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Prova FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico


ID
2947270
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito: E

    a) ao da inteligência criativa

    b) que não difirenciam as vocações ou interesses individuais 

    c) que prioriza a inteligência da decoreba

  • *Atenção ao comando da questão que pede o que NÃO está presente no texto

    a) a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos; 

    Correta. [...]É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa.  [...] 

     

    b)  as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais; 

    Correta.  [...]obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. [...] 

     

    c) o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares; 

    Correta. Segundo o texto o ensino teórico obriga os alunos a decorarem fórmulas

     

     d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos; 

    Correta. Decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos são disciplinas que os alunos devem decorar e depois serem avaliados respeitando os critérios da avaliação.

  • Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

    A)a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Alternativa correta, quando ele diz "inteligencia criativa"

    B)as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Alternativa correta: interesses individuais

    C)o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Alternativa correta: ensino teórico para passar no funil do vestibular

    D)os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Alternativa correta: obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos

  • Atenção!

    válido

    adjetivo

    De acordo com a letra D, os critérios de avaliação (decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos) não são sadios ou fortes, mostrando-se, dessa forma, ser uma alternativa correta.

    Gab: E

  • 25/05/2019 errei

    Gab E

  • GAB. E "alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares."

    Pelo contrario, o texto menciona que os modelos pedagógicos se esforçam em ensinar para posteriormente avaliar os alunos através de decorebas e teorias que posteriormente na vida civil não seria tão eficiente como uma inteligência criativa e pratica.

  • "os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;" nas demais bancas creio que seria dado como extrapolação. Porque o texto deixa claro que existem outras formas melhores, mas não diz que é invalido!

  • dicordo da questao alternativa correta A. esta bem claro que o autor discorda da inteligencia criativa e letra A, afirma que essa criatividade deve ser priorizda

  • Inúteis pegou pesado né? .....nada é inútil!

  • "Validade" é uma palavra muito forte, não acho que o texto questione isso, talvez "eficácia" fosse o termo mais adequado. Um critério pode ser válido e ineficaz, ou inválido e eficaz.

  • E

    alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    Úteis na avaliação do vestibular

    (Inúteis na avaliação das vocações ou interesses individuais)

  • "Alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares." Não, eles são úteis especificamente para o vestibular.

  • Questões de interpretação de texto da FGV são sempre muito difíceis, não tem jeito.

    Provas objetivas não deviam ter questões tão subjetivas, mas enfim, temos que encarar.

    A verdade é que justificar as alternativas depois de saber o gabarito é mole.

    Na minha visão, a ideia de que os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos não está presente no texto. Os critérios são criticáveis, porém válidos, pois são utilizados efetivamente.

    E a ideia de que alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares é ambígua, pois se de um lado os tópicos são úteis para a elaboração das provas vestibulares, por outro lado são inúteis para a inteligência dos alunos.

  • E. alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares. não está no texto

  • A letra "C" n tem cabimento, onde se afirma que é em decorrência?

  • Decorrência: ação ou efeito de decorrer:

    defluência, consequência, corolário, decurso, derivação, efeito, resultado, resultância, resultante, sucessão, virtude.

    Na minha opinião a correta seria a C, pois o texto fala que o ensino é direcionado para o vestibular, não é um decorrência dele.

  • Ao meu ver todas as alternativas corretas são extrapolação do excerto do texto.

    E que ironia, a mensagem do texto vai contra exatamente o que a própria FGV faz.

    Auto critica?

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

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    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • a única que NÃO está presente é:

    e) alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares???????

    Em algum lugar NO TEXTO diz algo que podemos confirmar que SÃO INÚTEIS os tópicos nos exames vestibulares???

    Então o que NÃO está presente é a alternativa E, gabarito da questão.

  • #CHUPAFGV

  •  d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Esse item me parece ambíguo. Os critérios são válidos sob que ponto de vista? Para a prova em si são válidos pois são baseados na decoreba. Do ponto de vista do aluno não são válidos pois é uma prova que não agrega muita coisa. Ainda poderia ser vista como uma extrapolação. Ou seja, é uma alternativa perigosa de se marcar. Dessa forma a letra E é mais forte mesmo, sendo assim o gabarito.

  • A - a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Correta – o trecho “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”, confirma tal ponto de vista por parte do autor.

    B - as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Correta – há suporte para tal afirmação no trecho “obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas (...) para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais”.

    C - o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Correta – no início do texto, no trecho “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular”, confirmamos tal afirmação.

    D - os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Correta – segundo o texto, para o autor, trata-se de uma “avaliação cruel” a avaliação do vestibular porque “prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

    E - alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    INCORRETA – tal afirmação extrapola o que foi dito no texto. Não há respaldo para dizer que os tópicos tradicionais são inúteis. O que vemos é a afirmação de que tais tópicos não priorizam a inteligência criativa. Gabarito: E 

    Fonte: Estratégia


ID
2947273
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”; o gerúndio “obrigando” (texto 1) poderia ser adequadamente substituído pela seguinte forma desenvolvida:

Alternativas
Comentários
  • “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas..."

    Caso se substituísse por "e obrigam", a vírgula ali separaria duas orações coordenadas aditivas com o mesmo sujeito.

    Isso não tornaria a vírgula proibida?

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...

  • Gab. A

  • Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline.

  • Não escolhi a (A) por causa dessa virgula tb Caroline.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • O jeito é esperar o gabarito definitivo, esse tema de virgula antes do E (Conj. Aditiva) é polêmico.

    Preciso de uma resposta com referência relevante.

  • Colegas que apenas deixam como contribuição a repetição de um mesmo texto não ajudam em NADA!!!

  • Solicitemos o comentário do professor.

  • Se colocássemos as letras B, C e D, alteraria o sentido, assim como na letra E, pois o correto seria "na medida em que", uma vez que "à medida que" denota proporcionalidade.

  • FGV, banca do capeta. Favor, peçam comentários do professor,

  • Nossa que prova massagrante é essa !!! .

  • Bechara, via prof. Jacira Fernandes...

    , e = sujeitos diferentes nas orações (vírgula facultativa)

    , e = sentidos opostos entre as orações (vírgula obg)

    , e = para inserir pausa enfática (que é o caso e o Cespe/FGV usam muito pra barrar muitos)

  • A) e obrigam; GABARITO

    Mesmo autor utilizado pelo Jonas Pereira,

    Bechara, E (2018), no livro Lições de Português pela Análise Sintática, afirma que entre as coordenadas reduzidas é importante lembrar:

    *de gerúndio, quando exprime um fato imediato e equivale a uma oração coordenada iniciada pela conjunção e:

    Exemplo dado pelo autor: Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois).

    Os demais itens poderiam ser excluídos da análise:

    B) e para obrigar; PARA+INFINITIVO = FINALIDADE

    C) mesmo que obriguem; CONCESSÃO

    D) quando obrigam; TEMPO

    E) à medida que obrigam.: PROPORCIONALIDADE

  • Esse examinador que elabora as questões FGV me parece ter um pacto com o DEMÔNIO

    É lamentável perceber que questões de difícil assimilação e cuja a interpretação analítica faz com que o candidato erre a questão por detalhes

    Objetivo é só um selecionar os melhores candidatos dessa forma?

    É desumano

  • GABARITO: A

  • Alguem dá logo uma cadeira na ABL para esse velhinho que elabora as questões da FGV !!! Porque esse cara tá paranoico com essa gramatica que só ele tem 

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • quem está obrigando os alunos ?

    resposta = Os modelos pedagógicos obrigam os alunos .

    pela lÓgica coloquei OBRIGAM

    GAB A

  • Aqui temos o “e” com valor de consequência:

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”

    Vejamos o erro das demais, baseados nos sentidos que os seus conectivos expressam:

    b) não há sentido finalidade; c) não há sentido de concessão; d) não há sentido de tempo; e) não há sentido de proporção.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • parabéns anderson samuel

  • Obrigado jonas pereira

  • Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser coordenadas aditivas, substantivas apositivas, adjetivas ou adverbiais.

    A gramática - Pestana

  • FGVIL

  • alguém  por favor pode explicar o Porquê não pode ser: quando o obrigam? Desde já grata!

  • O E pode ser....

    ADITIVO ---> sequencial

    ADVERSATIVO ---> DEVE ser antecedido de virgula

    CONCLUSIVO

    FONTE: MATERIAL ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Galera, a questão pode ser resolvida APENAS usando o bom senso.

  • Vamos pedir comentário do professor !!

  • A. e obrigam; correta

    Não sabia dessa relação de gerúndio com a conjunção aditiva "E" - obrigada, colegas!

    b. finalidade;

    c. concessão;

    d. tempo;

    e. proporcionalidade

  • Caroline Sardenberg Soares, para a FGV, essa vírgula é facultativa. Serve para desfazer uma ambiguidade de sujeitos diferentes.

  • Fui pelo contexto, ficar olhando "vírgula, etc" só embanana mais ainda.

  • Queria ver numa redação a FGV dar como errada essa vígula antes do e...

  • Não sabia da relação entre orações reduzidas de gerúndio com as coordenadas aditivas iniciadas por e. vlw, pessoal
  • Eu assisti à explicação da professora, mas uma dúvida persiste: eu não entendi como a vírgula poderia permanecer ANTES de "e obriga". Eu compreendi o porquê de substituir obrigando por "e obriga", no entanto há uma vírgula ANTES de obrigando. Alguém poderia me explicar por favor?

    Obrigada

  • BIZUZINHO:

    Na medida em que: Visto que;

    À medida que: À proporção que.

  • Gabarito letra A.

  • GERÚNDIO - É UMA FORMA REDUZIDA DE ORAÇÃO SUBORDINADA REDUZIDA

    PARA ENTENDER O CONTEXTO MELHOR, SE DESENVOLVE A FRASE NO TEXTO

    O OBRIGANDO OS ALUNOS SERIA EQUIVALENTE A O QUE OBRIGA OS ALUNOS

    EXISTE UMA IDEIA DE DECORRÊNCIA, DE SEQUÊNCIA

    SE A IDEIA É PASSAR NO VESTIBULAR, O CAMINHO A SER TRAÇADO É A DECOREBA

    IDEIA DE SEQUÊNCIA ESTÁ LIGADA A CONJUNÇÃO E, NA QUAL É COORDENADA ADITIVA (PROCURAR NO TEXTO A CONJUNÇÃO E)

    A) E OBRIGAM (GABARITO)

    B) E PARA OBRIGAR - IDEIA DE FINALIDADE - A FINALIDADE AQUI É PRA PASSAR NO VESTIBULAR, NÃO DECORAR

    C) MESMO QUE - IDEIA DE CONCESSÃO, OPOSIÇÃO

    D) QUANDO OBRIGAM - IDEIA DE TEMPO

    E) À MEDIDA QUE- IDEIA DE PROPORÇÃO - O TEXTO NÃO PASSA A IDEIA DE QUE QUANTO MAIS VOCÊ DECORA MELHOR É

  • Gabarito''A''.

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas... ("e por esse motivo")

    Ao substituirmos o verbo "obrigando" por "e obrigam" temos um exemplo do conectivo E assumindo a postura consecutiva, de resultado. Significa "em consequência disso".

    Ou seja, como os modelos pedagógicos são voltados ao ensino teórico, em consequência disso, eles obrigam os alunos a decorar fórmulas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • A letra E estaria certa se fosse: 'na medida em que'.

    “Na medida em que” é uma locução conjuntiva causal, isto é, expressa ideia de causa. ...

    À medida que” é uma locução conjuntiva proporcional, isto é, expressa ideia de proporcionalidade. Equivale a “à proporção que”, “conforme”, “ao passo que”, “enquanto”.

  • Tá na forma reduzida de gerúndio o verbo = (Obrigado)

    Passada para forma desenvolvida= conjunção+ verbo conjugado

    A) Gabarito

    " Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas..."

  • O traço mais marcante da FGV: deixar o candidato em dúvida entre duas alternativas e o mesmo acabar por optar pela errada. AAAAFFFF.

  • Esses professores do qc são só refugos

  • Se houvesse uma opção com ideia de consequência, seria o mais adequado.


ID
2947276
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular...”; esse segmento (texto 1) mostra uma forma de voz passiva - “são direcionados” - sem que haja menção do agente dessa ação.

O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo

    >>> verbo ser + particípio -ado, -ido >>> voz passiva analítica.

    >>> pelas crianças é o agente da passiva. Voz ativa > As crianças julgarão o mundo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: C

    O mundo: recebe a ação

    Pelas crianças: agente da passiva.

    Obs: o erro da letra A, é não ter o agente presente, requisito exigido pelo enunciado.

  • Voz passiva sempre tem agente da passiva que é sempre preposicionada (geralmente por, por+o=pelo)

  • O agente da passiva normalmente vem preposicionado. Logo, a letra c é o gabarito.

  • Voz ativa

    " [As crianças ] julgarão [o mundo."]

    Suj. + Verbo + O.D

    Voz passiva

    "O mundo será julgado pelas crianças."

    Suj. + Verb. Aux(ser) + princ( particípio). + Prep. + Agente da passiva.

  • O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

    OU SEJA, IDENTIFIQUE UMA FRASE QUE ESTÁ NA VOZ ATIVA: O espírito da infância julgará o mundo

    A opção pela VOZ PASSIVA faz com que as ações realizadas:

    -      NÃO mostrem seus agentes

    -      NÃO identifica o agente da ação

    -      EVITAR a identificação dos agentes das ações

    -       se torna impossível a identificação de um agente da ação

  • Você acertará 20 das 22 questões de português no TJ-CE. ACREDITE, PORR4!!!!

  • Sempre preposicionada >>> Procure PELO/PELA/POR...

  • Verbo ser + particípio + por ou pelo

  • Legal q vcs comentam a msm coisa várias vezes.. mas ngm qr comentar as outras alternativas???? tipo a B

  • O erro da letra B é estar na voz ativa, visto que o enunciado pede voz passiva.

  • Queria saber por que o "pode ser produzido" da letra B está incorreto.

  • As outras alternativas os sujeitos sofrem ação (pacientes) e a C Não.

  • a questão pede sem que haja menção do agente dessa ação. daí a letra C vai e faz o contrário, menciona a p0rr@ do agente, eu marco na B e erro, venho ver os comentários na esperança de alguém ter explicado e vejo que ninguém sequer interpretoua questão, só procuraram por + partícípio

    ou seja, to na merd

  • "O mundo será julgado pelas crianças."

    O Mundo = Sujeito

    Será julgado = Locução verbal

    Pelas Crianças= Agente da passiva.

    Logo Letra C

  • Resposta: Letra C

    Voz passiva analítica: Ser + Particípio

    VPA: Sujeito sofre a ação verbal.

    VPA: Locução verbal.

  • Questão direta, a banca queria a única alternativa com “agente da passiva” expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”

    Nas demais sentenças em voz passiva, o agente foi omitido. Gabarito letra C.

  • agente da passiva- > termo que pratica a ação da voz passiva analítica

    --> sempre c/ preposição

    --> é necessário OD para transpor da voz ativa para passiva

    O mundo será julgado pelas crianças

    sujeito ser+particípio agente da passiva

  • Até conseguimos entender o comando da questão o tempo da prova se esgota.

  • a) Errado - o agente da passiva foi omitido. a natureza é comandada.

     

    b) Errado - o agente da passiva foi omitido. o efeito pode ser produzido.

     

    c) CERTO:

    "O mundo será julgado pelas crianças"

    (verbo SER + Partícipio)

     

    PELAS CRIANÇAS = agente da passiva, sempre preposicionado (pelo, pela, por....)

     

    d) Errado - agente da passiva foi omitido. fiéis possam ser apontados.

     

    e) Errado - agente da passiva foi omitido. a sabedoria não pode ser transmitida.

  • C. “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”; correta

  • VOZ PASSIVA: VERBO SER + PARTICÍPIO (NO TEXTO SÃO DIRECIONADOS)

    A) “A natureza só é comandada se é obedecida”;

    SER + PARTICÍPIO - POR QUEM É COMANDADA? SEM AGENTE DA PASSIVA

    B) “Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido”;

    SER + PARTICÍPIO - PRODUZIDO POR QUEM? SEM AGENTE

    C) “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”;

    SER + PARTICÍPIO - JULGADO POR QUEM? PELAS CRIANÇAS

    D) “Existe alguma religião cujos fiéis possam ser apontados como nitidamente mais amáveis e dignos de confiança do que os de qualquer outra?”;

    SER + PARTICÍPIO - APONTADOS POR QUEM? SEM AGENTE

    E) “A sabedoria não pode ser transmitida. A sabedoria que um sábio tenta transmitir soa mais como loucura”.

    SER + PARTICÍPIO - TRANSMITIDA POR QUEM? SEM AGENTE

  • Gabarito''C''.

    VOZES VERBAIS

    Existem 3 vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. O sujeito ocupa posições diferentes em cada uma, deste modo:

    1. Ativa=> O sujeito é o agente, ou seja, é ele quem pratica a ação.

    2. Passiva=>O sujeito sofre a ação, por isso diz-se que ele é paciente. 

    Aqui também pode existir a figura do "agente da passiva" (o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando ele está na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por").

    3. Reflexiva=>O sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente (pratica e sofre a ação ao mesmo tempo)

    A voz passiva pode ser dividida emAnalítica ou sintética

    a) Analítica: Compreende um verbo auxiliar e outro verbo principal.

    b) Sintética: Essa forma é composta de um VTD (verbo transitivo direto) na 3ª pessoa + SE (pronome apassivador)

    De posse desses conhecimentos, o enunciado pede a única opção em que há agente da passiva expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”.

    (Voz ativa=> as crianças julgarão o mundo).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é relativamente simples e e elaborada pela fgv , vc chega a tremer na hora de responder affs
  • Na alternativa (A), há locução verbal da voz passiva (“é comandada”) e sujeito paciente (“A natureza”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (B), há locução verbal da voz passiva (“pode ser produzido”) e sujeito paciente elíptico (“o efeito”), porém não há o agente da passiva. 

    A alternativa (C) é a correta, pois a locução verbal da voz passiva “será julgado” refere-se ao sujeito paciente “O mundo” e há o agente da passiva “pelas crianças”.

    Na alternativa (D), há locução verbal da voz passiva (“possam ser apontados”) e sujeito paciente (“cujos fiéis”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (E), há locução verbal da voz passiva (“pode ser transmitida”) e sujeito paciente (“A sabedoria”), porém não há o agente da passiva. 

  • VOZ PASSIVA = SER + PARTICÍPIO

    É COMANDADA

    É OBEDECIDA

    SER PRODUZIDO

    SERÁ JULGADO

    SER APONTADOS

    SER TRANSMITIDA

    O MUNDO SERÁ JULGADO PELAS CRIANCAS.


ID
2947279
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

Nesse segmento do texto 1, há a correta utilização da expressão “ao invés de”, que é muitas vezes confundida com “em vez de”.

A frase abaixo em que se deveria empregar “em vez de” em lugar de “ao invés de” é:

Alternativas
Comentários
  • Ao invés: ideias contrárias

    Em vez de: pode ser substituído por "no lugar de"

  • Gabarito: D

    Bons estudos!

  • Caio Henrique, assim é melhor não comentar kkkkk

  • Não entendi por que não é a letra E. Lentos e eficientes não deveriam ser exatamente o inverso de rápidos, justamente por causa de 'eficientes'. Alguém?

  • Ao invés de = oposto/ ao contrário de

    a) Público - Privado

    b) Retrocesso - Progresso

    c) Teoria - Prática

    e) Rápido - Lento

    Em vez de = substituição

    d) Imagens - por textos

    Boa sorte!

  • Caio Henrique, parabéns pelo seu comentário, pois ajuda bastante as pessoas que não são inscritas no QC.

  • ao invés de= oposição. Ex.: frio/ quente, subir/descer, ou seja, palavras antônimas

     

    Em vez de= fazer x e não y

  • O termo “invés” é substantivo e variante de “inverso” e significa “lado oposto”, “avesso".

    a)O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada;

     b)Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso;

     c)Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática;

    e)As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

     

    Já a expressão “EM VEZ DE” é mais empregada com o significado de “em lugar de”

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos;

     

     Lembrando que em todas as alternativas é admitida o uso da expressão "em vez de", tal expressão pode ser usada em múltiplas circunstâncias,  mas na letra D é a única que não admite a expressão " ao invés" por não haver termos opostos.

     

    FONTE:

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ao-inves-inves-ou-vez-de.htm

     

  • GABARITO D

    “Ao invés de” ou “em vez de”?

     

    Em vez de = “no lugar de”.

    É usada para mostrar a substituição de uma ideia por outra, diferente.

     Em vez de mandar um e-mail para o meu chefe, irei telefonar para ele.

    Não trabalhe hoje, se está doente. Em vez disso, vá ao médico.

     ___________________________________________

    “Ao invés de” = exposição de ideias contrárias, literalmente inversas (“invés” é originário da palavra latina inversum e significa “ao contrário”).

     Ao invés de falar, podia calar-se um pouco.

    Demoramos para chegar aqui, porque ao invés de virarmos à esquerda, viramos à direita.

     

    Repare que: “falar” é o contrário de “calar-se”; “esquerda” é o contrário de “direita”. Mas “mandar um e-mail” não é o contrário de “telefonar”, nem “não trabalhe hoje” é contrário de “vá ao médico”. São apenas ações diferentes.

    bons estudos

  • Em vez de você ficar pensando nele
    Em vez de você viver chorando por ele
    Pense em mim, chore por mim
    Liga pra mim, não, não liga pra ele

  • EM VEZ DE, OU FAZ ISSO OU FAZ AQUILO!

    DORMIU EM VEZ DE ESTUDAR! é o que eu preciso! huhuehuehuheu

  • "Ao invés de" = "ao contrário de"/oposição

    "Em vez de" = "no lugar de"/substituição

  • “Ao invés de...” é locução prepositiva que expressa ideia de oposição: ao contrário de, então é utilizada adequadamente com antônimos ou ideias contrapostas contextualmente.

    Ex: Ao invés de ficar nervoso, fiquei calmo.

    “Em vez de” tem sentido de “no lugar de”, então pode ser usada em contextos em que uma coisa é feita no lugar da outra, seja com oposição clara ou não.

    Ex: Em vez de você ficar pensando nele, pense em mim, chore por mim...

    Então, deveríamos usar: Imagens em vez de textos, pois “imagem” e “textos” não são ideias diretamente opostas.

    a) oposição entre pública x privada

    b) oposição retrocesso x progresso

    c) oposição entre teoria x prática

    e) oposição entre rápido x lento

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas – Estratégia Concursos

  • Eu decoro assim : em vez de 》EM = lugar / no lugar de; e o outro é oposição que seria Ao invés de

  • AO invés de = AO contrário de

  • D. Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; INcorreta -> certo seria “em vez de

    em vez de - em lugar de/substituição

    ao invés de - ao contrário de/oposição

  • A RESPOSTA É LETRA D. Pois não existe aqui oposição , por se tratar do livro, mesmo livro

  • Texto/Imagem não são coisas opostas, logo usa-se Em vez de.

  • Eu pensava que sabia português, até responder questões da FGV.

  • GABARITO: D

    Vamos lá:

    Você só utilizará AO INVÉS DE quando um for contrário ao outro. Exemplo:

    "Era alto ao invés de baixo" → Baixo é o contrário de alto

    "Ia devagar ao invés de rápido" → Rápido é o contrário de devagar.

    Quando você não identificar a relação de contrariedade, utilize EM VEZ DE. Veja:

    "Foi à festa em vez de ir ao cinema" → Cinema não é o contrário de festa, logo usamos "em vez de"

    "Entrou no restaurante em vez de entrar no bar" → Bar não é o contrário de restaurante, por isso usamos "em vez de".

    Bacana, né? rsrs

    -------------------------------------

    Vamos analisar as assertivas:

    a) O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; → Correto. Escola privada é o contrário de pública, logo utilizamos "ao invés de".

    b) Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; → Correto. Progresso é o contrário de retrocesso, logo utilizamos "ao invés de".

    c) Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; → Correto. Prática é o contrário de teoria, logo utilizamos "ao invés de".

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; → Errado. Texto não é o contrário de imagens. Aqui só cabe o emprego de "em vez de" no lugar de "ao invés de".

    e) As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes. Correto. Processo rápido é o contrário de processo lento, logo utilizamos "ao invés de".

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Tosca a questão - todas elas cabem invés de. não sei o porquê de uma banca investir nisso.

  • o Lucas Vicente nos traz uma ótima dica.

  • Primeiro vc tem que se ligar no seguinte:

    Em vez de = "alternância"

    Ao Invés de = "contrariedade"

    A O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    B Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    C Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    D Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; GABARITO, POIS IMAGENS E TEXTO NAO SAO COISAS NA PRÁTICA CONTRARIAS E DAO UMA IDEIA DE ALTERNATIVIDADE

    E As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

  • ·        Use ao invés de quando quiser o significado de “ao contrário de”, “em oposição a”, “avesso”, “inverso”.

     

    ·        Use “em vez de quando quiser um sentido de “no lugar de” ou “em lugar de”. 

  • EM VEZ DE = SUBSTITUIÇÃO

    AO INVÉS DE = OPOSIÇÃO ENTRE AS PARTES

  • Ao invés de = ao contrário Em vez de = no lugar
  • ( EM VEZ DE ) sempre se encaixa nos dois contextos. Prof: Alexandre Soares

  • O texto está descrevendo provas de concurso? Rs..... “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.


ID
2947282
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

A finalidade principal do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação é a D

    a) não fala de sofisticação ca

    b) não fala de preocupação

    c) informalidade não é citada

    e) pulou corguinho legal, nada de acesso

  • GABARITO: LETRA D

    A) indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal; >>> não há linguagem formal, há termos coloquiais: pra, a gente.

    B) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste; >>> extrapolação, cria uma aproximação com cliente, mas não se preocupa diretamente com o que ele veste.

    C) demonstrar a informalidade no atendimento; >>> extrapolação, em nenhum momento é citado como é o atendimento.

    D) produzir proximidade social entre loja e cliente; >>> CORRETO. O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza. >>> Observa-se que o anúncio cria mecanismos para aproximar-se do cliente.

    E) destacar o fácil acesso do cliente à loja. >>> o texto não trata desse assunto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho você é professor? Cada comentário arretado! Se acerto ou erro a questão vou ver se tem comentários teus.

  • Analisando as alternetivas

    a)  indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal;

    Errada. Linguagem formal? Não há nenhuma no texto

     

     b) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste;

    Errada. A loja está fazendo o seu marketing , ou seja, divulgando o seu produto. Não há nenhuma preocupação com o futuro comprador(cliente).

     

    c) demonstrar a informalidade no atendimento;

    Errada. Informalidade afasta a clientela.

     

     d) produzir proximidade social entre loja e cliente;

    Correta. 

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa. 

     

    e) destacar o fácil acesso do cliente à loja.

    Errada. Pelo texto nota-se que a loja possui fácil acesso. 

  • Arthur Carvalho, sem bajulação, obrigado pelas análises. Muito objetivas e fundamentadas.

  • “Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

    E não há nada melhor que isso: confiança.

    O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa”.

    Pensei da seguinte forma....

    Só uma pessoa SOCIALMENTE próxima é capaz de proferir essas palavras, é como se a loja fosse um amigo para o cliente.

  • D. produzir proximidade social entre loja e cliente; correta

  • Só fumo no meu caso e nada mais !

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Já falei e vou falar novamente. Ficou entre duas ? B e C ? marque a que achar menos correta. O texto fala: (agente veste sua camisa) .

    alternativas b ) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste .

    c) produzir proximidade social entre loja é cliente.

    marque a C. A banca é assim . Kkk rindo pra não chorar .


ID
2947285
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

Sobre a estruturação geral do texto 2, a afirmação INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”.

    >>> não vale perfeitamente, pois se fosse usado "nós" alterações na estrutura textual teriam que ser realizados, vejam:

    A gente veste a sua camisa ---- Nós veste a sua camisa. Logo não equivale perfeitamente, não pode ser substituído sem ocorrer alterações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra E

    Coesão e coerência caminham juntas, ou seja, a ideia é que um texto coeso gere coerência, embora isso não necessariamente ocorra. Coesão é “sinônimo” de ligação: ligação entre as partes. A que mais aparece em concursos diz respeito à referencial: consiste no emprego de pronomes (e equivalentes) para evitar a maciça repetição de termos num texto.

  • Arthur Carvalho ? Você por aqui ?

    Não quer entrar e tomar uma xícara de café ?

    #obrigadopelasdicas

  • O texto não fala em substituir o "a gente" por "nós ", só pergunta se equivale (corresponde).

    Acredito que o erro da letra E é o "perfeitamente" pois o termo "a gente" só existe na linguagem informal

    Gabarito E

  • Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

     

    e) a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. 

     

    NO TEXTO NÃO TEM A EXPRESSÃO '' A GENTE'' E SIM ''PRA GENTE'' .

  • Letra E, sem dúvida. Esqueça a frase toda e pense..."nós" e a gente tem a mesma pegada, sacou? Não tem mistário.

  • Na norma culta só existe os pronomes pessoais eu, tu, ele, nós, vós, eles. Os quais são utilizados no uso formal da língua. A gente é utilizado nas situações informais.

  • "a gente" não equivale a "nós ", pois:

    "a gente" = linguagem informal

    "nós" = linguagem formal

  • Entendi após o comentário do Arthur Carvalho! Obrigado!

  • Na moral 

     

    Ou alguem barra aFGV de concursos ou fazem uma gramatica "segundo a FGV" pq é bem complicado estudar essa banca 

  • Não pode ser B pq isso/essa/esse são usados para se referir a algo JÁ expresso no texto. São palavras anafóricas

    Isto/este/esta são usados para algo QUE AINDA será referido no texto. Como no caso, a palavra confiança surge DEPOIS. Portanto é catafórico.

  • Letra E

    Entendo da seguinte forma :

    " a gente" será equivalente perfeito a" nós" quando numa devida comparação, substituição, nao haja alteração na estrutura da frase. Nesse caso somente serão equivalentes, mas não serão perfeitos como foi dito!

  • Garoteei bonito nessa questão :(, mas a correção de Arthur Carvalho é ótima. Obrigada!

  • Me pegou sem me abraçar....hehehehe

  • "A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E."

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos.

    Para as provas FGV:

    "A gente" = linguagem informal.

    "Nós" = linguagem formal.

  • Bem complicada a questão, pois, ela não fala que faria a substituição dos termos no texto. Conforme explicação abaixo acho que o perfeitamente não deixa a questão errada!

    Nós e a gente podem ser utilizados como sinônimos, tendo apenas atenção para a distinta conjugação do verbo. O correto é conjugar o verbo na primeira pessoa do plural com o pronome nós e na terceira pessoa do singular com a expressão a gente.

    https://duvidas.dicio.com.br/a-gente-ou-nos/

  • Nós veste a sua camisa.... não dá. atentem para o "perfeitamente" pedido no comando da questão. acho que é simples assim... bjs.

  • Em relação ao item B:

    a) Isso: retoma termo ANTERIOR mais próximo (relação ANAFÓRICA).

    b) Isto: retoma termo ANTERIOR e POSTERIOR (relação ANAFÓRICA e CATAFÓRICA).

    c) Aquilo: retoma termo ANTERIOR mais remoto (relação ANAFÓRICA).

    Abraços!!

  • FGV faz o seguinte com algumas questões de português, p/ eliminar os mais distraídos:

    -> Coloca um item QUAAASE certo nas primeiras alternativas, geralmente no item "a", que é pro candidato marcar e partir pra próxima questão, com a falsa sensação de que arrebentou e coloca o item certo lá p/ o meio ou p/ o fim da questão.

    -> Por isso, mesmo que você tenha convicção de que um item está certo, ELIMINE o restante dos itens. Não tenha pressa! Tenha humildade!

  • Ora a banca preza o sentido semântico, ora o sintático, sem ao menos especificar no enunciado. "Nós" equivale perfeitamente a "a gente", ambos substituem a loja.

  • A letra D ia ficar: Nós veste a sua camisa

    o problema é que a banca não se preocupou em especificar "substituindo os termos da frase pelo pronome Nós estaria correto", é uma banca muito cheia de subjetividade e quase q vc tem q ser adivinho.

  • Nós veste kkk

    Embora o pronome “isso” esteja grafado incorretamente (deveria ser “isto”, de uso catafórico), não anula o fato de “confiança” ser seu referente!

  • E. a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. inadequada

  • Fonte:

    A expressão a gente é semanticamente equivalente ao pronome pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente ao pronome pessoal reto ela, devendo assim o verbo ser conjugado na terceira pessoa do singular. Esta expressão deverá ser utilizada apenas numa linguagem informal. 

    Exemplos com a gente:

    A gente vai à praia depois do almoço. 

    Ontem, a gente falou com ele, mas ele continuava triste com a situação. 

  • Alguém poderia me sanar um dúvida relação a letra B.

    Usamos o pronome "Isso" para nos referirmos a um termo anterior, não é isso?

    E o usamos o "Isto" para antecipar um termo que será dito, ok?

    Logo, a alternativa B, não seria correta a substituição do "Isso" por "Isto" em concordância que "isto" está se referindo ao termo "Confiança"?

    Desde já agradeço, abraço.

  • Gabarito''E''.

    Se colocarmos o pronome "nós" substituindo "a gente" não há um encaixe perfeito.

    Isto porque faltará a flexão do verbo "vestir" ==> "Nós veste a sua camisa"

    O correto seria ==> "Nós vestimos a sua camisa".

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • GABA e)

    A gente SOMOS inútil.

  • ((((( Nós veste ))))

    Está semelhante ao modo que uma parte significativa do meu estado se comunica. :(

  • A

    os pronomes “Nós” e “você” (linha 1) se referem, respectivamente, à loja e ao cliente potencial; CORRETO

    B

    na linha 2, o pronome “isso” deveria ser substituído por “isto”; CORRETO

    Na progressão textual, esta é a diferença entre isso e isto (há outros usos para os referidos pronomes):

    Isso: Refere-se ao que já foi dito. (Anafórico)

    Ex: Passar no concurso, esse é meu maior sonho.

    Isto: Refere-se ao que vai ser dito. (Catafórico)

    Ex: Meu maior sonho é este: passar no concurso.

    C

    o vocábulo “confiança” mostra a referência do pronome “isso”; CORRETO

    Embora o pronome esteja escrito errado, a referência está correta.

    D

    a frase final do texto mostra ambiguidade intencional; CORRETO

    E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. INCORRETO

    Não há perfeita equivalência, uma vez presente a equivalência semântica mas não a gramatical.

    A gente - 3ª pessoa do singular

    Nós - 1ª pessoa do plural

  • LETRA E.

    ISSO = já foi dito.

    ISTO = será dito.

    NÓS = linguagem formal e informal.

    A GENTE = apenas linguagem formal.

    O erro ficou no "perfeitamente". O tipo de linguagem pode ser diferente e a conjugação do verbo muda.

  • O erro da alternativa "E" justifica-se pela substituição de um pronome da 1º pessoa do singular "EU" referenciado no texto pela empresa com o termo " A GENTE" por um pronome da 1º pessoa do plural "NÓS".

  • Vejamos:

    A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/


ID
2947288
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora paulista mostra o seguinte texto publicitário na agenda que entrega a clientes e amigos:

DA SEMENTE AO LIVRO

Sustentabilidade por todo o caminho

Plantar florestas – A madeira que serve de matéria-prima para nosso papel vem de plantio renovável, ou seja, não é fruto de desmatamento. Essa prática gera milhares de empregos para agricultores e recupera áreas ambientais degradadas.

Sobre esse pequeno texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    b) a finalidade da editora é vender livros

    c) entendo mais como reforçar a ideia e não corrigir

    d) refere-se a plantio renovável

    e) apenas é citado, não há preocupação. Típica alternativa da FGV que extrapola

  • GABARITO: LETRA A

    A) o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; CORRETO

    B) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; >>> finalidade de produzir livros com sustentabilidade.

    C) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; >>> adiciona uma informação extra.

    D) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”; >>> refere-se à prática de plantio renovável.

    E) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. >>> extrapolou, preocupa-se com a sustentabilidade, de acordo com as informações do texto.

    Força,guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho arrebenta nos comentários!

  • b) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; 

    Errada. O termo destacado está no sentido figurado e a editora não faz isso.

     

    c) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; 

    Errada. Não há erro algum

     

    d) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”;

    Errada. O termo destacado retorma o termo sustentabilidade

     

     e) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. 

    Errada. Não há nenhuma ocorrência de preocupação da editora

  • O título entrega: Da semente ao livro.

  • Obrigado pelos comentários Arthur Carvalho!

  • Errei 18/05/19 gab A

  • FGV em português = tenho dúvida até quando convicto, kkkkkkkk. Que banca cabulosa

  • ACERTEI, MAS PENSEI QUE O DIABO DESSA BANCA MALDITA IA DAR UM JEITO DA RESPOSTA SER:

    PLANTAR UM LIVRO, PARA NASCER ÁRVORES DE EMPREGO E ASSIM OS LEITORES COMEREM SEMENTES.

  • A. o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; correta

  • DA SEMENTE AO LIVRO

    Sustentabilidade por todo o caminho

    a)CORRETA, o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; Em função do título ser "Da semente ao livro", a alternativa A se torna correta considerando o nosso entendimento de que o papel do livro vem da madeira das árvores, que vem da semente.

    Frisa-se que, de outro modo, fosse o título "Sustentabilidade por todo o caminho", o caminho poderia ser expandido para além da simples folha de papel, mas também para os empregos gerados, se em nenhum momento ficasse explícita a ideia da "semente ao livro"

    e)ERRADO, poderia ter gerado dúvida, já que a há realmente uma preocupação com questões ambientais e, sobretudo, com o desmatamento. Contudo, a poluição não é vem ao caso. Ademais, a geração de empregos se dá em função do processo principal - que é a principal preocupação - de reflorestamento/desmatamento, então aquela é apenas um processo secundário.

  • O problema é que muitas das vezes a alternativa que extrapola é a correta, como no caso dessa E.

    Acredito que a alternativa não está correta pois seria mais uma questão de desmatamento e não de poluição em si.

  • Tenho um técnica altamente não reproduzível e não confiável, mas que funciona 99% das vezes com a FGV.

    Toda vez que eu fico em dúvida entre duas alternativas eu escolho uma, e marco a outra....

  • O que faz a alternativa ficar correta é a presença do artigo "o" antes do substantivo "caminho". Assim, o artigo especifica qual o caminho, isto é, da semente ao livro. Caso não existisse o artigo: Por todo caminho, prevalece a ideia de por todo lado/canto.

  • ótima questão.

    COTAR chego já

  • fui na letra E , a mulher fala que a madeira é materia prima , e nao ta preocupada com a poluição depois diz que da emprego . Kkkkkkkkkkkkk

    Ta dificil de intender a fgv, triste

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Temos um “caminho” figurado: a semente vira árvore e a árvore dá o papel que serve de matéria para  o  livro,  então  temos  o  ponto  inicial  do  caminho  no plantio  da  árvore  e  o  ponto  final  da confecção do livro dessa árvore fruto de plantio renovável. Gabarito letra A. 

    b) Não é a finalidade, é algo já feito pela editora, o tópico do parágrafo.  

    c) Não corrige, traz uma informação equivalente, desenvolve, explica.  

    d) Refere-se ao plantio renovável.  

    e)  Não  há  qualquer  referência  a  poluição  ou  desemprego,  só  se  pode  concluir  que  haja preocupação com o reflorestamento, nada mais.  


ID
2947291
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na orelha do livro “A Bíblia: uma biografia” (Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2007), aparece o seguinte texto:

“A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

A informação abaixo que NÃO pode ser depreendida da leitura desse texto é:

Alternativas
Comentários
  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • Não apresenta um momento antes da produção, mas sim em uma de suas funções, quiça, a principal ANTES da Bíblia ganhar ideia de ser a base de apoio a doutrina e crenças.

  • Errei a questão e só entendi depois que errei e soube o gabarito: Típico para prova da FGV.

    Vamos lá:

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    A parte que corrobora o entendimento de que a bíblia ainda não foi produzida se encontra aqui:

    "ao longo de sua demorada gestação" Gestação = criação/nascimento. (metáfora)

    "a produção de uma escritura sagrada" (a escritura sagrada está sendo produzida ainda)

    Agora sim: A produção da bíblia sagrada (a que ainda, no contexto, está em gestação) consistia, antes de apoiar doutrinas e crenças particulares, num processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência.

    GABARITO: LETRA C

  • 18/05 e 25/05/2019 errei

    Gab C

  • No texto: “A principal função da Bíblia [....] não foi apoiar doutrinas e crenças particulares"

    Assim, a letra B está errada, pois "o texto" NÃO "contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças", apenas diz q essa não foi a sua "principal função", o q não impede que tenha sido mais uma de suas funções!

  • substituam "antes" por "na verdade", que terão a real significação do termo. não se refere a tempo.

  • Antes só do que mal acompanhado.

    Esse antes indica momento anterior? NÂO!

    O antes da questão diz que a principal função da bíblia era introduzir milhares de pessoas à transcendência.

  • Eu entendi assim....

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    O texto defende a ideia de que a bíblia foi feita na verdade para introduzir milhares de pessoas à transcendência e não para apoiar doutrinas e crenças particulares.

    Portanto, antes de apoiar doutrina e crenças, a bíblia era inicialmente usada para a transcendência das pessoas.

    Meus amores! Não desistam, façam muitas questões de interpretação! Sua hora vai chegar!

    Deus nos abençõe!

  • Eu entendo a letra C estar certa, mas para mim também poderia ser a B, porque o texto não diz exatamente que a Bíblia NÃO é a base de apoio a doutrinas e crenças, e sim que essa não é sua função principal, indicando que poderia ser uma função secundária ou mesmo uma consequência. Se alguém puder esclarecer, agradeço. Se não, vou considerar que é mais um caso de "há mais de uma possibilidade, mas você tem que marcar a mais certa" da FGV, haha.

  • ANTES de apoiar doutrinas e crenças, a bíblia, este livro fictício, buscava incutir a transcendência

  • gabarito C

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:56:01

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • Questão típica da FGV, pois entre duas alternativas igualmente erradas, temos que marcar a mais errada.

    Como alguns colegas já salientaram, a alternativa B traz uma informação que não pode ser depreendida do texto, pois o texto não contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era a principal função da Biblia.

    No entanto, a alternativa C está mais errada que a B, e por isso é o gabarito. O termo antes, no contexto desse texto, não indica tempo:

    A produção de uma escritura sagrada consistiu ANTES em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA REALIDADE em atividade contínua.

  • C. o termo “antes” indica um momento anterior de produção da Bíblia; não

  • a) Correto. “No entanto” introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, então conclui-se que há outras partes do texto. 

    b) Correto. Está literal no texto: não foi apoiar doutrinas e crenças particulares

    c) Incorreto. Esse “antes” não tem nada a ver com tempo, foi usado com sentido de “na verdade”. 

    d) Correto. O substantivo “processo” traz ideia de algo duradouro, repetitivo, composto de etapas; por isso, foi usado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Correto. Se a pessoa será “introduzida” a uma atividade, infere-se que seja uma novidade para ela.

    Gabarito letra C. 

    Estratégia C.

  • Eu achei difícil. Tem que ler com muita atenção, ou seja, demorar uns 5 minutos KKKKKKK aí não consegue nem terminar de resolver toda a prova.

  • a) “No entanto”, conjunção adversativa, introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, ou seja, há outras partes do texto. 

    b) Não foi para apoiar doutrinas e crenças particulares. Por isso, marquei-a como errada. Aliás, como salientaram, tal informação não pode ser depreendida do texto, que não contraria a ideia de a Bíblia ser a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era sua principal função. Enfim, por estar mais errada que a B, a A é o gabarito: típico de FGV.

    c) O “antes” não se conecta à temporalidade. A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE/NA REALIDADE em atividade contínua.

    d) O substantivo “processo” remete a algo duradouro, repetitivo, composto de etapas. Por isso, foi empregado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Se a pessoa será “introduzida” em algo, infere-se que lhe seja uma novidade.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
2951755
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionarse, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85)

Argumentativamente, o texto:

Alternativas
Comentários
  • Questão repetida. Mas e aí, não dá para dizer que esse cenário seja tão "ridículo" assim, né?! Aos poucos, essas coisas vêm acontecendo.

    Bom, vamos jogar o jogo.

  • "mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo;"

    Eu sinceramente não vejo o texto mostrar isso, é pela expressão "apocalípticos de plantão"?

  • Atualmente, mostra que os apocalípticos estavam certos! Deveriam ter atualizado o gabarito!

  • Apressadas, até sim (em 2004). Mas ridículas com o passar do tempo? As críticas foram em 2004 e é exatamente o que acontece em 2019. Gabarito errado, creio eu.

  • Acho que entendi. As críticas foram feitas em 1994, e o texto é de 2004. Em 2004 muitas dessas críticas não tinham fundamento. Já em 2019...

  • Gaba: C

    Fgv de ser fã do Cap.Bruno...

    EU: Fgv pq a resposta C é a Correta?

    FGV: pq eu quis!, pode ir la denunciar!

  • Cara te falar gabarito A tudo haver ... mas FGV É assim mesmo.

  • mas que doidice é essa fgv???

  • Essas críticas estão muito mais do que atuais. Mas o gabarito da FGV é o que ela quiser ne.

  • O que a FGV chama de apocaliptico, eu chamo de visionarios... Em 2004 ja sabiam o que estaria acontecendo em 2019.

  • Não achei que o texto quis dizer isso. Tenso viu!
  • Gente, as críticas podem estar atuais, entretanto notem a data em que foi escrita o texto. Tudo isso importa!

    O texto é de 2003, logo, naquela época, a visão era bem diferente da de hoje. O Brasil explodiu de um tempo para cá no que tange ao acesso a Internet bem como a tecnologia utilizada em celulares.

    Enfim... essa foi minha interpretação.

  • triste quando vc lê e não encontra nenhuma alternativa correta.

  • Não sei vocês, mas eu acho a FGV muito desrespeitosa quando o assunto é português.

  • RIDÍCULAS PARA QUEM? MTO LOUCA MSM ESSA FGV

  • "Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles"

    Conclui-se que o examinador se fez da ironia... Meio ateu.

  • a) condena indiretamente a Internet, mostrando ironicamente argumentos contra ela; ERRADA

    No texto não houve qualquer condenação a internet, pelo contrário, parece mais defender a rede.

    b) parte de uma afirmação inicial indiscutível para, em seguida, explicitar alguns de seus termos; ERRADA

    Não foi usada essa técnica.

    c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; CORRETA

    está nesse trecho: " dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais ..."

    d) procura historicamente justificar algumas críticas contra a Internet; ERRADA

    não tentou justificar as críticas.

    e) critica as pessoas que, usando a Internet, se afastam do convívio social. ERRADA

    não houve crítica às pessoas que usam a internet, apenas mostrou os comentários de dez anos atrás

  • Pessoal,

    Vocês sabem o número de questões considerado bom para quem faz prova de português dessa banca? O aprovados geralmente acertam quantas?

    Essa informação é só pra ter uma base mesmo. Obrigado desde já.

  • Eu vejo muitas verdades no texto. Acho que os APOCALÍPTICOS de PLANTÃO acertaram em muitas coisas hein, kkkkkkkkkkkkkkk...

  • Tentando contribuir de alguma forma:

    Concordo que o texto seja antigo e com o fato de que a noção de pensamento mudou atualmente, mas

    o problema é que neste fragmento não se apresenta um contraponto ao pensamento dos "antepassados" , melhor dizendo: não há como afirmar que os pensamentos deles estão ultrapassados se o próprio texto não oferece um contraponto, sinceramente, penso que a banca deu como certa uma inferência sobre o tema!

    leia-se; as pessoas não estão tão sedentárias assim..... mas repito não há como afirmar isso.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Muito difícil acertar essa questão em pleno 2019

  • Gente, na FGV você tem que se ater ao enunciado da questão, está perguntando o argumento utilizado PELO AUTOR e não o que hoje é tido como genericamente aceito (o uso excessivo da internet como algo prejudicial).

    Por mais absurda que seja a colocação do autor, está claro que ele ironiza os argumentos dos "apocalípticos de plantão", ou seja, ele entende que suas críticas se tornaram ridículas com o passar do tempo.

    Importante fazer o adendo de que a expressão "com o passar do tempo", refere-se exclusivamente aos 10 anos decorridos desde o início da popularização da internet (1994) até a produção do texto (2004), e não até os dias atuais.

    A FGV realmente é bastante complicada em algumas questões de interpretação de texto, por isso você temos que aprender a nos moldar à banca.

  • mais de 52% das pessoas erraram essa questão, então calma, ler de novo, quantas vezes for preciso, vai da certo. kkkk

  • Daniele você fez um comentário com muita propriedade! Concordo com você! Parabéns por ter tido essa visão!

  • Respondi pensando em 2019 e errei!!!! Eles estavam certoskkkk

  • gabarito C.

    “Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai". (Veja, 03/03/2004, p. 85) Argumentativamente, o texto:

  • EU TAMBÉM, TIFFANY

  • QUESTÃO PARA PROFESSOR COMENTAR GALERA. COLOCA AWE PARA O QCONCURSOS COMENTAR!!!!!

  • Pelo o gabarito então o fato de os apocalípticos, uma minoria, foi contra a internet e a maioria se adaptou.

     "cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet..."

    espero ter ajudado

  • Tudo isso que os apocalípticos disse faz sentido.

  • Li,li,li e reli diversas vezes esse texto,então,chegando a conclusão de que:os apocalíptos de plantão (qdo se interrompe algo para anunciar uma nova informação) e a palavra "logo",quer dizer rápido,apressado,alardeamento de efeitos colaterais...

    Caramba que Banca FDP....

  • Errei a questão como todo mundo, pois julguei pela atualidade, mas, olhando direitinho, ta lá a resposta rss

    Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil (não é feito nenhum juízo de valor, só uma informação) . Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo (críticas apressadas... vejam que a autora coloca o termo logo, que dá esse quê de que foi rápido, até mais rápido que o esperado) alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85).

    C) críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo.

    1º como disse, o logo usado pela autora dá a entender que para ela foi rápido o início das críticas.

    2º as pessoas se isolaram e se alienaram? Não todas as pessoas. As pessoas deixaram de se relacionarem? Não. Na verdade, mudou-se a forma de relacionar com o outro. Ficaram mais sedentárias, tiveram o cotidiano moldado por uma irrealidade digital? Em partes. Emburreceram? Em partes... Mas nada que seja um cenário apocalíptico, como o fim da espécie humana...

  • O termo "apocalípticos" remete à intenção do autor do texto de ridicularizar/ironizar os críticos da internet no começo da popularização da rede mundial de computadores. "Críticas apressadas", pois feitas logo no início da popularização da internet e não se confirmaram com o tempo.

  • Primeiro. não o que você pensa ou o senso comum é o que está no texto . Segundo , claramente o autor demonstra sua ironia contra os "apocaliticos "

  • FGV.....................

  • C. mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; correta

    dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação

  • Pois é, hoje, em 2020, esse artigo de 2004 - fazendo referência aos temores da internet existentes na década anterior (década de 90) - parece equivocado e os receios da internet existentes dos anos 90 parecem verídicos....

    As pessoas estão isoladas, alienadas à realidade, vivendo a fantasia das redes sociais e se tornando cada vez mais superficiais e emburrecidas....

    Parece que os anos 90 eram mais inteligentes que os anos de 2020...

  • Errados os apocalípticos não estavam, não é mesmo?

  • faciuuuuu

  • Em 2004 poderia até fazer muito sentido...

  • A se eu te pego FGV

  • Sabe o que é o pior? A crítica está certa...
  • Em 2022 os apocalípticos já sabiam do coronga e outros que estavam por vir.

  • Errei a questão, mas depois fiz uma associação ao termo no termo final do texto: "Que as pessoas deixariam de relacionarse, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai."

    "e por aí vai" parece mostrar um pouco de impaciência (como forma de deboche) nas enumerações e ridicularização dessas críticas na época.

    GABARITO: C

  • carai biri din

ID
2951758
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O jornal O Globo de 10.3.2019 trazia como uma de suas manchetes:

Pouso forçado. Rio perde 25% dos voos domésticos e internacionais em seis anos.

Sobre a relação semântica entre o título – Pouso forçado – e o restante da manchete, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gaba: E

    Pouso forçado. Rio perde...

    no texto Perde é diferente de Interrupção o texto fala uma coisa e a resposta é outra, mas como é FGV a resposta menos errada é a que deve ser marcada. 

    com um colega disse:

    para FGV vc deve usar a intuição, inferência e marcar a menos errada.

  • Por que a A está errada?

  • Colega Regina Phalange... acredito que a letra A é um dos casos que o professor Alexandre Soares diz que tem que levar uma Bíblia pro dia da prova para entrar em contato com JESUS CRISTO.

  • Imagino que o erro da letra A seja o uso da palavra "logicamente", pois ao tentar encontrar uma lógica entre os dois segmentos a primeira frase é muito genérica levando a crer que segunda parte pode ter vários motivos.

  • Eu odeio a FGV

  • Erro da A: Não é "lógico" que pousos forçados se refiram ao cancelamento de rotas aéreas, pousos forçados "logicamente"se referem a acidentes aéreos.

  • Vou tentar ser mais objetivo na explicação da A, pois "perder" é muito subjetivo, pressupões vários tipos de perda, assim como "interrupção" na E,o que deixa a A totalmente errada quando, ao usar lógico, delimita algo que é totalmente subjetivo.

  • A RESPOSTA E A ALTERNATIVA (E) POR FAZER RELAÇÃO SEMÂNTICA NO SENTIDO DE QUE SE O POUSO E FORÇADO- ELE LOGO E INTERROMPIDO....

  • verbo transitivo direto

    Parar; ocasionar o fim: o policial interrompeu o assalto.

    Deixar de fazer alguma coisa durante um certo tempo: interrompeu a faculdade.

    verbo transitivo direto, bitransitivo, intransitivo e pronominal

    Cessar a continuidade ou o desenvolvimento de: interrompeu-o para expressar sua opinião; posso interrompê-lo? Não me interrompa! Interrompeu-se e deixou o trabalho incompleto.

  • Rapaz... português não é o meu forte, mas não haveria uma metonímia na palavra "pouso"?

  • E, por acaso, os voos foram interrompidos?

    Os voos diminuíram ("Rio perde 25% dos voos"). Não se fala em interromper no texto.

    Claro, depois de ver o gabarito, pode-se manobrar para justificar a letra E.

  • gabarito E.

    eu fui indo por eliminação..

    a) o título tem relação lógica com o conteúdo expresso na sequência do texto (não, o lógico seria se os voos estivessem parados em algum lugar devido ao pouso)

    b) a expressão do título se refere ao fato de os aviões estarem parados no Rio (não, se referem à diminuição dos voos)

    c) a expressão do título se refere vagamente às dificuldades com os voos citados; (não fala nada em dificuldades com voos)

    d) no título, o adjetivo forçado se liga semanticamente a obrigações legais; (não fala em lei)

    e) no título, o substantivo pouso é uma metáfora para interrupção dos voos (a única que sobrou, o que confunde é trocar diminuição por interrupção, mas claro aí ficaria muito na cara )

  • Eu nem entendo a letra E como metáfora. Que tipo de comparação implícita foi realizada? Eu consideraria metonímia e não metafora. Fora isso, a letra A questiona a relação entre os 2 períodos do texto, e obviamente há. Tem gente separando um termo de um período e tentando achar justificativa. O questionamento é entre períodos. Gostaria da explicação de algum professor. Parece que o peixe de alguém foi aprovado. 

  • Pouso forçado. Rio perde 25% dos voos domésticos e internacionais em seis anos.

    Pouso forçado = permanência, no chão, forçada. O ato de pousar um avião significa levar o avião ao solo. O forçado serve para demonstrar que essa permanência não é algo desejado.

    a) não relação lógica, mas semântica. Pouso --> Avião // Perda --> forçado...

    b) os aviões não estão parados no Rio. Isso é uma inferência. Segundo a chamada, eles não chegam ao Rio ou não saem do Rio. Sejam voos nacionais ou internacionais.

    c) não vagamente. É claro e específico. O Rio perde tanto. O pouco é forçado, não é meio forçado...

    d) Não. O motivo pode ser qualquer um. O texto não permite saber...

    E) algo pousado, levado ao chão, posto ao chão é o estado que os aviões estão, pelo menos os nacionais, que saem do Rio. E essa permanência ao chão não é algo que o aeroporto deseja.

  • Acredito que muitos, como eu, ficaram na dúvida se a alternativa correta seria a letra A ou a letra E.

    No entanto, ao analisar a pergunta da questão, o examinador pede : "SOBRE A RELAÇÃO SEMÂNTICA entre o título – Pouso forçado – e o restante da manchete, é correto afirmar que:"

    Logo, a letra A não pode ser, pois traz uma relação lógica e não semântica, como diz na própria alternativa.

    Assim, nos resta a letra E, como gabarito.

  • E. no título, o substantivo pouso é uma metáfora para interrupção dos voos. correta

  • Gabrito: E

    METÁFORA: é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações entre dois elementos que possuem características em comum;

  • senti uma questão bastante subjetiva além de denotar conhecimento além da questão.

  • Acertei, sabe ! Ai fui tentar na minha cabecinha saber pq tinha acertado, logo, vi que foi um chute bem dado. Jesus.

  • Resposta: O gabarito que a banca escolher.

  • Resposta: O gabarito que a banca escolher.

  • INTERRUPÇÃO É DIFERENTE DE PERDA, os voos sofreram uma baixa, diminuíram, não quer dizer que pararam...

  • "Pouso" é um substantivo e uma metáfora

    Forçado= Interromper e não Parar.

    Gab) E

  • Há um abismo de diferença entre INTERRUPÇÃO de voos e QUEDA/DIMINUIÇÃO deles.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Questão direta. “Pouso forçado” é figura de linguagem com sentido de “pausa indevida, não ideal”. Essa figura refere-se à interrupção dos voos no Rio, que foi apresentado como um evento negativo. Gabarito letra E. 

    OBS: Não vejo erro algum na letra A, é difícil entender a FGV, pois sempre força alguns gabaritos absurdos e nunca publica nenhum tipo de justificativa. Inclusive acho a letra A melhor que a letra E, já que “perder” não é exatamente sinônimo de “interromper”, pois os voos, ao que tudo indica, não foram reestabelecidos. Talvez o examinador tenha dado como erro o termo “lógico”, pois a relação é figurativa, abstrata, metafórica. 

  • eu entendi que os voos eram perdidos pq eram cancelados por motivos climatocos por exemplo. como isso n tinha relação logica com o ato de pousar forçadamente, entendi ser uma metáfora BEEEEM FORÇADA. mas ai a culpa é da edição do jornal q deixou isso passar.

  • OBS: Não vejo erro algum na letra A, é difícil entender a FGV, pois sempre força alguns gabaritos absurdos e nunca publica nenhum tipo de justificativa. Inclusive acho a letra A melhor que a letra E, já que “perder” não é exatamente sinônimo de “interromper”, pois os voos, ao que tudo indica, não foram reestabelecidos. Talvez o examinador tenha dado como erro o termo “lógico”, pois a relação é figurativa, abstrata, metafórica

    Questão comentada no material do estratégia!


ID
2951761
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na página inicial de uma prova, entre as instruções gerais, estava escrito:

“Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;

ii) utilizar-se de qualquer material não autorizado;

iii) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;

iu) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim;

u) cometer um ato grave de indisciplina”.

Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto acima é:

Alternativas
Comentários
  • gaba: D

    Uma outra forma, mais conveniente*...

    haa tá pensei era a forma mais simples do candidato interpretar o texto, desculpa aí esqueci que o "mais conveniente" era pra vc FGV!

    *conveniente é diferente de texto com menor numero de palavras.

  • Eu errei. Mas percebi que a questão pediu a forma mais simplificada.

    Se o as provas nao seriam consideradas fica claro que ele seria eliminado. Entao acredito que só falar da eliminação já seria suficiente. Pois como seria possível ter sua prova desconsiderada sem ser eliminado ?? mas eu te odeio fgv.

  • O texto principal está redundante .

    É só procurar a opção que não traz a redundância do texto original.

  • Questão capiciosa essa FGV me parece utilizar o Português como calcanhar de Aquiles dos candidatos

    Objetivo é eliminar os candidatos que costumam gabaritar as questões jurídicas

  • 18/05/19

    Errei

    Gab D

  • 18/05/19

    Errei

    Gab D

  • Gabarito letra D.

    Notem que ele pede uma forma mais simples de reescrever a frase.

  • Sinceramente, se o examinador queria a forma mais simples para a frase porque ele não utilizou essa expressão no enunciado? Conveniente não é sinônimo de simplicidade. Muitas das vezes os candidatos erram pois não entendem as frases obscuras e subjetivas colocadas pela banca.

    DICIONÁRIO MICHAELIS

    conveniente

    con·ve·ni·en·te

    adj m+f

    1 Que convém.

    2 Que é do interesse de alguém; útil, vantajoso.

    3 Que está de acordo com as normas ou convenções sociais ou morais; correto, decente, digno.

    4 Acomodado às circunstâncias; adequado, apropriado, oportuno.

  • "Uma outra forma, mais conveniente" para quem? Examinador, leitor ou examinando.

  • Que questão ridícula, a banca queria o item mais simples e OBJETIVO, porém não soube elaborar o enunciado.

  • 25/05/2019 errei

    Gab D

  • Gabarito "D"

    Entendi que para a FGV a forma mais conveniente de redigir um determinado texto PROLIXO é tornando CONCISO.

    Questão que exige uma interpretação pormenorizada da banca FGV.

  • A banca pede claramente a "forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto"

    Mas apresenta como gabarito o item que reescreveu apenas parte da primeira linha.... eu, hein?!

  • É prova de adivinhação?

  • Que M.E.R.D.A. de enunciado é esse ? O banquinha sem-vergonha essa FGV

  • é conveniente passar a informação da maneira mais direta e simples possível!

    "suas provas não serão levadas em consideração" informação inútil já que será eliminado sumariamente.

  • Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto acima é:

    O que é redigiram: Do verbo redigir. Exprimir algo por escrito

    “Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

  • "Primeiramente: o que a banca quer dizer por “conveniente”? FGV sempre deixando os candidatos loucos com linguagem vaga e gabaritos questionáveis. Contudo, precisamos aprender a decifrar a banca e acertar as questões, sem briga. Veja como era fácil acertar essa.

    De plano, deveríamos eliminar A, C e E, pois trazem evidente erro de pontuação, separando o sujeito do verbo. Já a letra B repete o sujeito “candidato”, criando uma estrutura inadequada, confusa e truncada.

    Gabarito letra D."

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos.

  • Significado de CONVENIENTE :

    adjetivo

    Que convém por ser apropriado ou oportuno; favorável ou interessante.

    Que ocorre de maneira oportuna; que é realizado no exato momento; desenvolvido corretamente e que alcança resultados proveitosos.

    Que está em conformidade com o que pode ser mais correto para determinadas circunstâncias; apropriado.

    Que se enquadra ou respeita regras; que atende as expectativas; decente ou decoroso.

    Letra : D

  • "Rindo pra não chorar!"

    Será que essa banca não entende que aquilo que é conveniente para mim, nem sempre, será conveniente para os demais?

    Por exemplo, fazer um "pagodão" com churrasco com os amigos, 10:00, em pleno domingo de sol é super conveniente para mim, mas será que será conveniente para minha vizinha, enfermeira, que chegou em casa após um plantão de 24 horas?

    Tenho minhas dúvidas!

  • Só para não perder o costume:

    Eu te odeio FGV

  • vtnc fgv

  • Nossa, eu só acertei porque li CONVINCENTE.

    Daí fui ler os comentários e percebi que meu raciocínio estava destoando das respostas. Fui ler de novo e percebi que era CONVENIENTE.

    É que a alternativa D por ser mais enxuta e objetiva, se tornou mais convincente pra mim. Nao sei se teria acertado se tivesse lido conveniente.

  • Entendo a revolta , mas vamos focar no que a questão pede:

    Pensei no seguinte:

    “Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

    A Banca quer uma frase mais simples de entender. Bem, é claro que se o candidato for eliminado, sua prova não será corrigida. Logo, "as suas provas não serão levadas em consideração" pode ser retirado sem prejuízo para o texto, pois a eliminação do candidato acarreta, TB, a desconsideração se sua prova.

    Assim, a alternativa que contempla a modificação é a letra D

    Vdc, galera!

  • Ser "eliminado sumariamente" já subentende que a prova "não será considerada". Acho que é isso.

  • A alternativa do gabarito ("D") suprime informações da frase original.

    Não poderia ser considerada correta.

  • Tive uma professora na faculdade que dizia o seguinte: "Não fale com muito se pode falar com pouco.". Lembrei disso e, pimba!
  • Gabarito: D

    Conveniente = adequado.

    Se muitas explicações.

  • redundância

  • definição de sumariamente: advérbio

    De maneira resumida e breve; em que há sumário: disse sumariamente a proposta

  • o que é conveniente pra fgv, não é conveniente pra nós! :/

  • Primeira questão de concurso vista, na vida, que a supressão de conteúdo é gabarito.

  • Tem muita gente reclamando, mas a questão quer a melhor forma de falar o que lá está. Se o candidato será sumariamente eliminado do processo, não faz sentido dizer que a prova dele não será levada em conta. Ou seja, não tem como alguém ser excluído de algo, mas ter a prova avaliada. Tem? É o mesmo que dizer: você será declarado morto, sem levar em conta de está respirando...

  • jesus amado, que que é isso! só acerta na sorte

  • D. Será eliminado sumariamente do processo seletivo o candidato que: correta

  • se o cidadão vai ser desclassificado sumariamente não há por que levar a prova do mesmo em consideração, o que caracteriza redundância .

  • Tá de Caô

  • A questão é mal feita e ponto.

  • Tem gente que abre a boca e quer justificar o modo que a FGV aborda o conhecimento dos candidatos, e ainda fala: "pare de reclamar vá procurar entender o examinador." de fato isso vai ajudar você a acertar mais questão, e pro seu bem é melhor fazer isso, porém uma banca que trás o modo mais conveniente para redigir uma oração não pode ser levada a sério. ta de brincadeira FGV, isso é uma palhaçada com os concurseiros, uma galera que se dedica anos estudando se quebra por causa da OBSCURIDADE de uma banca a qual não mede o MÍNIMO de português. vocês estariam reprovados por falta de COERÊNCIA.

  • em algumas questões o obvio é o gabarito. o negocio é dar a sorte de achar essas questões na prova.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Raciocínio Lógico aplicado:

    Se o candidato será eliminado sumariamente do processo seletivo, subentende-se que suas provas não serão levadas em consideração. Logo, é desnecessário tal informação.

  • Galera, há virgula entre sujeito e predicado. Pelo amor de Deus!

    A única que não o faz e em que não há algum tipo de repetição ou algo do gênero é a alternativa D.

    Algumas questões da FGV, realmente, parecem ter seus gabaritos escolhidos arbitrariamente, no entanto esta está normal.

  • Questão complicada , pois pode parecer questão de pontuação e não é !

    Pleonasmo = repetição desnecessária

    A banca não explicita o que quer , mas quando diz " qual é o outro modo mais conveniente de dizer ? "

    Deixa subentendido que quer a alternativa sem pleonasmo .

    Exemplo mais prático : Se você concluiu o ensino médio e alguém te pergunta ... E aí , concluiu o ensino médio ? Você responde ... Sim , conclui ! Você não responde assim : Sim conclui o ensino médio e passei de ano . ( Já fica subentendido que você passou de ano )

    Ela quer a alternativa sem pleonasmo ou sem redundância .

    Fique feliz por errar aqui , cada questão errada é um aprendizado .

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    Primeiramente, deveríamos eliminar A, C e E, pois trazem evidente erro de pontuação, separando o sujeito do verbo. 

    Já a letra B repete o sujeito “candidato”, criando uma estrutura inadequada, confusa e truncada. 

  • carai biri din

ID
2951764
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Falando das próximas Olimpíadas, um jornal do Rio estampou a seguinte manchete:

A 500 dias. Contagem regressiva para Tóquio e aposta de medalhas em esportes vitoriosos e estreantes.

Entende-se da manchete que:

Alternativas
Comentários
  • veja o final da frase: ...e estreantes.

    Gabarito E

  • Gaba: E

    Como disse o colega Jadson

    vitoriosos e estreantes estão concordando com esportes:

    esportes vitoriosos e

    esportes estreantes (novos);

    ou é algum outro motivo que a FGV quis!

  • A) alguns atletas estreantes mostram chances nítidas de medalhas;

    Existe uma aposta de medalha, mas o texto não menciona a "chance nítida" de atletas estreantes especificamente receberem essas medalhas.

    B) os atletas brasileiros garantem medalhas em esportes em que já são vitoriosos;

    Através do texto não é possível concordar que exista essa "garantia".

    C) a contagem regressiva se refere à preparação física de atletas para Tóquio;

    Contagem regressiva ao início das Olimpíadas, para o evento propriamente dito.

    D) os 500 dias se referem ao prazo de convocação dos atletas olímpicos;

    Contagem regressiva ao início das Olimpíadas, para o evento propriamente dito.

    E) GABARITO: as Olimpíadas incluirão esportes inéditos no calendário olímpico.

    Quando o texto menciona "esportes vitoriosos e estreantes" é possível inferir que existirão esportes inéditos no calendário do evento.

  • NA LETRA A, A QUESTÃO FALA QUE OS ATLETAS SÃO ESTREANTES, MAS O TEXTO FAZ CITAÇÃO A ESPORTES QUE PASSARÃO A FAZER PARTE DOS JOGOS OLÍMPICOS. OU SEJA, ESPORTES QUE NÃO FAZIAM PARTE DAS OLIMPÍADAS E PASSARÃO A INTEGRAR O CALENDÁRIO DOS JOGOS.

  • Gab item e)

    Segue a explicação do professor do Estratégia:

    "O cerne da questão era essa expressão 'esportes vitoriosos e estreantes'. O primeiro adjetivo foi usado no sentido de 'tradicional' e o segundo foi usado no sentido de 'novo, inédito', pois 'estreia' refere-se a algo apresentado pela primeira vez.

    Gabarito letra E.

    Vejamos os erros das outras alternativas:

    A) Os esportes são estreantes, não foi dito que são os atletas.

    B) Não há nenhum tipo de referência a atleta brasileiro.

    C) A contagem é para os jogos, não para a preparação.

    D) Referem-se a data de início dos jogos, os atletas são convocados antes".

  • Os esportes são estreantes, não os atletas!

  • gabarito E.

    as Olimpíadas incluirão esportes inéditos no calendário olímpico

     Contagem regressiva para Tóquio e aposta de medalhas em esportes vitoriosos e estreantes

  • E. as Olimpíadas incluirão esportes inéditos no calendário olímpico. correta

  • Ninguém explica, FGV, não adianta estudar pelos métodos tradicionais disponíveis nas gramáticas. tem que ser, adivinhador de respostas.

    Ridículo é os comentários dos alunos, rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr

    Engenheiro de obra pronta. Explico, se alguém sabe tão português, FGV, quê diabo está respondendo questões, aqui, vai estudar as outras disciplinas. rsrsrsrsrs

    Vou tomar café. Melhor !

    Sim, não adianta achar ruim meu comentário. ok.

    Sou "Dilma" concurseiro. Sou homem. igual a Dilma.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Medo até de responder kk

  • Contagem regressiva para Tóquio e aposta de medalhas em esportes vitoriosos e estreantes..

    Na frase é bem claro que, irão incluir esportes novos

    gab ( E )

    as Olimpíadas incluirão esportes inéditos no calendário olímpico.


ID
2951767
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto da publicidade diz o seguinte:

Festa que vira atração de 460 mil turistas,

Que vira 98% de ocupação hoteleira,

Que vira milhares de empregos,

Que vira 500 milhões de reais na economia.

Que virada!

Obrigado, Salvador!

A estruturação do texto só NÃO compreende:

Alternativas
Comentários
  • Gaba: E

    ...acho que essa questão se torna fácil se vc souber interpretar o texto, depois que li novamente notei que o texto não representa a voz do baiano nem o que o povo baiano tava falando.

    ...depois de apanha tanto da FGV qualquer questão vira um monstro.

  • Errei também. Achei que a letra E estivesse certa.

  • GABARITO: LETRA E

    E ------> A voz é atribuída à Prefeitura de Salvador.

    Força, guerreiros(As)!!

  • A voz é atribuída na verdade à Prefeitura de Salvador.

    GABARITO: E

  • Achei que a letra D se tratava de polissemia e não ambiguidade :(

  • Ocorre o paralelismo sintático quando dois ou mais termos exercem a mesma função sintática nas orações posteriores. " Festa que vira MILHARES DE EMPREGO, que vira MILHÕES NA ECONOMIA, 98% DE OCUPAÇÃO NOS HOTÉIS. " Vejam que os termos destacados exercem a função de Objeto Direito (Festa que vira ISSO, isso, isso). O Macete é esse, quando puder substituir o termo pela palavra ISSO é objeto direto, quando puder substituir por DISSO é objeto indireto.
  • Ocorre o paralelismo sintático quando dois ou mais termos exercem a mesma função sintática nas orações posteriores. " Festa que vira MILHARES DE EMPREGO, que vira MILHÕES NA ECONOMIA, 98% DE OCUPAÇÃO NOS HOTÉIS. " Vejam que os termos destacados exercem a função de Objeto Direito (Festa que vira ISSO, isso, isso). O Macete é esse, quando puder substituir o termo pela palavra ISSO é objeto direto, quando puder substituir por DISSO é objeto indireto.
  • e você chega a achar que a cidade responderia: de nada!...

  • Discordo com o gabarito!

    Olha o enunciado: A prefeitura de Salvador faz divulgação ...

    Se a letra E está errada então o cartaz está agradecendo a própria prefeitura que fez o cartaz (que não faria sentido) ou a uma pessoa chamada Salvador (kkkkkkk)

  • O que deu para notar é que a publicação sobre a festa da virada MENCIONA SÓ PARA TURISTAS, não indicando a população de Salvador

    Festa que vira atração de 460 mil turistas, -> RELACIONADO AO TURISMO

    Que vira 98% de ocupação hoteleira, -> RELACIONADO AO TURISMO (quem já mora em Salvador não vai ocupar 98%)

    Que vira milhares de empregos, -> RELACIONADO AO TURISMO (devido a chegada de turistas, mão de obra aumenta)

    Que vira 500 milhões de reais na economia. -> RELACIONADO AO TURISMO (turismo injetando recursos)

    Que virada!

    Obrigado, Salvador!

    Portanto, gabarito = E - NÃO compreende: atribuição de voz à população de Salvador.

  • gabarito E.

    não há referência de fala de população.

    eu fui por esse raciocínio e fui eliminando o que tinha no texto e nas assertivas.

  • E. atribuição de voz à população de Salvador. o texto NÃO COMPREENDE

    o texto publicitário divulga o festival organizado pela Prefeitura

  • Por q seria ambiguo a letra D?

  • Juro que li: Obrigado, Senhor! kkkkk

  • Kátia, acredito porque podemos entender como "que virada" de ano fazendo alusão a grande festa, ou "que virada" na economia.

    Abç.

  • O temo “Salvador” é o vocativo, não é quem fala, quem tem voz, mas sim quem ouve. Gabarito letra E.

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia concursos

  • O bri ga do FGV por ter acertado uma...!

  • O temo “Salvador” é o vocativo, não é quem fala, quem tem voz, mas sim quem ouve. Gabarito letra E.

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia concursos

  • Complementando: Que Virada! A ambiguidade está presente pelo termo se referir A Festa da Virada - comemoração; e a Virada de Ano - início de um novo ano.

  • não há essa "voz" da população do texto, mas sim só a voz do emissor. Há no máximo um agradecimento, por meio do vocativo, à população de Salvador.

    LETRA E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    O temo “Salvador” é o vocativo, não é quem fala, quem tem voz, mas sim quem ouve.  

    (A) Correto. O paralelismo sintático entre as frases se mostra na estrutura fixa e repetida em quase todos os versos.  

    (B) Correto. Há jogo de palavras entre virar (transformar-se) virada (mudança brusca de resultado) 

    (C) Correto. Há quantificação dos benefícios do festival em “500 milhões”.  

    (D) Correto. Como vimos na C, há ambiguidade do substantivo “virada”.  


ID
2951770
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pensar mal amiúde significa tornar mau. Na vida das nações (1) não menos que na dos indivíduos (2) os primeiros momentos de uma trajetória imprimem (3) no que está nascendo (4) traços de teimosa permanência”.

(Eduardo Giannetti, O Elogio do Vira-Lata e outros ensaios. 1ª. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 13)

Nesse segmento inicial de um texto, poderiam ser usadas vírgulas nas posições dos seguintes números:

Alternativas
Comentários
  • Todos são aposto, por isso cabe vírgula.

  • Pensei que o verbo "imprimir", nesse caso, fosse transitivo direto e indireto (QUEM IMPRIME, IMPRIME ALGO EM ALGUÉM), não concordo com o gabarito. Enfim... vida que segue

  • Bastava ler: "Na vida das nações os primeiros momentos de uma trajetória imprimem traços de teimosa permanência” e verificar se teria sentido.

  •  Na vida das nações , não menos que na dos indivíduos , os primeiros momentos de uma trajetória imprimem , no que está nascendo , traços de teimosa permanência.

     

    GABARITO LETRA E PARA OS NÃO ASSINANTES ! 

  • Salvo engano:

    (1) não menos que na dos indivíduos (2) - isolar o adjunto adverbial

    (3) no que está nascendo (4)  - isolar aposto oracional.

    Qualquer equívoco, corrijam-me.

  • Não seriam, respectivamente, ''oração deslocada'' e ''adjunto adverbial'' ?

  • aposto explicativo em todos

  • ( 1) e ( 2 ) Aposto.

    ( 3 ) e ( 4 ) A terceira e a quarta vírgula podem ser inseridas

    "no que está nascendo" se encontra inserido entre o verbo transitivo direto "imprimem" e o núcleo do objeto direto "traços". 

  • Eu acho que é assim :1 adjunto adverbial descolado vírgula obrigatória de grande extensão

    2 e 3 aposto

    4 adjunto adverbial deslocado vírgula obrigatória de grande extensão

  • Gabarito: E!

    Esse “poderiam” é muito polêmico, pois pode sugerir ao candidato uma ideia de “facultatividade”, quando na verdade a banca pede as posições em que seria correto usar vírgula: A vírgula é correta e obrigatória em todas as posições, em 1 e 2 para separar adjuntos adnominais antecipados e também em 3 e 4 para isolar um adjunto intercalado: “no que está nascendo”. “Pensar mal amiúde significa tornar mau. Na vida das nações, não menos que na dos indivíduos, os primeiros momentos de uma trajetória imprimem, no que está nascendo, traços de teimosa permanência”. 

    Bons estudos!

  • Pedi ajuda aos universitários (professores), pois o motivo das vírgulas estão divergentes.

  • Tenho dificuldades em colocar na ordem natural.

    Como sou teimosa, corro atrás.

    Ordem natural:

    Os primeiros momentos (suj.) de uma trajetória imprimem (VTD) traços de teimosa permanência(O.D.) na vida das nações (adj.adv.lugar).

    Então, se estiver correta a ordem, "na vida das nações" está deslocado o adjunto adverbial lugar.

    Alguém pra ajudar a conferir se o pensamento está certo... ;)

  •  a frase está em ordem invertida:

    Na vida das nações (1) não menos que na dos indivíduos (2) os primeiros momentos de uma trajetória imprimem (3) no que está nascendo (4) traços de teimosa permanência”

    (suj)................................................................. (vtd).............od - (traços de teimosa permanência dos indivíduos)

    Os primeiros momentos no que está nascendo de uma trajetória / imprimem traços de teimosa permanência não menos que na dos indivíduos na vida das nações (adverbio de lugar)

    ---adverbio longo ---> obrigado a virgula no (1)

    ---Quem imprime imprime traços de teimosa permanência. (o obj od está depois, tem que colocar virgula e no que está nascendo nao tem ligação com imprimem - virgula em (4) e (3)

    ---em (2) aposto explicativo - deve ter virgulas.

    Se eu errei ou algo a complementar podem comentar. Espero ter ajudado

    quem é assinante pede comentário do professor!!!!

  •  Na vida das nações , não menos que na dos indivíduos , os primeiros momentos de uma trajetória imprimem , no que está nascendo traços de teimosa permanência.

    Esse “poderiam” é muito polêmico, pois pode sugerir ao candidato uma ideia de “facultatividade”, quando na verdade a banca pede as posições em que seria correto usar vírgula:

    A vírgula é correta e obrigatória em todas as posições, em 1 e 2 para separar adjuntos adnominais antecipados e também em 3 e 4 para isolar um adjunto intercalado: “no que está nascendo”.

    Estratégia Concursos.

  • Gabarito: E

  • A leitura com todas as vírgulas até fica bonitinha, mas separar o verbo de seus complementos é muito estranho. Questão bisonhada.

  • E. em (1), (2), (3) e (4). correta

  • PESSOAL

    Apesar do gabarito ser a letra E, está completamente errado!!!

    O correto é a letra A!!!!

    Assistam ao vídeo da Isabel!!!!!

    Essa banca....

    eu vou te contar.......

  • O comentário da professora no vídeo é perfeito. Questão plenamente anulável.

  • Está complicado.

    Ninguém aqui se entende se é adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto ou sei lá o quê.

    Em tempo, o gabarito é a letra "e".

  • Errei. Mas ao menos o comentário da professora me tranquilizou ao mostrar que eu não sou louco, a FGV que é.

  • A banca pede onde "poderiam" ser usadas as vírgulas. Para a FGV Adj Adv deslocado, Obj Direto deslocado e Obj Indireto deslocado: vírgulas são facultativas.

  • questao bizarra, nao avalia nada.

  • Eu vejo orações intercaladas(ressalvas e observações).

  • FGV passou longe dos livros de pontuação.

  • GABARITO: E

    Para os adjuntos adverbiais deslocados aplica-se a vírgula de forma a isolar o período - ou seja, com o uso de 2 vírgulas. Caso fosse aplicada apenas 1, o período da oração ficaria incorreto - em ambos os casos.

    Na vida das nações, não menos que na dos indivíduos, os primeiros momentos de uma trajetória imprimem, no que está nascendo, traços de teimosa permanência”.

  • Marquei letra A. Na boa, não concordo com essa gabarito!

    Estou vendo VTDI e seus complementos OD e OI.

  • Gente, a professora do QC não concordou com o gabarito e disse que a resposta é letra A porque, de fato, o verbo imprimir é VTDI e não se separa verbo de seus complementos.

    Na boa, não aguento mais esse português da fgv. Sinto que estou desaprendendo.

  • Penso o mesmo Ravi...uma vez que , como regra básica , não se pode separar por vírgulas

    (Sujeito do verbo, verbo do complemento...)

  • Gente, o verbo imprimir pode ser transitivo direto ou indireto. Além disso, colocar uma expressão entre vírgulas não caracteriza um caso de separação de verbo e complemento. O que não pode acontecer é usar uma única vírgula. Gabarito corretíssimo.

  • Cuidado! Nenhuma destas vírgulas tem como justificativa separar um Aposto. Está cheio de comentário com este erro aqui.

    "O aposto é o nome que se dá ao termo que exemplifica ou especifica melhor outro de valor substantivo ou pronominal, já mencionado anteriormente na oração."

    Está técnica gramatical não foi usada neste texto.

  • Segundo a professora, eu acertei. Segundo a banca, eu errei. Seguimos hahahaha

  • conforme o que aprendi até hoje sobre gramática eu acertei,mas ainda não consegui decifrar a fgv.

  • Na vida das nações (1) não menos que na dos indivíduos (2) os primeiros momentos de uma trajetória imprimem (3) no que está nascendo (4) traços de teimosa permanência.

    1) Adjunto adverbial de tempo

    Trecho entre 1) e 2): Adjunto adverbial de comparação

    Trecho entre 3) e 4): Adjunto adverbial de lugar

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    Esse “poderiam” é muito polêmico, pois pode sugerir ao candidato uma ideia de “facultatividade”, quando na verdade a banca pede as posições em que seria correto usar vírgula:  

    A vírgula é correta e obrigatória em todas as posições, em 1 e 2 para separar adjuntos adnominais antecipados e também em 3 e 4 para isolar um adjunto intercalado: “no que está nascendo”.  

    “Pensar mal amiúde significa tornar mau. Na vida das nações, não menos que na dos indivíduos, os primeiros momentos de uma trajetória imprimem, no que está nascendo, traços de teimosa permanência”

  • Eu vi o comentário da professora. Então, como que faz se cair uma dessa na prova de inspetor/investigador pra PCERJ? Fecha o olho e escolhe uma das duas?!?! Concurseiro não tem um dia de paz mesmo...


ID
2951773
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A revista Época de 14/01/2019 fez uma reportagem sobre o presidente americano Donald Trump e redigiu a chamada para a leitura do texto do seguinte modo:

“O presidente americano vai à TV defender a construção do muro entre os EUA e o México e prolonga o que está próximo de ser a mais extensa paralisação do governo na história”.

Sobre a estruturação gramatical desse texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    em “a construção do muro” e “paralisação do governo”, o emprego da preposição “de” é exigido por termo anterior;

    >>> temos dois complementos exigidos pelos substantivos ---- construção e paralisação --- construção DE algo; paralisação DE algo. Valores passivos: o muro é construído; o governo é paralisado.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio por meio de uma preposição, sendo essa exigida pelo nome.

     

    a) o sintagma “vai à TV” traz a semântica de algo temporário e, assim, está correto o emprego da preposição "a";

    b) antes do infinitivo “defender” poderia ser colocado o conectivo “para" sem alteração das demais palavras do texto;

    d) o emprego da vírgula antes da conjunção “e” ocorre apenas diante de orações aditivas de sujeitos diferentes. Apesar do sujeito sintático das orações ser diferente, o sujeito semântico, ou seja, o seu referente, é o mesmo;

    e) o vocábulo “paralisação” está grafado corretamente;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Quase me ferro.

    ParaliSação.

  • 1. Nas palavras derivadas de outra que seja escrita com S.

    Exemplos:

  • Sobre a alternativa certa (C) e o termo "preposição exigida" que a FGV usa:

    Via de regra nas questões da banca, a preposição é tida como "exigida" por complemento nominal (e não por ser objeto indireto de um VTI, por exemplo).

    Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, com preposição.

    Mas o adjunto adnominal é ligado a substantivo concreto ou abstrato, com ou sem preposição.

    Adivinha o que a FGV coloca? Isso mesmo, o substantivo abstrato com preposição, que deixa margem para que seja um CN ou AA.

    O CN é agente objetivo, objeto da ação, passivo, recebe a ação do verbo que originou o substantivo abstrato.

    O AA é agente subjetivo, sujeito da ação, ativo, faz a ação do verbo.

    Na alternativa, temos “a construção do muro” e “paralisação do governo > o muro é construído/alguém constrói o muro e o governo é paralisado/paralisam o governo. Logo:

    ambos são agentes objetivos/passivos/recebem a ação > ambos são CN > ambos têm "preposição exigida"

    Portanto, correta a alternativa.

    Recapitulando:

    1) FGV falou em "preposição exigida"

    2) Geralmente será substantivo abstrato com preposição

    3) Se passivo (p.ex.: digitação de mensagens), será CN e portanto "preposição exigida"

    4) Se ativo (p.ex.: pichação do vândalo), será AA e não se encaixa na "preposição exigida"

    5) Se for substantivo concreto (dia, Deus, período, alma, chuva, portão, vida, etc.), será AA e também não se encaixa na "preposição exigida"

    6) Se for adjetivo ou advérbio, será CN e portanto "preposição exigida"

    Não tentem usar a "lógica" pra resolver isso!

  • A) Incorreto. A regência correta é “ir A algum lugar”, não é adequado usar “em”, segundo a norma culta.

    B) Incorreto. Haveria alteração: para que defenda...

    C) Correto. Temos dois complementos nominais, pois temos substantivos abstratos derivados de ação seguidos de preposição “de” introduzindo termo com sentido passivo: O muro é construído e o governo foi paralisado (por isso ele vai defender a construção do muro)

    D) Incorreto. Não deveria nem poderia, pois não se usa vírgula antes do E com orações de mesmo sujeito.

    E) Incorreto. Mantém-se o S da palavra primitiva:  paralisia>paralisar>paralisação.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Eu achei que o Trump estava promovendo a paralisação de alguma coisa na fronteira, por isso acreditei “paralisação do governo” estava no polo ativo, acabeo marcando a letra D muito a contragosto. A falta de contexto me ferrou nessa questão. Mas foi bobeira mesmo, o resto estava errado e daria para matar por eliminação, se pontuação não fosse um ponto fraco que eu precisasse desenvolver.
  • a) O verbo "vai" é VTI, ou seja, exige a preposição (quem vai, vai a algum lugar). Logo, o correto é vai à (preposição + artigo) TV.

    b) Necessita de alteração.

    c) "a construção do muro" e "paralisação do governo" são complementos nominais (possuem valor passivo - sofrem a ação), logo, a preposição "de" é exigida em razão de um termo anterior. GABARITO.

    d) Não se separa oração com o mesmo sujeito.

    e) O termo correto é "paralisação".

    Abraços!!

  • só sei que a FGV gosta de uma preposição.

  • construcao de algo paralisacao de algo


ID
2951776
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora acaba de lançar o livro “Os Meninos da Caverna”, que conta a dramática história do resgate de um time de futebol juvenil que ficou dezoito dias preso em uma caverna na Tailândia.

A capa do livro traz o seguinte texto:

“O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia. >>> Gerou uma ambiguidade >>> mil pessoas na Tailândia ou um resgate feito na Tailândia? Ou impossível na Tailândia ou resgate na Tailândia.

    Essa é a minha opinião. Qualquer divergência ou erro pode me chamar por mensagem.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Já eu pensei diferente do colega Arthur . Vi a seguinte ambiguidade : o resgate quase impossível era na Tailândia ou o resgate era quase impossível por ser na Tailândia ?

    MAS o do Arthur parece melhor . Só comentei para , caso alguém tenha pensado igual a mim , os outros não se sentirem sozinhos kkkkk

  • portugês na FGV é só chutar na resposta que estiver mais ''errada'' que é a correta

  • Gabarito B,

    percebi a seguinte ambiguidade - não dá para diferenciar se " na Tailândia" era o destino do passei ou se apenas o local do ocorrido....

  • Beleza, entendi e até concordo. Não dá para brigar com a Banca.

    O que fica: entender que a FGV vai ao limite da técnica e da semântica para 'camuflar' o gabarito.

    Digo isso porque, com um pouco de boa vontade, você vai concluir que tudo aconteceu na Tailândia, é claro (porque, qual louco pensaria - o passeio aconteceu em Paris, mobilizou o mundo, preocupou pessoas no Brasil e o resgate foi na Tailândia. Óbvio que não). Mas, tudo bem, a construção deixa 'Tailândia' solta na frase, dialogando com vários períodos.

  • Eles colocam a resposta que querem... pra mim o problema da frase é uma falta de vírgula depois de dezoito dias, pois há duas orações sem nenhum sinal separando elas. Falar que tem ambiguidade é forçar muito a barra, é óbvio que tailândia se refere ao local do resgate. Se eles fizeram um passeio na tailândia vão ser resgatados onde, no Alaska?

  • O problema não seria a falta de virgula?

  • Acho que essa banca tá inventando!

  • Não discordo do gabarito e aponto a existência de ambiguidade também neste trecho:"O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo".

    É verdade que pela lógica conseguimos compreender, contudo a construção embaraçou o sentido, visto que a partícula "que" pode referir-se ao passeio e ao sábado. Surge a indagação: o que durou dezoito dias? O passeio ou o sábado?

  • Rpz, só agora eu entendi. Eita menino.

    Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não enxerguei essa ambiguidade...Não quero discordar da banca,mas entender a questão. Para mim ficou claro com a leitura do trecho que o passeio e o resgate ocorreram na Tailândia!

  • Tudo resolver-se-ia com vírgulas, e só!

  • Bom vemos que é um texto informativo, pesquisei sobre ambiguidade e lá fala que é indesejável em textos informativos.

    "A possível ambiguidade do termo na "Tailândia"; Deve ser isso.

  • gaba: B

    ...depois o povo reclama de RLM, creio que nunca fizeram questões da FGV de português!

  • Meu Senhor Jesus, que prova foi essa?

  • FGV sempre aprontando. Primeiro que não é "Passeio DE um..." e sim "Passeio NO sábádo..." (Celso Pedro Luft - Conc. Nomin. - Pág.176). Sábado não é coisa para passear nele.Acho que só nesse ponto já seria o suficiente para pedir a anulação da questão.Não vejo ambiguidade de "...na Tailândia..", até porque está onde deveria, sem estar deslocado e de curta extensão, o que não torna obrigatório o uso de vírgulas. Estou errado??A ambiguidade está mesmo no "que" bem colocado pelo Sr. Shelking, por estar mal posicionado e sem vírgulas (vindo como restritivo e não explicativo) o termo:"...que durou dezoito dias...", pois, num sentido figurado, o sábado poderia ter essa conotação ou, no mínimo, ficou com uma construção ruim.

  • Eu errei, marquei alternativa C, o texto me pareceu exagerado.

    Um passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias. (O passeio não durou dezoito dias, pois ficaram presos numa caverna).

    Preocupou o mundo. (uma boa parte dos habitantes do planeta, mas não do mundo).

  • O passeio ocorreu onde? Ficou claro que mil pessoas foram mobilizadas na Tailândia, mãe o passeio..... Eu errei, nas lendo os comentários é a conclusão que chego.
  • 18/09/19 errei

    Gab B

  • Errei a questão!

    Mas entendi o porquê. Logo no enunciado, tem-se a informação principal do livro que leva o candidato ao contexto da tragédia.

    No entanto, deve-se analisar a frase de forma isolada, sem levar em consideração as informações do enunciado.

    Acho que dessa forma será mais simples chegar ao gabarito.

  • Só eu que acho essas provas de portugues da FGV mto loucas? Jesus, são gabaritos que não faz sentido

  • É desse jeito, Erick Oliveira. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Meu Deus, não consigo ver ambiguidade.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O resgate quase impossível ocorreu na Tailândia?

    ou 

    As mil pessoas mobilizadas estavam na Tailândia?

    GAB: B

  • Precisa ser médium...

  • A ambiguidade está no fato de que não fica claro se o resgate é impossível de ocorrer ou se é impossível q ele ocorra na Tailândia.

  • Sinceramente....

  • A ambiguidade tem três definições: duplo sentido, confuso e contraditório.

    Então o contraditório está no termo " quase impossível "

  • Comentar a resposta depois que sabe o gabarito não vale.

    FGV viaja

  • Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não entendi o gabarito trazido pela FGV... o enunciado da questão já fala que o resgate do time de futebol se deu em uma caverna na Tailândia, logo, o resgate quase impossível foi lá, sem dúvidas!!! Quanto às mil pessoas mobilizadas poderiam ser de qualquer lugar, mas o escritor não ligou pra isso, foi apenas uma omissão. Não vejo ambiguidade quanto ao local do resgate!

  • Muita gente errou essa questão por sequer enxergar ambiguidade.

    Porém o que é certo é que quanto uma questão da FGV vem AMBIGUIDADE como um das respostas da questão, quase que certeza que essa é a resposta certa. Procurem a ambiguidade rs

  •  Observa-se, no segmento “quase impossível na Tailândia”, a presença de uma ambiguidade de sentido. A falha de estrutura do trecho deixa a entender que o resgate era quase impossível no país, ou seja, apenas na Tailândia seria quase impossível, mas também permite se deduzir de que apenas lá é que a missão seria quase impossível. 

    Flávia Rita.

  • Qual foi o produto que o examinador usou aí nessa questão? quero. kkkkkkkk

  • Eu entendi assim: Mil pessoas na Tailândia ou o resgate na Tailândia? Por isso ocorreu ambiguidade.

  • banca usou o prévio conhecimento da notícia contra o candidato. como sabemos que o resgate foi mesmo na tailandia, não conseguimos (quem errou é claro) entender a ambiguidade...

  • Acho que seria mais justo a banca dizer que a ambiguidade está na expressão resgate "quase" impossível do que na Tailândia.

  • Entendi a ambiguidade da seguinte informa:

    1) Que o referido resgate seria quase impossível caso fosse em um país como a Tailândia.

    2) Que o resgate se deu na Tailândia.

  • Gabarito letra B.

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele

    resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • De boas, FGV, quando a existência de ambiguidade numa frase gera tanta polêmica e diversas conclusões diferentes em centenas de candidatos, onde cada um tenta descobrir onde está a tal ambiguidade, acho que não estava tão ambíguo assim, né?

    O que eu achei levemente ambíguo foi o trecho "O passeio de um sábado que durou 18 dias".

    O que durou 18 dias - o passeio ou o sábado?

    Essa possível ambiguidade (da Tailândia) que alguns colegas visualizaram para justificar o gabarito é o que a gente vê muito em questões de interpretação da FGV: pessoas com MUUUITA boa vontade tentando extrair sentido numa conclusão totalmente subjetiva e questionável da banca.

  • gabarito b

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:44:57

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas.

  • Ambiguidade só na kbça insana desse cara da FGV! Que Deus tenha piedade de nós!

  • Eu fiz essa prova e errei essa questão. Mas agora, parando pra raciocinar e ler com calma, dá pra entender a razão de a alternativa estar correta...Se formos parar para ver, o termo " resgate impossível na Tailândia" gera uma certa ambiguidade... seria impossível só la na Tailândia e possível em outro lugar do mundo? Ou era um resgata que seria impossível em qualquer lugar do mundo naquelas condições? Eu sei que é meio louco (na verdade, muito louco) mas, FGV é FGV, então temos que procurar chifre em cabeça de cavalo!! Vc faz a prova de português deles achando que ta arrasando, mas no fim das contas vê que o arrasado foi vc! kkkkkkkkkkkkkkkk

    Bons Estudos! Sigamos Firmes!

  • "Reportar abuso"

    da banca FGV.

  • APÓS REFLEXÃO , CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE A AMBIGUIDADE SE DÁ PELO FATO DO RESGATE NÃO TER SIDO " NA TAILÂNDIA " E SIM NA "CAVERNA DA TAILÂNDIA"

  • Uma das piores bancas que ja vi!

  • Essa questão deveria ser anulada. Por mais que eu tente imaginar que ambiguidade há nisso, não consigo.

  • Acredito que a ambiguidade se refira ao fato do resgate ser quase impossível somente na Tailândia.

  • Isso me deixa p... da vida com a FGV. Que merda de gabarito é esse mano ?? Não existe ambiguidade nisso aí não 

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgate quase impossível na Tailândia ( é possível uma ambiguidade)

  • Portugues da FGV é sinixxtro!

    Avante!

  • A ambiguidade está na possibilidade dessas duas interpretações:

    O resgate é quase impossível porque ocorreu na Tailândia.

    O resgate, que ocorreu na Tailândia, é quase impossível (quase impossível onde quer que ocorresse).

  • Duas possibilidades de interpretação:

    1) Resgate quase impossível por ocorrer na Tailândia. (Se o resgate ocorresse nos EUA, por exemplo, seria um resgate mais fácil)

    2) Resgate quase impossível ocorrido na Tailândia. (O resgate seria difícil em qualquer parte do mundo)

  • Confesso que não peguei a ambiguidade, mas resolvi por eliminação.

    “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

    a) foi um passeio, não é errado utilizar o termo.

    b) como disse, não vi, mas marquei porque foi a que restou rss. Além disso, o que "ajudou" foi o próprio comando que diz: problema estrutural. Geralmente, a ambiguidade é um problema de estrutura do período.

    c) incluir exageros não é um problema estrutural, na estrutura, no encadeamento do texto, só por isso já dava para eliminar. Além disso, não há exageros, há apenas o encadeamento de informações.

    d) há três formas verbais e elas estão devidamente postas.

    --> O passeio de um sábado à tarde preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas (dois verbos, com a conjunção aditiva "e", sem nenhuma pontuação atrapalhando.

    --> que (passeio) durou dezoito dias.

    e) ausência de vírgula após mil pessoas. A vírgula é facultativa. O adjunto adverbial de lugar "em um resgate", pois remete a lugar "pessoas no resgate" // quase impossível também caracteriza o resgate, no final do período, a vírgula mantém-se facultativa.

  • A RESPOSTA CERTA É: RESGATE NA TAILÂNDIA QUE MOBILIZOU QUASE IMPOSSÍVEL, MIL PESSOAS PREOCUPADAS, QUE DEIXOU MOBILIZADAS UM RESGATE QUE FORAM MIL PESSOAS SÁBADO A TARDE PASSEAR NA TAILÂNDIA.

    ME CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRADA.

    #FORÇAGUERREIROS

  • FGV, eu te odeio!!!!!

  • O passeio durou 18 dias? A Tragédia decorrente do passeio que durou tal período, não o passeio em si, isso na minha humilde opinião é suficiente para dizer que o termo "passeio" foi mal selecionado....

  • Se tivesse a opção nenhuma das alternativas eu marcaria na certa!

  • "O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias (...) na Tailândia."

    "(...) resgate quase impossível na Tailândia."

    Nesses casos o resgate pode gerar novos desmoronamentos e matar os sobreviventes... Exceto se fosse em qualquer lugar do mundo, que não a Tailândia (?). Lá seria quase impossível esse tipo de resgate ou apenas ocorreu lá o que seria difícil em qualquer país?

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia (e sabemos, quem se lembra do fato, que mobilizou em outros países também) x em um resgate quase impossível na Tailândia.

  • Problemas de Estrutura, geralmente associada com a Ambiguidade.

    na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Gabarito letra B.

  • gostei dessa questão. Bem bolada

  • Quando erro uma questão de português da FGV e vejo que a taxa de erro é mais de 70%, fico mais consolado.

  • Ah, tudo é na Tailândia mesmo! tem ambiguidade nada não FGV, deixa de frescura!

    Coloque vírgulas então para desfazer a ambiguidade!

  • É muita gente reclamando da banca, pra pouca gente tentando de fato entender pq errou a questão.

    A FGV vai continuar existindo mesmo vocês só reclamando nos comentários.

  • Tem que transcender.

  • Então, quer dizer que eles ficaram passeando por 18 dias? Que o mundo ficou preocupado com pessoas passeando? Sério que não houve má seleção vocabular do termo “passeio”?

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse. Gabarito letra B.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas | em um resgate quase impossível | na Tailândia”.

    Mobilizou mil pessoas na Tailândia (tailandeses) ou mobilizou mil pessoas ao redor do mundo para fazer um resgate na Tailândia?

    O que se desprende inicialmente é a primeira opção, sendo que a segunda é a verdadeira.

    O texto mostra correção na seguinte forma:

    O passeio de um sábado à tarde, na Tailândia, que durou dezoito dias, preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível.

  • OPRAMIM A AMBIGUIDADE TA E NO INICIO DO TEXTO "O PASSEIO DE UM SABADO A TARDE" DA ENTEDER QUE O SABADAO FOI PASSEAR. MAS FAZER O QUE NE OS INTELECTUAS SAO ELES PACIENCIA.

  • carai biri din
  • O problema mesmo é a falta da vírgula antes de preocupou.

  • Tem ambiguidade e é FGV tá certo

  • Nossa, eu já marquei a opção "a inclusão de exageros evidentes para atrair o leitor;" pois achei que a escrita do trecho "O passeio de UM sábado à tarde que DUROU DEZOITO DIAS (...)" tinha um tom apelativo. eitaaaa

    O raciocínio foi: "Como um sábado à tarde pode ter durado 18 dias? isso foi apelativo!" marquei e errei! kkkk


ID
2951779
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Revisores de textos reuniram-se para discutir erros mais comuns cometidos por repórteres em entrevistas, exemplificando esses erros com frases; entre as frases abaixo, aquela que se mostra inteiramente correta e adequada é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

     

    A) INCORRETA -  traz uma expressão que, embora exista na língua portuguesa, não exprime o sentido pretendido pela frase. A forma que possui o sentido de “estar informado do”, “estar ciente de” é “estar a par de”. Por sua vez, “estar ao par de” é muito comum na linguagem econômica, com o sentido de “igual valor” ou “equivalência de valor”.

     

    B) INCORRETA -  por sua vez, apresenta um erro de incoerência semântica, pois “graças a” remete a um campo positivo, contudo, a informação subsequente é negativa – o governo parou de investir –, de maneira que há uma quebra do sentido anunciado.

     

    C) INCORRETA -  observa-se um erro na expressão “a ver”, a qual não se constrói com o verbo “haver”.

     

    D)  INCORRETA -  o erro encontra-se na locução “a princípio”, a qual exprime sentido de “início”. O correto seria a forma “em princípio”, que significa “em tese”.

     

    E) CORRETA -  por fim, há um caso de objeto direto pleonástico, o qual é um recurso de ênfase sintática e semanticamente correto. (Grifo meu)

     

    Fonte: https://blog.flaviarita.com/prova-de-portugues-da-dpe-rj-comentada-tecnico-superior-juridico/#.XMdljDBKjIU

  • Não há um contexto para afirmar que a expressão "a princípio" está inadequada. Pode-se muito bem estar se tratando da ideia de tempo, podendo substituir por "a priori", "em primeira análise", etc.

    Questão deveria ser anulada

  • Entre as frases abaixo, aquela que se mostra inteiramente correta e adequada é :

    GABARITO :

    E ) “A mim ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso .

    A mim ninguém o quê ? A mim ninguém me ENGANA .

    Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos.

    A mim, ninguém me engana.

    Obs :

    Os pronomes oblíquos ( me , te , lhe ,nos e vos ) podem aparecer combinados com os pronomes oblíquos átomos ( a , as , o , os ).

    Estudo do pronome ( www.professorjailton.com.br ).

    Obs :Ñ acho que essa questão seja um caso de pleonasmo como o colega mencionou...

    Pleonasmo : emprego de palavras desnecessárias ao sentido da expressão. Ou seja, é uma repetição desnecessária - tanto do ponto de vista sintático quanto do significado - de um termo já expresso na oração. Essa repetição só é válida e aceita como pleonasmo, quando o termo usado tem a finalidade de reforçar, dar expressividade a oração. E isso só acontecerá no âmbito literário .

    De modo que, o pleonasmo só existe como figura de linguagem : Aos rapazes, deu-lhes dinheiro .

    Aos rapazes e o pronome lhes (= aos rapazes) exercem exatamente a mesma função sintática dentro desta oração - de objeto indireto. Dizemos, então, que há um pleonasmo do objeto indireto .

    Fora da gramática , no âmbito das palavras, torna-se uma repetição inútil, é um vício de linguagem conhecido como redundância, também chamado por muitos estudiosos comopleonasmo vicioso. À exceção do pleonasmo, e assim mesmo só em casos especiais, evite a redundância ; pois, comprometem o texto . Ex :

    Descer para baixo / Sair para fora...

    B ) Está incorreta : alterou o sentido ( adjetivação ) :APARECE PRIMEIRO O ADJETIVO e LOGO APÓS O SUBSTANTIVO . VEJAMOS :

    Graças ( = devido ) ao : déficit orçamentário ( ARTIGO ) / ADJETIVO / , o governo parou de investir ( SUBSTANTIVO)

    SEGUINDO NORMA GRAMATICAL O CORRETO É ( SUBSTANTIVO E DEPOIS O ADJETIVO PARA A FRASE TER SENTIDO ) :

    O governo ( governador ) parou de investir / devido ao déficit orçamentário .

    ......

  • GABARITO - "E".

    ÚNICA QUE TERMINA COM PONTO FINAL, TAMBÉM, INDICANDO O FIM DE UMA DECLARAÇÃO.

  • FGV fdp... deveria lançar a própria gramática.

  • E)

    Objeto direto topicalizado

    “A mim ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso .

    Colocando na ordem exata ficará: O delegado que investiga o caso disse " A mim ninguém me engana".

  • Eu ainda não entendi o motivo pelo qual as alternativas B e D estão incorretas. Alguém explica para mim, por favor! Obrigada!

  • Na alternativa B está incorreta a acentuação de deficit = não possui mais acento (palavra latina);

    Na alternativa D o correto seria "Em princípio" dando a ideia de "Em tese".

  • Letra B, apresenta um erro de incoerência semântica, pois “graças a” remete a um campo positivo, contudo, a informação subsequente é negativa – o governo parou de investir –, de maneira que há uma quebra do sentido anunciado.

    Letra C, observa-se um erro na expressão “a ver”, a qual não se constrói com o verbo “haver”.

    https://blog.flaviarita.com/prova-de-portugues-da-dpe-rj-comentada-tecnico-superior-juridico/#.XNtVr0hv-1s

  • Eu fui na E, pq é a única que termina com ponto final :D

  • Eu li como se fosse uma ironia do jornalista no caso da letra B, gramaticalmente está certa.

  • Erro da A: "ao par" =/= "a par"

    Erro da B: só se fala em "graças" para coisas positivas. Déficit é negativo!

    Erro da C: "haver" =/= "a ver"

    Erro da D: "a princípio" (inicialmente/a priori) =/= "em princípio" (Em tese)

    E: correta (objeto direto pleonástico)

  • Gente, se vcs olharem a prova inteira, todas as letras E de todas as questões terminam em ponto final, da mesma maneira que todas as demais letras de todas as outras questões terminam com ponto e vírgula!

    Quem escolheu a E, por causa do ponto final, e acertou, nessa questão, apenas deu sorte de acertar rs

  • Lembrando que a palavra "déficit", segundo às normas da língua portuguesa, deve ser grafada sem acento. Assim, o correto é: deficit.

  • GABARITO: LETRA E

    A) O Ministro da Fazenda não estava ao par de tudo;

    B) Graças ao déficit orçamentário, o governo parou de investir; ===> conhece uma proparoxítona que não é acentuada?SIM ===> o VOLP registra a palavra DEFICIT (sem acento).

    C) A violência, segundo o estudo, nada tinha a haver com a miséria;

    D) A princípio, todos devem ser iguais perante a lei; ===> o correto seria: EM PRINCÍPIO.

    Força, guerreiros(As)!!

  • nem os professores comentam a questão porque não sabem!

  • Banca do capiroto!

  • “A mim ninguém me engana”(sic), disse o delegado que investiga o caso.

    Deveria ter esse (sic) pra está mais correta,pois seria realmente a fala literal do delegado.

  • A) Incorreto. O ministro não estava “a par”, não estava ciente, não estava sabendo... “Ao par” quer dizer “em paridade”: O dólar não está ao par do Euro.

    B) Incorreto. Não se utiliza a expressão “graças a” para eventos negativos. O déficit é algo ruim, seria mais coerente usar “em virtude do déficit ou por causa do déficit...

    C) Incorreto. Nada tinha “a ver”, ou seja, não tinha relação.

    D) Incorreto. A forma adequada seria “Em princípio”, com sentido de “em tese”. A princípio tem sentido de “no começo” e geraria a incoerência de dizer que só no começo as pessoas devem ser iguais, depois não.

    E) Correto. Embora tenhamos aqui uma estrutura “incomum”, não está errada, é apenas muito formal e típica do registro literário. Temos um caso de objeto pleonástico, ou seja, repetido: “A mim” e “me” são ambos objetos diretos de “enganar”, apenas estão repetidos por motivo de estilo e ênfase, o que é previsto pela gramática.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas – Estratégia Concursos

    Ps: FGV traz umas questões que a gente pensa que tá abalando resolvendo até ver o gabarito, mas é assim mesmo, surra nossa de cada dia.

  • O capeta não tinha o que fazer no inferno resolve então criar a FGV...

  • Pensei que precisasse de uma vírgula separando as estruturas.

  •  

    “A mim ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso. Andei pesquisando, todos afirmam que há virgulas isolando o objeto. pleonástico.

  • Pessoal tá tudo mundo viajando, a letra "e" está correta porque a expressão "a mim ninguém me engana" está entre aspas relatando o que exatamente disse o delegado. Assim não houve erro na frase elaborada pelo jornalista, mas a fala do delegado está sim inadequada.

  • Concordo com o colega Marcos Paulo. Não está descartado o possível sentido de "Em primeira análise", "numa análise inicial",

    Questão anulável.

  • “A princípio” se refere a começo, início, e substitui no começo, inicialmente, antes de tudo ou antes de mais nada.

    “Em princípio” equivale a por princípioem tese, de forma geral.

    Não vejo porque a letra D está errada. Mas enfim...

  • Obrigada, Arthur Carvalho!! Seus comentários são de alto nível. Aliás, de muitos aqui. E você tem razão deficit é a única proparoxítona não acentuada na língua portuguesa. Prof. Jean Aquino comentou isso numa de suas magníficas aulas para carreiras militares.

  • Obrigada, Arthur Carvalho!! Seus comentários são de alto nível. Aliás, de muitos aqui.

    E você tem razão, deficit é a única proparoxítona não acentuada na língua. Prof. Jean Aquino comentou isso numa de suas magníficas aulas para carreiras militares.

  • Ah mano, tá de sacanagem... O cara ia pensar isso na hora da prova sim

  • A Justificativa da Alexandrina para a alternativa "B" não justifica, na minha opinião, pois, entendo eu, que poderia sim ser usado "Graças ao" se o texto estivesse usando o recurso da "ironia".Não???

  • Melhor comentário é o da Meire Costa kkkkkk,

  • Mesmo sendo "a princípio", a alternativa D não deixa de estar certa. Depende do contexto, mas não há contexto na questão. Cansa lidar com essa banca, viu.

  • a) O Ministro da Fazenda não estava ao par de tudo. Estar a par de tudo.

    b) Graças ao déficit orçamentário, o governo parou de investir; Graças não pode ser usado, porque que graças tem sentido positivo e nesta frase não há sentido positivo.

    c)A violência, segundo o estudo, nada tinha a haver com a miséria; nada tinha a ver

    d)A princípio, todos devem ser iguais perante a lei ( em principio)

    e)“A mim ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso. Não tem erro porque o jornalista coloca entre aspas que é justamente a fala do delegado.

  • Quem acerta uma questão dessas de forma consciente devia ter aprovação automática em qualquer concurso...

  • A) O Ministro da Fazenda não estava ao par de tudo; A par

    B) Graças ao déficit orçamentário, o governo parou de investir; DEFICT é uma proparoxitona sem acento

    C) A violência, segundo o estudo, nada tinha a haver com a miséria; A ver

    D) A princípio, todos devem ser iguais perante a lei; A princípio é início. Em princípio é início também, só que em tese geral.

    E) “A mim ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso. Pronome oblíquo em Pleonasmo (Um faz referência ao outro.

    Outro exemplo: A ti não te convém este documento.

  • punk!!!

  • O problema da letra B não é o fatop de deficit ter ou não acento 

    o problema é semântico pois:

     Não se utiliza a expressão “graças a” para eventos negativos

     

     

  • Tá. Então, quando tiver em um texto: "Pra mim fazer o tema", disse a Fulana. Considero certa, porque é uma fala da Fulana. É isso mesmo? Que lógica bizarra.

  • Em 2015 caiu exatamente a mesma frase: A mim ninguém me engana.

    Vejam a questão: Q577344

  • FGV sendo FGV... Aff!

  • Não entendi o porquê de tanta reclamação. A fala do delegado não constitui erro do repórter, pois o repórter apenas reescreveu exatamente o que ele disse.

  • Ok, vou direto aos itens que me levaram à insanidade:

    "Graças a" antes de termo negativo não faria sentido, se a língua portuguesa (e demais idiomas no mundo) não tivesse o recurso da IRONIA. Ou seja, devo considerar que não se usa figura de linguagem no jornalismo? Ok.

    Em seguida, a banca diz que "a mim ninguém me engana" está correto. O professor afirma que esse é um recurso estilístico comum na língua portuguesa. E de fato é! Já li estruturas parecidas em clássicos da literatura brasileira. Porém, eram textos LITERÁRIOS e a fala era de personagens humildes, talvez a estrutura fosse usada justamente para enfatizar isso. O problema é: por que antes era errado usar figura de linguagem - já o texto jornalístico supostamente deve ser formal - e depois ficou correto usar uma ênfase estilística que escorrega - dentro de um padrão formal de texto - para o pleonasmo?

    Primeiro: eu acredito sim que um texto jornalístico deve ser estritamente formal e evitar ao máximo figuras de linguagem e outros atributos meramente estilísticos.

    Segundo: me parece que a explicação dos colegas, em relação às aspas é a mais coerente. Acho que o professor ficou tão confuso quanto eu na hora de explicar essa questão. kkkkkkkkkkkkk

  • Acertei a questão, mas acho discutível o gabarito... a alternativa B é plenamente aceitável em um sentido irônico, por exemplo.
  • DÉficit (errado, não se acentua), SIM (défice).

    Bons estudos.

  • Fgv não é para amadores! Questão não tem nada de questionável! Assistam ao vídeo da Professora, Excelente! Parem de reclamar

  • kk a mim ninguem me engana

  • Quando erro uma questão de português da FGV e vejo que a taxa de erro é mais de 70%, fico mais consolado.

  • Deficit não recebe mais acento, assim como superavit.

    https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/deficit-e-superavit#:~:text=O%20novo%20Acordo%20Ortogr%C3%A1fico%20alterou,acento%20agudo%20na%20s%C3%ADlaba%20t%C3%B4nica.

  • A mim a fgv enganou direitinho

  • Entraria com um recurso pois a letra B está correta gramaticalmente, a pessoa fala desse modo quando usa de sarcasmo.

  • Marquei "E" por ser a única com ponto final kkk

  • corrigindo

    O Ministro da Fazenda não estava a par de tudo;

    B Graças ao déficit orçamentário, o governo parou de investir;

    Só se usa graças para situações positivas

    Déficit é negação

    Logo, tem uma incoerência de sentido

    C A violência, segundo o estudo, nada tinha a ver com a miséria;

    D Em princípio, todos devem ser iguais perante a lei;

    E“A mim ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso.

    Gabarito

  • -----------------------------------------------

    Ciente de → estar a par de

    Estar ao par de → igual valor

    -----------------------------------------------

    graças a →  campo positivo ( o sentido da frase é negativo)

    -----------------------------------------------

    ter a ver = relação com

    ter a haver = receber

    -----------------------------------------------

    a princípio → início

    em princípio → em tese

    -----------------------------------------------

    Objeto pleonástico

    - repetidos por motivo de estilo e ênfase

    - “A MIM ninguém ME engana”, disse o delegado que investiga o caso.(-A mim” e “me” são ambos objetos diretos de “enganar”)

    -----------------------------------------------

  • Muitos comentários afirmando que no item E ocorre caso de objeto direto pleonástico.

    Porém, a professora do QConcurso (no gabarito comentado) afirmou que há uma redundância na frase: 'A mim ninguém me engana', podendo ser apenas: "A mim ninguém engana" ou "Ninguém me engana".

    O item E está correto, pois essa redundância está na fala do delegado. O jornalista apenas transcreveu o que ele disse. Não foi um erro do jornalista.

    Perceba que no enunciado da questão, ele fala: 'Revisores de textos reuniram-se para discutir erros mais comuns cometidos por repórteres em entrevistas, exemplificando esses erros com frases"

    Sobre o objeto direto pleonástico:

    • Ocorre quando há uma repetição objeto direto para que seja mais expressivo, ou seja, quando o objeto direto se encontra no início da oração, sendo repetido depois do verbo através de um pronome oblíquo átono.
    • Exemplos:
    • Aquela música, ouvi-a muito na minha juventude.
    • Os presentes, ela recebeu-os.
  • Deveria existir uma lei para regulamentar os concurso, as bancas de concursos estão fazendo o que querem e quem estudou certinho acaba se dando mal, visto que eles dizerem ta dito não querer saber.

  • " Banca fdp e arbitrária do cão. Elaboram várias questões incorretas e não anulam. "

    A mim, ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso

    objeto direto pleonástico ➜ vírgula OBRIGATÓRIA

  • (1) A mim ninguém me engana, (2) disse o delegado que investiga o caso.

    Segundo um prof de português, a transcrição do repórter foi (2), que está gramaticalmente ok. O trecho (1) por ser uma reprodução da fala do delegado, você praticamente ignora (seja lá a barbaridade gramatical que ele tenha falado). Essa foi a explicação que justifica a letra E, pois o comando da questão é sobre os erros dos repórteres.

    Sinceramente, parece que falta criatividade pra elaborar perguntas; Podiam pegar pesado usando textos filosóficos, por exemplo, mas ficam nessas firulas aí, é quase um ilusionismo o que a FGV faz nas questões.

  • Cadê os passadores de pano da FGV?

    A B poderia estar correta, a se considerar o efeito irônico.

    E aí?

  • isso não foi uma casca de banana, foi o pé de banana inteirinho.

     A mim ninguém me engana, disse o delegado que investiga o caso.

    A primeira parte é a citação da fala do delegado, mas o que importa é a segunda parte que está correta, porém não entendi o erro da letra B

  • A questão mais c.r.e.t.i.n.a que resolvi em 2021.

  • Pelo amor de Deus... Onde está o erro da B??

  • LETRA E. "A mim a FGV não me engana" kkkkkkkk

    Sobre quem questionou o erro da B: Graças ao déficit orçamentário, o governo parou de investir;

    Como alguém pode dar graças ao déficit, se ele não é uma coisa boa?

    O mais correto seria "devido ao".

    Já vi outra questão assim considerada errada pela FGV em 2021: Q1809473

    Assinale a opção em que a expressão sublinhada está adequadamente empregada.

    A Graças à inflação, os preços dispararam. (aqui a palavra "graças" foi considerada errada pelo mesmo motivo)

    B Cerca de 37,4% dos preços subiram.

    C Todos estamos afim de enriquecer.

    D O capitalista foi de encontro a um grande negócio.

    E Ao invés de ganhar, todos tiveram prejuízo. (correta)

  • Creedooo! Não sabia que escrever esse tanto de mim me está correto, mas eu sendo delegada não falaria assim, acredito que ficaria mellhor. A MIM NINGUÉM ENGANA! , papagaios esse Português FGV, tá complicado!

  • carai biri din
  • Na letra B eu a presumi errada, por que governo inicia com letra minúscula, pensei errado?

  • Essa é a clássica questão "casca de banana" kkkk

  • Eu me enganei a mim mesmo nessa.


ID
2951782
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No início de um comentário na revista Época, 14/01/2019, o jornalista Helio Gurovitz diz:

“Nenhum presidente de empresa privada acumula tanto poder, controla tantos destinos, atrai tanta inveja. Nenhum outro posto da administração pública sofre tanta pressão, recebe tanto escrutínio, é alvo de tantos ataques. Nenhum emprego tem, simultaneamente, tamanha força e fragilidade. É o pior emprego do mundo”. Assim o cargo do ministro Paulo Guedes é definido pelo jornalista Thomas Traumann em O pior emprego do mundo, lançado no meio da campanha eleitoral do ano passado.

O texto segue uma estrutura de suspense construída da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Confesso que acertei meio na sorte, mas vou explicar como cheguei à conclusão, não garante que raciocinei de forma correta.

    Note que no início do texto ele dá algumas características do cargo de presidente de uma grande empresa e o compara com um cargo público de grande importância. No final o autor define que o cargo público é "o pior emprego do mundo".

    Gabarito A

    b) Errada. Ao contrário do que afirma a alternativa, o autor parte de características do cargo.

    c) Errada. De fato, o autor inicia com postos contraditórios, mas não esclarece posteriormente.

    d) Errada. O autor não faz qualificação do cargo, menos ainda justifica essas qualificações.

    e) Errada. C U I D A D O.

    É fato que o autor faz uma sequencia de frases para caracterizar o cargo público, porém, ele não resume as frases em um só, o que ele resume é O CARGO.

  • Pq não a E?

  • Meu raciocínio - talvez ajude:

    Acredito que ao dizer "é o pior emprego do mundo", o autor traz mais uma conclusão do que um resumo, ou seja, essa frase não necessariamente resume tudo o que foi falado até aquele momento, desqualificando a letra 'E'.

    Outro ponto: para caracterizar o suspense, ao final, tem de haver o desfecho (mencionar o objeto caracterizado), a revelação, caso contrário não seria suspense. E essa é a definição da letra 'A'.

  • A dúvida posta pelos comentários sobre a alternativa E não pertine a questão, visto que a questão pede, segundo o enunciado, para marcarmos qual das alternativas expõe acerca da "estrutura de suspense" que marca todo o comentário da revista.

    Quando lemos a alternativa E, não me parece estar incorreta, porém, resumi-las em uma única alternativa não denota o sentido de "suspense" dado pela alternativa, mas sim a alternativa A quando ela cita várias características (utilizando o método de fazer o leitor ficar curioso para saber do que ele está falando sobre) para depois dizer o que, de fato (qual o objeto), que está sendo discutido.

    --

    GABARITO, PORTANTO: LETRA A.

  • Ao afirmar que o texto segue uma estrutura suspensiva, induz a pensar na letra A. É como se ele estivesse dando pistas pra depois revelar : cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado.No entanto, a letra E nao produz o mesmo efeito.

  • Um questão inútil que se resume em pura perda de tempo qualquer tipo de discussão, pois não acrescenta em nada para o conhecimento gramatical e muito menos para o aprendizado real da interpretação. Retrata bem o que é a banca.

  • que questão chata. cheia de pegadinha

  • No início são citadas várias características sem fazer referência ao detentor delas. No final do texto tudo faz sentido ao falar em Paulo Guedes.

  • Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!

  • Porque tantas alternativas parecidas, que banca sem noção.

  • As questões da FGV são mais loteria...prejudica quem realmente estuda.

  • "cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado;"

    Parece meio piada, mas em momento algum a fala do Jornalista menciona o cargo do Ministro Paulo Guedes, que, segundo a própria questão, é o que está a ser definido pelo jornalista.

    Assim,não dá pra entender a FGV, ela Aponta um objeto na questão e outro na assertiva....

  • Não faz sentido justificar gabarito dessa banca.. as questões prejudicam a dinâmica da matéria. A banca já faz questão pra o candidato ter a cota de erro no concurso público.

  • Concordo Pedro. A alternativa E também poderia estar certa ao meu ver.

  • Esses tipos de questões só me cheiram a uma coisa. Corrupção!

  • Nem acreditei quando vi que acertei a questão! hahahah

  • Ao meu ver, dizer que é "o pior emprego do mundo" continua sendo uma característica do cargo. Em nenhum momento da citação o cargo de ministro da economia (objeto) foi mencionado. Deixando bem claro que a menção ao Paulo Guedes não está na citação, mas na construção da questão.

  • "Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!" Eu ein.. como tem gnt estranha nesse site!!!!!! Isso é pra intimidar a concorrência???? Melhorem!!!!!!

    O enunciado é claro: estrutura de suspense

    O texto cita diversas características de um emprego pra só depois dizer de qual emprego se trata....

  • Como jã disse o colega Will Concurseiro: a banca queria a alternativa que explicasse o motivo pelo qual o texto segue a estrutura de suspense.

    Reparem que o suspense foi dado em razao de o autor do texto comecar a descrever vãrias caracteristicas, uma atras da outra, gerando uma expectativa e, assim, o suspense, para saber o que ele iria resumir no final.

    Nao foi o resumo final que deu um sentido de suspense, mas sim essa expectativa criada em ficar descrevendo vãrias caracteristicas.

  • quem é assinante manda o comentário para o professor!!!!!!!!!!

  • Resposta: letra A

  • gab: A

  • Questão FGV, é assim. vc chuta e vê no que vai dar.

    Essa turma ai que fica explicando bem detalhadinho É AUTOR DE OBRA PRONTA, se fosse bom estava era trabalhando nos seus cargos e não aqui, ralando também, ora !

  • Tanta força... tão frágil

    Entendi que esse era o clímax da definição do suspense sobre o cargo.

    Veio de algo contraditório para depois esclarecer.

    Porém, preciso abrir a cabeça para FGV, só isso que me resta.

  • Fica a dica para quem ainda não sabe: saiu o edital, imersão naquela banca para se acostumar.

  • Naturalmente, fiquei entre A e E. Optei pela E porque, não tendo acesso ao texto inteiro, é impossível saber se o cargo de ministro da economia foi especificado antes ou depois.

    Se antes de tudo o que foi dito, o autor tivesse posto "Não gostaria de estar na pele de Paulo Guedes. (...)", não teria sido esse o recurso usado.

    O contra-argumento que penso para mim mesmo é que, se fosse dessa forma, não haveria suspense algum.

    Resumidamente, a FGV é osso...

  • RAIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SÓ ERRO

  • LETRA A.

    Suspense:

    • artifício que consiste em retardar ou parar momentaneamente a ação num momento crucial, a fim de criar no espectador, ouvinte ou leitor uma expectativa ansiosa e angustiante dos acontecimentos que virão a seguir.
    • qualquer situação em que há um acontecimento, cuja explicação, continuação ou desfecho são aguardados com grande impaciência e inquietude.

    Sobre a dúvida do pq não ser a letra E: "constrói uma sequência de frases para depois resumi-las numa só afirmativa".

    Também fiquei em dúvida quanto a essa. O texto realmente foi organizado assim, mas o enunciado fala de "suspense" e uma sequência de palavras resumida em uma só afirmativa nem sempre será um suspense. A FGV não brinca em serviço, por isso é preciso se atentar aos detalhes.


ID
2951785
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

Muitos segmentos do texto 3 podem ser reescritos sem modificação de seu sentido ou alteração na correção; a frase em que ocorre modificação ou erro é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar ? A letra "D" , ante a inversão da ordem , não deveria estar assim "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." ?

  • CORRETA: E

    Ao inverter a ordem o sentido muda. Na primeira frase é fato estar desaparecido, mas a condição para que o status de desaparecido seja atrelado é alguém para sentir falta. Na segunda frase alguém sentir falta é a condição para desaparecer.

    Entendo que a "A" altera o sentido. Estava ferido quando acordou ou foi ferido ao acordar?

  • Acho que na letra D, faltou a virgula para dar sentido

  • A.

    O advérbio de intensidade mantém o sentido, in casu, antes ou depois do adjetivo.

    B.

    O adjunto adverbial deslocado, ou não, pode ser virgulado.

    C.

    A paixão é arrebatadora e verdadeira, ou verdadeira e arrebatadora. É a mesma paixão.

    D.

    O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado.

    E.

    Essa está difícil.

  • É pessoal na Letra E há uma modificação no sentido, pois a inserção da oração "se houvesse alguém para sentir sua falta" a torna causa do desaparecimento do rapaz. O que não faz sentido e, claro, modifica o sentido.

  • Claudiana, o "se" da frase é uma conjunção e não um pronome.

  • Até agora não entendi o porque de não ser a letra D. Entendo que faltou vírgula por ter deswlocado o termo:  "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." Por não estar assim, acredito que tenha ocorrido alteração gramatical.

  • Na letra "E" segue -se a explicação dada pelo Daniel da costa e, bem colocado, também a explicação da alternativa "A" que tem mudança SIM de sentido, pois: "...acordar gravemente ferido..." não imputa ter acordado no momento em que foi ferido, conclusão essa dada a sua reescrita:"...acorda ferido gravemente...", ou seja; acordou por ter sido ferido. Resumo:Ocorreu ERRO na alternativa "A" e na "E". Na "D", com certeza, ela irá alegar que trata-se de uma restritiva e, como tal, não poderia, com seu deslocamento, ter acrescentado as vírgulas que quase todos questionaram. É meio viagem na maconha, eu sei,mas lembrem-se...é FGV.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • A vírgula, Glaucio Melo, vem antes da conjunção adversativa "mas" e não depois.

  • o SE neste caso é condicional, levando a inversão da frase a mudar de sentido.

  • " sentir sua falta" pode ter duas interpretações: sentir saudades ou perceber a ausência. Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente. Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz ...Enfim, pura interpretação o que torna a questão difícil e lenta de ser resolvida. Abraços e força na luta!!!!

  • “Seria dado como desaparecido (Consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Causa)”.

    Na inversão, mudou o sentido, "Se houvesse alguém para sentir sua falta (Consequência), seria dado como desaparecido (Causa).

  • P.--> Q não é equivalente a Q-->P. Logo muda o sentido.

    Para ser equivalente mantendo a condição deveria ser ~Q-->~P

  • Há algo implícito:

    “Seria dado como desaparecido, se AO MENOS houvesse alguém para sentir sua falta”

  • Sobre a E:

    Discordo dos colegas que dizem "houve inversão de ordem, então o sentido mudou".

    Não existem posições engessadas numa sentença, levando à conclusão que o termo inicial será SEMPRE consequência e a passagem final será SEMPRE causa.

    É preciso analisar os conectivos, a construção da sentença como um todo e o sentido de cada passagem. Afirmar que "a ordem mudou, então o sentido mudou" é explicação insuficiente para mim, uma vez que o sentido permaneceu o mesmo.

  • Glaucio Melo, pelo oq entendi do texto o "mas " assume um valor adjetivo. Basta substituí-lo por um "e" que vc verá a ideia de adição .

    Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    Ao que parece, tentaram matá-lo e ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    As demais alternativas não geram prejuízos para correção gramatical e o sentido original, salvo a letra E, que muda o sentido, como dito pelos colegas do qc.

  • Resposta letra E

    Questão de lógica:

    Se Y então X é diferente de Se X então Y por exemplo:

    Se eu entrar na dieta então vou emagrecer.

    Se eu emagrecer então vou entrar na dieta.

    Muda totalmente o sentido.

  • gabarito E.

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (condição), seria dado como desaparecido. (possibilidade)

    como não há alguém para sentir sua falta, não será dado como desaparecido. = mudou o sentido

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

  • 1ª uma pessoa seria dada como desaparecida se houvesse alguém para sentir sua falta( sujeito do seria dado é pessoa)

    2ªseria dado sujeito elíptico, alguém seria dado como desaparecido.

  • A letra C me parece alterar o sentido. Em que pese a ligação entre as qualificantes do sujeito pelo "e" (ideia de igualdade), o primeiro adjetivo é o que atrai o sentido principal da história que será contada. Se começa com "verdadeira", a história irá se desenrolar principalmente sob aspectos verdadeiros da paixão, se arrebatadora, o contrário. Há inclusive questões da FGV nesse sentido. Mas vai entender.

  • Para a professora e para mim, é uma questão sem resposta!

  • CONCURSEIRO DEDICADO.MELHOR RESPOSTA....KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Port FGV

    D) O Enéas explica pq a D está correta, pessoal:

    "O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado".

    E) Copiando da Nathalia Montenegro, que me pareceu a explicação mais razoável, embora eu não consiga concordar com o gabarito!

    ""Sentir sua falta" pode ter duas interpretações: perceber a ausência ou sentir saudades.

    Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente.

    Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz".

  • Gramáticos: deslocar a oração subordinada para antes da principal, inserindo a vírgula, não altera sentido nem a correção gramatical.

    Professora comentando: "eu, sinceramente, não vi erro algum [...]".

    FGV: F#%A-SE! KKKKKKKKKKK

  • Gabarito: E

    Se não voltar ao texto, não consegue ver a sutil mudança que ocorreu.

    Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. 

    E) Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. Quem seria dado como desaparecido? O homem que acorda gravemente ferido no meio de um lixão.

    Mudança proposta pela banca=> Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. Quem seria dado como desaparecido? "alguém"

    Percebeu a mudança de sujeito na reescrita? É sutil, mas ocorreu.

    Difícil é enxergar isso no dia da prova.

    #@v@nterumo@posse

  • [comentário do Rosenthal]

    E - “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.

     

    Errada: Analisemos a pequena diferença de sentidos relativa às frases. Na primeira, como não está explicitado o sujeito de "seria dado", ou seja, o seu sujeito estando elíptico, torna-se possível compreendê-lo como o interlocutor (a pessoa a quem o emissor da mensagem se dirige) ou uma terceira pessoa (pessoa sobre quem o emissor e o interlocutor estariam falando). E, no caso, o pronome possessivo "sua" pode se referir tanto ao interlocutor quanto ao terceiro. Já, na segunda frase, com a inversão das orações, o pronome possessivo, em face de não haver nenhuma referência anterior, só pode indicar que a falta seria a do interlocutor.  Logo, o emissor estaria informando ao interlocutor que ninguém havia sentido sua (do interlocutor) falta.  

     

    Assim sendo, A RESPOSTA É A LETRA E.

  • Galera, toda questão da FGV devemos ter o máximo de atenção com o enunciado.

    Observem: "modificação ou erro", o sentindo desse vocábulo MODIFICAÇÃO é a banca avisando que não há apenas erros gramaticais, mas sim semânticos.

    Na E temos uma clara ideia de CAUSA x CONSEQUÊNCIA. Ao invertemos a relação mudamos o valor semântico.

    Imaginem: "Se houver alguém que sinta sua falta (causa), você será dado como desaparecido(consequência).

    O raciocínio muda, caso sua mãe sinta sua falta você estará desaparecido? NÃO! CUIDADO, a relação causa x consequência deve ser mantida.

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

    Dificílima, mas tentando entender:

    “Seria dado como desaparecido [sujeito elíptico: uma pessoa seria dada como desaparecida], se houvesse alguém [segundo sujeito para sentir falta da tal pessoa] para sentir sua falta” /

    Se houvesse alguém [primeiro sujeito] para sentir sua falta, seria dado [à esse alguém] como desaparecido. [Suprimiu o sujeito elíptico, a pessoa desaparecida].

  • E. “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. mudança de sentido

  • Galera do QC digitou errado. É texto 6...

  • Gente, a letra "D" falta claramente vírgulas, como apontado por alguns colegas...não há mudança de sentido por esse motivo, mas há, sim, alteraçaõ na correção...devido a erro ortogŕáfico mesmo. A "D" tá errada tbm. Essa questão deveria ser anulada.

  • Fui pesquisar o motivo da D não ter vírgula obrigatória, pois, ao meu ver, estaríamos diante de um termo deslocado. 

    Segue a pesquisa: 

    exemplos:

    Aos alunos, foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter, foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe, ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Em todos eles constatamos, também, a presença desse sinal de pontuação, ainda que obscuro, ou seja, será ele mesmo necessário?

    Entra em cena nosso conhecimento acerca dos termos integrantes da oração, mais precisamente representados pelo objeto direto e pelo indireto. Nesse sentido, afirmam os postulados gramaticais que tal ocorrência não se ajusta aos moldes padrões, pelo fato de que o verbo e seus respectivos complementos não podem ser separados por vírgula.

    Dessa forma, reformulemos os enunciados em questão:

    Aos alunos foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Assim, mesmo estando o objeto deslocado da oração, como ocorreu em todos os casos, a vírgula nele não se encontra presente. (O objeto direto, ainda que deslocado, não pode ser demarcado pelo uso da vírgula, a não ser em casos especiais)

    fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/a-virgula-objeto-direto.htm#:~:text=Assim%2C%20mesmo%20estando%20o%20objeto,mim%2C%20n%C3%A3o%20me%20cabe%20intervir.

  • Pois é! Até a professora do QC, que é ótima, não conseguiu encontrar erro na alternativa E. FGV é uma banca que você apanha, apanha, apanha, tenta aprender com o erro, mas simplesmente não consegue, pois cada questão é uma gramática nova que eles usam. É muito tenso vencer a FGV.

  • GABARITO LETRA E - ocorre modificação sintática.

    Seria dado como desaparecido (Oração principal/consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/causa) = CAUSAL

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/consequência), seria dado como desaparecido (Oração Principal/causa) = CONSECUTIVA

    Fique atento quando a banca quiser inverter uma situação de consequência, pois ela pode facilmente deixar de ser consecutiva e virar uma causal. O sentido é o mesmo, mas SINTATICAMENTE há mudanças.

    Perceba que a diferença entre a causal e a consecutiva é que:

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL a causa estará sempre na oração subordinada, já a consequência estará sempre na oração principal

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA a causa estará sempre na oração principal, já a consequência estará sempre na oração subordinada.

  • Eu nunca ouvi tanta groselha pra justificar um erro de banca...

  • a professora estuda português A VIDA INTEIRA e nao achou erro. imagina eu que estou estudando ha 2 meses.

  • Se até a professora falou que a caceta dessa questão não tem resposta, é por que essa banca é um lixo mesmo. aff

  • Muitas vezes as questões da FGV são mais objetivas do que a gente imagina. Veja:

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” -> Quem é o sujeito da frase? (vide texto) o homem que acordou gravemente ferido.

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido." -> Quem é o sujeito da frase? 'Alguém', ou seja, qualquer pessoa.

    Houve alteração do sentido pois mudou o sujeito. Não foi qualquer pessoa ('alguém') que 'seria dado como desaparecido, mas sim aquele homem que acordou ferido no lixão (especificamente).

    Bons estudos!

  • CORRETA E

    Não muda o sentido, mas o sujeito.

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. (sujeito indeterminado) (quem seria dado como desaparecido = sujeito)

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta , seria dado como desaparecido". (sujeito = alguém)

  • Ow tristeza que eu estou sentindo.. qual o problema do sujeito mudar? Ha algum erro nisso? Para mim o que houve foi apenas uma inversao das oracoes. O sentido e EXATAMENTE o mesmo. Essa banca e uma vergonha..

  • Questão vendida.

    Vida que segue.

  • 1º Caso:

    Dá-lo como desaparecido é CONDIÇÃO para que alguém sinta sua falta.

    2º Caso:

    Alguém sentir sua falta é CONDIÇÃO para dá-lo como desaparecido.

    GABARITO LETRA E.

    #Para facilitar o entendimento é só colocar o termo ''APENAS'' antes das orações.

    Observe:

    1. ''APENAS Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta''
    2. ''APENAS Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.''

    ESPERO DE CORAÇÃO TER AJUDADO.

    SE HOUVER ALGUM ERRO NA MINHA RESOLUÇÃO ME AVISEM POR FAVOR.

  • Amei que Isabel Vega não ficou tentando justificar o gabarito e também discordou da questão, ela é sempre ótima.

  • Terceira questão que erro hoje, abro o vídeo da professora pra entender onde errei e nem ela sabe dizer!!!

    Rsrsrsrs

  • Fui seco na B , pensando que fosse de restritiva para explicativa , ainda vou conseguir em nome de jesus

  • mais uma forçada de barra pra tentar justificar esse gabarito...

  • Houve uma alteração da relação de causa e efeito entre as orações.

  • Marquei a D por causa da ausência das vírgulas.

  • ATÉ A PROFESSOA DO QC CONCURSOS NÃO SABE A RESPOSTA KKKKKKKKK - FOI HILÁRIO KKKKK

  • Inverter a ordem de orações subordinadas concessivas, nesse caso, não muda sentido nem causa erro, muito menos muda o sujeito como alguns falaram .

    Se houvesse alguém... (sujeito: inexistente; haver com sentido de existir OSS)

    Seria dado... ( sujeito oculto: ele)

    Na inversão em pauta as orações vão completas, não muda em nada.

    Assim, não vejo erro nessa, FGV sendo FGV como diz o prof Pestana.

  • Por isso digo que a lei precisa dominar o ego das bancas de concurso.

    Questão sem erro. Aí pergunto? quantos concursandos deixaram de ser aprovados por causa deste ponto.

  • carai biri din
  • RLM tá em tudo mesmo né


ID
2951788
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão”; a palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido (texto 3).

O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    a) casa / casarão;

    Casarão -  casa muito grande

     

     c) homem / homenzarrão; 

    Homenzarrão Homem de grande estatura, corpulento; homão.

     

    d) pacote / pacotão;

    Pacotão - pacote muito grande

     

    e) cão / canzarrão. 

    Canzarrão - cão grande

  • Resposta B

    O sentido palavra papelão muda conforme o seu uso.

    > papelão (substantivo masculino)

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    > FIGURADO INFORMAL

    Exemplo: "mas que PAPELÃO você fez na frente das visitas"

    Fonte: mestre dos magos GOOGLE.

  • Pacotão poderia ter também outra interpretação, mas certamente não seria citada na prova - por enquanto.

  • Mas q papelão dessa banca

  • Papelão não é papel grande, mas sim um um material diferente.

  • Letra B.

    Se eu tenho uma casa ou um casarão;

    se sou um homem normal, ou um homenzarrão;

    se trago um pacote ou um pacotão;

    se tenho um cão, ou um canzarrão;

    todos dão ideia de tamanho. Mas se não recolhermos o lixo da nossa casa, não teremos lixão, mas uma quantidade grande de lixo.

  • Questão :

    A palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido - texto 2a linha :

    " Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão" .

    O mesmo ocorre em :

    OBS :

    ARGUMENTAÇÃO :

    LIXO = ex : lixo de casa ;

    LIXÃO ( FORMA UM VOCÁBULO COM NOVO SENTIDO ) :

    LIXÃO :

    Local onde está depositado um grande volume do lixo de uma cidade.

    GABARITO : B ) : PAPEL = ex : o papel para escrever ;

    O papel formou nova palavra : PAPELÃO ( NO SENTIDO DE PAPEL GRANDE / grosso OU DE procedimento RIDÍCULO/ vergonhoso .)

  • papelão pode assumir sentido pejorativo. Exemplo: Como este homem pode se prestar a esse papelão?

    Gabarito: B

    #avagaéminha

  • Papelão tem 2 sentidos: outro tipo de papel mais rígido (1) e desempenho ridículo (2)

    1) cx de papelão

    2) que papelão vcs fizeram ao desagradar à professora daquela maneira

  • Também pode designar um tipo de papel (papelão).

  • Que desatenção da minha parte hem...li papelzão

  • Gabarito: B

    Papelão não é um papel grande

  • Letra B onde papel/ papelão são vocábulos com sentido e significado diferentes.

    Papel : objeto onde vc escreve

    Papelão: está relacionada ao comportamento humano.

    Exemplo: agir de forma vergonhosa, ridícula ou estúpida.

  • Essa FGV é 8 ou 88.

  • Às vezes o aumentativo forma uma nova palavra, totalmente diferente, sem qualquer relação “dimensional”, de tamanho. “Papelão” não é um papel grande, é sim um outro tipo de papel, grosso, rude. Nas demais, ao contrário, o aumentativo apenas indica aumento de dimensões.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • PAPELÃO É A ATITUDE DO QCONCURSOS DIZER QUE AS QUESTÕES TEM COMENTÁRIOS DOS PROFESSORES!!! NUNCA MAIS ESQUEÇA COM ESSE EXEMPLO PERFEITO!!!!

  • eu errei a questão porque vi que a palavra Casarão também pode ter o sentido de verbo casar conjugado no futuro do presente!

  • É só lembra do conceito de afixo(Sufixo,Prefixo)

    Quando utilizamos o afixo-- > PODERÁ ocorrer alteração no sentido de determinas palavras.

  • A unica questão simples que vi da FGV

  • ubstantivo masculino

    1.

    PAPELARIA•INDÚSTRIA DE PAPEL

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    2.

    FIGURADO INFORMAL

    procedimento ridículo ou vergonhoso; fiasco, cinca, papel.

    "mas que p. você fez na frente das visitas"

  • B. papel / papelão; correta

  • O sentido da questão é escolher a alternativa com a palavra, que mesmo com o sufixo, não corresponde ao aumentativo;

    assim, LETRA B

  • ótima questãozinha

  • Queria uma dessa na PC-RN.

  • Gabarito''B''.

    papel / papelão

    Aqui se observa que mesmo com o sufixo aumentativo, a palavra "papelão" adquiriu na língua novo e um significado.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é mamão com açúcar, rapidinho aparece um prof para comentar, outras questões nível hard da FGV, não aparece uma alma penada para comentar! Que papelão!

  • tem questões que deveria cair na prova!

  • Que papelão se não cair uma dessas na minha prova, em!

  • boa questão porém errei por desatenção....

  • Papel e papelão são diferentes, papelão é um papel mais grosso. No texto ele fala do lixão, mas o lixão é o lugar onde popularmente jogamos o lixo, e não o aumentativo de lixo.

    Gab - B

    Treinando com a banca.

  • Vou processar a plataforma rsrsrsrs. Disse que as questões vem com comentário dos professores,

  • GABARITO: B

    >>>PAPEL: ONDE ESCREVEMOS

    >>>PAPELÃO: ESSE SENTIDO ESTÁ RELACIONADO AO SENTIDO DO SER HUMANO( TIPO QUE BARRACO DE NAMORADA CÍUMENTA....KKKKK)

    PCERJ 2021!!

  • Correto seria resma ne FGV? vs*

  • que papelão de questão

  • PAPELAO ESTA SE REFERINDON AO LIXAO

  • FGV GOSTA DE TRABALHA PAPELÃO

  • pa·pe·lão

    (papel + -ão)

    1. Papel grande.

    2. Papel muito grosso e forte de que se fazem caixas, capas de livros, etc.

    [Depreciativo]  Comportamento lamentável (ex.: que vergonha, fiz um papelão).

    4. [Informal]  Bom desempenho dramático (ex.: por este papelão, ele merece o  prêmio).


ID
2951791
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

O segmento do texto 3 em que a forma de apassivação é INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Apassivação demanda que o verbo seja VTD ou VTDI.

    Letra A --- Acordar é intransitivo.

     Ferido , que é modificado pelo advérbio gravemente , é predicativo do sujeito.

     No meio de um lixão é adjunto adverbial de lugar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Alternativa A é a única que não tem verbo transitivo direto, ou seja, a ausência de um VTD torna impossível a apassivação.

  • Para existir voz passiva, tem que existir  verbo transitivo direto ou indireto

  • Procurem os verbos, e vejam se possuem objeto (direto, em regra). Se sim, aceita apassivação!

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • O verbo acordar é Intransitivo.

    Voz passiva só com verbo transitivo direto.

    Boa sorte!

  • GABARITO: A

    Além da transitividade do verbo, percebam que em um caso o sujeito executa a ação e no outro sofre.

  • Verbos intransitivos não admitem voz passiva. "Acordar" arrola-se nesse grupo. Portanto, incorreta a escritura na primeira alternativa.

    Letra A

  • @Débora_Santos, VTDI tbm. 

  • O verbo acorda é intransitivo. Logo, não admite voz passiva
  • voz passiva somente VTD ou VTDI

  • Acertei por eliminacao, sempre esqueco a regra do VTD VTDI.

  • DICA:   Só podem ser transpostos para a VOZ PASSIVA os  VTD e os VTDI

    Ex.: 

    -  (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta.

                                QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    -  (VTI ) elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

           

    QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  

    -  VTD         Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas.

                               QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    -   VTD        museu, por retirar as obras de sua origem.

                                 QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    -  VTD        a crítica mais comum contra o museu apresenta-o.

                               QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

    VTD  - “para sentir sua falta” / para sua falta ser sentida;

    VTD  - “para dar vazão” / para ser dada vazão”;

    VTD - “começar uma nova vida” / uma nova vida ser começada;

    VTD  - "executar criminosos” / criminosos serem executados.

    Q852826

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

    VERBOS DE LIGAÇÃO:    ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...   

    VERBOS INTRANSITIVOS:   caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM (NÃO admite complementos)   

    VERBOS IMPESSOAIS:     Exemplo: haver com sentido de existir  

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA, corresponder (exceto OBEDECER  DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

  • Gabarito: A!

    O verbo acordar é instransitivo , logo, não forma voz passiva.

    Já nas letras B, C, D e E, temos o verbo SER + PARTICÍPIO.

    E, reiterando o que os colegas abaixo já comentaram: VOZ PASSIVA: somente VTD e VTDI.

    Bons estudos!

  • VL E VI não aceitam apassivação ( nem sabia que existia esse nome ).

  • Só é possível haver apassivação (voz ativa para voz passiva) em caso de VTD ou VTDI. Vejamos:

    a) acordar: VI, logo, não é possível haver apassivação.

    b) sentir: VTD.

    c) dar: VTD.

    d) começar: VTD.

    e) executar: VTD.

    Abraços !!

  • Gabarito: A

    Vozes passiva não aceitam Verbo de ligação e Verbo intransitivo...

  • GABARITO LETRA A

    VI NÃO VAI PARA PASSIVA

  • O correto na B não seria: "Para que sua falta seja sentida?"

  • Pode ter predicativo do sujeito com verbo q não seja de ligação!

  • acorda é verbo intransitivo biiiiiiirl , vibreeeeei

  • A. “Um homem acorda gravemente ferido” / Um homem é acordado gravemente ferido; não permite apassivação, pois acordar é verbo intransitivo

    Para apassivar -> precisa de VTD ou VTDI.

  • Jean Vinicius, não, pois o verbo, na voz ativa, está no infinitivo; quando tiver q transpor da ativa p a passiva, mantenha sempre o tempo do verbo da voz ativa, no verbo SER na voz passiva, em q será auxiliar; para SENTIR sua falta...para sua falta SER sentida, veja q o ser (auxiliar) manteve-se no infinitivo q é o tempo do verbo na voz ativa. Para q fosse como vc disse, a voz ativa devia ter sido: para q sinta sua falta, aí sim, estaria correta: para q seja sentida sua falta; atente-se sempre ao tempo do verbo na voz ativa, esse tempo deve estar presente no auxiliar, na voz passiva.

  • importante ressaltar que para ser voz passiva são os verbos: VTD e VTDI

  • GABARITO LETRA A

  • Verbo intrantivo "acordar" não admite voz passiva.

    Gabarito letra A!

  • De forma resumida: NÃO EXISTE VOZ PASSIVA com Verbos Intransitivos nem com VTI !!

    Gab letra A, visto que o verbo acordar é INTRANSITIVO, pois quem ACORDA ACORDA!!!!

  • Verbos que aceitam apassivação: VTD e VTDI

  • FGV NÃO É DE DEUS!
  • Acorda, acorda, acorda...

  • adorei a explicação da professora, obrigado Isabel!

  • UM DIA VC vai me derrubar FGV, mas esse dia não será Hoje!

  • Pra ter a conversão é necessário > vtd/vtdi

    a única que não tem vtd/vtdi é a A.

  • verbo acordar é intransitivo.

    apassivação só acontece com vtd ou vtdi

  • FINALMENTE SENHORRRRRRRRRR

  • Só ocorre apassivação quando o verbo possuir transitividade direta (VTD) ou transitividade direta e indireta (VTDI).

  • o verbo acordar tem varias transitividades, no caso dessa frase está intransitivo e por isso nao da pra apassivar, mas cuidade porque o verbo acordar tbm pode aparecer com transitiviade direta como por exemplo:

    O barulho acordou o bebÊ.

    O bebÊ foi acordado pelo barulho.

    Porem no caso da questao acima o verbo acordar é intransitivo ...

    E ainda tem outras transitividades , dependendo do significado do verbo acordar

  • carai biri din
  • Gabarito A

    Assinalar a incorreta.

    O verbo "acordar” é intransitivo.

    Verbo intransitivo>>> não pede complemento >>> não admite transposição para voz passiva.


ID
2951794
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em situações de formalidade, é conveniente evitar o uso de linguagem informal; a frase abaixo que se mostra inteiramente formal é:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO: a banca considera "a gente" como termo informal;

     

    b) ERRADO: a palavra "tivesse" vem do verbo "Ter". O certo seria "estivesse";

     

    c) ERRADO: Não se começa frase com pronome oblíquo átono;

     

    d) ERRADO: O certo é: "Se EU viajasse...compraria..."

     

    e) CERTO

    " Já zerei as provas de Portuga da FGV e ainda continuo tomando bola em várias questões. É como se fosse um faixa branca de jiu-jitsu treinando com os mais graduados: Luta pra não ser amassado :) "

  • A letra D está errada pois é comparia, futuro do pretérito imperfeito.

  • a) A gente: linguagem informal

    b) Tivesse: estivesse.

    c) Me diga: é proibido iniciar frase com pronome oblíquo átono (me, te, se, nos ,vos).

    d) ViajaSSE - compraRIA. Tempo verbal muito cobrado em provas da FCC e FGV: -SSE -RIA.

    e) GABARITO.

    Abraços !!

  • "se essa casa foSSe minha, mandaRIA ladrilhar!!"

  • Gab: E pra quem não é assinante.

  • E. Sempre que podemos, nós os visitamos. correta

  • Eu, resolvendo as questões de português da FGV, sinto-me o Neo do Matrix....

    ...Só que sem conseguir desviar das 'balas'

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    Vejamos:  

    a) “A gente” é considerada expressão informal pela banca.  

    b) “tivesse” é forma reduzida, cortada, de “estivesse”, então é marca de informalidade, pois é típico da coloquialidade fazer contrações (pra, prum) e reduções (tá, tô, vc, obg) 

    c) “Me diga” é erro de colocação pronominal típico da linguagem falada, descuidada, então é marca de informalidade.  

    d) A correlação verbal rigorosa seria: Viajasse eu mais vezes, compraRIA mais roupas. Embora prevista essa correlação  verbal  com  pretérito  imperfeito  no  lugar  do  futuro  do  pretérito,  é  considerada  “coloquial”, informal, típica da fala:  

    • Você me prometeu que não contava (contaria) isso para ninguém, hem. (Sacconi) 
    • Se eu fosse o prefeito, desapropriava (desapropriaria) toda essa região (Sacconi)  

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    Vejamos:  

    a) “A gente” é considerada expressão informal pela banca.  

    b) “tivesse” é forma reduzida, cortada, de “estivesse”, então é marca de informalidade, pois é típico da coloquialidade fazer contrações (pra, prum) e reduções (tá, tô, vc, obg) 

    c) “Me diga” é erro de colocação pronominal típico da linguagem falada, descuidada, então é marca de informalidade.  

    d) A correlação verbal rigorosa seria: Viajasse eu mais vezes, compraRIA mais roupas. Embora prevista essa correlação  verbal  com  pretérito  imperfeito  no  lugar  do  futuro  do  pretérito,  é  considerada  “coloquial”, informal, típica da fala:  

    • Você me prometeu que não contava (contaria) isso para ninguém, hem. (Sacconi) 
    • Se eu fosse o prefeito, desapropriava (desapropriaria) toda essa região (Sacconi)  


ID
2951797
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa entrevista com a pesquisadora Moira Weigel, ocorre o seguinte diálogo:

__ Qual a definição de politicamente correto?

__ Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação. Essa é minha definição. Para outras pessoas, críticas do conceito, politicamente correto quer dizer algo ruim, uma espécie de censura que impede que as pessoas falem livremente sobre todos os assuntos”.

A frase abaixo em que a afirmação feita está de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    FGV, sendo FGV, vamos lá:

    Definição para a entrevistada:  Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    >>> ele é educado, logo eliminamos a letra "a" e letra "c", que possuem significados negativos, logo eliminamos ela.

    >>> Infere-se que a pessoa educada melhora o convívio (logo achamos a resposta)

    Força, guerreiros(as)!!

  • gab: B

    Politicamente correto é um sinônimo de educação. Logo, eliminamos as opções A e C, por adotarem um tom contrário. D e E também estão fora por adotarem possíveis efeitos e/ou consequências e em nenhum momento são mencionadas no diálogo.

    Restando a letra B. Se somos educados, melhoramos o convívio em sociedade.

    Concordo com a entrevistada. Para mim, o politicamente correto é um processo civilizatório.

    Bons estudos.

  • Querida Q concursos, parem de repetir questões !

  • Essa questão extrapola bastante as informações apresentadas.

  • kkkk o pessoal reclamando da questão... não souberam interpretar, questão boa! Pega bastante na interpretação!

  • excelente questão .

  • Adorei essa questão.

    Gabarito letra B.

  • Até que nessa a FGV não usou da sua loucura. Era uma questão de prestar atenção no enunciado, pois perguntou-se sobre;"...a definição dada pela entrevistada". No texto temos duas opiniões diferentes sobre o "politicamente correto". Um da entrevistada que diz: "Para mim....é sinônimo de educação" (remetendo a alternativa "B")e do grupo das "outras pessoas" que:"...acham ruim, espécie de censura que os impede de falar livremente de outros assuntos"(remetendo à alternativa "C"). Como ele queria a opinião da "entrevistada", só nos restaria a alternativa "B".Só ressaltando que "politicamente correto" só é sinônimo de educação para a entrevistada,ao que se refere o contexto, não se tratando de uma colocação genérica.

  • de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

    ...

    Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    o resto é com vocês :)

  • tipo a entrevistada deu sua opiniao e simultaneamente criticou a versao de outras pessoas, confundiu, ja que a banca pede somente a opiniao dela que termina com ponto de seguimento...FGV maldita. ma seles nao pedem a definição exclusiva d aautora, questao ma formulada, porem a unica alternativa que fala bem do politicamente correto e letra B

  • Se você lêu e não achou a resposta, responda por exclusão, também dá certo, nessa questão.

  • Se tenho educação, logo tenho um bom convívio!

    Letra B

    Continue firme!!!

  • Resolvi assim:

    A questão pede o ponto de vista da entrevistada, que entende que o politicamente correto "é sinônimo de educação". Não há dúvidas que uma das principais facetas da educação é criar cidadãos mais preparados para o bom convívio em sociedade.

  • gabarito B.

    a única que fala da entrevistada

  • Outro tapa na pantera, rsrs!

  • Quando ela fala (PARA MIM) que a educação é o politicamente correto. Logo na sequência ela fala para os outros... blá, blá aí que se faz a confusão... a opinião da entrevistada que é a resposta. (o que ela acha)

    Gab B

  • Eu até marque a letra B. Mas bom convívo extrapolou o texto. Se é para extrapolar o texto ter educação também acaba com preconceito.

  • B. “o politicamente correto pretende melhorar o convívio”; correta

  • Não sou politicamente correto! Gente chata demais! Cheios de mimimi! Vão se tratar!

  • Eu concordo com o gabarito, porém o que me gera estranheza é esse verbo "pretender" no futuro. Pois ela fez uma constatação, certo? Portanto, se politicamente correto é educação, logo a educação melhora o convívio, mas independente do tempo.

    Alguém pra dar um help aí na minha dúvida?

    Bons estudos!

  • Eu entendi assim: A entrevistada claramente diverge das pessoas que ela cita, e expõe que as pessoas acreditam que o politicamente correto é uma censura, ou seja, um empecilho no progresso de melhoria de convívio social.
  • QUANDO HÁ EDUCAÇÃO = MELHORA O CONVÍVIO.

  • Sinceramente, para mim poderia ser qualquer alternativa, pois ele fala de educação e também fala de censura, acredito caber recurso. ninguém ganha com esta pergunta ambigua


ID
2951800
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre uma nova espécie de droga, as smart drugs, a chamada para um texto de jornal diz o seguinte:

“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”.

A substituição de um conectivo que está corretamente realizada é:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra D, porém a letra C também está correta pois " Embora " e "Apesar de" são conectivos do grupo: Contraste, oposição restrição, ressalva.

    "pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, em contrapartida"

  • Na verdade, o erro da letra C não está na conjunção embora, mas sim no verbo, que deveria ser DESMINTAM! O verbo é o erro também da alternativa E, que deveria ser DESMINTAM também. Gabarito letra D portanto.

  • É preciso estar atento ao fato de que não basta fazer a substituição correta da conjunção, ou seja, trocar a referida conjunção por outra de mesmo valor semântico, mas observar a correta conjugação verbal.

     

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentam

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentam;

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmintam;

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmintam;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Alternativas A e B: ambos conectivos são causais.

    Alternativas C, D e E: são concessivos, como a idéia contida no texto. Então vai para análise da concordancia verbal. Letra D a correta: ainda que pesquisas DESMINTAM.

  • Dica: analisem o verbo da nova frase!

  • Cara sabe o que peca nesse sait a falta de professor pra corrigir essas questões cabulosas .

  • Ao analisar o tempo verbal, a letra D se mantém.

    “Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, ainda que pesquisas desmintam seus efeitos”. (Não mudou o tempo verbal)

  • paralelismo de tempo verbal. e precisava saber o subjuntivo presente...

  • Minha colaboração. Resolvi a questão assim:

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    ( se eles ) aumentassem - PASSADO SUBJUNTIVO

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) aumentavam - PRETERITO IMPERFEITO INDICATIVO

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (se eles) desmentissem - PASSADO SUBJUNTIVO

    d) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (que eles) desmintam - PRESENTE SUBJUNTIVO 
    O futuro do subjuntivo indica uma ação que ainda não aconteceu no futuro, mas que poderá acontecer, expressando eventualidade e possibilidade. 
    Subjuntivo é considerado o modo verbal que, ao invés de expressar uma certeza, irá expressar uma ideia de dúvida, uma ação que não é real, uma hipótese. 
    Tempo presente subjuntivo – que indica uma possibilidade, um fato incerto no presente. 
    Presente: indica uma possibilidade, um fato incerto no presente: Que... 
    Futuro: indica a possibilidade de um fato acontecer: Quando...

    a Parte, somente para deixar a informação compelta: Pretérito imperfeito: indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não: Se... 

    Só consegui visualizar a letra "d" como opção, pois se presente indica uma possibilidade de fato incerto ocorrer e "futuro" indica a possibilidade de fato acontecer. Os outros tempos verbais dentro do mesmo modo verbal não atendem (ex.: um no futuro e outro no passado, como letra c).

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem. 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) desmentem - PRESENTE INDICATIVO

  • Técnica do mágico bastante presente em 2019 na FGV.

    A FGV fica atraindo o candidato para um lado e a pergunta que importa é outra (Para saber o que está sendo perguntado: você precisa inferir do enunciado ou do contexto das respostas dentre as alternativas).

    Aqui ela pergunta sobre os nexos, no enunciado. Mas ao analisar as alternativas, percebemos que ela quer uma espécie correlação verbal.

  • gabarito D.

    Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham (presente) cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos

    x ainda que pesquisas desmintam; (presente do subjuntivo)

    correlação verbal

  • Covardia sem tamanho da banca . Eu acertei mas a questão deveria ser anulada 

     

    Ela pergunta o conectivo, mas quer correlação verbal 

     

     

  • Tá funcionando! HAHAHAHAHAHAHA

  • D. “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; correta

  • Fiz a mesma análise que a Cristiane Cavalheiro, simples e eficaz!

  • Vou precisar dessas drogas pra acertar questão dessa banca lixo

  • É conectivo ou correlação verbal? Que entendimento dúbio dessa FGV...

  • Segundo pesquisas sobre reescrita, não está havendo correlação verbal!!! Essa FGV faz um "PORTUGUÊS" só pra "ELA"

  • É conectivo ou correlação verbal? São os dois, a banca não errou. Os conectivos pedem determinadas formas verbais, ex: "Embora eu estude" ou "Embora eu estudo"? Pessoal tá precisando estudar mais ein, a banca apela muito, mas o comando da questão está corretíssimo.

  • Conjunção CONCESSIVA rege o modo verbal no SUBJUNTIVO.

    • terminação -(IR) --> Subjuntivo (-A) ==> desmentIR = desmint(A).

    Bons estudos.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda queapesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.


ID
2951803
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

Para esse linguista, a função da língua escrita é:

Alternativas
Comentários
  • O comentário "LETRA B" realmente é de bastante ajuda kkkkkk

  • Pensamos com o idioma; se não soubermos usar o nosso idioma, logo pensaremos mal, e consequentemente não produziremos conhecimentos bons o suficiente.

  • Uma frase solta assim?

    Eita lelê!

    Mãe Diná Paranaues!

  • Letra B.

    O comentário da Rafaela está perfeito. Se não pensarmos de acordo com o nosso idioma, não teremos bons conhecimentos.

  • Questões de português da FGV são totalmente sem noção. PQP !

  • O verbo do trecho é "pensar", o que já nos direciona à ideia de "produção de conhecimento", levando-se em consideração o teor filosófico da frase. Logo se descarta a noção de "memorizar dados" ou de "preservar o saber constituído". Além do verbo em si, o tempo verbal de "pensaremos" nos oferece pista sobre a resposta, intuindo (na FGV vale intuição) ideia de evento futuro, portanto produzir conhecimentos.

    Quando se resolve questão da FGV, prepare-se para fazer inferências e encontrar a alternativa menos errada.

  • Pensar envolve sua capacidade cognitiva, logo, oque se extrai?

  • Demorei mas captei rsrs

  • Demorei nessa questão, imagina um texto da FGV.

  • hehehe

    Questões de português da FGV são totalmente sem noção

  • Alternativa B. Para chegar à resposta, joguei uma moeda e deu Às de Copas.

  • Gabarite B de bambolê

    Quem pensa produz (planejadores)

    Quem não pensa ou pensa mal executa (chão de fábrica)

  • Thundercats (visão além do alcance)

  • O q me deixou bolada nessa questao, é que fala de pensamento e idioma na frase, mas no enunciado da questão o cara fala de "função da língua escrita".... sinceramente, não sei de onde que veio essa referência a "escrita".

    Meses depois, errei pensando a mesma coisa :/

    Procurei o resto do texto, pra ver se entendia o contexto, mas, pro Google, essa frase só existe nessa questão!

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Quem pensa com o idioma? Os linguistas, incluindo Fernando Lázaro Carreter - O Nós está elíptico

    A frase: "Se é mal usado, pensaremos mal!" segue a mesma lógica do - se, então - que usamos em raciocínio lógico.

    Se (nós falantes) usarmos o idioma (meio de expressão própria e particular de um povo) mal, então (os linguistas) pensarão mal.

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    a) preservar o saber construído;

    o verbo construído está no pretérito perfeito do indicativo, dando uma ideia de algo que já acabou e não que está em curso como é o caso do idioma e do ato de pensar dos linguistas.

    b) produzir conhecimentos;

    Sim, quando Fernando Lázaro diz: "Pensamos com o idioma;",ele se refere a produção do conhecimento, pois a produção da gramática e outros conhecimentos se dá a partir do ato de pensar dos mesmos.

    c) criar arte;

    Nada a ver com a frase

    d) memorizar dados;

    Não fala de memorização e nem de dados

    e) manter valores político-sociais.

    Extrapolou a frase

  • Acho que o examinador fumou um baseado.

  • Pensamos com o idioma: se é mal usado, pensaremos mal!

    Logo, produzimos conhecimento.

  • Depois que comecei a estudar para FGV, passei a amar as questões de português do Cespe.

  • Questões completamente toscas pqp

  • não fiz a prova para ver o contexto em que essa frase estava inserida. mas se todo o texto é a frase em si...ainda bem que não fiz essa prova. bjs.

  • Tendi nada

  • A alternativa B é a única que se encaixa no contexto da frase.

    Pensar -> Construir ideias -> construir conhecimentos.

    A- preservar o saber construído; (pensar dá ideia de algo novo, refletir, construir algo. Já preservar dá uma ideia de estabilidade)

    C-criar arte; (fumou maconha)

    D- memorizar dados; (maconha novamente)

    E- manter valores político-sociais. (maconha vencida)

  • Resolver esse tipo de questão é como atirar no escuro e torcer para acertar o alvo rsrsrs...

  • quando o linguista fala "pensaremos", no futuro, dá ideia de construção. Se falasse "pensamos" seria um uso da lingua; lingua como instrumento, fábrica que produz. mas realmente é dificil saber o que pensa a banca. essa minha interpretação força a barra geral, eu sei. fala sério...

  • Medo da FGV kkk

  • gabarito B.

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (pensamos junto com o idioma que se bem usado produz conhecimento, eu acho...pensei desse jeito)

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Temos que lembrar que a banca é muito exigente. Eles levam muita coisa ao pé da letra, logo:

    As questões A e B, podem ser discutidas.

    Se fizermos uma analogia com o texto abaixo:

    Construímos com areia, se é mal usado, construímos mal. - não estaria preservando nada, mas estaria produzindo.

    Ah, viajei um bocado, mas pensei dessa maneira. Marquei a alternativa B.

  • pra responder pensei o seguinte: "Se usarmos a língua de forma ruim, pensaremos (produziremos) coisas ruins". E marquei B. #AVAGAEMINHA
  • Questão de raciocínio lógico. Sacanagem..

  • Já vi aqui algumas pessoas tentando justificar o gabarito FGV, do tipo "pensar é produzir...".

    Gente, pensar não é produzir nada. Se eu pensar em uma nota de R$ 100,00, ela não será produzida, e não virará realidade.

    As questões de interpretação de texto da FGV poderiam ter um só enunciado, tipo "Adivinhe qual a alternativa que eu quero que seja a certa", ou equivalente.

  • Torcendo para que essa não seja a banca do TJ/RJ pelo amor de deus

  • Galera eu cheguei na resposta assim:

    Li a frase e interpretei, apos isso li todas alternativas, e marquei a letra A, pois foi a mais delirante que eu achei. Apos isso o site afirmou que eu havia errado a resposta e que seria a letra B a correta. 

     

  • B. produzir conhecimentos; correta

  • Nessa questão não existe lógica ou fundamento. Veja:

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!”

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    O texto fala em idioma (língua própria de um povo, de uma nação.), que pode ser escrito ou não. Como é possível se deduzir a função da língua escrita , com base apenas no texto ?

    "Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante." (soportugues.com)

    Precisaremos extrapolar e deduzir que "pensar bem" ou "pensar mal" está relacionado com a produção ou não de conhecimento, extrapolação esta que não possui qualquer fundamento no texto.

    Sinceramente, esta questão não é de interpretação de texto. Ela é um exercício de adivinhação de qual é a visão pessoal do avaliador sobre o assunto.

  • meu ovo kkkkkkkkkkkkkk

    bizarrice

  • Trata-se do tema produção textual. As funções da língua escrita, segundo Carneiro (2001), são as seguintes:

    função de preservação – consiste no armazenamento de informações. Por exemplo, a biblioteca.

    função de transferência – motivada pela ausência do interlocutor no momento da enunciação, marca a transferência da realização do ato comunicativo para um outro local ou para um outro momento. Por exemplo, o poema Os Lusíadas, escrito em 1570, faz com que Camões, seu autor, permaneça “vivo” até os dias de hoje.

    função de memorização – de certo modo semelhante à função de preservação, com a diferença de que o que se preserva é algo que se dirige ao momento presente. Por exemplo, as agendas diárias.

    função artística – mostra que a língua escrita é o veículo das grandes obras da literatura universal. Por exemplo, o conto de fadas A Bela Adormecida.

    função de produção de conhecimento – revela que a manutenção do prestígio da língua escrita se deve fundamentalmente a essa função. Por exemplo, ao escrevermos, não estamos expressando um pensamento já formado, mas o estamos formando à medida que escrevemos.

    função sócio-político-cultural – enfatiza que há uma estreita relação entre língua escrita e nacionalidade; as culturas preocupam-se em manter sua identidade cultural e nacional por meio da preservação da própria língua. Por exemplo, no Brasil, apesar de se empregar o idioma de Portugal, o brasileiro afirma sua nacionalidade, muitas vezes, opondo-se à língua de além-mar, como no caso de nossos autores retratando a nossa pátria.

    FONTE: Comentário de Lucas Bulcão QConcurso

    Questão parecida da FGV -2021 Q1822085

    No texto 4, ocorre a citação de um trecho da Constituição de nosso país; no caso das leis, a função da língua escrita é a: 

    A de transferência, ou seja, marca a transferência do ato comunicativo para outro local ou momento;

    B de preservação, ou seja, visa ao armazenamento de informações importantes para os diversos momentos históricos; 

    C de memorização, ou seja, preservação de uma informação para o momento da elocução e não para o futuro; 

    D de produção do conhecimento, ou seja, a expressão escrita produz, simultaneamente à sua estruturação, conhecimento novo; 

    E artística, ou seja, a produção de textos com finalidade estética.

    Gabarito B

  • Não sabia nem chutar essa pqp

  • LETRA B.

    FGV = Tem que ir por eliminação.

    Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    A preservar o saber construído; (Na frase, os verbos estão no presente e no futuro. Nessa alternativa está no passado, então já dá pra excluir essa.)

    B produzir conhecimentos; (CORRETA)

    C criar arte; (extrapolação)

    D memorizar dados; (extrapolação)

    E manter valores político-sociais. (extrapolação)

  • eu fiquei parada uns 5 min nessa questão
  • Questão do mesmo tema: Q1861855


ID
2951806
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase “Os candidatos farão as inscrições até sexta-feira” foi modificada segundo critérios diferentes; a forma da frase que mostra incorreção de acordo com o critério indicado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito é letra A.

    O uso da forma passiva sintética torna desnecessário o agente da passiva. Além disso,embora haja posições contrárias, que defendem a possibilidade do uso da agente da passiva, a sua utilização na frase implica prejuízo ao campo semântico. Por isso, a assertiva encontra-se incorreta.

    O correto seria : Far-se-ão as inscrições até sexta-feira

    Na letra B, observa-se a utilização de um objeto direto pleonástico- "as inscrições e as farão".

    Na letra C, há inversão do adjunto adverbial de tempo para antes do objeto direto.

    Em D, a construção do discurso indireto está correta.

    Na letra E, o sujeito está explicito, sendo "as inscrições", em razão da forma passiva analítica utilizada.

    Fonte: correção da prova pela Professora Flávia Rita.

  • Morta com essa questão.....

  • Gabarito A

    Passando para voz passiva fica:

    As inscrições serão feitas pelos candidatos até sexta-feira.

  • A) O CORRETO SERIA: As inscrições serão feitas pelos candidatos até sexta-feira.

  • obrigado pela explicação mamae concurseira, eu estava em dúvida em A e B, não consegui identificar o elemento pleonástico e assinalei ela, porém sabia que a A também estava errada pois não tinha o verbo no particípio

  • Para o pessoal que está dizendo que a Voz passiva precisa de verbo no particípio, vocês estão esquecendo que a Voz Passiva compreende duas hipóteses:

    a) Voz Passiva Analítica: Verbo auxiliar + verbo principal no particípio

    b) Voz Passiva Sintética : Utiliza-se a particula APASSIVADORA "SE"

    Como a Mamãe Concurseira disse, o erro da alternativa é a utilização do Agente da Passiva na voz passiva sintética (o que eu não sabia), mas a frase "Far-se-ão as inscrições até sexta-feira" está correta!!

  • A) O uso da forma passiva sintética torna desnecessário o agente da passiva. Além disso,embora haja posições contrárias, que defendem a possibilidade do uso da agente da passiva, a sua utilização na frase implica prejuízo ao campo semântico. Por isso, a assertiva encontra-se incorreta.

    O correto seria : Far-se-ão as inscrições até sexta-feira

    Na letra B, observa-se a utilização de um objeto direto pleonástico- "as inscrições e as farão".

    Pleonasmo = redundância

    Na letra E, o sujeito está explicito, sendo "as inscrições", em razão da forma passiva analítica utilizada.

    Fonte: correção da prova pela Professora Flávia Rita.

  • Na voz passiva sintética ou pronominal, o agente da passiva não deve aparecer. Então, deveríamos

    grafar apenas: Far-se-ão as inscrições.

    Na letra D, também há problema: rigorosamente, deveríamos jogar o verbo para o futuro do

    pretérito: O jornal disse que os candidatos fariam as inscrições. Gabarito letra A.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Alguém sabe se teve recurso nessa questão? Porque na letra D também há erro. A Letra "A" misturou a voz passiva sintética com a analítica, tudo bem, porém a letra D traz uma construção errada do discurso indireto, não?

    O correto seria: "O jornal disse que os candidatos farão [FARIAM - no fut. do pretérito do Ind.] as inscrições até sexta-feira".

  • Não há duvidas que a letra "A" está errada com a presença do agente da passiva ; a alternativa "D" , porém , alguém me corrija se estiver falando besteira , na transposição do direto para o indireto o verbo ficaria no futuro do pretérito ou não ?

  • FRASE: "Os candidatos (sujeito) farão (VTD) as inscrições (OD) até sexta-feira."

    O comanda da letra A pede:

    Na voz passiva: Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira;

    O SE implica numa voz passiva sintética! Então você deve ler assim:

    Na voz passiva SINTÉTICA: Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira;

    Botando na voz passiva sintética, que NÃO ADMITE O AGENTE DA PASSIVA:

    COMO A QUESTÃO TROUXE: Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira;

    O CERTO: Far-se-iam as inscrições até sexta feira.

    GABARITO LETRA A

  • Gabarito: A

  • Fiquei na dúvida em relação a letra D, pois na passagem para o discurso indireto deve-se mudar o verbo.

    No caso como o verbo estava no futuro do indicativo, deveria ter ido para o futuro de pretérito.

    No discurso indireto: O jornal disse que os candidatos farão (fariam) as inscrições até sexta-feira.

    Sei lá, foi o que eu pensei...

  • Letra A. Em "Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira", vê-se o uso desnecessário da agente da passiva.

  • A. Na voz passiva: Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira; incorreta

    O uso da forma passiva sintética torna desnecessário o agente da passiva.

    Correção: Far-se-ão as inscrições até sexta-feira

  • Gabarito''A''.

    Realmente, houve o uso da voz passiva, mas se usou de modo equivocado.

    Lembre-se de que, como grande regra, o agente da passiva só aparece na voz passiva ANALÍTICA, por isso a expressão PELOS CANDIDATOS torna a frase incorreta.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Gabarito''A''.

    Lembre-se de que, como grande regra, o agente da passiva só aparece na voz passiva ANALÍTICA, por isso a expressão PELOS CANDIDATOS torna a frase incorreta.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • MATEUS GROSS ta certo, a D tbm está errada.

  • A) GABARITO. Incorreção na formação da voz passiva: Far-se-ão as inscrições. (VERBO + SE + OD)

    B) Pleonasmo em repetir o referente (INSCRIÇÕES = 'as'), desncessário.

    C) A inversão também é uma figura de linguagem chamada hipérbato.

    D) Discurso indireto corretamente construído.

    E) O sujeito está explicito uma vez que a voz passiva transforma o Obj. Direto em Sujeito ('as inscrições').

    Qualque erro, por favor me avise.

    Bons estudos!

  • Inscrições serão feita > o uso da voz analítica , além de deixar mais eufônico, torna-se o mais correto.

    LETRA A

    APMBB

  • A) Na voz passiva: Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira. Incorreto! O agente da ação verbal não pode estar expresso na oração que está na voz passiva sintética. Far-se-ão as inscrições até sexta-feira. Correto!

  • Voz ativa: Os candidatos farão as inscrições até sexta;

    Sujeito Obj. Direto

    A) Na voz passiva: Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira;

    Há uma fusão gramaticalmente incorreta das duas vozes passivas, por isso, é o gabarito.

    A frase encontra-se na voz passiva sintética (verbo + partícula se). Não há utilização de agente da passiva nesse formato, somente na passiva analítica.

    Voz passiva - Objeto. Direto "as inscrições" vira sujeito da passiva. Sujeito da ativa vira agente da passiva, mas somente NA VOZ PASSIVA ANALÍTICA, não cabendo na passiva sintética, que é o que torna a questão incorreta.

    Passiva sintética: Far-se-ão as inscrições até sexta-feira;

    Sujeito da passiva

    Passiva Analítica: As inscrições serão feitas pelos candidatos até sexta feira.

    Sujeito da Passiva Agente da passiva

    B) Com pleonasmo: As inscrições, os candidatos as farão até sexta-feira;

    O as foi utilizado desnecessariamente, acomodando-se perfeitamente num pleonasmo.

    Escreve-se sem pleonasmo:

    As inscrições, os candidatos farão até sexta-feira;

    E) Com sujeito explícito: Serão feitas as inscrições até sexta-feira.

    Na voz passiva analítica, o objeto direto da voz ativa vira sujeito da voz passiva. O sujeito "as inscrições" está exibido corretamente.

  • O sangue de Jesus tem poder!!! ...

  • e ja pode isolar do verbo o seu complemento ?


ID
2951809
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Um paradoxo é uma provocação à lógica. Considere, por exemplo, a afirmação: ‘Eu estou mentindo’. Se ela for falsa, isso quer dizer que eu não estou mentindo, o que contradiz a afirmação feita. Mas, se ela for verdadeira, então a afirmação será falsa – ao dizer que estava mentindo, eu disse a verdade e, logo, não estava mentindo. A afirmação é verdadeira se for falsa e falsa se for verdadeira!” (Eduardo Giannetti, O paradoxo do brasileiro)

Considerando o título do artigo de onde foi retirado esse trecho introdutório, a introdução acima pode ser caracterizada como:

Alternativas
Comentários
  • Resp. B

  • mano velho serio não acredito nessa resposta, o elaborador de questões de Português da FGV está passando por sérios problemas conjugais porque está resposta está difícil de engolir.

  • Definir o termo é mostrar ao leitor que você entende do assunto, explica-lo com argumentos e com veemência. Pensei assim.

    B

  • Como o título é o paradoxo do brasileiro e no trecho ele só fala de paradoxo, significa que nos proximos parágrafos, ainda falará do brasileiro e seu paradoxo, portanto está definindo termos iniciais antes de entrar no tema, letra B.

  • O enunciado dá muitas "pistas" sobre a resposta: "Considerando o título do artigo de onde foi retirado esse trecho introdutório, a introdução acima pode ser caracterizada como...".

    Ora, o título do artigo é O paradoxo do brasileiro, logo, o autor está, na introdução, situando o leitor sobre o assunto a ser abordado, está fazendo uma definição inicial do termo "paradoxo".

  • "Um paradoxo é uma provocação à lógica"

    Para mim, a palavra provocação está empregada em sentido figurado, tornando a frase mais humana do que exata, portanto, fui na letra E. A linha de raciocínio do autor da questão é, para mim, um paradoxo

    pa·ra·do·xo |ôcs|

    (latim paradoxum, i, do grego parádoxos, -on, surpreendente, estranho, extraordinário)

    substantivo masculino

    1. Opinião contrária à comum.

    2. [Por extensão]  .Fato incrível.

    3. Desconchavo, asneira.

    adjetivo

    4. Paradoxal.

    "paradoxo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, [consultado em 07-05-2019].

  • GABARITO: LETRA B

    --------> título: O paradoxo do brasileiro

    --------> introdução: começa definindo o que é paradoxo, logo temos a nossa resposta.

    Força, guerreiros(as)!!

  • 18/05/19 errei

    Letra B

  • 18/05/19 errei

    Letra B

  • A estratégia que a FGV usou pra gente errar foi a mesma de um mágico. Ela prendeu a atenção num ponto insignificante do enunciado para que o que realmente importa fosse ignorado. Releiam:

    Considerando o título do artigo de onde foi retirado esse trecho introdutório (IGNOREM ISSO), a introdução acima pode ser caracterizada como (CONCENTREM-SE APENAS NISSO):

  • FGV = A banca do "adivinha o que eu tô pensando e se ferra aí"

  • Acertei.

    Como, aí já não sei '-'

  • Maurício, Cespe tb adora pagar uma de mágico...

  • Acerteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

  •  a) uma informação de caráter histórico; 

     

    b) uma definição inicial de termos; 

     

    c) uma alusão à situação atual; Extrapolação..

     

    d) uma classificação tipológica; Classificação tipológica: narração, descrição, disseração.. Nada a ver!

     

    e) uma argumentação filosófica. O texto tá explicando o que é um paradoxo, através de uma exemplificação. Não cabe argumentação filosófica.. 

  • Um paradoxo é uma provocação lógica. Logo, a introdução define o que é um paradoxo.

    Abraços !!

  • A FGV usou a estratégia da ilusão, ou seja, ela mandou o candidato considerar uma coisa, isto é:"o título do artigo", quando, de fato, o alvo da questão era outro.

    Na verdade, ela queria só saber "como a introdução poderia ser caracterizada?", justificando o gabarito oficial: "uma definição inicial de termos".

    Mostrando, então, que com o fragmento do texto apresentava-se uma definição/um conceito do termo paradoxo.

    Eu errei, justamente, porque olhei para a ilusão colocada "Considerando o título do artigo". Portanto, espero estar vacinado para as próximas "ilusões".

  • Considerando o título do artigo de onde foi retirado esse trecho introdutório, a introdução acima pode ser caracterizada como:

    Ou seja: precisamos definir em linhas gerais, o que a introdução está fazendo. Quem já fez ENEM sabe, na introdução, INTRODUZIMOS. Apesar de ser relativamente corriqueiro o uso da palavra "paradoxo", quando me deparei com a questão perguntei-me o que é paradoxo?

    E essa foi a intenção do autor, responder essa dúvida inicial do leitor explicando o que é um paradoxo.

    “Um paradoxo é uma provocação à lógica (Quem é uma provocação à lógica? Paradoxo) - PARTE 1.

    Considere, por exemplo (Exemplo de que? Paradoxo), a afirmação: ‘Eu estou mentindo’. Se ela for falsa, isso quer dizer que eu não estou mentindo, o que contradiz a afirmação feita (Por isso o paradoxo é uma contradição à lógica). Mas, se ela for verdadeira, então a afirmação será falsa – ao dizer que estava mentindo, eu disse a verdade e, logo, não estava mentindo. (Por isso que o paradoxo é uma contradição à lógica²) A afirmação é verdadeira se for falsa e falsa se for verdadeira! (Por isso que o paradoxo é uma contradição à lógica³)” - PARTE 2.

    Então o texto se estruturou assim:

    Definição geral de paradoxo - parte 1.

    Exemplificando o que seria um paradoxo - parte 2.

    Logo, toda a introdução buscou definir o termo inicial PARADOXO!

    GABARITO B - uma definição inicial de termos;

  • Não é uma argumentação filosófica, é Raciocínio lógico matemático! kkkk

  • Para mim a resposta não está em nenhuma das afirmativas, uma vez que se trata de uma pergunta de raciocínio lógico.

  • B. uma definição inicial de termos; correta

  • Então, a Dilma vive em um paradoxo, em seus discursos...

  • Galera, eu estou rindo, aqui, até passar e assumir meu cargo público. Jesus, quem já viu na vida questões louca desse tanto.

    O examinador está no RIVOTRIL, forte. viu. louco demais.

    Sim, acertei a questão, porém, contudo, não sei nem porquê. Rsrsrsrs

  • Até a professora do QC dizendo no gabarito comentado que tem duas respostas e que a questão devia ser anulada. aushuash

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • O título do texto está exposto no fim entre parênteses: O paradoxo do brasileiro. Já o texto é iniciado pelo seguinte período: “Um paradoxo é uma provocação à lógica.". Ou seja, a introdução do texto é construída com a evidente preocupação em esclarecer justamente o significado de "paradoxo". Por fim, é de bom alvitre observar que o verbo de ligação "ser" (na forma verbal "é") foi empregado no primeiro período justamente para introduzir a definição que o autor confere ao vocábulo "paradoxo". 

     

  • carai biri din
  • Fica tão na cara que tenho medo de acertar. Não, pera!


ID
2951812
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A oposição de termos construída com as preposições com/sem gera um possível paradoxo em:

Alternativas
Comentários
  • Resp. C

    Paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum.

  • Gaba: C

    além de interpretar o enunciado tem que viajar um pouco... e creio que as alternativas D e E são o grande x da questão, me parece que são Antítese:

    Antítese é a figura de estilo que usa palavras ou expressões com sentidos opostos, que contrastam entre si. Ocorre quando há a aproximação destes termos contrários. Esta aproximação dá ênfase à frase e assegura maior expressividade à mensagem a ser transmitida.

    Por ser uma figura de linguagem, que pertence à categoria das figuras de pensamento, carrega sempre um tom conotativo.

    São exemplos de Antítese:

    A sina dos médicos é conviver com a doença e a saúde.

    Ele estava entre a vida e a morte.

    A vida é mesmo assim, um dia a gente ri e no outro a gente chora.

    Alegrias e tristezas são constantes da vida.

    A educação é luz sobre trevas.

    O soldado contava suas derrotas e vitórias.

    O amor e o ódio são sentimentos bem próximos.

    Uma linha tênue separava a verdade da mentira.

    --- //---

    C) Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade;

    vou embebedar-me ... sem bebida... ou... (para ficar "bebo" vc precisa beber, então como vou ficar "bebo" sem beber).

  • Acredito que o próprio verbo "embebedar-se" induz a necessidade de ser de alguma bebida, por isso a contradição lógica.

  • Faz parte das Figuras de Linguagem: metáfora, hipérbole, eufemismo, ironia, elipse, zeugma, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, prosopopeia, pleonasmo, anáfora, sinestesia, gradação, aliteração, polissíndeto, assíndeto e onomatopeia.

    Essa figura de linguagem se refere a algo “contrário ao que se pensa”, fugindo do senso comum e até mesmo refletindo a falta de nexo. Confira um exemplo simples de um paradoxo

    Exemplo: “Ele não passa de um pobre homem rico”

    Um outro exemplo muito utilizado é o paradoxo: "Morte é vida, vida é morte", Luís Fernando Veríssimo escreveu: "Se você tentou falhar e conseguiu, você descobriu o que é paradoxo”. PARADOXO = (opinião oposta à geral) - é a expressão de verdades por uma forma oposta, aparentemente errada, diferente da opinião comum.

    Questão: Vou me embriagar de felicidade, com bebida ou sem bebida;

    Como alguém vai se embriagar sem beber!?

    Meu Deus, essa FGV se supera a cada dia!

  • A) vc pode passar o carnaval em Salvador independente de dinheiro ou não; <<<< Impossível se você não for morador da cidade. É tudo extremamente caro. Se é para interpretar, o façamos de forma ampla.

    C) Na boa.... discordo. A pessoa pode ficar bêbada de felicidade. O termo "bêbado" pode estar sendo usado de forma figurada.

  • Com muita bebida, vou embebedar-me para fazer uma prova da FGV!

  • Não confundir PARADOXO com ANTÍTESE.

    -> No paradoxo = os termos de sentidos contrários são usados em relação a um mesmo referencial.

    Ex: Essa menina dorme acordada. Ex 2: Para mim, a melhor companhia é a solidão.

    -> Na antítese = as palavras de sentidos opostos só estão próximas uma da outra, mas aparecem relacionadas a referenciais diferentes.

    Ex: Durante a vida, acreditamos em muitas verdades e mentiras

    Ex 2: A tristeza e a felicidade fazem parte da vida.

  • Sem bebida não há como ficar bêbado.

    Logo ao fazer a substituição dos termos COM/SEM é a única alternativa onde o sentido das ideias se contrapõem.

  • embebedar-se de felicidade é conotativo, não precisa de bebida nenhuma. ou seja, "com bebida" fica sem sentido.

  • Questao de interpretacao de texto. É possível se embebedar sem tomar bebida alcoolica, pois a embriaguez é de felicidade e nao de alcool. Nao vi nenhum paradoxo nisso. Paradoxo é voce ir passar o carnaval em Salvador sem dinheiro.

  • gabarito c

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:46:53

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas.

  • gabarito C.

    fui indo por eliminação, quando chego na que eu não entendi é que deve ser a certa.

    a) no meu caso a pessoa pode estar na cidade de Salvador.

    b) pode se divertir sozinha

    d) comprar por comprar

    e) não precisa de vontade para viajar

    agora fez sentido , pq embebedar-se só pode ser com alcool, e ele troca por felicidade

  • Vem IBGE!

  • Beber está no sentido denotativo, mas embebedar está no sentido figurado, facilmente substiuído por outro termo: enxer-se, cobrir-se, afogar-se, ou seja, semanticamente (o que a a banca tanto preza) não há paradoxo.

  • A prova é objetiva e eles colocam questões subjetivas 

     

    possível paradoxo ?? É obvio que vão colocar a resposta que eles bem entenderem 

  • Gabarito C.

    "Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade;"

    Há um paradoxo na frase, pois como é possível embebedar-se sem bebida?

  • Da mesma forma que a opção fala em embebedar-se DE FELICIDADE (ou seja, com ou sem bebida, não faria diferença, pois não seria a bebida que levaria a pessoa a se embebedar), pode-se dizer que não seria possível viajar sem dinheiro (na opção A).

    Não adianta pedir comentários de professores em questões assim, porque é muito fácil justificar a questão quando o gabarito está dado, já que opções diferentes podem ser justificadas de forma diferente, sem que o professor comentarista precise realmente desenvolver um raciocínio útil a quem assiste. FGV sendo FGV. De objetiva a prova não tem NADA.

  • C. Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade; correta

  • Acertei. porém não sei nem porquê, o certo é eu errar.

    Bora para a próxima meu povo, que eu sou focado no resultado.

  • Não a paradoxo nenhum. Impressionante a galera não ver que essa questão é absurda. "Embebedar-me de felicidade" é uma expressão de sentido figurado. Obviamente ele pode se encher de felicidade com ou sem a bebida.

  • Acertei a questão ignorando o enunciado e procurando a única alternativa diferente das demais.

    Observa-se que a alternativa C é a única diferente das demais, trazendo uma metáfora ("embebedar-se" de felicidade). As outras alternativas, todas são coisas fatos concretos (viajar, divertir, comprar, ...).

    Sei que não tem muita lógica, mas me ajuda a fazer aqueles gols no final do jogo!

    Bons estudos!

  • Paradoxo => Oposição impossível

    c) Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade; => como é que se embebeda de felicidade? sentido conotativo

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • GABA c)

    embebedar sem bebida é fogo! maaaaaaaaas ..

    esse embebedar-me de felicidade pode ser sentido figurado!

    FGV - Fundação Gabaritos Variados

  • Nessas questões deixo meu pensamento lógico de lado e viajo nas profundezas do meu ser. Daí, depois dessa introspecção, pensei o seguinte:

    FRASE: "Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade"

    Se a afirmação "COM BEBIDA, vou embebedar-me de felicidade" for VERDADEIRA, a CONCLUSÃO será FALSA, pois EXISTE BEBIDA, logo o agente ficará bêbado com a bebida e não de felicidade.

    Se a afirmação "SEM BEBIDA, vou embebedar-me de felicidade" for VERDADEIRA, a CONCLUSÃO também será FALSA, pois, neste caso, NÃO EXISTE BEBIDA, o que impossibilita o agente não de ficar bêbado.

  • O que é um paradoxo exemplos?

    É uma declaração aparentemente verdadeira, mas que leva a uma contradição lógica ou que contradiz a intuição comum

  • O que é um paradoxo exemplos?

    É uma declaração aparentemente verdadeira, mas que leva a uma contradição lógica ou que contradiz a intuição comum

  • Paradoxo é uma ideia que se contradiz
  • O contexto elimina o paradoxo. Não é nem uma possibilidade, pois o leitor teria que ignorar a metáfora (e isso não seria correto na interpretação do texto). Isso é o que me irrita na FGV: forçar a barra demais.


ID
2951815
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Observe o corpo do texto de um aviso oficial:

Senhor Ministro,

         Convida-se V. Excia . a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre Economia de Energia, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada aqui pertinho, no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.

         O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgãos Públicos, instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas, racionalizar a utilização de aparelhos elétricos, lâmpadas etc. nos prédios públicos.

A única característica da redação oficial que é respeitada neste documento é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

  • Letra B.

    Não se usa crase antes de numeral, a expressão "aqui pertinho" fere os outros padrões.

  • Erros:

    V. Excia. -> Correção gramatical não atendida (certo: V. Exa. ou V. Ex.ª);

     "...em 5 de março próximo..." -> Fere a concisão e a formalidade;

    "...localizada aqui pertinho..." -> Expressão inadequada à formalidade e à padronização da redação oficial;

    "...instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas..." - > Concisão desrespeitada.

    A pontuação ao longo do excerto foi respeitada. A crase em "...às 9 horas..." atende à norma culta, pois indica hora exata, e constitui exceção à regra de não se utilizar crase antes de numerais.

  • 18\05/19

    26/05 errei

    gab B

  • Localizado aqui pertin... Nunca será na redação oficial!

  • Vou morrer sem entender como a expressão "aqui pertinho" não fere a impessoalidade.

  • "Convida-se": a forma passiva foi utilizada para esconder o agente, que no caso é o autor do convite. Impessoalidade.

  • GENTE, GABARITO CORRETO E LETRA A.


ID
2951818
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Aviso nº 45/SCT-PR

Brasília, 27 de fevereiro de 1991.

A Sua Excelência o Senhor

Fabrício Miranda

Ministro do Meio Ambiente

Assunto: Seminário sobre economia de energia

Esse é o início de um texto representativo da redação oficial. Sobre os componentes acima indicados, a única informação INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • "PR identifica o estado do destinatário". O correto não seria o estado do REMETENTE?

  • Se for de acordo com o o manual de redação da presidência da república, a questão está com o gabarito errado.

    Resposta: D

  • “Aviso” indica o tipo de texto oficial

    2 respostas

  •  

    GABARITO: A de Acho que é bruxaria do estagiário do QC !!! rsrsrs

     

    Pois a questão Q982450, diz que o GABARITO é a D.

     

    Concordo com o colega Gutemberg Dias

  • pessoal, a abreviação n° não deveria ser em maiúsculo N°?

  • Recorri da questão. Eles mantiveram o gabarito com a seguinte justificativa: "O gabarito oficial foi mantido, pois a indicação PR é a do estado do órgão emissor, segundo o Manual de Redação da Presidência da República"

    Sim, é isso mesmo: a justificativa deles pra manter o gabarito confirma que o gabarito indicado deveria ter sido o outro. Claríssimo caso de teratologia. Alguém deveria impetrar um MS.

  • https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/9cf9655c-61 no: 2019 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Resposta:D.

    A mesma banca e mesma questão com gabaritos diferentes.

  • Todos nós colocamos D.

  • Conforme minhas verificações, o erro não foi do site. Foi a Banca que errou. Vejam:

    Questão: Q983937

    G: A

    Técnico Superior Jurídico - Tipo 1 Questão 30 (Único Cargo Relacionado à Questão)

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-prova.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 18]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-gabarito.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Questão: Q982450

    G: D

    Técnico Superior Especializado - Administração de Empresas (Um dos Cargos Relacionados) - Tipo 1 Questão 30

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-prova.pdf?_ga=2.182026215.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 5]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-gabarito.pdf?_ga=2.85701337.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Fonte (informações a seguir):

    _ _Professor da Degrau Cultural

    _ _Manual de Redação Oficial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro [Base para a Resolução da Questão] (http://www.rsirius.uerj.br/pdfs/modelos_documentos/manual_redacao_oficialrj.pdf )

    A - ERRADA

    _Fonte: pág 9 (Sumário – Espécies Documentais)

    _Dica: digite a palavra “aviso” no campo de busca (Ctrl+F)]

    Não existe Aviso na Redação Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O que Existe é o Ofício e a Correspondência Interna (equivalente ao memorando).

    D - ERRADA

    Tipos mais Próximos (Não há padrão Ofício)

    Correspondência Interna [pág 40 – 7.2 – Partes Componentes] (sem informações sobre Estado)

    Ofício [pag 60 – 16.2 – Partes Componentes]

    “Título abreviado "Of.", acompanhado da sigla do órgão expedidor, sua unidade administrativa, numeração e ano, à esquerda”

  • Complementando, somente a critério de curiosidade, não existe mais aviso nem memorando no Manual de Redação da Presidência da República - Para mais informações

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf [Pag 27 O padrão ofício]

  • No gabarito preliminar a resposta certa era alternativa "A".

    Após os recursos, houve mudança para a alternativa "D".

  • Fiquem espertos nas alterações.!!!

    Lembrando que nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três

    hipóteses.

    Aviso ,Oficio,Memorando são identificados apenas como OFÍCIO.

    Ex:OFÍCIO Nº 652/2018/SAA/SE/MT

    Siglas usuais do setor ,que expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/);

  • PR identifica o estado do EMISSOR

  •  A Redação Oficial pode ser entendida como a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos. Com base no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, cuja terceira edição foi publicada em 2018, aplicado à Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta.

     

    Está abolida a nomenclatura de expedientes administrativos como ofício, aviso e memorando, para tratar de documentos com finalidades distintas, passando-se a utilizar apenas o termo ofício nas três hipóteses mencionadas.

    CERTO


ID
2951821
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A sociedade empresária Alfa, enquadrada como microempresa, foi notificada em processo administrativo-fiscal no qual lhe era atribuído um elevado débito tributário, o que a levou a procurar a Defensoria Pública.

À luz da sistemática adotada pela Lei Complementar nº 80/1994, a Defensoria Pública:

Alternativas
Comentários
  • A empresa precisa estar passando por dificuldades financeiras?

  • Art.  4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses; 

  • Gabarito: C

    A alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural presume -se verdadeira. A contrario sensu, se o pedido de gratuidade for feito por pessoa jurídica se faz necessária a comprovação da hipossuficiência. Logo, a microempresa (pessoa jurídica) pode ter seus interesses defendidos por Defensor Público, desde que comprovada a hipossuficiência.

    Para não esquecer:

    - Pessoa natural: corrente presumicionista em relação à hipossuficiência.

    - Pessoa jurídica: corrente comprovacionista em relação à hipossuficiência.

  • Quanto à defesa da PJ, com ou sem fins lucrativos, nacional ou estrangeira, por Defensoria Pública, tal assistência é plenamente possível, desde que atestada a precária condição econômica. Afinal, a PJ ostenta personalidade jurídica, titulariza relações jurídicas e possui, portanto, capacidade de ser parte nos processos, o que implica o direito de ter defesa técnica.


ID
2951824
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Ao fim do primeiro ano de exercício do mandato, ocorreu o falecimento do Defensor Público-Geral do Estado do Rio de Janeiro.

Nesse caso, à luz da Lei Complementar Estadual nº 6/1977, deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar Estadual nº 6/1977

    Art. 7º - A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco anos e com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro) anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

    § 4º - Vagando-se, no curso do quadriênio, o cargo de Defensor Público Geral do Estado, proceder-se-á, dentro de 30 (trinta) dias, nova eleição para elaboração de lista tríplice, salvo se a vacância ocorrer a menos de 06 (seis) meses do final do mandato, caso em que, deverá ser nomeado pelo Governador do Estado, o 1º Subdefensor Público Geral do Estado, o 2º Subdefensor Público Geral do Estado ou o Corregedor Geral da Defensoria Pública, obedecida esta ordem, para complementação do mandato interrompido.

    "A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém."

  • #DPERJ: § 4º - Vagando-se, no curso do quadriênio, o cargo de Defensor Público Geral do Estado, proceder-se-á, dentro de 30 (trinta) dias, nova eleição para elaboração de lista tríplice, salvo se a vacância ocorrer a menos de 06 (seis) meses do final do mandato, caso em que, deverá ser nomeado pelo Governador do Estado, o 1º Subdefensor Público Geral do Estado, o 2º Subdefensor Público Geral do Estado ou o Corregedor Geral da Defensoria Pública, obedecida esta ordem, para complementação do mandato interrompido. -> #PLUS: Veja, então, que a regra é uma nova eleição para um novo mandato integral. Só teremos o chamado mandato tampão se na hipótese de vacância nos últimos 06 meses.

  • Só complementado o comentário dos colegas.

    A Lei Complementar Estadual nº 6/1977 fala que o mandato do Defensor Publico Geral será de 4 anos, contudo a prevê o mandato de 2 anos.

    Art. 99. A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. 

    Trata-se a Lei Complementar nº 80/94 de Lei que estabelece normas gerais e posterior a Lei Complementar Estadual, desse modo ocorreu a suspenção da eficácia da Lei Estadual.

    Não é possível a revogação uma vez que Lei Federal não pode revogar Lei Estadual, sob pena de violação do pacto federativo.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.         

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.         

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.         

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.         

    #SangueVerde

  • Como vai ser um mandato integral se o mandato do DPG precisa coincidir com o mandato do Governador?

  • GABARITO: E

    Art. 7º. [...] § 4º - Vagando-se, no curso do quadriênio, o cargo de Defensor Público Geral do Estado, proceder-se-á, dentro de 30 (trinta) dias, nova eleição para elaboração de lista tríplice, salvo se a vacância ocorrer a menos de 06 (seis) meses do final do mandato, caso em que, deverá ser nomeado pelo Governador do Estado, o 1º Subdefensor Público Geral do Estado, o 2º Subdefensor Público Geral do Estado ou o Corregedor Geral da Defensoria Pública, obedecida esta ordem, para complementação do mandato interrompido.

    FONTE: Lei Complementar Estadual nº 6/1977.


ID
2951827
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

João, Defensor Público no Estado do Rio de Janeiro, após regular processo administrativo, sofreu a sanção disciplinar de censura. Cerca de 5 (cinco) anos depois, obteve provas, não avaliadas no referido processo, que demonstravam de forma cabal a sua inocência.

À luz da sistemática estabelecida pela Lei Complementar Estadual nº 6/1977, João:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784/99, Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstância relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Uma situação importante é observar a diferença na decisão do recurso no processo e a revisão do processo quando já se tem uma decisão, pois na decisão do recurso a sanção pode ser agravada, entretanto na revisão do processo a sanção nunca poderá ser agravada.

  • Lembrando que a administração tem um tempo determinado que é 5 anos

  • Onde isso se encontra na lei 9.784 ?

  • Está na Lei Complementar Estadual nº 6/1977, Nathália Silva

  • Gabarito: D

    É importante ficar atento para não confundir com os prazos prescricionais para a aplicação de sanção disciplinar a servidor, e nem com os prazos para cancelamento de registro funcional, previstos na Lei 8.112:

     

    Lei 9.784/99, Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstância relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

     

    Lei 8.112, Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

     

    Lei 8.112, Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

     

    Lei Complementar Estadual nº 6/1977, Art. 168 ? Admitir-se-á, a qualquer tempo, a revisão do processo disciplinar de que tenha resultado imposição de sanção, sempre que forem alegados vícios insanáveis no procedimento ou fatos e provas, ainda não apreciados, que possam justificar nova decisão.
    § 1º ? Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da penalidade imposta.
    § 2º ? Não será admitida a reiteração do pedido de revisão pelo mesmo motivo.

     

     

  • Art. 168, LC 6/77 (DPERJ). Admitir-se-á, a qualquer tempo, a revisão do processo disciplinar de que tenha resultado imposição de sanção, sempre que forem alegados vícios insanáveis no procedimento ou fatos e provas, ainda não apreciados, que possam justificar nova decisão.


ID
2951830
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Pedro, Defensor Público no Estado do Rio de Janeiro, ingressou com representação perante a Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, solicitando providências em relação às péssimas condições dos estabelecimentos prisionais situados no Estado.

Considerando a sistemática vigente, Pedro atuou de modo:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    LC 80/94

    Art.  4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    (...) VI – representar aos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos; 

    "A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém."

  • Gab letra A

    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    VI – representar aos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
2951833
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

João, solteiro e sem filhos, acometido de grave patologia de ordem psiquiátrica, foi demandado em uma ação de interdição ajuizada por sua mãe, não sendo hipossuficiente econômico e não contando com advogado constituído.

Nesse caso, os interesses de João devem ser defendidos por:

Alternativas
Comentários
  • CPC

    Art. 752. Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contado da entrevista, o interditando poderá impugnar o pedido.

    § 1º O Ministério Público intervirá como fiscal da ordem jurídica.

    § 2º O interditando poderá constituir advogado, e, caso não o faça, deverá ser nomeado curador especial.

    Gabarito: C

  • Lembrando que pessoas com deficiência mental ou intelectual não consideradas mais absolutamente incapazes, mas sim relativamente incapazes.

    Os únicos que são considerados absolutamente incapazes: menores de 16 anos

    Estatuto da pessoa com deficiência

    Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.

    § 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei.

  • Cuidado! As pessoas com deficiência NÃO SÃO INCAPAZES (seja relativamente, seja absolutamente). A deficiência, por si só, não gera incapacidade. Entretanto, caso a pessoa com deficiência não possa exprimir sua vontade, será considerada relativamente incapaz em decorrência dessa circunstância (repita-se: não é pela deficiência).

  • Ao ser demandado em uma ação de interdição e não constituir um advogado para defendê-lo, João contará com um curador especial para defender os seus interesses na respectiva ação de interdição e promover a impugnação do pedido:

    Art. 752. Dentro do prazo de 15 dias contado da ENTREVISTA, o interditando poderá impugnar o pedido.

    § 1º O Ministério Público intervirá como fiscal da ordem jurídica.

    § 2º O interditando poderá constituir advogado, e, caso não o faça, deverá ser nomeado curador especial.

    Resposta: C

  • Art.72, CPC: O juiz nomeará curador especial ao:

    I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade.

  • Pra não zerar a prova rsrs


ID
2951836
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Em razão do reduzido volume de processos, foram realizados estudos visando à alteração das atribuições de determinado Núcleo da Defensoria Pública.

Na sistemática da Lei Complementar nº 80/1994, a decisão a respeito da alteração das atribuições compete ao:

Alternativas
Comentários
  • LC 80/1994

    Art. 102. Ao Conselho Superior compete exercer as atividades consultivas, normativas e decisórias a serem previstas na lei estadual.

    § 1 Caberá ao Conselho Superior decidir sobre a fixação ou a alteração de atribuições dos órgãos de atuação da Defensoria Pública e, em grau de recurso, sobre matéria disciplinar e os conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pública, sem prejuízo de outras atribuições.    

    § 2 Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação.     

    § 3 As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, e suas sessões deverão ser públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo ser convocada por qualquer conselheiro, caso não realizada dentro desse prazo.      

  • Gab: letra d

    Art. 102. Ao Conselho Superior compete exercer as atividades consultivas, normativas e decisórias a serem previstas na lei estadual.

    § 1 Caberá ao Conselho Superior decidir sobre a fixação ou a alteração de atribuições dos órgãos de atuação da Defensoria Pública e, em grau de recurso, sobre matéria disciplinar e os conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pública, sem prejuízo de outras atribuições. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2 Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3 As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, e suas sessões deverão ser públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo ser convocada por qualquer conselheiro, caso não realizada dentro desse prazo.


ID
2951839
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Determinado Defensor Público foi informado de que um processo judicial de interesse de seu assistido tinha sido despachado pelo juízo.

Nesse caso, de acordo com o Código de Processo Civil, a Defensoria Pública tem prazo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 183, CPC - A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

  • A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, tendo início com a intimação pessoal do defensor público (art. 186, CPC).

    A advocacia pública e o MP também gozam dessa prerrogativa.

  • Complementando os colegas, o Art. 230 do NCPC diz que: o prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação.

  • GABARITO: A

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

  • Não existe mais prazo em quádruplo!!!

  • Não cai tj-pr
  • COMO SE FAZ A INTIMAÇÃO PESSOAL?

    § 1 A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • CPC

    Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do  art. 183, § 1º .

    Art. 183. § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • O CPC de 2015 não adota mais o prazo em Quádruplo.

    Gabarito, A.

  • Gabarito A

    Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público.

  • Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do .

    oh yes!!

  • Art. 186CPC. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do  art. 183, § 1º .

    Art. 183CPC. § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    R:A

  • Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

     

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1º .

     

     

    https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

  • A questão exige do candidato o conhecimento dos art. 186, do CPC/15, que assim dispõe: "Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, §1º (...)".

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Defensoria Pública

    PRAZOS = dobro, com ressalva (todas as manifestações processuais)

    INTIMAÇÃO = pessoal.

  • LETRA A CORRETA

    CPC

    Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público

  • ALTERNATIVA A

    intimação pessoal far-se-á por cargaremessa ou meio eletrônico

    OBS; Lembrando que a intimação do Ministério Público e da advocacia pública é da mesma forma.

    Deus abençoe!

  • Letra A

  • CPC

    Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    (...)

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.

    Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

    ----------------

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

    Art. 184. O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções

    ---------------

    Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, §1º.

    (...).

    § 4º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública.

    Art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

  • Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    Gabarito A

  • Para se manifestar no processo de forma geral, a Defensoria Pública gozará do benefício do prazo dobrado, cuja contagem tem início com a intimação pessoal:

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas

    as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    Resposta: a)

  • Mas se o defensor for constituido ele nao tem prazo em dobro.. apenas quando nomeado.. Logo a c tmb poderia ser.. Alguem me mande pm se eu estiver errado..

  • AULA 01 DE CPC

  • Determinado Defensor Público foi informado de que um processo judicial de interesse de seu assistido tinha sido despachado pelo juízo.

    Nesse caso, de acordo com o Código de Processo Civil, a Defensoria Pública tem prazo: em dobro para se manifestar, que começa a fluir com a intimação pessoal;

  • Determinado Defensor Público foi informado de que um processo judicial de interesse de seu assistido tinha sido despachado pelo juízo.

    Nesse caso, de acordo com o Código de Processo Civil, a Defensoria Pública tem prazo: em dobro para se manifestar, que começa a fluir com a intimação pessoal;

  • Não cai no TJ/SP!

  • Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    Gabarito: A

  • De acordo com os arts. 183, §1º e 186, §1º, do CPC/15, a Defensoria Pública tem prazo em dobro para se manifestar, que começa a fluir com a intimação pessoal, mediante carga, remessa ou meio eletrônico.

    LETRA A

  •  Art. 186,CPC. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183§ 1º.


ID
2951842
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

José, hipossuficiente econômico, assistido pela Defensoria Pública, ajuizou ação de cobrança em face de Fábio e requereu, na petição inicial, a gratuidade de justiça. O requerimento, no entanto, foi indeferido, tendo o juízo determinado o recolhimento das custas.

Considerando a sistemática estabelecida no Código de Processo Civil, contra a referida decisão cabe:

Alternativas
Comentários
  • CPC Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

    § 1º O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso.

    § 2º Confirmada a denegação ou a revogação da gratuidade, o relator ou o órgão colegiado determinará ao recorrente o recolhimento das custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso.

  • RESPOSTA: Alternativa "e".

     

    Além do comentário da Juliana !, vale a pena revisar o seguinte:

     

    O CPC/2015 prevê em seu art. 1.015 que cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação (inciso V).

     

    Logo, não cabe a decisão de agravo de instrumento contra a decisão que acolhe o pedido de gratuidade da justiça. Isso já foi questão de prova.

     

    Assim, conforme art. 337, XIII, do CPC/2015, incumbirá ao réu, antes de discutir o mérito, alegar a indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça em sede de preliminar de contestação. 

     

    Espero ter sido útil. Bons estudos!

  • Malgrado a taxatividade mitigada criada pela interpretação do STJ no que respeita ao 1015, CPC, a decisão que ACOLHE a gratuidade da justiça não desafia A.I.. Isso porque se pode impugna-la por via própria, na defesa.
  • Como já foi comentado, não cabe Agravo de Instrumento da decisão que acolhe pedido de gratuidade. Recentemente errei uma questão que falava sobre a decisão que "rejeita pedido de revogação", esta também não é agravável.

  • GABARITO E

    Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá AGRAVO DE INSTRUMENTO, exceto quando a questão for resolvida na sentença, caberá APELAÇÃO.

  • *** Recurso contra a decisão que INDEFERE ou REVOGA o benefício

    O juiz pode indeferir por meio de decisão interlocutória ou na própria sentença.

    • Se for por decisão interlocutória: o recurso cabível é o agravo de instrumento.

    • Se for por sentença: o recurso será a apelação.

     

     

    https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

  • O cabimento do agravo de instrumento está contido expressamente no art. 1.015, V, do CPC/15. Ademais, a respeito do tema dispõe o art. 101, do CPC/15: "Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação. § 1º O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso. § 2º Confirmada a denegação ou a revogação da gratuidade, o relator ou o órgão colegiado determinará ao recorrente o recolhimento das custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso".

    Gabarito do professor: Letra E.

  • GABARITO E

    Art. 101 CPC Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

     § 1º O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso. 

    § 2º Confirmada a denegação ou a revogação da gratuidade, o relator ou o órgão colegiado determinará ao recorrente o recolhimento das custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso".

  • LETRA E CORRETA

    CPC

    Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

    § 1º O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso.

  • DISPENSA O RECOLHIMENTO ATÉ A DECISÃO DO RELATOR

  • Lembrando atual sobre o beneficio da gratuidade basta apenas que a parte declare ser hipossuficiente.

  • Decisão interlocutória contrária a gratuidade de justiça (indeferindo, negando ou revogando) ----> Agrava

    Quanto ao recolhimento das custas desse Agravo de Instrumento. Imagine... somos pobres e estamos tentando "respirar" (não pagar e recorremos exatamente por conta disso ), aí de cara me exigem recolher custas desse recurso?! Faz sentido?! Não! Por isso até o relator decidir, dá um alívio para o presumidamente miserável na forma da lei.

  • Letra E correta.

    Art. 1015, V, primeira parte e 1016 do CPC

  • Complementando

    Contra decisão que acolhe o pedido de gratuidade de justiça:

    CPC, Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso.

  • E. agravo de instrumento, não sendo necessário recolher as respectivas custas até a decisão do relator sobre a questão. correta

    Art. 101 Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

    § 1º O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso. 

    § 2º Confirmada a denegação ou a revogação da gratuidade, o relator ou o órgão colegiado determinará ao recorrente o recolhimento das custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso.

  • Indefere AJG durante o processo - Agravo de Instrumento

    Indefere AJG na sentença - Apelação

    Recorrente dispensado de pagamento até a decisão julgadora

  • Letra E

    A Lei n.º 13.105/2015 (novo Código de Processo Civil) estabelece, em seu art. 101, §1º, que, no caso de decisão que indeferir a gratuidade de justiça, o recorrente, ao interpor o recurso cabível, estará dispensado do recolhimento do preparo, até que haja uma decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso.”(, unânime, Relator: CRUZ MACEDO, 4ª Turma Cível, data de julgamento: 30/6/2016).

    Fonte:https://juristas.com.br/foruns/topic/ncpc-recurso-contra-decisao-que-indefere-ou-revoga-o-beneficio-da-gratuidade-de-justica/

  • hipóteses de agravo de instrumento:

    T.E.M.E.R e C.I.A. têm 3 REJEIÇÕES

    T - tutelas provisórias;

    E - exibição ou posse de documento ou coisa;

    M - mérito do processo;

    E - exclusão de litisconsorte;

    R - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;

    C - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    I - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    A - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    3 REJEIÇÕES:

    1ª - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    2ª - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    3ª - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    Copiei, não sou o autor do macete

  • Com revogação parcial da lei 1.06090, que transferiu para o Cód. Civil em seu artigo 98 seg os beneficios da assistência Juridica., acertou na unificação dos livros.


ID
2951845
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Joana, Defensora Pública no Estado do Rio de Janeiro, foi negligente no exercício de suas funções, o que ensejou a instauração de processo disciplinar.

Considerando a infração disciplinar praticada, primeira de sua vida funcional, Joana poderá sofrer uma sanção de:

Alternativas
Comentários
  • § 1º Os membros da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios são passíveis das seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - suspensão por até noventa dias;

    III - remoção compulsória;

    IV - demissão;

    V - cassação da aposentadoria.

    § 2º A advertência será aplicada por escrito nos casos de violação aos deveres e das proibições funcionais, quando o fato não justificar a imposição de pena mais grave.

    § 3º A suspensão será aplicada em caso de reincidência em falta punida com advertência ou quando a infração dos deveres e das proibições funcionais, pela sua gravidade, justificar a sua imposição.

    § 4º A remoção compulsória será aplicada sempre que a falta praticada, pela sua gravidade e repercussão, tornar incompatível a permanência do faltoso no órgão de atuação de sua lotação.

    § 5º A pena de demissão será aplicável nas hipóteses previstas em lei, e no caso de reincidência em falta punida com suspensão ou remoção compulsória.

    § 6º As penas de demissão e cassação da aposentadoria serão aplicadas pelo Presidente da República e as demais pelo Defensor Publico-Geral, garantida sempre ampla defesa, sendo obrigatório o inquérito administrativo nos casos de aplicação de remoção compulsória, suspensão, demissão e cassação de aposentadoria.

    § 7º Prescrevem em dois anos, a contar da data em que foram cometidas, as faltas puníveis com advertência, suspensão e remoção compulsória, aplicando­-se, quanto às demais, os prazos previstos em lei.

  • Legislação da Defensoria Pública do RJ:

    Art. 141 – São aplicáveis aos membros da Defensoria Pública as seguintes sanções disciplinares:

    • Vide art. 134, caput.

    I – advertência;
    II – censura;
    III – multa;
    IV – suspensão;
    V – demissão;
    VI – cassação da aposentadoria.

    Art. 143 – A advertência será aplicada nos casos de:
    I – negligência no exercício das funções;
    II – faltas leves em geral.
    Parágrafo único – A advertência será feita verbalmente ou por escrito, sempre de forma reservada.

    Art. 149 – Ocorrerá a prescrição:
    I – em 2 (dois) anos, quando a falta for sujeita às penas de advertência, censura ou multa;
    II – em 5 (cinco) anos nos demais casos.
    § 1º – A prescrição, em caso de falta também prevista como infração criminal, ocorrerá no prazo fixado na lei penal.
    § 2º – O curso de prescrição começa a fluir da data do fato exceto na hipótese do parágrafo anterior, em que se observará o que dispuser a lei penal.

     


ID
2951848
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Maria, Defensora Pública no Estado do Rio de Janeiro, decidiu participar de uma sociedade comercial do ramo de alimentos.

Considerando a sistemática estabelecida pela Lei Complementar nº 80/1994, a decisão de Maria está:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112

    Art. 117.  Ao servidor é proibido

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;    

  • Lei 80/94

    Das Proibições

    Art.  46. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública da União é vedado:

    IV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;

  • 0/94

    Das Proibições

    Art.  46. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública da União é vedado:

    IV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;

    Jana Cris

    24 de Maio de 2019 às 10:15

    Lei 8.112

    Art. 117.  Ao servidor é proibido

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;    

  • 0/94

    Das Proibições

    Art.  46. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública da União é vedado:

    IV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;

    Jana Cris

    24 de Maio de 2019 às 10:15

    Lei 8.112

    Art. 117.  Ao servidor é proibido

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;    

  • De acordo com a LC 80/94:

    Art. 130. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública dos Estados é vedado:

    I - exercer a advocacia fora das atribuições institucionais;

    II - requerer, advogar, ou praticar em Juízo ou fora dele, atos que de qualquer forma colidam com as funções inerentes ao seu cargo, ou com os preceitos éticos de sua profissão;

    III - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, em razão de suas atribuições;

    IV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;

    V - exercer atividade político­partidária, enquanto atuar junto à Justiça Eleitoral.

    Portanto, aos membros da DPE é permitida a participação de sociedade comercial, desde que participe como cotista ou acionista.

    Gabarito: B


ID
2951851
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Antônio tomou posse como Prefeito do Município Beta e convidou o seu amigo João, empresário do ramo hoteleiro e pessoa de sua inteira confiança, para chefiar determinada repartição pública.

À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que João:

Alternativas
Comentários
  • Função de conFiança -> Cargo eFetivo

    Cargo em Comissão -> Servidor de CaRReira

  • Art. 37, da CF/88:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    * Cargo público de provimento efetivo: para o ingresso tem o requisito de aprovação em concurso público. Durante o efetivo exercício a pessoa está sujeita ao estágio probatório e passados os 3 anos, ela adquire estabilidade no cargo público.

    * Cargo público em comissão: são os cargos de livre nomeação e exoneração (ad nutum). Não tem concurso público nem estágio probatório. Mas, a pessoa jamais irá adquirir estabilidade.

  • SÚMULA VINCULANTE 13 Vedação ao nepotismo

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até

    o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica,

    investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em

    comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e

    indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição

    Federal.

    NÃO alcança cargos políticos (Rcl 6.650/PR)

    o a depender do caso concreto, pode caracterizar nepotismo (Rcl 12.478)

    Cargo em Comissão :pode ser dado ao efetivo ou um estranho livre nomeação e livre exoneração

    Cargo em Confiança:dado ao efetivo

  • Gabarito: B

    Apenas os cargos em comissão são livre nomeação (CF, art. 37) dispensando  o concurso. (Errada a letra A)

    Caso João fosse funcionário público do município Beta e ocupasse um cargo de provimento efetivo, ele poderia exercer uma função de confiança. Como não é o caso, ele só poderá ser nomeado para ocupar um cargo em comissão. (Letras C, D e E estão Erradas)

     

    Cargo ou emprego comissionado: atribuição de chefia, direção ou assessoramento exercida por quem não ocupa cargo ou emprego efetivo.

    Função de confiança: atribuição de chefia, direção ou assessoramento exercida por quem ocupa cargo ou emprego efetivo.

     

    Fonte: https://camiloprado.com/2017/10/12/diferenca-cargos-em-comissao-e-funcoes-de-confianca/

  • GABARITO B

     

    Ocupante de cargo exclusivamente comissionado: qualquer analfabeto (representa a maioria deles).

    Ocupante de cargo de confiança: servidor público efetivo. 

  • GABARITO: B

    Afinal, só podemos confiar em servidores ocupantes de cargo efetivo.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou" - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Funções de Confiança: Ocupadas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo;

    Cargos em Comissão: Podem ser preenchidos por pessoas com ingresso sem concurso público. Entretanto, a lei deve estabelecer percentuais mínimos de vagas a serem preenchidas por servidores de carreira, que ingressaram no serviço público mediante concurso.

  • Desde que preencha os requisitos/qualificação inerentes ao cargo.

  • Isso causa estranheza, pois o cargo de confiança se subentende que o prefeito deve nomear alguém que esteja sob sua "confiança" gera dúvida

  • Questão tranquila, mas nos leva a repensar o princípio da impessoalidade no Brasil.

  • Gabarito: B

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA APENAS PARA SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO!

  • Nepotismo, tecnicamente, pressupões parentesco.

  • As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. Já os cargos em comissão podem ser ocupados tanto por servidores efetivos quanto por particulares estranhos aos quadros da Administração Pública. Ambos se destinam às funções de direção, chefia e assessoramento.

    Quando o art. 37, V, CF fala: "(...) cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei", quer dizer que parte dos cargos comissionados devem ser destinados aos servidores efetivos, a fim de evitar que a totalidade das vagas sejam ocupadas por particulares. Assim, deve a lei estabelecer esses percentuais.

    No caso da questão, João não é servidor, de modo que não pode ocupar função de confiança, somente cargo comissionado. Já cargo efetivo pressupõe aprovação em concurso, o que não houve. Logo, gabarito: alternativa B.

  • Ele também não poderia ser nomeado em um cargo efetivo por ser empresário, correto?

  • A questão é bem interessante e diz respeito às possibilidades de preenchimento de cargos públicos. Observe que, como regra geral, "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação p´revia em concurso público de provas ou de provas e títulos", nos termos do art. 37, II da CF/88. No entanto, existem cargos que são criados por lei como sendo de "livre nomeação e livre exoneração", o que significa dizer que a autoridade responsável pode nomear pessoa que não faça parte do quadro de servidores da Administração Pública. É preciso observar, porém, que estes cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, só podem ser relativos a atribuições de direção, chefia e assessoramento, como indica o art. 37, V, da CF/88.

    Trazendo a análise para o enunciado da questão, vemos que o Prefeito Antônio pode nomear seu amigo João, pessoa de sua inteira confiança, para chefiar uma repartição pública, desde que o cargo a ser ocupado por João tenha atribuições de direção, chefia ou assessoramento (o que parece ser o caso), ou seja, desde que João venha a ocupar um cargo em comissão.

    Assim, para ser nomeado para um destes cargos não é necessário que João seja aprovado em concurso público; por outro lado, não é possível que ele venha a exercer uma função de confiança - ao contrário dos cargos de livre nomeação e exoneração, as funções só podem ser exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo (como determina o art. 37, V da CF/88) e, como visto, este não é o caso.

    Gabarito: a resposta é a letra B.


  • Gabarito: B

    A - Errado. Pode ser nomeado para cargo comissionado

    B - Correto

    C - Errado. Para exercer função de confiança tem que ser efetivo

    D - Errado. Para ser efetivo tem que ter feito concurso público

    E - Errado. Para exercer função de confiança tem que ser efetivo

    #RumoàUFCG

  • Bem que a letra A poderia ser verdadeira. Essa é a maior bizarrice jurídica. Você faz concurso para ser soldado, mas teu general não precisa passar por crivo, nenhum, basta ser "amigo" do rei. Negócio nojento!
  • somente pode ser nomeado caso seja aprovado em concurso público;

    A - Errado. Pode ser nomeado para cargo comissionado

    somente pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão;

    B - Correto

    somente pode ser nomeado para exercer uma função de confiança;

    C - Errado. Para exercer função de confiança tem que ser efetivo

    pode ser nomeado para ocupar um cargo de provimento efetivo ou um cargo em comissão;

    D - Errado. Para ser efetivo tem que ter feito concurso público

    pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão ou exercer uma função de confiança.

    E - Errado. Para exercer função de confiança tem que ser efetivo

  • O art. , inciso  da  de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento"

  • INTERPRETAÇÃO

    João era da confianca de Antonio, mas o cargo nao é de confiança no qual só poderia ser ocupado servidor efetivo.

    O cargo p gerenciar repartição publica não é de provimento efetivo, porém o cargo em comissão pode ser ocupado por servidor efetivo ou comissionado.

    João é empresário (não servidor efetivo), então só poderá ocupar o cargo comissionado;

    GAB B

  • RESPOSTA: B

    Funções de confiança: exclusivo de servidor de cargo efetivo (concurso público). O servidor não é nomeado para ocupar uma função de confiança, e sim designado para exercer essa função.

    Cargos em comissão: podem ser ocupados por pessoas que não possuem vínculo com a administração (livre de nomeação e exoneração).

    Ambos destinam-se às atribuições de:

    Direção

    Chefia

    Assessoramento

  • Função de confiança só pode ser exercida por servidor de CARGO EFETIVO, logo, João só poderá exercer cargo em comissão.

    Gabarito, B.

  • Funções de Confiança: Ocupadas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo;

    Cargos em Comissão: Podem ser preenchidos por pessoas com ingresso sem concurso público. Entretanto, a lei deve estabelecer percentuais mínimos de vagas a serem preenchidas por servidores de carreira, que ingressaram no serviço público mediante concurso.

  • Funções de Confiança: Ocupadas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo;

    Cargos em Comissão: Podem ser preenchidos por pessoas com ingresso sem concurso público. Entretanto, a lei deve estabelecer percentuais mínimos de vagas a serem preenchidas por servidores de carreira, que ingressaram no serviço público mediante concurso.

  • SÚMULA VINCULANTE 13 Vedação ao nepotismo

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até

    o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica,

    investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em

    comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e

    indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição

    Federal.

     NÃO alcança cargos políticos (Rcl 6.650/PR)

    o a depender do caso concreto, pode caracterizar nepotismo (Rcl 12.478)

    Cargo em Comissão :pode ser dado ao efetivo ou um estranho livre nomeação e livre exoneração

    Cargo em Confiança:dado ao efetivo

  • B. somente pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão; correta

    Art. 37

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Como ele não é ocupante de cargo efetivo, apenas pode exercer o cargo em comissão. Caso fosse exercer uma função de confiança, seria vedado, pois apenas ocupantes de cargo efetivo podem exercer função de confiança.

  • "Eu só confio no efetivo"

  • GABARITO: B

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  •                         FUNÇÃO DE CONFIANÇA

    João, Prefeito Municipal, foi informado de que deveria realizar duas nomeações, a primeira para um CARGO EM COMISSÃO e a segunda para uma função de confiança.

    a primeira nomeação pode e a segunda deve recair sobre servidores já ocupantes de cargos de provimento efetivo;

    - FUNÇÕES DE CONFIANÇA =  APENAS PARA SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO

     CARGO EM COMISSÃO     =    qualquer pessoa pode exercê-lo.

             PEGADINHA CESPE:

    Funções de confiança e CARGOS EM COMISSÃO destinam-se APENAS às atribuições de direção, chefia e Assessoramento. C

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. C

    Os cargos em comissão, criados por lei, destinam-se somente às atribuições de direção, chefia e assessoramento.  C

    Funções de confiança e cargos em comissão são DICA;

     

     DICA

    D   Ireção;

    C   hefia;

    A   ssessoramento;

    Antônio tomou posse como Prefeito do Município Beta e convidou o seu amigo João, empresário do ramo hoteleiro e pessoa de sua inteira confiança, para chefiar determinada repartição pública.

    À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que João:

    somente pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão (QUALQUER PESSOA);

  • Função de conFiança = Somente servidor eFetivo

    Cargo em comissão = Qualquer um, porém deve existir um % mínimo para o preenchimento por servidor de carreira

  • Bizu: Só confio em quem é efetivo.

  • REPETINDO O BIZU Só Confio no EFETIVO

  • João poderá ser nomeado para ocupar um cargo de comissão, mas não para função de confiança, uma vez não ocupa um cargo de provimento efetivo.

    Nos termos do art. 37, V, da Carta Magna, “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

    João não poderá ser nomeado para cargo efetivo, uma vez que a investidura nesse cargo depende de concurso público de provas ou provas e títulos (art. 37, II, CF).

    LETRA B

  • Aparece um "somente" na questão dá um arrepio no espinha, mas nesse caso essa era a alternativa correta, letra B.

  • e a falta de pertinência com o cargo, não impediria?

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA: exclusivamente para servidor efetivado por meio de concurso público.

    CARGO EM COMISSÃO: podem ser preenchidos sem concurso público, mas deve ser garantido o percentual mínimo de servidores de carreira.

  • Gab B

    Cargos em comissão:

    Livre nomeação e exoneração ( Não exige concurso )

    Direção, chefia , assessoramento.

    Função de confiança:

    *exercida por ocupantes de cargos públicos efetivos.*

    Direção, chefia , assessoramento.

  • Se for muito "seco" levando em consideração a "chefia" do comando da questão, você erra!

  • Cargo em comissão de livre nomeação e exoneração = não precisa de concurso, não é efetivo, não tem estabilidade, livre nomeação e exoneração

    Cargo efetivo = apenas mediante concurso de provas ou provas e títulos

    Função de confiança = apenas para concursados

  • Além do cargo em comissão, o tal João poderia ser nomeado para um cargo político na administração direta do município. ex: secretário de turismo.


ID
2951854
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, servidora pública, foi aposentada por invalidez. Ocorre que, um ano depois, após se submeter a um tratamento específico, foi totalmente curada, o que a levou a pleitear o retorno ao serviço ativo.

Para que Maria possa retornar ao serviço ativo, deve ocorrer:

Alternativas
Comentários
  • APROVEITO o disponível

    REINTEGRO o demitido

    REVERTO o aposentado

    RECONDUZO o inabilitado

    READAPTO o incapacitado

  •  Art. 25, da Lei nº 8.112.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou  

    II - no interesse da administração, desde que:   

    a) tenha solicitado a reversão;  

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;  

    c) estável quando na atividade;  

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;  

    e) haja cargo vago.  

    Readaptação -> reaDaptação → Doente

    Reversão -> reVersão → VoVo Voltou (decorrente de aposentadoria)

    REIntegração → Retorno do Estável Irregularmente demitido

    Recondução -> Reprovado em Estágio probatório ; REintegração do anterior

  • reVersão se liguem no V de velho = aposentado. retorno do aposentado.

  • 25/05/2019 errei

    Gab A

  • GABARITO: A

    Me aposentei e me arrependi, desejo reverter essa situação.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou" - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Se aposentou pra voltar é REVERSÃO

  • Gab item a)

    8.112

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão; 

    Obs 1: Reversão no interesse da administração é conhecida como reversão a pedido, uma vez que depende de solicitação do servidor. 

    Obs 2: Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • Reversão é a modalidade do regresso do servidor aposentado em cargo público , por não mais existirem os motivos que decretaram sua aposentadoria ou a pedido quando atendidos certos requisitos
  • APOSENTADA = REVERSÃO

  • A reversão a pedido num só é possível quando a aposentadoria tenha sido voluntária? Nesse caso, ela foi aposentada por invalidez, a reversão poderia ser de ofício de acordo com:

    Art. 25:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria;

    A questão fala que ela pleiteou o retorno ao cargo...

  • ReVErsão - É o retorno do servidor APOSENTADO. É o retorno do VELHO.

  • Comentários

    São formas de provimento de cargo público: nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução.

    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria (Neste caso, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga).

    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado no interesse da administração, desde que: tenha solicitado a reversão, a aposentadoria tenha sido voluntária, estável quando na atividade, a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação e haja cargo vago.

    O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.

    O servidor que retornar à atividade no interesse da administração somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.

    A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.

    Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    Gabarito: A

  • Gabarito''A''.

    Lei 8112/90 – Art. 8°. São Formas de Provimento de cargo público.

     “4 Reis se Aproveitam de Nossa Promoção”:

     RE = ReVersão (“V” de Velhinho – Aposentado por invalidez ou interesse da administração)

    RE = ReaDaptação (“D” de Doente – Investidura o servidor em outro cargo compatível com a limitação física que lhe tenha acometido por acidente ou qualquer outra circunstância)

    RE = Recondução (Retorno do servidor para o cargo que anteriormente ocupava)

    RE = Reintegração (Nova investidura do servidor em cargo após anulação de sua demissão)

    APROVEITAM = Aproveitamento

    NO = Nomeação

    PROMOÇÃO.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado.

  • Readaptação: Decorrente de limitação física ou psíquica do servidor;

    Reintegração: Retorno do servidor demitido ilegalmente;

    Reversão: Retorno do servidor aposentado;

    Aproveitamento: Reingresso do servidor em disponibilidade.

  • Readaptação: Decorrente de limitação física ou psíquica do servidor;

    Reintegração: Retorno do servidor demitido ilegalmente;

    Reversão: Retorno do servidor aposentado;

    Aproveitamento: Reingresso do servidor em disponibilidade.

  • Readaptação: Decorrente de limitação física ou psíquica do servidor;

    Reintegração: Retorno do servidor demitido ilegalmente;

    Reversão: Retorno do servidor aposentado;

    Aproveitamento: Reingresso do servidor em disponibilidade.

  • Tenho que manter o controle da ansiedade, li mais do que tudo o "invalidez" e errei.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.112 de 1990. 

    • Agentes Públicos:

    - Provimento:

    Provimento originário: nomeação;
    Provimento derivado: promoção, readaptação, reversão, reintegração, recondução e aproveitamento. 
    A) CERTO, segundo Matheus Carvalho (2015), a reversão "é a volta do servidor público aposentado ao exercício do cargo público". Art. 25, da Lei nº 8.112 de 1990. 
    B) ERRADO, uma vez que a reintegração, "é o reingresso do servidor demitido, quando seja invalidada por sentença judicial a sua demissão, sendo-lhe assegurado ressarcimento das vantagens ligadas ao cargo" (DI PIETRO, 2018). Art. 28, da Lei nº 8.112 de 1990. 
    C) ERRADO, tendo em vista que a recondução "é o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado por ele" (CARVALHO, 2015). Art. 24, da Lei nº 8.112 de 1990. 
    D) ERRADO, já que a transferência foi revogada pela Lei nº 9.527 de 1997. 
    E) ERRADO, de acordo com Di Pietro (2018), "o aproveitamento é o reingresso, no serviço público, do funcionário em disponibilidade, quando haja cargo vago de natureza e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado". 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: A
  • *anotado*

    ReaDaptação: Doente

    REVersão: REtorno do “Velho”

    REINtegração: REINvestidura No cargo anteriormente ocupado; Retorno do Estável Irregularmente demitido

    REcondução: REtorno AO cargo anteriormente ocupado; Reprovado em Estágio probatório

    Eu READAPTO o Doente

    Eu REVERTO o “Velho”

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado

    Eu APROVEITO o disponível]

  • resposta A

    FORMAS DE PROVIMENTO - São 7 formas:

    NOMEAÇÃO: É a forma Originária. Tanto para cargo efetivo como para em comissão;

    PROMOÇÃO: É forma Vertical. Subir na carreira. Tanto é forma de provimento como de vacância. NÃO interrompe exercício;

    READAPTAÇÃO: É forma Horizontal. Troca de cargo. Limitação física/mental. Equivalência de vencimentos, escolaridade, responsabilidades… Se inexistir vaga fica Excedente;

    REVERSÃO: É forma por Reingresso. VElho. Limite 70 anos. Retorno do aposentado. 

    Pode ser: De Ofício (Compulsória) = Insubsistência dos motivos da aposentadoria por invalidez ou Independe de vaga. A Pedido (No Interesse da Administração) = Solicitar + Voluntária + Estável + 5 anos anteriores + cargo vago.

    REINTEGRAÇÃO: É forma por Reingresso. Invalidação/Anulação da Demissão. Retorno ao cargo de origem ou ao resultante da transformação. Se o cargo foi extinto será posto em Disponibilidade. Há Ressarcimento de TODAS as vantagens. Se o cargo estiver ocupado, o ocupante será Reconduzido, Aproveitado ou posto em Disponibilidade.

    RECONDUÇÃO:  É forma por Reingresso. Volta ao cargo para - não aprovação ou desistência no Estágio Probatório, reintegração ao anterior ocupante. Servidor se estável. Se provido o cargo será aproveitado em outro.

    APROVEITAMENTO: É forma por Reingresso. Retorno de Disponível (cargo extinto ou reintegração do anterior ocupante). Se não entrar em exercício torna sem efeito e cassa a Disponibilidade.

    sigam @etomedika

  • GABARITO: LETRA A

    Seção VIII

    Da Reversão

     Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:              

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou                 

    II - no interesse da administração, desde que:                 

    a) tenha solicitado a reversão;             

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;                

    c) estável quando na atividade;              

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;              

    e) haja cargo vago. 

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  

  • Embora a reversão tenha sido a pedido, a servidora deve necessariamente passar por junta médica oficial para declarar insubsistente os motivos da sua aposentadoria por invalidez. Caso positivo, a reversão é necessária, sendo que mesmo que o cargo já esteja ocupada a servidora retornará como excedente, nos termos do art. 25, § 3º, da Lei 8.112/90.

    REVERSÃO

    É o retorno à atividade do servidor aposentado.

    Hipóteses:

    a)    Quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez – servidor ficou bom de saúde.

    OBS.: no retorno (aposentadoria por invalidez) se provido o cargo o servidor fica como excedente.

    b)    No interesse da administração:

    OBS.: não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos. 

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou                  

    II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade;            

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;             

    e) haja cargo vago.               

    § 1  A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.                   

    § 2  O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.                      

     § 3  No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.         

    § 4  O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.      

    § 5  O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.      

    § 6  O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. 

    Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • Uma dúvida:

    • Nesse caso, a resposta fica fundamentada no art.25, inciso I (aposentadoria por invalidez), certo? Pois se for no inciso II (como alguns colegas afirmaram), teria que cumular todos os requisitos que, no caso, a dona Maria não possui. Por exemplo, a aposentadoria dela não foi voluntária.

    Agradeço quem puder esclarecer =)

  • Somente pra efeito de lembrança nas provas, quando se fala em reVersão, ligo imediatamente o V da palavra a Vovô/Vovó (Aposentadoria)

  • fui seco na readaptação por ver que era cura de doença.
  • . Reversão (forma de provimento derivado)

    - consistindo no retorno à atividade de servidor aposentado

    - duas modalidades:

    - reversão de ofício: quando junta médica oficial declarar que deixaram de existir os motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente; Caso o cargo já esteja provido (ocupado), o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga (art. 25, §3º (decisão administrativa é vinculada)

    - reversão a pedido: aplicável ao servidor estável que se aposentou voluntariamente e, após isso, solicitou a reversão de sua aposentadoria (decisão administrativa é discricionária; e somente pode ocorrer quando o cargo esteja vago)

    • - tenha o servidor solicitado a reversão
    • - aposentadoria tenha sido voluntária
    • - servidor era estável quando na atividade
    • - aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação
    • - haja cargo vago
    • - servidor tenha menos de 70 anos de idade

    Completando:

    RE-VER-SÃO - RETORNO DE VELHO.

    RE-A-DAP-TA-ÇÃO - RETORNO DE DOENTE.

    RE-IN-TE-GRA-ÇÃO - RETORNO DO ESTÁVEL IRREGULARMENTE DEMITIDO.

    RE-CON-DU-ÇÃO - REPROVADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO;

  • Reverto o aposentado, reintegro o demitido, reconduzo o inabilitado e aproveito o disponível e se eu me limitar, readapta!

  • Só eu dei Graças a Deus por ser curada?


ID
2951857
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Prefeito do Município Alfa comunicou à sua assessoria que almejava criar um serviço de assistência social destinado à população carente. Ao analisar os três bens públicos disponíveis, consistentes em (I) uma praça pública; (II) uma repartição pública, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda, em pleno funcionamento; e (III) um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal, determinou que o serviço fosse instalado no bem dominical.

Preenche(m) a característica indicada pelo Prefeito Municipal o(s) bem(ns) referido(s) somente em:

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    Segundo o Código Civil, em seu artigo 99, são bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • Gabarito letra C, somente é bem dominical neste caso a opção III porque é um bem sem nenhuma afetação e que somente representam patrimônio das entidades de direito público.

  • GABARITO --> Letra C

    Bens Dominicais ou Dominiais (Art 99, III, CC): São os bens públicos que constituem o patrimônio disponível e alienável da pessoa jurídica de Direito Público, abrangendo tanto móveis quanto imóveis.

    São exemplos de bens dominicais: os terrenos de marinha, as terras devolutas, as estradas de ferro, as ilhas formadas em rios navegáveis, os sítios arqueológicos, as jazidas de minerais com interesse público, o mar territorial, entre outros.

    FONTE: Manual de direito civil: Volume único / Flávio Tartuce, pág 223

  • (I) uma praça pública; - BEM DE USO COMUM DO POVO (tais como rios, mares, estradas, ruas e praças)

    (II) uma repartição pública, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda, em pleno funcionamento; - BEM DE USO ESPECIAL ( tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias)

    (III) um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal, determinou que o serviço fosse instalado no bem dominical. - BEM DOMINICAL ( que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades)

  • Na hipótese apresentada na questão, o Prefeito do Município Alfa, almejando criar um serviço de assistência social destinado à população carente, comunicou sua assessoria e analisou os três bens públicos disponíveis, a saber: I- uma praça pública;
    II- uma repartição pública, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda, em pleno funcionamento;
    III- um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal.

    Por fim, determinou que o serviço fosse instalado no bem dominical.
    Neste sentido, a questão requer seja reconhecido qual(is) dos bens citados preenche(m) a característica de bem dominical. Vejamos.

    O artigo 98 conceitua os bens públicos como sendo aqueles de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, sendo todos os outros particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Logo adiante, o artigo 99 vem apresentar as classificações dos bens públicos quanto a sua destinação, os quais serão explicados separadamente:

    1- os de uso comum do povo: são aqueles cuja propriedade é do Estado, mas o uso é da população, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças. Tem como característica sua inalienabilidade enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    2- os de uso especial: são bens que se destinam à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral. Exemplos: edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. Assim como os bens de uso comum do povo, os de uso especial são inalienáveis enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    3- os dominicais: são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Os bens dominicais podem ser alienados, na forma da lei.

    Considerando todo o acima exposto, bem como os bens públicos disponíveis citados no enunciado, tem-se que apenas o item III constitui um bem dominical. 

    O item I trata de uma praças pública, que é tida como um bem de uso comum do povo.

    Já o item II apresenta uma repartição pública, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda, em pleno funcionamento, que se enquadra na categoria de bens de uso especial, visto que a repartição pública se destina à execução de serviços públicos.

    Por fim, o item III é o único pertencente à classificação como bens dominicais. Um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal, apesar de ser um patrimônio público, não possui afetação, ou seja, não está sendo utilizado para um fim público determinado, podendo ser alienados. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
  • C. III;

  • Questão mal escrita.

  • Questão mal escrita, mas dá p fazer.

  • Resumindo a questão:

     "(...)determinou que o serviço fosse instalado no bem dominical"

    (III) um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal

    Siga em frente!

  • MEU DEUS, ALGUÉM ROUBOU A FGV QUE EU NÃO TÔ SABENDO? NEM PARECE A BANCA FULEIRA QUE É.

  • Entendi foi nada.

  • GABARITO C

    Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Art. 99. São bens públicos:

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Não deixe que as pessoas te façam desistir daquilo que você mais quer na vida. Acredite. Lute. Conquiste!!!

  • GABARITO C

    Art. 99. São bens públicos:

    I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II – os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou

    estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III – os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas j urídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito

    privado.

    __________________________

    ********No caso em tela, das alternativas citadas, tem-se que somente o item III --um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal --- encontra-se desafetado, ou seja , sem uma destinação pública, podendo ser criado um serviço de assistência social destinado à população carente, dando ao mesmo destinação pública.

    Ressalta-se, portanto, que a afetação é dar finalidade pública a um bem, já a desafetação extingue a finalidade pública daquele bem. A afetação é a regra, ela não tem formalidades, tanto que, o simples uso de um bem pode torná-lo público. Já a desafetação é formal, ela só pode ser feita mediante lei ou ato administrativo e força maior.

    Bons estudos.

  • GABARITO: C "(III) um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal, determinou que o serviço fosse instalado no bem dominical."

    Para lembrar =)

    a) Bens de uso comum do povo (dica: comum, todo mundo pode)

    São aqueles destinados à utilização geral pelos indivíduos, podendo ser utilizados por todos em igualdade de condições, independentemente de consentimento individualizado por parte do Poder Público (uso coletivo).

    Exs: ruas, praças, rios, praias etc.

     

    ----------------------------------------------------------

    b) Bens de uso especial (dica: especial para a Administração, logo ela usa)

    São aqueles utilizados pela Administração para a prestação dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral, ou seja, utilizados pela Administração para a satisfação de seus objetivos.

    Exs: prédio onde funciona um órgão público.

     

    -----------------------------------------------------------

    c) Bens dominicais (lembrar DOMINICAIS (outro sentido da palavra é em relação ao DOMINGO que é dia de descansar, de desafetar das tarefas do dia-a-dia))

    São aqueles que não estão sendo utilizados para nenhuma destinação pública (estão desafetados), abrangendo o denominado domínio privado do Estado. 

    Exs: terras devolutas, terrenos de marinha, prédios públicos desativados, móveis inservíveis, dívida ativa etc.

     

    Fonte: dizer o direito e dicas minhas, RG. 

  • GABARITO: C

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • Questão pra não zerar a prova kkk

  • redação péssima, não dá pra entender o que a criatura do examinador quer --'

  • Ou bens dominicais. Bens propriamente imobiliários, isto é, os bens imóveis, sobre os quais incidem duas espécies de domínio: o direto (de senhor) e o útil (de possuidor). Mas, por extensão, também se designam pela mesma expressão os bens móveis, sobre os quais também incidem os direitos de seu proprietário, direitos que são diretos e direitos que são úteis, tal como ocorre nos imóveis.

    fonte: CNMP

    https://www.cnmp.mp.br/portal/institucional/476-glossario/8208-bens-dominiais

  • Questão interpretativa, a questão quer que o candidato saiba quais são os bens dominicais. I - uso comum II - uso especial III - dominical Gabarito letra C

  • Questão interpretativa, a questão quer que o candidato saiba quais são os bens dominicais. I - uso comum II - uso especial III - dominical Gabarito letra C

  • RESOLUÇÃO:

    A praça é um bem de uso comum do povo. Já o prédio da Secretaria Municipal da Fazenda é um bem de uso especial, pois nele é realizado um serviço público. Por fim, o prédio abandonado integra o patrimônio da pessoa jurídica de direito público, constituindo um direito real, e, por isso, é um bem dominical. Relembre:

    CC, Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Resposta: C

  • Praça pública é bem público de uso comum do povo - art. 99, I, CC

    Uma repartição pública, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda, em pleno funcionamento é bem de uso especial, art, 99 II, CC

    Um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal é bem dominical, art. 99, III, CC

    Bens de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis.

    Bens públicos dominicais podem ser alienados.


ID
2951860
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, empregado de uma sociedade empresária privada, que atua como concessionária do serviço público de conservação de rodovias, no exercício de suas funções, atropelou João, motociclista que trafegava pela rodovia. Em razão do ocorrido, João sofreu sérios danos.

Considerando a sistemática vigente na ordem jurídica, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A-) ERRADO. Primeiro que não é Antônio, e sim a concessionária (quem executa o serviço). Segundo que não é só a Concessionária, mas também o titular do serviço (Concedente), porém de forma subsidiária (quando esgotar a capacidade financeira da Concessionária. Terceiro que não é necessário comprovar culpa, responsabilidade é objetiva, necessário apenas dano e nexo de causalidade.

    B-) Gabarito

    C-) Respondido na A

    D-) O ente federativo poderá ser responsabilizado sim, mas em caráter subsidiário, ou seja, primeiro é a Concessionária, caso se esgotem os recursos financeiros aí sim vai atrás do Concedente.

    E-) Apenas a concessionária em caráter objetivo. Antônio poderá ser responsabilizado em eventual ação de regresso e esse sim deverá demonstrar dolo ou culpa (de forma subjetiva).

  • Prestadora de serviço público tem responsabilidade objetiva em relação a terceiros não-usuários

    O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar danos causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público mesmo em relação a terceiros, ou seja, aos não-usuários. A maioria dos ministros negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 591874 interposto pela empresa Viação São Francisco Ltda.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=112429

  • C.

    Antônio estava representando a concessionária (é como se a concessionária tivesse atropelado joão, a grosso modo).

  • Gabarito letra B

    -> Vale destacar o que foi colocado pelo colega Daniel M:

    O Ente público concedente do serviço público em questão poderá ser responsabilizado, de forma subsidiária (e não solidária), no caso de restar comprovada a insuficiência financeira da concessionária.

  • Responsabilidade Civil do Estado:

    Art. 37, §6º, CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

  • Letra B

    Lei 8.987/95 (concessão e permissão de serviços públicos)

     Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade. (responsabilidade objetiva)

    Art. 37, §6º, CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Obs.: Na responsabilidade objetiva não há falar em dolo ou culpa do agente causador do dano. Basta que a conduta tenha nexo causal com o resultado danoso.

  • Partes importantes da questão:

    concessionária de serviço público

    no exercício de suas funções

    Veja: a responsabilidade de uma concessionária é objetiva tanto em relação aos usuários como

    aos não usuários do serviço..

    Outras responsabilidades:

    Empresa pública ou Sociedade de economia mista:

    Prestadora de serviço público: Objetiva

    Exploradora de atividade econômica: Subjetiva

    Entidades do terceiro setor: prevalece ser Solidária

    Um abraço, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: B

    Falou em serviço público a responsabilidade é objetiva.

    Falou em servidor a responsabilidade é subjetiva.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • responsabilidade civil objetiva para os delegatários ( concessionárias, permissionárias e autorizadas).

    Espero ter ajudado!

  • CONTRA ANTONIO = AÇÃO DE REGRESSO, RESP SUBJETIVA

    Q863399

    A sociedade empresária W, que recebeu concessão do município Sigma para prestar o serviço de transporte urbano de passageiros, foi citada em uma ação civil de reparação de danos, sob o fundamento de que um de seus ônibus, durante o serviço, colidira com outro veículo, daí resultando lesões graves no motorista deste último.

    À luz da sistemática constitucional afeta à responsabilização civil das concessionárias de serviço público, é correto afirmar que a responsabilidade da sociedade empresária W 

    é objetiva, apesar de o dano ter sido causado a um indivíduo que não era usuário do serviço. 

    A responsabilidade extracontratual prevista constitucionalmente para a Administração pública se estende às pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos, mesmo que não integrantes da Administração indireta, comprovada a ocorrência de danos concretos e o nexo causal destes com a conduta de seus empregados.

    .............

    DENUNCIAÇÃO DA LIDE

    STF -     Entende que NÃO o cabe denunciação a lide

    STJ – Facultativa: entende que é possível a denunciação a lide, mas esta não é obrigatória, sendo assim, é possível propositura posterior de AÇÃO DE REGRESSO.

  • A questão indicada está relacionada com a responsabilidade civil objetiva do Estado. 

    • STF:
    RE 828084/DF  RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
    Relator(a): Min. Teori Zavascki 
    Julgamento: 18/04/2016

    "Com efeito, o art. 37, §6º, da CF/88, estabelece 'as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou de culpa' (...)
    I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, §6º, da Constituição Federal.
    II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito público". 
    A) ERRADO, uma vez que trata-se de responsabilidade objetiva da concessionária, não há necessidade de comprovação de culpa, nos termos do art. 37, §6º, da CF/88.

    B) CERTO, com base no RE 828084/DF, do STF e art. 37, §6º, da CF/88.

    C) ERRADO, segundo Di Pietro (2018), "na concessão de serviço público, a responsabilidade objetiva é da concessionária, consoante decorre o art. 37, §6º, da Constituição, respondendo o Estado apenas subsidiariamente ou solidariamente, neste último caso se houver má escolha da concessionária ou omissão do poder de fiscalização sobre o serviço concedido".
    D) ERRADO, uma vez que a concessionária possui responsabilidade objetiva, o Estado responde apenas subsidiariamente ou solidariamente. 
    E) ERRADO, tendo em vista que a responsabilidade da concessionária é objetiva, contudo, há o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa, nos termos do art. 37, §6º, da CF/88. 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    STF. RE 828084/DF. 

    Gabarito: B 
  • Gabarito: B

  • só complementando: a concessionaria tem Personalidade Jurídica de direito Privado ou seja Possui Capacidade Processual, bem como patrimônio próprio.

  • Empresas privadas prestadoras de serviços públicos: Respondem OBJETIVAMENTE - são consideradas RESPONSÁVEIS PRIMÁRIAS.

    O Estado responderá objetiva e SUBSIDIARIAMENTE caso fique comprovado que a concessionária não possui meios de arcar com a indenização.

  • Gabarito B

    Magna Carta de 1988

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Supremo Tribunal Federal

    ?A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6o, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa? (STF - RE 1027633 - tema 940)

    Regra: Responsabilidade Objetiva

    Exceção: Responsabilidade Subjetiva

    Regra: Prescrição quinquenal

    Exceção: Causas de Imprescritibilidade

  • Gabarito B

    Magna Carta de 1988

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Supremo Tribunal Federal

    ?A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6°, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa? (STF - RE 1027633 - tema 940)

    Regra: Responsabilidade Objetiva

    Exceção: Responsabilidade Subjetiva

    Regra: Prescrição quinquenal

    Exceção: Causas de Imprescritibilidade

  • Caramba, estão feios os comentários.

  • Observem com muito cuidado sempre que estiver palavras do tipo "Somente".

    A responsabilidade objetiva de todos que sejam pessoas jurídicas de direito público ou privado que prestem serviços para a administração pública.

    Antônio pode vir a responder ? Sim, mas de forma subjetiva, caso seja provado dolo ou culpa do agente (Antônio).

  • b) Certo. A Constituição Federal de 1946 inaugurou a tese da responsabilidade objetiva. Seguindo o mesmo raciocínio, a CF de 1988, no art. 37, § 6º, estabelece que:

    • § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Na forma do referido artigo, é necessário que se trate de pessoa jurídica de direito público ou de direito privado prestadora de serviços públicos. Assim, ficam excluídas as entidades da Administração indireta que explorem atividade econômica. Exige também o artigo em estudo que o agente causador do dano atue nessa qualidade.

  • Prestadora de serviço público responde de forma objetiva.

    servidor responde de forma subjetiva .

    Gab: B

  • PSP - RESPONSABILIDADE OBJETIVA

    ESTADO - SUBSIDIÁRIO.


ID
2951863
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo solicitou que sua assessoria verificasse o procedimento a ser seguido para a contratação de determinado serviço. Ao final, após ampla análise, concluiu-se pela existência de somente um prestador, sendo certo que o serviço não poderia ser substituído por outro similar.

À luz da referida narrativa e da sistemática legal vigente, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Licitação deserta é quando abre a licitação e não surge interessados. Quando isso acontece é necessário que a Administração repita o procedimento, só dispensando caso essa repetição seja prejudicial a Administração.

    Letra "B"

  • BIZU para casos de inexigibilidade que peguei com os colegas aqui do QC: ARTISTA EXNobE

    - ARTISTA consagrado;

    - Fornecedor EXclusivo

    - Profissional/empresa de Notório Especialização.

  • Não entendi onde na questão diz q o serviço é especializado... pra mim qdo fala q só tem 1 prestador não é caso de inexigibilidade.

    Alguém me explica?!

  • C) é possível a contratação direta, com dispensa de licitação; = dispensável!

    D) é possível a contratação direta, por se tratar de licitação dispensada; = Lei obriga a não licitar!

  • "concluiu-se pela existência de somente um prestador, sendo certo que o serviço não poderia ser substituído por outro similar."

    é possível a contratação direta, em razão da inexigibilidade de licitação; art. 25, I, Lei 8.999

  • (...) concluiu-se pela existência de somente um prestador, sendo certo que o serviço não poderia ser substituído por outro similar = inviabilidade de competição --> inexigibilidade de licitação.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I   – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II    – para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III   – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1º Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado).

  • Tbm É inexigivel qdo ha inviabilidade de competeição.

  • INEXIGIBILIDADE = ROL EXEMPLIFICATIVO

    DISPENSÁVEL = ROL EXAUSTIVO - TAXATIVO

    DISPENSADA = ROL EXAUSTIVO - TAXATIVO

    LICITAÇÃO DESERTA =   NINGUÉM COMPARECE ADMITE A DISPENSÁVEL

    LICITAÇÃO FRACASSADA   =       INABILITADOS. PRIMEIRO SEGUE O RITO ART 42 § 3º

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • mano... a intenção é das melhores... mas tem cada bizu... séloko

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
    • Contratação direta:

    • Inexigibilidade:

    Segundo Amorim (2017), "a inexigibilidade de licitação justifica-se nas hipóteses em que se verifica a inviabilidade prática de competição. O elenco do art. 25 da LGL não é exaustivo, mas exemplificativo "

    - Fornecedor exclusivo;
    - Contratação de serviços técnicos profissionais especializados;
    - Contratação de serviços artísticos.

    • Dispensa: 
    - Dispensada - art. 17, da Lei nº 8.666/93;
    - Dispensável - art. 24, da Lei nº 8.666/93.

    A) ERRADO, embora a licitação seja regra nas contratações realizadas pela Administração Pública, nos termos do art. 37, XXI, da CF/88; a situação indicada no enunciado é hipótese de inexigibilidade de licitação por se tratar de fornecedor exclusivo. 
    B) CERTO, com base no art. 25, I, da Lei nº 8.666/93. 

    C) ERRADO, já que se trata de hipótese de inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 25, I, da Lei nº 8.666/93.

    D) ERRADO, pois se trata de fornecedor exclusivo - hipótese de inexigibilidade de licitação, de acordo com o art. 25, I, da Lei nº 8.666/93. 

    E) ERRADO, uma vez que se trata de fornecedor exclusivo - hipótese de inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 25, I, da Lei nº 8.666/93.

    Referência:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitação e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 

    Gabarito: B 
  • São Três os casos de inexigibilidade (rol exemplificativo):

    >> Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca);

    >> Contratação de serviços técnicos de natureza singular (vedada a inexigibilidade para serviços de Publicidade e divulgação); cai muito!

    >> Contratação de músicos ou artistas consagrados pela opinião pública;

  • meu famoso NAF

    NOTORIO SABER

    ARTISTA CONSAGRADO

    FORNECEDOR EXCLUSIVO

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • LI QUE SÓ TINHA UM LICITANTE, QUEBREI-ME.

  • GAB B 

    São Três os casos de inexigibilidade (rol exemplificativo):

    1. Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca);
    2. Contratação de serviços técnicos de natureza singular (vedada a inexigibilidade para serviços de Publicidade e divulgação); cai muito!
    3. Contratação de músicos ou artistas consagrados pela opinião pública;

     FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2951866
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública, com o objetivo de tutelar o patrimônio histórico nacional, impôs algumas restrições de ordem parcial ao uso do bem imóvel “A”, sem qualquer indenização, impossibilitando o proprietário de alterar as suas características. Além disso, utilizou o bem imóvel “B”, em caráter temporário, para atender a necessidade coletiva, decorrente de perigo público iminente, indenizando o proprietário, pelos danos causados, em momento posterior.

À luz da sistemática vigente, o bem imóvel “A” foi objeto de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Bem imóvel A: Tombamento -> Objetivo de tutelar o patrimônio histórico nacional, a Administração impôs algumas restrições de ordem parcial ao uso do bem imóvel “A”, sem qualquer indenização, impossibilitando o proprietário de alterar as suas características.

    Bem imóvel B: Requisição -> A Administração utilizou o bem imóvel “B”, em caráter temporário, para atender a necessidade coletiva, decorrente de perigo público iminente, indenizando o proprietário, pelos danos causados, em momento posterior.

     

    Complementando com um resumo sobre o tema:

    → Requisição Administrativa: “É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.”

    Segundo o art. 5º, XXV da CF:

    “XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”.

     

    → Tombamento: O Estado interfere na propriedade privada para resguardar o patrimônio cultural brasileiro (de ordem histórica, artística, arqueológica, cultural, científica, turística e paisagística). Diante do art. 216, § 1º da CF: 

     

    § 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

     

    → A ocupação temporária ou provisória é a forma de intervenção estatal na propriedade que permite a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de imóveis de terceiros pelo Poder Público, tendo por objetivo apoiar a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público.

     

    → As limitações administrativas são determinações do poder público, de caráter geral, unilateral e gratuito, veiculadas por meio de lei ou regulamento das diversas esferas de Governo, que impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas (fazer), negativas (não fazer) ou permissivas (permitir fazer), para fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao cumprimento de sua função social.

     

    → A servidão administrativa é o meio de intervenção estatal na propriedade mediante o qual é estabelecido um direito real de uso sobre a propriedade alheia, em favor do Poder Público ou de seus delegatários, de modo a garantir a execução de um serviço público ou de obras e serviços de interesse coletivo.

  • Art. 5 CF/88, XXV - Requisição administrativa. Sabendo isso, acerta a questão.

  • Dada a complexidade dos fins perseguidos pelo Estado em prol do interesse

    público, são diversos os meios de intervenção na propriedade postos à disposição dele.

    Matheus Carvalho aponta duas formas de intervenção do Estado na propriedade privada:

    A)     Intervenção Supressiva em que o Estado transfere para si a propriedade de terceiro, suprimindo o direito de propriedade anteriormente existente. Exemplo a Desapropriação;

    B)     Intervenção Restritiva o Estado impõe restrições e condicionamentos ao uso da propriedade pelo terceiro, sem, contudo, lhe retirar o direito de propriedade. Exemplo: Servidão Administrativa,a Requisição Administrativa, a Ocupação Temporária, a Limitação Administrativa e o Tombamento.

                                  Hipóteses de  intervenção do Estado na propriedade privada, a saber:

    1.      Servidão Administrativa: Na lição de Hely Lopes, "servidão administrativa ou pública é ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a

    realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário".

    2.      Ocupação Temporária: Para o Prof Hely Lopes, "ocupação temporária ou provisória é a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público".

    3.      Limitações Administrativas: Maria Sylvia Di Pietro define as limitações administrativas como "medidas de caráter geral, previstas em lei com fundamento no poder de polícia do Estado, gerando para os proprietários obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao bem-estar social".

                  As limitações administrações derivam do poder de polícia da Administração

    e se exteriorizam em imposições unilaterais e imperativas, sob a modalidade positiva (fazer), negativa (não fazer) ou permissiva (permitir fazer). No primeiro caso, o particular fica obrigado a realizar o que a Administração lhe impõe; no segundo, deve abster-se do que lhe é vedado; no terceiro, deve permitir algo em sua propriedade. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

  • 4.      No tombamento, o Estado intervém na propriedade privada para proteger a memória nacional, protegendo bens de ordem histórica, artística, arqueológica, cultural, científica, turística e paisagística. A maioria dos bens tombados é de imóveis de valor arquitetônico de épocas passadas em nossa história. É comum, também, o tombamento de bairros ou até mesmo de cidades, quando retratam aspectos culturais do passado. O tombamento pode, ainda, recair sobre bens móveis. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

    5.      A desapropriação é procedimento por meio do qual o ente público determina a retirada

    de bem privado do seu proprietário, para que esse faça parte do patrimônio público, sempre embasado nas necessidades coletivas, mediante o pagamento de indenização, previamente definida, de forma justa ao proprietário. (Matheus Carvalho)

                  Para que a desapropriação seja executada de forma legítima, se faz necessária a presença de dois pressupostos cumulativos, quais sejam, o interesse público - que pode se manifestar por meio de demonstração de utilidade ou necessidade pública e ainda em razão de interesse social - e o pagamento da indenização, pelo ente estatal, que deve, como regra, ser prévia à imissão na posse, justa e em dinheiro.

                  O próprio texto constitucional estabelece, em seu bojo, três hipóteses de desapropriações especiais. São formas de desapropriação especial:

    ! Desapropriação urbana (art. 182, CF)

    II. Desapropriação rural (art. 184 a 186, CF)

    III. Desapropriação confisco (art. 243, CF).

                  O procedimento expropriatório se desenvolve em duas fases distintas, quais sejam a declaração efetivada pelo poder público, mediante decreto expropriatório ou lei de efeitos concretos, informando a utilidade ou necessidade pública ou o interesse social no bem do particular e a execução da desapropriação, mediante o pagamento da indenização justa, prévia e em dinheiro e imissão na propriedade.

    6.      Requisição - Na lição do Prof Hely Lopes, "requisição é a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias".

  • A questão indicada está relacionada com a intervenção do estado na propriedade.

    • A - Tombamento 

    Segundo Matheus Carvalho (2015), é a "intervenção do Estado na propriedade como forma de proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural. O tombamento é instrumento de proteção ao meio ambiente, no que tange à conservação dos aspectos da história, arte e cultura do povo". 
    Pode-se dizer que o tombamento restringe o caráter absoluto de propriedade, uma vez que o proprietário não pode fazer com o bem o que ele bem entender, deve adequar sua utilização às normas de manutenção do interesse público (CARVALHO, 2015).
    • B - Requisição administrativa:
    Conforme indicado por Di Pietro (2018), "a requisição, quando recai sobre imóvel, confunde-se com a ocupação temporária, consoante se vê pelos termos dos artigos 1º e 15, item 13, do Decreto nº 4.812, de 8-10-42; o seu fundamento é o artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal vigente, pelo qual 'no caso de perigo iminente, a autoridade competente poderá usar da propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver danos". 

    A) ERRADO, uma vez que A foi objeto de tombamento, que restringe o caráter absoluto de propriedade e o B requisição administrativa, nos termos do art. 5º, XXXV, da CF/88. 
    B) ERRADO, já que A foi objeto de tombamento e B de requisição administrativa. A servidão pode ser entendida como "a utilização de um bem privado para a prestação de um determinado serviço público" (CARVALHO, 2015). A desapropriação, por sua vez, "é a mais agressiva forma de intervenção do Estado na propriedade privada. Consiste no procedimento excepcional de transformação compulsória de bens privados em públicos, mediante o pagamento de indenização" (MAZZA, 2013). 
    C) ERRADO, pois A foi objeto de tombamento e B de requisição administrativa. O inventário - art. 216, §1º, da CF/88 - não se confunde com o tombamento. Conforme exposto por Miranda (2018), "o instituto inventário (enquanto garantia do direito fundamental ao patrimônio cultural) caracteriza-se constitucionalmente como forma autônoma e autoaplicável de preservação do meio ambiente cultural (art.5º, §1º, da CF/88), prescindindo de lei infraconstitucional para que possa ser utilizado". O inventário é instituto de efeitos jurídicos mais brandos do que o tombamento, "mostrando-se como uma alternativa interessante para a proteção do patrimônio cultural sem a necessidade da Administração Pública de se valer do instrumento mais obtuso e restritivo" (MIRANDA, 2018).
    D) ERRADO, tendo em vista que A foi objeto de tombamento e B de requisição administrativa. A desapropriação como dito anteriormente, consiste na transformação compulsória de bens privados em públicos, mediante o pagamento de indenização. A servidão, por sua vez, também já indicada, é a utilização de bem privado para prestar serviço público. 
    E) CERTO, já que A foi objeto de tombamento - restringe o caráter absoluto de propriedade - e B requisição administrativa - perigo iminente, com base no art. 5º, XXXV, da CF/88. 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Inventário é instrumento constitucional de proteção de bens culturais. ConJur. 10 nov. 2018. 

    Gabarito: E
  • Obs.: para quem vai fazer prova de cartório

    Segundo Luiz Guilherme Loureiro, "O tombamento é ato administrativo para conservação do patrimônio histórico e cultural de imóveis de grande valor cultural e pode recair sobre um imóvel isoladamente ou sobre um conjunto de imóveis (v.g., Ouro Preto). Tal ato restringe a propriedade no que concerne ao direito de transformação, mas não impede a alienação do bem, observado o direito de preferência do Poder Público concernente. O registro do ato de tombamento é realizado no Livro 3, de forma integral. Sem prejuízo de tal registro, em cada imóvel onerado deverá ser procedida à averbação do tombamento." (Registros Públicos - Teoria e Prática. 2019. Fl. 1.065)

    Walter Ceneviva, em comentários ao artigo 246 da LRP, ensina que: "O tombamento altera o registro e, portanto, é averbável. Consiste em ato de autoridade competente de que resultam restrições à alienação e ao uso do imóvel". São dois os objetivos principais dessa averbação: dar publicidade da restrição em relação a terceiros que tenham interesse pelo bem, mormente possíveis adquirentes; e assegurar a verificação do cumprimento das regras relativas ao direito de preferência que toca à União, aos estados e aos municípios, nos termos do previsto no artigo 22, parágrafo 1º do DL 25/37 (REVOGADO).

    Reitere-se que a averbação à margem do registro imobiliário não constitui condição de validade ou eficácia do tombamento e a sua ausência não afasta os efeitos protetivos do instituto, pois a simples publicidade do ato de tombamento é o suficiente para gerar a presunção de seu conhecimento por terceiros, independentemente da averbação imobiliária que, entretanto, é sempre recomendável, conquanto não obrigatória. (Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-fev-04/registro-imoveis-protecao-patrimonio-cultural#:~:text=Walter%20Ceneviva%2C%20em%20coment%C3%A1rios%20ao,e%20ao%20uso%20do%20im%C3%B3vel%22.)

  • Gabarito letra E

    Bem imóvel A: Tombamento -> Objetivo de tutelar o patrimônio histórico nacional, a Administração impôs algumas restrições de ordem parcial ao uso do bem imóvel “A”, sem qualquer indenização, impossibilitando o proprietário de alterar as suas características.

    Bem imóvel B: Requisição -> A Administração utilizou o bem imóvel “B”, em caráter temporário, para atender a necessidade coletiva, decorrente de perigo público iminente, indenizando o proprietário, pelos danos causados, em momento posterior.

  • . Tombamento

    - é a forma de intervenção da propriedade por meio da qual o Estado procura proteger o patrimônio cultural brasileiro

    - trata-se, pois, de uma forma de intervenção parcial na propriedade, pois impede o particular de exercer todos os direitos inerentes ao domínio do imóvel, uma vez que ficará obrigado a conservar as características do bem, em defesa da preservação dos bens de valor cultural, histórico, arqueológico, artístico, turístico e paisagístico

    - o tombamento poderá ser desfeito por iniciativa da Administração (de ofício) ou por solicitação de proprietário ou interessados. Por se tratar de ato discricionário, na medida em que o administrador público deverá decidir, com base em seu juízo de conveniência e oportunidade, se o bem relaciona-se com a proteção do patrimônio cultural, também será possível revogar o ato, pelo mesmo poder discricionário

    - por outro lado, se restar comprovado vício no procedimento de tombamento, será possível proceder, por meio administrativo ou judicial, a anulação do tombamento

    - o tombamento poderá ser cancelado. Isso porque cabe ao proprietário preservar o bem tombado. Todavia, quando o dono não possuir condições para conservar o patrimônio tombado, deverá comunicar a situação ao Poder Público, que será responsável pelas providências requeridas para preservação do patrimônio. Caso o Poder Público não adote as providências cabíveis, o proprietário poderá requerer o cancelamento do tombamento

    . Requisição

    - requisição é a modalidade de intervenção estatal por meio da qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo público iminente, ou, nas palavras de Hely Lopes Meirelles, “para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias”

    - a requisição poderá ser civil ou militar

    - a civil visa a evitar danos à vida, à saúde e aos bens da coletividade, diante de inundações, incêndios, epidemias, catástrofes, etc

    - já a requisição militar aplica-se no resguardo da segurança interna e na manutenção da soberania nacional

    - a requisição é autoexecutória, podendo ser realizada independentemente de qualquer manifestação judicial. Assim, uma vez presente o perigo iminente, a requisição será realizada imediatamente por meio de decreto

    - indenização, se é devida, é ulterior


ID
2951869
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública contratou a sociedade empresária Alfa para a construção de um edifício em determinado terreno. Apesar disso, por desorganização interna, atrasou em 1 (um) ano a liberação do respectivo local, o que impediu o início das obras durante todo esse período.

Considerando a sistemática vigente, o referido atraso configura:

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    FATO DO PRÍNCIPE : Medida de ordem geral, praticada pela autoridade máxima da Administração Pública, não relacionada diretamente com os contratos, mas que neles repercute, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Exemplo: medida governamental, baixada pelo Governo Federal por ato do Presidente da República ou de autoridade por ele delegada, que dificulta a importação de matéria-prima necessária à execução de todos os contratos no âmbito nacional que precisam dela para sua execução. 

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO: Ação ou omissão da Administração cometida pela unidade administrativa contratante que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual cometida pela própria autoridade contratante que atinge um contrato especificadamente. Exemplo: a não entrega do local da obra pelo gestor contratante, um secretário de estado.

  • Caso Fortuito: É um evento da natureza que impede a execução do contrato. Ex: um furacão.

    Força Maior: É um evento humano que impede a execução do contrato. Ex: uma greve.

    Macete: quando disser "fortuito", lembre-se de que fortuito é algo imprevisível. Só a natureza é imprevisível, o homem não. Quando for "força", lembre-se de que a força está na carne do homem.

    ---------------------

    Fato do Príncipe: É uma determinação genérica do Estado que acaba afetando INDIRETAMENTE o contrato, inviabilizando a execução deste. Exemplo: aumento dos tributos que, devido aos altos valores para importação de matéria prima, leva à impossibilidade de executar o contrato. Perceba que a tributação não foi determinada para atingir algum contrato especificamente. É algo genérico, geral e aplicável a todos.

    Fato da Administração: É uma ação ou omissão da administração que afeta DIRETAMENTE o contrato, inviabilizando a execução deste. Por exemplo: a administração deixa de entregar o local onde deveria ser realizada certa construção. Perceba que não é um fato genérico. É algo que a administração fez e que afeta diretamente um contrato específico.

    Macete: o "fato" é algo que aconteceu na administração pública. Se for do "príncipe", lembre-se de que só tem um príncipe e que este deve ser genérico e cuidar do seu povo, e não de determinadas pessoas. Se for da "administração", lembre que, na administração, existem vários órgãos e cada um cumpre uma função "específica".

    --------------------

    Interferências Imprevistas: É uma coisa que já existia durante o fechamento do contrato, mas que só foi descoberta posteriormente, durante a execução, impedindo esta. Por exemplo: havia uma rocha no subsolo, mas ninguém sabia. Quando foi contrata a empresa e ela foi perfurar para fazer a construção, bateu na rocha e acabou descobrindo-a. Com a rocha lá, não dá mais para construir. Repare que a rocha já existia, mas apenas foi descoberta depois, durante a execução.

    -----

    Thiago

  • CAUSAS DE INEXECUÇÃO DO CONTRATO ADMTIVO

    Teoria da Imprevisão: consiste no reconhecimento de eventos novos, imprevistos e imprevisíveis pelas partes e a elas não imputáveis, refletindo sobre a economia ou a execução do contrato, assim autorizando sua revisão, para ajustá-lo às circunstâncias supervenientes.

    Força Maior: é o evento humano (uma greve que paralisa os transportes ou a fabricação de certo produto indispensável, etc.) que impossibilita o contratado da regular execução do contrato.

    Caso Fortuito: é o evento da natureza (tempestade, inundação, etc.) que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, cria para o contratado impossibilidade de regular execução do contrato.

    Fato do Príncipe: é toda a determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista ou imprevisível que onera substancialmente a execução do contrato e, uma vez intolerável e impeditiva, obriga o Poder Público contratante a compensar integralmente os prejuízos suportados pela outra parte. A teoria do fato do príncipe permite que um Estado contratante, mediante ato lícito, modifique as condições do contrato, de modo a provocar prejuízo ao contratado

  • Álea Ordinária / Empresarial - são os riscos previsíveis próprio da atividade empresarial A Administração não arcando com esse eventos em uma revisão contratual, não havendo aditivo contratual.

    ex: aumento de salario dos empregados em razão de Acordo Coletivo da categoria..

    Álea Extraordinária da Administração - são despesas extras por fato da administração. São os casos de Alteração Unilateral, Fato do Príncipe e Fato da Administração.

    Álea extraordinária econômica - fato imprevisível e inevitável, como caso fortuito e força maior. A Administração pode ou não arca com essa eventual despesa..

  • Fato do Príncipe: é toda a determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista ou imprevisível que onera substancialmente a execução do contrato e, uma vez intolerável e impeditiva, obriga o Poder Público contratante a compensar integralmente os prejuízos suportados pela outra parte.

    Alteração unilateral: o contrato administrativo poderá ser alterado unilateralmente, desde que com justificativas plausíveis da Administração para adequar este ao interesse público.

    Fato da Administração: é uma ação ou omissão da administração que afeta diretamente o contrato, inviabilizando a execução deste.

    Álea Econômica: circunstâncias externas ao contrato, estranhas à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais e inevitáveis que causam grande desequilíbrio no contrato, dando lugar à aplicação da teoria da imprevisão. Em regra, a Administração responde pelo reequilíbrio.

    Álea Ordinária ou Empresarial: Está presente em todo tipo de negócio, São riscos previsíveis. É o particular que responde por sua ocorrência.

  • FATO DO PRÍNCIPE: ATUAÇÃO EXTRACONTRATUAL decorre da atuação geral (afeta a

    todos indistintamente) e extracontratual que indiretamente

    torna o objeto CONTRATUAL EXCESSIVAMENTE oneroso (ex.:

    aumento de encargos legais ou tributos que incidem sobre o

    serviço contratado):

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO      ATUAÇÃO CONTRATUAL   (AÇÃO ou OMISSÃO) : decorre da atuação

    administrativa direta no contrato que, de algum modo,

    sobreonere o contratado, alterando o sinalagma incialmente

    pactuado (ex.: não liberação, por parte da Administração, de

    área para execução de obra nos prazos contratuais, conforme

    inciso XVI do art. 78 da Lei).

    INTERFERÊNCIAS IMPREVISTAS: são situações

    existentes à época da celebração do contrato, mas que apenas

    são descobertas quando de sua execução e que tornam a sua

    efetivação mais onerosa. Ex.: terreno designado para a execução

    da obra tem características específicas que dificultam a

    perfuração, a exemplo de camada de rocha não identificada

    quando dos projetos básico e executivo na licitação).

  • FATO DO PRÍNCIPE: também denominada "álea administrativa", é a medida de ordem geral,praticada pela própria Administração Pública,não relacionada diretamente com o contrato, MAS QUE NELE REPERCUTE, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado.

    Ex.Medida Governamental que dificulte a importação de matéria -prima necessária à execução do contrato.

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO: é toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual cometida pela Administração.

  • Porque não é FATO DO PRÍNCIPE na página 545

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contratos administrativos:

    • Mutabilidade (DI PIETRO, 2018):

    - Álea administrativa: alteração unilateral do contrato;
    - Álea administrativa: fato do princípe;
    - Álea administrativa: fato da administração;
    - Álea econômica: teoria da imprevisão.

    A) ERRADO, de acordo com Alexandrino e Paulo (2017), o fato do príncipe "é toda determinação estatal geral, imprevisível ou inevitável, que impeça ou, o que é mais comum, onere substancialmente a execução do contrato, autorizando a revisão, ou mesmo sua rescisão, na hipótese de tornar-se impossível seu cumprimento". 
    B) ERRADO, a álea administrativa, que abrange a decorrente do poder de alteração unilateral "do contrato administrativo, para atendimento do interesse público; por ela responde a Administração, incumbindo-lhe a obrigação de restabelecer o equilíbrio voluntariamente rompido" (DI PIETRO, 2018).
    C) CERTO, conforme indicado por Di Pietro (2018), "o fato da Administração compreende qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico". Conforme indicado no enunciado da questão, "por desorganização interna, atrasou em 1 (um) ano a liberação do respectivo local, o que impediu o início das obras durante todo esse período". Assim, observa-se que fica caracterizado o fato da administração, já que por conduta/comportamento da Administração tornou-se impossível a execução do contrato. 
    D) ERRADO, pois a álea econômica - teoria da imprevisão - está relacionada a todo acontecimento externo ao contrato, estranho à vontade das partes - inevitável ou imprevisível -, que "causa um desequilíbrio muito grande, tornando a execução do contrato excessivamente onerosa para o contratado" (DI PIETRO, 2018). 
    E) ERRADO, já que a álea ordinária ou força empresarial encontra-se presente em qualquer tipo de negócio, "é um risco que todo empresário corre, como resultado da própria flutuação do mercado" (DI PIETRO, 2018). 
    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; Paulo, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo Forense, 2017. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: C
  • Letra C

    O fato da administração é motivo para a rescisão contratual. É fato que ocorre por ação ou omissão do contratante (a Administração), e tem reflexos diretos na executabilidade do contrato.

    O fato da administração é tão grave que enseja o ressarcimento ao particular dos prejuízos comprovados, a devolução da garantia, os pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e do custo da desmobilização, desde que não tenha contribuído com culpa (§ 2o do art. 79 da Lei nº 8.666/93).

    JÁ O FATO DO PRÍNCIPE - É a determinação estatal imprevisível, que não se relaciona diretamente com o contrato, de caráter geral, mas que onera reflexa e substancialmente a sua execução.

    Exemplo: aumento da alíquota do imposto de importação pela União que onera a execução de contrato com ela celebrado, dado que a matéria-prima importada sofre aumento do valor.

    Fonte: https://www.recantodasletras.com.br/textosjuridicos/4517592

  • Fato do príncipe: atos gerais do Estado que, indiretamente, atingem o contrato.

    Fato da Administração: ato da Administração que atinge diretamente o contrato.

    Estratégia Concursos

  • Gabarito C

    Fato do Príncipe: É uma determinação do Estado de modo geral. Por isso, acaba atingindo a empresa que o Estado contratou.

    Fato da Administração: Ato Individual voltado para o contratado.

    Álea Econômica: É algo imprevisível, extraordinária, que incide nos contratos.

    Álea Ordinária: É algo comum, que está previsto no próprio contrato.

  • O atraso na liberação do local é um exemplo de Fato da Administração. 

    O fato da Administração difere do fato do príncipe. Enquanto o fato do príncipe é uma decorrência de um ato praticado pela autoridade, não como parte no contrato, mas como autoridade pública, que reflexamente repercute no contrato, o fato da Administração corresponde a um comportamento irregular do contratante governamental que, nessa qualidade, viola os direitos do contratos de modo a dificultar ou até mesmo impedir a execução do contrato. Assim, diz-se que o fato da Administração incide direta e especificamente sobre o contrato.

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o que caracteriza o fato da Administração é um comportamento irregular do Poder Público. Podemos citar como exemplos: quando a Administração não entrega o local das obras no prazo ajustado, não providencia as desapropriações necessárias ou retarda injustificadamente e por longo período o pagamento das prestações contratuais.

    Gabarito: C

  • Foto administrativo> É o estado fazendo merd*, que impossibilitou a execução do contratado.

  • LETRA C

    O atraso na liberação do local é um exemplo de Fato da Administração. 

    O fato da Administração difere do fato do príncipe. Enquanto o fato do príncipe é uma decorrência de um ato praticado pela autoridade, não como parte no contrato, mas como autoridade pública, que reflexamente repercute no contrato, o fato da Administração corresponde a um comportamento irregular do contratante governamental que, nessa qualidade, viola os direitos do contratos de modo a dificultar ou até mesmo impedir a execução do contrato. Assim, diz-se que o fato da Administração incide direta e especificamente sobre o contrato.

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o que caracteriza o fato da Administração é um comportamento irregular do Poder Público. Podemos citar como exemplos: quando a Administração não entrega o local das obras no prazo ajustado, não providencia as desapropriações necessárias ou retarda injustificadamente e por longo período o pagamento das prestações contratuais.

  • 1) Álea ordinária ou empresarial: Está presente em qualquer tipo de negócio. É um risco que todo empresário corre, sendo previsível, por ele responde o particular. Se o risco não era previsível, a álea deixa de ser ordinária.

    2) Álea administrativa: São os riscos a serem tolerados pela Administração Pública. São 3 modalidades:

    2.1) Fato Príncipe: Seria um ato de autoridade não diretamente relacionado com o contrato mas que repercute indiretamente sobre ele. Assim, a Administração Pública desequilibra o contrato de forma indireta e responde pelo estabelecimento do equilíbrio economico-financeiro.

    2.2) Fato da Administração: Toda ação ou omissão da Administração que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda, agrava, dificulta ou impede a sua execução. Assim, a Administração desequilibra o contrato de forma unilateral e diretamente.

    2.3) Alteração Unilateral do Contrato: Tem o objetivo de atender o interesse público. A Administração responde incumbindo-lhe a obrigação de restabelecer o equilíbrio voluntariamente rompido.

    3) Álea econômica: Corresponde as circunstâncias externas ao contrato, estranha à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais e inevitáveis, que causam desequilibrio muito grande ao contrato, dando lugar a aplicação da teoria da imprevisão. Em regra, a Administração responde pelo restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro.

  • Contratos

    • Fato do príncipe - atos gerais do Estado que oneram indiretamente o contrato;

    • Fato da Administração - atos ou omissões da Administração que incidem diretamente sobre o contrato;

    • Caso fortuito e força maior - eventos imprevisíveis ou inevitáveis que impedem ou oneram a execução do contrato;

    • Interferências imprevisíveis - fatos imprevistos, preexistentes, que oneram, mas não 

    impedem a execução

  • Áleas ou riscos que o particular enfrenta quando contrata com a Administração:

    Álea ordinária ou empresarial: está presente em qualquer tipo de negócio

    Álea administrativa, que abrange três modalidades:

    • Alteração unilateral

    Fato do príncipe: determinação do Estado que influi de forma indireta num contrato. Ex: aumento de tributo

    Fato da Administração: incide de forma direta e específica. Ex: a Administração descumpre sua parte no contrato

    Álea econômica: circunstâncias imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis → aplicação da teoria da imprevisão; a Administração Pública, em regra, responde pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.


ID
2951872
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público estadual, foi acusado, em um processo penal, da prática do crime de corrupção. Paralelamente, passou a responder, pela mesma conduta, a um processo administrativo, sob a alegação de que praticara uma infração disciplinar, e a um processo civil por ato de improbidade administrativa.

Considerando a sistemática vigente, a simultânea instauração das três relações processuais a respeito do mesmo fato está:

Alternativas
Comentários
  • As condutas ilícitas praticadas pelos agentes públicos ensejam sua responsabilização nas esferas penal, civil e administrativa. É possível, então, que apenas uma conduta seja apurada e sancionada cumulativamente, sem que haja bis in idem, uma vez que cada instância de apuração do fato tem o seu fundamento diverso dos demais.

    A regra é que as esferas são independentes ente si, não havendo interferência da decisão de uma instância, no julgamento das demais.

    Ocorre que há exceção, na qual o servidor será absolvido, na esfera civil e/ou administrativa, quando, na esfera penal houver absolvição por inexistência do fato ou negativa de autoria

    Nesse sentido, dispõe Lei 8.112/90 que :

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Assim a alternativa “a” está correta, pois a expressão “nos termos da lei” refere-se à citada exceção.

  • LEI 8429 : 

     

     Art. 12.  INDEPENDENTEMENTE das sanções penais, civis e administrativas, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

     

     

    LETRA A 

  • Resposta: A

    De acordo com o artº 12 da 8429/92: "  Art. 12. INDEPENDENTEMENTE das sanções penais, civis e administrativas, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente"

    Porém, precisamos lembrar o artº 126 da 8112/90 que diz: "Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria"

    Ou seja, se ocorrer a absolvição criminal ela poderá influenciar nas outras ações, assim como é dito na letra A

  • Não implica BIS IN IDEM

     

    "O servidor público, por uma única infração cometida, pode ser punido nas esferas penal, civil e administrativa. Logo, poderá sofrer três sanções por um único ato infracional e, da mesma forma, poderá ser absolvido em julgamento e punido nos outros, não configurando contradição" 

     

    Exceção: julgamento na esfera penal vincula as demais esferas de responsabilidade

     

    1) Se o servidor público for condenado na esfera penal, ele também o será na civil e na administrativa

     

    2) Agora, se o servidor for absolvido na esfera penal, ele também o será nas demais,

        mas somente se ele for gente FINA

                                                          Fato Inexistente ou Negativa de Autoria

  • João está FERRADO, isso sim! KKK

  • "Influenciando-se"? Elas não se influenciam.

    "Aaaaah mas tem a negativa de autoria e inexistência do fato."

    N.A e I.F é a exceção e não a regra.

  • EXCEÇÃO DA INDEPENDÊNCIA ENTRE AS INSTÂNCIAS:  VAI VINCULAR

    ABSOLVIÇÃO PENAL DO SERVIDOR POR:

     

    1. Negativa de autoria (VINCULA as outras esferas)

     

    2. Inexistência do fato (VINCULA as outras esferas)

     

    3. Insuficiência de provas ( NÃO vincula as outras esferas, pode ser DEMITIDO)

  • GABARITO: A

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente.

  • Conhecendo a regra e a exceção, como saber se o enunciado quer um ou outro? Existe justificativa para as letras A e D. Fui pela regra e marquei D, porque achei a afirmativa da A muito forte, já que representa a exceção.

  • Considerar a exceção é tenso!!

  • Letra A... “nos termos da lei” deixou a afirmativa completa nos detalhes: negativa de autoria ou do fato influencia as outras esferas.
  • A improbidade não é ilícito penal, tem natureza jurídica de ilícito civil, dependendo de ação civil (ADI 2797). Não exclui os crimes porventura praticados, devendo o ilícito penal ser processado mediante ação penal. A mesma conduta também pode considerar uma infração administrativa (funcional), sendo processado por PAD (Lei nº 8.112/90). (embora não tenha características exclusivas de qualquer ramo do direito, a LIA não os excluem, residindo as três esferas, adm-civel-penal).

    Fonte: Ciclos R3

  • Gabarito: A

    Não tem natureza penal. Somente administrativa e civil.

  • se ler rápido erra ....

  • Fiz essa prova no começo do ano e errei a questão. Agora estudando pelo Q concursos consegui acertar.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.429 de 1992. 

    • Improbidade administrativa:
    - Art. 9º Atos de improbidade administrativa - enriquecimento ilícito;
    - Art. 10 Atos de improbidade administrativa - lesão ao erário;
    - Art. 10 - A Atos de improbidade administrativa decorrentes de Concessão de ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário. 
    • Concomitância de instâncias penal, civil e administrativa:
    Conforme indicado por Di Pietro (2018), os atos de improbidade administrativa estão indicados nos artigos 9º, 10 e 11 da Lei nº 8.429/92, com alterações introduzidas pela Lei nº 13.019, de 31-7-14. "Muitos deles podem corresponder a crimes definidos na legislação penal e a infrações administrativas definidas nos Estatutos do Serviços Públicos. Nesse caso, nada impede a instauração de processos nas três instâncias, administrativa, civil e criminal". 

    A) CERTO, uma vez que as sanções de improbidade presentes na Lei nº 8.429 de 1992 têm natureza civil, o que não impede a apuração de responsabilidades na esfera administrativa e na esfera penal (CARVALHO, 2015)
    B) ERRADO, pois as esferas são independentes entre si. 
    C) ERRADO, já que as esferas são independentes entre si.
    D) ERRADO, em razão da comunicabilidade de instâncias. Conforme indicado por Di Pietro (2018), por exemplo, "quando o funcionário for condenado na esfera criminal, o juízo cível e a autoridade administrativa não podem decidir de forma contrária, uma vez que, nessa hipótese, houve decisão definitiva quanto ao fato e à autoria, aplicando-se o artigo 935 do Código Civil de 2002". 
    E) ERRADO, pois elas são independentes entre si. 
    Referências: 

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: A
  • A questão trata de servidor público estadual, então aplica-se o ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:

    DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

    REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Art. 287 – Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil, penal e administrativamente.

    (...)

    Art. 291 – As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

    Parágrafo único – Só é admissível, porém, a ação disciplinar ulterior à absolvição no juízo penal, quando, embora afastada a qualificação do fato com[o] crime, persista, residualmente, falta disciplinar.

    -----------------

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    (...)

    § 3º - A demissão aplicada nas hipóteses previstas nos incisos I a IX, quando estas tiverem uma configuração penal típica, será cancelada e o funcionário reintegrado administrativamente, se e quando o pronunciamento da Justiça for favorável ao indiciado, sem prejuízo, porém, da ação disciplinar que couber, na forma do parágrafo único do artigo 291.

    § 4º - Será, ainda, demitido o funcionário que, nos termos da lei penal, incorrer na pena acessória de perda da função pública.

    -------------

    Art. 303 – Prescreverá:

    (...)

    § 1º - A falta também prevista como crime na lei penal prescreverá juntamente com este.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)    

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

  • Fui na A...mas na hora da prova entre A e D pode dar uma baita dor de cabeça kkk

  • Gabarito A

    Tríplice Responsabilidade: Conduta única que pode ser responsabilizada nas esferas cível, penal e administrativa. O que é vedado é o bis in iden que é a responsabilização pelo mesmo fato na mesma esfera. Essa regra não é absoluta, pois a esfera penal vincula as demais em casos de absolvição por inexistência do fato ou negativa de autoria. Lembrando, a condenação em uma não obriga a condenação nas demais. Há casos como no crime de tortura em que a condenação penal possui efeito automático a perda do cargo, que influencia na esfera administrativa.

  • Para deixar exemplificativo, não é a letra D, pois:

    I - Admite-se prova emprestada (de uma esfera para outra)

    II - Se condenado na esfera judicial, consequentemente será na adm e civil

  • Código Civil

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

  • A alternativa D não está correta, porque na hipótese de negação de autoria ou inexistência do fato no âmbito penal tais eventos repercutirão no âmbito cível. Portanto, embora as esferas sejam independentes entre si, a instância de responsabilização poderá ser interligada entre elas.

  • sempre o João, coitado!
  • Lei n. 13869/2019:

    Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

    Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Além do fato inexistente e da negativa de autoria, agora o reconhecimento de excludentes de ilicitudes genéricas legais (as citadas acima) também fazem coisa julgada tanto no âmbito cível quanto no administrativo, nos termos da nova lei de abuso de autoridade. Atualizem seus materiais.

    P.S.: Há ainda uma nova hipótese de julgamento criminal na lei de improbidade que, apesar de não fazer "coisa julgada" no âmbito cível, impede o processamento da ação de improbidade:

    Art. 21 (...)

    § 4º A absolvição criminal em ação que discuta os mesmos fatos, confirmada por decisão colegiada, impede o trâmite da ação da qual trata esta Lei, havendo comunicação com todos os fundamentos de absolvição previstos no art. 386 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).    (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).

    Fiquem atentos!


ID
2951875
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado usuário do transporte público municipal de passageiros procurou a Defensoria Pública e solicitou que fosse informado se aquela atividade poderia ser explorada por terceiros que não o Poder Público, bem como se os usuários tinham o dever jurídico de comunicar à autoridade competente os ilícitos praticados na prestação do serviço.

Foi-lhe respondido corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO POR AFRONTAR O ART. 7º, V DA LEI 8.987/95. CREIO QUE SEJA UM DIREITO DO USUÁRIO TAL COMUNICAÇÃO.

  • Lei 8.987/1995

     Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na , são direitos e obrigações dos usuários:

            I - receber serviço adequado;

            II - receber do poder concedente e da concessionária informações para a defesa de interesses individuais ou    coletivos;

            III - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha, observadas as normas do poder concedente;

            III - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários prestadores de serviços, quando for o caso, observadas as normas do poder concedente.                             

            IV - levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao serviço prestado;

            V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço;

            VI - contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos através dos quais lhes são prestados os serviços.

  • CF/88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

     

    Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários:

           

           V - Comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço;

          

  • SE É ILÍCITO, É DEVER DO CIDADÃO

  • É uma faculdade do cidadão denúnciar, ele não é obrigado.
  • Gabarito da banca: E

    Questão passível de recurso, em função do posicionamento doutrinário majoritário, que entende que a comunicação do ilícito é dever do agente público e direito do cidadão comum ou do usuário do transporte público municipal. Um forte argumento neste sentido é que o usuário não pode ser responsabilizado por ter deixado de comunicar o ilícito, o que poderia ocorrer se ele de fato tivesse este dever jurídico.

    A banca parece ter se alinhado à corrente que defende que o usuário tem obrigação e dever jurídico de comunicar o ilícito, em função da interpretação literal do art. 7º da Lei 8987:

    Lei 8987, Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários: (...)

    IV - levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao serviço prestado;

    V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço;

     

    LEI 7.347, Art. 6º - Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.

    CPP, Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18020&revista_caderno=4

  • Gabarito: E

    É a menos errada!

  • Qual a sanção para o descumprimento desse dever?

  • É um direito e dever.

  • Eu acertei a questão, mas considero que o gabarito correto é a letra A, pelos seguintes motivos.

    Primeiro, realmente o transporte público, que é um serviço público, pode ser exercido por particulares (terceiros) em regime de concessão ou permissão, consoante o art. 75 da CF. Não há controvérsias quanto a isso.

    Segundo, o usuário não tem o DEVER de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento, na verdade, ele tem a OBRIGAÇÃO. Nesse ponto, devem ser diferenciados os conceitos de dever x obrigação.

    Dever é uma obrigação "qualificada", uma vez que o seu descumprimento acarreta sanção (jurídica, no caso). Já a obrigação, se descumprida, não acarreta uma sanção, que é sempre externa!

    In casu, o próprio artigo 7º da Lei 8987 estabelece OBRIGAÇÕES, não deveres, pois não há um dever de comunicar atos ilícitos. Ninguém sofrerá sanções se omitir das autoridades o conhecimento da prática de um ilícito, SALVO se tiver dado causa ao ilícito, tiver o dever jurídico de o fazer (policiais, por exemplo) ou atuar como garantidor do bem jurídico lesado.

  • A questão indicada está relacionada com a prestação de serviço público.

    • Formas de prestação de serviços públicos (ALEXANDRINO; PAULO, 2017):

    • Prestação direta: o serviço é prestado pela Administração Pública - direta ou indireta;
    • Prestação indireta: "o serviço é prestado por particulares, aos quais, mediante delegação do poder público, é atribuída a sua mera execução";
    • Prestação centralizada: "o serviço é prestado pela administração direta";
    • Prestação descentralizada: "o serviço é prestado por pessoa diversa do ente federado constitucionalmente competente: 
    - descentralização por serviços: o serviço é prestado por entidade da administração indireta, à qual a lei transfere a sua titularidade;
    - descentralização por colaboração: o serviço é prestado por particulares, aos quais, mediante delegação do poder público, é atribuída a sua mera execução;
    • Prestação desconcentrada: "o serviço é prestado por um órgão, com essa competência específica, integrante da estrutura da pessoa jurídica que detém a titularidade do serviço:
    - prestação desconcentrada centralizada: "o órgão com competência específica para prestar o serviço integra a estrutura de entidade da administração indireta do ente federado constitucionalmente competente";
    - prestação desconcentrada descentralizada: "o órgão com competência específica para prestar o serviço integra a estrutura de uma entidade da administração indireta do ente federado constitucionalmente competente".
    • Concessão de serviços públicos:
    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015), "como todo contrato celebrado, é formado por duas partes. O Poder Público contratante e o particular contratado, aqui chamados de concedente e concessionário". 
    A concessionária pode ser entendida como o particular que celebra o contrato administrativo, "tornando-se executor do serviço público descentralizado" (CARVALHO, 2015). 
    • Permissão de serviços públicos:
    Segundo Di Pietro (2018), "designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, oneroso e gratuito, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público". 

    A) ERRADO, já que o usuário tem o dever de comunicar os ilícitos que vier tomar conhecimento, nos termos do art. 7º, V, da Lei nº 8.987 de 1995. 

    B) ERRADO, pois é possível a exploração por terceiros - permissão ou concessão - com base no art. 175, da CF/88. 

    C) ERRADO, tendo em vista que é possível a exploração por terceiros, mediante permissão ou concessão, nos termos do art. 175, da CF/88. Além disso, o usuário tem o dever de comunicar os ilícitos que vier tomar conhecimento, com base no art. 7º, V, da Lei nº 8.987 de 1995. 
    D) ERRADO, uma vez que é possível a exploração por terceiros, de acordo com o art. 175, da CF/88. 
    E) CERTO, com base no art. 7º, V, da Lei nº 8.987 de 1995 e no art. 175, da CF/88. "Art.7º Sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários: V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço". "Art. 175, da CF/88 Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único".
    Referências: 

    ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: E
  • FGV sendo CESPE, sendo FGV, sendo CESPE.. e nós, sendo nós mesmos.

  • Essas questões da fgv e cespe, com letra minúscula mesmo, beiram ao idiotismo

  • O usuário então perguntou ao Defensor Público: "mas moço, o que seria concessão e permissão?"

  • Caro colega, Carlos L, não afronta, pois o mesmo mencionado artigo diz que é um direito, mas que também é uma obrigação, OU SEJA, é um dever também.

  • GABARITO: E

    Art. 30. Compete aos Municípios: V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários: V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço;

  • dever?

  • ''Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários: V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço;''

  • O que é um ilícito para usuário mediano?? Enfim, negocio é não brigar com a banca.

  • seria um direito ou um dever?
  • Digo duas coisas. a primeira é que o cidadão PODE denunciar ilícitos, e a segunda é que independente disso temos que marcar a menos errada. abraços e vamos PMCE2021.
  • é um direito do usuário, não uma obrigação/dever.
  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Serviços Públicos :

    • São serviços essenciais fornecidos a sociedade através do 1º setor (governo) de maneira direta ou indireta.
    • É uma atividade legal que deve abranger a todos.
    • É embasada em princípios: mocidade (barateza), cortesia (educação), eficiência, modernização e o principal - continuidade, os serviços públicos não podem parar, EXCETO em alguma situação de emergência ou por meio de um aviso prévio (ordem técnica ou inadimplemento, este que seria a falta de pagamento do serviço. Entretanto, existem exceções para este: danos irreversíveis ao usuário ou PJ de direito público (município por exemplo).
    • Podem ser UTI singuli (lembra da palavra UTI mesmo, isto é, são serviços específicos não delegados e pagos por meio de taxas por um usuário. Ex: conta de luz e água da tua casa) e UTI universi (Lembra da palavra UTI mesmo, isto é, serviços gerais podendo ser delegados e pagos por impostos pela população. Ex: Coleta de lixo, calçamento etc)

     

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  • A questão foi literal em relação a letra da lei, mas todos sabemos que o cidadão tem o direito e não o dever de comunicar.


ID
2951878
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, servidor público do Estado do Rio de Janeiro, praticou infração disciplinar à qual era cominada a penalidade de suspensão de 30 (trinta) dias. Por tal razão, foi instaurada sindicância e, por fim, comprovada a existência da infração disciplinar, bem como que João fora o seu autor.

Nesse caso, a autoridade competente, consoante a sistemática do Decreto nº 2.479/1979, ao receber o respectivo relatório:

Alternativas
Comentários
  • Sindicância pode aplicar sanção leve!

  • Decreto 2.479

    Art. 292 – São penas disciplinares:

    III – suspensão;

    Art. 313 – Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 dias, ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato que solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo administrativo disciplinar.

    Como vimos na questão, a própria autoridade pode aplicar a pena, já que não supera 30 dias.

    :^)

  • A questão já nos diz que o servidor foi condenado a uma pena de suspensão de até 30 dias, a única coisa que precisamos saber é o que acontece no procedimento relativo a essa penalidade.

    O Decreto 2470 do RJ estabelece, no art. 320, que o PAD só pode ser estabelecido para penas de suspensão superior a 30 dias, destituição de função, demissão e cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade, devendo ser realizada a Apuração Sumária de Irregularidade (ASI) para as demais penalidades, na forma dos arts. 311 a 319, e que o ASI tem seu fim com a elaboração de um relatório entregue à autoridade que promoveu a sindicância, que poderá tomar algumas providências, na forma dos arts. 318 e 319.

    Lembramos também que, na forma do art. 292, as penalidades são:

    I – advertência;

    II – repreensão;

    III – suspensão;

    VI – multa;

    V – destituição de função;

    VI – demissão;

    VII – cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade.

    Com base nisso vamos analisar as assertivas:

    a)   deve determinar a instauração de inquérito administrativo;

    Errado. Não existe essa previsão de instauração do inquérito administrativo. Na forma dos arts. 319 e 313, ou a autoridade aplica a penalidade, ou comunica o fato ao seu superior imediato no caso de existência de falta com pena superior à suspensão por até 30 dias, havendo a instauração de PAD.

    b)   pode aplicar a penalidade de suspensão por até 30 (trinta) dias;

    Correto, conforme a literalidade dos arts. 319 e 302, III, do D. 2470:

    Art. 302 – São competentes para aplicação de penas disciplinares:

    III – os dirigentes de unidades administrativas em geral, nos casos de penas de advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias e multa correspondente.

    Art. 319 – Recebido o relatório, caso tenha sido configurada irregularidade e identificado o seu autor, a autoridade que houver promovido a sindicância aplicará, de imediato, a pena disciplinar cabível, ressalvada a hipótese prevista no artigo 313 (instauração de PAD).

    c)   deve determinar a instauração de processo administrativo disciplinar;

    Errado. Conforme art. 319, quem recebe o relatório da ASI ou aplica a penalidade de advertência, repreensão, suspensão até 30 dias e multa, ou, em caso de penalidades mais graves, envia esse relatório à autoridade superior imediata, que instaurará o PAD, na forma do art. 313.

    Portanto, nem a autoridade possui competência, nem o PAD pode ser instalado para pena de suspensão até 30 dias.

    d)   somente pode adotar medidas de natureza cautelar, não aplicar sanções;

    Errado. Conforme visto, a autoridade pode aplicar a penalidade de advertência, repreensão, suspensão até 30 dias e multa.

    e)   somente pode converter a penalidade de suspensão em multa.

    Errado. A autoridade pode aplicar a penalidade de advertência, repreensão e suspensão até 30 dias e multa.

    Portanto, gabarito letra B.

  • Errei

  • GABARITO: B

    art. 292, as penalidades são:

    I – advertência;

    II – repreensão;

    III – suspensão;

    VI – multa;

    V – destituição de função;

    VI – demissão;

    VII – cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade.

  • Decreto 2479, art 313. Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com pena superior a suspensão por mais e 30 dias ou multa correspondente... o superior imediato solicitará a instauração de processo administrativo disciplinar."

    Suspensão até 30 dias pode na sindicância.

  • O enunciado da questão exatifica: suspensão DE 30 dias.

    A resposta diz: ATÉ 30.

    Pra mim de e até são coisas diferentes, mas...

  • RESPOSTA CERTA: B

    Só vem!

    A) deve determinar a instauração de inquérito administrativo; (ERRADA)

    Não há previsão de instauração do inquérito administrativo.

    B)pode aplicar a penalidade de suspensão por até 30 (trinta) dias; (CORRETA)

    Na questão em tela o servidor foi condenado a uma pena de suspensão de até 30 dias.

    O DEC 2479/79 em seu ART 320 estabelece que o PAD será aberto se for caso de suspensão por mais de 30 dias e na questão o servidor foi condenado a APENAS 30 dias.

    Sendo assim a penalidade por suspensão poderá ser aplicada.

    ''Art. 320 – O processo administrativo disciplinar precederá sempre a aplicação das penas de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.''

    C) deve determinar a instauração de processo administrativo disciplinar;(ERRADA)

    Conforme explicado anteriormente segundo o ART 320 do DEC 2479/79 o PAD será aberto em caso de suspensão por mais de 30 dias,no caso em tela o servidor foi punido com apenas 30,sendo assim o PAD NÃO será instaurado.

    ''Art. 320 – O processo administrativo disciplinar precederá sempre a aplicação das penas de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.''

    D)somente pode adotar medidas de natureza cautelar, não aplicar sanções;(ERRADA)

    Sanções poderão sim ser aplicadas DEPENDENDO DA NATUREZA E DA GRAVIDADE DA INFRAÇÃO.

    As penas disciplinares estão elencadas no ART 292 do DEC 2479/79 e o ART 293 estabelece de forma cristalina que na questão da aplicação das penas serão consideradas a natureza,a gravidade da infração e os danos que elas causarem para o serviço público.

    ''Art. 292 – São penas disciplinares:

    I – advertência;

    II – repreensão;

    III – suspensão;

    VI – multa;

    V – destituição de função;

    VI – demissão;

    VII – cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade.''

    ''Art. 293 – Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a gravidade da infração, os danos que dela provierem para o serviço público e os antecedentes funcionais do servidor.''

    E) somente pode converter a penalidade de suspensão em multa.(ERRADA)

    A conversão de pena em multa será feita QUANDO HOUVER CONVENIÊNCIA PARA O SERVIÇO,conforme o §3 ART 296 do DEC 2479/79.

    ''Art. 296 – A pena de suspensão será aplicada nos casos de: (...)

    § 3º - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão, por iniciativa do chefe imediato do funcionário, poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, obrigado, nesse caso, o funcionário a permanecer no serviço durante o número de horas de trabalho normal.''

  • Gabarito letra B.

    Por que não seria a C? Porque para ser instaurado o processo administrativo disciplinar a suspensão deverá ser superior a 30 dias.

    Sendo assim, quais são as hipóteses que o PAD será instaurado?

    O PAD precederá sempre a aplicação das penas de -> suspensão por mais de 30 dias, destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

    Bons estudos!

  • Letra B.

    2.479/79

    Art. 308 – A suspensão preventiva até 30 (trinta) dias será ordenada pelas autoridades mencionadas no artigo 302, desde que o afastamento do funcionário seja necessário para que este não venha a influir na apuração da falta.

    Art. 313 – Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato que solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo administrativo disciplinar.

    Obs.: a autoridade competente pode aplicar a penalidade de suspensão por até 30 (trinta) dias. Assim como penalidades inferiores.

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva correta é a letra B, tendo em vista o disposto nos artigos 302, inciso III, do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos:

    Art.302 - São competentes para aplicação de penas disciplinares:

    III - os dirigentes de unidades administrativas em geral, nos casos de penas de advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias e multa correspondente.

    Resposta: B

  • Seguem as disposições pertinentes do Regulamento:

    Art. 313 – Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato que solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo administrativo disciplinar.

    Art. 319 – Recebido o relatório, caso tenha sido configurada irregularidade e identificado o seu autor, a autoridade que houver promovido a sindicância aplicará, de imediato, a pena disciplinar cabível, ressalvada a hipótese prevista no artigo 313.

    Como João praticou infração disciplinar, sujeita a penalidade de suspensão de 30 (trinta) dias, não será necessária a instauração de PAD. Então, recebido o relatório, configurada a irregularidade e identificado o seu autor, a autoridade que houver promovido a sindicância aplicará, de imediato, a pena disciplinar cabível, que neste caso é a suspensão de 30 (trinta) dias.

    GABARITO: Letra B

  • A letra B está correta, sendo, pois, o gabarito da questão.

    Da sindicância, poderá resultar a aplicação das seguintes penalidades:

    Ø Advertência;

    Ø Repreensão;

    Ø Suspensão até 30 (trinta) dias;

    Ø Multa.

    A Letra A e C estão incorretas. No caso apresentado pelo item, não será necessário a instauração de inquérito administrativo (processo administrativo disciplinar). Da sindicância, poderá resultar a aplicação de suspensão por até 30 (trinta) dias, exatamente a penalidade aplicável a João.

    Lembre-se que processo administrativo disciplinar e inquérito disciplinar são sinônimos.

    A Letras D e E estão incorretas. Poderá, sim, da sindicância, haver a aplicação das penalidades de advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias e multa.

  • APURAÇÃO SUMÁRIA DA IRREGULARIDADE

     

    Ciência de irregularidade? obrigatório promover apuração  por meio de sindicância

     

    A apuração sumária por sindicância não fica adstrita a rito determinado, constitui simples averiguação que pode ser realizada por um único funcionário.

     

    Se na apuração sumária ficar evidente a falta SUPERIOR as abaixo, o responsável comunicará ao superior para a instauração de inquérito administrativo (PAD):

     

    Faltas superiores à:

    1)      Suspensão + 30 dias

    2)      Advertência

    3)      Repreensão

    INQUÉRITO ADMINISTRATIVO

    O inquérito administrativo sempre precede (obrigatório):

    1.Suspensão + 30 dias

    2. Destituição de função

    3. Demissão

    4. Cassação de aposentadoria ou disponibilidade

  • Gabarito Letra B

    Nesse caso a autoridade competente pode aplicar a penalidade de suspensão por até 30 (trinta) dias de acordo com o Art. 313.

    Art. 313 – Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato que solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo administrativo disciplinar.

    -

    Se a pena de suspensão fosse superior a 30 dias o responsável teria que comunicar ao superior imediato que iria instaurar processo administrativo disciplinar.

    Como o caso foi até 30 dias, o responsável pode aplicar a penalidade de suspensão.

  • a A e a C são a mesma coisa

  • INQUÉRITO ADMINISTRATIVO

    O inquérito administrativo sempre precede (obrigatório):

    1.Suspensão + 30 dias *

    2. Destituição de função

    3. Demissão

    4. Cassação de aposentadoria ou disponibilidade

  • A e C são iguais!!!!!!!!!

    deveria ser anulada.

  • Art. 302– São competentes para aplicação de penas disciplinares:

    I – O Governador, em qualquer caso e, privativamente, nos casos de demissão, cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade;

    II – os Secretários de Estado e demais titulares de órgãos diretamente subordinados ao Governador em todos os casos, exceto nos de competência privativa do Governador;

    III – os dirigentes de unidades administrativas em geral, nos casos de penas de advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias e multa correspondente.


ID
2951881
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria procurou a Defensoria Pública e informou que foi surpreendida, às 12h, com o ingresso de agentes públicos armados em sua residência, contra a sua vontade, sob a alegação de que estavam procurando um criminoso.

Considerando a sistemática constitucional, o Defensor Público informou corretamente que a conduta dos agentes públicos era:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    CF, art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito(1) ou desastre(2), ou para prestar socorro(3), ou, durante o dia, por determinação judicial(4).

    Como se percebe, há 4 (quatro) exceções à inviolabilidade: 1) flagrante delito; 2) desastre; 3) prestação de socorro; e 4) determinação judicial. Convém lembrar, também, que, de acordo com a jurisprudencia do STF, o conceito de "casa" é amplo, abarcando (i) qualquer compartimento habitado (casa, apartamento, trailer, barraca); (ii) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva (hotel, apart-hotel, pensão); ou (iii) qualquer compartimento privado onde alguém exerça profissão ou atividade, incluindo as pessoas jurídicas. Além disso, é majoritário, o entendimento de que o termo "dia", para fins dessa garantia constitucional, segue critério físico-astronômico, compreendendo o interregno que vai da aurora ao crepúsculo (e não, pois, intervalo fixo entre 6h e 18h, como defendido por alguns).

    Por fim, convém lembrar do Inf 806 do STF, bastante cobrado nas questões sobre o tema:

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados. 

  • Pode, sem ordem judicial, em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro.

     

    A redação prejudica o julgamento da letra D.

     

    Nessa questão, o candidato deve ser "burro" para acertar, porque se pensar na possibilidade de os agentes públicos invadir a casa em face do flagrante delito, o ingresso seria legal. O enunciando não especificou.

  • A questão não descreve flagrante!

  • Como já mencionado por Jéssica C.

    A respeito da ENTRADA FORÇADA EM DOMICÍLIO, SEM MANDADO JUDICIAL, no caso de flagrante em decorrência de crime permanente, proferida no recurso extraordinário 603616, que entende ser possível essa entrada a qualquer hora, inclusive a noite, desde que haja fundadas razões que indiquem que dentro da casa existe uma situação de flagrante:

    “A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em períodos noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados”

    -

    -

    O importante é não desistir! Nunca!

    | Um forte abraço, siga o plano, PERTENCEREMOS!

  • GABARITO D

     

    A entrada dos agentes foi ilícita. A não ser em casos de flagrância ou com o consentimento do morador ou mediante mandado judicial, agente públicos não podem adentrar domicílio alheio. 

     

    Mesmo possuindo mandado judicial a entrada só poderia ser realizada durante o dia. 

  • Questão mal formulada.

    Quando a questão exclui a possibilidade, como fez na D, torna a alternativa D errada também. Pois as autoridades podem sim entrar na residencia, sem o consentimento do morador e sem mandado - para procurar criminosos - desde que estejam em uma situação de flagrância.

  • Mal formulada

  • Concordo, a questão em pauto faz incorrermos em erro.

  • a) ilícita, pois os agentes públicos nunca podem ingressar na casa alheia sem o consentimento do morador;

    ERRADO! Ficou errado pois existem exceções, o "nunca" deixou a questão falsa. Pode entrar sem consentimento do morador: Flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    b) lícita, pois os agentes públicos sempre podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para procurar um criminoso;

    ERRADO! Ficou errado pois não é SEMPRE que pode ingressar na casa alheia sem consentimento do morador. Essa parte para procurar um criminoso até pode ser, se for flagrante delito! Entra nas exceções.

    c) lícita, pois os agentes públicos podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, sempre que entenderem necessário;

    ERRADO! Não é sempre que entender necessário, só em algumas casos que eu já listei na alternativa A.

    d) ilícita, pois os agentes públicos não podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para procurar um criminoso, sem ordem judicial;

    CERTO!

    e) lícita, pois os agentes públicos somente podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, se estiver sendo praticado um crime no local.

    ERRADO! Somente não, existem outras exceções.

  • Não sei se estou confundindo mas entendi a questão como::: aqueles tipos de perseguições em que o bandido entra na casa do indivíduo e a polícia adentra a casa em busca de apreender o suspeito, alguém poderia me ajudar a identificar qual seria o embasamento legal do policial nesse caso???

    se possível me manda uma msg!

    Achei um pouco mal formulada a questão.

  • Gabarito: Letra D

    Artigo 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    O caso explanado na questão não trata de situação de flagrante delito.

  • GABARITO LETRA D

    Certamente a questão deve ser ANULADA.

    A questão dada como correta diz que "os agentes públicos não podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para procurar um criminoso, sem ordem judicial"

    PODE SIM!!! No caso de:

    Flagrante delito -> no caso narrado o "Maria foi surpreendida" parece presumir que é um flagrante (concurseiro não tem bola de cristal, examinador!!)

    Desastre:

    Para prestar socorro

    Nesses casos, independe de consentimento do morador, de mandado judicial e pode ser em qualquer horário (dia ou de noite)

  • Se o crime está sendo praticado no local (neste exato momento) então pode ser considerado um flagrante delito. Pelo menos na minha interpretação. Mas a banca não entendeu assim.

  • ..."sendo praticado um crime", dar a entender que a situação é de flagrante. Questão mal formulada.

  • Excelente questão, gabarito letra D.

  • não achei mal formulada...

    flagrante delito é diferente de procurar um criminoso.

  • No meu ponto de vista, questão um tanto quanto estranha.

    Se a polícia encontra alguém em flagrante delito, ela pode adentrar na casa e prender o criminoso, ainda que sem mando judicial ou que a casa seja de pessoa que não tem nenhum vinculo afetivo com o criminoso.

  • Aconteceu na casa da minha tia isso mesmo, desse jeitinho... Ela foi até a DP e ninguém fez nada por ela. (Na prática é outra coisa).

  • A questão NÃO FALA DE FLAGRANTE!!!

    Se não fala de flagrante, portanto, não pode entrar na casa!

  • tem que adinhar se é flagrante ou não , vai tom@ no cUS FGV

  • A questão deixa margem para interpretações. Não fala se a situação é de flagrante delito, o que tornaria a conduta do agente lícita.

  • Mal formulada sim, pois a questão não menciona explicitamente flagrante, mas descreve categoricamente que está sendo praticado um crime no local, isso não é situação de flagrância?

    lícita, pois os agentes públicos somente podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, se estiver sendo praticado um crime no local.

    Absurdo!!

  • Colega Enio, desculpa, mas eu não encontrei a parte em que a questão " descreve categoricamente que está sendo praticado um crime no local", a questão fala "sob a alegação( intuição) de que estavam procurando um criminoso."

    Não fala em flagrante e sem falar que o STJ diz que a mera intuição acerca da prática de crime não configura por si só justa causa a autorizar ingresso no domicílio, para que seja válido o ingresso da polícia no domicílio sem autorização judicial, necessita de fundadas razões que sinalizem a ocorrência do crime no interior da residência.

    Só pra ajudar na compreensão ( já que é art do CPP ) transcrevo aqui o artigo:

    Art. 240.  A busca será domiciliar ou pessoal.

    § 1  Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:

    a) prender criminosos;

    INFO 606 do STJ, só pra ficar mais fácil visualizar:

    Não configura justa causa apta a autorizar a invasão domiciliar a mera intuição de autoridade policial de eventual traficância praticada por indivíduo, fundada unicamente em sua fuga de local supostamente conhecido como boca de fumo.

  • ATENÇÃO: A QUESTÃO, EM NENHUM MOMENTO, FALOU EM FLAGRANTE !!!

     

    Antônio, pessoa do povo, percebeu que uma criança de aproximadamente 4 anos estava sendo duramente espancada por um adulto, no interior de uma casa, durante a noite.

    Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que Antônio

    pode ingressar na casa, contra a vontade do morador, e prendê-lo.

    CPP Art. 301 -> Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    CF Art. 5 XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

  • se estiver sendo praticado um crime no local NÃO É FLAGERANTE????

  • AQui no RJ, nas comunidades, eles simplismente batem no portão e entram com tudo!!!!

  • A questão não deu a entender que era flagrante. Mas não vou negar que fiquei com uma duvidasinha.

    Deus é fiel!

  • A pergunta é bem interessante e diz respeito aos limites da inviolabilidade de domicílio, assegurada no art. 5º, XI da CF/88. Nos termos deste dispositivo, "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial". Observe que, de acordo com as informações trazidas no enunciado, nada indica que havia, na casa de Maria, uma situação de flagrância (e também não se tratava de prestação de socorro ou auxílio em situação de desastre). Neste caso, como os agentes públicos não apresentaram mandato, não poderiam ingressar na residência sem a concordância de Maria e, uma vez que não houve essa autorização, a conduta dos agentes é ilícita.

    Gabarito: a resposta é a letra D. 

  • Pode, sem ordem judicial, em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro.

    A redação prejudica o julgamento da letra D.

    Nessa questão, o candidato deve "pensar menos" para acertar, porque se pensar na possibilidade de os agentes públicos invadir a casa em face do flagrante delito, o ingresso seria legal. O enunciando não especificou.

  • ahh bom, fazer questão incompleta agora virou moda.

  • Lendo rápido dá a entender que há uma perseguição, mas na verdade não. Realmente a alternativa correta é a D

  • XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • Não entendi pq a "E" não está correta tbm

  • O erro da E está no somente, pois pode entrar também em caso de desastre ou para prestar socorro, além de poder, durante o dia, por determinação judicial.

    lícita, pois os agentes públicos somente podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, se estiver sendo praticado um crime no local.

  • XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    CF

  • D. ilícita, pois os agentes públicos não podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para procurar um criminoso, sem ordem judicial; correta

    Artigo 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    O criminoso não estava cometendo crime no momento da abordagem, o que afasta a possibilidade de flagrante delito;

    Somente se o morador consentisse o ingresso dos agentes públicos durante o dia eles poderiam entrar sem determinação judicial;

    Os agentes públicos só poderiam ingressar na casa alheia, mesmo sem o consentimento do morador, durante o dia, com determinação judicial para procurar o criminoso.

  • Obrigada Wagner, embora eu tenha acertado, não estava entendendo o erro da "E",não havia atentado para o "somente"...rs

  • Só respondi essa por causa do Polícia 24hrs shararara

  • Gabarito: D

    ilícita, pois os agentes públicos não podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para procurar um criminoso, sem ordem judicial;

    Art. 5º, XI, da CF/88. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • Letra D

    A pergunta é bem interessante e diz respeito aos limites da inviolabilidade de domicílio, assegurada no art. 5º, XI da CF/88. Nos termos deste dispositivo, "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial". Observe que, de acordo com as informações trazidas no enunciado, nada indica que havia, na casa de Maria, uma situação de flagrância (e também não se tratava de prestação de socorro ou auxílio em situação de desastre). Neste caso, como os agentes públicos não apresentaram mandato, não poderiam ingressar na residência sem a concordância de Maria e, uma vez que não houve essa autorização, a conduta dos agentes é ilícita.

  • achei incompleta

  • questão que se acerta por eliminação e, mesmo assim, se apresenta incompleta

  • "para procurar criminoso" abre margem para flagrante porém, se fosse o caso, deveria estar de forma mais clara. Portanto letra D

  • A questão só descreve a realidade da periferia, por isso muitos acharam estar errada a resposta. São os concurseiros com vontade de serem heróis. Deus tenha misericórdia dessa nação.

  • Se suspeitam que ha um criminoso dentro da casa de Maria, ela, em tese, estaria em situaçao de flagrancia do crime de favorecimento pessoal.

  • Letra D

    A pergunta é bem interessante e diz respeito aos limites da inviolabilidade de domicílio, assegurada no art. 5º, XI da CF/88. Nos termos deste dispositivo, "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial". Observe que, de acordo com as informações trazidas no enunciado, nada indica que havia, na casa de Maria, uma situação de flagrância (e também não se tratava de prestação de socorro ou auxílio em situação de desastre). Neste caso, como os agentes públicos não apresentaram mandato, não poderiam ingressar na residência sem a concordância de Maria e, uma vez que não houve essa autorização, a conduta dos agentes é ilícita.

  • gabarito D.

    Art. 5º, XI, da CF/88. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial.

    ".. às 12h, com o ingresso de agentes públicos armados em sua residência, contra a sua vontade, sob a alegação de que estavam procurando um criminoso..."

  • Questão ambígua.

     

    Gabarito D.

  • Resolvi a questão me socorrendo do art. 293 do CPP, que diz que: "se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.

    Em outras palavras e "a contrario sensu", se o executor NÃO possui mandado de prisão, a entrada forçada na residência, sem autorização, seria arbitrária.

  • A pergunta é bem interessante e diz respeito aos limites da inviolabilidade de domicílio, assegurada no art. 5º, XI da CF/88. Nos termos deste dispositivo, "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial". Observe que, de acordo com as informações trazidas no enunciado, nada indica que havia, na casa de Maria, uma situação de flagrância (e também não se tratava de prestação de socorro ou auxílio em situação de desastre). Neste caso, como os agentes públicos não apresentaram mandato, não poderiam ingressar na residência sem a concordância de Maria e, uma vez que não houve essa autorização, a conduta dos agentes é ilícita.

    Gabarito: a resposta é a letra D. 

    Comentário do professor

  • Infelizmente o examinador não foi feliz. E formulou mal a questão.

  • Acertei, mas a questão esta mal formulada sim. Explico: mesmo não havendo essas hipóteses aí de flagrante, de socorro e blá blá blá existe a possibilidade, por exemplo, de a polícia estar fazendo a transferencia de um presidiário e ele fugir do camburão correndo para dentro de uma residência... Aí eu pergunto ao examinador espertão a polícia não vai poder entrar na casa ?? vai deixar o presidiário lá de boa ??? e se o morador não consente com a entrada da polícia ele não está em flagrante do crime de favorecimento pessoal ???

    Acerto essas questões lixo da defensoria apesar de não concordar com os gabaritos.

    DICA: em questões da defensoria é só marcar a alternativa que favorece vagabundo e fala mal da políca que vc acerta.

  • A questão não fala expressadamente, mas quem tem bom senso e sabe o dia a dia da pm dar a entender que o criminoso no minimo adentrou a residência da moradora, caso ao contrário não tem lógica invadir seu domicilio.

  • QUESTÃO SUPER MAL FORMULADA!

  • Há outra questão no mesmo nível que essa, extremamente feita nas coxas pela banca, em que o fundamento da resposta esta em uma RE que diz que é possível a entrada contra a vontade, mesmo a noite, de agentes na casa. Em uma questão a FGV dá sentido diverso do que cobra em outra. Essas duas questões, juntas, se anulam, pois em um caso a banca cobra que é possível sem dar SITUAÇÃO DE FLAGRANTE e nesse caso ela considerada possível sem dar SITUAÇÃO DE FLAGRANTE.

  • GABARITO: D

    Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

  • denúncia anônima ou fugitivo da polícia não constitui legítima a entrada de autoridade policial em propriedade, sem o consentimento do morador.

  • Complementando o comentário da colega Jéssica: O STJ no informativo de número 666  afirmou que a existência de denúncia anônima da prática de tráfico de drogas, somada à fuga do acusado ao avistar a polícia, por si sós, não configuram fundadas razões a autorizar o ingresso policial no domicílio do acusado sem o seu consentimento ou sem determinação judicial. STJ. 5ª Turma. RHC 89.853-SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 18/02/2020 (Info 666).

    Sendo assim, de acordo com o entendimento do STJ, a entrada forçada em domicílio, quando existente denúncia anônima da prática de tráfico de drogas, somada à fuga do acusado ao avistar a polícia, não configuram fundadas razões a autorizar o ingresso policial no domicílio do acusado sem o seu consentimento ou sem determinação judicial que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, podendo sofrer o agente ou a autoridade responsável a pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal , e os atos praticados serem considerados nulos.

  • Aquele "somente" que faz toda a diferença!

  • art. 5º, XI da CF/88. Nos termos deste dispositivo, "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial". 

  • Em "estiver sendo praticado um crime" não está implícita a situação de flagrância?

  • Vocês estão muito mimizentos e a questão está muito bem elaborada, por sinal. Não há como deduzir que havia situação de flagrante, apenas podemos supor o que os policiais claramente disseram. Nesse sentido, a jurisprudência é clara, só pode entrar, sem situação de flagrância, quando tiver determinação judicial.

    Abraço e bons estudos.

  • Além da questão estar mal formulada, ainda dá a entender que estão defendendo o criminoso...

  • O comando da questão não falou em flagrante. Procurar criminosos tem mais cara de busca e apreensão, e, para esse fim, precisa-se de mandado.

    Eu tava errando muita questão por enxergar coisas que iam além do que estava escrito, formulando ideias: "Mas, e SE isso, e SE aquilo?". Quando comecei a interpretar APENAS o que diz A QUESTÃO, e não os meus achismos, comecei a acertar mais do que errar.

  • O comando da questão diz que está procurando um criminoso. Desse modo, entende-se que o crime que ele cometeu foi praticado anteriormente e não se apresenta mais em uma situação de flagrante . Sendo assim, os agentes públicos ao invadir a casa da proprietária violaram a lei.

  • 12h p.m ou 24h (12h seco parece ser de dia)

  • deixem pra divagar sobre o caso quando estiverem no cargo. antes disso façam apenas o que a questão pede.

  • Foi ilícita, lembre-se: o ingresso na “casa” de um indivíduo poderá ocorrer nas seguintes situações (art. 5º, XI, CF): 

    a) Com o consentimento do morador.

    b) Sem o consentimento do morador, sob ordem judicial, apenas durante o dia. Perceba que, mesmo com ordem judicial, não é possível o ingresso na casa do indivíduo durante o período noturno.

    c) A qualquer hora, sem consentimento do indivíduo, em caso de flagrante delito ou desastre, ou, ainda, para prestar socorro.

    A hipótese não contempla a violação do domicílio, sem consentimento do morador e sem ordem judicial, para procurar um criminoso.

    LETRA E

  • E COMO IREMOS SABER SE É FLAGRANTE DELITO OU NÃO?

    ...QUESTÃO MEIO VAGA, PORÉM NÃO DEIXA DE ESTAR CERTA.

  • Redação mal feita, que não mede conhecimento, e sim, gera confusão. Custava dizer se era flagrante ou não? Sabemos como as bancas são, e muitas delas, incompleto não é sinônimo de errado.

  • O ERRO DA ALTERNATIVA "E" ESTÁ EM DIZER SOMENTE, EXCLUINDO OUTRAS EXECEÇÕES COMO POR EXEMPLO PRESTAR SOCORRO E DESASTRE NATURAL.

  • Minha bola de cristal disse que os policiais estavam perseguindo um bandido, ou seja, uma forma de flagrante. Agora a banca queria que o candidato adivinhasse outra coisa...

  • Se eu estiver equivocado, por favor, corrijam:

    Acredito que o erro da "E" não esteja no fato de "ser ou não ser flagrante", como alguns colegas estão comentando. Explico:

    Sabemos que os agentes públicos não podem entrar na residência aleatoriamente para procurar criminosos. Sabemos também que devemos nos restringir ao que é informado pela questão.

    Acontece que a alternativa "E" traz categoricamente a hipótese de ESTAR SENDO PRATICADO UM CRIME NO LOCAL. hahahaha

    Ficaria agradecido se algum colega pudesse trazer uma hipótese onde "ESTAR SENDO PRATICADO UM CRIME" não seja flagrante...

    Inclusive, uma questão da própria FGV (Q788978) tem como alternativa correta a seguinte: "os policiais podem ingressar na casa de Edson caso um crime esteja sendo praticado."

    Concluindo, como li no comentário de um colega abaixo, suponho que o erro da assertiva " E" deva estar na palavra "somente", ou seja, excluindo outras hipóteses (desastre, prestar socorro) quando o agente público poderia entrar na residência sem o consentimento do morador.

    1. A questão pede de acordo com o caso concreto que é: Policiais entraram na casa dela sem o consentimento sob a alegação de prender um criminoso. Então você procura uma assertiva de acordo com o enunciado.
    2. Não falou em flagrante.

    Logo, ilícita pois o suposto bandido não está em flagrante de nada, portanto, precisa de um mandado judicial de busca e apreensão.

  • pessoal, se atentem ao que a questão pede. nesse caso concreto: GAB D #PMCE
  • Acredito que no comentário do professor o correto seria MANDADO e não MANDATO.

  • GAB. D ART. 5º, IX-“ a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL;”.
  • se não for flagrante delito, desastre ou prestar socorro, tem que ter o canetaço do juiz mandado judicial e durante o dia

  • QUESTÃO BOA PARA REVISÃO

    #RUMOAAFOBAÇÃO

    gab: D)

  • se tá acontecendo crime é flagrante sim!, e) também esta correta.
  • Banca esquerdista é o Ó

  • A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador. Salvo nos casos de flagrante delito, desastre, para prestar socorro ou , durante o dia , por determinação judicial.

  • A Questão diz "procurando um criminoso" e não acontencendo um crime no exato momento, logo precisa de um mandado.

  • Não foi difícil assinalar a alternativa ‘d’, não é verdade? A atuação dos agentes públicos, neste caso, somente seria legítima mediante determinação judicial. Ausente o mandado, a entrada na casa deve ser feita mediante consentimento do morador, conforme lemos no art. 5º, XI, CF/88. Vejamos: “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.

    Gabarito: D

  • Acertei por eliminação, sendo a questão D mais completa, mas enfim, muito mal elaborada.

  • cabe recuso em
  • Fiquei em dúvida entre a D e a E, mas analisando melhor:

    D) ilícita, pois os agentes públicos não podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para procurar um criminoso, sem ordem judicial;

    E) lícita, pois os agentes públicos somente podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, se estiver sendo praticado um crime no local.

    Apesar da justificativa da letra E não conter erros, pois a autoridade policial realmente pode adentrar imóvel alheio se houver a suspeita posteriormente justificada de flagrante delito, a alternativa é considerada errada. Isso porque, no caso em tela, não há elementos que se façam presumir que haveria flagrante naquele local, sendo considerada a conduta ilícita. Assim, a letra D é a mais correta

  • Começando a desbravar a banca. sigamos
  • Moro em uma comunidade, no pior Estado da Federação....certo dia, me deparei com essa situação; Prontamente fiz referencia exatamente o fala esta questão.... tomei-lhe um porradão.

  • Mal elaborada.

  • questão mal formulada

  • Muito mal formulada
  • É só assim chegar e dizer? kkk

  • Dá a entender que o crime está acontecendo e que o criminoso está em flagrante....pode ter pulado o muro

  • Achei a questão mal formulada. Pode-se deduzir da mesma que o criminoso estava sendo "escondido" propositadamente- seria crime-; ou ainda que estivesse fazendo o morador de refém, o que seria crime também. Só exemplos

  • Essas Provas de Defensor amam um bandido protegido!


ID
2951884
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao tomar conhecimento de que a Defensoria Pública iria adquirir computadores para o aparelhamento dos órgãos da instituição, o Governador do Estado determinou a suspensão do processo licitatório por entender que a aquisição seria inoportuna.

À luz da sistemática constitucional, a decisão do Governador deve ser considerada:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 134, §2º, CF: 

    [...] 

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • Gabarito: C

    A aquisição de computadores para o aparelhamento dos órgãos da instituição é uma decisão administrativa autônoma, que não pode ser suspensa pelo Governador, conforme prevê o Artigo 134, §2º, CF:

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (...)

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • GABARITO C

     

    As Defensorias Públicas (União e Estados) são autônomas e independentes dos poderes da república, assim como os Ministérios Públicos. 

     

    **Presidente da República "manda" no poder executivo federal (chefe do executivo);

    **Governador "manda" no poder executivo estadual/distrital (chefe do executivo);

    **Prefeito "manda" no poder executivo municipal (chefe do executivo);

     

    *Desembargador "manda" no poder judiciário (chefe do judiciário);

    **Presidente de Assembléias e Câmaras Legislativas "mandam" no poder legislativo (chefe do legislativo).

     

    * Não há Poder Judiciário Municipal

    ** Resumindo a grosso modo: é cada um no seu quadrado. O chefe de um poder não poderá, em regra, interferir em questões relacionadas aos outros poderes. 

  • Gab.: C

    Só pra lembrar que o MP e a DP possuem autonomia financeira e administrativa.

    A AGU NÃÃÃO possui autonomia administrativa e financeira.

  • A alternativa "B" e ''C'', estão corretas?

  • Caro colega Marcos Rodrigues.

    Autonomia Administrativa e Autonomia Funcional são institutos distintos.

    A autonomia administrativa é o poder das entidades de fazer as suas próprias leis e administrar os seus próprios negócios, sob qualquer aspecto, consoante as normas e princípios institucionais de sua existência e dessa administração. Esse conceito se aplica perfeitamente nesta questão.

  • Obg Patrulheiro...

  • § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99

  • art.134 CF

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • A Defensoria Pública é considerada pela Constituição de 1988 uma das "funções essenciais à Justiça". De acordo com o art. 134, §2º da CF/88, "às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias [...]". Assim, mesmo sendo o Chefe do Poder Executivo em âmbito estadual, o Governador do Estado não pode interferir nas decisões administrativas da Defensoria, visto que, como dispõe a Constituição, esta entidade é autônoma. Assim, a conduta do Governador é ilícita.

    Gabarito: a resposta é a letra C. 


  • Autonomia funcional e autonomia administrativa da Defensoria Pública são coisas diferentes.

    Autonomia administrativa: essa relaciona-se à prerrogativa da instituição de se autodeterminar em matérias relacionadas a atividades administrativas, como decisões sobre realização de licitações, escolha de sedes, concurso e contratação de servidores, planejamento orçamentário.

    Autonomia funcional: essa é relacionada à atividade intrinsecamente atribuída à DP, relacionada à sua função de existir enquanto órgão, ou seja: a assessoria e assistência jurídica e judiciária aos necessitados. Nesse âmbito, é a própria Defensoria que decide quem se encaixa no conceito de pobreza ou vulnerabilidade; é a própria Defensoria que decide os meios mais adequados, inclusive processuais, para prestação de sua função primordial à população; é a Defensoria que idealiza seus próprios programas de prestação de assistência, como a Defensoria Itinerante.

    Acredito que assim fica mais fácil entender a diferença entre uma e outra, e que uma simples licitação para compra de material cai na autonomia administrativa, e não na funcional.

    Bons estudos! =)

  • QUAL A DIFERENÇA DA AUTONOMIA FUNCIONAL PARA A ADMINISTRATIVA ??

  • Autonomia funcional tem a ver com o exercício das funções do órgão. No caso da Defensoria Pública, se trata da atividade de prestar assistência jurídica aos hipossuficientes. Portanto, os membros do órgão tem autonomia para exercer suas funções, sem intervenção de nenhum dos poderes. Se a questão tratasse de ordem do governador para um defensor atuar de determinada maneira num processo, aí sim estaríamos falando de autonomia funcional.

    Já a autonomia administrativa está ligada às atividades administrativas do órgão, ou seja, realizar licitações, concursos públicos, tudo o que não tem a ver com a atividade fim.

  • gabarito C

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:39:45

    https://www.youtube.com/watch?v=5OvEZVU8PuM

    fonte: Concurso TJ CE 2019: Técnico Judiciário - Maratona de exercícios - Gran Cursos Online

  • Artigo 134, §2º, CF: 

    [...] 

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • A autonomia funcional tem ver com a não influência de um poder externo no.exercício da atividade fim e a autonomia administrativa é a independência para exercer atividades que não seja atividade-fim. No exercício em questão, como se trata de uma licitação, atividade-meio da DP, o governador , ao suspender o proceso licitatório da DP, ele está ferindo a independência funcional da instituiçâo.

  • Funcional = para que serve, sua função

    Administrativa = como se administra, atividades fora da função

  • eita governador loco da peste

  • Ementa: CONSTITUCIONAL. ARTS. 7º, VII, 16, CAPUT E PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 8.559/2006, DO ESTADO DO MARANHÃO, QUE INSEREM A DEFENSORIA PÚBLICA DAQUELA UNIDADE DA FEDERAÇÃO NA ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO LOCAL. OFENSA AO ART. 134, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADI PROCEDENTE.

    I – A EC 45/04 reforçou a autonomia funcional e administrativa às defensorias públicas estaduais, ao assegurar-lhes a iniciativa para a propositura de seus orçamentos (art. 134, § 2º).

    II – Qualquer medida normativa que suprima essa autonomia da Defensoria Pública, vinculando-a a outros Poderes, em especial ao Executivo, implicará violação à Constituição Federal. Precedentes.

    III – ADI julgada procedente.

    (ADI 4056, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 07/03/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-150 DIVULG 31-07-2012 PUBLIC 01-08-2012)

    EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. LEIS DELEGADAS N. 112 E 117, AMBAS DE 2007. 1. Lei Delegada n. 112/2007, art. 26, inc. I, alínea h: Defensoria Pública de Minas Gerais órgão integrante do Poder Executivo mineiro. 2. Lei Delegada n. 117/2007, art. 10; expressão “e a Defensoria Pública”, instituição subordinada ao Governador do Estado de Minas Gerais, integrando a Secretaria de Estado de Defesa Social. 3. O art. 134, § 2º, da Constituição da República, é norma de eficácia plena e aplicabilidade imediata. 4. A Defensoria Pública dos Estados tem autonomia funcional e administrativa, incabível relação de subordinação a qualquer Secretaria de Estado. Precedente. 5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

    (ADI 3965, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 07/03/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-065 DIVULG 29-03-2012 PUBLIC 30-03-2012 REVJMG v. 63, n. 200, 2012, p. 351-355)

  • GAB C

    As Defensorias Públicas (da União, dos Estados e do Distrito Federal) possuem autonomia funcional e administrativa.

  • C. ilícita, por violar a autonomia administrativa da Defensoria Pública; correta

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • Independência funcional é dentro do órgão (internamente na Defensoria) e independência administrativa é entre os órgãos e entidades do poder público.

  • COMPRAR COMPUTADORES -> ATO DA ADMNISTRAÇÃO -> feriu autonomia ADMINISTRATIVA da DP.

    Entre os Atos da Administração pode-se destacar

    a)     Os Atos de Direito Privado, como doação, permuta, compra, venda, locação;

    b)     Os Atos Materiais da Administração, que não contêm manifestação de vontade, mas que envolvem apenas execução, como por exemplo a demolição de uma casa, a apreensão de mercadoria, a realização de um serviço;

    c)     Os chamados Atos de Conhecimento, Opinião, Juízo ou Valor, que também não expressam uma vontade e que, portanto, também não podem produzir efeitos jurídicos; É o caso dos atestados, certidões, pareceres, votos;

    d)    Os Atos Políticos, que estão sujeitos ao regime jurídico constitucional;

    e)     Os Contratos;

    f)      Os Atos Normativos da administração, abrangendo decretos, portarias, resoluções, regimentos, de efeitos gerais de abstratos;

    g)     Os Atos Administrativos propriamente ditos.

  • errei a questão justamente por isso, eu sei outro conceito de alteridade, não esse descrito na questão que eu nunca vi ninguém coloca-lo dessa forma

  • A Defensoria Pública é considerada pela Constituição de 1988 uma das "funções essenciais à Justiça". De acordo com o art. 134, §2º da CF/88, "às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias [...]". Assim, mesmo sendo o Chefe do Poder Executivo em âmbito estadual, o Governador do Estado não pode interferir nas decisões administrativas da Defensoria, visto que, como dispõe a Constituição, esta entidade é autônoma. Assim, a conduta do Governador é ilícita.

    Gabarito: a resposta é a letra C. 

  • a defensoria pb tem independencia fncional: quer dizer qe tem propria atribicoes, n depede de ngm para fazer sas coisas

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘c’. Ainda que o Governador seja Chefe do Poder Executivo no âmbito estadual, a Defensoria Pública Estadual é órgão autônomo, tendo sido esta condição concedida pela Constituição Federal de 1988. Vejamos: “Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º” – art. 134, §2º, CF/88. O STF também já se manifestou neste sentido: “Qualquer medida normativa que suprima essa autonomia da Defensoria Pública, vinculando-a a outros Poderes, em especial ao Executivo, implicará violação à Constituição Federal” – ADI 4056, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 01-08-2012.

    Gabarito: C


ID
2951887
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinada associação elaborou alentado anteprojeto de lei contendo a disciplina dos contratos de compra e venda de imóveis, o qual se mostrava plenamente adaptado às peculiaridades do respectivo Estado.

Ato contínuo, solicitou que sua assessoria jurídica se manifestasse sobre o ente federado competente para legislar sobre a matéria, tendo sido respondido corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 22. CF/88.  Compete privativamente à União legislar sobre:

            I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Segundo o parágrafo único deste artigo, somente lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nele.

  • Gabarito: A

    Direito Civil - Competência privativa da união

  • Gabarito: A

    Destaco que a disciplina dos contratos de compra e venda está disposta nos artigos 481 a 533 do Código Civil, não se relacionando ao direito comercial, sendo da competência privativa da União, que é delegável aos estados por Lei Complementar:

    CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

  • GABARITO LETRA A

    A duvida surge em relação ao tratamento, se é direito civil ou comercial.

    Note que a questão diz explicitamente que se trata de CONTRATO. Ou seja, a acordo de partes, sendo assim é considerado direito civil.

  • Somando aos colegas

    Para fins de fixação o código civil de 2002 em seu art.481 trata sobre os contratos de compra e venda.

    Portanto a competência recai como privativa da União.

    C A P A C E T E de P M

    CÍVIL

    AGRÁRIO

    PENAL

    AEROESPACIAL

    COMERCIAL

    ELEITORAL

    TRABALHO

    ESPACIAL

    logo, também não restaria dúvida quanto ao fato de ser privativa da união.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Pensei que fosse Direito Comercial. =/

  • Pensei que era direito comercial

  • Alternativa "A"

    Art. 22, I, CRFB/88.

  • A banca mesclou D. Civil com D.Constitucional

  • COMPETÊNCIA EXCLUSIVA =         ART. 21       SÃO INDELEGÁVEIS   =   NAT.  ADMINISTRATIVA

     - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional

    - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA =        ART. 22,     NATUREZA LEGISLATIVA, são DELEGÁVEIS

    CUIDADO !   Somente LEI COMPLEMENTAR poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nele.

  • Gabarito: LETRA A

    Complementando:

    Competência privativa da UNIÂO (Art. 22, CF/88): Quando somente a União poderá legislar sobre determinados assuntos (direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho, desapropriação entre outros). Porém, POR MEIO DE LEI COMPLEMENTAR, ela pode permitir que os Estados regulamentem questões específicas (Art. 22, § único, CF/88).

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;                 

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;              

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • As competências legislativas da União, dos Estados e dos Municípios estão previstas na Constituição da República Federativa do Brasil. Algumas são privativas, outras são concorrentes e, em alguns casos, um ente pode complementar a norma editada por outro. Uma vez que o assunto que a associação pretende ver regulamentado diz respeito aos contratos de compra e venda de imóveis - e que este tema integra o direito civil - o ente federado competente para legislar sobre o assunto é a União, pois o art. 22, I da CF/88 indica que a ela compete legislar privativamente sobre direito civil, comercial, penal e outras áreas específicas. 

    Gabarito: a resposta é a letra A. 

  • CAPACETE PM : Civil, Aeronáutico, Penal, Agrário, Comercial, Eleitoral, Trabalho, Espacial, Processual e Marítimo.

  • ART 23

    Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

  • Art. 22. CF/88.  Compete privativamente à União legislar sobre:

            I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Segundo o parágrafo único deste artigo, somente lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nele.

  • A minha dúvida se deu em relação se era direito civil ou comercial. No entanto, direito comercial é um ramo do direito privado que disciplina as atividades negociais do empresário, dessa forma não tem relação com o contrato de compra venda.

  • Estado não tem competência privativa para NADA. Falou em competência privativa, é da União.

  • GABARITO: A

    Competência legislativa privativa da União – Art. 22 da CF/88

    Mnemônico: CAPACETE de PM

    C – Civil

    A – Agrário

    P – Penal

    A – Aeronáutico

    C – Comercial

    E – Eleitoral

    T – Trabalho

    E – Espacial

    P – Processual

    M – Marítimo

  • Macete para as competências PRIVATIVAS da União: ELE TRABALHA PRO ESPAnhol MARCOMCI na PENAGRO AERO.

    ELE = Eleitoral

    TRABALHA = Trabalho

    PRO = Processual

    ESPAnhol = Espacial

    MAR(Marítimo) COM(Comercial) CI(Civil)

    PEN(Penal) AGRO(Agrário)

    AERO = Aeroespacial

  • O direito civil constitui o núcleo fundamental do direito privado - direito civil como direito privado comum. Dentro do direito privado comum, aplicável a todas as pessoas e relações entre particulares, o direito comercial é considerado especial, tem normas diferentes do direito privado comum, aplica-se somente a certos sujeitos, objetos e relações, sendo o direito civil comum aplicável subsidiariamente (na falta de regulação).

    O direito comercial é um ramo de direito privado, não obstante contém algumas disposições de direito público (deveres jurídico-públicos dos comerciantes, disposições penais, etc). É no direito comercial que se estuda, além da caracterização de quem seria comerciante (parte geral):

    - os títulos de crédito

    - as marcas e patentes

    - a falência e concordata

    - o direito societário

    - o direito marítimo

    - o direito aeronáutico (e, dependendo da corrente doutrinária a ser seguida, também o direito do  e o direito bancário).

    A doutrina consagrou que disposições de ramos distintos se interpretam de forma distinta. Isso decorre, evidentemente, da natureza específica de cada ramo do direito, já que cada ramo do direito tem objeto de regulação distinto, expressões próprias, visam atender necessidades sociais diferenciadas. O direito comercial, disciplina atos de comércio e comerciantes.

  • ".... anteprojeto de lei contendo a disciplina dos contratos .." :::: direito civil e fim.

  • Troque o comercial por empresarial... compra e venda de bens imóveis é tratado dentro de direito empresarial, não.

    Logo, trata-se de direito civil.

    Caso a lei disciplinasse sobre contrato de trespasse... aí sim. Direito Comercial.

  • Só lembrar no BIZU: CAPACETE DE PM

    Comercial

    Agrário

    Processual

    Aeronáutico

    Civil

    Espacial

    Trabalho

    Eleitoral

    DE

    Penal

    Marítimo

  • CAPACETE DE PIMENTA

  • Gabarito: A

    Destaco que a disciplina dos contratos de compra e venda está disposta nos artigos 481 a 533 do Código Civil, não se relacionando ao direito comercial, sendo da competência privativa da União, que é delegável aos estados por Lei Complementar:

    CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho

  • A CF fala em “comercial” porque era o termo vigente á época. Código Comercial, teoria dos atos de comércio, etc. Hoje deve ser entendido como “empresarial”. 

    Com isso em mente já fica mais fácil concluir que o contrato em questão é Direito Civil e não comercial.

  • Professor Cardoso Neto, obrigado pela excelente aula sobre esse assunto no dia 23/09/21.

    SEM DUVIDAS UM DOS MELHORES PROFESSORES QUE JÁ TIVE.

    ART 22.

    I

  • Por se tratar de projeto de lei disciplinando matéria do direito civil, podemos assinalar a alternativa ‘a’, nos termos do art. 22, I, CF/88: “Compete privativamente à União legislar sobre: I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho”.

    Gabarito: A

  • É o tal do "CAPATECE PM".

    Acho que sabendo disso, ficaríamos em dúvida apenas se era direito civil ou comercial. Mas como bem disse uma pessoa em um comentário aqui no QC que contrato é direito civil, pois é um acordo entre as partes.

    Prossigamos!

    Deus os abencoe.

  • Acho q o q complica nessa questão não é saber o "CAPACETE PM", mas identificar se isso é direito civil ou comercial.


ID
2951890
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Contas do Estado, ao apreciar as contas apresentadas por determinado Prefeito Municipal, entendeu que apresentavam irregularidade insanável.

À luz da sistemática constitucional, o referido entendimento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Constituição:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Complementando: REPERCUSSÃO GERAL – TEMA 835.

    Para fins do art. 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010, a apreciação das contas de prefeito, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com o auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos vereadores. (RE 848.826, rel. ministro Roberto Barroso, rel. p/ acórdão: Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, julgado em 10/08/2016).

    Abraços.

  • GABARITO:E

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Dos Municípios

     

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

     

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. [GABARITO]

     

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

     

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • Parecer sobre as contas do Prefeito só deixam de prevalecer por Voto de 2/3 da Câmara Municipal.

  • No âmbito federal, não há previsão de quórum do Congresso para julgar/rejeitar contas anuais do Presidente, logo, vale maioria simples. Porém, no âmbito municipal, exige-se quórum de 2/3. Gabarito: E

  • Gab.: E

    Lembrando que essa rejeição é algo exclusivo para os Municípios. O Congresso Nacional/Câmara/Senado Federal NÃO tem poder para fazer a mesma coisa.

  • Esquematizando:

    As contas do município..

    I) especificamente a câmara não pode gastar mais que 70 % com remuneração de pessoal.

    II) A receita do município não poderá exceder o total de 5% com as contas dos vereadores.

    III) A fiscalização do município é feita da seguinte maneira:

    Controle externo: Poder legislativo municipal auxiliado pelo tcm se houver ou TCE.

    Controle interno : poder executivo municipal.

    IV) o parecer do tc poderá deixar de prevalecer com o voto de 2/3 da câmara.

    V) Há a exposição das contas por 60 dias.

    VI) não se pode criar tcm´s , mas cuidado pq o tce pode criar um órgão e nomeá-lo de tcm .

    A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios tribunais, conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, rel. min. Octavio Gallotti – /DF, rel. min. Néri da Silveira)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O parecer emitido é apenas opinativo,podendo ser rejeito pela maioria qualificada de dois tercos do membro do legislativo. Ainda, a competência da Câmara alcança tantos as contas de governo quanto as de gestão. E não haverá incidência da inegibilidade prevista na "lei da Ficha Limpa" enquanto a câmara não julgar as contas.

  • Questão aplicada em uma outra prova em 2018 pela mesma banca! Essa é uma das importâncias de responder questões!.

    Gabarito letra E

  •  

    Gaba letra E

    Art. 31

     § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Apesar de não ser um tema muito comum, é interessante verificar como a fiscalização das contas dos Municípios foi regulamentada pela CF/88. No art. 31 está previsto que 
    "A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver".
    Note que são poucos os municípios que possuem tribunais de contas próprios (visto que a CF apenas manteve os já existentes em 1988, proibindo a criação de novos - veja o art. 31, §4º da CF/88), de modo que as suas contas são analisadas, via de regra, pelos Tribunais de Contas dos Estados. Este órgão emite um parecer sobre as contas que o Prefeito deve apresentar e a análise final será feita pela Câmara de Vereadores, no exercício de sua função de fiscalização.
    No entanto, observe que o art. 31, §2º prescreve que "o parecer prévio só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal" - ou seja, a não ser que esta condição se verifique, o parecer deve ser aceito pelo órgão fiscalizador; para rejeitá-lo, 2/3 dos vereadores daquele município precisam se manifestar neste sentido.

    Gabarito: a resposta é a letra E. 

  • Vale destacar que o julgamento das contas de prefeito, sejam as contas de gestão ou de governo/anuais, é de competência exclusiva da Câmara Municipal. A atuação do Tribunal de Contas é auxiliar e opinativa. Mas, para rejeitar o parecer do Tribunal de Contas, é preciso decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal. Jurisprudência do STF.

  • Gabarito: E

    Fundamento: O absurdo artigo 31, parágrafo 2: Ainda que o TC tenha um parecer negativo, a Câmara pode rejeitar por 2/3 dos votos.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    #ahseeutepegoFGV

  • Constituição:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

        § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

        § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente, sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

        § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

        § 4º É vedada a criação de tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais.

  • Controle de contas nos Municípios:

    • O parecer prévio, emitido pelo TC ou Conselho de Contas sobre as contas do Prefeito só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    • As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

  • De acordo com o art. 31, § 2º, CF/88, o parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. Nesse sentido, pode assinalar a letra ‘e’ como correta. 


ID
2951893
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, morador de uma área carente, recebeu uma carta informando-o que estava em débito com a anuidade da associação de moradores do seu bairro. Ressalte-se que Pedro, no fim do ano anterior, tinha solicitado o seu desligamento da associação, o que foi indeferido sob o argumento de que a associação atuava em benefício dos moradores.

À luz do ocorrido, Pedro procurou a Defensoria Pública e solicitou orientação, sendo-lhe informado, corretamente, que o seu requerimento foi indeferido de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Constituição

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

  • Questão mais a ver com constitucional, mas ok
  • UM POUCO MAIS....

    O Juizado Especial Cível é competente para o processamento e o julgamento de ação proposta por associação de moradores visando à cobrança de taxas de manutenção de loteamento em face de morador não associado.

    STJ. 3ª Turma. RMS 53.602-AL, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 05/06/2018 (Info 627).

    As taxas de manutenção criadas por associações de moradores não obrigam os não associados ou que a elas não anuíram.

    STJ. 2ª Seção. REsp 1.280.871-SP e REsp 1.439.163-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. para acórdão Min. Marco Buzzi, julgados em 11/3/2015 (recurso repetitivo) (Info 562) 

  • o morador tem o direito de desassociar-se a qualquer instante, isso é uma segurança prevista no artigo 5°, XX da Constituição Federal de 1988.

  • Na presente situação hipotética apresentada, Pedro recebeu uma carta informando-o que estava em débito com a anuidade da associação de moradores de seu bairro. Todavia, Pedro resolveu procurar a Defensoria Pública tendo em vista que, no final do ano anterior, requereu seu desligamento da associação, o que foi indeferido sob o argumento de que a associação estava em benefício dos moradores.  

    Assim, a questão pede a orientação correta que a Defensoria Pública informou a Pedro com relação ao caso apresentado. 

    Pois bem. Restou claro que Pedro teve um direito fundamental violado. A liberdade de associação é um direito que as pessoas têm de mutuamente escolherem os seus associados para cumprir um determinado fim, sendo vedada a manutenção desta condição sem a anuência do associado. 

    Art. 5º da CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...)
    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
     
    Desta forma, tem-se que a orientação correta do Defensor Público a Pedro foi a que consta na letra B, visto que, considerando todo o acima exposto, a decisão da associação de indeferir o pedido de desligamento de Pedro foi equivocada, pois ninguém é obrigado a permanecer associado. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.
  • O associado poderá a qualquer tempo, observados os termos do estatuto, desligar-se da corporação. O direito de retirada não permite ao associado que se exima das obrigações sociais porventura assumidas.

  • CF/88 Art. 5º XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    Valor subjetivo onde a pessoa tem o direito de escolha.

  • Gabarito letra B

    Constituição

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

  • GABARITO B

     

    Mesmo estando, o até então associado, em débito com a associação, não poderá haver a obrigação deste permanecer associado. Não há ressalvas sobre esse tema, pois, em caso contrário, estaria a associação violando uma norma constitucional.  

  • Art.5º, inciso XX, versa sobre a liberdade de associar-se, ou seja, dividindo em duas possibilidades:

    ninguém poderá ser compelido a associar-se.

    Ex: José caso você não queira se associar, ninguém poderá lhe obrigar.

    ou a permanecer associado;

    Ex: José caso tenha se associado, você não é obrigado a manter-se associado.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    FONTE: CF 1988

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    XXII - é garantido o direito de propriedade;

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

  • Art. 5º da CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...)
    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

     

    Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele. 1Jo 2.15

  • É por questões assim que eu entendo a preferência dos entes pela banca CESPE. Cadê a dificuldade?

  • associação miliciana

  • tipo mtst, mst, cut.

  • Questão com Cara de PT.

    GAB. B.

  • Gab. B

    CF

    Art.5º

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

  • A liberdade de associação, prevista na Constituição Federal em seu art. 5º, XX, envolvendo tanto a liberdade de criação, associação e desvinculação de qualquer entidade. Desta forma, no caso apresentado, o indeferimento do pedido de desvinculação se deu de forma equivocada, não podendo o requerente ser obrigado a manter-se associado.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

  • A liberdade de associação, prevista na Constituição Federal em seu art. 5º, XX, envolvendo tanto a liberdade de criação, associação e desvinculação de qualquer entidade. Desta forma, no caso apresentado, o indeferimento do pedido de desvinculação se deu de forma equivocada, não podendo o requerente ser obrigado a manter-se associado.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

  • Como diz aquele velho ditado: "Ninguém é obrigado a nada"

  • 5º , XX , da Constituição Federal -- Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou permanecer associado .

    Bons Estudos!

  • Sobre o tema, em recente decisão (Informativo nº 1003/STF), a Corte Suprema assim se posicionou:

    É inconstitucional a cobrança por parte de associação de taxa de manutenção e conservação de loteamento imobiliário urbano de proprietário não associado até o advento da Lei nº 13.465/2017, ou de anterior lei municipal que discipline a questão, a partir da qual se torna possível a cotização dos proprietários de imóveis, titulares de direitos ou moradores em loteamentos de acesso controlado, que:

    i) já possuindo lote, adiram ao ato constitutivo das entidades equiparadas a administradoras de imóveis; ou

    ii) sendo novos adquirentes de lotes, o ato constitutivo da obrigação esteja registrado no competente Registro de Imóveis.

    STF. Plenário. RE 695911, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 492) (Info 1003).

  • Gabarito B

    A questão versa sobre liberdade de associação, prevista na Constituição Federal em seu art. 5º, XX : ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.

    Pedro não pode ser obrigado a manter-se associado, logo, o requerimento foi indeferido de forma equivocada.

  • Curiosidade: para Barroso, o direito de não ser obrigado a associar-se é um direito fundamental ABSOLUTO (um dos poucos considerados assim pela doutrina);

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • CF/88:

    XX - Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

     

    De imediato a visto temos que a orientação em relação ao sindicato e Ilegítimas, eliminando A, C e E;

    E considerando todo o acima exposto, a decisão da associação de indeferir o pedido de desligamento de Pedro foi equivocada, pois ninguém é obrigado a permanecer associado. 

  • A Carta Magna determina que ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado (art. 5º, XX, CF).

    Siga no insta: @gumball_concurseiro

    Rumo à PM CE

  • GAB. B Art. 5º, XX: “ninguém poderá ser compelido (obrigado) a associar-se ou a permanecer associado;”.
  • Não tem mano, nunca vao poder te obrigar a ficar associado ou entrar em sociedade isso fere o art 5º xx da CF/88

  • PM CE !!

  • Após entrar em contato com a DPE, Pedro foi informado que a associação tinha, juridicamente, caráter paramilitar.

  • Eu sei que você está enjoado, mas vai lá, leia mais uma vez.

  • Vamos assinalar a letra ‘b’, à luz da seguinte disposição constitucional: art. 5°, XX, CF/88: “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado”. Logo, Pedro, no exercício de sua liberdade de associação, deveria ter seu requerimento deferido.

    Gabarito: B


ID
2951896
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, servidora pública, foi informada por seu superior hierárquico que determinada conduta por ela praticada, apurada em sindicância interna, seria comunicada ao órgão competente para fins de ajuizamento de ação por ato de improbidade administrativa.

Considerando a sistemática vigente, o referido órgão:

Alternativas
Comentários
  • Lei de Improbidade Administrativa (LIA - Lei 8429/92

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    Gabarito: D

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

     

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. [GABARITO]


            § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil.

     

            § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.

            

     


     

  • - Aos iniciandos, Natureza Extrapenal é a mesma coisa de Administrativa, por isso tanto o MP quanto a Procuradoria do ente lesado podem apurar.

    - A improbidade administrativa não tem natureza penal. Se tivesse, só o MP poderia apurar, visto que este é o ÚNICO titular da ação penal. Valeu!

  • Lei de Improbidade Administrativa (LIA - Lei 8429/92)

    Art.16 Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à Procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha ilicitamente causado dano ao patrimônio público.

  • Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • Quem pode denunciar/representar à autoridade competente ou ao MP?

    -> PF ou PJ (= qualquer pessoa)

    Quem pode ajuizar a ação?

    -> MP ou PJ interessada.

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFBA Prova: INSTITUTO AOCP - 2017 - UFBA

    Apenas o Ministério Público e a pessoa jurídica interessada têm legitimidade ativa para ajuizar ação de improbidade administrativa. (C)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivão de Polícia - Específicos

    Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, sem prejuízo de representar também ao Ministério Público. (C)

  • MARIA NÃO É SERVIDORA DA DEFENSORIA PÚBLICA...

  • Extrapenal= não penal= administrativa.

  • GABARITO: D

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

  • Gente,

    Sanção extrapenal é a que extrapola a esfera penal (latim extra, fora de, para fora de), podendo ser sanção civil, administrativa, política...

    A condenação por improbidade administrativa tem natureza extrapenal, pois não se trata de resposta do direito penal a um fato ilícito

  • Gabarito: D

    Extra penal: Administrativa.

    Fundamento da questão: Artigo 16 e 17.

  • Gabarito: D

    Extra penal: Administrativa.

    Fundamento da questão: Artigo 16 e 17.

  • Cuidado, natureza extrapenal não é "a mesma coisa que Administrativa". Uma conduta improba dum agente público poderá reverberar nas três esferas, administrativa (infração funcional) que será apurada por um PAD (lei 8.112/90), cível que depende duma ação cível, nos moldes da LIA (lei 8.429/92) e penal, que será processada mediante uma ação penal. Nessa sim, tem o MP com prerrogativa constitucional de promover a ação penal pública. Válido colacionar o excerto desse importante julgado:

    “Ato de improbidade: a aplicação das penalidades previstas na Lei n. 8.429/92 não incumbe à Administração, eis que privativa do Poder Judiciário. Verificada a prática de atos de improbidade no âmbito administrativo, caberia representação ao Ministério Público para ajuizamento da competente ação, não a aplicação da pena de demissão” (STF, RMS 24699, Relator(a): Min. EROS GRAU, Primeira Turma, julgado em 30/11/2004).

  • LEMBRETE

    Súmula 634 - Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público. (Súmula 634, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2019, DJe 18/06/2019, DJe 17/06/2019)

    LEI Nº 8.429/92 (LIA Lei de Improbidade Administrativa)

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    obs:

    REPRESENTA -> MP OU à Procuradoria do órgão.... ESTES QUE REQUEREM!!!!

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será PROPOSTA pelo Ministério Público ou pela PJ interessada, dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar.

    A) pode ser o Ministério Público, tendo a ação natureza extrapenal;

    B) pode ser a Procuradoria do ente lesado, tendo a ação natureza extrapenal;

    C) pode ser o Ministério Público, tendo a ação natureza penal;

    -> D) pode ser o Ministério Público ou a Procuradoria do ente lesado, tendo a ação natureza extrapenal; correta. (artigo 16, LIA LEI Nº 8.429/92)

    E) pode ser o Ministério Público, a Defensoria Pública ou a Procuradoria do ente lesado, tendo a ação natureza extrapenal. OBS. INCORRETA, LIA nao menciona DP.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.429 de 1992.

    • Ação de improbidade administrativa:

    Segundo Carvalho Filho (2018), "ação de improbidade administrativa é aquela em que se pretende o reconhecimento judicial de condutas de improbidade na Administração, perpetradas por administradores públicos e terceiros, e a consequente aplicação das sanções legais, com o escopo de preservar o princípio da moralidade administrativa. Sem dúvida, cuida-se de poderoso instrumento de controle judicial sobre atos que a lei caracteriza como de improbidade."
    Conforme indicado por Nohara (2018), a ação judicial encontra-se disciplinada nos artigos 17 e 18 da Lei de Improbidade Administrativa. A referida ação terá rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro do prazo de 30 dias da efetivação da medida cautelar. Pode-se dizer que se o Ministério Público não intervier no processo como parte, atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade. 
    Salienta-se que, de acordo com a jurisprudência, ação judicial cabível para apurar e punir os atos de improbidade possui natureza de ação civil pública. "Assim, cabe a aplicação, no que não contrariar a lei de improbidade, da Lei nº 7.347/95" (NOHARA, 2018).
    • Lei nº 8.429 de 1992:

    Art. 16 Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. 
    Art. 17 A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. 
    §1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.
    §2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.
    §3º No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no §3º do art. 6º da Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965.
    §4º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
    §5º A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou mesmo objeto.                                                      §6º A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios suficientes da existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas, observada a legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a 18 do Código Processo Civil.                                                                                                    §7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará atuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.                                                                                                              §8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.                                                                                                                          §9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.                                      §10 Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.                                          §11 Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito.                                                                                      §12 Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos por esta Lei o disposto no art. 221, caput e §1º, do Código de Processo Penal.                                                              §13 Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária de que tratam o §4º do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.                                 
    Art.18 A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão de bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
    A) ERRADO, uma vez que pode ser o Ministério Público ou à procuradoria do ente lesado, com base no art. 16, da LIA.
    B) ERRADO, já que o Ministério Público também pode ajuizar a ação por ato de improbidade administrativa. 
    C) ERRADO, pois a procuradoria do ente lesado também pode ajuizar a ação por ato de improbidade administrativa. 
    D) CERTO, com base no artigo 16, da Lei de Improbidade Administrativa - LIA. 
    E) ERRADO, pois a defensoria não pode ajuizar a ação por ato de improbidade.  

    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
    NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

    Gabarito: D, com base no art. 16, da Lei nº 8.429 de 1992. 
  • Diletos colegas, cuidado ao fazer afirmações sobre a natureza jurídica da ação de improbidade. Esta se reveste de natureza civil, não administrativa.

    Sugiro a leitura da seguinte ementa para que não lhes restem dúvidas sobre a questão:

    Ementa: Direito Constitucional. Agravo Regimental em Petição. Sujeição dos Agentes Políticos a Duplo Regime Sancionatório em Matéria de Improbidade. Impossibilidade de Extensão do Foro por Prerrogativa de Função à Ação de Improbidade Administrativa. 1. Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa, quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. Não há qualquer impedimento à concorrência de esferas de responsabilização distintas, de modo que carece de fundamento constitucional a tentativa de imunizar os agentes políticos das sanções da ação de improbidade administrativa, a pretexto de que estas seriam absorvidas pelo crime de responsabilidade. A única exceção ao duplo regime sancionatório em matéria de improbidade se refere aos atos praticados pelo Presidente da República, conforme previsão do art. 85, V, da Constituição. 2. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa, de natureza civil. Em primeiro lugar, o foro privilegiado é destinado a abarcar apenas as infrações penais. A suposta gravidade das sanções previstas no art. 37, § 4º, da Constituição, não reveste a ação de improbidade administrativa de natureza penal. Em segundo lugar, o foro privilegiado submete-se a regime de direito estrito, já que representa exceção aos princípios estruturantes da igualdade e da república. Não comporta, portanto, ampliação a hipóteses não expressamente previstas no texto constitucional. E isso especialmente porque, na hipótese, não há lacuna constitucional, mas legítima opção do poder constituinte originário em não instituir foro privilegiado para o processo e julgamento de agentes políticos pela prática de atos de improbidade na esfera civil. Por fim, a fixação de competência para julgar a ação de improbidade no 1o grau de jurisdição, além de constituir fórmula mais republicana, é atenta às capacidades institucionais dos diferentes graus de jurisdição para a realização da instrução processual, de modo a promover maior eficiência no combate à corrupção e na proteção à moralidade administrativa. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.

    (Pet 3240 AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 10/05/2018, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-171 DIVULG 21-08-2018 PUBLIC 22-08-2018)

  • (...)

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta Lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

  • Gente, Cuidado com o termo Extrapenal. Os colegas Fabio M e Bárbara Saraiva comentam  corretamente. Dá uma olhada lá. Fica adica.

  • Pessoal, alguém consegue me esclarecer o porquê da Defensoria Pública não ter sido considerada legitimada? A questão não menciona a letra de lei da LIA, mas a "sistemática" e a legitimidade da Defensoria Pública tem sido reconhecida constantemente, ou estou enganada?
  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • Errei, pois, pra mim, tecnicamente falando, apenas o MP poderia AJUIZAR AÇÃO. O comando da questão se vale da expressão: "ajuizar", conquanto o dispositivo legal assevera "propor". Estranho...

  • LIA tem natureza cível, ou seja, extrapenal.

    Uma questão que fortalece esse entendimento: (Q917902) o ato de improbidade administrativa tem natureza de ilícito: Gab. D) cível, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, que são aplicadas pelo juízo cível;

  • Questão desatualizada.

    Art. 17, 8.429/92 - "A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo Ministério Público e seguirá o procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), salvo o disposto nesta Lei".         

  • Pessoal, é importante lembrar que a lei 14.230/21 alterou a lei 8.429.

    De acordo com a nova redação:

    "Art. 17. A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo Ministério Público e seguirá o procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), salvo o disposto nesta Lei. "        

  • Art. 17 foi alterado pela lei 14.230/21

    Art. 17. A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo Ministério Público e seguirá o procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), salvo o disposto nesta Lei.   

  • questao desatualizada

    O Ministério Público (MP) passa a ser o único titular possível de ações de improbidade. Pela regra anterior, qualquer pessoa jurídica pode fazê-lo. Com a sanção da nova lei, o MP tem prazo de um ano para manifestar interesse em assumir os processos já abertos. Aqueles que não forem reivindicados serão arquivados.

    Fonte: Agência Senado

    https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/10/26/lei-define-novas-regras-para-improbidade-administrativa

    LIA tem natureza extrapenal.


ID
2951899
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, por intermédio da Defensoria Pública, impetrou mandado de segurança contra ato ilegal de autoridade estatal. A ordem requerida foi indeferida por unanimidade pelo Tribunal de Justiça, órgão competente para conhecer originariamente do pedido. Na avaliação da Defensoria Pública, o acórdão proferido é manifestamente contrário à ordem constitucional.

À luz da sistemática estabelecida pela Constituição da República de 1988, o acórdão proferido, uma vez preenchidos os demais requisitos previstos em lei, pode ser impugnado via:

Alternativas
Comentários
  • Art. 105. CF Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Essa questão se repete na FGV, já tinha errado no qconcursos e errei de novo na prova, só essa semana entendi a sistemática da questão!

    O segredo dessas questões não está apenas no art. 105, II, b, mas, no art 105, III, e no art. 102, III.

    Art. 105. CF Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    art 105, III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    art. 102, III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida

    Assim, como a decisão do MS no TJ não se deu em única ou última instância (pois cabia ainda recurso para o STJ), tampouco nos moldes das alíneas dos incisos dos Arts. 105 e 102, não cabe Resp, nem RE, cabe apenas R.O. do art. 105, II, b.

    MACETE: "O RECURSO ORDINÁRIO É MAIS FORTE!!"

  • Q633771 Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    O Ministério Público de determinado Estado, com observância das regras de competência estabelecidas na Constituição Estadual, impetrou mandado de segurança, perante o Tribunal de Justiça local, contra ato de certa autoridade estadual. Considerando que o mandado de segurança foi denegado, bem como que não foi acolhida a interpretação, defendida na petição inicial, da Constituição da República e da legislação federal, a instituição deve interpor:

  • GABARITO: D

    Art. 105. CF Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Art. 105. CF Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    OBS.1. Ainda que o acórdão em mandado de segurança seja contrário à matéria constitucional, quando denegatória a decisão, decidido pelos TRIBUNAIS INFERIORES (TJs, TRFs, TRTs, TREs) em única instância, será de apreciação do STJ a competência e não do STF.

    OBS.2. O caso da questão é exceção, sendo regra para quando for julgado em mandado de segurança. Quando for julgamento de recurso ou de outra ação originária, se o acórdão violar a matéria constitucional, a medida cabível será Recurso Extraordinário (RE), ainda que tenha sido decidido pelos TRIBUNAIS INFERIORES.

    Art. 102. CF Compete ao STF:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    OBS. O STF decide os mandados de segurança, quando denegatória a decisão, decididos em única instância pelos TRIBUNAIS SUPERIORES. Não tem como o STJ julgar mandado de segurança decidido pelos tribunais superiores (STJ, TSE, TST, STM), porque ele também é um tribunal superior, tem que ser hierarquicamente superior, por essa razão é o STF.

  • RECURSO ORDINÁRIO:

    - Competência será do STF:

    HC, MS, HD e MI - decididos em única instância pelos Tribunais Superiores - se denegatória a decisão

    ou

    Crime político

    - Competência será do STJ:

    HC - decididos em única ou última instância pelos TRF’s ou pelos Tribunais dos Estados, DF e Territórios - se denegatória a decisão

    ou

    MS - decididos em única instância pelos TRF’s ou pelos Tribunais dos Estados, DF e Territórios - se denegatória a decisão

    ou

    Causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País

  • Gabarito''D''.

    Art. 105. CF Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Execelente comentário do Vinicius Lima.

  • Gabarito''D''.

    Art. 105. CF Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Tribunal Regional Federal e Tribunal de Justiça = STJ --> Habeas Corpus e Mandado de Segurança;

    Tribunais Superiores = STF --> Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Segurança e Mandado de Injunção.

  • Acertei no chute. Preciso voltar nessa questão, estudar os itens e anotar os comentários. Questão de repente na FGV

  • Sinceramente, eu vou ter que tatuar essa questão na TESTA

    Você errou! Em 15/07/19 às 06:28, você respondeu a opção A.

    Você errou! Em 11/07/19 às 07:22, você respondeu a opção B.

    Você errou! Em 20/06/19 às 21:34, você respondeu a opção B.

  • Vi em outra questão!

    DICA:

    1) NÃO HÁ RECURSO ESPECIAL NO STF;

    2) NÃO HÁ RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO STJ.

  • A defensoria impetrou o MS em razão de ILEGALIDADE de decisão de autoridade estadual no TJ do respectivo estado. Nesse caso, se o TJ denegar a medida, caberá de acordo com o art. 105 da CF o respectivo RECURSO ORDINÁRIO:

    Art. 105. CF Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    (...)

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    Obs.: Veja que o MS foi decidido em única instância no TJ, sendo denegatória a decisão, sendo por isso admitido o recurso ordinário para o STJ.

    Vale ressaltar, para que haja recurso ordinário para o STF, seria necessário que a denegação da ordem fosse feita pelo STJ, no caso, por exemplo de uma autoridade (ex.: Ministro de estado) que praticasse alguma ilegalidade, e fosse impetrado o MS no próprio STJ:

    Art. 102 Compete ao Supremo Tribunal Federal:

    (...)

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

  • A questão trata da impetração de MS, com competência originária do TJ para julgá-lo. O MS foi denegado. Assim, de pronto, cabe recurso ordinário quando a ordem é denegada, conforme o artigo abaixo:

    Lei 12.016/09 - Art. 18. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for denegada. 

    Resta saber qual orgão do poder judiciário será competente.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • A pergunta exige atenção aos detalhes. Em primeiro lugar, observe que o mandado de segurança foi julgado originalmente pelo Tribunal de Justiça (e não por um juiz singular); em segundo, note que o MS foi indeferido. Nesse caso, a situação se enquadra no disposto no art. 105, II, b, que determina que o Superior Tribunal de Justiça é o órgão competente para julgar, em recurso ordinário, "os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do DF e territórios, quando denegatória a decisão". Assim, a resposta correta é a letra D. 

    Gabarito: a resposta é a letra D. 

  • Da decisão denegatória de MS em única instância, pelo TRF OU TJ, cabe recurso ORDINÁRIO para o STJ. Vide art. 104, II, b.

  • Da decisão denegatória de MS em única instância, pelo TRF OU TJ, cabe recurso ORDINÁRIO para o STJ. Vide art. 104, II, b.

    A questão trata da impetração de MS, com competência originária do TJ para julgá-lo. O MS foi denegado. Assim, de pronto, cabe recurso ordinário quando a ordem é denegada, conforme o artigo abaixo:

    Lei 12.016/09 - Art. 18. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for denegada. 

    Resta saber qual orgão do poder judiciário será competente.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • HIPÓTESES DE CABIMENTO RECURSO EXTRAORDINÁRIO:(art. 102, inciso III, alíneas a, b e c)

    ->for contrário a uma norma da Constituição Federal,

    ->declarar que uma lei ou um tratado federal é inconstitucional,

    ->julgar como válida uma lei ou um ato de governo que seja contestado em razão de uma previsão da Constituição,

    ->julgar como válida uma lei local frente a uma lei federal.

    HIPÓTESES DE CABIMENTO DO RECURSO ESPECIAL:(art. 105, inciso III, alíneas a, b e c)

    ->contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    ->julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;     

    ->der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal

    O teor da súmula 281 do STF também pode ajudar na resolução da questão:É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.

    ->Enquanto houver possibilidade de algum recurso ordinário não se admite os extraordinários(Recurso especial e extraordinário)

    ->Não é possível saltar as instâncias ordinárias

    Marquei a letra B achando que a competência seria do STF em razão da matéria discutida(acórdão proferido é manifestamente contrário à ordem constitucional).No entanto, não é possível o julgamento pelo stf pois o acórdão contraria à ORDEM CONSTITUCIONAL, caso em que só seria possível a discussão em RECURSO EXTRAORDINÁRIO.Além disso, o acórdão fora proferido por Tribunal, sendo impossível, dessa maneira, suprimir a instância do STJ.Acho que a banca quis confundir o candidato nesses aspectos.

    Espero que ajude. :D

  • Não vamos complicar porque sobreviver já é difícil. Denegou mandado de segurança impetrado diretamente no TJs, TRFs, TRTs, TREs é ROC pro -----> STJ e não importa o fundamento que o tenha denegado.

  • Só queria entender pq não cabe RE para o STF (art. 102, III, a, CF). Se alguém souber, por favor, manda msg no privado... grato.

  • CF/88

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    (...)

    II - julgar, em recurso ordinário:

    (...)

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    -------------------

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    (...)

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus , o mandado de segurança,habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

  • Gabarito D.

    Recurso ordinário:

    HC se negado pelo TRF,TJ cabe recurso no STJ;

    MS se negado pleo TRF, TJ cabe recurso no STJ.

  • Para o espião do CREBRASPE copiar na próxima !

    RECURSO ORDINÁRIO:

    - Competência será do STF:

    HC, MS, HD e MI - decididos em única instância pelos Tribunais Superiores - se denegatória a decisão

    Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, QUANDO DENEGATÓRIA A DECISÃO.

    Os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão, serão julgados em

    recurso ordinário pelo Supremo Tribunal Federal.

    - Competência será do STJ:     NÃO TEM MI OU HD

    MS - decididos em única instância pelos TRF’s ou pelos Tribunais dos Estados, DF e Territórios - SE DENEGATÓRIA A DECISÃO

    HC - decididos em única ou última instância pelos TRF’s ou pelos Tribunais dos Estados, DF e Territórios - se denegatória a decisão

    ou

    Causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País

  • Art 105. Compete ao STJ:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos TRF´s ou pelos TJ´s/TJDFT, quando denegatória a decisão;

  • Gabarito: D

    Decisão em única instância, julgada pelo TJ, que denega MS: trata-se hipótese em cabe recurso ordinário ao STJ.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

  • "Malvino Salvador é ÚNICO"

    MS é em ÚNICA instância

    Meu macete pra diferenciar o HC do MS pro STJ hahahahaha

  • De acordo com o caso narrado pelo examinador, caberá recurso ordinário, a ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, sendo a letra ‘d’ o nosso gabarito. Vamos conferir a disposição constitucional neste sentido: “Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II – julgar, em recurso ordinário: b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão”.

    Gabarito: D

  • - ROC para o STJ:

    1) HC/MS se denegatória a decisão do TJ/TRF (Regra 2x2)

    2) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    - ROC para o STF: 4 X 4

    1) HC/HD/MS/MI se denegatória a decisão do STJ/STM/TST/TSE (Regra 4x4)

    2) Crime político

  • Gab D

    Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;


ID
2951902
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República encaminhou projeto de lei ordinária, ao Senado Federal, dispondo sobre a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos. O projeto foi aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, sendo sancionado e promulgado pelo Presidente da República. Ao fim desse processo legislativo, foi publicada a Lei nº 123.

Considerando a sistemática constitucional, a narrativa acima descrita:

Alternativas
Comentários
  • BIZU: o Senado só será a casa iniciadora quando o Projeto de Lei for de um SENADOR.

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    (...)

    X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    A título de complementação, iniciativa popular também tem a Câmara como casa iniciadora:

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

  • GABARITO C

     

    Projeto de lei de iniciativa do Presidente da República deverá ser iniciado na Câmara dos Deputados (Casa do Povo).

  • Acrescentando: em regra não há prazo definido para o exercício de aprovação de um projeto de lei, mas quanto aos projetos do presidente da república pode surgir aquilo que se chama de processo legislativo sumário vide art.64, parágrafo primeiro..

    Sucesso, bons estudos..

  • O Senado Federal só servirá como casa iniciadora nos casos de projeto de lei apresentado por: a) Senador; b) Comissão mista ( alternadamente ), c) Comissão do próprio Senado Federal. Em todos os outros casos o PL terá início na Câmara dos Deputados.

    "Não tenha medo, esse tempo vai passar. Não se desespere, nem pare de sonhar"

  • Sinceramente, ele fala que o projeto foi aprovado nas casas, não há menção que o Senado foi a iniciadora, reparei isso, mas como não havia "sucessivamente" ou "respectivamente", marquei como se estivesse tudo certo.

  • @Rafaela

    O Presidente da República encaminhou projeto de lei ordinária, ao Senado Federal...

  • "Assim, além das propostas de emenda constitucional apresentadas por Assembleias Legislativas (inciso IlI do art. 60), iniciam-se no Senado Federal apenas os projetos legislativos apresentados por Senadores ou por comissões do próprio Senado."

     

    Fonte: Sinopse da Juspodivm

  • A pergunta trata do processo legislativo, regulamentado pela Constituição em diversos artigos. Vamos observar os detalhes:
    - O art. 61, §1º da CF/88 indica que são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre "a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento da sua remuneração". 
    - O art. 64 da CF/88 determina que a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República terão início na Câmara dos Deputados.

    Considerando estas informações, podemos observar que a iniciativa do projeto de lei compete, de fato, ao Presidente da República, mas o PL deveria ter sido encaminhado à Câmara dos Deputados e, se aprovado, enviado a seguir ao Senado Federal e, posteriormente, submetido à sanção e promulgação presidencial. Como o único erro no procedimento descrito no enunciado trata do envio do PL primeiro ao Senado (em vez de enviá-lo à Câmara), temos que a narrativa contém apenas uma irregularidade, relativa à Casa iniciadora. 

    Gabarito: a resposta é a letra C. 
  • Letra C

    Encontramos o fundamento no Art. 64 da CF/88

    Art64 . A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

  • Em momento algum a banca deixou claro que a votação havia sido iniciada no Senado...

  • GABARITO: C

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

  • GAB C.

    A CF diz que os projetos de iniciativa do PRES, do STF e dos TRIBUNAIS SUPERIORES terão início na CÂMARA.

  • Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

  • CF/88:

    Art. 61. 

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • DISCURSIVA: É OBRIGATORIO O ´PODER EXECUTIVO PROCEDER A REVISAO GERAL ANUAL?

    NÃO!!! O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores públicos, previsto no inciso X do art. 37 da CF/88, não gera direito subjetivo a indenização. Deve o Poder Executivo, no entanto, se pronunciar, de forma fundamentada, acerca das razões pelas quais não propôs a revisão. STF. Plenário. RE 565089 /SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 25/9/2019 (repercussão geral – Tema 19) (Info 953).

    "Não há afronta à garantia de irredutibilidade dos vencimentos, ao comando expresso que assegura a Revisão Geral Anual dos servidores públicos sempre na mesma data e sem distinção de índices, nem à vedação do parcelamento de salário.

    O art. 169, § 1º da Carta Magna veda a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, sem que haja prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.

    A norma impugnada, a um só tempo:

    (i) garante a revisão; e

    (ii) efetiva o seu pagamento de modo sadio às contas públicas.

    A conjuntura econômica do Estado determinou a aferição do índice de revisão e a sua incidência de forma planejada, com o escopo de reduzir o impacto financeiro decorrente da efetivação da revisão.

    Eventual discordância com o percentual da recomposição, sob o argumento de que sobejam os efeitos da inflação, não é suficiente para caracterizar a violação do princípio da irredutibilidade. Cumprimento da determinação constitucional de irredutibilidade dos vencimentos (art. 37, XV, da Constituição Federal) sob o prisma real, isto é, de manutenção do poder aquisitivo. 6. Comparação entre servidores públicos de Poderes do Estado distintos entre si e com orçamentos próprios não permite demonstrar, uma real quebra do princípio da isonomia. Impossibilidade de extensão de reajustes com fundamento no princípio da isonomia, nos termos da Súmula Vinculante nº 37 (“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia”).

    FONTE: DOD

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e

    regulamentos para sua fiel execução

  • Nossa alternativa correta é aquela trazida pela letra ‘c’! Isso porque, por força do art. 64 do texto constitucional, a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República terão início na Câmara dos Deputados (e não no Senado Federal, como ocorreu na situação hipotética descrita). Todos os demais atos realizados no processo de confecção da referida lei estão de acordo com as disposições constitucionais. 

  • Dividindo a questão em partes:

    1] O Presidente da República encaminhou projeto de lei ordinária, ao Senado Federal,

    Errado. Art. 64.

    2] dispondo sobre a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos.

    OK. Art. 61, § 1º, II, a.

    3] O projeto foi aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, sendo sancionado e promulgado pelo Presidente da República. Ao fim desse processo legislativo, foi publicada a Lei nº 123.

    OK

    Não desistam!

  • Além do que todos já falaram aqui (Que a casa iniciadora é em regra a Câmara dos Deputados, SALVO quando o PL for apresentado por Senador ou por alguma Comissão do Senado)

    LEMBRAR SEMPRE QUE:

    EM REGRA, no processo legislativo, a promulgação é feita pelo Presidente da República.

    Exceções:

    1) Emenda a Constituição - Não é necessária a sanção presidencial, de modo que a promulgação é feita pela Mesa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    2) Medida Provisória - Se aprovada sem alteração do texto, o Presidente da Mesa do Congresso Nacional promove a sua promulgação.

    3) Casos de derrubada de veto - Nos casos em que o PL foi VETADO pelo Presidente da República, e ocorrer a derrubada do veto em sessão conjunta, voto aberto, por maioria absoluta dos Deputados e Senadores, o Presidente da República terá 48 horas para promulgar a Lei. E APENAS SE NÃO O FIZER, o Presidente do Senado Federal deverá promulgá-la em até 48h. Caso ainda assim o Presidente do Senado não a fizer, será competência do Vice-presidente do Senado, que terá que promulgá-la imediatamente.

    (Fiz essas observações pq eu mesma errei a questão, achando que em razão do projeto ter sido apresentado pelo PR, quem promulgaria seria o Congresso! Mas acabei confundindo com a Medida Provisória).

    Enfim, se tiver algum erro podem falar comigo!

    Espero ter ajudado!

    Vamos firme. Não desista!

  • Amigos, rápido e rasteiro.

    Única coisa que inicia no Senado é projeto de Senador.

  • O Senado deveria cumprir com seu mandamento existencial e só servir de casa revisora, e nem sequer permitir projeto de um senador iniciando...

    Já sacerdotizam mais do que o normal passando 8 anos no cargo, e ainda sim aos 35 anos, vida boa não pede pressa, são os condes da república.

    (Desabafo de um cidadão) kkkk

  • LETRA C

    - O art. 61, §1º da CF/88 indica que são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre "a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento da sua remuneração". 

    - O art. 64 da CF/88 determina que a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República terão início na Câmara dos Deputados.

  • É matéria de lei reservada ao Chefe do Poder Executivo: 1) fixem ou modifiquem os efetivos das forças armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, reforma e transferência para reserva; 2) disponha sobre a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; 3) organização administrativa ou judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos territórios; 4) organização do MPU e da DPU, bem como normas gerais para organização da DPE e do MPE; 5) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o art. 84. VI da CF.

    A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa popular, de medidas provisórias, do Presidente da República, do STF e dos Tribunais Superiores terão sempre início na Câmara de Deputados.

  • FGV decorebista repeteco da mesma questão e mesmo gabarito: Q926907

  • Já começa errado que deveria iniciar a votação pela Câmara dos deputados e não pelo Senado.

    Gabarito) C

  • No caso de projeto iniciado pelo Presidente, porque ainda volta pro presidente ?

  • Projeto de lei de iniciativa do Presidente da República deverá ser iniciado na Câmara dos Deputados.

    Quando o projeto de lei é iniciado por um Senador ou alguma das suas comissões – ele é a casa iniciadora, e a Câmara é a casa revisora.

  • Letra C

    O art. 61, §1º da CF/88 indica que são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre "a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento da sua remuneração".

    - O art. 64 da CF/88 determina que a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República terão início na Câmara dos Deputados. 

  • Gabarito: letra C.

     

    O Presidente da República encaminhou projeto de lei ordinária, ao Senado Federal, dispondo sobre a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos. O projeto foi aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, sendo sancionado e promulgado pelo Presidente da República. Ao fim desse processo legislativo, foi publicada a Lei nº 123. Considerando a sistemática constitucional, a narrativa acima descrita:

     

    c) apresenta uma única irregularidade, consistente na Casa Legislativa iniciadora;

     

    Correta, pois os projetos de iniciativa do Presidente da república devem ter início na Câmara dos Deputados, conforme previsão do art. 64 da CF.


ID
2951905
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, Juiz de Direito da Vara única da Comarca Alfa, vinha causando sérios problemas às partes nos processos judiciais, o que decorria da demora para despachar e para decidir os feitos submetidos à sua apreciação.

Considerando esse estado de coisas, um assistido da Defensoria Pública questionou sobre a possibilidade de João ser removido compulsoriamente do órgão em que se encontrava, sendo respondido corretamente que tal:

Alternativas
Comentários
  • CF 88

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

    Gabarito: E

  • GABARITO E

    JUIZ - remoção/ disponibilidade/ aposentadoria - maioria absoluta do respectivo tribunal ou CNJ

  • 3 Hipóteses:

    Iniciativa própria;

    Interesse público, com aprovação pela maioria absoluta do respectivo tribunal;

    Determinação do CNJ, por Sanção Administrativa, assegurada ampla defesa;

  • Esquematizando:

    Garantias Institucionais

    Autonomia administrativa, Financeira , Orçamentária(art.99 e 96, I)

    Garantias Funcionais:

    I---V---I

    Inamovibilidade

    Vitaliciedade

    Irredutibilidade salarial

    Vide art.95, I,II,III.

    Remoção, Disponibilidade, Aposentadoria

    Voto da maioria absoluta do respectivo tribunal

    ou CNJ assegurada a ampla defesa. vide art.art.93, VIII

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Maioria absoluta do tribunal ou cnj
  • A inamovibilidade não é absoluta

  • Gabarito E

    Artigo 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    Art. 93 - O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

  • Me perdoem, acertei a questão, porem a ausência de menção à MAIORIA ABSOLUTA no corpo da questão, ao meu ver, seria passível de eventual recurso:

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

  • Preenchido os requisitos? Que requisitos? A exceção é caso haja tenha interesse público, requisitos pegou bem mal na elaboração.

  • MAIORIA ABSOLUTA DO TRIBUNAL OU CNJ.

  • Gabario: E

    Observa-se que no caso concreto da questão, se trata de remoção compulsoria em decorrencia de negligência no cumprimento dos deveres do cargo, que deverá ser apurada em processo administrativo disciplinar, no qual deve ser garantido o contraditório e a ampla defesa. A remoção compulsória, além de ser por interesse público, no caso da questão será na verdade uma pena disciplinar(art. 3, III, Resolucao do CNJ n. 135/2011). De qualquer forma, é preciso decisão da maioria absoluta do Tribunal ou do CNJ (CF, art. 93, VIII).

  • Inamovibilidade

    A inamovibilidade impede que o juiz seja removido de um cargo para outro, salvo motivo de interesse público. Assim, interesses políticos não poderão motivar a remoção de um magistrado. O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar‐se‐á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa. Ao contrário da vitaliciedade, não há prazo para aquisição da inamovibilidade.

    Gabarito: E

  • Os requisitos a serem preenchidos para remoção compulsória são: interesse público, ampla defesa e decisão por voto da maioria absoluta.

  •  

    ATUALIZAÇÃO ! A EC 103/19 retirou a expressão "aposentadoria com subsídios" do art. 103-B, § 4º, da CF

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    Em 18/11/2020 foi fixada a seguinte tese: "Nos termos do artigo 102, inciso I, r, da Constituição Federal, é competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, todas as ações ajuizadas contra decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público proferidas no exercício de suas competências constitucionais, respectivamente, previstas nos artigos 103-B, § 4º, e 130-A, § 2º, da Constituição Federal". (ADI 4412)

     

    INTERESSE PÚBLICO: salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    À luz da sistemática constitucional, em relação à remoção de Maria da Comarca Alfa, contra a sua vontade, é correto afirmar que:

    só pode ocorrer, por motivo de interesse público, pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA do colegiado competente.

    EXPRESSÃO "DOIS TERÇOS" APARECE EM 3 LUGARES APENAS, SENDO ELES: 

    RECUSAR O JUIZ MAIS ANTIGO (Art. 93, II, "d");

     - STF RECUSAR O RECURSO EXTRAORDINÁRIO (Art. 102, § 3º);

     - STF APROVAR, REVISAR, OU CANCELAR SÚMULA VINCULANTE (Art. 103-A).

  • Como regra geral, uma das garantias asseguradas aos magistrados é a inamovibilidade, prevista no art. 95, II da CF/88. Porém, esta garantia pode ser afastada por motivo de interesse público (o que parece ser o caso do enunciado), desde que sejam atendidos os requisitos previstos no art. 93, VIII da CF/88, que prevê que a remoção, disponibilidade ou aposentadoria do magistrado por interesse público deverá ser tomada com base no voto da maioria absoluta dos membros do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, sendo assegurado ao magistrado a ampla defesa. 
    Assim, considerando as informações da questão, pode-se afirmar que a remoção compulsória é possível, por decisão do CNJ ou do próprio tribunal a que João está vinculado, desde que preenchidos os requisitos constitucionais.

    Gabarito: a resposta é a letra E. 

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII. o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;    

  • Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

           

            II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

        

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

      VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do:

    respectivo tribunal

    Conselho Nacional de Justiça

    Ademais, deverá ser assegurada a ampla defesa

  • embora seu raciocínio te leve para associar o juiz à garantia de inamovibilidade, lembra-se que essa garantia é relativa. Visto que o art.93,VII, permite POR INTERESSE PÚBLICO (deve ter algum motivo justificador), o juiz pode:

    SER REMOVIDO

    POSTO EM DISPONIBILIDADE

    SER APOSENTADO

    Por voto de maioria absoluta do tribunal ou do cnj

  • GABARITO E

     

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII. o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;    

    INAMOVIBILIDADE NÃO É ABSOLUTO. 

     

  • GABARITO LETRA '' E ''

    .

    CF

    .

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 

    .

    MACETE: O ATO DE '' DAR '' PRECISA DE MAIORIA ABSOLUTA DO CNJ OU TRIBUNAL

    DISPONBILIDADE

    APOSENTADORIA

    REMOÇÃO

    .

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAAM!! VALEEEUU

  • Acertei pq cansei de cair em questão como essa....nao erro mais!

  • O juiz pode, por motivo de interesse público:

    a) ser removido;

    b) ser posto em disponibilidade;

    c) ser aposentado

    POR MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL OU CNJ

  • Gabarito: E

    Magistrado: CNJ ou tribunal

    MP: CNMP ou Órgão Colegiado.

     

     

     

     

     

     

     

    #comforçadevontadeemotivaçãovamosalémdosnossossonhos

  • E. é possível, preenchidos os requisitos exigidos, por decisão do Conselho Nacional de Justiça ou do tribunal a que João está vinculado. correta

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

  • FGV ama esse assunto:

    1) o que o comando da questão fornece: possibilidade de João ser removido

    2) o que existe de informações sobre João: Juiz de Direito da Vara única da Comarca Alfa

    3) fazer link de informações com a letra da lei

    4) Art.93, VIII da CF - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal OU do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;     

  • Gabarito E

    Muita gente deve ter se precipitado e marcou A. A garantia da inamovibilidade não é absoluta.

  • CNJ e o TJ podem remover.

  • ATENÇÃO PARA A NOVA REDAÇÃO

    Art. 93, VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;         

  • atenção para nova redação do inciso VIII do art. 93 da CF dada pela Emenda Constitucional n° 93/2019:

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    antes se tinha a aposentadoria como forma de punição do magistrado, contudo tal ato foi suprimido.

  • A nossa resposta encontra-se na letra ‘d’! Ainda que a garantia de inamovibilidade esteja assegurada no art. 95, II do texto constitucional, ela não é absoluta, de modo que poderá ser mitigada por motivos de interesse público, na forma prescrita pelo art. 93, VIII da CF/88. Aliás, exatamente por não ser uma garantia absoluta, a letra ‘a’ torna-se equivocada e não pode ser assinalada.

    O art. 93, VIII do texto constitucional, citado pelo art. 95, II, menciona que o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, será fundado em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada, é claro, a ampla defesa. Sendo assim, não é correto dizer que a decisão será exclusiva do CNJ ou do Tribunal ao qual o magistrado está vinculado, de modo que as letras ‘b’ e ‘c’ não poderão ser assinaladas.

  • fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

  • Apesar das alterações o gabarito não está prejudicado

  • Gabarito: E

    Art. 93

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;  

    EC 103/2019

  • Sabe o que é pior que alguém que posta uma resposta errada ou desatualizada?

    É alguém marcar o "Gostei".

    Eu espero encontrar muitas dessas pessoas fazendo o mesmo concurso que eu.

    Art. 93 CF/88

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;  

    EC 103/2019

    GAB.: E

    A Bruna Tamara ainda tá utilizando a CF de 2019?

  • A emenda constitucional 45/04 passou a prever a possibilidade de permuta de juizes de igual entrancia nos termos do 

     Art. 93 

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;  

    Aos juizes são reservadaspela constituição garantias e uma delas é a da inamovibilidade previsto no

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII

    Contudo essa regra não pode ser aplicada na justiça eleitoral.

  • REMOÇÃO, DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

    I. SÃO SANÇÕES APLICADAS AOS MAGISTRADOS

    II. DECISÃO POR VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL OU DO CNJ (assegurada ampla defesa)

    III. HÁ REMOÇÃO A PEDIDO E PERMUTA (regras de promoção)

    @luluconcurseira

  • Perda antes da vitaliciedade: Maioria QUALIFICADA

    Remoção/aposentadoria/disponibilidade: Maioria ABSOLUTA pelo TJ/CNJ;

  • Questãozinha bem mal feita essa !

  • LETRA E)

    FUNDAMENTAÇÃO:

    Art. 93. VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    Observação: Essa prerrogativa impede que o Magistrado seja removido de ofício.

  • Achei estranha a questão, pois não considero um caso de interesse da administração.

    Pela narrativa dos fatos, tem muito mais caráter punitivo e, assim, haveria desvio de finalidade.

  • Garantias

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.    

    Vedações

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;         

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.  

  • Artigo 93, inciso VIII, com nova redação da EC 103/2019:

    • O ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;  
  • ARTIGO 93, INCISO VIII DA CF==="o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL OU DO CNJ assegurada a ampla defesa".

  • remoção do magistrado = decisão, por voto, do conselho nacional de justiça ou voto da maioria absoluta do respectivo tribunal

    ps : assegurada ampla defesa.!

    pmce

  • CF/88

    * Art. 95. Os juízes gozam das seguintes GARANTIAS

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    * Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; (EC 103/2019)

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    Segundo o art. 93, VIII, O ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-a em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa. Isso porque esses institutos são empregados como sanções aos magistrados.

    A Reforma da Previdência excluiu do texto constitucional a previsão de aposentadoria compulsória como forma de sanção disciplinar dos magistrados.

    OBS: Isso não quer dizer que essa sanção disciplinar não mais exista. Ao contrário, a aposentadoria compulsória é uma sanção disciplinar aplicável aos magistrados, mas com previsão tão somente na legislação infraconstitucional.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • ATUALIZAÇÃO

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 

  • Art. 93(...) VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;            

  • Gabarito E

    Inamovibilidade

    REGRA: Os juízes não podem ser removidos compulsoriamente.

    Exceção: por interesse público ** voto da Maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça.(art. 93, VIII, CF)

    -----> REMOÇÃO>>DISPONIBILIDADE>> APOSENTADORIA =>Interesse público>Maioria Absoluta> respectivo TRIBUNAL ou CNJ *****assegurado ampla defesa.


ID
2951908
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Joana estava impossibilitada de fruir determinado direito constitucional em razão da ausência de norma regulamentadora, que deveria ter sido editada pelo Congresso Nacional. Esse estado de mora legislativa vinha sendo reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal nos últimos cinco anos, em diversos mandados de injunção anteriores, tendo o Congresso Nacional descumprido sistematicamente o prazo fixado para que a mora fosse sanada.

Considerando a sistemática estabelecida pela ordem jurídica, em especial pela Lei nº 13.300/2016, a injunção requerida por Joana deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    Lei 13.300/2016

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma

  • Qual foi a posição escolhida pelo legislador ao regulamentar a ação constitucional do mandando de injunção?

    O art. 8.º da LMI estabelece que, reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: a) determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; b) estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    Esse prazo será dispensado quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.

    O legislador optou, portanto, como regra, pela posição concretista intermediária, individual ou coletiva, autorizando a lei a adoção da posição concretista intermediária geral.

    Lenza.

  •  

    Art. 11. A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos beneficiados por decisão transitada em julgado, SALVO SE A APLICAÇÃO DA NORMA EDITADA LHES FOR MAIS FAVORÁVEL  (EX TUNC)

    NORMA SUPERVENIENTE=       EX  N-UNC N-ÃO retroage 

    NORMA benéfica/FAVORÁVEL = EX TUNC    retroage

    Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma regulamentadora for EDITADA ANTES DA DECISÃO, caso em que o processo será extinto sem resolução de mérito.

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Nenhum direito adquirido pode ser obstaculizado por falta de lei que informe a maneira de desfrutar do mesmo.


ID
2951911
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Desde adolescente, Ricardo não se sentia confortável com o gênero masculino. Ao alcançar a maioridade, adotou o nome social Paula. Contudo, em razão de constrangimentos advindos da apresentação de sua identidade quando solicitada, decide alterar o gênero e seu nome no Registro Civil.

Para tanto, Paula deverá:

Alternativas
Comentários
  • O Supremo Tribunal Federal (STF) por unanimidade entendeu ser possível a alteração de nome e gênero no assento de registro civil mesmo sem a realização de procedimento cirúrgico de redesignação de sexo. Já a maioria de seus membros entendeu que não é necessária autorização judicial para tanto. A decisão ocorreu no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4275.

    Gabarito: “B”.

  • O direito dos transexuais à retificação do prenome e do sexo/gênero no registro civil não é condicionado à exigência de realização da cirurgia de transgenitalização.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1.626.739-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 9/5/2017 (Info 608).

    Os transgêneros, que assim o desejarem, independentemente da cirurgia de transgenitalização, ou da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes, possuem o direito à alteração do prenome e do gênero (sexo) DIRETAMENTE NO REGISTRO CIVIL.

    STF. Plenário. ADI 4275/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 28/2 e 1º/3/2018 (Info 892).

  • A questão versa sobre a decisão recente decisão do STF acerca dos direitos dos transgêneros no que tange à alteração do seu prenome e ao gênero no registro civil mesmo sem fazer cirurgia de transgenitalização e mesmo sem autorização judicial.

    "O transgêneros tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu nome e de suas classificação de gênero no registro civil, não se exigindo, para tanto, nada além da manifestação de vontade do individuo, o qual poderá exercer tal faculdade tanto pela via judicial como diretamente pela via administração. 
    Essa alteração deve ser averbada à margem do assento de nascimento, vedada a inclusão do termo “transgênero".
    Nas certidões do registro não constará nenhuma observação sobre a origem do ato, vedada a expedição de certidão de inteiro teor, salvo a requerimento do próprio interessado ou por determinação judicial.
    Efetuando-se o procedimento pela via judicial, caberá ao magistrado determinar de ofício ou a requerimento do interessado a expedição de mandados específicos para a alteração dos demais registros nos órgãos públicos ou privados pertinentes, os quais deverão preservar o sigilo sobre a origem dos atos."
    STF. Plenário. RE 670422/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/8/2018 (repercussão geral) (Info 911).

     - Fundamentos jurídicos:

    "Constituição Federal:
    • dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF);
    • direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem (art. 5º, X, da CF);
    • princípio da personalidade;
    • princípio da isonomia;
    • direito à saúde; • direito à felicidade.

    Pacto de São José da Costa Rica
    • direito ao nome (artigo 18);
    • direito ao reconhecimento da personalidade jurídica (artigo 3);
    • direito à liberdade pessoal (artigo 7.1 do Pacto);
    • o direito à honra e à dignidade (artigo 11.2 do Pacto)."

    Fonte: Dizer o Direito.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.

  • Provimento nº 73 do CNJ regulamenta a alteração de nome e sexo no Registro Civil

    Art. 1º Dispor sobre a averbação da alteração do prenome e do gênero nos assentos de nascimento e casamento de pessoa transgênero no Registro Civil das Pessoas Naturais.

    Art. 2º Toda pessoa maior de 18 anos completos habilitada à prática de todos os atos da vida civil poderá requerer ao ofício do RCPN a alteração e a averbação do prenome e do gênero, a fim de adequá-los à identidade autopercebida.

    Art. 4º O procedimento será realizado com base na autonomia da pessoa requerente, que deverá declarar, perante o registrador do RCPN, a vontade de proceder à adequação da identidade mediante a averbação do prenome, do gênero ou de ambos.

    § 1º O atendimento do pedido apresentado ao registrador independe de prévia autorização judicial ou da comprovação de realização de cirurgia de redesignação sexual e/ou de tratamento hormonal ou patologizante, assim como de apresentação de laudo médico ou psicológico.

  • GABARITO: B

    "O transgêneros tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu nome e de suas classificação de gênero no registro civil, não se exigindo, para tanto, nada além da manifestação de vontade do individuo, o qual poderá exercer tal faculdade tanto pela via judicial como diretamente pela via administração.

    Essa alteração deve ser averbada à margem do assento de nascimento, vedada a inclusão do termo “transgênero".

    Nas certidões do registro não constará nenhuma observação sobre a origem do ato, vedada a expedição de certidão de inteiro teor, salvo a requerimento do próprio interessado ou por determinação judicial.

    Efetuando-se o procedimento pela via judicial, caberá ao magistrado determinar de ofício ou a requerimento do interessado a expedição de mandados específicos para a alteração dos demais registros nos órgãos públicos ou privados pertinentes, os quais deverão preservar o sigilo sobre a origem dos atos."

    STF. Plenário. RE 670422/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/8/2018 (repercussão geral) (Info 911).

     - Fundamentos jurídicos:

    "Constituição Federal:

    • dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF);

    • direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem (art. 5º, X, da CF);

    • princípio da personalidade;

    • princípio da isonomia;

    • direito à saúde; • direito à felicidade.

    Pacto de São José da Costa Rica

    • direito ao nome (artigo 18);

    • direito ao reconhecimento da personalidade jurídica (artigo 3);

    • direito à liberdade pessoal (artigo 7.1 do Pacto);

    • o direito à honra e à dignidade (artigo 11.2 do Pacto)."

    Fonte: Comentários da Professora do Qconcursos- Débora Gomes que citou como Fonte: Dizer o Direito.

  • EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. 

    ADI 4275 / DF 

    DIREITO CONSTITUCIONAL E REGISTRAL. PESSOA TRANSGÊNERO. ALTERAÇÃO DO PRENOME E DO SEXO NO REGISTRO CIVIL. POSSIBILIDADE. DIREITO AO NOME, AO RECONHECIMENTO DA PERSONALIDADE JURÍDICA, À LIBERDADE PESSOAL, À HONRA E À DIGNIDADE. INEXIGIBILIDADE DE CIRURGIA DE TRANSGENITALIZAÇÃO OU DA REALIZAÇÃO DE TRATAMENTOS HORMONAIS OU PATOLOGIZANTES.

    1. O direito à igualdade sem discriminações abrange a identidade ou expressão de gênero.

    2. A identidade de gênero é manifestação da própria personalidade da pessoa humana e, como tal, cabe ao Estado apenas o papel de reconhecê-la, nunca de constituí-la.

    3. A pessoa transgênero que comprove sua identidade de gênero dissonante daquela que lhe foi designada ao nascer por autoidentificação firmada em declaração escrita desta sua vontade dispõe do direito fundamental subjetivo à alteração do prenome e da classificação de gênero no registro civil pela via administrativa ou judicial, independentemente de procedimento cirúrgico e laudos de terceiros, por se tratar de tema relativo ao direito fundamental ao livre desenvolvimento da personalidade.

    4. Ação direta julgada procedente.

    A C Ó R D Ã O

    Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em Sessão Plenária, sob a Presidência da Ministra Cármen Lúcia, na conformidade da ata de julgamento e das notas taquigráficas, por maioria de votos, vencidos, em parte, os Ministros Marco Aurélio e, em menor extensão, os Ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, em julgar procedente a ação para dar interpretação conforme a Constituição e o Pacto de São José da Costa Rica ao art. 58 da Lei 6.015/73, de modo a reconhecer aos transgêneros que assim o desejarem, independentemente da cirurgia de transgenitalização, ou da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes, o direito à substituição de prenome e sexo diretamente no registro civil.

    Brasília, 1º de março de 2018.

    Ministro EDSON FACHIN

    Redator para o acórdão

  • PROVIMENTO 73/2018 CNJ

    Dispõe sobre a averbação do prenome e do gênero nos assentos de nascimento e casamento de pessoa transgênero no

    RCPN

    Pontos a saber (decorar):

    Não se altera o nome de família (sobrenome). Lembrando que é permitido acrescer nome de família (em regra) a todos.

    O que se pode alterar? prenome e gênero

    Local: RCPN onde o assento foi lançado. Pode ser RCPN diverso, cabendo ao registrador encaminhar, as expensas do requerente.

    Não depende: autorização judicial; cirurgia; tratamento; laudo médico.

    Requerimento: assinado na presença do registrador.

    Declaração: requerente declara que inexiste processo judicial tendo como objeto a alteração.

    Procedimento: natureza sigilosa.

    Certidão: somente por solicitação da pessoa requerente ou por determinação judicial

    Comunicação do ato: Registrador, as expensas do requerente, comunica o ato oficialmente aos órgãos expeditores de RG, ICN, CPF e passaporte, bem como ao TRE.


ID
2951914
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marcos e Joana são casados sob o regime de separação total de bens. Marcos é pai de Felipe, e Joana, mãe de Carolina, ambos os filhos concebidos com outros genitores, antes de seu casamento. O casal possui, ainda, uma filha em comum, Patrícia. Em razão do temperamento agressivo de Marcos, o casal se separa de fato e, após 6 (seis) meses de tal evento, mas antes de tomarem medidas voltadas para a dissolução conjugal, Marcos falece, deixando vasto patrimônio.

Quanto à sucessão do patrimônio de Marcos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Como Marcos e Joana não estavam separados judicialmente e a separação de fato era de somente seis meses, sendo que eventual culpa dessa separação não era de Joana (Marcos é que tinha um “temperamento agressivo”), Joana será considerada sua herdeira. Nesse ponto, aplica-se o art. 1.830, CC: “Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente”. Como o regime de bens adotado era o de separação de bens, Joana não será considerada meeira, porém, terá direito à herança. Art. 1.829, CC: “A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I. aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares”. Aqui cabe uma observação. Não confundir separação total voluntária (caso da questão) com separação total legal ou obrigatória. É nessa última situação que a lei impede o cônjuge sobrevivente de ser herdeiro. Como na questão o casamento foi por separação voluntária a restrição não se aplica, sendo Joana herdeira de Marcos. Art. 1.832, CC: “Em concorrência com os descendentes caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer”. Ou seja, Joana receberá quinhão hereditário igual de Felipe (filho apenas de Marcos) e Patrícia (filho em comum com Joana). Finalmente, convém esclarecer que Carolina, por ser filha somente de Joana, nada receberá. Portanto, Joana, Felipe e Patrícia receberão os bens igualmente.

    Gabarito: “C”.

  • Vou só "configurar" melhor a explicação do S. Lobo, que, by the way, arrazou!

    1º ponto: Joana entra ou não?

    Como Marcos e Joana não estavam separados judicialmente e a separação de fato era de somente seis meses, sendo que eventual culpa dessa separação não era de Joana (Marcos é que tinha um “temperamento agressivo”), Joana será considerada sua herdeira.

    Nesse ponto, aplica-se o art. 1.830, CC: “Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente”.

    2º ponto: Joana é meeira ou herdeira?

    Como o regime de bens adotado era o de separação de bens, Joana não será considerada meeira, porém, terá direito à herança. 

    Art. 1.829, CC: “A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: [..]

    I. aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares”.

    Aqui cabe uma observação.

    Não confundir separação total voluntária (caso da questão) com separação total legal ou obrigatória!!

    É nessa última situação que a lei impede o cônjuge sobrevivente de ser herdeiro.

    Como na questão o casamento foi por separação voluntária a restrição não se aplica, sendo Joana herdeira de Marcos. 

    3º ponto: quanto Joana receberá?

    Art. 1.832, CC: “Em concorrência com os descendentes caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer”.

    Ou seja, Joana receberá quinhão hereditário igual de Felipe (filho apenas de Marcos) e Patrícia (filho em comum com Joana).

    Finalmente, convém esclarecer que Carolina, por ser filha somente de Joana, nada receberá.

    Portanto, Joana, Felipe e Patrícia receberão os bens igualmente.

  • A alternativa A busca confundir com o artigo:

    Art. 1.832, CC: “Em concorrência com os descendentes caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer”.

  • Quem meia não herda e quem herda não meia

  • "DIREITO CIVIL. CÔNJUGE SUPÉRSTITE CASADO EM REGIME DE SEPARAÇÃO CONVENCIONAL E SUCESSÃO "CAUSA MORTIS". No regime de separação convencional de bens, o cônjuge sobrevivente concorre na sucessão causa mortis com os descendentes do autor da herança. (...). Ademais, se a lei fez algumas ressalvas quanto ao direito de herdar em razão do regime de casamento ser o de comunhão universal ou parcial, ou de separação obrigatória, não fez nenhuma quando o regime escolhido for o de separação de bens não obrigatório, de forma que, nesta hipótese, o cônjuge casado sob tal regime, bem como sob comunhão parcial na qual não haja bens comuns, é exatamente aquele que a lei buscou proteger, pois, em tese, ele ficaria sem quaisquer bens, sem amparo, já que, segundo a regra anterior, além de não herdar (em razão da presença de descendentes) ainda não haveria bens a partilhar. Essa, aliás, é a posição dominante hoje na doutrina nacional, embora não uníssona. No mesmo sentido, caminha o Enunciado 270 do CJF, aprovado na III Jornada de Direito Civil, ao dispor que: "O art. 1.829, inc. I, só assegura ao cônjuge sobrevivente o direito de concorrência com os descendentes do autor da herança quando casados no regime da separação convencional de bens ou, se casados nos regimes da comunhão parcial ou participação final nos aquestos, o falecido possuísse bens particulares, hipóteses em que a concorrência se restringe a tais bens, devendo os bens comuns (meação) ser partilhados exclusivamente entre os descendentes". Ressalta-se ainda que o art. 1.829, I, do CC, ao elencar os regimes de bens nos quais não há concorrência entre cônjuge supérstite e descendentes do falecido, menciona o da separação obrigatória e faz constar entre parênteses o art. 1.640, parágrafo único. Significa dizer que a separação obrigatória a que alude o dispositivo é aquela prevista no artigo mencionado entre parênteses. Como registrado na doutrina, a menção ao art. 1.640 constitui equívoco a ser sanado. Tal dispositivo legal não trata da questão. A referência correta é ao art. 1.641, que elenca os casos em que é obrigatória a adoção do regime de separação (...). Assim, de acordo com art. 1.829, I, do CC, a concorrência é afastada apenas quanto ao regime da separação legal de bens prevista no art. 1.641 do CC, uma vez que o cônjuge, qualquer que seja o regime de bens adotado pelo casal, é herdeiro necessário (art. 1.845 do CC)." (REsp 1.382.170-SP, Rel. Min. Moura Ribeiro, Rel. para acórdão Min. João Otávio de Noronha, julgado em 22/4/2015, DJe 26/5/2015).

  • Lembrar que nesta hipótese, caso houvesse, por exemplo, mais 4 filhos do casal, a cônjuge supérstite não caberia a quarta parte da herança, eis que o art. 1832 do CC somente prevê tal comando para o caso em que os filhos forem comuns. Neste caso, a doutrina advoga que todos os filhos devem ser comuns para que o preceito deste dispositivo seja aplicável.

  • Na situação hipotética apresentada, Marcos e Joana são casados sob o regime de separação total de bens, sendo que Marcos é pai de Felipe e Joana é mãe de Carolina, concebidos com outros genitores antes de seu casamento. Em comum, possuem uma filha de nome Patrícia. Em razão de temperamento agressivo de Marcos, o casal se separou de fato após, sendo que, 06 meses depois de se separarem de fato, mas ainda antes de tomarem medidas voltadas para a dissolução conjugal, Marcos falece, deixando vasto patrimônio.

    Pois bem. Primeiramente, cumpre dizer que a sucessão é legítima quando, na falta de testamento, o patrimônio do de cujus é deferido a seus herdeiros necessários e facultativos, convocados conforme relação preferencial da lei. O artigo 1.829 do Código Civil prevê a seguinte ordem:

    I- aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
    II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
    III - ao cônjuge sobrevivente;
    IV - aos colaterais.

    Desta forma, Joana e os filhos de Marcos se enquadram no inciso I do artigo supramencionados, os primeiros na ordem de sucessão legítima. 

    Devemos ter em mente que, em razão de Marcos e Joana serem casados sob o regime da separação total de bens, com o falecimento de Marcos, Joana não será denominada meeira, tendo em vista que não há comunhão de patrimônio. 

    Todavia, tendo o casal optado pelo regime de separação total de bens, o falecimento de um dos cônjuges leva o cônjuge sobrevivente a participar da herança na condição de concorrente com os demais herdeiros, observadas algumas particularidades. 

    Desta forma, como Marcos e Joana estavam separados de fato há apenas 06 meses, sem que tivessem dado entrada na separação judicial, será, portanto, garantido à Joana o direito sucessório, concorrentemente com os demais, recebendo sua parte correspondente na herança, em quinhão igual aos herdeiros. 

    Mais adiante, com relação à Felipe e Patrícia, por serem filhos legítimos de Marcos, também caberá o recebimento dos bens em sua parte correspondente, diferentemente de Carolina, que é filha apenas de Joana, de casamento anterior, a qual não se enquadra como herdeira de Marcos. 

    Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.

    Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
     
    Assim, considerando que a presente questão requer a alternativa correta com relação à sucessão do patrimônio de Marcos, tem-se que a alternativa a ser assinalada é a letra C, pois nela consta que Joana, Felipe e Patrícia receberão os bens igualmente. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
  • Com a devida vênia aos colegas, se esta pergunta cai em dissertativa, Joana não teria direito, pois existe entendimento consolidado sobre a inconstitucionalidade deste prazo de 2 anos. Na literalidade, de fato a resposta é a C.

  • RESPOSTA:

    Os herdeiros necessários de Marcos são Joana, sua esposa (já que não houve divórcio), Felipe e Patrícia. Como há ascendentes e cônjuge, eles irão concorrer em igualdade de condições. Observe também que Joana e Marcos eram casados pelo regime de separação total de bens e não no regime de separação obrigatória, pelo que ela será herdeira dele. Confira: “CC, Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens ( art. 1.640, parágrafo único ); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;”.

    Resposta: C

  • A cônjuge sobrevivente é herdeira, e não meeira, em função do regime de separação total de bens adotado pelo casal.

    "De maneira resumida, a meação significa sempre a metade dos bens comuns do casal, que será destinada a cada um dos cônjuges em caso de separação ou divórcio, por exemplo. Porém, considerando que nem todos os regimes de bens possuem bens comuns, nem sempre haverá meação.

    A exemplo disso tem-se o regime de separação total de bens, no qual os bens do casal não se misturam, pois cada um é dono daquilo que adquirir, ainda que durante o matrimônio, e, portanto, não há que se falar em meação."

    Fonte: https://direitofamiliar.jusbrasil.com.br/artigos/408825925/qual-e-a-diferenca-entre-herdeiro-e-meeiro

  • Recentemente, em Junho de 2019, o STJ com base no enunciado 527 das Jornadas de direito Civil ("Na concorrência entre o cônjuge e os herdeiros do de cujus, não será reservada a quarta parte da herança para o sobrevivente no caso de filiação híbrida") e na corrente majoritária da doutrina, definiu que não há falar em reserva da quarta parte na “hipótese de concorrência híbrida, ou seja, quando concorrem descendentes comuns e exclusivos do falecido”.

    RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SUCESSÃO. INVENTÁRIO. UNIÃO ESTÁVEL. CONCORRÊNCIA HÍBRIDA. FILHOS COMUNS E EXCLUSIVOS. ART. 1790, INCISOS I E II, DO CC/2002. INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO STF. APLICAÇÃO AO CÔNJUGE OU CONVIVENTE SUPÉRSTITE DO ART. 1829, INCISO I, DO CC/2002. DOAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE RECONHECIMENTO DA VIOLAÇÃO DA METADE DISPONÍVEL. SÚMULAS 282/STF E 7/STJ.

    1. Controvérsia em torno da fixação do quinhão hereditário a que faz jus a companheira, quando concorre com um filho comum e, ainda, outros seis filhos exclusivos do autor da herança.

    [...].

    8. Não haverá falar em reserva quando a concorrência se estabelece entre o cônjuge/companheiro e os descendentes apenas do autor da herança ou, ainda, na hipótese de concorrência híbrida, ou seja, quando concorrem descendentes comuns e exclusivos do falecido.

    9. Especificamente na hipótese de concorrência híbrida o quinhão hereditário do consorte há de ser igual ao dos descendentes.

    10. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO.

    (REsp 1617501/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/06/2019, REPDJe 06/09/2019, DJe 01/07/2019)

  • DÚVIDA:

    De cujos deixou descendente e cônjuge. Casamento em separação obrigatória de bens (conforme enunciado da questão)

    Temos incidência do artigo 1.829:

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: 

    I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da (...) separação obrigatória de bens (...);

    Nesse caso da questão qual o motivo do cônjuge poder herdar? Não entendi...

    A lei não proibiu o cônjuge sobrevivente de herdar nesse caso? únicos herdeiros não seriam os descendentes do de cujos

    O artigo 1.830 trata da sucessão do cônjuge separado, desde que o cônjuge pudesse herdar, para inicio de conversa...no caso da questão me parece que o cônjuge não poderia herdar, estando separado de fato, judicialmente, divorciado e etc...em razão do artigo 1.829. Portanto, não aplicaríamos o artigo 1.830 para o caso..

    Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.

    Se alguém puder me esclarecer meu erro. agradeço.

  • A orientação Superior Tribunal de Justiça – STJ é de que a separação de fato põe fim à sociedade conjugal. No mesmo sentido, o Enunciado 2 do IBDFAM reconhece que ‘a separação de fato põe fim ao regime de bens e importa extinção dos deveres entre cônjuges e entre companheiros’.

  • Explicação da Questão:

    Como Joana e Marcos casaram-se no regime da separação total de bens, ela não tem direito a meação, que, no caso, seria 50% dos bens adquiridos na constância do casamento. Todavia, ela herda, ou seja, tem o direito de concorrer com os descendentes do falecido. Nesse caso, como a Joana não é mãe do Felipe e, sim, só da Patrícia, ela concorrerá em igualdade de condições com o Felipe e a Patrícia. Caso ela fosse mãe tanto de Felipe quanto de Patrícia, ela teria o direito da quota mínima equivalente à 1/4, e o restante, partilhado entre os demais filhos comuns.

  • eu fiquei 10 minutos procurando no enunciado da questão se o regime é de separação obrigatória ou convencional de bens :-( pq dá diferença pro cônjuge/companheiro qnd tá concorrendo com os descendentes do morto

ID
2951917
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marcela adquiriu seu automóvel mediante financiamento bancário. Obrigou-se a pagar, ao Banco Z, 60 (sessenta) parcelas de R$ 300,00 (trezentos reais), cuja obrigação foi garantida pela alienação fiduciária do automóvel. Em razão de uma crise financeira pessoal, Marcela vendeu o carro a Carmen, quando ainda faltavam 30 (trinta) parcelas, que seriam assumidas por Carmen. Embora as partes não tenham estipulado a alteração do devedor junto ao Banco Z, Carmen, por precaução, solicitou à instituição financeira a transferência do débito para si. O pleito, contudo, foi negado, em razão de restrições creditícias que pendiam sobre Carmen.

Diante desse quadro, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Assunção de dívida (cessão de débito) é a transferência da posição de devedor (Marcela) em uma relação jurídica (financiamento bancário) a terceiro (Carmen). No caso concreto essa assunção não ocorreu (letra “b” errada), uma vez que para tanto o art. 299, CC exige a anuência expressa do credor (Banco Z). Pode-se dizer que a venda do automóvel entre Marcela e Carmen é válida (letras “a” e “e” erradas). No entanto, permanece o vínculo da instituição financeira com Marcela. Portanto, há apenas uma promessa de liberação de Marcela da dívida, caso Carmen pague as prestações remanescentes.

    Gabarito: “C”.

  • Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.

    Assunção de dívida e promessa de liberação do devedor: Por vezes, encontraremos algumas modalidades de transmissão de negócios, que despertam algumas semelhanças com a assunção de dívidas, entre elas temos a promessa de liberação do devedor, na qual, uma pessoa (promitente) se obriga perante o devedor a desonerá-lo da obrigação, efetuando a prestação em seu lugar.

               A semelhança é grande com a assunção de dívida, porém, nesta é preciso ter o consentimento do credor, diferente da promessa, bem como o credor não terá direito de exigir o cumprimento da obrigação do promitente, somente do devedor.

    A promessa de liberação, assunção de cumprimento ou adimplemento, dentre outros cognomes, consiste, no dizer de VAZ SERRA9 na “convenção entre o devedor e um terceiro, mediante a qual este se obriga, para com aquele, a pagar a dívida”. Nela, portanto, o novo devedor – se destarte pudesse ser denominado – se obriga meramente em face do antigo, quem, na verdade, prossegue sendo o único devedor diante do credor, perante o qual promete liberá-lo. Este, credor, não dispõe, todavia, de qualquer direito contra o promitente. Aí o núcleo da distinção, posto engendrar, a promessa de liberação, apenas uma relação interna entre os devedores, inoponível ao credor. Se lhe conferisse direito, o ato se converteria em contrato a favor dele10 ou em assunção cumulativa.

  • Questão Q582912: O consentimento do credor é requisito para que um terceiro possa assumir determinada obrigação, exonerando o devedor primitivo e resultando em alteração subjetiva na relação-base. Certo.

    Assunção de dívida = necessita de consentimento

    Cessão de crédito = não necessita de consentimento, mas deve haver notificação.

  • A presente questão aborda uma situação hipotética na qual Marcela, ao adquirir seu automóvel mediante financiamento bancário, obrigou-se a pagar ao Banco Z, 60 parcelas de R$ 300,00, garantida pela alienação fiduciária do automóvel. Em razão de uma crise financeira pessoal, Marcela vendeu o carro a Carmen, quando ainda faltavam 30 parcelas, a serem assumidas por Carmen.

    Assim, uma vez que as partes não tenham estipulado a alteração do devedor junto ao Banco Z, Carmen solicitou à instituição financeira a transferência do débito para si, o que foi negado em razão de restrições creditícias que pendiam sobre ela. 

    Embora Carmen tenha assumido as demais parcelas restantes, Marcela ainda continua sendo a devedora, tendo como credor o Banco Z, em virtude da garantia pela alienação fiduciária. Assim, preceitua o artigo 299 do Código Civil que, para que ocorra a transmissão de obrigação denominada assunção de dívida - quando um terceiro assume obrigação do devedor -, deve haver o consentimento expresso do credor para que o polo passivo seja alterado, o que não ocorreu no caso em tela. 

    Desta forma, a alternativa correta a ser assinalada é a letra C, tendo em vista que o negócio jurídico relativo à venda entre Marcela e Carmen continua sendo válido mesmo sem a anuência do Banco Z, com promessa de liberação da dívida entre Carmen e Marcela.
     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
  • Não entendi. O banco ainda é proprietário do automóvel, enquanto que a Marcela é mera possuidora. Nesse sentido, ela não pode negociar o referido bem.

    A explicação do site creditas assim explica:

    "O devedor pode continuar utilizando o seu carro ou morando no seu imóvel normalmente. Contudo, caso queira vender ou fazer alguma mudança na sua propriedade, deve comunicar a ação ao credor. Em casos de venda, o valor geralmente é utilizado para saldar a dívida."

  • Ninguém aqui nos comentários conseguiu explicar adequadamente a questão Primeiro, não se trata, por óbvio, de assunção de dívida.Então não adianta encher o espaço dos comentários com os artigos que falam da assunção de dívida e dizer que se trata de assunto semelhante. Isso é irrelevante. Segundo, a explicação acerca da promessa de liberação,como um negócio jurídico existente entre o devedor e o promitente ainda não responde a questão, pois em nenhum momento responde à seguinte contradição: COMO É POSSÍVEL ALGUÉM VENDER ALGO CUJA PROPRIEDADE NÃO POSSUI?

    Na minha humilde opinião, a questão deveria ser anulada, pois o negócio levado a efeito como compra e vende entre as personagens é nulo, eis que não observou a forma prescrita em lei. Somente pode vender quem possui a propriedade. O que fez Marcela foi passar a posse do automóvel a Carmen, em um verdadeiro contrato preliminar de compra e venda sob condição. A condição é o pagamento do valor das prestações devidas por Marcela (a tal promessa de liberação,como querem chamar), que nada mais é do que o pagamento do valor a Marcela que será transferido ao banco. Com o implemento da condição, a propriedade do bem será transferido a Marcela que, aí sim, poderá realizar o contrato definitivo, que é a venda do automóvel estando o preço avençado já pago. Se Marcela se recusar, Carmen se utilizará da normativa correspondente ao contrato preliminar (art.462 a 466 cc).

    Aliás, onde essa promessa de liberação do devedor está prevista. Ainda ninguém respondeu aqui.

    Vamos parar de reproduzir e vamos raciocinar e questionar. Para mim, aqui nessa questão o gabarito está errado ou, ao menos, é bastante discutível. Agora, transcrever assunção de dívida aqui não dá.

  • Assunção de dívida = necessita de consentimento

    Cessão de crédito = não necessita de consentimento, mas deve haver notificação.

    Não se conformou a assunção de dívida, pois "a transferência do débito foi negada", isto é, não houve consentimento. Por esse motivo, a B está errada.

  • Apesar de ter lido um por um dos comentários, NÃO me convenci de nenhum, mas valeu o esforço de cada um na tentativa de explicar a questão.

    Mas, o que me surpreendeu mesmo, foi a resposta da professora (que se diz especialista em processo civil). Até a resposta dos colegas foi melhor que a dela, que mais pareceu um deboche com a cara de quem está aqui para aprender.

  • Apesar de ter lido um por um dos comentários, NÃO me convenci de nenhum, mas valeu o esforço de cada um na tentativa de explicar a questão.

    Mas, o que me surpreendeu mesmo, foi a resposta da professora (que se diz especialista em processo civil). Até a resposta dos colegas foi melhor que a dela, que mais pareceu um deboche com a cara de quem está aqui para aprender.

  • A resposta da professora (se é que ela é mesmo professora) é uma das coisas mais bizarras que já vi aqui no QC.

  • O gabarito não seria letra A ?

  • Ao meu ver o gabarito seria a letra A, pois, para efeitos jurídicos, em uma futura ação de cobrança, por inadimplemento, o Banco Z, cobraria de Marcela o pagamento das parcelas em atraso, jamais poderia colocar, ao menos Carmen, nem como litisconsorte no processo, pois, o negócio entre as duas amigas, não possuí reflexo algum no âmbito jurídico, sendo assim, caso Marcelo suscite que está liberada da dívida, está afirmação, não poderá ser válida, ou seja, ela não se libera da dívida.

    É claro que isso na vida real pode acontecer, agora imagine se isso é levado a justiça, acha mesmo que o juiz irá levar em consideração a liberação de Marcela da obrigação, ao meu ver jamais.

  • Não há que se falar em assunção de dívida, pois como o enunciado trouxe, não houve a anuência do credor.

  • Gabarito é letra C. Refere-se a uma cessão de contrato por isso a promessa de liberação. Não é assunção porque necessita da anuência do credor. A questão esclarece que entre elas não fora combinado e que POR PRECAUÇÃO ela tentou alterar o devedor.

    A) (INCORRETA) A venda não é nula (art. 104 - objeto licito, possível, determinado, determinável, prescrito ou não defeso em lei.)

    B) (INCORRETA) A assunção DEPENDE DA ANUÊNCIA. O que não depende basta a notificação é a cessão de crédito.

    C) CORRETA

    D) (INCORRETA) Houve um cessão de débito já que as parcelas estavam em aberto.

    E) (INCORRETA) Elas não acordaram a cessão de débito com anuência do credor. O contrato foi de compra e venda e ela tinha conhecimento que a divida ficaria no nome de Marcela até a transferencia (promessa). Então não há que se falar em erro de direito por exemplo. Ela tinha ciência.

  • essa professora, débora, é uma coitada, fraquinha demais kkkkkk

    tá fazendo o que aqui?

    aqui o bicho pega; o filho chora e a mãe não vê kkkkk

    ninguém perdoa!!!!!

  • Acredito que a questão não trata sobre cessão de crédito ou débito, nem mesmo assunção da dívida, a resposta da letra C, cinge a descrever que o contrato entre Marcela e Carmen é válido de pleno direito entre elas (ou seja, é válido o contrato de compra e venda e válido também é a obrigação de pagamento do crédito ao banco), simples assim, mas não vale em relação ao banco. Como a letra C não faz menção a obrigação das duas em relação ao banco, a alternativa está correta. Portanto, no caso prático, o Banco poderia cobrar normalmente de Marcela o débito oriundo do contrato de alienação fiduciária (pois o banco não tem nenhuma relação com Carmen), bem como a apreensão do bem. Isso decorre porque a relação do banco é com a Marcela, mas o acordo referente às duas limitam-se a elas e é plenamente válido. 

  • A compra e venda de veículo alienado fiduciariamente sem anuência do credor fiduciário, detentor do domínio resolúvel e posse indireta do bem, somente produz efeitos entre as partes, não repercutindo quanto à instituição financeira credora.

    TJ-DF Apelação 0710504-65.2018.8.07.0020, 16 de Outubro de 2019)

    A venda do bem alienado fiduciariamente sem a anuência do credor fiduciário, embora não oponível à instituição financeira, é válida entre o devedor alienante e terceiro adquirente, sob pena de enriquecimento sem causa de uma das partes (TJ-ES - Apelação : APL 0011379-24.2002.8.08.0048, 10 de Abril de 2012)

  • Concordo com o colega Gustavo Teixeira Barbosa: trata-se de venda a non domino (o carro é do banco) e o ajuste entre Marcela e Carmen só pode ser entendido como contrato preliminar. Só discordo do colega quanto a afirmação de que se trata de negócio nulo porque "não observou a forma prescrita em lei". A forma da compra e venda é livre e ela se aperfeiçoa com a tradição, se tratando de bens móveis.

  • A compra e venda de veículo alienado fiduciariamente sem anuência do credor fiduciário, detentor do domínio resolúvel e posse indireta do bem, somente produz efeitos entre as partes, não repercutindo quanto à instituição financeira credora.

    TJ-DF Apelação 0710504-65.2018.8.07.0020, 16 de Outubro de 2019)

    A venda do bem alienado fiduciariamente sem a anuência do credor fiduciário, embora não oponível à instituição financeira, é válida entre o devedor alienante e terceiro adquirente, sob pena de enriquecimento sem causa de uma das partes (TJ-ES - Apelação : APL 0011379-24.2002.8.08.0048, 10 de Abril de 2012)

    resposta do juiz Federal 2022 responde a questão.

  • Casos concretos podem ser muito complicados, por demandarem o domínio de uma gama de dispositivos e doutrina adequados. No entanto, embora difícil, a presente questão não era impossível. Bastava ter em mente alguns pontos:

    0. Basicamente, há dois negócios entre Marcela e Carmen: a compra e venda e a assunção de dívida.

    1. Sobre o primeiro: a venda a non domino se convalidará quando o vendedor vier a adquirir a propriedade. (PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. 11.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003, v. 3, p. 178-179.)

    2. Sobre o segundo: é estranho que as partes tenham acordado que Carmen assumiria a dívida, mas não tenham estipulado a alteração do devedor junto ao Banco Z, haja vista o art. 299 do CC:

    Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.

    3. Essa omissão, que não pôde ser sanada depois, faz com que o contrato nessa parte seja nulo (art. 299 c/c art. 166, V do CC). Essa nulidade, no entanto, não contamina a compra e venda.

    4. Nula a assunção de dívida, ela se transforma numa promessa de liberação da dívida, negócio que gera uma relação circunscrita a Carmen e Marcela, da qual não participa o banco Z, que continua credor só de Marcela:

    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.    

  • Promessa de Liberação: Pode-se conceituar como a convenção entre o devedor e um terceiro, por meio da qual este (terceiro) se obriga, para com aquele (devedor), a pagar a dívida. O novo devedor (promitente/terceiro) se obriga meramente em face do antigo (devedor primitivo/promissário), pois este continua sendo devedor único perante o credor.

  • ISSO NÃO É TEMA DE CONTRATOS, E SIM DE OBRIGAÇÕES!!!

  • Pior que o gabarito da questão só o comentário da "professora" Débora.

  • Qconcursos, não pedimos comentário do professor para ele repetir a questão, sabemos ler. Obrigada.

  • COMENTÁRIOS DAS ASSERTIVAS:

    A) Incorreta. A venda do automóvel não é nula, tendo em vista que não estão presentes nenhuma hipótese ensejadora de nulidade do negócio jurídico, nos termos do artigos 166 e 167 do Código Civil.

    B) Incorreta. Não houve assunção de dívida por Carmen perante o Banco Z, já que esta dependeria da anuência da instituição financeira, com base no art. 299 do Código Civil.

    C) Correta. Fundamentação:

    TJ-DF Apelação 0710504-65.2018.8.07.0020, 16 de Outubro de 2019)

    A venda do bem alienado fiduciariamente sem a anuência do credor fiduciário, embora não oponível à instituição financeira, é válida entre o devedor alienante e terceiro adquirente, sob pena de enriquecimento sem causa de uma das partes (TJ-ES - Apelação : APL 0011379-24.2002.8.08.0048, 10 de Abril de 2012).

    D) Incorreta. Não se trata de cessão de crédito, já que Marcela (que comprou o carro e posteriormente vendeu) é a devedora fiduciante e, como sabemos, a devedora fiduciante não possui a propriedade do bem, pois esta é resolúvel (propriedade que é adquirida após o adimplemento de todas as prestações). Nesse sentido, quem possui o crédito é a instituição financeira (credora fiduciária). Feitas tais considerações, Marcela não poderia ceder o crédito, já que ela não é detentora do crédito, pois enquanto as parcelas estão sendo pagas, o Banco Z que possui o direito ao crédito.

    E) Incorreta. Vide: fundamentação letra C.


ID
2951920
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marta, locadora, alugou seu imóvel a João, locatário. Ao contrato, compareceu como fiador Ricardo, pai de João, que não renunciou ao benefício de ordem. Em razão de atrasos no pagamento, Marta informou a João que ajuizaria ação para reaver o imóvel. Com receio, João propõe a devolução do imóvel mediante distrato, com extinção da dívida em parcelas exigíveis após 03 (três) meses de sua saída do imóvel. Marta aceita e ambos assinam o distrato, sem a participação de Ricardo. João, contudo, não paga a Marta os valores devidos por força do distrato.

Diante desses fatos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 838. O fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado:

    I - se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória ao devedor;

    II - se, por fato do credor, for impossível a sub-rogação nos seus direitos e preferências;

    III - se o credor, em pagamento da dívida, aceitar amigavelmente do devedor objeto diverso do que este era obrigado a lhe dar, ainda que depois venha a perdê-lo por evicção.

  • CC, Art. 838. O fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado:

    I - se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória ao devedor;

    II - se, por fato do credor, for impossível a sub-rogação nos seus direitos e preferências;

    III - se o credor, em pagamento da dívida, aceitar amigavelmente do devedor objeto diverso do que este era obrigado a lhe dar, ainda que depois venha a perdê-lo por evicção.

    Moratória = dilação do prazo de quitação de uma dívida, concedida pelo credor ao devedor para que este possa cumprir a obrigação além do dia do vencimento.

  • Belíssima questão, cai com força!

  • Gabarito: D

    Se houve DISTRATO, o contrato de aluguel não permanece vigente e, em regra, o fiador se desobriga.

  • Na situação hipotética apresentada, Marta alugou seu imóvel a João, tendo como fiador Ricardo, pai de João, que não renunciou ao benefício de ordem. Em razão de atrasos no pagamento, Marta informou a João que ajuizaria ação para reaver o imóvel. João propôs a devolução do imóvel mediante distrato, com a extinção da dívida em parcelas exigíveis após 03 meses de sua saída do imóvel, o que foi feito após aceitação de Marta, sem a participação de Ricardo, o fiador. Todavia, João não cumpriu e deixou de efetuar os pagamentos conforme combinado por força do distrato. 

    Pois bem. Em consequência ao não pagamento dos aluguéis, João foi constituído em mora, firmando com Marta um contrato de distrato, a fim de extinguir o contrato anterior, juntamente com as obrigações estabelecidas nele. João não cumpriu com o acordado. 

    Assim, em regra, Marta poderia cobrar o cumprimento da obrigação de Ricardo, fiador de João quando do contrato de locação. Todavia, João foi constituído em mora e firmou contrato de distrato com Marta sem a presença do fiador Ricardo, o que o desobriga de sua condição de fiador. Para que o vínculo persista deve haver a anuência do fiador nas alterações que as partes pretendem introduzir nas condições do contrato inicial. 

    Art. 838. O fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado:
    I - se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória ao devedor;

    Diante de todo o exposto, conclui-se que a alternativa correta a ser assinalada é a letra D, visto que Marta poderá cobrar o crédito existente de João, não podendo exigi-lo de Ricardo. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D.
  • Súmula 214 do STJ - O fiador na locação não responde por obrigações resultantes de aditamento ao qual não anuiu.

  • Ricardo somente poderia ser cobrado subsidiariamente por dívidas da locação em si, e não por aquela decorrente do distrato, ao qual não anuiu.

  • Os contratos de fiança são interpretados de forma restritiva.

  • Resposta D

    • No caso em tela, presume-se pelo comando da questão que, após o distrato, houve entrega do imóvel a Marta.
    • Nessa medida, não se aplica o art. 39 da Lei, uma vez que a locação não foi prorrogada.
    • Aplica-se, no entanto, a Súmula 214, STJ, in verbis:

    Súmula 214,STJ. O fiador na locação não responde por obrigações resultantes de aditamento ao qual não anuiu.


ID
2951923
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Por meio de instrumento particular, Ruth prometeu vender a Juliana imóvel no valor total de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Ajustaram, ainda, que o respectivo instrumento público de compra e venda seria assinado após o pagamento total do preço. Com o recebimento integral do valor ajustado, Ruth, que estava prestes a mudar de cidade, outorga, por instrumento público, poderes para Juliana representá-la, em causa própria, na compra e venda definitiva. Contudo, minutos após entregar o instrumento de procuração a Juliana, Ruth falece em acidente automobilístico.

Diante dessa situação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do chamado “mandato em causa própria”, que é outorgado no interesse exclusivo do mandatário, atuando em seu nome e por sua conta. O mandante transfere direitos ao mandatário para que esse possa alienar bens (móveis ou imóveis) do primeiro, sem necessidade de prestação de contas sobre o ocorrido. Art. 685, CC: Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais. Portanto, ainda que Ruth tenha morrido, Juliana poderá subscrever o instrumento definitivo (representando Ruth), sendo que os negócios jurídicos serão válidos e eficazes.

    Gabarito: “B”.

  • Art. 685, CC. Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

  • Complementando: para quem ficou em dúvida quanto a letra A, lembrem-se que:

    Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado (contrato definitivo).

    Ou seja, mesmo que o contrato definitivo de compra e venda sobre imóvel devalor superior a trinta salários mínimos exija escritura pública (art. 108), o contrato preliminar não exige a mesma forma.

  • No caso apresentado, Ruth realizou contrato particular de promessa de compra e venda com Juliana, no qual se comprometeu a vender à esta um imóvel no valor de R$ 120.000,00, além de ajustarem que o instrumento público de compra e venda seria assinado após o pagamento total do valor. 

    Após o pagamento integral do valor, Ruth outorgou, por instrumento público, poderes para que Juliana pudesse representá-la, em causa própria, na compra e venda definitiva. Todavia, poucos minutos depois de entregar o instrumento de procuração a Juliana, Ruth falece em acidente automobilístico. 

    Pois bem. O mandato conferido com a cláusula "em causa própria" é irrevogável e possui um interesse mútuo entre mandante e mandatário, onde o mandante transfere direitos ao mandatário para que este, de forma legítima, possa alienar bens, sem a necessária prestação de contas.

    Segundo Wilkins Guimarães Pinto, o mandato de causa própria pode ser facilmente encontrado no direito imobiliário, principalmente no ato de compra e venda de imóveis, onde neste ato o comprador mediante a procuração, representa a si e ao vendedor.

    Neste sentido, o artigo 685 do Código Civil prevê que referido mandato não será extinto pela morte de qualquer das partes, podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais. 

    Art. 685. Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

    Desta forma, tem-se que a alternativa correta, que está em consonância com a situação apresentada na questão, é a letra B. Com base em todo o exposto, é possível concluir que os negócios jurídicos realizados entre Juliana e Ruth são válidos e eficazes, conferindo à Juliana o direito de subscrever o instrumento definitivo, representando Ruth e efetivando o contrato de compra e venda. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.
  • GABARITO: letra B

    -

    Código Civil Brasileiro

    Art. 685, CC. Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

    ► 'Procuração' em causa própria

    O mandato em “causa própria” é instrumento comum, mas que deve ser apreciado com muita atenção. Primeiramente, deve conter apontamento específico acerca da obra que será realizada, pois não se pode passar este tipo de contrato de forma genérica, ampla. Necessário que contemplo, além disso, o valor do negócio, as formas de pagamento, tudo de forma detalhada, para que valha como mandato. Lembre-se que se o negócio exigir forma pública, esta também deverá ser a forma do instrumento de mandato.

    Na prática, é uma alienação disfarçada de mandato (compra e venda, cessão de crédito...), feita em exclusivo interesse do mandatário, que pode alienar a terceiro, ou transferir o bem ou direito para si, sem necessidade de prestar contas, sendo irrevogável, afora valer mesmo em caso de morte. Logo, corresponde a negócio feito e acabado - há pagamento do preço e quitação.

    É, portanto, um negócio jurídico com aparência de procuração, porque em verdade o mandatário passa a agir em seu nome, e não em representação ao mandante. Na procuração em causa própria o vínculo entre mandante e mandatário não constitui uma relação típica de mandato, pela qual alguém recebe de outrem poderes para em seu nome praticar atos ou administrar interesses (art. 653, CC).

    Fonte:

    CC/02

    http://www.notariado.org.br/blog/?link=visualizaArtigo&cod=251

  • Questão muito bem elaborada.

    Além de abordar a matéria de compra e venda, trata também da disciplina do contrato preliminar (art. 462) e do mandato (art. 685).

  • Putz FGV

  • Ao passo que no direito Processual (Civil) a opção que induz à resolução da lide tende a ser a provável correta, aqui no direito material, ao menos no Direito Civil, aquela que nos leva à efetividade do direito, por diversas vezes, é a que parece predominar. Evidente que não se deve ir por esse método de maneira cega, mas ao menos pra mim, que estou aprendendo melhor agora esse ramo do Direito, tem ajudado bastante esse tipo de raciocínio.

  • gab. B

    Reparem: .."Com o recebimento integral do valor ajustado, Ruth.." - a falecida já havia recebido o valor.

    Contrato denominado: "mandato com a cláusula in rem suam"

    Q303112 - JUIZ FEDERAL - TRF2 2013: Assinale a opção correta com base no Código Civil, no CDC e na jurisprudência do STJ: Conferido o mandato com a cláusula in rem suam, a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou móveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

  • O caso versa sobre mandato "em causa própria", logo:

    Art. 685, CC. Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

  • Se você marcou a alternativa A, provavelmente fez confusão com esses dois dispositivos do CC:

    Art. 657. A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado. Não se admite mandato verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito. [outorga, por instrumento público ... na compra e venda definitiva. ✔︎]

    X

    Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado. [Por meio de instrumento particular ... ✔︎]

    To the moon and back

  • Talvez, agora em 2021, alguém tenha errado essa questão (eu errei haha) por confundir o enunciado apresentado com o informativo 695 do STJ. Por isso, vou colocá-lo aqui para ajudar a sanar as dúvidas:

    A procuração em causa própria é o negócio jurídico unilateral que confere um poder de representação ao outorgado, que o exerce em seu próprio interesse, por sua própria conta, mas em nome do outorgante. Também é conhecido pelas expressões em latim “in rem propriam” ou “in rem suam”.

    Sua utilização é muito comum para a celebração de contratos de compra e venda, facilitando a transmissão da propriedade, já que não haverá a necessidade da presença física do alienante no cartório.

    A procuração em causa própria, por si só, não é considerada título translativo de propriedade

    Em outras palavras, a procuração em causa própria não transmite o direito objeto do negócio jurídico. O que essa procuração faz é passar ao outorgado o poder de transferir esse direito.

    Assim, mesmo após passar a procuração, o outorgante continua sendo titular do direito (real ou pessoal) objeto da procuração em causa própria. Quando recebe a procuração, o outorgado passa a ser apenas titular do poder de dispor desse direito em seu próprio interesse, mas em nome alheio.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1345170-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 04/05/2021 (Info 695).

    Fonte: Dizer o Direito

  • mais questoes pra memorizacao do assunto: Q330558 Q920312

  • Excelente questão!


ID
2951926
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Constitui uma exceção à característica inerte da jurisdição:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C 

    - A restauração dos autos, que configura uma exceção à característica da inércia da jurisdição, possibilita ao juiz agir de ofício, se verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não.

  • GABARITO LETRA C

    CPC 2015

    CAPÍTULO XIV 

    DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • Características da Jurisdição:

    a) INÉRCIAa jurisdição atua tipicamente por provocação. Leia, por exemplo, o art. 2º do CPC/2015: “O processo começa POR INICIATIVA DA PARTE e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.

    Portanto, essa jurisdição estatal não age de ofício. São as partes lesadas que devem procurar o judiciário.

    Um juiz poderia instaurar um processo sem que alguém o tenha provocado? Excepcionalmente, sim. Olha o art. 712 do CPC: Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode O JUIZ, DE OFÍCIO, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração”.

    b) IMPARCIALIDADE – a atividade jurisdicional tem que ser prestada por um órgão julgador imparcial. E é por isso que o código prevê o afastamento de um juiz, por exemplo, que tenha algum tipo de interesse OBJETIVO (hipóteses de IMPEDIMENTO, art. 144) ou SUBJETIVO (hipóteses de SUSPEIÇÃO, art. 145) na solução da controvérsia.

    c) SUBSTITUTIVIDADE Um terceiro (juiz, árbitro, etc) substitui a vontade das partes e determina qual deve ser a solução para o problema apresentado.

    d) DEFINITIVIDADE – Como explica o prof. Marinoni, de nada adiantaria a jurisdição se os conflitos, uma vez resolvidos, pudessem ser rediscutidos. A decisão jurisdicional tem que se tornar IMUTÁVEL e INDISCUTÍVEL. Só assim damos segurança e autoridade a essas decisões.

    e) UNICIDADE E INDIVISIBILIDADE a jurisdição é UNA e INDIVISÍVEL. O que se fraciona não é a jurisdição, mas a COMPETÊNCIA (que é a medida da jurisdição que cada magistrado possui).

    Comentário retirado de publicação no instagram do prof. Mozart Borba.

  • Vejamos questão semelhante cobrada no seguinte certame: 

     

    (Téc./MPRJ-2016-FGV): No tocante à inércia, uma exceção a tal característica da jurisdição, de acordo com a legislação processual vigente, é a restauração de autos. BL: art. 712, caput, CPC.

     OBS: O princípio da inércia da jurisdição dispõe que, embora o acesso ao Poder Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais apenas devem atuar mediante provocação de algum interessado, tendo este princípio aplicação, também, no trâmite processual, de forma que o juiz somente está autorizado a agir de ofício em hipóteses excepcionais, expressamente previstas em lei. A respeito das exceções que recaem sobre esta regra, dispõe o art. 712, caput, do NCPC.

  • A restauração dos autos pode ser feita ex officio ou por requerimento das partes.

  • gb c- Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    O princípio da demanda é mitigado, pois o juiz pode, em muitos casos, dar início aos processos de ofício, como na abertura e cumprimento de testamentos e arrecadação de herança jacente;

  • Maria Amorim, obrigado por dividir conosco a fonte de sua pesquisa  Gostaria de convidar aos demais colegas que fizessem o mesmo  Obrigado 

  • Art.712, CPC. O juiz pode de ofício proceder a restauração dos autos. Gabarito: C
  • Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

  • gabarito C

    exceções da Inércia:

    →Juiz decreta falência de empresa sob regime de recuperação judicial;

    →Execução trabalhista e penal;

    →Habeas corpus

    →Restauração dos autos

    etc...

    Sempre ocorrerá exceção à inércia quando houver interesse social ou em defesa de direitos indisponíveis.

    #foconaaprovação

  • DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo.

     

     

    https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

  • Dispõe o art. 2º, do CPC/15, que "o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei". Acerca dessa norma, denominada de ´princípio dispositivo (ou princípio da demanda ou princípio da inércia da jurisdição), explica a doutrina:

    "O artigo trata do princípio dispositivo - também denominado de princípio da inércia ou da demanda. O processo não pode ser iniciado de ofício pelo juiz (ne procedat iudex ex officio). Cabe às partes, com exclusividade, a iniciativa para movimentar a máquina judiciária e delimitar o objeto do litígio. (...) Pois bem, constitui direito fundamental do cidadão postular em juízo. Como contrapartida, tem-se o dever do Estado de só prestar jurisdição quando solicitado; esta previsão, aliás, é corolário da impossibilidade de fazer justiça com as próprias mãos. Assim, a partir do momento em que o cidadão socorre-se do Judiciário, compete ao Estado colocar em marcha o processo. O princípio dispositivo é importante para assegurar a imparcialidade do juiz. Se ele pudesse iniciar a ação de ofício, teria que fazer um juízo de valor sobre o caso concreto, tornando-se praticamente coautor desta ação. Situação tal vulneraria o próprio princípio da igualdade, também expressamente previsto no novo Código..." (CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 71/72).

    Este princípio, porém, comporta algumas exceções, tal como ocorre no procedimento de restauração de autos, senão vejamos:

    "Art. 712, CPC/15. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 
    Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo".

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Restauração de autos

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • LETRA C CORRETA

    CPC

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • CPC

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Exceções da Inércia:

    →Juiz decreta falência de empresa sob regime de recuperação judicial;

    →Execução trabalhista e penal;

    →Abertura de inventário

    → Procedimento de testamento

    →Habeas corpus

    →Restauração dos autos

    etc...

    Sempre ocorrerá exceção à inércia quando houver interesse social ou em defesa de direitos indisponíveis.

  • Em 17/05/19 às 07:08, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 06/09/19 às 11:47, você respondeu a opção C. Você acertou!

    __________________________________

    O mundo dá voltas hahahahah

  • Parabéns Ariel Anchesqui pela objetividade!!!

  • ué... FGV agora virou FCC? Questão 90% repetida de concurso de um órgão similar, do mesmo estado:

    Q634123

    [FGV - 2016 - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Notificações e Atos Intimatórios]

    "No tocante à inércia, uma exceção a tal característica da jurisdição, de acordo com a legislação processual vigente, é a:

    (A) interdição;

    (B) reintegração de posse de imóvel público;

    (C) restauração de autos;

    (D) anulação de contrato administrativo;

    (E) nulidade de casamento. "

  • Lembrete: O processo de Restauração de Autos além de ser uma exceção à inércia, pois pode ser instaurado de ofício pelo juiz, é também Procedimento de Jurisdição Contenciosa. Ver Q800247

    Art. 714. A parte contrária será citada para contestar o pedido no prazo de 5 (cinco) dias, cabendo-lhe exibir as cópias, as contrafés e as reproduções dos atos e dos documentos que estiverem em seu poder.

  • Letra C

  • Questão bem elaborada, associa a teoria do processo civil, especificamente características da jurisdição com um procedimento especial pouco cobrado.

    No mais, basta lembrar do artigo 712 do CPC, o qual afirma que a RESTAURAÇÃO DOS AUTOS pode ser declarada de ofício, ou seja, o juiz pode, ao verificar o desaparecimento dos autos, provocar o início do processo, sem contar com a iniciativa das partes.

    A titulo de informação, insta frisar que existem outras exceções à inércia da jurisdição, como nos casos de execução penal e trabalhista.

    Abraços e bons estudos.

  • GABARITO: C

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • Obs.: NÃO há mais a possibilidade de ‘abertura de inventário” instaurada DE OFÍCIO, assim como não há dispositivo correspondente ao 1.129, que permitia ao juiz, de ofício, ordenar ao detentor de testamento que o exibisse em juízo 

    Cadernos de Revisão Gratuitos (Em breve)

    Drive: @naamaconcurseira

    Revisão em Áudio (DPDF e outros): https://www.youtube.com/channel/UClqcVPXVzWhkt-RC5ODC4aA?view_as=subscriber

  • Duas exceções: 1- Restauração de autos; 2- cumprimento de obrigação de fazer

  • Em regra o Estado-Juiz deve ser provocado (princípio da inércia) pela parte que busca em satisfazer o seu direito

    Por outro lado, não se aplica o princípio da inércia ao Poder Judiciário na restauração de autos que pode ser aplicada de ofício pelo Estado-Juiz.

  • O Princípio da Inércia da Jurisdição, diz que em regra a jurisdição deve ser provocada pelas partes interessadas, não CABENDO ao Poder Judiciário a iniciativa na ação.

    Geralmente, a exceção ocorre quando há interesse social e defesa de direitos indísponíveis, então neste caso será a RESTAURAÇÃO DOS AUTOS.

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • A restauração de autos, constitui uma exceção à característica inerte da jurisdição.

  • O art. 712 do CPC prevê que desaparecido os autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, promover-lhes a restauração. Ou seja, trata-se de procedimento que o juiz pode iniciar de ofício, podendo ser considerada uma exceção à característica da inércia da jurisdição.

    Para ampliar: Assumpção Neves (2016) afirma que o inventário, exceção à inércia prevista no CPC/73, não pode ser iniciado de ofício com base no CPC/15.

  • - princípio da INÉRCIA: em regra, as partes têm que tomar a iniciativa de pleitear a tutela jurisdicional.

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    Ex.: restauração de autos do art. 712, arrecadação dos bens da HERANÇA JACENTE do art. 738, etc.

  • Princípio da Inércia: O exercício da jurisdição está condicionado a provocação por meio do direito de ação.

    • Exceções da inércia

    →Juiz decreta falência de empresa sob regime de recuperação judicial;

    →Execução trabalhista e penal;

    →Habeas corpus

    →Restauração dos autos

  • Essa questão foi cobrada em 2016 também. Vejam: Q634123

  • 3/9/21-acertei.

    REGRA: INÉRCIA DA JURISDIÇÃO

    Conforme o art. 2º do NCPC:

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    ___________________

    EXCEÇÕES DA INÉRCIA: 

    Cumprimento de sentença de obrigação de fazer e não fazer - art. 536, CPC/15.

    Cumprimento de sentença de obrigação de entregar coisa - art. 538, CPC/15.

    Arrecadação da herança jacente - art. 738, CPC/15.

    Arrecadação dos bens dos ausentes - Art. 744, CPC/15.

    Conflito de competência - Art. 953, I, CPC/15.

    Incidente de resolução de demandas repetitiva - IRDR - Art. 977, I, CPC/15.

    Juiz decreta falência de empresa sob regime de recuperação judicial;

    Execução trabalhista e penal;

    Habeas corpus;

    Restauração de autos - art. 712, CPC/15. Vejamos:

    "Art. 712, CPC/15. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 

    Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo".

    • Para ampliar:

    No tocante às chamadas “ações sincréticas”, fundamentadas na ideia de um mesmo processo se desenvolver em duas fases procedimentais sucessivas, sendo a primeira de conhecimento e a segunda de execução (satisfação).

    Há necessidade de provocação do autor para o início da fase de satisfação?

    Aplicando-se a regra do art. 2º do NCPC, não resta dúvida de que, no confronto entre os princípios da inércia e do impulso oficial, aplica-se o segundo. Para tal conclusão basta a verificação de que não se está iniciando um novo processo e que justamente por isso a continuação procedimental – ainda que seja com a instauração de uma nova fase – pode se realizar de ofício pelo juiz.

    Assumpção Neves (2016) afirma que o inventário, exceção à inércia prevista no CPC/73, não pode ser iniciado de ofício com base no CPC/15.

    Obs.: NÃO há mais a possibilidade de ''abertura de inventário'' instaurada DE OFÍCIO, assim como não há dispositivo correspondente ao 1.129, que permitia ao juiz, de ofício, ordenar ao detentor de testamento que o exibisse em juízo.

    • Questões similares:

    Q800247 - Obs.: O processo de Restauração de Autos além de ser uma exceção à inércia, pois pode ser instaurado de ofício pelo juiz, é também Procedimento de Jurisdição Contenciosa;

    Q983973 - [Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico]

    Q634123 - [FGV - 2016 - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Notificações e Atos Intimatórios]

    Fonte: EBEJI; Gabarito QC e comentários dos colegas.

  • Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    ___________________

    EXCEÇÕES DA INÉRCIA: 

    Cumprimento de sentença de obrigação de fazer e não fazer - art. 536, CPC/15.

    Cumprimento de sentença de obrigação de entregar coisa - art. 538, CPC/15.

    Arrecadação da herança jacente - art. 738, CPC/15.

    Arrecadação dos bens dos ausentes - Art. 744, CPC/15.

    Conflito de competência - Art. 953, I, CPC/15.

    Incidente de resolução de demandas repetitiva - IRDR - Art. 977, I, CPC/15.

    Juiz decreta falência de empresa sob regime de recuperação judicial;

    Execução trabalhista e penal;

    Habeas corpus;

    Restauração de autos - art. 712, CPC/15. Vejamos:

    "Art. 712, CPC/15. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 

    Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo".

  • Característica da jurisdição = inércia

    Restauração dos autos = de ofício, logo, independente de provocação o que representa uma exceção a inércia.

  • Gabarito -Letra C.

    inércia (princípio da demanda)

    Jurisdição só se movimenta quando provocada pelo interessado.

    Exceções: art. 712, CPC (restauração de autos); art. 738, CPC (herança jacente); art. 744, CPC (arrecadação de bens de ausente)

  • Restauração dos autos - Exceção ao princípio da inércia.

  • Há três exceções ao princípio da inércia da jurisdição que caem muito no processo civil: restauração de autos, arrecadação de herança jacente e início do cumprimento de sentença no caso de obrigações de fazer, não fazer e entregar coisa (se for de pagar quantia NÃO pode).

    Vale também destacar que o procedimento de inventário ex officio não foi repetido no CPC de 2015 (era uma outra exceção caso as partes não ingressassem com o procedimento).

  • Exceções ao P. da inercia da jurisdição:

    1. Processo de restauração de autos. – art. 712, CPC. 
    2.  Herança jacente. – art. 738, CPC.
    3. Arrecadação de bens de ausente – art. 744 do CPC. 

  • é cada pergunta q mds


ID
2951929
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Anastácia intentou determinada demanda em face de Otto, que, regularmente citado, aduziu em contestação que a autora não havia observado o prazo decadencial, o qual, na ótica do réu-contestante, era de três anos. O juiz da causa, concluindo, equivocadamente, que o prazo da decadência era o trienal, em vez do quinquenal, como previsto na lei civil, acabou por acolher a tese defensiva, pondo fim à fase cognitiva do procedimento. Por lapso de seu advogado, Anastácia perdeu o prazo para interpor recurso, assim permitindo que a sentença transitasse em julgado. Três meses depois disso, procurou ela a Defensoria Pública, solicitando orientação jurídica.

A medida judicial adequada para se lograr a desconstituição da sentença proferida em desfavor de Anastácia é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 966, V, e parágrafo 1o, do CPC
  • gabarito letra B

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    § 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.

  • Sobre o item "c"

     

    Jurisprudência:"PROCESSUAL CIVIL - NULIDADE DA CITAÇÃO (INEXISTÊNCIA) - QUERELA NULLITATIS. I - A tese da querela nullitatis persiste no direito positivo brasileiro, o que implica em dizer que a nulidade da sentença pode ser declarada em ação declaratória de nulidade, eis que, sem a citação, o processo, vale falar, a relação jurídica processual não se constitui nem validamente se desenvolve. Nem, por outro lado, a sentença transita em julgado, podendo, a qualquer tempo, ser declarada nula, em ação com esse objetivo, ou em embargos à execução, se for o caso. II - Recurso não conhecido." (REsp 12.586/SP, Rel. Min. WALDEMAR ZVEITER , DJU de 04.11.1991)

  • A questão diz claramente que "O juiz da causa, concluindo, equivocadamente, que o prazo da decadência era o trienal, em vez do quinquenal, como previsto na lei civil (...). Portanto, violou manifestamente a norma jurídica, ensejando, portanto a ação rescisória.

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    (...)

    V - violar manifestamente norma jurídica;

  • Para quem, como eu, tem dúvida sobre o que seja a querela nullitatis: 

    Também denominada ação de nulidade, tem por fundamento a ausência de pressupostos processuais de existência.

    O que rende ensejo à querela nullitatis é a ausência daquilo que deveria ter vindo antes, que deveria ter antecedido o próprio processo, aquilo que deveria ser suposto para a existência da relação processual. Fala-se em vícios transrescisórios, isto é, aqueles vícios que podem ser arguidos mesmo depois, e muito além, de passado o prazo decadencial para a ação rescisória. A rescisão pressupõe a existência do processo; se este sequer chegou ao patamar do ser, não há o que ser rescindido.

    No que concerne à ausência de pressupostos processuais e, por conseguinte, a inexistência de relação processual, Alexandre Freitas Câmara com muita propriedade leciona:

    “Pressupostos de existência são os elementos necessários para que a relação processual possa se instaurar. A ausência de qualquer deles deve levar à conclusão de que não há processo instaurado na hipótese. Assim, e sem nos preocuparmos (por enquanto) com a enumeração dos pressupostos processuais, pode-se dizer que é inexistente o processo se o mesmo se desenvolve fora de um órgão estatal apto ao exercício da jurisdição (juízo). Com isso, verifica-se que não é processo o que se desenvolve perante o professor da Faculdade de Direito, com fins meramente acadêmicos, objetivando mostrar aos estudantes como se desenvolve um processo real”

    fonte: genjurídico

  • DA AÇÃO RESCISÓRIA

     

     

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

     

    https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

  • A questão fornece todas as pistas para o acerto:

    Anastácia perdeu o prazo para interpor recurso, assim permitindo que

    A sentença transitou em julgado.

    A medida judicial adequada para

    Desconstituição da sentença = AÇÃO RECISÓRIA

  • De acordo com o enunciado, o juiz incorreu em erro de julgamento ao considerar o prazo decadencial de 3 (três) anos em vez do prazo de 5 (cinco) anos previsto expressamente na lei. Neste caso, tendo havido manifesta violação à norma jurídica a parte interessada poderá buscar a rescisão do julgamento por meio de ação rescisória, com base no art. 966, V, do CPC/15.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Sejas tu boazinha assim no TJ CE, óh FGV!!!
  • 1 - PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE EXISTÊNCIA SUBJETIVOS

    JUIZ

    ==> JURISDIÇÃO

    # CONCURSO PÚBLICO (art. 93, I, CF)

    # QUINTO CONSTITUCIONAL (art. 94 CF)

    # COMPOSIÇÃO STF (art. 101 CF).

    PARTES

    ==> CAPACIDADE DE SER PARTE

    # DIREITOS E DEVERES DA PESSOA NATURAL (art. 1º CC)

    # DIREITOS E DEVERES DA PESSOA JURÍDICA OU ENTE DESPERSONALIZADO (art. 75 CPC)

    __________________________________

    2 - PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE EXISTÊNCIA OBJETIVOS

    ==> DEMANDA (art. 2º CPC)

    __________________________________

    3 - REQUISITOS DE VALIDADE SUBJETIVOS

    JUIZ

    ==> COMPETÊNCIA

    # ABSOLUTA (matéria - pessoa - função - art. 45 CPC)

    # RELATIVA (territorial - arts. 46 a 53 CPC)

    ==> IMPARCIALIDADE

    # SUSPEIÇÃO (art. 145 CPC - preclui)

    # IMPEDIMENTO (art. 144 CPC - não preclui)

    PARTES

    ==> CAPACIDADE DE ESTAR EM JUÍZO

    # PESSOA NATURAL EM EXERCÍCIOS DOS SEUS DIREITOS (art. 70 CPC)

    # PESSOA JURÍDICA OU ENTE DESPERSONALIZADO REPRESENTADOS (art. 75 CPC)

    ==> CAPACIDADE POSTULATÓRIA

    # REPRESENTADA POR ADVOGADO INSCRITO NA OAB (art. 103 CPC)

    ___________________________________

    4 - REQUISITOS DE VALIDADE OBJETIVOS

    INTRÍNSECOS

    ==> FORMALISMO PROCESSUAL

    # PETIÇÃO INICIAL APTA

    # CITAÇÃO VÁLIDA ( art. 239 CPC)

    # RESPEITO AO CONTRADITÓRIO

    # OBEDIÊNCIA AO PROCEDIMENTO

    EXTRÍNSECOS

    ==> PEREMPÇÃO

    ==> LITISPENDÊNCIA

    ==> COISA JULGADA

    ==> CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM

    ==> TRANSAÇÃO

    ==> PAGAMENTO DE CUSTAS POR SENTENÇA TERMINATIVA (art. 267 do CPC).

    __________________

    OBS.: NÃO INCLUI NA CLASSIFICAÇÃO A LEGITIMIDADE E O INTERESSE DE AGIR PORQUE NÃO É MATÉRIA PACIFICADA.

    _________________

    AÇÃO DE QUERELA NULITATIS INSANABILIS =====> PLANO DE EXISTÊNCIA

    AÇÃO DE RESCISÓRIA =========================> PLANO DE VALIDADE

  • Sobre a querela nullitatis:

    "A ação rescisória e os recursos não são os únicos meios de invalidar uma decisão judicial. Há, ainda, um terceiro meio específico previsto em nosso ordenamento: a querela nullitatis, também denominada ação de nulidade, que tem por fundamento a ausência de pressupostos processuais de existência. De origem latina, a expressão significa, basicamente, “nulidade do litígio” e “indica a ação criada e utilizada desde a Idade Média para impugnar a sentença, mais especificamente, anular a própria relação processual, independentemente de recurso”.

    A doutrina costuma arrolar como pressupostos processuais, cuja falta implica inexistência de relação processual, a capacidade de ser parte, o direcionamento da ação a um órgão jurisdicional e a existência de uma demanda. Sem tais pressupostos, o que os autos registram é apenas um arremedo de processo, mais precisamente um não processo, cuja inexistência pode ser declarada a qualquer tempo, porque a tutela jurisdicional que a tanto visa não está sujeita a prescrição ou decadência."

    Fonte: http://genjuridico.com.br/2018/08/02/querela-nullitatis-e-seu-cabimento-nas-acoes-em-que-o-litisconsorte-passivo-necessario-unitario-nao-foi-citado-para-integrar-lide/

  • B. ação rescisória; correta

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    V - violar manifestamente norma jurídica;

  • GABARITO: B

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: V - violar manifestamente norma jurídica;

  • Devemos levar em conta duas informações:

    (1) Sentença de mérito transitada em julgado...

    (2) ... que violou expressamente lei civil (norma jurídica) no que tange ao prazo decadencial

    Não há dúvidas de que a medida judicial adequada para desconstituir a sentença proferida em desfavor de Anastácia seja a ação rescisória, com o seguinte fundamento:

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    (...) V - violar manifestamente norma jurídica;

    Resposta: B

  • Art. 966. A decisão de mérito transitada em julgado pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz

    II - for proferida por juiz impedido por juiz absolutamente incompetente

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou , ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei

    IV - ofender a coisa julgada

    V - violar manifestamente ordem jurídica

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em procedimento criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos

    §1. Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato NÃO represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.

    §5. Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V (violar manifestamente a ordem jurídica) contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.


ID
2951932
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que concerne à apelação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA "E". 

     

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

  • GABARITO: E

    A) INCORRETA: Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

    B) INCORRETA: Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: (...) § 3º. Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.

    C) INCORRETA: Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    D) INCORRETA: Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: (...) § 2º. Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões.

  • Sobre a letra D:

    NCPC - Art. 997, § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    (...)

    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial.

    -------------------------------------------

    Macete que eu aprendi aqui no QC:

    Recurso adesivo é cabível em ARERE:

    Apelação

    Recurso Extraordinário

    Recurso Especial

  • Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015

    Código de Processo Civil.

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.

    § 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

    § 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:

    I - reformar sentença fundada no art. 485;

    II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;

    III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;

    IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.

    § 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.

    § 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

  • LETRA E : inserem-se no seu efeito devolutivo todos os fundamentos do pedido, ainda que o juiz tenha acolhido apenas um deles. 

     

    RESPOSTA:

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

     

  • Acredito que o erro da alternativa "b'' seja o grifado: "caso não se observe pelo menos um de seus requisitos de admissibilidade, o juízo a quo poderá deixar de recebê-la". por ousar afirmar ser facultativo ao juiz deixar de receber. A regra é que preencham todos os requisitos para êxito na admissibilidade.

  • O erro da alternativa "B" diz respeito ao JUÍZO de admissibilidade, que é feito pelo Tribunal (Juízo "ad quem" e não, Juízo "a quo").

  • Qual o erro daA? De acordo com a nova sistemática a Apelação se presta a análise de decisões interlocutórias, não recorriveis por AI, desde que suscitados em preliminar de contestação ..

  • Decisões interlocutórias de mérito são impugnáveis com o Agravo de Instrumento por expressa disposição legal, eis que quando resolvem apenas parcela do processo o código impõe, cfr. art. 354, § único c/c art. 487, tal manejo. Vejamos o texto da lei:

    Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos e , o juiz proferirá sentença.

    Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito a apenas parcela do processo, caso em que será impugnável por agravo de instrumento.

    (...)

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz (...)

  • Sue Gurjão contra decisões interlocutórias de mérito entendo que a regra é agravo de instrumento e não apelação. Por isso entendo que a alternativa A não foi considerada correta!

    Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

    § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

    Lendo o dispositivo, da pra ver que existe um carater subsidiário da Apelação. Ou seja, ela só é cabíbel se a decisão não comportar agravo de instrumento. Então, para decisões interlocutórias de mérito a regra é o agravo e não a apelação.

    Espero ter ajudado!

  • Vamos gabaritaaaarrr!!!

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

    #EUTEAJUDOAGABARITAR

  • Alternativa A) A apelação é o recurso adequado para impugnar a sentença e não a decisão interlocutória (art. 724, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Na apelação, o juízo de admissibilidade realizado em primeiro grau de jurisdição foi extinto pelo CPC/15. Ao receber o recurso de apelação, o juiz deverá intimar o recorrido para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias e, após, remeter os autos ao tribunal, sem realizar qualquer juízo prévio de admissibilidade. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Como regra, a apelação possui efeito suspensivo, sendo recebida somente no efeito devolutivo apenas excepcionalmente (art. 1.012, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) A lei processual admite a interposição de apelação adesiva (art. 997, §2º, II, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) É o que dispõe o art. 1.013, §2º, do CPC/15: "Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • A) É o recurso cabível para impugnar sentenças e decisões interlocutórias de mérito

    O recurso cabível para impugnar decisão interlocutória de mérito é o agravo de instrumento (art. 1.015, II)

    B) Caso não se observe pelo menos um de seus requisitos de admissibilidade, o juízo a quo poderá deixar de recebê-la

    Não é o juízo a quo que realiza o juízo de admissibilidade, logo não pode deixar de receber. Quem realiza o juízo de admissibilidade é o juízo ad quem (art. 1.010, §3º)

    C) Em regra, é espécie recursal desprovida de efeito suspensivo

    Como regra, a apelação detém efeito suspensivo (art. 1.012, caput)

    D) É insuscetível de interposição na modalidade adesiva, caso haja sucumbência recíproca.

    É um dos recursos com cabimento de recurso adesivo (art. 1.010, §2º)

    E) Inserem-se no seu efeito devolutivo todos os fundamentos do pedido, ainda que o juiz tenha acolhido apenas um deles (Correta - art. 1.013, §2º)

  • LETRA E CORRETA

    CPC

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

  • Recurso adesivo é cabível:

    Apelação

    Recurso extraordinario

    Recurso especial

    Lembrando que ele depende do recurso principal.

  • E. inserem-se no seu efeito devolutivo todos os fundamentos do pedido, ainda que o juiz tenha acolhido apenas um deles. correta

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

    Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

    Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:

    § 2º. Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões.

    § 3º. Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

  • Artigo 1013 A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    §1° - Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado

    §2° Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

  • Cabe recurso adesivo em:

    apelação

    recurso especial

    recurso extraordinário

  • Fiquei em dúvidas em relação a letra A, por isso, posto o fundamento para demonstrar o erro dessa assertiva:

    Art. 1015, II do CPC:

    Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    II - mérito do processo;

  • Gabarito: Letra E

    Fundamentação:

    Artigo 1.013, §2º, do CPC: Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

  • a) INCORRETA. A apelação é o recurso cabível para impugnar somente sentenças.

    Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

    b) INCORRETA. O juízo a quo não é o responsável pelo exame de admissibilidade da apelação, que será feito pelo tribunal.

    Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:

    (...) § 3º. Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.

    c) INCORRETA. A apelação, em regra, terá efeito suspensivo.

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    d) INCORRETA. A apelação é suscetível de interposição na modalidade adesiva, caso haja sucumbência recíproca.

    Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    § 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.

    § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;

    e) CORRETA. Se o juiz acolher apenas um dos fundamentos do pedido, a apelação devolverá ao tribunal do conhecimento dos demais.

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

    Resposta: E

  • Fgv proc civil

    B)  Judex a quo (juiz do qual, de origem) x Judex ad quem (juiz para quem, destinatário)

    C) Olha o DES estragando o item!!! Em regra, apelação TEM efeito suspensivo!


ID
2951935
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Ao apreciar uma petição inicial, para fins de exame positivo ou negativo de admissibilidade da demanda, o juízo percebeu ser relativamente incompetente para a causa e, ainda, que era equivocado o valor que lhe fora atribuído pelo autor.

Nesse cenário, poderá o juízo, de ofício e imediatamente:

Alternativas
Comentários
  • Art. 292, §3º, do CPC/2015.

    § 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

    ALTERNATIVA CORRETA: LETRA B.

    A) A competência é relativa, ou seja, não cabe ao juiz agir de ofício. Caso não seja alegada em tempo oportuno, ela se prorrogará.

    C) Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

    D) Na verdade, o réu será citado e o juiz não pode determinar ao réu o que ele irá impugnar.

    E) Art. 66. Há conflito de competência quando:

    I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;

    II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;

    III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

    Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.

    Mais dicas para concurso: @rafaeldodireito

  • O juiz não pode reconhecer a incompetência relativa de ofício. Deve-se aguardar a alegação por parte do réu, caso ele não o faça, a incompetência relativa será prorrogada.

    Quanto ao valor da causa o juiz poderá corrigi-lo de ofício.

    Art. 65, "caput", CPC/15: Prorrogar-se à a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

    § 3º do art. 292 do CPC/15: O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão e ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

  • Apenas lembrando do § 3º do art. 63 do CPC, a estabelecer uma exceção de incompetência relativa que pode ser arguida pelo juiz de ofício:

    "Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu"

  • Incompetência relativa: o juiz não pode decidir de ofício, cabendo ao réu alegá-la na primeira oportunidade, sob pena de preclusão temporal e consequente prorrogação da competência (art. 65, CPC).

    Incompetência absoluta: o juiz pode declará-la de ofício, a qualquer tempo e grau de jurisdição (art. 64, § 1º, CPC).

    Em ambas as hipóteses, antes de reconhecê-las, o julgador deve ouvir a parte contrária, em atenção aos princípios do efetivo contraditório e da vedação da decisão surpresa (arts. 7º, 9º, 10º e 64, § 2º, CPC).

    Erro no valor da causa: pode o juiz corrigi-lo de ofício (art. 292, § 3º, CPC) ou após provocação do réu (art. 293, CPC). Logo, não é causa para extinção do feito.

    No caso, como a incompetência é relativa, o juiz deve aguardar a manifestação do réu a respeito, não podendo pronunciá-la de ofício. Por ora, então, poderá apenas corrigir o valor da causa.

  • “Os critérios absolutos, uma vez descumpridos, levam a que se considere o juízo absolutamente incompetente, fato que pode ser verificado de ofício e pode ser alegado em qualquer tempo e grau de jurisdição (art. 64, § 1o). Já a inobservância dos critérios relativos acarreta a incompetência relativa, fenômeno que não pode ser declarado de ofício, dependendo de alegação na primeira oportunidade em que o interessado em seu reconhecimento tenha para manifestar-se nos autos para ser conhecido (art. 65). Não havendo tal alegação, prorroga-se a competência, de modo que o juízo que originariamente era relativamente incompetente passa a ser competente para a causa” (Câmara, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018).

    Lado outro, é possível a correção, de ofício, do valor da causa:

    Art. 292, §3º, do CPC/2015: O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

  • À meu ver, a alternativa "b" não tem como está certa, porque, embora o juiz possa retificar de ofício o valor da causa, não poderia fazê-lo imediatamente, em vista do artigo 10 do CPC/15:

    "Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício".

    Abraços.

  • Rarison, o juiz pode sim corrigir o valor da causa de ofício, sem ouvir as partes.
  • GABARITO: B

    Art. 292. § 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

  • Concurseiros, boa noite!

    Complementando os comentários dos colegas:

    Art. 337, § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.

    Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    I - inexistência ou nulidade da citação;

    II - incompetência absoluta e relativa;

    III - incorreção do valor da causa;

    IV - inépcia da petição inicial;

    V - perempção;

    VI - litispendência;

    VII - coisa julgada;

    VIII - conexão;

    IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;

    X - convenção de arbitragem;

    XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;

    XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.

    Fonte: CPC/15

    Bons Estudos!

    Aproveitando: Trago conteúdos jurídicos no meu Twitter, sigam-me lá: @Carlos_DantasJR

  • Ao meu ver, o examinador deveria ter declinado que o autor não emendou sua inicial...

    Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

  • Vamos Gabaritaaaarrr

    Artigo 292, § 3º, do CPC:

    Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:

    § 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

    #EUTEAJUDOAGABARITAR

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 292, §3º, do CPC/15, que assim dispõe: "O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes".

    Ademais, é preciso lembrar que se tratando de incompetência relativa, o juiz não tomará nenhuma providência, devendo ela ser arguida pela parte contrária em preliminar de contestação. Não sendo a incompetência do juízo suscitada, haverá prorrogação e o juiz se tornará competente para o julgamento da causa (arts. 64 e 65, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra B.

  • No presente caso, caberia ao juiz intimar o autor para que corrigisse o valor da causa, com base no art. 10 conjugado com art. 292, §3°/CPC. No entanto, ante as assertivas apresentadas, a B é a mais correta.

  • Nao aguento mais errar por falta de atencão afffffffff

  • GABARITO: B

    Art. 292. § 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

  • Estudar, estudar... uma hora a aprovação chega!

    Em 24/01/20 às 14:34, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 27/06/19 às 10:38, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Fui o único que confundiu incompetência relativa com suspeição? =_(

  • Art. 292. § 3o: O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

  • O juiz não pode reconhecer a competência relativa de ofício, o que exclui a letra A.

  • VALOR DA CAUSA == JUIZ PODE CORRIGIR DE OFÍCIO ( ART. 292 CPC)

    INCOMPETÊNCIA RELATIVA == JUIZ NÃO PODE ALEGAR DE OFÍCIO POIS É RELATIVA.

  • ✏Retificar= corrigir

    Corrigir o valor atribuído à causa.

  • Art. 292. § 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

  • Ao apreciar uma petição inicial, para fins de exame positivo ou negativo de admissibilidade da demanda, o juízo percebeu ser relativamente incompetente para a causa e, ainda, que era equivocado o valor que lhe fora atribuído pelo autor.

    Nesse cenário, poderá o juízo, de ofício e imediatamente: retificar o valor atribuído à causa;

  • letra B

    não faz a remessa de oficio, é uma competência relativa, e não sendo arguida o juízo torna-se competente.


ID
2951938
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Fernando, tendo sofrido turbação na posse de imóvel de sua propriedade, propôs ação de manutenção de posse, em cujo polo passivo figura um grande número de pessoas.

Nesse cenário, é possível que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    CPC/15. Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados

  • GABARITO: letra A

    -

    O esbulho (ou esbulho possessório) consiste na privação total da posse de um bem.

    A turbação é uma ofensa menor ao direito de posse. Consiste em um esbulho parcial no qual o possuidor perde somente parte da posse de um bem, sem que haja perda de contato com o bem turbado.

    A ameaça é apenas a iminência de um esbulho ou turbação. Não é, portanto, uma ofensa concretizada, mas somente um receio justificado de ter o direito de posse violado.

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    As medidas judiciais cabíveis nos casos de ofensa ao direito de posse são chamadas de ações possessórias. As ações possessórias cabíveis em cada caso são:

    - Em casos de esbulho: cabe ação de reintegração de posse.

    - Em casos de turbação: cabe ação de manutenção de posse.

    - Em casos de ameaça: cabe interdito proibitório.

     

    → O ordenamento jurídico prevê a fungibilidade entre elas, ou seja, a possibilidade de substituição de uma por outra, nos casos em que a ação ajuizada não for a tecnicamente correta. (Art. 554, NCPC)

  • As ações possessórias são dúplices e fungíveis!

  • Não há fungibilidade no caso de ação que envolva o domínio (reinvindicatória)...

    A fungibilidade é somente nas ações possessórias (reintegração, manutenção e interdito proibitório...

    ADMINISTRATIVO. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. CONVERSÃO EM AÇÃO POESSESSÓRIA. INADMISSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS DO ARTIGO 920 DO CPC.

    1.O INCRA promoveu ação reivindicatória, cuja preliminar de improbidade da ação foi rejeitada pelo magistrado a quo, com base no princípio da fungibilidade.

    2.O princípio da fungibilidade só se aplica às três ações possessórias em sentido estrito. Inadmissível o seu emprego entre uma ação possessória e a ação de imissão na posse ou reivindicatória. Se tal ocorrer, o autor será declarado carecedor, por falta de interesse processual adequado, não podendo uma ação ser aceita por outra.

    3.Apelação do INCRA e remessa prejudicados. Apelação do réu parcialmente provida para julgar extinto o feito nos termos do inciso VI do artigo 267 do CPC.

    (TRF-2 - AC: 199951070010711 RJ 1999.51.07.001071-1, Relator: Desembargadora Federal SALETE MACCALOZ, Data de Julgamento: 12/08/2009, SÉTIMA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: DJU - Data::10/09/2009 - Página::158)

  • Art. 554, CPC. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.

    ===

    § 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública.

    ===

    § 2º Para fim da citação pessoal prevista no § 1º, o oficial de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se por edital os que não forem encontrados.

    ===

    Art. 557, CPC. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa.

  • ESBULHO: perda de TODA posse. Ação cabível: Reintegração de posse.

    TURBAÇÃO: perda de PARTE da posse. Ação cabível: Manutenção de posse.

    Se a pessoa tiver justo receio de ser esbulhado ou turbado, cabe o INTERDITO PROIBITÓRIO, visando a proteção da posse.

  • Antes de analisarmos as assertivas, vamos a algumas breves considerações. A defesa da posse ocorre diante de ameaça, turbação ou esbulho, tendo o possuidor a faculdade de se valer, respectivamente, da ação de interdito proibitório, ação de manutenção de posse e ação de reintegração de posse. Portanto, ainda que não se trate do proprietário, poderá o possuidor se valer de um desses interditos possessórios, mesmo que em face do proprietário. Vejamos o art. 1.210 do CC que trata do tema: “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado".

    A) Como Fernando sofreu turbação, ele se valeu da ação de manutenção de posse; contudo, como as agressões à posse se intensificam com rapidez, de maneira que ameaças convertam-se em turbações e as turbações convertam-se em esbulho, explica-se FUNGIBILIDADE das ações possessórias, de maneira que seja possível ao juiz reconhecer o pedido como reintegração de posse, caso entenda que já tenha ocorrido o esbulho. Nesse sentido temos, inclusive, o art. 554 do CPC: “A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados". Correta;

    B) Diz o legislador, no § 1º do art. 554 do CPC, que “no caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública". Portanto, aqueles que não forem localizados deverão ser citados por edital. Incorreta; 

    C) O § 1º do art. 554 do CPC deixa claro que a Defensoria Pública só será intimada caso envolva pessoas em situação de hipossuficiência econômica. Incorreta:

    D) Dispõe o legislador, no art. 557 do CPC, que “na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa". Assim, não se discutirá o domínio na ação possessória. Para tanto, a via adequada é a ação petitória. Incorreta:

    E) A fungibilidade só se verifica entre aquelas três ações possessórias, sendo impraticável a conversão do possessório em petitório em razão das causas de pedir das duas demandas, que são distintas: enquanto uma se assenta na defesa do direito de propriedade, a outra, no fato do exercício da posse ser anterior à agressão. Incorreta.

    (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5).

    Resposta: A  
  • A) Correta - As ações possessórias gozam de fungibilidade, podendo o juízo reconhecer ameaça diferente daquela que foi anotada na inicial, modificando a forma de tutela;

    B) Errada - A existência de mais de um possuidor faz necessária a citação por edital;

    C) Errada - Comunicação da Defensoria exige hipossufiência econômica;

    D) Errada - Não é possível discutir domínio ou propriedade em ações possessórias;

    E) Errada - O juiz não pode reconhecer domínio em ação possessória, posto que não é objeto da discussão.

  • Observando o Princípio da Fungibilidade e com fulcro no CPC/15. 'Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.'

    Alternativa Correta: A

  • a) CORRETA, pois está em conformidade com o princípio da fungibilidade entre as ações possessórias:

    Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.

    b) INCORRETA. Nos casos de ações possessórias em que se figurem um grande número de réus, será necessário:

    → citação pessoal dos réus que se encontrarem no imóvel objeto da lide,

    citação por edital daqueles que ali não forem localizados.

    Art. 554, § 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública.

    c) INCORRETA. A Defensoria Pública só será intimada se se constatar pessoas em situação de hipossuficiência econômica.

    d) INCORRETA. A pendência de ação possessória impede que réu demande o reconhecimento do domínio em face do autor:

    Art. 557. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa.

    e) INCORRETA. Não existe fungibilidade entre o pedido possessório e o reivindicatório (que discuta a propriedade).

    Resposta: a)

  • Para nunca mais esquecer!!!

    MATEI UM TUBARÃO

    RETIREI SÓ O ESPINHO

    MATEI: Manutenção - TUBARÃO: Turbação

    RETIREI: Reintegração - ESPINHO: Esbulho

  • Fungibilidade das ações possessórias :)


ID
2951941
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Ao final das comemorações da noite de Natal com sua família, Paulo, quando deixava o local, acabou por levar consigo o presente do seu primo Caio, acreditando ser o seu, tendo em vista que as caixas dos presentes eram idênticas. Após perceber o sumiço do seu presente e acreditando ter sido vítima de crime patrimonial, Caio compareceu à Delegacia para registrar o ocorrido, ocasião em que foram ouvidas testemunhas presenciais, que afirmaram ter visto Paulo sair com aquele objeto. Paulo, ao tomar conhecimento da investigação, compareceu em sede policial e indicou onde o objeto estava, sendo o bem apreendido no dia seguinte em sua residência. Preocupado com sua situação jurídica, Paulo procurou a Defensoria Pública.

Sob o ponto de vista jurídico, sua conduta impõe o reconhecimento de que:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    OCORREU ERRO DE TIPO: O erro recai sobre o elemento objetivo do tipo COISA ALHEIA MÓVEL, pois o agente tinha falsa percepção da realidade (desconhecia que o objeto pertencia a outrem). Vejamos no CP:

    Art. 20 CP - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    FURTO: Art. 155 CP - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Assim, como não existe furto culposo, atípica se torna a conduta.

  • Erro de tipo:

    Conceito:

      Erro de tipo é o erro do agente que recai sobre os requisitos constitutivos do tipo penal. Cuida-se de ignorância (falsa percepção da realidade) ou erro que recai sobre as elementares, circunstâncias ou qualquer dado agregado ao tipo penal.

      Erro sobre elementos do tipo

      Art. 20, do CP. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

    • Atenção: No erro de tipo o agente não tem consciência (ou não tem plena consciência) da sua conduta. O agente não sabe (ou não sabe exatamente) o que faz.

    • Exemplo: Fulano sai de uma festa com guarda-chuva que pensava ser seu, mas logo percebe que era de outra pessoa.

    Fonte: Aulas do Professor Rogério Sanches

  • Erro de tipo = erro quanto às elementares do tipo penal - não preencheu o q consta no tipo!

    Em questões dessas, é a primeira coisa q tem q ver!

  • Algumas palavras chaves da questão:

    "acreditando ser o seu, tendo em vista que as caixas dos presentes eram idênticas."

    nas palavras de Cleber Masson: Erro é a falsa percepção da realidade ou o falso conhecimento de determinado objeto.

    o erro no caso em tela recaiu sobre a elementar alheia.

    o exemplo da questão assemelha-se muito com o descrito em sua doutrina.

    algumas observações:

    O erro de tipo seja escusável ou inescusável sempre afasta o dolo.

    neste instituto o agente não sabe que está praticando um fato delituoso..

    Erro de tipo escusável

    justificável, invencível: excluí o dolo e a culpa

    Erro de tipo Inescusável, injustificável, Vencível: Excluí o dolo , mas permite a punição por crime culposo se previsto.

    não há furto culposo!

    Sucesso, bons estudos, Nãodesista!

  • O agente não sabe o que faz = Erro de Tipo (caso da questão, o indivíduo leva o presente sem saber que não é seu)

    O agente sabe o que faz mas acredita que não é proibido/ilícito = Erro de Proibição

  • GABARITO D

    DAS ESPÉCIES DE ERRO DE TIPO:

    1.      Erro Essencial – sempre exclui o dolo. Poder ser:

    a.      Inevitável/desculpável – exclui também a culpa;

    b.     Evitável/não desculpável – permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    c.      Incriminador – recai sobre situação fática prevista como elementar ou circunstancial de um tipo penal incriminador.

                                                                 i.     Elementar – requisitos sem os quais o tipo penal desaparece ou transforma-se em outro;

                                                                ii.     Circunstância – dados acessórios da figura típica, que repercutem na quantidade da pena;

    Ex: no crime de homicídio, tem-se para o primeiro o verbo “matar”, enquanto que para o segundo, tem-se “motivo torpe ou asfixia”.

    2.      Permissivo – o erro recai sobre pressupostos fáticos de uma causa de justificação (excludente de ilicitude que se encontra nos tipos penais permissivos), que, se caso existisse, tornaria a ação legitima. Poder ser:

    a.      Inevitável/desculpável – exclui o dolo e a culpa – doutrina, e isenta de pena – Código Penal. As duas formas são corretas.

    b.     Evitável/não desculpável – responde por culpa imprópria, que por política criminal legislativa, que admite a tentativa no crime culposo.

    c.      Culpa imprópria, por equiparação ou por assimilação – o erro/culpa, não ocorre no momento da conduta, que é dolosa, mas anteriormente, quando da má apreciação da situação fática em que acredita, equivocadamente, existir agressão injusta e eminente. No momento da formação do erro é que pode ou não haver a culpa, não na ação, pois nesta haverá sempre o dolo.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Gabarito: 'D'

    Erro de tipo: Eu sei que furtar é crime, mas não sei que estou cometendo.

  • Gab. D

    No erro de tipo, a falsa percepção do agente recai sobre a realidade que o circunda; vale dizer, ele não capta corretamente os eventos que ocorrem ao seu redor. O sujeito se confunde, trocando um fato por outro.

    Assim, por exemplo, age em erro de tipo a pessoa que, ao sair de um grande supermercado, dirige-se ao estacionamento e, diante de um automóvel idêntico ao seu (mesma cor e modelo), nele ingressa e, com sua chave, o aciona e deixa o local. Note-se que a pessoa não captou com precisão a realidade que está diante de seus olhos, pois, sem perceber, está levando embora coisa alheia móvel. Se o verdadeiro dono do veículo visse a cena, certamente acreditaria estar sendo vítima de um furto e, bem provavelmente, acionaria a Polícia. O motorista desatento, entretanto, não tem consciência de que conduz automóvel de outrem, já que pensa estar dirigindo seu próprio veículo. Neste caso, o sujeito opera em erro de tipo. A falsa percepção da realidade incidiu sobre um dado fático previsto como elementar do tipo penal do art. 155 do CP (no caso, desconhecia que o bem era “coisa alheia” e acreditava, de boa-fé, que se tratava de “coisa própria”).

    No erro de proibição, todavia, a pessoa tem plena noção da realidade que se passa ao seu redor. Não há confusão mental sobre o que está acontecendo diante de seus olhos. O sujeito, portanto, sabe exatamente o que faz. Seu equívoco recai sobre a compreensão acerca de uma regra de conduta. Com seu comportamento, o agente viola alguma proibição contida em norma penal que desconhece por absoluto.

    Em outras palavras, ele sabe o que faz, só não sabe que o que faz é proibido.

    Pode-se dizer, então, que no erro de tipo o equívoco recai sobre dados da realidade e,

    no erro de proibição 344, a ignorância atinge a noção acerca do caráter ilícito do ato praticado.

    fonte:direito penal esquematizado- parte geral, Estefam Rios 2018.

  • Erro de tipo - Não sei o que faço, se soubesse não faria.

    Erro de proibição - sei o que faço, porém não sabia que era ilícito.

  • Erro de tipo essencial (Escusável/ Desculpável) --> Exclui DOLO e CULPA.

    Erro de tipo essencial (Inescusável/Indesculpável) --> Exclui o DOLO, entretanto se o fato criminoso admitir a modalidade culposa, essa será imputada.

    No caso exposto na questão a conduta será ATÍPICA pelo fato do crime de furto não admitir a modalidade culposa.

  • O erro recaiu sobre elemento que se agrupa à figura típica. Assim, amolda-se à hipótese de erro de tipo.

  • O erro recaiu sobre elemento que se agrupa à figura típica. Assim, amolda-se à hipótese de erro de tipo.

  • Q525329

    A diferença entre erro sobre elementos do tipo e erro sobre a ilicitude do fato reside na circunstância de que

    o ERRO DE TIPO EXCLUI O DOLO, o de fato a CULPABILIDADE. 

    ILICITUDE DO FATO = erro de PROIBIÇÃO = CULPABILIDADE

    ERRO DE TIPO = EXCLUI O DOLO

    ERRO DE TIPO - art. 20 - o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punicao por crime culposo, se previsto em lei

    INEVITÁVEL - EXCLUI DOLO E CULPA 

    EVITÁVEL - EXCLUI DOLO

     

    ERRO DE PROIBIÇÃO - art. 21 - o desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitavel, isenta de pena; se evitavel, podera diminui-la de um sexto a um terço;

    INEVITÁVEL - ISENTA PENA

    EVITÁVEL - DIMINUI A PENA

    O erro acidental NÃO GERA A EXCLUSÃO da responsabilidade penal. Responde pelo resultado praticado

    OBS.: É o perfil SUBJETIVO do agente que diferencia o erro de proibição escusável do inescusável

    a) Jamaicano vem ao Brasil e é convidado a assistir ao show do Marcelo D2. Durante o show, como o próprio cantor está falando dos “benefícios” da maconha, passa a fumá-la por acreditar que seja permitido

    b) Sueca que vem ao Brasil e é convidada a conhecer o carnaval do Rio, desce do hotel com os seios desnudos por acreditar que seja a moda no carnaval carioca

    c) Locador que não recebe o valor dos aluguéis do locatário, o expulsa do local e coloca suas mobílias na rua, por acreditar que a falta de pagamento lhe dê esse direito.

  • Erro do TIPO

    Erro do Tipo Essencial

    . INevitável: Exclui Dolo + Exclui Culpa

    . Evitável: Exclui Dolo +

    Não exclui Culpa (pode punir com culpa se previsto em lei)

     

    Erro do tipo Acidental

    . OBJETO ******

    . Pessoa (não isenta pena)

    . Execução

    . Resultado diverso do pretendido

    . Nexo causal

     

    Erro de TIPO - Exclui o DOLO (permite punição por crime culposo se previsto em lei)

  • "acreditando ser o seu, tendo em vista que as caixas dos presentes eram idênticas" essa é parte do enunciado da questão que torna a alternativa D correta ( erro do tipo essencial "escusável")

  • Aprendi essa com o mestre e RIP '' Alô você ''

  • Aprendi essa com o mestre e RIP '' Alô você ''

  • A questão requer conhecimento sobre a diferença entre o erro de proibição, de tipo essencial e acidental. O enunciado da questão diz que Paulo se confunde trocando o presente que era seu com seu primo Caio. Ou seja, a falsa percepção do Paulo recai sobre a realidade que o circunda; vale dizer, ele não capta corretamente os eventos que ocorrem ao seu redor. O sujeito se confunde, trocando um fato por outro.O erro recaiu sobre elemento que se agrupa à figura típica. Assim, amolda-se à hipótese de erro de tipo (Artigo 20, do Código Penal). 
    O erro do tipo se inevitável exclui o dolo e a culpa, tornando a conduta atípica, conforme tá expresso na alternativa "D". Caso fosse um erro de proibição,seu equívoco recairia sobre a compreensão acerca de uma regra de conduta. Com seu comportamento, o agente violaria alguma proibição contida em norma penal que desconhecia por absoluto.

    GABARITO DO PROFESSOR:LETRA D.


  • ocorreu um erro de tipo essencial. Exclui-se o dolo e a culpa. consequentemente, exclui-se o crime.

  • Eita que esse Caio é desocupado heim

  • ERRO DE TIPO: Erro sobre o fato.

    Exemplo: O agente mata uma pessoa, pensando (subjetivamente) que mata um animal.

    Exemplo: O sujeito porta maconha, pensando (subjetivamente) que é orégano.

    Exemplo: O sujeito faz sexo com o menor de 14 anos, pensando (subjetivamente) que é maior de 14 anos.

    Exemplo: Paulo pega presente de outrem achando que é seu.

  • ERRO DE TIPO é a falsa percepção da realidade acerca dos elementos constitutivos do tipo penal.

    É o chamado erro de tipo essencial.

    Nesse caso, ele não praticou o crime de furto, assim definido: "Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel". Reputava sua a coisa móvel pertencente a outrem. Errou, portanto, sobre a elementar "alheia", pois o instituto impede o agente de compreender o aspecto ilícito do fato por ele praticado.

  • GAB D

    OCORREU ERRO DE TIPO: O erro recai sobre o elemento objetivo do tipo COISA ALHEIA MÓVEL, pois o agente tinha falsa percepção da realidade (desconhecia que o objeto pertencia a outrem). Vejamos no CP:

    Art. 20 CP - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    FURTO: Art. 155 CP - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Assim, como não existe furto culposo, atípica se torna a conduta.

  • Ocorreu erro na elementar do tipo: coisa alheia móvel. Supondo ele que a coisa era sua, não há como argumentar que agiu com animus furandi.

  • CP

    Art. 18 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    (...)

        Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        (...)

        Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Erro de Tipo = conhece o direito, mas não a realidade.

    Erro de Proibição = conhece a realidade, mas não o direito.

    Pra decorar: Tipo e direito são masculinos.

    Proibição e realidade são femininos.

    Se conhecem porque participam do mesmo grupo de amigos e erram juntos!

    *****************

    Não é erro sobre a pessoa gêmea. Também não houve aberratio MIRictus, pq nao queria praticar crime nenhum, logo não mirou em nada!

    Aprendi essas com o povo aqui no qc!

  • Aquele que porta carteira nacional de habilitação falsa, acreditando ser ela um documento legítimo, não pratica o delito de uso de documento falso, uma vez que incide no ERRO DE TIPO ESSENCIAL, pois o erro recai sobre um dos elementos essenciais do tipo penal (ser o documento falso).

    Zilda, funcionária pública responsável por certame licitatório, admitiu à licitação empresa declarada inidônea, vindo a praticar conduta prevista como crime na Lei de Licitações e Contratos. Ao tempo do fato, Zilda não tinha conhecimento da declaração de inidoneidade da empresa por condições alheias à sua vontade.

    Nessa situação hipotética, Zilda:   não deverá responder por crime previsto na Lei de Licitações e Contratos, uma vez que agiu em erro de tipo, por desconhecimento de elemento constitutivo do tipo penal.

  • COMENTÁRIOS: Analisaremos a questão como um todo, ok?

    O enunciado diz que Paulo levou o presente de Caio “acreditando ser seu”. Através dessa informação, já percebemos que há uma “falsa percepção da realidade”, ou seja, Paulo “não sabe o que está fazendo”.

    Temos, portanto, o erro de tipo.

    Como tal erro exclui o dolo, a conduta narrada (suposto furto) é atípica.

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Como não há furto culposo, sequer é necessário saber se o erro era evitável ou inevitável.

  • por eliminação mata a questão

  • Assertiva D

    ocorreu erro de tipo, o que faz com que, no caso concreto, sua conduta seja considerada atípica;

  • Só uma observação, vi que algumas pessoas disseram que é erro de tipo essencial indesculpável (caso em que o crime não é punível se não houver previsão na modalidade culposa). Porém acredito que seja erro de tipo essencial desculpável (as embalagens dos presentes eram idênticas), caso em que mesmo se houvesse previsão por culpa não haveria pena.

  • Respondi uma questão quase idêntica. A única diferença era que os um dos personagens era um desembargador e o outro um funcionário do fórum. De resto, a redação da questão é praticamente a mesma... Desconfio que o examinador praticou "furto de questão" rsrsrsrs

  • Por quê o erro de tipo essencial sempre exclui o dolo?

    Porque o dolo possui 2 elementos: vontade e consciência.

    O sujeito que pega o relógio do primo achando que era seu, tem vontade de praticar aquela conduta, mas não possui consciência que a coisa que pega é alheia e não sua.

    Logo, ausente um dos seus elementos, não há que se falar em dolo.

  • Paulo agiu com erro de tipo. O erro de tipo ocorre quando o agente se engana em relação aos elementos constitutivos do tipo penal e por isso caso não preencha todos os requisitos previsto no tipo tem se a atipicidade da conduta excluindo sempe o dolo e também a culpa se o erro for inevitável.

    Elemento constitutivo do tipo: trata-se de cada componente que constitui o modelo legal de conduta proibida. No crime de lesão corporal temos os seguintes elementos: ofender + integridade corporal + saúde + outrem. O engano sobre qualquer desses elementos pode levar ao erro de tipo. No tocante ao erro de tipo, como regra, a lei penal faz referência ao tipo incriminador, aquele que cuida da definição da conduta proibida, sob ameaça de pena.

     

     

    Curso de Direito Penal Nucci 2019 - Parte Geral - Vol.1, 3ª edição pag. 771

  • PARA REFORÇAR:

    Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário

    O erro sobre elemento do tipo                       

    D) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. GABARITO

    Prova: FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto

    O erro sobre elementos do tipo, previsto no artigo 20 do Código Penal,                                             

    A) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. GABARITO

    Ano: 2018Banca: UEGÓrgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia

    De acordo com a teoria do erro segundo o finalismo.                                                        

     d) a hipótese de erro de tipo inescusável permite a punição a título de culpa.GABARITO

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: Analista Judiciário - Judiciária

    b) Conforme a teoria limitada da culpabilidade, todo e qualquer erro que recaia sobre uma causa de justificação é erro de proibição. ERRADO = TEORIA EXTREMADA

    Ano: 2018Banca: FGVÓrgão: MPE-ALProva: Analista do Ministério Público - Área Jurídica

    Durante uma festa rave, Bernardo, 19 anos, conhece Maria, e, na mesma noite, eles vão para um hotel e mantém relações sexuais. No dia seguinte, Bernardo é surpreendido pela chegada de policiais militares no hotel, que realizam sua prisão em flagrante, informando que Maria tinha apenas 13 anos. Bernardo, então, é encaminhado para a Delegacia, apesar de esclarecer que acreditava que Maria era maior de idade, devido a seu porte físico e pelo fato de que era proibida a entrada de menores de 18 anos na festa rave. Diante da situação narrada, Bernardo agiu em                                      

    a) erro de tipo, tornando a conduta atípica.GABARITO

    Ano: 2018Banca: FCC Órgão: DPE-AMProva: Analista Jurídico de Defensoria - Ciências Jurídicas

    O erro de tipo, no Direito Penal,

    e) incide sobre o elemento constitutivo do tipo e exclui o dolo. GABARITO

    Ano: 2015Banca: FCC Órgão: DPE-MAProva: Defensor Público

    Se o agente oferece propina a um empregado de uma sociedade de economia mista, supondo ser funcionário de empresa privada com interesse exclusivamente particular, incide em

    c) erro de tipo.GABARITO

  • erro de tipo: a pessoa pratica uma conduta (um crime) sem saber disso. Não sabe o que está fazendo. Não sabe que estava levando embora o presente de outra pessoa.

    erro de proibição: sabe o que está fazendo, tem plena ciência de sua conduta, mas não sabe que é crime (proibido). Acha que o que está fazendo é permitido pela lei. Um estrangeiro que oferece droga para alguém, mas pensa que isso é permitido, já que em seu país de origem tal conduta não é proibida.

  • Diferenciar dois institutos que confundem bastante gente

    ERRO DE TIPO: há uma falsa percepção da realidade. O agente se equivoca e erra sobre as elementares do tipo penal. Ele, literalmente, não tem consciência plena do que está fazendo.

    Exemplo: João, após o término de uma reunião e trabalho, levanta, acreditando ser o seu aparelho, pega o celular de Fábio (seu colega), põe no bolso e vai embora. João sabe que subtrair um aparelho celular é crime de furto, e ele só levou o dispositivo de Fábio por acreditar fielmente que era o seu, ou seja, teve uma falsa percepção da realidade.

    O erro de tipo prevê a exclusão do dolo, mas é possível a título de culpa se houver previsão legal.

    ERRO DE PROIBIÇÃO: não há falsa percepção da realidade, pois o agente sabe exatamente o que está fazendo.

    Exemplo (clássico): Holandês que vem visitar o Brasil e, acostumado com as leis de seu país, ascende um cigarro de maconha e começa a tragá-lo. Ele possui consciência de sua conduta, mas acredita que fumar maconha é permitido.

    O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena: se evitável, poderá diminuí-la de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).

  • erro de tipo===é a falsa percepção da realidade acerca dos elementos constitutivos do tipo penal--- o agente não sabe o que faz!

  • Sonegar = ocultar (algo), deixando de mencionar ou de descrever, nos casos em que a lei exige a menção ou a descrição.

    Bem estranha essa questão.

  • Gab.: D

    No erro do tipo, o agente não sabe o que faz, mas conhece a lei; no erro de proibição, o agente sabe o que faz, mas desconhece a lei ou a interpreta erroneamente.

  • Erro de tipo ACIDENTAL sobre o objeto: o agente pratica o verbo do tipo penal, mas troca um objeto por outro.

    Ex.: Furta relógio achando ser de ouro, quando na verdade era de plástico dourado.

    O elemento constitutivo do furto é coisa ALHEIA móvel. Assim o relógio (ouro ou plástico) são o mesmo elemento constitutivo.

    Caso a confusão nos objetos interfira na essência do crime, então, o erro passará a ser ERRO DE TIPO ESSENCIAL.

    É o caso da questão, uma vez que para Paulo o presente que ele levou consigo não era coisa alheia.

  • Diferenciar dois institutos que confundem bastante gente

    ERRO DE TIPO: há uma falsa percepção da realidade. O agente se equivoca e erra sobre as elementares do tipo penal. Ele, literalmente, não tem consciência plena do que está fazendo.

    Exemplo: João, após o término de uma reunião e trabalho, levanta, acreditando ser o seu aparelho, pega o celular de Fábio (seu colega), põe no bolso e vai embora. João sabe que subtrair um aparelho celular é crime de furto, e ele só levou o dispositivo de Fábio por acreditar fielmente que era o seu, ou seja, teve uma falsa percepção da realidade.

    O erro de tipo prevê a exclusão do dolo, mas é possível a título de culpa se houver previsão legal.

    ERRO DE PROIBIÇÃO: não há falsa percepção da realidade, pois o agente sabe exatamente o que está fazendo.

    Exemplo (clássico): Holandês que vem visitar o Brasil e, acostumado com as leis de seu país, ascende um cigarro de maconha e começa a tragá-lo. Ele possui consciência de sua conduta, mas acredita que fumar maconha é permitido.

    O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena: se evitável, poderá diminuí-la de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).

  • E o Caio é um cara meio paranoico

  • Lembre-se, não existe furto culposo.

  • GABARITO: D.

    O ERRO DE TIPO tem como objeto o fato - uma ação, uma entidade material e concreta - ou seja, sua incidência é sobre os pressupostos fáticos pertencentes ao tipo legal. Então, Pedro incidiu em erro de tipo na medida que desconhecia uma circunstância fática (presente alheio) pertencente ao tipo legal (art. 155 do CP):

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel

    A conduta será considerada atípica, porque o erro de tipo incide sobre o tipo penal - um dos elementos do conceito analítico de crime, típico, ilícito e culpável - elidindo o dolo da conduta, e como, não há previsão da modalidade culposa do crime de furto, gera atipicidade da conduta, não se caracterizando como crime, conforme art. 20 do CP:

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

  • Acho q no mundo dos concursos nada se cria, tudo se copia! rsrs caiu uma questão muito semelhante a essa no concurso do TJPA em 2020 (a banca foi o CEBRASPE). Por isso é fundamental fazer questões! Pra quem tiver curiosidade, essa é a questão: Q1120607

  • Erro de tipo: não sei o que faço, se soubesse não faria.

    Erro de proibição: sei o que faço, porém não sabia que era ilícito.

  • Gabarito: D

    Incorreu em erro de tipo acidental (irrelevante) sobre o objeto, análise aqui é feita no fato típico. Diante da confusão mental do agente, exclui-se o dolo e a culpa, eis que inevitável/escusável pois achava estar levando o pacote correto consigo. Ficando isento de pena.

    Bons estudos!

  • # Erro de Tipo: 

    - Erro sobre a REALIDADE.

    - Se INEVITÁVEL = Exclui o dolo.

    - Se EVITÁVEL = Responde por CULPA, se houver previsão legal.

  • GABARITO D. Ocorreu ERRO ACIDENTAL SOBRE A ELEMENTAR DO TIPO, que, neste caso, é a subtração. Paulo não acreditava estar subtraindo coisa alheia móvel de alguém. O erro sobre uma elementar, ou descaracteriza o tipo ou desclassifica para outro. Neste caso, descaracteriza-se por completo a conduta infracional, não havendo que se falar em tipicidade.

  • A  questão versa sobre a teoria do erro.

    d) CORRETA – De fato, estamos diante de uma hipótese de erro de tipo escusável (inevitável), resultando, no caso concreto, que a conduta do agente seja considerada atípica. O erro de tipo ocorre quando o sujeito, pelas circunstâncias fáticas, supõe situação que recai sobre elemento que constitui o crime. No caso proposto pelo enunciado, por uma falsa percepção da realidade, o sujeito acreditou estar levando seu presente. Se fosse verdade, afastaria elemento que constitui o crime de furto (coisa alheia).

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Erro de tipo

    Conceito: O erro de tipo ocorre quando um indivíduo, sem ter plena consciência do que está fazendo, pratica uma conduta ilícita que não tinha a intenção de cometer.

    • Não sabe o que faz
    • Conhece a lei
    • Exclui o fato típico

  • O be bum, penso eu rs, levou o presente errado, ele se enganou (erro do tipo),

    não há crime algum nisso - fato atípico

  • Dá para elaborar otimas questoes....basta ter boa vontade! Por mais questoes assim!

  • RESPOSTA: D

     

    Tivemos erro de tipo, que recai sobre o elemento objetivo do tipo (coisa alheia móvel), já que o agente tinha falsa percepção da realidade.

    Segundo o CP:

    Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Furto

    Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Ora, não temos furto culposo. Destarte, atípica a conduta.


ID
2951944
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Lúcio, reincidente em razão de condenação definitiva anterior pela prática de crime de uso de documento falso, foi denunciado pela suposta prática de dois crimes de furto simples tentados, em concurso formal. Encerrada a instrução, após confissão do réu em interrogatório, e estando o processo com o juiz para a sentença, Lúcio procura o Defensor Público para esclarecimentos acerca do processo dosimétrico e da forma como será executada a pena no caso de procedência da pretensão punitiva, esclarecendo que os fatos ocorreram dois anos antes e que, atualmente, encontra-se casado, com filho bebê e trabalhando com carteira assinada.

Considerando apenas as informações expostas, na oportunidade, deverá ser esclarecido por sua defesa técnica que:

Alternativas
Comentários
  • CP,  Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: 

           I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;

           II – o réu não for reincidente em crime doloso; 

           III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 

           § 1   

           § 2 Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.  

           § 3 Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime

           § 4 A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.  

           § 5 Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. 

  • Alguém pode me explicar o erro do item B?

  • Todo crime patrimonial tem multa!

  • Gabarito: C

    A - ERRADA, uma vez que as causas de aumento e diminuição da pena são consideradas na 3ª fase da dosimetria, quando é fixada a pena definitiva, tendo por base o quantum definido na 2ª fase, da pena provisória, onde incidirão as atenuantes e agravantes.

    Já as circunstâncias judiciais devem ser examinadas na 1ª fase, na definição da pena base e, ao contrário do afirmado, em regra não servirão de base para a 3ª fase. (art. 68 do CP)

     

    B - ERRADA, pois a aplicação da pena de multa INDEPENDE da pena privativa de liberdade, sendo desta totalmente desvinculada, não sendo aplicável o princípio da exasperação. (arts. 49, 58 e 60 do CP)

     

    C - CERTA, conforme previsão expressa do Código Penal:

    Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (...)

    § 3o - Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.

     

    D - ERRADA. Como já explicado na alternativa A, a causa de diminuição da pena é considerada na 3ª fase da dosimetria, e não na segunda.

     

    E - ERRADA, apesar de haver jurisprudência neste sentido do STF no RHC 110.727, Rel. Min. Dias Toffoli.

    A banca parece ter se alinhado com o entendimento contrário do STJ no REsp 1.154.752-RS/2012, para quem a compensação mostra-se possível, eis que ambas as circunstâncias são preponderantes: a primeira, por se ater diretamente à personalidade do agente (capacidade de assumir erros e suas consequências); a segunda, por expressa previsão legal.

     

     

    Fonte: https://penalemresumo.blogspot.com/2010/06/art-68-calculo-da-pena.html

    https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/artigos/121941392/aprendendo-direito-penal-10-licao

    https://jus.com.br/artigos/2098/a-aplicacao-da-pena-atraves-de-criterios-matematicos

    https://www.conjur.com.br/2017-jul-27/cezar-bitencourt-calculo-pena-multa-segundo-reforma-penal

     

  • existe problema pro reincidente e pro reincidente específico!

  • O erro da "B" minha queria Eu Mesma é o seguinte:

    A primeira parte do dispositivo está correto, pois na pena PRIVATIVA DE LIBERDADE, não havendo desígnios autônomos, o critério, de fato, é o da exasperação (UM sexto até METADE).

    Entretanto, tratando-se de pena de multa, estas aplicam-se integrais de CUMULATIVAMENTE, conforme a parte final do artigo 70 da lei penal.

    Assim, o erro da questão é dizer que aplica-se o critério da exasperação para a pena de multa, quando na verdade, aplica-se o critério da CUMULAÇÃO dos valores.

    Forte abraço!

  • Fundamento da letra "D" (incorreta) - Jurisprudência em Teses - STJ. Ed. 29:

    2) Em observância ao critério trifásico da dosimetria da pena estabelecido no art. 68 do Código Penal - CP, não é possível a compensação entre institutos de fases distintas.

  • Só fazendo a observação de que o erro da letra A está na ordem de incidência das causas de diminuição e aumento descritas no caso fático...

    "A- o aumento da pena em razão do concurso formal de crimes deve ocorrer antes da redução realizada pela tentativa, e a definição do quantum a ser majorado em razão dessa causa de aumento deve ter por base as circunstâncias judiciais do Art. 59 do Código Penal;"

    Deve ser na ordem inversa, ou seja, primeiro as CAUSAS DE DIMINUIÇÃO e depois as de AUMENTO.

    "Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.                    

    Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua."

    Complementando: as causas de diminuição e de aumento, se forem da PARTE GERAL, devem ser TODAS aplicadas. Se forem da PARTE ESPECIAL, será conforme o P.U. acima.              

  • perdidinha da silva...

  • A questão requer conhecimento sobre a dosimetria da pena segundo o Código Penal e sobre as penas em espécie. 

    A alternativa A está incorreta porque as causas de aumento e diminuição da pena são consideradas na 3ª fase da dosimetria, quando é fixada a pena definitiva, tendo por base o quantum definido na 2ª fase, da pena provisória, onde incidirão as atenuantes e agravantes.Já as circunstâncias judiciais devem ser examinadas na 1ª fase, na definição da pena base e, ao contrário do afirmado, em regra não servirão de base para a 3ª fase (Artigo 68 do Código Penal).

    A alternativa B está incorreta porque a aplicação da pena de multa independe da pena privativa de liberdade, sendo desta totalmente desvinculada, não sendo aplicável o princípio da exasperação (Artigos  49, 58 e 60 do Código Penal).

    A alternativa D está incorreta assim como já exposto na alternativa A.

    A alternativa E está errada apesar do entendimento exposto não ser pacífico (STF no RHC 110.727, Rel. Min. Dias Toffoli). A banca parece ter adotado o entendimento do STJ no REsp 1.154.752-RS/2012 que diz que a compensação mostra-se possível, eis que ambas as circunstâncias são preponderantes: a primeira, por se ater diretamente à personalidade do agente (capacidade de assumir erros e suas consequências); a segunda, por expressa previsão legal.

    A alternativa C é a correta segundo do Artigo 44,§ 3º, do Código Penal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • A) Concurso Formal de Crimes = Causa de Aumento / Crime tentado = Causa de Diminuição / Causas de aumento e de diminuição têm por base a pena fixada na 2ª fase da dosimetria da pena, e não na 1ª.

    ------

    B) Apenas a aplicação da pena privativa de liberdade, em não havendo desígnios autônomos, no concurso formal de crimes, se dará com base no princípio da exasperação. / Quanto à pena de multa, não há que se falar em exasperação, pois se aplica o art. 72, CP: No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.

    ------------

    C)  Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:

    (...)

    § 3 Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime

    Lembrando que Lúcio não é reincidente no mesmo crime. O 1º crime foi de uso de documento falso, o 2º de furto simples tentado.

    -----------

    D) Circunstância Agravante = 2ª Fase do processo dosimétrico / Causa de Diminuição = 3ª Fase da dosimetria da pena.

    ------------

    E) STJ - HABEAS CORPUS Nº 365.963 - SP (2016/0207605-7)

    "A col. Terceira Seção deste eg. Superior Tribunal de Justiça, por ocasião do julgamento do Recurso Especial Repetitivo nº 1.341.370/MT (Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, DJe de 17/4/2013), firmou entendimento segundo o qual "é possível, na segunda fase da dosimetria da pena, a compensação da atenuante da confissão espontânea com a agravante da reincidência.""

  • A) Causas de aumento e diminuição da pena são consideradas na 3ª fase da dosimetria, quando é fixada a pena definitiva, tendo por base o quantum definido na 2ª fase, da pena provisória, onde incidirão as atenuantes e agravantes.Já as circunstâncias judiciais devem ser examinadas na 1ª fase, na definição da pena base e, ao contrário do afirmado, em regra não servirão de base para a 3ª fase (Artigo 68 do Código Penal).

    B) A aplicação da pena de multa independe da pena privativa de liberdade, sendo desta totalmente desvinculada, não sendo aplicável o princípio da exasperação (Artigos 49, 58 e 60 do Código Penal).

    C) Artigo 44,§ 3º, do Código Penal.

    D) Idem alternativa A.

    E) O entendimento exposto não é pacífico (STF no RHC 110.727, Rel. Min. Dias Toffoli). A banca parece ter adotado o entendimento do STJ no REsp 1.154.752-RS/2012 que diz que a compensação mostra-se possível, eis que ambas as circunstâncias são preponderantes: a primeira, por se ater diretamente à personalidade do agente (capacidade de assumir erros e suas consequências); a segunda, por expressa previsão legal.

  • GABARITO: C

    Art. 44. § 3o - Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.

  • Acertei mas não sei como kkkkk! As perguntas da FGV são de um nível altíssimo!

  • Comentário para a alternativa A: O concurso formal de crimes, assim como a tentativa, são considerados causa de diminuição de pena, pois se revelam mais vantajosos para o réu, claro. Ocorre que tais institutos devem ser analisados pelo julgador após a terceira fase de dosimetria da pena, quando já se tem uma pena para cada crime após percorrido o caminho do critério de trifásico de aplicação da pena.

    Assistir aula sobre o tema, da Exma. Juíza de Direito e Professora Maria Cristina Trúlio.

  • Duas CAUSAS DE AUMENTO GENÉRICAS:

    O juiz aplicará, isoladamente, as duas causas de aumento;

    DUAS CAUSAS DE DIMINUIÇÃO GENÉRICAS

    O juiz aplicará, cumulativamente, as duas causas de diminuição;

    UMA CAUSA DE AUMENTO E UMA CAUSA DE DIMINUIÇÃO, AMBAS GERAIS:

    O juiz deve aplicar as duas causas, cumulativamente, primeiro aumento e, em seguida, sobre o resultado da operação anterior, diminuindo a pena.

    CAUSAS DE AUMENTO ESPECÍFICAS:

    Pode o juiz limitar-se a um só aumento, prevalecendo a que mais aumente (art. 68, parágrafo único);

    CAUSAS DE DIMINUIÇÃO ESPECÍFICAS:

    Pode o JUIZ LIMITAR-SE A UMA SÓ DIMINUIÇÃO, prevalecendo a que mais diminua (art. 68, parágrafo único)

    UMA CAUSA DE AUMENTO E UMA CAUSA DE DIMINUIÇÃO, AMBAS ESPECÍFICAS:

    O juiz deve aplicar as duas causas, cumulativamente, primeiro aumentando e, em seguida, sobre o resultado da operação anterior, diminuir a pena;

    CAUSAS DE AUMENTO GENÉRICAS E ESPECÍFICAS -

    O juiz aplicará, isoladamente, os dois aumentos /

    CAUSAS DE DIMINUIÇÃO GENÉRICAS E ESPECÍFICAS -

    O juiz aplicará, cumulativamente, as duas diminuições.

  • REINCIDÊNCIA EM CRIME DOLOSO.

    A título de complementação, verifica-se que o réu é reincidente em crime doloso "em razão de condenação definitiva anterior pela prática de crime de uso de documento falso" e, posteriormente "prática de dois crimes de furto simples tentados".

    Nesse caso, em um primeiro momento, a reincidência especifica em crimes dolosos impedem a substituição da PPL por PRD, conforme o art. 44, II do CP: Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: [...] II – o réu não for reincidente em crime doloso.

    Entretanto, o § 3º estabelece que "se o condenado for reincidente (ainda que em crime doloso), o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime".

    Ou seja, veda-se absolutamente a substituição somente em relação ao reincidente específico (leia-se: no mesmo crime).

    Nesse sentido, Cezar Roberto Bitencourt:

    A própria reincidência em crime doloso, agora, não é fator de impedimento absoluto, pois, “em face de condenação anterior”, a medida (substituição) poderá ser “socialmente recomendável”. Muito se terá de dizer sobre esse tópico. Somente a reincidência específica (art. 44, § 3º, in fine) constitui impedimento absoluto para a aplicação de pena restritiva de direitos em substituição à pena privativa de liberdade aplicada.

    (Tratado de direito penal: parte geral, 1 – 17. ed. rev., ampl. e atual. de acordo com a Lei n. 12.550, de 2011. – São Paulo: Saraiva, 2012.

  • Em relação ao item A, ao meu ver, o enunciado não fala em relação às fases da dosimetria da pena, ou seja. que as atenuantes e agravantes antecedem as majorantes e minorantes. O enunciado fala somente da 3ª fase, na qual a causa de aumento antecede a de diminuição, o que torna a primeira parte do item correta. O erro está na segunda parte, pois narra que o quantum da causa de aumento deve ter por base as circunstâncias judicias da primeira fase. Observem que a questão fala em concurso formal de crimes, assim, deve-se aplicar o entendimento do STJ e STF de que o aumento se baseia no número de crimes, da seguinte forma:

    2  crimes    -      1/6

    3  crimes    -     1/5

    4  crimes    -     ¼

    5  crimes    -      1/3

    6 ou mais   -       1/2

    Espero ter ajudado!

  • 269 STJ: “É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judicias.”

  • Explicando o erro da alternativa A:

    Primeiro: só se pode falar em aumento de pena no concurso formal (CF), se ele for perfeito, isto é, sem desígnios autônomos. O enunciado não nos informa sobre isso. Logo, a situação pode ser tanto de CF perfeito como imperfeito. No segundo caso, aplica-se a soma das penas (cúmulo material) e não se fala em exasperação.

    Segundo: sendo o caso de CF perfeito, o quantum a ser majorado se dará de acordo com a quantidade de crimes cometidos. Como foram 2 furtos, o aumento ficará em 1/6 (aumento mínimo). Nada tem a ver com as circunstâncias judiciais do art. 59.

  • O erro da letra b) encontra fundamentação no artigo 72 do CP ("No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.").

  • Juris em tese: 12) No crime continuado, a pena de multa deve ser aplicada mediante o critério da exasperação, tendo em vista a inaplicabilidade do art. 72 do CP.

  • Observa-se que o sistema da exasperação é aplicado no concurso formal próprio e no crime continuado.

    Sendo assim a reincidência especifica em crimes dolosos impedem a substituição da PPL por PRD, conforme o art. 44, II do CP: Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: [...] II – o réu não for reincidente em crime doloso..

    Cabe a Lucio responder conforme a alternativa C.

    Ainda assim observando  § 3º estabelece que "se o condenado for reincidente (ainda que em crime doloso), o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime".

    Ou seja, veda-se absolutamente a substituição somente em relação ao reincidente específico.

  • B) nas penas de multa, em caso de concurso formal e material, segue a regra do cúmulo material (aplicação distinta e integral). Em caso de continuidade delitiva, a pena de multa seguirá a regra da exasperação

  • Letra B:

     Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente. 

    Letra E:

    Jurisprudência em Teses - STJ. Ed. 29: 9) É possível, na segunda fase do cálculo da pena, a compensação da agravante da reincidência com a atenuante da confissão espontânea. (Recurso Repetitivo)

  • letra C _ bem elaborada a questão
  • Se a letra C não fosse fácil, essa questão seria muito difícil.
  • GABARITO: C. JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 44, § 3º, do Código Penal. Vejamos: Art. 44 § 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. 

  • questão dificílimo, mas a resposta C fez ela fica tranquila.


ID
2951947
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Reconhecida a prática de um fato típico, ilícito e culpável, o Estado tem o poder/dever de punir o seu infrator.

Todavia, há situações que fazem desaparecer o poder punitivo estatal, sendo correto afirmar, de acordo com o Código Penal, que:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o erro da D se o art. 107, IV, CP diz que extingue a punibilidade e não faz referência a nenhum tipo de ação, então acredito que se refira a ação pública. Me corrijam por favor se minha interpretação estiver errada.

  • Adriano, a perempção ocorre na Ação Penal Privada, por isso o item está incorreto. Veja o art. 60 do CPP... É bem verdade que existe doutrina levantando a hipótese de reconhecimento da Perempção na Ação Pública, nos casos de desídia estatal à luz da Duração Razoável do Processo, mas são extremamente minoritários, como André Nicolitt.

  • Letra a) São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, MENOR DE 21 (VINTE E UM) ANOS, ou, na data da sentença, MAIOR DE 70 (SETENTA) ANOS – artigo do ;

    Letra e) o curso do prazo prescricional interrompe-se com o recebimento da denúncia.

  • Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei nº  , de 11.7.1984).

  • a) Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: 

            I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; 

    b )  Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência

    c) ANISTIA é um benefício concedido pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (art. 48, VIII, CF/88) por meio do qual se “perdoa” a prática de um fato criminoso. É concedida por meio de uma lei federal ordinária Extingue os efeitos penais (principais e secundários) do crime. Os efeitos de natureza civil permanecem íntegros. O réu condenado que foi anistiado, se cometer novo crime não será reincidente . É um benefício coletivo que, por referir-se somente a fatos, atinge apenas os que o cometeram.

    d) Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa(isto é, em ação penal privada), considerar-se-á perempta a ação penal: (...)

    e) Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 

           I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa;

  • Perdão judicial apaga tudo!

    STJ, súmula 18: A sentença concessiva do perdão judicial é declaratoria da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatorio.

  • Decadência e perempção são institutos de ação penal privada!

  • Gabarito: B

  • A) ERRADO. Os prazos das prescrições da pretensão punitiva e da pretensão executória serão reduzidos pela metade nos casos em que o agente era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou maior de 60 na data da sentença;

    Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    B)CORRETO. A sentença que conceder o perdão judicial, após reconhecimento da materialidade e autoria, não será considerada para efeitos de reincidência;

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

    C)ERRADO. A anistia, concedida através de decreto presidencial, afasta os efeitos penais, primários e secundários, e extrapenais da condenação;

    Anistia é concedida por lei (congresso nacional), indulto e graça que são por decreto presidencial (só lembrar do indulto do Temer e da Lei de Anistia). Anistia atinge efeitos penais (primários e secundários), mas subsiste os efeitos extrapenais (será tratado por outro ramo do direito).

    D)ERRADO. A prescrição, a decadência e a perempção são causas de extinção da punibilidade do agente nos crimes de ação penal pública.

    Decadência e perempção são hipóteses de extinção da punibilidade na ação penal privada

    E)ERRADO. O curso do prazo prescricional interrompe-se com o oferecimento da denúncia.

    Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa

  • Reconhecida a prática de um fato típico, ilícito e culpável, o Estado tem o poder/dever de punir o seu infrator.

    Todavia, há situações que fazem desaparecer o poder punitivo estatal, sendo correto afirmar, de acordo com o Código Penal, que:

    A) os prazos das prescrições da pretensão punitiva e da pretensão executória serão reduzidos pela metade nos casos em que o agente era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou maior de 60 na data da sentença; ERRADA

    Primeira parte correta. O erro reside na idade de 60 anos, quando na verdade o correto será ao 70, conforme art. 115 do CP:

    Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    B) a sentença que conceder o perdão judicial, após reconhecimento da materialidade e autoria, não será considerada para efeitos de reincidência; GABARITO

    Correta, conforme art. 120 do CP:

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

    C) a anistia, concedida através de decreto presidencial, afasta os efeitos penais, primários e secundários, e extrapenais da condenação; ERRADA

    1 ERRO: A anistia é um benefício concedido pelo CN com a sanção do PR; ou seja; a questão peca em afirmar que será através de decreto do PR.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia;

    2 ERRO: Afirmar que a anistia atinge os efeitos extrapenais. Ela atinge apenas os efeitos penais, tendo em vista a independência entre os ramos.

    D) a prescrição, a decadência e a perempção são causas de extinção da punibilidade do agente nos crimes de ação penal pública; ERRADA.

    A questão erra em afirmar que a decadência e perempção são institutos da ação penal pública.

    Causas de extinção da punibilidade:

    Art. 107, CP - Extingue-se a punibilidade:

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    Extinção na ação penal pública:

    #Prescrição:

    Extinção na ação penal privada:

    #Perempção: É uma punição feita ao querelante por deixar de promover o andamento processual.

    #Decadência: perda do direito de ação, pelo ofendido, ante sua inércia, em razão do decurso de certo tempo fixado em lei.

    --> Esses institutos não existem na ação penal pública, dentre outros, tendo em vista a indisponibilidade delas.

    E) O curso do prazo prescricional interrompe-se com o oferecimento da denúncia. ERRADA

    A questão erra em afirmar que a interrupção se dá pelo oferecimento da denúncia; o correto é pelo RECEBIMENTO, vejamos:

    Art. 117, CP - O curso da prescrição interrompe-se: 

    I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 

  • São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

  • Q883346 Prova: CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal

    Perempção e renúncia ao direito de queixa são causas de extinção da punibilidade relacionadas à ação penal privada. CERTO.

    PEREMPÇÃO

    Institutos aplicáveis à AP privada exclusiva: renúncia, perdão, perempção. Não se aplicam à AP pública incondicionada e à AP privada subsidiária da pública.

    Perdão do ofendido: Concedido pela vítima. Somente nos crimes de ação penal privada. Depois de ajuizada a ação penal. E precisa se aceito pelo infrator.

    Renúncia: Concedida pela vítima. Somente nos crimes de ação penal privada. Antes do ajuizamento da ação penal. E não precisa ser aceita pelo infrator.

    Perdão judicial: Concedido pelo Estado (Juiz). Somente nos casos previstos em Lei. Na sentença. E não precisa ser aceito pelo infrator.

    Perempçã: Extinção da ação penal privada pela negligência do ofendido na condução da causa.

  • A ALTERNATIVA CORRETA É UMA ABERRAÇÃO JURÍDICA, primeiro porque incluíram uma parte("depois de reconhecida a autoria e materialidade") que não existe no artigo do CP, segundo porque súmula diz que com o perdão judicial não subsiste qlq efeito condenatório...muito ruim de adivinhar, só indo por exclusão mesmo

  • A questão requer conhecimento sobre causa de exclusão de punibilidade e sobre a prescrição.

    A alternativa A está errada segundo o Artigo 115, do Código Penal, "são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos".

    A alternativa C está incorreta porque a anistia é concedida através de Lei Federal com competência do Congresso Nacional. 

    A alternativa D está incorreta porque somente a prescrição é causa de extinção de punibilidade nos crimes de ação penal com iniciativa pública. Tanto a prescrição quanto a perempção são causas de extinção de punibilidade nos crimes de ação penal com iniciativa privada.

    A alternativa E está incorreta porque na verdade a redação do Artigo 117, I, do Código Penal, fala que a interrupção se dá com o recebimento da denúncia e não com o oferecimento.

    A alternativa B está correta conforme o Artigo 120, do Código Penal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.



  • Recebimento da denúncia, não oferecimento

  • Pegadinha de prova===é pelo RECEBIMENTO da denuncia que interrompe o prazo prescricional!!!!

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; 

    b) CERTO: Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

    c) ERRADO: A anistia é concedida por lei.

    d) ERRADO: Art. 107, CP - Extingue-se a punibilidade: IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    e) ERRADO: Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa;

  • prescrição é reduzida na metade quando no dia da SENTENça o agente for maior que SETENta anos.

  • Extinção da punibilidade

            Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  

           I - pela morte do agente;

           II - pela anistia, graça ou indulto;

           III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

           IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

           V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

           VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

           IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

     Redução dos prazos de prescrição

           Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    Perdão judicial

           Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. 

    ANISTIA

    Concedida pelo congresso nacional através de lei,a graça e o indulto que é concedido pelo presidente da republica através de decreto presidencial.

    PRESCRIÇÃO

    Nos crimes de ação penal publica condicionada e ação penal privada

    DECADÊNCIA

    Nos crimes de ação penal publica condicionada a representação e ação penal privada

    PEREMPÇÃO

    Somente nos crimes de ação penal privada.

    Causas interruptivas da prescrição

           Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 

           I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 

           II - pela pronúncia; 

           III - pela decisão confirmatória da pronúncia;  

            IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; 

            V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 

           VI - pela reincidência.

    OBSERVAÇÃO

    SE ESTIVER ERRADO ME CORRIGEM.

  • Perdão judicial

           Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

  • Para somar: algumas hipóteses de extinção/persistência de efeitos penais e extrapenais.

    Anistia:

    Extingue o efeito principal e os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Graça e Indulto:

    Extingue o efeito principal, mas subsistem os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Prescrição da pena in concreto:

    Extingue o efeito principal, mas subsistem os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Morte do agente antes do trânsito em julgado:

    Extingue o efeito principal e os efeitos secundários.

    Extingue todos os efeitos extrapenais, devendo a vítima buscar no cível a reparação de seu prejuízo.

    Morte do agente depois do trânsito em julgado

    Extingue o efeito principal e os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Perdão Judicial

    Para o STF, extingue o efeito principal e não os secundários; para o STJ, extingue todos os efeitos penais, principal e secundários.

    Na visão do STF, persistem os efeitos extrapenais, valendo a decisão como título executivo cível. Para o STJ, não remanescem quaisquer efeitos da sentença condenatória, a teor da súmula 18 daquele Tribunal.

    Abolitio criminis

    Extingue os efeitos penais, principal e secundários.

    A posição majoritária entende que persistem os efeitos extrapenais.

    Prescrição retroativa

    Extingue os efeitos penais, principal e secundários

    Extingue os efeitos extrapenais, inclusive a obrigação de indenizar.

    Bons estudos.

  • A alternativa d não está errada.

    Toda ação penal é PÚBLICA!

    O correto seria se falar em ação pública de iniciativa privada.

  • interrupção não é o mesmo que perda do poder punitivo

  • as questões do qc estão melhores explicadas pelos alunos do que os professores ..
  • Para somar: algumas hipóteses de extinção/persistência de efeitos penais e extrapenais.

    Anistia:

    Extingue o efeito principal e os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Graça e Indulto:

    Extingue o efeito principal, mas subsistem os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Prescrição da pena in concreto:

    Extingue o efeito principal, mas subsistem os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Morte do agente antes do trânsito em julgado:

    Extingue o efeito principal e os efeitos secundários.

    Extingue todos os efeitos extrapenais, devendo a vítima buscar no cível a reparação de seu prejuízo.

    Morte do agente depois do trânsito em julgado

    Extingue o efeito principal e os efeitos secundários.

    Persistem os efeitos extrapenais, inclusive quanto à obrigação de indenizar.

    Perdão Judicial

    Para o STFextingue o efeito principal e não os secundários; para o STJextingue todos os efeitos penais, principal e secundários.

    Na visão do STF, persistem os efeitos extrapenais, valendo a decisão como título executivo cível. Para o STJ, não remanescem quaisquer efeitos da sentença condenatória, a teor da súmula 18 daquele Tribunal.

    Abolitio criminis

    Extingue os efeitos penais, principal e secundários.

    A posição majoritária entende que persistem os efeitos extrapenais.

    Prescrição retroativa

    Extingue os efeitos penais, principal e secundários

    Extingue os efeitos extrapenais, inclusive a obrigação de indenizar.

  • A - os prazos das prescrições da pretensão punitiva e da pretensão executória serão reduzidos pela metade nos casos em que o agente era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou maior de 60 na data da sentença;

        Redução dos prazos de prescrição

           Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos;

    B- a sentença que conceder o perdão judicial, após reconhecimento da materialidade e autoria, não será considerada para efeitos de reincidência;

    Perdão judicial

           Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. 

    C- a anistia, concedida através de decreto presidencial, afasta os efeitos penais, primários e secundários, e extrapenais da condenação;

    D- a prescrição, a decadência e a perempção são causas de extinção da punibilidade do agente nos crimes de ação penal pública;

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    Só nos casos de ação penal privada, com exceção da prescrição.     

    E- o curso do prazo prescricional interrompe-se com o oferecimento da denúncia.

     Causas interruptivas da prescrição

           Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 

           I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; 

    b) CERTO: Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

    c) ERRADO: A anistia é concedida por lei.

    d) ERRADO: Art. 107, CP - Extingue-se a punibilidade: IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    e) ERRADO: Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa;

    Fonte: Bruna Tamara QC

  • b)  a sentença que conceder o perdão judicial, após reconhecimento da materialidade e autoria, não será considerada para efeitos de reincidência;

    CORRETA. O CP prevê exatamente o que está dito na assertiva, conforme art. 120

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. 

  • ART. 120 do código penal; a sentença que concede perdão judicial não é considerada para fins de reincidência.


ID
2951950
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em 07 de julho de 2017, Márcio, primário e de bons antecedentes, subtraiu a carteira de Antônio, mediante grave ameaça exercida com o emprego de uma faca. Ainda na execução, para assegurar que Antônio não fugisse durante o ato de subtração, Márcio segurou a vítima pelo braço por cerca de 1 minuto, impedindo-a de deixar o local dos fatos. Logo após a subtração, policiais militares passaram pelo local e foram informados por Antônio sobre o ocorrido, iniciando uma perseguição ao autor do fato na direção apontada pela vítima, vindo Márcio a ser preso, cerca de 10 minutos depois, ainda na posse da coisa subtraída e com a faca utilizada na ação criminosa. Foi constatado que a res furtiva constante no interior da carteira era de aproximadamente R$ 20,00 (vinte reais). Após seu curso regular, com integral confirmação dos fatos, em 13 de fevereiro de 2019, o processo foi encaminhado ao magistrado para sentença.

Considerando a situação narrada e a jurisprudência que prevalece nos Tribunais Superiores, Márcio deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    O valor subtraído de R$ 20,00 pode induz à alternativa C, que aborda a atipicidade da conduta com fundamento no princípio da insignificância, contudo, o roubo foi praticado com uso de faca que serve, tão somente, para caracterizar a grave ameaça, afastando a aplicação do principio da insignificância que deve se ater ao vetores desenhados pela jurisprudência:

    DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. ATIPICIDADE. TIPICIDADE FORMAL E MATERIAL. ANTINORMATIVIDADE. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. PARÂMETROS E CRITÉRIOS. MÍNIMA OFENSIVIDADE DA CONDUTA DO AGENTE. AUSÊNCIA DE PERICULOSIDADE SOCIAL DA AÇÃO. REDUZIDO GRAU DE REPROVABILIDADE DO COMPORTAMENTO. INEXPRESSIVIDADE DA LESÃO JURÍDICA PROVOCADA. 1. Atipicidade da conduta realizada pelo paciente com base na teoria da insignificância, o que deverá conduzir à absolvição por falta de lesividade ou ofensividade ao bem jurídico tutelado na norma penal. 2. Princípio da insignificância está intimamente relacionado ao bem jurídico penalmente tutelado no contexto da concepção material do delito. Se não houver proporção entre o fato delituoso e a mínima lesão ao bem jurídico, a conduta deve ser considerada atípica, por se tratar de dano mínimo, pequeníssimo. 3. O critério, em relação aos crimes contra o patrimônio, não pode ser apenas o valor subtraído (ou pretendido à subtração) como parâmetro para aplicação do princípio da insignificância. 4. Consoante o critério da tipicidade material (e não apenas formal), excluem-se os fatos e comportamentos reconhecidos como de bagatela, nos quais têm perfeita aplicação o princípio da insignificância. O critério da tipicidade material deverá levar em consideração a importância do bem jurídico possivelmente atingido no caso concreto. 5. Lesão insignificante, já que a suposta vítima sequer se recordava do valor pecuniário exato. De acordo com a conclusão objetiva do caso concreto, foi realmente mínima a ofensividade da conduta do agente, não houve periculosidade social da ação do paciente, além de ser reduzido o grau de reprovabilidade de seu comportamento e inexpressiva a lesão jurídica provocada. 6. Habeas corpus concedido.

    HC 92531 / RS - RIO GRANDE DO SUL

    HABEAS CORPUS

    Relator(a): Min. ELLEN GRACIE

    Julgamento: 10/06/2008          Órgão Julgador: Segunda Turma

  • 1.Quanto à aplicação ou não do princípio da insignificância:

    Princípio da insignificância (ou da bagatela) - As condutas que não ofendam significativamente os bens jurídico-penais tutelados não podem ser consideradas crimes (em sentido material). A aplicação de tal princípio afasta a tipicidade MATERIAL da conduta.

    Não cabe para:

    Ø Furto qualificado

    Ø Moeda falsa

    Ø Tráfico de drogas

    Ø Roubo (ou qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa)

    Ø Crimes contra a administração pública

    2.Explicação do conceito de roubo:

    ROUBO

    Roubo próprio – O agente pratica a violência ou grave ameaça PARA subtrair a coisa.

    Roubo impróprio – O agente pratica a violência ou grave ameaça DEPOIS de subtrair a coisa, como forma de assegurar o sucesso do crime.

    3.Consumação do roubo:

    Consumação - Quando o agente passa a ter o poder sobre a coisa (ainda que por um breve espaço de tempo e ainda que não seja posse mansa e pacífica – teoria da amotio), após ter praticado a violência ou grave ameaça. OBS.: No roubo impróprio o crime se consuma quando o agente, após subtrair a coisa, emprega a violência ou grave ameaça. OBS.: A inexistência de valores em poder da vítima não configura crime impossível (mera impropriedade RELATIVA do objeto).

    4.Arma de fogo:

    Agora, com a Lei 13.654/18, a majorante do emprego de arma não se aplica no caso de roubo com emprego de “qualquer arma”, mas apenas com emprego de arma de fogo.

    5.Restrição da liberdade da vítima:

    "A causa especial de aumento de pena do crime de roubo consistente na restrição de liberdade está caracterizada se a vítima permaneceu em poder do agente por tempo juridicamente relevante, ou seja, superior ao necessário para a consumação do delito."

    (Acórdão 977998, Unânime, Relator: JOÃO TIMÓTEO DE OLIVEIRA, 2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 27/10/2016)

    Exemplo:

    "(...) o réu, juntamente com outros indivíduos, mediante violência e grave ameaça perpetradas contra a vítima, após restringir a sua liberdade por tempo juridicamente relevante (cerca de 10 horas) (...)."  (grifamos) Acórdão 960083 (grifamos)

    Fontes: Estratégia Concursos + Site do TJDFT

    Resposta: Letra E

  • GABARITO: E

    RESUMO:

    Crimes nos quais a jurisprudência NÃO reconhece a aplicação do princípio da insignificância:

    1. ROUBO

    Não se aplica ao crime de roubo porque se trata de delito complexo que envolve patrimônio, grave ameaça

    e a integridade física e psicológica da vítima, havendo, portanto, interesse estatal na sua repressão [STF RHC111433].

    2.TRÁFICO DE DROGAS

    Não se aplica ao tráfico de drogas, visto se tratar de crime de perigo abstrato ou presumido, sendo, portanto, irrelevante a quantidade de droga apreendida [STF RE n. 635.659/SP e STJ REsp 1.637.113].

    3. MOEDA FALSA (fé pública)

    Ainda que seja apenas uma nota e de pequeno valor, não se aplica o princípio por tratar-se de delito contra a fé pública, havendo interesse estatal na sua repressão. O bem violado é a fé pública, a qual é um bem intangível e que corresponde à confiança que a população deposita em sua moeda, não se tratando, assim, da simples análise do valor material por ela representado. [STF HC 83526/CE; HC 93251/DF; HC 96153/MG]

    4.CONTRABANDO

    Não se aplica o princípio da insignificância no caso de contrabando, tendo em vista o desvalor da conduta do agente [HC 110964, Relator Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, julgado em 07/02/2012].

     

    5. CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Crimes contra a Administração Pública buscam resguardar ambos os aspectos patrimonial e moral da Administração. Apesar de o valor econômico alvejado pelo crime ser mínimo, a ofensa moral à Administração não o é. Haverá a sanção penal devido à ofensa à moralidade administrativa. Exceção: Descaminho com valor inferior a 20 mil reais pacificado STJ e STF [Súmula 599 STJ].

     

    6. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

    Não se aplica o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra a mulher no âmbito das relações domésticas devido à expressiva ofensividade, periculosidade social, reprovabilidade do comportamento e lesão jurídica causada, perdendo a característica da bagatela e submetendo-se ao direito penal [Súmula 589 STJ].

     

    7. TRANSMISSÃO CLANDESTINA DE SINAL DE INTERNET VIA RADIOFREQUÊNCIA

    A instalação de estação clandestina de radiofrequência, sem autorização, já é, por si, suficiente para comprometer a segurança, a regularidade e a operabilidade do sistema de telecomunicações do país, não podendo, portanto, ser vista como uma lesão inexpressiva [Súmula 606 STJ]

    Aplicação do princípio da bagatela nos crimes de Descaminho:

    STF - 20 mil

    STJ - 20 mil (mudança recente de posicionamento)

     

    Por fim, mas não menos importante, para o STF, somente a reincidência específica afasta a aplicação do princípio da insignificância.

  • O Princípio da Insignificância afasta a tipicidade material do delito, desde que verificados alguns requisitos, quais sejam:

    1) Mínima ofensividade da conduta do agente;

    2) Ausência periculosidade social da ação;

    3) Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;

    4) Inexpressividade da lesão jurídica provocada.

    Lembrar que a MARI é insignificante..

  • Lembrando que quem analisa a discricionariedade do princípio da Insignificância é o JUIZ, e não o Delegado.

    Portanto, se fosse o caso de flagrante de Furto de pequeno valor, o sujeito seria conduzido normalmente a Delegacia.

  • Lembrando da recente alteração na majorante do crime de roubo:

    O emprego de arma branca deixou de ser majorante do crime de roubo com a modificação operada pela Lei nº 13.654/2018, que revogou o inciso I do § 2º do art. 157 do Código Penal.

    Diante disso, constata-se que houve abolitio criminis, devendo a Lei nº 13.654/2018 ser aplicada retroativamente para excluir a referida causa de aumento da pena imposta aos réus condenados por roubo majorado pelo emprego de arma branca. 

    Trata-se da aplicação da novatio legis in mellius, prevista no art. 5º, XL, da Constituição Federal.

    STJ. 5ª Turma. REsp 1519860/RJ, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 17/05/2018 (Info 626).

    STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 1249427/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 19/06/2018.

  • Os tribunais não reconhecem mais a majorante por arma branca (Lei 13.654), o que é totalmente surreal, pois existem pilantras peritos na arte da faca, o que a torna, em alguns casos, mais lesiva que arma de fogo.

  • Não entendi pq a B estaria errada

    CP - crime de roubo

    § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:

    [...]

     V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.

    No caso fala que Márcio segurou a vítima pelo braço por cerca de 1 minuto, impedindo-a de deixar o local dos fatos.

  • Letra E: roubo simples na forma consumada.

    Edvaldo, acredito que sua dúvida recaia sobre a alternativa B, a qual diz que seria roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, na forma consumada.

    Tal alternativa está errada pois, apesar de Mário ter segurado a vítima pelo braço para conseguir seu intento, perdurou por apenas 1 minuto.

    Cleber Masson explica bem a mencionada majorante ao afirmar que para a sua configuração é necessário que o tempo de restrição seja juridicamente relevante, isto é, quando o ladrão permanece com a vítima por tempo superior ao necessário à execução do roubo, o que não ocorreu na presente questão.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • Edvaldo, o princípio da insignificância não se atribui ao caso, pelo fato do uso de violência ou grave ameaça.

    E, em relação a restrição da liberdade da vítima, também não se aplica, pois - para aplicá-la - seria preciso que a restrição fosse necessária para o roubo, o que não é o caso.

    Exemplo para entender melhor:

    Na questão, o agente segura para garantir que não fuja, mas, em nenhum momento, isso não era condição necessária para efetuar o roubo. Veja o exemplo agora:

    Agente rouba pessoa na rua e, ao ver que porta cartão de conta corrente do banco X, leva-o até uma agência bancária para efetuar saques de sua conta; ameaçando a vítima, a todo momento, de morte - caso tente alguma reação.

    Percebe a diferença? Nesse segundo caso, a restrição foi necessária.

    Espero ter te ajudado.

    Abraço.

  • Gab E!

    Faca, punhal, adaga, machado etc... não majora...

    insignificância não! pois tem violência ou grave ameaça.. É ROUBO!!! não cabe bagatela.

    Segurou por pouco tempo... não majora.. (se tivesse colocado dentro do carro e levado para lugar ermo por exemplo, dai sim seria caso de majorante)...

    Pegou já consumou (teoria da amotio ou apprehensio) NADA DE ABLATIO!

    ATENÇÃO: MUITAS PESSOAS ACREDITAM QUE POR MAJORAR DEIXA DE SER SIMPLES, NÃO!!!! NADA A VER!!! MESMO TENDO MAJORANTE NÃO DEIXA DE SER SIMPLES.

  • GABARITO: E

    O tempo deve ser juridicamente relevante para que incida a majorante da "restrição da liberdade" da vítima. Por isto a alternativa "B" está errada, 1 minuto não é tempo relevante..

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir. 

  • ALTERNATIVA E) - Nota-se que é necessário arma de fogo para existir tal majoração, não contando para efeitos de aumento, o uso de outras armas como faca, machado, etc.. Alem do mais, não é possível identificar a causa de aumento sobre a restrição da liberdade, devido o pequeno espaço de tempo.

    Seu consumo se dá com a posse de fato da coisa, ainda que seja por um breve período. Não necessitando a posse mansa e pacifica da coisa.

    ►Art. 157 - Roubo - Subtração com violência ou com grave ameaça. PENA - Reclusão - 4 a 10 anos. (Roubo próprio e improprio, possuem as mesmas penas)

    CAUSAS DE AUMENTO : 1/3 (um terço) até 1/2(METADE)

    A) Concurso de duas ou mais pessoas.

    B) Vitima em transporte de valores e o agente "CONHECE" tal circunstância.

    C) Subtração for de veiculo automotor que venha a ser transportado a outro estado ou exterior.

    D) Se o agente mantém a vitima em seu poder, restringindo sua liberdade.

    E) Subtração for de explosivos ou acessórios, que conjuntamente, isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.

    CAUSAS DE AUMENTO : 2/3 (Dois terço).

    A) Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de "FOGO".

    B) Se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou artefato análogo que cause perigo comum.

    ROUBO QUALIFICADO

    A) Lesão corporal grave - RECLUSÃO - 7 a 18 anos, e multa.

    B) Morte (LATROCÍNIO) - RECLUSÃO - 20 a 30 anos, e multa.

  • HOUVE A VIOLÊNCIA. POR ESSE MOTIVO, NÃO HA O PRINCIPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.

    NÃO DESISTA. FAÇA ACONTECER!!!

  • o Roubo a pena e majorada no caso de imprego de ARMA DE FOGO (Própria) A Extorsão será majorada caso a imprego de ARMA ( Própria ou Imprópria).
  • A questão requer conhecimento sobre o delito de roubo previsto no Artigo 157, do Código Penal. De acordo com enunciado e com jurisprudência dos Tribunais Superiores, é necessário arma de fogo para existir a majoração do Artigo 157,§ 2º,I, do Código Penal, não contando para efeitos de aumento, o uso de outras armas como faca, machado, etc.. Alem do mais, não é possível identificar a causa de aumento sobre a restrição da liberdade, devido o pequeno espaço de tempo (STJ). O entendimento é pacífico no sentido que o crime de roubo se consuma com a posse de fato da coisa, ainda que seja por um breve período. Não necessitando a posse mansa e pacifica da coisa. Neste sentido, a opção correta é aquela da letra E. Antônio cometeu o crime de roubo simples, de forma consumada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.

  • Obs: alguns comentários estão equivocados em relação à aplicabilidade do princípio da insignificância aos crimes contra a Administração Pública.

    Segue explicação extraída do Dizer o Direito:

    O princípio da insignificância pode ser aplicado aos crimes contra a Administração Pública?

    Para o STJ, não. Não se aplica o princípio da insignificância aos crimes contra a Administração Pública, ainda que o valor da lesão possa ser considerado ínfimo. Segundo o STJ, os crimes contra a Administração Pública têm como objetivo resguardar não apenas o aspecto patrimonial, mas, principalmente, a moral administrativa. Logo, mesmo que o valor do prejuízo seja insignificante, deverá haver a sanção penal considerando que houve uma afronta à moralidade administrativa, que é insuscetível de valoração econômica. 

    Exceção:

    Existe uma exceção. A jurisprudência é pacífica em admitir a aplicação do princípio da insignificância ao crime de descaminho (art. 334 do CP), que, topograficamente, está inserido no Título XI do Código Penal, que trata sobre os crimes contra a Administração Pública. De acordo com o STJ, “a insignificância nos crimes de descaminho tem colorido próprio, diante das disposições trazidas na Lei n. 10.522/2002”, o que não ocorre com outros delitos, como o peculato etc. (AgRg no REsp 1346879/SC, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 26/11/2013). 

    O STF concorda com a Súmula 599 do STJ?

    NÃO. No STF, há julgados admitindo a aplicação do princípio mesmo em outras hipóteses além do descaminho, como foi o caso do HC 107370, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 26/04/2011 e do HC 112388, Rel. p/ Acórdão Min. Cezar Peluso, julgado em 21/08/2012. Segundo o entendimento que prevalece no STF, a prática de crime contra a Administração Pública, por si só, não inviabiliza a aplicação do princípio da insignificância, devendo haver uma análise do caso concreto para se examinar se incide ou não o referido postulado.

  • Letra E)

    Para a FGV, 1 min não é tempo suficiente pra aplicar a majorante.

    CP - crime de roubo

    § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: [...]

     V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.

    Copiando:

    "A causa especial de aumento de pena do crime de roubo consistente na restrição de liberdade está caracterizada se a vítima permaneceu em poder do agente por tempo juridicamente relevante, ou seja, superior ao necessário para a consumação do delito."

    (Acórdão 977998, Unânime, Relator: JOÃO TIMÓTEO DE OLIVEIRA, 2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 27/10/2016)

    Exemplo: "(...) o réu, juntamente com outros indivíduos, mediante violência e grave ameaça perpetradas contra a vítima, após restringir a sua liberdade por tempo juridicamente relevante (cerca de 10 horas)" Acórdão 960083

    Fontes: Estratégia + TJDFT"

  • DO ROUBO E DA EXTORSÃO

           Roubo

           Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

            § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:                

            I – ;               

           II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

           III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

           IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;                  

           V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.                  

            VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.                

            § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):                

          I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;                

          II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.                

            § 3º Se da violência resulta:                

            I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;                 

            II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.                

  • É conveniente se falar que após a reforma feita pela lei nº 13.964/2019 coloca o emprego de arma branca como causa de aumento de pena.

    Veja-se:

    art. 157, parágrafo 2º, VII: se a violência ou grave ameaça é exerciida com emprego de arma branca.

    No caso em apreço, a questão está desatualizada, motivo que poderia ensejar em sua anulação, caso viesse a ser aplicada em algum certame, uma vez que não dispõe de alternativa que assegure o êxito.

  • Com a alteração legislativa prevista na lei 13.869 de 2019 ELE responderá por roubo consumado + o aumento de 1-3 até a metade, pelo emprego de ARMA BRANCA( art. 157, §2- LEI 13.869 DE 2019).

  • GABARITO: E

    Na seara penal, o princípio da insignificância é um preceito que depende do preenchimento de quatro condições essenciais para ser aplicado:

    -a mínima ofensividade da conduta;

    -a inexistência de periculosidade social do ato;

    -o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;

    -e a inexpressividade da lesão provocada.

    Não cabe para:

    - Furto qualificado

    - Moeda falsa

    - Tráfico de drogas

    - Roubo (ou qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa)

    - Crimes contra a administração pública

  • Referente ao comentario da BRUNA TAVARES logo abaixo, o principio da insignificancia nos crimes contra administraçao pública é aceito pelo STJ, entendimento da 6° Turma.
  • Aproveitar a oportunidade e ATENTAR que a Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime) adicionou o inciso VII e o §2º-B no art. 157 do CP.

    Com a nova nova redação (vigência a partir de 23/01/20):

     Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

     Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

     § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

     § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:         

     I – (revogado);         

     II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

     III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

     IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;          

     V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.         

     VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.         

    VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;

    § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):         

    I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;         

    II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.  

    § 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.

    COMPARAÇÃO ROUBO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO:

    ANTES DA LEI 13.964/19:

    - Emprego de arma branca não era causa de aumento de pena.

    - A pena aumenta-se de 2/3 se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo

    DEPOIS DA LEI 13.964/19

    - A pena aumenta-se de 1/3 até 1/2 se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de ARMA BRANCA

    - A pena aumenta-se de 2/3 se a violência ou ameaça é exercida com emprego de ARMA DE FOGO

    - Aplica-se a pena em DOBRO se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO OU PROIBIDO

  • Cuidado!

    A lei 13.654 de 24 de abril de 2018 revogou a majorante do inciso I do § 2 do art. 157,CP (de utilização de arma, que abrangia arma de fogo e arma branca), e inseriu o inciso I no § 2-A, que aumenta a pena se a violência ou grave ameaça foi cometida com emprego de arma de FOGO.

    Por esse motivo, o roubo com uso de faca (arma branca) passou a ser furto simples!

    Porém, houve nova atualização legislativa !! O Pacote Anticrime, Lei 13.964, que entrou em vigor no dia 23 de janeiro de 2020, inseriu o inciso VII, no § 2 do art. 157,CP. Tornando o emprego de arma branca uma majorante novamente !

    Questão desatualizada !!!!!!!!!!!!

  • Pessoal aí comentando errado, dizendo que ele responderia por roubo majorado pelo emprego de arma branca devido à nova lei (pacote anticrime), mas desde quando uma lei pior retroage para prejudicar o réu?

  • A QUESTÃO ESTARIA DESATUALIZADA SE NÃO TIVESSE EXPRESSO O TEMPO DO CRIME, PORTANTO, SOMENTE É ROUBO MAJORADO QUEM PRATIVCAR ESTA CONDUTA APÓS A VIGÊNCIA DO PACOTE ANTICRIME.

  • Essa questão do tempo para avaliar se teve ou não restrição de liberdade é confuso. Qualquer segundo em um crime de violência ou grave ameaça é importante. Imagina um minuto.

  • CUIDADO! QUESTÃO DESATUALIZADA - NÃO HÁ MAIS GABARITO

    A LEI No 13.964, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2019 ( que aperfeiçoa a legislação penal e processual penal - pacote anticrime) inseriu o inciso VII do §2 do art. 157 do Código Penal: A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca.

  • Só para registrar com a entrada em vigor da lei no 13.964/2019 (pacote anticrime), passou a ser majorado o roubo com emprego de arma branca.

    Art. 157 CP (crime de roubo)

    § 2o A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: 

     VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;  

  • No ‘Pacote Anticrime’, a novidade trazida foi o acréscimo do inciso VII, no §2o, passando a dispor que a pena será aumentada de 1/3 até a metade (1/2) quando houver o emprego de arma branca. Vejam então, que a lei de 2019 vem a suprir essa lacuna que foi deixada com a entrada em vigor da Lei no 13.654 de 2018 – lei essa que limitou a causa de aumento de pena aos crimes praticados com o uso de arma de fogo.

    Portanto, a partir de 23 de janeiro de 2020, com o início de vigência da Lei 13.964/2019, passa a ser majorado o crime cometido com emprego de arma branca. Anteriormente, o crime deve ser considerado simples, seja por ter sido cometido no intervalo entre o advento da Lei 13.654/2018 ao início de vigência da Lei 13.964/2019, seja por ter a Lei 13.654/2018 retroagido para beneficiar os crimes cometidos anteriormente. É porque neste interstício só havia previsão de majorante para o emprego de arma de fogo, mas não de arma branca

    Concluindo, temos que a partir da entrada em vigor da Lei no 13.964/19 teremos o aumento de 1/3 até a metade - com causa de aumento de pena – aos os crimes praticados com o emprego de arma branca e aumento de 2/3 quando houver o emprego de arma de fogo.

    Por fim, o Pacote Anticrime também acrescentou o §2o-B no art. 157, dispondo que a pena será dobrada quando a arma de fogo empregada na prática do delito for de uso restrito ou proibido.

    PRA MEMORIZAR: 

    Roubo com o emprego de arma branca – pena aumentada de 1/3 até metade;

    Roubo com o emprego de arma de fogo – pena aumentada de 2/3;

    Roubo com o emprego de arma de uso proibido ou restrito – pena dobrada;

    Lembrando que todos esses parâmetros incidirão sobre a pena-base do crime de roubo, pena essa de reclusão de 04 a 10 anos, além da multa.

  • CUIDADO! QUESTÃO DESATUALIZADA - NÃO HÁ MAIS GABARITO

    O crime de roubo já impõe uma pequena restrição à liberdade da vítima. A majorante será aplicada quando essa restrição for durante um tempo juridicamente relevante, que o juiz determina na prática. O roubo é praticado com o emprego de uma faca. O pacote anti-crime trouxe o art. 157, § 2º, VII que dispõe que o roubo é majorado com o emprego de arma branca. Logo, o roubo é circunstanciado.

    O crime de roubo se consuma com a inversão da posse, ainda que por um curto espaço de tempo, sendo prescindível a posse mansa e pacífica. O roubo foi consumado no exemplo. Ao crime de roubo nunca se aplica o princípio da insignificância.

    Márcio deverá ser responsabilizado pelo crime de roubo consumado circunstanciado pelo emprego de arma branca.

    A questão é de 2019, quando ainda não havia o pacote anti-crime.

    Logo, a resposta da letra “e” que era o gabarito antigo não poderá mais ser, já que está desatualizada conforme as novas regras trazidas pelo pacote anti-crime válido a partir de 22 de Janeiro de 2020.

    Questão comentada pelo Prof. Érico de Barros Palazzo. 

  • Acrescida pela Lei 9.654/2019

    VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;

    A pena aumenta-se de 1/3 até a metade (MAJORANTE)

  • Pessoal, um adendo, a título de contribuição. A questão NÃO ESTÁ desatualizada.

    Como o enunciado expressamente indica o fato ocorrido em 2017, isso significa que NÃO HÁ majorante do emprego de arma. Com o advento da Lei 13.654/18, o emprego de arma branca deixou de majorar o roubo, o que se aplicou ao caso da questão, pela retroatividade benéfica.

    O fato de ter havido a reinclusão da majorante de arma branca com a Lei 13.964/19 (que entrou em vigor em 23.01.2020) não MUDA NADA na resposta da questão, pois essa nova alteração é prejudicial e, portanto, não retroage, não alcançando o fato praticado pelo Márcio, agenda indicado na questão.

    Caso a questão não citasse DATA ALGUMA, aí sim estaria desatualizada.

    Bons estudos!

    Prof. Renan Araujo

  • TJDF:

    • Vítima em poder dos agentes por, aproximadamente, 30 minutos – incidência da majorante:

    "Os apelantes andaram longa distância apontando uma faca para o pescoço da vítima, em torno de trinta minutos. Logo, tempo superior ao necessário para a subtração da res e suficiente para configurar a majorante do inciso V do §2º do art. 157 do CP."

    • Restrição da liberdade de cinco a oito minutos – não caracterização da causa de aumento prevista no art. 157, § 2º, V, do CP:

    "Demonstrado que a vítima teve sua liberdade cerceada de 5 (cinco) a 8 (oito) minutos, não se trata de tempo juridicamente relevante o suficiente para a caracterização da majorante do artigo 157, § 2º, inciso V, do Código Penal."

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/jurisprudencia-em-perguntas/direito-penal-e-processual-penal/crime-de-roubo/a-partir-de-quando-a-restricao-de-liberdade-da-vitima-do-crime-de-roubo-caracteriza-causa-de-aumento-de-pena

  • continua sendo E


ID
2951953
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Plínio foi flagrado enquanto transportava 10 (dez) “sacolés” de maconha. Na ocasião, admitiu para os policiais que a droga destinava-se a seu consumo pessoal e também de sua esposa, que não estava com ele na oportunidade, sendo que ele adotaria essa conduta de transportar o material para usar com sua esposa recorrentemente. Os policiais, nas suas declarações, disseram que alguns usuários próximos a Plínio conseguiram se evadir antes da abordagem. Diante das declarações, o Ministério Público ofereceu denúncia imputando a Plínio a prática do crime de tráfico de drogas (Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06). Finda a instrução, com a juntada do laudo definitivo confirmando que o material era entorpecente, sendo apresentadas em juízo as mesmas versões colhidas na fase policial e restando certo que Plínio era primário e de bons antecedentes, os autos foram conclusos para a sentença. Preocupado com sua situação jurídica, e as consequências no caso de condenação, Plínio procura a Defensoria Pública.

Considerando as informações expostas, deverá a defesa técnica esclarecer, com base na jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, que:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da E?

  • gaba.b.

    PARA ACRESCENTAR---

    Quinta-feira, 16 de novembro de 2017

    STF reafirma jurisprudência que veda regime prisional baseado apenas na hediondez do crime

    O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou sua jurisprudência dominante no sentido da inconstitucionalidade da fixação de regime inicial fechado para cumprimento de pena com base exclusivamente no artigo 2º, parágrafo 1º, da Lei 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). A decisão ocorreu no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1052700, de relatoria do ministro Edson Fachin, que teve repercussão geral reconhecida e mérito julgado pelo Plenário Virtual.

    No caso dos autos, ao condenar um réu pelo crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas), o juízo da 3ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte fixou a pena-base em cinco anos de reclusão e, após aplicar a causa de diminuição da pena prevista no parágrafo 4º do artigo 33 da Lei de Drogas, em razão da primariedade do réu e por não integrar organização criminosa, fixou a pena final em um ano e oito meses de reclusão e determinou a substituição da privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos consistentes na prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana.

    OBS.-- O ERRO DA (E) ESTÁ EM FALAR QUE VAI SER APLICADA A MESMA PENA DO CAPUT DO ART.33. POIS NO CASO EM TELA SERÁ APLICADA A PENA DO § 2º.

    § 2 Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:    

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa

  • Letra E: Caput art. 33 reclusão de 5 a 15 anos e multa.

    § 2º detenção de 1 a 3 anos e multa.

  • Gabarito: B

    Todos os artigos são da Lei 11.343:

    A - ERRADA, apesar do texto do § 4º do art. 33 proibir a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, uma vez que este parágrafo foi declarado inconstitucional pela Resolução nº 5 do Senado, de 2012, tendo o STF, em 23/06/16 no HC 118533, fixado o posicionamento que o tráfico privilegiado não é hediondo, podendo ser indultado e podendo haver a substituição por restritiva de direitos, a depender da análise judicial do preenchimento dos requisitos do art. 44 do Código Penal.

     

    B - CERTA, pois o STF tem o entendimento no ARE 1.052.700 de que é inviável a fixação do regime inicial fechado unicamente em razão da hediondez do crime, mesmo que a pena não permita a substituição por restritiva de direitos.

     

    C - ERRADA, já que o descumprimento injustificado da medida só pode gerar a advertência verbal ou multa, conforme a  Lei de drogas:

    Art. 28, § 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

    I - admoestação verbal;

    II - multa.

     

    D - ERRADA, apesar do texto do art. 44 da Lei 11.343, uma vez que O Supremo Tribunal Federal reafirmou que é inconstitucional a regra prevista na Lei de Drogas, que veda a concessão de liberdade provisória a presos acusados de tráfico:

    Art. 44.  Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. (Declarada a Inconstitucionalidade parcial deste artigo pelo STF - HC 104339) (ver art. 44, CP)

    Parágrafo único.  Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.

     

    E - ERRADA, uma vez que as penas são diferentes:

    Art. 33:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº 4.274)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13401

    https://danielvaz2.jusbrasil.com.br/artigos/169726864/a-nova-lei-de-drogas-lei-11343-06

    https://www.ibccrim.org.br/artigo/10331-Possibilidade-de-substituicao-da-pena-privativa-de-liberdade-por-restritiva-de-direitos-no-trafico

  • Apenas uma observação, não será possível a aplicação de Sursis por expressa vedação, conforme expresso no art. 44 da Lei 11.343/06, todavia será possível a aplicação nos crimes hediondos. 

  • A)

    Artigo 33, § 4º da Lei 11.343: Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços,  vedada a conversão em penas restritivas de direitos (ESSA PARTE ESTÁ RISCADA NA LEI)desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012) ----->

    "RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2012.

    Suspende, nos termos do art. 52, inciso X, da Constituição Federal, a execução de parte do § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006.

    O Senado Federal resolve:

    Art. 1º É suspensa a execução da expressão "vedada a conversão em penas restritivas de direitos" do § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS."

  • O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o chamado tráfico privilegiado, no qual as penas podem ser reduzidas, conforme o artigo 33, parágrafo 4º, da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas), não deve ser considerado crime de natureza hedionda. A discussão ocorreu no julgamento do Habeas Corpus (HC) 118533, que foi deferido por maioria dos votos.

    No tráfico privilegiado, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=319638

  • B) Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. REGIME INICIAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º, § 1º, da LEI 8.072/1990. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. 1. É inconstitucional a fixação ex lege, com base no art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990, do regime inicial fechado, devendo o julgador, quando da condenação, ater-se aos parâmetros previstos no artigo 33 do Código Penal (REGIME FECHADO, SEMI ABERTO OU ABERTO). 2. Agravo conhecido e recurso extraordinário provido.

  • D) a progressão de regime, no caso de condenação por um dos crimes previstos nos Arts. 33, caput e §1º, e 34 a 37 da Lei nº 11.343/06, dar-se-á após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico; ERRADA

    Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.

    Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.

  • GABARITO B

     

    Ou seja, mesmo que não seja reconhecido o privilégio no delito de tráfico de drogas, poderá o juiz determinar regime prisional diverso do fechado. Não há a obrigatoriedade do cumprimento de pena ser inicialmente em regime fechado.

     

    O juiz, analisando o caso concreto e de acordo com a pena aplicada na sentença é que determinará o regime de pena a ser cumprido pelo réu. 

     

    * É admitida a liberdade provisória (responder ao processo em liberdade) desde que o réu seja primário, de bons antecedentes e condenado por sentença recorrível

    ** O tráfico privilegiado, caso seja reconhecido, afasta a hediondez. 

  • A questão requer conhecimento sobre a Lei de Drogas (Lei nº11.343/06) e entendimentos jurisprudenciais sobre a temática.

    A alternativa A está incorreta. De fato a figura prevista no Artigo 33, §4º, da Lei nº 11.343/06 (tráfico privilegiado), não é equiparada a hedionda (posicionamento do STF no HC 118533).Porém, em contrapartida, a Resolução nº 5 do Senado, de 2012, suspendeu a execução da expressão "vedada a conversão em penas restritivas de direitos", contida no § 4º, do art. 33, da Lei nº 11.343/06, tendo em vista o princípio da individualização das penas. Neste sentido, a parte final da alternativa A está incorreta.

    A alternativa C está incorreta porque o tipo penal previsto no Artigo 28, da Lei nº 11.343/06, foi despenalizado e  o descumprimento injustificado da medida só pode gerar a advertência verbal ou multa.

    A alternativa D está errada porque o Supremo Tribunal Federal reafirmou que é inconstitucional a regra prevista na Lei de Drogas, que veda a concessão da progressão de regime ao reincidente específico.

    A alterativa E está incorreta porque as penas são diferentes, o Artigo 33, §2º, da Lei de Drogas 11.343/06, tem como pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. Enquanto que a pena do capu do Artigo 33, da Lei de Drogas, tem como pena "reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa".

    A alternativa B  é a única correta segundo o o entendimento no ARE 1.052.700 de que é inviável a fixação do regime inicial fechado unicamente em razão da hediondez do crime, mesmo que a pena não permita a substituição por restritiva de direitos.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • Apenas para diferenciar dois conceitos que as vezes podem confudir...

    LIBERDADE PROVISÓRIA

    A liberdade provisória diz respeito à possibilidade do agente esperar o julgamento em liberdade. Esta baseia-se no princípio da Presunção de Inocência, artigo 5º, LVII CF.

    Há exceção quando a liberdade do agente pode atrapalhar na investigação do crime, quando existir alta probabilidade de fuga ou ameaçar valores protegidos pelo Direito Penal.

    A liberdade Provisória pode ser concedida através do pagamento de fiança. Se o crime for de menor potencial ofensivo, não há necessidade da fiança. Nos casos de crimes inafiançáveis, via de regra, não há que falar em Liberdade Provisória.

    LIVRAMENTO CONDICIONAL

    É a permissão que o preso já condenado recebe para sair do cárcere após o cumprimento de parte da sua pena quando há presente os requisitos objetivos e subjetivos.

    Requisitos objetivos:

    A pena deve ser privativa de liberdade, igual ou superior a dois anos de prisão, mesmo no caso de contravenção penal.

    As penas de infrações diversas devem ser somadas, mesmo em processos distintos, para efeito da concessão de benefícios...

    Requisitos subjetivos:

    Bom comportamento. Diversos fatores caracterizam tal conduta, como por exemplo o atestado de conduta carcerária e o laudo criminológico.

    Bom desempenho em trabalho atribuído...

    Fonte: https://www.aspectojuridico.com/2018/03/qual-diferenca-entre-liberdade.html

  • a) INCORRETA. O STF julgou inconstitucional o trecho do §4º do art. 33 que proibia a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos para os condenados por crime de tráfico privilegiado, reafirmando o posicionamento segundo o qual o tráfico privilegiado não é crime equiparado a hediondo:

    Art. 33 (...) 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3, , desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

    b) CORRETA. Pelo princípio da individualização da pena, ainda que não seja reconhecida a causa de diminuição da pena relativa ao tráfico privilegiado, o juiz pode determinar regime prisional diverso do fechado:

    ATENÇÃO! O STF decidiu, recentemente, que não é possível a fixação de regime de cumprimento de pena fechado ou semiaberto para crime de tráfico privilegiado de drogas sem a devida justificação!

    Assim, o regime inicial não deverá ser o fechado ou o semiaberto pelo simples fato de se tratar de crime de “tráfico de drogas” – alegando, por exemplo, que o tráfico de drogas é muito grave e extremamente nocivo para a sociedade.

    Veja só:

    “Não é possível a fixação de regime de cumprimento de pena fechado ou semiaberto para crime de tráfico privilegiado de drogas sem a devida justificação. Não se admite a fixação automática do regime fechado ou semiaberto pelo simples fato de ser tráfico de drogas. Não se admite, portanto, que o regime semiaberto tenha sido fixado utilizando-se como único fundamento o fato de ser crime de tráfico, não obstante se tratar de tráfico privilegiado e ser o réu primário, com bons antecedentes. A gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para justificar a fixação do regime mais gravoso”.

    STF. 1ª Turma. HC 163231/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/6/2019 (Info 945)

    c) INCORRETA. Nesse caso, o descumprimento injustificado das medidas educativas só poderá gerar, de forma sucessiva, a admoestação verbal ou a imposição de multa:

    Art. 28, (...) § 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: (...)

    I - admoestação verbal;

    II - multa.

    d) INCORRETA. Para o STF, é inconstitucional o art. 44 da Lei nº 11.343/06 na parte em que proíbe a liberdade provisória para os crimes de tráfico de drogas.

    Então, caro/a aluno/a... concluímos que é permitida a liberdade provisória para o crime de tráfico de drogas (arts. 33, caput e §1º, e 34), desde que ausentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva do art. 312 do Código de Processo Penal!

    e) INCORRETA. As figuras típicas possuem penas distintas:

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: 

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

    Resposta: B

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.        

    Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).        

  • O erro da alternativa "E" é que não irá incorrer nas mesmas penas do CAPUT do art. 33, e sim, nas penas do § 2º.

  • Livramento é diferente de progressão de regime. Não obstante o nucleo da questão seja o reincidente especifico na alternativa D. Acho que ela também está errada, porque na Lei de Drogas não fala sobre a progressão de regime, mas sim sobre o livramento condicional.

  • a condenação por tráfico com incidência da causa de diminuição da pena prevista no Art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, retira a hediondez do crime, mas não se mostra possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, ainda que a pena seja inferior a 4 (quatro) anos;

    TRAFICO PRIVILEGIADO

    requisitos/cumulativos

    pena pode ser reduzida de 1/6 a 2/3

    desde que o agente seja primário

    tenha bons antecedentes

    não se dedique às atividades criminosas

    nem integre organização criminosa.   

    OBSERVAÇÃO:

    O STF já pacificou a inconstitucionalidade da vedação da conversão em pena restritiva de direitos,no trafico privilegiado é possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos.

    Não possui natureza hedionda.

  • a condenação pelo crime de tráfico de drogas, ainda que não reconhecida a causa de diminuição do Art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, admitirá a aplicação de regime diverso do fechado de acordo com a sanção aplicada, mesmo que a pena não permita a substituição por restritiva de direitos;

    OBSERVAÇÃO:

    O STF já pacificou a inconstitucionalidade da obrigatoriedade do regime inicial fechado para os crimes hediondos e equiparados,sendo admitido a aplicação de regime diverso do fechado.

  • o descumprimento injustificado da medida imposta, no caso de condenação pelo crime de porte de droga para consumo próprio (Art. 28 da Lei nº 11.343/06), torna possível a aplicação de pena privativa de liberdade apenas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses;

    Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    § 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

    I - admoestação verbal;

    II - multa.

    OBSERVAÇÃO:

    No crime de posse ou porte de drogas para consumo pessoal previsto no artigo 28 não haverá a imposição de pena privativa de liberdade ainda que no caso de descumprimento injustificado das medidas anteriormente impostas.

    O artigo 28 no que refere ao crime de posse ou porte de drogas para consumo pessoal não prevê penas privativas de liberdade,sendo penas restritivas de direitos.

    Segundo o entendimento majoritário houve a despenalização.

  • o denunciado que induz, instiga ou auxilia alguém ao uso indevido de drogas incorre na mesma pena do caput do Art. 33 da Lei nº 11.343/06.

    OBSERVAÇÃO:

    O agente que induzir,instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de drogas responde por crime autônomo,não responde pelo caput do artigo 33 de trafico de drogas.

    § 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:         

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

  • D-->Tá desatualiza de acordo com pacote anticrime.

  • LETRA D - a progressão de regime, no caso de condenação por um dos crimes previstos nos Arts. 33, caput e §1º, e 34 a 37 da Lei nº 11.343/06, dar-se-á após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico;

    Atenção para a progressão de regime nos crimes hediondos e equiparados a hediondos. Conforme a LEP, se o condenado a crime hediondo for primário, a progressão de regime, além de exigir bom comportamento comprovado pelo diretor da penitenciária, deverá cumprir 40% da pena.

  • Letra D LEP- Art. 112 A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:  VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;  , Portanto, não é vedado a progressão de regime, no caso de reincidência de tráfico de drogas (equiparado a hediondo), sendo necessário cumprir 60% da pena.

  • Alguns falam em despenalização do artigo 28, outros não concordam porque afirmam serem aplicadas penas e não medidas despenalizadoras. A lei menciona "penas" e são elas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

     

    O verbo USAR não está inserido no artigo 28 da lei de drogas, portanto, constitui fato atípico.

  • Nunca vi um assunto para cair tanto como esse:

    STF, em 23/06/16 no HC 118533, fixado o posicionamento que o tráfico privilegiado não é hediondo, podendo ser indultado e podendo haver a substituição por restritiva de direitos, a depender da análise judicial do preenchimento dos requisitos do art. 44 do Código Penal.

  • Está desatualizada de acordo com o pacote anticrime. Hoje a progressão é após cumprimento de 40% para crimes hediondos ou equiparados a hediondos, cometidos sem violência ou grave ameaça a pessoa.

  • Sobre a B:

    Segundo o art. 33 do CP, para as penas superiores a 4 e até 8 anos, o condenado a cumpre, em regra, em regime semi-aberto.

    Se for reincidente e a pena for de reclusão, aí sim ele vai para o fechado.

    Como o delito de tráfico tem pena de 5 a 15 anos, é perfeitamente possível que o apenado seja condenado ao regime semi-aberto.

  • Gabarito: letra B

    O STF entende que é inviável a fixação do regime inicial fechado unicamente em razão da hediondez do crime, mesmo que a pena não permita a substituição por restritiva de direitos.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Erro da alternativa D

    No caso de PROGRESSÃO DE REGIME:

    Lei de Execução Penal, Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    V - 40% da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;

    VII - 60% da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    .

    1- Para a progressão é 2/3

    2- Não é vedada a concessão ao reincidente específico

    .

    .

    No caso de LIVRAMENTO CONDICIONAL:

    Art. 44 da Lei 11343/06 - Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 (...) Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de 2/3 da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.

  • No caso, o erro da D foi trocar "livramento condicional" por progressão de regime? É isso???

  • Complementando:

    O Novo Pacote Anticrimes modificou alguns pontos para a progressão de regime. Confira-se:

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;             

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;              

    Em nosso caso, o réu é primário em crime equiparado a hediondo. Por isso, deve cumprir 40% da pena privativa de liberdade.

  • GABARITO B

    O artigo 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, prevê causa de diminuição da pena do crime de tráfico. Conhecida como “tráfico privilegiado”, a figura traz requisitos cumulativos de modo que será aplicada desde que (a) o agente seja primário; (b) de bons antecedentes; (c) não se dedique às atividades criminosas; e (d) nem integre organização criminosa.

    O reconhecimento do trafico privilegiado afasta a hediondez da conduta.

    Segundo atualização do PAC, realizado na LEP, para progressão de regime, será necessário o cumprimento de 40% da pena, se o apenado for condenado pela pratica de crime hediondo ou equiparado.

  • O pacote Anticrime trouxe alterações substanciais para o beneficio da progressão de regime em todo so sistema penal. Deixa-se de se ter como referência uma fração de pena cumprida e passa-se a considerar um percentual de pena cumprida para efeitos de progressão de regime:

    CRIME COMUM COMETIDOS SEM VIOLENCIA OU GRAVE AMEÇA: 16% PRIMÁRIO E 20% SE REINCIDENTE

    CRIME COMUM COMETIDO COM VIOLÊNCIA E GRAVE AMEAÇA: 25% PRIMÁRIO E 30% SE REINCIDENTE

    CRIME HEDIONDO SEM RESULTADO MORTE: 40% PRIMÁRIO E 60% SE REINCIDENTE

    CRIME HEDIONDO COM RESULTADO MORTE: 50% PRIMÁRIO E 70% SE REINCIDENTE

    ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: 50%

    MILÍCIA PRIVADA: 50%

    PROGRESSAO DE REGIME, CONDENADA MULHER, GESTANTE, RESPONSAVEL PRO CRIANÇA /DEFICIENTE: 1/8 DA PENA.

  • a B em nenhum momento proibiu a substituiçao por restritiva de direito . ela so diz que a PENA IMPOSTA pode nao autorizar essa substituiçao.

    agora, a, mesmo que a doutrina e jurisprudencia não permita a substituição por restritiva de direitos;(estaria errado)

  • Livramento condicional é diferente de

    Progressão de regime.

    Art.44, Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.

  • Marquei B pq era a única tese genuinamente defensiva.

  • GABARITO LETRA B

    • O STF tem o entendimento no ARE 1.052.700 de que é inviável a fixação do regime inicial fechado unicamente em razão da hediondez do crime, mesmo que a pena não permita a substituição por restritiva de direitos.
  • Sobre o item a)

    Conforme prevê o art. 44 do Código Penal é possível a substituição de penas privativas de liberdade por restritivas de direitos se o delito praticado não o for com violência ou grave ameaça à pessoa, a pena de reclusão imposta não ultrapassar o limite de quatro anos e o agente preencher os requisitos subjetivos para receber o benefício.

    Antes mesmo de ser declarada a inconstitucionalidade da disposição contida na Lei 8.072/90, que impunha o regime integralmente fechado aos condenados por crimes hediondos e equiparados, o Supremo Tribunal Federal já admitia a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

  • não precisa ler o enunciado

  • Gabarito: B

     

    O art. 33, §4º da Lei 11.343/06 prevê o seguinte:

    § 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

    As condições de aplicação da mitigante são a primariedade, os bons antecedentes e a não dedicação às atividades criminosas, as quais devem ser cumuladas para a diminuição da pena.

     

    Eventuais majorantes que não tenham relação com o descumprimento dos requisitos acima são incapazes de impedir-lhe a aplicação.

    Conforme entendimento jurisprudencial e doutrinário, o regime inicial do cumprimento da pena deve seguir as regras do art. 33 do Código Penal, baseando-se na quantidade da pena aplicada e na existência ou não de reincidência. Nesse sentido:

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. REGIME INICIAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º, § 1º, da LEI 8.072/1990. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. 1. É inconstitucional a fixação ex lege, com base no art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990, do regime inicial fechado, devendo o julgador, quando da condenação, ater-se aos parâmetros previstos no artigo 33 do Código Penal. 2. Agravo conhecido e recurso extraordinário provido. (ARE 1052700 RG, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 02/11/2017, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-018 DIVULG 31-01-2018 PUBLIC 01-02-2018 )

    Portanto, a alternativa correta é a letra B.

    CERTA, pois o STF tem o entendimento no ARE 1.052.700 de que é inviável a fixação do regime inicial fechado unicamente em razão da hediondez do crime, mesmo que a pena não permita a substituição por restritiva de direitos.

     

     


ID
2951956
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Foi apresentada denúncia em face de Marcelo, sendo imputada a prática do crime de receptação, por ter sido apreendido pela polícia militar na posse de uma moto que era produto de roubo pretérito. Ao longo da instrução, a proprietária da moto é localizada e reconhece Marcelo como autor da subtração do veículo.

Diante da situação narrada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    Art. 384. CPP

    Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

     

    § 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento

     

    Outra questão da banca:

     

    Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova:FGV - 2016 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público 

    Ministério Público ofereceu denúncia em face de José pela prática do crime de apropriação indébita. Encerrada a instrução, entende o promotor que José empregou fraude em momento pretérito ao crime, de modo que a posse do bem em momento algum foi lícita. Em razão disso, realiza aditamento à denúncia para modificar os fatos narrados e imputar o crime de estelionato. O aditamento é recebido e novas provas são produzidas. Após o promotor pedir a condenação de acordo com o aditamento, e a defesa, a absolvição, o magistrado condena José nos termos da imputação originária, que é menos grave. Diante do exposto, é correto afirmar, de acordo com o Código de Processo Penal, que, com o aditamento do Ministério Público, foi aplicado o instituto da:

     

    a) mutatio libelli, não podendo o magistrado condenar José na imputação originária;

  • Art. 383. EMENDATIO LIBELLI O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave.           

    Art. 384. MUTATIO LIBELLI Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

  • EMENDATIO LIBELLI - Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito

    MUTATIO LIBELLI - Ministério Público

  • Fgv processo penal *anotado no cpp*

    Mutatio = MP muda o fato (fato novo)

    Emendatio = Ex. Juiz só muda capitulação (Sem modificar fatos já narrados)

  • MUTATIO:

    a) Momento: Encerrada a Instrução e feita pelo Ministério Público

    b) Poderá ser arrolado até três novas testemunhas

    c) Magistrado estará Adistrito aos termos do aditamento

    d) Pode haver Rejeição do Aditamento (No caso cabe RESE)

    e) Será dado Nova definição jurídica ao fato

    f) Prazo: 5 dias

    g) Feita Oralmente - Reduz-se a termo

    EMENDATIO:

    a) Feita pelo Magistrado

    b) Sem modificar a descrição dos fatos

    c) Dar-se-á definição jurídica diversa (nova tipificação)

    d) No momento da sentença

    e) Pode agravar a pena

    Fonte: Resumo Arts; 383 e 384 CPP

  • Deus é mais...

  • GABARITO: E

    Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.    

    § 4 Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento  

  • Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

    Juiz ficará adstrito aos termos do aditamento!

  • Complementando:

    emendatio libelli, o juiz, quando da sentença, verificando que a tipificação não corresponde aos fatos narrados na petição inicial, poderá de ofício apontar sua correta definição jurídica. Na “emendatio” os fatos provados são exatamente os fatos narrados. Não há inovação

    Art. 383!

     mutatio libelli, quando o juiz concluir que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deve o juiz remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. Os fatos provados são distintos dos fatos narrados. 384.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • alternativa: E

    Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

    § 4 Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.   

  • GABARITO E

     

    Isso porque não é possível que o agente seja receptador da subtração por ele cometida. No caso, deverá haver a reforma da denúncia para que seja imputado apenas o delito de roubo para o agente. 

  • Gab. E

    CPP - Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

    [...]

    § 4 Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.

  • Questão que demanda organização de raciocínio.

    Organizamos, inicialmente, partindo destas premissas:
    1) Denúncia imputando crime de receptação;
    2) Na instrução descobre-se que era roubo.

    Por resumo, temos que  mutatio libelli significa que, encerrada a instrução probatória, caso entenda cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. Fundamento legal: art. 384, CPP. Dica: MUTAtio = MUDANÇA dos fatos.

    Na emendatio libelli, por sua vez, Oautor da ação penal, na peça inicial, narra corretamente os fatos, mas se equivoca na tipificação jurídica. Contudo, o acusado se defende dos fatos, não da qualificação jurídica. Assim, permite-se o conserto da tipificação jurídica de ofício pelo juiz, sem necessidade de aditamento à denúncia. Para o STF, o momento correto para que o juiz opera a emendatio é o da prolação da sentença. Excepcionalmente, se em benefício do réu, permite- se a emedatio no momento do recebimento da denúncia/queixa.
    Fundamento legal: art. 383, CPP. Dica: so EMENDar.

    Uma vez compreendendo os dois institutos conseguimos visualizar porque nossa resposta é a mutatio - porque houve alteração dos fatos. Impossível o agente ser receptor da própria subtração. O caso demanda reforma da denúncia, imputando corretamente o delito de roubo.

    Resposta: ITEM E.
  • Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.

  • EMENDATIO LIBELLI - Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito

    O juiz, sEM modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave.      

    MUTATIO LIBELLI - Ministério Público

  •                                   RESUMÃO

    Q983983

    O art. 383 do CPP prevê a EMENDATIO LIBELLI:

    - O magistrado não está vinculado a classificação do crime contida na denúncia, podendo ATRIBUIR CLASSIFICAÇÃO diversa - emendatio libelli.   

    -  Não se realiza o interrogatório do réu. MP não precisa aditar denúncia.

    -  O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que tenha de APLICAR PENA MAIS GRAVE.  

     

    José foi denunciado pelo Ministério Público pela suposta prática do crime de estelionato (pena: reclusão de 01 a 05 anos e multa). Apresentadas as alegações finais, o processo foi concluso ao Juiz para sentença, tendo o magistrado verificado que o fato narrado na denúncia corresponde mais precisamente ao crime de furto qualificado pela fraude (pena: reclusão de 02 a 08 anos e multa) e não estelionato, de forma que a tipificação dada pelo MP ao fato estaria equivocada.

    Nesse caso, o Juiz:

    -  poderá condenar José pelo crime de furto qualificado, não sendo necessário aditamento da denúncia pelo MP.

     

    O art. 384 do CPP prevê a -    MUTATIO LIBELLI.

    - Já se encerrada a instrução e entender cabível nova definição jurídica em face de FATOS NOVOS DESCOBERTOS durante a instrução, o Ministério Público deverá ADITAR a denúncia ou a queixa - mutatio libelli.

    -  Realiza o interrogatório do réu.

    -  Juiz fica adstrito aos termos do aditamento.

     

    Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia

     

    Ex.:    Foi apresentada denúncia em face de Marcelo, sendo imputada a prática do CRIME DE RECEPTAÇÃO, por ter sido apreendido pela polícia militar na posse de uma moto que era produto de roubo pretérito. Ao longo da instrução, a proprietária da moto é localizada e reconhece Marcelo como autor da subtração do veículo. Diante da situação narrada, é correto afirmar que:

    -          poderá o Ministério Público, por se tratar de hipótese de mutatio libelli, ADITAR A DENÚNCIA NO PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.

     

    Ex.:   Em determinado processo criminal, José foi denunciado pelo MP por suposta prática do crime de furto simples (pena: reclusão de 01 a 04 anos e multa). Segundo narra a denúncia, José teria subtraído a bolsa de Maria no momento em que esta estava distraída no ponto de ônibus. Durante a instrução processual, as testemunhas arroladas pela acusação foram uníssonas ao afirmar que José não apenas subtraiu a bolsa, mas ameaçou gravemente a vítima, dizendo que ela deveria passar a bolsa, senão morreria, o que configuraria, portanto, um crime de roubo (pena: reclusão de 04 a 10 anos e multa).

    -  mutatio libelli, podendo o Juiz condenar o réu pelo crime de roubo, desde que haja o aditamento da denúncia por parte do MP.

  • Gabarito: E

    Mutatio libelli é uma expressão em latim empregada no Direito para os casos de aditamento da peça acusatória, ou seja, a mudança dos fatos narrados inicialmente em virtude de novos elementos conhecidos durante a instrução processual.

    Mutatio libelli= Competência do Ministério Público.

  • EMENDATIO LIBELLI: o fato é o mesmo, muda a tipificação do crime. Ex: de roubo pra furto;

    MUTATIO LIBELLI: o fato muda.

  • (...) Ao longo da instrução, a proprietária da moto é localizada e reconhece Marcelo como autor da subtração do veículo.

    Art. 384Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos sobre circunstâncias da infração penal não contidas na acusação, o MP deverá aditar a denúncia, no prazo de 5 dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.

    § 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 testemunhas, no prazo de 5 dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.

    Gabarito: letra E

  • EMENDATIO LIBELLI

    • feita pelo JUIZ
    • muda a tipificação SEM ALTERAR descrição fática
    • em regra ocorre na sentença
    • PODE ocorrer em grau de recurso

    MUTATIO LIBELLI

    • MP adita a inicial
    • assistente não pode aditar
    • nova tipificação em razão de elementar não contida na denúncia descoberta na instrução
    • NÃO PODE em grau de recurso- Súmula 453 do STF

    **Cuidado segundo o STJ Juiz pode mudar de consumado para tentado, independente de aditamento.

    ** Cuidado há divergência entre STJ e STF se pode mudar de doloso para culposo sem aditamento:

    STF- entende que não precisa aditar de alterar de doloso para culposo (emendatio)

    STJ- entende que precisa aditar, já que envolve elementar(mutatio)

    Art. 383. EMENDATIO LIBELLI O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave.           

    Art. 384. MUTATIO LIBELLI Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

  • RESPOSTA: E

     

    De acordo com o CPP, devemos marcar a letra E: 

    Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 

    § 4° Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento

  • Esse ADSTRITO quase matou heim...

  • Gabarito: E

    Emendatio libelli

    • O autor narra corretamente os fatos, mas dá tipificação legal errônea a eles.
    • O juiz pode realizar de ofício, sem necessidade de aditamento da denúncia ou oitiva da defesa.
    • Pode ser aplicada em segunda instância.

    Mutatio libelli

    • O autor narra os fatos e os tipifica corretamente, mas, na instrução criminal, surgem provas novas a respeito de elemento ou circunstância da infração penal não narrados na inicial acusatória.
    • O juiz não pode realizar de ofício, devendo oportunizar o aditamento da denúncia pela acusação. (Ministério Público)
    • Não pode ser aplicada em segunda instância.


ID
2951959
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Insatisfeita com eventual decisão proferida pelo magistrado, poderá a parte impugná-la através de diversas espécies recursais, sendo fundamental que a defesa técnica tenha conhecimento sobre as hipóteses de cabimento de cada recurso e suas principais características.

Sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 1. A corrente majoritária sustenta que o rito a ser seguido deve ser o do Recurso em Sentido Estrito (RESE) disposto no artigo 581 e seguintes do CPP, sobretudo em razão da aplicação subsidiária do para o disciplinamento por força do art. 2º do CPP, bem como pela decisão dos principais Tribunais Superiores;

    2. A corrente minoritária sustenta o mesmo procedimento do agravo do processo civil (artigo 522 e seguintes do CPC), pela verdadeira intenção do legislador e por invocação subsidiária da legislação adjetiva).

  • STF, Súmula 448

  • Art. 616.  No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências.

  • GABARITO: D

    A) CPP - Art. 616.  No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências.

    --------------------------------------------

    B) Súmula 705 do STF: A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação por este interposta.

    --------------------------------------------

    C) CPP - Art. 598.  Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor apelação, que não terá, porém, efeito suspensivo.

    ---------------------------------------------

    D) CORRETA. Quanto ao procedimento a ser utilizado existem duas correntes:

    1. A corrente majoritária sustenta que o rito a ser seguido deve ser o do Recurso em Sentido Estrito (RESE) disposto no artigo 581 e seguintes do CPP, sobretudo em razão da aplicação subsidiária do para o disciplinamento por força do art. 2º do CPP, bem como pela decisão dos principais Tribunais Superiores;

    2. A corrente minoritária sustenta o mesmo procedimento do agravo do processo civil (artigo 522 e seguintes do CPC), pela verdadeira intenção do legislador e por invocação subsidiária da legislação adjetiva).

    Apesar de não estar previsto na Lei de Execução Penal, nos parece mais acertado a corrente majoritária de que aplica-se as normas do Recurso em Sentido Estrito (RESE), no que for cabível.

    Fonte: https://canalcienciascriminais.com.br/agravo-execucao-penal/

    ----------------------------------------------

    E) CPP - Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.   

    Impronúncia e Absolvição sumária ---> Apelação (vogal com vogal)

    Pronúncia e Desclassificação ---> Recurso em sentido estrito (consoante com consoante)

  • a) Errado. Art. 616. No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências.

    b) Errado. Súmula 705,STF - A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação por este interposta.

    c) Errado. Art. 598, CPP, Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor apelação, que não terá, porém, efeito suspensivo.

    d) Correta. 1. A corrente majoritária sustenta que o rito a ser seguido deve ser o do Recurso em Sentido Estrito (RESE) disposto no artigo 581 e seguintes do CPP, sobretudo em razão da aplicação subsidiária do para o disciplinamento por força do art. 2º do CPP, bem como pela decisão dos principais Tribunais Superiores;

    2. A corrente minoritária sustenta o mesmo procedimento do agravo do processo civil (artigo 522 e seguintes do CPC), pela verdadeira intenção do legislador e por invocação subsidiária da legislação adjetiva).

    e) Errado. Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

  • Apliquei uma regra que vi aqui no QC e acabei acertando: na dúvida / chute, vá na opção da jurisprudência do STF/STJ, a que tiver, por exemplo "Segundo entedimento do STF..."

  • a) Art. 616.  No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências.


    b) Súmula 705 STF: A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação por este interposta.


    c) Art. 598.  Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor apelação, que não terá, porém, efeito suspensivo.

     

    Parágrafo único.  O prazo para interposição desse recurso será de quinze dias e correrá do dia em que terminar o do Ministério Público.


    d) correto. 


    e) Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Efeito regressivo: consiste na devolução da matéria impugnada para fins de reexame ao mesmo órgão jurisdicional que prolatou a decisão recorrida, isto é, ao próprio juízo a quo. Esse efeito dá ensejo ao denominado juízo de retratação (ou de confirmação).
  • consoante - consoante - pronúncia - RESE

    vogal - vogal - impronúncia - apelação

  • GABARITO D

     

    MACETE: diante do Tribunal do Júri a apelação "C.A.I.R"!

    . Condenação;

    . Absolvição;

    . Impronúncia;

    . Rejeição.

     

    * Em todos esses casos o recurso cabível será a apelação.

  • COMENTÁRIOS: Como falado na parte da teoria, o agravo em execução tem o rito do recurso em sentido estrito. Sendo assim, cabe efeito regressivo, ou seja, o Juiz pode reconsiderar sua decisão.

    LETRA A: Errado, pois o Tribunal poderá proceder a novo interrogatório, reinquirir testemunhas e determinar diligências.

    Art. 616. No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências.

    LETRA B: Incorreto, pois não impede.

    Súmula 705 do STF: A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação por este interposta.

    LETRA C: Na verdade, o ofendido poderá interpor recurso de apelação mesmo sem estar habilitado.

    Art. 598. Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor apelação, que não terá, porém, efeito suspensivo.

    Parágrafo único. O prazo para interposição desse recurso será de quinze dias e correrá do dia em que terminar o do Ministério Público.

    LETRA E: Errado. Cabe apelação da decisão de impronúncia.

    Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.

  • Aqui não jaburu kkkkk

    Em 17/01/20 às 16:24, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 04/09/19 às 09:25, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Para entender o assunto como um todo, observemos cada item:

    a) Incorreto. De acordo com o art. 616 do CPP, a questão peca por conduzir a questão na negação, pois pode sim proceder a novo interrogatório, reinquirir testemunha ou determinar outras diligências.

    b) Incorreto. Tal item contraria texto de súmula do STF. A S. 705 aponta o inverso: a renúncia mencionada não impede o conhecimento da apelação pelo seu patrono.

    c) Incorreto. O art. 598 do CPP dispensa essa habilitação como assistente, se da sentença não for interposta apelação pelo MP no prazo legal. Assim, o ofendido ou as pessoas enumeradas no art. 31, poderá interpor apelação, mas sem efeito suspensivo (independentemente de habilitação).

    Fora exigido há pouco no TJ/MG.18, da Consulplan: Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do Juiz singular, se da sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido, ainda que não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor apelação. O prazo para o assistente não habilitado será de 15 dias (art. 598, parágrafo único, do CPP. Súmula 448 do STF).

    d) Correto. De fato, o agravo em execução seguirá o rito do RESE, que consta a partir do art. 581 do CPP. Vale mencionar a Súmula 700 do STF, tendo em vista sua temática, contexto e importância: "É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal".

    e) Incorreto. É o art. 416 do CPP que define que contra a sentença de impronúncia e a de absolvição sumária caberá apelação. E então registramos a antiga dica: vogal/vogal; logo consoante, consoante (contra a sentença de pronúncia e a de desclassificação, caberá RESE).

    Exatamente assim também fora exigido no TJ/MT.18, da Vunesp:  De acordo com as regras processuais do procedimento relativo aos crimes dolosos contra a vida: contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. BL: art. 416, CPP.

    Resposta: ITEM D.

  • Bizú massa esse :

    P - I - D - A

    R - A- R - A

    Obs. Escreva as palavras da forma que está ai, uma por cima da outra.

    P = Pronúncia / R - Rese

    I = Impronúncia / A - Apelação

    D = Desclassificação / R - Rese

    A = Absolvição / A - Apelação.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.


ID
2951962
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Foi oferecida denúncia em face de Roberto, imputando-lhe o crime previsto no Art. 217-A do Código Penal, em razão da suposta prática de estupro de vulnerável contra a vítima Maria, de 13 anos, por fato ocorrido em 12 de junho de 2016, quando foi preso em flagrante delito. Após o devido trâmite processual, Roberto veio a ser condenado nos termos da denúncia. Sua pena base foi fixada em 8 (oito) anos de reclusão, ou seja, no mínimo legal. Na segunda fase da dosimetria, foi reconhecida a agravante da reincidência, já que o réu possuía condenação definitiva por crime anterior também de estupro de vulnerável, sendo elevada a pena para 9 (nove) anos, a qual restou definitiva ante a ausência de outras circunstâncias incidentes sobre a pena intermediária. O regime inicial fixado foi o inicialmente fechado e foi negado a Roberto o direito de recorrer em liberdade, tendo permanecido preso preventivamente ao longo de todo o processo.

Considerando a situação narrada, quanto à execução da pena de Roberto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    Para os crimes comuns, a lei estabelece que a progressão de regime ocorrerá após o cumprimento do lapso temporal de 1/6 da pena.

    Quanto aos crimes hediondos e equiparados, o requisito objetivo/temporal previsto na lei 8.072/90 é:

    Art. 2º, § 2º A progressão de regime, no caso dos condenados pelos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente ...

    Quanto a Liberdade Condicional:

    Art. 5º da lei 8.072/90 - Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:

    V - Cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza."

    A lei veda a liberdade condicional ao reincidente específico.

  • Resposta: D

    Para os crimes comuns, a lei estabelece que a progressão de regime ocorrerá após o cumprimento do lapso temporal de 1/6 da pena.

    Quanto aos crimes hediondos e equiparados, o requisito objetivo/temporal previsto na lei 8.072/90 é:

    Art. 2º, § 2º A progressão de regime, no caso dos condenados pelos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente ...

    Quanto a Liberdade Condicional:

    Art. 5º da lei 8.072/90 - Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:

    V - Cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza."

    A lei veda a liberdade condicional ao reincidente específico.

  • GABARITO CORRETO: LETRA D

    A) deverá Roberto, de acordo com jurisprudência dos Tribunais Superiores, aguardar o trânsito em julgado para a acusação para requerer os benefícios previstos na Lei de Execuções Penais. ERRADA

    Considerando o enunciado da Súmula nº 716/STF, segundo o qual "admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória", e, ainda, a informação extraída do sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais na internet acerca da interposição de recurso especial apenas por parte da defesa, a observância do critério unicamente objetivo para a obtenção do benefício é consequência jurídica que se impõe, ressalvada, por óbvio, a análise do juízo competente de eventual presença dos demais requisitos subjetivos necessários à sua obtenção.

    [HC. 104701, rel. min. Dias Toffoli, 1ª T, j. 7-2-2012, DJE 62 de 27-3-2012.]

    B) poderá, diante da ausência de vedação legal, ser concedido indulto da pena para Roberto após o implemento dos requisitos previstos em decreto presidencial de indulto. ERRADA

    Art. 2º da lei 8.072/90. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    I - anistia, graça e indulto;

    C) será indispensável a realização de exame criminológico de cessação da periculosidade diante da previsão legal do referido exame como requisito subjetivo obrigatório. ERRADA

    HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. HOMICÍDIO SIMPLES E ROUBOS MAJORADOS. PROGRESSÃO DE REGIME. REQUISITO SUBJETIVO. DETERMINAÇÃO, PELO TRIBUNAL DE ORIGEM, DA REALIZAÇÃO DE EXAME CRIMINOLÓGICO. GRAVIDADE ABSTRATA DOS DELITOS. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. PRECEDENTES. 1. A Lei n.º 10.792/2003, ao dar nova redação ao art. 112 da Lei de Execução Penal, afastou a exigência do parecer da Comissão Técnica de Classificação e da submissão do condenado a exame criminológico, para o deferimento de benefícios como a progressão de regime e o livramento condicional. 2. Todavia, consoante a jurisprudência desta Quinta Turma, embora a nova redação do art. 112 da Lei de Execução Penal não mais exija, de plano, a realização de exame criminológico, cabe ao magistrado verificar o atendimento dos requisitos subjetivos à luz do caso concreto, podendo, por isso, determinar a realização do aludido exame, se entender necessário,, ou mesmo negar o benefício, desde que o faça fundamentadamente. (STJ - HC 131025 / SP - rel. LAURITA VAZ, QUINTA TURMA j. 01/10/2009, DJe 26/10/2009)

    E) poderá Roberto requerer o livramento condicional com o cumprimento de 2/3 da pena a ele fixada. ERRADA

    Art. 5º da lei 8.072/90 . Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:

    V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.

  • Art. 175, LEP. A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo mínimo de duração da medida de segurança, pelo exame das condições pessoais do agente, observando-se o seguinte (...).

  • Na segunda fase o juiz comeu bola, pois o aumento mínimo de 1/6 pela reincidência, totalizaria 1 ano e 04 meses, ou seja, quantum final de 9 anos e 4 meses, além disso, se a reincidência é específica, como narrado, admite-se o aumento de 1/3 (fundamentação específica), conforme orientação do STJ.

    Mas isso é apenas um detalhe visto na pérola formulada pelo examinador.

    Não obstante, reincidente específico em crime hediondo, NÃO TEM DIREITO A LIVRAMENTO CONDICIONAL (inteligência do artigo 83, inciso V da lei penal).

    No mais, infelizmente, vai poder progredir quando atingir 2/3 da pena, pra mim, não haveria mau em mantê-lo encarcerado pela eternidade.

  • Cuidado para não confundir o livramento condicional com a progressão do regime.

    O reincidente em crime hediondo não tem direito a livramento condicional, no entanto não há impedimento legal para a progressão de regime, que ocorrerá após cumprimento de 3|5 da pena.

    Gabarito: D

  • Daniella Martins

    Seria uma benção ler suas respostas por aqui. Mito obrigada.

    E do Tony Stark também. Parabéns.

  • GABARITO D

     

    Deverá ser cumprido 3/5 da pena pelo fato do preso ser reincidente em crime hediondo. A reincidência não precisa ser específica, bastando que seja genérica para que o preso cumpra de 3/5 da pena. Por ser reincidente não terá direito a livramento condicional.  

     

    Contudo, Roberto progridirá de regime após o prazo de cumprimento de pena (3/5), juntamente com outros requisitos objetivos, como "bom comportamento carcerário", por exemplo. 

  • (A) deverá Roberto, de acordo com jurisprudência dos Tribunais Superiores, aguardar o trânsito em julgado para a acusação para requerer os benefícios previstos na Lei de Execuções Penais;

    Súmula 716 STF: Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

    A  Súmula 716 do STF prevê a possibilidade de se computar o tempo da custódia provisória para fins de progressão de regime, in verbis: (...). 3. Destarte, partindo-se da premissa de que, diante da execução de uma única condenação, o legislador não impôs qualquer requisito adicional além dos estabelecidos no artigo 112 da , impende considerar a data da prisão preventiva como marco inicial para obtenção de benefícios em sede de execução penal, desde que não se tenha notícia do cometimento de falta grave pelo reeducando, servindo a sentença condenatória como parâmetro acerca do quantum de pena que deverá ter sido cumprido e não como marco interruptivo para obtenção de benefícios relacionados à progressão de regime.

    [, rel. min. Luiz Fux, 1ª T, j. 12-9-2017, DJE 225 de 3-10-2017.

    (B) poderá, diante da ausência de vedação legal, ser concedido indulto da pena para Roberto após o implemento dos requisitos previstos em decreto presidencial de indulto;

    Art. 2º, lei 8.072/90: Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    I - anistia, graça e indulto;

     (C) será indispensável a realização de exame criminológico de cessação da periculosidade diante da previsão legal do referido exame como requisito subjetivo obrigatório;

     Art. 34,CP: O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução.

    Art. 8º, LEP: O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

    Art. 9-A, LEP: Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no , serão submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA - ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor. 

    (E) poderá Roberto requerer o livramento condicional com o cumprimento de 2/3 da pena a ele fixada.

     Art. 83,CP:O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:

    V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.

  • (D) será necessário o cumprimento de 3/5 da pena imposta para que Roberto tenha direito à progressão ao regime semiaberto;

    Art. 1 Lei 8072/90: São considerados hediondos os seguintes crimes consumados ou tentados:

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4); 

     

    § 2 A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.

  • Letra "d".

    O Condenado terá que cumprir 3/5 da pena imposta para ter direito à progressão de regime semiaberto.

    Nos termos da Lei 8.072/90, Art. 1º, § 2º.

  • Por se tratar de crime hediondo e ele ser reincidente, deverá cumprir 3/5 da pena para poder progredir pro semiaberto

    Súmula 716, STF "Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu se encontrar em prisão especial."

  • Sobre a letra E: no caso em questão não poderá ser ofertado o livramento condicional em razão da reincidência especifica:

    Art.83. V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. 

  • A questão requer conhecimento sobre à execução da pena de acordo com o Código Penal.

    A alternativa A está incorreta porque a própria Súmula 716, do STF, dirá que admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.A  Súmula 716 do STF prevê a possibilidade de se computar o tempo da custódia provisória para fins de progressão de regime, ou seja, é possível requerer os benefícios previstos na Lei de Execuções Penais mesmo antes do trânsito em julgado.

    A alternativa B está incorreta de acordo com o Artigo 2º, da Lei 8.072/90: Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:I - anistia, graça e indulto.

    A alternativa C está incorreta porque o exame criminológico não é mais obrigatório a partir da Lei nº 10.792, em vigor desde dezembro de 2003. Dito de outro modo, o exame criminológico não é obrigatório para a progressão do regime, mas pode ser determinada pelo Juiz, diante das peculiaridades do caso, em decisão fundamentada.

    A opção E também está errada segundo o Artigo 83 ,V , do Código Penal, diz que "o juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente em crimes dessa natureza.

    A alternativa D é a única correta tendo em vista que realmente deverá ser cumprido 3/5 da pena pelo fato do preso ser reincidente em crime hediondo. A reincidência não precisa ser específica, bastando que seja genérica para que o preso cumpra de 3/5 da pena. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • Resposta: D

    Para os crimes comuns, a lei estabelece que a progressão de regime ocorrerá após o cumprimento do lapso temporal de 1/6 da pena.

    Quanto aos crimes hediondos e equiparados, o requisito objetivo/temporal previsto na lei 8.072/90 é:

    Art. 2º, § 2º A progressão de regime, no caso dos condenados pelos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente ...

    Quanto a Liberdade Condicional:

    Art. 5º da lei 8.072/90 - Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:

    V - Cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza."

    A lei veda a liberdade condicional ao reincidente específico.

  • PROGRESSÃO DE REGIME:

    Crimes Comuns: 1/6 da pena -  16,66% da pena

     

    Crimes Hediondos: 2/5 da pena (primário) 40%pena

     3/5 da pena (reincidente) 60%pena

     

     

    LIBERDADE CONDICIONAL:

    Crimes Hediondos/Tortura/Tráfico/Terrorismo/Ñ Reincidente: 2/3 da pena - 66,66% da pena

    Reincidente dos crimes acima: VEDADA LIBERDADE CONDICIONAL

  • REINCIDENTE: será necessário o cumprimento de 3/5 da pena imposta para que tenha direito à progressão ao regime semiaberto;

    - Não tem direito a livramento condicional, no entanto não há impedimento legal para a progressão de regime (após cumprimento de 3|5 da pena).

  • Reincidente especifico no 3TH, não tem direito ao livramento condicional........ vi uma galera que esqueceu de colocar que também entra o TRAFICO DE PESSOAS, ou seja alem do 3TH também tem o trafico de pessoas, que caso ele seja reincidente, não caberá livramento condicional.....

  • PROGRESSÃO DE REGIME:

    ~ PELA LEP : Após 1/6 de cumprimento da pena

    ~ PELA LEI DE CRIMES HEDIONDOS :

    ☆ Se PRIMÁRIO - Após 2/5 de cumprimento da pena

    ☆ Se REINCIDENTE - Após 3/5 de cumprimento da pena

    ESTUPRO DE VULNERÁVEL é hediondo? SIM !!! tanto na sua forma simples como na sua forma qualificada

  • Letra D.

    a) Errada. (Súmula nº 716/STF, segundo o qual "admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória).

    b) Errada. (Art. 2º da lei 8.072/90. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: I - anistia, graça e indulto;)

    c) Errada.  (Art. 175. A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo mínimo de duração da medida de segurança, pelo exame das condições pessoais do agente, observando-se o seguinte: I - a autoridade administrativa, até 1 (um) mês antes de expirar o prazo de duração mínima da medida, remeterá ao Juiz minucioso relatório que o habilite a resolver sobre a revogação ou permanência da medida; II - o relatório será instruído com o laudo psiquiátrico; III - juntado aos autos o relatório ou realizadas as diligências, serão ouvidos, sucessivamente, o Ministério Público e o curador ou defensor, no prazo de 3 (três) dias para cada um; IV - o Juiz nomeará curador ou defensor para o agente que não o tiver; V - o Juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, poderá determinar novas diligências, ainda que expirado o prazo de duração mínima da medida de segurança; VI - ouvidas as partes ou realizadas as diligências a que se refere o inciso anterior, o Juiz proferirá a sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias. 

    d) Certa. Quanto aos crimes hediondos e equiparados, o requisito objetivo/temporal previsto na lei 8.072/90 é: Art. 2º, § 2º A progressão de regime, no caso dos condenados pelos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente ...

    e) Errada. (poderá, diante da ausência de vedação legal, ser concedido indulto da pena para Roberto após o implemento).

    Questão comentada pelo Prof. Thiago Siffermann

  • Progressão de Regime:

    1/6 - crime comum (primário ou reincidente) Obs: também hediondos e equiparados antes de 29/03/2007

    2/5 - hediondos (primários)

    3/5 - hediondos (reincidentes)

    Livramento condicional:

    1/3 - crime comum (primário)

    1/2 - crime comum (reincidente)

    2/3 - hediondo (primário)

    NÃO cabe para hediondo reincidente

  • Progressão do Regime

    Crime Comum

    cumprimento de 1/6 da pena.

    Primário em Crime Hediondo

    cumprimento de 2/5 da pena.

    Reincidente em Crime Hediondo

    cumprimento de 3/5 da pena.

  • Que questão linda!

  • Vale ressaltar que a questão em comento está desatualizada, pois a lei 13.964/19 REVOGOU o parágrafo 2° do Art. 2.

  • LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.

    § 2o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.

    Letra D

  • O PACOTE ANTICRIME (LEI 13964/19) REVOGOU O ART.2° § 2 DA LEI DOS CRIMES HEDIONDOS!

  • Questão desatualizada, novos requisitos:

    “Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.

    Boa sorte para nós decorarmos :)

  • PROGRESSÃO DE REGIME DOS CRIMES HEDIONDOS APÓS A LEI 13. 964/19 (PACOTE ANTICRIME):

    CUMPRIMENTO DE:

    A) 40% da pena se primário em crime hediondo ou equiparado;

    B) 50% da pena se:

    C) 60% da pena se reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    D) 70% da pena se reincidente em crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (vedado o livramento condicional).

  • pode ter revogado, mas sempre

    60% = a 3/5

    assim como

    40% = 2/5

  • por favor qconcursos tirem essa questão!

  • A Questão parece, mas não está desatualizada, pois ela traz na narrativa a data do crime (2016), à época a lei vigente previa a progressão para reincidente em crime doloso com cumprimento de 3/5 da pena.

    Além disso, no caso o agente é reincidente em crime hediondo sem resultado morte, portanto sua progressão atualmente será com o cumprimento de 60% da pena (conforme nova redação do art. 112 LEP dada pelo pacote anticrime).

    Mas prestem atenção, nesse caso não houve diferença, pois 60% é igual a 3/5.

    Assim como 40% é igual a 2/5.

    Portanto, só teve alteração mais gravosa na progressão dos crimes hediondos com resultado morte:

    se primário 50% (antes 2/5 = 40%)

    Se reincidente 70% (antes 3/5 = 60%)

  • A Questão parece, mas não está desatualizada, pois ela traz na narrativa a data do crime (2016), à época a lei vigente previa a progressão para reincidente em crime doloso com cumprimento de 3/5 da pena.

    Além disso, no caso o agente é reincidente em crime hediondo sem resultado morte, portanto sua progressão atualmente será com o cumprimento de 60% da pena (conforme nova redação do art. 112 LEP dada pelo pacote anticrime).

    Mas prestem atenção, nesse caso não houve diferença, pois 60% é igual a 3/5.

    Assim como 40% é igual a 2/5.

    Portanto, só teve alteração mais gravosa na progressão dos crimes hediondos com resultado morte:

    se primário 50% (antes 2/5 = 40%)

    Se reincidente 70% (antes 3/5 = 60%)

  • desde a vigência do pacote ante crime, o reincidente em crime hediondo sem resultado morte, deve cumprir 60% da pena para ter direito a progressão de regime

  • Apesar de estar desatualizada com o advento do pacote anticrime estabelecido na lei 13.964/19, o valor de 3/5 corresponde exatamente a percentagem da nova lei, ou seja, 60% da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado, assim como no inc V que diz 40% que é o mesmo que o antigo 2/5.

    Bons estudos!!!

  • Essa questão torna-se irrespondível ante a Lei 13.964/2019

  • Essa questão torna-se irrespondível ante a Lei 13.964/2019

  • Questão desatualizada  Lei 13.9647 2019 Pacote anticrime

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.

  • Questão desatualizada, cuidado pessoal.

  • Lei 13.964/19 (Pacote anticrime):

    Progressão de regime:

    -Crimes comuns:

    I) 16% - primário + crime sem violência ou grave ameaça

    II) 20% - reincidente em crime sem violência ou grave ameaça

    III) 25% - primário + crime com violência ou grave ameaça

    IV) 30 % - reincidente em crime com violência ou grave ameaça

     

    - Crimes hediondos e equiparados:

    V) 40% - primário

    VI) 50% - primário + MORTE ou comando individual ou coletivo de organização criminosa ou milícia privada

    VII) 60% - reincidente específico

    VIII) 70% - reincidente específico + MORTE

    Quando há resultado morte, são VEDADOS o livramento condicional e a saída temporária.

  • Tal qual o concurseiro Marcos Paulo Anderico falou: se esta questão fosse cobrada hoje, por apresentar datas fixas, ainda apresentaria o mesmo gabarito.

    Temos que analisar pela perspectiva também da irretroatividade da lei penal mais gravosa, no caso da questão, a mudança legislativa não alterou em nada, 3/5 ainda seria aplicado (se aplicássemos o 60% seria a mesma coisa, pois a fração de 3/5 corresponde ao percentual 60%)!

    Primeiro temos que decorar, depois temos que refletir para questões que podem cobrar mais do que letra de lei!

  • hoje, seria com 60%, de acordo com a LEP, art. 112.

  • O PACOTE ANTICRIME ALTEROU. NO CASO O CONDENADO DEVE CUMPRIR 60% DA PENA, CONFORME O ART. 112 DA LEP

  • Crimes não hediondos

    sem violencia/grave ameaça

    16

    20

    com violencia/grave ameaça

    25

    30

    Crimes hediondos

    sem morte

    40

    60

    com morte (vedado LC e ST)

    50

    70

  • Esse povo que fala que a questão está desatualizada, se cair na prova caso hipotético de crime com data do fato anterior à vigência da Lei anticrime, vai perder a questão.

  • INFO 681 do Superior Tribunal de Justiça:

    A progressão de regime do reincidente NÃO ESPECÍFICO em crime hediondo ou equiparado com resultado morte deve observar o quantum de pena do inciso VI (50%).

    A progressão de regime do reincidente não específico em crime hediondo ou equiparado com resultado morte deve observar o que previsto no inciso VI, “a”, do art. 112 da LEP.

    STJ. 6a Turma. HC 581.315-PR, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 06/10/2020 (Info 681).

  • Novas regras para progressão

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:            

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;    

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;    

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;    

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;    

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;   

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:    

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;     

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou    

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;    

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;    

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.  


ID
2951965
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em busca de proteger os direitos das pessoas do sexo feminino, vítimas de violência física e psicológica no âmbito afetivo, doméstico e familiar, o legislador editou a Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha), que trouxe uma série de peculiaridades ao procedimento aplicável aos crimes praticados em tal contexto.

Sobre as previsões da lei acima mencionada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    c) Art. 16, Lei 11.340/06.

    "Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público."

    Erro da letra E: Suspensão Condicional da Pena (SURSIS) é cabível na Lei Maria da Penha.

    Não confundir com Suspensão Condicional do Processo (SUSPRO), que não é cabível (art. 41, Lei 11.340/06 - "Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.").

    SUSPRO - art. 89, Lei 9.099/95

    SURSIS - art. 77 e seguintes, CF.

    Gustavo Freitas, acho que vc confundiu os dois institutos.

  • a) ERRADO. Só é de ação penal pública incondicionada quando há lesão. Conforme a súmula 542 do STJ, a ação penal relativa ao crime de LESÃO corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada. Nos crimes em que há exigência de representação, e se encontrar em leis diversas da Lei 9.099/95, como, por exemplo, nos crimes de AMEAÇA (com previsão no CP), a ação penal será sempre pública CONDICIONADA a representação. Assim, a redação correta da assertiva "a" seria: o crime de ameaça, por estar previsto no Código Penal como de ação penal pública condicionada à representação, ainda que praticado no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, continuará dependendo vontade da vítima para responsabilização do autor do fato (ou seja, continuará sendo de ação penal pública condicionada).

    b) ERRADO. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha (Súmula 536 do STJ).

    c) CERTO. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o MP (art. 16 da Lei 11.340/2006 - Lei Maria da Penha).

    Lembre-se, de acordo com o STF (ADIN 4.424), e STJ (súmula 542), nos crimes em que há LESÃO a ação penal é pública incondicionada.

  • d) ERRADO. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (súmula 588 do STJ).

    PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO. VIAS DE FATO. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 588/STJ. WRIT NÃO CONHECIDO. (...) 3. O Superior Tribunal de Justiça tem reconhecido, em casos de crimes praticados contra a mulher em âmbito doméstico, a inviabilidade da substituição da pena, tendo em vista que, não obstante a sanção imposta ao acusado seja inferior a 4 anos, o delito foi cometido com grave ameaça à pessoa, o que impede a obtenção da benesse, a teor do disposto no art. 44, I, do Código Penal.

    e) ERRADO. É possível a suspensão condicional da pena, nos crimes contra a mulher em ambiente doméstico, se atendidos os requisitos do art. 77 do CP:

    APELAÇÃO CRIMINAL - LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA - LEGÍTIMA DEFESA - NÃO CONFIGURAÇÃO - SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA - POSSIBILIDADE. A legítima defesa é uma exceção e incumbe a quem a alega comprová-la em todos os seus elementos, sob pena de não ser admitida. Aos crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, é possível a aplicação do Sursis, desde que preenchidos os requisitos exigidos no artigo 77 do Código Penal.

  • Importante diferença entre CPP x LMP no tocante a retratação da representação:

    No CPP - Art25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    LMP - Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    Também é importante frisar que o arrependimento posterior é uma causa geral de diminuição de pena que ocorre após a consumação do delito, quando, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, o agente repara o dano ou restitui a coisa até o recebimento da denúncia.

  • Súmula 536 - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Obs1: suspensão condicional do processo está prevista no art. 89 da lei 9.099.

    Obs2: Lembre-se que a lei 9.099 não se aplica nunca e para nada que se refira a lei maria da penha.

    Contudo, não confundir a suspensão condicional do processo da lei 9.099, com a suspensão condicional da pena do artigo 77 do CP; este sim se aplica à lei Maria da Penha.

  • Não pode - suspensão condicional do processo

    Pode - suspensão condicional da pena

  • Súmula 536 do STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. (Súmula 536, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 10/06/2015, DJe 15/06/2015).

    ==

    Recurso especial. Violência doméstica. Lesão corporal. Suspensão condicional da pena. Benefício facultativo. Obrigatoriedade de o magistrado posicionar-se em relação à possibilidade de aplicação do benefício. Revogação. Audiência admonitória. Possibilidade. Recurso especial finalidade desvirtuada. Ausência de violação da lei. Princípio da insignificância. Aplicação. Impossibilidade. Súmulas 83 e 536, ambas do STJ. Autoria e materialidade. Afastamento. Reexame de prova. Súmula 7 do STJ. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido (STJ, REsp 1.537.749).

  • Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015) Ver tópico (63595 documentos)

    - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; Ver tópico (7326 documentos)

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; Ver tópico (9938 documentos)

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Ver tópico (24891 documentos

  • O rol de formas de violência doméstica estabelecido na lei é exemplificativo.

    “Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;”

    A primeira forma de violência é a física, sendo a forma mais visível e identificável de violência contra a mulher.

    Essa violência física vai desde vias de fato até o homicídio, chamada de vis corporalis.  Ex.: fraturas, fissuras, cortes, hematomas, queimaduras, provocação de vômitos.

    As marcas deixadas no corpo não são requisitos para configuração desse tipo de violência.

    “II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;”

  • Isso está errado. De acordo com o novo entendimento do STF,Maria da Penha independe de queixa, tornou-se ação incondicionada.
  • Deve está errado o gabarito, acredito que não seja possível a aplicação da lei 9.0099 a lei maria da penha

  • Pessoal, cabe retratação sim, mas não no caso de lesões corporais, pois ai sim é incondicionada. Mas no caso de ameaça, é cabível sim, nos moldes da letra C, que é o gabarito da questão. Ver artigo 16 da Lei Maria da Penha.

  • Suspensão condicional da pena (Sursi), consiste na suspensão da execução da pena por um período determinado, desde que o sujeito se disponha a cumprir determinados requisitos. Se o condenado cumprir as condições impostas pelo período de tempo pré-determinado restará extinta a pena.

    Conforme o art.77 do Código Penal o sursis comum é aplicado à execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, podendo ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: o condenado não seja reincidente em crime doloso; a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; e não seja indicada ou cabível a substituição por penas restritivas de direitos conforme redação do art. 77 da lei 2.848/40 que instituiu o Código Penal.

    Logo, não podemos confundir Suspensão Condicional da Pena com Suspensão Condicional do Processo. Este, elencado no art. 89 da Lei 9.099, é uma forma de solução alternativa para problemas penais, que busca evitar o início do processo em crimes cuja pena mínima não ultrapassa 1 ano.

    Inobstante, frise-se que o referido benefício não pode ser aplicado aos casos de violência doméstica ou familiar contra a mulher, nos termos da súmula 536 do STJ, que menciona que “A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha”.

    Guardem isso.

  • Gabarito: C

    Quanto as letras D e E:

    D) a pena privativa de liberdade aplicada no caso de condenação por crime de lesão corporal simples, praticado no contexto da Lei nº 11.340/06, poderá ser substituída por restritiva de direitos;

    Súmula 588-STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    E) os crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena aplicada, não admitem suspensão condicional da pena.

    Súmula 536-STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha (STJ. 3ª Seção. Aprovada em 10/06/2015, Dje 15/06/2015).

    PODE - Suspensão condicional da PENA

    NÃO PODE - Suspensão condicional do PROCESSO

  • Art. 16 da Lei n° 11.340/06 - Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
  • D) a pena privativa de liberdade aplicada no caso de condenação por crime de lesão corporal simples, praticado no contexto da Lei nº 11.340/06, poderá ser substituída por restritiva de direitos; ERRADA

    SÚMULA 588, STJ: a prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

  • OPS. Na letra E o que não se admite é a SUSPENÇÃO CONDICIONAL DO PROCESSO.

  • C. a retratação ao direito de representação, quando cabível, nos crimes praticados no contexto da Lei nº 11.340/06, terá de ocorrer em audiência especial, na presença do magistrado, ouvido o Ministério Público, antes do recebimento da denúncia; correta - art. 16 da L.11.340

  • Súmula 536-STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha (OBS: aplicável a suspensão condicional da pena)

  • Súmulas do STJ aplicáveis à questão:

    Súmula 536 (10/06/2015)

    A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. 

    Súmula 542 (26/08/2015)

    A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Súmula 588 (13/09/2017)

    A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 

  • GABARITO: C

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • RETRATAÇÃO: NA 11340/06 ATE O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. NO PP, ATÉ O OFERECIMENTO.
  • Lembrar que ===na lei 11.340===admite suspensão da PENA, mas não admite suspensão do PROCESSO!!

  • A) O crime de ameaça, mesmo no caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, é considerada ação penal pública condicionada (depende de representação da ofendida).

    Já o crime de LESÃO corporal, no caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, é considerada ação penal pública incondicionada (independe de representação da ofendida), conforme Súmula 542 DO STJ:

    A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    B) - Suspensão condicional do processo (art. 89 da lei 9.099/99): Não se aplica à Lei Maria da Penha.

       - Suspensão condicional da pena (art. 77 CPP): Se aplica à Lei Maria da Penha.

    Lei 11.340/06 - “Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995."

    Súmula 536 do STJ: “A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.”

    C) Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. - CORRETA

    D) Crime de lesão corporal praticado no contexto da Lei Maria da Penha não admite a substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Súmula 588 do STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    E) Suspensão condicional da pena (art. 77 CPP) é admitida nos crimes praticados no contexto da Lei Maria da Penha.

  • Isso. O artigo 16 da Lei 11.340 prevê a possibilidade de retratação nas ações penais públicas condicionadas à representação. Essa retratação pode ocorrer até o recebimento da denúncia, em audiência específica, na presença do Juiz e ouvido o MP.

  • os crimes cometidos em situação de violência doméstica contra mulher.

    NÃO CABE= suspensão condicional do processo e transação penal.

    Cabe = suspensão condicional da Pena

  • a) INCORRETA. o crime de ameaça, por estar previsto no Código Penal como de ação penal pública condicionada à representação, ainda que praticado no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, continuará dependendo vontade da vítima para responsabilização do autor do fato, de modo que é de ação pública penal condicionada.

    b) INCORRETA. Não se aplica a Lei nº 9.099/95 e seus institutos despenalizadores, como a suspensão condicional do processo, na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha:

    Súmula 536 do STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    c) CORRETA. Perfeito! Quando admitido, a retratação ao direito de representação precisa ocorrer na presença do juiz, em audiência especial, ANTES do recebimento da denúncia, devendo ser ouvido o MP:

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    d) INCORRETA. Não se admite substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos a crimes praticados no contexto da Lei nº 11.340/06:

    Súmula 588 do STJ - A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    e) INCORRETA. A suspensão condicional da PENA está prevista no Código Penal e possui aplicação aos crimes praticados no contexto da Lei Maria da Penha:

    Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:         (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - o condenado não seja reincidente em crime doloso;        

    II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;        

    III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código.  

  • Sobre a D.

    Além da súmula lembrada pelos colegas, o próprio CP veda a conversão quando o crime é cometido mediante violência ou grave ameaça:

    Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: 

    I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;

  • Erro da letra E: Suspensão Condicional da Pena (SURSIS) é cabível na Lei Maria da Penha.

    Não confundir com Suspensão Condicional do Processo (SUSPRO), que não é cabível (art. 41, Lei 11.340/06 - "Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.").

    SUSPRO - art. 89, Lei 9.099/95

    SURSIS - art. 77 e seguintes, CF.

  • No crime de AMEAÇA ainda que na Lei Maria da Penha, a ação é CONDICIONADA( NÃO HÁ LESÃO).

    SURSIS ( CABE, códiGo penal, art. 77)

    Não é cabível os institutos presentes na lei 9.099/95.

    -TRANSAÇÃO PENAL

    -SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO

  • GAB C

    11.340/06

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • Gab: C

    FGV adora essa retratação!!!

  • Lei Maria da Penha

    Não cabe:

    * suspensão condicional do processo

    * transação penal

    * substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos

    Cabe:

    * suspensão condicional da pena

  • SUPENSÃO CONDICIONAL DA PENHA

  • FGV ama a retratação. kkkk

  • Esse art 16 despenca na FGV.

  • FGV AMA O ARTIGO 16 DA LEI MARIA DA PENHA.

    • Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
  • C) CORRETA. É possível a retratação da representação nos crimes de ação penal pública, condicionada à representação e submetida à Lei Maria da Penha, desde que seja antes do recebimento da denúncia e em audiência especial perante o juiz, com oitiva do Ministério Público, conforme art. 16 da Lei nº 11.340/06:

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    ATENÇÃO! Os crimes promovidos mediante ação penal condicionada à representação e praticados no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher por razões de gênero não se submetem ao disposto no artigo 25 do CPP, que prevê a possibilidade de retratação até o oferecimento da denúncia:

    Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • O ART. 16 nao foi considerado inconstitucional porque nenhum crime da lei maria da penha é condicionado à representação?

  • Não esquecer, a FGV ADORA COBRAR ISSO NAS PROVAS:

    LESÃO CORPORAL MARIA DA PENHA--------------------> INCONDICIONADA

    AMEAÇA-----------------------> CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO.

  • A alternativa "D" não é tão simples quanto parece...

    Existe uma divergência entre os Tribunais Superiores a respeito da substituição da PPL por PRD, em se tratando de CONTRAVENÇÕES PENAIS, quanto aos CRIMES não há divergência.

    ESQUEMATIZANDO:

    1- Cabe a substituição de PPL por PRD nos casos de CRIMES no âmbito da Lei Maria da Penha?

    • STF = Não.
    • STJ = Não.

    2- Cabe a substituição de PPL por PRD nos casos de CONTRAVENÇÕES PENAIS no âmbito da Lei Maria da Penha?

    • STJ e STF 1ª Turma = Não. (STF. 1ª Turma. HC 137888/MS, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 31/10/2017)
    • STF 2ª Turma = SIM. Por que entende que é cabível? Porque a contravenção penal não está na proibição contida no inciso I do art. 44 do CP, que fala apenas em crime. Logo, não existe proibição no ordenamento jurídico para aplicação de PRD em caso de contravenções. (STF. 2ª Turma. HC 131160, Rel. Min. Teori Zavaski, julgado em 18/10/2016).

    O entendimento do STJ é fundamentado pela Súmula 588 - A prática de CRIME ou CONTRAVENÇÃO PENAL contra mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. (Dje. 18/09/2017).

    Veja uma outra questão da FGV que trouxe essa divergência:

    Q1744099 - FGV - DPE/RJ - 2021 - Residência Jurídica

    Considerando o diploma legal conhecido como Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e a jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher é possível afirmar que:

    Alternativas

    B) Em qualquer hipótese, é vedada a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. (ERRADO).

  • Súmula 536 do STJ: "A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha ".

    SÚMULA 588 - STJ - Crime praticado com emprego de violência não se aplica a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    NÃO SE APLICA A LEI 9099/95 NA MARIA DA PENHA.

    NAO CABE TRANSAÇÃO PENAL

    NAO CABE SURSIS PROCESSUAL , CONFORME SÚMULA CITADA. MAS CABE O SURSIS PENAL

    NAO CABE COMPOSIÇÃO CIVIL DE DANOS

    NAO CABE PENA DE CESTA BÁSICAS

    NAO CABE T. C .O - SEMPRE APF

    LESÃO CORPORAL LENE É INCONDICIONADA.

    CABE FIANÇA NA M. PENHA.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • c)  a retratação ao direito de representação, quando cabível, nos crimes praticados no contexto da Lei nº 11.340/06, terá de ocorrer em audiência especial, na presença do magistrado, ouvido o Ministério Público, antes do recebimento da denúncia;

    CORRETA. A lei diz isso textualmente:

    Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público

  • GABARITO - LETRA C.

     

    Sobre as previsões da lei acima mencionada, é correto afirmar que:

    a) o crime de ameaça, apesar de previsto no Código Penal como de ação penal pública condicionada à representação, quando praticado no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, independe da vontade da vítima para responsabilização do autor do fato;

    INCORRETA. O examinador pretende confundir o candidato com o entendimento sumulado pelo STJ (SUMULA 542 DO STJ) de que a ação penal é pública incondicionada quando há lesão. Veja:

    A ação penal relativa ao crime de LESÃO corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Porém, não havendo lesão, segue-se a regra geral de que a ação penal é pública incondicionada (art. 100, CP) e aplicam-se as exceções previstas em lei, como no caso do crime de ameaça, em que se aplica a exceção prevista no artigo 147, parágrafo único (Somente se procede mediante representação). Vide também ADI 4424.

     

    b) o crime de lesão corporal simples praticado no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, por ter pena privativa de liberdade mínima inferior a 01 (um) ano, admite proposta de suspensão condicional do processo;

    INCORRETA. Existe previsão expressa na Lei Maria da Penha, vedando essa aplicação:

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    c) a retratação ao direito de representação, quando cabível, nos crimes praticados no contexto da Lei nº 11.340/06, terá de ocorrer em audiência especial, na presença do magistrado, ouvido o Ministério Público, antes do recebimento da denúncia;

    CORRETA. A lei diz isso textualmente:

    Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    d) a pena privativa de liberdade aplicada no caso de condenação por crime de lesão corporal simples, praticado no contexto da Lei nº 11.340/06, poderá ser substituída por restritiva de direitos;

    INCORRETA. Existe previsão expressa na Lei Maria da Penha, vedando essa conversão:

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    e) os crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena aplicada, não admitem suspensão condicional da pena.

    INCORRETA. O que a lei veda (vide citado artigo 41) é a aplicação dos institutos previstos na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995. A suspensão condicional da pena está prevista no CP, logo, ela não está abrangida por essa vedação. 

     

  • A alternativa correta é a letra C.

    A lei diz isso textualmente:

    Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público


ID
2951968
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

João foi denunciado pela prática de injusto previsto na Lei nº 11.343/06 (Lei Antidrogas) por fato ocorrido em setembro de 2017. O processo transcorreu com diversos incidentes, sendo inicialmente rejeitada a denúncia, mas depois esta foi recebida em recurso manejado pelo Ministério Público, acreditando o acusado que seu advogado particular não atentou para várias nulidades ocorridas em prejuízo à ampla defesa. Ao final da instrução, João foi condenado, mas demonstrou interesse em apresentar recurso de apelação. Já em liberdade e buscando ser esclarecido em relação às diversas nulidades que entendeu terem ocorrido, não mais querendo ser assistido por advogado particular, João procurou a Defensoria Pública. Examinando o processo, o Defensor Público, apesar de saber que os Tribunais têm exigido prova do prejuízo para reconhecer eventual nulidade, constatou:

I. que João não foi intimado para combater o recurso interposto da rejeição da denúncia, sendo logo nomeado defensor dativo;

II. que, quando da prisão em flagrante, os policiais acessaram as conversas privadas de WhatsApp, que estavam no celular do acusado, sem a sua expressa autorização, sendo o conteúdo utilizado ao longo do processo;

III. que a defesa foi intimada da expedição da carta precatória, mas não o foi da data da audiência no juízo deprecado.

Analisando os itens acima, atento à jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, considerando a existência de eventual prejuízo, caberá ao Defensor Público, em sede de recurso, alegar a nulidade do(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • LETRA B: I e II, somente.

    I - que João não foi intimado para combater o recurso interposto da rejeição da denúncia, sendo logo nomeado defensor dativo; -> Súmula 707, STF. Cabe alegar nulidade.

    S. 707, STF: "Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo."

    II - que, quando da prisão em flagrante, os policiais acessaram as conversas privadas de WhatsApp, que estavam no celular do acusado, sem a sua expressa autorização, sendo o conteúdo utilizado ao longo do processo; -> Jurisprudência do STJ. Cabe alegar nulidade.

    "'A análise dos dados armazenados nas conversas de WhatsApp revela manifesta violação da garantia constitucional à intimidade e à vida privada, razão pela qual se revela imprescindível autorização judicial devidamente motivada, o que nem sequer foi requerido', concluiu o ministro ao determinar o desentranhamento das provas." (5ª Turma do STJ - RHC 89.981)

    III - que a defesa foi intimada da expedição da carta precatória, mas não o foi da data da audiência no juízo deprecado. -> Súmula 273, STJ. Não cabe alegar nulidade!

    S. 273, STJ: "Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado."

  • Gabarito: B

    Esta questão deveria estar classificada em Processo Penal.

  • Alegar nulidade é uma coisa. Ela ser aceita é outra.

  • Questão muito bem feita. O examinador foi bem nessa.

  • III. que a defesa foi intimada da expedição da carta precatória, mas não o foi da data da audiência no juízo deprecado (ERRADO)

    Súmula 273-STJ: Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado.

    • Atenção: se o réu for assistido pela Defensoria Pública e, na sede do juízo deprecado, a Instituição estiver instalada e estruturada, será obrigatória a intimação da Defensoria acerca do dia do ato processual designado, sob pena de nulidade (STF RHC 106394/MG, j. em 30/10/2012)

  • Precisava de todo esse texto pra perguntar o que o examinador queria saber?

  • Quando da prisão em flagrante, não é permitido acessar o celular sem autorização.

    No cumprimento de mandado de busca e apreensão, a ordem de busca, por si só, autoriza o acesso aos dados do celular.

  • 3) É válida a prova obtida a partir do acesso desautorizado, pela polícia, a mensagens ou conversas armazenadas em telefone celular apreendido em poder do agente, que haviam sido recebidas ou enviadas por SMS, programas ou aplicativos de troca de mensagens (WhatsApp e similares)?

    Não é válida essa prova assim obtida. Enfim, sem prévia autorização judicial, é ilícito o acesso direto, pela autoridade policial, a informações registradas no aparelho celular eventualmente apreendido, orientação esta que decorre não apenas da tutela constitucional à intimidade e à vida privada do indivíduo (art. 5.º, X, da CF), como também dos termos do art. 3.º da Lei 9.472/1997 e do art. 7.º, II e III, da Lei 12.965/2014, este último diploma estabelecendo como direito do usuário da internet a “inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações pela internet, salvo por ordem judicial, na forma da lei;” e a “inviolabilidade e sigilo de suas comunicações privadas armazenadas, salvo por ordem judicial”. Por óbvio, não haverá ilicitude na prova se, mesmo não existindo ordem judicial prévia, tiver o titular do telefone concedido o acesso a tais elementos. Perceba-se que, neste caso, para que se tenha a prova como válida, competirá ao agente público que realizou a ingerência demonstrar que, de fato, houve a anuência do titular do aparelho, não sendo da defesa, portanto, caso negada a ocorrência do consentimento para a submissão do aparelho celular à análise da autoridade investigante, o ônus de comprovar que não houve a dita anuência.

    FONTE: AVENA, Norberto. PROCESSO PENAL.

  •  

    II. que, quando da prisão em flagrante, os policiais acessaram as conversas privadas de WhatsApp, que estavam no celular do acusado, sem a sua expressa autorização, sendo o conteúdo utilizado ao longo do processo;

     

    ITEM – CORRETO

     

    Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no WhatsApp® presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante.
    STJ. 6ª Turma. RHC 51531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

     

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • As questões da FGV estão parecendo questões do enem (tamanho). Quem fez a prova do TJAL?! E já ouvi muito professor dizendo que é cópia e cola de texto de lei, cada um que vá chando.

  • A pegadinha era o seguinte, o STF considera lícita, entretanto, a prova obtida pelos policiais, quando do flagrante, a partir dos registros das ligações telefônicas do aparelho, pois a proteção constitucional incide sobre o sigilo da transmissão dos dados e não sobre os dados em si

  • (B)

    Sobre o ítem (II)

    Extração sem prévia autorização judicial de dados e de conversas registradas no WhatsApp Sem prévia autorização judicial,

    são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no WhatsApp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

    Fonte https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/09/revisc3a3o-delegado-federal.pdf Página 140

  •  

    Questão Difícil 58%

    Gabarito Letra B

     

     

    I. que João não foi intimado para combater o recurso interposto da rejeição da denúncia, sendo logo nomeado defensor dativo;

    S. 707, STF: "Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo."

     

     

    II. que, quando da prisão em flagrante, os policiais acessaram as conversas privadas de WhatsApp, que estavam no celular do acusado, sem a sua expressa autorização, sendo o conteúdo utilizado ao longo do processo;

    "'A análise dos dados armazenados nas conversas de WhatsApp revela manifesta violação da garantia constitucional à intimidade e à vida privada, razão pela qual se revela imprescindível autorização judicial devidamente motivada, o que nem sequer foi requerido', concluiu o ministro ao determinar o desentranhamento das provas." (5ª Turma do STJ - RHC 89.981)

     

     

    III. que a defesa foi intimada da expedição da carta precatória, mas não o foi da data da audiência no juízo deprecado.

    S. 273, STJ: "Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado."

     

     

    Bendito Seja o nome do Senhor!

  • WHATSAPP

    FCC - Tício foi preso, em flagrante delito, pela prática do crime de tráfico de entorpecentes. Policiais Militares, com o celular de Tício, acessaram o aplicativo de troca de mensagens e localizaram conversas com Mévio sobre a movimentação do ponto de venda de drogas naquele dia. Pelo mesmo aplicativo, obtiveram informações sobre o endereço de Mévio, foram até sua residência e prenderam-no em flagrante, por tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico. A utilização dessas conversas por aplicativo, como prova em eventual processo, é

    nula, já que não havia autorização judicial para que a Polícia tivesse acesso às conversas travadas pelo aplicativo entre Tício e Mévio.

    (prisão em flagrante – não precisa de mandato para revistar e apreender celular – PODE ver o registro de chamadas, mas NÃO pode acessar conversas dos app).

    Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583).

    • Polícia acessa o WhatsApp do investigado sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante: PROVA ILÍCITA.

    • Polícia, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado. Em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, acessa o WhatsApp: PROVA VÁLIDA.

    • Polícia acessa o WhatsApp da vítima morta, com autorização do cônjuge do falecido, mas sem autorização judicial: PROVA VÁLIDA.

    Lembrando que o registro das ligações telefônicas é permitido, pois não tem acesso ao conteúdo em si, somente aos registros telefônicos.

    CESPE - Somente se houver prévia autorização judicial, serão considerados prova lícita os dados e as conversas registrados no aplicativo WhatsApp colhidos de aparelho celular apreendido quando da prisão em flagrante.  

  • Gab. B

    >Súmula 707, do STF:

    Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto  da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.

    > Info 583. DIZER O DIREITO

    >Súmula 273, do STJ: 

    Intimada a defesa da expedição da carta precatória, orna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado.

  • Acreditamos que a forma mais produtiva de se responder esse formato de questão seja analisando cada afirmativa - para além de apontá-la como correta ou errada, mas compreender a matéria trazida.
    Observemos uma por vez:

    I. Dever-se-á alegar nulidade, pois a S. 707 do STF trouxe o ensinamento oposto, de que constitui sim nulidade a falta de intimação de João para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia. Conhecimento desta súmula recentemente exigido: TJ/SP.18, TJ/MG.18; 

    II. Dever-se-á alegar nulidade. Não havendo prévia autorização judicial são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. (Info 583, STJ).
    Lembrete: se a polícia acessa o whatsapp do investigado sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante, é prova ilícita. Se a polícia, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado e em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, acessa o whatsapp, é válida.

    III. Incabível alegar nulidade, pois a S. 273 do STJ aponta como desnecessária intimação da data da audiência, desde que tenha havido intimação da expedição da precatória. Conhecimento recentemente exigido no TJ/CE.18. 

    Por oportuno, cito exceção à Súmula 273 do STJ : se o réu for assistido pela Defensoria Pública e, na sede do juízo deprecado, a Instituição estiver instalada e estruturada, será obrigatória a intimação da Defensoria acerca do dia do ato processual designado, sob pena de nulidade. Nesse sentido: (...) 1.Jurisprudência consolidada do STF - e na mesma linha a do STJ -, no sentido de que, intimadas as partes da expedição da precatória, a elas cabe o respectivo acompanhamento, sendo desnecessária a intimação da data designada para a audiência no Juízo deprecado. 2. Mitigação desse entendimento em relação à Defensoria Pública. As condições da Defensoria são variadas em cada Estado da Federação. Por vezes, não estão adequadamente estruturadas, com centenas de assistidos para poucos defensores, e, em especial, sem condições de acompanhar a prática de atos em locais distantes da sede do Juízo. Expedida precatória para localidade na qual existe Defensoria Pública estruturada, deve a instituição ser intimada da audiência designada para nela comparecer e defender o acusado necessitado. Não se justifica, a nomeação de defensor dativo, quando há instituição criada e habilitada à defesa do hipossuficiente. Nulidade reconhecida . (...)
    (STF. 1° Turma. RHC 106394, Rel. Min. Rosa Weber, j. 30/10/12.)

    O gabarito está correto. A jurisprudência acima visa aumentar a argumentação para outros certames. Para prova de membro da instituição parece-me preferível andar pelo caminho da jurisprudência. Também é muito oportuno levantá-la em segunda fase, ou como tese de defesa de uma maneira geral. 

    Assim, haverá que arguir nulidade somente dos itens I e II.

    Resposta: ALTERNATIVA B.

  • PARA O STJ:

    FLAGRANTE PROVOCADO: É ilícita a prova obtida por policial que, sem permissão do titular ou da Justiça, que utiliza o telefone do investigado e se passa por ele. A decisão é da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao anular toda a ação penal por causa da prova ilícita.

    7) É ilícita a prova colhida mediante acesso aos dados armazenados no aparelho celular, relativos a mensagens de texto, SMS, conversas por meio de aplicativos (WhatsApp), e obtida diretamente pela polícia, sem prévia autorização judicial.

    PARA O STF

    Durante prisão em flagrante de Paulo pelo cometimento de crime de homicídio, policiais analisaram os registros telefônicos das últimas ligações no aparelho celular dele e identificaram o número de outro envolvido, Pablo, que foi acusado de ser o possível mandante. Após a prisão de ambos, a defesa de Pablo impetrou habeas corpus, sob o argumento de que os policiais haviam violado o direito fundamental de sigilo das comunicações de dados, estabelecido no inciso XII do art. 5.º da Constituição Federal de 1988 (CF) — “XII é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”.

    Quanto à extensão da proteção conferida pelo referido dispositivo constitucional na situação hipotética em apreço, assinale a opção correta, à luz da jurisprudência do STF.

    No caso, houve violação dos dados telefônicos (registro das chamadas), e não da COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA (que seria o grampo).

    ATENÇÃO AO COMANDO DA ASSERTIVA:

    STF =  Não houve violação do direito ao sigilo das comunicações telefônicas.

    STJ =  Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp.

  • I. que João não foi intimado para combater o recurso interposto da rejeição da denúncia, sendo logo nomeado defensor dativo;

    II. que, quando da prisão em flagrante, os policiais acessaram as conversas privadas de WhatsApp, que estavam no celular do acusado, sem a sua expressa autorização, sendo o conteúdo utilizado ao longo do processo;

  • Boa questão que envolvia conhecimento acerca das provas e das nulidades; a FGV é extremamente irritante com o português, mas em outras disciplinas manda bem.

  • Notar a exceção à Súmula 273 do STJ : se o réu for assistido pela Defensoria Pública e, na sede do juízo deprecado, a Instituição estiver instalada e estruturada, será obrigatória a intimação da Defensoria acerca do dia do ato processual designado, sob pena de nulidade. Nesse sentido: (...) Expedida precatória para localidade na qual existe Defensoria Pública estruturada, deve a instituição ser intimada da audiência designada para nela comparecer e defender o acusado necessitado. Não se justifica, a nomeação de defensor dativo, quando há instituição criada e habilitada à defesa do hipossuficiente. Nulidade reconhecida .

    (STF. 1° Turma. RHC 106394, Rel. Min. Rosa Weber, j. 30/10/12.)

  • "Pode-se concluir que o  do artigo 5º da Constituição veda o acesso a dados decorrentes de interceptação telefônica ou telemática, ainda que armazenados no aparelho celular, sem a correspondente autorização judicial. Todavia, a agenda de contatos telefônicos não se inclui nessa proteção, por ter sido compilada pelo proprietário do celular, haja vista que essas informações não são decorrentes de comunicação telefônica ou telemática", disse.

    De acordo com o relator, os  do artigo 6º do Código de Processo Penal (CPP) autorizam a autoridade policial, no caso da ocorrência de uma infração penal, a "apreender os objetos que tiverem relação com o fato", bem como a "colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias".

    Para o ministro, o inciso constitucional protege as comunicações de dados e telefônicas, sem mencionar nada a respeito da agenda do celular. No caso, o relator ressaltou que, como autorizado pelo CPP, foi apreendido o telefone celular de um acusado e analisaram-se os dados constantes da sua agenda telefônica, "a qual não tem a garantia de proteção do sigilo telefônico ou de dados telemáticos" – pois, segundo ele, a agenda é apenas uma facilidade oferecida pelos smartphones.

    https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/25012021-Dados-de-agenda-telefonica-em-celular-nao-estao-abarcados-pela-protecao-constitucional-de-sigilo.aspx

  • Tem muita questão porcaria, mas quando tem questão boa igual a essa temos que parabenizar. muito bom. Sem decorebas inúteis.

  • Excelente questão!

  • Havendo intimação da defesa sobre a expedição da carta precatória para oitiva da testemunha, torna-se dispensável a intimação sobre a data da realização da audiência no juízo deprecado.

  • Existe a fundamentação dentro do CPP de alguma delas? Nem o professor e nem os comentários trouxeram algum dispositivo dentro do CPP.

    Falo porque no Escrevente do TJ SP não cai súmula.

  • Quando você estuda e responde uma questão dessas, você sente que está no caminho certo, e que absorveu o conteúdo. Dá um desanimo quando cobram somente a literalidade de lei invertendo ou trocando alguma palavra, porque isso não mede conhecimento de ninguém, somente vira um jogo de azar que acaba privilegiando quem não estudou.

  • Questão muito aprofundada pra mim que estudo pra polícia, mas acho válido pegar alguns conhecimentos.

    Ainda acertei o item I e II, o III não sabia.

  • Dá até gosto de fazer uma questão como essa... Excelente!!!

  • Súmula 273 do STJ.

    O entendimento consolidado na jurisprudência é o de que, intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado. Contudo, se o réu for assistido pela Defensoria Pública e, na sede do juízo deprecado, a Instituição estiver instalada e estruturada, será obrigatória a intimação da Defensoria acerca do dia do ato processual designado, sob pena de nulidade. STF. 1ª Turma. RHC 106394/MG, rel. Min. Rosa Weber, 30/10/2012

    I. Dever-se-á alegar nulidade, pois a S. 707 do STF trouxe o ensinamento oposto, de que constitui sim nulidade a falta de intimação de João para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia. Conhecimento desta súmula recentemente exigido: TJ/SP.18, TJ/MG.18; 

    II. Dever-se-á alegar nulidade. Não havendo prévia autorização judicial são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. (Info 583, STJ).

    Lembrete: se a polícia acessa o whatsapp do investigado sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante, é prova ilícita. Se a polícia, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado e em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, acessa o whatsapp, é válida.

    III. Incabível alegar nulidade, pois a S. 273 do STJ aponta como desnecessária intimação da data da audiência, desde que tenha havido intimação da expedição da precatória. Conhecimento recentemente exigido no TJ/CE.18.


ID
2951971
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Nenhum homem livre será preso, aprisionado ou privado de uma propriedade, ou tornado fora da lei, ou exilado, ou de maneira alguma destruído, nem agiremos contra ele ou mandaremos alguém contra ele, a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra.”

Essa é a cláusula 39 da Magna Carta que foi aprovada na Inglaterra em 1215 para impedir o exercício do poder absoluto do monarca. O direito consagrado na Constituição da República de 1988, que é a expressão daquilo que está afirmado nessa cláusula, é o:

Alternativas
Comentários
  • ...a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra...

     

    O trecho nos remete à alternativa "d"

  • GABARITO: D

  • A Constituição brasileira de 1988 traz a garantia exarada no seu Artigo 5º, que trata das garantias e direito individuais. Seu inciso LIV expressa a essência do due process, e o inciso LV surge como seu corolário (ou desdobramento):

    "Art. 5º - (...)

    LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

    LV – aos litigantes em processo judicial e administrativo, e aos acusados em geral, serão assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios de recurso a ela inerentes."

    O Supremo Tribunal Federal decidiu em alguns recursos extraordinários que o devido processo legal também se aplica às relações privadas, especificamente para garantir a ampla defesa em procedimentos de exclusão de associados dos quadros de entidades privadas.

  • D

    DEVIDO PROCESSO LEGAL (DUE PROCESS OF LAW)

    Art. 5º , LIV da CRFB/88:

    ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

  • GABARITO D

     

    A resposta já se encontra no enunciado da questão, que diz: "...a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra".

     

    * Devido processo legal.

  • A Magna Carta Libertatum é um dos primeiros documentos da História a estabelecer alguns limites ao exercício do poder soberano. Considerando as informações do enunciado, pode-se entender que nenhum homem será preso ou privado de seus bens sem o devido processo legal, de acordo com a legislação vigente no local e devendo ser assegurado a ele um julgamento justo. Considerando as alternativas, o enunciado é compatível com a letra D, que trata do direito ao devido processo legal. 

    Gabarito: a resposta é a letra D. 

  • Para provas mais densas guarde o seguinte:

    Substantivo x adjetivo

    calma, não é português, rs.

    Devido processo legal sentido formal, ou adjetivo, ou processual

    De acordo com a doutrina o Devido processo legal, no âmbito processual, "significa a garantia concedida à parte processual para utilizar-se da plenitude dos meios jurídicos existentes",

    Devido processo legal sentido substantivo ou material

    Trata-se de princípio por meio do qual se controla o arbítrio do Legislativo e a discricionariedade dos atos do Poder Público, ou seja, "é por seu intermédio que se procede ao exame da razoabilidade (reasonableness) e da racionalidade (rationality) das normas jurídicas e dos atos do Poder Público em geral".

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito D

    A não ser por julgamento legal dos seus pares, ou seja, pelo DEVIDO PROCESSO LEGAL.

  • D. direito ao devido processo legal; correta

    Uma atenta leitura do texto ajuda bastante a interpretar essa questão que nos remete ao:

    Art. 5º, LIV. ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

  • "a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra" = Devido processo legal.

  • A Magna Carta Libertatum é um dos primeiros documentos da História a estabelecer alguns limites ao exercício do poder soberano. Considerando as informações do enunciado, pode-se entender que nenhum homem será preso ou privado de seus bens sem o devido processo legal, de acordo com a legislação vigente no local e devendo ser assegurado a ele um julgamento justo. Considerando as alternativas, o enunciado é compatível com a letra D, que trata do direito ao devido processo legal. 

    Qconcursos

  • DEVIDO PROCESSO LEGAL (DUE PROCESS OF LAW)

    Art. 5º , LIV da CRFB/88:

    ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

  • "Art. 5º - (...)

    LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

    LV – aos litigantes em processo judicial e administrativo, e aos acusados em geral, serão assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios de recurso a ela inerentes."

    Supremo Tribunal Federal decidiu em alguns recursos extraordinários que o devido processo legal também se aplica às relações privadas, especificamente para garantir a ampla defesa em procedimentos de exclusão de associados dos quadros de entidades privadas.

  • Gab. D

    CF - Art. 5º :

    inciso LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal [...]

  • '' a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra.” Aqui já deu a resposta

  • GABARITO: LETRA D

    Devido processo legal:

    É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. Se no processo não forem observadas as regras básicas, ele se tornará nulo. É considerado o mais importante dos princípios constitucionais, pois dele derivam todos os demais. Ele reflete em uma dupla proteção ao sujeito, no âmbito material e formal, de forma que o indivíduo receba instrumentos para atuar com paridade de condições com o Estado-persecutor.

    FONTE: WWW.DIREITONET.COM.BR

  • "A não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra"

    quer mais o que jovem? kkk

    gab:D

  • Nenhum homem livre será preso, aprisionado ou privado de uma propriedade - Salvo a exceção do casamento

  • Gabarito''D''.

    O princípio do devido processo legal está previsto no inciso LIV do art. 5º da CF o qual dispõe:

    Art. 5º: LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    Referido princípio remonta à Magna Carta de 1.215, conhecido pela expressão "due process of law". São garantias que asseguram um devido (previsto, tipificado) processo (trâmite, formalidade) legal (baseado na Constituição ou legislação infraconstitucional). Formam um conjunto de garantias conferidas aos cidadãos, garantindo que quando o Estado pratique atos contra sua liberdade ou seus bens, este seja feito observando todas as formas legais. 

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos! 

  • Podemos ir também pela lógica, nossa carta magna usufrui de uma constituição de direitos, então sempre que falarmos a respeito de pessoas iremos sempre os tratar na forma da lei da melhor forma possível.

    Devido processo legal: É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais

  • Errado, Salvo pelo Xandão!

  • A prova cobra aquilo que está escrito, já a realidade é outra coisa.

  • Não foi difícil assinalar a letra ‘d’, não é verdade? O direito ao devido processo legal – que está prestigiado no texto constitucional, art. 5º, LIV, CF/88: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” – tem seu embrião na ‘Magna Carta Libertatum’, um dos primeiros documentos da História a prever alguns limites ao exercício do poder soberano. Este princípio garante a observância de todo o procedimento previsto no ordenamento jurídico, assegurando a todos um processo legal, com contraditório e ampla defesa.

    Gabarito: D

  • Ninguém deve fazer ou deixar de fazer algo se não em virtude de lei.

  • Grande, rei João sem terra.


ID
2951974
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

É costume que, no âmbito da teoria geral dos direitos humanos, eles sejam classificados em gerações ou dimensões que expressam a maneira como foram afirmados ao longo do tempo.

A primeira e a segunda gerações ou dimensões desses direitos são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     

    Vejam que lindo:

     

    Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: CBM-DF Prova: CESPE - 2007 - CBM-DF - Advogado

     

    Enquanto os direitos de primeira geração (civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da liberdade, os direitos de segunda geração (econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da igualdade.(C)

     

    Bons estudos!

  • Classificação dos direitos fundamentais:

    Os direitos fundamentais podem ser classificados em:

     Direitos de 1ª geração (Liberdade): princípio da liberdade, ganhando o contorno de direitos civis e políticos, impondo restrições à atuação do Estado. O direito clássico é o direito de propriedade. São os direitos de liberdade (status negativo) e direitos políticos (status ativo).

     Direitos de 2ª geração (Igualdade): exige um agir do Estado, estabelecendo um direito de igualdade material. São os direitos econômicos, sociais e culturais. Exige do Estado um fazer: saúde, trabalho e educação. São os direitos prestacionais (direitos positivos).

     Direitos de 3ª geração (Fraternidade): tem a ver com o princípio da fraternidade, protegendo direitos de titularidade coletiva, tais como direito ao meio ambiente e paz. Estão aqui os direitos difusos.

     Direitos de 4ª geração: Paulo Bonavides diz que é o direito à democracia, informação e pluralismo político. Para Norberto Bobbio, é direito de 4ª dimensão a decorrência da engenharia genética, pois ela coloca em risco a própria existência humana, quando é possível fazer a manipulação do patrimônio genético.

     Direito de 5ª geração: Paulo Bonavides diz que a paz seria um direito de quinta geração. No entanto, há autores que defendem seriam de 5ª geração os direitos advindos da realidade virtual, em função a preocupação do sistema constitucional com a difusão e desenvolvimento da cibernética na atualidade, o que envolve a internacionalização da jurisdição constitucional em virtude do rompimento das fronteiras físicas através da "grande rede".

     Direito de 6ª geração: Segundo Uadi Lâmmego Bulos, a sexta dimensão alcança democracia, pluralismo político e o direito à informação. Também há doutrina diversa mencionando que a sexta geração seria referente ao direito à água potável.

     Direito de 7ª geração: Não há entendimento consolidado acerca de sétima geração, mas já há apontamentos doutrinários defendendo que se trata do direito à internet, com a crítica que a internet seria meio para alcançar certos direitos, e não uma nova dimensão.

    Fonte: CP IURIS

  • GABARITO C

    1.      Artigo 1 da DUDH:

    Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos (ideia de conexão e inter-relação entre liberdade e igualdade). São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

    a.      Primeira Dimensão – relativo a direitos individuais, civis e políticos. Consiste na obrigação de o Estado agir de forma negativa, ou seja, há a necessidade de uma não intervenção estatal, de forma que se abstenha e possibilite que os homens exerçam seus direitos como queiram, desde de que dentro dos limites legais, éticos e morais. Deve, no entanto o Estado assumir posturas positivas quando houver essa necessidade para efetivação de tais direitos. São os direitos civis e políticos, reconhecidos no final do século XVIII, com as Revoluções Francesa e Americana.

    b.     Segunda Dimensão – relativo a direitos econômicos, sociais e culturais. Consiste na obrigação de o Estado agir de forma positiva, ou seja, há a necessidade de uma intervenção estatal no sentido de promover tais direitos com políticas públicas, de forma a garantir sua universalidade e igualdade em seu exercício. A Revolução Industrial foi seu grande marco.

    c.      Terceira Dimensão – relativo a direitos de fraternidade ou solidariedade. Foge da observância do indivíduo e passa a enxergá-lo dentro do todo – da sociedade. Fraternidade seria tratar o outro como seu irmão no planeta terra, de forma a respeitá-lo e entender que atos individuais devem ser limitados em prol do coletivo. Essa fraternidade não se refere apenas as gerações atuais, deve ser vista de forma a englobar, também, as futuras.

    Mais informações, contate-me (gratuito).

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Gab. "C"

    Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH)

    PNDH-1: Direitos civis e políticos - negativa do estado, o não fazer (1996 - FHC)

    PNDH-2: Direitos econômicos e culturais - positiva do estado, o fazer do estado (2002 - FHC)

    PNDH-3: Polêmicas (símbolos religiosos, aborto...) - difusos (2009 - Lula)

  • GABARITO: "C" Direitos Civis e Políticos e Direitos Econômicos e Sociais;

    Cipó secu? Dico tein.

    1º Geração: CIPÓ (Civis e políticos)

    2º Geração: SECU (Sociais, econômicos e culturais)

    3° Geração: DICO (Difusos e coletivos)

    4° Geração: TEIN (Tecnologia e informática)

  • BIZU pra nunca mais esquecer:

    1º geração: liga o PC ( Políticos e Civis ) Liberdade

    2ºgeração: aperta ESC ( Econômicos,    Sociais e Culturais ) Igualdade

    3º geração: coloca o CD ( Coletivos e Difusos ) Fraternidade

  • Enquanto os direitos de primeira geração (civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da liberdade, os direitos de segunda geração (econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da igualdade.(C)

  • Os direitos fundamentais de primeira dimensão são os ligados ao valor liberdade, são os direitos civis e políticos. São direitos individuais com caráter negativo por exigirem diretamente uma abstenção do Estado, seu principal destinatário.

     

    Ligados ao valor igualdade, os direitos fundamentais de segunda dimensão são os direitos sociais, econômicos e culturais. São direitos de titularidade coletiva e com caráter positivo, pois exigem atuações do Estado.

     

    Os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao valor fraternidade ou solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano.

     

    Por fim, introduzidos no âmbito jurídico pela globalização política, os direitos de quarta geração compreendem os direitos à democracia, informação e pluralismo.

  • Essa é aquela para não zerar! kkkk

  • DIREITO DE DEFESA OU LIBERDADE NEGATIVA

    São direitos com valor de liberdade sendo de 1 dimensão civis e políticos na qual não tem intervenção estatal ou seja estado deve se abster na sua atuação.

    DIREITOS PRESTACIONAIS OU LIBERDADE POSITIVA

    São direitos com valor de igualdade sendo de 2 dimensão sociais,cultural e econômicos na qual o estado tem a obrigação de promover e prestar assistência.

    1 GERAÇÃO (DIREITO DE DEFESA OU LIBERDADE NEGATIVA)

    valor-liberdade

    Civis e políticos.

    2 GERAÇÃO(DIREITOS PRESTACIONAIS OU LIBERDADE POSITIVA)

    valor-igualdade

    Econômicos,culturais e sociais.

    3 GERAÇÃO

    valor-Fraternidade ou solidariedade social

    Direitos difusos e coletivos relacionado com meio ambiente,auto-determinação dos povos e progresso.

    4 GERAÇÃO

    valor-globalização política

    direito à democracia, informação e pluralismo 

    5 GERAÇÃO

    ligado a PAZ

  • Classificação dos direitos fundamentais:

    Os direitos fundamentais podem ser classificados em:

     Direitos de 1ª geração (Liberdade): princípio da liberdade, ganhando o contorno de direitos civis e políticos, impondo restrições à atuação do Estado. O direito clássico é o direito de propriedade. São os direitos de liberdade (status negativo) e direitos políticos (status ativo).

     Direitos de 2ª geração (Igualdade): exige um agir do Estado, estabelecendo um direito de igualdade material. São os direitos econômicos, sociais e culturais. Exige do Estado um fazer: saúde, trabalho e educação. São os direitos prestacionais (direitos positivos).

     Direitos de 3ª geração (Fraternidade): tem a ver com o princípio da fraternidade, protegendo direitos de titularidade coletiva, tais como direito ao meio ambiente e paz. Estão aqui os direitos difusos.

     Direitos de 4ª geração: Paulo Bonavides diz que é o direito à democracia, informação e pluralismo político. Para Norberto Bobbio, é direito de 4ª dimensão a decorrência da engenharia genética, pois ela coloca em risco a própria existência humana, quando é possível fazer a manipulação do patrimônio genético.

     Direito de 5ª geração: Paulo Bonavides diz que a paz seria um direito de quinta geração. No entanto, há autores que defendem seriam de 5ª geração os direitos advindos da realidade virtual, em função a preocupação do sistema constitucional com a difusão e desenvolvimento da cibernética na atualidade, o que envolve a internacionalização da jurisdição constitucional em virtude do rompimento das fronteiras físicas através da "grande rede".

     Direito de 6ª geração: Segundo Uadi Lâmmego Bulos, a sexta dimensão alcança democracia, pluralismo político e o direito à informação. Também há doutrina diversa mencionando que a sexta geração seria referente ao direito à água potável.

     Direito de 7ª geração: Não há entendimento consolidado acerca de sétima geração, mas já há apontamentos doutrinários defendendo que se trata do direito à internet, com a crítica que a internet seria meio para alcançar certos direitos, e não uma nova dimensão.

    Fonte: CP IURIS

  • Apenas acrescento o seguinte entendimento:

    Os direitos de primeira dimensão ou geração são status negativus, eis que representam uma atividade negativa por parte da autoridade estatal

    Os de segunda Dimensão : direitos positivos

  • Letra C.

    a) Errado. Auxiliam na classificação em direitos fundamentais e direitos humanos.

    b) Errado. Ligados à fundamentação.

    c) Certo. Direitos civis e políticos: 1º geração. Direitos econômicos e sociais: 2º geração.

    d) Errado. Trans geracionais: 3º geração. Direitos individuais: 1º geração.

    e) Errado. Ambos de 3º geração (direitos difusos e coletivos).

    Questão comentada pelo Prof. Thiago Medeiros

  • GOTE-DF

    Direitos de 1ª geração---- LIBERDADE---ex: direitos civis e políticos

    Direitos de 2ª geração----IGUALDADE-----ex: direitos sociais, econômicos e culturais

    Direitos de 3ª geração----FRATERNIDADE-----ex: direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à paz e etc

    GAB: LETRA C

    NÃO DESISTA!!!!!!

  • LIBERTÉ, ÉGALITÉ, FRATERNITÉ, Démocratie et PAIX.

    1ª , 2ª, 3ª , 4ª e 5ª gerações.

  • Há doutrina falando em direito de até 6 dimensão, como exemplo, o direito a água potável.

  • O estudo das dimensões (ou gerações) de direitos humanos é um dos temas mais cobrados em Direitos Humanos. Segundo Ramos, "Por regrar a atuação do indivíduo, delimitando o seu espaço de liberdade e, ao mesmo tempo, estruturando o modo de organização do Estado e do seu poder, são os direitos de primeira geração compostos por direitos civis e políticos. Por isso, são conhecidos como direitos (ou liberdades) individuais, tendo como marco as revoluções liberais do século XVIII na Europa e Estados Unidos". A segunda dimensão, por sua vez, diz respeito aos direitos relacionados a uma existência em condições materiais mínimas de sobrevivência, a que correspondem os direitos sociais, econômicos e culturais. Assim, a resposta correta é a letra c.


    Gabarito: a resposta é a LETRA C.

  • GOTE-DF

    Direitos de 1ª geração---- LIBERDADE---ex: direitos civis e políticos

    Direitos de 2ª geração----IGUALDADE-----ex: direitos sociais, econômicos e culturais

    Direitos de 3ª geração----FRATERNIDADE-----ex: direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à paz e etc

    GAB: LETRA C

    NÃO DESISTA!!!!!!

  • Gab: C

    Adendo:

    É errôneo dizer que os direitos civis e políticos exigiriam atuação negativa, enquanto os direitos econômicos, sociais e culturais exigiriam uma atuação positiva.

    " Cabe realçar que tanto os direitos sociais como os civis e políticos demandam do Estado prestações positivas e negativas, sendo equivocada e simplista a visão de que os direitos sociais só demandariam prestações positivas, enquanto os civis e políticos demandariam prestações negativas, ou a mera abstenção estatal. A título de exemplo, cabe indagar qual o custo do aparato de segurança, mediante o qual se assegura direitos civis clássicos, como o direito á liberdade e o direito á propriedade, ou ainda qual o custo do aparato eleitoral, que viabiliza os direitos políticos, ou do aparato de justiça, que garante o direito ao acesso ao judiciário. Isto é, os direitos civis e políticos não se restringem a demandar a mera omissão estatal, já que sua implementação requer políticas públicas direcionadas, que contemplan também um custo.'' (PIOVESAN, 2008, P.175)

  • PM-PA 2021

  • BIZU pra nunca mais esquecer:

    1º geração: PC Políticos e Civis: Liberdade – (VIDA – DEMOCRACIA)

    2ºgeração: ESC Econômicos, Sociais e Culturais Igualdade (SAÚDE – TRABALHO – EDUCAÇÃO)

    3º geraçãoCD Coletivos e Difusos Fraternidade (MEIO AMBIENTE – CONSUMIDOR)

  • Gerações dos Direitos Humanos :

    PC / ESC / CD / TI

    1º Geração: liga o PC (Políticos e Civis) Liberdade [Liberdade de expressão] 

    2º Geração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais) Igualdade [Educação] 

    3º Geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos) Fraternidade [Meio Ambiente] 

    4° Geração: TI (Tecnologia e Informática)

  • A.     Classificação em Gerações

    Karel Vazak> Distribui em três Gerações

     

    a.      Direitos de Primeira Geração.

    - Direitos de liberdade.

    -Essa geração contempla os direitos às prestações negativas, nas quais o Estado deve proteger a esfera de autonomia do indivíduo.

    -“Direito de Defesa”> Protege o indivíduo contra intervenções irrazoadas do Estado.

    -Direito à liberdade, igualdade perante a lei, propriedade, intimidade e segurança, traduzindo o valor de liberdade.

    b.     Direitos de Segunda Geração.

    - Direitos de Igualdade

    - Modificação do papel do Estado, exigindo-lhe um vigoroso papel ativo.

    - Era necessário que o Estado garantisse o mínimo substancial.

    - Direito à saúde, educação, previdência social, habitação, entre outros, que demandam prestações positivas do Estado para seu atendimento e são denominados direitos de igualdade.

    - Constituição Mexicana ( 1917) e Constituição de Weimar ( 1919)

    c.      Direitos de Terceira Geração.

    - Fraterindade

    - Titularidade da comunidade, como o direito ao desenvolvimento, direito à paz, direito à autodeterminação e, em especial, o direito ao meio ambiente equilibrado.

    - Direitos Difusos e Coletivos.

  • GABARITO: Letra C

    DIMENSÕES/GERAÇÕES DOS DH

    > 1ª Geração: · Direitos: Civis e políticos

    Valor: liberdade

    > 2ª Geração: Direitos: sociais, econômicos e culturais.

    - Valor: igualdade

    > 3ª Geração: O rol é meramente exemplificativo. Paulo Bonavides cita: direito ao desenvolvimento (ou direito ao progresso), ao meio ambiente, de autodeterminação dos povos sobre o patrimônio comum da humanidade e de comunicação. Outros autores citam: direito do consumidor, direito da criança e dos idosos. Seriam direitos transindividuais.

    - Valor: fraternidade/solidariedade

    > 4ª Geração: Direitos: Não há um consenso sobre esses direitos. . Paulo Bonavides cita: Democracia, direito à informação e pluralismo. Outros autores citam: biotecnologia e à bioengenharia; identificação genética do indivíduo.

    > 5ª Geração: Direitos: Não há consenso sobre esses direitos. Paulo Bonavides cita: a paz, que era na classificação de Karel Vazak um direito de 3ª geração.

  • Liguei o PC, cliquei a tecla ESC e inseri o CD.

    PC= POLÍTIOS E CIVÍS.

    ESC= ECONÔMICO, SOCIAL E CULTURAL.

    CD= COLETIVO E DIFUSOS.

    SÓ SEGUIR A SEQUÊNCIA.

    PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÃO.

    PC-ESC-CD.

    LIBERDADE

    IGUALDADE

    FRATERNIDADE

  • GABARITO: C

    Primeira geração: Direitos Civis e Políticos

    Segunda geração: Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.

  • essa questão de direito de 1°,2° ou 6° geração e muito relativo ex: para a cesp o direito a paz esta na 3 geração pra outras banca esta na 5 e tem doutrina que fala em ate 6° geração

  • LIBERDADE : Primeira geração ; civis e politicos

    IGUALDADE: Segunda geração ; economicos, sociais e culturais

    FRATERNIDADE : Terceira geração ; direitos coletivos e difusos

    : )

    • 1° GERAÇÃO ( LIBERDADE) DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS ( ESTADO NEGATIVO )
    • 2° GERAÇÃO ( IGUALDADE ) DIREITOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS ( ESTADO POSITIVO)

ID
2951977
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O trabalho escravo é uma das mais graves formas de violação de direitos humanos. Essa prática revela como uma mesma situação pode violar diferentes tipos de direitos.

Diante disso, a Declaração dos Direitos Humanos de Viena (1993) – afirmou que todos os direitos humanos devem ser considerados:

Alternativas
Comentários
  • Declaração dos Direitos Humanos de Viena (1993):

    5. Todos os Direitos Humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e interrelacionados. A comunidade internacional deve considerar os Direitos Humanos, globalmente, de forma justa e eqüitativa, no mesmo pé e com igual ênfase. Embora se deva ter sempre presente o significado das especificidades nacionais e regionais e os diversos antecedentes históricos, culturais e religiosos, compete aos Estados, independentemente dos seus sistemas políticos, econômicos e culturais, promover e proteger todos os Direitos Humanos e liberdades fundamentais. 

    Resposta: Letra A

  • Qual a necessidade de certos tipos de propaganda nos comentários? Acho que estão confundido esse site com o da OLX!

  • A resposta, como bem colocou a colega Camila Moreira, encontra-se no artigo 5 da Declaração e Programa de Ação de Viena (1993). Contudo, era possível responder também, sabendo as características gerais dos Direitos Humanos.

    Em geral, podemos citar: historicidade, universalidade, unidade, relatividade, irrenunciabilidade, inalienabilidade, imprescritibilidade, inexauribilidade, indivisibilidade, interdependência e interrelacionariedade.

    Lembrando, ainda, interdependência e interrelacionariedade são conceitos que não se confundem. Interdependência significa que os direitos individuais devem ser somados aos direitos sociais, reforçando-se mutuamente. Interrelacionariedade significa que os vários sistemas internacionais de proteção não devem ser vistos de forma dicotômica, mas, ao contrário, devem interagir em prol de uma garantia efetiva aos direitos humanos.

  • Assertiva A

    Conferência de Direitos Humanos - Viena - 1993

    Todos os Direitos do homem são universais, indivisíveis, interdependentes e interrelacionados. A comunidade internacional tem de considerar globalmente os Direitos do homem, de forma justa e equitativa e com igual ênfase. 

  • Letra a.

    artigo 5 Todos os Direitos Humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e interrelacionados. 

    Declaração dos Direitos Humanos de Viena (1993).

  • A Declaração e Programa de Ação de Viena, adotada na Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, ocorrida em 1993, reafirma a importância de todos os direitos humanos, ressaltando que:

    "Todos os Direitos Humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados. A comunidade internacional deve considerar os Direitos Humanos, globalmente, de forma justa e equitativa, no mesmo pé e com igual ênfase. Embora se deva ter sempre presente o significado das especificidades nacionais e regionais e os diversos antecedentes históricos, culturais e religiosos, compete aos Estados, independentemente dos seus sistemas políticos, econômicos e culturais, promover e proteger todos os Direitos Humanos e liberdades fundamentais".

    Gabarito: a resposta é a LETRA A.
  • REVISANDO AS CARACTERÍSTICAS DE DIREITOS HUMANOS; U.3.I

    Universais = de todos

    Indivisibilidade = juntos

    Imprescritíveis = tempo

    Inalienável = valor

    Indisponível = irrecusável

    O nosso socorro vem do SENHOR DEUS, que fez o céu e a terra.

    Salmos 124;8


ID
2951980
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Após a II Guerra Mundial, foi criada a Organização das Nações Unidas, e uma de suas primeiras atividades foi aprovar uma Declaração de Direitos Humanos que vinculasse o conceito e a ideia desses direitos a valores fundamentais afirmados na modernidade.

Isso fica expresso no próprio preâmbulo da Declaração de 1948 ao afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

    PREÂMBULO

    "Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo,"

    LETRA B

  • PREÂMBULO "LIBERDADE, JUSTIÇA E PAZ NO MUNDO"

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos

    Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

    Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;

    Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;

    Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;

    Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;

    Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais;

    Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:

    A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

  • Paula Reis, DU dos Direitos do Homem não é DUDHumanos.

  • PREÂMBULO

    "Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo,"

    LETRA B

  • Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

  • Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da

    família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da

    justiça e da paz no mundo.

  • DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM

    PREÂMBULO

    "Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo,"

    LETRA B

  • Gabarito: B

    PREÂMBULO

    → Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, justiça e da paz no mundo.

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos

    Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos

    Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

    Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;

    Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;

    Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;

    Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;

    Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais;

    Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:

    A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

  • 2.PREÂMBULO: Reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

    - Busca firmar compromissos entre as nações pela paz mundial, tendo como principal fundamento: Dignidade da pessoa humana

    - Dignidade da pessoa humana é um conjunto de princípios e valores que tem a função de garantir que cada cidadão tenha seus direitos respeitados pelo Estado. O principal objetivo é garantir o bem-estar de todos os cidadãos.

    - Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa;

    - Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos; eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal.

  • DUDH - PREÂMBULO - CONSIDERANDO QUE O RECONHECIMENTO DA DIGNIDADE INERENTE A TODOS OS MEMBROS DA FAMÍLIA HUMANA E DE SEUS DIREITOS IGUAIS E INALIENÁVEIS É O FUNDAMENTO DA LIBERDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ NO MUNDO.

  • Assertiva b

    Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.

    Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

  • Preâmbulo

    1. Considerando que

    [o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana]

    e

    [de seus direitos iguais e inalienáveis]

    é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

    Obs.: Quando o texto dispõe que os direitos humanos são inalienáveis, isso significa que eles são não negociáveis. 

  • DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

    PREAMBULO

    CONSIDERANDO que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

    CONSIDERANDO que o desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade, e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade,

    CONSIDERANDO ser essencial que os direitos do homem sejam protegidos pelo império da lei, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

    CONSIDERANDO ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

    CONSIDERANDO que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos do homem e da mulher, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

    CONSIDERANDO que os Estados Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do homem e a observância desses direitos e liberdades,

    CONSIDERANDO que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

  • Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo,"

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada como Resolução pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, reafirma uma série de direitos que são reconhecidos a todos os seres humanos. Considerando o Preâmbulo da DUDH, vamos analisar as alternativas:
    - alternativa A: errada. O Preâmbulo da DUDH não trata do direito humanitário.
    - alternativa B: correta. Esta é a frase de abertura da Declaração Universal :"Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo".
    - alternativa C: errada. Este é o lema positivista, formulado por Augusto Comte e que não está contido na DUDH.
    - alternativa D: errada. Esta expressão é parte do preâmbulo da Carta da Organização das Nações Unidas, e não na DUDH.
    - alternativa E: errada. De acordo com o Preâmbulo da DUDH, "o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum".

    Gabarito: a resposta é a LETRA B.



  • Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

    Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,

    Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

    Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

    Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

    Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

    Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, Agora portanto como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

    Caráter Universal da Declaração

     

    PREÂMBULO "LIBERDADE, JUSTIÇA E PAZ NO MUNDO"

  • Gab B

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.

  • SOBRE a DUDH algumas considerações

    Princípio informador da DUDH = IGUALDADE (Igualdade em sentido formal e material, revelando o princípio da isonomia)

    Não se justifica discriminação, sendo todos humanos e iguais

    Direitos MAIS IMPORTANTES para as PROVAS

    Direito à vida

    Direito à liberdade

    Direito à segurança (art III) e

    Direito à propriedade (art XVI)

    direitos ABSOLUTOS

    Vedação à escravidão

    Vedação à tortura tratamento cruel, desumano ou degradante arts IV e V

    Vedação à associação forçada (artigo XX)

    Direitos e garantias processuais

    •devido processo legal,

    • vedação à prisão/detenção/exílio arbitrários (art. IX),

    • igualdade no processo, imparcialidade do julgador, publicidade dos atos processuais (art. X),

    Atenção para:

    Princípio da presunção de inocência = que na DUDH não condiciona ao trânsito em julgado da ação (mas apenas a ter sido provada a culpabilidade de acordo com a lei)

    PACTO DA ONU (PIDCP) e CF/88: ASSEGURAM, EM SEUS TEXTOS, A PRESUNÇAO DE INOCENCIA, COM A CULPABILIDADE SOMENTE APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO

    Princípio da irretroatividade da lei penal (art. XI). ATENÇÃO: diferente do princípio da irretroatividade maléfica da CF/88: Na DUDH apenas quer dizer que a lei penal deve ser aplicada conforme a LEI do fato.

    FONTE: aulas prof Alline Rocha/GRANCURSOS

  • Correta --> B

    Preâmbulo da D.U.D.D.H.

  • Quem não lê preâmbulo se da mal.


ID
2951983
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Art. 2º do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos e Sociais afirma: “Cada Estado Parte do presente Pacto compromete-se a adotar medidas, tanto por esforço próprio como pela assistência e cooperação internacionais, principalmente nos planos econômico e técnico, até o máximo de seus recursos disponíveis, que visem a assegurar, progressivamente, por todos os meios apropriados, o pleno exercício dos direitos reconhecidos no presente Pacto, incluindo, em particular, a adoção de medidas legislativas”.

A ideia de realização progressiva dos direitos sociais contém na sua base, no que se refere à responsabilidade do Estado pelos direitos humanos, o princípio:

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    VEDAÇÃO DO RETROCESSO/EFEITO CLIQUET: Apenas para ilustrar, a expressão "cliquet" é utilizada pelos alpinistas e define um movimento que só permite o ao mesmo subir, não lhe sendo possível retroceder, em seu percurso.

    O efeito "cliquet" dos direitos humanos significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar nas proteções dos indivíduos. No Brasil esse efeito é conhecido como princípio da vedação do retrocesso, ou seja, os direitos humanos só podem avançar. Esse princípio, de acordo com Canotilho, significa que é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os direitos sociais já regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios (CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição . 5ª ed. Coimbra: Almedina, 2002, p. 336.).

  • "realização progressiva dos direitos sociais" é a chave para acertar a questão!

  • Dois princípios presentes nas opções poderiam ser ressaltados. O primeiro deles, dentro do trecho, deixa clara a reserva do possível (letra C):

    "até o máximo de seus recursos disponíveis"

    Já outro, encontrado no enunciado apresentado logo em seguida, sugere a vedação ao retrocesso (letra E):

    "realização progressiva dos direitos sociais"

    Levando em consideração o texto (que teoricamente não seria colocado em vão) a opção mais apropriada deveria nele estar contida (letra C). Contudo, desconsiderando as cinco linhas de texto e partindo apenas para a pergunta, a sugestão de resposta se torna outra (letra E). Infelizmente...

  • Achei estranha a questão, pois tenho anotado que os direitos sociais é obrigação do Estado promovê-los a medida do possível.

    Anotei a outra hipótese. 

  • O princípio da vedação do retrocesso é objeto de profunda incompreensão na doutrina e na jurisprudência. A vedação ao retrocesso surgiu de uma norma criada no direito internacional: a aplicação progressiva dos direitos sociais (art. 2º do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos e Sociais). Quando esses direitos começaram a ser tratados no plano internacional, havia certa dificuldade em exigir que Estados de diferentes realidades cumprissem pactos em comum (ex: pacto internacional prevendo que os mesmos direitos sociais deveriam ser cumpridos pelo Haiti e pela Noruega). Para contornar isso, criou-se a aplicação progressiva de tais direitos, da qual a vedação ao retrocesso representa o inverso.

    A vedação ao retrocesso deve ser interpretada não no sentido de resultados de políticas públicas (ex: a cada ano menos pessoas devem ser contaminadas pela dengue), mas sim no aprimoramento dessas políticas, sobretudo no plano normativo (ex: depois da regulamentação do direito à saúde pela Lei do SUS, não seria possível que o legislador simplesmente revogasse essa lei, retornando a um vácuo legislativo e de inconstitucionalidade por omissão).

    A vedação ao retrocesso não representa uma proibição a qualquer tipo de regressão de um direito social ou de outro direito fundamental. Isso levaria ao engessamento das propostas de governo e consequentemente à impossibilidade de se buscar novas alternativas para melhor atender o interesse público, afetando a própria ideia de democracia. Exige-se, no entanto, a demonstração de que esse retrocesso é proporcional, ou seja, de que ele é justificadamente adequado.

    Prevalece o entendimento de que o ônus de comprovar a constitucionalidade dessa regressão é do Estado. Há, pois, uma inversão nos papéis no âmbito do controle de constitucionalidade, uma vez que, em regra, cabe à parte que alega a inconstitucionalidade o ônus demonstrá-la.

    OBS: A regra é a presunção da constitucionalidade, e não da inconstitucionalidade.

    Fonte: meu caderno de estudos (aulas do Curso CEAP).

  • Algumas observações sobre a reserva do possível:

    De acordo com a noção de reserva do possível, a efetividade dos direitos sociais a prestações materiais está sob a reserva das capacidades financeiras do Estado, uma vez que são direitos fundamentais dependentes de prestações financiadas pelos cofres públicos. (SARLET; FIGUEIREDO,2008)

     

    Não aplicabilidade:

    “quando se trata de direitos relacionados ao mínimo existencial, a reserva do possível não deve por si só ser fundamento para impedir a satisfação do direito.”

    exemplo: A "RESERVA DO POSSÍVEL"

    NÃO PODE SOBREPUJAR O DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE E À VIDA.

    Sucesso, bons estudos, nãodesista!

  • "realização progressiva dos direitos sociais", desculpa o entendimento da banca e de alguns colegas, mas não tem como se falar em vedação ao retrocesso. O termo em destaque é progressivo, que significa: que atravessa sucessivamente cada etapa de um processo. Logo, o princípio deveria ser reserva do possível.

    A realização deveria ser completa, mas ela é progressiva, justamente em razão do princípio da reserva do possível.

    Dizer que a sucessão é progressiva pq é vedado retroceder, é afirmar que seria possível o retrocesso quando a realização dos direitos sociais é plena.

    Outro colega afirmou que a vedação ao retrocesso representa o inverso da aplicação progressiva dos direitos sociais, e está correto. Só que isso não faz dela a ideia base, nem fundamento para o avanço dos direitos sociais ser progressivo, ao invés de ser concedido em completude.

  • Gabarito''E''.

    No principio da vedação do retrocesso, como é conhecido no Brasil, o efeito Cliquet, apoiasse aos direitos e garantias fundamentais como também as convenções internacionais, da origem dos alpinistas que na teoria diz que não ha como retroceder enquanto já esta a meio caminho de um destino.

    sendo que o sistema Brasileiro é misto, em controle de constitucionalidade adere a o controle difuso e o controle concentrado.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Apenas para complementar, podemos também chamar de efeito catraca. Depois que se passa na catraca, depois que é garantido o direito, não se pode mais voltar.

  • Acredito ser mais coerente a resposta "reserva do possível".

  • A reserva do possível não é a resposta pois a questão pede algo relacionado a direitos humanos e à responsabilidade do Estado. O princípio da reserva do possível muitas vezes é usado como forma de se esquivar, como forma de não ter responsabilidade com implementação de direitos.

  • Gabarito E

    Proibição do retrocesso

    por serem os direitos fundamentais o resultado de um processo evolutivo, de conquistas graduais da Humanidade, não podem ser enfraquecidos ou suprimidos.

    Isso significa que as normas que os instituem não podem ser revogadas ou substituídas por outras que os diminuam, restrinjam ou suprimam.

    Segundo Canotilho, baseado no princípio do não retrocesso social os direitos sociais, uma vez tendo sido previstos, passam a constituir tanto uma garantia institucional quanto um direito subjetivo. Isso limita o legislador e exige a realização de uma política condizente com esses direitos, sendo inconstitucionais quaisquer medidas estatais que, sem a criação de outros esquemas alternativos ou compensatórios, anulem, revoguem ou aniquilem o núcleo essencial desses direitos. 

    Fonte: DIr. Constitucional Estratégia Concursos.

  • Gabarito "E"

    Questão referente à responsabilidade do Estado, frente a aplicação progressiva dos D.F., eliminando então a A) B) e C) , sendo a E) mais abrangente.

  • Não pode ser a reserva do possível porque o princípio que mais se relaciona com a garantia progressiva dos direitos sociais é o da vedação do retrocesso. E a questão embora meio dúbia, era isso que queria.

  • Que elaboração triste dessa questão. Melhor nem ler o texto, que é totalmente tendencioso ao item C, reserva do possível, e ir diretamente para a pergunta; focando na parte chave: "ideia de realização progressiva dos direitos sociais".

  • Questão óbvia, se a ideia é de realização PROGRESSIVA , logo a alternativa correta deve ser a vedação ao RETROCESSO... raciocínio lógico!!!

  • Shayana Mazur............CONCORDO RSRSRS

  • Vedação do retrocesso: o princípio fake. Mas, na prova, a gente marca.

  • reserva do possível trabalha com a ideia de observância dos limites da razoabilidade, ou seja, sustenta que a satisfação dos direitos fundamentais é limitada pela capacidade orçamentária do Estado.

    No Art. 7º, inciso IV, da CRFB/88, que delimita o conjunto de bens e utilidades básicas imprescindíveis para uma vida com dignidade, tais como saúde, moradia, educação fundamental, entre outros, devendo ressaltar-se que o mínimo existencial não se confunde com a noção de mínimo vital, pois se assim fosse, bastaria que se reconhecesse o direito à vida para que tal preceito estivesse assegurado.

  • Shayana não achei tão óbvio assim não.

    Pela interpretação do texto, especialmente pela parte que fala da realização progressiva dos direitos sociais dá para inferir também pelo principio da reserva do possível.

    A implementação de direitos sociais e consequentemente a sua progressividade está intimamente relacionada aos recursos públicos disponíveis.

    Em minha humilde opinião, pelo texto de apoio, seria o principio da reserva lega, mas quem sou eu para achar alguma coisa kkkk

  • É interessante observar que direitos de segunda dimensão (direitos sociais, econômicos e culturais) dependem de uma ação planejada e programada dos Estados, na realização das políticas públicas competentes e que dependem da alocação de recursos. O art. 2º do PIDESC indica que cada Estado deve comprometer-se, ao máximo dos recursos disponíveis, à constante e progressiva promoção destes direitos. É muito importante lembrar que não se admite a redução na proteção destes direitos (efeito cliquet), de modo que, ainda que o Estado não possa implementa-los de modo perfeito imediatamente, a melhora na sua implementação deve ser constante, uma vez que é vedado o retrocesso social. Assim, a ideia de realização progressiva dos direitos sociais tem na sua base o princípio da vedação do retrocesso, como indicado na alternativa E.

    Gabarito: a resposta é a letra E. 

  • Progressivamente.

  • GABARITO:E


    É interessante observar que direitos de segunda dimensão (direitos sociais, econômicos e culturais) dependem de uma ação planejada e programada dos Estados, na realização das políticas públicas competentes e que dependem da alocação de recursos. O art. 2º do PIDESC indica que cada Estado deve comprometer-se, ao máximo dos recursos disponíveis, à constante e progressiva promoção destes direitos. É muito importante lembrar que não se admite a redução na proteção destes direitos (efeito cliquet), de modo que, ainda que o Estado não possa implementa-los de modo perfeito imediatamente, a melhora na sua implementação deve ser constante, uma vez que é vedado o retrocesso social. Assim, a ideia de realização progressiva dos direitos sociais tem na sua base o princípio da vedação do retrocesso, como indicado na alternativa E.
     

  • reserva do possível trabalha com a ideia de observância dos limites da razoabilidade, ou seja, sustenta que a satisfação dos direitos fundamentais é limitada pela capacidade orçamentária do Estado.

  • Vedação ao retrocesso: não se admite a redução na proteção de direitos (efeito cliquet).

  • Fui afobado marquei reserva do possível.

    Gabarito E

    A ideia de realização progressiva dos direitos sociais... (ou seja, vedação ao retrocesso).

  • A ideia de realização progressiva dos direitos sociais contém na sua base, no que se refere à responsabilidade do Estado pelos direitos humanos, o princípio:

    E. da vedação ao retrocesso. correta

  • Bem típico da FGV né, induzir ao erro. Errei porque não maldei em me atentar a pergunta! Acreditei que fosse letra C.

  • VEDAÇÃO DO RETROCESSO/EFEITO CLIQUETApenas para ilustrar, a expressão "cliquet" é utilizada pelos alpinistas e define um movimento que só permite o ao mesmo subir, não lhe sendo possível retroceder, em seu percurso.

    O efeito "cliquet" dos direitos humanos significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar nas proteções dos indivíduos. No Brasil esse efeito é conhecido como princípio da vedação do retrocesso, ou seja, os direitos humanos só podem avançar. Esse princípio, de acordo com Canotilho, significa que é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os direitos sociais já regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios (CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição . 5ª ed. Coimbra: Almedina, 2002, p. 336.).

  • VEDAÇÃO DO RETROCESSO/EFEITO CLIQUETApenas para ilustrar, a expressão "cliquet" é utilizada pelos alpinistas e define um movimento que só permite o ao mesmo subir, não lhe sendo possível retroceder, em seu percurso.

    O efeito "cliquet" dos direitos humanos significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar nas proteções dos indivíduos. No Brasil esse efeito é conhecido como princípio da vedação do retrocesso, ou seja, os direitos humanos só podem avançar. Esse princípio, de acordo com Canotilho, significa que é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os direitos sociais já regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios (CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição . 5ª ed. Coimbra: Almedina, 2002, p. 336.).

  • Ou Efeito cliquete!

  • Brilhante a explanação do colega Marcelo Lixa. Pena que a banca tem o entendimento tão confuso.

  • Boa questão!

    Gabarito E.

  • EFEITO CLIQUET - VEDAÇÃO AO RETROCESSO .

  • A do devido processo legal - diz respeito aos processos terem de cumprir todas as etapas previstas em lei. (ERRADO).

    B da presunção de inocência - toda pessoa incriminada tem o direito de ser presumida inocente até que sua culpa seja comprovada. (ERRADO).

    C da reserva do possível - é uma limitação à atuação do Estado em cumprir direitos, como os sociais. (ERRADO).

    D da irretroatividade das leis - lei que prejudica o réu não "volta no tempo", só a que beneficia o réu. (ERRADO).

    E da vedação ao retrocesso - IMPEDE QUE ALGUM DIREITO SEJA REDUZIDO/SUPRIMIDO, POIS ISSO É UM RETROCESSO E PREJUDICA A PROGRESSIVIDADE DA APLICAÇÃO DESSES DIREITOS (CORRETO)

    #foconapmba

  • Assertiva E

    A ideia de realização progressiva dos direitos sociais contém na sua base, no que se refere à responsabilidade do Estado pelos direitos humanos, o princípio "vedação ao retrocesso."

  • Não admite redução .

    Gabarito letra E

  • GAB E

    PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO RETROCESSO OU EFEITO CLIQUET DOS DIREITOS HUMANOS

    Cliquet = Origem Francesa - usada por alpinistas, significa que de determinado ponto não há como retroceder, devendo prosseguir sempre para cima.

    Assim também é utilizado como sinônimo dos Teoria dos Dir. Fundamentais da Proibição do Retrocesso, os direitos humanos uma vez reconhecidos não podem ser suprimidos ou enfraquecidos.

    Na CF está consagrado no art 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Já em ordem internacional o princípio da vedação do retrocesso consta no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais em seu ARTIGO 5º

    1. Nenhuma das disposições do presente Pacto poderá ser interpretada no sentido de reconhecer a um Estado, grupo ou indivíduo qualquer direito de dedicar-se a quaisquer atividades ou de praticar quaisquer atos que tenham por objetivo destruir os direitos ou liberdades reconhecidos no presente Pacto ou impor-lhe limitações mais amplas do que aquelas nele previstas.

    2. Não se admitirá qualquer restrição ou suspensão dos direitos humanos fundamentais reconhecidos ou vigentes em qualquer país em virtude de leis, convenções, regulamentos ou costumes, sob pretexto de que o presente Pacto não os reconheça ou os reconheça em menor grau.

    Fontes: REVISAÇO MPE - EDITORA JUSPODIVM

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm

  • O princípio da proibição do retrocesso impede, em tema de direitos fundamentais de caráter social, que sejam desconstituídas as conquistas já alcançadas pelo cidadão ou pela formação social em que ele vive.

    FONTE:https://blog.ebeji.com.br/direitos-humanos-principio-da-vedacao-do-retrocesso-ou-proibicao-de-regresso/

  • Entre "até o máximo de seus recursos disponíveis" e "realização progressiva dos direitos sociais", aplicando o princípio pro homine, escolha sempre a norma mais benéfica.

  • efeito cliquet- diz que os direitos humanos não cabe retrocesso( principio da vedação do retrocesso) STF


ID
2951986
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Em março de 2018, o Brasil sofreu uma condenação na Corte Interamericana de Direitos Humanos porque o Estado brasileiro atuou de forma lenta e inadequada na demarcação da terra do povo indígena Xukuru, em Pernambuco.

A responsabilidade do Brasil em realizar as reparações determinadas pela Corte, com base na Convenção Americana de Direitos Humanos, recai sobre:

Alternativas
Comentários
  • Letra "C".

    Com a condenação da Corte, que é inapelável, o Governo federal terá cerca de um ano e meio para garantir a retirada dos invasores da terra, concluir o pagamento da indenização de melhorias de boa fé a cerca de 45 agricultores que deixaram a região, além da criação de um fundo de um milhão de dólares em nome do povo Xukuru, no prazo de 18 meses.

    Acrescentando:

    Esta é a primeira vez que o Brasil é condenado em uma corte internacional por violações de direitos indígenas. 

    O caso dos Xukuru foi levado à Corte pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em parceria com as ONGs Justiça Global e o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações populares ().

    Fonte: brasil.elpais.com/brasil/2018/03/13/politica/1520949894_800892.html

  • Pacto de San José da Costa Rica

    ARTIGO 68

    1. Os Estados-Partes na Convenção comprometem-se a cumprir a decisão da Corte em todo caso em que forem partes.

    Como o Brasil é o Estado-Parte, enquanto nação, é quem será responsabilizado pelas eventuais idenizações e outras medidas.

    Mas..realmente é o Governo FEDERAL? Sim, pois a demarcação de terras indígenas é da competência privativa da União e não do Estado de Pernambuco.

     ARTIGO 28

        Cláusula Federal

        1. Quando se tratar de um Estado-Parte constituído como Estado federal, o governo nacional do aludido Estado-Parte cumprirá todas as disposições da presente Convenção, relacionadas com as matérias sobre as quais exerce competência legislativa e judicial.

  • CB Vitório, poderia, por gentileza, informar qual a fonte vc usou para verificar todos esses casos envolvendo o Brasil?

  • Assertiva C

    Artigo 28

    Clausula federal

    o Governo Federal do Brasil – União – pois, como Estado Parte, cabe a ele assumir a responsabilidade pela Convenção;

     Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo 1 ainda não estiver garantido por disposições legislativas ou de outra natureza, os Estados Partes comprometem-se a adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as disposições desta Convenção, as medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos tais direitos e liberdades. 

  • Bruno Silvestre...já li sobre os casos mencionados no comentário do CB Vitório no livro "Direitos Humanos" do autor Rafael Barretto.

  • Gab C.

    No plano internacional, a União representa a República: U, E, DF E M.

  • Gab : C

    Foco PMAL2021 ALÔ VOCÊ.

  • A questão é bastante interessante e, para respondê-la, é necessário lembrar que a Convenção Americana sobre Direitos Humanos é um tratado e que a República Federativa do Brasil, como Estado signatário, assumiu o compromisso de respeitar os direitos e liberdades contidos neste documento. No mesmo sentido, o art. 68 ressalta que os Estados-partes na Convenção comprometem-se a cumprir as decisões da Corte nos casos em que forem partes e, mesmo em se tratando de um Estado federado, cabe ao governo nacional a responsabilidade pelo adequado cumprimento dos dispositivos da Convenção (veja o art. 28 do Pacto). 
    Assim, a responsabilidade pelas reparações devidas ao povo indígena Xucuru cabe ao governo federal (União), e não ao estado da federação.

    Gabarito: a resposta é a LETRA C. 

  •   CF Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens

    ARTIGO 68

    1. Os Estados-Partes na Convenção comprometem-se a cumprir a decisão da Corte em todo caso em que forem partes.

    Como o Brasil é o Estado-Parte, enquanto nação, é quem será responsabilizado pelas eventuais idenizações e outras medidas.

    Mas..realmente é o Governo FEDERAL? Sim, pois a demarcação de terras indígenas é da competência privativa da União e não do Estado de Pernambuco.

     ARTIGO 28

        Cláusula Federal

        1. Quando se tratar de um Estado-Parte constituído como Estado federal, o governo nacional do aludido Estado-Parte cumprirá todas as disposições da presente Convenção, relacionadas com as matérias sobre as quais exerce competência legislativa e judicial.

  • Complemento..

    Assunto corriqueiro sobre o tema:

    A sentença da Corte é inapelável.

  • GAB C

       ARTIGO 68

        1. Os Estados-Partes na Convenção comprometem-se a cumprir a decisão da Corte em todo caso em que forem partes.

  • Homologação: aprovação, ratificação ou confirmação, por autoridade judicial ou administrativa, de certos atos particulares, a fim de que possam se investir de força executória ou se apresentar com validade jurídica (termo jurídico). A decisão da Corte é supralegal, não há o que se falar em ratificação ou aprovação de algum juiz brasileiro ou colegiado.
  • VIOLAÇOES PRATICADAS POR TERCEIROS QUE NÃO AGENTES ESTATAIS

    Prevalece que em casos de violação de direitos humanos, ainda que praticados por terceiros o estado também tem responsabilidade quando não agiu com eficiência para evitar tais atos, como no caso da Maria da Penha.

    Há, na verdade, um "concurso" de condutas, onde a conduta omissiva ou ineficiente do estado, permite a conduta comissiva do agente causador do ato que violou Direitos Humanos

    A jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhece a responsabilidade do Estado por violações de direitos humanos não apenas como resultado de uma ação ou omissão a ele diretamente imputável, mas também em virtude da falta de devida diligência do Estado em prevenir uma violação cometida por particulares

  • A UNIÃO SEMPRE TEM MAIS BALA NA AGULHA, E COSTAS LARGAS...

    GAB (C)

  • Gab C

    1 - Os Estados Partes na Convenção comprometem-se a cumprir a decisão da Corte em todo caso em que forem partes.

  • SEM MAIS DELONGAS

    FALOU EM INDIO? ASSOCIE À UNIÃO!

    E MORREU MARIA PREÁ.

  • INDIO=GOV FEDERAL


ID
2951989
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Estatuto da Igualdade Racial é uma importante ferramenta da política nacional de direitos humanos, voltado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

De acordo com o Estatuto, considera-se discriminação racial ou étnico-racial:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.288/10 Institui o Estatuto da Igualdade Racial.

    TÍTULO I

    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

  • GABARITO E

    LEI Nº 12.288/2010 – ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL:

    1.      Para efeito do Estatuto, considera-se – art. 1º:

    a.      Discriminação racial ou étnico-racial – toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    b.     Desigualdade racial – toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    c.      Desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

    d.     População negra –  o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

    e.      Políticas públicas –  as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

    f.       Ações afirmativas –  os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Deu para matar na "Origem Nacional".

  • Assertiva E

    toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que vise anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

  • O Estatuto da Igualdade Racial foi instituído em 2010, pela Lei n. 12.288/10. Esta norma jurídica contém diversas definições e, de acordo com seu art. 1º, parágrafo único, I, considera-se discriminação racial ou étnico-racial "toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada". Observe que a alternativa E reproduz este dispositivo e, por isso, é a afirmativa correta. 

    Gabarito: a resposta é a LETRA E. 

  • GAB E

    LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.

    Art. 1  I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

  • ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL LEI Nº 12.288/10 

    O Estatuto da Igualdade Racial é uma importante ferramenta da política nacional de direitos humanos, voltado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Art. 1 Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Para efeito do Estatuto, considera-se – art. 1º:

    Discriminação racial ou étnico-racial toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada; (FGV JÁ COBROU EM PROVA)

    Desigualdade racial – toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    Desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

    População negra – o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

    Políticas públicas – as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

    Ações afirmativas – os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

  • Que questão gostosa!

  • Que questão gostosa!

  • Que questão gostosa!

  • Quando se fala em discriminação racial, tem que se levar em consideração algumas palavras chaves como: Distinção; Exclusão, Restrição ou Preferência, seja na vida pública ou privada. Na Discriminação Indireta, leva-se em consideração uma desvantagem particular para pessoas pertencentes a grupos específicos. No Racismo temos a teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de ideias, criando um falso conceito de Superioridade Racial. Na Intolerância temos um ato ou conjunto de atos ou manifestações que denotam desrespeito, rejeição ou desprezo a dignidade de grupos específicos.
    • I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    • II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    • III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;
    • Gab E .
  • Pega o bizu: Falou em discriminação --> procura por distinção

  • RUMO A PMCE

  • A  questão comenta sobre a discriminação racial ou étnico-racial, de acordo como Estatuto da Igualdade Racial.

    e) CORRETA – De fato, considera-se discriminação racial ou étnico-racial toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que vise anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais no campo político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada, de acordo com o inciso I do artigo 1º do Estatuto da Igualdade Racial.

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo, ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • PEGA O BIZU DO PROFESSOR MATEUS SILVEIRA

    DISCRIMINAÇÃO SOCIAL : D P R E

    DISTINGUIR

    PREFERIR

    RESTRINGIR

    EXCLUIR


ID
2951992
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com Deficiência. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – a Lei nº 13.146/2015 – afirma que o processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.

De acordo com a lei mencionada, o processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 13.146/2015 - (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

    Art. 14. O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

  • A não ser que seja totalmente desvinculado do enunciado, falou em:

    desenvolvimento de potencialidades

    autonomia da PCD

    participação em igualdade de condições

    Pode marcar, que já é certo.

  • GABARITO: B

    Art. 14. Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

  • Essa B é tão linda que nem tinha como ser outra. Não precisa nem ler o resto. *-*

  • Resolução:

    Releia o art. 14 da Lei 13.146.

    Art. 14. O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

    Agora, leia (mesmo) a opção B. E as outras alternativas, Ronaldo? Nenhuma delas atende ao comando da questão. E isso é importante ressaltar. Note que o comando da questão trata do processo de habilitação e reabilitação, abordado nos artigos 14 a 17 da Lei 13.146.

    Gabarito: B

  • B. o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas; correta

    Art. 14.

    § único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

  • GABARITO: LETRA B

    LEI Nº 13.146/15

    CAPÍTULO II

    DO DIREITO À HABILITAÇÃO E À REABILITAÇÃO

    Art. 14. O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

  • De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com Deficiência. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – a Lei nº 13.146/2015 – afirma que o processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.

    De acordo com a lei mencionada, o processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo: o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;

  • GAB B

    Art. 14. O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.

    Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

  • literalidade da lei

  • Gabarito: B

    Fundamento: Artigo 14.

    Bom dia, galera! Além de concurseira, sou prof de redação e tenho um projeto de correções de discursivas. O valor é dez reais e corrijo em até 36 horas. Qualquer informação, meu whatssap é 21987857129.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Esta afirmativa é coerente com o exposto no parágrafo único, do art. 14, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – (Lei nº 13.146/2015). 

    Art. 14°. Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.


ID
2951995
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foram aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos de seus respectivos membros, no ano de 2008.

No âmbito da hierarquia das leis no Brasil, a Convenção de Direitos Humanos tem o status de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    CF:

    Art. 5º  § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Complemento sobre o assunto:

    Tratados sobre direitos humanos aprovados pelo rito do art. 5º, § 3º, da CF/88:  status de emenda constitucional

    Tratados sobre direitos humanos que não forem aprovados pelo do art. 5º, § 3º, da CF/88: : norma supralegal

    Demais tratados que não sejam sobre direitos humanos: status de lei ordinária

  • Gabarito Letra D

    Além desse tratado com status de emenda constitucional, há agora o Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso

  • Hierarquia constitucional: os tratados internacionais sobre direitos humanos celebrados pelo Brasil e incorporados ao nosso ordenamento pelo rito previsto no § 3.º do artigo 5.º da Constituição.

    Hierarquia supralegal: os tratados internacionais sobre direitos humanos celebrados pelo Brasil e incorporados ao nosso ordenamento pelo rito ordinário (aprovação definitiva por decreto legislativo do Congresso Nacional e promulgação por decreto do presidente da República).

    Hierarquia ordinária: os tratados internacionais em geral que não versem sobre direitos humanos e que sejam incorporados ao nosso ordenamento pelo rito ordinário (aprovação definitiva por decreto legislativo do Congresso e promulgação por decreto do presidente da República).

    Informação importante: os tratados internacionais celebrados pelo Brasil, independentemente do procedimento de sua incorporação e da sua posição hierárquica, submetem-se ao controle de constitucionalidade pelo Poder Judiciário brasileiro, seja na via incidental (sistema difuso), seja na via abstrata (sistema concentrado).

  • Cuidado:

    Q613186 VUNESP - 2016 - TJ-RJ - Juiz Substituto:

    O Decreto n° 678/92 promulgou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969, sendo certo que, segundo o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal, a norma ingressou no sistema jurídico pátrio no status de

    A Lei Ordinária.

    B Lei Complementar.

    C Norma supralegal. Gabarito

    D Emenda à Constituição.

    E Norma Constitucional Originária, com fundamento no art. 5, § 3° , da Constituição Federal.

    #######

    Q983996 FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico:

    A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foram aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos de seus respectivos membros, no ano de 2008.

    No âmbito da hierarquia das leis no Brasil, a Convenção de Direitos Humanos tem o status de:

    A decreto legislativo;

    B Lei ordinária;

    C norma supralegal, mas infraconstitucional;

    D norma constitucional; Gabarito

    E norma supraconstitucional.

    #######

    A fgv "abre a questão" falando de Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, mas pergunta genericamente sobre a "Convenção de Direitos Humanos".

    A FGV não quer que responda com base na "Convenção Americana sobre Direitos Humanos", mencionada pela VUNESP - que tem status supra legal -, quer que responda com base na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - que tem status de norma constitucional!

    Vi maldade onde não tem, imaginando que a FGV introduziu um ponto - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - , pra perguntar de outro - "Convenção Americana sobre Direitos Humanos" !

  • Gabarito:`D`

    CF, art. 5º,§3º. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • É curioso que a pergunta do enunciado diz respeito à "CONVENÇÃO DE DIREITOS HUMANOS" e não à Convenção sobre pessoas com deficiência.

    São coisas distintas.

    A Convenção de Direitos Humanos seria a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto São José da Costa Rica), que é norma SUPRALEGAL.

    Errei porque li o enunciado :/

  • O que valeu para a resposta foi a forma de recepção dessa convenção na lei brasileira, que foi por meio de processo de emenda constitucional, logo é supraconstitucional, caso não tivesse sido pelo trâmite de emenda constitucional, seria caracterizado como norma supralegal

  • Que questão tosca!

    Convenção de DH é bem diferente de Convenção de DH ritualizada pelo processo de EC.

  • Gab : D

    Sobre o assunto:

    (CESPE/PRF/2021) A Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência possui status supraconstitucional no ordenamento pátrio, sendo um exemplo de instrumento normativo internacional de caráter inclusivo adotado pelo Brasil para promover a acessibilidade e a autodeterminação de pessoas com deficiência (E) - Tem caráter constitucional (status de emenda constitucional).

  • No âmbito da hierarquia das leis no Brasil, a Convenção de Direitos Humanos tem o status de:


    A)    decreto legislativo:

    A alternativa está incorreta, visto que a elaboração de um decreto legislativo - que deverá ser promulgado por meio de um decreto presidencial – será necessária para a incorporação no ordenamento jurídico de Tratados Internacionais em geral, como consequência da combinação do art. 84, VIII com o art. 49, I da CRFB.

     
    B) Lei ordinária:

    A alternativa está incorreta, uma vez que este é o status atribuído aos tratados incorporados que não versem sobre direitos humanos.


    C) norma supralegal, mas infraconstitucional:

    A alternativa está incorreta, pois este é o status atribuído aos tratados sobre Direitos humanos que forem incorporados sem passar pelo crivo do art. 5, § 3º da CRFB/88, de acordo com o entendimento do STF.


    D) norma constitucional:

    As convenções internacionais sobre Direitos humanos são hierarquicamente superiores aos demais tratados e convenções internacionais, desde que atendam ao § 3 º da EC n. 45/2004:

    “Os tratados e convenções internacionais sobre Direitos Humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às Emendas Constitucionais".

    Destarte, uma vez que a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foram aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos de seus respectivos membros, a referida convenção é equivalente à uma emenda constitucional e consequentemente possui status de norma constitucional.


    E) norma supraconstitucional:

    A alternativa está incorreta, considerando que este status possui pouca adesão na doutrina jurídica brasileira, não é previsto pela CRFB/88, assim como também não reflete o entendimento pacificado pelo STF.


    Gabarito do Professor: Letra D.

    Fonte: Constituição Federativa da República do Brasil, Emenda Constitucional n. 45/2004.


  • Supraconstitucional só Papai do Céu!!!

    Gab B

  • u ma vez que a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foram aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos de seus respectivos membros, a referida convenção é equivalente à uma emenda constitucional e consequentemente possui status de norma constitucional.


ID
2951998
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A comissão externa da Câmara dos Deputados criada para acompanhar as investigações dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes aprovou em dezembro de 2018 o seu relatório final, no qual cobra a federalização do caso. Como é sabido, no Brasil é possível que haja federalização de casos de grave violação de direitos humanos.

Segundo a Constituição da República de 1988, qual seria a finalidade desse deslocamento de competência para a justiça federal é:

Alternativas
Comentários
  • A C não está errada...

  • Art. 109, § 5º, da CF/88. Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 

    Resposta: Letra E

  • Longe de tentar ser um Nishimura... Mas na FGV, estou com a sensação de que é muito comum o seguinte: quando eles jogam aquelas três erradas na frente - em sequência - (A, B e C), a probabilidade maior é a de que a D esteja certa (ou quase) e que a E seja a 'mais certa', a que melhor responde a questão. Tem de se segurar para não ir de cara na D.

  • Segundo a Constituição da República de 1988, qual seria a finalidade desse deslocamento de competência para a justiça federal é:

    e) assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte.

    Ipsis litteris da finalidade definida no art. 109, § 5º, da CF/88. Portanto, as demais alternativas estão erradas.

    CF/88. Art. 109. § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Gabarito: E

    As alternativas C e D estão erradas, pois texto constitucional é explícito sobre a finalidade do incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal:

    CF, Art. 109, § 5º - Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    Embora as afirmações contidas nas alternativas B, C e D possam de fato se referir a possíveis motivações e fundamentações para o incidente, a questão formulada pede a resposta de acordo com a Constituição da República de 1988.

     

    Como é um tema bastante cobrado, é interessante saber que o STJ fixou em 2014 três pressupostos principais que devem ser atendidos simultaneamente para o acolhimento do Incidente de Deslocamento de Competência:

    1) constatação de grave violação efetiva e real de direitos humanos;

    2) possibilidade de responsabilização internacional, decorrente do descumprimento de obrigações assumidas em tratados internacionais; e

    3) evidência de que os órgãos do sistema estadual não mostram condições de seguir no desempenho da função de apuração, processamento e julgamento do caso com a devida isenção.

     

    Fonte: https://oab.grancursosonline.com.br/doutrina-oab-incidente-de-deslocamento-de-competencia/

  • Gabarito E

    Foi uma questão bastante interessante, apesar de não ter sido difícil achar o gabarito. Uma questão realmente que apura o conhecimento do candidato. Questão sem ginástica mental!

    Art. 109, § 5º, da CF/88. Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 

  • CF/88,

    Art. 109. [...]

    § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

  • Acredito que a C está incorreta por falar acerca "promover a atuação integrada, no plano estadual e federal". Se vai para a Justiça federal, a justiça estadual "para de ter competência", ela não influi mais no processo.

  • Federalização:

    consiste na possibilidade de deslocamento de competência da Justiça comum para a Justiça Federal, nas hipóteses em que ficar configurada grave violação de direitos humanos.

    Finalidade:

    A finalidade da federalização dos crimes contra os direitos humanos é a de assegurar uma proteção efetiva aos direitos humanos e o cumprimento das obrigações assumidas pelo Brasil em tratados internacionais.

    Quem pode realizar?

    Procurador-Geral da República, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou do processo, é medida de caráter excepcional e só poderá ser admitida em casos de extrema gravidade, quando houver a demonstração concreta do risco de não cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais dos quais o Brasil seja parte.

    Jusbrasil.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A FGV, como sempre, brilhante na formulação das questões.

    Mais uma da série: #ESTUDALEISECAPORRA

    .

    .

    CF/88. Art. 109.

    § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

    .

    .

    Vamos extrair mais questões desse parágrafo que é super rico:

    .

    INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA PARA A JF:

    *O que é necessário?

    -- Uma GRAVE violação de direitos humanos.

    *Qual a finalidade?

    -- Assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de TIDH dos quais o Brasil seja parte.

    *Quem é legitimado para suscitar tal deslocamento de competência?

    -- O PGR.

    *Qual o momento?

    -- Durante qualquer fase do inquérito ou processo.

    .

    .

    qq erro chama no chat. Valeeeeeeeeu!

  • A possibilidade de federalização da investigação de crimes relativos a graves violações de direitos humanos foi inserida na CF/88 pela EC n. 45/04. De acordo com o art. 109, §5º da CF/88, "nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal".
    Observe que a finalidade da federalização é garantir o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos, de modo que, ainda que outras finalidades indicadas nas alternativas também sejam relevantes, apenas esta justifica o pedido de federalização. Assim, a resposta correta é a letra E. 


    Gabarito: a resposta é a letra E. 

  • Além de a C não estar errada, o enunciado é composto de partes distintas, para vincular e confundir os conceitos na cabeça do candidato. Desnecessário.

  • Não sei onde estão vendo a C certa... '' promover a atuação integrada, no plano estadual e federal,'' Hã?!

  • CF, Art. 109, § 5º - Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

  • Gab. E

    CF - Art. 109.

    § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processoincidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

    *LEMBRAR:

    >violação dts humanos;

    >legitimado: PGR;

    >previsão em trat. internacional que o Brasil faça parte;

    >órgão: STJ;

    >momento: qquer fase IP ou processo.

  • QUE QUESTÃO TOP VIU, ENVOLVENDO CASOS DO COTIDIANO, POR MAIS QUESTÕES ASSIM.

  • Já decidiram pela não federalização do caso..
  • A questão refere-se ao Incidente de Deslocamento de Competência (IDC), previsto no § 5º do art. 109: "nas hipótese em que houver grave violação de direitos humanos, o PGR, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal".

    Requisitos do IDC:

    Ø Existência de grave violação de direitos humanos;

    Ø Risco de responsabilização internacional de descumprimento de obrigações jurídicas assumidas em tratados internacionais;

    Ø Incapacidade das instâncias e autoridades locais em oferecer respostas efetivas;

    #minhasanotações.

  • a cara de prova oral

  • Incidente de Deslocamento de Competencia - IDC - federalização de crimes

    criado com a EC 45/04

    • proposto SOMENTE pelo PGR
    • julgado SOMENTE pelo STJ
    • desloca a competência para a justiça federal
    • graves violações de direitos humanos - tratados de DH que o Brasil faça parte
    • somente se houver comprovação da omissão da justiça estadual (requisito doutrinário)
    • doutrina: grande parte dos doutrinadores entende ser inconstitucional - fere o pacto federativo (como se a JF fosse menos parcial do que a JE)
    • finalidade: assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte.

  • Vamos assinalar a alternativa ‘e’ como nosso gabarito, com base no §5º do art. 109 da Constituição Federal de 1988, que enuncia: “Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal”.

    Gabarito: E

  • GABARITO: E

    JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art.109, § 5º da CF. Vejamos:

    § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

  • O primeiro caso a ser admitido o deslocamento de competência para a Justiça Federal foi o do assassinato de Manoel Matos, ativista de Direitos Humanos.

    O primeiro caso a ser solicitado o deslocamento de competência para a Justiça Federal foi o do assassinato da missionária Dorothy Stang.

    Introduzido pela EC 45/2004, o Incidente de Deslocamento de Competência (IDC) é também chamado de federalização de crimes. Como o próprio nome diz, ele promove o deslocamento da competência para que o processo seja julgado na Justiça Federal.

    Segundo consta no art. 109, § 5º, da Constituição Federal, "nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal."

    Só quem pode pedir a federalização do crime é o PGR! Esse pedido será feito no STJ, que o julgará. Tal incidente pode ser suscitado em qualquer fase do inquérito ou processo.

    Embora não se trate de um requisito previsto na Constituição, o STJ só admite o deslocamento da competência se for comprovada a omissão da Justiça Estadual. Em outras palavras, não basta que haja uma grave violação dos Direitos Humanos, tem que ficar clara a desídia estatal. Isso foi decidido no IDC n. 01, instalado por conta da morte da Missionária Dorothy Stang. Na época, o STJ não deslocou, porque a Justiça Estadual do Pará não se manteve inerte.

    Em suma, a federalização dos crimes contra os direitos humanos pressupõe três requisitos, os quais são sintetizados no seguinte precedente:

    2. A Terceira Seção deste Superior Tribunal explicitou que os requisitos do incidente de deslocamento de competência são três: a) grave violação de direitos humanos; b) necessidade de assegurar o cumprimento, pelo Brasil, de obrigações decorrentes de tratados internacionais; c) incapacidade – oriunda de inércia, omissão, ineficácia, negligência, falta de vontade política, de condições pessoais e/ou materiais etc. – de o Estado-membro, por suas instituições e autoridades, levar a cabo, em toda a sua extensão, a persecução penal (IDC n. 1/PA, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, julgado em 8.6.2005, DJ 10.10.2005).

    A título de complementação, vale dizer o IDC configura uma hipótese de ação penal pública subsidiária da pública.