez está no campo de atuação do Poder Judiciário, assim como a legalidade.

  • Adentrar o mérito do ato é fazer juízo de valor, e verificar a falta do motivo ou a falsidade dele não é fazer juízo de valor.

  • A afirmativa de que o Poder Judiciário pode "adentrar o mérito" do ato administrativo, em si, é bastante perigosa, por assim dizer. Afinal, é sabido que ao Judiciário não é dado imiscuir-se no mérito de atos administrativos, em ordem a substituir, por sua própria, a decisão/opção administrativa legitimamente adotada pela autoridade competente.  

    A despeito de a presente questão haver, em seu início, enveredado por esse perigoso caminho - o de afirmar ser possível ao Judiciário adentrar no mérito de ato administrativo - fato é que, logo em seguida, a Banca esclareceu com que intuito isto seria viável, vale dizer, para fins de examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição.  

    Ora, ao assim afirmar, a Banca está dizendo, em outras palavras, que o exame realizado pelo Judiciário, a rigor, é estritamente de legalidade, o que está correto. De fato, aferir se o motivo alegado pela Administração realmente existiu, bem assim se é idôneo para render ensejo à prática do ato, constitui matéria plenamente possível de ser objeto de controle jurisdicional, visto que o exame, em questão, recai apenas sobre aspectos de legalidade do ato.


    Tanto assim o é que, se o motivo for falso ou inexistente, o ato se revela inválido e, portanto, passível de ser anulado pelo Judiciário, desde que devidamente provocado por quem de direito.  

    Com essas considerações, tenho por correta a assertiva.  

    Resposta: CERTO 
  • Colegas,

    A motivação não está ligada ao motivo,e sim à forma.





    Vamos comentar com consciência pra não prejudicar pessoas que se valem dos comentários pra formar uma linha de raciocínio.
  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    A afirmativa de que o Poder Judiciário pode "adentrar o mérito" do ato administrativo, em si, é bastante perigosa, por assim dizer. Afinal, é sabido que ao Judiciário não é dado imiscuir-se no mérito de atos administrativos, em ordem a substituir, por sua própria, a decisão/opção administrativa legitimamente adotada pela autoridade competente.  

    A despeito de a presente questão haver, em seu início, enveredado por esse perigoso caminho - o de afirmar ser possível ao Judiciário adentrar no mérito de ato administrativo - fato é que, logo em seguida, a Banca esclareceu com que intuito isto seria viável, vale dizer, para fins de examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição.  

    Ora, ao assim afirmar, a Banca está dizendo, em outras palavras, que o exame realizado pelo Judiciário, a rigor, é estritamente de legalidade, o que está correto. De fato, aferir se o motivo alegado pela Administração realmente existiu, bem assim se é idôneo para render ensejo à prática do ato, constitui matéria plenamente possível de ser objeto de controle jurisdicional, visto que o exame, em questão, recai apenas sobre aspectos de legalidade do ato. 


    Tanto assim o é que, se o motivo for falso ou inexistente, o ato se revela inválido e, portanto, passível de ser anulado pelo Judiciário, desde que devidamente provocado por quem de direito.  

    Com essas considerações, tenho por correta a assertiva.  

    Resposta: CERTO 

  • REALMENTE... ISSO DÁ A POSSIBILIDADE DO JUDICIÁRIO ANULAR O ATO (seja discricionário, seja vinculado) COM BASE NA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES.



    GABARITO CERTO

  • Questãozinha maliciosa!!!! Mas embora no início da questão mencionar "mérito" que nos induz ao erro, em seguida fala que em " ausência ou falsidade de motivos" que nada mais é que a Legalidade do ato.

    GABARITO CERTO

  • Li até "adentrar o mérito" e fui adentrado

  • O Poder Judiciário não julga os critérios de conveniência e oportunidade escolhidos pelo administrador. No entanto, pode apreciá-los sob o prisma da legalidade. Assim, exerce controle de legalidade, não de mérito. Critérios de conveniência e oportunidade que violem a proporcionalidade ou razoabilidade, por exemplo, implicam na ilegalidade do ato.

  • Cespe adora o verbo (PODE) e seus derivados, muito cuidado pessoal! Errei uma outra questão que dizia (PODERÁ). Esses detalhes podem fazer a diferença na aprovação.

  • Certa.

    O judiciário pode avaliar se o mérito administrativo está ou não amparado pela lei (analisa a legalidade do ato discricionário).

  • Realmente, o fato do Judiciário não poder atacar o mérito - regra geral - não "blinda" a administração de praticar, por exemplo, condutas ilícitas ou obscuras com fundamento no seu poder discricionário que muitas vezes lhe é conferida.

     

    Questão perigosa, mas serve como lição.

     

    Bons estudos!!!

  • Esse "Adentrar" fica parecendo "interferir" quando se começa a ler, mas depois não tem nada haver. A Palavra chave é "examinar" mesmo

  • se liga nessa marimba

  • O judiciário pode adentrar o mérito discricionário para verifica-lo frente aos pressupostos legais que o orientam, sem que isso implique exame de mérito (oportunidade e conveniência), mas, sim, exame de legalidade.

     

    Portanto, correto.

  • Ele não pode revogar, mas sim verificar a legitimidade e legalidade.

    Caso o ato esteja em desacordo o Poder Judiciciário poderá ANULÁ-LO.(caso provocado)

  • Adentrar................ questão que da margem pra certo e errado,  esse adentrar teria q ta explicito que foi por provocação então. 

    Ate´o professor pra explicar o gabarito teve que se contornar para justificar inclusive citando que adentrar se ouver sido provocado!!!!!

    explicar a questão que já se sabe o gabarito é facil arrumar agumentos de que esteja certo, tambem a argumentos pra tornar ela errada!!

  • Para o CESPE, na maioria das vezes, a palavra "pode" indica uma possibilidade.

    Se o ato, mesmo sendo discricióario, conter indicios de ilegalidade, certamente o Poder Judiciário poderá adentrar para verificação.

  • Vejo diversos comentários e nenhum chegou ao ponto exato que a CESPE quer.
    ~ Cada Poder pode ''ADENTRAR'' o mérito do ato administrativo, desde que seja internamente. A palavra ''pode'' deixou isso evidente, sem restringir dizendo que o Judiciário poderia adentrar no mérito do ato administrativo da própria Administração (Externamente), o que tornaria a questão errada.

  • Levei no "mérito" bonito. Nunca mais esqueço esse pega-ratão

  • Poxa...essa me pegou de surpresa. Quando li "O Judiciário pode adentrar o mérito" já tinha parado de ler e já fui responder ERRADO. Isso mostra que devo ler TUDO!!! E não é a primeira vez que perco a questão por não ler todo o enunciado

  • Com "mérito"tomei naquele lugar. 

  • O Poder Judiciário pode adentrar ao mérito para verificar questões de legalidade, tal como a ausência ou falsidade dos motivos
    que ensejaram a sua edição, ou seja, a legalidade dos motivos apresentados pela administração. Motivo falso ou inexistente o ato deve ser anulado pela própria administração de ofício ou pelo judiciário quando provocado.
     

  • Questão boa. O poder judiciário não realiza controle de mérito, mas pode avaliar quanto à ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição.

     

    Correto

  • Fui no automatico e me ferrei! Errando que se aprende! 

     

    Teoria dos motivos determinantes. 

     

    Foco, força e fé. 

  • Sempre será apreciável pelo judiciário, seja discricionário ou vinculado.

  • Requisitos de validade do ato: Competência, Finalidade, Forma, Motivo, Objeto, a ausência do motivo caracteriza a invalidade do ato, ou seja a ilegalidade em que cabe apreciação judicial, questão monstra, derrubo uns par

  • Vão direto ao comentário do Richard Soares (18 de Outubro de 2016, às 10h01), que fundamenta perfeitamente a assertiva.

     

    Bons estudos!

  • Certo.

    Mas cai nessa.

  • Mas e se a questão fosse: "O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário" seria correta ou incorreta esta assertiva?

    Pq as vezes uma questao incompleta é dada como certa por razões de entender as entrelinhas da Cespe.  Por isso a dúvida!

  • o x da questão é entender que ausencia ou falsidade de motivo torna o ato nulo, podendo assim o judiciário adentrar no mérito... 

  • CERTO

    Esse assunto já caiu algumas vezes.

     

    Resumindo: Motivo e objeto  são os elementos de um ato administrativo nos quais recai discricionariedade.

    Apesar da regra máxima de que o Poder Judiciário só analisa a legalidade/legitimidade, pode haver apreciação judicial para verificar a VERACIDADE dos motivos, ou como disse a questão, a ausência os falsidade de motivos.

  • Vivendo e aprendendo.

  • faltou um peqno detalhe na questão: SE PROVOCADOOO

  • Quando é questão de ILEGALIDADE mesmo que seja no MÉRITO o judiciário pode ser ser acionado!

  • O Judiciário poderá adentrar o mérito de atos discricionários para averiguar se há ilegalidades.

  • ALGUÉM PODERIA ME AJUDAR E ME DIZERE O MOTIVO DESTA QUESTÃO ESTA ERRADA?

    Q933259 O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração pública, devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos. ERRADO

  • No quesito legalidade, o mérito poderá ser analisado pelo Judiciário.

  • Acredito que este seja o fundamento da questão.

    REGRA

    A controvérsia reside no controle do mérito do ato administrativo, aquele editado com a competência ou poder discricionário e, portanto, ao menos em tese e, para a maioria da doutrina,

    não passíveis de controle pelo Judiciário. Cite-se, dentre as obras consultadas, constantes da bibliografia elencada ao final, alguns autores que admitem esse controle, Fernando Rodrigues Martins e Celso Antônio Bandeira de Mello, Lucia Valle Figueiredo e Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Nesse sentido: (DI PIETRO, 2002, p. 209):

    PORÉM

    “A rigor, pode-se dizer que, com relação ao ato discricionário, o Judiciário pode apreciar os aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade;

    neste caso, pode o Judiciário invalidar o ato, porque a autoridade ultrapassou o espaço livre deixado pela lei e invadiu o campo da legalidade”.

    https://jus.com.br/artigos/56123/os-principios-constitucionais-no-controle-do-merito-do-ato-administrativo-discricionario

  • Não cabe ao Poder Judiciário substituir o administrador, mas verificar se este atuou em conformidade com o ordenamento jurídico.

    GABARITO: CERTO

  • Eu errei essa questão. Mas quando eu erro, eu bato a cabeça pra aprender. Então vamos lá!

    O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição.

    Regra: O poder judiciário não adentrará no mérito (oportunidade/conveniência). SALVO para analisar a legalidade/legitimidade do ato.

  • FERNANDO SANTOS:

    Q933259 O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração pública, devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos.ERRADO

    esta errada pois,

    a banca afirmou exceção na primeira parte da questão como sendo a regra, e afirmou a segunda parte como sendo sua exceção. Por isso está errada,veja:

    1º parte. "O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração pública"... errado, A REGRA é que o poder judiciário não tem esta competência.

    2º parte. (...) devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos.

    sim! mas isto é a REGRA! O "no entanto" aduz que esta seria uma exceção à "regra" afirmada na primeira parte da questão, o que a torna errada de novo.

  • FERNANDO SANTOS:

    Q933259 O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração pública, devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos.ERRADO

    esta errada pois,

    a banca afirmou exceção na primeira parte da questão como sendo a regra, e afirmou a segunda parte como sendo sua exceção. Por isso está errada,veja:

    1º parte. "O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração pública"... errado, A REGRA é que o poder judiciário não tem esta competência.

    2º parte. (...) devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos.

    sim! mas isto é a REGRA! O "no entanto" aduz que esta seria uma exceção à "regra" afirmada na primeira parte da questão, o que a torna errada de novo.

  • CERTO

    Pode sim! Mas não pode fazê-lo de ofício, em respeito ao princípio da inércia.

    CESPE/PGE-PE/2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTO

    CESPE/TJDFT/2008/AA - Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível. CERTO

  • Mds que questão linda!!!

    Misturar teoria dos motivos determinantes, elementos, atos e o poder judiciário não é pra qualquer banca.

  • CORRETO

    De acordo com Hely Lopes meirelles:

    O Poder Judiciário tem a competência e o dever de intervir quando inexistir veracidade do motivo - em virtude da inexistência da motivação alegada - ou este for ilícito, caracterizando desvio de finalidade nos atos administrativos “ad nutum”, sem usurpar competência ou violar a independência e autonomia dos demais poderes, por configurar uma flagrante arbitrariedade.

    Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25ª ed. São Paulo: Malheiros

    Bons estudos...

  • olho o tombo....
  • GABARITO CERTO

    O PJ não pode apreciar o merito, o que pode é apreciar seus efeitos legais.

  • "para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição."

    Associei essa parte ao princípio da LEGALIDADE, por isso marquei a afirmativa como correta. Pois, como bem sabemos, o Judiciário não analisa o mérito, mas a legalidade dos atos, inclusive dos atos discricionários.

    CORRETA.

  • "para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição."

    Associei essa parte ao princípio da LEGALIDADE, por isso marquei a afirmativa como correta. Pois, como bem sabemos, o Judiciário não analisa o mérito, mas a legalidade dos atos, inclusive dos atos discricionários.

    CORRETA.

  • A meu ver, nesse caso, o Judiciário estaria entrando na análise de legalidade, já que se pauta nos elementos do ato administrativo, e não no caso do mérito( oportunidade e conveniência). Mas uma questão muito perigosa e que eu deixaria em branco na hora da prova.

  • Outra que ajuda:

    Q249568

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-PI Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça

    Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta.

    b) É legítima a verificação, pelo Poder Judiciário, da regularidade do ato discricionário da administração, no que se refere às suas causas, motivos e finalidade.

  • Essa aí eu erraria 10 vezes !!!

  • CERTA, MAS O JUDICIÁRIO TEM QUE SER PROVOCADO.

  • O mérito administrativo não pode ser atacado pelo judiciário, todavia, a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição poderão sim ser atacados pelo poder judiciário. Gabarito Correto.

    REGRA: O judiciário não pode apreciar o mérito de ato discricionário.

    EXCECÃO: O judiciário pode apreciar a legalidade de ato discricionário.

  •  "Consoante a teoria dos motivos determinantes, o administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática do ato administrativo. Nesse contexto, há vício de legalidade [...] quando inexistentes ou inverídicos os motivos suscitados pela administração, [...] também quando verificada a falta de congruência entre as razões explicitadas no ato e o resultado nele contido".

    (MS 15.290/DF, Rel. Min. Castro Meira, Primeira Seção, julgado em 26.10.2011, DJe 14.11.2011).

  • Muito boa!

    O Judiciário não analisa mérito, Todavia ao se falar em  ausência ou falsidade dos motivos não estamos discutindo mérito, mas Legalidade.

  • --> Questão da PF/18 cobrou de forma semelhante a ideia trazida por essa questão, deu polêmica...

  • O PODER JUDICIÁRIO PODE ENTRAR NO MÉRITO DO ATO PARA APRECIAR O MOTIVO, SÓ NÃO PODE APRECIAR O MÉRITO

  • O Judiciário não analisa mérito, Todavia ao se falar em ausência ou falsidade dos motivos não estamos discutindo mérito, mas Legalidade.

  • Nos atos discricionários, o motivo e o objeto são elementos discricionários. Pode o judiciário adentrar no mérito para analisar a ausência de motivos? Ora, não é discricionário?

  • Questão muito polêmica!!!

    Dá pra defender esse gabarito tranquilamente, mas eu não considero essa questão como correta, além do mais, é uma questão de 2012 e o CESPE já cobrou na prova da PF de 2018 com o gabarito ERRADO, veja:

    CESPE - Polícia Federal (2018)

    O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração pública, devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos.  

    Gabarito: Errado

    Na minha humilde opinião, esse gabarito como CERTO não prevalece nas provas do CESPE! Segue o baile...

  • Aí o cara ler o dispositivo constitucional da nomeação de cargo público:

    Art. 37, II, da CF/88

     a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público ...., ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

    Nomeação de cargo comissionado.

    MOTIVO: POLÍTICO (EXCETO OS CASOS DE NEPOTISMO E ETC)

    Por quê o Judiciário vai adentrar no mérito se o motivo é político?? me ajude, CEBRASPE!!!


ID
839983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito do controle e
responsabilização da administração.

A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.
    O controle político da Administração Pública é exercido mediante a participação direta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
    Na realidade o Poder Legislativo, se divide em três órgãos, o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. É importante ressaltar que o congresso nacional é um órgão do Poder Legislativo que representa a união do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Desta forma, em se tratando do controle político da Administração Pública, as atribuições e competências, irão variar de acordo com a fase do procedimento e da matéria a ser tratada. As atribuições privativas do Congresso Nacional, no que se refere ao controle da Administração Pública, encontram-se definidas na Constituição Federal, sobretudo, em seu artigo 49.
    CF, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    (...)
    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
    FONTE: http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=444&id_titulo=5618&pagina=6
  • ART. 56 Lei nº 9.784/99
  • Vale ressaltar que , dentre as modalidades de controle da administração pública, quais sejam: interno, externo e popular. A questão traz  a modalidade de controle externo exercido pelo Congresso Nacional. 

  • art.49, V: “É da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”;
  • O Controle Legislativo ou Parlamentar, qual seja, o feito pelo Poder Legislativo, de forma externa, abrange:
     1) Controle político: feito sobre atos admnistrativos, por critérios políticos;
    2) Controle financeiro: feito pelo Congresso, com auxílio do TCU

    Como o ato foi praticado pelo Congresso é hipótese de controle legislativo, cabe agora identificar se controle político ou se controle financeiro. Como não trata de hipótese de competencia o TCU será controle político.

    Portanto Certa a afirmação.
  • Espécies de Controle 


    1. quanto à extensão do controle: 
    • CONTROLE INTERNO: é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria administração. 
    - exercido de forma integrada entre os Poderes 
    - responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle interno, quando deixarem de dar ciência ao TCU de qualquer irregularidade ou ilegalidade. 
    CONTROLE EXTERNO: ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em Administração DIVERSA daquela de onde a conduta administrativa se originou. 
    - controle do Judiciário sobre os atos do Executivo em ações judiciais; 
    - sustação de ato normativo do Poder Executivo pelo Legislativo; (CONTROLE POLÍTICO)
    • CONTROLE EXTERNO POPULAR: As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 

    2. quanto ao momento em que se efetua: 
    • CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO: é o que é exercido antes de consumar-se a conduta administrativa, como ocorre, por exemplo, com aprovação prévia, por parte do Senado Federal, do Presidente e diretores do Banco Central. 
    • CONTROLE CONCOMITANTE: acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica. É o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamento. 
    • CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO: tem por objetivo a revisão de atos já praticados, para corrigi-los, desfazê-los ou, somente, confirmá-los. ABRANGE ATOS como os de aprovação, homologação, anulação, revogação ou convalidação. 

    3. quanto à natureza do controle: 
    • CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado. 
    • CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário. 

    4. quanto ao órgão que o exerce: 
    • CONTROLE ADMINISTRATIVO: é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário, sob os ASPECTOS DE LEGALIDADE E MÉRITO, por iniciativa própria ou mediante provocação.

  • Controle Legislativo  - por vezes chamado controle parlamentar - é sinonimo de controle Político!!!
    me pegou essa denominaçao, achando ser mais uma pegadinha Cespe!!
  • GABARITO: CERTO

    O Controle legislativo ou parlamentar é a prerrogativa constitucionalmente conferida ao PODER LEGISLATIVO de fiscalizar e corrigir os atos de outros poderes. Há dois tipos:

    1 - CONTROLE POLÍTICO -  É exercido diretamente pelos parlamentares e tem por base a possibilidade de fiscalização sobre atos ligados à função administrativa e organizacional. Analisa aspectos de legalidade e de mérito. 

    Ex: Convocação de Ministro para prestar informações.

    Cabe ressaltar que o controle político exercido pelo Congresso Nacional ante aos atos normativos que exorbitem o poder regulamentar conferido ao Chefe do Executivo é realizado através de decreto legislativo, o qual não tem caráter normativo, por limitar-se materialmente à suspensão de eficácia de ato oriundo do Poder Executivo.

     
    2 - CONTROLE FINANCEIRO - É a fiscalização financeira, contábil e orçamentária a cargo do Congresso Nacional com o auxílio do TCU.
  • Certa, também fiquei preso na expressão controle político....

    O controle legislativo, ou parlamentar, é exercido pelo Poder LEgislativo ( CN, SF, CD,Ass. Legislativas, Câmara Distrital e de Vereadores), tendo em mira a administração desempenhada pelos Poderes Executivo e Judiciario,

  • Certo! Fiquei preso na expressão: controle político, mas... depois de ler, pesquisar...

  • O controle parlamentar pode ser direto ou exercido com o auxílio do Tribunal de Contas. O controle legislativo pode então, ser realizado sob o aspecto político ou financeiro. O aspecto político confere ao Legislativo a prerrogativa de analisar a legalidade e também o mérito dos demais poderes. É interessante, que apesar do controle legislativo ser restrito quando ao âmbito de sua atuação (pois só pode ser aplicado nos casos expressamente delimitados pelo texto constitucional), ele consegue ser mais abrangente que o controle judiciário, pois quando o Legislativo exerce o controle político, ele pode analisar não só a legalidade dos atos realizados pelos demais poderes, como também o mérito (ou seja, a discricionariedade), pois em determinadas situações é possível que o Legislativo analise a conveniência e oportunidade da realização de atos dos outros poderes constitucionais.Para ilustrar este entendimento, podemos citar como exemplo a competência exclusiva do Congresso Nacional e do Senado para apreciar a priori ou a posteriori atos do Poder Executivo, como a autorização dada pelo Congresso ao Presidente da República, para que este se ausente do país por período superior a 15 dias, ou ainda o poder que possui o Congresso de sustar os atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar. (art. 49, I à V e 52, III, IV, V e XI da CF).Já o controle financeiro, é aquele exercido pelo Poder Legislativo nos termos dos arts. 70 a 75 da Constituição Federal. Tal controle cuida da fiscalização contábil, financeira e operacional e patrimonial da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das Entidades da Administração Direta e Indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicabilidade das subvenções e renúncia de receitas.De acordo com a Constituição Federal, prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos

  • Os mais importantes instrumentos de controle legislativo estão previstos nos seguintes dispositivos constitucionais:



    art. 48, X: “cabe ao Congresso Nacional legislar sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da Administração Pública”.



    art. 49, V: “é da competência exclusiva do CONGRESSO NACIONAL sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites da delegação legislativo”.



    art. 50: “a Câmara de Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas comissões, poderão convocar Ministros de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada

  • De acordo com Maria Sylvia Di Pietro, o controle legislativo subdivide-se em controle político e controle financeiro. Acerca daquele primeiro, assim escreve tal doutrinadora:  

    "O controle abrange ora aspectos de legalidade, ora de mérito, apresentando-se, por isso mesmo, como de natureza política, já que vai apreciar as decisões administrativas sob o aspecto inclusive da discricionariedade, ou seja, da oportunidade e conveniência diante do interesse público." (Direito Administrativo, 20ª edição, 2007, p. 685).  

    E, em seguida, ao elencar as hipóteses de controle político, como não poderia deixar de ser, incluiu aquela prevista no art. 49, V, CF/88, ora abordada na presente questão.  

    É ler:  

    "(...)7. a competência do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa(...)" (Ob. cit. p. 686).  

    Como se vê, integralmente correta a assertiva aqui comentada.  

    Resposta: CERTO 
  • controle legislativo> politico e financeiro

  • A respeito do controle e responsabilização da administração.é correto afirmar que: A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração.


ID
839986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei do Processo Administrativo (Lei n.º 9.784/1999),
julgue os próximos itens.

Ao recurso administrativo poderá ser conferido efeito suspensivo pela autoridade recorrida quando houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução de decisão administrativa proferida em processo administrativo.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO
    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
           Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso
  • Apenas para fins de complementação ....

    Os recursos, no âmbito do processo, podem apresentar dois efeitos : o suspensivo e o devolutivo.

    O efeito devolutivo ocorre quando o conhecimento da decisao impugnada é levado ao tribunal "ad quem", ou seja, o tribunal competente para decidir a materia recorrida. Nesse caso, a decisao de 1ª instancia já é considerada antes mesmo do julgamento da apelação. Ex: supondo que um pai de familia tenha sido condenado a pagar 3 salarios minimos para o seu filho. Porem, recorre avisando ao juiz da sua incapacidade economica de pagar toda essa quantia, propondo a redução a 1 salario- minimo. Na situação, ainda que recorra à 2ª instancia, ficara o pai obrigado a pagar a quantia de 3 salarios minimos, ate a decisao do julgamento da apelação

    No efeito suspensivo, obsta a produção de efeito desde logo, admitindo a sua eficacia apenas o julgamento do recurso. Dessa forma, ainda com base no ex. em tela, o fato de o juiz ,em 1ª instancia, condenar o reu ao pagamento de 3 salarios minimos, tal condenação só surtiria efeito após o julgamento do recurso,suspendendo-se os seus efeitos. 

    No Direito administrativo, os recursos, em geral, são devolutivos e, excepcionalmente, apresentam efeito suspensivo. Nesse viés é a argumentação de Hely Lopes Meirelles:

    Os efeitos do recurso administrativo são, normalmente, o devolutivo e, por exceção, o suspensivo. Daí por que, quando o legislador ou o administrador quer dar efeito suspensivo ao recurso, deve declarar na norma ou no despacho de recebimento, pois não se presume a exceção, mas sim a regra. No silêncio da lei ou do regulamento, o efeito presumível é o devolutivo, mas nada impede que, nessa omissão, diante do caso concreto, a autoridade receba expressamente o recurso com efeito suspensivo para evitar possíveis lesões ao direito do recorrente ou salvaguardar interesses superiores da Administração. O art. 61 e seu parágrafo único da Lei nº 9.748/99 consagram essas colocações( Direito Administrativo Brasileiro. p. 649)


      






     
     

  • SALVO DISPOSIÇÃO LEGAL EM CONTRÁRIO, O RECURSO NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO.

    HAVENDO JUSTO RECEIO DE PREJUÍZO DE DIFÍCIL OU INCERTA REPARAÇÃO DECORRENTE DA EXECUÇÃO, A AUTORIDADE RECORRIDA OU A IMEDIATAMENTE SUPERIOR PODERÁ, DE OFÍCIO OU A PEDIDO, DAR EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO.
  • Gabarito: ERRADO

    Para fins de fundamentação da resposta, o artigo que confere ao ato administrativo a possibilidade de efeito suspensivo é o artigo. 61, parágrafo único, da Lei 9784/99 (Lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal)

     Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

    Observa-se que via de regra o ato administrativo não tem efeito suspensivo, somente efeito devolutivo.
    Sendo a situação contido no parágrafo única uma exceção à regra geral. 
    Como toda excepcionalidade, torna-se um ótimo tópico para ser cobrado em prova.


    Bons es  Bons estudos.





  • Só pra encargo de consciência:

    CERTO!!!
  • Então eu posso usar o seguinte verso p/ decorar?:

    Em regra, p/ recurso administrativo
    NÃO se admite efeito suspensivo
    Exceção: havendo justo receito de prejuízo
    de difícil ou incerta reparação
    decorrente de decisão administrativa,
    em processo administrativo, proferida.

    Empolguei! rs
  • A  regra é: Todo recurso tem efeito devolutivo, ele será suspensivo nos casos em que

    a lei disser, ou quando houver prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução.


    Bons estudos!!!


  •  Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

      Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. LEI 9784/99

  • A regra é que o recurso não terá efeito suspensivo.

    A exceção são as disposições legais em contrário.
  • A presente questão não comporta maiores dilemas, visto que sua resolução pode ser extraída diretamente do texto expresso da lei. Cumpre, pois, de imediato, indicar que o tema está disciplinado no art. 61, parágrafo único, Lei 9.784/99, nos seguintes termos:  


    "Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.


    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso."


     
    Como se vê, a assertiva encontra-se afinada com o teor do preceito legal acima transcrito, razão por que inexistem equívocos a serem apontados.  


    Resposta: CERTO 
  • outra pode ajudar:
    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: TCE-RS

    Prova:Oficial de C.externo

    No que se refere ao processo administrativo, julgue os itens a seguir, com base na Lei n.º 9.784/1999 e respectivas alterações.

    Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo administrativo, a autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto, caso se configure o justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução. GAB: certo

  • uma menina ae falou ERRADO

    mas o certo é CERTO viu gente!!!!

    O normal, mais frequente é NÃO TER EFEITO SUSPENSIVO,

    SALVO EXCEÇÕES

  • Efeito suspensivo : suspende a eficácia  da decisão ou andamento do processo.

    Como regra os recursos NÃO terão efeitos suspensivo / Exceção : Se  autoridade recorrida verificar , justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação ,  decorrente da execução de decisão administrativa proferida em processo administrativo.

  • RECURSO ADMINISTRATIVO (por legalidade e mérito)

     

    Regra= DEVOLUTIVO

    Exceção= SUSPENSIVO se houver prejuízo

     

    Dirigido à autoridade que proferiu a decisão

  • Colega Ana Luiza, parabéns pelos comentários claros e objetivos.

  • Caso a autoridade administrativa perceba que o recurso vai causar prejuízo ao interessado e difícil certeza na reparação, nessa situação a administrção aplicará o efeito suspensão, apenas nesse caso, seg prof Weric Lima..

  •  Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

     

    GABARITO CERTO.

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    A presente questão não comporta maiores dilemas, visto que sua resolução pode ser extraída diretamente do texto expresso da lei. Cumpre, pois, de imediato, indicar que o tema está disciplinado no art. 61, parágrafo único, Lei 9.784/99, nos seguintes termos:   


    "Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.


    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso."


      
    Como se vê, a assertiva encontra-se afinada com o teor do preceito legal acima transcrito, razão por que inexistem equívocos a serem apontados.   


    Resposta: CERTO 

  • Certo

     

    Por isso é errado falar que o recurso tem efeito não suspensivo, pois existe esta disposição em contrário. O correto é afirmar que Em regra, o recurso tem efeito não suspensivo, pois existe a exceção legalmente prevista.

  • Como o próprio nome diz, efeito devolutivo é aquele que “devolve” algo, ou seja, quando um recurso é recebido com o efeito devolutivo, ele devolve toda matéria para reexame em instância superior, para que sentença seja anulada, reformada, ou, também, mantida. Porém os efeitos dessa sentença continuam vigentes.

    Enquanto no efeito suspensivo, ocorre que a sentença proferida não pode ser executada, pois o recurso “suspende” os efeitos da mesma, até que o recurso seja julgado.

    Um exemplo prático e fácil de entender é o seguinte: se uma sentença permite a execução parcial de um título de crédito e o recurso é recebido com efeito devolutivo, esse mesmo título pode começar a ser executado mesmo que não tenha havido o julgamento do recurso; porém se o recurso é recebido com efeito suspensivo, mesmo que a sentença tenha autorizada a execução, tal efeito da sentença fica suspenso, até que o recurso seja julgado e a sentença modificada ou mantida

     

    https://amandapatussi.jusbrasil.com.br/artigos/113494290/efeito-devolutivo-e-suspensivo-dos-recursos

  • Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

     

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Q342388

    2013

     

    cobroua  a mesma coisa

  • Com base na Lei do Processo Administrativo (Lei n.º 9.784/1999), é correto afirmar que: Ao recurso administrativo poderá ser conferido efeito suspensivo pela autoridade recorrida quando houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução de decisão administrativa proferida em processo administrativo.


ID
839989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei do Processo Administrativo (Lei n.º 9.784/1999),
julgue os próximos itens.

Depois de iniciado o processo administrativo, ao interessado é vedado desistir total ou parcialmente do pedido formulado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    LEI 9784/99
            Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.
  • GAB: ERRADO
    Mediante manifestação escrita, o interessado poderá desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis (art. 51). Entretanto, tais institutos não prejudicam o prosseguimento do processo, caso a Administração considere que o interesse público assim o exige. Além disso, existindo vários interessados, a manifestação formulada por um deles não atinge os demais.
    Bons estudos!!!
  • A desistência, a renúncia e a extinção do processo são matérias relacionadas, mas que não se confundem!
    DESISTÊNCIA: é o ato mediante o qual o administrado abre mão, total ou parcialmente, do pedido formulado do processo, mas não do direito que lhe serve de fundamento.
    RENÚNCIA: abre-se mão do próprio direito. Nesta caso, o direito em questão não poderá ser objeto de qualquer outro processo administrativo.
    EXTINÇÃO: quando do processo não puder obter um resultado útil, seja porque exauriu sua finalidade pública ou seja porque seu objeto não mais se justifique, compete a Administração, de ofício, declarar sua extinção, conforme o Art. 52.
    Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
  • O INTERESSADO PODERÁ, MEDIANTE MANIFESTAÇÃO ESCRITA, DESISTIR TOTAL OU PARCIALMENTE DO PEDIDO FORMULADO OU, AINDA, RENUNCIAR A DIREITOS DISPONÍVEIS.
    HAVENDO VÁRIOS INTERESSADOS, A DESISTÊNCIA OU A RENÚNCIA ATINGE SOMENTE QUEM A TENHA FORMULADO.
  • Conforme os colegas já explicitaram, pode-se sim desistir do processo. É o que nos informa o artigo 51:

            Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

    Porém, salienta-se que a administração pública, mesmo com a desistência, poderá dar continuidade ao processo. É meio que uma consequencia do princípio do Impulso oficial, que, implicitamente na lei, afirma que a adm tem a prerrogativa de movimentar o processo, requerendo ou não o interessado.
  • Errada:



    Conforme artigo 51 da lei 9.784/99 

    O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcial do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.


  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TCU - Técnico de Controle Externo

    O interessado pode renunciar ao processo administrativo ou dele desistir. Nesses casos, a administração poderá dar prosseguimento ao feito caso considere que o interesse público assim o exige.

    GABARITO: CERTA.


  • Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido

    formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

     § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do

    processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.


  • Bem ao contrário do afirmado na presente questão, o texto legal é expresso ao assegurar a possibilidade de desistência, por parte do interessado, seja de maneira parcial, seja integralmente.  

    No ponto, eis o teor do art. 51, caput, Lei 9.784/99:  

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis."  

    A única observação, a propósito do tema, é que a manifestação de desistência não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige (§2º, art. 51, Lei 9.784/99)  

    Claramente equivocada, portanto, a assertiva ora analisada.  

    Resposta: ERRADO 
  • Em suma: Não é vedado ao interessado desistir do processo, mas isso não impede que a administração dê a ele continuidade.
    Errado.

  • Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido

    formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

     

    GABARITO ERRADO.

  • ERRADO.

    ART. 51 DA LEI 9.784/99

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

    § 1 Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

    § 2 A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  • Errado. Art. 51 da Lei 9.784/99

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido

    formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

     § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do

    processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  • ATENTE-SE PARA 2 COISAS: A desistência deve ser ESCRITA, e se o particular desistir e a Adm. Púb, achar que mesmo assim o assunto interessa à Adm. Púb. (supremancia do interesse público), o processo prosseguirá.


ID
839992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base no Código Civil, julgue os itens a seguir, relativos à
condição e ao encargo dos negócios jurídicos.

O encargo não suspende a aquisição e o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

Alternativas
Comentários
  • Correto:

    Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

    Apenas para complementar, é bom lembrar que a condição suspensiva é que suspende a aquisição e o exercício do direito, e o termo inicial apenas suspende o exercício.

     

  • O encargo (também chamado de modo) é a cláusula acessória, que em regra, aparece em atos de liberalidade inter vivos ou causa mortis, impondo um ônus ou uma obrigação à pessoa contemplada pelos referidos atos, mas sem caráter de contraprestação exata. Por isso, o encargo deve ser menor que o benefício concedido. O negócio gratuito ou benévolo vem acompanhado de um ônus, um fardo, sendo o caso típico de presente de grego. Assim, o encargo traz um ônus relacionado a uma liberalidade. Geralmente ocorre na doação, testamento e legado. Por exemplo: Doo dois terrenos ao Município, desde que em um deles seja construído um hospital.
    Uma característica do encargo é a sua obrigatoriedade. Caso não seja cumprido, posso exigir seu cumprimento por meio de ação judicial específica.
    O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. Por exemplo: aberta a sucessão, o domínio e a posse dos bens transmitem-se desde logo aos herdeiros nomeados, com a obrigação de cumprir o encargo; se este não for cumprido a liberalidade será revogada. 
  • Encargo ou modo (condição modal) é cláusula acidental (inserida por vontade das partes) que vincula uma liberalidade a uma contraprestação. Ele NÃO suspende o exercício nem a aquisição do direito, salvo se expressamente imposto no negócio jurídico como condição suspensiva (aquela que subordina a aquisição do direito ao implemento de um evento futuro e incerto). 
  • Segundo Pablo Stolze
    “Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.”
     Se ele impõe como condição suspensiva, ele é condição suspensiva e interfere no direito das obrigações. Mas, em geral, o encargo não suspende a aquisição e nem o exercício do direito. Exemplo: Eu doei para você uma fazenda, impondo-lhe o encargo de pagar uma pensão de 1 salário mínimo à minha tia. Você ainda não começou a pagar. A fazenda não é sua. E se você não pagar?  Isso foge à nossa matéria. Você vai descobrir no intensivo II, o que acontece quando o encargo é descumprido. O que você tem que entender aqui é que o encargo, em regra, não impede a aquisição de um direito. Você ainda não construiu a capela, mas a fazenda já é sua.
    Bons Estudos
  • em contra partida, o TERMO suspende o exercício do direito, mas não a sua aquisição!!!1
  • Temos que, em regra, o encargo ou modo de imediato já transfere a aquisição ou exercício do direito para a parte, salvo nos casos em que a parte que fizer a liberalidade, mencionar em uma cláusula uma condição suspensiva, o que fará com que, o negócio apenas seja eficazmente produzido quando cumprido o encargo ou modo, ou seja, apenas irá ser transferida a aquisição ou exercício do direito quando cumprido o encargo ou modo.
    Espero ter ajudado!
  • Código Civil:

    Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

    O encargo ou modo é o elemento acidental do negócio jurídico que traz um ônus relacionado com uma liberalidade.

    O encargo é uma autolimitação típica dos negócios jurídicos gratuitos, que serve para impor ao beneficiário um ônus (restrição), normalmente atrelado a uma vantagem.

    No encargo, o ônus estipulado para recebimento de uma liberalidade não guarda equivalência com o preço do bem objeto do negócio jurídico, podendo consistir em obrigação de fazer, não fazer ou dar, uma vez que sua expressão econômica é dado secundário.

    Não se confunde encargo com condição, pois ninguém pode ser obrigado a cumprir uma condição, enquanto que, o encargo, uma vez aceito, caracteriza-se pela coercitividade, ou seja, a observância do encargo torna-se obrigatória, após aceitação do benefício, que fica sujeito ao seu cumprimento.

    Gabarito – CERTO

    Observação: o termo suspende o exercício do direito, mas não a sua aquisição.
  • Apenas para não confundir com o dispositivo que trata do 'termo inicial'.

     

    ENcargo não suspende nada (nem o exercício nem a aquisição do direito), salvo se "ENposto" pelo disponENte como condição suspENsiva.

     

    A partir daí, é só lembrar que o 'Termo Inicial' suspende somente o exercício do direito.

  • CERTO

    Conforme o art. 136 do CC,quanto à aquisição e ao exercício do direito.

    Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.


ID
839995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base no Código Civil, julgue os itens a seguir, relativos à
condição e ao encargo dos negócios jurídicos.

A cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto é considerada condição.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta:

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

  • Termo: cláusula que subordina os efeitos do ato negocial a um evento futuro e certo.
    Encargo: cláusula acessória aos atos de liberalidade impondo um ônus ou uma obrigação à pessoa contemplada no referido ato.
    Condição: cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. Condição suspensiva: a eficácia do negócio juridico fica suspensa até que ocorra o evento futuro e incerto. Condição resolutiva: subordina a ineficacia do negócio a um evento futuro e incerto.
  • Condição é uma cláusula que interfere na aquisição ou perda de um direito perante um evento futuro e incerto. 
              - Quanto à atuação, ela pode ser: Suspensiva ou Resolutiva;
              - Quanto à fonte: Casuais ou Potestativas.
  • Condição – negócio jurídico depende de fato futuro e incerto

    Termo - negócio jurídico depende de fato futuro e certo

    Encargo – ônus pelo beneficiário de uma liberdade

  • Código Civil:

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    A condição é o elemento acidental do negócio jurídico, que, derivando exclusivamente da vontade das partes, faz o mesmo depender de um evento futuro e incerto.

    Na condição não existe certeza quanto à ocorrência do acontecimento, embora este seja possível e até previsível.

    Não se considera condição um fato passado ou presente cujo resultado é ignorado pelas partes.

    Para configuração da condição é necessária a aceitação voluntária das partes.

    Em relação aos efeitos da condição esses podem ser:

    - Condições suspensivas – são aquelas que, enquanto não se verificarem, impedem que o negócio jurídico gere efeito.

    - Condições resolutivas – são aquelas que, enquanto não se verificarem, não trazem qualquer consequência para o negócio jurídico, vigorando o mesmo, cabendo inclusive o exercício de direitos dele decorrentes.

    Gabarito – CERTO.

    Observação  - não confundir com termo – subordina o negócio jurídico a evento futuro e certo.
  • GABARITO CERTO

     

    CC

     

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

  • EXEMPLO DE CONDIÇÃO: " Se você passar no vestibular, eu te dou um carro."

     

    - Depende de fato futuro (Só quando você passar)

    - E incerto (porque ninguém garante que você irá passar).

     

     

    Gab: CERTO ;)

     

     

  • TERMO---> FUTURO E CERTO

    CONDIÇÃO--> FUTURO E INCERTO

    GAB. C

    BONS ESTUDOS!!!

  • CERTO

    Conceito no art. 121 do CC:

    Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    A condição possui como elementos:

    • a vontade das partes
    •  evento futuro
    •  evento incerto

ID
839998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ainda com base no Código Civil, julgue os itens seguintes,
referentes aos defeitos do negócio jurídico.

As condições para um erro ser considerado substancial incluem o erro ser o único e principal motivo do negócio jurídico, sendo o erro de direito e não implicando recusa à aplicação da lei.

Alternativas
Comentários
  • CC/2002

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.
     

  • Não sei se é preciosismo da minha parte, mas a assertiva diz "único e principal" e o artigo do CC fala em "único ou principal".

    Assim, entendo que a alteração da conjunção torna a assertiva errada.

    Bons estudos a todos.

  • RODRIGO

    Eu acertei a questão, mas não me atentei à conjunção e/ou.

    Entretanto a mudança da conjunção não mudaria o sentido da norma. Vejamos: se o motivo for único (só há um motivo para a realização do negócio), ele será, obrigatoriamentem, principal, vez que inexisti outro motivo. Já a letra da lei fala em único ou principal, ocasionando duas situações diferentes.

    Espero que tenha esclarecido sua dúvida.

    Atenciosamente Marcus Aurélio
  • A lei diz único OU principal. A assertiva diz único E principal.
    Seguindo a lei, se for apenas único ou apenas principal o erro será substancial. Se for único E ao mesmo tempo principal também o erro será substancial (quem pode o mais, pode o menos - regra). Assim, a troca da conjunção nessa assertiva não descaracteriza o teor da norma legal.
    O contrário tornaria a assertiva errada.
  • Para mim as conjunçoes e/ou fazem diferença e podem induzir ao erro uma vez que a existencia de um unico motivo faz dele o principal, ja a reciproca nao é verdadeira! eu posso ter um motivo principal e outros motivos subsidiarios. 
    A questao esta mal escrita.
  • Se é única, realmente, é principal, mas a recíproca é verdadeira?

    Errei a questão por este detalhe.
  • A lei fala único OU principal motivo. Ora, como colocado na questão, se o erro é único, logo, ele é o principal.

    A CESPE invente e acaba cometendo um "erro substancial" desses.
  • O erro de direito, também conhecido como error juris, pode ser causa de anulação do negócio jurídico desde que não represente oposição ou recusa à aplicação da lei.

    A regra é que o error juris não é causa de anulabilidade do negócio jurídico, tendo como premissa o art. 3 da LINDB, que fala " ninguém pode se escusar de cumprir a lei, alegando que não a conhece."

    Portanto, para o erro de direito ser capaz de anular um negócio jurídico ele deve ser substancial e não deve implicar recusa ao cumprimento da lei.

    Observa WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO que: "O erro de direito não consiste apenas na ignorância da norma, mas também no seu falso conhecimento e na interpretação errônea. De qualquer modo, para induzir anulação do ato, necessário que o erro tenha sido a razão única ou (e) principal, ao determinar a vontade."

  • Não concordo com o gabarito. A lei diz "único OU principal" motivo, ou seja, ou é o erro de direito foi o único motivo ou ele não foi o único, mas foi o principal. Na lei diz que tem que ser único E principal, o que tornaria a questão errada.

  • Código Civil:

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    O erro é um engano fático, uma falsa noção, em relação a uma pessoa, ao objeto do negócio ou a um direito, que acomete a vontade de uma das partes que celebrou o negócio jurídico.

    O Código Civil de 2002 reconhece a possibilidade de o erro de direito anular um determinado negócio, desde que preenchidos os requisitos apontados. Repise-se que a regra do art. 139, III, do CC, constitui exceção ao princípio da obrigatoriedade da lei, retirado do art. 3.º da Lei de Introdução, pelo qual ninguém pode deixar de cumprir a lei alegando não conhecê-la.

    erro acidental diz respeito aos elementos secundários, e não essenciais do negócio jurídico. O erro acidental não gera a anulabilidade do negócio, não atingindo o plano de sua validade.

    Gabarito – CERTO. 
  • Gabarito correto né, mas também acho que o "OU" hoje, em 2015, invalidaria a questão. Pode ser que na época não tenham impetrado os recursos suficientes para mudarem o gabarito.

  • Bom, eu errei a questão por não ter usado a decoreba do código. Do jeito que tá escrita a frase, com a ordem invertida, dá a entender que o erro, para ser considerado substancial, TEM que ser um erro de direito. Como eu lembrei que existem outras hipóteses de erro substancial além do erro de direito, por exemplo o erro quanto ao objeto, erro sobre a pessoa, etc... acabei considerando a afirmação ERRADA. Mas foi por causa da redação esquisita que eles colocaram na frase. O jeito que está posicionada a expressão "sendo o erro de direito", assim depois da vírgula, acabou tomando o sentido de "devendo o erro ser de direito". No código há a palavra "quando" junto no caput desse artigo, que é o que vai dar o significado condicional "se o erro for de direito". Enfim, pro gabarito ser certo, deveria estar escrito algo assim: "As condições para um erro ser considerado substancial incluem o erro ser o único e principal motivo do negócio jurídico, quando o erro for de direito e não implicar recusa à aplicação da lei."

  • Questão CORRETA

    Segundo o art. 139 - O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

  • essa questao do 'e' da uma ideia de adição ?? no artigo ele fala 'ou'! O que voces acham??

  • desculpa, gente, questçao muito mal feita. não precisa ser o ÚNICO erro, basta que seja o principal.

  • "E"diferente de "ou"

  • Gab. da banca CERTO, apesar do erro da troca da conjunção "ou" por "e".

     

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único OU principal do negócio jurídico. 

     

    Interpretação da banca: havendo mil motivos para o erro e um deles principal = não há erro substancial pois só deve haver um motivo principal.

    Interpretação da lei: havendo mil motivos para o erro e um deles principal = há erro substancial pois basta que que um seja principal.

    Fico com a lei...

  • Colegas, muita cautela com o CESPE. no mais das vezes é trocado o OU pelo E, visando saber se o candidato conhece o valor ( muitas vezes o E tem sentido de OU). Fica a dica.

  • Claro que a troca de conjunções altera o sentido. No máximo, tendo muita boa vontade com esta banca inacreditavelmente arrogante, podemos aceitar o uso da conjunção E como um caso de "mera redundância".

    Mais uma vez, cespi sendo cespi (minúsculo e com i no final, que é só o que essa banca merece).

    No mais, faz parte, segue o jogo!

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia" 
    #focanosestudos

  • Querem mel na chupeta ?? 

  • Eis o tipo de questão que, quem não estuda e simplesmente chuta, tem bem mais chances de acertar que aquele que estudou.

     

    E quanto ao comentário do professor: melhor ler, que ser analfabeto! Ele(a) sequer se manifestou a respeito da incógnita que recai a  dúvida da questão. Simplesmnete se limitou a repetir o mais do mesmo, ou seja, aquele tipo de argumento que acrescenta tanto quanto "chover no molhado".

  • Tem questão q não é questão, mas uma forma de tentar questionar por meio de questionamentos quesíveis.
  • CERTO

    CC

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.


  • CC/2002

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    A diferença entre o "E" da questão e o "OU" do artigo não ocasiona mudança de sentido? Se alguém puder me ajudar, aí... Não entendi

    CESPE FAZENDO CESPICE

  • QUEM ACERTOU PRECISA FAZER AULAS DE PORTUGUÊS URGENTE

    E: adição

    OU: alternação (SERIA O CORRETO NESTE CASO)


ID
840001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ainda com base no Código Civil, julgue os itens seguintes,
referentes aos defeitos do negócio jurídico.

O negócio jurídico nulo é suscetível de confirmação pelas partes, salvo direito de terceiro.

Alternativas
Comentários
  • Questão Incorreta. O negócio anulável que é suscetível de confirmação , e não o negócio nulo.

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • O negócio jurídico nulo é insuscetível de confirmação pelas partes nem convalece com o decurso do tempo.
  • NULIDADE DO NEGOCIO JURIDICO

    MATERIA DE ORDEM PUBLICA, INTERESSE DA COLETIVIDADE
    NAO HA CONVALESCENCIA PELO DECURSO DO TEMPO
    PODE SER ARGUIDA POR QUALQUER INTERESSADO OU PELO MP
    PODE SER PRONUNCIADA DE OFICIO
    NAO PODE SER SUPRIDA NEM CONFIRMADA
    A DECLARAÇAO GERA EFEITOS EX TUNC, RETROAGINDO A DATA DA CELEBRAÇAO
    A SENTENÇA E MERAMENTE DECLARATORIA
    EM REGRA, NAO PRESCREVE
    HAVENDO PREJUIZOS, DEVE-SE RECOMPESSA-LOS RESTITUINDO A COISA AO SEU ESTADO ANTERIOR E NO CASO DE SER IMPOSSIVEL A COMPENSAÇAO, SERA DEVIDA A INDENIZAÇAO
  • Questão errada. O negócio jurídico nulo admite conversão.

    Art. 170, CC. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
  • O artigo 170 trata do Princípio da conservação, aproveitamento do nj ou “favor negotii”. Na leitura do artigo percebe-se que a CONVERSÃO acarreta nova qualificação ao NJ. Desse modo, a conversão só se aplica para nulidade. Já no caso de anulabilidade ocorre a CONFIRMAÇÃO do NJ.

    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.




  • OBS.: O examinador tenta confundir com o artigo 172, que diz:

    O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.


    Anulável não é nulo, portanto questão errada.

  • Complementando..
    Segundo o princípio da conservação dos atos e negócios jurídicos:
    1. O negócio jurídico nulo é suscetível de conversão substancial. Ou seja, o ato nulo pode ser convertido em  outro válido - Art. 170 CC.
    2. A convalidação (também chamada de ratificação/saneamento/confirmação) pode ser aplicada ao negócio jurídico, ressalvado direito de terceiros - Art. 172 CC
    3. A redução - quando há invalidade parcial, ou seja, quando há manifestação de vontade separada e o vício atingir somente a parte acessória, não ocorrerá prejuízo à parte principal e válida. Art. 184 CC
  • Galera, a questão se refere à convalidação do negócio jurídico. Esta só pode ocorrer quando o negócio jurídico for anulável e nunca quando for nulo.
    Espero ter contribuído!
  • Segundo o princípio da conservação dos NJ, os anuláveis podem ser convalidados e os nulos podem ser objeto de conversão substancial, caso em que deve se retirar a vontade fundante do negócio viciado e colocá-la em negócio idôneo. O vício no caso anterior se refere a forma e objeto.

  • Código Civil:


    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    A nulidade é a consequência prevista em lei, nas hipóteses em que não estão preenchidos os requisitos básicos para a existência válida do ato negocial.

    A nulidade é a consequência prevista em lei, nas hipóteses em que não estão preenchidos os requisitos básicos para a existência válida do ato negocial.

    O negócio jurídico nulo não pode ser confirmado pelas partes, nem convalesce pelo decurso do tempo. Dessa forma, o ato não pode ser convalidado ou aproveitado. Regra geral, a nulidade absoluta tem um efeito fatal, liquidando totalmente o negócio

    Não confundir com o negócio jurídico anulável, previsto no art. 172 do Código Civil:

    Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.

    A nulidade relativa envolve preceitos de ordem privada, de interesse das partes, podendo ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro, valorização, mais uma vez, da boa-fé objetiva. Trata-se da chamada convalidação livre da anulabilidade, o ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo, elementos objetivo e subjetivo da convalidação, respectivamente – denominada confirmação expressa.

    Gabarito – ERRADO.
  • A afirmação estaria corretá se o negócio fosse anulável segundo o art. 172 do cc que diz " O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro". Porém a questáo se tornou errada por dizer "nulo" segundo o art. 169 do CC que diz "O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo."

  • Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.

  • Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce (reestabelece) pelo decurso do tempo.

     

    Bons estudos

  • ERRADO

    CC

    Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.

  • Nulo> Convertido (Conversão substancial)

    Anulável> Confirmado

  • Questões assim a gente lê e fala: algo de errado não está certo !

  • Nulo NÃO! Anulável SIM!

  • O negócio nulo somente é suscetível de conversão.

  • Negócio nulo.

    -> Não convalesce com o decurso do tempo

    -> Não se confirma por vontade das partes

    -> Pode ser convertido.

  • ERRADO

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.


ID
840004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ainda com base no Código Civil, julgue os itens seguintes,
referentes aos defeitos do negócio jurídico.

Caso as declarações de vontade emanem de erro substancial que poderia ter sido percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio, o negócio jurídico é considerado anulável.

Alternativas
Comentários
  • Item Correto:

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

  • Erro substancial: é erro de fato, recai sobre as qualidades essenciais da pessoa ou da coisa. O erro para viciar a vontade e tornar anulável o negócio deve ser substancial, escusável e real.
    Erro acidental: recai sobre as qualidades secundárias ou acessórias da pessoa ou objeto. Não induz anulação por não incidir sobre a declaração de vontade.

    Negócio jurídico nulo: O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
    Negócio jurídico anulável: 
    O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
  • Erro Substancial
    O erro substancial segundo, Francisco Amaral “ é aquele de tal importância que, sem ele, o ato não se realizaria. Se o agente conhecesse a verdade, não manifestaria vontade de concluir o negócio jurídico. Diz-se, por isso, essencial, porque tem para o agente importância determinante, isto é, se não existisse, não se praticaria o ato” .
    Para mais fácil compreensão temos como exemplo, no erro substancial, alguém que pensa estar adquirindo certa coisa e na realidade, está locando. Ou, a pessoa crê que está comprando um determinado lote numa localidade, quando verifica que, alienou o lote em local diverso.
    O artigo 139, I, define o que a lei entende por erro substancial o que interessa à natureza do negócio, o objeto principal da declaração. O artigo 139, II, refere o erro quanto à pessoa. Note-se que o atual Diploma concede um tratamento mais específico e restrito na matéria, pois se refere à influencia relevante na vontade.

    Art. 139. O erro é substancial quando:
    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;
    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    Erro acidental
    Para se apurar o erro acidental será necessário o exame do juiz, no caso concreto, na busca da intenção das partes. Ou seja, esse tipo de erro por si só, não é suficiente para anular o negócio. Contudo, não é qualquer erro que importa a anulabilidade do negócio jurídico. Se o erro é acidental (o sujeito teria praticado o negócio, mesmo que se tivesse apercebido dele antes) ou indesculpável (o sujeito não se apercebeu de erro perceptível por diligência normal), o negócio jurídico é válido .
    O artigo 142, regula um erro acidental, por exemplo, um testador quando referir-se ao filho Antonio, na realidade seu filho se chama José, seria um mero engano, facilmente corrigível pelo contexto e pela circunstância.
    Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada.
  • Entende-se por erro a falsa representação positiva da realidade, ao passo que ignorância é uma situação negativa de desconhecimento. Para o Código Civil não há distinção entre elas no que diz respeito aos seus efeitos, pois ocorrendo erro ou ignorância o negócio jurídico será anulado.

     

    CAPÍTULO IV

    Dos Defeitos do Negócio Jurídico

    Seção I

    Do Erro ou Ignorância

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

  • Código Civil:

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    Erro substancial ou essencial é o que recai sobre circunstâncias e aspectos relevantes do negócio. Há de ser a causa determinante, ou seja, se conhecida a realidade o negócio não seria celebrado.

    Segundo Francisco Amaral, erro essencial, também dito substancial, “é aquele de tal importância que, sem ele, o ato não se realizaria. Se o agente conhecesse a verdade, não manifestaria vontade de concluir o negócio jurídico. Diz-se, por isso, essencial, porque tem para o agente importância determinante, isto é, se não existisse, não se praticaria o ato".

    Acidental é o erro que se opõe ao substancial, porque se refere a circunstâncias de somenos importância e que não acarretam efetivo prejuízo, ou seja, a qualidades secundárias do objeto ou da pessoa. Se conhecida a realidade, mesmo assim o negócio seria realizado. (Gonçalves, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 1: parte geral. 12.ed. – São Paulo: Saraiva, 2014).


    Gabarito – CERTO. 
  • E se o erro NÃO pudesse ter sido percebido por pessoa de diligência normal? O negócio jurídico teria que status?

  • Para enriquecer o debate, trago um enunciado CJF trazendo uma interpretação sistemática do dispositivo:

    Princípio da confiança. Jornada I DirCiv STJ 12

    12 - Art. 138: na sistemática do art. 138, é irrelevante ser ou não escusável o erro, porque o dispositivo adota o princípio da confiança.


    Retirado de Código Civil Comentado (NERY, 2014)

  • "O erro que enseja a anulação de negócio jurídico, além de essencial, deve ser inescusável, decorrente da falsa representação da realidade própria do homem mediano, perdoável, no mais das vezes, pelo desconhecimento natural das circunstancias e particularidades do negócio jurídico. Vale dizer, para ser escusável o erro deve ser de tal monta que qualquer pessoa de inteligência mediana o cometeria"( STJ, REsp 744.311-MT, 4ª T. Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 19-8-2010)
  • Dos defeitos (erro, dolo, coação, estado de erigo e lesão) todos sao anuláveis, inclusive fraude contra credores. Simulação é nula de imediato.

  • CERTO

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanar de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. (CC)


ID
840007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação à morte presumida das pessoas naturais, julgue os itens
que se seguem, à luz das disposições do Código Civil.

Ocorrendo comoriência, presumem-se mortos primeiramente os mais velhos e depois os mais jovens.

Alternativas
Comentários
  • Item Errado.

    Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

    No Direito Civil Brasileiro pouco importa a idade ou o sexo dos inivíduos  na questão da comoriência, não é necessário nem que se tenha  dado a morte no mesmo acidente. 
  • Comoriência é  instituto jurídico previsto no Direito Civil que significa a morte simultânea de duas ou mais pessoas. O nosso Código Civil determina no artigo 8º que "Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos" Há entendimentos, de que, para efeito da comoriência, não interessa que as mortes tenham se dado em locais diversos, como indicação feita no Código Civil e Legislação Civil em vigor por Theotonio Negrão e outros, sobre o artigo 8º do Código Civil. O contexto relativo à comoriência é muito importante para a identificação do destino a ser dado quanto ao patrimônio das pessoas falecidas ao mesmo tempo, quando estiverem envolvidas mortes de pessoas sucessíveis.

    fonte: http://ananicolau.blogspot.com.br/2012/09/direito-das-sucessoes-comoriencia.html
  • Comoriência – presunção relativa (juris tantum – admite prova em
    contrário) de morte simultânea de duas ou mais pessoas, sempre que não se
    puder averiguar quem faleceu em primeiro lugar – art. 8º CC. Aplica-se o
    instituto sempre que houver uma relação de sucessão hereditária. A
    consequência prática é que se os comorientes forem herdeiros uns dos outros,
    não haverá transferência de direitos entre eles; um não sucederá o outro.
  • Comoriência

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    O fenômeno jurídico da comoriência ocorre quando duas ou mais pessoas morrem ao mesmo tempo, ou quando não é possível concluir qual delas morreu primeiro, razão pela qual o direito trata como se elas tivessem morrido no mesmo instante.

    O fato tem especial interesse no Direito das Sucessões — parte do direito que dispõe sobre as regras aplicáveis ao destino do patrimônio das pessoas falecidas —, uma vez que, havendo o falecimento do autor da herança, os seus bens são imediatamente transmitidos aos herdeiros. Assim, é imprescindível a identificação correta do momento da morte dos envolvidos, sobretudo se herdeiros recíprocos, pois, se um herdeiro faleceu frações de segundo depois do autor da herança ou ao mesmo tempo, poderá ele ter herdado ou não os bens.

    No primeiro caso — morrendo logo em seguida ao autor da herança e não havendo, portanto, comoriência, este chegaria a herdar para logo em seguida também transmitir esses mesmos bens a seus herdeiros por conta de seu falecimento. No segundo caso — morrendo no mesmo momento, ou não sendo possível precisar o momento do falecimento —, ele não herdaria, pois não estava vivo quando do óbito do autor da herança, o que faria com que essa herança fosse destinada a outro herdeiro, conforme a ordem da vocação hereditária — ordem estabelecida pela lei quanto à preferência para herdar, segundo a qual os primeiros relacionados, se ainda vivos, não deserdados e tendo aceitado a herança, excluem os demais.

  • Errada. Conforme a obra de Cesar Fiuza, a comoriência ocorre quando for impossível a fixação do momento exato da morte quando duas pessoas morrem na mesma situação, como exemplo, em um acidente de carro. Nesse caso, presume-se que tenham morrido juntos. Assim, um não herdará do outro, sendo seu patrimônio transmitido aos outros herdeiros.
    Ensina ainda o doutrinador que a comoriência só se aplica se morrerem juntos parentes, sucessores recíprocos, pois, se duas pessoas, ainda que parentes, que não sejam herdeiras uma da outra, morrerem em virtude do mesmo acidente, pouco importa qual delas tenha falecido antes ou depois.
    Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos
  • Quando a comoriência ocorre por não ser possível identificar o momento da morte dos envolvidos, presume-se que faleceram ao mesmo tempo, por presunção legal de comoriência.
    No Brasil

    prevista:
     no art. 8º do Código Civil Brasileiro de 2002:

    "Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos".

  • O artigo 8º já citado expressa a ideia de que na dúvida presume-se o falecimento conjunto. Na comoriência ocorre a ¹morte de duas ou mais pessoas ²na mesma ocasião e ³por força do mesmo evento, sendo elas reciprocamente herdeiras umas das outras. É importante destacar que não há necessidade (nem a citação no CC) da morte ocorrer no mesmo lugar.
  • Art. 8º. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-seão simultaneamente mortos. Item errado.

  • Código Civil:

    Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

    O comando em questão não exige que a morte tenha ocorrido no mesmo local, mas ao mesmo tempo, sendo pertinente tal regra quando os falecidos forem pessoas da mesma família, e com direitos sucessórios entre si.

    Assim, quando não é possível apurar-se quem morreu em primeiro lugar a solução do sistema jurídico brasileiro é presumir que todos morreram simultaneamente. Deste modo, não haverá transmissão de bens entre os comorientes.

    Gabarito - ERRADO. 
  • Errado. Ocorre a comoriência quando não é possível a identificação da ordem dos óbitos, presumindo mortes ocorridas simultaneamente. 

  • ta certo, ele ja tava com o pé na cova mesmo

  • Comoriência = simultaneidade, de fato ou presumida, da morte de duas ou mais pessoas.

     

  • TODO DIA!!

  • ERRADO.

    Comoriência = presunção de morte simultânea.

  • Na comoriência não há como saber, numa mesma ocasião, quem veio a falecer primeiro. Ou seja, não se trata de pessoas que morreram ao mesmo tempo, e sim de pessoas que, numa mesma ocasião, falecem. Presumindo-se assim que ambos faleceram juntos, sem sucessão entre eles.

  • Comoriência presumida. Kkkkk
  • Fenômeno da comoriência.

    Se 2 ou + pessoas morrerem na mesma ocasião -> Serão consideradas simultaneamente mortas. (Art. 8º CC)

        

  • Gab Errada

     

    Art 8°- Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 

  • Comoriência - é a morte das pessoas em uma mesma situação, sendo impossível definir quem morreu primeiro.

    Nesse caso, será presumida a morte simultânea dos envolvidos.


ID
840010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação à morte presumida das pessoas naturais, julgue os itens
que se seguem, à luz das disposições do Código Civil.

Presume-se a morte da pessoa natural, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.  cc/202 CCCC  A

  • Por outras palavras, o ausente só pode ser presumido como morto, dez anos após a abertura da sucessão provisória, quando finalmente será possível a abertura da sucessão definitiva. Art. 6º c/c Art. 37 NCC.
  • Morte (art. 6º)

    Real: é aquela em que há um corpo cujas funções vitais cessaram;

    Presumida: não há um corpo, exige declaração judicial

    Morte Presumida sem declaração de ausência   2 Casos: Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; Se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o térmo da guerra Requisito: Deverão ser esgotadas todas as buscas e averiguações  

    Morte Presumida com declaração de ausência

    Hipóteses:

    Quando a pessoa desaparece do seu domicílio sem deixar vestígios (art. 22); "Foi comprar cigarro e nunca mais voltou"

    Ocorre quando uma pessoa desaparece de seu domicílio e deixa mandatário (mas é um mandatário inútil), porém esse não quer ou não pode continuar com os poderes que lhe foram outorgados ou esses poderes forem insuficientes (art. 23)

      Procedimento de Ausência:

    Arrecadação dos bens – Nomeação de curador (art. 25 cônjuge , companheiro, pais ou descendentes (nesta ordem), §3º na falha o juiz nomeia;

    Após 1 (um) ano, para o ausente que não deixou mandatário, ou 3 (três) anos, para o ausente que deixou um mandatário inútil – Sucessão Provisória;

    Interessado (art. 27) Imissão na posse (ascendente/descendente e cônjuge não prestam garantia);

    10 (dez) anos passado em julgado o que era posse vira propriedade (Sucessão Definitiva/Declaração de morte Presumida) – art. 37

    Art. 38 – não importa a fase vai direto para o final: 80 anos de idade e há 05 anos ninguém sabe dele

  • No processo de declaração há três fases: 

    -Tutela temporária de bem 

    - Sucessão provisória

    -Sucessão definitiva

  • Presume-se a morte da pessoa natural, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    Código Civil:

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    A decretação da morte presumida, dispensando a decretação de ausência, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.


    Gabarito - CERTO. 
  • SUCESSÃO PROVISÓRIA

    Art. 26. CC - Decorrido um ano ( 1 ANO ) da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos ( 3 ANOS ), poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

    SUCESSÃO DEFINITIVA

    Art. 37. CC -  Dez anos ( 10 ANOS ) depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.

    Art. 38. CC -  Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos ( 80 ANOS ) de idade,  e que de cinco ( 5 ANOS ) datam as últimas notícias dele.

  • Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    Gabarito - CERTO. 

  • Lembrando que, na morte presumida sem decretação de ausência, passa-se logo à sucessão definitiva. Na morte presumida com decretação de ausência, antes de chegar a esse ponto (morte presumida), há de se passar por alguns procedimentos (curadoria dos bens, abertura de sucessão provisória, abertura de sucessão definitiva).

  • Por falta de atenção errei a questão que cobra o artigo 6º do CC. 

    Em outras palavras:

    A morte dos ausentes é presumida quando a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva. 

  • Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

  • CERTO

    Art. 6 A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. (CC)


ID
840013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação à morte presumida das pessoas naturais, julgue os itens
que se seguem, à luz das disposições do Código Civil.

No caso de provável morte de quem estava em perigo de vida, a declaração da morte presumida poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e feitas averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil:
    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento

  • Concordo com o colega acima, acho que a questao esta errada.

    Quando retira a palavra "somente" é como se fosse uma faculdade, o qual não é, trata-se de um requisito obrigatorio esgotar as buscas...
  • Isso é tão absurdo, pois parece que a questão quer dizer… que poderá ser requerida a morte presumida e não que poderá somente depois de esgotadas todas as buscas. Reparem, mas mesmo assim a questão é sem nexo, pois induz a erro.
  • O CESPE TÁ TROLLANDO COM A GENTE. cessar buscas e averiguações é um requisito essencial, não é um mero 'poderia' no enunciado deveria assim estar 'essencial' ou 'indispensável' esse 'poderia' lasca com tudo, deixa de uma forma ambigua, numa prova CESPE eu deixaria em BRANCO ou MARCARIA como INCORRETA.
  • pra mim suprimir o somente não muda o sentido do que foi afirmado... temos que lembrar que estamos fazendo prova do CESPE e não da FCC (nesta sim que vc tem que decorar  cada vírgula)...
  • Meus amigos, ao meu ver não há motivo para tanto mimimi!!
    Vejam o enunciado:
    No caso de provável morte de quem estava em perigo de vida, a declaração da morte presumida poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e feitas averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
    O fato de dizer que a morte poderá ser requerida após esgotadas as buscas e averiguações não deixa de estar correto, afinal, o art. diz que somente pode ser declarada nesse caso, ou seja, se a questão diz que pode ser declarada quando esgotada e o art. diz que sempre será declarada nesse caso, a questão está certa por indução!
    Espero ter sido claro e ter explicado meu posicionamento!

  • Colegas, entendi desta forma:

    A pessoa não é obrigada a requerer declaração de morte presumida de um ausente. Ela PODE REQUERER, porém apenas depois de esgotadas as buscas e feitas averiguações..

    Não vejo erro algum, concordo com o gabarito (correto).

  • Código Civil:

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    O Código Civil amplia, no art. 7º, I e II, as hipóteses de morte presumida, usando expressão genérica: “quem estava em perigo de vida". Desse modo, abrange não somente aqueles que desapareceram em alguma catástrofe, como também os que estavam em perigo de vida decorrente de qualquer situação, sendo extremamente provável a sua morte.

    O primeiro dos incisos tem aplicação perfeita nos casos envolvendo desastres, acidentes, catástrofes naturais, sendo certo que o parágrafo único desse dispositivo determina que a declaração de morte somente será possível depois de esgotados todos os meios de buscas e averiguações do corpo da pessoa, devendo constar da sentença a data provável da morte da pessoa natural

    Nesse caso, somente poderá ser requerida a declaração de morte presumida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    Gabarito - CERTO. 
  • No caso de provável morte de quem estava em perigo de vida, a declaração da morte presumida poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e feitas averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    PERIGO DE VIDA: a morte era extremamente provavel? se sim, nesse caso, aplica-se o  parágrafo unico do art. 7 CC 'a declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento'. 

     

  • Gab Certo

     

    A delcaração da morte presumida, somente poderá ser requerida depois de esgostadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. 

  • Art. 6 A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    Art. 7 Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • ART. 7º, I CÓDIGO CIVIL

    #MARATONAQCONCURSOS


ID
840016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, julgue os próximos itens, relativos
à personalidade e à capacidade jurídica.

Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que têm discernimento reduzido, em decorrência de deficiência mental, são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

Alternativas
Comentários
  • O art. 4º, II,  do Código Civil estabelece que os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que têm discernimento reduzido, em decorrência de deficiência mental são relativamente incapazes, senão vejamos:

    "Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;"

    Gabarito - errado
  • Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

  • Macete: nos termos do Código Civil, os absolutamente incapazes são os menores de 16 anos, e OS QUE NÃO.
    Explico: OS QUE, por enfermidade ou deficiência mental, NÃO tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil; OS QUE, mesmo por causa transitória, NÃO puderem exprimir sua vontade.
    Notem que, diferentemente, os relativamente incapazes são meramente enumerados.
    Nunca mais errei uma questão sobre capacidade depois que conheci esse macete.
  • ERRADO

    De acordo com o Código Civil:

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.

  • Aboslutamente Incapazesmenores de 16 anosos que não têm o necessário discernimento ou os que não puderem exprimir sua vontade.
    Relativamente Incapazesmaiores de 16 e menores de 18 anosos que têm discernimento reduzido e os que não têm desenvolvimento mental completo, além dos pródigos.


    Veja bem o paralelo feito de acordo com as cores. Não podemos nos ater somente aos conceitos fixos. Devemos entender a lógica, quando há. Se uma pessoa não tem o mínimo de discernimento para a vida (a lei chama de "necessário discernimento") ou ao menos não pode exprir sua vontade, ela será absolutamente incapaz (sem capacidade alguma).
    Porém, se a pessoa tem um pouco de discernimento (ou discernimento reduzido, mas tem) ou não tem um desenvolvimento mental completo (desenvolvimento mental incompleto, o que quer dizer que há algum desenvolvimento), ela tem noção de alguns atos que faz.

    A depender do estado de um viciado em tóxico, ele poderá, conforme os detalhes da questão, ser considerado absolutamente incapaz (isso se aplica ao ébrio, também).
  • Galera eu costumo usar esse MACETE e sempro me lembro na hora das provas

    meu EX é ÉBRIO e PRÓDIGO, eu era MAIOR DE 16 mas tinha o DISCERNIMENTO REDUZIDO.
    - EX excepcionais, sem desenvolvimento mental completo
    - ÉBRIO: ébrios habituais, viciados em tóxicos
    - PRÓDIGOos pródigos
    - MAIOR DE 16: maiores de 16 e menores de 18
    - DISCERNIMENTO REDUZIDO: os que por deficiência mental tenham o discernimento reduzido.
  • Minha dica é: se houver menção a "discerinimento" é for reduzio = relativamente incapaz, se for total = absolutamente. Mas deve-se prestar atenção também ao rol, pois, algumas questões costumam colocar opções do CC/16.

  • Não quero ser mais um a repetir o que o primeiro colega postou (como é a praxe dos usuários do QC), mas a questão possui dois erros:

    1º- "Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que têm discernimento reduzido, em decorrência de deficiência mental..."

    Pela forma como está redigida a questão, aplicando as regras de concordância gramatical, entende-se que os ébrios habituais e os viciados em tóxicos são assim por conta da deficiência mental, o que não é verdade. A incapacidade relativa dos ébrios e viciados decorrem do uso constante de substâncias (pelo menos inicialmente) e não por conta da deficiência mental.

    2º- O segundo erro, no entanto, degola a questão, eis que os ébrios habituais e afins são relativamente e não absolutamente incapazes.

  • Errada,pois são relativamente capazes, devem ser assistidos e seus atos são passiveis de anulação.

  •  Código Civil:

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:  (Vide Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    I - os menores de dezesseis anos;       (Vide Lei nº 13.146, de 2015)      (Vigência)

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;       (Vide Lei nº 13.146, de 2015)      (Vigência)

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.       (Vide Lei nº 13.146, de 2015)      (Vigência)

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:  (Vide Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;   (Vide Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;   (Vide Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    IV - os pródigos.

    Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que têm discernimento reduzido, em decorrência de deficiência mental, são relativamente incapazes, segundo o art. 4º, II, do Código Civil e não absolutamente incapazes.


    Gabarito – ERRADO.


    Observação 1: A questão é do ano de 2012, sendo aplicado, portanto o artigo 4º, II, do Código Civil, sem as alterações que a Lei nº 13.146/2015 trouxe.


    Observação 2:


    a Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, alterou o artigo 3º e 4º do Código Civil, passando tais artigos a terem a seguinte redação:


    Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    I - (Revogado);

    II - (Revogado);

    III - (Revogado)." (NR)

    “Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    .....................................................................................

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    .............................................................................................

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial." (NR)
  • BIzú: 

    Os Relativamente Incapazes são Assistidos; RIA  :D

    Os Absolutamente Incapazes são Representados; AIR   (Ria  De trás pra frente) ( :  


  • Atenção! 

    Cuidado. 

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

    I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

    II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

    III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

    .

    Ou seja, questão desatualizada. 


  • Questão desatualizada!

  • A questão não está desatualizada. Ela passou a conter um erro a mais do que tinha antes.

  • NCPC::: Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil SOMENTE os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    NCPC::: Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil SOMENTE os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    NCPC::: Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil SOMENTE os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    NCPC::: Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil SOMENTE os menores de 16 (dezesseis) anos. 


ID
840019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, julgue os próximos itens, relativos
à personalidade e à capacidade jurídica.

Caso o menor tenha dezesseis anos de idade completos, a cessação de sua incapacidade pode dar-se por sentença de juiz, ouvido o tutor do menor.

Alternativas
Comentários
  • CC Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
    Parágrafo único.Cessará, para os menores, a incapacidade:
    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial,
    ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
    Confesso que errei porque li tendo em mente que mediante a concessão dos pais não precisa de sentença!
    Vaciladamente,
    Leandro Del Santo.
  • Cessará para os menores a incapacidade:
     
    1.      Pela emancipação voluntária
    2.      Pelo casamento (emancipação legal)
    3.      Pela colação de graus (emancipação legal)
    4.      Pelo emprego público efetivo ,Se não exigir maioridade (emancipação legal)
    5.      Pelo estabelecimento civil ou comercial
    6.      Pela existência de relação de emprego onde tenha economia própria

    Emancipação judicial: é concedida por sentença, ouvido o tutor, em favor do tutelado que já completou 16 anos. A emancipação voluntária e judicial para que produzam efeitos , devem ser registradas em livro próprio no Registro Civil da comarca do domicílio do menor. Quando concedida por sentença, o juiz deve comunicar, de ofício, a concessão ao escrivão do Registro Civil.
  • Trata-se emancipação judicial, quando o tutor emancipa o tutelado, com pelo menos 16 anos completos, através de decisão judicial.

    A emancipação voluntária(concedida pelos pais) e a judicial exigem o registro público, para que surta seus efeitos.

    Obs.: Somente emancipa-se uma e única vez, isto é, o instituto da emancipação não pode ser revogado a qualqier título.
  • Muito bem Mariane, mas cuidado!!!!

    Quem emancipa é o juiz e não o tutor, este apenas será ouvido.

    bons estudosss

  • QUESTÃO CORRETA: neste caso a emancipação deve ser feita pelo Juiz, se o menor tiver 16 anos, ouvido o tutor, com a participação do Ministério Público, depois de verificada a conveniência para o bem do menor.

  • Código Civil:

    Art. 5o  Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    Emancipação voluntária parental – por concessão de ambos os pais ou de um deles na falta do outro. Em casos tais, não é necessária a homologação perante o juiz, eis que é concedida por instrumento público e registrada no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais.



    Emancipação judicial – por sentença do juiz, em casos, por exemplo, em que um dos pais não concorda com a emancipação, contrariando um a vontade do outro. A decisão judicial, por razões óbvias, afasta a necessidade de escritura pública. Tanto a emancipação voluntária quanto a judicial devem ser registradas no Registro Civil das pessoas naturais, sob pena de não produzirem efeitos. A emancipação legal, por outro lado, produz efeitos independentemente desse registro.


    Emancipação legal - nos casos previstos em lei. 


    Gabarito - CERTO.
  • Emancipação: antecipação da capacidade civil antes de atingida a maioridade.

    Emancipação voluntária: vontade dos pais; vontade do menor; realizada no cartório, por instrumento público; independe de homologação judicial; o menor precisa ter 16 anos completos;

    Emancipação judicial (caso em tela): o menor possui um tutor; o menor precisa ter 16 anos completos; o juiz ouvirá o tutor; a emancipação é conferida pelo juiz, por sentença.

    Emancipação legal: casamento; exercício de emprego público efetivo; colação de grau em ensino superior; desde que o menor, com 16 anos completos, tenha economia própria em função de: estabelecimento civil, comercial ou relação de emprego.

  • topp !! rumo à posse!!

  • CÓDIGO CIVIL

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.

     

    P A R T E    G E R A L

    LIVRO I
    DAS PESSOAS

    TÍTULO I
    DAS PESSOAS NATURAIS

    CAPÍTULO I
    DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE

     

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

     

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial,     OU    por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

  • Nao entendi. Se o menor tem 16 anos completos ele já n adquiri a capacidade plena instantaneamente?

  • De acordo com o Código Civil, julgue os próximos itens, relativos

    à personalidade e à capacidade jurídica.

    Caso o menor tenha dezesseis anos de idade completos, a cessação de sua incapacidade pode dar-se por sentença de juiz, ouvido o tutor do menor.

    Art. 5°

    Parágrafo único. CESSARÁ, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.

  • Cespe jogou esse início para tentar pegar aluno desavisado... arf!

    GAB.: CERTO

  • ART. 5º, I CÓDIGO CIVIL

    #MARATONAQCONCURSOS


ID
840022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de processo administrativo e da legislação administrativa
brasileira, julgue os itens seguintes.

Se condenado por improbidade administrativa, o servidor público que, para beneficiar um amigo, tiver deixado de praticar, indevidamente, ato de ofício deverá realizar o ressarcimento integral do dano causado e perderá sua função pública, sendo vedada a suspensão de seus direitos políticos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

            II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

            III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício se caracteriza em ato de improbidade administrativa contra os princípios  da administração pública, previsto no art. 11, inciso II da lei 8429/92, e as penas cabíveis estão previstas no art. 12 da referida lei, a saber: ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, e SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE 03 A 05 ANOS, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração precebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público  ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou credítícios(... "In verbis": 
      

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    (...)


     III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

            Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. 

  • O art. 12 da Lei nº 8.429/92 estabelece as penas aplicáveis ao responsável pela prática de atos de improbidade administrativa. Ressalta-se que as cominações previstas no referido artigo, que podem ser aplicadas isoladamente ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato, independem das penalidades penais, civis e administrativas, previstas em legislação específica.
    COMINAÇÕES POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
    • Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.
    Ressarcimento integral do dano, quando houver.
    • Perda da função pública.
    Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.
    • Pagamento de multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial.
    • Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos.
    Bons estudos!!!
     
  • Se condenado por improbidade administrativa, o servidor público que, para beneficiar um amigo, tiver deixado de praticar, indevidamente, ato de ofício deverá realizar o ressarcimento integral do dano causado e perderá sua função pública, sendo vedada a suspensão de seus direitos políticos. ERRADO

    Errado por diversos motivos:
    1 - Somente caberá o ressarcimento integral do dano ao erário se EFETIVAMENTE HOUVER O DANO, e a questão não deixa isso claro - o que houve efetivamente foi uma ofensa dolosa contra princípio da administração.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; 
    2 - Tendo em vista o princípio da adequação punitiva, a perda da função pública não é sanção obrigatória e sim será aplicada a depender da gravidade do fato.
    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
    3 - A suspensão dos direitos políticos PODE ser aplicada por ato de improbidade.
  • Os atos de improbidade administrativa se dividem em três grupos:

    1) Enriquecimento Ilícito;
    2) Causam Prejuízo ao Erário;
    3) 
    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública;

    A conduta informada na questão, se enquandra no 3º caso. A penalidade seria no caso:

    Ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
  • Olá, pessoal!!
    Este é o telefone da LIA: 3558-0810.
    Os direitos políticos dos agentes públicos podem ser suspensos:
    De 3 a 5 anos quando o ato atenta os
    Princípios da Administração Pública.
    De 5 a 8 anos quando o ato causa Prejuízo ao Erário.
    De 8 a 10 anos quando o ato gera Enriquecimento Ilícito.
    Nada de passar trote, ok? rs
  • EXCELENTE  ESTE MÉTODO MNEMÔNICO JOHN CARNEIRO.
  • Prezados concursando,
    Tenho um MACETE mais elaborado para gravar o tempo em que ficaria suspenso os direitos políticos:
    Este é o telefone DO MEU APÊ: 3558-0810.

    Os direitos políticos dos agentes públicos podem ser suspensos:

    De 3 a 5 anos quando o ato atenta os Princípios Da Administração Pública.
    De 5 a 8 anos quando o ato causa Prejuízo ao Erário.
    De 8 a 10 anos quando o ato gera Enriquecimento Ilícito.
    Bons estudos.
  • Também pode ser o telefone da  Pri, que era o Enrique (travecão)

    3558-0810

    Pri = Princípios da Adm
    Era = prejuízo ao ERÁRIO
    Enrique = Enriquecimento ilícito

    haha
  • CF - Art. 37 - §4º : Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
  • Questão Errada.

    CF - Art. 37 - §4º : Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
     
    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário (...)
    Art. 12.
    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
  • ERRO

    sendo vedada a suspensão de seus direitos políticos
  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
     II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    Art. 12. III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Questão errada!

  • NÃO é vedada a suspensão de seus direitos político... muito pelo contrário, ato de improbidade Adm. contra os princípios da Adm.Púb. dar-se-á de 3 a 5 anos de suspensão dos direitos políticos

    GABARITO ERRADO!

  • Erro na palavra VEDADA

  • A conduta descrita no enunciado da presente questão constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. Eis o seu teor do art. 11, II, Lei 8.429/92:  

    " Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:  

    (...)  

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;"

    Para tal conduta, as penas a serem aplicadas são aquelas descritas no art. 12, III, daquele mesmo diploma, verbis:

    "Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  

    (...)  

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos."  

    Da análise de tais dispositivos legais, é possível vislumbrarmos alguns equívocos na assertiva a ser julgada. Vejamos:  

    A uma, as condutas descritas no art. 11 prescindem da ocorrência de dano ao erário para que se considerem consumadas, puníveis. De tal forma, a lei até prevê, no art. 12, III, a possibilidade de ressarcimento integral do dano, mas, deixa claro que tal penalidade somente se mostra possível "se houver" dano, o que é pra lá de óbvio... Ora, da forma como redigida a afirmativa, parece ela sugerir que sempre haverá dano, o que não é verdade.  

    A duas, a perda da função pública, conquanto prevista no art. 12, III, não necessariamente deveria ser aplicada. Tudo dependeria das circunstâncias do caso concreto, ao prudente arbítrio do juiz, mediante decisão fundamentada (princípio do livre convencimento motivado do julgador). O próprio caput do art. 12 esclarece que as sanções, ali previstas, podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente. Inexiste, pois, dever de impor todas as penalidades abstratamente estabelecidas. Assim sendo, ao afirmar, de maneira taxativa, que o servidor "perderá" sua função pública, a assertiva recai em outra incorreção técnica.  

    Por fim, a três, o mais evidente dos erros cometidos: não há que se falar em vedação à suspensão dos direitos políticos. Pelo contrário, tal pena está claramente cominada para todas as condutas do art. 11, podendo ser fixada de três a cinco anos.  

    Evidentemente errada, portanto, a afirmativa ora comentada.

    Resposta: ERRADO 
  • ATENTADO CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA- ressarcimento integral do dano;

    Perda da função pública;

    Multa- até 100 vezes o valor da remuneração;

    Suspensão dos direitos políticos- 3 a 5 anos;

    Proibição de contratar com o poder público por 3 anos.

  • Errada porque haverá suspensão dos direitos políticos. E lembrando que haverá ressarcimento integral do dano, se houver!


  • Nesse caso haverá:

    - perda da função pública

    - Suspensão  dos direitos políticos (3-5 anos)

    - Ressarcimento integal do dano, se houve. 

     

  • LIA: Art. 5° Ocorrendo LESÃO ao patrimônio público por AÇÃO ou OMISSÃO, DOLOSA ou CULPOSA, do agente ou de terceiro, DAR-SE-Á O INTEGRAL RESSARCIMENTO DO DANO.
     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer AÇÃO ou OMISSÃO que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
    II - RETARDAR ou DEIXAR DE PRATICAR, indevidamente, ato de ofício;


    _________________________________________________________________________________________________________________

    CF/88. Art.37. § 4º - Os atos de improbidade administrativa IMPORTARÃO: 
    1. A suspensão dos direitos políticos,
    2. A perda da função pública,
    3. A indisponibilidade dos bens e
    4. O ressarcimento ao erário,
    Na forma e gradação previstas em LEI, SEM PREJUÍZO da ação penal cabível.

    ERRADA!

  •                     Suspensão dos direitos Políticos                    Multa           Proibição de contratar

    Enriquecimento Ilícito =                  8 a 10 anos                3x                  10 anos

    Prejuízo ao erário          =                    5 a 8 anos                 2x                    5 anos

    Lesão a princípios          =                    3 a 5 anos                 100x                3 anos                

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 
     
    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

     

    ===============================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
     

  • GABARITO ERRADO

    LEI 8429/92

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    II – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    PENALIDADES

    • Perda da função pública (trânsito em julgado)
    • Suspensão dos direitos políticos
    • Indisponibilidade dos bens (medida cautelar)
    • Integral ressarcimento do dano
    • Perda dos bens/valores (ilícitos)
    • Multa
    • Proibição de contratar e receber - benefícios e incentivos 

    PMAL2021

  • GABARITO: Errado

    Se condenado por improbidade administrativa, o servidor público que, para beneficiar um amigo, tiver deixado de praticar, indevidamente, ato de ofício deverá realizar o ressarcimento integral do dano causado e perderá sua função pública, sendo vedada a suspensão de seus direitos políticos.


ID
840025
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de processo administrativo e da legislação administrativa
brasileira, julgue os itens seguintes.

Recurso interposto contra decisões administrativas deve ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784/99:

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

            § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

            § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

            § 3o  Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006).
       
    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa ..
     

  • 9784 - recurso a mesma autoridade
    8112 - recurso a autoridade superior
  • Complementando.... com relação a reformatio in pejus...

    Quanto ao tratamento dado pelo legislador à chamada 
    reformatio in pejus, ressalta-se a seguinte distinção: apesar de ser aceita nos recursos administrativos, não é admitida na revisão dos processos. Assim, quando da apreciação do recurso administrativo, a autoridade competente possui amplos poderes paraalterar a decisão recorrida. Poderá, inclusive, reformar a decisão em prejuízo do recorrente (reformatio in pejus), que deverá, nesse caso, ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão. 
     
    Por outro lado, os processos administrativos de que resultarem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada (art. 65). Contudo, dessa revisão 
    não poderá resultar agravamentoda sanção (art. 65, parágrafo único).
    Reformatio in pejus (na Lei nº 9.784/99)
    Recursos administrativos ==> Sim 
    Revisão dos processos ==> Não
    PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
  • Gabarito: CERTO
    Conforme Lei 8112 de 90:
    Art. 104 É assegurada ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos. em defesa de direito ou interesse legítimo.
    Art. 105 O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. 
    Art. 106 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.
    Parágrafo Único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 dias e decididos dentro de 30 dias.
    Art. 107 cebrá recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração; II - das decisões sobre recurso sucessivamente interpostos.
    §1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e , sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
    §2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
  • queridos este é o juízo de retratação!!   que o Senhor esteja conosco sempre.
  • Complementando os comentários acima

    TRÂMITE DO RECURSO=>Conforme o art. 51 §1º da lei 9784:

    1 . Recurso dirigido  A PRÓPRIA AUTORIDADE QUE TOMOU A DECISÃO==> PRAZO de 05 dias para reconsiderar ou matê-la (1ª PARTE DO §1º);

    2. RECURSO FOR PARA AUTORIDADE SUPERIOR=====> PRAZO DE 30 DIAS para decidir (2ª parte do §1).
  • Questão correta,outra ajuda a responder, vejam:

    Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que será dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, a autoridade o encaminhará à autoridade superior.

  • GABARITO: CERTA.

  •  Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. LEI 9784/99

  • Não seria reconsideração no lugar de recurso?

  • Cuidado, para a Lei 8.112 essa assertiva estaria errada.


    Art. 107 - § 1o O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.


    E o edital pediu ambas!

  • Cuida-se de questão que se limitou a reproduzir texto expresso de lei, de sorte que não demanda aprofundados comentários.

    Convém, tão somente, indicar que a resolução do problema deve ser buscada no teor do art. 56, §1º, Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo em âmbito federal, e que assim estabelece:

    "Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior."  

    Estando, pois, em absoluta sintonia com o conteúdo da norma acima transcrita, é evidente que a assertiva se mostra integralmente correta.  

    Resposta: CERTO 
  • Outra pode ajudar:

       Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: SUFRAMA

    Prova: Técnico em Contabilidade


    Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo básico previsto em regulamento, julgue os itens abaixo.

    Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que será dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, a autoridade o encaminhará à autoridade superior. GAB: certo


  • INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ---  10 DIAS (REGRA) OU PRAZO QUE A LEI FIXAR (EXCEÇÃO).

    RECONSIDERAÇÃO DO RECURSO --- 05 DIAS, se autoridade não reconsiderar nesse prazo, o encaminhará à autoridade superior.

  • a Louriana é morena hihihi

  • c


  • RECURSO ADMINISTRATIVO (por legalidade e mérito)

     

    Regra= DEVOLUTIVO

    Exceção= SUSPENSIVO se houver prejuízo

     

    Dirigido à autoridade que proferiu a decisão, prazo de 5 dias para reconsiderar, caso contrário será encaminhado à autoridade superior.

    Limitado à 3 instancias, salvo disposição legal diversa

  • Lindamente bela S2

  • RECURSO -

     

    Tramitará por no máximo 3 instâncias 

     

    10 DIAS para sua interposição, a partir da ciência do admnistrado

     

    5 DIAS para a autoridade que negou poder reavaliar ou encaminhar para o superior 

     

    30 DIAS prazo para orgão (superior) decidir, caso não haja fixação diferente na lei 

  • Juízo de retratação.

  • No termos da Lei nº 9.784/1999, encontra-se CERTA, pois o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar NO PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS, o encaminhará à autoridade superior.

     

    Ou seja, 5 dias - para autoridade se retratar no caso de recurso (art. 56, §1º): se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o encaminhará à autoridade superior, (PORÉM)depois de explicitar, ao recorrente, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso (Art. 56 § 3º).

     

    “Até por uma questão de hierarquia e definição de competência, quando se faz um recurso hierárquico, ou seja, quando se busca a manifestação da autoridade superior quanto à questão decidida desfavoravelmente ao administrado, deve-se dirigir o recurso à própria autoridade que proferiu a decisão. Recebendo o reclame, essa autoridade possui duas saídas: pode simplesmente encaminhar o recurso para o superior responsável por decidi-lo ou pode reconsiderar sua própria decisão anterior, o que dá solução ainda mais célere ao questionamento.” (Professor de Direito Administrativo do QConcursos e Advogado da União: Dênis França)

  • CERTO

     

    reConsiDeração = Cinco Dias.

  • Lei 8112 -> dirigido à autoridade superior a que proferiu a decisão (prazo de 30 dias para ser feito o recurso)
    Lei 9784 ->  dirigido à autoridade que proferiu a decisão (prazo de 5 dias para reconsiderar)

  • Art. 66 Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o dia do vencimento.

     

    DAS INTIMAÇÕES

    Quando for necessário o comparecimento de algum interessado em algum ato, a Adm, por meio do órgão em que tramita o processo, deverá intimá-lo com antecedência mínima de três dias úteis quanto à data do comparecimento.

     

    DOS RECURSOS

    Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para a interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou da divulgação oficial da decisão recorrida.

     

    DA RECONSIDERAÇÃO DO RECURSO

    O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    CONCLUÍDA A INSTRUÇÃO, PRAZO PARA A ADMINISTRAÇÃO DECIDIR = 30 + 30 = 60 dias

    Concluída a instrução do processo administrativo disciplinar, a Adm tem o prazo de 30 dias para decidir, podendo esse prazo ser prorrogado por igual período expressamente motivado.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------

     

    No recurso, pode ocorrer o agravamento da sanção.

     

    Na revisão, não pode ocorrer o agravamento da sanção.

     

  • Certo. Art. 56 §1º da Lei. 9.784/99

  • CERTO

    PRAZOS LEI 9784

    ·       Interessados intimados PRODUÇÃO DE PROVA ou diligência ordenada- 3 dias úteis no mínimo

    ·       Data de COMPAR3CIMENTO (intimação)- 3 dias úteis no mínimo

    ·       EM15SÃO PARECER Órgão consultivo- 15 dias no máximo, salvo norma especial ou comprovada necessidade maior prazo.

    ·       Direito de MANIFESTAR ENCERRADA 1NSTRUÇÃ0- 10 dias máximo, salvo outro prazo for legalmente fixado

    ·       Prazo para administração decidir CONCLUÍDA A INSTRUÇÃO PROCESSUAL- 30 dias máximo, salvo prorrogação igual período expressamente motivada

    ·       DIREITO ADMINISTRAÇÃO ANULAR ATOS decorram efeitos favoráveis destinatários- decai em 5 anos, salvo comprovada má-fé

    ·       RECON5IDERAÇÃO DECI5ÃO parte autoridade proferiu- 5 dias

    ·       1NTERP0SIÇÃO RECURSO Administrativo- 10 dias, salvo disposição legal

    ·       Autoridade D3CIDIR RECURS0 administrativo- máximo 30 dias, a partir recebimento quando lei não fixar prazo diferente

    ·       APRE5ENTAÇÃO, no recurso, de alegações demais interessados- 5 dias úteis

  • Gab: CERTO

    Lei 9.784/99 - Dirige o recurso para a mesma autoridade que proferiu a decisão (Art. 56. § 1º)

    Lei 8.112/90 - Dirige o recurso para a autoridade superior (Art. 107, §1°)

    Cuidado com a diferença!

  • A respeito de processo administrativo e da legislação administrativa brasileira, é correto afirmar que: Recurso interposto contra decisões administrativas deve ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


ID
840028
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de processo administrativo e da legislação administrativa
brasileira, julgue os itens seguintes.

De acordo com a legislação, para que determinado ato seja caracterizado como ato de improbidade administrativa, é necessário ter havido lesão ao erário, em virtude de ação ou omissão, desde que na modalidade culposa.

Alternativas
Comentários
  • não necessita ocorrer lesão. Admitir isso seria afirmar que os art. 11 da lei de improbidade não existe. Tal artigo nos traz os atos que atentam contra os princípios da administração pública.
    Outro fundamento é o art.21 da respectiva lei.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

  • Seção II
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei



  • Os atos de improbidade administrativa estão em três artigos e são assim caracterizados:
    i) art. 9º importem enriquecimento ilícito - apenas doloso
    ii) art. 10º causem lesão ao erário - doloso ou culposo, comissivo ou omissivo
    iii) art. 11º atentem contra os princípios da Adm Pública - doloso, comissivo ou omissivo
    Portanto, doias erros: 1) não é necessária a lesão ao erário, pode ser qualquer um dos três núcleos; 2) no caso de lesão, pode ser na modalidade culposa ou dolosa.
  • É 9784 OU É 8429 ????
  • Lei 8429/1992 Lei de Improbidade Administrativa
    art. 5º Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento ao dano.

    Bons estudos!!
  • A questão está errada por 2 motivos:

    1º) Nem todo ato de improbidade gera lesão/dano ao Erário, mas se o ato implicar na pena de ressarcimento, então haverá ocorrido dano ao erário. Disso decorre que:
    •  A modalidade Lesão ao Erário prevista no artigo 10 necessariamente gera dano, obviamente. E se há dano, deve ressarcir integralmente
    • Mas as modalidades Enriquecimento Ilícito e Violação a princípios da Admninistração podem ou nao ensejar dano (isso é percebido no art. 12, quando prevê as formas de punição para cado ato improbo: No ato de enriquecimento ilícito e violação de princípios a lei prevê, no tocante a pena de ressarcimento, o termo "QUANDO HOUVER DANO" . Já em relação ao ato de prejuízo ao erário, a lei nao utiliza essa expressao, pois sempre que houver prejuízo ao erário, haverá dano e consequentemente o sujeito deve ressarcir). 

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:
    I – da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    2º) O ato de improbidade poderá ser:
    • DOLOSO: Enriquecimento Ilícito (ninguem se enriquece ilicitamente por culpa) e violação a princípios;
    • CULPOSO ou DOLOSO: prejuízo ao erário (o sujeito pode causar prejuízo ao erário por um ato de negligência, EX: "art. 10, X – agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do 
      patrimônio público;")
  • Sejamos objetivos!

    Enriquecimento Ilícito -> Dolo
    Lesão ao Erário -> Dolo/Culpa
    Atentar contra os Princípios -> Dolo
  • É NECESSÁRIO o erro da questão está aí i.e. restringiu muito a questão

  • A questão apresenta 2 erros! :

    1º "...necessário ter havido lesão ao erário" ( NEM TODO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA CAUSA LESÃO AO ERÁRIO )

    2º " ...desde que na modalidade culposa"  ( ATOS QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO:  CULPOSO e DOLOSO )

  • Os atos de improbidade administrativa admitem três diferentes espécies, a saber: i) os que causam enriquecimento ilícito; ii) os que ocasionam prejuízos ao erário; e iii) os que atentam contra os princípios da Administração Pública. Tais atos encontram-se elencados, em caráter não exaustivo, respectivamente, nos artigos 9º, 10 e 11 da Lei 8.429/92.  

    Ora, tanto os atos que ensejam enriquecimento ilícito como aqueles que se limitam a violar princípios da Administração admitem suas práticas sem a necessidade de ter havido, também, lesão ao erário. Dito de outro modo, não se trata de requisitos cumulativos.  

    Deveras, mesmo no que concerne aos atos que ocasionam prejuízos ao erário, é válido observar que estes, é claro, também podem ser praticados mediante dolo (aliás, o dolo é, por excelência, o elemento subjetivo mais frequentemente presente nos atos de improbidade). Isto fica evidente da simples leitura do art. 10, caput, Lei 8.429/92, in verbis:  

    " Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:"  

    Fosse pouco, os artigos 9º e 11, por sua vez, sequer admitem a modalidade culposa. E sim, tão somente, a dolosa.

    Logo, não é verdade que somente a forma culposa seja passível de configurar os atos de improbidade.

    Por todas as razões acima expostas, pode-se afirmar como incorreta a assertiva ora examinada.  

    Resposta: ERRADO 
  • Ao meu ver essa questão era passível de anulação pela forma que está escrita! Se colocasse o "desde que na modalidade culposa" no início, ela estaria correta. Ou seja, só existe a forma culposa nos atos que causam prejuízo ao erário e nesses casos é necessário a ocorrência de lesão ao erário.

  • PODE SER CULPOSA TAMBÉM!

  • ERRADO. 

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    PODE SER DOLOSA TAMBÉM. 

  • Bom comentário do(a) Estudante Brasília.

  • Pessoal, fiquem atentos pois a banca CESPE gosta de perguntar sobre Jurisprudência; E, de acordo com o STJ, é necessário que aconteça o dano para que se configure o ato de improbidade. Diferente da legislação (lei seca) que, para a LIA, pouco importa se houve ou não o dano, o ato de improbidade se configurará do mesmo jeito. 


    Bons estudos!

  • DESDE QUE....pegou mal

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO QUANTO À PENA DE RESSARCIMENTO;  

    ERRADA!

  • GABARITO: ERRADO

    Para que o ato seja CARACTERIZADO como ato de improbidade administrativa temos VÁRIOS VERBOS, que representam AÇÕES E OMISSÕES, DOLOSAS E CULPOSAS, todos descritas nos artigos 9º (EXIGE DOLO, MAS PODE NÃO HAVER DANO AO ERÁRIO), 10º (EXIGE DOLO OU CULPA E DEVE HAVER DANO AO ERÁRIO), 10º-A (EXIGE DOLO E DEVE HAVER DANO AO ERÁRIO) * e 11º (EXIGE DOLO, MAS PODE NÃO HAVER DANO AO ERÁRIO)

    .

    * Art. 10-A O ISS abaixo do patamar mínimo de 2% significa renúncia de receita e, portanto, dano ao erário. Exemplo: Guerra fiscal de ISS.

  • Modalidades: EPA

    Ei -> DOLO -> Perde o R$ acrescido ao patrimônio + ressarcimento integral do dano (se houver prejuízo)

    Pe -> DOLO/CULPA - AÇÃO/OMISSÃO -> ressarcimento integral do dano + Perde o R$ acrescido ao patrimônio (se houver enriquecimento)

    Acp -> AÇÃO/OMISSÃO -> Fazer/não fazer quando deveria

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (DOLO)

     

    ========================================================

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (DOLO OU CULPA)


    ========================================================

     

    ARTIGO 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (DOLO)

     

    ========================================================

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (DOLO)
     

  • Gabarito: ERRADO

    A regra na LIA (Lei de Improbidade Administrativa) é que as condutas ímprobas tenham dolo genérico. A única exceção seria os atos que causem lesão ao erário, os quais admitem tanto condutas dolosas, quanto culposas.

  • Prejuízo ao erário = Dolo ou Culpa.

  • Gabarito E

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Ressarcimento: SOMENTE se houver dano;

    Multa CívelCOM ou SEM dano efetivo, existe possibilidade de aplicá-la.

    Sanções da Lei de Improbidade: INDEPENDE da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público ou aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • 8429, Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;


ID
840031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de processo administrativo e da legislação administrativa
brasileira, julgue os itens seguintes.

No processo administrativo, o administrado será, obrigatoriamente, assistido por advogado, de modo que lhe sejam garantidos a ampla defesa e o contraditório.

Alternativas
Comentários
  • Errado
    A jurisprudência é pacífica em afirmar o contrário, inclusive com publicação de Súmula Vinculante.

    STF Súmula Vinculante nº 5 - Sessão Plenária de 07/05/2008 - DJe nº 88/2008, p. 1, em 16/5/2008 - DO de 16/5/2008, p. 1

    Falta de Defesa Técnica por Advogado no Processo Administrativo Disciplinar - Ofença à Constituição

       A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a constituição.

  • Lei 9.784  - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
     

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

                 IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • A facultatividade da assistencia pelo administrado, no ambito do processo administrativo, por advogado, consubstancia o princípio do informalismo, segundo o qual, são necessários tão-somente os atos necessários para guiar o processo, dispensando-se o seu preciosismo formal. Deve-se  adotar, portanto, ritos processuais mais simples se comparados aos processos judiciais. 
  • CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

           Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

            I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
            II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
            III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
            IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
     
  • Como já foi dito não é obrigatório a participação de advogado no processo administrativo, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado

    Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar.

    GABARITO: CERTA.


  •  LEI 9.784/99:   Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

      IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.


    SEGUNDO A SÚMULA VINCULANTE Nº 5: A FALTA DE DEFESA TÉCNICA POR ADVOGADO NÃO OFENDE A CF.

  • A afirmativa trata do tema pertinente a um dos direitos dos administrados, no bojo dos processos administrativos, qual seja, o de se fazer representar por advogado. Ocorre que, ao contrário do que está dito na questão, a representação por advogado, no âmbito de processos administrativos, constitui mera faculdade, e não uma obrigatoriedade, a menos que haja lei específica dispondo em sentido contrário.  

    É neste sentido o teor do art. 3º, IV, Lei 9.784/99:  

    "Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:  

    (...)  

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei."

    Ainda acerca do tema, é válido acentuar que, especificamente no que se refere aos processos administrativos disciplinares, o STF editou a Súmula Vinculante n.º 5, na mesma linha do acima pontuado. Confira-se:  

    "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."  

    Logo, está errado afirmar que a assistência, por advogado, seja uma obrigação, em sede de processo administrativo.  

    Resposta: ERRADO
  • Regra: Facultativo.

  •   Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

      IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei,

     

    gabarito ERRADO.

  • "Fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força da lei."  

     

     

                                                                                                      3° edição - Manual de direito administrativo; Alexandre Mazza.

  • No processo administrativo, o administrado será, obrigatoriamente, assistido por advogado, de modo que lhe sejam garantidos a ampla defesa e o contraditório.

  • No processo administrativo, o administrado será, facutativamente, assistido por advogado, de modo que lhe sejam garantidos a ampla defesa e o contraditório.

    lembrando que somente será obrigatório por força da lei.

  •  IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Portanto, a representação de administrado por advogado é facultativa (Art.3º, inciso IV, da Lei nº 9.784/99), pois é conferida ao administrado capacidade postulatória, cabendo ao administrado avaliar se, para aquele processo administrativo específico, é necessária ou não a defesa técnica realizada por advogado.

     

    Ademais a lei garante ao administrado o direito de reanálise da decisão proferida pela administração pública, direito este que independe de pagamento de taxas e dispensa a interposição e acompanhamento por advogado, já que o próprio administrado pode fazê-lo, o que representa grande vantagem e demonstra a acessibilidade desse tipo de impugnação.

  • ADVOGADO = FACULTATIVAMENTE

  • Ô vida bandida essa do advogado do âmbito de direito administrativo.


ID
840034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Zelar pela eficiência e eficácia da gestão pública é dever da
administração; a gestão da qualidade é um importante instrumento
administrativo. No que se refere a esse assunto, julgue o item a
seguir.

O controle estatístico de processos (CEP) possibilita o monitoramento das características de interesse, assegura que elas estarão dentro dos limites estabelecidos, mas não indica quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO INCORRETA

    O principal objetivo do CEP é possibilitar um controle eficaz da qualidade, feito pelo próprio operador em tempo real. Isso aumenta o comprometimento do operador com a qualidade do que está sendo produzido e libera a gerência para as tarefas de melhoria.
    O CEP possibilita o monitoramento das características de interesse, assegurando que elas irão se manter dentro de limites preestabelecidos e indicando quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria. É importante ressaltar a importância de se detectar os defeitos o mais cedo possível, para evitar a adição de matéria-prima e mão-de-obra a um produto defeituoso.
  •      Para mim o erro dessa questão consiste em afirmar que a simples implementação do CEP assegura que as características de interesse estarão dentro do limite, quando na verdade ele é simplesmente uma ferramenta de controle e sua implementação na organização não assegura que elas estejam dentro do limite estabelecido, para isso devem ser tomadas ações que possibilitem a melhoria do processo, sendo o CEP apenas uma ferramenta que serve para o controle deles.
  • Tenho aprendido nessa matéria que verbos como "assegurar" tem a tendência de levar a questão ao erro. Mas estou com dúvidas em relação à segunda parte da questão...
    mas não indica quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria.
    Se
    gundo Rodrigo Renno, "o Objetivo dos gestores nesta Era (controle estatístico), o objetivo dos gestores era o de descobrir e corrigir os erros nos processos. Mas se existe uma indicação do "quando deve ser tomada essas ações" eu to querendo saber. :) Abs.
  • Fábio Caldas, como foi comentado acima pelo companheiro Vitor
    O erro está justamente neste ponto em que a questão diz:

    "...mas não indica quando devem ser tomadas..."

    "O CEP possibilita o monitoramento das características de interesse, assegurando que elas irão se manter dentro de limites preestabelecidos e  indicando quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria. É importante ressaltar a importância de se detectar os defeitos o mais cedo  possível, para evitar a adição de matéria-prima e mão-de-obra a um produto defeituoso."

    FONTE: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/388_apostilacep_2012.pdf (pág 6 §2º)

    abs, tamo junto
  • O erro está quando cita que a utilização do  CEP não indica quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria, enquanto que o uso do CEP no processo, é para que quando as falhas forem identificadas, PARE o processo para saná-las. 

  • O Controle Estatístico do Processo (CEP) pode ser descrito como uma ferramenta de monitoramento on-line da qualidade, possibilita um controle eficaz da qualidade, em tempo real, por isso a questão está errada. Segundo Hradesky ( 1989 ), o nível de participação na administração influi na forma de implementação do CEP, por exemplo, a implementação do CEP será comprometida se a organização adota o sistema, mas faz pouco para implementá-lo ou implementa-o de maneira ineficiente ou o programa é delegado a níveis inferiores, sem atenção por parte da administração.
    Assim, o CEP possibilita o monitoramento das características de interesse assegurando que elas irão se manter dentro de limites preestabelecidos e indicando quando devem ser toma das ações de correção e melhoria. É importante ressaltar a importância de se detectar os defeitos o mais cedo possível, para evitar a adição de matéria-prima e mão-de-obra a um produto defeituoso. Portanto, indica sim quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria.
    Bibliografia:
    Hradesky, John L., Aperfeiçoamento da qualidade e da produtividade, Guia prático para implementação do controle estatístico de processo – CEP, Trad. Maria Cláudia de Oliveira Santos, Rev. Técnica José Carlos de Castro Waeny, São Paulo: Mc Graw-Hill, 1989

    Resposta: Errado


ID
840037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Zelar pela eficiência e eficácia da gestão pública é dever da
administração; a gestão da qualidade é um importante instrumento
administrativo. No que se refere a esse assunto, julgue o item a
seguir.

O GesPública tem como principal referência o modelo de excelência em gestão pública (MEGP) e os fundamentos contemporâneos de boa gestão, como, por exemplo, gestão baseada em processos e informações, valorização das pessoas e visão de futuro.

Alternativas
Comentários
  • O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública) é o resultado da evolução histórica de uma série de iniciativas do Governo Federal para promover a gestão pública de excelência. Criado em 2005 por meio do decreto 5.378 de 23 de fevereiro de 2005, o Programa tem como principais características ser essencialmente público, ser contemporâneo, estar voltado para a disposição de resultados para a sociedade e ser federativo.

    http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp
  • Orientados pelos princípios constitucionais, os fundamentos apresentados
    a seguir integram a base de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão
    Pública (MEGP).
    • Pensamento Sistêmico
    • Aprendizado Organizacional
    • Cultura da Inovação
    • Liderança e constância de propósitos
    • Orientação por processos e informações
    • Visão de Futuro
    • Geração de Valor
    • Comprometimento com as pessoas
    • Foco no cidadão e na sociedade
    • Desenvolvimento de parcerias
    • Responsabilidade social
    • Controle Social
    • Gestão participativa
    Fonte: www.gespublica.gov.br
  • DE NOVO FALO, ESSA PROVA DE GESTÃO DE PESSOAS, FOOI MUITO MAL FEITA. 
    GesPública tem como principal referência o modelo de excelência em gestão pública (MEGP) e os fundamentos contemporâneos de boa gestão, como, por exemplo, gestão baseada em processos e informações, valorização das pessoas e visão de futuro.
    Gestão baseada em processos = BUROCRACIA.
    GesPública- PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E  DESBUROCRATIZAÇÃO  

    Logo o certo seria, gestão baseada em resultados. 
    GERENCIAL  E NÃO BUROCRATICO.


    Olha como se contradiz: questão do mesmo concurso. Q280011 

    O modelo de excelência em gestão pública é composto por critérios que, juntos, compõem um sistema gerencial para organizações do setor público. Os critérios usualmente aceitos incluem estratégias e planos, informação e processos. 
    Ou seja, nada tem haver com gestão baseada em processos-  administração burocrática.



      O Programa Nacional de Gestão Pública – GESPÚBLICA, instituído pelo Decreto 5.378/2005, é um Programa que apóia centenas de órgãos e entidades da Administração Publica na melhoria de sua capacidade de produzir resultados efetivos para a sociedade. O GESPÚBLICA orienta sua ação pela estratégia fundamental de promoção da excelência dirigida ao cidadão e por um conjunto de princípios, voltados para a qualidade da gestão e dos serviços púbicos

  • Gente,

    No proprio site da gespublica podemos encontrar  nao só o conceito de gestao baseada em processos, mas também os demais conceitos pertinentes a questao:

    Gestão de Processos

    É o instrumento que orienta a modelagem e a gestão de processos voltados ao alcance de resultados. A descrição envolve a reflexão acerca de características de validade dos produtos e serviços prestados, de referências (normas e conhecimentos) observadas, de recursos consumidos e dos insumos necessários à tomada de decisão com qualidade pelas pessoas e pelas instituições públicas 




  • O GESPública é baseado nos fundamentos citados acima pelo colega  Ramiro e entre eles estão, a Orientação por processos e informações e a Visão de Futuro. Além desses temos Comprometimento com as pessoas, Foco no cidadão e na sociedade e Responsabilidade social que podem ser implicitamente caracterizados como valorização das pessoas, que também é um dos princípios da Administração Gerencial.
    •  
  • Galera, vamos lá!!!
    Aprendi mais sobre esse assunto esses dias.
    Com o excelente professor Rafael Barbosa, VESTCONCURSO.
    Dizem que ele é arrogante, eu não achei. Domina bem o conteúdo e é bem legal.
    Tirando a propaganda vamos falar um pouco sobre o GesPública.

    O FNQ (Fundação Nacional de Qualidade) desenvolveu o MEG (Modelo de Excelência e Gestão) com 11 fundamentos e 8 critérios:
    Fundamentos: pensamento sistêmico; aprendizado organizacional; cultura de inovação; liderança e constância de propósitos; orientação por processos e informações; visão de futuro; geração de valor; valorização de pessoas; conhecimento sobre o cliente e o mercado; desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social.
    Critérios: Liderança; clientes; estretégias e planos; sociedade; informações; pessoas processos e resultados

    Baseado no MEG, o governo criou o MEGP (Modelo de excelência e gestão Pública), para acrescentar essa letra "P" de pública foram feitas algumas modificações.
    A ÚNICA nos CRITÉRIOS foi a modificação de "clientes" para "cidadão"
    e nos fundamentos houve duas modificações, ou melhor, acréscimos. "a gestão participativa" e "controle social".

    Só uma  observação se a questão falar que o GesPública se fundamenta no MEGP está certo, e se falar que se fundamenta no MEG, também está certo. Questões cobradas em concursos anteriores como o da ANAC 2012.

    É isso ai.
    Bons estudos 
    Fiquem com Deus
     

  • CORRETO, O Modelo de Excelência em Gestão Pública, de padrão internacional, expressa o entendimento vigente sobre o “estado arte” da gestão contemporânea, é a representação de um sistema de gestão que visa aumentar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações executadas. É constituído por elementos integrados, que orientam a adoção de práticas de excelência em gestão com a finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a padrões elevados de desempenho e de qualidade em gestão.
     
    Ele faz parte do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública e representa principal referência a ser seguida pelas instituições públicas que desejam aprimorar constantemente seus níveis de gestão.
    O Modelo de Excelência em Gestão Pública tem como base os princípios constitucionais da Administração Pública e como pilares os fundamentos da excelência gerencial.
     
    De acordo com o instrumento para avaliação da Gestão Pública em seu ciclo 2010 os 13 FUNDAMENTOS DE EXCELENCIA GERENCIAL são: Pensamento Sistêmico;  Aprendizado Organizacional, Cultura da Inovação, Liderança e constância de propósitos; Orientação por processos e informações; Visão de futuro; Geração de Valor; Comprometimento com as pessoas; Foco no cidadão e na sociedade; Desenvolvimento de parcerias; Responsabilidade social; Controle Social; e Gestão Participativa.
  • GesPublica

    O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública – é o resultado da evolução de diversas iniciativas do Governo Federal para a promoção da gestão pública de excelência.

    O Programa tem como principais características:

    - Ser essencialmente público – orientado ao cidadão e respeitando os princípios constitucionais daimpessoalidade, da legalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência;

    - Ser contemporâneo – alinhado ao estado-da-arte da gestão;

    - Ter foco em resultados para a sociedade – com impactos na melhoria da qualidade de vida e na geração do bem comum;

    - Ser federativo – com aplicação a toda a administração pública, em todos os poderes e esferas do governo.

    Por sua vez, o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) representa a principal referência a ser seguida pelas instituições públicas que desejam aprimorar constantemente seus níveis de gestão. Ele contém diretrizes expressas em seus critérios de excelência gerencial (liderança, estratégias e planos, cidadãos, sociedade, informação e conhecimento, pessoas, processos e resultados), técnicas e tecnologias para sua aplicação e práticas de gestão implantadas com sucesso.

    http://peg.sea.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=197&Itemid=290

  • Algumas questões para complementar o assunto (Fonte: http://www.concursosadm.com.br/index.php/noticias/86-modeloexcelenciagestaopublicagespublica )

    (Analista Administrativo - ANS - CESPE/UnB, Q.72, 2013) Caso resolva adotar o modelo do GESPÚBLICA e o da Fundação Nacional da Qualidade, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) terá como princípio comum a busca da geração de valor. Resposta e comentários: Certa. A geração de valor é um dos fundamentos de excelência gerencial presentes nos dois modelos.

    (Técnico Administrativo – Área Administrativa - DNIT - ESAF, Q.61, 2012) Assinale a opção que não representa um fundamento do Modelo de Excelência da Gestão da Fundação Nacional da Qualidade.

    a) Pensamento sistêmico.
    b) Aprendizado organizacional.
    c) Visão de futuro.
    d) Valorização de pessoas.
    e) Desenvolvimento de sistemas de informação.
    Resposta e comentários: Letra “E”. Os 13 fundamentos de excelência gerencial são: Pensamento sistêmico; Aprendizado organizacional, Cultura da inovação, Liderança e constância de propósitos; Orientação por processos e informações; Visão de futuro; Geração de valor; Comprometimento com as pessoas; Foco no cidadão e na sociedade; Desenvolvimento de parcerias; Responsabilidade social; Controle social; e Gestão participativa. Embora a valorização de pessoas não esteja explícita pode ser considerada inserida no fundamento de Comprometimento com as pessoas.

    (Técnico Administrativo - ANAC - CESPE/UnB, Q.64, 2012) Os fundamentos do modelo de excelência gerencial em gestão pública são inovação, aprendizado organizacional e gestão participativa. Resposta e comentários: Certa. Além desses três fundamentos existem mais 10 conforme o texto explicativo. Para os concursos é interessante memorizá-los e entendê-los.


  • Deixo minha contribuição.

    Por sua vez, o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) representa a principal referência a ser seguida pelas instituições públicas que desejam aprimorar constantemente seus níveis de gestão. Como todo modelo de gestão, o MEGP contém diretrizes expressas em seus critérios de excelência gerencial (liderança, estratégias e planos, cidadãos, sociedade, informação e conhecimento, pessoas, processos e resultados), técnicas e tecnologias para sua aplicação (como, por exemplo, a Carta de Serviços ao Cidadão, o Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfação, o Guia de Gestão de Processos, o Guia ‘d’ Simplificação Administrativa e o Instrumento de Avaliação da Gestão) e práticas de gestão implantadas com sucesso. Para que tanto o Modelo de Excelência em Gestão Pública quanto o próprio Programa GesPública acompanhem a dinâmica da sociedade brasileira e estejam em conformidade com as necessidades dos cidadãos, são fundamentais ações contínuas de inovação do modelo, de sua comunicação e de garantia de sua sustentabilidade.

    O QUE É GESPÚBLICA - Gestão Pública

    http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/anexos/saiba_mais_gespublica.pdf

  • Orientação por processos e informações - Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor às partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis.

    Visão de Futuro - Indica o rumo de uma organização e a constância de propósitos que a mantém nessa direção. Está diretamente relacionada à capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que dê coerência ao processo decisório e que permita à organização antecipar-se às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade. Inclui, também, a compreensão dos fatores externos que afetam a organização com o objetivo de gerenciar seu impacto na sociedade.

    Comprometimento com as pessoas - Melhoria da qualidade nas relações de trabalho, para que as pessoas se realizem tanto profissionalmente quanto na vida pessoal, maximizando seu desempenho por meio de oportunidades para o desenvolvimento de suas competências e de práticas do incentivo ao reconhecimento. 


  • O movimento do Gespública, que busca a qualidade na gestão pública, se baseia na moderna administração gerencial, seus instrumentos de gestão contemporâneos e no modelo de excelência do Gespública, também 
    referenciado como MEGP. Os critérios do Modelo do Gespública incluem pontos como: processos, informações, pessoas, resultados, etc. Deste modo, tudo que está dito na questão está correto!

  • O Modelo de Excelência em Gestão Pública está, também, alicerçado em fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea, a seguir apresentados:

    1 – Pensamento sistêmico: Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade.

    2 – Aprendizado organizacional: Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.

    3 – Cultura da Inovação: Promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial para a atuação da organização.

    4 – Liderança e constância de propósitos: A liderança é o elemento promotor da gestão, responsável pela orientação, estímulo e comprometimento para o alcance e melhoria dos resultados organizacionais e deve atuar de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de qualidade e a proteção do interesse público. É exercida pela alta administração, entendida como o mais alto nível gerencial e assessoria da organização.

    5 - Orientação por processos e informações: Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e análise do desempenho, levando em consideração as informações disponíveis.

    6 - Comprometimento com as pessoas: Estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições de melhoria da qualidade nas relações de trabalho, para que elas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, de oportunidade para desenvolver competências e de empreender, com incentivo e reconhecimento.

    7 – Geração de Valor: Alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

     

    8 - Visão de Futuro: Indica o rumo de uma organização e a constância de propósitos que a mantém nesse rumo. Está diretamente relacionada à capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que garanta coerência ao processo decisório e que permita à organização antecipar-se às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade. Inclui, também, a compreensão dos fatores externos que afetam a organização com o objetivo de gerenciar seu impacto na sociedade.

    9 – Foco no cidadão e na sociedade: Direcionamento das ações públicas para atender, regular e continuamente, as necessidades dos cidadãos e da sociedade, na condição de sujeitos de direitos, beneficiários dos serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de Estado exercido pelos órgãos e entidades públicos.

    10 – Desenvolvimento de parcerias: Desenvolvimento de atividades conjuntamente com outras organizações com objetivos específicos comuns, buscando o pleno uso das suas competências complementares para desenvolver sinergias.

    11 – Gestão participativa: Estilo de gestão que determina uma atitude gerencial da alta administração que busque o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado de cada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, a fim de conseguir a sinergia das equipes de trabalho.

    A questão tratou dos fundamentos 5, 6 e 8 respectivamente. Questão correta.

     Bibliografia:

    BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Gestão Pública. Programa GESPÚBLICA, Modelo de Excelência em Gestão pública, Brasília; MP, SEGEP, 2014. Versão 1/2014. Disponível em: < https://conteudo.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-1...> Acessado em 28 de setembro de 2015.


    Resposta: Certo

  • Certo.

     

    Comentário:

     

    O movimento do Gespública, que busca a qualidade na gestão pública, se baseia na moderna administração gerencial,

    seus instrumentos de gestão contemporâneos e no modelo de excelência do Gespública, também referenciado como MEGP.
    Os critérios do Modelo do Gespública incluem pontos como: processos, informações, pessoas, resultados, etc.
    Deste modo, tudo que está dito na questão está correto!

     

     

     

     

     

    GABARITO: Certo.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Gab: Certo

     

    Os FUNDAMENTOS da Gestão Pública contemporânea do MEGP são 11:

    * Pensamento Sistêmico

    * Aprendizado Organizacional

    * Cultura da inovação

    * Liderança e constância de propósitos

    * Orientação por processos e informações

    * Visão de futuro

    * Geração de valor

    * Comprometimento com as pessoas

    * Foco no cidadão e na sociedade

    * Desenvolvimento de parcerias 

    * Gestão participativa

     

    Fonte: Augustinho Paludo, 6º edição

  • gespublicafods

  • Com base no LIMPE são criados os fundamentos do MEGP: * Pensamento sistêmico *Aprendizado Organizacional * Cultura da Inovação * Liderança e constância de propósitos (liderança exercida pela alto administração) * Orientacao por processos e informações * Visão de futuro * Geração de valor * Comprometimento com as pessoas ( colaboradores) * Foco no cidadão e na sociedade * Desenvolvimento de parcerias * Responsabilidade social * Controle social * Gestao participativa * Agilidade Fonte: Prof. Carlos Xavier
  • MEG (Modelo em Gestão Pública)= FNQ

    MEGP (Modelo em Gestão Pública)= inspirado no modelo da FNQ que resultou na política pública GESPÚBLICA vigorada pelo Decreto 5378 de 2005 atualmente REVOGADO

  • Atenção administradores do SITE, favor incluir no filtro de "questões desatualizadas", assuntos que tragam o GESPUBLICA, pois o mesmo foi revogado em 2017.

  • GABARITO: "CERTO"

    Mesmo que o decreto tenha sido revogado, o modelo pode sim continuar caindo em prova. (prof. Renato Lacerda)

    Fundamentos de excelência: 

    1-pensamento sistêmico;

    2- aprendizado organizacional;

    3- cultura da inovação;

    4-liderança e constância de propósitos;

    5-orientação por processos e informação;

    6-visão do futuro;

    7-geração de valor (tangível e intangível);

    8-comprometimento com as pessoas (agentes públicos);

    9-foco no cidadão e na sociedade;

    10-desenvolvimento de parcerias.

    11-gestão participativa;

    12-responsabilidade social;

    13-controle social;

    14-agilidade.


ID
840040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Zelar pela eficiência e eficácia da gestão pública é dever da
administração; a gestão da qualidade é um importante instrumento
administrativo. No que se refere a esse assunto, julgue o item a
seguir.

O modelo de excelência em gestão pública é composto por critérios que, juntos, compõem um sistema gerencial para organizações do setor público. Os critérios usualmente aceitos incluem estratégias e planos, informação e processos.

Alternativas
Comentários
  • O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública) é o resultado da evolução histórica de uma série de iniciativas do Governo Federal para promover a gestão pública de excelência. Criado em 2005 por meio do decreto 5.378 de 23 de fevereiro de 2005, o Programa tem como principais características ser essencialmente público, ser contemporâneo, estar voltado para a disposição de resultados para a sociedade e ser federativo.

    http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp
  • Os 8 (Oito) Critérios de Excelência

    1. Liderança

    2. Estratégias e Planos

    3. Clientes

    4. Sociedade

    5. Informação e

    Conhecimento

    6. Pessoas

    7. Processos

    8. Resultados


    Fonte: www.gespublica.gov.br
  • O modelo de excelência em gestão pública é composto por critérios que, juntos, compõem um sistema gerencial para organizações do setor público. Os critérios usualmente aceitos incluem estratégias e planos, informação e processos. 
    Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública)
    Sai daquela visão burocratica ( auto-referida) e passa para uma visão gerencial, pautada na excelência do serviço público, no modelo cliente-cidadão,
    foca nos resultados....
    inclusive tem até um decreto regulamentando:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Decreto/D5378.htm
     


     ,
  • O Modelo de Excelência em Gestão Pública é composto por 8 critérios que juntos compõem um sistema de gestão para as organizações do setor público brasileiro. Os critérios que compõem o modelo são os seguintes: Liderança; Estratégias e Planos; Cidadãos; Sociedade; Informação e Conhecimento; Pessoas; Processos; e Resultados. “Os Critérios de Excelência fazem parte de um modelo que propõe como sistemática avaliar a gestão, tomando como referência o estado da arte em gestão, em geral desenvolvido a partir dos prêmios nacionais da gestão. A idéia é a de que, para melhorar a eficiência e a eficácia das organizações em geral, precisamos ter uma visão e uma abordagem sistêmica da gestão, além de ter empresas que, tratando de todos os stakeholders, sejam socialmente responsáveis.” (Brasil, 2009).
    Fonte. http://www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/ferrerib.pdf
  • Questão correta, os critérios apresentados na questão estão entre os critérios de excelência.

  • O MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO (MEG) da FNQ possui uma visão sistêmica da gestão organizacional. É um modelo baseado em 11 fundamentos e 8 critérios. Podemos definir os fundamentos como os pilares, a base teórica de uma boa gestão. Esses fundamentos são colocados em prática por meio dos oito critérios.
    Fundamentos: pensamento sistêmico; aprendizado organizacional;
    cultura de inovação; liderança e constância de propósitos; orientação por
    processos e informações; visão de futuro; geração de valor; valorização
    de pessoas; conhecimento sobre o cliente e o mercado; desenvolvimento
    de parcerias e responsabilidade social.
    Critérios: liderança; estratégias e planos; clientes; sociedade;
    informações e conhecimento; pessoas; processos e resultados.

  • Nesta questão chamo atenção para o fato de a

    nomenclatura ter sofrido alterações. Os “critérios" de excelência passaram a ser tratados como “dimensões" de excelência. O antigo critério liderança passa a se chamar “governança" – logo, “dimensão: governança". Acredito que ainda encontremos questões com a nomenclatura antiga por isso é bom informar.  Seguindo nosso comentário, segue a figura abaixo que nos  dá o panorama do sistema de excelência pública:

    Na Figura I, as oito dimensões estão distribuídas em quatro blocos. O primeiro é o bloco do Planejamento, constituído pelas quatro primeiras dimensões do Modelo: Governança, Estratégia e planos, Sociedade e Interesse público e Cidadania. Essas partes movem a organização e lhe dão direcionalidade. O segundo bloco é o da Execução e se constitui pelas dimensões Pessoas e Processos. Esses dois elementos representam o centro prático da ação organizacional e transformam finalidade e objetivos em resultados. O terceiro bloco, de Resultados, representa o controle, pois apenas pelos resultados produzidos pela organização é possível analisar a qualidade do sistema de gestão e o nível de desempenho institucional. O quarto bloco, de Informação e conhecimento, representa a inteligência da organização. Este bloco dá ao órgão/entidade capacidade de corrigir, melhorar ou inovar suas práticas de gestão e, consequentemente, seu desempenho. Gabarito  correto.

    Bibliografia:

    BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Gestão Pública.
    Programa GESPÚBLICA, Modelo de Excelência em Gestão pública, Brasília; MP, SEGEP, 2014. Versão 1/2014. Disponível em: < https://conteudo.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-1...> Acessado em 28 de setembro de 2015.


    Resposta: Certo
  • Sinceramente, pra mim a afirmativa não tem nem pé nem cabeça e eu só acertei porque considerei que a pessoa que escreveu esta frase tinha que estar tão profundamente emaconhada que já tinha passado para um outro plano espiritual e, assim, a afirmativa só poderia estar certa!!!

     

    Basicamente a afirmativa diz:

    1 - Critérios compõem o modelo de gestão pública.

    2 - Os mesmos critérios, juntos, compõem um sistema gerencial para organizações do setor público.

    3 - Os critérios usualmente aceitos incluem estratégias e planos, informações e processos.

    Resumindo: tudo na Administração Pública são critérios!!!

     

    Bons Estudos!!

     

  • O que o meu sobrinho não gosta no hámburguer do McDonalds? "PRICLES".

    "Pricles" representa os critérios de avaliação de excelência:

     

    P-Pessoas

     

    P-Processos

     

    R-Resultados

     

    I-Informações e conhecimento

     

    C-Clientes

     

    L-Liderança

     

    E-Estratégia e planos

     

    S-Sociedade

     

    Bons estudos!!!

     

  • GABARITO: CORRETO

    Critérios que compões o modelo de gestão pública:

    Pessoas, processos, resultados,informações e conhecimento,clientes, liderança,estratégia e planos e sociedade.

    Abraços.

     

  • Não há mais critérios! E sim fundamentos, que são 8.

  • 3P REGI

    3P ( pessoas , público alvo , processo )

    R - resultado

    E - estratégia

    G - governança

    I - interesse público e cidadania

  • Critérios de Excelência

    Pessoas são lideres que traçam estratégias e planos para que o clientes convivam em sociedade e obtenham conhecimento e informação por meio de processos que gerem resultados.


ID
840043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Zelar pela eficiência e eficácia da gestão pública é dever da
administração; a gestão da qualidade é um importante instrumento
administrativo. No que se refere a esse assunto, julgue o item a
seguir.

Tipicamente, o ciclo PDCA inicia-se com o monitoramento e a avaliação da periodicidade dos resultados (chek), evoluindo para o planejamento (plan), posteriormente, para a ação (act) e, finalmente, para a execução (do).

Alternativas
Comentários
  • P= Plano 

    D= Executar

    C= Checar

    A= Avaliar
  • Item Errado
    Tipicamente, o ciclo PDCA inicia-se com o Plan e na sequência... Do, Chek e Act, ou seja, PDCA.

    Plan - PLANEJAR, definir as metas a serem alcançadas e os métodos para que isso ocorra.
    Do – quer dizer EXECUTAR, ou seja por em pratica aquilo que PLANEJAMOS, treinar e educar pessoas, agir e também coletar informações sobre os resultados do que estamos fazendo.
    CHECK - quer dizer verificar – este conhecemos bem pela mania que temos de chamar Lista de Verificação de Check List, nesta fase verificamos se o executado está em conformidade com o que planejamos, se o método definido anteriormente vem sendo seguido e assim identificamos os possíveis desvios tanto das metas como nos métodos e partimos para o 
    ACT – ação, onde e quando estaremos atuando para corrigir os desvios que foram identificados anteriormente.

  • Tipicamente, o ciclo PDCA inicia-se com o monitoramento e a avaliação da periodicidade dos resultados (chek), evoluindo para o planejamento (plan), posteriormente, para a ação (act) e, finalmente, para a execução (do).
    Como vc vai monitorar e avaliar, sem antes planejar o que vc realmente vai fazer. ISSO NÃO TEM LÓGICA NÉ?
    Tudo se começa com o planejamento: definindo o rumo que vc quer chegar, estuda as possibilidades ,ou seja ,definir as formas com que vc vai atingir esse objetivo, ( até aqui estamos no plano teorico) só é apartir da ação que sairemos do campo teórico e iremos para '' prática'' ( onde vc vai executar o que planejou) e só  posteriormente que ocorre o monintoramento e a avaliação. (o contrário do que a questão afirma)
  • GABARITO: ERRADO

    O PDCA parte da insatisfação com o "estado atual das coisas" e analisa os processos com vista a realizá-los de maneira otimizada. Inclui as seguintes etapas:

    Planejamento (PLAN): estabelecer objetivos, metas e meios para alcançá-los;
    Execução (DO): executar as atividades propostas no planejamento;
    Controle/verificação (CHECK/CONTROL): monitora, controla a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado;
    Ação avaliativa/corretiva (ACT): identifica eventuais falhas e corrige-as, a fim de melhorar a execução das atividades

  • ERRADO

    A ordem está alterada.

    Ordem correta: PLAN - DO - CHECK - ACT
  • O próprio nome já diz tudo...

  • Segundo Aldarvis (2010), o ciclo PDCA é um método gerencial para a promoção da melhoria contínua e reflete, em suas quatro fases, explicitada em sua denominação proveniente do termo inglês Plan, Do, Check e Action, ou seja, sua organização segue a seguinte ordem de execução: planejar, fazer, checar e agir. Dessa forma, diferentemente da questão, não se inicia-se com monitoramento e a valiação. oO “Plan” corresponde o início com a “componente de planejamento” do ciclo, assim a organização deve estabelecer metas que pretende atingir e apresentar essas metas a todos os envolvidos na construção da realidade pretendida. Para tal, é importante estabelecer, paralelamente, os métodos que irão definir os padrões de conduta para atingir as metas traçadas anteriormente,; o “Do”, que indica o “fazer”, estabelece que a organização concentre esforços no sentido de aumentar o grau de capacitação, por meios de ações de educar e treinar em prol da qualidade organizacional;, chegando na terceira etapa, do “Check”, responsável pela “checagem”, nessa etapa a organização pode executar um processo periódico de avaliação dos resultados, que podem ser direcionados para manter ou redirecionar as ações, tal ferramenta finaliza com a fase da “ação” e, nessa fase, a organização estabelece linhas de ação favorecendo o agir. Abaixo, segue uma adaptação visual da PCDA:



    Portanto a assertiva é falsa.

    Bibliografia:

    KANAANE, Roberto; KEPPKE, Rosane Segatin; ALDARVIS, Renato; SILVA, Dorival Caldeira da. Gestão Pública Estratégica e a Visão do Futuro in Gestão Pública. Planejamento, Processos, Sistemas de Informação e Pessoas. org. KANAANE, Roberto; FILHO, Alécio Fiel; FERREIRA, Maria das Graças. São Paulo: Atlas, 2010.

    QUINQUIOLO, J. M. Avaliação da Eficácia de um Sistema de Gerenciamento para Melhorias Implantado na Área de Carroceria de uma Linha de Produção Automotiva. Taubaté⁄SP: Universidade de Taubaté, 2002.



    Resposta: Errado

  • O PRÓPRIO NOME DO MECANISMO JÁ ESTABELECE A SEQUÊNCIA: "CICLO P-D-C-A".

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • PDCA -> PLANo da EX ConCorre! PLANejamento EXecução CONtrole CORREções
  • Os comentários do professor Claudiney Silvestre, graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN, são os melhores em Administração, pena que acho que ele não comenta mais.

  • Você percebe que o elaborador da questão estava bêbado quando lê uma questão como essa. Se o nome do ciclo é PDCA, por que é que ele iria começar pelo C, não pelo P?!?!?

  • a parada com P!!..pqp

    se é pra botar um lixo de qestao assim na prova, é melhor nem por entao....vtc...

    a gnt se mata estudando pra ver uma questao que até minha tataravó responderia sem nem sequer ter estudado

  • ciclo PDCA (nessa ordem)

     

    Plan --> planejar

     

    Do it ---> executar

     

    Check ---> checar

     

    Act ---> avaliar

     

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

     

    Planejamento (PLAN): estabelecer objetivos, metas e meios para alcançá-los;

    Execução (DO): executar as atividades propostas no planejamento;

    Controle/verificação (CHECK/CONTROL): monitora, controla a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado;

    Ação avaliativa/corretiva (ACT): identifica eventuais falhas e corrige-as, a fim de melhorar a execução das atividades

  • Gabarito: ERRADO

    Inverteu a ordem!

  • Errado

    As Etapas do PDCA são:

    Planejar---> Executar---> Verificar---> Agir


ID
840046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à administração direta, indireta e funcional, julgue os
itens de 59 a 62.

A autarquia é o serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Alternativas
Comentários
  • D.200 de 67
    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Errei apenas pq achei que "serviço autônomo" fosse um peguinha. Considerei que deveria estar escrito "ente autônomo"

  • Tomando-se emprestado o conceito formulado pela renomada professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
    "... pode-se conceituar a autarquia como a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei."

  • Olá! Errei a questão porque o ART. 37, XIX, da CRFB/88 diz: " somente por LEI ESPECÍFICA poderá ser CRIADA autarquia...". Sabendo que a CRFB/88 é lei ordinária como fica isso?
  • QUESTÃO CERTA
    AUTARQUIA - CRIADA POR LEI ESPECÍFICA - PERSONALIDADE JURÍDICA - ATIVIDADE TÍPICA DA ADM. PÚBLICA - AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA. Vale resaltar que não possui autonomia política.
  • Esse D. 200/67 SEMPRE me pega com seus conceitos atécnicos. Vamos decorar!

  • Cuida-se de afirmativa que reproduz, com todas as letras, o conceito legal contido no art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67. A propósito, confira-se:  

    " Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:  

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Assim sendo, é evidente que a assertiva não contém qualquer equívoco.  

    Resposta: CERTO 
  • 1) Personalidade jurídica própria: podem ser sujeitos de direitos e obrigações, sendo, consequentemente, responsáveis pelos seus atos.


    2) Patrimônio próprio (independentemente de sua origem). OBS: é claro que, quando de sua criação, a entidade responsável transfere parte de seu patrimônio que, daí em diante, passa a pertencer a esse novo ente eservirá para viabilizar a prestação de suas atividades, bem como para garantir o cumprimento de suas obrigações, apesar do regime especial a que se submetem esses bens.


    3) Capacidade de autoadministração e receita própria: autonomia administrativa, técnica e financeira, cumpridas as previsões legais
    e protegido o interesse público. OBS: Não importa se a receita é decorrente da Administração Direta, mediante participação no orçamento, ou é resultado de suas próprias atividades, uma vez que, transferida para essa nova pessoa, ela terá liberdade de disposição, desde que obedecidas as regras postas pelo ordenamento jurídico.


    4) Criação depende de previsão legal: Trata-se de lei ordinária que terá como finalidade específica criar autarquias ou autorizar a criação das demais pessoas jurídicas. Assim, a lei não poderá cuidar de vários assuntos e da criação dessas pessoas, além do que cada uma delas terá uma lei própria.


    GABARITO : CERTO

  • A banca transcreveu o art. 5º, I do Decreto Lei 200/1967 na ÍNTEGRA, conforme segue abaixo:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 

  • RESUMO - AUTARQUIA

    1 - Bens públicos;

    2 - Criadas por lei;

    3 - Personalidade jurídica de direito público;

    4 - Capacidade de auto-organização;

    5 - Capacidade de auto-administração;

    6 - Executa atividades públicas típicas;

    7 - Pertence ao ramo da Administração Indireta, por se tratar de uma descentralização administrativa;

    8 - Especialização dos fins e das atividades;

    9 - Sujeição a controle ou tutela;

    10 - Não exercem atividade econômica.

  • [AUTARQUIA]:

    Definição 1:

    São pessoas jurídicas de direito público, dotadas de capital exclusivamente público, com capacidade administrativa e criadas para a prestação de serviço público.

    Definição 2:

    O serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada [decreto-lei nº 200/1967].

  • Com relação à administração direta, indireta e funcional, é correto afirmar que: A autarquia é o serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


ID
840049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à administração direta, indireta e funcional, julgue os
itens de 59 a 62.

A administração direta é constituída pelos serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios, incluídas as fundações públicas.

Alternativas
Comentários
  • Errada questão!!
    Administração Indireta:
    * Autarquias;
    * Fundações;
    * Empresa Pública;
    * Sociedade de economia mista.
  • A administração direta é constituída pelos serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios, incluídas as fundações públicas.
     As fundações são integrantes da administração INDIRETA, já a presidência da República e os ministérios são órgãos... logo integrantes da administração direta.
  • DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.
    Art. 4° A Administração Federal compreende:
            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
            a) Autarquias;
            b) Empresas Públicas;
            c) Sociedades de Economia Mista.
            d) fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)
            Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. (Renumerado pela Lei nº 7.596, de 1987)
    Fonte. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm
  • As Fundações fazem parte da Administração indireta.
  • Complementando os colegas,

    " A administração Direta compreende as COMPETÊNCIAS E SERVIÇOS integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios, assim como parte administrativa dos poderes Legislativo e Judiciário e do MPU."

    Augustinho Vicente Paludo - Administração Pública

    Espero ter ajudado..

    Bons estudos!!!
  • Adm. DIRETA (Pessoas Políticas) - MEDUMUNICÍPIO - Câmaras Municipais
    DF - Câmara do DF
    ESTADOS  - Assembleias Estaduais
    UNIÃO - Câmara dos Deputados e Senado Federal

    Adm. INDIRETA (Pessoas Administrativas) - FASE
     Autarquias
    Fund. Pública
    Empresa Pública
    Soc. de Economia Mista
  • Entidades estatais e Entidades da Administração Pública.

    Entidades estatatais ou políticas: União, Estado, Municípios e DF. Criadas pela CF/1988 e dotadas do poder de criar o próprio direito (Poder Legislativo).
    Orgãos da Administração Direta: Entidades despersonalizadas integrantes da estrutura organizacional de uma pessoa jurídica, dela não se distinguindo. Exemplo de Orgãos da Administração Direta Federal: Presidência, Ministérios, Departamentos da Polícia Federal, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal.
    Administração Indireta: Pessoas jurídicas instituídas pela respectiva entidade estatal e a ela vinculadas. Representam a Administração Indireta. Exemplos de entidades federais: Autarquias (INSS, Bacen), Fundações Públicas (IBGE, Funai, FBB), Empresas Públicas (Caixa, ECT), Sociedade de Economia Mista (BB, Petrobras).
  • Parcialmente correta, errada quando inclui as Fundações Públicas.Todavia, essas não fazem parte da Administração Pública Direta, e sim, da Indireta.
    Bons Estudos e vamos que vamos!!!
  • Fundações é administração indireta.

  • Marcos Romeiro cuidado amigo!

    Existem sim Fundações Públicas de direito público, mas também existem Fundações Públicas de direito privado!

    E sim todas as Fundações Públicas são da Adm. Indireta.. por isso a questão está errada.

    Vamos pra cima!

  • Na realidade, as fundações públicas constituem entidades integrantes da Administração Indireta, conforme preceitua o art. 4º, II, "d", Decreto-lei 200/67. É ler:  

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:  

    (...)  

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:  

    (...)  

    d) fundações públicas."


    Assim sendo, a parte final da assertiva a torna incorreta, porquanto em manifesto confronto com o texto legal acima transcrito.  

    Resposta: ERRADO 
  • Completando a explicação abaixo, existe Fundações de Direito público e de direito privado. Considerando as fundações de direito público sendo chamadas pela doutrina de Autarquias Fundacionais.

  • Fundações publicas fazem parte da estrutura da Adm Indireta! Assim como as Autarquias, Empresas Publicas e S.E.M.

  • Questão baseada no DL 200/67

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

     I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.


    Mas a adm. direta não está limitada à "estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios", ela é formada pelos 3 poderes do Ente.


    (FUB - 2013) Em termos legais, considera-se administração direta aquela composta apenas pelos órgãos do Poder Executivo, os quais possuem a atribuição precípua de executar a atividade administrativa de forma centralizada.

    R: Errado


    Em outa questão ela deu como correta:

    A incumbência da administração pública federal no Brasil está diretamente ligada à presidência da República e aos ministérios.

    R: Certo



  • Galera,seguinte:

    Administração Direta = União,Estado,Distrito Federal e Municípios. Ex.: Ministérios e Secretarias.

    Administração Indireta = Fundação,Autarquia,Empresa Pública e Sociedade de economia mista. Ex.: Fundações e Autarquias.

  • errada

    A administração direta é constituída pelos serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios.(, sem incluir as fundações públicas.)

  • Duas partes no enunciado verificamos o que há de errado na questão logo no inicio " Administração pública direta... e no fim....Fundações publicas" , logo essa faz parte da Administração indireta.


    Essa questão não é difícil porque as que conhecemos da administração indireta, são: as autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações publicas.

  • erro: fundações públicas 

  • Gabarito Errado

    ''A administração direta é constituída pelos serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios, incluídas as fundações públicas.''

    O erro está em dizer que as fundações públicas fazem parte da adminitração direta, Fundações Públicas fazem parte da administração Indireta.

  • A administração direta é constituída pelos serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios. CORRETO

     

    Incluídas as fundações públicas.  ERRADO ----> ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

     

    GABARITO: ERRADO

     

     

  • A cespe e tao má, que ate questao dada e releio e fico procurando qual foi a viagem da vez Te amo cespe nao me abandone
  • Fundações públicas são entidades administrativas, logo são da administração indireta.

  • FP = Adm Ind


ID
840052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à administração direta, indireta e funcional, julgue os
itens de 59 a 62.

Os princípios fundamentais da administração federal são planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.

Alternativas
Comentários
  • Decreto Lei 200/67
     
     A Administração Indireta partiu dessa LEI. (época do militarismo)
     
    Princípios que regiam essa reforma: “As atividades da Administração Federal Obedecerão aos seguintes princípios:
     
    Planejamento Coordenação Descentralização Delegação de Competência. Controle  
    É válido lembrar que no Regime militar o foco era a Administração Indireta, deixando a Administração Direta enfraquecida e sucateada. (consequência da DL 200/67) Esses princípios foram utilizados como uma forma de desburocratizar a máquina pública.
     
  • Complementando. Segundo o decreto-lei 200/1967:
    “As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle.” 
    - Planejamento => o governo só agirá de acordo com um planejamento pré-estabelecido com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico e social e visando também a segurança nacional. O planejamento se faz por meio de: um plano geral de governo; de programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual; do orçamento-programa anual; e da programação financeira de desembolso.
    - Coordenação=> procura-se uma ação integrada para evitar duplicidade de atuação e conseqüente desperdício de recursos. A coordenação é feita em todos os níveis da administração pública: chefias, reuniões de ministros, presidente da república.
    - Descentralização => O Estado passa a terceiros atividades públicas ou de utilidade pública, mas sem deixar de fiscalizá-las com isso o Estado passa a atuar indiretamente. A descentralização pode ser feita: dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução (chamada de desconcentração); da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.  
    - Delegação de Competência =>  transferência de competência a subordinados indicando a autoridade delegante, a autoridade delegada e as atribuições objeto de delegação. É uma maneira de descentralização. É facultativo e transitório e obedece a oportunidade e conveniência.
    - Controle => Feito pela chefia (entre os subordinados), feita por auditorias (dentro do próprio órgão) e pelo Sistema de Controle Interno (para controlar dinheiro e bens públicos).
  • Pow, esse Decreto 200/1967 tá muito desatualizado, várias de suas definições são criticadas por doutrina autorizada; esse princípios não podem ser chamados fundamentais atualmente (nem sequer fala da eficiência e da legalidade) e a questão não fez referência ao documento especificamente.
  • Essa questão não foi clara: Esses princípios de planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competências e controle se referem às atividades da administração federal e não à própria adm. federal!!!
  • De acordo com o Decreto Lei número 200 de 25/02/1967.
    Art. sexto. As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes principios fundamentais: 
    I - Planejamento.
    II - Coordenação.
    III - Descentralização.
    IV - Delegação de Competência.
    V - Controle.
  • concordo com o Ricardo, a questão fala dos principios da Administração Públuca, que no caso é o LIMPE, estes comentados referense ao das atividasdes. 
  • ...tem que ter bola de cristal  pra adivinhar se o CESP tá falando dos princípios na CF/88 - o LIMPE - ou do Decreto Lei 200. Parece que a resposta certa vai depender da quantidade de candidatos que querem eliminar do concurso, afff.
  • questão correta, porque em nenhum momento a questão disse que não existem outros principios, não limitou, excluiu etc.. mas afirmou a existência dos principios fundamentais que deve ser respeitado. 

    NÃO DISCUTAM COM A BANCA 

    Art. 6º. As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes principios fundamentais: 
    I - Planejamento.
    II - Coordenação.
    III - Descentralização.
    IV - Delegação de Competência.
    V - Controle.
  • Galera, a CF/88 não fala de "princípios fundamentais da administração pública", mas sim, simplesmente, "princípios". Tenho certeza de que o edital desse concurso falava de "princípios fundamentais da administração pública", e esses, são os descritos no DL200/67. Entendo as preocupações, mas não há mistérios. Bons estudos! 


  • Errei a questão, pois levei em consideração os princípios da CF. Devemos ler o que diz o edital do concurso, ainda mais em se tratando do CESPE.

  • Gravei assim: DECO DELEGOU a COMPETÊNCIA e o CONTROLE

    - DEscentralização;

    - COordenação;

    - DELEGAÇÃO de COMPETÊNCIA; e

    - CONTROLE.

    Se o seu método te ajuda a aprender, use-o! rs

    Bons estudos!


  • O teor da presente afirmativa revela-se expressamente amparado pelo que estabelece o art. 6º do Decreto-lei 200/67. Neste sentido, confira-se:  


    "Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


    I - Planejamento.


    II - Coordenação.


    III - Descentralização.


    IV - Delegação de Competência.


    V - Controle."


    De tal maneira, não há como reputar incorreta a assertiva, na medida em que conta com expressa base legal.  

    Resposta: CERTO 
  • Uma questão rara de se encontrar visto que poucas bancas tendem a enfatizar os princípios da Administração Pública, ainda sim, excelente.
    Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

      I - Planejamento.

      II - Coordenação.

      III - Descentralização.

      IV - Delegação de Competência.

      V - Controle.

  • os princípios elencados na questão, referem-se aos princípios das atividades da administração, que são completamente diferentes dos princípios fundamentais administração... cespe cobra uma coisa no enunciado e dá como resposta outra coisa... péssimos elaboradores de questões!

  • REDAÇÃO DO DECRETO-LEI 200/67, Art.6º.

    Esse decreto-lei dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a reforma Administrativa e dá outras providências.


    GABARITO CERTO
  • Os princípios FUNDAMENTAIS, ao meu ver, são os princípios do LIMPE. Esses aí são os princípios das atividades da administração. Questão passível de anulação, não?

  • CORRETO

    Art. 6º. As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:  PCCDD

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Controle.

    IV - Delegação de Competência.

    V – Descentralização.

  • DECRETO LEI 200/67

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Descentralização.

    IV - Delegação de Competência.

    V - Contrôle.


     

  • Princípios da Adm. Pública

    BÁSICOS (art. 37 da CF/88):

     - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    FUNDAMENTAIS (decreto - lei 200/1967):

     - Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle.

  • Não sabia  *_* 

  • Princípios da Adm. Pública

    BÁSICOS (art. 37 da CF/88):

     - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    FUNDAMENTAIS (decreto - lei 200/1967):

     - Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle.

  • Principios Básicos = LIMPE

    Principios Fundamentais = 1P2D3C

     

    Isso me ajudou bastante

  • MACETE

    Princípios básicos da Adm. Federal

    DESCE E COORDENA ISSO DELEGADO! VOCÊ TEM COMPETÊNCIA PARA MANTER O CONTROLE E FAZER O JULGAMENTO DE QUEM TA ERRADO.
     

    DESCENTRALIZAÇÃO + COORDENAÇÃO+DELEGAÇÃO+COMPETÊNCIA+CONTROLE + PLANEJAMENTO

    funciona comigo.

     

  • Atigo 6° do Decreto Lei n° 200/67, são os princípios fundamentais da Administração Pública.

    I- Planejamento

    II- Coordenação 

    III- Descentralização

    IV- Delgação de Competência 

    V- Controle 

  • Funciona comigo: Lembrem da novela da bibi que acabou recentemente ok? Beleza, ela tinha um filho chamado DEDÉ (1). Agora, imaginem que o pirralho cresceu e seguiu o caminho do pai marginal, dai entrou para o primeiro comando da capital PCC (2). Juntando tudo: DEDÉ DO PCC

    DE - DESCENTRALIZAÇÃO

    DE - DELEGAÇÃO

    P - PLANEJAMENTO

    C - COORDENAÇÃO

    C - CONTROLE

  • O segredo é "advinhar" quando o CESPE está se referindo ao LIMPE ou ao PCDDC. Normalmente ele se refere ao LIMPE como "Princípios contitucionais" e usa o termo Administração Pública. Para PCDDC ele usa "Princípios fundamentais" e coloca no texto da questão alguma referência à Administração Indireta.

  • Alex alessandrini, a questão se referiu ao dl 200:

     

    TÍTULO II
    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

            Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

            I - Planejamento.

            II - Coordenação.

            III - Descentralização.

            IV - Delegação de Competência.

            V - Contrôle.

     

    GAB CERTo

  • GABARITO: CERTO 

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 

     

    ARTIGO 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

     

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Descentralização.

    IV - Delegação de Competência.

    V - Contrôle.


ID
840055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à administração direta, indireta e funcional, julgue os
itens de 59 a 62.

Uma fundação pública é criada por ato do Poder Executivo, sendo desnecessária autorização legislativa.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO INCORRETA
    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
    XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
  • Uma fundação pública é criada por ato do Poder Executivo, sendo desnecessária autorização legislativa.
    A questão queria falar que uma fundação poderia ser criada por um decreto o que está errado.
    Uma fundação é criada e extinta por lei
    Talvez poderia bater aquela dúvida? mas não seria apenas a autarquia que seria criada por lei, correto, Porém a doutrina considera que as fundações públicas tem natureza autarquica,Logo são criadas por lei e não autorizadas.
  • A conceituação de fundação pública mais encontrada é a disposta no art. 5º, IV do Decreto-Lei nº 200/67, com redação dada pela Lei nº 7.596/87, in verbis:
    "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes".
    Fonte.
    http://jus.com.br/revista/texto/14069/fundacao-publica-personalidade-juridica-de-direito-publico-ou-privado
  • Está correta a primeira parte da questão ? "Uma fundação pública é criada por ato do Poder Executivo"

    Entendo que a lei deve autorizarinstituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação e criar autarquia ?

  • A lei ( específica, por iniciativa do chefe do executivo) cria Autarquias e Fundação Publica de Direito Publico (as chamadas fundações autárquicas)
    e Autoriza Empresas Publicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações públicas de Direito privado.




  • A questão gera ambiguidade, pois uma fundação pública pode ser tanto de direito público quanto de direito privado. Ao afirmar que é desnecessária a autorização legislativa, estaria correto se fosse uma fundação pública de direito público, mais não especifica o mesmo.
    No caso de ser uma fundação pública de direito privado, estaria sujeita a autorização legislativa.
    Pelo fato de não estar bem especificado, creio que essa questão seja passível de recurso!

    Por outro lado, a CESPE tem dessas de "questão incompleta não é questão errada...", e, levando pro lado geral, pode-se considerar a questão errada pelo fato de generalizar o sentido de fundação pública, afirmando que TODAS ELAS não necessitam de autorização legislativa.

    Espero ter sido o mais breve possível, AVANTE!!
  • Como a questão não especificou, segue-se a regra geral, na qual se afirma que a fundação é autorizada por lei.

  • Fundações públicas de direito privado: criação autorizada por lei, adquirem personalidade jurídica com o registro em cartório.

    Fundações públicas de direito público: criadas por lei.

    Lei complementar definirá suas áreas de atuação.

  • Pessoal, precisamos estar atentos ao seguinte:

    Quando a questão disser apenas "ato do Poder Executivo", a questão estará errada. Para ficar correta, deve vir acompanhada de termos como "autorizado por lei" ou "autorização legislativa".

    -------------------

    Vejam estas questões:

    As fundações públicas podem ser instituídas com personalidade jurídica de direito público ou privado; a criação das de direito público depende diretamente de lei específica e a das de direito privado, de ato próprio do Poder Executivo, autorizado por lei. CESPE CORRETA


    As fundações públicas são entidades integrantes da administração direta e podem ser criadas para a exploração de atividade econômica. CESPE ERRADA


    Uma fundação pública é criada por ato do Poder Executivo, sendo desnecessária autorização legislativa. CESPE ERRADA


    O Poder Executivo não poderá, por ato de sua exclusiva competência, extinguir uma empresa pública. CESPE CORRETA

    Correta, pois o ato deve ser autorizado por lei.


  • Quando deixar expresso que é fundação pública de direito público será. Quando não citar nada considere-a como de direito privado. (Regra geral)

  • A QUESTÃO FALA EM FUNDAÇÃO PÚBLICA,APENAS,LOGO ,DE DIREITO PRIVADO SERÁ(REGRA)

    PORTANTO É NECESSÁRIA A AUTORIZAÇÃO.

  • Primeiramente, é preciso pontuar que existem dois tipos de fundações públicas. As que ostentam personalidade jurídica de direito público e as que têm personalidade jurídica de direito privado.  

    As fundações públicas de direito público, na verdade, são consideradas espécies de autarquias, daí serem chamadas, inclusive, de autarquias fundacionais ou de fundações autárquicas. Seu regime jurídico é idêntico ao das autarquias, inclusive no que se refere à forma de criação, vale dizer, mediante lei específica.  

    Já as fundações públicas de direito privado são criadas através de leis autorizativas, seguidas de inscrição dos atos constitutivos no cartório de registro público competente.  

    Tanto umas como as outras, vale dizer, têm a sua sistemática de criação estabelecida no art. 37, XIX, CF/88, que assim estipula:  

    "XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;"

    Acentue-se que, no tocante às fundações públicas de direito público, devem elas se submeter à primeira parte do aludido preceito constitucional, vale dizer, criação por lei específica (afinal, nada mais são do que espécies de autarquias).

    Dito isto, o fato é que, seja como for, fica muito claro que jamais as fundações públicas podem ser criadas por mero ato do Poder Executivo, conforme equivocadamente afirmado na questão ora comentada. Logo, é evidente que se está diante de assertiva incorreta.  

    Resposta: ERRADO 
  • Já eu aprendi que quando a prova fala apenas em fundação pública, sem especificar, será a de direito público, que é criada por lei específica.

    Contudo, como a assertiva falou em criação por ato do poder executivo, presume-se que está se referindo à fundação pública de direito privado, para a qual é exigida a autorização legal.

    Gabarito: ERRADO

  • A Fundação Pública, já que não menciona que se trata de fundação autárquica, configura pessoa jurídica de direito privado. Desta forma NECESSITA SER AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICA e uma LEI COMPLEMENTAR DEFINIRÁ AS ÁREAS DE ATUAÇÃO.

  • Essa questão possui dois erros: um que a fundação pública não é criada através de ato, mas sim através de Lei. Outro é que necessita sim de autorização legislativa.


    Portanto: errado


  • SE A FUNDAÇÃO PÚBLICA É, em regra, AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICA, LOGO É EVIDENTE QUE - INDIRETAMENTE - DEPENDERÁ DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA. 



    LEMBRANDO QUE A FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO É CRIADA POR LEI ESPECÍFICA, MAS MESMO ASSIM DEPENDERÁ DO PODER LEGISLATIVO PARA SUA CONSTITUIÇÃO.





    GABARITO ERRADO

  • Entidades da adm indireta em nenhuma hipótese podem ser criadas ou autorizadas a criação mediante ATO ÚNICO DO PODER EXECUTIVO. E as FP devem ter autorização legislativa. 

  • autarquia= criada po lei

    FUND. EP E SEM = autorizadas por le

  • Se é a LEI que autoriza sua criação...então, como pode ser desnecessária a autorização do Poder Legislativo?

     

    GAB. ERRADO

  • QUESTÃO ERRADA
    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • Errado.

    É sim necessária a autorização do poder legislativo, já que a criação de fundação pública é autorizada por lei específica.

  • A criação das fundações públicas pode ocorrer diretamente POR LEI, caso em que terão natureza jurídica de direito público e possuirão as mesmas características das autarquias.

    Elas podem ainda ser criadas PELO REGISTRO de seu ato constitutivo, dependendo de autorização legislativa para
    isso
    . Nessa segunda hipótese, as fundações públicas possuem natureza jurídica de direito privado.

    Gabarito: errado.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Comentário do prof. (editado):

     

    dois tipos de fundações públicas: as com personalidade jurídica de direito público e as com personalidade jurídica de direito privado.   

     

    As fundações públicas de direito público são consideradas autarquias, daí serem chamadas de autarquias fundacionais ou de fundações autárquicas. Seu regime jurídico é idêntico ao das autarquias, inclusive no que se refere à forma de criação, mediante lei específica.

     

    Já as fundações públicas de direito privado são criadas por leis autorizativas, seguidas de inscrição dos atos constitutivos no cartório de registro público competente.   

     

    Ambas têm a sua sistemática de criação estabelecida no art. 37, inciso XIX, da CF:

     

    CF:

     

    Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

     

    OBS: as fundações públicas de direito público se submetem à primeira parte de tal preceito constitucional (criação por lei específica por serem consideradas autarquias). Ou seja, fundações públicas não podem ser criadas por ato do Executivo.

  • GABARITO:ERRADO

    A criação das fundações públicas pode ocorrer diretamente por lei, caso em que terão natureza jurídica de direito público e possuirão as mesmas características das autarquias.

    Elas podem ainda ser criadas pelo registro de seu ato constitutivo, dependendo de autorização legislativa para isso. Nessa segunda hipótese, as fundações públicas possuem natureza jurídica de direito privado

    Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • Para criação de qualquer ente da adm indireta tem que envolver lei. Seja pra criar, seja para autorizar.

  • SABE-SE QUE A REGRA É A CRIAÇÃO DE FUNDAÇÃO DE DIREITO PRIVADO.

  • Errado.

    É necessária a autorização legislativa.

    Em regra, Fundações públicas são entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito PRIVADO Quando a fundação é dotada de personalidade jurídica de direito público, temos o que a doutrina chama de "fundação autárquica".

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes


ID
840058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A gestão por processos tem sido aceita como um bom instrumento
para melhorar a gestão da organização. Em relação à gestão por
processos, julgue os próximos itens.

A priorização da simplificação administrativa pode ser definida como a escolha do(s) processo(s) que deve(m) ser simplificado(s), privilegiando-se casos que necessitem de intervenção mais imediata. O foco do trabalho de priorização deve direcionar-se estritamente para o problema, em detrimento dos processos organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • Conceito: ''É a escolha consensual, do(s) processo(s) organizacional(is) que deverá(ão) ser simplificado(s), priorizando os casos mais críticos, que necessitem de uma intervenção imediata.''   ''Cabe ressaltar que o trabalho de priorização não deve focar problemas, mas sim os Processos Organizacionais, pois entende-se que aqueles são uma conseqüência de um processo mal definido e/ou mal desenhado. Logo, a partir do momento em que se identifica o processo de trabalho que deverá ser submetido à análise de simplificação, pressupõe-se que os problemas dele decorrentes serão tratados à medida que se implementa a Simplificação Administrativa''

    Fonte: http://indicadores.fecam.org.br/uploads/28/arquivos/4107_MINPLANEJAMENTO_Gespublica_Guia_de_Simplificacao_de_Processos.pdf
  • Quando o Cespe menospreza alguma coisa... geralmente está errada.

  • 2014

    O principal critério de priorização para a simplificação administrativa é a constatação de alguma oportunidade de melhoria relativa a um processo que a alta administração pretenda aprimorar ou inovar.

    Errada ⇒ TENSA

     

     

    Cabe ressaltar que o trabalho de priorização não deve focar problemas, mas sim os Processos Organizacionais,

     

  • A simplificação de processos: Sempre usar o mínimo de recursos possíveis na definição de um processo.

    Inicia-se com questionamento: por que não se pode entregar o produto ou serviço em apenas uma atividade, com apenas uma pessoa (ou até sem intervenção humana), em apenas um lugar, em um mesmo tempo?

    Fonte: BPM CBOK V3.0 ( pg. 182 ) 

  • estritamente = 99% de chance de estar errada. Nem li o resto


ID
840061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A gestão por processos tem sido aceita como um bom instrumento
para melhorar a gestão da organização. Em relação à gestão por
processos, julgue os próximos itens.

Um processo, que deve ser planejado para agregar valor, pode ser definido como um conjunto de atividades inter-relacionadas que transformam entradas (insumos) em saídas (produtos).

Alternativas
Comentários
  • Exata definição extraída do site: http://www.gespublica.gov.br/ferramentas/pasta.2010-04-26.1767784009/base%20conceitual.pdf
  • De acordo com a fonte citada acima, Processo é um conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em serviços/produtos (saídas). Esses processos são GERALMENTE planejados e realizados para agregar valor.

    Na minha humilde opinião a resposta deveria ser incorreta, pois um processo nem sempre deve ser planejado para agregar valor. De acordo com o CBOK 2.0 existem 3 tipo de processos:

    1) Processos Primários: Processos primários são ponta-a-ponta, interfuncionais e entregam valor ao cliente. Esses processos formam uma cadeia de valor conforme medido por sua contribuição na criação ou entrega de um produto ou serviço, em última instância, gerando valor aos clientes.

    2) Processos de Suporte: Esses processos são desenhados para prover suporte a processos primários, frequentemente pelo gerenciamento de recursos e/ou infraestrutura requerida pelos processos primários. O principal diferenciador entre processos primários e de suporte, é que processos de suporte não geram valor direto aos clientes, ao passo que os processos primários sim.

    3) Processos de Gerenciamento: São usados para medir, monitorar e controlar atividades de negócio.

    Assim, concluo que um processo, NEM SEMPRE deve ser planejado para agregar valor.

    Gostaria de saber a opinião de terceiros.
  • Como é uma questão da CESPE, supõe-se que ela vai querer colocar o português para ser analisado em todas as questões, nesse caso não é diferente.
    As virgulas estão apenas explicitando um único tipo de processo, que nesse caso, são aqueles que devem ser planejados para agregar valor.
  • O problema nao foi a virgula, pois neste caso o termo entre virgula tem carater explicativ,  com isso ele dizer e que todo processo deve ser planejado e que todo processo PODE ser definido. O termo pode deixa a questao correta.
  • Eu acredito que a questão esteja certa porque não há uma definição exclusiva para processos. Para mim o "pode" quer dizer que o processo também pode ser definido como o exposto, mas também tem outras definições. A fonte supracitada menciona, ainda ,que o processo vai muito além de atividades inter-relacionadas já que envolve fornecedores, outros setores envolvidos...
  • Por definição, um processo é um conjunto de atividades inter-relacionadas, definidas, repetitivas e mensuráveis que agregam valor ao transformar entradas em saídas, em outras palavras, é um conjunto de atividades que transforma insumos em produtos, satisfazendo as necessidades dos clientes e atendendo a política da organização.

    Fonte: http://academiaplatonica.com.br/2011/gestao/definicao-abordagem-de-processos/

  • CERTÍSSIMO:

     

    Um processo, que deve ser planejado para agregar valor, pode ser definido como um conjunto de atividades inter-relacionadas que transformam entradas (insumos ou INPUTS) em saídas (produtos ou OUTPUTS).

  • processos um “conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em serviços/produtos (saídas), sendo realizado para agregar valor”.

    guia de gestão de processos de governo


ID
840064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A gestão por processos tem sido aceita como um bom instrumento
para melhorar a gestão da organização. Em relação à gestão por
processos, julgue os próximos itens.

Os benefícios típicos associados à gestão por processos incluem a promoção de uma visão sistêmica das atividades, a manutenção do foco no processo e sua constante melhoria.

Alternativas
Comentários
  • Está Correto,
    Para gerir uma organizacao , com base na Gestao por Processos é necessário levantar entre outras, as seguintes variaveis:
    1) A primeira questao é saber para que a organizacao existe, qual a sua missao ou negocio
    2) Quais sao os procesos criticos de negocio? Aqueles que mais influenciam os negocios e os clientes
    3) Quais os recursos necessários para gerar os produtos que os clientes desejam adquirir
    4)O que de essencial a organizacao oferece aos clientes
    5) Como gerenciar o fluxo de informacao , trabalho ou atividade e produtos, visando à satisfacao do cliente.
    O enunciado vai de encontro a tudo isso.
    ( Notas de aulas do professor Marcus Vinicius de Oliveira)
  • Essas questões são de gestão por processo e não de processo.

  • Gabarito C

    Entende-se por processos um conjunto de atividades que executados em uma sequência pré-determinada conduzem o negócio a um resultado esperado.A gestão por processos permite criar uma compreensão de como as coisas são feitas na companhia e ao mesmo tempo, revela gargalos, estrangulamentos e ineficiências que podem ser corrigidas em tempo hábil.

    Fonte:http://www.fatosedados.com.br/artigos/5-beneficios-da-gestao-com-foco-em-processos/

  • "a manutenção do foco no processo", a manutenção não deveria ser do processo?

  • Item correto.

    A gestão por processos ajuda o gestor a enxergar os diversos departamentos, ou “ilhas”, como um todo único e coeso, que deve estar integrado para gerar resultados mais eficientes. Enxergar a organização como um todo é ter a chamada visão sistêmica, como disse a questão. É ver a organização como um sistema maior que a simples soma das partes e para o qual todos devem colaborar num mesmo sentido, multiplicando esforços.
    Ao analisar os processos organizacionais de forma sistemática, é possível identificar pontos de melhoria e entregar, cada vez mais, um valor maior ao
    cliente final.Uma das ferramentas utilizadas neste processo de identificar oportunidades de
    melhoria nos processos de uma organização é o ciclo PDCA.

     

    Fonte: Prof. Abelardo Neves; Ponto dos Concursos.


ID
840067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A gestão por processos tem sido aceita como um bom instrumento
para melhorar a gestão da organização. Em relação à gestão por
processos, julgue os próximos itens.

Com o mapeamento, é possível obter uma série de melhorias no processo, como, por exemplo, a possibilidade de juntar várias atividades em uma única e simplificar as atividades que são fundamentais no processo.

Alternativas
Comentários
  • Eu não concordo que com mapeamento é possível obter uma série de melhorias.... Com o mapeamento se obtem o processo atual, e com a análise do processo atual se obtem as melhorias! ;)
  • Acho que a questão fica mais clara se respondermos à questão inversa:

    SEM o mapeamento, é possível obter uma série de melhorias no processo, como, por exemplo, a possibilidade de juntar várias atividades em uma única e simplificar as atividades que são fundamentais no processo?

    Se a resposta é Não, então a questão da prova parece corrreta.

    Pensando de outro modo:
    O examinador diz que há possiblidade, com o mapeamento, de se obter uma série de melhorias no processo, e dá como exemplo a possiblidade de juntar várias atividades em uma única.
    Se entendermos que ele disse que a POSSIBILIDADE de fazer tal coisa 
    (e não o próprio fazer) é uma melhoria, também devemos considerar a questão correta, pois o mapeamento realmente cria a possibilidade.
  • NÃO SERIA COM A MODELAGEM (TO-BE) ?
  • Pegadinha do CESPE. O examinador colocou a expressão "Com o mapeamento" e depois descreveu tudo que será feito a partir dele, ou seja, na modelagem(TO-BE), mas ainda acho que para esta questão caberia recurso.
  • Pois é pessoal, eu iniciei meus estudos sobre BPM recentemente, mas pelo que eu já estudei essa questão estaria errada. A etapa de mapeamento é para conhecer o processo como ele é atualmente (AS-IS). A etapa de modelagem é que tem como objetivo desenhar o processo com os ajustes necessários (TO-BE) a fim de que este processo redesenhado atinja a sua eficácia.

  • Questão correta, por meio MERGING / JOIN onde se utiliza os gateways para unir novamente um caminho que estavam separados. Sendo mais específico, através da JUNÇÃO (AND-Join) que sincroniza multiplos caminhos em paralelo. 

  • Mapeamento de processos
    Mapeamento implica maior precisão do que uma diagramação e tenderá a agregar maior detalhe acerca não somente do processo, mas também de alguns dos relacionamentos mais importantes com outros elementos, tais como atores, eventos e resultados. Mapas de processo tipicamente fornecem uma visão abrangente dos principais componentes do processo, mas variam de níveis mais altos para mais baixos de detalhamento.

    Fonte: BPM CBOK V3.0 Página 428.

    Com isso, não consigo concordar com o gabarito. Da mesma for que, com o Mapeamento é possível, com uma folha também, pois seriam recuros utilizados para depois analisar e então EXECUTAR o processo de melhoria. O Mapeamento é um recurso útil, porém, apenas com ele não será possível efetivar a melhoria.

  • Uma das principais funções do mapeamento dos processos é permitir essa compreensão mais ampla do processo de forma a identificar possíveis gargalos. É transformar a visão estática de processos em uma visão dinâmica que estimule melhorias.

    GABARITO: CORRETO


ID
840070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A gestão por processos tem sido aceita como um bom instrumento
para melhorar a gestão da organização. Em relação à gestão por
processos, julgue os próximos itens.

O uso de Árvores de Soluções, abordagem que consiste na identificação das ramificações alternativas de um processo, seus possíveis desdobramentos e vínculos com a cultura organizacional, pode auxiliar na avaliação e melhoria dos processos.

Alternativas
Comentários
  • Pelo que entendi aqui a AS, na verdade não identifica ramificações / desdobramentos de um processo e sim identifica problemas e encaminha para suas soluções. É parecido, mas não é o mesmo...

    "A Árvore de Soluções consiste na identificação dos principais problemas que afetam
    um determinado processo de trabalho, com o respectivo encaminhamento para sua
    solução."

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/ferramentas/pasta.2010-04-26.1767784009/anexos/guia_de_simplificacao_e_modelagem/h_arvore_de_solucoes.pdf
  • A Árvore de Soluções consiste na identificação dos principais problemas que afetam um determinado processo de trabalho, com o respectivo encaminhamento para sua solução.
    Este passo inicia a 3ª Etapa da Simplificação Administrativa, que é a Fase de Análise e Melhoria dos Processos.
    6.3 Como fazer a árvore de soluções?
    Para o desenvolvimento desse passo, propõe-se a realização das atividades:
    - Identificação dos problemas;
    - Análise de causa e efeito;
    - Detalhamento das causas dos Problemas; e
    - Análise e Priorização de Solução.
    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/ferramentas/pasta.2010-04-26.1767784009/anexos/guia_de_simplificacao_e_modelagem/h_arvore_de_solucoes.pdf
  • Arvores de soluções não identifica ramificações e desdobramentos de processos.

    Árvores de soluções consiste em indicar seus principais problemas que afetam um determinado processo  do trabalho com um respectivo encaminhamento de soluções (Aqui não rola Brainstorming = não se preocupa com problemas)



  • Árvore de soluções = tomada de decisão.

  • A árvore de processos é que se divide em:

    => macroprocesso

    => processo

    => subprocesso

  • ERRADA

    ÁRVORE DE SOLUÇÕES Segundo o Guia D simplificação do governo, a Árvore de Soluções consiste na identificação dos principais problemas que afetam um determinado processo de trabalho, com o respectivo encaminhamento para sua solução.

    Como fazer a árvore de soluções?

    Para o desenvolvimento desse passo, propõe-se a realização das seguintes atividades:

    • Identificação dos problemas;

    • Análise de causa e efeito;

    • Detalhamento das causas dos Problemas; e

    • Análise e Priorização de Solução.


ID
840073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de estrutura e cultura organizacional, julgue o item que se
segue.

A cultura organizacional pode ser definida como o conjunto de valores e normas que são compartilhados pelos membros de uma organização e controlam a forma como eles se relacionam entre si, com fornecedores, clientes e membros externos.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta. Esse é um possível conceito de cultura organizacional.
  • Se a questão falasse em relação ao clima organizacional, ela estaria errada... pois na avaliação de clima não se considera os membros externos, como fornecedores e clientes.

  • Questão CORRETA
    Apenas complementando...
    O que significa cultura organizacional?
    Talvez você não conheça o real sentido do termo, mas, seguramente, é capaz de reconhecê-lo quando está inserido dentro dele. Talvez você o reconheça pelo lado negativo, por meio das suas amargas experiências no ambiente de trabalho ou ainda pelo lado positivo decorrente de uma carreira profissional de sucesso proporcionada pelo seu espírito empreendedor na organização.
    Todas as empresas, independentemente do tamanho, do segmento em que atuam e dos bens ou serviços que produzem, possuem cultura organizacional, formalmente instituída ou não. Aliás, as empresas são bem mais do que isso. Elas possuem personalidade própria e podem ser rígidas ou flexíveis, apoiadoras ou hostis, inovadoras ou conservadoras, de cultura fraca ou cultura forte.
    Assim, cultura organizacional é um sistema de valores compartilhados pelos seus membros, em todos os níveis, que diferencia uma organização das demais. Em última análise, trata-se de um conjunto de características-chave que a organização valoriza, compartilha e utiliza para atingir seus objetivos e adquirir a imortalidade.
    Fonte: www.administradores.com.br
  • CORRETA.
    Conforme Chiavenato (1999, p. 172) "Cultura organizacional é o conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas por todos os membros da organização. A cultura espelha a mentalidade que predomina em uma organização".
    De acordo com Shein (apud CHIAVENATO, 1997, p. 32), Cultura organizacional é o modelo de pressuposto básicos que um grupo assimilou na medida em que resolveu os seus problemas de adaptação externa e integração interna e que, por ter sido suficientemente eficaz. Foi considerado válido e repassado (ensinado) aos demais (novos) membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.
    Para Schein (1995), a cultura organizacional é um conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu, lidando com problemas, buscando a adaptação externa e integração interna, e que funcionou bem o suficiente para ser considerado válido, ensinado a novos membros como forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas.
    "Cultura Organizacional é a maneira costumeira ou tradicional de pensar e fazer as coisas, que são compartilhados em grande extensão por todos os membros da organização e que os novos membros devem aprender e aceitar para serem aceitos no serviço da firma" (CHIAVENATO 1999, p. 173).
    Conforme Hobbins (2002, p. 240) "Cultura organizacional se refere a um sistema de valores compartilhados pelos membros que difere uma organização da outra".
  • cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e
    expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas.
  • Gente mas a palavra CONTROLAR não seria muito imperativa pois há fatores alheios como valores em grupos informais que estão fora de controle da Cultura Organizacional. Pensei estar correta se a frase estivesse da seguinte forma: A cultura organizacional pode ser definida como o conjunto de valores e normas que são compartilhados pelos membros de uma organização e influenciam a forma como eles se relacionam entre si, com fornecedores, clientes e membros externos.
  • Alyce, talvéz esse artigo te ajude.

    A cultura organizacional funciona ainda como sistema de controle social, pois freqüentemente se sente que dispõe de grande autonomia, mesmo quando, paradoxalmente, a conformidade é muito maior (O'Reilly, 1989). Em alguns casos, pode ser entendida como sofisticada técnica de controle gerencial, que encoraja a identificação psicológica e emocional dos empregados com a organização (Rodrigues e Collinson, 1995). Nesse sentido, funciona informalmente, aprovando ou proibindo comportamentos, dando significado, direção e mobilização para os membros da organização. O controle se materializa por normas por meio das quais seus membros seguem um comportamento esperado, aceito ou apoiado pelo grupo. Não obstante sua sutileza, os padrões de conduta não escritos permeiam o estilo das relações intra-organizacionais, recompensando e incentivando, ou punindo e colocando no ostracismo aqueles que os violam (Freitas, 1991; Santos, 1994)
    FONTE: 
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552002000100011
  • Eu concordo com Alice,

    Não acredito que os membros envolvidos controlem uma cultura organizacional (CO), sobretudo, de uma grande empresa ou instituição. Acredito sim, que os membros (gerentes, supervisores, colaboradores, clientes, etc) exercem influencias nas mudanças das normas, dos valores e das crenças de uma CO, mas controlar um sistema que é influneciado tanto por fatores internos quanto por fatores externos, parece restrigir e reduzir o próprio conceito de CO, tão bem apresentado por vários colegas acima.


    Bons estudos meu povo!
  • Correto.

    Esta é uma definição correta de cultura organizacional. De acordo com Schein35,
    “a cultura de uma organização pode ser definida como um conjunto de pressuposições básicas compartilhadas que o grupo de pessoas nela envolvido aprendeu como resolvem seus problemas de adaptação externa e integração interna, que tem funcionado suficientemente bem para ser considerada válida e, da mesma forma, assimilada pelos novos membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação aos problemas”. A cultura representa a maneira como a organização encara seus
    problemas e como decide resolvê-los. É a “personalidade” da instituição.

  • Correta. Errei a assertiva por falta de atenção. A palavra "controla" é chave da pegadinha do Cespe... Mas percebam que o conjunto de valores e normas que são compartilhados pelos membros de uma organização, são de fato os elementos que direcionam o comportamento dos funcionários e controlam sim, nesse sentido, de ser uma base, de direcionar...Espero ter auxiliado. Bons estudos!

  • A CULTURA ORGANIZACIONAL CONTROLA???????

    AFF

  • De acordo com Freitas (2000) a cultura organizacional funciona primeiro como poder, segundo como conjunto de representações imaginárias sociais que se constroem e reconstroem nas relações cotidianas dentro da organização, que se expressam em termos de valores, normas significados e interpretações, tornando a organização fonte de identidade e de reconhecimento para seus membros.



    A cultura dita aos funcionários o que é e o que não é aceitável dentro do ambiente de trabalho. Visa controlar o comportamento organizacional por meio da representação simbólica, tornando-se referencial de padrões de desempenho entre os funcionários, influenciando vários aspectos da vida organizacional como pontualidade, produtividade e preocupação dos trabalhadores com a garantia da qualidade dos serviços prestados.

  • Ano: 2012

    Banca: CESPE

    Órgão: IBAMA

    Prova: Técnico Administrativo

      A cultura organizacional é, também, instrumento utilizado para controlar os membros de uma organização.

    CERTA

  • CERTO.

    A cultura organizacional refelte a ESSÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO, por esse motivo interfere na forma como eles se relacionam entre si, com fornecedores, clientes e membros externos.

  • A cultura organizacional pode ser definida como o conjunto de valores e normas que são compartilhados pelos membros de uma organização e controlam a forma como eles se relacionam entre si, com fornecedores, clientes e membros externos.

    Item Correto!

     

    Primeiro, precisamos saber o que é um "controle social"?

          É aquele exercido por um conjunto de pessoas sobre qualquer membro, para se ajustarem às crenças, valores e normas criadas por esse mesmo conjunto.

     

    Agora, o que é cultura?

          Um conjunto de premissas que um grupo aprendeu a aceitar. (aqui incluímos: crenças, valores e normas!)

          Além disso, a cultura organizacional define a maneira como os integrantes da organização devem interagir entre si e com o mundo externo.

     

    At.te, CW.

    AMARU MAXIMIANO. Administração para Concursos. Editora Método-Gen, 2016.

  • membros externos ? 

     

  • CERTO

     

    A cultura organizacional define a maneira como os integrantes da organização devem interagir entre si e com o mundo externo. Promovendo a adaptando a organização, nos seus ambientes interno e externo.

     

    FONTE: Estratégia Concursos

     

    #VAMOSQUEVAMOS

     

    RUMO À NOMEAÇÃO

  • Macete: é saber que tanto a cultura quanto o clima organizacional moldam o comportamento de qualquer funcionário. O resto é só associar com os fatos.

     

    Só isso já garante umas questões sobre o tema hehe

     

    --

     

    Gabarito: certo

  • Marquei errada pelo "CONTROLAM", mas é melhor errar aqui mesmo!

    E só para constar, achei outra questão a respeito:


    A cultura organizacional é, também, instrumento utilizado para controlar os membros de uma organização. (Certo)


  • Conceito perfeito

  • Esse controlam e aquela velha margem que a cespe tem

    !Boraaa

  • cultura organizacional é o conjunto de valores, hábitos e crenças em vigor numa organização, suas relações e sua hierarquia, definindo os padrões de comportamento e de atitudes que governam as ações e decisões mais importantes da administração (LACOMBE; HEILBORN, 2003). 

     

    Ela se refere ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização, definindo a maneira como os integrantes da organização devem interagir entre si e com o ambiente externo. 

     

    Gabarito: CERTO.

     

    LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: Princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.

  • CERTO

    Cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia a dia e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais.

  • Comentário:

    Já sabemos que o conceito dado pela questão para cultura está correto. Mas será que a cultura organizacional tem o poder de ditar como os membros da organização se relacionam entre si e com fornecedores, clientes e membros externos? Claro que sim. Imagine uma empresa com cultura altamente adaptativa e flexível. Logicamente seus membros serão pessoas antenadas na tecnologia, que trabalham bem em grupo e na realização de projetos, necessitando alto poder de comunicação entre si para que as ideias fluam e inovações apareçam. Além disso, a empresa sempre estará ligada ao que está acontecendo com o público externo e clientes, seus desejos e necessidades, para que os novos projetos atendam essa demanda. Percebe como essa cultura moldam como as relações acontecem? E esse foi somente um exemplo, pois toda cultura influi de algum modo nessa relação.

    Gabarito: C

  • GABARITO: CERTO

    "Mas afinal, o que é cultura organizacional? SCHEIN (1993), apresenta um dos conceitos mais ricos na literatura consultada. Para este autor, a cultura organizacional é o modelo dos pressupostos básicos, que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna. Segundo esse autor, uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros como a maneira correta para se perceber, se pensar e sentir-se em relação àqueles problemas."  


ID
840076
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de estrutura e cultura organizacional, julgue o item que se
segue.

A hierarquia na organização surge com a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta. Não é necessário que haja dificuldade de coordenar ou motivar a equipe para que se crie hierarquia, mas iss é possível. Imagine que uma organização possua 1000 (mil) empregados. Como poderá uma pessoa só coordenar e motivar todas essas pessoas? Impossível. Como coordenar sozinho o setor de rh, financeiro, TI etc? Impossível. É mais que natural que conforme a organização cresça vá surgindo uma hierarquização do organograma.
  • Eu não sei qual o padrão lógico que o CESPE utiliza para este tipo de questão, mas parece que a assertiva diz que a hierarquia surge somente com a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz. Tudo bem que a palavra "somente" não aparece na questão, porém a redação da mesma é bastante restritiva.
    De acordo com o gabarito, podemos interpretar a questão da seguinte forma, ou seja, reescrevê-la da seguinte maneira:

    "Um dos motivos do surgimento da hierarquia na organização é a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz".

    Mesmo assim, pra mim, não cola. Nas Forças Armadas, por exemplo, a hierarquia é algo intrínseco à organização. Da forma como a assertiva foi dada, a hierarquia soa como algo ruim.
  • MAS UMA QUESTÃO MAL FEITA NESSA PROVA DA ANAC....
    Eu concordo com o colega, acima, nós temos na cultura valores implíticitos... uma exemplo é o exercito, a hierquia que tem lá não é porque ocorre dificuldade na maneira de coordenar ou motivar.... mas sim porque é algo intrinsíco. Mesmo não participando do exercito, nós sabemos dessa hierarquia que tem lá.
    O comportamento dos outros individuos afeta no seu.... 
    ex: Vc trabalha na iniciativa privada, na pelaria de seu pai, nas horas vagas vc fala de futebol e mulher,seu pai é o dono vc conversa com ele normalmanete não precisa marcar horário nem nada. Porém um belo dia vc passa no banco central, o ambiente lá é outro, nas horas vagas não tem ninguém ( falando de futebol, festas e carro) para vc falar com seu chefe tem que marcar com a secretária...etc. Ninguém precisa explicar isso para vc.... vc vê no cotidiano.... vc vê que em uma repartição pública a linguagem é mais formal... ou seja, é um valor implícito... indepedentemente de dificuldade do gerentes de implementar a hierarquia.
     
     Porém o examinador deve ter abordado a teoria de Mc clelland.

    Mc clelland ele trabalha com a teoria das necessidades,e entre outras, ele aborda  a necessedidade de poder: Em  que através do poder  vc faz com que a pessoa tenha um comportamento, que em situações naturais ela não teria.... ou seja, é aquela liderança através do cargo. Manda quem pode, obedeçe quem tem juízo.











     

  • Eu penso que nas forças armadas existe uma hierarquia justamente para facilitar a coordenação. Acho que o colega deu um exemplo infeliz. A própria natureza do exército exige esse organograma verticalizado, porquanto enquanto a alta patente está pensando as estratégias, o estrato tático leva ao operacional os comendos que são executados por estes. 
  • Mozart, com a devida vênia, 
    O comentário do exercito não foi infeliz, olha só o que vc falou:
     A própria natureza do exército exige esse organograma verticalizado, ou seja, é exatamente o que o colega falou é algo intrínseco

     INTRÍNSECO - Que está dentro, que faz parte, ou seja, característica que lhe é peculiar. ...
    refere-se ao que está no interior de algo e que é essencial  para sua existência.
    É algo implícito que nem precisaria ser mencionado de forma expressa.
     



  • Concordo em gênero e grau com o exemplo do exército. Numa organização, seja ela qual fim tiver, a hierarquia não nasce da dificuldade de coordenação (talvez isso tenha acontecido muuuuuito no início da revolução industrial ou até antes, mas não nos dias de hoje), no meu entendimento a hierarquia vem muito mais de uma necessidade de organização, ou seja, ORGANIZAÇÃO e DIREÇÃO, até como processos administrativos. Imaginem só se a afirmação da questão fosse verdadeira, TODAS as pessoas do mundo que tem um trabalho formal e não são patrões de si mesmos, viveriam em conflito com seus chefes, pois estariam trabalhando sob regime de imposição moral somente pelo fato daquela pessoa ser seu superior hierárquico.

    A função hierárquica é advinda da necessidade de organização e direção de uma empresa, e não de conflitos.
  • Questão ERRADA! Conforme comentários de colegas de outros sites, esta questão  é no mínimo absurda!  
    "A hierarquia na organização NÃO surge com a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados, até porque a simples existência de um gerente já subentende a existência da hierarquia. A hierarquia surge com a necessidade de definir linhas de comando e subordinação, facilitando a coordenação. Desta forma, o gabarito do item deve ser alterado para ERRADO."
    Idalberto Chiavenato, no livro Introdução a TGA (p.156ss),diz que há quatro princípios básicos da organização: DIVISÃO DO TRABALHO, ESPECIALIZAÇÃO, HIERARQUIA E AMPLITUDE ADMINISTRATIVA. Da divisão do trabalho surge a especialização. Outra consequência da divisão do trabalho é a hierarquia, pois além de uma estrutura de funções especializadas, a organização necessita também de uma estrutura hierárquica para dirigir as operações dos níveis que lhe são subordinados. Daí o princípio da hierarquia: o princípio escalar. Então, o que leva ao surgimento da hierarquia é a necessidade de definir linhas de comando na organização. A coordenação possibilitada pela hierarquia, fazendo com que os funcionários percebam para onde podem crescer na organização, é que possibilita a motivação dos empregados. Assim, motivação é uma consequência da coordenação gerada pela hierarquia, e não que esta surja pela dificuldade de motivar os empregados.
    Fonte: http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?p=7746367&sid=7ed3c9409694600d47fd1df7b907c4bc
  • Hierarquia administrativa Para que os funcionários possam realizar eficientemente as suas tarefas e deveres existe a hierarquia administrativa. A função principal da hierarquia é assegurar que as pessoas executem suas tarefas e deveres de maneira eficiente e eficaz. A hierarquia administrativa refere-se ao número de níveis de administração que uma organização adota para assegurar a realização das tarefas e o alcance de seus objetivos. Uma estrutura alta exige muitos níveis hierárquicos, enquanto uma estrutura baixa requer poucos níveis hierárquicos. A hierarquia administrativa é uma conseqüência da divisão do trabalho, ou seja, ela existe para assegurar que o trabalho distribuído entre os diversos componentes da organização seja devidamente executado. É predominantemente um esquema de controle.
  • Pessoal, a banca pode até mudar o seu posicionamento por causa da comoção geral. Porém, entendo que a questão não diz que essa é a origem exclusiva da hierarquização. O que ela diz é que essa pode ser a sua origem, sendo isso altamente possível. Não sou um doutrinador da administração, mas esse é um entendimento bem acessível. No que diz respeito ao exército, penso que nada altera o que foi dito, mas apenas coaduna. Cabe ressaltar que essa é uma discussão muito saudável.
  • acho, tambem,  discussão bastante saudável para o aprendizado e seu amadurecimento. O que não é NADA saudável é o cespe fazendo questoes assim que nos levam a ficar "sambando"  pra descobrir a interpretaçao que eles querem que seja dada.
    enfim, sigamos na luta!
  • Dicas de prova:


    Julgue objetivamente as questões.

    Se limite ao que está escrito.

    Não invente ou acrescente idéias ou palavras que não existem no texto.

    Nem todas as questões são pegadinhas.
  • Dica de Prova, deixe item  de Administração Geral em branco.
    Pois no final 1 item errado tira 2 pontos do candidato, e um item em branco só deixa de acrescer 1 ponto na nota.
     

  • CARCEREIRO DF merecia 10 pontos. Pena que só posso dar 5. É melhor rir do que ficar irritado com esse tipo de questão altamente subjetiva.
  • Gostaria de saber, qual é o fundamento da banca para este gabarito, pois pesquisei e nao encontrei nada parecido. pelo contrário só reforçou o meu entendimeto de que o gabarito está errado.
    Vou citar somente um exemplo: A hierarquia é definida como MECANISMO DE COORDENAÇAO que define as relaçoes de supervisao existentes em uma organizaçao ou que define a quem cada indivíduo deve se reportar.
    Fonte: Ponto dos concursos- Professor: Rafael Encinas
    Obs: desculpem a falta do til, a tecla está ruim...rs


  • A hierarquia na organização surge com a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz.

    Realmente a questão não nos reporta a um conhecimento pré-adquirido pois é muito subjetiva;porém eu respondi usando o seguinte raciocínio:

    Com o crescimento das organizações, em tamanho e complexidade, a tarefa dos gerentes passou a ficar muito dificil, são muitas decisões a serem tomadas por um indivídio que nao domina todo o conhecimento necessário frente a gama de processos e técnicas em grau sempre crescente. Por ele ficar cada vez mais "distante" dos diversos setores da organização, essa ampliação sempre crescente reduz seu campo de visão. Por isso surge a necessidade de estabelecer de forma mais eficaz a hierarquia agora bem mais descentralizada, permitindo que essa distribuição de funções deixe os responsáveis cada vez mais perto dos seus "coordenados".

    Creio que o principal benefício é a agilidade maior na tomada de decisões já que o tempo hoje pode ser amigo ou inimigo das organizações.

    Rumo à aprovação!
  • Colegas, tbm achei a questão errada no começo (e errei), mas depois de ver o comentário do nosso primeiro colega, vi que realmente está correta. 

    Dando uma pesquisada no livro Administração Geral e Pública para concursos - Chiavenato, tive mais certeza. 

    Pág. 360

    "Para que os funcionários possam realizar eficientemente as suas tarefas e deveres, existe a hierarquia administrativa. A função princípal da hierarquia é assegurar que as pessoas executem suas tarefas e deveres de maneira eficiente e eficaz" 
  • Gabarito: ERRADO. "A hierarquia surge da necessidade de definir linhas de comando e subordinação nas organizações, facilitando em muitos casos a coordenação e possibilitando a motivação quando funcionários percebem para onde podem crescer dentro das organizações"
    Fonte:
    Wendell Léo Castellano
  • EU acho que as bancas deveriam ser obrigadas a por nos editais os livros que se baseiam para elaborar as provas, isso evitaria um monte de recursos.
    Digo mais, é um absurdo elaborar provas com materias que nada tem haver com o exercício da profissão, por exemplo, é inaceitável que um advogado, que queira fazer um concurso, tenha que estudar administração, se isso nada tem haver com seu ofício, como também é inaceitável que um administrador estude direito processual civil para fazer uma prova de concurso, já que existe a função de administrador e a de advogado, dentra da estrutura da administração pública, e mesmo que não existisse, eles não estarão lá para fazer coisas que não estão descrita na lei que cria a função.
  • “A hierarquia na organização surge com a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz.”
    Redação meio bizarra, por assim dizer, porque enxergo um problema lógico. Ora, se há “a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz”, então HÁ GERENTES. Então, SE HÁ GERENTES, JÁ EXISTE A HIERARQUIA. Assim, “a hierarquia na organização” (hierarquia já existente) NÃO surge, portanto, “com a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz”, pois, como já dito, a hierarquia já existe porque existem gerentes.
    Vivendo e aprendendo com o Cespe...
    Vamos com força!
    Bons estudos e sucesso!
  • CORRETO

    Eu interpretei da seguinte maneira: se não vai na base do conselho, vai na base do chicote. por isso existe a Hierarquia.

    Bons estudos.
  • Concordo plenamente com nosso nosso colega Friedrich Wilhelm Nietzsche. Mas não se pode brigar com a banca, infelizmente...

  • Gabarito: Certo

    Daqui podemos inferir que a partir do momento que os Gerentes não agem conforme expectativa dos superiores hierárquicos, estes agem de ofício no sentido de normalizar fato que os tenha desagrado, passando por cima de uma decisão já expedida pelo subordinado.

  • Certo. Questão polêmica entretanto correta! Fundamentação: "Para que os funcionários possam realizar eficientemente as suas tarefas e deveres, existe a hierarquia administrativa. A função princípal da hierarquia é assegurar que as pessoas executem suas tarefas e deveres de maneira eficiente e eficaz" Idalberto Chiavenatto “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Certo. Só pensarmos em uma amplitude de controle estreita na qual vários funcionários são subordinados a uma unidade de comando , e tratando-se de uma tarefa complexa que exige comunicação intensiva a hierarquia se torna fundamental.

  • Hierarquia existe em qualquer Empresa. A questão é se ela compreende uma amplitude de controle mais estreita ou não. Questão pessimamente formulada

  • Na boa, crueldade essa questão, hein? Se pensarmos que a banca colocou "hierarquia" no sentido de "aumento de verticalização", aí então faz algum sentido. O pior é que, numa prova de concurso, eu marcaria errada e ainda sairia pensando que acertei a questão de certeza. Kkk

  • A hierarquia existe para assegurar que as pessoas executem suas tarefas e deveres de maneira eficiente e eficaz.


    A verdade é que a Cespe deita e rola nessas questões de Administração Geral.

    Não há lei para embasar nossos recursos, tudo é doutrina, ponto de vista, subjetivo...

  • CERTO

     

    Não vejo motivo pra tanta polêmica. Inclusive, resolvi a questão lembrando da história bíblica, a qual conta que durante o período em que esteve no deserto, Moisés estava tendo dificuldade e fadiga ao tentar solucionar todas as questões que envolviam o povo. Então, seu sogro Jetro o aconselhou que escolhesse alguns homens capazes e colocá-los como chefes do povo: chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Assim, eles sempre julgaram as questões do povo, resolvendo as mais fáceis e trazendo para Moisés as mais difíceis. Portanto, surge, a partir da dificuldade de coordenar as pessoas de maneira eficiente e eficaz, uma hierarquia. Aliás, - só por curiosidade - segundo alguns mestres e doutores de Administração, a Administração é bastante antiga, remonta  ao antigo testamento, justamente quando Moisés liderava o povo de Israel em pleno êxodo do Egito. Logo, a Administração surge da mesma história bíblica.

     

    Fontes: Êxodo 18 - Bíblia

    Sindicato dos Administradores do Estado de São Paulo: http://www.saesp-sp.com.br/component/content/article?id=163:historia-e-ideologia-do-saesp

     

    Deus seja conosco!

  • Ótimo comentário da nossa amiga Hanlery Santos.

    Recomendo a todos uma lida em Êxodo 18, pois ajuda na compreensão do assunto, isto é, Estruturas Organizacionais.

  • Essa parte bíblica citada pela Hanlery Santos já foi questão do CESPE , vale a pena conferir !

  • Mais uma pra lista "eu odeio estudar adm!" haha, desculpe, desabafei!

  • Se ela surge para eliminar esse mal. Gabarito C

  • Errei por não interpretar corretamente. A resposta à questão é simples, é muito mais fácil ser responsável por apenas duas pessoas do q por 20, assim surgiram as estruturas hierarquizadas ou verticalizadas.. Assertiva CERTA

     

  • Excelente o  comentáro de "HANLERY S.S"

  • OUTRA CONSEQUÊNCIA DO PRINCÍPIO DA DIVISÃO DO TRABALHO É A DIVERSIFICAÇÃO FUNCIONAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO. A PLURARIDADE DE FUNÇÕES IMPOSTA PELA ESPECIALIZAÇÃO EXIGE O DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO DE COMANDO, CUJA MISSÃO É DIRIGIR TODAS AS ATIVIDADES PARA QUE ESSAS CUMPRAM HARMONIOSAMENTE SUAS RESPECTIVAS MISSÕES. ISSO SIGNIFICA QUE, ALÉM DE UMA ESTRUTURA DE FUNÇÕES ESPECIALIZADA, A ORGANIZAÇÃO PRECISA - TAMBÉM - DE UMA ESTRUTURA HIERÁRQUICA PARA DIRIGIR AS OPERAÇÕES DOS NÍVEIS QUE LHE ESTÃO SUBORDINADOS. DAÍ O PRINCÍPIO DA HIERARQUIA: O PRINCÍPIO ESCALAR. A APLICAÇÃO DA HIERARQUIA SURGIU COMO UMA FORMA DE PREVENÇÃO ESTABELECIDA POR UM PLANEJAMENTO. O MESMO RACIOCÍNIO FOI APLICADO NAS INTITUIÇÕES MILITARES. LOGO, NÃO DEVEMOS LIGAR ISSO A UMA COISA RUIM. 

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • eita diabo! cespe terrivel

  • Pessoas motivadas: têm iniciativa, buscam fazer, são autônomas, dependem menos do chefe. A Teoria Y foca na motivação para trazer o funcionário pra dentro da empresa, para que ele se sinta feliz realizando o trabalho da mesma forma que acontece em atividades recreativas.

    Pessoas desmotivadas: não têm iniciativa, odeiam trabalhar, são procrastinadoras, só fazem se obrigadas. Necessidade constante de supervisão e controle. Teoria X, visão do Homo Economicus. Necessidade, portanto, de hierarquia.

  • essas questões de adm são mto subjetivas

  • Gabarito: Correto!

     

    Mudem a frase de ordem.

     

    "Com a dificuldade de gerentes coordenarem e motivarem os empregados de maneira eficaz surge a hierarquia na organização."

     

    Percebam que se há uma dificuldade de coordenação e motivação dos empregados da para perceber que se trata de uma organização mais rotineira, com serviços mais repetitivos. Essas organizações tem empregados com essas qualidades. Então é mais adequado uma estrutura funcional com hierarquia para coordenar e executar os serviços ou produtos.

  • Quando se tem dificuldade de coordenar e motivar os funcionários, certamente se

    usa da hierarquia, para que as tarefas sejam cumpridas.


    Gabarito: certo.

  • O pior da questão, ridícula e ilógica, são os passadores de pano do Cespe. Esse lixo de questão não tem a menor possibilidade de estar certa. Se as porcarias dos gerentes existem é porque já existe o lixo da hierarquia.

  • Não sabia que hierarquia motivava pensei que fosse o contrário visto que organizações orgânicas que possuem poucas cadeias de comando, aumentassem a motivação. mas vida que segue carai
  • Pode passar pano quem quiser, mas pra mim essa não cola. Pena que quem manda é a banca, mesmo em questões absurdas assim.


ID
840079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de estrutura e cultura organizacional, julgue o item que se
segue.

Os problemas de controle na estrutura funcional podem decorrer do próprio sucesso da organização, resultado do aumento da complexidade interna provocada pelo natural crescimento no conjunto de bens e(ou) serviços ofertados pela organização.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta. Embora existam sistemas de informação altamente precisos, ainda é possível e provável que haja problemas no controle de todas as variáveis de uma organização de sucesso. Isso se deve ao grande número de variáveis econômicas, financeiras, tecnológicas, estratégicas, políticas e sociais existentes no contexto de uma organização de sucesso ou não. A dificuldade de controle é um problema, mas isso não significa que o resultado seja ruim, isso significa apenas que eles não estão sendo medidos apropriadamente.
  • Oliveira (2005, p. 427) explica que controlar é comparar o resultado das ações, com padrões previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigi-las se necessário.
  • O "podem" faz toda a diferença, tornando a assertiva correta.
  • Gabarito: Certo
    " Embora contraditório, o sucesso pode trazer problemas de controle quando o crescimento não foi planejado da forma adequada."
    Fonte: Professor
    Wendell Léo Castellano
  • CORRETO

    Quanto mais a empresa cresce, mais dificil pode se tornar o seu controle.
    É mais fácil gerir uma pequena empresa do que uma multinacional.
  • CORRETO

    Segundo o professor Rodrigo Rennó, esta estrutura é mais adequada para empresas menores, organizações em ambientes estáveis, que tenham poucos produtos e/ou serviços ou que operem em uma região pequena.

    Logo, de fato, se há um aumento das áreas funcionais, ainda que seja pelo próprio sucesso da empresa, esta terá problemas de coordenação e controle.

  • Estrutura Funcional: 
    Mais adequada para empresas menores, estáveis com poucos produtos e numa região pequena.
     MAS POR QUÊ??????
    Então pessoal, essa estrutura é dividida de acordo com as funções e tarefas da organização, é a história do "cada um no seu quadrado" e isso acaba estimulando uma visão limitada dos objetivos organizacionais, dificultando a coordenação e comunicação entre departamentos, diminuindo a rapidez de resposta aos desafios externos.

    Ou seja, se a sua empresa é grande, instáveis, com muitos produtos e numa região grande procure outra estrutura organizacional.     


  • Segundo Jones Gareth (2010), a estrutura organizacional é o desenho que agrupa pessoas com base em suas habilidades e conhecimento ou na utilização de recursos similares, para aumentar a efetividade da organização no alcance de seus objetivos fornecendo aos clientes produtos de qualidade a preços razoáveis. As diferentes funções surgem em resposta ao aumento de complexidade das tarefas e à medida que as funções aumentam e se especializam, as habilidades melhoram e as competências surgem, dando vantagem competitiva à organização. Por outro lado, o crescimento da atividade em face do sucesso pode demandar maior controle. Um aumento na demanda de um determinado produto, ou seja, maior número de pedidos, deve ser seguido de uma adequação em cada etapa da produção. De nada adianta dobrar o volume de vendas se a organização não acompanha, não avalia as condições de entrega dos seus fornecedores de insumos, por exemplo. O controle estrutural é suscitado a inovar: entra em cena o controle de riscos - que pode ser desde um encargo funcional incremental até uma estrutura departamental. Não importando o porte, este processo de controle de riscos demanda uma comunicação tempestiva e efetiva entre os diversos setores da organização. Modo que, com este entendimento, consideramos correta a afirmação da questão. Lembro ainda que os problemas de controle estrutural “podem” decorrer de outras causas, que em geral são fruto da negligência dos direitos trabalhistas, oriundas de falta de controles adequados. Por fim, consiste um desafio a essas organizações administrar o aumento da complexidade das atividades à medida que essas crescem e se diferenciam, o que sem controle estrutural ocasiona problemas de comunicação. Questão certa.
    Bibliografia:
    GARETH R. Jones (2010), Teoria das Organizações. Pearson Education.


    Resposta: Certo




  • QUANTO MAIS A ORGANIZAÇÃO CRESCE, MAIS DIFICULTOSO FICA O CONTROLE. LOGO, A ATENÇÃO DEVE SER REDOBRADA.

    A PERDA DA AUTORIDADE DE COMANDO GERA DIFICULDADE DE CONTROLE E GERAÇÃO DE CONFLITOS.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Lembrando que a estrutura funcional é adequada para pequenas e médias

    empresas. Em grandes organizações, a separação dos departamentos em várias

    funções aumenta demais os gastos para manutenção de cada função.

    Imagine como é para uma empresa com mais de mil funcionários administrar, por

    exemplo, o horário de um funcionário que tenha batido errado o ponto, em um

    determinado dia. O setor de gestão de pessoas ficaria louco, cuidando apenas do

    horário do pessoal, que iria ligar lá o dia inteiro para resolver problemas de horários, que

    sempre existem.


    Nesses casos, geralmente a estrutura passa a ser de linha-staff, formando várias áreas

    de assessoria, com áreas funcionais dentro dela. Por exemplo: a área de vendas, dentro

    da organização, terá empregados funcionais: contadores, administradores, tecnólogos

    da informação etc.


    Gabarito: certo.


    CAROL ALVARENGA

  • O item está CERTO.

    De acordo com Chiavenato (2008), a amplitude administrativa ou amplitude de controle significa o número de empre­gados que se devem reportar a um administrador. Determina o quanto um administra­dor deve monitorar estreitamente seus subordinados. Quanto maior a amplitude de con­trole, tanto maior é o número de subordinados para cada administrador, e vice-versa.

    Durante muito tempo, o problema central da administração - nos idos da Teoria Clássica da Administração - foi saber qual o número adequado de subordinados para cada administrador. De 1930 até bem recentemente, os teóricos recomendavam uma amplitude de controle ideal que se situava entre quatro a sete subordinados. A partir da década de 1980, passou-se a preferir amplitudes maiores e organizações mais achatadas. 

    Como os subordinados são mais numerosos, a tarefa administrativa é mais difícil, pois o administrador deve dispersar seus esforços entre maior número de subordina­dos. Isso significa que outros meios devem ser encontrados para garantir a coordena­ção, comunicação e outros trabalhos que a organização atribui aos administradores.  

    CHIAVENATO, I.. Administração geral e pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.


ID
840082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que
se segue.

Os arquivos correntes armazenam documentos de valor secundário.

Alternativas
Comentários
  • Os arquivos correntes armazenam documentos de valor primário (administrativo).
  • Gabarito errado.

    Arquivos corrente =



    valor = primário,
    Frequência de uso = ALTA

    Arquivo = corrente

    Bons estudos.
  • Asssertiva errada

    Enquanto o documento tiver valor administrativo (primário), ele será arquivado em uma instituição que aplique a Teoria das 3 Idades nas fases corrente ou intermediária. Quando perde o valor administrativo, o documento pode ser eliminado, desde que não adquira valor histórico (secundário), ou ser recolhido à fase permanente, quando adquirir esse valor. Uma vez que o valor histórico, também chamado de documento permanente ou documento de 3ª idade, jamais será eliminado ou destruído.
  • Arquivos Correntes
    A primeira das fases, o arquivo corrente, guarda documentos que são consultados frequentemente pelo seu produtor. São documentos de grande valor primário. Este arquivo é vital para o funcionamento de toda instituição, pois abriga todos os documentos que foram e serão criados ou recebidos. Sua localização deve ser a mais próxima possível do produtor, para que possa ter acesso facilitado aos documentos. Entre suas atividades estão: 
    • Atividades de Protocolo e Expedição;
    • Arquivamento, empréstimo e consulta;
    • Avaliação de Documentos;
    • Classificação de Documentos;
    • Conservação de Documentos.
    Fonte: Prof. Mayko Gomes - Ponto dos Concursos
    Bons estudos
  • Gabarito E

    Primário(Administrativo):
    -Documentos que servem de apoio à administração;
    -Todo documento nasce com esse valor e depois o perde;
    -É um valor temporário.

    Secundário(Histórico):
    -Documentos que preservam a história da instituição;
    -Nem todo documento atingirá esse valor;
    -É um valor permanente.

    Fonte: Arquivologia para concursos, Prof. Élvis Corrêa Miranda.

  • Os arquivos na fase corrente e intermediária possuem um VALOR PRIMÁRIO ou MEDIATO, pois apresentam um caráter que visa atender as necessidades da Administração de um órgão público, de uma instituição de carátre público, de uma entidade privada ou mesmo de uma pessoa física. 
  • Renam, na verdade o arquivo secundário é que tem valor MEDIATO  e não o primário. Diferente do documento IMEDIATO, que tem valor primário, além de ser administrativo, legal ou fiscal. Tem prazo de guarda temporário.
  • Gabarito: ERRADO

    O valor primário relaciona-se com os arquivos corrente e intermediário, e o valor secundário apenas com o arquivo permanente.

    Ciclo de vida dos documentos
     ou a teoria das três idades
    arquivos correntes, intermediários e permanentes
    1. Arquivo de primeira idade, corrente, ativo ou de momento: constituído de documentos em curso ou consultados freqüentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou em dependências próximas de fácil acesso . Por documentos em curso entenda-se que, nesta fase, os documentos tramitam bastante de um setor para outro, ou seja, podem ser emprestados a outros setores para atingirem a finalidade para a qual foram criados.
    2. Arquivo de segunda idade, intermediário ou limbo: constituído de documentos que deixaram de ser freqüentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá-los , para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios. A permanência dos documentos nesses arquivos é transitória. São por isso também chamados de limbo ou purgatório, sendo estes termos adotados na Grã-Bretanha para designar esta fase.
    3. Arquivo de terceira idade, permanente, histórico ou de custódia: constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evolução . Estes são os arquivos propriamente ditos, pois ali os documentos são arquivados de forma definitva.
  • Gabarito ERRADO!

    Pessoal, vou tentar ajudar com os principais pontos de cada fase. Vai servir para resolver outras questões da banca!

    TEORIA DAS TRÊS IDADES (Ciclo Vital Arquivístico)

    CORRENTE

    Faz parte da PRIMEIRA IDADE . A consulta é CONSTANTE, normalmente estão na própria organização. Ainda estão em TRAMITAÇÃO, são ATIVOS. Possuem um VALOR PRIMÁRIO (administrativo). São FECHADOS AO PÚBLICO.  Ex: Protocolos, empréstimos. Princípio da cumulatividade muito forte aqui.

    INTERMEDIÁRIOS

    Faz parte da SEGUNDA IDADE. A consulta é ESPORÁDICA, é SEMI-ATIVO. Vai ser transferido para um arquivo central, não é necessário que fique na organização. Devem sempre cumprir os prazos PRESCRICIONAIS (prazo que a lei obriga você a guardar os documentos) e PRECAUCIONAIS (são discricionários, você pode guardar o tempo que quiser após passado o prazo prescricional). Também tem um VALOR PRIMÁRIO (administrativo). São também FECHADOS AO PÚBLICO.

    PERMANENTES

    Faz parte da TERCEIRA IDADE. ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE, não há consulta administrativa, não há o princípio da cumulatividade. Possui um VALOR SECUNDÁRIO (histórico). São ABERTOS AO PÚBLICO. São INATIVOS. Ex: Documentos históricos.

    Obs: Recebe o nome de ARRANJO o agrupamento dos documentos na fase permanente.

    Espero ter ajudado!
  • Resposta errada.


    TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO ENTRE OS DOCUMENTOS

    Arquivo corrente - Primário
    Arquivo intermediario - Primário
    Arquivo Permanente - Secundário
  • Me ajudou muito, obrigado.


  • Valor primário - Valor atribuído aos documentos em função do interesse que possam ter para o gerador do arquivo, levando-se

    em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais e fiscais.

    Valor secundário - Valor atribuído aos documentos em função do interesse que possam ter para o gerador do arquivo, e para outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foram originalmente produzidos.



  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Técnico Administrativo - Área 1 Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Arquivo Corrente; 

    Os documentos mantidos no arquivo corrente possuem valor primário.

    GABARITO: CERTA.

  • Valor primário. Questão errada. O examinador disse: toma candidato essa questão de graça pra você não zerar. rs

  • ERRADA!

    Valor primário: arquivos correntes e intermediários

    Valor secundário: arquivos permanentes 

     

  • TABELA DAS TRÊS IDADES

     

                           ------------------------------------------------------------------------------------------> RECOLHIMENTO

              ░▄▄▄▄▄░                                                       ░▄▄▄▄▄░                                                 ░▄▄▄▄▄░
              ░█▄▄▄█░                                                       ░█▄▄▄█░                                                 ░█▄▄▄█░
              ░█▄▄▄█░      TRANFERÊNCIA                  ░█▄▄▄█░     RECOLHIMENTO           ░█▄▄▄█░
              ░█████░                                                       ░█████░                                                 ░█████░
              ░█████░                                                       ░█████░                                                 ░█████░

                                                                                             

         X ELIMINAÇÃO                                                 X ELIMINAÇÃO

     

         VALOR PRIMÁRIO                                           VALOR PRIMÁRIO                                 VALOR SECUNDÁRIO

          1º FASE/IDADE                                                 2ª FASE/IDADE                                       3º FASE/IDADE

             CORRENTE                                                    INTERMEDIÁRIO                                        PERMANENTE

  • Os arquivos correntes armazenam documentos de valor primário. 

  • Arquivo corrente e intermediário possuem valor primário. 

  • VALOR SECUNDÁRIO -> PERMANENTE.
    VALOR PRIMÁRIO -> INTERMEDIÁRIO OU CORRENTE.

    ERRADA!

  • Arquivo corrente: Valor primário;

    Arquivo intermediário: Valor primário;

    Arquivo permanente: Valor secundário.

  • Valor secundário diz respeito ao "arquivo morto". Não gostou da nomenclatura morde as costas. És kk

  • Direto ao ponto!

    erro = vermelho

    correto = azul

    Os arquivos correntes armazenam documentos de valor secundário (primário).

    Estágio de evolução:

    • 1ª idade = corrente / ativo (valor primário)
    • 2ª idade = intermediário / semiativo (valor primário)
    • 3ª idade = permanente / inativo (valor secundário)

    GABARITO: ERRADO


ID
840085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que
se segue.

Os documentos da ANAC considerados de valor permanente devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.

Alternativas
Comentários
  • A ANAC é um agência reguladora federal vinculada à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Neste sentido os documentos por ela produzidos deve seguir o disposto no artigo 18 da lei nº 8.159/91 que assim dispõe:
    "
    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos."
  • Arquivo Nacional: Orgão que possui entre outras competências, a gestão e o recolhimento dos documentos acumulados pelo Poder Executivo Federal. 
  • Resolução CONARQ nº 19, de 28 de outubro de 2003

    ART. 4º

     O certo é q elas devem ser recolhidas para o Arquivo Nacional,

    porém elas  poderão ficar sob a guarda das entidades contanto que 

    as mesmas
     garantam o atendimento às seguintes condições:
     

    a - preservação e acesso aos documentos, conforme legislação e regulamentação aplicável;


     b - fornecimento anual, às instituições arquivísticas públicas e às agências reguladoras, das informações cadastrais básicas, conforme modelo padrão anexo a esta Resolução;

    c - observância às demais orientações emanadas das agências reguladoras no que tange à gestão de arquivos públicos pertinentes a sua atividade-fim.

  • Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
  • Amigos, vamos parar com esse copy & cola, os contribuintes já não aguentam mais. Contudo, segue minha opinião pessoal acerca deste item que está correto:
    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
  • Pessoal, cuidado para não incorrerem em erro! Na verdade, trata-se do seguinte artigo

    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
  • Deixo aqui meu protesto por tantos comentários repetidos. Isso não acrescenta nada em nossa caminhada rumo à aprovação em concursos municipais (meu foco).

    A propósito,
    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
  • Questão CERTA.

    Apenas a titulo de complemento:

    Q277656 (CESPE - 2012 - ANATEL) De acordo com legislação, os documentos permanentes das agências reguladoras devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.                  Gabarito: Certo

    Lembrando que a ANAC, ANATEL, etc, são agências reguladoras e por sua vez fazem parte do poder executivo. Os documentos do executivo de valor permanente são recolhidos ao Arquivo Nacional.


  • Sim Milton, pois o MTE é um órgão do poder executivo e os documentos de valor permanente do executivo são recolhidos ao Arquivo Nacional

  • GABARITO CERTO

     

    ANAC - Espécie de Autarquia, que está vinculada ao Poder Executivo

     

    Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos. (Art. 18 da Lei 8.159/91)

     

    _____________________________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Quando queremos tomar posse??? Irrelevante...kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...Só pode ser piada isso.

  • Eu pensei que fossem só os da adminsitração direta. Não erro mais!!! 

  • CERTO

     

    ESTADO = ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL

    DF = ARQUIVO PÚBLICO DO DF

    MUNICÍPIO = ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL

     

    PODER EXECUTIVO FEDERAL = (ARQUIVO NACIONAL) ENGLOBA TODOS OS ÓRGÃOS E ENTIDADES VINCULADAS AO EXECUTIVO FEDERAL. A ANAC É UMA AGÊNCIA REGULADORA E ESTÁ VINCULADA À SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. 

  • Gustavo, quando ele diz irrelevante é não ficar apenas querendo. É correr atrás...
  • agências reguladoras  não FAZEM parte do executivo..cuidado com as palavras... 

  • ANAC, ANATEL, ANA, ANTT são agências reguladoras e por sua vez fazem parte do Poder Executivo Federal. Os documentos do executivo de valor permanente são recolhidos ao Arquivo Nacional.

    MTE é um órgão do poder executivo e os documentos de valor permanente do executivo são recolhidos ao Arquivo Nacional.

     Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.


ID
840088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que
se segue.

A avaliação dos documentos de arquivo é feita com base no princípio da ordem original.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva errada

    Avaliação:  Processo de análise e seleção da documentação de arquivos, visando a estabelecer sua destinação (guarda temporária ou permanente, eliminação e/ou reprodução), de acordo com o seu valor probatório e informativo.
  • A banca misturou dois conceitos que na verdade não se relacionam diretamente.
    Avaliação: é a atividade realizada na fase de destinação da Gestão de Documentos pela Comissão Permanente de Avaliação de Documentos. Visa, dentre outros, a atribuir o valor dos documentos e criar a tabela de temporalidade.
    Princípio da ordem original: afirma que o arquivo deve conservar o arranjo (organização) estabelecido pelo produtor.

    Que Deus nos abençoe!
  • Errado
    Respeito à ordem origial -> Na administração do conjunto de documentos, deve-se respeitar, para fins de guarda e registro, o fluxo natural com que ocorreu a produção.
    Por exemplo, as folhas de qualquer processo administrativo devem ser numeradas - e jamais substituídas, visando a retratar a ordem racional em que as ações foram tomadas.
    Este princípio é também conhecido como ORGANICIDADE.

    Deus ilumine a todos.
  • A  avaliação  é  atividade  da  Gestão  de  Documentos,  em  sua  fase  de destinação, e consiste em estudar a importância que o documento tem para a instituição ou para a sociedade. Este estudo deve ser realizado por uma comissão formada especialmente para  este  fim,  que  é  a  Comissão  Permanente  de   valiação  de  Documentos. Devem  participar  como  membros  efetivos  dessa  comissão  um  arquivista  ou responsável  pelo arquivo,  um membro  da direção  da instituição,  um jurista  e um  profissional  da  área  financeira;  e  como  membros  eventuais  devem participar os profissionais ligados à área de que trate o assunto do documento.
    Professor Myko Gomes
  • A avaliação determina o período de tempo em que o documento permanecerá nas fases corrente e intermediária, além de sua destinação, que pode ser eliminação ou guarda permanente. Como a avaliação determina prazos de guarda nas fases e destinação, está intimamente ligada à Teoria das Três Idades
  • Só para acrescentar..
    PRINCÍPIO DO RESPEITO À ORDEM ORIGINAL
    princípio segundo o qual os arquivos de uma mesma proveniência devem conservar a organização estabelecida pela entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre os documentos como testemunho do funcionamento daquela entidade.
  • O princípio da ordem original preconiza que os documentos devem ser mantidos no arquivo na mesma ordem que lhe foi atribuída nos setores que os criaram, isto é, deve-se manter a ordenação original dada pela entidade. Dessa forma, vislumbra-se que respeitar a ordem de proveniência não tem nada a ver com o estabelecimento de idades para os documentos e sua posterior destinação. O estabelecimento do ciclo de vida dos documentos, pela construção de uma tabela de temporalidade, independe da ordem que foi atribuída aos documentos nos setores que os criaram.
  • se trocasse a palavra AVALIAÇÃO por CLASSIFICAÇÃO o item ficaria correto.

  • AVALIAÇÃO - TABELA DE TEMPORALIDADE


  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Acervo e Pesquisa Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Gestão de Documentos / Arquivos Corrente e Intermediário; Avaliação de Documentos; 

    A avaliação de documentos é operacionalizada mediante a aplicação da tabela de temporalidade de documentos, que se fundamenta no conceito das três idades documentais. Por meio dessa tabela, são gerenciados os prazos de guarda e definida a destinação final dos documentos.

    GABARITO: CERTA.


  • A avaliação de documentos é uma atividade complexa, realizada por uma equipe multidisciplinar e com base em critérios subjetivos. São estes critérios que determinam os valores dos documentos. E, por isso, a avaliação é realizada com base na Teoria das Três Idades, ou seja, no princípio de que os documentos devem ser eliminados ou mantidos de acordo com os valores que possuem.

    O princípio da Ordem Original diz que os conjuntos de documentos devem manter, quando no arquivo permanente, a mesma organização que lhes foi dada no arquivo corrente. Isso por que esta organização também é uma informação que devem ser conservada para os usuários dos documentos.

    Gabarito do professor: Errado
  • A avaliação de documentos é uma atividade complexa, realizada por uma equipe multidisciplinar e com base critérios subjetivos. São estes critérios que determinam os valores dos documentos. E, por isso, a avaliação e realizada com base na Teoria das Três Idades, ou seja, no princípio de que os documentos devem ser eliminados ou mantido de acordo com os valores que possuem.

    O princípio da Ordem Original diz que os conjunto de documentos devem manter, quando no arquivo permanente, a mesma organização que lhes foi dada no arquivo corrente. Isso por que esta organização também é uma informação que devem ser conservada para os usuários dos documentos.

    Gabarito do professor: Errado
  • A avaliação dos documentos de arquivo é feita com base na tabela de temporalidade. 

  • ERRADA

     

    AVALIAÇÃO É FEITA COM BASE NAS 3 IDADES

  • É FEITA COM BASE NA CLASSIFICAÇÃO, POIS A ORDEM É A SEGUINTE:

    CLASSIFICAÇÃO -> AVALIAÇÃO -> TTD

     

    ÀS VEZES DIZ QUE A ORDEM É AVALIAÇÃO --> TTD

    ÀS VEZES A ORDEM É TTD --> AVALIAÇÃO...

    VAI ENTENDER...

  • Pois é Vanessa Medeiros, errei porqu sei que intrisecamente a ordem original está relacionada a proveniência ----> a classificação é feita respeitando-se o fundo, por que, então, a avaliação não respeitaria esses princípios?

     

    Difícil entender...

     

     

  • Segundo o DBTA (Dicionário), Avaliação é o processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos. E por isso, está diretamente ligada à Tabela

    de Temporalidade

  • Gab: ERRADO! 

    Princípio da ordem geral --->  Arquivo encaminhado para terceiro deve conservar o arranjo. Logo, a redação da questão não está batendo com as descrições desse princípio.  

     

    Sobre a avaliação dos documentos, veja essa questão: 

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Acervo e Pesquisa Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Gestão de Documentos / Arquivos Corrente e Intermediário; Avaliação de Documentos; 

    A avaliação de documentos é operacionalizada mediante a aplicação da tabela de temporalidade de documentos, que se fundamenta no conceito das três idades documentais. Por meio dessa tabela, são gerenciados os prazos de guarda e definida a destinação final dos documentos.

    GABARITO: CERTA.

  • O princípio da ordem original: A organização constituída pela entidade produtora deve ser preservada, seguindo o curso natural com que os documentos foram criados.

  • Com base na teoria das três idades. 

    GB: Errado. 

  • A avaliação de documentos é operacionalizada mediante a aplicação da tabela de temporalidade de documentos, que se fundamenta no conceito das três idades documentais.

  • Tabela de temporalidade CONARQ:

    "Para a elaboração da tabela de temporalidade há que se observar os princípios da teoria das três idades, que define parâmetros gerais para arquivamento e destinação dos documentos de arquivo.

    O processo de avaliação deve considerar a função pela qual foi criado o documento, identificando os valores a ele atribuídos (primário ou secundário), segundo o seu potencial de uso."

    Fonte: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/cctt_meio.pdf (pág 45)

    Basicamente:

    Avaliação --> teoria das 3 idades

    Classificação/Arranjo --> princípio da proveniência

  • CLASSIFICAÇÃO - segue os princípios da Proveniência e Ordem original

    AVALIAÇÃO - não segue nenhum princípio


ID
840091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que
se segue.

Segundo o princípio de respeito aos fundos, primeiro princípio de classificação de documentos, os documentos devem ser agrupados de acordo com sua proveniência.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta

    1.1.  Respeito aos Fundos: é o princípio básico da Arquivologia.  Os documentos originários de uma entidade administrativa, corporação ou de uma família devem ser mantidos em grupos, segundo a natureza das respectivas instituições, constituindo fundos distintos.  É o conjunto de documentos relativos a um órgão produtor, é o acervo do órgão e, como tal, não pode ser desmembrado ou misturado a outros acervos.

    1.2.  Proveniência: determina que os documentos públicos devam ser mantidos separadamente no arquivo, segundo as unidades administrativas que os criaram, e não de acordo com a natureza das instituições.  Impede o reagrupamento dos documentos de diferentes órgãos por assunto quando são recolhidos ao arquivo público permanente.
  • Princípio da Proveniência => Respect des fond = respeito a ordem original. 
    Os arquivos devem ser organizados obedecendo à competência e às atividades da instituição que o acumulou.  Os arquivos de um fundo não devem se misturar a de outro fundo. 

  • Certo
    PROVENIÊNCIA -> A Proveniência é também conhecida por Princípio da Procedência ou Princípio de Respeito aos Fundos.
    Segundo este princípio, todos os documentos provenientes de uma mesma fonte geradora (entidade, órgão ou pessoa física) devem ser mantidos em um mesmo fundo ( = conjunto documental).

    FONTE: Ponto dos Concursos. 
    Prof.: Renato Fenili.
    Deus abençoe a todos.
  • PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA:Fixa a identidade do documento, relativamente ao seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade da entidade produtora/ acumuladora em suas relações externas.
  • Princípio fundamental segundo o qual os arquivos de uma mesma proveniência não devem ser misturadoscom os de outra proveniência e devem ser conservados de acordo com a sua ordem primitiva, caso exista.Ele fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devemser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamenteresponsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos.Os arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade,dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.Neste sentido, os objetivos do Princípio da Proveniência se caracterizam por:- Garantir a preservação da ordem administrativa na organização dos documentos.- Manter a integridade administrativa dos arquivos de uma unidade.- manter o pleno valor de testemunho dos documentos.- favorecer a recuperação da informação
  • Proveniência ou respeito aos fundos:Visa fixar a identidade dos documentos relativa a seu produtor. Os documentos devem ser observados e organizados segundo a competência e as atividades da instituição ou pessoa produtora. Os arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa. (As funções de criação, avaliação, aquisição, classificação, descrição, difusão e preservação se fundamentam nesse princípio). Nas organizações, os arquivos compõem-se dos documentos acumulados no desenvolvimento de suas atividades, independentemente de terem sido produzidos e(ou) recebidos pela atividade fim ou pela atividade meio e do suporte material da informação.
  • Certo.

    Fundo é o conjunto de documentos de uma mesma proveniência. 
    O fundo pode ser:
    a) Aberto = recebe novos documentos, pois a entidade produtora continua em atividade.
    b) Fechado = não pode receber acréscimo de documentos, porque a entidade produtora não se encontra mais em atividade.

    Fonte: Renato Valentini. Arquivologia para Concursos. Página 132. 
  • Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos: Este é o mais importante princípio da Arquivologia. Ele afirma que os documentos e arquivos originários de uma pessoa ou instituição devem manter sua individualidade, não podendo ser misturados com os arquivos de origem diversa

    QUESTÃO CORRETA
  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - Cargo 10 Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Princípios Arquivístivos; 

    O princípio básico da arquivologia que reúne todos os documentos gerados por uma mesma fonte geradora de arquivo em um fundo é conhecido como princípio da proveniência ou de respeito aos fundos.

    GABARITO: CERTA.

  • Acerto mais entro nos comentários pra ler os posts da Isabela, rs.

  • CORRETA!

    O fundo de arquivo nada mais é do que o conjunto formado pelos documentos de um mesmo produtor. Assim, para se formar um fundo, devemos manter unidos os documentos que foram produzidos por uma mesma entidade, no exercício de suas funções. E o princípio que determina essa união, além de proibir a sua dispersão ou acréscimos indevidos,  é o da Proveniência, ou como o próprio nome sugere, o do Respeito aos Fundos.

  • Clássica questão do Cespe, ou Cebraspe, em que coloca uma afirmação ao lado de outra para confundir o candidato. Neste tipo de questão, as duas devem estar corretas para que a questão inteira também esteja.

    A primeira afirmação está dividida pela segunda, que aparece entre vírgulas. Contudo, esta afirmação está correta, pois a observância ao princípio do Respeito aos Fundos é a primeira característica que deve orientar a classificação.

    Também a segunda afirmação está correta, pois este princípio determina que os documento de uma instituição não podem ser misturados aos documentos produzidos por outras instituições, pois isto compromete seu caráter probatório, e até retira a razão de existir do arquivo.

    Gabarito do professor: Certo
  • *** Pode até ser longo, porém provavelmente não errará mais essas questões sobre princípios arquivísticos.

     

     

    Princípios:

     

    Proveniência, procedência ou de respeito aos fundos (respect des fonds): consiste em reunir todos os documentos gerados por uma mesma fonte geradora de arquivos em um fundo ( conjunto de documentos ), sem misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou de uma pessoa física ou jurídica. Além disso, é o primeiro princípio de classificação.

     

    Há dois tipos de fundos:

     

    Fundo fechado: fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade. Por exemplo, o Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. Não poderia, em regra, receber acréscimos de documentos; 

    Fundo aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.

     

    Organicidadeproduz vínculos entre os vários documentos de uma mesma ação, processo de trabalho ou atividade, de modo que um documento retirado de seu conjunto pode perder o valor.

     

    Indivisibilidade (ou integridade arquivística): os fundos de arquivos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida. Esse princípio deriva do Princípio da Proveniência.

     

    Unicidade: os arquivos conservam um caráter único em função do contexto em que foram produzidos. Por exemplo: um boletim de ocorrência policial dos anos 60 só faz sentido em função de determinada atividade realizada por essa instituição.

     

    Cumulatividade: o arquivo deve ser tratado como uma “formação progressiva, natural e orgânica”. Ademais, essas características levam à sedimentação. Ou seja, há um enriquecimento do arquivo com essa formação contínua.

     

     

    Outros princípios:

     

    Princípio da reversibilidade: todas as operações executadas em arquivos podem ser revertidas, "desfeitas", caso necessário. Claro há exceções de ordem lógica, como a eliminação de documentos, por exemplo (não se pode recuperar o documento destruído);

     

    Princípio da Territorialidadeos arquivos públicos devem fazer parte do território no qual foram criados, devendo pertencer a eles. Não há restrições de ordem geográfica;

     

    Princípio da Pertinência Temáticaos arquivos devem ser organizados por temas ou assuntos.

     

    Macete:

    Classificação por Temas ou AssunTos = PerTinência        ---> Sério isso cai em prova.

     

    --

     

    Fontes:

     

    - Estratégia Concursos;

    - Outras questões do CESPE;

    - Prof. de Arquivologia Mayko Gomes ( QConcursos ).

  • RESPEITO AOS FUNDOS:
    – Os arquivos de uma instituição deverão ser organizados por FUNDO, que é o conjunto de documentos produzidos/acumulados/recebidos no exercício de suas atividades e não poderão ser arranjados com outros documentos de outras instituições, mesmo que de mesma tipologia ou que lhes sejam afim, pois a informação se perderá.

     

    Fonte: Qconcursos.

  • O princípio da proveniência/respeito aos fundos é realmente o primeiro princípio da classificação. Informação nova e que merece o nosso gavião, porque cai em prova.

    Nós também sabemos que os documentos devem ser agrupados de acordo com a sua proveniência, ou seja, o conjunto de documentos da instituição A deve ficar com a instituição A e o conjunto de documentos da instituição B deve ficar com a instituição B. Os documentos de A e de B não podem ser misturados entre si e, portanto, como afirma a questão, devem ser agrupados de acordo com a sua proveniência. Está vendo que com um raciocínio sistematizado a gente consegue visualizar o que a banca quis dizer? 


ID
840094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que
se segue.

Apesar de seguir as orientações do Conselho Nacional de Arquivos, a ANAC não integra o sistema de gestão de documentos de arquivo.

Alternativas
Comentários
  • A ANAC é uma agencia reguladora vinculada ao poder executivo, com isso, se encaixa no artigo 18 da lei 8159.91

    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos."
  • Art. 3o Integram o SIGA:
    I - como órgão central, o Arquivo Nacional;
    II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos de arquivo nos Ministérios e órgãos equivalentes;
    III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos equivalentes.
  • Decreto 4915/2003 ( SIGA )

     

    Art. 1o  Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a denominação de Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, as atividades de gestão de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal ( No caso, a ANAC ).

     

    --

     

    ANAC: é uma autarquia sob regime especial ( entidades da administração pública ) e pertence à seara federal.

    Gabarito: errado

  • Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos

  • Resolução: a ANAC faz parte do Poder Executivo Federal, então integra o SIGA.

    Resposta: errada

  • Errado.

    O SINAR engloba todos os órgãos públicos, em todas as esferas e poderes. O SIGA abrange apenas os órgãos do Poder Executivo Federal. Desta forma, a ANAC está vinculada a estes dois sistemas.

    GRAN


ID
840097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que
se segue.

Nas organizações, os arquivos compõem-se dos documentos acumulados no desenvolvimento de suas atividades, independentemente de terem sido produzidos e(ou) recebidos pela atividade fim ou pela atividade meio e do suporte material da informação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : CORRETO.

    Conceito extraído do Dicionário Arquivístico : 
    ARQUIVO - conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas
    ARQUIVO CORRENTE - conjunto de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos no cumprimento de atividades-meio e atividades-fim e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e da freqüência com que são por eles consultados.

    ATIVIDADES-FIM - conjunto de operações que uma instituição leva a efeito para o desempenho de suas atribuições específicas e que resulta na acumulação de documentos de caráter substantivo para o seu funcionamento.

    ATIVIDADES-MEIO - conjunto de operações que uma instituição leva a efeito para auxiliar e viabilizar o desempenho de suas atribuições específicas e que resulta na acumulação de documentos de caráter instrumental e acessório.

    fonte : http://www.arquivopublico.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=24

  • Discordo!

    Nas organizações, os arquivos compõem-se dos documentos acumulados no desenvolvimento de suas atividades, independentemente de terem sido produzidos e(ou) recebidos pela atividade fim ou pela atividade meio e do suporte material da informação.

    A questão está incorreta quando afirma que um arquivo de uma organização pode ser composto por documentos INDEPENDENTEMENTE DE TEREM SIDO PRODUZIADAS OU RECEBIDAS, pois assim estaria dizendo que o arquivo pode conter documentos NEM produzidos NEM recebidos pela organização.

    Alguém concorda ou discorda da minha interpretação?
  • Olá, Danilo!

    Discordo! A questão diz e/ou, ou seja, os arquivos são produzidos E recebidos (as 2 opções) ou apenas produzidos OU recebidos (1 opção).  Quer dizer que pode ser os dois termos ou apenas um, mas não nenhum.

    Interpretação que eu fiz! Espero ter ajudado!

    Bons estudos!
  • Tentando ajudar ao colega ou outros colegas. A questão é  " acumulados no desenvolvimento de suas atividades". Assim os documentos podem ser produzidos ou recebidos, de atividade meio ou fim. Não importa, o importante é o fato "no desenvolvimento de suas atividades" as atividades geraram os documentos, ou se fizeram receber. Isso caraterica arquivo.
    O contra ponto é a biblioteca que tem caracteristica de coleção, ela não produz documentos,apenas recebe. Já a questão dá a possibilidade de produzir. Além disso é sempre mais de um exemplar.
    Arquivo é sempre 1, com exceção de microfilmagem de arquivo permanente, que mantém o original e tem o microfilme.
  • Normas para publicação: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Questões de Concursos. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Questões de Concursos poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam em desacordo com o tema da questão e seus autores poderão ter o envio de comentários bloqueado.

  •  Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

    Ao meu ver atividdades específicas são as que compõem a expressão "atividade fim" e não abrange a "atividade meio". Por exemplo, a carta da namorada do contador que trabalha no departamento financeiro não tem nada a ver com a atividade da administração.
  • A questão está correta mas foi mal formulada. Quando fala e/ou ela quis dizer sobre as atividades-meio e/ou atividades-fim. Mas isso foi mal redigido no meu modo de entender.
  • documentos acumulados no desenvolvimento de suas atividades = ORGANICIDADE


  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

     

    Prova: CESPE - 2012 - IBAMA - Técnico Administrativo Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Conceitos fundamentais; 

    Os arquivos de uma organização pública podem ser constituídos de documentos originários das atividades meio e fim e produzidos em variados suportes documentais, inclusive o digital.

    GABARITO: CERTA.

     

  • agora o CESPE ta cobrando interpretação de texto tbm nas especificas kkkk

  • O conceito de documento é: qualquer informação (ideia, fato, mensagem ou conhecimento) que esteja registrado (gravado) em um suporte material. Sendo assim, qualquer coisa que possua uma informação é um documento. Ex: um cartaz, um rótulo, uma pessoa tatuada, uma peça de roupa com estampa, etc.

    Mas, para ser "de arquivo" o documento precisa cumprir dois requisitos. O primeiro deles é ser produzido ou recebido como consequência de uma ação administrativa. Seja atividade fim ou meio, o que importa é que toda ação executada pela instituição para alcançar seus objetivos vai gerar um documento. O segundo é que esse documento deve ser capaz de provar que a referida ação administrativa ocorreu como foi registrado, e ainda trazer informações sobre ela e sobre a instituição produtora. O documento de arquivo é reflexo do funcionamento institucional, é a sua memória.

    Portanto o item está correto: não importa por qual tipo de atividade (meio ou fim) tenha sido produzido, ou qual o suporte da informação utilizado, se um documento cumprir os dois requisitos, pertencerá ao arquivo institucional.
  • Errei pela interpretação.

  • pode receber um documento histórico que não tenha nada a ver com a atividade fim atual do órgão, mas que em tempos antigos tinha.

  •  

    ASSERTIVA:

    Nas organizações, os arquivos compõem-se dos documentos acumulados no desenvolvimento de suas atividades, independentemente de terem sido produzidos e(ou) recebidos pela atividade fim ou pela atividade meio e do suporte material da informação.

     

    Quando o examinar diz (" independentemente de terem sido produzidos e(ou) recebidos" )posso entender da seguinte maneira:

     

    "Nas organizações, os arquivos compõem-se dos documentos acumulados no desenvolvimento de suas atividades, independentemente de terem sido produzidos e(ou) independentemente de terem sido  recebidos pela atividade fim ou pela atividade meio e do suporte material da informação."

    Assim a arfimativa estaria INCORRETA.

    Gabarito cespe: CORRETO

     

     

  • Em  quase todas as disciplinas cobradas pelo cespe,interpretação de texto é essencial.

  • Arquivo = documento (produzido/recebido) + acumulação ordenada
    Documento = informação + suporte (vale lembrar que pouco importa o suporte a título de valor documental)

  • Os DOCUMENTOS DE ARQUIVOS apresentam finalidades funcionais (administrativas), em que os documentos são acumulados de forma orgânica e natural. Sua função é testemunar, provar; e, seu principal público são os administradores.

    Já os DOCUMENTOS DE BIBLIOTECAS apresentam finalidades educativas (culturais), em que seus documentos são colecionados e seu público é formado por pesquisadores, estudantes e cidadãos comuns. Sua função é instruir, educar.

    Fonte: Ponto dos Concursos; Professor Mayko Gomes

  • Resolução: a questão foi baseada no conceito de arquivo do art. 2º da Lei nº 8.159/91.

    Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

    A questão diz que o documento acumulado, ou seja, o documento arquivístico, surge no arquivo a partir da sua criação pela instituição ou pela recepção por outras instituições. Além disso, podemos tanto estar falando de um documento que se refere à atividade-fim ou à atividade-meio.

    Resposta: certa

  • CERTO


ID
840100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à gestão de documentos, julgue os itens seguintes.

Um código de classificação de documentos de arquivo é elaborado na fase de produção de documentos de um programa de gestão de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Fases da gestão documental:

    P ........................Produção

    U ........................Utilização

    D .........................Destinação



    2ª fase - Utilização: "refere-se ao fluxo percorrido pelos documentos, necessário ao cumprimento da sua função administrativa. Esta fase envolve métodos de controle relacionados às atividades de protocolo e às técnicas específicas para classificação, organização, preservação e elaboração de de instrumentos de recuperação da informação(...)"

  • Resposta: (Errado)
    Justificativa: 
    O Código de Classificação de Documentos de Arquivo não é elaborado na fase de produção de documentos. É elaborado na fase de utilização de programa de gestão de documentos.
    Embasamento: 3.3 - As três fases básicas da gestão de documentos são : produção, utilização e destinação.
    1ª Fase - Produção de documentos: (vide fonte abaixo para maiores detalhes)
    2ª Fase - Utilização de documentos: refere-se ao fluxo percorrido pelos documentos, necessário ao cumprimento de sua função administrativa, assim como sua guarda após cessar seu trâmite.
    Esta fase envolve métodos de controle relacionados às atividades de protocolo e às técnicas específicas para classificação, organização e elaboração de instrumentos de recuperação da informação. Desenvolve-se, também, a gestão de arquivos correntes e intermediários e a implantação de sistemas de arquivo e de recuperação da informação.
    3ª Fase - Destinação de documentos: (vide fonte abaixo para maiores detalhes) Click na Fonte: Arquivos e Documentos - Conceitos e Características
  • Fases da Gestão de Documentos: PUAD

    1º Fase - Produção
    2º Fase - Utilização
    3º Fase - Avaliação e Destinação


    Fonte: Arquivologia Facilitada - João Tiago e Leonardo Reis
  • PUAD: VEJAM
    Produção:
    1. A produção de documentos; 
    2. Elaboração de formulários;
    3. Estabelecimento de padrões;
    4. Verificação da necessidade do documento, etc.
    Utilização:
    1.Protocolo: Recebimento, classificação, registro e tramitação (distribuição e expedição);
    2. Organização: Inspeção, Estudo, Classificação, Codificação, Ordenação e  Guarda;
    3. Elaboração de normas de acesso à documentação (busca)
    Avaliação:
    1.Prêmio de classificação de assuntos e
    2.Tabela de temporalidade dos documentos.
    Destinação: 
    1. encaminhamento de documentos para guarda permamente, descarte ou eliminação
    Logo, classificação está na fase de utilização (protocolo). 
    Assertiva: Falsa
  • A classificação dos documentos está dentro do protocolo (recebimento, classificação, registro e movimentação).
    O protocolo, por sua vez, encontra-se dentro da fase de utilização, que é uma das fases da gestão dos documentos (Produção, utilização e destinação).
  • precisamos fazer links de raciocínio como o seu Diogo . Parabéns !
  • Complementando os comentários:

    Utilização diz respeito ao fluxo documental (atividade de protocolo), sendo importante conhecer o trâmite correto dos documentos, para se evitar a burocratização das atividades. Esta fase abrande os seguintes elementos:
    - Gerenciamento dos arquivos de primeira e segunda idades (correntes e intermediários), com o objetivo da recuperação da informação o mais rápido possível;
    - política de acesso aos documenos. 

    Fonte: Renato Valentini. Arquivologia para Concursos. Página 116. 
  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1 Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Gestao documental; Código de Classificação; 

    A elaboração do código de classificação de documentos acontece na fase de utilização de programa de gestão de documentos.

    GABARITO: CERTA.

    "Fica aqui o meu apelo para a equipe do site “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”

  • Segundo Marilela Paes, geralmente referencia bibliográfica do cespe, é na fase de UTILIZAÇÃO 

  • A avaliação deverá ser realizada no momento da produção, enquanto a classicação de acontecer na utilização

  • A classificação é uma atividade do protocolo e, portanto, faz parte da etapa de utilização da gestão de documentos. ERRADA

  • O código de classificação é a ferramenta que organiza os documento de maneira lógica, mostrando as inter-relações entre os documentos, dos documentos com o conjunto e com o produtor.

    Esta ferramenta é elaborada por uma comissão multidisciplinar, que considera todos os assuntos e normas que disciplinam a atuação da instituição, bem como seus objetivos, atividades e tarefas. As atividades desta comissão, que compõem o processo de avaliação, são realizadas na fase de destinação da gestão de documentos, ou seja, após as fases em que os documentos já foram produzidos (para atender a uma necessidade administrativa) e utilizados (possibilitaram a execução de atividade específica), na fase onde deve ser analisada e decidido o valor do documento e sua importância para a instituição e para a sociedade.

    Portanto  classificação de documentos é realizada na fase de destinação da gestão de documentos.

    Gabarito do professor: Errado
  • Um código de classificação de documentos de arquivo é elaborado na fase de UTILIZAÇÃO de documentos.

  • O professor viajou. Destinação? :o

     

    Fase de utilização: Inclui as atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação) de expedição, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária. (Marilena Leite Paes)

  • PUAD 

     

     

    Produção

     

    Utilização:  Protocolo / Plano de Classificação

     

    Avaliação e Destinação: Avaliação / Tabela de Temporalidade

  • O código de classificação é a ferramenta que organiza os documento de maneira lógica, mostrando as inter-relações entre os documentos, dos documentos com o conjunto e com o produtor.

    Esta ferramenta é elaborada por uma comissão multidisciplinar, que considera todos os assuntos e normas que disciplinam a atuação da instituição, bem como seus objetivos, atividades e tarefas. As atividades desta comissão, que compõem o processo de avaliação, são realizadas na fase de destinação da gestão de documentos, ou seja, após as fases em que os documentos já foram produzidos (para atender a uma necessidade administrativa) e utilizados (possibilitaram a execução de atividade específica), na fase onde deve ser analisada e decidido o valor do documento e sua importância para a instituição e para a sociedade.

    Portanto  classificação de documentos é realizada na fase de destinação da gestão de documentos.

    Gabarito do professor: Errado

  • ERRADO

     

    Cuidado com alguns comentários errados que mencionam até mesmo professores. O código de classificação é aplicado na fase de UTILIZAÇÃO. Foi até compartilhada uma questão lá embaixo da ANP. Parem de postar entendimentos com nome de professores que contrariam a banca. Isso só vai atrapalhar os colegas.

  • FASES DA GESTÃO DE DOCUMENTOS (PUD)

    Produção

    Utilização

    Destinação

    A elaboração do código de classificação de documentos acontece na fase de utilização.

  • o código de classificação de documentos é elaborado na fase de utilização do programa de gestão. A banca vai te confundir porque a classificação é feita na fase de produção, mas a confecção do código acontece na fase de utilização.

    Resposta: errada 

  • ERRADO

    NA FASE DE UTILIZAÇÃO

  • Direto ao Ponto!

    Um código de classificação de documentos de arquivo é elaborado na fase de produção (UTILIZAÇÃO) de documentos de um programa de gestão de documentos.

    GABARITO: ERRADO


ID
840103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à gestão de documentos, julgue os itens seguintes.

As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular.

Alternativas
Comentários
  • Assim que o documento é identificado como pessoal ele é encaminhado/distribuido sem que se faça o registro que suscede a abertura do documento.
  • Mas as outras 2 rotinas são do protocolo... o que faz com que a questão fique incorreta!
  • Item correto.

    Tanto os documentos identificados como particulares quanto os identificados como sigilosos são encaminhados diretamente ao destinatário, não se submetendo às rotinas de protocolo.
    As rotinas de protocolo, por sua vez, compreendem as etapas de recebimento e classificação, registro e controle (autuação/movimentação), expedição (externamente) e distribuição (internamente).

    Que Deus nos abençoe!
  • A rotina no setor de protocolo citada na questão, somente ocorre aos documentos que não tenham caráter particular.

    Resposta: Certo
  • Q280032 - As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular.

    Gabarito oficial: (Certo)
    Discordo do gabarito oficial.
    Notem que a questão estabelece como rotinas de protocolo “o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s)”. Até este ponto está correto, todavia, a questão estabelece ainda que essas rotinas não são estendidas aos documentos de caráter particular e aí reside um erro, pois esta afirmação não se aplica a todas as rotinas listadas no enunciado.
    A rotina de recebimento, executada pelo protocolo, é aplicada tanto aos documentos particulares quanto aos públicos. É a rotina de recebimento que possibilita todas as demais rotinas utilizadas pelo protocolo. Ainda as rotinas de separação e distribuição podem ser citadas como exemplo de rotinas aplicada a documentos particulares e públicos.
    Embasamento:
    Protocolo - Rotinas de Recebimento e Classificação
    Recebimento da correspondência chegada à empresa pelo malote ou Correios em mãos;
    Separação da correspondência oficial da particular;
    Distribuição da correspondência particular;
    Separação da correspondência oficial de caráter ostensivo das de caráter sigiloso;
    Encaminhamento da correspondência sigilosa aos seus destinatários;
    Abertura da correspondência ostensiva;
    Leitura da correspondência para tomada de conhecimento do assunto, verificando a existência de antecedentes;
    Requisição dos antecedentes ao arquivo;
    Interpretação da correspondência e sua classificação de acordo com o código adotado pela empresa e definido pelo arquivista; Carimbo do documento no canto superior direito;
    Elaboração do resumo do assunto tratado no documento;
    Encaminhamento dos papéis ao setor responsável pelo registro e movimentação;
  • receber o documento é o mínimo.
    cespe pulou "corguinho"
  • o recebimento do documento e a distribuição ao destinatário se caracteriza tanto a documentos particulares ou não.

    Ê CESPE
  • Não se registra a entrada de documentos particulares no sistema.
  • Galera, o documento particular nao é registrado, mas com certeza ABSOLUTA, ele é RECEBIDO pelo protocolo.
    A QUESTÃO ESTA ERRADA, sem nenhuma duvida. 
  • Mas a questão diz:..."não sendo estendidas essaS rotinaS aos documentos de caráter particular"
    E de fato não o são...não todas...somente uma, o recebimento.
    Entendo que está correto o gabarito sim. Questão certa.
  • "As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas ( que rotinas? recebimento, registro e distribuição. Nesse caso a questão engloba as 3 rotinas, o que não é verdade) aos documentos de caráter particular."

     Caso o setor de protocolo receba uma correspondência particular, o setor de protocolo apenas recebe E distribui as correspondencias particulares. A parte do registro não ocorrerá nunca no caso das correspondecias particulares
    Por isso a questão está CERTA.
  • Algumas pessoas ainda não coompreenderam a questão. Precisam interpretar melhor a palavra ESTENDIDAS do enunciado.

    Explicarei:

    A questão cita três fases de uma rotina de protocolo e diz que estas rotinas não são ESTENDIDAS para documentos de caráter particular, ou seja, a rotina pode ser ESTENDIDA, AUMENTADA, AMPLIADA, ACRESCENTADA para outros tipos de documentos que não sejam particulares, porém as primeiras rotinas fazem parte também das rotinas de protocolo para documentos particulares.

    QUESTÃO CORRETÍSSIMA, com um certo grau de pegadinha para os menos atentos.
  • No meu ponto de vista, apesar de mal elaborada, a questão está correta sim.

    "As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular".

    Quando a questão fala em "estendidas essas rotinas" se refere às três rotinas citadas anteriormente na questão, SEM EXCEÇÃO, incorrendo em erro.
    Ta certo que há recebimento e distribuição de correspondências particulares pelo protocolo, mas registro não.

    Acostumem-se com o Cespe, tentam criar peguinhas e acabam estragando a questão. Eu ainda não entendi como isso pode auferir o conhecimento do candidato, mas enquanto ninguém tira essa autonomia das bancas o jeito é tentar ir se acostumando.
  • Me desculpem, mas a questão está visivelmente errada. Como os colegas já cometaram acima, só o fato de receber um documento particular, uma carta por exemplo, já se enquadra em atividade do protocolo.

    Os colegas consideram esta questão como errada?
     Q260067       Prova: CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Protocolo; 
     Ver texto associado à questão
    O recebimento de documentos em um setor de protocolo compreende a separação da correspondência oficial da particular e a separação da correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. Após ver o gabarito é fácil comentar que a questão está certa...
  • ACHO QUE A QUESTÃO ESTÁ CORRETA APESAR DE SACANAMENTE FORMULADA, CASO A BANCA QUISESSE MESMO SEPARAR AS ATIVIDADES DO PROTOCOLO INERENTES AOS DOCUMENTOS PARTICULARES ESCREVERIA DESTA FORMA:

    As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas QUAISQUER Dessas rotinas aos documentos de caráter particular.

    AÍ A QUESTÃO COM CERTEZA ESTARIA ERRADA.
    ATT
  • "Correnpondência Particular é a de interesse pessoal de servidores de uma instituição.

    Quando a correspondência é encaminhada, em geral fechada, a uma istituição, há que se identificá-las por sua características externas, para que, se oficial, possa ser aberta, devidamente registrada e remetida ao destino correto."

    Portanto, os documentos particulares são encaminhados fechados, sem serem abertos e registrados no sistema.

    Fonte:
    PAES, Marilena Leite. ARQUIVO: teoria e prática. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. Página 31. 



  • Documentos Sigilosos somente passam pela fase de Recebimento e Registro ( e distribui, logicamente).
    Documentos Particulares somente passam pela fase de Recebimento ( e tbm distribui).
  • Sem dúvida questão mal elaborada.. leva a entender que TODAS as rotinas não são estendidas a documentos particulares... e é lógico que o recebimento e distribuição são estendidos...
    Mas não se preocupe, se essa questão cair em uma prova terá alto índice de erro... o CESPE é assim mesmo...
    Bons estudos!!!
  •   Boa noite,
    a questão realmente esta correta,pois é uma questão de interpretar o que a banca colocou e
    nesse caso ele simplesmente esta dizendo que as 3 rotinas não são estendidas as particulares,
    somente a de recebimento.
  • Dica: questao ultiliza pronome no plural pra remeter a todas as rotinas, ou seja, todo documento é recebido mas nem todo é recebido e classificado.
  • O Protocolo:

    1- Recebe o documento;
    2- Separa os documentos (oficial do particular, ostensivo do sigiloso);
    3- Encaminha os documentos de natureza sigilosa e particular aos determinados destinatários;
    4- Interpreta e classifica os documentos ostensivos;
    5- Encaminha os documentos ao setor de registro e movimentação.

    Fonte: Renato Valentini. Arquivologia para Concursos. Página 69.
  • Só para lembrar , para CESPE , o incompleto não está errado , então não é pq ele não citou outras fases que deixa a questão errada !! 

    BONS ESTUDOS 
  • Giovana, 

    Não é bem assim, posso lhe enviar diversas questões Cespe incompletas que foram consideras corretas e outras vezes erradas..não dá pra cravar isso não, infelizmente, pois se fosse um padrão seria mais fácil na hora de decidir... Isso é prepotência da BANCA!!!!
  • Pode ser tanto correta como errada, depende da vontade do examinador...
  • A questão citou 3 rotinas de protocolo:

    1ª: As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, 

    2ª: As rotinas de protocolo compreendem o registro do documento no sistema e
    3ª: As rotinas de protocolo compreendem a distribuição do documento ao(s) destinatário(s),
    Conclusão: Não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular.


    A questão se torna CORRETÍSSIMA porque a 2ª rotina REALMENTE não se estende às rotinas de protocolo, e como o examinador colocou-as como um todo, um erro apenas, tornou a conclusão correta.
  • Considero a resposta errada

    O recebimento é feito as dois tipos de documentos.
  • Recebe e distribui. A etapa do registro não é realizado para documentos particulares e sigilosos.
  • Resposta: Certo

    Só para complementar o que o Thiago Martins escreveu brilhantemente.

    Galera, a questão se torna correta quando diz que o REGISTRO do documento no sistema não se estende a rotinas de documentos de caráter particular.

    Como pode ser registrado os dados referente a procedência, data e assunto a que se referem se o arquivista não pode ler o conteúdo do documento em caráter PARTICULAR(somente com autorização)?

    Logo os documentos particulares podem ser recebidos, classificados e distribuídos, mas não registrados.

    Fonte: Renato Valentini.
  •  Questão corretíssima! Leiam o enunciado 2 ou 3 vezes se for preciso e cuidado com as pegadinhas..
  • Vou dar um exemplo: Um protocolo de determinado órgão público recebe uma fatura pessoal de cartão de crédito destinada ao chefe do TI.

      O que acontece? O  protocolo simplesmente separa esse documento e envia ao destinatário, esse documento nunca vai ser registrado  no SISTEMA do órgão, mas ele vai ser distribuído pelo protocolo ao destinatário.

      Questão correta.

  • Para lembrar das atividades do Protocolo. É só lembrar de alguém que foi à delegacia e REGISTROU que o(a) Ex ReClaMo Autu.

    Registro

    Ex - Expedição

    Re - Recebimento

    Cla - Classificação

    Mo - Movimentação

    Autu - Autuação

    "Se te mostrares frouxo no dia da angústia. Tua força será pequena." Pv 24.10


  • Resumindo: (sejamos mais objetivo e diretos com macetes)


    Imagina se a mulher do Gerente passa no órgão e deixa uma carta (essa carta, é uma carta que ele diz que está viajando p/ um lugar onde ele nunca mais vai escutar notícias dela; que acabou tudo entre eles) no protocolo.

    Já pensou se o protocolo Registrar essa carta no sistema????? O pepino que vai ser!!


    Então: documentos particulares não são registrados!


    Bons estudos!

  • Questão ERRADA. Pessoal, documento particular não é registrado... até aí td bem, mas dizer que o documento particular não é recebido, isso tá errado. Como eu vou entregar um documento particular ao seu destinatário se ele não for recebido?! Questão errada, pois ela diz que os documentos particulares não são recebidos, nem registrados e nem distribuídos. Os DOCUMENTOS PARTICULARES são sim recebidos e distribuídos, mas não registrados. QUESTÃO TOTALMENTE PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!

  • Por incrivel que pareça, a questão está certa.

    Documentos de caráter particular não são registrados....


  • questão certa.

    Documento sigiloso: não serão abertos e nem classificados. passando apenas pelo recebimento, registro e encaminhamento.

    Documento particular: Será apenas recebido e encaminhado ao interessado.

    os documentos sigilosos e particulares não passam por todas as etapas do protocolo, limitando-se à etapa de

    Recebimento, ou Recebimento e Registro, conforme o caso.


    Felipe Petrachini - estratégia concursos.


  • Só consegui entender assim:

    "As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas (as 3) rotinas (mas sim 2, apenas) aos documentos de caráter particular."

    Portanto, levando por esse lado e achando uma plena sacanagem...: GABARITO CORRETO!

  • Ao meu ver, e analisando os comentários. Fui do mesmo princípio, mesmo acertando, mas já tendo errado 1x essa questão.
    O documento particular/sigiloso não vai ser recebido pelo protocolo?
    Questãozinha daquelas,  "não sendo estendidas", entendo que as rotinas citadas não são usadas para os documentos de caráter particular.
    Que não vai ser registrado, disso eu sei, agora não receber? 
    GAB CERTO

    Se alguém for mais claro, comente em meu mural, agradeço.

  • Que questão mal formulada...

    Vamos lá:

    ————————————————————————————————————

    Rotinas de protocolo (atividade exclusiva da fase corrente):

    - Recebimento

    - Registro

    - Autuação

    - Classificação

    - Movimentação ➜ distribuição (remessa interna) expedição (remessa externa)

    - Controle da tramitação

    Fonte: prof. Darlan Eterno

    ————————————————————————————————————

    Vamos distribuí-las pelo tipo de separação no recebimento:

    OFICIAL OSTENSIVO: Recebimento, registro, autuação, classificação, movimentação, controle da tramitação

    OFICIAL SIGILOSO: Recebimento, movimentação, controle da tramitação

    PARTICULAR: Recebimento, movimentação, controle da tramitação

    Fonte: prof. Darlan Eterno

    ————————————————————————————————————

    Voltando à questão: 

    "As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular."

    Ora, a única forma de a questão estar correta é se imaginarmos que o examinador quis, na verdade, escrever da seguinte forma:

    "... não sendo estendidas [TODAS] essas rotinas aos documentos de caráter particular."

    Maldoso, até cruel, mas é assim que o Cespe funciona.

  • Galera!

    Documento particular não é registrado!!! 

    Ele é recebido e depois distribuído ao interessado! Sendo assim, não passa pela fase de registro!!!


    Espero ter ajudado, bons estudos!

  • Qual  explicacao  está correta o do professor do estrategia  ou da casa   do concuresiro? um afirma que registra o documento sigiloso o outro diz que nao registra..Quanto  ao documento   particular eles  afirmam que nao há registro.




  • O registro ainda vai, porque as correspondências particulares não são registradas, mas e a distribuição?

    A questão diz que o protocolo não faz nenhuma das duas. Essa questão está muito esquisita.

  • Só que existem duas pegadinhas neste ponto: para que o documento possa ser classificado, ele precisa ser lido (afinal, como é que você vai saber do que se trata se não ler o dito documento?). Desta forma, envelopes lacrados com um baita carimbo escrito "SIGILOSO” não serão abertos (não é para você saber o que tem neles), e desta forma, não serão classificados e nem mesmo precisarão passar pela etapa de autuação, sendo apenas recebidos, registrados e encaminhados.

    A segunda pegadinha diz respeito aos documentos particulares. Da mesma forma, ninguém na instituição quer saber o que está escrito na fatura do banco que chegou pelo correio para o Joãozinho das Flores, e menos ainda as informações ali constantes devem ser registradas. Ele será simplesmente recebido e encaminhado ao interessado.

    Com isso, você já consegue deduzir que os documentos sigilosos e particulares não passam por todas as etapas do protocolo, limitando-se à etapa de Recebimento, ou Recebimentoe Registro, conforme o caso.

    Fonte: Felipe Petrachini - Estratégias Concursos

  • Achei esta questão estranha, pois diz que as rotinas de recebimento e distribuição também não se aplicam aos documentos particulares, ué, eles precisam ser recebidos e distribuídos.

  • As rotinas de protocolo podem ser divididas em 3 grupos: recebimento e classificação, registro e movimentação, e expedição.

    As atividades de recebimento e classificação consistem em receber documento, separar os oficiais dos particulares, separar os ostensivos dos sigilosos, classificar de acordo com o código de classificação vigente na instituição, e enviar às atividades de registro e movimentação.

    As atividades de registro e movimentação consistem em extrair (anotar) os metadados do documentos em sistema de registro e controle próprio (que pode ser manual ou automático), que permita identificar todos os setores por onde o documento tramitará, permitindo sua localização.

    As atividades de expedição consistem em enviar os documentos para fora da instituição, para destinatários externos.

    Como se vê no início, essas rotinas não se aplicam aos documentos particulares nem aos sigilosos, pois os mesmos devem ser enviados aos respectivos destinatários sem qualquer registro da operação ou anotação em sistemas de controle de tramitação.

    Certa a afirmativa.







  • O documento particular não é registrado, mas ele é recebido e distribuído ao seu dono, portanto, de certa forma, ele faz parte do processo de protocolo. Essa questão deveria ter sido anulada já que permite gabaritos distintos.

  • Galera, documento encaminhado a particular é distribuído ou não?  Se sim, a questão estará mal elaborada. 

  • Questão INCORRETA; pelo amor de Deus não leiam o que esse professor comentou!!!

  • "As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular."

    A correspondência particular só não é resgistrada pelo protocolo, portanto, ao meu ver, está errada pois a questão diz: "não sendo estendidas essas rotinas." O protocolo distribui e recebe. E ai? 

  • Outra questão como mesmo contesto 

    12 Q234604 Arquivologia  Correspondência Oficial,  Gestão de Documentos / Arquivos Corrente e Intermediário,  Protocolo (+ assunto)

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI

    Prova: Analista Ministerial - Documentação

    texto associado   

    As correspondências particulares não são registradas nos setores de protocolo, apenas são distribuídas aos destinatários.

     

    resposta : CERTOOOO

  • Das 3 rotinas de protocolo citadas, a única em que o documento particular não participa é o registro. O documento particular é RECEBIDO pelo setor de protocolo e DISTRIBUÍDO a quem de direito. Pois bem, a questão afirma que o documento particular não participa dessas duas fases... e o pior é ver a professora concordando e driblando a explicação. 

    Bola fora do CESPE

  • Gustavo freitas, o seu comentário é um dos que estão equivocados. A banca, na maioria de suas questões, considera a distribuição como uma atividade também referente a documentos particulares, assim como o recebimento, também citado na questão .  A questão está mal elaborada e a banca deu bola fora aí .

    É melhor se basear pela maioria das queastões da banca em que ela tem um entendmento oposto ao do mostrado na questão .

  • Rafaella, sua humildade é zero. Falar que eu e a banca estamos errados e não postar nenhuma questão aqui pra provar não significa NADA.  Veja o comentário de mais um professor que lhe contraria. ESTÃO TODOS ERRADOS E VOCÊ CERTA.....KKKKKK....Bola fora foram todas as outras questões que o CESPE considerou sobre os documentos particulares. A banca já divergiu sobre vários temas e esse é apenas um deles.

     

    ------------            -----------------------

     

    Apesar de o protocolo receber a correspondências particulares, o mesmo não tem qualquer controle ou responsabilidade sobre elas.

    Sendo assim, não está entre suas funções classificar, registrar, distribuir ou expedir correspondências particulares, mas somente aquelas que são de interesse institucional.

     

    Fonte: Professor Mayko Gomes

     

    ------------          -----------------

     

    (Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Arquivista)

     

    O setor de protocolo deve efetuar a expedição de correspondências oficiais e particulares.(Errado)

  • Gustavo freitas, então quer questões ?

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: TRT - 17ª Região (ES)

    Prova: Analista Judiciário - Arquivologia

    Julgue o próximo item, acerca de protocolo.

    Recebimento e distribuição de correspondências particulares não são atribuições do setor de protocolo.

    GABARITO : ERRADO 

     

    Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: MPOG

    Prova: Arquivista - Cargo 3

    No que se refere a conceitos e procedimentos aplicados à gestão de documentos, julgue o seguinte item.

    A distribuição da correspondência de cunho particular é atribuição do protocolo.

    GABARITO : CORRETO 

    Os documentos de natureza particular e sigilosas, por terem destinatários específicos e informações de acesso restrito, não são monitorados por sistema de controle, contudo ainda devem passar pelo protocolo, uma vez que ele é a porta de entrada e saída da instituição. Nestes casos, o protocolo, ao receber tais documentos, deve enviá-los diretamente aos seus destinatários.

    Gabarito do professor: Certo

    Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

     

    Como você mesmo pode verificar nos comentários abaixo, não sou a única aqui a não concordar com o comentário do professor . Ele parece adequar o comentário ao gabarito dado pela banca . Em outras questões, com gabarito também duvidoso, ele já fez o mesmo , assim fica difícil adquirir confiança né.  

    Um documento de caráter particular de fato não é registrado, mas isso não quer dizer que não seja recebido( que é o mínimo) como afirma a questão e que não será distribuído ao destinatário. 

    Portanto, mantenho minha opnião .

  • Eu marquei Certa, por entender que o Registro de particular não é feito no protocolo.

  • Comentário:

     

    Protocolo é o conjunto de operaçõesvisando ao controle dos
    documentosque ainda tramitam no órgão, de modo a assegurar sua imediata
    localização e recuperação, garantindo assim, o acesso à informação.

    O Protocolo (enquanto conjunto de operações de controle) realiza as
    seguintes atividades:

     


    - Recebimento
    - Registro
    - Autuação
    - Classificação
    - Expedição/Distribuição
    - Controle/Movimentação


    Recebimento: É o procedimento inicial. Aqui o encarregado no setor de
    protocolo vai receber os documentos que entram na instituição, ou aqueles que
    tiverem sido produzidos na própria instituição, para que sejam formalizados

    Só que existem duas pegadinhas neste ponto: para que o documento possa
    ser classificado, ele precisa ser lido (afinal, como é que você vai saber do que se
    trata se não ler o dito documento?). Desta forma, envelopes lacrados com um baita
    carimbo escrito “SIGILOSO” não serão abertos (não é para você saber o que tem
    neles), e desta forma, não serão classificados e nem mesmo precisarão passar pela
    etapa de autuação, sendo apenas recebidos, registrados e encaminhados.

    A segunda pegadinha diz respeito aos documentos particulares. Da mesma
    forma, ninguém na instituição quer saber o que está escrito na fatura do banco que
    chegou pelo correio para o Joãozinho das Flores, e menos ainda as informações ali
    constantes devem ser registradas. Ele será simplesmente recebido e encaminhado
    ao interessado.


    Com isso, você já consegue deduzir que os documentos sigilosos e
    particulares não passam por todas as etapas do protocolo, limitando-se à etapa de
    Recebimento, ou Recebimentoe Registro, conforme o caso.

     

    ITEM CERTO.

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 90 de 129
     

  • Ah então não recebe os documentos particulares e nem distribui né? Vai magicamente pro destinatário? Entendi
  • Deve ser entregue ao particular por uma coruja

  • q questão do demonio..pqp.... somente o registro  não é feito nesse caso, mas as outras atividades SIM... Foi algum estagiario ou terceirizado da Cespe que fez essa questão..  

  • SCRAT Concurseiro  30 de Agosto de 2018, às 16h54 Útil (6)

     

    Deve ser entregue ao particular por uma coruja

     

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 

  • CERTO

    É MUITO BLÁ BLÁ MEU DEUS

  • questao completamente maluca


ID
840106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à gestão de documentos, julgue os itens seguintes.

Após o encerramento da tramitação de um documento, ele deve ser, nesta ordem, arquivado, ordenado e classificado.

Alternativas
Comentários
  • A ordem dos fatos esta trocada, colocaram de trás para frente.
  • Assertiva errada

    Consideramos Gestão de Documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referente à sua:

     1-produção, 2-tramitação, 3-uso, 4-avaliação e 5-arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente, com base na Lei nº 8.159, de 08/01/1991.

    A ordem foi invertida
  • A ORDEM CORRETA SERIA :

    CLASSIFICADO, ORDENADO E ARQUIVADO
  • Estou perdida: onde fica a tramitação na gestão dos documentos? está na fase de utilização?

    HELP!!!

  • Questão errada ! Está colocado de trás pra frente. O correto seria: Classificado, ordenado e arquivado.

    Foco, força e fé gafanhotos !

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - Cargo 10 Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Classificação; Funções Arquivísticas; 

    A classificação é a ação intelectual de elaboração de esquemas para o agrupamento de documentos; a ordenação é a forma de disposição dos documentos dentro desses esquemas; e o arquivamento é a ação física de armazenar e acondicionar os documentos conforme as atividades anteriores. 

    GABARITO: CERTA.


  • Classificado, ordenado e arquivado. (COA)

    Classificação e ordenação = parte intelectual, lógica.
    Arquivamento = parte física (trabalho braçal).
  • COA !!!!

  • dica Daliane:  ieccog

     

    inspeção

    estudo

    classificação

    codificação

    guarda documentos

    bons estudos

  • GAB: ERRADO.

    Ordem

    1° Classifica 

    2° Ordena

    3°Arquiva

  • Só ir pela lógica. Quem arquiva algo e depois classifica? Fácil e sem decoreba
  • A ordem correta seria ao contrário: classificado, ordenado e arquivado.

  • Ordem correta:
    Classificação
    Ordenação
    Arquivamento

     

  • apenas inverteram a ordem 

  • Errado. 

    Classifica, ordena e arquiva.

  • Obs: Após o encerramento da tramitação de um documento, ele deve ser, nesta ordem: Mnemônico: assim que chegar um documento você COA.
    1. Classificação - é a leitura do documento para averiguar a qual código o mesmo pertence, com base no assunto de que trata ou na atividade de que foi gerado.
    2. Ordenação - Refere-se a uma das fases do arquivamento, é a reunião dos documentos que tratam do mesmo assunto, para agilizar o arquivamento e reduzir as ocorrências de erros. É uma atividade intelectual, refere-se à disposição metódica dos documentos dentro da unidade de classificação. Nas operações de arquivamento a ordenação é a antepenúltima operação, ou seja, depois dela só tem a operação de guarda (arquivamento), que por sinal é uma atividade física. A definição do método de ordenação depende do uso que é dado aos documentos, da necessidade informacional e da eficiência de recursos

    3. Arquivamento - é a guarda do documento no local que lhe foi previamente definido. Suas principais fases são: Inspeção/Verificação, Ordenação e Arquivamento, alguns doutrinadores incluem também o Empréstimo. COA - Classificado, Ordenado e Arquivado.

  • Classificação, Ordenação e Arquivamento. ( COA )

  • Famoso: C (classificado) O (ordenado) A (arquivado)

  • CLASSIFICADO / ORDENADO / ARQUIVADO

  • quando os documentos cumprem as funções pelas quais foram criados, ele deve ser classificado, ordenado e arquivado, nessa ordem.

    Reposta: errada 

  • Direto ao Ponto!

    Após o encerramento da tramitação de um documento, ele deve ser, nesta ordem, arquivado, ordenado e classificado.

    Após o encerramento da tramitação = a gente COA (Classifica + Ordena + Arquiva)

    GABARITO: ERRADO

  • Lembra do café quando voce COA - classifica, ordena e arquiva.


ID
840109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à gestão de documentos, julgue os itens seguintes.

O Código de Classificação de Documentos da Atividade-Meio, elaborado pela Câmara Técnica de Classificação do Conselho Nacional de Arquivos, deve ser utilizado pelos órgãos das agências reguladoras federais responsáveis pelos arquivos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : CORRETO 

    Câmara Técnica de Classificação de Documentos

              Criada pela Portaria do CONARQ, nº 02, de 24 de abril de 1995, tem como finalidade a elaboração e/ou análise de planos de classificação de documentos de arquivo por assunto, objetivando a organização sistemática dos acervos arquivísticos, rapidez na recuperação das informações e a correta destinação final dos documentos.

              Após análise e padronização do Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública Federal: atividades-meio, elaborado pelo Arquivo Nacional e a ex-Secretaria de Administração Federal - SAF, a Câmara Técnica elaborou, em 1996, nova versão de referido documento, com a finalidade de ser implantado nos órgãos do Poder Executivo Federal, bem como servir de modelo para os órgãos e instituições integrantes do SINAR. Em outubro de 2001, foi aprovada e publicada a versão revista e ampliada do Código de Classificação em referência.

    fonte : http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=192&sid=24

  • Todos os integrantes do SINAR devem adotar, para os documentos relativos à atividade meio, o código elaborado pelo CONARQ; para os documentos da atividade fim, cada instituição dessas tem autonomia para elaborar o próprio, contanto que siga o mesmo padrão daquele adotodado para os documentos da atividade meio.
    A classificação dos documentos seguirá o método decimal (10 classes - 000 a 900)

    Classes: 000 e 900 para atividade meio (sendo a 000 para administração geral e a 900 para generalidades)
    Classes: 100 a 800 para atividades fim

    obs: o desenvolvimento das classes deve ser aprovado pela instituição arquivística na respectiva esfera de competência.
  • Agências reguladoras -> poder executivo
    CONARQ -> competência Poder executivo.
    Logo, questão CERTA

  • A classificação dos documentos produzidos e(ou) recebidos pela atividade-meio do MCTI é feita a partir do Código de Classificação de Documentos de Arquivo, elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos para os órgãos da administração pública federal.

     

    Ano: 2012; Banca: CESPE; Órgão: MCT

     

    --------------------------------------------------------

     

    O Departamento de Polícia Federal deve utilizar a tabela de temporalidade de documentos de arquivo elaborada pelo Conselho Nacional de Arquivos, para avaliar os documentos de arquivo produzidos e(ou) recebidos pela sua atividade-meio.

     

    Ano: 2013; Banca: CESPE; Órgão: Polícia Federal

     

    ---------------------------------------------------------------------

     

    Os documentos de arquivo produzidos e(ou) recebidos pela atividade meio dos órgãos públicos federais devem ser classificados de acordo com o Código de Classificação de Documentos de Arquivo, estabelecido pelo Conselho Nacional de Arquivos.

     

    Ano: 2012; Banca: CESPE; Órgão: IBAMA

  • RESOLUÇÃO N. 14 – CONARQ, DE 24/10/2001
    Art. 1º
    APROVAR a versão revista e ampliada do CÓDIGO DE CLASSIFCAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO para a Administração Pública: Atividades-Meio, como um modelo a ser adotado nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.

  • O PODER EXECUTIVO FEDERAL  adota Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade que abrangem suas atividades-meio e que foram elaborados pelo CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos).

     

     

  • Gab: Certo! 

    Atividade meio: CONQRQ

    Atividade fim: cada um tem autonomia pra decidir da melhor maneira que atenda suas expectativas. 


ID
840112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à gestão de documentos, julgue os itens seguintes.

De acordo com a tabela de temporalidade, os documentos de arquivo podem ser eliminados nas fases arquivísticas corrente, intermediária ou permanente.

Alternativas
Comentários
  • Um documento da fase PERMANENTE JAMAIS será eliminado. gabarito errado
  • Documentos só podem ser eliminados na fase corrente ou intermediária.
  • São 2 erros:
    - Os documentos só são eliminados nas fases corrente e Intermediária.
    - Se o documento já está na fase Permanete ele não pode ser elimindado.

    Bons Estudos!
  • A tabela de temporalidade é um instrumento arquivístico resultante de avaliação,
    que tem por objetivos definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vista a
    garantir o acesso à informação a quantos dela necessitem. Sua estrutura básica deve
    necessariamente contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por uma
    instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e
    intermediária, a destinação final – eliminação ou guarda permanente – , além de um campo
    para observações necessárias à sua compreensão e aplicação.
  • Lei 8159
    Art. 8º § 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
    Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
  • Pessoal,

    NUNCA, JAMAIS um arquivo poderá ser eliminado na fase Permanente, o próprio nome já diz.

    Lembre-se das fases

    Corrente - pode ser eliminado, é correntemente utilizado, é descentralizado
    Intermediária - pode ser eliminado, é utilizado poucas vezes, é centralizado
    Permanente - NUNCA poderá ser eliminaodo, possui valor HISTÓRICO e CULTURAL, é centralizado

    bons estudos
  • A questão está errada, pois documentos da fase permanente não podem ser eliminados, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Técnico Administrativo

    Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Legislação arquivística; Arquivo Permanente; 

    Os documentos de valor permanente, consoante legislação, não devem ser eliminados ou alienados.

    GABARITO: CERTA.

  • Errado no arquivo permanente não podem ser eliminado

  • É na fase PERMANENTE que os arquivos passam a ter valores históricos ou documentais, o que permite afirmar que este "NUNCA" poderá ser eliminado.

  • Complementando...

    (Ibram-DF/2009 – Cespe/UnB) A eliminação de documentos permanentes produzidos por instituições públicas e de caráter público somente é possível mediante autorização da instituição arquivística pública correspondente à esfera de competência do órgão. E

    (Detran-PA/2006 – Cespe/UnB) De modo geral, podem ser eliminados os documentos que comprovem o modo de organização e funcionamento da instituição ao longo de sua existência. E

  • ERRADO.

     

    O próprio nome já diz: PERMANENTE, então, porquê eliminá-lo?

  • Fase de eliminação é no arquivo intermediário.

  • NUNCA, em hipótese alguma (e estou ciente do peso destas palavras para concurseiros) os
    documentos que cheguem ao arquivo permanente poderão ser destruídos, já que o
    valor histórico jamais se perderá.


    O artigo 10º, por fim, é a prova de tudo que já falei a vocês:
    Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes,
    intermediáriose permanentes.
    [...]
    3º - Consideram-se permanentesos conjuntos de documentos
    de valor histórico, probatório e informativo que devem ser
    definitivamente preservados.
    [...]
    Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e
    imprescritíveis.


    Imprescritível meu caro, é algo insuscetível de perda de valor legal com o
    mero decurso do tempo (vamos nos poupar do meu semestre na faculdade
    estudando isso , apenas acredite!).

     

    Item Errado

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 91 de 129
     

  • Gabarito: ERRADO.

     

    A estrutura básica de uma tabela de temporalidade deve, necessariamente, contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária e a destinação final - eliminação ou guarda permanente -, além de um campo para observações necessárias à sua compreensão e aplicação.

  • De acordo com a tabela de temporalidade, os documentos de arquivo podem ser eliminados nas fases arquivísticas corrente e intermediária. Já na fase permanente, o arquivo deve ser guardado definitivamente, sendo, assim, imprescritível. 

  • Eliminação na fase permanente: J A M A I S

  • Resolução: olha só o peguinha na última palavra da questão! Se você está desatento na hora da prova, marca a questão como correta sem perceber. Documentos armazenados nos arquivos permanentes são de guarda permanente e não podem ser eliminados. 

    Resposta: errada

  • Pelo valor histórico nele contido, um documento permanente JAMAIS poderá ser eliminado.


ID
840115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à gestão de documentos, julgue os itens seguintes.

Ano é a unidade de tempo utilizada na tabela de temporalidade para estabelecer o período de guarda dos documentos no arquivo intermediário.

Alternativas
Comentários
  • O professor Mayko Gomes, em seu material, diz que mesmo quando na tabela de temporalidade da resolução nº 14 do Conarq é citado como "Enquanto vigora", o prazo ainda é considerado em anos. "A utilização desse termo se explica pela incapacidade de se determinar a quantidade de tempo (em anos) que o documento poderá permanecer no arquivo corrente. Então, caso algum documento deixe de ter freqüência em seu uso na metade do período de ano, ele ainda será corrente até que se feche o ciclo do ano."
  • O item está correto. Os os prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário são expressos em anos. Obs:. Caso algum documento deixe de ter freqüência em seu uso na metade do período de ano, ele ainda será corrente até que se feche o ciclo do ano.
  • Sinval, seu comentário esclareceu minha duvida, pois eu imaginava que seria determinado por frequência de uso.

     



  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - MCT - Técnico - Tema VII Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Gestao documental; 

     A determinação dos prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário em uma tabela de temporalidade é feita, geralmente, na unidade de tempo ano.

    GABARITO: CERTA.

  • pode ser em meses? 

  • Comentário:

     

    Outro motivo para termos pego aquela tabela de exemplo: a
    unidade de medida de tempo utilizada na Tabela de Temporalidade é o “ano”. Mais
    uma daquelas convenções. Entretanto, não se preocupe tanto com isso: é fácil de
    memorizar e dificilmente vai ser cobrado em outra prova tão cedo.

     

    Item Certo.

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 91 de 129
     

  • Comentário:

     

    Outro motivo para termos pego aquela tabela de exemplo: a
    unidade de medida de tempo utilizada na Tabela de Temporalidade é o “ano”. Mais
    uma daquelas convenções. Entretanto, não se preocupe tanto com isso: é fácil de
    memorizar e dificilmente vai ser cobrado em outra prova tão cedo.

     

    Item Certo.

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 91 de 129
     

  • Em regra, a unidade de tempo é ano. Mas pode ser usada a unidade de tempo em meses também

  • Questão bem estranha, nem sempre é classificado em anos.

  • CONARQ:

    "Prazos de guarda: Referem-se ao tempo necessário para arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando atender exclusivamente às necessidades da administração que os gerou, mencionado, preferencialmente, em anos. Excepcionalmente, pode ser expresso a partir de uma ação concreta que deverá necessariamente ocorrer em relação a um determinado conjunto documental. Entretanto, deve ser objetivo e direto na definição da ação – exemplos: até aprovação das contas; até homologação da aposentadoria; e até quitação da dívida."

    Fonte: http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/Codigo_de_classificacao.pdf (pág 44)


ID
840118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de preservação e conservação de documentos de arquivo,
julgue os itens subsecutivos.

As condições ambientais de armazenamento de documentos em suportes especiais, tais como o fotográfico, são as mesmas dos documentos em suporte papel.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o conceito extraído da obra de Marilena Leite Paes: "Arquivos especiais são aqueles que têm sob sua gaurda documentos em diferentes tipos de suportes e que, por esta razão, merecem tratamento especial não apenas no que se refere ao seu armazenamento, como também ao registro, acondicionamento, controle e conservação".
    Vê-se portanto que, por conta das caracterísitcas peculiares que possuem, os documentos em suportes especiais neessitam de um tratamento diferenciado quanto às condições de armazenamento, conservação, dentre outras.
  • Assertiva errada

    1.1.1.    Arquivo Especial é aquele que tem sob sua guarda documentos de formas físicas diversas – fotografias, discos, fitas, microfilmes, slides, disquetes, CD-ROM – e que, por esta razão, merecem tratamento especial, não apenas no que se refere ao seu armazenamento, como também, ao registro, acondicionamento, controle e conservação. 
  • Quanto a natureza podem ser especiais ou especializados: 
    Especiais são arquivos em que os documentos cuja forma física ( suporte) exija cuidado especial, diferenciado, por causa da sua preservação e manuseio. Ex: foto, filme, microfilme, negativo... 

  • Quanto às condições climáticas, as áreas de pesquisa e
    de trabalho devem receber tratamento diferenciado das
    áreas dos depósitos, as quais, por sua vez, também devem
    se diferenciar entre si, considerando-se as necessidades
    específicas de preservação para cada tipo de suporte.
    Recomenda-se um estudo prévio das condições climáticas da região, nos casos de se elaborar um projeto
    de construção ou reforma, com vistas a obter os melhores
    benefícios, com baixo custo, em favor da preservação
    dos acervos.

    Armazenar os acervos de fotografias, filmes, meios
    magnéticos e ópticos em condições climáticas especiais,
    de baixa temperatura e umidade relativa,
    obtidas por meio de equipamentos mecânicos bem
    dimensionados, sobretudo para a manutenção da
    estabilidade dessas condições, a saber:

    fotografias em preto e branco
    T 12ºC ± 1ºC e UR 35% ± 5%
    fotografias em cor
    T 5ºC ± 1ºC e UR 35% ± 5%
    filmes e registros magnéticos
    T 18ºC ± 1ºC e UR 40% ± 5%
  • NÃO ENTENDI O ERRO DA QUESTÃO. Alguém pode me explicar melhor? obrigada.
  • ERRADA

    A questão diz que as condições de armazenamento de papel fotografico é É O MESMO que dos docts em papel.

    Existem os ARQUIVOS ESPECIAIS e o ARQUIVO ESPECIALIZADO.


    ARQUIVOS ESPECIAIS:

    Requerem medidas especiais quanto ao seu armazenamento, guarda e conservação. São aqueles arquivos que guardam documentos que, se não forem conservados de maneira especial, terçao sua conservação seriamente comprometida em virtude de suas caracteristicas fisicas.

    Exemplos:

    -arquivos de fotografias;
    -arquivos de cds
    -arquivo de disquetes;
    -arquivo de microfilmes; e
    -arquivo de fitas de vídeo;

    ARQUIVO ESPECIALIZADO

    É utilizado para designar os arquivos que mantém sob sua guarda documentos de áreas especificas do conhecimento, ou seja, aqueles que não misturam assuntos diversos em seu acervo.

    Exemplos:

    -arquivos de engenharia;
    -arquivos médicos;
    -arquivos de imprensa
    -arquivos de arquitetura.


    #AVANTE
  • As condições variam de acordo com os diferentes suportes. 

  • Acredito que outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 4 - Arquivologia

    Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Conservação; Preservação; 

    Os depósitos de arquivo devem prever locais específicos para armazenamento de cada tipo de suporte, de acordo com suas especificidades.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal

    Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Preservação; 

    Deve ser previsto espaço para o armazenamento separado dos diversos suportes documentais nas áreas de depósito de documentos de arquivo.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Conservação documental; 

    As condições de armazenamento de documentos em papel distinguem-se das de documentos fotográficos, como o eslaide, o negativo e o papel fotográfico, dadas as diferenças de suporte, em especial as relativas às propriedades físicas dos materiais.

    GABARITO: CERTA.


ID
840121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de preservação e conservação de documentos de arquivo,
julgue os itens subsecutivos.

Silking é o método de combate a insetos mais recomendado para a conservação e a preservação de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado.

    Silking é um métodos de restauração

      Esse método utiliza tecido de grande durabilidade, mas devido ao uso de adesivo à base de amido, afeta suas qualidades ermanentes. Tanto a legibilidade quanto a flexibilidade, a reprodução e o exame pelosSilking Esse método utiliza tecido de grande durabilidade, mas devido ao uso de adesivo à base de amido, afeta suas qualidades permanentes. Tanto a legibilidade quanto a flexibilidade, a reprodução e o exame pelos entanto, um processo de difícil execução e cuja matéria-prima é de alto custo.
    Bons estudos
  • Errado. O método Silking utiliza alguns materiais a base de amido o que propicia o ataque de alguns insetos que se alimentam desta substância..
  • Assertiva errada

    Silking – Este método utiliza tecido – crepeline ou museline de seda – de grande durabilidade, mas, devido ao uso de adesivo à base de amido, afeta suas qualidades permanentes. Tanto a legibilidade quanto a flexibilidade, a reprodução e o exame pelos raios ultravioletas e infravermelhos são poucos prejudicados, é no entanto, um processo de difícil execução e cuja matéria prima é de alto custo.
  • O melhordos métodos de combate aos insetos, de desinfestação, é a FUMIGAÇÃO.
  • Questao ERRADA. A desinfestacao e uma das tecnicas de conservacao corretiva e nela encontramos a tecnica de fumigacao que consiste em submeter o documento infestado a produtos quimicos capazes de eliminar os insetos mesmo quando no estagio de larvas.

  • Para complementar a questão segue a abordagem adotada pela Marilena Paes, em seu livro arquivo teoria e prática,  páginas 142 a 144.

    OPERAÇÕES DE CONSERVAÇÃO

    1) DESINFESTAÇÃO: O método de combate aos insetos mais eficiente é a fumigação. Esse processo consiste em introduzir os documentos na câmara, onde se faz o vácuo, aplica-se o produto químico - timol, DDT, fluoreto de sódio, cristais de paradicloro-benzeno ou kiloptera líquido - e submetem-se os documentos à ação do fumigante pelo prazo de 48 a 72 horas, aproximandamente. Com a fumigação os insetos, em qualquer fase de desenvolvimento, são completamente destruídos.
    2) LIMPEZA: Em países desenvolvidos há instalações especiais para a operação de limpeza, que é a fase posterior à fumigação. Na falta dessas instalações usa-se um pano macio, uma escova ou um aspirador de pó.
    3) ALISAMENTO: Consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar com forte percentagem de umidade (90 a 95%), durante uma hora, em uma câmara de umidificação. Em seguida, são passados a ferro, folha por folha, em máquinas elétricas. Caso existam documentos em estado de fragilidade, recomenda-se o emprego de prensa manual sob pressão moderada. Na falta de equipamento adequado, aconselha-se usar o ferro de engomar caseiro.
  • Continuação...

    4) RESTAURAÇÃO: A restauração exige um conhecimento profundo dos papéis e tintas empregados. Nos métodos mais comuns aplica-se uma película protetora em um dos lados do papel, por meio de solução vaporizadora, imersão ou dos processos de laminação e silking.
    4.1) Banho de Gelatina:
    Consiste em mergulhar o documento em banho de galatina ou cola, o que aumenta a sua resistência, não prejudica a visibilidade e a flexibilidade e proporciona a passagem dos raios ultravioletas e infravermelhos.
    4.2) Silking: Este método utiliza tecido - crepeline ou musseline de seda - de grande durabilidade, mas, devido ao uso de adesivo à base de amido, afeta suas qualidades permanentes.
    4.3) Laminação: Processo que se envolve o documento, nas duas faces, com uma folha de papel de seda e outra de acetato de celulose, colocando-o numa prensa hidráulica, sob pressão média de 7 a 8kg/cm e temperatura entre 145 a 155C. A durabilidade e as qualidades permanentes do papel são asseguradas sem perda da legibilidade e da flexibilidade, tornando-o imune à ação de fungos e pragas.
    4.4) Laminação manual: Este processo, desenvolvido na Índia, utiliza a matéria-prima básica da laminação mecanizada, embora não empregue calor nem pressão, que são substituídos pela acetona. Esta, ao entrar em contato com o acetato, transforma-o em camada semiplástica que, ao secar, adere ao documentos, juntamente com o papel de seda.
    4.5)Encapsulação: Utiliza basicamente películas de poliéster e fita adesiva de duplo revestimento. O documentos é colocado entre duas lâminas de poliéster fixadas nas margens externas por fita adesiva nas duas faces; entre o documento e a fita deve haver um espaço de 3mm, deixando solto dentro das duas lâminas. Ao terminas a operação, corta-se o excesso de poliéster e arredondam-se as extremidades para que evitem acidentes com as pessoas que manipulam os documentos e danos aos demais que ljes estiverem prosimos. A encapsulação é considerada um dos mais modernos processos de restauração de documentos.
  • São métodos de restauração de documentos:

    Banho de galeria: aumenta resistência, porém não evita ataque de insetos;

    Tecido: uso de folhas de tecido fino conserva melhor, porém não evita aaque de insetos e prejudica a legibilidade e flexibilidade;

    Silking: tecido em crepeline e mousseline de seda, de grande durabilidade, mas com o uso do adesivo, prejudica flexibilidade e legibilidade, não evita o ataque de insetos, difícil execução e alto custo;

    Mais eficazes:

    Laminação: envolvimento com papel de seda e acetato de celulose na prensa hidráulica sob pressão e tem temperatura específica, considerando o método mais próximo do ideal, não altera legibilidade e evita ataque de insetos;

    Encapulação: películas de poliéster e fita adesiva, um dos mais modernos processo de restauração.

  • Só lembrar: são tipos de restauração
    Lalá en si toma banho
    La- laminação
    la- laminação manual
    en- ancapsulação
    si- silking
    Toma - tecido
    Banho - banho de gelatina

  • Kássio, adorei o método, já está devidamente anotado!! Parabéns!
  • Silking

    Foto: Silking
  • Silking é método de restauração, e não de conservação.

  • Principais operações de conservação de documentos

    Restauração

    Exige do profissional da área conhecimento dos papéis e tintas empregados. O método objetiva aumentar a resistência do papel ao envelhecimento natural e às agressões externas do ambiente (mofo, pragas, manuseio etc.). Conjunto de procedimentos específicos para recuperação e reforço de documentos deteriorados e danificados.

    Banho de gelatina

    Esse método consiste em mergulhar o documento em gelatina ou cola, objetivando aumentar a resistência do documento, não prejudicando a visibilidade e flexibilidade, proporcionando a passagem dos raios ultravioletas e infravermelhos.

    Alisamento

    Esse método consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar e com umidade variando de 90 a 95%, por um período de uma hora, em uma câmara de umidificação; posteriormente, será passado a ferro folha por folha, em máquinas elétricas.

    Desinfestação

    É o combate aos insetos através da fumigação, que consiste em utilizar uma substância química de modo que venha a garantir a integridade do papel e da tinta sobre sua ação.

    Encapsulação

    Processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas.

    Desacidificação

    Processo pelo qual o valor do pH do papel é elevado a um mínimo de 7, com vistas à sua preservação.

    Laminação

    Processo de restauração que consiste no reforço de documentos deteriorados ou frágeis, colocando-os entre folhas de papel de baixa gramatura, fixadas por adesivo natural, semissintético ou sintético, por meio de diferentes técnicas, manuais ou mecânicas.

    Silking

    Esse método utiliza tecido – crepeline ou musseline de seda – de grande durabilidade, mas, devido ao uso de adesivo à base de amido, afeta suas qualidades permanentes. Tanto a legibilidade quanto a flexibilidade, a reprodução e o exame pelos raios ultravioletas e infravermelhos são pouco prejudicados” (PAES, 2005).

    FONTE: http://concursospublicos.uol.com.br/aprovaconcursos/demo_aprova_concursos/arquivologia_para_concursos_04.pdf

  • Dois erros constam: Primeiro que silking é método de restauração , e não de conservação como afirma a questão. Segundo que o método mais utilizado na restauração é o da laminação, por ser o que mais se aproxima do ideal.

    Foco galera !

  • 1) não é um método de combate, mas sim de restauração. 

    2) Ele utiliza tecido quando um documento foi danificado; um reforço em tecido é colocado no documento buscando restaura-lo.

  • O método mais indicado é a fumigação.

  • A técnica de combate a insetos é denominada fumigação.

    ERRADA!
     

  • Silking: uso de tecido (crepeline ou musseline de seda) com grande durabilidade. O que também propicia o ataque de insetos e fungos.

     

    Professor, Darlan Eterno.

  •  Fumigação ou desinfestação: utilização de agentes químicos para preservar os documentos livres de insetos e microorganismos.  

    Errada

  • ERRADA

     

    A QUESTÃO APRESENTA DOIS ERROS:

     

    1° O MÉTODO MAIS EFICAZ SERIA A FUMIGAÇÃO.

    2° SILKING É UMA TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO E NÃO DE CONSERVAÇÃO.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • FUMIGAÇÃO - lembra FUMIGA (formiga)

  • silking é um método de restauração e não de controle de insetos.

    Resposta: errada

  • Direto ao ponto

    Silking (DESINFESTAÇÃO, por meio da fumigação é o método...) é o método de combate a insetos mais recomendado para a conservação e a preservação de documentos.

    GABARITO: ERRADO

  • Errado.

    O método mais utilizado para o combate aos insetos é a fumigação. É só lembrar de "furmiga" rs... Bons estudos!


ID
840124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de preservação e conservação de documentos de arquivo,
julgue os itens subsecutivos.

Uma medida de conservação e de preservação documental consiste na elaboração de documentos identificados como de guarda permanente em papel de pH neutro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : CORRETO

    Vide questão  Q21670 : CESPE - 2008 - TJ-DF - Analista Judiciário - Arquivologia
    O uso do papel de pH neutro é uma das medidas mais importantes para eliminar ou diminuir as causas da deterioração sofrida pelo documento. CERTO

    Papel de pH neutro ou ligeiramente alcalino é de degradação mais difícil, logo , ao afirmar que seria uma medida de conservação e de preservação o uso de PH neutro o item está correto.
  • Gostaria que alguém me dissesse se na elaboração do documento, pode-se identificar que ele já será de guarda permanente?
  • Joedson,

    É possível, durante a fase de elaboração de um documento, saber se ele será de guarda permanente. A título de exemplo posso citar os documentos de constituição de uma empresa, os quais deverão ser permanentemente guardados (pelo menos durante o tempo em que a empresa existir). Outro exemplo é a certidão de nascimento, diplomas escolares...

  • Alianna Amaral, muito obrigado, não havia pensado nisso, valeu!

  • RESPOSTA : C


    http://phneutro.pt/Bolsas%20papel%20vs.JPG


            Bolsas de papel acid-free branco, opaco, com pH neutro, de 80grs/m2, com pH 6.6.         
            Abertas na parte superior.
            Disponíveis em vários formatos: 9x13cm, 10x15cm, 13x18cm, 18x24cm, 24x30cm,A4
            Vendidas em pacotes de 100 unidades
  • Cuidado com o Cespe minha gente... Ph neutro não é Ph 0 (zero)
  • Lembrar do PH 7. Na escala de 0 a 14, o 7 é metade. 

    um, ácido; 7 neutro; 14 alcalino.

  • O PH NAS QUESTÕES DE ARQUIVOLOGIA, EM REGRA, SEMPRE SERÁ NEUTRO.

  • Eita lêlê! Boa sorte galera! Que todos alcancem a vitória.!

  • Galera, cuidado: 

    PH neutro não é PH = 0 . O neutro na verdade é o "7", "0" é ácido e "14" é alcalino.

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam: 

    Prova: CESPE - 2014 - Polícia Federal - Agente Administrativo Disciplina: Arquivologia 

    Produzir documentos de arquivo em papel cujo pH seja neutro é uma forma de preservá-los.

    GABARITO: CERTA.

  • observação em relação ao comentário do Junior Mello:

    ph < 7 ácido (quanto mais próximo de 0, maior a acidez)

    ph=7 neutro

    ph>7 alcalino

  •  Os documentos de guarda permanente precisam ter as melhores condições possíveis, afinal, ficarão armazenados por muitos anos.O pH mais indicado é sempre o pH neutro. E lembre-se que a escala vai de 0 a 14 e o pH neutro está exatemente no meio, que é o 7. Cuidado para não cair em pegadinhas: pH neutro é igual a 7 e não igual a zero.

  • CORRETO

    Ao elaborarmos invólucros com papel procura-se sempre utilizar papel permanente e acid free

     

    PAPEL PERMANENTE = Papel que em condições normais de utilização e acondicionamento não se altera por pelo menos 100 anos.

    Tecnicamente um papel só poderá ser considerado permanente se atender as normas internacionais de procedimentos de métodos de análises, assim como especificações mínimas. Estas normas determinam que o pH do papel deve ser de 7,5 a 10; não podendo conter mais de 1% de lignina e uma reserva alcalina mínima de 2%.



    PAPEL ACID FREE =  papel livre de ácidos, com pH neutro ou ligeiramente alcalino.

     

    Associação de Arquivistas de São Paulo = ARQ­SP


ID
840127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de pessoas.

Segundo as abordagens contingenciais dos estudos organizacionais, o comportamento humano no trabalho deve ser controlado para que a vantagem competitiva da organização seja reforçada.

Alternativas
Comentários
  • As abordagens contigências ou situacionais vem junto com as abordagens sistêmicas em confronto com as teorias clássicas da hierarquiza;cão, do controle autocrático, da centralização. A teoria sistêmica enxerga a organizacão como um sistema interagindo entre suas partes formando o todo. Reconhece que a organizacao sofre influiências exteriores que afetam seus desempenho. A linha de raciocínio das abordagens contigenciais, segue o mesmo ritmo das teorias sistêmicas, que estuda as interações dos individuos com a empresa, a interecao entre eles, e também as influências externas. Logo, controlar o comportamento humano está relacionado as teorias clássicas e não às abordagens contigenciais.
  • Contingencial = depende do contexto que esta inserido.
    Se o comportamento do trabalhador for controlado, ele não ira ter atitude, apenas seguira regras, ou seja um mero executor de tarefas sem autonomia, por isso o item está ERRADO.
  • Bem, a questão falou da abordagem contigencial , mas e se fosse a abordagem clássica( taylor e fayol) ?
    Segunda essa abordagem o comportamento deve ser controlado para que exerça produtividade.

    A cultura  da abordagem classica era mecanicista, e os dois( taylor e fayol) preconizavam a mesma coisa: a eficiência. Embora as variaveis sejam diferentes - taylor tarefa e fayol estrutura- eles visavam a produtividade e acompanhamento do trabalho. um olhou para o chão da fabrica ( taylor) e outro para a estrutura ( fayol) .

    fica a dica.


    Fé no pai que o concurso sai.
  • Errada: A abordagem Contigencial não defende uma forma de trabalho
    rígida ou predeteminada por parte das organizações, tudo vai depender
    do contexto em que elas estão inseridas: ambiente, tecnologia
    empregada, mão de obra utilizada etc. 


    Abordagem Contingencial

    A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder
    ou não, dependendo das circunstâncias. Refere-se a uma proposição cuja
    verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela experiência e pela
    evidência, e não pela razão. A abordagem contingencial salienta que não
    se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo
    organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para
    organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações
    dentro de um ambiente também variado. Os estudos recentes sobre as
    organizações complexas levaram a uma nova perspectiva teórica: a estrutura
    da organização e seu funcionamento são dependentes da sua interface com
    o ambiente externo. Diferentes ambientes requerem diferentes desenhos
    organizacionais para obter eficácia, tornando-se necessário um modelo
    apropriado para cada situação. Por outro lado, diferentes tecnologias
    conduzema diferentes desenhos organizacionais, bem como as variações no
    ambienteou na própria tecnologia conduzem a variações na estrutura organizacional.

    http://www.portaladm.adm.br/Tga/tga89.htm

  • Complementando os comentários: Se o comportamento for controlado, coisa que não é extinta nas organizações, o funcionário não terá atitude nem criatividade, com isso, a competitividade ficará comprometida.

  • ERRADA

    O correto ser monitoramento que ao encontro das visao moderna de gestao de pessoas

    controle = fiscalização (ou seja, totalmente contrario à visao moderna de gestao de pessoas, que preconiza a inovação,a parceria e a competitividade)

    espero ter ajudado!!

  • O cespe vive no mundo de Alice no país das maravilhas, me diga em qual empresa, órgão ou instituição  o comportamento não é controlado?

  • As questões são baseadas na teoria e não na nossa realidade ou nossa opinião.


    Por isso essa matéria parece tãaao subjetiva! Por exemplo: como assim dinheiro não é fator de motivação??!

    Para mim é, e muito!! rs

    Porém de acordo com a teoria não, e é isso que devemos levar para a prova!!

  • O controle como forma de fiscalizar reduz a criatividade e conduz a um ambiente instável, inseguro. Por outro lado a confiança com base nas competencias do individuo dará um certa segurança e comprometimento dele na execucao de suas tarefas. Funcionários felizes sao mais produtivos.

  • Em uma visão moderna de gestão de pessosas, não existe CONTROLE e sim um ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO. 

  • É um pega! A palavra CONTROLE na questão não se refere à tradicional função administrativa de Controle, que seria uma monitoração, acompanhamento. Na questão, a palavra CONTROLE se refere ao termo literal, ou seja, ditar tudo o que o sujeito pode ou não fazer - ou seja, da maneira que a administração clássica preconizava.

     

  • A RELAÇÃO NÃO É DE CONTROLE, E SIM DE DESENVOLVIMENTO (GESTÃO POR COMPETÊNCIAS). O CONTROLE NOS REMETE A UMA ESTRUTURA CENTRALIZADA, ONDE A CONFIANÇA É POUCO APLICADA NOS NÍVEIS INFERIORES. DIFERENTEMENTE DE UMA ESTRUTURA DESCENTRALIZADA, EM QUE EXISTE UMA MAIOR POSSIBILIDADE DE DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS, AQUI O CONTROLE, A MONITORIA, A SUPERVISÃO É RARA. 

     

    LEMBREM-SE QUE, NA ERA DA INFORMAÇÃO (APÓS 1990) – MODELO ESTRATÉGICO, AS PESSOAS SÃO VISTAS COMO SERES INTELIGENTES E PROATIVOS, PARCEIROS FORNECEDORES DE CONHECIMENTO E COMPETÊNCIAS; PRECISANDO, APENAS, DE UM DESENVOLVIMENTO PARA APRIMORÁ-LAS.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Segundo as abordagens contingenciais dos estudos organizacionais, o comportamento humano no trabalho deve ser controlado para que a vantagem competitiva da organização seja reforçada.

     

    Galera não é que o comportamento humano não seja controlado , ele é sim , e em todas as teorias sempre foi.  O que a questão erra é em afirmar que foi a teoria CONTINGENCIAL que trouxe essas premissas. A teoria contingencial trouxe a ideia de que a organização para sobreviver deveria estar apta a se adaptar as constantes mudanças ambientais. Segundo as palavras de Chiavenato: "Para a abordagem contingencial, são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. É no ambiente que estão as explicações causais das características das organizações"

     

    Embora a teoria contingencial use o controle (todas usam) , não foi ela que introduziu esse conceito.  Ao meu ver , a teoria que veio focalizando esse controle humano foi a abordagem clássica - tanto com o controle funcional trazido por Taylor na Administração Científica quanto com o controle linear trazido por Fayol na Teoria Clássica.

     

    Fazendo o paralelo com as eras da GP segundo a teoria de Fischer, o controle é característico da era dos departamentos de pessoal. Já a teoria contingencial está mais para os últimos dois modelos , quais sejam: gestão estratégica de pessoas e gestão por competências.


ID
840130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de pessoas.

A gestão de pessoas, como uma atividade de gestão, é de responsabilidade de todos os gestores da organização.

Alternativas
Comentários
  • O "RH" apresenta uma melhor vizualização e administração do pessoal e para que a organização tenha um desempenho ideal é preciso que todos os seus colaboradores se empenhem, não só o "RH".

    Para esclarecer : 

    Gestão de pessoas não é com o RH! (José Luiz Bichuetti) 


    http://www.hbrbr.com.br/materia/gestao-de-pessoas-nao-e-com-o-rh
  • Pela administração de recursos humanos, a responsabilidade da gestão é de linha, ou seja dos gerentes e o RH tem função de staff, ou seja assessoria.
  • Discutir gestão estratégica de pessoas é discutir práticas de gestão de pessoas com foco no negócio e nos resultados da empresa, ou seja, é garantir um estreito alinhamento das ações e programas da área com as estratégias e objetivos globais da organização. 
    Para obter esse alinhamento a área de pessoas não pode ficar sob responsabilidade de uma única unidade administrativa da empresa, todos precisam assumir a responsabilidade de gerenciar, ou melhor, liderar pessoas.
    Compete, portanto, a todos os gestores da empresa, desde a alta administração até a baixa gerência, assumir o papel de gestão de pessoas.
    Para que isso ocorra a área de gestão de pessoas precisa descentralizar suas práticas, por meio de um processo intenso de capacitação e sensibilização dos gestores, passando a atuar muito mais como uma consultoria interna. E, para que as organizações passem a adotar uma gestão estratégica de pessoas, torna-se necessário migrar do controle para o comprometimento dos colaboradores.





    Fonte: <http://www.insular.com.br/product_info.php/cPath/22/products_id/501>
  • GESTÃO DE PESSOAS = responsabilidade de linha
    Competências: cuidar da sua equipe de pessoas, tomar decisão sobre subordinados, cuidar da tática e operações, além de executar, cumprir e alcançar metas e resultados de RH.
  • A Gestão de Pessoas possui duas facetas; atividade de linha, cabendo aos gerentes desempenhá-la, e função de staff, ou seja, apoio específico do setor de RH. Conclusão: A GP é extendida não só para um setor específico, como para todos os outros. Porém, para os demais gerentes é ATIVIDADE e para o setor de RH é FUNÇÃO.

    Fonte: Material prof. Cristiana Duran, EVP.
  • Resposta: Certo
  • CORRETA!

    A gestão de pessoas é uma visão sistêmica, holística e integrada em que os objetivos e políticas não dizem respeito a apenas o próprio departamento, mas a organização inteira. Portanto, a GP é responsabilidade de todos os gestores.

  • TODOS TEM QUE CONTRIBUIR PARA GOVERNAR OS COMPORTAMENTOS INTERNOS E POTENCIALIZAR O CAPITAL HUMANO, COM O INTUITO DE INSERIR OU MANTER UMA MÃO DE OBRA QUALIFICADA NO MERCADO, EM FUNÇÃO DAS RÁPIDAS MUDANÇAS NA SOCIEDADE.

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
840133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de pessoas.

De acordo com a administração científica, corrente que contribuiu para a consolidação da gestão de pessoas nas organizações, todo servidor tem necessidades sociais e econômicas que devem ser supridas pelas organizações de trabalho.

Alternativas
Comentários
  •  ERRADA. Essa corrente enfatiza o Homo Economicus. A remuneração era a recompensa máxima e suficiente e era proporcional à produtividade. Não eram levadas em conta as necessidades sociais.

    Fonte: Professora Andréia Ribas.
  • As principais críticas a administração científica (AC) de Taylor são:
    • Para os críticos a AC transformou o homem em uma máquina. O operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.
    • A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizar o trabalho;
    • A superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho, porém, isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;
    • A AC não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;
    • A AC propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento empírico;
    • A AC se restringe apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;
    • A AC trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.

    Fonte: http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/

  • administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico  na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.

    Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta depadronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dosadministradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor.

  • Abordagem Clássica de Henri Fayol - Ênfase na estrutura, HOMO ECONOMICUS. Olha a estrutura de cima para baixo.

    Escola Científica (Taylor ) - Ênfase no nível operacional, adm. vista como uma ciência. Olha a estrutura de baixo para cima.
  • Só complementando...
    A abordagem humanística da administração, foi a primeira a contribuir para a
    criação da gestão de pessoas nas organizações. Mas segundo Chiavenato,
    a sua completa consolidação foi com a "Era da informação".

    TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
    COM A ABORDAGEM HUMANÍSTICA, A TEORIA Administrativa passa por uma
    revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na 
    tarefa 
    (pela Administração Científica) e na estrutura orga­nizacional 
    (pela 
    Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou
    que participam nas orga­nizações. A Abordagem Humanística faz com
    que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com
    a organização formal e os princípios de Administração cedam prioridade para a
    preocupação com as pessoas e os grupos soci­ais - dos aspectos técnicos e formais
    para os aspec­tos psicológicos e sociológicos.

    Veja esse artigo sobre gestão de pessoas: http://administra-rh.blogspot.com.br/2009/11/cmo-surgiu-arh.html

  • A organização não, necessariamente, supre as necessidades sociais do indivíduo.

  • Administração Científica não liga para área social, o lance é o empregado trabalhar e a empresa lucrar!

  • A abordagem da administração clássica é oposta a abordagem humanista em múltiplos aspectos, entre os tais aquela destaca o homem econômico enquanto essa o homem social. 

  • Diogo Martins. eu li em um material que a abordagem cientifica eh que enfatiza o Homus Economicus. E vc colocou que eh a abordagem classica que da essa enfase. Inclusive a colega Angel Maria  diz que a corrente cientifica  enfatiza o Homo Economicus. Gostaria de tirar essa duvida. Alguem pode ajudar?


  • "...o ser humano era visto como "mão de obra", ou seja, fornecedor de força de trabalho que servia como apêndice da máquina."


    Prof. Carlos Xavier; Estratégia Concursos

  • Administração Científica - TAYLOR: Foco em Tarefas (estudo dos tempos e movimentos) - criou-se assim uma padronização do trabalho.
    Teoria Clássica - FAYOL: Foco nas Estruturas Organizacionais. Homo Economicus
    O contexto das duas teorias são semelhantes, porém, o foco é diferente.
    Fonte: Administração Geral Para Concursos - Rodrigo Renno - pgs. 1 a 29
    Espero ter ajudado. 


  • ERRADA! 

    A administração Científica não se preocupava com as pessoas, mas sim em encontrar um meio de padronizar a forma de trabalhar. A relevância sobre elas só predominou a partir da teoria das relações humanas. 

  • NA ABORDAGEM CLÁSSICA, O HOMEM ERA VISTO COMO "ECONÔMICO" EM RALÇÃO À MÃO DE OBRA. SOMENTE SE MOTIVAVA PELAS RECOMPENSAS MATERIAIS E FINANCEIRAS, E NÃO SOCIAIS COMO AFIRMA O ITEM.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  •  

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR ADRIEL SÁ (TECCONCURSOS)

    O item está ERRADO.

     

    Não foi a administração científica, mas sim a Abordagem Humanística da Administração que transfere a ênfase dos estudos para as pessoas, integrantes das organizações.

     

    Com a introdução das relações humanas no ambiente organizacional, novas expressões começam a ser percebidas como de importância no repertório administrativo, dentre as quais podemos destacar: motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo.

     

    Enquanto a Administração Científica possuía a base de sua teoria firmada no conceito de homus economicus, para a Teoria das Relações Humanas a motivação econômica é secundária para determinar a eficiência do trabalhador; ou seja, por essa última teoria, as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e participação nas atividades. Assim, vigora na teoria das Relações Humanas o conceito de homem social.

     

    Gabarito: ERRADO.

     

  • A administração científica não se preocupava com necessidades sociais.

     

    O conceito desenvolvido nessa escola é o de homem econômico: é aquele movido por recompensas financeiras.

     

    Existindo essas recompensas, o trabalho se desenvolverá em meio a uma organização do trabalho.

     

    by neto..

  • A administração científica não se preocupava com necessidades sociais. O conceito desenvolvido nessa escola é o de homem econômico: é aquele movido por recompensas financeiras. Existindo essas recompensas, o trabalho se desenvolverá em meio a uma organização do trabalho.

    Prof. Vinicius Ribeiro

  • Quadrix/2019 Na administração científica, os cargos eram simplificados de modo que seria possível a admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores.


ID
840136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de pessoas.

Uma das funções administrativas da gestão de pessoas é participar do processo de definição da estratégia das organizações.

Alternativas
Comentários
  • A estratégia organizacional é definida pelo nível institucional (presidente e diretores) da organização, quase sempre, através da ampla participação de todos os demais níveis e de negociação quanto aos interessados e objetivos envolvidos.
    Chiavenato, Gestão de Pessoas.
  • A questao esta errada porque usou o verbo "definir" ao inves de "apoiar". Definir e orgao de linha e nao funcao staff.
  • O problema dessa questão é o trecho " é participar do processo de definição", pois eu interpretei essa participação como APOIO.
  • QUESTÃO ERRADA!!!

    Não há verbo "definir".
    Há sim o substantivo "definição" (substantivo abstrato derivado do verbo definir).
    A questão fala:
    Uma das funções administrativas da gestão é PARTICIPAR do processo de definição da estratégia das organizações.

    PARTICIPAR não é apoiar.
     
    (par.ti.ci.par)

    v.
      1  Ter ou tomar parte de [tr.  + de, em: Ela não participará da cerimônia.  Antôn.: abster.]
      2  Associar-se pelo pensamento, pelo sentimento; COMPARTILHAR; COMPARTIR. [tr.  + de: Como não participar do sofrimento alheio?]
      3  Tomar parte em; COMPARTILHAR [tr.  + de: Nessa empresa, os funcionários participam dos lucros.]
      4  Informar ou dar ciência de; COMUNICAR; ANUNCIAR. [td.: participar um casamento] [tdi.  + a : ",,,participei minha chegada aos amigos..." (José de Alencar, Lucíola)  Antôn.: omitir, silenciar.]
      5  Ter natureza ou qualidades comuns a (alguém ou algo) [tr.  + de: O coco participa das danças tradicionais nordestinas.]
      6  Associar-se pelo pensamento ou sentimento [tr+de: Não participo desse ódio pelo diferente.]
  • "Participar do processo de definição da estratégia das organizações" não é uma função administrativa da gestão de pessoas, e sim uma função Staff da Gestão de Pessoas.
    As funções administrativas características da gestão de pessoas nas organizações públicas incluem a realização de rotinas típicas de departamento pessoal, como: admissão, aval. de desempenho, remuneração, ...

    Espero ter ajudado...
  • Recursos Humanos é do nível de planejamento TÁTICO, e não ESTRATÉGICO, onde fica o nível Institucional.
  • Descentralização da Gestão de Pessoas:

      FUNÇÃO DE STAFF RESPONSABILIDADE DE LINHA RESPONSÁVEL Área de Gestão de Pessoas Gestores da Empresa OBJETIVO Assessoria, Aconselhamento, Consultoria e Serviços Especializados Responsabilidade linear e direta pela condução de seus subordinados ATIVIDADES Cuidar das políticas de GP; Prestar assessoria interna de GP; Proporcionar serviços de GP; Dar orientação de GP; Cuidar das estratégias de GP. Cuidar da sua equipe de pessoas; Tomar decisões sobre subordinados; Executar as ações de GP; Cumprir metas de GP; Alcançar resultados de GP; Cuidar da tática e operações FUNÇÃO Estratégica Administrativa
    Dica da Professora Andréia Ribas: Se o item afirmar que políticas de gestão de pessoas é função administrativa, já pode marcar errado; pois cuidar das políticas de GP é função estratégica.

    Vide Q297732: http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/eb2e6d10-7d
  • Pra mim, "participar do processo" continua sendo "apoio"...enfim... Chuto que o erro seja a parte que diz: "uma das funções administrativas", talvez seria melhor dizer uma das "funções estratégicas", já que "funções administrativa" pode significar funções burocráticas e rotineiras de recursos humanos... e não participar do processo (ou apoiar) da formulação das estratégias.

  • função estratégica naõ administrativa-Dica da Professora Andréia Ribas: Se o item afirmar que políticas de gestão de pessoas é função administrativa, já pode marcar errado; pois cuidar das políticas de GP é função estratégica.

  • Como o Gelson comentou, a questão de definir substituiu apoiar, ou seja, o RH da empresa, na função de gerir pessoas, se adequa às estratégias e, por exemplo, contrata ou treina pessoas de acordo com aquilo que foi planejado.

  • Uma das funções administrativas da gestão de pessoas é participar do processo de definição da estratégia das organizações. ERRADO

    A área de gestão de pessoas pode participar do processo de definição da estratégia organizacional, mas não é correto dizer que é função administrativa da gestão de pessoas. 

    Segundo a professora Andréia Ribas: participar do processo de definição da estratégia das organizações é função estratégica de gestão de pessoas e não administrativa

    Fonte: Prof. Flavio Pompêo - Ponto dos Concursos e Livro: Gestão de Pessoas para concursos - Andréia Lins Ribas e Cassiano Ramalho.

    Questão confusa! 

  • A questão se torna errada, porque essa definição é usada para a função estratégica de GP. Apenas isso.

  • ERRADA!

    A GP, como órgão de staff, não define a estratégia de uma organização, porém auxilia/apoia os órgãos de linha (nesse caso, o pessoal da cúpula) a isso. 

  • Uma das funções administrativas da gestão de pessoas é participar do processo de definição da estratégia das organizações.

    Se a questão estivesse dessa forma estaria correta:Uma das funções de STAFF (ASSESSORIA/ ESTRATÉGIA) da gestão de pessoas é participar do processo de definição da estratégia das organizações.

    Pelo o que entendir com a explicação do professor Cassiano Salin, as funções administrativas da gestão de pessao estão da base, ou seja, operacionais que é de responsabilidade de linha dos gestores.

    Já a participação do processo de definição da estratégia da organização é função de STAFF da cúpula da organização.

    Penso que entendir, mas se alquém tiver uma explicação melhor pode acressentar. 

  • Não é função administrativa, mas sim função estratégica.

  • Com base na formulação das estratégias da organização é que a gestão de pessoas criará modelos para alcançar os objetivos das estratégias gerais.

  • Gabarito: errado

     

    Não é função administrativa e sim função estratégica.

  • O órgão de GP busca alinhar (e não definir) a estratégia organizacional (definida pela alta gerência) às estratégias de recursos humanos.

     

    by neto..


ID
840139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de pessoas.

A gestão de pessoas caracteriza-se por uma perspectiva integrada da gestão e uma visão holística da organização.

Alternativas
Comentários
  • Visão do todo da organização.
    Visão da organização inteira.
  • A moderna Gestão de Pessoas (GP) consiste em várias atividades integradas entre si  no sentido de obter efeitos sinergísticos e multiplicadores tanto para as organizações como para as pessoas que nela trabalham.
    A visão holística da GP é fundamental para que todos os processos possam interagir e influenciar-se reciprocamente na busca de sinergia.

    Chiavenato, Gestão de Pessoas.
  • A visão holística pode ser considerada a forma de perceber a realidade e a abordagem sistêmica.
  • Olá pessoal, segue melhor definição do termo holístico....muito interessante.

    A palavra hólos veio do grego e significa inteiro; composto. Segundo o dicionário, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, que se supõe seja própria do universo. Sintetizar é reunir elementos em um todo; compor.
    Baseado nisso vamos definir Visão Holística - Visão holística empresarial equivale a se ter uma "imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização (estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas inter-relações).
    No mundo corporativo todo empreendedor deve ter uma visão holística de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. A organização que possuir pessoas com essa visão, com certeza se destacará de suas concorrentes. É comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros achando que a solução está somente na estrutura organizacional, outros que consideram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa, etc. etc. etc.

    http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/visao-holistica-que-bicho-e-esse/27510/


  • Visão holística é visão do todo, e a gestão de pessoas tem essa características, ao invés de ser apenas analítica e enxergar partes quebradas, ela enxerga o todo e a relação entre as partes. 

    Gabarito: Certo

    Fonte: Prof. Flavio Pompêo - Ponto dos Concursos 

  • Visão holística, visão ampla, alargada, alongada, espraiada. Principalmente totalitária!!

  • Gabarito: certo

  • Errei por não saber o significado de holística..


ID
840142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito das variáveis do comportamento organizacional, julgue
os itens a seguir.

Os estudos desenvolvidos pela área de ciências políticas sobre os conflitos no trabalho contribuíram para a compreensão dos comportamentos individuais nas organizações.

Alternativas
Comentários
  • Isso não é objeto da Ciência Política, mas da Psicologia. A Ciência Política está preocupada com conflitos na sociedade como um todo, que ajudam a compreender comportamentos coletivos.
  • O Comportamento Organizacional é um campo multidisciplinar dedicado ao estudo de como os indivíduos e s grupos tendem a agir nas organizações. Abrangem conceitos de muitas disciplinas como a psicologia, a sociologia, a antropologia cultural, a engenharia industrial, a ECONOMIA, a ética, o direcionamento vocacional assim como a disciplina da administração.
    Esses são fatores internos que compreendem o comportamento humano nas organizações. Caso a questão abordasse a política interna da instituição , ou seja, normas e regulamentos, teríamos então uma questão na cultura da empresa que iria influênciar o comportamento organizacional. Porém a ciência política NÃO é objeto de estudo do comportamento organizacional.

    Fonte: Livro " Administração" - Richard L. Daft, pág. 346 / Comportamento Organizacional.
  • Para complementar os estudos segundo Idalberto Chiavenato ( Administração Geral e Pública, pg. 54):

    "A Teoria Comportamental ( ou Teoria Behaviorista) da Administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO, o abandono das posições prescritivas e normativas das teorias anteriores....Ênfase permanente nas pessoas, mas dentro de um CONTEXTO ORGANIZACIONAL MAIS AMPLO.

    Espero ter contribuído...





  • Uma das funções da Administração de Recursos Humanos é exatamente compreender os compartamentos dentro de uma organização, a fim
    de buscar melhores desempenhos e eficácia organizacional. Por meio de estudos realizados dentro da empresa, a Adm. de Pessoal ou RH, torna-se uma ferramenta diferenciada, que procura ser o mais vantajosa possível trazendo o sucesso para as organizações.
    As ciências políticas nada tem a ver com o estudo do comportamento individual nas organizações.

    Fonte: Noções de Administração de Pessoas, Flávio Assis, Vesticon Editora.
  • A questao é bastante Técnica e Versa sobre as variaveis do comportamento organizacional que sao as Dependentes e as independentes
    As VARIÁVEIS DEPENDENTES são os fatores chave que você pretende explicar ou prever e que são afetados por algum outro fator. Quais são as variáveis dependentes básicas no comportamento organizacional? Os estudiosos do assunto tradicionalmente enfatizam a produtividade, o absenteísmo, a rotatividade, a satisfação com o trabalho e, mais recentemente, a cidadania organizacional.
    As
    VARIÁVEIS INDEPENDENTES são os principais determinantes da produtividade, do absenteísmo, da rotatividade, da cidadania organizacional e da satisfação no trabalho. Uma variável independente é a suposta causa de algumas mudanças em variável dependente.
    Variável no Nível do Indivíduo - As pessoas entram para as organizações com determinadas características que vão influenciar seus comportamentos no trabalho, tais como: características biográficas, como idade, sexo e estado civil; características de personalidade; estrutura emocional; valores e atitudes; e níveis básicos de capacitação. Essas características pouco podem ser alteradas pelo esforço de gerenciamento e tem grande impacto sobre o comportamento. Existem outras quatro variáveis no nível do indivíduo que afetam o comportamento dos funcionários: percepção, tomada de decisão individual, aprendizagem e motivação.
    Variáveis no Nível do Grupo: O comportamento de um grupo é mais do que a soma das ações dos indivíduos que fazem parte dele. A complexidade de nosso modelo aumenta quando compreendemos que o comportamento das pessoas é diferente quando elas estão sozinhas
    ou em grupo. Destacam-se, por exemplo, como os padrões de comunicação, os estilos de liderança, o poder e a política e os níveis de conflito afetam o comportamento do grupo.
    Variáveis no Nível do Sistema Organizacional: O comportamento organizacional alcança seu mais alto nível de sofisticação quando somamos a estrutura formal ao nosso prévio conhecimento do comportamento dos indivíduos e dos grupos. Da mesma forma que os grupos são mais que a soma de seus membros individuais, a organização também é mais que a soma dos grupos que a compõem. O desenho da organização formal, os processos do trabalho e as funções, as políticas e práticas de recursos humanos da organização e a cultura interna, tudo isso tem impacto sobre as variáveis dependentes.
    Fundamentaçao: Como vimos, nas variaveis independentes existem alguns niveis, os individuais , grupais e o da organizaçao. Estudos de Ciencias Politicas podem sim fazer estudos sobre comportamentos nas organizaçoes, so que a questao diz que eles contribuem para a compreensao dos comportamentos individuais( Variavel no nivel individual) o que esta ERRADO, pois como vimos, esses estudos contribuem para o a Variavel no Nivel do Grupo que estao relacionados aos niveis de liderança, poder e a POLITICA DOS NIVEIS DE CONFLITO que afetam o grupo. Ou seja, o estudo sobre os conflitos ira nos auxiliar na compreensao dos niveis de um grupo(comportamentos Grupais , e nao individuais como fala a questao), pois os niveis individuais estao relacionados à aprendizagem e motivaçao.

  • não sabia que caia icp em prova de técnico.
  • Segundo a Prof. Andrea Ribas, a Ciências Políticas estudam o comportamento dos indivíduos e dos grupos dentro de um ambiente político. Alguns tópicos específicos dessa área são a estruturação de conflitos. a alocação de poder e como as pessoas manipulam o poder para o atendimento de seus próprios interesses.

    Contribuições:  conflito, políticas intra-organizacionais e poder.

    Foco: Sistema Organizacional
  • Tem um vídeo interessantíssimo da Andreia Ribas no YouTube sobre a contribuição das ciências sociais para a Gestão de Pessoas: CLIQUE AQUI!
    Vale a pena ver! Dura só 5 minutinhos!!!

    http://www.youtube.com/embed/JK7-4niggYc
  • Excelente o vídeo, Thaís!

    OBRIGADA!!!!
  • Muito bom o vídeo Thais, valeu continue contribuindo!!!!
  • ERRADO. Somente no âmbito politico!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • A Profª Andrea Ribas é um referencial em G. Pessoas. Tem muitos aulas disponíveis. 

  • QUESTÃO ERRADA. CIÊNCIAS POLITICAS ESTUDAM O COMPORTAMENTO DOS INDIVÍDUOS E DOS GRUPOS DENTRO DE UM AMBIENTE POLÍTICO .  

    AS CONTRIBUIÇÕES DAS CIÊNCIAS POLÍTICAS SÃO; CONFLITO,POLÍTICA INTRAORGANIZACIONAIS E PODER. AS CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIAS POLÍTICAS TÊM FOCO NO SISTEMA ORGANIZACIONAL, E NÃO NO COMPORTAMENTO INDIVIDUAL COMO DIZ A QUESTÃO

      COMPORTAMENTO INDIVIDUAL É DA ÁREA DA PSICOLOGIA.

    FONTE: ANDRÉIA RIBAS

  • Ciências Políticas -  É o estudo da política - dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo - ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis.

  • Psicologia: Foco no indivíduo

    Psicologia Social: Foco no Grupo

    Sociologia: Foco no grupo e no Sistema Organizacional

    Antropologia: Foco no Grupo e no Sistema Organizacional

    Ciências Políticas: Foco no Sistema Organizacional

  • Psicologia: comportamentos individuais


  • Thais Corrêa, foi a melhor contribuição que já vi aqui no QC! Parabéns, ajudou muuuuuito!

  • O CORRETO SERIA:

    Os estudos desenvolvidos pela área de ciências políticas sobre os conflitos no trabalho contribuíram para a compreensão do SISTEMA ORGANIZACIONAL.

     

    Quem estuda o quê?

     

    Comportamento individual:

    Psicologia

     

    Sistema Organizacional:

    Antropologia (Cultura, Ambiente organizacional),

    Sociologia (Cultura, Mudança Organizacional) 

    Ciências Políticas (Conflitos, Poder)

     

    Sistema Organizacional (Antropologia, Sociologia, Ciências Políticas

    > Grupos (Sociologia, Psicologia Social, Antropologia)

    > Indivíduos (Psicologia)

  • Comportamentos individuais; Psicologia 

    sistema Organizacional ; Ciencias politicas, antropologia ,sociologia .

    Grupos; Psicologia social, antropologia , sociologia.

  • ERRADO

     

     

    PSICOLOGIA= comportamentos individuais

     

    PSICOLOGIA SOCIAL= influência de um indivíduo sobre outro

     

    SOCIOLOGIA= grupos

     

    ANTROPOLOGIA= cultura

     

    CIÊNCIA POLÍTICA= conflitos, políticas e poder

     

    Ribas (2013)

     

     

  • Os estudos desenvolvidos pela área de ciências políticas sobre os conflitos no trabalho contribuíram para a compreensão dos comportamentos individuais nas organizações.

    Resposta: Errado.

     

    Comentário: a psicologia estuda a compreensão dos comportamentos individuais. As ciências políticas estuda o conflito no trabalho. Portanto, não houve uma contribuição da área das ciências políticas sobre a compreensão do comportamento nas organizações.

  • O vídeo que a THAIS AC citou é muito bom mesmo!

  • Colocando aqui em cima o link do video que a Thais A C indicou:

    http://www.youtube.com/embed/JK7-4niggYc

  • O app do QC ainda é muito limitado. Não tem como acessar links, editar ou formatar comentários, acessar o desempenho e outros recursos. Fora isso, os vídeos demoram muito para carregar. Lamentável que uma plataforma tão boa não tenha melhorado esses pequenos detalhes.
  • GABARITO: ERRADO

    Das disciplinas que contribuíram para o estudo do comportamento organizacional, temos a ciência política, que estuda o comportamento dos indivíduos e de grupos no ambiente político.

    Abraços.

  • Rebeca Oliveira!

    obrigada, por compartilhar muito bom o vídeo e ótima explicação. 

    Bons estudos! 

    Rumo á posse!

  • O estudo das Ciências Políticas tem foco no sistema organizacional.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Comportamentos individuais: Psicologia 

    sistema Organizacional : Ciencias politicas, antropologia ,sociologia .

    Grupos: Psicologia social, antropologia , sociologia.

  • CIÊNCIA POLÍTICA

    • As contribuições das Ciências Políticas são: conflito, políticasintra-organizacionais e poder. As contribuições das ciências políticas têm o foco no SISTEMA ORGANIZACIONAL.

    gab: errado!

    Andreia Ribas


ID
840145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito das variáveis do comportamento organizacional, julgue
os itens a seguir.

As contribuições da psicologia social para a área de comportamento organizacional incluem os estudos sobre motivação.

Alternativas
Comentários
  • As contribuições da psicologia organizacional para a área de comportamento organizacional incluem os estudos sobre motivação

  • Obrigada pela informação.
  • Psicologia Social: Aborda as relações entre os membros de um grupo social, portanto se encontra na fronteira entre a psicologia e a sociologia. Ela busca compreender como o homem se comporta nas suas interações sociais. O que a Psicologia Social faz é revelar os graus de conexão existentes entre o ser e a sociedade à qual ele pertence, desconstruindo a imagem de um indivíduo oposto ao grupo social. Um postulado básico dessa disciplina é que as pessoas, por mais diversificadas que sejam, apresentam socialmente um comportamento distinto do que expressariam se estivessem isoladas, pois imersas na massa elas se encontram imbuídas de uma mente coletiva. A Psicologia Social também estuda o condicionamento – processo pelo qual uma resposta é provocada por um estímulo, um objeto ou um contexto, distinta da réplica original – que os mecanismos mentais conferem à esfera social humana, enquanto por sua vez a vivência em sociedade igualmente interfere nos padrões de pensamento do homem. Esse ramo da psicologia pesquisa, assim, as relações sociais, a dependência recíproca entre as pessoas e o encontro social.

    Fonte: www.infoescola.com/psicologia/psicologia-social/

    Psicologia Organizacional: A Psicologia Organizacional, inicialmente denominada Psicologia Industrial, estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações, mais especificamente, atua sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos. O psicólogo organizacional ocupa-se em estudar e atuar como facilitador das relações entre as pessoas e a organização, contribuindo para o desenvolvimento de ambas.

    Fonte: http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=465

  • Pessoal,

    Eu não tenho referência de livros, mas a professora do Eu vou passar diz o seguinte na aula dela:

    - A Teoria comportamental tem base nas ciências do comportamento;
    - A Teoria das Relações Humanas tem base na psicologia.

    Creio que o erro reside no fato da questão tratar da Teoria Comportamental.

    Lembrando que a Teoria Comportamental é mais recente do que a Teoria das Relações Humanas.
  • Acho que a PSICOLOGIA SOCIAL traz sim contribuições para a área de comportamento organizacional, mas não quanto a ESTUDOS SOBRE MOTIVAÇÃO:

    "'Psicologia social
    A psicologia social é uma área dentro da psicologia que combina conceitos desta ciência e da sociologia. Seu foco é a in?uência de um indivíduo sobre o outro. Um dos temas mais investigados pela psicologia social é a mudança – como implementá-la e como reduzir as barreiras de sua aceitação. "

    FONTE: http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_3mod/compor_organizcional/pdf/co_aula01.pdf

     
  • A motivação é abordada sobretudo por MASLOW, e este autor trata da Psicologia INTERPESSOAL, e não da psicologia social.
  • Ridículo, a CESPE com suas "palavrinhas trocadas" pra deixar uma assertiva falsa...

    Eu não acho que esse seja um método LEAL de avaliação!

    Se o cara estudou Gestão de Pessoas e no meio disso tem a psicologia, que se dane qual tipo de psicologia é essa...

    O foco de quem realmente estudou estava na assertiva em si, que é verdadeira...

    Agora, querer que o candidato saiba diferenciar a psicologia social da psicologia organizacional, aí não querem um servidor público de nível médio... Querem um psicólogo!!!
  • A psicologia social é ciencia que vai contribuir para comprender os grupos, enquanto os estudos sobre a motivação fica sendo objeto de estudo dentro da psicologia, pois o foco da analise é no indivíduo.
  • gente, assistam esse vídeo da professora Andrea Ribas!
    é rapidinho e só sobre esse assunto!
    esclarece super! :D
    http://www.youtube.com/watch?v=JK7-4niggYc

  • A Motivação é estudada pela Psicologia Organizacional.
    A Psicologia Social é a combinação de conceitos de Sociologia e Psicologia, com ênfase na influencia de um invidíuo sobre o outro. Um dos temas mais investigados por essa área de conhecimento é a mudança - sua implementação e redução de barreiras de sua aceitação.

    Contribuições:  mudança organizacional, mudança de atitude, comunicação, processos grupais e tomadas de decisões em grupo

    Foco: Grupo
  • Eita Cespe "maledito", essa deve ter derrubado muita gente boa!!!!
  • QUESTÃO: "As contribuições da psicologia social para a área de comportamento organizacional incluem os estudos sobre motivação." ERRADO!
        A pscicologia social (sociologia)contribuiu tanto pra compreensão do grupo como para compreensão do sistema organizacional. Logo, os estudos relativos a dinâmica de grupo, trabalho em equipe, comunicação, conflitos, poder são maneiras de como se compreender como se dá a formação de grupos. Já quanto ao sistema organizacional, refere-se a: Teoria da organização formal, Cultura e mudança organizacional.
        O estudo da pscicologia 
    (pscicologia individual), buscando o indivíduo, foi quem abordou o estudo da motivação, e não a pscicologia social. A pscicologia individual busca a compreensão do indivíduo, então, aborda estudo como: aprendizagem humana, personalidade, comportamento organizacional, liderança (capacidade de conduzir, influenciar, inspirar pessoas em direção dos objetivos estratégicos - ser um líder capaz de motivar pessoas), qualidade de vida, satisfação, seleção.
        Com esse entendimento, validamos o gabarito da questão. Repasso o link que a colega disponibilizou, o qual foi de muita valia para compreensão dessa questão! 

    http://www.youtube.com/embed/JK7-4niggYc
  • É simples. O estudo sobre motivação se dá através do meio individual(do indivíduo) e nao da psicologia social(da sociedade/meio em que se vive).
  • A psicologia social  analisa os grupos e as contribuições destes com relação a ATITUDE, COMUNICAÇÃO, PROVCESSOS GRUPAIS, TOMADA DE DECISÃO. Já a MOTIVAÇÃO, é voltada para a análise do indivíduo, ao qual está relacionado a Psicologia que tem como foco as contribuições: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL, LIDERANÇA, QUALIDADE DE VIDA, SATISFAÇÃO, SELEÇÃO, MOTIVAÇÃO etc.  

  • E eu achando que essa questão era mamão com açúcar... kkkk

    PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL NÃO SOCIAL


  • Larrisa Santos , a questao esta errada pq a psicologia social tem foco no grupo , tais como : tomadas de decisoes em grupo , mudança comportamental e de atitude , comunicaçao e processos grupais , ou seja nao inclui a motivaçao( que eh objeto de estudo da Psicologia organizacional ). Fonte : Gestao de Pessoas para concursos , prof andreia ribas , pag .226.

  • ERRADO. UM DOS TEMAS  MAIS INVESTIGADOS  PELA PSICOLOGIA SOCIAL É A MUDANÇA COMPORTAMENTAL

    AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL TEM FOCO NO GRUPO.

  • Questão ERRADA.

    O estudo do comportamento organizacional é uma ciência aplicada que se apoia na contribuição de diversas outras disciplinas comportamentais. As áreas predominantes são a Psicologia, a Sociologia, a Psicologia Social, a Antropologia e a Ciência Política.

    A Psicologia Social é uma área dentro da Psicologia que combina conceitos desta ciência e da sociologia. A ênfase é a influência de um indivíduo sobre o outro. Um dos temas mais investigados pela Psicologia Social é a mudança - como implementá-la e como reduzir as barreiras de sua aceitação.

    As contribuições da Psicologia Social são: mudança comportamental, mudança de atitude, comunicação, processos grupais e tomadas de decisões em grupo. As contribuições da Psicologia Social têm foco no grupo.

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos. Andréia Ribas e Cassiano Salim. Páginas: 225-226.

    Bons estudos!!!

  • falta de atenção da desgraça :@

  • Psicologia------ indivíduo (motivação)

    Psicologia social----grupos

    Sociologia-----organizações


  • As contribuições da psicologia social são: mudanças comportamental , mudança de atitude, comunicação , processos grupais e tomadas de decisões.


    • A psicologia tem sua contribuição no estudo do comportamento no âmbito individual, e sua área de análise está relacionada à aprendizagem e à personalidade do indivíduo;

    • Com relação à Sociologia, ela estudará as relações dos indivíduos entre si, no desempenho de seus papéis organizacionais;

    • A psicologia social, que relaciona conceitos da psicologia com a sociologia, foca a influência de um indivíduo sobre o outro; a questão da mudança e de como implementá-la (na redução de resistências) numa organização é uma das áreas principais sob a perspectiva da psicologia social;

    • A antropologia abordará as sociedades, na compreensão das ações humanas; salientam na análise da cultura e do ambiente organizacional, além da diferença entre a cultura de países.

    • As ciências políticas estudarão o comportamento dos indivíduos e de grupos no ambiente político.Áreas específicas sobre os estudos dos conflitos, da relação de poder na organização, em que há os constantes jogos de interesses próprios entre os indivíduos, caracterizam as ciências políticas.

    • fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAqEIAD/administrar-comportamento-humano-contextos-organizacionais

  • Outra questão da mesma prova e na mesma linha...

     Q280045  Imprimir    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo

    Disciplina: Gestão de Pessoas | Assuntos: Comportamento Organizacional

    Os estudos desenvolvidos pela área de ciências políticas sobre os conflitos no trabalho contribuíram para a compreensão dos comportamentos individuais nas organizações.

    •  Errado


  • Contribuições das Ciências Sociais para Área de Gestão de Pessoas:

    Psicologia:

    Aprendizagem, personalidade, comportamento organizacional, liderança, qualidade de vida, satisfação, seleção. Foco no INDIVÍDUO.

    Sociologia:

    Dinâmica de grupo, trabalho em equipe, comunicação, conflitos' poder. Foco no GRUPO.


    Teoria da organização formal, cultura e mudança organizacional. Foco no SISTEMA ORGANIZACIONAL.


    Pisicologia Social:

    Atitudes, comunicações, processos grupais, tomada de decisão. Foco no GRUPO.


    Antropologia:

    Valores compartilhados, análise multicultural. Foco no GRUPO.

    Cultura e ambiente organizacional. Foco no SISTEMA ORGANIZACIONAL.


    Ciências Políticas:

    Politicas intra-organizações, conflitos, poder. Foco no SITEMA ORGANIZACIONAL.


     Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos

     Andréia Ribas/ Cassiano Salim.

  • Psicologia => Indivíduo

    Psicologia social => Grupo

  • essa não sabia ,sempre aprendendo.

  • http://www.youtube.com/watch?v=JK7-4niggYc

  • ERRADA . PISCOLOGIA SOCIAL FOCA NO GRUPO.

    Psicologia:  Foco no indivíduo ( MOTIVAÇÃO)

    Psicologia Social:  Foco no Grupo

    Sociologia :  Foco no grupo e no Sistema Organizacional

    Antropologia:  Foco no Grupo e no Sistema Organizacional

    Ciências Políticas:   Foco no Sistema Organizacional

     

  • ORGANIZACIONAL = CiêNCIAS POLITICAS, SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA,PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL.

    GRUPOS =SOCIAIS;  Psicologia social, SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA

    PSICOLOGIA= INDIVIDUAL. 

    ORGANIZACIONAL NUNCA PSICOLOGIA SOCIAL E NEM PSICOLOGIA  INDIVIDUAL.

    PSICOLOGIA SOCIAL = GRUPOS

    PSICOLOGIA = INDIVIDUAL.

    PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL; ORGANIZACIONAL.

     

  • As contribuições da psicologia organizacional para a área de comportamento organizacional incluem os estudos sobre motivação.

  • Sempre pensar na psicologia social como estudo dos GRUPOS. A motivação é individual 

  • ERRADO. Gente vamos ser obejtivos, apresentar o gabarito e após a explicação ou exemplo ou comentário....

    Psicologia Social = Grupos

    Psicologia = Individuos 

    Psicologia Organizacional = Comportamento Organizacional

  • Psicologia social: É voltado ao estudo de GRUPOS;

    Psicologia: É voltado ao estudo de indivíduos.

  • Questãozinha tranquila e sem choradeira..

     

    O estudo do comportamento organizacional é uma ciência aplicada que se apoia na contribuição de diversas outras disciplinas
    comportamentais.

     

    As áreas predominantes são a psicologia, a sociologia, a psicologia social, a antropologia e a ciência política.


    Nesse caso,  é a psicologia, e não a psicologia social, que possui contribuições sobre estudos de motivação para a área de comportamento organizacional.

  • Neto

     

    Poupe os outros desses comentários sem serventia nenhuma, tipo: "questaozinha tranquila"

    até parece q tu nasceu sabendo a CF de cor.

  • PSICOLOGIA SOCIAL: GRUPOS

  • Psicologia Social = FOCA NOS Grupos

    Psicologia = FOCA NOS Individuos 

    Psicologia Organizacional = FOCA NO Comportamento Organizacional

  • As contribuições da psicologia social são: mudança comportamental, mudança de atitude, comunicação, processos grupais e tomadas de decisões em grupo. As contribuições da psicologia social têm o foco no GRUPO.

    Não incluem estudos sobre motivação...

    Gab: errado!


ID
840148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das variáveis do comportamento organizacional, julgue
os itens a seguir.

O objetivo principal das teorias de conteúdo é analisar a motivação com base no estudo dos motivadores do comportamento organizacional.

Alternativas
Comentários
  • As Teorias de Motivação estão classificadas segundo dois grandes grupos: as Teorias de Conteúdo e as Teorias de Processo.

    As primeiras incidem na questão: o que motiva as pessoas ao passo que as Teorias de Processo respondem à questão - como se desenrola o comportamento motivado.

  • TEORIAS DE CONTEÚDO
    Teoria da Hierarquia das Necessidades - Maslow
    Teoria ERC – Alderfer
    Teoria dos Dois Fatores - Herzberg
    Teoria Da Realização ou Teoria das Necessidades Adquiridas – McClelland TEORIAS DE PROCESSO
    Teoria da Expectação – Vroom
    Teoria da Equidade – Stacy Adams
    Teoria do Reforço – Skinner
  • Pessoal, vcs saberiam informar quem foi o criador dessa divisão. Grata
  • Teoria do conteúdo
    Estáticas e descritivas,determinam o que motiva,as razões,os motivos e os desejos relacionados á motivação.
    -hierarquia de Maslow
    -bifatorial de Herzberg
    -teoria X e Y de McGregor
    -teoria ERC-Cleyton Aldefer
    -teoria de motivação pelo êxito ou medo.
  • As teorias de conteúdo partem do princípio de que os motivos do comportamento humano residem no próprio indivíduo. A motivação para agir e se comportar é originada das forças existentes no indivíduo. Assim, cada pessoa reage de forma diferente a estímulos recebidos.
    Assim, traçam um estudo acerca dos elementos motivadores do comportamento organizacional. Resultando no gabarito CERTO da questão.
  • Teoria de conteúdo: Tratam de O QUE motiva o ser humano.
  • Estas teorias  podem ser ditas teorias da motivação de conteúdo estático. Estas teorias “tratam do conteúdo do que efetivamente motiva as pessoas. Estes modelos também são chamados de estáticos, porque observam apenas um (ou poucos) ponto(s) no tempo, e assim são orientados para o passado ou para o presente”

     As teorias da expectativa, da determinação de metas e da equidade, por sua vez, são consideradas teorias do processo motivacional.

    PROFESSOR: FLÁVIO SPOSTO

  •  Teorias de Conteúdo: buscam explicar quais fatores motivam as pessoas.

     Teorias de Processo: buscam explicar como funciona a motivação.

  • GAB CERTO
    Teorias de conteúdo = O que motiva (são as teorias que descrevem) (Maslow, Alderfer, McGregor, Mcelland, Herzberg)
    Teorias de processos = COMO a motivação ocorre (EXPLICA) ( Vroom, Lawler, Bandura, Adams Lock)
    Profª Andréa Ribas 

  • COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL estuda: teorias de conteudo e de contexto(processo)

  • Só corrigindo o colega...

    TEORIA DA EXPECTAÇÃO é de Lawler III, e fala que o $ motiva
    TEORIA DA EXPECTÂNCIA é de Vroom e é o esquema: Expectativa x Instrumentalidade = Valência

  • Teorias da motivação se dividem em: T. processo ( como funciona a motivaçãomodelo de comportamento, teoria da expectativa, behaviorismo, equidade) , T. do conteúdo ( quais fatores motivam as pessoas t. clássicas, necessidades, dois fatores e frustação)

  • Motivação não é algo individual?

    Marquei errado pela parte: "estudo dos motivadores do comportamento organizacional." Achei que o certo seria "motivadores do comportamento individual".

  • Teorias de conteúdo:  se preocupam com necessidades que nos impulsionam. O QUE NOS MOTIVA?

    Teorias de processos: se concentram no comportamento (como acontece essa motivação) COMO NOS MOTIVA?

  • Teoria de conteúdo: o que motiva? 

    Teoria de processo: como motiva? 

  • CERTO. Gente vamos colocar o gabarito antes de explicações e adjacentes

    Teorias de conteúdo =  O que motiva (são as teorias que descrevem) 
    Teorias de processos =  Como a motivação ocorre (explica) 

  • As teorias de conteúdo partem do princípio de que os motivos do comportamento humano residem no próprio indivíduo.

     

    São Teorias de conteúdo:

    -Hierarquia das necessidades de Maslow,

    -Teoria dos dois fatores de Herzberg,

    -Teoria ERC de Alderfer e a Teoria de McClelland.

  • MATÉRIA ESCROTA !!!!!

  • Quando penso que to começando a entender esse conteúdo... kkkkkkkkkkkkk

  • As teorias de conteúdo são baseadas em modelos de motivação que englobam a questão: O que é que motiva o comportamento? As respostas são obtidas assumindo que os empregados são motivados pelo desejo de satisfazer necessidades pessoais. Estas teorias focalizam principalmente as necessidades do indivíduo – deficiências fisiológicas ou psicológicas que nos sentimos compelidos a reduzir ou eliminar tais a necessidade de comer para satisfazer a fome.

    ▪ As Teorias de Conteúdo ou baseadas em necessidades sugerem que a chave para a motivação no trabalho é um ambiente que reaja de forma positiva às necessidades dos trabalhadores.

    ▪ As teorias motivacionais de conteúdo englobam especificamente variáveis individuais ou situacionais que se supõem responsáveis pela conduta. A crítica geral a estas teorias é de que não explicam nem o processo, nem as condições sob as quais estas variáveis (individuais ou situacionais) operam; finalmente, estas teorias também não indicam sob que condições aquelas variáveis não se apresentam ou simplesmente não funcionam.

    ►Teorias de conteúdo

    1. Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow.

    2. Teoria ERC de Alderfer

    3. Teoria dos dois fatores de Herzberg.

    4. Teoria X e Y de McGregor.

    5. Teoria das Necessidades adquiridas de McClelland

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes Online 

  • O item está CERTO.

     

    Basicamente, há duas grandes classificações das teorias motivacionais: as teorias de conteúdo e as teorias de processo. Alguns autores ainda consideram uma terceira classificação: as teorias ambientais.

     

    Teorias de conteúdo: concentram-se nas necessidades internas que motivam o comportamento. Estes modelos também são chamados de estáticos, porque observam apenas pontos no tempo, e assim são orientados para o passado ou para o presente. Embora essas teorias não possam prever necessariamente a motivação ou o comportamento, elas podem oferecer uma compreensão básica sobreo que motiva os indivíduos.

    Teorias de processo: objetivam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termina a motivação. Elas operam com variáveis do processo e explicam a participação de cada uma e a natureza da interação, bem como procuram analisar, na sua sequência, o processo motivacional e os fatores que dirigem o comportamento. As teorias de processo foram desenvolvidas para explicar plenamente o processo de motivação em termos dos fatores que dirigem o comportamento.

    Teorias baseadas no ambiente: enfocam genericamente a sustentação ou manutenção do comportamento ao longo do tempo. Tratam a motivação como uma variável predominantemente independente, ou seja, considerando que uma necessidade ou meta especifica é a causa de um desejo particular, o qual resulta em certos tipos de comportamento.

     

    Gabarito: CERTO.

  • GAB CERTO

    Teorias de conteúdo = O que motiva (são as teorias que descrevem) (Maslow, Alderfer, McGregor, Mcelland, Herzberg)

    Teorias de processos = COMO a motivação ocorre (EXPLICA) ( Vroom, Lawler, Bandura, Adams Lock)

    Profª Andréa Ribas 

  • motivação

  • Como nós dissemos, as teorias do conteúdo relatam que fatores ou necessidades são motivadores aos indivíduos nas organizações. Então, item correto.

    Gabarito: C

  • GABARITO: CERTO

    Podemos classificar as teorias de 2 (duas) formas:

    1 – Teorias de conteúdo:

    As teorias que são classificadas como de conteúdo são aquelas que explicam o que motiva o indivíduo, ou seja, expõem as necessidades que o levam a agir em busca de seu objetivo. São elas:

    • Teoria da hierarquia das necessidades de Maslow;

    • Teoria bifatorial ou dos dois fatores de Herzberg;

    • Teoria ERC de Alderfer;

    • Teoria das necessidades adquiridas de McClelland;

    • Teorias X e Y de Douglas McGregor;

    2 – Teorias de processo:

    As teorias do processo explicam quais os fatores cognitivos, de percepção da realidade, que motivam o indivíduo a mudá-la. Ou seja, seu enfoque está em como o processo de motivação se dá, como o indivíduo percebe e tenta mudar a situação em que se encontra. São elas:

    • Teoria da equidade de Adams;

    • Teoria da definição de objetivos de Locke;

    • Teoria da expectância de Vroom;

    • Teoria do campo de Lewin

    DIREÇÃO CONCURSOS.

  • O enunciado está perfeito. De fato, as teorias de conteúdo buscam compreender “O que” motiva, ou seja, os motivadores do comportamento organizacional

    Gabarito: CORRETO

  • Gab.: CERTO

    • Teorias de Conteúdo: Essas Teorias buscam explicar “o que” motiva o indivíduo.
    • Teorias de Processo: Essas Teorias buscam explicar “como” o processo de motivação ocorre.

ID
840151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito das variáveis do comportamento organizacional, julgue
os itens a seguir.

A heterogeneidade das organizações decorrente da inclusão de diferentes grupos sociais é um desafio para os estudos acerca do comportamento organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Correto, pois é mais complexo analisar vários tipos de perfis de grupos sociais, do que apenas um, por exemplo.
  • DESAFIO NA GESTÃO DE PESSOAS 

    Choque de gerações
    - As gerações se diferenciam em características, porém as competências podem e devem ser trabalhadas. Elas se ajustam ao que ocorre no meio ambiente. Os baby boomers, por exemplo, estão acostumados a hierarquias mais verticalizadas. A Geração Y não tende a fidelização. Para conter sua impulsividade é preciso identificar o que querem os jovens e ofertar algo adequado.
    Nesse caso, nem sempre a remuneração tem maior peso, mas sim, a liberdade, a autonomia, a criação, o respeito e o reconhecimento. O conflito de gerações reflete-se nos resultados das organizações. O embate ocorre quando não há qualquer planejamento por parte destas. Cada geração futura virá com características próprias diferenciadas e um jeito distinto de olhar o mundo.
  • Essa prova de tecnico da ANAC estava muito mais dificil do que a de Analista.  Estou tendo muita dificuldade nessas de Gestao de Pessoas.
  • "A globalização também traz à tona outro desafio: a diversidade da força de trabalho, discriminação. As organizações estão se tornando mais heterogêneas em termos de raça, etnia e sexo de seus participantes. O termo aplica-se a qualquer pessoa que fuja da norma convencional: pessoas com necessidades especiais, representantes da terceira idade e homoafetivos. A diversidade da força de trabalho traz implicações importantes para as práticas administrativas e para compreensão do comportamento organizacional. Os executivos precisam modificar sua filosofia de tratar todo mundo do mesmo modo, reconhecendo as diferenças e respondendo a elas de maneira a assegurar a retenção dos funcionários e uma maior produtividade, sem que cometa nenhuma discriminação".

    Gestão de Pessoas para concursos - Andréia Ribas e Cassiano Salim, pág. 232.

  • Significado de heterogêneo = Que é composto por elementos diferentes, irregulares, desiguais, distintos.

     

    FONTE: http://www.dicionarioinformal.com.br/heterog%C3%AAneo/

  • Gabarito: certo.

    A diversidade da força de trabalho (pessoas) traz implicações importantes para os estudos acerca do comportamento organizacional.

  • ASSUNTO MUITO RECORRÍVEL EM PROVAS, A GLOBALIZAÇÃO TRAZ À TONA O DESAFIO DA DIVERSIDADE DA FORÇA DE TRABALHO. AS ORGANIZAÇÕES ESTÃO SE TORNANDO MAIS HETEROGÊNEAS EM TERMOS DE RAÇA, ETNIA E SEXO DE SEUS PARTICIPANTES. O TERMO APLICA-SE A QUALQUER PESSOA QUE FUJA DA NORMA ''CONVENCIONAL'': PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS, REPRESENTANTES DA TERCEIRA IDADE, HOMOAFETIVOS. A DIVERSIDADE DA FORÇA DE TRABALHO TRAZ IMPLICAÇÕES IMPORTANTES PARA AS PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E PARA COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. OS EXECUTIVOS PRECISAM MODIFICAR SUA FILOSOFIA DE TRATAR TODO MUNDO DO MESMO MODO, RECONHECENDO AS DIFERENÇAS E RESPONDENDO A ELAS DE MANEIRA A ASSEGURAR A RETENÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS E UMA MAIOR PRODUTIVIDADE, SEM QUE SE COMETA NENHUMA DISCRIMINAÇÃO.

     

    UMA QUESTÃO PARA MELHOR COMPREENDER:

     

    CESPE: "A gestão da diversidade cultural, um dos desafios da gestão de pessoas, consiste na valorização da diversidade no trabalho, fomentando o respeito mútuo, promovendo as diversas culturas e tratando com seriedade os colaboradores." (CERTO)

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • A heterogeneidade das organizações decorrente da inclusão de diferentes grupos sociais é um desafio para os estudos acerca do comportamento organizacional

     

    fala, fala não diz NADA. logo não tem erro, logo Certa está, por não estar errada. Resposta que fala fala e não diz nada 


ID
840154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que concerne ao gerenciamento de conflitos e à gestão da
mudança, julgue os itens que se seguem.

O objetivo da mudança organizacional estratégica é alterar o posicionamento da organização em face do ambiente.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta. A mudança organizacional, como o próprio nome sugere, é uma forma de modificar o que está sendo feito em uma organização com o intuito de alcançar os objetivos da organização com mais eficiência ou eficácia. Essas mudanças também causam impactos internos que devem ser gerenciados. Nadler, em 1995, disse que a mudança organizacional é a "resposta da organização às transformações que vigoram no ambiente, com o intuito de manter a congruência entre os componentes organizacionais (trabalho, pessoas, arranjos/estrutura e cultura)". Para Bruno-Faria, mudança organizacional é "qualquer alteração, planejada ou não, ocorrida na organização, decorrente de fatores internos e/ou externos à organização que traz algum impacto nos resultados e/ou nas relações entre as pessoas no trabalho".
  • Questão CORRETA. As organizações devem mudar para se manterem atualizadas com as variações ocorridas no ambiente ao seu redor.  A vantagem das mudanças é a organização poder usar as melhores práticas para maximizar sua eficiência e produtividade, além de alcançar ou ultrapassar suas metas organizacionais.  A paralisação ou o congelamento da organização provoca o acúmulo de mudanças necessárias, o que ocasionará uma crise.  O gerenciamento contínuo das mudanças minimiza os riscos, além de permitir que a organização colha benefícios. Desta forma, a alteração do posicionamento da organização no seu ambiente, é condição indispensável para a sua sobrevivência em ambientes dinâmicos e competitivos, como o são a maioria dos ambientes de atuação das organizações atuais.
  • Essa é uma das faces que a mudança organizacional possui. Como descreve Idalberto Chiavenato:


    O repertório de mudanças na organização pode envolver:


    1. Mudança no propósito da organização: mudar o propósito da organização significa mudar a sua missão e sua visão. Isso requer também alterar objetivos organizacionais e as metas individuais a serem alcançadas;


    2. Mudança nos produtos/serviços: mudar, desenvolver ou criar produtos e serviços oferecidos pela organização ao mercado;


    3. Mudança nas tecnologias utilizadas: mudar a tecnologia envolve modificações nos equipamentos utilizações e na maneira pela qual as pessoas trabalham. (...);


    4. Mudança na estratégia organizacional: a estratégia organizacional define os rumos da organização em relação ao ambiente externo e ao futuro. Mudanças estratégicas envolvem necessariamente mudanças na estrutura, na cultura e nos objetivos organizacionais;


    5. Mudança na estrutura organizacional: mudar a estrutura significa fazer alterações de autoridade, mecanismos de coordenação, replanejamento do trabalho ou modificar qualquer outra variável estrutural. Mudar o desempenho organizacional significa mudar posições, relacionamentos e conteúdo do trabalho;


    6. Mudança na cultura organizacional: mudanças culturais envolvem mudanças comportamentais das pessoas, seja em relação à organização, aos parceiros internos e sobretudo aos parceiros externos;


    7. Mudança nas tarefas ou processos internos: envolvem primariamente o conteúdo do trabalho e as maneiras de executá-lo;


    8. Mudança nas pessoas: mudar as pessoas se refere à modificação de atitudes, habilidades, expectativas, percepções e comportamentos dos parceiros da organização.


ID
840157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que concerne ao gerenciamento de conflitos e à gestão da
mudança, julgue os itens que se seguem.

As consequências dos conflitos no trabalho incluem as posturas agressivas e os fracos desempenhos.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva errada. Comportamentos agressivos e fracos desempenhos somente surgem nas organizações quando os conflitos são mal gerenciados, pois a regra é trazer uma produtividade diferenciada e positiva. 

    Segue um excerto interessante:


    Conflito: O Bem Necessário

    Para a administração moderna, os conflitos são na maioria das vezes uma oportunidade de melhoria, cabendo aos conflitantes, negociar com maturidade um consenso onde ambos se comprometem com o acordado.
    Nos conflitos não se deve enxergar competição mas sim, um debate, muito suave, de posições e opiniões, ou seja, para os conflitantes tem que existir um ponto negociado entre as partes que tenha apenas um vencedor: A Empresa.
    A liderança tem papel importante de promover e exigir a colaboração, assim como na ocorrência de conflitos, promover e exigir soluções de consenso negociadas.
    Um líder deve treinar, orientar e apontar caminhos que visam promover e exigir tanto a colaboração quanto o consenso os quais levam a cooperação. Todos os esforços devem ser afunilados para a produtividade da organização e não para competições e conflitos internos.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABV-AAI/administracao-conflitos
  • Fiz essa prova da ANAC, nas outras materias sai bem, porém, gestão de pessoas..... #$% questões muito subjetivas.
    As consequências dos conflitos no trabalho incluem as posturas agressivas e os fracos desempenhos. 
    quando a questão fala inclueeem, quer dizer que além de outras coisas, ocorre a agressividade  e o fraco desempenho. ou seja, da uma ideia de adição .A questão citou um exemplo de conflito negativo, que de fato ocorre no ambiente de trabalho. Umas das consequências dos conflitos é a agressividade e o fraco desempenho.
    obs: Essa frase não é restritiva, ( nós sabemos que temos  tb conflitos positivos)
     é o gabarito preliminar.... vamos esperar o oficial.
     

  • Na minha opinião a questão está CORRETA e que esta trata das Conseqüências disfuncionais. 4-SUGESTÃO DE RECURSO => Referencial teórico=>
    Segundo Robbins, Comportamento Organizacional – página 327 – Capítulo 14 – Conflitos e Negociação - os conflitos apresentam as seguintes conseqüências: FUNCIONAIS ou DISFUNCIONAIS. Os conflitos funcionais são formas construtivas de conflito que resultam em melhoria do desempenho. Já os conflitos disfuncionais são formas destrutivas que atrapalham o desempenho do grupo. Posturas agressivas, característica dos conflitos de relacionamento geram atrito e hostilidades interpessoais que segundo Robbins são quase sempre disfuncionais. O autor refere que os conflitos disfuncionais atrapalham o desempenho do grupo, assim, fracos desempenhos também estão incluídos nas conseqüências disfuncionais do conflito.
    A afirmativa refere que as conseqüências INCLUEM, o que faz pensar que existem outras além das mencionadas – posturas agressivas e os fracos desempenhos.
    Referencial Bibliográfico: ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. SP: Prentice Hall, 2005.
    Do pedido: Conforme exposição de motivos solicito a alteração do gabarito da questão para CERTA.
    Fonte:
    http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?p=7746367&sid=7ed3c9409694600d47fd1df7b907c4bc
  • Conseqüências funcionais
    •  Melhoram o desempenho do grupo.
    •  Aumentam a qualidade das decisões.
    •  Estimulam a criatividade e a inovação.
    •  Encorajam o interesse e a curiosidade.
    •  Oferecem um canal para arejar os problemas e liberar as tensões.
    •  Fomentam um ambiente de auto-avaliação e de mudança.
    Conseqüências disfuncionais
    •  Aumento do descontentamento.
    •  Redução da eficácia do grupo.
    •  Descompasso na comunicação.
    •  Redução da coesão do grupo.
    •  Subordinação das metas do grupo às prioridades das lutas entre seus componentes.
  • Gente o gabarito oficial pelo Cespe- Errada a questão!
  • Raciocinei assim:
    As consequências dos conflitos no trabalho incluem as posturas agressivas e os fracos desempenhos.
    Posturas agressivas e Fraco desempenho são fatores que levam ao conflito no trabalho.
    Ora, se esses fatores levam ao conflito no trabalho então, por dedução, não podem ser consequência.
  • As consequências de conflitos nem sempre são posturas agressivas e fracos desempenhos. Numa reunião de resultados ou de planejamentos há conflitos visando melhorias, etc. Quando a CESPE vem numa forma absoluta temos que desconfiar...
  • As consequências dos conflitos no trabalho incluem uma diversidade enorme de possibilidades. Os autores do assunto citam as principais consequências positivas (decorrentes de conflitos bem gerenciados) e consequências negativas (decorrentes de conflitos mal administrados). Portanto "posturas agressivas" e "fracos desempenhos" podem ser consideradas consequências de determinados conflitos. E a afirmativa está correta.

    Minha opinião: as questões de Administração não são como matemática, em que 2 + 2 = 4. Muitos fatores são envolvidos sempre. As perguntas de concurso quase sempre carregam um certo grau de subjetividade do elaborador, por isso as melhores questões são as que possuem mais de uma alternatica (a,b,c,doue), pois caso haja dúvida, por eliminação se chega à melhor resposta.
  • já saiu o gabarito oficial, nao mudou, mas não concordo!
  • Posturas agressivas e fracos desempenhos são consequências de conflitos MAL resollvidos ou NÃO resolvidos!

    Gabarito: Errado.
  • Já sabemos que são consequências de conflitos mal resolvidos. Mas a questão não se referiu a nenhum tipo de conflito específico, dando a ideia geral de conflitos, nesta caso, incluem-se todos os tipos de conflito e todas as consequências possíveis.
    Meu raciocínio seguiu essa linha e lógico errei, porque estou muito distante ainda da concepção Cespiana de ver o mundo.
  • Posso estar enganado,mas creio que o erro da questao foi a relacao causa-consequencia dada pela assertiva. A postura agressiva não seria em sua maior parcela, ao invés de uma consequência, uma causa dos conflitos nas organizacoes?

    Portanto, correto seria a afirmativa:
    As posturas agressivas dos membros de uma organizacao, são, normalmente, causas dos conflitos no trabalho, gerando por conseguinte fracos desempenhos...

  • Fiz uma outra questão parecida aqui mesmo no site e o raciocínio é mais ou menos assim:

    A gestão de conflitos pode trazer pontos positivos e negativos e o que gera posturas agressivas e fracos desempenhos não é o conflito em si mas a má gestão dele. Afinal, se for bem gerido pode trazer energia, interesse em descobrir meios eficazes de realizar as tarefas, dentre outros.

    De qualquer forma consultei a pág 184 do livro de Administração Geral e pública do Chiavenato e lá diz: "Se o conflito pode trazer resultados positivos ou negativos para as pessoas e grupos, sobretudo para a organização como um todo, a questão primordial é como administrar o conflito de maneira a aumentar os efeitos positivos (construtivos) e a minimizar os negativos (destrutivos). Essa tarefa cabe ao gestor."

  • Pessoal dependendo da visão dos conflitos podemos responder a questão, mas lembrem-se que em nenhum momento a questão cita alguma abordagem, e consequentemente considera a abordagem mais moderna que tem os conflitos como algo positivo!!!

    O Conflito, de acordo com Robbins (2002), é abordado sob três visões diferentes: tradicional, de relações humanas e, a mais recente, interacionista.

    1) Visão Tradicional: dominante nas décadas de
    1930 e 1940. O conflito era visto como resultado de falhas e disfunções nos processos e relacionamentos e, portanto, algo ruim que deveria ser evitado. Negação do conflito.

    2)  Visão das Relações Humanas: surge no final dos anos 1940 e mantém-se até a metade da década de 1970. Con
    sidera o conflito como uma consequência natural e inevitável em qualquer grupo, não sendo considerado necessariamente ruim, pois pode atuar como força positiva para desempenho do grupo. Aceitação do conflito.

    3) Visão Interacionista: a mais recente abordagem, considera que o conflito, além de ser uma força positiva, é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um grupo. Reconhece que as mudanças são geradas a partir da insatisfação e do desejo de melhorias e estimula os líderes dos grupos a manterem um nível mínimo constante de conflitos, que garante a sustentabilidade, a autocrítica e a criativdade do grupo.

    Assertiva ERRADA.
  • Quando começei a estudar para concursos, li alguns comentários do tipo "CESPE, só com bola de cristal".
    Pensei comigo: "Ah, isso é conversa de quem não estuda pra valer...". 

    Depois de ter feito mais de 4 mil exercícios do CESPE de diversas disciplinas, posso dizer que, em algumas questões, nem com bola de cristal.
  • Cespe é uma banca interpretativa!

    Errado, há fatores positivos nos conflitos, que pode ser:

    ·   O conflito desperta sentimentos de energia dos membros do grupo que estimulam interesse em descobrir meios eficazes de realizar as tarefas, bem como soluções criativas e inovadoras;

    ·  O conflito estimula sentimentos de identidade no grupo aumentando a coesão;

    O conflito é um meio de chamar a atenção para os problemas existentes e funciona como um mecanismo de correção para evitar problemas mais sérios.


  • nem com bola de cristal mesmo, a questão diz "incluem" o que não significa que estas são as únicas consequências, mesmo com todo o tipo de explicação essa questão continua obscura..

  • Nem sempre, pois há conflitos que são positivos e até melhoram o clima no departamento e entre as pessoas. Pensei assim e acertei a questão. Avante galera!

  • Copiando Chiavenato (2010, p. 463 - Gestão de Pessoas), qdo ele fala sobre os efeitos dos conflitos: "Dentre os resultados negativos e destrutivos do conflito estão: o conflito apresenta conseqüências indesejáveis para o bom funcionamento da organização, pois indivíduos e grupos vêem seus esforços bloqueados, desenvolvendo sentimentos de frustração, HOSTILIDADE e tensão. Isso prejudica tanto o DESEMPENHO das tarefas como o bem-estar das pessoas".


    Segue ainda sinônimos de hostilidade: Sinônimo de hostilidade: agressividade, briga, combate, guerra, hostilização, inimizade, oposição e provocação



    E aí? Não está correta a afirmativa?! Ah, por favor..... isso é uma falta de respeito. Além disso, ficar querendo achar que agressividade e fraco desempenho não são conseqüências dos conflitos, ou ainda que a questão deveria incluir os resultados positivos de um conflito para se tornar correta é forçar a barra demais....
  • para mim questão correta, pois podem sim ser consequências, ninguém tem bola de cristal pra saber as consequências de um conflito, podem ser boas ou ruins, depende de como é gerenciado.

  • Cespe sempre inovando em suas definições.

    A questão é, no mínimo passível de anulação. A literatura elenca características positivas e negativas de conflitos, mas não é taxativa. A questão poderia ser respondida, portanto, com o mais plausível que é aceitar que, entre outras consequências negativas, têm-se o fraco desempenho e posturas agressivas (possibilidade, não certeza).


  • O problema, é que todos nós vemos a questão como o fato, e não a exceção, e é fato que o conflito é ruim, de acordo com a ABORDAGEM TRADICIONAL, porém há pela VISÃO INTERACIONISTA de dizer que os conflitos representam uma margem positiva à empresa... sendo assim minhas dúvidas são...

    1 - Nas questões do CESPE, quando devo analisar a questão como completa ou incompleta, como regra ou exceção????

    Alguém já pegou a manhã da "intensão" das perguntas do CESPE? 

  • Gente... Será que a explicação não é porque essas seriam causas do conflito?

  • Foi uma generalização muito subjetiva, que induz ao erro...rsrs


    Mas a questão está dizendo que todos os conflitos são disfuncionais, vejam:

    "As consequências dos conflitos no trabalho incluem as posturas agressivas e os fracos desempenhos."


    ou seja... Existem conflitos que são bons... não necessariamente todo conflito terá consequências negativas.

    Gabarito: ERRADO.

    Bons estudos!

  • Ah... Fala sério! O CESPE está errado! Ele está falando das consequências do conflito e não de uma suposta gestão do conflito elípticos na redação da questão.

  • Não sei porque tanta polêmica na questão, ela é mais simples do que parece, errou quem não soube interpretar

  • Está correta a afirmação, CESPE ridículo.

  • Não há justificativa alguma para que esse gabarito seja errado. A banca errou e errou feio.

     

    Mesmo que consideremos a palavra CONSEQUÊNCIAS em sua acepção mais ampla, a qual abrange Consequência Positivas e Consequências  Negativas, O enunciado diz INCLUEM, ou seja, resposta CORRETA, pois na gama de consequências negativas do conflito incluem-se posturas agressivas e os fracos desempenhos

     

    As consequências dos conflitos no trabalho INCLUEM as posturas agressivas e os fracos desempenhos.

  • Indiquei para comentário do professor.... 

  • Sim... até pq alguns autores ensinam que durante os conflitos, as pessoas acabam colocando muito esforço e tempo, logo, diminuem o desempenho.

    Questão no minimo controversa!

  • Podem ser positivos tbm.

    E

  • questão muito maliciosa,uma vez que ela não restringiu somente postura agressiva e fracos desempenhos,todos nós sabemos que os conflitos além desses dois argumentos,geram também alguns fatores positivos...

  • A questão está incompleta mas está certa! Estaria errada se a banca colocasse somente 

    posturas agressivas e os fracos desempenhos.

  • PARTINDO DA PREMISSA DE QUE O CONFLITO É VISTO HOJE COMO UMA ESTRATÉGIA, ALGO NECESSÁRIO, QUE DEVE SER INCENTIVADO, QUE SERVE DE ESTÍMULO E CRIATIVIDADE, QUE DEVE EXISTIR, AINDA QUE MINIMAMENTE, É POSSÍVEL CONCLUIR QUE QUANDO ESSE CONFLITO TRAZ "consequências de posturas agressivas e os fracos desempenhos" QUER DIZER QUE ESSE CONFLITO NÃO FOI BEM ADMINISTRADO PELO GESTOR. ESSA CONSEQUÊNCIA É ALGO QUE DEVE SER EVITADO!

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Quando finalmente tinha entendido que questão Incompleta não é Questão errada, vem essa linda e me faz dar de cara na parede!
    Quando estudamos a matéria, vimos que os conflutos podem ter resultados positivos e negativos e na frase da questão mostra apenas as consequencias negativas mas usa a palavra "INCLUEM" e não há "NECESSARIAMENTE, SOMENTE, ou "surgem nas organizações quando os conflitos são mal gerenciados" conforme mencionou o colega @MozartFiscal. Acredito que foi um erro a banca não anular a questão ou trocar o gabarito.

  • CHIAVENATO errou a questão.

     

    De acordo com o prof. Rodrigo Rennó, essa questão é mais um absurdo do CESPE. Ele saliente que de acordo com Robbins, quando há um alto nível de conflito, pode sim gerar postura agressiva e fraco desempenho.

     

    Bom, sigamos.

  • eu acertei, e nao vejo um erro da banca como muitos dizem...o conflito nem sempre inclui posturas agressivas e fracos desempenhos, como propoe a assertiva, ele pode muito bem ser um conflito positivo, que organize de certa forma o ambiente no trabalho e melhore as relaçoes formais e informais, melhorando o desempenho no trabalho em prol do sucesso individual,coletivo e organizacional.

  • CESPE, pare de inventar.

  • Quando o conflito é disfuncional inclui sim as posturas agressivas e os fracos desempenhos.

    Tindi ñ

  • As consequências dos conflitos no trabalho incluem as posturas agressivas e os fracos desempenhos.

    Posturas agressivas e os fracos desempenhos resultam em conflitos no trabalho.

  • Errado.

    Conflitos: Os conflitos existem desde o início da humanidade, o mesmo é fonte de ideias novas, podendo levar a discussões abertas sobre determinados assuntos, o que se revela positivo em algumas das vezes, quando positivo permite a expressão e exploração de diferentes pontos de vista, interesses e valores, ou seja, em certos momentos e em determinados níveis, o conflito pode ser considerado necessário, caso não queira entrar num processo de estagnação. Assim os conflitos não são necessariamente negativos; a maneira como lidamos com eles é que pode gerar algumas reações.

    A gestão tradicional (antiga) de pessoas tem uma perspectiva que o conflito é negativo, danoso e, portanto, deve ser evitado.

    Na visão moderna os conflitos entre empregados e organizações constituem oportunidades de fortalecimento das relações interpessoais entre ambas as partes.

    VISÕES DA GESTÃO DE CONFLITO

    1. TRADICIONAL: conflito é algo negativo / decorre de uma falha na comunicação / deve ser evitado a qualquer custo

    2. INTERACIONISTA: é algo necessário / deve ser incentivado / estímulo e criatividade / deve existir, ainda que minimamente

    3. HUMANISTA (vigente): conflito é algo natural e normal / efeito positivo e negativo e pode ser gerenciável ou não;

  • Duas interpretações possíveis para a questão:

    1. "As consequências dos conflitos no trabalho podem ser positivas ou negativas". (item correto)

    2. "As consequências dos conflitos no trabalho pressupõem (incluem sempre) a existência de posturas agressivas e fracos desempenhos". (item errado)

    Quem leu e apreendeu esta última interpretação acertou, quem não, se fudeu... foda essa ambiguidade..

  • OS CONFLITOS PODEM SER POSITIVOS TAMBÉM TUDO DEPENDE DO CONTEXTO

  • Consegui acertar. Pessoal procurem pensar que conflito não é tão ruim quanto parece.

  • Aqui a banca generalizou demais. Os conflitos no trabalham não geram sempre efeitos maléficos. Na verdade, somente nos conflitos disfuncionais temos a ocorrência de queda no desempenho do grupo e agressividade exacerbada. A empresa deve somar esforços para que os conflitos se tornem cada vez mais funcionais, ou seja, que a discussões gerem aumento do desempenho do grupo e questionamento sobre melhorias. Item incorreto.

    Gabarito: E

  • Se utilizaram do termo "antecedentes" para caracterizá-lo como tal, como se "postura agressiva" e "fraco desempenho" também não fosse consequência de conflito.

    "Para Cunha et al.(2004) os conflitos apresentam antecedentes de várias índoles, englobando aspetos individuais, da relação e da situação, de entre os quais se salienta: escassez de recursos, interdependência, diferentes interesses/objetivos, complexidade organizacional, posturas agressivas, personalidades incompatíveis, fracos desempenhos, diferenças culturais, diferenciação funcional e hierárquica, favoritismos, diversidade no local de trabalho, baixo nível de coesão do grupo, barreiras comunicacionais, conflitos suprimidos ou não resolvidos, estilos de liderança e excessiva centralização da informação."

    (https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/12833/1/An%C3%A1lise%20de%20conflitos%20interpessoais_VIII_COM0588.pdf)

  • Efeitos positivos de um conflito:

    • criatividade
    • bem administrados fortalece vínculos
    • percepção dos erros e problemas existentes nas organização para soluciona-los

    Efeitos negativos de um conflito:

    • perda de tempo e energia
    • instauração de um ambiente pouco colaborativo
    • sentimento de frustação , raiva, rancor e hostilidade.

    Gente, essa questão está muito ambígua, pra mim ela deveria ter sido anulada...Pois existem efeitos positivos e negativos do conflito como escrevi acima (com base nos meus resumos sobre o assunto). Claro que existe a visão moderna de conflito que se diferencia da tradicional que o conflito era visto somente como ruim. Mas claramente o examinador não disse nada disso, muito triste questões assim que prejudica quem estuda de verdade. Hoje, ainda sim na visão moderna o conflito pode ter aspectos positivos e negativos... Ou eles acham que todo conflito na organização vão ser positivos?!


ID
840160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que concerne ao gerenciamento de conflitos e à gestão da
mudança, julgue os itens que se seguem.

A improvisação organizacional é um tipo de mudança em que as decisões não planejadas alteram os componentes da estrutura da organização.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta. Mudança organizacional, para Bruno-Faria, é "qualquer alteração, planejada ou não, ocorrida na organização, decorrente de fatores internos e/ou externos à organização que traz algum impacto nos resultados e/ou nas relações entre as pessoas no trabalho" e improvisação organizacional é mudança mudança não planejada. Sendo uma mundaça, causa alterações na estrutura da organização.
  • CORRETA. Improvisação organizacional é um tipo de mudança deliberada, mas não resulta de decisões pro-ativas. Esses tipos de mudanças normalmente dizem respeito aos movimentos, estratégicos ou incrementais, que acabam por caracterizar, aleatoriamente, alterações estruturais, tecnológicas e nos processos administrativos; assim como, reações adversas de pessoas ou grupos direta ou indiretamente envolvidos com as mudanças. Fonte:http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?p=7734953&sid=704c2b8720a377ed7abd1a9c8cc5bcc0
    Tema que vem ganhando importância na teoria e gestão das mudanças organizacionais, a improvisação refere-se, basicamente, ao ajuste do planejamento e da execução e compreensão da ação à medida que ela vai dando lugar à capacidade de executar um movimento de antecipação ou reação sem o benefício de planejamento prévio (CUNHA; REGO, 2002).
    Fonte:http://www.ccsa.ufpb.br/ppga/site/arquivos/dissertacoes/dissertacao_50.pdf
  • Tipos de mudanças:


    Mudança Incremental

    Não gera habitualmente grandes impactos na organização, a intervenção efetua-se através de ligeiros ajustamentos organizativos.


    Mudança Transformacional

    Procede-se a mudanças no clima e cultura da organização, com alterações profundas dos processos de gestão, estruturação e de concepção de trabalho, segundo um plano previamente elaborado.


    Mudança Planejada/Planeada

    Quando a empresa reformula a sua estratégia, de uma forma claramente pacífica, normalmente ocorre quando a organização apresenta um bom desempenho, no entanto vislumbra a possibilidade de claras melhorias com a indicada reformulação.


    Mudança Improvisada

    É um tipo de mudança deliberada, mas não resulta de decisões pró-ativas, mas de decisões tomadas em tempo real. Tipo de mudança em que as decisões não planejadas alteram os componentes da estrutura da organização.


    Mudança Emergencial

    Processo habitualmente complexo, não planejado/planeado, no qual a organização vai respondendo de forma a ultrapassar as ameaças ou os desafios com que se vai deparando.


    Mudança Radical

    Habitualmente planejada/planeada, de forma a antecipar acontecimentos futuros ou a inverter uma deficiente performance. Apesar dos diversos tipos de gestão de mudança referidos, existe um conjunto de etapas fundamentais, comuns aos diversos tipos de intervenções.


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_mudan%C3%A7a



    Gabarito: correto.

  • O improviso é fundamental para a empresa.

     

    Em determinadas situações, decisões não planejadas serão tomadas, gerando grandes inovações, que podem impactar drasticamente na estrutura da organização.

     

    by neto..


ID
840163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que concerne ao gerenciamento de conflitos e à gestão da
mudança, julgue os itens que se seguem.

A escassez de recursos disputados, em termos de acesso e disponibilidade, pelos integrantes de um grupo provoca os conflitos de interesse.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva errada. Em termos de disponibilidade, teremos sim o conflito de interesses por que uma vez consumidos, outros terão menos para consumir. Entretanto, no que tange ao acesso, existe a tendência de uma facilidade de acesso conforme a demanda aumenta. Um exemplo material seria que, se em uma quadra houvesse grande demanda por DVDs para aluguel, a tendência era que se instalasse uma locadora de DVDs no local, facilitando o acesso.
  • Essa prova da ANAC no que tange gestão de pessoas.... foi horrível... subjetivismo.
    na época dos recursos eu mandei essa questão para os professores, até eles discordaram do gabarito... no fórum do concurseiro foi a mesma coisa.
    A escassez de recursos disputados, em termos de acesso e disponibilidade, pelos integrantes de um grupo provoca os conflitos de interesse.
    se alguém conseguir arrumar uma justificativa?  esse é o gabarito preliminar.... vamos esperar o oficial.
     
     

  • Caro Colega acima:
    Também não entendi qual o erro da questão.
    Alguém pode fundamentá-la?
  • Na Cespe vc tem lavar a sua aura com lavanda antes da prova, questão meramente interpretativa, o que torna errada a alternativa é o verbo provocar.

    Já que nem toda escassez de recursos disputados  provoca conflitos de interesse.

    Para arrumar a frase seria:

    A escassez de recursos disputados, em termos de acesso e disponibilidade, pelos integrantes de um grupo PODE provocaR os conflitos de interesse.


    Adm. Júlio Juncioni (calejado de provas CESPE)

  • A que ponto chegamos... o que mais as bancas irão fazer para derrubar candidatos que estudam?
  • deixo aqui a minha indignação...
  • Concordo com o gabarito, sem querer ser polêmico.

    Atentem para a assertiva: A escassez de recursos disputados, em termos de acesso e disponibilidade, pelos integrantes de um grupo provoca os conflitos de interesse.

    A escassez de recursos disputados gera, sim, conflitos... mas não conflitos de interesse. Uma vez que os integrantes de um grupo estão demandando um tipo de recurso num quantitativo maior que sua oferta, existe um conflito econômico. Notem que os interesses são iguais.

    O conflito de interesses ocorre quando uma pessoa demonstra um interesse secundário no resultado de determinada ação, sendo esse interesse contrário ao de outra pessoa. Ocorre principalmente nas questões econômicas, onde uma das partes tendem a ganhar lucro, enquanto a outra sai no prejuízo.Contudo, o conflito de interesses pode também ocorrer em outras áreas, além da econômica. Quando ambas as partes tem uma relação mais direta, ou seja, com o mesmo objetivo, o conflito de interesse tem maior dificuldade em acontecer.

    FONTE: Goldim, José Roberto.. Conflito de interesses. UFRGS. Página visitada em 13/8/2012.

     

  • Pelo que entendi e após muita pesquisa cheguei a seguinte conclusão...

    o conflito de interesses ocorre apenas quando os interesses são conflitantes, contrários, nesse caso o interesse é sobre um mesmo recurso gerando na verdade competitividade.

    Logo a assertiva está errada.

  • A escassez de recursos disputados gera conflitos , mais não conflitos de interesse...

    Errado.

  • Robbins (2003) classifica os conflitos em três tipos:


    − Conflito de Tarefa: relacionado com o conteúdo e objetivos do trabalho;

    − Conflito de Relacionamento: relações interpessoais;

    − Conflito de Processo: refere-se ao trabalho em si


    O conflito de tarefa não está relacionado à escassez de recursos, mas sim ao conteúdo e objetivos do trabalho.


  • ERRADO

    O comentário do colega Juncioni explicou tudinho,

    A escassez de recursos disputados, em termos de acesso e disponibilidade, pelos integrantes de um grupo PODE provocar os conflitos de interesse.

    Não necessariamente a escassez de recursos provocará os conflitos de interesse.

  • Como a maioria ja mencionou, questão meramente interpretativa.

    A escassez de recursos disputados, em termos de acesso e disponibilidade, pelos integrantes de um grupo provoca os conflitos de interesse. ERRADA

    A falta de recursos disputados??? kkkkk

    Ou seja retira ESCASSEZ:

    Os recursos disputados, em termos de acesso e disponibilidade, pelos integrantes de um grupo provoca os conflitos de interesse. CERTA

  • Cada um com uma teoria diferente. É só escolher qual vc acha que está certo. Eu particularmente não encontrei nenhum.

  • Você está em uma equipe de 6 pessoas, mas a empresa só possui 4 computadores, que devem ser compartilhados. Todos gostam de realizar suas tarefas no computador, apesar de essas tarefas serem passíveis de serem serem realizadas sem ele.

     

    Vocês acham meso que não haverá conflito de interesses em uma situação básica dessas? A disputa por recursos remete ao tempo do homem primitivo, que evoluiu caçando, brigando por comida. A história do homem mostra os infindáveis conflitos por recursos, o mundo de hoje vive disso.

     

    Se há recursos compartilhados e eles são escassos, isso, de uma forma ou de outra, vai gerar conflitos, principalmente de interesses.  Achar que a escassez de recursos apenas "pode" e não que "vai" gerar conflitos de interesses é utópico demais na minha opinião, a não ser que seja uma equipe de altruístas, que abrem mão de si mesmo em prol do próximo.

     

    Na minha opinião, sempre haverá conflitos de interesses, com escassez ou fartura de recursos, pois isso é da natureza do próprio homem.

     

    Como disse Thomas Hobbes: O homem é o lobo do homem.

  • Para Robbins (2011, p.226, b), negociação pode ser definida como “processo pelo qual duas ou mais partes interdependentes, com algum conflito aparente, decidem como alocar recursos escassos”.

     

    Fonte: http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao1/article/viewFile/357/287

     

    Resposta: errado. 

  • Deus é mais. Acertei. O glória.

  • Chiavenato (2004) comenta que, basicamente, existem quatro condições antecedentes dos conflitos:

     

    Ambiguidade de papel: quando as expectativas pouco claras e confusas, além de outras incertezas, aumentam a probabilidade de fazer com que as pessoas sintam que estão trabalhando para propósitos incompatíveis.

     

    Objetivos concorrentes: como decorrência do crescimento da organização os grupos se especializam cada vez mais na busca de seus objetivos. Por força da especialização, cada grupo realiza tarefas diferentes, focaliza objetivos diferentes, relaciona-se com diferentes partes do ambiente e começa a desenvolver maneiras diferentes de pensar e agir: tem sua própria linguagem, modo de pensar e de trabalhar e objetivos a atingir. Surge a diferenciação: objetivos e interesses dos demais grupos da organização. Daí a percepção de objetivos e interesses diferentes e talvez incompatíveis e incongruentes.

     

    Recursos compartilhadosos recursos organizacionais são limitados e escassos. Essa quantidade fixa de recursos precisa ser distribuída e alocada entre os grupos da organização, como o capital de giro, valores orçamentários, salários, créditos, espaços, pessoas, máquinas e equipamentos. Se um grupo quer aumentar sua quantidade de recursos, outro grupo terá de perder ou abrir mãos de uma parcela dos seus. Isso provoca percepção de objetivos e interesses e talvez incompatíveis e incongruentes.

     

    Interdependência de atividade: as pessoas e grupos de uma organização dependem uns dos outros para desempenhar suas atividades e alcançar seus objetivos. A interdependência ocorre quando um grupo não pode realizar a sua tarefa ou alcançar seu objetivo a menos que outro grupo realize a sua ou alcance o seu. Todos os grupos de uma organização são interdependentes de alguma maneira. Quando os são altamente interdependentes, surgem oportunidades para que um grupo auxilie ou prejudique o trabalho dos demais.

     

    O erro do item está no fato de que, se há escassez de recursos, e esses recursos são disputados, há conflitos, mas não de interesses, pois o interesse é comum para todas as partes. Logo, o conflito não é de interesse, mas de relacionamento.

     

    A literatura aponta três tipos de conflitos:

     

    - de tarefa: está relacionado ao conteúdo do trabalho e metas estipuladas para o trabalho.

     

    - de relacionamento: envolve situações complexas, movidas por diferentes motivos e preocupações, sobre metas pessoais dos indivíduos, o relacionamento destes com outras pessoas e as metas de outras pessoas.

     

    - de processo: está relacionado ao fato de como o trabalho é executado.

     

    Gabarito: ERRADO.

     

    CHIAVENATO, I.. Gestão de pessoas e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

  • Mais uma questão na qual o "pode" mudaria tudo.

  • Mundo cruel!!!

  • Cada um deu uma explicação diferente


ID
840166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que concerne ao gerenciamento de conflitos e à gestão da
mudança, julgue os itens que se seguem.

A estratégia assertiva de gerenciamento de conflitos implica a adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me clarear a ideia???
  • magino que o gabirito está errado. Seria Correta.

    Segue a definição da estratégia de integração em solução de conflitos:


    Integração (uma alta preocupação com os outros e consigo próprio): Implica uma assertividade e colaboração entre as partes,
    ou seja, a troca de informação de uma maneira aberta e honesta, um exame de diferenças com o fim de chegar a um acordo aceitável
    entre as duas partes. O foco deste estilo é a resolução de problemas, sendo o estilo mais eficaz de gestão de conflitos. É uma forma
    de ganhar/ganhar, no qual os assuntos são discutidos e resolvidos para benefício mútuo das partes em conflito. É alcançada através da confrontação dos assuntos e da vontade dos envolvidos em reconhecer o que está errado e que merece atenção. É utilizado quando os interesses de ambos os lados são importantes, quando os pontos de vista das partes podem ser combinados para uma solução mais ampla e quando o compromisso
    requer consenso (Chiavenato, 1999; Rahim,1986; Thomas, 1992). Procura soluções criativas para os problemas.

    http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v25n2/v25n2a09.pdf
  • Questão muito mal formulada.


  • A estratégia COOPERATIVA de gerenciamento de conflitos implica a adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo.

    Segue texto:

    De um lado, temos os conflitos gerados por aqueles que desejam satisfazer os próprios interesses (assertividade). De outro, aqueles que levam em conta os interesses da outra parte (cooperação). Dessa forma, apresentamos os Estilos de administração de conflitos. Esse modelo de cinco estilos de administração de conflitos considera duas dimensões: assertividade e cooperação.

    assertividade é o grau em que uma parte tenta satisfazer seus próprios interesses.

    cooperação é o grau em que uma parte tenta satisfazer os interesses da outra.

    http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=10&cad=rja&ved=0CIMBEBYwCQ&url=http%3A%2F%2Fglaubermarinho.files.wordpress.com%2F2012%2F08%2Fgerenciamento-de-conflitos-sala-de-aula.docx&ei=9UrnUKqOG5SW8gTktYGoDg&usg=AFQjCNHO4LdTl04rDhcZNXHU7RZN78MkVg&sig2=urz5xQBUNK1FzH5Rymi_sw

     




  •  A estratégia assertiva de gerenciamento de conflitos implica a adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo.-
    Se a questão falasse em cooperatividade estaria certa, pois na assertividade prevalece um comportamento essencialmente individualista.

    cooperatividade -o grau em que uma parte tenta satisfazer os interesses da outra parte
      assertividade  -o grau em que uma parte tenta satisfazer seus próprios interesses 


       
  • Como já comentado anteriormente pelos colegas, observamos que existem diversos estilos de gestão de conflitos que obviamente devemos conhecer para tentar resolver a questão.
    Estilo de administração de conflitos=> Há vários estilos possíveis para a administração de conflitos. Por um lado, há aqueles que dão ênfase ao desejo de satisfazer os próprios interesses (dimensão assertiva ou assertividade) e, por outro, os que levam em conta os interesses da outra parte (dimensão cooperativa).
    A partir destas duas dimensões, propõe-se, um modelo que retrata cinco estilos de administrar conflitos:
    1- Estilo de evitação. Reflete uma postura que não é nem assertiva e nem mesmo cooperativa, com vistas a se evitar ou se fugir do conflito. É uma atitude de fuga pela qual o administrador procura evitar as situações de conflito, buscando outra saída, ou deixando as coisas como estão, para que, com o tempo, o conflito se torne menos intenso. Este estilo é muito usado quando o problema é trivial, ou quando não há chance de se ganhar, pois se requer muito tempo para se obter informação, ou quando há ainda um desacordo que pode tornar o risco oneroso ou perigoso para a organização como um todo. Máxima decorrente: O negócio é se fechar em copas;
    2- Estilo de acomodação. Reflete alto grau de cooperação para suavizar as coisas, mantendo sempre um clima de harmonia entre as pessoas. Consiste em resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para frente. Funciona muito quando as pessoas sabem o que é errado, quando há um assunto que é muito importante e que não pode ser deixado de lado, e quando se pretende construir créditos sociais para se utilizar a experiência adquirida em outras situações conflitantes, ou ainda quando percebe-se que manter a harmonia é o mais importante de tudo. Máxima decorrente: O negócio é ir levando com a barriga;
     
  • 3- Estilo competitivo. É quando o comando autoritário se reflete com forte assertividade para impor o seu próprio interesse. É utilizado quando uma ação decisiva deve ser rapidamente imposta em situações importantes e impopulares, uma vez que em que a urgência ou emergência de solução torna-se necessária ou indispensável. É a atitude de confronto e de dominação em que uma parte se engaja em uma competição do tipo ganhar/ perder, forçando para isso o uso da autoridade. Máxima decorrente: O negócio é ganhar
    4- Estilo de compromisso. É uma combinação tanto das características de assertividade quanto de cooperação. É utilizado quando uma parte aceita soluções razoáveis para a outra, pois cada parte aceita ganhos e perdas na solução. Ocorre ainda quando os componentes têm igual poder, e ambos os lados querem reduzir as diferenças. Desta forma, as pessoas precisam chegar a uma solução temporária sem pressão de tempo. Máxima decorrente: O negócio é ter jogo de cintura
    5- Estilo de colaboração ou de solução de problemas. Caracteriza-se por elevado grau de assertividade e de cooperação. O estilo colaborativo habilita ambas as partes a ganhar, desde de que utilizem a negociação e o intercâmbio para reduzir diferenças. É empregado quando os interesses de ambos os lados são importantes, e quando os pontos de vista das partes podem ser combinados para uma solução mais ampla, visando compromisso o qual requer sentido de consenso. Máxima decorrente: O negócio é que ambas as partes ganhem.
    Fonte:
    http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_3mod/gestao_pessoas/pdf/gp_aula12.pdf
  • A questão está CORRETA. Novamente de acordo com colegas de outros sites:
    SUGESTÃO DE RECURSO=> Do referencial teórico=> Conforme Chiavenato – Gestão de Pessoas, páginas 422 e 423 – A estratégia assertiva de gerenciamento de conflitos faz parte dos estilos de gerenciamento de conflitos compromisso e colaboração. Ambos apresentam assertividade e cooperação. Os estilos compromisso e colaboração implicam a adoção de comportamento de compromisso. O estilo colaboração implica além da adoção do compromisso o engajamento dos integrantes do grupo.
    Referencial bibliográfico - CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
    Do pedido  Conforme exposição acima, solicito a banca alterar o gabarito da questão para CERTA.
    Fonte: http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?p=7746367&sid=7ed3c9409694600d47fd1df7b907c4bc
  • Assertividade é quando eu penso mais no meu RAB_ que no RAB_ dos outros.

    A estratégia assertiva de gerenciamento de conflitos implica a adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo.

    Ou seja, não há compromisso, muito menos pensamento em engajar-se com os outros membros.

    Sugestão de arrumar a questão:

    A estratégia assertiva de gerenciamento de conflitos não implica a adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo.


    Adm. Júlio


     

  • Fui pela interpretação da própria questão.
    Considerando ser apenas uma estratégia, "planejamento", deduz-se que ainda não atingiu seu objetivo. Que na questão é: a adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo.
    Lembrando que nem sempre o que é interpretado é o que é normatizado.


  • na hora do prova, quando  me deparar com gestão de pessoas, vou inverter todas as minhas escolhas kkkkk..soh assim....pensamento logico,aqui, não vale nada.... kkk
  • Segundo a minha interpretação, a questão estaria errada pelo fato de ser a estratégia considerada assertiva e com engajamento dos integrantes dos grupos a COLABORAÇÃO, já que na estratégia COMPROMISSO há tanto assertividade quanto cooperação, em medidas equivalentes (a assertividade não predomina). Na estratégia COMPROMISSO uma das partes deve desistir de alguns pontos, enquanto que na COLABORAÇÃO busca-se um resultado benéfico para ambas as partes envolvidas, sendo a assertividade ainda maior, já que não é preciso abrir mão de algum (ns) ponto (s).
  • O ideal é a estratégia "colaborativa".
  • Errado, a estrategia mais adequada seria a COOPERAÇÃO, que é quando as partes estabelecem uma estrutura onde todos ganham.

  • Grau de assertividade: Representa o quanto a parte está disposta a buscar a vitória no conflito.

    Grau de cooperação: Representa o quanto a parte está disposta a ceder em prol do objetivo da contraparte. Logo para a questão está correta dever de ter mencionado esta alternativa


  • Gabarito oficial: Errado. 
    Entendo que o Cespe esteja definindo "estratégia assertiva de gerenciamento de conflitos" como "Estilo competitivo" que é quando o comando autoritário se reflete com forte assertividade para impor o seu próprio interesse, diferente assim de adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo que seria Compromisso.

  • Nós sabemos que o que mais têm em GESTÃO DE PESSOAS e ADMINISTRAÇÃO GERAL são teorias inúteis e cheias de blá-blá-blá, mas caem em prova néh...

    Gabarito: ERRADO.

    A estratégia descrita na questão não e o ESTILO COMPETITIVO (assertividade), mas sim ESTILO DE COMPROMISSO (cooperação) ou também pode ser na, minha opinião, enquadrado como ESTILO DE COLABORAÇÃO (alta assetividade e alta cooperação)

     

    A questão trata da GESTÃO DE CONFLITOS, e segundo Chiavenato existem 5 estilos de administrar conflitos, a saber:

     

    *Estilo Competitivo (reflete a assertividade para impor o próprio interesse... O negócio é ganhar )

    *Estilo De Evitação (reflete uma postura nem assertiva, nem cooperativa... O negócio é se manter em copas)

    *Estilo de Compromisso (reflete moderação entre assertividade e cooperação... O negócio é ter jogo de cintura)

    *Estilo de Acomodação ( reflete um alto grau de cooperação...  O negócio é ir levando)

    *Estilo de Colaboração (reflete alto grau de assertividade e cooperação... O negócio é resolver que ambas as partes ganhem)

  • O prof. Adriel Sá, do Tec Concursos, comentou esta questão, vejam:

     

     

    "O item está errado. Dois conceitos na gestão de conflitos devem estar claros: a assertividade e a cooperação. A assertividade revela o grau em que cada uma das partes procura satisfazer os seus interesses, enquanto a cooperação revela o grau em que cada uma das partes se preocupa ativamente com os interesses da outra parte. Apesar de os conceitos, em uma primeira visão, aparentarem relações opostas, eles não são antônimos. A assertividade não quer dizer, necessariamente, que uma parte irá desconsiderar por completo o interesse da outra parte. Na verdade, a assertividade é um grau diminuído de cooperação."

     

    Logo, corrigindo o item, temos: "A estratégia COOPERATIVA de gerenciamento de conflitos implica a adoção de comportamentos de compromisso e o engajamento dos integrantes do grupo."

     

     

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/169347

  • Assertividade é um substantivo feminino que expressa a qualidade do que é assertivoafirmativo ou positivo.

    A palavra assertividade deriva de "asserto", que significa uma proposição decisiva. Uma pessoa que demonstra assertividade é autoconfiante que não tem dificuldades em expressar a sua opinião.

    Assertividade é uma competência emocional que determina que um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica "em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.

    Normalmente a assertividade está relacionada com o pensamento positivo e proatividade, alguém que assume as rédeas da sua vida.

    Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada, mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo ouvinte

  • A ESTRATÉGIA COOPERATIVA DE GERENCIAMENTO DE CONFLITOS IMPLICA A ADOÇÃO DE COMPORTAMENTOS DE COMPROMISSO E ENGAJAMENTO DOS INTEGRANTES DO GRUPO

  • A primeira dimensão, assertividade, é a extensão com que cada indivíduo procura satisfazer seus próprios interesses. A segunda, cooperação, mede a extensão com que uma pessoa procura satisfazer os interesses dos outros.

  • Eu odeio gestão de pessoas. Pronto, desabafei!

  • Melhor comentário é o do Leonardo Goncalves Parrião: claro, objetivo e correto. Obrigada!

  • Pessoal, a questão quis fazer pegadinha, para variar. As características citadas pela assertiva dizem respeito à cooperatividade, e não à assertividade, como o enunciado sugere.

    Gabarito: E

  • Errado

    Estilos de Gestão de Conflitos são 5.

    Evitação, Competição, Acomodação, Compromisso e Colaboração.

    Compromisso --> ambos cedem um pouco e ganham um pouco. Comportamento é assertivo e cooperativo.


ID
840169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

A remoção e a reintegração de pessoal no setor público ocorrem apenas em caso de interesse da administração, conforme legislação pertinente.

Alternativas
Comentários
  • Acho que a questão está incorreta, pois o (Art. 28. da 8.112/90) rege : "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens." Se invalida uma decisão de demissão por via judicial está contrariando uma decisão da administração, não havendo o que se falar ' a reintegração (...) ocorre apenas em caso de interesse da administração'.
  • Da Remoção e da Redistribuição

    Seção I

    Da Remoção

            Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por junta médica.

            Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • nada a ver essa questão classificada aqui..é 8112..direito administrativo...
  • Remoção não é forma de provimento e nem de vacância
  • A remoção e a reintegração de pessoal no setor público ocorrem apenas em caso de interesse da administração, conforme legislação pertinente.

    Esse eh o erro da questao, pelo simples fato de que nao ocorre apenas em caso de interesse da administracao, pode ser tambem de oficio

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por junta médica.

  • A remoção por ser também a pedido (a critério da administração)  e não apenas de ofício (de interesse da administração).

  • Errei porque fui pelo raciocínio de que, mesmo que a pedido, deve atender a interesse da administração. Mas o Alison esclareceu que, neste caso, é a critério da administração, não interesse. Essas mudanças sutis de termos são uma merda.

  • A remoção poderá ocorrer, tanto em razão do interesse do Servidor quanto pelo interesse da Administração Pública.

    Já a Redistribuição, consiste na remoção do Cargo, em razão do interesse da Administração Pública.

  • Afirmativa muito errada.

    A reintegração é o retorno do demitido por conta de uma decisão administrativa ou judicial, fica claro que no segundo caso (decisão judicial) não há interesse da administração nesse retorno, mas sim uma imposição do poder judiciário.

    A remoção pode se dar no interesse da Administração, a critério da Administração e independentemente do interesse da Administração.

  • Reintegração pode ser decretado via judicial.

  • Vejamos, separadamente, cada uma das formas de provimento derivado referidas na presente questão. 

    Primeiro a remoção:

    Ao que se extrai do teor do art. 36 da Lei 8.112/90, mais precisamente de seu inciso III, verifica-se que a remoção, na verdade, admite também hipóteses em que o servidor público tem direito subjetivo a ser removido. Dito de outro modo, inexiste discricionariedade no ato de remoção. Logo, o ato não fica submetido ao interesse da Administração. A propósito, confira-se:  

    "Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.  

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    (...)

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:  

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;  

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;  

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.   

    Já se vê, portanto, que a afirmativa é incorreta, porquanto a remoção não comporta apenas hipóteses no interesse da Administração.  

    Nada obstante, vejamos, agora, a reintegração.

    Cuida-se de forma de provimento derivado regulada no próprio texto da Constituição, mais precisamente no seu art. 41, §2º, da leitura do qual fica claro, também, que inexiste margem de discricionariedade em favor da Administração. Pelo contrário, uma vez invalidada a demissão, o servidor tem direito a ser reintegrado. No ponto, confira-se o dispositivo em tela:  

    "§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço."  

    A própria taxatividade da norma não permite outra interpretação; o servidor tem de ser reintegrado. Não há que se falar, portanto, em "interesse da Administração". O ato é vinculado.  

    Logo, a assertiva aqui analisada está equivocada tanto no que se refere à remoção, quanto no que pertine à reintegração.  

    Resposta: ERRADO 
  • ExisteM hipóteseS de REMOÇÃO a pedido INDEPENDENTEMENTE DO INT. DA ADM, LOGO, QUESTÃO ERRADA.

    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

      Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      I - de ofício, no interesse da Administração;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      II - a pedido, a critério da Administração;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:


  • Eu reverto o aposentado;

    - Aproveito o disponível;

    - Reintegro o demitido;

    - Readapto o incapacitado;

    - Reconduzo o inabilitado em estágio probatório, e o ocupante do cargo do reintegrado

  • REMOÇÃO

    - De ofício, no interesse da administração.

    - A pedido, a critério da administração.

    - A pedido para outra localidade, INDEPENDENTE do interesse da administração.

  • Primeiro: Redistribuição X Remoção  (não é reintegração forma de provimento derivado)

    Redistribuição será apenas de ofício no interesse da administração

    Remoção>>>

    pode ocorrer tanto de ofício ato discricionário

     a pedido ato discricionário

     a pedido ato vinculado. 

    :>

    Reintegração> forma de provimento derivado> invalidade de sentença de demissão por via administrativa ou judicial > será reintegrado ao cargo anteriormente ocupado> com todos os direitos previstos. 


  • REINTEGRAÇÃO:  RETORNO DO SERVIDOR DEMITIDO - INVALIDAÇÃO DA DEMISSÃO. 

    ESSA INVALIDAÇÃO RESULTA DE UM PROCESSO QUE PODE OCORRER DE OFÍCIO OU A PEDIDO DO SERVIDOR

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

     

     

    REMOÇÃO:  DESLOCAMENTO DO SERVIDOR NO ÂMBITO DO MESMO QUADRO, COM OU SEM MUDANÇA DE SEDE.

    ESSE DESLOCAMENTO PODE OCORRER DE OFÍCIO OU A PEDIDO DO SERVIDOR.

    Art.36, Parágrafo único - Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: 

            I - de ofício, no interesse da Administração;

            II - a pedido, a critério da Administração;

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • REMOÇÃO A PEDIDO DO SERVIDOR (e que a Administração Publica é obrigada a conceder - Ato vinculado:)

     

    1) REMOÇÃO PARA ACOMPANHAR CONJUGE

    2) CONCURSO DE REMOÇÃO

    3) E REMOÇÃO POR MOTIVO DE SAUDE

  • Errado

    Apenas nao

    Pode A pedido tb

  • ERRADO

    REMOÇÃO A PEDIDO-->INDEPENDENTE DO INTERESSE DA ADM.PÚB:

    -PROCESSO SELETIVO

    -ACOMPANHAR CÔNJ/COMP DESLOCADO NO INTERESSE DA ADM.PÚB

    -MOTIVO DE SAÚDE DO SERVIDOR,DEPENDENTE-->COMPROVADO POR JUNTA MÉDICA OFICIAL

  • ERRADO 

    LEI 8.112

         Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

            § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

  • A remoção pode ser: 

         De ofício ~> No interese da administração

         A pedido:

                   ~> No interesse da administração

                   ~> No interesse do servidor

     

     

    REINTEGRAÇÃO

                    ~> É o retorno do servidor após ter sua demissão invalidada.

  • A reintegração pode ser feita pela via judiciária:

     

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     

  •                                                                                         Da Remoção e da Redistribuição

                                                                                                                   Seção I

                                                                                                            Da Remoção

            Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por junta médica.

            Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  •  

            Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

  • A REMOÇÃO, pode ser A PEDIDO ou de OFÍCIO.

  • A Remoção a pedido para outra localidade para acompanhar cônjuge ou companheiro independe do interesse da administração. Questão errada !
  •    8.112- Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.


ID
840172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

A análise de cargos organiza-se em duas fases: coleta de dados e descrição e especificação de cargos. A redação da descrição dos cargos é realizada posteriormente à redação da especificação.

Alternativas
Comentários
  • Dei uma pesquisada e achei algo que parece ser o que foi cobrado, mas está ligeiramente diferente da questão.

    O modelo apresentado por Chiavenato apresenta 6 etapas no processo de análise dos cargos, no entanto, observando cada uma delas, é possível perceber que as etapas 1 - 4 relacionam-se com a coleta e reunião de dados, enquanto as etapas 5 e 6 falam, respectivamente, sobre descrição e especificação. Assim, acredito que o cespe dividiu as 6 etapas em duas fases, colocando as etapas 1 - 4 na primeira fase e as etapas 5 - 6 na segunda.


    Seguem informações retiradas das aulas ministradas pelo professor Carlos Xavier, no site estratégia concursos:

    "Chiavenato (2010) apresenta um modelo adaptado de Ivancevich (1995), que afirma que são sei as etapas para a análise dos cargos:
    1. Exame da estrutura organizacional total e de cada cargo;
    2. Definição de quais as informações requeridas para análise dos cargos;
    3. Seleção dos cargos a serem analisados.
    4. Reunir os dados necessários para a análise dos cargos;
    5. Preparar a descrição de cargos;
    6. Preparar as especificações dos cargos."
  • De acordo com Chiavenato é justamento o contrario.
    A questão fica errado no seu final, quando afirma que a Descrição de cargos vem posterior a redação da especificação. Sendo a descrição anterior a especificação.
    Ok.
  • 1a etapa = Descrição de Cargos
    2a etapa = Análise de Cargos

    Na questão houve troca de conceitos, pois  a Análise de Cargos é feita a partir da Descrição de Cargos e não o inverso.
  • Errado, primeiramente quem se organiza em duas fases é o Desenho do Cargo.
    Desenho do Cargo = descrição do cargo define o que o individuo vai fazer, tarefas e responsabilidades + análise do cargo, o que o candidato precisa ter , o conhecimentos que precisa ter para realizar aquela tarefa.
  • errada

    DESENHO DE CARGO: é  definir as tarefas do cargo ainda não existente,qual será seu nivel de poder e etc

    DESCRIÇÃO DE CARGO: e o detalhamento do que o ocupante terá que fazer ou faz no cargo já existente

    ANÁLISE DO CARGO:se preocupa com o perfil desejado do ocupante do cargo,feito no processo de aplicar pessoas.
  • Um comentário bem tosco, mas que ajuda a clarear o entendimento.

    Se você faz uma lista de compras, não tem como especificar primeiramente o produto que você quer e lá no final descrever o que precisa.

    Ex. como deve ser:
    DESCRIÇÃO        ESPECIFICAÇÃO
    OVOS                     CAIPIRA

    Segundo a questão do CESPE
    ESPECIFICAÇÃO  DESCRIÇÃO
    CAIPIRA                  OVOS
  • As etapas da análise de cargos são:

    1. Exame da estrutura organizacional total e de cada cargo;
    2. Definição de quais as informações requeridas para análise dos cargos;
    3. Seleção dos cargos a serem analisados.
    4. Reunir os dados necessários para a análise dos cargos;
    5. Preparar a descrição de cargos;
    6. Preparar as especificações dos cargos."

    Já as FASES da análise de cargos são:

    1/Planejamento
    2/Preparação
    3/Execução

    Fonte: Chiavenato - Gestão de Pessoas.
  • "D - descrição"
    "E - especificação"

    No alfabeto, o "D" vem antes do "E". Fazendo um paralelo, a "descrição" vem antes da "especificação".

    Abraço
  • O único comentário que está certo dos acima é o do There it is. O que a questão cobra do candidato é se ele sabe as fases da análise de cargos, que segundo Chiavenatto se dividem em 3: planejamento, preparação e execução. 
    Devemos sempre tomar cuidado para não confundir os conceitos e acabar colocando comnetário equivocados.
    Segue abaixo um link postado por outro contribuidor que baseia o comentário do colega.
    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:lRoKK9qfe80J:http://xa.yimg.com/kq/groups/21582849/958008201/name/Descri%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Be...%2Bfase+%22an%C3%A1lise+de+cargos%22+planejamento+prepara%C3%A7%C3%A3o&hl=pt&gbv=2&gs_l=heirloom-hp.3..0i30l3j0i5i30j0i8i30l6.2458.6716.0.6963.16.13.2.1.0.1.281.2264.4j3j6.13.0...0.0...1ac.1.12.heirloom-hp.e4bfhm7pxoo&ct=clnk
  • A análise de cargos organiza-se em duas fases: coleta de dados e descrição e especificação de cargos. A redação da descrição dos cargos é realizada posteriormente à redação da especificação.  

    São três fases: Planejamento, Preparação e Execução (conceito cobrado pelo Cespe Q304131). A segunda parte da questão referi-se aos processos de análise que são seis e a descrição dos cargos vem antes da especificação que é a análise propriamente dita. 

    Segundo Chiavenato (2010), 
    A análise de cargos é feita a partir da descrição de cargos. Embora sejam intimamente relacionadas, a diferença é que enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo do cargo (o que o ocupante faz, quando faz, como faz e por que faz), a análise de cargos procura determinar quais os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.  

     
    Descrição  Análise
    Resumo simplificado do conteúdo do cargo.  Detalhamento do que o cargo exige do seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades.
    O que faz, quando faz, como faz e por que faz. Seria representar por escrito o que se realiza no dia-a-dia (evidenciá-lo no organograma da organização, definindo sua posição e a quem deve prestar responsabilidade). Responsabilidades envolvidas, o grau de instrução, a capacidade de desenvolvimento. Ela se concentra em quatro requisitos: mentais, físicos, de responsabilidade e condições de trabalho.

    Fonte: Chiavenato (2010) pg. 218 e 219 
    Gabarito: Errado 
  • Para analisarmos alguma coisa primeiro precisamos de uma descrição desta coisa, ou seja, primeiro descrevemos em linhas gerais para depois analisarmos detalhadamente algo.

    Nesse sentido especificação = analise.
  • ERRADA!!
    Complementando...

    De acordo com ANDREIA RIBAS, a ANÁLISE DE CARGOS é feita a partir da DESCRIÇÃO DE CARGOS. Ou seja, primeiro os dados são levantados (descrição de cargos) e depois são analisados (análise de cargos). Além disso, as fases que compõem a Análise de cargos são: PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO.

  • A análise de cargos organiza-se em duas fases: coleta de dados e descrição e especificação de cargos.(1º PARTE -CORRETA) A redação da descrição dos cargos é realizada posteriormente à redação da especificação.(2º PARTE-ERRADA)

    1º PARTE DA QUESTÃO: A ANÁLISE  DE CARGOS, EM SENTIDO AMPLO, SE DIVIDE EM DUAS FASES: 1. COLETA DE DADOS2. DESCRIÇÃO E ANÁLISE ( EM SENTIDO ESTRITO) OU ESPECIFICAÇÃO DE CARGOS
    2º PARTE DA QUESTÃO: TANTO NA DESCRIÇÃO QUANTO NA ANÁLISE HÁ REDAÇÃO, SÓ QUE A REDAÇÃO DE DESCRIÇÃO É NA DESCRIÇÃO.
    ATT.VANESSA F.S
  • São três fases e não duas como traz a questão:

     

    Para se programar uma analise de cargos, deve-se abranger três fases: planejamento, preparação e execução. 

     

    Planejamento – Como o nome diz é a fase em que a analise de cargo é planejada, segundo (CHIAVENATO, 2009) o planejamento exige as seguintes etapas:
    A)    Determinação dos cargos a serem descritos;
    B)    Elaboração do organograma de cargos;
    C)    Elaboração do cronograma de trabalho;
    D)    Escolha do (s) método (s) de analise a ser (em) aplicado (s);
    E)    Seleção dos fatores de especificações (critério da generalidade e critério da variedade ou discriminação);
    F)    Dimensionamento dos fatores de especificações;
    G)    Graduação dos fatores de especificações.


    Preparação – É fase em que os projetos e materiais de trabalho necessitarão ser elaborados e os analistas devidamente habilitados.
    A)    Recrutamento, seleção e treinamento dos analistas de cargos;
    B)    Preparação do equipamento de trabalho

    C)    Preparação do ambiente;
    D)    Colheita de dados prévios.

     

    Execução – É o período em que se faz a coleta de dados referente aos cargos a analisar e o relatório de analise. 
    A)    Colheita dos dados sobre os cargos através do método de analise escolhido;
    B)    Triagem dos dados obtidos;
    C)    Redação provisória da analise do cargo pelo analista de cargos;
    D)    Apresentação do relatório provisório da analise ao supervisor imediato;
    E)    Relatório definitivo da analise do cargo;
    F)    Apresentação do relatório definitivo da analise do cargo para aprovação final.
     

  • SEGUNDO A PROFESSORA ANDREIA RIBAS:

    1 ETAPA É COLETA DE DADOS:entrevista;questopnáro;observação direta;métodos mistos;

    2 ETAPA É : (DESCRIÇÃO  VEM PRIMEIRO) E DEPOIS (EM SEGUNDO ESPECIFICAÇÃO/ANÁLISE)

  • São 3 as fases de análise de cargos:

    Planejamento – Como o nome diz é a fase em que a analise de cargo é planejada

    -determinação dos cargos a serem descritos;

    -elaboração do organograma de cargos;

    -elaboração do cronograma de trabalho;

    -escolha dos métodos de analise a serem aplicados;

    -seleção dos fatores de especificações (critério da generalidade e critério da variedade ou discriminação);

    -dimensionamento dos fatores de especificações;

    -graduação dos fatores de especificações.

    Preparação – É fase em que os projetos e materiais de trabalho necessitarão ser elaborados e os analistas devidamente habilitados.

    -recrutamento, seleção e treinamento dos analistas de cargos;

    -preparação do equipamento de trabalho;

    -preparação do ambiente;

    -colheita de dados prévios.

    Execução – É o período em que se faz a coleta de dados referente aos cargos a analisar e o relatório de analise.

    -coleta dos dados sobre os cargos através do método de analise escolhido;

    -triagem dos dados obtidos;

    -redação provisória da analise do cargo pelo analista de cargos;

    -apresentação da redação provisória ao supervisor imediato;

    -redação definitiva da analise do cargo;

    -apresentação da redação definitiva da analise do cargo para aprovação final.

     

  • Atualizando comentário: 29/09/2018

    A análise e descrição são espécies do gênero Avaliação de Cargos:

    Fases da avaliação de cargos:

    - Levantamento e Análise

    - Descrição e Especificação

    - Aplicação a cargos executivos

    NA VERDADE SÃO 6 FASES OU ETAPAS DE ACORDO COM CHIAVENATO:

    ETAPAS OU FASES DO PROCESSO DE ANÁLISE DE CARGOS:

    - Examinar a estrutura da organização e dos cargos

    - Definir quais informações são requeridas para a análise dos cargos

    - Selecionar os cargos a serem analisados

    - Coligir dados necessários para as análises de cargos

    - Preparar as descrições de cargos

    - Preparar as especificações de cargos

  • Errado.

    ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE CARGO

    Entre as várias aplicações da análise de cargos, esta a descrição de cargos, o treinamento e desenvolvimento e a avaliação de desempenho.

    Descrição de Cargos: Descrever um cargo significa relacionar o que o ocupante faz, como faz, sob quais condições faz e por que faz. A Descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo. O formato comum de uma descrição de cargo inclui o título do cargo, o sumário das atividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo. Em suma a Descrição relaciona de maneira breve as tarefas, deveres e as responsabilidades do cargo.
    Feita a Descrição vem a Análise de cargo.
    Análise de Cargos : Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em termos de conhecimento , habilidades e capacidades para que a possa desempenha-lo adequadamente. A Analise é feita a partir da descrição do cargo. Enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo do cargo, a analise procura determinar quais os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades e as condições em que o trabalho deve ser feito. A  Analise é feita a partir da descrição do cargo, e sem descrição não há análise. A palavra APLICAÇOES na gestão de pessoas tem o sentido de desenhar as atividades das pessoas nas organizações e ORIENTAR. Sendo assim a analise de cargos será feita com base em ORIENTAÇOES da descrição.
    A analise de cargos também servira como subsidio para a descrição de outros cargos semelhantes, para elaborações de treinamentos e desenvolvimentos e também a avaliação de desempenho.

    Nesse sentido, quanto mais bem especificado for o cargo vago, menor será a chance de o processo seletivo ser contaminado pela subjetividade dos avaliadores. Parte superior do formulário

     

  • Análise do cargo e diferente da descrição de cargos.A análise e feita a partir da descrição do cargo,sendo:

    -Descrição de cargo :focaliza o conteúdo do cargo (o que o ocupante faz,quando faz,como faz e por que faz).

    -Análise de cargo : procura determinar os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir (instruções necessárias, experiência  anterior,iniciativa, aptidões,etc.)

     

    Livro:Gestão de pessoas para concurso - Cassiano Rolim e Andreia Ribas

  • 1a etapa = Descrição de Cargos - foca no cargo, o que é feito?


    2a etapa = Análise de Cargos - foca no ocupante, o que precisa para exercer? 
     

  • A redação da questão está um verdadeiro balaio de gato!

     

    O primeiro erro é que a análise de cargos envolve três fases e não duas!

     

    O segundo erro é que coleta de dados, descrição e especificação são atividades da última fase, ou seja, da fase de execução.

     

    O terceiro erro é que a descrição não é etapa da análise.

     

    O quarto erro é que a descrição antecede a especificação (análise).

     

    by neto..

  • A descrição ocorre antes da especificação (ou análise).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O item está ERRADO.

     

    Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em termos de conhecimen­tos, habilidades e capacidades para que possa de­sempenhá-lo adequadamente. 

     

    A coleta de dados envolve o registro das informações sobre as diversas atividades e tarefas que constituem o conjunto de atribuições e responsabilidades de cada cargo dentro da empresa.

     

    A descrição ocorre antes da especificação. Na descrição, o conteúdo do cargo é relatado de forma impessoal, enquanto na especificação é fornecida a percepção da organização a respeito das qualificações humanas desejáveis para o trabalho, expressas em termos de educação, experiência, iniciativa, etc.

     

    Gabarito: ERRADO.

  • A questão já começa errada ao misturar tudo, como se a descrição de cargos fosse o mesmo que especificação e como se as duas estivessem dentro do processo de análise de cargos, tudo errado. Na verdade, o termo especificação, para o CESPE, é o mesmo que análise de cargos. Ademais, vimos na parte teórica que primeiro se realiza a descrição de cargos para depois se especificar seus requisitos (análise de cargos). Assim, a descrição de cargo vem primeiro que a análise de cargos. Item errado.

    Gabarito: E

  • A descrição dos cargos é anterior à análise de cargos, por isso o enunciado está errado.

    Durante a descrição, realiza-se a consolidação do conteúdo do cargo (O que faz, quando faz, como faz, onde faz, por que faz). Essas informações são indispensáveis para que se estabeleçam os requisitos do cargo, o que é feito, posteriormente, durante a análise de cargos.

    Gabarito: Errado


ID
840175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

O recrutamento misto de pessoas pelas organizações caracteriza-se pela busca de empregados qualificados dentro da própria organização, em outras organizações e no mercado.

Alternativas
Comentários
  • Recrutamento misto

    O recrutamento misto é uma boa alternativa para suprir algumas das desvantagens de usar apenas recrutamento interno ou externo. Este tipo de recrutamento pode obedecer a diferentes regras:

    As vagas existentes são divididas pelos candidatos internos e externos, cabendo metade das vagas a cada grupo Procede-se em primeiro lugar ao recrutamento interno, sendo que o recrutamento externo apenas terá lugar se ainda existirem vagas Os candidatos internos e externos passam a ter as mesmas oportunidades sendo que a avaliação de todos os candidatos é efectuada em gabinetes externos à organização para que a avaliação não sofra influências
  • Não necessariamente num recrutamento misto vai ocorrer primeiro o interno, ou a organização vai separar tantas vagas pra interno e tantas pra exertno, isso ai vai variar de acordo com as necessidades da organização e com as qualificações do mercado e dos colaboradores internos.
  • Recrutamento misto: quando a oportunidade é divulgada simultanêamente para o público interno e externo.
  • Questão redundante, não?

    Buscar empregados de outras organizações e buscar empregados no mercado dá no mesmo recrutamento externo, parte integrante do recrutamento misto proposto pela questão...

    Dá até pra ficar em dúvida na hora da prova, vai que...
  • Ao meu ver o erro se encontra por mencionar que o recrutamento é feito "em outras empresas", por não ser essa uma forma de recrutamento, a exemplo da questão citada abaixo.

    Questão

    Q296835

    Assinale abaixo a alternativa que não condiz com uma fonte de recrutamento.

  • GABARITO: B (ERRADA)

  • Segundo a Cesgranrio, funcionário de outras empresas não são consideradas fontes de recrutamento. Já a cespe, considera como fonte de recrutamento.

  • Gab.: Certo
    Recrutamento interno + Recrutamento externo (outras organizações e mercado) = Recrutamento Misto (visa o equilibrio ou uma estratégia analisadora).
  • Recrutamento Misto/Geral: Recrutamento Interno + Recrutamento Externo

    Empregados Qualificados dentro da própria organização: Recrutamento Interno
    Empregados Qualificados em outras organizações e no mercado: Recrutamento Externo

    VAMO!!!! NtC
  • Eh isso aí..mistura tudo!!

  • Putz! Acabei de responder a questão Q296835 que diz que funcionários de outras organizações não são fonte de busca para recrutamento, banca ESPP.

    Prefiro acreditar na CESPE. kkkk

    Nos encontramos na posse!!!

  • Lembre-se que, recrutamento geral ou misto são a mesma coisa.

    Abrangem tanto o INTERNO quanto o EXTERNO.

  • Errei a questão, mas pensando bem o recrutamento externo não se restringe a pessoas desempregadas que sao recrutadas, e sim pessoas interessadas na vaga, ou seja, dentre elas, alguem deve vim de outra organização uma vez que nao proibi essa possibilidade.


ID
840178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

O mapeamento de competências origina tanto lacunas de aprendizagem a serem desenvolvidas como insumos para a realização de avaliações de desempenho nas organizações, o que representa uma tendência da gestão de pessoas no setor público.

Alternativas
Comentários
  • Mapear competências significa primeiro definir aquilo que é essencial para que os profissionais apresentem desempenho superior em sua atividade (em termos de conhecimentos, habilidades e comportamentos); depois identificar aquilo que já existe na organização e o que precisa ser desenvolvido, melhorado internamente ou até ser trazido do mercado; e através do cruzamento destas duas informações será construído o plano de desenvolvimento de competências que norteará os trabalhos de RH na organização.


    retirado do site:
    http://www.biinternational.com.br/aluno/fernandamendes/2010/07/05/gestao-de-pessoas-e-o-mapeamento-de-competencias/
  • Alguém poderia indicar com que base teórica pode-se afirmar que a gestão por competências "representa uma tendência da gestão de pessoas no setor público"? A meu ver é justamente o contrário, principalmente no que tange os cargos de livre nomeação, que possuem caráter extremamente político.
  • O mapeamento de competências é uma técnica para
    identificar quais as competências individuais (nas pessoas) e
    organizacionais (nos processos, sistemas e diferenciais da
    organização, inclusive competências essenciais) atualmente
    existentes. No processo, também definimos quais as competências
    necessárias para alcance das metas e estratégias corporativas, então
    a diferença entre as competências existentes e as necessárias é o gap
    ou lacuna de competência.

    www.pontodosconcursos.com.br
  • Rafael,

    hoje tem sido uma tendência da gestão pública realizar a gestão de competências. Por isso temos a avaliação de desempenho do estágo probatório (para saber se foram adquiridas as competências necessárias para se manter no cargo) e as avaliações de desempenho regulares. A partir dessas análises, tem-se a noção do que está faltando no servidor e,com isso, poder direcioná-lo a um desses cursos de desenvolvimento na carreira, inclusive exigidos por lei para promoção e progressão funcional (além, obviamente, do tempo de serviço).

    Espero ter ajudado!
  • Jorge... Maravilhoso comentário, me ajudou  bastante!
  • O que eu achei estranho na afirmação é dizer que o mapeamento de competências ORIGINA lacunas. Ele as IDENTIFICA, já que essas lacunas existem antes do mapeamento ser feito. Da forma que a questão foi redigida dá a impressão de que o mapeamento é uma coisa ruim. Mas fazer o quê? Nunca dá pra saber exatamente onde a banca está querendo testar seus conhecimentos.
  • O meu entendimento é semelhante ao do wanderson. A expressão "origina lacunas"  tornaria a questão errada.

    O mapeamento de competências não origina lacunas, ele as identifica porque elas são preexistentes.

    http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2567
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=RE31gYmPMiI2tI5h-kGbhXciGu0n1W_pBgh1n8cl3wU~

    Após esse mapeamento, um treinamento é realizado para eliminar essas lacunas.
    Faz sentido uma ação (no caso o mapeamento) dar origem a alguma coisa para que outra ação (no caso o treinamento) elimine essa mesma coisa logo em seguida?

    Aliás, comparem esta com a questão Q73293, e avaliem se a CESPE não comete incoerência.

    Só uma recado: prefiram contra-argumentar os comentários dos colegas, ao invés de simplesmente avaliá-los como ruim, de preferência indicando as suas referências. A discussão favorece a todos. Esta é mais uma questão da banca que gera dúvidas e controvérsias.

    Bons estudos!
  • "O mapeamento de competências origina tanto lacunas de aprendizagem a serem desenvolvidas como insumos para a realização de avaliações de desempenho nas organizações, o que representa uma tendência da gestão de pessoas no setor público."

  • Algum colega saberia explicar por que o mapeamento de competências origina insumos para a realização de avaliações de desempenho? Marquei errada, pois pensei que as avaliações de desempenho é que servissem de insumo para o mapeamento de competências. 

  • Prezado Gustavo, o mapeamento por competência gera insumos para uma futura avaliação a partir do momento que se dispõe de informações mais amplas do avaliado, a avaliação de competência enxerga o avaliado não como um simples ocupante de um cargo, mas visualiza aspectos relacionados a sua progressão em diversos aspectos, acredito que de posse dessas informações a avaliação de desempenho vai ser mais precisa e balizadora, ou seja, de avaliar de acordo com requisitos especificamente predeterminados para cada indivíduo. 

  • tem umas questões que eu simplesmente leio e não entendo o que a banca quer dizer.

  • lembre-se que quando a banca fala de INSUMO ela se refere a entrada ou IMPUT

  • Significado de Origina

    Origina: causa; causas; cause; fomenta; fomentas; fomente; motiva; motivas; motive; ocasiona; ocasionas; ocasione; promova; promove; promoves; provoca; provocas; provoque; suscita; suscitas; suscite.
    Originar: v.t. Dar origem a, causar, dar início, motivar.
    V.pr. Ser proveniente de; derivar, ser oriundo, nascer..

    'Eu não acho que essa  palavra tenha sido bem empregada na questão.

  • CORRETA
    O mapeamento e mensuração por competências é a base de toda a gestão por competência. Por meio das atividades que o cargo executa no dia dia, é realizado o mapeamento das competências técnicas e comportamentais (CHA) para cada uma das atividades. Depois disso, e feita a mensuração do grau ideal para o cargo, isto é, o quanto o cargo precisa de cada uma das competências para atingir os objetivos da empresa. O resultado do mapeamento e mensuração é a identificação do perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.


    Andréia Ribas
  • O mapeamento de competências origina lacunas de aprendizagem ?!?!?!?!? ATENÇÂO empresas !!! não façam o mapeamento de competências !!!! porque ao invés de IDENTIFICAR lacunas de aprendizagem vocês vão ORIGINAR mais lacunas ainda !!!!!

    é oque diz o enunciado...

  • Fiquei na dúvida por conta do termo "insumos", não pelo significado, mas pela afirmação da questão em dizer que o "gaps" são insumos para a avaliação de desempenho, mas entendi a questão. Se alguém puder comentar melhor sobre esse aspecto, agradeço.

    Bons estudos!

  • Trata-se de uma questão predominantemente interpretativa, onde quem possuir a mínima noção do assunto e prestar máxima atenção ao enunciado, consegue acertar. Não vejo o que se contestar na questão, está correta. 

  • Comentário:
    Vamos destrinchar a afirmativa:
    O mapeamento de competências origina lacunas de aprendizagens a
    serem desenvolvidas? SIM! Esta é a base para a gestão por competências.
    Ele serve de insumo para a avaliação de desempenho na organização?
    SIM! A avaliação de desempenho serve como base para identificar as
    competências existentes na organização, e as competências desejadas para o
    futuro pelo mapeamento servem de base para que novas avaliações de
    desempenho sejam feitas!
    O mapeamento de competências (e a gestão de competências)
    representa uma tendência da gestão de pessoas no setor público?
    Aparentemente SIM! Digo aparentemente porque não conheço referência
    específica que diga isso, mas os órgãos públicos com setores de RH mais
    “antenados” estão buscando, cada vez mais, mapear as competências
    necessárias para os seus profissionais e as competências que eles realmente
    possuem!

    Professor Carlos Xavier. Estrategia concursos

  • mapeamanento de competencias:

     

    tem como proposito identificar a lacuna (gap) de competencias entre o que pe necessário

    para concretizar a estrategia corporativa e o que já existente na organização.

  • É óbvio que o uso da palavra "origina" quebrou toda a lógica da questão. O pessoal tá acertando só porque decorou as palavras-chave da matéria, mas nem prestaram atenção no raciocínio linguístico da questão. 

  • Questões mais objetivas ajudariam...

    Será que teremos que ver sempre algo implícito nas afirmativas? Aquilo que só o examinador estava querendo dizer? Se o cara diz ORIGINA* automáticamente ele diz que CAUSA alguma coisa..... Enfim, mais uma que vou anotar para elaborar meu plano de interpretação.

  • O verbo originar aqui foi usado com o sentido de emergir ou ainda, suscitar, florescer, fazer evidente. Ele não foi usado com o sentido de criar. 

     

    Logo, a resposta é mesmo correta. 

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    O mapeamento das competências dá um “panorama” geral da situação da instituição. Com estes dados, a empresa poderá não somente entender quais são as ações de capacitação e desenvolvimento necessárias para reduzir o gap, como poderá desenvolver estratégias de captação destas competências no meio externo (através de contratações e ou parcerias).

    Outra utilização deste mapeamento é no próprio processo de avaliação do desempenho, pois esta avaliação deverá ser adaptada para medir se os funcionários estão mesmo adquirindo as competências apontadas no mapeamento.


ID
840181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

A descrição do cargo corresponde ao relato dos requisitos, das responsabilidades e dos incômodos impostos aos ocupantes desse cargo.

Alternativas
Comentários
  • A coleta de informações por meio da análise de cargos permite à administração redigir tanto uma descrição do cargo como uma especificação do cargo.
    A descrição do cargo é uma declaração escrita do que o ocupante do cargo faz, como seu trabalho é feito e por que é feito. A especificação do cargo é o mínimo de qualificações que se deve ter para desempenhar o cargo com sucesso.
  • 2

    Descrição e Análise de Cargos

     


    Como ponto de partida para compreensão do assunto temos que entender o que é um cargo e no que ele se baseia. Podemos classificar um cargo como sendo composto por:

    Tarefas - refere-se a atividades repetitivas, como por exemplo acontece com cargos operários.

    Atribuição - refere-se a atividades mais direcionadas, como por exemplo mensalistas.

    Função - conjunto de tarefas exercida de maneira sistemática por um indivíduo, que sem ocupar o cargo desempenha tal função.

    Com isso, classificamos um Cargo como sendo um conjunto de funções, com suas atribuições e tarefas

    Descrição de cargos - é o processo que em suma, visa enumerar o conjunto de tarefas, atribuições e funções realizadas pelo colaborador em determinado cargo. Seria representar por escrito o que se realiza no dia-a-dia.

    Descrever um cargo, é também evidenciá-lo no organograma da organização, defininindo sua posição e a quem deve prestar responsabilidade, ou seja, quem é seu supervisor. É também relacionar as tarefas, os deveres e responsabilidades do cargo.

    Análise de Cargos - enquanto a descrição de cargos se preocupa com o conteúdo, que faz, quando faz, como faz e por que faz, a análise estuda e determina os requisitos qualitativos para desempenhar a função, ou seja, as responsabilidades envolvidas, o grau de instrução, a capacidade de desenvolvimento. Ela se concentra em quatro requisitos: Mentais, fisícos, de responsábilidade e condições de trabalho.

    Descrever e análisar cargos é também o caminho para se definir a remuneração do colaborador, pois à partir dele temos o conhecimento do que está sendo realizado, como deve ser realizado e quem deve realizar, assim sendo, avalia-se um justo valor  para tais exercícios, levando em consideração sempre o grau de complexidade, conhecimento exidigo e ambiente de trabalho.
  • Essa ai é a definição de Análise do Cargo = atributos do ocupante do cargo.
    Descrição do cargo = deveres a serem executados no cargo.
  • Não ficou claro qual o erro da questão, alguém poderia esclarecer? Grato.
  •  Thomaz Amorim

    O erro da questão está em dizer que descrição do cargo corresponde ao relato dos requisitos, sendo que os requisitos são determinados pela especificação (análise de cargos)

    Na descrição, são enumeradas as tarefas, atribuições e responsabilidades que compõem um cargo ( o conteúdo do cargo)

    Já na especificação (análise do cargo), serão determinados os requisitos e as especificações de determinado cargo, assim como os atributos da pessoa que deverá ocupá-lo (escolaridade mínima para ocupar o cargo, experiência, idade, características de personalidade, conhecimentos, habilidades, atitudes).

    Espero ter ajudado.
  • POHAN ZENTE!!!



    Ninguém até agora falou do real ERRO da questão, qual seja: INCÔMODOS IMPOSTOS.
  • A descrição de cargos tem por objetivo esclarecer as atribuições de cada cargo em uma organização, bem como suas qualificações necessárias. Com isso, situações em que funcionários do mesmo cargo executam funções diferentes ou funcionários de cargos diferentes que executam as mesmas funções são evitadas. Além disso, auxilia reduzir erros de perfil no recrutamento e seleção, definir treinamentos e desenvolver competências necessárias para ocupar cada cargo. :)
  • Embora sejam intimamente relacionadas, a diferença é que enquanto a descrição de cargos focaliza o conteudo do cargo (o que o ocupante faz, quando faz, como faz e por que faz), a analise de cargos procura determinar quais os requisitos físicos  e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.

    FONTE: Gestão de Pessoas - Idalberto Chiavenato (2010 p.218)
  • QUESTÃO: A descrição do cargo corresponde ao relato dos requisitos, das responsabilidades e dos incômodos impostos aos ocupantes desse cargo.

    O ERRO ESTÁ EM "relato dos requisitos". "Requisitos" refere-se à análise de cargos.

    COMO MENCIONOU O COLEGA Gyn Concurseiro
  • Especificação do cargo: é o relato dos requisitos, responsabilidade e incômodos impostos aos ocupantes do cargo (PONTES 2006, P. 47)

    Descrição de cargos: é o relato das tarefas descritas de forma organizada, permitindo ao leitor a compreensão das atividades narradas (PONTES 2006, 47)


  • Descrever um cargo significa relacionar o que o seu ocupante faz, a maneira como faz, sob quais condições e por que faz.

  • Especificações Do Cargo 


    Qual o nível de instrução mínima necessária para ocupar este cargo?
    Que outros conhecimentos você considera necessário para realização deste trabalho? 
    Qual tempo mínimo de experiência que alguém com nível de instrução indicado anteriormente necessita para desempenhar satisfatoriamente as tarefas do cargo?
    Na sua opinião quais as tarefas mais complexas que são desempenhadas neste cargo? Por quê? 
    Você é supervisionado por alguém? Como o seu superior supervisiona o seu trabalho? 
    Quais as decisões que você precisa tomar no desempenho do seu cargo? 
    Na sua função você tem acesso a documentos ou dados confidenciais? Quais? 
    Quais os prováveis erros que podem ser cometidos na sua função? Esses erros podem ser constatados? 
    Quais as máquinas ou equipamentos que você utiliza para realizar suas funções? 
    Quais os fatores existentes no seu ambiente de trabalho que interferem na execução das tarefas? 
    Sob quais condições você trabalha? (ruídos, temperatura, odores, iluminação inadequada) 
    Qual é o maior e o menor esforço exigido no seu cargo? 
    Carrega peso?
    Seu trabalho exige esforço visual? 
    Seu trabalho exige esforço mental? 


    Descrição Do Cargo 


    - O que você faz? 
    - Como é feito?
    - Quando é feito? 
    - Para que é feito? 



    http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=Descricao-De-Cargo&idc_cad=e7m3hs6h9

  • Descrever um cargo significa relacionar o que o seu ocupante faz, a maneira como faz, sob quais condições faz e por que faz.

    As técnicas utilizadas para descrição de cargos são a observação (custo alto, cargos operacionais), entrevistas (custo alto, cargos de qualquer nível ) e questionários (mais econômico, cargos estratégicos).

    Analisar cargos significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em termos de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) para desempenhá-lo.

    A análise é feita em 3 etapas: planejamento, preparação e execução. E concentra-se em quatro requisitos: mentais, físicos, de responsabilidade e condições de trabalho.

  • ANÁLISE DE CARGOS (OU ESPECIFICAÇÃO DE CARGOS)
    O ENFOQUE ESTÁ NOS REQUISITOS DO OCUPANTE
    PERFIL DESEJADO DE SEU OCUPANTE (CAPACIDADE, HABILIDADECONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE).

     

    DESCRIÇÃO DE CARGOS
    O ENFOQUE ESTÁ NO CONTEÚDO DO CARGO
    ATIVIDADES DO OCUPANTE (O QUE ELE FAZ, POR QUE FAZ, COMO FAZ, QUANDO, ETC.)

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Um jeito que memorizei mais rápido:

    Descrição = cargo;

    Analise = ocupante

  • Conceito de análise de cargos.

  • Um bizu colorido rs

    DESCRIÇÃO = CARGO

    ANÁLISE = OCUPANTE

  • Descrição de cargos: foca o conteúdo do cargo de forma escrita/formalizada.

    Análise de cargos: foca o ocupante do cargo. É o processo amplo de coletar informações sobre a pessoa que quer ocupar o cargo.

     

    *** Ah! Mais uma coisa: descrição de cargos vem antes de análise de cargos. Guardem isso.

     

    --

     

    Gabarito: errado

    Fonte: aulas do Prof. Rodrigo Janiques - Qconcursos.

  • Quem foca nas responsabilidades que no cargo  impõeme a análise de cargos.Além disso,ela procurar determinar os requisitos físicos e mentais que o ocupante cargo deve possuir.

    A descrição do cargo foca no conteúdo do cargo (o que o ocupante faz,quando faz,como faz e por que faz).

  • O relato dos requisitos do cargo é feito durante a análise de cargos e não durante a descrição, por isso o enunciado está errado. Durante a descrição, realiza-se a consolidação do conteúdo do cargo (O que faz, quando faz, como faz, onde faz, por que faz).

    Gabarito: Errado

  • Incômodos? Oi?

ID
840184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

A tipologia das competências individuais e organizacionais é definida com base nos resultados coletados no mapeamento e na elaboração da estratégia organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Etapas da Gestão por Competência

    ->Formulação da estratégia da organização (definir o caminho a seguir)
    ->Mapeamento de competências (vê as competências que já tem, e ver a que precisa e planejar os GAP (lacunas)
    -> Desenvolvimento e captação destas competências (ou treina as que já tem ou contrata no mercado)
    ->Avaliação
    O item se refe a Formulação da estratégia e do Mapeamento envolvendo as competências individuais e organizacionais, portanto está correto.

  • O RESULTADO DO MAPEAMENTO E MENSURAÇÃO É A IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL COMPORTAMENTAL E TÉCNICO IDEAL PARA O CARGO OU FUNÇÃO.
  • QUESTÃO CORRETA

    A tipologia das competências individuais e organizacionais é definida com base nos resultados coletados no mapeamento e na elaboração da estratégia organizacional.
    PERCEBAM QUE TEMOS 02 FONTES DE DADOS PARA VERIFICAR QUAIS A COMPETÊNCIAS QUE A ORGANIZAÇÃO POSSUI OU DEVERÁ POSSUIR: A PRIMEIRA DELAS É ATRAVÉS DOS RESULTADOS COLETADOS NO MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS.
    A SEGUNDA FONTE DE DADOS É A PRÓPRIA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL, QUE IRÁ DELIMITAR OS OBJETIVOS DA ORGANIZAÇAÕ E QUAIS AS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA ISSO.
    ATT
  • Pessoal, acredito que a tipologia das competências seja aquela velha história de competências essenciais, competências de suporte e etc.
    Sendo assim, a questão realmente está correta, pois é com o planejamento pronto (o caminho a se seguir) que mapeamos as competências que temos e e que precisamos e, só aí, definimos a tipologia de cada competência na organização. Sim, ela varia de acordo com a organização, pois pra uma organização A, a competência X será essencial, enquanto pra organização B essa mesmo competência pode ser de suporte.
  • Gente, eu achei um site que vai ajudar vcs a entenderem melhor essa relação entre definição de competências com o mapeamento e estratégia organizacional. É um pouco extenso, mais vale a pena ler. Vejam:

    Segundo o Decreto 5.707/06, a efetuação da diretriz de incentivo e apoio ao servidor público em ações de capacitação se volta para o desenvolvimento de 
    competências individuais e institucionais. Para tanto, um meio eficaz para levantar estas competências é a implantação de um projeto de Mapeamento de Competências. Essa metodologia tem como objetivo a detecção do gap, ou lacuna, das competências mapeadas (Brandão, 2009; Brandão e Bahry, 2005; Carbone, Brandão e Leite, 2005). A lacuna, ou gap, das competências é calculada através da diferença entre o grau de importância que o gestor ou a própria instituição definem para a competência e o grau de domínio informado pelo servidor naquela competência (Carbone et al., 2005).

    A primeira etapa de mapeamento é a pesquisa documental. Essa tarefa de análise dos documentos como a missão, a visão de futuro, os objetivos e as estratégias organizacionais, auxilia na comparação desde material com os dados coletados durante o mapeamento (Brandão, 2009). Carbone (2005) acrescenta como consequências importantes da análise documental  identificação de categorias, a descrição objetiva do conteúdo de mensagens organizacionais, além do levantamento de indicadores, os quais auxiliam no mapeamento das competências relevantes para a efetivação dos objetivos organizacionais. A análise deste conteúdo servirá para a identificação das competências relevantes para a organização que está sendo mapeada (Brandão 
    &Bahry, 2005; Brandão, 2009). Para se obter as competências organizacionais, é necessária a análise daquilo que foi levantado pelos pesquisadores juntamente com o material apurado na etapa de entrevista aos trabalhadores. Segundo Carbone et al. (2005), é necessário descrever as competências profissionais em forma de referenciais de desempenho, ou seja, as principais atividades executadas em forma de comportamentos, que sejam passíveis de observação e descrição. Através de um questionário estruturado, se faz o levantamento das atividades mais relevantes para o desempenho profissional, descrevendo-as em forma de competência. Esta competência, para Brandão e Bahry (2005), deve representar um comportamento daquilo que o profissional é capaz de fazer, e deve ser descrito em forma de ação.

    FONTE: 
    http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/2013/V_CONSAD/VI_CONSAD/017.pdf
  • Gabarito: CERTO

    Pessoal, na minha humilde opinião comentários em que simplesmente se cola e copia conteúdo diverso, sem direcionamento com a questão, são muito fracos e não construtivos. Então se vc se propõe a fazer uma explicação, procure boas fontes, autores e faça uma breve introdução, depois vá direto ao ponto.

    Mais uma questão da cespe rodeando o msm assunto: Competências e Gestão Estratégica. Mas elas tem algo em comum? Sim, e muito! Então veja: 

    Quando a organização está fazendo seu planejamento estratégico (com base nos preceitos da Gestão Estratégica), ela vai identificar sua missão, valores, objetivos a longo prazo, a curto prazo, etc. Se a organização for aquela que está acompanhando a atualização dos procedimentos quanto a qualidade, eficácia e eficiência, modernização das práticas relativas a excelência dos serviços, ela já vai iniciar tbm a sua GESTÃO por COMPETÊNCIAS! Ela vai tratar logo de identificar quais são as competências que seus colaboradores devem possuir para que atinjam os objetivos da organização. Não só as competências individuais serão identificados, mas tbm as competências organizacionais, que podem ser classificadas em essenciais, básicas, de suporte, dinâmica, dentre outras. Viu só? 

    Teremos, então, o planejamento estratégico acontecendo simultaneamente a gestão por competências. Detalhe: a GC é contínua, então nada impede que a organização aplique em qualquer tempo procedimentos para comparar as competências atuais com as competências identificadas pelos gaps, que são aquelas "em falta", e aplicar as medidas necessárias para a correção dessas falhas.

    Bons Estudos! fonte: Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó



  • André Bottura vou fazer uma breve introdução como você pediu e vou também direto ao ponto como você também solicitou. 

    Na minha humilde opinião você devia ficar calado e tentar aprender o máximo com os comentários espontâneos que temos aqui no site. 

    Fonte: eu

  • Poxa, esse Andre Bottura é muito bom de resumo... Pela pressão do comentário, pensei que ele iria desenvolver uma nova tese sobre gestão de competência...

  • SE NÃO PUDER AJUDAR..... POR FAVOR, NÃO ATRAPALHE !!!!!!!!!!!!!!!

  • Certo.

    Dica: dividir a assertiva, para entender se há correlação ou não das partes.

     

    A tipologia das competências individuais e organizacionais é definida com base nos resultados coletados no mapeamento e na elaboração da estratégia organizacional.

    Então tem-se: define-se através dos resultados do mapeamento a tipologia das competências individuais (as existentes e as necessárias/os gaps/as lacunas) + defini-se através dos resultados da estratégia organizacional a tipologia das competências organizacionais (missão, visão, objetivos...).

  • É SÓ SEPARAR A FRASE:

    A tipologia das competências individuais é definida com base nos resultados coletados no mapeamento. 

    A tipologia das competências ORGANIZACIONAIS  na elaboração da estratégia organizacional.

  • faltou a palavra respectivamente.

  • estratégia organizacional


ID
840193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética no serviço público, julgue o
próximo item.

A prioridade na realização de atividades, a qual se fundamenta nos critérios de urgência e importância, deve ser considerada pelo servidor público na organização de suas rotinas.

Alternativas
Comentários
  • Acho que esse trecho do Decreto 1171 resolve esse questão:

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

  • estranho....
    errei por ver que o servidor público não escolhe qual a prioridade, e sim deve ser levado diante de situações com mais demandas que outras! se lermos com calma a questão veremos que o servidor que escolhe....e na lei diz que a situação que resulta em prioridade...
    "A prioridade na realização de atividades,  deve ser considerada pelo servidor público na organização de suas rotinas."
    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
    confuso!!
  • Penso da mesma forma Rafael SS

  • Trata-se de questão que não se resolve à base de simples adequação literal a textos normativos, mas, ainda assim, não oferece maiores dificuldades, por ser absolutamente intuitiva.  

    De fato, nada há de incorreto em se afirmar que o servidor deve priorizar atividades que se revelem mais urgentes e importantes. É isso o que está sendo afirmado, por outras palavras, na assertiva ora comentada.

      Note-se:  a afirmativa não está dizendo que é o próprio servidor quem deve escolher quais atividades priorizar, baseado em suas próprias avaliações pessoais, livre de quaisquer parâmetros. Não. Fosse essa a afirmativa, estaria equivocada.

      A escolha das prioridades deve se dar com parâmetros objetivos - urgência e importância - o que, aí sim, está correto dizer.

      Resposta: CERTO 
  • Gabarito ''Certo'' fundamentado  conforme o comentário de Mateus Marques Decreto 1171. 

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

  • eu não entendi a lógica, se alguém puder iluminar, serei grata.

  • Segundo o artigo 69-A da lei 9784/99 que regula o processo administrativo em ambito Federal na sua função administrativa, alguns processos tem prioridade.

    Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:           

    I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;            

    II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental;             

    III –             

    IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.               

    § 1 A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas.          

    § 2 Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária.              

  • o servidor não pode procrastinar certo? mas não é ele que escolhe o que é urgente e o que não é, ele executa primeiros os com maior demanda (provavelmente ele será informado do que é urgente)

    a questão ta meio bleh mas usando o bom senso consegui responder


ID
840196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética no serviço público, julgue o
próximo item.

Caso o servidor público deixe usuários à espera de solução que compete ao setor em que esse servidor exerce suas funções, permitindo a formação de longas filas ou o atraso na prestação do serviço, esse servidor inflige grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

    f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
  • Segundo o Decreto 1171, 
    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

    Logo, a questão está correta.
  • não seria necessário deixar claro que é "deixe usuários à espera de solução" sem justivifativa, para q íten esteja correto?
  • Gab: CERTO
    REGRAS DEONTOLÓGICAS 
    Considerando que o Direito retrata o mínimo de moral para que o homem viva em sociedade e a deontologia dele decorre posto que trata de direitos e deveres dos profissionais que estejam sujeitos a especificidade destas normas, forram estabelecidas regras profissionais para o Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, por meio do Decreto n.° 1.171/94 – Código de Ética.


    Bons estudos!!!
  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
      Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
     
    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
    CAPÍTULO I
    Seção I
    Das Regras Deontológicas
    (....)
    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
    (....)
  • correto

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
    Das Regras Deontológicas

    X - Deixar o servidorpúblico qualquer pessoa à esperade solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

  • Gabarito Certo!

    Aos que ficaram na dúvida sobre o significado da palavra: 

    Inflige
    Impor ou aplicar pena, castigo, repreensão.
    http://www.netdicionario.com.br/inflige/
  • Já e a 123747382 vez que vejo esse texto em questões do CESPE, fiquem ligados!

  • A descrição fática contida no enunciado se acomoda, com perfeição, ao disposto no item X do Decreto 1.171/94, incluído nas regras deontológicas, que assim estabelece:  

    " X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos."  

    Correta, portanto, a assertiva, sem maiores dilemas.  

    Resposta: CERTO 
  • Galera,seguinte:

    - Decreto 1.171/94
  • É muito engraçado: o governo contrata pouco, paga mal e ainda por cima joga a culpa no coitado do servidor. Parabéns! Isso é que é ética!

  • X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.  


    Princípio da Eficiência: da conduta do servidor e do atendimento prestado cabe analisar se houve:


    --- > Atitude contra a Ética;


    --- > Ato de desumanidade;


    --- > Grave dano moral aos usuários.


    Princípio segundo o qual o Governo deve atuar com eficiência, é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.


    CF/88 - Art. 5º - LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.


    Espera em filas em repartições públicas.


    O serviço público adequado é aquele capaz de satisfazer as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação e modicidade das tarifas, conforme art. 6º, § 1º, da Lei 8.987/1995. 


    Exemplo na forma da lei, inclusive para servidores de Bancos do governo.


    Segundo a legislação vigente (Lei nº 9.857/12, art. 1º, § 1º), o consumidor tem como comprovar o tempo de espera via bilhete de senha, onde constará impresso mecanicamente com o horário de recebimento da senha. Importante, também, apesar de não estar na legislação, que o consumidor requeira, após o seu atendimento, que o funcionário do banco fixe, mecanicamente, o horário do término do atendimento, não podendo se negar a determinado pedido. Se assim não fizer, de acordo com a lei, o cliente anotará o horário efetivo do atendimento e caberá, então, ao Banco comprovar o contrário, ou seja, que atendeu dentro do tempo limite, uma vez que responde independentemente de culpa (art. 4º da Lei nº 6.226/00) e por conta da inversão do ônus da prova pelo qual é obrigado a se submeter (art. 1º, § 2º, da Lei nº 9.857/12 e art. 6º, inc. VIII, do Código de Defesa do Consumidor – CDC) - Responsabilidade Objetiva.

  • Certa
    Decreto 1.171

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

     

  • Alguem apresenta esse código pro pessoal do DETRAN por favor!

  • Não só ao detran Jean, como também a quase todos orgãos públicos.Esse codigo de ética é uma verdadeira piada quando confrontado com a relidade de nosso país. 

  • LONGAS FILAS,  sempre considerar três quesitos para o usuário do serviço público:

    * ato ANTIÉTICO;

    * DESUMANO;

    * GRAVE DANO MORAL.

  • NA TEORIA TUDO É LINDO!!!!!!!!!

     

    #vamosquevamos

     

    RUMA Á NOMEAÇÃO

  • E se for problema de sistema? como o servidor poderá ser responsabilizado?

  • Eu acho que a questão tinha que deixar claro se o servidor deixou com dolo ou não.

  • a questao ta correta. aagora, caso nao tivesse GRAVE , aparecesse somente o DANO MORAL. a questao estaria errada??


ID
840199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética no serviço público, julgue o
próximo item.

A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior.

Alternativas
Comentários
  • XV - E vedado ao servidor público;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    Lei 1171  
    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
  • Será que alguém pode me dizer por que não é considerada falta grave a alteração do teor de documentos?! Se alguém puder me ajudar - citando o fundamento legal, por exemplo - , eu fico muito agradecido.

    Sucesso!
  • Pessoal,

    Eu entendi que o erro na questão é que MESMO COM AUTORIZAÇÃO, FICARÁ CONSTITUÍDA FALTA ÉTICA..

    Decreto 1.171/94
    XV - E vedado ao servidor público;
    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    Não há o que se falar em autorização ou não para a alteração.

    Bons Estudos!!
  • Confesso que errei a assertiva e fiquei um tanto quanto confuso.
    Os comentários, até o momento, ainda não me foram satisfatórios.
    Acompanharei a questão.
  • GALERA!!!!
    NÃO TEM LÓGICA,POIS HOUVE SIM UMA FALTA DE ÉTICA, QUE ACONTECE A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O SERVIDOR ALTERA O DOCUMENTO.DAÍ NÃO ENTENDO O CESPE, ALIÁS VAI ENTENDER
      
     
     
     
     


    VAMOS GALERA TA CHEGANDO A NOSSA VEZ!!!
    DEUS ABENÇOE ELE É FIEL






  • Essa questão mistura ética com proibições da Lei 8.112.

    O que entendi do enunciado "A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior.é o seguinte:

    A alteração de documentos não é considerada uma falta ética grave caso ocorra sem a autorização, isto é, se não houver um agente mandante ou um chefe que autorize, ela não é uma falta ética grave, será apenas uma proibição.

    No entanto este comportamento, realizado sem autorização de um agente ou chefe, não significa que seja permitido, pelo contrário, este é expressamente proibido por lei e o agente público sofrerá punição por causa disso.
  • Entendo que a questão esteja tratanto do "alterar documento" no sentido de fraude. E isso é ilegal, com ou sem autorização, constitui falta ética. Eu entendi assim, se eu estiver errada, me corrijam por favor.
  • O que eu entendi é que:

    É vedado a alteração de documento, mesmo com autorização!
  • Existem níveis de falta de ética?  "falta de ética grave" ou apenas falta grave do servidor?
  • Gente, não vamos desesperar. Errei a questão também, mas ela é simples. Não se pode alterar mesmo com autorização... simples assim.
  • Questao ERRADA.
    Alterar o teor do documento, no sentido da questão, é o mesmo que fraudar, falsificar. Isso é ilegal. Nem mesmo com autorização de superiores, jamais poderá haver alteração do teor de documentos.
  • A questão induz ao erro do candidato ao colocar que "caso ocorra autorização legal anterior". Simplesmente essa possibilidade de alterar o teor de documentos não existe, se ocorrer será uma fraude. Como já foi colocado por varios colegas....
  • Essa questão do cespe não tem fundamento nenhum e não avalia conhecimento algum do candidato !!! RIDICULA!!!

    Concordo com o comentário do colega:Comentado por Concurseira Balboa há 17 dias.

    Entendo que a questão esteja tratanto do "alterar documento" no sentido de fraude. E isso é ilegal, com ou sem autorização, constitui falta ética. Eu entendi assim, se eu estiver errada, me corrijam por favor.



     

  • "a regra é clara!"
    alterar o teor de documento é falta de ética em qualquer situação. Não há "caso" que deixe de ser falta de ética.
  • A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior.

    Mesmo que exista a autorização legal, a alteração do teor de documentos seria considerada falta grave, de acordo com o



     INC. XV   h) "é vedado alterar ou deturpar o teor de documentos..."
  • Essa questão exige mais da interpretação do que o próprio conhecimento em ética na administração pública...
  • SMJ, Vejo dois erros no item.
    1) o examinador dá uma condição (autorização legal anterior) para a alteração de um documento que de acordo com Código de ética não existe essa possibilidade.
    2) No código de ética não existem niveis de gradação de penalidades( falta grave, média... ) somente vedações em que a única pena aplicável é a de censura.
    abraços!







     

  • A confusão ta armada...rsrrsrs/ não é atoa já que a palavrinha 'alteração', que tanto tira nosso sossego na hora de avaliar essa assertiva significa:
    Significado de Alteração
    s.f. Ação ou efeito de alterar.
    Mudança, modificação do estado normal: alteração das cores, da voz, da forma.
    Falsificação: alteração das moedas.
    Mudança numa palavra, num texto.
    Alvoroço, revolta, confusão.
    Geologia Modificação superficial de uma rocha, em particular de natureza química, devida aos agentes atmosféricos.
    Música Sinal colocado à esquerda de uma nota para modificar-lhe a altura sem mudar-lhe o nome.
    O verbo alterar  significa:
    Significado de Alterar
    v.t. Mudar, modificar.
    Falsificar: alterar um texto.
    Inquietar, perturbar, desassossegar.
    V.pr. Perturbar-se, enfurecer-se.
    Tumultuar, amotinar-se: conhecido o resultado do júri, toda a assistência alterou-se.

    Ou seja concluimos que mesmo com autorização dos superiores "falsificar" documentos é ilegal e não pode ser praticado pelo agente publico.
  • Alterar documentos pelo Código Penal é crime.
  • ai pessoal a pegadinha é a seguinte Alterar ou deturpar (modificar, alterar para pior; desfigurar; corromper; adulterar) dados de documentos pode configurar o crime previsto no artigo 313-A, do Código Penal: e não infração grave...
  • Gente pra mim a pegadinha está no jogo de palavras quando o examinador quis influenciar você a pensar em ÉTICA. Quando na verdade alterar documento é crime. Pode ate ser falta de ética, mas bemmm antes disso e muiiito mais grave é o crime que ele está praticando.

    Ou então como outras pessoas falaram, seria uma proibição!!!
  • Galera, olha só:

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    CAPÍTULO I
    Seção III
    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público:

    H) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    Não existe a segunda parte: "caso ocorra sem autorização legal anterior".

    Se for assim, chegando um documento no setor e eu não gostando do texto redigido informo ao meu chefe que vou alterar e ele concordando faço a alteração. Se puder acontecer isso, como ficará as petições nos tribunais, os MS, as requisições de férias, é só um qualquer alterar ao seu gosto e pronto.

    Vamo que vamo, o show não pode parar.
    Abs, Beré.

  • Decreto 1.171/94
     
    XV - E vedado ao servidor público;
     
    ...
     
    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
     
    Se está expresso no Código de Ética que não pode alterar, eu entendo que é Falta Ética com ou sem autorização, até porque, não há, sequer, implicito que é possível mesmo com autorização.

    Portanto, continuo vendo a questão como CORRETA
  • Lendo os comentários não consigo deixar de pensar que a questão esteja certa.
    Pois mesmo sendo classificado como crime o servidor também responderá administrativamente,
    ao meu ver mesmo sendo crime, não deixa de acontecer a falta de ética.
  • Conforme o comentário da colega Grazielle: "A questão induz ao erro do candidato ao colocar que "caso ocorra autorização legal anterior". Simplesmente essa possibilidade de alterar o teor de documentos não existe, se ocorrer será uma fraude. Como já foi colocado por varios colegas...." . Eu concordo em gênero e grau. A questão nos induz ao erro. Eu entraria com recurso contra a banca.
  • Pessoal,
     


    "A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior."

    Antes de mais nada, acho que o gabarito está errado ou que a questão deveria ser anulada. Muitas questões da CESPE têm "pegadinhas" horríveis.

    Mas, vejam se concordam com meu raciocínio: Uma pessoa do sexo feminino é registrada como se fosse do gênero masculino. Uma vez comprovado o erro é possível fazer a alteração para acertá-lo? Sim, é. E certamente deverá ter uma autorização legal para que o ato seja feito. Por favor, um advogado aí para comentar... Obrigada e bons estudos!!





  • Na minha opinião o gabarito dado pela banca está correto ou seja assertiva ERRADA.

    Se colocarmos a frase na seguinte ordem:

    Caso ocorra sem autorização legal anterior, a alteração do teor de documentos é falta ética grave.

    Isso nos faz entender que a assertiva está afirmando que se tiver uma autorização anterior a alteração será permitida quando na realidade não é verdade.

    "Se te mostrares frouxo no dia da angústia. Tua força será pequena" Pv 24.10
  • Resposta esta errada, por mais que traga uma informação que extrapole o texto legal.

    Como fora mencionado por um(a) colega acima, creio que a alteração não é permitida, mas aquela que busque fraudar o documento público prejudicando a fé pública. Ou seja, um edital de concurso público para provimento de cargos é ou não um documento público, este poderá ser alterado? Sim, só não poderá perder a essência (objeto jurídico), entranto ainda sim pode haver instrumento que o modifique.

    Observemos que, uma empresa pode ter seu ramo de exploração comercial alterado, este é localizado em é um documento público ou não, pode ser alterado? Sim. Quem altera? - em regra as JC's - mas é feita através de um agente púplico, pode ou não alterar.

    Quem criou a norma pode não ter expresso o verbo "fraudar", porém o mesmo é bem visível, por isso, com ou sem autorização é defeso.
  • Questão mal formulada, pois não informa se a alteração do teor do documento foi um ilícito penal ou não. Caso positivo, a questão deveria ser CORRETA, pois além de praticar um crime, pratica também um ato antiético!

  • Concordo com os colegas que disseram que a questão é mais interpretativa do que avaliativa.
    A questão diz que só vai ser falta de ética se ocorrer SEM AUTORIZAÇÃO. Aqui está a pegadinha da questão.
    Independente de haver ou não autorização vai ser anitiético.
    Por isso...
    ERRADA.
  • Pessoal, por favor, 31 comentários, já chega!!!

    nao gosto de menosprezar ninguem, mas, nem os tantos comentáriios foram satisfatórios. há dois erros na questão.

    1º a falta não é grave. isso, sisplesmente porque não ha essa hierarquia no codigo de ética (a questao é sobre o codigo de ética); por tanto não ha que se falar em falta grave, média. elas sao simplesmente: faltas que geral censura. no codigo de ética a única punição é a censura, então nao teria porque ter falta grave ou leve, pois todas serao obrigatoriamente apenas censurada

    2º independente de autorização, é proibido a conduta

    pelo amor do papai; ja colocaram centenas, milhares de vezes a lei meu filhinho.. tá mais claro que água. voce errou, agora corriga, nao procure resposta onde não tem
  • É isso mesmo galera, o código de ética não aborda, grave, gravíssima, média e leve ..


    A pena aplicável é a de Censura.
  • olá companheiros de luta!

    sem melongasss.


    o Código de Ética é bem claro sobre o assunto:


    alterar o teor de documentos é falta ética grave.   somente isso e nada mais, ok.


    então, assertiva incorreta.



    abraços.
  • Gente,a questão é sobre Ética no serviço publico, então pensaremos sobre essa ótica,primeiro não existe parâmetro de faltas,não existe graves,médias ou leves,apenas censura,é nesse ponto que a cespe pede o entendimento do candidato,porém questão ERRADA,logo se formos pensar pela ótica de autorização legal,poderia naturalmente alterar um documento,pois não diz o tipo de documento logo uma certidão de nascimento que contivesse um erro e é um documento de caráter público, poderia ser alterada por determinação judicial e o mesmo não se configuraria falta de ética,Portanto não existe classificação de faltas na matéria ÉTICA!!!
  • Conforme Vitor acabou de comentar, é isso mesmo, não existe parâmetro para isso tudo.
    Acertei a questão considerando o seguinte:

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    "Alterar ou deturpar (modificar, alterar
    para pior; desfigurar; corromper;
    adulterar) dados de documentos pode
    configurar o crime previsto no artigo
    313-A, do Código Penal

    Inserção de dados falsos em sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

    Forte abraço.

  • Gente isso e uma pegadinha do malandro !!!! rsrsrsrs
  • PESSOAL O ERRO DA QUESTÃO ESTA EM "é falta ética grave" NA VERDADE NÃO É FALTA E MUITO MENOS GRAVE A QUESTÃO ESTARIA CERTA SE ASSIM ESTIVER-SE "A alteração do teor de documentos é "VEDADO AO SERVIDOR PÚBLICO", caso ocorra sem autorização legal anterior."
  •  Gilsiano,

    Acredito que seu raciocínio esteja errado. COMO já mencionado por alguns colegas alteração do teor dos documentos é proíbido MESMO COM AUTORIZAÇÂO.
  • Agora é minha vez... já teve tantos comentários que mais um não vai fazer diferença.

    A Lei 1.171, que foi colocada diversas vezes acima, não é tão clara como muitos fizeram questão de dizer. Precisa de interpretação. 

    "alterar ou deturpar documentos que deva encaminhar para providências" é muito diferente de "alteração do teor de documentos" que fala a questão!

    Meu ponto de vista é com relação a generalização que foi feito na questão, o que não ocorre no texto legal.

    Quando diz a Lei "documentos que DEVA encaminhar para providências" a minha interpretação vê um documento que chegou para o servidor que tem como função o envio deste para o seu destinatário. Nesse caso, jamais e em hipótese alguma ele pode alterá-lo ou deturpá-lo ou qualquer coisa que seja, pois não é sua função fazê-lo. Ele deve encaminhar somente. Se modificar, de qualquer forma, o documento (mesmo com autorização - penso assim) ele está cometendo falta ética de acordo com a Lei 1.171, pois não é sua atribuição. 

    Agora, quando a questão fala genericamente "A alteração do teor de documentos é falta ética grave", a meu ver, não tem ligação alguma com a proibição descrita na Lei, e está erradíssimo!
    O autor do texto do documento, ou a autoridade que o assina, ou o revisor responsável pela sua correção, ou outra pessoa que tenha como sua função garantir que o documento seja remetido sem erros gramaticais ou de teor (pode ser que todos esses sejam a mesma pessoa), qualquer um desses pode e deve alterar o teor de documentos sem que seja considerada falta ética grave! 

    Questão ERRADA, por generalizar a ação de alteração de documentos caracterizando como falta grave.

    Fé e Força!
  • EU NUNCA DISCUTI QUESTOES DA CESPE, MAS ESSA FOI O FIM DA PICADA...

    A QUESTÃO FALA EM AUTORIZAÇÃO "LEGAL" O QUE SUBTENDE-SE QUE ESTÁ DIRECIONADA PARA LEI...DIFERENTEMENTE QUE FALAR DE AUTORIZAÇÃO DA "AUTORIDADE COMPETENTE", FATO QUE REALMENTE TORNARIA A QUESTÃO ERRADA, CONSIDERANDO QUE O DOCUMENTO NÃO PODE SER AUTERADO COM OU SEM AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE.

    TODAVIA, A AUTORIZAÇÃO É LEGAL...ENTÃO PORQUE NÃO PODER SER AUTORIZADA A AUTERAÇÃO DO DOCUMENTO?
  • Questão: A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior(isso não importa, se com ou sem autorização legal).

    Ou seja, vai em desacordo com o codigo de ética,

    Lei 1171  Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
    XV
     - E
    vedado ao servidor público;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

  • ou seja:


    não há exceção!


    Bons estudos!

  • CESPE - Certo? 

                Errado?

              Sei lá!   aah, é

         PEgadinha!

  • A alteração do teor de documentos é falta ética grave (CERTO), caso ocorra sem autorização legal anterior.

    Nunca vai existir uma lei que permita alterar o TEOR do documento, pode alterar prazo, carimbo, qualquer coisa, mas o teor jamais.

  • Isaias Barbosa, nenhum teor de documentos pode ser alterados. Não existindo lei que permita que tal ato seja realizado.

  • quer dizer que nunca se pode alterar teor de documento?... a palavra documento é muito abrangente... caso seja necessário então só fazendo outro mesmo... deve ser isso...

  • NEM PARECE QUE ESTOU NUM SITE PARA CONCURSEIROS. NEM A CESPE NEM QUALQUER OUTRA BANCA IRÁ DETURPAR O QUE ESTÁ ESCRITO NO CÓD. DE ÉTICA. SE O CANDIDATO QUER FICAR PENSANDO AO INVÉS DE SEGUIR O CÓD. ALÉM DE TER CHANCE DE ERRAR PERDE TEMPO DA PROVA. ESTÁ NO CÓDIGO E ACABOU. SE EXISTE OU NÃO EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE DE SE ALTERAR DOCUMENTO "DANE-SE". O CÓD. DIZ QUE NÃO E ACABOU. QUAL É A DIFICULDADE?

  • Galera, o meu professor que já elaborou questões pro cespe me deu a seguinte dica: em hipótese alguma, quando se fizer referência estrita a uma lei, vc  deve formular hipóteses não previstas nela, por exemplo, neste caso, só se deve levar em consideração a hipótese prevista neste decreto 1.171, de que não se deve alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências. ou seja de acordo com essa hipótese, não se pode de forma alguma alterar os documentos, pode sim haver legislações pertinentes a esta matéria que abram ressalvas, mas não se deve levar em consideração.

  • AFF, PRA QUÊ TANTO "ACHO"?

    UM ACHA ISSO, O OUTRO ACHA AQUILO...

  • XV - E vedado ao servidor público;


    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;


  • Gabarito. Errado.

    XV - E vedado ao servidor público;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;


  • Meus caros, a explicação é fácil. é mera questão de interpretação, se vc considerar  a questão certa vc quer dizer que é permitido alterar com autorização anterior, o que é vedado com ou sem autorização.

  • Há muitos comentários sobre esta questão, mas pelo meu entendimento a questão está errada pq né falta grave e sim uma VEDAÇÃO conforme no Decreto 1171. Vi muitos comentários dizendo que mesmo a questão está errada pq mesmo se fosse com autorização ainda seria falta grave, ora, se é considerada falta grave com ou sem autorização, então a questão estaria correta, pois são duas hipóteses ligadas por disjunção inclusiva (para que seja falsa é necessário que ambas alternativas sejam falsas). Por isso que vejo o erro da questão no termo "falta grave"

  • Alterar teor de documento sem autorização não é falta ética, é crime contra adm pública praticado por servidor público.


  • h) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências.

    --> A finalidade aqui é impedir qualquer alteração ilegal, de modo a surtir os efeitos para os quais fora produzido. Aqui o servidor apenas tem a posse do documento para dar sequência devida no processo de triagem normal de um serviço burocratizado.
    Questão) A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior.
    --> Um servidor que esteja de posse de documento e que por autorização manifestamente legal POSSA alterá-lo, o fará objetivando o bem do serviço público. Aqui o servidor não está caracterizado como agente de mera triagem (como no teor do diploma em questão) mas sim como um servidor que poderá ter autorização manifestamente legal para tal alteração, executando-a caso haja legalidade na ação.
    MAIS UM ABUSO CONTRA O CONCURSANDO!
  • É vedado alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências.

    Mas a questão está errada! Veja que a questão pede para analisa a assertiva sob o enfoque do código de ética. 

    Qual a única pena aplicável pelo Código de Ética? CENSURA!!! Esse é o erro da questão.

  • GENTE!!! O erro está em FALTA GRAVE, que não aparece expresso na lei.

  • Ordem manifestamente ilegal; esse é o erro

  • O erro é: Não existe autorização legal para alterar o teor de um documento. "A alteração do teor de documentos é falta ética grave(correto), CASO OCORRA SEM AUTORIZAÇÃO LEGAL ANTERIOR (esta ressalva, torna a questão errada, pois não existe hipótese ou autorização legal para alteração do teor de documento).

  • De início o erro já se encontra bem claro, pois não é uma falta ética grave, haja vista não haver sequer classificação no código referentes as faltas, na verdade o que há é tão somente uma vedação. A segunda parte só a deixa mais errada ainda, pois independente de autorização, além de continuar não podendo alterar ou deturpar teor de documentos, continua sendo uma vedação.

  • DECRETO 1.171/94

    É VEDADO O SERVIDOR PÚBLICO ALTERAR OU DETURPAR O TEOR DE DOCUMENTOS QUE DEVA ENCAMINHAR PARA PROVIDÊNCIAS(não há exceção)

     


    ________________________________________________________________________________________________


    DECRETO 6.029/07

    SE A CONCLUSÃO DO PROCESSO DE APURAÇÃO DE PRÁTICA DE ATO EM QUE DESRESPEITA O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL FOR PELA EXISTÊNCIA DE FALTA DE ÉTICA, ALÉM DAS PROVIDÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO 1.171/94, AS COMISSÕES DE ÉTICA TOMARÃO DENTRE OUTRAS AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS

    [...]

    III - RECOMENDAÇÃO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, SE A GRAVIDADE DA CONDUTA ASSIM O EXIGIR.   (vamos definir a gravidade)


    ________________________________________________________________________________________________


    LEI. 8.112

      Art. 132 - A demissão (FALTA GRAVE) será aplicada nos seguintes casos:

    I - CRIME contra a administração pública.  (falou de crime, falou de código penal!... let's go!)


    A recomendação de abrir um PAD pelo decreto 6.029 será cumprida!


    ________________________________________________________________________________________________


    CÓDIGO PENAL

    Falsificação de documento público

      Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

      Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

      § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte (GRAVE)

    ... AQUI TAMBÉM NÃO HÁ NENHUMA EXCEÇÃO...



    ________________________________________________________________________________________________




    CONCLUSÃO: NÃO HÁ EXCEÇÃO PARA ESTA REGRA!



    GABARITO ERRADO


  • Obrigada pelas explicações Pedro Matos!!!

  • Talvez a seguinte questão possa nos auxiliar:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Técnico - Administração

    Disciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Decreto 1.171; Código de Ética dos Servidores Públicos Civis Federais; 

    É vedado ao servidor público alterar o teor de documentos recebidos e que devam ser encaminhados para providências, ainda que motivado por seu espírito de solidariedade e com a intenção de corrigir equívoco de forma ou de conteúdo.

    GABARITO: CERTA.


  • Eu sei que este comentário não ajudará ninguém, mas sempre erro esta.

  • CESPE, f... com a vida do candidato... uma hora tá certo, outra tá errado...decide...

  • não ha excessões para alteração de documentos, a banca fala caso ocorra sem autorização. isso não existe.

  • Uma coisa que o pessoal deve estar confundindo , e por isso têm errado esse tipo de questão:

    RETIRAR documento da repartição: PODE!  (com a devida autorização da autoridade competente).


    ALTERAR TEOR DE DOCUMENTO: NÃÃÃO PODE! SEM EXCEÇÕES!

    NEM SE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA MANDAR.. rs (:


    espero ter ajudado (:

  • O Decreto 1.171/94, que veicula o Código de Ética dos Servidores Públicos, estabelece expressa vedação, no seguinte sentido:  

    " XV - É vedado ao servidor público;  

    (...)  

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;"  

    Ocorre que a segunda parte da afirmativa sugere que, se houver autorização legal anterior, a conduta deixa de constituir falta ética. Ora, não há que se falar em "autorização legal" para se promover alteração de documentos, por óbvio. Documentos espelham realidades fáticas. A lei não pode, jamais, autorizar que um servidor deturpe o conteúdo de um dado documento, tornando-o falso, inverídico, indigno de fé.  

    O erro da assertiva, portanto, repousa em sugerir que a falta ética somente ocorrerá se a alteração do documento se der sem autorização legal prévia. Afinal, referida autorização legal é simplesmente inconcebível.  

    Resposta: ERRADO
  • Mesmo com autorização e vedado a  alteração de documentos,Cuidado com o jogo de palavras da Cespe olho vivo colegas
  • Para aprimorar o conhecimento.
    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: EBCÉ vedado ao servidor público alterar o teor de documentos recebidos e que devam ser encaminhados para providências, ainda que motivado por seu espírito de solidariedade e com a intenção de corrigir equívoco de forma ou de conteúdo. Gab. C

  • Galera,seguinte:

    - Não se pode alterar documentos,mesmo se for o "X SUPREMO" que "ordenar".

    - Retirar o documento do local,com devida autorização,pode.

  • Ou seja: se o Papa pedir para alterar documento, não altere!

  • A cespe e mais uma de suas pegadinhas, 
    Gabarito ERRADO!!!

  • Gabarito: Errado



    A alteração do teor de documentos é falta ética grave (até aqui correto), caso ocorra sem autorização legal anterior. (não existe essa exceção, aqui está o erro)

  • Comentário do Professor


    O Decreto 1.171/94, que veicula o Código de Ética dos Servidores Públicos, estabelece expressa vedação, no seguinte sentido:  
    " XV - É vedado ao servidor público;  

    (...)  

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;"  

    Ocorre que a segunda parte da afirmativa sugere que, se houver autorização legal anterior, a conduta deixa de constituir falta ética. Ora, não há que se falar em "autorização legal" para se promover alteração de documentos, por óbvio. Documentos espelham realidades fáticas. A lei não pode, jamais, autorizar que um servidor deturpe o conteúdo de um dado documento, tornando-o falso, inverídico, indigno de fé.  

    O erro da assertiva, portanto, repousa em sugerir que a falta ética somente ocorrerá se a alteração do documento se der sem autorização legal prévia. Afinal, referida autorização legal é simplesmente inconcebível.  
  • Se tá dizendo que A ALTERAÇÃO (o "a" está definindo como t-o-d-a alteração) é FALTA GRAVE, pra que raio tu vai querer autorização pra cometer A falta? As autorizadas ou não autorizadas (espertalhão) são ALTERAÇÃO do mesmo jeito. É tudo falta. Não é só as que ocorrem sem autorização legal anterior NÃO! 

    Essa de que tava cumprindo ordens não cola. kkk...

    Bora estudar!! Deixar mandar quem pode, mas sabendo o que devemos obedecer.

  • Bisonhos, em nenhum caso podemos alterar o documento ok

  • Vi que estava errada só pelo número de comentários hehehehe

  • Não pode ser alterado, sem exceção.

  • Errada

    Errei tbm, mas na lei não tem exceção onde permita a alteração de documentos.

    Das Vedações ao Servidor Público

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

     

  • O Ato de alterar documentos é falta sim, porém não é considerada falta grave!

    Devemos ficar atentos à isto.

  • A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior.

     

       Com certeza!! Imagine que você, como servidor público, esteja responsável por um documento que possua acusações graves sobre determinado indivíduo.

     

       Este indivíduo, por "sorte", conhece o chefe do setor no qual você atua e pede para que seu nome seja retirado do documento.

     

       Prontamente, o chefe do setor enviará para você uma solicitação legal para retirar o nome deste indivíduo.

     

       Ao fazê-lo, você estará cometendo uma falta ética grave.

     

    ---

    Como diria uma grande professora minha, "esqueçam a prática".

  • O erro está na "virgula". 

  • Conforme comentários do Qconcursos, segue abaixo o erro;

    O erro da assertiva, portanto, repousa em sugerir que a falta ética somente ocorrerá se a alteração do documento se der sem autorização legal prévia. Afinal, referida autorização legal é simplesmente inconcebível.   

    Particularmente adoro o site da Qconcursos, além de boas explicações (comentários e ou videos), nos proporcionam um aprendizado com qualidade.  
     

  • Errada.

    A alteração do teor de documentos é falta ética grave (CERTA), caso ocorra sem autorização legal anterior (ERRADA).

     

  • É vedado ao servidor publico alterar documento COM OU SEM autorizacao!

  • CASO = DESDE QUE

  • A ALTERAÇÃO DO TEOR DE DOCUMENTOS É FALTA ÉTICA GRAVE, COM OU SEM AUTORIZAÇÃO LEGAL. INICISO XV, ALÍNEA "H", DO DECRETO Nº 1.171/94

     

  • a 1.171 não fala em Falta Grave, Leve, Mais ou menos Grave, menos grave, poquissima Grave e nem nada. portanto, questão errada.

  • Complicado...olha a restrição:

     

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;"   

     

    O item está generalizando...não são todos os documentos que a alteração leva a falta ...¬¬

  • Não sei mais o que pensar sobre certas questões, até porque, além de ser falta de ética é crime. 

    O Decreto 1.171/94, que veicula o Código de Ética dos Servidores Públicos, estabelece expressa vedação, no seguinte sentido:   

    " XV - É vedado ao servidor público;   

    (...)   

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;"   

    O erro da questão, no entanto, configura-se em optar que a falta de ética somente acontecerá se a alteração do documento se der sem autorização legal prévia. Sendo assim, referida autorização legal é meramente impossivel. 

    Resposta: ERRADO

     

  • A questão quando fala "caso ocorra sem autorização legal anterior", quer dizer que obtendo a autorização, é correto fazer a alteração. Errado.

  • A alteração de teor de documento é falta ética grave. com ou sem autorização

  • Ética CESPE é assim mesmo, do nada aparece 1 questão totalmente maluca

  • Ah cespe malvada !!! quando não é 8 é 80.....

  • Nem o examinador sabe o que ele quer nessa questão

  • GAB. ERRADAÇO!

    A alteração do teor de documentos é falta ética grave, MESMO QUE TENHA autorização anterior. pois não se pode alterar o teor de documentos!

     

    AVANTE GUERREIROS!

  • A missão da Cespe é fazer você se confundir em assuntos simples! Que banca, meus amigos
  • Comentário do professor:

     O Decreto 1.171/94, que veicula o Código de Ética dos Servidores Públicos, estabelece expressa vedação, no seguinte sentido:   

    " XV - É vedado ao servidor público;   

    (...)   

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;"   

    Ocorre que a segunda parte da afirmativa sugere que, se houver autorização legal anterior, a conduta deixa de constituir falta ética. Ora, não há que se falar em "autorização legal" para se promover alteração de documentos, por óbvio. Documentos espelham realidades fáticas. A lei não pode, jamais, autorizar que um servidor deturpe o conteúdo de um dado documento, tornando-o falso, inverídico, indigno de fé.   

    O erro da assertiva, portanto, repousa em sugerir que a falta ética somente ocorrerá se a alteração do documento se der sem autorização legal prévia. Afinal, referida autorização legal é simplesmente inconcebível.   

    Resposta: ERRADO

  • Esse é o tipo de questão que empurra o candidato desatento para baixo. O Cespe não vai me enganar no dia D.

     

  • Foi show a explicação da Vanessa.

  • Minha dúvida é a seguinte: Existe majoração de faltas no decreto 1.171? Do tipo grave, média ou leve? Não existe! Será que isto também não tornaria a questão errada?

  • Não existe condição para a alteração do teor de documentos, pois com ou sem autorização será  falta ética grave.

  • A alteração do teor de documentos é falta ética grave, independente se tenha ou não autorização legal anterior.

    GAB : E

  • alterar  nem sempre é por conta de ilegalidade. Mas, não é a discussão aqui.

    Ocorre que o código fala em alterar ou deturpar, que deva encaminhar para providências. e na prova isso independe de autorização. Então, vamos matar o item.

    revisar é diferente de alterar. Para não confundir conceitos.

     

  • MISTUROU DOIS INCISOS, POIS É VEDADO RETIRAR DOCUMENTO DA REPARTIÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO.

  • É vc FCC?

  • Referida autorização legal é simplesmente inconcebível. 

    ERRADO 

  • what ?

  • Errado

    O Decreto 1.171/94, que veicula o Código de Ética dos Servidores Públicos, estabelece expressa vedação, no seguinte sentido:  

    " XV - É vedado ao servidor público;  

    (...)  

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;"  

    Ocorre que a segunda parte da afirmativa sugere que, se houver autorização legal anterior, a conduta deixa de constituir falta ética. Ora, não há que se falar em "autorização legal" para se promover alteração de documentos, por óbvio. Documentos espelham realidades fáticas. A lei não pode, jamais, autorizar que um servidor deturpe o conteúdo de um dado documento, tornando-o falso, inverídico, indigno de fé.  

  • Não há o que se falar em autorização ou não para a alteração, POIS É VEDADO.

  • Alterar documento: Vedação absoluta. Com ou sem autorização.

    Retirar documento: Vedação relativa. Com autorização.

  • A alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra sem autorização legal anterior.

    1) o CTB tem infração leve, media, grave, gravíssima

    2) falta ética grave, NÃO EXISTE NO CÓDIGO DE ÉTICA, É APENAS "FALTA ÉTICA"

    3) censura ética, NÃO EXISTE NO CÓDIGO DE ÉTICA, É APENAS "CENSURA"

    C.PENAL - CRIME

    #FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO

    • Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de 2 a 6 anos, e multa. Funcionário público, aumenta-se a pena de sexta parte.

    #FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR 

    • Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de 1 a cinco 5, e multa.

    • Se a conclusão for pela existência de falta ética, as Comissões de Ética tomarão as seguintes providências, no que couber:
    • Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso;
    • Encaminhamento, para a Controladoria-Geral da União ou unidade específica do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, para exame de eventuais transgressões disciplinares; e
    • Recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir. 

  • A alteração do teor de documentos é falta ética grave, SIM

    caso ocorra sem autorização legal anterior. SIM

    E caso ocorra sem autorização legal anterior. SIM TAMBÉM.

    ...mas p a cabeça desse examinador não. Sem logica!


ID
840202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Determinada companhia aérea possui uma frota com cinco aviões:
dois deles têm capacidade para 138 passageiros; outros dois, para
180 passageiros e um, para 264 passageiros. Julgue os itens de 111
a 114 a respeito dessa frota.

Se 12% dos assentos disponíveis na frota forem reservados para passageiros portadores de necessidades especiais, então 108 assentos estarão disponíveis para esses passageiros.

Alternativas
Comentários
  • total pas. 900.
    900*12% = 108
  • Assertiva correta

    frota

    2 aviões -  138 cada = 138 * 2 = 276
    2 aviões -  180 cada = 180* 2 = 360
    1 avião -     264

    total: 900

    12% de 900, corresponde a 108 assentos para portadores de necessidade especial.

  • De acordo com o enunciado, nós temos 5 aviões no total, sendo que 2 deles cabem 138 passageiros, outros 2 cabem 180 e 1 suporta 264 passageiros, assim:

    No total temos 900 assentos, 12% desse total é    X900 = 108

    Logo, existirão 108 assentos reservados para passageiros portadores de necessidades.


    Certo.


  • Ficou dúbio para mim: "dois deles têm capacidade para 138 passageiros"

    Me parece que os dois JUNTOS possuem essa capacidade e não cada um deles. 

  • Essa questão é muito simples, basta aplicar regra de 3!

      12% ----------108 Assentos
    100% ---------- X Assentos
    Se descobrirmos o total de assentos é fácil saber quanto 12% é desse total e se bater, essa questão estará CERTA.
  • Sim, essa questão é bem simples, desde que você consiga entender o que o examinador quis dizer.


    " [...] dois deles têm capacidade para 138 passageiros; outros dois, para 180 passageiros".

     

    Tá, perai, os dois primeiros aviões juntos têm capacidade de 138 passageiros? Ou cabem 138 em cada um dos aviões?

    Clara questão que gera dupla interpretação, não sei se é mal formulada assim de propósito ou de burrice mesmo.

     

    Mesma coisa de eu dizer "dois homens sedentos bebem 138 copos de água; outros dois, bebem 180 copos de água". E aí?! Os dois primeiros e os dois últimos bebem juntos ou separados essa desgraça?! É de lascar, viu...

  • Esse enunciado ficou muito mal elaborado! Caberia recurso pela falta de clareza!


ID
840205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Determinada companhia aérea possui uma frota com cinco aviões:
dois deles têm capacidade para 138 passageiros; outros dois, para
180 passageiros e um, para 264 passageiros. Julgue os itens de 111
a 114 a respeito dessa frota.

Considere que a companhia determine que pelo menos três comissários de bordo deverão atender, em cada aeronave, cada grupo de 44 passageiros. Nesse caso, se em determinado instante, todas as aeronaves estiverem lotadas e voando, é correto afirmar que pelo menos 64 comissários de bordo estarão nas aeronaves nesse instante.

Alternativas
Comentários
  • 276/44= 6.3=18 + 3 comissários para a sobra = 21
    360/44 = 8.3 = 24 + 3 comissários para a sobra = 27
    264/44 = 6.3 = 18
    total = 66
  • Eu errei a questão.
    Fiz os cálculos para cada aeronave separadamente, já que, um comissário não pode ser responsável por um passageiro de outro avião.
    138/44=3
       3x3=9+3(pela sobra)=12(comissários por aeronave com 138 passageiros)
       como são dois aviões com essa capacidade, logo temos um total de 24 comissários.

    180/44=4
       4x3=12+3(pela sobra)=15(comissários por aeronave com 180 passageiros)
       como são dois aviões com essa capacidade, logo temos um total de 30 comissários.

    254/44=6
      6x3=18

    24+30+18=72      Na minha opinião a resposta seria ERRADA.
  • Para obterem a certeza do que estavam fazendo, faltou um pouco mais de raciocinio. Vamos lá:

    Perceba que  138 passageiros podem ser distribuídos das seguintes formas: 3 de 44 e resta 6 passageiros. Assim, em uma aeronave composta de 138 passageiros, teremos pelo menos 10 comissários, uma vez que 9 ( 3 * 3 comissários) mais um comissário ( para cada 14 passageiros será necessário pelo menos 1 comissário - 44/3). Então, este comissário servirá para os 6 passageiros restantes.

    Agora, em relação aos 180 passageiros de outra aeronave, teremos a seguinte distribuição: 4 * 44 + 4. Assim, 4*3 + 1 = 12 + 1 = 13 comissários. Lembrando que um comissário atenderá os 4 passageiros restantes da distribuição.

    E por fim, na aeronave composta de 264 passageiros, teremos 6 * 44 formas de distribuí - los. Logo, são 6*3 = 18 comissários.

    RESULTADO:

    10*2 aeronaves + 13 * 2 aeronaves + 18 = 20 + 26 + 18 = 64 comissários, ou melhor, pelos menos 64 comissários, visto que pelo menos 3 comissários atenderam 44 passageiros.

    CORRETA!!

    Sim, o que faltou foi o raciocinio que nenhuma companhia aérea iria colocar pelo menos, por exemplo, 3 comissários para 4 passageiros, conforme os cálculos. É claro que ela iria fazer uma proporção quanto um comissário poderia atender um grupo de passageiros.
  • Apesar de o comentário do ROMÉRITO ser compatível com o resultado, concordo com o PAULO.
    A questão diz: "pelo menos três comissários de bordo deverão atender, em cada aeronave, cada grupo de 44 passageiros"
    A questão não aborda a hipótese de subdivisão desse grupo de 3 comissário a cada 44 passageiros para 1 comissário a cada 14,67 passageiros.

    Vamos aguardar o gabarito definitivo e ver se alguém entra com recurso...
    Boa sorte nos estudos!!!
  • Acredito que é uma questão de interpretação de texto apenas. Cheguei no mesmo numero que Paulo  "24+30+18=72"

    Porém, a questão reflete se é correto afirmar que pelo menos 64 comissários de bordo estarão nas aeronaves. E 64 é menos que 72. 

    É isso que eu acho!
        
  • Concordo plenamente com o colega acima. Essa foi uma questao de interpretacao. Pegadinha do malandro!
  • Primeiramente calculei os múltiplos de 44: 44 (x1), 88 (x2), 132 (x3), 176 (x4), 220 (x5), 264 (x6). Em seguida comparei com o número de passageiros de cada avião. Por exemplo, se o avião tiver 3 grupos com três comissários, ele atenderá até 132 passageiros. Como o menor avião tem 138 passageiros, preciso de mais 1 grupo de comissários.
    2 aviões p/ 138 passageiros → 2 aviões c/ 4 grupos de 3 comissários → 24
    2 aviões p/ 180 passageiros → 2 aviões c/ 5 grupos de 3 comissários → 30
    1 avião p/ 264 passageiros  →  1 avião c/ 6 grupos de 3 comissários  →  18
    TOTAL: 24+30+18 = 72 comissários
    RESPOSTA: Certo
  • Verifiquei no site do CESPE, já saiu o gabarito definitivo, e foi mantido o gabarito como CERTO.

    Quem quiser conferir é a questão 112.


    GABARITO: http://www.cespe.unb.br/concursos/anac_12/arquivos/Gab_definitivo_ANAC12_013_26.PDF

    CADERNO DE PROVA: http://www.cespe.unb.br/concursos/anac_12/arquivos/ANAC12_013_26.pdf
  • Na aeronave  de 138 passageiros serão 9 comissários para 132 passageiros + 1 para 6 passg. = 10.Multiplicado por 2,pois são 2 aeronaves com essa capacidade= 20.Na aeronave de 180 passag. serão 12 comissários para 176 passageiros + 1 para 4 passag = 13.multiplicado por 2,pois são duas aeronaves com essa capacidade=26.Na aeronave de 264 passageiros serão 18 comissários para os 264 passag. No entanto 20+26+18=64.
  • Eu resolvi maneira diferente que o pessoal. Bom, fiz da seguinte forma: somei todos os passageiros das aeronaves, que totalizam 900 passageiros. O exercicio determina 3 comissários para cada 44 passageiros, então eu fiz o seguinte; dívidi 44 por 3 e encontrei 14,33333 para cada passageiro.Depois eu peguei esse valor, arrendondei ele e multipliquei pelo 64 que é a quantidade de comissários, que exercício diz ser necessário ter. Fazendo isso encontrei 14X64=896, Ai como vi que esse valor se aproxima de 900 marquei como correta. Pois, na verdade, se eu multiplicasse pelo valor verdadeiro 14,333, passaria um pouco do número de passageiros. Logo, conclui que a resposta não era exata e que seria isso mesmo. 

    Gabarito :CORRETO




    RUMO AO SUCESSO!
  • Pessoal nas aeronaves em que sobraram passageiros deve-se colocar pelo menos 1 comissário para atendê-os (pode ser mais de 1, mas no mínimo 1), esse é o X da questão, vejamos:

    Nas aeronaves com 138 passageiros:
    138/44 = 3 (sobram 6)
    3*3 = 9

    Nas aeronaves com 180 passageiros:
    180/44 = 4 (sobram 4)
    4*3 = 12

    Na aeronave com 264 passageiros:
    264/44 = 6

    Calculando: 3+3+4+4+6= 20
    20*3 = 60

    Em cada aeronave em que sobraram passageiros deve-se colocar pelo menos 1 comissário a mais, logo temos:

    60+1+1+1+1 = 64 (pelo menos)

    Obs: Mínimo 64, máximo 72

    60+3+3+3+3 = 72.
  • cara, não entendi essa questão, ó. Eu fiz quase o que Ícaro Paixão fez, quase:

    cada comissário precisa atender um grupo de 44 pessoas, Ora:
    Nave 1 e 2 --> 138 lugares. Multiplicando 44 por 3, terão 3 comissários para cada grupo de 44 (44x3 = 132), restando 6 pessoas para serem atendidas (138-132=6).
    Nave 3 e 4 --> 180 lugares. Multiplicando 44 por 4, terão 4 comissários para cada grupo de 44 (44x4 = 176), restando 4 pessoas para serem atendidas (180-176=4);
    Nave 5 --> 264 lugares. Multiplicando 44 por 6, terão 6 comissários para cada grupo de 44 (44x6=264), não restando nenhum.

    Teríamos assim 20 comissários nas 5 aeronaves --> 3+3+4+4+6 = 20
    Mas é aí que vem o problema. o que fazer com os 26 restantes (6 na nave 1 e 2 e + 4 na nave 3 e 4)? Foi aí que eu não entendi e não entendi como chegar no total de 64.
  • Arethusa, você está considerando os grupos como se fossem comissários.
    44 x 3(grupos). Cada grupo composto de 3 comissários. Só multiplicar.
  • Avião 01 -> 138 passageiros - > 138/44 = 3 com resto 6 -> serão necessários (3 x 3) + 1 = 10 comissários
    Avião 02 -> 138 passageiros - > 138/44 = 3 com resto 6 -> serão necessários (3 x 3) + 1 = 10 comissários
    Avião 03 ->
    180 passageiros - > 180/44 = 4 com resto 4 -> serão necessários (4 x 3) + 1 = 13 comissários
    Avião 04 -> 180 passageiros - > 180/44 = 4 com resto 4 -> serão necessários (4 x 3) + 1 = 13 comissários
    Avião 05 -> 264 passageiros - > 264/44 = 6 com resto 0 -> serão necessários (6 x 3) + 0 = 18 comissários
    Resposta: 10 + 10 + 13 + 13 + 18 = 64 comissários
  • Eu acho que o único erro na questão que caberia alguma coisa seria na interpretação,no trecho"dois deles têm capacidade para 138 passageiros"acho que cabe ambiguidade,devido a ser os 2 aviões juntos tem capacidade  138 passageiros ou cada avião tem capacidade para 138 passageiros. O mais correto seria "dois deles têm capacidade para 138 passageiros cada"
  • ptz... demorei pra ver que em cada grupo de 44 iriam os 3 comissários.

    Valew galera, se fosse a explicação de vcs, não saberia resolver.
  • QUESTÃO MUUUIIITTTTOOO MAL FORMULADA!!!  em nenhum momento ele fala em comissários individuais!!! fala de grupo de comissários!!!
    se um grupo cuida de 44, na hipotese de ter mais de 44 teremos mais de um gruupo e nao mais um comissário individualmente!!!
    ate entendi o raciocínio q leva ao gabarito, mas definitivamente nao concordo!!!

  • Em que momento, no texto, é possível entender que quando ultrapassar o grupo de 44 passageiros irá incluir 1 comissário ?

    Exemplo: Se o avião tem 50 passageiros são necessários 4 comissários.

    Em minha, humilde opinião, não é possível retirar essa informação do texto.

    Aguardo retorno e obrigado.

  • Pelo menos é sinônimo de no mínimo!!!

    Pensem nisso, comentaristas!!


  • Quero saber se a prova é de Raciocínio Lógico ou de Capacidade de Iniciatica Autônoma!! Se fosse para desconsiderar o padrão de "TRÊS" comissários para cada grupo de 'quarenta e quatro' passageiros eu teria acertado! Mas, em caso de restos, como bem explicou o colega RWerneck, o que me leva a considerar que eu devo colocar mais "um" comissário ao invés de "dois" já que a questão não fala NADA sobre tal artifício???

  • Questão de fato é chata e nos leva a perder muito tempo resolvendo-a, o melhor é pularmos esse tipo de questão na prova.

    Segue meu entendimento:


    Avião 1 - 138 passageiros

    A cada 44 passageiros(p) teremos 3 comissários(c); de umtotal de 138 passageiros(Tp)

    44 passageiros TEMOS 3 comissários

    44 passageiros  TEMOS 3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    6 passageiros  TEMOS  3 comissários

    TOTAL:  138 passageiros TEMOS  12 comissários

    (lembrando que a questãonos leva a entender através da expressão “pelo menos três comissários de bordo”que mesmo um grupo com uma quantidade inferior a 44 será disponibilizado 3comissários)

    OBS: Devidoa esse entendimento é que precisamos fazer o cálculo por cada aviãoseparadamente


    Avião 2 - 138 assentos

    A cada 44 passageiros(p) teremos 3 comissários(c); de umtotal de 138 passageiros(Tp)

    44 passageiros TEMOS  3comissários

    44 passageiros TEMOS  3 comissários

    44 passageiros TEMOS  3 comissários

    6 passageiros  TEMOS 3 comissários

    TOTAL: 138passageiros TEMOS  12 comissários

    Avião 3 - 180 assentos

    A cada 44 passageiros(p) teremos 3 comissários(c); de umtotal de 180 passageiros(Tp)

    44 passageiros TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    4 passageiros  TEMOS  3 comissários

    TOTAL: 180passageiros TEMOS  15 comissários

    Avião 4 - 180 assentos

    A cada 44 passageiros(p) teremos 3 comissários(c); de umtotal de 180 passageiros(Tp)

    44 passageiros TEMOS  3 comissários

    44 passageiros TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    4 passageiros TEMOS  3 comissários

    TOTAL: 180passageiros TEMOS  15 comissários

    Avião 5 - 264 assentos

    A cada 44 passageiros(p) teremos 3 comissários(c); de umtotal de 264 passageiros(Tp)

    44 passageiros 3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    44 passageiros  TEMOS  3 comissários

    TOTAL: 264passageiros TEMOS  18 comissários


    TOTAL GERAL

    Somando a quantidade de comissários dos 5 aviões chegaremosa um total de: 72COMISSÁRIOS


  • Concordo exatamente com que o Werllem Silva disse sobre o trabalho em resolver essa questão. 

    Só para complementar, quando a questão cita "pelo menos", quer dizer "no mínimo", ou seja, quantos comissários no mínimo são necessários em cada aeronave. Isso quer dizer que ao ficar passageiros disponíveis, serão necessários "pelo menos três comissários de bordo deverão atender" como diz na questão.

    #confesso Filipe que demorei para descobrir o porquê!

  • Isso é análise conmbinatória???

  • Pelo menos... ( menos que 64 comissários). Eu interpretei assim.

     

    Aviao A = 9 comissários

    Avião B = 9 Comissários

    Aviões C e D 24 comissários

    Avião E = 18 comissários

     

    TOTAL: 60 comissários

  • Galera, é questão de interpretar o que a questão afirma!!!!

    "...é correto afirmar que PELO MENOS 64 comissários de bordo estarão nas aeronaves nesse instante."

    Resultado final é igual a 72 comissários.

    Portanto é correto afirmar que PELO MENOS 64 estarão nas aeronaves!!!

    RESOLUÇÃO:

    Avião 1 - 138/44 = 3 (restam 6 passageiros que necessitarão de mais um grupo de 3 comissários) => 3x3+3 = 12

    Avião 2 - 138/44 = 3 (restam 6 passageiros que necessitarão de mais um grupo de 3 comissários) => 3x3+3 = 12

    Avião 3 - 180/44 = 4 (restam 4 passageiros que necessitarão de mais um grupo de 3 comissários) => 4x3+3 = 15

    Avião 4 - 180/44 = 4 (restam 4 passageiros que necessitarão de mais um grupo de 3 comissários) => 4x3+3 = 15

    Avião 5 - 264/44 = 6 ============================================================> 6x3 = 18

    TOTAL = 72

  • CERTO

  • Eu somei a quantidade de lugares

    138 + 138 + 180 + 180 + 264 = 900 lugares ( já que todos os voos estavam lotados )

    Se 3 pessoas atendem 44, logo 30 pessoas atenderiam 440, 60 pessoas 880 pessoas, logo 63 pessoas ja atenderiam 880 + 44 = 924 pessoas.

    LOGO, ERREI

  • AVIÃO A = 10 COMISSÁRIOS

    AVIÃO B = 10 COMISSÁRIOS

    AVIÃO C = 13 COMISSÁRIOS

    AVIÃO D = 13 COMISSÁRIOS

    AVIÃO E = 18 COMISSÁRIOS

    TOTAL exatamente 64 comissários

  • Quem somou tudo e dividiu, assim como eu, se lascou, pois esqueceu que vai 'sobrar' um pouco em cada avião


ID
840208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Determinada companhia aérea possui uma frota com cinco aviões:
dois deles têm capacidade para 138 passageiros; outros dois, para
180 passageiros e um, para 264 passageiros. Julgue os itens de 111
a 114 a respeito dessa frota.

Considere que, na compra passagens em grandes quantidades, a companhia permita que o pagamento seja feito três meses após a compra, à taxa de juros compostos de 1% ao mês. Nesse caso, se no dia 1.º de março uma empresa comprou diversas passagens, no valor de R$ 40.000,00, então em 1.º de junho, o valor pago pelas passagens foi superior a R$ 41.630,00.

Alternativas
Comentários
  • Juros compostos:
    M=C x (1+i)t
    C= 40.000
    i= 1% = 0,01
    t =3
    M= 40.000 x 1,03 
    M= 41.212

  • ERRADO - Scorp, está quase tudo certo na sua resolução, só retificando:
    Juros compostos: 
    M=C x (1+i)t
    Temos: C= 40.000; i= 1% = 0,01; t =3
    M= 40.000 x (1 + 0,01)3
    M= 40.000 x 1,030301
    M= 41.212,04


    Para quem tem dificuldades com fórmulas, como o período é curto e o número é simples, as contas podem ser realizadas na "raça", aplicando 1% ao mês:
    R$ 40.000,00 (01/03)  R$ 40.400,00 (01/04)  R$ 40.804,00 (01/05)  R$ 41.212,04 (01/06)

    Portanto o valor pago pelas passagens foi inferior a R$ 41.630,00 (R$41.212,04 < R$ 41.630,00)
  • Justificativa da Banca:
    "Deferido c/ anulação - A redação do item pode ter levado os candidatos a erro. Dessa forma, opta-se por sua anulação."

ID
840211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determinada companhia aérea possui uma frota com cinco aviões:
dois deles têm capacidade para 138 passageiros; outros dois, para
180 passageiros e um, para 264 passageiros. Julgue os itens de 111
a 114 a respeito dessa frota.

Considere a sequência x0, x1, ..., x20, em que x0 = quantidade de passagens vendidas em 1990, x1 = quantidade de passagens vendidas em 1991, e assim sucessivamente. Nesse caso, se essa sequência está em progressão aritmética, se x0 = 350 e x2 = 380, então em 2005 a companhia vendeu mais de 560 passagens.

Alternativas
Comentários
  • PA
    an =a1+(n-1)r
    a0=350, a2=380 ... a1= a0+a2 / 2  ... a1=365 (média do anterior com o  posterior)
    então a r=15 ou a1-a0 = 365-350 = 15
    então, como de 1990 a 2005 são 16:
    a16=350+(16-1)15 Obs: o a0 é o a1 da formula (1º termo)
    a16=350+225 = 575
  • CERTO - Precisamos achar a razão da P.A. (essa razão é fixa e é acrescentada a cada novo termo)
    1. Se xo = 350 e x2 = 380, então temos que a razão será:
    r = (380 - 350) / 2  r = 15

    2. De 1990 (xo) até 2005 (x15), temos que adicionar essa razão 15 vezes:
    x15 = 350 + 15. 15 → x15 = 575

    Logo temos que a companhia vendeu mais de 560 passagens em 2005 (575 passagens)

    Bons estudos, pessoal!!!!
  • Resposta: CERTO

    Na hora do desespero, caso seja esquecida a fórmula da progressão aritmética, apela-se para uma resolução braçal para garantir os pontos da questão.

    x0 = x1990 = 350
    x1 = x1991 = ?
    x2 = x1992 = 380

    De 350 (1990) para 380 (1992), houve um acréscimo de 30 passagens vendidas. Dessa forma, conclui-se que, em 1991, venderam-se 15 passagens a mais. Essa é a razão da PA. Então:

    x0 = x1990 = 350
    x1 = x1991 = 350 + 15 = 365
    x2 = x1992 = 365 + 15 = 380
    x3 = x1993 = 380 + 15 = 395
    x4 = x1994 = 395 + 15 = 410
    x5 = x1995 = 410 + 15 = 425
    x6 = x1996 = 425 + 15 = 440
    x7 = x1997 = 440 + 15 = 455
    x8 = x1998 = 455 + 15 = 470
    x9 = x1999 =  470 + 15 = 485
    x10 = x2000 = 485 + 15 = 500
    x11 = x2001 = 500 + 15 = 515
    x12 = x2002 = 515 + 15 = 530
    x13 = x2003 = 530 + 15 = 545
    x14 = x2004 = 545 + 15 = 560
    x15 = x2005 = 560 + 15 = 575

    Por esse método trabalhoso, conclui-se que, em 2005, foram vendidas mais de 560 passagens (575, para ser exato), o que assegura a validade do item. É óbvio que o mais simples seria aplicar a fórmula da PA:
    x15 = x0  +  (número de termos da PA - 1) x razão = 350 + 15 x 15 = 350 + 225 = 575
  • Podemos resolver pensando da seguinte forma:


    -> Se x0 = 350 e x2 = 380, então de x0 para x1 temos 15 passagens a mais (a progressão será de 15 em 15).


    -> Também sabemos que x0 = 1990 e x1 = 1991, então 2005 = x15.


    -> Com essas informações podemos deduzir que a quantidade vendida A MAIS será 15 (anos) multiplicado por 15 (passagens a mais por ano) = 225


    -> Então somamos 350 + 225 = 575 (que é maior que 560)



    GABARITO: CORRETO


  • A questão é de progressão aritmética(P.A) mas quem não sabe a fórmula poderia resolver da seguinte forma:

    x0 = 350
    x1= ? (+15)= 365
    x2 = 380

    1990=350
    1991=365
    1992=380
    1993=395
    1994=410
    1995=425
    faltam 10 anos, é só multiplicar por 15. (10 x 15=150) Então 425 + 150= 575, é superior a 560. Correto

  • X0 = A1
    X15 = A16


    A16 = A1 + (N-1) . R
    A16 = 350 + (16-1) . 15
    A16 = 350 + 15 . 15
    A16 = 350 + 225
    A16 = 575


    Gab C

  • Calculando de forma rapida: 380-350=30. Se em 2 anos aumentou 30 passageiros, então em 1 ano aumentou 15, metade. 2005 - 1991= 15 anos. 15x15= 225. Agora é só somar com o ano 0: 350+225=575
  • Atenção nessas questões!!! Por fazer sem olhar direito acabei vendo o X2 como se fosse X1, minha P.A. ficou: 350, 380, 410, ... no lugar de aumentar 15 em 15, foi 30 em 30, por sorte ainda acertaria, maaas...

  • Certo.

     

    Resolvi assim:

     

    1 > o problema diz que:

     

    - x0 = 1990 e que x é a quantidade de passagens vendidas, que é igual a 350;

     

    - x1 = 1991 e que x é a quantidade de passagens vendidas, o problema não nos informa;

     

    - x2 = 1992 e que x é a quantidade de passagens vendidas, que é igual a 380;

     

    2 > O segredo aqui é enxergar que:

     

    - x0 é igual a "a1" de uma Progressão Aritmética;

     

    - x1 é igual a "a2" de uma Progressão Aritmética;

     

    - x2 é igual a "a3" de uma Progressão Aritmética;

     

    - E assim por sequência, até chegar no que queremos:

     

    - x15 = 2005 que será igual a "a16"; (Observe que para cada valor de "x" o valor do "a" da Progressão Aritmética é um maior);

     

    3 > Resolvendo a Progressão Aritmética:

     

    an = a1 + ( n - 1 ) r

    a3 = a1 + ( 3 - 1 ) r

    380 = 350 + 2r

    380 - 350 = 2r

    r = 30 / 5

    r = 15

     

    - Obs.: Conseguimos obter o valor da razão da Progressão Aritmética, com isso podemos achar o termo  "a16 ":

     

    4 > a16 = a1 + (n - 1 ) r

          a16 = 350 + ( 16 - 1 ) 15

         a16 = 350 + 15 * 15

         a16 = 575

     

    5 > Com isso, nós concluimos que em 2005 a quantidade de passagens vendidas será de 575, ou seja, superior a 560 como diz o exercício.

     

     

    Jesus no comando, SEMPRE!!

  • x0= 350 e x2 = 380   x0, x1 ,x2 ,x3...x16 p

  • sabendo que a16= ANO de 2005

    a0 (a1+0.r= 350

    a2 (a1+1.r=380

    -----------------------

    corta os a1

    1r-0-= r

    380-350= 30

    o 30 é a soma da razao de a0 até a2,ou seja, razao da P.A. é igual a 15

    R= 30/2 = 15

    substitui o R em uma das equaçoes (usei a 2ª)

    a1+ 15= 380

    a1=380-15=

    a1= 365


    TERMO DO A16

    a16= 365+ 15.(15)

    a16= 590


    590> 560 C

    #deucertoassim


  • 1990 = 350

    2000 = 350 + (r*10anos) 15*10 = 150, 350 + 150 = 500

    2005 = 500 + (15*5anos) = 500 + 75 = 575 passagens > 560

  • Questão bem legal de fazer:

    x0 = 350

    x1 = ?

    x2 =380

    Existe uma propriedade na progressão aritmética que é a seguinte: a soma dos termos vizinhos divididos por 2 é igual ao imediatamente anterior. Assim: x0 + x2 = 365, logo: 365 - 350 = 15. x1= 365. Sabemos então que a razão é igual a 15. Agora é só utilizar a fórmula geral do termo:

    xn = x0 + 15 * r

    Onde: x15

    x0= 350

    n = 15 anos

    r = a razão de número 15

    Logo temos: x15 = 350 + 15*15

    Temos então: x15 = 350 + 225

    X15 = 575

    Portanto, > 560

    "A repetição, com correção, até a exaustão, leva à perfeição".

  • Primeiro devemos descobrir a razão:

    350 + 2r = 380

    2r = 30

    r=15

    Agora, descobrimos em qual elemento X está o ano de 2005:

    Ele está no elemento X15

    Logo, temos que X15 = X1 + 14R

    X15 = 365 + 14 x 15

    X15 = 365 + 210

    X15 = 575

  • fiz assim,

    como a questão deu o numero da razão multipliquei e somei ,saiu o resultado 575

    portanto

    15 numeros de termos

    15 é a razão

    15*15=225

    a0=350

    a15=575

  • Fórmula simples para descobrir a razão da P.A, usando apenas 2 números o X0 = 350 e o X2= 380:

     

    AN = A1 + (N-1) . R

     

    No AN você coloca o número 380 (X2)

    No A1 você coloca o primeiro termo X0 (350)

    No N do (N-1) você coloca a posição do X2 que é 3 (X0 + X1 + X2) como podem perceber o X2 é o terceiro.

    No R, você não coloca nada pois queremos descobrir ele (a razão)

     

    Preenchendo:

    380 = 350 + (3-1) .R

    380 = 350 + 2R

    2R = 380 - 350

    2R = 30

    R= 30/2

    R=15

  • Estava indo bem, errei na conta do ano final: 1990 até 2005 = 16 anos (a16 - conta o 1990) e não 15.

    Fazer questão de matemática na pressa dá nisso.

  • Muita gente errou por não considerar que a PA tinha 16 termos.

    Nesse tipo de questão, sempre faça a subtração dos termos e adicione 1.

    Tipo de 2005 - 1990 = 15. Para saber o número de termos, acrescente 1, pois nessa conta

    o próprio 1990 não está incluso. Por isso, o número de termos (n) = 16. Valeu!

  • a1= 365 e não 350. Não acredito que cai nessa.

  • Eu tive um pouco de dificuldade na questão e apelei para lógica. Se entre 1990 e 1992 a diferença foi de 30, e ele afirma ser uma progressão, foram vendidas no mínimo 15 em cada ano. Aí multipliquei por 15 x 15 que são os anos contabilizados ate 2005 e tirei 225. Somados ao primeiro ano, 575.

  • De 1990 até 2005 são 16 anos --> teremos 16 termos nesta PA!

    Pois 1990 entra na conta.

    (contem nos dedos e confiram!)

    --> Razão da PA

    Xo = 350

    X2 = 380

    r = (380 - 350) / 2 → r = 15

    --> n x r = 16 x 15 = 240

    --> X16 = X0 + n x r

    X16 = 350 + 16 x 15

    X16 = 350 + 240

    X16 = 590 passagens em 2015

  • Pode-se usar:

    1990 - X0=a1 350

    1991 - X1=a2

    1992 - X3=a3 380

    ....

    2005 - X15=a16

    Descobrir a razão é bem simples ; a3-a1/2 = 380-350/2 - r=15

    a16= a3+13.r

    a16= 380+13.15

    a16= 380+195

    a16= 575

    em 2005 a companhia vendeu 575 passagens. Item CERTO

  • Como vocês chegaram à conclusão de que 2005 é o a16 e não o a15?

  • Temos a sequência:

    (x0, x1,..., x20) onde (x0=a1, x1=a2,..., x20=a21)

    Assim, temos:

    x0=a1= 350 e x2=a3=380 ; x15=a16 > 560 ?

    Determinando-se a razão, temos:

    R = (a3+a1) / 2 = 15

    Portanto:

    a16 = a1+15xR = 350+(15x15) = 575

    Gabarito: CERTO

  • sacanagem deslavada esse x0

  • Não precisa adotar X15 = a16 não. Isso pode fazer você errar uma questão por bobeira.

    1. X0 = 1990 = 350
    2. X1 = 1991
    3. X2 = 1992 = 380
    4. X15 = 2005 = ?

    1) Encontrar a razão

    • X2 = X0 + (n - 0) *r
    • 380 = 350 + 2r
    • 380 - 350 = 2r
    • 30 = 2r
    • r = 15

    2) Encontrar o termo 15.

    • X15 = X0 + (n-0)*r
    • X15 = 350 + 15*15
    • X15 = 350 + 225
    • X15 = 575
  • Pior é que mesmo errando dá certo. Porque eu não me dei conta do fato de começar por A0 e no final meus cálculos deram superior ao valor questionado.

  • A pegadinha clássica de iniciar a progressão com x0;

    Quando isso acontece devemos contar um valor a mais --> Ex: 90 (1), 91 (2) ... 2005 (16)

    P.A. ---- > an = a1 + (n-1).r

    Aplicando a fórmula:

    a16 = 350 + (16 - 1) . 15

    a16 = 350 + 15 . 15

    a16 = 350 + 225

    a16 = 575

    Logo, 575 > 560

    Gabarito: CERTO

  • a15 = 365 + (15-1) . 15

    a15 = 365 + 14 . 15

    a15 = 365 + 210

    a15 = 575

    certo