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Prova CESPE / CEBRASPE - 2011 - AL-CE - Analista Legislativo - Direito


ID
780469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1         Eram 4 da manhã no edifício Justus Lipsius, em
     Bruxelas, quando, finalmente, veio a notícia de que, após quase
     dez horas de negociações tensas, os líderes da Zona do Euro
4   haviam chegado a um aguardado acordo “abrangente” para
     salvar o euro. Diplomatas ligaram para seus contatos que
     estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente
7   fora decidido. “Achamos que chegamos a um acordo, mas não
     sabemos bem em que ele consiste”, foi a resposta de um
     negociador exausto. Conforme eles mesmos admitem, os
10  líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
     engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar
     seu “estilingue” financeiro inadequado na “grande bazuca” que
13  o mundo lhes exigia. Ao amanhecer de 27 de outubro, porém,
     eles conseguiram anunciar, orgulhosamente, um “conjunto
     abrangente de medidas adicionais que reflete nossa forte
16  determinação de fazer o que for preciso para superar as
     dificuldades que atravessamos”.

O risco da morte prematura. In: CartaCapital, 9/11/2011 (com adaptações).

Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o item.

Em ‘abrangente’ (L.4), ‘estilingue’ (L.12) e ‘grande bazuca’ (L.12), as aspas foram empregadas para realçar ironicamente as duas primeiras palavras e a mencionada expressão.

Alternativas
Comentários
  • Eu errei por não ver "abrangente" como IRONIA...

    Mas vamos lá:


    De acordo com CELSO CUNHA (Nova Gramática do Português Contemporâneo, 5ª edição, pág. 676),

    "1. Emprega-se PRINCIPALMENTE as ASPAS:

    a) no início e no fim de uma citação para distingui-la do resto do contexto.

    Ex.: Definiu César toda a figura da ambição quando disse aquelas palavras:
    "Antes o primeiro na aldeia do que o segundo em Roma."

    b) para fazer sobressair termos ou expressões, geralmente não peculiares à linguagem normal de quem escreve (estrangeirismos, arcaísmos, neologismos, vulgarismos etc.):

    Ex.: Era melhor que fosse "clown".


    c) para acentuar o valor significativo de uma palavra ou expressão:

    Ex.: Não é esse meu "abstrato". Ao não sensorial chamo eu "formal".


    d) PARA REALÇAR IRONICAMENTE UMA PALAVRA OU UMA EXPRESSÃO:

    Ex.: Está o mundo perdido, até a Judite já tem um "arranjinho"!

    Ex.: Muda-se a face deste mundo inteiro, tudo transformam guerras e procelas: E há sempre um "ela" na conversa deles, e há sempre um "ele" na conversa delas. "



    Aí o CESPE deu um "ctrl C + ctrl V" no conceito dessa gramática e deu a questão como certa...

    QUESTÃO: "Em ‘abrangente’ (L.4), ‘estilingue’ (L.12) e ‘grande bazuca’ (L.12), as aspas foram empregadas PARA REALÇAR IRONICAMENTE as duas primeiras PALAVRAS e a mencionada EXPRESSÃO.".

    ;O*
  • Também não vi ironia em "abrangente". Acho que se trata desse caso.

    c) para acentuar o valor significativo de uma palavra ou expressão:

    Abrangente estava entre aspas porque se aguardava um  acordo "abrangente". A ironia consiste em um recurso no qual se diz algo com o intuito de  realçar seu oposto, como chamar alguém fraco de forte, por exemplo.

    O texto dá a ideia de que os negociadores estavam confusos e não sabiam direito o que estavam fazendo, mas isso não quer dizer que o acordo ao qual chegaram não tenha sido abrangente, apenas confuso.
  • não vi ironia em estilingue!

  • Questão totalmente subjetiva, a CESPE poderia colocar perfeitamente como errada essa questão também.

    Não vejo ironia no termo "grande bazuca", pois está falando na grande potência da atualidade, as aspas também tem a função de por alguma coisa em evidencia.

    Para a CESPE, aspas só se usa para ironia, então qualquer expressão que eu queira evidenciar será um deboche, hahahaha

    Questão impossível de recurso.

    a expressão "abrangente" está no sentido de ser irônica, pois nas linhas 7e 8 fala que chegaram a um acordo (abrangente), mas nem sabem em que consiste, ou seja, é uma acordo que nem se sabe o que é, foi irônico. Esse também é duvidoso.

  • Esta correto, muitas vezes quando se põe aspas em um texto, tem a intenção de ressaltar ironia.

    Ex: No trecho "os líderes da Zona do Euro haviam chegado a um aguardado acordo “abrangente” para salvar o euro" as aspas demonstram que o acordo não foi necessariamente abrangente.

  • Acho podre o gabarito vir como certo.

    ao meu ver:

    Abrangente está entre aspas por não ser tão abrangente, mas sim somente a Zona do Euro. Sentido figurado e não ironia;

    Estilingue e grande bazuca sim poderia ser ironia ou tambem sentido figurado.

     

    Sentido Figurado é o sentido "simbólico", "figurado", que podemos dar a uma palavra. Quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual.

     

    Conotação é a associação subjetiva, cultural e/ou emocional, que está para além do significado estrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito. Além da sua denotação, o sentido referencial, literal, cada palavra remete a inúmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que são apenas sugeridos, evocando outras idéias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. É o sentido de palavras em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto.

    A frieza do olhar não se esconde.
    A lua nova é o sorriso do céu.

  • aviam chegado a um aguardado acordo “abrangente”
    “Achamos que chegamos a um acordo, mas não
         sabemos bem em que ele consiste”, foi a resposta de um
         negociador exausto

     

    Acredito que a questão esteja muito ambígua, pois em Abrangente pode ter ou não um cunho de ironia. 

    Pode ter ironia, pois é confirmado que o acordo não foi entendido em sua plenitude, não houve entendimento, por outro lado, pode-se entender que a exaustão do negociador foi por causa do acordo ser muito abrangente, ou seja, muito grande, demorado, complexo. 

    Eu a julguei como certo, contudo acredito que um recurso seria totalmente viável.

    As demais têm tom de ironia sim. 

  • Estou com os demais colegas!! Não vi nada de ironia em "abrangente".

  • eu aqui em 2020, ainda considero a questao errada rsrs

  • Entendi estilingue como sentido figurado, não como ironia, por isso marquei errado, questao muito subjetiva, poderia facilemnte colocar como errrado

  • Pra mim, o termo estilingue está empregado em sentido figurado... Seria forçar interpretar que esse termo foi empregado de modo irônico... Mas enfim, Cespe né....

  • Ironia e sentido figurado são coisas diferentes...

  • ABSUUUURDOOOO ... nunca nu mundo dá para se extrair sentido de IRONIA do termo "abrangente"

  • Só quem pode responder com a certeza absoluta essa questão é o autor do texto. Porém, também acho que ele erraria, já que, nos termos enunciados pela banca, há claramente uma simetria nos termos, tanto para o sentido figurado, quanto para o sentido irônico: dependendo do ângulo em que é analisada a questão, ora pode ser irônico, ora pode ser figurado.

  • Todas as vezes que faço essa questão erro, e vou continuar errando...

  • A ironia está justamente no fato de a se falar em um acordo abrangente e, ao mesmo tempo, dizer que os negociadores não entenderem muito bem no que consistia o referido acordo. Como pode ser abrangente se alguns não estão complementa cientes do que estão fazendo? 

    Projeto Caveira

  • Eu entendo que "estilingue" é uma exressão, assim como "grande bazuca".

  • CERTO. Reescritura da pergunta: os dois primeiros termos, "abrangente" e "estilingue", estão entre aspas para realçá-las ironicamente, assim como na mencionada expressão "grande bazuca".

    Em abrangente sugere-se certo descrédito, desconfiança, talvez ainda, pouco empenho ou compromisso, dado um acordo aguardado depois de "quase de horas" negociando. E as aspas aqui destacam essa suposta frustração: "Abragente mas nem tanto"; ou, pouco efetivo apesar do tempo gasto.

    Estilingue é mais uma metáfora de um recurso "pouco eficiente" diante do que demanda a situação em questão, e da tentativa de fazer dele uma grande bazuca pra salvar o euro.

    Tanta volta pra uma resposta longa e vaga: "conjunto abrangente de medidas que reflete... blá blá..."

    Bons estudos...


ID
780472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1         Eram 4 da manhã no edifício Justus Lipsius, em
     Bruxelas, quando, finalmente, veio a notícia de que, após quase
     dez horas de negociações tensas, os líderes da Zona do Euro
4   haviam chegado a um aguardado acordo “abrangente” para
     salvar o euro. Diplomatas ligaram para seus contatos que
     estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente
7   fora decidido. “Achamos que chegamos a um acordo, mas não
     sabemos bem em que ele consiste”, foi a resposta de um
     negociador exausto. Conforme eles mesmos admitem, os
10  líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
     engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar
     seu “estilingue” financeiro inadequado na “grande bazuca” que
13  o mundo lhes exigia. Ao amanhecer de 27 de outubro, porém,
     eles conseguiram anunciar, orgulhosamente, um “conjunto
     abrangente de medidas adicionais que reflete nossa forte
16  determinação de fazer o que for preciso para superar as
     dificuldades que atravessamos”.

O risco da morte prematura. In: CartaCapital, 9/11/2011 (com adaptações).

Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o item.

O trecho “que estavam no local da cúpula” (L.5-6) poderia ser isolado por meio de vírgulas sem que houvesse prejuízo gramatical ou semântico para o contexto.

Alternativas
Comentários
  • Errado!

    Prejuízo GRAMATICAL NÃO haveria, pois apenas estaríamos trocando uma oração restritiva (sem vírgulas) por uma oração explicativa (com vírgulas).

    Prejuízo SEMÂNTICO HAVERIA, pois de uma RESTRIÇÃO dos "contatos", com as vírgulas, passaríamos a ter uma EXPLICAÇÃO.

    TEXTO:
    "Diplomatas ligaram para seus contatos que estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente fora decidido."

    ;O)
  • Errado!


    Até que poderia colocar uma vírgula antes do “que estavam no local da cúpula” (L.5-6), mas o sentido original do texto mudaria, pois colocando a vírgula daria um sentindo explicativo e não restritivo!

    Foco,Força e Fé!!!
  • Thais Oliveira arrasou no comentário. Simples, direto e esclarecedor.

     

  • Show...A galera tá de parabéns...

  • Tirando adjunto advérbial de curta extensão, em 99% das vezes retirar ou colocar vírgula prejudica o sentido

  • Bem que a cespe poderia ter colocado "sentido do texto", mas não, vamos colocar "semantica" pra confundir mais ainda. Resumo, errei!

  • Minha contribuição.

    Pontuação - Vírgula

    a) Separar termos que possuem mesma função sintática no período.

    Ex.: João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    b) Isolar o vocativo.

    Ex.: Força, guerreiro!

    c) Isolar o aposto explicativo.

    Ex.: José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) Mobilidade sintática.

    Ex.: Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    e) Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos.

    Ex.: Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim etc.

    f) Separar os nomes dos locais de datas.

    Ex.: Brasília, 31 de dezembro de 2020.

    g) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

    Ex.: O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) Separar termos enumerativos.

    Ex.: O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) Omitir um termo.

    Ex.: Pedro estudava pela manhã: Mariana, à tarde.

    j) Separar algumas orações coordenadas.

    Ex.: Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Abraço!!!

  • Alguém pode me explicar?? pois têm questões da Cespe que perguntam a mesma coisa, e fica certa, e nessa a semântica se refere a sentido????

  • Gabarito errado.

    No texto, o trecho “que estavam no local da cúpula” (l.5-6) não está isolado por vírgulas, por isso tem sentido restritivo. Se isolado por meio de vírgulas, haverá prejuízo semântico para o contexto, pois o sentido será explicativo. 

  • Semântico é o mesmo que sentido?

  • Ao meu ver, questão polêmica, mas vou explicar para os colegas que ainda não entenderam.

    Semântica é sentido.

    Há questões que ele fala “prejuízo gramatical e semântico”

    Você vai observar se a nova frase tem sentido (independentemente se altera ou não) e se não há erro gramatical.

    Na questão acima, ele citou “prejuízo gramatical e semântico para o contexto

    Logo, ele quer saber se vai alterar o sentido original do texto.

    Contudo, para mim, torna-se polêmico por que dá para inferir que o contexto não fica “sem sentido” apesar de alterá-lo.


ID
780508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O item a seguir apresenta um fragmento de correspondência oficial, seguido de uma proposta de classificação (entre parênteses) desse fragmento quanto ao tipo de correspondência oficial a que pertence. Julgue-o quanto à adequação da linguagem utilizada, à correção gramatical e à classificação proposta.

Tendo em vista o aumento de funcionários deste Departamento em razão de novas contratações feitas pela honorável Assembleia Legislativa, solicito encarecidamente a Vossa Senhoria que, por favor, providencie a aquisição de mobiliário (5 mesas e 5 cadeiras) para que os novos funcionários que são muito competentes e amáveis possam ser acomodados de forma adequada. (memorando)

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
    Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
    A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
    Portanto, os termos destacados em vermelho vão de encontro às normas exigidas para a redação de documentos oficiais: 

    Tendo em vista o aumento de funcionários deste Departamento em razão de novas contratações feitas pela honorável Assembleia Legislativa, solicito encarecidamente a Vossa Senhoria que, por favor, providencie a aquisição de mobiliário (5 mesas e 5 cadeiras) para que os novos funcionários que são muito competentes e amáveis possam ser acomodados de forma adequada. (memorando)
  • Quando li amáveis comecei a rir. 
  • Eu parei no honorável...rs. Mas 99% das vezes em que houver adjetivo, pode procurar que há marca de pessoalidade. Incompatível com texto oficial.
  • Faltou a crase no "a" antes de Vossa 
  • Querida Érica, NÃO há o emprego do sinal indicativo de crase antes de pronomes de Tratamento, exceto em casos de dona, senhora e senhorita.
  • Tendo em vista  = errado muito

    amáveis= isso é pessoal, e de acordo com ao manual deve-se ser IMPESSOAL


    errado

  • Aumento de funcionários ??   Problemas de gigantismo ?  rss

  • Errado.


    Cespe, uma menina malvada e hilária.


    Tendo em vista o aumento de funcionários deste Departamento em razão de novas contratações feitas pela honorável Assembleia Legislativa, solicito encarecidamente a Vossa Senhoria que, por favor, providencie a aquisição de mobiliário (5 mesas e 5 cadeiras) para que os novos funcionários que são muito competentes e amáveis possam ser acomodados de forma adequada. (memorando)

  • que são muito competentes e amáveis... Essa foi boa...



    gente decorem uma coisa: não pode puxar o saco de ninguém nas correspondências oficiais.

  • E a impessoalidade, cadê? kkkkk

  • Avacalhou com a impessoalidade kkk

  • Muita babaçao pra ta certa

  • kkkkkkk

    Fala sério!

    Questão errada!

  • Esta questão exige do candidato conhecimento acerca do atributo da impessoalidade, da adequação da linguagem e dos tipos de comunicação oficial.

    A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. Assim, o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre: a) da ausência de impressões individuais de quem comunica; b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação; c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado. Nesse sentido, verificamos que no texto há várias impressões pessoais, dentre elas: "encarecidamente" e "que são muito competentes e amáveis".

    O memorando "é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que pode estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes, ou seja, é uma forma de comunicação eminentemente interna". Desse modo, verificamos que o texto apresentado não se encaixa nessa classificação.

    Com base na análise acima, concluímos que o item apresentado está incorreto.

    Gabarito: ERRADO

    OBS: A partir da 3ª edição, publicada em dezembro de 2018, o ofício, o aviso e o memorando, que eram três tipos de expedientes que se diferenciavam mais pela finalidade do que pela forma, passou a chamar-se apenas "padrão ofício". 

  • Só faltou ajoelhar kkkkk


ID
780511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O item a seguir apresenta um fragmento de correspondência oficial, seguido de uma proposta de classificação (entre parênteses) desse fragmento quanto ao tipo de correspondência oficial a que pertence. Julgue-o quanto à adequação da linguagem utilizada, à correção gramatical e à classificação proposta.

Nos termos do art. 61 da Constituição Federal, submeto à deliberação de Vossas Excelências o texto do projeto de lei que “Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2009”. (mensagem presidencial)

Alternativas
Comentários
  • Assertiva: Correta!

    Mensagem: Instrumento utilizado para comunicação entre os chefes dos poderes poderes públicos para informar sobre fatos da administração pública; expor plano do governo por ocasião da abertura sessão legislativa; submeter ao congresso nacional matérias que dependem de deliberação de suas casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.




    Fonte: Manual da presidência.
  • Onde posso conseguir o MANUAL? Em qual site devo solicitar?
  • Maria Regina..... e quem mais precisar....
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

    S
    ds,
  • O legal é que essa mensagem é a proposta de Lei de Orçamento Anual. O presidente envia, por meio de mensagem, ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto. Esse tem até o dia 15 de dezembro para devolução ao Presidente para sanção. Seu silêncio impor sanção.
  • Pessoal, tirem-me uma dúvida:


    Com relação ao emprego da 1ª pessoa do singular, e nesse caso, como foi empregado o verbo submeter, "Submeto", quero saber se está certo, pois pelo que sei, não se pode empregar esse tipo de conjugação. Quero saber, se pode ou se não pode.


    Obrigado.
  • Meu amigo Vagner,
    é o Presidente escrevendo! Ele pode!hehee
    Mas em alguns documentos é possível 1ª pessoa. Mas a regra é sempre evitar; no máximo 1ª pessoa do plural.
  • VAGNER MEDEIROS

    Como disse um colega em outra questão:

    O problema não é usar a 1ª pessoa do plural ou do singular, e sim se atentar à impessoalidade do texto:


    ex:
    Submeto este projeto à apreciação (OK) ( detalhe que tem 1ª pessoa do singular )

    Submeto esse projeto brilhante à apreciação (ERRADO) (se tornou impessoal, você expressou uma opinião sua, deixou de tratar o assunto com impessoalidade)

    Conclusão: em alguns casos será utilizada a 1ª pessoa e não ocorrerá a impessoalidade.
  • O problema da primeira pessoa, é que quase sempre é usada pra expressar opinião...

    Acredito, penso, vejo, adverto, etc...

    Quando não for assim, não tem problema.

    Envio, solicito...  
  • Acredito que a letra maiúscula em "Estima" torna a assertiva incorreta. O enunciado da questão pede para que seja avaliada, entre outros fatores, a correção gramatical, e no trecho em análise não há o que justifique o uso da maiúscula, pois "Estima" não inicia a frase.
  • O enunciado informa que "nos termos do art. 61 da Constituição Federal, submeto à deliberação de Vossas Excelências o texto do projeto de lei que “Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2009 (mensagem presidencial)".

    Por se tratar de mensagem do presidente, vemos que é possível o uso da linguagem em primeira pessoa. Não há problemas com concordância ou flexão. 


    A resposta é certa.

  • Certo.


    Essa foi o lulalá que escreveu. ha ha ha
  • No caso da mensagem o uso da 1ª pessoa é compreensível, visto que se trata de documento emitido pelo Presidente da República, que nesse caso só temos um.

  • Vdd, Juli Li!

  • Correto. Mensagem é a comunicação entre Chefes de Poderes Públicos , principalmente entre o Executivo e o legistivo , dentre de uma das finalidades está a de envio , por meio da Mensagem , da proposta da lei orçamentaria para análise do legislativo

  • Por se tratar de mensagem do presidente, vemos que é possível o uso da linguagem em primeira pessoa. Não há problemas com concordância ou flexão. 

    Professora Verônica do qc.


ID
780514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

    Um funcionário da AL/CE foi incumbido de redigir documento a ser encaminhado pelo presidente dessa assembleia ao chefe do Poder Executivo do estado, a fim de esclarecer a participação da assembleia em ações conjuntas com o Poder Executivo estadual.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item.

São elementos obrigatórios do documento a ser redigido pelo funcionário o vocativo, o fecho e a assinatura do autor da comunicação, no caso em apreço, o presidente da AL/CE.

Alternativas
Comentários
  • A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos explicitados no Capítulo I, Aspectos Gerais da Redação Oficial. Além disso, há características específicas de cada tipo de expediente, que serão tratadas em detalhe neste capítulo. Antes de passarmos à sua análise, vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento (VOCATIVO, a que se refere a questão), a forma dos fechos e a identificação do signatário.
    Fonte: 
    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
  • Vocativo não é a mesma coisa que pronome de tratamento, vejam:

    O Vocativo e o Pronome de Tratamento CUIDADO! Há diferença entre Vocativo e Pronome de Tratamento no que diz respeito ao uso nas redações oficiais! Vamos lá: VOCATIVO: há apenas dois. Excelentíssimo Senhor - para Chefes de Poder (Presidente da República; Presidente do Supremo Tribunal Federal; Presidente do Congresso Nacional) Senhor - para os demais. (Senador; Governador; Ministro; Juiz; etc.) PRONOME DE TRATAMENTO: também há apenas dois. Com algumas ressalvas para Reitor, para autoridades eclesiásticas. Vossa/Sua Excelência - para as autoridades, desde o Presidente da Câmara Municipal até o Presidente da República – para este nada deve ser abreviado. Vossa/Sua Senhoria - para servidores em geral e particulares. Algumas observações: quanto ao uso de Vossa ou de Sua: Vossa Excelência se dá quando se fala diretamente com a pessoa (com quem se fala). Sua Excelência se dá quando se fala da pessoa (de quem se fala). Encaminho a V.Exª o projeto de lei de autoria de S. Exª o deputado XY dos Santos. quanto ao gênero: concorda-se com a pessoa a quem o adjetivo/numeral/pronome se refere. V.Exª está atarefada (se mulher) / atarefado (se homem) e não atenderá no período da tarde. não se usa mais Digníssimo (D.D) nem Ilustríssimo (Ilmo.) evite-se o uso de Doutor (Dr.), por ser título acadêmico e não pronome de tratamento. FONTE: Blog do Professor Diego Amorim
     
  • Penso de maneira diferente do gabarito.

    Na questão, a correspondência necessária é a Mensagem (comunicação entre chefes de poder - chefe do Legislativo e do Executivo, no caso) e, como tal, não traz fecho e signatário.

    Palavras do "Manual de Redação da Presidência da República":

    5.2. Forma e Estrutura
    As mensagens contêm:
    a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmente, no início da margem esquerda: Mensagem nº
    b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem esquerda;
    Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal
    c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
    d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a margem direita.
    A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.



     
  • Caro Lucas Cyrino, imagino que a resposta à questão que você levantou esteja exatamente no trecho que você mesmo iluminou:A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.”

    Infere-se que nos demais casos – como no tratado pela questão (Presidente da Assembleia Legislativa) – haverá a necessidade de identificação do signatário.

  • Entendo que o fecho não é obrigatório, haja vista não haver hierarquia entre os poderes. Na questão em comento, o documento é enviado por membro do PL para membro do PE. Assim, entendo que o gabarito é falso.
  • Com certeza

    o vocativo: Excelentíssimo Senhor ....

    , o fecho  respeitosamente

    e a assinatura do autor da comunicação. fulando


  • Essa palavra OBRIGATÓRIOS "caga" o item. O próprio manual afirma:

    2. Introdução

      A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos explicitados no Capítulo I, Aspectos Gerais da Redação Oficial. Além disso, há características específicas de cada tipo de expediente, que serão tratadas em detalhe neste capítulo. Antes de passarmos à sua análise, vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos fechos e a identificação do signatário.

    OUTRA QUESTÃO:

    Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Memorando; Ofício; 

    Quanto à forma, ofício e memorando seguem o modelo do padrão ofício; entretanto, no ofício, emprega-se o vocativo, que invoca o destinatário; no memorando, consta apenas o destinatário, que deve ser identificado pelo cargo.

    GABARITO: CERTA.


    Maaaaaaaas, fazer o que!

  • A Cespe errou. Conforme se extrai da leitura do enunciado, trata-se de uma MENSAGEM (Chefe do legislativo estadual para Chefe do executivo estadual), sendo assim, não há a necessidade de fecho nem de identificação do signatário.

  • Essa questão deveria ter sido anulada,pois nem todos os documentos necessitam da obrigatoriedade de vocativos.

  • A maioria possui o vocativo, então está correta a questão!

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente ao tipo de documento que deve ser encaminhado pelo presidente da assembleia (chefe do Poder Legislativo) ao chefe do Poder Executivo do estado, bem como as partes que o compõe. 

    O ofício é o documento que deve ser utilizado no serviço público para comunicação entre autoridades que exercem as mesmas funções ou de funcionários com cargos inferiores para seus superiores hierárquicos. Portanto, é possível afirmar que o texto elaborado é um ofício.  

    Sendo assim, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o documento no padrão ofício deve conter: tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede; local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita; assunto: resumo do teor do documento; destinatário: o nome, o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação e o endereçamento; texto; fecho; assinatura do autor da comunicação; e identificação do signatário. 

    Mediante a análise apresentada acima, é possível afirmar que o vocativo, o fecho e a assinatura do autor da comunicação são elementos obrigatórios do documento a ser redigido pelo funcionário. Ou seja, o item está correto. 

    Gabarito: CERTO 


    Observação:
    A mensagem é o instrumento de comunicação enviado exclusivamente pelo Chefe do Poder Executivo para o Chefe do Poder Legislativo, conforme está previsto no Manual. No caso da questão que analisamos acima, trata-se de uma comunicação enviada pelo Chefe do  Poder Legislativo para o Chefe do Poder Executivo. Nesse caso, o tipo de documento que deve ser enviado não é mais a Mensagem, mas o Ofício.


ID
780517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

    Um funcionário da AL/CE foi incumbido de redigir documento a ser encaminhado pelo presidente dessa assembleia ao chefe do Poder Executivo do estado, a fim de esclarecer a participação da assembleia em ações conjuntas com o Poder Executivo estadual.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item.

O expediente a ser redigido pelo funcionário deve conter uma introdução, na forma de parágrafo não numerado, na qual deverá ser informado o motivo da comunicação.

Alternativas
Comentários

ID
780520
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

    Um funcionário da AL/CE foi incumbido de redigir documento a ser encaminhado pelo presidente dessa assembleia ao chefe do Poder Executivo do estado, a fim de esclarecer a participação da assembleia em ações conjuntas com o Poder Executivo estadual.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item.

O funcionário em questão deve redigir documento conhecido como exposição de motivos, expediente indicado para a comunicação entre o Poder Legislativo e o chefe do Poder Executivo no âmbito estadual, em especial para informá-lo de projetos comuns.

Alternativas
Comentários
  • EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
    Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:
    a) informá-lo de determinado assunto;
    b) propor alguma medida; ou
    c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
    Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado ou Secretário da Presidência da República. Nos casos em  que o assunto tratado envolva mais de um Mi- nistério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão,  chamada de interministerial ou conjunta. Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício. O anexo que acompa- nha a exposição  de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante. A exposição de motivos, de acordo com  sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha  alguma me- dida ou submeta projeto de ato normativo. No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimen- to do  Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.   
    Fonte: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=8&ved=0CGYQFjAH&url=http%3A%2F%2Fwww.econcursos.com%2Fmod%2FwestorDownloadCounter%2Fdownload.php%3Ffile_guid%3D54855&ei=3vCfUZ7fJbXK4APE7oAw&usg=AFQjCNGxuBj9-45-F_jmm75FaSKi1bEjDw&sig2=w4LZyo4HDXr1_BdQ9tKonA&bvm=bv.47008514,d.dmg&cad=rja
  • Errado - O documento em questão é a mensagem - É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos (no caso, entre o Presidente da Assembleia Legislativa e o Governador do Estado).
  • A exposiçao de motivos é  a comunicaçao de ministro para o Presidente ou Vice Presidente
    A Mensagem é  a comunicação entre os chefes de poderes legislativo e executivo.
  • Outro erro:

    Tome cuidado com a palavra "expedido", pois algmas bancas examinadoras podem trocar essa palavra por "redigido".

    -Expedir: é a competência para que o documento seja criado.

    -Redigir: é o mesmo que escrever.

     

  • Me tirem uma dúvida, alguns estão falando que deveria ser a Mensagem, mas esse tipo de documento não tem como emissor o chefe do executivo e como receptor o chefe do legislativo? ou o chefe do legislativo pode emitir também?

  • GAB: E

    MEMORANDO: comunicação interna - Memorando - Mesmo Órgão

    OFICIO: comunicação eminentemente externa

    AVISO: Quem avisa ministro é. Comunicação entre Ministros.

    MENSAGEM: é a comunicação entre os chefes de poderes legislativo e executivo.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente ao tipo de documento indicado para a comunicação entre o Poder Legislativo e o chefe do Poder Executivo no âmbito estadual

    A exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para informá-lo de determinado assunto; propor alguma medida; ou submeter a sua consideração projeto de ato normativo. Dessa forma, este não é o documento que deve ser enviado para a comunicação entre o Poder Legislativo e o chefe do Poder Executivo no âmbito estadual e, portanto, a alternativa está incorreta. 
    O documento que deve ser redigido pelo Poder Legislativo para o Poder Executivo em comunicações oficiais é o Ofício.

    Gabarito: ERRADO
  • Exposiçao de motivos: é a comunicaçao de ministro para o Presidente ou Vice Presidente.

    Mensagem: é a comunicação entre os chefes de poderes legislativo e executivo.

    Memorando: comunicação interna - Mesmo órgão.


ID
780523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à atualidade internacional, julgue o item.

O programa da estação espacial internacional tem prosseguimento, mesmo após a explosão do Progress, foguete russo de suprimento, ocorrida este ano.

Alternativas
Comentários
  • O Progress 44, uma nave de carga lançada pela Roscosmos (agência espacial russa) nesta quarta-feira (24) pegou fogo na saída da atmosfera e caiu na Sibéria. A nave foi lançada da base russa de Baikonur, no Cazaquistão, e os destroços foram encontrados a 1,5 mil km de lá. A carga de 2,9 toneladas incluía comida, combustível e outros suprimentos. Não havia pessoas a bordo.

    O controle da missão, em Moscou, perdeu contato com o veículo 5 minutos e 20 segundos depois do lançamento. Dados anteriores indicam que houve um problema no sistema de propulsão e que a órbita desejada não foi atingida.

    Michael Suffredini, gerente do programa da ISS, explicou que a decolagem e o início do voo seguiram o plano, mas que uma falha no motor causou o acidente, em entrevista coletiva que a Nasa transmitiu pela internet.

    Suffredini afirmou que há suprimentos de sobra na ISS e que os seis astronautas que lá estão – três russos, dois norte-americanos e um japonês – não passarão por necessidades em decorrência da perda da carga.

    Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/nave-de-carga-lancada-pela-russia-sofre-acidente-na-atmosfera.html

  • Resposta: CERTO

    02/11/2011 13h03 - Atualizado em 02/11/2011 13h03

    Após explosão e racionamento, nave leva suprimentos à estação espacial Cargueiro espacial não-tripulado levou comida e equipamentos à ISS.
    Nave semelhante sofreu acidente na atmosfera em agosto.

    Mais de dois meses após a explosão de uma nave  semelhante, um cargueiro espacial russo Progress se acoplou com sucesso na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (2). A espaçonave não-tripulada leva 2,8 toneladas de comida, oxigênio, água, combustível e equipamentos para os três astronautas a bordo, que estavam fazendo racionamento desde o acidente ocorrido com a missão anterior do Progress, em 24 de agosto.

  • Correto, Foguete russo foi perdido em agosto de 2011, suspendendo todos os voos russos. Tripulação da ISS foi reduzida pela metade.

    A última nave de carga Progress desse ano foi lançada neste domingo (30/10/2011) com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, levando 2,5 toneladas de carga, incluindo o microssatélite Chibis-M.

    "O lançamento foi um sucesso", informou um porta-voz do Centro de Controle de Voos espaciais. A nave se separou do foguete lançador Soyuz-U nove minutos depois do início do voo em regime autônomo até a ISS, à qual se acoplará às 15h40 de Moscou (9h40 de Brasília) do dia 2 de novembro.

    Na carga da nave, estão 741 kg de propelente para os propulsores da estação, cerca de 50 kg de oxigênio, 420 kg de água e 1.409 kg de outros materiais como peças de reposição, equipamentos de manutenção, suprimentos para experimentos e artigos médicos e de higiene.

    No meio da carga, também estão dois iPads – os primeiros a irem para o espaço. Eles serviram como entretenimento para os tripulantes. Já estão na Estação iPods e dois iPhone 4 com um aplicativo para ajudar os astronautas com os experimentos.

    O microssatélite Chibis-M vai estudar as tempestades de raios, com a peculiaridade de que essa será a primeira vez que este fenômeno meteorológico será analisado a partir de diferentes espectros de radiação eletromagnética de maneira simultânea.


ID
780529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à atualidade internacional, julgue o item.

Os EUA cortaram sua contribuição financeira à Organização das Nações Unidas para Educação e Cultura, em resposta à aceitação da Palestina como membro pleno dessa agência da ONU.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação do item:
    "Devido a designação da sigla UNESCO estar incompleta, opta-se pela anulação do item.".

    UNESCO = Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

    Mas se a sigla estivesse correta, a questão estaria correta. Os EUA de fato cortaram a contribuição, por conta do ingresso da Palestina, alegando previsão na lei americana.

    Fontes:

    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/999476-eua-cortam-envio-de-fundos-a-unesco-apos-entrada-da-palestina.shtml
    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/eua-cortam-financiamento-unesco-apos-agencia-ter-admitido-palestinos.html
    http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/eua-corta-financiamento-da-unesco-apos-adesao-da-palestina,c60b37ab6daea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

    Saudações a todos.

ID
780532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à atualidade internacional, julgue o item.

Em recente encontro do G-20, realizado em Cannes, ficou decidida a reformulação do FMI e do Conselho de Segurança da ONU, de modo que, em ambos, os países emergentes tenham maior representatividade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Inicialmente o G-20 Financeiro não é um fórum legalmente adequado formulação de normas do Conselho de Segurança.

    A 6ª Cúpula do G-20 em Cannes (11/2011), no seu Plano de Ação de Cannes, fixou medidas para crescimendo dos empregos: Bancos de Importância Sistêmica teriam que seguir novas regras,  Definição dos dos Indicadores de Desequilíbrio Macroeconômico: poupança, balanço comercia. Atenção, as questões cambiais não foram incluídas.

ID
780538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca da atualidade brasileira, julgue o item.

Em continuidade à política econômica do governo federal, o Banco Central do Brasil anunciou, no último mês de dezembro, elevação da taxa de juros e medidas para conter o consumo.

Alternativas
Comentários
  • Não pe o que Apresenta na Repostagem abaixo...!!

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/11/copom-interrompe-ciclo-de-cortes-e-juros-ficam-estaveis-em-725-ao-ano.html
  • Prezado Dinho, há que se considerar que a prova foi aplicada em 2011, e naquele ano não tivemos aumento, e sim redução na taxa de juros.
    A redução sucessiva foi uma política do governo atual para incentivar o consumo, e o resultado é a alta da inflação, que vemos hoje...

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/10/copom-reduz-juros-para-725-ao-ano-no-decimo-corte-consecutivo.html
  • Essa questao esta certa agora em 2014.


ID
780541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca da atualidade brasileira, julgue o item.

Segundo o PNUD, o Brasil avançou uma posição no IDH em 2011, passando para a 84.ª posição entre 187 países.

Alternativas
Comentários
  • A resposta está CERTA.
    Veja:
    www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=2583


  • Brasil ocupa 84ª posição entre 187 países no IDH 2011

    O relatório do Desenvolvimento Humano 2011, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84ª posição entre 187 países avaliados pelo índice.

    O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil em 2011 é de 0,718 na escala que vai de 0 a 1. O índice é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em índices econômicos. O país estava em 85º em 2010. Em 2011 o país ganhou uma posição no índice em relação ao ano anterior, ficando em 84º lugar.

    Bons estudos!
  • só para atualizar em 2012 o Brasil caiu para a posição de 85.a



  • Resposta: CERTO

    Publicado em 03/11/2011

    IDH: Brasil avança. A desigualdade é que atrasa

    Saiu no Valor: Brasil sobe uma posição no ranking de desenvolvimento humano.

    O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), avançou para 0,718 em 2011, ante 0,715 no ano passado. Com isso, o país subiu da 85ª posição para o 84º lugar no ranking deste indicador.

    O cálculo do índice leva em consideração dados sobre saúde, educação e renda. O resultado é um número que varia de zero a um, sendo que quanto mais próximo de um, mais desenvolvida é classificada a nação. Neste ano, o levantamento abrangeu quase 99% da população mundial em 187 países – 18 a mais que em 2010 –, dos quais a Noruega (0,943) se manteve com o coeficiente mais alto e a República do Congo (0,286) obteve o pior IDH.

  • CORRETA

    Jornal Nacional - Edição do dia 02/11/2011

    02/11/2011 21h08 - Atualizado em 02/11/2011 21h08

    Brasil ocupa 84ª posição em ranking das Nações Unidas que avalia o IDH

    Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em média, cada brasileiro tem 30% de chance de enfrentar problemas com renda, saúde e educação. País está longe do 1º lugar entre 187 avaliados.



    fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/11/brasil-ocupa-84-posicao-em-ranking-das-nacoes-unidas-que-avalia-o-idh.html
  • Ótimo Letícia!
  • Questão repetida pela milésima vez, CREDO!

  • O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento executa diversos projetos em diferentes áreas. Neles, o PNUD oferece aos parceiros apoio técnico, operacional e gerencial, por meio de acesso a metodologias, conhecimentos, consultoria especializada e ampla rede de cooperação técnica internacional. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento humano, o combate à pobreza e o crescimento do país nas áreas prioritárias, o PNUD Brasil tem a constante missão de buscar alinhar seus serviços às necessidades de um país dinâmico, multifacetado e diversificado. Os projetos são realizados em parceria com o Governo Brasileiro, instituições financeiras internacionais, setor privado e sociedade civil. 

    Fonte: http://www.pnud.org.br/


ID
780547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca da atualidade brasileira, julgue o item.

Medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff alterou os limites de três parques nacionais na Amazônia, para viabilizar a criação dos lagos e canteiros de obras das usinas hidrelétricas de Tabajara, Santo Antônio e Jirau, em Rondônia.

Alternativas
Comentários

  • Dilma muda limite de unidades de conservação para abrigar hidrelétricas

    Medida Provisória altera demarcação de três parques nacionais na Amazônia e libera exploração mineral no entorno de dois deles; com a mudança, empreiteiras poderão instalar canteiros de obras das usinas de Tabajara, Santo Antônio e Jirau

    16 de agosto de 2011 | 0h 00Marta Salomon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

    Três parques nacionais na Amazônia - do tipo de unidade de conservação (UC) mais protegido no País - tiveram seus limites alterados para abrigar lagos e canteiros de obras das usinas hidrelétricas de Tabajara, Santo Antônio e Jirau, em Rondônia. Medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff e publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União também autoriza a exploração mineral no entorno de dois dos parques.Foram alterados os limites dos Parques Nacionais da Amazônia, Campos Amazônicos e Mapinguari. Duas outras unidades deverão ter os limites alterados em breve para o licenciamento ambiental de quatro hidrelétricas do complexo do Rio Tapajós, que ficarão entre as maiores das novas usinas da Amazônia, ao lado de Belo Monte, Santo Antônio e Jirau.

    Os empreendimentos localizados nas unidades de conservação já alteradas eram defendidos pelo Ministério de Minas e Energia, até mesmo a mineração de ouro na área de 10 quilômetros no entorno do Parque Nacional Mapinguari, o maior dos três parques a ter o limite alterado, com 17,5 mil quilômetros quadrados, o equivalente a mais de 11 vezes a área da cidade de São Paulo.

    Outro motivo para a alteração dos limites dos parques foi a regularização fundiária de ocupações de terras públicas até o limite de 1,5 mil hectares, além do conflito com áreas de assentamentos para a reforma agrária na região. A floresta remanescente nessas regiões só poderá ser explorada por meio de planos de manejo previamente autorizados.

    (...)


ID
780550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca da atualidade brasileira, julgue o item.

O escritor Gilberto Freyre foi o homenageado da Festa Literária Internacional de Pernambuco, realizada em novembro de 2011.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva Correta. Confira
    11/11/2011

    O BNDES patrocina dois encontros literários que têm início nesta sexta-feira, 11. Ambos ocorrem em cidades históricas, consideradas Patrimônios Históricos e Culturais da Humanidade pela UNESCO: Olinda e Ouro Preto. 

    A VII Festa Literária Internacional de Pernambuco (FLIPORTO), que acontece no sítio histórico de Olinda (PE) até o próximo dia 15, tem como tema deste ano Uma viagem ao Oriente e homenageia o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre, assim como os escritores Malba Tahan e Marcos Antonio Vilaça, atual presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Fonte: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Noticias/2011/todas/20111111_fliporto.html

  •  Jornal do Brasil. A Festa Literária Internacional de Pernambuco teve pleno sucesso, com mais de 90% de aprovação dos visitantes. Foram 15 mil livros vendidos na 2ª Feira do Livro, R$ 10 milhões de movimentação financeira  na histórica cidadede Olinda durante o evento, e mais de 80 mil pessoas estiveram no evento.

     A homenagem a Gilberto Freyre foi o ponto alto da Festa. A Fundação Gilberto Freyre ofereceu uma ótima programação e a vida e obra do escritor abrilhantaram muitos dos painéis do Congresso Literário. A Fliporto, pela segunda vez na cidade de Olinda, tornou-se um porto de culturas e literaturas orientais e ocidentais. 

     
  • Correto, Na última terça-feira (15), teve fim a 7ª edição da Fliporto, já consagrada a maior festa literária do Brasil, como confirma pesquisa realizada pelo Jornal do Brasil. A Festa Literária Internacional de Pernambuco teve pleno sucesso, com mais de 90% de aprovação dos visitantes. Foram 15 mil livros vendidos na 2ª Feira do Livro, R$ 10 milhões de movimentação financeira na histórica cidade de Olinda durante o evento, e mais de 80 mil pessoas estiveram no evento. Os expressivos números, que, além do quantitativo, representam o qualitativo do evento, não param por aí. A Cidade das Letras contou com a participação direta de 150 autores, de 14 países diferentes, em 22 encontros e debates inesquecíveis.  Na lista, um Prêmio Nobel de Literatura, um guru oriental-ocidental, uma poetisa libanesa, entre outros participantes que engrandeceram o evento. E, assim, completamos a nossa viagem, com milhares de pessoas a bordo e uma única missão: emocionar, comover, provocar, seduzir, polemizar, surpreender e dar vontade de que a festa nunca tivesse fim. A homenagem a Gilberto Freyre foi o ponto alto da Festa. A Fundação Gilberto Freyre ofereceu uma ótima programação e a vida e obra do escritor abrilhantaram muitos dos painéis do Congresso Literário. A Fliporto, pela segunda vez na cidade de Olinda, tornou-se um porto de culturas e literaturas orientais e ocidentais. 

    Fonte - Jornal do Brasil


ID
780553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação às famílias de sistemas operacionais Linux e Windows, julgue o item.

Nas versões de sistemas operacionais anteriores ao Windows 7, uma seta apontando para a direita ao lado de um link ou de item de menu tinha a função de indicar que mais opções estavam disponíveis para essa entrada. No Windows 7, essa funcionalidade foi expandida para criar o recurso denominado listas de salto, no menu Iniciar.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    A Listas de saltos ajudam a personalizar os menus, incluindo atalhos de acordo com a conveniência do usuário.
  • complementando a figura colocada pelo colega....

    Listas de Saltos
     são listas de itens abertos recentemente, como arquivos, pastas ou sites, organizados pelo programa que você usa para abri-los. Além de poder abrir itens recentes usando uma Lista de saltos, você também pode fixar favoritos na Lista de saltos; dessa forma, é possível acessar de maneira rápida os itens usados diariamente.

    fonte

    http://windows.microsoft.com/pt-br/windows7/using-jump-lists-to-open-programs-and-items
  • Um exemplo bastante prático da lista de salto é o ícone do Microsoft Word no menu Iniciar. Ao se fixar a seta do mouse sobre ele, um submenu se abre apresentanto os últimos arquivos criados, visualizados ou editados na ferramenta. Isso facilita bastante o acesso aos mesmos. Caso os menus de salto não existissem teríamos que abrir a ferramenta e depois, dentre da ferramenta, localizar o arquivo desejado.
  • Olá,

    Alguém poderia mostrar um exemplo de antes do windows 7? Não consegui visualizar a "seta apontando para a direita ao lado de um link"...

    Agradeço a atenção,
    Olavo.
  • Olavo, tratava de uma funcionalidade denominada de dropdown (representada por uma pequena seta indicando para baixo) presente na suíte MS Oficce e Internet Explore.
    P.S.: Tentei anexar uma imagem para melhor ilustrar, mas não conseguir. Portanto, segue um link onde tem uma imagem que aparece o dropdown do lado do botão avançar: https://www.google.com.br/search?q=drop+down+menu&um=1&ie=UTF-8&hl=pt-BR&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=uMjVUaXEJcfq0AH71IGIDA&biw=1366&bih=643&sei=zsjVUZbaKvjh4AOyxIGYBA#um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=dropdown+windows&oq=dropdown+windows&gs_l=img.3...12972.12972.6.14203.1.1.0.0.0.0.196.196.0j1.1.0...0.0.0..1c.1.17.img.26eD0rykSZM&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.48705608,d.dmg&fp=efaef721a042f1c4&biw=1366&bih=600&facrc=_&imgdii=_&imgrc=FyFDQNaPgnQBmM%3A%3B_tcJB6SFoRnzTM%3Bhttp%253A%252F%252Fbaric.home.comcast.net%252Fimages%252Fvista%252Fvista-contacts-dropdown.png%3Bhttp%253A%252F%252Fforums.comcast.com%252Ft5%252FE-Mail-and-Xfinity-Connect-Help%252FWindows-Mail-toolbar-missing%252Ftd-p%252F715016%3B571%3B482

     
  • Aqui está a sua imagem Pablo. A propósito, é muito simples colar imagens aqui. Vá ao site, simplesmente copie a imagem e depois volte aqui e cole no comentário. Mas copie a imagem e não o link da imagem e coisas do tipo, ok? Talvez esse seja o detalhe.
  • vocês falam tanto das imagens que colam aqui, entretanto não aparece nenhuma...

  • Acertei, mas fiquei até com falta de ar kkkkkkkkkkkk

  • Sei porra nenhuma...informática meu calo.diachooo
  • Para visualizar o q a questão está falando: (>‿◠)

     

    https://image.slidesharecdn.com/windows7-150909173215-lva1-app6891/95/windows-7-16-638.jpg?cb=1441820116

    http://slideplayer.com.br/slide/1813610/9/images/17/Recursos+da+Barras+de+Tarefas.jpg

  • Gabarito: CORRETO

    As listas de salto, no Windows 7, são listas de itens recentes, como arquivos, pastas ou sites, organizados pelo programa que você usa para abri-los. Além de poder abrir os itens recentes usando uma Lista de Saltos, você pode também fixar itens favoritos em uma Lista de Saltos, para que possa acessar facilmente os programas e arquivos que usa todos os dias.


    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • O sistema operacional Windows apresentou na versão 7 algumas novidades em relação ao Windows Vista.
    O menu Iniciar, que seguia o padrão do Windows XP, recebeu novidades.
    Uma das novidades foram as setas adicionadas aos nomes dos programas, permitindo que o usuário acesse opções disponíveis para o item.
    As opções foram nomeadas como Listas de Salto, para não conflitar com o Menu de Contexto.
    Enquanto que o menu de contexto que é acessado pelo botão direito do mouse está disponível em qualquer item ao ser clicado, as Listas de Salto estão disponíveis apenas para alguns itens sinalizados com a seta apontando para a direita.

    Gabarito: Certo.





  • CERTO.

    Nas versões anteriores do Windows, uma seta apontando para a direita ao lado de um item apresentava um submenu. No menu Iniciar do Windows 7 esta funcionalidade foi expandida pra uma lista de salto que exibe arquivos recentemente abertos pelo programa, tarefas relacionadas ou ações comuns que podem ser executadas dentro do programa.

    https://imgur.com/BwlwO7M

    Fonte: Informática para Concursos/Renato da Costa


ID
780556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação às famílias de sistemas operacionais Linux e Windows, julgue o item.

No Windows 7, o usuário tem a liberdade para criar seus próprios atalhos para programas, pastas ou arquivos específicos na área de trabalho ou em qualquer outra pasta do seu computador. Todavia, para manter a segurança, não é possível criar atalhos para outros computadores nem para sítios da Internet.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Não há esse tipo de restrição e os atalhos podem ser criados do mesmo modo que os outros. Aliás, o Windows 7 incrementou bastante o nível de controle bem como o grau de disponibilidade dos atalhos.
  • Deixando uma mensagem interessante para a comunidade, penso que devemos observar friamente as assertivas que afirmem qualquer coisa com pretexto de segurança: não se pode fazer x em nome da segurança, nem y em nome da segurança etc. Abre o olho japones!
  • Como assim criar atalhos para outros computadores e sites???
  • também não entendi como se pode criar atalho em outro computador ou em site da internet...alguém poderia explicar?
  • Atalho para computador é ter um ícone que lhe envie diretamente para um outro computador ligado ao seu por meio de rede e atalho para site é um ícone que lhe envia diretamente para um site da internet, bastando clicar nele.
  • Quando a questão falou de atalhos entre computadores. Entendo o fsto de rede, você pode criar um atalho para os documentos3os, imagens por ex do outro pc. 


    Gab errado, menosprezo, restrição

  • Questão típica da Cespe!

    Vamos que vamos amigos!!
  • Técnica do Nashimura rules!

  • ERRADO

    Basta lembrar que tem como você salvar um link da internet no seu computador.

  • MACETE: NISHIMURA - WIN  ͜ʖ͠)

     

  • Gabarito: ERRADO

    O Windows permite que atalhos sejam criados para outros computadores em rede, bem como para locais na internet. Nesses casos, os atalhos abrirão ou o Explorador de Arquivos ou um Navegador de Internet, sem maiores problemas.


    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Através da opção disponível no menu de contexto em Enviar para, ou arrastando o item com a tecla ALT pressionada (ou Shift+Ctrl), o usuário poderá criar um atalho no computador.

    O sistema operacional Windows permite a criação de atalhos para os programas, pastas, arquivos, unidades de disco, unidades compartilhadas, dispositivos remotos, locais na rede e sites (sítios) na Internet.

    Gabarito: Errado.



ID
780559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito dos ambientes Microsoft Office e BrOffice, julgue o item.

Considere que, no BrOffice.org Calc, as planilhas 1 (Plan1) e 3 (Plan3) estejam em um mesmo arquivo e que, na célula A2 de Plan1, se deseje fazer referência à célula D10 da Plan3. Nesse caso, em A2, deve-se usar Plan3!D10.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Questão capciosa! A exclamação é utilizada no Excel. No Calc utiliza-se o ponto. Assim...
    Excel -> Plan3!D10
    Calc - > Plan3.D10
  • Juliano, seu comentário é bem interessante. Aponta pra um detalhe básico que, pelo que percebo, escapou a você e, imagino, pode escapar a outras pessoas também. Repare...
    Quando a gente abre o Excel, um arquivo novinho aparece em nossa frente. Esse arquivo, se considerarmos o mesmo estilo dos concursos, tipo, configuração padrão, idioma português do Brasil, etc, esse arquivo, continuando, virá com 3 planilhas. Seus nomes: Plan1, Plan2 e Plan3. No entanto, quando a gente abre o Calc,
    Coeteris paribus (ou seja, configuração padrão, português do Brasil...), o arquivo virá com apenas 1 planilha. Seu nome: Planilha1. Veja bem, no Excel, o nome é Plan1,  e no Calc o nome é Planilha1.
    Tendo isso em mente, vamos pensar agora no seguinte: quando a gente vai fazer uma referência do tipo que a questão pede, em nenhuma hipótese podemos usar abreviações. Isso não existe. Quando você disse que no Excel a gente usa Plan1 e no Calc usa Planilha1, você estava 100% certo, só que na hora de dizer o porquê disso é que acabou se confundindo. Não é que o Excel aceite abreviações e o Calc não. É que no Excel o nome inteiro da planilha é Plan1, enquanto no Calc o nome inteiro é Planilha1. Daí a diferença. Mude o nome dessas planilhas (duplo clique sobre a aba) e tente, em qualquer um dos dois softwares, trabalhar com abreviações nas fórmulas. Não vai funcionar. Em ambos aparecerá o mesmo erro: #NOME?
    É isso. Espero realmente ter contribuído para o esclarecimento dessa questão.
  • Deixa eu ver se entendi: quer dizer que a questão tem 2 erros. Um é o fato de que não se deve usar ! (que é do excel) e sim . (que é o do calc). O segundo é que não deveria ser escrito Plan3 e sim planilha3. 
    É isso msm?
  • Ninguém para responder a questão do Kassio???
  • Acredito que a questão contenha somente o erro referente ao uso de ponto de exclamação invés de ponto final porque a própria assertiva nomeou a planilha de plan 3.
  • Para desfazer o impasse gerado pelos colegas e responder as indagações posteriores a ela.
    No comando da questão há realmente 2 erros, Kássio. A fórmula para responder a questão seria:
     Calc -> Planilha3.D10
    Excel -> Plan3!D10
  • Olá Pablo, quer dizer que o fato de nomear as planilhas de plan1 e plan3 não interfe na referenciação a tais planilhas. Vejam a questão:



    'Considere que, no BrOffice.org Calc, as planilhas 1   (Plan1) e 3 (Plan3)   estejam em um mesmo arquivo e que, na célula A2 de Plan1, se deseje fazer referência à célula D10 da Plan3. Nesse caso, em A2, deve-se usar Plan3!D10".

     Faça o teste no calc. As planilhas são nativamente denominadas de planilha 1, planilha 2, etc.. Porém é possível atribuir qualquer outra denominação às planilhas o que foi feito pelo cespe que claramente denominou-as por plan1 e plan3.

     Bons estudos a todos !!

     
  • Tem mais um erro bobo, mas que é sempre bom ficar atento!

    Não colocaram o sinal de igual.

    A simples inclusão da plavra plan3.D10 na célula a 2 não faria referencia ... é preciso colocar =plan3.D10 

    Comentário meio bobo, mas que pode pegar muita gente na hora da prova ... absss e bons estudos a todos.
  • Eu não tenho certeza, mas se não me falha a memória a partir do BRoffice 3.3 já usa exclamação igual ao excel ! Alguém sabe?
  • Oi Vânia,

    Ainda não usa a exclamação para o Calc, continua somente o ponto.

    Espero ter contribuído.
  • Pessoal, cuidado!

    Observem que o próprio comando da questão dá os nomes das planilhas, quais sejam, Plan1 e Plan3. Mas poderia ser qualquer outro.

    Portanto, o único erro é a inversão do . pelo ?

    Avante!
  • Vania, o meu libre office é a versão 4."alguma coisa" e ainda se usa o ponto final.
  • Muito importante a resolução de questões como forma de aperfeiçoamento do conhecimento adquirido... essa questão é um exemplo do quanto devemos prestar bem atenção aos detalhes, pois, eu, mesmo sabendo a resposta, respondi no susto "de cara" lembrando do Excel e errei a questão.

  • Excel 2007

    =Plan3!D10 (não funciona com o ponto (.) e ao renomear a planilha para "Fernando", a referência é atualizada automaticamente para =Fernando!D10)


    LibreOffice 4.2.2.1

    =Planilha3.D10 (não funciona com o exclamação (!) e ao renomear a planilha para "Fernando", a referência é atualizada automaticamente para =Fernando.D10)

  • No Excel é ponto de exclamação e no Calc é ponto final, a forma de referenciar uma planilha diferente da atual.

    O nome 'planilha3' ou 'plan3' é indiferente, porque é possível renomear.

    Então, para pegar o valor de B5 na planilha Plan3 pelo Excel é =Plan3!B5 e no Calc é =Plan3.B5

    O ponto de exclamação no Calc, acho que ainda não mudou, é para intersecção de células. Por exemplo =SOMA(A1:B4!B2:C6) somará somente as células B2 até B4, porque são as células comuns aos intervalos A1:B4 e B2:C6.

  • =Planilha3.D10

  • Tirando a (!) o raciocínio foi perfeito.

  • O unico erro foi o sinal de exclamação ( ! )

  • ao invés da exclamação, utiliza-se um ponto:  Plan3.D10

  • PARA O EXCEL: (! - Exclamação)

    PARA O CALC: (. - Ponto)


    GABARITO ERRADO
  • Versão Calc 4.4 permanece com ponto.

  • Errado! E Atenção! O LibreOffice possui muitas diferenças em relação ao

    Microsoft Office. No Excel, a referência seria =Plan3!D10 (repare no sinal de

    igual antes) mas, no Calc, a referência se escreve no formato =Plan3.D10.

  • Plan3!D10 => Excel

    Plan3.D10 => Calc
  • Complementando...

    A exclamação ainda é usada no Calc para interseção entre dois intervalos; funciona de maneira semelhante à interseção entre dois conjuntos.


    Gabarito: ERRADO

  • ! interseção no cal só é colocar o i de cabeça para baixo !

  • No caso ai seria um .

  • Obs.: não estou reclamando apenas desabafando: Para quem estuda Lei 8112, 9784, 8429, caso inss 8212, 8213, LOAS, CF Art. 4 ao 17, 37 ao 41, 194 ao 204 e etc... pra decorar essas regrinhas de informática, tem que ser ninja...

  • Caro Rodrigo,


    Nossa mente é uma ferramenta poderosíssima, basta perseverar e treinar que conseguirá. É isso que irá separar os homens dos meninos.


    Galera, o correto, para versão 4.0, a qual será instrumento de prova, seria da seguinte forma:


    ='Plan3'.D10 (Observem que tem de haver o sinal de igual abre aspa, planilha de referência, fecha aspas, ponto e a célula a qual se refere)

  • Versão 5.1 -> =Planilha3.D10  (A FORMA ABREVIADA "PLAN" NÃO FUNCIONA)

  • Para a versão 4.4 plan3.D10 não funciona Funcionou com planilha3.D10
  • No Calc tem que ser Planilha. "Plan" só funciona no Excel. Só a título de acréscimo, o "!" no Calc é a intersecção de dados.

  • A exclamação é utilizada no Excel. No Calc utiliza-se o ponto. Assim...

     

    No excel --> =Plan3!D10

     

    No calc ---> =Plan3.D10

  • Galera, estou usando a versão 5 do antigo BrOffice, agora LibreOffice... Bom... tem que escrever assim

     

    =planilha3.d10

     

    Tanto faz com letra maiúscula ou minúscula (eu tentei dos dois jeitos e deu certo)

     

    Sobre o ponto de exclamação, pra memorizar, lembre-se da palavra Excel em contrapartida com a palavra BrOffice, sabendo que aquela termina com a letra "L", então troque essa letra pela exclamação

    Assim: Exce!

     

    Gratidão

  • Plan3!D10  ~~> EXCEL (!)

    Plan3.D10 ~~> CALC (.)

     

    Muito bom esse tipo de questão.

    Separa os homens do meninos! kkkk

  • No Calc do LibreOffice 6.1  permanece a mesma coisa dessa questão  (e não precisa usar aspas como em versões antigas não)

     

    Basta  um Planilha1.A1  (Funcionou tudo minúsculo e tudo maiúsculo também). Basta mesmo trocar o ( !)  do Word pelo ponto (.)

  • Exce

    Calc (o "c" é quase um ponto)

  • Putz.. acertei por outro motivo. kkk

    Disse que tava errada pq faltou o sinal de igual(=)

  • No Calc utiliza-se o ponto. Assim...

    Excel -> Plan3!D10

    Calc - > Plan3.D10

  • E Atenção! O LibreOffice possui muitas diferenças em relação ao Microsoft Office. No Excel, a referência seria =Plan3!D10 (repare no sinal de igual antes) mas, no Calc, a referência se escreve no formato =Plan3.D10.

  • Separar os "Homens" do"meninos" em um tipo de questão.

    E as outras?

    Aí o meninos dizem: as questões que separam os meninos dos homens!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Erro de português grotesco na questão. Mas tudo beeeeeem

  • Errado. Trocou o ponto “.” após o nome da planilha pela exclamação “!”, que é usada no Excel.

  • Excel .... exclamação !!!!!!!!!!!!!!!!

  • Considere que, no BrOffice.org Calc, as planilhas 1 (Plan1) e 3 (Plan3) estejam em um mesmo arquivo e que, na célula A2 de Plan1, se deseje fazer referência à célula D10 da Plan3. Nesse caso, em A2, deve-se usar Plan3.D10.

  •  A exclamação é utilizada no Excel. No Calc utiliza-se o ponto. Assim...

    • Excel -> Plan3!D10
    • Calc - > Plan3.D10
  • Plan3!D10 ~~> EXCEL (!)

    Plan3.D10 ~~> CALC (.)

    POLÍCIA MILITAR

  • ERRADO

    Criar uma referência de célula de uma planilha para outra planilha:

     >> no EXCEL -> usa-se o ponto de EXCLAMAÇÃO -> ( ! ) -> EX: =MÉDIA(Marketing!B1:B10)

    >> no CALC -> usa-se o PONTO FINAL -> ( . ) -> EX: =MÉDIA(Marketing.B1:B10)

    O sinal de Dois-pontos (:) significa "até".

    O sinal de Ponto-vírgula (;) significa "e".


ID
780562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito dos ambientes Microsoft Office e BrOffice, julgue o item.

O comando navegador, no menu Editar do BrOffice.org Writer, permite que uma página web seja aberta a partir do documento que estiver sendo editado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    O Navegador do LibreOffice (antigo BrOffice) serve pra acessar mais facilmente objetos e locais de um documento. É bastante útil em documentos muito grandes, mas pouco utilizado.
  • O comando navegador não se encontra no menu Editar, como afirma a questão, mas no menu "Exibir" do BrOffice.org Writer(atual OpenOffice.org Writer).

    Bons estudos
  • reforçando o que o nossos colegas afirmaram. 

    85134203.png
  • Colocando a imagem sugerida pelo DAVI:

    85134203.png
  • minha dúvida:

    se o menu fosse o exibir poderia abrir a pag da web já que na figura anexada permite acesso para alguns hiperlinks?

  • Segundo o Professor Lênin Carneiro do Estratégia concursos

    O navegador é utilizado para fazer o deslocamento do cursor de um
    ponto qualquer do documento para um local no qual foi inserido um
    marcador. Além dessa função, o navegador permite a navegação e a
    seleção de diversos "objetos" inseridos no documento texto, tais
    como: tabelas, figuras, marcadores, seções e até anotações.
  • Corrigindo a questão:

    "O comando navegador, no menu EXIBIR do BrOffice.org Writer, permite "NAVEGAR" PELO DOCUMENTO, UTILIZANDO COMO REFERÊNCIA OS ELEMENTOS CONTROLADOS PELO WRITE COMO: títulos, tabelas, quadro de texto, figuras, objetos OLE, e etc. Fornecendo a quantidades de cada elemento encontrado no texto.

    Um exemplo seria uma monografia com 300 páginas, se vc clicar nesta ferramenta, permite vc saber quantas figuras, quantos quadros de textos... este documento possui e ainda navegar por ele, de forma mais prática sua localização.


  • Navegar pelo texto. 

    Vejam https://help.libreoffice.org/Writer/Finding_and_Replacing_in_Writer/pt-BR

    Gab errado

  • O navegador, além de estar presente no menu Exibir, pode ser encontrado na Barra lateral do LibreOffice Writer. Esse recurso pode ser ativado em: Menu -> Exibir -> Barra lateral.

  • Todas as bancas amam questionar se este "navegador" no Libre Office abre um browser.

  • Figuras, Fontes de Dados, Navegador, Galeria de Clip-art >> Menu EXIBIR

  • GABARITO: ERRADO

    Outra questão querendo convencer o candidato de que a opção navegador serve para acessar a web de alguma forma:

    A opção navegador presente na barra de ferramentas padrão do BrOffice Calc 3 permite acessar uma URL contida em uma célula, a partir do navegador de Internet configurado como padrão no sistema operacional. (ERRADO)

  • Primeira coisa que aprendi no Broffice Writer foi esse "navegador" e estava na cara que nos concursos as bancas fariam alusão ao navegador da web!

  • 1° - O Navegador não fica no MENU EDITAR, e sim no MENU EXIBIR( OU F5).

    2° - Tal ferramenta é usada para "navegar" no documento em edição.

  • Primeira coisa que aprendi no Broffice Writer foi esse "navegador" e estava na cara que nos concursos as bancas fariam alusão ao navegador da web!

    (2) kkkk questao com a cara da cespe

  • GABARITO: ERRADO

     

    "O comando Navegador, que se encontra no menu Exibir do Writer, serve para navegar dentro do documento, por entre Títulos, Tabelas, Figuras, Indicadores, Hiperlinks, etc. Ele também pode ser acionado com a tecla F5 do teclado." (Prof. Victor Dalton)

  • é um recurso para navegar no texto e não na internet.

  • O comando Navegador, que se encontra no menu Exibir do Writer, serve para navegar dentro do documento, por entre Títulos, Tabelas, Figuras, Indicadores, Hiperlinks, etc. Ele também pode ser acionado com a tecla F5 do teclado. 

  • O LibreOffice Writer (e suas edições anteriores no BrOffice e OpenOffice), possui o recurso Navegador disponível.
    Ao contrário do que a tradução do ícone sugere, este navegador não tem qualquer relação com um navegador de Internet, e não abre páginas na web.
    O navegador disponível no LibreOffice é para navegar entre os elementos do documento, como as páginas e linhas.

    Gabarito: Errado.



  • Errei essa questao porque raciocinei que ele tinha pergutado se podeia acessar algum navegador, e nao o do proprio editor de texto... MANCADAAA

  • Sensacional!!!


ID
780565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos conceitos, tecnologias e serviços associados à Internet, julgue o item.

O Mozilla Thunderbird é um programa de correio eletrônico que possibilita a implementação de filtro anti-spam adaptável.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Sim, o Thunderbird é um cliente de e-mail e, como o Outlook, Eudora e outros tantos, possui filtro anti-spam. O termo adaptável aí é quase uma redundância. Ele significa que podemos adicionar regras ao filtro anti-spam, o que é algo trivial nesses softwares todos.
  • O Thunderbird é um leitor de e-mail e news da Mozilla Foundation (mesma criadora do Firefox), que tem funções como bloqueio de imagens e filtro anti-spam embutido. Do mesmo modo do Firefox tem como objetivo tornar melhor a leitura de e-mails e notícias.
  • Para ativar o filtro anti-spam, vá até Ferramentas > Anti-spam, clique na aba Filtros adaptáveis, e marque a opção Identificar spam ao receber mensagens.
  • Gabarito: Certo

    O Mozilla Thunderbird é um programa cliente de e-mail, e como diversos outros possui filtro anti-spam. O termo adaptável significa que podemos adicionar regras ao filtro anti-spam, o que ocorre em quase todos os clientes de e-mail modernos.
  • Assertiva CORRETA. 


    Filtro adaptável significa que o usuário poderá realizar novas configurações no filtro antispam nativo do cliente de e-mail de forma a melhorar sua eficácia ou aumentar suas funcionalidades, marcando como lixo e-mails não desejados como propagandas.
  • Não sabia =´(

  • O Mozilla Thunderbird é o concorrente do Microsoft Outlook, e ambos servem para gerenciar e-mails. Um filtro de anti-spam adaptável é uma tecnologia que consegue detectar determinados e-mails como spam, de maneira antecipada, e evoluir essa capacidade de detecção, seja com informações que o usuário passa (como, por exemplo, clicando em uma mensagem e dizendo “isso não é spam” ou “marque isso como spam”), seja com atualizações da aplicação.


    Victor Dalton



    Gabarito: CERTO. 

  • O Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mails, que permite o envio e recebimento de mensagens de correio eletrônico. Possui funcionalidades semelhantes ao Microsoft Outlook, que é o cliente de e-mail do pacote Microsoft Office.
    No serviço de correio eletrônico, muitas mensagens são classificadas como Lixo Eletrônico (ou spam). Quando a mensagem é enviada para muitos destinatários, ou quando o remetente envia muitas mensagens em curto espaço de tempo, quando a mensagem não possui remetente visível, entre outras características, ela poderá ser colocada na pasta de lixo eletrônico ou spam.
    O usuário do programa de e-mail poderá implementar o filtro anti-spam automático, com a configuração padrão, para filtrar a maioria das mensagens.
    E opcionalmente poderá implementar o filtro anti-spam adaptável, onde ele define o domínio do remetente para ser identificado como spam, se as listas de assinaturas serão migradas para a pasta de lixo eletrônico, entre outras funcionalidades para o filtro.

    Gabarito: Certo.




  • Ou seja, trabalha em conjunto; não tem antivírus nativo!!!


ID
780574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação aos conceitos de organização, gerenciamento de informações, arquivos e pastas, julgue o item.

No diretório de trabalho, há todos os arquivos de um sistema operacional, de programas e dos usuários, armazenados em seus respectivos subdiretórios desse diretório raiz.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Achei a pergunta um pouco confusa, mas seja lá como for, a ideia de diretório de trabalho não contempla o armazenamento de todos os arquivos, programas, etc. Diretorios de trabalho são, via de regra, espaços que o usuário, o Sistema Operacional, ou algum software cria para manter os arquivos "de trabalho" mesmo. No Windows o Meus documentos seria um exemplo interessante.
    O diretório raiz, no Windows normalmente C:\ e no Linux simplesmente /, é o primeiro nível da árvore de diretórios. Como se fosse o seu tronco, digamos assim.
  • Realmente questão muito confusa.
    No windows, geralmente salvamos na pasta meus documentos. Os arquivos do sistema operacional estão organizados  em subdiretórios.
  • Diretório de trabalho nada mais é do que aquele diretório onde o usuário se encontra atualmente. Se você estiver usando o sistema operacional através de linha de comando, pode descobrí-lo digitando cd (no Windows) ou pwd no Linux. Normalmente serve para ser referenciado em um programa.
    Em oposição ao working directory, temos o parent directory, que é aquele que está um nível acima na árvore hierárquica. Temos também o root directory, que é o diretório raiz (c:\ no Windows e simplesmente / no Linux) e o home directory, que é o diretório pessoal do usuário (C:\Users\Nome_do_Usuário no Windows e /home/nome_do_usuario no Linux).
  • Nem sempre há todos os arquivos de um sistema operacional no diretório em quem estamos trabalhando. Se tivermos um disco particionado, e uma unidade "D:", por exemplo, nela não conterão os arquivos do sistema operacional (que, em geral, se encontram na unidade "C:").

    Gabarito: ERRADO.
  • "Diretório de trabalho nada mais é do que aquele diretório onde o usuário se encontra atualmente."
    Essa afirmação, embora a meu ver não esteja errada, é um pouco inconsistente. O problema é que não há exatamente UM diretório de trabalho. Cada software pode criar o seu próprio diretório de trabalho ou utilizar algum outro que o Sistema Operacional sugira. Daí podemos ter situações em que um usuário abre 3 aplicações diferentes, cada uma possuindo seu próprio diretório de trabalho. Por exemplo, o Excel usando o Meus Documentos, o PhotoShop usando o Imagens, e o Midia Player usando o Músicas. Numa situação assim, se o camarada digitar dir na linha de comando, obterá como resposta o diretório pessoal do usuário, digamos C:\Usuários\Nome_do_Usuário, que será o diretório de trabalho daquela janela (cmd) em particular. Ou seja, na situação propósta teríamos agora 4 diretórios de trabalho abertos simultaneamente na máquina, cada um vindulado a um software. Moral da história, o conceito de Diretório de trabalho está necessariamente vinculado aos programas. - Isso está claro até mesmo no link citado pelo colega, já em suas primeiras frases.
  • Ao meu ver, um dos erros da questão está ao falar que,  no diretório do trabalho,há todos os arquivos de usuários no diretório de trabalho, pois se tiverem usuários diferentes, não terão seus arquivos visualizados por todos. 
  • Acredito que a banca tenha invertido a pergunta...ou seja "No diretório de trabalho, há todos os arquivos de um sistema operacional, de programas e dos usuários, armazenados em seus respectivos subdiretórios desse diretório raiz...sendo que deveria ser No diretório de um sistema operacional há todos os arquivos trabalho, de programas e dos usuários, armazenados em seus respectivos subdiretórios desse diretório raiz....acredito que foi por isso q a questão ficou confusa... :(
  • Essa questão, da mesma prova, ajudará:

     

    CESPE- Diretórios ou pastas são, geralmente, implementados pelos sistemas operacionais como arquivos especiais, capazes de agrupar arquivos.

     

    Gabarito CERTO

  • GABARITO: ERRADO

     

    Creio que a banca cita diretório de trabalho como “Área de Trabalho”. De qualquer forma, todos os arquivos de um sistema operacional ficam no disco rígido, distribuídos da maneira predefinida na instalação deste sistema. Entretanto, os arquivos de programas e dos usuários não são obrigados a ficarem armazenados dentro desse “diretório de trabalho”.

     

     

    Prof. Victor Dalton - Estratégia Concursos

  • Os arquivos são as informações armazenadas em uma unidade de disco.
    Como a quantidade de arquivos é imensa, os diretórios e sub-diretórios (pastas e sub-pastas) são usados para organização.
    Os arquivos do sistema operacional geralmente possuem atributo S (System) e são armazenados no diretório do sistema operacional, como C:\Windows e /boot (para inicialização, no Linux).
    Eles não são armazenados no diretório de trabalho, que geralmente são as Bibliotecas e pastas do usuário.
    Os arquivos de programas são armazenados em pastas de instalação, dentro de C:\Arquivos de Programas ou C:\Program Files (no Windows) e /bin (no Linux).
    Os arquivos do usuário são armazenados em Bibliotecas (Windows) e no diretório /home (Linux).

    Gabarito: Errado.


ID
780580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação a segurança da informação e procedimentos de segurança, julgue o item.

O adware, tipo de firewall que implementa segurança de acesso às redes de computadores que fazem parte da Internet, evita que essas redes sejam invadidas indevidamente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Não. adwares são malwares (softwares maliciosos), enquanto o firewall é uma ferramenta de segurança. Ou seja, a ideia é oposta. Os adwares, a propósito, agem exibindo propagandas não solicitadas e, muitas vezes, inconvenientes. Alguns adwares agregam funções de espionagem (spywares) para bisbilhotar os usuários e determinar o seu perfil, direcionando melhor as propagandas.
  • O ADWARE é um tipo de soltwares maliciosos (malware), esses são projetados especificamente para apresentar propagandas e podme ser usados para fins legítimos ou maliciosos;
  • Complementando o comentario de Jaime:
    Adware e spyware são programas que estão instalados inadvertidamente em nossos computadores, geralmente, porque eles vêm empacotado com alguns programas freeware ou shareware que sejam transferíveis a partir da Internet. Adware é um pacote de software, muitas vezes instalados sem o seu conhecimento, que reproduz automaticamente, displays, ou anúncios de downloads em seu computador. Adware é similar ao spyware, mas normalmente não transmitir informações de identificação pessoal, ou pelo menos o coletor promete não vendê-lo. Adware é freqüentemente usado por um programador, porque é um meio de recuperar os custos globais de desenvolvimento de programação. Spyware é um termo geral usado para programas que monitoram secretamente a sua atividade em seu computador, reunindo informações pessoais, como nomes de usuários, senhas, números de contas, arquivos e até mesmo carteira de motorista ou números de segurança social. Geralmente é instalado sem o conhecimento do usuário ou consentimento. Spyware é freqüentemente associado com softwares que exibem propagandas (adware) ou software que rastreia informações pessoais ou confidenciais
    Exemplificando o comentario de Xilica:
    Um adware malicioso pode abrir uma janela do navegador apontando para páginas de cassinos, vendas de remédios, páginas pornográficas, etc.
    Um adware legítimo pode ser observado no programa de troca instantânea de mensagens MSN Messenger, (muitos títulos adware tem versões premium disponíveis, no qual o usuário paga o vendedor em troca de retirada dos anúncios.)
  • ERRADO.

    Adware Tipo específico de spyware. Programa projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado de forma legítima, quando incorporado a programas e serviços, como forma de patrocínio ou retorno financeiro para quem desenvolve programas livres ou presta serviços gratuitos. Também pode ser usado para fins maliciosos quando as propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.

    Boa Sorte!!!!!!
  • Meu computador já foi infectado por esse lixo de virus. Chegou uma hora que ficou impossível navegar na internet,pois a todo instante eu era redirecionado para uma propaganda e toda página da internet ficava impregnada de links.Ainda bem que existem programas específicos para detecta-los e elimina-los.Agora ta ok.

  • adware, tipo de firewall,(ERRO) ........... (nem leia mais)

  • Adware ( Spyware)

    Apresenta propagandas

    Características maliciosas

    Explora falhas do usuário( instala programa sem perceber)

    Monitora navegação do usuário

    Ex: aquelas mensagens que aparecem em nossas telas : Deseja tornar essa página inicial ?

  • ERRADÍSSIMO

     

    Um adware, para começar, não é um spyware.

    Pode ser, caso se comporte como espião, verificando as informações do usuário para gerar propaganda direcionada ao perfil de consumo, no entanto é apenas um software especializado em PROPAGANDAS.

     

  • Quando a questão compara duas tecnologias, geralmente, a assertiva é falsa;

  • GAB.: E

    O adware é um tipo de spyware.

    "Spyware é um programa que monitora atividades de um sistema e envia a terceiros.

    Podem ser Keyloggers, do tipo que captura o que o usuário digita; screenloggers, do tipo que registra os movimentos de mouse de um usuário, ou adwares, daqueles que mostram propagandas para o usuário." 

    Fonte: apostila do curso Estratégia Concursos.

  • Errado

    Adware: projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado para fins legıtimos, quando incorporado a programas e
    servicos, como forma de patrocınio ou retorno financeiro para quem desenvolve programas livres ou presta servicos gratuitos. Tambem pode
    ser usado para fins maliciosos, quando as propagandas apresentadas sao direcionadas, de acordo com a navegacao do usuario e sem que
    este saiba que tal monitoramento esta sendo feito.

    Fonte:  http://cartilha.cert.br/

     

  • GABARITO ERRADO

    O Adware se refere à categoria de malware que exibe propaganda indesejada usando métodos invasivos e as vezes perigosos. Seu nome é uma contração das palavras advertisement (publicidade) e malware.

    ________________________________________________________________________

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 

                - Não criptografa mensagem 

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.

    bons estudos

  • Adware não é firewall! É um malware, relacionado à publicidade.
  • Adware não é firewall! É um malware, relacionado à publicidade.
  • Adware não é firewall! É um malware, relacionado à publicidade.
  • Adware não é firewall! É um malware, relacionado à publicidade.
  • Adware não é firewall! É um malware, relacionado à publicidade.
  • Adware: é qualquer programa que executa automaticamente e exibe uma grande quantidade de anúncios sem a permissão do usuário. As funções do Adware servem para analisar os locais de Internet que o usuário visita e lhe apresentar publicidade pertinente aos tipos de bens ou serviços apresentados lá.  

     Os adwares também são usados de forma legítima por empresas desenvolvedoras de software livre ou gratuito. Nesse caso, a instalação é opcional e suas implicações estão previstas no contrato de licença exibido durante a instalação. 

    Fonte: apostila do Professor Deodato Neto.  

     

  • ADWARE é um malware (spyware), específico de propagandas.

  • O firewall é um filtro de portas de conexão. Ele tem a finalidade de evitar ataques provenientes de um ambiente externo. 
    Quando uma solicitação de acesso para uma porta bloqueada é realizada, o firewall impede o acesso, evitando a invasão do dispositivo.
    O conceito de firewall está relacionado com a proteção e segurança da informação.
    Adware são softwares maliciosos que exibem propagandas, geralmente no navegador de Internet do usuário, atrapalhando a navegação e consumindo recursos do dispositivo.

    Gabarito: Errado.





  • ERRADO

    ADWARE: software de PROPAGANDA, se a palavra "propaganda" não estiver questão, 99% de chance dela está errada.

  • Dá pra associar ao inglês o "ad" de adware com advertising/ advertisement= "anúncio"

  • Adoro esse tipo de questão que já queima na largada.

  • Minha contribuição.

    Adware: trata-se de um spyware projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado beneficamente ou maleficamente. Em suma: consiste em um programa projetado para exibir propagandas e anúncios normalmente sem autorização do usuário, tornando o computador mais lento e a navegação mais incômoda.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

  • Adware é qualquer programa de computador que executa automaticamente e exibe uma grande quantidade de anúncios sem a permissão do usuário. As funções do adware servem para analisar os locais de Internet que o usuário visita e lhe apresentar publicidade pertinente aos tipos de bens ou serviços apresentados lá, portanto.

    gab: errado

  • Kkkkkk

  • firewall é uma mulher que deu chá de calcinha ao cespe........

  • Lista de Programas e Ataques Maliciosos

    Adware Exibe Propagandas.

    Backdoor Permite retorno Futuro, pelas Portas.

    Bot Comunicador Remoto, Explorador.

    Botnet Rede de comunicação Remota.

    Boot Atinge a área de Inicialização do SO.

    DoS Ataque que visa Travar um Sistema.

    DdoS Ataque Coordenado de negação de serviço.

    Exploit Pedaço de Software, Comandos executáveis.

    Hijacker Altera o funcionamento do Navegador.

    Hoax Boato qualquer.

    Keylogger Captura Teclas digitadas.

    Kinsing Minerador de Criptomoedas.

    Pharming Redireciona o DNS, Página Falsa.

    Phishing Pescador, Engana a vítima.

    Ransomware Encripta Dados, Exige Resgate.

    Rogue Mentiroso, Instala programas Maliciosos.

    Rootkit Se Esconde, Mantém acesso ao PC.

    Screenlogger Espiona o Cursor, a Tela do PC.

    Spoofing Ataque que Falsifica endereços IP.

    Spyware Monitor, Coletor de Informações.

    Sniffing Fareijador, Registra e Intercepta o Tráfego.

    Time Bomb Fragmento de Código, Carga ativa.

    Trackware Cookie do Mal, Monitor de Atividades.

    Trojan Executa diversas funções Escondido.

    Vírus Infecta Arquivos, precisa ser Executado.

    Vírus de Macro Desordena Funções (Excel, Word).

    Vírus de script Auto Executável.

    Vírus Flooder Inunda, Sobrecarrega uma Conexão.

    Vírus Stealth Camuflador, Torna o malware Invisível.

    Worm Explorador Automático, Execução Direta.

    Zumbi PC Infectado, Controlado por 3°os.

    [...]

    ______________

    #BORAVENCER

  • adware é um tipo de programa malicioso que exibe propagandas. não tem nada a ver com firewall.

  • Programas específicos de Spyware : KeyloggerScreenlogger Adware. 


ID
780586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da organização do estado do Ceará, com base em sua Constituição estadual, julgue o item.

Os bens do estado do Ceará incluem a dívida ativa proveniente de receita não arrecadada.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II

    - DOS BENS

    Art. 19. Incluem-se entre os bens do Estado:

    I - os que atualmente lhe pertencem;

    II - os lagos e os rios em terrenos de seu domínio e os que têm nascente e foz em seu território;

    III - as ilhas fluviais, lacustres e as terras devolutas não compreendidas entre os bens da União;

    IV - a dívida ativa proveniente de receita não arrecadada;

    V - os que tenham sido ou venham a ser, a qualquer título, incorporados ao seu patrimônio.

  • Gabarito: Certa.

    Fundamento Legal: artigo 19, IV da Constituição Estadual do Ceará. Veja:

    Art. 19. Incluem-se entre os bens do Estado:

    IV – a dívida ativa proveniente de receita não arrecadada.

  • Constituição do Estado do Ceará

    Art. 19. Incluem-se entre os bens do Estado:

    [...]

    IV – a dívida ativa proveniente de receita não arrecadada;

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva está correta, nos termos do art. 19, inciso IV, da Constituição do Estado do Ceará. Vejamos:

    Art. 19. Incluem-se entre os bens do Estado:

    IV – a dívida ativa proveniente de receita não arrecadada.

    .

    Resposta: Certo

  • Constituição do Estado do Ceará

    Art. 19. Incluem-se entre os bens do Estado:

    [...]

    IV – a dívida ativa proveniente de receita não arrecadada;


ID
780589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ainda de acordo com a Constituição do Estado do Ceará, julgue o item, a respeito da organização dos poderes estaduais.

O Poder Legislativo tem assegurados, pelo menos, 3% da receita estadual, sendo-lhe assegurada autonomia financeira e administrativa.

Alternativas
Comentários
  • A Lei Complementar dispõe:

    II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

    Gabarito: CERTO

  • Quando eu olho as estatísticas, e vejo que a maioria acertou uma questão assim, eu fico me perguntando se dá para se guiar por elas...

  • Gabarito: Certo

    Fundamento legal: artigo 46 da Constituição Estadual do Ceará. Veja:

    Art. 46. Ao Poder Legislativo é assegurada autonomia financeira e administrativa, cabendo-lhe, pelo menos, três por cento da receita estadual.

  • Até 2016, o gabarito dessa assertiva era o 'certo'. A partir de 2016, após a Emenda Constitucional no 88, de 21/12/2016, passou a ser 'errado'.

  • O comentário de Carine está equivocado. A questão aborda literalidade do artigo 46 da CE.

  • Constituição do Estado do Ceará:

    Art. 46. Ao Poder Legislativo é assegurada autonomia financeira e administrativa, cabendo-lhe, pelo menos, três por cento da receita estadual.

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva está correta, nos termos do art. 46 da Constituição do Estado do Ceará. Vejamos:

    Art. 46. Ao Poder Legislativo é assegurada autonomia financeira e administrativa, cabendo-lhe, pelo menos, três por cento da receita estadual.

    Resposta: Certo


ID
780592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ainda de acordo com a Constituição do Estado do Ceará, julgue o item, a respeito da organização dos poderes estaduais.

Para que o governador do estado seja afastado de suas funções devido ao cometimento de crime comum, é necessário que, depois de instaurado processo pela AL/CE, a acusação seja acolhida por dois terços dos seus membros.

Alternativas
Comentários
  • A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ, Art. 90 dispõe que:"O Governador será julgado nos crimes de responsabilidade pela Assembléia Legislativa e, nos comuns, pelo Superior Tribunal de Justiça, após admitida a acusação por dois terços dos membros da Assembléia
    Ou seja, para a abertura (instauração ) é necessária a prévia votação de 2/3 . O ato é anterior.

  • ERRADO

    CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ

    Art. 90. O Governador será julgado nos crimes de responsabilidade pela Assembleia Legislativa e, nos comuns, pelo Superior Tribunal de Justiça, após admitida a acusação por dois terços dos membros da Assembleia.

    § 1º O Governador será afastado de suas funções:

    I - nos crimes comuns, após recebida a acusação pelo Superior Tribunal de Justiça; e

    II - nos crimes de responsabilidade, após instaurado o processo pela Assembleia, acolhida a acusação por dois terços dos seus membros.

    § 2º O afastamento cessará, se o julgamento não estiver concluído no prazo de cento e vinte dias, sem prejuízo do regular andamento do processo.

    § 3º Será assegurada ao acusado ampla defesa, somente prevalecendo a acusação se por ela se pronunciarem dois terços dos Deputados.

    § 4º Declarada procedente a acusação limitar-se-á a condenação à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das sanções penais.

    § 5º Aplicam-se ao Vice-Governador, no que couber, as normas constantes desta seção.

    FONTE: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70432/CE_Ceara.pdf?sequence=1

  • JULGAMENTO DO GOVERNADOR EM CRIME COMUM:

    1º) Assembleia Legislativa admite a acusação por dois terços dos seus membros;

    2º) Superior Tribunal de Justiça, competente para julgar o feito, recebe a acusação contra o governador. (Momento em que o governador será afastado).

    JULGAMENTO DO GOVERNADOR EM CRIME DE RESPONSABILIDADE

    1º) Assembleia Legislativa admite a acusação por dois terços dos seus membros.

    2º) Instauração do processo (Momento em que o governador será afastado).

    A questão inverteu a ordem dos procedimentos. Primeiro a Assembleia admite a acusação e só depois, quando o STJ receber a acusação, é que o governador será afastado.

    OBS.: Apesar de o STF ter entendido que o julgamento realizado pelo STJ não depende de autorização da Assembleia Legislativa, o enunciado da questão pede que a resposta leve em consideração a Constituição Estadual, e não entendimento dos Tribunais Superiores.

  • Constituição do Estado do Ceará

    Art. 90. O Governador será julgado nos crimes de responsabilidade pela Assembleia Legislativa e, nos comuns, pelo Superior Tribunal de Justiça, após admitida a acusação por dois terços dos membros da Assembleia.

    §1º O Governador será afastado de suas funções:

    I – nos crimes comuns, após recebida a acusação pelo Superior Tribunal de Justiça; e

    II – nos crimes de responsabilidade, após instaurado o processo pela Assembleia, acolhida a acusação por dois terços dos seus membros.

  • Jordana Moraes, seu comentário está equivocado.

    Apesar do texto da lei da Constituição Estadual deixar confuso, o STF entende que o STJ não depende de licença ou autorização da Assembleia Legislativa para processar e julgar o Governador, pois não pode haver um órgão estadual que limite um órgão de exercer suas atribuições outorgadas pela CF. A Constituição Federal é soberana.

  • ERRADO

    Crime comum é julgado pelo STJ e a questão citou apenas a AL/CE

  • Lembrando que essa ideia de a AL-CE julgar o governador em caso de crime de responsabilidade é inconstitucional, segundo o STF. Porque é competência do STJ para tal. Em caso de crime comum e crime de responsabilidade.

  • Quem julga o governador de Estado nos crimes de responsabilidade não é a Assembleia Legislativa do Estado, tampouco o Superior Tribunal de Justiça! Tal matéria também não depende do que dispuser a Constituição Estadual zorra nenhuma, porque, segundo a jurisprudência do STF, legislar sobre crime de responsabilidade e respectivo processo e julgamento é competência privativa da União (Súmula 722: São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento).

    E agora? Bem, quem julga o governador de Estado por crime de responsabilidade é um Tribunal Especial, composto de cinco membros do Legislativo (eleitos pela Assembleia Legislativa) e de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça (mediante sorteio), sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate.

    Tudo bem, nesse caso, se você tiver errado a resposta, está perdoado! Afinal, a legislação que prevê essa regra é recentíssima, você não tinha mesmo obrigação de conhecê-la: Lei 1.079, de 1950! (risos)

    Prof. Vicente Paulo- Ponto dos Concursos

  • Apesar do texto da lei da Constituição Estadual deixar confuso, o STF entende que o STJ não depende de licença ou autorização da Assembleia Legislativa para processar e julgar o Governador, pois não pode haver um órgão estadual que limite um órgão de exercer suas atribuições outorgadas pela CF. A Constituição Federal é soberana.

  • Nos crimes de RESPONSABILIDADE

  • Gabarito: E

    Art. 90. O Governador será julgado nos crimes de responsabilidade pela Assembleia Legislativa e, nos comuns, pelo Superior Tribunal de Justiça, após admitida a acusação por dois terços dos membros da Assembleia.

    §1º O Governador será afastado de suas funções:

    I – nos crimes comuns, após recebida a acusação pelo Superior Tribunal de Justiça; e

    II – nos crimes de responsabilidade, após instaurado o processo pela Assembleia, acolhida a acusação por dois terços dos seus membros.

    O Governador será julgado pelo STJ, nas infrações penais comuns. Nos crimes de responsabilidade, diferente do previsto no art. 90, o julgamento do Governador caberá a um Tribunal Especial, composto de membros do Tribunal de Justiça do Estado e da Assembleia Legislativa, na forma que estabelece a Lei nº 1.079/50.

    É importante, ainda, destacar que, após mudança de entendimento do STF em 2017, a parte final do “caput” do art. 90 da CE/CE passou a ser considerada inconstitucional. Naquele ano, o STF reconheceu a existência de uma mutação constitucional. Para a Corte, condicionar a instauração de ações penais contra Governadores ao prévio juízo de admissibilidade da Assembleia Legislativa resulta, na prática, em consequências nefastas.

    Desse modo, o entendimento atual é o de que os Estados não têm competência para editar normas que condicionem a instauração de ação penal contra Governador, por crime comum, à prévia autorização da Assembleia Legislativa*. O STJ poderá receber a denúncia contra o Governador, instaurando a ação penal, independentemente de qualquer autorização do Poder Legislativo Estadual.

    *ADI 4764, ADI 4797 e ADI 4798. Rel. Min. Luís Roberto Barroso. 04.05.2017.

    • Governador será afastado
    • Crimes comuns - acusação recebida pelo STJ
    • Crimes de responsabilidade - ALECE instaura e acusação acolhida 2/3 dos membros da ALECE

ID
780595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará — Lei n.o 9.826/1974 —, julgue o item.

Caso cometa, no exercício de sua função, ato passível de punição, estando em legítima defesa ou em estado de necessidade, o servidor público não será responsabilizado penalmente, mas poderá sê-lo administrativamente pelo que cometer.

Alternativas
Comentários
  • Art.179 §5º A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.

  • Art. 179,

    §5º - A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.

     

    GABARITO ERRADO.

  • Alienação mental também!

  • Art.179 §5º A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.

  • GABARITO ERRADO.

  • NOTEM: Mas poderá sê-lo administrativamente pelo que cometer.

    O art. 179 §5º diz que não pode ser punido. Então se a questão afirma que pode ser punido ela esta ERRADA.

    GABARITO CORRETO. FALTA DE ATENÇÂO DE QUEM DIZ ESTAR INCORRETO.

  • "Caso cometa, no exercício de sua função, ato passível de punição, estando em legítima defesa ou em estado de necessidade, o servidor público não será responsabilizado penalmente, mas poderá sê-lo administrativamente pelo que cometer."

    Caso ele aja com excesso ele será punido.
     

     

  • Aternativa Correta: ERRADA.

    Caso cometa, no exercício de sua função, ato passível de punição, estando em legítima defesa ou em estado de necessidade, o servidor público não será responsabilizado penalmente, mas poderá sê-lo administrativamente pelo que cometer.

    1- Será responsabilizado. Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas
    civil e penal, e cumuláveis as respectivas cominações.

    2- Apenas de forma moderada.

    Art. 179

    §5º - A legítima defesa e o estado de necessidade excluem
    a responsabilidade administrativa.

    §7º - Considera-se legítima defesa o revide moderado

  • Excludente de Responsabilidade Administrativa: legítima defesa, estado de necessidade e alienação mental. 

  • ERRADO

    Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas civil e penal, e cumuláveis as respectivas cominações.

    §5º - A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa. §6º - A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial excluirá, também, a responsabilidade administrativa, comunicando o sindicante ou a Comissão Permanente de Inquérito à autoridade competente o fato, a fim de que seja providenciada a aposentadoria do funcionário.

    §7º - Considera-se legítima defesa o revide moderado e proporcional à agressão ou à iminência de agressão moral ou física, que atinja ou vise a atingir o funcionário, ou seus superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.

    §8º - Considera-se em estado de necessidade o funcionário que realiza atividade indispensável ao atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de preservação do patrimônio público.

    §9º - O exercício da legítima defesa e de atividades em virtude do estado de necessidade não serão excludentes de responsabilidade administrativa quando houver excesso, imoderação ou desproporcionalidade, culposos ou dolosos, na conduta do funcionário.

  • É justamente o contrário. Ele não será responsabilizado administrativamente, mas poderá ser responsabilizado penalmente.

  • Lei 9.826/74

    Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas civil e penal, e cumuláveis as respectivas cominações.

    [...]

    §5º. A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.

  • Em 12/05/20 às 15:33, você respondeu a opção C Você errou!

    Em 20/02/20 às 01:00, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 24/12/19 às 02:09, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 23/12/19 às 01:54, você respondeu a opção C Você errou!

    Em 21/06/19 às 18:49, você respondeu a opção C. Você errou!

  • COMENTÁRIO:

    A afirmativa está errada, pois em caso de legítima defesa ou estado de necessidade ocorrerá a exclusão da responsabilidade administrativa, tendo em vista o disposto no art. 179, caput e parágrafo 5º do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará — Lei n.º 9.826/1974. Vejamos:

    Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas civil e penal, e cumuláveis as respectivas cominações.

    §5º - A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.

    Gabarito: ERRADO

  • na 8112 não admite essa exclusão de responsabilidade administrativa, somente na lei dos servidores do Ceará. Fique atento :)

  • Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas civil e penal, e cumuláveis as respectivas cominações.

    [...]

    §5º. A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.

  • Art.179 §5º: A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.

  • Legítiva defesa.


ID
780598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará — Lei n.o 9.826/1974 —, julgue o item.

O período máximo de afastamento de servidor para gozo de licença para acompanhar seu cônjuge é de quatro anos consecutivos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 34o – O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não podendo dele se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.

    §1o – O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:

    I – quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de governo dos Estados, da União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e respectivas entidades da administração indireta;

    II – quando a disposição da Presidência da República;

    III – quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal, observado, quanto a este, o disposto na legislação especial pertinente.

    IV – quando convocado para serviço militar obrigatório;

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

  • Art. 34o – O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não podendo dele se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.

    §1o – O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:

    I – quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de governo dos Estados, da União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e respectivas entidades da administração indireta;

    II – quando a disposição da Presidência da República;

    III – quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal, observado, quanto a este, o disposto na legislação especial pertinente.

    IV – quando convocado para serviço militar obrigatório;

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

     

    GABARITO ERRADO.

  • Gabarito errado mesmo.

  • LEI DOS SERVIDORES DO AMAPÁ (066/93)

    Art. 97 - O servidor terá direito a licença para acompanhar cônjuge ou companheiro que for deslocado para outra localidade do território nacional, para o exterior ou para o exercício eletivo.
     

    Parágrafo Único - A licença será concedida mediante o pedido devidamente instruído que
    deverá ser renovado de 02 (dois) em 02 (dois) anos

     

  • O que tem a ver a legislação do estado do Amapá?

     

  • acompanhar cônjuge em que?

  • Eu não estou vendo o erro da questão.

  • Art. 34o – O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não podendo dele se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.

    §1o – O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:

    I – quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de governo dos Estados, da União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e respectivas entidades da administração indireta;

    II – quando a disposição da Presidência da República;

    III – quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal, observado, quanto a este, o disposto na legislação especial pertinente.

    IV – quando convocado para serviço militar obrigatório;

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

    No final da frase do 1 paragrafo tem a palavra SALVO, afirmando que é por mais de 4 anos.

  • §1o  O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos (regra geral)

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge. (exceção)

    O erro da questão foi generalizar trazendo uma das exceções como regra geral, portanto nessa hipótese é possivel ultrapassar os 4 anos de afastamento do cargo.

  • Errado, pois pode ultrapassar os quatro anos.

  • LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE:

    -SEM VENCIMENTO;

    -CÔNJUGE TBM SERVIDOR PUBLICO ( NÃO PRECISAR SER NECESSARIAMENTE DO ESTAO, BASTA SER SERVIDOR PUBLICO);

    - MANDADO SERVIR DE OFICIO;

    -NÃO HÁ QUALQUER MENÇÃO DE TEMPO MÁXIMO PARA GOZO DA LIÇENÇA;

  • Art. 34o – O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não podendo dele se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.

    §1o – O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:

    ;

    ;

    ;

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

  • ERRADO

    Art. 34º – O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não podendo dele se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.

    §1º – O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

  • Lei 9.826/74

    Art. 34 - O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não podendo dela se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.

    § 1º - O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos(regra), salvo (exceção):

    I - quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de Governo dos Estados, da União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e respectivas entidades da administração indireta;

    II - quando à disposição da Presidência da República;

    III - quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal, observado, quanto a este, o disposto na legislação especial pertinente;

    IV - quando convocado para serviço militar obrigatório;

    V - quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

    A questão está errada, porque no caso da licença de funcionário para acompanhar o cônjuge, o afastamento poderá se prolongar por mais de 04 anos consecutivos. Assim, o período máximo de afastamento não é de 04 anos, como diz a questão, podendo ser prolongado.

  • COMENTÁRIO:

    A afirmativa está errada, pois a regra do art. 34 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará — Lei n.º 9.826/1974, é de que os servidores não podem se afastar por mais de quatro consecutivos, porém o artigo traz algumas exceções, sendo uma delas o afastamento de servidor para gozo de licença para acompanhar seu cônjuge. Portanto, não há prazo máximo para este tipo de afastamento. Vamos relembrar quais são as exceções ao prazo máximo de 04(quatro) anos:

    art. 34– O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não podendo dele se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.

    §1° – O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:

    I – quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de governo dos Estados, da União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e respectivas entidades da administração indireta;

    II – quando a disposição da Presidência da República;

    III – quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal, observado, quanto a este, o disposto na legislação especial pertinente.

    IV – quando convocado para serviço militar obrigatório;

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

    [...]

    Gabarito: ERRADO

  • Errado, prazo indeterminado / Máx não há, pois não está no ROL art 84

  • §1º – O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:

    V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.

  • não há limites para o amor!

  • Indeterminado e sem remuneração.

    O amor é livre!

  • Errado

    Indeterminado e sem remuneração.

  • '' LICENÇA AMOR ´' - TEMPO INDETERMINADO / SEM REMUNERAÇÃO


ID
780601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Julgue o item, acerca do Regimento Interno da AL/CE.

A fiscalização da regularidade e eficiência dos procedimentos legislativos da AL/CE é de responsabilidade da Ouvidoria Parlamentar, podendo o ouvidor parlamentar, no exercício de suas funções, solicitar à Mesa Diretora informações ou cópias de documentos, devendo tal solicitação ser atendida no prazo máximo de cinco dias úteis.

Alternativas
Comentários
  • Art. 36-A. A Ouvidoria Parlamentar é o órgão responsável pela fiscalização da regularidade e eficiência dos procedimentos legislativos da Assembleia, competindo-lhe receber e processar sugestões formuladas por Deputados e cidadãos, propondo à Mesa Diretora as medidas necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços legislativos.

     Art. 36-C. O Ouvidor Parlamentar, no exercício de suas funções, poderá: 

    I - solicitar informações ou cópias de documentos à Mesa Diretora, relacionados à competência da Ouvidoria Parlamentar; II - requerer ou promover diligências.

    Parágrafo único. A Mesa Diretora deverá atender as solicitações do Ouvidor Parlamentar no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis. 

  • Para os colegas não assinantes:

    Gabarito CERTO

  • CERTA!

    OUVIDORIA: fiscalização da regularidade e eficiência dos procedimentos legislativos da Assembleia.

    CORREGEDORIA: acompanhamento do desempenho administrativo da Assembleia.

    PROCURADORIA: promover, em colaboração com a Mesa Diretora, a defesa da Assembleia Legislativa, de seus órgãos e membros quando atingidos em sua honra ou imagem perante a sociedade. 

     

  • Art. 36A. A Ouvidoria Parlamentar é o órgão responsável pela fiscalização da regularidade e eficiência dos procedimentos legislativos da Assembleia, competindo-lhe receber e processar sugestões formuladas por Deputados e cidadãos, propondo à Mesa Diretora as medidas necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços legislativos.

    Parágrafo único. A Mesa Diretora deverá atender as solicitações do Ouvidor Parlamentar no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis. 

    Gab: Certo


ID
780604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Julgue o item, acerca do Regimento Interno da AL/CE.

As comissões da AL/CE serão permanentes ou temporárias, devendo ser constituídas com finalidades especiais ou de representação. Além dos membros dessas comissões, os deputados que não as integrarem, mas participarem das suas discussões, terão direito a voto.

Alternativas
Comentários
  • O dep. que não seja membro da comissão poderá participar das discurssões, mais SEM DIREITO A VOTO!

  • Art. 37. As Comissões da Assembleia serão:

    I - permanentes, as que subsistem através da Legislatura; e

    II - temporárias, as que são constituídas com finalidades especiais ou de representação e se extinguem com o término da Legislatura, ou, antes dela, quando preenchido o fim a que se destinam. 

    Art. 40. O Deputado não integrante de Comissão poderá participar das discussões, sem direito a voto.

  • para os colegas não assinantes:

    GABARITO ERRADO

  • De fato, segundo o art. 37 do RIALECE, as Comissões da Assembleia serão: I - permanentes, as que subsistem através da Legislatura; e II - temporárias, as que são constituídas com finalidades especiais ou de representação e se extinguem com o término da Legislatura, ou, antes dela, quando preenchido o fim a que se destinam.

    No entanto, de acordo com o art. 40 da referida norma, o Deputado não integrante de Comissão poderá participar das discussõessem direito a voto. Isto é, a ele será dado o direito de participar das discussões que ocorram nas Comissões, mas a ele não é dado direito a voto.

    GABARITO: ERRADO

  • Se fosse só assim estaria correto?

    As comissões da AL/CE serão permanentes ou temporárias, devendo ser constituídas com finalidades especiais ou de representação.

    Entendi que essa última parte, após a vírgula, refere-se a temporárias, logo tbm estaria errada.

    O que acham?

  • Art. 37. As Comissões da Assembleia serão:

    I - permanentes, as que subsistem através da Legislatura; e

    II - temporárias, as que são constituídas com finalidades especiais ou de representação e se extinguem com o término da Legislatura, ou, antes dela, quando preenchido o fim a que se destinam. 

    Art. 40. O Deputado não integrante de Comissão poderá participar das discussões, sem direito a voto.

  • Deputado que não integra COMISSÃO participa da discussão mas NAO tem direito a VOTO.

    ERRADA!

  • Art. 37. As Comissões da Assembleia serão:

    I - permanentes, as que subsistem através da Legislatura; e

    II - temporárias, as que são constituídas com finalidades especiais ou de representação e se extinguem com o término da Legislatura, ou, antes dela, quando preenchido o fim a que se destinam.

    • Indicação dos membros das comissões: pelos líderes de partido ou de blocos parlamentares.
    • Nomeação dos membros das comissões: pelo Presidente da Assembleia Legislativa.
    • Princípio da Proporcionalidade Partidária.

    Art. 40. O Deputado não integrante de Comissão poderá participar das discussões, sem

    direito a voto.

    Gabarito: E


ID
780607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Acerca do Plano de Cargos e Carreiras e do Quadro de Pessoal do Poder Legislativo, julgue o item à luz da Lei n.º 12.075/1993.

Para integrarem comissões técnicas de assessoramento dos deputados, os servidores da AL/CE deverão ter formação superior e específica e se submeterem a prova seletiva interna, após o que serão selecionados dois para cada comissão.

Alternativas
Comentários
  • Art. 50 - À Assembléia Legislativa realizará prova seletiva interna para escolha dos servidores técnicos, com formação superior e específica , destinados ao assessoramento dos Senhores Deputados junto às Comissões Técnicas da Casa.

    Parágrafo Único - Serão selecionados 2 (dois) servidores entre os aprovados na prova de que trata o caput deste Artigo para cada Comissão Técnica, observando-se os critérios de experiência e conhecimento nas áreas de competência das citadas Comissões.

    Gabarito: Certo

  • CERTA!

    De acordo com a Lei 12.075/1993.

    Art. 50 - À Assembléia Legislativa realizará prova seletiva interna para escolha dos servidores técnicos, com formação superior e específica , destinados ao assessoramento dos Senhores Deputados junto às Comissões Técnicas da Casa.

    Parágrafo Único - Serão selecionados 2 (dois) servidores entre os aprovados na prova de que trata o caput deste Artigo para cada Comissão Técnica, observando-se os critérios de experiência e conhecimento nas áreas de competência das citadas Comissões.


ID
780610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Acerca do Plano de Cargos e Carreiras e do Quadro de Pessoal do Poder Legislativo, julgue o item à luz da Lei n.º 12.075/1993.

A progressão de servidor da AL/CE ocorrerá anualmente no mês de dezembro, devendo a Casa Legislativa conceder a progressão a 30% dos servidores de cada classe, em todas as carreiras.

Alternativas
Comentários
  • Art. 17.  Para implementação da progressão funcional prevista no art. 15 e da promoção funcional prevista no inciso I do art. 16, será considerado o interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, compreendidos entre 1.o de julho a 30 de junho do ano seguinte, com efetivação em 1.o de agosto.

    LEI N.o 17.091, DE 18.11.19 (D.O. 18.11.19)

    PLANO DE CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

  • ERRADA!

    Como a questão pede para julgar a luz da Lei n.º 12.075/1993 eu marco com ERRADA porque segundo a mesma a progressao não existiria mais.

    A questão tem origem desse texto, que na época estava em vigor, mas atualmente não está mais:

    Art. 22 - Serão promovidos anualmente 30% (trinta por cento) dos servidores de cada classe, em todas as carreiras.

    FONTE: https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/trabalho-administracao-e-servico-publico/item/916-lei-n-12-075-de-15-02-93-d-o-de-18-02-93


ID
789619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1         Eram 4 da manhã no edifício Justus Lipsius, em
     Bruxelas, quando, finalmente, veio a notícia de que, após quase
     dez horas de negociações tensas, os líderes da Zona do Euro
4   haviam chegado a um aguardado acordo “abrangente” para
     salvar o euro. Diplomatas ligaram para seus contatos que
     estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente
7   fora decidido. “Achamos que chegamos a um acordo, mas não
     sabemos bem em que ele consiste”, foi a resposta de um
     negociador exausto. Conforme eles mesmos admitem, os
10  líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
     engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar
     seu “estilingue” financeiro inadequado na “grande bazuca” que
13  o mundo lhes exigia. Ao amanhecer de 27 de outubro, porém,
     eles conseguiram anunciar, orgulhosamente, um “conjunto
     abrangente de medidas adicionais que reflete nossa forte
16  determinação de fazer o que for preciso para superar as
     dificuldades que atravessamos”.

O risco da morte prematura. In: CartaCapital, 9/11/2011 (com adaptações).

Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o item.

O complemento do verbo “descobrir” (L.6) não está explícito no texto, devendo ser inferido pelo leitor.

Alternativas
Comentários
  • Errado! O complemento (OD) está no texto sim!!! Vejamos:

    "
    Diplomatas ligaram para seus contatos que estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente fora decidido."

    Os diplomatas queriam DESCOBRIR o quê???

    R.: "o que exatamente fora decidido.". Logo, esse é o COMPLEMENTO!
  • errado! o complemento encontra-se logo apos o verbo .

     verbo descobrir transitivo direto e tem como complemento o objeto direto o que extamente fora decidido.
  • Thais,
    seus comentarios nessas questões de portugues estão ótimos!!! Parabéns....
  • Errado, o complemento do  verbo descobrir, ou seja, o objeto direto é o que exatamente fora decidido.
  • O complemento do verbo "descobrir" é o pronome O ( morfologicamente é um pronome demonstrativo )

    DICA: Nesse caso, temos O ( pronome demonstrativo) e QUE ( pronome relativo)

    Prof: Giancarla Bombonato e ISABEL DO QC

  • GAB E

    ´´O QUE EXATAMENTE FORA DECIDIDO ``

  • Gabarito errado. 

    O complemento do verbo “descobrir” (l.6) é o pronome O (morfologicamente é um pronome demonstrativo e equivale a aquele ou aquilo).

    No texto, podemos ler: descobrir aquilo que. 

    Dica: neste caso, temos O (pronome demonstrativo) e QUE (pronome relativo). 


ID
789622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1         Eram 4 da manhã no edifício Justus Lipsius, em
     Bruxelas, quando, finalmente, veio a notícia de que, após quase
     dez horas de negociações tensas, os líderes da Zona do Euro
4   haviam chegado a um aguardado acordo “abrangente” para
     salvar o euro. Diplomatas ligaram para seus contatos que
     estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente
7   fora decidido. “Achamos que chegamos a um acordo, mas não
     sabemos bem em que ele consiste”, foi a resposta de um
     negociador exausto. Conforme eles mesmos admitem, os
10  líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
     engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar
     seu “estilingue” financeiro inadequado na “grande bazuca” que
13  o mundo lhes exigia. Ao amanhecer de 27 de outubro, porém,
     eles conseguiram anunciar, orgulhosamente, um “conjunto
     abrangente de medidas adicionais que reflete nossa forte
16  determinação de fazer o que for preciso para superar as
     dificuldades que atravessamos”.

O risco da morte prematura. In: CartaCapital, 9/11/2011 (com adaptações).

Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o item.

No texto, os pronomes “eles” (L.9), “lhes” (L.13) e “eles” (L.14) têm o mesmo referente.

Alternativas
Comentários
  • Os três pronomes tem como referente diplomatas.
  • Não concordo, Welington. 
    Eu acho que o referente são os líderes da Zona do Euro.

    Não pode ser os Diplomatas, pois eles nem estavam no local da cúpula.

    Isso fica claro neste trecho :

    " Diplomatas ligaram para seus contatos que estavam no local da cúpula."

  • Concordo com Wellington, pois os três pronomes possuem o mesmo referente, qual seja, diplomata.

  • Concordo com o Fernando.
    O referente dos três pronomes é "os líderes" (L. 9 e 10).

    Fica evidente no expressão "Conforme eles mesmos admitem" (L.10). Eles quem? Os diplomatas ou os líderes?

    Não tem como "eles" ter como referente "diplomatas", pois os diplomatas não admitiram nada, já que nem sabiam o que fora decidido.

    Fica ainda mais claro na segunda expressão "que o mundo lhes exigia". O mundo exigia de quem? Dos diplomatas ou dos líderes?

    Dos líderes, já que os diplomatas não partiparam das negociações.

    Opniões contrárias são sempre bem-vindas.

  • CERTO

    Pessoal, acho que o Fernando tem razão, depois de ler o texto diversas vezes, olhem só:


    "ERAM 4 DA MANHÃ no edifício Justus Lipsius, em Bruxelas, quando finalmente veio a notícia de que, após quase dez horas de negociações tensas, os líderes da Zona do Euro haviam chegado a um aguardado acordo "abrangente" para *salvar o euro*. Diplomatas ligaram para contatos que estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente fora decidido..." = Os diplomatas ligaram para saber o que os líderes da Zona do Euro tinham decidido, só isso, eles não estavam no acordo.

    "Achamos que chegamos a um acordo, mas não temos certeza no que ele consiste", foi a resposta de um negociador exausto. = Esse "negociador" faz parte de um dos líderes da Zona do Euro, pois tais líderes que tentaram um acordo para *salvar o euro*.
     
    "Conforme eles mesmos admitem..." = eles mesmos quem? Os líderes da Zona do Euro!

    "...
    os líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar seu estilingue financeiro inadequado na "grande bazuca" que o mundo lhes exigia..." = exigia de quem? Exigia dos próprios lideres, deles mesmos! Não tem como ser exigido algo dos pobres diplomatas! Eles não tem nada a ver com a negociação para salvar o euro!

    "... Ao amanhecer de 27 de outubro, porém, eles conseguiram anunciar orgulhosamente um "conjunto abrangente de medidas adicionais..." = não foram os diplomatas que anunciaram o acordo, foram os líderes que estavam em negociação, os diplomatas só ligaram para saber o que estava acontecendo, se já havia alguma solução para salvar o euro e, por consequência, a Grécia!!

    O resto do texto continua assim:

    "
    Será que o acordo realmente foi bom?
    Esta foi a terceira "solução abrangente" formulada só neste ano pela Zona do Euro..."

    Fonte do texto: 
    http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=765510
  • Correto, referentes eles, lhes e eles (negociador exausto, líderes e líderes).
  • Certo, os três pronomes referem-se aos diplomatas.

  • Os pronomes fazem referência a "líderes da Zona do Euro" (l.4)

  • (L.9) Diplomatas ligaram para seus contatos...foi a resposta de um negociador exausto. Conforme eles mesmos admitem, os líderes...  


    Ou seja, são os próprios líderes admitindo algo > ideia reforçada pelo pronome demonstrativo mesmos.


    (L.13) Conforme eles mesmos admitem, os líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
     engenharia financeira que deveriam aprovar...que o mundo lhes exigia (o mundo exigia de quem? lhes > líderes).


    (L.14)...que o mundo lhes exigia. Ao amanhecer de 27 de outubro, porém, eles (os líderes) conseguiram anunciar, orgulhosamente, um “conjunto abrangente de medidas...


    Portanto, questão correta.


    Obs.: questão corrigida


  • Entendi que o referente realmente é o mesmo para os três pronomes: "... líderes ..." (l.10).

  • Acredito que todos os pronomes se referem aos lideres da Zona do Euro. O " eles da l.9"  se refere aos líderes mesmo porque eram eles que estavam negociando o novo acordo e não os Diplomatas, estes apenas ligaram pra saber o que havia sido decidido.

  • "Conforme eles mesmos admitem, os 10 líderes às vezes tiveram dificuldade (...)"


  • O engraçado é que todos achou uma coisa diferente e colocou certo mas também acertou. kkkkkk

    Eu procurando distinção entre eles errei..kkk
  • O  professor explicou direitinho, mas não concordo. A meu ver, não se trata do mesmo referente. Bem... 

  • Professor Arenildo, que saudade! Fui sua aluna no curso Plá (Rio de Janeiro), hoje moro em MS. Aprendi muito com o Senhor e a professora Graziela, nunca vou esquecê-los. Abraços! Iara


  • Correta! Os três fazem referencia a "diplomatas" e não a "lideres da zona do euro", como dito por alguns colegas abaixo, pois o pronome eles esta na linha 9 "os lideres da zona do euro" esta na linha 10, não podendo de forma alguma fazer referência a um termo que ainda não foi citado!

  • TEXTO AMBÍGUO MAL ESCRITO DA P#$$%¨¨&!!!!!!!!


  • diplomatas nele!!!!

  •    PRA MIM O LHES (l13) RETOMA LÍDERES (l10)

     

       9  Conforme eles mesmos admitem, os
     10  líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
          engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar
          seu “estilingue” financeiro inadequado na “grande bazuca” que
     13  o mundo lhes exigia

  • diplomatas é o referente. 

  • questão ridicula 

  • O referente são os líderes

  • Respondi com muita convicção que os termos se refiriam ao mesmo referente. Para mim, o referente são os líderes. Os diplomatas apenas ligaram para o seus contatos que estavam no local da cúpula. Quem são esses contatos? Os líderes. Mas, para minha surpresa, muitos colegas estão dizendo que o referente são os diplomatas. Continuo, porém, com a posição que são os lideres o referente.

  • Acertei a questão, porém para mim o referente são os líderes e não diplomatas.

    Fiquei surpresa quando assisti o vídeo do professor.

     

  • o texto, os pronomes “eles” (L.9), “lhes” (L.13) e “eles” (L.14) têm o mesmo referente.

    Os três pronomes têm como referencia o termo "diplomata".

  • Nunca saberemos

     

  • lhes pode ser substituído por a eles.

  • esse professor em! olha o comentario  ly c.

  • ótimo comentário do colega Ly C. é assim que se responde questão de interpretação de texto.

  • Pra mim, somente o primeiro "eles" que se refere à diplomatas. O restante se refere à líderes! questão difícil!

  • Minha contribuição.

    Pronomes pessoais retos: Substituem o substantivo nas funções sintáticas de sujeito e de predicativo do sujeito.

    Ex.: Ela é a professora de Português. (Sujeito)

    Ex.: A professora de Português é ela. (Predicativo do sujeito)

    Formas dos pronomes pessoais retos: eu, tu, ele (ela), nós, vós, eles (elas).

    Abraço!!!

  • errei aqui e vou errar na prova

  • Os termos referem-se a Líderes

  • Gabarito certo.

    No texto, os pronomes “eles” (l.9), “lhes” (l.13) e “eles” (l.14) têm o mesmo referente, porque retomam “os líderes da Zona do Euro (linha 3)”, mesmo que pareça que retomem “diplomatas".

    Para identificar os elementos de referência num texto, é necessário ler o texto e fazer as ligações, já que tudo num texto está relacionado para construir uma cadeia coesiva. 

    Linha 9: Conforme eles mesmos admitem .... (Conforme os líderes mesmos admitem... )

    Linha 13: ... que o mundo lhes exigia. (... que o mundo exigia deles - os líderes)

    Linha 14: Ao amanhecer de 27 de outubro, porém, eles conseguiram (os líderes conseguiram).


ID
789643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à atualidade internacional, julgue o item.

A força-tarefa marítima da missão de paz que a ONU mantém no Líbano é comandada por contra-almirante brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Mais um brasileiro assume comando da Força-Tarefa Marítima da Missão da ONU no Líbano 19 de fevereiro de 2013 · Notícias

     


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    Outro brasileiro assumiu nesta terça-feira (19) o comando marítimo da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). A cerimônia foi realizada a bordo da Fragata Constituição, da Marinha do Brasil, com presença de representantes das Forças Armadas Libanesas, diplomatas e militares de países que participam da Missão.

    Comandante da UNIFIL, o General de Brigada Paolo Serra agradeceu o Brasil pelo apoio continuado e liderança da Força-Tarefa Marítima (FTM). Segundo ele, o Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, que deixou a função depois de quase um ano no Oriente Médio, “aumentou significativamente a atividade no mar, com 1.272 navios referidos para a inspeção da Marinha libanesa durante o período de seu mandato”. Ainda de acordo com o General, “isto representa um aumento de quase 30% em relação ao período anterior, destacando o importante papel da Força-Tarefa Marítima neste momento de instabilidade regional”.

    O novo comandante marítimo é o Contra-Almirante Joése de Andrade Bandeira Leandro, que ingressou na Marinha do Brasil desde 1976. Natural de Santa Catarina, Leandro graduou na Escola Naval em 1982. Foi indicado como Comandante do Colégio Naval em março de 2010 e alcançou o almirantado em novembro de 2011, sendo nomeado Subchefe de Organização e Questões Marítimas do Comando de Operações Navais. Ao longo de sua carreira, recebeu diversas condecorações militares brasileiras.

    A FTM da UNIFIL, primeira implementação marítima em uma Missão de Paz da ONU, atende a um pedido do Governo libanês para apoiar sua Marinha a evitar a entrada não autorizada no Líbano, pelo mar, de armas e material relacionado. As duas Forças trabalham conjuntamente para alcançar este objetivo.

    A FTM desempenha duplo mandato. Além das operações de interdição marítima, provê treinamento para a Marinha do Líbano. A Força é composta por um navio brasileiro, um grego, um turco, dois alemães e dois bangladeshianos. 


    http://www.onu.org.br/mais-um-brasileiro-assume-comando-da-forca-tarefa-maritima-da-missao-da-onu-no-libano/ 
  • Correta.

    Em relação ao comentário anterior, o Brasil continua líder até o presente momento.  Porém mudou a fragata líder, antes era a Constituição e agora é a Fragata União - F45

    A embarcação saiu da Base Naval do Rio de Janeiro às 11h desta segunda-feira e deve chegar a Beirute, capital do Líbano, no dia 11 de julho Foto: Tomaz da Silva / Agência Brasil
    http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/marinha-envia-nova-fragata-para-missao-de-paz-no-libano,678b3de2b4c2f310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
  • O Líbano tem apenas 225 km de costa (pouco maior que o litoral de Pernambuco), mas um volume imenso de problemas.  Em algumas semanas, o controle das conturbadas águas libanesas estará a cargo de um brasileiro, o contra-almirante Luiz Henrique Caroli, que vai comandar a força tarefa marítima da ONU (Organização das Nações Unidas), a MAT.

    Carolli vai liderar oito embarcações, com 800 oficiais e marinheiros de cinco nacionalidades. Sua principal tarefa será impedir a passagem de armamentos nas águas libanesas. O Brasil ainda estuda, por meio do Ministério da Defesa, a possibilidade de enviar tropas para a região.

    A MAT, primeira missão de paz marítima da ONU, é subordinada à Unifil, a missão da ONU que desde 1978 patrulha a fronteira entre Líbano e Israel.

    A região é reduto do grupo fundamentalista Hezbollah, que, além de ser um partido político, mantém uma milícia armada na fronteira, com ataques a Israel, que considera o movimento terrorista.

    Nesta semana, o Hezbollah se retirou do governo libanês, provocando a queda do primeiro-ministro Saad al Hariri (que continua governando até passar o poder ao sucessor). A queda ocorreu porque uma investigação da ONU deve responsabilizar militantes do grupo pelo assassinato em 2005 do ex-primeiro-ministro Hafik al Hariri, pai do atual governante.

    O episódio também pode reavivar a guerra civil libanesa (1976-1990), um conflito entre diversos grupos religiosos que destruiu o país. É com este cenário que o Brasil irá liderar a força naval da ONU. Além dos problemas atuais, o almirante Carolli tem outros desafios pela frente – estudos recentes mostram a existência de gás no subsolo da costa libanesa e de Israel. Poderá ser mais combustível para uma região já explosiva.

    Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/brasil-vai-liderar-forca-maritima-da-onu-no-libano-20110119.html

  • CORRETA

    "O controle das conturbadas águas libanesas estará a cargo de um brasileiro, o contra-almirante Luiz Henrique Caroli, que vai comandar a força tarefa marítima da ONU (Organização das Nações Unidas), a MAT."


    Materia do R7 Notícias/internacional
    publicado em 19/01/2011 às 11h05:

    Brasil vai liderar força marítima da ONU no Líbano

    Missão tem o objetivo de impedir a entrada ilegal de armas no país

    Maurício Moraes, do R7

    fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/brasil-vai-liderar-forca-maritima-da-onu-no-libano-20110119.html

ID
789658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos conceitos, tecnologias e serviços associados à Internet, julgue o item.

O emprego de cabos ópticos interligando as residências dos usuários e seus provedores de Internet garante conexão via banda larga.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    O camarada fez um samba danado. Não dá pra imaginar cabos de fibra óptica nos ligando diretamente a nossos respectivos provedores. Seria como termos um novo cabo saindo de nossas casas, atravessando as ruas (via postes, é verdade) e se aglomerando em algum ponto da cidade onde o provedor está instalado. Isso é loucura. O contato com ele é feito através da linha telefônica (mesmo que utilizemos rádio ou outra tecnologia, em algum ponto antes do provedor a telefonia será utilizada). E é essa linha telefônica que nos garantirá (ou não) a banda larga.
  • O termo "garante"  complicou a questão. O cabo óptico é meio de transmissão e nao garantia de banda larga.

    Banda Estreita - disponibiliza ao usuário acesso a internet a baixas velocidades, geralmente por minuto.
    Banda Larga - disponibiliza ao usuário acesso a internet a média e alta velocidades, geralmente por pacotes ou por mês.
  • Penso que não só é possível ter fibras óticas sainde de nossos lares, como é uma tendência. Entretanto, isso não garante banda larga. Aliás, nada garante. Essa é uma questão mais relacionada a português do que informática. Assertiva errada.
  • RESUMINDO:                                                                                      (ERRADO)
    O emprego de cabos ópticos interligando as residências dos usuários e seus provedores de Internet garante conexão via banda larga.


                                                                                                           
  • Independente se a estrutura comporta ou não, isso não é o que está sendo solicitado no enunciado. O CESPE coloca uma situação e nos pede para analisar.

    A questão está errada porque banda larga quem garante é o provedor, independente do meio físico. Podemos muito bem ter cabo de fibra óptica interligando os usuários e permitindo obter velocidades superiores a 100 mbps, mas se o provedor de acesso limitar a determinada quantidade, vai ficar limitado ao que o provedor mandar.
  • Imaginem cabos óticos ligando todos os usuários aos provedores... 
    Num dá ne! Cespe costuma fazer isso. 
  • Cabos ópticos são utilizados para uma tranferência de grande volumes de dados, em locais de grande distância e num tempo satisfatório, assim podemos citar o uso de cabos ópticos para a transferência de dados entre duas capitais (Em 2012 ocorreu o rompimento de um cabo de fibra óptica que acarretou pane no sistema de telefonia do sul do Brasil).  Também a utilização de cabos para transferir dados entre dois prédios numa cidade, mas isso considerando um grande volume de dados transferido e instituições capazes de arcar com os custos dessa tecnologia (que é muito cara para o usuário de internet em casa).
    Outro ponto importante na questão é que a banda larga ADSL chega através da linha telefônica, onde o modem tem o papel de separar voz de outros tipos de dados!
    É isso!
  • Realmente quem garante a conexão da net é o Provedor e não os meios físicos, pois poderia ser via rádio e tal com sinal de antena. Muita gente ao ver a palavra banda larga e cabos de fibra ótpicos já imaginam ter uma melhor conexão...rsrs
  • ERRADO!!

    QUESTÃO: "O emprego de cabos ópticos interligando as residências dos usuários e seus provedores de Internet garante conexão via banda larga." FALSO!!

     JUSTIFICATIVA: De acordo com as regras da Anatel um computador deve conectar-se a Internet por intermédio de um provedor de acesso. O provedor é a sua porta de entrada a rede mundial.
    Exemplos de provedores de acesso: Terra, Uol, IG, Ibest, Pop, Globo e etc. Lembre-se que existem provedores de acesso pagos e gratuitos. 


    BONS ESTUDOS!!
  • Cabos de fibra óptica

    Fibra óptica é m filamento de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vérios milímetros.

    As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
    * Monomodo:
    -Menor número de modos;
    -Dimendões menores que as fibras ID. Maior banda passante por ter menor dispersão;

    *Multimodo:
    -Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs.
    - Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.
  • Acho que a afirmativa adequada seria:
    O emprego de cabos ópticos interligando as residências dos usuários e seus provedores de Internet permite conexão via banda larga.
  • Hoje, infelizmente, a nossa banda larga é garantida por cabos de energia, par trançado. Eles já garantem a banda larga, se tudo fosse somente de fibra óptica a qualidade seria muito superior.


    Avante

  • O CESPE é uma banca muito literária, e o erro está em dizer que cabos ópticos interligando as residências dos usuários e seus provedores de Internet (garante) conexão via banda larga.

    Esse garante que deixa a questao errada... 
    Bons estudos...

  • Banda Larga + modem ADSL + linha telefônica + provedor de acesso (GVT) + rede mundial (google) rsrrs.

    As fíbras ópticas garantem a via para banda larga.

  • Errada! Questão no mínimo incompleta. Primeiro, é preciso que a provedor

    de Internet disponibilize a banda larga. E, claro, que o modem fornecido pelo

    provedor, instalado na residência, também suporte banda larga, bem como o

    computador do usuário final.

  • Com esse texto. Não da pra saber o que o examinador está de fato querendo saber.

    questão pra ser deixada em branco

  •  O QUÉ FIBRA ÓTICA?  

    A conexão via fibra ótica proporciona a maior velocidade e confiabilidade, entre as analisadas neste site. É a tecnologia do futuro, mas infelizmente, tem custo elevado, e a rede atual ainda é pequena.

    Existe alguns projetos em andamento nos Estados Unidos envolvendo esta tecnologia. Algumas empresas estão disponibilizando fibra diretamente ao usuário final por preços que estão na faixa dos U$ 2.400,00.  A taxa de transmissão oferecida está na casa dos 100 a 200 Mbps, valor extremamente alto se levarmos em conta que o Americas I (cabo submarino que liga o Brasil aos Estados Unidos) tem capacidade de transmissão de 500 Mbps. 

    __________________________________________________________________________________________________________

    Gabarito: Errado 

     

  • FTTH (acrônimo de Fiber-to-the-Home) é uma tecnologia de interligação de residências através de fibras ópticas para o fornecimento de serviços de comunicação de dados, TV digital, Radio Digital, acesso à Internet e telefonia convecional. A fibra óptica é levada até as residências, em substituição aos cabos de cobre ou cabos coaxiais (utilizados em televisão a cabo). As residências são conectadas a um ponto de presença da operadora de serviços de telecomunicações.

    APROFUNDANDO 

    Há dois projetos básicos para FTTH:

    1) Rede óptica passiva PON: é uma rede óptica ponto-multiponto que viabiliza o compartilhamento de uma única fibra óptica entre diversos pontos finais usuários. Não existem elementos ativos entre o equipamento do provedor de acesso OLT e o CPE Customer Premises Equipment instalado junto ao equipamento de aplicação do usuário. Desta forma, esta solução provê uma clara economia nos custos de operação, manutenção e implementação. Também a solução PON pode ser implementada por uma fração dos custos das redes ópticas ponto-a-ponto tradicionais.

    Uma rede PON Passive Optical Network consiste de equipamentos OLT - Optical Line Terminal localizados nas bordas dos anéis ópticos das redes de transporte SDH, conectados nos equipamentos ADM, de um lado, e pelo outro lado conectados em vários outros equipamentos ONU - Optical Network Units ou ONT - Optical Network Terminal localizados em condomínios, gabinetes nas calçadas, sites e residências. Então percebemos que está tecnologia é uma solução de acesso de última milha Last-Mile. O sinal óptico é transmitido pelo OLT por uma única fibra. A essa fibra são feitas derivações através do uso de divisores ópticos passivos POS - Passive Optical Splitter para conectá-la às ONU's e ONT's. Cada ONU e ONT transmite e recebe um canal óptico independente e prove para os usuários finaisl alocação dinâmica de banda entre 1Mbit/s e 1Gbit/s, para as aplicações de voz, dados e vídeo.

    FTTH dedicado: FTTH dedicado significa que uma fibra funciona diretamente de CO a um subscritor home. A fibra dedicada fornece a maioria de largura de faixa desde que entrega toda a largura de faixa de uma única fibra, assim é a maioria de projeto de rede da futuro-prova. Entretanto, o custo de D-FTTH é considerado ainda pela maioria dos portadores como altamente proibitiva, assim até agora não há nenhuma distribuição de D-FTTH na área residential.

    Fiber-to-the-Home FTTH é a tecnologia banda larga para o mercado de massa do futuro. O FTTH possibilitará o transporte simultâneo de uma série de serviços, tais como Internet com acesso muito mais rápido, telefonia e televisão, através de uma única fibra óptica. Com o FttH, a rede de acesso será baseada na fibra e capaz de prover velocidades de 10Mb/s, 100Mb/s e até 1Gb/s. Isto criará uma rede de acesso com inúmeras possibilidades. Esta tecnologia suportará um modelo aberto completo pelo qual o consumidor terá total liberdade de escolha pelo seu fornecedor de serviço.

  • Deixa de pagar pra ver kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • COMENTÁRIO DO JAYME OLIVEIRA: "Não dá pra imaginar cabos de fibra óptica nos ligando diretamente a nossos respectivos provedores. Seria como termos um novo cabo saindo de nossas casas, atravessando as ruas (via postes, é verdade) e se aglomerando em algum ponto da cidade onde o provedor está instalado. Isso é loucura. O contato com ele é feito através da linha telefônica" - DESATUALIZADO.

     

     

  • Por si só ñ garante kkkkk

  • Nada é garantido ou 100% na informática. Grande,Nishimura.

  • Vou colocar internet via friba óptica na minha casa para usar a velocidade de 128 kbps. Só para lembrar dessa questão que errei.
  • (COMENTÁRIO DO JAYME OLIVEIRA DESATUALIZADO)

    Nos dias de hoje, essa questão estaria certa.

    Já é uma realidade cabos de fibra óptica interligando provedores de internet a residencias.

  • Em 2011 ainda a fibra óptica para residências não era uma realidade. Porém se a questão fosse nos dias de hoje estaria CORRETA.

    Fique ligado as atualidades! ;)

  • Estamos em 2019 e as fibras já chegam até as residências viu?

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Gabarito errado!

  • questão desatualizada!!

  • A Internet é a rede mundial de computadores, que surgiu inicialmente com propósitos militares, depois passou para uso acadêmico, e no início dos anos 90 para uso comercial. Desde o início da operação comercial, o usuário doméstico precisava contratar dois prestadores de serviço: provedor de Internet e operadora de telefonia. O acesso não é diretamente para a rede mundial.
    Atualmente as operadoras de telefonia desempenham o papel de provedora de acesso. Para o usuário comum é apenas um pagamento, por dois serviços complementares. Com o provedor de acesso o usuário conseguirá se conectar na rede de dados e com a operadora de telefonia conseguirá acessar o backbone.
    O uso de conexão de fibra ótica não garante a conexão via banda larga, pois existem outras formas de conexão como cabos coaxiais e transmissão por rádio que também são conexões de banda larga.
    As fibras óticas poderão ser multimodo ou monomodo. O padrão monomodo, mais usado por empresas, é banda larga verdadeira. O padrão multimodo, usado em residências, poderá operar de forma lenta, porque o canal é dividido entre todas as residências do logradouro. Quanto mais usuários conectados, menor será a velocidade de cada um.

    Gabarito: Errado.




  • ERRADA

    Mesmo que fosse hoje, esse questão estaria errada. O emprego de cabos ópticos (por si só) interligando usuários aos provedores não garante a conexão banda larga. Além disso, deve ser firmado um acordo de transmissão de dados do provedor-usuário e vice-versa, deve ser feita a assinatura de um plano de Internet.

  • Em 24/07/20 às 19:02, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 27/03/18 às 18:10, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Por duas vezes acertei com o mesmo pensamento, "Banda Larga" tão antiga, óptico? Fibra? coisa nova, não combina!!!

  • Marquei errado não pelo fato dele falar sobre a fibra, mas por dizer que garante a conexão banda larga. Se assim fosse, poderia ficar descansada, pois sempre teria conexão com a internet.

  • "O uso de conexão de fibra ótica não garante a conexão via banda larga, pois existem outras formas de conexão como cabos coaxiais e transmissão por rádio que também são conexões de banda larga."

    Explicação do Nishumura, professor do QC.

    Que explicação horrorosa.

    Seria melhor admitir que a questão tá desatualizada.

  • A questão é que a utilização de fibra ótica não GARANTE a "alta velocidade de conexão", ela apenas PERMITE. Por exemplo, mesmo utilizando um meio de transmissão por fibra ótica, o provedor de internet pode oferecer velocidade de apenas 512 kb/s.


ID
789661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação aos conceitos de organização, gerenciamento de informações, arquivos e pastas, julgue o item.

Diretórios ou pastas são, geralmente, implementados pelos sistemas operacionais como arquivos especiais, capazes de agrupar arquivos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Esse pode ser um conceito um pouco estranho, mas a ideia é exatamente essa. Os Sistemas Operacionais utilizam a estrutura disponibilizada pelos sistemas de arquivos para criar entradas que servirão como referência para a localização dos arquivos.
    Internamente, digo, na hora de gravar os arquivos no disco, não há aquele conceito que usamos de gavetas, pastas, ou coisas assim. Os arquivos são gravados misturados uns aos outros e somente na hora de nos reportarmos a eles é que o conceito de diretórios (entradas) emerge.
  • Certo.
    No Windows, execute o CMD e digite DIR /AD - itens que possuam o atributo D, ou seja, as pastas/diretórios, serão listados.
    No Linux, a própria convenção de permissões já diz se um item é um arquivo (traço), um link simbólico (letra L) ou uma pasta (letra D).
  • Geral deu conceito bom para as explicações, mas namoral, não entendi nada! kk
    Diretórios ou pastas são implementados pelos SO's como arquivos especiais?
  • Correto.

    Como verificar?
    No Windows, execute o CMD e digite DIR /AD - itens que possuam o atributo D, ou seja, as pastas/diretórios, serão listados.
    No Linux, a própria convenção de permissões já diz se um item é um arquivo (traço), um link simbólico (letra L) ou uma pasta (letra D).

    Como é no Windows? DARSH Onde: D é o atributo de diretório (portanto, é um arquivo especial que permite agrupar outros arquivos, é uma pasta, um diretório). A é Archieve, atributo que indica que o item faz parte de pesquisas, é indexado e será desfragmentado. R é Read Only, somente leitura, e o item apresentará mensagens específicas caso tentemos apagar. S é System, arquivo de sistema. H é Hidden, arquivo/pasta oculto.

    Como é no Linux? dxrwxrwxrw Onde: d é diretório (portanto, é um arquivo especial que permite agrupar outros arquivos). No lugar do d poderia ser l para identificar um link, um atalho. E se fosse um traço, seria um simples arquivo. A sequência xrw se três vezes, sendo a primeira para o proprietário, a segunda para o grupo, e a terceira para o público. x é autorização para executar. r é autorização para leitura (read). E w é autorização para escrita (write).
  • Ave Maria,
    Cheia de graça...
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk, jesus acende a luz!!!
  • Uma pergunta para Fernando e Jayme: vocês são professores de informática??

    Os comentários de vocês são de grande valia!
  • kkkkkkkk...ainda bem que não sou a única a não entender a questão e muito menos as explicações dos colegas.
  • Certo.
    Os atributos determinam se um registro no disco do computador é um diretório (pasta) ou arquivo. 

    Como é no Windows? DARSH Onde: D é o atributo de diretório (portanto, é um arquivo especial que permite agrupar outros arquivos, é uma pasta, um diretório). A é Archieve, atributo que indica que o item faz parte de pesquisas, é indexado e será desfragmentado. R é Read Only, somente leitura, e o item apresentará mensagens específicas caso tentemos apagar. S é System, arquivo de sistema. H é Hidden, arquivo/pasta oculto.

    Como é no Linux? dxrwxrwxrw Onde: d é diretório (portanto, é um arquivo especial que permite agrupar outros arquivos). No lugar do d poderia ser l para identificar um link, um atalho. E se fosse um traço, seria um simples arquivo. A sequência xrw se três vezes, sendo a primeira para o proprietário, a segunda para o grupo, e a terceira para o público. x é autorização para executar. r é autorização para leitura (read). E w é autorização para escrita (write).

    Para verificar os atributos:
    No Windows, execute o CMD e digite DIR /AD - itens que possuam o atributo D, ou seja, as pastas/diretórios, serão listados.

    No Linux, a própria convenção de permissões já diz se um item é um arquivo (traço), um link simbólico (letra L) ou uma pasta (letra D).


  • Na boa...não entendi nada.. mas vamo que vamo..

    Agente estudando e Deus guiando...
  • Arquivo especial? De onde o examinador extraiu esse conceito?
  • Gostaria de saber dos amigos se todos os diretórios/pastas são considerados arquivos especiais (aqueles que são implementados pelo usuário) ou somente os diretórios implementados pelo sistema (Ex: unidades C,F,D e E) ? Desde já agradeço a atenção !

  • Misericórdia senhor, como entender isso!

  • Certo.


    Os atributos determinam se um registro no disco do computador é um diretório (pasta) ou arquivo. 

     

    Como é no Windows? DARSH Onde: D é o atributo de diretório (portanto, é um arquivo especial que permite agrupar outros arquivos, é uma pasta, um diretório). A é Archieve, atributo que indica que o item faz parte de pesquisas, é indexado e será desfragmentado. R é Read Only, somente leitura, e o item apresentará mensagens específicas caso tentemos apagar. S é System, arquivo de sistema. H é Hidden, arquivo/pasta oculto.

     

    Como é no Linux? dxrwxrwxrw Onde: d é diretório (portanto, é um arquivo especial que permite agrupar outros arquivos). No lugar do d poderia ser l para identificar um link, um atalho. E se fosse um traço, seria um simples arquivo. A sequência xrw se três vezes, sendo a primeira para o proprietário, a segunda para o grupo, e a terceira para o público. x é autorização para executar. r é autorização para leitura (read). E w é autorização para escrita (write).

     

    Para verificar os atributos:


    No Windows, execute o CMD e digite DIR /AD - itens que possuam o atributo D, ou seja, as pastas/diretórios, serão listados.
    No Linux, a própria convenção de permissões já diz se um item é um arquivo (traço), um link simbólico (letra L) ou uma pasta (letra D).

  • Gabarito: CORRETO

    Os diretórios são elementos “fictícios”, implementados nos computadores com o intuito de organizar melhor a estrutura de armazenamento de arquivos.


    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • O sistema de arquivos, tanto no Windows como no Linux, possui uma forma de classificar arquivos e diretórios. São os atributos.
    No Windows, os itens possuem atributos:
    D - directory (diretório)
    A - archieve (arquivo, que passou ou não por um backup, cópia de segurança)
    S - system (sistema)
    H - hidden (oculto)
    R - read only (somente leitura)

    No Linux os atributos (ou permissões) são:
    drwxrwxrwx    A primeira letra representa um diretório (letra d) ou um arquivo (um traço).
    -rwxrwxrwx     A primeira letra representa um diretório (letra d) ou um arquivo (um traço).
    drwxrwxrwx    As três letras seguintes representam as permissões do dono (user)
    drwxrwxrwx    As três letras seguintes representam as permissões do grupo (group)
    drwxrwxrwx    As três últimas letras representam as permissões dos outros usuários (other)

    Quando o item no sistema de arquivos possui o atributo D (Windows) ou d (Linux), ele será um diretório, um local para agrupar arquivos (e outros diretórios).

    Gabarito: Certo.


  • Muito boa a explicação. Parabéns.

    Aproveito, humildemente, para contribuir que a decisão que rejeita a petição inicial tem natureza de sentença, cabendo, portanto, apelação.


ID
789667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da organização do estado do Ceará, com base em sua Constituição estadual, julgue o item.

Conforme disposto no referido texto legal, o estado do Ceará, em caráter concorrente, participará da legislação sobre direito civil.

Alternativas
Comentários
  • Apesar de se referir à Constiuição Estadual do Ceará, a resposta desta questão também se encontra na Constituição Federal:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    [...]
    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Gabarito: Errado

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO - CAPACETE DE PIMENTA

    COMERCIAL

    AGRÁRIO

    PROCESSUAL

    AERONÁUTICO

    CIVIL

    ELEITORAL

    TRABALHO

    ESPACIAL

    DESAPROPRIAÇÃO

    PENAL

    INFORMÁTICA

    MARÍTIMO

    ENERGIA

    NACIONALIDADE

    TRANSPORTE

    ÁGUAS

    "SEGURIDADE PRIVACIDADE"

     

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTES - PUTOFE-JCPC

    PENITENCIÁRIO

    URBANÍSTICO

    TRIBUTÁRIO

    ORÇAMENTÁRIO

    FINANCEIRO

    ECONÔMICO

    JUNTAS COMERCIAIS

    CUSTAS DOS SERVIÇOS FORENSES

    PRODUÇÃO

    CONSUMO

    "PREVIDÊNCIA CONCORRÊNCIA"

    PEQUENAS CAUSAS 

    MEIO AMBIENTE

  • ERRADO - A CE/CE não legisla de forma concorrente sobre Direito Civil

    Art. 16. O Estado legislará concorrentemente, nos termos do art. 24 da Constituição da República, sobre:

    I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II – orçamento;

    III – juntas comerciais;

    IV – custas dos serviços forenses;

    V – produção e consumo;

    VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII – proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX – educação, cultura, ensino e desporto;

    X – criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI – procedimentos em matérias processuais;

    XII – previdência social (NÃO CONFUNDA COM SEGURIDADE SOCIAL), proteção e defesa da saúde;

    XIII – assistência jurídica e defensoria pública;

    XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV – proteção à infância, à juventude e à velhice;

    XVI – organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Art. 21, I, CF/88 - Competência privativa da União legislar sobre [...] Direito Civil.

  • Art. 21, I, CF/88 - Competência privativa da União legislar sobre [...] Direito Civil.

  • Gabarito: E

    As competências privativas da União são CAPACETE de PM

    • Civil;
    • Agrário;
    • Penal;
    • Aeronáutico;
    • Comercial;
    • Eleitoral;
    • Trabalho;
    • Espacial;
    • Processual;
    • Marítimo.

    Neste caso, uma lei complementar pode autorizar os estados a legislarem sobre assuntos específicos dessas matérias.

    As competências concorrentes da União, Estado e DF são PUFETO

    • Penitenciário;
    • Urbanístico;
    • Financeiro;
    • Econômico;
    • Tributário;
    • Orçamento.

    Neste caso, a competência da União se limita a estabelecer normas gerais, ficando aos Estados a competência suplementar. A competência dos Estados será plena, todavia, em caso de inexistência de normas gerais estabelecidas pela União.


ID
798424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação à atualidade internacional, julgue o item.

A crise econômica europeia levou à dissolução do Parlamento Europeu, em dezembro de 2011.

Alternativas
Comentários
  • Entenda a crise na Europa

    A crise na Europa foi causada pela dificuldade de alguns países europeus em pagar as suas dívidas. Cinco dos países da região – Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha – não vêm conseguindo gerar crescimento econômico suficiente para honrar os compromissos firmados junto aos seus credores ao longo das últimas décadas. O risco de inadimplência é real e tem consequências de longo alcance, que se estenderão além das fronteiras da zona do euro.

    “A crise da dívida europeia é a crise financeira mais séria desde os anos 1930, se não a mais séria da história”, afirmou o Presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, em outubro de 2011.

    Como começou a crise na Europa?

    A economia mundial tem experimentado um crescimento lento desde a crise financeira dos Estados Unidos entre 2008 e 2009. A crise americana expôs as políticas fiscais insustentáveis dos países na Europa e no mundo.

    A Grécia, um dos países que não conseguiu realizar reformas fiscais, foi um dos primeiros a sentir o aperto de um crescimento mais fraco. Quando o crescimento diminui, assim como as receitas fiscais, torna os elevados déficits orçamentários insustentáveis. Na verdade, as dívidas da Grécia eram tão grandes que ultrapassaram o tamanho de toda a economia do país. No final de 2009, a única solução que restou para o então recém-empossado primeiro-ministro George Papandreou foi assumir que a Grécia não tinha mais condições de pagar as suas contas.

    Os investidores reagiram de imediato, exigindo maiores rentabilidades sobre os títulos da Grécia, o que elevou o custo dos encargos da dívida do país e exigiu uma série de salvamentos pela União Europeia (UE) e Banco Central Europeu (BCE). A partir do episódio grego, o mercado passou a exigir maiores rentabilidades sobre os títulos dos outros países endividados da região, tentando antecipar problemas semelhantes ao que ocorreu na Grécia.

    Porque a rentabilidade dos títulos sobe em resposta a este tipo de crise, e quais são as suas implicações?

    A razão para o aumento da rentabilidade dos títulos é simples: uma vez que os investidores passam a considerar o investimento em títulos de um país arriscado, começarão a exigir um retorno maior para compensar esse risco. Isso gera um ciclo vicioso: a demanda por maiores rendimentos equivale a custos mais elevados de financiamento para o país em crise, o que leva a uma tensão fiscal ainda maior, levando os investidores a exigir um maior rendimento, e assim por diante. A perda geral de confiança dos investidores geralmente contagia o mercado, fazendo com que os investidores passem também a exigir rentabilidades maiores para a aquisição de títulos de outros países com finanças igualmente abaladas.

    Link: http://br.advfn.com/eventos/2012/crise-na-europa

  •    Para mim  está errada. O parlamento da Espanha foi dissolvido mas não o Parlamento Europeu, mesmo porque não existe um Parlamento Europeu e sim cada país tem o seu. Não pode generalizar. 
  • ERRADA
    Edição do dia 26/09/2011

    27/09/2011 00h54 - Atualizado em 27/09/2011 00h57

    Primeiro-ministro da Espanha dissolve parlamento

    Diante de uma grave crise econômica, José Luiz Rodrigues Zapatero também antecipou as eleições, que têm previsão de acontecer quatro meses antes do previsto.


    A crise europeia levou o chefe de governo da Espanha a dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas. Vinte de novembro

    O erro da questão está na data, não foi em deembro de 2011, e sim, muito antes, visto que a notícia é de setembro de 2011.
  • O Parlamento Europeu é o poder legislativo da União Europeia e uma de suas sete instituições. Juntamente com o Conselho, aprova a legislação europeia, normalmente sob proposta da Comissão.

    O Parlamento Europeu é a instituição parlamentar diretamente eleita da União Europeia. Tem 705 membros, de 27 países da UE, organizados em 7 grupos políticos, que representam 477 milhões de pessoas.


ID
798448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca da atualidade brasileira, julgue o item.

Para atender à demanda interna, o Brasil importou etanol dos EUA.

Alternativas
Comentários
  • SÃO PAULO - O Brasil importou 1,1 bilhão de litros de etanol dos Estados Unidos em 2011, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume é recorde e muito superior aos 74,084 milhões de litros importados em 2010.

    Segundo a Secex, as importações de etanol dos Estados Unidos representaram 96,7% do total importado pelo Brasil em 2011, que atingiu perto de 1,14 bilhão de litros. Em dezembro, a importação foi recorde histórico para um único mês, atingindo 279,71 milhões de litros ante 152,2 milhões de litros em novembro e 132,32 milhões em outubro.

    As exportações foram realizadas principalmente via Nordeste, onde o menor frete garante margem para a operação. A menor produção de etanol em 2011/12 levou ao aumento das importações do produto. Já as exportações do produto caíram 54,7% para 1,96 bilhão de litros, de acordo com a Secex. Já as exportações de etanol para os Estados Unidos subiram de 313,4 milhões de litros em 2010 para 663,925 milhões de litros.
    Este aumento foi impulsionado pelos prêmios pagos pelos Estados Unidos para o etanol avançado, categoria em que o etanol de cana-de-açúcar está incluído por ter emissões reduzidas. Com o prêmio pago pelo produto brasileiro, o Brasil pode exportar etanol de cana e importar etanol de milho, e ainda ganhar um prêmio na operação.
    Em 2012, a expectativa é de que as exportações para os Estados Unidos podem crescer ainda mais com a queda da tarifa de importação a partir de 31 de dezembro de 2011.
    fonte:economia.estadao.com.br/.../economia,brasil-importa-recorde-de-11-bi-d...

    FffF
     

  • O Brasil importou 1,1 bilhão de litros de etanol dos Estados Unidos em 2011, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume é recorde e muito superior aos 74,084 milhões de litros importados em 2010.      
  • CORRETA

      Como confirma a matéria do Jornal Economia & Negócios:
    Brasil importa recorde de 1,1 bi de litros de etanol dos EUA em 2011 Menor produção de etanol levou ao aumento das importações do combustível 10 de janeiro de 2012 | 18h 49
    Eduardo Magossi, da Agência Estado

    FONTE: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-importa-recorde-de-11-bi-de-litros-de-etanol-dos-eua-em-2011,98950,0.htm

ID
798478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação a segurança da informação e procedimentos de segurança, julgue o item.

Worms são programas que se espalham em uma rede, criam cópias funcionais de si mesmo e infectam outros computadores.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Worm é um tipo de malware que se caracteriza exatamente como descrito na questão. O detalhe é que a propagação dos worms não se dá apenas através das redes mas também de dispositivos como pendrives e hds externos.
    A propósito, o termo cópias funcionais entrou apenas pra confundir. É uma praticamente uma redundância neste caso.
  • Acho que o que a questão quis dizer com "cópias funcionais" é que os worms são arquivos autônomos, diferentemente dos vírus, que são códigos inseridos em outros arquivos.
  • 4.2. Worm

    [Worm]

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

    FONTE: http://cartilha.cert.br/malware/

  • Diferente do vírus, o worm não necessita de ser executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração  de vulnerabilidades existentes, ou falhas instaladas nos computadores.
  •  Gabarito Certo.
    Um Worm (verme, em português) é um programa autorreplicante, semelhante a um vírus. Enquanto um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o Worm é um programa completo e não precisa de outro para se propagar.
    Um worm pode ser projetado para tomar ações maliciosas após infestar um sistema, além de se autorreplicar, pode deletar arquivos em um sistema ou enviar documentos por email.
    A partir disso, o worm pode tornar o computador infectado vulnerável a outros ataques e provocar danos apenas com o tráfego de rede gerado pela sua reprodução, o Mydoom, por exemplo, causou uma lentidão gerada na rede de computadores mundial nos niveis mais alto de seu ataque .
  • Em outras palavras, é um vírus que não altera arquivos, mas reside na memóra ativa e se duplica. Os worms usam partes de um sistema operacional que são automáticos e geralmente invisíveis aos usuários. É comum que os worms sejam notados somente quando sua replicação descontrolada consome os recursos do sistema, tornando a tarefa lenta ou até parada.
  • Gabarito: Certo

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador. 
    Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores.
  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus,worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

  • Worm

    Um tipo de malware, minha gente

    É aquele tal de worm

    Replica-se automaticamente

    E na rede causa um dano enorme

     

    Para driblar esse nojento

    O firewall é uma opção

    Não é: oh! Que 100%

    Mas dá alguma proteção

     

    Pra o safadinho não entrar

    Fechar a porta é uma opção

    Mas se ele já estiver lá

    Use um IDS então

    *IDS(Intrusion Detection Sistem): é meio que um fofoqueiro do bem. Ele abelhuda a rede e dá uma de x9 a "quem de direito".

  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Os worms são autorreplicantes, conforme a descrição da assertiva.
  • Minha contribuição.

    Worm => É um programa capaz de se replicar automaticamente, enviando cópias de si mesmo. Diferente do vírus, ele não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos através da rede, mas - sim - pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores ou pela execução direta de suas cópias.

    Palavras chaves:

    => Redes

    => Não precisa de hospedeiro

    => Autorreplicáveis

    => Não precisa ser executado

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Em segurança da informação, os ataques e ameaçam poderão comprometer dispositivos e dados.
    O usuário é o alvo de praticamente todo ataque, pois procuram quebrar as proteções existentes e acessarem as informações sensíveis em busca de dados pessoais.
    Alguns códigos possuem especificações quanto ao tipo de ataque e ações para propagação.
    Os vírus de computador infectam arquivos e se propagam para outros arquivos, inserindo cópias de seu código.
    Os worms são códigos maliciosos que infectam dispositivos (como computadores da rede) e se propagam para outros computadores com cópias funcionais de si mesmo.

    Atualmente, o Windows 10 oferece a ferramenta Windows Defender, que é antivírus e antispyware, para detectar e remover códigos maliciosos como os vírus de computadores e os worms.

    Gabarito: Certo.


  • WORMS: Não precisa de hospedeiro; não precisa ser executado ; se auto-replica; se autoenvia; autoprográmavel; consomem muitos recursos; envia cópia de si mesmo.

  • esse conceito poderia ser facilmente o de virus. para ser worms teria que falar que se autorreplica AUTOMATICAMENTE.

  • RAP da diferenciação

    ♪ ♫ ♩ ♫

    ...o WORM é um verme autorreplicante,

    nem carece de hospedeiro e ataca num instante;

    já o VÍRUS apresenta uma função basilar,

    necessita de hospedeiro pra poder se propagar... ♪ ♫ ♩ ♫


ID
5009413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao poder constituinte, julgue o item a seguir.


O poder constituinte derivado subordina-se e limita-se às regras do texto constitucional, as quais não pode contrariar.

Alternativas
Comentários
  • Existem duas formas de poder constituinte derivado, quais sejam Poder Reformador e Poder Revisor. Art. 60º da CRFB/88 e art. 3 ADCT, respectivamente.

    Em ambas as hipóteses existem limitações. Quanto ao Poder revisor as restrições incluem um lapso temporal (5 anos) e uma limitação formal. Quanto ao Poder reformador (Emenda a Constituição) as limitações estão ligadas ao conteúdo normativo, às circunstâncias (Estado de Sitio, defesa e intervenção federal), ao procedimento.

    Conclusão: O poder constituinte derivado subordina-se e limita-se às regras do texto constitucional? Sim, nas duas formas o constituinte estabeleceu parâmetros.

    As regras poderão ser contrariadas? Não, pois os procedimentos elencados para reforma e revisão da Constituição são vinculados.

    Gab. C

  • Pega o bizuuu . Se e poder constituinte derivado ,o mesmo deriva de algo , constituinte vem de constituição , logo temos um poder derivado da constituição

  • PODER CONSTITUINTE

    ORIGINÁRIO = ILIMITADO / NÃO ACABA COM O TEMPO / QUEBRA COM TODOS OS ATOS DA CONSTITUIÇÃO ANTERIOR.

    DERIVADO:

    REFORMADOR = PODER DE EMENDAS A CONSTI.

    REVISOR = QUANDO PASSA 5 ANOS (JÁ PASSOU NÃO EXISTE MAIS) OBS: não confundir com o reformador, são diferentes.

    DECORRENTE = PODER CONFERIDO AOS ESTADOS DE ESTABELECER SUAS CONSTI.

    Qualquer erro comenta ai cara....

  • O poder constituinte derivado possuem limitações do constituinte originário, como procedimentos e cláusulas pétreas. Mas não concordo que ele não possa contrarias as regras do texto constitucional. Estas regras (procedimentos e cláusulas pétreas) não podem ser contrariadas, mas as demais regras podem.

  • Resposta:Certo

    --------------------------

    #PODER CONSTITUINTE DERIVADO

    Além de derivado do Poder Constituinte originário,apresenta as características de subordinado ou limitado (encontra-se limitado pelas normas do texto constitucional,às quais deve obedecer,sob pena de inconstitucionalidade) e condicionado,uma vez que seu exercício deve seguir as regras estabelecidas pelo Poder Constituinte originário.

    --------------------------

    FONTE: Alfacon

  • Pode ampliar, jamais contrariar, inclusive em se tratando de cláusula pétrea.

  • PODER CONSTITUINTE DERIVADO, CARACTERISTICAS: JURÍDICO, DERIVADO, LIMITADO E CONDICIONADO

  • GABARITO CERTO

    O poder de reforma constitucional abrange o poder de emenda e o poder de revisão.

    Trata-se de um poder instituído e, como tal, está sujeito a limitações impostas pelo Poder Constituinte Originário.

    As limitações ao poder de reforma devem ser seguidas à risca pelo Poder Constituinte Derivado, sob pena de as emendas à Constituição serem declaradas inconstitucionais, seja em razão de vícios formais ou materiais, a depender do caso.

  • Poder Constituinte Derivado

    • Juridicamente limitado: pois encontra limitações ao seu efetivo exercício estabelecidas pelo poder constituinte originário.
  • CERTO.

    ▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎

    PODER CONSTITUINTE DERIVADO

    Consiste em poder de modificar a Constituição Federal e, também, de elaborar constituições estaduais.

    • MODIFICA e ELABORA as estaduais;
    • Provém do originário.

    [...]

    ► CARACTERÍSTICAS:

    • Jurídico;
    • Derivado;
    • Limitado; e
    • Condicionado.

    Subordina-se e limita-se às regras do texto constitucional, as quais não pode contrariar!

    [...]

    ► CLASSIFICAÇÕES:

    • Decorrente;
    • Revisor; e
    • Reformador.

    ---

    1} REFORMADOR

    Modifica a constituição por meio de emenda constitucional

    ---

    2} REVISOR

    ➥ Aquele que atualiza e revisa a constituição através de ADCT

    • Permite revisar a CF passados 5 anos de sua promulgação (pode ocorrer apenas uma vez).

    ---

    3} DECORRENTE

    ➥ É o poder conferido aos Estados para se auto organizarem por meio da elaboração de suas Constituições Estaduais.

    • Cria as Constituições Estaduais.

    [...]

    ► OBJETIVO:

    Tem a tarefa de atualizar ou então inovar a Ordem Jurídica Constitucional. Tal poder toma forma através da elaboração de nova constituição que substitui uma outra prévia e soberana, ou então modifica a atual por meio da Emenda Constitucional, mudando assim aquilo que, de acordo com a percepção da coletividade, não se encaixa na atual ordem social, jurídica e política daquele meio.

    [...]

    ► LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS:

    Art. 60 da CF/88, 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes; e

    IV - os direitos e garantias individuais.

    [...]

    Questões Cespianas:

    Poder constituinte decorrente é o poder que têm os estados-membros de uma Federação para elaborar suas próprias Constituições.(CERTO)

    O poder constituinte derivado reformador manifesta-se por meio de emendas à CF, ao passo que o poder constituinte derivado decorrente manifesta-se quando da elaboração das Constituições estaduais.(CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Constituição Federal de 88; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • GAB CERTO.

    Poder constituinte originário: inicial, ilimitado, incondicionado (pode tudo), AUTÔNOMO.

    Poder constituinte derivado: derivado, limitado, condicionado, NÃO AUTÔNOMO.

    RUMO A PCPA.

  • Há duas interpretações possíveis para regras do texto constitucional.

    regra no sentido de forma como deve ser alterada a constituição realmente o poder constituinte derivado não pode ferir.

    Entretanto, se falarmos em regras prevista na constituição como o direito material previsto na CRFB o poder derivado não se limita a ele, tanto é que pode alterá-lo.

    O poder derivado só está limitado ás regras tidas como cláusulas pétreas e à forma de alteração da constituição. O restante das regras prevista na constituição não limitam o poder derivado.

    Questão bem mal formulada do CESPE.

  • Poder Constituinte Derivado (2º grau ou INSTITUIDO)

    SECUNDÁRIO=> Existe constituição vigente para parâmetro objetivo

    SUBORDINADO=> Se subordina ao Poder Constituinte que o criou

    CONDICIONADO=> Atuação Condicionada à pré- existente

    TEMPORÁRIO=> Se esgota com o advento de uma nova ordem jurídica

    JURIDICAMENTE LIMITADA=> Encontra limitação ao seu efetivo exercício estabelecido pelo poder constituinte originário

    Fé, foco e força!

  • Poder Constituinte Derivado: Poder de emendar, reformar ou modificar a Constituição vigente, fazendo alterações parciais

    - Tem limitações constitucionais

    - Decorre do poder Originário, então não pode contrariá-lo, mas pode inová-lo.

  • Poder constituinte originário

    Características:

    Inicial

    Ilimitado

    Incondicionado

    Permanente

    Autônomo

    Poder constituinte derivado

    Características:

    Secundário

    Limitado

    Incondicionado

    Subordinado

    Temporário

    Não autônomo

  • CERTO

    Poder Constituinte Derivado (também denominado de segundo grau, instituído ou constituído), deriva do Poder Constituinte Originário, tendo seu exercício limitado disposto na própria Constituição. Desta feita, o Poder Constituinte Derivado possui as seguintes características: subordinado; condicionado; e limitado.

  • PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: ILIMITADO - Não se submete a limites determinados pelo direito anterior.

    PODER CONSTITUINTE DERIVADO: LIMITADO - É limitado pela Constituição, não podendo desrespeitá-la, sob pena de inconstitucionalidade.

  • Eu tive uma interpretação errada e por isso errei a questão. Eu sei bem a função do originário e do poder constituinte derivado, o problema é que no final da questão diz que "não pode contrariar" e eu entendi que não apenas pode contrariar como pode alterar o texto constitucional através do PCDR.

  • ADENDO

    O poder constituinte material (cujo titular é o povo) é permanente. # O poder constituinte formal (cujo agente é a Assembleia Constituinte) é temporário, pois se exaure com a produção da Constituição.

  • Poder Constituinte Derivado:

    Reformador: Manifesta-se por meio da Emendas constitucionais;

    Revisor: Manifesta-se por meio de um revisão constitucional após 5 anos de sua promulgação;

    Decorrente: Manifesta-se por meio da elaboração das Constituições Estaduais;

    Mutação Constitucional: Manifesta-se por meio da alteração da interpretação das normas constitucionais. 


ID
5009416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao poder constituinte, julgue o item a seguir.


A Constituição não pode ser emendada na vigência de intervenção federal.

Alternativas
Comentários
  • GAB CERTO

    Art. 60.(CF/88)

        § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de:

    • INTERVENÇÃO FEDERAL;
    • ESTADO DE SÍTIO;
    • ESTADO DE DEFESA.
  • GABARITO: CERTO

    Art. 60.(CF/88)

        § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de:

    • INTERVENÇÃO FEDERAL;
    • ESTADO DE SÍTIO;
    • ESTADO DE DEFESA.

  • A constituição da Federal não poderá ser emendada na vigência de: Intervenção Federal, Estado de Sítio e Estado de Defesa.

  •  

    ✅ Gabarito: "CERTO"  

    As designadas "limitações circunstanciais" ao Poder Reformador tem por fim impedir as modificações no texto da Constituição em certas ocasiões anormais e excepcionais do país, a fim de evitar perturbação na liberdade e independência dos órgãos incumbidos da reforma. Pretende-se, assim, que qualquer alteração do texto constitucional ocorra em plena normalidade democrática, sem qualquer restrição a direitos individuais ou à liberdade de informação, para que as consequências de eventuais modificações da Lei Maior sejam amplamente discutidas antes de qualquer deliberação. A Constituição Federal de 1988 não admite emendas na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, por força do §1º do artigo 60.

  • quando o país estiver na vigência de intervenção federal, estado sítio, estado de defesa, a constituição federal não poderá ser emendado.

    lembre-se do EEI.

  • Em tempos de Intervenção Federal, Estado de Sítio e Estado de Defesa a constituição não pode ser emendada.

    GAb: certo

    Vença seu maior inimigo, você mesmo!

    • INTERVENÇÃO FEDERAL;
    • ESTADO DE SÍTIO;
    • ESTADO DE DEFESA.

  • Quando o país estiver na vigência de intervenção federal, estado sítio, estado de defesa, a constituição federal não poderá ser emendado.

  • Gabarito Certo.

    Artigo TOP para ideias de redação sobre violência urbana.

    https://jus.com.br/artigos/69394/a-intervencao-federal-no-rio-de-janeiro

  • GABARITO CERTO

    A questão trata das LIMITAÇÕES SITUACIONAIS do § 1º art. 60.(CF/88) onde diz que a CF não poderá ser emendada na vigência de:

    • INTERVENÇÃO FEDERAL;
    • ESTADO DE SÍTIO;
    • ESTADO DE DEFESA.

    Vale relembrar, todavia, que existem outras limitações AO PODER CONSTITUINTE REFORMADOR, senão vejamos:

    LIMITAÇÕES FORMAIS:

    LIMITAÇÕES FORMAIS SUBJETIVAS:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    LIMITAÇÕES FORMAIS OBJETIVAS:

    2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (princípio da irrepetibilidade ABSOLUTA)

    LIMITAÇÕES MATERIAIS:

    Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Obs.: O STF reconhece cláusulas pétreas implícitas, como a forma de governo republicana, que foi escolhida pelo povo quando da ocasião da revisão constitucional, 5A após a promulgação da CRFB88; o próprio art. 60, § 4º, como decorrência lógica da vedação à dupla revisão (ou dupla reforma; ou reforma em dois tempos).

    LIMITAÇÕES SITUACIONAIS: (GABARITO DA QUESTAO)

    Art. 60, § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Art. 60, § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (princípio da irrepetibilidade absoluta).

  • Art. 60.(CF/88)

        § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de:

    • INTERVENÇÃO FEDERAL;
    • ESTADO DE SÍTIO;
    • ESTADO DE DEFESA.

  • Você está lá brigado com seu namorado, no meio da briga vc vai pedi-lo em casamento?? Claro que não... Fiz essa comparação simplória para mostrar que durante situações complexas não há a possibilidade de mudar as regras vigentes.

  • EMENDA A CONSTITUIÇÃO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    II - do Presidente da República

    III - de + da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Limites circunstanciais

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Limite formal

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Promulgação

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Limites materiais ou cláusulas pétreas

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico

    III - a separação dos Poderes

    IV - os direitos e garantias individuais

    Proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Gabarito CERTO.

    art, 60 $ 1 A Constituição NÃO PODERÁ SER EMENDADA NA VIGÊNCIA DE:

    > INTERVENÇÃO FERDERAL

    >ESTADO DE SÍTIO

    >ESTADO DE DEFESA

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  •  § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de:

    • INTERVENÇÃO FEDERAL;
    • ESTADO DE SÍTIO;
    • ESTADO DE DEFESA.

  • Trata-se de um LIMITE CIRCUNSTANCIAL, ou seja, em certas situações uma Emenda Const. seria meio que OBSCURA, como por exemplo num ESTADO DE SITIO (onde já está tudo um caos, rs)

    Não poderá Emendar a Constituição:

    1 Intervenção federal

    2 Estado de Sitio

    3 Estado de Defesa

  • nem em

    Estado de sítio e Estado de Defesa

  • GABARITO : CORRETO

    § 1º A CONSTITUIÇÃO NÃO PODERÁ SER EMENDADA NA VIGÊNCIA DE :

    • INTERVENÇÃO FEDERAL;

    • ESTADO DE SÍTIO;

    • ESTADO DE DEFESA.
  • Direto ao ponto:

    Certo, não pode haver emenda a Constituição em momentos de intervenção federal, bem como em estado de sítio e defesa.

  • Art.60, CF

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • Limitação circunstancial.

  • CERTO

    Art.60, CF

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    DEPOIS DA ACADEMIA, COMA UM BIGMEGA ULTRA LANCHE FELIZ.

  • estado de defesa; estado de sítio e intervenção federa são chamados estado de exceção!

  • Lembrando que todo o processo legislativo de uma PEC pode ser realizado durante intervenção, inclusive votações! O que não pode ser feito é a promulgação!


ID
5009419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao poder constituinte, julgue o item a seguir.


A Constituição Federal de 1988 (CF) resultou dos trabalhos de assembleia nacional constituinte em sua forma tradicional.

Alternativas
Comentários
  • A forma tradicional, idealizada por Sieyès, que é tida como ideal, é a eleição popular de representantes extraordinários, isto é, eleitos exclusivamente para a elaboração da Constituição, após se reunirem em Assembleia Constituinte.

    Fonte: https://www.cursofmb.com.br/amostraapostilas/DIREITO-CONSTITUCIONAL.pdf

  • O Manual de Direito Constitucional da professora Nathalia Masson explica:

    (...) Por último, em desfecho ao item, vale mencionar a (hoje enfraquecida) polêmica doutrinária acerca de ser a Carta Constitucional de 1988 obra do poder originário ou de um poder de reforma.

    A dúvida que alimentou a discussão deriva da circunstância de referida Constituição ser o resultado de uma Assembleia Constituinte convocada por uma Emenda à Carta Constitucional anterior (de 1967-1969), a Emenda Constitucional n°26/1985.

    De fato a constituinte foi acionada por emenda, o que não descaracterizou o seu trabalho como produto do poder constituinte originário, afinal, esse poder não se expressa apenas após grandiosas crises constitucionais. Como já disse Eros Grau, "É admirável que a Constituição nasça de um parto sem dor", demonstrando ser possível que o poder constituinte se apresente mesmo em situações de relativa calmaria institucional e ausência de tumultos expressivos, sendo sendo somente que haja o sólido e inconteste desejo de alterar significativamente a estrutura constitucional do Estado nos seus aspectos mais elementares. A experiência da Espanha em 1975, que após a morte de Franco superou o Estado autoritário para fundar uma democracia constitucional, é reconhecida como um paradigma de transição política pacífica.

    Ademais, acrescente-se que a Emenda Constitucional de n°26/1985, ao determinar, no seu art. 1°, que "os Membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal reunir-se-ão, unicameralmente, em Assembleia Nacional Constituinte, livre e soberana, no dia 1° de fevereiro de 1987", se valeu de dois termos que deixaram inequívoca a atuação do poder originário: "livre" e "soberana". Gilmar Mendes, com precisão, informa: "O conceito jurídico, de soberania aponta para situação de pleno desembaraço de limitações jurídicas, o que remete à noção de "ação ilimitada", típica de poder constituinte originário. A Assembleia livre é a que está desatrelada de toda ordem precedente".

    Como último argumento lembremos das eleições realizadas antes da instauração da Assembleia Constituinte, com o fito de formatá-la, pois os cidadãos participantes do corpo eleitoral foram informados, com transparência e nitidez, que estavam elegendo representantes que também teriam por tarefa elaborar a nova Constituição.

    Em conclusão, parece-nos não restar dúvidas de que a elaboração da Constituição da República de 1988 foi fruto da intervenção do poder originário. (...)

  • O Resumo de Direito Constitucional Descomplicado do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino esclarece:

    O poder Constituinte originário é o poder de elaborar uma Constituição.

    São cinco as tradicionais características apontadas pela doutrina para o poder constituinte originário: trata-se de um poder político, inicial, incondicionado, permanente e ilimitado (ou autônomo).

  • Gabarito: ERRADO!

    A CRFB/88 não resultou de uma Assembleia Nacional Constituinte em sua forma tradicional (formada por representantes do povo eleitos com o exclusivo intuito fazer uma nova carta constitucional).

  • A forma tradicional idealizada por Sieyès, é a eleição popular de representantes extraordinários, isto é eleitos exclusivamente para elaboração da Constituição. Ocorre que a Constituição de 1988, foi elabora pela ANC de 87/88, eleita para este fim específico. Teve contudo, uma peculiaridade, já que alguns membros da Assembleia eram Senadores que já estavam exercendo o mandato e teriam pela frente mais 4 anos, continuam para compor a ANC, tendo em vista sua experiência legislativa.

  • a assembleia nacional de 1988 teve a participação de senadores não eleitos para o feito
  • Questão Errada.

    Fundamentação:

    O Poder constituinte originário é inicial, autônomo, ilimitado juridicamente, incondicionado, soberano na tomada de suas decisões, um poder de fato e político, permanente.

    Fonte: Lenza,Pedro - Direito constitucional esquematizado 24ª Edição (2020) - Página 212 - Item 4.4.3 - Caracteríticas.

  • A forma tradicional, idealizada por Sieyès, que é tida como ideal, é a eleição popular de representantes extraordinários, isto é, eleitos exclusivamente para a elaboração da Constituição, após se reunirem em Assembleia Constituinte. A CRFB de 1988 contou com a participação d 1/3 de senadores biônicos, os quais não foram eleitos em 1986.

  • ERRADO: A Constituição Federal de 1988 (CF) resultou dos trabalhos de assembleia nacional constituinte em sua forma tradicional. COMENTÁRIO: Depois de muito trabalho e dificuldades, como de sabe, a Constituição de 1988 foi promulgada em 5 de outubro, redemocratizando o País, com importantes avanços. Trata-se da denominada por Ulysses Guimarães, Presidente da Assembleia Nacional constituinte, Constituição Cidadã, tendo em vista a ampla participação popular durante a sua elaboração e a constante busca de efetivação da cidadania.

  • Melhor comentário: Ana Carolina Peretti Schlindwein

  • Como já foi muito bem explicado pela colega Ana Carolina Peretti Schlindwein, a forma tradicional (e democraticamente ideal), idealizada por Sieyès, ocorre com a eleição dos representantes do povo para comporem a Assembleia Constituinte, o que não ocorreu na CF/1988 que contou com a participação de membros que não foram eleitos pelo voto popular. 

    Em contraposição à forma tradicional, acredito que esteja o BOOTSTRAPPING CONSTITUCIONAL, que é o processo pelo qual uma assembleia constituinte corta seus laços com as autoridades que a convocaram e arroga para si mesma alguns ou todos os poderes delas.

    Apenas um adendo o histórico, é importante que lembremos que em 1983 surgiu uma PEC com o fim de alterar a constituição então vigente e instituir o voto direto. Foi dessa PEC que deu início a um pequeno movimento em Goiânia, com cerca de cinco mil pessoas, que ficou posteriormente conhecido como movimento de "Diretas ja!". 

    Mas em 1984 a PEC das "Diretas já!" foi votada e arquivada. 

    Em 1985 ocorreu eleições indiretas em fevereiro de 1987 foi dado início à Assembleia Constituinte que originou a nossa atual Constituição

  • Parabéns a todos que copiaram e colaram o comentário mais curtido ... esse é o caminho kkkkkk

  • ERRADO.

    Resumindo:

    Assembleia Constituinte Tradicional --> há uma eleição popular para eleger representantes extraordinários que farão, em conjunto, a CF.

    ERRO --> Na elaboração da nossa Constituição Dirigente, havia representantes extraordinários que não foram eleitos, mas que participaram pela relevante experiência no assunto. Diante disso, não se pode dizer que foi tradicional.


ID
5009422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a organização do Estado, julgue o item seguinte.


O Distrito Federal (DF), tal como os demais estados da Federação, organiza e mantém o seu próprio Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CF/88:

    Art. 21. Compete à União:

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios

  • Resposta:Errado

    ----------------------------

    Acrescentando:

    • Defensoria Pública do DF:Competência do próprio DF (desde EC 69/2012)
  • Comando: O Distrito Federal (DF), tal como os demais estados da Federação [1], organiza e mantém o seu próprio Poder Judiciário[2].

    [1] DF é um ente federativo autônomo, por esse motivo não pode ser considerado um estado da Federação.

    [2] CRFB/88 Art. 21. Compete à União:XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;

  • Compete à União organizar e manter:

    No Distrito Federal: Poder Judiciário e Ministério Público

    Nos Territórios: Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública

  • Defensoria Pública do DF é competência administrativa do próprio DF.

  • Errado

    O poder judiciário do DF é organizado e mantido pela União.

  • RESUMEX SOBRE DF: PRA QUEM VAI FAZER PGDF

    Compete à União organizar e manter: No Distrito Federal: 

    1) Poder Judiciário 

    2) Ministério Público

    3) a polícia civil do DF, 

    4) a polícia penal do DF, 

    5) a polícia militar do DF

    6) o corpo de bombeiros militar do DF.

    7) assistência financeira para os serviços públicos do DF, por meio de fundo próprio.

    ATENÇÃO: pela EC 103/19: a competência para legislar sobre inatividade remunerada de POLICIAIS MILITARES e BOMBEIROS dos ESTADOS e do DF passou a ser privativa da União.

    PONTOS DE DESTAQUE:

    1) Nos Territórios: cabe a União: Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública

    2) DEFENSORIA PÚBLICA DO DF CABE AO DF (e não a União)

    JURISPRUDÊNCIA

    1) A quem compete criar as serventias extrajudiciais no DF? TJDFT 

    Compete ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios a apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei sobre organização, funcionamento e provimento de serventias extrajudiciais no Distrito Federal por se cuidar de matéria afeta à organização judiciária. STF. (Info 980 – clipping).  

    2) LEGITIMIDADE DA UNIÃO PARA FIGURAR NA AÇÃO EM QUE POLICIAIS CIVIS DO DF PEDEM BONIFICAÇÃO

    Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRETENSÃO DE EQUIPARAÇÃO REMUNERATÓRIA DE POLICIAIS CIVIS EM RELAÇÃO AOS POLICIAIS FEDERAIS. INTERESSE DA UNIÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. Compete privativamente à União legislar sobre o regime jurídico dos Policiais Civis do Distrito Federal, inclusive em matéria remuneratória (Súmula 647/STF), cabendo, ainda, aos cofres federais suportar os efeitos dessa política salarial (CF/88, art. 21, XIV). Nesses termos, a União Federal tem legitimidade passiva para figurar em demanda coletiva na qual os Policiais Civis do Distrito Federal pleiteiam equiparação de remuneração com os Policiais Federais. 2. Demonstrado o interesse da União no feito, na qualidade de ré, a competência para julgar o processo recai sobre a Justiça Federal (CF/88, art. 109, I). 3. Recurso extraordinário provido.(RE 275438 de 2014)

    3) TCDF TEM COMPETENCIA PARA FISCALIZAR CONTRATOS FIRMADOS PELO DF E PAGOS COM RECURSOS FEDERAIS (STJ)

    lembrou que o TCU, por força de norma constitucional, tem competência para fiscalizar o uso dos recursos federais repassados a outros entes federados – como no caso –, competência essa que não pode ser afastada por norma infraconstitucional.

    Contudo, o ministro explicou que, conforme o artigo 75 da Constituição Federal, a competência do TCU não afasta a dos Tribunais de Contas dos Estados ou do DF, nas hipóteses previstas nas Constituições Estaduais ou na Lei Orgânica do DF (LODF).

    O relator observou que o artigo 78 da LODF é expresso ao atribuir ao TCDF a competência para fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados ao Distrito Federal ou por ele transferidos mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos do tipo.

    FONTE: COLEGUINHAS QC + DOD

  • DF mantido pela união!

  • DF - Organiza e mantém a defensoria

    União - Organiza e mantém o Judiciário e MP do DF.

  • São reservadas ao DF, em regra, as mesmas competências administrativas atribuídas aos Municípios e os Estados (CF, art.32, §1º), sendo conferidas à União as referentes à organização e manutenção do Poder Judiciário, Ministério Público, policias civil e militar, assim como o corpo de bombeiros militar (CF, art.21, XIII e XIV).

    Importante: A atribuição para organizar e manter a Defensoria Pública foi transferida, pela EC n°69/2012, da União para o próprio Distrito Federal.

    Gabarito: ERRADO.

    Fonte: Curso de Direito Constitucional - Marcelo Novelino

  • Só a Defensoria do DF q eh mantida pelo próprio DF.

    O resto joga pra União...

  • LEMBRAR:

    O Distrito Federal é o responsável pela Defensoria Pública desde 2012, com a EC 69/2012.

    A União é a responsável Defensoria Pública dos Territórios.

    A União mantém e organiza: Judiciário e o Ministério Público do DF e dos Territórios - TJDFT / MPDFT

    A União organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, entretanto permanecem subordinados ao Governador do DF.

  • RESUMO SOBRE ASPECTOS RELEVANTES DO DF E DE BRASÍLIA: 

    1) Ao DF são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. (

    2) O DF reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição.

    (3) Brasília é a Capital Federal, mas não goza de autonomia, pois não é um município e não se confunde com o DF. O DF, por outro lado, possui autonomia, a qual é parcialmente tutelada pela União;

    (4) Brasília é uma Região Administrativa do DF. Não possui prefeito, mas sim um Administrador Regional;

    (5) A CF prevê a possibilidade de transferência temporária da sede do Governo Federal para outra cidade, se a situação assim o exigir, cabendo esta decisão ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República.

    (6) À CLDF cabe, mediante lei complementar, dispor sobre o plano diretor de ordenamento territorial;

    (7) É vedada a divisão do Distrito Federal em Municípios. Entretanto, isso não impede que ele seja dividido em regiões administrativas (atualmente existem 31, sendo Brasília uma delas) com vistas à descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida;

    (8) Compete à União: organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar;

    (9) Compete privativamente à União legislar sobre: organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

    (10) Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar do Distrito Federal.

  • GABARITO ERRADO

    MUNICÍPIO

    Auto-organização = Lei orgânica.

    Autogoverno (P.EXECUTIVO E PODER LEGISLATIVO)

    Criação de municípios:

    • Lei complementar
    • Lei Estadual
    • Plebiscito
    • Estudo de viabilidade

    • Macete rápido para memorizar:

    • PODER JÚDICIÁRIO + MINISTÉRIO PÚBLICO (DF) = UNIÃO

    • DEFENSORIA PÚBLICA (DF)= DF
  • Considerando a organização do Estado, julgue o item seguinte.

    O Distrito Federal (DF), tal como os demais estados da Federação, organiza e mantém o seu próprio Poder Judiciário.

     

    Incorreta, nos termos do art. 21, XIII e art. 22, XVII da CF/1988, visto que o Poder Judiciário do Distrito Federal e dos Territórios é mantido e organizado pela União. A Emenda Constitucional 69/2012 incluiu a Defensoria Pública do Distrito Federal:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    ...

    es;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)

  • Organizar e manter Poder Judiciário é competência privativa da UNIÃO.

  • lembrando que a defensoria do Df passou a ser mantida pelo GDF. porém o judiciário continua sendo mantido pela união.
  • Ao contrário dos Estados-membros, a competência para organizar e manter, no seu âmbito, o

    Ministério Público, o Poder Judiciário, a polícia civil, a polícia militar, a polícia penal e o corpo de bombeiros

    militar é da União (CF, art. 21, XIII e XIV)

  • Art. 21 da CF. Compete a União:

    XIII - Organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos territórios..


ID
5009425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a organização do Estado, julgue o item seguinte.


A CF não admite o desmembramento de estado da Federação para a anexação a outro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CF/88:

     Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 1º Brasília é a Capital Federal.

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Resposta:Errado

    -----------------------------

    O que não pode é declarar sua separação da União.

  • Caramba! Eu não sabia que existiam tantos pedidos de desmembramento no Brasil.

    http://direito.folha.uol.com.br/blog/desmembramento-de-estados

  • Errado.

    Uma Estado pode se desmembrar para anexar outro Estado.

    Ex.: PE se anexar a AL.

    O que não pode é PE se desmembrar da união, pois o direito de secessão é vedado.

  • Estado Cruzeiro do Sul! PR/SC/RS
  • Errado

    em 2011 ocorreu plebiscito sobre a divisão do estado do Pará, mas a população não aceitou.

  • CF/88:

     Art. 18. 

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  •  Art. 18, § 3º/ CF: Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Desmembrar: O estado cede parte de seu território pra formar um outro estado membro.

    Portanto,

    CF

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    (...)

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Formação dos estados

    O desmembramento consiste em separar uma ou mais partes de um estado-membro, sem que ocorra a perda da identidade do ente federado originário. O estado originário perderá parte do seu território e de sua população, mas continuará existindo juridicamente. O desmembramento poderá ser de dois tipos: desmembramento-anexação ou desmembramento-formação.

    ___________________________________________________________

    No desmembramento-anexação, a parte desmembrada será anexada a outro estado-membro, hipótese em que não haverá criação de um novo ente federado, mas tão somente alteração dos limites territoriais dos estados envolvidos

    No desmembramento-formação, a parte desmembrada do estado-originário constituirá um novo estado ou Território Federal.

    ___________________________________________________________

     Incorporação (ou fusão): ocorre quando dois ou mais estados se unem com outro nome. Nesse caso, os estados perdem sua personalidade e integram um novo Estado. Pode abranger dois ou mais estados;

    • Anexação: é quando uma parte do Estado-membro se anexa a outro Estado- -membro, não havendo a criação de novo ente federativo. A mudança fica restrita à alteração de limites territoriais;

     

    • Subdivisão: ela acontece quando um Estado se divide em vários novos estados-membros, todos com personalidades diferentes, desaparecendo por completo o Estado-originário;

     

    • Desmembramento: assim como ocorre na anexação, uma ou mais parcelas de determinado Estado-membro se separa. A parcela desmembrada, no entanto, é utilizada para a formação de novo Estado ou de Território Federal. Foi o que aconteceu com o TO.

    ___________________________________________________________

    O desmembramento consiste em separar uma ou mais partes de um estado-membro, sem que ocorra a perda da identidade do ente federado originário. O estado originário perderá parte do seu território e de sua população, mas continuará existindo juridicamente. O desmembramento poderá ser de dois tipos: desmembramento-anexação ou desmembramento-formação.

  • § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • GABARITO ERRADO

    ESTADOS

    Auto-organização = Constituição Estadual

    Autogoverno (P. EXECUTIVO, P. LEGISLATIVO, P. JUDICIÁRIO)

    Criação de novos estados: Precisa de plebiscito e lei complementar.

  • Gab: Errado.

    É admitido pelo ordenamento jurídico e trata-se de um DESMEMBRAMENTO POR ANEXÃO.

  • Para complementar:

    A ordem constitucional brasileira não admite o chamado direito de secessão, que possibilita que os estados, o Distrito Federal e os municípios se separem do Estado Federal, preterindo suas respectivas autonomias, para formar centros independentes de poder (CESPE/2014).

    Questão correta!

  • Permite: fusão, incorporação, subdivisão ou cisão, desmembramento-anexação e desmembramento e formação.

  • CRIAÇÃO, INCORPORAÇÃO, FUSÃO E DESMEMBRAMENTO DE

    ESTADOS

    Aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito → E do Congresso Nacional por LC

    CRIAÇÃO, INCORPORAÇÃO, FUSÃO E DESMEMBRAMENTO DE

    MUNICÍPIOS

    Lei estadual, dentro do período determinado por LC Federal

    Divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal

     Consulta prévia às populações dos Municípios envolvidos, mediante plebiscito.

  • § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.


ID
5009428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à organização dos poderes no Estado, julgue o seguinte item.


Uma CPI pode, por autoridade própria e sem a necessidade de intervenção judicial, determinar, mediante decisão motivada e fundamentada, a quebra do sigilo de dados telefônicos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Resposta:Certo

    --------------------------

    #CPI

    > Pode:

    • Quebra de sigilo (Bancário,Fiscal e Dados,inclusive telefônico)
    • Ouvir testemunhas
    • Perícia

    OBS:Testemunha não pode se eximir de depor,mas sendo cônjuge do investigado não é obrigado a firmar compromisso da verdade.

    > Não pode:

    • Busca Domiciliar
    • Interceptação telefônica
    • Ordem de prisão
    • Medida Cautelar

    --------------------------

  • Quarta-feira, 12 de junho de 2019Ministro mantém quebra de sigilo telefônico e telemático de ex-presidente da Vale limitada ao período em que exerceu o cargo.

    Fundamentação

    Ao analisar o pedido, o ministro Gilmar Mendes destacou que a jurisprudência do Supremo reconhece que a quebra de sigilo constitui poder inerente à competência investigatória das CPIs. Ressaltou, entretanto, orientação da Corte no sentido de que “qualquer medida restritiva de direitos ou que afete a esfera de autonomia jurídica e íntima das pessoas, quando oriunda de órgãos estatais, deve ser precedida, sempre, da indicação de causa provável e da referência a fatos concretos, a fim de garantir a correta fundamentação do ato restritivo”. Sem o atendimento de tais requisitos, explicou o relator, a deliberação da CPI se submete à invalidação.

    No caso dos autos, para o ministro, a quebra de sigilo telefônico e telemático encontra-se razoavelmente fundamentada, fazendo referência a fato concreto e determinado referente à investigação sobre eventuais responsabilidades rompimento da barragem em Brumadinho. O relator destacou trecho do requerimento que diz que uma das linhas de investigação recai sobre a suspeita de que a Vale estava ciente dos riscos e teria assumido as consequências da ruptura da barragem. Todavia, disse, tendo em vista que o objeto da investigação refere-se ao período em que o investigado ocupava o cargo de presidente da empresa, o ministro entendeu que os dados telefônicos e telemáticos coletados devam se restringir ao citado período.

    Quanto à quebra de sigilos fiscal e bancário, o ministro observou não haver, nos requerimentos, fundamentos que justifiquem a medida “Não vislumbro, nos requerimentos, a necessidade ou utilidade de tais dados para o prosseguimento da investigação, de modo que, quanto a este ponto, resta desrespeitada a garantia constitucional do direito à intimidade”, ressaltou.

    Gabarito correto

  • Quebra do sigilo dos dados, sim = acesso às chamadas, horário, etc...

    Interceptação não = acesso às mensagens

  • OBS: INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E BUSCA E APREENSÃO - RESERVA DE JURISDIÇÃO.

  • Palavra chave: DADOS

  • NÃO pode

    1.      Decretar arresto, sequestrou ou indisponibilidade de bens

    2.      Decretar busca domiciliar

    3.      Decretar prisão preventiva

    4.      Decretar interceptação telefônica

    5.      Investigar atos de conteúdo jurisdicional

    6.      Proibir saída do território nacional

    7.      Apreender passaporte.

  • Quebra de sigilo telefônico = SIM

    Intercepção telefônica = NÃO (depende de ordem judicial e deve ser para fins de investigação criminal ou instrução processual penal).

    Art. 5º, CF/88

    (...)

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;              

  • Sigilo Telefônico não é a mesma coisa que INTERCEPTAÇÃO TELEFôNICA

  • Não confundir DADOS telefônicos com INTERCEPTAÇÃO telefônica. Apenas na interceptação há acesso ao conteúdo da conversa e, por ser medida séria, somente pode ser utilizada se autorizada por decisão judicial e, ainda assim, para servir de prova em investigação criminal e em instrução processual penal. Nesse sentido, CPI PODE quebrar sigilo de dados, mas NÃO PODE autorizar interceptação.

  • SIGILO DE DADOS ( TELEFÔNICO, FISCAL, BANCÁRIO) >>>> PODE

    SIGILO DAS COMUNICAÇÕES (INTERCEPTAÇÃO- ESCUTA) >>>> NÃO PODE

  • GABARITO: CERTO

    Não só a CPI, como o DELEGAO e o Ministério Público terão acesso aos dados INDEPENDENTE de autorização judicial:

    Lei 12.850/13 Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

  • Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI)

    Sigilo telefônico - REGISTRO telefônico(Registro de quem ligou e recebeu telefonema) - Pode

    Interceptação telefônica - CONVERSAS telefônicas(OUVIR AS CONVERSAS telefônicas) - Não Pode

  • Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares, porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial.

  • Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares, porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial.

  • Quebra dos dados telefônicos não é Quebra do sigilo telefônico
  • Pode sim !! O esquema na comrpa de vacinas pelo atual governo tem mostrado isso !!!


ID
5009431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à organização dos poderes no Estado, julgue o seguinte item.


A eleição dos membros do Senado Federal ocorre por intermédio do sistema majoritário simples.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    CF/88:

      Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

  • CRFB/88

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    Para acrescentar:

    Sistema majoritário simples aplica-se às eleições para Prefeito e vice-Prefeito, em municípios com até 200.000 eleitores, e às eleições para o Senado. Nesse sentido, é eleito o candidato mais votado, sem considerar a soma total destinada aos demais candidatos. Realiza-se sempre em um turno.

    Já o sistema majoritário absoluto é aplicável nas eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador, e para Prefeito e Vice-Prefeito, em relação a municípios com mais de 200.000 eleitores. O candidato eleito deve somar mais da metade dos votos válidos. A maioria é obtida pela metade dos votos válidos mais um. Caso o total seja o número ímpar, a metade será uma fração e assim permanecerá com o acréscimo de um. Nessa hipótese, a maioria equivale ao primeiro número inteiro após a fração. Se o primeiro colocado não obtiver desde logo essa votação, os dois candidatos mais votados devem passar ao segundo turno, momento em que será escolhido o que tiver a maior quantidade de votos. Se remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. Esse sistema absoluto, portanto, admite que a eleição seja realizada em dois turnos.

    Fonte: Machado, Raquel Cavalcanti Ramos. Direito eleitoral. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

  • Câmara dos deputados

    Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    Senado federal

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o sistema majoritário.

  • SISTEMA MAJORITÁRIO RELATIVO OU SIMPLES (ÚNICO TURNO) - VENCE O CANDIDATO QUE OBTIVER A MAIORIA DOS VOTOS VÁLIDOS, EM RELAÇÃO AOS SEUS CONCORRENTES. LOGO, O VENCEDOR PODERÁ SER ELEITO COM MENOS DE 50% DOS VOTOS VÁLIDOS.

  • gaba CERTO

    SISTEMA MAJORITÁRIO

    • PRESIDENTE E VICE
    • GOVERNADOR E VICE
    • SENADOR
    • PREFEITO E VICE

    SISTEMA PROPORCIONAL

    • DEPUTADOS FEDERAIS
    • DEPUTADOS ESTADUAIS
    • VEREADORES

    pertencelemos!

  • SENADO FEDERAL:

    Sistema majoritário simples, 81 senadores, 3 por estado, mandato de 8 anos, renovações de 1/3 e 2/3 de 4 em 4 anos, dois suplentes, idade mínima 35 anos.

    Obs:Territórios não possuem senadores.

  • GABARITO: C

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o sistema majoritário.

    Sistema majoritário simples aplica-se às eleições para Prefeito e vice-Prefeito, em municípios com até 200.000 eleitores, e às eleições para o Senado. Nesse sentido, é eleito o candidato mais votado, sem considerar a soma total destinada aos demais candidatos. Realiza-se sempre em um turno.

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  • Alguém PELO AMOR DE DEUS, pode me indicar o DISPOSITIVO - ou seja, artigo, inciso, alínea...???

  • SISTEMA MAJORITÁRIO

    • PRESIDENTE E VICE
    • GOVERNADOR E VICE
    • SENADOR
    • PREFEITO E VICE

    SISTEMA PROPORCIONAL

    • DEPUTADOS FEDERAIS
    • DEPUTADOS ESTADUAIS
    • VEREADORES

  • Sistemas de eleição no Brasil:

    1) Majoritário puro (maioria simples): é eleito o candidato com o maior número de votos. sistema aplicado para eleição de: *senadores *prefeitos de cidades com até 200.000 eleitores. (CESPE já afirmou "pequenos municípios").

    2) Majoritário de dois turnos (maioria absoluta): é eleito o candidato que tiver mais da metade de votos válidos. sistema aplicado para eleição de: *presidente *governadores *prefeitos de cidades com mais de 200.000 eleitores.


ID
5009434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à organização dos poderes no Estado, julgue o seguinte item.


Uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) pode determinar a condução coercitiva de testemunha que for intimada e não comparecer.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Resposta:Certo

    --------------------------

    #CPI

    > Pode:

    • Quebra de sigilo (Bancário,Fiscal e Dados,inclusive telefônico)
    • Ouvir testemunhas
    • Perícia

    OBS:Testemunha não pode se eximir de depor,mas sendo cônjuge do investigado não é obrigado a firmar compromisso da verdade.

    > Não pode:

    • Busca Domiciliar
    • Interceptação telefônica
    • Ordem de prisão
    • Medida Cautelar

    --------------------------

  • Terça-feira, 28 de maio de 2019

    Com empate na votação, 2ª Turma afasta obrigatoriedade de comparecimento de ex-presidente da Vale na CPI de Brumadinho.

    Condução coercitiva

    O relator do habeas corpus, ministro Gilmar Mendes, explicou que, de acordo com a jurisprudência do STF, tal como ocorre em depoimentos prestados perante órgãos do Poder Judiciário, é assegurado o direito do investigado não se incriminar perante as CPIs. O direito à não autoincriminação, explicou o ministro, é derivado da união de enunciados constitucionais tais como a dignidade humana, o devido processo legal, a ampla defesa e a presunção de inocência. “O princípio da vedação à autoincriminação determina que o sujeito passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silencio quando do interrogatório”.

    Diante disso, o ministro considerou que se aplica ao caso o entendimento da Corte acerca da não recepção pela Constituição Federal da condução coercitiva de réu ou investigado para interrogatório, firmado no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 395. Na ocasião, o Plenário concluiu que a condução coercitiva para interrogatório representa uma restrição da liberdade de locomoção e da presunção de não culpabilidade para obrigar a presença em um ato ao qual o investigado ou o réu não é obrigado a comparecer. “Por sua qualidade de investigado, não pode o paciente ser convocado a comparecimento compulsório, menos ainda sob ameaça de responsabilização penal”, destacou.

    Além disso, para o ministro, se o investigado não é obrigado a falar, não faz sentido que seja obrigado a comparecer ao ato. Segundo Mendes, o comparecimento do investigado, nesses casos, serviria apenas como “instrumento de constrangimento e de intimidação”. Portanto, ele votou pela concessão do habeas corpus para tornar facultativo o comparecimento do ex-presidente perante a CPI na Câmara dos Deputados. Observou, no entanto, que, caso decida comparecer ao ato, fica assegurado o seu direito ao silêncio, à assistência por advogado durante a audiência, o direito de não ser submetido ao compromisso de dizer à verdade ou de subscrever termos com esse conteúdo, e o direito de não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício desses direitos.

    Questão desatualizada, gabarito errado.

  • A questão é de 2011, mas em 2019 houve decisão do Min. Celso de Melo concedendo HC (liminar posteriormente confirmada) que garantiu ao Joesley Batista o direito de não comparecer, na qualidade de testemunha, a depoimento na CPI do BNDS.

    De acordo com a decisão:

    O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu medida liminar no Habeas Corpus (HC) 172236 para garantir ao ex-executivo do Grupo JBS Joesley Batista a faculdade de não comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara dos Deputados para apurar irregularidades em operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O depoimento de Joesley, convocado na qualidade de testemunha, está marcado para o dia 12 de junho.

    De acordo com a decisão, caso Joesley opte por comparecer, fica assegurado a ele o direito de permanecer em silêncio, o de ser assistido integralmente por seus advogados e com eles se comunicar, de não assinar termo de compromisso e o de se retirar do local caso considere que não esteja sendo tratado com a urbanidade devida. Nenhuma dessas prerrogativas, enfatizou o ministro, autoriza que se imponha à testemunha qualquer medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos, como a condução coercitiva.

    Ao analisar o pedido apresentado no HC, o ministro observou que, embora o ofício de convocação indique que Joesley participará da reunião da CPI na condição de testemunha, a mera circunstância de estar sendo submetido a procedimento de investigação pelos mesmos fatos que constituem objeto do inquérito parlamentar denotam que ele ostenta a posição de investigado. Com isso, por se qualificar como pessoa sob persecução penal, são extensíveis a ele os direitos e as prerrogativas que o Supremo reconhece em favor de indivíduos submetidos a atos de investigação criminal. “Desse modo, a recusa em responder ao interrogatório, seja ele policial ou judicial – ou, ainda, ao interrogatório perante uma comissão parlamentar de inquérito –, e a falta de cooperação do investigado com as autoridades que o investigam, ou até mesmo que o processam, traduzem comportamentos que são inteiramente legitimados pelo princípio constitucional que protege qualquer pessoa contra a autoincriminação”.

    Tal prerrogativa constitucional, segundo o ministro, impede o órgão competente de impor ao investigado, réu ou testemunha, o dever de comparecimento para efeito de sua inquirição ou qualquer restrição em seus direitos ou privação de sua liberdade, como a condução coercitiva

    fonte: http://noticias.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=413779

  • Há também a possibilidade de oitiva de indiciados e testemunhas, além de autoridades para prestar esclarecimentos e informações necessárias à investigação. A citação deve seguir a dicção e o trâmite processual do Código de Processo Penal sendo feita de forma pessoal, sendo intoleráveis citações postais ou através de comunicação telefônica . É possível a condução coercitiva da testemunha que se recusa de forma injustificada a depor:

    Se o depoente exime-se, sem razão plausível, de comparecer ao ato para o qual foi convocado, como testemunha, pode valer-se a Comissão Parlamentar de Inquérito da condução debaixo de vara do que há de depor .

    https://jus.com.br/amp/artigos/35963/comissoes-parlamentares-de-inquerito

  • CUIDADO! Atualização:

    O investigado pode se recusar a comparecer na sessão da CPI na qual seria ouvido?

    1ª corrente: SIM. Ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello. O comparecimento do investigado perante a CPI para ser ouvido é facultativo. Cabe a ele decidir se irá ou não comparecer. Se decidir comparecer, ele terá direito: a) ao silêncio; b) à assistência de advogado; c) de não prestar compromisso de dizer a verdade; d) de não sofrer constrangimentos. Caso o investigado não compareça, a CPI não pode determinar a sua condução coercitiva. Aplica-se para as CPIs o mesmo entendimento da ADPF 395/DF.

    2ª corrente: NÃO. Ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia. O comparecimento do investigado perante a CPI para ser ouvido é compulsório. Ele tem que comparecer. No entanto, chegando lá, o investigado tem direito: a) ao silêncio; b) à assistência de advogado; c) de não prestar compromisso de dizer a verdade; d) de não sofrer constrangimentos. Caso o investigado não compareça, a CPI poderia determinar a sua condução coercitiva.

    Desse modo, tivemos dois votos favoráveis à tese de que o paciente não estava obrigado a comparecer à CPI e dois votos contrários. Em caso de empate, prevalece a decisão mais favorável ao paciente. Assim, a 2ª Turma do STF concedeu a ordem de habeas corpus para transformar a compulsoriedade de comparecimento em FACULTATIVIDADE e deixar a cargo do paciente a decisão de comparecer ou não à Câmara dos Deputados, perante a CPI, para ser ouvido na condição de investigado.

    STF. 2ª Turma. HC 171438/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado 28/5/2019 (Info 942).

  • Quem errou, acertou! O STF se manifestou recentemente no sentido de que CPI NÃO pode determinar condução coercitiva de testemunha. Dica aos colegas que não são do direito, sempre pesquisem quando errar a questão e compre bons cursos preparatórios para seus concursos. O Direito é MUITO COMPLEXO!


ID
5009437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à organização dos poderes no Estado, julgue o seguinte item.


É possível a criação de CPI para investigar negócios privados que não tenham relação com a gestão da coisa pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Em notas relativas aos inquéritos parlamentares, (CANOTILHO, 2003, p. 637), refere que o objetivo das comissões parlamentares de inquérito tem de pautar-se pela existência de um interesse público, não podendo incidir sobre interesses ou assuntos privados, a não ser que estes tenham uma ligação inextrincável com os interesses públicos.

    FONTE: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-regime-juridico-das-comissoes-parlamentares-de-inquerito-no-direito-mocambicano/

  • podemos definir a CPI como um conjunto de parlamentares designados para investigar possíveis malfeitos, cometidos por agentes públicos e políticos, que sejam de grande relevância para a vida pública nacional.

  • ESSA QUESTÃO ESTÁ SEM NEXO . COMO NOSSO AMIGO FERNANDO POSTOU, SE EXISTIR LIGAÇÃO COM O INTERESSE PUBLICO PODE SIM SER INVESTIGADO ASSUNTOS PRIVADOS . A PERGUNTA E A SEGUINTE = ( " E POSSÍVEL " ) , SIM E POSSÍVEL, NESSE SENTIDO.

  • Gabarito: Errado

    Corrigindo: É possível (sim) a criação de CPI para investigar negócios privados desde que tenham relação com a gestão da coisa pública.

    O objetivo das CPIs tem de pautar-se pela existência de interesse público, não podendo incidir sobre interesses ou assuntos privados, a não ser que estes tenham uma ligação inseparável com os interesses púbicos (CANOTILHO, 2003, p. 637).

    CPI da CBF, parece que foi daqui Cebraspe "pescou" a questão.

    [MS 33.751, voto do rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, j. 15-12-2015, 1ª T, DJE de 31-3-2016.]

    (...)Como se nota, atos praticados na esfera privada não são imunes à investigação parlamentar, desde que evidenciada a presença de interesse público potencial em tal proceder. Sendo assim, mais que sustentáculo da responsabilização civil ou criminal, a apuração empreendida no contexto das CPIs deve guardar relação instrumental com o conjunto das atividades parlamentares. Ou seja, o que deve ser perquirido, portanto, é a existência potencial de interesse público no objeto de investigação, sob a perspectiva das competências, no caso concreto, do Senado Federal. (...) Sendo assim, considerando que os fatos apurados têm abrangência nacional, relacionam-se ao futebol, esporte de inegável predileção nacional (nas palavras de Nelson Rodrigues, "o Brasil é a pátria das chuteiras"), e reconhecendo que o tema está inserido nas competências legislativas do Congresso Nacional (desporte e lazer como instrumentos de promoção social), não verifico que a investigação incorra em devassa desprovida de interesse público ou que desborde da competência constitucional das CPIs. (...) Mesmo que se admita que o impetrante não figure como investigado formal, diante da condição de alto dirigente da CBF [Confederação Brasileira de Futebol], ao que parece, encontra-se em situação de íntima ligação aos fatos em apuração, de forma que sua focalização como alvo não escapa dos limites do fato que motivou a constituição da Comissão. Ora, se o objetivo da Comissão é investigar atos praticados pela CBF, é natural, e até inevitável, que a apuração recaia também sobre seus altos dirigentes, notadamente do impetrante. Além disso, segundo a jurisprudência deste Supremo, a CPI "não está impedida de investigar fatos que se ligam, intimamente, com o fato principal" (HC 71.231, rel. min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, julgado em 5-5-1994).

  • Gabarito: ERRADO!

    (...) Como se nota, atos praticados na esfera privada não são imunes à investigação parlamentar, desde que evidenciada a presença de interesse público potencial em tal proceder. Sendo assim, mais que sustentáculo da responsabilização civil ou criminal, a apuração empreendida no contexto das CPIs deve guardar relação instrumental com o conjunto das atividades parlamentares. Ou seja, o que deve ser perquirido, portanto, é a existência potencial de interesse público no objeto de investigação, sob a perspectiva das competências, no caso concreto, do Senado Federal.(...) [MS 33.751, voto do rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, j. 15-12-2015, 1ª T, DJE de 31-3-2016.]

  • De acordo com o professor Bernado Gonçalves (2020, pág. 1257): "As CPIs devem obrigatoriamente guardar nexo causal com a gestão da coisa pública. Significa que a CPI só pode investigar se existir uma contrariedade a bens, serviços ou interesses que envolvam a União e a própria sociedade como um todo, não podendo as CPIs realizarem devassa na vida de instituições ou mesmo de pessoas".

    Importante ainda destacar que segundo o excelso pretório (STF) as CPIs são direito público subjetivo das minorias (vide MS nº 24.845).


ID
5009440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do controle de constitucionalidade, julgue o item que se segue.


Por ser entidade de classe de âmbito nacional, a União Nacional dos Estudantes pode ingressar com ADI.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    A UNE não possui legitimidade ativa "ad causam " para propositura de ADI.

    Trouxe esse julgado do STF bem explicativo.

    - Ação direta de inconstitucionalidade. Legitimidade ativa "ad causam ". União Nacional dos Estudantes - UNE. Constituição, art. 103, IX 2 -. A União Nacional dos Estudantes, como entidade associativa dos estudantes universitários brasileiros, tem participado, ativamente, ao longo do tempo, de movimentos cívicos nacionais na defesa das liberdades públicas, ao lado de outras organizações da sociedade; é insuscetível de dúvida sua posição de entidade de âmbito nacional na defesa de interesses estudantis, e mais particularmente, da juventude universitária. Não se reveste, entretanto, da condição de "entidade de classe nacional"; para os fins previstos no inciso IX, segunda parte, do art. 103, da Constituição. 3 - Enquanto se empresta à cláusula constitucional em exame, ao lado da cláusula "confederação sindical", constante da primeira parte do disposto maior em referência, conteúdo imediatamente dirigido à idéia de "profissão ", - entendendo-se "classe" como sentido não de simples segmento social, de "classe social". mas de "categoria profissional ", - não cabe reconhecer à UNE enquadramento na regra constitucional aludida. As "confederações sindicais" são entidades do nível mais elevado na hierarquia dos entes sindicais, assim como definida na Consolidação das Leis do Trabalho, sempre de âmbito nacional e com representação máxima das categorias econômicas ou profissionais que lhes correspondem. No que concerne às "entidades de classe de âmbito nacional" (2ª parte do inciso IX do art. 103 da Constituição), vem o STF conferindo-lhes compreensão sempre a partir da representação nacional efetiva de interesses profissionais definidos. Ora, os membros da denominada "classe estudantil", ou, mais limitadamente, da "classe estudantil universitária ", freqüentando os estabelecimentos de ensino público ou privado. na busca do aprimoramento de sua educação na escola, visam, sem dúvida, tanto ao pleno desenvolvimento da pessoa, ao preparo para o exercício da cidadania, como à qualificação para o trabalho. Não se cuida, entretanto, nessa situação, do exercício de uma profissão, no sentido do art. 5º, XIII, da Lei Fundamental de 1988. 4 - Ação direta de inconstitucionalidade não conhecida, por ilegitimidade ativa da autora.

  • Complementando.

    A Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (ANAMAGES) não tem legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade contra norma de interesse de toda a magistratura. É legítima, todavia, para a propositura de ação direta contra norma de interesse da magistratura de determinado Estado-membro da Federação.

    [, rel. min. Cármen Lúcia, j. 29-6-2011, P, DJE de 16-11-2011.]

  • Como legitimados universais: a) Presidente da República; b) a Mesa do Senado Federal; c) a Mesa da Câmara dos Deputados, d) o Procurador-Geral da República; e) o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; f) partido político com representação no Congresso Nacional.

    Os legitimados universais tem legitimação ativa universal, ou seja, não precisam demonstrar pertinência temática ao que será a questão da Ação Direta de Inconstitucionalidade.

    Como legitimados interessados ou especiais – a) Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, b) o Governador de Estado ou do Distrito Federal, c) confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 

    Os legitimados interessados ou especiais de acordo com o Supremo Tribunal Federal, devem, devem demonstrar interesse na propositura da ação relacionado à sua finalidade institucional.

  •  A entidade que não representa a totalidade de sua categoria profissional não possui legitimidade ativa para ajuizamento de ações de controle concentrado de constitucionalidade

    O Supremo Tribunal Federal consolidou entendimento de que a legitimidade para o ajuizamento das ações de controle concentrado de constitucionalidade por parte de confederações sindicais e entidades de classe pressupõe: 

    (a) a caracterização como entidade de classe ou sindical, decorrente da representação de categoria empresarial ou profissional; 

    (b) a abrangência ampla desse vínculo de representação, exigindo-se que a entidade represente TODA a respectiva CATEGORIA, e não apenas fração dela; 

    (c) o caráter nacional da representatividade, aferida pela demonstração da presença da entidade em pelo menos 9 (nove) estados brasileiros; e 

    (d) a pertinência temática entre as finalidades institucionais da entidade e o objeto da impugnação.  

    INFO 988 STF CLIPPING: Para ser considerada entidade de classe de âmbito nacional e, assim, ter legitimidade para propor ações de controle abstrato de constitucionalidade, é necessário que a entidade possua associados em pelo menos 9 Estados-membros.

     

    A CF/88 e a lei preveem que a “entidade de classe de âmbito nacional” possui legitimidade para propor ADI, ADC e ADPF. 

    A jurisprudência do STF, contudo, afirma que apenas as entidades de classe com associados ou membros em pelo menos 9 (nove) Estados da Federação dispõem de legitimidade ativa para ajuizar ação de controle abstrato de constitucionalidade. 

    Assim, não basta que a entidade declare no seu estatuto ou ato constitutivo que possui caráter nacional. É necessário que existam associados ou membros em pelo menos 9 (nove) Estados da Federação. Isso representa 1/3 dos Estados-membros/DF. Trata-se de um critério objetivo construído pelo STF com base na aplicação analógica da Lei Orgânica dos Partidos Políticos (art. 7º, § 1º, da Lei nº 9.096/95).  

    fonte: DOD

  • Gabarito: ERRADO!

    "Entidade de classe" deve ser entendida como categoria profissional. Com base nisso, o STF negou legitimidade à UNE por entender tratar-se de classe estudantil, e não classe profissional (STF, ADI 89-3/DF, Rel. Min. Néri da Silveira).

  • "Entidade de classe" está relacionada a categoria profissional.

    O caso em tela demonstra classe estudantil, e não classe profissional.

    Logo, não possui legitimidade para propor ADI.

  • CUIDADO, pessoal!

    O STF sempre exigiu que tal categoria fosse PROFISSIONAL OU ECONÔMICA. Todavia, em 2019, o Pleno do STF alterou o entendimento e passou a admitir também a entidade de classe representante de CATEGORIA SOCIAL.

    • STF – ADPF 527/DF: “1. De acordo com a jurisprudência do STF, as entidades de classe de âmbito nacional devem reunir os seguintes requisitos para configuração da legitimidade ativa para propor ação direta: (i) comprovação de associados em nove Estados da federação; (ii) composição da classe por membros ligados entre si por integrarem a mesma categoria econômica ou profissional; (iii) pertinência temática entre seu objetivo social e os interesses defendidos em juízo. [...] 2. Superação da jurisprudência. A missão precípua de uma suprema corte em matéria constitucional é a proteção de direitos fundamentais em larga escala. Interpretação teleológica e sistemática da Constituição de 1988. Abertura do controle concentrado à sociedade civil, aos grupos minoritários e vulneráveis. 3. Considera-se classe, para os fins do 103, IX, CF/1988, o conjunto de pessoas ligadas por uma mesma atividade econômica, profissional ou pela defesa de interesses de grupos vulneráveis e/ou minoritários cujos membros as integrem.”

    TALVEZ, se fosse hoje, essa entidade seria admitida como legitimada, pois essa prova é de 2011, quando foi veiculada uma das diversas decisões do STF que exigiam o caráter profissional e/ou econômico da entidade de classe.

    Qualquer erro ou dúvida, mandem mensagem.

  • GAB "E"

    Bizu:

    Quem pode propor controle de constitucionalidade?

    3 3 3

    3 - pessoas: Presidente, Governadores de Estado e DF e Procurador Geral da República;

    3 - mesas: Casas Legislativas Estaduais e do DF; Senado e Câmara Federal; e

    3 - grupos: OAB Federal; Partidos com representação no CN e Sindicatos/Classes Nacionais.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:   

    I - o Presidente da República

    II - a Mesa do Senado Federal

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal

    VI - o Procurador-Geral da República

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional

  • Errado, não é legitimado.

    seja forte e corajosa.

  • Gabarito "ERRADO"

    3 grupos de 3 são legitimados, de acordo com o Art. 103 da CF/88:

    3 pessoas ( PR; PGR e Governador)

    3 Mesas ( Senado; Câmara dos Deputados e Assembleias Estaduais)

    3 Associações (OAB, Entidades de Classe de âmbito Nacional/Federação Sindical e Partido Político no CN)

  • PORQUE TA ERRADO ?

    São partes legítimas para propor a ação direta de inconstitucionalidade:

    I- o Governador do Distrito Federal;

    II - a Mesa da Câmara Legislativa;

    III - o Procurador-Geral de Justiça;

    IV - a Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Distrito Federal;


ID
5009443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do controle de constitucionalidade, julgue o item que se segue.


Em análise de ação direta de inconstitucionalidade (ADI), o Supremo Tribunal Federal (STF) pode estender a declaração de inconstitucionalidade a dispositivos que não foram impugnados na ação, desde que os fundamentos sejam os mesmos.

Alternativas

ID
5009446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Não definido

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item subsequente.


A separação de fato afasta a inelegibilidade relativa em razão do parentesco.

Alternativas

ID
5009449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item subsequente.


Partido político não pode receber recursos financeiros de entidade ou de governo estrangeiros.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    CRFB/88

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:   

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

  • Resposta:Certo

    --------------------------

    Essa proibição visa evitar prejuízos à soberania nacional

  • Gabarito CERTA

    Art. 17. II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    Mais uma:

    (CESPE - 2013 - TJ-DFT - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Partido político poderá receber recursos financeiros de governo estrangeiro, desde que faça a declaração específica desses valores em sua prestação de contas. ERRADA

  • TEORIA ≠ PRÁTICA. ABRAÇOS!

  • Gabarito: CERTO 

    CF 88, Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:  

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    Bons estudos!

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  • CERTO

    Integralidade do art. 17

    É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:         

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

  • Gabarito: CERTO

    CF 88, art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, [...] e observados os seguintes preceitos:

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    INDO ALÉM: Caso fique provado que o PP tenha recebido recursos financeiros de procedência estrangeira ou estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros, o TSE, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido – LPP – Lei 9.096, art. 28.

  • CRIAÇÃO DE UM PARTIDO:

    LIVRE A CRIAÇÃO/FUSÃO/INCORPORAÇÃO/EXTINÇÃO

    → PRECEITOS:

    -CARÁTER NACIONAL

    -VEDAÇÃO A RECEBIMENTO DE RECURSOS FINANCEIROS OU SUBORDINAÇÃO A ENTIDADE OU GOVERNO ESTRANGEIRO.*

    -PRESTAÇÃO DE CONTAS A JUSTIÇA ELEITORAL.

    -FUNCIONAMENTO PARLAMENTAR DE ACORDO COM A LEI.

  • Uma observação a respeito é que os recursos financeiros oriundos de pessoas físicas não podem ser apócrifos.

  • A soberania nacional é um princípio que limita o funcionamento dos partidos políticos; não pode haver, portanto, partido político que receba recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiro, tampouco que se subordine a estes. Essa proibição visa impedir que os interesses da República Federativa do Brasil fiquem subordinados ao capital estrangeiro.

    Fonte: Estratégia

  • CERTO

    ART. 17. É LIVRE a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a SOBERANIA nacional, o regime DEMOCRATICO, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes PRECEITOS:         

    I - caráter NACIONAL;

    • II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo ESTRANGEIROS ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça ELEITORAL;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

  • resguardar a soberania nacional; pluripartidarismo; regime democrático e dig. da pessoa humana.

  • SOBERANIA NACIONAL:

    II - Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governos estrangeiros ou de subordinação a estes;

  • A respeito dos direitos e garantias fundamentais, é correto afirmar que: Partido político não pode receber recursos financeiros de entidade ou de governo estrangeiros.

  • GABARITO CERTO

    É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados o seguintes preceitos:

    • Caráter nacional
    • Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes
    • Prestação de contas à justiça eleitoral
    • Funcionamento parlamentar de acordo com a lei

  • Artigo 17 II proibição de recebimento de recursos financeiro de entidade ou governo "estrangeiros" ou de "subordinação " a estes;
  • Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:         

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    Art.17 § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  • Art. 17. [...]

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    [...]

  • Gab C) aos partidos políticos é vedado receber recursos financeiros entidades ou governo estrangeiro.

  • CORRETO.

    Proibição do recebimento de recursos de entidades ou governo estrangeiro.

    Combo com 15 mapas mentais de Direito Constitucional disponível no @MapeeiMapasMentais (Instagram).

  • DOS PARTIDOS POLÍTICOS

      Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:         

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; gabarito certo

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.         

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:         

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou         

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.         

    § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

    § 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.         

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:               

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    Abraço!!!

  • GABARITO CERTO

    É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados o seguintes preceitos:

    • Caráter nacional
    • Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes
    • Prestação de contas à justiça eleitoral
    • Funcionamento parlamentar de acordo com a lei

  • Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    II - Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

     

    -A soberania nacional é um princípio que limita o funcionamento dos partidos políticos; não pode haver, portanto, partido político que receba recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiro, tampouco que se subordine a estes. Essa proibição visa impedir que os interesses da República Federativa do Brasil fiquem subordinados ao capital estrangeiro.

  • Alô PT, toma cuidado em kkkkkkkkkkkkkkkk

  • de pessoa estrangeira pode

  • Bolsonaro fica triste com uma notícia dessa.

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Direto ao ponto:

    Certo, a CF/88 veda o recebimento de recursos financeiros oriundos de entidades ou governo estrangeiro.

  •  MAIS QUE CERTA, CERTÍSSIMA

    Art. 17. II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    CESPE - 2013 - TJ-DFT - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Partido político poderá receber recursos financeiros de governo estrangeiro, desde que faça a declaração específica desses valores em sua prestação de contas. ERRADA

  • Alo guerreiros

    NÃO pode receber recursos financeiros de entidade ou de governo estrangeiros.

    (PROIBIDOS)


ID
5009452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item subsequente.


O indivíduo que, nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, venha a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato, estando essa condição sujeita à manifestação da vontade do interessado assim que atingir a maioridade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    CRFB/88

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  

    -ius sanguinis + opção confirmativa (art. 12, I, “c” , segunda parte): outra possibilidade de aquisição da nacionalidade brasileira, mantida pela EC n. 54/2007, dá-se quando o filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira (natos ou naturalizados), que não estejam a serviço do Brasil, vier a residir no Brasil e optar, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Trata-se da chamada nacionalidade potestativa, uma vez que a aquisição depende da exclusiva vontade do filho.

    Lenza, Pedro Direito constitucional esquematizado® / Pedro Lenza. – 23. ed. – São Paulo :

  •   Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;   

  • gab certo

    Quais são os casos de nacionalidade para : brasileiros natos:

    1. Nascidos no BRASIL, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO estejam a serviço do pais;
    2. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que um deles ESTEJA a serviço do Brasil;
    3. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que RESGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE;
    4. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela nacionalidade brasileira.
  • A respeito dos direitos e garantias fundamentais, é correto afirmar que: O indivíduo que, nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, venha a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato, estando essa condição sujeita à manifestação da vontade do interessado assim que atingir a maioridade.

  • O MLK VAI SER NATO ATÉ ATINGIR A MAIORIDADE, DEPOIS VAI DEPENDER DA VONTADE DELE. É A FAMOSA NACIONALIDADE POTESTATIVA.

  • Certo, Resuminho:

    Nacionalidade Primária:

    Dois Critérios:

    1) Jus Solis (nascimento)

    • Regra: se nasceu no Brasil, é brasileiro
    • Exceção: Pais estrangeiros, sendo que pelo menos um deles esteja a serviço de seu país.

    2) Jus sanguinis (descendência) (nasceram no estrangeiro)

    • Um dos pais a serviço do Brasil
    • Pai ou Mãe brasileiro(a) e o registro em repartição brasileira
    • Pai ou Mãe brasileiro(a) e venha morar no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira depois da maioridade.
  • Assertiva C

    O indivíduo que, nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, venha a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato, estando essa condição sujeita à manifestação da vontade do interessado assim que atingir a maioridade.

  • Gabarito: CERTO 

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  

    Bons estudos!

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  • CERTO

    Nacionalidade POTESTATIVA.

    uma das hipóteses de nacionalidade originária: o Estado brasileiro atribui sua nacionalidade aos nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira (que não estejam a serviço do Brasil), desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem a qualquer tempo após atingir a maior idade, pela nacionalidade brasileira.

  • O OBJETIVO DESSE ENTENDIMENTO É JUSTAMENTE EVITAR QUE A PESSOA FIQUE APÁTRIDA!!!

  • Mandar um alô para o professor Luís Telles. Morrendo de medo mas estou fazendo o que o senhor mandou kkk.

  • Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição pública, ou venham residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • "A aquisição da nacionalidade dá-se no momento da fixação da residência no País; este o fato gerador da nacionalidade. No entanto, esta fica sujeita à opção confirmativa. Assim, a condição de brasileiro nato fica suspensa até a implementação da condição. Nesse sentido, cf. José Afonso Silva, Curso de direito constitucional positivo, p. 293 " (LENZA, Direito Constitucional Esquematizado, 2019, p. 1350)

  • Nacionalidade Postetativa - o pivete é brasileiro até os 18 depois ele tem que manifestar a vontade.
  • é a hipótese do art. 12, inciso I, alínea c, da CF, que trata sobre a nacionalidade potestativa.

    c)  os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • A frase: “assim que atingir a maior idade” me confundiu, pois dar pra concluir que a pessoa teria que fazer a opção no instante que completasse a maior idade, enquanto que, segundo a Constituição Federal, ele poderia optar a qualquer momento.
  • ''Venha residir no Brasil, ainda menor'' desde quando é obrigatório ser menor? nunca vi isso expressamente...

  • não precisa residir "ainda menor"

  • O indivíduo possui os critérios sanguíneos + residência, ficando o critério de confirmação pendente. Assim, pode se entender que se trata de uma condição suspensiva de nacionalidade, onde é dada a nacionalidade temporária para o indivíduo até que tenha capacidade (maioridade) para manifestar expressamente sua vontade de adquirir a nacionalidade brasileira. Alguns a chamam de nacionalidade potestativa, como já fora apontado aqui.

  • Art. 12 . São brasileiros: 

    .

    I - natos: 

    .

    (...) 

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira ;

  • O indivíduo que, nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, venha a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato.(ponto) estando essa condição sujeita à manifestação da vontade do interessado assim que atingir a maioridade, caso venha a residir no Brasil, já maior de idade.

    Me ajude CESPE.

  • Questão correta, é análise de um caso onde alguem que venha a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato, só seria errado se ele não fosse considerado brasileiro Nato.

    Art. 12 . São brasileiros: 

    .

    I - natos: 

    .

    (...) 

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira ;

  • Questão linda para se revisar o conteúdo!

  • Uma dúvida: Se depois de atingir a maioridade, a pessoa não optar pela nacionalidade brasileira, ela será brasileiro naturalizado ou apátrida?

  • bota o fuzil pra cantar pá pum....

  • P@rr@!! acho que irei enviar meu currículo pra CESPE se tem um animal escrevendo uma questão porca dessa, tem vaga pra qualquer pessoa.

  • Questões na voz passiva tentando nos induzir ao erro.

  • GAB: CERTO

    Acrescentando

    4 requisitos para a aquisição da nacionalidade potestativa:

    Ser filho de pai ou mãe brasileiros;

    Fixar residência do Brasil;

    Possuir a maioridade, ou seja, deve ter pelo menos 18 anos;

    Fazer a opção da nacionalidade a qualquer tempo, depois de atingir a maioridade

  • A CESPE esta de brincadeira, NUNCA que brasileiro nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, venha a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato.

    Fixar residência do Brasil é um dos requisitos para a aquisição da nacionalidade, que diga-se de passagem, TEM QUE SER SOLICITADA.

  • ok - fez 18 anos toma nojinho do Brasil e não quer ser mais nato. è possivel?

  • essa questão é fácil e é pura interpretação de texto. errei por falta de interpretação. leia cinco vezes antes de responder e vai dar tudo certo!! kkk

  • Existem duas possibilidades para que os filhos de brasileiros, nascidos no exterior, sejam considerados brasileiros natos:

    • registrar o filho em repartição consular brasileira ( CF/88 art. 12, I, alínea C, 1a parte) - a fim de que o filho, a partir desse momento, goze da condição de brasileiro nato, ainda que jamais venha a residir no Brasil;

    • se o filho nascido no exterior não tiver sido registrado na repartição consular, porém vier a residir no Brasil antes de atingida a maioridade ( MENOR ) - será considerado brasileiro nato, e deve aguardar a maioridade para o exercício de opção, ficando na condição de brasileiro nato sub conditione . Condição suspensiva da nacionalidade brasileira (RE 418.096, de 22/03/05), denominada pela doutrina de " Nacionalidade potestativa".

    • se o filho nascido no exterior não tiver sido registrado na repartição consular, porém vier a residir no Brasil após atingida a maioridade ( MAIOR) - pode de imediato, ingressar em Juízo ( competência da JF) a fim de exercer o direito de opção pela nacionalidade brasileira, posto que , essa opção tem caratér personalíssimo.
  • nasceu de pai ou mãe de brasileiro já é nato pelo sangue, porém quando deixar de ser menor de idade fica a critério ou não continuar a ser brasileiro

  • Acredito que está incorreto devido ao "ainda menor". Na Constituição está previsto que ele pode vir a residir no Brasil EM QUALQUER TEMPO, e requerer a nacionalidade BR após a maioridade.

  • NACIONALIDADE POTESTATIVA

  • Muita gente erra, não por não saber o artigo, mas por não o ler direito.

    Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. (nacionalidade potestativa).

    Leia direito que vai acertar.

  • Essa jossa tem haver com a Lei13.445...

    Trata dos tipos de naturalização,

    No caso : Naturalização Extraordinária :

    Concedia a estrangeiro que (independente de sua origem) resida no Brasil (condição que deve ser comprovada) há mais de 15 anos desde que requerida a nacionalidade.

  • Independente se o pai ou mae estiver a serviço do Brasil? alguem pdoe me ajudar?

  • CESPE ALÉM DE DOUTRINADOR TAMBÉM PODE MUDAR A CONSTITUIÇÃO E EU NÃO TO SABENDO ?

  • Art. 12, I, C :

    OS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO DE PAI BRASILEIRO OU DE MÃE BRASILEIRA, DESDE QUE SEJAM REGISTRADOS EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE OU VENHAM A RESIDIR NA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E OPTEM, EM QUALQUER TEMPO, DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE, PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA.

  • Eu achei que essa redação não estava da melhor forma. Deu a entender diferentemente.

  • Para algumas várias questões da Cespe vale a pena realizar a leitura inversa para elucidar melhor a interpretação do que se diz. Veja só:

    "Estando essa condição sujeita à manifestação da vontade do interessado assim que atingir a maioridade, o indivíduo que, nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, venha a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato."

  • Art.12- São brasileiros:

    I- Natos:

     c)  os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    GABARITO: CERTO

  • No caso de o nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, vier a residir no Brasil, ainda menor, passa, desde logo, a ser considerado brasileiro nato, mas estará sujeita essa nacionalidade à ulterior manifestação da vontade do interessado, mediante a opção, depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade, enquanto não manifestada a opção, esta passa a constituir em condição suspensiva da nacionalidade brasileira.

  • ADENDO

    -Nacionalidade originária (primária, involuntária, natos): aquele que adquire a nacionalidade brasileira pelo fato natural do nascimento.  

    ⇒ São natos os nascidos:

    a) no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país (“jus solis” → Regra); 

    Exceções:

    b) no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço do Brasil (“jus sanguinis” + atividade funcional); 

    c) no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que: (“jus sanguinis” + critério residencial + vontade do indivíduo).

    1- sejam registrados em repartição brasileira competente (consulados ou embaixadas) ou; 

    2- venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, *depois da maioridade, pela nacionalidade brasileira.    

    • Nacionalidade originária potestativa.

    *obs: o critério jus sanguinis sempre possui uma circunstância em concomitância !

    *STF RE n. 418.096: no instante em que o filho de pais brasileiros nascido no exterior ingressar em nosso território, automaticamente adquirirá a nacionalidade brasileira, passando à condição de nato até que atinja a maioridade.

  • Ninguém engasgou com essa condição de "assim que atingir a maioridade"?

    Uma coisa é optar depois de atingida a maioridade, em qualquer tempo; outra (bem diferente) é assim que atingir a maioridade.

    Tudo bem que a condição "imediata" está contida na condição "em qualquer tempo"; contudo, a restrição tornou o item falso, pois a previsão constitucional é mais ampla.

  • redação péssima, dá a entender que o sujeito assim que chega ao Brasil já é considerado brasileiro nato e a condição é apenas ratificada ao atingir a maior idade...

    Se o sujeito nasceu no estrangeiro e é filho de pai ou mãe brasileiro quer dizer que ele possui nacionalidade estrangeira, mas poderá optar pela brasileira QUANDO ATINGIR A MAIOR IDADE.

  • Redação porca demais.

    A questão dá a entender que o indivíduo será brasileiro nato a partir do momento em que vier a residir no Brasil, mas que após a maioridade tal situação será ratificada... Capciosa demais.

  • Nessa situação ele será considerado (temporariamente) BR Nato até a maioridade. Caso atinja a maioridade e não solicite solicite, ele deixará de ser considerado BR Nato pois após a maioridade ele deve expressar a vontade através da solicitação a qualquer tempo...

  • Nacionalidade POTESTATIVA.

    Ele será NATO até atingir a maioridade, depois terá que demonstrar a vontade.


ID
5009455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item subsequente.


O brasileiro naturalizado pode ser eleito senador, mas não poderá ocupar o cargo de presidente do Senado, privativo de brasileiro nato.

Alternativas
Comentários
  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    Não há nenhuma previsão legal para senador;

    GAB: CERTO!

  • Cargos privativos de brasileiros natos: (MP3.COM): Ministro do Supremo Tribunal Federal; Presidente e Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Carreira diplomática; Oficial das Forças Armadas. Ministro de Estado da Defesa.

    Ficar atento: Demais cargos privativos de brasileiros NATOS (de forma indireta): Presidente e vice-presidente do TSE (pois são cargos ocupados por ministros do STF); Presidente do CNJ (pois é cargo ocupado por Ministro do STF). Têm algumas outras poucas excessões que são aplicadas de forma indireta (como por exemplo os cidadãos que compõem o conselho da república (art. 89, VII,CF)).

    Questão Cespe Q472702: A Constituição assegura a igualdade de direitos entre brasileiros natos e naturalizados, mas estabelece limitações a essa isonomia, entre as quais a impossibilidade de ocupação de cargo de Ministro do Tribunal Superior Eleitoral proveniente de vaga destinada a Ministro do Supremo Tribunal Federal – CERTO.

  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    Bizu: MP3.COM

    M = Ministro do STF

    3 P = Presidente e Vice da República / Presidente da Câmara de Deputados / Presidente do Senado

    C = Carreira Diplomática

    O = Oficial das forças armadas

    M = Ministros de Estado da Defesa

    ------------------------------

  • Art. 12/CF: § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII - de Ministro de Estado da Defesa.
  • A respeito dos direitos e garantias fundamentais, é correto afirmar que: O brasileiro naturalizado pode ser eleito senador, mas não poderá ocupar o cargo de presidente do Senado, privativo de brasileiro nato.

  • Gabarito CORRETO como já bem fundamentado pelo colega Wilquer Coelho.

    Mas vamos entender o porquê?!

    O cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA, como nós já sabemos, é de Brasileiro Nato.

    Arthur, e se o presidente falecer, quem assume?! O Vice.

    Arthur, e se o vice também falecer?! O Presidente da Câmara dos Deputados.

    Arthur, e se o PCD também falecer?! O PRESIDENTE DO SENADO <===== RESPOSTA DA QUESTÃO!

    Arthur, e se o PS também falecer?! Quem assume é o Presidente do STF.

    CF/88 Art. 80. "Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal."

    Essa é a linha de sucessão presidencial. Daí tiramos a razão de alguns cargos serem privativos de brasileiros NATOS.

    Bons estudos!

  • MP3.COM

    MP3

    Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    COM 

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa

  • Gabarito: CERTO 

    CF88, Art. 12

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa  

    MNEMÔNICO: MP3.COM

    Bons estudos!

    ==============

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  • Ampliando ...

    Cargos privativos de brasileiro nato: MP5.COM

    M- Ministro do Supremo Tribunal Federal (Art. 12, §3º, IV, CF/88).

    P- Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 12, §3º, I, CF/88).

    P- Presidente e Vice do Conselho Nacional de Justiça (Art. 103-B, §1º, CF/88).

    P- Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (Art. 119, PU, CF/88).

    P- Presidente da Câmara dos Deputados (Art. 12, §3º, II, CF/88).

    P- Presidente do Senado Federal (Art. 12, §3º, III, CF/88).

    C- Carreira diplomática (Art. 12, §3º, V, CF/88).

    O- Oficial das Forças Armadas (Art. 12, §3º, VI, CF/88).

    M- Ministro de Estado da Defesa (Art. 12, §3º, VII, CF/88).

  • AINDA BEM QUE NINGUÉM LEMBRA DAS 6 CADEIRAS DO CONSELHO DA REPÚBLICA!!!

  • Bizu: MP3.COM

    M = Ministro do STF

    3 P = Presidente e Vice da República / Presidente da Câmara de Deputados / Presidente do Senado

    C = Carreira Diplomática

    O = Oficial das forças armadas

    M = Ministros de Estado da Defesa

  • Gabarito: CORRETO

    Cargos privativos de brasileiros natos: (MP3.COM): 

    Ministro do Supremo Tribunal Federal; 

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal; 

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa.

  • Reforçando os comentários dos colegas:

    Para ser senador ou deputado, não precisa ser nato. A ressalva é que o naturalizado não pode é ocupar a presidência das Casas Legislativas, porque esses cargos estão na ordem de vocação sucessória à Presidência da República.

    De igual modo, o naturalizado poderá ocupar os cargos de governador, prefeito, ministro do STJ, delegado de polícia, além de poder ser ministro de Estado em todas as pastas, exceção feita à Defesa (pode o brasileiro naturalizado, inclusive, ocupar o cargo de ministro das relações exteriores – pergunta recorrente nas provas!).

    fonte: prof. Aragonê Fernandes

  • § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: (MP3.COM)

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • Cargos Privativos de Brasileiros Natos:

    • Presidente da Republica;
    • Vice-Presidente da Republica;
    • Presidente da Câmara dos Deputados;
    • Presidente do Senado;
    • Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    • Ministro de Carreira Diplomática;
    • Oficial das Forças Armadas;
    • Ministro da Defesa.

  • Correta-

    Artigo 12º, parágrafo 3º= São privativos de brasileiros natos os cargos:

    i- presidente e vice-presidente da república.

    ii- presidente da camara dos deputados.

    iii- presidente do senado federal.

    iv-ministro do stf.

    v- diplomata.

    vi- ministro de estado e da defesa.

    vii- oficial das forças armadas.

  • Correta-

    Artigo 12º, parágrafo 3º= São privativos de brasileiros natos os cargos:

    i- presidente e vice-presidente da república.

    ii- presidente da camara dos deputados.

    iii- presidente do senado federal.

    iv-ministro do stf.

    v- diplomata.

    vi- ministro de estado e da defesa.

    vii- oficial das forças armadas.

  • DICA- O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

    LEMBREM DESSES BRASILEIROS NATOS TBM

  • § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: (MP3.COM)

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • Ao Naturalizado não cabe nenhum cargo de Presidente

  • MP3.COM salvando, kkkkkkkk

  • BIZU É: TUDO QUE TEM P NAO PODE

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal; 

  • bota o fuzil pra cantar pá pum......

  • Bizu: MP3.COM

    M = Ministro do STF

    3 P = Presidente e Vice da República / Presidente da Câmara de Deputados / Presidente do Senado

    C = Carreira Diplomática

    O = Oficial das forças armadas

    M = Ministros de Estado da Defesa

    Olá MENINAS, esta é a vídeoaula com treinamento detalhado, sobre o teste da BARRA FEMININA, mostrando todos os exercícios para a candidata sair do zero até superar a SUSPENSÃO NA BARRA FIXA.

    A BARRA FEMININA é o teste que mais reprova as candidatas no TAF dos seus concursos públicos. VOCE NÃO VAI QUERER SER REPROVADA, CERTO? https://go.hotmart.com/Y52309160T

    • Art. 12º - CF/88
    • 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:  ,
    • IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    • I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
    • II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
    • III - de Presidente do Senado Federal;
    • V - da carreira diplomática;
    • VI - de oficial das Forças Armadas.
    • VII - de Ministro de Estado da Defesa   
    • Além de:
    • Presidente do CNJ (O presidente do CNJ é o Presidente do STF);
    • Presidente do TSE (O presidente do TSE é ministro do STF).

  • Gabarito: Certo

  • MP3.COM servindo...

    M = Ministro do STF

    3 P = Presidente e Vice da República / Presidente da Câmara de Deputados / Presidente do Senado

    C = Carreira Diplomática

    O = Oficial das forças armadas

    M = Ministros de Estado da Defesa

  • Galera, bizu: Cadeira de presidente naturalizado não senta.

    Lembro desse bizu não erra mais.

    #FéemDeus

  • Gabarito: CORRETO

    Cargos privativos de brasileiros natos: (MP3.COM): 

    Ministro do Supremo Tribunal Federal; 

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal; 

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa.

    Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

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  • Ainda não encontrei o erro na questão, agora posso dizer uma coisa, que tudo que envolve a segurança de um país o brasileiro naturalizado não entra, façam uma análise cognitiva.

  • tesão por esse tipo de questão...

  • Esse bizu do MP3.COM é maravilhoso, obg colegas

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Uma boa forma de memorizar os cargos privativos de brasileiros natos é o seguinte mnemônico:

    MP5.COM

    Ministro do STF

    Presidente da República e Vice

    Presidente da Câmara

    Presidente do Senado

    Presidente do TSE

    Presidente do CNJ

    Carreiras diplomáticas

    Oficiais das forças armadas

    Ministro de Estado da Defesa

    Presidente do TSE e CNJ são Ministros do STF.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 12. § 3° São privativos de brasileiro nato os cargos: (Rol taxativo)

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas;

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.  

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Os cargos de ministro de Estado da defesa e de ministro de Estado das relações exteriores são privativos a brasileiros natos. Cespe (Errado)

    Abraço!!!

  • 3 Presidas, 1 Vice e 2 Ministros na Carreira Oficial.

    Cargos Privativos do Brasileiro Nato:

    Presidentes -> República e Vice / Senado Federal / Câmara dos Deputados

    Ministros -> STF / Estado de Defesa

    Carreira Diplomática

    Oficial das Forças Armadas.

  • ASSERTIVA CORRETA!

    Complementando;

    § 3º são PRIVATIVOS de brasileiro NATO os cargos: BIZU: “MP3.COM

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da Carreira diplomática;

    VI - de Oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa


ID
5009458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da administração pública, julgue o item que se segue.


Lei de criação de autarquia estadual pode ser proposta e encaminhada por iniciativa de deputado estadual.

Alternativas
Comentários
  • É formalmente inconstitucional lei estadual, de iniciativa parlamentar, que trata sobre a criação de cargos e a estruturação de órgãos da Administração direta e autárquica. A iniciativa para essas matérias é reservada ao chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, II, “a”, “c” e “e”, da CF/88). STF. Plenário. ADI 2940/ES, Rel. ...

  • Deputado pagando de talarico... Somente o chefe do executivo pode propor a criação de uma autarquia.

  • ERRADO

    A JUSTIFICATIVA DA CESPE - A Constituição Federal de 1988 dispõe que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação (art. 37, XIX, 1.ª parte). Cabe observar que todas essas leis — seja para criação, seja para autorização — devem partir da iniciativa do chefe do Poder Executivo (presidente da república, governador ou prefeito), por força de expressa disposição constitucional (CF, art. 61, II, ‘e’). Assim, não é cabível que um parlamentar proponha lei para a criação ou autorização de criação dessas entidades ou suas subsidiárias, sob pena de ser considerada inconstitucional, por vício de iniciativa.

    Já cobrado em outras questão :

    Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-DF Prova: CESPE - 2019 - DPE-DF - Defensor Público

    A respeito da organização administrativa e de poderes e deveres da administração pública, julgue o item seguinte.

    É admitida a criação de autarquia por iniciativa de deputado federal, desde que este encaminhe o respectivo projeto de lei à Câmara dos Deputados e que a matéria verse estritamente sobre a criação da entidade.

    () certo (x) errado.

    Bons estudos!

  • Autarquia a Lei cria

  • ERRADO

    Na esfera federal, a lei para a criação ou extinção das autarquias é de iniciativa privativa do Presidente da República.

    Essa regra aplica-se, por simetria, aos estados, Distrito Federal e municípios. Assim, caberá aos governadores (nos Estados e no DF) e prefeitos (nos Municípios) a iniciativa de lei para a criação ou extinção de autarquia dentro da esfera de governo de cada um.

  • Simples, falou em outro cargo sem ser o chefe do Poder Executivo não pode

  • Criação de uma autarquia só pode ser proposta pelo chefe do executivo.

  • Importante observar que apesar de na prática existirem muitos entes da administração indireta vinculados ao Poder Executivo, não há óbice para que eles estejam vinculados ao Poder Legislativo ou mesmo Poder Judiciário. Entrentato, mesmo nesse caso a iniciativa del ei específica para criação de autarquia vinculada ao Poder Legislativo não seria de deputado estadual, mas sim, do presidente da Assembleia Legislativa.

    Bons estudos

  • As entidades da Administração Indireta só poderão ser criadas a partir de lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo.

  • A criação de uma autarquia só pode ser proposta pelo chefe do executivo.

  • Gabarito: ERRADO!

    Autarquia é instituída diretamente por lei cuja iniciativa é reservada ao chefe do Executivo (art. 37, XIX, c/c art. 61, §1º, II, "b" e "e", da CF/88).

  • Lei de criação de autarquia estadual pode ser proposta e encaminhada por iniciativa de GOVERNADOR DE ESTADO.

    SÓ LEMBRAR QUE A FUNÇÃO TÍPICA DE ADMINISTRAR É DO EXECUTIVO.

    GABARITO ERRADO

  • Iniciativa do Poder Executivo.

    Gabarito: ERRADO

  • Gabarito: E

    Autarquia: iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo.

  • Somente o CHEFE DO PODER EXECUTIVO pode propor a criação de uma Autarquia.

  • GAB. ERRADO SOMENTE O CHEFE DO PODER EXECUTIVO PODE PROPOR A CRIAÇÃO DE UMA AUTARQUIA.

  • Somente o chefe do executivo do determinado órgão pode propor a sua criação!

  • CHEFE DO PODER EXECUTIVO

  • GABARITO ERRADO.

    DEFINIÇÃO DE AUTARQUIA BANCA CESPE:

    CERTO: As autarquias (pelo Princípio do PARALELISMO DAS FORMAS). Mesmissímo jeito que criou, deve-se extinguir. Já a organização da autarquia, pode-se dar por DECRETO.

    CERTO: Enquanto a autarquia necessita de lei ordinária para a sua criação, a empresa pública necessita de lei que autorize a sua criação e passa a existir juridicamente somente após o registro dos seus atos constitutivos no órgão competente. Obs.: Lei específica pode ser lei ordinária ou lei complementar. Sendo a lei ordinária a mais usual por ser mais simples.

    CERTO: Para a criação de autarquia, a Constituição Federal de 1988 estabelece apenas a necessidade de edição de lei ordinária específica. 

    CERTO: A autarquia é o serviço autônomo, criado por lei ORDINÁRIA, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    CERTO: O ente federado, ao optar por descentralizar determinada atividade administrativa mediante a criação de uma nova entidade pública que integre a administração pública indireta, deve conferir a esta autonomia administrativa, gerencial, orçamentária e financeira, mas não autonomia política.

  • Somente o chefe do poder executivo.

  • GAB: ERRADO

    Poderá ser criada autarquia somente por lei específica, de competência do chefe do Poder Executivo.

  • Apenas pelo chefe do poder executivo.

    São eles; Presidente da república

    Governador de estado

    Prefeito do município

  • Lei de criação de autarquia estadual NÃO pode ser proposta e encaminhada por iniciativa de deputado estadual.

    Apenas Chefe do Poder Executivo.

  • Mesmo que a lei fosse aprovada e sancionada pelo executivo não supriria o vício de iniciativa.

  • A criação de uma autarquia só pode ser proposta pelo chefe do executivo.

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  • Iniciativa dos chefes do poder executivo, dentre eles o presidente da república, os governadores dos estados e os prefeitos dos municípios.

  • Errado.

    Apenas por chefe do executivo.

  • A lei de criação e extinção de Autarquia é de iniciativa do Chefe do Poder Executivo do respectivo ente federado.

  • § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

    Gabarito: ERRADO

  • Errado.

    Na esfera federal, a lei para a criação ou extinção das autarquias é de iniciativa privativa do Presidente da República, por força do art. 61, §1º, II, “e”26, da Constituição Federal. Essa regra aplica-se, por simetria, aos estados, Distrito Federal e municípios. Assim, caberá aos governadores e prefeitos a iniciativa de lei para a criação ou extinção de autarquia dentro da esfera de governo de cada um.

    Fé, força e constância.

  • A lei específica de criação de autarquia é privativa do chefe do poder executivo.

    Gab- E

  • Em se tratando de autarquias dos poderes judiciário e legislativo, compete aos respectivos poderes proposta de lei.

  • A proposta para a criação de entidades da adm. indireta é reservada ao chefe do executivo.

  • Questão, de certa forma, polêmica. Muito embora ainda não exista na prática, existe a possibilidade de serem criadas entidades da Administração Indireta vinculadas a órgão dos poderes Legislativo e Judiciário. Com base nisso, se for criada uma entidade administrativa vinculada ao poder Legislativo, logicamente a lei de iniciativa de criação partirá do próprio poder Legislativo.

    Bons estudos para nós!!

  • Poder Executivo de cada ente federado.

    Nesse caso, o Poder executivo estadual é exercido pelo GOVERNADOR DO ESTAD.

  • Fosse Governador do Estado poderia!

    Continuemos.

  • A criação de uma Autarquia só pode ser proposta pelo Chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governador ou Prefeito).

  • Pela lógica, a adm indireta surge da necessidade do executivo descentralizar suas competências. Dessa maneira somente ele poderia saber da necessidade ou não, Não cabendo ao legislativo propor, mas somente autorizar.
  • Quem decide sobre a organização da administração pública é o Chefe do Executivo.

    GABARITO ERRADO

    #TJRJ2021

  • CF/88

    Art. 61

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

     

    (...)

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:         

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;         

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;         

  • somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação (art. 37, XIX, 1.ª parte).

  • Iniciativa do Governador nesse caso!


ID
5009461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da administração pública, julgue o item que se segue.


A lei não permite a participação de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas.

Alternativas
Comentários
  • Somente Sociedade de Economia Mista
  • GAB C

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista são as entidades da administração indireta que mais estão ligadas ao direito privado.

    Dentre as principais características comuns às empresas estatais está a impossibilidade de falência e a obrigatoriedade de realizarem concurso público.

    Em regra, as empresas estatais devem realizar licitação para todas as suas atividades. Para as exploradoras de atividade econômica, porém, a licitação não é exigida para as atividades fins, sendo obrigatória apenas para as atividades-meio.

    As empresas públicas e sociedades de economia mista, ao contrário das demais entidades da administração indireta, não estão sujeitas ao teto remuneratório constitucional, exceto se a entidade receber recursos públicos para pagamento de suas despesas.

  • Capital 100% público

  • GAB: ERRADA

    ( CESPE/19) Na empresa pública, o capital é exclusivo das pessoas jurídicas de direito público; na sociedade de economia mista, o poder público detém a maioria das ações com direito a voto, mas pode haver participação privada no capital. CERTA

    (CESPE/12/POLICIA FEDERAL) Existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal. ERRADA

     (CESPE/11- AL-CE)A lei não permite a participação de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas. CERTA

  • empresa pública capital 100% pública. sociedade de economia mista : mais da metade público.
  • GABARITO - CERTO

    Atenção, amigos!

    de fato o capital de uma empresa pública é 100% público. cuidado com o entendimento:

    o DL 200/67 admite que entidades da Administração Indireta participem do capital de empresa pública, entre elas a sociedade de economia mista.

    mas não permite a participação de particulares!

    Nas Empresas Públicas o capital é inteiramente público, porém admiti-se no capital dela, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno. Tem-se a seguinte divisão doutrinária: se o capital pertencer 100% a um ente da Federação será o capital, unipessoal, se o capital for dividido entre dois ou mais entes da Federação será o capital, pluripessoal.

    Similar :

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal

    A respeito da organização administrativa da União, julgue os itens seguintes.

    Existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal.

    () certo (x) errado

  • Empresa pública - capital público

    Sociedade de economista mista - capital MISTO (público e privado)

  • A lei não permite a participação de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas. - CORRETO

    A lei não permite a participação de recursos de particulares na formação do capital das empresas ESTATAIS - ERRADO

  • Empresa pública ou empresa estatal o capital é 100 % público, ao passo que a sociedade de economia mista visa ambos ,o capital público ( tem que ser maior) e o capital privado.

    • EMPRESAS PUBLICAS NAO PODE
    • SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA: PODE
  • Questão correta, visto que as empresas publicas possuem 100% capital publico

    ex: correios

  • O CAPITAL É 100% PUBLICO.

  • Lei nº 13.303/2016:

    Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Portanto, a lei não permite a participação de recursos de particulares no capital social da empresa pública.

  • Empresas Públicas >>> Capital 100% Público

  • Empresa pública - capital público

    Sociedade de economista mista - capital MISTO (público e privado)

  • COMPOSIÇÃO DE CAPITAL DE EMPRESAS PÚBLICAS

    CAPITAL 100% PÚBLICO.

    CAPITAL FECHADO: AS AÇÕES SÃO NEGOCIÁVEIS SOMENTE COM ENTES POLÍTICOS E ADMINISTRATIVOS.

    UNIPESSOAL: 100% DE UM MESMO ENTE POLÍTICO.

    PLURIPESSOAL: VÁRIOS ENTES, SEJAM ELES POLÍTICOS E/OU ADMINISTRATIVOS.

    A diferença com a Sociedade de Economia Mista é que o capital é Fechado e Aberto. Sendo no mínimo 51% Público.

    GABARITO CERTO

  • Entendo que uma vez seja permitida a participação de Empresa Pública no quadro societário de outra Empresa Pública, tem-se a aceitação de capital público, mas oriundo de pessoa jurídica de direito privado.

    Pra mim, o enunciado é dúbio, senão incorreto, eis que o capital continua sendo público, mesmo que oriundo de pessoa de direito privado.

    De toda forma, acho que a tendência dessas bancas é, ao fim, saber sobre a possibilidade de capital privados nas EP's.

  • EMPRESAS PÚBLICA CAPITAL 100% PÚLICO

  • "empresas públicas" de direito público --> 100% público

    mas e as:

    "empresas públicas" de direito privado?????

    a questão generalizou!!!

    e o pior e ver muita gente com comentários secos sem levar isso em consideração.

  • Gabarito: Certo

    Empresa pública capital 100% Público

  • Gabarito: CERTO!

    L. 13.303/16, art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é INTEGRALMENTE detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

  • Empresa pública capital 100% Público

  • EMPRESAS PÚBLICAS: AUTORIZADA POR LEI, DE DIREITO PRIVADO, CAPITAL100% PÚBLICO.

  • EMPRESAS PÚBLICAS = CAPITAL100% PÚBLICO.

  • GAB: CERTO

    Na Empresa pública o capital é 100% Público.

    Na Sociedade de Economia Mista o capital pode ser privado e público, desde que o poder público possua a maioria das ações com direito a voto.

  • Segundo a Constituição Federal, uma empresa pública é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e administrada exclusivamente pelo poder público. ... No Brasil, a empresa pública pode contar com capital próprio ou exclusivo da União.

  • O capital das empresas públicas é 100% público.

    Gab:C

  • Certo.

    Empresa pública ---> capital 100% público.

    Sociedade de economia mista ---> capital majoritariamente público.

  • Acerca da administração pública, é correto afirmar que: A lei não permite a participação de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas.

  • Empresa pública ---> capital 100% público.

    Sociedade de economia mista ---> capital majoritariamente público.

  • CERTO

    EP = Capital 100% PÚBLICO!!!

    EP = Capital 100% PÚBLICO!!!

    EP = Capital 100% PÚBLICO!!!

    EP = Capital 100% PÚBLICO!!!

    EP = Capital 100% PÚBLICO!!!

    EP = Capital 100% PÚBLICO!!!

  • Na empresa pública o capital é 100% público

    Sociedade de Economia mista o capital é misto (publico e particular)

  • Acerca da administração pública, julgue o item que se segue.

    A lei não permite a participação de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas.

  • Somente na sociedade de economia mista, e mesmo assim mais de 50% tem que ser capital público.

  • CERTO

    EMPRESAS PÚBLICAS

    • Capital 100% PÚBLICO

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    • Particular pode ter capital até 49% (prevalecendo o CAPITAL PÚBLICO de 51%)
  • somente de SEM e de forma minoritária.

  • EMPRESA pública

    capital 100% público

  • Vish fuiiii secoooooo e me lasquei kkkkk

  • O capital é 100% público.

  • EMPRESA PÚBLICA:

    Capital Social: 100% público

    Forma Jurídica: Qualquer modalidade societária

    Competência J. Comum: Estadual e Federal

    SOCIEDADE ECONOMIA MISTA:

    Capital Social: Público (+) e privado

    Forma Jurídica: S/A

    Competência J. Comum: Estadual

    Bons Estudos a todos!!!

  • Lei 13.303/13 Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Gabarito: CERTO

  • Exatamente. O capital, nas empresas públicas, é integralmente PÚBLICO. Nas sociedades de economia mista é que o capital é, como diz o próprio nome, misto (mais da metade da composição deve ser pública).

  • Não confundir com sociedade de economia mista.

    > Quando se tratar de empresa pública não há o que se falar em capital privado, apenas público.

    > Quando há a mistura do capital público e privado estamos falando de sociedades de economia mista.

    Bons estudos!!

  • o capital de sociedade de economia mista é majoritariamente público. (50% +1 é público)

    já o de empresas publicas é, em sua integralidade, público. 100%

  • Sociedade de economia mista --> capital público + privado

    Empresa Pública --> capital 100% público

    Ambas possuem regime de direito privado;

    GABARITO CERTO

    #TJRJ2021

  • Cabe ressaltar a diferença na modalidade societária.

    Empresa pública = Qualquer modalidade

    Sociedade de economia mista = Somente S/A


ID
5009464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da administração pública, julgue o item que se segue.


As autarquias dispõem do prazo em quádruplo para contestação e em dobro para recurso.

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada!

    De acordo com o Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

    https://jus.com.br/artigos/41794/os-prazos-para-a-fazenda-publica-na-lei-13-105-2015-novo-cpc

  • Questão bem desatualizada...

  • Antigueira! Prazo em dobro meu crocodilo da Lacoste.

  • tem que ser atualizado, pois estamos pagando para um serviço de eficiência prazo em dobro
  • Questão desatualizada! Aliás, várias questões.

  • Atenção: questão desatualizada. Vamos atualizar, eu tô pagandoooo ....
  • lei 13105/2015

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

  • Queria que fosse assim. Seria uma benção aos procuradores autarquicos, carreira tão sofrida.
  • quem errou acertou quem acertou errou...kkkkkk

  • atualiza que não é de graça não!! Vamos trabalhar!!
  • Atualiza!!

  • Aperta F5 ai bb!.

  • CF/88, art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.


ID
5009467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, que dizem respeito aos atos administrativos.


A remoção de servidor é considerada ato administrativo punitivo.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.

    A remoção do servidor deve ser motivada e devidamente justificada para que seja válida.

    Assim, quando da ausência de motivação e da devida justificativa, o ato da remoção é nulo, por ser eivado de vícios.

  • GAB E

    A remoção pode ser entendida como o “deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede”.

    VAMOS REVISAR OS DEMAIS ?

    A readaptação ocorre quando o servidor sofre uma limitação em sua capacidade física ou mental, mas ainda pode trabalhar, não sendo o caso de aposentadoria. Caso o servidor seja considerado incapaz para o serviço público, ocorrerá a aposentadoria do respectivo agente público.

    Reversão é o retorno à atividade do servidor anteriormente aposentado, desde que atendidas as regras estabelecidas pelo Poder Executivo e desde que o servidor não tenha atingido a idade de 70 anos.

    O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela administração pública, para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas atividades.

    Recondução é a forma de provimento em que ocorre o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado. Duas são as hipóteses de recondução previstas para os servidores públicos federais: a) inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; b) reintegração do anterior ocupante.

    A reintegração consiste no retorno do servidor anteriormente demitido ao cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com ressarcimento de todas as vantagens.

    PDF GRAN-RESUMOS

  • A remoção como meio punitivo é uma forma de abuso de poder. Além disso, o meio punitivo chama-se demissão.

  • ERRADA!

    E se for praticada com esta finalidade, apresentará vício na finalidade e considerada ABUSO DE PODER

    NA MODALIDADE DESVIO DE PODER OU DESVIO DE FINALIDADE.

    Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-RR - Delegado de Polícia Civil

    O secretário de segurança de um estado da Federação, visando punir um delegado de polícia desidioso, removeu-o para uma cidade do interior do Estado. Nessa situação, partindo da premissa de que o secretário é a autoridade competente para a prática do ato e que, de fato, o delegado não vinha desempenhando as suas funções a contento, é correto afirmar que o ato que removeu o delegado não apresenta vício.

    () CERTO (X) ERRADO

  • é só lembrar o muito cobrado "remoção a bem do serviço público"...

  • Gabarito ERRADO.

    Remoção não se pode confundir com PENALIZAÇÃO.

    Se for removido em caráter de penalidade, há o famoso FDP.

    Desvio de Poder na modalidade desvio de FINALIDADE.

    Bons estudos.

  • Remoção, por si só, não.

    No entanto, se tal ato se der por razões pessoais, será um ato punitivo e inválido por abuso de poder na modalidade desvio de finalidade.

  • Em teoria não, mas infelizmente na prática é usado para prejudicar os inimigos.

  • SE FOSSE, SERIA DESVIO DE FINALIDADE.

  • "A vitória esta reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço" Sun Tzu

  • Muito subjetivo... O que mais vejo: remoção punitiva com com desculpa de ser "a bem do serviço público". Às vezes é difícil provar a ilegalidade. (desvio de finalidade)

  •  SERIA DESVIO DE FINALIDADE.

  • Complementando os comentários dos colegas...

    Vale destacar que a remoção de ofício de um servidor, a fim de puni-lo por indisciplina, será desvio de finalidade, ainda que a localidade para a qual ele foi removido necessitasse realmente de pessoal; isso porque o ato de remoção, nos termos da lei, não pode ter o fim de punir, mas, unicamente, o de adequar o nº de agentes de determinado cargo às necessidades de pessoal das diferentes unidades administrativas em que esses agentes estejam lotados.

    Vamos à luta!

  • ERRADO

    REMOÇÃO - A PEDIDO = 2 FORMAS

    1 COM INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO;

    2 INDEPENDE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO 

    Remoção: forma de provimento ou vacância.

  • É proibida a remoção como forma de punição.

  • Segundo o Art. 36, da 8112:

     Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por junta médica.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                

    I - de ofício, no interesse da Administração;               

    II - a pedido, a critério da Administração;                

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:         

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;                   

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;            

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.   

    planalto.gov.br

    Bons estudos!                 

  • errado, é caso de desvio de finalidade.

    Remoção - pedido ou interesse da administração.

    seja forte e corajosa.

  • Prática não cai na prova, vai estudar que a vida muda.

  • ATOS PUNITIVOS: MID

    • M -> Multa
    • I -> Interdição Administrativa
    • D -> Destruição de Coisas

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • A remoção de servidor é considerada ato administrativo punitivo.

    ERRADO.

    Caso a finalidade da remoção fosse punir o agente, estaríamos diante de um vício de finalidade ( abuso de poder na espécie desvio de finalidade), e portanto, devendo ser declarada nula.

    Nesse sentido, vejamos outra questão CESPE:

    "Aponta para a ocorrência de desvio de finalidade a conduta do superior que transfere servidor, com o qual já se desentendeu gravemente, de sua estrutura administrativa para localidade longínqua do estado, sem o objetivo de melhorar a prestação dos serviços públicos".

    CERTO.

    CUIDADO!!!!!

    A questão trata de atos punitivos aplicáveis em decorrência do poder disciplinar (ou seja, aos agentes públicos, como é o caso por ex. da demissão). Vi comentários fazendo confusão com os atos punitivos aplicáveis a particulares no exercício do poder de polícia ( por ex. uma multa).

    Não confundam!!!

  • Errado

    acarretaria nesse caso em desvio de finalidade.

  • ERRADA. O ato de remoção não pode ter o fim de punir um servidor, mas, unicamente, o de adequar o número de agentes de determinado cargo às necessidades de pessoal das diferentes unidades administrativas em que esses agentes sejam lotados.

    Dessa forma, caso haja uma remoção de ofício de um servidor, a fim de puni-lo por indisciplina, haverá desvio de finalidade.

  • o servidor chamado : Rafael

    Dar uma chavecada na coroa do patrão

    diante dessa situação : o Patrão remove ele de ofício para outro Estado

    o que aconteceu ai : foi Desvio de finalidade

    bizu : não taque pedra na coroa do patrão

  • A remoção não é de caráter punitivo.

  • Trata-se de um ato administrativo EXTINTIVO e não punitivo (estudo da classificação dos atos administrativos).

  • remoção nunca será punição

  • remoção, nada de punição.

  • REMOÇÃO É O DESLOCAMENTO DO SERVIDOR..

  • Remoção não é punição!

    GAB/E

  • Remoção não se pode confundir com PENALIZAÇÃO.

    Se for removido em caráter de penalidade, há o famoso FDP.

    Desvio de Poder na modalidade desvio de FINALIDADE.


ID
5009470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, que dizem respeito aos atos administrativos.


A emissão de cheque pela administração pública constitui ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O Estado pode praticar atos regidos pelo Direito Privado, porém esses atos não serão atos administrativos. A emissão de um cheque, contratos de locação, contratos de seguros são exemplos de atos do Estado regidos pelo Direito Privado. Esses tipos de atos são chamados de atos da administração. Atos da administração são atos praticados pelo Estado em igualdade, sendo regidos pelo Direito Privado.

    Prof. Ivan Lucas, Gran Cursos Online.

  • Trata-se de um ato da administração, que destoa de ato administrativo.

  • GABARITO - ERRADO!

    Quando a administração age na qualidade de particular é ato da administração.

    Não esquecer - Atos da administração ( GÊNERO )

    Atos administrativos É UMA Espécie

    Bons estudos!

  • ATO DE ADMINISTRAÇÃO ( em relação horizontal com particulares )

  • 1) atos administrativos: Manifestação de vontade da Adm. Pública regida pelo direito público 

    2) atos DA administração: Manifestação de vontade da Adm. Pública regida pelo direito PRIVADO. A emissão de cheque pela administração pública constitui ato DA administração

    3) FATO Administrativo: São atos de mera execução, sem manifestação de vontade (embora possam gerar consequências para a Adm.). Correspondem aos atos materiais.

    ATENÇÃO: 1 o silêncio da Administração é considerado em fato administrativo.

     

    ATENÇÃO: 2: Di Pietro, aduz a existência do FATO DA ADM: que seria fatos que não produzem qualquer efeito na seara administrativa

     

    ATENÇÃO: 3: não faz sentido em falar-se em: presunção de legitimidade, revogação ou anulação de fatos administrativos. TBM NÃO SE FALA EM FATOS ADM DISCRICIONARIOS ou VINCULADOS.

    FONTE: comentarios coleguinhas QC

  • Errado.

    Não é ato administrativo porque a administração não usou de suas prerrogativas de direito público para emanar o ato.

  • Gabarito: Errado. Constitui mero ato da administração. Segundo a autora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, atos da administração é todo ato praticado no exercício da função administrativa.
  • gab. ERRADO.

    É APENAS UM ATO DA ADMINISTRAÇÃO.

  • atos administrativos: Manifestação de vontade da Adm. Pública regida pelo direito público.

    atos da administração: Manifestação de vontade da Adm. Pública regida pelo direito privado.

  • Eu acertei, marcando errado, pq imaginei a administração emitindo cheque ao particular.

  • atos da administração

  • Em 22/02/21 às 08:24, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 15/02/21 às 09:49, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    #Pertenceremos

  • ERRADO!

    Minha Contribuição:

    Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    Ato da administração é qualquer evento, obrigatoriamente, ligado à vontade humana, que ocorre dentro da administração pública, igualmente, produzindo efeitos jurídicos.

  • Ato administrativo : são atos de império. Aqui a Administração Pública não atua em pé de igualdade com o particular.

  • Configura ato de ministração

  • A QUESTÃO ABORDA UM ATO DA ADMINISTRAÇÃO E NÃO UM ATO ADMINISTRATIVO.

  • Quando a administração age na qualidade de particular é ato da administração.

    Não esquecer - Atos da administração ( GÊNERO )

    Atos administrativos É UMA Espécie

    Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    Ato da administração é qualquer evento, obrigatoriamente, ligado à vontade humana, que ocorre dentro da administração pública, igualmente, produzindo efeitos jurídicos.

  • GABARITO - ERRADO!

    Quando a administração age na qualidade de particular é ato da administração.

    Não esquecer - Atos da administração ( GÊNERO )

    Atos administrativos É UMA Espécie

  • ATO DA ADMINISTRAÇÃO

  • Não há a manifestação de vontade da Administração Pública, portanto, não há formação de ato administrativo (= não produz efeitos jurídicos).

  • O correto seria; "Ato da administração".

  • Lembrem-se:

    Ato da administração: é gênero, do qual são espécies atos administrativos propriamente ditos e atos de

    direito privados praticados pela Administração.

  • configura ato da administração. Onde ato administrativo é espécie

  • Não é ato administrativo e sim ATO DA ADMINISTRAÇÃO.

  • todo ato praticado no exercício da função administrativa é ato da Administração.

    Dentre os atos da Administração, incluem-se:

    1. os atos de direito privado, como doação, permuta, compra e venda, locação;

    2. os atos materiais da Administração, que não contêm manifestação de vontade, mas que envolvem apenas execução, como a demolição de uma casa, a apreensão de mercadoria, a realização de um serviço;

    3. os chamados atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor, que também não expressam uma vontade e que, portanto, também não podem produzir efeitos jurídicos; é o caso dos atestados, certidões, pareceres, votos;

    4. os atos políticos, que estão sujeitos a regime jurídico-constitucional;

    5. os contratos;

    6. os atos normativos da Administração, abrangendo decretos, portarias, resoluções, regimentos, de efeitos gerais e abstratos;

    7. os atos administrativos propriamente ditos.

  • Errado, constitui ATOS DA ADMINISTRAÇÃO!

  • A emissão de cheque pela administração pública constitui-se ato da administração (gênero), do qual os atos administrativos são espécies. Isso porque, a emissão de cheque constitui-se apenas ato de execução da atividade pública, ou seja, da espécie atos materiais ou fatos administrativos.

  • A emissão de cheque pela administração pública constitui ato DA administração.

  • administração pública agindo como particular, sem supremacia = ato DA Administração.

  • Ato da Administração. Mais precisamente Ato de Gestão.

  • Atos da administração.

  • Um ato administrativo é uma manifestação de vontade UNILATERAL e q tem o OBJETIVO de adquirir, modificar ou extinguir um direito ou impor uma obrigação. A emissão de um cheque não cria esse cenário, então não é ato administrativo


ID
5009473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, que dizem respeito aos atos administrativos.


O defeito na investidura de agente público acarreta a invalidade dos atos que ele tenha porventura praticado.

Alternativas
Comentários
  • Todos os atos permanecem válidos para a administração
  • GABARITO: ERRADO

    O ato praticado por funcionário de fato é considerado válido, pois esse se apresenta como servidor público. Para o administrado, o ato tem aparência de ser legal. Assim, com base na teoria da aparência, o ato praticado por funcionário de fato é considerado válido (seus efeitos). O objetivo é proteger a boa-fé do administrado.

    FONTE:https://blog.grancursosonline.com.br/concurso-anvisa-regressiva-dica-gratuita-de-direito-administrativo-6/#:~:text=Para%20o%20administrado%2C%20o%20ato,considerado%20v%C3%A1lido%20(seus%20efeitos).&text=Essa%20suspens%C3%A3o%20foi%20ilegal%2C%20logo,se%20provocado%2C%20pelo%20Poder%20Judici%C3%A1rio.

  • GABARITO: ERRADO

    O ato praticado por funcionário de fato é considerado válido, pois esse se apresenta como servidor público. Para o administrado, o ato tem aparência de ser legal. Assim, com base na teoria da aparência, o ato praticado por funcionário de fato é considerado válido (seus efeitos). O objetivo é proteger a boa-fé do administrado.

    FONTE:https://blog.grancursosonline.com.br/concurso-anvisa-regressiva-dica-gratuita-de-direito-administrativo-6/#:~:text=Para%20o%20administrado%2C%20o%20ato,considerado%20v%C3%A1lido%20(seus%20efeitos).&text=Essa%20suspens%C3%A3o%20foi%20ilegal%2C%20logo,se%20provocado%2C%20pelo%20Poder%20Judici%C3%A1rio.

  • ERRADA

    Do meu caderno de questões:

    (2017/Quadrix/CFO-DF/Técnico) Agente putativo é aquele que exerce uma atividade pública na presunção de que haja legitimidade de investidura, embora esta tenha violado a lei. Certo

    Os agentes putativos são aqueles que, em situações excepcionais e em colaboração com o Poder Público, praticam atos como se se tratassem de agentes de direito. ERRADO. É AGENTE NECESSÁRIO: Praticam atos em situação excepcional como se fossem agente de direito. Atual em colaboração em caráter eventual em casos de emergência.

    Agente Públicos de Fato: Quando particular exerce a função pública SEM a investidura prévia e válida.

    Particulares que NÃO possuem vínculos jurídicos válidos com o Estado, mas desempenham funções públicas com a intenção de satisfazer o interesse público, divide-se em DUAS categorias: Putativo e Necessário.

    Agente de Fato Putativo: quando o particular foi irregularmente investido no cargo, DEVERÁ receber remuneração pelo serviço prestado no órgão público, pelo atributo da presunção de legitimidade seus atos são considerados VÁLIDOS.

    Exemplos: inexistência universitária exigida pela função; idade inferior ao mínimo exigido; ser um servidor suspenso do cargo que continua exercendo suas atividades; servidor que continua em exercício após a idade limite para aposentadoria compulsória.

    (PRF-2012)Integram  a  categoria  dos  agentes  administrativos  aqueles  que  são  contratados temporariamente para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público. CERTA

  • GABARITO - ERRADO!

    Atos praticados por um funcionário de fato/ Agente putativo - São considerados válidos ( Observando a boa -fé )

    Atos praticados por usurpador de função - Atos Inexistentes.

    ex: Uma pessoa se veste de agente de trânsito e multa seu veículo.

    -------------------------------------

    Segundo a doutrina:

    os atos praticados pelo funcionário de fato, embora eivados de um vício quanto à competência, devem ser considerados válidos. Trata-se de uma estabilização da ilegalidade promovida em nome de valores maiores tutelados pelo ordenamento, como a boa-fé e a segurança jurídica (proteção à confiança legítima). Segundo a doutrina, a referida estabilização justifica-se pela teoria da aparência e devido à presunção de legitimidade dos atos administrativos. 

    Alexandre Mazza, 182.

  • Resposta:Errado

    ----------------------------

    EXEMPLO: indivíduo foi nomeado sem prévia aprovação em concurso público.Por mais que estivesse de boa-fé, o ato de sua nomeação será anulado,não podendo ele alegar direito adquirido à referida nomeação.Ocorre que,durante o período em que estava exercendo suas funções,veio a emitir uma certidão negativa de débito a um contribuinte.Perceba que o ato de nomeação será anulado desde sua origem,mas a certidão emitida pelo servidor será resguardada.

    Isso se dá tendo em vista a teoria da aparência,decorrente do princípio da segurança jurídica.Não se está mantendo direito adquirido à manuntenção de um ato ilegal,mas apenas a alguns dos efeitos produzidos por pessoas de boa fé,enquanto o referido ato não veio a ser anulado,tendo em vista,inclusive,a presunção de legitimidade dos atos administrativos

    ----------------------------

    FONTE:Prof. Lucas Martins

  • FUNÇÃO DE FATO --- ATOS DE SERVIDOR QUE AINDA NÃO PREENCHEU TODOS OS MEIOS LEGAIS PARA DE FATO EXERCER OS ATOS E QUE OS FAZ DE BOA FÉ === ATOS SÃO VALIDOS

  • FUNÇÃO DE FATO --- ATOS DE SERVIDOR QUE AINDA NÃO PREENCHEU TODOS OS MEIOS LEGAIS PARA DE FATO EXERCER OS ATOS E QUE OS FAZ DE BOA FÉ === ATOS SÃO VALIDOS

  • Resposta:Errado

    ----------------------------

    Vejamos que o Agente apesar de ter ocupado um cargo de forma irregular não gerou necessariamente atos ilegais no laborar das atividades, e que a administração pública não pode desfazer seus atos sendo que não foram ilícitos, podendo anular somente o fato de sua investidura no cargo que possui efeito EX TUNC, já os atos praticados pelo mesmo se tornam de certa forma legais, pois não possuem ilegalidade, a única ilegalidade foi a investidura desse agente no cargo. Me corrijam se estiver errado.

  • GABARITO: ERRADO

    Excesso de poder ----> Ato INVÁLIDO

    Funcionário de fato -----> Ato VÁLIDO

    Usurpador de função -----> Ato INEXISTENTE

  • Não, porque os atos do Agente Putativo são revestidos por Presunção de Legitimidade, sendo válidos.

    GAB ERRADO

  • teoria da aparência
  • Um servidor público toma posse como técnico de uma Universidade Federal e, passado

    algum tempo, descobre-se que, na verdade, ele não preenchia os requisitos para o exercício

    do cargo (como acumulação irregular de cargos, idade limite etc). Enfim, existe algum tipo

    de vício insanável em sua posse.

    Assim, o ato administrativo de sua posse no cargo deverá ser declarado nulo e aquele

    servidor deve ser exonerado do cargo (retroatividade dos efeitos da nulidade em relação ao

    destinatário do ato).

    - - - -

    No entanto, ao longo do período em exerceu o cargo, o servidor realizou centenas de

    matrículas de alunos e expediu vários diplomas.

    Estes alunos são terceiros de boa-fé, os quais desconheciam a ilegalidade dos atos

    praticados por aquele servidor. Assim, as matrículas realizadas pelo servidor são mantidas,

    uma vez que os efeitos já produzidos são mantidos perante terceiros de boa-fé. Este

    também é exemplo da teoria do funcionário de fato

  • Assertiva e

    O defeito na investidura de agente público " N" acarreta a invalidade dos atos que ele tenha porventura praticado.

  • Os comentários causam mais dúvida do que a própria Questão.
  • TRATA-SE DA TEORIA DA APARÊNCIA - OS ATOS PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS DE FATO, IRREGULARMENTE INVESTIDOS EM CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO PÚBLICA, SÃO VÁLIDOS E EFICAZES PERANTE TERCEIROS DE BOA-FÉ. POSTERIORMENTE, DEVEM SER CONVALIDADOS.

    NÃO SE CONFUNDE COM USURPAÇÃO DE FUNÇÃO - NESTA O ATO É INEXISTENTE.

  • Gab: Errado

    >> O ato praticado será válido, o que sustenta essa afirmação é a chamada teoria do órgão, teoria segundo a qual toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa, ou seja, à pessoa jurídica para a qual trabalha, e não à sua pessoa.

  • A diferenciação dos atos praticados:

    |--> Putativo -> Investidura irregular

    #Agente pode | ou

    | |--> Necessário --> Situação emergencial

    |

    |

    |--->Válidos (Perante 3º de boa fé)

    |--> Atos praticados o estado responde

    # Usurpador de função--->> Atos Inexistentes

  • Pessoa irregularmente investida em cargo: função de fato ( ato válido)

    Pessoa não investida se apossa de cargo público: usurpação de função pública ( ato inexistente)

  • USURPAÇÃO DE FUNÇÃO E FUNÇÃO DE FATO:               

               Usurpação de função: Ato administrativo praticado por particular que não reúne características para praticar tal alto. (ATO INEXISTENTE)

                   

    Função de fato: Ato administrativo praticado por pessoas investidas em cargo público que exercem a função de agente público. ENTRETANTO foram investidos com irregularidade.

    No caso dos atos praticados tiverem sido praticados de boa fé, serão considerados válidos. Se forem praticados de má fé, serão anulados (ex tunc).

                   

    OBS: As bancas raramente cobram se o ato foi praticado de boa-fé ou má-fé, assim, em situações que não cobrem, serão considerados válidos os efeitos produzidos pelo agente.

  • Excesso de poder ----> Ato INVÁLIDO

    Funcionário de fato -----> Ato VÁLIDO

    Usurpador de função -----> Ato INEXISTENTE

  • Ficou Confuso ? Vou Explicar Simples e Objetivo !!!!

    Funcionário de fato -----> Ato VÁLIDO

    Usurpador de função -----> Ato INEXISTENTE

    Função de fato = E Ato administrativo praticado por pessoas investidas em cargo público que exercem a função de agente público .ENTRETANDO FORAM INVESTIDOS COM IRREGULARIDADE .

    Atos praticados por usurpador de função - ATOS INEXISTENTES .

    Ex ; Uma pessoa se veste de agente de trânsito do nada é multa seu veículo.

    Questão :  O Defeito na investidura de agente público ( FUNÇÃO DE FATO ) acarreta a invalidade dos atos que ele tenha porventura praticado.???

    Resposta ; Não !!! Se fosse Usurpador de Função Questão estaria Correta . valeuuuuuu

  • TRATA-SE DE UM VICIO ORIGINARIO DE LEGALIDADE!

    SERVIDOR CUJO INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO DECORRER DE UM ATO NULO, NA HIPOTESE DE O SERVIDOR SER EXONERADO POSTERIORMENTE, POR ATO DE SUA NOMEÇÃO TER SIDO NULO,AS ATIVIDADES QUE ESSE DESEMPENHOU NO EXERCICIO DE SUA FUNÇÃO, SERÃO MANTIDOS, VISTO QUE OS EFEITOS PRODUZIDOS PELO ATO PERMANECEM, ASSIM COMO, A REMUNERAÇÃO QUE FORA RECEBIDO PELO SERVIDOR.

    A ANULAÇÃO DEVE RETROAGIR A DATA DE ORIGEM DO ATO ( EFEITO EX-TUNC). PORÉM, DEVEM SER RESGUARDADOS OS EFEITOS JÁ PRODUZIDOS EM RELAÇÃO A TERCEIROS DE BOA FÉ. EVENTUAIS EFEITOS JÁ PRODUZIDOS PERANTES TERCEIROS DE BOA FÉ , ANTES DO PRAZO DE ANULAÇÃO DO ATO ( QUE É DE 5 ANOS), NÃO SERÃO DESFEITOS.

    EXEMPLO: A CERTIDÃO NEGATIVA DE DEBITOS EXPEDIDA POR UM AGENTE PÚBLICO, CUJO NOMEAÇÃO É POSTERIORMENTE ANULADO, A CERTIDÃO PERMANECE VÁLIDA!

    ESSE ENTENDIMENTO DECORRE DA TEORIA DA APARÊNCIA!

  • Errado.

    Salvo em atos que são comprovadas a má fé do agente na prática.

  • A manutenção dos efeitos dos atos praticados por Agente de Fato decorre da necessidade de não prejudicar o terceiro em boa-fé e da responsabiilização do Estado por sua culpa IN ViGILANDO (a culpa decorrente da falha na obrigação de vigiar a atuação de seus agentes) e IN ELEGENDO (a culpa por ter escolhido a pessoa errada), portanto, com base na Teoria da Aparência, aquele q irregularmente investido pratica atos, os efeitos destes serão mantidos, logo pq tb, com base na Teoria da Imputação Volitiva (ou Teoria do Órgão), os atos praticados por agentes públicos (ainda q de fato) são reconduzidos à Pessoa Jurídica q representam. Vale lembrar q relativamente à remuneração percebida pelo Agente de Fato, não poderá ser exigida a sua restituição, pois isso implicaria enrequecimento ilícito por parte do Estado, pois o serviço foi prestado.

  • De acordo com uma questão da própria banca: "Em virtude da aplicação da teoria do funcionário de fato, os atos praticados por servidor irregularmente investido na função, embora contenham um vício quanto à competência, são mantidos no ordenamento jurídico, por razões de segurança jurídica, boa-fé e proteção à confiança legítima"

  • os atos serão validados diante de 3° de boa fé

  • Não necessariamente, em atendimento à teoria da aparência - que, em suma, salvaguarda/mantém os efeitos (e não o ato em si) praticado perante terceiros de boa fé, que não podem, também em respeito ao princípio da segurança jurídica, ser penalizados por irregularidades a que não deram causa.

  • Errado, funcionário de fato.

    seja forte e corajosa :)

  • Se os atos foram praticados de má fé, acarretará a nulidade. Se de boa fé, segue em frente!

  • Errado.

    Salvo, se os atos praticado tenham sido de má fé.

  • Competência (vícios)

    1. Excesso de poder;
    2. Funcionário de fato: São válidos. Alguém investido de forma irregular em concurso públicos. Os atos praticados por esse agente são validos, mesmo que este tenha ingressado de maneira incorreta no serviço público;
    3. Usurpação da função pública: Alguém que não foi investido no cargo público. Neste caso este ato é INEXISTENTE. Não podemos contestá-lo em virtude de não ter sido cometido por um agente da administração pública.

  • AGENTE PUTATIVO: A pessoa que exerce um cargo público sem o devido processo. Exemplo: entrar em exercício sem tomar posse. Considera-se que o ATO É VÁLIDO

    AGENTE NECESSÁRIO: Um terceiro que, excepcionalmente, ajuda um servidor público. Exemplo: uma pessoa que ajuda um bombeiro a apagar o fogo. Considera-se que o ATO É VÁLIDO

    USURPADOR DE FUNÇÃO: Uma pessoa que finge ser servidor público. Exemplo: Uma pessoa que se veste de agente de trânsito e aplica multa. Considera-se que o ATO FOI INEXISTENTE

  • se for de má-fé causará nulidade

  • Caso prático:

    Idosos que concluíram os processos de suas aposentadorias perante o INSS. Porém posteriormente por meio do Fantástico, que houveram fraudes na seleção das costas ( invalidade no processo de admissão), assim os processos de aposentadorias feitos por os "incompetentes" será tido por válido, perfeito e até eficaz, pois presume-se que o agente está de "fato" na função pública, de maneira ordeira e legal.

  • ERRADO

    Temos como exemplo o Agente Putativo, que é a pessoa que está exercendo aquela função em uma investidura irregular, porém seus atos são válidos.

    Agente Putativo = ato válido

  • Teoria do órgão - princípio da impessoalidade e a presunção de legitimidade.

  • princípio da segurança jurídica

  • Agente de fato. Nesse caso, os atos praticados têm aparência de legais, preservando a boa-fé dos administrados...

  • ERRADA! Pois em obediência ao princ. da segurança jurídica os atos praticados são válidos.

  • teoria da aparência
  • Gabarito: ERRADO. Agente Putativo ou Agente de Fato.

  • Na minha opinião uma questão bem mal feita. Quando Agentes de Fato realizam Atos Adm., esses atos são EXISTENTES, mas INVÁLIDOS. Então, pra mim a assertiva está certa. Talvez tenham faltado detalhes na questão.

  • AGENTE DE FATO.................. DECORRE DO PRINCIPIO DA SEGURANÇA JURIDICA.


ID
5009476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos poderes da administração pública, julgue o item a seguir.


A revisão hierárquica somente será possível enquanto o ato não se tornar definitivo para a administração.

Alternativas
Comentários
  • Após definitivo só poderá sofrer revisão pelo judiciário
  • GABARITO: CERTO

    PODER HIERÁRQUICO

    Pelo poder hierárquico, a Administração Pública distribui e escalona as funções dos seus órgãos, definindo, na forma da lei, os limites da competência de cada um dos agentes. Ordena, coordena, controla e corrige as atividades administrativas.

    Do exercício deste poder é que decorrem as prerrogativas do agente superior ao seu subordinado de dar ordens, fiscalizar, rever, delegar e avocar. As determinações superiores devem ser fielmente cumpridas, a menos que sejam manifestadamente ilegais.

    Desdobramentos do Poder Hierárquico:

    Revisão Hierárquica: O Agente superior pode, de ofício ou provocado por qualquer interessado, apreciar todo o ato e seus aspectos emanados por seu subordinado, podendo mantê-lo ou mesmo reformá-lo. Porém, há limites, não pode ser efetivada quando o ato já se tornou definitivo no âmbito administrativo (coisa julgada administrativa) ou quando gerou direito adquirido a terceiros, tratando-se de revogação de ato discricionário.

    Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/cotidiano/direito-administrativo-breve-descricao-de-poder-hierarquico-e-poder-disciplinar/44543

  • Eu sempre me quebro na interpretação. x(
  • Gabarito: CERTO

    Chama-se revisão hierárquica o ato praticado pelo superior que, de ofício ou mediante provocação do interessado, aprecia os atos praticados pelos subordinados, podendo mantê-lo ou reformá-lo, salvo se ele já produziu direito adquirido pelo particular e exauriu seus efeitos, hipótese em que a revisão não é mais possível.

    LOGO, a revisão hieráquica é possível enquanto o ato não se tornou definitivo para a Administração, ou não criou direito subjetivo para o particular, isto é, não fez nascer para o destinatário um direito oponível à Administração.

  • Revisão Hierárquica: não é possível quando o ato já se tornou definitivo no âmbito administrativo (coisa julgada administrativa) ou quando gerou direito adquirido a terceiros, tratando-se de revogação de ato discricionário.

  • simplifica que simples fica

    se gerou direito adquirido, não há o que se falar em revisão hierárquica!

  • Uma DÚVIDA, caso saibam responder.

    Mesmo um ato ilícito, se exaurido e for descoberto depois, persiste no direito administrativo???

  • Revisão Hierárquica: O agente SUPERIOR, poderá apreciar todo o ato podendo mantê-lo ou reformá-lo.

  • Procurando a galera que diz que " somente" e concurso público não combinam.

  • A palavra SOMENTE em concursos em 99% dos casos não combinam!!

    Rumo à aprovação.

  • Galerinha do SOMENTE, cadê vocês com suas teorias e macetes pra isso, para aquilo, melhor coisa que se deve fazer é estudar e ter atenção ao responder uma questão.

    Deixem os macetes de lado.

    Pois aqueles que começaram os estudos agora, vão nessa onda de macetes e acabam errando questões valiosas.

  • Revisão Hierárquica em ato DEFINITIVO não pode.
  • Pessoal, após o ato tornar-se um "direito adquirido" digamos assim, caberá apenas apreciação judicial.

  • Mais uma pra conta, quando gera direito adquirido não há o que se falar em revisão hierárquica.

  • 360 graus de erros kkkk

  • No que se refere aos poderes da administração pública, é correto afirmar que: A revisão hierárquica somente será possível enquanto o ato não se tornar definitivo para a administração.

  • revisão hierárquica --> ato praticado pelo superior , de ofício ou mediante provocação do interessado, aprecia os atos praticados pelos subordinados, podendo mantê-lo ou reformá-lo, salvo se ele já produziu direito adquirido pelo particular e exauriu seus efeitos, hipótese em que a revisão não é mais possível.

  • Quando gera direito adquirido, recorrer ao superior hierárquico não é mais válido. Tem que partir pro jurídico em caso de ilegalidade ou pra quem estiver imediatamente acima, em caso de revogação/discricionariedade.

  • revisão Hierárquica: O Agente superior pode, de ofício ou provocado por qualquer interessado, apreciar todo o ato e seus aspectos emanados por seu subordinado, podendo mantê-lo ou mesmo reformá-lo. Porém, há limites, não pode ser efetivada quando o ato já se tornou definitivo no âmbito administrativo (coisa julgada administrativa) ou quando gerou direito adquirido a terceiros, tratando-se de revogação de ato discricionário.

  • Correta!

    Complementando: A revisão hierárquica trata-se a prerrogativa conferida ao superior para fins de apreciar todos os aspectos do ato editado por seu subordinado.

    OBS: A revisão hieriáquica está intimamente ligada ao poder de anulação e revogação.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Lucio Weber cadê você?

  • Correto. Exemplos de casos em que a relação jurídica administrativa se tornou definitiva para a Administração:

    Existência de direito adquirido (não é possível revogá-los, e a anulação, caso o terceiro esteja de boa-fé, só é possível com efeitos ex nunc - vide Q 70512);

    Existência de preclusão administrativa (art. 63, § 2º, Lei 9784);

    Decadência administrativa (art. 54, Lei 9784).

  • Caraca!! Geralmente as questões que contém SOMENTE, APENAS...são as que estão erradas. Pensei uma coisa sobre a questão.

  • CERTO.

    A revisão hierárquica não será possível quando o ato já se tornou definitivo no âmbito administrativo (coisa julgada administrativa) ou quando gerou um direito adquirido a terceiros.

  • Seria a coisa julgada administrativa

  • CEERTO

    Súmula 473 do STF: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 

  • Se o ato for ilegal, ainda assim não pode haver revisão hierárquica ?

    Alguém pode responder ?

  • Não é possível a REVISÃO HIERÁRQUICA quando:

    a.  o ato já se tornou DEFINITIVO no âmbito administrativo (coisa julgada administrativa);

    b. gerou DIREITO ADQUIRIDO.

  • Prova da ALCE de 2011 foi cabulosa, quero ver como vai ser a que vai acontecer agora...

  • Uma dúvida sincera: se a revisão hierárquica abarca o poder de autotutela, a anulação de atos já percebidos pelo instituto da coisa julgada administrativa não tornaria a questão errada?

    Sei que, levando em conta apenas o instituto da revogação, a questão estaria certa. Mas, se levar em conta a anulação, ainda que se aborde a prescrição para que a Administração possa anular o ato, esta ocorreria, normalmente, depois da coisa julgada administrativa.

    Com essas considerações e com a assertiva da CEBRASPE como correta, eu concluiria que atos ilegais ou inconstitucionais não se tornam definitivos para a administração. Seria isso?

  • Sessenta e cinco por cento responderam errado. Será que o motivo foi a palavra SOMENTE?


ID
5009479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos poderes da administração pública, julgue o item a seguir.


No âmbito do direito privado, o poder de agir constitui mera faculdade; no do direito administrativo, é uma imposição, um dever de agir para o agente público.

Alternativas
Comentários
  • Ex: Para o agente público existe o poder-dever, ou seja, nas situações que a lei determina, ele deve agir (policial prende em flagrante); Já a pessoa que não seja agente público (direito privado), existe uma escolha de agir ou não, é facultativo (não precisa prender alguém que esteja em flagrante) 

  • Agente público: DEVE realizar suas funções de acordo com a lei.

    Direito Privado: pode fazer tudo que a lei não proíba.

  • GAB C

    O poder-dever de agir decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, de forma que, no exercício da atividade administrativa, não tem o administrador público a liberdade de escolher se deve ou não atuar, estando obrigado a agir sempre que a lei determinar

  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    #PODER-DEVER DE AGIR

    O poder-dever de agir determina que toda a Adminstração Pública tem que agir em caso de determinação legal.Contudo,essa é temperada,uma vez que o administrador precisa ter possibilidade real de atuar.

    Enquanto no direito privado agir é uma faculdade do administrador,no direito público,agir é um dever legal do agente público.

    ----------------------------

    FONTE:Alfacon

  • GABARITO - CERTO

    Apenas acrescento...

    Para o particular há o que se chama de Autonomia da Vontade - Pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

    Para a administração pública há o que se chama de Subordinação da vontade - só pode fazer o que a lei permite.

    Além disso, se o agente público é chamado a agir e não o faz , há violação ao princípio da Indisponibilidade do Interesse público. ( Carvalho, 382)

    Bons estudos!

  • O poder-dever de agir decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, de forma que, no exercício da atividade administrativa, não tem o administrador público a liberdade de escolher se deve ou não atuar, estando obrigado a agir sempre que a lei determinar

  • GAB C

    Direito Público/ Agente Público- O Agente deve fazer exatamente o que a lei fala, em sentido estrito, tudo nos conformes da lei, já o

    Direito Privado- O Agente pode fazer tudo que a lei não proíba, é meio que o contrário.

  • Poder-dever do agente público.

  • depois da última questão marcar questao torna-se um tormento. questão obvia que está certa causa dúvida devido uns idiotas que fazem a prova
  • Agente público: DEVE realizar suas funções de acordo com a lei.

    Direito Privado: pode fazer tudo que a lei não proíba.

  • O particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, agora o agente público tem que fazer o que a lei determina.

  • Poder dever de agir, um dos poderes da administração pública, o agente não pode se omitir.

  • creio que o examinador quis dizer "direito público" ao invés de "direito administrativo"

  • PODER DE AGIR: Dever de exercício das competências .

  • No que se refere aos poderes da administração pública, é correto afirmar que: No âmbito do direito privado, o poder de agir constitui mera faculdade; no do direito administrativo, é uma imposição, um dever de agir para o agente público.

  • Poder vinculado

    *O administrador não possui margem de liberdade na sua atuação

    *Atuação conforme a lei

    Poder discricionário

    *Atribui ao administrador margem de liberdade na sua atuação

    *Mérito administrativo

    *Juízo de conveniência e oportunidade

    Poder hierárquico

    *Escalonar, avocação e delegação competências

    *Ordenar, fiscalizar e revisar os atos administrativos

    *Âmbito interno

    *Relação de subordinação entre agentes e órgãos

    Poder regulamentar / normativo

    *Editar atos gerais

    *Complementar ou regulamentar a lei para a sua fiel execução

    *Não pode inovar no ordenamento jurídico

    *Não pode criar, alterar ou extinguir leis e obrigações

    Poder disciplinar

    *Aplicar sanções ou penalidades

    *Servidores e Particulares com vínculo com a administração

    Poder de polícia

    *Condicionar, Restringir ou Impor

    *Direitos, bens e atividades

    *Aplicado a particulares em geral

    *Proteger o interesse público

    *Exemplos apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento e etc

    Poder de polícia administrativa

    *Ilícitos administrativos

    *Caráter eminentemente preventivo

    *Não incide sobre o indivíduo

    *Realizado por vários órgãos

    Poder de polícia judiciária

    *Ilícitos penais

    *Caráter eminentemente repressivo

    *Incide sobre o indivíduo

    *Realizado pela PF / PC

    Atributos do poder de polícia:

    Discricionariedade

    *Margem de liberdade

    Autoexecutoridade

    *Aplicação direta de suas decisões sem a necessidade de intervenção judicial

    Coercibilidade

    *Imposição unilateral de vontade do estado

    Fases do poder de polícia:

    Fase de ordem / normativa

    *Normas gerais

    Fase de consentimento

    *Anuência prévia

    Fase de fiscalização

    *Atividade de controle

    Fase de sanção

    *Aplicação de penalidade administrativa

  • Agente Público: DEVE agir nos termos que a Lei determinada, ou seja, há uma norma cogente.

    Particular: PODE agir em determinadas ocasiões que seriam obrigatórias ao agente público, logo há uma faculdade em realizar a ação ou não.

  • GABARITO: CERTO

    Poder-dever de agir: O agente público tem o dever de praticar os atos que são de sua

    competência, sob pena de responsabilização nas esferas administrativa, civil e penal, conforme o

    caso. Sobre o tema Hely Lopes Meirelles ensina que: “Se para o particular o poder de agir é uma

    faculdade, para o administrador público é uma obrigação de atuar, desde que se apresente o ensejo

    de exercitá-lo em benefício da comunidade” . Por isso mesmo não se fala apenas em poder de agir,

    mas sim poder-dever de agir em defesa do interesse público.

    FONTE: APROVAÇÃO ÁGIL - COLEÇÃO ANALISTA TJRJ

  • No âmbito privado, pode-se fazer tudo que a lei nao permite, já no ambito publico, pode-se fazer apenas o que a lei determina.

  • DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    P E P A

    • Prestar contas
    • Eficiência
    • Probidade
    • Agir

    Gabarito: Correto

  • O Agente Público: DEVE agir nos termos que a Lei determinada, ou seja, há uma norma cogente, já o Particular: PODE agir em determinadas ocasiões que seriam obrigatórias ao agente público, logo há uma faculdade em realizar a ação ou não.

  • DIREITO PRIVADO : PODE FAZER TUDO QUE A LEI NÃO PROIBA.

    DIREITO PÚBLICO : SOMENTE O QUE ESTA PREVISTO EM LEI.

  • Gab. CORRETO.

    Deveres do Administrador:

    ·        Dever de Probidade: deve o agente público atuar com boa-fé, ética e honestidade, no exercício de suas funções.

    •      Dever de Agir: não pode o agente público manter-se inerte diante de situação em que o poder deve ser exercido;

     

    •      Dever de Prestar contas: tem o dever de ser transparente e expor a atividade desenvolvida e os custos dessa atividade;

     

    •      Dever de Eficiência: o administrador deve desempenhar os poderes com eficiência (presteza, perfeição, rendimento, qualidade e economicidade);

     

    Mnemônico: PEPA.

  • DIREITO PRIVADO: FAZER TUDO OQUE A LEI NÃO O PROIBA.

    DIREITO PUBLICO: FAZER APENAS OQUE ESTÁ PREVISTO EM LEI.

  • Os poderes administrativos são instrumentais ( instrumentos de trabalho) e são irrenunciáveis.
  • Marquei como CERTA, mas achei muito abrangente rs.


ID
5009482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos poderes da administração pública, julgue o item a seguir.


O poder discricionário apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à administração liberdade para atuar dentro de limites definidos.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o Erro da questão esteja na palavra "Somente" que limita a discricionariedade apenas aqueles atos que a mesma está prevista expressamente. O que não acontece com aqueles que não são especificados.

  • Acredito que o erro esteja em limitar nos casos em que a LEI permita. A doutrina moderna entende que os conceitos jurídicos indeterminados e abstratos ensejam a discricionariedade.

  • O erro da questão está na limitação "Somente", uma vez que o poder discricionário gera a margem de escolha, que é a conveniência e oportunidade, o mérito administrativo. O que ocorrerá é o respeito aos parâmetros impostos pela lei, e não taxatividade.

  • Resposta:Errado

    ----------------------------

    #CONCEITOS JURÍDICOS INDETERMINADOS

    Em algumas situações, a lei não confere opções de forma clara,vindo a determinar como suporte fático ensejador à prática do ato aquilo que se denomina de conceito jurídico indeterminado/vago,exigindo que o agente público faça uma carga valorativa na sua atuação.Para exemplificar,há norma no ordenamento jurídico brasileiro que permite à Administração Pública que, no exercício de seu poder de polícia,venha a dissolver passeata em que haja tumulto.O conceito de tumulto é algo que varia de pessoa para pessoa e, no caso concreto,é o administrador que,fazendo uma carga valorativa,isto é,analisando a conveniência e oportunidade do caso concreto,irá definir se é ou não caso de tumulto capaz de gerar ou não a prática do ato que venha a dissolver a passeata.

    ----------------------------

    FONTE:Prof. Lucas Martins

  • GABARITO OFICIAL - ERRADO

    Mais uma vez a queda que a banca tem pelo Celso A. B. M.

    Celso A. Bandeira de Mello sustenta que os conceitos jurídicos indeterminados podem constituir uma fonte de discricionariedade. Para ele, "não é aceitável a tese de que o tema dos conceitos legais fluidos é estranho ao tema da discricionariedade".

    Já  Maria Sylvia Zanella Di Pietro identifica duas posturas básicas no tocante aos conceitos jurídicos indeterminados:

    (1) a dos que entendem que eles não conferem discricionariedade à Administração porque, diante deles, ela tem que fazer um trabalho de interpretação que leve à única solução possível;

    (2) a dos que acham que eles podem conferir discricionariedade à Administração desde que se trate de conceito de valor.

  • Errado

  • Errado!

    O Erro está na palavra "APENAS", vez que o poder discricionário possui certa margem de liberdade para atuar no caso concreto. Assim, não há se falar em: apenas, pois tal premissa remeteria ao poder vinculado.

    FOCO!

  • [GABARITO: ERRADO]

    Vinculado -> poder para a prática de determinado ato, estipulando todos os requisitos e elementos incluídos à sua validade.

    Discricionário -> poder para a prática de determinado ato, com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade. Existe uma gradação.

    Normativo -> cabe ao Executivo expedir regulamentos e outros atos de caráter geral e de efeitos externos. É inerente ao Poder Executivo.

    Hierárquico -> distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos; estabelecer uma relação de subordinação entre seus agentes;

    Disciplinar -> apurar infrações e aplicar penalidades recomendadas a seus agentes e demais pessoas relacionadas à disciplina administrativa

    Poder de Polícia -> limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais; regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. É distribuído aos particulares.

    LIMITAÇÕES DO PODER DE POLICIA

    • Necessidade -> o Poder de policia só deve ser adotado para evitar corrigir reais ou prováveis ​​de perturbações ao interesse público;

    • Proporcionalidade -> é a exigência de uma relação entre a limitação ao direito individual e o prejuízo a ser evitado;

    • Eficácia -> a medida deve ser adequada para impedir o dano ao interesse público.

    FONTE: PDF DO PROF. CARLOS BARBOSA.

  • Apenas e concurso público não combinam

    ~ LW

    KKKKK

  • a Questão peca ao dizer "apenas", pois há os chamados conceitos jurídicos indeterminados, que denotam situações em que a autoridade terá liberdade para enquadrar, ou não, uma situação dentro deste conceito legal. e há também o caso de discricionaridade dentro da lei:

    Basta destacar, portanto, que o poder discricionário se manifesta quando há expressa liberdade concedida pelo legislador, ou quando são empregados conceitos jurídicos indeterminados.

    Em suma: margem de liberdade se dá:

    ▪ quando a lei autorizar (“pode”, “juízo da autoridade”, “de tanto a tanto”

    ▪ conceitos jurídicos indeterminados

    Em geral, há liberdade (discricionariedade) quando a lei expressamente prevê tal possibilidade, utilizando conceitos como “poderá”, ou“a juízo da autoridade competente”, ou “por até ‘x’ dias”, ou “se houver interesse da Administração”, ou qualquer outro termo que denote uma liberdade de escolha.

    estratégia

  • ✅ Gabarito: "INCORRETO"     

    Poder discricionário consiste no poder conferido ao administrador, para a prática de determinados atos com liberdade de escolha de seu conteúdo e do seu destinatário, tendo em vista a conveniência e a oportunidade de sua realização. No entanto, a liberdade para a prática de atos discricionários decorre expressamente da lei, que prevê tais situações, de forma taxativa, ou através conceitos jurídicos indeterminados.

    Exemplo: o ato administrativo que concede licença-maternidade à servidora gestante é um ato vinculado, pois o administrador não pode analisar se é oportuno ou conveniente. Deve-se apenas limitar-se a verificar se houve o nascimento da criança (ou adoção), pois o requisito para a concessão está previsto em lei.

    Por outro lado, se uma servidora requer concessão de licença para tratar de um assunto particular ou requer férias para determinado período, o ato que concede será discricionário, porque o administrador tem margem de escolha, baseando-se nos critérios de conveniência e oportunidade.

  • doutrina cespe...a discricionariedade pode ser usada fora da lei....conceitos jurídicos indeterminados...

  • Dentro de limites( há uma definição) = vinculado

    Fora de limites ( não há uma definição) = discricionário

  • Dentro de limites( há uma definição) = vinculado

    Fora de limites ( não há uma definição) = discricionário

  • Que questão top das galáxias!!! olha a estatística de erro velho.

  • entao quer dizer que voce pode praticar um ato discricionário fora dos limites da lei. CESPE sempre querendo ter um conceito próprio sobre doutrina. Por que não lançam um curso de direito da CESPE?

  • Alguém em explica essa questão, porque eu sabia que:

    Discricionário: margem de liberdade de atuação dentro dos limites da lei e dos princípios

     (razoabilidade e proporcionalidade). 

  • Essa é o tipo de questão que faz o cespe vender lugares no serviço público
  • CESPE só pode esta de bricadeira.. afs!

  • Desse jeito complica.

  • é o APENAS que pesou!

  • Vinculado, rsrsrsrsr

  • O ato discricionário também deve estar dentro dos limites da lei (legalidade) e mérito. Questão errática, pois mesmo o ato sendo discricionário, deve submeter-se a análise de legalidade.

  • Discricionário = Méritos ✓
  • Pessoal, sei que a questão nos induz a erro, e isso nos deixa put@ da vida. A banca cespe realmente é maldosa, mas não podemos nos deixar abalar e desistir de nossa tão sonhada estabilidade profissional. Segue abaixo minha contribuição para o tópico tratado:

    • Conceitos jurídicos indeterminados
    • Em algumas situações, a lei não confere opções de forma clara, vindo a determinar como suporte fático ensejador à prática do ato aquilo que se denomina de conceito jurídico indeterminado/vago, exigindo que o agente público faça uma carga valorativa na sua atuação.Para exemplificar, há norma no ordenamento jurídico brasileiro que permite à Administração Pública que, no exercício de seu poder de polícia, venha a dissolver passeata em que haja tumulto.O conceito de tumulto é algo que varia de pessoa para pessoa e, no caso concreto, é o administrador que, fazendo uma carga valorativa, isto é, analisando a conveniência e oportunidade do caso concreto, irá definir se é ou não caso de tumulto capaz de gerar ou não a prática do ato que venha a dissolver a passeata.
    • Portanto, tomar cuidado quando a questão disser que APENAS aplica-se a discricionariedade quando a lei assim o permitir, pois como foi colocado acima, em casos de conceitos jurídicos indeterminados, aplica-se a margem de escolha

  • O poder discricionário apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à administração liberdade para atuar dentro de limites definidos.

    ERRADO, pois no poder discricionário o administrador atuará dentro dos limites definidos em lei apenas quanto a competência, finalidade e forma.

    Mas terá plena liberdade quanto a conveniência e oportunidade do ato.

  • TÍPICA QUESTÃO QUE A BANCA PODE MUDAR O GABARITO, SE HOUVEREM MUITOS RECURSOS, E ESCOLHER O GABARITO QUE MELHOR LHE CONVÉM.

  • Meirelles (2000, p. 82) defende que: “na administração pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.

    Se for por essa lógica, a questão está correta.

  • Usou o princípio da legalidade para atacar com poder de discricionário. poder discricionário é aquele no qual é permitido a Administração Pública praticar atos com a liberdade de escolha, pautada na conveniência e oportunidade

  • Respondi certo com a maior certeza do mundo

  • O erro da questão ocorre quando afirma que "apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à administração liberdade para atuar dentro dos limites definidos"

    Não é apenas nesse caso acima que o poder discricionário poderá ser aplicado, existem mais dois outros:

    1-quando a lei é omissa;

    2-quando a lei prevê determinada competência

  • A questão está relatando o poder, vinculado!

  • Poder discricionário: permite uma margem de liberdade ao administrador que exercerá em juízo de valor de acordo com critérios de conveniência e oportunidade.

  • O poder discricionário apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à administração liberdade para atuar dentro de limites definidos.

    Não tem como a lei prevê todas as possíveis condutas onde o poder discricionário poderá ser exercido, não existe limites definidos aqui. Os limites aqui somente são a proporcionalidade e a razoabilidade.

  • Um ato administrativo possui 5 elementos, sendo 3 vinculados (competência, forma e finalidade) e 2 discricionário (objeto e motivo). Porém, mesmo existindo elementos discricionário, estes não podem extrapolar os limites definidos em lei. Ex.: Uma licitação na modalidade tomada de preços com objeto no valor de dez milhões não será válida, pois mesmo o elemento objeto sendo discricionário foi ultrapassado o valor limite cabível para está modalidade de licitação. Espero ter ajudado!

  •  apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à administração liberdade para atuar dentro de limites definidos, não seria poder vinculado? Erro, corrijam-me.

  • "[...] a escolha não é traçada expressamente pelo dispositivo legal, mas lei, ao determinar a atuação do agente público, se vale de conceitos jurídicos vagos ou indeterminados, a fim de dar margem de escola ao administrador. Nesses casos, a lei não é tão objetiva e o administrador deverá se valer de carga valorativa, na sua atuação."

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho

  • Pessoal faz tempestade em copo d'agua. A questão trouxe duas palavras chaves: Discricionariedade e lei, daqui ja saiu faísca..

  • Deve atuar dentro dos limites da lei, contudo, não precisa estar expresso que pode ocorrer o poder discricionário, caso ocorrer uma análise de conveniência e oportunidade e estiver dentro dos limites legais, poderá ocorrer o poder discricionário.

  • Poder vinculado

    *O administrador não possui margem de liberdade na sua atuação

    *Atuação conforme a lei

    Poder discricionário

    *Atribui ao administrador margem de liberdade na sua atuação

    *Mérito administrativo

    *Juízo de conveniência e oportunidade

    Poder hierárquico

    *Escalonar, avocação e delegação competências

    *Ordenar, fiscalizar e revisar os atos administrativos

    *Âmbito interno

    *Relação de subordinação entre agentes e órgãos

    Poder regulamentar / normativo

    *Editar atos gerais

    *Complementar ou regulamentar a lei para a sua fiel execução

    *Não pode inovar no ordenamento jurídico

    *Não pode criar, alterar ou extinguir leis e obrigações

    Poder disciplinar

    *Aplicar sanções ou penalidades

    *Servidores e Particulares com vínculo com a administração

    Poder de polícia

    *Condicionar, Restringir ou Impor

    *Direitos, bens e atividades

    *Aplicado a particulares em geral

    *Proteger o interesse público

    *Exemplos apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento e etc

    Poder de polícia administrativa

    *Ilícitos administrativos

    *Caráter eminentemente preventivo

    *Não incide sobre o indivíduo

    *Realizado por vários órgãos

    Poder de polícia judiciária

    *Ilícitos penais

    *Caráter eminentemente repressivo

    *Incide sobre o indivíduo

    *Realizado pela PF / PC

    Atributos do poder de polícia:

    Discricionariedade

    *Margem de liberdade

    Autoexecutoridade

    *Aplicação direta de suas decisões sem a necessidade de intervenção judicial

    Coercibilidade

    *Imposição unilateral de vontade do estado

    Fases do poder de polícia:

    Fase de ordem / normativa

    *Normas gerais

    Fase de consentimento

    *Anuência prévia

    Fase de fiscalização

    *Atividade de controle

    Fase de sanção

    *Aplicação de penalidade administrativa

  • PODERES

    VINCULADO: a norma determina a conduta do administrador.

    DISCRICIONÁRIO: o administrador possui alguma liberdade em sua atuação, com observância de critérios de conveniência e oportunidade, ou seja, o mérito administrativo.

  • O poder discricionário apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à administração liberdade para atuar dentro de limites definidos.

    Errado

    Hely Lopes:

    "poder discricionário é o que o direito concede à administração de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo ".

    A discricionariedade, quando presente, aparece nos elementos motivo e/ou objeto do ato administrativo, traduzindo o chamado mérito administrativo. Como limites desse poder temos: princípios da razoabilidade e proporcionalidade

    DISCRICIONARIEDADE x CONCEITOS JURÍDICOS INDETERMINADOS

    Quem faz um alerta à essa correlação é o professor José dos Santo Carvalho Filho, ele abre até um tópico em seu livro ( e aqui peço desculpas se ficar longa a explicação, vou tentar "enxugar" ao máximo, mas o intuito e ajudar)

    " Alguns estudos doutrinários têm tratado, como uma só unidade, a discricionariedade e os conceitos jurídicos indeterminados. Entretanto, embora haja aspectos comuns em ambos, os autores modernos mais autorizados têm procurado distinguir os institutos(...)

    A discricionariedade não pressupõe imprecisão de sentido, como ocorre nos conceitos jurídicos indeterminados, mas ao contrário, espelha situação jurídica diante da qual o administrador pode optar por uma dentre várias condutas lícitas e possíveis. Aqui é a própria norma que, ao ser criada, oferece ao aplicador a oportunidade de fazer a subsunção à hipótese normativa mediante processo de escolha, considerando necessariamente o fim a que se destina a norma. Não é portanto, uma opção absolutamente livre, visto que tem como parâmetro de legitimidade o objetivo colimado pela norma. A fisionomia jurídica da discricionariedade comporta três elementos:

    1. norma de previsão aberta que exija complemento de aplicação;
    2. margem de livre decisão, quanto à conveniência e à oportunidade da conduta administrativa
    3. ponderação valorativa de interesses concorrentes, com prevalência do que melhor atender ao fim da norma.

    A razão pela qual têm sido confundidos os institutos decorre da circunstâncias de que ambos ( discricionariedade e conceito jurídico indeterminado) se enquadram na atividade não vinculada da Administração, uma vez que neles a norma não exige padrões objetivos de atuação. Mas, enquanto o conceito jurídico indeterminado situa-se no plano da previsão da norma ( antecedente), porque a lei já estabelece os efeitos que devem emanar do fato correspondente ao pressuposto nela contido, a discricionariedade aloja-se na estatuição da norma ( consequente), visto que o legislador deixa ao órgão administrativo o poder de ele mesmo configurar esses efeitos. Nesta, portanto, o processo de escolha tem maior amplitude do que o que ocorre naquele"

  • Em 16/03/21 às 17:56, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 11/02/21 às 19:23, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 11/02/21 às 19:10, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou! putz mermao

  • A discricionariedade administrativa é utilizada na definição de conceitos jurídicos indeterminados, que são aqueles em que a lei não define (expressamente), deixando a cargo da Administração a função de buscar o alcance de seu significado.

    EXEMPLO: É o que ocorre quando a lei 8.112/90 prevê a pena de demissão para o servidor em caso de conduta escandalosa na repartição. A definiação de conduta escandalosa caberá ao administrador.

    A razoabilidade e proporcionalidade, bem como a observância da lei, são os limites da discricionariedade administrativa.

  • Discricionaridade: Refere-se à situação na qual a Administração possui certa margem de liberdade, conveniência e oportunidade de escolha,Ou seja, a conveniência e a oportunidade formam o núcleo do chamado poder discricionário.

    O ato discricionário implica certa margem de liberdade de atuação administrativa, mas sempre dentro dos limites previstos na Lei.

    Lembrando que o ato discricionário ilegal poderá ser anulado tanto pela administração quanto pelo poder judiciário.

    Atos Administrativos Discricionários:

    1- Motivo;

    2- Objeto ou conteúdo;

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Não é só em situações de limites definidos, pois também há situações imprecisas e subjetivas que é aplicável o poder discricionário.

  • Se fosse algo definido não precisaria ter caráter discricionário...

  • Espantado com a quantidade de comentário errado entre os "mais curtidos"

  • O apenas derrubou muito nego. kkk

    GAB: certo

  • Questão recente corroborando com o entendimento do gabarito.

    Cespe - 2021 - TCDF

    A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. Certo!

  • PODE SER QUANDO HOUVER OMISSÃO LEGISLATIVA TAMBÉM.

    Observem a questão Q1714842 de 2021...

  • quem ler rápido acerta.

  • Poder Discricionário

    ✓ Prática de atos administrativos discricionários

    ✓ Lei prevê expressamente ou utiliza conceitos jurídicos indeterminados

    ✓ Juízo de conveniência e oportunidade (mérito administrativo)

    ✓ Deve observar princípios da razoabilidade e da proporcionalidade

    ✓ Suscetível de controle pelo Poder Judiciário 

    Há situações excepcionais em que a atividade de polícia administrativa se dará de forma vinculada, como no caso da expedição de licenças. Além disso, consoante aponta Carvalho Filho, a finalidade do ato de polícia será sempre vinculada, buscando proteger a coletividade e, assim, atender ao interesse público.

    " NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS."

  • ERRADO

    APLICAÇÃO DO PODER DISCRICIONÁRIO

    ·        Disposição expressa (quando a lei conceder a adm. essa liberdade)

    ·        Omissão legislativa (omissão de norma legal)

  • Poder discricionário é aquele que fundamenta a prática de atos administrativos discricionários, em que a Administração pode praticar com certa liberdade de escolha. 

    ✓ prática de atos administrativos discricionários

     ✓ lei prevê expressamente ou utiliza conceitos jurídicos indeterminados

     ✓ juízo de conveniência e oportunidade (mérito administrativo)

    ✓ deve observar princípios da razoabilidade e da proporcionalidade

    ✓ suscetível de controle pelo Poder Judiciário 

    #meusresumos

    " Nunca desista dos seus sonhos."

  • "apenas"

  • A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.

  • Outra questão que pode ajudar:

    Q1669825 - CESPE - TC DF - Procurador - 2021

    Acerca de serviços públicos, de atos administrativos, de contratos administrativos e de licitações, julgue o item subsequente.

    A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.

    GAB: CERTO.

  • Estrito cumprimento da LEI - PODER VINCULADO.

  • A liberdade de atuação existente nos ATOS DISCRICIONÁRIOS não é absoluta, pois seus limites encontram-se pautados pelos princípios da PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.

  • cespe considera que a omissão também autoriza a discricionariedade do administrador (com base na doutrina da Maria Sylvia)
  • Acerca de serviços públicos, de atos administrativos, de contratos administrativos e de licitações, julgue o item subsequente.

    A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. CERTA

  • expressamente conceder ou por omissão de norma legal

  • ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.

  • A questão está errada pois tanto a lei como os conceitos jurídicos indeterminados (omissão de norma legal) autorizam a aplicação do poder discricionário.

  • Questão precedente que ajuda na resolução:

    (CESPE - PROCURADOR TCDF - 2021) A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. Correto.

  • Só eu que vejo uma espécie de tensão nessas questões do Cespe sobre discricionariedade, onde se pressupõe que a omissão legal abre espaço para um ato discricionário, e o princípio de legalidade na maneira como ele é aplicável a administração pública? Se a Administração Pública só pode fazer o que está expressamente permitido em lei, como pode uma omissão legal resultar na possibilidade de um ato discricionário? A primeira vez que vi que o Cespe fazendo essa afirmação eu errei por causa disso.

  • Na maioria das questões CESPE a palavra poderá e deverá confundi muitos candidatos.

    e as vezes ela coloca "apenas", "somente" e termina deixando a questão errada.

  • ERRADO

    Existem duas formas:

    1. Temos uma regra expressa em lei dizendo que a decisão cabe ao administrador.
    2. A lei utiliza conceitos jurídicos indeterminados. Assim, haverá um juízo de conveniência e oportunidade por parte do gestor

    Estratégia concursos.

  • ERRADO

    Só lembrar que o poder discricionário possui algum grau de liberdade.

    Bons estudos!

  • Desconfiem dessa palavra "APENAS" .

  • Ele pode agir na omissão de norma legal.

  • Q103320 A administração pública é o conjunto das funções necessárias à oferta de serviços públicos em geral; por isso, o funcionário público detém o que se conhece como poder discricionário, que é a liberdade de agir para resolver problemas que não estejam explícitos na lei, mas se apresentam no cotidiano dos serviços públicos

    GAB: ERRADO

    COMO ENTENDER A CESPE???

  • CESPE/2021

    A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. (CERTO)

  • Q1714842

    Q1714842 --A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.

  • Está incorreta, pois, não haveria como o legislador exaurir todas as formas discricionárias de atuação do administrador público. Logo, a discricionariedade está amparada pela omissão legal.

  • A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal!

    Seja Forte e Corajoso teu Deus é contigo.

  • Em outra questão o Cespe demonstrou seguir o entendimento expresso pela Di Pietro que considera que a discricionariedade existe:

    a) quando a lei expressamente a confere à Administração, como ocorre no caso da norma que permite a remoção ex oficio do funcionário, a critério da Administração, para atender à conveniência do serviço;

    b) quando a lei é omissa, porque não lhe é possível prever todas as situações supervenientes ao momento de sua promulgação, hipótese em que a autoridade deverá decidir de acordo com princípios extraídos do ordenamento jurídico;

    c) quando a lei prevê determinada competência, mas não estabelece a conduta a ser adotada; exemplos dessa hipótese encontram-se em matéria de poder de polícia, em que é impossível à lei traçar todas as condutas possíveis diante de lesão ou ameaça de lesão à vida, à segurança pública, à saúde.

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca de serviços públicos, de atos administrativos, de contratos administrativos e de licitações, julgue o item subsequente.

    A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. CERTO

  • ERRADO.

    ...não "apenas".

  • Errado, outra questão - correta - cespe - A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.

    seja forte e corajosa.

  • GABARITO: ERRADO.

    Segundo a corrente hoje dominante em nossa doutrina, existe discricionariedade:

    a)      Quando a lei expressamente dá à administração liberdade para atuar dentro de limites bem definidos: são as hipóteses em que a própria norma legal explicita, por exemplo, que a administração “poderá” prorrogar determinado prazo por “até quinze dias”, ou que é “facultado” à administração, “a seu critério”, conceder ou não uma determinada autorização, ou que, no exercício do poder disciplinar ou de polícia administrativa, o ato a ser praticado “poderá” ter como objeto (conteúdo) “esta ou aquela” sanção, e assim por diante;

    b) Quando a lei emprega conceitos jurídicos indeterminados na descrição do motivo determinante da prática de um ato administrativo e, no caso concreto, a administração se depara com uma situação em que não existe possibilidade de afirmar, com certeza, se o fato está ou não abrangido pelo conteúdo da norma; nessas situações, a administração, conforme o seu juízo privativo de oportunidade e conveniência administrativas, tendo em conta o interesse público, decidirá se considera, ou não, que o fato está enquadrado no conteúdo do conceito indeterminado empregado no descritos da hipótese normativa e, conforme essa decisão, praticará, ou não, o ato previsto no comando legal.

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo & Paulo, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado.

  • gab, errado

    poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder ou de omissão

  • Há poder discricionário quando a lei utiliza conceitos jurídicos indeterminados. Ex: "falta grave".

    Lembrando que o que pode ser discricionário é o MOTIVO e OBJETO.

    Competência, Finalidade e Forma sempre serão vinculados!

  • ENTENDEMENTO DA CESPE!

    A discricionariedade decorre:

    1) Da lei, isto é, quando ela fixa as margens de atuação do agente público.

    2) De conceitos jurídicos indeterminados (exemplo de conceito indeterminado: interesse público)

    3) Da omissão legislativa. (Porque não é possível que a lei trate de todas as possibilidades)

    Vejamos o tema em questão recente:

    (CESPE - PROCURADOR TCDF - 2021) A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. (Certo)

  • O poder discricionário pode ser aplicado quando houver omissão da norma legal e não apenas quando estiver expresso em lei. Aqui reside o erro da questão.

  • Quando há uma lacuna da lei também é possível a atuação discricionária do administrador.

    GABARITO ERRADO

    #TJRJ2021

  • Quando a lei for omissa, caberá margem de discricionariedade.

  • ERRADO

    ENTENDIMENTO CESPE:

    • Quando a lei for omissa também

    - A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. (C)

  • Errada.

    "Os atos discricionários são praticados com base no poder discricionário da administração pública. O poder discricionário tem como núcleo a autorização legal para que o agente público decida, nos limites da lei, acerca da conveniência e da oportunidade de praticar, ou não, um ato administrativo e, quando for o caso, escolher o seu conteúdo.

    Dito de outro modo, o núcleo essencial do poder discricionário traduz-se no denominado mérito administrativo.

    Trata-se, efetivamente, de um poder conferido pela lei à administração pública: diante de um caso concreto, a administração, nos termos e limites legalmente fixados, decidirá, segundo seus critérios de oportunidade e conveniência administrativas, a conduta, dentre as previstas na lei, mais condizente com a satisfação do interesse público." (Marcelo Alexandrino)

  • A Discricionariedade (margem de opção) pode ser manifestada de forma expressa ou omissa, no primeiro caso o próprio texto legal confere a possibilidade de mais de uma forma de atuação do agente, respeitando os critérios de conveniência e oportunidade, já no segundo caso, a lei não é tão objetiva ao tratar da atuação do agente,se vale de conceitos vagos, nesses casos o agente deve se valer de carga valorativa.

  • Acredito que o erro da questão está nessa parte:  atuar dentro de limites definidos.

    É certo que a discricionariedade deve está expressamente em lei, porém, não tem como definir tais limites devido as inúmeras situações.

  • Acabei de responder e errar uma questão que me fez acertar essa. Poderá decorrer também quando a lei for omissa. Embora achei um absurdo, a lógica é que é impossível uma lei abarcar todas as situações possíveis.

  • GABARITO: E

    É só lembrar que os conceitos jurídicos indeterminados podem ser fonte de interpretação discricionária.

  • ERRADO

    (CESPE) A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal. (CERTO)

  • Também poderá ocorrer quando a lei for omissa.

  • A discricionariedade para a prática de determinados atos administrativo pode decorrer:

    -> Lei expressa

    -> Conceitos jurídicos indeterminados

    -> Omissão de norma legal (há polêmica, porém para o Cespe é correto)

    A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.


ID
5009485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação aos serviços públicos.


As concessões de serviço público devem ser sempre precedidas de licitação, na modalidade tomada de preços.

Alternativas
Comentários
  • Nas Concessões dos serviços públicos a licitação deverá ser na modalidade de Concorrência

  • Resposta:Errado

    ---------------------------

    #CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

    LEI 8.987/95

       

     Art. 2,II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    ---------------------------

  • Como diria Lúcio Weber, o comentarista oficial do qconcursos: "sempre e concurso público não combinam".

  • PERMISSÃO, CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO

    Concessão > Sempre licitação (concorrência) >Natureza contratual > Pessoa jurídica ou consórcio de empresas. >Não há precariedade

    #Permissão > Sempre licitação (admite outras modalidades) >Natureza contratual:Adesão >Pessoa jurídica ou pessoa física >Título precário >Revogabilidade unilateral

    #Autorização > Não há licitação > Ato administrativo > Pessoa física ou consórcio de empresas > Ato administrativo precário > Revogabilidade unilateral. É ato precário e discricionário, SEM necessidade de licitação. 

  • Concessões de serviço publico é precedida de licitação na modalidade concorrência.

    OBS EXCEÇÃO : Quando for concessão do programa nacional de desestatização poderá ser na modalidade leilão.

  • concorrência

  • GABARITO - ERRADO

    CON - CON

    Concessões / Concorrência

  • Concessão de serviço público

    Depende de licitação

    Licitação somente na modalidade concorrência

    Permissão de serviço público

    Depende de licitação

    Licitação em qualquer modalidade

    Autorização de serviço público

    Independe de licitação

    Não é precedido de licitação

  • Atentar para as mudanças feitas pela nova lei de licitações!

    Lei 8.987/95, art. 2º. Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: (...) II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

  • concorrência que usa tomada de preço

    #PMAL2021

    • Concessão > Sempre licitação (concorrência)
    • Permissão > Sempre licitação (admite outras modalidades) 
    • Autorização > Não há licitação > Ato administrativo 
  • Concessão de serviço público: Licitação na modalidade concorrência ou DIÁLOGO COMPETITIVO!! (Lei 14.133/2021)

  • Concorrência ou Diálogo Competitivo.

  • Apenas para alertar que nos casos de PPP e da concessão comum, prevista na Lei 8987/95, além concorrência, a licitação também poderá ocorrer mediante a modalidade diálogo competitivo.

  • Apenas um adendo: Com a edição da nova lei de licitações, foi incluída a modalidade diálogo competitivo. Com isso agora existem duas possibilidades, a saber: concorrência e diálogo competitivo.

  • ERRADA.

    É NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA!

  • GABARITO - ERRADO

    CONcessão >>>>>>>> CONcorrência

  • CONCESSÃO --.> CONCORRÊNCIA

  • Concessão

    1. Sempre licitação na modalidade concorrência;
    2. Natureza contratual;
    3. Celebração do contrato: PJ ou consórcio de empresas;
    4. Não há precariedade;
    5. Não é cabível de revogação do contrato.

    GABARITO: ERRADO

  • CONCORRÊNCIA E DIÁLOGO COMPETITIVO (NOVA LEI DE LICITAÇÕES)

  • Com a lei 14.133/21 as modalidades de licitações possíveis agora são: concorrência e diálogo competitivo.
  • Licitação na Delegação de Serviços Públicos a PARTICULARES

    • CONCESSÃO -> Concorrência ou Diálogo Competitivo

    • SUBCONCESSÃO -> Concorrência

    • PERMISSÃO -> Licitação (modalidade varia)

    • AUTORIZAÇÃO -> Não há licitação (apenas ato administrativo DISCRICIONÁRIO)

    Gabarito: ERRADO


ID
5009488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação aos serviços públicos.


O serviço de proteção do patrimônio histórico-cultural local é exemplo de serviço público explorado pelos municípios e pelo DF.

Alternativas
Comentários
  • CRFB/88 Art. 30. Compete aos Municípios:

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Gab.: Certo

    Questão texto de lei, em que a mera leitura dos dispositivos constitucionais são suficientes para responder.

    Ex vi legis:

    CF/88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    (...)

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

    Art. 32. (...)

    § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

  • Não há dúvidas de que integra as competências dos municípios e do DF, mas é serviço público?
  • CERTO

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

  • Esta ação é desenvolvida pelas Guardas Civis Municipais (havia um projeto de lei para a criação da Guarda Civil Distrital, porém não foi para frente).

    É um serviço UTI UNIVERSI, custeado por IMPOSTOS (não é taxa/tarifa), com destinatários INDETERMINADOS.

    Lembrando que o DF acumula a competência legislativa e administrativa dos Estados (Gás canalizado, vedada medida provisória) e Municípios (ex.: proteção ao patrimônio do local)

    Gabarito: CERTO


ID
5009491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação aos serviços públicos.


A prestação de serviços públicos sob o regime de delegação deve ser classificada como prestação indireta, permanecendo a titularidade do serviço com o poder público.

Alternativas
Comentários
  • CRFB/88 Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente[1] ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação [2], a prestação de serviços públicos.

    O que incumbe ao Poder Público? A prestação de serviços públicos. Como essa prestação ocorrerá?

    [1] Diretamente;

    [2] Indiretamente, sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação.

    Além disso, a delegação transfere somente a execução do serviço não a titularidade, ou seja, a titularidade permanece com o poder público.

    Gab. C

  • Resposta:Certo

    ---------------------------

    > Prestação direta:é a prestação feita pelo Poder Público,que é sinônimo de Administração Direta e Indireta,sendo assim,prestação direta é a do serviço público feita pelas entidades da Administração Direta e também pelas indiretas.

    > Prestação indireta: é a prestação do serviço público feita por particulares mediante delegação da execução.

    ---------------------------

    FONTE:Alfacon

  • Mas se a delegação não for para particular, se for para ente da Adm indireta não seria uma forma de prestação direta?

    A questão não mencionou para quem foi delegado o serviço.

  • O seguinte raciocínio ajuda na resolução:

    Na delegação = transfere-se somente a execução do serviço.

    Na Outorga = Transfere-se a titularidade + Execução do serviço.

    Bons estudos!

  • Delegação -> Execução

    Outorga -> Titularidade + Execução

  • CERTO

    PMAL 2021

  • GAB.---------> Certo

    > Prestação direta:é a prestação feita pelo Poder Público,que é sinônimo de Administração Direta e Indireta,sendo assim,prestação direta é a do serviço público feita pelas entidades da Administração Direta e também pelas indiretas.

    > Prestação indireta: é a prestação do serviço público feita por particulares mediante delegação da execução.

  • O grande problema da questão é a nomenclatura doutrinária que, por vezes, chama a outorga de delegação legal. A delegação para as concessionárias ou permissionárias seria delegação negocial (firmada por contrato). Errei a questão por achar que era uma pegadinha neste sentido.

  • Galera, o Prof. Hebert Almeida fez uma observação bacana em uma de suas aulas e gostaria de compartilhar com os colegas, iniciantes do Dir. Administrativo, para que também não vacilem.

    Prestação direta/indireta =/= administração direta/indireta.

    Prestação direta: Prestação de serviço público pela administração pública direta ou indiretamente (nesse último caso, através da outorga), ou seja, prestado pelo Estado em si;

    Prestação indireta: Quando a prestação de serviço público é feito por particulares, mediante delegação (concessão, permissão ou autorização).

    Administração direta: Serviços prestados diretamente pelo Município, Estados, D.F. ou União, através de seus órgãos;

    Administração indireta: Serviços prestados indiretamente pelo Município, Estados, D.F. ou União, através de Autarquia, Empresa Pública, Fundação Pública ou Sociedade de Economia Mista.

  • Temos dois tipos de Administração:

    Direta e Indireta.

    Neste caso da questão ela se refere a Administração indireta, pois a Delegação é uma forma que o Estado passa para um particular o direito a Execução do Procedimento.

    Caso fosse mencionado a Outorga, seria tanto a Execução quanto a Titularidade.

    Foco na Meta!

    PF nos aguarde !!!

  • Os colegas já explicaram suficientemente, mas quero alertar p um detalhe; antes de tudo vamos resumir; o Estado presta DIRETAMENTE o serviço? Então será prestado pelos órgãos dos entes federados e/ou pelas entidades administrativas de direito público (autarquia e fundações), mediante outorga; o Estado presta o serviço INDIRETAMENTE? Então será prestado pelos particulares e pelas entidades administrativas de direito privado (EP e SEM), mediante delegação. Então, não há correlação entre Administração Indireta e prestação de serviço indireta, mas atente-se ao q alguns doutrinadores consideram de DELEGAÇÃO LEGAL, é a delegação feita às entidades administrativas (portanto Administração Indireta) de direito privado; já a DELEGAÇÃO CONTRATUAL é a feita aos particulares; ou seja, há um caso (mas q não deve levar a uma conclusão precipitada) em q a prestação indireta coincide com a Administração Indireta, é o caso da delegação legal, pois, embora EP e SEM pertençam à Administração Indireta, são regidas por direito privado e quando prestam serviço (mas prevalentemente são criadas p explorar atividade econômica) agem por delegação, portanto não são titulares do serviço, MAS, muito cuidado com os CORREIOS-EBCT, pois embora seja uma EMPRESA, ela possui prerrogativas da Fazenda Pública e age por outorga, ou seja, apesar de ser uma empresa pública, ela está mais p uma autarquia.

  • GAB C

    DELEGAÇÃO= TRANSFERE SÓ A EXECUÇÃO

    OUTORGA= TRANSFERE A TITULARIDADE + EXECUÇÃO

  • Descentralização de serviços públicos

    Indireta

    Administração pública indireta

    Descentralização por serviço ou por outorga legal

    Transfere a titularidade e a execução do serviço público

    Particulares

    Descentralização por delegação ou colaboração

    Transfere apenas a execução do serviço público

    Titularidade permanece com o poder público

  • Certo!

    Pois, na Delegação só se transfere a execução.

    Já na Outorga Transfere-se a Execução e a Titularidade.


ID
5009494
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil do Estado, julgue o item que se segue.


Responderá o Estado objetivamente pelo dano causado pelo ato de juiz que retardar, dolosamente, o julgamento de processo para beneficiar uma das partes.

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada, pois o art. 143 do CPC/2015 modificou essa regra: a partir de agora, na hipótese de conduta dolosa do magistrado que venha a causar prejuízo à parte ou a terceiro, incide a responsabilidade civil objetiva do Estado, assegurado o direito de regresso contra o juiz. 

    fonte : Estratégia concursos

  • acertei ligando o fato do juiz deixar de praticar algo, como uma omissão, sendo assim, a administração responde subjetivamente.

  • questão desatualizada.. hoje é responsabilidade civil do Estado. ou seja, quem errou..acertou rs
  • ERREEEEEI, entao quer dizer que acertei kk

  • desatualizada! quem errou, acertou!

  • Notifiquem que esta desatualizada

  • Todos que estudaram erraram...rsrs

  • Quando o Estado se omitir em algo que deveria atuar, temos responsabilidade objetiva.


ID
5009497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil do Estado, julgue o item que se segue.


As regras constitucionais que estabelecem a responsabilidade objetiva do Estado não se aplicam às empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

Alternativas
Comentários
  • fonte: https://jus.com.br/artigos/29470/a-responsabilidade-civil-das-empresas-estatais

    Conclui-se, enfim, que para se verificar a responsabilidade civil das empresas estatais e das sociedades de economia mista, usa-se o critério do tipo de serviço prestado; se a entidade prestar serviço de natureza pública, enquadrar-se-á na responsabilidade objetiva; se ao contrário, prestar serviço de natureza privada, que é o caso de desenvolver atividade comercial, aplicar-se-á a responsabilidade civil subjetiva.

  • muita gente errou essa pq não domina o português kkkk

  • Gabarito: CERTO

    Empresas públicas e sociedades de economia mista exploradora de atividade econômica têm responsabilidade subjetiva, vez que seu objeto social não é uma prestação de serviço público.

    Exploração econômica em sentido estrito = RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

    Prestação de serviços públicos típicos = RESPONSABILIDADE OBJETIVA

  • Resposta:Certo

    -------------------------

    #RESPONSABILIDADE (Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista)

    > Prestadora de serviço público - OBJETIVA

    > Exploradora de atividade econômica - SUBJETIVA

    -------------------------

  • CERTO

    Sociedades de economia mista e empresas públicas:

    Prestadoras de serviço público > Objetiva

    Exploradoras de atividade econômica > Subjetiva

  • EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA! ( se prestadoras de serviço público, responsabilidade objetiva )

  • COMPLEMENTANDO:

    O artigo 37 da Constituição Federal, em seu parágrafo 6º, preceitua:

    “§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. “

    A responsabilidade objetiva alcança todas as pessoas jurídicas de direito público - administração direta, autarquias e fundações de direito público, independentemente das atividades que exerçam e, também, todas as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público - empresas públicas e sociedade de economia mista prestadoras de serviços públicas, as fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado que prestem serviços públicos e ainda as pessoas privadas não integrantes da administração pública).

    Exercendo o Estado atividade econômica por meio de entidades por ele criada, deverão estas ser constituídas sob o  regime jurídico privado e se sujeitarem às normas pertinentes à iniciativa privada.

    Estando sujeitas às regras de direito privado, consequentemente, também não se inserem no disposto no § 6º do Art. 37 da Constituição Federal de 1988, para fins de responsabilidade civil objetiva. Via de consequência, terão sua responsabilidade civil regulada pelo Código Civil, ou seja, sua responsabilidade civil será subjetiva, devendo a vítima provar que o comportamento danoso foi culposo ou doloso.

  • No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim.

    Desistir, essa palavra realmente existe???

    Bora combatentes.

  • Empresas públicas e sociedades de economia mista exploradora de atividade econômica têm responsabilidade subjetiva, vez que seu objeto social não é uma prestação de serviço público.

    Exploração econômica em sentido estrito = RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

    Ex.: Caixa Econômica Federal

    Prestação de serviços públicos típicos = RESPONSABILIDADE OBJETIVA

    Ex.: Correios

  • Responsabilidade Objetiva:

    PJ de Direito Público

    +

    Estatais que prestem serviço público

  • Exatamente, exploradoras de atividade econômica não tem responsabilidade objetiva como o Estado, possuem responsabilidade subjetiva, analisando assim, se houve dolo ou culpa em tal ato praticado ou omissivo.

  •  Prestadora de serviço público - OBJETIVA

    Exploradora de atividade econômica - SUBJETIVA

  • "E$ploradora" de atividade econômica = Res$ponsabilidade $ubjetiva.

  • Gab: Certo

    Essa responsabilidade não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista

    exploradoras de atividade econômica, cuja responsabilidade será regida pelas normas do Direito Civil e do

    Direito Comercial.

    Por exemplo, se o Banco do Brasil causar prejuízos a terceiros, a sua responsabilidade

    não será objetiva, devendo o particular comprovar o dolo ou culpa do agente dessa entidade

    (responsabilidade subjetiva).

  • Quem mandou não terminar de ler a questão...

  • As EMPRESAS PÚBLICAS e as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA que exploram atividade econômica respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros conforme as mesmas regras aplicadas à demais pessoas jurídicas de direito privado

  • Gabarito: CERTO 

    Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista

    Prestadora de serviço público - OBJETIVA

    Exploradora de atividade econômica - SUBJETIVA

    Bons estudos!

    ==============

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  • Gab.: certo

    Empresas públicas e sociedades de economia mista exploradora de atividade econômica têm responsabilidade subjetiva, vez que seu objeto social não é uma prestação de serviço público.

  • Sociedades de economia mista e empresas públicas:

    Prestadoras de serviço público > Objetiva

    Exploradoras de atividade econômica > Subjetiva

    correto

  • Só se aplica aquelas prestadoras de serviços públicos.

  • É mais um aspecto no qual as Sociedades de Economia Mista e as Empresas Públicas não se distinguem do particular. Portanto, a responsabilidade civil é subjetiva.

  • A respeito da responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que: As regras constitucionais que estabelecem a responsabilidade objetiva do Estado não se aplicam às empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

  • A regra constitucional só seria aplicada no caso narrado se a EP e SEM estivessem na qualidade de PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS. Quando exploram atividade econômica são responsabilizadas SUBJETIVAMENTE.

    Não recuar, não retroceder, sempre avançar!

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes por omissão do Estado)

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1- Teoria da irresponsabilidade civil do estado

    2- Teoria da responsabilidade civilista

    3- Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto. (fica caracterizado a omissão específica)

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • Certo.

    Ambas respondem de maneira subjetiva.

  • Gabarito: Certo

    As Sociedade de Economia Mista que exploram atividades econômicas possuem responsabilidade SUJETIVA

  • Responsabilidade Subjetiva

  • Empresas Públicas & Sociedades de Economia Mista

    PSP (Prestadoras de serviço público) = Objetiva

    EAE (Exploradoras de atividade econômica) = Subjetiva.

  • EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    Prestadoras de serviço público: RESPONSABILIDADE OBJETIVA

    Exploradoras de atividades econômicas: RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

  • pra quem é a responsabilidade objetiva?

    ¹para a adm pub direta;

    ² para a adm pub indireta, sendo aplicada às pessoas de D. publico (autarquia/F. autarquica)

    ³ para a adm indireta, pessoas de direito privado quando prestadoras de serviço publico

  • Elas respondem de forma subjetiva.

  •  Prestadora de serviço público - OBJETIVA

    Exploradora de atividade econômica - SUBJETIVA


ID
5009500
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil do Estado, julgue o item que se segue.


Caso um ônibus de permissionária de serviço público colida com veículo de particular, a empresa permissionária deve arcar com o prejuízo, independentemente da análise de culpa.

Alternativas
Comentários
  • O Cespe optou pela anulação do item com a seguinte justificativa: "Por haver divergências acerca do assunto tratado no item, opta-se por sua anulação"

    De acordo com o STF, julgamento do RE 591.874, que teve sua repercussão geral reconhecida, concluiu que “a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal”. Para o STF, a responsabilidade objetiva decorre da natureza da atividade administrativa, a qual não é modificada pela mera transferência da prestação dos serviços públicos a empresas particulares concessionárias do serviço. Assim, a existência do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não usuário do serviço público é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado.

  • LEI nº 8.987

      IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • ESTA QUESTÃO FOI ANULADA PELA BANCA.

    Em questões mais atuais vigora o entendimento:  informativo nº 458 do STF -  Responsabilidade Civil dos Prestadores de Serviço Público e Terceiros Não-Usuários

    “O Tribunal iniciou julgamento de recurso extraordinário interposto contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco que, com base no princípio da responsabilidade objetiva (CF, art. 37, § 6º), condenara a recorrente, empresa privada concessionária de serviço público de transporte, ao pagamento de indenização por dano moral a terceiro não-usuário, atropelado por veículo da empresa. O Min. Joaquim Barbosa, relator, negou provimento ao recurso por entender que a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva também relativamente aos terceiros não-usuários do serviço.


ID
5009503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca do direito financeiro.


As receitas públicas se classificam em entradas provisórias, também chamadas de ingressos, que, após a consumação da finalidade do ato administrativo, são devolvidas a quem de direito, e entradas definitivas, que permanecem em definitivo nos cofres públicos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    o conceito de receita publica não se confundo com entradas

    entradas: Todo ingresso de dinheiro aos cofres públicos caracteriza uma entrada, mas nem todo ingresso corresponde a uma receita pública (entrada de forma definitiva).

  • É o tipo de questão que pode ter qualquer gabarito, dependendo da doutrina utilizada pela banca.

    Para Aliomar Baleeiro, “receita pública é a entrada que, integrando-se no patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo”

    Nesse sentido, apenas as entradas definitivas seriam receitas públicas, enquanto as entradas provisórias seriam meros ingressos extraorçamentários, incapazes de financiar os gastos públicos.

    Mas, cuidado, recentemente o Cespe considerou certa a seguinte assertiva:

    CESPE/2021/TC-DF

    O conceito de receita pública para efeito de constar da lei orçamentária engloba o conjunto das entradas financeiras previstas para o ano de aplicação da lei orçamentária anual, inclusive as de operações de créditos autorizadas em lei.

    Gabarito preliminar: certo

  • GAB: E

    2 fundamentações necessárias:

    (I) MCASP8: "Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário"

    (II) Lei 4.320, Art. 35: "Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas"

    .

    Análises:

    .

    "As receitas públicas se classificam em entradas provisórias, também chamadas de ingressos que, após a consumação da finalidade do ato administrativo, são devolvidas a quem de direito", ok! Vide I

    "...e entradas definitivas, que permanecem em definitivo nos cofres públicos." FALSO. Nenhuma receita "PERMANECEM EM DEFINITIVO nos cofres públicos", vide fundamentação II. Apesar disso, tem as receitas arrecadadas em exercício anterior, presentes no balanço orçamentário e notas explicativas dele, mas são exceção e, ainda assim, não permanecem deitadas ad eternum em orçamento esplêndido.

  • Qual é exatamente o erro da questão? Dizer que as entradas definitivas permanecem em definitivo nos cofres públicos ?

  • Acredito que o erro esteja em afirmar que ingressos são relacionados à entrada provisória de recursos. Ingresso é toda e qualquer entrada de recurso, seja orçamentário, extra-orçamentário, receita definitiva ou receita temporária.

  • Harrison Leite em seu manual de direito financeiro escreve:

    Receita pública é o ingresso de numerário aos cofres públicos, que servirá como fonte para fazer face às despesas públicas.

    Ingresso público é diferente de receita pública. A receita pública é usada para as despesas públicas. O ingresso público não poderá ser convertido em bens e serviços, pois será devolvido posteriormente ao particular.

    Todos os valores que ingressam nos cofres públicos são ingressos públicos, mas apenas são receitas os que podem ser convertidos em bens e serviços. 

  • Além de receita definitiva não ser necessariamente a que permanece de forma definitiva, as receitas definitivas tem como consequência lógica o aumento patrimonial e que seja de livre destinação; e a entrada provisória já tem destinação especificada para determinado fim, previamente.

  • As receitas públicas se classificam em entradas provisórias, também chamadas de ingressos, que, após a consumação da finalidade do ato administrativo, são devolvidas a quem de direito, e entradas definitivas, que permanecem em definitivo nos cofres públicos. Resposta: Errado.

    CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO A REGULARIDADE

    Regularidade ou Periodicidade: são ingressos permanentes e estáveis. (Ex.: Impostos).

    Receitas Extraordinárias: são ingressos não continuados e eventuais. (Ex.: Doações).

  • Todo ingresso é considerado receita orçamentária?

    Em linhas gerais, costuma-se diferenciar ingressos e receitas, nos seguintes termos:

    a) Ingresso: toda e qualquer entrada, movimento ou fluxo de caixa.

    X

    b) Receita: apenas as entradas ou ingressos que se incorporam ao patrimônio, que não tem obrigação de devolução. Ex. imposto. Não seria receita, por exemplo, um empréstimo.

     

    Segundo Harrison Leite: Receita Pública é o ingresso de numerário aos cofres públicos, que servirá como fonte para fazer face às despesas públicas.

    O conceito deixa clara a diferença entre :

    (I) os recursos que integram o patrimônio público, sem reservas, daqueles que (II) integram o patrimônio, com reservas.

     

    Essa diferença é importante para separar receita publica de ingresso público. Assim, enquanto a receita pública integra o patrimônio sem reserva, não havendo necessidade de devolvê-lo em espécie; o ingresso público é aquele recurso que, para além do anterior, poderá ser devolvido ao particular, visto que sua entrada pode se dar condicionada a um posterior levantamento. (...) Logo, todos os valores carreados aos cofres públicos, independente de sua natureza, são ingressos públicos, mas aqueles que podem ser convertidos em bens e serviços são receitas públicas.

     

    NOTA: Embora a Lei n.º 4.320/64 tenha adotado, em seu art. 57, um conceito mais amplo de receita, a doutrina e a Lei de Responsabilidade Fiscal adotam o conceito mais restrito de receita, conforme a assertiva acima. A LRF, em seu art. 2º, IV, dispõe que não são considerados receita os repasses obrigatórios, pois são mera entrada. 

  • São denominados ingressos ou entradas toda quantia recebida pelos cofres públicos, seja restituível ou não, sendo receita pública a entrada ou ingresso definitivo de dinheiro aos cofres públicos. Assim, nem todo ingresso público é uma receita pública, mas toda receita pública é um ingresso público.

    Dito de outro modo, é só pensar que as receitas públicas custeiam as despesas públicas, logo as receitas públicas devem fazer parte em definitivo do patrimônio do Estado.

    Fonte: minhas anotações de questões Cespe.

  • Julgue o item a seguir acerca do direito financeiro.

    As receitas públicas se classificam em entradas provisórias, também chamadas de ingressos, que, após a consumação da finalidade do ato administrativo, são devolvidas a quem de direito, e entradas definitivas, que permanecem em definitivo nos cofres públicos. ERRADA

    Como ele não disse que a resposta deve ser dada conforme LRF, Lei 4320 ou CF... procurei na lei a classificação expressa na Lei 4320.

    Na Lei 4.320/64, tem-se que:

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.                   

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.                  

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.                    

    Logo, a Lei não classifica a Receita em ingressos/entradas provisórias ou definitivas.

    E SÓ PARA NÃO CONFUNDIR MESMO, A PARTIR DE AGORA, EU VOU ENTENDER DA SEGUINTE FORMA

    1) INGRESSO OU ENTRADAS (estas podem ser provisórias ou definitivas)

    2) RECEITAS (estas podem ser correntes ou de capital)

    3) DESPESAS (estas podem ser correntes ou de capital)


ID
5009506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca do direito financeiro.


A lei de orçamento de competência da União compreenderá as emissões de papel-moeda, por se tratar de operação de crédito autorizada em lei.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Lei 4320/64

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.           

  • A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Exceções:

    • operações de crédito por antecipação da receita
    • emissões de papel-moeda
    • outras entradas compensatórias

    Art. 3° da Lei 4.320/64


ID
5009509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca do direito financeiro.


Não há que se falar em competência concorrente em matéria de direito financeiro entre União, estados e Distrito Federal, na medida em que o sistema financeiro nacional se amolda ao pacto federativo, devendo cada ente da federação legislar adstrito à sua competência constitucional.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A competência para legislar sobre direito financeiro é concorrente (art.24, I CF/88).

  • O caput do art. 24 e os incisos I e II, CF/88 atribuíram competência concorrente a União, aos Estados e ao Distrito federal para legislar sobre o Direito Financeiro e Orçamento. Portanto, questão ERRADA!

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

  • CONTUDO, NO QUE SE REFERE AOS MUNICÍPIOS, PARTE DA DOUTRINA ENTENDE QUE É POSSÍVEL OS MUNICÍPIOS LEGISLAREM CONCORRENTEMENTE COM A UNIÃO E OS ESTADOS SOBRE DIRETO FINANCEIRO. ISSO ACONTECE A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DOS ARTS. 24 E 30 DA CF/88.

    VEJAMOS:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 

    Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 

    É IMPORTANTE DESTACAR QUE O CESPE JÁ CONSIDEROU ESTA TESE POSSÍVEL EM UMA QUESTÃO. NESTE SENTIDO:

    Procurador Federal 2010: “Os municípios não podem legislar sobre normas de direito financeiro concorrentemente com a União.” GAB.: ERRADO

    FONTE: PROF. UBIRAJARA CASADO, CURSO DA EBEJI.

  • GABARITO: QUESTÃO INCORRETA

    Fonte: CF

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;


ID
5009512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do ilícito tributário, julgue o próximo item.


Considere que Tício tenha omitido informação e prestado declaração falsa às autoridades fazendárias em sua declaração de imposto de renda, mas não tenha suprimido, nem reduzido o tributo. Nessa situação, Tício não responde pelo crime contra a ordem tributária de supressão ou redução de tributo, previsto na Lei n.º 8.137/1990, por se tratar de crime material, no qual deve haver o alcance do resultado.

Alternativas
Comentários
  • crime de falsidade ideológica (dados que não sejam verdadeiros em documentos verdadeiros rs)
  • CERTO

    Trata-se de crime material, ou seja, é necessário que haja um resultado naturalístico, qual seja: o lançamento definitivo do tributo.

    Súmula Vinculante nº 24:

    "Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo."

  • Lei 8.137/90:

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:   

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    Assim, se não suprime, nem reduz tributo, não configura crime material contra a ordem tributária o fato de omitir informação / prestar declaração falsa. .

  • ART 1, INCISOS I a IV= DELITOS MATERIAIS

    Quando se consuma o crime tributário material?

    O crime tributário material somente se consuma quando houver a constituição definitiva do crédito tributário, nos termos da SV 24-STF:

    Súmula vinculante 24-STF: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no artigo 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    Carece de justa causa a ação penal quanto ao crime contra a ordem tributária, caso a denúncia não esteja lastreada em decisão administrativa conclusiva concernente à investigação de sonegação fiscal, sendo cabível, na espécie, habeas corpus com o fim de trancamento da ação penal.

    ADEMAIS: O tipo penal do art. 1º da Lei n. 8.137/90 prescinde de dolo específico, sendo suficiente a presença do dolo genérico para sua caracterização.

    ASSIM: Para que seja possível ação penal que tenha por objeto crime contra a ordem tributária é necessário que tenha havido completo exaurimento do procedimento administrativo que decida pela existência fiscal do crédito tributário.

    mas ATENÇÃO; a constituição regular e definitiva do crédito tributário é suficiente para tipificar as condutas previstas no art. 1°, I a IV, da Lei n° 8.137/1990, não influenciando em nada, para fins penais, o fato de ter sido reconhecida a prescrição tributária. Q1026876

    Termo inicial da prescrição penal

    Como antes da constituição definitiva do crédito tributário ainda não existe crime, somente com o lançamento definitivo é que se inicia a contagem do prazo de prescrição.

    Assim, a fluência do prazo prescricional dos crimes contra a ordem tributária, previstos no art. 1º, incisos I a IV, da Lei n. 8.137/90, somente tem início após a constituição do crédito tributário, o que se dá com o encerramento do procedimento administrativo-fiscal e o lançamento definitivo (STJ)

    No caso do inciso V, por se tratar de crime formal, não se exige a constituição definitiva do crédito tributário para início da prescrição.

    STF: A conclusão do procedimento adm com o consequente lançamento definitivo do tributo é CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE para AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

    POR FIM: fazendo um link com o crime de DESCAMINHO (art. 334 CP): para o descaminho, não é preciso que haja prévia constituição do crédito tributário. Isso porque, o crime de descaminho é FORMAL.

  • Pode mentir desde que se pague o tributo...

  • Considere que Tício tenha omitido informação e prestado declaração falsa às autoridades fazendárias em sua declaração de imposto de renda, mas não tenha suprimido, nem reduzido o tributo. Nessa situação, Tício não responde pelo crime contra a ordem tributária de supressão ou redução de tributo, previsto na Lei n.º 8.137/1990, por se tratar de crime material, no qual deve haver o alcance do resultado.

    • Aqui leva em consideração se houve prejuízo ou não (mas não tenha suprimido, nem reduzido o tributo).
    • Esse crime precisa ter havido prejuízo, porque é crime material.

  • Gabarito CORRETO

    Apesar da impropriedade e abstração do CESPE, sobretudo pelo fato de que não são todos delitos da Lei 8.137/90 que são materiais, a conduta praticada por Tício não se amolda em nem um dos tipos penais previstos na referida Lei tributária. Além disso, os crimes contra a ordem tributária do art. 1º CAPUT são crimes materiaIs conforme Renato Brasileiro, pois preconizam "(...) Suprimir ou Reduzir".

    Ainda, a conduta de Tício mais se amoldaria ao inc. I do art. 1º, porém, a omissão deverá ocasionar a supressão ou a redução do tributo, pois é apenas uma das modalidades do Caput do artigo que é evidentemente material.

    Súmula Vinculante nº 24:

    "Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo."

    "Desistir Jamais, seja forte e corajoso. Os planos de Deus são maiores que os seus."

  • Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:                

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    Não vai ser crime contra a ordem tributária de supressão ou redução de tributo (art. 1º), mas vai ser o crime contra a ordem tributária previsto no art. 2º, I da 8.137/90

  • Crime Material.

  • Para que uma conduta seja tipificada no art. 1º da Lei 8.137/90, é necessário que o agente pratique os verbos SUPRIMIR ou REDUZIR tributo, mediante uma das condutas elencadas nos incisos de I a V. Daí, já se pode concluir que Tício não praticou tal delito.

    Atenção! Embora o art. 2º, I, da Lei 8.137/90 não fale expressamente em SUPRIMIR ou REDUZIR tributo, para configurar a conduta tipificiada no referido dispositivo é necessário que o agente faça declaração falsa ou omita informações na declaração de renda visando a um especial fim de agir que é "para eximir-se total ou parcialmente do pagamento do tributo".

    Portanto, trata-se de crime material que exige efetivo prejuízo financeiro ao fisco para sua consumação. Por isso, a questão está CORRETA: Tício não responde pelo crime contra a ordem tributária de supressão ou redução de tributo, previsto na Lei n.º 8.137/1990, por se tratar de crime material, no qual deve haver o alcance do resultado. A conduta dele poderia configurar outro tipo penal, como falsidade ideológica, a depender da motivação no caso concreto. (art. 399, cp).

  • Filho, Se tu não mexeu no bolso do Estado ta tudo certo.

    Não Suprimiu nem reduziu o valor do Tributo. O GOVERNO está sorrindo para você.

  • No caso da questão haveria a incidencia do crime do artigo 2, I da referia lei, que não é crime material. A questão ta certa, pq realemente não tipifica o crime de supressão ou redução. Entretanto, há sim a possibilidade de punição do crimes preparatorios, tido como crime meio.

  • Trata-se de crime material, ou seja, é necessário que haja um resultado naturalístico, qual seja: o lançamento definitivo do tributo.

  • Isso mesmo! O crime em questão está previsto na Lei nº 8.137/90, no art. 1º, I:

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:   

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    Trata-se, portanto, de crime material, que exige a efetiva redução ou supressão do tributo, o que não ocorreu no caso.

    Resposta: C


ID
5009515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do ilícito tributário, julgue o próximo item.


O ilícito tributário pressupõe o não pagamento do tributo, com violação da legalidade tributária, pois está necessariamente vinculado ao conteúdo patrimonial, na medida em que tributo é uma prestação pecuniária compulsória instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    LEI 5.172/66 , Art. 3º

    "... Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada...."

  • na verdade, os ilícitos tributários não se restringem apenas a não pagar o tributo.

    Quando li a questão, lembrei da lei 8.137/90 que traz diversos crimes contra a ordem econômica e tributária...que englobam a sonegação de impostos, mas também a fraude na fiscalização e fraudes perpetradas por funcionários públicos e nas relações de consumo.

  • Gabarito Errado.

    Há ilícito tributário decorrente da violação da obrigação principal (que é pecuniária de pagar tributo ou multa), mas também este pode ocorrer ao se violar a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA (que é uma obrigação de fazer ou não fazer, isto é, não pecuniária no primeiro momento, mas o seu descumprimento implicará na cominação de MULTA - QUE POR TER VALOR DE PECÚNIA - será ao final convertida em obrigação principal - consoante dicção do art. 113, §3º, do CTN)

    CTN

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

           § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

           § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

           § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

     Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Meu insta @prof.albertomelo

  • O ERRO da alternativa se encontra nesta expressão: "O ilícito tributário pressupõe o não pagamento do tributo"

    Por que? Porque o ilícito tributário, ou seja, a conduta contrária à lei tributária não pressupõe o não pagamento do tributo.

    Há outras formas de cometer um ilícito tributário sem estar associado à inadimplência do tributo, como, por exemplo, um contribuinte de ICMS que não emite nota fiscal relacionada às mercadorias.

  • O ilícito tributário não pressupõe a ausência de não pagamento do tributo, visto que às infrações a legislação tributária podem ser relacionadas às obrigações tributárias principais ou acessórias. Caso o ilícito tributário seja relacionado com obrigações tributárias acessórias, não há vinculação com o não pagamento de tributo.

    Resposta: Errada

  • Complementando os comentários de acordo com raciocínio do Cebraspe. Como se sabe, para tal banca examinadora, enunciado incompleto não é necessariamente errado.

    Assim, após a verificação de que o ilícito tributário pode se dar por descumprimento de obrigação principal ou acessória, o que pode gerar igualmente infração penal, o erro da questão está na parte sublinhada abaixo:

    "O ilícito tributário pressupõe o não pagamento do tributo, com violação da legalidade tributária, pois está necessariamente vinculado ao conteúdo patrimonial, na medida em que tributo é uma prestação pecuniária compulsória instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada."

    Como se pode notar a adverbio "necessariamente" restringe o vínculo da ilicitude ao conteúdo patrimonial, tornando a assertiva incorreta, porque existe a possibilidade de se ter o descumprimento de uma obrigação acessória que ficará vinculada a uma obrigação de fazer ou não fazer, sem caráter pecuniário.

    Bons estudos!

  • ERRADA

    A obrigação tributária pode ser considerada principal ou acessória.

    • Principal: Vinculada ao patrimônio.
    • Acessória: Não está vinculada ao patrimônio. Ex: A não apresentação de uma declaração por um cartório de notas.
  • O crime ocorre quando o agente não declara... se declara e não paga, não há crime. Adota-se aqui uma corrente patrimonialista do bem jurídico tutelado na lei de crimes tributários.


ID
5009518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).

O ICMS, por ser imposto plurifásico, se compatibiliza ao diferimento da incidência, que não se confunde com a isenção ou a não incidência tributária, mesmo que a incidência jamais venha a ocorrer.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    JUSBRASIL

    "... o ICMS é imposto plurifásico, pois incide desde a fase da entrada dos insumos, ou seja, na produção, até o produto final. O ICMS não se iguala a nenhum outro tributo, sendo esta a razão da inclusão do seu montante da própria base de cálculo..."

  • Creio que a questão quando fala de diferimento da incidência, está falando sobre a substituição tributária regressiva ('para trás').

    "Há três variações da substituição tributária: Substituição Tributária para trás, quando o substituto arca com o pagamento do imposto referente a um fato gerador já concretizado; Substituição Tributária concomitante, quando o substituto arca com o pagamento do imposto referente ao fato gerador no momento de sua ocorrência e substituição Tributária para frente, quando o substituto retém e recolhe o imposto referente a um fato gerador que ainda vai se concretizar."

    Depois a questão só fala que isso não se confunde com isenção ou não incidência. E realmente, o diferimento da incidência é simplesmente postergar o recolhimento do tributo, mas a incidência ocorre normalmente.

    PORTANTO, GABARITO CERTO.

  • diferimento da incidência é a postergação do pagamento do imposto, que não tem a ver com a isenção, está é a exclusão do crédito feita por lei, que por sua vez é diferente da não incidência.

  • Vendo aqui o comentário dos colegas... Sei lá mas eu acredito que não existe essa de "diferimento da incidência" como diz a questão. Até mesmo na Substituição Tributária Regressiva, o que pode existir na verdade é o diferimento do pagamento visto que a relação jurídico-tributária prevista na hipótese de incidência já se concretizou em momento anterior, ou seja, HOUVE A INCIDÊNCIA mas a lei previu a postergação do PAGAMENTO para a fase seguinte.

  • .....esse final: mesmo que a incidência jamais venha a ocorrer...me deixou muito na dúvida!...porquê fato é que: em algum momento, irá ocorrer!

  • Plurifásico é aquele imposto que incide em várias fases, etapas ou operações sequenciais, até chegar ao consumidor final

  • 1) O ICMS, por ser imposto plurifásico = CERTO, o ICMS não incide em cadeia, mas em cada fase, em cada etapa.

    2) por ser imposto plurifásico, se compatibiliza ao diferimento da incidência = CERTO, pois justamente pelo ICMS ser um tributo plurifásico, justifica-se o sistema de substituição tributária.

    3) o diferimento da incidência (que) não se confunde com a isenção ou a não incidência tributária, mesmo que a incidência jamais venha a ocorrer = CERTO, pois são duas coisas diferentes, logo não se confundem.

    O diferimento faz parte da sistemática da substituição tributária; a isenção ou a não incidência, situações em que não ocorrerá o pagamento do ICMS, seja por uma opção do ente, seja por uma situação pura e simples ou constitucional que retira a obrigação de pagar ICMS.

    Ainda que, pelo diferimento, o ICMS não seja pago, isso continua não se confundindo com a isenção/não incidência, por continuar sendo 2 raciocínios diferentes, embora ambos possam gerar uma não oneração do ICMS

    GAB: C.

  • Pelo instituto do diferimento, o imposto devido numa fase do ciclo de produção e comercialização é transferido para a outra; inexigível o tributo na fase anterior, não há crédito a ser aproveitado na seguinte, em que o imposto deve ser pago por inteiro. Por isso:

    "O STJ firmou entendimento de que o diferimento do ICMS não gera direito ao crédito do tributo nem ofende o princípio da não-cumulatividade." (REsp 115.484/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/11/2004, DJ 01/02/2005, p. 459)

    TODAVIA:

    A) Ficam mantidos os créditos relativos aos produtos cujas saídas se deram com diferimento.

    B) O diferimento não se aplica às operações destinadas ao comércio varejista.

    Por quê? O mercado varejista , ou simplesmente varejo, é o setor que atende diretamente o consumidor final, diferentemente do atacado no qual são negociadas grandes quantidades de produtos destinados à revenda para outros comerciantes — geralmente varejistas.

     Sendo assim, no caso de comércio com consumidor final, não há se falar em possibilidade de diferimento, pois o recolhimento do tributo ficará a cargo do vendedor.

  • Shirley Rosário, nem sempre. Ricardo Alexandre dá o exemplo de quando um estabelecimento comercial A adquire bebidas do fornecedor B, que paga ICMS em regime de substituição tributária para frente (progressiva). Assim, B paga antecipadamente o ICMS relativo à venda que A possivelmente realizará no futuro. Agora imagine que as bebidas ultrapassem o prazo de validade sem serem vendidas. Percebe que, nesse caso, a incidência do imposto com relação a A não irá ocorrer, uma vez que A não vai vender o produto vencido? Nessa situação, o imposto foi pago antecipadamente por um fato gerador que não ocorrerá (a venda do produto por A). Esse entendimento é importante para fins de compensação tributária.

  • Entendo que o diferimento não é da incidência, mas sim do pagamento, por isso a questão deveria estar INCORRETA.

  • A substituição tributária é utilizada para facilitar a fiscalização dos tributos “plurifásicos”, ou seja, os tributos que incidem várias vezes no decorrer da cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço. Pelo sistema de substituição tributária, o tributo plurifásico passa a ser recolhido de uma só vez, como se o tributo fosse monofásico.

    -O regime de substituição tributária será adotado mediante convênio celebrado pelos Estados interessados.

    ·        Substituição para frente: o tributo relativo a fatos geradores que deverão ocorrer posteriormente é arrecadado de maneira antecipada, sobre uma base de cálculo presumida.

    Substituição para trás: o que ocorre é justamente o contrário. Apenas a última pessoa que participa da cadeia de circulação da mercadoria é que paga o tributo, de maneira integral, inclusive relativamente às operações anteriormente praticadas e/ou seus resultados.


ID
5009521
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).


Considere que uma empresa do estado do Ceará realize operação que destina combustível líquido para o estado de Pernambuco. Nessa situação, não incidirá o ICMS sobre a operação; no entanto, a empresa deverá emitir a respectiva nota fiscal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    X - não incidirá:

    b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

    A emissão de nota fiscal é uma obrigação acessória.

    CTN: Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

    A imunidade tributária não significa que a parte não precise cumprir com as obrigações acessórias.

    “A tese assentada pela 1ª T. é da viabilidade de exigência de cumprimento de obrigações acessórias, ainda que haja incidência de imunidade constitucional, ante o disposto no art. 14, cabeça e inciso III, do Código Tributário Nacional” – RE 250.844-SP, 1ª T., rel. Min. Marco Aurélio, j. 12-11-2012.

    STF: “Só há como fruir da norma imunizante após tal demonstração, o que é realizado justamente pelo cumprimento desses deveres instrumentais. Contraria a lógica, portanto, sustentar que, na hipótese, a inexistência de obrigação principal torna inexigível a obrigação acessória, já que só com cumprimento da obrigação acessória é que se pode afirmar a inexistência de obrigação principal... Em suma, os deveres instrumentais (como a escrituração de livros e a confecção de documentos fiscais) ostentam caráter autônomo em relação à regra matriz de incidência do tributo, porquanto dotados de finalidades próprias e independentes da apuração de certa e determinada exação devida pelo próprio sujeito passivo da obrigação acessória” – RE 250.844-SP, 1ª T., trecho extraído do voto-vista Min. Luiz Fux, 29-5-2012.

  • São imunes ao ICMS as operações INTERESTADUAIS, 

    Não há imunidade nas operações INTERNAS

    JURIS CORRELACIONADA AO TEMA: INFO 984 STF: A imunidade tributária prevista no art. 155, § 2º, X, “b”, da CF/88 não se aplica para operação INTERNA de aquisição interna lubrificante (a imunidade é para operações INTERESTADUAIS)

    A 1ª Turma do STF explicou que o TJ/RJ concluiu, com base nas provas presentes nos autos, que o Estado do Rio de Janeiro cobrou o ICMS com base na aquisição interna de óleo. Em outras palavras, o Estado cobrou o ICMS por conta de compra ocorrida dentro do Estado, não tendo havido, portanto, operação interestadual de venda de lubrificantes. Logo, não incide a imunidade. 

    Não havia nos autos qualquer comprovação de eventual remessa interestadual desse óleo básico adquirido no mercado interno e objeto da autuação, nem de recolhimento do ICMS no estado de destino. Não se poderia, no recurso extraordinário, alterar as conclusões do Tribunal de origem a respeito dos fatos por conta da Súmula 279 do STF: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.  

    FONTE: DOD

  • Dúvida: é sobre qualquer tipo de combustível líquido?

    Pensei que só fosse os derivados do petróleo que tinha essa não incidência. Estava achando que era uma pegadinha justamente nesse ponto, pois a questão não disse que era derivado do petróleo, enfim, quando acho que é tranquila a questão tem pegadinha lá escondida e quando acho que estou manjando tudo e achando as pegadinhas, não tem nada, bem vindo ao mundo maravilhoso da Cespe.

  • Imunidade nas operações interestaduais com petróleo, seus derivados e energia elétrica

    Nos termos da Constituição de 1988, o ICMS não incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica (CF/88, art. 155, §2°, X, b).

    Importante salientar, de antemão, que não haverá imunidade nas operações envolvendo sacos de matéria plástica, embora sejam feitos com polietileno, material derivado do petróleo. Tais operações "não são, evidentemente, operações referentes a combustível líquido, como é o petróleo". A regra em comento tem por objetivo garantir que o imposto arrecadado nas referidas operações fique com os Estados consumidores, ou seja, aqueles em que é consumida tanto a energia elétrica quanto os combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo. Fonte: PP Concursos

  • Combustível líquido é uma coisa. Combustível líquido derivado de petróleo é outra. O Cespe sendo Cespe.

  • A resposta certa seria ERRADA, pois a imunidade abrange somente combustíveis líquidos derivados de petróleo e não todos os combustíveis líquidos.

  • A imunidade não seria para os "combustíveis líquidos e gasosos DERIVADOS DE PETRÓLEO"?

  • Considere que uma empresa do estado do Ceará realize operação que destina combustível líquido para o estado de Pernambuco. Nessa situação, não incidirá o ICMS sobre a operação.

    Não incidirá para quem? Ceará ou Pernambuco? Para o Ceará não há mesmo não; para Pernambuco, só há se for utilizado para fins que não sejam comercialização ou industrialização.

    Fora o detalhe de que o combustível deve ser derivado do petróleo.

    A questão não deixou nada disso claro.

    CESPE FAZENDO CESPICE.

  • Única coisa certa dessa questão é que quem errou, acertou. kkkkk


ID
5009524
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação às contribuições, julgue o item subsequente.


As contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas e as contribuições de seguridade social constituem receitas de um mesmo e único orçamento, na medida em que, juntamente com as contribuições de intervenção no domínio econômico, são espécies do gênero contribuição social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (LATO SENSU)

    CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS:

    --> CONTRIBUIÇÕES PARA A PREVIDÊNCIA

    --> CONTRIBUIÇÕES GERAIS

    --> OUTRAS CONTRIBUIÇÕES (RESIDUAIS)

    CIDE

    CONTRIBUIÇÃO DE INTERESSE DAS CATEGORIAIS PROFISSIONAIS E ECONÔMICAS

    COSIP

    Art. 165, CF: § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    "Entende-se que as contribuições de seguridade social caracterizam-se pelo fato de ingressarem diretamente naquele orçamento a que se refere o artigo 165, parágrafo quinto, III, da Constituição Federal.

    Elas não constituem receita da União Federal precisamente porque devem ingressar diretamente no orçamento da seguridade social."

    (https://jus.com.br/artigos/59020/as-contribuicoes-de-interesse-de-categorias-profissionais-e-economicas-as-contribuicoes-sociais-e-o-caso-do-pis-e-cofins/2)

  • ERRO SÚTIL.

    "... As contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas e as contribuições de seguridade social constituem receitas de um mesmo e único orçamento, na medida em que, juntamente com as contribuições de intervenção no domínio econômico, são espécies do gênero contribuição social.

    Correto 195 CF

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

  • As contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas e as contribuições de seguridade social constituem receitas de um mesmo e único orçamento, na medida em que, juntamente com as contribuições de intervenção no domínio econômico, são espécies do gênero contribuição social.

    Errado, gênero contribuição ESPECIAL!

  • Está errada pois as contribuição de interesse de categorias profissionais veem da s receitas do orçamento das Contribuição Sociais, já as contribuições de seguridade social constituem do orçamento das Contribuições Especais. Esse talvez seria o erro.

    Enfim, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOM ECONÔMICO, CONTRIBUIÇÕES COPORATIVAS e a COSIP, veem do orçamento das CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS.

    Já os recursos da SEGURIDADE SOCIAL  e da CONTRIBUIÇÃO SOCIAIS GERAIS veem da orçamento da CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS LATO SENSU

    TROCADILHO PEGADINHA. Mas acho que é isso.

  • De acordo com o art. 149 da Constituição Federal, as contribuições especiais são de três tipos: 1) sociais (art. 195); 2) de intervenção no domínio econômico (Cides); 3) de interesse das categorias profissionais ou econômicas (Cides).

  • Receitas de contribuições sociais só podem ser gastas com seguridade social! Não entram no bolo geral do orçamento.

  • GÊNERO : CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

    Espécies: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

    DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

    DE INTERESSE DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS

  • GÊNERO : CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

    Espécies:

    1.CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

    • SOCIAIS GERAIS: custeiam direitos sociais, com exceção daqueles que são objeto da Seguridade (saúde, previdência e assistência);
    • DE SEGURIDADE SOCIAL: custeiam saúde, previdência e assistência;
    • PREVIDENCIÁRIAS: intituídas pelos entes federativos para custeio de seus regimes próprios de previdência.

    2.DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

    3.DE INTERESSE DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS

    4.COSIP


ID
5009527
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação às contribuições, julgue o item subsequente.


A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

Alternativas
Comentários
  • CF – Art. 150, § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

  • Discorra sobre o instituto denominado substituição tributária progressiva

     

    A princípio, deve-se mencionar que: na responsabilidade por substituição, diferente da responsabilidade por transferência, a sujeição passiva recai, desde a ocorrência do fato gerador, sobre pessoa diferente daquela que possui relação pessoal e direta com a situação descrita na lei como fato gerador do tributo.

    Não há, portanto, alteração subjetiva da obrigação, como ocorre na responsabilidade por transferência.

    A responsabilidade por substituição pode ser regressiva (ou para trás) ou progressiva (para frente). Em qualquer caso, a substituição deve ter como referência o substituído.

     

    Também chamada de substituição tributária “para frente” ou subsequente, é uma técnica de arrecadação de alguns impostos, em especial o ICMS. Somente a substituição tributária para frente (progressiva) é prevista na CF para o ICMS.

    Na substituição tributária progressiva, a lei prevê que o tributo deverá ser recolhido antes mesmo que ocorra o fato gerador. Desse modo, primeiro há um recolhimento do imposto e o fato gerador se dará em um momento posterior.

     

    Fórmula Progressiva: PAGAMENTO -----------FATO GERADOR

     

    Diz-se, então, que o fato gerador é presumido porque haverá o pagamento do tributo sem ter certeza que ele irá acontecer.

     

    Previsão constitucional: A substituição tributária progressiva é prevista na própria CF/88: Art. 150 (...) § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

    No mesmo sentido: LC 87/96 (lei Kandir)

     Inclusive, para o STF, o regime de substituição tributária para frente tem como fundamento o PRINCÍPIO DA PRATICIDADE, promovendo comodidade, economicidade e eficiência na execução administrativa das leis tributárias.

     

     

    Por fim, como DICA:

    A melhor forma de se saber se estamos diante de uma SUBSTITUIÇÃO PARA TRÁS ou PARA FRENTE é tendo como parâmetro de aferição o tempo de ocorrência do fato gerador:

    > Se ocorreu o fato gerador (e o pagamento do tributo será posterior): substituição para trás, regressiva ou antecedente;

    Fórmula SUBS Trib. Regressiva: FATO GERADOR-------------- PAGAMENTO

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

    > mas, se fato gerador ainda não ocorreu (mas já houve pagamento mediante base de cálculo presumida): substituição para frente, progressiva, subsequente.

    Fórmula SUBS Trib. Progressiva: PAGAMENTO -----------FATO GERADOR

  • EXEMPLO:  “A” é uma refinaria de combustíveis que vende a gasolina para os distribuidores (“B”), que revendem para os postos de gasolina (“C”), que, por fim, vendem ao consumidor final (“D”). Para o Estado é mais fácil cobrar de “A” todo o tributo que irá incidir sobre a cadeia produtiva. Assim, “A” pagará o imposto por ele devido como contribuinte e também os impostos que irão incidir sobre as vendas futuras (nesse caso, pagará como substituto tributário/responsável tributário). Veja como fica a cadeia de vendas e a incidência do imposto: · “A” vende para “B” (“A” paga o tributo como contribuinte e também já paga, como responsável tributário, o imposto relacionado com as vendas futuras). · “B” vende para “C” (“B” não pagará mais o imposto, uma vez que este já foi pago por “A”, como substituto tributário). · “C” vende para os consumidores (“C” não pagará o imposto, uma vez que este já foi pago por “A”, como substituto). Assim, todo o tributo é pago de uma só vez por “A”, sendo calculado sobre o valor pelo qual se presume que a mercadoria será vendida ao consumidor (ALEXANDRE, Ricardo, p. 299).

    Por fim, duas informações relevantes precisam ser ditas:

    1ª) em regra, a adoção do regime de substituição tributária progressiva não se aplica às operações interestaduais. Não obstante, podem os Estados interessados em adotá-lo celebrar acordo específico, nos termos do art. 9º, caput da Lei KANDIR (LC 87/96)

     

     Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados.

     

    2ª) Como dito, não se realizando o fato gerador presumido OU havendo pagamento a maior do tributo devido, cabe o direito a restituição do excesso ao contribuinte, sob pena de enriquecimento ilícito do Fisco.

     

    Na mesma esteira, embora não haja decisão do STF/STJ explicitamente sobre o tema, admite-se concluir que, em havendo pagamento A MENOR, assiste à Fazenda Pública o direito à complementação do tributo pago pelo sujeito passivo (como decorrência lógica da vedação do enriquecimento sem causa, agora; do contribuinte)

    FONTE: COMENTÁRIOS COLEGUINHAS QC + RICARDO ALEXANDRE + DOD

  • é o teor do art. 150, §7º, da CF: A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

  • CF/88 Art. 150, § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido


ID
5009530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação às contribuições, julgue o item subsequente.


A CF de 1988 não exige lei complementar para a definição dos fatos geradores de contribuição cobrada dos servidores do estado do Ceará, para o custeio, em benefício deles, de regime previdenciário.

Alternativas
Comentários
  • De fato, a Constituição de 1988 não exige LC, apenas Lei ordinária.

    art. 149 § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.           


ID
5009533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca das pessoas naturais e das pessoas jurídicas, julgue o item subsequente.


Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a desconsideração da personalidade jurídica consiste na ineficácia relativa da própria pessoa jurídica frente a credores cujos direitos não sejam satisfeitos, e não na ineficácia ou invalidade de negócios jurídicos celebrados pela empresa.

Alternativas
Comentários
  • DIREITO CIVIL E COMERCIAL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. SEMELHANÇA COM AS AÇÕES REVOCATÓRIA FALENCIAL E PAULIANA. INEXISTÊNCIA. PRAZO DECADENCIAL. AUSÊNCIA. DIREITO POTESTATIVO QUE NÃO SE EXTINGUE PELO NÃO-USO. DEFERIMENTO DA MEDIDA NOS AUTOS DA FALÊNCIA. POSSIBILIDADE. AÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO SOCIETÁRIA. INSTITUTO DIVERSO. EXTENSÃO DA DISREGARD A EX-SÓCIOS. VIABILIDADE. [...] 2. A desconsideração da personalidade jurídica, a sua vez, é técnica consistente não na ineficácia ou invalidade de negócios jurídicos celebrados pela empresa, mas na ineficácia relativa da própria pessoa jurídica - rectius, ineficácia do contrato ou estatuto social da empresa -, frente a credores cujos direitos não são satisfeitos, mercê da autonomia patrimonial criada pelos atos constitutivos da sociedade. (STJ, RECURSO ESPECIAL Nº 1.180.191 - RJ)

    Exemplo de reprodução do entendimento TJSP:(TJSP - AI 22387323720208260000 SP 2238732-37.2020.8.26.0000, Relator: Silvia Rocha, Data de julgamento: 18/12/2020, 29ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/12/2020).

  • Desconsideração da personalidade jurídica art. 50 CC

    Teoria Maior, pq exige mais requisitos: abuso de personalidade, desvio de finalidade OU confusão patrimonial Art. 50 CC Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte (Credor-regra), ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. A mera insolvência, mero inadimplemento do fornecedor, mero encerramento na junta comercial, sem dar baixada empresa ou falência da empresa não geram desconsideração da personalidade jurídica.

    Desconsideração é a mesma coisa que despersofinicação? Não! Despersonificação é dar baixa na junta comercial da PJ! A Desconsideração protocolada por um credor é válida para os demais credores? Não! Apenas para certas e determinadas relações de obrigações.

    A Teoria Menor é adotada pelo código de defesa do consumidor, direito tributário, direito ambiental  e CLT. Para aplicar a desconsideração da personalidade jurídica não precisa de nenhum requisito, apenas descumprir sua obrigação. Ex: comprei produto com defeito e a empresa não tem $ para ressarcir o consumidor. 

    No Direito do Consumidor e no Direito Ambiental, adotou-se a teoria menor da desconsideração. Isso porque, para que haja a desconsideração da personalidade jurídica nas relações jurídicas envolvendo consumo ou responsabilidade civil ambiental, basta provar a insolvência da pessoa jurídica.

    Para a teoria maior, dois são os requisitos para aplicação da desconsideração:

    a) abuso da personalidade jurídica caracterizado, por exemplo, pelo desvio de finalidade, confusão patrimonial, etc.; e

    b) prejuízo ao credor.

    Para a teoria menor, basta um único requisito para aplicação da desconsideração:

    a) prejuízo ao credor (art. 4o, Lei no 9605/98 – DIREITO AMBIENTAL - e art. 28, §5o, Lei no 8078/90 – DIREITO DO CONSUMIDOR).

  • QUESTÃO:

    Acerca das pessoas naturais e das pessoas jurídicas, julgue o item subsequente.

    Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a desconsideração da personalidade jurídica consiste na ineficácia relativa da própria pessoa jurídica frente a credores cujos direitos não sejam satisfeitos, e não na ineficácia ou invalidade de negócios jurídicos celebrados pela empresa.

    RESPOSTA:

    Correta.

    FUNDAMENTO:

    A desconsideração da personalidade jurídica é técnica consistente não na ineficácia ou invalidade de negócios jurídicos celebrados pela empresa, mas na ineficácia relativa da própria pessoa jurídica (STJ, REsp 1.180.714/RJ).

  • ''Ineficácia relativa da própria pessoa jurídica frente a credores cujos direitos não sejam satisfeitos''.

    Ineficácia porque a pessoa jurídica não tem os meios ($) para cumprir a obrigação, em razão de um desvio de finalidade ou confusão patrimonial ocasionado pelos sócios, já quanto aos negócios jurídicos, eles são válidos.


ID
5009536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca das pessoas naturais e das pessoas jurídicas, julgue o item subsequente.


A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado tem início com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, sendo os seus poderes delimitados nos seus atos constitutivos. Assim, a capacidade da pessoa jurídica é limitada à finalidade para qual foi criada, ao passo que a da pessoa natural é plena.

Alternativas
Comentários
  • Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Fonte: Código Civil.

  • CORRETO

    Acredito a questão foi tirada de versões anteriores do livro do Venosa:

    (...) Enquanto a capacidade da pessoa natural pode ser ilimitada e irrestrita, a capacidade da pessoa jurídica é sempre limitada a sua própria órbita. Essa limitação não pode ser tal que nulifique as finalidades para as quais a pessoa foi criada, nem ser encarada de forma a fixar-se a atividade da pessoa jurídica apenas para a sua finalidade (VENOSA, 2014, p. 250).

    (...)

    A base jurídica da pessoa jurídica em sua ordem interna será sempre seu ato constitutivo, seus estatutos ou contrato social. Quando estes não contrariarem norma de ordem pública, prevalecerá sobre os dispositivos legais em prol da autonomia da vontade (VENOSA, 2014, p. 251).

  • Marquei errada em razão da alteração da lei 13.874, de 2019 no CC/02, que de certa forma permite a extensão/modificação da finalidade original da PJ:

    Art. 50 § 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica.

  • ✅ Gabarito: "CERTO"  

    "A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma do que dispõe o art. 45 do Código Civil. Em geral, estes atos constitutivos da pessoa jurídica são registrados ou na junta comercial, ou no CRPJ (Cartório de Registro da Pessoa Jurídica). Ausente o registro da pessoa jurídica, temos uma mera sociedade irregular ou de fato, tratada como ente despersonificado pelas regras do Direito Empresarial (artigos 986 e seguintes), caso em que os seus sócios passam a ter responsabilidade pessoal pelos débitos sociais." [...] Os poderes outorgados à pessoa jurídica estão delimitados nos atos constitutivos, em seu ordenamento interno (contrato social, estatutos), bem como delimitados pela lei, porque os estatutos não podem contrariar normas cogentes, quando a atuação de determinadas pessoas jurídicas é autorizada ou fiscalizada (em sentido estrito) pelo Estado. Há restrições de ordem legal, por vezes impostas pelo Estado, que obrigam a certo controle estatal. É o que ocorre entre nós, por exemplo, no tocante às instituições financeiras. [...] diz o artigo 47 do Código Civil/2002: Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    Fonte:https://lfg.jusbrasil.com.br/

  • Capacidade da pessoa natural é plena??? E os casos de incapacidade absoluta e relativa? Entendo que PODE ser plena.

    Não entendi essa parte.

  • gab. Correto. Seja forte e corajosa.
  • Achei estranha a menção a "poderes" da PJ. Quem tem poderes são os mandatários, administradores, etc, não a sociedade empresária em si.

    Segue o baile..

  • A capacidade da pessoa natural é plena??

    Existe a capacidade de direito e a capacidade de fato.

    Todos temos a capacidade de direito, porém nem todos possuem a capacidade de fato. (Devido justamente às incapacidades, que podem ser absolutas ou relativas)

    A capacidade plena ou geral é a união da capacidade de direito + a capacidade de fato, ou seja, nem todos a possuímos.

    Questão mal formulada e, a meu ver, errada!

  • QUESTÃO:

    Acerca das pessoas naturais e das pessoas jurídicas, julgue o item subsequente.

    A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado tem início com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, sendo os seus poderes delimitados nos seus atos constitutivos. Assim, a capacidade da pessoa jurídica é limitada à finalidade para qual foi criada, ao passo que a da pessoa natural é plena.

    RESPOSTA:

    Certo.

    FUNDAMENTO:

    Art. 45, caput, CC: Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    DÚVIDAS:

    1. [...] sendo os seus poderes delimitados nos seus atos constitutivos.

    A única menção que encontrei similar é a prevista no art. 47 do CC que, contudo, tratam dos poderes dos administradores.

    Art. 47, CC: Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    2. [...] a capacidade da pessoa jurídica é limitada à finalidade para a qual foi criada, ao passo que a da pesso natural é plena.

    Capacidade plena = capacidade de direito + capacidade de fato.

    Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil ao teor do art. 1º do CC.

    A capacidade de fato algumas pessoas não possuem (incapazes).

    Assim, a capacidade da pessoa natural PODE ser plena ao possuir a somatória da capacidade de direito e da capacidade de fato.

  • Questão passível de recurso por essa palavra "plena" ao final. Não ficou muito claro se ela estava falando da capacidade de direito plena (o que está certo) ou capacidade de fato plena (o que estaria errado). Interpretei da primeira maneira, pois a nomenclatura "capacidade plena", se referindo a capacidade de fato, não é tão comum na doutrina. Enfim, poderia ter sido melhor formulada

  • Também critico a má formulação da questão.

  • Querido Alisson Daniel, um bom dia! A capacidade da pessoa natural é plena, posto que apenas a capacidade de fato, ou seja, a capacidade de exercer pessoalmente os atos da vida civil é limitada à representação/assistência. Sendo assim, a capacidade de direito, ou seja, a capacidade de ser dotado de personalidade jurídica, e consequentemente de ser sujeito de direito, é plena! :)

  • (...) Enquanto a capacidade da pessoa natural pode ser ilimitada e irrestritaa capacidade da pessoa jurídica é sempre limitada a sua própria órbita. Essa limitação não pode ser tal que nulifique as finalidades para as quais a pessoa foi criada, nem ser encarada de forma a fixar-se a atividade da pessoa jurídica apenas para a sua finalidade (VENOSA, 2014, p. 250).

    Acho que a capirota tirou daqui.

    Continuemos!

  • Nem toda pessoa natural tem capacidade plena. CESPE sendo CESPE.

  • Quem redigiu essa questão tava tomando catuaba vencida, em primeiro lugar o que diabos quer dizer "sendo os seus poderes delimitados nos seus atos constitutivos", até onde eu sei é a lei que define o poder ou falta de poder de qualquer pessoa jurídica. Além disso, o que quer dizer com capacidade civil plena que se estende a todos as pessoas físicas? HAN!? Quer dizer que um incapaz possui capacidade civil plena somente por ser pessoa física?

  • Quer dizer então que uma pessoa jurídica não tem capacidade civil pra fazer negócios cujo objeto não esteja ligado ao seu objeto social? Questão bizarra
  • Em que pese o fato de que as pessoas jurídicas de natureza empresarial deve ter seu ato constitutivo registrado na junta comercial e as pessoas jurídicas de natureza simples devem ter seu ato constitutivo registrado no registro civil de pessoas jurídicas entendo que o termo 'registro' nesta questão engloba as duas situações.


ID
5009539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos negócios jurídicos, julgue o item seguinte.


Será anulável, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, negócio jurídico cujas partes se orquestrarem para obter um fim ilícito, ou seja, se ambas as partes estiverem cientes da ilicitude do motivo determinante, podendo, contudo, ser o referido negócio convalidado pelo decurso do tempo.

Alternativas
Comentários
  • gab errado- Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • GAB: E

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • pensei logo o negócio é ilícito sem chances de convalidar ! È nulo!!

  • Negócio jurídico NULO=== -pessoa absolutamente incapaz

    -for ilícito o seu objeto

    -motivo determinante for ilícito

    -não revestir a forma prescrita em lei

    -for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade

    -tiver por objeto fraudar lei imperativa

    -lei taxativamente declarar nulo

    -negócio jurídico simulado.

  • ✅ Gabarito: "ERRADO"      

    "O negócio jurídico nulo não se convalida com o tempo (art. 169 do Código Civil) e nem pode ter sua nulidade suprida pelo Juiz, ainda que a requerimento das partes (art. 168, parágrafo único). O juiz pode, ainda, declarar a nulidade do negócio de ofício, uma vez que não é necessário o requerimento das partes." Gonçalves, Carlos Roberto (2010). Direito Civil Brasileiro, volume I: parte geral. São Paula: Saraiva. p. 474

    Código Civil - Lei 10.406/02

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • -Para ajudar a decorar as causas de Nulidade:

    Nulo é um negócio jurídico feito por um incapaz, com objeto ilícito/impossível/indeterminado, motivo ilícito, sem a forma prescrita, sem a solenidade essencial e para fraudar a lei.

    -Uma vez nulo sempre será nulo. Não se convalesce pelo decurso do tempo.

  • Errado, ilícito - nulo - impossível convalescer.
  • QUESTÃO:

    Com relação aos negócios jurídicos, julgue o item seguinte.

    Será anulável, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, negócio jurídico cujas partes se orquestrarem para obter um fim ilícito, ou seja, se ambas as partes estiverem cientes da ilicitude do motivo determinante, podendo, contudo, ser o referido negócio convalidado pelo decurso do tempo.

    RESPOSTA:

    Errado.

    FUNDAMENTAÇÃO:

    Art. 166, CC: É nulo o negócio jurídico quando:

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    Art. 169, CC: O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • Negócio nulo não convalesce com o tempo.

  • Art. 166, CC: É nulo o negócio jurídico quando:

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    Art. 169, CC: O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • ACRESCENTANDO:

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

  • Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

  • Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo


ID
5009542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos negócios jurídicos, julgue o item seguinte.


Considere a seguinte situação hipotética.

Márcio prometeu dar um prêmio em dinheiro a Carlos, condicionando o pagamento à cotação de ação na bolsa de valores, que deveria atingir determinado valor, e, para que a cotação não atingisse o montante avençado, Márcio manipulou artificialmente o mercado e a cotação da bolsa.

Nessa situação, se Carlos conseguir provar o dolo, artifício malicioso de que se valeu Márcio para evitar o pagamento do prêmio, estará configurada, quanto aos efeitos jurídicos, a referida condição.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

  • Implemento malicioso da condição

    Define as seguintes situações:

    a) O que ocorre se a pessoa agir de má-fé para impedir (implementar) a realização da condição? O juiz irá verificar como verificada a condição = como se a condição tivesse ocorrido, desde que provada a má- fé.

    b) O que ocorre se a pessoa agir de má-fé para realizar (implementar) a condição? O juiz irá considerar como não verificada a condição = = como se a condição não tivesse ocorrido, desde que provada a má- fé. 

  • Lei 10.406/2002 - Código Civil

    Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

    O dispositivo em comento estabelece consequências (punição), à parte de um negócio jurídico - subordinado à condição - e que maliciosamente interfere no evento – fazendo que ocorra ou não ocorra tal condição, ajustada para ser evento futuro e incerto.

  • Implemento e Impedimento Malicioso da Condição

    Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

    Trata-se da aplicação da boa-fé objetiva às condições em geral, de modo que:

    • condição obstada pela parte a quem desfavorecer - considera-se verificada
    • condição maliciosamente implementada por quem dela favorece - é não verificada

  • artigo 129 do CC==="reputa-se verificada, quando aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento foi maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento".

  • QUESTÃO:

    Com relação aos negócios jurídicos, julgue o item seguinte.

    Considere a seguinte situação hipotética.

    Márcio prometeu dar um prêmio em dinheiro a Carlos, condicionando o pagamento à cotação de ação na bolsa de valores, que deveria atingir determinado valor, e, para que a cotação não atingisse o montante avençado, Márcio manipulou artificialmente o mercado e a cotação da bolsa.

    Nessa situação, se Carlos conseguir provar o dolo, artifício malicioso de que se valeu Márcio para evitar o pagamento do prêmio, estará configurada, quanto aos efeitos jurídicos, a referida condição.

    RESPOSTA:

    Certo.

    FUNDAMENTO:

    Art. 129, CC. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

    • Obstar a condição maliciosamente: considera a condição verificada.

    • Levar a efeito maliciosamente: considera a condição não verificada.
  • Certo, Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

    Seja forte e corajosa.

  • Art. 129, CC. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

    • Obstar a condição maliciosamente: considera a condição verificada.
    • Levar a efeito maliciosamente: considera a condição não verificada.

  • CERTO

    Art. 129, CC/02

  • GABARITO: QUESTÃO CORRETA

    Fonte: CC

    Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento

  • Parece um plano de histórias em quadrinhos... bem parecidos com aqueles planos infalíveis do Cebolinha... :)


ID
5009545
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de assertiva a ser julgada com base nas regras do direito das relações de consumo.


Em determinada festa, várias pessoas sofreram danos pela ingestão de comida estragada servida pelo bufê contratado. Nessa situação, todos os convidados presentes à festa são equiparados a consumidor e, portanto, podem valer-se das normas protetivas do Código de Defesa do Consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento (bystanders: pessoas estranhas à relação de consumo, mas que sofreram prejuízos em razão do acidente).

    Código de Defesa do Consumidor - Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

  • Conceito de consumidor:

    • Consumidor padrão: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Destinatário final: O STJ admite a teoria aprofundada / temperada / mitigada aplicando as normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que comprovada a sua vulnerabilidade.

    • Consumidor por equiparação:

    Artigo 2º parágrafo único (CDC): Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Artigo 17º (CDC): Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. (responsabilidade pelo fato do produto ou serviço).

    Artigo 29º: Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

  • Gabarito:"Certo"

    • CDC, art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.


ID
5009548
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Julgue ao item a seguir, considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente.


Considere que Francisca, brasileira, solteira, desempregada e mãe de quatro crianças, todas menores de doze anos de idade, descubra estar novamente grávida e manifeste ao médico que a assiste no exame pré-natal realizado em estabelecimento do Sistema Único de Saúde decisão de entregar o nascituro à adoção. Nessa situação, Francisca poderá optar por ser encaminhada a uma vara da justiça da infância e da juventude ou ao serviço de assistência social do próprio estabelecimento, onde poderá formalizar o desejo de entrega da criança.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ECA

    Art. 13 [...] § 1  As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.

  • O erro está em: "Francisca poderá optar"

    Francisca será obrigada, e encaminhada à justiça da infância e da Juventude. 

  • § 1° As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. 

  • Eles misturam os artigos, 13 com o 19, onde diz que "de posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante e da mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado".

  • ERRADO

    In casu, a gestante será obrigatoriaemente encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. E não possui opção ao contrario do que afirma a assertiva.

    Fui tapeado! Segue o jogo

  • Não existe essa opção de ser encaminhada ao serviço de assistência social do próprio estabelecimento. Nesses casos, as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude, conforme disposto no Art. 13,§1º do ECA.

    Gabarito: Errado

  • A simples troca de palavras poderá por deverá, isso é Cespe!
  • Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.

    § 1 o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal.

    § 2 o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. (depois do encaminhamento à Justiça da Infância e da Juventude).

    § 3 o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período.

    § 4 o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.

    § 5 o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1 o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega.

    § 6º Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la.

    § 7 o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.

    § 8 o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

    § 9 o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei.

    § 10. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.

  • § 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude .


ID
5009551
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Julgue ao item a seguir, considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente.


A colocação de criança ou adolescente em família substituta é realizada mediante guarda, tutela ou adoção, sendo a última medida excepcional e irrevogável e que independe de sentença judicial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ECA

    Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    Parágrafo único. É vedada a adoção por procuração.

    § 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

  • que independe de sentença judicial ( A PEGADINHA).

  • Miserávi

  • Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

    Família Natural

    Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

    Família extensa ou ampliada

    Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

    Família Substituta

    Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

    Adoção

    Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    § 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

    Gabarito: Errado

  • jurisprudência correlacionada: O risco de contaminação pela Covid-19 em casa de acolhimento pode justificar a manutenção da criança com a família substituta

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) adota a chamada doutrina da proteção integral (art. 1º da Lei nº 8.069/90), segundo a qual deve-se observar o melhor interesse da criança. Ressalvado o risco evidente à integridade física e psíquica, que não é a hipótese dos autos, o acolhimento institucional não representa o melhor interesse da criança. A observância do cadastro de adotantes não é absoluta porque deve ser sopesada com o princípio do melhor interesse da criança, fundamento de todo o sistema de proteção ao menor. O risco de contaminação pela Covid-19 em casa de acolhimento justifica a manutenção da criança com a família substituta. STJ. 3ª Turma. HC 572.854-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 04/08/2020 (Info 676).

    Esse tema já foi cobrado em prova:

     (Juiz TJPB 2015 CESPE) De acordo com as normas previstas no ECA sobre adoção e acolhimento familiar e institucional e com o entendimento do STJ a respeito desse tema, a fim de impedir a perpetuação da chamada “adoção à brasileira”, o STJ mitigou a aplicação do princípio do melhor interesse da criança e firmou entendimento de que a observância do cadastro de adotantes, ou seja, a preferência das pessoas cronologicamente cadastradas para adotar determinada criança, não contempla exceções. (errado)

    fonte: DOD

  • ERRADO

    A colocação de criança ou adolescente em família substituta é realizada:

    mediante guarda, tutela ou adoção

    macete=GTA

    Adoção elementos:

    Irrevogável

    medida excepcional

    depende de sentença judicial

    vedada a adoção por procuração.

  • Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    Parágrafo único. É vedada a adoção por procuração.

    § 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

    Chegou a hora da aprovação https://go.hotmart.com/X52330518C

    São 1.710 questões, dividas assim:

    740 questões inéditas sobre a Legislação Especial (BLOCO III);

    450 questões inéidtas sobre as Resoluções CONTRAN (BLOCO II);

    520 questões inéditas sobre o CTB (BLOCO II).

    No total são 1.710 questões inéditas sobre Legislação para o concurso da PRF.

    Material totalmente atualizado de acordo com o edital 2021.

    Todas as questões estilo Cebraspe (Certo/Errado), com gabarito e comentário.

    Cada material é dividido em 3 partes:

    Parte I - Questões sem gabarito;

    Parte II - Gabarito;

    Parte III - Questões com comentário e gabarito.

  • Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

    § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

    § 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado.

    § 3 o A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência.

    § 4 o Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro.

    § 5 o A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.

    § 6 o Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei.

    § 7 o A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6 o do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito.

  • Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

    § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

    § 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado.

    § 3 o A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência.

    § 4 o Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro.

    § 5 o A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.

    § 6 o Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei.

    § 7 o A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6 o do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito.

  • Quase perco a questão pelo ''independente''. Dessa vez fui mais esperta que a cespe. rsrs

  • cadê o comentário do professor? QC tá deixando a desejar...
  • Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    § 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

  • O erro está em INDEPENDE

  • Errado A adoção depende de sentença judicial.

ID
5009554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante aos direitos autorais, julgue o item subsecutivo.


Ao compositor é permitido ceder, total ou parcialmente, a determinada gravadora, os direitos patrimoniais sobre suas obras futuras, desde que limitada a cessão ao prazo máximo de cinco anos; a transmissão definitiva dos direitos autorais somente é admitida sobre obras já existentes e mediante estipulação contratual escrita.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    Art. 49. Os direitos de autor poderão ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou por seus sucessores, a título universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de licenciamento, concessão, cessão ou por outros meios admitidos em Direito, obedecidas as seguintes limitações

    I - a transmissão total compreende todos os direitos de autor, salvo os de natureza moral e os expressamente excluídos por lei;

    II - somente se admitirá transmissão total e definitiva dos direitos mediante estipulação contratual escrita;

    III - na hipótese de não haver estipulação contratual escrita, o prazo máximo será de cinco anos;

    IV - a cessão será válida unicamente para o país em que se firmou o contrato, salvo estipulação em contrário;

    V - a cessão só se operará para modalidades de utilização já existentes à data do contrato;

    VI - não havendo especificações quanto à modalidade de utilização, o contrato será interpretado restritivamente, entendendo-se como limitada apenas a uma que seja aquela indispensável ao cumprimento da finalidade do contrato.

    Art. 51. A cessão dos direitos de autor sobre obras futuras abrangerá, no máximo, o período de cinco anos.

    Parágrafo único. O prazo será reduzido a cinco anos sempre que indeterminado ou superior, diminuindo-se, na devida proporção, o preço estipulado.


ID
5009557
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante aos direitos autorais, julgue o item subsecutivo.


Pertencem ao autor os direitos morais e os direitos patrimoniais sobre a obra criada, desde que registrada, sendo os primeiros inalienáveis e irrenunciáveis e os segundos, passíveis de alienação.

Alternativas
Comentários
  • A moda é o numero que mais se repete

  • Gab. Errado

    A única parte da alternativa errada é sobre o registro.

    Pertencem ao autor os direitos morais e os direitos patrimoniais sobre a obra criada, desde que registrada❌, sendo os primeiros inalienáveis e irrenunciáveis e os segundos, passíveis de alienação.

    Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

  • GAB ERRADO.

    LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. (direitos autorais)

    Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

    Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.

    Art. 30. No exercício do direito de reprodução, o titular dos direitos autorais poderá colocar à disposição do público a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a título oneroso ou gratuito.

  • A proteção de direitos autorais INDEPENDE de registro!!!


ID
5009560
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Com relação ao processo cautelar e medidas cautelares, julgue o próximo item.


Independentemente da apresentação de qualquer justificativa acerca da necessidade da antecipação da produção de provas, esse procedimento, que pode consistir em interrogatória da parte, inquirição de testemunhas e exame pericial, poderá ser requerido antes da propositura da ação ou mesmo na pendência desta, ainda que depois da audiência de instrução.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Questão versa sobre o CPC de 1973, porém ainda esta atual.

    CPC/2015

    Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair.

  • Se já teve audiência de instrução, onde se produzirão as provas, pra quê realizar o ajuizamento de demanda autônoma de Produção Antecipada de provas? Essa ação antecede tal fase processual.


ID
5009563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No item a seguir, é apresentada situação hipotética seguida de assertiva a ser julgada com base nas regras de cumprimento da sentença e de execução.

Gustavo ajuizou, na Comarca de Goiânia – GO, ação de conhecimento contra Rodrigo, domiciliado em Brasília – DF. Não tendo sido excepcionado o juízo, a Terceira Vara Cível de Goiânia sentenciou a demanda e o réu foi condenado ao pagamento de R$ 7.000,00. Rodrigo permanece domiciliado em Brasília – DF, mas os seus bens estão em São Paulo – SP. Nessa situação, a sentença poderá será executada, por opção de Gustavo, em Brasília, em São Paulo ou em Goiânia, ainda que, desde o momento do ingresso da demanda, não tenham sido alterados o domicílio de Rodrigo nem o local em que se encontram os seus bens.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    --> Questão sobre CPC/73, mas continua válida.

    --> Artigo correspondente no CPC/15:

    Art. 516, parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.


ID
5009566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Com relação às disposições gerais dos recursos, julgue o item abaixo.


O recurso pode ser interposto por terceiro prejudicado que demonstre interesse jurídico consubstanciado na possibilidade de a relação jurídica da qual seja titular ser afetada pela decisão recorrida, gerando-lhe prejuízo.

Alternativas
Comentários
  • Código de Processo Civil.

    Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.

    Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.

    GABARITO CERTO

  • Legitimidade Recursal

    Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.

    Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.

    Súmula 99 STJ: O Ministério Público tem legitimidade para recorre no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte.


ID
5009569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos procedimentos especiais, julgue o item seguinte.


Na ação de improbidade administrativa, após o recebimento das razões do requerido, o juiz, no prazo de trinta dias, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita, rejeitará a ação, por meio de decisão fundamentada. Por outro lado, se for recebida a petição inicial, decisão da qual caberá agravo de instrumento, o réu deverá ser citado para apresentar contestação.

Alternativas
Comentários
  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    Lei 8429

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    § 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.

    § 9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.

    ----------------------------

  • Agravo de instrumento: decisão interlocutória;

    Apelação: Sentença.

  • Assertiva C

    Art 17

    Na ação de improbidade administrativa, após o recebimento das razões do requerido, o juiz, no prazo de trinta dias

  • GABARITO - CERTO

    1ª PARTE - Na ação de improbidade administrativa, após o recebimento das razões do requerido, o juiz, no prazo de trinta dias, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita, rejeitará a ação, por meio de decisão fundamentada.

    Art. 17, § 8   Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. 

    2ª parte - Por outro lado, se for recebida a petição inicial, decisão da qual caberá agravo de instrumento,

    Art. 17, § 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. 

    3ª parte - o réu deverá ser citado para apresentar contestação.

    § 9   Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.  

    Bons estudos!

  • Rejeitará, então quer dizer que o juiz fica obrigado a rejeitar, é isso mesmo?

  • Requerido? Quem requer é o requerente, não o requerido. Assertiva errada.

  • CERTO

    Lembrando que:

    Rejeição da Ação = tem-se como sentença, portanto = apelação

    Citação do Réu = tem-se como decisão interlocutória, portanto = agravo de instrumento

    Tenhamos fé, pois logo logo estaremos diante da nossa tão sonhada posse.

  • Como funciona o processo de improbidade administrativa?

    - Qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa competente.

    - A autoridade administrativa competente vai apurar para ver se tem indícios de ato de improbidade, e caso afirmativo, vai encaminhar para o Ministério Público ou Procuradoria.

    - O Ministério Público ou Procuradoria, se verificado os pressupostos, vai ingressar como uma ação no judiciário.

    - O juiz, a fim de assegurar um possível ressarcimento e com base no “fumus boni iuris”- não precisa do periculum in mora (STJ), vai decretar a medida cautelar de indisponibilidade dos bens

    - Feito isso, o MP ou pessoa jurídica interessada terá 30 dias para entrar com a ação de improbidade. Se for a pessoa jurídica que entrar, o MP atuará como fiscal da lei

    - O juiz notificará o requerido (investigado) para oferecer defesa prévia no prazo de 15 dias.

    - Após isso, juiz tem 30 dias para decidir se recebe a ação (se receber cabe agravo de instrumento) ou se rejeita a ação (se rejeitar cabe apelação, segundo o STJ). Após isso, segue o trâmite normal.

    Abraços e bons estudos!

  • VAMOS APRENDER A ANALISAR A QUESTÃO!

    - Na ação de improbidade administrativa, após o recebimento das razões do requerido, o juiz, no prazo de trinta dias, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita, rejeitará a ação, por meio de decisão fundamentada. Por outro lado, se for recebida a petição inicial, decisão da qual caberá agravo de instrumento, o réu deverá ser citado para apresentar contestação.

    Veja que na ação de improbidade administrativa existe uma fase de impugnação preliminar, pois estando a inicial na devida forma, o juiz notificará o requerido para oferecer manifestação por escrito, consoante dispõe 17, §6º da LIA. Ou seja, o futuro réu pode impugnar a inicial oferecida pelo MP ou pela Pessoa jurídica interessada antes mesmo desta ser recebida pelo juiz.

    Após isso, conforme dispõe o art. 17. §7º:

    • Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.

    Posteriormente, caso a inicial seja recebida, ou seja, caso o juiz não se convença da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita, o requerido será citado para apresentar sua contestação, consoante, art. 17, §9º.

    Por fim, a decisão que recebe a petição inicial ainda poderá ser impugnada por um agravo de instrumento, conforme dispõe o art. 17, §10.

    Instagram: lucasvarella__

  • O gabarito está correto? Razões do Requerido???? No meu entendimento, deveria ser requerente.

  • Que questão belíssima. Custa 0R$ ter uma redação assim nas provas.

  • Questão desatualizada, vide Lei 13964/19.

  • DICA: LEI 8429

    RECEBIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL: AGRAVO DE INSTRUMENTO.

    REJEIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL: APELAÇÃO

    DICA 2: FAZENDO UM LINK COM OUTRAS LEIS

    LEI 12016 - LEI DO MANDADO DE SEGURANÇA

    INDEFERIMENTO DA INICIAL: CABE APELAÇÃO (ART.10)

    ART, 7 § 1 Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento.

    LEI 13.300, ARTIGO 6, LEI DO MANDADO DE INJUNÇÃO

    INDEFERIMENTO DA INICIAL CABE AGRAVO EM 5 DIAS

    ESPERO TER AJUDADO!

  • § 21. Das decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento, inclusive da decisão que rejeitar questões preliminares suscitadas pelo réu em sua contestação.

  • Com as alterações da lei 14.230/21, inadequação da via eleita deixa de ser causa para a rejeição da inicial, sendo que inclusive o Juiz pode converter em Ação Civil Pública, nos termos do Art. 17, par. 16, da 8.429/92.


ID
5009572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca dos procedimentos especiais, julgue o item seguinte.


É inadmissível o ingresso de litisconsorte ativo ou passivo após o despacho da petição inicial de mandado de segurança.

Alternativas
Comentários
  • art. 9 § 2 O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.  

    ñ há vedação para litisconsorte passivo.

  • Art 10

    § 2 O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.  

  • Errado

    L12016

    Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.

    § 2 O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.

    Nessa linha, afasto as alegações de que a intimação de todos os candidatos tenha ferido os arts. 10, § 2º, da Lei 12.016/09 ("O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial") e 47, parágrafo único, do CPC ("O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo"), e afrontado a Súmula 631 desta corte ("Extingue-se o processo de mandado de segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário"). Ao contrário do que sustentam alguns candidatos, de todo inviável, a meu ver, a solução preconizada, de extinção do processo pela ausência de citação dos litisconsortes necessários antes do despacho da inicial, consoante comando do art. 47, parágrafo único, do CPC, em conjunto com o art. 10, § 2º, da Lei 12.016/2009, sem que com isso se violem os princípios constitucionais de acesso à justiça e ampla defesa, pois consabido que a extinção está prevista nas normas de regência para os casos em que "o juiz ordena[r] ao autor que promova a citação, dentro do prazo" por ele determinado. É pressuposto dessa medida, portanto, o prévio reconhecimento judicial da necessidade de formação do litisconsórcio, assim como a determinação para que o autor regularize a relação processual.

    [MS 28.375, rel. min. Rosa Weber, P, j. 4-12-2013, DJE 87 de 9-5-2014.]


ID
5009575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca dos procedimentos especiais, julgue o item seguinte.


Em conformidade com o que dispõe a legislação que disciplina o mandado de segurança individual e coletivo, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, a requerimento e por meio de decisão fundamentada, pode, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspender, em uma única decisão, a execução de liminares com objetos idênticos, não podendo, contudo, os efeitos dessa suspensão ser estendidos a liminares supervenientes.

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 

    (...)

    § 5  As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.

  • Errado

    L12016

    Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 

    § 1 Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 

    § 2 É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o § 1 deste artigo, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. 

    § 3 A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. 

    § 4 O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 

    § 5 As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.

  • O exame da presente questão deve ser realizado com apoio no que estabelece a norma do art. 15, §5º, da Lei 12.016/09, que assim preconiza:

    "Art. 15.  Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição.

    (...)

    § 5o  As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original."

    Como daí se pode extrair, e ao contrário do que foi sustentado pela Banca, os efeitos da decisão, podem, sim, ser estendidos a liminares supervenientes, de modo que está errada a proposição aqui analisada, uma vez que dispõe contra texto expresso de lei.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
5009578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o item acerca de crimes, penas, extinção, imputabilidade e crimes contra a administração pública.


Considere que, em janeiro de 2010, João, reincidente, tenha cometido homicídio qualificado e que tenha sido condenado, definitivamente, à pena de trinta anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. Nessa situação, a progressão do regime de cumprimento da pena ocorrerá após João ter cumprido dez anos da pena a ele imposta.

Alternativas
Comentários
  • Atualmente, ele obteria a progressão de regime numa das seguintes hipóteses (visto que a questão não deixa claro se ele é reincidente específico):

    I - após cumprir 50% da pena, por ter sido condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

    OU

    II - após cumprir 70% da pena, se for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.

    Observe que as alterações promovidas pelo Pacote Anticrime deixaram uma lacuna no que diz respeito ao individuo que não é reincidente específico em crime hediondo ou equiparado. Nesse caso, através da interpretação benéfica ao condenado, ele será tratado como "primário".

  • GABARITO - ERRADO

    Com as alterações do PAC - lei 13.964/19 .

    1º Temos um crime Hediondo " Homicídio qualificado".

    2º Segundo a lei 7.210/ 84

    Art. 112, VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:     

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;     

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. 

  • PROGRESSÃO DE REGIME

    16% - PRIMÁRIO SVGA

    20% - REINCIDENTE SVGA

    25% - PRIMÁRIO CVGA

    30% - REINCIDENTE CVGA

    40% - PRIMÁRIO 3TH

    50% - PRIMÁRIO 3TH COM MORTE + OC 3TH + MILÍCIA

    60% - REINCIDENTE 3TH

    70% - REINCIDENTE 3TH COM MORTE

  • Alguém traduz o Jefferson, por favor!
  • Nesse caso, como o crime foi cometido em 2010, ainda assim, deve ser aplicado os patamares antes da Alteração promovida pela Lei 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME), uma vez que se trata de lei nova que amplia o prazo para a concessão da progressão de regime, sendo, portanto, prejudicial ao réu.

    Além do mais, trata-se de uma lei processual penal material e deve seguir o mesmo regramento das leis penais.

    Desse modo, a Lei /19, neste ponto, deverá ser aplicada apenas aos fatos ocorridos após sua vigência (23.01.2020), não podendo retroagir para atingir os casos ocorridos antes da sua entrada em vigor.

    Portanto, como a questão indicou que ele era considerado reincidente deveria cumprir 3/5 da pena aplicada. Se fosse primário em crime hediondo, deveria cumprir 2/5 da pena e se fosse primário em crime comum deveria cumrpri 1/6

    Resumo: Antes do pacote anticrime:

    1/6: Primário- Condenado em Crime Comum

    2/5: Primário- Condenado em Crime Hediondo

    3/5: Reincidente em Crime Hediondo

    Crime cometido após o pacote anticrime: novos patamares previstos no art. 112 da LEP.

    Fonte: https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/801525825/a-progressao-de-regime-prevista-na-lei-13694-19-se-aplica-aos-casos-ocorridos-antes-de-sua-vigencia

  • PROGRESSÃO DE REGIME

    16% - PRIMÁRIO SVGA

    20% - REINCIDENTE SVGA

    25% - PRIMÁRIO CVGA

    30% - REINCIDENTE CVGA

    40% - PRIMÁRIO 3TH

    50% - PRIMÁRIO 3TH COM MORTE + OC 3TH + MILÍCIA

    60% - REINCIDENTE 3TH

    70% - REINCIDENTE 3TH COM MORTE

    (Comentário do Jefferson)

    -Siglas:

    SVGA (SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA)

    CVGA (COM VIOLÊNCIA OU GAVE AMEAÇA)

    3TH (TORTURA, TRÁFICO, TERRORISMO, HEDIONDO)

    OC (ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA)

  • gaba ERRADO lembrar que para João seria vedado a saída temporária, visto que foi crime hediondo com resultado morte. PERTENCELEMOS ☠️⚖️
  • Atenção para os novos lapsos de progressão de regime:

    1) Crimes comuns

    a) Sem violência ou grave ameaça

    • Primário: 16% (é a antiga regra geral de 1/6)
    • Reincidente: 20%

    b) Com violência ou grave ameaça

    • Primário: 25%
    • Reincidente: 30%

    2) Crimes hediondos e equiparados

    a) Sem resultado morte (aqui segue os antigos lapsos de 2/5 e 3/5)

    • Primário: 40%
    • Reincidente: 60%

    b) Com resultado morte (vedado livramento condicional e saída temporária)

    • Primário: 50%
    • Reincidente: 70%

    3) Casos especiais

    a) Mulher mãe gestante ou responsável por criança ou pessoa com deficiência (atendidos demais requisitos): 1/8

    b) Comando individual ou coletivo de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado: 50%.

    c) Milícia: 50%

    OBSERVAÇÕES:

    • O condenado expressamente por integrar org. criminosa ou por crime praticado por meio de org. criminosa não poderá progredir de regime ou obter livramento condicional se houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo associativo (12.850)
    • O condenado por crime contra a adm. pública terá a progressão de regime condicionada a reparação do dano ou devolução do produto do ilícito praticado.
    • O cometimento de falta grave interrompe o prazo para a progressão, cujo reinício terá como base o tempo de pena remanescente.
    • Em todos os casos o apenado só terá a progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento.
  • Homicídio qualificado - crime hediondo;

    Se primário: progressão com 50% da pena;

    Se reincidente: progressão com 70% da pena.

  • do FECHADO para o SEMIABERTO ai então para o ABERTO ( PELO MÉRITO DO CONDENADO)

  • Homicídio qualificado = Crime Hediondo

    Progressão da pena:

    2/5 - réu primário

    3/5 - reincidente

  • Mediante edição do pacote anticrime, Lei 13.964/19, a progressão de regime para réu reincidente com crime que resulte em morte deixa de ser permitida após cumprimento de 3/5 da pena e passa a ser tida após cumprimento de 70%. Dessa forma o gabarito continua falso, porém a progressão de regime torna-se plausível somente após 21 anos, não em 18 anos como à época da questão.

  • questão boa pra testar se lembra das porcentagens de cada tipo de crime, massa pra galera do depen também... pra cima!

  • Essa questão só não esta desatualizada porque ela jogou a resposta para 1/3 da pena e ficou ERRADA mesmo assim.

    16% = Primário e sem violência.

    20% = Reincidente sem violência.

    25% = Primário com violência.

    30% = Reincidente com violência.

    40% = Primário Hediondo.

    50% = Primário Hediondo com resultado Morte.

    60% = Reincidente Hediondo e os Traficantes.

    70% = Reincidente Hediondo com resultado Morte.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra compartilhar com vcs o material que me ajudou a ser aprovado na PCDF e PRF.

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    Bons estudos!


ID
5009581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o item acerca de crimes, penas, extinção, imputabilidade e crimes contra a administração pública.


Segundo entendimento preconizado pelo STJ, é inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente de existência ou sorte do processo penal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Súmula 438/STJ

    É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal.

  • vulgo cálculo mental antes de se apurar pela via processual. Proibido no nosso ordenamento.
  • OUTRA QUESTÃO QUE AJUDA:

    30-CESPE) A prescrição da pretensão punitiva é ser calculada com base na pena em concreto, e não pode ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. CERTO

    FONTE: LABUTA NOSSA DE CADA DIA.

    @rotinaconcursos

  • A prescrição virtual não é admitida em nosso ordenamento jurídico. Aplicação da Súmula 438/STJ

  • S. 438/ STJ: "É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal."

  • Assertiva C

    Segundo entendimento preconizado pelo STJ, é inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente de existência ou sorte do processo penal.

     -> verbete 438 do Superior Tribunal de Justiça" é inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética."

  • Prescrição

    virtual

    1.     Também chamada de

    a.      Prescrição em perspectiva (antecipada, projetada ou virtual)

    b.     Prescrição da Pretensão Punitiva Virtual - PPPV

    1.     Finalidade da PPPV

    a.     Reconhecer antecipadamente a PPPR

    É um reconhecimento da falta de interesse em prosseguir com a ação penal que certamente será alcançada pela Prescrição da Pretensão Punitiva Retroativa.

    1.     Não é admitida pela jurisprudência.

    a.      Os tribunais superiores não têm admitido a ocorrência da PPPV.

    a.      Súmula 438, STJ - É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal.

    Exemplo: O MP faz um cálculo da pena e percebe que antes do processo chegar a seu fim, o crime estará prescrito. Diante disto ele já faz o pedido alegando que o crime irá prescrever antes de chegar o seu julgamento.

  • desenha pra mim essa súmula, por favor

  • Pena hipotética: Imagina, nem quado tem as provas cabais para fazer a condenação o cara é prezo, imagina hipotética. k k k k logo, é inadmissível. PERTENCEREI!!!!!

  • Prescrição em Perspectiva: consiste no reconhecimento antecipado da prescrição, em virtude da constatação de que no caso de possível condenação, eventual pena que venha a ser imposta ao acusado estaria fulminada pela prescrição da pretensão punitiva retroativa, tornando inútil a instauração do processo penal. Não se trata de arquivamento por causa extintiva de punibilidade e sim de interesse de agir. No entanto, Tribunais Superiores são contra o instituto por não ter previsão legal e supostamente contrariar a presunção de não culpabilidade, pois parte do pressuposto que acusado será condenado no final.

    #DEOLHONASSÚMULAS

    Súmula nº 438, STJ: É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal.

    FONTE: CICLOS

  • Imagine a hipótese de Inquérito Policial que apura crime de furto, cuja pena máxima é 4 anos, sendo a prescrição, portanto, em 8 anos (Art. 109 do CP); passado 7 anos a autoridade policial conseguiu o desfecho do crime, revelando a autoria; neste caso, ainda que haja o relatório da autoridade policial com indiciamento e remessa à Justiça, não haverá tempo hábil para oferecimento da denúncia e prolação de decisão condenatória, já que resta 1 ano para que ocorra a prescrição; Assim, o promotor sugere o arquivamento dos autos pela prescrição hipotética, ou ficta;

  • O STF e o STJ afirmam que é inadmissível a prescrição virtual por dois motivos principais:

    a) em virtude da ausência de previsão legal;

    b) porque representaria uma afronta ao princípio da presunção de não-culpabilidade.

  • É tanta jurisprudência que a gente fica maluco. pqp

  • Súmula nº 438, STJ: É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal.

    possivelmente haja mudança de entendimento. Em casos em que a prescrição é manifesta, não há interesse de agir, que é uma condição da ação penal. O interesse de agir divide-se em necessidade, adequação e utilidade. Nesse caso, não haveria utilidade, em consequência não haveria interesse de agir.

    No entanto, para o momento, a questão é CORRETA!

  • E eu que não sei nem o que li.

  • Você disse que não sabe se não

    Mas também não tem certeza que sim

    Quer saber? Quando é assim

    Deixa vir do coração kkkk bugueiiiii

  • Pena hipotética é diferente de pena abstrata.

    Hipotética é naquele caso de prescrição virtual, que se presume qual pena seria cominada em virtude da realidade fática.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Prescrição em perspectiva (virtual/hipotética): consiste no reconhecimento antecipado da prescrição em virtude da constatação de que, no caso de possível condenação, eventual pena que venha a ser imposta ao acusado estaria fulminada pela prescrição da pretensão punitiva retroativa, tornando inútil a instauração do processo penal.

    STF e STJ não admitem a prescrição virtual.

    Nesse sentido, a súmula 438 do STJ:

    • Súmula 438, STJ. É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal.
  • Prescrição hipotética = imagina uma pena que poderá ser aplicada ao caso para calcular a prescrição. É incabível

    prescrição abstrata = utiliza o máximo da pena previsto no tipo penal para se definir o prazo para prescrição.

  • Súmula 438 – STJ: É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal

    Súmula 146 – STF – A prescrição da ação penal regula-se pela pena concretizada na sentença, (...)

  • ADENDO

     PPP Antecipada ( Projetada, Perspectiva ou Virtual)

     

    ⇒ É a prescrição reconhecida antecipadamente, geralmente ainda na fase extrajudicial, no IP, com base na provável pena concreta que será fixada pelo juiz no momento futuro da condenação, projetada pelo promotor.

     

    • 1ª corrente: válida - tal modalidade de prescrição justificar-se-ia pelo princípio da economia processual, bem como pela ausência de utilidade da ação penal - carência da ação por deficiência no interesse de agir - , a qual será instruída para apuração de um fato que, ao final, estará prescrito.

     

    • 2ª corrente (STF + STJ)inadmissível - falta previsão legal, além de que pode ocorrer eventual apuração de fatos durante a instrução que mude a capitulação - STJ Súmula 438: “É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal".

  • Sumulazinha batida , é bom decorar!


ID
5009584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o item acerca de crimes, penas, extinção, imputabilidade e crimes contra a administração pública.


Considere que Maria, funcionária pública, por negligência, tenha contribuído para que Pedro se apropriasse de um notebook pertencente à instituição pública na qual ela trabalha e que estava em sua posse em razão do cargo exercido. Nessa situação, se Maria, após tomar ciência do trânsito em julgado da sentença condenatória, ressarcir aos cofres públicos o dano causado, essa atitude acarretará a extinção da punibilidade da pena a ela imposta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Peculato culposo, se a reparação do dano é posterior a sentença irrecorrível não acarretará a extinção da punibilidade e sim a redução de metade a pena imposta.

    CP

    Art.312

     Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Gabarito: Errado

    No peculato culposo, ressarcido o valor, antes da sentença extingue a punibilidade e após o trânsito em julgado reduz pela metade a pena imposta.

    Peculato culposo

    Restituir/ressarcir:

    Antes de trânsito = Extinção de punibilidade

    Após o trânsito = Redução de metade da pena

  • Antes de trânsito em julgado = Extinção de punibilidade

    Após o trânsito em julgado = Redução de metade da pena

  • Art. 312

    § 2º PECULATO CULPOSO Ex: Terceiros subtraem bem do local em razão do funcionário público, por negligência, deixou de guardar o local.

    § 3º EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE - A reparação do dano deve ser feita antes do trânsito em julgado. (não exclui a sanção administrativa)

    IMPORTANTE - Caso a reparação do dano seja DEPOIS da sentença transitada em julgado, haverá redução pela metade da pena imposta.

  • PECULATO – BEM MÒVEL

    PECULATO-APROPRIAÇÃO: tem a posse do bem em virtude do cargo e passa a agir como dono.

    PECULATO-DESVIO: tem a posse do bem em virtude do cargo e o desvia em proveito próprio ou de terceiros.

    PECULATO-FURTO: não tem a posse do bem, mas se vale das facilidades do cargo para subtrair ou concorrer para subtração.

    PECULATO CULPOSO: O agente não observa seu dever de cuidado, concorrendo para que outrem subtraia, desvie ou se aproprie do bem. se o agente reparar o dano antes de proferida a sentença irrecorrível (ou seja, antes do trânsito em julgado), estará extinta a punibilidade. Caso o agente repare o dano após o trânsito em julgado, a pena será reduzida pela metade.

    PECULATO ELETRÔNICO:  Inserir ou facilitar: funcionário autorizado, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

  • Gabarito: ERRADO 

    Peculato culposo

        CP, art. 312 § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

        Pena - detenção, de três meses a um ano.

        § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Bons estudos!

    ==============

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  • ERRADO

    Peculato Culposo - restituição antes do trânsito em julgado a pena é extinta e se for após a pena é reduzida pela metade.

  • Assertiva E

    Nessa situação, se Maria, após tomar ciência do trânsito em julgado da sentença condenatória, ressarcir aos cofres públicos o dano causado, essa atitude acarretará a extinção da punibilidade da pena a ela imposta

  • Questão errada!

    Atenção...

    No peculato culposo, ressarcido o valor, antes da sentença extingue a punibilidade e após o trânsito em julgado reduz pela metade a pena imposta.

    Antes de trânsito = Extinção de punibilidade

    Após o trânsito em julgado = Ocorre a redução de metade da pena

    • PECULATO após o trânsito em julgado a pena é reduzida pela METADE.
  • PMPA

  • Peculato Culposo: o marco é a SENTENÇA

    Antes da Sentença Irrecorrível - Causa de Extinção da Punibilidade.

    Depois da Sentença Irrecorrível - Reduz a pena na metade.

  • Se precede a sentença irrecorrível: extingue a punibiliade

    Se lhe é posterior: reduz de metade a pena imposta

    inteligência do art. 312, §3º, do CP

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 

    gabarito ERRADO

  • Resuminho sobre Peculato!

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    PECULATO-APROPRIAÇÃO: tem a posse do bem em virtude do cargo e passa a agir como dono.

    PECULATO-DESVIO: tem a posse do bem em virtude do cargo e o desvia em proveito próprio ou de terceiro.

    PECULATO-FURTO: não tem a posse do bem, mas se vale das facilidades do cargo para subtrair ou concorrer para subtração.

    PECULATO CULPOSO: O agente não observa seu dever de cuidado, concorrendo para que outrem subtraia, desvie ou se aproprie do bem. É infração de menor potencial ofensivo, admitindo transação penal e suspensão condicional do processo.

    ATENÇÃO:

    No peculato culposo, o momento da reparação do dano define se haverá causa de redução de pena (arrependimento posterior: art. 16, CP) ou atenuante (art. 65, CP).

    Se o agente reparar o dano antes de proferida a sentença irrecorrível (ou seja, antes do trânsito em julgado), estará extinta a punibilidade. Caso o agente repare o dano após o trânsito em julgado, a pena será reduzida pela metade.

    #MireAsEstrelas

  • Pra cima!!!

  • Antes do trânsito em julgada - extinta a punibilidade.

    Reparação do dano após o trânsito em julgado - pena será reduzida pela metade.

  • Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

     § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Resposta: Reduz de metade a pena imposta

  • Modalidades de peculato

    Peculato apropriação

     Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou

    Peculato desvio

    desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Peculato furto       

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Extinção da punibilidade ou diminuição da metade       

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede (antes) à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

           

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • ERRADO

    RESUMO SOBRE O ASSUNTO.

    PECULATO-DESVIO x PECULATO-FURTO

    Peculato-desvio: o agente já tem a posse do bem, em razão do cargo, e o desvia.

    Peculato-furto: o agente não tem a posse do bem, mas vale-se da facilidade proporcionada em razão do cargo para furtar.

    Mesmo sendo crime próprio, admite tanto a coautoria quanto a participação de terceiros

     São formas de peculato dolosopeculato-desviopeculato-furtopeculato-apropriação (art. 312, caput, CP) e peculato por erro de outrem (art. 313, CP) são crimes materiais.

    peculato de uso é fato atípico no direito brasileiro, pois os arts. 312 e 313 do CP não preveem a conduta de “utilizar” como típica. 

    PECULATO CULPOSO

    Se for até a sentença irrecorrível: extingue a punibilidade

    Se é posterior à sentença irrecorrívelreduz até a 1/2 da pena imposta

    PECULATO DOLOSO

    - Se for antes do Recebimento da Denúncia: Causa de Redução de Pena (art. 16 - Arrependimento Posterior)

    - Se for após do Recebimento da Denúncia: Atenuante (art. 65)

    Único crime culposo contra a adm pública é o peculato (art. 312, § 2º do CP)PECULATO-DESVIO x PECULATO-FURTO

    Peculato-desvio: o agente já tem a posse do bem, em razão do cargo, e o desvia.

    Peculato-furto: o agente não tem a posse do bem, mas vale-se da facilidade proporcionada em razão do cargo para furtar.

    Mesmo sendo crime próprio, admite tanto a coautoria quanto a participação de terceiros

     São formas de peculato dolosopeculato-desviopeculato-furtopeculato-apropriação (art. 312, caput, CP) e peculato por erro de outrem (art. 313, CP) são crimes materiais.

    peculato de uso é fato atípico no direito brasileiro, pois os arts. 312 e 313 do CP não preveem a conduta de “utilizar” como típica. 

    PECULATO CULPOSO

    Se for até a sentença irrecorrível: extingue a punibilidade

    Se é posterior à sentença irrecorrívelreduz até a 1/2 da pena imposta

    PECULATO DOLOSO

    - Se for antes do Recebimento da Denúncia: Causa de Redução de Pena (art. 16 - Arrependimento Posterior)

    - Se for após do Recebimento da Denúncia: Atenuante (art. 65)

    Único crime culposo contra a adm pública é o peculato (art. 312, § 2º do CP)

  • Após o Transito em Julgado - pena reduzida pela metade.

  • Extinção da punibilidade → ANTES da sentença

    Redução da pena de METADE → DEPOIS da sentença

    #BORA VENCER

  • Art.312 § 2° e 3° do CP

  • Para Fins de arrependimento eficaz, ele se configura até o recebimento da denúncia ou da queixa. Nesse caso, após o trânsito em julgado, não faz sentido. Pois se configura arrependimento oportuno.

  • Apenas complemento...

    Extinção da Punibilidade no Peculato CULPOSO :

    se precede à sentença irrecorrível > Extinção da Punibilidade

    Após a sentença > reduz de metade a pena imposta.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Extinção da Punibilidade na Apropriação indébita previdenciária ( 168- A )

    antes do início da ação fiscal.

    -------------------------------------------

    Extinção da Punibilidade na Sonegação previdenciária ( 337 - A )

    antes do início da ação fiscal. 

    Bons estudos!

  • gab. -------> errado

    após o transito em julgado, a pena será reduzida até a metade, antes extingue se a punibilidade.

    .

    .

    .

    @railsonft

    @carreiraspolicial2.0

  • Peculato culposo é o único crime contra a AP que admite a forma culposa.

  • Antes do trânsito em julhado: Extingue a punibilidade

    Após o trânsito em julhado: Diminuí a pena na metade

  • Errado.

    Antes da sentença -> Extingue a punibilidade

    Depois -> Reduz a pena até a metade

  • Causa de diminuição da pena.

    Seja forte e corajosa.

  • errado, após trânsito e julgado, reparar o dano causado apenas diminuirá pena até metade.

  • Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que outro funcionário aproprie-se de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função. No entanto, poderá ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da sentença irrecorrível. Caso, porém, a reparação do dano se dê após a sentença, a pena poderá ser reduzida pela metade.

  • Uma observação que vale ser feita: CUIDADO COM A SAFADEZA DA BANCA.

    Observe atentamente o que diz a questão, porque nem sempre aparecerá claramente a expressão PECULATO CULPOSO. Veja no caso a caso do que se trata, porque essa previsão mostrada pelos colegas de extinção da punibilidade ou de redução da pena serve apenas para o PECULATO CULPOSO, as demais formas de peculato são dolosas (apropriação, desvio, furto) !!!

  • ANTES DA SENT. TRANS. EM JULG OU SENT. IRRECORRÍVEL > EXTINGUE A PUNIBILIDADE

    APÓS > DIMINUI A PENA 1/2

  • ERRADO.

    Se ela tivesse se retratado antes do Trânsito em julgado, sim!

    Agora depois do Trânsito em julgado, ela terá somente a diminuição da pena.

  • Palavrinha que deixa a afirmativa incorreta ==> APÓS

  • 312 – PeculatoàApropriar-se (peculato-apropriação) ou desviar bem móvel (peculato-desvio), público ou particular, de que tem posse em razão do cargo; ou que não tendo a posse, subtrai ou concorre para isso (peculato-furto), valendo-se da facilidade que o cargo lhe proporcionaà R de 2 a 12 anos.

    - Peculato de uso, como usar carro oficial em proveito próprio, não é figura típica do CP.

    Peculato culposo: o agente não observa seu dever de cuidado, concorrendo para que outrem subtraia, desvie ou se aproprie do bemàD de 3 meses a 1 ano.

    -Se reparar o dano antes da sentença irrecorrível será extinta a punibilidade; se for após terá a pena reduzida em ½.

  • SOMENTE no peculato culposo. art. 312, §§ 2º e 3º

    Antes à sentença irrecorrível: EXTINGUE

    Após à sentença irrecorrìvel: reduz de METADE

  • bizu

    PECULATO CULPOSO:

    -repara dano; ANTES da sentença= EXTINÇÃO DE PENA.

    -repara dano; DEPOIS da sentença= DIMINUI PENA 1/2 (METADE)

  • Extinção da punibilidade: antes da sentença transitada em julgado

    Diminuição da pena: depois da sentença transitada em julgado, pena reduz 1/2

    Bons estudos.

  • ACERTIVA INCORRETA!

    O §3°, do Art. 312, do CP, dispõe que a reparação do dano. se ocorre antes da setença penal condenatória transitada em julgado(sentença inrrecorrível), extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    No PECULATO DOLOSO, a reparação do dano não gera a extenção da punibilidade. Se a reparação for feita antes do recebimento da denúncia, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1/3 a 2/3, aplicando-se a regra do arrependimento posterior (art.16 do CP). Caso ocorra somente após o recebimento da denúncia e antes da setença de primeira instância, aplica-se a atenuante genérica do Art. 65, inciso III,"b", do CP.

    FONTE: DIREITO PENAL PARA CONCURSOS- EMERSON CASTELO BRANCO.

  • Li rápido e vi antes da sentença. Ok, Cespe, você venceu.
  • PECULATO CULPOSO → TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO.(CONCORRE PARA O OUTRO CRIME MEDIANTE CULPA)

    ÚNICO QUE ADMITE REPARAÇÃO DE DANO→ ANTES DO TRANSITO EM JULGADO?= EXTINTA A PUNIBILIDADE/APÓS? REDUZ A PENA ½.

  • Peculato CULPOSO APÓS o trânsito ocorre apenas a redução da pena. SE fosse ANTES ocorreria a extinção. Resumindo: Maria que lute.
  • Na figura do peculato culposo, a reparação do dano antes da sentença irrecorrível (Denominado por algumas bancas como trânsito em julgado), fica extinta a punibilidade, contudo a reparação do dano após sentença irrecorrível, a pena diminui-se pela metade.

  • Haverá uma diminuição da pena, uma vez que já foi transitado e julgado.

  • antes : extingue punibilidade

    posposto trânsitado e julgado; diminui pena

  • Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 

  • PECULATO CULPOSO.

    ART 312- §3º REPARAÇÃO DO DANO, ANTES DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL EXTINGUE A PUNIBILIDADE, APÓS REDUZ DE METADE A PENA IMPOSTA.

  • GABARITO ERRADO

    CP: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

           Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    § 3º - No caso do parágrafo anteriora reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    "A persistência é o caminho do êxito". -Chaplin

  • GAB: ERRADO!

    PECULATO CULPOSO --> ANTES DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL: EXTINTA A PENA

    --> DEPOIS DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL: DIMINUIÇÃO DE METADE DA PENA

    (LEMBRANDO QUE É DE METADE E NÃO DE " ATÉ A METADE ")

  • Maria, funcionária pública, por negligência, tenha contribuído para que Pedro se apropriasse de um notebook pertencente à instituição pública na qual ela trabalha e que estava em sua posse em razão do cargo exercido. Nessa situação, se Maria, após tomar ciência do trânsito em julgado da sentença condenatória, ressarcir aos cofres públicos o dano causado, essa atitude acarretará a extinção da punibilidade da pena a ela imposta.

    R: ERRADO

    PECULATO CULPOSO:

    •  ANTES DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL: EXTINTA A PENA
    •  DEPOIS DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL: DIMINUIÇÃO DE METADE DA PENA
  • RESPOSTA E

       4# No caso de crime de peculato culposo >> extingue a punibilidade >> a reparação do dano, desde que anterior à SENTENÇA IRRECORRÍVEL [...]

    #SEFAZ-AL

  • Gabarito: Errado.

    Trata-se do crime de peculato culposo, previsto no §2º do art. 312 do CP.

    O §3º do mesmo Artigo, disciplina que, se a reparação do dano for efetuada:

    ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO, há a extinção da punibilidade.

    APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO, reduz a pena pela metade.

  • Vale lembrar que se o funcionário público não tinha o dever de coibir o contrabando e o descaminho em suas atribuições profissionais, e facilita o crime de alguma forma, responderá como partícipe. Porquanto o tipo penal de Facilitação a Contrabando ou Descaminho só é imputável a quem DEVE coibir.

    CERTO.

  • ERRADO

    Trata-se de crime peculato culposo

  • PECULATO CULPOSO:

    ANTES DA SENTENÇA: RESTITUIR OS DANOS=> EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE

    APÓS SENTENÇA: REDUZ PENA NA METADE

  • PECULATO CULPOSO.

    ART 312- §3º REPARAÇÃO DO DANO, ANTES DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL EXTINGUE A PUNIBILIDADE, APÓS REDUZ DE METADE A PENA IMPOSTA.

  • Gabarito: Errado

    A Maria reparou o dano causado à repartição pública após a ciência do trânsito em julgado, destarte, só poderá ocorrer a diminuição da pena 1/2.

    Bons estudos.

  • No peculato CULPOSO:

    Antes do trânsito em julgado - EXTINGUE a punibilidade

    Depois - REDUZ à metade

  • ERRADO

    Se fosse antes do trânsito em julgado, sim ela seria agraciada com a extinção de punibilidade (devido o peculato ser CULPOSO, se fosse doloso não caberia). Porém, após o trânsito em julgado somente é causa de redução de pena pela metade.

  • O ressarcimento após o trânsito em julgado é causa de DIMINUIÇÃO DE PENA e não extinção da punibilidade.

    A extinção da punibilidade só será configurada se, antes do trânsito em julgado, o agente reparar o dano.

  • Após reduz de metade a pena imposta, no caso de peculato culposo.

  •  Peculato culposo ocorre quando o servidor comete erros que permitem que outra pessoa roube o bem que estava em sua posse por conta do cargo (exemplo: um policial que cuida de armas e por um descuido deixa elas desprotegidas, permitindo o roubo). Esse tem uma pena mais leve (três meses a um ano).

    A pena pode ser extinta se o funcionário reparar o dano antes de ser condenado (ou seja, compensar o valor furtado). Se reparar o dano depois de condenado, o funcionário ainda tem sua pena reduzida pela metade.

  • Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • GABARITO: ERRADO

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • GAB: E

    Extingue-se se for antes do trânsito em julgado; depois, apenas reduz pela metade pena imposta.

  • Nesse caso, Maria praticou crime de que, pessoal? Peculato conforme o §1º do Art. 312 na modalidade “concorrer”?
  • PECULPOSO-----------> REPARAÇÃO-----------------> SENTENÇA IRRECORRÍVEL = EXTINGUE PUNIBILIDADE

    PECULPOSO -------------> SENTENÇA IRRECORRÍVEL --------------> REPARAÇÃO = REDUÇÃO DA METADE

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • Tem que ser antes da sentença.

ID
5009587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o item acerca de crimes, penas, extinção, imputabilidade e crimes contra a administração pública.


Comprovando-se que, ao cometer crime de estupro, o agente estava acometido de perturbação em sua saúde mental, parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, o agente deve ficar isento de pena.

Alternativas
Comentários
  • O erro está em dizer que o agente estava parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. Quando na verdade para haver isenção de pena deve, o agente, estar inteiramente incapaz de entender o que houve.

    ''Comprovando-se que, ao cometer crime de estupro, o agente estava acometido de perturbação em sua saúde mental, parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, o agente deve ficar isento de pena.''

    Gab E

  • gab errado

    • Inteiramente incapaz: Isenta de pena.
    • Parcialmente incapaz: Reduz a pena

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Complementando e situando no crime

    Crime é:

    I) Fato típico

    II) Ilícito

    III) Culpável (Aqui temos as causas de EXCLUSÃO DE CULPABILIDADE):

    • inimputabilidade,
    • inexigibilidade de outra conduta,
    • Coação MORAL irresistível,
    • caso fortuito e força maior,
    • erro de proibição,
    • descriminantes putativas e
    • obediência hierárquica.

    A questão erra ao falar PARCIALMENTE INCAPAZ. O correto seria TOTALMENTE INCAPAZ!

  • Gab: Errado

    >A afirmação está errada, posto que a parcial incapacidade não é suficiente para afastar a imputabilidade, que é elemento da culpabilidade. Tal incapacidade de compreender o caráter ilícito deve ser COMPLETA.

    APROFUNDANDO:

    Elementos da culpabilidade

               

               >> Imputabilidade;

               >> Potencial consciência da ilicitude;

               >> Exigibilidade de conduta diversa;

               

    >> Imputabilidade

    - Capacidade de compreender o caráter ilícito da conduta e determinar-se conforme esse entendimento;

    - Ele deve entender; (momento cognoscitivo)

    - Deve ser capaz de evitar a prática (às vezes a pessoa pode entender, mas não pode evitar o resultado); (momento volitivo)

     

    Critérios:

    Biológico: desenvolvimento mental, levando em conta doença mental ou idade do indivíduo;

    Psicológico: deve a imputabilidade ser constatada a partir da capacidade de entendimento e autodeterminação da pessoa;

    Biopsicológico: condição mental e capacidade de entendimento; Adotado como regra;

     

    - Três requisitos para que a pessoa seja considerada imputável:

    Causal: exige-se inexistência de doença ou desenvolvimento mental incompleto;

    Consequencial: o agente deve possuir a capacidade de entender e de querer;

    Cronológico: a imputabilidade deve ter sido constatada no momento do crime (teoria da atividade);

  • GABARITO: Errado.

    "Comprovando-se que, ao cometer crime de estupro, o agente estava acometido de perturbação em sua saúde mental, parcialmente incapaz (inteiramente incapaz) de entender o caráter ilícito do fato, o agente deve ficar isento de pena."

    [...]

    Bons Estudos.

  • Doença mental: Parcialmente capaz --- Redução de pena de 1/3 a 2/3

  • Inteiramente Incapaz: isento de pena.

    Não inteiramente capaz: pena reduzida.

  • gab: E

    Se parcialmente incapaz, o mamífero, cordado, Craniata, terá pena reduzida no caso supracitado.

  • gaba ERRADO

    Inteiramente Incapaz: isento de pena.

    Não inteiramente capaz: pena reduzida.

    TÁ BOM TÁ BOM eu sei que assim tu se confunde.. então coloca o 100% na lugar do INTEIRAMENTE... vai resolver.

    100% INCAPAZ ---> isenta de pena

    não 100% INCAPAZ ---> reduz de 1/3 a 2/3

    pertencelemos!

  • DIMINUIÇÃO DE PENA DE UM A DOIS TERÇOS !!

  • GAB = E

    Inteiramente Incapaz: isento de pena.

    Não inteiramente capaz: pena reduzida.

  • Totalmente incapaz.

    Parcialmente só vai diminuir a pena de um a dois terços.

  • I NTEIRAMENTE > ISENTO DE PENA

    PARCIALMENTE = PENA reduzida

    VA e VENÇA.

  • Art. 26, parágrafo único, CP - a pena será reduzida. Isento somente aquele que é considerado inteiramente incapaz, nos termos do caput.

  • INTEIRAMENTE INCAPAZ → ISENTA PENA

    NÃO INTEIRAMENTE → ↓1/3 A 2/3

    ALÔ, CANASVIEIRAS?! TO CHEGANDO

    #BORA VENCER

  • Não existe estupro CULPOSO!!

  • Inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato

  • Totalmente Incapaz: ISENTA DE PENA

    Parcialmente Incapaz: Diminui a pena de 1/3 a 2/3

  • GAB------>ERRADO,

    Totalmente Incapaz: ISENTA DE PENA

    Parcialmente Incapaz: Diminui a pena de 1/3 a 2/3.

    .

    .

    .

    @railsonft

  • ERRADO

    No caso dos doentes mentais:

    ♦ Deve-se analisar se o agente era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito da conduta;

    ♦ Se era parcialmente incapaz disso.

    ••• No primeiro caso, será inimputável, ou seja, isento de pena.

    ••• No segundo caso, será semi-imputável, e será aplicada pena, porém, reduzida de um a dois terços.

  • ERRADO

  • Errado, pois se trata de agente parcialmente incapaz, e conforme o Pª único do art. 26, do CP, a pena pode ser reduzida de um a dois terços.

  • ERRADO

    Art. 26, parágrafo único ensina que a pena pode ser reduzida de UM A DOIS TERÇOS se o agente era "parcialmente" incapaz de entender a ilicitude ou de determinar-se.

    ALÉM DISSO, interessante notar que esse a mesma fração de redução (um a dois terços) se repete no art. 14, II (tentativa), art. 16 (arrependimento posterior) e art. 26, P.U. (incapacidade parcial).

  • GAB: ERRADO

    Totalmente Incapaz: O AGENTE FICA ISENTO DE PENA

    Parcialmente Incapaz: a pena É DIMINUÍDA de 1/3 a 2/3.

  • parcialmente incapaz, pena parcialmente reduzida.

    totalmente incapaz, pena totalmente reduzida ( não haverá penalização).

  • parcialmente incapaz= pena reduzida de 1\3 a 1\6

    inteiramente incapaz = isento de pena.

    OBS= poderá o juiz aplicar medida de segurança ao indivíduo na forma imprópria!

  • INTEIRAMENTE INCAPAZ = Isenção de pena

    PARCIALMENTE INCAPAZ = Diminuição de pena de 1 - 2/3

  • DECRETO LEI Nº 2.848/1940

    Em suma, se o sujeito:

    • for inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do seu ato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, este será considerado imputável e a ele será imposta uma pena;

    • for parcialmente capaz de entender o caráter ilícito do seu ato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, este será considerado semi-imputável e a ele será imposta uma pena, que poderá ser reduzida de 1/3 a 2/3. Em determinados casos, necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela medida de segurança, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos

    • for inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do seu ato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, este será considerado inimputável e a ele será imposta uma medida de segurança;

    Gabarito: Errado

  • Parcialmente= Isento coisa nenhuma.

    Gab E

  • GABARITO: ERRADO. ❌☠♠️

    IMPUTABILIDADE POR DOENÇA MENTAL

    Para se constatar a inimputabilidade do sujeito ativo de determinado delito, não basta o diagnóstico da enfermidade mental(fator biológico), exige-se, também, que se afira se a doença mental da qual padece o agente efetivamente lhe retirou, ao tempo da ação ou omissão delituosa, a capacidade de entendimento ou de se determinar de acordo com esse entendimento (fator psicológico).

  • GABARITO: ERRADO

    VEM COM O PAI, FILHO(A), BLZ?

    ÁRVORE DO CRIME - 2021

    CRIME

    • ANALITICO
    • FINALITICO
    • TRIPARTIDO(ADOTADO NO BRASIL)

    TEÓRIA TRIPARTIDA - DIVIDI-SE EM:

    1 FATO TÍPICO(EXCLUI O CRIME)

    • CONDUTA(Art. 18, CP)
    • NEXO CAUSAL(Art. 13, CP)
    • RESULTADO
    • TIPICIDADE(Art.01, CP)

    2 ANTIJURIDICO (EXCLUI O CRIME)

    • ESTADO DE NECESSIDADE(Art. 24, CP)
    • LEGÍTIMA DEFESA(Art. 25, CP)
    • ESTRITO COMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
    • EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

    OBS: RESPONDE POR EXCESSO DOLO ou CULPOSO

    3 CULPABILIDADE(ISENTO DE PENA)

    • IMPUTABILIDADE
    • POTENCIAL DE CONCIÊNCIA DE ILICITUDE
    • EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

    Veja que o agente não teve dolo na pratica do crime, uma vez que não teve conciência do que fez ou deixou de fazer, já que ele não entendi nada, desse modo, exclui a culpabilidade - isenta de pena.

    @MOURA_PRF

    #FÉ NA MISSÃO

    "A PESSOA QUE NUNCA ERROU NA VIDA É A MESMO QUE NUNCA TENTOU NADA NELA"

  • O erro da questão estar em falar 'parcialmente incapaz' quando, na verdade, o agente deve está inteiramente incapaz para configurar isento de pena.

  • Semi-imputabilidade (fronteiriço): a capacidade de entendimento e de autodeterminação do agente está presente em menor grau

    • Causa de diminuição da pena
    • Ou substitui por medida de segurança (sistema vicariante ou unitário)
  • Para ser isento de pena, o agente deve ser considerado totalmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.

    Parcialmente incapaz - redução de pena ou substituição por medida de segurança.

  • Inteiramente Incapaz:  isento de pena.

    Não inteiramente capaz:  pena reduzida.

    BONS ESTUDOS! DEUS É FIEL.

  • GABARITO ERRADO

    SEMI-IMPUTABILIDADE

    Art. 26 = é a situação do agente que era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. (Não exclui o crime mas diminui a pena)

  • INTEIRAMENTE INCAPAZ: ISENTO DE PENA

    PARCIALMENTE INCAPAZ: REDUÇÃO DE 1/3 A 2/3

  • Parcialmente..

  • Atenção no *PARCIALMENTE*
  • inteiramente isenta

    parcialmente 1/3 a 2/3

    então se entende que é punivel.

  • Parcialmente = semi imputavel = redução de pena

    Não exclui a culpabilidade

  • parcial não é 100%

    gab errado

  • Sem nenhum controle sobre sua mentalidade e estado psíquico, ficará isento de punibilidade.

    Parcialmente = Uma pena parcial,

    100% Sóbrio no momento do ato criminoso= responder e ser unido de forma 100%

  • Sem nenhum controle sobre sua mentalidade e estado psíquico, ficará isento de punibilidade.

    Parcialmente = Uma pena parcial,

    100% Sóbrio no momento do ato criminoso= responder e ser unido de forma 100%

  •  Parcialmente incapaz = Pena reduzida

  • Inteiramente Incapaz = Isento de pena

    PaRcialmente incapaz = Redução 1/3 a 2/3

  • Parcialmente reduz a pena.

    seja forte e corajosa.

  • GABARITO - ERRADO

    Inteiramente Incapaz = Isento de pena

    PaRcialmente incapaz Redução 1/3 a 2/3

  • INTEIRAMENTE INCAPAZ: ISENTO DE PENA

    PARCIALMENTE INCAPAZ: REDUÇÃO DE 1/3 A 2/3

    BRASIL !

  • Redução

    • Redução de pena: Parcialmente
    • Isenção de pena: Inteiramente

ID
5009590
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito de crimes, penas, prazos e aplicação da lei penal, julgue o item a seguir.


No processo penal, conforme entendimento do STF, contam-se os prazos da data da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem, e não da data da intimação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Súmula 710 do STF: “No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”

  • ERRADA

    Mais uma: Questão autoexplicativa

    (Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor Público) No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem. Certa

  • Art. 798 do CPP - Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.

    § 5o Salvo os casos expressos, os prazos correrão:

    a) da intimação;

    (Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor Público) No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem. Certa

    Súmula 710 do STF: “No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”

  • No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”

  • GAB ------Errado, observado na Súmula 710 do STF: “No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”

  • Errei esta questão mais de uma vez; guarde, os prazos contam-se da data da intimação e não da juntada aos autos do mandado ou da CP: súmula 710 STF

  • SUMULA 710 STF: DA INTIMAÇÃO, NÃO DA JUNTADA

  • Gabarito: ERRADA

    " Com efeito, a norma legal para aferição do termo inicial de interposição deve ser haurida do art. 798, caput e § 5º, “a”, do , segundo o qual os prazos “são contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias domingo ou dia feriado” e, ressalvados os casos expressos, correm a partir da intimação. De maneira análoga, quanto ao termo a quo, o  desta Corte Suprema prevê que no “processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”. Aliás, a mesma lógica dessa orientação persuasiva, em que se afirma a especialidade da lei adjetiva penal, vem sendo corroborada após as alterações da legislação processual civil, seja por este Supremo Tribunal, seja pela Corte da Cidadania, (...).

    [, rel. min. Edson Fachin, dec. monocrática, j. 4-10-2019, DJE  219 de 9-10-2019.]"

  • Gabarito: Errado

    Olha uma com o gabarito CERTO

    Q1060406 - No processo penal, os prazos são contados, em regra, da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado.

  • Prazo de quê?????????????

  • INFO 691/2021

    Sendo expedida uma carta rogatória, o prazo prescricional fica suspenso até o seu cumprimento(art.368,CPP). Deve prevalecer o entendimento de que a fluência do prazo prescricional continua não na data em que os autos da carta rogatória der entrada no cartório, mas sim naquela em que se der o efetivo cumprimento no juízo rogado(esse foi o entendimento do STJ, no REsp 1.882.330/SP - INFO 691,STJ)pois esse entendimento é mais favorável ao réu e se coaduna com o entendimento da sumula 710, STF - "No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.”  O art. 798, §5º, CPP é no mesmo sentido. Diferentemente ocorre nos processos cíveis, em que, regra geral, os prazos são contados da juntada aos autos do mandado devidamente cumprido.

  • Vide súmula do STF 710.

  • Súmula 710 do STF: “No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”

  • Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 

    §1º Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento

    §2º A terminação dos prazos será certificada nos autos pelo escrivão; será, porém, considerado findo o prazo, ainda que omitida aquela formalidade, se feita a prova do dia em que começou a correr.

    §3º O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia útil imediato.

    §4º Não correrão os prazos, se houver impedimento do juiz, força maior, ou obstáculo judicial oposto pela parte contrária

    §5º Salvo os casos expressos, os prazos correrão

    a) da intimação

    b) da audiência ou sessão em que for proferida a decisão, se a ela estiver presente a parte

    c) do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença ou despacho.

     

    Súmula 710 do STF: No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.

    Súmula 310 do STF: Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir.

  • Processo Pena i= intimação

  • é o contrário

    súmula 710 do STF==="No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem".

  • súmula 710 do STF==="No processo penal contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem".

  • Processo Penal= intimação

    Processo Civil= juntada do mandado.


ID
5009593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito de crimes, penas, prazos e aplicação da lei penal, julgue o item a seguir.


De acordo com o princípio da legalidade ou da reserva legal, a lei processual penal não admite a aplicação da analogia e da interpretação extensiva.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.
  • Assertiva INCORRETA.

    Art. 3º do CPP.

    A doutrina criminalista é majoritária em admitir a interpretação extensiva, desde que seja utilizada de forma bastante excepcional.

  • GAB : ERRADA

    DIREITO PENAL apenas admite analogia se for para beneficiar o réu (in bonam partem).

    Já no PROCESSO PENAL a analogia pode ser feita livremente, sem restrição, ou seja, in bonam partem ou in malam partem, pois aqui não envolverá uma norma penal incriminadora.

    VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia)

    A lei processual penal admite :

    A) interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito

  • Gab E

    Admite o APC: analogia, princípios e Costumes.

    Nesta ordem.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. (ISA)

    I- Interpretação extensiva;

    S - Suplementos dos princípios gerais do Direito;

    A - Aplicação analógica;

  • Complementando:

    A interpretação extensiva será aplicada quando for necessário ampliar o alcance da norma, quando o legislador disse menos do que queria dizer.

    Aplicação analógica é diferente de interpretação analógica.

    Interpretação analógica é admitida em direito penal e processual penal, seja para beneficiar ou prejudicar o réu. É a interpretação necessária a extrair o sentido da norma mediante os próprios elementos fornecidos por ela. Ex: homicídio qualificado.

    Aplicação analógica é sinônimo de analogia, e, portanto, admitida no direito processual, mas restringida no penal. Só será aplicada no direito penal se for para beneficiar o réu (in bonam partem).

    Analogia (também chamada de integração analógica ou aplicação analógica) não é uma forma de interpretação da lei, mas de integração do direito. É utilizada diante de uma lacuna legal (vácuo legislativo).

    Fonte: aulas prof. Erico Palazzo.

  • Gabarito ERRADO.

    Direto ao ponto:

    PENAL =

    Analogia (in bonam partem somente) SIM

    Interpretação Analógica SIM

    PROCESSO PENAL =

    Analogia (bonam ou malam) SIM

    Interpretação Analógica SIM

    Bons estudos.

  • no direito penal analogia somente para beneficiar o reu (bonam partem)

    no processo penal admite em bonam e malam parte

  • Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    I- Interpretação extensiva;

    S - Suplementos dos princípios gerais do Direito;

    A - Aplicação analógica;

    Bons estudos!

  • GABARITO : QUESTÃO ERRADA

    Fonte: CPP

    Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Gabarito: Errado.

    A lei processual admite sim a aplicação da analogia bem como a interpretação extensiva.

  • Gab: errado

    cabe analogia ( in bonam partem)

  • in bona partem pode
  • Art. 3/ CPP:  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • artigo 3 do CPP==="A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais do direito".

  • Princípio da legalidade e seus desdobramentos

    Princípio da legalidade

    Previsão constitucional

    Artigo 5 CF

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

    XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal

    CP

    Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal

    Princípio da reserva legal

    A criação de normas penais incriminadoras somente pode ser feito por meio de lei em sentido estrito (lei complementar ou lei ordinária)

    É proibido a criação de tipo penais por meio de medidas provisórias

    Principio da anterioridade da lei penal

    A norma penal incriminadora deve ser anterior a prática criminosa

    Principio da taxatividade da lei penal

    A norma penal incriminadora deve ser precisa e objetiva

    Proíbe a criação de tipos penais vagos

    LEI PROCESUAL PENAL

    admite:

    1 - Analogia

    Método de integração de uma norma

    Ocorre quando existe uma lacuna no ordenamento jurídico e para suprir essa lacuna existente buscamos em outro ordenamento jurídico ou dispositivo legal uma norma semelhante ao caso concreto para a aplicação

    Admitido analogia em bonam partem e em malem partem

    2 - Aplicação analógica

    Processo de averiguação do sentido da norma jurídica, valendo-se de elementos fornecidos pela própria lei, através de método de semelhança.

    3 - Interpretação extensiva

    Ocorre quando a lei diz menos do que deveria e com isso deve ser feito uma interpretação no sentido de ampliar o seu significado

    CPP

    Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Lembrando que a analogia é um método de integração da norma e ocorre quando na ausência de norma para um caso específico aplica-se outra norma que rege um caso semelhante.

  • Opaa, admitida analogia e interpretação extensiva ao processo penal , art 3 do CPP .

    #ÔBIGODEsobemaisumaCERTApranois

    #SemChoradeiraeThethaHealing

    DELEGADO PCPR PCRN PF - CONCURSEIRO DO APOCALIPSE

  • Sim é admitido ambos.

    OBS: Não confundir analogia de interpretação aanológica.

    Analogia: somente me bonam partem

    Interpretação Analógica: tanto em bonam partem como em malam partem.

  • Art. 3º

     A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    analógia será admitida para beneficiar o reú

  • Errado .

    fundamentação; art. 3º do CPP

     Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Falácia !!!!!!!!

     Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Pode interpretação extensiva e aplicação analógica!

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

    #NÃOaoapadrinhamento

    #estabilidadeSIM

    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  

    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 3°  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    Abraço!!!

  • Analogia é diferente de interpretação analógica. PELO MENOS EU ESTUDEI ASSIM. QUESTÃO deveria se anulada ou eu estou errada???

  • CP É ROCK, CPP É PUNK!!!!!

  • ERRADO

    Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA E APLICAÇÃO ANALÓGICA

    Art. 3, CPP -  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    Direto ao ponto:

    PENAL =

    Analogia (in bonam partem somente) SIM

    Interpretação Analógica SIM

    PROCESSO PENAL =

    Analogia (bonam ou malamSIM

    Interpretação Analógica SIM

    Bons estudos.

    FONTE: COMENTÁRIO ARTHUR MACHADO

    + um pouco:

    A interpretação extensiva será aplicada quando for necessário ampliar o alcance da norma, quando o legislador disse menos do que queria dizer.

    Aplicação analógica é diferente de interpretação analógica.

    Interpretação analógica é admitida em direito penal e processual penal, seja para beneficiar ou prejudicar o réu. É a interpretação necessária a extrair o sentido da norma mediante os próprios elementos fornecidos por ela. Ex: homicídio qualificado.

    Aplicação analógica é sinônimo de analogia, e, portanto, admitida no direito processual, mas restringida no penal. Só será aplicada no direito penal se for para beneficiar o réu (in bonam partem).

    Analogia (também chamada de integração analógica ou aplicação analógica) não é uma forma de interpretação da lei, mas de integração do direito. É utilizada diante de uma lacuna legal (vácuo legislativo).

    Fonte: aulas prof. Erico Palazzo.

    obs.: meus comentários são cópias de bons comentários para eu mesma revisar depois no painel dos meus comentários, esclareço antes que alguém comente porque está incomodado. Obrigada, concurseiros, bons estudos!!!!

  • ERRADA

    Art. 3º do CPP A lei processual admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como suplemento dos princípios gerais de direito.

  • o pessoal vai fazer um comentário e digita ou cópia e cola praticamente o Vade Mecum inteiro e acaba ocasionando uma poluição visual no aplicativo. É Bom ser mais direto nos comentários.
  • CABE AMBOS.

  • O DIREITO PENAL permite a analogia, porém apenas em BONAM PARTEM, ou seja, quando em benefício do Réu.

    Já no PROCESSO PENAL, a analogia poderá se aplicar em BONAM (para benefício do Réu) ou MALAM PARTEM (em prejuízo do Réu).

  • Art. 3, CPP - A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    Interpretação extensiva é aquela que o intérprete o conteúdo da lei, quando ela diz menos que deveria.

    Analogia é o processo de auto-integração da lei, consistente na aplicação de um fato, não regido pela norma jurídica, de disposição legal aplicável a fato semelhante.

  • No Direito Processual Penal (SAI) - Admite:

    • Interpretação extensa, não se admite no direito penal.
    • Aplicação analógica
    • Suplemento dos princípios gerais de direito

    Fonte: Meu resumo.

  • GABARITO ERRADO

    CPP: Art. 3º - A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    Foco na missão!

  • Art. 3º. A lei processual penal admitirá: Interpretação extensiva Aplicação Analógica Bem como o suplemento dos Princípios Gerais do Direito.

  • Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • ITEM INCORRETO. Art. 3º - A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Art. 3º - A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    QUESTÃO: ERRADA

    Bons estudos!

  • Gabarito errado

    Art 3º do CPP A lei processual admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como suplemento dos princípios gerais do direito.

  • Processo Penal: Analogia e Interpretação extensiva (art. 3°, CPP);

    Direito Penal: Analogia apenas in bonam partem.

  • Artigo 3º CPP


ID
5009596
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito de crimes, penas, prazos e aplicação da lei penal, julgue o item a seguir.


Considere que um funcionário público seja condenado, por crime de roubo, à pena de nove anos de reclusão a ser cumprida em regime inicial fechado. Nessa situação, esse funcionário não perderá a função pública como efeito automático da condenação.

Alternativas
Comentários
  • Os efeitos não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. 

  • Assertiva CORRETA.

     

    Art. 92, Parágrafo único, CP - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

    Ou seja, sua incidência demanda fundamentação expressa e específica.

  • EFEITOS DA APLICAÇÃO DA SANÇÃO PENAL:

    I) EFEITOS PENAIS PRIMÁRIOS (ou diretos) é a aplicação de Pena ou de Medida de Segurança;

    II) EFEITOS PENAIS SECUNDÁRIOS (indiretos ou reflexos), que poderão ser:

    a) de Natureza Penal- exemplo a reincidência, a revogação do sursis, o livramento condicional, etc;

    b) de Natureza Extra-Penal- aqui ainda se subdivide em: b.1) Genéricos- são aqueles AUTOMÁTICOS, tais como a obrigação de reparar o dano e confisco de instrumentos/produtos do crime; b.2) Específicos- são os NÃO AUTOMÁTICOS, devendo, como regra, o magistrado fundamentar, como perda da função pública (ou mandato eletivo), incapacidade do pátrio poder nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão..., inabilitação p/ dirigir veículo quando utilizado como meio para a prática de crime doloso;

  • GAB CORRETA

    Art. 92, Parágrafo único, CP - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Cuidado para não confundir!

    Há possibilidade de perda automática do cargo para funcionário público que cometer os crimes:

    Guarde: AUTOMÁTICO.

    Tortura;

    Organização criminosa.

  • Gab C

    A única hipótese de perda automática é na situação de prática e condenação por crime de Tortura.

    A perda dar-se-á pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Audaces Fortuna Juvat

  • No Código Penal, os efeitos AUTOMÁTICOS da sentença são apenas aqueles de cunho patrimonial (se refere somente a "coisas"):

         Art. 91  - São efeitos da condenação: 

            I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime

           II  - a perda em favor da União , ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: 

         a)  dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;

           b)  do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

    Como já citado, nos casos de crimes de tortura e organização criminosa, a perda do cargo público caso o agente concorra para os crimes também é automática, mas no Código Penal os efeitos automáticos são de fato apenas aqueles de cunho patrimonial. Com isso já é possível resolver muitas questões.

  • Resposta no art. 112, da LEP, modificada pelo pacote anticrime:

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • OROCH E TORO são automáticas.

    Condenação por Organização(OROCH) e Tortura(TORO) implicam na perda automática do cargo.

  • Efeitos automáticos = Tortura e Organização criminosa

  • Efeitos específicos NÃO SÃO automáticos.

  • Efeitos extrapenais específicos (não são automáticos)

    Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo

    • Praticado com abuso ou violação de dever funcional - 1 ano ou mais
    • Crimes comuns – superior a 4 anos

    Incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela

    • Cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, filho ou outro descendente, tutelado ou curatelado

    Inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio

  • Correto.

    Art. 92 - São também efeitos da condenação [Efeitos NÃO automáticos]:        

    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:         

            

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a 1(um) ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;         

           

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.         

  • Efeitos da condenação genéricos

    Art. 91 - São efeitos da condenação:  

    I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime

    II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:  

    a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito

    b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

    § 1 Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior.    

    § 2 Na hipótese do § 1, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda. 

    Efeitos da condenação específicos

    Art. 92 - São também efeitos da condenação: 

    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a 1 ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 anos nos demais casos. 

    II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado

    III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.    

    Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. 

  • TEM QUE ESTAR DECLARADO NA SENTENÇA. NÃO É AUTOMÁTICCO

  • OS EFEITOS NÃO SÃO AUTOMÁTICOS E SERÃO DECLARADOS NA SENTENÇA.

  • Gab - CERTO

    Código Penal

     Art. 92 - São também efeitos da condenação:

     I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 

    Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

  • DIRETO AO PONTO: SÓ PERDE A FUNÇÃO AUTOMATICAMENTE NOS CRIMES DE "TORTURA" e "ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA". ====================================================================================================================================SENTA O DEDO NO LIKE PRA NO FUTURO O TEU FILHO NÃO PERDER TEMPO COM DEVAGAÇÕES!!!
  • Olá, colegas concurseiros!

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    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
5009599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito de crimes, penas, prazos e aplicação da lei penal, julgue o item a seguir.


Caso um indivíduo pratique furto sem violência à pessoa e restitua, voluntariamente, o objeto furtado antes do recebimento da denúncia, sua pena, em caso de condenação, será reduzida de um a dois terços.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    CP - Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Caso houvesse violência, seria um outro tipo penal diverso de furto.

  • GABARITO - CERTO

    CP, Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    Outras para ajudar:

    Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o oferecimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    () certo (x) errado

    Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato espontâneo do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    () certo (x) errado

  • não prevaleceria o principio da bagatela impropria?

  • Trata-se, neste caso, de "ARREPENDIMENTO POSTERIOR" (ponte de prata), sendo necessário que o crime praticado seja PATRIMONIAL ou possua EFEITOS PATRIMONIAIS.

    Requisitos cumulativos:

    a) reparação dos danos ou restituição da coisa. Segundo o STF, se a vítima aceitar um "menor valor" e for pago pelo autor, será aceito tal requisito. Ainda, conforme o Supremo, é possível o reconhecimento se ressarcido tão somente a "dívida principal".

    b)crime sem violência ou grave ameaça contra a pessoa. Conforme a doutrina majoritária, a violência deverá ser PRÓPRIA, isto é, em caso de, por exemplo, o delito de roubo com violência imprópria, não impedirá o benefício.

    c) ato voluntário do agente. Consoante a doutrina majoritária, necessita apenas que o ato seja VOLUNTÁRIO, não se exigindo que seja espontâneo.

    d) reparação/restituição até o RECEBIMENTO da denúncia/queixa.

    Consequência:

    Se condenado, responderá pelo crime consumado, com DIMINUIÇÃO de pena de 1/3 a 2/3, de acordo com a presteza (celeridade e voluntariedade)

  • Gab: CERTA

    Do meu caderno de questões:

    CESPE/TCE/2016) Caso a restituição da coisa ou a reparação do dano se dê até o recebimento da denúncia, configurar-se-á o arrependimento posterior. Caso se dê após o recebimento da denúncia e até a sentença, a restituição ou reparação será considerada circunstância atenuante. CERTA

     ( O arrependimento posterior incide apenas nos crimes patrimoniais e sua caracterização depende da existência de voluntariedade e espontaneidade do agente. ERRADA

    (CESPE/TCE/2016) A voluntariedade e a espontaneidade da interrupção da execução do crime são requisitos caracterizadores fundamentais das hipóteses de desistência voluntária. (errada): os requisitos são a voluntariedade e a eficácia do resultado

    "O arrependimento posterior alcança qualquer crime que com ele seja compatível, e não apenas os delitos contra o patrimônio”. 

  • No meu entendimento errôneo deveria aplicar-se o princípio da bagatela/insignificância.

  • CUIDADO:

    Retratação da representação do ofendido até o OFERECIMENTO da denúncia.

    Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o RECEBIMENTO da denúncia.

  • Arrependimento posterior, quando o agente percorre todo o caminho do crime consumando o resultado, mas se arrepende e repara totalmenteo dano antes do recebimento de denúncia ou queixa. Somente valerá para crimes sem violência ou grave ameaça. A reparação do dano tem que ser integral e voluntária, conforme julgado do STJ (AgRg no RHC 56.387/CE 16/03/2017). Outro ponto interessante é o de que, caso a reparação seja posterior à denúncia ou à queixa, poderá haver circunstância atenuante prevista no Art. 65, III, 'b' do CP

  • JURIS CORRELACIONADA: Segundo entendimento do STJ, a causa de diminuição de pena relativa ao artigo 16 do Código Penal (arrependimento posterior) somente tem aplicação se houver a integral reparação do dano ou a restituição da coisa antes do recebimento da denúncia, variando o índice de redução da pena em função da maior ou menor celeridade no ressarcimento do prejuízo à vítima. 

    OUTRAS JURISPRUDENCIAS:

    1) O benefício do arrependimento posterior comunica-se aos coautores e partícipes que não tenham participado da restituição da coisa ou da reparação do dano. 

    Assim, uma vez reparado o dano integralmente por um dos autores do delito, a causa de diminuição de pena do arrependimento posterior, prevista no art. 16 do CP, estende-se aos demais coautores.  

    2)  Não se aplica o instituto do arrependimento posterior ao crime de moeda falsa (Na verdade, quanto aos delitos contra a fé pública, eles são incompatíveis com o instituto do arrependimento posterior  

    3) É possível o reconhecimento da causa de diminuição de pena prevista no art. 16 do Código Penal (arrependimento posterior) para o caso em que o agente fez o ressarcimento da dívida principal (efetuou a reparação da parte principal do dano) antes do recebimento da denúncia, mas somente pagou os valores referentes aos juros e correção monetária durante a tramitação da ação penal. 

    Nas exatas palavras do STF: “É suficiente que ocorra arrependimento, uma vez reparada parte principal do dano, até o recebimento da inicial acusatória, sendo inviável potencializar a amplitude da restituição.” 

    STF (Info 973).  

    4) MNEMÔNICO: 

    ARRependimento POsterior = restituição Até do RREcebimento da denúncia + POnte de prata 

    Não confundir com as Representação que é Irretratável Depois de Oferecida a Denúncia: 

    MNEMÔNICO: Representação é IDOD (lembrar do site do Dizer o Direito na Internet que é justamente o MNEMÔNICO)

    Representação é : IDOD = Irretratável Depois de Oferecida a Denúncia

    X

    Lei Maria da Penha tem "3 R"+a

    R enúncia à 

    R epresentação

    Antes do

    Recebimento da Denúncia

    FONTE: COLEGUINHAS QC

  • bizu top que me ajuda muito: ARRECEbimento posterior.
  • gaba CERTO

    "4 RE"

    RECEBIMENTO

    REPARADO O DANO

    RESTITUÍDO A COISA

    REDUÇÃO 1 A 2/3

    pertencelemos!

  • Furto sem violência? Mas o furto em si já não é sem violência? Pois, se houver violência, será roubo. Que questão violenta.

  • "Furto sem violência à pessoa". Gênios incompreendidos.

  • GABARITO - CERTO

    CP, Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços

  • Outra bem recente que ajudar a responder:

    CESPE/2021/TCE-RJ

    Caracteriza o arrependimento eficaz aquele no qual o agente, voluntariamente, repara o dano ou restitui a coisa até o recebimento da denúncia. ERRADA! Trata-se de arrependimento posterior.

    O objetivo é pertencer, sempre!

  • Claro que furto é um crime sem violência, né, Dona Cespe? kkkk
  • ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1/3 a 2/3

    O ARREPENDIMENTO POSTERIOR, POR SUA VEZ, NÃO EXCLUI O CRIME, POIS ESTE JÁ SE CONSUMOU, PORÉM É CAUSA OBRIGATÓRIA DE DIMINUIÇÃO DE PENA.

    DESDE QUE:

    • CRIMES EM QUE NÃO HAJA VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA A PESSOA;
    • OS DANOS DEVEM SER REPARADOS ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA e
    • O ATO DEVE SER VOLUNTÁRIO.

    GABARITO CERTO

  • Arrependimento Posterior

  • Errei por causa da pena,e por causa desse "DEVERÁ" aí.

  • Tentativa (conatus - art. 14 II) desistência voluntária e arrependimento eficaz (art.15) ocorrem durante o momento da execução do crime; ponte de ouro;

    arrependimento posterior (art.16) ocorre posteriormente à execução do iter criminis; ponte de prata.

  • é importante destacar que voluntário é diferente de espontâneo.

    VOLUNTÁRIO --> a ideia não precisa partir necessariamente da pessoa, uma outra pode pedir para que ela faça.

    ESPONTÂNEO --> tem que partir da pessoa.

    Ex.: o agente decide matar a vítima. Entra na fase de execução, e nesse momento o seu advogado liga e o agente conta oq está fazendo , com isso o advogado fala para ele parar e ele para. Veja que o ato de parar sua conduta não foi espontâneo (pois não partiu dele), mas foi voluntário.

  • Corretíssima!!!

    Código Penal:

    Arrependimento posterior 

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Certo.

    É o famoso ARRECEBIMNTO POSTERIOR:

    CP, Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    Obs: tanto na Tentativa quanto no Arrependimento Posterior há redução de pena. Já nos casos de Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz o agente responde pelos atos até então praticados.

  • Correto, o art. 16 do CP, diz que nos crimes que são cometidos sem violência ou grave ameaça a pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denuncia ou da queixa, por ato voluntario do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

     

  • Me confundi com a retratação

  • Gabarito: CERTO

    arrependimento posterior (art. 16, CP) - até o recebimento da denúncia

    retratação da representação (art. 25, CPP) - até o oferecimento da denúncia

    retratação representação - Lei Maria da Penha - Lei 11.340/06 (art. 16) - até o recebimento da denúncia +audiência específica + oitiva do MP

    BONS ESTUDOS!

  • palavras-chave: recebimento da denúncia + um a dois terços.

  • Arrependimento posterior:

    • O crime foi sem violência ou grave ameaça a pessoa.
    • O agente repara a coisa ou restitui antes do oferecimento da denúncia/queixa
    • Causa de diminuição da pena: de 1 a 2/3
  • Gabarito: (C)

    ► REQUISITOS:

    ✓ Crime sem violência ou grave ameaça à pessoa;

    • A doutrina admite em Lesão Corporal Culposa

    ✓ Restituição da coisa ou a reparação do dano;

    ✓ Voluntariedade;

    • Tem que ser VOLUNTÁRIA
    • Não exige que haja espontaneidade no arrependimento.

    ✓ Antes do recebimento da denúncia ou da queixa crime.

    -

    ☛ Mas ATENÇÃO!

    A reparação do dano é circunstância OBJETIVA, devendo comunicar-se aos demais réus.

    [...]

    ________

    Bons Estudos!

  • Arrependimento posterior 

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1/3 a 2/3 terços.

    Requisitos

    Crimes praticados sem violência ou grave ameaça a pessoa

    Reparação do dano ou restituição da coisa

    Antes do recebimento da denúncia ou da queixa

    Voluntariamente

    Diminuição de pena de 1/3 a 2/3

    Ocorre após a consumação do crime

  • Certo:  Arrependimento posterior 

           Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços

    Seja forte e corajosa.

  • Existe FURTO COM VIOLÊNCIA A PESSOA?:/

  • GAB: CERTO

    • Desistência voluntária e arrependimento eficaz
    • Ambos NÃO iram responder pela tentativa, responderão pelos atos já praticados.

    • DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
    1. INICIA a execução
    2. Abandono VOLUNTÁRIO
    3. Antes do Resultado NÃO ocorre, em razão da desistência.

    • ARREPENDIMENTO EFICAZ
    1. INCIA a execução
    2. Termina a execução
    3. Pratica Nova ação p/ evitar o Resultado
    4. Antes do Resultado NÃO ocorre.

    • ARREPENDIMENTO POSTERIOR REDUÇÃO: 1/3 a 2/3
    1. Crime Consumado
    2. VOLUNTARIAMENTE o Agente REPARA ou RESTITUI o dano.
    3. ANTES da Ação Penal

    Obs: Só p/ crimes SEM Violência ou G.A pessoa, CONTRA coisa SIM.

  • Arrependimento posterior ou ponte de prata: o agente consuma o crime, mas se arrepende.

    - Se o crime tiver sido cometido sem violência ou grave ameaça e tenha o agente reparado o dano ou restituído a coisa antes do recebimento da denúncia ou da queixa, poderá ter a pena reduzida de 1/3 a 2/3.

    - Se o fizer após o recebimento, terá apenas uma atenuante na pena.

  • Trata-se de Arrependimento Posterior.

    Segundo o CP:

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Exatamente! Está falando do arrependimento posterior.

    Segue abaixo os requisitos do arrependimento posterior:

    1. O crime não pode ter sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa.
    2. Reparação do dano ou restituição do objeto material.
    3. O ato deve ser voluntário.
    4. A reparação deve ocorrer até o recebimento da denúncia ou queixa.
  • ESTOU CURIOSO P/ SABER COMO SERIA UM FURTO COM VIOLÊNCIA...

  • Parabéns Jhordan!

  • Arrependimento posterior

    • Ponte de prata – Franz Von Liszt
    • Qualquer delito praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa. Admite-se o arrependimento posterior no caso de crime cometido com violência culposa
    • Natureza jurídica de causa obrigatória de diminuição da pena
    • Reparação do dano – circunstância objetiva que se estende aos corréus (pessoais, voluntárias e integrais)
    • Até o RECEBIMENTO da denúncia ou queixa > Redução de 1/3 a 2/3
    • Após o recebimento, mas antes do julgamento > circunstância atenuante
  • Oxe, é claro que o furto é sem violência, se fosse com violência seria roubo. Que viagem...

  • GABARITO CERTO

    Arrependimento posterior

    • é uma causa obrigatória de diminuição da pena, aplicada nas hipóteses em que o agente, por ato vinculatório, repara o dano ou restitui integralmente a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa. Efeitos: Redução de pena de 1/3 a 2/3.

  • Gabarito: Certo

    Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    CP - Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Bons estudos!

    ==============

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  • A pena será reduzida de um a dois terços ( CP Art.16 )

  • ARREPENDIMENTO POSTERIOR:

    1. Sem violência ou grave ameaça
    2. Repara o dano ou restitui a coisa
    3. ATÉ o recebimento da denúncia/queixa
    4. Ato voluntário
    5. Redução de 1/3 a 2/3
  • Trata-se do benefício aplicável na hipótese do arrependimento posterior, o qual tem natureza jurídica de causa de diminuição de pena. Segundo leciona Jamil Chaim Alves (pág. 381), o arrependimento posterior é uma causa de diminuição de pena do agente que, após a consumação de crime cometido sem violência ou grave ameaça e até o recebimento da denúncia ou da queixa, voluntariamente reparado o dano ou restitui a coisa. 

    CP, Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Arrependimento Posterior. Há a consumação do Crime e o agente se arrepende e restitui a coisa ANTES do recebimento da denúncia. Vale lembrar que o Arrependimento Posterior não é cabível em Crimes com violência.

  • Arrependimento posterior 

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento -NÃO É OFERECIMENTO- da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Arrependimento Posterior – STJ - vale para todos os crimes com que ele seja compatível, sem distinção, inclusive contra a Administração Pública.

    Vale para os culposos também;

    Art. 16 do CP - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, A PENA SERÁ reduzida de um a dois terços (redução igual dos crimes tentados);

    Requisitos: Observação importante, os requisitos são cumulativos inexistindo um deles não caracteriza o arrependimento posterior.

    1. sem emprego de violência ou grave ameaça.

    2. Reparação do dano ou restituição da coisa antes do recebimento da denúncia ou queixa.

    3. Voluntariedade do agente.

    A REPARAÇÃO DO DANO DEVE SER TOTAL.

    CASO O CRIME SEJA PRATICADO EM CONCURSO DE AGENTES, A REPARAÇÃO DO DANO FEITA APENAS POR UM DOS AGENTES, QUANDO TOTAL, DEVE SUSCITAR A REDUÇÃO DE PENA CABÍVEL A TODOS OS DEMAIS ENVOLVIDOS;

  • PM AL 2021!

  • Arrependimento EFICAZ/ POSTERIOR

    Art 16 CP: Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Arrependimento POSTERIOR= CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA

    Art 16 CP: Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Ponte de Prata, Yamakawa, Juliano!

  • A mesma coisa que: Qual é o nome da clara do ovo?

  • Arrependimento posterior.

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  • DIFERENÇAS

    Na desistência voluntária, o agente desiste voluntariamente de prosseguir na execução do crime,

    ou seja, ele ainda não esgotou o iter criminis.

    Já o arrependimento eficaz ocorre quando o agente já esgotou toda a execução, e, após

    terminar os atos executórios, mas sem consumar o fato, impede a ocorrência do resultado.

    Ambos os institutos estão previstos no artigo 15, do Código Penal e o efeito é o mesmo para

    ambos: o agente só vai responder pelos atos já praticados (se forem típicos).

    O arrependimento posterior está previsto no artigo 16 do Código Penal, e ocorre quando o

    agente, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, repara o dano ou restitui

    a coisa até o recebimento da denúncia ou queixa. Nestes casos, desde que seja por ato

    voluntário, sua pena será reduzida de um a dois terços.

  • Arrependimento posterior

    • Não exclui o crime, pois este já se consumou;
    • Causa de diminuição de pena – 1 a 2/3;

    Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    Se a violência for culposa, pode ser aplicado também o instituto.

  • Crime Sem violência ou grave ameaça:

    -Até o RECEBIMENTO da denúncia.

    -Arrependimento Posterior.

    -Reduz 1/2 2/3.

    • Desistência voluntária: DURANTE a execução, o crime não concretiza.
    • Arrependimento posterior: DEPOIS de executado o crime, é reparado o dano ou restituída a coisa.
    • Arrependimento eficaz: depois de executado o crime, impede a consumação do crime.
  • ai gente saudades dos concursos de antigamente


ID
5009602
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito de crimes, penas, prazos e aplicação da lei penal, julgue o item a seguir.


No âmbito penal, somente é relevante a omissão nas circunstâncias em que o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Teoria da equivalência dos antecedentes - Conditio sine qua non

            Superveniência de causa independente 

           § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. Teoria da causalidade adequada

            Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Segundo o escólio de Rogério Sanches, o crime omissivo é a não realização (não fazer) de determinada conduta valiosa a que o agente estava juridicamente obrigado e que lhe era possível concretizar. Viola um tipo mandamental.

    • Na omissão própria, o agente tem o dever genérico de agir.
    • Na omissão imprópria, o agente tem o dever jurídico de agir.

    A relevância da omissão não se esgota apenas no dever de agir. É necessário, ainda, que seja possível ao agente atuar para evitar o resultado.

    Logo, dever + possibilidade.

  • Ninguém é obrigado a ser herói.

  • Gab: C

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

    Relevância da omissão 

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a)      tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

    b)    de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

  • Assertiva C

    No âmbito penal, somente é relevante a omissão nas circunstâncias em que o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

  • Crime omissivo próprio: há somente a omissão de um dever de agir, imposto normativamente, dispensando, via de regra, a investigação sobre a relação de causalidade naturalística (são delitos de mera conduta).

    Crime omissivo impróprio: o dever de agir é para evitar um resultado concreto. Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material, exigindo, consequentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida (esperada) e o resultado. 

  • Cadê o pessoal do SOMENTE e concurso não combinam?

  • E a omissão de socorro????

  • CORRETO

    CP Art. 13 § 2º A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    Bons estudos!

    Bora Vencer!

  • Q concurso é maravilhoso MAS tá faltando comentário dos professores nas questões.
  • A omissão impropria não é relevante no direito penal??

  • gab: C de Cespe meu amorr

    omissão.

  • ESSE SOMENTE ME QUEBROU.

  • Errei.

    Cespe não considera omissão imprópria relevante? essa é nova.

  • Acho que a questão traz a omissão de uma forma genérica, e por isso esta certa.

  • art. 13 do Código Penal, que assim determina quem será responsável pelo resultado de sua omissão:

    2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para  evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância – dever de impedir o resultado decorre de lei lato sensu, não se exigindo, portanto, que a obrigação decorra de lei formal. Exemplo comum aqui é o dos pais, dos tutores e dos agentes da segurança pública.  

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado – aqui, ao contrário da alínea “a”, a posição de garante decorre de qualquer outra obrigação que não seja oriunda de lei.

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado – aqui o dever de impedir o resultado danoso nasce do princípio de que quem causa o risco deve agir para evitar a lesão.

  • Art. 13, §2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

  • Errei devido a esse somente.

  • O pessoal do "SOMENTE e concursos não combinam" estão resolvendo as questões de informática agora. Porque aqui, na gangue do juridiquês, não tá colando.

  • A menção ao art. 13 não resolve a questão, pois esta afirma que a omissão somente é relevante quando o agente devia agir para evitar o resultado. Questão errada por isso. Merece ser anulada.
  • Art. 13, §2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

  • RELEVÂNCIA DA OMISSÃO - SOMENTE, QUANDO OMITENTE DEVIA E PODIA AGIR PARA EVITAR O RESULTADO.

  • mas os crimes omissivos puros. o resultado não é irrelevante?
  • RELEVÂNCIA DA OMISSÃO:

    Quem tem por lei a obrigação de cuidado,proteção ou vigilância;

    De outra forma,assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    Com seu comportamento anterior,criou o risco da ocorrência do resultado.

  • As pessoas têm medo do SOMENTE.
  • Gabarito: Certo

    Código Penal:

    Relação de causalidade

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    Trata-se da Teoria da Equivalência dos Antecedentes:

    Teoria da equivalência dos antecedentes causais leva em consideração o fato concreto para aferição de responsabilidade, ou seja, todos os fatos que contribuíram para o evento danoso são igualmente sua causa.

  • Certo.

    Para fixar o tema:

    No âmbito penal, somente é relevante a omissão nas circunstâncias em que o omitente devia (figura do garantidor) E podia agir para evitar o resultado. Por exemplo, se o garantidor (por ex, salva-vidas) passa muito mal e sai do seu posto para ir ao banheiro e, nesse momento, uma criança morre afogada na sua ausência, ele não responderá pelo resultado morte pois, apesar do dever de proteção/cuidado/vigilância, o agente público não estava no local, não podendo agir para evitar o resultado.

  • se ele podia ou devia há omissão

  • Relação de causalidade  / Nexo causal

    Teoria da equivalência dos antecedentes causais ou Conditio sine quan non

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.

    Causa

    Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    Superveniência de causa independente 

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

    Relevância da omissão 

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

    Garante / Garantidores

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Correto,    CP:  Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    seja forte e corajosa.

  • "No âmbito penal, somente é relevante a omissão nas circunstâncias em que o omitente devia e podia agir para evitar o resultado."

    Essa questão é confusa, pois, subentende-se que somente há omissão em crimes por omissão impropria, que é quando o agente tem obrigação de evitar o resultado (devia e podia). Então o crime de omissão própria não é relevante no âmbito penal?

  • CERTO

    Relevância da omissão - Art.13, § 2º, CP: A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado [...]

  • RELEVÂNCIA DA OMISSÃO

    CP – Art.13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para

    evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  • RELEVÂNCIA DA OMISSÃO

    CP – Art.13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para

    evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  • Gab. C

    Crimes omissivos impróprios ou Comissivos por omissão – são crimes que têm em sua descrição típica um verbo de ação, mas que também podem ser cometidos de forma omissiva impropriamente, desde que o agente tenha o dever jurídico de agir na forma do artigo 13, § 2º., a a c, CP. (famoso garantidor)

  • E o art.135? Algum professor aí poderia explicar.
  • Ué, os delitos por omissão própria (puros) foram extirpados do ordenamento jurídico-penal? Se a omissão neles não fosse também relevante por que seriam tipificados?

  • Realmente eu senti aí que precisava deixar mais explicado essa alternativa, mas, pelo que eu entendi, essa alternativa é mesclada com a letra da lei, a banca coloca as palavras iniciais com as próprias palavras, e completa com o art.13,§2º do CP.:

    A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem ... (Omissivo imprópria).

    Portanto, trata-se de uma questão de letra da lei misturada com as palavras do examinador.

  • Diferença entre os Omissivos próprios x Impróprios

    Omissivos próprios -

    Mera conduta

    Não admitem tentativa

    Somente dolosos

    O agente não responde pelo resultado

    Omissivos Impróprios -

    São materiais

    Admitem a tentativa

    Podem ser dolosos ou culposo

    O agente responde pelo resultado

    --------------------------------------------------

    BONS ESTUDOS!

  • não entendi o "somente"

  • Essa questão está errada de acordo com o doutrinador Lúcio Weber. Vou colar um trecho de sua obra:

    "Somente e concurso público não combinam. Abraços."

  • questão horrível. não mede conhecimento.

  • Devia = agente do Estado;

    Podia, mas sem obrigações = particular.

  • Diferença entre crime omissivo próprio e crime omissivo impróprio.

    Omissivo próprio:

    • O agente não tem o dever de agir, mas poderia não se omitir.
    • Está devidamente tipificado.
    • Não depende da consumação do resultado.
    • É irrelevante.

    Omissivo impróprio:

    • O agente tem o dever de agir e se omite.
    • Não está devidamente tipificado.
    • Depende da consumação do resultado.
    • É relevante.

  • Ué, o art.135 do CP foi revogado?

  • Questão errada será que nao apresentaram recurso? Não é possível, desconsidera o art 135 do C.P

  • Eu acertei, mas esse somente, realmente foi maldade pura
  • Certíssimo

    Art. 13 CP, § 2o

    Literalidade da Lei.

  • Crimes Comissivos- Relação de causalidade física- resultado naturalístico

    Crimes Omissivos impróprios- Relação de causalidade normativa- resultado naturalístico

  • Rhum,cabe recurso!

  • 13 § 2. - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei n. 7209, de 1171984)

  • Afirmar que essa questão está correta, e defender isso: é atestar que o art 135 foi revogado, e que a banca tem a possibilidade de formular questões precárias e decidir de forma arbitrária.

    Se a questão tivesse sido específica sobre o crime de omissão impróprio, tudo bem. Mas NÃO, a questão diz que NO AMBITO PENAL... isso significa que está se referindo a toda e qualquer norma penal, seja ela um regra, ou um princípio. Estando ela contida NO TODO.

    Preferível errar uma questão mas manter a convicção do conhecimento, do que tentar justificar o injustificável, com demonstrações conceituais que não têm qualquer relação com o enunciado.

    Por mais Direito, e menos Banca.

  • EU FICO SEM ENTENDER QUE TIPO DE CONCURSEIRO A PESSOA É QUANDO DIZ QUE UMA QUESTÃO CABE RECURSO, QUANDO NA VERDADE A QUESTÃO É EXATAMENTE AQUILO QUE A LEI FALA. CABE RECURSO CONTRA A LETRA DA LEI??? GENTE, PAREM COM ISSO!

  • omissão de socorro exige resultado agora??
  • só em interpretar já acerta a questão
  • Isso é lei seca. Adianta nada eu ficar vendo só teoria e mais teoria, se não leio o CP. Errei bonito.

  • quando vi o " somente" fui seco no errado...

  • -Somente é relevante os omissivos impróprios (agente garantidor)? e os omissivos próprios ficão onde? SE fosse "é relevante" apenas seria mais inteligente a pergunta. questão meia boca.
  • Art. 13, § 2º CP - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • "crimes omissivos próprios ou puros: (...). a omissão será penalmente relevante com o mero descumprimento do dever de agir"

    Manual de Direito Penal, de Jamil Chaim Alves, Ed. Juspodivm

    É duro ser concurseiro!

  • Acertei, pra quem rodou e não viu o gabarito nos comentários la vai!

    Gabarito: C

    PMPI, vai que cole!

  •     § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

  • Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • E A OMISSÃO PRÓPRIA NÃO RELEVANTE NÃO??? SÓ É RELEVANTE A OMISSÃO IMPRÓPRIA????


ID
5009605
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue o próximo item a respeito de prisão preventiva, competência penal, processo e prova.


Segundo o princípio da indivisibilidade da ação penal, a renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, obrigará a continuidade do processo de todos os autores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    CPP

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    • ERRADA. A renúncia é o ato em que o ofendido abdica o direito de oferecer a queixa. É ato unilateral e irretratável, que só pode ocorre antes do início da ação penal, ou seja, antes do recebimento da queixa. A renúncia pode ser expressa (consta de declaração escrita e assinada pelo ofendido, por seu representante ou por procurador com poderes especiais) ou tácita (decorre da prática de ato incompatível com a intenção de exercer o direito de queixa e admite qualquer meio de prova). Por fim, a renúncia em relação a um dos autores do crime se estende aos demais.
    • Previsão no Art. 49 do CPP.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.
  • GAB ERRADO

    Importante adendo cobrado várias vezes pela banca.

    PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA(C.I.D)

    • Conveniência : conveniência social ou a oportunidade política da medida.
    • Indivisível: o Ministério Público deve denunciar todos os envolvidos do crime

    (A renúncia também se estenderá a todos!!)

    tem como consequência a extinção da punibilidade em relação à todos os autores do crime. A causa extintiva será a renúncia (antes da ação) ou perdão aceito ou ainda a desistência.

    • Disponível: Basicamente significa que o ofendido ou seu representante legal não são obrigados a propor a ação penal contra o autor do delito

    PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA (O.D.I.O)

    • Obrigatoriedade:  presentes os elementos legais, quais sejam, prova da ocorrência do crime e indícios de autoria, o Ministério Público é obrigado a denunciar
    • Divisível : é possível que o processo seja desmembrado em tantos quantos forem os réus,
    • Indisponível: o Ministério Público não pode dispor (desistir) da ação penal;
    • Oficial: quem propõe a ação pública é o órgão do Estado (Ministério Público);

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Logo, o princípio tratado na questão é o da Indivisibilidade. Que faz referência a ação penal privada!

  • Ação Penal Privada 

    • Indivisibilidade: impossibilidade de se fracionar o exercício da ação penal em relação aos infratores.

    Ação Penal Pública

    • Divisibilidade: Havendo mais de um infrator (autor do crime), pode o MP ajuizar a demanda somente em face um ou alguns deles, reservando para os outros, o ajuizamento em momento posterior.
  • Errado, fala que é *Obrigatório* dar continuidade ao processo, sendo que a obrigatoriedade é um princípio que só cabe à APP(ação penal pública)
  • A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    PERDÃO--> BILATERAL

    RENÚNCIA--> UNILATERAL

  • RENÚNCIA = AÇÃO PENA PRIVADA 

     

    RETRATAÇÃO = CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO

  • indivisibilidade: ou processa td mundo ou ngm

  • ART. 49 CPP

    INDIVISIBILIDADE : A RENÚNCIA ABRANGE TODOS OS ENVOLVIDOS.

  • vale salientar que nas ações penais condicionadas e incondicionadas prevalece a divisibilidade.
  • Errada. Por se tratar de uma questão envolvendo a ação penal privada, lembrando que os princípios norteados dela são: conveniência e oportunidade; disponibilidade; indivisibilidade, esta, se abdicar de um, abdica de todos ou nenhum deles...
  • Resumindo: Faz se quiser.

  • • Ação Penal Pública: ODIO

    Oficialidade 

    Divisibilidade (O MP pode oferecer denúncia contra alguns fatos e aguardar o melhor momento para oferecer quanto a outros)

    Indisponibilidade (MP não pode desistir da ação)

    Obrigatoriedade.

    • Ação Penal Privada: DOI

    Disponibilidade (pode desistir da ação)

    Oportunidade (ofendido procede análise de conveniência do ajuizamento)

    Indivisibilidade (a queixa contra um dos infratores obrigará ao processo de todos ou “processa” todos ou ninguém).

    Segundo o princípio da Disponibilidade, o querelante poderá desistir da ação que tenha iniciado contra o querelado.

    OBS: Cuidado para não confundir com a renúncia! Quando falamos de desistência, esta se dá na fase processual, ou seja, a ação penal privada já foi instaurada. Diferentemente é a renúncia, em que ocorre na fase pré-processual, isto é, antes do oferecimento da queixa-crime.

    OBS 2: Renúncia: o benefício de estende a todos. **

  • Lembra da música "oh Rita"

  • A RENÚNCIA É ATO UNILATERAL, E ESTENDE-SE A TODOS.

    ASSIM COMO O PERDÃO QUE POR SUA VEZ É ATO BILATERAL E QUE ESTENDE-SE A TODOS TAMBÉM.

  • GABARATO E

    ADRIELLE 22/02 ACERTEI

  • ERRADO

    A renúncia ao direito de queixa em relação a um dos autores do crime será estendida a todos na ação penal privada.

  • gab: errado

    a renuncia a todos se estenderá

  • 1. RENÚNCIA

     • Antes do ajuizamento da ação;

    Expressa ou tácita (Com relação à renúncia tácita, decorrente da não inclusão de algum dos infratores na ação penal, o STJ firmou entendimento no sentido de que a omissão do querelante deve ter sido VOLUNTÁRIA, ou seja, ele deve ter, de fato, querido não processar o infrator); 

    • Oferecida a um dos infratores a todos se estende; 

    Não depende de aceitação pelos infratores (ato unilateral).

    EXPRESSA: informa formalmente que não deseja processar.

    TÁCITA: pratica um ato que demonstre "perdão", como convidar o ofensor para ser padrinho de seu filho.

    2. PERDÃO

     • Depois do ajuizamento da ação;

     • Expresso ou tácito;

     • Processual ou extraprocessual;

     • Oferecido a um dos infratores a todos se estende; 

    • Depende de aceitação pelos infratores (ato BILATERAL);

     • Se um dos infratores não aceitar, isso não prejudica o direito dos demais.

  • gab.: ERRADO.

    RenÚNcia: ato UNilateral

    Perdão: ato bilateral

    _____________________

    Ambos estendem-se a todos.

  • Rege-se pelo princípio da indivisibilidade; a queixa contra um a todos se estenderá .

    #ÔBIGODEsobemaisumaCERTApranois

    #SemChoradeiraeThethaHealing

    DELEGADO PCPR PCRN PF - CONCURSEIRO DO APOCALIPSE

  • Ação penal de iniciativa privada tem como característica a Indivisibilidade, logo, a renúncia em face de um dos autores, a todos se estenderá.

  • Se você desiste do processo contra 1 indivíduo...

    NÃO pode continuar o processo contra outrem pelo mesmo motivo.

  • Se desiste contra um, desiste contra todos.

  • A renúncia em relação a um dos autores a todos se estendem / ato unilateral !

  • Pelo contrário, a renúncia servirá a todos.

  • Indivisibilidade: renunciou pra um? Vale pra todos.

    Perdoou um? Vale pra todos!

  •  A renúncia servirá a todos.

  • A extinção de punibilidade, perdão, renuncia, alcança a todos os autores, esses são os limites da lei.) 

  • Complemento...

    Diferenciando os institutos....

    RENÚNCIA - só pode ocorrer antes do ajuizamento da demanda e pode ser expressa ou tácita

    É ATO UNILETERAL

    PERDÃO - Após o ajuizamento da demanda o que poderá ocorrer é o perdão do ofendido.

    O perdão pode ser:

    • Judicial (processual) – quando oferecido pelo querelante dentro do processo

    • Extrajudicial (extraprocessual) – quando o querelante oferece o perdão FORA do processo (não o faz em manifestação processual) 

    É ATO BILATERAL

  • A renúncia contra um dos autores a todos se estenderá.

    Gabarito: E.

    PMAL21

  • Pessoal, renúncia e perdão são indivisíveis. Desse modo, o efeito, nos casos em que há mais de um réu, incide sobre todos os envolvidos.

    Bons estudos! Vai dar certo!

  • Renúncia e perdão são indivisíveis, portanto entendem-se a todos os os envolvidos.

  • O PAU_QUE_BATE EM CHICO TEM QUE SER O MESMO QUE PEGA NO JOÃO

    #BORA VENCER

  • Ainda não entendi pq o gabarito é ERRADO, se justamente em razão da indivisibilidade da ação penal não pode haver renúncia "em relação a um dos autores do crime", ou seja: "obrigará a continuidade do processo de todos os autores".

  • Ao renunciar para um, tem de renunciar a todos.

  • Processa todos ou nenhum!

  • Gab.: ERRADO.

    Indivisibilidade: O ofendido NÃO É OBRIGADO a ajuizar a queixa, mas se o fizer, deve ajuizar a queixa em face de todos os agentes que cometeram o crime.

    Art. 49, CPP. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • De novo A INDIVISIBILIDADE.

  • Dois institutos que caem muito em provas: Renúncia ao direito de queixa e o perdão do ofendido. Vale dizer que em face do princípio da indivisibilidade a renúncia ao direito de queixa se estenderá a todos, quando o perdão poderá não ser estendido ao que o recusar, segundo os artigos 49 e 51 do CPP.

  • Ou processa todos ou nenhum

  • CPP, art 49: A renuncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estende.

    Polícia Civil AL.

    Pertenceremos!!!

  • E.

    RENÚNCIA SE ESTENDE A TODOS.

    Art. 49, CPP. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • GABARITO ERRADO

    Renúncia:

    • Antes da ação
    • Pode ser expressa ou tácita
    • Se estende a todos
    • não depende de aceitação
    • Só para ação privada

  • A velha regra DEU PRA UM, TEM QUE DAR PRA TODOS!

  • Se perdoa um, perdoa todos.

  • A INDIVISIBILIDADE , E IGUAL JESUS , PERDOA TODOS ,

  • Não tem essa; é pra geral

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, obrigará a descontinuidade do processo de todos os autores.

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • a renuncia de um se estende para todos(principio da indivisibilidade)

  • Kkkkkkk A Cespe n tem mais o q inventar, ela, agora, elabora as questões com Português puro .

  • Pelo contrário, é um por todos.

  • De acordo com a ação penal privada o principio da indivisibilidade tem que oferecer o perdão para todos.

    gabarito da questão errada

  • Todos ou nenhum!

  • AÇÃO PENAL

    1)      PRINCÍPIOS

    a.     Ação penal PÚBLICA:

                                                                 i.     LEGALIDADE ou OBRIGATORIEDADE > o MP possui o DEVER de promover a ação penal tão somente pela notícia do crime;

                                                               ii.     INDISPONIBILIDADE > o MP NÃO pode desistir da ação penal;

                                                             iii.     INSTRANSCEDÊNCIA > a denúncia ou a queixa podem ser oferecidas contra o provável autor do fato delituoso;

                                                             iv.     DIVISIBILIDADE > é sempre possível que o MP intente outra ação pelo mesmo fato em face de outro acusado;

                                                               v.     OFICIALIDADE > o Estado tem o DEVER SOBERANO de agir e de determinar as normas de conduta delituosa bem como a sanção penal correspondente.

     

    b.     Ação penal PRIVADA:

                                                                 i.     CONVENIÊNCIA ou OPORTUNIDADE > o ofendido ou seu representante legal NÃO são obrigados a propor a ação penal contra o autor do delito;

                                                               ii.     INSTRANSCEDÊNCIA > a denúncia ou a queixa podem ser oferecidas contra o provável autor do fato delituoso;

                                                             iii.     INDIVISIBILIDADE > se a parte se queixar ou renunciar seu direito de queixa contra um dos autores do crime, A TODOS SE ESTENDERÁ, bem como o perdão concedido a um dos querelados.

  • Gab.: ERRADO

    CPP

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    _________________________________________________________________

    Fonte: Mapas Mentais para Carreiras Policiais

    https://abre.ai/daiI

  • gab ERRADO

    Segundo o princípio da indivisibilidade da ação penal, a renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não obrigará a continuidade do processo de todos os autores.

    Renúncia 1, renúncia todos. Princ. Indivisibilidade

  • Questão mal elaborada.

  • É simples:

    Renúncia:

    - Antes do processo

    - Se estende a todos

    - Não depende de aceitação

    Perdão:

    - Depois do processo

    - Depende de aceitação (logo pode vir a não se estender a todos).

    Obs: a renúncia e o perdão só acontecem na ação penal privada.

  • Gabarito : Errado.

  • Art. 49.  

    A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • Essa é daquelas que respondemos por não fazer sentido. Imagine uma mãe que resolve noticiar um crime que ela sofreu no qual seu filho é um dos autores mas deseja que este não seja processado.
  • É impressionante como qualquer questão de Direito Processual Penal pode ser resolvida somente com base no material do Tudo Mapeado.

    Recomendo fortemente o combo total. Paguei quase R$ 300 em 2019 e agora tá custando R$ 97.

    Segue o link: (copie e cole no navegador)

    https://abre.ai/d3vf

    Estude com dedicação e nada no mundo poderá afastar você dos seus sonhos.

  • Errei por querer ler rapido


ID
5009608
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue o próximo item a respeito de prisão preventiva, competência penal, processo e prova.


Ao magistrado, em virtude do princípio da imparcialidade, é vedado determinar, de ofício, a interceptação das comunicações telefônicas, sem requerimento do Ministério Público ou autoridade policial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:ERRADO

    L.9296/96

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • O famoso reserva de Jurisdição

  • ERRADO. O magistrado pode fazê-lo de ofício OU a requerimento do MP ou da autoridade policial.

    #VamosPraCima

    #MissãoPF2021

  • Minhas anotações:

    O pacote anticrime prevê que o juiz não poderá fazer de ofício apenas a CAPTAÇÃO AMBIENTAL. A interceptação telefônica ainda poderá ser feita.

    Qualquer erro, dê um grito.

  • literalidade da lei:

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • GABARITO - ERRADO

    Como a Legislação foi alterada em alguns aspectos...

    I) A realização de Interceptação de oficio pelo Juiz é possível , mas há divergência sobre o tema.

    ( Aguardando a postura dos tribunais superiores )

    II) A captação ambiental - depende de requerimento.

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos,...

    Fonte: Ciências criminais.

    Bons estudos!

  • Questão com "cheirinho" de 2021!

    Com as novas determinações do Pacote Anticrime de o juiz não agir de ofício, pode confundir muito com esta questão da interceptação telefônica.

  • questao desatualizada!

  • GABARITO E

    INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA: pode de oficio pelo Juiz, e pode a requerimento do MP e do DP.

    CAPITAÇÃO AMBIENTAL: Somente a requerimento do DP ou do MP.

    DP= DELEGADO DE POLICIA

  • Interessante essa questão ! por isso vou anotar nos meus alfarrábios.

  • Interceptação telefônica

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Interceptação de captação ambiental

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:   

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e     

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.

  • Acho essa questão bastante problemática...

    A Lei 13.964/19 consagrou o sistema acusatório no plano infraconstitucional, especificamente no art. 3º-A do CPP:

    "Art. 3º-A.O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação."

    De acordo com o sistema acusatório, não cabe partir do juiz, de ofício, a iniciativa probatória. Porque ele julga. Então o juiz participar da investigação e depois julgar, é algo do sistema inquisitório!

    Portanto, de acordo com a Lei 13.964/2019, depois de instaurado o processo, não poderia o juiz determinar interceptação telefônica de ofício.

    CONTUDO, na fase preliminar que é o inquérito, compete ao juiz das garantias (também inovação da Lei 13.964/19) decidir sobre os requerimentos de interceptação telefônica e etc.

  • Acho que a pegadinha está em dizer que se o juiz agir de ofício, ele seria imparcial. No caso ele estaria agindo sem ser provocado, deixando de ser inerte.

  • ERRADO

    Apesar de a lei autorizar, para muitos doutrinadores a interceptação telefônica não deve ser determinada de ofício por juiz, pois claramente ofende o princípio da imparcialidade do julgador. Na prática dificilmente haverá, hoje, determinação judicial de ofício para que a autoridade policial proceda à interceptação telefônica.

  • Questão desatualizada, vou revogada tacitamente com as alterações do pacote anticrime.
  • Questão de 2011, fiquei mais tranquilo; hoje, certamente o gabarito seria outro; juiz não pode determinar de ofício, violação do sistema acusatório

  • Medo dessa questão cair na prova, pois ao que parece se trata de revogação tácita.... Mas, vamos que vamos....

  • Gente, cuidado. A questão não está desatualizada. Em que pese o pacote anticrime ter legislado para afastar o juiz da prova, não se pode dizer que o agir de oficio do juiz, na interceptação, foi revogado. O professor Fábio Roque diz que está mantido.

  • Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal. 

  • O juiz não pode agir de oficio, devera ser provocado pelo DELEGADO e MINISTÉRIO PÚBLICO. Logo, o juiz devera IMPARCIAL!

  • Intercepção - lei 9296 PODE DE OFÍCIO.

    Captação ambiental - lei 9296 - NÃO PODE DE OFÍCIO

  • Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Eu acho que o erro foi devido a dizer que é devido ao princ. da imparcialidade....

  • Doutores e Doutoras,

    Esse é o tipo de questão que precisamos ter muito cuidado na forma como a banca irá cobrar.

    Se a banca questionar CONFORME A LEI 9296/96, devemos admitir a decretação da interceptação telefônica de ofício conforme dispõe seu artigo 3º.

    Entretanto, se perguntar sobre entendimento dos tribunais superiores, o entendimento é que o pacote anticrime introduziu o artigo 8º- A, dispondo sobre a vedação da decretação de ofício da captação ambiental imprimindo desta forma uma interpretação extensiva.

    Ainda sendo do entendimento dos tribunais superiores que fere o princípio da imparcialidade e o sistema acusatório. Assim como também foi derrogado pelo Código de processo de penal, que estabelece que as medidas probatórias dependem de provocação.

    Caso a banca questione sem sugerir qual entendimento devemos seguir, deverá ser analisado qual o teor da prova que está sendo aplicada, se a prova segue a letra da lei ou se segue os entendimentos dos tribunais.

    E se for a CESPE, OREMOS....

  • QUESTÃO DE 2011 RESPOSTA ESTÁ DESATUALIZADA.

  • Está errado, porém também está certo.

  • ATENÇÃO:

    Gabarito deve ser alterado:

    Resposta: ERRADO. Por quê?

    Inicialmente, cabe ressaltar que de acordo com o art. art. 3°, da lei 9296/96, menciona que "A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:" [...]

    Entretanto, de acordo com o art. 3º-B, XI, "a", do CPP, incluído pela lei 13.964/19, caberá o juiz decidir sobre o requerimento de interceptação telefônica. Ou seja, jamais poderá de ofício decidir sobre interceptação telefônica.

  • Desatualizada!

    Apesar de contar na Lei de Interceptação Telefônica a possibilidade do JUIZ, DE OFÍCIO, proceder a interceptação, grande parte da doutrina (antes mesmo do Pacote Anticrime) já considerava tal previsão inconstitucional, por violar o SISTEMA ACUSATÓRIO do processo penal e a IMPARCIALIDADE do Juiz.

    Com o advento do Pacote Anticrime, que deixou claro em nosso odenamento o SISTEMA ACUSATÓRIO, tal previsão DERROGOU referido artigo, e assim, também a possibilidade do Magistrado agir de ofício nessa situação.

    Portanto, a assertiva encontra-se CERTA:

    é vedado ao Magistrado determinar, de ofício, a realização das interceptações telefônicas sem requerimento da autoridade policial ou do MP.

  • Gab. errado , se de acordo com a lei -> Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra compartilhar com vcs o material que me ajudou a ser aprovado na PCDF e PRF.

    https://abre.ai/dymG

    Paguei R$350 na época e agora tá R$67.

    Bons estudos!


ID
5009611
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue o próximo item a respeito de prisão preventiva, competência penal, processo e prova.


Nos termos do Código de Processo Penal, é incabível a decretação da prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    CPP

    Art. 313. Nos termos do Art.312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    § 1º  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 

  • O intuito da prisão preventiva é garantir a ordem pública para assegurar a aplicação da lei penal. Tal medida é aplicada quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. Se o suspeito não possuir identidade civil ou houver dúvida quanto a veracidade desse item, mas cumprir com os requisitos supramencionados a prisão poderá ser decretada.

    Eu sempre lembro da qualificação indireta e do nome de um suspeito autuado em um caso da minha comarca. O rapaz tinha o apelido de Zé Capet*. A defesa deve ter adorado...

  • Dica de sucesso pra você: leia a lei seca!
  • GAB ERRADO

    Quando é admitida prisão preventiva ? (ART313 CPP)

    • Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
    • Se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado;
    • Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
    • § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • É o exato oposto

  • NÃO CABE A PRISÃO PREVENTIVA nos seguintes casos:

     

    - Contravenções penais;

    Crimes culposos; (praticamente todas as bancas entendem e cobram dessa forma)

    - Quando o acusado tiver agido acobertado por uma excludente da ilicitude (art. 23 do CP) c/c art. 314, CPP;

    - Diante da simples gravidade do crime;

    - Diante do clamor público ou da simples revolta ou repulsa social.

    GAB: ERRÔNEO

  • O que mais tem é mandado de prisão com o vulgo .

  • GABARITO : QUESTÃO ERRADA

    Fonte: CPP

    Art. 313. § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • Art. 313. Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa....

  • Segundo o Professor Carlos Alfama, pode acontecer no caso de dúvida sobre a identificação do preso é hipótese excepcionais em que se permite a decretação de prisão preventiva em crimes culposos e em contravenções penais.

  • Art. 313, CPP: Nos termos do art 312 deste código, será admitida a decretação da prisão preventiva.

    §1º: Quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa, ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarece-la...

  • Será admitida a decretação da prisão preventiva.

    §1º: Quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa, ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarece-la...

    GAb: errrado

    Vença seu maior inimigo, você mesmo!

  • Nos termos do Código de Processo Penal, é incabível a decretação da prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa.

    CPP

    Art. 313. Nos termos do Art.312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    § 1º  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ...

  • Errado é senhores de acordo com a redação do art. Art. 313. Nos termos do Art.312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    § 1º  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ...

  • Lembrando de NÃO Confundir com as hipóteses de decretação da prisão Temporária;

    Art. 1° Lei Prisão Temporária. Caberá prisão temporária:

    II- quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    Art. 313 CPP . será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    § 1º  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • ERRADO

  • Complemento..

    Essa Hipótese é chamada pela doutrina de " Prisão utilitária" ( Nucci )

    Prisão utilitária: uma das razões invocadas para a decretação da prisão preventiva, lastreada na necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, diz respeito à falta de identificação do acusado ou quando há dúvida em relação à sua identidade civil. Por isso, de maneira útil, criou-se a prisão preventiva voltada, exclusivamente, ao esclarecimento do impasse relativo à identificação do indiciado ou acusado. Ultrapassada e resolvida a dúvida, revoga-se a preventiva, salvo se presentes os requisitos do art. 312.

  • Não confundir ( Prisão Utilitária ) x Prisão por averiguação

    Prisão Utilitária

    voltada ao indiciado/réu cuja identidade civil for duvidosa e não houver elementos para esclarecê-la; porém, a prisão cessa seus efeitos assim que a dúvida for sanada (art. 313, parágrafo único, CPP).

    Prisão por averiguação

    Prisão para averiguação: tratava-se de um procedimento policial desgastado pelo tempo, em particular diante do incremento dos direitos e garantias individuais e, sobretudo, sepultado pela Constituição Federal de 1988, que, em seu art. 5.º, LXI. Não há cabimento em admitir que a polícia civil ou militar detenha pessoas na via pública, para averiguá-las, levando-as presas ao distrito policial.

    Nucci.

  • CPP

    CAPÍTULO III

    DA PRISÃO PREVENTIVA

    Art. 313. § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:           

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;            

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;         

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;         

    IV - (revogado).      

    § 1° Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.    

    § 2° Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia. 

    Abraço!!!

  • ERRADO

    PRISÃO PREVENTIVA (IP ou Ação Penal)

    • crimes dolosos
    • condenado por outro crime doloso
    • violência doméstica e familiar
    • dúvida sobre a identidade civil da pessoa
    • quando surgem novas provas que liguem o suspeito ao crime
    • evitar que o réu ameace testemunhas
    • assegurar a aplicação da lei penal
    • garantia da ordem pública e econômica
  • Quais os pressupostos para a decretação da preventiva?

    Os pressupostos para a decretação da preventiva são dois:

     • Prova da materialidade do delito (existência do crime) e indícios suficientes de autoria

     • Perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado

    O simples fato de “ser investigado” ou de ser “réu” não é fundamento para, por si só, decretar-se a prisão preventiva de alguém.

     

     

    Art. 313 (...) §1º. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011)

    "Nunca desista dos seus sonhos"

  • PREVENTIVA - DÚVIDA SOBRE A IDENTIDADE CIVIL

    TEMPORÁRIA - DESCONHECIDA A IDENTIDADE CIVIL

  • Simples e rápido.

    É cabível a preventiva em caso de dúvida, devendo ser o preso colocado em liberdade logo depois de sanada da dúvida, salvo se tiver outro motivo para permanecer preso.

  • Prisão preventiva

    (ART313 CPP)

    Quando?

    • Nos crimes dolosos com pena privativa máxima superior a 4 (quatro) anos;
    • Ser reincidente em outro crime doloso;
    • Se o crime envolver violência a vulneráveis;
    • § 1º quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa 

  • BIZU: A dúvida é preventiva e o esclarecimento é temporário.

  • é cabível

  • Art.313

    § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 

    • PRISÃO PREVENTIVA

    • Nos crimes dolosos com pena privativa máxima superior a 4 (quatro) anos;
    • Ser reincidente em outro crime doloso;
    • Se o crime envolver violência a vulneráveis;
    • § 1º quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa 

  • Cabível

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  • A preventiva ocorre tanto na fase processual quanto na fase investigativa;

    nunca ocorrerá de oficio pelo juiz, somente a pedido do MP, representação do delegado de polícia; requerimento do assistente de acusação ou ofendido; (conforme art. 311, CPP)

    HIPÓTESES: Art. 313, CPP

    • crimes dolosos com PPL superior a 4 anos
    • condenado por crime doloso com TJ (necessário ser reincidente específico, segundo a doutrina)
    • violência domestica onde impeça medida protetiva;
    • dúvida sobre a identidade civil

    Art. 313, CPP

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

  • É cabível, inclusive por crime culposo, nesta hipótese, embora exista divergência doutrinária.

  • Errado!

    É cabível sim.

    Art. 313 do CPP [...]

    § 1º  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

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ID
5009614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue o próximo item a respeito de prisão preventiva, competência penal, processo e prova.


A inobservância da competência penal por prevenção não gera nulidade absoluta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA.

    Súmula 706 do STF - É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção.

  • Nos termos da Súmula 706/STF, é relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção, a qual deve ser arguida oportuna e tempestivamente, sob pena de preclusão.

  • A inobservância da competência penal por prevenção não gera nulidade absoluta. vamos ver o que diz a sumula:

    "Súmula 706 do STF - É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção".

    GABARITO (CERTO)

  • CERTO

    Em regra, somente haverá nulidade no processo penal quando demonstrado o prejuízo para alguma das partes.

  • Súmula 706 do STF - É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção".

    GABARITO (CERTO)

  • Não gera pois, ela é RELATIVA e NÃO ABSOLUTA

    "Nos termos da Súmula 706/STF, é relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção, a qual deve ser arguida oportuna e tempestivamente, sob pena de preclusão."

  • Na dúvida, joga na nulidade relativa.

  • GABARITO: CERTO

    Súmula 706 do STF - É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção.

  • Se a gente ler todos os comentários, certamente nunca mais esqueceremos da súmula...


ID
5009617
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito de competência e nulidades, julgue o item subsequente.


A separação do processo é cabível em casos de excessivo número de acusados, ainda que se trate de competência por conexão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    CPP

    CAPÍTULO V

    DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA

    Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

  • GABARITO: CERTO

    LEMBRE-SE !

    Continência e conexão são técnicas de modificação da competência relativa*

    Por isso é aplicável o artigo 80 do CPP, veja abaixo:

    CPP, Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

  • Gabarito: CERTO.

    CPP, art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

  • Os comentários estão em desacordo com a questão que estou resolvendo
  • Gabarito: CERTO.

    CPP, art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

  • Questão que induz a erro por dar a entender que basta o excessivo número de acusados para separar os processos...

  • CPP, art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    De acordo com o art. não há duvidas!

    GABARITO CORRETO!

  • Questão incompleta para a CESPE não é, necessariamente, questão errada. Lembrem-se.

  • cabível = possível, e não se confunda com o termo obrigatório.

  • separação facultativa do processo:

    • Circunstâncias de lugar ou tempo diferentes;
    • Excessivo número de acusados;
    • Outro motivo relevante.
  • CPP, art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    #ÔBIGODEsobemaisumaCERTApranois

    #SemChoradeiraeThethaHealing

    DELEGADO PCPR PCRN PF - CONCURSEIRO DO APOCALIPSE

  • Artigo 80, CAPUT - Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

  • RESOLUÇÃO: A questão está correta e encontra amparo legal no artigo 80, do Código de Processo Penal. Vejamos o que dispõe: “Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação”.

    Gabarito: Certo.

  • Art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

  • CERTO!

    Art. 80, CPP: Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

  • AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.712.846 - PR (2017/0312273-6) RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER AGRAVANTEII

    - Verificada a conexão probatória (instrumental), não há falar em ilegalidade no processamento da ação penal em foro diverso do local da infração, em estrita consonância com o artigo 76, I e III, do CP. Registre-se, por oportuno, que, conforme previsão do artigo 80 do CPP, cabe ao Juiz o exame da pertinência ou não da separação de processos. Assim como as regras relativas à conexão e à continência, toda a questão gira em torno da efetividade da função jurisdicional, da duração razoável do processo e da facilitação da instrução probatória. Precedentes.

  • Separação facultativa dos processos:

    Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    1 - Infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes

    2 - Excessivo número de acusados

    3 - Outro motivo relevante

  • CERTO

    SEPARAÇÃO DE PROCESSOS EM HIPÓTESES DE CONEXÃO E CONTINÊNCIA

     Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação. (CPP)

  • Pense como o julgador. Imagina um processo com 70 pessoas, por 1 so juiz levaria décadas.

ID
5009620
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito de competência e nulidades, julgue o item subsequente.


As nulidades ocorridas na sessão de julgamento em plenário deverão ser arguidas imediatamente após terem ocorrido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    CPP

    Art. 571.  As nulidades deverão ser argüidas:

    VIII - as do julgamento em plenário, em audiência ou em sessão do tribunal, logo depois de ocorrerem.

  • Arguidas: Repreendidas, desconsideradas

    Gab: Certo

  • Assertiva C

    As nulidades ocorridas na sessão de julgamento em plenário deverão ser arguidas imediatamente após terem ocorrido.

    Art. 571 - As nulidades deverão ser argüidas:

  • De acordo com o CPP em seu art.

    Art. 571.  As nulidades deverão ser argüidas:

    VIII - as do julgamento em plenário, em audiência ou em sessão do tribunal, logo depois de ocorrerem.

    Gab.certo

  • gab----> certo, de acordo com o art 571, do CPP.

    Art. 571.  As nulidades deverão ser argüidas:

    VIII - as do julgamento em plenário, em audiência ou em sessão do tribunal, logo depois de ocorrerem.

  • Errei a questão por achar que logo depois é diferente de imediatamente! o que na questão é a mesma coisa.

  • Isso nem é observado na vida real, na realidade os caras deixam chegar perto do transito em julgado pra arguir alguma nulidade....

  • arguidas= Desconsideradas
  • Resumo sobre o Momento de arguição das Nulidades no Processo Penal :

    - Nulidades Surgidas no Procedimento Sumário - a princípio , devem ser alegadas no prazo da defesa . Se surgidas após a apresentação da defesa , devem ser suscitadas logo após a abertura da audiência de instrução .

    - Nulidades Surgidas após a Pronúncia - devem ser suscitadas logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes , sob pena de preclusão .

    - Nulidades Ocorridas Durante o Julgamento em Plenário do Júri - devem ser suscitadas logo após a sua ocorrência .

    -Nulidades Ocorridas Após a Sentença - devem ser suscitadas em sede de preliminar de recurso .

    Fonte : meu resumo .