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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Registro - SP - Advogado


ID
3132994
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

No texto, o atropelamento de Elaine Herzberg é citado com a intenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Conforme o trecho: ". Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G."

    O texto cita a importância de uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos.

  • Assertiva d

    . Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.


ID
3132997
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

Com a passagem do 1° parágrafo “Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas.”, entende-se que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas.?

    ? Temos a ideia trazida da primeira morte ocorrida e a ideia de uma possibilidade da ocorrência de mais mortes, isto é, mais pessoas estão sujeitas ao atropelamento por um carro autônomo (=é uma sujeição e não uma certeza).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    Conforme o trecho: "Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas."

    Entende-se que mais pessoas serão atropeladas devidos a uma melhor tecnológia (5g).

  • Assertiva b

    mais pessoas estarão sujeitas ao atropelamento por um carro autônomo.


ID
3133000
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

O texto evidencia que a rede 5G

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto: Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro ? antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    ? Eu fiquei com uma leve dúvida na letra "d", mas, ao ler melhor, descobri o erro (nasce motivada pelo ímpeto comercial, já que os EUA se mobilizaram para lançar, em 2018, celulares compatíveis com essa tecnologia ? a rede 5G será montada ainda em 2018, os celulares vão começar chegar ao mercado somente ano que vem (=2019)).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    ⇢ Texto evidencia uma força política e comercial com a mobilização dos governos Estados Unidos para não serem superados pela China.

    Conforme o trecho "Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem."

  • Assertiva A

    emerge como força política e comercial, o que se vê, por exemplo, com a mobilização do governo dos EUA para o país não ser superado pelos chineses.


ID
3133003
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

Considere os trechos:

• Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos... (1° parágrafo)
• As operadoras americanas se mexeram... (2° parágrafo)
• ... as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. (3° parágrafo)

Os termos destacados significam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A primeira palavra já é suficiente para que acertemos:

    ? Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos ? o verbo em destaque significa acabar com algo, exterminar, eliminar (=marca a ideia de eliminação total, não de algo que será aliviado, amenizado, evitado ou previsto ? eliminam-se todas alternativas, exceto a letra "c").

    ? As operadoras americanas se mexeram ? o verbo traz a ideia de se apressar, acelerar o ritmo, executar algo rapidamente.

    ? ... as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo ? o verbo traz a ideia de movimentos alternados, de movimentação, mover-se.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    erradicar ⇢ eliminas os acidentes.

    se mexeram ⇢ no sentido de não ficar para trás. 

    oscilam ⇢ movimentar de modo alternado


ID
3133006
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que se estabelece, entre as orações do período, uma relação de consequência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados.

    ? Temos uma conjunção subordinativa subordinativa (tão... que ? depois do Tesão vem a consequência); o fato de (causa) ser enorme faz com que (consequência) as operadoras possam oferecer planos sem limite de dados.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito D

    "O fato de a capacidade da rede 5G ser tão enorme faz com que (consequência) possibilita o oferecimento de planos sem limites de dados pelas operadoras."

    ⇢ "tão...que" estabelece relação de consequência.

    As que tiverem duvidas na letra A:

    "Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas."

    ⇢ Logo, indica que o autor se refere a apenas a primeira, veja que está restringindo. Não temos relação de consequência. 

  • Assertiva D

    A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados...

  • Depois de TANTO, TAMANHO, TAL, ou seja, depois do Tesão o QUE será consecutivo.

    Gabarito D


ID
3133009
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Foi interrompido os testes com o carro autônomo, depois do atropelamento de Elaine Herzberg ? sujeito simples posposto ao verbo e com núcleo no plural "testes" (=os testes foram interrompidos).

    B) Tempe, onde Elaine Herzberg foi atropelada, é uma cidade no sul dos EUA onde mora 160 mil habitantes ? sujeito simples com núcleo no plural, quem mora? 160 mil habitantes (=moram).

    C) A montagem das redes 5G mudarão as vidas das pessoas em muitos aspectos, como o fim da franquia de dados ? sujeito simples com núcleo no singular "montagem" (=o correto é "mudará").

    D) Surge várias possibilidades com a rede 5G, já que com ela a transmissão de dados é praticamente instantânea ? sujeito simples com núcleo no plural e posposto ao verbo, o quê surge? Várias possibilidades SURGEM.

    E) Com a tecnologia 5G, espera-se que planos sem limites de dados comecem a ser oferecidos aos clientes ? correto.

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  • Gabarito E

    Espera-se (ISSO ⇢ "que planos sem limites de dados comecem a ser oferecidos aos clientes"). 》Quando temos um sujeito oracional, o verbo fica sempre no singular. Logo, nossa assertiva.

    Espera-se ⇢ é um transitivo direto acompanhado de uma partícula apassivadora "se".

    As demais alternativas no comentário abaixo (↓).

  • E)Com a tecnologia 5G, espera-se que planos sem limites de dados comecem a ser oferecidos aos clientes.

    Espera-se esta no sentido de ter "esperança" por isso tem sujeito indeterminado.


ID
3133012
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

Na passagem do 1° parágrafo “Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo.”, o sinal de dois-pontos é empregado para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ?  ?Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo.?

    ? Os dois-pontos estão dando início a um aposto explicativo, explica acerca do substantivo "motivo", trazendo à tona o quê é esse motivo.

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  • Gabarito C

    "1o parágrafo “Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo.”

    Dois-pontos: Separa uma expressão que explica o motivo ou completa o que foi dito anteriormente.

  • Assertiva C

    Explicar o sentido contido na expressão “um motivo”.

    O sinal de dois-pontos é Explicativo.


ID
3133015
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

No último parágrafo do texto “Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.”, as expressões destacadas reportam, correta e respectivamente, aos sentidos de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados ? e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.?

    ? Respectivamente, advérbio de dúvida, locução adverbial de modo com base feminina (=uso de crase correto e obrigatório) e advérbio de tempo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito C

     “Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.”

    talvez ⇢ advérbio de dúvida

    à vontade ⇢ locução adverbial de modo 

    hoje ⇢ advérbio de tempo

  • Assertiva b

    dúvida; modo; tempo.

  • GAB B

    você poderá usar seu celular de que modo ? à vontade

  • ASSERTATIVA: B

    ADVÉRBIOS DE DUVIDA: TALVEZ, ACASO, PORVENTURA, QUIÇÁ, PROVAVELMENTE, POSSIVELMENTE, EVENTUALMENTE ETC.

    ADVÉRBIOS DE MODO: BEM, MAL, ASSIM, DEPRESSA, DEVAGAR, ÀS CLARAS, ÀS PRESSAS, À VONTADE, À TOA, DE COR, DE MANSINHO, DE CÓCORAS, EM SILÊNCIO, COM RANCOR, SEM MEDO, FRENTE A FRENTE, FACE A FACE, FACILMENTE (E A MAIORIA DOS TERMINADOS EM –MENTE), RAPIDAMENTE, LENTAMENTE ETC. 

    ADVÉRBIOS TEMPORAL: HOJE, ONTEM, ANTEONTEM, AMANHÃ, ATUALMENTE, BREVEMENTE, SEMPRE, NUNCA, JAMAIS, CEDO, TARDE, ANTES, DEPOIS, LOGO, JÁ, AGORA, ORA, ENTÃO, OUTRORA, AÍ, QUANDO, À NOITE, À TARDE, DE MANHÃ, DE VEZ EM QUANDO, ÀS VEZES, DE REPENTE, HOJE EM DIA ETC. 

  • GAB. B)

    dúvida; modo; tempo.


ID
3133018
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    Eram dez da noite, estava escuro, e a americana Elaine Herzberg, de 49 anos, resolveu atravessar uma avenida em Tempe, cidade de 160 mil habitantes no sul dos EUA. Ela estava fora da faixa, o sinal estava aberto para os carros, e logo aconteceu o pior. Elaine foi atropelada por um veículo utilitário esportivo de 2000 quilos, a 61 km/h. Morreu no ato. Seria apenas mais uma vítima do trânsito, não fosse por um motivo: um robô estava dirigindo o veículo. Elaine foi a primeira pedestre morta por um carro autônomo. Eles provavelmente vão atropelar mais pessoas. E, toda vez que isso acontecer, a opinião pública ficará assustada (a empresa dona do carro que matou Elaine interrompeu seus testes após o acidente). Mas já existe uma tecnologia que promete erradicar os acidentes com veículos autônomos e mudar outros aspectos da vida humana: a quinta geração da telefonia celular, ou 5G.

    Ela é tão importante que o governo dos EUA chegou a cogitar a construção de uma rede 5G estatal, só para não ficar atrás dos chineses (que vão inaugurar a sua no final deste ano). As operadoras americanas se mexeram, e agora prometem montar redes 5G em 30 cidades do país até dezembro – antes mesmo dos celulares compatíveis com essa tecnologia, que só vão começar a chegar ao mercado ano que vem.

    A grande novidade das redes 5G é que elas trabalham em frequências mais altas, ou seja, nas quais as ondas eletromagnéticas oscilam mais vezes por segundo. Graças a isso, o 5G promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência.

    Essa terceira novidade das redes 5G, a baixa latência, consiste no tempo que cada antena ou ponto de rede leva para processar – e, se for o caso, repassar – os dados. As ondas eletromagnéticas usadas para transmitir informações (seja no 5G, no Wi-Fi, ou qualquer outra rede sem fio) viajam sempre na mesma velocidade: a da luz. Porém, na prática, a transmissão de dados sempre é mais lenta. Na tecnologia 5G, a latência é 50 vezes menor. A transmissão é praticamente instantânea – e isso abre várias possibilidades.

    Mas talvez o benefício mais imediato de todos seja o fim das franquias de dados. A capacidade da rede 5G é tão enorme que as operadoras poderão oferecer planos sem limites de dados – e você poderá usar seu celular à vontade, como hoje usa a internet da sua casa.

(Superinteressante, maio de 2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal e de regência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Hoje se usa a internet à vontade em casa, e as pessoas anseiam por usá-la assim em seus celulares ? correto, "à vontade" é locução adverbial com base feminina; anseiam por alguma coisa (=regência correta).

    B) É provável de que atropelarão-se ainda muitas pessoas nos testes com os carros autônomos ? incorreto, nenhum termo rege a preposição "de", além disso, temos uma oração subordinada substantiva subjetiva, função de sujeito, logo, sem preposição (=isso é provável).

    C) Acredita-se de que as redes 5G sejam capazes para erradicar os acidentes com veículos autônomos ? capazes DE alguma coisa e não para alguma coisa (=de erradicar).

    D) Cabe lembrar de que têm repassado-se os dados sempre com a mesma velocidade: a da luz ? quem lembra, lembra algo (=que têm...); se quisesse usar a preposição "de" o verbo tinha que ser pronominal (=lembrar-se DE algo).

    E) Nos surpreendeu a notícia que um carro autônomo tenha atropelado uma mulher nos EUA ? não se pode começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é o uso da ênclise (=surpreendeu-nos).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GAB. A

    Hoje se usa a internet à vontade em casa, e as pessoas anseiam por usá-la assim em seus celulares.


ID
3133021
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso do veículo autônomo que atropelou e matou uma pedestre em março, no Arizona, Estados Unidos, ainda não acabou. Agora, um relatório da polícia diz que o acidente poderia ter sido evitado. Contudo, o motorista, no momento, assistia __________ apresentação de um episódio de “The Voice”, um show de talentos musical. Como os carros autônomos da companhia ainda estão em testes, todos levam um motorista que pode intervir na direção, se __________ necessidade. Um vídeo, já divulgado pela polícia, mostra que o carro não fez a leitura da mulher como um potencial alvo e seguiu o caminho sem tomar qualquer ação evasiva. Além disso, o motorista não __________.
(https://jornaldocarro.estadao.com.br. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O caso do veículo autônomo que atropelou e matou uma pedestre em março, no Arizona, Estados Unidos, ainda não acabou. Agora, um relatório da polícia diz que o acidente poderia ter sido evitado. Contudo, o motorista, no momento, assistia à apresentação de um episódio de ?The Voice?, um show de talentos musical. Como os carros autônomos da companhia ainda estão em testes, todos levam um motorista que pode intervir na direção, se houver necessidade. Um vídeo, já divulgado pela polícia, mostra que o carro não fez a leitura da mulher como um potencial alvo e seguiu o caminho sem tomar qualquer ação evasiva. Além disso, o motorista não interveio.

    ? "assistir" com sentido de "ver" é transitivo indireto e rege o uso da preposição "a" (=assistia a algo + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "apresentação"= crase);

    ? se "houver" necessidade (a ideia é relacionada a um tempo futuro, logo verbo conjugado no futuro do subjuntivo, exprime possibilidade, hipótese);

    ? Ele "interveio" (=pretérito perfeito do indicativo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Esse trem de tempo verbal é a TREVA!

  • Gabarito letra E

    à ... houver ... interveio

  • A vunesp, nas últimas provas, vem pedindo bastante esse lance da palavra interveio

    O CORRETO É INTERVEIOOOOOOOOOOO

  • Ontem ele veio

    O Intervir deriva do verbo VIR

    Conjuga o verbo VIR e então acrescenta o Prefixo.


ID
3133024
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre o Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D! Artigos do CPC.

    a) [CAPÍTULO IV - DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE] Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público (...)

    b) Esse é o caso de cabimento do Mandado de Injunção.

    c) A decretação de intervenção possui requisitos próprios definidos na cf.

    d) Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo.

    e) Esse é o caso de Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (de competência do STF).

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Li rápido demais o enunciado e fui logo procurar a alternativa correta com relação à ADPF. Errei bonito.

  • De acordo com o CPC,

    Art. 948, CPC. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo.

    Art. 949, CPC. Se a arguição for:

    I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;

    II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver.

    Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.

    Art. 97, CF/88. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    SÚMULA VINCULANTE 10. Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

  • Por mais que é fácil identificar a alternativa correta, ela está mal redigida. Não se trata de analisar a constitucionalidade, mas a inconstitucionalidade. Isso porque, toda lei ou ato normativo goza da presunção de constitucionalidade, o que, no caso do incidente, pode ser atestada pelo relator, turma ou câmara.
  • é aquela famosa menos errada

  • Dica: Não se trata de ação. Como o próprio nome diz, trata-se de um "incidente" processual.

    Assim, todas as questões que falam que é uma "ação", podem ser descartadas de plano.

  • O enunciado da questão fala em INCONSTITUCIONALIDADE, e a opção dada como correta fala em

    CONSTITUCIONALIDADE de norma havida como relevante. Excluí as alternativas que tratavam de AÇÃO, mas errei bonito marcando a letra C.

    Vamos em frente, pois a constância leva à perfeição.

  • É importante lembrar que o Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade NÃO É AÇÃO e NÃO É RECURSO.

    "Esse incidente não é recurso nem ação autônoma de impugnação nem outro meio de impugnação atípico de decisão judicial. Ele é, ao contrário, uma etapa no processo de criação da decisão, e não da sua impugnação.

    [...]

    O incidente só é cabível para que se proclame a inconstitucionalidade. Se o tribunal resolve afastar a alegação de inconstitucionalidade ou declarar a cons-titucionalidade da norma, não se faz necessária a instauração do incidente."

    Vol. 3 - Fredie Didier Jr., Leonardo Carneiro da Cunha.


ID
3133027
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito da remuneração dos membros da Câmara Municipal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:A

     

    CF

    Art. 29 VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos


ID
3133030
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: C

     

    CF

     

    Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.

    § 1º Lei complementar disporá sobre:

    I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento;

    II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.

    § 2º Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:

    I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público;

    II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;

    III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas;

    IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas.

    § 3º Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação.

  • por Márcio Gallo — publicado 10/04/2017 11h48, última modificação 10/04/2017 11h48

    A ZFM conta com um conjunto de incentivos fiscais e extrafiscais ofertados especialmente na tentativa de atrair e fixar investimentos em sua área de abrangência. Na esfera do PIM, os incentivos são possibilitados mediante ação conjunta entre o Governo Federal e o Governo do Estado do Amazonas.

    Os incentivos fiscais concedidos para implantação de indústrias no PIM podem ser resumidos da seguinte forma:

    IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II) - Redução de 88% sobre os insumos destinados à industrialização ou proporcional ao valor agregado nacional quando se tratar de bens de informática;

    IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) – Isento

    PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS) e FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS) – Alíquota zero nas entradas e nas vendas internas entre indústrias e de 3,65% nas vendas de produtos acabados para o resto do pais.

    IMPOSTO SOBRE A RENDA (IR) - Redução de 75% do Imposto sobre a Renda e Adicionais Não Restituíveis, exclusivamente para reinvestimentos. Comum em toda Amazônia Legal.

    IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS) – Crédito Estímulo entre 55% a 100%. Em todos os casos as empresas são obrigadas a contribuir para fundos de financiamento ao ensino superior, turismo, P&D e às pequenas e microempresas.

    Além dos incentivos tributários, a Superintendência da Zona Franca de Manaus disponibiliza às empresas, sob a forma de incentivo locacional, lotes fundiários para utilização industrial, ao preço simbólico aproximado de US$ 0,30 por metro quadrado.

  • NÃO CAI NO TJ/SP 2021


ID
3133033
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à posição que os Tribunais de Contas ostentam na estrutura constitucional brasileira, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra E está errada devido ao fato de o Tribunal de Contas auxiliar o Legislativo no exercício do controle externo, portanto há um vínculo. Se eu estiver errado, corrijam-me.

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União,

    Complementando o comentário do Carlos, trago o texto constitucional. Ou seja, o tribunal de contas não é o titular do controle externo mas auxilia o Congresso Nacional nesse encargo.

  • Fonte CF-88 arts. 70 a 75, e art 166.

    Bons estudos.

  • Carlos Felipe, o vínculo do TCU com o P.Leg. é material, ou seja, ambos têm algumas competências comuns, p.ex.fiscalização das contas públicas, MAS NÃO FORMAL (texto Legal - TCU arts. 70 a 75, e 166 foram "dados" a ele pela própria CF-88 (Poder Constituinte Originário). blz ? Abs.

    Bons estudos.

  • Letra D

  • TITULAR DO CONTROLE EXTERNO É O CONGRESSO NACIONAL, NO ÂMBITO DA UNIÃO (CF/88)

  • 1) há vínculo (e não subordinação) ao Poder Legislativo;

    2) TC não é titular do controle externo, apenas auxilia o CN (este sim titular do controle externo).

  • TITULAR DO CONTROLE EXTERNO É O LEGISLATIVO.

    O TC TEM SUA COMPETENCIA ADVINDA DA PRÓPRIA CF.

  • Segundo asseverou o Min. Celso de Mello, “os Tribunais de Contas ostentam posição eminente na estrutura constitucional brasileira, não se achando subordinados, por qualquer vínculo de ordem hierárquica, ao Poder Legislativo, de que não são órgãos delegatários nem organismos de mero assessoramento técnico.

    A competência institucional dos Tribunais de Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República” (ADI 4.190, j. 10.03.2010).

  • A competência institucional dos Tribunais de Contas não deriva de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República.

  • Gab c! Obs: TCU é auxiliar não titular.

    O controle de fiscalização financeira e orçamentária é do

    Congresso: controle externo

    Cada poder: tem seu controle interno.


ID
3133036
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A perda ou suspensão dos direitos políticos se dará em caso de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CRFB/88

    Art. 12

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    I - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:         

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;         

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

     

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

  • Complementando:

    CF/88

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:D

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3133039
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a garantia de direitos dos indígenas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: C

     

    CRFB/88

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. (C)

    § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

    § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

    § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

    § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

    § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

    § 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.

    § 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.

    Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. (A)

  • (D) Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

    Ad

    Art. 20. São bens da União:

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

  • Incorretas as alternativas (A) e (D), por força do art. 129, V, da CRFB/88:

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    (A) A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Defensoria Pública da União.

    (D) A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Procuradoria Geral de cada Estado.

  • (A) A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Defensoria Pública da União. ERRADO

    Art. 129, V, da CF: São funções institucionais do Ministério Público: V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    (B) A competência para legislar sobre populações indígenas é concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal. ERRADO

    Art. 22, XIV, da CF: Compete privativamente à União legislar sobre: XIV - populações indígenas;

    (C) A população indígena tem o direito de manter intacta em sua cultura, aldeada, se assim entender que é a melhor forma de preservação. CORRETO

    Art, 231, caput, CF: São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    (D) A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Procuradoria Geral de cada Estado. ERRADO

    Art. 129, V, da CF: São funções institucionais do Ministério Público: V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    (E) A Constituição estabelece que as populações indígenas devem ser, prioritariamente, integradas ao restante da sociedade. ERRADO

    Não há tal previsão, pelo contrário, vide comentário da assertiva C, é reconhecido ao índio o direito a sua organização social, costume, língua, crença e tradição, além dos direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam - art. 231, caput, CF.

  • Assertiva C

    A população indígena tem o direito de manter intacta em sua cultura, aldeada, se assim entender que é a melhor forma de preservação.

  • Sobre a letra b)

    Legislar sobre: florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição = CONCORRENTE ( Art. 24 , VI )

    Proteger o Meio Ambiente: proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas =

    Comum ( Art. 23, VI )

    Legislar sobre populações indígenas = Art. 22, Privativa

  • ALDEADO - adjetivo

    1. que tem aldeias.
    2. dividido em aldeias, organizado sob forma de aldeias.

  • Vale lembrar:

    Não se exige que eventuais interessados na remarcação das terras indígenas sejam notificados diretamente, basta publicação nos Diários Oficiais (Info 611).


ID
3133042
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em determinado município com o total de 11 vereadores e de 31 servidores efetivos, foram contratadas 22 pessoas para alocação nos gabinetes dos legisladores. Considerando a situação descrita, é correto afirmar a violação aos seguintes princípios constitucionais implícitos da Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • Procurei, mas não achei uma fundamentação concreta para essa questão.

  • GABARITO: A

    Princípios constitucionais implícitos da Administração Pública:

    Razoabilidade e Interesse público.

  • Manos e manas, só pelo fato de o enunciado delimitar Princípios Implícitos, já dava pra eliminar B, C e D. E, como a letra E não apresenta sequer um Princípio existente no ordenamento jurídico, sobra a Letra A. A qual traz duas hipóteses válidas e perfeitamente cabíveis à questão. Enquanto a Razoabilidade atribui à Administração certa margem de "limites" para agir, no caso, o quantitativo de funcionários já existentes - não haveria necessidade de novos integrantes. O Interesse Público deve sobressair ao Privado.

  • Vaga demais essa questão !

  • É o famoso: não sei elaborar questões, vou fazer pegadinhas. O "X" da questão é realmente quando o enunciado em princípios implícitos.

  • O STJ, no julgamento do Recurso Especial nº 1041210, fixou o seguinte entendimento e critérios para criação dos cargos em comissão:

    A criação de cargos em comissão é exceção à regra de ingresso no serviço público mediante concurso público de provas ou provas e títulos e somente se justifica quando presentes os pressupostos constitucionais para sua instituição.

    São requisitos a sua instituição:
    a) que os cargos se destinem ao exercício de funções de direção, chefia ou assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais;
    b) necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado;
    c) que o número de cargos comissionados criados guarde proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os institui;
    d) que as atribuições dos cargos em comissão estejam descritas de forma clara e objetiva na própria lei que os cria.

    Como podemos notar, a relação entre o número de servidores efetivos deve ser tomado como um dos indicadores no momento de fixação dos quantitativos de cargos comissionados pelos entes federativos. Claramente, tal relação de proporcionalidade entre os quantitativos deverão atender a mínima razoabilidade a fim de atingir o interesse público.

    Nesse sentido caminhou o gabarito da banca que oferece como resposta os princípios da “razoabilidade" e “do interesse público" (Letra A).
    Contudo, ressalte-se que a atitude do Legislativo local, violaria também princípios como o da moralidade administrativa, e por restringir a regra do concurso público, de alguma forma, o princípio da impessoalidade. (Letra C). Entretanto, como a ênfase do enunciado recai sobre a quantidade exagerada de servidores comissionados, relativamente ao número de efetivos, bem como, de parlamentares, parece-nos mais adequada, de fato, a alternativa estipulada pela Banca.


    Gabarito do Professor: A

  • Eu errei e sabe por que? Porque não vi que a questão pedia um princípio IMPLÍCITO. A exceção do gabarito, todos os demais são explícitos na CF.

  • Acredito que neste caso a razoabilidade seria por conta do quantitativo e o interesse público se traduziria na necessidade efetiva de algum serviço que demandasse aquelas contratações.

  • Gente, .vamos pensar na falta de razoabilidade de contratar tantos servidores assim: já tinha muitos servidores e portanto isso foge completamente do interesse público. Através dessas informações daria pra matar a questão!

  • Bom, eu nao lembrava se existia o princípio da E.

    Eu eliminei porque pensei que esses cargos poderiam ser de livre nomeação e exoneração.

  • Acho que o "X" da questão é o fato de que a contratação para preencher os cargos relacionados a política extrapola o cargos de servidores efetivos, ferindo assim o princípio da razoabilidade e do interesse público.


ID
3133045
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa que retrata uma das Súmulas do Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • A) Não há direito líquido e certo, amparado pelo mandado de segurança,

    quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra,

    declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal. (Súmula 474 do STF)

  • Letra A

    Súmula 474

    Não há direito líquido e certo, amparado pelo mandado de segurança, quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

    Letra B

    Súmula 625

    Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

    Letra C

    Súmula 624

    Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de segurança contra atos de outros tribunais.

    Letra D

    Súmula 629

    A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

    Letra E

    Súmula 627

    No mandado de segurança contra a nomeação de magistrado da competência do Presidente da República, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento.

  • Olá, amigos!

    Gabarito D

    Súmula 629, STF:

    A impetração de mandado de segurança COLETIVO por entidade de classe em favor dos associados INDEPENDE da autorização destes.

    Abraços!

  • Qual é o erro da letra A?

  • Questão com 2 respostas:

    letra A) de acordo com a Súmula 474

    Não há direito líquido e certo, amparado pelo mandado de segurança, quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

    Letra D) de acordo com a Súmula 629

    A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.


ID
3133048
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando a União se responsabiliza pela prestação, por exemplo, do serviço de saúde, o faz mediante a distribuição interna de competências entre órgãos responsáveis por essa atividade. Essa distribuição interna de competências, entre órgãos e agentes de uma mesma pessoa jurídica, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B!

    Órgãos = Desconcentração //// Entes = Descentralização

    Desconcentração - "con" hierarquia //// Descentralização - "cen" hierarquia (esse macete peguei dos comentários aqui no QC)

    Fonte: Professor Erick Alves - Direção Concursos:

    A Desconcentração pode ser em razão da matéria, do grau ou da hierarquia ou pelo critério territorial (todas essas razões estão ligadas ao invés administrativo, e não político).

    A Descentralização pode ser Administrativa ou Política:

    Descentralização Política = criação de entidades políticas para o exercício de competências próprias (originárias; decorrentes da CF)

    Descentralização Administrativa: ocorre quando determinadas atribuições definidas pelo poder central (por lei) são exercidas por entidades descentralizadas.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • A questão aborda a organização da Administração Pública, notadamente a descentralização e a desconcentração. Vamos diferenciar tais institutos com base nos ensinamentos de Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

    1. Descentralização: distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.

    2. Desconcentração: distribuição interna de competências, dentro de uma mesma pessoa jurídica. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros.

    3. Modalidades de descentralização:
    a) política: as atribuições do ente descentralizado não decorrem do ente central; é o que ocorre com os Estados membros da Federação, que têm autonomia (poder de editar normas, sem subordinação a outras que não as da própria CF);
    b) administrativa: as atribuições dos entres descentralizados decorrem do poder central, como ocorre  nos Estados unitários; têm poder de administração, com subordinação a leis postas pelo ente central.

    4. Modalidades de descentralização administrativa:
    a) territorial ou geográfica: personalidade jurídica de direito público, capacidade de autoadministração, delimitação geográfica, capacidade genérica, sujeição a controle pelo poder central;
    b) por serviços, funcional ou técnica: o ente político cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público. É o caso das autarquias, fundações governamentais, sociedades de economia mista, empresas públicas e consórcios públicos. Processo de descentralização envolve: 1) reconhecimento de personalidade jurídica ao ente descentralizado; 2) patrimônio próprio; 3) capacidade específica; 4) sujeição a controle ou tutela;
    c) por colaboração: por meio de contrato ou ato unilateral, o poder público transfere a execução de determinado serviço público a pessoa de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço. É o caso da concessão, permissão e autorização de serviço público e das parcerias público-privadas.

    Observe que o enunciado da questão menciona "distribuição interna de competências", característica da desconcentração administrativa.

    Gabarito do Professor: B

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 519-523.


ID
3133051
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à Administração Indireta, no que se refere às Autarquias, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Realmente não consigo perceber o erro da alternativa "B". Por favor, alguém saberia me apontar?

  • MS e HD não aplicam prazo em dobro, já é previsto o prazo especial para o poder público (art. 183 § 2º do CPC: Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público).

  • - A) ERRADA

    A autarquia é uma entidade administrativa, é uma PJ diferente do ente federativo que a criou. É titular de direitos e obrigações próprios, que não se confundem com os direitos e obrigações da pessoa jurídica que a instituiu.

    - B) ERRADA

    PRAZO EM DOBRO E MANDADO DE SEGURANÇA. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO. Não incidência do Prazo em Dobro. O prazo de 10 dias para apresentação de informações é específico para a autoridade coatora, motivo pelo qual não deve ser contado em dobro

    - C) ERRADA

    Celso Antônio Bandeira de Melo - autarquias: “Constituindo-se em centros subjetivados de direitos e obrigações distintos do Estado, seus assuntos são assuntos próprios; seus negócios, negócios próprios; [...] desfrutam de “autonomia” financeira, tanto como administrativa; ou seja, suas gestões administrativa e financeira necessariamente são de suas próprias alçadas. (...). Logo, perante terceiros as autarquias são responsáveis pelos próprios comportamentos. A responsabilidade do Estado, em relação a eles, é apenas subsidiária”. Condenadas judicialmente, cada uma delas deverá prever em seu orçamento quantia suficiente ao atendimento das obrigações relativas aos precatórios, mostrando-se, portanto, descabido ordenar o pagamento das dívidas da Administração Indireta juntamente com as da Administração Direta.

    - D) ERRADA

    Os bens das autarquias são considerados bens públicos, gozando dos mesmos privilégios atribuídos aos bens públicos em geral, como a imprescritibilidade e a impenhorabilidade.

    -E) CERTA

    As dívidas e direitos em favor de terceiros contra autarquia PRESCREVEM EM CINCO ANOS. Decreto 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

    *A EXPRESSAO FAZENDA INCLUI AS AUTARQUIAS --> o termo “Fazenda Pública” é utilizado em referências às entidades da administração direta e indireta dotadas de personalidade de direito público, excetuando aqueles que tenham personalidade privada.

     

    FONTE: SITE CONJUR e PDF do Curso Ponto a Ponto

  • NÃO ENTENDO POIS NAS AUTARQUIAS SÃO: IMPRESCRITÍVEL IMPENHORÁVEL E INALIENÁVEL.

  • A "B" pra mim está confusa. O prazo para informações é simples, pois é prazo próprio, OK. Mas e o prazo de contestação e recursos em MS? Em dobro.

  • Para os remédios constitucionais ( não me recordo se todos), tem um prazo próprio! Logo, quando tem um prazo próprio, NÃO SE APLICA CONTAGEM EM DOBRO!

    E fora que o prazo em dobro seria pra Autarquia e não para quem impetrou...

    Abraços, e até a posse!

  • Assim, como os entes da Administração Direta, as autarquias se submetem à prescrição quinquenal prevista no art. 1° do Decreto 20.910/32. Dispõe, assim, o dispositivo legal que "as dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem

    em cinco anos contados da data do ato ou Jato do qual se originarem".

    A aplicação deste dispositivo às autarquias decorre do fato de gozarem de privilégios de Fazenda Pública e está pacificado na doutrina e na jurisprudência.

    Fonte: Manual de direito administrativo, Matheus Carvalho 4ª edição, pg. 184

  • A questão exige conhecimento sobre as autarquias e solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O regime jurídico das autarquias é o mesmo aplicável aos entes políticos, entretanto, não possui poderes de natureza política.

    Alternativa "b": Errada. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. Todavia, as ações de rito especial, tais como o Mandado de Segurança, Habeas Data, entre outros não seguem as regras de dilatação de prazo, mantendo-se o prazo simples para a manifestação do Poder Público.

    Alternativa "c": Errada. Os débitos judiciais das autarquias são pagos por meio da ordem cronológica dos precatórios. Ressalte-se que, por se tratar de ente da Administração Indireta com personalidade jurídica própria, terá sua própria fila de precatórios, que não se confunde com a do ente federativo responsável por sua criação.

    Alternativa "d": Errada. Os bens das autarquias são bens públicos e, portanto, são impenhoráveis. Ou seja, não se admite a penhora judicial dos bens das autarquias para garantia do juízo.

    Alternativa "e": Correta. As autarquias se submetem à prescrição quinquenal prevista no art. 1º do Decreto 20.910/32. Vejamos: "As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem".

    Gabarito do Professor: E
  • GAB E.

    Possuem prerrogativas e privilégios:

    - despesas processuais pagas ao final do processo.

    - impenhorabilidade de seus bens.

    - presunção de legitimidade de seus atos.

    - regime de precatórios e prazo prescricional especial.

    - As dívidas passivas das Autarquias prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originaram.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!

    RUMO PCPR.

    EQUIVOCO CHAMA NO DIRECT

    FONTE MEUS RESUMOS


ID
3133054
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos que afirmam um direito preexistente, mediante o reconhecimento de situação jurídica previamente constituída, e possuem efeito retroativo, e o ato administrativo que tem a finalidade de resolver uma situação específica, exaurindo seus efeitos com uma única aplicação, são, respectivamente, classificados como atos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    Classificação dos Atos Administrativos:

    Quanto ao conteúdo:

    I. Atos constitutivos (criam novas situações jurídicas).

    II. Atos extintivos ou desconstitutivos (extinguem situações jurídicas).

    III. Atos declaratórios ou enunciativos (preservam direitos e afirmam situações já existentes). 

    IV. Atos alienativos (transferem bens ou direitos). 

    V. Atos modificativos (alteram situações preexistentes). 

    VI. Atos abdicativos (renúncia do titular a um direito).

    Quanto à estrutura: 

    I. Atos concretos (regulam um caso em especifico, esgotando-se após a aplicação a este caso). 

    II. Atos abstratos ou normativos (aplicam-se a uma quantidade indeterminável de casos concretos – atos de aplicação continuada; são indelegáveis – art. 13, I, lei 9784/99).

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • A questão versa sobre classificações dos atos administrativos.

    Vamos analisar as principais classificações doutrinárias, relacionando-as com as assertivas, quando oportuno:
    - Quanto à Formação:
    a) atos simples: são editados a partir da vontade de um único órgão público (ex.: ato administrativo que concede férias ao servidor);
    b) atos complexos: são elaborados pela manifestação autônoma de órgãos diversos. Nesse caso, os órgãos concorrem para a formação de um único ato (ex.: nomeação de Ministros do STF, que depende da indicação do chefe do Executivo e da aprovação do Senado, na forma do art. 101, parágrafo único, da CRFB e aposentadoria do servidor público, que depende da manifestação da entidade administrativa e do respectivo Tribunal de Contas). LETRA E
    c) atos compostos: são formados pela manifestação de dois órgãos: um que define o conteúdo do ato e o outro que verifica a sua legitimidade. Enquanto a vontade do primeiro órgão é a responsável pela elaboração do ato, a manifestação do segundo órgão possui caráter instrumental ou complementar (ex.: parecer elaborado por agente público que depende do visto da autoridade superior para produzir efeitos). LETRA A

    - Quanto aos efeitos:
    a) atos constitutivos: são aqueles que criam, modificam ou extinguem direitos (ex.: revogação de ato administrativo; aplicação de sanção ao servidor); LETRA B
    b) atos declaratórios: declaram a existência de situações jurídicas preexistentes ou reconhecem direitos (ex.: edição de atos vinculados, tais como a licença para construir e a licença profissional)GABARITO
    c) atos enunciativos: atestam determinados fatos ou direitos, bem como envolvem, eventualmente, juízos de valor (ex.: certidão que atesta o tempo de serviço do servidor; pareceres que retratam juízos de valor dos agentes públicos). Os atos declaratórios e enunciativos guardam profundas semelhanças, razão pela qual parcela da doutrina, ao tratar da presente classificação, menciona apenas os atos constitutivos e declaratórios.

    - Quanto à estrutura:
    a) atos concretos: regulam apenas um caso, esgotando-se após a primeira aplicação. Exemplo: ordem de demolição de um imóvel com risco de desabar. GABARITO

    b) atos abstratos ou normativos: aqueles que se aplicam a uma quantidade indeterminável de situações concretas, não se esgotando após a primeira aplicação. Têm sempre aplicação continuada. A competência para expedição de atos normativos é indelegável (art. 13, I, da Lei n. 9.784/99). LETRA B

    - Quanto ao objeto:
    a) atos de império: praticados pela Administração em posição de superioridade diante do particular. Exemplos: desapropriação, multa, interdição de atividade; LETRA A
    b) atos de gestão: expedidos pela Administração em posição de igualdade perante o particular, sem usar de sua supremacia e regidos pelo direito privado. Exemplos: locação de imóvel, alienação de bens públicos; LETRA E
    c) atos de expediente: dão andamento a processos administrativos. São atos de rotina interna praticados por agentes subalternos sem competência decisória. Exemplo: numeração dos autos do processo.


    Gabarito do Professor: C

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo, 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2018
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo, 8ª ed., Rio de Janeiro: Método, 2020.

  • GABARITO -C

    Acrescentando...

    A) compostos –  atos compostos são aqueles praticados por um único órgão, mas que dependem da verificação, visto, aprovação, anuência, homologação ou “de acordo” por parte de outro, como condição de exequibilidade.

    de império - atos de império: praticados pela Administração em posição de superioridade diante do particular. Exemplos: desapropriação, multa, interdição de atividade;

    B) abstratos – aplicam-se a uma quantidade indeterminável de casos concretos

    constitutivos - atos constitutivos: criam novas situações jurídicas. Exemplo: admissão de aluno em escola pública;

    C) declaratórios – atos declaratórios ou enunciativos: visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes. Exemplos: certidão e atestado;

    concretos- Resolvem uma situação específica.

  • Breve resumo com explicações mais abrangentes:

    Ato simples - A vontade para a formação do ato deve ser unitária (pode ser obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente, em órgãos singulares)

    Ato composto - Depende de mais de uma manifestação de vontade. (vontade principal + vontade que ratifica essa - acessória). - É composto por dois atos, geralmente decorrentes do mesmo órgão.

    Ex: Concessão de visto (a segunda vontade é dependente da primeira vontade) - A segunda conduta é meramente ratificadora da primeira.

    Ato complexo - É a soma de vontade dos órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico. - Possuem a mesma força. - São vontades absolutamente independentes que se unem para formar o ato.

  • Atos gerais x individuais:

    Gerais - Se referem a uma quantidade indeterminada de pessoas. Em verdade, descreve uma situação de fato, tornando todos aqueles que se enquandram nesta situação obedientes aos termos expostos no ato.

    Ex: A Adm. Púb. estabelece uma norma interna determinando que todos os servidores lotados em determinado órgão devem utilizar fardamento. - O ato não individualiza os sujeitos.

    Atos Individuais - Se refere a indivíduos determinados.

    Ex: Nomeação de candidados para assumir o cargo de Delegado da PF de 2021.

    Mas por qual razão não é ato geral? Ora, uma vez que estipula quais que serão os indivíduos que serão atingidos pela atuação estatal.

    Subdivide-se em:

    1. Atos múltiplos: Que tem mais de um destinatário
    2. Singulares: Que se destinam a um único sujeito definido na conduta.

    Para mais dicas, entre no grupo do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • Gab c!

    declaratórios – concretos.


ID
3133057
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da licitação que é corolário, primeiro, da legalidade, que é mais rigorosa na licitação e engloba a obediência às regras estabelecidas no edital, da igualdade entre os licitantes, bem como do julgamento objetivo com base em critérios preestabelecidos, refere-se ao princípio

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa d

     

    O princípio da vinculação ao instrumento convocatório diz que o edital (ou carta-convite) é a lei (legalidadeinterna da licitação, ela vincula aos seus termos tanto os licitantes como a administração que o expediu.

     

    O que matou a questão pra mim foi "com base em critérios preestabelecidos", com isso dava pra saber que tava falando do edital e desse princípio.

  • Fui seca no termo "igualdade entre os licitantes"...ISONOMIA NA LATA...Porém, se tivesse lido por completo, também marcaria isonomia kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...zoando...."julgamento objetivo com base em critérios preestabelecidos" mata a questão, pois vinculação ao instrumento convocatório abarca a isonomia também..ou seja, entre os dois princípios o da vinculação vence....

    Quén, quén, quén...faz parte!

  • Fui seco em isonomia tb... :(

  • Questão extremamente mal redigida e redundante. Afirma que a legalidade, vinculação ao edital, igualdade entre os licitantes, e julgamento objetivo das propostas são decorrências do princípio da licitação. Em sequência, pede que o candidato aponte a qual princípio (redundância) o princípio da licitação se refere...

    O princípio da licitação é o mandamento de se realizar um procedimento para obter a melhor proposta possível para a Administração, em respeito à legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A vinculação ao instrumento convocatório é um dos diversos desdobramentos da licitação, assim como é o caso da isonomia, da concorrência etc.

    No meu entender, há pelo menos dois gabaritos possíveis para essa questão tosca: a) isonomia; d) vinculação ao instrumento convocatório.

  • O texto (que pareceu ser bem estranho para um examinador de banca) foi extraído do resumo do artigo elaborado por David Lopes e Bruno Mariano Frota, do Site Jus.

    Procure por "O Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório. Deverá ser observado no contexto geral da sistemática normativa"; é o 1º resultado.

  • A presentes questão trata dos princípios previstos na Lei 8.666/1993. O enunciado pede para assinalar um princípio, entre os previstos nas assertivas, que corresponda ao exposto no enunciado da questão. Nesse tipo de questão cabe ao candidato realizar uma interpretação no sentido de chegar à conclusão do texto do enunciado, ou seja, da mensagem em que quer passa o enunciado. (interpretação teleológica). Dito em outras palavras, interpreta-se o enunciado extraindo a finalidade do texto em análise, sob pena de configurar a incidência de quaisquer dos princípios previstos nas assertivas. 

    Vamos aos comentários das assertivas. 

    O princípio da licitação que é corolário, primeiro, da legalidade, que é mais rigorosa na licitação e engloba a obediência às regras estabelecidas no edital, da igualdade entre os licitantes, bem como do julgamento objetivo com base em critérios preestabelecidos, refere-se ao princípio

    A) da isonomia.
    ERRADO! O princípio da isonomia aduz que a administração pública deve tratar com igualdade todos os licitantes, sem distinção injustificada. A pesar de o enunciado mencionar a igualdade entre os licitantes, o faz de forma correlata, com fim de aludir ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório. Analisemos o enunciado: 

    "princípio da licitação que é corolário, primeiro, da legalidade, que é mais rigorosa na licitação e engloba a obediência às regras estabelecidas no edital, da igualdade entre os licitantes, bem como do julgamento objetivo com base em critérios preestabelecidos"

    Veja que o enunciado refere-se de forma expressa que o princípio da "igualdade entre os licitante" é corolário do princípio a ser assinalado (não o que deve ser assinalado). 

    B) do sigilo das propostas.
    ERRADO! Apesar de existir esse princípio, o enunciado não o menciona, razão pela qual essa não é a assertiva a ser assinalada.

    C) do procedimento formal convocatório.
    ERRADO! Em primeira análise, não se conhece a existência do princípio do procedimento formal convocatório. Por outro lado, é assente a aplicação do princípio do formalismo procedimental no âmbito licitatório. De qualquer forma, esse princípio não deve ser assinalado uma vez que não encontra congruência com o enunciado. Vejamos lições do eminente doutrinador José dos Santos Carvalho Filho:
     “o princípio do formalismo procedimental passa a noção de que as regras procedimentais adotadas para a licitação devem seguir parâmetros estabelecidos na lei, não sendo lícito aos administradores subvertê-los a seu juízo" (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 25ª Ed. rev. ampl. atual.; Atlas, São Paulo, 2012).

    D) da vinculação ao instrumento convocatório.
    CERTO! O enunciado está em harmonia com o conceito do princípio da vinculação ao instrumento convocatório. Segundo o referido princípio, a administração pública está adstrita aos critérios preestabelecidos nos editais licitatórios. Desse modo, para tanto, deve-se fiel cumprimento ao princípio da legalidade, da igualdade, do julgamento objetivo etc.

    E) da eficácia administrativa.
    ERRADO! Da leitura do enunciado não se chaga a conclusão se tratar-se em específico do princípio da eficácia.

    Gabarito: Letra "D"
  • Acertei mas marquei morrendo de medo, e mesmo acertando, que questão mais mal formulada, pqp!

  • Eu voltarei aqui daqui a um mês e errarei novamente.

  • Gab. D

    @Barba's Notes entendo que interpretou mal o enunciado.

    O enunciado está falando basicamente perguntando qual é o princípio licitatório que é decorrente/consequência do da legalidade (Princípio Constitucional) e engloba a obediência às regras preestabelecidas no edital, da igualdade entre os licitantes, bem como do julgamento objetivo com base em critérios preestabelecidos.

  • redação truncada


ID
3133060
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para a alienação de bens móveis inservíveis, apreendidos e penhorados pelo poder público, a licitação é feita por meio da modalidade

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B

    art. 22 § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação

  • GABARITO: "B"

    Art. 22, § 5 - Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    UMA CORZINHA É SEMPRE BEM VINDA PRA FACILITAR O ENTENDIMENTO!

  • A presente questão, recorrente em provas de concurso público, trata-se sobre as modalidades  de licitação. Com o conhecimento da "letra fria" da Lei 8.666/93 é possível responder a questão. Vamos aos comentários.

    Para a alienação de bens móveis inservíveis, apreendidos e penhorados pelo poder público, a licitação é feita por meio da modalidade
    A) concorrência. 
    ERRADO! Segundo previsão expressa da Lei 8.66/93, a concorrência "é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto". 
    Examinemos: "Art. 22. São modalidades de licitação: (...) § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."
    B) leilão. 
    CERTO! A assertiva está em harmonia com o enunciado. Veja: "Art. 22. São modalidades de licitação: (...) § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação." 
    C) pregão.
    ERRADO! O pregão de destina à aquisição de bens e serviços comuns para a administração pública. Examine o dispositivo pertinente da Lei 10.520/2002: "Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei." D) concurso. 
    ERRADO! Segundo previsão expressa da Lei 8.666/1993, "Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias". E) tomada de preços. 
    ERRADO! Segundo previsão expressa da Lei 8.666/1993, "Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 


    Gabarito: Letra "B"

ID
3133063
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o Processo Administrativo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A!

    a) De acordo com o princípio da inafastabilidade da jurisdição (previsto no artigo 5o, XXXV: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;), não pode o julgamento administrativo impedir o questionamento da matéria nas vias jurisdicionais. Assim, a coisa julgada administrativa ocorre quando não forem mais cabíveis recursos na esfera administrativa.

    b) A violação dos princípios do processo acarreta em nulidade deste, já que fere direito previsto em lei. Assim, é necessária a anulação do PAD, e não revogação. Além disso, os vícios serão sanados pela própria Administração, e não pelo Poder Judiciário (cujo poder é limitado à anulação), para que a divisão de poderes não seja ameaçada.

    c) [Lei 9784/99] Art. 56, § 2o: Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    d) [Lei 9784/99] Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    e) [Lei 9784/99] Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Vamos às assertivas:
    A) CERTO - Segundo a doutrina, coisa julgada administrativa é a característica atribuída a determinada decisão tida como imutável após o escoamento de todos os prazos para interposição de recursos administrativos. Dessa forma, não transitam em julgado, na medida em que sempre podem ser objeto de revisão perante o Poder Judiciário. O que pode haver é uma preclusão administrativa impeditiva de revisão da decisão por parte da Administração. Porém, mesmo no caso de ocorrer tal preclusão, a decisão será passível de controle judicial, não sendo correto considerá-la como imutável ou transitada em julgado.
    B) ERRADO - O desrespeito às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa geram a nulidade do processo e não revogação, como aduz a assertiva.
    C) ERRADO – Conforme art. 56, § 2o da Lei 9784/99:
    §2º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.
    D) ERRADO – Conforme art. 22 da Lei 9784/99:
    Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
    E) ERRADA - Conforme art. 49 da Lei 9784/99 :
    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.



    Gabarito do Professor: A

  • O Brasil adota o sistema contencioso inglês, ou jurisdição una. Isto é, embora exista a coisa julgada administrativa, haverá a possibilidade de acesso ao judiciário com base no princípio da inafastabilidade, já que a jurisdição somente é exercida pelo poder judiciário.

    Diferente é o sistema do contencioso administrativo, ou da dupla jurisdição. Nesse sistema, há dois sistemas que caminham em paralelo: contencioso administrativo e contencioso judicial, ambos fazem coisa julgada material.


ID
3133066
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De forma não exaustiva, a Lei Federal n° 12.846/13 define quais serão os atos lesivos à Administração Pública que estão sujeitos às responsabilidades. Nesse sentido, estará sujeita às sanções culminadas pela lei a pessoa jurídica que

Alternativas
Comentários
  • gabarito: C

     

    12.846/13

    Art. 5º Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1º , que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos:

    IV - no tocante a licitações e contratos:

    a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público;

  • Lei 12.846/13

    Art. 5º Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1º , que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos:

    I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada; (A)

    III - comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados; (B)

    IV - no tocante a licitações e contratos:

    a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público; (C)

    e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pública ou celebrar contrato administrativo; (D)

    V - dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional. (E)

    GABARITO: C

  • De forma não exaustiva, a Lei Federal n° 12.846/13 define quais serão os atos lesivos à Administração Pública que estão sujeitos às responsabilidades. Nesse sentido, estará sujeita às sanções culminadas pela lei a pessoa jurídica que fraudar ou frustrar, por meio de qualquer espécie de acordo, o caráter competitivo de procedimento licitatório público.

  • a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente( acordo ), o caráter competitivo de procedimento licitatório público;


ID
3133069
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à Responsabilidade Extracontratual do Estado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    São excludentes da responsabilidade objetiva: 

    caso fortuito ou força maior;

    culpa exclusiva da vítima;

    - culpa exclusiva de terceiro.

    Dica da colega Gabriela

  • A questão trata sobre responsabilidade civil do Estado. O tema está positivado no artigo 37,§6º da Constituição Federal. Vejamos: 

    Art. 37,§ 6º da CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Vamos aos comentários das assertivas. 

    A) A responsabilidade do Estado, em se tratando de conduta omissiva, independerá dos elementos caracterizadores da culpa.
    ERRADO! Segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial majoritários, nos atos omissivos, o Estado responde de forma subjetiva. Dito em outras palavras, para ocorrer a responsabilidade civil do Estado decorrente de atos omissivos de seus agentes, faz-se necessário a comprovação da conduta do agente público, do dano, do nexo causal entre a conduta do agente e o dano causado e ainda os elementos subjetivos (dolo/culpa). 
                       Desse modo, a assertiva peca ao afirmar que para a configuração da responsabilidade civil do Estado, decorrente de ato omissivo do agente público, independe dos elementos caracterizadores da culpa. Examine os seguintes julgados do TJDFT sobre o tema:
    "Nos casos em que o dano decorre de uma omissão administrativa, a responsabilidade civil do Estado é subjetiva, fundada na teoria da "falta de serviço", impondo à parte ofendida a demonstração de que o dano é consequência direta da culpa no mau funcionamento ou inexistência de um serviço afeto à Administração Pública." (Acórdão 1132683, unânime, Relator: ROBERTO FREITAS, 1ª Turma Cível, data de julgamento: 24/10/2018)

    "Embora, em regra, a responsabilidade atribuível ao Estado vigore na modalidade objetiva, nos casos de evento danoso oriundo de conduta omissiva, incidirá a teoria da faute du service, razão pela qual o Estado responderá na modalidade subjetiva, o que pressupõe a configuração da culpa para ensejar o dever de reparar." (Acórdão 1135754, unânime, Relatora: LEILA ARLANCH, 7ª Turma Cível, data de julgamento: 09/11/2018)  

    B) O furto de veículos estacionados em via pública com áreas reservadas para a zona azul, não exclui a responsabilidade objetiva do Estado.
    ERRADO! Segundo o entendimento prevalecente da jurisprudência pátria, não configura responsabilidade civil do Estado por furto de veículo estacionado em zona azul, por haver o rompimento do nexo causal. Vejamos julgado do TJSP:
    RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO. Furto de veículo estacionado em zona azul. O furto de veículo ocorrido em área destinada a estacionamento, administrado pela Municipalidade que garante o uso rotativo, não gera o dever de indenizar. Estacionamento que é efetivado em via pública. Inexistência de dever de guarda e conservação dos veículos. Precedentes. Improcedência da ação. Recurso conhecido e provido. (TJ-SP - APL: 00521854220118260224 SP 0052185-42.2011.8.26.0224, Relator: Vera Angrisani, Data de Julgamento: 10/02/2017, 2ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 10/02/2017)

    C) Os atos legislativos típicos, com sanção do executivo, e por estipularem normas gerais e abstratas, em regra, podem ensejar responsabilidade estatal subjetiva.
    ERRADO! Segundo entendimento prevalecente no direito brasileiro, em regra, não há responsabilidade civil do Estado por atos legislativos típicos. Haverá, no entanto, em caráter excepcional, nos casos de normas declaradas inconstitucionais e nos atos legislativos de efeitos concretos com destinatários determinados.

    Examinemos julgado correlato:
    “RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO POR ATOS LEGISLATIVOS. LEI Nº 8.024/90. INOCORRÊNCIA. 1 - Não há que se falar em responsabilidade civil do Estado por danos decorrentes de atos legislativos, uma vez que, adotado o regime democrático, o próprio povo escolhe seus representantes para o Legislativo. 2 - Ainda que fosse possível a responsabilização do Estado, para que haja ressarcimento, é necessária a comprovação de efetivo dano moral à autora. 3 - Apelação improvida". (AC 523467, Rel. Desembargador Manoel Alvares, Quarta Turma, TRF 3ª Região, julgado em 01/02/2002, DJ 01/02/2002 p. 531)

    D) Sendo a existência do nexo de causalidade o fundamento da responsabilidade civil do Estado, esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando o serviço público não for a causa única do dano.
    CERTO! Segundo entendimento assente da doutrina, para configurar a responsabilidade civil do Estado, com fulcro na responsabilidade objetiva, fundada na teoria do risco administrativo, faz-se necessário comprovar o evento danoso, a condutado do agente público e o nexo causal entre a conduta do agente público e o dano causado. Desse modo, uma vez rompido o nexo causa, não há falar em responsabilidade civil do Estado. Por outro lado, caso o conduta do agente não tenha sido a causa única para o evento danoso, haverá a redução proporcional da indenização devida.

    E) A culpa concorrente da vítima é apontada como uma das causas excludentes da responsabilidade civil do Estado, já o caso fortuito e a força maior são apontados como causas atenuantes dessa mesma responsabilidade.
    ERRADO! Segundo entendimento jurisprudencial e doutrinário firme, tanto o caso fortuito, a força maior, a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro são causas excludentes de responsabilidade. Vejamos julgado do TJSP que afirma ser causa excludente de responsabilidade o caso fortuito e a força maior:
    "CONSTITUCIONAL E CIVIL RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DANOS MATERIAIS ENCHENTES TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO CAUSA EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE EXISTÊNCIA CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR. 1. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37, § 6º, CF). 2. Em casos de inundações ou enchentes a responsabilidade do Estado decorre de omissão administrativa na realização de obras necessárias à prevenção, diminuição ou atenuação dos efeitos decorrentes de enchentes. 3. Exclusão da responsabilidade em caso fortuito ou força maior. Ocorrências naturais imprevisíveis. Precedentes desta Corte. Limpeza de córregos, galerias e bueiros que não foi suficiente para evitar a inundação de vias públicas. Dever de indenizar. Inexistência. Pretensão julgada improcedente. Admissibilidade. Sentença mantida. Recurso desprovido.

    Gabarito: Letra "D"
  • Cometário sobre o erro da alternativa B:

    O furto de veículo em estacionamento "Zona Azul" não gera dano responsabilidade objetiva para o Estado, pois prevalece o entendimento de que a pessoa está pagando o direito de utilizar o espaço, e não o de vigilância do veículo. Segue decisão nesse sentido:

    AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – ATO OMISSIVO – RESPONSABILIDADE SUBJETIVA – FURTO DE VEÍCULO ESTACIONADO EM “ZONA AZUL” – INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO POR PARTE DO PODER PÚBLICO PELA GUARDA E VIGILÂNCIA DO MESMO – NEXO DE CAUSALIDADE INDEMONSTRADO – INDENIZAÇÃO INDEVIDA – SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO MANTIDA – RECURSO DESPROVIDO.

     

    (TJ-SC – Apelação Cível: AC 319522 SC 2007.031952-2, Relator: Cláudio Barreto Dutra, Data de julgamento: 16/12/2010, Quarta Câmara de Direito Público, Data da publicação: Apelação Cível n. , da Capital)

    Ademais, cuidado para não confundir com o enunciado da Súmula 130 do STJ: "A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento."

    Outrossim, recentemente o STJ decidiu que estabelecimentos comerciais não são responsáveis por roubos ocorridos em estabelecimentos abertos e gratuitos:

    "O estabelecimento comercial não pode ser responsabilizado pelos prejuízos decorrentes de assalto à mão armada ocorrido em seu estacionamento quando este representa mera comodidade aos consumidores e está situado em área aberta, gratuita e de livre acesso. Em tais situações, o roubo é fato de terceiro que exclui a responsabilidade da empresa, por se tratar de fortuito externo.

    Com esse entendimento, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento a embargos de divergência e pacificou o tema no tribunal, tendo em vista decisões divergentes nas duas turmas de direito privado.

    Para a ministra Isabel Gallotti, relatora dos embargos, não é possível responsabilizar a lanchonete por um roubo que ocorreu em área aberta, sem controle de acesso.

    “Entendimento diverso transferiria a responsabilidade pela guarda da coisa – a qual cabe, em princípio, ao respectivo proprietário – e pela segurança pública – incumbência do Estado – para comerciantes em geral, onerando, sem causa legítima e razoável, o custo de suas atividades, em detrimento da atividade econômica nacional”, afirmou a ministra.

    EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.431.606 - SP (2014/0015227-3)

  • de forma objetiva:

    A) Em regra a responsabilidade por condutas omissivas é subjetiva (entendimento do STJ)

    em caso de omissão específica = Responsabilidade objetiva

    B) PS: Copiei o transcrito pelo colega: O furto de veículo em estacionamento "Zona Azul" não gera dano responsabilidade objetiva para o Estado, pois prevalece o entendimento de que a pessoa está pagando o direito de utilizar o espaço, e não o de vigilância do veículo.

    C) Os atos legislativos típicos, com sanção do executivo, e por estipularem normas gerais e abstratas, em regra, podem ensejar responsabilidade estatal subjetiva.

    Em regra, atos legislativos não são fatores de responsabilidade extracontratual ..agora se forem inconstitucionais ou causarem prejuízos são indenizáveis sobre o entendimento discorre Matheus Carvalho: Parte da doutrina entende que excepcionalmente é possível a responsabilidade por atos legislativos desde que presentes dois requisitos. Nesses casos, a responsabilização estatal estaria configurada; se, cumulativamente, diretamente da lei, decorrer dano especifico a alguém e o ato normativo for declarado inconstitucional. (361)

    D) CORRETO!

    Sendo caso de culpa concorrente= Atenuante de responsabilidade

    Sendo culpa exclusiva da vítima ou de terceiros= Excludente de responsabilidade

    E) Conforme já citado = caso fortuito ou força maior , culpa exclusiva da vítima, culpa exclusiva de terceiro.

    Suas definições: força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Exemplo: erupção de vulcão que destrói vila de casas.

    culpa de terceiro: ocorre quando o prejuízo pode ser atribuído a pessoa estranha aos quadros da Administração Pública. Exemplo: prejuízo causado por atos de multidão. Mas, no dano provocado por multidão, o Estado responde se restar comprovada sua culpa.

    Supere seus limites a cada dia de estudo!


ID
3133072
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Lei de introdução às normas do direito brasileiro é a norma positivada que ostenta como principal atributo a inserção no ordenamento de regras que têm por finalidade cuidar da vigência no tempo e no espaço de outras leis. A respeito da LINDB, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C! (Artigos da LINDB)

    a) Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    b) Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    c) Art. 6o A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    d) Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.

    e) Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os seguintes requisitos: e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. (Vide art.105, I, i da Constituição Federal). --> A leitura exclusiva da Lei pode levar ao erro! Como lei anterior à CF, é recepcionada apenas no que concorda com a norma superior. Como a CF define que a competência é do STJ, essa prevalece sobre a competência definida na lei: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • A Banca levou a erro, pois afirma "A respeito da LINDB", ou seja, de acordo com seu texto. A letra E está exatamente como no texto.

  • O problema é o "apenas" da letra C, que leva a entender que a Lei não deve respeito à CF, nem a todo ordenamento jurídico, nem aos princípios gerais do direito, etc...

  • PARA RECORDAR: Responsabilidade aquiliana. Trata-se de responsabilidade objetiva extracontratual. É a responsabilidade que decorre da inobservância de norma jurídica, por aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, viola direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral.

  • Vânia Cerqueira a reforma do judiciário transferiu ao STJ a competência para homologação de sentença estrangeira, se você acessar a LINDB pelo site do planalto, embora conste como STF à frente da alínea há a menção para analisar o mandamento à luz do art. 105, I, i, da CF.

    Bons estudos!!!

  • Mexeram na LINDB há pouco tempo, inserindo novos artigos, custava ter consertado STF para STJ?

  • Quanto à letra C, está incorreta por causa desse "apenas". Se fosse assim, a nova lei não precisará de observar a própria Constituição Federal!

    E quanto a letra E, ao meu ver, está correta. Observem que o enunciado aduz "A respeito da LINDB" e, conforme essa lei, ainda é competência do STF a homologação, em que pese todos saibam que não é!

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Dispõe o art. 2º da LINDB que “NÃO SE DESTINANDO À VIGÊNCIA TEMPORÁRIA, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue". Estamos diante do Princípio da Continuidade da Lei, ou seja, no momento em que ela entra em vigor, terá eficácia contínua, até que surja outra lei que a modifique ou a revogue. Cuida-se da regra, mas temos a exceção, que é justamente a lei temporária, que se classifica em: lei temporária propriamente dita, que possui um termo inicial e um termo final, ou seja, a lei já “nasce" sabendo quando irá “morrer"; e lei excepcional, sendo criada para vigorar em determinadas situações excepcionais, tais como guerra, calamidade. Incorreta;

    B) De acordo com o art. 3º da LINDB, “NINGUÉM SE ESCUSA DE CUMPRIR A LEI, alegando que não a conhece". Estamos diante do Princípio da Obrigatoriedade. Interessante é que, para alguns doutrinadores, o referido dispositivo não pode mais ser visto como preceito absoluto, haja vista a grande quantidade de leis, de forma que se nem mesmo os operadores do Direito conhecem todas as leis que estão em vigor no país, o que dirá do cidadão comum.

    A responsabilidade civil contratual decorre do prejuízo causado pelo descumprimento de uma obrigação contratual, trazendo, como consequência, a aplicação da regra do art. 389 e seguintes do CC. Exemplo: a doceira não entregou o bolo no dia do casamento dos noivos.

    Por outro lado, quando a responsabilidade não deriva de contrato, mas de um ilícito extracontratual, diz-se que ela é extracontratual/aquiliana, aplicando-se as regras dos arts. 186 a 188 e 927 a 954 do CC. Há a violação de um dever legal. Exemplo: ao dirigir embriagado, o motorista provoca um atropelamento. Incorreta;

    C) Em harmonia com o art. 6º da LINDB: “A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada".

    O art. 6º da LINDB faz previsão ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada e ao direito adquirido. Ocorre que a CRFB, em seu art. 5º, XXXVI, dispõe que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". Isso significa que, uma vez violados, ensejará o Recurso Extraordinário, por violação à CRFB.

    Nesse sentido, é a jurisprudência do STJ: “De outra parte, quanto à alegada contrariedade do art. 6º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (antiga LICC), o Superior Tribunal de Justiça entende que os princípios contidos no referido dispositivo - direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada - assumiram contornos nitidamente constitucionais, razão pela qual não podem ser objeto de recurso especial, sob pena de, se analisados, ferir-se a distribuição de competências estabelecida pela Constituição Federal" (AREsp 549665, Relator Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, publicado em 02/06/2015). Correta;

    D) Diz o legislador, no art. 14 da LINDB, que “não conhecendo a lei estrangeira, PODERÁ O JUIZ EXIGIR DE QUEM INVOCA PROVA DO TEXTO E DA VIGÊNCIA". A lei reconhece a possibilidade do juiz brasileiro determinar à parte interessada a prova do texto legal e da vigência do direito alienígena. Caso não seja provado, deverá decidir com base no direito vigente no lugar (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Parte Geral e LINDB. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 1. p. 115). Incorreta;

    E) Os requisitos para que a sentença estrangeira possa ser executada no BR encontram-se previstos nas alíneas do art. 15 da LINDB: “a) haver sido proferida por juiz competente; b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida; d) estar traduzida por intérprete autorizado; e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal". Cuidado, pois a Emenda Constitucional de nº 45 gerou importantes alterações. Entre elas, temos a do art. 105, inciso I, alínea i da CRFB, CABENDO AO STJ, NÃO MAIS AO STF, HOMOLOGAR SENTENÇAS ESTRANGEIRAS. Houve, portanto, a revogação tácita da alínea “e" do art. 15 da LINDB. Incorreta.





    Resposta: C 
  • A alternativa E apresenta dois erros:

    1º) a competência pela homologação de sentenças estrangeiras é do STJ, desde a edição da EC 45/2004;

    2º) a homologação é apenas um dos cinco requisitos necessários para a produção de efeitos, como claramente se verifica da leitura do Art. 15 da LINDB.

    A alternativa C está correta, pois está de acordo com o disposto no caput do Art. 6º da LINDB, em que pese ter sido mal formulada, talvez até propositadamente.

  • A homologação de sentença estrangeira pelo STF, quando cobrado em provas, é sempre um problema. Eu, particularmente, nunca me sinto seguro ao responder tais questões. Sabemos que é o STJ, mas a literalidade da lei diz STF... Acertei desta vez, mas as vezes erro questões deste tipo.

  • I - Se o juiz não conhecer a lei estrangeira, será exigido da parte que a invoca prove o texto e da vigência.

    II - Sentença estrangeira é homologada pelo STJ.

  • Essa questão deveria ter sido anulada.

  • Esse "apenas" aí forçou, ein?

  • Art. 6º da LINDB==="A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada".   


ID
3133075
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O tema capacidade civil foi alvo de recente alteração. Com efeito, com a entrada em vigor da Lei Brasileira de Inclusão, o Código Civil foi modificado e passou a viger com novas diretrizes. Acerca do tema capacidade civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    CC. Art. 3.º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    Demais alternativas:

    B : FALSO

    Embora seja mesmo nulo o negócio celebrado por absolutamente incapaz (CC, art. 166, I), a única situação de incapacidade absoluta é do menor de 16 anos (CC, art. 3º), tendo sido revogada a hipótese dos que "por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil" (Lei nº 13.146/2015).

    C : FALSO

    CC. Art. 4.º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (...) II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico.

    D : FALSO

    CC. Art. 4.º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (...) IV - os pródigos.

    E : FALSO

    CC. Art. 5.º Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.

  • Impúbere = diz-se de quem ainda não atingiu a puberdade. É menor absolutamente incapaz (entre zero e 16 anos), que não responde civilmente por seus atos.

  • Puberdade não é sinônimo de menor de 16 anos. Pode-se ter alguém que atingiu a puberdade com 14 anos e alguém que ainda não atingi, mas com 17 anos. Ou seja, não corresponde, necessariamente, à (in)capacidade absoluta. Terminologia errada, mas ainda muito usual.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) De fato, apenas os menores impúberes, ou seja, menores de 16 anos são considerados absolutamente incapazes e isso decorreu da mudança promovida pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), que alterou vários dispositivos do CC, promovendo a revogação dos incisos II e III do art. 3º, dispondo, atualmente, que “são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos". Correta;

    B) Os negócios eventualmente praticados por ABSOLUTAMENTE INCAPAZES, ou seja, por menores de 16 anos, são considerados nulos de pleno direito (art. 166, I do CC). Lembrando que o negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo (art. 169 do CC). Os vícios que ensejam a nulidade são considerados mais graves por ofenderem preceitos de ordem pública.

    Já os negócios praticados por relativamente incapazes (art. 4º do CC) são anuláveis (art. 171, I do CC). Os vícios que ensejam a anulabilidade do negócio jurídico não são considerados tão graves, por envolverem os interesses das partes, estando sujeitos a um prazo decadencial (arts. 178 e 179 do CC). Incorreta;

    C) Os toxicômanos são pessoas viciadas em tóxico e são consideradas RELATIVAMENTE INCAPAZES, por força do art. 4º, II do CC. Incorreta;

    D) Os pródigos também são considerados RELATIVAMENTE INCAPAZES (art. 4º, IV do CC).

    Pródigos são pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. Cuidado, pois ele poderá exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: podem se casar, não sendo imposta a eles o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641 (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 143). Incorreta;

    E) A emancipação voluntária poderá ser feita em conjunto pelos pais a partir do momento em que o adolescente completar DEZESSEIS ANOS, sendo levada a cabo mediante INSTRUMENTO PÚBLICO. É o que dispõe o art. 5º, § 1º, I do CC: “Cessará, para os menores, a incapacidade: pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos". Incorreta.





    Resposta: A 
  • Resposta letra A

    Em razão da idade, ainda não alcançou a capacidade jurídica plena para o exercício de seus direitos. Sendo assim, o menor impúbere é absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

    Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

  • PUBERDADE COMEÇA AOS 12 anos SMJ.

  • Comentário do Professor do QC:

    A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) De fato, apenas os menores impúberes, ou seja, menores de 16 anos são considerados absolutamente incapazes e isso decorreu da mudança promovida pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), que alterou vários dispositivos do CC, promovendo a revogação dos incisos II e III do art. 3º, dispondo, atualmente, que “são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos". Correta;

    B) Os negócios eventualmente praticados por ABSOLUTAMENTE INCAPAZES, ou seja, por menores de 16 anos, são considerados nulos de pleno direito (art. 166, I do CC). Lembrando que o negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo (art. 169 do CC). Os vícios que ensejam a nulidade são considerados mais graves por ofenderem preceitos de ordem pública.

    Já os negócios praticados por relativamente incapazes (art. 4º do CC) são anuláveis (art. 171, I do CC). Os vícios que ensejam a anulabilidade do negócio jurídico não são considerados tão graves, por envolverem os interesses das partes, estando sujeitos a um prazo decadencial (arts. 178 e 179 do CC). Incorreta;

    C) Os toxicômanos são pessoas viciadas em tóxico e são consideradas RELATIVAMENTE INCAPAZES, por força do art. 4º, II do CC. Incorreta;

    D) Os pródigos também são considerados RELATIVAMENTE INCAPAZES (art. 4º, IV do CC).

    Pródigos são pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. Cuidado, pois ele poderá exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: podem se casar, não sendo imposta a eles o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641 (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 143). Incorreta;

    E) A emancipação voluntária poderá ser feita em conjunto pelos pais a partir do momento em que o adolescente completar DEZESSEIS ANOS, sendo levada a cabo mediante INSTRUMENTO PÚBLICO. É o que dispõe o art. 5º, § 1º, I do CC: “Cessará, para os menores, a incapacidade: pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos". Incorreta.

    Resposta: A 

  • Fique atento:

    Menor impúbere é menor de 16 anos;

    Menor Púbere é maior de 16 anos.

  • Gabarito: A

    Segundo Maria Helena Diniz, considera-se:

    a) Menor impúbere: "Aquele que conta com menos de dezesseis anos de idade, sendo absolutamente incapaz, devendo ser representado em todos os atos da vida civil".

    b) Menor púbere: "Pessoa relativamente incapaz, maior de dezesseis anos, que pode praticar atos da vida civil desde que assistido pelo seu responsável".

  • Prova de advogado, meta é escrivão.

    Treino difícil, jogo fácil.

    Impúbere? Anotado.


ID
3133078
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o tema negócios jurídicos, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) declaração da ANULABILIDADE do negócio.

    B) Correta.

    C) Simulação gera a NULIDADE do negócio.

    D) 4 anos.

    E) É ANULÁVEL

  • A) O erro essencial e o dolo são vícios contemporâneos à formação do contrato e, por isso, quando presentes, autorizam a declaração de sua nulidade.

    ERRADA.

    Anulabilidade, não nulidade.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    [...]

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    B) É nula a doação de bem imóvel feita de modo verbal ou por instrumento particular quando o valor transcende a trinta salários-mínimos.

    CORRETA.

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    [...]

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    C) A simulação é vício que contamina o negócio jurídico e o torna anulável.

    ERRADA.

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    D) É de cinco anos o prazo para anular negócio jurídico maculado por coação.

    ERRADA.

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    E) É nulo o negócio celebrado por relativamente incapaz sem o necessário consentimento.

    ERRADA.

    Anulável, não nulo.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) O erro é a falsa noção da realidade, enquanto o dolo é induzir alguém a erro. Ambos são vícios de consentimento, tratados, respectivamente, nos arts. 138/144 e nos arts. 145/150 do CC. Acontece que o erro essencial e o dolo autorizam a DECLARAÇÃO DE SUA ANULABILIDADE (art. 171, II do CC).

    Lembrem-se que os vícios que geram a nulidade do negócio jurídico, como a simulação (art. 167 do CC), por exemplo, ofendem preceito de ordem pública, sendo considerados mais graves e, por tal razão, não são suscetíveis de confirmação, nem convalescem pelo decurso do tempo (art. 169 do CC).

    Já os vícios que geram a anulabilidade do negócio jurídico não são considerados tão graves, envolvendo os interesses das partes. Por tal razão, se o vício não for alegado dentro do prazo decadencial (arts. 178 e 179 do CC), convalescerá pelo decurso do tempo. Incorreta;

    B) Em regra, a forma é livre: “A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir" (art. 107 do CC). Acontece que, em determinadas situações, o legislador exige uma forma especial a ser seguida e, quando não observada, sujeita o negócio jurídico à nulidade. É o que dispõe o art. 166, IV do CC: “É nulo o negócio jurídico quando: não revestir a forma prescrita em lei".

    De fato, a doação de bem imóvel feita de modo verbal ou por instrumento particular quando o valor transcende a trinta salários-mínimos, será considerada nula de pleno de direito, pois o legislador, no art. 108 do CC, exige mais do que formalidade. Ele exige a solenidade do negócio jurídico ao citar a escritura pública: “Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País".

    A forma é o gênero (forma escrita, por exemplo), enquanto a solenidade é a espécie. Assim, alguns contratos exigem a forma escrita, o que os torna formais, mas não solenes; porém, em outros, além de escritos, a lei exige que sejam feitos por escritura pública e é o que acontece no art. 108 do CC (TARTUCE, Flávio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 378).

    Uma dica que eu dou a vocês é a seguinte. Sempre que o negócio jurídico for passível de anulabilidade, o próprio legislador se preocupará em nos informar. Exemplos: arts. 117, 119, 141 do CC. Percebam que, na própria frase dos dispositivos citados como exemplo, consta que o negócio “é anulável".

    Isso nem sempre acontecerá quando estivermos diante de um negócio jurídico nulo de pleno direito, ou seja, nem sempre o legislador nos contará, nos trará essa informação. Acontece que estaremos, sim, diante do vício de nulidade. É o que se verifica no art. 108 do CC, bem como no art. 426 do CC, que nos traz o pacto de corvina. Correta;

    C) A simulação é um vicio social que gera a NULIDADE do negócio jurídico, podendo ser conceituada como “declaração falsa, enganosa, da vontade, visando aparentar negócio diverso do efetivamente desejado" (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 1. p. 483).

    Vejamos o art. 167 do CC: “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma". Incorreta;

    D) O prazo decadencial, segundo o art. 178, I do CC, é de QUATRO ANOS: “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: no caso de coação, do dia em que ela cessar". Incorreta;

    E) De acordo com o art. 171, I do CC, “além dos casos expressamente declarados na lei, é ANULÁVEL o negócio jurídico: por incapacidade relativa do agente". Assim, para que seja realizado o negócio jurídico, é necessária a presença do seu representante legal.

    Já o negócio celebrado por absolutamente incapaz, sem a figura do representante, será considerado nulo de pleno direito (art. 166, I do CC).

    Lembrem-se da escada/escala ponteana, que trata dos pressupostos de existência, requisitos de validade e eficácia do negócio jurídico. No plano da existência, temos os elementos mínimos do negócio jurídico: partes, objeto, vontade e forma. No plano da validade, esses mesmos elementos ganham QUALIFICAÇÕES. Vejamos: objeto LÍCITO, POSSÍVEL e DETERMINADO (ou DETERMINÁVEL), vontade LIVRE, CAPACIDADE do agente e forma PRESCRITA ou NÃO DEFESA EM LEI, previstos no art. 104 do CC. Portanto, cuidado! A ausência de vontade, de consentimento, gera a INEXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO, não a sua invalidade. Incorreta.





    Resposta: B 
  • CC, Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular.

    Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição.

  • Gabarito: B

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    b) CERTO: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    c) ERRADO: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    d) ERRADO: Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    e) ERRADO: Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente;

  • Não se trata de peculato por não ter sido bens da união, usou da qualidade de funcionário. "Paulo tem dezessete anos e teve acesso ao local por intermédio de João, que é servidor da Casa."

  • Daniel, mas ambos estavam subtraindo as carteiras e celulares no órgão, e não somente o Paulo. O Rodrigo está correto na sua fundamentação.


ID
3133081
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do direito das obrigações.

Alternativas
Comentários
  • Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

  • CC/2002

    Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

    Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

    Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.

    Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no .

    Art. 241. Se, no caso do , sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.

    Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.

    Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.

  • A) Nas obrigações de entrega de coisa certa, se a coisa se perder por culpa do devedor, caberão apenas perdas e danos.

    ERRADA.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    B) Nas obrigações de entrega de coisa certa, caso esta se deteriore após a celebração do negócio, mas antes da tradição e sem culpa do devedor, deverá o credor aceitá-la no estado em que se achar.

    ERRADA.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    C) Desde a celebração do negócio a coisa móvel certa pertencerá ao adquirente, mesmo antes da tradição, de tal sorte que os acréscimos eventuais não poderão motivar a majoração do preço.

    ERRADA.

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    D) Nas obrigações de entrega de coisa infungível, perdendo-se esta sem culpa do devedor antes da tradição, restará resolvida a obrigação.

    CORRETA.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    E) A coisa certa, objeto da obrigação de dar, sempre será entregue com seus acessórios, inadmitindo-se exceção.

    ERRADA.

    Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) O contrato, em si, não transfere a propriedade. A transferência ocorre por meio da tradição, quando o contrato tiver como objeto um bem móvel, ou com o registro imobiliário, quando o objeto for um bem imóvel. Diante desses dois marcos (tradição e registro imobiliário), os riscos de perda ou deterioração do bem deixarão de ser do alienante e passarão a ser do adquirente (arts. 492 do CC).

    Caso o bem pereça antes da tradição, sem culpa do alienante, aplicaremos a primeira parte do art. 234 do CC, que dispõe que “se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes". Portanto, o negócio jurídico resolve-se para ambas as partes, sem se falar em perdas e danos, haja vista que o alienante não pode ser responsabilizado pelo fortuito. Exemplo: o carro, objeto do contrato, foi furtado.

    Por outro lado, caso o bem tenha perecido por culpa do alienante, aplicaremos a segunda parte do dispositivo legal: “se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo EQUIVALENTE E MAIS PERDAS E DANOS". Exemplo: dirigir completamente embriagado e bater com o carro no poste. O alienante, portanto, terá que devolver o valor pago, acrescido de perdas e danos. Incorreta;

    B) “Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor RESOLVER A OBRIGAÇÃO, OU ACEITAR A COISA, abatido de seu preço o valor que perdeu" (art. 235 do CC). Portanto, nessa situação, o legislador traz essas duas opções ao adquirente. Ressalte-se a ausência de culpa afasta perdas e danos, ao contrário do art. 236 do CC, que trata da deterioração do bem por culpa do alienante, incidindo perdas e danos. Incorreta;

    C) “Até a TRADIÇÃO pertence ao DEVEDOR a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais PODERÁ EXIGIR aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação" (art. 237 do CC).

    Estamos diante do Princípio da Equivalência, que permite ao devedor postular a extinção do negócio caso o credor se recuse a pagar novo valor em decorrência de benfeitorias ou acessões efetivadas na coisa até a tradição. Exemplo: um criador adquire uma vaca em um leilão e de acordo com as regras do estabelecimento, ela lhe será entregue em 15 dias. Só que nesse interim a vaca fica prenha, de maneira que o arrematante, além da vaca, receberá a cria. De acordo com Caio Mario, onde a lei fala em melhoramentos, temos que dar um significado análogo ao de benfeitorias e acrescidos com acessões artificiais, mas, para tanto, essas benfeitorias têm que ser necessárias ou úteis e efetuadas com boa-fé. Os frutos percebidos até a data da tradição serão do devedor (arts. 237 e 1.232), mas os pendentes, como partes integrantes do bem, serão do credor a parti da tradição (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Obrigações. 8. ed. Bahia: Jus Podivm. 2014. v. 2, p. 173). Incorreta;

    D) Trata-se da primeira parte do art. 234 do CC, já comentado na assertiva A. Correta;

    E) “A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, SALVO SE O CONTRÁRIO RESULTAR DO TÍTULO OU DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO" (art. 233 do CC). Assim, a venda do carro abrange os acessórios, mas nada impede que o vendedor exclua do contrato o estepe. Incorreta.






    Resposta: D 
  • A Nas obrigações de entrega de coisa certa, se a coisa se perder por culpa do devedor, caberão apenas perdas e danos.

    Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se PERDER, SEM CULPA DO DEVEDOR, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda RESULTAR DE CULPA DO DEVEDOR, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    B Nas obrigações de entrega de coisa certa, caso esta se deteriore após a celebração do negócio, mas antes da tradição e sem culpa do devedor, deverá o credor aceitá-la no estado em que se achar.

    Art. 235. Deteriorada a coisa, NÃO SENDO O DEVEDOR CULPADO, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu

    C Desde a celebração do negócio a coisa móvel certa pertencerá ao adquirente, mesmo antes da tradição, de tal sorte que os acréscimos eventuais não poderão motivar a majoração do preço.

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. 

    D Nas obrigações de entrega de coisa infungível, perdendo-se esta sem culpa do devedor antes da tradição, restará resolvida a obrigação.

    Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, SEM CULPA DO DEVEDOR, se perder ANTES DA TRADIÇÃO, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda

    E A coisa certa, objeto da obrigação de dar, sempre será entregue com seus acessórios, inadmitindo-se exceção.

    Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso


ID
3133084
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Consideram-se típicos os contratos que têm suas diretrizes delineadas em lei. A respeito dos contratos típicos a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: E

    CÓDIGO CIVIL

    A) Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço

    B) Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.

    C) Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.

    D) Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.

    E) Art. 835. O fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante sessenta dias após a notificação do credor.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) No geral, trata-se de um contrato consensual, pois se torna perfeito quando as partes convencionam o preço e a coisa a ser vendida. Assim, o contrato se forma pelo simples consentimento, independentemente da entrega do bem e o art. 482 do CC deixa claro isso: “A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, DESDE QUE AS PARTES ACORDAREM no objeto e no preço" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. Contratos em Espécie. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 4. p. 53-54). Incorreta;

    B) Mais conhecido como venda em consignação, o contrato estimatório apresenta a figura do consignante e do consignatário. O consignante entrega COISAS MÓVEIS ao consignatário para a venda. Este, por sua vez, obriga-se, em determinado prazo, ao pagamento, sendo-lhe facultada a devolução total ou parcial da mercadoria.

    Vejamos o art. 534 do CC: “Pelo contrato estimatório, o consignante entrega BENS MÓVEIS ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, SALVO SE PREFERIR, no prazo estabelecido, RESTITUIR-LHE A COISA CONSIGNADA".

    É um contrato que se opera no âmbito mercantil e que acaba por favorecer o produtor ou atacadista, já que amplia as suas possibilidades de venda, bem como ao comerciante, pois lhe permite manter a atividade e obter lucros sem contar com o próprio capital, podendo restituir a coisa dentro do prazo convencionado e sem ônus, caso não consiga vendê-la.

    Pode ser celebrado entre particulares. Exemplo: alguém que deseja dispor de uma coleção de livros e a entrega para venda em um antiquário, estipulando o seu preço e fixando um prazo (NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. Contratos. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. v. 3. p. 287). Incorreta;

    C) Dispõe o legislador, no art. 542 do CC, “a doação feita ao nascituro VALERÁ, sendo aceita pelo seu representante legal". Naturalmente, a eficácia da doação ficará condicionada ao nascimento com vida, caducando o contrato caso seja a hipótese de natimorto. Esse dispositivo reafirma a tese que reconhece a personalidade jurídica do nascituro, posição que vigora, inclusive, na jurisprudência. Incorreta;

    D) Empréstimo é o gênero, cujas espécies são os contratos de mútuo e comodato. O primeiro tem como objeto coisas fungíveis, como emprestar dinheiro, por exemplo. Já o segundo tem como objeto coisas infungíveis. Exemplo: a joia de família que a sogra empresta à nora.

    Comodato é um contrato real, pois só se considera concluído quando o comodante entrega o bem ao comodatário, tratando-se de um pressuposto existencial específico deste tipo de negócio, a exemplo do que ocorre com o penhor e o depósito; e gratuito, pois apenas o comodatário experimenta benefício, uma vez que poderá usar (e possuir) coisa alheia infungível.

    Transfere-se ao comodatário a posse direta de COISA INFUNGÍVEL. Incorreta;

    E) Trata-se do art. 835 do CC: “O fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante sessenta dias após a notificação do credor". Estamos diante da resilição unilateral do contrato, mas a sua obrigação permanece por sessenta dias após a notificação (judicial ou extrajudicial) do credor, tempo que o legislador considerou suficiente para que o credor pudesse buscar a constituição de nova garantia (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. Contratos em Espécie. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 4. p. 740). Correta.





    Resposta: E 
  • Dica:

    Mú tu o ----> fun gí vel (3 sílabas)

    Co mo da to ----> in fun gí vel (4 sílabas)

    -------------

    Sobre a B:

    Outro erro é que o contrato estimatório apenas cabe para coisas móveis.

  • a) A compra e venda é um contrato consensual, que se forma com um simples acordo de vontade. Nos contrato reais, além do acordo de vontade exige a entrega da coisa; Além disso, se aperfeiçoa quando as partes acordam no objeto e no preço.

    b) Contrato estimatório somente bens móveis

    c) É possível doação ser feita a nascituro

    d) comodato é infungível

    e) correta.

  • Complementando a "A" com um trecho do Tartuce:

    "Fica a dúvida se a compra e venda é um contrato consensual (que tem aperfeiçoamento com a manifestação da vontade) ou real (o aperfeiçoamento ocorre com a entrega da coisa). Na verdade, a compra e venda assume a primeira categoria, pois o aperfeiçoamento ocorre com a composição das partes. Isso pode ser retirado do art. 482 do CC (“A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço”).A entrega da coisa ou o registro do negócio no Cartório de Registro de Imóveis, como apontado, não tem qualquer relação com o seu aperfeiçoamento e sim com o cumprimento do contrato, com a eficácia do negócio jurídico, particularmente com a aquisição da propriedade pelo comprador."


ID
3133087
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os direitos reais têm como cerne a criação de um elo jurídico entre uma pessoa natural ou jurídica e uma coisa móvel ou imóvel. Acerca dos direitos reais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: A

    CC

    Art. 1.369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

    Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão.

  • Alguém sabe o erro da letra 'C'?

  • Sobre a letra "C", o CC/02 traz situações em que o bem penhorado ficará em poder do próprio devedor, como nos casos do penhor rural, industrial, mercantil e de veículos.

    Nesse sentido:

    Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.

    Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.

  • Sobre a letra "B":

    Usufruto: direito real, temporário e intransmissível de fruir utilidades e frutos de coisa alheia móvel ou imóvel, corpórea ou incorpórea. O usufrutuário tem direito de usar e fruir dentro dos limites legais, e dos limites impostos pelo proprietário. O proprietário passa a ser denominado nu-proprietário e a pessoa titular do direito real sobre coisa alheia usufrutuária.

    Obs: O usufruto é sempre temporário. No entanto, o Código Civil não previu prazo máximo para a vigência do usufruto com relação às pessoas físicas, podendo ser extinto pelo decurso do prazo (qualquer prazo) ou pela morte/renúncia do usufrutuário. No que tange ao usufruto concedido em favor de pessoa jurídica, extingue-se pelo decurso de 30 (trinta) anos, conforme previsto no CC/02.

    Obs 2: O usufruto de imóveis, quando não resulte de usucapião, constituir-se-á mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis."

    Obs 3: Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso. Constituído o usufruto em favor de duas ou mais pessoas, extinguir-se-á a parte em relação a cada uma das que falecerem, salvo se, por estipulação expressa, o quinhão desses couber ao sobrevivente. O usufruto se constitui através de lei (usufruto legal), de negócio jurídico (usufruto convencional) ou de usucapião. Os frutos civis, vencidos na data inicial do usufruto, pertencem ao proprietário, e ao usufrutuário os vencidos na data em que cessa o usufruto.

    Fonte: minhas anotações + comentários de outros colegas do QC.

    Caso haja algum erro, por favor, me avisem!!!

  • d) Art. 1.475. É NULA a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.

  • Letra A: Art. 1.369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

    Letra B: Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso.

    Letra C: Art. 1431, Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.

    Letra D: Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.

    Letra E: Art. 1º Aquele que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em área com características e finalidade urbanas, e que o utilize para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Em harmonia com o art. 1.369 do CC; “O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis".

    O direito de superfície “consiste na faculdade que o proprietário possui de conceder a um terceiro, tido como superficiário, a propriedade das construções e plantações que este efetue sobre ou sob o solo alheio (solo, subsolo ou espaço aéreo de terreno), por tempo determinado ou sem prazo, desde que promova a escritura pública no registro imobiliário" (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5, p. 514).

    O Código Civil somente permitiu a constituição da superfície em negócios jurídicos com prazo, enquanto o art. 21 da Lei nº 10.257/01 aceita, também, a modalidade do negócio jurídico sem prazo para imóveis urbanos. Essa abertura do Estatuto da Cidade não prejudica a essência do modelo, pois o que se proíbe é a perpetuidade do direito real, que acarretaria definitivamente a própria interrupção dos efeitos da acessão, e não a mera suspensão. Assim, no Estatuto da Cidade é possível estipular uma superfície por 30 ou 60 anos, como, também, sem definição de prazo, cessando o contrato a qualquer tempo, mediante prévia interpelação do proprietário ao superficiário, com o propósito de resilição unilateral (art. 473 do CC)" (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5, p. 514). Correta;

    B) “NÃO SE PODE TRANSFERIR O USUFRUTO POR ALIENAÇÃO; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso" (art. 1.393 do CC). Portanto, o usufrutuário não poderá alienar o bem. Vamos entender a razão.

    No usufruto, temos a figura do nu-proprietário, que pode dispor e reivindicar o bem; e do usufrutuário, a quem cabe usar e fruir a coisa. Portanto, o usufrutuário não pode alienar o bem, porque somente o nu-proprietário é quem pode dele dispor. É nesse sentido que temos o art. 1.393 do CC; contudo, há a possibilidade da cessão do usufruto, ou seja, o usufrutuário poderá, por exemplo, locar o bem. Incorreta;

    C) Penhor é um direito real de garantia sobre coisa alheia, em que a posse do bem móvel do devedor é transferida ao credor. Trata-se da regra, que consta no caput do art. 1.431 do CC: “Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação".

    No que toca às exceções, primeiramente, temos o § ú, dispondo sobre as hipóteses em que, apenas, a posse indireta da coisa é transmitida ao credor pignoratício, por meio de tradição ficta ou presumida (“constituto possessório").

    Em segundo, temos a possibilidade do penhor recair sobre bens imóveis e é o que acontece com penhor rural, por conta do art. 1º da Lei 492/1937, que dispõe que “constitui-se o penhor rural pelo vínculo real, resultante do registro, por via do qual agricultores ou criadores sujeitam suas culturas ou animais ao cumprimento de obrigações, ficando como depositários daqueles ou dêstes", sendo as culturas (plantações) consideradas bens imóveis por acessão industrial e os animais, bens imóveis por acessão intelectual, incorporados ao imóvel rural pela vontade do proprietário (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito das Coisas. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 4. p. 548).

    Portanto, no penhor, NEM SEMPRE A COISA MÓVEL EMPENHADA FICARÁ SOB CUSTÓDIA DO CREDOR, podendo permanecer com o devedor. Incorreta;

    D) “É NULA a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado" (art. 1.475 do CC).

    Isso significa que, se eu der a minha casa como garantia, fazendo constituir sobre ela uma hipoteca, poderei vendê-la. Nesse caso, naturalmente, a hipoteca acompanhará o bem, como consequência lógica de um direito real. O titular do direito real, por sua vez, tem o direito de seguir o imóvel em poder de quem o detenha. Incorreta;

    E) A concessão de uso especial para fins de moradia é um contrato de direito público pelo qual o Estado outorga a alguém o direito de uso de um bem público e se restringe à finalidade única de moradia.

    “Concede-se ao possuidor de bens públicos a moradia gratuita sobre o BEM IMÓVEL, transmissível inter vivos ou mortis causa (mas passível de resolução se ao imóvel for conferida destinação diversa à moradia, ou se o concessionário adquirir propriedade de outro imóvel). O título de uso será tanto obtido pela via administrativa como pela judicial – em caso de denegação pelo órgão administrativo –, com posterior registro no ofício imobiliário" (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 729).

    A Medida Provisória nº 2.220, de 4.9.2001, regulamenta a matéria, dispondo, no caput do seu art. 1º, que “aquele que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em área com características e finalidade urbanas, e que o utilize para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural". Incorreta.





    Resposta: A 
  • CC. Art. 1.369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

  • lembrar que no estatuto da cidadepermite por tempo indeterminado a superfície

ID
3133090
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito possessório, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito E

    Código Civil

    B) Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.

    C) 

    Art. 1.205. A posse pode ser adquirida:

    I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;

    II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

     

    D) Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

     

    E) 

    Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    § 1 o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

    § 2 Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

  • O fâmulo da posse é o detentor. É aquele que possui relação de dependência com o proprietário do bem...

  • Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

  • Gab. E. O possuidor de boa-fé tem direito a indenização pelas benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias. Só tem direito de RETENÇÃO sobre as necessárias e úteis. E tem direito de levantar as voluptuárias quando isso puder ser feito sem detrimento da coisa.
  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Fâmulos da posse, também denominados de servidores ou gestores da posse, “são aquelas pessoas que detêm o poder físico sobre a coisa em razão de uma relação subordinativa para com terceiro. Enfim, é aquele que apreende o bem em cumprimento de ordens ou instruções emanadas dos reais possuidores ou proprietários" (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 94). Têm previsão no art. 1.198 do CC: “Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas". Portanto, o fâmulo da posse não é possuidor direto, mas sim DETENTOR. Incorreta;

    B) De acordo com o art. 1.200 do CC, “É JUSTA a posse que não for violenta, clandestina ou precária".

    A posse violenta é assimilada ao crime de roubo e é obtida através da “vis absoluta", ou seja, uso da força física, ou “vis compulsiva", que é através de ameaça.

    A posse precária decorre do abuso de confiança do possuidor que, indevidamente, retém a coisa além do prazo combinado para o término da relação jurídica de direito real ou obrigacional que originou a posse.

    A posse clandestina é aquela adquirida de maneira oculta em relação à pessoa que tem interesse de recuperar a coisa possuída, ainda que a ocupação seja eventualmente constatada por outras pessoas.

    (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 107).

    Por sua vez, dispõe o art. 1.201 do CC que “é de BOA-FÉ a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa". Incorreta;

    C) Conforme previsão do inciso I do art. 1.205 do CC, “a posse pode ser adquirida: pela própria pessoa que a pretende ou por seu REPRESENTANTE". Assim, é possível adquirir a posse mediante representação, com mandato ou sem mandato. Exemplo: o caseiro se apodera do terreno vizinho que está abandonado. Ele não adquire a posse em nome próprio, haja vista ser mero detentor, mas em nome do seu patrão, ou seja, do possuidor, sendo o contrato de trabalho considerado o instrumento de representação, substituindo o mandato (FARIAS, Cristiano Chaves de; e ROSENVALD, Nelson. Curso de Direto Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 123). Incorreta;

    D) A previsão do art. 1.219 do CC é no sentido de que “o possuidor de boa-fé TEM DIREITO À INDENIZAÇÃO das benfeitorias NECESSÁRIAS e ÚTEIS, bem como, quanto às VOLUPTUÁRIAS, SE NÃO FOREM PAGAS, A LEVANTÁ-LAS, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o DIREITO DE RETENÇÃO pelo valor das benfeitorias NECESSÁRIAS e ÚTEIS". Incorreta;

    E) Em harmonia com o § 1º do art. 1.210 do CC: “O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse".

    Trata-se da legítima defesa da posse e do desforço imediato. Vejamos: “A legítima defesa da posse consiste na reação a uma turbação, pois, nessa situação, a agressão apenas incomoda a posse, não tendo sido dela o possuidor ainda privado. Já o desforço imediato é o remédio dirigido a um esbulho consumado, implicando defesa imediata à injusta perda da posse do autor (...). Se a atualidade da agressão é requisito imprescindível ao emprego excepcional da força, será ilegal e ilegítima a conduta do possuidor que, excluído do bem, tempos depois, procura resgatá-lo pela adoção da violência" (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 182).

    Em reforço, temos o Enunciado 495 do CJF: “No desforço possessório, a expressão "contanto que o faça logo" deve ser entendida restritivamente, apenas como a reação imediata ao fato do esbulho ou da turbação, cabendo ao possuidor recorrer à via jurisdicional nas demais hipóteses". Correta.






    Resposta: E 
  • Art. 1.210

    § 1 o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

  • A- O fâmulo da posse é não é possuidor, ele é detentor

    B-Considera-se de boa-fé a posse adquirida de modo não violento, clandestino ou precário. ( Considera-se justa)

    C- A posse não pode ser adquirida por meio de representante. ( pode ser adquirida por meio de representante)

    D- O possuidor de boa-fé será indenizado das benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias, podendo exercer direito de retenção enquanto não indenizado de todas elas. ( ele só tem direito de retenção em relação as voluptuárias e uteis.

    E- O possuidor poderá lançar mão dos atos de defesa ou de desforço em caso de turbação ou esbulho, respectivamente, contanto que aja imediatamente e sem exorbitância. CORRETA.

  • Saber o significado da palavra ajuda bastante. Então vamos lá:

    De acordo com o dicionário, Fâmulo é o criado, servidor, serviçal. Funcionário subalterno de comunidade religiosa ou tribunal eclesiástico (...).

    Portanto, é a mera custódia da coisa daquele que, estando em relação de dependência para com o outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas (art. 1198/CC).

  • Turbação: Ataques constantes ao bem; DEFESA.

    Esbulho: Perda efetiva do bem; DESFORÇO.

  • Quem é ou o que é o flâmulo da posse?

    Segundo o professor Cristiano Chaves (2018, p. 1379) "... são aqueles que detêm o poder físico sobre a coisa em razão de uma relação subordinativa para com terceiro. Enfim, é aquele que apreende o bem em cumprimento de ordens ou instruções emanadas dos reais possuidores ou proprietários. (...) exercitam atos de posse em nome alheio, como mero instrumento da vontade de outrem.

    Exemplo clássico de alguém que exerce detenção: Caseiro perante bem imóvel.


ID
3133093
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que atina ao tema responsabilidade civil, anote a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B

     

    CÓDIGO CIVIL

    A) SÚMULA DO STJ 

    Súmula: 37 SÃO CUMULAVEIS AS INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORIUNDOS DO MESMO FATO.

    B)

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

     

    C) Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    D)Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    E) Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

  • Alternativa D:Também é subjetiva a responsabilidade de titular de unidade imobiliária edilícia pela reparação dos danos causados pela queda de objetos de seus apartamentos que avariarem bens de terceiros.

    RESPOSTA:

    Enunciado n. 557 – VI Jornada de Direito Civil: Nos termos do art. 938 do CC, se a coisa cair ou for lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso.

  • A| súmula 37 do STJ, é admissível a cumulação do dano moral e do dano material em razão do mesmo fato.

    B|

    O art. 932 do Código Civil, norma que trata da responsabilidade civil objetiva indireta , contempla em uma de suas hipóteses a responsabilidade do empregador pelos atos praticados por seus empregados.

    C| Os donos de animais são objetivamente responsáveis pelos atos praticados pelos semoventes.

    D| Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    E) Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Pelo contrário, mas o entendimento do STJ é no sentido de que “SÃO CUMULÁVEIS as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato" (Súmula 37). Incorreta;

    B) O responsável pela reparação do dano é todo aquele que causar prejuízo a outrem (art. 927 do CC); contudo, há casos em que a pessoa pode responder não pelo ato próprio, mas por ato de terceiro, incidindo a responsabilidade civil objetiva indireta, como é o caso da responsabilidade do empregador pelos atos praticados por seus empregados, com previsão no art. 932, III do CC: “São também responsáveis pela reparação civil: o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele".

    Ressalte-se que, de acordo com o § 1º do art. 927 do CC, “haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem". Assim, a responsabilidade objetiva das pessoas do art. 932 tem previsão legal, no art. 933 do CC: “As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, AINDA QUE NÃO HAJA CULPA DE SUA PARTE, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos". Correta;

    C) Dispõe o art. 936 do CC que “o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". Trata-se da responsabilidade pelo fato da coisa. Percebam que é do dono ou detentor do animal que causar dano o ônus de provar que o fato ocorreu por culpa da vítima ou força maior.

    Flavio Tartuce é um dos defensores de que, nessa situação, a RESPONSABILIDADE CIVIL será OBJETIVA. Assim, se o cão ataca uma pessoa, ficará o dono do animal responsável pela reparação, respondendo de forma objetiva, sendo que a indenização será medida, em regra, pela extensão do dano.

    Em consonância com o seu entendimento, temos o Enunciado 452 do CJF: “A responsabilidade civil do dono ou detentor de animal é objetiva, admitindo-se a excludente do fato exclusivo de terceiro". Incorreta;

    D) De acordo com o art. 938 do CC, “aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido".

    Segundo Flavio Tartuce, “o art. 938 do Código Civil de 2002 adotou a teoria do risco criado ao prever a responsabilidade do ocupante do prédio pelos objetos líquidos e sólidos que dele caírem ou forem lançados em local indevido, causando danos a terceiros. A doutrina contemporânea tem afirmado que a RESPONSABILIDADE do ocupante é OBJETIVA diante de um risco que é criado, havendo desrespeito a um dever de segurança, como nos casos em que se deixa um objeto perto da janela" (TARTUCE, Flavio. TEORIA DO RISCO CONCORRENTE NA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2010. p. 126).

    Sabemos, portanto, que a responsabilidade é objetiva, mas a quem ela será imputada? Para a resposta, temos o Enunciado 557 do CJF: “Nos termos do art. 938 do CC, se a coisa cair ou for lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso".

    No mesmo sentido é a jurisprudência do STJ: "Responsabilidade civil - Objetos lançados da janela de edifícios - A reparação dos danos é responsabilidade do condomínio. A impossibilidade de identificação do exato ponto de onde parte a conduta lesiva impõe ao condomínio arcar com a responsabilidade reparatória por danos causados a terceiros. Inteligência do art. 1.529 do Código Civil Brasileiro. Recurso não conhecido" (STJ, REsp n. 64.682/RJ, relator Ministro Bueno de Souza, Quarta Turma, julgamento em 10/11/1998, DJ de 29/3/1999, p. 180). Incorreta;

    E) A previsão do art. 943 do CC é no sentido de que “o direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la TRANSMITEM-SE com a herança". No âmbito penal, há a extinção da punibilidade com a morte do agente, mas não no que toca ao dever de indenizar, sendo transmitido aos herdeiros do autor do fato. Incorreta.





    Resposta: B 
  • RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO DE TERCEIRO

    Também chamado de pelo fato de outrem. Somente nos casos PREVISTOS EM LEI. Quem responde pelo dano de outrem tem DIREITO REGRESSIVO contra seu causador (art. 934 CC), exceto quando for seu descendente incapaz (relativo ou absoluto). Provada a culpa do terceiro, o garantidor responde objetivamente:

    >>> Resp. dos pais pelos danos causados pelos filhos menores: mesmo que forem separados. Se há a transferência da autoridade e companhia (ex. escola) para um terceiro não haverá responsabilidade. Em caso de emancipação voluntária ou judicial os pais continuam responsáveis (entendimento STJ)

    >>> Resp. do tutor e curador pelos tutelados e curatelados;

    >>> Resp. do empregador ou comitente: por seus empregados ou prepostos no exercício do trabalho ou em razão dele, desde que comprovada sua responsabilidade subjetiva.

    >>> Resp. dos hotéis, hospedarias e educandários: pelos danos casados pelos seus hospedes e educandos.

    >>> Resp. dos que houveram participado de produto de crime: essa participação se dá de forma GRATUITA.

    RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO DA COISA

    O proprietário responde pelos danos causados pelas coisas que lhe pertencem. Em regra, será resp. SUBJETIVA do proprietário, mas nesses casos o CC estabeleceu resp. objetiva:

    >>> Dono ou detentor de animal: previsto no art. 936 CC. O dono ou detentor do animal responde OBJETIVAMENTE pelos danos causados por este, salvo se comprovada culpa exclusiva da vítima ou força maior. Ou seja, a responsabilidade é sem risco integral; Em caso de acidente em rodovia por animal sem dono? STF entende ser resp. o poder público ou concessionária.

    >>> Ruina de prédio: previsto no art. 937CC. O proprietário responde OBJETIVAMENTE pela ruina de prédio, ou seja, por defeitos na estrutura física da coisa. É sem risco integral, assim admite excludentes. Poderá ter direito regressivo contra o construtor, que terá resp. objetiva se ainda estiver dentro do prazo de garantia – no mínimo 5 anos ou terá resp. subjetiva se posterior à garantia. V Jornada, enunciado n.452: embora a vítima deva demonstrar a falta de reparo, a resp. será objetiva.

    >>> Por coisa caída ou objeto lançado: previsto no art. 938 CC. Também chamado de resp. por defenestração. É OBJETIVA com risco integral, ou seja, caso fortuito ou força maior não retiram a responsabilidade. Tem que ser coisa que não pertence à estrutura do prédio. Os objetos provenientes do espaço submetem-se a essa regra. Causalidade alternativa: possibilidade de imputar a resp. civil a um grupo de pessoas quando não se sabe especificamente quem foi o causador do dano. Nesse caso, o condomínio responde objetivamente e o causador do dano, em ação regressiva, também terá resp. objetiva.

  • responsabilidade civil direta , também chamada de simples ou por ato próprio, é aquela que o agente do dano é o responsável por sua reparação. Deriva de fato causado diretamente pelo agente que gerou o dano.

    responsabilidade civil indireta ou complexa ocorre quando o responsável pela reparação do dano é pessoa distinta da causadora direta da lesão. É a que decorre de ato de terceiro, com o qual o agente tem vínculo legal de responsabilidade, além das situações de fato de animal ou fato da coisa.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2460770/o-que-se-entende-por-responsabilidade-civil-indireta-denise-cristina-mantovani-cera

  • Sobre a letra "e":

    O texto aprovado da Súmula 642 traz o seguinte: "O direito à indenização por danos morais transmite-se com o falecimento do titular, possuindo os herdeiros da vítima legitimidade ativa para ajuizar ou prosseguir a ação indenizatória"


ID
3133096
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Pedro ingressa com ação indenizatória, na Justiça Comum, contra um Município paulista. Nesse caso, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gabarito: D

    CPC

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

  • Em 03/04/20 às 16:28, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 01/04/20 às 10:24, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    uma hora vai

  • Qua é o erro da Letra A ?

  • ARTIGO 180 N CAI NO TJSP 2017

  • Lucas Cunha Handere, publicação do ato no órgão oficial não é considerada intimação pessoal.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • Eu sinceramente não encontrei erros na letra a), mas para responder essa questão fui pelo que constava expressamente na lei e a letra c) consta expressamente o conteúdo do art. Art. 183 § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • O erro da letra A:

    o Município gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal do advogado público ou através da publicação do ato no órgão oficial.

    A lei não traz essa hipótese que está em vermelho

  • CPC:

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

  • Acho que o erro da A tá em falar que "todas as manifestações tem prazo em dobro", sendo que há uma exceção no §2º

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

  • Pedro ingressa com ação indenizatória, na Justiça Comum, contra um Município paulista. Nesse caso, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar que a intimação pessoal do advogado público far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • Orgão oficial é o DJE, comunicações de atos processuais feitas através dele não são consideradas pessoais, Fazenda Publica deve ter seus atos processuais comunicados através de atos pessoais...

  •  Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

  • Não cai no TJ-SP e eu acertei mesmo assim.

  • NÃO CAI NO TJSP PARA ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO!!!

  • O QC podia colocar nas questões o que não cai no TJ/SP 2021 para que o pessoal parasse de fazer 500 comentários dizendo a mesma coisa.


ID
3133099
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação. Acerca dessa audiência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B! Parágrafos do Artigo 334 do CPC:

    a) § 4o A audiência não será realizada: I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual; II - quando não se admitir a autocomposição.

    b) § 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

    c) § 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.

    d) § 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.

    e) § 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Quanto à letra D, importante a ciência da inclusão legislativa na lei dos juizados especiais:

    Art. 22, § 2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. 

    Bons estudos!

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 334, § 4o A audiência não será realizada: I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    b) CERTO: Art. 334, § 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

    c) ERRADO: Art. 334, § 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.

    d) ERRADO: Art. 334, § 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.

    e) ERRADO: Art. 334, § 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

  • Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação. Acerca dessa audiência, é correto afirmar que: O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

  • a) INCORRETA. A audiência não será realizada se ambas as partes manifestarem desinteresse na composição consensual.

    Art. 334 (...) § 4º A audiência não será realizada:

    I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    b) CORRETA. A ocasião em que o autor deve manifestar o seu desinteresse na autocomposição é na petição inicial. Já o réu deverá fazê-lo em petição avulsa apresentada com 10 dias de antecedência, contados da data da audiência.

    Art. 334 (...) § 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

    c) INCORRETA. Havendo litisconsórcio, TODOS os litisconsortes devem manifestar desinteresse na realização da audiência, para que ela não seja realizada.

    Art. 334 (...) § 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.

    d) A audiência de conciliação ou de mediação PODE realizar-se por meio eletrônico.

    Art. 334 (...) § 7º A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.

    e) INCORRETA. O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa.

    Mas, atenção: a multa será revertida em favor da União ou do Estado, a depender do juízo em que tramita o processo.

    Art. 334 (...) § 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

    Resposta: B

  • GABARITO LETRA B

    SOBRE A ALTERNATIVA "E" QUE É ERRADA. MOTIVOS E COMENTÁRIOS:

    O erro da Letra E é que a multa NÃO será convertida para a parte contrária. A multa da falta em audiência de conciliação será convertida para o ESTADO/UNIÃO (Art. 334, §8º, CPC).

    Resumo do não comparecimento da audiência de conciliação de forma injustificada (art. 334, §8º, CPC):

    • Ato atentatório a dignidade da justiça.

    • Não implica em revelia.

    • Multa de até 02% do valor da causa (§ ESTADO)

    A alternativa "E" tenta confundir com a regra do artigo 81, §2º e §3º que é a multa por litigância da má-fé. Ao contrário da multa de falta injustificada da audiência de conciliação ($ do Estado), a multa da litigância de má-fé será destinada a parte contrária. Atenção: a multa de litigância de má-fé será da PARTE e não para o advogado (§ parte).

    Cuidado também para interposição de recursos infundados

    • Agravo Interno (Art. 1.021, §§4º 5º, CPC) - 1 a 5% do valor da causa (§ Parte)
    • Embargos de Declaração (Art. 1.026, CPC) - Até 10% sobre o valor da causa.

    DEMAIS COMENTÁRIOS:

    A ausência do réu na audiência de conciliação NÃO implica em revelia no procedimento comum. Será considerado ato atentatório a dignidade da justiça com multa de até 2% do valor da causa para o ESTADO ( art. 334, §8º, CPC)

    Já a ausência do réu em audiência de conciliação implica em revelia no JEC - Art. 20 Lei 9.099.

    Desses artigos quais não caem no TJ SP - Escrevente?

    Somente o art. 81, CPC + Art. 20 da Lei 9.099 não caem no TJ-SP (Escrevente). Os demais artigos caem no TJ-SP (Escrevente).

    FONTES:

    - https://www.aurum.com.br/blog/litigancia-de-ma-fe/#:~:text=De%20of%C3%ADcio%20ou%20a%20requerimento,todas%20as%20despesas%20que%20efetuou.

    -  

    Copiando comentário do primeiro colega:

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • A alternativa (E) Veio para derrubar mesmo o candidato. Estava 90% correta, mas o finalzinho, como sempre, ferrou a quase todos.

    e) ERRADO: Art. 334, § 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

  • Uma dica:

    Ato atentatório à dignidade da Justiça:o nome é maior e a multa também (até 20%) reverte em favor da justiça.

    Litigância de má-fé: o nome é menor e a multa também (superior a 1% e inferior a 10%) reverte em favor da parte prejudicada.

  • Art. 334, § 4o A audiência não será realizada: I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    Pergunta sobre esse artigo:

    Se uma parte demonstra desinteresse na composição consensual ,não seria o suficiente pra que a auto composição/audiência não ocorresse? ou eu não entendi o teor do artigo? Precisa haver desinteresse dos dois, necessariamente? uma parte fará o que numa audiência sem a outra parte??

    Desculpa se fui ignorante...

  • Vale lembrar:

    Não cabe a aplicação de multa pelo não comparecimento pessoal à audiência de conciliação, por ato atentatório à dignidade da Justiça, quando a parte estiver representada por advogado com poderes específicos para transigir. STJ. 4ª Turma. AgInt no RMS 56422-MS, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 08/06/2021 (Info 700).

  • Prazos:

    • Prazo mínimo de 30 dias para que as partes possam comparecer (Despacho)
    • Réu deverá ser citado 20 dias antes para comparecimento.
    • Até 10 dias antes da audiência de mediação ele pode protocolar a desistência.
    • A partir desse dia, inicia o prazo para defesa 15 dias (CONTESTAÇÃO) independe despacho.

    Se possuir erros, por favor envie mensagem.


ID
3133102
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O recurso extraordinário e o recurso especial são cabíveis nos casos previstos na Constituição Federal. Acerca do processamento de tais recursos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gente, a pessoa que tá fazendo a classificação dessas questões não nem tá lendo a questão toda ou nunca estudou direito na vida, né? Viu ali Constituição Federal e já marcou como Direito Constitucional. Isso é processo civil, pelo amor de Deus.

  • GABARITO: LETRA E

    LETRA A) Artigo 1.029, NCPC: O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na  , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido (e não perante o relator), em petições distintas que conterão;

    LETRA B) Artigo 1.029, NCPC: O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na  , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas (e não em petição única) que conterão;

    LETRA C) Artigo 1.029,§ 5o , NCPC: O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido: II - ao relator, se já distribuído o recurso (e não ao presidente);

    LETRA D) Art. 1.030, NCPC: "Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:";   

    LETRA E) Artigo 1.029,§ 3o, NCPC: O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave. (GABARITO)

  • Serão interpostos perante o Presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido;

    Serão apresentadas petições distintas para os respectivos órgãos, STJ e STF, conforme apresente as hipóteses de cabimento dos REsp e RE;

    Já distribuído o recurso não faz sentido requerer a concessão de efeito suspensivo ao presidente ou o vice do tribunal recorrido. Já tendo sido distribuído e, desta forma, já conhecido o relator será a ele dirigido;

    Após intimação do recorrido e a posterior apresentação das suas contrarrazões, tendo sido concluso, o presidente ou o vice do tribunal recorrido realizará dentre tanta outras atividades o juízo de admissibilidade. Caso seja positivo o remeterá ao STF ou STJ, conforme suas peculiaridades.

  • a) INCORRETA. Opa! O RE e o REsp serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido.

    Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido (...)

    b) INCORRETA. O RE e o RESP serão interpostos em petições diferentes!

    Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:

    I - a exposição do fato e do direito;

    II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;

    III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.

    c) INCORRETA. Se já distribuído o recurso a um relator, a ele será dirigido o pedido de concessão de efeito suspensivo.

    Art. 1.029, § 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:

    II - ao relator, se já distribuído o recurso;

    d) Após o prazo para apresentação das contrarrazões o processo será concluso ao presidente ou vice-presidente do tribunal recorrido que fará o juízo de admissibilidade.

    Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido (...)

    e) CORRETA. Pelo princípio da instrumentalidade das formas, o STJ e o STF poderão desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar a sua correção, desde que esse vício não seja grave:

    Art. 1.029, § 3o O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave.

    Resposta: E

  • Brenda, Recurso Especial e Recurso Extraordinário são afetos ao processo constitucional, ainda que sua disciplina encontra-se inserida no CPC. Assim, não seria tecnicamente errada a classificação destes recursos (previstos primeiramente na própria Constituição) no direito constitucional.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:

    b) ERRADO: Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:

    c) ERRADO: Art. 1.029, § 5º O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido: II - ao relator, se já distribuído o recurso;

    d) ERRADO: Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:  

    e) CERTO: Art. 1.029, § 3º O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave.

  • NÃO CAI NO TJSP


ID
3133105
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No mandado de segurança, é possível ao juiz conceder liminar em face do impetrante, desde que seja relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida.

A respeito das decisões proferidas no mandado de segurança, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B! Lei do Mandado de Segurança (núm. 12.016/09):

    a) Art. 7o, § 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto no CPC.

    b) Art. 7o, § 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença. 

    c) Art. 14, § 1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição

    d) Art. 14, § 3o A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 

    e) Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. 

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.


ID
3133108
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O incidente de resolução de demandas repetitivas é uma das mais profundas inovações do Código de Processo Civil de 2015. Acerca do novo instituto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    a) Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal: I - pelo juiz ou relator, por ofício;

    b) Art. 976, § 1o A desistência ou o abandono do processo não impede o exame de mérito do incidente.

    c) Art. 976, § 3o A inadmissão do incidente de resolução de demandas repetitivas por ausência de qualquer de seus pressupostos de admissibilidade não impede que, uma vez satisfeito o requisito, seja o incidente novamente suscitado.

    d) Art. 976, § 4o É incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva.

    e) Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente: I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito; II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • a) INCORRETA. O juiz ou o relator poderão requerer, por ofício, a instauração do IRDR:

    Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal:

    I - pelo juiz ou relator, por ofício;

    II - pelas partes, por petição;

    III - pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por petição.

    Parágrafo único. O ofício ou a petição será instruído com os documentos necessários à demonstração do preenchimento dos pressupostos para a instauração do incidente.

    b) INCORRETA. Se houver abandono ou desistência do autor, o mérito do IRDR ainda assim será julgado e o Ministério Público assumirá a sua titularidade:

    Art. 976 (...) § 1º A desistência ou o abandono do processo não impede o exame de mérito do incidente.

    § 2º Se não for o requerente, o Ministério Público intervirá obrigatoriamente no incidente e deverá assumir sua titularidade em caso de desistência ou de abandono.

    c) CORRETA. É o que determina o art. 976:

    Art. 976 (...) § 3º A inadmissão do incidente de resolução de demandas repetitivas por ausência de qualquer de seus pressupostos de admissibilidade não impede que, uma vez satisfeito o requisito, seja o incidente novamente suscitado.

    d) INCORRETA. Nesse caso de afetação de recurso com idêntica tese por tribunal superior, não será cabível o IRDR:

    Art. 976(...)§ 4o É incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva.

    e) INCORRETA. Epa! Os requisitos são CUMULATIVOS, não alternativos:

    (I) efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito

    E

    (II) risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

    Confira:

    Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, SIMULTANEAMENTE:

    I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito;

    II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

    Resposta: c)

  • Gabarito está no art 976, §3º do CPC

  • Informação adicional sobre o tema:

    É irrecorrível o acórdão que admite ou inadmite o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas – IRDR.

    Podem ser apontadas três razões para se defender o não cabimento de recurso nestes casos:

    1) o art. 976, §3º, do CPC/2015 afirma que, mesmo depois de o IRDR não ter sido admitido é

    possível que se requeira a instauração de um novo IRDR, desde que satisfeito o pressuposto

    que não havia sido inicialmente cumprido, sanando-se o vício existente ao tempo do primeiro

    requerimento.

    2) o CPC só previu recurso contra a decisão que julga o mérito do IRDR;

    3) o acórdão que inadmite a instauração do IRDR não preenche o pressuposto constitucional da causa decidida apto a viabilizar o conhecimento de quaisquer recursos excepcionais, pois ausente o caráter de definitividade no exame da questão litigiosa.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.631.846-DF, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Rel. Acd. Min. Nancy

    Andrighi, julgado em 05/11/2019 (Info 661).

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/12/info-661-stj.pdf

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal: I - pelo juiz ou relator, por ofício;

    b) ERRADO: Art. 976, § 1o A desistência ou o abandono do processo não impede o exame de mérito do incidente.

    c) CERTO: Art. 976, § 3o A inadmissão do incidente de resolução de demandas repetitivas por ausência de qualquer de seus pressupostos de admissibilidade não impede que, uma vez satisfeito o requisito, seja o incidente novamente suscitado.

    d) ERRADO: Art. 976, § 4o É incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva.

    e) ERRADO: Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente: I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito; II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

  • Erro da letra E- Os requisitos são cumulativos, e não alternativos:

    Art. 976.É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente: I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito; II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

  • OTIMA PARA REVER CONCEITOS

  • Vale lembrar:

    Interposto Recurso Especial ou Recurso Extraordinário contra o acórdão que julgou Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas IRDR, a suspensão dos processos realizada pelo relator ao admitir o incidente só cessará com o julgamento dos referidos recursos, não sendo necessário, entretanto, aguardar o trânsito em julgado. O art. 982, § 5º, do CPC afirma que a suspensão dos processos pendentes, no âmbito do IRDR, só irá cessar se não for interposto recurso especial ou recurso extraordinário contra a decisão proferida no incidente. Assim, se for interposto algum desses recursos, a suspensão persiste. STJ. 2ª Turma. REsp 1869867/SC, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 20/04/2021 (Info 693).

  • a) pode ser feito pelo juiz ou relator

    b) não impede o exame de mérito

    c) correta

    d) não é cabível

    e)não é alternativamente é simultaneamente


ID
3133114
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

É da competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários- -mínimos.

A respeito do Juizado Especial da Fazenda Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; (letra b)

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas. (letra a)

    Art. 7o Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. (letra c)

    Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário. (letra d)

    Art. 8o Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação. (letra e: gabarito)

  • a) INCORRETA. Podem ser autoras nos Juizados Especiais da Fazenda Pública:

    -> Pessoas físicas

    -> Microempresas

    -> Empresas de Pequeno Porte

    Podem ser réus:

    -> Estados

    -> Distrito Federal

    -> Territórios

    -> Municípios

    -> Autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    Confere aí:

    Art. 5º Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    b) INCORRETA. Como vimos acima, as microempresas e empresas de pequeno porte podem ser autoras das ações no Juizado Especial da Fazenda Pública.

    c) INCORRETA. Não haverá prazo diferenciados para a Fazenda pública nos processos que correm nos JEFP:

    Art. 7º Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

    d) INCORRETA. No âmbito dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, a sentença proferida contra entes públicos não fica sujeita a reexame necessário:

    Art. 11.  Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

    e) CORRETA. Perfeito! Os representantes judiciais dos réus (pessoas jurídicas de direito público) poderão:

    -> Conciliar

    -> Transigir

    -> Desistir da ação

    Art. 8º Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

    Resposta: E

  • RESPOSTA CERTA: E

    Só vem!

    A)Os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, podem ser autores e réus nos Juizados Especiais da Fazenda Pública. (ERRADA)

    ART. 5° Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas

    B)As microempresas e empresas de pequeno porte não podem litigar nos Juizados Especiais da Fazenda Pública.(ERRADA)

    ART. 5° Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006

    C) A Fazenda Pública dispõe, nos Juizados Especiais, da prerrogativa de prazos diferenciados, nos termos previstos pelos Código de Processo Civil.(ERRADA)

    ART. 7° Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias

    D)Haverá reexame necessário nas causas afetas ao Juizado Especial da Fazenda Pública. (ERRADA)

    ART. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

    E) Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação. (CORRETA)

    ART. 8° Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

  • GABARITO E

    A - Os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, podem ser autores e réus nos Juizados Especiais da Fazenda Pública.

    Art. 5 Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006;

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    ________

    B - As microempresas e empresas de pequeno porte não podem litigar nos Juizados Especiais da Fazenda Pública.

    Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    ________

    C - A Fazenda Pública dispõe, nos Juizados Especiais, da prerrogativa de prazos diferenciados, nos termos previstos pelos Código de Processo Civil.

    Art. 7  Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

    _______

    D - Haverá reexame necessário nas causas afetas ao Juizado Especial da Fazenda Pública.

    Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

    _______

    E - Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

    Art. 8  Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

  • GAB: E

    [A] - ERRADA - Art. 5º

    Autores: Pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte.

    Réus: Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    [B] - ERRADA -

    Art. 5º Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte.

    [C] - ERRADA - NÃO há prazo diferenciado para as PJDP.

    Art. 7º Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

    [D] - ERRADA - NÃO há reexame necessário nos Juizados Especiais da FP

    Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

    [E] - CORRETA -

    Art. 8º Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública: II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    b) ERRADO: Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública: I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    c) ERRADO: Art. 7º. Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

    d) ERRADO: Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

    e) ERRADO: Art. 8º Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

  • É da competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários- -mínimos. A respeito do Juizado Especial da Fazenda Pública, é correto afirmar que: Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

  • Gabarito: E

    A

    Os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, podem ser autores e réus nos Juizados Especiais da Fazenda Pública.

    R. Art. 5 Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006;

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    B

    As microempresas e empresas de pequeno porte não podem litigar nos Juizados Especiais da Fazenda Pública.

    R. Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    C

    A Fazenda Pública dispõe, nos Juizados Especiais, da prerrogativa de prazos diferenciados, nos termos previstos pelos Código de Processo Civil.

    R. Art. 7  Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

    D

    Haverá reexame necessário nas causas afetas ao Juizado Especial da Fazenda Pública.

    R. Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

    E (gabarito)

    Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

    R. Art. 8  Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública: II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    b) ERRADO: Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública: I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    c) ERRADO: Art. 7º. Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

    d) ERRADO: Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

    e) ERRADO: Art. 8º Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.


ID
3133120
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Na contestação, o réu deseja afastar a pretensão do autor por meio da rejeição do pedido disposto na petição inicial. Além de contestar, é possível ao réu demandar o autor, através da reconvenção. A respeito desse instituto processual, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA. Perfeito! Para que a reconvenção aceita pelo juiz, deve haver conexão

    1. Com a ação principal

    OU

    2. Com o fundamento da defesa

    Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    b) INCORRETA. O autor já integra a relação processual como parte. Assim sendo, ele será INTIMADO (não citado) para apresentar sua defesa na reconvenção!

    Além disso, a intimação será por meio do advogado e não pessoalmente.

    Art. 343, § 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    c) INCORRETA! A reconvenção possui relação de independência com a ação principal.

    Assim, a desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o seu exame de mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.

    Art. 343, § 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.

    d) INCORRETA. Na reconvenção é perfeitamente possível que o réu apresente uma reconvenção contra o autor originário e um outro terceiro, em litisconsórcio.

    O oposto também é possível, como o ajuizamento de uma reconvenção pelo réu e um terceiro, em litisconsórcio com ele.

     Art. 343, § 4º A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

    e) INCORRETA. Grave bem isto: a reconvenção e a contestação são independentes.

    Art. 343, § 6º O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

    Resposta: A

  • Gabarito: A! Artigo do CPC.

    a) Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    b) Art. 343, § 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    c) Art. 343, § 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.

    d) Art. 343, § 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

    e) Art. 343, § 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • O autor será intimado (e não citado, uma vez que já está no processo) para apresentar resposta em 15 dias.

    Examinadores adoram confundir citação/intimação

  • Letra C ) Na verdade não obsta, o réu ele pode continuar com a reconvenção mesmo quando o autor desistir da imputação do fato feita ao réu.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    b) ERRADO: Art. 343, § 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    c) ERRADO: Art. 343, § 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.

    d) ERRADO: Art. 343, § 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

    e) ERRADO: Art. 343, § 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.


ID
3133126
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Empresa de serviços contábeis sagrou-se vencedora em ação indenizatória movida em face de determinado Município. A sentença condenatória transitou em julgado. Com relação à execução do título judicial em face do Município, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CPC

    A)  e B) Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.

    C) Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    D) e E) Art. 535 § 5º Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal , em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.

     

     

  • CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (ESPÉCIE) (Sincretismo = ato contínuo, ou seja, aglutinação do proc. de conhecimeno + cumprim. de sent. nos mesmos autos de constituição do T.E.J.*)

    DEFESA: Impugnação da Sentença

    *T.E.J. ----------------→ Cumprimento de Sentença ----------------→ Impugnação

    INTIMAÇÃO DO DEVEDOR (EM REGRA!)

    Macete: JudIcIal → CumprImento → Impugnação

    Obs.: Em alguns casos, o cumprimento de sentença não vai ter intimação, mas apenas citação. (ex.: Sentença arbitral)

     

    PROCESSO DE EXECUÇÃO (ESPÉCIE) (Ação autônoma)

    DEFESA: Embargos do Executado

    **T.E.E. ----------------→ Processo de Execução --------------------→ Embargos

    CITAÇÃO DO DEVEDOR

    Macete: Extrajudicial → Execução → Embargos

  • OBRIGAÇÃO INEXIGÍVEL

    1) reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo STF

    2) reconhecida em título executivo judicial fundado em aplicação ou interpretação de lei ou ato normativo tido pelo STF como incompatível com a Constituição, em controle concentrado ou difuso

  • Neste caso, a Fazenda pública é intimada, e não citada.

  • Erro da alternativa "B", já que vi alguns comentários sobre ela:

    b) a Fazenda Pública será citada na pessoa de seu representante judicial para apresentar, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias, embargos à execução.

    São dois erros nessa assertiva. Trata-se de um cumprimento de sentença como afirma o enunciado, logo, não será um processo de execução autônomo. Assim, a fazenda pública será intimada para oferecem em 30 dias impugnação ao cumprimento de sentença (essa é a defesa típica dessa fase processual, não se tratando de embargos à execução, o qual tem natureza jurídica de ação e é apresentado no processo de execução de título extrajudicial).

    Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.

    b) ERRADO: A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    c) ERRADO: Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    d) ERRADO: Art. 535, § 5º Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.

    e) ERRADO: Art. 535, § 5º Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.

  • A) a Fazenda Pública Municipal poderá arguir qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença. CERTO.

    .

    B) a Fazenda Pública será citada (intimada) na pessoa de seu representante judicial para apresentar, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias, embargos à execução (impugnar a execução). ERRADO. (art. 535, caput).

    .

    C) a Fazenda Pública Municipal não poderá arguir a incompetência relativa do juízo da execução. ERRADO. Poderá arguir incompetência relativa e, ainda, absoluta. (art. 535, V).

    .

    D) se considera inexigível a obrigação reconhecida na sentença fundada em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, desde que em controle de constitucionalidade concentrado (ou difuso). ERRADO. (art. 535, par. 5°).

    .

    E) se considera inexigível a obrigação reconhecida na sentença fundada em ato normativo considerado ilegal (inconstitucional) pelo Superior Tribunal de Justiça. ERRADO. (art. 535, par. 5°).

    .

    .

    Gabarito: A.

    Em caso de erros, mande-me uma mensagem. O pai tá on!


ID
3133132
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A União, no exercício da competência residual, poderá instituir

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) Incorreto mediante lei complementar, impostos não previstos na sua competência, desde que sejam [NÃO] cumulativos e não tenham fato gerador e base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. ⇢ Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    B) Incorreto na iminência ou no caso de guerra externa, empréstimos compulsórios, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. ⇢ Art. 154 da CF - II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    C) Incorreto mediante lei ordinária, outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou a expansão da seguridade social, desde que sejam não-cumulativas e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios das contribuições sociais discriminadas na Constituição Federal. ⇢ Art. 154 da CF I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    D) Correto mediante lei complementar, impostos não previstos na sua competência, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. ⇢ Perfeito! temos os impostos residuais

    E) Incorreto na iminência ou no caso de guerra externa, contribuições de intervenção no domínio econômico, compreendidas ou não em sua competência tributária, as quais serão suprimidas, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. ⇢ (Art. 154 da CF - II)

  • Gabarito: letra D - CF, art. 154, I - são os chamados "impostos residuais".

    Constituição Federal:

    a) Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    b) Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    Empréstimos compulsórios estão previstos no art. 148:

     Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    c) Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:  § 4º A lei (quando não falar nada é lei ORDINÁRIA) poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    e) Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    As Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) são tributos brasileiros do tipo contribuição especial de competência exclusiva da União previstos na Constituição Federal (Artigo nº 149). São tributos de natureza extrafiscal e de arrecadação vinculada.

  • Empréstimos CompuLsórios: LEI COMPLEMENTAR;

    Impostos Extraordinários: CF não menciona a necessidade de ser por Lei complementar.


ID
3133138
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que, segundo a Constituição Federal, apresenta matéria não reservada a lei complementar.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    As demais alternativas estão prevista no art. 146 da Cf/88.

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239

  • Impostos extraordinários de guerra podem ser instituídos mediante Lei Ordinária ou Medida Provisória.

    Não confundir com empréstimos compulsórios, que invocam edição via Lei Complementar, somente.

  • Atenção!

    Compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer e julgar originariamente causas que envolvam a interpretação de normas relativas à imunidade tributária recíproca, em razão do potencial abalo ao pacto federativo. STF. Plenário. ACO 1098, Rel. Roberto Barroso, julgado em 11/05/2020 (Info 980 – clipping).

    Fonte: DoD

  • Vale lembrar:

    Impostos extraordinários - instituídos mediante Lei Ordinária 

    Empréstimos compulsórios - instituídos mediante Lei Complementar


ID
3133144
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo a Constituição, em relação ao imposto municipal sobre serviços de qualquer natureza, compete

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    LC 116 ⇢ Min 2% e Max 5%.

    Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento)

    Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 

    (...)

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: 

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior;

    III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

    Portanto, gabarito letra B.

  • A questão quer determinar se o candidato possui conhecimento sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    O enunciado já indica que lidaremos com um dos impostos cuja competência é municipal, qual seja o Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), com previsão constitucional no artigo 156, III:

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.   

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) ao decreto municipal regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

    Essa assertiva está errada, pois nega o previsto no art. 156, §3º, III da CF (precisa de Lei Complementar):

    Art. 156. § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:         

    III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.  



    B) à lei complementar fixar as suas alíquotas máximas e mínimas.

    Essa é a assertiva correta, pois repete o trecho constitucional, abaixo colacionado:

    Art. 156. §3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:         

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;     


    C) à resolução do senado federal regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

    Assertiva errada, pois nega o previsto no art. 156, §3º, III da CF (precisa de Lei Complementar) acima citado.

     

    D) à lei ordinária excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

    Essa assertiva está errada, pois nega o previsto no art. 156, §3º, II da CF (precisa de Lei Complementar):

    Art. 156. § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:       

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 



    E) à lei ordinária fixar as suas alíquotas máximas e mínimas.

    Essa é uma assertiva errada, pois fere o trecho constitucional, abaixo colacionado:

    Art. 156. §3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:         

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;     

     

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3133150
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa que se apresenta de acordo com o Código Tributário Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Todas as alternativas a letra da Lei

    A) Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    B) Art. 76. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz.

    C) Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.

    D) Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    E) Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    Fonte: CTN

  • A. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (Art.16, CTN) Gabarito

    B. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não em sua competência tributária (entre os referidos nesta lei) , os quais serão suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de dez anos (5 anos), contados da celebração da paz. (Art.76,CTN)

    C. A taxa (não) pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto e (nem) ser calculada em função do capital das empresas. (Art.77, § único)

    D. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado e como limite individual a despesa realizada (tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado). (Art.81, CTN)

    E. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo relevantes (irrelevante) para qualificá-la, a denominação e demais características formais adotadas pela lei e o competente lançamento tributário. (Art.4º, CTN)

  • A questão quer determinar se o candidato possui conhecimento sobre o tema: Tributos em espécie.

     

    Abaixo iremos justificar todas as assertivas:

    A) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    Essa assertiva é a correta, pois repete a norma insculpida no art. 16 do CTN:

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

     

    B) Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de dez anos, contados da celebração da paz.

    A afirmação é falsa, pois nega o art. 76 do CTN, pois erra o prazo:

    Art. 76. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz.

     

    C) A taxa pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto e ser calculada em função do capital das empresas.

    Essa incorreta assertiva nega o previsto no parágrafo único do art. 77 do CTN (não pode ter base de cálculo ou fato gerador igual ao de imposto):

    Art. 77. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.


    D) A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado e como limite individual a despesa realizada.

    Falsa, pois inverte os limites, negando o artigo 81 do CTN:


    CTN. Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.


    E) A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo relevantes para qualificá-la, a denominação e demais características formais adotadas pela lei e o competente lançamento tributário.

    Incorreta, pois é irrelevante a denominação, por exemplo, conforme o art. 4º do CTN:

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

     

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Os impostos são tributos não vinculados, ou seja, não decorem de atividade pública

    GABARITO A


ID
3133156
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa que se apresenta de acordo com o Código Tributário Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) O fato gerador da obrigação principal é a situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação de pagar tributo ou penalidade pecuniária. ⇢ Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    B) Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável ⇢ Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável..

    C) Correto A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos e dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. ⇢ Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    D) A autoridade administrativa não poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária. ⇢ Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

    E) O fato gerador da obrigação acessória é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência ⇢ Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Fato gerador e obrigação tributária.


    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas da questão:

    A) O fato gerador da obrigação principal é a situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação de pagar tributo ou penalidade pecuniária.

    Falso, por negar o seguinte artigo do CTN:

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.


    B) Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

    Falso, por negar o seguinte artigo do CTN:

    Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.


    C) A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos e dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    Correta, visto que repete o seguinte dispositivo do CTN:

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.


    D) A autoridade administrativa não poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária.

    Falso, por dispor ao contrário do previsto no CTN:

    Art. 116. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.


    E) O fato gerador da obrigação acessória é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    Falso, por misturar obrigação acessória com a principal:

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.


    Gabarito da Banca e do Professor: Letra C.


ID
3133162
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa que se encontra de acordo com a Lei da Medida Cautelar Fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    C) Art. 12. Parágrafo único. Salvo decisão em contrário, a medida cautelar fiscal conservará sua eficácia durante o período de suspensão do crédito tributário ou não tributário.

    Demais alternativas:

    A)  Art. 7° O Juiz concederá liminarmente a medida cautelar fiscal, dispensada a Fazenda Pública de justificação prévia e de prestação de caução.

    B)   Art. 11. Quando a medida cautelar fiscal for concedida em procedimento preparatório, deverá a Fazenda Pública propor a execução judicial da Dívida Ativa no prazo de sessenta dias, contados da data em que a exigência se tornar irrecorrível na esfera administrativa

    D) Art. 8° O requerido será citado para, no prazo de quinze dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretenda produzir.

    E)  Art. 13. Cessa a eficácia da medida cautelar fiscal:

        I - se a Fazenda Pública não propuser a execução judicial da Dívida Ativa no prazo fixado no art. 11 desta lei;

        II - se não for executada dentro de trinta dias;

  • A) Art. 7° O Juiz concederá liminarmente a medida cautelar fiscal, dispensada a Fazenda Pública de justificação prévia e de prestação de caução. (Incorreta)

    Parágrafo único. Do despacho que conceder liminarmente a medida cautelar caberá agravo de instrumento.

    B)  Art. 11. Quando a medida cautelar fiscal for concedida em procedimento preparatório, deverá a Fazenda Pública propor a execução judicial da Dívida Ativa no prazo de sessenta dias, contados da data em que a exigência se tornar irrecorrível na esfera administrativa (incorreta)

    C) Art. 12. A medida cautelar fiscal conserva a sua eficácia no prazo do artigo antecedente (60 dias) e na pendência do processo de execução judicial da Dívida Ativa, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada.

    Parágrafo único. Salvo decisão em contrário, a medida cautelar fiscal conservará sua eficácia durante o período de suspensão do crédito tributário ou não tributário. (GABARITO - correta)

    D)Art. 8° O requerido será citado para, no prazo de quinze dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretenda produzir. (incorreta)

    Parágrafo único. Conta-se o prazo da juntada aos autos do mandado:

    a) de citação, devidamente cumprido;

    b) da execução da medida cautelar fiscal, quando concedida liminarmente.

    E) Art. 13. Cessa a eficácia da medida cautelar fiscal:

    I - se a Fazenda Pública não propuser a execução judicial da Dívida Ativa no prazo fixado no art. 11 desta lei;

    II - se não for executada dentro de trinta dias; (incorreta)

    III - se for julgada extinta a execução judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública;

    IV - se o requerido promover a quitação do débito que está sendo executado.

    Parágrafo único. Se, por qualquer motivo, cessar a eficácia da medida, é defeso à Fazenda Pública repetir o pedido pelo mesmo fundamento.

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer disposições da lei da medida cautelar fiscal.

    A cautelar fiscal foi instituída pela Lei 8397/92, e se trata de uma medida que o Fisco pode utilizar para garantir a indisponibilidade de bens do devedor em algumas hipóteses previstas na lei.

    Recomenda-se a leitura dos seguintes dispositivos: art. 12, parágrafo único, da Lei 8397/92:

    " Art. 12. A medida cautelar fiscal conserva a sua eficácia no prazo do artigo antecedente e na pendência do processo de execução judicial da Dívida Ativa, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada.
    Parágrafo único. Salvo decisão em contrário, a medida cautelar fiscal conservará sua eficácia durante o período de suspensão do crédito tributário ou não tributário."


    Essa questão fundamentalmente exige o conhecimento de prazos previstos na Lei 8397/92. A maioria das alternativas erradas são transcrições dos dispositivos da lei apontando prazos diferentes do previsto.

    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Nos termos do art. 7º, da Lei 8397/92, para a concessão da medida cautelar não é necessário que a Fazenda Pública preste caução. Errado.

    b) O prazo para proposição da ação de execução fiscal nesse caso é de sessenta dias, conforme previsto no art. 11 da Lei 8397/92. Errado.

    c) Nota-se que essa alternativa é a transcrição do art. 12, parágrafo único, da Lei 8397/92. Isso significa que, em regra, a medida cautelar fiscal não perde a eficácia quando houve suspensão da exigibilidade do crédito, seja ele tributário ou não. Correto.

    d) O prazo de contestação na medida cautelar fiscal é de quinze dias, nos termos do art. 8º da Lei 8397/92. Errado

    e) Esse prazo é de trinta dias, conforme art. 13, II, da Lei 8397/92. Errado.



    Resposta: C


ID
3133168
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo a Lei de Execução Fiscal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução

  • Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas: (letra A - gabarito - correta)    

    I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;

    II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal; (letra E - incorreta)

    III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;

    IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.

    § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias. (letra c - incorreta)

    § 2º - O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a prescrição.

       

    Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento. (letra D - incorreta)

    Parágrafo Único - Não se realizará audiência, se os embargos versarem sobre matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, a prova for exclusivamente documental, caso em que o Juiz proferirá a sentença no prazo de 30 (trinta) dias.

    Art. 19 - Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de garantia prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos próprios autos, para, no prazo de 15 (quinze) dias:

    I - remir o bem, se a garantia for real; ou

    I - pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e demais encargos, indicados na Certidão de Divida Ativa pelos quais se obrigou se a garantia for fidejussória. (letra B - incorreta)

  • Não Custa Lembrar:

    Súmula 394-STJ: É admissível, em embargos à execução, compensar os valores de Imposto de Renda retidos indevidamente na fonte com os valores restituídos apurados na declaração anual.

  • Cuidado para não confundir :

    § 2º - O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a prescrição.

    A inscrição da dívida ativa suspende a prescrição por 180 dias.

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer disposições da lei de execução fiscal.

    A execução fiscal é um procedimento próprio, previsto na Lei 6830/80, para que a Fazenda Pública faça a cobrança da dívida ativa.

    Recomenda-se a leitura dos seguintes dispositivos: Art. 8º, da Lei de Execuções Fiscais (LEF):

    "Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas: (...)"

    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Veja que a alternativa é a transcrição do Art. 8º da Lei 6830/80, que prevê o prazo de cinco dias, a contar da citação, para que o devedor pague ou garanta a execução. Correto.

    b) O único erro nessa alternativa é o prazo. O prazo correto é quinze dias, conforme art. 19, da LEF, que foi transcrita, com alteração apenas do prazo. Errado.

    c) O prazo de citação por edital de pessoa ausente do país é de sessenta dias, nos termos do art. 8º, §1º, da LEF. Errado.

    d) O prazo de impugnação da Fazenda Pública é de trinta dias. A alternativa é a transcrição do art. 17, da LEF, com a alteração da quantidade de dias no prazo. Errado.

    e) O prazo correto é de dez dias. A alternativa é a transcrição do art. 17, da LEF, com a alteração da quantidade de dias no prazo. Errado.


    Resposta: A


ID
3133174
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei do Mandado de Segurança, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E! Lei do Mandado de Segurança (núm: 12.016/09)

    a) Art. 7o: Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; 

    b) Art. 7o, § 2o: Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 

    c) Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. Cabe Agravo de Instrumento da decisão que conceder ou denegar a liminar! (art. 7o, §1o).

    d) Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. 

    e) Art. 7o, § 2o: Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Vale lembrar que, recentemente, o STF reconheceu a inconstitucionalidade do art. 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 12.016/2009, que proíbe expressamente a concessão de liminar para compensação de créditos tributários, entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, reclassificação ou equiparação de servidores públicos e concessão de aumento ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

    • É inconstitucional ato normativo que vede ou condicione a concessão de medida liminar na via mandamental. STF, ADI 4296/DF, relator Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 9.6.2021 (Info 1.021).

    Também foi declarada inconstitucional a exigência de oitiva prévia do representante da pessoa jurídica de direito público como condição para a concessão de liminar em MS coletivo (art. 22, parágrafo 2º da lei), pois ela restringe o poder geral de cautela do magistrado.


ID
3133180
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que se apresenta de acordo com a Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: E

    ART. 165 § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

  • GAB.: E

    O erro da letra B, é que segundo o art. 165,§ 3o, CF, o Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

  • Letrinha da Constituição salva a questão!

    A) Art. 164 § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    B) Art. 165 § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    C) Art. 163 Lei complementar disporá sobre: º(..) III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

    D) Art. 165 § 9º Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    E) Art. 165 § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    Bons estudos!

  • GABARITO: E.

     

    a) art. 164, § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

     

    b) art. 165, § 3º O Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

     

    c) Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

     

    d) art. 165, § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

     

    e) art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

  • Letra E

    A) É VEDADO.

    b) Publicação em até 30 DIAS.

    C) É a Lei Complementar que dispõe.

    D) Cabe à Lei Complementar.

    OBS: O artigo 163 da CF/88 se refere à LRF. O artigo 165, § 9° se refere à lei complementar, esta que ainda não existe.

    Erros? Mandem msg. Bons estudos!!

  • A - É permitido ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    Errado: O BACEN só se relaciona com Instituições Financeiras> Do Tesouro ele pode comprar e vender papeis.

    Art. 164, § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    B - O Poder Executivo publicará, até sessenta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    Errado: O RREO é publicado após 30 dias no encerramento do bimestre.

    C - A lei ordinária da União disporá sobre concessão de garantias pelas entidades públicas.

    D - Cabe à lei ordinária dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.

    Erradas: Para quem não é do direito, como eu que sou de administração, levo comigo uma dica que tive numa aula de direito tributário: Tudo aquilo que tiver que ser explicado como fazer, quando, porque, por quem, em qual período e tudo mais.. será feito através de Lei Complementar.

    Usando essa dica, eliminei C d D quando dizem que lei ordinária disporá sobre.... Não disporá nada! Será "Lei Complementar disporá sobre..."

    E -A lei orçamentária anual, dentre outras previsões constitucionais, compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Gabarito!!!! Art. 165 § 5º

    Bons Estudos!

  • Gab e!!

    Lei orçamentária anual - é uma lei ordinária - iniciativa do poder executivo.

    Artigo 165 - CF

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    IMPORTÂNCIA DA LOA REGIONALIZADA: REDUZIR DESIGUALDADES REGIONAIS.

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.


ID
3133186
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei n° 4.320/64, que estatui as normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal,

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

    LEI 4320/64

    A)Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    B) Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

    C) art. 7 § 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

    d) Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    e) art. 7º § 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis sòmente se incluirá na receita quando umas e outras forem especìficamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que jurìdicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.

  • Art.3º: A Lei de orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art.6º: Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • Trata-se de uma questão sobre a Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. A Lei 4.320/64, em seu art. 6º, determina que as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, descontadas todas as deduções:
    Art. 6º: “Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, VEDADAS quaisquer deduções".

    B) CORRETO. Trata-se do que consta no art. 3º da Lei 4.320/64: “A Lei de Orçamentos compreenderá TODAS as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei".

    C) ERRADO. Em casos de déficit, a lei de orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder EXECUTIVO (não é Legislativo) fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura segundo o art. 7º, § 1º, da Lei 4.320/64: “Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura".

    D) ERRADO. O art. 2º da Lei 4.320/64 afirma expressamente que a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade. Não fala em princípios da pluralidade e da anterioridade:
    “Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de UNIDADE, UNIVERSALIDADE E ANUALIDADE".

    E) ERRADO. O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens móveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder LEGISLATIVO em forma que juridicamente possibilite ao Poder EXECUTIVO realizá-las no exercício. A Alternativa trocou o papel desses dois poderes segundo o art. 7°, § 2°, da Lei 4.320/64: “O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder LEGISLATIVO em forma que juridicamente possibilite ao Poder EXECUTIVO realizá-las no exercício".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".



ID
3133192
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei n° 4.320/64, que institui as normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal,

Alternativas
Comentários
  • gabarito: A

    LEI 4320/64

    A) Art. 26. A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos investimentos, inversões financeiras e transferências previstos no Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital.

    B)Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio.

    C) Art. 27. As propostas parciais de orçamento guardarão estrita conformidade com a política econômica-financeira, o programa anual de trabalho do Govêrno e, quando fixado, o limite global máximo para o orçamento de cada unidade administrativa.

    E)Art. 30. A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o artigo anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos bem como as circunstâncias de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita.

    C) Art. 31. As propostas orçamentárias parciais serão revistas e coordenadas na proposta geral, considerando-se a receita estimada e as novas circunstâncias.

  • quem sabe isso é DEUS

  • Trata-se de uma questão sobre a Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

    Vamos analisar as alternativas.


    A) CORRETO. Trata-se da literalidade do art. 26 da Lei 4.320: “A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos investimentos, inversões financeiras e transferências previstos no Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital".

    B) ERRADO. Segundo o art. 23 da Lei 4.320, as receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Legislativo, abrangendo, no mínimo, um TRIÊNIO.


    C) ERRADO. Segundo o art. 27 da Lei 4.320, as propostas PARCIAIS de orçamento guardarão estrita conformidade com a política econômica financeira, o programa anual de trabalho do Governo e, quando fixado, o limite global mínimo para o orçamento de cada unidade administrativa.


    D) ERRADO. Segundo o art. 30 da Lei 4.320, a estimativa da RECEITA terá por base as demonstrações financeiras anteriores à arrecadação dos TRÊS últimos exercícios, pelo menos, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita.


    E) ERRADO. Segundo o art. 31 da Lei 4.320, as propostas orçamentárias PARCIAIS poderão ser revistas e coordenadas na proposta geral, considerando-se a receita estimada, as despesas realizadas e as novas circunstâncias.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

  • Só eu acho direito financeiro impossível de aprender?


ID
3133198
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Ressalvadas as previsões constitucionais, a vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, corresponde ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C! Esse princípio está no seguinte dispositivo:

    [CF] Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8o, bem como o disposto no § 4o deste artigo; 

    Senado Federal: Princípio da não afetação de Receitas --> Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. Os propósitos básicos desse princípio são: oferecer flexibilidade na gestão do caixa do setor público — de modo a possibilitar que os seus recursos sejam carreados para as programações que deles mais - necessitem — e evitar o desperdício de recursos (que costuma a ocorrer quando as parcelas vinculadas atingem magnitude superior às efetivas necessidades). Fonte: https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/principio-da-nao-afetacao-de-receitas

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Gabarito C

    Alternativa A: Princípio da Legalidade> exige-se lei ordinária para instituir PPA, LDO e LOA e os créditos especial e suplementar, tendo o Poder Executivo a iniciativa da proposta orçamentária e o Poder Legislativo a competência para apreciá-la.

    Alternativa B: Princípio da Programação> previsto no artigo 165, §7° da CF, o orçamento fiscal e de investimento devem ter a função de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional, desde que compatibilizados com o plano plurianual. Tal princípio relaciona-se à aplicação racional dos recursos, de forma que o orçamento deve ter forma e conteúdo de programação.

    Alternativa D: Princípio da Totalidade> Orçamento deve conter todas as receitas e as despesas no valor bruto, total, sem quaisquer deduções.

    Alternativa E: Princípio da Universalidade> Orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta, sem possibilidade de qualquer exclusão. Conforme o art. 6° da Lei 4.320 "todas as receitas e despesas constarão da lei do orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções".

    Fonte: GABRIEL, Ivana Mussi. Direito Financeiro para concursos públicos. São Paulo: Verbatim, 2010.


ID
3133204
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar no 101/00, que estabelece as normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A: o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes, do Ministério Público e dos respectivos Tribunais de Contas, no mínimo, cento e vinte dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

    (resposta correta art. 12§3º LRF - § 3 O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo).

    B: a renúncia não compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido ou real, concessão de isenção em caráter geral e individual, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo e seu respectivo fato gerador que implique redução discriminada de tributos ou contribuições.

    (Resposta correta: art. 14 § 1 LRF: A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado).

    C: não se considera aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

    Resposta correta: Art. 17 § 7 LRF: Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

    D: constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. (GABARITO)

    E: considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, decreto ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período inferior a dois exercícios.

    Resposta correta: Art. 17.LRF: Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • D) Art. 11 (LRF). Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituiçãoprevisão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

  • E: considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, decreto ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período inferior a dois exercícios.

    Art. 17.LRF: Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Gabarito D

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar nº 101/2000 - LRF).

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes, do Ministério Público e dos respectivos Tribunais de Contas, no mínimo, cento e vinte dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

    ERRADO. O art. 11, §3º, LRF dispõe: “O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo". Portanto, a banca trocou o prazo de 30 para 120 dias, tornando a alternativa incorreta. A LRF não menciona os Tribunais de Contas no dispositivo.



    B) a renúncia não compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido ou real, concessão de isenção em caráter geral e individual, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo e seu respectivo fato gerador que implique redução discriminada de tributos ou contribuições.

    ERRADO. Observe o art. 14, §1º, LRF: “A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado". Portanto, a renúncia compreende o que consta no dispositivo legal. O restante, ela não compreende. A banca tratou de inserir situações que não compreendem renúncia.



    C) não se considera aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

    ERRADO. Segue o art. 17, §7º, LRF: “Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado". Portanto, a banca incluiu o “não" no início da alternativa, tornando-a incorreta.



    D) constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    CERTO. De acordo com o art. 11, LRF: “Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação". A banca cobrou a literalidade da norma.



    E) considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, decreto ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período inferior a dois exercícios.

    ERRADO. As Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado (DOCC) estão previstas no art. 17, LRF: “Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios". O decreto não está inserido na situação prevista na lei. Além disso, será DOCC se a despesa fixar por um período superior a 2 exercícios, e não inferior a 2 exercícios.



    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3133210
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Entende-se por transferência voluntária a

Alternativas
Comentários
  • gabarito: A

    LEI 101/00

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

  • A questão demanda conhecimento a respeito da conceituação de transferências voluntárias, trazida pelo art. 25 da Lei Complementar nº 101/2000:

    LRF, Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.


    Analisemos as alternativas.

    A) CERTO. A alternativa traz a literalidade do art. 25 da Lei de Responsabilidade Fiscal, devendo ser assinalada.

    B) ERRADO. A destinação de recursos públicos para cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas está previsto no art. 26 da LRF e difere das transferências voluntárias, que envolve entes da Federação em ambos os polos.

    C) ERRADO. A alternativa traz o conceito de concessão de garantia, conforme dispõe o art. 29, IV, da LC n. 101/2000:

    LRF, Art. 29, IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;


    D) ERRADO. A alternativa traz o conceito de operação de crédito:

    LRF, Art. 29, III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;


    E) ERRADO. A mediante a emissão de títulos da dívida pública federal está ligada a dívida mobiliária – e não imobiliária. 

    Gabarito do Professor: A


ID
3133216
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A despesa obrigatória de caráter continuado consiste na despesa

Alternativas
Comentários
  •      Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • (A) CORRETA - LC101 - ART.17. Despesa obrigatória de caráter continuado consiste na despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    (B) - LC101 - Art. 26.

    DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

    § 2 Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.

    (C) - LC101 - ART.29.

    IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    (D) - LC 101 - ART. 29

    II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    (E0 - LC 101 - ART. 30

    § 7 Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

     

    O conceito de despesa obrigatória de caráter continuado é apresentado no art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal "considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios".    

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


ID
3133222
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação às Finanças Públicas, dispõe a Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • A. CF/88, art. 165 - Leis de iniciativa do PODER EXECUTIVO estabelecerão: I. o plano plurianual; II. as diretrizes orçamentárias; III. os orçamentos anuais.

    B. [GABARITO] CF/88, art. 166.

    C. CF/88, art. 169 - A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em LEI COMPLEMENTAR.

    D. CF/88, art. 164 - A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BANCO CENTRAL.

    E.  CF/88, art. 167 - São VEDADOS: X. a transferência voluntária de recursos e concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • Letra B

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

  • Gab b!!

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao

    • plano plurianual,
    • às diretrizes orçamentárias,
    • ao orçamento anual
    • e aos créditos adicionais

    serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    CMO: Comissão mista orçamento:

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.


ID
3133228
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Laurentina Martinica comprou um par de sapatos para a sua sobrinha. Contudo, ao chegar em sua casa e entregar o presente, verificou-se que um dos sapatos estava sem o solado. Diante desse fato hipotético, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão trata de relação de consumo.


    Código de Defesa do Consumidor:

        Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    A) Laurentina Martinica não pode ser considerada consumidora, pois não era a destinatária final do calçado. 

    Laurentina Martinica pode ser considerada consumidora, pois era a destinatária final do calçado. 

    Incorreta letra “A”.


    B) Se Laurentina comprou o calçado de uma pessoa física, não será amparada pelo Código de Defesa do Consumidor.

    Se Laurentina comprou o calçado de uma pessoa física, será amparada pelo Código de Defesa do Consumidor, desde que fornecedora.

    Incorreta letra “B”.

    C) Se o defeito do calçado somente fosse percebido pela sua sobrinha, ela não seria amparada pelo direito do consumidor, pois não foi a adquirente da mercadoria.

    Se o defeito do calçado somente fosse percebido pela sua sobrinha, ela seria amparada pelo direito do consumidor, pois é a destinatária final do produto.

    Incorreta letra “C”.

    D) Tanto Laurentina Martinica, que adquiriu o calçado, como sua sobrinha, que o utilizaria, são consideradas consumidoras e podem ser amparadas pelo Código de Defesa do Consumidor.

    Tanto Laurentina Martinica, que adquiriu o calçado, como sua sobrinha, que o utilizaria, são consideradas consumidoras e podem ser amparadas pelo Código de Defesa do Consumidor.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) Se Laurentina Martinica for pessoa jurídica, não será amparada pelo Código de Defesa do Consumidor.

    A pessoa jurídica, desde que destinatária final do produto ou serviço, é consumidora, sendo amparada pelo CDC.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Gabarito: D

    CDC - Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

  • Para o CDC tanto quem adquire (Lamartine Martinica) quanto quem utiliza (sobrinha de Lamartine) produto ou serviço como destinatário final são consumidores, ex vi, do caput do art. 2°, do CDC.

    Gabarito correto: letra d).


ID
3133234
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale a alternativa em que se aplica o Código de Defesa do Consumidor, considerando também as Súmulas dos Tribunais Superiores.

Alternativas
Comentários
  • A) Súmula 608-STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde salvo os administrados por entidades de autogestão. STJ. 2ª Seção. Aprovada em 11/04/2018, DJe 17/04/2018.

    -

    B) Súmula 563-STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.

    -

    C) Súmula 602-STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos empreendimentos habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas. STJ. 2ª Seção. Aprovada em 22/2/2018, DJe 26/2/2018.

    -

    D) O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos  e  do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991.

    -

    E)  "A multa é uma punição administrativa resultante do descumprimento de uma norma e não tem qualquer ligação com consumo"

  • A questão trata da aplicabilidade do CDC.


    A) Contratos de plano de saúde administrados por entidades de autogestão.

    Súmula 608 STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

     O CDC não se aplica aos contratos de plano de saúde administrados por entidades de autogestão.

    Incorreta letra “A”.

    B) Contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.

    Súmula 563 STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.

    O CDC não é aplicável a contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.

    Incorreta letra “B”.


    C) Empreendimentos habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas.

    Súmula 602-STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos empreendimentos habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas.


    O CDC é aplicável aos empreendimentos habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.


    D) Contrato de locação de imóvel para moradia firmado diretamente entre particulares.



    AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. LOCAÇÃO. INEXISTÊNCIA. DE RELAÇÃO DE CONSUMO. PRECEDENTES. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.  PREJUÍZO NO DESEMPENHO DO MANDATO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ.

    1.- A jurisprudência desta Corte orienta que o Código de Defesa do Consumidor não é aplicável aos contratos locatícios.

    2.- Rever o julgado, como pretendido pela recorrente, necessitaria do revolvimento de matéria de prova dos autos o que é vedado em recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ.

    3.- O recurso não trouxe nenhum argumento capaz de modificar a conclusão do julgado, a qual se mantém por seus próprios fundamentos. 

    4.- Agravo Regimental improvido. AgRg no AREsp 272955 / RS. T3 – Terceira Turma. Rel. Min. SIDNEI BENETI, julgamento 12/03/2013, DJe 25/03/2013.


    Não se aplica o CDC a contrato de locação de imóvel para moradia firmado diretamente entre particulares. 

    Incorreta letra “D”.


    E) Multa de trânsito.

    A multa de transito é uma sanção administrativa aplicada por infrações de transito, não sendo relação de consumo.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Gabarito: C

  • Vale lembrar:

    Aplica CDC:

    ·        sociedades cooperativas

    ·        entidades abertas de previdência complementar

    ·        instituições financeiras

    ·        sistema financeiro de habitação

    ·         concessionária de serviços públicos x usuários (serviços públicos impróprios ou UTI SINGULI à remunerados por tarifa)

    NÃO aplica CDC:

    ·        seguro obrigatório (DPVAT)

    ·        entidades fechadas de previdência

    ·        contrato de franquia

    ·        relação tributária

    ·        condômino x condomínio

    ·        locação de imóveis


ID
3133240
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, por considerar-se prática abusiva:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    CDC

     Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

            I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

            II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;

            III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

            IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

            V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

            VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

            VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;

            VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

            IX - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério;

            IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais;                  (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

            X - (Vetado).

            X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.                (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

            XI -  Dispositivo  incluído pela MPV  nº 1.890-67, de 22.10.1999, transformado em inciso  XIII, quando da conversão na Lei nº 9.870, de 23.11.1999

            XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.              (Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

            XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.            (Incluído pela Lei nº 9.870, de 23.11.1999)

            XIV - permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo.         

  • A questão trata de práticas abusivas.


    A) elevar, ainda que com justa causa, o preço de produtos e serviços.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.                (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    Não é prática abusiva elevar com justa causa o preço de produtos ou serviços.                     

    Incorreta letra “A".

     B) permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

         XIV - permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo.                   (Incluído pela Lei nº 13.425, de 2017)

    É prática abusiva permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo.                   

    Correta letra “B". Gabarito da questão.

    C) repassar informação elogiosa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;

    Não é prática abusiva repassar informação elogiosa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos. 

    Incorreta letra “C".

       
    D) recusar recebimento de pagamento mediante cartão de crédito, ainda que o consumidor seja previamente informado e existam cartazes com tal informação em local de fácil visualização.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais;                  (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    Não é prática abusiva recusar recebimento de pagamento mediante cartão de crédito, ainda que o consumidor seja previamente informado e existam cartazes com tal informação em local de fácil visualização.

    Incorreta letra “D".

    E) aplicar fórmula ou índice de reajuste legal ou contratualmente estabelecido.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

       XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.            (Incluído pela Lei nº 9.870, de 23.11.1999)

    Não é prática abusiva aplicar fórmula ou índice de reajuste legal ou contratualmente estabelecido.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Vale salientar que a conduta também será considerada crime. Veja o que dispõe o artigo 65 do CDC:

     Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:

     

    Pena Detenção de seis meses a dois anos e multa.

    § 1º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à lesão corporal e à morte.                         

    § 2º A prática do disposto no inciso XIV do art. 39 desta Lei também caracteriza o crime previsto no caput deste artigo.                         

    OBS: Lei Boate Kiss” 

    @FazDireitoQuePassa

  • GABARITO: B

    A) Falso, segundo o art. 39, X, CDC;

    B) Verdadeiro, segundo o art.39, XIV, CDC;

    C) Falso, segundo o art. 39, VII, CDC;

    D) Falso, segundo o art. 39, IX, CDC;

    E) Falso, segundo o art. 39, XIII, CDC.


ID
3133246
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Dona Glorinda Felisberta adquire um exemplar da revista Nudes através de uma ligação telefônica de telemarketing, mas, após 15 dias, quando recebe a primeira edição, se arrepende da aquisição. A partir deste fato hipotético, considerando-se o direito do consumidor, D. Glorinda Felisberta

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    CDC

    Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

  • A questão trata do direito de arrependimento.

    Código de Defesa do Consumidor:

       Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

            Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

    A) não poderá exercer o direito de arrependimento se tiver aberto o envelope da revista, pois caracteriza-se o uso da mercadoria.


    Poderá exercitar o direito de arrependimento no prazo de 7 dias a contar do ato de recebimento da revista.

    Incorreta letra “A”.


    B) somente poderia desistir da compra no prazo de 7 dias da data do telefonema e não após o recebimento da revista.


    Poderá exercitar o direito de arrependimento no prazo de 7 dias a contar do ato de recebimento da revista.

    Incorreta letra “B”.


    C) terá o valor eventualmente pago, a qualquer título, devolvido de imediato, mas sem correção monetária, se exercitar o direito de arrependimento.

    Terá o valor pago, a qualquer título, devolvido de imediato, com correção monetária, se exercitar o direito de arrependimento.

    Incorreta letra “C”.

    D) terá direito à devolução de todo o valor pago, corrigido monetariamente, mas é possível a empresa aplicar uma multa pela violação do contrato de compra, caso exercite o direito de arrependimento.


    Terá direito à devolução de todo o valor pago, corrigido monetariamente, caso exercite o direito de arrependimento, sem sofrer nenhuma penalidade.

    Incorreta letra “D”.

    E) poderá exercitar o direito de arrependimento no prazo de 7 dias a contar do ato de recebimento da revista.

    Poderá exercitar o direito de arrependimento no prazo de 7 dias a contar do ato de recebimento da revista.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.


ID
3133252
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que concerne às infrações penais no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CDC:

    Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:

           Pena Detenção de seis meses a dois anos e multa.

     Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equivalente que venha a substituí-lo.

            Parágrafo único. Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser:

            a) reduzida até a metade do seu valor mínimo;

            b) aumentada pelo juiz até 20 vezes.

            Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.

  • OBS: todos os crimes previstos no CDC são apenados com pena de detenção.

  • A questão trata de infrações penais.


    A) Constitui infração penal executar serviço de alto grau de periculosidade, consoante determinação da autoridade competente.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:

    Pena Detenção de seis meses a dois anos e multa.

    Constitui infração penal executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação da autoridade competente.

    Incorreta letra “A”.

    B) O valor da fiança será fixado unicamente pelo juiz. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equivalente que venha a substituí-lo.

    O valor da fiança será fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito.

    Incorreta letra “B”.

    C) O valor da fiança somente será fixado pela autoridade que presidir o inquérito.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equivalente que venha a substituí-lo.

    O valor da fiança será fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito.

    Incorreta letra “C”.


    D) Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser aumentada pelo juiz até trinta vezes.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 79. Parágrafo único. Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser:

    b) aumentada pelo juiz até vinte vezes.

    Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser aumentada pelo juiz até vinte vezes.

    Incorreta letra “D”.

    E) Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser reduzida até a metade do seu valor mínimo.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 79. Parágrafo único. Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser:

    a) reduzida até a metade do seu valor mínimo;

    Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser reduzida até a metade do seu valor mínimo.


    Correta letra “E”. Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • No CDC, a fiança poderá ser reduzida até metade do seu valor e aumentada até 20 vezes.

    Já no CPP, a fiança poderá ser reduzida até 2/3 e aumentada até 1.000 vezes.

  • Gabarito: E


ID
3133258
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Sobre o tema Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e Convenção Coletiva de Consumo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • *** QUESTÃO "PURA LETRA DE LEI":

    a) Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor. (CORRETA - ART. 105, CDC)

    b) Cabe ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, ou órgão federal que venha substitui-lo solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito civil para apuração de prejuízo aos consumidores. (ERRADA, ART, 106, V, CDC: INQUÉRITO POLICIAL).

    c) Não cabe ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições. (ERRADA, ART. 106, VI, CDC)

    d) A Convenção Coletiva de Consumo obriga todas as entidades abrangidas pelas entidades signatárias, independentemente de serem filiados.(ERRADA, ART. 107, § 2º. CDC)

    E) O fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do Instrumento de Convenção Coletiva de Consumo no cartório de títulos e documentos se exime do seu cumprimento. (ERRADA, ART. 107, §3º, CDC)

  • TÍTULO IV

    Do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

            Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.

            Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

            I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor;

            II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

            III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

            IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação;

            V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

            VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

            VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

            VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

            IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

            X - (Vetado).

            XI - (Vetado).

            XII - (Vetado)

            XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.

            Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica.

    TÍTULO V

    Da Convenção Coletiva de Consumo

            Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo.

            § 1° A convenção tornar-se-á obrigatória a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e documentos.

            § 2° A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias.

            § 3° Não se exime de cumprir a convenção o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do instrumento.

  • A questão trata do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e Convenção Coletiva de Consumo.


    A) Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.

    Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) Cabe ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, ou órgão federal que venha substitui-lo solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito civil para apuração de prejuízo aos consumidores.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

    V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

    Cabe ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ) ou órgão federal que venha substitui-lo solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito civil para apuração de delito contra os consumidores.

    Incorreta letra “B”.

    C) Não cabe ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

    VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

    Cabe ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições.

    Incorreta letra “C”.

    D) A Convenção Coletiva de Consumo obriga todas as entidades abrangidas pelas entidades signatárias, independentemente de serem filiados.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 107. § 2° A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias.

    A Convenção Coletiva de Consumo obriga somente os filiados às as entidade signatárias.

    Incorreta letra “D”.


    E) O fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do Instrumento de Convenção Coletiva de Consumo no cartório de títulos e documentos se exime do seu cumprimento.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 107. § 3° Não se exime de cumprir a convenção o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do instrumento.

    O fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do Instrumento de Convenção Coletiva de Consumo no cartório de títulos e documentos não se exime do seu cumprimento.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • Vale lembrar:

    inquérito civil - MP

    inquérito policial - polícia judiciária


ID
3133264
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Uma fábrica se instala na comarca de Registro e estão sendo despejados no rio que se situa no Município detritos decorrentes do processo de fabricação. Os moradores da região afirmam que muitos peixes apareceram mortos e que a água passou a ter um odor e coloração diferentes, que poderia ser decorrente dos detritos lançados pela fábrica. A partir deste fato hipotético, supondo-se que o Município pretende acionar judicialmente a fábrica por meio de uma ação coletiva, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    a) O mandado de segurança é o Remédio Constitucional cabível contra violações promovidas por autoridades públicas. A fábrica (considerando apenas os dados fornecidos pela questão) não é autoridade, nem equiparada (art.1o, §1o da Lei 12.016/09). Logo, não cabe MS no caso narrado na questão.

    b) lei 7.347/85: Art. 8o Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias. § 1o O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

    c) A pertinência temática é cumprida, uma vez que a lesão ao meio ambiente está ocorrendo no território do município ("Uma fábrica se instala na comarca de Registro e estão sendo despejados no rio que se situa no Município")

    d) lei 7.347/85: Art. 1o Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: l - ao meio-ambiente; Interesses coletivo x difuso x individual homogêneo:

    Difusos = transindividuais (coletividade indeterminada + objeto indivisível). Ex.: meio ambiente.

    Coletivo em sentido estrito = determinável + objeto indivisível. Ex.:determinada categoria de trabalho insalubre postula pelo direito ao adicional.

    Individuais homogêneos = determinável + objeto divisível. Ex: direito dos donos de determinado veículo que apresenta problemas (cada um tem seu direito, mas as características essenciais do direito são idênticas ou muito parecidas).

    e) Não encontrei, na lei 7.347/85, nada sobre isso.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • GABARITO: D

    Acréscimo sobre o item A: O Município não possui legitimidade para interpor Mandado de Segurança Coletivo, nos termos da CF, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;


ID
3133270
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Município de Registro tomou compromisso de ajustamento de conduta com uma empresa, sediada no Município, que havia poluído o Meio Ambiente, onde restou estabelecido que haveria o reparo do dano causado e alteração das práticas para evitar que continue poluindo, sob pena de pagamento de multa. A partir deste fato hipotético, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    LACP, art. 5, § 6° - Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial

    Não há vedação na LACP de outro ente público figurar como compromitente em TAC, vez que o poder de policia ambiental do município pode ser exercido em face de qualquer pessoa jurídica de direito público ou privado.

    Bons estudos

  • B está errada, pois "os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial"(art. 5°, §6°, da LACP). NÃO são TODOS os legitimado!

  • Não há vedação na LACP de outro ente público figurar como compromitente em TAC, vez que o poder de policia ambiental do município pode ser exercido em face de qualquer pessoa jurídica de direito público ou privado.

    DIFERENTE DO INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO

    – é instrumento investigatório exclusivo do Ministério Público. 

  • Entendo que a "B" está correta, no info 892 do STF traz a seguinte redação:

    "O STF afirmou que, mesmo sem previsão normativa expressa, as associações privadas também podem fazer acordos nas ações coletivas. Assim, a ausência de disposição normativa expressa no que concerne a associações privadas não afasta a viabilidade do acordo. Isso porque a existência de previsão explícita unicamente quanto aos entes públicos diz respeito ao fato de que somente podem fazer o que a lei determina, ao passo que aos entes privados é dado fazer tudo que a lei não proíbe"

    Entendo que se refere as pessoas privadas, mas ao ler o informativo entendo que o STF acabou por legitimar todos os competentes para ACP.


ID
3133276
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere à ação civil pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:C

     

    LEI 7374/1985

     

    Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    § 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.

  • Sobre a letra B

    As associações precisam de autorização específica dos associados para ajuizar ação coletiva?

    Ação coletiva de rito ordinário proposta pela associação na defesa dos interesses de seus associados

    SIM

    O disposto no artigo 5º, inciso XXI, da Carta da República encerra representação específica, não alcançando previsão genérica do estatuto da associação a revelar a defesa dos interesses dos associados.

    As balizas subjetivas do título judicial, formalizado em ação proposta por associação, é definida pela representação no processo de conhecimento, presente a autorização expressa dos associados e a lista destes juntada à inicial. STF. Plenário. RE 573232/SC, rel. orig. Min. Ricardo

    Ação civil pública (ação coletiva proposta na defesa de direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos)

    NÃO

    As associações possuem legitimidade para defesa dos direitos e dos interesses coletivos ou individuais homogêneos, independentemente de autorização expressa dos associados. STJ. 2ª Turma. REsp 1796185/ RS, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 28/03/2019.

  • A) Art. 5°§ 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

    B)Não precisa

    C) Art.5º, § 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.

    D) MULTA SÓ DEPOIS DO TRÂNSITO EM JULGADO

    Art. 12. § 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o descumprimento.

    E) Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.


ID
3133282
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Nos termos da Lei n° 13.146/2015, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • art. 3º da Lei 13.146/2015

    Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

    III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;

    IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:

    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

    b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;

    c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;

    d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;

    e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;

    f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;

  • Gabarito letra A

    --

    A) Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;

    --

    B) Art. 3º: a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

    --

    C) Art. 4º. § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    --

    D) Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.

    --

    E) Art. 32. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, a pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte: (...) § 1º O direito à prioridade, previsto no caput deste artigo, será reconhecido à pessoa com deficiência beneficiária apenas uma vez.

  • Nos termos da Lei n° 13.146/2015, é correto afirmar que: Consideram-se barreiras atitudinais as atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

  • Alternativa A

    A) Consideram-se barreiras atitudinais as atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

    B) São consideradas barreiras urbanísticas as existentes nos edifícios públicos e privados.

    • Essa alternativa traz o conceito de barreiras arquitetônicas, não de barreiras urbanísticas
    • Art. 3°, IV, b: barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
    • Art. 3°, IV, a: barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

    C) A pessoa com deficiência está obrigada à fruição de benefícios decorrentes da ação afirmativa.

    • Art. 4°, §2°: A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    D) Em nenhuma hipótese a pessoa com deficiência será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido.

    • A lei prevê uma exceção à regra do art. 13: A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.

    E) A pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, sendo que esta prioridade pode ser exercida no máximo por três vezes.

    • Art. 32, §1°: O direito à prioridade, previsto no caput deste artigo, será reconhecido à pessoa com deficiência beneficiária apenas uma vez.
  • ----------------------------------------------

    C) A pessoa com deficiência está obrigada à fruição de benefícios decorrentes da ação afirmativa.

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    ----------------------------------------------

    D) Em nenhuma hipótese a pessoa com deficiência será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido.

    Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.

    ----------------------------------------------

    E) A pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, sendo que esta prioridade pode ser exercida no máximo por três vezes.

    Art. 32. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, a pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:

    I - reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais para pessoa com deficiência;

    [...]

    § 1º O direito à prioridade, previsto no  caput  deste artigo, será reconhecido à pessoa com deficiência beneficiária apenas uma vez. Art. 32 (Não Cai no TJ/SP Escrevente 2021)

  • Nos termos da Lei n° 13.146/2015, assinale a alternativa correta.

    A) Consideram-se barreiras atitudinais as atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. [Gabarito]

    Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    [...]

    IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:

    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

    b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;

    c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;

    d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;

    e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;

    f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;

    ----------------------------------------------

    B) São consideradas barreiras urbanísticas as existentes nos edifícios públicos e privados.

    Art. 3º - [...]

    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

    b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;

    [...]

  • Ajuda para decorar:

    BARREIRA URBANÍSTICA - (RUA), VIAS E NOS ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS .

    URbanisticas: RUA

    ArquitEtônica: Edifícios        

    _________________________________________________________________

    URbanisticas: RUA

    ArquitEtônica: Edifícios

    __________________________________________________________________

    Mnemônico para decorar = Art. 3, inciso IV, "a", "b", da Lei nº 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência.  

  • Vale lembrar:

    Percentuais mais cobrados com relação aos portadoras de deficiência:

    • 5% - lazer
    • 2% - vaga de estacionamento
    • 10% - banheiro químico
    • 3% - programa habitacional
    • 5% mínimo e 20% máximo - vagas em concursos
    • 1 veículo adaptado para cada 20 veículos de locadora
    • banheiro público com pelo menos 1 sanitário e 1 lavabo
    • 1 banheiro acessível para ambos os sexos em edifícios públicos e privadas de uso coletivo


ID
3133288
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Lei n° 11.445/2007, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    LEI 11.445/2007

    Art. 6o  O lixo originário de atividades comerciais, industriais e de serviços cuja responsabilidade pelo manejo não seja atribuída ao gerador pode, por decisão do poder público, ser considerado resíduo sólido urbano.

  • LEI 11.445/2007 - GABARITO: B

    a) Os recursos hídricos integram os serviços públicos de saneamento básico.

    Art. 4  Os recursos hídricos NÃO integram os serviços públicos de saneamento básico.

    b) O lixo originário de atividades comerciais, industriais e de serviços cuja responsabilidade pelo manejo não seja atribuída ao gerador pode, por decisão do poder público, ser considerado resíduo sólido urbano.

    Art. 6  O lixo originário de atividades comerciais, industriais e de serviços cuja responsabilidade pelo manejo não seja atribuída ao gerador pode, por decisão do poder público, ser considerado resíduo sólido urbano.

    c) O serviço de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos não compõe o serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos.

    Art. 7 Para os efeitos desta Lei, o serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades:

    I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3 desta Lei;

    II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3 desta Lei;

    III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

    d) Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico não podem delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços.

    Art. 8  Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do   e da 

    e) A prestação de serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integra a administração do titular pode ser realizada mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza precária.

    Art. 10. A prestação de serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integre a administração do titular depende da celebração de contrato, sendo vedada a sua disciplina mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza precária.

  • Art. 5 Não constitui serviço público a ação de saneamento executada por meio de

    soluções individuais, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços,

    bem como as ações e serviços de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o

    manejo de resíduos de responsabilidade do gerador.

    Foco Na Missão Oss!!

  • Quanto a letra E, cabe ressaltar

    A prestação de serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integre a administração do titular depende da celebração de contrato, sendo vedada a sua disciplina mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza precária. SALVO, SERVIÇOS PARA CONDOMÍNIOS.


ID
3133294
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Assinale a alternativa correta, considerando-se o disposto na Lei n° 10.257/2001.

Alternativas
Comentários
  • Art. 9o Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    § 1o O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

    § 2o O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

    § 3o Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

  • Lei 10.257

    A) ERRADA

    Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.

    B) ERRADA

    Art. 9º

    § 2  O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

    C) CORRETA

    Art. 9º

    § 3o Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

    D) ERRADA

    Art. 21.   O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.

    E) ERRADA

    Art. 25 § 1  Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidirá o direito de preempção e fixará prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência.

  • Estatuto da Cidade:

    Da usucapião especial de imóvel urbano

    Art. 9Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    § 1 O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

    § 2 O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

    § 3 Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

  • Gab. C

    a) Os tributos sobre imóveis urbanos e as tarifas relativas a serviços públicos urbanos não podem❌ ser diferenciados em função do interesse social.

    “Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social”.

      Várias considerações podem ser tecidas em torno desse preceito. A primeira traduz-se na reafirmação da extrafiscalidade como meio para inibir ou incentivar condutas dos contribuintes proprietários de imóveis urbanos, não somente em relação ao IPTU, mas também no que tange a todos os tributos que recaiam sobre tais bens, o que pode incluir algumas modalidades de taxas de polícia, de acordo com a lei de cada Município.

    b) O direito da usucapião especial de imóvel urbano pode ser reconhecido para o mesmo possuidor mais de uma vez.

    O intuito do Usucapião especial de imóvel urbano é atender o direito mínimo de moradia e a função social da posse. Logo não faz sentido reconhecer duas vezes o mesmo direito de moradia para o possuidor.

    Requisitos do dispositivo:

    Posse mansa, pacífica e ininterrupta com animus domini por 5 (cinco) anos.

    Área urbana de até 250m2.

    Ser utilizado para a sua moradia ou de sua família.

    Não pode ser proprietário de outro imóvel rural ou urbano.

    Não será conferida a propriedade por usucapião especial urbana mais de uma vez.

    c)Para os efeitos da usucapião especial de imóvel urbano, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.✅

    Art. 9º (...) § 3o Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

    A abertura da sucessão tem seu início com evento morte.

    d) O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, independentemente de registro de escritura pública no cartório de registro de imóveis.

    Art. 21.   O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.

    e) O direito de preempção confere ao Poder Púbico municipal preferência, por tempo indeterminado,❌ para aquisição de qualquer imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

    São exigências para a configuração do direito de preempção:

    (1)-> previsão em lei municipal, baseada no plano diretor, da área em que incidirá o direito de preempção;

    (2)-> prazo de vigência não superior a 5 anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência, independentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel;

    (3)-> enquadramento nas finalidades listadas no art. 26 do Estatudo da Cidade e identificadas na lei municipal:


ID
3133300
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Nos termos previstos expressamente no Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o ECA (8069/90):

    ? Art. 89. A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse público relevante e não será remunerada.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida recondução por novos processos de escolha.

    C)

    Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:

    I - municipalização do atendimento;

    D) Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar. 

    § 1 A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei. 

    § 2 Na hipótese do § 1 deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei. 

    § 3 A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em família acolhedora como política pública, os quais deverão dispor de equipe que organize o acolhimento temporário de crianças e de adolescentes em residências de famílias selecionadas, capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastro de adoção. 

    § 4 Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais para a manutenção dos serviços de acolhimento em família acolhedora, facultando-se o repasse de recursos para a própria família acolhedora

    D)

    Art. 90

    § 3 Os programas em execução serão reavaliados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no máximo, a cada 2 (dois) anos, constituindo-se critérios para renovação da autorização de funcionamento: 

  • Gabarito D

    Numa leitura rápida não confunda membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais com o membro do Conselho tutelar. Esse sim será remunerado e aquela não será remunerado.


ID
3133306
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Consoante o previsto no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase - Lei Federal n° 12.594/2012) compete ao Município:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    cofinanciar, conjuntamente com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa em meio aberto.

  • Lei nº 12.594/2012.

    Art. 4º Compete aos Estados:

    I - formular, instituir, coordenar e manter Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União;

    II - elaborar o Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo em conformidade com o Plano Nacional;

    III - criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação;

    IV - editar normas complementares para a organização e funcionamento do seu sistema de atendimento e dos sistemas municipais;

    V - estabelecer com os Municípios formas de colaboração para o atendimento socioeducativo em meio aberto;

    VI - prestar assessoria técnica e suplementação financeira aos Municípios para a oferta regular de programas de meio aberto;

    VII - garantir o pleno funcionamento do plantão interinstitucional, nos termos previstos no inciso V do art. 88 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) ;

    VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional;

    IX - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema; e

    X - cofinanciar, com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa privativa de liberdade.

  • Art. 5º Compete aos Municípios:

    VI - cofinanciar, conjuntamente com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa em meio aberto.

  • A — Município GAB

    B — União

    C — Estados

    D — Estados

    E — Estados

  • MEIO ABERTO =MUNICIPIO


ID
3133312
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos termos previstos expressamente no Código Penal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B

    A : FALSO

    CP. Art. 4. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    B : VERDADEIRO

    CP. Art. 327. § 1. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    C : FALSO

    CP. Art. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    D : FALSO

    Dano à Administração é causa de aumento da pena (majorante), não elemento do tipo.

    CP. Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente. Pena - detenção, de 3 meses a 2 anos, e multa. Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

    E : FALSO

    A legitimidade do interesse patrocinado não exclui o tipo; se ilegítimo, incide figura qualificada.

    CP. Art. 321. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, além da multa.

  • Corrigindo:

    A) a alternativa misturou as teorias da atividade e da ubiquidade.

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. (Teoria da atividade)

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (Teoria da ubiquidade)

    B) GABARITO --> Literalidade do art. 327 §1º.

    C) O correto é SALVO quando elementares do crime.

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    D) Tal crime ocorre independentemente de dano para a Adm Pública ou administrado. A ocorrência de dano é causa de aumento de pena

    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

    E) Tal crime ocorre independentemente da natureza do interesse pretendido pelo agente. Se o interesse for ilegítimo configura a forma qualificada.

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • A questão requer conhecimento sobre alguns delitos e noções do Direito Penal, conforme o Código Penal.

    A alternativa A está incorreta. Conforme o Artigo 4º, do Código Penal, "considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado".   

    A alternativa B está correta. Este é o entendimento do Artigo 327,§ 1º, do Código Penal, "equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública".

    A alternativa C está incorreta.  Conforme o Artigo 30, do Código Penal, "não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime".

    A alternativa D está incorreta. Se resulta em dano para a Administração Pública ou para o administrado, falamos em causa de aumento de pena, conforme o Artigo 313-B, parágrafo único.

    A alternativa E está incorreta. O Artigo 321, do Código Penal, fala tanto de interesse legítimo quanto ilegítimo, conforme o parágrafo único do próprio artigo.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

  • Tempo do crime (TEORIA DA ATIVIDADE)

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime.

    Circunstâncias incomunicáveis

           Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

  • Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

          

     § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.     

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público

  • patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário caracteriza o crime de advocacia administrativa, salvo se o interesse for legítimo.

    Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

          

  • complemento..

    A) Teoria da atividade= Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão ainda que outrem seja o momento do resultado (Art. 4º, CP)

    B) O conceito de funcionário público é amplo conforme o art. 327:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    Parágrafo único. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal.      

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.  

    C) As circunstâncias de caráter pessoal se comunicam!

    D) Este delito se consuma independente de algum prejuízo. Havendo prejuízo = Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

    E) .Para este crime a obtenção de resultado é irrelevante.

    Bons estudos!

  • Sobre a "E":

    O interesse ilegítimo qualifica o delito de advocacia administrativa.

    Se for legítimo, a conduta continua criminosa e o agente responde pelo forma simples presente no caput.

  • Assertiva B

    quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública equipara-se a funcionário público para os efeitos penais.

  • Sempre que a questão falar em inserção/modificação de informações em sistema do Poder Público, tenha em mente que pode ser o caso de pelo menos 3 crimes:

    Art. 313-A (Peculado Eletrônico): funcionário público autorizado + fim específico;

    Art. 313-B (Peculato Eletrônico): funcionário público não autorizado + sem fim específico;

    Art. 299 (Falsidade Ideológica): qualquer pessoa, exceto func. púb. autorizado + fim específico.

  • quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública equipara-se a funcionário público para os efeitos penais.

  • SOBRE OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO ART. 327, CP:

    Aqui, o conceito abrange, ainda, os empregados públicos, estagiários, mesários da Justiça Eleitoral, Jurados, Presidente da República etc.

    E os terceirizados (segurança, faxina, telefonista, etc) também são funcionários públicos para efeitos penais (art. 327, CP)? SIm, serão considerados funcionário público apenas para efeitos penais.  Q1144117 - Questão respondia pelo estratégia.

    Vale ressaltar que até o funcionário da entidade paraestatal e aquele que trabalha em empresa que presta serviço público também é equiparado a funcionário público para efeitos penais. Ademais, o entendimento dominante da jurispruência do STF é que esta equiparação só vale para o sujeito ativo (criminoso), não cabendo para o sujeito passivo (vítima). Contudo, há julgados do próprio STF que entendem que a equiparação é para os dois pólos.

     

    CESPE. 2007. O médico de hospital credenciado pelo SUS que presta atendimento a segurado, por ser considerado funcionário público para efeitos penais, pode ser sujeito ativo do delito de concussão. CORRETO. 

     

     

  • A : FALSO

    CP. Art. 4. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    B : VERDADEIRO

    CP. Art. 327. § 1. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    C : FALSO

    CP. Art. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    D : FALSO

    Dano à Administração é causa de aumento da pena (majorante), não elemento do tipo.

    CP. Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente. Pena - detenção, de 3 meses a 2 anos, e multa. Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

    E : FALSO

    A legitimidade do interesse patrocinado não exclui o tipo; se ilegítimo, incide figura qualificada.

    CP. Art. 321. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, além da multa.


ID
3133318
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Consoante o previsto na Legislação Penal Especial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • B) não é automático

    C) tem que ter consentimento do proprietário ou autorização do Poder Publico

    D) contravenção caracteriza sim.

  • Gabarito E: conjugação dos artigos 306 e 311 do Código Eleitoral:

      Art. 306. Não observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar:

           Pena - pagamento de 15 a 30 dias-multa.

     

    Art. 311. Votar em seção eleitoral em que não está inscrito, salvo nos casos expressamente previstos, e permitir, o presidente da mesa receptora, que o voto seja admitido:

           Pena - detenção até um mês ou pagamento de 5 a 15 dias-multa para o eleitor e de 20 a 30 dias-multa para o presidente da mesa.

  • A)Os crimes de responsabilidade (Lei Federal n° 1.079/50), ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, dependendo a imposição da pena de inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, da consumação do crime. (ERRADO) não é da consumação, mas sim da sentença transitada em julgado

    B)Nos termos expressos da Lei Federal n° 7.716/89 (Crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor) a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular pelo prazo legal constitui efeito automático da condenação por crime resultante de preconceito de raça ou de cor. (ERRADO) não é automático, o magistrado deverá fundamentar. Lembrando, ainda, que as únicas duas leis que o efeito é automático é a Lei de Organizações Criminosas e a Lei de Tortura

    C)Nos termos da Lei Federal n° 9.605/98 (Crimes contra o Meio Ambiente), a prática de grafite, ainda que sem consentimento do proprietário, locatário ou arrendatário do bem, conforme o caso, mas realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio privado mediante manifestação artística não constitui crime. (ERRADO) necessita sim da autorização do particular ou do poder público, configurando, em tese, crime contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural contido na lei de crimes ambientais

    D)Nos termos da Lei Federal n° 9.613/98 e Lei Federal n° 12.683/12 (Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores), ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de contravenção penal não se caracteriza como crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores. (ERRADO). Atualmente, a lei de lavagem, de forma expressa, admite qualquer infração penal (crime ou contravenção), denominando-se "leis de 3º geração" (a título de curiosidade, nas leis de 1º geração caracterizava lavagem apenas se fosse o crime de tráfico de drogas; nas leis de 2º geração, só configuraria se fosse crime, não englobava contravenção penal)

    E)Nos termos do Código Eleitoral (Lei Federal n° 4.737/65), as condutas consistentes em votar em seção eleitoral em que não está inscrito, salvo nos casos expressamente previstos, e de não observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar caracterizam-se como crimes previstos no Código Eleitoral. (CORRETA) artigos 306 e 311 do código eleitoral

    Espero ter contribuído um pouco com os colegas, abraços

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da legislação penal especial.

    Um macete inicial: se é prova de Direito Eleitoral e há apenas um quesito referente a tal matéria, em 99% dos casos, não sabendo da resposta e desejando chutar (rs), marque-o e terá tudo para acertar.

    É o que se deu na presente questão em que aborda diversos crimes em leis penais especiais: a) crime de responsabilidade; b) crime de racismo; c) crime ambiental d) crime de lavagem de capitais; e e) crime eleitoral.

    2) Base legal (leis penais especiais)

    2.1. Lei Federal n° 1.079/50: Lei dos Crimes de Responsabilidade

    Art. 1º. São crimes de responsabilidade os que esta lei especifica.

    Art. 2º. Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.

    2.2. Lei Federal n° 7.716/89: Lei dos Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou de Cor

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    Aparentemente, seriam automáticas a perda do cargo ou da função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    No que diz respeito à perda da função pública, todavia, a regra geral prevista no art. 92, I do Código Penal determina que tal sanção não é automática, pois precisa ser declarada motivadamente na sentença.

    2.3. Lei Federal n° 9.605/98: Lei dos Crimes Ambientais

    Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano (redação dada pela Lei nº 12.408/11).

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa (redação dada pela Lei nº 12.408/11).

    § 1.º Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa (renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.408/11).

    § 2.º. Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional (incluído pela Lei nº 12.408/11).

    2.4. Lei Federal n° 9.613/98 e Lei Federal n° 12.683/12: Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores

    Art. 1.º. Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal (redação dada pela Lei nº 12.683/12)

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa (redação dada pela Lei nº 12.683/12).

    2.5. Lei Federal n° 4.737/65 (Código Eleitoral)

    Art. 306. Não observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar:

    Pena: pagamento de 15 a 30 dias-multa.

    Art. 311. Votar em seção eleitoral em que não está inscrito, salvo nos casos expressamente previstos, e permitir, o presidente da mesa receptora, que o voto seja admitido:

    Pena: detenção até um mês ou pagamento de 5 a 15 dias-multa para o eleitor e de 20 a 30 dias-multa para o presidente da mesa.

    3) Análise das assertivas

    a) Errada. Os crimes de responsabilidade, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, dependendo a imposição da pena de inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, não a data da consumação do crime, mas a data da imposição da penalidade pelo Senado Federal (Lei n.º 1.079/50, art. 2.º).

    b) Errada. Nos termos expressos da Lei Federal n° 7.716/89 (Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou de Cor), a perda do cargo ou função pública, para o servidor público e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular pelo prazo legal não constitui efeito automático da condenação por crime resultante de preconceito de raça ou de cor. De fato, no que diz respeito à perda da função pública, a regra geral é a prevista no art. 92, inc. I, do Código Penal, segundo a qual tal sanção não é automática já que precisa estar declarada motivadamente na sentença.

    c) Errada. Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional (Lei n.º 9.605/97, art. 65, § 2.º, incluído pela Lei nº 12.408/11).

    d) Errada. Ocultar ou dissimular natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou a propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal caracteriza crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores (Lei n.º 9.613/98, art. 1.º, com redação dada pela Lei n.º 12.683/12). Dessa forma, não é correto dizer que não é crime de lavagem de capitais quando o dinheiro for decorrente de contravenção penal, já que infração penal (termo previsto na lei) abrange tanto os crimes quanto as contravenções penais.

    e) Certa. Votar em seção eleitoral em que o eleitor não está inscrito, salvo nos casos expressamente previstos e de não observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar caracterizam crimes eleitorais previstos, respectivamente, nos arts. 311 e 306 do Código Eleitoral.

    Resposta: E.

  • Sobre as gerações da legislação sobre lavagem de dinheiro:

    "Existem três gerações das leis que tratam do tema lavagem de dinheiro. As leis de primeira geração são aquelas que trazem apenas o delito de tráfico de drogas como infração penal antecedente. As leis de segunda geração estabelecem um rol das denominadas infrações penais antecedentes, das quais se pode lavar dinheiro. Por fim, as denominadas leis de terceira geração são aquelas que admitem qualquer infração penal como antecedente. A lei brasileira sempre foi uma lei de segunda geração, uma vez que trazia no seu art. 1º um rol de infrações penais antecedentes das quais poderia haver a lavagem de dinheiro proveniente delas. Entretanto, com a alteração operada pela lei 12.683/2012, ocorreu a revogação desse rol de infrações penais antecedentes, passando a ser possível a lavagem do produto de qualquer infração penal, razão pela qual se conclui que a lei brasileira passou a ser uma lei de terceira geração."

    Gabriel Habib.

    Bons estudos" =)


ID
3133324
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos termos previstos expressamente no Código de Processo Penal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C! Artigos do CPP:

    a) Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    b) Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos. 

    c) Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: (...) XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

    d) [LIVRO II - DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE // TÍTULO I - DO PROCESSO COMUM // CAPÍTULO I - DA INSTRUÇÃO CRIMINAL] Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.  + [CAPÍTULO V - DO PROCESSO SUMÁRIO] Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5 (cinco) pela defesa.

    e) Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • De forma resumida:

     

    Em regra, a competencia é definida pelo lugar da consumação.

     

    A fiança para crimes com pena máxima até 4 anos será de 1 a 100 salários mínimos.

     

    Se negar apelação cabe RESE.

     

    No procedimento sumário admite-se no máximo 5 testemunhas para cada parte.

     

    Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.

     

     

    Tudo no tempo de Deus não no nosso.

     

  • Assertiva C

    caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença que denegar a apelação ou a julgar deserta.

  • Questão interessante por abordar vários institutos do Direito Processual Penal, tais como: competência, fiança, recurso, procedimento e ação penal. O ponto positivo desse estilo de questão, geralmente elaborada pela banca CESPE/Cebraspe, é que oportuniza ao(á) candidato(a) descartar as questões manifestamente equivocadas, por ter maior afinidade com algum tema; o que também pode ser um ponto negativo para quem aprofunda apenas em temas específicos. Por isso, mais vale a amplitude e alguma profundidade (saber de tudo um pouco), do que uma grande profundidade em poucos temas.

    Às alternativas:

    a) Incorreta, pois contrário ao que dispõe o art. 70 do CPP. Em regra, o CPP adota a teoria do resultado, fixando a competência no local da consumação do delito e, para o caso dos crimes tentados, pelo lugar em que for praticado o último ato. Apenas de maneira excepcional é adotada a teoria da ação, no CPP como, por exemplo, nos casos dos crimes dolosos contra a vida, quando a prática do delito é realizada em um local e consumado em outro. Nestes casos, para uma melhorar instrução probatória, utiliza-se a teoria da ação, conforme entendimento pacífico dos Tribunais Superiores:

    (...) Nos termos do art. 70 do CPP, a competência para o processamento e julgamento da causa, será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumou a infração.
    2. Todavia, a jurisprudência tem admitido exceções a essa regra, nas hipóteses em que o resultado morte ocorrer em lugar diverso daquele onde se iniciaram os atos executórios, determinando-se que a competência poderá ser do local onde os atos foram inicialmente praticados.
    3. Tendo em vista a necessidade de se facilitar a apuração dos fatos e a produção de provas, bem como garantir que o processo possa atingir à sua finalidade primordial, qual seja, a busca da verdade real, a competência pode ser fixada no local de início dos atos executórios. (...)
    (HC 95.853/RJ, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 11/09/2012).

    b) Incorreta, pois não se coaduna com o que dispõe o art. 325 do CPP que fixa os limites das fianças. Para analisar se o valor estava correto ou não, é preciso saber em quais hipóteses a autoridade policial pode conceder fiança.Conforme o art. 322, do CPP, a autoridade policial somente poderá conceder fiança para as infrações que tenham pena privativa de liberdade máxima que não seja superior a 04 anos. Então, o limite da fiança que o Delegado poderá fixar é o previsto no inciso I do art. 325 do CPP. Quando a infração tiver pena privativa de liberdade que não seja superior a 04 anos, poderá ser fixada a fiança de 01 a 100 salários mínimos e, por isso, a alternativa está incorreta.

    Atenção! Há um caso em que mesmo a pena privativa de liberdade em grau máximo não sendo superior a 04 anos, apenas a autoridade jurisdicional poderá fixar a fiança: É o que dispõe o art. 24-A, §2º da Lei nº 11.340/06.

    c) Correta, pois é a exata redação do art. 581, inciso XV, do CPP. Vale lembrar que o rol do art. 581 do CPP é taxativo, mas os Tribunais Superiores entendem que é possível se utilizar de interpretação extensiva para que não haja um desequilíbrio entre as partes (em homenagem ao princípio da paridade de armas):

    “(...) Embora seja um rol taxativo, em razão das mudanças da legislação processual penal, não é aceitável a estagnação das hipóteses de cabimento. Ademais, em razão da paridade de armas, não se pode permitir um desequilíbrio entre as partes, de tal forma que a acusação fique privada de um instrumento de impugnação das decisões proferidas por juiz de primeiro grau, considerando que a defesa sempre poderá impetrar ordem de habeas corpus.
    De fato, não se admite a ampliação das hipóteses para abranger situação que evidentemente o legislador quis excluir. No entanto, diante de uma omissão involuntária do legislador, a hipótese pode ser suprida por meio de interpretação extensiva
    ." (Voto da Min. Maria Thereza de Assis Moura no REsp 1550458/SP, Sexta Turma, julgado em 05/04/2016).

    d) Incorreta, pois no processo sumário, poderão ser inquiridas até 05 testemunhas arroladas pela acusação e defesa, conforme art. 532, do CPP. Serão inquiridas 08 testemunhas no processo ordinário, conforme art. 401, do CPP.
     
    Atenção! A quantidade de testemunhas que poderão ser ouvidas nos diferentes procedimentos é um tema bastante cobrado nas provas de concurso. Muito importante memorizar.

    e) Incorreta, por contraria o art. 55 do CPP. Nos crimes de ação privada é possível o perdão por procuração, desde que tenha poderes especiais.

    Resposta: ITEM C.


  • art 581

    inciso XV

  • TJSP

    c) caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença que denegar a apelação ou a julgar deserta.(certo)

    c)Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: (...) XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

    D)na instrução do processo sumário, poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.(errado)

    d) [LIVRO II - DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE // TÍTULO I - DO PROCESSO COMUM // CAPÍTULO I - DA INSTRUÇÃO CRIMINAL] Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.  + [CAPÍTULO V - DO PROCESSO SUMÁRIO] Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5 (cinco) pela defesa.

    -------------------------

    Complemento

  • Lembrando que o RESE terá efeito suspensivo no caso de interposição da decisão que denegar a apelação ou a julgar deserta- por força do art. 584 do CPP

  • Você acertou!Em 12/10/21 às 23:47, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 26/09/21 às 00:44, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 22/09/21 às 23:10, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 22/10/21 às 00:50, você respondeu a opção C

  • denegar apelação: rese

    denegar rese: carta testemunhavel


ID
3133330
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Consoante o previsto na Legislação Especial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada.

  • pacote anticrime tornou essa questão desatualizada

    Art. 7º-A. A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá:   

    I - no caso de absolvição do acusado; ou     

    II - no caso de condenação do acusado, mediante requerimento, após decorridos 20 (vinte) anos do cumprimento da pena.     

  • Como era antes: a exclusão ocorria no término do prazo descrito em lei para a prescrição do crime

    Como é agora: Absolvição é imediato. Condenação, mediante requerimento, após 20 anos do cumprimento da pena.

  • Desatualizada.

    Atualmente:

    Art. 7º-A. A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá:    

    I - no caso de absolvição do acusado; ou      

    II - no caso de condenação do acusado, mediante requerimento, após decorridos 20 (vinte) anos do cumprimento da pena.      


ID
3133336
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Conforme disposto pela Consolidação das Leis do Trabalho, assinale a alternativa correta a respeito do contrato de trabalho intermitente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    CLT

    Art. 452-A.  O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 1o  O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.                 (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 2o  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 2º  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro horas para responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa.                      (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)      (Vigência encerrada)

    § 2o  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 3o  A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.         

      

  • GABARITO : E

    A : FALSO

    CLT. Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.  

    B : FALSO

    CLT. Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.  

    C : FALSO

    CLT. Art. 452-A. § 1. O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, 3 dias corridos de antecedência.

    D : FALSO

    CLT. Art. 452-A. § 3. A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.

    E : VERDADEIRO

    CLT. Art. 452-A. § 2. Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de 1 dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.

  • O contrato de trabalho intermitente é aquele em que o empregador contrata o funcionário para que preste serviços eventualmente, mediante convocação, e o remunere apenas pelo período efetivamente trabalhado.


    Consoante o art. 452-A da CLT o contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.


    A) Deve, necessariamente, ser celebrado por escrito.


    B) Deve conter especificamente o valor da hora de trabalho.


    C) Inteligência do § 1º do art. 452-A da CLT o empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.


    D) A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente, de acordo com § 3º do art. 452-A da CLT.


    E) Correto, de acordo com § 2º do art. 452-A da CLT.


    Gabarito do Professor: E


ID
3133342
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre o trabalho em regime de tempo parcial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    CLT

    Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    § 1o  O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

    § 2o  Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva.                   (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

    § 3º  As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.             (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)  

    § 4o  Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do  pagamento  estipulado  no § 3o, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    § 5o  As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    § 6o  É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 

  • Gabarito. Letra D.

    O trabalho em regime de tempo parcial é aquele cuja duração não exceda a 30 horas semanais (sem possibilidade de hora suplementares) ou 26 horas semanais (com possibilidade de até 6 horas suplementares). CLT. Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

    a) Errada. Caso a jornada não exceda à 26 horas semanais, será sim possível o acréscimo de até 6 horas suplementares semanais, conforme dispõe o art. 58-A da CLT.

    b) Errada. É possível o acréscimo de até 6 horas semanais suplementares e não 3 como trouxe a questão.

    c) Errada. Vide explicação acima. Pode ser de até 30 horas semanais ou 26 horas semanais.

    d) Correta. CLT. Art. 58-A. § 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.

    e) Errada. A possibilidade ou não de horas suplementares dependerá da jornada de trabalho semanal do empregado em regime de tempo parcial. Até 30 horas semanais: = vedadas horas suplementares; Até 26 horas semanais = possível o acréscimo de até 6 horas suplementares semanais.

  • GABARITO: D

    Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. (A, B, C, E)

    § 6o  É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. (D)

  • Facilitando o assunto em Esquema:

    Regime em Tempo Parcial (Art. 58- A CLT)

    Temos duas possibilidades:

    Até 30 horas semanais--->sem a possibilidade de horas suplementares.

    Ate 26 horas semanais--> com a possibilidade de acréscimo de até 6 horas suplementares semanais.

    OBS: Com a Reforma Trabalhista agora é possível que os trabalhadores em tempo parcial convertam 1/3 do período de férias em abono pecuniário. (§ 6° Art. 58-A CLT)

    Qualquer erro podem me avisar no privado!

    Namastê

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a duração e jornada de trabalho, especificamente o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    A) Inteligência do art. 58-A da CLT, considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.


    B) É aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais, nos termos do art. 58-A da CLT.


    C) Consoante o art. 58-A da CLT, considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.


    D) Correto, vez que a assertiva está de acordo com §6º do art. 58-A da CLT.


    E) Quando a duração não excede a vinte e seis horas semanais, há possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais, nos termos do art. 58-A da CLT.


    Gabarito do Professor: D

  • Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração:

    a) não exceda a 30h semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais;

    b) não exceda a 26h semanais, com a possibilidade de acréscimo de até 6h suplementares semanais.


ID
3133351
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação às súmulas do Tribunal Superior do Trabalho, assinale a alternativa que representa o entendimento de tal corte.

Alternativas
Comentários
  • Súmula nº 362 do TST

    FGTS. PRESCRIÇÃO  (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015

    I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato;

    Súmula 369 TST:

     III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

  • GABARITO: B

    A) ERRADO - Súmula 429 TST. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.

    B) CORRETO - Súmula 369 TST.

    C) ERRADO - Súmula 367 TST. A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. 

    D) ERRADO - Súmula 362 TST. I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato.

    E) ERRADO - Súmula 354 TST. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos gerais sobre o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no que tange ao direito material do trabalho.


    A) Nos termos da Súmula 366 do TST, considera-se à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.


    B) A alternativa está correta, pois está de acordo com a Súmula 369, inciso III do TST.


    C) De acordo com a Súmula 367 do TST, inciso I, a habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares.


    D) Nos termos da Súmula 362, inciso I do TST, deve ser observado o prazo de dois anos após o término do contrato.


    E) Conforme a Súmula 354 do TST, as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado.


    Gabarito do Professor: B


  • Com a refomra trab, 2017, nao revogou a Súmula 429 TST ?

  • Com a refomra trab, 2017, nao revogou a Súmula 429 TST ?


ID
3133360
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Conforme disposição na Consolidação das Leis do Trabalho, sobre os honorários de sucumbência, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : C

    A : FALSO

    ► CLT. Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.

    B : FALSO

    ► CLT. Art. 791-A. § 1. Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.

    C : VERDADEIRO

    ► CLT. Art. 791-A. § 1. Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.

    D : FALSO

    ► CLT. Art. 791-A. § 3. Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.

    E : FALSO

    ► CLT. Art. 791-A. § 5. São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre honorários de sucumbência, especialmente no previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os honorários de sucumbência são devidos quando a parte que perde o processo, ou algum pedido no processo, é obrigada a arcar com os honorários devidos ao advogado da parte vencedora.




    A) De acordo com art. 791-A, caput da CLT advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência. Errada a assertiva que afirma que tal circunstancia afasta os honorários.




    B) Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública, de acordo com art. 791-A, § 1º da CLT. Errada a assertiva que dispõe o contrário.




    C) Os honorários são devidos também nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria, de acordo com art. 791-A, § 1º da CLT.




    D) Consoante o previsto no art. 791-A, § 3º da CLT, na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. Errada a assertiva que dispõe o contrário.




    E) Inteligência do art. 791-A, § 5º da CLT, são devidos honorários de sucumbência na reconvenção.




    Gabarito do Professor: C


ID
3133369
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em relação ao inquérito judicial para apuração de falta grave, disposto na Consolidação das Leis do Trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : D

    A : FALSO

     CLT. Art. 855. Se tiver havido prévio reconhecimento da estabilidade do empregado, o julgamento do inquérito pela Junta ou Juízo não prejudicará a execução para pagamento dos salários devidos ao empregado, até a data da instauração do mesmo inquérito.

    B : FALSO

     CLT. Art. 853. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 dias, contados da data da suspensão do empregado.

    C : FALSO

    CLT. Art. 895. Cabe recurso ordinário para a instância superior: I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 dias.

    D : VERDADEIRO

     CLT. Art. 853. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 dias, contados da data da suspensão do empregado.

    E : FALSO

     CLT. Art. 895. Cabe recurso ordinário para a instância superior: I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 dias.

  • Enunciado nº 403 da Súmula não vinculante do STF: é de decadência o prazo de 30 dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.

  • Gabarito:"D"

    CLT, art. 853. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 dias, contados da data da suspensão do empregado.

  • Letra A é falsa porém a justificativa está no artigo 495 da CLT:

    Art. 495 - Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão.

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre inquérito para apuração de falta grave, especialmente no previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    O inquérito judicial para apuração de falta grave é uma exceção no âmbito da justiça do trabalho, visto que é uma das poucas ações ajuizadas pelo empregador. Tem como objetivo a rescisão do contrato de trabalho de empregado estável, em razão da existência de estabilidade do empregado.


    A) Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão, nos termos do art. 495 da CLT.

    B) Nos termos do art. 853 da CLT, para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado, portanto, é cabível contra empregado garantido com estabilidade.

    C) Das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias, cabe recurso ordinário para a instância superior, nos termos do art. 895, inciso I da CLT.

    D) Nos termos do art. 853 da CLT, para a instauração do inquérito para apuração de falta, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.

    E) Das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias, cabe recurso ordinário para a instância superior, nos termos do art. 895, inciso I da CLT.




    Gabarito do Professor: D


ID
3133378
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com relação às súmulas do Tribunal Superior do Trabalho, assinale a alternativa que representa o entendimento de tal corte.

Alternativas
Comentários
  • Súmulas TST

    A: Súmula nº 425 do TST

    JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010

    jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

    B: Súmula nº 442 do TST

    PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA FUNDAMENTADO EM CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. INADMISSIBILIDADE. ART. 896, § 6º, DA CLT, ACRESCENTADO PELA LEI Nº 9.957, DE 12.01.2000 (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 352 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT.

    C: AÇÃO DE CUMPRIMENTO. TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA NORMATIVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de cumprimento.

    D: Súmula nº 405 do TST

    AÇÃO RESCISÓRIA. TUTELA PROVISÓRIA (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016

    Em face do que dispõem a MP 1.984-22/2000 e o art. 969 do CPC de 2015, é cabível o pedido de tutela provisória formulado na petição inicial de ação rescisória ou na fase recursal, visando a suspender a execução da decisão rescindenda. (Alternativa Correta).

    E: Súmula nº 410 do TST

    AÇÃO RESCISÓRIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 109 da SBDI-2) - Res. 137/2005 DJ 22, 23 e 24.08.2005

    A ação rescisória calcada em violação de lei não admite reexame de fatos e provas do processo que originou a decisão rescindenda. (ex-OJ nº 109 da SBDI-2 - DJ 29.04.2003)

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos gerais sobre as Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que traduzem a interpretação pacífica ou majoritária adotada pelo Tribunal sobre um tema específico.


    A) Nos termos da Súmula 245 do TST, o jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.


    B) De acordo com a Súmula 442 do TST, nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal, ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT.


    C) Consoante a Súmula 246 do TST, é dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de cumprimento.


    D) Segundo a Súmula 405 do TST, é cabível o pedido de tutela provisória formulado na petição inicial de ação rescisória ou na fase recursal, visando a suspender a execução da decisão rescindenda. Correta a alternativa.


    E) Nos termos da Súmula 410, a ação rescisória calcada em violação de lei não admite reexame de fatos e provas do processo que originou a decisão rescindenda.


    Gabarito do Professor: D

  • Gabarito:"D"

    TST, Súmula nº 405. AÇÃO RESCISÓRIA. TUTELA PROVISÓRIA. Em face do que dispõem a MP 1.984-22/2000 e o art. 969 do CPC de 2015, é cabível o pedido de tutela provisória formulado na petição inicial de ação rescisória ou na fase recursal, visando a suspender a execução da decisão rescindenda.

  • SUM-442. Nas causas sujeitas ao procedimento SUMARÍSSIMO, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do TST, NÃO SE ADMITINDO o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, §6º, da CLT.

    CLT, Art. 896, §9º Nas causas sujeitas ao procedimento SUMARÍSSIMO, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST ou a súmula vinculante do STF e por violação direta da Constituição Federal.

    RR NO PROC. SUMARÍSSIMO

    ADMISSÍVEL

    • Violação direta a dispositivo da CF
    • Contrariedade a SV do STF
    • Contrariedade a Súmula do TST

    NÃO ADMISSÍVEL

    • Contrariedade a OJ do TST.

ID
3133387
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Como aplicadores do direito, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : C

    CF. Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial (...).

    CF. Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social (...).

    ▷ Lei 8.213/91. Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes (...).

    Lei 8.742/93. Art. 4.º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.

  • Quanto ao trecho da C "A previdência destina-se aos trabalhadores e seus dependentes...".

    Achei incorreta essa definição, a semântica nos faz entender que é um rol taxativo, sendo que há existência dos segurados Facultativos, que, em regra, não trabalham!

    Nada que anule... Apenas uma crítica.

  • só eu que achei dificil essa prova, juntou todos os artigos que eu não lembrava


ID
3133396
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O texto permanente da Constituição Federal, hoje em vigor, admite a concessão de aposentadoria voluntária pelo Regime Geral da Previdência Social:

Alternativas
Comentários
  • PÓS REFORMA DA PREVIDÊNCIA:

    § 7o É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 

    I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;      

    II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.     

    § 8o O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7o será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.    

  • Alguém poderia explicar melhor essa questão?

    Surge a seguinte dúvida: a aposentadoria por idade era deferida ao homem com 65 anos e a mulher com 60 anos, desde que completada a carência de 15 anos de tempo de contribuição.

    Lado outro, poderia ser deferida aposentadoria por tempo de contribuição ao homem com 35 anos completos e a mulher com 30 anos, INDEPENDENTEMENTE DE IDADE MÍNIMA.

    Sequer consegui entender essa questão!


ID
3133405
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal prevê um sistema previdenciário contributivo para o servidor público. Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

     

    CF, art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. 

  • Alguém sabe explicar o erro da letra B, por favor?

  • Fundamento do erro do item B Ian.

    O Servidor deixa de pagar a contribuição quando em abono.

     

    Art. 40 da CRFB

    § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória.  

  • Ian Stoianov, a alternativa "b" está correta também, pois realmente há incidência de contribuição previdenciária sobre os vencimentos do servidor público ativo que já completou os requisitos para aposentadoria voluntária e optou pela permanência em atividade. Gabarito questionável!

    www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/cogep/noticias/index.php?p=271235

    Abono de Permanência é o reembolso do valor da contribuição previdenciária do servidor que opta por continuar em atividade após ter adquirido as condições para a aposentadoria voluntária. Porém, deve ficar claro que não há isenção da contribuição. O Servidor continua a contribuir com a previdência, mas é reembolsado com o mesmo valor.

  • Gabarito A

    Erros das alternativas C, D e E --> CF, art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    Erro da alternativa B --> CF, art.40, § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • A PALAVRA "PODERA" NA LETRA A MATOU A GALERA E PRA MIM TA ERRADA, POIS A LEI É CLARA EM INFORMAR QUE INCIDIRÁ.

  • Que absurdo de questão.

    O servidor que OPTAR em permanecer no serviço público após atingir o tempo de aposentadoria, PODERÁ fazer jus a um abono, e não FARÁ jus ao abono (como a questão pressupõe). Além do que o abono poderá ser no MÁXIMO o valor da contribuição, e não sendo no máximo, é obvio que ainda contribuirá para previdência mesmo já atingido o requisitos para aposentadoria, vez que que vige o Princípio da Solidariedade.

    É vidente que está correta a letra B, vez que HÁ incidência de contribuição.

    GAB: A

  • Errado o gabarito, a CF é enfática que haverá, não da margem a opção, mesmo que para aposentados e pensionistas só será cobrado a contribuição à partir do teto do RGPS, não da margem a opção poderá e sim deverá cobrar.

    A letra B esta correta, isso porque hoje o abono de permanecia não é mais equivalente a contribuição, e sim poderá chegar a equivalência, isso faz com que se não chegar a equivalência da contribuição será pago a diferença...

  • REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO - (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Q1149633 - vunesp. 2020

    Q1151518 - VUNESP. 2020

    Q1702003 - quadrix 2021 

    Q1093924 - Vunesp. 2019.

    Q1092987 – Vunesp. 2019.

    Q1786102 – Quadrix. 2021.

    Q969170 – FCC. 2019.

    Q1735279 – CONTEMAX – 2020.

    Q1049401 – VUNESP. 2019.

    Q1180917 – VUNESP. 2017.

    Q1029612 – VUNEPS. 2019.

    Q1261276 – INSTITUTO AOCP. 2020.

    Q976120 – INSTITUTO AOCP. 2019.

    Q1064729 – FCC. 2019.

    Q1779598 – OBJETIVA. 2021.

    Q1133699 – IBFC. 2020.

    Q1775947 – INSTITUTO AOCP. 2021.

    Q1771664 – FGV. 2021.  

    Q1044466 – VUNESP. 2018. 

  • resumo da opera: quem acertar a questão relacionada ao artigo 40 da CF no concurso do TJSP, vai gabaritar constitucional.

ID
3133414
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Sobre o exercício da capacidade eleitoral passiva pelo cidadão, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab E.

    Sobre a D:

    “Recurso em mandado de segurança. Indulto presidencial. Condenação criminal. Anotação. Cadastro eleitoral. Ilegalidade. Ausência. Recurso desprovido. 1. O indulto presidencial não equivale à reabilitação para afastar a inelegibilidade decorrente de condenação criminal, o qual atinge apenas os efeitos primários da condenação a pena, sendo mantidos os efeitos secundários. 2. Havendo condenação criminal hábil, em tese, a atrair a inelegibilidade da alínea e do inciso I do art. 1º da LC nº 64/90, não há ilegalidade no lançamento da informação nos assentamentos eleitorais do cidadão (art. 51 da Res.-TSE nº 21.538/2003) [...]”.

  • LC64/90

    Art. 1º São inelegíveis:

    I - para qualquer cargo:

    f) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 anos;    

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da temática da capacidade eleitoral passiva, que consiste no direito de ser votado.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 1º. O alistamento eleitoral e o voto são:

    I) obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II) facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    § 2º. Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

    § 4º. São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    § 5º. O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente (redação dada pela EC nº 16/97).

    § 6º. Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    § 7º. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    3) Base legal [Lei das Inelegibilidades (LC n.º 64/90)]

    Art. 1º. São inelegíveis:

    I) para qualquer cargo:

    f) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 anos (redação dada pela LC nº 135/10).

    4) Análise das assertivas

    a) Errada. Os analfabetos são inelegíveis para quaisquer cargos e não apenas para os cargos do Poder Executivo (CF, art. 14, § 4.º).

    b) Errada. O cônjuge do Prefeito é inelegível para qualquer cargo no território de jurisdição do titular, salvo se ele for titular de mandato eletivo e candidato à reeleição (CF, art. 14, § 7.º).

    c) Errada. A incapacidade eleitoral passiva não reflete diretamente na capacidade eleitoral ativa do cidadão. A inelegibilidade exclui a capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado) e não a ativa (direito de votar).

    d) Errada. Não é correto afirmar, por ausência de previsão legal ou jurisprudencial, que “o indulto presidencial equivale à reabilitação para afastar a inelegibilidade decorrente de condenação criminal".

    e) Certa. São inelegíveis os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis pelo prazo de 8 (oito) anos (LC n.º 64/90, art. 1.º, inc. I, alínea “f", com redação dada pela LC nº 135/10).

    Resposta: E.


  • Súmula 631 do STJ:

    “O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais”.

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Ac.-TSE, de 14.11.2014, no RMS n 15090: o indulto NÃO equivale a reabilitação para afastar a inelegibilidade

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    Aprofundando:

    A concessão de indulto e a comutação de penas é de competência privativa do Presidente da República. Art. 84, XII, CF.

    Essas atribuições podem ser delegadas para: Ministros de Estado, PGR e AGU. Art. 84, pú, CF.


ID
3133423
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito das condutas dos agentes públicos em campanhas eleitorais, é correto afirmar que é

Alternativas
Comentários
  • Gab B.

    Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

    (...)

    III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;

    IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público;

    V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados:

    a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;

    b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;

    c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo;

    d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo;

    e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários;

    VI - nos três meses que antecedem o pleito:

    a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública;

    b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;

    c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo;

  • Lei 9504/97 Lei das Eleições

    a) Art.73 V. a.

    b) Art.73 V. b. Gabarito

    c) Art.73 V. e.

    d) Art.73 III.

    e) Art.73 V. d.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento das condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais estabelecidas pela Lei das Eleições (Lei Federal n.º 9.504/97).

    2) Base legal [Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97)]

    Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

    III) ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;

    V) nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados:

    a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;

    b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;

    c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo;

    d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo;

    e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários;

    3) Análise das assertivas

    a) Errada. É vedado nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvada a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança (Lei n.º 9.504/97, art. 73, inc. V, alínea “a").

    b) Certa. É vedado nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvada a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República (Lei n.º 9.504/97, art. 73, inc. V, alínea “b").

    c) Errada. É vedado nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvada a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários (Lei n.º 9.504/97, art. 73, inc. V, alínea “e").

    d) Errada. É vedado (não é permitido) ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado (Lei n.º 9.504/97, art. 73, inc. III).

    e) Errada. É vedado nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvada a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo (Lei n.º 9.504/97, art. 73, inc. V, alínea “d").

    Resposta: B.


ID
3133432
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Registro estabelece que dependerá do voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara a lei concernente

Alternativas

ID
3133441
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às Audiências Públicas, e conforme determinado na Lei Orgânica do Município de Registro, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3133447
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme determina o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Registro, com suas devidas alterações, o funcionário perderá o direito à licença prêmio se, dentro do período aquisitivo,

Alternativas