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Prova CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
1055983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 123/DJ

Em 10 de novembro de 2013.

Ao Sr. Chefe do Departamento de Materiais

Assunto: Solicitação de impressora

1.           Consulto Vossa Senhoria a respeito da possibilidade de instalação de uma nova impressora neste departamento.
2.           A solicitação deve-se ao fato de que, desde a oportuna nomeação de três novos servidores para este Departamento, no mês passado, a quantidade de impressoras em uso tornou-se insuficiente para atender a demanda, que, aliás, tem crescido nos últimos meses.
3.           A título de acréscimo, devo mencionar que a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda, pois conferirá maior agilidade ao trabalho dos servidores.

               Atenciosamente,

      Fulano de Tal,
Chefe do Departamento de Atendimento ao Público

Tendo como referência a comunicação hipotética acima, julgue os itens a seguir à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

O texto do documento em questão está em discordância com os princípios de impessoalidade e concisão necessários à redação de correspondências oficiais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CORRETO

    O referido memorando tornasse inadequado quando o redator emite sua opinião em alguns trechos, vejamos:"...desde a oportuna nomeação de três novos servidores..."  "...a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva  bem-vinda..."


  • devo mencionar - primeira pessoa - fere o princípio da impessoalidade

    a concisão foi respondida pelo comentário abaixo.


  • Olá pessoal (GABARITO  CORRETO):

    Somente para complementar os comentários dos colegas, além dos erros observados quanto à impessoalidade já mencionados, é oportuno destacar o ERRO NA COLOCAÇÃO DA DATA NO LADO ESQUERDO, uma vez que no MANUAL DE REDAÇÃO DA PR consta no LADO DIREITO..

    Espero ter ajudado..
     

  • sei não em , creio que seja gabarito correto 
  • O trecho, será positiva e bem- vinda tem a ideia de pessoalidade, o que é errado no manual da Presidencia.

    bons estudos!!!

  • Só de mencionar "Consulto" já fere o princípio da impessoalidade.

  • respeitosamente

  • Colegas, tomem cuidado apenas com uma coisa: a utilização do verbo na 1º pessoa do singular ou do plural (plural de modéstia) não fere, por si só, o princípio da impessoalidade. Devemos nos ater ao conteúdo do texto. Se o conteúdo for de interesse público estará ok independente do tempo verbal aplicado. Bons estudos.

  • A colega Luciana e Priscila estão corretas. A pessoalidade não é pelo fato de ele ter usado a 1ª pessoa, mas sim por ter colocado opiniões subjetivas no texto, como oportuna, ou positiva. Bastava ele dizer que houve uma nomeação e que por causa disso havia a necessidade de uma nova impressora.

  • Na minha opinião não houve violação ao princípio da impessoalidade, nota-se, não há juízo de valores, apenas exposição de motivos.

     No entanto, o texto não foi redigido de forma concisa, como a própria introdução ao parágrafo 3 menciona: "A título de acréscimo", ou seja, este parágrafo é perfeitamente dispensável pois ninguém vai solicitar material que não seja bem vindo ou que retarde o trabalho do setor.

  • CERTO

    Segundo MRPR, a concisão, clareza, objetividade e a formalidade contribuem para que seja alcançada a impessoalidade.

    O texto não foi conciso, logo infringiu a impessoalidade. Deve ser isento de interferência de opinião individual. A observação no documento quebrou essa concisão: (texto)... que, aliás, tem crescido nos últimos meses; (texto)... a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda. Deveria estar mencionando as características dos computadores que o setor necessitava, por exemplo. Entre outras impessoalidades.

  • O primeiro parágrafo foi numerado, enquanto só devem ser numerados os parágrafos do segundo em diante.

  • Isamar, o Manual nao fala nada sobre o fato de o primeiro paragrafo nao ter de ser numerado. Inclusive, no proprio exemplo de memorando apresentado no Manual o primeiro paragrafo esta numerado. O que tem que ser numerado do segundo em diante é a PÁGINA.

  • que, desde a oportuna nomeação ( essa virgula esta empregada incorretamente) Nao se separa o verbo de seu complemento por virgula.

    o texto nao esta conciso (nao transmite o maximo de informações com o minimo de palavras). Ex: que, aliás, tem crescido nos últimos meses


    o desfecho tem que estar ajustado apos o atenciosamente.

  • O item ao falar se não está de acordo com a impessoalidade está CERTO.

    No começo da questão a palavra "CONSULTO" não estaria errada pois se trata de uma fato, porém

    ao chegar na parte de: " devo mencionar que a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda, pois conferirá maior agilidade ao trabalho dos servidores." se trata de um caráter pessoal, pois ele expõe a opinião dele.

  • Pessoal ao meu ver nós estamos tendo uma interpretação além da questão. A questão pede para que seja analisado 2 aspectos, princípio da impessoalidade e concisão.

    No que diz respeito à impessoalidade confesso que não vi nada que, como diz a questão, discordasse do princípio. (por isso marquei gabarito errado)

    No que diz respeito à concisão, realmente, como foi mencionado pelos colegas, o último parágrafo vai totalmente de encontro à esta regra, portanto no que diz respeito a concisão a questão esta certa.

    Porém, de acordo com estes pressupostos, tenho outra interpretação, o E que liga impessoalidade e concisão, pra mim, deixa a questão errada, pois ela deveria discordar nos 2 sentidos.

    Ao meu ver, em relação ao erro de gramática como: vírgulas, local de data e etc. não devem ser considerados.

    Para mim a questão deveria ter o gabarito alterado.

  • "A título de acréscimo, devo mencionar que a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda, pois conferirá maior agilidade ao trabalho dos servidores."


    Acredito que está em desacordo com o requisito da impessoalidade, tendo em vista que, ao dizer: "mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda" o agente está dando uma impressão pessoal ... 

  • ''.. para atender a demanda, que, aliás, tem crescido nos últimos meses...''

     "...a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva  bem-vinda..."

    "...desde a oportuna nomeação de três novos servidores..."

    A Redação Oficial é bem rigorosa nisso, qualquer opinião dada pode ser considerada quebra de impessoalidade e concisão.


    Gab: Correto



  • só por curiosidade, não esta faltando o local? no padrão ofício do manual, fala que precisa de local e data alinhados à direita, mas o próprio manual nos dá um exemplo de memorando onde aparece apenas a data.

  • Só complementando os ótimos comentários, o texto também não é conciso. Existem expressões que podem ser evitadas tipo:  "A título de acréscimo", "aliás", "devo mencionar". O texto seria muito mais conciso e claro se ficasse: 1)" A instalação de mais uma impressora...", 2) "para atender a demanda, que cresceu nos últimos anos". 

  • O enunciado informa que "o texto do documento em questão está em discordância com os princípios de impessoalidade e concisão necessários à redação de correspondências oficiais."

    O candidato deve observar a palavra "discordância" para responder corretamente esta questão. 

    Ao analisar o texto, percebemos que além de não ser conciso (observe os elementos que tornam o texto menos objetivo, como "aliás"), também não há impessoalidade presente, como em "...devo mencionar..." e "...será positiva e bem-vinda", que mostram verbo conjugado na primeira pessoa e apresentação de opinião). Ao identificar estes elementos no texto, o candidato pode marcar como ERRADO, porém cuidado. O enunciado informa que o texto NÃO CONCORDA com os princípios de impessoalidade e concisão. Desta forma, a resposta é outra.


    A resposta é certo.

  • Hugo, segundo os professores, o local é facultativo no memorando, já que o mesmo trata de assuntos de um mesmo órgão, sendo assim, desnecessário o uso da localidade, porém a data realmente  tem que permanecer à direita.  

  • Discordância! 

    "Apressado come cru"

  • Impessoalidade: Sem marcas de individualidade. No memorando em questão,ele utiliza a primeira pessoa do singular. 

  • Faltou Impessoalidade: 

    3.  A título de acréscimo, devo mencionar que a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda, pois conferirá maior agilidade ao trabalho dos servidores.
  • Certo.


    Opinião é uma marca da IMPESSOALIDADE

  • Devo mensionar.....caracteriza pessoalidade...

  • Só faça a solicitação, nada além disso.

  • É meus caros, o apressado come cru e ainda se engasga...

    "A título de acréscimo, devo mencionar que a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda, pois conferirá maior agilidade ao trabalho dos servidores."

    O emissor acabou dando a opinião dele, 'quebrando' a impessoalidade. Foi isso.
     

  • O termo usado aliás e bem-vinda prejudicou a impessoalidade.

  • As 5 linhas dessa comunicação poderiam ter se resumido a 3 linhas no máximo, o servidor não exercitou muito a concisão nesse texto.


ID
1055986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 123/DJ

Em 10 de novembro de 2013.

Ao Sr. Chefe do Departamento de Materiais

Assunto: Solicitação de impressora

1.           Consulto Vossa Senhoria a respeito da possibilidade de instalação de uma nova impressora neste departamento.
2.           A solicitação deve-se ao fato de que, desde a oportuna nomeação de três novos servidores para este Departamento, no mês passado, a quantidade de impressoras em uso tornou-se insuficiente para atender a demanda, que, aliás, tem crescido nos últimos meses.
3.           A título de acréscimo, devo mencionar que a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda, pois conferirá maior agilidade ao trabalho dos servidores.

               Atenciosamente,

      Fulano de Tal,
Chefe do Departamento de Atendimento ao Público

Tendo como referência a comunicação hipotética acima, julgue os itens a seguir à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

Caso ocupe mais de uma página, o memorando poderá ser impresso no anverso e no verso do papel, utilizando-se a denominada margem espelho.

Alternativas
Comentários
  • O cespe alterou o gabarito de C para E.

    Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, ofícios e memorandos (e seus anexos) poderão ser impressos nas duas faces do papel (anverso e verso), caso em que as margens esquerda e direita serão invertidas nas páginas pares (margem espelho), não em todas as páginas, como generaliza o item.

    Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item.


    http://www.cespe.unb.br/concursos/stf_13/arquivos/STF_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF



  • 3.2. Forma de diagramação

      Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

      a) deve ser utilizada fontedo tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;

      b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol Wingdings;

      c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;

      d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas pares ("margem espelho");


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • Fala sério o cespe altera uma questão dessa e outras absurdas não... ahh vá.

  • Ola pessoal, ainda não entendi o erro.

  • Alguns professores já me disseram que o CESPE manipula gabarito, esta é a forma que eles fazem, pois os candidatos que realmente estuda, o CESPE faz com que eles errem e de prefência para aqueles de sua escolha, só acerta este tipo de questão se for combinada. Existem questões que estão 100% certas e o CESPE não muda o gabarito, e esta que não tem nada haver, eles mudaram. O que vocês acham? Há ou não de ficar com a pulga atrás de orelha?

  • Podem reparar, que em todas as provas do CESPE existem pelo menos 3 questões com troca de gabarito, questões fáceis. Nas últmas cinco provas do CESPE que fiz, perdi vários pontos com essa troca de gabarito, fiquei de fora do BANCO CENTRAL, MPU, ANTT, FUB, tudo porque causa desta manipulação. No BC eu perdi 12 pontos, MPU perdi 14 pontos, FUB perdi 9 pontos, com a correção do gabarito preliminar estava dentro do número de vagas em todas estas, após o gabarito fiquei de fora de todas, sem exceção.

  • Nossa... Vejo uma questão desta e nem consigo dizer como é frustrante estudar para ser cobrado esse tipo de questionamento, e obter esse tipo de resposta da Banca... ¬¬ Sem contar que, no meu entendimento, quando a questão disse que "(...) o memorando poderá ser impresso no anverso e no verso do papel, utilizando-se a denominada margem espelho" o disse CORRETAMENTE, afinal pode haver impressão no anverso e verso, com utilização da margem espelho. Ponto. A questão não especificou com, por exemplo, "utilizando-se a denominada margem espelho em todas as páginas", para, aí sim, estar errada. *suspiros*

  • Uma questão dessa pode pedir anulação?? Alguém sabe?

  • cespe sendo cespe :/

  • O despacho é feito no próprio documento. Caso não haja espaço, ele pode ser feito em uma folha de continuação.

    Gabrito: Errado.

  • Cara de total espanto, diante de tanta irresponsabilidade Cespiana. O povo que fez esse concurso não deveria ter deixado passar assim. É óbvio que questão: Certa. 

    3.2. Forma de diagramação

    Os documentos do Padrão Ofício, neste caso memorando  devem obedecer à seguinte forma de apresentação: 

    d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel ( papel tem duas faces: anverso e verso). Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”). Ou seja pode ser impresso no verso da mesma folha de papel. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação (ou seja sem a necessidade de se criar outro documento para o despacho). Aliás isso é uma das características do memorando, a simplicidade de procedimentos burocráticos. 


    ABSURDO  A ALTERAÇÃO DO GABARITO DESSA QUESTÃO, justificativa sem nexo algum. Em que momento a questão diz que a margem espelhada será para todas as páginas?

     

  • VERGONHAAAAAAAAA. Questão Certa dona CESPE!

  • Evidente que a questão está certa. Sinceramente, deveria haver punição para esse tipo de situação, alguém deveria ser responsabilizado.

    Sacanagem você estudar e ser apunhalado pelas costas, por um boçal.

  • Me desculpem amigos do QC, mas vai TNC CESPE filho da P....    Acaba com o sonho da gente!!! REVOLTADO com o CESPE cuspir na nossa cara!!! 

  • Eu não vi generalização que o cespe justificou ! Ficaria generalizado e errado se fosse assim:

    Caso ocupe mais de uma página, o memorando poderá ser impresso no anverso e no verso do papel, utilizando-se a denominada margem espelho em todas as páginas.(ai sim estaria errada,porque a margem espelho somente é utilizada nas páginas pares) mas pela questão eu pelo menos não vejo essa generalização! enfim de qualquer forma eu errei essa questão e continuarei errando(pq eu não entenedi esse kct) ! kkkk

  • Mais um absurdo do CESPE!

  • Essa alteração só pode ter o objetivo de ajudar alguém.

    Confesso que não encontrei erro na questão.

  • O próprio MRPR define "margem espelho" como a inversão das distâncias de margem nas páginas pares. Asim, falar em margem espelho é falar em margem invertida apenas nas pares. Ponto. Suspeitíssimo, para dizer o mínimo.

  • Conforme o ultimo colega mencionou, segue a justificativa:

    O cespe alterou o gabarito para E.

    Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, ofícios e memorandos (e seus anexos) poderão ser impressos nas duas faces do papel (anverso e verso), caso em que as margens esquerda e direita serão invertidas nas páginas pares (margem espelho), não em todas as páginas, como generaliza o item.

    Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/stf_13/arquivos/STF_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF


  • Essa banca tinha que parar com esse método de cobrança!!

    Tá virando palhaçada já... Conhecida como a banca " PEGADINHA DO MALANDRO"...

  • Que sacanagem do #@¨*&¨#@*$@.

    Com certeza quem entrou com recurso nessa questão possui certa influência ($$$).

    Mas não desistem povo, infelizmente a corrupção está entranhada em nossa sociedade, mas, se não desistirem, certamente alcançarão seus objetivos. Força, foco e fé!

  • Que sacanagem do #@¨*&¨#@*$@.

    Com certeza quem entrou com recurso nessa questão possui certa influência ($$$).

    Mas não desistem povo, infelizmente a corrupção está entranhada em nossa sociedade, mas, se não desistirem, certamente alcançarão seus objetivos. Força, foco e fé!

  • kkkkk o examinador do CESPE não entendeu o Manual... como é que ele queria margens invertidas nas páginas ímpares se essas nem são no verso do papel... #vacilo

  • Mais uma vez, prefiro morrer ao concordar com este gabarito.

  • Diego, o correto é : não DESISTAM, ao contrário de não DESISTEM

  • Ofícios, Memorandos e seus anexos poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas PARES ("margem espelho")

  • O gabarito oficial considera a questão correta. Levanto a possibilidade do site "questão de concursos" estar publicando respostas erradas. Não é a primeira vez que vejo isto ocorrer.

  • A banca tinha considerado como correto e alterou para errada. Vejam a justificativa (questão 17 da prova de Conhecimentos Básicos do cargo 10):

    "Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, ofícios e memorandos (e seus anexos) poderão ser impressos nas duas faces do papel (anverso e verso), caso em que as margens esquerda e direita serão invertidas nas páginas pares (margem espelho), não em todas as páginas, como generaliza o item. 

    Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item."


    http://www.cespe.unb.br/concursos/stf_13/arquivos/STF_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF


  • Tá tudo girando taaaaaaaaaaaaaa tudo embaçado!

  • O erro da questão está em afirmar que tanto no verso quanto no anverso será utilizada a margem espelho, pois, segundo o Manual da Presidência, a margem espelho será utilizada somente nas páginas pares, ou seja, somente no verso. No início do documento a página principal (anverso) será a de número 1, logo a página seguinte (verso) será a de número 2, com isso as paginas pares sempre serão o verso.

  • Sabem o que é pior, a questão está certa. Vejamos:

    d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”);

    Observa-se que a "margem espelho" é um conceito e significa que as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares. 

    Então, diferentemente do que explicado pelo CESPE na modificação do gabarito, não se trata de caso de generalização. 

    Tá difícil!


  • tem cheiro de picaretagem!

  • "o memorando poderá ser impresso no anverso e no verso do papel", esse anverso que matou a questão, pois anverso e a parte da frente, o rosto, e no decorre da questao podem perceber que diz que se pode usar margem espelho no verso e anverso, causando o erro da questao.

  • Pô, se a questão está incompleta ou "parcialmente correta" tinham que mais é anular. Mudar de certo para errado ou de errado para certo só vai prejudicar os candidatos que, no momento de raciocínio na prova, interpretaram a questão como C ou E.

  • Galera, no gabarito oficial da cespe, esta questão consta como CERTA

  • não vi erro nenhum, e o próprio Cespe confirma como CORRETA e aqui como errada...

  • Até a Frida tá brisada com essa questão! kkkkkkkkkkkk

  • No comentário do professor ele diz que o gabarito PRELIMINAR foi CERTO, apos os recursos passou a ser considerada ERRADA. 

    Justificativa do cespe: "Segundo o MRPS, oficios e memorandos (e seus anexos) poderão ser impressos nas duas faces do papel (anverso e verso, caso em que as margens esquerda e direita serão invertidas nas páginas PARES (margem espelho), não em todas as páginas como generaliza o item."

  • REALMENTE O GABARITO PRELIMINAR ERA CORRETO. PASSANDO DEFINITIVAMENTE PARA ERRADO.

    ITEM 17
    file:///C:/Users/cliente/Downloads/stf-2013-analista-e-tecnico-judiciario-justificativa.pdf


    CONFERE A JUSTIFICATIVA APRESENTADA PELO NOSSO AMIGO WILLIAM MAIA:

    "Segundo o MRPS, oficios e memorandos (e seus anexos) poderão ser impressos nas duas faces do papel (anverso e verso, caso em que as margens esquerda e direita serão invertidas nas páginas PARES (margem espelho), não em todas as páginas como generaliza o item."



    GABARITO ERRADO
  • Aposto que tinha muita gente empatada e a mudança do gabarito desempatou. Cespe e sua carta na manga. 

     

  • Comentário do Cristiano Sales

    "o memorando poderá ser impresso no anverso e no verso do papel", esse anverso que matou a questão, pois anverso e a parte da frente, o rosto, e no decorrer da questão podem perceber que diz que se pode usar margem espelho no verso e anverso, causando o erro da questão.


ID
1055989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 123/DJ

Em 10 de novembro de 2013.

Ao Sr. Chefe do Departamento de Materiais

Assunto: Solicitação de impressora

1.           Consulto Vossa Senhoria a respeito da possibilidade de instalação de uma nova impressora neste departamento.
2.           A solicitação deve-se ao fato de que, desde a oportuna nomeação de três novos servidores para este Departamento, no mês passado, a quantidade de impressoras em uso tornou-se insuficiente para atender a demanda, que, aliás, tem crescido nos últimos meses.
3.           A título de acréscimo, devo mencionar que a instalação de mais uma impressora no departamento será positiva e bem-vinda, pois conferirá maior agilidade ao trabalho dos servidores.

               Atenciosamente,

      Fulano de Tal,
Chefe do Departamento de Atendimento ao Público

Tendo como referência a comunicação hipotética acima, julgue os itens a seguir à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

O documento oficial em apreço estaria mais adequado ao padrão e teria trâmite mais ágil caso fosse incluído nele o nome do Chefe do Departamento de Materiais.

Alternativas
Comentários
  • No expediente memorando utiliza-se apenas o cargo do destinatário com quem se fala, tornando errada a utilização do nome do mesmo.

  • resumo:

    memorando - padrão memorando ; interno ; facultativo:local e vocativo ; destinatário não consta o nome


  • Dado que o documento oficial apresentado pela assertiva é o MEMORANDO, é aplicado o seguinte:

    "Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício,com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

      Exemplos:

      Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração 

      Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos"

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

    Logo, a afirmativa está ERRADA.

  • Nada de nome!


  • Destinatário do memorando = só o cargo !!

    Gabrito: Errado.

  • Não se coloca o ano no expediente?

  •         Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo CARGO que ocupa.

  • Por tratar-se de memorando, o destinatário é indicado pelo cargo em que ocupa.

  • teria trâmite mais rápido se tivesse o nome do servidor?? kkkk...


  • O enunciado da questão informa que "O documento oficial em apreço estaria mais adequado ao padrão e teria trâmite mais ágil caso fosse incluído nele o nome do Chefe do Departamento de Materiais".

    De acordo com o Manual de Redação Oficial, "o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa".


    A resposta é incorreta. 

  • Memorando: cargo

    Aviso: nome e cargo

    Oficio: nome, cargo e endereço

  •  "o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa".

  • GABARITO ERRADO

     

    PADRÃO OFÍCIO; MAO

     

    Memorando: cargo

    Aviso:CArgo e NOme ( CANO )

    Oficio: Endereço, CArgo e NOme ( ENCANO)

     

    Fiz uma frase pra memorizar.

    a MEMÓRIA tem cargo.
    o AVISO, CANO.
    e OFÍCIO, ENCANO.

     

     

    Senta o dedo no LIKE, e acessa meus MM. Boora pra próxima. 

     

    Segue o link do meu MM acerca do assunto.

     

    https://drive.google.com/open?id=0B0J464WcZ48EcXU5LWNOeXVyMHM

     

     

    _____________________________

    O que queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

     

     

  • Autor: Verônica Ferreira , Professora de Português

    O enunciado da questão informa que "O documento oficial em apreço estaria mais adequado ao padrão e teria trâmite mais ágil caso fosse incluído nele o nome do Chefe do Departamento de Materiais".

    De acordo com o Manual de Redação Oficial, "o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa".

     

    A resposta é incorreta. 


ID
1055992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca das correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.

Na indicação de nome ao cargo de ministro do STF, o presidente da República deverá fazer uso de uma mensagem, à qual deverá anexar curriculum vitae, devidamente assinado, do indicado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO -  manual de redação oficial: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

    c) indicação de autoridades.

      As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.

      O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.


  • Mensagem -> instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos para informar sobre fatos da Administração Pública.

  • Galera, esse curriculum aí é só pra derrubar o candidato!

  • Mensagem

    É o instrumento de comunicaçãooficial entre os Chefes dos PoderesPúblicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivoao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública.

    As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm asseguintes finalidades:

    a)  Encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar oufinanceira.

    b)  Encaminhamento de medida provisória

    c)  Indicação de autoridades

    d)  Pedido de autorização para o presidente ou o vice-presidente da Repúblicase ausentarem do País por mais de 15 dias

    e)  Encaminhamento de atos de concessão erenovação de concessão de emissoras de rádio e TV

    f)  Encaminhamento das contas referentesao exercício anterior

    g)  Mensagem de abertura da sessão legislativa

    h)  Comunicação de sanção

    i)  Comunicação de veto

    j) Outrasmensagens


  • cara... esse currículo... só p confundir...

  • Calma ai, ele DEVE anexar?

  • O Manual de Redação Oficial informa que mensagem "é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor
    o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação".
    Entre as definições da mensagem, temos a letra "c) indicação de autoridade", que mostra que deve estar anexado ao documento o "curriculum vitae" do indicado ao cargo, devidamente assinado.

    A resposta é correta.


  • caracas.. Bota o meu curriculum tambem ue

  • CORRETO

    Gente, tem o curriculum mesmo (consta no manual), mas não deixa de ser engraçado né? Imagina a presidente analisando? hehe

  •  No caso, a indicação do Ministro do STF depende da aprovação do Senado, portanto, o PR encaminha ao presidente do Senado por meio de mensagem (comunicação entre chefes de poderes) o pedido da indicação do nome para o cargo de Ministro do STF. Para ser Ministro do STF é preciso de qualificação, o curriculum vitae é para o Senado avaliar tal qualificação.

  • Que matéria engraçada...

  • Esses curriculum devem ter quantas paginas sera? Hsuhus
  • essa cespe não é de deus. pqp

  • Certo.

    A mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos. Como é informado pelo MRPR, dentre as mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional, está a indicação de autoridades. Nesse caso,

    As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.

    O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • Certo.

    A anexação do curriculum é uma forma de demonstrar que a autoridade sabe que está sendo indicada e concorda.

    Questão comentada pelo Profª. Tereza Cavalcanti.

  • Essa questão deve ser respondida com bastante atenção, pois no momento que ele fala "devidamente assinado", dá a impressão que é a mensagem ( a qual não é assinada ) e o candidato desatento acaba marcando CERTO.

  • Certo: Entre algumas das funções do documento “Mensagem” está a da indicação de autoridades. O curriculum vitae do indicado, assinado, com a informação do número de Cadastro de Pessoa Física, acompanha a mensagem. 


ID
1055995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca das correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.

De modo a atender aos princípios da formalidade e da impessoalidade, os adjetivos referentes a pronomes de tratamento devem ser flexionados no masculino.

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes de tratamento devem concordar com o gênero do destinatário.

  • sua e vossa - verbo e pronome na terceira pessoal


    concordará com a pessoa em gênero(masculino ou feminino)

  • Olá gente;

    Na verdade o que deve concordar com o gênero são os adjetivos e não os pronomes de tratamento.

    Exemplo: Vossa Excelência está atarefado. (Se estivermos falando com alguém do sexo masculino)

                         

                          Vossa Senhoria é uma ótima servidora. (Se estivermos falando com uma mulher)

    Obs: Vejam que o genêro dos pronomes de tratamento , tanto serve para o masculino quanto para o feminino , o que mudou na verdade foram os adjetivos empregados.

                                                      Obrigada...


  • A propósito do uso dos pronomes de tratamento, importa comentar as seguintes orientações:

    – levam o verbo e os demais pronomes para a terceira pessoa. Ex: Vossa Senhoria deve indicar seu substituto.

    – quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, a concordância deve coincidir com o sexo da pessoa: Vossa Excelência deve estar satisfeita – se for mulher.

  • Apesar de constar no Manual de Redação Oficial, o que tem haver colocar "Vossa excelência está atarefado"?

    Acho que adjetivos não seria correto, feriria a impessoalidade e formalidade dos dcts oficias, não importando se são ou não conformes o gênero..

  • Os adjetivos concordam com o sexo da pessoa referida. Vejam só:

    2.1.2. Concordância com os Pronomes de Tratamento

    Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a
    que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é
    “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está
    atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

  • Pronome de tratamento = terceira pessoa.

    A concordância nominal vai depender de com quem se está falando.

    Ex: Vossa excelência estava atento  ou Vossa excelência estava atenta.

    Gabarito: Errado.

  • Agregando informações inerentes ao assunto,

    Não pode ocorrer crase com pronomes de tratamento. Por isso, seria errado iniciar assim um "Destinatário": "À Sua Excelência o Senhor..."


    EXCEÇÃO: É permitido uso da CRASE apenas nos pronomes SENHORA, SENHORITA, DONA, MADAME. Exemplo: À Senhora, à dona.

  • ERRADO,

    adjetivos referentes a pronomes de tratamento devem ser flexionados no masculino  - DEVEM SER FLEXIONADOS DE FORMA A HAVER UMA CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL, SE A PESSOA A QUAL ESTEJA FALANDO FOR H MASCULINO, CASO CONTRÁRIO (F).

  • No caso dos pronomes "o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é 'Vossa Excelência está atarefado', 'Vossa Senhoria deve estar satisfeito"; se for mulher, 'Vossa Excelência está atarefada', 'Vossa Senhoria deve estar satisfeita' (Manual de Redação da Presidência da República)".

  • Questão errada, os adjetivos devem ser flexionados quanto ao gênero de acordo com o sexo da pessoa a quem se destina a comunicação, e não "no masculino" como propõe a questão, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Nível Superior - Conhecimentos Básicos

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Pronomes de tratamento

    Adjetivos referidos ao pronome de tratamento empregado em expedientes oficiais devem ser flexionados quanto ao gênero de acordo com o sexo da pessoa a quem se destina a comunicação. No caso em tela, supondo-se que fosse empregada no texto, a seguinte frase estaria correta: Vossa Senhoria está encarregado de resolver esse assunto.

    GABARITO: CERTA.

    "Quem quiser der uma olhada no texto associado a questão o número dela é Q255348"


  • O enunciado informa que "de modo a atender aos princípios da formalidade e da impessoalidade, os adjetivos referentes a pronomes de tratamento devem ser flexionados no masculino".

    Na verdade, o uso de adjetivos não está diretamente ligado a pronomes de tratamento, mas sim ao sexo da autoridade relacionada ao pronome de tratamento. Desta forma, "Vossa Excelência" pode estar tanto "cansado" quanto "cansada", já que o pronome é usado para autoridades do sexo masculino e feminino. 


    A resposta é errada. 

  • Devem concordar com o sexo da pessoa a que se refere

    ERRADO

  • Deve-se levar em conta o gênero da pessoa. Gabarito errado.

  • Essa questão eu respondi usando a regra de concordância rsrs

  • estudei o assunto e em momento algum fala sobre adjetivos flexionados e sim o genero é que deve ser flexionado, cespe quer  nos destruir! rsr

  • O examinador deve ficar se achando quando consegue criar uma questão dessa, inocente sabe de nada.

  • De modo a atender aos princípios da formalidade e da impessoalidade, os adjetivos referentes a pronomes de tratamento devem ser flexionados no masculino.

    ERRADO,

    Deve concordar com o gênero da autoridade.

  • Embora o pronome de tratamento seja masculino, o adjetivo deve estar de acordo com o sexo da autoridade.

  • "no masculino" deixou a assertiva errada!

  • CESPE / PRF 2021 Na identificação do signatário de uma comunicação oficial destinada a uma pessoa do sexo feminino, dispensa-se flexão de gênero no nome do cargo. Gab. E


ID
1055998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          The aging process affects us all at different rates. Some people of fifty-three, like the esteemed author, look a mere thirty-five, with sparkling brown eyes, a handsome gait and the virility of a steam train. Others, like the author’s friend Colin, look like little middle-aged men at twenty-one with middle-aged outlooks of set ways and planned futures. In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter, being fired with the insatiable drive of ambition for either an independent and distinguished career in a still male-dominated world, or a home and seven children by the time they are thirty followed by an independent and distinguished career as a Cheltenham councillor or a public relations agent for Jonathan Cape, in later life.
         No such luck for Charles Charlesworth, who was born on the 14th of March, 1829, in Stafford. At the age of four Charles had a beard and was sexually active.
         In the final three years of his life his skin wrinkled, he developed varicose veins, shortness of breath, grey hair, senile dementia and incontinence. Some time in his seventh year he fainted and never gained consciousness
         The coroner returned a verdict of natural causes due to old age.

Hugh Cory. Advanced writing with english in use. Oxford University Press, p. 34.

According to the text above,

women around 30 have had distinguished careers in spite of living in a male-dominated world.

Alternativas
Comentários
  • In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter, being fired with the insatiable drive of ambition for either an independent and distinguished career in a still male-dominated world, or a home and seven children by the time they are thirty followed by an independent and distinguished career as a Cheltenham councillor or a public relations agent for Jonathan Cape, in later life.

  • Not have had, they are following by a distinguished careers. 

    Elas estão galgando carreiras distintas. Ainda não as têm, como menciona a afirmação. 

  • De acordo com o texto acima,
    mulheres por volta dos 30 anos tiveram carreiras ilustres, apesar de viver em um mundo dominado por homens.
    "Nas mulheres, a condição anterior é comum, mas elas raramente sofrem com este último, ser demitidas com o insaciável desejo de ambição tanto para uma carreira independente e distinta em um mundo ainda dominado pelos homens,..."

    "In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter, being fired with the insatiable drive of ambition for either an independent and distinguished career in a still male-dominated world,..."

    Como podemos observar, está incorreto afirmar que as mulheres tinham carreiras ilustres.
  • In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter, being fired with the insatiable drive of ambition for either an independent and distinguished career in a still male-dominated world,


ID
1056001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          The aging process affects us all at different rates. Some people of fifty-three, like the esteemed author, look a mere thirty-five, with sparkling brown eyes, a handsome gait and the virility of a steam train. Others, like the author’s friend Colin, look like little middle-aged men at twenty-one with middle-aged outlooks of set ways and planned futures. In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter, being fired with the insatiable drive of ambition for either an independent and distinguished career in a still male-dominated world, or a home and seven children by the time they are thirty followed by an independent and distinguished career as a Cheltenham councillor or a public relations agent for Jonathan Cape, in later life.
         No such luck for Charles Charlesworth, who was born on the 14th of March, 1829, in Stafford. At the age of four Charles had a beard and was sexually active.
         In the final three years of his life his skin wrinkled, he developed varicose veins, shortness of breath, grey hair, senile dementia and incontinence. Some time in his seventh year he fainted and never gained consciousness
         The coroner returned a verdict of natural causes due to old age.

Hugh Cory. Advanced writing with english in use. Oxford University Press, p. 34.

According to the text above,

Colin looks and behaves as if he were much older than he actually is.

Alternativas
Comentários
  • Colin tem 21 anos de idade e se comporta como um homem de meia-idade.

  • "Others, like the author’s friend Colin, look like little middle-aged men at twenty-one with middle-aged outlooks of set ways and planned futures."

  •  Colin parece e se comporta como se ele fosse muito mais velho do que ele realmente é.

    Comentários: Veja que o texto cita exatamente o que é afirmado na questão: Colin, com apenas de 21 anos de idade, já parece um homem de meia idade tanto no aspecto físico, como no seu comportamento. 

            The aging process affects us all at different rates. Some people of fifty-three, like the esteemed author, look a mere thirty-five, with sparkling brown eyes, a handsome gait and the virility of a steam train. Others, like the author’s friend Colin, look like little middle-aged men at twenty-one with middle-aged outlooks of set ways and planned futures. 

             O processo de envelhecimento afeta a todos nós em velocidades diferentes. Algumas pessoas de cinquenta e três anos, como o estimado autor, parecem ter meros trinta e cinco anos, com brilhantes olhos castanhos, um belo andar e a virilidade de uma locomotiva a vapor. Outros, como Colin, amigo do autor, parecem pequenos homens de meia idade aos vinte e um, com aspecto de meia-idade de formas definidas e futuros planejados.

    Gabarito: CERTO


ID
1056007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          The aging process affects us all at different rates. Some people of fifty-three, like the esteemed author, look a mere thirty-five, with sparkling brown eyes, a handsome gait and the virility of a steam train. Others, like the author’s friend Colin, look like little middle-aged men at twenty-one with middle-aged outlooks of set ways and planned futures. In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter, being fired with the insatiable drive of ambition for either an independent and distinguished career in a still male-dominated world, or a home and seven children by the time they are thirty followed by an independent and distinguished career as a Cheltenham councillor or a public relations agent for Jonathan Cape, in later life.
         No such luck for Charles Charlesworth, who was born on the 14th of March, 1829, in Stafford. At the age of four Charles had a beard and was sexually active.
         In the final three years of his life his skin wrinkled, he developed varicose veins, shortness of breath, grey hair, senile dementia and incontinence. Some time in his seventh year he fainted and never gained consciousness
         The coroner returned a verdict of natural causes due to old age.

Hugh Cory. Advanced writing with english in use. Oxford University Press, p. 34.

According to the text above, 

t is rather common for women to look older than they really are.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto:


    ...Others, like the author’s friend Colin, look like little middle-aged men at twenty-one with middle-aged outlooks of set ways and planned futures...


    O amigo do autor aos vinte e um parece um homem de meia idade. [ou seja, parece mais velho do que é]


    In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter...


    Nas mulheres a condição anterior é comum, mas as mulheres raramente sofrem com este último...


    Ou seja, raramente as mulheres parecem mais velhas do que elas realmente são.

    [...to look older than they really are. ]

  • Será que alguém recorreu dessa questão e obteve sucesso?

  • O uso de former-latter é semelhante ao do aquilo-isto.

    'Former' refere-se ao que foi dito primeiro (parecerem mais jovens do que são) e 'latter' refere-se ao que foi dito por último (parecerem mais velhos do que são). Então ele afirma que "In women the former condition (parecerem mais jovens do que são) is common but women rarely suffer from the latter (parecerem mais velhas do que são)".

    O item afirma que "it is rather common for women to look older than they really are", sendo que ocorre na verdade o oposto (as mulheres parecem mais novas). Por isso, é ERRADO mesmo.

  • Questão ERRADA.

    De acordo com o texto, a condição anterior (igual a do autor que é mais velho e parece jovem) é comum para as mulheres, mas a segunda condição (igual ao amigo Colin, que é jovem, mas parece de meia idade) é menos comum. A frase que sustenta a resposta é: "In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter". Lendo o texto é possível identificar o referente da condição anterior, que é o caso do autor, e da condição posterior, que é o caso do "estimado amigo Colin"

    Sucesso a todos.


  • Extrapolou, o texto não abarcou isso.

  • it is rather common for women to look older than they really are.

    é bastante comum para as mulheres parecerem mais velhas que elas realmente são.

    O texto diz o contrário.

  • O item diz que: " É  bastante comum para as mulheres  parecerem mais velhas do que realmente são.

    Nas linhas 6 e 7 podemos ler o contrário:
    " ...In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter.."

     "... Nas mulheres a condição anterior é comum(quando diz que algumas pessoas com 53 anos, parecem que têm 35) mas mulheres raramente sofrem da outra condição ( onde diz que outros parecem estar na  meia idade aos 25) "

    Portanto o item está errado


  • Some people of fifty-three, like the esteemed author, look a mere thirty-five (FORMER CONDITION) , with sparkling brown eyes, a handsome gait and the virility of a steam train. Others, like the author’s friend Colin, look like little middle-aged men at twenty-one (LATTER CONDITION) with middle-aged outlooks of set ways and planned futures. In women the former condition is common but women rarely suffer from the latter (...).

    Questão inteligente e que não merece qualquer censura.


ID
1056025
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca de sistema operacional e do ambiente Microsoft Office 2010, julgue o item a seguir.

A fim de evitar incompatibilidades no uso do sistema, não é permitida a instalação de diferentes sistemas operacionais em um computador que possui dois discos rígidos ou um único disco dividido em partições.

Alternativas
Comentários
  • é errado, será que porque pode ser feita o uso de dois sistemas operacionais?

    Alguém sabe se é isso correto ou outra coisa ?

  • Olá pessoal ( GABARITO ERRADO):

    É possível a instalação de mais de um Sistema Operacional sem o menor problema. O meu computador possui mais de um e ao inicializá-lo escolho qual deles  vou utilizar.

  • Errada. É CLARO QUE PODEMOS INSTALAR DOIS SISTEMAS OPERACIONAIS NO COMPUTADOR. JÁ USEI NO MEU O WINDOWS E O LINUX JUNTOS. PORÉM, PREFERI EXCLUIR UM, TENDO EM VISTA QUE OS SISTEMA FICA MUITO PESADO PARA RODAR.
  • Como já foi comentado a questão está errada pois é possível a instalação de diferentes sistemas operacionais, vejam o tema abordado em outra questão do cespe:

    Prova: CESPE - 2011 - Correios - Agente de Correios - Carteiro Disciplina: Noções de Informática | Assuntos: Sistema Operacional; 

    Se um computador possui dois sistemas operacionais instalados, então ele

    b) deve disponibilizar, no processo de inicialização, suporte para a escolha do sistema operacional a ser inicializado.

    GABARITO: LETRA"B". 

  • Questão errada
    cecilia, é errada porque podemos ter dois ou mais sistema operacionais sem interferência de ambos. por que ao usar vc poderá escolher apenas um sistema por vez sem que um prejudique o outro, a não ser que vc tenha uma maquina virtual, onde poderá ser instalado a quantidade escolhida desde que tenha espaço suficiente no disco rígido.

  • É possível a instalação de diversos sistemas operacionais. 

  • Resolvendo outras questões de informática achei uma outra que responde melhor a questão, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Agente Penitenciário - Conhecimentos BásicosDisciplina: Noções de Informática | Assuntos: Sistema Operacional; 

    Os computadores atuais permitem a instalação de mais de um sistema operacional, sendo possível ao usuário escolher, toda vez que iniciar o computador, entre o Windows e outro sistema operacional que esteja instalado.

    GABARITO: CERTA.

  • Cuidado! Só é possível exatamente como menciona a questão! Se tiver dois HD (Disco Rígido) ou um HD reparticionado! Pois o Sistema Operacional deve ficar em HD diferentes ou em cada repartição de um mesmo HD. Sendo assim, não é possível dois sistemas operacionais em um único HD, a não ser que o mesmo esteja reparticionado e cada SO esteja numa repartição!

  • Me corrijam por favor.

    É certo dizer então que o DUAL BOOT não precisa ter mais que 1 disco rígido?

  • Sim Alice, o dual boot não precisa ter mais de um disco rígido.  Inclusive eu faço aqui neste meu computador atual (windons xp e windons 7), o que se mostrou útil em diversas situações.  Alguns programas antigos que possuo não são compatíveis com o windows 7, e inclusive o windons 7 não está sendo compatível com parte do meu hardware.  Por outro lado, numa infecção por vírus consegui limpar o vírus dando boot pelo outro sistema operacional não infectado, e ativei o antivírus a partir dele, que pode assim combater o vírus.

  • Aprendi com os comentaristas do QC, menosprezou demais: errada!

  • Questão comentada em http://youtu.be/SKeVZ2lIWvA?list=PL1HvnwYHZfPFA9ueW9Xhs_Qgwg4dIsTY9

  • É justamente o processo DUAL BOOT!
    Ao se iniciar o boot, é mostrado uma tela, a qual o usuário escolhe em qual sistema ele vai entrar.
    No caso de ter 2 hds não justifica o fato de ter 2 windows, você pode ter um HD particionado, na partição C Win 7, na partição D Win 8. Existindo espaço livre para instalação, só instalar. 
    Isso é bom para compatibilidade de certo programas, às vezes podem ser exclusivos ao tal S.O, loga-se nele então.

    O que não poderia seria ter somente 1 HD sem partição, noormal, e o mesmo ter 2 sistemas operacionais. Poderia ser feito dentro do windows através de uma máquina virtual, que "virtua" um S.O de sua preferência.
    GAB ERRADO

  • Erradíssima.

    Nada a ver. Se fosse por isto, não haveria PC's que tivessem Windows e Linux na mesma máquina.

  • GABARITO: ERRADO.

    É perfeitamente possível a instalação de MAIS DE UM SISTEMA OPERACIONAL em um disco rígido,tendo o usuário de ter o cuidado de dividir esse mesmo disco em partes chamadas de "partições." A instalação tanto pode ocorrer em DISCOS DIFERENTES como também pode em um ÚNICO DISCO.

  • Gb E

    O DualBoot permite que se instale mais de um sistema operacional, porém não sendo acessado de forma simultânea.

  • Dual boot ou máquina virtual - quando se usa mais de um sistema operacional na máquina.

  • Dual boot permite isso :)

  • Dual boot -> você pode ter o Windows e Linux na mesma máquina.

  • Multi boot é um sistema que permite a escolha de um entre vários sistemas operacionais instalados num mesmo microcomputador quando o mesmo é ligado. Normalmente é chamado de dual boot pelo fato de que na maioria dos casos possui 'dois' sistemas operacionais

  • Multi boot é um sistema que permite a escolha de um entre vários sistemas operacionais instalados num mesmo microcomputador quando o mesmo é ligado. Normalmente é chamado de dual boot pelo fato de que na maioria dos casos possui 'dois' sistemas operacionais


ID
1056031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximo item, no que se refere a ferramentas e aplicativos de Internet e a noções básicas de segurança da informação.

Assinaturas digitais são recursos que substituem a biometria e garantem que o documento possa conter uma imagem com assinatura gráfica ou rubrica do remetente.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Assinatura digital não é a assinatura gráfica ou rubrica de uma pessoa.

    Para segurança da informação: controles físicos, lógicos, assinatura digital, certificado digital, criptografia.

  • fernando aragao da pra explanar melhor sobre a questão ficou meio vago!!!

    obrigado
  • Conforme o professor Jeferson Bogo, a assinatura digital é realizada utilizando-se a criptografia assimétrica cujo remetente assina a mensagem com a sua chave privada e o destinatário confirma a identidade do remetente utilizando a chave pública do remetente.

  • A assinatura digital é uma maneira de verificar se o emissor de um documento ou serviço é realmente quem ele diz ser. Com isso, você pode navegar pela internet e acessar sites que usam as suas informações pessoais sem a preocupação de ser enganado ou roubado.

    Para conseguir uma assinatura digital, qualquer pessoa ou empresa deve ir até uma entidade autorizada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (TI) — chamadas de Autoridades Certificadoras (AC) — e requisitar uma chave privada.

    As chaves são um conjunto de bits criptografados usados para habilitar apenas algumas pessoas para emitir e receber certos arquivos. Se você for detentor de uma chave privada, vai ser possível emitir dados com uma identidade própria, sem haver a chance de alguém se passar por você.

    Caso você tenha uma chave pública, vai haver apenas a possibilidade de acessar um documento recebido e repassar essa informação. No entanto, o nome do emissor original vai estar sempre atrelado ao arquivo ou serviço, de modo que não haja dúvidas de quem o produziu, ou seja, o verdadeiro responsável por ele.

    Contudo, a assinatura digital ainda não está completa. Para repassar as informações de maneira completamente segura, é necessário obter um hash, que é o resultado de uma função responsável por criptografar e dar “identidade” única para os dados usados.

    Com tudo isso feito, um certificado é emitido e é possível estabelecer comunicação entre duas ou mais pessoas, desde que pelo menos uma delas tenha a chave simétrica (privada) e as outras tenham as assimétricas (públicas).

    Você pode não perceber, mas o seu navegador confere os certificados dos sites acessados o tempo todo. Cada browser identifica problemas de uma maneira diferente — no caso do Chrome, os cadeados verdes são usados para certificados reconhecidos, amarelos para mostrar problemas e vermelhos para os não identificados.

    Quando um certificado apresenta um problema — independente da origem da falha de segurança —, vai aparecer uma página perguntando se você quer continuar acessando o endereço. A escolha é inteiramente sua, assim como os problemas que podem aparecer decorrentes dessa operação.

    Essa é uma maneira que os navegadores têm de avisar a você se os seus dados pessoais estão realmente guardados e seguros. Além disso, também é assim que eles avisam se você pode levar em consideração todas as informações passadas pelo site, como boletos bancários e confirmações de identidade.

    Portanto, se você estiver prestes a fazer uma compra online, fique muito (muito!) atento à certificação, pois ela é uma maneira bastante segura de dizer se o que você está acessando é verdadeiro.

    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/web/941-o-que-e-assinatura-digital-.htm#ixzz2sfBCToUJ

  • Pessoal é simples assinaturas digitais não são recursos de biometria mas sim recursos para segurança de informação.

  • Exempolo disso são as sentenças e despachos disponibilizados eletronicamente.

    Se acessarem algum documento desses, verão que eles não possuem assinatura física, mas logo no canto aparecerá um numero gerado para conferência.

  • Questão ERRADA

    Nas questões, e são várias ultimamente, que atribuam a substituição da assinatura digital pela biometria ou o inverso pode marcar errada. 

    Uma sobrevive sem a outra, exemplo de biometria mesmo é utilização de impressão digital ou leitura de iris para acesso a algum lugar, departamento ou setor de acesso restrito. Percebam, nesse exemplo não tem nada de assinatura digital envolvido na história.

    A assinatura digital está relacionada a manter alguns aspectos de uma mensagem entre o remetente e o destinatário da mesma. Quais sejam: 

    autenticidade – o receptor deve poder confirmar que a assinatura foi feita pelo emissor; integridade – qualquer alteração da mensagem faz com que a assinatura não corresponda mais ao documento, ou seja, basta a mudança de um bit da mensagem para que a assinatura mude completamente; não repúdio ou irretratabilidade – o emissor não pode negar a autenticidade da mensagem, uma vez que foi usada sua assinatura digital. Para finalizar, a utilização da biometria extrapola a validação na troca de mensagens entre emitente e destinatário. Bons Estudos a todos!!

  • Questão comentada em http://youtu.be/Sr_xTUti7Lg?list=PL1HvnwYHZfPFA9ueW9Xhs_Qgwg4dIsTY9

  • Mais uma vez! Em se tratando de informática, se o cespe utilizar expressões como "garante; evita-se; é suficiente; assegura" bastante atenção e na maioria dos casos é assertiva incorreta.

  • Assinatura digital providencia a prova inegável de que uma mensagem veio do emissor, com todas as suas características originais, incluindo controle de mudanças e garantias do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição) e que não foi alvo de mutações ao longo do processo.

    INTEGRIDADE + AUTENTICIDADE

    Os sistemas de BIOMETRIA podem basear o seu funcionamento em características de diversas partes do corpo humano, por exemplo: os olhos, a palma da mão, as digitais do dedo, a retina ou íris dos olhos.

    ERRADO

    Avante!

  • Bazinga!!

    A assinatura digital consiste na criação de um código, através da utilização de uma chave privada, de modo que a pessoa ou entidade que receber uma mensagem contendo este código possa verificar se o remetente  mesmo quem diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada. Portanto NÃO é a assinatura de um individuo Digitalizada.

  • Melhor comentário --> thais brunner

  • Os certificados são o equivalente digital de cartões de identidade. Eles são usados para criptografar e descriptografar as informações transferidas entre os sites. Mas você pode utiliza-lo para validar a identidade de uma pessoa, um exemplo disso é o token digital usado na oab, caixa e correios. Assim, não tem nada a ver com a rúbrica de uma pessoa.

  • Melhor comentário ---> Fernando Nishimura de Aragao 

  • Aprendo muito com os comentários do Fernando Nishimura! Obrigada Fernando!

  • nishimura comments são os melhores

  • A assinatura digital 

     

    garante : autenticidade e o não repúdio 

     

    não garante: confidencialidade ( pois não cifra o conteúdo da mensagem ) 

     

    fonte : Professor Léo Matos

  • Menosprezou e garantiu ao mesmo tempo, logo, ERRADA!

  • Melhor comentário RAIMUNDO SANTOS, obrigado a todos pelos comentários são uma excelente fonte de estudos.

  • Elas não se substituem...

  • Simples:

    Biometria = corpo humano, do usuário, cuida do acesso. BIO = vida.

    Assinatura digital = Mensagem, garantia que veio do emissor, sem alterações no "caminho". Cuida da Autenticidade e integridade.

     

  • Segurança Física = Ex:Crachás 

    Segurança Lógica =  Ex:Criptografia  (Assinatura digital)

    Segurança Convergente (Lógica + Física) = Ex: Biometria 

    São distintas, logo não se substituem.

  • Assinatura gráfica? haha. 

    Gabarito: Errado

  • ASSINATURA GRÁFICA É DIFERENTE DE ASSINATURA DIGITAL. 

     

    Assinatura gráfica é aquela que você escreve no papel. Assinatura digital é uma espécie de código que vai anexado ao email que comprova a autoria de um determinado conjunto de dados. 

     

    A título de complementação, tem também o CERTIFICADO DIGITAL. Que visa identificar o seu titular através de uma chave de criptografia por uma autoridade certificadora. Ele garante a confidencialidade, a integridade, autenticidade e o não repúdio. (A assinatura digital, por sua vez, só garante a autenticidade do documento e o não repúdio). 

  • Comentário do Fernando NishimuradeAragao

     

    ERRADO

    Assinatura digital não é a assinatura gráfica ou rubrica de uma pessoa.

    Para segurança da informação: controles físicos, lógicos, assinatura digital, certificado digital, criptografia.

  • A Assinatura Digital, como o próprio nome diz, serve para assinar qualquer documento eletrônico. Tem validade jurídica inquestionável e equivale a uma assinatura de próprio punho. É uma tecnologia que utiliza a criptografia e vincula o certificado digital ao documento eletrônico que está sendo assinado. Assim, dá garantias de integridade e autenticidade.

    Com ela a sua empresa ou o seu departamento elimina o processo manual de coleta de assinaturas, a remessa física de documentos, o reconhecimento de firmas e a gestão de documentos físicos, reduzindo custos, simplificando os processos e agilizando substancialmente a formalização dos documentos.

     

     

    https://www.documentoeletronico.com.br/assinatura-digital.asp

  • menosprezando a biometria? Não pode não UAIIIIIIIIIIIIIIIII !

    Errado.

    kkkkkk

  • A assinatura digital substitue a assinatura fisica, não a biometria.

  • Professor Nishimura arrebentando como sempre!

  • quando vi o "garante"marquei Errado e acertei.

     

  • Esse Nakajima é mesmo o cara!

  • A Assinatura Digital não garante que o documento possa conter uma imagem com a assinatura gráfica ou rubrica do remetente. Essa questão não faz sentido algum!

  • Errado

    Assinatura digital não é a assinatura gráfica ou rubrica de uma pessoa.

    Para segurança da informação: controles físicos, lógicos, assinatura digital, certificado digital, criptografia.

  • -Biometria é uma solução que visa a confidencialidade

    -Assinatura Digital busca garantir integridade e autenticidade.

  • Na Informática NÃO se tem a garantia de nada!!!

  • nessa questão a negação do "E" é o "ou" no rlm, pois é, nega tudo...

    Assinaturas digitais são recursos que não substituem a biometria ou garantem que o documento não possa conter uma imagem com assinatura gráfica e rubrica do remetente.

    Pois é, uma mistura de rlm com informática! algum equívoco me corrigem!

  • Assinatura digitalizada é diferente de assinatura digital!!!

  • Assinatura digital = garante a Autenticação

    Biometria = garante a Identificação

  • ERROS:

    -> Substituem

    -> Assinatura Gráfica

  • Não substitui a biometria.

  • uma assinatura por meio de rubrica (algo que eu sei) é completamente diferente de biometria (algo que eu sou): digitais, íris, detecção facial, etc

  • Nada é garantido no ambiente de internet.

  • Assinatura digital não é a assinatura gráfica ou rubrica de uma pessoa.

    Para segurança da informação: controles físicos, lógicos, assinatura digital, certificado digital, criptografia.

  • Assinatura digital não tem relação com assinatura gráfica,

  • "Assinatura digital não tem relação com assinatura gráfica."


ID
1056034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximo item, no que se refere a ferramentas e aplicativos de Internet e a noções básicas de segurança da informação.

Por meio de um token protegido por senha, com chaves e certificados digitais, pode-se garantir a integridade do conteúdo de um documento eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal ( GABARITO CORRETO)

    Token é aquele chaveirinho distribuído por alguns bancos para garantir a segurança dos clientes quando eles acessam a conta pelo caixa eletrônico, internet ou telefone. Pode parecer um trambolho burocrático que não cabe na carteira e ocupa espaço no molho de chaves. Pode ser um brinquedo que atrai a atenção de crianças que insistem em ligá-lo e desligá-lo toda hora. Mas trata-se também de uma maquininha pode-rosa que fornece senhas na hora de concluir transações monetárias. Para funcionar, o equipamento, cujo nome técnico é Token OTP (one time password), possui um número de série que deve ser cadastrado à conta do cliente.

    Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/token-usado-pelos-bancos-690343.shtml

    Continuem firmes....A dificuldade é para todos..

     

     

  • Não concordo com a questão:
    • Integridade - propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento,manutenção e destruição).

    O token no caso garantiria a 
    • Autenticidade - propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte anunciada e que não foi alvo de mutações ao longo de um processo.
    Se eu estiver errado.... me expliquem o porquê, por favor.
  • Olá pessoal ( 30/01/2014)

    ESTA QUESTÃO FOI ANULADA...

     

    A utilização do termo "garantir" pode ter prejudicado o julgamento objetivo do item. Por essa razão, opta-se por sua anulação.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/stf_13/arquivos/STF_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

     

     

     

  • questão correta um token resumidamente é um fornecedor de senhas para autentificação para que o usuário foque mais protegido contra invasões em seu computador, pagina da internet, transações bancarias etc. ela gera uma senha de 6 dígitos que é pedida depois que o usuário entra com seu login e senha e que é validado pelo servidor da empresa que presta o serviço( que podem ser varias) e mesmo que alguém consiga ver a senha gerada pelo seu token ,ainda, assim não conseguira invadir, pois sua validade é de aproximadamente 30 segundos. No caso da questão que trata da integridade acho também que não a erro já que se alguém que tente invadir seu computador, site etc, não tiver acesso não vai conseguir mexer em suas informações não alterando-as,.
    link abaixo para melhor entendimento do assunto:http://www.youtube.com/watch?v=XlpHZx-ig_A
  • "pode-se garantir a integridade?!?!?!?!?!?!?"

    NADA pode garantir a integridade do conteúdo de um documento eletrônico.

    Essa questão foi muito bem anulada!


  • É APESAR DA CONCEITUAÇÃO ESTAR CERTA, A PALAVRA "GARANTIR" DEIXA A QUESTÃO ERRADA!!!!

  • amigos, quando aparecer essa palavra ¨(garantir)¨em questoes do cespe, facam de conta que ela nao existe  na questao....wlw

  • Questão corretíssima!!! Se não que outra forma existiria para se garantir a integridade do conteúdo de um documento eletrônico? Tão garantido é a integridade do conteúdo, que o Código de Processo Civil autoriza o uso nas comunicações dos atos processuais, conforme Art. 154, parágrafo único do devido código. Quem conseguiu anular esta questão é muito MONGA e SORTUDO ao mesmo tempo.



  • Prezado Thiago, mas logo em seguida fala-se "pode" e não deve, portanto,

    questão certa.

  • Pessoal, é simples: não se pode garantir nada qd se trata de informática. Há algum sistema 100% confiável contra invasões? Não!

  • Token é um dispositivo eletrônico gerador de senhas, geralmente sem conexão física com o computador, podendo também, em algumas versões, ser conectado a uma porta USB. Existe também a variante para smart cards e smartphones, que são capazes de realizar as mesmas tarefas do token. O modelo OTP (One Time Password) pode ser baseado em tempo (time based), gerando senhas dinâmicas a cada fração de tempo previamente determinada (ex. a cada 36 segundos), ou ainda baseado em evento (event based), gerando senhas a cada clique do botão, sendo essa senha válida até ao momento da sua utilização, não dependendo do tempo. (wikipedia)

  • cuidado q o cespe tem transtorno bipolar..então na hora da prova tem q tomar cuidado.


    Q323630   CESPE - 2013 - ANS - Técnico Administrativo

    Manter arquivos importantes armazenados em diretórios fisicamente distintos é um hábito que garante a recuperação dos dados em caso de sinistro. (CERTO)

  • embora a questão abaixo considerada certo, salvo melhor juízo, na prova o melhor é sempre marcar errado nas questões com a palavra "garante"....e depois com eventual gabarito considerando correto é confiar nos recursos. Deixar em branco é uma boa opção também.

    bons estudos ! 

  • Se fosse Token de Banco, seria para garantir a autencidade. 

    A CESPE na questão faz referência ao Token usado em "Certificados digitais".
    No caso, como a Assinatura Digital possui autenticidade, integridade, confiabilidade e o não-repúdio, a questão está Correta.


  • A questão foi anulada com a seguinte justificativa: a utilização do termo "garantir" pode ter prejudicado o julgamento objetivo do item. Por essa razão, opta-se por sua anulação.

    Vejam como a banca é bipolar! Em várias questões ela utiliza o verbo “garantir” e não vê nenhum problema.

    E eu concordo com ela, uma vez que se considera a garantia em condições normais e, não, em condições excepcionais. No entanto, ela considerou nessa questão que não se pode garantir. Vá entender...

    (Estratégia Concursos)

  • Porque as outras 1000 questões da banca que possuem o termo "garantir" também não são anuladas?


ID
1067212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca de sistema operacional e do ambiente Microsoft Office 2010, julgue o item a seguir.

Antes de iniciar um processo de revisão de um texto no Word 2010, para que o trecho apagado ou alterado seja destacado no texto, deve-se marcar a opção Controlar Alterações, no menu Revisão.

Alternativas
Comentários
  • Como fazer revisão de um trecho APAGADO??

  • Parecida com essa questão do mesmo concurso .

    Gabarito Certo 

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Judiciária Disciplina: Noções de Informática

    Acerca de sistema operacional e do ambiente Microsoft Office 2010, julgue os itens a seguir.

    Antes de iniciar um processo de revisão de um texto no Word 2010, deve-se marcar a opção Controlar Alterações, no menu Revisão, para que o trecho apagado ou alterado seja destacado no texto.

    Gabarito :Certo 

  • Lembrando que não são menus e sim GUIAS. Mas nosso querido CESPE considera "menu". Então, acatamos o que ele diz. rs

    "Com fé, ela não falha" Bons estudos.

  • Ah esse cespe...pensei que o peguinha era trocar o termo guia por menu...:(

  • Se o usuário intenciona "que o trecho apagado ou alterado seja destacado no texto", ele deve marcar a opção Controlar Alterações, pois, caso não marque, tal função não estará disponível.

  • http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/controlar-alteracoes-HA102840151.aspx

  • quando eu faço a revisão não mecho na  opção Controlar Alterações, no menu Revisão e dá tudo certo 


  • até agora não entendi como um texto apagado pode ser destacado.

  • Gabriel Batista são os podres sobrenaturais da Microsoft

    Você apaga o texto, mas ele continua lá em destaque para que vc saiba o que foi alterado. É possível sim.  Certo.
  • Prezados colegas que estão com dúvidas, como não estamos num local de prova, testem no aplicativo o que a questão afirma -- depois de resolvê-la -- para saberem como o procedimento, função ou tarefa funciona. Assim, as dúvidas serão tiradas.

    Bom estudos!


  • exemplo de texto sem alteração:


    Simples– são os negócios que se constituem por ato único.


    antes de alterar qualquer coisa nele, vou na aba REVISÃO e marco CONTROLAR ALTERAÇÕES e então faço qualquer alteração. 

    Nesse caso alterei a palavra negócios para ocios, automaticamente vai aparecer uma barra vertical na frente da linha em questão (esse é o destaque) e vai aparecer a alteração feita em vermelho e com um tachado (linha horizontal no meio da letra - aqui não dá pra fazer) no que foi alterado :


    |    Simples– são os negócios que se constituem por ato único.

  • Caros colegas,

     

    Esse é um recurso extremamente útil em instituições que demandam mais de um revisor para o texto.

    Suponha que você deve elaborar um parecer que posteriormente será revisado por mais duas pessoas para só então seguir para assinatura da sua chefia. Após cada revisão, o documento é enviado para você avaliar possíveis alterações e ao final compilar em um único documento. Como saber quem revisou o que? E como lembrar o que estava escrito no texto original quando o revisado voltar para suas mãos?

     

    Acionando essa opção de controlar alterações, cada MODIFICAÇÃO feita no texto (incluindo trechos "apagados") ficará em destaque (riscado, sublinhado, cor diferente, dependendo da modificação feita) com as iniciais da máquina de quem modificou.

     

    Assim, quando o documento voltar para você, será muito mais fácil saber como era o texto original e quais modificações foram propostas pelos revisores do seu texto.

  • tem que lembrar 2010 e word 2016 também.

    CONTROLE DE ALTERAÇÃO==> GUIA REVISÃO  

     

     

    GABARITO ''CERTO''

  • A questão está CORRETA. Na funcionalidade de controlar alterações é possível destacar as partes do texto que sofreram alterações (não esqueça que a exclusão é uma alteração) e com isso gerenciar as que serão aceitas e as que serão rejeitadas.

     

    Fonte: Livro Informática, Autor Emannuelle Gouveia Rolim, Editora JusPODIVM, Coleção Tribunais e MPU.

  • Frank Mattos, melhor professor!

  • CESPE adora utilizar o termo "MENU" que já não existe mais há tempos (desde os anos 2000). Já vi a banca - em questões mais recentes - considerar errada a assertiva pelo simples fato de que "menu" não é mais o termo adequado, e sim "GUIA".

    Me corrijam se eu estiver ficando louca, pfv!

    Abraços!

  • CERTO

  • Atalho: Ctrl + shift + E

    GAB C

  • Minha contribuição.

    MS Word

    Guia Revisão - Grupo Controle - Comando Controlar Alterações

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • CERTOO


ID
1067215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os próximos itens, no que se refere a ferramentas e aplicativos de Internet e a noções básicas de segurança da informação.

Um firewall permite detectar e bloquear acessos a anexos de emails suspeitos, bem como detectar e desativar vírus que contaminaram um computador ou uma rede

Alternativas
Comentários
  • Errado. Um firewall é 'apenas um filtro' das conexões TCP, que não detecta vírus, não bloqueia anexos de e-mails (porque não analisa o conteúdo das mensagens e anexos), não é antispyware, etc.

    O firewall pode ser um software (no caso dos computadores pessoais) ou um hardware (em empresas).

  • O firewall não tem a função de procurar por ataques. Ele realiza a filtragem dos pacotes e, então, bloqueia as transmissões não permitidas. Dessa forma, atua entre a rede externa e interna, controlando o tráfego de informações que existem entre elas, procurando certificar-se de que este tráfego é confiável, em conformidade com a política de segurança do site acessado. Também pode ser utilizado para atuar entre redes com necessidades de segurança distintas.

    A RFC 2828 (Request for Coments nº 2828) define o termo firewall como sendo uma ligação entre redes de computadores que restringe o tráfego de comunicação de dados entre a parte da rede que está “dentro” ou “antes” do firewall, protegendo-a assim das ameaças da rede de computadores que está “fora” ou "depois" do firewall. Esse mecanismo de proteção geralmente é utilizado para proteger uma rede menor (como os computadores de uma empresa) de uma rede maior (como a Internet). 

    Um firewall deve ser instalado no ponto de conexão entre as redes, onde, através de regras de segurança, controla o tráfego que flui para dentro e para fora da rede protegida. Pode ser desde um único computador, um software sendo executado no ponto de conexão entre as redes de computadores ou um conjunto complexo de equipamentos e softwares.

  • Como já foi mencionado pelos colegas a questão erra ao falar que o firewall detecta  e desativa vírus, é recorrente em provas do cespe o examinador colocar funções que não o pertence, vejam numa outra questão qual é a função básica do firewall:

    Prova: CESPE - 2012 - MCT - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos - Tema VII

    Disciplina: Noções de Informática | Assuntos: Segurança da Informação; 

    Um firewall serve, basicamente, para filtrar os pacotes que entram e(ou) saem de um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não.

    GABARITO: CERTA.


  • ERRADO

    Firewall, não tem a função de procurar por ataques. Ele realiza a filtragem dos pacotes e, então, bloqueia as transmissões não permitidas.

  • Comumente utilizado na proteção da informação (contra ataques externos, tentativas de invasões, acessos não autorizados, roubos , adulteração de informação e outros atos ilícitos). Monitora as entradas e saídas de comunicação. Oferece um recurso de segurança de rede que ajuda a impedir que programas mal-intencionados, ou hackes externos obtenham acesso ao computador por meio da internet, ou de outra rede qualquer. Impedem que dados sejam enviados para outros computadores.

  • Firewall não é antivírus...

  • Caramba! A cespe ama dizer que o firewall funciona como antivírus só hoje já vi umas 5 questões afirmando a mesma coisa.

  • Gabarito ERRADO. Só tomar cuidado com o que a questão pede, vejam:

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU 

    O firewall é capaz de proteger o computador tanto de ataques de crackers quanto de ataques de vírus.
    Gabarito: CERTO

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RS

    Com relação aos conceitos de redes de computadores, julgue os próximos itens 
    A navegação segura na Internet, inclusive em redes sociais, depende, entre outros aspectos, dos procedimentos adotados pelo usuário, como, por exemplo, a atualização constante do antivírus instalado no computador e a utilização de firewall, procedimentos que contribuem para evitar a contaminação por vírus e worms, entre outras pragas virtuais.
    Gabarito:CERTO

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC

    Um firewall pessoal é uma opção de ferramenta preventiva contra worms.
    Gabarito:CERTO

  • Errada
    Firewall não é antivírus.

  • O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.

     

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão
                 - Não é antivírus
                 - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 
                 - Não criptógrafa mensagem

     

     

  • s2 CESPE AMA O FIREWALL s2

  • Complementando os comentários do Wiiliam Nunes, penso que o Erro da questão está em dizer que o "Firewall bloqueia anexos de e-mails", pois proteger contra vírus, parece que o CESPE vem considerando correta em várias questões.

  • ERRADO.

    O firewall não elimina vírus.

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão


                - Não é antivírus


                - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 


                - Não criptógrafa mensagem

  • Errado

    Um firewall é 'apenas um filtro' das conexões TCP, que não detecta vírus, não bloqueia anexos de e-mails (porque não analisa o conteúdo das mensagens e anexos), não é antispyware, etc.

    O firewall pode ser um software (no caso dos computadores pessoais) ou um hardware (em empresas).

  • Minha contribuição.

    O firewall não é:

    => Antivírus (Vírus)

    => Anti-spam (E-mails indesejados)

    => Anti-spyware (Programas espiões)

    Abraço!!!

  • O Cespe ADORA firewall!

  • Questão desatualizada... hoje os firewall já funcionam como anti- spyware e anti-virus.

  • Gabarito Errado

    O que o Firewall NÃO faz?

    - Não analisa o conteúdo dos pacotes de dados

    Obs: ( analisa o conteúdo das conexões)

    - NÃO é antivírus

    - NÃO é antispam (não bloqueia anexos de e-mails)

    - NÃO é antispyware

    - NÃO criptografa mensagens de email

  • Errado. O firewall não serve como antivírus nem antispam, mas pode ajudar no combate a esses Malwares de forma indireta.

  • Firewall (Hardware ou Softwares).

    É uma solução de segurança baseada em hardware e software ou somente software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.

    Tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede.

    Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.

    O firewall pode ser um software ou um hardware. Ativando o software, dispensamos o uso do hardware. Instalando um hardware, dispensamos o uso do software.

    Um firewall serve, basicamente, para filtrar os pacotes que entram e(ou) saem de um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não.

    O firewall ajuda a proteger contra worms, vírus e hackers.

    Firewall NÃO faz: NATEAMENTO de endereços; cria VPN; analisa o conteúdo de mensagens de e-mails; criptografa mensagem; não é ANTIVÍRUS; NÃO impede SPAM ou PHISHING, NÃO é antispyware.

  • Firewall é um controlador de tráfego, portanto único lugar que está alocado é na área de segurança e sistema.

    O firewall filtra as conexões de entrada e saída de uma rede e com base no endereço/porta de origem e endereço/porta de destino ele irá permitir ou negar passagem.

  • O firewall é?

     - um filtro de conexões da rede interna ou externa.

     - um equipamento (hardware) ou um programa (software)

    O que ele faz?

     - impede o acesso indevido ao computador através de suas portas de conexão.

     - permitir ou negar o acesso às portas TCP 

     - pode direcionar o tráfego de uma porta para outra porta(roteamento)

    O que ele NÃO faz?

     - NÃO analisa o conteúdo dos pacotes de dados

     - NÃO é antivírus

     - NÃO é antispam

     - NÃO é antispyware

     - NÃO bloqueia anexos de e-mails

     - NÃO criptografa mensagens de email

  • FIREWALL

    Um firewall tem três interfaces, conectadas da seguinte forma: uma à rede externa; outra à rede interna; e a terceira a uma DMZ.

    O Firewall do Tipo Stateful faz

    o rastreamento do estado operacional e das características das conexões das redes que o atravessam e por ele são

    monitoradas.

    e o Padrão impede que ataques externos invadam

    a rede interna.

     

    Um firewall é uma combinação de hardware e software que isola da Internet a rede interna de uma organização, permitindo o gerenciamento do fluxo de tráfego e dos recursos da rede e o controle, pelo administrador de rede, do acesso ao mundo externo.

    SERVIDOR PROXY

    > Bloqueio de IP Entrada/Saída

     

    Analisa o controle do fluxo de dados

    os protocolos que são conhecidos pelo Firewall se encontram nas camadas de Rede (IP, ICMP) e de Transporte (TCP, UDP)

    Um firewall é capaz de verificar tanto o endereço IP de origem quanto o endereço IP de destino em um pacote de rede

    Em um firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet

    - Não é antivírus (protege apenas contra ataques EXTERNOS, nada podendo fazer contra ataques que partem de dentro da rede por ele protegida) , 

    - Não é anti-spam ,

    - Não é anti-spyware 

    - Não analisa o conteúdo do tráfego.

    Um firewall é um software que realiza análises do fluxo de pacotes de dados, filtragens e registros dentro de uma estrutura de rede

     

    Firewalls de segunda geração ou firewalls de circuito de fato verificarem o transporte padrão de dados também verificam demais características de conexão, porém não são antispywares, pois firewalls não são antimalwares.

    CESPE- 2010- O funcionamento adequado de um programa de firewall no computador permite regular o tráfego de dados e impedir a transmissão e(ou) recepção de acessos nocivos ou não autorizados.V

    CESPE- 2010- Firewall é o mecanismo usado em redes de computadores para controlar e autorizar o tráfego de informações, por meio do uso de filtros que são configurados de acordo com as políticas de segurança estabelecidas.V

    CESPE-2014- Um firewall filtra o tráfego de entrada e saída entre a rede interna e a externa. V

    CESPE- 2014- Um firewall serve, basicamente, para filtrar os pacotes que entram e (ou) saem de um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não.V

    FIREWALL DE HOST: é o firewall que está dentro do sistema operacional

    Firewall olha para os dados em rede ; firewalls em uma rede visa

    impedir acesso indevido dentro da própria

    rede e também acessos oriundos da Internet.

    Firewall é um recurso utilizado para

    restringir alguns tipos de permissões

    previamente configuradas,

  • FIREWALL NÃO TEM FUNÇÕES DE ANTIVÍRUS

    FIREWALL NÃO TEM FUNÇÕES DE ANTIVÍRUS

    FIREWALL NÃO TEM FUNÇÕES DE ANTIVÍRUS

  • CORRIGINDO...

    "Um firewall permite detectar e bloquear acessos a anexos de emails suspeitos, bem como detectar e desativar (mas não desativar) vírus que contaminaram um computador ou uma rede."

    > A exclusão, ou melhor, quem desativa o vírus é o antivírus. O firewall apenas detecta (em alguns casos nem consegue detectar) a presença de um.

    __________

    Bons Estudos ❤

  • Gab.: Errado

    A maioria das questões aponta o Firewall como antivírus.

  • quem desativa é o antivírus, o firewall trabalha como filtro de rede

  • O firewall é?

     - Um filtro de conexões da rede interna ou externa.

     - Um equipamento (hardware) ou um programa (software)

    O que ele faz?

     - Impede o acesso indevido ao computador através de suas portas de conexão.

     - Permitir ou negar o acesso às portas TCP 

     - Pode direcionar o tráfego de uma porta para outra porta(roteamento)

    O que ele NÃO faz?

     - NÃO analisa o conteúdo dos pacotes de dados

     - NÃO é antivírus

     - NÃO é antispam

     - NÃO é antispyware

     - NÃO bloqueia anexos de e-mails

     - NÃO criptografa mensagens de e-mail

    O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar. - O Firewall não dispensa a instalação de um antivírus. Ele funciona como uma alfândega ou filtro que restringe a passagem dos dados recebidos e enviados pelo seu computador - pode ser um software ou um hardwareAtivando o software, dispensamos o uso do hardware. Instalando um hardware, dispensamos o uso do software.

    Para que um firewall consiga a maior eficácia de segurança possível no tráfego de uma rede é necessário que todo o fluxo deste tráfego passe pelo firewall. Rotas alternativas podem ser usadas por pessoas mal intencionadas para burlar a segurança da rede.

  • Errado. Um firewall é 'apenas um filtro' das conexões TCP, que não detecta vírus, não bloqueia anexos de e-mails (porque não analisa o conteúdo das mensagens e anexos), não é antispyware, etc.

    O firewall pode ser um software (no caso dos computadores pessoais) ou um hardware (em empresas).

  • CEBRASPE (FIREWALL):

    Protege contra vírus.

    Não elimina o vírus.

  • Questão podre podre podre..

  • ERRADO

    Firewall

    Faz:

    Impede acessos indevidos ao servidor

    Permite ou nega acesso as portas TCP

    Analisa pacotes

    Não faz:

    Não analisa conteúdo de pacote de dados

    Não é antivírus, nem antispyware

    Não bloqueia anexos de e-mail ou criptografa mensagens de e-mail.

  • GAB: ERRADO

    Firewall não é antivírus.


ID
1067218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Estado federal brasileiro, tendo como referência a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.

Dada a subordinação dos entes federados à força normativa da CF, seu preâmbulo deve ser obrigatoriamente reproduzido nas constituições estaduais

Alternativas
Comentários
  • ERRADA O Preâmbulo faz parte da estrutura da Constituição Federal, que se divide em Preâmbulo, texto permanente e texto temporário (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT).
    EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONSTITUIÇÃO: PREÂMBULO. NORMAS CENTRAIS. Constituição do Acre. I. - Normas centrais da Constituição Federal: essas normas são de reprodução obrigatória na Constituição do Estado-membro, mesmo porque, reproduzidas, ou não, incidirão sobre a ordem local. Reclamações 370-MT e 383-SP (RTJ 147/404). II. - Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa. III. - Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. (ADI 2.076/AC. Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 08.08.2003).

    Profª. Malu

  • O preâmbulo não constitui norma central da Constituição, de reprodução obrigatória na Constituição do Estado -membro. O que acontece é que o preâmbulo contém, de regra, proclamação ou exortação no sentido dos princípios inscritos na Carta (...). Esses princípios sim, inscritos na Constituição, constituem normas centrais de reprodução obrigatória, ou que não pode a Constituição do Estado -membro dispor de forma contrária, dado que, reproduzidos, ou não, na Constituição estadual, incidirão na ordem local...”.

    Direito constitucional esquematizado / Pedro Lenza. – 16. ed. – São Paulo : Saraiva, 2012.


  • O preâmbulo do AC por exemplo não tem a passagem "sob a proteção de Deus" e foi até objeto de discussão no STF!

  • Olá pessoal ( GABARITO ERRADO):

    O STF declarou irrelevância jurídica do preâmbulo, e afirmou que a "proteção de Deus" não é norma de reprodução obrigatória, não tendo força normativa. Nas palavras do Ministro Celso de Mello: "O preâmbulo não se situa no âmbito do direito, mas no domínio da política, não contém relevância jurídica".

    Conclusão: O STF adere à 3ª Corrente da relevância jurídica indireta do preâmbulo, esse não tem força normativa, não cria direitos ou obrigações, servindo apenas como norte interpretativo das normas constitucionais.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj033121.pdf

  • Uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - AdvocaciaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Princípios de Interpretação Constitucional; Teoria da Constituição; 

    O preâmbulo da Constituição Federal não faz parte do texto constitucional propriamente dito e não possui valor normativo.

    GABARITO: CERTA.

  • O Preâmbulo não é norma ! Não possui relevância juridica !

  • Não é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade normativa.

  • Incorreta: 

    "Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa". (ADI 2.076, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 08/08/03)

  • 4 • Q352766  [img src="http://www.questoesdeconcursos.com.br/images/icon-printer.png" alt="Imprimir">    Prova: CESPE - 2013 - AGU - Procurador

    Considerando o entendimento prevalecente na doutrina e na jurisprudência do STF sobre o preâmbulo constitucional e as disposições constitucionais transitórias, julgue os itens seguintes. 

    A jurisprudência do STF considera que o preâmbulo da CF não tem valor normativo. Desprovido de força cogente, ele não é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade normativa.

    •  Certo   Errado


  • 4 • Q352766  [img src="http://www.questoesdeconcursos.com.br/images/icon-printer.png" alt="Imprimir">    Prova: CESPE - 2013 - AGU - Procurador

    Considerando o entendimento prevalecente na doutrina e na jurisprudência do STF sobre o preâmbulo constitucional e as disposições constitucionais transitórias, julgue os itens seguintes. 

    A jurisprudência do STF considera que o preâmbulo da CF não tem valor normativo. Desprovido de força cogente, ele não é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade normativa.

    •  Certo   Errado


  • cespe já me derrubou...

  • meu senhor, o CESPE não cansa de perguntar sobre o preâmbulo desde 2007! 

    Ano: 2007 | Banca: CESPE | Órgão: AGU | Prova: Procurador Federal

    O preâmbulo da CF é norma central de reprodução obrigatória na Constituição do referido estado-membro.

    ERRADO


  • MISTURA DE CONCEITO DA CESPE E DA FCC:


    O preâmbulo da CF não pode servir de parâmetro para o controle de constitucionalidade, deste modo o preâmbulo não se situa no âmbito do Direito, mas no domínio da política, refletindo posição ideológica do constituinte e não apresentando, portanto, força normativa, nem criando direitos ou obrigações.

  • Preâmbulo da CF=  Não tem força vinculante ; Não tem reprodução obrigatória em CF estaduais ; Não pode servir de parâmetro para o controle de constitucionalidade. hihi VÃO ANOTANDO ....

  • A constitução estadual NÃO É OBRIGADO a reproduzir  o preâmbulo.

  • Terceira ou quarta vez que essa questão se repete aqui no QC.

  • O preâmbulo não tem valor normativo por isso não é obrigatório a reprodução dele nas demais constituições dos Estados. 

  • Não há subordinação entre os entes da federação, e sim autonomia entre os entes.E o preambulo, por sua vez, pode, porem não precisa ser necessariamente reproduzido nas constituições estatuais.

  • PREÂMBULO>>> RELATÓRIO QUE ANTECEDE UMA LEI OU DECRETO

  • O que é o preâmbulo?

    O preâmbulo da CF é como a certidão de nascimento da nova ordem jurídico-constitucional, anunciando o texto normativo da CF que lhe servirá de marco. Nele se inscrevem os fins últimos da ordem política fundamental, propiciando origem, legitimidade e unidade ao ordenamento normativo que a ele se seguirá. Apesar de não integrar a parte normativa da CF, tem grande importância, pois estabelece as pretensões e intenções do constittúnte e os valores supremos do constitucionalismo brasileiro, condicionando os meios para a sua realização. Além disso, assegura a harmonia e a integridade dos princípios e regras estipulados na Carta, mantendo-os unidos e efetivos diante da sociedade política brasileira - a relação Estado-sociedade, espaço público e esfera privada, mando e obediência. Tudo isso tem seu núcleo no preâmbulo, pois conforma as decisões políticas fundamentais - cláusulas pétreas - e condiciona os processos de reforma da CF, garantindo a plenitude dos direitos inerentes à pessoa humana, assim como a eficácia temporal das normas programáticas e dos créditos do indivíduo-cidadão perante o Estado - público/privado.

  • Errado. Pela milésima vez.

  • As Constituições, de forma geral, dividem-se em três partes: preâmbulo, parte dogmática e disposições transitórias.

    O preâmbulo é a parte que antecede o texto constitucional propriamente dito. O preâmbulo serve para definir as intenções do legislador constituinte, proclamando os princípios da nova constituição e rompendo com a ordem jurídica anterior. Sua função é servir de elemento de integração dos artigos que lhe seguem, bem como orientar a sua interpretação. Serve para sintetizar a ideologia do poder constituinte originário, expondo os valores por ele adotados e os objetivos por ele perseguidos.

    Segundo o Supremo Tribunal Federal, ele não é norma constitucional. Portanto, não serve de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade e não estabelece limites para o Poder Constituinte Derivado, seja ele Reformador ou Decorrente. Por isso, o STF entende que suas disposições não são de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais. Segundo o STF, o Preâmbulo não dispõe de força normativa, não tendo caráter vinculante. Apesar disso, a doutrina não o considera juridicamente irrelevante, uma vez que deve ser uma das linhas mestras interpretativas do texto constitucional

    Fonte: Direito Administrativo para o TJ/CE – Estratégia Concursos

  • preâmbulo não se situa no âmbito do Direito, mas sim no domínio da política. Ele apenas reflete a posição ideológica do constituinte. 

    Desse modo, o preâmbulo não possui relevância jurídica. 

    Vale ressaltar, ainda, que o preâmbulo não constitui norma central da Constituição, não sendo de reprodução obrigatória nas Constituições dos Estados-membros. 

    A invocação a Deus, presente no preâmbulo da CF/88, reflete um sentimento religioso. Isso não faz, contudo, que o Brasil deixe de ser um Estado laico. O Brasil é um Estado laico, ou seja, um Estado em que há liberdade de consciência e de crença, onde ninguém é privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica.

    A invocação da proteção de Deus contida no preâmbulo da CF/88 não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa. Se a Constituição estadual não tiver esta expressão, não há qualquer inconstitucionalidade nisso.

    STF. Plenário. ADI 2076, Rel. Min. Carlos Velloso, julgado em 15/08/2002.

  • Resumo Preâmbulo:

    Não cria direitos ou deveres;

    Não há inconstitucionalidade por violação do preâmbulo;

    Reflete posição ideológica;

    Não contém relevância jurídica;

    Não constitui norma de reprodução obrigatória;

    Não serve de parâmetro de controle de constitucionalidade;

    Não é limitador ao Poder de Reforma;

    Não se situa no âmbito do Direito, apenas no âmbito político.

    Observação sobre o Preâmbulo: a invocação de Deus no preâmbulo não exclui que o Estado é leigo, laico ou não confessional. Neutralidade axiológica, de acordo com o art. 5, VI, VIII e art 19, I.

  • O preâmbulo da CF/88 não possui força normativa e não é de observância obrigatória pelos estados.

    No entanto, nada impede que uma Constituição Estadual reproduza o preâmbulo da CF/88, adaptando-o

    naquilo que entender cabível.

    gabarito: E

    You tube prof rogerio silva

    https://www.youtube.com/channel/UCjqMyxJqW98dkyOgIXBc1Ig?view_as=subscriber

  • Olá, amigos!

    Gabarito: ERRADO

    → O preâmbulo não contém força normativa, portanto, sua reprodução não é obrigatória nas constituições estaduais

    Abraços!

  • Atualizada até a EC 109/2021.

    Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.

    →  O Preâmbulo e o ADCT são exemplos dos denominados elementos formais de aplicabilidade.

    →  O preâmbulo da Constituição Federal não faz parte do texto constitucional propriamente dito e não possui valor normativo. O preâmbulo, por não trazer disposições de ordem político-estruturais do Estado, não é considerado texto constitucional propriamente dito.

    →  O STF considera que o preâmbulo da CF não tem valor normativo. Desprovido de força cogente, ele não é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade normativa.

    →  STF: "Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa." (ADI 2.076, Rel. Min. Carlos Velloso, j. em 15/8/2002, Plenário, DJ 8/8/2003)

    =  CESPE 2021: Q1680247

    CESPE - 2016 - PGE-AM - Procurador do Estado:

    =  CESPE 2015: Q563850

    =  CESPE 2015: Q544451

    =  CESPE 2014: Q387894

      CESPE - 2013 - AGU - Procurador Federal:

    =  CESPE 2013: Q355737

    =  CESPE 2013: Q304087

    =  CESPE 2013: Q292434

    =  CESPE 2012: Q280752

    =  CESPE 2012: Q234784

    =  CESPE 2011: Q209599

    =  CESPE 2011: Q199115

    =  CESPE 2011: Q107010

    =  CESPE 2009: Q98160

    =  CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal:  

    =  CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal: Q38405

    =  CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal: Q38404

    =  CESPE 2004: Q1198427

    FONTE: VADE MECUM TURBINADO: O ÚNICO COM LINKS DE QUESTÕES NOS ARTIGOS MAIS COBRADOS EM CONCURSO.

  • ERRADO!

    O Preâmbulo não é de reprodução obrigatória.

    STF, ADI 2076.

  • "deve ser obrigatoriamente reproduzido nas constituições estaduais" ERRADO ! PREAMBULO NÃO CONSTITUI NORMA CENTRAL. Desprovido de força cogente(racionalmente necessária, ou seja de maneira coercitiva), ele não é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade normativa.

    Soli Deo Gloria.

    Fique firme e não desista ! Bons Estudos!


ID
1067221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Estado federal brasileiro, tendo como referência a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.

A norma constitucional consistente na obrigatoriedade de repasse, pela União, de 10% da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados aos estados e ao Distrito Federal objetiva a preservação da autonomia estadual e distrital.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    De fato, a repartição de receitas tributárias é elemento importante para a preservação da autonomia estadual e distrital. Com efeito, a autonomia política dos entes federativos depende de que estes tenham autonomia financeira.

    Aprofundando mais no tema, segundo o art. 159, II, da CF/88, 10% do produto da arrecadação do IPI deverá ser entregue aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

    Esse repasse é uma compensação à desoneração de ICMS sobre as exportações, a qual existe em razão de hipótese de não-incidência (imunidade) prevista na Constituição Federal.

    Ora, em virtude dessa regra constitucional, os Estados que mais exportam são aqueles que, por consequência, mais abrem mão da receita decorrente do ICMS. Para que os Estados exportadores não saiam no prejuízo, eles recebem uma parcela maior dos recursos do IPI (lembrem-se de que é distribuído 10% do valor arrecadado do IPI, proporcionalmente às exportações de cada Estado).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-do-stf-analista-judiciario-area-administrativa/

    Art. 159. A União entregará:

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

  • Art. 159. A União entregará: 

     

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

     

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

    d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 55, de 2007)

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 84, de 2014)

     

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

     

    III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.

     

     

     

    "objetiva a preservação da autonomia estadual e distrital." >>> Sem grana não se faz nada, não há autonomia.

  • A repartição tributária dos impostos tem por finalidade assegurar a autonomia financeira e orçamentária dos entes federados, em respeito ao Pacto Federativo.

    CF/88. Art. 159. A União entregará:

     II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

     

    Portanto, item correto.

    Resposta: Certo


ID
1067224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Estado federal brasileiro, tendo como referência a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.

A CF atribui ao Distrito Federal competências legislativas reservadas aos estados e aos municípios, como, por exemplo, a de organizar seu Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO A CF 88

    De fato, o Distrito Federal possui as competências legislativas reservadas aos estados e municípios. No entanto, compete à União organizar a manter o Ministério Público do Distrito Federal.

    É relevante destacar, nesse contexto, o art. 21, inciso XIII, da CF/88, segundo o qual é competência da União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e aDefensoria Pública dos Territórios. Ressaltamos, também que, com a EC nº 69/2012, passou a ser competência do Distrito Federal manter a Defensoria Pública do DF.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-do-stf-analista-judiciario-area-administrativa/

    Art. 21. Compete à União:

    (...)

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 

    (...)

  • Galera atualização!

    Art. 21 XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)(Produção de efeito)

    Excluiu o MP  e a DP do DF.

  • Art. 21. Compete à União:

    (...)

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 


  • Poder Judiciário e MPDFT - cabe a União

    Defensoria Pública do DF - cabe ao DF

  • Cabe a União organizar e manter o MPDFT e Tribunal do Distrito Federal.

  • Cabe a União organizar e manter o MPDFT e Tribunal do Distrito Federal.

  • A questão está ERRADA por tratar como competência legislativa dos 3 entes da federação organizar seu Ministério Público. Se a questão tratasse apenas do DF estaria Correta.

    Cf\88 Art. 32 § 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

    Só para relembrar que aEC n. 69\12 alterou essa competência que era da União para o próprio DF executar:

    EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 69, DE 29 DE MARÇO DE 2012

    Altera os arts. 21, 22 e 48 da Constituição Federal, para transferir da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal.

    Art. 1º Os arts. 21, 22 e 48 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:

    "Art. 21.XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;

    "Art. 22.XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

    "Art. 48.IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;


    Bons estudos galera.

  • Outra questãozinha no mesmo sentido:


    Questão (Q391847): A CF dispõe que o rol de competências legislativas do Distrito Federal compreende a totalidade das competências legislativas concernentes aos estados e aos municípios.

    Gab. Errado.


    CF, Art.32 § 1º:"Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservada saos Estados e Municípios."

    O erro da questão está em dizer que compreende a TOTALIDADE das competências legislativas. Isto porque, algumas competências legislativas foram retiradas do DF como, por exemplo, sobre a organização do Poder Judiciário e do Ministério Público que foram atribuídas à União (CF, art. 22,XVII, E art. 48, IX).


    Obs: Lembrando que a organização da defensoria pública foi editada pela EC 69/12, e passou a ser competência do DF.


    # Em resumo:

    - Poder Judiciário e MPDFT à cabe a União;

    - Defensoria Pública do DF à cabe ao DF.


    Obs: Eu repliquei comentários de outros colegas.


    Go, go, go...

  • Complementando...

    (CESPE/PROCURADOR/TCE-ES/2009) O DF não dispõe da capacidade de auto-organização, já que não possui competência para legislar sobre organização judiciária, organização do MP e da Defensoria Pública do DF e dos Territórios. E

    A Constituição se refere ao art. 21, XIII, segundo o qual compete à União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios.

    De qualquer forma, não há que se falar em inexistência de autogoverno no caso do DF. Apesar de não organizar sua justiça e MP, sua capacidade de autogoverno materializa-se na competência do DF de eleger seu governador (executivo) e deputados distritais (legislativo).

    Atenção! Anteriormente, a organização e a manutenção da Defensoria Pública do Distrito Federal eram competências da União. Entretanto, a emenda constitucional 69/2012 alterou os arts. 21, 22 e 48 da Constituição Federal, para transferir da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal.


    Ou seja, hoje não é mais da União a competência para organizar e manter a Defensoria Pública do DF. 

    FREDERICO DIAS


  • Lembrem-se da sigla e não irão confundir:

     

     

    MPDFT >> Se tem território, tem a União se metendo.

     

     

    DPDF >> Ué, cadê o território? Não tem! União tá de fora!

     

     

    TJDFT >> Tem território...União tá na área.

     

     

     

    E pq se tiver território a União tá na área LV?? Pq são autarquias territoriais pertencentes à União.

     

     

    Abraços

  • RESUMO SOBRE COMPETÊNCIAS DA UNIÃO RELACIONADAS AO DF E AOS TERRITÓRIOS

                                               

    (1) Compete à União: organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.

     

    (2) Compete privativamente à União legislar sobre: organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes.

                                                   

    OBS: a EC 69/2012 transferiu da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal. Com isso, hoje, compete ao Congresso Nacional, mediante lei complementar, organizar a Defensoria Pública da União e dos Territórios, bem como prescrever normas gerais para organização da Defensoria Pública nos estados e no Distrito Federal.

     

    GABARITO: ERRADO

  • Compete à Uniãoorganizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

  • ERRADO

     

    O MPDFT integra a organização do Ministério Público da União. Portanto, compete à União dispor sobre sua organização.

  • O DF é parcialmente tutelado pela União.

  • Organizar e Manter:

    .Poder Judiciário e MPDFT ----> Cabe à UNIÃO.

    .Defensoria Pública do DF ----> Cabe ao próprio DF.

    .Defensoria Pública dos Territórios ----> Cabe à UNIÃO.


ID
1067227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere ao Supremo Tribunal Federal (STF), a sua relação com os demais poderes republicanos e à organização do Poder Judiciário brasileiro.

Compete originariamente ao STF julgar as ações propostas contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO CF 88

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    (...)

  • Alínea "r", vamos ler !!!!!

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda daConstituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativofederal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou atonormativo federal; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 3, de 1993)

    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, oVice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros eo Procurador-Geral da República;

    g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;

    h) (Revogado pela EmendaConstitucional nº 45, de 2004)

    i) o habeas corpus, quando o coator for TribunalSuperior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atosestejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate decrime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)

    j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;

    l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia daautoridade de suas decisões;

    m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária,facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;

    n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ouindiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal deorigem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;

    o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça equaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

    p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadorafor atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dosDeputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal deContas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

    r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra oConselho Nacional do Ministério Público; (Incluídapela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 


  • Exceto Ação Civil Pública/Popular

  • decisão importante quanto as ações admissíveis pelo STF do CNMP

    Segundo o art. 102, I, "r", compete ao STF processar e julgar, originariamente, as ações contra o CNJ e o CNMP.

    Mas será que essa competência alcança toda e qualquer ação contra o CNJ e CNMP?

    A resposta é não. Segundo o STF, essa competência se limita às questões mandamentais, tipicamente constitucionais, quais sejam: mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus e habeas data.

    Com isso, pode-se dizer que o STF fez uma interpretação restritiva do art. 102, I, "r". Reduziu-se, assim, a competência da Corte no que tange ao julgamento das ações contra o CNJ e CNMP.


    Fonte: https://www.facebook.com/rvale01/posts/10202415107088214

    bons estudos

  • Ações contra CNMP E CNJ >>>>>> STF!

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:                                                                                                                                                                                                                                                                                 I - processar e julgar, originariamente:...                                                                                                                                                      r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

     NOVO ENTENDIMENTO:

     

    Competência do STF para julgar atos do CNJ e do CNMP se limita a ações mandamentais

     

    A competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para processar e julgar ações que questionam atos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) limita-se às ações tipicamente constitucionais: mandados de segurança, mandados de injunção, habeas corpus e habeas data. Na sessão desta quarta-feira (24), o Plenário do STF reafirmou esse entendimento no julgamento conjunto da questão de ordem na Ação Originária (AO) 1814 e no agravo regimental na Ação Cível Originária (ACO) 1680, ambas ajuizadas na Corte contra atos do CNJ e que, por unanimidade, foram baixadas à primeira instância da Justiça Federal.

  • GAB. C

    CONTRA CNJ E CNMP---> STF

    JULGAR NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE---> MEMBROS DO CNJ E CNMP----> SF

  • CERTO

     

    STF é o órgão máximo do Poder Judiciário. Apesar do MP não integrar nenhum dos três poderes, ao STF compete julgar as ações propostas contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • ALGUMAS COMPETÊNCIAS ORIGINÁRIAS DO STF:

    - JULGA AS AÇÕES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE. (ADC, ADI, ADO, ADPF)

    - JULGA AS AUTORIDADES QUE TENHAM FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO.

    - CAUSAS ENTRE ESTADO ESTRANGEIRO x UNIÃO/ ESTADOS/ DF/ TERRITÓRIOS.

    - CONFLITOS ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS

    - CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE TRIBUNAIS.

    - CONFLITOS ENTRE AS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

    - JULGA AS AÇÕES CONSTITUCIONAIS CONTRA O CNJ E CNMP.

     

    OBS: OS MUNICÍPIOS SÃO JULGADOS NA JUSTIÇA FEDERAL.

  • O STF é competente para julgar ações constitucionais em face do CNMP

    Se a ação for ordinária, a competência será de juiz federal

  • Só atualizando, no INFO. 961 o STF incluiu as AÇÕES ORDINÁRIAS contra o CNJ/CNMP no rol de suas competências. Portanto, não cabe apenas ações constitucionais (HC, MS, MI e HD), mas também as ações ordinárias. Porém, não cabe ao STF julgar a ação que questiona decisão negativa do CNJ/CNMP (INF. 695).

  • No que se refere ao Supremo Tribunal Federal (STF), a sua relação com os demais poderes republicanos e à organização do Poder Judiciário brasileiro, é correto afirmar que: Compete originariamente ao STF julgar as ações propostas contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

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  • - Competência para julgar as ações contra o CNJ e CNMP.

    O STF conferia interpretação restritiva ao art. 102, I, “r”, da CF/88 e afirmava que ele (STF) somente seria competente para julgar as ações em que o próprio CNJ ou CNMP figurassem no polo passivo. Seria o caso de mandados de segurança, habeas corpus e habeas data contra os Conselhos.

    No caso de serem propostas ações ordinárias para impugnar atos do CNJ e CNMP, a competência seria da Justiça Federal de 1ª instância, com base no art. 109, I, da CF/88.

    Novos precedentes indicam a alteração do entendimento jurisprudencial e o abandono dessa interpretação restritiva.

    Não se sabe, ainda, qual será o alcance exato do novo entendimento do STF. No entanto, no Info 961, foi divulgado acórdão no qual a 2ª Turma do STF decidiu que: Compete ao STF apreciar ação ordinária ajuizada contra ato do Conselho Nacional de Justiça.

    STF. 2ª Turma. Rcl 15551 AgR/GO, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 26/11/2019 (Info 961).

    Obs: O que for decidido sobre a competência para julgar as ações contra o CNJ será também aplicado ao CNMP.


ID
1067230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere ao Supremo Tribunal Federal (STF), a sua relação com os demais poderes republicanos e à organização do Poder Judiciário brasileiro.

Cabe ação direta de inconstitucionalidade contra resolução do Senado Federal que, ao suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF, extrapole os limites da decisão a que faz referência.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Quando o STF, em sede de controle difuso de constitucionalidade, declara a inconstitucionalidade de uma lei, tal decisão terá, em regra, validade apenas para o caso concreto. Dizemos “em regra” porque o Senado Federal poderá expandir os efeitos dessa decisão, atribuindo-lhe eficácia “erga omnes”.

    Para isso, o Senado Federal tem a faculdade de editar resolução, a qual terá o condão de atribuir eficácia geral à decisão do STFsuspendendo o ato inconstitucional. Conforme afirma o enunciado, caso essa resolução extrapole os limites da decisão do STF, ela poderá ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-do-stf-analista-judiciario-area-administrativa/
  • O comentário anterior não traz nenhum número de acórdão ou citação. Fica difícil dar crédito.

    Procurei no STF, mas não achei nada. Alguém saberia?

    Tentando esboçar um início de resposta, Pedro Lenza ensina que:

      “A expressão ‘no todo ou em parte’ deve ser interpretada como impossível o Senado Federal ampliar, interpretar ou restringir a extensão da decisão do STF.

      Assim, se toda a lei for declarada inconstitucional pelo STF, em controle difuso, de modo incidental, se entender o Senado Federal pela conveniência da suspensão da lei, deverá fazê-lo ‘no todo’, (...) não podendo suspender menos do que decidido pela Excelsa Corte.

      Em igual sentido, se, por outro lado, o Supremo, no controle difuso, declarou inconstitucional apenas parte da lei, entendendo o SF pela conveniência para a sua pensão, deverá fazê-lo exatamente em relação à ‘parte’ que foi declarada inválida, não podendo suspender além da decisão do STF.” (LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 13ª ed. rev., atual., e ampl. Saraiva : São Paulo, 2009. p. 184)

      Mas ele não traz qual o instrumento cabível no caso de haver uma transgressão.

  • Para responder a essa questão de maneirá fácil, bastava lembrar que pode ser objeto de ADI todas as espécies normativas aludidas no artigo 59 da Constituição Federal, estando as resoluções aludidas no citado dispositivo:

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.


  • Eu acredito que cabe ADI, tendo em vista que, no caso, o SF estaria legislando originariamente por meio de RESOLUÇÂO, desvirtuando-se do permissivo constitucional (CF prevê apenas que a resolução possa suspender a eficácia da norma). Assim, ao extrapolar os limites o SF poderia acabar revoganado uma lei por uma Resolução. Destarte, haveria inconstitucionalidade formal da resolução, impugnável por ADI. É o que eu acho. Raciocinei assim. Se tiver sem fundamento, avisem!!!

  • É cabível, conforme a decisão transcrita a seguir:

    "Ação direta de inconstitucionalidade. Medida cautelar concedida. Referendo. Resolução 7, de 21-6-2007, do Senado Federal. Suspensão erga omnes da eficácia de todo o texto de leis relativas à cobrança do ICMS no Estado de São Paulo. Declaração de inconstitucionalidade anteriormente estendida, no exercício do controle difuso, apenas aos dispositivos que haviam prorrogado a majoração de alíquota e a sua vinculação a uma finalidade específica. Plausibilidade jurídica da alegação de ofensa ao art. 52, X, da CF. Perigo na demora igualmente demonstrado. O ato normativo impugnado, ao conferir eficácia erga omnes a um julgado singular, revela sua feição geral e obrigatória, sendo, portanto, dotado de generalidade, abstração e impessoalidade. Precedentes. O exame minucioso das decisões plenárias proferidas nos autos dos RE 183.906, 188.443 e 213.739 demonstra que a declaração de inconstitucionalidade dos atos normativos que sucederam à Lei estadual paulista 6.556/1989 alcançaram, tão somente, os dispositivos que tratavam, exclusivamente, da majoração da alíquota do ICMS e sobre a vinculação desse acréscimo percentual ao fundo criado para o desenvolvimento de determinado programa habitacional. O Senado Federal, em grande parte orientado por comunicações provenientes da Suprema Corte, acabou por retirar do mundo jurídico dispositivos das Leis paulistas 7.003/1990 e 7.646/1991, que, embora formalmente abarcados pela proclamação da inconstitucionalidade do próprio Diploma em que inseridos, em nenhum momento tiveram sua compatibilidade com a CF efetivamente examinada por este Supremo Tribunal. Plausibilidade da tese de violação ao art. 52, X, da Carta Magna. Deferimento de medida cautelar referendado pelo Plenário." (ADI 3.929-MC, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 29-8-2007, Plenário, DJ de 11-10-2007.)

    Para uma melhor compreensão, aconselho a leitura da íntegra do voto.

  • Rene Magalhaes que viagem foi essa!  è por meio de RESOLUÇÂO que o Senado tem a FACULDADE de SUSPENDER  a lei outrora, considerada inconstitucional. Agora se essa RESOLUÇÃO extrapolar no conteúdo da inconstitucionalidade, omitindo, ou acrescentando o conteúdo da norma claro estar que ele estaria LEGISLANDO e essa não é a finalidade da RESOLUÇÃO. A QUAL SÓ SE LIMITA A SUSPENDER A LEI, E NADA MAIS'''

  • Vamos fazer uma revisão e tentar entender conceitos por trás dessa questão galera?

     

     

    RESOLUÇÃO >> Faz parte do processo Legislativo (Art. 59)

     

     

    Cabe ADI contra RESOLUÇÃO?? 

     

    Sim, veja:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

     

     

     

    OK, O STF declarou a inconstitucionalidade da lei, e agora? O SENADO fará o que??

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

     

    Isso é feito via RESOLUÇÃO do SENADO FEDERAL

     

     

     

    E se o SENADO ultrapassar seu limite??

     

    Caso essa resolução extrapole os limites da decisão do STF, ela poderá ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade

     

  • Questão desatualizada. Hoje o Senado apenas dá publicidade à declaração de inconstitucionalidade do STF.

  • CERTA

    Para isso, o Senado Federal tem a faculdade de editar resolução, que conforme entendimento atual daria apenas publicidade da decisão efetuada pelo STF. *Caso essa resolução extrapole os limites da decisão do STF, ela poderá ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade*

     

    Para responder a essa questão de maneirá fácil, bastava lembrar que pode ser objeto de ADI todas as espécies normativas aludidas no artigo 59 da Constituição Federal, estando as resoluções aludidas no citado dispositivo:

     

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - *resoluções*.

  • Atualmente, compete ao Senado Federal, apenas, conferir PUBLICIDADE á decisão proferida pelo STF na via difusa , que por sí só já possui eficácia erga omnes, independentemente da participação do Senado Federal.

    O atual entendimento é que houve uma verdadeira mutação do art.52,X do texto constitucional.


ID
1067233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à administração pública e às normas constitucionais que disciplinam o regime jurídico dos servidores públicos, julgue o item seguinte.

A declaração de desnecessidade de cargo público, derivada de juízo de oportunidade e conveniência da administração pública, deve ser realizada mediante lei ordinária específica.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A extinção de cargos depende de lei, salvo quando estes estiverem vagos (hipótese em que a extinção será feita por decreto autônomo).

    A declaração de desnecessidade de cargo público não se confunde, entretanto, com a sua extinção e, segundo o STF, prescinde de lei ordinária.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-do-stf-analista-judiciario-area-administrativa/

    EMENTA. Ação direta de inconstitucionalidade. Desnecessidade de cargo público. Precedentes da Corte. 1. Já assentou a Suprema Corte que a declaração de desnecessidade de cargos públicos está subordinada ao juízo de conveniência e oportunidade da Administração, não dependendo de lei ordinária para tanto. 2. Recurso extraordinário desprovido. (STF - RE: 194082 SP , Relator: Min. MENEZES DIREITO, Data de Julgamento: 22/04/2008, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-097 DIVULG 29-05-2008 PUBLIC 30-05-2008 EMENT VOL-02321-02 PP-00276 RTJ VOL-00206-02 PP-00856)

  • Não necessariamente! Os cargos públicos quando vagos podem ser extintos por decreto autônomo! Segue o mandamento constitucional:

    “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante DECRETO, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;”


  • Gabarito "errado"

    Extinção de cargo público é completamente diferente de declaração de desnecessidade de cargo público.

    Se os cargos estiverem vagos, a extinção poderá ser por decreto do executivo; se estiverem preenchidos, somente por lei com fundamento legal;

    Caso seja criado um serviço, por exemplo de teleatendimento para denúncias contra o meio ambiente, e o governo disser que tal atendimento será realizado pela PM sem necessidade de acréscimo de servidores, não haverá a necessidade de uma lei para isso.

  • "A declaração de desnecessidade de cargo público, derivada de juízo de oportunidade e conveniência da administração pública, deve ser realizada mediante lei ordinária específica."

    ERRADA.

    Deve ser feita por DECRETO AUTÔNOMO.

    > Lei específica cria cargos públicos, mas decreto autônomo pode eliminar tais cargos se estiverem VAGOS.

    > Lei específica cria ÓRGÃO e Lei específica extingue o ÓRGÃO.

  • De acordo com o art. 41, § 3º, da CF/88, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. O entendimento do STF é no sentido de que a declaração depende de juízo de conveniência e oportunidade da administração e independente de lei ordinária. Veja-se:

    "Já assentou a Suprema Corte que a declaração de desnecessidade de cargos públicos está subordinada ao juízo de conveniência e oportunidade da administração, não dependendo de lei ordinária para tanto." (RE 194.082, rel. min. Menezes Direito, julgamento em 22-4-2008, Primeira Turma, DJE de 30-5-2008.)

    RESPOSTA: Errado



     
  • Não necessariamente! Os cargos públicos quando vagos podem ser extintos por decreto autônomo! Segue o mandamento constitucional:

    “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante DECRETO, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;”

     

    POR EDUARDO BARBOSA

  • Pessoal, extinção do cargo é diferente de declaração de desnecessidade.

    A declaração de desnecessidade representa a inatividade do cargo, que pode gerar ou não o seu fim (extinção). Já na extinção propriamente dita o cargo desaparece.

    Notem que havendo a desnecessidade do cargo o servidor efetivo titular será posto em disponibilidade ou, se não efetivo, será exonerado, e dessa forma o cargo ficará vago, o que pode gerar então uma extinção por meio de Decreto.

    Mas se a extinção do cargo for sem prévia vacância, somente pode ser feita através de lei, é o exemplo do que ocorre quando se extingue cargos para redução de gastos da Administração Pública, quando os cargos estão preenchidos e a Administração precisa cortar despesas.

    Interessante ressaltar que a declaração de desnecessidade não exige lei autorizativa porque  é relativamente menos complexa, ocorre em casos de reorganização ou extinção do órgão de lotação. Vejam o que diz o Decreto 3151/99, que disciplina a matéria:

    Art. 2o  Respeitados o interesse público e a conveniência da administração, os cargos públicos podem ser declarados desnecessários, nos casos de extinção ou de reorganização de órgãos ou de entidades.

  • "Já assentou a Suprema Corte que a declaração de desnecessidade de cargos públicos está subordinada ao juízo de conveniência e oportunidade da administração, não dependendo de lei ordinária para tanto." (RE 194.082, rel. min. Menezes Direito, julgamento em 22-4-2008, Primeira Turma, DJE de 30-5-2008.)- Priscila

  • Errado. Constatada a desnecessidade do cargo, o presidente poderá estinguir o cargo via decreto.

  • ENTÃO FICA ASSIM, GALERA!!!

    Resumindo os comentários:

     

     

    EXTINÇÃO DE CARGO PÚBLICO: mediante lei (CF, art. 48, X);

    EXTINÇÃO DE CARGO PÚBLICO VAGO: mediante decreto autônomo (CF, art. 84, VI, "b");

    DECLARAÇÃO DE DESNECESSIDADE DE CARGO PÚBLICO: não faço a menor ideia de como é feito isso, mas tbm não é precioso.

         Para responder a questão, basta saber que, segundo entendimento do STF, não precisa ser por lei ordinária (RE 194082 SP).

     

    Cargo desnecessário é o mesmo que cargo vago? Obviamente que não.

     

    Cargo vago é cargo que não está ocupado. Isso pode acontecer por diversos motivos: O cara se aposentou, morreu, desistiu, foi demitido...

    As formas de vacância de cargo público são aquelas elencadas no art. 33 da Lei 8.112/90, quais sejam:

    FREDA 2 P: Falecimento, Readaptação, Exoneração, Demissão, Aposentadoria, Promoção e Posse em outro cargo.

     

    Já um cargo desnecessário é um cargo que se tornou obsoleto por conta da evolução tecnológica.

    Imaginem um cargo de cocheiro no Ministério dos Transportes ou de dadilógrafa no Ministério das Comunicações. Não dá, né?

    Obviamente que, no caso do cocheiro, o exemplo não é dos melhores, visto que este já deve ter morrido há muito, tornando o cargo vago e, por isso mesmo, extinto. Mas acredito que deve existir, ainda, cargos de datilógrafo. Esses, sim, desnecessários, cujos ocupantes, colocados em disponibilidade, no caso do cargo vier a ser extinto.

     

    Portanto...

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

    Abçs.

  • "Já assentou a Suprema Corte que a declaração de desnecessidade de cargos públicos está subordinada ao juízo de conveniência e oportunidade da administração, não dependendo de lei ordinária para tanto." (RE 194.082, rel. min. Menezes Direito, julgamento em 22-4-2008, Primeira Turma, DJE de 30-5-2008.)

  • Cargo ocupado = Lei 

    Cargo vago = Decreto autônomo

  •  

    De acordo com o art. 41, § 3º, da CF/88, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. O entendimento do STF é no sentido de que a declaração depende de juízo de conveniência e oportunidade da administração e independente de lei ordinária. Veja-se:

    "Já assentou a Suprema Corte que a declaração de desnecessidade de cargos públicos está subordinada ao juízo de conveniência e oportunidade da administração, não dependendo de lei ordinária para tanto." (RE 194.082, rel. min. Menezes Direito, julgamento em 22-4-2008, Primeira Turma, DJE de 30-5-2008.)

    RESPOSTA: Errado

     

     

    Autor: Priscila Pivatto , Pesquisadora - Projeto História do Parlamento Inglês, Mestra em Direito Constitucional (PUC-Rio) e Doutora em Direito Constitucional (USP/Universidade de Florença)

  • Não depende de lei ordinária. 

     

    Não confundir com a EXTINÇÃO quando vago... 

    Cuidado com comentários equivocados, que não dão a justificativa adequada para o erro da questão.

  • "Já assentou a Suprema Corte que a declaração de desnecessidade de cargos públicos está subordinada ao juízo de conveniência e oportunidade da administração, não dependendo de lei ordinária para tanto." (RE 194.082, rel. min. Menezes Direito, julgamento em 22-4-2008, Primeira Turma, DJE de 30-5-2008.)

  • Declaração de desnecessidade: prescinde de lei.

    Extinção estando vago: presidente da república pode, mediante decreto autônomo.

    Extinção estando ocupado: lei.

  • é só lembrar que o PR pode extinguir cargos públicos quando vagos por meio de DECRETO AUTÔNOMO

  • Decreto 3.151

    "Art. 10. Fica delegada competência aos Ministros de Estado e ao Advogado-Geral da União para a prática dos ATOS de declaração de desnecessidade de cargos públicos e de colocação dos respectivos ocupantes em disponibilidade remunerada. 

     Parágrafo único. A delegação prevista neste artigo não admite subdelegação."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3151.htm


ID
1067236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à administração pública e às normas constitucionais que disciplinam o regime jurídico dos servidores públicos, julgue o item seguinte.

Tendo a CF assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório nos processos administrativos disciplinares, o STF considera que a ausência de defesa técnica realizada por advogado gera nulidade desse tipo de processo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO - Súmula Vinculante nº 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1199

  • Senhores, nesta questão abre-se cuidadosa ressalva quanto ao PAD envolvendo condenados por delito penal. Veja-se:

    HC 175251 / RS - STJ

    III. "Em procedimento administrativo disciplinar, instaurado para apurar o cometimento de falta grave por réu condenado, tendo em vista estar em jogo a liberdade de ir e vir, deve ser observado amplamente o princípio do contraditório, com a presença de advogado constituído ou defensor público nomeado, devendo ser-lhe apresentada defesa, em observância às regras específicas contidas na LEP" (STF, RE 398.269, Ministro GILMAR MENDES, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/12/2009).

    IV. Na forma da jurisprudência do STF, "a Súmula Vinculante 5 é aplicada apenas aos procedimentos administrativos de natureza cível, sendo incorreta a sua observância em procedimentos administrativos de natureza penal" (STF, HC 104.801, Rel. Ministro GILMAR MENDES, SEGUNDA TURMA, DJe de 20/05/2011). 

    V. Assim, configura cerceamento de defesa não ser o apenado assistido por defesa técnica – advogado constituído ou defensor público nomeado –, no processo administrativo disciplinar, para fins de apuração de falta grave, tal como ocorrera, na espécie.


  • Como já foi dito não é obrigatório a participação de advogado no processo administrativo, vejam numa outra questão:


    Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Princípios da Administração Pública; Regime jurídico administrativo; 

    Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar.

    GABARITO: CERTA.

  • Assertiva ERRADA. 


    Isto ocorre apenas em casos onde a defesa técnica por advogado é obrigatória. E isto caracteriza-se exceção da regra. 
  • Já fiz muita questão igualzinha  a essa em Direito Constitucional. 


    Mole mole. 

  • rt. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

      I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

      II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

      III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

      IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • A ausência de Defesa Técnica no Processo Administrativo não gera nulidade deste tipo de Processo. Isso está baseado na súmula vinculante 5, do STF.

  • ERRADO

     

    Só complementado, que essa Súmula Vinculante 5 vale para os processos administrativos (quando não houver exigência legal) como para os processos que possam resultar em sanções. Segundo orientação firmada pela Corte Suprema, o simples fato de não ser feita a defesa do administrado por um advogado (desde que não haja exigência legal) não ofende, por si só, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Súmula Vinculante nº 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

            IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    Muito cuidado aqui! 

    Quando a lei expressamente exigir a presença de advogado, sua inobservância acarreta a nulidade do processo.


  • ERRADA.

    Se o interessado não tiver defesa através de advogado, não terá nulidade do processo.

  • A presença do advogado é facultativo

  • Tendo a CF assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório nos processos administrativos disciplinares, o STF considera que a ausência de defesa técnica realizada por advogado NÃO gera nulidade desse tipo de processo.

     

    FOCO

    FORÇA

  • Súm. 5 do STF. e Art. 3,, IV da 9.784/99

  • Súmula Vinculante n° 5 STF

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Sabemos conforme  sum.v nº 5 do STF que  a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a constituição,mas a questão se refere a ausência  defesa técnica realizada por advogado gera nulidade desse tipo de processo.

    A resposta é NÃO,pois o art. 3.º da lei 9.784/99 preceitua que  a possibilidade de atuar no processo sem advogado é decorr~encia do princípio do informalismo,mas se trata de regra geral: pode a lei exigir a representação do administrado por advogado, caso em que  a inobservância da exigência implicará nulidade do processo.

  • Pela miléssima vez: Ausência de defesa técnica no PAD, não gera nulidade.

     

    Alguns de nós cai da pedreira!!!

  • IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Súmula Vinculante nº 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • NÃO PRECISA NECESSARIAMENTE DE ADVOGATDO!

  • Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

     

     

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

     

  • ERRADO

  • Não precisa de advogado.

  • Quando se falar em processo administrativo disciplinar, o servidor não precisa de representação, ele mesmo pode se defender.

ID
1067239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à administração pública e às normas constitucionais que disciplinam o regime jurídico dos servidores públicos, julgue o item seguinte.

Considere que determinado ente da administração indireta do qual Pedro é servidor tenha concedido, contrariamente à legislação, benefícios salariais a um grupo de servidores. Nessa situação, dados o princípio da isonomia e o respeito ao direito adquirido, Pedro fará jus aos mesmos benefícios se provar que executa função similar àquela desempenhada pelo referido grupo de servidores.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    O Poder Judiciário não pode, com amparo no princípio da isonomia, estender a um grupo de servidores benefícios concedidos a outro grupo. 

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-do-stf-analista-judiciario-area-administrativa/

  • Somente para complementar, segue trecho do julgamento no ARE 713519 SP. Min. LUIZ FUX. Decisão publicada em 23/10/2012:

    “(...) O Poder Judiciário não pode conceder benefícios a servidores públicos com fundamento no princípio da isonomia, sob pena de usurpação da função legislativa. 3. A Súmula 339/STF dispõe, verbis: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.”


  • gabarito errado

    Não se pode exigir direito que adivinha de um ato contrário à lei, ou seja, ilegal.

    "Considere que determinado ente da administração indireta do qual Pedro é servidor tenha concedido, contrariamente à legislação, benefícios salariais a um grupo de servidores."


    No mínimo a questão está ambígua o que também geraria sua nulidade.
  • XIII 37, CF Vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público
  • ERRADA. Mas acredito que o erro na pontuação fez com que algumas pessoas respondessem equivocadamente: "Considere que determinado ente da administração indireta do qual Pedro é servidor (,) tenha concedido, contrariamente à legislação,benefícios salariais a um grupo de servidores."

  • Erro na pontuação???


    Tem erro nenhum de pontuação não.


    Questão tá errada mesmo!!!

  • Determinado ente da administração indireta - tenha concedido, contrariamente à legislação - ATO ILEGAL.

  • isso ai, separa o sujeito do seu verbo mesmo kkkkkkkkkkkk erro de pontuação mds !!!

  • “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de ilegalidade (Súmula 473), não podendo ser invocado o princípio da isonomia como pretexto de se obter benefício ilegalmente concedido a outros servidores.” (AI 442.918-AgR, rel. min.Sepúlveda Pertence, julgamento em 4-5-2004, Primeira Turma, DJ de 4-6-2004.)

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBD.asp?item=511

  • REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!! REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!!REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!!REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!!REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!!REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!!REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!!REGIME JURIDICO NÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO !!!!

  • Não a que se falar em direito adquirido decorrente de lei declarada ilegal (..., contrariamente à legislação,...).

  •  Nos termos da jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, não há que se falar em direito adquirido a regime jurídico, desde que observada a proteção constitucional à irredutibilidade de vencimentos.

  • Pedrão vai chupar bala nessa!

    Gab: Errado

  • Não se pode em nome da isonomia cometer ilegalidades.

  • Pedrão ainda vai responder por improbidade Administrativa! HAHA

  • Gabarito ERRADO

    Como poderia requerer direitos violando no minimo dois príncipios constitucionais? LEGALIDADE e MORALIDADE

  • Direito adquirido de pegar um PAD, Pedrão! kkkk

    Gab.: Errado

  • O Princ da Legalidade está acima do Princ da Isonomia.

    Não é porque algo errado foi feito a um grupo de pessoas que deve ser estendido a outra pessoa, por mais "iguais" que sejam.

  • Gab. Errado

     

    Na verdade, de forma bem resumida, a essência do erro da assertiva diz respeito ao fato de não se poder vislumbrar a coexistência de princípios que sejam utilizados de forma a se excluírem (por serem incompatíveis entre si),  pois, se de um lado devemos respeitar a isonomia de situações semelhantes, de outro temos que preservar a legalidade, de modo que uma situação fundada na ilegalidade não pode servir de parâmetro para a permissão de situações iguais. 


    Bons estudos! :)

  • Sumula 339 Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.



  • contrariamente à legislação...

  • De atos ilegais não se originam direitos....

  • Não pode um servidor, fundado no princípio da isonomia, pleitear direitos concedidos ilegalmente a outras categorias.

  • Atos contrários à lei não podem ser evocados como fonte de jurisprudência, pois ferem a fonte primária que é a lei propriamente dita.

    Logo, não se aplica nesse caso o princípio da isonomia, visto que tal princípio deixa claro que "todos são iguais perante a lei".

    *Fonte de Jurisprudência*

    Conjunto de decisões reiteradas nos tribunais.

  • Súmula Vinculante 37 - STF: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.

  • Considere que determinado ente da administração indireta do qual Pedro é servidor tenha concedido, contrariamente à legislação, benefícios salariais a um grupo de servidores. Nessa situação, dados o princípio da isonomia e o respeito ao direito adquirido, Pedro fará jus aos mesmos benefícios se provar que executa função similar àquela desempenhada pelo referido grupo de servidores.ERRADO

    O Poder Judiciário não pode, com amparo no princípio da isonomia, estender a um grupo de servidores benefícios concedidos a outro grupo.

  • Só a título de complementação.

    O artigo 37, XIII, da CF/1988, veda a equiparação de qualquer natureza para efeito de remuneração de pessoal do serviço público...

    GAB.: ERRADO

  • ATO ILEGAL " CONTRÁRIO À LEGISLAÇÃO" = ANULAÇÃO E NÃO GERA DIREITO ADQUIRIDO

  • Cada um fala uma coisa.CADÊ A PORRAAAAA DO PROFESSOR

  • Achei que a Impersoalidade entrava ai

  • Errado porque, nesse caso, o ato, eivado de ilegalidade, deverá ser anulado. Houve vício, o ato é ilegal (contrário à lei).


ID
1067242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsequente, com relação aos direitos e garantias fundamentais, aos remédios constitucionais e à aplicabilidade das normas constitucionais.

Considerando-se que o art. 5.º da CF prevê que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, é correto afirmar que aos estrangeiros não residentes no Brasil não se garantem esses direitos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)

    EMENTA. (...) O súdito estrangeiro, mesmo o não domiciliado no Brasil, tem plena legitimidade para impetrar o remédio constitucional do "habeas corpus", em ordem a tornar efetivo, nas hipóteses de persecução penal, o direito subjetivo, de que também é titular, à observância e ao integral respeito, por parte do Estado, das prerrogativas que compõem e dão significado à cláusula do devido processo legal. - A condição jurídica de não-nacional do Brasil e a circunstância de o réu estrangeiro não possuir domicílio em nosso país não legitimam a adoção, contra tal acusado, de qualquer tratamento arbitrário ou discriminatório. (...). (HC 94.404/SP. Min. Rel. Celso de Mello. DJ 18.06.2010).

  • Pra mim a questão tem dupla interpretação. ...é deveria ter sido anulada


  • Já se entende hoje que, mesmo aquelas pessoas que não estejam em território brasileiro podem ser alcançadas pelos direitos fundamentais previstos em nossa constituição. Interessante o presente informativo do STF:

    Informativo 502 do STF :

    “o fato de o paciente ostentar a condição jurídica de estrangeiro e de não possuir domicílio no Brasil não lhe inibe, só por si, o acesso aos instrumentos processuais de tutela da liberdade nem lhe subtrai, por tais razões, o direito de ver respeitadas, pelo Poder Público, as prerrogativas de ordem jurídica e as garantias de índole constitucional que o ordenamento positivo brasileiro confere e assegura a qualquer pessoa que sofra persecução penal instaurada pelo Estado” (STF, HC 94016 MC/SP, rel. Min. Celso de Mello, j. 7/4/2008).


  • O caput do art. 5.º faz referência expressa somente a brasileiros (natos ou naturalizados, já que não os diferencia) e estrangeiros residentes no País. Contudo, a estes destinatários expressos, a doutrina e o STF vêm acrescentando, mediante interpretação sistemática, os estrangeiros não residentes (por exemplo, turismo), os apátridas e as pessoas jurídicas.

    Nada impediria, portanto, que um estrangeiro, de passagem pelo território nacional, ilegalmente preso, impetrasse habeas corpus (art. 5.º, LXVIII) para proteger o seu direito de ir e vir. Deve -se observar, é claro, se o direito garantido não possui alguma especificidade, como ação popular, que só pode ser proposta pelo cidadão.


    Direito constitucional esquematizado / Pedro Lenza. – 16. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo : Saraiva, 2012.


  • A questão erra ao falar "que aos estrangeiros não residentes no Brasil não se garantem esses direitos.", na verdade os estrangeiros também possuem esses direitos, vejam em outra questão:


    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo - Classe A Padrão I

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais; 

    É franqueado o deslocamento no território nacional em tempo de paz, podendo brasileiros natos e naturalizados, estrangeiros e apátridas, nos termos da lei, nele penetrar, permanecer ou dele retirar-se com seus bens, restando, dessa forma, assegurados os direitos invioláveis à liberdade, à igualdade e à propriedade.

    GABARITO: CERTA.

  • gabarito 'errado'

    Primeiro temos que ter o bom senso de entender que quando estamos falando de estrangeiro NÃO residente no país estamos nos referindo, por exemplo, aos turista. Também é um absurdo dizer que os direitos fundamentais se aplicam aos estrangeiros em sentido amplo. Na verdade, os direitos fundamentais se aplicam aos estrangeiros que AQUI RESIDAM, OU ESTÃO DE PASSAGEM. 

    A questão não é dúbia tendo em vista que afirmou que aos estrangeiros não residentes no Brasil não se garantem esses direitos, o que é errado pois os direitos fundamentais, como dito anteriormente, são garantidos aos turistas.

  • Questão mole. Basta pensar que você não pode atirar em um estrangeiro que tenha vindo assistir a Copa do Mundo aqui, por exemplo.

  • Extensividade dos direitos e garantias fundamentais:

    -Brasileiros: natos ou naturalizados

    -Estrangeiros residentes

    -Estrangeiros em trânsito

    -A quem se estender a legislação brasileira (ex: caso Bóris Berezowski)

  • a meu ver, a questão tem um texto que permite dupla interpretação. Mas...

  • Resp. E

    Só imaginar a seguinte situação hipotética: Um argentino, ao sair de uma partida de futebol da Argentina contra a Seleção Canarinho não tem a prerrogativa de morrer nas mãos de um brasileiro. Pq para ele que é estrangeiro, há a garantia do direito a vida, mesmo em solo que não seja sua pátria.

  • Pergunta tendenciosa essa, pois o termo "residentes" tem ampla interpretação, seja residente em solo ou residente em caso de moradia.

  • A palavra “residem”, no contexto adotado pela CF/88, possui interpretação ampla, e se refere à estada em território nacional. Qualquer estrangeiro em território nacional, pode ser incluído na concepção de “residir” adotada pela CF/88. Como sabemos, um estrangeiro tem o direito, por exemplo, de impetrar habeas corpus. Também tem o direito à vida garantido, à liberdade, etc.


    Portanto, ao analisarmos o caput do art. 5º da CF/88, observamos que a tanto as pessoas jurídicas quanto os estrangeiros residentes no país, deverão usufruir de todos os direitos e garantias fundamentais compatíveis com a sua condição.

  • Essa questão pode ser facilmente respondida sem a necessidade de orientação doutrinária, jurisprudencial ou até mesmo, constitucional. Basta a lógica. Isso significa que se turistas vierem visitar nosso Brasil não possuem, por exemplo, direito à vida? Lógico que não. Só por isso, já dá para perceber o erro da questão.

  • Doutrinariamente, a CF poderá ser modificada por meio de processo formal ou informal. São tipos de modificação formal a emenda e a revisão constitucional. Já o processo informal evidencia-se na mutação constitucional. É o caso em tela, o qual não se alterou o texto, mas apenas o sentido através de um processo informal, ou seja, mutação constitucional do caput do art. 5. 

  • Pessoal, só complementando aos demais:

    Uma das características que o Prof Alexandre de Moraes sintetiza sobre os direitos fundamentais, é a universalidade.

    Universalidade -> devem abranger todos os indivíduos, independentemente de sua nacionalidade, sexo, raça,  credo ou convicção político-filosófica. Ex: turistas a passeio pelo Brasil


    GAB ERRADO

  • ERRADO. Jurisprudência! No texto da CF fala de "residentes", porém, o termo engloba aqueles estrangeiros que estão ocupando território brasileiro perma ou temporariamente.

  • Questão ambígua mesmo... Se residente é algo amplo, isso vale pras duas vezes em que é citado na afirmativa, podendo a segunda ser apenas os estrangeiros que estivessem fora do país (não amparados pela CF brasileira obviamente). 

  • Revisando aqui acho que descobri a verdadeira pegadinha da questão:


    "é correto afirmar que aos estrangeiros não residentes no Brasil não se garantem esses direitos (inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade)."


    Não podemos afirmar que aos estrangeiros, que estejam fora do país (seguindo a lógica de que residente seja um termo amplo, então não residente = fora do país), não sejam garantidos esses direitos (que não são exclusivos da CF brasileira e por isso podem estar sendo garantidos por outra constituição).

  • O estrangeiro turista é titular de direitos fundamentais.

  • essa é pra não zerar, somente com a interpretação já se resolve, pois um turista no nosso país não teria direito a viver?kkkkk, qualquer um pode fuzilar o cara em plena praça porque não foi com a cara do indivíduo!

  • eu entendo que a questão esteja errada. Pois a CESPE tinha que informar que o o estrangeiro nao residente estivesse no pais. O estrangeiro turista tem os mesmo direitos dos estrangeiro residente . Mas não é possível para o Brasil assegurar a Vida para um estrangeiro em seu pais natural (pois este é soberano)

  • Eu associei a questão ao quarto do hotel, que não pode ser violado do mesmo jeito que nossa residência não pode também ser violada

    Acertei, porém estou pensando em fazer um projeto de lei para extinguir a cespe

  • O enunciado tá incompleto. Só diz "estrangeiro" não fala se o cara tá no Brasil ou não. Quer dizer que um chinês que vá ser fuzilado na China não pode morrer, pois a CESPE diz?kkkkkk... brincadeira

  • Nego pode estar a passeio ai que tem os direitos desse caput. Lembro do professor dizendo isso na aula (não com estas palavras), e mesmo assim só lembrei disso depois que errei a questão. Mas é como diz o ditado: Quem tem pressa come crú...e quente.


  • Quando a banca afirma ''que aos estrangeiros não residentes no Brasil '' ( esse cara é o turista ) independente dele não mora no brasil e se estrangeiro ele tem direitos e deveres como um cidadão qualquer que circula pelo pais.


  • Me recordo de uma questão da CESPE afirmando que o estrangeiro em permanência temporária no Brasil não teria o direito a igualdade dos residentes no Brasil, logo neguei a questão, usando o mesmo critério usado pelos colegas abaixo, porem gabarito conforme a banca estava a afirmação era verdadeira, afirmando que o estrangeiro temporário não teria igualdade de direitos que os estrangeiros residentes
    Vai entender neh, CESPE é CESPE...

  • Estrangeiros não residentes no Brasil, são titulares de direitos fundamentais, mas apenas os direitos fundamentais compatíveis com sua natureza, exemplo, ele não tem direito ao voto. 

  • Para responder fácil essa questão é só pensar na seguinte ilustração: Suponha que um estrangeiro sem residencia fixa esteja de férias no Brasil, e por isso qualquer pessoa pode atentar contra a vida dele por ele não possuir tal direito fundamental?! ---> óbvio que não! 
    Para tanto, a jurisprudência diz que residentes não são apenas o com casa, apartamento e imóvel no Brasil, mas os que aqui estejam de passagem. Claro que para eles não serão dados TODOS os direitos fundamentais! ;)

    #AlfartanosForça! ^^

  • os direitos fundamentais são para todxs

  • Passou por terra brasileira é automaticamente amparado pelos direitos.

  • Mesmo que estiver de passagem, dentro de um avião no aeroporto, será amparado.  

  • Os direitos e garantias fundamentais previstos no art. 5º, da CF/88, são amplos, incluindo brasileiros e estrangeiros. Veja-se o caput do artigo: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. É pacífico o entendimento, com base na dignidade da pessoa humana, de que os direitos fundamentais aplicam-se também a estrangeiros não residentes. Contudo, ressalvados os casos em que a própria Constituição faz a diferenciação entre brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros. É o caso da extradição. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado



  • IMAGINE o estrangeiro que esta saindo do brasil de avião de empresa brasileira,  sai dos limites do território nacional. ainda
    continua tendo direitos, pois este avião, navio, o que for é a extensão do territorio do Estado que pertence

  • Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

    Muitos falaram que aos estrangeiros residentes no Brasil se garantem TODOS os direitos fundamentais, mas pelo que entendi "se garantem apenas os cinco citados acima" CERTO?

    JÁ OUVI ALGO SOBRE ISSO E QUERIA CONFIRMAR

  • Segundo o STF os não residentes como os estrangeiros só de passagem tambem tem direito.questão errada. 

  • Errada

    Estrangeiros em trânsito no país tem direitos; (Simples assim)


  • Os estrangeiros que estão em nosso território também têm direito.


    errado!

  • Muito boa essa questão. Errei, mas atentei para um ponto específico, o qual não tinha percebido: estrangeiro turista. É assim que se estuda. 

  • AHH! VC É TURISTA... POW! DÁ UM TIRO NO GRINGO E SAI COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO? NÃÃO! 

    KKK TEM QUE MATUTAR EM CIMA DA QUESTION

  • o legislador falou menos do que gostaria.

  • Nunca mais erro isso só pelo comentário do Thiago Robles, hahahahaha.

  • Com a CESPE é perfeitamente possível responder algumas questões só com bom senso.

    Ora, pense em um estrangeiro, que não reside no Brasil.
    Pense agora nele, sendo morto por uma pessoa.
    Não há problema, pois nesse caso a CF não garante a ele o direito à vida???

    Claro que não!

  • Falou no caput do art 5. da CF/88, é só ter em mente que a proteção se dá dentro do País.

    Logo, brasileiros, estrangeiros, pessoas físicas e jurídicas estão nesse rol.

    GABARITO ERRADO!!!

  • Aos estrangeiros em trânsito pelo brasil, seja a trabalho, férias ou qualquer outro motivo, são garantidos esses direitos. 

  • Errado. Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco sustentam que os direitos fundamentais são assegurados ao estrangeiro em trânsito no território nacional, já que “a declaração de direitos fundamentais da Constituição abrange diversos direitos que radicam diretamente no princípio da dignidade do homem – princípio que o art. 1°, III, da Constituição Federal toma como estruturante do Estado democrático brasileiro. O respeito devido à dignidade de todos os homens não se excepciona pelo fator meramente circunstancial da nacionalidade” (MENDES e BRANCO, 2013, p. 173). 

  • Engraçado que essa questão de Analista cobra o entendimento do STF. Já uma outra para JUIIIIZZZ não cobrou! Cobrou o texto da CF, dando essa questão como "correta" vou procurar e o número da questão aqui.

  • A PERGUNTA É SIMPLES, COLEGA !

     

    Posso entrar dentro de um avião cheio de alemão e matar todos ? Ah, vocês goleram o Brasil na copa do mundo, então morra todos vocês. Posso ?

    Claro que não.

    SEGUNDO entendimento pacificado do STF, ainda que não residentes em solo Brasileiro, pelo simples fato de estarem, por exemplo, no Aeroporto, detêm direitos e garantias fundamentais, pode inclusive PETICIONAR ao poder público, ter habeas corpuas, mandado de segurança, etc.

     

  • ERRADO.

    Os direitos e garantias individuais alcançam brasileiros e estrangeiros que estejam em trânsito pelo país.

  • Faltou dizer que estrangeiro em transito pelo Brasil, porque  a questão deu a entender que é garantido a qualquer estrangeiro não residente no Brasil os direitos fundamentais

  • Os direitos fundamentais são extensíveis aos estrangeiros em território nacional.

  • ESTRANGEIROS RESIDENTES NO  PAÍS SIGNIFICA ESTAR.

  • Após ler os comentários não acredito que errei esta questão. kkk

  • Se um estrangeiro precisar de atendimento no SUS, ele será melhor atendido do que o próprio cidadão brasileiro. Já em alguns países como Canadá e Estados Unidos, se o indivíduo estrangeiro precisar fazer um mero curativo, e este não tiver seguro saúde, tem duas opções: Ou paga um custo altíssimo, ou fica sem atendimento. O Brasil ''tá com a porteiras abertas'', ''êta'' lugar esculhambado!

  • Nem precisava saber a matéria. É meio lógico. Pelo menos pra mim...

     

    GABARITO ERRADO

  • direitos e garantias fundamentais previstos no art. 5º, da CF/88, são amplos, incluindo brasileiros e estrangeiros. Veja-se o caput do artigo: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. É pacífico o entendimento, com base na dignidade da pessoa humana, de que os direitos fundamentais aplicam-se também a estrangeiros não residentes. Contudo, ressalvados os casos em que a própria Constituição faz a diferenciação entre brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros. É o caso da extradição. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado
     

  • O ART.5.º da CF prevê  que somente brasileiros natos e estrangeiros RESIDENTES no país tem direitos a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

    Mas segundo entendimento do STF, ele abrange a todos os estrangeiros, residentes ou não, e regulares e irregulares. 

     

    AVAAANTE!

  • essa é clássica...

  • ERRADO

     

    A inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade é garantida aos brasileiros e aos extrangeiros, ainda que estejam apenas de passagem pelo território nacional.

  • O STF ampliou o alcança para pessoas não residentes no país. Que estejam apenas em trânsito.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Apesar de o art. 5° , caput, da Constituição, referir-se apenas a “brasileiros e estrangeiros residentes no país”, há consenso na doutrina de que os direitos fundamentais abrangem qualquer pessoa que se encontre em território nacional, mesmo que seja um estrangeiro residente no exterior. 

  • - STF estendeu a todos estrangeiros os direitos e garantias fundamentais, residentes ou não no país.

  • A questão está mal formulada, pois não informa "segundo STF..."

    Está falando considerando o Art. 5.

  • lembrando que essa SEGURANÇA, não é a segurança comumente conhecida. É uma segurança jurídica!

    PARAMENTE-SE!

  • Minha contribuição.

    STF: O estrangeiro em trânsito também está resguardado pelos direitos individuais, podendo, inclusive, utilizar-se de remédios constitucionais. Contudo, ele não poderá fazer uso de todos os direitos, a exemplo da ação popular, que é privativa de brasileiro.

    Fonte: Legislação Facilitada

    Abraço!!!

  • Os estrangeiros em transito(DE PASSAGEM PELO BRASIL) também são alcançados por esses direitos!

  • Se estende a todos. Estejam de passagem ou residam aqui no BR.

  • PELA LÓGICA, SE UM ESTRANGEIRO PASSA FÉRIAS AQUI NO BRASIL,ENTÃO TEM OS MESMOS DIREITOS.

  • Segundo CF deveria está certa, mas de acordo com o STF aí sim errada.

  • ERRADO.

    Embora o art. 5º, caput da CF refira-se apenas a "brasileiros e estrangeiros residentes no país", é consenso doutrinário e entendimento pacífico no STF de que os direitos fundamentais abrangem qualquer pessoa que se encontre em território nacional, mesmo que seja um estrangeiro não residente e esteja só de passagem pelo país.

     Os direitos referentes à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade são direitos que remetem aos valores da dignidade da pessoa humana, por isso não cabe diferenciação entre aqueles que são brasileiros e estrangeiros residentes no país e os que são estrangeiros residentes no exterior.

    Desse modo, segundo o STF, assegura-se ao estrangeiro não residente igualdade de observância relativos aos direitos individuais, como por exemplo: o direito ao devido processo legal, direito de impetrar remédios constitucionais (habeas corpus), direito de propriedade, dentre outros.

    No entanto, é importante ressaltar que há direitos que se relacionam diretamente com a condição do indivíduo enquanto cidadão e que, por isso, não se estendem aos estrangeiros não residentes, como: direito de votar e ser votado, direito de ocupar cargo público, etc.


ID
1067245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsequente, com relação aos direitos e garantias fundamentais, aos remédios constitucionais e à aplicabilidade das normas constitucionais.

De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    ________________________________________________________________________________________________________

    EMENTA. (...) O habeas data tem finalidade específica: assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, ou para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (CF, art. 5º, LXXII, a e b). No caso, visa a segurança ao fornecimento ao impetrante da identidade dos autores de agressões e denúncias que lhe foram feitas. A segurança, em tal caso, é meio adequado. (RMS 24.617,10-6-05).

  • A garantia constitucional do habeas data, regulamentada pela Lei n. 9.507, de 12.11.1997, destina -se a disciplinar o direito de acesso a informações, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, para o conhecimento ou retificação (tanto informações erradas como imprecisas, ou, apesar de corretas e verdadeiras, desatualizadas), todas referentes a dados pessoaisconcernentes à pessoa do impetrante.

    Direito Constitucional Esquematizado / Pedro Lenza - 16. ed. – São Paulo : Saraiva, 2012.



  • Outras questões do próprio cespe podem ajudar a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Documentação - Cargo 4 Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Remédios Constitucionais – habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular ; Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais; 

    O instituto do habeas data é garantido na legislação arquivística, que assegura ao cidadão o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivo.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1 Disciplina: Direito Constitucional

    habeas data é concedido para a retificação de dados quando ela não é feita mediante processo sigiloso, judicial ou administrativo. 

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Constitucional

    De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

    GABARITO: CERTA.

  • Sempre há uma exceção. Cabe habeas data para obtenção de informações sobre cônjuge falecido:

    Cônjuge pode solicitar informações funcionais sobre esposo falecido

    O cônjuge sobrevivente é parte legítima para propor habeas data (tipo de processo) com o objetivo de obter informações documentais a respeito do falecido, em caso de recusa ou demora do órgão detentor dos registros em conceder os documentos solicitados. A conclusão é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O relator do caso foi o ministro Arnaldo Esteves Lima, presidente da Turma.

    http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=86263
  • RE 589.257 / DF

    HABEAS DATA – DADOS DE CÔNJUGE FALECIDO – LEGITIMIDADE DO SUPÉSTITE – ARTIGO 5º, INCISO LXXII, ALÍNEA “A”, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

  • HABEAS DATA 


    ---> assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante

    --->.retificar dados 
  • Tanto que só pode impetrar Habeas Data o titular( a pessoa)

  • Aí uma banca filha da mãe te faz uma pergunta ÓBVIA com uma resposta ÓBVIA e te pede a JURISPRUDÊNCIA. 

    Tu, que estudou, sabe que existe uma EXCEÇÃO JURISPRUDENCIAL e marca aquela alternativa. 

    Acaba sendo eliminado do concurso porque estudou a mais. 

    Na próxima, podem colocar assim: "De acordo com a CESPE..."   

    Questões ridículas assim deveriam ser expressamente vedadas pelos contratantes. 

  • Valha que revolta foi essa.


    Segundo a professora Malu Aragão do euvoupassar.com.br Esse recurso extraordinário foi um caso perdido que acontecera, não ocorrendo mais julgados dessa natureza, portanto não há como afirmar que o habeas data possa ser utilizado para conhecimento do conjuge falecido.

  • Concede-se habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante constante de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público.


    Sendo assim, não é possível impetrar habeas datas para assegurar o conhecimento de informações relativas á terceiros.

  • A ação de Habeas Data é personalíssima, somente poderá ser impetrada pelo titular das informações.

  • Salvo em caso de cujos

  • O impetrante conhecerá informações de sua pessoa e não de outras (terceiros) 

  • A regra geral é a afirmativa da banca, não estando errada. Entretanto, já é provecta a jurisprudência que viabiliza a defesa da memória do morto por terceiros específicos, a saber, pelos herdeiros do "de cujus" e pelo cônjuge supérstite (viúvo/a).

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33744/o-perfil-constitucional-do-habeas-data#ixzz3froC6aGI

  • Certo


    O habeas data é ação personalíssima, o que significa que o impetrante pode utilizá-la para ter conhecimento de informações relativas apenas a si mesmo.



  • Correto, o HD só pode ser usado em BENEFÍCIO PRÓPRIO!, e isso vale tanto pra pessoas físicas quanto jurídicas.

  • Caráter personalíssimo . tudo certo .

  • De acordo com os precedentes adiante transcritos, tanto o STF, quanto o STJ, já reconheceram a legitimidade ativa de cônjuge supérstite para impetração de HD:

     

    HABEAS DATA – DADOS DE CÔNJUGE FALECIDO – LEGITIMIDADE DO SUPÉRSTITE. Conforme alcance do artigo 5º, inciso LXXII, alínea “a” da Constituição Federal, é assegurado ao cônjuge supérstite o conhecimento de informações relativas ao falecido, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. (...)” (RE 589257 AgR, Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 05/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-164 DIVULG 25-08-2014 PUBLIC 26-08-2014)

     

     

    “(...)1. A autoridade coatora, ao receber o pedido administrativo da impetrante e encaminhá-lo ao Comando da Aeronáutica, obrigou-se a responder o pleito. Ademais, ao prestar informações, não se limitou a alegar sua ilegitimidade, mas defendeu o mérito do ato impugnado, requerendo a denegação da segurança, assumindo a legitimatio ad causam passiva. Aplicação da teoria da encampação. Precedentes.

    2. É parte legítima para impetrar habeas data o cônjuge sobrevivente na defesa de interesse do falecido. (...)

    5. Hipótese em que a demora da autoridade impetrada em atender o pedido formulado administrativamente pela impetrante – mais de um ano – não pode ser considerada razoável, ainda mais considerando-se a idade avançada da impetrante.

    6. Ordem concedida.” (HD 147/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12/12/2007, DJ 28/02/2008, p. 69)

     

    Portanto, hoje, a questão estaria desatualizada.

  • MUITA ATENÇÃO!!!!!! A questão não pergunta sobre as jurisprudências "strictu sensu", mas sim de forma ampla e genérica, ou seja, terceiros perante o STF. Não é qualquer terceiro, apenas "conjuge"....questão certíssima!!!!!

     

    Entendimentos do STF, quanto o STJ, já reconheceram a legitimidade ativa de cônjuge supérstite para impetração de HD:

     

    HABEAS DATA – DADOS DE CÔNJUGE FALECIDO – LEGITIMIDADE DO SUPÉRSTITE. Conforme alcance do artigo 5º, inciso LXXII, alínea “a” da Constituição Federal, é assegurado ao cônjuge supérstite o conhecimento de informações relativas ao falecido, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. (...)” (RE 589257 AgR, Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 05/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-164 DIVULG 25-08-2014 PUBLIC 26-08-2014)

     

     

    “(...)1. A autoridade coatora, ao receber o pedido administrativo da impetrante e encaminhá-lo ao Comando da Aeronáutica, obrigou-se a responder o pleito. Ademais, ao prestar informações, não se limitou a alegar sua ilegitimidade, mas defendeu o mérito do ato impugnado, requerendo a denegação da segurança, assumindo a legitimatio ad causam passiva. Aplicação da teoria da encampação. Precedentes.

    2. É parte legítima para impetrar habeas data o cônjuge sobrevivente na defesa de interesse do falecido. (...)

    5. Hipótese em que a demora da autoridade impetrada em atender o pedido formulado administrativamente pela impetrante – mais de um ano – não pode ser considerada razoável, ainda mais considerando-se a idade avançada da impetrante.

    6. Ordem concedida.” (HD 147/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12/12/2007, DJ 28/02/2008, p. 69)

  • @Thales Primeiro, discordo da sua posição.

     

    Exemplo: se a Banca perguntar: "No Brasil não é admitida pena de morte", a resposta será ERRADO , porque existe PELO MENOS UM CASO, independente de ser lato, strictu ou seja lá o que for.

     

    Essa ideia de lato ou strictu q vc falou está fora de contexto. Lógicamente falando, para uma alternativa estar errada, basta UM caso contrariar a afirmativa. Logo, para que a propositura da banca estivesse correta, deveria vir escrito "em regra..." por exemplo.

     

    Ainda, a questão foi 2013 e a decisão foi em 2014. Logo, considero que a resposta esteja DESATUALIZADA.

  • CERTO.

     

    O HD POSSUI CARATER PERSONALÍSSIMO.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: Procurador do Estado 

    Conforme a CF e a jurisprudência das cortes superiores, o habeas data pode ser impetrado 

    (...)

     b) somente pela pessoa em cujo nome constar o registro, salvo se for morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo.

  • Corretíssima.

    O HABEAS DATA destina-se a garantir o acesso a informações relativas à pessoa do impetrante, ou seja, do requerente, solicitante. 

    Jamais para garantir acesso a informações de terceiros.

  • o Habeas Data tem caráter personalíssimo, ou seja, poderão ser requeridas apenas as informações do próprio impetrante, nunca de terceiros.


    Fonte: AEP .

  • Diz a questão: "De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros."

    CESPE, não tenho bola de cristal... Quando tu fala STF eu já penso jurisprudência, tu me fez errar de sacanagem.

    O próprio STF já teve decisão permitindo: herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo.

  • Correto . O H.D não pode ser usado para solicitar conhecimento de informações de terceiros , somente da pessoa do impetrante .

  • Meia-verdade...

  • Somente informações da pessoa do impetrante .

  • Questão mau feita!

    O próprio STF entendeu que terceiro pode impetrar habeas data em favor de outro, que é o caso de cônjuge e herdeiro de falecido.

  • Sim, porém: É parte legítima para impetrar habeas data o cônjuge sobrevivente na defesa de interesse do falecido.

    (RE 589.257/DF)

  • PQ DE ACORDO COM O STF, se isso ja vem na CF ?

  • Habeas Data Não é FOFOQUEIRO

  • O H.D pode ser impetrado somente pela pessoa cujo nome constar o registro, salvo se for morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo.

  • HABEAS DATA nao e fofoqueiro

  • HD, somente informações referentes à pessoa do impetrante.

  • Personalissimo.

    gab: C

  • o falecido não é terceiro? erro porque fui nesse sentido.

  • Só p/ as fofoqueiras da rua kkkkk

  • Com relação aos direitos e garantias fundamentais, aos remédios constitucionais e à aplicabilidade das normas constitucionais, é correto afirmar que: De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

  • RESUMÃO DO HABEAS DATA 

    CF-88, Art. 5 º LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    O habeas data é ação personalíssima!! Apenas o titular das informações é quem pode impetrar tal remédio constitucional.- HD é uma ação constitucional de caráter civil, conteúdo e rito sumário.

    - HD na justiça do trabalho: surgiu com a EC45/2004.

    - Não cabe HD para vista de processo administrativo.

    Habeas data pode ser impetrado tanto por pessoa física, brasileira ou estrangeira, quanto por pessoa jurídica, sendo uma ação isenta de custas.

    Súmula 2 do STJ Não cabe o habeas data se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

    Habeas Data - Incondicionada → precisa de advogado.

    Legitimado ativo: pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.

    Legitimado passivo: Entidades governamentais ou pessoas jurídicas de caráter público que tenham registro ou banco de dados ou pessoas jurídica de direito privado detentoras de banco de dados de caráter público.

    habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de ACESSO aos registros; (b) direito de RETIFICAÇÃO dos registros; e (c) direito de COMPLEMENTAÇÃO dos registros. Trata-se de relevante instrumento de ativação da jurisdição constitucional das liberdades, a qual representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às situações que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos fundamentais da pessoa, quaisquer que sejam as dimensões em que estes se projetem. [RHD 22, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 19-9-1991, P, DJ de 1º-9-1995.]

    Tema 582/Tese: “O habeas data é a garantia constitucional ADEQUADA para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais” STF. Plenário. RE 673707/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 17/6/2015 (repercussão geral) (Info 790).

    STFO habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de acesso aos registros; (b) direito de retificação dos registros e (c) direito de complementação dos registros. (Min. Celso de Mello - STF).

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     → Retificação de dados ou informações.

     → Obter informações pessoais.

    → Gratuito.

    → Para reconhecer a informação;

    → Para anotação (inserir informação)

  • CERTO.

    O gabarito da questão pede o conhecimento do art. 5º, inciso LXXII da CF:

    Art. 5º [...]

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    A questão pede a regra geral, mas há uma exceção:

    Segundo o STF, “é parte legítima para impetrar habeas data o cônjuge sobrevivente na defesa de interesse do falecido”. No mesmo sentido, entende o STJ que o cônjuge supérstite (sobrevivente) tem legitimidade para impetrar habeas data em defesa do interesse do falecido.

  • PF-2021

    De acordo com o Supremo Tribunal Federal, não é cabível habeas data para a obtenção de informações a respeito da identidade de responsáveis por agressões e denúncias feitas contra o impetrante.

    CERTO

  • Apenas a pessoa do impetrante.


ID
1067248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Cada um dos itens de 39 a 41 apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do Código de Ética dos servidores do STF.

Ana, exercente do cargo de analista judiciário do STF, prima de Arnaldo, servidor do mesmo tribunal, assumiu função de chefia do setor de lotação de Arnaldo. Nessa situação, Arnaldo não poderá ser mantido sob subordinação hierárquica de Ana.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, A questão se refere à vedação que consta no art. 7o, XVIII da Resolução 246/2002.

    XVIII – manter sob subordinação hierárquica cônjuge ou parente, em linha reta ou colateral, até o 3o grau.

    O “pulo do gato” aqui está em saber que primos são parentes de 4o grau, e por isso a vedação não se aplica ao caso…

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-ao-gabarito-do-stf-regimento-interno-e-codigo-de-etica/


  • Essa de primos cai em todas heim...

  • Primos são parentes de 4 grau ! Primos são parentes de 4 grau ! Primos são parentes de 4 grau ! Primos são parentes de 4 grau !

  • 8112 - art. 117 

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o

     2 grau civil;

  • Gabarito: ERRADO

    Observação: A prova é de 2013 e na época o "Código de Ética do STF" era determinado pela "Resolução nº 246 de 2002", hoje o mesmo código de ética é determinado pela "Resolução nº 711 de 2020".

    • Resolução nº 246/2002 (Código de Ética dos Servidores do STF)

    Art. 7º É vedado ao servidor do Supremo Tribunal Federal:

    XVIII – manter sob subordinação hierárquica cônjuge ou parente, em linha reta ou colateral, até o 3º grau

    Fonte: http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO246.PDF

    • Resolução nº 711/2020 (Código de Ética dos Servidores do STF)

    Art. 8º Constituem vedações ao servidor do STF:

    *Entre os Incisos não existe nenhuma vedação sobre o assunto cobrado na questão. Provavelmente o Código de Ética deixou de lado esta norma para não conflitar com o contido na Lei 8.112/90.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/norma/RESOLUCAO711-2020.PDF

    • Lei 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União)

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm

    • Mapa do Parentesco

    *Primo é parente em 4º grau, então independentemente de você estar seguindo o que é definido pelo Código de Ética ou do que é definido pela Lei 8.112, a questão estaria de qualquer forma ERRADA.

    Fonte: https://drpalomaferreira.jusbrasil.com.br/artigos/679573705/mapa-do-parentesco


ID
1067251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Cada  item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do Código de Ética dos servidores do STF.

Caio, detentor de cargo efetivo na alta administração do STF, é acionista de 10% de determinada sociedade empresária. Nessa situação, a referida sociedade empresária estará impedida eticamente de negociar com o poder público enquanto Caio ocupar cargo naquela Corte.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, O art. 12 da Resolução 246/2002 determina que a autoridade que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade de economia mista, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato à Comissão de Ética do STF. Essa participação, entretanto, não significa necessariamente que a empresa estará impedida de negociar com o poder público.
    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-ao-gabarito-do-stf-regimento-interno-e-codigo-de-etica/

  • Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;


ID
1067254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Cada item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do Código de Ética dos servidores do STF.

Rodrigo, que é integrante da Comissão de Ética do STF, cometeu transgressão disciplinar e, por isso, responde a processo administrativo. Nessa situação, Rodrigo deverá permanecer suspenso das atividades da comissão enquanto durar a tramitação do processo, devendo dela ser excluído se for responsabilizado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 23 da Resolução 246/2002.

    Art. 23. Ficará suspenso das atividades da Comissão, até a conclusão do processo, o servidor que vier a ser indiciado civil, penal ou administrativamente.
    Parágrafo único. Caso o servidor venha a ser responsabilizado, será automaticamente excluído da Comissão.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-ao-gabarito-do-stf-regimento-interno-e-codigo-de-etica/


  • Gabarito: CERTO

    • Resolução nº 246/2002 (Código de Ética dos Servidores do STF)

    Art. 23. Ficará suspenso das atividades da Comissão, até a conclusão do processo, o servidor que vier a ser indiciado civil, penal ou administrativamente.

    Parágrafo único. Caso o servidor venha a ser responsabilizado, será automaticamente excluído da Comissão. 

    Fonte: http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO246.PDF

    • Resolução nº 711/2020 (Código de Ética dos Servidores do STF)

    Art. 13. A Comissão de Ética, vinculada diretamente à Presidência do STF, será composta por três membros titulares e respectivos suplentes, todos servidores efetivos e estáveis do quadro do STF, designados pelo Presidente do Tribunal.

    § 1º Dentre os membros titulares da Comissão, o Presidente do STF designará seu Presidente e respectivo substituto.

    § 2º O servidor que esteja respondendo a processo civil, penal ou administrativo fica impedido de compor a Comissão, assim como ficará suspenso de prosseguir, até a conclusão do processo, aquele que vier a sofrer indiciamento em quaisquer ações daquela natureza. 

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/norma/RESOLUCAO711-2020.PDF


ID
1067257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Cada item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de Acesso à Informação.

Oscar, ex-servidor do STF, requereu ao STF cópia de alguns documentos relacionados ao seu vínculo de trabalho com aquele tribunal. Nessa situação, o tribunal poderá cobrar o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados, sem que tal cobrança descaracterize a gratuidade do serviço de busca e fornecimento da informação.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO A LEI 12527

    Art. 12.  O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 

  • Desde quando servidor público federal tem vinculo de trabalho (CLT) com para com a administração pública?

    Gabarito Errada ou anula a questão!

  • Jefferson, servidor público tem vínculo de trabalho ESTATUTÁRIO com a administração pública.
    Questão CORRETA.
  • Certinho.

    Além de estar previsto no art.12, não esqueçamos que existe uma exceção para o ressarcimento de custos ao orgão ou entidade.... segue abaixo.

     

    Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou
    entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos
    materiais utilizados.


    Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem
    prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983.

  • GABARITO: CERTO.

  • O item está CERTO.

     

    Suficiente a leitura do art. 12 da LAI: 

    “Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.”

     

    Na verdade, apesar de gratuito, o cidadão deverá honrar, pelo menos, com os custos dos serviços. Daí a correção do quesito.

  • Gab: C

    REGRA: Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.

    EXCEÇÃO: Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983.


ID
1067260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Cada item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de Acesso à Informação.

Determinada entidade privada requereu informação de interesse público ao STF. Nessa situação, caso seja negado o acesso à informação solicitada tal decisão deverá ser informada ao Conselho Nacional de Justiça.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, ART. 19 DA LEI 12527

    § 2o  Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente, as decisões que, em grau de recurso, negarem acesso a informações de interesse público. 

  • O Artigo 19 , §2º da Lei de Acesso à Informação (LAI), diz:


    "Não obstante o questionamento se o STF se sujeitaria ao CNJ (assunto debatido na jurisprudência da Corte), a LAI dispõe que tal exigência seria apenas no caso de, EM GRAU DE RECURSO, negar acesso à informação de interesse público"

    GABARITO: Errada!


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

    Aquele que quiser ser o 1º.,  sirva a todos  -  Marcos 10;44​.

  • Errada. Depois de negado o acesso vai ter que entrar com o recurso, no prazo de 10 dias a contar da sua ciencia. E, só depois que entrar nessa seara e o stf negar é que será informada o cnj.


    Força e Fé!

  • art. 18, § 2o  Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente, as decisões que, em grau de recurso, negarem acesso a informações de interesse público.

  • ERRADA.

     

    Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente.

  • Acho que o comentário abaixo não está certo sobre o erro da questão.

  • Informarão somente em caso de recurso

    Art. 19.

    § 2o Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão ao Conselho

    Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente, as

    decisões que, em grau de recurso, negarem acesso a informações de interesse público.

    OBS: o artigo 19 (caput), e seu parágrafo 1° foram vetados, no entanto, o paragráfo 2°(caso da questão) continua vigente.

    GAB ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Questão classificada como fácil, mas que na realidade é bem capciosa. Acertei na cagada...kkkkkk


ID
1067263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Cada item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de Acesso à Informação.

Carlos, cidadão comum, requereu ao STF informação pessoal, relativa à intimidade e à vida privada de alguém. Nessa situação, o acesso à informação deverá ser negado a Carlos, pois ela é classificada como restrita pelo prazo de cem anos, independentemente de ter classificação sigilosa

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO A LEI 12527 

    Art. 31.  O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 

    § 1o  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: 

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e 

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. 


  •  Conforme dispõe o Artigo 31, §1º, da Lei de Acesso a Informação (LAI), diz:


    "Isto, pois, caso o STF não possua a informação, deverá, nos termos do artigo 7º, I, da LAI, orientar sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação desejada. Assim, mesmo que pessoal, o STF só pode negar o acesso às informações que estejam sob a sua guarda. Ou seja, cabe recurso pois o prazo é e no máximo 100 anos e também quanto ao fato de “vida privada de alguém˜, conforme explicado."

    GABARITO: Correta!


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

    Aquele que quiser ser o 1º.,  sirva a todos  -  Marcos 10;44​.

  • O fato de a questão afirmar que ela é sigilosa pelo prazo de 100(cem) anos, taxativamente não torna a questão errada??? Ao meu ver, sim. 

  • A LAI diz:

    Art. 31.  O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 

    § 1o  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: 

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; ...


  • Poderia ser considerada errada caso as informações pessoais desse "alguém" tivessem sido produzidas há mais de 100 anos?

  • Também acho que faltou o máximo ai, afinal prazo pode ser mínimo ou máximo e na lei diz máximo

  • A questão esta errada.


    A questão afirma que a informação será classificada, quando o correto seria: Ela não será classificada.


    Art. 31, § 1º, I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; ...


    Ela terá acesso restrito

    Não será classificada como restrita.

  • CESPE causando pra variar

  • Na minha opnião questão errada. Como é que eu vou adivinhar em qual contexto Carlos, cidadão comum, se encontra?

    O CESPE usou a palavra deve e não pode, o que torna a questão como única hipótese, acredito não ser o caso.

    Levei em conta o art 31, §3º da lei.

    Art. 31. (...)

    § 1º  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    (...)

    § 3º  O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem necessárias:

    I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;

    II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;

    III - ao cumprimento de ordem judicial;

    IV - à defesa de direitos humanos; ou

    V - à proteção do interesse público e geral preponderante.

     

    Me corrijam se eu estiver errada.

  •  

    2016

    Os documentos de arquivo que contenham informações pessoais relativas a intimidade, vida privada, honra e imagem terão seu acesso restrito de acordo com a classificação de sigilo.

    Errada

     

  • Comentários de Marcio Concurseiro e Solange Santolin dão bons motivos para a anulação da questão.

  • Certo.

     

    Informações pessoais são aquelas relacionadas à pessoa natural identificada ou identificável. As informações relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas devem ter seu acesso restrito por 100 anos (art. 31, §1°, I da Lei nº 12.527), independentemente de classificação, e só podem ser acessadas pela própria pessoa; por agentes públicos legalmente autorizados; por terceiros autorizados diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que as informações se referirem.

  • GABARITO: CERTO.


ID
1067266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Acerca da organização do STF, julgue os itens a seguir.

Ao ministro do STF escolhido para presidir uma das turmas do tribunal, é facultado, no prazo de quinze dias, contado da data de sua posse, recusar, por escrito, sua investidura na função.

Alternativas
Comentários
  • No § 6º do Artigo 4º do Regimento Interno do STF


    "Considera-se empossado o sucessor, em qualquer das situações a que se referem os § 4º e § 5º deste artigo, na mesma data de sua escolha para a Presidência da Turma, com início e exercício do respectivo mandato a partir da primeira sessão subsequente."

    GABARITO: Errada!


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

    Aquele que quiser ser o 1º.,  sirva a todos  -  Marcos 10;44​.

  • Gabarito: Errada

     

     

     

    Comentário:

     

     

    Somente pode haver recusa se ela for feita antes do término

     

    do mandato do presidente anterior, nos termos do art. 4º 

     

    do regimento interno.
     

  • Regimento Interno STF: 

    Art 4º - § 2º - É facultado ao Ministro mais antigo recusar a Presidência, desde que o faça antes da proclamação de sua escolha.


ID
1067269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Acerca da organização do STF, julgue os itens a seguir.

O ministro presidente da 1.ª Turma do STF em gozo de licença não pode exercer suas funções jurisdicionais nem administrativas, salvo se autorizado pelo presidente do tribunal.

Alternativas
Comentários
  •  [...] salvo contraindicação médica poderá exercer certas atividades. Mas a regra é que esteja impedido, sem a ressalva de “autorizado pelo presidente do tribunal”.


    Vejamos o que traz a baila o Artigo 36, Parágrafo único do Regimento Interno do STF:


    O Ministro licenciado não poderá exercer qualquer das suas funções jurisdicionais ou administrativas. RISTF: art. 12, § 2º e § 3º (exceção) – incisos I e II do parágrafo único do art. 205 (MS contra ato do Presidente do STF). 

    Parágrafo único. Salvo contraindicação médica, o Ministro licenciado poderá reassumir o cargo a qualquer tempo, entendendo-se que desistiu do restante do prazo, bem assim proferir decisões em processos que, antes da licença, lhe hajam sido conclusos para julgamento ou tenham recebido o seu visto como Relator ou Revisor.

    GABARITO: Errada!


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

    Aquele que quiser ser o 1º.,  sirva a todos  -  Marcos 10;44​.

  • Gabarito: ERRADO

    Regimento Interno do STF

    Art. 36. O Ministro licenciado não poderá exercer qualquer das suas funções jurisdicionais ou administrativas.

    Parágrafo único. Salvo contraindicação médica, o Ministro licenciado poderá reassumir o cargo a qualquer tempo, entendendo-se que desistiu do restante do prazo, bem assim proferir decisões em processos que, antes da licença, lhe hajam sido conclusos para julgamento ou tenham recebido o seu visto como Relator ou Revisor.

    Fonte: https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf

  • - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas

  • gente, cuidado com os comentários... essa parte da LEP foi alterada em 2019, o comentário é de 2012


ID
1067272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Julgue os itens subsequentes, relativos aos serviços do STF e às disposições finais do regimento interno do referido tribunal.

O secretário do Pleno é responsável pela fiscalização e pela atualização do assentamento funcional dos ministros.

Alternativas
Comentários
  • A atribuição contextualizada é concernente ao Diretor-Geral, conforme Artigo 355, § 3o, “b” do RISTF, in verbis:


    "manter sob sua direta fiscalização, e permanentemente atualizado, o assentamento funcional dos Ministros;"
    GABARITO: Errada!

    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

    Aquele que quiser ser o 1º.,  sirva a todos  -  Marcos 10;44​.


ID
1067275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos serviços do STF e às disposições finais do regimento interno do referido tribunal.

Considere que determinado ato normativo do STF exclusivamente referente à economia do tribunal tenha sido aprovado no dia 5/11/2013 (terça-feira) e publicado no Diário da Justiça no dia 13/11/2013 (quarta-feira). Nesse caso, é correto afirmar que o ato entrou em vigor no dia 5/11/2013

Alternativas
Comentários
  • O gabarito foi alterado para ERRADO, após deferimento de recurso, com a seguinte justificativa do CESPE:
    De acordo com o artigo 364 e o parágrafo único do 364 do RISTF, os atos normativos de que tratam esses dispositivos entrarão em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça, salvo se dispuserem de modo diverso. Todavia, os que se referirem apenas à economia interna do Tribunal, os atos normativos entrarão em vigor desde que aprovados. Como o item não faz referência à economia INTERNA, o ato entrará em vigor na sua publicação e não na sua aprovação.
    Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item.

    Reg. Int. STF, Art. 364. Os atos normativos de que trata este Capítulo entrarão em vigor na data de sua publicação no "Diário da Justiça", salvo se dispuserem de modo diverso.
     Parágrafo único. No que se referirem apenas à economia interna do Tribunal, os atos normativos entrarão em vigor desde que aprovados.

  • Gabarito Preliminar: CERTO (Item 48 da prova)

    Gabarito Definitivo: ERRADO

    • Justificativa da banca para alteração do gabarito

    "De acordo com o artigo 364 e o parágrafo único do 364 do RISTF, os atos normativos de que tratam esses dispositivos entrarão em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça, salvo se dispuserem de modo diverso. Todavia, os que se referirem apenas à economia interna do Tribunal, os atos normativos entrarão em vigor desde que aprovados. Como o item não faz referência à economia interna, o ato entrará em vigor na sua publicação e não na sua aprovação. Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item."

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/stf_13/arquivos/STF_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

    • Regimento Interno do STF

    Art. 364.Os atos normativos de que trata este Capítulo entrarão em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça, salvo se dispuserem de modo diverso. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 1, de 25 de novembro de 1981)

    Parágrafo único. No que se referirem apenas à economia interna do Tribunal, os atos normativos entrarão em vigor desde que aprovados. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 1, de 25 de novembro de 1981)

    Fonte: https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf


ID
1067278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos serviços do STF e às disposições finais do regimento interno do referido tribunal.

Considere que Antônio, filho de determinado ministro aposentado do STF, seja bacharel e mestre em direito. Nessa situação hipotética, cumpridos os demais requisitos legais, não haverá óbice para que Antônio assuma cargo em comissão no tribunal, já que seu pai não mais está em atividade.

Alternativas
Comentários
  • A proibição está contida no Artigo 357, §2º, que diz respeito apenas aos Ministros em atividade, conforme RISTF:


    "Não pode ser nomeado para cargo em comissão, na forma deste artigo, cônjuge ou parente, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, de qualquer dos Ministros em atividade."

    GABARITO: Correta!


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

    Aquele que quiser ser o 1º.,  sirva a todos  -  Marcos 10;44​.

  • Gabarito: CERTO

    Regimento Interno do STF

    Art. 357. Comporão os Gabinetes dos Ministros: (Redação dada pela Emenda Regimental n. 43, de 2 de dezembro de 2010)

    i – um Chefe de Gabinete, portador de diploma de curso de nível superior; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 43, de 2 de dezembro de 2010)

    ii – cinco Assessores, bacharéis em Direito; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 43, de 2 de dezembro de 2010)

    iii – dois Assistentes Judiciários, portadores de diploma de curso de nível superior; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 43, de 2 de dezembro de 2010)

    iv – servidores e funções comissionadas em quantitativo definido pela Corte. (Incluído pela Emenda Regimental n. 43, de 2 de dezembro de 2010)

    § 1º No mínimo três, do total de cargos em comissão de cada Gabinete de Ministro, deverão ser recrutados do Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal. (Incluído pela Emenda Regimental n. 43, de 2 de dezembro de 2010)

    § 2º Não pode ser nomeado para cargo em comissão, na forma deste artigo, cônjuge ou parente, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, de qualquer dos Ministros em atividade. (Incluído pela Emenda Regimental n. 43, de 2 de dezembro de 2010)

    Fonte: https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf


ID
1067281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos serviços do STF e às disposições finais do regimento interno do referido tribunal.

Tanto as comissões permanentes do STF quanto as temporárias podem apresentar propostas de atos normativos da competência do tribunal, considerando-se aprovadas as propostas que obtiverem o voto favorável da maioria absoluta do tribunal.

Alternativas
Comentários
  • Conforme prescrito no Artigo 362 do RISTF, in verbis:


     "Ao Presidente, aos Ministros e às Comissões é facultada a apresentação de propostas de atos normativos da competência do Tribunal."

    GABARITO: Correta!


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

    Aquele que quiser ser o 1º.,  sirva a todos  -  Marcos 10;44​.

  • Gabarito: CERTO

    Regimento Interno do STF

    Art. 27. As Comissões são:

    I – Permanentes;

    II – Temporárias.

    Art. 362.Ao Presidente, aos Ministros e às Comissões é facultada a apresentação de propostas de atos normativos da competência do Tribunal. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 1, de 25 de novembro de 1981)

    § 1º As propostas considerar-se-ão aprovadas se obtiverem o voto favorável da maioria absoluta do Tribunal. (Incluído pela Emenda Regimental n. 1, de 25 de novembro de 1981)

    Fonte: https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf


ID
1067284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando a evolução da administração gerencial e da administração pública no século XX, julgue o item a seguir.

A nova administração pública, que é estruturada com orientação para resultados, contrapõe-se às práticas anteriores, que mantinham seu foco na busca por eficiência nos processos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, conforme se observa do quadro abaixo a nova administração pública orienta-se nos resultados, enquanto que a burocracia concentra-se nos processos.

  • Gente,

    quando a questão diz; "A nova administração pública, que é estruturada com orientação para resultados" .= Está se referindo a Administração por Objetivos - APO.
    ...e quando a questão diz: "contrapõe-se às práticas anteriores, que mantinham seu foco na busca por eficiência nos processos administrativos. = Nessa contraposição, a questão está afirmando uma das características da Administração por Objetivos - APO (ênfase nos resultados e não nos meios), ou seja, busca a eficácia - Otimização de resultados-, conforme relatado no livro do Chiavenato, Introdução à TGA, pg 213....
    Ótimos estudos !!!

  • CUIDADO, gente! O pessoal está confundindo os conceitos APO e modelo gerencial.

    A APO é um "processo de administração por meio do qual o supervisor e o subordinado, operando sob uma definição clara das metas e prioridades comuns da organização, estabelecidas pela administração de cúpula, identificam em conjunto as principais áreas de responsabilidade do indivíduo, em termos dos resultados que se esperam dele, e usa essas medidas como guias para operar a unidade e avaliaras contribuições de cada um de seus membros". 

    ... 

    Por outro lado, o modelo gerencial é um modelo teórico de administração pública que propõe uma maior descentralização político-administrativa, com transferência de funções para administrações locais; baseia-se nos critérios de eficiência e qualidade na prestação de serviços, competitividade, além de redução de custos, e o controle concentra-se nos resultados. 

    ...

    Portanto, o modelo a que se refere a questão, como o próprio enunciado denuncia, é o modelo gerencial. A APO não é um modelo teórico da administração pública, mas um processo de gestão adotado no modelo gerencial.

  • Gabrito Certo. Complementando os comentários dos colegas, as três fases da Administração Pública brasileira são:

    Patrimonialismo: Vigorou desde os tempos do Brasil imperial até 1930. Modelo altamente clientelista, sem divisão clara entre o patrimônio público e os bens dos gestores.

    Modelo Burocrático: Utilizado no Brasil entre os anos 1930 à 1994, era um modelo voltado para a eficácia dos processos administrativos e gerencias. Pregava a racionalização, meritocracia, padronização das compras e orçamentos.

    Administração Gerencial: Modelo implantado através de ações que iniciaram-se em 1994 e aperfeiçoaram-se em 1998, através da emenda constituicional 19/98, é um modelo que tem o foco nos resultados.


    Abaixo um resumidíssimo quadro que serve como referência para comparar os modelos burocráticos e gerenciais:

    ________________________________________________________
    |     Quadro Comparativo Burocrático x                         Gerencial        |
    |_______________________________________________________|
    |-Foco no controle                     |        -Foco nos resultados                  |
    |-Desconfiança funcional          |       -Confiança Limitada                      | 
    |-Centralização,Autoritarismo   |       -Descentralização,delegação       |
    |-Racionalidade absoluta          |       -Indicadores de desempenho        |
    |-Formalismo,Rigidez,Rigor      |       -Flexibilidade                                  |
    |-Autorreferência                       |       -Benchmarking                               |
    |-Processos definidos               |       -Gestão por Processos                 |
    |-Estabilidade Generalizada      |       -Estabilidade Razoável, Sensata  |
    |_________________________|_______________________________|
  • CERTO. Visto que a diferença fundamental entre a administração burocrática e a gerencial está no mecanismo de controle, que deixa de se basear nos processos para concentrar-se nos resultados!

  • DISCORDO, visto que tanto a BUROCRACIA quanto o Gerecialismo convivem até hoje. E não substituídos como informado na questão!


  • Discordo do gabarito, A gestão gerencial não foi implantada para abolir as praticas do modelo burocrático, mas sim as disfunções que a burocracia tinha, sendo que a eficiência nos processos nunca foi uma disfunção que deveria ser contraposta. Quer dizer então que os processos administrativos no modelo gerencial não são eficientes? Segui abaixo as disfunções:

    1- Internacionalização das regras e exagedo apego aos regulamentos;

    2- Excesso de formalismo e de papelório;

    3- Resistência a mudanças;

    4- Despersonalização do relacionamento;

    5- Categorização como base do processo decisorial;

    6- Superconformidade às rotinas e procedimentos;

    7- Exibição de sinais de autoridade;


  • Não acho que se CONTRAPÔE simplesmente evoluiu.

  • Vamos por partes:

    -A nova administração pública, que é estruturada com orientação para resultados: administração gerencial, o seu foco.
    -contrapõe-se às práticas anteriores: o que contrapõe é o fato de que essa Administração Gerencial tem como característica a Orientação para resultados, ou seja, isso que é o contraposto.
    -que mantinham seu foco na busca por eficiência nos processos administrativos: ao ler atentamente, essa frase é uma mera exemplificação do que era o objetivo da Administração burocrática do século XX. 

    Realmente a Administração Gerencial veio para contribuir para sanar as disfunções da burocracia. Mas não é o que contrapor da questão significa. Contrapor é diferente de Tomar o lugar, só contrapõe aspectos negativos da burocracia.

    Logo a questão fica Correta

    Em relação a bibliografia, eu tomei o entendimento do professor Luiz Antonio em suas aulas. 

  • Achei um pouco forçação de barra esse "contrapõe-se", pois a administração gerencial não foi criada com o intuito de abolir a burocrática, apenas quis acrescentar eficiência, eficácia e competitividade com uma maior flexibilidade (dar mais autonomia e gestão participativa). 

  • Burocrática= eficiente

    Gerencial= eficiente e eficaz

  • Vai entender oque o CESPE quer


  • Pessoal!!!!

    Em momento algum a questão afirmou em abolir o extinguir com o modelo burocrático como alguns disseram abaixo.

    O que a ela está querendo saber se a nova administração pública (administração gerencial = ênfase nos resultados) contrapõe-se às práticas que mantinham seu foco na busca por eficiência (administração burocrática = ênfase em como as coisas são feitas), está certíssima!!!! Hoje em dia  a administração gerencial prega que não existe uma forma de chegar num determinado objetivo. Atualmente há uma palavra a qual resume isso "equifinalidade"


    "eficácia é uma medida normativa do alcance dos resultados, enquanto eficiência é uma medida normativa da utilização dos recursos nesse processo. (...) A eficiência é uma relação entre custos e benefícios. Assim, a eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas (métodos), a fim de que os recursos sejam aplicados da forma mais racional possível (...) (Chiavenato, 1994, p. 70)"


    Resumindo
    Eficiência dá ênfase aos meios (ênfase como é feito a coisa "administração burocrática")

    Eficácia dá ênfase aos fins (obter o resultado através de várias formas possíveis de se fazer a coisa, ou seja, é uma equifinalidade " administração gerencial ou administração por resultados")


    Modelo Burocrático

    "A eficiência organizacional central no modelo burocrático, os valores de eficiência econômica impõem a alocação racional dos recursos, que na teoria weberiana traduzida em uma preocupação especial com a alocação racional das pessoas dentro da estrutura organizacional, por valor da eficiência administrativa mostra obediência prescrições formais das tarefas, em outras palavras, preocupações do como as coisas são feitas."

    Fonte:  http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAs_EAD/modelos-gerenciais-resuminho

  • Questão fácil teoricamente a adm burocrática busca a eficiência nos processos, porém na prática a eficiência não foi alcançada. 

  • Administração gerencial = ênfase nos resultados = Eficácia

    Administração burocrática =ênfase em como as coisas são feitas = Processos = Eficiência

  • Complementando...

    LUIZ CARLOS BRESSER PEREIRA diz que aos poucos foram-se delineando os contornos da nova administração pública ou administração pública gerencial em vários países, principalmente na Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália:

    [...]

    7) controle por resultados, a posteriori, ao invés do controle rígido, passo a passo, dos processos administrativos; 

  • Ótima comentário de MEGAZORD

  • (Antes) Burocrático =====> Gerencial (Agora) 

  • Discordo do gabarito, pois a reforma gerencial também teve foco na eficiência tendo em vista que uma das propostas (primeira fase), era a de fazer mais com menos, de enxugamento. E, até onde sei, eficiência é fazer mais com menos e não foi à toa que, em meados de 1990, houve uma emenda que inseriu o princípio da eficiência no texto da CF.

  • Já vi questão da Cespe que o erro era justamente não haver contradição já que a administração gerencial não renega os pressupostos da burocracia. Vida que segue...
  • Quem acertou está tentando justificar o gabarito.. pior que nem conseguiram entender o enunciado... aff

  • Assim fica bem difícil :/

  • A nova administração pública, que é estruturada com orientação para resultados (ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL), contrapõe-se às práticas anteriores, que mantinham seu foco na busca por eficiência nos processos (ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA) administrativos.

    GAB: C


ID
1067287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando a evolução da administração gerencial e da administração pública no século XX, julgue os itens a seguir.

No século XX, a evolução da administração foi marcada pela transição do enfoque relacional — que prioriza aspectos da organização informal e elementos comportamentais — para o enfoque estrutural, com ênfase na organização formal, nas regras e nas estruturas organizacionais

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Foi justamente o contrário, antes o enfoque era formal, preso demais à regra e à estrutura rígida, características do sistema burocrático.

    Posteriormente chegou o sistema gerencial, que introduziu a valorização nos resultados, gestão de desempenho, foco no cidadão como cliente dos serviços ofertados. Com esta evolução, também houve uma integração com a modernização das estruturas organizacionais, compreendendo novas formas de departamentalização, procedimentos em RH, novos estudos sobre clima organizacional, cultura organizacional, motivação, etc.

    Se alguém puder complementar, será ótimo.

    Bons estudos!

  • Complementando...

    O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho, e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados, e da competição administrada.

    O modelo gerencial tornou-se realidade no mundo desenvolvido quando, através da definição clara de objetivos para cada unidade da administração, da descentralização, da mudança de estruturas organizacionais e da adoção de valores e de comportamentos modernos no interior do Estado, se revelou mais capaz de promover o aumento da qualidade e da eficiência dos serviços sociais * oferecidos pelo setor público . A reforma do aparelho do Estado no Brasil significará, fundamentalmente, a introdução na administração pública da cultura e das técnicas gerenciais modernas. ¹


    ¹ PDRAE


  • ''No século XX, a evolução da administração foi marcada pela transição do enfoque relacional (OU SEJA, TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS)— que prioriza aspectos da organização informal e elementos comportamentais — para o enfoque estrutural (OU SEJA, TEORIA DA BUROCARICA), com ênfase na organização formal, nas regras e nas estruturas organizacionais.''

     

     

    1903 - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

    1909 - TEORIA DA BUROCRACIA ---> enfoque estrutural

    1916 - TEORIA CLÁSSICA

    1932 - TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ---> enfoque relacional

     

    É AO CONTRÁRIO!

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A meu ver o erro é afirmar que houve uma evolução de um enfoque relacional para o estrutural. Que na verdade o modelo CLÁSSICO que é focado na estrutura veio antes do Modelo das RELAÇÕES HUMANAS, em seguida tivemos a abordagem NEOCLÁSSICA que também cuidava da estrutura, na sequência o modelo BUROCRÁTICO, que também focava na estrutura.

    Então, na realidade foi o seguinte:

    ESTRUTURA;

    RELAÇÃO HUMANA;

    ESTRUTURA NOVAMENTE e;

    ESTRUTURA DE NOVO.

    Ou seja, não houve evolução.

    Gab.: ERRADO

  • Evolução da administração

    1903 - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

    1909 - TEORIA DA BUROCRACIA ---> enfoque estrutural

    1916 - TEORIA CLÁSSICA

    1932 - TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ---> enfoque relacional


ID
1067290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando a evolução da administração gerencial e da administração pública no século XX, julgue os itens a seguir.

Um dos objetivos da reforma da administração pública brasileira no governo de Getúlio Vargas era instaurar um regime burocrático de gestão, com fundamento nos preceitos de Weber

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    No afã de superar o patrimonialismo, a reforma administrativa do governo Vargas representou uma ação deliberada de racionalizar a gestão do Estado brasileiro, introduzindo no aparelho administrativo os princípios da centralização, da impessoalidade, da hierarquia, do sistema de mérito, da separação entre o público e o privado, atributos característicos da dominação racional-legal (burocracia) weberiana.

    http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/9976/tese%20finalizada%20-%20Sexta3.pdf?sequence=1

  • Ao falar em burocracia no Brasil é importante citar o DASP, pois, foi através deste órgão que o Governo do Estado Novo implementou a Burocracia.

    "O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) foi um órgão criado em 1938 pelo governo de Getúlio Vargas (1930-1945), com o objetivo de diminuir a ineficiência do funcionalismo público federal e reorganizar a administração pública. No Departamento, surgiu uma elite técnica responsável pela reestruturação de todo o funcionalismo público federal, e que tentou promover mudanças no trabalho, principalmente na forma de ingresso, carreira e organização das repartições públicas, Centralizando decisões. Vistos como “agentes de Vargas” na centralização burocrática promovida, os técnicos administrativos do DASP eram criticados pelo funcionalismo e, ao mesmo tempo, exaltados dentro da máquina burocrática do Estado Novo (1937-1945)".

    Fonte: http://www.rbhcs.com/index_arquivos/Artigo.ODASPeocombateaineficiencianosservicospublicos.pdf



  • A questão está correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área 2 Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

    O governo autoritário de Vargas investiu na modernização da máquina administrativa do Estado por meio da difusão dos paradigmas burocráticos de Max Weber.

    GABARITO: CERTA.

  • Complementando...


    LUIZ CARLOS BRESSER PEREIRA diz que a administração pública burocrática foi adotada para substituir a administração patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público e o privado eram confundidos. O nepotismo e o empreguismo, senão a corrupção, eram a norma. Com a emergência do capitalismo e da democracia, tornou-se assim necessário desenvolver um tipo de administração que partisse não apenas da clara distinção entre o público e o privado, mas também da separação entre o político e o administrador público. Começa a tomar forma assim a administração burocrática moderna, racional-legal (nos termos de Weber); surge a organização burocrática, baseada na centralização das decisões, na hierarquia traduzida no princípio da unidade de comando, na estrutura piramidal do poder, nas rotinas rígidas, no controle passo a passo dos processos administrativos, em uma burocracia estatal formada por administradores profissionais especialmente recrutados e treinados, que respondem de forma neutra aos políticos.

  • O governo autoritário de Vargas investiu na modernização da máquina administrativa do Estado por meio da difusão dos paradigmas burocráticos de Max Weber.


ID
1067293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito dos processos de gestão nas organizações, julgue os itens seguintes.

O setor de atuação, os objetivos, os propósitos e a razão de existência de uma organização devem estar esclarecidos em sua missão.

Alternativas
Comentários
  • Os objetivos não fazem parte do escopo da missão organizacional. Missão, visão e objetivos estratégicos são conceitos distintos relacionados ao planejamento estratégico.  

  • Missão: é o que é a organização para que ela existe, ela não pode em hipótese alguma ser comparada com objetivos a ser alcançados. Ela não é temporal. Mas pode mudar ao longo da sua vida.

  • Missão é a razão de ser da empresa. Nesse ponto procura-se determinar qual o negócio da empresa, por que ela existe, ou, ainda, em que tipos de atividades a empresa deverá concentrar-se no futuro. Aqui, procura-se responder às perguntas básicas:

    - aonde se quer chegar com a empresa?
    - quais necessidades e expectativas do mercado que a empresa pretender atender?

  • Errado.

    A primeira fase do planejamento estratégico consiste na definição da missão, que é razão de ser da organização, na definição da visão, que descreve como a organização deve ser, e na definição dos valores, que são as crenças e princípios básicos de uma organização.

    Nesta fase, é que se determina a razão de ser de uma organização, o porquê dela existir. É nessa etapa também que o negócio da empresa  é definido e a identidade da organização se torna mais clara.


  • No livro Administração Geral e Pública, do Chiavenato, todas as vezes que ele cita "missão" o faz separado de objetivos. São conceitos distintos, como bem explicou o colega Eduardo Barbosa.

    Missão: as razões fundamentais a que uma empresa deve sua existência.


    "Para fazer o planejamento, é vital que se conheça o contexto em que a organização está inserida. Em outras palavras, qual é o seu microambiente, qual a sua missão e quais os seus objetivos básicos".


    "Para a Teoria Comportamental, o papel do administrador é promover a integração e articulação entre as variáveis organizacionais e as variáveis humanas, focalizando o ambiente e, mais especificamente, o cliente. De um lado, as variáveis organizacionais - como missão, objetivos, estrutura, tecnologia, tarefas etc. ~ e de outro, as variáveis humanas - como habilidades, atitudes, competências, valores, necessidades individuais etc. - que devem ser devidamente articuladas e balanceadas".


    "Assim, uma vez definidas pela alta administração da instituição as questões estratégicas, como missão, visão de futuro e objetivos institucionais globais, é sua responsabilidade compartilhar essas informações com os servidores, para que todos tenham plena consciência do rumo a ser seguido".

  • O que torna a questão errada está somente no final da frase; troca-se a palavra MISSÃO por VISÃO, veja a frase correta, logo abaixo:

    "O setor de atuação, os objetivos, os propósitos e a razão de existência de uma organização devem estar esclarecidos em sua VISÃO."

  • A assertiva seria correta se fosse da seguinte forma:

    O setor de atuação,  os objetivos, os propósitos e a razão de existência de uma organização devem estar esclarecidos em seu PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.
  • missao eh razao de existir = idea geral.

    objetivos = eh desdobramento de meta  = ideia especifica
  • A missão é a tradução da estratégia da empresa, que expressa o propósito da sua própria existência, e a visão organizacional é um mapa que guia o futuro da empresa em termos de tecnologia-produto-cliente, nos mercados a perseguir e nas competências a desenvolver.

  • Missão é apenas a razão de existência de uma organização.

  • Segundo Hamel (1995), existe nas organizações as INTENÇÕES ESTRATÉGICAS, que é composta de: negócio, missão, visão, objetivos e metas.

    Negócios: é o que fazemos (ramo de atividade o qual a organização atua)

    Missão: porque ou para que existimos (definição do negócio ou o que realizará em seu negócio.

    Visão:.....

    Objetivos: resultados futuros que se pretende atingir, de acordo com a visão de futuro. medidos de forma qualitativa e desmembrados em cada nível da organização.

  • Pulem logo para o comentário do Eduardo Barbosa!!!

  • Missão
    ◦ Descrição do negócio/atividade da organização
    ◦ Propósito, razão, finalidade, encargo
    ◦ Focar na competência essencial (núcleo) � presente

     

    Prof. Yuri Morais
    www.provasdeti.com.br

  • Os objetivos se encaixariam na Visão.

  • boa eduardo !

  • Missão = Razão de ser. 

    A atuação pode até ser encaixada, pois a missão também liga-se a atividade fim da empresa

  • Sumiu o comentário do Eduardo Barbosa 

  • visão

  • Os objetivos são determinados fora da visão e da missão da empresa.

  • Setor de atuação é o NEGÓCIO.

    Objetivo é a VISÃO.

  • Não dava pra marcar quando incluiu objetivo principalmente, se não tivesse objetivos ali acho que eu erraria.

  • MISSÃO:MOTIVO DA EXISTÊNCIA DA EMPRESA

    VISÃO:A ONDE A EMPRESA QUER CHEGAR

    VALORES:MEIOS UTILIZADOS PARA ALCANCAR A VISÃO 

  • Após  determinar a missão, visao e os valores da organização, estabelecemos os Objetivos. Os objetivos vão servir de mapa que orientará a empresa no caminho a ser seguido para alcance da missão e visão da empresa. 

  • O setor de atuação(missão),  os objetivos(visão), os propósitos(visão) e a razão de existência de uma organização(missão) devem estar esclarecidos em seu PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. 

  • O setor de atuação, os objetivos, os propósitos e a razão de existência de uma organização devem estar esclarecidos em sua missão

     

    Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento estratégico nas empresas (Djalma 2018)

     

    Fase I – Diagnóstico Estratégico (Como a empresa se encontra no presente)

    Envolve visão, os valores, a análise externa, a análise interna e a análise dos concorrentes .

     

    Fase II – Missão da empresa (determinação do motivo central da existência da empresa dos setores que a empresa atende ou poderá atender)

    Envolve: Estabelecimento da missão da empresa; Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais; Estruturação e debate de cenários; Estabelecimento da postura estratégica; Estabelecimento das macroestratégias e macropolíticas.

     

    Fase III – Instrumentos Prescritivos e Quantitativos (“onde a empresa quer chegar” e de “como chegar na situação que se deseja’)

    Envolve: 

    Instrumentos prescritivos: Estabelecimento de objetivos, desafios e metas; Estabelecimento de estratégias e políticas; Estabelecimento dos projetos, programas e planos de ação; 

    Instrumentos quantitativos: Planejamento orçamentário

     

    Fase IV - Controle e Avaliação

     

    Logo, segundo Djalma, os objetivos fazem parte de um conjunto de intrumentos prescritivos, incluidos na fase III, o qual diz respeito a "situação" ou "alvo que a empresa quer atingir. 

     

    ERRADO

     

  • a questão está tao errada q dá até medo..haha

  • Para enriquecer , deixo uma passagem da doutrina de Sobral e Peci

     

    Para Sobral e Peci , para ser EFICAZ a missão deve DECLARAR:

     

    -O escopo do negócio da organização: a missão deve explicitar de forma clara e concisa o propósito fundamental da organização.

     

    -As necessidades básicas a serem atendidas: a missão não deve explicitar produtos e serviços, mas sim as necessidades que a organização pretende satisfazer.

     

    -As competências centrais da organização: a missão deve mostrar as competências e capacidade únicas que a distinguem de outras organizações.

     

    - Mercado-alvo: a missão deve explicitar quem são seus clientes e os mercados em que atua.

     

    - Princípios e valores centrais: a missão deve indicar os principais compromissos e valores fundamentais que servem de alicerce para o seu negócio.

     

    -O papel da organização na sociedade: a missão deve explicitar qual é a contribuição da organização para a sociedade.

  • CONCEITO DE MISSÃO

    “A missão é a razão de ser da empresa. Nesse ponto procura-se determinar qual o negócio da empresa, por que ela existe, ou, ainda, em que tipos de atividades a empresa deverá concentrar-se no futuro. Aqui se procura responder à pergunta básica: “Aonde se quer chegar com a empresa? ” OLIVEIRA (2007, p.126).

    CHIAVENATO e SAPIRO (2003, p. 56) descreve o conceito de missão é que a declaração da “missão (mission statement) de uma organização incorpora o mercado nas considerações sobre a concretização da visão de negócios.

    A missão deve ser capaz de refletir as aptidões essenciais da empresa, devem ser compreensíveis por todos, realistas e motivadoras, cativando os envolvidos a cumprirem com o determinado (OLIVEIRA, 2004).

    Conforme OLIVEIRA (2008), Missão é a maneira de determinar os valores, crenças, ou áreas básicas de atuação, conforme filosofias e tradições da empresa.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes

  • Cuidado com essa de que objetivo não tem a ver com missão, apenas com visão. Isso não é correto.

    Tem questões que tratam de objetivo = missão. Além disso, segue a definição de Maximiano sobre missão.

    Missão: é um tipo particular de OBJETIVO, normalmente definida como objetivo geral. A missão indica o papel ou função que a organização pretende cumprir na sociedade e o tipo de negócio no qual pretende concentrar-se. A definição de uma missão procura fornecer orientação para os funcionários e esclarecer para a sociedade qual o propósito da organização.

    Administração é algo além do que um autor só define. E questão de prova também. Cuidado!

  • O conceito de missão expressa a essência da entidade, de seus propósitos, ou, mais precisamente, da sua própria razão de existir.

    O setor de atuação da organização é expresso por meio do conceito de Negócio, vejamos:

    ·     Negócio: representa o ramo de atividades no qual a instituição atua, indicando o foco dos benefícios que ela irá gerar para sua clientela.

    Alguns autores e mesmo a CESPE (EMAP/2018), no entanto, defendem que o negócio deve constar dentro da missão. Vejamos uma questão que o CESPE defendeu esse entendimento:

    O estabelecimento da visão e da missão ocorre no planejamento estratégico. Na missão, estão descritos o propósito e os valores da organização, seu escopo de atuação e o público que ela pretende atender. (CESPE, EMAP/2018)

    Seja adotando um conceito mais amplo ou mais estrito de missão, não há dúvidas que o enunciado está errado, posto que ele inclui dentro da missão os objetivos. Isso está errado!

    Os objetivos são traçados a partir da missão e da visão da organização, ou seja, após o estabelecimento de todo o Referência Estratégico (Negócio, Missão, Visão e Valores).

    Gabarito: ERRADO

  • Negócio 

    o ramo de atividades no qual a instituição atua. 

    Missão

    A missão da organização é a razão da sua existência e objetivos a serem alcançados pela mesma.

    Definir a missão de uma empresa é definir sua Identidade Organizacional. A missão faz parte do plano estratégico da empresa e pode assim como a estratégia, mudar com o passar do tempo.

    Visão

    Louis Jacques Filion define visão como "a imagem projetada no futuro do espaço de mercado futuro a ser ocupado pelos produtos e o tipo de organização necessária para se alcançar isso", ou seja, a visão pode ser definida como a direção que a organização desejada seguir, o caminho que se pretende percorrer, uma proposta do que a organização espera e deseja ser a médio e longo prazo e, ainda, de como ela espera ser vista por todos.

    Valores

    Valores são as “normas” de uma empresa, é aquilo que ela acredita ser correto, ético, moral, aquilo que ela preza como convicção e fundamento para seu modo de agir, são princípios que guiam a vida da organização.

    Objetivos

    Os objetivos são os resultados que a empresa pretende atingir. Os objetivos podem ser estratégicos, táticos ou operacionais. Devem ser claros, alcançáveis e ao mesmo tempo desafiadores, que sejam conhecidos e acreditados por todos na empresa.

    Metas 

    são desdobramentos dos objetivos e refletem uma posição no futuro. 

  • E O CONCEITO AMPLO DE MISSÃO?

  • O setor de atuação, os objetivos, os propósitos e a razão de existência de uma organização devem estar esclarecidos em sua missão. 

    ERRADA.

  • O conceito de missão expressa a essência da entidade, de seus propósitos, ou, mais precisamente, da sua própria razão de existir.

    O setor de atuação da organização é expresso por meio do conceito de Negócio, vejamos:

    ·     Negócio: representa o ramo de atividades no qual a instituição atua, indicando o foco dos benefícios que ela irá gerar para sua clientela.

    Alguns autores e mesmo a CESPE (EMAP/2018), no entanto, defendem que o negócio deve constar dentro da missão. Vejamos uma questão que o CESPE defendeu esse entendimento:

    O estabelecimento da visão e da missão ocorre no planejamento estratégico. Na missão, estão descritos o propósito e os valores da organização, seu escopo de atuação e o público que ela pretende atender. (CESPE, EMAP/2018)

    Seja adotando um conceito mais amplo ou mais estrito de missão, não há dúvidas que o enunciado está errado, posto que ele inclui dentro da missão os objetivos. Isso está errado!

    Os objetivos são traçados a partir da missão e da visão da organização, ou seja, após o estabelecimento de todo o Referência Estratégico (Negócio, Missão, Visão e Valores).

    Gabarito: ERRADO

    Marcelo Soares| Direção Concursos

  • SETOR DE ATUAÇÃO SE ENQUADRA DENTRO DE NEGÓCIO / OBJETIVOS SE ENQUADRA DENTRO DA VISÃO / SOMENTE PROPÓSITOS E A RAZÃO DE EXISTIR É QUE SE ENQUADRAM DENTRO DE MISSÃO./ ALTERNATIVA ERRADA

  • #Respondi errado!!!


ID
1067296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito dos processos de gestão nas organizações, julgue os itens seguintes.

As estratégias genéricas de estabilidade são recomendadas não só para organizações que se encontram em ambientes com ameaças críticas e têm competências distintivas, mas também para organizações que operam em ambientes com oportunidades abundantes e limitações críticas.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Segundo (Simon, 1971:79), conjunto de decisões que determinam o comportamento a ser exigido em determinado período de tempo.

  • Pessoal,

    Alguém pode explicar esse item de uma forma melhor?

    Bons estudos!

  • Acredito que a questão se refere aos cenários da análise SWOT: manutenção e crescimento, respectivamente. Ela afirma que as estratégias genéricas de estabilidade são recomendadas no caso dos dois cenários.

    Estratégias de manutenção, segurança ou estabilidade são adequadas para o cenário de manutenção. Porém errei a questão.

    Foi a primeira vez que ouvi falar em estratégias genéricas de estabilidade.

  • Tipos de Estratégias:

    Segundo Djalma de Oliveira, as estratégias podem ser classificadas em quaro tipos, de acordo com a sua situação estratégica:

    1-Estratégia de Sobrevivência - subdivididas em Redução de Custos e Desinvestimento.

    2-Estratégia de Manutenção- subdividida em:

    estratégia de estabilidade- basicamente, ocorre quando uma empresa que estava lucrativa passa por momentos difíceis financeiramente, como uma dívida ou um prejuízo monetário. A empresa busca então um retorno à situação confortável que detinha.

    estratégia de especialização e

    estratégia de nicho.

    3- Estratégia de Crescimento que subdivide-se em:

    estratégia de inovação;

    estratégia de internacionalização;

    estratégia joint venture e

    estratégia de expansão.

    4- Estratégia de Desenvolvimento que subdivide-se em:

    desenvolvimento e diversificação. 


    Essas estratégias devem ser utilizadas fazendo o cruzamento entre elas e a análise SWOT.

    Ex: Pergunta-se o seguinte:

    Em um ambiente externo de oportunidades, qual a estratégia que a empresa deve adotar? ( cruzando-se com o ambiente interno) 

     No caso das Forças-------------------a Estratégia adequada é a de desenvolvimento;

    No caso das Fraquezas----------------a Estratégia adequada é a do crescimento.



    Fonte: Rodrigo Rennó.


    Espero ter ajudado!!!

  • Juro que ainda continuo sem entender :(

  • Acredito que a questão se desprendeu um pouco da rigidez das estratégias: se você tem 'forças e ameaças' ou 'oportunidades e fraquezas', uma estratégia de manutenção, estabilidade, é sempre bem vinda até superar as fraquezas ou que passem as ameaças.

  • Eu errei a questão porque na Matriz SWOT, estabilidade = Forças + Ameaças. Não entendi o raciocínio do CESPE.

  • Segundo Porter (1996), as estratégias genéricas são uma maneira viável de se lidar com as forças competitivas da indústria. O meio-termo.



  • estratégias genéricas de estabilidade  = manutenção? Se for , isso só ocorre quando existe a ameaça externa, mas a empresa internamente possui força.

    oportunidades abundantes + limitações críticas = Situação propícia para o desenvolvimento e não para a manutenção como citado na questão.

  • Acredito que a questão refere se as ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTES:

    Diferenciação;

    Liderança no custo;

    Foco;


  • Achei um site que pode ajudar a complementar o estudo sobre as estratégias genéricas de estabilidade:

    2.2 Estratégia de Manutenção

    A estratégia de manutenção é utilizada com o propósito de manter as linhas de atuação ou de negócios, evitando que seus esforços competitivos se tornem dispendiosos, atingindo dessa forma o aumento de sua posição competitiva.
    Tratando-se de estratégia de estabilidade, verifica-se entre os autores (Certo, 1993; Oliveira, 2001 e Wright, 2007), a idéia de manutenção de um estado de equilíbrio, e/ou concentração em sua linha de negócios.
    Valadares (2005) descreve estratégia de estabilidade como estratégia de manutenção, sendo esta aplicada em um cenário não otimista. Para o autor, manter a estabilidade dos negócios de uma organização está além de simplesmente preocupar-se com a sobrevivência da empresa, embora ainda seja uma atitude defensiva diante das ameaças existentes.
    Na visão dos autores, verifica-se que a estratégia de estabilidade está associada à manutenção de um estado de equilíbrio, seja com relação a atuais posições de mercado ou linhas de negócios existentes.
    Com relação aos motivos que levam as organizações a adotarem a estratégia de estabilidade, Certo (1993) afirma que a estratégia é utilizada usualmente nas seguintes situações:
    · evitar controles governamentais ou penalidades por monopolização, quando a organização é considerada de grande porte e domina seu mercado;
    · garantir o equilíbrio nas atividades econômicas quando a organização está inserida em um cenário com baixo crescimento ou estagnação do crescimento, não tendo outras opções de estratégia
    .
    Já para Tavares (2000), a estratégia de manutenção é recomendável quando a organização atingiu um patamar em que o investimento para a sua expansão pode representar um custo maior do que os benefícios a serem obtidos.
    Isso ocorre quando a empresa já atingiu altíssima participação de mercado e os investimentos adicionais não conseguem produzir o retorno compensatório.
    De acordo com Oliveira (2007, p. 186), esta estratégia apresenta-se em três formas:
    · estratégia de estabilidade: objetiva um estado de um equilíbrio que pode estar ameaçado.
    · estratégia de nicho: este tipo de estratégia busca dominar apenas um segmento do mercado, com isso a organização dedica-se apenas a um único produto ou na atuação de um mercado exclusivo. Esta estratégia oferece um menor risco para organizações que não pretendem expandir-se geograficamente.
    · estratégia de especialização: propicia a empresa a conquista ou manutenção da liderança de mercado, por meio de uma única expansão de produtos. Tem por principal vantagem a redução de e como desvantagem a dependência de poucas formas de provimento de produção e vendas.

    http://planejamentoemrrpp.blogspot.com.br/2008/05/estratgias-de-sobrvivncia-manuteno.html

    Espero ter ajudado!!







  • Espero que esse tipo de questão não caia na minha prova (:

  • Bem, o termo "estratégia genérica" é utilizado para se referir às opções estratégicas amplas que as empresas podem adotar e que orientam todo o seu sistema de valor. Tal termo se consolidou na literatura a partir de Michael Porter com seu modelo de posicionamento estratégico (liderança por custo, diferenciação e enfoque).  
    Antes de Porter, porém, o conceito recebia várias denominações diferentes. Entretanto, as chamadas "estratégias amplas" são mais relacionadas com as estratégias genéricas do tipo corporativas (estratégia-mestre ou estratégia primária), enquanto o modelo de Porter se restringe ao nível de negócios. Para quem não se lembra há 3 níveis de estratégia: 1 – nível de corporação: “qual é o nosso negócio?”; 2 – nível de negócios: “como nós competimos?”; 3 – nível funcional: “como apoiaremos a estratégia no nível de negócios?”. 

    Assim, no nível de corporação, as estratégias podem ser classificadas em quatro tipos: 

    1 - Estratégia de Sobrevivência (fraqueza e ameaça): a) redução de custos; b) desinvestimento; c) liquidação; 

    2 - Estratégia de Manutenção (força e ameaça): a) estratégia de estabilidade; b) estratégia de especialização; c) estratégia de nicho; 

    3 - Estratégia de Desenvolvimento (fraqueza e oportunidade): a) desenvolvimento: de mercado, de serviços, financeiro, de capacidades, de estabilidade; b) diversificação: horizontal, vertical, concêntrica, conglomerada, interna, mista; 

    4 - Estratégia de Crescimento (força e oportunidade): a) estratégia de inovação; b) estratégia de internacionalização; c) estratégia de associação (joint venture); d) estratégia de expansão. 

    ... 

    Assim, como se pôde ver na classificação dos tipos de estratégias, há a estratégia de manutenção de estabilidade (tipo 2) e a estratégia de desenvolvimento de estabilidade (tipo 3). Portanto, a questão está correta, pois é verdade que tanto as organizações que se encontram em ambientes com ameaças como as organizações que operam em ambientes com oportunidades possuem a estratégia de estabilidade.

    ... 

    P.S.: Para saber a definição de cada uma, basta dar uma pesquisada na net. Um abraço a todos e boa sorte.

  • O tipo de questão que a justificativa só vem depois do gabarito. Impossível justificar uma resposta correta para esta questão no momento da prova.

  • Há um gráfico que pode ajudar em questões envolvendo análise SWOT, no qual as estratégias se definem de acordo com resultado da análise. Ou seja, cada uma das estratégias organizacionais (manter,crescer,desenvolver,sobreviver) vai depender de quanto a organização é estruturada e do quanto o seu ambiente lhe é favorável.


                                      oportunidades | ameaças
                           ------------------------------------------------------
    forças                         desenvolver  |   manter
    fraquezas                  crescer          |  sobreviver


    Uma imagem "bem" melhor que o esboço acima:
    http://4.bp.blogspot.com/-hAiCMEhesR8/TrKUTy2IIUI/AAAAAAAAAu8/YRl0B7aq0eA/s1600/art1.jpg

  • Estratégias genéricas constituem opções amplas, gerais e básicas de posicionamento da empresa em determinado mercado. Suas diferentes tipologias representam classificações de padrões genéricos de comportamento ou de características estratégicas que uma empresa pode assumir. Elas facilitam a compreensão dos padrões de comportamento estratégico de uma empresa ao lançar luz sobre seus aspectos essenciais, reduzindo suas variáveis a um conjunto mais facilmente gerenciável (HERBERT; DERESKY, 1987, p. 135-136). Servem principalmente aos processos de formulação, avaliação e seleção estratégica, auxiliando os administradores a tomar decisões estratégicas mais adequadas, de acordo com os objetivos a serem atingidos. São aplicáveis de forma geral e independente do tipo de indústria e do porte ou natureza da organização. Mas não bastam por si só. Elas estabelecem o ponto de partida para um desenvolvimento detalhado de estratégias específicas. Compõem um conjunto de opções estratégicas iniciais e gerais sobre como uma empresa pode vir a competir. 

  • Exemplos - Matriz SWOT

    Forças:

    Gestão Competente – Marca Forte – Liquidez – Reputação de produtos e/ou serviços – Estabilidade Financeira – Boas instalações e equipamentos – Capacidade de inovação – Localização da empresa (que pode também ser uma fraqueza) – Qualidade dos produtos

    Fraquezas:

    Baixa visibilidade – Falta de diferenciação – Comunicação deficiente – Falta de coesão na administração – Equipe insuficientemente capacitada – Reputação duvidosa

    Oportunidades:

    Mercado em expansão – Alianças estratégicas – Novo segmento no mercado – Demanda de novos produtos e/ou serviços – Saída de um concorrente

    Ameaças:

    Novos concorrentes – Guerra de preços – Concorrência predatória – Novas tecnologias (pode ser Oportunidade ou Ameaça, conforme se detenha ou não novas tecnologias) – Crise econômica – Instabilidade política – Novos tributos

    Fonte: http://blogtek.com.br/analise-swot-forcas-fraquezas-oportunidades-e-ameacas/

  • Entendi da seguinte forma: a "estabilidade", "nicho" e "especialização" são ramificações ou opções da Estratégia de MANUTENÇÃO (pontos fortes + ameaças). A questão fala que "ambientes com ameaças críticas e competências distintivas" = (pontos fortes + ameaças), OK!


    No entanto, diz que "ambientes com oportunidades abundantes e limitações críticas" = (pontos fracos + oportunidades), que significa Estratégia de CRESCIMENTO.


    Como pode a "estabilidade" ser recomendada para 2 tipos de estratégias distintos?


    Quem souber me explicar manda mensagem!!

  • Sinceramente, fui pela lógica. O termo "genérico" dá a ideia de abrangência, ou seja, poderia sim servir para uma situação ou para a outra. As vezes a lógica tem lógica. rsrsrsrsrs.

  • organizações que operam em ambientes com oportunidades abundantes e limitações críticas. = oportunidade + fraqueza = crescimento

  • ESTRATÉGIA

    GAB - CERTO

  • O item está CERTO.

     

    A estratégia genérica de estabilidade (também chamada de estratégia de manutenção) é indicada quando a organização busca manter o mesmo tamanho ou crescer de forma controlada, sendo caracterizada pela ausência de mudanças significativas nas orientações estratégicas da organização.

     

    Assim, esse tipo de estratégia procura manter a atuação ou o negócio organizacional, evitando esforços competitivos que se tornem dispendiosos, ou seja, apesar de oportunidades abundantes, há limitações, como por exemplo, de investimentos.

     

    Da mesma forma, essa estratégia procura manutenção nas atividades quando a organização está inserida em um cenário com baixo crescimento ou estagnação do crescimento, não tendo outras opções de estratégia.

     

    Desse modo, essa estratégia possui dois prismas: garantir o equilíbrio em um cenário ameaçado e buscar equilíbrio na concentração de negócios, sem maiores riscos.

     

    Comentário Professor Adriel Sá.

  • Deus é mais! -.- 

  • CERTO

     

     

     

    STRENGTHS (Forças)= pontos positivos internos à organização; podem ser mudados; a questão chamou de competências distintivas

     

    OPPORTUNITIES (Oportunidades)=  pontos positivos externos à organização (ambiente, contexto); não podem ser mudados, mas aproveitados

     

    WEAKNESSES (Fraquezas)= pontos negativos internos à organização; podem ser mudados

     

    THREATS (Ameaças)= pontos negativos externos à organização (ambiente, contexto); não podem ser mudados, apenas atenuados

     

     

    As estratégias, por sua vez, dizem respeito ao quê fazer com todas essas informações acima. Diante das FOFAs levantadas, a organização enquadra o momento em uma das 4 posições da org em relação ao ambiente possíveis e, em seguida, traça a estratégia mais adequada à posição em que a organização foi enquadrada. As posições possíveis são:

     

    ALAVANCAGEM= oportunidades + forças


    RESTRIÇÕES= oportunidades + fraquezas


    VULNERABILIDADE= ameaças + forças


    PROBLEMAS= ameaças + fraquezas

     

     

    As estratégias possíveis que serão levantadas a partir da posição são:

     

    SOBREVIVÊNCIA, se estiver em problemas


    MANUTENÇÃO, se estiver em vulnerabilidade

     

    DESENVOLVIMENTO, se estiver em situação de restrição


    CRESCIMENTO, se a posição for de alavancagem

     

     

    A questão citou duas posições: restrição (oportunidade+fraqueza) e vulnerabilidade (ameaça+força). Essas posições implicam nas estratégias desenvolvimento e manutenção, respectivamente. Essas duas estratégias podem ser consideradas, em sentido genérico, as estratégias de estabilidade; são as estratégias "meio termo". A estratégia de sobrevivência não entra nessa classificação, porque implica em desinvestimento

  • Quem puder ver o comentário da professora que respondeu essa questão é melhor... Mas confesso, que ainda não entendi direito kkkk Vou pra próxima, Deus é mais!!!

  • Segundo a doutrina de DJLMA estaria falsa.  De fato ele coloca duas estratégias de estabilidade , uma dentro de manutenção  (Ameaaças + forças) e outra dentro de desenvolvimento (oportunidades + forças)

     

    A questão coloca dois centários

    1-  Ambientes com ameaças críticas e têm competências distintivas (MANUTENÇÃO)  - ok com DJALMA

    2-  Ambientes com oportunidades abundantes e limitações críticas ( CRESCIMENTO)  - FALSO segundo DJALMA

     

    Note que o cenário 2 não inclui nenhuma estratégia genérica de estabilidade segundo DJALMA. Para ele , no crescimento teríamos:

    -Estratégia de inovação

    -Estratégia de internacionalização

    -Estratégia de joint venture

    -Estratégia de expansão

     

    Enfim , mais uma questão que é impossível de se acertar caso você vá pela doutrina.... Teria que ter ou uma bola de cristal ou então marcar segundo "senso comum" .

  • ✿ Estratégia de manutenção - Neste caso, a empresa identifica um ambiente com predominância de ameaças; entretanto, ela possui uma série de pontos fortes (disponibilidade financeira, recursos humanos, tecnologia, etc.) acumulados ao longo dos anos, que possibilitam ao administrador, além de querer continuar sobrevivendo, também manter a sua posição conquistada até o momento. Para tanto, deverá sedimentar e usufruir ao máximo os seus pontos fortes, tendo em vista, inclusive, minimizar os seus pontos fracos, tentando ainda, maximizar os pontos fracos e minimizar os pontos fortes dos concorrentes. A estratégia de manutenção é uma postura preferível quando a empresa está enfrentando ou espera encontrar dificuldades, e a partir dessa situação prefere tomar uma atitude defensiva diante das ameaças.

    A estratégia de manutenção pode apresentar três situações: Estratégia de estabilidade; Estratégia de especialização e Estratégia de nicho.

    ▪ Estratégia de estabilidade: procura, principalmente, a manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado, ou ainda, o seu retorno em caso de sua perda. 

    ✿ Estratégia de desenvolvimento - Neste caso a predominância na situação da empresa, é de pontos fortes e de oportunidades. Diante disso, o executivo deve procurar desenvolver a sua empresa através de duas direções: podem-se procurar novos mercados e clientes ou então, novas tecnologias diferentes daquelas que a empresa domina. A combinação destas permite ao executivo construir novos negócios no mercado. A estratégia de desenvolvimento pode apresentar as seguintes situações:Desenvolvimento de mercado; Desenvolvimento de produto ou serviços; Desenvolvimento financeiro; Desenvolvimento de capacidades e Desenvolvimento de estabilidade.

    ▪ Desenvolvimento de estabilidade: corresponde a uma associação ou fusão de empresas que procuram tornar as suas evoluções uniformes, principalmente quanto ao aspecto mercadológico. 

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes

  • quem ão estudou e for só no achometro, acerta a questão!


ID
1067299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito dos processos de gestão nas organizações, julgue os itens seguintes.

Na elaboração de um planejamento, o objetivo principal deve ser garantir que os objetivos iniciais sejam preservados, apesar das adversidades do ambiente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, pois o planejamento deve ser flexível.

     Q48960    Prova: CESPE - 2009 - ANATEL - Analista Administrativo - Administração

    Disciplina: Administração Geral | Assuntos: Planejamento; 

    O planejamento organizacional deve ser flexível a ponto de poder retroalimentar o sistema, com vista ao seu ajustamento, ainda que no seu transcurso.


    GABARITO: CERTA

  • A atividade de planejamento é complexa em decorrência de sua própria natureza, qual seja, a de um processo contínuo de pensamento sobre o futuro, desenvolvido mediante a determinação de estados futuros desejados e a avaliação de cursos de ação alternativos a serem seguidos para que tais estados sejam alcançados. E tudo implica um processo decisório permanente, acionado dentro de um contexto ambiental interdependente e mutável.

  • Olá pessoal ( GABARITO ERRADO):

    Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes.

  • O objetivo principal do Planejamento é garantir que os objetivos gerais, em função da missão organizacional, sejam atingidos e não preservados. Isso quer dizer que no intuito de atingir esses objetivos eles podem ser ajustados à realidade do ambiente organizacional.

  • Aslei, excelente definição, não merece somente um "joinha", mas vários. Parabéns!

  • O enunciado da questão dá ideia de uma estrutura engessada, estática. Porém os objetivos podem ser ajustados.

  •  

    11 CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

     

      - SISTEMÁTICO

      - COMPLEXO

      - PERMANENTE

      - INTEGRADO

      - PARTICIPATIVO

      - CONTÍNUO

      - DINÂMICO

      - ADAPTATIVO

      - FLEXÍVEL

      - MOTIVACIONAL 

      - DE APRENDIZAGEM

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • O planejamento está em constante mudança. 

  • O planejamento é um ato permanente (contínuo) e não estático. Além disso, uma das suas principais características é constituir um processo de adaptação a um ambiente mutável, o que significa que à medida que o ambiente muda, os objetivos e todo os aspectos do planejamento vão se alterando.

    Gabarito: Errado

  • Olá, tem alguma coisa de errada nesta questão, pois o comentário do professor não responde o enunciado.

    CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área AdministrativaA respeito dos processos de gestão nas organizações, julgue os itens seguintes.

    O setor de atuação, os objetivos, os propósitos e a razão de existência de uma organização devem estar esclarecidos em sua missão

    Comentário:

    O planejamento é um ato permanente (contínuo) e não estático. Além disso, uma das suas principais características é constituir um processo de adaptação a um ambiente mutável, o que significa que à medida que o ambiente muda, os objetivos e todo os aspectos do planejamento vão se alterando.

    Gabarito: Errado

  • Marcelo Soares| Direção Concursos

    O planejamento é um ato permanente (contínuo) e não estático. Além disso, uma das suas principais características é constituir um processo de adaptação a um ambiente mutável, o que significa que à medida que o ambiente muda, os objetivos e todo os aspectos do planejamento vão se alterando.

    Gabarito: Errado

  • #Respondi errado!!!


ID
1067302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito dos processos de gestão nas organizações, julgue os itens seguintes.

Planejamentos estratégicos envolvem metas de longo prazo, e planejamentos táticos e operacionais, metas de médio e de curto prazo

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Planejamento  Operacional:o próprio nome já nos ajuda a entender. Este planejamento é feito no nível das operações das empresas ou órgãos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse é o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de procedimento, envolvendo atividades isoladas diárias, de curto prazo. 


    Planejamento Tático (Gerencial/Funcional/Intermediário): mais abrangente que o planejamento operacional, o nível tático envolve decisões de departamento, reunindo conjunto de atividades, ao invés de atividades isoladas. Possui um prazo médio, geralmente 1 a 3 anos. 


    Planejamento Estratégico: é o planejamento mais amplo de todos, sendo projetado para o longo prazo, cerca de 5 anos.Mas atenção: não fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou órgão pode possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um planejamento estratégico de 10 anos.No planejamento estratégico, a empresa é vista em sua totalidade, sendo definido pela cúpula administrativa, embora possa haver participação do baixo escalão (todos os funcionários) da empresa na formulação.


    Fonte: Prof. Vinicius Ribeiro

  • A questão que confunde aqui é a seguinte:

    Hierarquia dos "objetivos" organizacionais:

    MISSÃO

    OBJETIVOS GERAIS

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    METAS

    As metas de uma empresa existem em função de objetivos específicos que apoiarão o atingimento dos objetivos gerais. Eu posso ter uma meta estratégica de 1 mês ou de 5 anos. Posso ter uma meta operacional de 1 semana ou de 15 dias. Os vendedores sabem disso. Assim, a questão não procede, mas devemos buscar gravar como o CESPE entende a matéria. Nunca mais erro isso.

  • *Planejamento Estratégico abrange toda a Organização. LP

    *Planejamento Tático abrange somente determinado setor ou departamento. MP

    *Planejamento Operacional abrange determinada atividade. CP

    Bons Estudos!


  • "Meta de longo prazo", sempre aprendi que metas eram de curto prazo e objetivos de longo prazo, difícil estudar assim.

  • bem tranquila 

  • Achei a questão bem sacana.

    Que planejamento estratégico = longo prazo, tático= médio e operacional = curto estamos carecas de saber.

    Deveria ter um "respectivamente" na questão. Pois a redação induz a leitura de que os  planejamentos táticos e operacionais as metas  seriam de médio e de curto prazo.Assim, poderiamos considerar um tático = curto prazo e um operacional = médio. Deixando a questão errada.

    No final se houvesse o termo "respectivamente" na questão não teriamos que possui bola de cristal pra saber o que o examinador estava pensando.

  • Aquela questão que a gente responde até com medo.

  • Pedindo a Deus para cair essa questão na minha prova.

  • ▸PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - Processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos - não controláveis - e atuando de forma inovadora e diferenciada. De responsabilidade dos níveis mais altos da empresa, diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção de cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. Também considera as premissas básicas que a empresa, como um todo, deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e sustentação decisória. O resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de três a cinco anos (longo prazo).

    ▸PLANEJAMENTO TÁTICO - Enquanto o planejamento estratégico envolve toda a organização, o planejamento tático envolve uma determinada unidade organizacional: um departamento ou divisão. É a metodologia administrativa que tem por finalidade otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico. É desenvolvido pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para consecução dos objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada, bem como as políticas orientativas para o processo decisório da empresa.

    ▸PLANEJAMENTO OPERACIONAL - É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores para o curto prazo, com foco nas atividades do dia a dia da empresa. Preocupa-se com "o que fazer" e com o "como fazer" as atividades cotidianas da organização. Os planos operacionais cuidam da administração da rotina para assegurar que todos executem as tarefas de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organização a fim de que esta possa alcançar os seus objetivos.

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol.03

    Notar as palavras chaves:

    Planejamento Estratégico: Diretrizes, Metas, Objetivos, Longo Prazo.

    Planejamento Tático: Departamento, Médio Prazo.

    Planejamento Operacional: Operadores, Ações, Curto Prazo.

  • GABARITO: CERTO

    PLANOS ESTRATÉGICOS --> NÍVEL ESTRATÉGICO  --> AMPLO  --> DE LONGO PRAZO.

    PANOS FUNCIONAIS --> NÍVEL TÁTICO  --> MEDIANO/INTERMEDIÁRIO  -->  DE MÉDIO PRAZO.

    PLANOS DE AÇÃO --> NÍVEL OPERACIONAL  --> DETALHADO  --> DE CURTO PRAZO.

  • Vamos relembrar as principais características de cada um dos tipos de planejamento.

    Gabarito: Certo

  • Sacanagem não ter colocado o "respectivamente", pois daí acaba ficando meio ambígua, pois poderia estar dizendo que o planejamento tático e operacional, eles são tanto de médio e curto prazo, o que sabemos que não são. Questão maldosa ou mal elaborada, pois uma questão bem elaborada tem que ser clara e bem escrita.


ID
1067305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da gestão de processos e da gestão da qualidade nas organizações, julgue os itens subsequentes.

A premissa da gestão de processos é a manutenção dos limites das áreas funcionais como parâmetro para a delimitação de cada processo proposto, o que garante que o escopo de cada processo se atenha à sua área de origem.

Alternativas
Comentários
  • A gestão de processos tem caráter interfuncional, o foco é a integração dos processos e não "a manutenção dos limites das áreas funcionais". O departamentos são vistos de maneira integrada e interdependente.


    Vejam o que o CBOK 3.0 nos diz sobre os processos de negócio:

    "Esse trabalho pode ser interfuncional, ponta a ponta e até mesmo interorganizacional. A noção de trabalho ponta interfuncional é chave, pois envolve todo o trabalho, cruzando limites funcionais necessários para os clientes. Processos são compostos por atividades inter-relacionadas que solucionam uma questão específica. Essas atividades são governadas por regras de negócio e vistas no contexto de seu relacionamento com outras atividades para fornecer uma visão de sequência e fluxo."


    Gabarito: E

  • Gabarito: ERRADO

    A manutenção dos limites das áreas funcionais está relacionada à especialização por funções, caracterizada por uma forte estrutura hierárquica, onde os departamentos são isolados ou têm pouca comunicação. Cada vez mais, na atualidade, é necessário agilidade e eficiências nas mudanças e produção de resultados. A Gestão por Processos vem para derrubar as fronteiras departamentais, estipulando uma cadeia horizontal de atuação,com foco no processo em sí, conferindo mais flexibilidade às etapas, levando os mais variados ramos da organização a serem "sócios" e não concorrentes.

    (A maioria das minhas respostas são formuladas com palavras próprias, pois é assim que acredito que o cérebro está sendo forçado a raciocinar, porém estou sempre consultando a bibliografia para encadear os argumentos e textos de lei.) fonte: apostila acasadoconcurseiro

    Bons Estudos!

  • ERRADO,

    O modelo de organização orientada por processos passou a ser considerado como alternativa mais adequada para promover uma maior efetividade organizacional. O pressuposto foi de que nesse forma de organização ocorresse uma eliminação de barreiras dentro da empresa (Questão erra ao afirmar  que deve haver "manutenção dos limites das áreas funcionais como parâmetro para a delimitação de cada processo proposto"), possibilitando a visualização da organização como um todo e uma maior inter-relação entre os diferentes agentes de cadeia de valor (cliente, fornecedor, executores do processo).


  • A Cespe adora esse tipo de questão sobre se um mesmo processo pode envolver várias áreas, olhem essa aqui:

    "Nas organizações, é possível que um mesmo processo mobilize as áreas de marketing, de finanças, de gestão de pessoas e de produção." Resposta:  Correto.

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/a6d75c97-dd

     

  • Gente, na minha opinião, os dois parágrafos abaixo, retirados do Guia de Gestão de Processos do Governo, p. 8 e 9, respondem grande parte (a maioria, na minha opinião) das questões de Gestão de Processos:

    "Uma característica importante dos processos é a interfuncionalidade. Embora existam processos realizados inteiramente em uma unidade funcional, os principais processos de uma instituição (sobretudo os processos de Guia de Gestão de Processos de Governo Brasileiro – Comitê  Executivo de Governo Eletrônico e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico) atravessam as fronteiras das áreas funcionais, sendo conhecidos como processos transversais, transorganizacionais (cross-organizational), interfuncionais,  interdepartamentais ou horizontais. Tais processos são executados de forma  transversal à estrutura “vertical”, típica das organizações estruturadas funcionalmente. Além disso, no caso da Administração Pública, deve ser dada importância especial aos processos que ultrapassam as fronteiras das instituições, como ocorre na execução de políticas públicas.

    A estrutura horizontal dos processos é explorada por abordagens de gestão organizacional baseadas no gerenciamento de processos de negócio. Essa disciplina propõe uma abordagem orientada para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não,  segundo o Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio (CBOK) , desenvolvido  pela ABPMP (Associação de Profissionais de Gerenciamento de Processos de Negócio).

    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.0851676103/Guia%20de%20Gestao%20de%20Processos%20de%20Governo.pdf

  • Característica importante dos processos de negócio é a sua característica de "atravessar" diversos setores da empresa, e até de outras empresas parceiras. Dessa forma, são chamados de processos transversais, ou seja, que não são efetuados em só área ou setor da empresa, atravessando-a.

    Administração Geral para Concursos. Teoria e mais de 600 questões, Campus Concursos, Rennó, Rodrigo

    Cap. 12, Gerenciamento de Processos

  • "a mudança de uma estrutura funcional para uma estrutura voltada para os processos impõe a definição de responsabilidades (a troca de informações e materiais entre os setores),  a maximização do agrupamento de atividades conexas e a diminuição do gasto de tempo de energia (que ocorre com a reunião das pessoas e atividades que dependerão umas das outras, reduzindo assim a perda de tempo e o custo com transporte etc)"

    Rodrigo Rennó

    "A gestão de processos consiste em administrar as funções permanentes como elos de uma corrente e não como departamentos isolados uns dos outros."

    Giovanna Carranza


  • Segundo Idalberto Chiavenato, gestão de processos é uma forma de administração focada nos processos.  A partir da gestão de processos, a empresa passa a ter uma visão do todo, uma visão sistêmica, podendo interferir positivamente nas suas atividades. A empresa passa a olhar para processos, não para suas funções (marketing, recursos humanos, finanças, produção, etc).

  • Uma característica importante dos processos de negócio é a sua característica de “atravessar” diversos setores da empresa, e até de outras empresas parceiras. Dessa forma, são chamados de processos transversais, ou seja, que não são efetuados em uma só área ou setor da empresa, atravessando-a.

  • Depois de fazer várias questões desse assunto, peguei uma expressão para me lembrar de Gpro e ela me ajuda em praticamente todas as questões.


    Na Gestão de processos, lembre-se do "tamo junto" ou "tudo junto e misturado"

  • Não há que se falar em "limitação das áreas funcionais da organização", visto que o foco da gestão por processos é a integração, a interdependências dos vários setores da organização para o atingimento do objetivo final. Assim, a gestão por processos tem uma visão holística da organização, não se limitando à atuação "individual" dos departamentos e sim na visão do "todo" organizacional. ERRADA

  • Na organização voltada a processos, os processos cruzam fronteiras funcionais provocando a horizontalização em detrimento da verticalização da cadeia de comando.

  • Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: SUFRAMA Prova: Administrador

    No que tange à gestão de processos e de projetos, julgue os itens subsecutivos. 

    A gestão de processos, como norteadora da gestão organizacional, está presente quando a organização diferencia e agrupa suas atividades de acordo com seus produtos, resultados e serviços relativos às várias unidades organizacionais. (áreas funcionais).

     

    (ERRADO)

  • É horizontal, sistêmico, holístico.

  • A premissa da gestão de processos não é a delimitação de áreas funcionais. Muito pelo contrário: busca a integração entre departamentos e inclusive entre níveis: estratégico, tático e operacional. 

  • A premissa da gestão de processos é a manutenção dos limites das áreas funcionais como parâmetro para a delimitação de cada processo proposto, o que garante que o escopo de cada processo se atenha à sua área de origem. Resposta: Errado.

  • GESTÃO DE PROCESSOS = INTEGRAÇÃO (Não limita especificamente a uma área)

    QUESTÃO: ERRADA


ID
1067308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da gestão de processos e da gestão da qualidade nas organizações, julgue os itens subsequentes.

Organizações que adotam técnicas de gestão por processos são denominadas verticalizadas, visto que os processos a serem seguidos são definidos sob a perspectiva top down.

Alternativas
Comentários
  • Organizações que adotam técnicas de gestão por processos são denominadas horizontalizadas, porque os setores são interligados, ou seja, as áreas são inter-relacionadas com processos integrados. Você elimina aquela visão vertical de organização, aquela visão piramidal, com muitos níveis, em que cada departamento é visto isoladamente visando os objetivos funcionais em detrimento dos globais. 

    Quanto a abordagem top down mencionada na questão, é muito relativo e não podemos afirmar que as organizações que adotam técnicas de gestão por processos adotam a perspectiva bottom up, pelo simples fato de que DEPENDE do cenário: bottom up é ideal quando você quer modelar o funcionamento de áreas funcionais e top down quando você quer transformar processos, por exemplo. Mesmo que a questão trouxe outra perspectiva como top down ou middle-out, dependeria do contexto organizacional.

    Fonte: CBOK, 1ª Ed. Versão 3, p. 99

  • Gabarito: ERRADO

    Galera, uma das características principais da Gestão de Processos é a sua atuação horizontal por toda a organização, quebrando as barreiras verticais departamentais. É como se o processo passasse por todos os departamentos e estes se debruçassem sobre ele com foco total no desempenho, utilizando-se da cooperação de todos setores. E mais, o aperfeiçoamento deve seguir uma perspectiva de botton up, de baixo para cima, não ao contrário como afirma a questão. Não tenham medo quando a banca utilizar o termo "horizontal" quando fala em gestão de processos, basta ficar atento, pode ser uma pegadinha, mas que se vc acertar, vai pular mt gente!

    Bons Estudos!

  • Outra questão que pode nos auxiliar.

     Q327932 Prova: CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Administrativo Disciplina: Administração Geral

    No que se refere à gestão de processos, julgue os próximos itens.

    Para trabalhos que envolvam o levantamento e a modelagem de processos são recomendadas abordagens do tipo top-down (realizadas a partir de uma visão mais abstrata e genérica) e bottom-up (realizadas com informações obtidas diretamente dos atores das atividades mais operacionais).

  • GABARITO: CORRETA

    Existem duas abordagens para modelagem:

    · Top-down: a aquisição de dados é feita com pessoas de visão abrangente do processo, e que geralmente ocupam cargos elevados. São levantados aspectos genéricos, que necessitam serem detalhados

    · Bottom-up: a aquisição de dados é feita no nível operacional, sendo portanto detalhada. A partir disto é constituída uma visão geral.
    http://www.las.pucpr.br/mcfmello/msi/MSI-aula04-MetodologiaModelagemDEA.pdf


  • Complementando...

    Organizações que adotam a gestão por processos são vistas como HORIZONTAIS, visto que focam no fluxo de trabalho, ou seja, o modo como as atividades são realizadas. ERRADA
  • Não só nos fluxos como também nos resultados, Phillipe neerd.

  • os processos são horizontais, para ultrapassar limites funcionais, e "atravessar" diversos setores da empresas, e até de outras empresas parceiras (vide processos transversais).

  • Gab. ERRADO

     

    GESTÃO POR PROCESSOS:

    Vem para derrubar as fronteiras, estipulando cadeia HORIZONTAL de atuação, com foco no processo em sí, conferindo mais flexibilidade às etapas, levando os mais variados ramos da organização a serem "sócios" e não concorrente. 

     

    Créditos: Colega do QC

     

    #DeusnoComando 

  • Gestão por Processos.

    Visa à organização estruturada em função do processo de forma horizontalizada, ocorrendo à integração das áreas funcionais envolvidas.

    A gestão organizacional com base em processos pressupõe a estruturação da organização em torno do modo de realização do trabalho, com a preocupação voltada para o valor que cada atividade agrega à anterior.

    A gestão por processo é um modelo transfuncional do negócio em que se adota uma arquitetura integrada de processos.

    A visão organizacional por processos rompe os antigos departamentos funcionais em busca de maior coordenação de esforços e está baseada num conjunto de atividades inter-relacionadas e seqüenciais, focadas no cliente e na geração de valor em produtos e serviços. Nessa visão, cada área departamental é apenas parte do resultado, e para que o resultado seja considerado bom todos os departamentos devem ser bons. O trabalho em equipe é valorizado e a cooperação estimulada, assim como a inovação e a flexibilidade, como forma de ajustar seus processos às mudanças no ambiente e às necessidades dos clientes.

    Segundo Mozar Ramos (2011) “a orientação por processos possibilita que a organização seja vista, não como um conjunto de departamentos estanques, mas sim como um fluxo contínuo de atividades encadeadas que começam e terminam no cliente”.

  • HORIZONTAIS.

    ERRADA.

  • ERRADA

     

    A VISÃO DOS PROCESSOS É HORIZONTALIZADA OU TRANSVERSAL.

     

    TOP DOWN -------------------> DE CIMA PARA BAIXO.

     

    BOTTOM UP -----------------> DE BAIXO PARA CIMA.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • VISÃO TRADICIONAL:

    FUNCIONAL

    VERTICAL

    CENTRALIZADA

    HIERARQUIZADA

    FRAGMENTADA EM SILOS E FUDOS

    AUMENTA O NÚMERO DE HANDOFFS

    ORGANIZAÇÃO POR PROCESSOS:

    TRANSFUCIONAL/ INTERFUNCIONAL

    HORIZONTAL/ TRANSVERSAL

    DESCENTRALIZADA

    SISTÊMICA

    INTEGRADA

    DIMINUI O NÚMERO DE HANDOFFS

  • Questão similar: (CESPE / 2014/ ICMBIO/ TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A estrutura utilizada na gestão de processos é a verticalizada, ao contrário da gestão tradicional, que trabalha com estruturas horizontalizadas.

    Comentário

    Nada disso, meu povo! É justamente o contrário: na gestão tradicional, funcional, as estruturas são verticalizadas, e por isto burocráticas, hierárquicas. Na gestão por processos, a estrutura é horizontal. Lembre-se da sistematização do processo com entradas, transformação e saídas. Os processos horizontalizam as estruturas, pois o processo é horizontal! Portanto, a afirmativa está ERRADA!

    Fonte: Marcelo Camacho

  • ERRADO

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRE-MS

    A gestão de processos

    . b)possibilita uma visão mais ampla e horizontal do negócio. CORRETO

  • Organizações que adotam técnicas de gestão por processos são denominadas verticalizadas, visto que os processos a serem seguidos são definidos sob a perspectiva top down. Resposta: Errado.

    Horizontalizada


ID
1067311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da gestão de processos e da gestão da qualidade nas organizações, julgue os itens subsequentes.

Entre as ferramentas mais utilizadas para a gestão da qualidade em organizações, destacam-se o controle estatístico de qualidade — que se destina a localizar erros ou desvios no processo produtivo, em comparação com o processo idealizado — e a qualidade total — instrumento de análise de toda a organização, de fornecedores a clientes.

Alternativas
Comentários
  • Essa crislene conseguiu ser prolixa dizendo apenas uma palavra! rsrs

  • Sinceramente, não concordo com o gabarito e por isso ERREI!!

    Eras da Gestão da Qualidade:

    Era da Inspeção;

    Era do Controle Estatístico da Qualidade ( para entender melhor o que estava causando os defeitos e desperdícios, os controles deveriam ser mais detalhados. Através de uso de modelos matemáticos, iniciou-se o cálculos dos percentuais de falhas e de limites aceitáveis).

    Era da Garantia da Qualidade (Juran e Deming);

    Era da Gestão Estratégica da Qualidade ou Gestão da Qualidade Total.

    Fonte : Rodrigo Rennó.

    Bons Estudos!!


  • Olá  pessoal!

    Não concordo que o gabarito seja certo, pois logo no início fala- se em  ferramentas mais utilizadas para a gestão da qualidade e por ferramentas entendo que são as seguintes:

    Diagrama de Causa e efeito;

    Folha de verificação;

    Histograma;

    Diagrama de Correlação ou de dispersão;

    Fluxograma;

    Gráfico de Controle;

     Gráfico de Pareto;

    E na questão destaca como ferramentas da qualidade: o controle estatístico de qualidade e a qualidade total que são as eras da gestão da qualidade e não as ferramentas.

    Me corrijam se estiver fazendo confusão com esses conceitos.

  • CERTA 

    •O maior divulgador da análise estatística foi: W. Edwards Deming que popularizou primeiro no Japão depois no mundo o CEQ (Controle Estatístico da Qualidade) ou SQC.

    Tem por objetivo localizar desvios, erros, falhas e defeitos no processo produtivo.

    Comparando o desempenho atual com o padrão estabelecido.

    __________________________________________________________________________________________________

    “O gerenciamento da qualidade total (GQT) é um conceito de controle que atribui às pessoas, e não somente aos gerentes a responsabilidade pelo alcance de padrões de qualidade”. (CHIAVENATO, 2003, p. 582).

    “A qualidade total se aplica a todas as áreas e níveis da organização e deve começar no topo da empresa”. (CHIAVENATO, 2003, p.582).

    FONTE: CHIAVENATO, I Administração de produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

    http://www.spositoonline.com.br/imagens/professor/tcc_fabiana.pdf

     

  • Não concordo com o gabarito. Alguém poderia realmente trazer algo que explique realmente o item? Para mim é a típica questão que tira ponto de quem estudou e acerta quem não sabe a matéria direito...

    Bons estudos!

  • Não há erro algum na questão; vocês que se prendem demais às ferramentas citadas nos livros de concurso. Controle estatístico e qualidade total estão entre as ferramentas mais usadas, simples assim.

  • Também discordo do gabarito, acho forçar a barra chamar o sistema de qualidade total (por muitos autores sendo considerado inclusive uma filosofia) como um "instrumento" ou "ferramenta". 
     Gostaria de quem concorda com o gabarito me explicasse, de forma objetiva, como aplicar o instrumento "qualidade total", de forma pragmática (já que se trata de uma ferramenta, um instrumento, seria "só" aplicar então?)
    Só respondi porque estava no site, se fosse na hora da prova eu deixaria em branco sem dúvida: essa é uma típica questão onde o examinador considera o que quiser, e infelizmente isso acontece em muitas questões do CESPE.

  • Questao: Entre as ferramentas mais utilizadas para a gestão da qualidade em organizações, destacam-se o controle estatístico de qualidade (aqui esta o erro) o certo seria O Controle Estatístico de Processos (CEP)    — que se destina a localizar erros ou desvios no processo produtivo, em comparação com o processo idealizado — e a qualidade total — instrumento de análise de toda a organização, de fornecedores a clientes.


    O Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma ferramenta da qualidade utilizada nos processos produtivos (e de serviços) com objetivo de fornecer informações para um diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos avaliados e, consequentemente, auxilia no aumento da produtividade/resultados da empresa, evitando desperdícios de matéria-prima, insumos, produtos, etc.

    Posteriormente o CEP trará menos re-trabalho aproveitando melhor os recursos disponíveis e o bem estar dos funcionários que passarão a trabalhar melhor e com metas específicas para cada área, podendo assim implantar outros programas como o plano de remuneração variável (PRV).

    Estes recursos podem ser usados tanto numa grande empresa como na mais simples delas, tendo como característica comum o uso de uma ferramenta gráfica e pessoas capacitadas para analisar criticamente os resultados obtidos para implementarem as melhorias possíveis.


    O Controle Estatístico de Processo é uma técnica utilizada nos processos de produção que auxiliam na detecção de problemas na fabricação de um produto, visando diminuir desperdícios e retrabalhos, bem como aumentar a produtividade.

     Esse aumento da produtividade é buscado, em geral, por meio da padronização da produção, isto é, por meiode se minimizar variações nas especificações dos produtos operando-se de modo estável. Nesse sentido, a Estatística fornece subsídios de como coletar dados e formalizar um padrão a ser utilizado no acompanhamento do processo em questão, permitindo que o processo seja capaz de ser repetido e capaz de operar com pouca variabilidade ao redor doalvo (parâmetro, medida padrão a ser perseguida, objetivada, alcançada).

    Controle Estatístico de Processo é uma expressão mais aplicada a processos industriais, enquanto que Controle Estatístico de Qualidade aplica-se mais a setores de serviços. No entanto, conforme empresas industriais vão se ampliando e transformando suas formas de gerenciamento, elas passam a usar técnicas administrativas dos setores de serviços ao perseguir paradigmas do tipo “satisfação do cliente”, “qualidade total”, dentre outros.

    Alguns autores preferem classificar o Controle Estatístico de Processo como parte do Controle Estatístico de Qualidade (C.E.Q.), e outros classificam o C.E.P. como uma das ferramentas da Qualidade.

    Embora qualidade seja um termo subjetivo e que adquire conotações diferentes conforme o momento histórico e os paradigmas dos processos de produção (se fordismo,taylorismo, toyotismo, motorolotismo, por exemplo), atualmente predomina o entendimento que as ferramentas da Qualidade são:

    Brainstorming (reuniões)

    Quadro 4Q1POC (4Q = O que, Quem, Quando, Quanto; 1POC = Porque, Onde, Como)

    Diagrama de Causa e Efeito (ou diagrama de Ishikawa ou diagrama espinha de peixe)

    Fluxograma; Gráficos (sendo alguns deles histogramas, diagrama de dispersão, diagrama de Pareto egráficos de controle 

    Lista ou Folha de Verificação Simples•

    Lista ou Folha de Verificação de Frequência

    Matriz de Preferência (tabelas para organização de idéias)

    Quadro PDCA (P=Plan (planejamento); D = do (fazer); C = Check (avaliar); A = Action (açãocorretiva)

    Relatório de Auditoria (Formulário de verificação de cumprimento de padrões ou normas).

    BONS ESTUDOS!

  • Deming e Juran, respectivamente... TGA do Chiavenato. 

  • Pedro, se não nos prendermos aos livros, vamos nos prender ao quê? A achismos?

     

    Alguém que possa explicar a questão? Não entendi...

  • A meu ver esse gabarito é INCORRETO.

     

    Controle estatístico da qualidade era a época em que as empresas faziam a checagem de perdas, disperdícios, etc., durante o processo. Usavam de amostragem pra controlar a qualidade e diminuir os prejuízos. Nessa época ainda existiam muitas falhas e perdas e os produtos não eram os melhores.

     

    E a gestão da qualidade total - que veio depois da garantia da qualidade que passou a prevenir os defeitos, verificar as falhas, antes -, a qualidade já passou a ser vista como fundamental, diferencial competitivo. E essa nova realidade dependia de todos, do zelador ao presidente. Nessa era, os clientes são mais informados e exigentes e as organizações buscam satisfazer não apenas esses clientes externos, mas, também, os internos (colaboradores).

     

    São dois conceitos e tempos totalmente diferentes e praticamente opostos. O primeiro já não é usado hoje em dia (de acordo com a literatura, porque a realidade é outra. rs) e o segundo é o modelo que está sendo, de fato, utilizado pelas organizações. É o que se busca incessantemente - e deve - para que possam se manter num mercado tão competitivo onde as pessoas não mais pagam por um pacote de açúcar, mas exigem que o mesmo seja demerara, fino, de confeiteiro ou com qualquer processo que possam inventar. Esse modelo é o que temos hoje como excelência.

  • Pois é Ghuiara, tem horas que a CESPE vomita o que está escrito nos livros, com frases totalmente fora de contexto. E tem momentos que eles misturam conceitos com a intenção de confundir os candidatos pois as assertivas parecem corretas/erradas em uma avaliação superficial. E tem este tipo de questão, que parece uma mistura das duas opções anteriores, confundindo todos os candidatos...

     

    Sinceramente, essa abordagem de administração em concursos pelo CESPE é muito ruim. Não sou formado na área, mas pelo que vejo nos comentários das questões até quem é critica.

     

     

  • Imagem de um exemplo de gráfico de controle:

    http://www.portalaction.com.br/sites/default/files/CEP/FIGURAS/exemplo_graf.png

  • O CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE É BASEADO NAS TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DO MOMENTO EM QUE OS ERROS TOLERADOS NA PRODUÇÃO COMEÇAM A ULTRAPASSAR OS LIMITES DE TOLERÂNCIA, QUANDO ENTÃO A AÇÃO CORRETIVA TORNA-SE NECESSÁRIA. O CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE TEM POR OBJETIVO LOCALIZAR DESVIOS, ERROS, DEFEITOS OU FALHAS NO PROCESSO PRODUTIVO, COMPARANDO O DESEMPENHO COM O PADRÃO ESTABELECIDO. ESSA COMPARAÇÃO PODE SER FEITA DE TRÊS MANEIRAS:

     

    CONTROLE DE QUALIDADE 100%: CORRESPONDE À INSPEÇÃO TOTAL DA QUALIDADE.

     

     CONTROLE DE QUALIDADE POR AMOSTRAGEM: É O CONTROLE DE QUALIDADE POR LOTES DE AMOSTRAS RECOLHIDOS PARA SEREM INSPECIONADOS.

     

    CONTROLE DE QUALIDADE ALEATÓRIO: É O CONTROLE DE QUALIDADE PROBABILÍSTICO E CONSISTE EM INSPECIONAR APENAS UMA CERTA PERCENTAGEM DE PRODUTOS OU DO TRABALHO ALEATORIAMENTE.
     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • GABARITO CERTO.

    Controle estatístico e qualidade total estão entre as ferramentas mais usadas.


ID
1067314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da gestão de processos e da gestão da qualidade nas organizações, julgue os itens subsequentes.

O programa nacional de gestão pública e desburocratização (GESPUBLICA) visa melhorar a qualidade dos serviços públicos brasileiros e inclui, em suas metas, a promoção da inovação e a gestão do conhecimento, em consonância com a Agenda Comum de Gestão Pública União-Estados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CORRETO

     DECRETO 5.378/2005

    Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País.

    Art. 5o A participação dos órgãos e entidades da administração pública no GESPÚBLICA dar-se-á mediante adesão ou convocação

    Bons Estudos!


  • Agenda de Gestão Pública União

    Estados têm a finalidade de estabelecer diretrizes e prioridades de investimentos no campo do fortalecimento da gestão pública, construídas em conjunto, entre o Governo Federal e os Governos Estaduais e promover a colaboração institucional intra e intergovernamental. 

  • CERTA

    A Agenda de Gestão Pública União - Estados tem a finalidade de estabelecer diretrizes e prioridades de investimento no campo do fortalecimento da gestão pública, construídas em conjunto, entre o Governo Federal e os Governos Estaduais e promover a colaboração institucional intra e intergovernamental.

    São objetivos da Agenda de Gestão Pública União - Estados:

    a) melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo;

    b) melhorar a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo; 

    c) ampliar a capacidade de governança na implementação de políticas públicas;

    d) instrumentalizar as instâncias de participação social, contribuindo para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública; 

    e) contribuir para a realização dos investimentos públicos que visem acelerar a competitividade nacional; e

    f) promover a inovação e a gestão do conhecimento, assim como o seu compartilhamento entre as esferas de governo, a sociedade e o mercado

    http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2013-04-09.9699092171/Agenda%20Comum%20GP%20Uniao%20Estados.pdf


  • Eu li Estado Unidos. Ta amarrado! kkk

  • Eu tb acho q é o cansaço.


ID
1067317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito da gestão de projetos e da legislação administrativa nas organizações, julgue os próximos itens.

Os modelos de gestão de projetos mais utilizados atualmente focam a própria organização, privilegiando aspectos como estrutura organizacional, competências e alinhamento estratégico.

Alternativas
Comentários
  • Questão ANULADA, justificativa do CESPE: "Por haver divergências acerca do tema tratado no item, opta-se por sua anulação"

  • Levei um susto ao errar o item! Como assim focar a próprio organização? Quer dizer então que a tendência é tornar as organizações auto-referidas? rsrs



  • Daquelas questões em que a gente erra, quer dar um soco no monitor, depois se acalma ao ver que a questão foi anulada...rs

    Quando uma questão diz que um modelo de gestão atual tem foco na organização, a chance de estar errada é muito grande. O foco atualmente está no cliente, no usuário, no interesse público.

    Bons estudos!

  • Olá pessoal,

    Tb errei a questão, pois como poderia  a Gestão de Projetos focar a própria organização privilegiando estruturas organizacionais? Seria uma visão de entropia organizacional ( observar apenas o ambiente interno como na Administração Científica). A visão do PMBOK é sistêmica, pois há uma integração entre as nove áreas do conhecimento para sua implementação e também existe a  figura dos STALKEHOLDERS (  mapeamento de todos aqueles que podem de alguma forma afetar o projeto seja positiva ou negativamente). Ainda bem que a questão foi anulada.

    Espero ter ajudado pessoal.

     

  • Errrado. A estrutura organizacional é foco da Administração burocrática e não da Gestão de Projetos. De acordo com o guia PMBOK, a gestão de projetos é definida como a aplicação de conhecimentos, habilidades e ferramentas e técnicas em projetos com o objetivo de atingir ou até mesmo exceder às necessidades e expectativas dos clientes e demais partes interessadas no projeto.

    Os projetos são realizados com foco no alcance dos objetivos estratégicos pré-definidos, de forma a realizar o cumprimento das tarefas e alcançar os resultados.
    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-gestao-de-projetos-para-o-crescimento-organizacional/81160/

ID
1067320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da gestão de projetos e da legislação administrativa nas organizações, julgue os próximos itens.

Fundações são instituídas pelo poder público e, de acordo com a sua natureza jurídica, podem ser regidas por princípios de direito público ou de direito privado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO! O gabarito dessa questão foi alterado, já que as fundações também podem ser instituídas com capital privado.

  • Olhei há pouco o gabarito no site do CESPE e o gabarito não foi alterado, como disse o colega. Sabemos que as fundações podem ser dotadas de personalidade jurídica pública ou privada. Entretanto, serão criadas SEMPRE para um fim específico de interesse público, NUNCA com a finalidade de praticar atividade econômica. Por tal razão é que elas serão SEMPRE regidas por PRINCÍPIOS de direito público.

  • Atendendo a essas noções iniciais, e considerando ab initio que as fundações nasceram sob a inspiração do direito privado, mas que o Estado, dentro de sua obrigação maior de oferecer e propiciar aos cidadãos quaisquer serviços que sejam úteis, tornou possível que existam, hoje, as fundações públicas, ou seja, aquelas instituídas pelo poder público com patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinadas, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de auto-administração e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei.

    Logo, diante da conceituação do que seja fundação pública já exposta mais acima e também de toda análise sobre a sua natureza jurídica, podemos classificá-la em:

    · Fundação pública de direito público

    · Fundação pública do direito privado

  • Pessoal, de início, o gabarito dessa questão foi dado como CERTO; porém, no gabarito final, foi considerada ERRADA.

    O erro está no início da afirmação: "Fundações são instituídas pelo poder público". A segunda parte está correta:  "de acordo com a sua natureza jurídica, podem ser regidas por princípios de direito público ou de direito privado".

    ...

    Nem todas as fundações são instituídas pelo poder público (Fundação Carlos Chagas, por exemplo, é instituída pelo poder privado), antes são instituídas pelo poder público somente as fundações públicas - as quais de acordo com a sua natureza jurídica, podem ser regidas por princípios de direito público ou de direito privado.

     

  • JUSTIFICATIVA DO CESPE PARA ALTERAR O GABARITO DE CERTO PARA ERRADO

    Diferentemente do afirmado no item, nem toda fundação é instituída pelo poder público. Por esse motivo, opta-se pela alteração de gabarito. 

    http://www.cespe.unb.br/concursos/stf_13/arquivos/STF_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

    QUESTÃO 63

  • gabarito FDP, "são instituídas" não exclui a possibilidade de fundações com capital privado.

  • mais um belo recurso bem redigido...

  • Errado, nem todas as fundações são do poder público!!!!


    Temos fundações instituídas pelo setor privado


    já ouviram falar da FGV (fundação getúlio Vargas)? pois é... ela é privada.

  • FUNDAÇÕES PÚBLICAS SÃO INSTITUÍDAS PELO PODER PÚBLICO - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU DE DIREITO PRIVADO.

    FUNDAÇÕES PRIVADAS SÃO INSTITUÍDAS PELA INICIATIVA PRIVADA - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Sacanagem

  • Questão do mal!

    A questão diz apenas "fundação". Deve-se ter mais do que atenção, mas também maldade.

  • Uauuu Cespe, ótima forma de medir conhecimento. Daqui a pouco vão colocar erros gramaticais no enunciado e justificar que a questão está errada por causa do erro na escrita. Conhecimento que é bom...
  • Gab E. As fundações são instituídas pelo poder público, seja através de criação (fundações públicas de direito público) ou de autorização (fundações públicas de direito privado). Em ambos casos são regidas pelos princípios. Aquelas ostentam personalidade jurídica de direito público e estas de direito privado.

    Abraços!

  • A questão estaria correta se assim estivesse redigida: " As Fundações Públicas...". Fundações podem ser privadas ou públicas.

  • São autorizadas por lei.

    Quando achar q está errado, marque certo. E vice-versa.

    Felipe Malcher

  • Pegadinha braba, vey. "Vacilei grandão" aqui kkk, vez que o erro encontra-se em "instituídas", pois as Fundações Públicas de Direito Público têm natureza jurídica de Autarquia.

  • Pense no tapa na cara! But what doesn't kill you makes you stronger... Bora lá!

  • Pegadinha perigosa


ID
1067323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A respeito da gestão de projetos e da legislação administrativa nas organizações, julgue os próximos itens.

Primeira atividade a ser desenvolvida para a gestão de um projeto, a elaboração do cronograma constitui o ponto de partida para o desenvolvimento das demais atividades associadas a uma gestão.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Projeto pode ser considerado um trabalho com data de início e término previamente estabelecidas, coordenador responsável, resultado final predeterminado e no qual são alocados os recursos necessários a seu desenvolvimento.

    Atividade: é a maior unidade ou parte dentre de um projeto.

    Programa: é o conjunto de projeto homogêneos quanto a seu objetivo maior.

    Administração do projeto: é o esforço no sentido de melhor alocar os recursos, tendo em vista alcançar os objetivos estabelecidos.

    Plano de ação: é o conjunto das partes comuns dos diversos projetos, quanto ao assunto que está sendo tratado (recursos humanos, tecnologia etc)

    FASES DE UM PROJETO

    Fase 1: Caracterização ( identificação do problema-alvo, análise do ambiente, definição dos objetivos, desafios...) 
    Fase 2: execução

  • Errado.

    A primeira fase é a INICIAÇÃO. Normalmente um projeto ocorre de acordo com uma demanda, desejo ou oportunidade que se apresenta a uma organização.

    Nessa etapa, a organização irá analisar se o projeto é realmente promissor, se a organização terá os recursos  necessários para executá-lo, se os custos são adequados e os prazos factíveis.

    Entre os processo de iniciação estão incluídos:  

    *** Desenvolver o termo de abertura do projeto- documento que autoriza o início do projeto.

    ***Identificar as partes interessadas - Stakeholders (fornecedores, clientes, comunidades, etc.).

    O cronograma de atividades é realizado na fase do PLANEJAMENTO.

    Fonte : Rodrigo Rennó.

    Bons Estudos!!!

  • Fases

    1- Processos de iniciação - TAP

    2- Processos de planejamento - Objetivos e metas

    3- Processos de execução - Recursos humanos, financeiros, materiais

    4 - Processo de monitoramento e controle - Medir e avaliar

    5 - Encerramento

  • Fases (ou ciclo de vida) do projeto: 

    1 - preparação: nesta fase define-se o objetivo do projeto com base na expectativa do cliente; 

    2 - estruturação: aqui se detalham os planos operacionais (monta-se um cronograma para facilmente se visualizar a evolução do plano) e se organiza a equipe que trabalhará no projeto; 

    3 - desenvolvimento e implementação: os planos são colocados em prática; 

    4 - encerramento; 

  • ERRADA

    A primeira atividade a ser realizada é o desenvolvimento do termo de abertura do projeto - que é o documento que autoriza o início do projeto.
    A elaboração do cronograma corresponde à etapa de planejamento.

    Ou seja:
    1-Iniciação
    2-Planejamento
    3-Execução
    4-Monitoramento e Controle
    5-Encerramento

  • Pessoal, vejam essa questão, pois ajuda a compreender.

    (FCC – TRF 1° Região – ANAL ADM. – 2011) Na fase de iniciação de um projeto, antes de tudo, deve-se decidir se um projeto deve ser iniciado, entre vários possíveis.

    A banca trouxe uma questão interessante. Veja que a banca trouxe uma pista do que ela queria: ela disse que “devemos, antes de tudo”. Ora, o que devemos, antes de tudo, fazer quando estamos falando da fase da iniciação, é a avaliação da viabilidade ou não do projeto. Sem isso, ele nem é iniciado. Pode ser que a direção da empresa decida por outro projeto, ou adie o início do projeto para outro momento. Naturalmente, as empresas devem escolher entre algumas alternativas entre os projetos disponíveis.

    GABARITO: CERTO


  • Os  processos de Gerenciamento da integração são:

    1- Desenvolver o termo de abertura do projeto—O processo de desenvolvimento de um documento que formalmente autoriza um projeto ou uma fase e a documentação dos requisitos iniciais que satisfaçam as necessidades e expectativas das partes interessadas.

    2- Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto—O processo de documentação das ações necessárias para definir, preparar, integrar e coordenar todos os planos auxiliares.

    3- Orientar e gerenciar a execução do projeto—O processo de realização do trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto para atingir os objetivos do projeto.

    4- Monitorar e controlar o trabalho do projeto—O processo de acompanhamento, revisão e regulação do progresso para atender aos objetivos de desempenho definidos no plano de gerenciamento do projeto.

    5- Realizar o controle integrado de mudanças—O processo de revisão de todas as solicitações de mudança, aprovação de mudanças e gerenciamento de mudanças nas entregas, ativos de processos organizacionais, documentos de projeto e plano de gerenciamento do projeto.

    6- Encerrar o projeto ou fase—O processo de finalização de todas as atividades de todos os grupos de processos de gerenciamento do projeto para terminar formalmente o projeto ou a fase.

  • Pessoal, apenas para deixar claro: Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento/Controle e Encerramento não são fases, mas sim Grupos de Processos. Tomem cuidado, pois já vi muitas questões cobrando este conceito.

  • E

    1ª atividade é verificar se é viável a inicialização do projeto.

     

  • Gabarito --> "Errado"


ID
1067326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à organização da administração pública, julgue os itens subsecutivos.

Em se tratando de desconcentração, as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, como acontece, por exemplo, com a organização do Poder Judiciário em tribunais, que são órgãos públicos desprovidos de personalidade jurídica própria.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

    Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia. 


    Comparativo:

    Desconcentração:

    • Dentro

    • Essencialidades

    • Por lei

    • Cria órgãos

    • Administração direta (Ex. Polícia Civil)

    Descentralização:

    • Para fora

    • Interesses

    • Por lei

    • Cria ou autoriza criação de pessoas jurídicas

    • A administração indireta (ex. INSS e Metrô)


    Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2010, p. 410) “Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir seu mais adequado e racional desempenho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas, entre as quais se repartem as competências.”

    Nos dizeres do professor Celso Antonio Bandeira de Mello (2000, p. 126) "descentralização e desconcentração são conceitos claramente distintos. A descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originariamente tem ou teria titulação sobre certa atividade e aqueloutra ou aqueloutras às quais foi atribuído o desempenho das atividades em causa. A desconcentração está sempre referida a uma só pessoa, pois cogita-se da distribuição de competências na intimidade dela, mantendo-se, pois, o liame unificador da hierarquia. Pela descentralização rompe-se uma unidade personalizada e não há vínculo hierárquico entre a Administração Central e a pessoa estatal descentralizada. Assim a segunda não é subordinada à primeira. O que passa a existir, na relação entre ambas, é um poder chamado controle.”

  • Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquicaa. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federalb, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas. (MAZZA, 2013)

  • Não sabia que o poder judiciário em tribunais era desprovido de personalidade jurídica.  Por isso errei a questão. 

  • Gabarito. Certo.

    Órgãos Públicos não possuem personalidade jurídica própria.

  • A desconcentração administrativa, realmente, implica a repartição de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, vale dizer, em sua estrutura interna. O produto desta técnica de organização é a instituição de órgãos públicos, como corretamente afirmado nesta questão. Também não há qualquer equívoco ao se aduzir que os tribunais, integrantes da estrutura do Poder Judiciário, constituem exemplos de órgãos públicos, eis que, de fato, são desprovidos de personalidade jurídica própria. Se, por hipótese, a União decidir criar um novo Tribunal Regional Federal, tratar-se-á de desconcentração administrativa.

    Gabarito: Certo



  • CERTO


    A desconcentração é procedimento eminentemente interno, significando, tão somente, a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de acelerar a prestação do serviço. Na desconcentração o serviço era centralizado e continuou centralizado, pois que a substituição se processou apenas internamente.

    Na desconcentração, as atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compões a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre um e outros. Isso é feito com o intuito de desafogar, ou seja, desconcentrar, tirar do centro um grande volume de atribuições para permitir o seu mais adequado e racional desempenho.


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/334/centralizacao-e-descentralizacao-da-administracao-publica#ixzz3Gz2OgRIG


    DEUS FEZ VOCÊ VENCEDOR!

  • Desconcentração: âmbito interno, sem personalidade jurídica

    Descentralização: âmbito externo, personalidade jurídica.

  • Típica questão com duas afirmativas (neste caso, não distintas entre si, porém em paralelo e com resposta correta). Tem de tomar cuidado pq quando o Cespe elabora uma questão errada, ela insere uma verdade na primeira frase e coloca um absurdo e/ou uma palavra que exclui/anula a frase anterior, tornando-a inválida.

  • Questão com muitas pegadinhas!

  • Na minha humilde opinião, essa  questão deveria ser anulada, porque ela parece sugerir que todos os Tribunais são órgãos derivados de uma mesma estrutura administrativa. Ela misturou o conceito de que o Poder Judiciário é uno, e acho que aí "meteu os pés pelas mãos" e com certeza prejudicou milhares de candidatos injustamente.

  • Desconcentração: Técnica administrativa de divisão interna de competência dentro de uma mesma pessoa realizando a criação de orgãos. Fonte: Professor Gustavo Amaral - Estúdio Aulas

    FÉ, FORÇA E FOCO
  • LEI 9784/99

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

      § 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

      § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta  ;

        (Sem personalidade jurídica 'grifo nosso")

      II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

      III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

  • Achei que tribunais tinham personalidade jurídica. Por isso errei a questão. 

  • DESCENTRALIZAÇÃO - CRIA ENTIDADES (Com personalidade jurídica)

    Enquanto que a DESCONCENTRAÇÃO - CRIA ÓRGÃOS (Sem personalidade jurídica) 

  • CF/88

    Art. 92. São órgãos do poder judiciário: 

    I - O STF

    I-A - O CNJ

    II - O STJ

    III- Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais

    IV - Os Tribunais e Juízes do Trabalho

    V - Os Tribunais e Juízes Eleitorais

    VI - Os Tribunais e Juízes Militares

    VII - Os Tribunais e Juízes dos Estados e DF

  • Corretíssima.

    Cuidado com questões que gostam de "falar muito"...

  • CONCORDO juciara pires 

  • Não entendi essa questão: "Tribunais são órgãos públicos desprovidos de personalidade jurídica própria." Partindo dessa premissa, no sentido administrativo, cada Tribunal não tem o seu CNPJ proprio? Os Tribunais são subordinados a instâncias superiores? Os Tribunais não gozam de autonomia administrativa? Não consigo enxergar desconcentração no poder judiciário. Com fundamento no art. 92 da constituição, em que se usou a expressão órgão, pode-se até considerar os Tribunais como órgãos mas a parte da questão " desprovidos de personalidade jurídica própria" creio que tornaria a questão errada.

  • Diferentemente da descentralização, que envolve sempre mais de uma
    pessoa, a desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de
    uma mesma pessoa jurídica . Trata-se, a desconcentração, de mera técnica
    administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa
    jurídica.
    Ocorre desconcentração administrativa quando uma pessoa política ou
    uma entidade da administração indireta distribui competências no âmbito de
    sua própria estrutura a fim de tomar mais ágil e eficiente a prestação dos
    serviços. Vale repetir, desconcentração envolve, obrigatoriamente, uma só
    pessoa jurídica.Exemplificando, ocorre desconcentração no âmbito da administração
    direta federal quando a União distribui competências entre diversos órgãos
    de sua própria estrutura, tais quais os ministérios (Ministério da Educação,
    M inistério dos Transportes etc.); ou quando uma autarquia, por exemplo, uma
    universidade pública, estabelece uma divisão interna de funções, criando, na
    sua própria estrutura, diversos departamentos (departamento de graduação,
    departamento de pós-graduação, departamento de Direito, departamento de
    Filosofia, departamento de Economia etc.).

    DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO • Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo
  • TODO ÓRGÃO É DESPROVIDO, OU SEJA, CARECE DE PERSONALIDADE JURÍDICA; NÃO CONTRAINDO, PORTANTO, DIREITOS E OBRIGAÇÕES... SÓ TERÁ PERSONALIDADE JURÍDICA O ENTE O QUAL ESSE ÓRGÃO INTEGRA.

    LOGO, TEREMOS:

     

    TJ ---> ESTADO

    TJDFT ---> DISTRITO FEDERAL

    TRF ---> UNIÃO

    TRT ---> UNIÃO

    TRE ---> UNIÃO

    TRM ---> UNIÃO (Porém, a 2ª instância da matéria militar só existirá em casos de guerra.)

     

    QUANTO AOS MUNICÍPIOS, NÃO POSSUEM PODER JUDICIÁRIO.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • CERTO

    ESQUEMA RÁPIDO:

     

    Descentralização e Desconcentração - Cria 
    Centralização e Concentração - extingue 
    --- 
    Descentralização = cria entidades com personalidade jurídica, por meio de outorga, transferindo a titularidade do serviço; ou por meio de delegação, transferindo apenas a execução do serviço. 
    Desconcentração = cria órgãos dentro de uma mesma pessoa jurídica da administração direta. 
    Centralização = extingue entidades com personalidade jurídicarevertendo a titularidade ou execução da atividade para a administração direta. 
    Concentração = extingue órgãos da administração direta.

  • Outra questão que ajuda :

     

    Ano: 2014  Banca: CESPE   Órgão: SUFRAMA   Prova: Técnico em Contabilidade  

     

    Com relação aos sujeitos que exercem a atividade administrativa, julgue o item abaixo.



    Desconcentração administrativa é a distribuição de competências entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica.

     

    CERTO

  • TRIBUNAIS DE JUSTIÇA, ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO E GOVERNADORIA, SÃO EXCEÇÕES, ESSES ÓRGÃOS SÃO INDEPENDENTES E POSSUEM CAPACIDADE PROCESSUAL, OU SEJA, REPRESENTAM O PRÓPRIO PODER, DEFENDEM AS PRÓPRIAS COMPETÊNCIAS. DIANTE DISSO, CREIO EU QUE A QUESTÃO ESTARIA ERRADA EM DIZER QUE O " TRIBUNAL É DESPROVIDO DE PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO SERIA ISSO?

    ALGUÉM SABE INFORMAR SE A QUESTÃO FOI ANULADA?

  • errooooooou

    pegadinha do malandro

  • No que se refere à organização da administração pública, é correto afirmar que: Em se tratando de desconcentração, as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, como acontece, por exemplo, com a organização do Poder Judiciário em tribunais, que são órgãos públicos desprovidos de personalidade jurídica própria.


ID
1067329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à organização da administração pública, julgue os itens subsecutivos.

O servidor da administração direta que, no exercício de sua função, causar dano a particular não poderá ser pessoalmente demandado por este em ação de reparação de danos; nesse caso, o particular terá de acionar juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor. Essa peculiaridade da responsabilidade civil do Estado tem a ver com a teoria do órgão mais aceita atualmente, de acordo com a qual os órgãos públicos, desprovidos de vontade própria, são as unidades funcionais da organização administrativa e os agentes públicos, mandatários do órgão.

Alternativas
Comentários
  • Pelo que pesquisei ainda é um assunto um pouco polêmico, mas a posição majoritária diz que o cidadão que sofreu o dano pode entrar diretamente com a ação indenizatória contra o servidor responsável, nesse caso devendo comprovar dolo ou culpa.

  • Na verdade, pelo que entendo, o erro da assertiva está em afirmar que o particular teria de acionar juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor.

    Como se sabe, são raras as situações em que um órgão público teria capacidade postulatória para atuar em juízo.

    Os órgãos são estruturas despersonalizadas da administração pública decorrentes do ato de desconcentração para uma melhor divisão de tarefas.

    Assim, estaria correta a questão se dissesse que o particular teria de acionar juridicamente a pessoa jurídica em que trabalhe o servidor público e não o seu órgão ou departamento.


  • Concordo com o colega Gustavo Sato (você é parente da Sabrina?). 

    De fato, apesar de ser reconhecida jurisprudencialmente a possibilidade de certos órgãos públicos figurar em polo ativo de mandado de segurança, nos casos de responsabilidade civil do Estado o correto é ajuizar a ação contra a pessoa jurídica de direito público. 

    Todavia, em recente informativo do STJ (532), a Quarta Turma entendeu que é possível ao cidadão lesado ajuizar a ação diretamente contra o servidor, em vez de contra a pessoa jurídica de direito público. 

    Qual a vantagem? Ora, todos sabemos que a vitória em processo judicial contra a fazenda pública significa, em regra, entrar na demorada fila dos precatórios. Desse modo, ajuizando a ação contra o servidor público, se este tiver condições econômicas de suportar o encargo indenizatório, o cidadão vencedor no processo receberá mais rapidamente o que lhe é devido, já que não será necessário entrar na fila dos precatórios. 

    Essas conclusões estão no seguinte julgado do STJ. 

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. LEGITIMIDADE DE AGENTE PÚBLICO PARA RESPONDER DIRETAMENTE POR ATOS PRATICADOS NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO.

    Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, há de se conceder ao lesado a possibilidade de ajuizar ação diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. De fato, o art. 37, § 6º, da CF prevê uma garantia para o administrado de buscar a recomposição dos danos sofridos diretamente da pessoa jurídica, que, em princípio, é mais solvente que o servidor, independentemente de demonstração de culpa do agente público. Nesse particular, a CF simplesmente impõe ônus maior ao Estado decorrente do risco administrativo. Contudo, não há previsão de que a demanda tenha curso forçado em face da administração pública, quando o particular livremente dispõe do bônus contraposto; tampouco há imunidade do agente público de não ser demandado diretamente por seus atos, o qual, se ficar comprovado dolo ou culpa, responderá de qualquer forma, em regresso, perante a Administração. Dessa forma, a avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o agente público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios, os quais, como é de cursivo conhecimento, não são rigorosamente adimplidos em algumas unidades da Federação. Posto isso, o servidor público possui legitimidade passiva para responder, diretamente, pelo dano gerado por atos praticados no exercício de sua função pública, sendo que, evidentemente, o dolo ou culpa, a ilicitude ou a própria existência de dano indenizável são questões meritórias. Precedente citado: REsp 731.746-SE, Quarta Turma, DJe 4/5/2009. REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013.


    Abraço a todos e bons estudos. 

  • Questão ERRADA.

    Acredito que o erro na questão esteja no final da assertiva, quando diz “ mandatários do órgão”, que conflita com o texto anterior, bem como a teoria por nós adotada (Teoria do órgão).

    Explicando melhor, temos que existem diversas teorias para explicar as relações do Estado com os seus agentes,  sendo 3 as mais comuns:

    1-Teoria do mandato: O agente público tem com a pessoa jurídica um contrato de mandato, ou seja, é como se o agente público e a pessoa jurídica celebrassem um contrato de mandato para a expressão da vontade. Nesse sentido os agentes seriam mandatários do órgão.

    2- Teoria da representação:  Há uma relação semelhante à da tutela e curatela, ou seja, o agente público é o representante da pessoa jurídica.

    3- Teoria do órgão ou teoria da imputação:  É a teoria adotada no Brasil. A vontade do órgão ou do agente é imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence. . Quando o agente público é investido no cargo, a lei determina a competência de falar em nome da pessoa jurídica de direito público. A relação entre o Estado e o agente é tratada pela lei. A vontade do agente se confunde com a vontade do órgão, ou seja, as duas vontades são a mesma vontade, uma se confunde com a outra, é como se fosse uma vontade só. Isso ocorre em decorrência da lei. O agente quando investido no cargo, faz a vontade da pessoa jurídica.

    Logo, podemos perceber que a questão mistura os conceitos da Teoria do órgão  com a Teoria do Mandato, razão pelo que a questão se encontra errada.


  • Caros Colegas, 


    Nesta questão existe mais de um erro, pude identificar alguns que são:

    1-O particular não pode acionar juridicamente órgão, pois este não possui personalidade jurídica própria. Assim, não pode ser demandado em juízo.

    2-A Teoria do Órgão, também conhecida como Teoria da Imputação Volitiva, é aquela segundo a qual: quando um agente público age, ele age em nome da pessoa jurídica que ele representa. Dessa forma, se uma agente público, no exercício da sua função, causa um dano ao particular, quem o faz (quem causa o dano) é a pessoa jurídica que ele representa.

    3-Sim, há ainda uma questão controvertida acerca da possibilidade de se ajuizar ação contra a pessoa jurídica e o agente público, contudo, é majoritário na doutrina e jurisprudência que a ação deve ser impetrada somente contra a pessoa jurídica, que, posteriormente, desde que seja verificado o dolo ou culpa, poderá ajuizar ação regressiva contra o agente público. Art. 37, §6º da CF, Art. 43 do CC/02;


    Assim, por exemplo, se um policial civil, no exercício de sua função, causar um dano a alguém (atirar por erro e atingir um cidadão), este cidadão deverá ajuizar ação pedindo danos morais e etc. NÃO contra a polícia civil, mas sim, contra o Estado, que é a pessoa jurídica vinculada a este órgão. E, sendo o Estado condenado, poderá, posteriormente, ajuizar uma ação regressiva contra o policia civil (agente público) no caso de dolo ou culpa para reaver os valores pagos ao particular.


    Espero ter ajudado.

    Deus nos Abençoe.

    Abraço.

  • O particular lesionado NÃO pode processar diretamente o agente público. Ele tem que acionar a pessoa jurídica responsável pelo órgão sem precisar comprovar dolo ou culpa (pois a responsabilidade do Estado é objetiva). E, depois, a pessoa jurídica entra com ação de regresso contra o agente público, precisando o Estado provar dolo ou culpa. Pois a responsabilidade do agente público é subjetiva. 

  • Acredito que o erro na questão esteja na menção "órgãos públicos, desprovidos de vontade própria, ...", na medida em que, conforme a teoria predominante, o órgão tem vontade, porém esta se confunde com a do próprio agente.

  • "Pnor esta teoria, amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudência, presume-se que a pessoa juridica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que , quando os agentes que atuam nestes órgãos manifestam sua vontade, considera-se que esta foi manisfestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e não representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica."

  • José Alcy Pinheiro Neto

    Cuidado para não se confundir.

    Teoria do Orgão ou da Imputação o agente PRESENTA o Estado, ele é um PRESENTANTE, faz presente o Estado.

    Fica a dica  ^^

    Abraços e bons estudos.

  • Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, há de se conceder ao lesado a possibilidade de ajuizar ação diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. (REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013)

  • Em se tratando de responsabilidade civil: teoria do risco administrativo

  • Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, a vítima tem a possibilidade de ajuizar a ação de indenização diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. 

    STJ. 4ª Turma. REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013. (info 532).

    Obs: existe precedente do STF em sentido contrário.

  • Galera, cuidado, vi muito comentário errado aqui e, por isso, resolvi comentar.


    De acordo com as apostilas do AlfaConcurso e Ponto dos Concursos o erro real da questão está no termo MANDATÁRIOS, pois, de acordo com a teoria do órgão (adotada atualmente) "os órgãos são meros centros de competência" logo são desprovidos sim de vontade própria (regra) e os agentes agem em IMPUTAÇÃO à pessoa jurídica a que estão ligados.

    Agente como MANDATÁRIO se refere à Teoria do Mandato e não à Teoria do Órgão. 

    Tentei ser o mais sucinto possível, espero ter ajudado. O resto da questão está correta.
    Bons estudos.
  • Outra questão do CESPE esclarece esta questão:

    A teoria do órgão, atualmente adotada no sistema jurídico, veio substituir as teorias do mandato e da representação. CORRETA

    Ou seja, a teoria mais aceita atualmente não considera os agentes públicos mandatários do órgão (teoria do mandato).


    A que está atualmente aceita pela doutrina é a imputação volitiva (Otto Gierke), cfe.

    Manual de Direito Administrativo, Alexandre Mazza, pag. 149.

    O princípio da imputação volitiva, base da teoria do órgão, é um princípio do direito administrativo que estabelece que as ações cometidas pelos agentes e servidores públicos são atribuídas a pessoa jurídica a que ele esteja ligado. Como a responsabilidade é do órgão ou ente público, é ele quem deve sofrer ação caso a conduta do servidor cause prejuízo a alguém.

  • Questão ERRADA.
    Por: Thállius Moraes (alfacon)

    1º) O particular não poderá acionar juridicamente o órgão, pois ele não tem personalidade jurídica (ele deve acionar a pessoa jurídica a quem esse órgão pertence).

    2º) A teoria do órgão diz que os agentes públicos estão em imputação com os órgãos públicos, que por sua vez estão em imputação com a pessoa jurídica. Dessa forma, quando o agente pratica um ato é como se fosse o próprio órgão praticando esse ato, que seria como se fosse a própria pessoa jurídica praticando aquele ato (eles manifestam a vontade da pessoa jurídica, não são meros mandatários).

    Abração!

  • O professor Alexandre Mazza, em seu livro doutrinário, nos explica, de forma clara, o erro da questão:


    "Os órgãos públicos pertencem a pessoas jurídicas, mas não são pessoas jurídicas. São divisões internas, partes de uma pessoa governamental, daí receberem também o nome de repartições públicas. Não tendo personalidade própria, os órgãos não podem ser acionados judicialmente para responder por prejuízos causados por seus agentes. Ação judicial equivocadamente dirigida contra órgão público deve ser extinta sem julgamento de mérito por ilegitimidade de parte.

    Cabe à pessoa jurídica a que o órgão pertence ser acionada judicialmente para reparação de danos. Assim, por exemplo, se prejuízo for causado pelo Ministério da Cultura, sendo órgão despersonalizado, a ação judicial deve ser intentada contra a União Federal, que é a pessoa jurídica a que o Ministério da Cultura pertence."


    Outro erro é dizer que, atualmente, a teoria mais aceita é a teoria do mandato. Consoante a doutrina e a jurisprudência, a teoria do órgão (imputação volitiva), criada por Otto Gierke, é a que tem prevalecido no âmbito do Direito Administrativo.


  • O orgão não será acionado e sim a Pessoa Jurídica>>União, Estado ou Município.

  • Q303571

    Telebras - CESPE - 2013


    Os órgãos públicos não podem ser acionados judicialmente para responder por danos causados por seus agentes públicos a particulares.


    GABARITO: CERTO

  • me esclareçam uma dúvida, por favor...

    caso o agente fosse um servidor de uma autarquia, por exemplo,  particular deveria entrar com ação contra ela, certo?

  • Bom, Leonardo Scorsatto,


    De acordo com o Parágrafo 6º, do Artigo 37 da CF/88, que diz:

    § 6ºAs pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Teremos então que:

    1  -  Se um agente de uma Autarquia causar dano, por dolo ou culpa, a terceiro, o mesmo deve então acionar juridicamente a pessoa jurídica a qual o agente está em imputação (teoria do órgão), ou seja, será acionada juridicamente a Autarquia, pessoa jurídica de direito público, podendo esta, posteriormente, regressar contra o agente, em caso de dolo ou culpa. Mas, no primeiro momento, a Autarquia será responsabilizada pela ação do agente.



    Quanto à questão, os colegas já responderam com zelo abaixo.

  • A primeira passagem da afirmativa está correta. De fato, na hipótese versada, o particular não poderá promover demanda diretamente contra o servidor público, conforme jurisprudência firmada pelo STF (RE 327.904/SP, em 15/08/2006), em interpretação do art. 37, §6º, CF/88. Entendeu-se, em suma, que tal dispositivo consagra um sistema de dupla garantia, quais sejam: i) a primeira, e mais evidente, é em favor do particular, que não precisa discutir o elemento culpa para obter a indenização devida. Por óbvio, adota-se, em nosso ordenamento, a teoria do risco administrativo, de índole objetiva; ii) a segunda garantia, esta sim não tão óbvia, é colocada em favor do servidor público, e consiste justamente nesse impedimento de que seja demandado diretamente pelo particular. Somente mediante ação de regresso, após ser condenado, é que o Estado poderá (a rigor deverá) promover a responsabilização de seu agente, desde que este tenha agido com dolo ou culpa (responsabilidade civil subjetiva, portanto). No plano federal, ademais, a Lei 8.112/90 é expressa em exigir ação regressiva (art. 122, §2º), o que elimina, com ainda maior razão, a possibilidade de demandas diretas em face do servidor público federal.

    Nada obstante, a segunda parte da afirmativa aqui comentada contém equívocos. O primeiro está no fato de que a ação a ser proposta pelo particular não deve ter como demandado o “órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor", porquanto órgãos e departamentos (que nada mais são do que órgãos...) não ostentam personalidade jurídica própria, e, por conseguinte, não têm capacidade de ser parte em juízo (ressalvadas hipóteses muito específicas, inaplicáveis na espécie). As ações indenizatórias devem ser movidas, isto sim, em face das pessoas jurídicas das quais os respectivos órgãos constituem meros integrantes. O segundo erro repousa no fato de que, à luz da teoria do órgão, realmente abraçada por nosso ordenamento, os servidores públicos não atuam como mandatários, pensamento este que, a rigor, afina-se com a teoria do mandato, há muito rejeitada pela doutrina. Na verdade, a teoria do órgão apregoa que os atos praticados pelos agentes públicos, lotados em determinados órgãos, são imputados à pessoa jurídica que aqueles venham a integrar.  


    Gabarito: Errado
  • Alcimar teve um equivoco seu.. o questionamento do Leonardo e sobre as Autarquias, e nesse caso como elas tem personalidade juridica propria cabe ação contra estas, não contra o Estado.

  • Obrigado pelas dicas dos comentários...

  • FIH, QUEM MANDA MAIS ? UM ORGÃO OU A PESSOA JURIDICA NO QUAL ELE ESTÁ INSERIDO? PORÉEEEEEEEE MEU CAMARADA...CLARO QUE É O ORGÃO...rssrsrs..NÃOOOOOOOOOOOOO..É A PESSOA JURIDICA--> o orgão é imputavel a pessoa juridica. 


    LOGO, O "LESADO" PODE PEDIR INDENIZAÇÃO..NÃO DO AGENTE..NÃO DO ORGÃO..MASSSSSSSS SIM DA PESSOA JURIDICA DO QUAL FAZ PARTE...TEORIA DO ORGÃO

    "Alfacon" Evandro e Thalius

    GABARITO "ERRADO"
  • Órgãos não possuem personalidade jurídica, capacidade processual e nem patrimônio. Salvo casos de mandato de segurança para proteger seus direitos finalisticos 

  • Vi alguns comentários que afirmam que o cidadão pode entrar diretamente contra o servidor responsável, incorreto pois a ação contra o servidor será apenas regressiva e ainda assim se comprovado dolo ou culpa.

  • Questão belíssima que poderia ser matada na segunda linha.

    Passa a caneta em acionar juridicamente o órgão. Ele não tem personalidade jurídica

    ERRADO
  • Os órgãos públicos, em razão de serem desprovidos de personalidade jurídica, NÃO poderá ser acionada judicialmente, detendo tão somente capacidade processual ATIVA.

  • Eu marquei como errado já pela primeira linha. Há bastante divergência sobre o tema, pq envolve a questão da "dupla garantia" ... o dizer o direito tem uma publicação bem interessante quanto ao tema:

    http://www.dizerodireito.com.br/2014/01/em-caso-de-responsabilidade-civil-do.html


  • ÓRGÃO NÃO POSSUI CAPACIDADE PARA REPRESENTAR O SERVIDOR. A TEORIA DO ÓRGÃO DIZ QUE O AGENTE ATUA EM NOME DO ÓRGÃO E ESTE EM NOME DO ESTADO; PRESUME-SE, PORTANTO, QUE O AGENTE, AO PRATICAR UM ATO, ESTEJA ATUANDO EM NOME DO ESTADO, MANIFESTANDO SUA VONTADE, QUE É O INTERESSE PÚBLICO. 

     

     


    AGENTE PÚBLICO ----------> TERCEIRO ----------> PESSOA JURÍDICA ----------> INDENIZA O TERCEIRO.




    "O servidor da administração direta que, no exercício de sua função, causar dano a particular não poderá ser pessoalmente demandado por este em ação de reparação de danos (CERTO); nesse caso, o particular terá de acionar juridicamente A PESSOA JURÍDICA PARA REPRESENTAR EM JUÍZO, POIS ÓRGÃO NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA.





    GABARITO ERRADO

     

  • Os órgãos não podem ser acionados judicialmente,pois não têm capacidade processual.

  • 2 ERROS

     

    O servidor da administração direta que, no exercício de sua função, causar dano a particular não poderá ser pessoalmente demandado por este em ação de reparação de danos; nesse caso, o particular terá de acionar juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor ( e sim contra o Ente Politico - União, Estado ou Municipio). Essa peculiaridade da responsabilidade civil do Estado tem a ver com a teoria do órgão mais aceita atualmente, de acordo com a qual os órgãos públicos, desprovidos de vontade própria, são as unidades funcionais da organização administrativa e os agentes públicos, mandatários do órgão (Nesse caso se trata da teoria do Mandado).

  • DUPLA GARANTIA: O indivíduo lesado pode requerer a indenização do servidor que causou o dano, ou do Estado, ou ainda dos dois. ERRADA

  • ..." terá de acionar juridicamente o órgão ou"... parei de ler...

    ERRADO !

  • Pessoal... vamos tomar cuidado com os comentários equivocados. Muitas pessoas (como eu), buscam explicações nos comentários dos outros colegas, por isso o cuidado. Senão ao invés de ajudar, atrapalha!!!! Que conversa é essa de dupla garantia??? Apenas poderá ser acionada a pessoa jurídica a que está vinculado o orgão, e por consequência o servidor que causou o dano!!!!!!!

     Errada!!!!!

  • Órgãos não possuem personalidade jurídica própria ,portanto não podem ser acionados juridicamente

    Ex: Não se pode entrar com ação contra a Polícia Militar do Estado do RJ e sim contra a Pessoa Jurídica a ele imputada (no caso, o Estado do Rio de Janeiro )

  • Gab: Errado

     

    Visualizo dois erros grotescos nessa questão, vejam:

    - Órgão não tem personalidade jurídica, portanto não possuei capacidade processual (não podendo ser acionado juridicamente)

     

    - A parte final da questão fala da teoria do órgão dando-lhe um conceito equivocado:

    Teoria do mandato - O agente seria o mandatário do Estado    (não aceita)

    Teoria do órgão - Os atos não são imputados ao agente que os pratica, mas sim ao órgão/entidade em nome do qual ele atua.

  • A primeira passagem da afirmativa está correta. A segunda parte da afirmativa contém equívocos.

    GAB ERRADO.

  • O comentário do professor foi muito didático!! Excelente!!

  • Questao muito malandrinha. Vamos utilizar a técnica de Jack, o Estripador para resolvê-la:

    1°O servidor da administração direta que, no exercício de sua função, causar dano a particular não poderá ser pessoalmente demandado por este em ação de reparação de danos.

    -Até aqui está perfeito. Segundo a teria da imputabilidade o agente não pode ser indiciado diretamente por particulares, pois o mesmo é um ''dedo'' da Pessoa Juridica que o detém.

    2° nesse caso, o particular terá de acionar juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor.

    -Aqui já começou a ficar estranho. como foi dito anteriormente que o agente é um ''dedo'', aqui o órgão seria a ''mão'' da P.J

    3°Essa peculiaridade da responsabilidade civil do Estado tem a ver com a teoria do órgão mais aceita atualmente, de acordo com a qual os órgãos públicos, desprovidos de vontade própria, são as unidades funcionais da organização administrativa e os agentes públicos, mandatários do órgão.

    - A teoria do órgão sempre foi a mesma. PJ>Corpo. Órgão>Mão. Agente>Dedo

     

  • 1º -> Órgãos não possuem capacidade processual. Não podendo estar no polo passivo da ação. ( REGRA GERAL)

    2º -> Não exite no brasil a teoria do mandato. E sim, a teoria do órgão. 

  • A primeira passagem da afirmativa está correta. De fato, na hipótese versada, o particular não poderá promover demanda diretamente contra o servidor público, conforme jurisprudência firmada pelo STF (RE 327.904/SP, em 15/08/2006), em interpretação do art. 37, §6º, CF/88. Entendeu-se, em suma, que tal dispositivo consagra um sistema de dupla garantia, quais sejam: i) a primeira, e mais evidente, é em favor do particular, que não precisa discutir o elemento culpa para obter a indenização devida. Por óbvio, adota-se, em nosso ordenamento, a teoria do risco administrativo, de índole objetiva; ii) a segunda garantia, esta sim não tão óbvia, é colocada em favor do servidor público, e consiste justamente nesse impedimento de que seja demandado diretamente pelo particular. Somente mediante ação de regresso, após ser condenado, é que o Estado poderá (a rigor deverá) promover a responsabilização de seu agente, desde que este tenha agido com dolo ou culpa (responsabilidade civil subjetiva, portanto). No plano federal, ademais, a Lei 8.112/90 é expressa em exigir ação regressiva (art. 122, §2º), o que elimina, com ainda maior razão, a possibilidade de demandas diretas em face do servidor público federal. 

    Nada obstante, a segunda parte da afirmativa aqui comentada contém equívocos. O primeiro está no fato de que a ação a ser proposta pelo particular não deve ter como demandado o “órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor", porquanto órgãos e departamentos (que nada mais são do que órgãos...) não ostentam personalidade jurídica própria, e, por conseguinte, não têm capacidade de ser parte em juízo (ressalvadas hipóteses muito específicas, inaplicáveis na espécie). As ações indenizatórias devem ser movidas, isto sim, em face das pessoas jurídicas das quais os respectivos órgãos constituem meros integrantes. O segundo erro repousa no fato de que, à luz da teoria do órgão, realmente abraçada por nosso ordenamento, os servidores públicos não atuam como mandatários, pensamento este que, a rigor, afina-se com a teoria do mandato, há muito rejeitada pela doutrina. Na verdade, a teoria do órgão apregoa que os atos praticados pelos agentes públicos, lotados em determinados órgãos, são imputados à pessoa jurídica que aqueles venham a integrar.   



    Gabarito: Errado

    Professor Rafael Pereira

  • Orgão não tem personalidade jurídica, sendo a ação contra a entidade a qual o orgão pertence. 

  • Gab. Errado

    O servidor da administração direta que, no exercício de sua função, causar dano a particular não poderá ser pessoalmente demandado por este em ação de reparação de danos; nesse caso, o particular terá de acionar juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor (aciona a Pessoa juridica). Essa peculiaridade da responsabilidade civil do Estado tem a ver com a teoria do órgão mais aceita atualmente, de acordo com a qual os órgãos públicos, desprovidos de vontade própria, são as unidades funcionais da organização administrativa e os agentes públicos, mandatários do órgão.(agem em imputação a PJ que estão ligados).

     

    1-Teoria do mandato: O agente público tem com a pessoa jurídica um contrato de mandato. os agentes seriam mandatários do órgão.

    2- Teoria da representação:  Relação semelhante à da tutela e curatela. o agente público é o representante da pessoa jurídica.

    3- Teoria do órgão ou teoria da imputação:  A vontade do órgão ou do agente é imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence. (abordada na questão) 

  • A gente público não é mandatario do órgão. Teoria do mandato não é aceita. É aceita a teoria do órgão.
  • A assertiva possui dois erros:

    1 - o particular deve acionar a pessoa jurídica a qual pertence o agente público, pois seus atos são a ela imputados. Além do mais, pela responsabilidade objetiva do Estado (art. 37, § 6.º, CF), as pessoas jurídicas de direito público respondem pelos atos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros.

    2 - no direito brasileiro, vige a teoria do órgão, segundo a qual a vontade da pessoa jurídica deve ser atribuída ao órgão que a compõe, isto é, a vontade do órgão, manifestada pelos agentes públicos que dele fazem parte, deve ser imputada à pessoa jurídica.

    GABARITO: ERRADO

  • [...] O particular terá de acionar juridicamente a pessoa jurídica a qual esse órgão integra, e não o órgão.

    [...] e os agentes públicos, imputação do órgão, e não mandatários

    Teoria da imputação/órgão: A vontade do órgão ou do agente é imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence.

    Órgão Público é uma distribuição interna de uma pessoa jurídica. Pode ser da administração direta e indireta. É uma unidade despersonalizada de atuação, ou seja, não tem personalidade jurídica.

  • questão linda, porem pequeno detalhe ''acionar o orgão'' assertiva falsa.

  • Órgão Público = Não tem capacidade processual, nem patrimônio próprio.

    Supondo que um servidor da PRF(Orgão público Integrado a União) cause dano a certa pessoa e está entre com um processo judicial. Este processo não poderá ser contra a PRF, nem contra o servidor e sim contra a União.

  • tá bonita demais pra ser verdade.

  • Órgãos públicos: desprovidos de personalidade jurídica, não de vontade própria.

    Ademais, os órgãos públicos possuem capacidade judiciária, ou seja, podem intentar ações para defenderem seus direitos, como por exemplo, a independência do órgão.

    Papai do Céu está no controle de tudo!!

  • " o particular terá de acionar juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor" é o erro da questão. o particular deve acionar a PJ que esse órgão é vinculado!

    Ex: dano realizado por servidor do Ministério da Saúde -> particular aciona juridicamente a União

  • órgão não tem personalidade jurídica, ação tem que ser proposta contra o ENTE da administrçaão direta/indireta que o controla

  • Outro erro foi tentar confundir o concursando trocando AGENTE por MANDATÁRIO.

  • Agente como MANDATÁRIO se refere à Teoria do Mandato e não à Teoria do Órgão.  A teoria adotada no BR é a teoria do orgão.


ID
1067332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca dos princípios que regem a administração pública.

Com o amadurecimento da ideia de eficiência na administração pública, na década de 90 do século passado, foram positivados, pela primeira vez, na esfera federal, os princípios norteadores da atuação da administração que tratam de planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, isso surgiu com o Decreto Lei 200/67

    Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

      I - Planejamento.

      II - Coordenação.

      III - Descentralização.

      IV - Delegação de Competência.

      V - Controle.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm

  • A questão erra ao tentar confundir o candidato com o  princípio constitucional da eficiência, inserido explicitamente no art. 37 da Constituição da República pela Emenda Constitucional n° 19, de 04 de junho de 1998 e o decreto lei 200 de 1967, que trata do planejamento, coordenação, descentralização, delegação e controle.   VQV!!!

  • ERRADA,  O Princípio da Eficiência Visa atingir Objetivos como: BOA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, do modo Mais SIMPLES, MAIS RÁPIDO E MAIS ECONÔMICO, Melhorando o Custo/Benefício --- Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Juarez Junior, obrigado pela contribuição, só precisa de um reparo: O dec 200/67 é da época do governo militar e não do Governo JK que, por sinal, nesta época era ferozmente perseguido pelos milicos...

  • Muito ao contrário do afirmado nesta questão, referidos princípios já se encontravam positivados no Decreto-lei 200/1967, mais precisamente no art. 6º de tal diploma legal, que abaixo reproduzo, para melhor exame:  





    "Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


    I - Planejamento.


    II - Coordenação.


    III - Descentralização.


    IV - Delegação de Competência.


    V - Controle."

     

    Logo, está equivocada a assertiva.  

    Resposta: ERRADO 
  • caros colegas,  muito interessante essa questão:

    a primeira parte da questão que versa sobre o amadurecimento da ideia de eficiência na administração pública, na década de 90 do século passado. ESTA CORRETO, pois foi a Emenda Constitucional 19 de 1998 que inseriu a eficiência entre os princípios da administração pública.

    vejam a nova letra do artigo 37 depois da emenda:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    a segunda parte da questão:

    foram positivados, pela primeira vez, na esfera federal, os princípios norteadores da atuação da administração que tratam de planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle ESTA ERRADA, pois tais principios foram inseridos em 1967.

    decreto 200/67:

    TÍTULO II

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

      Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

      I - Planejamento.

      II - Coordenação.

      III - Descentralização.

      IV - Delegação de Competência.

      V - Contrôle.

    foco, força e fé.

  • ERRADA, isso surgiu com o Decreto Lei 200/67


    Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


      I - Planejamento.


      II - Coordenação.


      III - Descentralização.


      IV - Delegação de Competência.


      V - Controle

  • Esses milicos são truculentos mas tenho que admitir que pensaram em td.
  • A gente lê e relê e não vê o erro, mas o erro esta no ano, não foi na década de 90 e sim com o decreto lei 200/67. Caramba!

  • Descentralização era pensada já na epóca do DASP

  • Mas o erro não foi só no ano, foi ele ter, tbm, falado "primeira vez"... Não é verdade, Getúlio Vargas já tinha implantado algumas coisas antes..

  • Gab. E

    Princípios relacionados ao DL/67 e não a década de 90.

  • Com o amadurecimento da ideia de eficiência na administração pública, na década de 90 do século passado, foram positivados, pela primeira vez, na esfera federal, os princípios norteadores da atuação da administração que tratam de planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle. Resposta: Errado.


ID
1067335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca dos princípios que regem a administração pública.

A contratação direta de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau, contrária à moralidade, impessoalidade e eficiência administrativas, já era vedada, na esfera do Poder Judiciário, mesmo antes da edição da Súmula Vinculante n.º 13, que determina ser uma violação à CF a prática de nepotismo em qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • Resolução do CNJ n.º 7/05:

    Art. 1° É vedada a prática de nepotismo no âmbito de todos os órgãos do Poder Judiciário, sendo nulos os atos assim caracterizados.

    Art. 2° Constituem práticas de nepotismo, dentre outras:

    I - o exercício de cargo de provimento em comissão ou de função gratificada, no âmbito da jurisdição de cada Tribunal ou Juízo, por cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros ou juízes vinculados;

    II - o exercício, em Tribunais ou Juízos diversos, de cargos de provimento em comissão, ou de funções gratificadas, por cônjuges, companheiros ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, de dois ou mais magistrados, ou de servidores investidos em cargos de direção ou de assessoramento, em circunstâncias que caracterizem ajuste para burlar a regra do inciso anterior mediante reciprocidade nas nomeações ou designações;

    III - o exercício de cargo de provimento em comissão ou de função gratificada, no âmbito da jurisdição de cada Tribunal ou Juízo, por cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, de qualquer servidor investido em cargo de direção ou de assessoramento;

    IV - a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros ou juízes vinculados, bem como de qualquer servidor investido em cargo de direção ou de assessoramento;

    V - a contratação, em casos excepcionais de dispensa ou inexigibilidade de licitação, de pessoa jurídica da qual sejam sócios cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros ou juízes vinculados, ou servidor investido em cargo de direção e de assessoramento.

    ....

  • Não entendi.  Se já era vedada, qual a razão de ser desta súmula vinculante?

  • JOSE GERALDO COM A SUMULA TAL PROIBIÇÃO FICA EXTENDIDA AOS DEMAIS PODERES.

  • complementando o colega...


    com a edição da súmula 13 ficou dispensado a edição de lei formal que trate do mesmo assunto, dessa forma atingindo todas as esferas

  • Por que contraria a Eficiência Administrativa? 

  • Apenas para complementar, uma outra questão do cespe trata do tema, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TJ-SE - Analista Judiciário - Direito Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência; 

    Em consonância com os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, o STF, por meio da Súmula Vinculante n.º 13, considerou proibida a prática de nepotismo na administração pública, inclusive a efetuada mediante designações recíprocas — nepotismo cruzado.

    GABARITO: CERTA.

  • Eu também não compreendi a parte que prejudica a eficiência administrativa. Alguém sabe justificar? 

  • Complementando o comentário do Günther, a Resolução 07 do CNJ foi objeto da ADC nº12, na qual o STF definiu que proibir o nepotismo é atender aos princípios constitucionais da eficiência, impessoalidade, moralidade e isonomia, além de ratificar a competência do CNJ no controle administrativo do judiciário, podendo aquele conselho editar resoluções para tanto.

    A Súmula Vinculante nº 13 veio após a ADC 12 para vedar parentesco também nos poderes executivo e legislativo, seja na administração direta ou indireta.

    Sobre a pergunta da Naianny, segue trecho de voto do Min Lewandowsky, constante no informativo 516 do STF: "Considerou-se que a referida nomeação de parentes ofende, além dos princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade, o princípio da eficiência, haja vista a inapetência daqueles para o trabalho e seu completo despreparo para o exercício das funções que alegadamente exercem".

  • Naianny, 

    No desdobramento do PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA temos "melhor resultado com menor custo", então penso que ao contratar um parente ele não esta prevendo o "melhor resultado mesmo que o custo seja menor", como pode também não prever o menor custo, de qualquer forma fere a este princípio pois ele não esta buscando a EFICIÊNCIA e sim o seu próprio benefício.

    Bons estudos, galerinha! Deus abençoe a todos!
  • Com relação ao judiciário, em razão de já haver a Resolução 07/CNJ, de fato a prática do nepotismo já era vedada antes da SV 13.

    Quanto aos demais poderes, vale ressaltar que atualmente há julgados divergentes entre as turmas do STJ sobre o tema:

    Não configura improbidade administrativa a contratação, por agente político, de parentes e afins para cargos em comissão ocorrida em data anterior à lei ou ao ato administrativo do respectivo ente federado que a proibisse e à vigência da Súmula Vinculante n.° 13 do STF.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.193.248-MG, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 24/4/2014 (Info 540).

    A prática de nepotismo configura grave ofensa aos princípios da administração pública, em especial aos princípios da moralidade e da isonomia, enquadrando-se, dessa maneira, no art. 11 da Lei n. 8.429/92.

    A nomeação de parentes para ocupar cargos em comissão, ainda que ocorrida antes da publicação da Súmula vinculante 13, constitui ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da administração pública, nos termos do art. 11 da Lei n. 8.429/92, sendo despicienda a existência de regra explícita de qualquer natureza acerca da proibição.

    STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1386255/PB, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 24/04/2014.


    Fonte: Dizerodireito

  • Eu concordo com o gabarito, mas é bom destacar o desserviço que o STJ prestou à CF no seguinte julgado:


    DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. NÃO CONFIGURAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Não configura improbidade administrativa a contratação, por agente político, de parentes e afins para cargos em comissão ocorrida em data anterior à lei ou ao ato administrativo do respectivo ente federado que a proibisse e à vigência da Súmula Vinculante 13 do STF. A distinção entre conduta ilegal e conduta ímproba imputada a agente público ou privado é muito antiga. A ilegalidade e a improbidade não são situações ou conceitos intercambiáveis, cada uma delas tendo a sua peculiar conformação estrita: a improbidade é uma ilegalidade qualificada pelo intuito malsão do agente, atuando com desonestidade, malícia, dolo ou culpa grave. A confusão conceitual que se estabeleceu entre a ilegalidade e a improbidade deve provir do caput do art. 11 da Lei 8.429/1992, porquanto ali está apontada como ímproba qualquer conduta que ofenda os princípios da Administração Pública, entre os quais se inscreve o da legalidade (art. 37 da CF). Mas nem toda ilegalidade é ímproba. Para a configuração de improbidade administrativa, deve resultar da conduta enriquecimento ilícito próprio ou alheio (art. 9º da Lei 8.429/1992), prejuízo ao Erário (art. 10 da Lei 8.429/1992) ou infringência aos princípios nucleares da Administração Pública (arts. 37 da CF e 11 da Lei 8.429/1992). A conduta do agente, nos casos dos arts. 9º e 11 da Lei 8.429/1992, há de ser sempre dolosa, por mais complexa que seja a demonstração desse elemento subjetivo. Nas hipóteses do art. 10 da Lei 8.429/1992, cogita-se que possa ser culposa. Em nenhuma das hipóteses legais, contudo, se diz que possa a conduta do agente ser considerada apenas do ponto de vista objetivo, gerando a responsabilidade objetiva. Quando não se faz distinção conceitual entre ilegalidade e improbidade, ocorre a aproximação da responsabilidade objetiva por infrações. Assim, ainda que demonstrada grave culpa, se não evidenciado o dolo específico de lesar os cofres públicos ou de obter vantagem indevida, bens tutelados pela Lei 8.429/1992, não se configura improbidade administrativa. REsp 1.193.248-MG, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 24/4/2014.


  • CERTO

    Antes da Súmula Vinculante nº 13 do STF o Conselho Nacional de Justiça - CNJ já havia proibido a prática do nepotismo através da Resolução nº 07 no ambito do Poder Judiciário.

    Fonte: Professora Fernanda Marinela - LFG.

  • Naianny Jesus, creio que ao contratar um parente o administrador não busca alguém qualificado para o cargo, por exemplo, um marido contrata a esposa pois é ela capacitada? não! objetivo é a renda familiar maior, ao escolher alguém de fora, via de regra, o administrador buscará outras qualificações e com isso uma pessoa mais capacitada logo haverá mais eficiência nas atividades. 

  • Gostaria de ratificar uma questão:

    A vedação não se estende aos agente públicos, sendo restritas a cargos administrativos. Portanto, a exemplo, o presidente da republica pode nomear sua esposa como Ministra, o governador pode nomear seu filho como secretario de estado e o prefeito pode nomear seu irmao como secretario municipal.

    Porém isso não é feito, pois fere os principios da moralidade dentre outros.

    Talvez o erro da questão seja dizer em "contratação direta"?

    Gabarito: Certo, apesar de eu marcar errado devido a esse motivo citado anteriormente.

    Logo, ainda não compreendi por inteiro...

  • A Súmula Vinculante n.º 13 não se aplica aos AGENTES POLÍTICOS( secretários estaduais e municipais).

  • José eu errei por ter o pensamento igua o seu. Ué se já era vedado, pra que uma súmula vinculante ? hahaha já vi que meu pensamento estava errado.

  • Não concordo com esse gabarito.
    Mesmo lendo os comentários dos colegas, ainda não me convenci que está correta a inclusão do princípio da EFICIÊNCIA nessa assertiva. Para que isso fosse possível, teríamos que imaginar que a pessoa contratada em situação de nepotismo não fosse qualificada e isso extrapola a questão. A pessoa pode ou não ser qualificada.

  • Discordo de dois pontos relevantes, a questão generaliza em dizer que a pratica de nepotismo é proibida de forma absoluta, isso por não destacar a exceção de cargos políticos e ao ponto de dizer que viola o principio da eficiência.

     

  • Pri, o princípio da eficiência seria violado pelo fato de que a função que essa pessoa exerce não foi alcançada por mérito, apenas por indicação de parentes. 

    Não seria levado em consideração nem sequer a qualificação dela, por ex: Um Secretário de Fazenda nomeia seu irmão, especialista em Administração Pública e orçamento, todavia, como o cargo que ocupa é apenas por indicação de seu irmão, isso não o leva a prestá-lo com destreza, qualidade, dedicação, etc, pois sabe que não haverá sanções, caso a sua eficiência seja deficitária.

    A eficiência seria atacada, sim, indiretamente.

  • Pelo visto é preciso ter bola de cristal, a própria banca já adotou posicionamento diverso em outra questão.. ai CESPE..


    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: Analista Judiciário - Administrativa


    Considerando os princípios constitucionais que regem a administração pública, assinale a opção correta.

    d) A vedação ao nepotismo no serviço público resulta, entre outros fundamentos, da aplicação do princípio da eficiência, do qual decorre a exigência de qualificação para o exercício das funções públicas. (ERRADA)

  • Cespe, não é porque o cara e parente que vai ser incompetente, ele pode ser até mais competente que outro que não seja parente.

    Fala sério Cespe!!!.....faz o que quer com os concurseiros!!!!
  • Foca =>>> Súmula Vinculante 13

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menusumario.asp?sumula=1227

  • Ah!! eu fico puto quando erro essas questões por falta de atenção. De fato, na "esfera do Judiciário" o nepotismo já era proibido mesmo. Ai depois da SV 13 do STF a resolução do CNJ foi para o beleleu. kkk Isso é pra eu aprender a não sair fazendo questão correndo feito um doido.

  • Nepotismo prejudicar eficiência ? Assim fica dificil.

  • Desde quando nepotismo fere eficiência ? Cespe, cespe ... mas que elaborador de prova é esse ? Maria Silva nele !!!

  • Importa atentar para a dissonância de entendimento - apontada por Rebecca Ailen - entre ta 1ª e a 2ª Turmas do STJ, a respeito do enquadramento do ato de nomear de parentes para ocupar cargo em comissão como ato de improbidade administrativa.

  • eu concordo com o gabarito, tem vários comentários legais sobre isso.

    Bem, a eficiência não se preocupada só com o meio e sim também com o resultado, e o meio deve ser usado de forma racional. A imparcialidade, neutralidade, transparência, participação, eficácia, desburocratização, busca da qualidade tudo isso faz parte da eficiência.

    Além, do que nós lutamos sempre como concursandos... a meritocracia. 

    Para ser alcançado tudo isso precisa de eficiência sim... 

    Sem dúvidas há vários comentários melhores do que o meu, vale observar os colegas... 

  • O STF que consolidou entendimento segundo o qual o nepotismo fere os princípios republicanos da impessoalidade, da eficiência, da igualdade e da moralidade (ADC 12 MC).

  • Obviamente o nepotismo contraria a eficiência administrativa, porém quando a CESPE mencionar princípiosó podemos vincular o nepotismo aos princípios da moralidade e da impessoalidade.

     

    ■ A vedação da prática do nepotismo no âmbito da administração direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios está relacionada aos princípios da moralidade e da impessoalidade administrativa. CERTO

     

    ■ Contraria o princípio da moralidade o servidor público que nomeie o seu sobrinho para um cargo em comissão subordinado. CERTO

     

    ■ A vedação ao nepotismo no serviço público resulta, entre outros fundamentos, da aplicação do princípio da eficiência, do qual decorre a exigência de qualificação para o exercício das funções públicas. ERRADO

     

    #

     

    A contratação direta de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau, contrária à moralidade, impessoalidade e eficiência administrativas, já era vedada, na esfera do Poder Judiciário, mesmo antes da edição da Súmula Vinculante n.º 13, que determina ser uma violação à CF a prática de nepotismo em qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. CERTO  --> Aqui não menciona PRINCÍPIO.

  • Nao podemos trabalhar com hipoteses. Eficiencia ? Por favor. Da mesma forma que a eficiencia foi para baixo como citado , pode ser para melhor. Imagine um advogado com notorio saber sendo contratado para ser estagiario. Enfim, a eficiencia veio com a E/C 19 para implementar uma administracao publica baseada na eficiencia e efetividade trazendo um melhor resultado para administracao e retirando a administracao gerencial e burocratica que existe ate hoje. Essa questao deveria ser anulada com todo respeito aos colegas . Nao podemos aceitar isso. 

  • Haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa sempre que o comportamento da administração, embora em consonância com a lei, ofender a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e a idéia comum de honestidade.

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia e assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada  na administração pública direta ou indireta em qualquer dos poderes da União, Estado, DF, Municípios, compreendido o ajuste  mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    A Súmula Vinculante nº 13 do STF a qual veda expressamente a prática do nepotismo ( nomeação de parentes para exercício de cargos públicos), umas das formas mais comuns de ofensa ao princípio da moralidade. A vedação estende- se à Adm. Direta e indireta de qualquer dos Poderes da U, E, DF e M.

  • Jorge Marcelo e demais que acham que o nepotismo nao fere o principio da eficience.

    O STF decidiu na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC nº 12) que a vedação do nepotismo representa os princípios da impessoalidade, moralidade, eficiência e isonomia

     

    vejamos o voto do Ministro CARLOS AYRES BRITTO (O relator da Matéria) quando fala da eficiência

     

    "o princípio da eficiência, a postular o recrutamento de mão-de-obra qualificada para as atividades públicas, sobretudo em termos de capacitação técnica, vocação para as atividades estatais, disposição para fazer do trabalho um fiel compromisso com a assiduidade e uma constante oportunidade de manifestação de espírito gregário, real compreensão de que servidor público é, em verdade, servidor do público. Também estes conceitos passam a experimentar bem mais difícil possibilidade de transporte para o mundo das realidades empíricas, se praticadas num ambiente de projeção do doméstico na intimidade das repartições estatais, a começar pela óbvia razão de que já não se tem a necessária isenção, em regra, quando se vai avaliar a capacitação profissional de um parente ou familiar. Quando se vai cobrar assiduidade e pontualidade no comparecimento ao trabalho. Mais ainda, quando se é preciso punir exemplarmente o servidor faltoso (como castigar na devida medida um pai, a própria mãe, um filho, um (a) esposo(a) ou companheiro (a), um(a) sobrinho (a), enfim, com quem eventualmente se trabalhe em posição hierárquica superior?). E como impedir que os colegas nãoparentes ou não-familiares se sintam em posição de menos obsequioso tratamento funcional? Em suma, como desconhecer que a sobrevinda de uma enfermidade mais séria, um trauma psico-físico ou um transe existencial de membros de u'a mesma família tenda a repercutir negativamente na rotina de um trabalho que é comum a todos? O que já significa a paroquial fusão do ambiente caseiro com o espaço público. Pra não dizer a confusão mesma entre tomar posse nos cargos e tomar posse dos cargos, na contra-mão do insuperável conceito de que "administrar não é atividade de quem é senhor de coisa própria, mas gestor de coisa alheia" (Rui Cirne Lima);"

     

    Aqui o Ministro deixa claro que ao dar posse a um parente, o gestor invariavelmente, por questões obvias de laço emocional, vai dar tratamento diferenciado a seu parente. tanto condescendente (como o ministro descreveu) ou (agora minha visão) para evitar essa impressão acaba em alguns casos, sendo mais rigidos. 

    Essa situação acontece muito no privado, porem no privado, o dono é o dono e pode colocar os seus na administração e conviver com os problemas que isso possa ocasionar. ja na coisa publica, o dono não é o administrador e os problemas acima expostos, acarretam na perda de eficiente, logo o nepotismo fere sim este princípio.

  • A dissertação dessa questão acaba deixando o cara em dúvida... não deixou claro em quais tipos de cargos dos poderes o nepotismo é vedado... quando ele fala "em qualquer esfera..." te induz a pensar que está abrangendo tudo! inclusive os cargos políticos... porém... em cargo político NÃO HÁ NEPOTISMO! se eu por exemplo, fosse o presidente do Brasil, eu poderia nomear meu pai um ministro sem problema algum... desde que ele tivesse capacidade para tal... acabei errando por isso.. difícil entender o CESPE as vezes... tem questão que ele generaliza e considera errada! nesse ele generalizou (mesmo tendo um contraponto) e considerou certa! vai entender... 

    segue na luta, guerreiro (a) !!

  • Louri França, acredito que a sua explicação de que: "o nepotismo contraria a eficiência administrativa, porém quando a CESPE mencionar princípiosó podemos vincular o nepotismo aos princípios da moralidade e da impessoalidade" não está correta, pois na questão abaixo a Cespe mencionou princípio da eficiência e considerou a questão correta. 

    Q32843

    Ano: 2009

    Banca: CESPE

    Órgão: AGU

    Prova: Advogado da União

    Com base no princípio da eficiência e em outros fundamentos constitucionais, o STF entende que viola a Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.

    GABARITO: CERTA.

  • Essa questão não deveria ser errada, uma vez que antes da Súmula Vinculantes nº 13, o CNJ através da resolução nº 07 só fazia a restrição ao Judiciário? Ou seja ao amplificar a abrangência para "qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios" não deixaria a questão errada?.

    Antes da Súmula Vinculante nº 13 do STF o Conselho Nacional de Justiça - CNJ já havia proibido a prática do nepotismo através da Resolução nº 07 no ambito do Poder Judiciário.

  • Gab: Certo

     

    Conforme Cyonil Borges, em seu livro Manual de Direito Administrativo Facilitado:

    "Com a edição da Súmula Vinculante (n° 13), a regra do nepotismo, antes só existente no Poder Judiciário (Resolução do CNJ), foi estendida para qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios."

  • Contraria a eficiência administrativa porque se a administração contrata alguém só pelo simples fato de ser parente/afinidade sem nunhuma qualificação, certamente a administração pública se torma mais ineficiênte

  • CERTO

     

    "A contratação direta de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau, contrária à moralidade, impessoalidade e eficiência administrativas, já era vedada, na esfera do Poder Judiciário, mesmo antes da edição da Súmula Vinculante n.º 13, que determina ser uma violação à CF a prática de nepotismo em qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios."

     

    É vedado o NEPOTISMO e o NEPOTISMO CRUZADO

  • Gente, mas e com relação às pessoas políticas?

  • GABARITO:CORRETO

    Em pleno 2019,esta questão encontra-se mais atual que nunca!

  • Por que contraria a eficiência administrativa? Marquei errada por conta disso

  • questão um pouco dúbia ;/

  • A afirmativa está CORRETA, entretanto devemos lembrar que existe exceção referente a súmula vinculante 13 do STF.

    NOMEAÇÃO DE CARGOS POLÍTICOS.

    Um exemplo atual dessa exceção foi o Presidente Jair Bolsonaro nomear o filho Flávio a embaixador.

    -----------

    SUM 13 (STF)

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

    ------------

    AGENTE POLÍTICO E NEPOTISMO

    NOMEAÇÃO PARA CARGOS POLÍTICOS DO PRIMEIRO ESCALÃO DO PODER EXECUTIVO. CRITÉRIOS FIXADOS DIRETAMENTE PELO TEXTO CONSTITUCIONAL. EXCEPCIONALIDADE DA APLICAÇÃO DA  NO CASO DE COMPROVADA FRAUDE. INOCORRÊNCIA. NOMEAÇÃO VÁLIDA. DESPROVIMENTO. PRECEDENTES.

    ------------

    FONTE: Site do STF

  • Em qual parte da Adm. Pública nós encontraremos o Nepotismo violando a eficiência administrativa? Alguém poderia responder?

  • A súmula vinculante 13 protege, dentre outros, os princípios da impessoalidade e da moralidade: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de .fonção gratificada na Administração Pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

  • Pq contraria a eficiencia????

  • O novo modelo da administração pública (gerencial) é uma evolução da administração burocrática que era repleta de nepotismo (ainda presente, porém menos escancarada), com base nisso, agora a prioridade é a eficiência com foco no administrado. Ademais, a partir do momento que a administração deixa de contratar alguém qualificado para contratar um familiar sem qualquer qualificação, prejudica totalmente a eficiência do serviço público.


ID
1067338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir.

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    SEGUNDO A LEI 8112/90

     Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

    SEGUNDO A CF 88, ART. 5º

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • Essa questão tem um erro que comumento é o exemplo que se dá na Teoria dos Motivos Determinantes: O qual diz que a administração fica vinculada aos motivos dados para a realização de determinado ato. Exemplo clássico: nos casos dos cargos de livre nomeação e exoneração a autoridade compentente não precisa motivar, mas caso motive a decisão fica vinculada. Caso um deputado informe que está exonerando um acessor por sucessivos atrasos e o mesmo comprove que o fez. O acessor tem que ser restituido ao cargo.

  • Quando se trata de cargos em comissão, o administrador não é obrigado a declinar os motivos pelos quais dispensa o seu titular, uma vez que são demissíveis "ad nutum", ou seja, sem necessidade de motivo. Mas se motivar, invocando alguma circunstância falsa com por ex.(infração grave no cargo) o ato será nulo por vício em um de seus elementos (motivo), cabendo ao funcionário a ampla defesa. # Essa é a TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES#

  • Art. 146 da Lei 8112

    Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração.
    GABARITO: ERRADO.
    Fundamento:
    Art. 5º, LV, da Constituição: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
    Lei n. 8112/90:
    Art. 127. São penalidades disciplinares:
    I – advertência;
    II – suspensão;
    III – demissão;
    IV – cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
    V – destituição de cargo em comissão;
    VI – destituição de função comissionada.
    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

  • De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração.

    Questão inteligente. A questão pede análise à luz da Lei 8112, portanto, segundo esta servidor público pode ser efetivo ou comissionado. Ocorre que cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração, mas função comissionada será ocupada por servidor efetivo. O servidor efetivo só será exonerado mediante processo administrativo disciplinar, portanto, acredito que a assertiva está errada por considerar que o servidor efetivo ocupante de função comissionada poderá ser exonerado sem PAD. E, também, com base no art. 146, in verbis:

    "Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 dias,de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar."


  • disponibilidade nao é punição

  • Disponibilidade é penalidade sim!

    Capítulo V

    Das Penalidades

      Art. 127. São penalidades disciplinares:

      I - advertência;

      II - suspensão;

      III - demissão;

      IV - cassação de aposentadoria ou DISPONIBILIDADE;

      V - destituição de cargo em comissão;

      VI - destituição de função comissionada.


  • É assegurado o contraditório e a ampla defesa, portanto, o processo administrativo disciplinar, no caso de destituição  em cargo em comissão e destituição de função de confiança

  • Escreva seu comentário...

    O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas por servidores públicos federais:

    a) advertência;

    b) suspensão;

    c) demissão;

    d) cassação da aposentadoria ou disponibilidade;

    e) destituição de cargo em comissão;

    f) destituição de função comissionada.

    A aplicação de qualquer uma dessas penalidades exige instauração de prévio processo administrativo com garantia de contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade da punição.

  • Existem ocasiões onde o servidor pode ser posto em disponibilidade, onde não é necessária a ampla defesa e o contraditório. Ex. Se um servidor que havia recebido a punição de demissão. Tiver sua decisão revista e revogada, ele irá retornar para o seu cargo e o servidor que estava ocupando o seu cargo será posto em disponibilidade. Eu só não lembro onde está isso na lei. Se alguém lembrar põe aqui por favor =)

  • RJU

    Art. 28 § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 

  • O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas por servidores públicos federais:

    a) advertência;

    b) suspensão;

    c) demissão;

    d) cassação da aposentadoria "OU" disponibilidade; A questão diz  "E"

    e) destituição de cargo em comissão;

    f) destituição de função comissionada.


  • De acordo com o meu professor de Direito Administrativo, o erro é bem sutil...

    "De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração."


    Destituição de função de confiança não é de livre nomeação e exoneração, e sim livre designação e dispensa.

    Eis o erro da questão!

  • Não é demais lembrar que em qualquer caso de aplicação de penalidade devem ser assegurados, sem exceção alguma, o contraditório e a ampla defesa prévios (CF,art 5º.,LV)

    FONTE: Direito Administrativo descomplicado, 19º Edição.

  • ERRADO.

    A "destituição" representa a demissão, logo é necessário a ampla defesa e o contraditório por ter caráter punitivo.

    Simples assim.

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

  • QUESTÃO: De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração.

    LEI 8112 - ART 146:  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplina

  • TODO PROCEDIMENTO ADM DEVE GARANTIR O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA.

  • Certinhos os comentários dazamigas keilla lourenzatto e da da Lisea Nagamatsu.

    O erro da questão está realmente em dizer que não se aplica a garantia do contraditório e ampla defesa nos casos de destituição de função comissionada(ou função de confiança). Função comissionada é ocupada somente por concursados, o que faz a questão ficar errada. 

    Disponibilidade é sim pena disciplinar, está "Ipsis litteris" na Lei 8.112, como os colegas já cansaram de postar o artigo aqui...

  • A resposta é o que a Lisea Nagamatsu comentou. 

  • A imputação de qualquer penalidade a quem quer que seja, pressupõe, por expressa imposição constitucional, o oferecimento prévio de acesso ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, CF/88). É evidente que, no tocante às sanções de destituição de cargo em comissão ou de função de confiança não poderia ser diferente. Tais garantias devem ser observadas. É importante acentuar que a exoneração do servidor ocupante de cargo em comissão ou de função comissionada não constitui pena, não tem natureza jurídica de sanção, e sim de ato administrativo amplamente discricionário. Assim sendo, no que tange ao ato de exoneração, aí sim não há que se falar em necessidade de prévios contraditório e ampla defesa.


    Gabarito: Errado

  • Caros amigos, vejam esse artigo para complementar os comentários anteriores, principalmente da lisea...

            Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      I - a juízo da autoridade competente;

      II - a pedido do próprio servidor.

    VEJAM QUE "CARGO EM COMISSÃO" = EXONERAÇÃO

    E "FUNÇÃO DE CONFIANÇA" = DISPENSA

  • infelizmente não tenho a lei ou qualquer outra fonte didática aqui comigo para comprovar fonte, mas eu já vi em questões que os servidores em cargos em comissão são destituídos do cargo quando forma de punição

  • Humilde comentário:  Não há ampla defesa e contraditório contra disponibilidade. O erro da questão é colocar a "disponibilidade" como penalidade.

  • BLÁ, BLÁ, BLÁ...

    Pessoal, para não perder tempo nos comentários equivocados de alguns colegas, vou resumir os corretos no ponto que interessa:

    É Bem verdade que a exoneração de cargo ou função (tanto em comissão quanto de confiança) não precisam de fundamentação, por isso não é necessário garantir o contraditório, ENTRETANTO, quando for caso de aplicação de PENALIDADE, como motivadora do desligamento do comissionado (ou que exerça função de confiança), DEVE SER GARANTIDO O CONTRADITÓRIO, pois fica vinculada a possibilidade a realidade de fato que ensejou a punição.

    Teoria dos motivos determinantes se aplica quando não era necessário fundamentar o ato mas a administração fundamentou, neste caso fica vinculado a realidade do motivo, não é o caso da questão, a questão trata de punição, ninguém pode ser punido sem a oportunidade de defesa.

    Outro erro, como nos trouxe o colega, periférico, é colocar a Disponibilidade como forma de punição. (não perca tempo com questões periféricas, sobre a nomenclatura própria dos termos, demissão, destituição, isso varia muito na aceitação de banca para banca, vá direto ao tema central da questão)

    Boa Sorte, confie em Deus!

  • Pessoal, leiam apenas o comentário do "Renan Lima".

    Tem muito comentário errado mais para baixo, o dele está certinho.


  • Vixe, passei direto na Disponibilidade, que não é penalidade... ainda bem que tinha outro erro... #focoman

  • Disponibilidade é penalidade SIM!!!!!!!!!

    A questão busca do candidato o conhecimento da teoria dos motivos determinantes que não deve ser desconsiderada quando da aplicação de penalidade de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, devendo ser justificada a sua ocorrência quando fruto de aplicação de penalidade!!!!!!!!

    Por isso é errada a questão.

  • Queria entender onde o povo está vendo a questão tratar de "disponibilidade" como sendo uma penalidade....

     


     A questão diz "cassação de aposentadoria e disponibilidade", e está correta essa parte.

     


    O erro da questão está apenas em afirmar que não se aplica a garantia do contraditório e da ampla defesa em caso de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada. 

     


    Cargo em comissão e função comissionada são de livre nomeação e exoneração

     


    Em caso de destituição (punição) deve-se garantir o contraditório e a ampla defesa, através do PAD. 

     


    Art. 146 da Lei 8112

    Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.


    E Allan Kardec, "disponibilidade" não é penalidade não. "Cassação de disponibilidade", sim.

  • Renan, seja mais humilde. E seja tambem mais claro na suas "magníficas" explicações. Foi confuso ao explicar, no estilo CESPE de escrever as questões. Aqui nos comentários são todos alunos. Se quer ser professor, candidate-se no site.

  • ERRADA.

    Sendo meio grotesco, mas as questões do CESPE pensam que cargo em comissão não tem moral nem valor.
    Tem sim.
    Não é porque o cara não fez concurso que ele não tem direito ao Amplo Contraditório e Defesa.
    Tem sim.
    Este foi um erro nesta questão.

  • Exoneração não é penalidade como a demissão. Esta deve garantir o contraditório e ampla defesa, por ser penalidade. 

  • Servidor público = cargo/função comissionado = EXONERADO => INCABÍVEL contraditório e ampla defesa.

    Servidor público = cargo/função comissionado = DEMITIDO => CABÍVEL contraditório e ampla defesa.


  • Nossa! aonde as pessoas pensam que vão com tanta gentileza? estamos apenas nos comentários do site do QC, aff! Deus livre o Inss de ter que nomear um servidor assim com tanta gentileza para atender os beneficiários....rs, bons estudos!

  • Como eu queria poder negativar alguns comentários arrogantes...=/

  • Daiene εïз

    31 de Julho de 2014, às 10h55

    Não é demais lembrar que em qualquer caso de aplicação de penalidade devem ser assegurados, sem exceção alguma, o contraditório e a ampla defesa prévios (CF,art 5º.,LV)

    FONTE: Direito Administrativo descomplicado, 19º Edição.

    Art. 127.  São PENALIDADES disciplinares:

            I - advertência;

            II - suspensão;

            III - demissão;

            IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

            V - destituição de cargo em comissão;

            VI - destituição de função comissionada.

  • ERRAD: todas as penalidades devem ser precedida de um PAD para a sua aplicação, inclusive a de
    destituição. No caso da exoneração do cargo comissionado ou da função de confiança, não haveria
    a necessidade do PAD
    , por não tratar-se de penalidades.
    Fonte: AlfaCon
     

  • o PAD serve para tirar a caracteristica de destituição  para exoneração; assim não vai para códico de ética, assim o individo for escolhido para suposta outa nomeação em CC ou CCf

  • Nossa tem gente aqui que não tem educação com os colegas, misericordia.

  • quanto a duvida dos colegas dobre a disponibilidade ser ou punição, é claro que ela não é. Mas a cassação da disponibilidade é sim, acho que o problema foi na leitura e interpretação do texto( cassação de aposentadoria E disponibilidade).

  •  

    CARGO EM COMISSAO = LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO (não sao servidores) NÃO PRECISAM DE DISPENSA MOTIVADA

     

    FUNÇÃO COMISSIONARIA = DESIGNADOS E DESTITUIDOS (são servidores) PRECISAM DE DISPENSA MOTIVADA 

  • Maurício, seu comentário está certinho, a interpretação correta do trecho do texto é: "...cassação de aposentadoria e cassação de disponibilidade...", logo, nesse caso, trata-se de penalidade. O erro está em: "...NÃO se aplicando tal garantia aos casos de PENALIDADES DE DESTITUIÇÃO (demissão) de cargo em comissão e destituição de função comissionada,...", ou seja, PENALIDADE DE DESTITUIÇÃO É DEMISSÃO, então será dado o direito ao contraditório e a ampla defesa sim.

  • É livre nomeação e livre exoneração, e não livre nomeação e livre destituição (pois esta é penalidade)

  • Lucas PRF, sempre arrasando nos comentários! Valeu colega :)

  • Gente, me tirem uma dúvida. Na sindicância o servidor pode ser advertido e até mesmo suspenso até 30 dias sem mesmo está ciente. Onde entra o contraditório e ampla defesa nesse caso?  Esse também seria um dos erros da questão? Obrigado.

  • Vi 2 erros nesta questão.

    1º - cargo em comissão e função de confiança são de livre nomeação e EXONERAÇÃO. não é de livre destituição! (isso é penalidade... tem que ser assegurada ampla defesa e contraditório).

    2º - disponibilidade não é punicão! já dava pra parar de ler a questão em "disponibilidade".

    abraços. 

  • Cuidado com o português!

     

    Em nenhum momento a questão falou que disponibilidade é punição. Falou que a CASSAÇÃO DA DISPONIBILIDADE é punição. 

    Isso está certo.  O erro é sobre a defesa na destituição. É necessária, já que se trata de punição.

     

    LEI 8112/90 

     

      Art. 127. São penalidades disciplinares:

      I - advertência;

      II - suspensão;

     III - demissão;

      IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

      V - destituição de cargo em comissão;

      VI - destituição de função comissionada.

  • Resumindo: EXONERAÇÃO de Cargo Comissionado e Função de Confiança NÃO é Penalidade, por isso não são assegurados Ampla defesa e Contraditório.

    Cuidado com a interpretação de texto nesta questão, muita gente erra por achar que disponibilidade está colocada como punição, quando na verdade é a Cassação da Disponibilidade que se faz penalização.

     

     

    "Sonhos são gratuitos. Transformá-los em realidade tem um preço."

    ;)

  • De fato não precisa motivar a destituição de um cargo em comissão, porém quando a autoridade decide motivar esse ato ela vincula, dessa forma deve-se garantir o contraditório e a ampla defesa

  • ERRADO

     

    "A imputação de qualquer penalidade a quem quer que seja, pressupõe, por expressa imposição constitucional, o oferecimento prévio de acesso ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, CF/88). É evidente que, no tocante às sanções de destituição de cargo em comissão ou de função de confiança não poderia ser diferente. Tais garantias devem ser observadas. É importante acentuar que a exoneração do servidor ocupante de cargo em comissão ou de função comissionada não constitui pena, não tem natureza jurídica de sanção, e sim de ato administrativo amplamente discricionário. Assim sendo, no que tange ao ato de exoneração, aí sim não há que se falar em necessidade de prévios contraditório e ampla defesa."

     

    PROFESSOR QC

  • Quando for caso de aplicação de PENALIDADE, como motivadora do desligamento do comissionado (ou que exerça função de confiança), DEVE SER GARANTIDO O CONTRADITÓRIO.

  • De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração.

    Não se aplica não porque é um cargo de livre nomeação e exoneração. Mas sim por se tratar de um direito a qualquer pessoa que sofra sanção

    Exoneração - não é sanção, é ato discricionário

  • V – destituição de cargo em comissão;
    VI – destituição de função comissionada.

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

  • Não há nenhuma hipótese em que o princípio do contraditório e da ampla defesa seja afastado de um índividuo.

  • A função comissionada ou cargo de confiança não é de livre exoneração - ESSE É O ERRO DA QUESTÃO

  • Exoneração de Cargo comissionado e Função de Comissionada - Dispensa contraditório e ampla defesa - Livre nomeação e exoneração.

    Destituição de Cargo comissionado e Função de Comissionada - Necessita contraditório e ampla defesa - Penalidade.

  • Destituição # Exoneração

  • Exoneração de cargo comissionado não é considerada penalidade, diferente da destituição.

  • Afirmativa errada, pois o princípio do contraditório e ampla defesa deve ser observado para toda e qualquer aplicação de penalidade até porque é um direito fundamental posto na nossa Constituição Federal.


ID
1067341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir.

O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não deve incidir sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do salário mínimo como indexador automático de remuneração.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Súmula Vinculante 15
    O CÁLCULO DE GRATIFICAÇÕES E OUTRAS VANTAGENS DO SERVIDOR PÚBLICO NÃO INCIDE SOBRE O ABONO UTILIZADO PARA SE ATINGIR O SALÁRIO MÍNIMO.
    Precedente Representativo
    “(…) Ambas as Turmas entendem que a incidência de gratificações e outras vantagens sobre o resultado da soma do vencimento com o abono – este utilizado para se atingir o mínimo legal, que é o salário mínimo – contraria o art. 7º, IV, da Constituição, por importar vinculação nele vedada.
    Isso porque a cada aumento do salário mínimo e, por consequência, do abono, aumentar-se-iam também as gratificações e vantagens dos servidores. (…).”
    RE 572.921 RG-QO (DJe 6.2.2009) – Relator Ministro Ricardo Lewandowski – Tribunal Pleno.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    V - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

  • SÚMULA VINCULANTE 4

    SALVO NOS CASOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, O SALÁRIO MÍNIMO NÃO PODE SER USADO COMO INDEXADOR DE BASE DE CÁLCULO DE VANTAGEM DE SERVIDOR PÚBLICO OU DE EMPREGADO, NEM SER SUBSTITUÍDO POR DECISÃO JUDICIAL.

  • CERTO - Item faz referência à Súmula Vinculante nº 15 do STF reproduzida abaixo.

    STF Súmula Vinculante nº 15 - PSV 7 - DJe nº 213/2009 - Tribunal Pleno de 25/06/2009 - DJe nº 121, p. 1, em 1/7/2009 - DOU de 1°/7/2009, p. 1 Cálculo de Gratificações e Outras Vantagens do Servidor Público - Incidência - Abono Utilizado para se Atingir o Salário Mínimo

    O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.

  • Pessoal, eu acertei a questão porque tinha a súmula "meio automática" na cabeça, mas não compreendia perfeitamente o teor dela. Achei esse comentário que talvez ajude quem esta na mesma situação que eu estava.


    Súmula Vinculante 15 – “O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo do servidor público”.


    Comentário: Imagine-se que um servidor público municipal tenha uma remuneração total de R$ 488,25, constituída por vencimento de R$ 465,00 fixado pela Lei Municipal nº 1.234/2008 e uma gratificação  de tempo de serviço no valor de R$ 23,25, resultante da aplicação do percentual de 5% sobre esse vencimento. Imagine que, em 2010, o salário mínimo passe para o patamar de R$ 500,00. Nesse caso, de acordo com a súmula em exame, o Município em questão deve fazer incidir um abono para complementar a remuneração para que ela possa atingir R$ 500,00. Assim,  a remuneração do servidor passaria a ser constituída por vencimento de R$ 465,000, gratificação de R$ 23,25 e abano de R$ 11,75. A finalidade do verbete foi proibir que o cálculo da gratificação de 5% tivesse como base a soma do vencimento com o abono acima referido, o que iria proporcionar maiores ganhos ao servidor. Entretanto, evidentemente não se proíbe que esse Município, no exercício de sua autonomia constitucionalmente assugurada,  elabore lei de iniciativa do Prefeito fixando vencimento no patamar de R$ 500,00 para seus servidores do Executivo local.


    FONTE: http://franciscofalconi.wordpress.com/2009/06/28/comentarios-as-sumulas-vinculantes-15-e-16-salario-minimo-e-remuneracao-de-servidor/

  • Gabarito. Certo.

    Súmula Vinculante 15 - "O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo do servidor público".

  • E resumo o valor do salário mínimo tem que ser respeitado nos vencimentos básicos e não na remuneração que soma vencimento básico + vantagens (indenizações, gratificações e adicionais). 

  • A remuneração não pode ser inferior ao salário mínimo. Mas o vencimento pode. Quando isso acontece, ele é completado com um abono. Ou seja, vencimento + abono = salário mínimo.


    O cálculo das gratificações é calculado com o valor do vencimento. Se fosse calculado com o valor do vencimento + abono, toda vez que o salário mínimo aumentasse, o valor das gratificações e vantagens aumentaria também, ocorrendo vinculação ao salário mínimo, o que é proibido.


    Súmula vinculante 15:

    O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.


  • Ótima explicação do Diego Santana. Seria legal se todos pudessem exemplificar como ocorrem certas situações na prática quando formos tratar de qualquer assunto que tenha nesse site. Nós leigos começamos o entendimento da forma mais esdrúxula possível, mas aos poucos vamos aperfeiçoando o entendimento. Obrigado. 

  • Súmula Vinculante nº 15 do STF:
    O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não
    incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo

  • A partir do comentário do Diego Sant'ana, que trouxe um exemplo prático, entendi assim:

     

    Existe o vencimento base = valor base instituído para o cargo (sem as gratificações e vantagens)

    Existe a gratificação = sãos os bônus, as vantagens, as porcentagens em cima do Vencimento Base (item anterior).

    Existe o abono = esse aqui é o complemento do que faltar no Vencimento base + gratificações para se alcançar o salário mínimo no total.

     

    Este entendimento procede?

  • GABARITO: CERTO   -  Fundamento: Súmula Vinculante 15

    O CÁLCULO DE GRATIFICAÇÕES E OUTRAS VANTAGENS DO SERVIDOR PÚBLICO NÃO INCIDE SOBRE O ABONO UTILIZADO PARA SE ATINGIR O SALÁRIO MÍNIMO.


    Precedente Representativo


    “(…) Ambas as Turmas entendem que a incidência de gratificações e outras vantagens sobre o resultado da soma do vencimento com o abono – este utilizado para se atingir o mínimo legal, que é o salário mínimo – contraria o art. 7º, IV, da Constituição, por importar vinculação nele vedada.
    Isso porque a cada aumento do salário mínimo e, por consequência, do abono, aumentar-se-iam também as gratificações e vantagens dos servidores. (…).”
    RE 572.921 RG-QO (DJe 6.2.2009) – Relator Ministro Ricardo Lewandowski – Tribunal Pleno.

     

    Por Prof.º Daniel Mesquita - Estratégia Concursos.

  • SÚMULA VINCULANTE 15 – “O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo do servidor público”.

  • Súmula 15. C
  • Efeito CASCATA --->>> Vedado.

  • Súmula Vinculante 15 – “O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo do servidor público”.

  • INCONSTITUCIONALIDADE DE VINCULAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE AO SALÁRIO MÍNIMO: PRECEDENTES. IMPOSSIBILIDADE DA MODIFICAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO POR DECISÃO JUDICIAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. O sentido da vedação constante da parte final do inciso IV do art. 7º da  impede que o salário mínimo possa ser aproveitado como fator de indexação (...). A norma constitucional tem o objetivo de impedir que aumento do salário mínimo gere, indiretamente, peso maior do que aquele diretamente relacionado com o acréscimo. Essa circunstância pressionaria reajuste menor do salário mínimo, o que significaria obstaculizar a implementação da política salarial prevista no art. 7º, IV, da . O aproveitamento do salário mínimo para formação da base de cálculo de qualquer parcela remuneratória ou com qualquer outro objetivo pecuniário (indenizações, pensões, etc.) esbarra na vinculação vedada pela .

    [, rel. min. Cármen Lúcia, P, j. 30-4-2008, DJE 147 de 8-8-2008, republicação no DJE 211 de 7-11-2008, .]

  • Minha contribuição.

    8112/90

    Súmula Vinculante 15 do STF - "O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo do servidor público".

    Abraço!!!

  • Constituem gratificações ao servidor: Gratificação Natalina e Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso.

    Súmula Vinculante nº 15: o cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público NÃO incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário-mínimo.

  • ASSERTIVA:

    O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não deve incidir sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do salário mínimo como indexador automático de remuneração.

    GABARITO DA QUESTÃO:

    • CORRETO;

    JUSTIFICATIVA:

    O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo de um servidor público.

    Fundamentação Legal:

    • Súmula vinculante 15 (STF);
    • Enunciado: "O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo".


ID
1067344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir.

Caso um servidor público atue frequentemente como instrutor em cursos de formação periódicos devidamente instituídos para a preparação dos novos servidores admitidos por concurso para seu órgão de lotação, as gratificações por encargo de curso ou concurso pagas periodicamente a esse servidor deverão ser utilizadas como base de cálculo de proventos e aposentadoria, haja vista a frequência com que ele presta esse serviço e o fato de que o valor pago pela gratificação é devidamente descontado para fins de contribuição previdenciária.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Art. 76-A, § 3o , da Lei n. 8.112: 

    A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Gabarito. Errado.

    Art.76-A.

    § 3º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizado como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

  • Questão errada, como foi dito a gratificação não se incorpora, outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - FUB - Analista de Tecnologia da Informação - Básicos

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    A gratificação por encargo de curso ou concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

    GABARITO: CERTA.

  • Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

    ...

    § 3.º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

  • Lei 8112 não incorpora Gratificações nem Adicionais aos proventos de aposentadoria.

  • LEI 8112/90 - Artigo 76-A, § 3o : "A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões."

  • Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

      I - indenizações;

      II - gratificações;

      III - adicionais.

      § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

      § 2o As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

  • N se integra ao vencimento essa gratificação

  • POR MELHOR QUE O SERVIDOR SEJA EXISTE O LIMITE 120 HORAS ANUAIS , E EXCEPCIONALMENTE PODERÁ ACRESCER MAIS 120 HORAS

  • Art 76-A - Lei 8112/ 90

    § 3º - A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso NÃO SE INCORPORA AO VENCIMENTO OU SALÁRIO DO SERVIDOR 

    para qualquer efeito e NÃO PODERÁ ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões

  •  2,2 % do maior vencimento da adm pública federal

  • Errada

    Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

    § 3o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões. 


  • GABARITO - ERRADO

    -Vejamos o Art. 76-A, § 3o , da Lei n. 8.112: A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso NÃO se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

     

    Por Prof.º Daniel Mesquita - Estratégia Concursos.

  • Adicionais a gratificações podem se incorporar ao vencimento. A gratificação por encargo de cursos ou concurso é a única que não se incorpora ao vencimento? Alguém tem um macetizinho para saber quais adicionais e gratificações incorporam ou não?

  • ERRADO. Comentário de Rezielle Henrique , explica bem!

  • Lei 8.112/90, art 76-A, § 3°  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • 8.112/90

    Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)   (Regulamento)

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    § 1o  Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da administração pública federal: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

            a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)

            b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)

    § 2o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação de carga horária quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do § 4o do art. 98 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) (.....)

  • Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)   (Regulamento).

     

    Caso um servidor público atue frequentemente como instrutor em cursos de formação periódicos devidamente instituídos para a preparação dos novos servidores admitidos por concurso para seu órgão de lotação, as gratificações por encargo de curso ou concurso pagas periodicamente a esse servidor deverão ser utilizadas como base de cálculo de proventos e aposentadoria, haja vista a frequência com que ele presta esse serviço e o fato de que o valor pago pela gratificação é devidamente descontado para fins de contribuição previdenciária.

    O erro da questão em vermelho!

  • Vamos lá:

    1º Não pode ser frequente,deve ser de carater EVENTUAL (Art 76A)

    2º Não devem ser utilizados como base de cálculo para quaisquer vantagens....inclusive proventos de aposentadoria e pensões (§ 3ºArt 76A)

     

    Caso um servidor público atue frequentemente como instrutor em cursos de formação periódicos devidamente instituídos para a preparação dos novos servidores admitidos por concurso para seu órgão de lotação, as gratificações por encargo de curso ou concurso pagas periodicamente a esse servidor deverão ser utilizadas como base de cálculo de proventos e aposentadoria, haja vista a frequência com que ele presta esse serviço e o fato de que o valor pago pela gratificação é devidamente descontado para fins de contribuição previdenciária.

  • 2,2% Calculados em cima do maior vencimento da Administração Pública Federal (no caso de "participação" em cursos de formação).

    1,2% Calculados em cima do maior vencimetno da Agministração Pública Federal (no caso de "participação" em concursos públicos).

  • 787589654885 comentários iguais. Tendi -_-
  •  

    § 3o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões. ​

  • Errado. 

    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

            § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

    Caso de Exclusão:

    Art. 76-A, §3º

    A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

     

  • Gabarito: Errado.

     

    De acordo com o art. 76-A, §3º da lei 8.112/90:

    A gratificação por Encargo de Curso ou Concurso NÃO SE INCORPORA ao >> vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e NÃO PODERÁ ser utilizada como BASE de cálculo para quaisquer outras vantagens, INCLUSIVE para fins de cáculo dos proventos da aposentadoria e pensões.

  • verba indenizatória

  • As indenizações não se incorporam ao vencimento/salário, logo não há motivo para incidir desconto para fim previdenciário. 

  • A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

  • GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

    >>> não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito

    >>> não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

  • UMA QUESTÃO DESSA NA PROVA DA PRF. RELACIONANDO OS INSTRUTORES.


ID
1067347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir.

A sindicância e o processo administrativo disciplinar (PAD), procedimentos administrativos de apuração de infrações, devem ser, obrigatoriamente, instaurados pela autoridade responsável sempre que esta tiver ciência de irregularidade no serviço público. O PAD, mais complexo do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de ilícitos para os quais sejam previstas penalidades mais graves do que a suspensão por trinta dias

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Art. 146 da Lei 8112

    Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Questão CORRETA. 

    Complementando o comentário do colega Eu Capaz, pode também ser citado o art. 143, também da Lei 8.112/1990. 

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Esta questão ainda traz uma peculiaridade interessante que deve ser destacada: o advérbio "obrigatoriamente" em seu enunciado. Sempre ouvimos o conselho de professores: "desconfie de questões que trazem 'sempre', 'nunca', 'necessariamente' etc.". 

    Eles estão certos. Temos que de fato delas desconfiar. Todavia, é bom também ficar alerta com o CESPE. Tenho feito, como muitos concurseiros, várias questões desta Banca. Ela ultimamente tem adorado colocar esses advérbios tentando pegar o candidato, mas nem sempre a questão está errada. 

    Esta é um exemplo. 

    Fica o alerta. 

    Abraço a todos e bons estudos. 

  • Discordo TOTALMENTE do gabarito desta questão!

    E não é só choro. Vou mostrar.

    O que diz a questão:

    A sindicância E o processo administrativo disciplinar (...) devem ser, obrigatoriamente, instaurados (...)

    O que diz a lei:

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância OU processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

      I - arquivamento do processo;

      II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

      III - instauração de processo disciplinar.

    OU SEJA,

    Há casos em que NÃO SERÁ OBRIGATÓRIA A INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. Portanto, a questão deveria estar ERRADA.

    Se o Cespe valoriza tanto a exatidão das suas frases, deveria ter mais cuidado em considerar correta uma alternativa dessas.

    Se quisesse considerar Correta, deveriam ter escrito: A sindicância OU o processo administrativo disciplinar

     

  • Caro Juliano, não force a barra com o cespe. É chato, mas é a vida... A forma como a frase está escrita diz que os procedimentos devem ser instaurados; não que os dois devem ser. Em seguida, a segunda frase explica em que situações cabe uma ou outra.

  • Gabarito. Correto.

    Art.146. Sempre que ilícito praticado pelo servidor enseja a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30(trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Assertiva CORRETA.


    Embora o PAD serve para infrações cuja punição seja maior que 30 dias, caso durante o PAD se descubra que o que foi cometido não se pune com 30 dias, mas sim, com uma advertência, o próprio PAD emite a advertência. Quem pode punir mais também pode punir menos, o que não pode é quem pode menos querer punir mais.
  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2006 - ANCINE - Analista Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Conhecimentos Básicos Áreas 1, 2 , 3, 4 e 5 Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor ; 

    Se o ato praticado pelo servidor justificar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar.

    GABARITO: CERTA.

  • Gabarito. Certo.

    Art.146. Sempre que ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • P.A.D: para ilíticos cometidos e que resultam em:


    > Suspensão (mais de 30 dias)

    > Demissão

    > Cassação de aposentadoria / disponibilidade

    > Destituição de função de confiança

  • se não houver um acusado na apuração de infrações, não se pode instaurar PAD, mas pode-se abrir sindicância investigativa para esse fim. Portanto, não é sempre que se deve instaurar PAD, mas deve sempre instaurar alguma procedimento investigativo se tiver ciência de irregularidade.

  • Diz o art. 143, caput da 8112: "A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover sua apuração imediata, mediante sindicância ou PAD, assegurado ao acusado ampla defesa."

    Diz o art. 143, § 3º: "A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica..."

    Então me aparece o Cespe e colocar "instaurados" em vez de "apurados"...

    Então, lembremo-nos: instaurar tem de ser só a autoridade que teve ciência da irregularidade; agora, apurar pode ficar a cargo de autoridade diversa...

    Brincadeira...

    Em tempo: o resto da questão tá tudo ok.. tsc tsc...



  • Errei a questão,mesmo utilizando as técnicas de exclusão frasal

  • Tive receio de que o Cespe estivesse fazendo pegadinha com a retirada do "até" em "por 30 dias". (rs)

    Marquei "correto" e acertei.
  • Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

      I - arquivamento do processo;

      II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; (PASSOU DE 30 DIAS É PROCESSO DISCIPLINAR)

      III - instauração de processo disciplinar. (PAD)

      Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. (30 + 30)

      Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Que susto, achei que tinha errado, pois no enunciado não consta o termo "dentre outras" =)

  • Juliano, tambem percebi esse detalhe e concordo com voce, na minha opinião a questão estaria errada por conta da forma como está escrita que dá a entender que a sindicancia e o PAD devem sempre ser instaurados juntos.

    Porém, ao contrario de voce eu marquei como certa a questão, exatamente porque ao contrário do que vc diz, a Cespe não valoriza a exatidão das suas frases...

    E como disse o Pedro Humberto, tem a segunda frase que "meio que conserta" o erro da primeira...

  • Rafael  Almeida  vc comentou a forma das questões da Cespe, é assim mesmo que eu penso, detesto esta banca.

  • Precisam urgentemente de um curso de interpretação textual os colegas que disseram ter entendido que a questão menciona que o PAD e a SINDICÂNCIA são aplicados juntos na apuração de infrações disciplinares! 

  • A sindicância não é obrigatória, podendo ser instaurado PAD direto, achei a questão MUITO sacana.

  • A sindicância e o processo administrativo disciplinar (Sujeito composto), procedimentos administrativos de apuração de infrações, devem (Verbo concordando com o sujeito COMPOSTO/PLURAL)  ser, obrigatoriamente (...) Como assim, a questão não fala que se trata de ambos??? Esta claro, que ela submete ambos a essa obrigatoriedade.Quando ultrapassar 30 dias, a sindicância se ausenta, para dar lugar OBRIGATORIAMENTE ao PAD. 


    Leiam:


     Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.


    O gabarito gera muito desconforto, pois é sabido que nem sempre é obrigatória (como assinalei em destaque, sendo essa obrigação expressa, conforme a 8112/90  ao PAD, somente) . Maaas, vamos lá, Cespe é Cespe, vou dançar conforme a música que tocar.


  • Gabarito: correto.

    O que o texto quis dizer foi o seguinte:
    1. É obrigação da autoridade, assim que ciente de supostas irregularidades, proceder ao início das apurações. Trata-se aqui de ato vinculado.
    2. Tal autoridade, tem uma margem de liberdade maior ao determinar instauração de sindicância ou de PAD. Fala-se aqui de discricionariedade. 
    3. Fica claro, então, que a lei é imperativa e que o servidor responsável deve acatá-la (poder-dever). Porém, no caso em tela, a decisão de aplicar uma sindicância ou um PAD caberá ao poder discricionário atribuído, também pela lei, à autoridade competente, a qual ponderará - por meio de análise da natureza da infração, do histórico funcional, bem como de atenuantes e agravantes - sobre a instauração do processo disciplinar apropriado (conveniência e opotunidade): sindicância ou PAD.
  • Corretíssima a questão. Senão vejamos:
    "A sindicância e o processo administrativo disciplinar (PAD), procedimentos administrativos de apuração de infrações, devem ser, obrigatoriamente, instaurados pela autoridade responsável sempre que esta tiver ciência de irregularidade no serviço público."


    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.


    Assim sendo, tendo a autoridade responsável ciência de irregularidade no serviço, a instauração obrigatória de PAD ou sindicância é medida que se impõe.

    Com relação a segunda parte da assertiva:"O PAD, mais complexo do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de ilícitos para os quais sejam previstas penalidades mais graves do que a suspensão por trinta dias."

    Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

    Em virtude do exposto, não resta dúvida de que a questão está CERTA.

  • GABARITO - CERTO.


    Vejamos o Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • CERTO

    SINDICÂNCIA RESULTA EM:

    -ARQUIVAMENTO

    -ADVERTÊNCIA

    -SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

    -INSTAURAÇÃO DE PAD(QUANDO PERCEBER QUE A PENA É MAIS GRAVE)

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    * Censura....................................................... comissão de ética (Dec. 1.171/94, cap. II, XXII - Código de Ética);

     

    Processo Administrativo Disciplicar: (Art. 145, II e 146)

    * Advertência................................................... sindicância;

    * Suspensão até 30 dias ................................ sindicância;

    * Suspenção + de 30 dias ............................. PAD;

    * Demissão ...................................................... PAD;

    * Cassação da aposentadoria ........................ PAD;

    * Cassação da disponibilidade ...................... PAD;

    * Destituição de cargo em comissão ............ PAD.

     

    É importante esclarecer que, tirando a censura, todas elas são punições decorrentes da instauração do Processo Administrativo Disciplinar, seja mediante sindicância ou PAD. O legislador resolveu dar o nome de PAD para os processos administrativos que averiguam infrações puníveis com as 5 últimas da lista acima. Mas tudo é Processo Administrativo Disciplinar, como se pode ver no Título V da Lei, com exceção da censura, é claro, que aí já é uma outra conversa.

     

     

    * GABARITO: CERTO.

     

    Abçs.

  • Lei 8.112/90

           Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

            I - arquivamento do processo;

            II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

            III - instauração de processo disciplinar.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Suspensão:

    Até trinta dias: Sindicância.

    Mais de trinta dias: PAD

  • Fabiana, num campo de batalha não devemos amar nosso inimigo. Devemos ser melhores do que ele. Lute, vença e aprenda com a CESPE. Pra mim, a melhor banca

  • muy hermosa ;)

  • Questão linda !!!! Tudo redondo... só chutar e fazer o gol !!!!!

  • Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Curiosidade: Quem pode mais, não pode menos? Que coisa!

  • A sindicância E o processo administrativo disciplinar (...) devem ser, obrigatoriamente, instaurados (...)

    caí nessa, af :(

  • GABARITO CERTO

    Com dúvida!

    Questão fala "suspensão por 30 dias" - dar a intender que se tratar de suspensão somente até 30 dias. A lei 8.112 fala "suspensão POR MAIS DE 30 DIAS".

    Fé.

  • Advertência e suspensão inferior a 30 dias ensejam sindicânciae não PAD.

    Caso um servidor público federal se ausente do serviço durante o expediente sem a prévia autorização do chefe imediato, a autoridade administrativa que tomar ciência da irregularidade estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos, mediante SINDICÂNCIA.

    A sindicância e o processo administrativo disciplinar (PAD), procedimentos administrativos de apuração de infrações, devem ser, obrigatoriamente, instaurados pela autoridade responsável sempre que esta tiver ciência de irregularidade no serviço público.

    O PAD, mais complexo do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de ilícitos para os quais sejam previstas penalidades mais graves do que a suspensão por trinta dias.

  • OUTRAS DO CESPE:

    Suponha que um servidor público fiscal de obras do DF, no intuito de prejudicar o governo, tenha determinado o embargo de uma obrade canalização de águas pluviais, sem que houvesse nenhuma irregularidade. Em razão da paralisação, houve atraso na conclusão da obra, o que causou muitos prejuízos à população. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

    A autoridade competente do órgão de fiscalização tem a prerrogativa discricionária de instaurar processo administrativo para apurar a infração cometida pelo servidor. ERRADO -> deverá!

    A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. CERTO


ID
1067350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base no disposto nas Leis n.º 11.416/2006 e n.º 12.618/2012.

De acordo com a Lei n.º 11.416/2006, em um tribunal, o inspetor de segurança judiciária deverá ser servidor ocupante de cargo da carreira de analista judiciário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.
    Fundamento:
    Art. 4º, § 2o , da Lei n. 11.416/06: Aos ocupantes do cargo da Carreira de Analista Judiciário – área administrativa e da Carreira de Técnico Judiciário – área administrativa cujas atribuições estejam relacionadas às funções de segurança são conferidas as denominações de Inspetor e Agente de Segurança Judiciária, respectivamente, para fins de identificação funcional.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • QUESTÃO CORRETA.

    RESUMINDO:

    Caso as atribuições estejam relacionadas às funções de segurança, para fins de identificação funcional:

    Analista Judiciário--> INSPETOR DE SEGURANÇA JUDICIÁRIO.

    Técnico Judiciário--> AGENTE DE SEGURANÇA JUDICIÁRIO.

  • Não foi cobrado na questão, mas importante salientar que o inspetor deverá ser  Analista Judiciário Área Administrativa, uma vez que segurança é uma atividade complementar de apoio administrativo.

  • RESUMINDO:

    Caso as atribuições estejam relacionadas às funções de segurança, para fins de identificação funcional:

    Analista Judiciário--> INSPETOR DE SEGURANÇA JUDICIÁRIO.

    Técnico Judiciário--> AGENTE DE SEGURANÇA JUDICIÁRIO.

    Carreira de Auxiliar Judiciário: atividades básicas de apoio operacional.

  • GABARITO CERTO 

     

    Art. 17 - Gratificação de Atividade de Segurança (GAS), devida EXCLUSIVAMENTE aos ocupantes de cargos de Analista Judiciário e de Técnico Judiciário:

     

    Inspetor: Analista Judiciário

    Agente de Segurança Judiciária:  Técnico Judiciário

     

    - Gratificação de 35% do vencimento básico do servidor 

    - É vedada a percepção da gratificação prevista neste artigo pelo servidor designado para o exercício de função comissionada ou nomeado para cargo em comissão.

    - É obrigatória a participação em programa de reciclagem anual para o recebimento da GAS 

  • Macete : "AITA"


    Analista = Inspetor

    Técnico = Agente


ID
1067353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base no disposto nas Leis n.º 11.416/2006 e n.º 12.618/2012.

Com a criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal, deixou de existir a possibilidade de aposentadoria com proventos integrais para os servidores admitidos após a criação do fundo, tendo a base de cálculo do valor das aposentadorias e pensões no serviço público civil sido limitada ao teto do regime geral de previdência social.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Fundamento:
    Constituição, art. 40:
    § 14 – A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
    Lei nº 12.618/12: Art. 1o É instituído, nos termos desta Lei, o regime de previdência complementar a que se referem os §§ 14, 15 e 16 do art. 40 da Constituição Federal para os servidores públicos titulares de cargo efetivo da União, suas autarquias e fundações, inclusive para os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União.
    Parágrafo único. Os servidores e os membros referidos no caput deste artigo que tenham ingressado no serviço público até a data anterior ao início da vigência do regime de previdência complementar poderão, mediante prévia e expressa opção, aderir ao regime de que trata este artigo, observado o disposto no art. 3o desta Lei.
    Art. 33. Esta Lei entra em vigor:
    I – quanto ao disposto no Capítulo I, na data em que forem criadas quaisquer das entidades de que trata o art. 4o, observado o disposto no art. 31; e (Vide Decreto nº 7.808, de 2012)

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Deixou de existir a possibilidade? Como assim? Alguém poderia me explicar melhor?

  • Os policiais ainda se aposentam com proveitos integrais...


    Lei Complementar 51

    Art.1º - O funcionário policial será aposentado:

    I - voluntariamente, com proveitos integrais, após 30 (trinta) anos de serviço, desde que conte, pelo menos 20 (vinte) anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial;

  • Infelizmente, é verdade!

     

    Os funcionários que entrarem no serviço público, após a efetiva criação das fundações de previdência complementar, não terão mais a garantia de aposentadoria integral. Pelas novas regras, o valor máximo da aposentadoria dos novos servidores será o teto do INSS. Funcionários públicos federais que quiserem uma aposentadoria maior deverão contribuir para um fundo complementar, que pagará um valor extra a partir de 35 anos de contribuição.

    .......

    A lei nº 12.618/2012  cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União (Funpresp) e permite a criação de três fundos para os quais os trabalhadores podem contribuir: um para o Legislativo (Funpresp-Leg), um para o Executivo (Funpresp-Exe) e outro para o Judiciário (Funpresp-Jud).

    .......

    Com a nova lei, o futuro servidor continuará contribuindo com 11% e a União, com 22%, mas essa contribuição será sobre o teto do INSS. Para receber mais que o teto após a aposentadoria, o servidor terá que aderir ao fundo complementar. O empregado define anualmente com qual percentual quer contribuir. A contribuição da União será igual à do funcionário, mas somente até o teto de 8,5%. Se o servidor quiser contribuir com 9%, por exemplo, a União só contribuirá com 8,5%. 

    .......

    Fonte: http://blog.iobconcursos.com/aprovada-o-fim-da-garantia-de-aposentadoria-integral-para-novos-servidroes-publicos-saiba-mais/

    .......

    P.S.: EC 41, art. 6º: "o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios [...] que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria". A EC 41 foi publicada em 31/12/2003.

    Para o servidor que  ingressou a partir de 01/01/2004, possivelmente receberá proventos integrais somente pela média das remunerações contributivas.

  • Um servidor que ganha 1000 reais, sofreu acidente de trabalho, tornando-o inválido, se aposenta com proventos integrais. E ai? Deixou de existir a possibilidade? Cespe, cespe...

  • LEI Nº 12.618, DE 30 DE ABRIL DE 2012. .. Art. 3o  Aplica-se o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social às aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de previdência da União de que trata o art. 40 da Constituição Federal, observado o disposto na Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004, aos servidores e membros referidos no caputdo art. 1o desta Lei que tiverem ingressado no serviço público:

     I - a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata o art. 1o desta Lei, independentemente de sua adesão ao plano de benefícios;

  • Não foi a 12.618/2012. e sim a Emenda 41, de 19 de dezembro de 2003 que modificou a essência do conceito de integralidade da aposentadoria ao estabelecer que os proventos integrais serão calculados com base na média das contribuições previdenciárias do servidor público federal. Com isso, a regra geral atual parametriza, para efeito de cálculo dos proventos integrais, as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor ao regime próprio de previdência, não mais o valor de sua última remuneração. E se o servidor receber menos que o teto do INSS, ele nao fica submetido a 12.618. 

  • Pedindo vênias ao colega " Moisés Santiago " , no caso que você narrou o servidor vai receber os 1000,00 reias ( aposentadoria por invalidez). Entretanto, caso ele recebesse 15.000,00 reais e sofresse tal acidente, o sua aposentadoria ficaria restrita ao teto do RGPS.

    Sintése: Hoje, as aposentadorias e pensões no serviço público civil está limitada ao teto do regime geral de previdência social.

  • Calma gente, isso se chama CESPE; além dos exemplos já citados não podemos nos esquecer de que caso o servidor contribua para o Regime Complementar ele poderá se aposentar com proventos integrais SIM! CESPE só é uma boa banca pra quem não estuda e pra quem compra os gabaritos dela. #CESPELIXO
  • A resposta correta é ERRADO!  A lei fala "PODERÁ" e não "DEVERÁ", ou seja, a CRIAÇÃO DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NÃO GERA LIMITAÇÃO AUTOMÁTICA.

    Vejamos o disposto na Constituição Federal (art. 40):

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, PODERÃO fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.                             

  • ~> Teto do regime geral de previdência social em 2019: R$5.839,45.

    ~> Teto dos Ministros do STF: R$ 39.293,32.

    Se você, servidor público, rala pra passar num concurso que paga R$10k R$20k por mês, quando se aposentar vai receber o teto da previdência.

    Se um ministro do STF que ganha mais de R$100k por mês se aposentar, então irá receber R$ 39.293,32 pra ficar coçando o saco.


ID
1067356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base no disposto nas Leis n.º 11.416/2006 e n.º 12.618/2012.

O regime de previdência complementar do servidor instituído pela Lei n.º 12.618/2012 e vinculado à previdência social oficial é público, possui caráter obrigatório e está organizado sob a forma de fundo de pensão

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Fundamento:
    Lei n. 12.618/12: Art. 4o É a União autorizada a criar, observado o disposto no art. 26 e no art. 31, as seguintes entidades fechadas de previdência complementar, com a finalidade de administrar e executar planos de benefícios de caráter previdenciário nos termos das Leis Complementares nos 108 e 109, de 29 de maio de 2001:
    (…)
    § 1o A Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud serão estruturadas na forma de fundação, de natureza pública, com personalidade jurídica de direito privado, gozarão de autonomia administrativa, financeira e gerencial e terão sede e foro no Distrito Federal.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Pessoal,

    Outro erro tem relação com o caráter obrigatório. Na realidade, por ser um regime de previdência complementar, ele não obriga ninguém a realizar o ato de filiação. Eu mesmo sou servidor e optei por não aderir pelo regime...

    Bons estudos!

  • Mesmo que vc não conheça a lei, dá para matar a questão quando fala em obrigatoriedade, ou seja, se o regime de previdência é complementar, não se pode falar em obrigatoriedade, e sim, faculdade.

  • Conforme o parágrafo único do art. 1º, os servidores e membros dos órgãos federais dos poderes, MPU e TCU , suas autarquias e fundações que tenham ingressado no serviço público até a data anterior ao início da vigência do Regime de previdência complementar poderão, mediante prévia e expressa opção, aderir ao regime de que trata este artigo.

  • Art. 40.DA CF/88 Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

  • Bastava a leitura do § 16 do art.40 da CF pra matar a questão, indo por terra a idéia de obrigatoriedade

    ART. 40. § 16 CF - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos  §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

  • Obrigatório somente para quem entrar no serviço público após a entrada em vigor da lei.

    Relacionado ao Regime de Previdência do Servidor Público (RPSP) e não à Previdência social oficial (Regime Geral de Previdência Social - RGPS)

    Organizado sob a forma de Fundação pública de Direito PRIVADO. 

  • Creio que o QC tem que marcar essa questão como "Desatualizada" pois saiu em 2015 acho que com a lei 13183, a obrigatoriedade do pagamento da previdencia complementar.

  • A Lei 13.183/2015 acrescentou os §§ 2º, 3º, 4º 5º e 6º ao art. 1º da Lei 12.618/2012 (Institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo). Como segue:

    “§ 2º Os servidores e os membros referidos no caput deste artigo com remuneração superior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, que venham a ingressar no serviço público a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata esta Lei, serão automaticamente inscritos no respectivo plano de previdência complementar desde a data de entrada em exercício.

    § 3º Fica assegurado ao participante o direito de requerer, a qualquer tempo, o cancelamento de sua inscrição, nos termos do regulamento do plano de benefícios.

    § 4º Na hipótese do cancelamento ser requerido no prazo de até noventa dias da data da inscrição, fica assegurado o direito à restituição integral das contribuições vertidas, a ser paga em até sessenta dias do pedido de cancelamento, corrigidas monetariamente.

    § 5º O cancelamento da inscrição previsto no § 4º não constitui resgate.

    § 6º A contribuição aportada pelo patrocinador será devolvida à respectiva fonte pagadora no mesmo prazo da devolução da contribuição aportada pelo participante.”

    Resumindo as alterações na Lei 12.618/2012: quem ingressar no serviço público após o início da vigência do regime de previdência complementar de que a lei trata, será automaticamente inscrito nele, podendo optar por cancelar a sua inscrição. Se o servidor optar por cancelar a sua inscrição em até noventa dias, terá direito à restituição integral das contribuições vertidas.

  • Não se trata de obrigatoriedade, e sim que a inscrição do servidor ao regime complementar é feita automaticamente ao entrar em exercício, podendo o mesmo solicitar o seu cancelamento em até 90 dias para ressarcimento monetário corrigido ao regime próprio no prazo de 60 dias. 

  • Parei em "caráter obrigatório".

    ERRADA

  • Então antes da vigencia da Lei n.º 12.618/2012, era facultativo, e após, inscrito automaticamente com direito a cancelamento??

    Organizado sob a forma de Fundação pública de Direito PRIVADO

    Procede?


  • Complementar e obrigatório na mesma frase. ERRADO!!!

  • ERRADO 

    CF/88

    Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. 

  • O fundo de previdência COMPLEMENTAR possui caráter FACULTATIVO.

    CF/88

    Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.


ID
1067359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base no disposto nas Leis n.º 11.416/2006 e n.º 12.618/2012.

Na hipótese de um analista judiciário do STF ser cedido ao Ministério da Defesa na condição de optante pela remuneração do cargo efetivo, não será cabível, durante o seu afastamento, o pagamento da gratificação judiciária.

Alternativas
Comentários
  • Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: 

    I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança

    II - em casos previstos em leis específicas.

    § 1o Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.

  • A pergunta é referente à lei 11.416.

  • Artigo recentemente alterado:

    Art. 13.  A Gratificação Judiciária - GAJ será calculada mediante aplicação do percentual de 140% (cento e quarenta por cento) sobre o vencimento básico estabelecido no Anexo II desta Lei.         (Redação dada pela Lei nº 13.317, de 2016)

    § 3o  O servidor das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário cedido não perceberá, durante o afastamento, a gratificação de que trata este artigo, salvo na hipótese de cessão para órgãos da União ou para a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário - FUNPRESP-JUD, na condição de optante pela remuneração do cargo efetivo.         (Redação dada pela Lei nº 13.317, de 2016)

  • Estou confusa...entendo que a afirmativa cabe na exceção do paragrafo 3º do art.13, que diz: "...salvo na hipotese de cessãopara órgãos da União (Ministerio da Defesa) ou para a FUNPRESP-JUD, na condição de optante pela remuneração do cargo efetivo (ele fez a opção na afirmativa)....

    Então nesse caso é cabível a gratificaçã GAJ. Porque está certa a questão??  O que não estou enxergando ???

  • Thais Cerqueira está errada pq a afirmativa diz que "não é cabível ". 

  • Lei n.º 11.416/2006

    Art. 13.  A Gratificação Judiciária - GAJ será calculada mediante aplicação do percentual de 140% (cento e quarenta por cento) sobre o vencimento básico estabelecido no Anexo II desta Lei.         (Redação dada pela Lei nº 13.317, de 2016)

    § 3o  O servidor das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário cedido não perceberá, durante o afastamento, a gratificação de que trata este artigo, salvo na hipótese de cessão para órgãos da União ou para a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário - FUNPRESP-JUD, na condição de optante pela remuneração do cargo efetivo.         (Redação dada pela Lei nº 13.317, de 2016)

     

  • ERRADA 

     

    Será cabível sim !

  • Errrada

  • O servidor cedido > para outros órgãos não recebe a GAJ

     

    O servidor for para a união ou FUNPRESP-JUD> Recebe a gratificação

     

    O Servidor For cedido para === ocupar cargo em comissão === mesmo para a união === não recebe GAJ

  • Ministério da Defesa = Órgão da União.

     

     Logo o analista receberá a gratificação judiciária.

     

    ERRADA!

  • Thais Cerqueira, a questão está errada! Cabe, sim, a gratificação.

     

  • Arthur Goncalves,


    se o servidor for cedido pra outro órgão da União ele pode continuar recebendo a GAJ


    § 3o O servidor das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário cedido não perceberá, durante o afastamento, a gratificação de que trata este artigo, salvo na hipótese de cessão para órgãos da União ou para a FUNPRESP-JUD, na condição de optante pela remuneração do cargo efetivo.




ID
1067362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo administrativo, julgue os próximos itens.

Caso o ministro da Justiça concedesse refúgio a estrangeiro, após regular processo administrativo, e, em seguida, fosse constatado ter havido vício nesse processo, que torne ilegal o refúgio concedido, o ministro não poderia anular o seu próprio ato, devendo tal anulação ser realizada pela via judicial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Fundamento:
    STF Súmula nº 473 – A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Pegunta: no caso acima, não é o caso de direito adquirido?

  • Caedemo, 


    Entendi seu questionamento, mas o que a questão pede não é isso. O examinador quer testar o conhecimento do aluno sobre a súmula 473, os artigos 50 da lei 9.784/99. Capiche?



  • NAO SERIA DEVIDO AO PRINCIPIO DA AUTOTUTELA. EU PENSEI NESSE ASPECTO

  • Errei a questão, pois me confundi com entendimento do STF acerca de revisão, também pelo Min. da Justiça, de ato de naturalização. Compartilho caso seja de interesse:


    NATURALIZAÇÃO – REVISÃO DE ATO – COMPETÊNCIA. Conforme revela o inciso I do § 4º do artigo 12 da Constituição Federal, o Ministro de Estado da Justiça não tem competência para rever ato de naturalização.
    (RMS 27840, Relator(a):  Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Relator(a) p/ Acórdão:  Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 07/02/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-167 DIVULG 26-08-2013 PUBLIC 27-08-2013)

  • Refúgio pode ser revisto pela adm. Tem caráter excepcional e temporário, é conhecido também como visto humanitário, precário e temporário, diferente do processo de naturalização que caracteriza-se pela definitividade da medida, neste caso, mesmo com vício, até sustentado em documentos falsos, deve haver apreciação Judicial.


    Boa Sorte

  • Errado.


    Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. 



    Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”).


    Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração ou o Poder Judiciário.


    Os fundamentos da anulação administrativa são o poder de autotutela e o princípio da legalidade, tendo prazo decadencial de cinco anos para ser decretada. Nesse sentido, prescreve o art. 54 da Lei n. 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”.


    Já a anulação via Poder Judiciário é decorrente do controle externo exercido sobre a atividade administrativa e sujeita-se ao prazo prescricional de cinco anos (art. 1º do Decreto n. 20.910/32).





  • Anulação de ato administrativo pode ser feita tanto pela adm pública quanto pelo poder judiciário.

  • PODE TANTO PELA VIA ADMINISTRATIVA QUANTO PELA VIA JUDICIAL. (ANULAÇÃO)

    REVOGAÇÃO = APENAS PELA VIA ADMINISTRATIVA.

  • O ato com vício insanável deve ser anulado. O ato nulo não gera direito adquirido.

  • Refúgio pode ser revisto pela Administração Pública - ato unilateral, OBRIGATÓRIO, precário e temporário. 

    Também conhecido também como visto humanitário, precário e temporário, diferente do processo de naturalização que caracteriza-se pela definitividade da medida, neste caso, mesmo com vício, até sustentado em documentos falsos, deve haver apreciação judicial para a sua anulação. Precedentes-STF.



  • A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR ATO ADMINISTRATIVO DE OFÍCIO OU MEDIANTE PROVOCAÇÃO. DIFERENTEMENTE DO JUDICIÁRIO QUE ATUARÁ SOMENTE SE PROVOCADO, PRINCÍPIO DA INÉRCIA JURISDICIONAL.



    GABARITO ERRADO
  • Pelo princípio da AUTOTUTELA, ele DEVE anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade.

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • ERRADA.

    O ministro da Justiça pode anular seu próprio ato administrativo quando tem vício de legalidade (autotutela).

  • Lei 9.784/99,

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Concessão de cidadania não pode ser revista administrativamente, apenas pela via judicial.

    Concessão de refugio pode ser revista tanto administrativamente quanto judicialmente.

  • GABARITO ERRADO

     

    PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA

     

    LEI 9.784/99,

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • ERRADO 


    A adm pode anular seus atos , quando eivados de vícios , ou revogá-los por conv e/ou oportunidade

  • STF Súmula nº 473 – A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Autotutela administrativa de rever seus próprios atos quando eivados de vício ou conveniência e oportunidade.

  • Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

     

    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à     validade do ato.

     

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • autotutela

  • Só uma observação:

    Refúgio é coletivo (desrespeito aos Direitos Humanos)

    Asilo Político que é individual (perseguição política).

  • É possível anular em razão do princípio da AUTOTUTELA.


ID
1067365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo administrativo, julgue os próximos itens.

De acordo com o STF, é lícita, no âmbito de processo administrativo, a exigência de depósito prévio de 10% do valor do débito, como condição de admissibilidade de recurso administrativo, desde que justificada a necessidade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Fundamento:
    Súmula Vinculante 21
    É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO.
    Precedente Representativo
    “EMENTA: (…) A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos como condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis aparcelas da população) ao exercício do direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório (CF, art. 5º, LV). A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer, constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do art. 32 da MP 1699-41 – posteriormente convertida na Lei 70.235/72.”
    ADI 1.976 (DJ 18.5.2007) – Relator Ministro Joaquim Barbosa – Tribunal Pleno.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Art. 2º XI, da Lei nº 9.784/99. proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em Lei. 

  • sumula vinculante 21

  • Errado. 
    A interposição de recurso administrativo independe de caução.

  • Art .   56.  Das  decisões  administrativas  cabe  recurso,   em  face  de  razões  de  legalidade  e  de mérito.

    .......

    §  2° Salvo  exigência  legal,   a interposição  de  recurso  administrativo  independe  de  caução.


  • Como vocês estudam jurisprudência? Tenho muita dificuldade nisso.

  • Geverson Brito;

    Eu estudo de três formas: 1) Tenho um app no cel chamado Avogrado.  2) Professores que aplicam na didática de ensino, que bons mesmo são pucos e os sigo no face. 3) Pesquisas no site do STF, STJ e QC. 

  • Obrigado, Thiago!

  • SEGUNDO A SÚMULA VINCULANTE Nº 21: "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TCE-BA - ProcuradorDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    De acordo com a jurisprudência do STF, será inconstitucional qualquer norma editada por ente da Federação que exija depósito ou arrolamento prévios de dinheiros ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    GABARITO: CERTA.


  • ERRADA.

    Não tem exigência de depósito prévio para recurso administrativo, pois isso é inconstitucional pelo STF.

  • Súmula Vinculante n° 21 STF

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Súmula Vinculante n° 21 STF

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

     

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

  • Se tivesse desde que ressalvada em LEI AÍ SIM ESTARIA CORRETO!


ID
1067368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao poder disciplinar e ao poder hierárquico.

No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes

Alternativas
Comentários
  • CERTO
    Fundamento:
    O juiz exerce suas funções judicantes com independência e imparcialidade. Os tribunais não detêm poder hierárquico sobre o mérito das decisões dos juízes de forma a impor uma linha de pensamento A ou B para o magistrado de primeiro grau.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Item certo.

    Corroborando o comentário do colega abaixo.

    O critério hierárquico toca o aspecto da organização administrativa do judiciário e seus órgãos, mas não há que se falar em hierarquia ou subordinação quanto ao exercício da atividade judicante ( atividade fim) quer seja de juízes perante o Tribunal de origem, quer seja entre Tribunais diferentes. 

    Há a preponderância da independência funcional do membros do judiciário em homenagem ao princípio da persuasão racional. 

  • Na suas funções atípicas, executiva ou administrativa existe sim o Poder hierárquico no JUDICIÁRIO. Exemplo disso, nos órgãos. (Secretária). Nas típicas de julgar NÃO!

  • Certo. Somente há hierarquia quando o Judiciário atua na esfera administrativa. Ex: Varas do trabalho -> Tribunais Regionais do Trabalho - > Tribunal Superior do Trabalho. Na esfera judicial não há hierarquia. Ex: Os juízes não são subordinados aos desembargadores, que não são subordinados aos ministros.

  • Não concordo qndo a questão fala de "sentido de relação de coordenação"... Esse sentido, pra mim, pode ser interpretado como no sentido de coordenação administrativa! Questão mal fomulada!

  • Eu errei essa questão pois lembre do quadro do poder Judiciário.

  • Gab: CERTO

    não há relação de hierarquia no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário no que tange às suas funções TÍPICAS (judicantes)


  • No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes

    Certíssimo.

    O aspecto hierárquico inexiste nas funções típicas jurisdicionais e legislativas

  •  na suas funções não há hierarquia no Legislativo e Judiciário 

  • Teoria é uma coisa.... na prática é outra.

  • Complementando...
    Não há hierarquia no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário em suas FUNÇÕES TÍPICAS, quais sejam, LEGISLAR e FISCALIZAR, e JURIDICANTES, respectivamente.
  • Súmulas Vinculantes são exceções de poder hierárquico no âmbito do Judiciário no exercício de suas funções típicas. Acredito que a questão deveria ser anulada ou ter o gabarito alterado, pois afirma não existir o mesmo, sem qualquer ressalva.

    A não ser que estejam a procura de candidatos videntes, que tenham a capacidade de adivinhar se a questão pede a regra ou a exceção.
  • funções judicantes = Funções típicas  Paulo Lopes.

  • Eu acertei a questão, mas o CESPE é uma "gracinha": ele usa, em diversas questões, este termo JUDICANTE para se referir à função atípica de julgar (sem caráter definitivo - jurisdicional) do Poder Legisaltivo e Executivo. Ou seja, ele usa o mesmo termo com determinado significado em dterminadas questões, e outro significado em outras questões. 

  • Poder executivo:A função judicante (julgar) é atípica;

    Poder legislativo: Função judicante é atípica;

    Poder judiciário: Função judicante é típico, e na função típica do judiciário, não há hierarquia nos sentidos apresentados na questão.

  • CERTO.

    A hierarquia so existe no judiciário quando atua na  esfera administrativa.

  • QUESTÃO CORRETA

     

    A hierarquia é característica atinente à função administrativa do Estado, seja ela exercida tipicamente pelo Poder Executivo, ou pelos outros poderes estatais, de forma atípica. 

     

    Sendo assim, não se fundamenta na hierarquia o exercício das funções jurisdicionais ou legislativas do Estado. 

  • A hierarquia no poder judiciário como também no legislativo só existem dentro dos moldes de suas funções atipicas.

  • CERTO.

    A hierarquia so existe no judiciário quando atua na esfera administrativa.

  • Existe dentro de sua função atípica de administrar.

  • GABARITO CORRETO

    Na função tipica o PL ou PJ não possuem hierarquia, mas na função ATÍPICA, há sim hierarquia

  • não há hierarquia nos poderes legislativos e judiciário qnd estão exercendo suas funções típicas.

    NÃO DESISTA, DEUS É FIEL.

  • Relativos ao poder disciplinar e ao poder hierárquico, é correto afirmar que: No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes

  • Certo..

    Massss, falem isso pro STF

  • Com o CPC de 2015 e a força dos precedentes normativos, creio que essa resposta pode estar mudando de entendimento.


ID
1067371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao poder disciplinar e ao poder hierárquico.

De acordo com o STF, a demissão de empregado público de empresa pública ou de sociedade de economia que preste serviço público não precisa ser motivada, em razão de esse empregado não gozar da estabilidade assegurada constitucionalmente aos servidores públicos estatutários.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Fundamento:
    Ementa: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DE SEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALEMENTE PROVIDO. I – Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998. Precedentes. II – Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. IV – Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho.
    (RE 589998, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 20/03/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-179 DIVULG 11-09-2013 PUBLIC 12-09-2013)

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Retirado do site do STF:

    Notícias STF

    Quarta-feira, 20 de março de 2013


    Plenário: empresa pública tem de justificar dispensa de empregado

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa pública e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    O colegiado reconheceu, entretanto, expressamente, a inaplicabilidade do instituto da estabilidade no emprego aos trabalhadores de empresas públicas e sociedades de economia mista. Esse direito é assegurado pelo artigo 41 da Constituição Federal (CF) aos servidores públicos estatutários. A decisão de hoje tem repercussão geral, por força de deliberação no Plenário Virtual da Corte em novembro de 2008.


  • Como ficam a súmula 390, TST e a OJ 247?

  • Correto, novo entendimento do STF desde 2012, além do que já havia esse entendimento em outros tribunais superiores.

  • A dúvida seria se apenas deveria ser motivada a dispensa dos empregados de EP e SEM que prestem serviços públicos. Como ficaria em relação aos empregados públicos de empresas que exploram atividade econômica?


    A doutrina de Marcelo Alexandrino alerta: 


    "É importante notar que a decisão do STF em foco [RE 589998 - já colocada pelos colegas nos comentários anteriores] só mencionou expressamente a exigência de motivação (exposição dos motivos) para o desligamento de empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos. Apesar dessa constatação, nossa opinião, formada a partir da leitura do inteiro teor do acórdão, é que não se pode simplesmente fazer uma interpretação contratio sensu na respectiva ementa para afirmar que os empregados das empresa públicas e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica em sentido estrito possam ser dispensados sem motivação, isto é, sem que os motivos sejam apontados por escrito. Entendemos que nossa Corte Suprema não firmou posição alguma sobre esse ponto específico. Vale frisar: não é possível afirmar nem que a jurisprudência do STF admite a dispensa imotivada nas empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica, nem o contrário".

  • É só lembrar que demissao é espécie de penalidade, devendo se ater ao contraditório e ampla defesa, visto ser sancao, ou seja, restricao de direito. 

  • Glau A., na verdade, a "demissão" mencionada na questão é aquela prevista na legislação trabalhista, ou seja, a rescisão unilateral do contrato de trabalho por parte do empregador.

    Lembre-se que, nas empresas públicas e sociedades de economia mista, a contratação de pessoal é feita sob o regime celetista, e não estatutário.

    Portanto, nesse caso, a demissão não tem natureza de sanção administrativa.

  • Na verdade, em que pese não se fale de ato sancionatório na demissão de empregados públicos, tal prerrogativa vale como regra geral, pois se houver qualquer ato ilegal que enseje o afastamento definitivo deste agente, a demissão será considerada sanção administrativa.

  • MOTIVO NÃO SE CONFUNDE COM MOTIVAÇÃO. Enquanto motivo é a situação de fato e de direito que autoriza a prática do ato administrativo, a motivação é a justificação, a explicação das razões (motivos) que levaram o agente público a praticar o ato administrativo. Assim, na motivação ocorre a explicitação dos motivos que levaram o administrador a editar o ato administrativo.

    NOTA!

    Todo ato tem motivo, mas nem todo ato tem motivação!

    Atualmente, a regra é a motivação dos atos administrativos, seja ato vinculado ou discricionário. Apesar da motivação ser a regra, existem atos que dispensam, como, por exemplo, a nomeação e a exoneração de cargo em comissão. 

    O art. 50 da Lei n. 9784/1999 apresenta uma lista de atos que obrigatoriamente exigem motivação.


    Fonte: Direito Administrativo Objetivo: teorias e questões/ Gustavo Scatolino. 2° ed. rev. e atual. - Brasília: Alummus, 2014, pag. 88.

  • só os cargos de comissão não possui ser justificados nesse caso
    questão errada!

  • QUESTÃO MAL CLASSIFICADA.

    Não tem nada a ver com poderes da administração, mas com os requisitos ou elementos dos atos administrativos.

     

    Abçs.

  • Apenas os cargos em comissão dispensam a motivação, são de livre nomeação e livre exoneração
  • Plenário: empresa pública tem de justificar dispensa de empregado

     

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa pública e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

     

    O colegiado reconheceu, entretanto, expressamente, a inaplicabilidade do instituto da estabilidade no emprego aos trabalhadores de empresas públicas e sociedades de economia mista. Esse direito é assegurado pelo artigo 41 da Constituição Federal (CF) aos servidores públicos estatutários. A decisão de hoje tem repercussão geral, por força de deliberação no Plenário Virtual da Corte em novembro de 2008.

     

    FONTE: http://stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=233987

     

    GAB: ERRADO.

  • Corretíssimo

    Empregados públicos de empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, o STF entende que a demissão deve ser necessariamente motivada.

    Fonte: Estratégia Concursos!

  • Gabarito: Errado

    Apesar do empregado de sociedade de economia mista não gozar da estabilidade prevista na CF/88 para os servidores públicos, a demissão deve ser necessariamente motivada.

  • Demissão exige motivação pois é ato administrativo punitivo.

  • Trata-se de uma decisão do Colendo STF que transitou em julgado e que confirma a proibição de dispensa imotivada, sem que se possibilite o contraditório e a ampla defesa. A relevância da decisão está porque há casos de dispensa em que a empresa se utilizada do argumento da justa causa sem a devida comprovação em uma das expressas situações elencadas no artigo 482 da CLT.


ID
1067374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil do Estado e do controle judicial da administração pública, julgue os itens que se seguem.

De acordo com o STF, havendo omissão de estado-membro quanto à ampliação e melhoria no atendimento de gestantes em maternidades estaduais, é legítimo o controle jurisdicional, não cabendo à administração, nesse caso, a alegação da reserva do possível.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Fundamento:
    Processo: RE 581352 AM
    Relator(a): Min. CELSO DE MELLO
    Julgamento: 29/10/2013
    Órgão Julgador: Segunda Turma
    AMPLIAÇÃO E MELHORIA NO ATENDIMENTO DE GESTANTES EM MATERNIDADES ESTADUAIS � DEVER ESTATAL DE ASSISTÊNCIA MATERNO-INFANTIL RESULTANTE DE NORMA CONSTITUCIONAL � OBRIGAÇÃO JURÍDICO- -CONSTITUCIONAL QUE SE IMPÕE AO PODER PÚBLICO, INCLUSIVE AOS ESTADOS-MEMBROS � CONFIGURAÇÃO, NO CASO, DE TÍPICA HIPÓTESE DE OMISSÃO INCONSTITUCIONAL IMPUTÁVEL AO ESTADO-MEMBRO � DESRESPEITO À CONSTITUIÇÃO PROVOCADO POR INÉRCIA ESTATAL (RTJ 183/818-819) � COMPORTAMENTO QUE TRANSGRIDE A AUTORIDADE DA LEI FUNDAMENTAL DA REPÚBLICA (RTJ 185/794-796) � A QUESTÃO DA RESERVA DO POSSÍVEL: RECONHECIMENTO DE SUA INAPLICABILIDADE, SEMPRE QUE A INVOCAÇÃO DESSA CLÁUSULA PUDER COMPROMETER O NÚCLEO BÁSICO QUE QUALIFICA O MÍNIMO EXISTENCIAL (RTJ 200/191-197) � O PAPEL DO PODER JUDICIÁRIO NA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS INSTITUÍDAS PELA CONSTITUIÇÃO E NÃO EFETIVADAS PELO PODER PÚBLICO � A FÓRMULA DA RESERVA DO POSSÍVEL NA PERSPECTIVA DA TEORIA DOS CUSTOS DOS DIREITOS: IMPOSSIBILIDADE DE SUA INVOCAÇÃO PARA LEGITIMAR O INJUSTO INADIMPLEMENTO DE DEVERES ESTATAIS DE PRESTAÇÃO CONSTITUCIONALMENTE IMPOSTOS AO ESTADO � A TEORIA DA �RESTRIÇÃO DAS RESTRIÇÕES� (OU DA �LIMITAÇÃO DAS LIMITAÇÕES�) � CARÁTER COGENTE E VINCULANTE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS, INCLUSIVE DAQUELAS DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, QUE VEICULAM DIRETRIZES DE POLÍTICAS PÚBLICAS, ESPECIALMENTE NA ÁREA DA SAÚDE (CF, ARTS. 196, 197 E 227)� A QUESTÃO DAS �ESCOLHAS TRÁGICAS� � A COLMATAÇÃO DE OMISSÕES INCONSTITUCIONAIS COMO NECESSIDADE INSTITUCIONAL FUNDADA EM COMPORTAMENTO AFIRMATIVO DOS JUÍZES E TRIBUNAIS E DE QUE RESULTA UMA POSITIVA CRIAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO DIREITO � CONTROLE JURISDICIONAL DE LEGITIMIDADE DA OMISSÃO DO ESTADO: ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO JUDICIAL QUE SE JUSTIFICA PELA NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DE CERTOS PARÂMETROS CONSTITUCIONAIS (PROIBIÇÃO DE RETROCESSO SOCIAL, PROTEÇÃO AO MÍNIMO EXISTENCIAL, VEDAÇÃO DA PROTEÇÃO INSUFICIENTE E PROIBIÇÃO DE EXCESSO) � DOUTRINA � PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM TEMA DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DELINEADAS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (RTJ 174/687 � RTJ 175/1212-1213 � RTJ 199/1219-1220) � POSSIBILIDADE JURÍDICO-PROCESSUAL DE UTILIZAÇÃO DAS �ASTREINTES� (CPC, ART.
    461, § 5º) COMO MEIO COERCITIVO INDIRETO � EXISTÊNCIA, NO CASO EM EXAME, DE RELEVANTE INTERESSE SOCIAL � AÇÃO CIVIL PÚBLICA: INSTRUMENTO PROCESSUAL ADEQUADO À PROTEÇÃO JURISDICIONAL DE DIREITOS REVESTIDOS DE METAINDIVIDUALIDADE � LEGITIMAÇÃO ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CF, ART. 129, III)� A FUNÇÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO �DEFENSOR DO POVO� (CF, ART. 129, II)� DOUTRINA � PRECEDENTES � RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Escrito por Fernando Gomes Correia Lima* e Viviane Carvalho de Melo**

    Princípio da Reserva do Possível ou Princípio da Reserva de Consistência é uma construção jurídica germânica originária de uma ação judicial que objetivava permitir a determinados estudantes  cursar o ensino superior público embasada na garantia da livre escolha do trabalho, ofício ou profissão.  Neste caso, ficou decidido pela Suprema Corte Alemã que, somente se pode exigir do Estado a prestação em benefício do interessado, desde que observados os limites de razoabilidade. Os direitos sociais que exigem uma prestação de fazer estariam sujeitos à reserva do possível no sentido daquilo que o indivíduo, de maneira racional, pode esperar da sociedade, ou seja, justificaria a limitação do Estado em razão de suas  condições sócio econômicas e estruturais.

    Por outro lado, de acordo com o artigo 7º, IV, da Constituição Federal, o mínimo existencial seria o conjunto de bens e utilidades básicas imprescindíveis para uma vida com dignidade, tais como a saúde, a moradia e a educação fundamental. Violar-se-ia, portanto, o mínimo existencial quando da omissão na concretização de direitos fundamentais inerentes à dignidade da pessoa humana,  onde não há espaço de discricionariedade para o gestor público. Torna-se importante, pois, que se amplie, ao máximo, o núcleo essencial do direito, de modo a não reduzir o conceito de mínimo existencial à noção de mínimo vital. Ressaltando-se que, se o mínimo existencial fosse apenas o mínimo necessário à sobrevivência, não seria preciso constitucionalizar o direito social, bastando reconhecer o direito à vida.

    Segundo o autor alemão Andreas Krell, vivendo no Brasil desde 1993, “vários autores brasileiros tentam se valer da doutrina constitucional alemã para inviabilizar um maior controle das políticas sociais por parte dos tribunais. Essa posição é discutível e, na verdade, não corresponde às exigências de  um Direito Constitucional Comparado produtivo e cientificamente coerente.


  • A ideia de reserva do possível é frequentemente associada à alegação de insuficiência de recursos apresentada pelo Estado como forma de se eximir do cumprimento de suas obrigações no campo dos direitos sociais. A invocação da cláusula da reserva do possível serviria como uma escusa, utilizada de forma genérica pelos entes estatais, para não concretizar os direitos sociais. 

    Considerada a indiscutível primazia constitucional reconhecida à assistência materno-infantil, a inoperância funcional dos gestores públicos na concretização das imposições constitucionais estabelecidas em favor das pessoas carentes não pode nem deve representar obstáculos à execução, pelo Poder Público, notadamente pelo Estado, das normas inscritas nos arts. 196, 197 e 227 da Constituição.

    Imunizar a atuação do Estado, em razão da estratégia política assumida, a qualquer controle judicial, redundaria em liberdade irrestrita ao administrador, com a minimização ou mesmo supressão de normas constitucionais e dispositivos legais, relegando seu cumprimento a plano secundário.

    Portanto, a questão está certa, pois as unidades da Federação não podem se abrigar na "reserva do possível" para fugir da responsabilidade de instituir programas de assistência social, sem que sofram o controle judicial como consequência da sua inadimplência. 

    Fonte: 

    http://www.apesp.org.br/comunicados/images/tese_christiane_mina_out2012.pdf 

    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:B1TJXwH9O-4J:www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoPeca.asp%3Fid%3D173497472%26tipoApp%3D.pdf+&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


  • Tendo em vista que as atividades prestadas pelo Estado no âmbito da saúde fazem parte do mínimo existencial , não cabe ao Poder Público alegar a reserva do possível para se escusar de prestar tais atividades. 

  • Questão muito subjetiva. Suponhamos que o Estado tenha um atendimento impecável e uma abrangência completa, um atendimento de primeiro mundo. Caso haja omissão do Estado quanto a ampliação e a melhoria desse tal serviço, caberia o controle judicial? Não, pois o mínimo existencial foi mais que cumprido. Portanto, é um equivoco dizer que basta omissão de estado-membro quanto à ampliação e melhoria no atendimento de gestantes em maternidades estaduais, é legítimo o controle jurisdicional. O controle judicial só é possível quando o mínimo existencial não for cumprido. Não basta que somente haja omissão em melhorar os serviços.
    Minha opinião.

  • Tinha entendido que como se tratava de uma ampliação do serviço existia sim a possibilidade de alegar a reserva do possível. Agora não sei :(

  • M. Crow,

    Quanto a questão da omissão,

    Vejamos,

    A  revelia da Constituição e do Supremo Tribunal Federal, a reserva do possível vem possibilitando de maneira elegante a omissão do Estado. O poder Judiciário, não raras vezes é chamado na tentativa de corrigir os excessos, mas também esbarra num outro obstáculo que tem sido uma chaga para a população brasileira, a falta da efetividade da Justiça.. Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/

    Quando ocorre alguma omissão por parte do poder público é comum que a justificativa se funde no instituto da reserva do possível que, segundo Cunha Jr. e Novelino (2011) “atua como uma limitação, ainda que relativa, à plena realização dos direitos fundamentais, sobretudo os de cunho prestacional”.

    Mas, esta justificativa nem sempre se mostra aceitável, pois o Supremo Tribunal Federal detém inúmeros julgados no sentido de que, quando o administrador público deixa de atender alguma política pública prevista constitucionalmente, ele estará ferindo o ordenamento jurídico, além de tentar esvaziar aquilo que o constituinte julgou como imprescindível.

    Há, portanto, um mínimo existencial previsto constitucionalmente, que deve ser garantido pelo poder público, caso em que não se admitirá do administrador qualquer omissão, sob pena do cometimento de afronta à Constituição.

    A decisão proferida no julgamento do ARE 639337, exarada pelo Ministro Celso de Mello, trouxe, de forma bastante clara a posição do Supremo Tribunal Federal no sentido da impossibilidade de se justificar as omissões genéricas com base na reserva do possível.


  • Ampliação e melhoria ao meu ver não atinge o mínimo existencial do direito à gestante. Então poderia ser invocado sim a reserva do possível. Mas fazer o que, tem decisão do STF dizendo que não pode. Vide o julgado trazido pela colega Acreditar Sempre...

  • Também estou na linha de pensamento do M.CROW, já que a questão falou em "AMPLIAÇÃO E MELHORIA", ou seja, dá a entender que já há o "MÍNIMO EXISTENCIAL", pois só se amplia e melhora algo que já existe.

  • Quanto à previdência social a autarquia responsável pode invocar a reserva do possível para deixar de pagar benefícios?

  • Não previdência social isso não existe pois quaisquer insuficiências no orçamento  que prejudique o pagamento dos benefícios deverão  ser supridos pela União .

  • "não basta, portanto, que o Estado invoque genericamente a reserva do possível para opor à concessão judicial de prestações sociais – como, infelizmente, tem ocorrido na maior parte das ações nesta matéria. É preciso que ele produza prova suficiente desta alegação."

    https://jus.com.br/artigos/24062/teoria-da-reserva-do-possivel

  • A alegação da "reserva do possível" é possível caso o Poder Público comprove, através de documentos idôneos e legítimos, a impossibilidade de atender determinada questão atrelada às necessidades da população, por insuficiência de recursos. Assim, cabe a alegação, se acostada a comprovação legítima de insuficiência de recursos.  

    "a cláusula da “reserva do possível” – ressalvada a ocorrência de justo motivo objetivamente aferível – não pode ser invocada, pelo Estado, com a finalidade de exonerar-se do cumprimento de suas obrigações constitucionais" (STF, ADPF n. 45, Rel. Min. Celso de Mello, julg. 29.04.04)

  • PJ= controle prévio e posterior

  • Não concordo. É possível sim alegação da reserva do possível. Afinal, trata-se de ampliação e melhoria de um serviço que já é prestado.

  • A proteção à maternidade é um dos direitos sociais previstos no art. 6o da CF. 

    Corolário do princípio da dignidade da pessoa humana, o postulado da garantia do mínimo existencial não permite que o Estado negue o direito a prestações sociais mínimas.

  • Que Deus nos livre de questões assim na hora da prova. Amém!

  • Numa suposta situação na qual exista apenas uma maternidade, e essa maternidade não consiga suprir a todos, seja por falta de espaço ou por falta de equipamentos; o mínimo existencial não está sendo cumprido. Dessa forma, o Estado não pode alegar "reserva do possível" conforme a (STF, ADPF n. 45, Rel. Min. Celso de Mello, julg. 29.04.04), indicada pelo colega Humberto Gurgel.

  • A respeito da responsabilidade civil do Estado e do controle judicial da administração pública, é correto afirmar que: De acordo com o STF, havendo omissão de estado-membro quanto à ampliação e melhoria no atendimento de gestantes em maternidades estaduais, é legítimo o controle jurisdicional, não cabendo à administração, nesse caso, a alegação da reserva do possível.

  • A inércia do administrador ao não adotar conduta comissiva prevista em lei é ilegal em função do poder-dever de agir da administração pública, caso em que é inaplicável a reserva do possível.

    GAB: ERRADO (Ou seja, CABE reserva do possível)

    x

    De acordo com o STF, havendo omissão de estado-membro quanto à ampliação e melhoria no atendimento de gestantes em maternidades estaduais, é legítimo o controle jurisdicional, não cabendo à administração, nesse caso, a alegação da reserva do possível.

    GAB: CERTO (ou seja, NÃO CABE reserva do possível)

    Cabe ou não cabe, CESPE?

    Vai entender essa banca...


ID
1067377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil do Estado e do controle judicial da administração pública, julgue os itens que se seguem.

A responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado consiste na obrigação de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, desde que ilícitos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    Fundamento:
    A responsabilidade civil do Estado ocorre também quando o ato lesivo estatal decorre de um ato lícito.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Questão Errada.

    Complementando o comentário da colega, o notável doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello define a responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado como “como a obrigação que lhe incumbe de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos”.

    Fonte: http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1302

  • ITEM ERRADO.

    Esta é uma das grandes pegadinhas de provas!!

    **A responsabilidade extracontratual estatal se perfaz também quanto aos atos Lícitos, desde quem implique em dano e haja o nexo causal estatal.

     Responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado como “como a obrigação que lhe incumbe de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos”

  • UM exemplo de responsabilidade por ato licito .....uma construção de um cemitério perto de um hotel que tinha muitos clientes....a construção do cemitério foi um ato licito, mas a administração terá que indenizar o proprietário do imóvel, pois desde a sua construção o hotel ficou vazio, gerando prejuízo para o mesmo.....

  • O professor Celso Antônio Bandeira de Mello explica que se fala em responsabilidade do Estado por atos lícitos nas hipóteses em que o poder deferido ao Estado e legitimamente exercido acarreta, indiretamente, lesão a um direito alheio.

  • FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

    a)  Comportamento Lícito ou Situação Criada pelo Poder Público - Princípio da igualdade, garantia de uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa do desempenho de atividades do interesse de todos;

    b)  Comportamento Ilícito Comissivo ou Omissivo - Princípio da Legalidade. No caso de comportamento ilícito comissivo, o dever de reparar também é imposto pelo princípio da igualdade. Nesse sentido já se pronunciou o STF.


  • A responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado consiste na obrigação de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, desde que ilícitos. (Licito e/ou ilícitos - a responsabilidade objetiva do Estado independe da ilicitude do Ato conforme o STF)

    Pax et bonun
  • Errado! Também pode ocorrer indenização por ato lícito.

  • Errado, pois independe de licitude.

  • É A OBRIGAÇÃO DE REPARAR DANOS CAUSADOS A TERCEIROS EM DECORRÊNCIA DE COMPORTAMENTOS COMISSIVOS OU OMISSIVOS, MATERIAIS OU JURÍDICOS, LÍCITOS OU ILÍCITOS IMPUTÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS.


    GABARITO ERRADO
  • Celso Antônio não poderia falar, também, em comportamento bilateral ? Visto que há a culpa concorrente, e mesmo assim a Administração é obrigada a reparar o dano, ainda de forma proporcional. Lembrando que, nesse caso, aplica-se a responsabilidade subjetiva, será que esse tipo de responsabilidade não encontra respaldo na expressão "responsabilidade patrimonial extracontratual", e sim só a responsabilidade objetiva? 

  • Atos lícitos ou ilícitos. Gabarito Errado.

  • Lícito e ilícito.

  • GABARITO: ERRADO

    Está errado, porque independentemente do ato praticado pelo agente público seja lícito ou ilícito é configurada a responsabilidade civil objetiva do Estado, ou seja, basta que, ao praticar o ato, lícito ou ilícito, o agente público esteja atuando "na qualidade de agente público".
     

  • DOIS REQUISITOS PARA A RESPONSABILIDADE DO ESTADO:

    - NÃO PODE SER UM PREJUÍZO GERAL (COLETIVIDADE), TEM QUE SER INDIVIDUALIZADO;

    - INDEPENDE DA LICITUDE DO ATO.

  • ERRADO

    O Estado também se responsabiliza nos casos de condutas lícitas, desde que esteja expressamente previsto em lei e haja um dano desproporcional/ anormal causado a vítima. A teoria da repartição dos encargos socias explica os casos de resposabilidade civil decorrente de atos liictos praticados pelo Estado.

  • Não precisa ser ilícito.

  • A responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado consiste na obrigação de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, desde que ilícitos.

  • ERRADO

     

    A responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado consiste na obrigação de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, desde que ilícitos.

     

     

    TEORIA RISCO ADMINISTRATIVO

     

    LÍCITO / ILÍCITO > DESDE QUE NEXO CAUSAL

     

     

    TEORIA RISCO INTEGRAL

     

    LÍCITO/ ILÍTICO > INDEPENDENTE DE NEXO CAUSAL

  • Seja lícito ou ilícito, se houver EVENTO + DANO + NEXO CAUSAL será responsabilidade civil do Estado (nesse caso, objetiva).

    Teoria do risco administrativo.

    Leia-se “responsabilidade patrimonial extracontratual” como sinônimo de Responsabilidade Civil.

  • GABARITO: ERRADO                                

     

    Para configuração da responsabilidade estatal é irrelevante a licitude ou ilicitude do ato lesivo, bastando que haja um prejuízo decorrente de ação ou omissão de agente público para que surja o dever de indenizar. Em regra, os danos indenizáveis derivam de condutas contrárias a ordenamento jurídico. Todavia, há situações em que a Administração Pública atua em conformidade com o direito e, ainda assim, causa prejuízo a particulares. São danos decorrentes de atos lícitos e que também produzem dever de indenizar. Por exemplo, obras para asfaltamento de rua diminuindo a clientela de estabelecimento comercial.

    Fonte: Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo, ed.2°, editora Saraiva.

  • A responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado consiste na obrigação de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, desde que ilícitos.

  • A responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado consiste na obrigação de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, desde que ilícitos. Resposta: Errado.

  • Não estava entendendo nada, até que o DESDE QUE ILÍCITO salvou a questão! kkk

  • O desde que ilícito ajudou todo mundo.

    Um dia irão dizer que foi sorte.

  • opa, dês de que ilícitos? errado :D
  • Fez bonito no começo e cagou no final, já que, ao se tratar de atos lesivos, estes podem ser — lícitos ou ilícitos; questão, pois, errada.

ID
1067380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com referência ao sistema de registro de preços e à modalidade de licitação denominada pregão, julgue os seguintes itens.

Caso determinado órgão federal deseje realizar contratação de serviço comum pelo sistema de registro de preços, não será possível, nesse caso, a adoção da modalidade de pregão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Fundamento:
    Decreto 7892/13
    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Lei 10520/2002

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

  • ERRADO - conforme legislação em vigor a licitação para registro de preços poderá ser realizada nas modalidades CONCORRÊNCIA ou PREGÃO.


    Considerações adicionais sobre o tema:
    1. O que é o Registro de Preços?

    Registro de Preços é uma forma simplificada de contratação, precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou Pregão.


    2. Qual a metodologia para elaboração de um processo de licitação para Registro de Preços?

    A unidade interessada em realizar um Registro de Preços deverá:
    1. Levantar o histórico de consumo dos itens de material ou serviço a serem registrados;
    2. Selecionar os itens a terem preços registrados;
    3. Definir os quantitativos dos itens a serem licitados, estimando o seu consumo para o prazo de vigência do Registro de Preços;
    4. Atualizar as especificações dos itens selecionados;
    5. Compor processo administrativo e encaminhá-lo para licitação. .


    3. Por quanto tempo os preços dos materiais ou serviços permanecem registrados?

    O prazo para manter registrados os preços dos materiais ou serviços é de até 12 meses, contados a partir da data de assinatura da Ata de Registro de Preços, podendo ser revisados a cada 90 dias.


    fonte: https://www.comprasnet.ba.gov.br/perguntas_rp.asp
  • Quando falar de registro de preço = pregão


    Bons estudos guerreiros e guerreiras.


    :P

  • A questão erra ao falar "não será possível, nesse caso, a adoção da modalidade de pregão.", outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - ANCINE - Analista Administrativo - Área 1 Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Contratos administrativos; 

    No Sistema de Registro de Preços, a licitação será realizada na modalidade concorrência, do tipo menor preço, ou na modalidade pregão, e sua finalidade deverá ser elaborar cadastro de potenciais fornecedores para agilizar futuras contratações por outros órgãos, chamados de carona.

    GABARITO: CERTA.

  • gabarito:errada

    registro de PRECOS --------->PREgão ; COncorrência


  • REGISTRO DE PREÇOS


    ---> modalidade concorrência 


    ---> modalidade pregão


    Ou seja, o sistema de registro de preços poderá acontecer na modalidade concorrência ou na modalidade pregão, e será do tipo menor preço. Todavia, a administração pública poderá - excepcionalmente - adotar o tipo técnica e preço, quando a modalidade for concorrência.

  • Acredito que o erro seja a previsão de aquisição de "SERVIÇOS" pelo sistema de registro de preços, já que ele serve apenas para compra de bens. Além disso, é errado afirmar que não é possível a modadelidade do pregão para o registro de preços. 

  • Sistema de Registro de Preços SEMPRE nas modalidades:

    PREGÃO ------------ Tipo: Menor preço

    CONCORRÊNCIA --------- Tipo: Menor preço (regra) ou Técnica e preço (excepcionalmente - a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade​) 

     

    Fonte: Decreto nº 7892/2013.

  • REGISTROS 

    DE

    PRE GÃO

    ÇO NCORRENCIA

     

    Gabarito: Certo

  • ERRADO.

    Lei 10.520/2002:

    Art.11. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico. ( Regulamentado pelo Decreto 7892/13)

     

  • "Errado"

     

    - A modalidade Pregão é justamente para aquisição de bens e serviços comuns. (Artigo e lei estão fundamentados nos comentários do colegas)

     

     

     

     

    Lembre-se que na lei do "Sistema de Registro de Preços" existe regra e exceção. Vejam:

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

                                                     REGRA                                                      EXCEÇÃO

    Modalidade -->             Concorrência + Pregão                                       Concorrência

    Tipo -->                                 Menor Preço                                              Técnica e Preço

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

  • SRP = Pregão ou concorrência

  • GABARITO: ERRADO!

    Segundo dispõe o Decreto 7892/13, art. 7°, caput e §1°, temos que:

    • REGRA: Modalidade concorrência ou pregão + menor preço
    • EXCEÇÃO: Concorrência + técnica e preço

ID
1067383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com referência ao sistema de registro de preços e à modalidade de licitação denominada pregão, julgue os seguintes itens.

É facultada aos órgãos da administração pública federal a adesão à ata de registro de preços gerenciada por órgão estadual.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    Fundamento:
    Decreto 7892/13
    Art. 22. Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador.
    (…)
    § 8º É vedada aos órgãos e entidades da administração pública federal a adesão a ata de registro de preços gerenciada por órgão ou entidade municipal, distrital ou estadual.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-d-administrativo-stf-analista-area-administrativa/

  • Somente para complementar o comentário do colega na situação inversa é possível para outras esferas pegar carona no registro de preços...

    § 9º  É facultada aos órgãos ou entidades municipais, distritais ou estaduais a adesão a ata de registro de preços da Administração Pública Federal. 

  • ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 21 AGU

    "É VEDADA AOS ÓRGÃOS PÚBLICOS FEDERAIS A ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS QUANDO A LICITAÇÃO TIVER SIDO REALIZADA PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL, MUNICIPAL OU DO DISTRITO FEDERAL, BEM COMO POR ENTIDADES PARAESTATAIS."

    INDEXAÇÃO: ATA DE REGISTRO DE PREÇOS. ADESÃO. VEDAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL. ESTADO. MUNICÍPIO. DISTRITO FEDERAL. PARAESTATAIS. 

  • lembrar o seguinte:

    do "MAIOR" (esfera federal) para o "MENOR" (estadual, distrital, municipios) = NÃO PODE

    VS

    do "MENOR" para o  "MAIOR" = É FACULTADO

    bons estudos!

  • errada ; art. 22  Decreto 7892/13

  • Sobre as atas de registro de preços o professor Matheus Carvalho leciona que tem 2 embaraçamentos 

     

    1 só podem aderir a uma determinada ata de registro de preços órgãos e entidades de uma mesmo esfera administrativa , exemplo: O embito estadual 

    2 : Suponha que uma determinada autarquia estadual tenha registrado uma ata de registro de preços, exemplo 50 computadores

    Outro órgão precisa adquirir computadores, já tá no final do ano e sobrou verbas do exercício financeiro, não dá tempo de licitar, esse órgão vai lá no registro do outro com a devida autorização e adquire sem licitação 30 computadores,

    Pergunta: A autarquia que tinha um registro de 50 computadores vai poder adquirir ainda os 50?

    Resposta: Não vai poder , agora só vai poder adquirir 20,

    É uma forma de evitar esse procedimento, ao meu ver irregular se recorrido pelos órgãos com frequência.

  • ERRADA

     

    Administração pública federal VEDADA: ADESÃO A ATA REGISTRO PREÇOS - GERENCIADA: órgão ou entidade municipal, distrital ou estadual.

    CONTRÁRIO: FACULTADO

  • Gabarito "Errado"



    Orgãos e Entidade Federal não poderam aderir as atas de registro de preço Estadual, Distrital ou Municipal.

     

    Porém os Orgãos e Entidades Estadual, Distrital ou Municipal, podem utilizar as atas de registro de preço Federal

  • ERRADO

     

    ADM FEDERAL > REGISTRO PRÓPIO

    ADM ESTADUAL/MUNICIPAL > REGISTRO PRÓPIO OU REGISTRO DA ADM FEDERAL

  • EFEITO CARONA É DE BAIXO P CIMA!!

    EFEITO CARONA É DE BAIXO P CIMA!!

    EFEITO CARONA É DE BAIXO P CIMA!!

    EFEITO CARONA É DE BAIXO P CIMA!!

    EFEITO CARONA É DE BAIXO P CIMA!!

     


ID
1067386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a dívida pública e endividamento público, transparência, controle e fiscalização, julgue os próximos itens, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar n.º 101/2000.

Os entes da Federação terão de disponibilizar a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, e, quando for o caso, disponibilizar minimamente os dados referentes ao procedimento licitatório realizado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

    II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários 

    http://www.cgu.gov.br/concursos/Arquivos/6_ConcursoMonografias/Mencao-Honrosa-Profissionais.pdf

  • Não concordo com o gabarito da questão. Inclusive porque seria algo contrário à proposta da LRF.

    O texto da questão não é o mesmo apresentado na LRF. Segue o art. 48-A, I da LRF:
    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
    Quando ela fala de disponibilizações mínimas, não quer dizer que será dada a transparência mínima ao procedimento licitatório. Inclusive, o inciso não esta tratando do procedimento licitatório, mas da despesa. E um dos itens que devem ser disponibilizados a qualquer pessoa física ou jurídica que se interesse. Após o termo - disponibilização mínima - tem um monte de citação de fases do processo da despesa que devem ser dada a transparência, incluindo a licitação.
    Queria que os colegas que tiveram outra visão me corrijam, mas não concordo com o gabarito cespe.

  • o supremo tribunal cespiriano diz que e certo entao e certo...kkkk

  • Concordo contigo Daniely, a redação da questão está dizendo que deve buscar-se atingir o mínimo de informações, sendo que na LRF o sentido é outro, é de garantir um mínimo, buscando o máximo de informações possível.

  • ta certo. sigilo é outra história. não brigue com a prova.

  • Incrível como o Cespe não anulou esta questão, que é claramente incompatível com o texto da LRF!
    Absurdo!
  • Eu errei em virtude do segmento "minimamente", contudo a redação da LRF é um tanto clara: 


    II – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A

    § 3o O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.


    Conclusão?

    Mesmo que a banca adote expressões dúbias e traiçoeiras devemos nos ater ao espírito da LEI.  E questões desse tipo de são ótimas. Se o Cespe cobrá-la novamente e o seu gabarito contrariar, temos o fundamento dele.

  • Minimamente é diferente de padrão mínimo de qualidade, mas bem diferente mesmo.

  • Art. 48-A.  Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

      I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).


  • Eu também achei demais esse Minimamente.

  • na verdade existe uma exceção, que é o caso de sigilo, mas como o enunciado diz:  "à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar n.º 101/2000." , então o gabarito esta correto mesmo.

  • Gabarito da banca correto, entretanto.....

    Lei 12.527/11

    CAPÍTULO II

    DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO

    Art. 6o  Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: 

    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; 

    II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e 

    III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso. 

  • Princípio da Publicidade!

  • Não marquei certo por causa das despesas de caráter sigiloso. Questão complicada.

  • Eu errei pois pensei em alguns gastos do Ministério da Defesa e tambén da ABIN, que não possuem toda essa publicidade anunciada pela questão.

  • Mas mesmo as despesas de caráter sigilos devem ser divulgadas, em órgãos como a ABIN e MD elas não são especificadas. Tanto que o enunciado diz "... quando for o caso, deve-se especificar...".

    Lei de Acesso à Informação (12.527/2011):

    Art. 8o  É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 

    § 1o  Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:

    II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; 

    III - registros das despesas;


  • Vejam a questão Q371903 e seus respectivos comentários e tirem suas conclusões.

    Inclusive o enunciado cita explicitamente a LRF, como este aqui.

     

    Ridículo isso.

  • O Gabarito certo deveria constar como ERRADO!

     

    Primeiro leiamos atentamente o que ispõe a LRF 101/2000:

     

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica O ACESSO a informações referentes a:

    I - quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

     

    Agora leiamos o que dispõe a Constituição Federal de 1988:

    Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

    Conclusão:

    Existem despesas de CARÁTER SIGILOSO devidas à segurança da sociedade e do Estado.

     

    E nem venham com a máxima "A QUESTÃO ESTÁ DIZENDO 'À LUZ DA LRF' E NÃO À LUZ 'DA CF'. Pois bastam dar uma olhada na questão Q371903, cujo gabarito foi dado como ERRADO!:

    Q371903

    No que tange à Lei de Responsabilidade Fiscal, julgue os itens seguintes.Quando solicitado, o órgão público responsável pela execução de determinada despesa é obrigado a fornecer as informações referentes ao número do processo, ao serviço prestado e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado, independentemente da natureza da despesa. GABARITO: ERRADO.

  • Anderson Lopes --->>> " julgue os próximos itens, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar n.º 101/2000. "

  • XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

    § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

  • Embora parecidas em sua construção, neste caso, uma questão não justifica o gabarito da outra, diferente do que o colega propõe, logo o Gabarito é Certo.

  • Art 48. A - LRF

    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;  

  • Q371903

    Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia Federal - Administrador

    Texto associado

    No que tange à Lei de Responsabilidade Fiscal, julgue os itens seguintes.

    Quando solicitado, o órgão público responsável pela execução de determinada despesa é obrigado a fornecer as informações referentes ao número do processo, ao serviço prestado e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado, independentemente da natureza da despesa.

    Gabarito: Errado.

    Na questão do STJ, com circunstância parecida ela considera Certo.

    Vai entender uma praga desses.

  • GAB:C

    Com relação a dívida pública e endividamento público, transparência, controle e fiscalização, julgue os próximos itens, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar n.º 101/2000.

    >A banca especificou que deseja o texto da LC 101. Não há que se pensar nas exceções previstas em outras leis ou na própria Constituição, a não ser que assim seja requerido explicitamente na questão.

    >A redação dessa assertiva encontra-se de acordo com o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    I - quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

    >Perceba que apesar de haver informações intercaladas na redação, a vinculação da 'preposição + artigo' (destacados de verde) ao termo 'referente' também se aplica ao procedimento licitatório.

    Disponibilização mínima dos dados referentes AO > NÚMERO DO CORRESPONDE PROCESSO

    Disponibilização mínima dos dados referentes AO > BEM FORNECIDO OU AO SERVIÇO PRESTADO

    Disponibilização mínima dos dados referentes À > PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA BENEFICIÁRIA DO PAGAMENTO

    Disponibilização mínima dos dados referentes AO > PROCEDIMENTO LICITATÓRIO REALIZADO. (QUANDO FOR O CASO)

  • Mamede, leia a questao novamente....nao eh nada disso q voismice ta dizendo, não!!!

    Não vamos atrapalhar, prfvr!!!

  • Gab: CERTO

    1. Art. 48-A da LRF - "... os entes da Federação disponibilizarão a QUALQUER pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:
    • I – quanto à DESPESA: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização MÍNIMA dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, QUANDO FOR O CASO, ao procedimento licitatório realizado.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Para quem ficou com dúvidas sobre as informações sigilosas... o comando da questão diz "com relação a dívida pública e endividamento público, transparência, controle e fiscalização, julgue os próximos itens, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)" e depois vem com um trecho da LRF que diz respeito à despesa publica. Acho que tá tudo bem com a questão.


ID
1067389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a dívida pública e endividamento público, transparência, controle e fiscalização, julgue os próximos itens, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar n.º 101/2000.

Sempre que forem alterados os fundamentos das políticas monetária ou cambial em razão de instabilidade econômica, o presidente da República, em atendimento aos dispositivos constitucionais vigentes, poderá encaminhar ao Congresso Nacional proposta de revisão dos limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • Encaminhar ao Senado

  • LRF:

    Art.30. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, oPresidente da República submeterá ao:

    I - Senado Federal: proposta de limites globais parao montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindoo que estabelece o incisoVI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativosaos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

    II - Congresso Nacional: projeto de lei queestabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal a que serefere o incisoXIV do art. 48 da Constituição, acompanhado da demonstração de suaadequação aos limites fixados para a dívida consolidada da União, atendido odisposto no inciso I do § 1o deste artigo.

  • Lei Complementar 101/00, art. 30, § 6o Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo (proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal), em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites.

     

    Houve uma outra inversão de termos além daquele citado pelos colegas, mudando o entendimento do trecho: a solicitação de revisão dos limites pelo Presidente é possível sempre que alterados os fundamentos das propostas, e não sempre que alterados os fundamentos das políticas monetária ou cambial. Afinal, os fundamentos das propostas podem se alterar sem que haja alteração nas políticas monetária ou cambial (ou seja, quando em razão de instabilidade econômica). Portanto a questão está errada não só pela inversão de "Congresso Nacional" em lugar de "Senado", mas também pela inversão de "fundamentos das políticas monetária ou cambial"  em lugar de "fundamentos das propostas".

  •   § 6o Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites.L.R.F. ART 30. O erro da questão foi dizer que a proposta seria enviada somente para  o congresso.literalidade da lei.

  • Lcp 101

     Art. 30.No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

      I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

      II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal a que se refere o inciso XIV do art. 48 da Constituição, acompanhado da demonstração de sua adequação aos limites fixados para a dívida consolidada da União, atendido o disposto no inciso I do § 1o deste artigo.

    (...)

    § 6o Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites.

  • Errado. Pois é competência do Senado.Ver art. 30, inciso I + § 6º da LRF e art. 52, inciso VI, da CF/88.

  • Há dois erros nesta questão, reparem os destaques que fiz: "o presidente da República, em atendimento aos dispositivos constitucionais vigentes, poderá encaminhar (submeterá) ao Congresso Nacional (Senado Federal) proposta de revisão dos limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios.

    Limites Globais = Senado Federal

    Limites para o montante da dívida = Congresso Nacional 

    Então, o primeiro erro da questão está quando coloca como faculdade de encaminhar; o segundo erro, quando põe CN e na verdade é SF. 

  • Dívida consolidada ________________________> SENADO

    Mobiliária Federal__________________________> CONGRESSO (SENADO+CÂMARA DOS DEPUTADOS)

  • Quando alterados os fundamentos das políticas monetárias ou cambiais devido à instabilidade econômica, o Presidente poderá solicitar revisão dos limites ao Congresso e ao Senado.

  • A LRF estabelece:

    "Art. 30 - No prazo de 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

    I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios (...);

    II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal (...);

    (...)

    § 6º - Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional (e aqui vai depender da matéria) solicitação de revisão dos limites"

    Então, a meu ver, o que torna a questão errada é a matéria "montante da dívida consolidada" dos entes federados sendo enviada ao órgão incompetente, Congresso Nacional, e não ao Senado Federal.

  • ERRADO

    Dica que eu vi aqui no QC: Sempre que falar de limites globais é competência privativa do Senado.

  • A questão se refere a dispositivo constitucional, sendo que a LRF é dispositivo legal. Bons estudos

  • Acho que o erro está na palavra "...proposta" quando diz que o PR "encaminhar ao CN proposta de revisão" quando a letra da LC 101 - LRF diz no Art. 30, §6º  "poderá encaminhar ao SF ou ao CN solicitação de revisão dos limites."
    Mas posso estar errada.

  • identifiquei dois erros. Artigo 30 LRF


    Dívida consolidada  é encaminhada para o senado já a mobiliária é para o congresso.

    O segundo erro é proposta . o certo seria solicitação. Sendo que é enviado solicitação ao congresso ou ao senado.

  • LRF - Art. 30, I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo.

    § 6º Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetárias ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites.

  • LRF - Art. 30

    § 6º Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetárias ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites.

    Resposta : Errado  SF ou CN

  • Em se tratando de proposta para alteração da DIVIDA CONSOLIDADA para União, Estados e Municípios a proposta de alteração deve ser enviada ao SENADO FEDERAL não ao CONGRESSO NACIONAL como a questão menciona. porém se fosse o caso de divida MOBILIARIA da UNIÃO seria CONGRESSO NACIONAL.

  • Como diria o Roberto Carlos : "são detalhes tão pequenos de nós dois". Falando em detalhes, vai mais um aí à luz da CF sobre a dívida mobiliária:

    Art 52. Compete privativamente ao Senado:

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    Força na paçoca!

  • Art 30 § 6o  - Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites.

     

    Do que se trata esse artigo?

     Art. 30. (...) o Presidente da República submeterá ao:

            I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios (...)

            II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal (...)

     

    Ou seja, o Artigo trata dos limites para divida consolidada e mobiliaria

     

    Vejamos agora a assertiva

    Sempre que forem alterados os fundamentos das políticas monetária ou cambial em razão de instabilidade econômica, o presidente da República, em atendimento aos dispositivos constitucionais vigentes, poderá encaminhar ao Congresso Nacional proposta de revisão dos limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios.

     

    O erro está aí, nao é alteração de politica monetária que fara o presidente propor limite... mas sim as mudançaos dos fundamentos de carater da estabilidade economica e politica monetárias que embasaram a proposta. 

     

     

  • No Art 30° § 6° da LRF temos que O Presidente da República pode encaminhar solicitação de revisão dos limites sempre que açteradps ps fundamentos das proposras enciadas ao Senado Federal OU ao Congresso Nacional em razão de Instabilidade Econômica ou Alteração das Políticas Monetaria ou Cambial.

     

    Sendo bem objetivo agora a resposta é SIM, tanto você quanto eu erramos essa questão só pelo OU!

     

    Gab: ERRADO 

  • SENADO FEDERAL,PAPAI!

  • Gab: ERRADO

    Acrescentando...

    O P.R. publicará ao:

    SENADO FEDERAL: PROPOSTA de Limites GLOBAIS da dívida Consolidada da U, E e M.

    CONGRESSO NACIONAL: PROJETO DE LEI - Montante da dívida Mobiliária FEDEREAL:

    Art. 30, I e II, LRF.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Consolidada/Fundada- SENADO FEDERAL;

    Mobiliária- CONGRESSO NACIONAL.

  • Senado - dívida consolidada. Congresso - dívida mobiliária federal.

ID
1067392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto às classificações orçamentárias que estruturam o orçamento público, julgue o item abaixo.

Atualmente, a autoridade administrativa procura privilegiar o aspecto gerencial do orçamento, adotando práticas simplificadoras e descentralizadoras; contudo, as classificações orçamentárias tornam presente um passado não muito distante: numerações para facilitar e padronizar as informações; orçamento apartado por poder, função de governo, subfunção, programa e categoria econômica.

Alternativas
Comentários
  • Certa, só achei estranho o "contudo"

  • O contudo faz contraposição à ideia de simplificação que as classificações não possuem. Tanto é que, ao final, o examinador cita as diversas classificações: esfera, funcional, programática, natureza, etc...

  • Quais as fontes?


  • O STF adora conversar com o candidato!

  • O que seria um orçamento apartado por poder: orçamento legislativo, judiciário e executivo? 

    Marquei errado por causa desse termo: "orçamento apartado por poder". 

  • O que são classificações Orçamentárias?

    As classificações são numerações utilizadas para facilitar e padronizar as informações que se deseja obter. Pela classificação é possível visualizar o orçamento por Poder, por função de governo, por subfunção, por programa, por categoria econômica. A classificação funcional-programática representou um grande avanço na técnica de apresentação orçamentária. Ela permitiu a vinculação das dotações orçamentárias a objetivos de governo que, por sua vez, eram viabilizados pelos programas de governo. Esse enfoque permitiu uma visão do "que o governo faz", o que tinha significado bastante diferente do critério anterior, que visualizava o "que o governo comprava". A partir do orçamento do ano 2000, diversas modificações foram estabelecidas na classificação vigente, procurando-se privilegiar o aspecto gerencial do orçamento, com adoção de práticas simplificadoras e descentralizadoras.

    http://www.orcamentofederal.gov.br/perguntasfrequentes/o-que-sao-classificacoes-orcamentarias

  • Também achei estranho essa afirmação de orçamento apartado por poder.... pensei no princípio da Unidade. Marquei errado... Questão confusa.

  • Classificação da despesa pública

    Agrupamento da despesa por categorias. Esse agrupamento é utilizado para facilitar e padronizar as informações que se deseja obter. Pela classificação é possível visualizar o orçamento por Poder, por função de governo, por subfunção, por programa e por categoria econômica.

     

    https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario?search_letter=c

     

    Então a expressão "orçamento apartado por poder" só quer dizer que , através da classificação institucional, é possível visualizar o orçamento por Poder.

  • Acreditar sempre: sempre os piores comentários

  • "Orçamento APARTADO por poder" !!!???? Errei, achei que era "apartado" (separado" por Esferas: OF (10), OSS (20) e OI (30)

    Bons estudos.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte:  Sérgio Mendes - Estratégia

      

    O  aspecto  gerencial  é  referência  para  o  orçamento  moderno.  Contudo,  as  classificações  orçamentárias utilizam numerações para facilitar e padronizar as informações (imagine se não houvesse os números para referenciar as classificações) e há classificações funcional, programática, institucional, entre outras.


ID
1067395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às formas e dimensões da intervenção da administração na economia e às funções do orçamento público, julgue os itens seguintes.

A utilização, pela autoridade governamental, do orçamento público, instrumento para o controle político ou planejamento administrativo, depende da fase por que passe a economia. Se a política econômica em curso convergir para o expansionismo, deverá imperar a função controle, se ela estiver em momento contracionista, no entanto, deverá ser reforçada a função planejamento.

Alternativas
Comentários
  • Qual a fonte?

  • Fonte=dedução ehehehhehheheheh

  • Para resolver essa pensei nos conceitos de cenários da análise SWOT, manutenção e desenvolvimento. Puro feeling.

  • Penso que as funções planejamento e controle são importantes independentemente da conjuntura econômica ou política. 

  • A questão é que quando o governo está em uma fase econômica expancionista, os investimentos são mais altos com o foco no crescimento, priorizando a ênfase no planejamento.

    Quando o estado está na fase de contracionismo, o governo controla mais os gastos e investimentos, priorizando a ênfase no planejamento.

  • Esta é uma questão bem elaborada e que envolve inclusive conhecimentos de administração pública. Vamos pensar juntos. 

    Economicamente, expansionismo significa maior nível de gastos públicos. Ora, se o governo pretende aumentar seus gastos, a principal função será a função de planejamento, pois toda a atividade de administração orçamentária consiste em planejar e executar o orçamento público (meio pelo qual o governo faz seus gastos). 

    Por outro lado, um momento de contração é caracterizado por uma diminuição nos gastos do governo. Quando o governo pretende diminuir seu orçamento, planejar os gastos se torna menos importante e a função de controle passa a imperar, pois é preciso se certificar de que os gastos estão sendo eficientes e de que não está havendo desperdício de recursos. Portanto, a questão inverteu os conceitos.

    pelo prof. Bruno Magalhães D’Abadia

  • resposta ERRADO,

    NAO TEM SENTIDO O CONTROLE SER MAIS FORTE EM FASE EXPANSIONISTA DA ECONOMIA.

    é Ridiculo achar que a política orçamentária é conjuntural.

  • Contracionista x expansionista!!! A partir do estudo do cenário político\econômico\social será dado prioridade a um ou outro tipo de orçamento usando as funções: de alocação, distribuição e estabilização realizadas pelo orçamento...

  • Pessoal, eu sei que está ERRADO


    Mas como vcs chegaram a essa conclusão? Eu não entendi.

  • Não faz sentido isso na minha cabeça, mas ok Cespe.

    Penso que se você está com muito dinheiro precisa de muito controle para que o dinheiro não saia "fugindo" por aí e acabe na cueca de algum malandro.
    Se você tem pouco dinheiro, vai ter que planejar melhor ainda porque vai ter que priorizar programas em detrimento de outros.
    Para mim, controle e planejamento tem que ter sempre, faca na caveira o tempo todo.
  • Atualmente, as despesas governamentais tem sido um instrumento usado para contornar crises econômicas. Sabe-se que o governo possui, entre outros, um poder de compra significativo, podendo influenciar a demanda e, em razão das oscilações entre contração, inibição de gastos, e a expansão, aumento de gastos, a função do orçamento é também, por consequência, alterado. “O raciocínio pode ser mais bem esclarecido: se a fase é expansionista, cresce a importância da função de planejamento do orçamento; já na fase contracionista, fica reforçada sua fase de controle.” (Giacomoni, 2009, p. 60).

  • Ótimo o comentário do colega Alexandre Monteiro. Só a última palavra que ficou trocada. Deveria estar escrito "controle", e não "planejamento".

     

    A questão é que quando o governo está em uma fase econômica expancionista, os investimentos são mais altos com o foco no crescimento, priorizando a ênfase no planejamento.
    Quando o estado está na fase de contracionismo, o governo controla mais os gastos e investimentos, priorizando a ênfase no CONTROLE.

  • Como estaria em fase expansionista (governo despejando dinheiro para tudo que é lado), seria mais sensato planejar essa política monetária, uma vez que controlar a integralidade dos intensivos programas de investimento do governo, tornar-se-ia inviável. Razão pela qual, a recomendação seria mesmo a de optar por uma postura de prevenção (planejamento) e não de repressão (controle) diante do cenário exposto, uma vez que, como já dito, controlar a injeção massiva de dinheiro na economia, seriá impraticável. 

     

    Logo, errado. 

  • A utilização, pela autoridade governamental, do orçamento público, instrumento para o controle político ou planejamento administrativo, depende da fase por que passe a economia. Se a política econômica em curso convergir para o expansionismo, deverá imperar a função controle, se ela estiver em momento contracionista, no entanto, deverá ser reforçada a função planejamento. Resposta: Errado.

    Comentário: conceitos invertidos. Imagina você desempregado (corte de custos) e sua esposa lhe apresenta uma planilha com o planejamento de gastos anuais e consta numa linha a rubrica "salão de beleza"... O que você diz a ela???? Ou seja, controle passa a ser a função mais importante num momento de contração.

  • Errado

    Expansionismo: função planejamento

    Contracionista: função controle

  • Gab: ERRADO

    Ótima questão!

    A utilização do orçamento deve ser aplicada de forma que as autoridades governamentais dediquem maior conhecimento da situação apresentada/ vivida pelo país, como a economia. Se a política econômica se dirige para o expansionismo, isto é, para o crescimento, o instrumento a ser adotado deve ser o de PLANEJAMENTO. Visto que quanto mais receita entra, por exemplo, maior deve ser a adoção de meios para o desenvolvimento do país a partir de ações transparentes e planejadas - Orçamento-Programa. Por outro lado, quando há o contracionismo, ou seja, a redução de recursos, importante é manter o controle de saídas e gastos, já que o cenário pode se apresentar como de sobrevivência.

    Erros, mandem mensagem ):


ID
1067398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às formas e dimensões da intervenção da administração na economia e às funções do orçamento público, julgue os itens seguintes.

O Estado prioriza a estabilidade da atividade econômica quando, por exemplo, aloca recursos para satisfazer as necessidades sociais de saúde e de educação da população.

Alternativas
Comentários
  • item ERRADO

    Sem muito blá blá blá

    Um breve resumo:

    São funções do Orçamento:

    <ALOCATIVA> quando diz respeito à produção de bens e fornecimento de serviços pelo Estado.

    <DISTRIBUTIVA> quando diz respeito à redução de desigualdades inter-regionais (ex: bolsa família).

    <ESTABILIZADORA> quando diz respeito à manutenção da economia aquecida (ex: poder de aquisição, empregos).


    FONTE: Professor Flávio Assis (Grancursos).

    Sorte a todos!!

  • Função Distributiva: combate os desequilíbrios regionais e sociais, promovendo o desenvolvimento das regiões e classes menos favorecidas.

    Foco, Força e Fé!!

  • Eita questão do capiroto, pensei que estivesse respondendo questão de economia.

  • Ao contrário do que citaram, a questão versa sobre a função alocativa e não sobre estabilizadora, muito menos distributiva!

    Veja a diferença:

    Função Alocativa: São bens e serviços que o governo oferece gratuitamente ou com baixas taxas para toda a população, independente da renda (Saúde pública, transporte público, segurança pública, etc).

    Função Distributiva: Trata de arrecadação - O governo arrecada mais de alguns setores, população, empresas mais ricas e repassa aos mais pobres.

  • O erro se encontra somente na palavra "estabilidade" do enunciado. "O estado prioriza a estabilidade da atividade economica....". Nao se trata da função estabilizadora e sim da função alocativa. O enunciado, logo em seguida, manteve-se correto ao explicar o q é a função alocativa.

  • GABARITO: ERRADO

     

    O Estado prioriza a função alocativa quando, por exemplo, aloca recursos para satisfazer as necessidades sociais de saúde e de educação da população. A educação e a saúde podem ser exploradas pelo setor privado, no entanto, podem e devem também ser produzidas pelo Estado, em virtude de sua importância para a sociedade.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • Alocativo - incapacidade do mercado de suprir a sociedade, o orçamento público destinará recursos para a produção desses bens e serviços necessários à sociedade. 

    Distributiva - visa tornar a sociedade menos desigual 

    Estabilizadora - Trata do ajustamento do nível geral de preços, do emprego da demanda e da estabilidade da moeda mediante instrumentos da política monetária, cambial e fiscal, ou outras medidas de intervenção econômica (controles por leis, limites,etc..).

     

  • ERRADO

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MI Prova: Administrador)


    A função estabilizadora do Estado consiste na intervenção do governo na economia, mediante políticas fiscal e monetária, para protegê-la de flutuações bruscas, caracterizadas por desemprego em alta ou por inflação em alta.(CERTO)

     

    --------------           -------------

     

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC Prova: Analista Administrativo - Área 2)


    A função alocativa do orçamento público liga-se à provisão de bens e serviços pelo Estado.(CERTO)

     

    ------------              -------------

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MJ Prova: Administrador)

    .

    A intervenção direta do setor público em setores de infraestrutura, que caracteriza o exercício da função alocativa, justifica-se pela dificuldade do setor privado para aplicar recursos em projetos de grande porte.(CERTO)

  • FUNÇÃO ESTABILIZADORA: 

    - políticas econômico-financeiras;

    - ajustes de nível geral de preços;

    - instrumentos: políticas monetária, cambial e fiscal;

    - melhorar o nível de emprego;

    - estabilizar a moeda;

    - promover o crescimento econômico.

    .

    Prof. Leandro Ravyelle

  • FUNÇÃO ALOCATIVA.

  • Boa dica. Obrigada!


ID
1067401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os próximos itens, a respeito da despesa pública e suas dotações.

Caso um servidor, recentemente empossado e competente para exercer a atividade, emita o documento nota de empenho, necessário para a liquidação da folha de pagamento do mês, sem o devido nome de cada credor, essa operação deverá ser considerada irregular pela auditoria, que terá de emitir recomendação solicitando os ajustes cabíveis.

Alternativas
Comentários
  • O empenho será formalizado no documento ‘Nota de Empenho’, do qual constará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária e o acompanhamento da programação financeira”. 


    Pois é, aguardo respostas...

  • Acho que o erro esta em: emita o documento nota de empenho, NECESSÁRIA para a liquidação da folha de pagamento do mês...

    Pelo que estudei a nota de empenho não é obrigatoria e sim o empenho.

    Acho que é isso.

  • ....essa operação deverá ser considerada irregular pela auditoria, que terá de emitir recomendação solicitando os ajustes cabíveis.

    A operação não será irregular, pois a nota de empenho pode ser dispensada, ou seja, não é imprescindível para a operação de liquidação da folha de pagamento. A questão deu a entender que toda a operação deverá ser cancelada, o que não será necessário.

  • Imagina uma nota de empenho com o nome dos 20.000 servidores de um orgão? Não há necessidade de emitir a nota de empenho com o nome de todos os servidores. 


  • Nenhuma despesa poderá ser realizada sem o competente empenho prévio, é o que estabelece o Artigo 60 da Lei 4.320/64, e complementando em seu Parágrafo 1º diz que "em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho". Não se deve aqui confundir nota de empenho com empenho prévio. Existem despesas que, por sua natureza, dispensam a emissão de nota de empenho. A fim de simplificar e regulamentar as normas gerais de Direito Financeiro para os pequenos municípios, foi expedido o Decreto-Lei 1875 de 15 de julho de 1981, que em seu artigo 4º estabelece os casos em que pode ser dispensada a nota de empenho.

    Art. 4º - Observado o disposto no caput do artigo 60 da Lei 4.320/64, é dispensada a emissão de nota de empenho, nas seguintes hipóteses: 
    a) despesas relativas a pessoal e encargos; 
    b) contribuição para o PASEP; 
    c) amortização, juros e serviços de empréstimos e financiamentos obtidos; 
    d) despesas relativas a consumo de água e energia elétrica, utilização de serviços de telefone, postais e telégrafos e outros que vierem a ser definidos por atos normativos próprios; 
    e) despesas provenientes de transferência por força de mandamento das Constituições Federal, Estaduais e de Leis Orgânicas de Municípios, e da execução de convênios, acordos e ajustes, entre entidades de direito privado das quais façam parte como acionistas.

    Nestes casos a nota de empenho será substituída pelos documentos comprobatórios que deram origem ao empenho. Desnecessário se faz salientar que o empenho não poderá exceder o limite dos créditos orçamentários liberados.

            " A MINHA FORÇA VEM DO SENHOR''

    ""DESISTIR JAMAIS''...


  • O citado Decreto-Lei foi revogado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7675.htm#art7

  • A questão está errada pelo fato de que a operação não seria irregular se o servidor deixasse de indicar os nomes de cada credor. Embora exista a obrigatoriedade do nome do credor na nota de empenho, nesse caso torna-se impraticável a emissão de empenhos individuais, tendo em vista o número excessivo de credores.

    Além disso, a nota de empenho pode ser dispensada em despesas referentes a sentenças judiciais, pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida, etc.


    Fonte: Sérgio Mendes - Administração Financeira e Orçamentária - Ed. Método

  • Embora o artigo 61 da Lei n 4.320, de 1964, estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor no documento “Nota de Empenho”, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores). Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho ficará arquivado em banco de dados, em tela com formatação própria, modelo oficial, a ser elaborado por cada ente da federação em atendimento às suas peculiaridades, contendo as informações referidas neste item.


    Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/44860


    GABARITO: ERRADO


  • tanta pergunta boa que dá pra fazer numa prova e essa desgraça do cespe inventando....

  • Só complementando com outra fonte..

    SIAFI: rotina para emissão de nota de empenho..

    2.6.5.4 – A obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se operacionalmente impraticável, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores). O pagamento da folha do Governo Federal encontra-se amparado no SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos que é um sistema estruturante.

    ps: AFO é uma ótima matéria mas são tantas fontes de estudo que essa matéria nunca acaba :(

  • Na prática, as notas de empenho de folha de pagamento de pessoal acabam sendo feitas no nome do próprio ente respeitadas as cetegorias econômicas de despesa.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Embora exista obrigatoriedade do nome do credor no documento nota de empenho, em alguns casos torna-se impraticável a emissão de empenhos individuais, tendo em vista o número excessivo de credores. Um exemplo é a folha de pagamento.
    Logo, no caso em tela, tal operação foi regular.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • 2.6.5.4 – A obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se operacionalmente impraticável, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores). O pagamento da folha do Governo Federal encontra-se amparado no SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos que é um sistema estruturante.

     

    https://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/021200/021213

  • GABARITO: Errado

    .

    Em alguns casos a Nota de Empenho poderá ser dispensada: por exemplo nas despesas relativas a pessoal e seus encargos; sentenças judiciais; juros e encargos da dívida; despesas relativas a consumo de água e energia elétrica; despesas provenientes de transferência; despesas provenientes da execução de convênios, acordos e ajustes, entre entidades de direito privado das quais façam parte como acionistas, dentre outras não menos importante.

    .

    Conclusão: Embora exista a obrigatoriedade do nome do credor na Nota de Empenho, nesse caso em questão, torna-se impraticável a emissão de empenhos individuais, tendo em vista o número excessivo de credores.

    .

    Com fé e dedicação com certeza alcançará sua aprovação!!

    Luiz Claudio

     

     

  • Dispensa da nota de empenho: (a)Depósitos Judiciais; (b) Pessoal e encargos sociais; (c) Juros e encargos da dívida.

    FONTE: SERGIO MENDES, ESTRATEGIA.


ID
1067404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os próximos itens, a respeito da despesa pública e suas dotações.

No orçamento fiscal, parte do montante da despesa com a dívida pública representa propriamente pagamento da dívida e a outra parte, o refinanciamento, ou seja, a substituição de títulos anteriormente emitidos por títulos novos, com vencimento posterior.

Alternativas
Comentários
  • E o pagamento dos juros? atualização?

  • Não acrescente informações na questão, procure responder apenas o que é exposto pelo item.

  • CERTA

    Há um exemplo prático no documento abaixo:

    É importante destacarmos que no Orçamento Fiscal, embora o valor total da despesa com a dívida pública federal alcance a soma de R$ 900 bilhões, a maior parte desse montante não representa propriamente pagamento da dívida, uma vez que R$ 610,1 bilhões correspondem ao seu refinanciamento, ou seja, substituição de títulos anteriormente emitidos por títulos novos, com vencimento posterior. Nesse tipo de operação, usualmente conhecida como “rolagem da dívida”, não há redução nem ampliação do endividamento atual. O pagamento da dívida contempla ainda juros no total de R$ 163,5 bilhões e amortização (diminuição do principal da dívida) de R$ 126,5 bilhões.

    O gerenciamento da dívida é realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda. 

    www.orcamentofederal.gov.br/.../Orcamento_Federal_2013_WEB.pdf‎

  • Caedmo. A questão fala em PARTE DO MONTANTE, ou seja, a amortização da divida (pagamento da divida propriamente dita e refinanciamento, ambas despesa de capital) é apenas parte do montante. tambem fará parte desse, os juros e encargos da divida (desp. corrente).

  • O juros não é refinanciado. Ele é pago.

    É isso, justamente, que a questão diz. Os juros é pago e a dívida real (os títulos emitidos - como uma nota promissória do governo) são substituídos por novos, com prazos mais longos  (e melhores vencimentos para o credor) - é a chamada rolagem da dívida.

    No Brasil apenas pagamos o juros da dívida e resto vai para rolagem, por exemplo, emissão de novo títulos e outros novos credores os compram refinanciando o sistema, isso é parte da NFSP (Necessidade de Financiamento do Setor Público).

    Para entender melhor:

    http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/08/31/juros-da-divida-consomem-tanto-dinheiro-publico-quanto-a-educacao/


    Qualquer dúvida, por favor, me envie uma mensagem.
    Um abraço.

  • ''O refinanciamento (e não apenas a contração de dívida nova) da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional (art. 5, § 2º, da LRF). O refinanciamento consiste na substituição de títulos anteriormente emitidos por títulos novos, com vencimento posterior. Resposta: Certa''

  • É só saber o que compõe o OSS (PAS = Previdência, saúde, Assistência) e o que compõe o OI . O resto TODO é OFiscal.

  • Não entendi. O refinanciamento não consta separadamente? Logo, não pode ser "No orçamento fiscal"... Eu abri a LOA 2020, e vejam como a lei nitidamente separa essas duas coisas:

    I - Orçamento Fiscal: R$ 1.743.370.313.173,00 (um trilhão, setecentos e quarenta e três bilhões, trezentos e setenta milhões, trezentos e treze mil, cento e setenta e três reais), excluída a receita de que trata o inciso III deste artigo;

    II - Orçamento da Seguridade Social: R$ 905.014.734.432,00 (novecentos e cinco bilhões, quatorze milhões, setecentos e trinta e quatro mil, quatrocentos e trinta e dois reais); e

    III - Refinanciamento da dívida pública federal: R$ 917.135.052.463,00 (novecentos e dezessete bilhões, cento e trinta e cinco milhões, cinquenta e dois mil, quatrocentos e sessenta e três reais), constantes do Orçamento Fiscal.

    O orçamento fiscal seria uma coisa. O refinanciamento, outra. Repetindo o enunciado da questão:

    "No orçamento fiscal, parte do montante da despesa com a dívida pública representa propriamente pagamento da dívida e a outra parte, o refinanciamento, ou seja, a substituição de títulos anteriormente emitidos por títulos novos, com vencimento posterior."

    Quem saberia esclarecer isso pra mim?


ID
1067407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sabendo que alterações orçamentárias possibilitam modificar a lei orçamentária originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade de execução, julgue os itens a seguir, com referência à descentralização de créditos orçamentários e financeiros.

Para as trocas de fontes de recursos por força de remanejamento ou por excesso de arrecadação de outra fonte, é necessária autorização expressa em portaria emitida pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF).

Alternativas
Comentários
  • De acordo com CF/88:

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

  • ERRADA

    Troca de Fontes de Recursos 

    Conceito 

    – Remanejamento ou troca por superávit ou excesso de arrecadação de outra fonte 

    Forma de Abertura 

    – Portaria da SOF – para as fontes dos orçamentos fiscal e da seguridade social (LDO-2013, art.37, § 2º,inciso II, alínea “a”) 

    Portaria do DEST/MP – para as fontes do Orçamento de Investimentos (LDO-2013, art.37, § 2º, inciso I, alínea “a”) 

    www.esaf.fazenda.gov.br/...ditatico.../arquivo.2013-04-02.1152444552‎

  • apenas resumindo os dois comentarios dos colegas...


    A troca de fontes de recursos é feita mediante AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, efetivada mediante PORTARIA DA SOF OU DO DEST/MP em caso de fontes do orçamento fiscal e seguridade social ou de investimento respectivamente.

    Fonte: art. 167 CF; e

    http://www.esaf.fazenda.gov.br/capacitacao/orcamentaria/material-ditatico-etapa-brasilia/arquivo.2013-04-02.1152444552/at_download/file

  • O erro da questão é, conforme já dito que portaria pode ser da SOF ou do DEST:

    - portaria da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, no que se refere aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social

    - portaria do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, no que se refere ao Orçamento de Investimento.

    Fonte: MTO 2014 (página, 89 e 90)


    Não vislumbrei a necessidade de autorização legislativa, isso porque é não transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro (conforme prevê o art. 167 da CF), e sim, alteração da fonte de recurso.

    Ou seja, a programação da despesa é a mesma, mas a fonte financiadora de receita mudou (o gastos/despesa permaneceu o mesmo que foi aprovado na LOA).

    Se alguém puder me enviar uma mensagem sobre isso eu agradeço.



  • Fico imaginando a situação de receita vinculada. Mesmo que haja excesso de arrecadação, os recursos ficam presos à determinada despesa. Para haver essa desvinculação acredto haver necessidade de autorização legislativa.

  • Falou em remanejamento de recursos, pense em autorização legislativa.

    Resposta: errado.

    CF/88:

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

  • Meu Deus do céu, ninguem está lendo a questão não? o que  ''remanejamento de recursos'' tem haver com'' Trocas de fontes de recurso''??????

  • Resposta: ERRADA

    5.2.1.2 Alterações Orçamentárias

    Troca de Fontes de Recursos

    As fontes originalmente aprovadas na Lei Orçamentária, ou em seus créditos adicionais, poderão ser modificadas por Portaria do Secretário de Orçamento Federal para os orçamentos fiscal e da seguridade social da União, e por Portaria do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais para o orçamento de investimento das empresas estatais. As alterações de fontes de recursos são viabilizadas por três diferentes formas:

    • remanejamento;

    • excesso de arrecadação; e

    • superávit financeiro.

    Fonte: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2210/1/Orçamento%20Público%20Conceitos%20Básicos%20-%20Módulo%20%20%285%29.pdf


ID
1067410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sabendo que alterações orçamentárias possibilitam modificar a lei orçamentária originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade de execução, julgue os itens a seguir, com referência à descentralização de créditos orçamentários e financeiros.

A anulação de uma descentralização interna de créditos inquinada terá de ser efetuada pela unidade concedente, mediante a utilização de nota de movimentação de crédito com o evento de anulação 30.0.XXX, ou por devolução pela unidade beneficiadora, utilizando-se o evento de devolução 30.0.XXX

Alternativas
Comentários
  • Isto está "perdido" no Manual SIAFI. Que bonzinho o avaliador!

    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020300/020301

    "4.7.2.3 - A anulação da Descentralização Interna de Créditos será efetuada pela UNIDADE CONCEDENTE, utilizando NC com o evento de anulação 30.0.XXX ou por devolução pela UNIDADE BENEFICIADORA utilizando o evento de devolução 30.0.XXX."

    Isto aqui está no Manual de Contabilidade Pública, também disponível no site do Tesouro Nacional:

    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois: 

    − não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e 

    − não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. 

    Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque. 

    Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. 

  • Perdido mesmo viu!

    Deus eh maior!!! Sigamos em frente..

  • Questão complicada essa...

  • Só para complementar a resposta do v1n1¢1u5 f1£h0: Tanto a provisão quanto o destaque devem ser registrados e contabilizados no Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) por meio de um documento chamado "Nota de Movimentação de Crédito (NC)". Já a provisão inicial (dotação) é contabilizada por meio da "Nota de Dotação (ND)".

  • Pra mim seria nota de sistema, e não de movimentação. Boa questão, nos eventos 30 só há nota de movimentação.

  • Questão para deixar em branco.

  • Gabarito: CERTO

    Observação: No edital e na prova, a banca classificou esta questão como "Administração Financeira e Orçamentária (AFO)".

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 101

    "Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484

    Manual SIAFI (020301 - Elaboração e Execução Orçamentária)

    "4.7.2.3 - A anulação da Descentralização Interna de Créditos será efetuada pela UNIDADE CONCEDENTE, utilizando NC com o evento de anulação 30.0.XXX ou por devolução pela UNIDADE BENEFICIADORA utilizando o evento de devolução 30.0.XXX."

    Fonte: https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=article&id=1537&catid=749&Itemid=700

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Sérgio Mendes

    No SIAFI, tanto a descentralização externa quanto a descentralização interna são realizadas por meio de nota de movimentação de crédito - NC, utilizando eventos da classe 30.0.XXX. Em ambos os casos, caso seja  necessária  a  anulação,  será  efetuada  pela  unidade  concedente,  utilizando  NC  com  o  evento  de anulação  30.0.XXX  ou  por  devolução  pela  unidade  beneficiadora  utilizando  o  evento  de  devolução 30.0.XXX.


ID
1067413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à receita pública.

Para efetuar o lançamento de uma receita, o servidor competente para exercer tal atividade deve verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; confirmar o cálculo do montante devido e identificar o sujeito passivo da obrigação, entre outros.

Alternativas
Comentários
  • Lançamento (aplicável às receitas tributárias)

    É o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, identifica a pessoa que é devedora e inscreve o débito desta. Compreende os procedimentos determinação da matéria tributável, cálculo do imposto, identificação do sujeito passivo e notificação.

    As importâncias relativas a tributos, multas e outros créditos da Fazenda Pública, lançadas mas não cobradas ou não recolhidas no exercício de origem, constituem Dívida Ativa a partir da sua inscrição pela repartição competente.

    http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2011/12/estagios-ou-fases-da-receita-publica.html


    Agora, expliquem-me, please, o erro da questão.

  • Art 142 da CTN :Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.   ( Esse gabarito esta certo?)

  • Errei a questão. :/
    No entanto, após uma análise mais detalhada, cheguei à conclusão que o erro consiste na generalização da receita.

    Veja:

    "Para efetuar o lançamento de uma receita..." Qualquer receita, incluindo as de origem fiscal ou não.

    Contudo, sabemos que apenas as de origem fiscal passam pelo estágio de lançamento.

    Art 53, 4.320/64

    "O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta."
    Ou seja, o item ficou errado, pois não especificou qual a receita. O restante do item, referente a um crédito de origem fiscal, está correto.
    Alguém compartilha do mesmo pensamento?

    Fiquem com Deus e bons estudos =D

  • Lançamento de receita não se aplica somente às receitas tributárias, pelo art. 52, da Lei 4.320/64: "São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato". O erro da questão está na confusão entre o lançamento de uma receita (de qualquer natureza), cuja norma se encontra no art. 53, da Lei 4.320/64: "O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta", e o lançamento de uma receita tributária, regulado pelo citado art. 142 do CTN.
  • acho que o erro é falar em obrigação, pois receita é um direito.


  • Errada

    Explicação perfeita por Marcelle Cristina logo abaixo.

  • Para efetuar o lançamento de uma receita, o servidor competente para exercer tal atividade deve verificar a ocorrência do fato gerador DO DIREITO correspondente.


     Estamos falando de receitas, portanto há o fato gerador de um direito para o setor público. A meu ver a resposta é essa.

  •  "Para efetuar o LANÇAMENTO de uma receita..."
    nem todas as receitas passam por essa fase, porem a questão fala especificamento do procedimento de lançamento, entendo que deveria ser ignorado o fato de outras não passarem por essa fase

    quanto ao termo " OBRIGAÇÃO correspondente" não vejo erro, pois se refere ao "sujeito passivo da OBRIGAÇÃO".

    Pra mim a questão esta certa. no minimo deveria ser anulada. Como não devemos brigar com a banca, temos que pensar como ela. Porem dessa vez eu nunca acertaria o pensamento da mesma
    .

    pra mim esta certo pelos argumentos expostos...

  • Ao meu ver, o possível erro da questão é  "confirmar o cálculo do montante devido", pois o CTN diz "calcular o montante devido". Quando a questão diz "Para efetuar o lançamento de uma receita", ela já está restringindo ao conjunto das receitas que precisam de lançamento. 

  • Acredito que são 2 erros:

    1- Receita somente de crédito fiscal (tributário - arrecadação de tributos) - A questão generalizou o tipo de receita.

    2- NÃO É confirmar o cálculo do montante devido, e SIM Calcular o montante...

    CTN: Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário(Fiscal) pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    4320: Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

  • Alguem pode explicar?

  • Apenas para esclarecer os que ainda tenham dúvidas: 

    ............

    Nem todas as receitas tributárias passam pelo estágio do lançamento (exemplo: Imposto de Renda Pessoa Física). 

    As receitas não tributárias, a exemplo das receitas patrimoniais, de serviços, industrial etc. não percorrem o estágio do lançamento; porém, outras receitas não tributárias, a exemplo dos aluguéis, arrendamentos, foros, etc. passam pela fase de lançamento. Portanto, o lançamento tem origem fiscal (diz respeito a questões relacionadas com atividades financeiras, tributárias, econômicas e patrimoniais), que não é a mesma coisa que ter origem tributária (referente à prestação pecuniária compulsória). A palavra fiscal é mais abrangente e inclui o próprio tributo. 

    ........................

    Fato gerador é situação definida em lei, necessária e suficiente para o nascimento de uma obrigação tributária. Somente a arrecadação relativa a receitas tributárias tem como momento do fato gerador o momento do lançamento da receita. Para receitas não tributárias o momento exato do fato gerador coincide com o momento da arrecadação da receita.

    .......................

    Portanto, a questão está errada, pois considera que toda receita que passa pela fase de lançamento tem por verificada a ocorrência do fato gerador - o que não é verdade: o reconhecimento do fato gerador de receitas como aluguéis, arrendamentos, foros, etc. acontece na fase de arrecadação. 

    A confusão está no fato da mistura do conceito de lançamento da Lei 4320/64, art. 52 (que abrange os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato) com o conceito do CTN, art. 142 (que abrange somente receitas tributárias e, por isso, a menção do fato gerador).  

     

    Um abraço a todos e boa sorte!

  • É simples. Para fazer o lançamento, o servidor não deve observar o Fato Gerador, mas sim a PROCEDÊNCIA DO CRÉDITO FISCAL


    O Fato Gerador pode nem ter existido ainda. Ex: Lançamento por homologação. 

  • QUESTÃO

    Para efetuar o lançamento de uma receita, o servidor competente para exercer tal atividade deve verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; confirmar o cálculo do montante devido e identificar o sujeito passivo da obrigação, entre outros. 

    CTN
    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
    Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.


    ERRO: deve verificar ≠ tendente a verificar
  • Segundo o art. 142 do CTN,
    "lançamento é o procedimento administrativo que verifca a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifca o sujeito passivo e, sendo o
    caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.".

    O MCASP 6ª  traz a definição da Lei 4320/06 e também do CTN. A questão trocou a palavra calcula o montante (literalidade do artigo) por confirmar o cálculo E retirou a palavra tributo depois do montante.


     

  • art. 142 do CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    A questão erra ao dizer que a "autoridade administrativa tem que confirmar o cálculo", quando na verdade ela que tem que calcular.

  • Tudo bem que nem todas receitas precisam de lançamento, mas esse não é o caso da questão.

    O item diz que quando elas são lançadas, o servidor competente deve verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; confirmar o cálculo do montante devido e identificar o sujeito passivo da obrigação, entre outros.

    E isso está correto.

    incompreensível esse gabarito

  • Tudo bem que nem todas receitas precisam de lançamento, mas esse não é o caso da questão.

    O item diz que quando elas são lançadas, o servidor competente deve verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; confirmar o cálculo do montante devido e identificar o sujeito passivo da obrigação, entre outros.

    E isso está correto.

    incompreensível esse gabarito

  • "Para efetuar o lançamento de uma receita, o servidor competente para exercer tal atividade deve verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; confirmar o cálculo do montante devido e identificar o sujeito passivo da obrigação, entre outros".

    CTN: Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário(Fiscal) pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

  • "Segundo o Código Tributário Nacional, art 142, é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível".

    Orçamento Público, AFO e LRF

    Teoria e Questões

    Augustinho Paludo, 8ª Edição, pag. 182


ID
1067416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do ciclo orçamentário, que é uma premissa utilizada pela SOF para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho de elaboração da proposta orçamentária em cada exercício, e das técnicas orçamentárias disponíveis para elaboração do orçamento público, julgue os itens subsecutivos.

Nos termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida

Alternativas
Comentários
  • Precisamos ficar atento às tendências Cespianas.


    A questão está correta. Segundo o professor Sérgio Mendes, o ciclo tem 4 fases (tradicional), mas existe o ciclo orçamentário AMPLIADO. Isso mesmo, pessoal.  Sugiro que você gaste uns minutinhos do seu tempo aqui: http://www.portaldoorcamento.com.br/2014/01/ciclo-orcamentario-4-ou-8-fases.html


    Abraços. 

    Paz.

  • Há tempos quando estava estudando esta matéria achei questoes do CESPE que diziam que eram 7 fases. Sendo elas:

    Elaboração da proposta - discussão - votação - Aprovação - Execução Orçamentaria - Controle - Avaliação.

    O meu DEUS!!!!!

  • Vanessa IPD, obrigada.
    CESPE cada vez mais perversa, nossa.

    Bons estudos =D

  • Nos termos da CF/1988, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:

    Formulação e apresentação do PPA pelo Executivo > Apreciação e adequação do PPA pelo Legislativo > Apresentação da LDO com as metas pelo Executivo > Apreciação e adequação da LDO pelo Legislativo >  Elaboração e apresentação da LOA pelo Executivo > Apreciação e adequação da LOA pelo Legislativo > Execução do orçamento aprovado pelo Legislativo > Controle pela avaliação da execução e controle de contas.

    Tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

    Fonte:Sérgio Mendes 

    (http://www.portaldoorcamento.com.br/2014/01/ciclo-orcamentario-4-ou-8-fases.html)

  • Desculpem a replicação do comentário do colega, mas achei interessante colocar o comentário completo do Sérgio Mendes.

    Tradicionalmente, o ciclo orçamentário é considerado como o período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público. É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora/planeja,aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro. Dessa forma, o ciclo orçamentário possui quatro fases. É assim que normalmente aparece em provas.

    Entretanto, existe também o que pode ser denominado como ciclo orçamentário ampliado. Tal termo designa o ciclo, em conjunto, do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária.Dessa forma, o ciclo orçamentário possui oito fases.

    Segundo Sanches, extraído de “SANCHES, Osvaldo Maldonado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de 1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993”, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:

    _formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    _apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    _proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    _apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    _elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    _apreciação, adequação e autorização legislativa;

    _ execuçãodos orçamentos aprovados;

    _avaliação da execução e julgamento das contas.

    Ainda segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração do orçamento, porquanto constitui instrumento super ordenador daquela, como evidenciado pelo cenário institucional articulado pela Constituição de 1988.

    Repare que o artigo é de 1993, não é uma novidade. Entretanto, era raríssimo aparecer em provas das bancas mais tradicionais. Isso vem mudando.

    http://www.portaldoorcamento.com.br/2014/01/ciclo-orcamentario-4-ou-8-fases.html


  • "nos termos da CF"?  Nos termos de determinado autor que achei na internet e copiei para cá... Para uma questão dessa a cespe devia, no mínimo, dizer que é de acordo com autor tal ou documento tal. Duvido que tivesse esse documento expresso no edital. Dureza! Rezei tanto para o concurso que eu quero não ser cespe, mas não teve jeito.

    O jeito é contar com a sorte. 

  • O item, segundo o gabarito está Correto, mas deveria ser ANULADO. O item está Incorreto, pois a questão trata exatamente o que o autor, Osvaldo Maldonato Sanches, falava sobre uma reavaliação do ciclo orçamentário à luz da Constituição de 1988. Ou seja, não é um assunto expresso na CF/88. Assim, a questão restringe o assunto à Constituição Federal, como se ali estivesse expressamente referido sobre aqueles termos e não é a realidade. Questão equivocada.

  • Bem, os autores sempre falam que o controle e avaliação são prévios, concomitantes e posteriores. Assim, marquei errada, tendo em vista a expressão "periodicidade definida" usada na assertiva.

  • Vou explicar este Ciclo Orçamentário Ampliado de 8 fases com outras palavras. Para isso vamos rever alguns conceitos (de forma resumida).

    - PPA: Plano Plurianual

    Estabelecimento, de forma regionalizada, de diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal.

    - LDO: Lei de Diretrizes Orçamentárias

    Compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais do fomento.

    - LOA: Lei Orçamentária Anual

    É o orçamento da Administração Pública Federal. É a concretização dos objetivos e medas estabelecidos no PPA em consonância com o que foi apresentado na LDO.

    Conceitos revisados? Vamos agora para as fases do Ciclo Orçamentário Ampliado.

    1ª Fase) Formulação do Planejamento Plurianual:

    Aqui é formulação do PPA que deve se realizada pelo Poder Executivo.

    2ª Fase) Apreciação e adequação do PPA:

    Aqui o PPA é apresentado para o Poder Legislativo que o analisará para que seja aprovado ou não.

    3ª Fase) Proposição de metas e prioridades para a Administração e da política de alocação de recursos:

    Agora o Poder Executivo irá elaborar a LDO.

    4ª Fase) Apreciação e adequação da LDO:

    Repetindo a 2ª Fase, que é de competência do Poder Legislativo. Apresentação da LDO para a sua análise e aprovação.

    5ª Fase) Elaboração da proposta de orçamento:

    Novamente, como as 1ª, 3ª Fases, o Poder Executivo irá elaborar agora a LOA. E adivinha qual vai ser o próximo passo?

    6ª Fase) Apreciação, adequação e autorização:

    Apresentação da LOA para a avaliação e autorização pelo Poder Legislativo.

    7ª Fase) Execução dos orçamentos aprovados:

    A 7ª Fase do Ciclo Orçamentário Ampliado é a 3ª Fase do Ciclo Orçamentário Comum, quando o Poder Executivo tem que colocar a mão na massa (ou deveria) para executar todos atingir todos os objetivos dos planos e orçamentos anteriores.

    8ª Fase) Avaliação da execução e julgamento das contas:

    Esta última fase do Ampliado é mesma da última do Comum (avaliação e controle) de competência do Poder Legislativo.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    No Ciclo Orçamentário Comum, as 1ª e 2ª Fases são:

    1ª Fase) Elaboração, planejamento da proposta orçamentária; e

    2ª Fase) Discurssão, estudo e aprovação da lei de orçamento.

    Ora colegas, o Ciclo Orçamentário Ampliado só ampliou realmente essas fases, pois quando falamos em "proposta orçamentária" ou "lei de orçamento" falamos do grupo formado por PPA, LDO e LOA. Nas fases existem a elaboração/planejamento e discussão/estudo/aprovação da PPA, depois da LDO e, por fim, da LOA. Essa é a ampliação.

  • Realmente existe o posicionamento de Sanchez que defende que o ciclo é composto de 8 fases. Porém, a CF não apresenta nenhum posicionamento sobre isso, inclusive, nem dispõe sobre o que seria o ciclo clássico composto de quatro fases. Marquei errado porque a questão pergunta sobre a previsto constitucionalmente. 

  • Curiosamente o livro do Sanches se chama " O ciclo orçamentario: uma reavaliação à luz da Constituição de 1988" Ele fala dos oito ciclos mencionados!

  • Ciclo orçamentário estendido. 8 etapas

  • onde na CF fala dessas oito fases?

  • Rapaz, dessa eu não sabia por isso que por mais que agente estude, sempre aprendemos muito mais com as questões..bons estudos galera e força..RUMO DPU..

  • Adailton Junior, a CF não fala explicitamente " o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases...", mas lendo seus artigos ( 163 em diante) é possivel observar que existem as 8 fases, quais sejam:

    1) formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2) apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4) apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5) elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6) apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7) execução dos orçamentos aprovados;

    8) avaliação da execução e julgamento das contas.


  • de acordo a cf foi brincadeira, mostrem ondem está isso na cf? de acordo com a portaria da sof sao 4, e de acordo com  esse autor sao 8... questao redondamente errada mas é uma tendencia, pra prova é melhor marcar, mas o cespe pode na proxima prova por gabarito errado

  • finalidade distinta? ai cespe.

  • CERTO

    -------------------------

    Ciclo Orçamentário Ampliado

    ---------------------------

    Tal termo designa o ciclo, em conjunto, do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária. Dessa forma, o ciclo orçamentário possui oito fases.

    ---------------------------

    Segundo Sanches, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:

    ---------------------------

    -  formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    - apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    - proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    - apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    - elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    - apreciação, adequação e autorização legislativa;

    - execução dos orçamentos aprovados;

    - avaliação da execução e julgamento das contas.

    ---------------------------

    Ainda segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração do orçamento, porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como evidenciado pelo cenário institucional articulado pela Constituição de 1988.

    ---------------------------

    AFO - Sergio Mendes


  • Na CF trata-se o ciclo orçamentário com 8 fases??? O único professor que já vi defender essa tese foi Osvaldo Maldonado Sanches, mas a partir daí afirmar que "nos termos da CF" temos 8 fases já é "forçar a barra"...

  • Pegando Exemplo do Lauro para melhor entendimento.

    1.Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;  PPA- ELABORAÇÃO

    2.Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;  PPA- APROVAÇÃO

    3.Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo; LDO-ELABORAÇÃO

    4.Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo; LDO- APROVAÇÃO

    5.Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo; LOA- ELABORAÇÃO

    6.Apreciação, adequação e autorização legislativa; LOA- APROVAÇÃO

    7.Execução dos orçamentos aprovados;  Execução destes >> PPA-LDO-LOA

    8. Avaliação da execução e julgamento das contas >> DE TODOS.

  • Mas segundo Osvaldo Maldonado Sanches, em sua obra O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de 1988: Revista de Administração Pública de dezembro de 1993 (bem recente não rs ), ele define o que se chama ciclo orçamentário ampliado, o qual possui as seguintes fases:

     

    REPAREM: em sua obra O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de 1988: 

     

    - formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    - apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    - proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    - apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    - elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    - apreciação, adequação e autorização legislativa;

    - execução dos orçamentos aprovados;

    - avaliação da execução e julgamento das contas.

     

    Portanto, já podemos ver que não é algo novo na literatura, porém é um conceito pouco explorado pela banca e dessa vez apareceu na prova!!  

     

    Fonte:https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/o-ciclo-orcamentario-tem-4-ou-8-fases

  • Um autor que escreve um livro citando no título a CF/88 não deveria ser suficiente para uma questão cobrar: "nos TERMOS da CF".

     

  • Tem que ter muita coragem pra responder CERTO em uma questão como essa que aborda uma doutrina minoritária.

  • Também conhecido como ciclo orçamentário ampliado, contém 8 etapas insuscetíveis de aglutinação por conta das características de cada uma das leis orçamentárias.

  • Segundo SANCHES,Osvaldo Maldinado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da constituição de 1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FVG,V 27,n.4, pó 54-76, out/dez. 1993", o ciclo orçamentário ampliado compreende as seguintes fases:

    1) Formulação do planejamento plurianual,pelo Executivo.

    2) Apreciação e adequação do plano, pelo legislativo. 

    3) Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo. 

    4) Apreciação e adequação da LDO, pelo legislativo. 

    5) Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo. 

    6) Apreciação, adequação e autorização legislativa. 

    7) Execução dos orçamentos aprovados. 

    8) Avaliação da execução e julgamento das contas. 

  • nos termos da CF forçou a barra mesmo!

  • Queria saber em qual artigo, inciso ou parágrafo da CF tá escrito isso? Se alguém puder ajudar.

     

    Se eu não me engane esse ciclo em oito fases tá em uma doutrina (Sanches).

  • Simplesmente ridículo essa questão ser tida como certa quando vem NOS TERMOS DA CF.

     

    Não sabia que Sanches agora é sinônimo de Constituição Federal ¬¬

  • Segundo o professor Sérgio Mendes:

     

    Nos termos da CF/1988, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:


    _ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
    _ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
    _ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
    alocação de recursos pelo Executivo;
    _ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
    _ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
    _ apreciação, adequação e autorização legislativa;
    _ execução dos orçamentos aprovados;
    _ avaliação da execução e julgamento das contas.

     

    Gabarito: Certo!

  • Faltou o termo AMPLIADO! Recurso neles!

     

  • Errei porque não está nos termos da CF e sim na doutrina....

  • O q me fez errar foi essa "periodicidade definida", acho q estranho, pois pode ter prazo de término, mas e o início das etapas de formulação e elaboração, até mesmo o término da avaliação? no resto ok.


  • Olha só o Cespe utilizando o trabalho do nosso querido Osvaldo Maldonado Sanches! Esse autor criou o que ele chama de ciclo orçamentário ampliado, o qual se desdobra em 8 fases:

    1. formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2. apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3. proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4. apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5. elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6. apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7. execução dos orçamentos aprovados;

    8. avaliação da execução e julgamento das contas.

    Segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

    E aí, foi igual ou não ao que foi citado na questão?

    Portanto, a questão está correta. Ela só tem um “probleminha” que nos deixa coçando a cabeça. Ela afirma que o ciclo orçamentário se desdobra em oito fases, “nos termos da CF”. Nós nunca encontramos dispositivo algum da CF/88 que afirma isso. Você já encontrou? Se sim, nos diga! Mas aparentemente o Cespe já encontrou!

    Ressalte-se que isso não invalida a questão.

    Gabarito: Certo

  • GABARITO: CORRETO

      

    Apesar da Banca ter dado como correto e vários professores também, a questão está mau formulada e deveria ser anulada, pois quando diz "NOS TERMOS DA CF" se restringue ao conteúdo expresso na Constituição e isto não é correto afirmar. O cliclo orçamentário se desdobra tanta em 4 fases como em 8 fases, mas ao afirmar que as oito fases está na Constituição o item deveria ser anulado.

     

     

    Nos termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida

  • Questão péssima, que cabe recurso. Na CF não há qualquer definição de 8 fases ou ciclo ampliado.

  • Gabarito: CERTO

    Mas fiquem atentos ao seguinte:

    O ciclo resumido é o ciclo da LOA, que estamos cansados de saber que segue o rito constitucional e ADCT.

    A denominação CICLO AMPLIADO, de autoria DOUTRINÁRIA, se desdobra em 8 fases (previstas constitucionalmente). 

    As fases são constitucionais, a nomenclatura é doutrinária.

    Segundo Sanches, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:

    1ª - formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

     - apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3ª - proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4ª - apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5ª - elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6ª - apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7ª - execução dos orçamentos aprovados;

    8ª - avaliação da execução e julgamento das contas.

  • "Nos termos da CF" ERRADO!

  • O lema Dê-me o gabarito, e dar-te-ei a resposta já contaminou alguns professores de AFO do Qconcurso e alguns comentaristas. A questão pede "NOS TERMOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" e o professor, sabiamente, simplesmente cola DOUTRINA.

    Ora, se a questão se fundamenta pela Carta Magna, porque dela não retira os normativos para fundamentar a questão? Se caísse uma questão e a banca não indeferisse o gabarito, entraria com ação judicial; arbitrariedade tem limites!

  •  A questão afirma que o ciclo orçamentário se desdobra em oito fases, “NOS TERMOS DA CF”. Eu nunca encontrei dispositivo algum da CF/88 que afirma isso. Você já encontrou? Se sim, é provável que seja parente do cespe, Pois aparentemente o Cespe já encontrou!

    OBS: estas 8 fases é de acordo com o OSVALDO MALDONADO SANCHES.

  • E as contas do collor que até hoje não foram julgadas? Pensei nisso e errei

  • A questão cobrou as 4 fases do ciclo orçamentário desdobrado em 8, por Sanches, portanto, a banca admite que está implícito na CF/88. Apesar de não concordar, devo seguir o entendimento da banca.

  • Na CF? Literalmente?

  • Confesso que sabia que o ciclo ampliado tinha 8 fases, mas quando a questão pergunta de acordo com a CF acabei optando por marcar errado

  • Cespe sendo Cespe. Nos termos da CF?? Complicado hein!!

  • É pessoal, acontece que a questão fala que esta na CF e não existe isso la, então a questão deveria ser anulada, concordam?

  • "De acordo com a CF" rsrs

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    11/12/2019 às 20:51

    Olha só o Cespe utilizando o trabalho do nosso querido Osvaldo Maldonado Sanches! Esse autor criou o que ele chama de ciclo orçamentário ampliado, o qual se desdobra em 8 fases:

    1. formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2. apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3. proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4. apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5. elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6. apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7. execução dos orçamentos aprovados;

    8. avaliação da execução e julgamento das contas.

    Segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

    E aí, foi igual ou não ao que foi citado na questão?

    Portanto, a questão está correta. Ela só tem um “probleminha” que nos deixa coçando a cabeça. Ela afirma que o ciclo orçamentário se desdobra em oito fases, “nos termos da CF”. Nós nunca encontramos dispositivo algum da CF/88 que afirma isso. Você já encontrou? Se sim, nos diga! Mas aparentemente o Cespe já encontrou!

    Ressalte-se que isso não invalida a questão.

    Gabarito: Certo

  • Galera, vamos fazer de conta que está lá e fé.


ID
1067419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do ciclo orçamentário, que é uma premissa utilizada pela SOF para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho de elaboração da proposta orçamentária em cada exercício, e das técnicas orçamentárias disponíveis para elaboração do orçamento público, julgue os itens subsecutivos.

Entre as técnicas orçamentárias utilizadas na elaboração dos orçamentos públicos, a técnica do orçamento-programa é uma das mais conhecidas, sendo de ampla aceitação para um programa de funcionamento as categorias programáticas programa, subprograma, atividade e tarefas.

Alternativas
Comentários
  • Segundo  Gonzalo  Martnera classificação dos planos de trabalho no Orçamento-programa obedece ao esquema de subdivisões das atividades governamentais, notando-se a formação de uma pirâmide repousada nas tarefas e trabalhos, expressos em:  a) funções; b) programas; c)  subprogramas; d)atividades; e) tarefas; f) obras; g) trabalhos.


    essa prova de AFO mordeu o meu dedão esquerdo.


  • De acordo com o professor Sérgio Mendes:

     "Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de funções, subfunções,programas, projetos, atividades e operações especiais (art. 4º da Portaria 42/1999).

    Não existem subprogramas ou tarefas.

    Gabarito da Banca: Certa

    Gabarito Proposto: Errada"


    É fróda!!!!!!!!

  • Levanta a mão quem sabe que errará essa questão novamente!

  • CERTA


    A grande maioria das questões do CESPE na matéria Administração Financeira e Orçamentária é retirada do livro Orçamento Público de James Giacomoni.


    PROGRAMA DE FUNCIONAMENTO: programa, subprograma, atividade e tarefa;

    PROGRAMA DE INVESTIMENTO: programa, subprograma, projeto e obra.


    Giacomoni, James; Orçamento Público, p.176.


  • Orçamento-programa é um tipo de orçamento e não uma técnica, como o orçamento base-zero. AFFFFF

  • roleta russa dos INFERNOS. Que banca de MRDA

  • Mas genteee..............


ID
1067422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Sabendo que grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques depende fundamentalmente da classificação dos materiais da empresa, julgue os itens a seguir.

Na curva ABC de gerenciamento de estoques, que se baseia nas quantidades utilizadas e no seu valor, a definição das classes A — itens mais importantes —, B — itens intermediários — e C — itens menos importantes — obedece a critérios de bom senso e de conveniência dos controles a serem estabelecidos e, em geral, cerca de 20% dos itens são considerados de classe A, 30% de classe B e 50% de classe C.

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente não entendi. o.O
    "Na curva ABC de gerenciamento de estoques, que se baseia nas quantidades utilizadas e no seu valor, a definição das classes A — itens mais importantes —, B — itens intermediários — e C — itens menos importantes — obedece a critérios de bom senso e de conveniência dos controles a serem estabelecidos e, em geral, cerca de 20% dos itens são considerados de classe A, 30% de classe B e 50% de classe C."
    Não é o valor que influencia na classificação da importância?
    Agradeço! Bons estudos =D

  • A classificação ABC utilizada no planejamento e controle de estoques também denominada Curva de Pareto baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento em materiais está concentrada em um pequeno número de itens. A essa conclusão quase universal Pareto, ao verificar que a maior parte da riqueza de uma economia está em mãos de um pequeno número de pessoas. A classificação ABC divide os estoques de acordo com a sua quantidade, ou o seu valor monetário, em três classes:
    1.Classe A: é constituída de poucos ítens (de 15% a 20% do total de itens) que são responsáveis pela maior parte (aproximadamente 80%) do valor monetário dos estoques. São os poucos itens mais importantes e que merecem uma atenção individualizada, pelo seu enorme volume ou valor monetário. O número de itens da classe A é pequeno, mas o seu peso no investimento em estoques é enorme.
    2.Classe B: é constituída de uma quantidade média de itens (35% a 40% do total de itens) que representam aproximadamente 15% do valor dos estoques. São os itens intermediários, que têm relativa importância no valor global dos estoques.
    3.Classe C: é constituída de uma enonne quantidade de itens (40% a 50% do 5:3 total de itens) de pequeno volume e que representam um valor desprezível (5% a 10%) dos estoques. São os itens mais numerosos e menos importantes, pois respondem com pouca importância ao valor global dos estoques.

  • Não entendi, a referencia deveria ser valor...


    Paz...

  • Gabarito: Certo

    Referência Bibliográfica do CESPE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_ABC

    Parâmetros de Observação da Curva ABC

    A curva ABC, no caso de administração de estoques, apresenta resultados da demanda de cada item nas seguintes áreas:


    a.giro no estoque;


    b.proporção sobre o faturamento no período;


    c.margem de lucro obtida.


    Os itens são classificados como (Carvalho, 2002, p. 227):


    • - de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período);

    • - de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período);

    • - de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período).

    Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de organização para organização nos percentuais descritos. A definição das classes A, B e C obedece apenas a critérios de bom senso e conveniência dos controles a serem estabelecidos e é definida pelo gestor.

  • Gabarito: CERTO

    Nossa, vai entender. Bom, a Cespe nessa questão não deixou de citar que a Curva ABC baseia-se na quantidade e valor dos itens, o que se verifica no início da questão: "Na curva ABC de gerenciamento de estoques, que se baseia nas quantidades utilizadas e no seu valor...". O que me causou estranheza, assim como aos colegas, é a menção da conveniência e bom senso quanto aos controles a serem estabelecidos! Não achei nada em bibliografias da matéria, se alguém achar, por favor colabore.

    Bons Estudos!


  • Gabarito: CERTO - Achei a base bibliográfica, vejam:

    (...) Em seguida, conforme a disponibilidade de pessoal e de equipamentos, deve ser pro­gramada a tarefa de cálculos para obtenção da curva ABC, utilizando-se meios de cálculo manual ou um software adequado. A definição das classes A,  B  e  C  obedece  apenas  a critérios de bom-senso  e conveniência dos controles a serem estabelecidos. Em geral são colocados, no má­ximo, 20% dos itens na classe A, 30% na classe B e os 50% restantes na classe C. Conforme já dissemos,  essas porcentagens poderão variar de caso para caso,  de acordo com as  diferentes necessidades  de tratamentos  administrativos  a serem aplicados.(...)

    Copiado e colado do Livro: Administração de Materiais - Uma Abordagem Logística. Marco Aurélio P. Dias

    Bons Estudos!


  • Caros, o item não abarca o conceito propriamente dito de Curva ABC que conhecemos. O Cespe aqui usou uma doutrina específica. 

  • Também estranhei num primeiro momento essa parte do "obedece a critérios de bom senso e de conveniência dos controles"..mas está idêntica ao que consta no livro do Dias!

    O meu entendimento é que o autor não define os exatos 20%, 30% e 50% de itens para A, B , C, mas diz que os percentuais devem ser definidos de acordo com a conveniência dos controles e critérios de bom senso.

    Tanto é que o próprio Dias cita um exemplo em seu livro (p. 70):

    Exemplo:

    O Departamento de Produção apresentava um consumo anual de 9.000 materiais diferentes. Precisa-se fazer um estudo para redefinir a sua política de estoques. Devido ao elevado investimento em estoques, convém identificar os grupos de materiais que deverão ter controles mais rígidos (classe A), intermediários (classe B) e mais simples (classe C).

    A curva ABC fornece a ordenação dos materiais pelos respectivos valores de consumo anual. Pelas análises, verifica-se que uma pequena porcentagem de itens da classe A é responsável por grande porcentagem do valor global (investimento anual grande). Ao contrário, na classe C, poderá haver grande porcentagem de itens responsáveis apenas por pequena porcentagem do valor global (investimento anual pequeno). A classe B estará em situação intermediária. 

    Dessa maneira, do caso do nosso exemplo resultou:

    Classe A: 8% dos itens (720) corresponderão a 70% do valor anual do consumo;

    Classe B: 20% dos itens (1.800) corresponderão a 20% do valor anual do consumo;

    Classe C: 72% dos itens (6.480) corresponderão a 10% do valor anual do consumo.


    Ou seja, os valores 20%, 30% e 50% são um referencial, mas não são obrigatórios!!

    O próprio autor confirma isso mais a frente:

    Conforme já dissemos, essas porcentagens poderão variar de caso para caso, de

    acordo com as diferentes necessidades de tratamentos administrativos a serem

    aplicados.

  • Assinalei errado porque pensei, felizmente como outros colegas, que a classificação dos itens nos grupos A, B ou C se baseava no valor dos bens e no retorno que estes davam à organização (relação quantidade/valor). Fora isso, a questão estava perfeita! Usar bom-senso e conveniência parece um tanto quanto vago e relativamente longe da teoria 80/20 que embasa o gráfico :/

  • Ordem de importância não é a curva XYZ? A curva ABC não é pela quantidade/ custo total? Alguém sabe se a banca definiu a bibliografia a ser utilizada para esta prova?

  • A curva de experiência ABC, também conhecida como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses Juran, um importante consultor da área da qualidade que identificou que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos fatores. O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto, que em seu estudo observou que 80% da riqueza da Itália estava na mão de 20% da população. E boa parte do entendimento da Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto.

    A Curva ABC recebeu este nome em decorrência da metodologia utilizada, veja a explicação detalhada abaixo:

    Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total;

    Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total;

    Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total.

    Aqui é importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser encarados como uma regra matematicamente fixa e exata. Estes itens podem variar de organização para organização nos percentuais descritos. Por isso, é preciso muita atenção na hora de realizar a análise.

     

    http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-e-como-funciona-a-curva-abc-analise-de-pareto-regra-80-20/

  • Rudio, a questão fala no "de gerenciamento de estoques, que se baseia nas quantidades utilizadas e no seu valor"

  • Certo 

    A classificação ABC atribui importância diferente aos diversos materiais,pois existem materiais em estoque que são mais importantes do que outros.

     

    No método da curva ABC, os itens em estoque são classificados em três classes:

     

    A---> os materiais com alto consumo e muito dinheiro investido;

    B---> consumo “médio” e investimento monetário significativo, mas não tão relevante quanto o A.

    C--->baixo consumo e pouco recurso financeiro investido;

     

     

    Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados abaixo(% Quantidade aproximada em estoque:):

    Classe A: 10 a 20% do total
    Classe B: 30 a 40%
    Classe C: cerca de 50%.

     

  • Comentários:


    Olhem que lindo o exemplo! Bem similar ao do livro do Petrônio. A

    questão está perfeita! Vejam o exemplo que eu reproduzi na aula:


    Classe A: 10 a 20% do total

    Classe B: 30 a 40%

    Classe C: cerca de 50%.


    Gabarito: Certa


    Prof. Ronaldo Fonseca

  • Até na wikipedia (supostamente citando Carvalho) está escrito "A definição das classes A, B e C obedece apenas a critérios de bom senso e conveniência dos controles a serem estabelecidos e é definida pelo gestor". Pasmo!

  • Comentários:

    Olhem que lindo o exemplo! Bem similar ao do livro do Petrônio. A

    questão está perfeita! Vejam o exemplo que eu reproduzi na aula:

    Classe A: 10 a 20% do total

    Classe B: 30 a 40%

    Classe C: cerca de 50%.

    Gabarito: Certa

  • Bom senso e conveniência?

    Não seria baseados no valor e na demanda?

  • Olhem que lindo o exemplo! Bem similar ao do livro do Petrônio. A questão está perfeita! Vejam o exemplo que eu reproduzi na aula:

    Classe A: 10 a 20% do total

    Classe B: 30 a 40%

    Classe C: cerca de 50%.

    Gabarito: Certa

  • é complicado....aff

  • Acho que o erro seria: uma única vez

  • O erro é essa restrição mesmo. Pode ser tantas vezes quanto necessárias.


ID
1067425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Sabendo que grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques depende fundamentalmente da classificação dos materiais da empresa, julgue o item a seguir.

A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, mas os diversos tipos da classificação precisam ser analisados separadamente, visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns.

Alternativas
Comentários
  • Errei essa questão por uma palavra,rsrsr,"caracterìsticas comuns....

    E a classificação de materiais é um processo onde se busca reunir os materiais por características semelhantes.

  • Quem não fez a prova da DPF dá uma olhadinha lá porque o CESPE trouxe a justificativa das questões. Nessa justificativa ele trouxe inclusive a fonte, que para a ADM de materiais é o livro do Joao Jose Viana "Administração de materiais - Um enfoque prático" e as questões estão a cópia do livro e pelo visto foi usado na prova do STF também.

    Na pág 52 ele diz:

    "Como existem vários tipos, a classificação de materiais deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta."

    Portanto, os tipos de classificação não devem ser analisados separadamente como informa a questão e sim conjuntamente.

  • Os diversos tipos de classificação devem ser analisados em conjunto, não separadamente.

    Questão ERRADA.

  • ERRADA

    A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, mas os diversos tipos da classificação precisam ser analisados separadamente, visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns.

    Analisados em conjuntos e não separadamente como cita a questão.

  • Qual o sentido de repetir a questão e não apontar o seu erro de forma clara e objetiva?

  • -  Estoque Puxado ( pull system ) ou Fluxo contínuo– Produção em pequenos ciclos e puxada pela demanda.Just in time

    -  Estoque Empurrado ( push system ) ou fluxo descontínuo – Produção baseada na previsão de vendas, ou seja, a medida que os pedidos chegam vão sendo atendidos com estoque existente.


  • O "x" da questão é que a classificação de materiais é um procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes.

  • Se o atributo da flexibilidade permite justamente a comunicação ou interface entre os diversos tipos de classificações, logo não devem ser analisados separadamente.

    Item errado.

  • Questão ERRADA, pois como já foi dito, os diversos tipos da classificação não são analisados separadamente. Vejam:

     • Q350269 (CESPE - 2013 - BACEN - Técnico - Suporte Administrativo) A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes, no qual são utilizados os critérios de abrangência, flexibilidade e praticidade.  Gabarito: certo


  • Analisa-se os materiais conjuntamente, e não separadamente.

    ERRADO.

  • Se analisarmos separadamente vamos DE encontro ao atributo da flexibilidade.

  • Mapas mentais de Administração : Gestão de Recursos Materiais - Atributos da Classificação de Materiais

    http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/12/gestao-de-recursos-materiais-atributos.html?m=1


  • Larissa o endereço URL  http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/12/gestao-de-recursos-materiais-atributos.html?m=1 não abre a página reporta um erro

  • O site mudou agora é:
    http://mmadmparaconcurso.blogspot.com.br/2015/12/gestao-de-recursos-materiais-atributos.html?m=1


  • São atributos para classificação de materiais: abrangência, flexibilidade, praticidade.

    Para atender a necessidade de cada empresa, é necessária uma divisão que norteie as várias formas de classificação. Como existem vários tipos, a classificação deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta."Administração de materiais um enfoque pratico - João José Viana"
  • Vianna, 2009 - pág. 52 afirma justamento o contrário. 

  • Um dos atributos da classificação de materiais, o da flexibilidade, consiste na manutenção de uma "interface" entre os variados tipos de classificação de materiais. Logo, os diversos tipos de classificação não devem ser analisados isoladamente.

  • A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, E os diversos tipos da classificação precisam ser analisados EM CONJUNTO (E NÃO separadamente), visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns.

     

     

    "CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

    Conceito: é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.

    Atributos importantes de uma classificação:

    ·   Abrangência: deve incluir um grande número de diferentes tipos de materiais;

    ·   Flexibilidade: deve proporcionar o inter-relacionamento entre as diversas classificações;

    ·   Praticidade: deve ser simples e direta".

    Fonte: http://esquemasparaconcursos.blogspot.com.br/2014/01/classificacao-de-materiais.html

     

     

    "Flexibilidade: Segundo Viana (2000), um sistema de classificação flexível é aquele que permite uma interação entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de  estoques. Enquanto a abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade refere-se à "comunicação" entre os tipos de classificação, bem como à possibilidade de adaptar e melhorar o sistema de classificação sempre que desejável".

    Fonte: http://mmadmparaconcurso.blogspot.com.br/2015/12/gestao-de-recursos-materiais-atributos.html?m=1

  • GABARITO ERRADO.

    O erro esta na palavra separadamente, pois analise é conjunta.

  • A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, mas os diversos tipos da classificação precisam ser analisados CONJUNTAMENTE, visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns.

  • Vlw, Letícia Sodré!!!
  • A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, mas os diversos tipos da classificação precisam ser analisados separadamente, visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns. ERRADA.

     

    SÃO ANALISADOS CONJUNTAMENTE.

  • (ERRADO) A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, mas os diversos tipos da classificação precisam ser analisados separadamente, visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns.

     

    - ABRANGENCIA: trata de um conjunto de características

    - FLEXIBILIDADE: permitir a harmonia entre as diversas classificações

    - PRATICIDADE: a classificação necessita ser simples e direta.

     

    Os diversos tipos de classificação necessitaM ser avaliados em conjunto.

     

  • Os diversos tipos da classificação precisam ser analisados em conjunto - É preciso ter uma noção do todo. 

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

     

    - O objetivo da classificação de materiais é catalogar, simplificar, especificar, normalizar, padronizar e codificar TODOS os materiais componentes do estoque da empresa.

     

    - Conceito: é o processo de aglutinação (modo pelo qual elementos distintos se unem e integram, formando um todo - Como existem vários tipos, a classificação de materiais deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta) de materiais por características semelhantes.

     

    Atributos importantes de uma classificação: (FAP)

    ·   Flexibilidade: deve proporcionar uma relação harmoniosa entre as diversas classificações;

    ·   Abrangência: deve incluir as várias caracteristicas dos materiais.

    ·   Praticidade: deve ser fácil, simples e direta".

     

    CESPE:


    Q350269- 2013- BACEN- A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes, no qual são utilizados os critérios de abrangência, flexibilidade e praticidade. V

     

    Q371921- 2014- Polícia Federal- A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são os principais atributos para a classificação de materiais. V

     

    Q380875- 2014- ICMBIO- A abrangência, a flexibilidade e a praticidade constituem atributos para a classificação de materiais. V

     

    Q435179-2014- ANATEL- Abrangência, flexibilidade e praticidade são atributos para a classificação de materiais.V

     

    Q436694- 2014- ANTAQ- São atributos para classificação dos materiais: a abrangência, a confiabilidade, a flexibilidade, a variedade e a generalidade.F

     

    Q854480- 2017-TRF - 1ª REGIÃO- Para que os materiais sejam aglutinados conforme as características compartilhadas entre eles, o processo de classificação deverá levar em conta atributos como a flexibilidade, a praticidade e a abrangência.V

     

    Q355806- 2013-: STF- A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, mas os diversos tipos da classificação precisam ser analisados separadamente, visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns.F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • - Conceito: é o processo de aglutinação (modo pelo qual elementos distintos se unem e integram, formando um todo - Como existem vários tipos, a classificação de materiais deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta) de materiais por características semelhantes.

  • ERRADA.

     

    RESUMINHO SOBRE A CLASSIFICAÇÃO.

     

    ATRIBUTOS DA CLASSIFICAÇÃO: É O FAP

    FLEXIBILIDADE

    ABRANGÊNCIA

    PRATICIDADE

     

    ALGUNS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO: LEMBRANDO QUE A CLASSIFICAÇÃO É ANALISADA CONJUNTAMENTE.

    POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR;

    POR DEMANDA;

    POR APLICAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO;

    PERICULOSIDADE;

    PERECIBILIDADE;

    CRITICIDADE

    IMPORTÂNCIA OPERACIONAL;

    VALOR ECONÔMICO;

     

    OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO: CS E NO PC

    CATALOGAR

    SIMPLIFICAR

    ESPECIFICAR

    NORMALIZAR

    PADRONIZAR

    CATALOGAR

     

    FONTE: MEUS RESUMOS E ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Noss! "SC É No PC" Por que diabos não pensei nisso?!

  • Objetivos da  classificação !!

    CESP CO (r) NO!! kkkk

    Catalogar

    Especificar

    Simplificar 

    Padronizar

    COdificar

    NOrmatizar

    (a classificação é realizada em conjunto) 

     

  • Essa professora do QC é muito fraquinha......aff

     

  • Decora ---->    C SEN PC 

     

  • deve haver harmonia, paz e amor, entre as classificações segundo o atributo da flexibilidade

  • ERRADO

     

    A classificação dos materiais deve ser realizada em conjunto e não separadamente como afirma a questão. 

  • A abrangência, a flexibilidade e a praticidade são consideradas na classificação de materiais, mas os diversos tipos da classificação precisam ser analisados EM CONJUNTOS, visando-se ao agrupamento de todos os materiais com características comuns.

  •  GABARITO ERRADO.

    Três atributos de um bom sistema de classificação de materiais

     

    ·      Abrangência - deve ser uma série de características dos materiais, caracterizando-os de forma abrangente de opções.

     

    ·      Flexibilidade- adaptação e harmonia permite interfaces entre os tipos de dados, diversos tipos de classificação.

     

    ·      Praticidade- direta e simples, evitar demanda procedimento complexo.

     

     

    Fonte: Labuta do dia-a-dia!

    Não desistam!  Seja forte e corajoso!

  • o erro demasiado dessa questão foi inserir a conjunção "mas".

    FIM, GAB ERRADO.

  • analisadas em conjuntos

  • ERRADO.

    Devem ser analisados em conjunto.

    Fonte: Professor Bruno Eduardo do Gran.


ID
1067428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando que os estoques de uma organização, pública ou privada, devem ser bem administrados, pois o desperdício de recursos onera os resultados da organização, julgue os itens seguintes.

Um sistema alternativo para puxar estoques, que se adequa às necessidades de uma organização que adquire mais de um produto do mesmo fornecedor, é aquele que mantém a quantidade do pedido em cada período fixo.

Alternativas
Comentários
  • as empresas procuram assegurar que seu núcfeo produtivo
    esteja protegido das influências externas representadas pela demanda
    dos produtos no mercado e pelo tempo de reposição dos materiais utilizados na
    produção, que geralmente depende da cadeia de fornecedores. Para enfrentar
    essas variações externas, torna-se necessário um colchão protetor representado
    pelos estoques de materiais, sobretudo, pelos estoques de segurança. Porém isso não está relacionado com o fato da organização  adquirir mais de um produto do mesmo fornecedor

  • MÉTODO DE EMPURRAR ESTOQUES ( Tipo Push )
    Este método de inventário de estoque é empregado quando há mais de um armazém ou depósito no sistema de distribuição e consiste em alocar as mercadorias conforme a necessidade almejada nos mesmos.

    MÉTODO DE PUXAR ESTOQUES ( Tipo Pull )
    Permite manter controle mais afinado dos estoques a medida que cada local de armazenagem for tratado isoladamente dos demais, mantendo em cada local apenas o estoque necessário ao atendimento das necessidades daquele ponto. “havendo múltiplos depósitos, os pedidos de reposição dos armazéns individuais podem ser emitidos a qualquer tempo, sem levar em conta possíveis efeitos do tamanho do lote ou de seqüenciação de pedidos.

    http://acasadomarcelo.blogspot.com.br/2009/03/gestao-de-estoques-uma-estrategia.html

    Paz de Cristo.

  • Errada.

    Errada na parte que diz "é aquele que mantém a quantidade do pedido em cada período fixo". O princípio de um sistema puxado é aquele que onde cada etapa seguinte do processo é um cliente do processo anterior que produz, para o posto seguinte, apenas o que lhe foi requisitado, isto é, abastece cada processo com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento necessário.    


    A filosofia Just in time sugere produzir ou fornecer bens e serviços exatamente nas quantidades necessárias e no momento certo, porém, isso não é conseguido imediatamente, após a sua implantação. Trata-se de um objetivo que deva ser alcançado ao longo do tempo, com o envolvimento e a participação de todos os funcionários da produção, em todos os níveis, e trabalhando em equipe, além do esforço do aprimoramento contínuo.

  • O sistema acima se refere ao Sistema de Revisão Contínua ou Sistema Q onde a quantidade do pedido ou estoque de segurança quando chegar a uma QUANTIDADE FIXA, acionará o ponto do pedido 

    No Sistema de Revisão Periódica o prazo para O PEDIDO É FIXO independente de haver excesso ou não. Ex: Material de papelaria, merenda etc. (Para demanda independente)

    Fonte: Curso Espaço Jurídico.

  • Pelo o que foi colocado pelos colegas, "o princípio de um sistema puxado é aquele em que cada etapa seguinte do processo é um cliente do processo anterior que produz, para o posto seguinte, apenas o que lhe foi requisitado, isto é, abastece cada processo com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento necessário." Ou seja, a filosofia Just in Time sugere exatamente isso. Certo? Mas e essa questão do CESPE? Tudo bem, é Kanban, mas o Kanban é que busca atingir a filosofia Just in Time.

    (CESPE - 2010 - IFB - Professor) Kanban é o sistema que gerencia os estoques e os FLUXOS EMPURRADOS em modelos como o just in time e o lean. (CORRETO)

    http://rotadosconcursos.com.br/questoes-de-concursos/administracao-administracao-de-recursos-materiais-e-patrimoniais/535928


  • Nos sistemas de produção puxada, o controle da movimentação do trabalho compete à operação subsequente, onde cada estação de trabalho "puxa" o output da estação precedente, na medida em que ele é necessário. O output da operação final e "PUXADO" PELA DEMANDA DO CLIENTE.

  • O pedido é de acordo com a necessidade. 

  • Os sistemas de controles de estoque estão atrelados a dois tipos de sistema de produção: os sistemas de “produção puxada” e os sistemas de “produção empurrada”.

     

    O sistema de produção "empurrada" é baseado no comportamento do mercado, porém, e isto é o mais importante neste sistema, a produção independe da demanda pelos produtos, começando a partir de uma decisão da empresa em produzir.

    Essa decisão, por sua vez, embora possa parecer arbitrária, usualmente é baseada em um sistema de MRP. Quando este conceito é aplicado aos estoques, o controle de estoques “empurrado” será um método adequado sempre que a produção ou as compras excederem as necessidades de curto prazo dos estoques aos quais se destinam tais quantidades (BALLOU). Em outras palavras, a empresa não precisa dos materiais que está comprando imediatamente.

     

    O sistema de produção "puxada", por sua vez, é baseado na demanda. O pedido de um cliente serve para dar início à produção. Este último sistema costuma observar o nível de estoque de produtos para prever a demanda do cliente e, por reagir às condições de demanda, tende a resultar em níveis de estoque reduzidos. Colocando de outra forma: ou a empresa "empurra" os estoques independentemente de haver demanda para os produtos, ou é o cliente quem "puxa" a demanda por produtos, forçando a empresa a formar estoques. Imagine o cliente com uma pilha de caixas à sua frente: ou a empresa empurra as caixas para cima dele, independentemente deste ter pedido por isto, ou o próprio cliente puxa a pilha pra si.

     

    Assim, se o sistema de controle de estoques depender da demanda do cliente, ele é pertence ao sistema de puxar estoques.

    Se é baseado em uma decisão da empresa em produzir, é um sistema de empurrar estoques.  

    Fonte: Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia concursos

  • Gabarito: Errado.

     

     O Sistema de Demanda Puxada não consiste na realização de uma reposição de estoque em tempos fixos, mas sim na aquisão de materiais a medida da necessiadade de seu uso na produção.

    Demanda Empurrada: 

    A organização adquire produtos independetemente da solicitação do cliente. 

     

  • Até por dedução seria possível responder corretamente. Se o sistema é alternativo, não há que se falar em quantidade do pedido e período fixo.

    ERRADA

  • just in time, por exemplo, é um sistema que puxa a produção; e, aqui, só é produzido/ou pedido aquilo que já tem demanda certa.. Ou seja, nada de parâmetros "fixos".

    Avante!

  • O sistema de produção "empurrada" é baseado no comportamento do mercado, porém, a produção independe da demanda pelos produtoscomeçando a partir de uma decisão da empresa em produzir. Em outras palavras, a empresa não precisa dos materiais que está comprando imediatamente.

     

    O sistema de produção "puxada", por sua vez, é baseado na demanda. O pedido de um cliente serve para dar início à produção. Níveis de estoque reduzidos. ou a empresa "empurra" os estoques independentemente de haver demanda para os produtos, ou é o cliente quem "puxa" a demanda por produtos, forçando a empresa a formar estoques

     

    CLIENTE PUXA X ORGANIZAÇAO EMPURRA

  • Cleuber Moreira, excelente comentário!

  • Gab: ERRADO

    Consegui gravar assim:

    1. Produção EMpurrada: curto prazo, independe de demanda, a iniciativa é da EMpresa.
    • A empresa te empurra o produto.

    1. Produção Puxada: nível reduzido de estoque, depende da demanda, a iniciativa é do cliente.
    • O cliente puxa o produto da empresa.

    -------

    OBS: Vendo meu resumo de ARM. Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra.

  • A resposta correta para essa questão seria do modelo de Reposição CONTÍNUA, que, se atinge o PONTO DO PEDIDO, é emitido um pedido de compra, puxando a produção.

    Produção EMPURRADA - compro sempre que o calendário "apita" (ex; todo sábado, todo 5º dia útil)

    Produção PUXADA - só compro quando eu quiser (geralmente quando o estoque está perto do Estoque de Segurança)

    Gabarito: ERRADO


ID
1067431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando que os estoques de uma organização, pública ou privada, devem ser bem administrados, pois o desperdício de recursos onera os resultados da organização, julgue os itens seguintes.

A média com suavização exponencial é uma técnica para previsão de demanda de curto prazo adaptável, ou seja, se autocorrige de acordo com as alterações no comportamento das vendas.

Alternativas
Comentários
  • Dentre as características dos métodos de suavização exponencial, temos:

    Utilização apenas dados da própria série para fazer previsões, como decomposição clássica.

    As previsões são feitas de forma rápida;

    Melhores resultados para previsões de curto prazo.


  • Média móvel exponencialmente ponderada ou método da média com suavização exponencial: procura eliminar as variações
    acentuadas que ocorreram em períodos anteriores. É necessário sabermos apenas 3 valores:· 
      A previsão de demanda do último período· 
      O consumo real do último período· 
      O valor do coeficiente de ajuste (β)

    Previsão= β* consumo real anterior+(1-β)*previsão anterior

    *Vantagens:
    melhor tratamento das informações passadas;

    atribui maior valor aos dados recentes;

    pouca quantidade de dados a serem manipulados;

    minimiza a influência de valores aleatórios.

  • Segundo Marco Aurélio P. Dias - Administração de Materiais, uma abordagem Logística (2010, p.32):

    Este método elimina muitas desvantagens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos dados mais recentes (1), apresenta menor manuseio de informações passadas (1). Apenas três valores são necessários para gerar a previsão para o próximo período:

    - A previsão do último período;

    - o consumo ocorrido no último período;

    - uma constante que determina o valor ou ponderação dada aos valores mais recentes.

    Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a reação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias. (2)

    => Questão:

    A média com suavização... (1) é uma técnica para previsão de demanda de curto prazo adaptável;

    (2) se autocorrige de acordo com as alterações no comportamento das vendas.

  • Resposta do Prof. Felipe Petrachine(Estratégia Concursos)

    Questão certa meu caro!


     O grande Marco Aurélio P. Dias, certa vez afirmou em sua obra:


    “Este método elimina muitas desvantagens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos dados mais recentes apresenta menor manuseio de informações passadas”


    Veja que a fórmula traça sua previsão para o próximo período apenas em função do período passado. Ao contrário da média e da média ponderada, nós não trabalharemos com uma série de valores, mas uma única informação passada: o consumo do último período.


    Quando passarmos para o próximo período, a fórmula vai buscar o período imediatamente anterior (que agora é o período atual), e assim sucessivamente. Por isto se diz que a fórmula tem a característica de se auto ajustar.


    Esta fórmula ainda tem a vantagem de utilizar o coeficiente de ajustamento, que busca eliminar o efeito de variações aleatórias no consumo. O coeficiente de ajustamento parte do pressuposto de que parte do consumo se deu em função de um fator aleatório e que, por tanto, não deve se repetir no período seguinte.




    Item Certo.


  • Juntamente com os modelos dos gráficos que demonstram a evolução da demanda, existem métodos matemáticos para elaborar a previsão de estoques para suprir a demanda esperada. Dentre eles, está o método da média da suavização exponencial (MMSE).

    Para utilizar esse modelo, é necessário utilizar a previsão do último período, pois a previsão desejada é obtida mediante a ponderação desse período citado. A diferença entre os outros modelos (MUP, MMA e MMP) é que ele elimina as variações acima do normal ocorrida nos períodos anteriores, fazendo com que se tenha uma previsão de estoques mais real e que ela tenha uma tendência que facilita as projeções do administrador. Além disso, ele é simples e necessita de poucos dados. Para seguir esse modelo, precisa:

     Da Constante de suavização exponencial que nada mais é do que a ponderação utilizada. Ela é representada pelo símbolo @ e só pode adquirir valores iguais ou menos que 1. Na maioria das organizações, esse valor varia de 0,1 a 0,3. A fórmula é dada por:

    P (MMSE) = [ (Ra x @) + (1 - @) x Pa ]

    Sendo:
    Ra = Consumo real do período anterior;
    Pa = Previsão do período anterior;
    @ = Constante de suavização exponencial.

     

    https://portogente.com.br/portopedia/83888-metodo-da-media-da-suavizacao-exponencial-mmse


ID
1067434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à organização, às etapas e às modalidades de compra, julgue os itens que se seguem.

A etapa da concorrência do processo de compra compreende a seleção de fornecedores e a avaliação do desempenho de cada fornecedor em todas as compras anteriormente efetuadas pela empresa, quer durante a consulta, quer durante o pedido adjudicado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    O erro da questão está em afirmar que a seleção de fornecedores e avaliação de desempenho acontece em todas as compras anteriormente efetuadas, sendo que elas possuem momentos específicos para acontecer, veja:

    (...) "A avaliação de desempenho é efetuada após o preenchimento de todos os quesitos, aprovação e cadastramento. Nela, dá-se início ao fornecimento normal e faz-se o acompanhamento do fornecedor..."(...)

    O fluxo sintético de compras compreende as seguintes etapas:

    Preparação do processo

    Planejamento de compras

    Seleção de fornecedores

    Concorrência

    Contratação

    Controle de entregas

    Fonte:  apostila acasadoconcurseiro

    Bons Estudos!


  • O Princípio da Adjudicação Compulsória é um princício implícito do Dir. Administrativo na parte de licitação, que refere-se à obrigação da Administração assinar contrato com o vendedor da melhor proposta, logo se o pedido já foi adjudicado (já foi definido o vencedor), não há o que se falar em avaliação de fornecedores visto que já aconteceu anteriormente.

  • "A concorrencia é o procedimento inicial para a aquisição de materiais e serviços, por meio de consulta formal ao mercado, compreendendo a expedição de consulta aos fornecedores, abertura, análise e avaliação das propostas."

    Etapas da concorrencia:

    1) montagem do processo

    2) estipulação de datas de devolução e de abertura

    3) expedição e endereçamento

    4) recepção das propostas dos fornecedores

    5) abertura

    6) avaliação

    7) negociação

    8) adjudicação

    Fonte: Administração de materiais: um enfoque pratico - Joao Jose Viana

    Pelo visto o examinador usou essa definição para a questão e, portanto, as etapas da concorrencia não abrangem seleção de fornecedores e avliação de desempenho dos mesmos.

  • Errado, a etapa de concorrência compreende 


    . Consulta aos fornecedores

    . Avaliação das propostas

    . Negociação


    Ele se referiu a etapa de seleção de fornecedores

    Fonte: Viana

  • Gab: E.

    Primeiro são analisados os critérios de admissibilidade.

  • A questão está errada porque concorrência é uma etapa e seleção de fornecedores é outra ,elas não são a mesma coisa !

     

    Seleção de fornecedores -Etapa que compreende a seleção de fornecedores para a respectiva concorrência ,considerando-se a avaliação do desempenho de cada fornecedor envolvido em todas as concorrências promovidas pela empresa,com o objetivo de pontuação com méritos e deméritos.

    Concorrência-Etapa que compreende a expedição de consulta,abertura,análise e avaliação de propostas,bem como a negociação com fornecedores.

    Obs:A concorrência pode ser dispensada em compras emergenciais ou caso o fornecedor seja exclusivo.

  • Corroborando:

     

    A etapa da concorrência do processo de compra compreende a seleção de fornecedores e a avaliação do desempenho de cada fornecedor em todas as compras anteriormente efetuadas pela empresa...

     

    Isso seria insustentável diante da infinidade de aquisições, procedimentos, compras etc.

     

    Gabarito: Errado

  • A avaliação de desempenho acontece em todas as compras anteriormente efetuadas, após o preenchimento de todos os requisitos, aprovação e cadastramento.incorreta! Geraria ineficiência por parte da administração.
  • cada questão é um cara que disse uma coisa, um livro diferente, um primo que disse pro amigo que disse pro autor falar isso no livro, vai entender.....

  • Qualquer interessado pode participar,não precisam ser selecionados.

  • Percebam as etapas da compra: "...., planejar a compra, selecionar fornecedores, concorrência,..."

    Portanto, são processos distintos. 

  • Preparação do processo: Recebimento dos documentos e montagem do processo de compras;

    Planejamento de compras: Indicação de fornecedores e elaboração de condições gerais e específicas;

    Seleção de fornecedores: Para a concorrência;

    Concorrência: Expedição de consulta, abertura análise e avaliação das propostas. É também a fase de ngociações;

    Contratação: Julgar a concorrência, equalizando as propostas, e negocias com o fornecedor vencedor - adjudicação do pedido;

    Controle de entregas: Recebimento do material. 
    _________________________________________________________________________________________

    A etapa da concorrência do processo de compra compreende a seleção de fornecedores e a avaliação do desempenho de cada fornecedor em todas as compras anteriormente efetuadas pela empresa, quer durante a consulta, quer durante o pedido adjudicado.

  • ERRADA

     

    A questão conceitua a 3º etapa (seleção de fornecedores)

     

    São 6 etapas para fluxo básico de compra (Viana)

     

    1º - Preparação do processo

    - recebimento dos documentos e

    - montagem do processo de compras

     

    2º - Planejamento da compra

    - indicação de fornecedores e

    - elaboração das condições gerais e específicas de compras

     

    3º - Seleção de fornecedores

    - seleção de fornecedores para a respectiva concorrência

    - considera- se a avaliação do desempenho de cada fornecedor envolvido em todas as concorrências promovidas pela empresa, quer durante a consulta, quer durante o pedido adjudicado, com o objetivo de pontuação com méritos e deméritos

     

    4º - Concorrência

    - expedição da consulta

    - abertura

    - análise e

    - avaliação de propostas e

    - negociação com fornecedores.

     

    5º - Contratação

    - julgamento da concorrência, por meio da equalização das propostas

    - negociação com o fornecedor vencedor e

    - acertar o pedido

     

    6º - Controle de entrega

    - recebimento do material e

    - respectivo encerramento do processo.

  • A etapa da concorrência do processo de compra compreende a seleção de fornecedores e a avaliação do desempenho de cada fornecedor em todas as compras anteriormente efetuadas pela empresa, quer durante a consulta, quer durante o pedido adjudicado.

    Sendo objetivo, a questão trocou a etapa de seleção por concorrência.

    Segundo Viana, a etapa de seleção do processo de compra compreende a seleção de fornecedores e a avaliação do desempenho de cada fornecedor em todas as compras anteriormente efetuadas pela empresa, quer durante a consulta, quer durante o pedido adjudicado.

  • Gab. E

    Questão baseada em VIANA.

    REESCRITA CORRETA: A etapa seleção de fornecedores compreende a avaliação do desempenho de cada fornecedor em todas as compras anteriormente efetuadas pela empresa, quer durante a consulta, quer durante o pedido adjudicado.

    Justificativa

    VIANA segrega o procedimento de compras em etapas. A seleção de fornecedores (c) é prévia e distinta à concorrência (d). De fato, tanto o é que o autor trata da matéria seleção de fornecedores (cadastramento de fornecedores) no capítulo 8, e a fase da concorrência no capítulo 9. 

    Para não alongar muito o comentário, aqui vai a definição das respectivas etapas:

    ETAPAS DO PROCESSO

    • c. seleção de fornecedores: etapa que compreende a seleção de fornecedores para a respectiva concorrência, considerando-se a avaliação do desempenho de cada fornecedor envolvido em todas as concorrências promovidas pela empresa, quer durante a consulta, quer durante o pedido adjudicado, com objetivo de pontuação com méritos e deméritos. 
    • d. concorrência: etapa que compreende a expedição de consulta, abertura, análise e avaliação de propostas, bem como a negociação com fornecedores

    Fonte: VIANA, João José. Administração de Materiais - Um Enfoque Prático. 1 ed. São Paulo - Atlas, 2006. p. 177.


ID
1067437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à organização, às etapas e às modalidades de compra, julgue os itens que se seguem.

O diligenciamento no setor de compras, usualmente denominado follow-up, consiste em um conjunto de ações proativas para o acompanhamento do planejamento e da preparação do processo de compras, especialmente as compras por importação, que costumam envolver a participação do administrador com especialidade em comércio exterior.

Alternativas
Comentários
  • Feito o pedido de compra, o órgão de compras precisa-se assegurar de que a entrega do material será feita dentro dos prazos estabelecidos e na quantidade e qualidade negociadas. Para tanto, deve haver um acompanhamento ou seguimento do pedido, por meio de constantes contatos pessoais ou telefônicos com o fornecedor, para saber como está sendo providenciada a produção do material requisitado. Isso significa que o órgão de compras não abandona o fornecedor após efetuado o pedido de compra. O seguimento ou acompanhamento representa uma constante monitoração do pedido e uma cobrança permanente de resultados. Quando o volume de pedidos de compra é muito grande, algumas empresas realizam o acompanhamento em datas e prazos previamente agendados. Daí a denominação follow-up (do inglês, seguir, acompanhar, agendar).
    O acompanhamento permite localizar antecipadamente problemas e evitar surpresas desagradáveis, pois através dele o órgão de compras pode gerenciar o pedido, cobrar a entrega nos prazos estabelecidos ou tentar complementar o atraso com outros fornecedores.

  • A definição da colega acima está correta,porém temos que mostrar o erro da questão,que ao meu ver está em "o acompanhamento ... da preparação do processo de compras.."


  • ERRADO


    "ACOMPANHADOR DE COMPRAS - FOLLOW-UP :  Acompanhar ,documentar e fiscalizar as encomendas realizadas em observância aos respectivos prazos de entrega; informar ao comprador o resultado do acompanhamento; efetuar cancelamentos, modificações e pequenas compras conforme determinação da chefia"

    Marco Aurélio p. Dias. Adm. de Mat. 6º

    Não tem nada a ver com " acompanhamento do planejamento e da preparação do processo de compras "

  • A questão fez uma salada danada... misturou um monte de coisas e deu um negocio totalmente sem sentido.

    "Diligenciamento (follow-up) é a atividade que objetiva garantir o cumprimento das clausulas contratuais, com especial atenção para o prazo de entrega acordado, acompanhando, documentanto e fiscalizando as encomendas pendentes em observancia com os interesses da empresa."

    Ou seja, nada a ver com o que a questão trouxe, o processamento é que é o orgão responsável pelo recebimento dos documentos referentes aos pedidos de compra e montagem dos processos.

    Com relação à parte que fala de compras por importação.... ela realmente é feita por um administrador com especialidade em comercio exterior mas não tem ligação nenhuma com o resto da questão.

    Fonte: João Jose Viana "Administração de materiais - Um enfoque prático (pag 175 a 177)"

  • O erro ao meu ver está quando se fala que o follow up são ações proativas e de preparação, sendo que este é um processo concominante, de acompanhamento, fiscalização, ou seja, acontece conjuntamente com as encomendas requisitadas, com foco na observância principalmente dos prazos de entrega

  • Follow-up- Acompanhamento para assegurar que a entrega do material será feita dentro dos prazos estabelecidos na quantidade e qualidade negociadas; recebimento e verificação do material; pagamento e encerramento do processo.

    Fonte:Apostila a casa do concurseiro.
  • Concordo contigo Caio, se não estive escrito "planejamento" e "preparação do processo de compras" a questão estaria certinha.

  • O Follow up acontece depois que a compra já foi feita, não visa planejar nem preparar nada.

  • Follow-up traduz-se em: acompanhamento. E refere-se ao acompanhamento das compras, como: cancelamentos, atualizações de rastreamento de pedido, entre outros já mencionados pelos colegas.

  • Follow-up é um instrumento utilizado após a efetivação da compra.
  • Feito o pedido de compra, o órgão de compras precisa se assegurar de que a
    entrega do material será feita dentro dos prazos estabelecidos e na quantidade
    e qualidade negociadas. Para tanto, deve haver um acompanhamento ou
    seguimento (follow up) do pedido, por meio de constantes contatos com o
    fornecedor, para saber como está sendo providenciada a produção do material
    requisitado. Isso significa que o órgão de compras não abandona o fornecedor
    após efetuado o pedido de compra.

  • hahha, não faz sentido realizar um acompanhamento de algo que não aconteceu :d

  • O diligenciamento no setor de compras, usualmente denominado follow-up, consiste em um conjunto de ações proativas para o acompanhamento do planejamento e da preparação do processo de compras...

    1) O planejamento vem antes da compra

    2) O diligenciamento acompanha o status do pedido - não sendo usado, portanto, na preparação (que vem bem antes do acompanhamento) do processo de compras

  • Etapas do Processo de Compras


    1. Análise das ordens de compras (OCs) recebidas.

    2. Pesquisa e seleção de fornecedores.

    3. Negociação com o fornecedor selecionado.

    4. Acompanhamento do pedido (follow up).

    5. Controle do recebimento do material comprado.


    O diligenciamento (follow up) é realizado após o pedido de compra e visa assegurar que a

    entrega do material será feita dentro dos prazos estabelecidos e na quantidade e qualidade negociadas.

  • Um follow up nada mais é do que o acompanhamento de um contato com um cliente.

  • Formas de diligenciamento de compras:

    atuação preventiva

    atuação curativa

    procedimentos especiais

  • O processo de follow-up é o acompanhamento do pedido, ou seja, acontece depois do processo de compras e não durante o planejamento como diz a questão.

  • follow-up: acompanhar pedidos e encomendas


ID
1067440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo a compras no setor público.

Tratando-se de licitação para compra de material, a administração possui o dever legal de especificar o objeto e, sempre que possível, especificar a marca do produto, essencial para possibilitar a correta formulação das propostas e a seleção da proposta mais vantajosa.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art.7°, £ 5°, da lei 8.666/93, é vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características ou especificações exclusivas, salvo nos casos tecnicamente justificáveis, ou quando houver regime de contratação, previsto e especificado no instrumento convocatório.

  • Gabarito: ERRADO

    Apenas complementando a questão, quando se fala em compras a lei de licitações logo se preocupou com o orçamento e fez menção à responsabilidade do agente, isso pode ser verificado no artigo abaixo. Linkando a matéria com Administração Financeira e Orçamentária, como deve ser feita despesa pública com uma compra? Primeiro, esse gasto deve estar previsto na LOA! Sem isso, nada de licitação! Fixada a despesa, o próximo passo será o empenho. Se não se encaixarem em nenhuma das hipóteses de dispensa de licitação (ex: para as compras de material de uso pelas Forças Armadas), as compras devem ser efetuadas através de registro de preços e devem submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado. Para saber mais, estude o capítulo todo.

    Seção V Das Compras Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    § 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:

    I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca.

    Bons estudos!


  • A questão erra ao falar "sempre que possível, especificar a marca do produto", na verdade é vedadosalvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou, ainda, caso o fornecimento de tais materiais e serviços seja feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório, vejam o conceito de forma correta em outras duas questões do próprio cespe:


    Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Analista Administrativo

    Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Compras; 

    Na administração pública, é vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou, ainda, caso o fornecimento de tais materiais e serviços seja feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Administrativo

    Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Licitações; 

    É proibida a realização de licitação cujo objeto inclua bens sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo em casos específicos previstos em legislação.

    GABARITO: CERTA.

    "Fica aqui o meu apelo para a equipe do site “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”

  • Lembrem-se:

    Não é sempre!!! Isso já torna a questão errada! Há uma exceção para esse caso.... só se for tecnicamente justificável, ou seja, só se ocorrer o apocalipse e um dilúvio primeiro... ae sim tá permitido, entenderam?! Questão "pá-pum!"

    Bons estudos!

  • ERRADO

     

    Só especifica quando tecnicamente justificável, ou, ainda, caso o fornecimento de tais materiais e serviços seja feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório

  • Regra: NÃO pode especificar MARCA ! 

  •  § 5o  É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

  • Nada de MARCA, viu?!

  • art 15, &7, I: a especificação completa do bem a ser adquirido SEM INDICAÇÃO DA MARCA

  • SEM PREFERÊNCIAS DE MARCAS

    @futuroagentefederal2021


ID
1067443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Apesar da aparência meramente operacional, a administração de materiais constitui função de grande valor estratégico de uma organização. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens.

A transmissão simultânea de dados, a informatização de tarefas administrativas e a automação de processos têm contribuído para diminuir o tempo de processamento de um pedido ou entrada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Não é necessária grande leitura bibliográfica para responder esta questão, é óbvio que os elementos citados na questão vão contribuir positivamente para otimização do tempo de processamento de pedidos. Apenas complementando, a Logística (que compreende, entre outras funções, armazenagem, distribuição) de AdmRecMat passou por uma evolução em algumas etapas, veja:

    Fase 0 - Enfoque apenas na gestão de compras, estoques e movimentação pura

    Fase 1 - Introduziu-se a distribuição (transporte)

    Fase 2 - Inicia-se a Logística Integrada

    Fase 3 - Inicia-se a SCM - Supply Chain Management

    Fase 4 - SCM + ECR (traduzindo p/ o português: resposta eficiente ao consumidor) - Nesta fase busca-se a satisfação do cliente como objetivo final da logística

    Para quem quiser se aprofundar, a vídeo-aula da matéria: http://www.youtube.com/watch?v=PC2EonzZwlY

    Bons Estudos!


  • Às vezes a questão é tão bestinha que vc acaba desconfiando, dando murro em ponta de pedra.

  • Isso se chama = Eficiência!

    Bons estudos!

  • Li umas 6 vezes procurando a pegadinha.

  • gabarito Certo

    O processamento do pedido inclui as atividades que vão desde a realização do pedido até a entrega ao cliente. O enunciado da questão lista o emprego de recursos tecnológicos ao longo do processo o que, naturalmente, diminui seu tempo de duração.

    Fonte: material prof. Ricardo Campanario - Estratégia Concursos


ID
1067446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Apesar da aparência meramente operacional, a administração de materiais constitui função de grande valor estratégico de uma organização. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens.

A armazenagem de campo é um modelo sem taxação no depósito, constituindo uma zona franca, onde as mercadorias ficam guardadas até que sejam pagos os impostos e as taxas, o que permite à organização reduzir o montante aplicado em estoques.

Alternativas
Comentários
  • "A armazenagem de campo é um modelo sem taxação no depósito" essa afirmação inicial está errada pois mesmo no depósito público tem taxação é lógico que elas(as mercadorias) conforme diz a questão ficarão guardadas até que sejam pagos os impostos e as taxas(mas isso não significa que esta armazenagem não terá taxa nenhuma) e com isso irá ajudar ao comerciante a aumentar o seu capital de giro.

  • Alguém com uma bibliografia para sugerir e especificar o erro da questão? =\

  • Simples: no Brasil, sempre existe uma taxa correspondente que deve ser paga.

  • Meu Deus, de onde o CESPE tira essas coisas, hein?

  • Não existe depósito sem taxação, seja qual for o tipo de armazenamento (ex: no campo, no estoque da fábrica), pois o custo de armazenagem sempre existirá. O que o examinador queria extrair dos candidatos era se eles sabiam que não existe armazenamento sem custo.

    Na mesma linha de raciocínio vejam essas questões, são mais antigas mas servem de referência e caem nas provas:

    (Cespe/ANATEL/2009) Há relação diretamente proporcional entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos existentes em estoque. No entanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de armazenagem. CERTO


    (Cespe/ TSE/2006) A ocorrência de custos de armazenagem depende da existência de materiais em estoque e do tempo de permanência desses materiais em estoque. ERRADO, pois estoque nulo não implica eliminação de custos de estoque.

    Espero ter ajudado! 

     

  • Não é necessário nem saber a matéria para resolver esta questão.Percebam que a questão entra em contradição, primeiro ela diz que a armazenagem de campo é um modelo sem taxação do depósito, logo em seguida a própria questão diz que as mercadorias ficam armazenadas no depósito até o pagamento da taxa. Ora, se é um armazenamento sem taxação como pode ser cobrada a taxa? Se liguem galera, o CESPE adora esses pegas.

  • errrado

  • Não achei nada em Chiavenatto nem Dias. Também nada no Rennó.

    Na internet achei o seguinte:

     

    Tipos de depósitos:

     

    3- Arranjos de armazenagem sem taxação no depósito (alfandegada ou sem impostos no armazém): São realizados com o governo para certas mercadorias tributadas tais como cigarros e bebidas alcoólicas. Um arranjo é feito entre o proprietário das mercadorias e o governo, estipulando que os produtos não podem ser removidos do depósito a menos que seja para outro armazém que seja isento, até que os impostos e taxas tenham sido pagos o dono beneficia-se dessa isenção até que as mercadorias sejam vendidas, esse processo minimiza o capital empatado nos estoques.

     

    4- Armazenagem de campo: É uma maneira de os depósitos públicos auxiliarem o proprietário dos itens estocados e aumentar o capital giro. Acontece a conversão do armazém privado para o público objetivando a obtenção de créditos. A  armazenagem pública aluga do dono das mercadorias o espaço físico privado onde estes itens estão estocados e emite uma carta recibo de armazenagem, com essa carta pode utilizar para conseguir crédito.

     

    Fonte: http://papodelogisticos.blogspot.com.br/2016/08/armazenamento-de-materiais.html

  • ERRADO

     

    Encontrei somente isso.... Nunca ouvi falar em armazenagem de campo rsrs

     

    Armazenagem de campo: É uma maneira de os depósitos públicos auxiliarem o proprietário dos itens estocados e aumentar o capital giro, acontece a conversão do armazém privado para o público objetivando a obtenção de créditos. A  armazenagem pública aluga do dono das mercadorias o espaço físico privado onde estes itens estão estocados e emite uma carta recibo de armazenagem, com essa carta pode utilizar para conseguir crédito.

     

    FONTE: http://papodelogisticos.blogspot.com.br/

  • ERRADA

     

    A PRÓPRIA QUESTÃO SE CONTRADIZ.

  • A armazenagem de campo é um modelo sem taxação no depósito, constituindo uma zona franca, onde as mercadorias ficam guardadas até que sejam pagos os impostos e as taxas, o que permite à organização reduzir o montante aplicado em estoques. Resposta: Errado.

    Imagina o funcionário do depósito dizendo: "Pode por aí patrão! Aqui é sem custo."


ID
1067449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Com relação às características das modalidades de transporte e à estrutura para distribuição, julgue o item abaixo.

No processo de distribuição, as funções da armazenagem podem ser divididas em quatro campos distintos: abrigo; consolidação; transferência e transbordo; e agrupamento ou composição.

Alternativas
Comentários
  • As funções da armazenagem divide- se em:

    1. Abrigo de produtos

    Estocagem gerada pelo desbalanceamento entre a oferta e a procura. Garante a proteção e outros serviços, como manutenção, rotação de estoques e reparos.

    2. Consolidação

    No caso de mercadorias de fornecedores distintos, a empresa pode economizar no transporte, se as entregas forem feitas em um armazém, onde as cargas são agregadas, agrupadas, e transportadas em um único carregamento até seu destino final, ou seja, consumidores. Esse tipo de armazém de consolidação é mais frequente no suprimento de materiais.

    3. Transferência e transbordo

    Na transferência, dividem-se quantidades transferidas em grandes volumes em quantidades menores, demandadas pelos clientes. Estabelece-se um depósito regional que receberá pequenos volumes, de acordo com a necessidade dos clientes. O caso do transbordo é semelhante, mas difere do primeiro no fato de que o depósito não serve para a guarda dos produtos. Ele serve como o ponto em que os grandes lotes de entrega terminam sua viagem e em que se originam as entregas dos volumes fracionados.

    4. Agrupamento

    Empresas com linhas amplas de produtos podem fabricá-los de maneira integral em cada uma de suas plantas industriais. Os clientes, geralmente, compram a linha completa e, desse modo, podem-se obter economias de produção pela especialização de cada fábrica na manufatura de uma parte da linha de produtos e, sendo possível entregar a produção em um depósito, onde os itens são consolidados conforme os pedidos realizados. O custo de armazenagem é compensado pelos menores custos de manufatura, devido aos maiores lotes de produção para menos itens em cada planta

  • Pessoal,

    Agradeço todos os comentários, mas se possível, colocar a fonte para que seja possível a ampliação de nosso conhecimento.

  • A fonte da qual a colega Ana Paula retirou a informação é:
    http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Fun%C3%A7%C3%B5es-Da-Armazenagem/417410.html

  • CERTA

    De acordo com Ballou (Logística Empresarial pag 158, Ed. Atlas), as funções de armazenagem são:- abrigo de produtos (c e e);- consolidação (b);- transferência e transbordo (d);- agrupamento ou composição.Não há referência à sistema de comunicação

    1. Abrigo de produtos - Segundo BALLOU (1993), o projeto do armazém para abrigo do produto reflete o período de tempo no qual se espera que os produtos permaneçam guardados e ou armazenados. Portanto, de acordo com a rotatividade do produto é que se projeta o tipo de abrigo que será utilizado, garantindo, assim, a eficiência e rapidez na movimentação interna do material.

    2. Consolidação - BALLOU (1993), afirma que os armazéns de consolidação são freqüentes no suprimento de materiais.
    3. Transparência e Transbordo - BALLOU (1993), uma das formas mais populares do uso de depósitos é desagregar, separar ou fracionar quantidades transferidas em grandes volumes, para quantidades menores, demandadas pelos clientes. A função é oposta á da consolidação.
    4. Agrupamento - BALLOU (1993), afirma que após definido o tipo de serviço a aplicar ao depósito, inicia-se o planejamento das necessidades de espaço físico e localização de depósitos. 

    http://alunoslogistica2turma.blogspot.com.br/2009/09/uma-visao-simplificada-sobre-logistica.html

  • ai te digo, questão 2013. Beleza, mas convenhamos, diga-me um cidadão pleno, marcar isso em sã consciência numa prova.


ID
1067452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Sabendo que a administração patrimonial compreende um conjunto de processos, metodologias e metas para o correto controle do patrimônio, julgue os itens subsecutivos.

As modalidades de vendas de materiais considerados inservíveis são conhecidas como vendas a varejo, vendas por concorrência e vendas por leilão; essa última é a mais simplificada e resolve-se no próprio ato de arrematação.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Fiquem ligados.... o CESPE está tirando todas as questões de adm de materiais do livro do "Administração de materiais - Um enforque prático" do Joao Jose Viana.

    Pag. 394 diz:

    "As modalidades de venda conhecidas dos materiais alienados são: vendas a varejo, vendas por concorrência e vendas por leilão."

    Pag. 396 diz:

    "As técnicas do leilão são mais simplificadas e resolvidas no proprio ato de arrematação."

  • eu não entendi por que essas modalidades são inservíveis, para mim isso quer dizer que não servem! alguém poderia me explicar?

  • O inservíveis está se referindo aos materiais e não às modalidades de vendas.


     

  • Complementando o comentário feito por Merula, a questão foi bem inteligente e pediu além de informações sobre bens patrimoniais, administração de material, envolvendo público/privado. 

    Temos que lembrar que, segundo o Decreto 99.658, Art. 3º, parágrafo único:

    O material considerado genericamente inservível, para a repartição, órgão ou entidade que detém sua posse ou propriedade, deve ser classificado como:

    a) ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado;

    b) recuperável - quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinqüenta por cento de seu valor de mercado;

    c) antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;

    d) irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido a perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

    Apesar de ser Inservível, o bem era alienado, por isso que faz jus a modalidade de vendas de materiais alienados. 


    Espero ter complementado a informação.  

    Bons estudos!

  • Sobre vendas a varejo...

    Vantagens:

    Possibilita contato do interessado com o material.

    Desvantagens:

    exige maior recurso de funcionários destinados à tarefa de venda

    Exige grandes controles

    Fluxo constante de pessoas visitando os materiais

    Pequeno giro do material, possibilitando a venda de materiais de maior interesse do mercado e retenção dos de menor interesse

    Não motiva os clientes distantes, podendo facilitar a criação de intermediários

    Facilita a venda dos materiais que tenham sido avaliados a menor e retém os que estejam avaliados a maior

    Impossibilita a boa divulgação dos materiais existentes

    Possibilita a realização de boa compra ao primeiro interessado em detrimento de outros.

     

    Fonte: Adm de materiais: um enfoque prático - Joao Jose Viana

     

    Ou seja, é a que tem menos vantagens e mais desvantagens. Então... mexe com isso não sô!

    Detalhe: A mais vantajosa é o Leilão e a única modalidade detalhada no livro. A concorrencia e a venda a varejo só são citadas da forma que coloquei (com as vantagens e desvantagens), por isso, acredito que se for cobrada, como o Cespe tem adotado essa bibliografia, deve vir mesmo só alguma coisa nesse sentido, já que não  tem muito o que inventar. Agora o leilão... essa é melhor aprofundar porque o livro traz 8 paginas sobre esse tema.

  • Só no livro desse homem msm q Leilão é mais simples que venda a varejo... todos os "defeitos" que ele apontou no varejo, eu enxergo perfeitamente no leilão... pegar uma matéria e julgar certo ou errado pelo simples "querer" de um autor é uma babaquice sem tamanho... quer cobrar a matéria? então cubra algo com fundamento, e não a "doutrina" de 1 entre milhões... discordo de praticamente tudo que li nesse livro, e to vendo que ter opinião própria numa matéria "sem ciência" só tá me ferrando.

  • O leilão eh uma forma mais simplificada e produtiva para a administração.
  • Administração pública vendendo bens no varejo? Extinguiram a 8666?

  • João Ricardo, o bem inservível não quer dizer que ele não ''presta''. É inservível para a ADM PÚB, e não para o particular. É apenas uma nomenclatura. 


ID
1067455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Sabendo que a administração patrimonial compreende um conjunto de processos, metodologias e metas para o correto controle do patrimônio, julgue os itens subsecutivos.

Patrimônio público corresponde ao conjunto de bens, corpóreos ou incorpóreos, imóveis, móveis e semoventes, créditos, direitos e ações que pertençam, a qualquer título, às entidades estatais, autárquicas, fundacionais e paraestatais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Achei muito estranho essa questão contemplar tbm as paraestatais, se alguém puder fundamentar esse detalhe no meu perfil, agradeço!

    Bons estudos!

  • Achei também estranho o questionamento do colega. Paraestatais?

  • CERTA

     Hely Lopes Meirelles: "bens públicos, em sentido amplo, são todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, imóveis ou móveis e semoventes, créditos, direitos e ações, que pertençam a qualquer título, às entidades estatais, autárquicas, fundacionais e paraestatais".

    http://dc350.4shared.com/doc/4H1janMk/preview.html

  • O patrimônio não deveria incluir também as obrigações? Bens públicos e patrimônio público são coisas diferentes.

  • Complementando:

    Semovente = Que se move por si mesmo.


    Eu não sabia a definição... achei que isso poderia deixar errada a questão mas fui de certo e acertei.... mas é sempre bom sabermos o "significado" de todas as palavras... muitas vezes damos mole pq não sabemos os conceitos de alguns termos.

    Bons estudos!

  • Também achei estranho os bens das paraestatais serem parte do patrimônio público. Porém, ao pesquisar, vi que Hely Lopes Meirelles e Celso Ribeiro Bastos consideram Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista como Paraestatais. 

    Segue um trecho da Sinopse Jurídica 19 - Direito Administrativo:  "Em verdade, dada a vinculação de toda a Administração Pública ao interesse público, ainda que detenham a natureza privada, estarão sempre sujeitos ao regime jurídico híbrido (público e privado) e podem ser, como desejou Celso Ribeiro Bastos, públicos em sentido amplo. O constitucionalista, com razão, afirmava: “Em sentido lato, constituem também patrimônio público os bens das entidades paraestatais (empresas públicas e sociedades de economia mista), nada obstante serem regidas pelo direito privado. Esses bens têm uma destinação de interesse público a fim de atender aos objetivos visados pelo Poder Público criador da entidade. Portanto, a titularidade última desses bens pertence ao setor público, haja vista que no caso de extinção dessas entidades os bens retornam à entidade estatal da qual foram desligados” (Curso de Direito Administra- tivo, São Paulo: Saraiva, 1996, p. 306).  A única ressalva à conclusão do prof. Celso Ribeiro Bastos diz respeito à natureza dessas entidades, que não deve ser tida como “paraestatal”, já que integram a Administração Pública Indireta e não são constituídas pelo setor privado."

  • O que eu sabia:

    Entidade paraestatal ou serviço social autônomo é uma pessoa jurídica de direito privado criada por lei, atuando sem submissão à Administração Pública, promover o atendimento de necessidades assistenciais e educacionais de certas atividades ou categorias profissionais que arcam com sua manutenção mediante contribuições compulsórias.


    O que Hely Lopes Meirelles diz:

    Paraestatais são pessoas jurídicas de direito público, cuja criação é autorizada por lei específica (CF, art. 37, XIX e XX), com patrimônio público ou misto, para realização de atividades, obras ou serviços de interesse coletivo, sob normas e controle do estado. 


    Não creio que Meirelles seja a melhor doutrina para justificar essa questão, pois ele considera paraestatal como sendo gênero do qual são espécies as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou seja, ele é um ponto fora da curva! Não creio que essa visão seja compartilhada por número expressivo de doutrinadores contemporâneos.

    Ademais, quando extintas, os bens das paraestatais não revertem para a Administração Pública, mas devem ser destinados a outros entes de semelhante natureza.

  • paraestatais.. ok Cespe, na próxima vez que cair vou marcar certo, espero que você não tenha mudado de idéia até lá

  • Gente trabalho em uma paraestatal , aqui temos alguns bens públicos de doação, marquei certo, mais não tenho embasamento jurídico nenhum referente a isto, caso alguém tenha por favor compatilhe no meu perfil!Agradeço.

  • Conceito:


    É o conjunto de bens, corpóreos ou incorpóreos, imóveis, móveis e semoventes, créditos, direitos e ações que pertençam, a qualquer título, às entidades estatais, autárquicas, fundacionais e paraestatais1.


    1 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 1999. p. 459.


  • Realmente é no mínimo estranho, já que as paraestatais não fazem parte da adm direta nem da indireta. Pansando assim, errei.

  •  Hely Lopes Meirelles: "bens públicos, em sentido amplo, são todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, imóveis ou móveis e semoventes, créditos, direitos e ações, que pertençam a qualquer título, às entidades estatais, autárquicas, fundacionais e paraestatais".

  • Esse conceito de Paraestatais está desatualizado, visto hoje como sendo o Terceiro Setor e o Serviços Sociais Autônomos: Sistema S.

    Entidades Paraestatais: são entidades privadas que concorrem (colaboram) com o Estado para a prestação de atividades de interesse social, integra o chamado TERCEIRO SETOR, SEM FINS LUCRATIVOS, NÃO integram a Administração Pública. São serviços sociais autônomos, entidades de apoio, organizações sociais e organizações da sociedade civil. Atuam em comunhão com a Administração ou estabelecem com ela algum vínculo, como autorização legislativa, contrato ou parceria.

    O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado.

     

    Serviços Sociais Autônomos: Sistema S (SESI, SESC, SENAC, SEST, SENAI, SENAR e SEBRAE), Instituídas por Lei ou autorizadas por lei específica, Personalidade de direito privado, Atividade de ministrar assistência ou ensino para categorias sociais ou grupos profissionais, não têm fins lucrativos, mantidos por dotações orçamentárias e contribuições parafiscais (tributos), patrimônio próprio. Em consonância com o entendimento do STF, os serviços sociais autônomos estão sujeitos ao controle finalístico do Tribunal de Contas da União no que se refere à aplicação de recursos públicos recebidos.

    Para fins de concursos, de fato, o entendimento é que apenas o sistema S é paraestatal. E as paraestatais são obrigadas a realizar licitação. Não pertencem a Administração Pública.

  • Ai quem estudou e sabe que as entidades paraestatais são de direito privado e não fazem parte da administração indireta se f#deu.


ID
1067458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca de gestão de pessoas e comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

Os processos e as práticas relacionados à gestão de pessoas nas organizações públicas têm sofrido mudanças em virtude do impacto das novas tecnologias de informação e comunicação sobre as estruturas administrativas e as competências profissionais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    De acordo com o mesmo autor (DUTRA, 2009, p. 27), “[…] a rapidez das mudanças tecnológicas, a globalização da economia e o acirramento da competição entre empresas e entre nações geram impactos significativos sobre a forma de gestão das organizações, exigindo um repensar em seus pressupostos e modelos.”

    De acordo com o mesmo autor (DUTRA, 2009, p. 27), “[…] a rapidez das mudanças tecnológicas, a globalização da economia e o acirramento da competição entre empresas e entre nações geram impactos significativos sobre a forma de gestão das organizações, exigindo um repensar em seus pressupostos e modelos.”

    Segundo Dutra (2009, p. 40), a gestão estratégica do RH na organização pública tem início com uma vasta discussão sobre seu papel diante das necessidades atuais da sociedade, pois são os fatores econômicos e políticos do ambiente que definirão as restrições orçamentárias a serem enfrentadas, além das competências e atribuições do quadro pessoal.

    http://editora.unoesc.edu.br/index.php/race/article/viewFile/375/pdf_101

  • Incompleto, porém CORRETO.

    "... novas tecnologias de informação e comunicação sobre as estruturas administrativas e as competências profissionais" são exemplos de fatores que impactam "os processos e as práticas relacionados à gestão de pessoas nas organizações públicas".


ID
1067461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de gestão de pessoas e comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

As teorias de liderança que reforçam o papel do líder como motivador de pessoas e gestor de desempenhos individuais e de equipes fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos líderes nas interações com seus liderados.

Alternativas
Comentários
  • Errado, mas estou com uma dúvida.
    Dividindo a questão:

    "As teorias de liderança que reforçam o papel do líder como motivador de pessoas e gestor de desempenhos individuais e de equipes...

    Refere-se às Teorias dos estilos de liderança, mais precisamente ao líder democrático.

    fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos líderes nas interações com seus liderados."

    Atitudes e comportamentos dos repertórios nas interações, ou seja, situações, referem-se às Teorias Situacionais.

    Certo? Alguém poderia explicar melhor essa questão?

    Bons estudos ;D

  • Segundo a professora Andreia Ribas, não há justificativa para a questão estar ERRADA. Em seu grupo no Facebook ela explicou: 


    Segundo os papéis dos executivos de Mintzberg, ROBBINS (2005) o líder tem entre os seus papéis o de motivador e gestor de desempenhos individuais que exige determinadas atitudes e comportamentos adequados nas interações com seus liderados. As teorias situacionais ou contingenciais, ROBBINS (2005) fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos lideres que devem adequar-se as interações com os liderados no sentido de motivá-los e também gerir os seus desempenhos. Portanto, as teorias de liderança apresentadas reforçam o papel do líder como motivador e gestor de desempenhos individuais e de equipes que tem como base as atitudes e os comportamentos nas interações com os liderados. 


    https://www.facebook.com/groups/266293910150219/permalink/493747840738157/

  • (...) a motivação é  uma força que se encontra no interior de cada indivíduo, uma pessoa não consegue jamais  motivar ninguém, o que ela pode fazer é estimular. Entende-se assim que a motivação seja um  impulso que vem de dentro e tem suas forças no interior de cada pessoa. O que para muitos é  um motivo de lamentação, para Handy (apud BERGAMINI, 1997) é um motivo de alívio o  fato de não se ter encontrado qualquer fórmula garantida de motivação, pois se for possível compreender, e então prever os modos como as pessoas são motivadas, poderia se influenciar as pessoas. Esta compreensão poderia levar a obtenção de grande poder, que poderia permitir o controle do comportamento, sem que estas suspeitassem que poderiam estar sendo manipuladas.

    Como não é possível uma pessoa motivar outra, a alternativa é criar um ambiente de trabalho que estimule a ação. Neste sentido, a tarefa da administração não é a de motivar seus empregados, mas, sobretudo induzir comportamentos positivos por parte deles (ARCHER, 1997). O comportamento positivo pode ser induzido pelo uso de fatores de satisfação relacionados à necessidade, que serve como centro de organização do comportamento do empregado. A noção de necessidade permeia a maior parte dos conceitos de motivação. Ela está presente em um bom número de teorias e as mais comuns são: reconhecimento, responsabilidade, fisiológicas, realização, socialização, materiais e poder (BERGAMINI, 1997).

    fonte:http://www.aedb.br/seget/artigos06/534_SEGET_Teorias_%20de_%20motivacao.pdf


    DESSE MODO A QUESTÃO ESTÁ ERRADA!

  • acho que o erro esta em generalizar e dizer que todas as teoria de liderança tem essas características e a do líder autocrático? ele não tem a característica de motivador de pessoas,se eu estiver equivocado por favor me corrijam, por favor!!!
  • O líder motivador/gestor fundamenta-se em princípios comportamentais dos liderados, e não de si mesmo (não do seu próprio repertório, mas sim de acordo com cada subordinado)."

    Fonte: Professor Wendell Castellano

  •  É dito: As teorias de liderança que reforçam o papel do líder como motivador de pessoas e gestor de desempenhos individuais e de equipes... Por teorias de liderança, pensemos em "concepções de liderança", que há quatro: 

    1 - teorias dos traços: o verdadeiro líder tem características típicas, nasce com elas e elas são imutáveis; 

    2 - teorias dos comportamentos: enfatizam a interação entre líderes e liderados, a partir dos estilos e modelos tradicionais: autocrático (autoritário), democrático (participativo), laissez-faire (liberal); 

    3 - teorias contingenciais (a situacional é um exemplo de teoria das contingências): leva em consideração outras dimensões para investigação, como o nível dos subordinados, a estrutura da tarefa e as relações entre pares. Segundo esse modelo, o desempenho eficaz do grupo depende da combinação adequada entre o estilo de interação do líder com seus subordinados e o grau em que a situação do controle influencia para o líder;

    4 - teorias neocarismáticas (carismática e transformacional): enfatizam o simbolismo, o apelo emocional e o extraordinário compromisso por parte dos liderados.

    A meu ver, dizer que o líder é um motivador de pessoas é dizer que o líder exerce uma força externa que provoca entusiasmo e persistência nos subordinados.

    Quaisquer estilos de liderança que delegam autoridade, que incentivam a participação dos liderados, que atendem às necessidades dos subordinados... quaisquer estilos que assim fazem reforçam o papel do líder como motivador de pessoas.

    Essas teorias, todavia...“fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos líderes nas interações com seus liderados?”

    Lendo os comentários dos colegas, a resposta da Marcia me pareceu mais razoável. Afinal, o foco da teoria situacional, por exemplo, está nos liderados, ou seja, a eficácia da liderança reside na realidade da aceitação ou não do líder por parte dos liderados. Independentemente do que o líder fizer, a eficácia dependerá das ações dos seus liderados.

    Assim, as teorias de liderança que reforçam o papel do líder como motivador de pessoas e gestor de desempenhos individuais e de equipes não fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos líderes nas interações com seus liderados, mas nas ações dos seus liderados.

  • Mais uma tentativa de tornar a administração/gestão de pessoas numa ciência! Se fosse ciência e pudéssemos caracterizá-la e descrevê-la da maneira que uma ciência pede já teríamos uma ciência fundamentada há milênios. E pensar que qualquer romance e ficção é usado para estudo desta "ciência"! Auto-ajuda não é gestão de pessoas!

  • não consigo ver erro...


    uma questão dessa seria bom algum professor do QC se manisfestar para comentar!!!!!!

  • Líder como motivador de pessoas e gestor de desempenhos individuais e de equipes fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos próprios subordinados e não nas suas características pessoais como líder.

  • Não querendo contrariar o comentário dos professores postados aqui, mas acho que falta na questão a abordagem da situação. 

    Na minha opinião ficaria correta assim: As teorias de liderança que reforçam o papel do líder como motivador de pessoas e gestor de desempenhos individuais e de equipes fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos líderes nas interações com seus liderados em relação ao contexto da situação.

  • É Dilma que faz as questões de Gestão de Pessoas do Cespe.

  • essa prova do STF foi muito estranha

    varias matérias com questões polêmicas!!

  • O Cespe inventa o que ele quiser, diz que é certo ou que é errado, algumas vezes se contradiz... e o candidato que se vire! É complicado. Não existe nehnum fundamento doutrinário que justifique o gabarito, pelo menos eu não consegui encontrar, se alguém com mais conhecimento do que eu tiver algum argumento, peço os esclarecimentos.

  • A questão afirma que o líder motivador fundamenta-se em princípios atitudinais (operacional, continuada), quando na verdade tarefas rotineiras, operacionais e repetitivas tendem a desmotivar o empregado.

    Muitos devem ter errado a questão por não saberem o significado de "atitudinais". A dificuldade da questão estava mais no vocabulário do que no conteúdo em si.

  • Na boa, esse tipo de questão do Cespe não ajuda em nada, só mais uma questão polêmica sem fundamento ou com muitos fundamentos diversos para que a banca possa manter seu status de polêmica pica das galáxias. Aí o candidato fica na base da sorte, e não do que realmente sabe e estudou. 
  • Vou deixar em branco essas porras...

  • Art. 92, CF: 


    São órgãos do Podes Judiciário:


    STF - CNJ - STJ - STC (O MAIS RECENTE, SUPERIOR TRIBUNAL CESPE)

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • É preciso considerar nao somente as atitudes e comportamentos mas, tambem, as " situçoes" e " contextos".
  • Lei de concursos urgente!!

  • Tipo de questão que só ajuda à quem não estudou.

  • Necessitamos de apoio didático para essa matéria!!

    ¬¬

  • Comentário professor Adriel Sá:

     

    Comportamento Atitudinal: O que as pessoas pensam em relação a organização, desenvolvendo-se a partir da percepção das experiências vividas no trabalho.

     

    Comportamento Comportamental: Processo por meio do qual as pessoasm se ligam às organizações e como lidam com isso, isto é, os indivíduos se comprometem por terem estabelecido um padrão comportamental de difícil revesibilidade, tendendo a repeti-los 

     

    Perceba que o erro sutil está no fato de que as teorias de liderança que reforçam que o papel do líder como motivador e gestor consideram esse repertório de comprometimento da perspectiva dos liderados e não dos líderes. Daí o erro da questão.

  • Como já destacado por alguns colegas, o erro da questão está em afirmar que as atitudes e comportamentos do LIDER é que servem de repertório para seu papel de MOTIVADOR e GESTOR DE DESEMPENHOS.

    Todavia, ao atentarmos para o fato que a MOTIVAÇÃO é intríseca, ou seja, é inerente ao próprio indivíduo (desejos, expectativas, vontades, objetivos individuais), mas que pode ser DINAMIZADA por fatores externos (ambientais), como, por exemplo, recompensas, punições, um bom ambiente de trabalho etc., percebemos que JAMAIS os comportamentos e a atitude do próprio Líder poderão servir como fundamento para o seu papel de MOTIVADOR, haja vista que cada indivíduo poderá ser motivado por fatores diferentes.

    Assim, o papel de MOTIVADOR do Líder se fundamenta na sua capacidade de verificar como motivar um funcionário, identificando quais seus desejos, necessidades, ambições, qual seu nível de maturidade, seu perfil etc. Ou seja, seu papel de MOTIVADOR está relacionado ao repertório de atitudes e comportamentos DO LIDERADO, e não às características do próprio Líder - que levaria para uma Teoria dos Traços da Personalidade.

  • Chorei com o comentário do analista Federal kkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk muito boa analista federal...so pode ser mesmo

  • Os professores fogem dessa matéria igual o diabo foge da cruz.

  • ele simplesmente generalizou as teorias  de liderança.

    NEM TODAS "fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais".

  • Contribuindo:

     

     

    "papel do líder como motivador" = líder não motiva;

     

    A motivação existe dentro das pessoas e se dinamiza com as necessidades humanas. Todas as pessoas têm suas necessidades próprias, que podem ser chamadas de desejos, aspirações, objetivos individuais ou motivos.

     

    A liderança é um fenômeno que ocorre exclusivamente em grupos sociais. Ela é definida como uma influência interpessoal exercida em dada situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para consecução de um ou mais objetivos específicos.

     

    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p.132 e 236-237. 

     

    (grifo meu)

     

    bons estudos

     

  • Quando penso que estou engrenando no assunto,aparece isso!!

    Já encontrei questões com o gabarito CERTO que fizia que os líderes motiva

    Agora a questão está erraada porque o líderes NÃO motiva?!?!?!

    GP já é punck e vem a banca faz uma coisa dessa! #PraSeFuder

  • Questão que favorece quem não estudou nada da matéria. Pois todo mundo, até mesmo quem estudou, vai partir para o chute ou deixar em branco. O cara pegou um trecho de uma obra que, até mesmo para quem o leu, parece correto. Não tem como, pelo menos para a maioria das pessoas, ter um discernimento do que a questão, supostamente, está demandando... Lamentável!

  • Horrível explicação da professora! Respeito os títulos dela como profissional, mas, se ela sabe dos assuntos, ela não sabe passar e ainda não tem segurança nenhuma (quase sempre "pescando" nas anotações). Precisamos de outro professor! Precisa ter doutorado não... só algum que saiba explicar bem, pelo amor de Deus!

    Eu nem assisto mais os vídeos dela, mas quando assisto sempre mando um feedback, pra ver se o site melhora. Não dá! O QC precisa colocar alguém com posições firmes e que domine o conteúdo, que explique bem e, se preciso, discorde da banca às vezes. Ela é o tipo de professor que se a banca diz que é certo, justifica de um jeito, se a banca mudar o gabarito, ela justifica de outro... aff!

  • que lixo de questão. Na prova quero ver marcar com segurança, aqui marquei errado por causa de "atitudinais", porém, não é esse o erro pelo jeito. Fui ao tecconcursos, prof Adriel de Sá, outro comentário superficial, lixoso demais.... GP tem muito disso e a gente que se lasque. Essa mesmo, o cespe faz o que bem entender na nossa cara.

  • Só o caiau essa questão!

  • E mais uma vez, Cespe sambando na nossa cara e se aproveitando de nossa nobreza. Estudamos tanto pra isso. AFFFFFFFFFFFF

  • Segundo a professora Andreia Ribas, não há justificativa para a questão estar ERRADA. Em seu grupo no Facebook ela explicou:

    Segundo os papéis dos executivos de Mintzberg, ROBBINS (2005) o líder tem entre os seus papéis o de motivador e gestor de desempenhos individuais que exige determinadas atitudes e comportamentos adequados nas interações com seus liderados. As teorias situacionais ou contingenciais, ROBBINS (2005) fundamentam-se em princípios atitudinais e comportamentais dos repertórios dos lideres que devem adequar-se as interações com os liderados no sentido de motivá-los e também gerir os seus desempenhos. Portanto, as teorias de liderança apresentadas reforçam o papel do líder como motivador e gestor de desempenhos individuais e de equipes que tem como base as atitudes e os comportamentos nas interações com os liderados.

    Peguei de outro comentário no aprova concurso sobre essa mesma questao.

  • "Ninguém motiva ninguém". Ouvi isso diversas vezes durante o curso de Administração. A motivação é intrínseca e depende de cada um, ela pode ser estimulada ou provocada, fatores externos influenciam, mas não podemos afirmar que alguém impoe motivação sobre o outro.
  • Em 10/08/2018, às 11:12:55, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 20/07/2018, às 11:01:21, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 29/06/2018, às 16:05:27, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 19/05/2018, às 08:37:23, você respondeu a opção C. Errada!

     

    Caralho mano! Ainda não conseguir encontrar uma palavra chave para essa questão! O examinador dormiu de calça jeans nesse dia....

  • Líder não motiva, apenas influencia a alcançar metas e objetivos, guarde isso que servirá pras questões mais complexas que possam aparecer.

  • Líder não motiva ninguém.... nessa questão, né. Se olheres outras com atenção, essa afirmação não prospera.

  • Se o líder não serve para motivar, de onde vem o líder apoiador? o democrático? e aquele que influencia? Se não for para motivar a ação para se atingir objetivos, para quê, então, um líder?

     

    Há somente uma margem de 70% de erro para essa questão.

  • Líder influencia e não motiva.

  • Se alguma teoria diz que ninguém motiva alguém, beleza! No entanto existe alguma teoria que diz o contrário, ouso dizer seja diretamente ou indiretamente. Que examinador lesado!


ID
1067464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca de gestão de pessoas e comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

As decisões compartilhadas a respeito da gestão de pessoas nas organizações são efeitos das influências das teorias clássica e neoclássica de administração, por reconhecerem o valor dos talentos humanos para a solução de problemas administrativos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    A Administração Científica tinha ênfase nas tarefas, assim como a Teoria Clássica tinha ênfase na estrutura organizacional, havendo uma preocupação não com o os aspectos sociais e psicológicos, mas sim com os aspectos técnico e formais. A abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração cedam prioridades para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais. 

    A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devida­mente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tama­nho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa aTeoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas.


  • Dani, muito boa sua colocação! mas as decisões compartilhadas a respeito da gestão de pessoas nas organizações são efeitos de quais influências? de quais teorias?

  • Teoria das Relações humanas

  • As teorias clássicas colocavam a ênfase nas tarefas e não nas pessoas ou "talentos" como a questão aborda!

  • Teorias Humanística, do Desenvolvimento Organizacional, Estruturalista, e Contingencial.

  • Complementando...

    ERRADA.

    Na teoria clássica a solução dos problemas era resolvido por meio da melhor forma e disposição dos órgãos componentes da estrutura organizacional. Ou seja,o foco era na estrutura organizacional e suas interrelações; nos princípios gerais; nos elementos da organização e na departamentalização. Assim, não há que se falar em "reconhecimento dos talentos humanos para a solução de problemas administrativos".

  • As teorias clássicas e neoclássica  não reconhecem o valor dos talentos humanos para a solução de problemas administrativos.

  • AS TEORIAS CLÁSSICAS ESTAVAM FOCADAS NA PRODUÇÃO, E NÃO NAS PESSOAS.

     

    ABORDAGEM CLÁSSICA: HOMO ECONOMICUS ---> FOCO NA PRODUÇÃO
    ABORDAGEM HUMANÍSTICA: HOMO SOCIUS ---> FOCO NAS PESSOAS
    ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: HOMEM ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVO ---> FOCO NA ESTRATÉGIA 
    ABORDAGEM ESTRUTURALISTA: HOMEM ORGANIZACIONAL ---> FOCO NA ESTRUTURA E NO AMBIENTE INTERNO.
    ABORDAGEM COMPORTAMENTAL: HOMEM ADMINISTRATIVO ---> FOCO NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS.
    ABORDAGEM SISTÊMICA: HOMEM FUNCIONAL---> FOCO NO SISTEMA COMO UM TODO, NA INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES.
    ABORDAGEM CONTINGENCIAL: HOMEM COMPLEXO ---> FOCO NO AMBIENTE EXTERNO.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • PARA A TEORIA CLÁSSICA, SE AMARRASSEM DOIS FUNCIONÁRIOS COM UMA CORDA E JOGASSEM EM UM POÇO, O ÚNICO PREJUÍZO SERIA A CORDA. RSRSRS

     

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gostei francisco isso mesmo 

  • AS TEORIAS CLÁSSICAS ESTAVAM FOCADAS NA PRODUÇÃO, E NÃO NAS PESSOAS.

     

    ABORDAGEM CLÁSSICA: HOMO ECONOMICUS ---> FOCO NA PRODUÇÃO

    ABORDAGEM HUMANÍSTICA: HOMO SOCIUS ---> FOCO NAS PESSOAS

    ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: HOMEM ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVO ---> FOCO NA ESTRATÉGIA 

    ABORDAGEM ESTRUTURALISTA: HOMEM ORGANIZACIONAL ---> FOCO NA ESTRUTURA E NO AMBIENTE INTERNO.

    ABORDAGEM COMPORTAMENTAL: HOMEM ADMINISTRATIVO ---> FOCO NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS.

    ABORDAGEM SISTÊMICA: HOMEM FUNCIONAL---> FOCO NO SISTEMA COMO UM TODO, NA INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES.

    ABORDAGEM CONTINGENCIAL: HOMEM COMPLEXO ---> FOCO NO AMBIENTE EXTERNO.


ID
1067467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando os conflitos e as mudanças em organizações, julgue os itens que se seguem.

Uma forma de gerenciar mudanças nas organizações consiste em criar uma cultura de constante adaptação — reativa e proativa — às pressões e transformações sociais e ambientais nos contextos interno e externo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A mudança significa a passagem de um estado para outro diferente. É a transição de uma situação para outra. A mudança envolve transformação, interrupção, perturba­ção, ruptura, dependendo da sua intensidade. Ela constitui um processo composto de três etapas: descongelamento, mudança e recongelamento.

    Mudança. É a etapa em que novas idéias e práticas são experimentadas, exerci­tadas e aprendidas. Ocórre quando há a descoberta e adoção de novas atitudes,valores e comportamentos. A mudança, envolve dois aspectos: a identificação (processo pelo qual as pessoas percebem a eficácia da nova atitude ou compor­tamento e a aceita) e a intemalização (processo pelo qual ãs pessoas passam a desempenhar novas atitudes e comportamentos como parte de seu padrão nor­mal de comportamento). A mudança é a fase em que novas idéias e práticas são aprendidas, de modo que as pessoas passam a pensar e a executar de uma nova maneira. Essa é a etapa da implementação da mudança.

    Sendo assim, o gerente implementa a mudança através de:

    -->identificação de comportamentos novos e mais eficazes

    -->escolhas de mudanças adequadas em tarefas, pessoas, culturas, tecnologias e/ou estruturas

    -->ação para colocar mudanças na prática.


    Adm Geral e Pública, Chiavenato, p.251

  • Certo.

    ..Cultura organizacional é um conjunto de valores, crenças e tecnologias que mantém unidos os mais diferentes membros, de todos os escalões hierárquicos, perante as dificuldades, operações do cotidiano, metas e objetivos. Pode-se afirmar, ainda que, é a cultura organizacional que produz junto aos mais diferentes públicos, diante da sociedade e mercados o conjunto de percepções, ícones, índices e símbolos que chamamos de imagem corporativa.

    Assim sendo, segundo Maximiano algumas  das características das Culturas são:.

    Atitudes em relação ao futuro: podem ser proativas (orientadas para o logo prazo)- impulsionadas para as mudanças de objetivos e na mobilização dos recursos, ou reativas (orientadas para curto prazo)- impulsionadas para preservar a estabilidade, a manutenção do status quo.

    Fonte: Andreia Riibas.


  • Não entendi esta questão. No enunciado está reativa e proativa. Pelo trecho abaixo elas são contrárias:

    Atitudes em relação ao futuro: podem ser proativas (orientadas para o logo prazo)- impulsionadas para as mudanças de objetivos e na mobilização dos recursos, ou reativas (orientadas para curto prazo)- impulsionadas para preservar a estabilidade, a manutenção do status quo.

    Fonte: Andreia Riibas.

    A cultura reativa busca a manutenção do status quo, a estabilidade e não a mudança.


  • a empresa ter uma cultura reativa........

    A empresa pode ter uma mudança de cultura pro ativa.

    Essa cespe....

  • Cassio Dias, a cultura de constante adaptação precisa fazer adaptações de curto prazo (reativas) e adaptações de longo prazo (proativas).

    Atitudes reativas dão a entender reação às mudanças de curto prazo, próprio de empresas que prezam pela estabilidade e manutenção do status quo, como disse a professora Andreia Ribas.

    Adaptações reativas são adaptações que ocorrem após mudanças repentinas. A empresa reage e se adapta após o fato ocorrido.

    Atitudes protivas e adaptações protivas já têm uma interpretação semelhante.

    Eu acho que é isso.



ID
1067470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando os conflitos e as mudanças em organizações, julgue os itens que se seguem.

Acordos, relacionamentos mais fortes e aprendizagem individual e coletiva são resultados esperados dos conflitos interpessoais nas organizações, a menos que tais conflitos sejam disfuncionais ou intencionais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA. Robbins afirma que quase,todos os conflitos interpessoais (relacionamento) são disfuncionais. Assim os resultados tais como: acordo, relacionamentos mais fortes e aprendizagem individual e coletiva não seriam resultados ESPERADOS uma vez que são resultados funcionais. O que é comum nos conflitos interpessoais é que os atritos e as hostilidades tendem a aumentar os choques de personalidades e reduzirem a compreensão mútua, o que impede a realização do trabalho organizacional (ROBBINS – Comportamento Organizacional– página 327). 

    Os resultados funcionais podem ser esperados dos conflitos de tarefa ou processo se bem administrados. Outro erro é sobre os conflitos intencionais ao final da afirmativa. A intenção é a decisão de agir de uma determinada maneira, assim,  as intenções na administração de conflitos podem ser de cooperação (o grau em que uma das partes tenta satisfazer as necessidades do outro) ou de afirmação (grau em que uma das partes tenta satisfazer os seus próprios interesses). Aliteratura apresenta cinco intenções: competir, colaborar, evitar,acomodar ou conceder. COLABORAR, por exemplo, é um tipo FUNCIONAL de conflito. 

    Prof. Cassiano

  • Quando bem administrado, o conflito pode ser positivo para a organização!

    Esse tipo de conflito é chamado de conflito funcional (construtivo ou positivo).

    Quando o conflito é moderado, ele promove um maior esforço no trabalho, maior criatividade e cooperação. De acordo com as pesquisas, um nível  razoável de conflito no nível estratégico de uma organização pode levar à tomada de decisões mais acertadas.

    Quando o conflito é muito baixo ou muito intenso, ele é chamado de conflito disfuncional (destrutio ou negatico). Se o conflito for muito baixo, pode ocorrer a complacência, uma acomodação. Já se form muito intenso, poderá levar as pessoas a perder um tempo valioso, pois estatão envolvidas em conflitos e não no trabalho.


    Fonte: Rodrigo Renné.

  • Li as explicações abaixo mas ainda não entendi porque a questão está errada. Ela não fala que acordos, relacionamentos mais fortes e etc são conflitos disfuncionais, pelo contrário, ela fala que esses resultados (funcionais) são esperados pela organização e os conflitos só não seriam desejáveis caso fossem disfuncionais ou intencionais. Alguém pode me esclarecer melhor? Para mim parece haver um erro de interpretação. 

  • Concordo com a Camila do comentário anterior. A questão fala que os conflitos terão bons resultados a não ser que sejam disfuncionais, a única coisa que pode estar errado é com relação ao conflito intencional, este sim pode ter um caráter funcional, como pode ser observado no final do comentário do "Eu vou tentar, sempre...e acreditar que sou capaz". Conflitos intencionais poderiam ter o objetivo de evitar, colaborar ou conceder.

  • Creio que o único erro da questáo está em afirarm que os conflitos intencionais não geram bons resutlatdos, até porque o conflito intencional (guiado e bem conduzido) gera discussáo e, por conseguinte, melhoria nos processos e/ou mudança de atitude.

  • A amiga "Eu capaz..." respondeu perfeitamente, porém alguns não compreenderam ainda. Só para acabar com as dúvidas:

    Dentre os estágios do processo do conflito, há o estágio de "intenções", que é a escolha de como agir durante um conflito a partir da percepção das intenções dos outros envolvidos. Nesse estágio são identificadas 5 diferentes intenções para a administração de conflitos: 
    1) evitar (fugir de um conflito ou eliminá-lo); 
    2) competir (satisfação dos próprios interesses); 
    3) acomodar-se (colocar os interesses do outro antes dos seus próprios); 
    4) colaborar (satisfação dos interesses de todos os envolvidos); 
    5) conceder (fazer concessões e abrir mão de alguma coisa); 
     
    É fácil observar que as intenções 4 e 5 enfatizam acordos, relacionamentos mais fortes e aprendizagem individual e coletiva. Portanto, conflitos intencionais, ou seja, conflitos que nascem diante de uma postura intencional, podem ser tanto funcionais (que aumentam a qualidade das decisões) quanto disfuncionais (que reduzem a coesão e a sobrevivência do grupo).
  • Acho que o erro está em "intencionais"

  • Acordos, relacionamentos mais fortes e aprendizagem individual e coletiva são resultados esperados dos conflitos interpessoais nas organizações, a menos que tais conflitos sejam disfuncionais ou intencionais. (ERRADO)

    NÃO EXISTE CONFLITOS INTENCIONAIS.
    # 2 tipos de CONFLITOS: FUNCIONAIS (POSITIVOS) & DISFUNCIONAIS ( NEGATIVOS) 
  • NÃO há conflitos intencionais.

  • Acordos, relacionamentos mais fortes e aprendizagem individual e coletiva são resultados esperados dos conflitos interpessoais ou intencionais nas organizações, a menos que tais conflitos sejam disfuncionais.

  • Conflitos disfuncionais --> choque, atritos e hostilidades entre personalidades (relacionamento interpessoal) --> reduzem a compreensão mútua;

    Conflitos funcionais --> conflitos entre tarefas ou processos --> acordo, relacionamentos mais fortes e aprendizagem individual são esperados.


    GABARITO ERRADO

  • A questão esta errada por relacionar o tipo disfuncional com intencional, pois este estaria mais ligado a um conflito funcional no qual a empresa intencionalmente crie um conflito para colher os aspectos positivos deste.

  • GAB:E

    Estava tudo certo até disfuncionais... o erro reside no "ou intencionais"

  • ERRADO

     

    Até em conflitos intencionais tira-se boas coisas.

  •  item está ERRADO.

     

    O conflito se inicia a partir de um impasse. Em síntese, conflito é uma conjugação de interesses opostos entre pessoas ou grupos. Assim, considerando o ambiente organizacional, os conflitos são imanentes à própria estrutura organizacional, sendo, portanto, fenômenos naturais que dela emanam.

     

    Os conflitos podem ser de origem positiva negativa.

     

    Quando de origem funcional, o conflito é positivo e bem administrado. Quando de origem desfuncional, o conflito é negativo, com atritos e hostilidades.

     

    E o que seria um conflito intencional? Algo positivo ou negativo? Depende... pode ser mascarado, mal intencionado ou bem administrado. E aí é que está o erro da afirmação, pois acordos, relacionamentos mais fortes e aprendizagem individual e coletiva podem resultar, sim, de conflitos positivos intencionais.

     

    Adriel Sá.

  • (...)

    Estágio 3 - Definição de estratégias ou intenção: são as decisões de agir de uma determinada maneira durante um conflito. Cinco intenções ou estratégias de administração de conflitos: competir, colaborar, evitar, acomodar-se e conceder. Competir: busca da satisfação dos próprios interesses, independentemente do impacto sobre a outra parte em conflito. Colaborar: as partes em conflito buscam satisfazer os interesses de todos os envolvidos. Evitar: uma das partes deseja fugir do conflito ou tenta desconsiderar a sua existência. Acomodar-se: disposição de uma das partes em conflito de colocar os interesses do oponente antes dos seus próprios. Conceder: situação na qual cada uma das partes de um conflito está disposta a abrir mão de algo para se chegar a uma solução para o conflito.

    Estágio 4 - Comportamento: é neste estágio que os conflitos se tornam visíveis.

    Estágio 5 - Consequência: Essas consequências podem ser funcionais ou disfuncionais. (...)

    http://www.spell.org.br/documentos/ver/42888/as-organizacoes-como-fonte-de-conflitos-de-poder-/i/pt-br


ID
1067473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando os conflitos e as mudanças em organizações, julgue os itens que se seguem.

A incivilidade no trabalho é exemplo de conflito interpessoal baseado nas características de personalidade por haver oposição entre as pessoas devido a antagonismo ou antipatia.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA. Incivilidade é agir com indelicadeza, com expressa grosseria, brutalidade ou violência. É um exemplo de conflito interpessoal. Esse tipo de conflito está ligado às características de personalidade e valores devidos a antagonismo ou antipatia. 

    Prof. Cassiano


  • Complementando o excelente comentário da colega abaixo:

    Conceito de Conflito.

    De acordo com o Dicionário Aurélio, conflito é definido como a luta, combate, guerra, enfrentamento, oposição entre duas ou mais partes, desavença entre pessoas, grupos. Divergência de ideias, de opiniões, de atitudes e de cresças.


    Fonte: Andreia Ribas.

  • Conflito funcional: são aqueles que apoiam os objetivos do grupo e melhoram seu desempenho, são forma construtiva de conflito. 

    Conflito disfuncional: são aqueles que atrapalham o desempenho do grupo, são formas destrutivas de conflito. São de cunho comportamental, muitas vezes ligado a antipatias, não aceitações, inflexibilidade etc.


    Para diferenciar o conflito funcional do disfuncional, é preciso analisar três tipos de conflitos: tarefa , processo e relacionamento.

    Conflito de relacionamento: se refere as relações interpessoais. Estudos demonstram que conflitos de relacionamento são quase sempre disfuncionais; porque , aparentemente , o atrito e as hostilidades interpessoais inerentes aos conflito de relacionamento aumentam os choques de personalidades e reduzem a compreensão mútua, o que impede a realização das tarefas organizacionais.

    Conflito de tarefa: está relacionado ao conteúdo e objetivo do trabalho; Um nível baixo e moderado de conflito tarefa demonstra conscientemente um efeito positivo no desempenho do grupo por estimular a discussão de ideias que ajudam o trabalho em equipe.

    Conflito de processo: relaciona-se à maneira como o trabalho é realizado. Para que seja produtivo seus nível tem de ser baixo.

    Fonte : Robbins - Comportamento Organizacional, 2009.

  • Há vários tipos de conflitos que podem ser divididos entre conflitos internos e externos: o interno envolve dilemas de ordem pessoal (ocorre intimamente dentro de uma pessoa em relação a sentimentos, opiniões, desejos e motivações divergentes e antagônicas), já o externo (chamado conflito social, que ocorre entre pessoas ou grupos sociais com interesses ou objetivos antagônicos) envolve vários níveis como interpessoal, intergrupal ou interorganizacional.


    PROFa. LILIAN LIMA QUINTÃO

  • #GENEROS DE CONLITOS#

    Conflito funcional: são aqueles que apoiam os objetivos do grupo e melhoram seu desempenho, são forma construtiva de conflito. 

    Conflito disfuncional: são aqueles que atrapalham o desempenho do grupo, são formas destrutivas de conflito. São de cunho comportamental, muitas vezes ligado a antipatias, não aceitações, inflexibilidade etc.

    Para diferenciar o conflito funcional do disfuncional, é preciso analisar três tipos de conflitos: tarefa , processo e relacionamento.

    #TIPOS#

    Conflito de relacionamento: se refere as relações interpessoais. Estudos demonstram que conflitos de relacionamento são quase sempre disfuncionais; porque , aparentemente , o atrito e as hostilidades interpessoais inerentes aos conflito de relacionamento aumentam os choques de personalidades e reduzem a compreensão mútua, o que impede a realização das tarefas organizacionais.

    Conflito de tarefa: está relacionado ao conteúdo e objetivo do trabalho; Um nível baixo e moderado de conflito tarefa demonstra conscientemente um efeito positivo no desempenho do grupo por estimular a discussão de ideias que ajudam o trabalho em equipe.

    Conflito de processo: relaciona-se à maneira como o trabalho é realizado. Para que seja produtivo seus nível tem de ser baixo.

    Fonte : Robbins - Comportamento Organizacional, 2009.


ID
1067476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes aos processos de recrutamento, seleção, avaliação de desempenho e desenvolvimento de pessoal nas organizações.

Se os custos de um programa de desenvolvimento de pessoas superarem os benefícios trazidos pelo programa à organização, não ocorrerá o retorno do investimento no treinamento.

Alternativas
Comentários
  •  CORRETA. O retorno do investimento do treinamento busca identificar a partir de indicadores que podem ser financeiros se os benefícios superaram os custos, ou seja, qual o valor final do treinamento. No caso, o investimento (custo) não é atrativo pois seu retorno é superado por um investimento com o mínimo de retorno.

    Prof. Cassiano


  • Se o custo supera o beneficio, é obvio, não há retorno.

  • Gab.: Certo

    No entanto, diante da premissa que treinamento é diferente de desenvolvimento, a questão não esta errada? No primeiro periodo ela versa sobre programa de desenvolvimento e no segundo periodo o relaciona com os investimentos de treinamento.

  • Método de Philips de avaliação da eficácia de TD&E(1997):
    Reações --> Aprendizagem --> Aplicação e Implementação --> Impacto --> ROI - Retorno sobre investimento.

    Se na última fase de avaliação da eficácia se constatou que o processo de TD&E trouxe mais prejuízo do que benefício a organização, então percebemos que não aconteceu o ROI esperado.

    Não tem nada a ver com "não realização de controle" como afirma nosso amigo Bruno Bueno. Pois na avaliação do ROI o controle e avaliação da eficácia do TD&E já está sendo feita, a questão aqui é que o resultado do ROI mostrou que o treinamento não valeu a pena, pois só trouxe prejuízo a empresa.

  • Errei por achar que haveria algum retorno não mensuravel que poderia ser considerado

  • Quando ele fala em benefícios, de forma geral, ele engloba tudo desde os aspectos quantitativos e qualitativos de curto, médio e longo prazo.


    Se o retorno não cobriu o investimento feito, claro que o T&D foi inviável
  • Gestão de pessoas já é subjetivo o suficiente. Vamos tentar colocar comentários bem fundamentados pessoal, com fonte... ;)

  • Na minha opinião, a questão está errada. Ter pouco retorno, ou retorno com negativo custo benefício, nao significa que nao ha retorno algum.

  • Nível 5: ROI (Return On Investment) –Retorno do Investimento Financeiro.


    Os resultados financeiros são a razão dos programas de educação nas organizações. Eles incluem aumento de produção, redução de custo, aumento de vendas, aumento do lucro, etc. Neste momento, compara-se o benefício da ação com seus custos e verifica-se como foi o retorno financeiro deste investimento.

  • O VALOR DO PROGRAMA É SUPERIOR À SUA FINALIDADE. OU SEJA, É CARO DEMAIS PARA POUCO BENEFÍCIO, LOGO NÃO OCORRERÁ O RETORNO DO INVESTIMENTO NO TREINAMENTO.

     

     

     

    GABARITO CERTO 

  • É tão óbvio que dá até medo.

     

    Gab.: CERTO

  • Angelica Angelica   29 de Agosto de 2015, às 08h09   Útil (14)    Gestão de pessoas já é subjetivo o suficiente. Vamos tentar colocar comentários bem fundamentados pessoal, com fonte... ;)

    Concordo com você, Angelica Angelica! Comentários opinativos do tipo: "Eu acho...,"" Na minha opinião...," ou qualquer outro comentário sem a fundamentação doutrinária ou jurídica legal, nem perco meu tempo! Justificativas, opiniões ou achismos que não fundamentam o gabarito, não contribui para esclarecimento de dúvidas. A subjetividade das materias já desgasta bastante o concurseiro! Precisamos de objetividade e simplicidade.


ID
1067479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes aos processos de recrutamento, seleção, avaliação de desempenho e desenvolvimento de pessoal nas organizações.

A progressão na carreira mostra a linha de evolução em um campo ocupacional, sobretudo os diferentes níveis profissionais alcançados pelas pessoas durante a trajetória em uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Qual a diferença entre promoção e progressão?

        Ambos são institutos de desenvolvimento na carreira.
        Progressão é o enriquecimento HORIZONTAL do cargo, medido através de tempo e títulos, significando o aperfeiçoamento das aptidões do servidor na função. Passa de uma referência salarial para outra sem mudar de classe VERTICAL.
        Promoção é o enriquecimento vertical do cargo, medido através de outros títulos, e significa a assunção de responsabilidade de nível hierárquico de tarefas mais alto. Deve ocorrer alternadamente, por mérito e tempo. Passa de uma classe para outra.


    Fonte: Portal do servidor

    http://www.portaldoservidor.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=91


  • Então pessoal, a questão está Certa ou Errada???

  • Acredito que o erro esta na parte "Os diferentes níveis profissionais alcançados pelas pessoas durante a trajetória em uma organização." pois no caso a progressão é na carreira e não em diferentes níveis. 

  • Ótimo comentário do Protetor Fatygga. Apenas como complemento.

    "A progressão na carreira mostra a linha de evolução em um campo ocupacional, sobretudo os diferentes níveis profissionais alcançados pelas pessoas durante a trajetória em uma organização. "

    Quem mostra os diferentes níveis profissionais alcançados é a promoção, não a progressão.

    Item errado.

    Bons estudos


  • Como bem mencionou Marcelle, progressão e promoção são conceitos distinto. Você progride de A1 para A2, A3, A4 etc. A promoção seria de A para B, ou seja, implica a mudança para um nível distinto e superior.

  • O conceito estaria mais para promoção.

  •   PROGRESSÃO É O ENRIQUECIMENTO HORIZONTAL DO CARGO, MEDIDO ATRAVÉS DE TEMPO E TÍTULOS, SIGNIFICANDO O APERFEIÇOAMENTO DAS APTIDÕES DO SERVIDOR NA FUNÇÃO. PASSA DE UMA REFERÊNCIA SALARIAL PARA OUTRA SEM MUDAR DE CLASSE VERTICAL.

     

        PROMOÇÃO É O ENRIQUECIMENTO VERTICAL DO CARGO, MEDIDO ATRAVÉS DE OUTROS TÍTULOS, E SIGNIFICA A ASSUNÇÃO DE RESPONSABILIDADE DE NÍVEL HIERÁRQUICO DE TAREFAS MAIS ALTO. DEVE OCORRER ALTERNADAMENTE, POR MÉRITO E TEMPO. PASSA DE UMA CLASSE PARA OUTRA.
     

     

    O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ NO ADVÉRBIO SOBRETUDO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • FIXANDO:

    A progressão na carreira mostra a linha de evolução em um campo ocupacional, sobretudo os diferentes níveis profissionais alcançados pelas pessoas durante a trajetória em uma organização.

     

    TUDO INDO BEM, ATÉ QUE PÉNNHHHHH...ERRO - MESMO NÍVEL PROFSSIONAL.

  • progressão é no mesmo cargo


ID
1067482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes aos processos de recrutamento, seleção, avaliação de desempenho e desenvolvimento de pessoal nas organizações.

A transferência dos conhecimentos e habilidades desenvolvidos em programas de treinamento pode ser facilitada quando as condições vivenciadas no treinamento se aproximam ao máximo daquelas proporcionadas no trabalho.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA. A transferência identificada na  avaliação do treinamento pode ser prejudicada quando as condições de trabalho não são favoráveis, assim se as condições vivenciadas no treinamento se aproximam ao máximo daquelas proporcionadas no trabalho PODE facilitar a transferência. 

    Prof. Cassiano


  • Sempre acreditei que o conhecimento pode ser compartilhado e não transferido como sugere a questão.

  • Ou seja, colocar em prático o que aprendeu.
  • É o caso de abstração e concretude. Quanto mais abstrato for o conhecimento, menos retenção de informações o indivíduo terá. No entanto, ao contrário disso, quanto mais concreto é o aprendizado, maiores são as chances desse mesmo indivíduo retê-las.


ID
1067485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes aos processos de recrutamento, seleção, avaliação de desempenho e desenvolvimento de pessoal nas organizações.

As avaliações de desempenho dos empregados, além de contribuírem para identificar talentos para promoção, orientam a adoção de melhores estratégias de recrutamento externo nas organizações públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de encontrar uma base teórica, no entanto acredito que "recrutamento externo nas organizações públicas" é um pouco contraditório, pois, em regra, as organizações públicas não "recrutam" nos conceitos de gestão de pessoas e sim, realizam concurso público.

    Minha humilde opinião.

  • Acredito que a questão esteja correta, pois também irá ajudar no recrutamento externo, visto que a avaliação irá informar os GAPS (lacunas) da organização e identificar os talentos que não existem dentro dela, ajudando assim no recrutamento e seleção externo caso não os possua dentro da sua empresa.

  • Gabarito: ERRADO

    Pessoal, me parece que as questões de nível superior dessa matéria são msm de lascar! Depois de uns 50 minutos de leitura, parece que consegui uma luz no fim do túnel.

    No livro Administração Geral e Pública, Chiavenato deixa a entender que a avaliação de desempenho está muito mais ligada à harmonia dos objetivos da organização do que com fatores indiretos, e aí poderíamos classificar o recrutamento externo como uma mera atividade auxiliar no processo, veja:  (...) A medição dos resultados deve ser contínua e constante ao longo do processo. Não se trata somente de medição dos resultados finais, mas também dos resultados inter­mediários que o desempenho das pessoas ou dos grupos está proporcionando ao longo do tempo e sua comparação com os objetivos previamente formulados, para verificar os possíveis desvios, sejam  atrasos  ou antecipações, sejam acréscimos  ou reduções etc. - para corrigi-los adequadamente e em tempo real. (...) pág. 149. 

    "É uma ferramenta e não um destino. Um meio e não uma finalidade em si mesma." pág 150.

    Mais a frente há uma tabela mostrando quais principais aplicações dos resultados das avaliações de desempenho, na qual o autor cita expressamente a utilização do método no âmbito do recrutamento interno! 

    (...) Ouvir as pessoas a respeito de suas dificuldades, no desempenho das tarefas.

    Planejar metas  individuais em alinhamento com metas organizacionais ou departamentais.

    Avaliação das metas e resultados alcançados.

    Utilizar como instrumento para aumento salarial por mérito.

    ***Utilizar como instrumento de recrutamento interno ou  movimentação interna.***

    Proporcionar orientação, profissional  ou  vocacional. pág. 151

    Aqui matamos a questão. No meu entendimento, a avaliação de desempenho serve muito mais para o ambito interno da organização, levando-se em conta tbm que existem outros métodos específicos para o levantamento e processamento de estratégias para o recrutamento externo. Depois de umas 2 horas, terminei, hehe! (desculpas pelos erros de formatação, pois o livro está em pdf)

    Bons estudos!






  • Pra mim o único erro da questão está em "nas organizações públicas". Não existem estratégias de recrutamento externo aqui, só o concurso público.

    Já nas organizações privadas, como a Lara disse, a avaliação de desempenho é útil no recrutamento externo para a identificação de GAPs na organização...

  • ERRADA:

    A questão fala da avaliação de desempenho nas organizações públicas, se fosse nas empresas privadas estaria correto. A função da avaliação de desempenho no serviço público é a permanência (efetivação) ou nao do servidor no cargo em que esta sendo avaliado. 

  • ASSERTIVA ERRADA! Trata-se de recrutamento interno e não externo, conforme menciona a questão,

  • Embora tenha duvidado disso no início, pelo que li no MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA GESTÃO DO DESEMPENHO realmente a avaliação de desempenho, quado se trata das organizações públicas, não orienta estratégias de recrutamento.
    No Manual não consta "recrutamento" entre os objetivos:
    (...)

    A Constituição Federal, de 1988, em especial no que tange às inovações advindas da Emenda Constitucional nº 19/98, define situações para as quais está prevista a avaliação de desempenho:

    - avaliação de desempenho dos dirigentes de órgãos e entidades que tiveram sua autonomia gerencial ampliada mediante contrato de gestão (art. 37, § 8º, inciso II);

    - perda de cargo público (art. 41, § 1º, inciso III);

    - condição para aquisição de estabilidade (art. 41, § 4º);

    - avaliação de desempenho dos administradores das empresas públicas (art. 173, inciso V).(...)


    Objetivos específicos da avaliação de desempenho:

    - Alinhar os processos de trabalho com a missão e com os objetivos estratégicos da instituição;

    - Subsidiar o desenvolvimento de programas de capacitação;

    - Dar apoio ao processo de revisão do planejamento estratégico.

    - Identificar necessidades de adequação funcional relacionadas a problemas de adaptação ao cargo, à função ou à instituição.

    - Democratizar o ambiente de trabalho, estabelecendo um diálogo contínuo com servidores e equipes a respeito dos resultados desejados pela instituição, pelos cidadãos e pela sociedade;

    - Analisar os processos de trabalho e diagnosticar melhorias

    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/publicacao/segep/Manual_Orientacao_para_Gestao_Desempenho.pdf
  • As avaliações de desempenho dos empregados, além de contribuírem para identificar talentos para promoção, orientam a adoção de melhores estratégias de recrutamento externo nas organizações públicas (erro).


    Explicação do erro: Galera, nas organizações públicas o recrutamento externo se dá através de CONCURSO PÚBLICO. Não se pode escolher o perfil e o currículo de quem será aprovado na prova, certo?!


    De fato, conforme Chiavenato: " a avaliação de desempenho tem, entre os seus cinco objetivos, melhorar o processo seletivo de novos empregados". Mas estratégias de recrutamento externo só são viáveis, obviamente, em ORGANIZAÇÕES PRIVADAS, e não públicas, como diz a questão. Se tivesse dito recrutamento interno, aí sim estaria correto.



    Cinco objetivos da avaliação de desempenho:

    - Conjugar objetivos organizacionais e melhorar o desempenho;

    - adequar a remuneração ao desempenho;

    - coligir e armazenar informações para ações futuras, como as promoções;

    - melhorar o processo seletivo de novos empregados.


    Fonte: Desempenho humano nas empresas - Chiavenato - Capítulo 4.


    GABARITO: ERRADO.

  • A avaliação de desempenho pode ser usada como critério de validação dos processos de seleção de pessoal e não de recrutamento como aponta a questão.
     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Q104073 - A avaliação de desempenho pode ser usada como critério de validação dos processos de seleção de pessoal.
    Resposta: CERTA

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Bergamini (1992) aponta como principais resultados das aplicações da Avaliação, como sendo:

    Subsídios para a seleção de pessoal.

    Subsídios para o treinamento e desenvolvimento de pessoal.

    Subsídios para a administração salarial.

    Subsídios para a movimentação de pessoal

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A avaliação de desempenho serve como validação do processo de seleção de pessoal, tendo em vista que, se o funcionário foi bem avaliado alguns meses após a contratação, significa que a seleção, e posterior escolha por ele, foi correta.

    Fonte: Andréa Ribas

     

  • As avaliações de desempenho dos empregados, além de contribuírem para identificar talentos para promoção, orientam a adoção de melhores estratégias de RECRUTAMENTO externo nas organizações públicas.

    A QUESTÃO SERIA QUESTIONÁVEL PELO SEGUINTE:
    A PUBLICAÇÃO DO EDITAL NÃO SERIA UMA FORMA DE RECRUTAMENTO EXTERNO DAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS?
    E A PROVA DE CONHECIMENTOS NÃO SERIA A SELEÇÃO EM SI?

    SE NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM UMA ORGANIZAÇÃO PÚBLICA É VERIFICADO QUE DETERMINADOS SERVIDORES NÃO POSSUEM CONHECIMENTO EM DETERMINADA ÁREA.

    ISTO NÃO SERVIRIA DE RECURSO PARA QUE NO PRÓXIMO EDITAL SEJA COBRADO O CONHECIMENTO DESTA DETERMINADA ÁREA QUE FOI VERIFICADO NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO QUE NÃO É DE DOMÍNIO DOS ATUAIS SERVIDORES?

    RESUMINDO: EM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SERVIRIA DE RECURSO PARA A ADOÇÃO DE MELHORES ESTRATÉGIAS EM RELAÇÃO AOS CONHECIMENTOS EXIGIDOS NO PRÓXIMO EDITAL.

    E NA PRATICA É O QUE VEM ACONTECENDO, OS EDITAIS VÊM COBRANDO CADA VEZ MAIS CONHECIMENTOS COM O OBJETIVO DE TEREM EM SEUS QUADROS, SERVIDORES CADA VEZ MAIS QUALIFICADOS EM RELAÇÃO AOS ATUAIS OCUPANTES.

  • As avaliações de desempenho dos empregados, além de contribuírem para identificar talentos para promoção, orientam a adoção de melhores estratégias de recrutamento externo nas organizações públicas

    O certo seria ORGANIZAÇÕES PRIVADAS. Além disso, contribuem mais para o recrutamento interno e não externo como aponta a questão.

  • pq nao poderia ser recrutamento externo Danielle? nao minha opiniao facilita tanto para o interno quanto externo, se tivesse limitando a 1 dos 2 ae sim.... questao imposta

  • nossa.. errei e nem percebi "organizações públicas" putzzzzzzzzz

  • Rangel Araújo, seu comentário (a despeito da caixa alta) foi o melhor!! Todos, ou confundiram recrutamento com seleção, ou quiseram negar uma realidade, pois é claro que ao avaliar o desempenho de um servidor, a Gestão de Pessoas possui subsídios para melhorar o processo de Recrutamento E também de Seleção dos novos funcionários. 

    .

    A questão que pega, no entanto, é que a banca consegue distorcer o conteúdo com base em subentendidos do que está escrito na literatura (minha afirmação só cai por terra se alguém mostrar uma literatura que AFIRME: "As avaliações de desempenho dos empregados, além de contribuírem para identificar talentos para promoção,NÃO orientam a adoção de melhores estratégias de recrutamento externo nas organizações públicas.").

    .

    Dito isso: Digo Amém para a Banca e sigo em frente!!!

  • Pessoal a questão está certa mesmo, no início tb concordava com o texto do colega Rangel, porém recrutar é uma coisa e selecionar é outra:

    As avaliações de desempenho dos empregados, além de contribuírem para identificar talentos para promoção, orientam a adoção de melhores estratégias de SELEÇÃO externA nas organizações públicas. 

    PQ RECRUTAR É RELACIONADO A CONVOCAR E ISSO É POR MEIO DE EDITAL, FORMA PADRÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Caberia recurso se o órgão estivesse recrutando um terceiro para serviços meios, ou estagiário, ou cargo de comissão, o que é minoria na Adm. pública.

  • ERRRRRRRRADDOOO!!!

    Colega abaixo, por favor, retifique.

    A avaliação de desempenho, considerando-se a regra do serviço público, concursos públicos, é mais voltada ao aspecto interno da organização.

     

  • Não tem relação nenhuma !

  • Concordo e resolvi da mesma forma (não tenho certeza se está certo)!!! Só uma observação.. o registro da despesa não seria no BP, e sim no resultado.. Ainda, conforme os colegas já mencionaram, parte do direito referente as despesas antecipadas estaria no AC e parte no ANC.

  • concordo, porque o pessoal esta esquecendo de contabilizar esse desconto? ja que ele entra na DRE

  • Minha abordagem: o caso tratou-se de um desconto incondicional.

    Até "parece" um desconto financeiro, mas não é. Perceba que o trato não foi "se vc pagar adiantado cada parcela eu te dou um desconto". Se assim fosse, aí sim, seu raciocínio poderia estar correto. Mas o trato foi: "me paga o valor total do aluguel todo de uma vez que eu te faço um desconto". Assim, caracterizou-se o desconto incondicional.

    Sendo incondicional, não se pode contabilizar o desconto como receita. Contabiliza-se, portanto, apenas o valor efetivamente pago, em contrapartida ao direito de usar o imóvel por 24 meses. Daí o que vc tem a fazer é dividir o valor efetivamente pago (direito total de uso) pelos 24 meses, obtendo o valor do aluguel mensal, o qual, uma vez incorrido, se enquadrará como despesa, mês a mês, conforme apropriado em regime de competência.

    Bons estudos.

  • O desconto obtido é um desconto condicional, veja a condiçao no trecho destacado:

    "....e desconto, no caso(se pagar) de pagamento adiantado dos aluguéis, de 15%"

    Assim, concordo com o lançamento feito pelo colega Pedro:

    D: Despesa de aluguel_____________ R$ 2.000,00

    C: Despesa de aluguel antecipada____R$ 1.700,00

    C: Descontos obtidos(receita)______________ R$  300,00

    "Os homens podem preparar seus cavalos para o dia da batalha, mas somente o SENHOR é quem dá a vitória!"PV21:31


ID
1067488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca da gestão de pessoas por competências, julgue os itens subsequentes.

Competências fundamentais ou competências transversais são tipos definidos de acordo com os elementos específicos de cada cargo e dos processos das unidades organizacionais para que se tracem perfis alinhados aos diferentes espaços ocupacionais.

Alternativas
Comentários
  • As competências classificam-se em:
    a) humanas (ou individuais), quando constituírem atributos de indivíduos; e 
    b) organizacionais (ou institucionais), quando representarem propriedades da organização como um todo ou de suas unidades produtivas.
    As competências humanas ou individuais serão classificadas como: 
    a) fundamentais, aquelas que descrevem comportamentos desejados de todos os servidores;
     b) gerenciais, que descrevem comportamentos desejados de todos os servidores que exercem funções gerenciais; e
    c) específicas, aquelas que descrevem comportamentos esperados apenas de grupos específicos de servidores, em razão da área ou unidade em que eles atuam. (http://portal.cjf.jus.br/cjf/gestao-por-competencias)

    Competências Transversais pode-se entender uma série de conhecimentos, habilidades e atitudes que, somadas ao conhecimento técnico essencial da área, poderão fazer com que o profissional se torne competitivo no mercado de hoje. Entre elas podemos colocar a habilidade de fazer marketing pessoal, a flexibilidade, a inteligência emocional, a pró-atividade, a capacidade de boa comunicação escrita e falada, a tolerância a realidades incertas e não lineares, o planejamento, a gestão, a liderança e uma série de outras competências que não são formalmente ensinadas na universidade. (http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/competencias-essenciais-e-transversais/20133/)

  • Há alguns anos, o indivíduo ao se graduar podia enfrentar o mercado de trabalho sem a preocupação em desempenhar outras competências além daquelas aprendidas na faculdade. 
    Hoje, com a competitividade estressante e as relações de emprego instáveis, houve a necessidade de um empenho maior em competências diversificadas. 
    Tais competências, chamadas transversais, é a aquisição de uma série de conhecimentos, habilidades e atitudes que somadas ao conhecimento técnico (essencial da área) poderão fazer com que o profissional se torne competitivo. 
    Entre as competências transversais podemos colocar a habilidade de fazer marketing pessoal, a flexibilidade, a inteligência emocional, a pró-atividade, a capacidade de boa comunicação escrita e falada, a tolerância a realidades incertas e não lineares, o planejamento, a gestão, a liderança e uma série de outras competências que não são formalmente ensinadas na universidade. 

  • Perdão gente, mas não sei quem é mais subjetivo: a questão do CESPE ou os comentários dos colegas. Quando se responde uma questão, tem-se que alcançar o ponto crucial da pergunta e não somente na superficialidade. Grato.

  • Na minha humilde interpretação acredito que a banca igualou as duas competências. 

    Porém como definido em outro comentário Competências fundamentais são diferentes de competências transversais. 

  • Simples...como o próprio nome já diz:

    Competência básica: Diz respeito às necessidades básicas de qualquer organização, por exemplo, responsabilidade, pontualidade, assiduidade, cordialidade, etc.

    Competência transversais: Em relação a organização como um todo, ligado à missão da organização, por exemplo, em uma agência de publicidade a criatividade deve ser uma competência comum a todos os profissionais envolvidos.

  • Errado. As competências transversais ou fundamentais são aquelas que podem ser

    aplicadas para qualquer posto de trabalho. As competências específicas é que são de cada cargo.

    Professora Andreia Ribas - IMP
  • Dentro das competências humanas, temos ainda uma subclassificação.

    Fundamentais: descrevem comportamentos desejados (esperados) de todos os colaboradores;


    Gerenciais: relacionam aqueles que exercem funções de gerente;


    Específicas: dizem respeito aos comportamentos de determinados grupos, em razão da área ou unidade em que atuam. Exemplo: o profissional de recursos humanos deve saber lidar com pessoas.

  • Beleza, a professora Andréia Ribas é excelente, estudo pelo livro dela, mas não sei se foi a forma de digitar da colega Lolis que acabou deixando o comentário dela incorreto. Pelo comentario da Lolis entendemos que competencia transversal é o mesmo do que competëncia fundamental. Nao encontrei nenhum material para apoiar isso, nem no livro da Professora Andreia.

    ------------------

    Pelo que entendi, competencia transversal é uma coisa, e competencia fundamental é outra, e esse seria o erro da questão.

    -----------------

    No livro "Gestão de Pessoas para Concursos" da Professora Andréia Ribas, ela afirma que competencias essenciais sáo as competências básicas e fundamentais para o sucesso da organizaçao.

    Os conceitos de competências transversais que pesquisei na web dizem que são competências profissionais possíveis de aplicação em situações variadas.

    Acho que o comentário do Wagner é o mais pertinente.

  • Competências fundamentais ou transversais = Gerais; Ele colocou o conceito das Especificas !

  • O conceito trazido pela questão foi de competências transversais. O Erro foi colocar competências fundamentais e transversais como sinônimos.


  • Chiavenato: "competências essenciais são básicas e fundamentais para o sucesso."

    Mills: "competências essencias são aquelas fundamentais para a organização."

  • O comentário da Lolis está correto sim.

    No próprio livro da Andrea Ribas ela fala aquilo que a Lolis escreveu.


    Pg. 85, Andreia Ribas, GP para concursos: Tipo transversais ou fundamentais são comuns a todos os cargos.

    Específicos: São os tipos definidos de acordo com elementos específicos.


    OU SEJA, a questão está ERRADA

  • Quanto à abrangência das competências temos:

    Competências Gerais (Transversais ou Fundamentais): são as competências comuns a todos os cargos.

    Competências Específicas: são tipos definidos de acordo com elementos específicos de cada cargo e dos processos das unidades organizacionais.


    Ribas e Salim.

    Gab: E

  • ERRADO

    =====================================================================

    1. Classificação das competências quanto à ABRANGÊNCIA:


    a) Competências Fundamentais/Transversais/Gerais = comum a todos os cargos;


    b) Competências Específicas = elementos específicos de cada cago e dos processos das unidades organizacionais;

  • Gab E.

    -----

     

    Competências TRANSVERSAIS (Gerais) -> São aplicadas a varios setores.

    > Quanto à aplitude É GERAL

    > Quanto à relevância é ESTÁVEL, e quanto maior a transvesalidade MAIS ESTAVEL É!!

     

    Competências dos PROCESSOS das UNIDADES ORG/ -> Destinadas a atividades de CADA SETOR.

     

    Competências de CADA CARGO -> C/ TEcnicas

  • Pensei assim: são específicas demais para serem fundamentais. Acertei!

    =)

  • Competências transversaiis -> atravessam diversas áreas/setores.

    - essenciais -> competências básicas e fundamentais para o sucesso da organização em relação aos seus clientes e correntes (CORE COMPETENCES).

     

    GAB ERRADO (mistureba só de conceitos).

  • Outra questão da cespe que ajuda a resolver:

    (Q928327) Competências fundamentais ou transversais descrevem comportamentos esperados de membros de uma organização, independentemente das áreas específicas nas quais eles atuem.

    GABARITO: CERTO.

  • Errado.

    Competências transversais dizem respeito as competências comuns a todos, essenciais, básicas

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Stefan Fantini - Estratégia

    Tanto as Competências Individuais/Humanas, quanto as Competências Organizacionais, podem ser “subdivididas” em Competências Gerais e Competências Específicas

    Competências Gerais (Genéricas / Transversais / Fundamentais):

    • Tratam-se das competências que podem ser exercidas por qualquer indivíduo da organização. Em outras palavras, são as competências que se espera que sejam exercidas por todos os indivíduos da organização, independente da área de atuação. Em outras palavras, são as competências “comuns” a todos os cargos da organização. Tratam-se das competências estratégicas que são importantes para a organização como um todo. 

    Competências Específicas:

    • São as competências que estão relacionadas à uma área (departamento) específica da organização, ou então a determinado cargo específico da organização. Portanto, podem ser executadas apenas por aqueles indivíduos que  pertencem àquela área específica ou que possuem determinado cargo específico. Tratam-se das competências que estão relacionadas a áreas ou cargos específicos. 

ID
1067491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca da gestão de pessoas por competências, julgue os itens subsequentes.

A modelagem de competências estabelece a tipologia e os níveis de complexidade para que as atividades de mapeamento e avaliação de competências sejam realizadas nas organizações

Alternativas
Comentários
  • Um modelo de competências pode ser definido como o produto de uma análise que  diferencia os melhores desempenhos dos demais. Os modelos de competência podem ser  representados em diferentes formatos, os quais dependem dos métodos utilizados para coletar  dados, das necessidades da empresa e das preferências pessoais dos envolvidos na atividade  (MIRABILE, 1997). 

    Para Mansfield (1996), um modelo de competências é uma descrição comportamental  detalhada das habilidades e traços que os empregados necessitam para realizar com eficiência  um trabalho. 

    McLagan (1996) define modelo de competências como uma ferramenta de decisão que  descreve as capacidades-chave para realizar um trabalho específico. A autora ressalta que  gestores e empregados devem estar aptos a entender e aplicar o modelo e suas relações com o  trabalho. 

    Os modelos de competência s oferecem um método para identificar as habilidades que  as pessoas devem possuir para ajudar a empresa a enfrentar os seus desafios e garantir que os  sistemas de recursos humanos estão focados nos comportamentos que são críticos para o  sucesso da organização (LUCIA e LEPSINGER, 1999, p.35). 


  • Modelagem de competências é definição de competências de uma organização, ou seja, os conhecimentos, habilidades e atitudes que os colaboradores da empresa devem possuir. 

     

    Há vários modelos de competência, sugerido por diferentes autores, ou seja, há vários modos de identificar(definir ou modelar) as competências. Os modelos de competência possibilitam que a atividade de mapeamento das competências seja realizada de maneira mais estruturada. 

     

    O processo de mapeamento de competências, cujo resultado é a elaboração de políticas e planos de gestão de pessoas, significa avaliar a aderência atual do perfil das pessoas às competências necessárias. 

     

    Portanto, a questão está correta.

  • MODELAGEM X MAPEAMENTO

    Modelagem: identifica o que as pessoas devem possuir.

    Mapeamento: identificação das competências dos colaboradores e identificação da lacuna (gap) de competências em relação às competências requeridas em cada função.


    --------------------

    Segundo Brandão e Guimarães (2001):

    Etapa 1: definição da missão, visão de futuro e objetivos estratégicos.

    Etapa 2: em seguida, em razão dos objetivos estratégicos estabelecidos, é possível definir indicadores de desempenho no nível corporativo e metas.

    Etapa 3: identificação das competências necessárias para concretizar o desempenho esperado. ACREDITO QUE A MODELAGEM OCORRE AQUI!

    Etapa 4: realização do diagnóstico ou mapeamento das competências organizacionais e humanas, ou seja, indetifica-se o gap, ou lacuna, existente entre as competências necessárias ao alcance do desempenho esperado e as competências já disponíveis na organização. Identificar o gap é fundamental.

    Etapa 5: realização do planejamento de ações, captação e desenvolvimento de competências que permitam à organização minimizar essa lacuna. É fundamental, portanto, realizar, periodicamente, o mapeamento e planejar a captação (por meio de recrutamento e seleção externa) e o desenvolvimento de competências (por meio da aprendizagem, seja ela individual, seja coletiva, natural ou induzida).

    Etapa 6: acompanhamento e avaliação, que funcionam como mecanismos de feedback, ou retroalimentação, dentro de uma abordagem sistêmica, à medida que os resultados alcançados são comparados com aqueles que eram esperados.

  • Diante das explanações dos colegas, depreende-se que as atividades de mapeamento e a avaliação de competências nas organizações dependem do MODELO DE COMPETÊNCIA estabelecido. Portanto, a assertiva está CERTA.

  • Na etapa da modelagem de competências temos:


    - Definição de um referencial único das competências com vistas à fidedignidade e correspondência entre os níveis individual e organizacional - tipologia.

     - Determinar os níveis de complexidade (proficiência).

     - Identificação dos Gaps (lacunas de competências) competências esperadas x apresentadas.

     - Plano de ação.


    Gab: C

  • Gabarito CERTO: A modelagem de competências estabelece a TIPOLOGIA e os NÍVEIS de complexidade de competências para que as atividades de mapeamento e avaliação das competências sejam realizadas.

    Fonte: Andréias Ribas e Salim 4ª ED. 2016 Pág. 94