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Prova FCC - 2014 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Jurídica


ID
1387834
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

No contexto, identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Fundamentação no texto: Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. 

    Até mesmo a arte começou a se desqualificar porque tudo se transformava em mercadoria descartável.

  • Análise de cada assertiva (fiquem a vontade para discordar e acrescentar ;)

    A) Por causa da ideia de pensar depois eles criaram o conceito. Portanto, o conceito é consequência da causa "a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente"

    B) Analisando a assertiva "b" que é o gabarito da questão vimos que "ela", a arte, se desqualifica (consequência) justamente por ter se transformado em mercadoria descartável (causa).

    C) Na letra c, ambas seriam consequências da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea com uma lógica capitalista (último parágrafo do texto).

    D) Não há nem como se analisar a relação de causa e consequência, visto que as ideias estão contrárias ao texto que informa o contrário do que foi afirmado pela alternativa. Não há pequena amplitude e não há resignação forçada dos consumidores (último parágrafo do texto).

    E) Segue a mesma lógica da assertiva anterior.


    Bons estudos e vamos em frente ;)
  • Questão de inferência textual. Letra B.

  • acredito que o termo assim que  dá ideia de consequência..


     bons estudos

  • A causa é voltada para o passado, é aquilo que antecede o fato principal (um gesto, uma atitude) Causa é motivo; explicação é evidência! Ex. Como estivesse doente, não foi ao trabalho. Não ir ao trabalho é fato principal e a causa era estar doente. As orações subordinadas adverbiais são adjuntos adverbias oracionais que podem ter as conjunções: Visto que, já que, porque (motivo), como (no início da frase) visto que, porquanto, uma vez que, dado que. 

    e ainda: POR + INFINITIVO = CAUSA. Por estar doente, não foi ao trabalho.

    Bons estudos

  • Uma questão que só dá pra resolver entendendo bem o texto, ele que confere a causa e a consequência dos fatos.

  • (causa) " [..] que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, (consequência) até mesmo a arte, que assim(então,logo) se desqualificaria como tal . "


  • Uma questão que exige do candidato o hábito da leitura. Interessante.

  • Letra b,

     linha 7-8 do texto 

  • UM MACETE QUE COMIGO SEMPRE DÁ CERTO.

    Pergunte a consequência qual é a sua causa


    EX: LETRA B - Qual é a causa da arte ter sido desqualificada como tal?

    Resposta: o fato de tudo ter se transformado em mercadoria descartável no capitalismo recente.

  • "O Fato de.................................... Faz com que...................."

  • O cara trazer Adorno pra discutir conjunção é carregado. Acho que só acertei porque estudei escola de Frankfurt.

  • Luciana deu uma aula de como responder esse tipo de questão!

  • Item B. 

    A tedência é que todos os produtos culturais tenham um formato semelhante, tudo se transformaria em mercadoria descartável, até a arte. A arte ser desqualificada é uma consequência dessa tendência. 

  • Errei pq interpretei que a letra E possuía relação de causa x efeito.

    LETRA E: a repetição de fórmulas culturais já desgastadas e o tédio dos consumidores diante da falta de opções instigantes.

    CAUSA: repetição de fórmulas.

    EFEITO: produção do tédio dos consumidores.

     

  • Sempre aquela: O FATO DE /FAZ COM QUE...o mais difícil aí, sem dúvidas, é o cansaço em ter que procurar! Essa imundice de banca já faz isso pro aluno perder a paciência e chutar, só pode!

  • Relação de causa X consequência = O fato de..........faz com que...........

ID
1387837
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. (3o parágrafo)

... são várias as possibilidades de interpretá-la. (4o paragrafo)

... as mensagens que lhe seriam passadas... (4o parágrafo)


Os pronomes destacados acima referem-se, no contexto, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    - O próprio Adorno chegou a matizá-la depois.
    Matizá significa embelezar, colorir, pintar, adornar, enfeitar.
    O quê foi enfeitado por Adorno? A Análise.

    - são várias as possibilidades de interpretá-la
    Interpretar o quê? A indústria cultural contemporânea, elas que eram interpretadas de várias possibilidades. 

    - as mensagens que lhe seriam passadas...
    As mensagens eram passadas por quem? Pelo espectador.

    Bons estudos!

  • ... as mensagens que lhe seriam passadas... 

    mensagens passadas a ele, e não por ele (espectador).

  • Fica como dica aos responsáveis pela edição das questões: dar um "enter" entre os parágrafos, criando espaçamentos como na prova, ajuda a identificá-los melhor. Grata!
  • A FCC deveria numerar as linhas, é um porre ter que ficar procurando no texto isso consome tempo de prova ¬¬

  • GAB. A

    Thiago Alex a FCC é um lixo, não da para esperar muito dessa banca,

  • Será se na prova a alternativa que é o gabarito veio "diferente" das demais?


ID
1387840
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A cultura contemporânea é um sistema que engloba: o rádio, o cinema, as revistas e outros meios...

  • Núbia Silvia, quando ele fala dos Estados Unidos ele não está restringindo o termo imediatamente anterior (país), mas tão somente especificando.. Até poderia estar restringindo se tivesse falado PAÍSES na frase. 

  • Macete: com vírgula - explicativo; sem vírgula - restritivo.


  • Joao carlos explique melhor seu macete na 
  • Usarei meu comentário de uma questão anterior parecida. O ''que'' está exercendo a função de pronome relativo, para que ele exerça a função de pronome relativo precisa referir-se ao termo anterior para evitar a repetição e precisa ligar duas informações sobre determinado ser, ideia ou termo. O pronome relativo que sempre inicia uma oração subordinada adjetiva que pode ser : explicativa, quando falar sobre todos os seres, exige pontuação obrigatória; ou pode ser restritiva, quando pretende ser específico sobre algo, a pontuação será proibida. GAB: E.

  • Apesar de simples, uso muito esse macete:
    - Com vírgula: expliCativa;
    - Sem vírgula: reStritiva;

    Sempre me ajuda muito. Bon estudos!

  • Pessoal, a questão pede mais que um simples macete. Eu errei e pude vislumbrar o raciocínio do item. Repare que a banca não inseriu a última assertiva de forma completa à toa — os elementos antes do que segmento 'que englobaria' — e deixou o trecho com muitas enumerações para suscitar dúvidas do candidato.

  • Se alguém souber que tipo de oração é a letra c), poderia por favor me enviar por mensagem.

  • A alternativa "C" é uma oração subordinada adjetiva explicativa. Voltemos ao trecho: num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Percabam que: num mundo onde tudo se transforma em mercadoria, a arte, ao ser uma mercadoria, perderia sua qualidade de arte. Ou seja, há um explicação na última frase do período, que nos mostra que arte, quando tratada como mercadoria, se desqualifica enquante arte. Embora não concorde em opinião pessoal com texto, é isso que ele quis dizer.

  • Explicativo tem que conter vígulas.

    Restritivo não pode conter vírgulas.

  • Restringir: procurar por pronome relativo e frase que não venha antecedida de vírgula.

  • GAB: E 
    Restringem o sentido de algo as orações subordinadas adjetivas restritivas (ausência de pontuação). As vírgulas da alternativa E servem para separar termos de mesmas função sintática, a saber: OD.

  • Aquele tipo de questão que se o cara por preguiça não ler o texto, erra!

  • GAB E

     

    Nossa, estava errando demais questões desse tipo, mas agora sinto de leve a resposta vindo hehehe precisa-se fazer muitas questões mesmo para fixar e familiarizar-se com essa forma peculiar de "tara" que a FCC tem por pronome relativo e suas inúmeras possibilidades. 


ID
1387843
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

Uma redação alternativa para um segmento do texto, em que se mantêm a correção e a lógica, está em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    a) Alguns estudos reforçam o aspecto da recepção do espectador, Ao qual poderiaM interpretar criativamente as mensagens, adquirindo sentidos múltiplos de maneira não uniforme e não resignado.

    b) Mesmo que o conceito de indústria cultural tenha passado a ser muito utilizado, ainda haviam (havia) aqueles que discordavam de sua formulação. Verbo haver no sentido de existir, inalterável. 

    c) O controle sobre os consumidores seria mediado pela repetição de fórmulas, a (O) qual faria que a arte, em vez de diversão representasse o prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.

    d) Os pensadores alemães estavam, na época, sob o impacto da vida nos Estados Unidos, país que possuía a mais avançada indústria cultural e local onde se refugiaram durante a Segunda Guerra. Correta. 

    e) A teoria proposta pelos pensadores alemães já foi muito discutida, e a partir dela o campo de possibilidade de mudanças nas sociedades compostas por consumidores resignados tenderiam (O campo... tenderia) a se estreitar demais.

    Bons estudos!

  • O termo não uniforme na letra A) que caracteriza o erro.

  • Por favor, se alguem puder ajudar, ainda não consegui entender muito bem o erro do item a.

  • O erro da letra A é a falta de lógica. 


    "Alguns estudos reforçam o aspecto da recepção do espectador, o qual poderia interpretar criativamente as mensagens, adquirindo sentidos múltiplos de maneira não uniforme e não resignado."


    "o qual" retoma espectador = o espectador poderia interpretar criativamente as mensagens, adquirindo sentidos múltiplos de maneira não uniforme e não resignado. 


    De acordo com essa frase, o espectador adquiriria sentidos múltiplos. Mas na verdade, as mensagens é que adquiririam sentidos múltiplos.

  • a) Alguns estudos reforçam o aspecto da recepção do espectador, o qual poderia interpretar criativamente as mensagens, adquirindo sentidos múltiplos de maneira não uniforme e não resignado. (SEM LÓGICA) 

    b) Mesmo que o conceito de indústria cultural tenha passado a ser muito utilizado, ainda HAVIA aqueles que discordavam de sua formulação. Verbo haver no sentido de existir, inalterável. 

    c) O controle sobre os consumidores seria mediado pela repetição de fórmulas, O QUAL (retoma o controle) faria que a arte, em vez de diversão representasse o prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.

    d) Os pensadores alemães estavam, na época, sob o impacto da vida nos Estados Unidos, país que possuía a mais avançada indústria cultural e local ONDE (LOCAL ONDE OCORRE ALGO) AONDE (DA IDEIA DE DESLOCAMENTO) se refugiaram durante a Segunda Guerra.  CORRETA

    e) A teoria proposta pelos pensadores alemães já foi muito discutida, e a partir dela o campo de possibilidade de mudanças nas sociedades compostas por consumidores resignados TENDERIA (QUEM É QUE TENDERIA? O CAMPO TENDERIA E NAO TENDERIAM) a se estreitar demais.

  • Pra mim o erro da A está na palavra "resignado" que deveria concordar com MANEIRA... ou seja  "adquirindo sentidos múltiplos de maneira não uniforme e não resignadA.

    Outro erro da C é que o correto seria "faria COM QUE a arte"


  • nathaly martins, acho que seu comentário é o único certo sobre a letra A. ResignadA concorda com maneirA

  • nathaly martins, acho que seu comentário é o único certo sobre a letra A. ResignadA concorda com maneirA. (também concordo o erro ta claro)


    a) Alguns estudos reforçam o aspecto da recepção do espectador, o qual poderia interpretar criativamente as mensagens, adquirindo sentidos múltiplos de maneira não uniforme e não resignadA. 

    b) Mesmo que o conceito de indústria cultural tenha passado a ser muito utilizado, ainda HAVIA aqueles que discordavam de sua formulação. (Verbo haver no sentido de existir fica no singular.)


    c) O controle sobre os consumidores seria mediado pela repetição de fórmulas, faria COM que a arte, em vez de diversão representasse o prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.


    e) A teoria proposta pelos pensadores alemães (VÍRGULA), já foi muito discutida, e a partir dela o campo de possibilidade de mudanças nas sociedades compostas por consumidores resignados tenderiam(O campo... tenderia) a se estreitar demais.





ID
1387846
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

Considerando-se o contexto, mantêm-se a correção e o sentido original substituindo-se

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A fim de:
    Exprime intenção ou finalidade: com intenção de, com o propósito de, para.

    eles conceberam o conceito para pensar a questão da cultura no capitalismo recente.

  • A letra "e" estaria correta se fosse porque (junto e sem acento) Pois e Porque são Conjunções Explicativas.

    Errei por esse detalhe.

  • "Acerca de" LOCUÇÃO PREPOSITIVA. Significado de: a respeito de, quanto a, relativamente a, sobre.

    Ex.:Você quer conversar acerca do que aconteceu ontem? 
    Não discuto acerca de política, nem de religião.

    "Cerca de" ou "A cerca de" = PREPOSIÇÃO A + LOCUÇÃO PREPOSITIVA CERCA DESignifica perto de, aproximadamente, próximo de.

    Ex.:Estamos a cerca de cinco quilômetros do destino. 

    Estamos cerca de cinco quilômetros do destino.

    "Há cerca de" O VERBO HAVER INDICA TEMPO DECORRIDO Refere-se a tempo decorrido. Pode ser substituído pelo verbo fazer: 

    Ex.: há cerca de cinco minutos / faz cerca de cinco minutos. 

    Atenção! Não confundir com a construção frásica a cerca de composta pelo artigo definido a, pelo substantivo feminino cerca e pela preposição de. Exemplo: A cerca de bambu do quintal está muito bonita.


  • Alguém poderia explicar porque a alternativa A está errada. Obrigado

  • Colegas comentário para enriquecer o estudo

    Correlação fixa do infinitivo:

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO. O sentido de SE/CASO.

    AO + INFINITIVO = TEMPO.  Sentido de QUANDO.

    POR + INFINITIVO = CAUSA. Sentido de PORQUE.

    APESAR DE + INFINITIVO = concessão. Sentido de EMBORA.

    A FIM DE + INFINITIVO = FINALIDADE. Sentido de a fim de que (para que).

    O Último caso é a resposta da questão.

    Parece bobeira, mas isso cai muito.

    Bons estudos.

    Aulas da prof Flávia Rita




  • não entendi por que a "A" esta errada

  • A letra A está errada porque deveria ser DEMONSTRAM pra concordar com indicações de pesquisa

  • O erro da letra A: 


    conforme indicações de pesquisas de mercado, SUBSTITUI: como DEMONSTRAM  indicações de pesquisas de mercado/ indicações são demonstradas.


ID
1387849
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

... que enfatizam o caráter alienante das consciências...

O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de complemento do sublinhado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Enfatizar = VTD

    a) Haver = VTD

    b) Surgir = VI

    c) Discordar = VTI

    d) Ser = VL

    e) Passar = VTI

  • Gabarito. A


    enfatizam = VTD

    Haveria =  VTD


    Dica do dia: Verbo Haver

    Verbo "Haver" com o sentido de existir ou ocorrer:

    Não se esqueça, este é um verbo importantíssimo:

    1º - Ele é impessoal, portanto pertence a uma oração sem sujeito;

    2º - Ele não vai para o plural e

    3º - Ele é um Verbo Transitivo Direto (VTD):

    Exemplo:
    Houve manifestações na frente da Câmara dos Deputados. (certo)
    Houveram manifestações na frente da Câmara dos Deputados. (errado)

    Obs: Houve manifestações na frente da Câmara dos Deputados equivale a:

    Existiram (ou Ocorreram)manifestaçoes na frente da Câmara dos Deputados.

    Mas enquanto a oração, com o verbo existir ou ocorrer, é pessoal; o verbo é intransitivo; e seu o sujeito é "manifestações", inclusive, por isso ele está indo para o plural, pois o sujeito está no plural, a oração, com o verbo haver, é sem sujeito; e manifestações é o Objeto Direto (OD) do verbo haver, que é VTD.
    Ah, e "na frente da Câmara dos Deputados" é um adjunto adverbial de lugar. Denota circunstância de lugar.


  • po, fiquei entre A e B mesmo.



  • essa muita gente errou.Quem estudou ficaria entre a letra A e B,ai era só lembrar q o verbo haver no sentido de existir é impessoal,assim n apresenta sujeito.na letra B o q parece ser o obj. direto é o sujeito(uma cultura de massas).a frase tá só invertida.

  • Prestar atenção porque pediu o mesmo tipo de complemento.

  • Letra A - Verbo haver - vtd

    b) Surgiria - VI

    c) discorda  - VTI

    d) ser - também não é VTD

    e) passar - VTI

  • pediu o mesmo complemento, A e B os seus respectivos verbos são V.T.D, porem a questão B o complemento é sujeito, e verbo haver com valor de existir sempre pede objeto direto.

  • a) GABARITO. O verbo haver no sentido de existir é impessoal, não há sujeito na oração em que ele aparece, vai ficar sempre na 3ª pessoa do singular  e está sempre ligado a um complemento verbal não introduzido por preposição (objeto direto) e será sempre um verbo transitivo direto (VTD).

  • A alternativa (A) é a correta. o verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto e não tem sujeito. O termo “tipos diferentes de produtos de massa” é o objeto direto.
    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “surgiria” é intransitivo e o termo “uma cultura de massas” é o sujeito.
    A alternativa (C) está errada, pois o verbo “discordariam” é transitivo indireto e o termo seguinte inicia o objeto indireto.
    A alternativa (D) está errada, pois o verbo “fosse” é de ligação e “igual” é o predicativo do sujeito.
    A alternativa (E) está errada, pois o verbo “passa”, neste contexto, é intransitivo e o termo seguinte é o adjunto adverbial de lugar.

    Bons estudos! ;)
     


ID
1387852
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

... no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva analítica, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • MARIA (sujeito) COMPROU UM BELO LIVRO  -   Voz Ativa

    VOZ PASSIVA – sujeito é paciente da ação

    UM BELO LIVRO FOI COMPRADO POR MARIA         
    ... no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA = Verbo SER + particípio do verbo principal
    ... no sentido de que pode ser constatada  a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
    A existência pode ser constatada

  • pode constatar a existência _____________________ a existência pode ser constatada

  • Boa noite!!!

    Nesse tipo de questão é muito útil utilizar o seguinte MACETE:

    Transposições:

    - Da voz ATIVA para a PASSIVA=aumentamos UM VERBO

    - Da voz PASSIVA para a ATIVA=subtraímos UM VERBO

    Só sabendo disso já poderíamos eliminar as alternativa C e E. 

    Achando o Sujeito, ou seja, o que se PODE CONSTATAR? Uma vasta produção..., já poderíamos eliminar as alternativas A e B, pois os verbos não concordam em gênero com o sujeito (Uma vasta produção...). Com isso gabaritamos a Letra D, observem 3 verbos, ou seja UM a mais.

    Bons estudos!!!

     

  • Como ficaria na voz passiva sintética?

  • Na passiva sintética. 

    Constata se a existência de uma vasta produção 

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      verbos intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM  (NÃO admite complementos)      

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

  • Pode constatar isso

    >>> presente do indicativo

     

    Na voz passiva:

    A existência de uma vasta produção de mercadorias (...) PODE SER CONSTADADA

  • LETRA D.

    d) Certa. A locução verbal é do verbo poder com o verbo no infinitivo. Quando a frase passa para a forma passiva analítica, a locução verbal, que tinha dois verbos, vai passar a ter três verbos. Na voz passiva analítica, o verbo no particípio concorda não só em número, mas em gênero com o núcleo do sujeito.

    ... no sentido de que se(PA) pode constatar(Voz Passiva) a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais (Suj. Paci.) por setores especializados da indústria.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1387855
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

As normas de concordância estão plenamente respeitadas em:

Alternativas
Comentários
  • a)  A expressão “Cada um de” enfatiza a parte separada de um todo, por isso, na função de sujeito, leva o verbo ao singular: Cada uma das expressões dos produtos da indústria cultural reproduz as pessoas tais como foram estereotipadas pela indústria como um todo. ;

    b) Corretac) A cultura teria passado ao domínio da racionalidade administrativa com o fim de preencher todos os sentidos dos trabalhadores de modo útil ao capital (ordem normal);d) A história da indústria cultural, nos países de industrialização recente, confunde-se com as da própria implantação tardia da indústria;e)  A indústria da cultura não se restringe ao centro e impõe-se também em nações periféricas como sistema mundial (ordem normal)
  • Gabarito B.


    Na atual era da informática, o uso de computadores pessoais e de diversos recursos interativos levanta novas questões para a indústria cultural.

  • Caveira,

    Valeu pela dica da letra "C". Dá para matar muitas questões de concordância colocando as frases na ordem direta/normal.

  • não entendi o erro da letra "A", pois quando o sujeito é iniciado por expressões quantitativas seguidas de determinantes preposicionados, o verbo pode concordar com o núcleo(cada uma) ou com o determinante (Expressões)

    • a) Cada uma das expressões dos produtos da indústria cultural reproduzem (reproduz) as pessoas tais como foram estereotipadas pela indústria como um todo. Errada. 
    • Cada um (a), (as),(de),(dos), (das) sendo o sujeito da frase a regra geral  é: Verbo na 3ª do singular.Ex: Cada uma delas fez sua parte ou Cada um escolhe o que quer. 
    •  É o mesmo caso do Nenhum (a), de/dos/das sendo o sujeito da frase o verbo fica na 3ª do singular. Ex: Nenhum de nós deve nos expor a uma situação de risco, pois isso gera insegurança. 

    • b) Na atual era da informática, o uso de computadores pessoais e de diversos recursos interativos levanta novas questões para a indústria cultural. Correta.
    • Regra geral: verbo concorda com o sujeito: o uso. O uso de computadores é que levanta novas questões.

    • c) Com o fim de preencherem todos os sentidos dos trabalhadores de modo útil ao capital, a cultura teria passado ao domínio da racionalidade administrativa. Errada. 
    • Regra geral: verbo concorda com o sujeito. Nessa alternativa a frase estava invertida: A cultura teria passado ao domínio da racionalidade administrativa com o fim de preencher todos os sentidos dos da racionalidade administrativa.

    • d) A história da indústria cultural, nos países de industrialização recente, confundem-se (confunde-se) com as da própria implantação tardia da indústria. Errada. 
    • Regra geral: verbo concorda com o sujeito. A história (...) confunde-se (...).

    • e) Como sistema mundial, a indústria da cultura não se restringe ao centro e impõem-se (impõe-se)também em nações periféricas.
    • Regra geral: verbo concorda com o sujeito. A indústria da cultura não se restringe ao centro e impõe-se (...)

    Dicas que dão certo para mim: 

    Tento ler a frase de trás para frente para ver se está invertida. 

    Leio a frase pulando as expressões que estão entre vírgulas, entre o sujeito e verbo. Ou seja, leio a frase de todas as formas. 

    Quando vejo um "se" "que" e um "haver" meu coração tem que disparar e tenho que dobrar a atenção. 

    Treinar sempre.

  • Minha duvida na letra B foi quando cita assim: o uso de computadores... e de diversos recursos... dai penseis que falava sobre duas coisas distintas, dai o verbo ia pro plural... alguém pensou assim como eu?



  • Bruno, em explanação à letra B, quando menciona: o uso de computadores pessoais e de diversos recursos interativos, trata-se de sujeito simples e NÃO SUJEITO COMPOSTO, tendo em vista que "... e de diversos recursos interativos" é adjunto adnominal, complemento de "o uso de computadores pessoais".Logo, o núcleo do sujeito é "o uso".

    Ao contrário, caso estivesse assim: o uso de computadores pessoais e o de diversos recursos interativos, seria SIM considerado sujeito composto.

    Veja: "O uso de computadores e o "uso" de diversos recursos interativos..." seria considerado sujeito composto, pois, neste caso, subentende-se que o artigo o acima mencionado faça referência ao nome uso novamente.

  • Viviane essa expressão(cada um(a))tá em outra regra e concorda sempre em terceira pessoa do singular.as expressões partitivas (qdo acompanhadas de determinantes)são a maioria,grande parte,grande numero...belo comentário da Priscila Marques.me apaixonei!!!o meu dispara sempre rsrs.dica tb da prof.(a) Flávia Rita.



  • a) cada uma das expressões é reproduzida - verbo reproduz no singular
    b) sujeito oracional - verbo na 3 pessoa do singular - o sujeito em questão é a locução "o uso de computadores pessoais" - verbo levanta no singular
    c) o que tem o fim de preencher os sentidos dos trabalhadores é a cultura - verbo no singular
    d) o que se confunde é a história - verbo confundir no singular
    e) o que se impõe as nações periféricas é a indústria da cultura verbo impor no singular

  • Imaginei que a letra B tratava-se de sujeito composto, mas após a explicação do Felipe ficou claro que eu analisei equivocadamente. 

    Gabarito letra A.

  • Versão resumida dos comentários:


    a) ... cultural REPRODUZ as pessoas ...

    b) CORRETO. 

    c) ... o fim de PREENCHER todos os ...

    d) ... recente, CONFUNDE-SE com as ...

    e) ... ao centro e IMPÕE-SE também ...


  • A letra A não seria sujeito partitivo?

  •  a expressão partitiva CADA UM DE o verbo sempre ficará no singular.

  • GABARITO B 

     

     

    (a) Cada uma das expressões dos produtos da indústria cultural reproduz as pessoas tais como foram estereotipadas pela indústria como um todo.

     

    (b) Na atual era da informática, o uso de computadores pessoais e de diversos recursos interativos levanta novas questões para a indústria cultural.

     

    (c) Com o fim de preencher todos os sentidos dos trabalhadores de modo útil ao capital, a cultura teria passado ao domínio da racionalidade administrativa.

     

    (d) A história da indústria cultural, nos países de industrialização recente, confunde-se com as da própria implantação tardia da indústria.

     

    (e) Como sistema mundial, a indústria da cultura não se restringe ao centro e impõe-se também em nações periféricas.

  • a] Cada uma das expressões (...) REPRODUZ 

    b] gabarito

    c] Com o fim de PREENCHER todos os sentidos

    d] A história da indústria cultural CONFUNDE-SE

    e] a indústria da cultura não se restringe ao centro e IMPÕE-SE também


ID
1387858
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não surpreende que, em todo lugar, esteja em curso uma corrosão do sono, dada a dimensão do que está economicamente em jogo.

Já em meados do século XVII, a incompatibilidade do sono com noções modernas de produtividade passou a ser notada. Descartes, Hume e Locke foram apenas alguns dos filósofos que apontavam para a sua irrelevância na busca do conhecimento.

Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo.

Pesquisas recentes mostram que cresce exponencialmente o número de pessoas que acordam uma ou mais vezes durante a noite para verificar mensagens ou informações. Uma figura de linguagem recorrente e aparentemente inócua é o sleep mode [modo de hibernação], inspirada nas máquinas. A ideia de um aparelho em modo de consumo reduzido e de prontidão transforma o sentido mais amplo do sono em mera condição adiada ou diminuída de operacionalidade.

O dano ao sono é inseparável do atual desmantelamento da proteção social em outras esferas. Estado mais privado e vulnerável de todos, o sono depende crucialmente da sociedade para se sustentar. Um dos exemplos vívidos da insegurança do estado de natureza no Leviatã de Thomas Hobbes é a vulnerabilidade de um indivíduo adormecido diante dos inúmeros perigos de cada noite. Assim, uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem, não apenas contra perigos reais, mas - igualmente importante - contra a ansiedade e temores que geram.

Diversos pressupostos fundamentais a respeito da coesão das relações sociais se aglutinam em torno da questão do sono - na reciprocidade entre vulnerabilidade e confiança, entre exposição e proteção.

(Adaptado de: Revista Piauí. Ed. 96, 09/14)

Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    a) Pesquisas recentes que mostraram o ''sleep mode'', não a proposição de Thomas Hobbes
    b) não é o autor que constata e sim os filósofos e as pesquisas
    c) não se contradiz, pelo contrário, a figura de linguagem representa a idéia...
    d) O sono não é irrelevante.
    e) fundamento: Assim, uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem, não apenas contra perigos reais, mas - igualmente importante - contra a ansiedade e temores que geram.

    Bons estudos!

  • Dada a resposta E) A proteção e guarda de outros membros da sociedade é fundamental para que o indivíduo possa entregar-se ao sono, livre de preocupações e temores reais e imaginários.

    Será que o autor inferiu temores imaginários deste trecho: "Assim, uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem, não apenas contra perigos reais, mas - igualmente importante - contra a ansiedade e temores que geram" Um guarda vai me livrar da ansiedade e temores imaginários????

  • o que eu entendi é que o texto fala em oferecer segurança ao membros da sociedade que dormem

    e no Item E dá entender que se proteger outros membros da sociedade, os que dormem podem ficar tranquilos


    achei confusa essa


  • Também achei confuso...

  • Não tenho dúvidas que a letra E está certa. Entretanto, Marx considera o sono uma "barreira natural" ao capitalismo 24 horas. Isso não quer dizer que o sono é irrelevante?

  • Comentário a letra D...

    Marx não corrobora com a ideia dos filósofos porque Marx é contra o capitalismo que deseja pessoas em atividade 24  horas por dia. Ao contrário dos pensadores que acredita que o sono é irrelevante. Quem corrobora é o capitalismo e não Marx.

    Marx corrobora a ideia dos filósofos citados, segundo a qual o sono, um obstáculo natural ao desenvolvimento pleno da sociedade capitalista "24 horas", é irrelevante.

    Descartes, Hume e Locke foram apenas alguns dos filósofos que apontavam para a sua irrelevância na busca do conhecimento. 

    Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. 




ID
1387861
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não surpreende que, em todo lugar, esteja em curso uma corrosão do sono, dada a dimensão do que está economicamente em jogo.

Já em meados do século XVII, a incompatibilidade do sono com noções modernas de produtividade passou a ser notada. Descartes, Hume e Locke foram apenas alguns dos filósofos que apontavam para a sua irrelevância na busca do conhecimento.

Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo.

Pesquisas recentes mostram que cresce exponencialmente o número de pessoas que acordam uma ou mais vezes durante a noite para verificar mensagens ou informações. Uma figura de linguagem recorrente e aparentemente inócua é o sleep mode [modo de hibernação], inspirada nas máquinas. A ideia de um aparelho em modo de consumo reduzido e de prontidão transforma o sentido mais amplo do sono em mera condição adiada ou diminuída de operacionalidade.

O dano ao sono é inseparável do atual desmantelamento da proteção social em outras esferas. Estado mais privado e vulnerável de todos, o sono depende crucialmente da sociedade para se sustentar. Um dos exemplos vívidos da insegurança do estado de natureza no Leviatã de Thomas Hobbes é a vulnerabilidade de um indivíduo adormecido diante dos inúmeros perigos de cada noite. Assim, uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem, não apenas contra perigos reais, mas - igualmente importante - contra a ansiedade e temores que geram.

Diversos pressupostos fundamentais a respeito da coesão das relações sociais se aglutinam em torno da questão do sono - na reciprocidade entre vulnerabilidade e confiança, entre exposição e proteção.

(Adaptado de: Revista Piauí. Ed. 96, 09/14)

O termo cujo sentido no contexto reflete o ponto de vista do autor do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Despojar = Privar uma pessoa de alguma coisa que lhe pertence (por meios ilícitos/ ilegais). Ou seja, o o autor ao usar esse vocábulo, não só está dizendo que o capitalismo está privando o homem do sono, mas está fazendo isso de uma maneira ilícita, ilegal. Imprimindo uma certa crítica a esse comportamento da sociedade.

  • Gab. C

    Ponto de vista do autor: O que o autor acha.
    vem acompanhado de:
    - presença de adjetivos
    - presença de verbos de ligação
    - presença de advérbios de modo
    - verbos no futuro do pretérito

    Analisando as opções:
    a) vulnerabilidade: foi apontado por Thomas Hobbes e não pelo autor
    b) irrelevância: Home e Locke que apontavam não o autor
    c) correta: é um adjetivo usado para explicar a idéia de que o sono está sendo roubado, defraudado, saqueado...
    d) dimensão: é um substantivo, não exprime ponto de vista do autor
    e) aglutinam: verbo da oração principal.

    Bons estudos

  • O autor usa uma citação de Marx para dar sua opinião: Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo. 

    Nas alternativas A e B a opinião/ideia era dos filósofos.


  • Como verificar o ponto de vista do Autor: O QUE O AUTOR ACHA DE DETERMINADA COISA.

    -Geralmente vem acompanhada de:

    -Adjetivos

    -Verbos de Ligação

    -Advérbios de modo

    -Verbos no Futuro do pretérito (Ria)

    Vamos à analise da opções:

    A) Vulnerabilidade: Essa vulnerabilidade foi retratada na obra de Hobes.

    B) Irrelevância: Quem apontou para a irrelevância foram os filósofos.

    C) Despojado, ops, (adjetivo), vejamos: "Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo.". Nesse trecho encontramos vários dos elementos que se relacionam com o ponto de vista do autor.

    D) Dimensão: a tal dimensão é apenas citada pelo autor, ou seja, é um fato constatado por ele, logo não reflete um ponto de vista (O QUE O AUTOR ACHA DE DETERMINADA COISA)

    E) Aglutinam: Trata-se apenas de um verbo, ou seja, não se pode atribuir um ponto de vista somente em função dele.

    Gabarito: C


ID
1387864
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não surpreende que, em todo lugar, esteja em curso uma corrosão do sono, dada a dimensão do que está economicamente em jogo.

Já em meados do século XVII, a incompatibilidade do sono com noções modernas de produtividade passou a ser notada. Descartes, Hume e Locke foram apenas alguns dos filósofos que apontavam para a sua irrelevância na busca do conhecimento.

Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo.

Pesquisas recentes mostram que cresce exponencialmente o número de pessoas que acordam uma ou mais vezes durante a noite para verificar mensagens ou informações. Uma figura de linguagem recorrente e aparentemente inócua é o sleep mode [modo de hibernação], inspirada nas máquinas. A ideia de um aparelho em modo de consumo reduzido e de prontidão transforma o sentido mais amplo do sono em mera condição adiada ou diminuída de operacionalidade.

O dano ao sono é inseparável do atual desmantelamento da proteção social em outras esferas. Estado mais privado e vulnerável de todos, o sono depende crucialmente da sociedade para se sustentar. Um dos exemplos vívidos da insegurança do estado de natureza no Leviatã de Thomas Hobbes é a vulnerabilidade de um indivíduo adormecido diante dos inúmeros perigos de cada noite. Assim, uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem, não apenas contra perigos reais, mas - igualmente importante - contra a ansiedade e temores que geram.

Diversos pressupostos fundamentais a respeito da coesão das relações sociais se aglutinam em torno da questão do sono - na reciprocidade entre vulnerabilidade e confiança, entre exposição e proteção.

(Adaptado de: Revista Piauí. Ed. 96, 09/14)

Atente para o que se afirma abaixo.

I. No segmento Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo (3o parágrafo), uma vírgula pode ser acrescentada imediatamente após "métodos” sem prejuízo da correção e do sentido.

II. O segmento e aparentemente inócua (4o parágrafo) pode ser isolado por vírgulas, sem prejuízo da correção.

III. Sem prejuízo da correção e do sentido, as vírgulas que isolam o segmento para usar a expressão de Marx podem ser suprimidas. (3o parágrafo)

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. A
    Tentei analisar dessa forma, e espero contribuir de alguma forma.

    existem métodos e motivações para destruí-lo.
    O que existem? Métodos e motivações, logo não posso isolar o complemento do sujeito da oração, pois haverá prejuízo da correção e do sentido.

    - Uma figura de linguagem recorrente, e aparentemente inócua, é o sleep mode. Correta, pode ser isolado que terá valor explicativo, porém muda o sentido porque antes era valor de restrição mas a correção gramatical continua inalterada.

    - Última das “barreiras naturais” para usar a expressão de Marx à completa realização do capitalismo "24 horas". Errada. Se tirar a vírgula muda o sentido sim, permanecendo inalterada a correção gramatical.

    > Uma obs a ser feita em relação a virgulas que podem ou não ser suprimidas:
    O que diferencia uma oração subordinada adjetiva restritiva de uma explicativa é a colocação ou não da vírgula, alterando sempre a mudança de sentido.

    Bons estudos!

  • Vírgula antes da conjunção coordenativa (e,); embora a conjunção "e" seja aditiva, há três casos em que se usa a vírgula antes de sua ocorrência:

      a) quando o “e” não possuir valor aditivo (Ele estudou muito, e (s.: mas) não passou na prova; A polícia correu atrás do bandido, e (s.: porém) não conseguiu encontrá-lo.

      b) quando as orações apresentam sujeitos diferentes (Lula morreu no impacto, e Dilma, carbonizada)

      c) quando o “e” aparece repetido. (ex.: Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e ria, e roía as unhas.)

  • Importante: Em regra, para gramática não há erro (caso não se ponha a vírgula), porém o sentido (para semântica) é prejudicado caso haja ausência da vírgula nos casos citados abaixo.

  • Pessoal, guarde isso no coração: TERMO ACESSÓRIO NÃO GERA PREJUÍZO DE CORREÇÃO GRAMATICAL, APENAS SENTIDO.

     

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.


ID
1387867
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não surpreende que, em todo lugar, esteja em curso uma corrosão do sono, dada a dimensão do que está economicamente em jogo.

Já em meados do século XVII, a incompatibilidade do sono com noções modernas de produtividade passou a ser notada. Descartes, Hume e Locke foram apenas alguns dos filósofos que apontavam para a sua irrelevância na busca do conhecimento.

Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo.

Pesquisas recentes mostram que cresce exponencialmente o número de pessoas que acordam uma ou mais vezes durante a noite para verificar mensagens ou informações. Uma figura de linguagem recorrente e aparentemente inócua é o sleep mode [modo de hibernação], inspirada nas máquinas. A ideia de um aparelho em modo de consumo reduzido e de prontidão transforma o sentido mais amplo do sono em mera condição adiada ou diminuída de operacionalidade.

O dano ao sono é inseparável do atual desmantelamento da proteção social em outras esferas. Estado mais privado e vulnerável de todos, o sono depende crucialmente da sociedade para se sustentar. Um dos exemplos vívidos da insegurança do estado de natureza no Leviatã de Thomas Hobbes é a vulnerabilidade de um indivíduo adormecido diante dos inúmeros perigos de cada noite. Assim, uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem, não apenas contra perigos reais, mas - igualmente importante - contra a ansiedade e temores que geram.

Diversos pressupostos fundamentais a respeito da coesão das relações sociais se aglutinam em torno da questão do sono - na reciprocidade entre vulnerabilidade e confiança, entre exposição e proteção.

(Adaptado de: Revista Piauí. Ed. 96, 09/14)

A flexão do verbo destacado encontra justificativa no segmento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Fiquei em dúvida na análise da letra D.
    Tentei relacionar a vulnerabilidade dos indivíduos que dormem diante dos inúmeros perigos de cada noite, gerando ansiedade e temores e não apenas perigos reais.
    Alguém mais pra comentar?


    Em relação as demais.
    a) Os membros da comunidade oferecem segurança.
    b) Diversos pressupostos se aglutinam.
    c) O dano que é inseparável.
    e) Cresce o número de pessoas que acordam.

  • O item D) admite também como elemento de retomada: " ansiedade e temores". Mas, está correta a relação com perigos reais ...

    O item a) - o pronome "OS", porque ele retoma o item em destaque.

  • Thiago,

    Acho que no caso da resposta D, são os perigos reais que geram a ansiedade e temores, por isso o verbo está relacionado ao segmento sublinhado.

    Espero ter ajudado.


  • Fiquei em dúvida com a assertiva A.


    Aqueles que dormem não remete à expressão "membros da comunidade"? Alguém pode mandar inbox?

  • Pra mim a letra A diz: .. uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os (membros da sociedade) que dormem.

  • letra D.

    Uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem não apenas contra perigos reais mas igualmente contra a ansiedade e temores que geram.

    O sujeito é perigos reais e ansiedade e temores é objeto direto.

    Perigos reais geram ansiedade e temores

    o "que" tem função sintática de objeto direto.

  • fiquei com a mesma dúvida pedro humberto, achei que a letra "a" estivesse certa.

  • Pensei dessa forma também Pedro ...e rodei legal nessa questão :( , maaaasss....paciência ;..

  • Também não entendi o erro da letra A, mas relendo, só se a flexão do verbo "dormem" se justifica pelo pronome demonstrativo "os". 

  • A e D dão uma boa briga!

  • Primeiro: encontre o sujeito da questão (perigos reais)

    Segundo: Verbo (Geram)

    Terceiro: Nucleo do sujeito (reais) concorda com o verbo (geram)

    Nucleo do sujeito no plural (reais) verbo no plural ( geram)

    Letra: D

  • Questão que se for feita sem a prévia leitura do texto resulta em cagada.

  • Colegas, fiz assim: primeiro olhei o verbo, depois procurei o sujeito.

    Não pode ser a letra A, porque dos membros da comunidade está preposicionado, e NÃO EXISTE SUJEITO PREPOSICIONADO.  Dormem na minha opinião está concordando com os (aqueles) que dormem.

    Reparem que na letra B, se aglutinam não está flexionado em decorrência da expressão das relações sociais, porque repito NÃO existe sujeito preposicionado. Aglutinar está concordando com Diversos pressupostos.

  • Eliminei a letra A da seguinte forma. Mudei o sujeito para o singular e o verbo continuou no plural. 

    Uma obrigação rudimentar DO MEMBRO DA COMUNIDADE é oferecer segurança para os que dormem.

     


ID
1387870
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não surpreende que, em todo lugar, esteja em curso uma corrosão do sono, dada a dimensão do que está economicamente em jogo.

Já em meados do século XVII, a incompatibilidade do sono com noções modernas de produtividade passou a ser notada. Descartes, Hume e Locke foram apenas alguns dos filósofos que apontavam para a sua irrelevância na busca do conhecimento.

Última das “barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo.

Pesquisas recentes mostram que cresce exponencialmente o número de pessoas que acordam uma ou mais vezes durante a noite para verificar mensagens ou informações. Uma figura de linguagem recorrente e aparentemente inócua é o sleep mode [modo de hibernação], inspirada nas máquinas. A ideia de um aparelho em modo de consumo reduzido e de prontidão transforma o sentido mais amplo do sono em mera condição adiada ou diminuída de operacionalidade.

O dano ao sono é inseparável do atual desmantelamento da proteção social em outras esferas. Estado mais privado e vulnerável de todos, o sono depende crucialmente da sociedade para se sustentar. Um dos exemplos vívidos da insegurança do estado de natureza no Leviatã de Thomas Hobbes é a vulnerabilidade de um indivíduo adormecido diante dos inúmeros perigos de cada noite. Assim, uma obrigação rudimentar dos membros da comunidade é oferecer segurança para os que dormem, não apenas contra perigos reais, mas - igualmente importante - contra a ansiedade e temores que geram.

Diversos pressupostos fundamentais a respeito da coesão das relações sociais se aglutinam em torno da questão do sono - na reciprocidade entre vulnerabilidade e confiança, entre exposição e proteção.

(Adaptado de: Revista Piauí. Ed. 96, 09/14)

Considerando-se o contexto, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • No item C) o primeiro dá uma ideia de finalidade e o segundo dá uma ideia de condição.

    Supressão pelo dicionário HOUAISS tem o significado de SUPRIMIR, EXTINGUIR ETC

    Já o dano (de acordo com o texto) é algo parcial.

  • Gabarito: A

    B) inócua tem o significado de que não faz dano, inofensiva. 

    C) o colega já justificou: 1ª ocorrência valor de finalidade e na 2ª de condição

    D) Porquanto: 1. conjunção coordenativa explicativa: porque, pois, que
    2. conjunção subordinativa causal: porque, pois, como, por isso que, visto que, etc

    E) supressão à vigília não é a mesma coisa de sono.

  • Na "D", não vislumbrei esse sentido de condição. Alguém poderia explicar?

  • Sobre a letra D:

    A banca quis induzir ao candidato que "porquanto" tivesse o mesmo valor que a conjunção "portanto". Se fosse esta última, seria válido.

    Conclusivas

    Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

    Exemplos:

    Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
    A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.
    O time venceu, por isso está classificado.
    Aquela substância é toxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.


ID
1387873
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está INCORRETA a redação do período que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Até o início do século XVII, ainda se encontraM resquícios (resquícios SÃO encontradoS) de uma hierarquia que distinguia as capacidades sobre-humanas do soberano, cujos poderes, oniscientes, ao menos simbolicamente não sucumbiam às condições desabilitadoras do sono.

    Sucumbir = VTI (preposição + artigo = às)

  • ...ainda se encontravam...(século XVII já passou)...     

    Acho que o tempo seria este ,não? 

    Bons estudos

  • Pessoal, eu acho que outro erro está em:
    ''...oniscientes, ao menos simbolicamente não sucumbiam às condições desabilitadoras do sono.''
    Pois após ''simbolicamente'' deveria haver outra vírgula completando o par de vírgulas para separar o elemento descolocado em relação à ordem direta.

     Até o início do século XVII, (aqui foi usada a vírgula intercalando o termo) ainda se encontravam (concordo com o Ale Mendes) resquícios de uma hierarquia que distinguia as capacidades sobre-humanas do soberano, cujos poderes, oniscientes, ao menos simbolicamente, não sucumbiam às condições desabilitadoras do sono.

  • Já li em algum lugar que, quando fazemos referência a mais de uma pessoa, os atributos ou partes do corpo devem ficar no singular. Se isso for verdade, a letra A estaria errada ("período de nossas vidas"). 

  • Dúvida: alguém sabe se na letra B, em " com a esperança de obter conhecimentos e descobrir como as pessoas poderiam permanecer sem dormir." os verbos obter e descobrir poderiam ir para o plural?

  • Gab.: C

    Pessoal,

    Até o início do século XVII, ainda se encontra resquícios de uma hierarquia que distinguia as capacidades sobre-humanas do soberano,(essa vírgula não está errada?) cujos poderes, oniscientes, ao menos simbolicamente não sucumbiam as condições desabilitadoras do sono.

  • c)Até o início do século XVII, ainda se encontra (encontram) resquícios de uma hierarquia que distinguia as capacidades sobre-humanas do soberano, cujos poderes, oniscientes, ao menos simbolicamente não sucumbiam as (às) condições desabilitadoras do sono.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!


ID
1387876
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cerrado, vegetação seca que cobre o estado de Goiás,é considerado o segundo maior bioma brasileiro. Ao viajar pelo estado, chama a atenção quando se vê em um pasto imenso, lá no meio, a coloração viva do ipê. Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas.

Professor de agronomia da Universidade Federal de Goiás, Wilson Mozena acredita que esse cenário de preocupação ambiental vem mudando, principalmente com projetos como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

Para o professor, a monocultura é a maior vilã da terra.O pesquisador explica que os sistemas de integração e de plantio direto promovem benefícios vitais para o solo. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta, colocando, por exemplo,milho junto com eucalipto, auxilia tanto no “sequestro" do carbono como na manutenção de uma terra fértil. “Nesse sistema,junto com o milho, planta-se a semente da forrageira [planta usada para alimentar o gado]. O milho nasce e essa planta fica na sombra até quando o milho é colhido para o gado pastar, explica.

Já o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Quando a terra é arada os restos são incorporados e os micro-organismos que de compõe messes restos morrem sem alimento e o carbono vai para a atmosfera. “Quando se deixam nutrientes no solo, os micro-organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, não subindo para a atmosfera".



(Adaptado de: MARCELINO, Sarah Teófilo. “Fazenda em Goiás mantém a esperança da preservação do cerrado". Disponível em: http://sustentabilidade.estadao.com.br. Acessado em:25/09/14)



Depreende-se corretamente do texto que

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Fundamento: 

    "Quando se deixam nutrientes no solo, os micro--organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, não subindo para a atmosfera”.

  • Não entendi foi esse: "não retornar à atmosfera", qdo na verdade ele impede o carbono de subir... Retornar seria se o carbono tivesse vindo da atmosfera, não é não? Alguém pode me explicar? 

  • O carbono vem, originalmente, da atmosfera. Plantas absorvem CO2 e emitem O2.

  • Pura química...


ID
1387879
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cerrado, vegetação seca que cobre o estado de Goiás,é considerado o segundo maior bioma brasileiro. Ao viajar pelo estado, chama a atenção quando se vê em um pasto imenso, lá no meio, a coloração viva do ipê. Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas.

Professor de agronomia da Universidade Federal de Goiás, Wilson Mozena acredita que esse cenário de preocupação ambiental vem mudando, principalmente com projetos como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

Para o professor, a monocultura é a maior vilã da terra.O pesquisador explica que os sistemas de integração e de plantio direto promovem benefícios vitais para o solo. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta, colocando, por exemplo,milho junto com eucalipto, auxilia tanto no “sequestro" do carbono como na manutenção de uma terra fértil. “Nesse sistema,junto com o milho, planta-se a semente da forrageira [planta usada para alimentar o gado]. O milho nasce e essa planta fica na sombra até quando o milho é colhido para o gado pastar, explica.

Já o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Quando a terra é arada os restos são incorporados e os micro-organismos que de compõe messes restos morrem sem alimento e o carbono vai para a atmosfera. “Quando se deixam nutrientes no solo, os micro-organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, não subindo para a atmosfera".



(Adaptado de: MARCELINO, Sarah Teófilo. “Fazenda em Goiás mantém a esperança da preservação do cerrado". Disponível em: http://sustentabilidade.estadao.com.br. Acessado em:25/09/14)



A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente foi realizada de modo correto em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    a) decompô-los
    b) que o cobre 
    c) que os decompõem.
    d) para diminuí-la. O quê? A emissão...

    e) promovem-nos. (promovem o quê? Os benefícios vitais para o solo...)
    > Quando o verbo for transitivo direto (o quê, quem?) terminado em som nasal, acrescentaremos, após o hífen, a letra ''n'', que se unirá ao pronome átono subsequente.

  • Thiago Freitas,

    Na alternativa D o certo não é:

    Para diminuí-la?

  • Isso mesmo Caco A, é diminuí-la, acrescentei o 's' por falha na digitação, erro corrigido. Grato! 

  • Thiago,

    Na letra B, o certo não seria "que o cobre"?

  • Sim, Marina.

    A regra é:
    "que"sempre atrai pronome átono para antes do verbo conjugado.

    Grato!

  • Gabarito letra e).

     

    PRONOME

     

     

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

     

    Exemplos:

     

    Chame-o agora.

     

    Deixei-a mais tranquila.

     

     

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

     

    Exemplos:

     

    (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

     

    (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

     

     

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

     

    Exemplos:

     

    Chamem-no agora.

     

    Põe-na sobre a mesa.

     

     

    DICA:

     

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

     

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

     

     

    ANALISANDO A QUESTÃO

     

     

    a) para decompor os nutrientes (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "R") = para decompô-los

     

    * os nutrientes = masculino plural

     

     

    b) que cobre o estado de Goiás (OBJETO DIRETO) = que o cobre

     

    * o estado de Goiás = masculino singular

     

     

    c) que decompõem esses restos (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "M") = que os decompõem

     

    * esses restos = masculino plural

     

     

    d) para diminuir a emissão de gases de efeito estufa (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "R") = para diminuí-la

     

    a emissão de gases de efeito estufa = feminino singular

     

     

    e) promovem benefícios vitais para o solo (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "M") = promovem-nos

     

    benefícios vitais para o solo = masculino plural

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  •  

    PRONOMES

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:   LHE, LHES, NOS, VOS, ME, TE

     

    Verbos terminados em:      -R, -S, -Z      +    o, a, os, as  =          Lo, La, Los, Las


    Verbos terminados em:  - M, - ÃO, -ÕE    +     o, a, os, as     =      no, na, nos, nas

     

    VIDE     Q584898  Q720483       Q584065

     

    VERBO TERMINADO “M” ou “ÕE” os pronomes O, A, OS, AS   =   NO, NA, NOS , NAS

     

    TRAGA M  +     o       =  tragam -  NO

     

    P ÕE +  os    =        põe - NOS

     

     

    VERBO TERMINADO  MOS      seguido de NOS  ou VOS retira o “S”

     

    Encontramo - no

    Solicitamo - VOS

     

     

     

    VERBO TERMINADO R, S, Z   =      L     os pronomes  O, A, OS  recebem   “ L

     

    TRAZE   R     +  as       =      traz ê- las

     

    PERDE     S        +  as    =     PERDE-LAS

     

    SEDU   Z  + as   =    sedu-las

    REF I Z       +  o  =        refi-LO

    FIZ            + o      =   FI -LO

    ......................

     

    VERBO TERMINADO  EM “S” SEGUIDO DE LHE, LHES NÃO RETIRA A TERMINAÇÃO “S”

     

    OBEDECEMOS  - LHE cegamente.  OBJETO INDIRETO. MANTÉM O S

     

     

              Q701725

                                                 OBJETO DIRETO =       VTD

     

    -  PRONOMES OBLÍQUOS  =       O, A, Os, As, Lo, La, Los, Las, No, Na, Nos, Nas    funcionam somente como OBJETO DIRETO.

     

     

    -   PRONOMES ÁTONOS =   ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS,  OS , AS    =    OBJETO DIRETO  (NÃO TEM  LHE- LHES)       

     

     

                                     OBJETO INDIRETO        =  VTI     

     

    LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

     

     

     

    Q87913

    EXCEÇÃO:  AO VTI – LHES     esta regra não vale para a FCC, ela é a única banca que admite o lhe substituindo coisa.   


    1 - Verbo ASSISTIR com ideia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

  • LETRA A:

     

    Para os decompor.

  • Letra E.

    Na letra a, deveria ter sido empregado o pronome no plural (los), para concordar com “nutrientes”; na letra b, “o estado de Goiás” é OD; na letra c, “esses restos” é OD; na letra d, deveria ter sido empregado o pronome no feminino e singular (la), para concordar com “emissão”.

     


    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana 


ID
1387882
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cerrado, vegetação seca que cobre o estado de Goiás,é considerado o segundo maior bioma brasileiro. Ao viajar pelo estado, chama a atenção quando se vê em um pasto imenso, lá no meio, a coloração viva do ipê. Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas.

Professor de agronomia da Universidade Federal de Goiás, Wilson Mozena acredita que esse cenário de preocupação ambiental vem mudando, principalmente com projetos como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

Para o professor, a monocultura é a maior vilã da terra.O pesquisador explica que os sistemas de integração e de plantio direto promovem benefícios vitais para o solo. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta, colocando, por exemplo,milho junto com eucalipto, auxilia tanto no “sequestro" do carbono como na manutenção de uma terra fértil. “Nesse sistema,junto com o milho, planta-se a semente da forrageira [planta usada para alimentar o gado]. O milho nasce e essa planta fica na sombra até quando o milho é colhido para o gado pastar, explica.

Já o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Quando a terra é arada os restos são incorporados e os micro-organismos que de compõe messes restos morrem sem alimento e o carbono vai para a atmosfera. “Quando se deixam nutrientes no solo, os micro-organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, não subindo para a atmosfera".



(Adaptado de: MARCELINO, Sarah Teófilo. “Fazenda em Goiás mantém a esperança da preservação do cerrado". Disponível em: http://sustentabilidade.estadao.com.br. Acessado em:25/09/14)



Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Obs 1: Uso das vírgulas:
    1 - Não se coloca vírgula entre sujeito e verbo.
    a) Já o sequestro do carbono contribui...
    c) Os micro-organismo aumentam...
    2 - Não se coloca vírgula entre verbo e objeto.

    Obs 2: O que diferencia uma oração subordinada adjetiva restritiva de uma explicativa é a colocação ou não da vírgula, alterando sempre a mudança de sentido.
    d) O pesquisador explica que os sistemas de integração...
    e) Os micro-organismo que decompõem esses restos...

    Bons estudos!

  • Só discordo quanto ao item C) comentado pelo Thiago Freitas, pois não se trata de sujeito e verbo, e sim, de complemento verbal.

  • E na "D" não me parece que o "que" é um pronome relativo...

  • Para mim o comentário de Thiago muito preciso.

  • Letra C:

    Acredito que, por se tratar de uma "Oração Subordinada Adverbial Final", deveríamos ainda inserir uma segunda vírgula, isolando toda a oração. 

    Ex.: Os micro-organismos aumentam, para (afim de) decompor os nutrientes, e ficam na terra se alimentando.

    Letra D:

    Temos uma "Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta" realizando papel de complemento de VTD (explicar).

    Obs.: O pesquisador explica isso ( que os sistemas de...)

    Logo, não se separa verbo de seu complemento.

  • No caso da letra D, o verbo aumentar não é intransitivo??? e a oração ¨..para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando.¨  não seria subordinada adverbial final???

  • Gabarito letra B. Na minha opinião, trata-se de uma oração subordinada adverbial de tempo anteposta a oração principal, caso em que o uso da  virgula é obrigatoria.

    Oração Principal: Os restos são incorporados.

    Oração subordinada adverbial de tempo: Quando a terra é arada.

    Posições corretas: Os restos são incorporados quando a terra é arada

    Pela regra quando a oração subordinada adverbial está deslocada( anteposta a sua oração principal) a virgula é obrigatoria. Assim:

      Quando a terra é arada, os restos são incorporados.

     

     


ID
1387885
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cerrado, vegetação seca que cobre o estado de Goiás,é considerado o segundo maior bioma brasileiro. Ao viajar pelo estado, chama a atenção quando se vê em um pasto imenso, lá no meio, a coloração viva do ipê. Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas.

Professor de agronomia da Universidade Federal de Goiás, Wilson Mozena acredita que esse cenário de preocupação ambiental vem mudando, principalmente com projetos como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

Para o professor, a monocultura é a maior vilã da terra.O pesquisador explica que os sistemas de integração e de plantio direto promovem benefícios vitais para o solo. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta, colocando, por exemplo,milho junto com eucalipto, auxilia tanto no “sequestro" do carbono como na manutenção de uma terra fértil. “Nesse sistema,junto com o milho, planta-se a semente da forrageira [planta usada para alimentar o gado]. O milho nasce e essa planta fica na sombra até quando o milho é colhido para o gado pastar, explica.

Já o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Quando a terra é arada os restos são incorporados e os micro-organismos que de compõe messes restos morrem sem alimento e o carbono vai para a atmosfera. “Quando se deixam nutrientes no solo, os micro-organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, não subindo para a atmosfera".



(Adaptado de: MARCELINO, Sarah Teófilo. “Fazenda em Goiás mantém a esperança da preservação do cerrado". Disponível em: http://sustentabilidade.estadao.com.br. Acessado em:25/09/14)



O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta...

Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido, o elemento grifado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • O tipo de planta varia em alguma situação ou por meio de alguma situação, logo:

    a) do qual - errado 

    b) com o que também  incorreto - variar com não dá 

    c) aonde se aplica para os verbos CVC IR / COMPARECER A  VOLTAR A CHEGAR A  IR A RETORNAR A 

    d) cujo - só pode ser aplicado entre substantivos

  • em que, no qual, por meio do qual

  • Indicar para comentários !!!

  • Eu tive essa análise “O plantio varia-se o tipo de planta por meio do esquema”
  • Gente, os pronomes devem ser da mesma natureza para que possam ser substituídos. 

     

    "em que" é um pronome relativo e poderia ser substituído por: onde; por meio do qual.

     

     

    Obs: "aonde" significa ação em deslocamento, ao passo que "onde" indica lugar.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.


ID
1387888
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cerrado, vegetação seca que cobre o estado de Goiás,é considerado o segundo maior bioma brasileiro. Ao viajar pelo estado, chama a atenção quando se vê em um pasto imenso, lá no meio, a coloração viva do ipê. Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas.

Professor de agronomia da Universidade Federal de Goiás, Wilson Mozena acredita que esse cenário de preocupação ambiental vem mudando, principalmente com projetos como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

Para o professor, a monocultura é a maior vilã da terra.O pesquisador explica que os sistemas de integração e de plantio direto promovem benefícios vitais para o solo. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta, colocando, por exemplo,milho junto com eucalipto, auxilia tanto no “sequestro" do carbono como na manutenção de uma terra fértil. “Nesse sistema,junto com o milho, planta-se a semente da forrageira [planta usada para alimentar o gado]. O milho nasce e essa planta fica na sombra até quando o milho é colhido para o gado pastar, explica.

Já o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Quando a terra é arada os restos são incorporados e os micro-organismos que de compõe messes restos morrem sem alimento e o carbono vai para a atmosfera. “Quando se deixam nutrientes no solo, os micro-organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, não subindo para a atmosfera".



(Adaptado de: MARCELINO, Sarah Teófilo. “Fazenda em Goiás mantém a esperança da preservação do cerrado". Disponível em: http://sustentabilidade.estadao.com.br. Acessado em:25/09/14)



o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão...

O elemento que, no contexto, exerce a mesma função sintática que o grifado acima está também grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Já o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão...
    Quem contribui para diminuir a emissão? O sequestro do carbono, ou seja, o sujeito da oração.

    a) Ao viajar pelo estado ... Quem viaja pelo estado? O autor do texto...

    b) O cerrado, vegetação seca que cobre o estado de Goiás... O quê cobre o estado de Goiás? O cerrado...

    c) ... quando se vê em um pasto imenso, lá no meio, a coloração viva do ipê.  O que é que se vê em um pasto imenso? A coloração vida do ipê. Correta.

    d) ... essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas. Quem vem sofrendo com o avanço? A vegetação...

    e) Para o professor, a monocultura é a maior vilã da terra. Quem é a maior vilã da terra? A monocultura...

    Bons estudos!

  •  O sequestro de carbono (sujeito) contribui(VTI) para diminuir a emissão(OI).

    Analisando as questões:

    A) adjunto adverbial de lugar;

    B) objeto direto;

    C) O que se vê, lá no meio? a coloração viva do ipê. A COLORAÇÃO VIVA DO IPÊ É VISTA. Logo, exerce função de sujeito;

    D) objeto indireto;

    E) aposto explicativo.

    GABARITO: LETRA C.


  • Não consigo concordar. Pra mim não tem alternativa correta. A letra C tem sujeito inderminado por causa da partícula "se". "Quando se vê"

    Discordo do Gabarito...

    2 - Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

    b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:

    O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito.

    Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

    Vive-se  melhor no campo. (Verbo Intransitivo)

    Precisa-se 

    de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)

    No casamento, sempre se fica nervoso  (Verbo de Ligação)


  • Voz passiva sintética. A coloração viva do ipê é vista

  • Conforme já comentaram, trata-se de sujeito passivo e não de sujeito indeterminado. Até porque o verbo ver é transitivo direto, de modo que não se encaixa na explicação que a Mohema postou. 

  • Não sou mestre de português, mas coloquei na forma direta e percebi que possui a mesma função:

    A coloração viva do ipê chama a atenção quando se vê em um pasto imenso ao viajar pelo estado.

  • O "se" é partícula apassivadora, e não índice de indeterminação do sujeito. Na voz passiva o objeto direto vira sujeito paciente. Portanto o objeto direto da voz ativa ("a coloração viva do ipê") vira o sujeito paciente da voz passiva.

  • No item C, não se trata de sujeito indeterminado. O sujeito "a coloração viva do ipê" concorda com o verbo "chama". O que chama a atenção quando se vê em um pasto imenso(...) (predicado)??? Resposta: a coloração viva do ipê (sujeito). O quando se vê em um pasto imenso é um adjunto adverbial.

  • Na letra A, pelo estado é adjunto adverbial de lugar ou OI?

  • Na frase base, o termo destacado funciona como sujeito sintático do verbo “contribuir”. Em A, “pelo estado” funciona como adjunto adverbial de lugar. Em B, “o estado de Goiás” funciona como objeto direto do verbo “cobrir”. Resposta correta – letra C: Como a partícula “se” funciona como partícula apassivadora, o termo “a coloração viva do ipê” funciona como sujeito, tal qual como ocorre na frase base do enunciado. Em D, o termo “com o avanço das monoculturas” funciona como adjunto adverbial de causa, pois o verbo “sofrer” é intransitivo. A expressão “para o professora” é um adjunto adverbial de limitação/restrição.

    Beijos, Flávia Rita

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  • Regra básica do português:

     

    ---> não existe sujeito preposicionado.

     

    Com isso, já podemos eliminar as alternativas A, D e E.

  • Atenção ao pronome apassivador!!!! Não será OD, e sim sujeito paciente.


ID
1387891
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cerrado, vegetação seca que cobre o estado de Goiás,é considerado o segundo maior bioma brasileiro. Ao viajar pelo estado, chama a atenção quando se vê em um pasto imenso, lá no meio, a coloração viva do ipê. Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas.

Professor de agronomia da Universidade Federal de Goiás, Wilson Mozena acredita que esse cenário de preocupação ambiental vem mudando, principalmente com projetos como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

Para o professor, a monocultura é a maior vilã da terra.O pesquisador explica que os sistemas de integração e de plantio direto promovem benefícios vitais para o solo. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta, colocando, por exemplo,milho junto com eucalipto, auxilia tanto no “sequestro" do carbono como na manutenção de uma terra fértil. “Nesse sistema,junto com o milho, planta-se a semente da forrageira [planta usada para alimentar o gado]. O milho nasce e essa planta fica na sombra até quando o milho é colhido para o gado pastar, explica.

Já o sequestro do carbono contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Quando a terra é arada os restos são incorporados e os micro-organismos que de compõe messes restos morrem sem alimento e o carbono vai para a atmosfera. “Quando se deixam nutrientes no solo, os micro-organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, não subindo para a atmosfera".



(Adaptado de: MARCELINO, Sarah Teófilo. “Fazenda em Goiás mantém a esperança da preservação do cerrado". Disponível em: http://sustentabilidade.estadao.com.br. Acessado em:25/09/14)



Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas.

Mantendo-se a correção e a o sentido, a conjunção sublinhada acima NÃO pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Conquanto é conjunção concessiva (concessão). As outras são adversativas - oposição.

  • Gab E.

    As famosas palavras que não esquecemos na aula da professora Terezinha da 5° série: concessão adversativas podem ser: mas, porém, contudo, todavia, entretanto e no entanto.

    A palavra entretanto aparece também nas seguintes entradas:
    agora, apesar, e, entanto, pois, ora, ainda assim, apesar disso, nada obstante, mesmo assim, neste ínterim, nesse ínterim.

    Bons estudos. 

  • A TROCA DE UMA CONJUNÇÃO ADVERSATIVA POR UMA CONJUNÇÃO CONCESSIVA ALTERA O SENTIDO.

  • Boa noite!!!

    Apenas fazendo uma observação: Apesar de muito pouco usada a conjunção NADA OBSTANTE esta correta e possui como sinônima a conjunção NÃO OBSTANTE.

    Obs: Tenhamos no sangue que a conjunção CONQUANTO e MALGRADO são concessivas. 

    Para fixar:

    Concessivas:

    Mostram insistência. São utilizadas em orações subordinadas adverbiais concessivas.

    embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que, mesmo que, apesar de que, que, dado que, suposto que, ainda quando, quando mesmo, a despeito de,posto, suposto,conquanto que, malgrado,em que pese,sem embargo de que,não embargante que(arcaica),se bem, bem que, mas que , sobre que (arcaica),quando(embora) e(=embora), que(embora), pese embora, muito embora, em que,inclusive se, por mais que, por menos que, por pouco que,em que pese em que ,não obstante que , não obstante, com que(em desuso), empero(arcaico), pero que(arcaico), se, etc... 

    Fonte: https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_palavras/Conjun%C3%A7%C3%B5es

    Bons estudos.

  • Contudo, entretanto, todavia, nada obstante ou não obstante, no entanto: Conjunções coordenadas adversativas.

  • Não obstante pode ser tanto adversativa como concessiva, o qu vai definir a sua aplicabilidade é a conjugação do verbo.

    na adversativa o verbo ficará no indicativo, já na concessiva a conjugação vai para o subjuntivo.

    o conquanto é somente concessiva e, deve estar associado a verbo no subjuntivo.

  • Pra não errar mais: Conquanto - Concessivo

  • Gabarito E

     

     Conquanto é conjunção concessiva, todas as outras são adversativas.

  • Conquanto não pode vir a ser isolado por vírgulas.

  • Conquanto -> Concessiva!


ID
1387894
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No exame das contas prestadas por determinado ente público, referente ao exercício de 2013, foram constatadas algumas irregularidades. Com relação ao controle externo do Estado de Goiás, nos termos da Constituição Estadual, considere:

I. Será exercida pela Assembleia Legislativa, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.

II. Será exercida pela Controladoria Geral do Estado, com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

III. Caberá ao Tribunal de Contas do Estado representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

IV. As contas prestadas anualmente pelo Governador serão julgadas pela Assembleia Legislativa, mediante voto de 3/5 de seus membros.

V. Caberá ao Tribunal de Contas do Estado apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento e publicado no Diário Oficial do Estado.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Controle Externo:

    A cargo do Legislativo (no caso estadual, a AL), com auxílio do TC.
    Ao TC, cabe representar ao Poder competente o que apurar de irregularidades.
    O Tc vai emitir um parecer prévio, em 60 dias, a contar do recebimento, sobre as contas do executivo. (Esse parecer só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros do legislativo).
  • Gab. A

    Comentários da II e IV que estão erradas:


    II. Será exercida pela Controladoria Geral do Estado, com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. Errada, exercida pela Assembléia Legislativa, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado


    IV. As contas prestadas anualmente pelo Governador serão julgadas pela Assembleia Legislativa, mediante voto de 3/5 de seus membros. Errada, o que será votado e deixará de prevalecer é o parecer das contas apresentadas pelo Tribunal de Contas.

    Bons estudos!

  • Art. 26 - Ao Tribunal de Contas do Estado compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento e publicado no Diário Oficial do Estado;

    § 2  Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas dos Municípios, sobre as contas anuais do Prefeito. (foi o que achei mais próximo na CE do item)

  • Constituição do Estado de Goiás

    Art. 26 - Ao Tribunal de Contas do Estado compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento e publicado no Diário Oficial do Estado


ID
1387897
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás compete, entre outros,

I. Apreciar e emitir parecer prévio nas contas anuais de governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

II. Fiscalizar as contas de consórcios públicos, de empresas de cujo capital social o Estado participe, de forma direta ou indireta, nos termos de acordo, convênio ou ato constitutivo.

III. Fiscalizar a arrecadação da receita do Estado e de suas entidades da administração indireta, verificando, quanto à presteza e eficácia, a cobrança da dívida ativa e a renúncia de receitas.

IV. Apreciar, mediante parecer prévio, as contas anuais prestadas pelas empresas concessionárias de serviços públicos.

V. Julgar as contas daqueles que derem causa a perda, dano, extravio ou outra irregularidade que resulte em prejuízo ao Erário Municipal ou a seu patrimônio.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Já se excluí 2 de cara, pois TCE trata de Estado, não de Município.

    E o parecer que o TC emite e na esfera da qual é integrado, e sobre o Chefe do Executivo dessa respectiva esfera, ou seja, o TCE amite parecer sobre as contas do Governador, e só emite parecer prévio sobre essa conta.

  • Gab. E

    I. Apreciar e emitir parecer prévio nas contas anuais de governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal. Errado, quem aprecia e emite parecer prévio do prefeito é o Tribunal de Contas do Município, se houver.

    II. Fiscalizar as contas de consórcios públicos, de empresas de cujo capital social o Estado participe, de forma direta ou indireta, nos termos de acordo, convênio ou ato constitutivo. Correto, se o Estado participa, o TCE pode fiscalizar.

    III. Fiscalizar a arrecadação da receita do Estado e de suas entidades da administração indireta, verificando, quanto à presteza e eficácia, a cobrança da dívida ativa e a renúncia de receitas. Correto

    IV. Apreciar, mediante parecer prévio, as contas anuais prestadas pelas empresas concessionárias de serviços públicos. Errado, não tem parecer prévio, o TCE aprecia e julga diretamente. O único parecer prévio que existe na competência dos TC's são os relacionados aos Chefes do Poder Executivo.

    V. Julgar as contas daqueles que derem causa a perda, dano, extravio ou outra irregularidade que resulte em prejuízo ao Erário Municipal ou a seu patrimônio. Errado, competência do TCM, se houver.

    Bons estudos!

  • Carlos Alfredo depende do estado. Caso não exista TCM aí o TCE tem competência no município

    Exclui: RJ e SP que possuem tribunal de contas do município e TCM's (BA - CE - GO - PA) BAHIA, CEARÁ, GOIÁS E PARÁ

ID
1387900
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

O Tribunal de Contas do Estado de Goiás tem jurisdição própria e privativa em todo o território estadual, sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua competência. É correto afirmar que a jurisdição do Tribunal de Contas do Estado abrange, entre outros

Alternativas
Comentários
  • O erro do item E é devido ao termo recursos FEDERAIS, assim, com o item C.

    O item D) qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Município (UNIÃO)responda, ou que em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária. ART 70 PG ÚNICO, CF.

    A) NÃO é erário do MUNICÍPIO, e sim, ERÁRIO PÚBLICO.ART 71, I e VIII, CF.

  • Cada TC (TCU, TCE e TCM, onde houver) é responsável por sua esfera de governo. O TCE, auxília o Legislativo, no controle externo, do Estado.

    Nas opções, só uma trata do Estado. Todas as alternativas podem corresponder a um competência do TCE, desde que onde esta Município ou União, seja alterada para Estado.
  • Gab. B

    a) TCM, se houver.
    b) TCE
    c) TCU, se houver.
    d) TCM
    e) TCU.


ID
1387903
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Os Tribunais de Contas, nos termos da Lei Complementar no 101/2000, fiscalizarão a gestão fiscal, com ênfase, no que se refere, entre outros,

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

    Da Fiscalização da Gestão Fiscal

    Art. 59.O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

      I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;


  • Gab. C

    Apenas complementando.
    Art. 59.
    IV
    - Providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites.


    Bons estudos.

  • Lei Complementar nº 101/2000

    Seção VI

    Da Fiscalização da Gestão Fiscal

     Art. 59.O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

     I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; (Item C)

     II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar; (Erro item A)

     III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

     IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites; (Item C)

     V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

     VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.



ID
1387906
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Integram o Tribunal de Contas do Estado de Goiás, nos termos da Lei no 16.168/2007 (com alterações posteriores):

I. Plenário, Câmaras, Presidência, Vice-presidência.

II. Assessoria Jurídica, Secretaria de Informática, Secretaria de Fiscalização e Controle.

III. Corregedoria Geral; Conselheiros, Auditores.

IV. Secretaria Diretoria Geral, Secretaria de Administração, Corpo Técnico e Serviços Auxiliares.

V. Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Serviços Técnicos e Administrativos.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes - gabarito letra a

  • Art. 8 Integram o Tribunal de Contas (Lei no 16.168/2007):

    I – Plenário;

    II – Câmaras;

    III – (revovado)

    IV – Presidência;

    V – Vice-Presidência;

    VI – Corregedoria Geral;

    VII – Conselheiros;

    VIII – Auditores;

    IX – Ministério Público junto ao Tribunal de Contas;

    X – Serviços Técnicos e Administrativos.


ID
1387909
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

A sede administrativa do Governo do Estado foi acometida por fortes chuvas, destruindo documentos. Esse fato tornou as contas iliquidáveis. Nesse caso, o Tribunal

Alternativas
Comentários
  • A decisão adotada em processo de tomada ou prestação de contas - ordinárias, extraordinárias e tomadas de contas especial - pode ser: preliminar, definitiva ou terminativa

    DECISÃO TERMINATIVA

    Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena:

    ** O trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis; 

    **Determina o arquivamento das contas por:

          # ausência de pressupostos válidos de constituição e de desenvolvimento válido e regular; ou

           #racionalização administrativa e economia processual.

    -->Ao ser adotada decisão terminativa, as contas são arquivadas sem julgamento de mérito.

    As contas, inclusive as tomadas de contas especiais, são consideradas iliquidáveis quando caso fortuito ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito. Nesse caso, as contas serão trancadas e o processo será arquivado, por ser impossível a adoção de decisão definitiva de mérito

    Se, em cinco anos contados da decisão terminativa que ordenou o trancamento e o arquivamento do processo, surgirem novos elementos considerados suficientes para que se promova o julgamento das contas, nova decisão determinará o desarquivamento do processo para que se ultime a respectiva tomada ou prestação de contas. Mas se o prazo de cincoanos transcorrer sem que tenha havido nova decisão, as contas serão consideradas encerradas, com baixa na responsabilidade do administrador.


    GAB: LETRA C

    FONTE: Erick Alves


ID
1387912
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás, nos termos do Regimentos Interno, entre outros

Alternativas
Comentários
  • Lei 16168 - Art 1º.

    XXIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesas, irregularidade de contas ou atraso em sua prestação, as sanções previstas nesta Lei, sem prejuízo de outras dispostas em lei;

  • Acredito que a Letra D possui um erro "Lei Orgânica" e estamos falando do TCE. 

  • É verdade. Lei(s) Orgânica(s) existe(m) no Distrito Federal ou nos Municípios.

  • Previstas na LEI ORGÂNICA DO TRIBUNAL galera... Muita atenção. #EMaiNadaHau

  •                                     REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS - CAPÍTULO I DA NATUREZA E COMPETÊNCIA

     

    Art. 2º O controle externo, a cargo da Assembléia Legislativa, é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, a este competindo:

     

    VII- aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa, de irregularidade de contas ou atraso em sua prestação, as sanções previstas na Lei Orgânica, e na forma deste Regimento, sem prejuízo de outras dispostas em lei;


ID
1387915
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Ao julgar a prestação ou tomada de contas, o Tribunal de Contas do Estado Goiás decidirá, quanto ao mérito, se são regulares, regulares com ressalva ou irregulares, exceto na hipótese de serem consideradas iliquidáveis. Nestas condições, é correto afirmar que as contas serão julgadas regulares, com ressalvas quando

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Regulares com ressalva: Existência de impropriedades ou falhas de natureza forma de que não resultem danos ao erário. Se ocorrer dano ao erário passa a ser contas irregulares.

    Bons estudos!

  • As contas serão julgadas:
    I – regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

    II – regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao erário;

    III – irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
    a) omissão no dever de prestar contas, se dela resultar inviável a correspondente tomada de contas;
    b) grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil,financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;
    c) injustificado dano ao erário, decorrente de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico;
    d) desfalque, desvio de dinheiros, bens ou valores públicos;

    O Tribunal poderá julgar IRREGULARES as contas no caso de reincidência ou descumprimento de determinação de que o responsável, em processo de tomada ou prestação de contas, tenha tido ciência.


    GABARITO: B

  • Lei no 16.168/2007

    Art. 73. As contas serão julgadas regulares com ressalva quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao erário.

    § 1 O acórdão de julgamento deverá indicar, resumidamente, os motivos que ensejam a ressalva das contas.

    § 2 Na hipótese prevista no caput deste artigo o Tribunal dará quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas e prevenir a ocorrência de outras semelhantes.


ID
1387918
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Às decisões proferidas nos processos em tramitação no Tribunal de Contas do Estado de Goiás, cabem os seguintes recursos

Alternativas
Comentários
  • Lei 16.168


    Art. 120. Cabem os seguintes recursos nos processos em tramitação no Tribunal de Contas do Estado de Goiás:

    I – recurso de reconsideração;

    II – pedido de reexame;

    III – embargos de declaração;

    IV – agravo.


  • Para o TCU:

     Art. 32. De decisão proferida em processo de tomada ou prestação de contas cabem recursos de:

      I - reconsideração;

      II - embargos de declaração;

      III - revisão.

    ficaria ausente o agravo ...

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8443.htm

  • Art. 277. Cabem os seguintes recursos nos processos do Tribunal:

     I – recurso de reconsideração;

     II – pedido de reexame;

     III – embargos de declaração; 

    IV – recurso de revisão;

     V – agravo. 

    http://portal3.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/normativos/sobre_normativos/regimento.pdf

  • Creio que quando a assertiva utiliza a expressão "processo" o faz de maneira ampla e não restringe a apenas os "processos de contas"


ID
1387921
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

As contas dos órgãos da administração direta e as contas dos Fundos Especiais e das entidades da administração indireta, inclusive de Fundações e Sociedades instituídas e mantidas pelo poder público, de acordo com o Regi- mento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, serão apresentadas, respectivamente, sob a forma de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: item d

    A diferença básica é que as Tomadas de Contas referem-se aos administradores e demais responsáveis da Administração Direta e as Prestações de Contas, aos dirigentes das entidades da Administração Indireta.

  • Segundo Luiz Henrique Lima:

    Até a vigência da IN no 63/2010, distinguiam-se os processos de contas em tomada de contas (unidades jurisdicionadas da administração federal direta) e prestações de contas (unidades jurisdicionadas da administração federal indireta e por aquelas não classificadas como integrantes da administração federal direta, como é o caso dos serviços sociais autônomos). Esses termos foram substituídos no normativo por “processos de contas”. A antiga nomenclatura permanece para os processos referentes aos exercícios anteriores a 2010; a nova, para o exercício de 2010 e seguintes.

    No entanto, instituiu-se nova distinção entre tomadas e prestações de contas no que concerne à autuação dos processos no TCU que, a partir da IN no 63/2010 é a seguinte:

    Prestação de contas: quando a iniciativa de apresentar contas tiver sido da unidade ou do responsável obrigado a apresentá-las. Neste caso, será autuado no TCU um Processo de Prestação de Contas Ordinárias;

    Tomada de contas: quando uma unidade ou responsável estiver, pelas normas, obrigado a apresentar contas, mas, não o fazer no prazo estabelecido. Assim, um órgão de controle (interno ou externo) TOMARÁ as contas dessa unidade ou responsável, sendo autuado no TCU um Processo de Tomada de Contas Ordinárias.

  • Prof Erick Alves diz:

     

    ºPrestação de contas: quando a UJ que está obrigada, por ato normativo, a apresentar contas, o faz espontaneamente, no prazo estabelecido. Nesse caso, será autuado no TCU um processo de prestação de contas ordinárias.


    º Tomada de contas: quando um órgão de controle (interno ou externo) toma as contas da UJ que, estando obriga a apresentar contas, não o faz no prazo estabelecido. Nesse caso, será autuado no TCU um processo de tomada de contas ordinárias.

     

     

     

    Destrinchando o que foi dito pelo ilustre professor:

    Prestação de contas: Vc vai lá, de boa, e apresenta suas contas.

    Tomada de contas: Tu fez merda, agora o TCU vem atras de vc!


ID
1387924
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

No tocante às eleições do Presidente, Vice-Presidente e Corregedor-Geral do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, considere:

I. Os Conselheiros elegerão o Presidente, o Vice- Presidente e o Corregedor-Geral do Tribunal, para mandato de 2 anos, com início em 1o de janeiro, vedada a reeleição.

II. A eleição realizar-se-á em escrutínio secreto, na terceira sessão ordinária do mês de setembro do último ano do mandato, exigindo-se, sempre, a presença da maioria absoluta dos seus membros titulares, vedada a convocação de Auditor para efeito de quorum.

III. Os Conselheiros, ainda que licenciados ou em gozo de férias, poderão tomar parte nas eleições.

IV. No caso de vaga eventual, a eleição realizar-se-á em sessão plenária extraordinária, até sessenta dias após a vacância.

De acordo com a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Goiás está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  •                                   REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS - CAPÍTULO I DA NATUREZA E COMPETÊNCIA

     

    Art. 20. Os Conselheiros elegerão o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor- Geral do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, para mandato de 2 (dois) anos, com início em 1º de janeiro, vedada a reeleição.

    § 1º A eleição realizar-se-á em escrutínio secreto, na primeira sessão ordinária do mês de dezembro do último ano do mandato, exigindo-se, sempre, a presença da maioria absoluta dos seus membros titulares, vedada a convocação de Auditor para efeito de quorum. - -Vide art. 12, §1º da Lei 16.168 de 11-12-2007, alterada pela Lei 17.260 de 26-01-2011.

     

    ( LEI Nº 16.168, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2007

    Art. 12. Os Conselheiros elegerão o Presidente, o Vice-Presidente e o CorregedorGeral do Tribunal, para mandato de 2 (dois) anos, com início em 1º de janeiro, permitida uma reeleição.

    § 1º A eleição realizar-se-á em escrutínio secreto, na terceira sessão ordinária do mês de setembro do último ano do mandato, exigindo-se, sempre, a presença da maioria absoluta dos seus membros titulares, vedada a convocação de Auditor para efeito de quórum.)

     

    § 2º Os Conselheiros, ainda que licenciados ou em gozo de férias, poderão tomar parte nas eleições.

    § 3º No caso de vaga eventual, a eleição realizar-se-á em sessão plenária ordinária, até 30 (trinta) dias após a vacância e obedecido o disposto no §1º deste artigo, no que couber.

    § 4º O eleito para vaga eventual completará o tempo de mandato anterior, sem prejuízo de concorrer às eleições seguintes, se a vaga ocorrer no segundo ano do mandato.

    § 5º Não se procederá nova eleição se ocorrer vaga dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao término do mandato.

    § 6º Se, por qualquer eventualidade, as eleições não puderem realizar-se na reunião de que trata o §1º, serão feitas na primeira sessão plenária seguinte, ordinária ou extraordinária, antes de


ID
1387927
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Considere:

I. Prestação de contas do Governador.

II. Tomada de contas especial.

III. Inspeção e auditoria.

IV. Denúncia.

V. Representação.

De acordo com a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, no exercício do controle externo, classificam-se como processos de fiscalização os indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  •                                                REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS - DAS ETAPAS DO PROCESSO

    Art. 99. No exercício do controle externo, os processos no Tribunal de Contas do Estado obedecem a seguinte classificação:

    I- processos de contas;

    a) prestação de contas do Governador;

    b) prestação de contas;

    c) tomadas de contas;

    d) tomada de contas especial.

     

    II- processos de fiscalização:

    a) atos de pessoal sujeitos a registro;

    b) inspeção e auditoria;

    c) levantamento, acompanhamento e monitoramento;

    d) denúncia;

    e) representação;

    f) atos, contratos, convênios e outros ajustes assemelhados.


ID
1387930
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, determinar a realização de inspeção e auditoria na hipótese de afastamento legal do relator, quando não houver substituto, é competência

Alternativas

ID
1387933
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, a Comissão Disciplinar Permanente da Corregedoria-Geral

Alternativas

ID
1387936
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, considere as seguintes assertivas a respeito das Sessões do Plenário:

I. As Sessões do Plenário serão Ordinárias e Extraordinárias, e somente poderão ser abertas com quorum mínimo de 4 Conselheiros, excluído o Presidente.

II. As Sessões Ordinárias serão realizadas às terças- feiras, com duração de até 5 horas, podendo haver intervalo de até 60 minutos.

III. A critério do Plenário, por proposta do Presidente, as Sessões Ordinárias poderão ser prorrogadas por até 60 minutos.

IV. Se não houver número legal, a matéria constante da ordem dos trabalhos da Sessão Extraordinária ficará automaticamente transferida para a sessão seguinte, a ser convocada com o mesmo caráter.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas

ID
1387939
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No tocante à ajuda de custo prevista no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Goiás, considere:

I. Não haverá obrigação de restituir ajuda de custo concedida quando o pedido de exoneração for apresentado após noventa dias de exercício na nova sede.

II. Não haverá obrigação de restituir ajuda de custo concedida no caso de falecimento do servidor, mesmo antes de empreender viagem.

III. Conceder-se-á ajuda de custo ao funcionário removido a pedido ou por conveniência da disciplina.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.460

    Art. 153 - Não se concederá ajuda de custo ao funcionário removido a pedido ou por conveniência da disciplina.

    § 2º - Não haverá obrigação de restituir:

    I - quando o regresso do servidor for determinado de ofício ou por doença comprovada;

    II - quando o pedido de exoneração for apresentado após 90 (noventa) dias de exercício na nova sede;

    III - no caso de falecimento do servidor, mesmo antes de empreender viagem.


  • Lei 10.460 - Art. 154

     

    § 2º - Não haverá obrigação de restituir:

    I - quando o regresso do servidor for determinado de ofício ou por doença comprovada;

    II - quando o pedido de exoneração for apresentado após 90 (noventa) dias de exercício na nova sede;

    III - no caso de falecimento do servidor, mesmo antes de empreender viagem.

  • O art.153 - Não se concederá ajuda de custo ao funcionário removido a pedido ou por conveniência da disciplina- foi revogada pela nova lei 10.460. E portanto, a questão está desatualizada.


ID
1387942
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Tobias, funcionário público estadual em disponibilidade, faleceu em decorrência de um grave problema cardíaco. Tobias deixou sua mulher, Gabriela, e dois filhos menores. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Goiás, à Gabriela

Alternativas
Comentários
  • Art. 169 (Lei estadual 10.460) . À família do funcionário que falecer, ainda que aposentado ou em disponibilidade, será pago o auxílio-funeral em valor correspondente a 05 (cinco) vezes o menor vencimento de cargo de provimento efetivo dos Quadros estaduais.

  • LEI Nº 20.756 ( ATUALIZADO)

    Art. 112. À família do servidor que falecer, ainda que aposentado ou em disponibilidade, será pago o auxílio - funeral emvalor correspondente a 5 (cinco) vezes o menor vencimento de cargo de provimento efetivo dos Quadros estaduais com carga horária de40 (quarenta) horas semanais.

    § 1º No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente uma vez.

    § 2º No caso de servidor aposentado, o auxílio - funeral é pago pelo regime próprio de previdência social, mediante

    ressarcimento dos valores pelo Tesouro do Estado de Goiás.

    § 3º O auxílio será pago, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

    Art. 113. Se o funeral for custeado por terceiro, ele será indenizado, observado o disposto no art. 112.

    Art. 114. Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, ao invés do auxíliode que trata o art. 112, será a sua família indenizada das despesas com as providências decorrentes do evento, inclusive transporte do corpo e gastos de viagem de uma pessoa, a expensas do órgão ou entidade de lotação.


ID
1387945
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A aplicação de penalidade por transgressão disciplinar apenada com suspensão acarreta a inabilitação do servidor apenado para a sua promoção ou nova investidura em cargo, função, mandato ou emprego público estadual pelo prazo, contado da data de publicação do ato punitivo, de

Alternativas
Comentários
  • Art. 319. As penas de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de função serão aplicadas pela autoridade competente, em cada caso, para nomear ou designar o funcionário e, com exceção do último caso, acarretarão incompatibilidade com nova investidura em cargo público.

    I - no caso de repreensão ou multa, 120 (cento e vinte) dias;

    II - tratando-se de suspensão, ainda que convertida em multa, 15 (quinze) dias por dia de suspensão, não podendo ser inferior a 120 (cento e vinte) dias;

    III - no caso de destituição de mandato, 5 (cinco) anos;.

    IV - no caso de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, 10 (dez) anos.

  • Redação de artigo atualizada: 

    Art. 319. A aplicação de penalidade por transgressão disciplinar acarreta a inabilitação do servidor apenado para a sua promoção ou nova investidura em cargo, função, mandato ou emprego público estadual pelos seguintes prazos, contados da data de publicação do ato punitivo:

    I - no caso de repreensão ou multa, 120 (cento e vinte) dias;
    II - tratando-se de suspensão, ainda que convertida em multa, 15 (quinze) dias por dia de suspensão, não podendo ser inferior a 120 (cento e vinte) dias;
    III - no caso de destituição de mandato, 5 (cinco) anos;
    IV - no caso de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, 10 (dez) anos.


ID
1387948
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Fabíola, funcionária pública estadual, foi intimada para comparecimento em audiência designada em processo administrativo disciplinar. Fabíola recebeu intimação na segunda-feira para comparecimento na sexta-feira da mesma semana. Neste caso, considerando que não houve feriado durante esta semana, de acordo com a Lei Estadual no 13.800/2001 que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás, a intimação é

Alternativas
Comentários
  • Lei Estadual no 13.800/2001

     

    GABARITO: D) legal, uma vez que esta observou a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

     

    Art. 26 – O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação dos interessados para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    § 2o – A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.


ID
1387951
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No tocante ao recurso administrativo, segundo a Lei Estadual no 13.800/2001 que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás, considere:

I. O recurso administrativo tramitará, no máximo, por duas instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

II. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para oposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

III. Salvo disposição legal em contrário, o recurso tem efeito suspensivo.

IV. Oposto o recurso, a autoridade competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de 5 dias úteis, apresentem alegações.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "C"

     

    I) (ERRADA) Art. 57 – O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

     

    II) (CERTA) Art. 59 – Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para oposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

     

    III) (ERRADA) Art. 61 – Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

     

    IV) (CERTA) Art. 62 -  Oposto o recurso, a autoridade competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.


ID
1387954
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante a emenda a Constituição Federal, considere:

I. A Constituição Federal poderá ser emendada através de proposta de um terço dos membros da Câmara dos Deputados.

II. A Constituição Federal poderá ser emendada através de proposta de um terço do Senado Federal.

III. A Constituição Federal poderá ser emendada atrevés de proposta de mais da metade das Assebleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

IV. A proposta de emenda será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em um turno, considerando-se aprovada se obtiver, dois terços dos votos dos respectivos membros.

V. A matéria constante de proposta de emenda havida por prejudicada, mas não rejeitada, poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I - CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

         I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal


    II - CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

         I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal


    III - CERTO: Art. 60 III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros

    IV - Art. 60 § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros (2C 2T 3/5)

    V - Art. 60 § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (Irrepetibilidade)

    Bons estudos

  • A questão poderia ter sido anulada, vejamos:

    Se consideramos a letra fria da lei, a questão I e II estaria incompleta.

    I - Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

      I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal


    II - Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

      I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal


    -> Um terço e um terço, NO MÍNIMO são duas coisas diferentes!


  • Discordo do pessoal que está dizendo que a questão poderia ser anulada.. Se na constituição diz 1/3 no mínimo, se for exatamente 1/3 já está de acordo com o texto constitucional. Não adianta brigar com as bancas :/

  • Concordo, Larissa.

  • Eu acertei a questão. Porém a Aline não está errada de tudo tbm não. Faz sentido a alegação dela.

  • Discordo do pessoal que está dizendo que a questão poderia ser anulada.. A banca citou nos itens que "poderá" , e não que tem que ser exatamente 1/3,  se na constituição cita , no mínimo 1/3, logo poderá ser emendada com 1/3, com 2/3, e assim sucessivamente, portanto qualquer valor acima de 1/3, poderá ser emendada.

     I. A Constituição Federal poderá ser emendada através de proposta de um terço dos membros da Câmara dos Deputados

    II. A Constituição Federal poderá ser emendada através de proposta de um terço do Senado Federal


  • Aline, acho que houve uma confusão da sua parte!


    "no mínimo 1/3" = se for 1/3 pode! (quer dizer que por quórum IGUAL a um terço ou SUPERIOR)

    as alternativas parecem estar corretas!


    ex: total = 6 (1/3 de 6 = 2)

    no mínimo 1/3 = 2 (pode), 3 (pode), 4 (pode), 5 (pode) e 6 (pode)

  • CURIOSIDADES!


    1) A forma da discussão e aprovação das EMENDAS CONSTITUCIONAIS (60, § 2º, CF/88) e dos TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS (5º, §3º, CF/88) ------------ CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL, DOIS TURNOS E 3/5 DOS VOTOS DOS MEMBROS.


    2) Podem ser rediscutidos na MESMA SESSÃO LEGISLATIVA - PROJETOS DE LEI (ORDINÁRIA OU COMPLEMENTAR) mediante proposta da MAIORIA ABSOLUTA de QUALQUER DAS CASAS. (67, CF/88)


    3) NÃO PODEM SER REEDITADOS OU NOVAMENTE PROPOSTOS NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA -  MEDIDA PROVISÓRIA E EMENDA CONSTITUCIONAL. (62, §10 e 60, § 5º, CF/88)


    Nunca desistam de seus sonhos!

  • se é no mínimo 1/3 é pq se for proposta por 1/3 pode... não vejo motivo de anulação, como disse Aline.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Para não confundir: 

    Proposta: de 1/3 no mínimo da CD e SF

     

    Aprovação: de 3/5 no mínimo da CD e SF

  • Na Alternativa IV, o certo seria "em dois turnos". Só aí já mataria a questão por eliminação.

  • Apesar de ter acertado, Alguém pode explicar a respeito do item V que foi considerada falsa, mas na questão Q496826 foi considerado verdadeiro: "pode ensejar alteração da Constituição em relação à matéria constante de proposta de emenda rejeitada, no mesmo ano em que se deu a rejeição."

  • José Leite,

    Conforme o §5º do Art. 60 da CF:

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    Por isso a acertiva é FALSA, ERRADA.

     

    Já a questão que você trouxe como exemplo traz uma pegadinha, que pelo visto te pegou.

    A questão afirma:

    "O poder de emenda da Constituição Federal pode ensejar alteração da Constituição em relação à matéria constante de proposta de emenda rejeitada, no mesmo ano em que se deu a rejeição. "

    Ela diz que pode haver uma PEC ensejando a mudança da regra sobre matérias rejeitadas. Que pode haver uma PEC mudando o §5º do art. 60 (que não é cláusula pétrea). 

    A questão não diz que a PEC pode ser votada no mesmo ano se rejeitada, mas simplesmente que uma PEC pode eliminar essa regra.

    Abraço.

  • GABARITO: B

    I - CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    III - CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    IV - ERRADO: Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    V - ERRADO: Art. 60. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Com exceção das assertivas IV e V, todas estão de acordo com as disposições do art. 60 do texto constitucional, razão pela qual a alternativa ‘b’ deverá ser marcada.

    IV - errada pois a proposta de emenda deverá ser votada em dois turnos, conforme disposição do §2º do art. 60 da CF/88

    V - errada, uma vez que, por força do §5º do art. 60, matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


ID
1387957
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o Tribunal de Contas da União é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CF.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento


  • Gabarito E - Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

    § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    § 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.

  • LETRA A: dois terços de seus Ministros serão escolhidos pelo Congresso Nacional e um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal. (CORRETA)

    R.:Art. 73  § 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

    _________________________________________________________________________

    LETRA B:  é integrado por nove Ministros, bem como possui quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional. (CORRETA)

    R.:Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    _____________________________________________________________________

    LETRA C: seus Ministros serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam, dentre outros, o requisito de possuir mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade. (CORRETA)

    R.:Art. 73 § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    __________________________________________________________________________

    LETRA D:  seus Ministros serão nomeados dentre brasileiros que possuam mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de Administração pública. (CORRETA)

    R.:Art. 73.IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    _____________________________________________________________________

    LETRA E: possui competência para apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento. (ERRADA)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;


    GABARITO: LETRA E


  • Prazos na Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária


    5 dias -  Prazo para a Autoridade Governamental prestar os esclarecimentos necessários à Comissão Mista Permanente, diante de indícios de despesas não autorizadas 

    30 dias - Pronunciamento conclusivo do TCU, em caso de não serem prestados ou serem insuficientes os esclarecimentos solicitados pela Comissão, conforme acima.

    60 dias - Prazo para elaboração do parecer prévio pelo TCU, a contar do recebimento das contas prestadas anualmente pelo P.Rep

    90 dias - Prazo para o CN ou Poder Executivo efetivar medidas no caso de Contrato. Decorridos os 90 dias, o TCU decidirá a respeito


    Alternativa Incorreta: E

    O Prazo correto seria 60dias.

  • Contas prestadas pelo Presidente daRepública:

    -Sãojulgadas, anualmente, pelo Congresso Nacional (comp. exclusiva – art. 49, IX,CF)

    -O TCUaprecia essas contas (art. 71, inc I, CF) mediante parecer elaborado em 60 diasdo recebimento

    - A Câmarados Deputados cobra se não apresentadas dentro de 60 dias após a abertura dasessão legislativa (comp. privativa da CD – art. 51, inc II, CF)


  • Tribunal de Contas APRECIA as contas do Presidente da República (que é um administrador público) e JULGA as contas de outros administradores públicos (demais). O prazo é 60 dias e não 90!

  • Beleza não cheguei até  a E, mas de fato 60 dias.

    A "a" não ficou ambígua??? Os escolhidos pelo CN não precisam da sabatina do Senado Federal, pensei que a segunda oração se refiria tanto ao CN quanto ao Presidente. 

    Cabe ao SF aprovar o 1/3 escolhido pelo Presidente da República.

    Cabe ao CN na forma do seu regimento interno. 2/3

  • Muito Importante:

    O Congresso Nacional julga as contas do Presidente da República (art. 49 IX);

    A CD procede a tomada de contas do PR, quando não apresentadas ao CN em 60 dias (art. 51 II)

    O TCU aprecia as contas prestadas anualmente pelo PR (art. 71 I) 

  • Parabéns aos comentários da colega Marcinha Azevedo.

  • Na verdade a própria CF apresenta uma atecnia. TCU não exerce jurisdição (uma vez que não é órgão do Poder Judiciário) mas sim atuação em todo território nacional. Mas se cair a letra da CF, infelizmente será correta. 

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

    o erro da q. E

    CORRETA LETRA  E

    #RumoPosse

  • LETRA E

     

    tCu → apreCia  (as contas do executivo federal) -> prazo Cessenta dias ( meio forçado, todavia me ajuda a lembrar kkk)

    conGresso → julGa (as contas do executivo federal)

     

    Escolha dos membros

    1/3 = Pres. Rep. - (S.F) (o presidente é uma pessoa, então escolhe 1/3)

    2/3 = C.N (o congresso são duas casas, então escolhe 2/3)

  • A incorreção estava na última alternativa e quase no fim da assertiva. E ainda era cobrando prazo. Vida não tá fácil...

  • Atenção!

     

    Prazo de 90 dias --> Não efetivação das medidas previstas = ato de sustação de contratos por parte do CN com solicitação do PE das medidas cabiveis

     

    Art. 71/CF -> 

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

  • Erro : LETRA E  90 dias quando o correto é 60 dias.

  • 1/3 dos membros precisa da maioria simples do Senado, mas os 2/3 não. 

  • CN com auxilio do TCU

    Apreciar contas anualmente pelo PR 60 após seu recebimento.

  • GABARITO: E

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;


ID
1387960
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere:

I. Câmara dos Deputados.
II. Tribunal de Contas da União.
III. Mesa do Senado Federal.
IV. Tribunal Superior Eleitoral.
V. Tribunal Superior do Trabalho.

Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar originariamente Mandado de Injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição dos órgãos indicados em

Alternativas
Comentários
  • CF.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)
    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
  • Não entendi!

    Qual é a resposta, se está escrito na CF, de UM DOS TRIB. SUPERIORES?!

    tem 2 trib sup. na opções!


    Gab C?


  • Lúbian, o gabarito é a letra E. Veja que todas as alternativas (I, II, III, IV e V) estão contidas no art. 102,I, q, da Constituição. O que talvez tenha lhe confundido seja a expressão "de um dos tribunais superiores", o que significa qualquer tribunal superior. 

    Repare que na questão não está implícito que sejam todos esses órgaos ao mesmo tempo, muito menos 2 tribunais superiores juntos.

    Espero ter ajudado.

  • Galera, cuidado para não confundir essas duas competências! Examinadores adoram misturar esses dois dispositivos.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;


    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
  • Gabarito letra e).

     

    Apesar de ser bem "decoreba" essa parte, segue uma dica:

     

    STF processa e julga originariamente (CF, Art.102):

     

    Obs: Percebe-se que há membros repetidos entre os remédios constitucionais.

     

    Mandado de injunção: Presidente da República , Mesas de uma dessas Casas Legislativas (Câmara dos Deputados e Senado Federal), Tribunal de Contas da União, próprio Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores, Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e Senado Federal.

     

    Mandado de segurança e habeas data: Presidente da República, Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado FederalTribunal de Contas da Uniãopróprio Supremo Tribunal Federal Procurador-Geral da República.

     

     

     

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  • Para o M.I. de competência o STF São:

    - 4 legislativo (CN,C.D., S.F., Mesas);
    - 2 judiciário (T.S. e STF);

    - 1 executivo (Presidente da Rep.) e,

    - 1 autonomo/auxiliar do legislativo (T.C.).

    Facilite a memorização, simplifique.

  • CF_88

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores [TST, TSE], ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

  •  → STF, processa e julga, originariamente:

    ***MI, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição:

    - Presidente da República;

    - Congresso Nacional;

    - Câmara dos Deputados;

    - Senado Federal;

    - Mesa da CD ou do SF;

    - TCU;

    - Tribunais Superiores;

    - Próprio STF.



ID
1387963
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Mário, trinta e sete anos de idade, é membro do Ministério Público da União há onze anos. Mário pretende ocupar o cargo de Procurador-Geral da República. Neste caso, de acordo com a Constituição Federal Brasileira, a nomeação de Procurador-Geral da República

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    (...)

    § 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.


    A letra B me deixou confuso. A palavra "prescinde", que significa "dispensa", não tornaria a assertiva correta? De fato, prescinde (dispensa-se) a idade mínima de 45 anos (a exigência é de ser maior de 35 anos) e de 15 anos de efetiva atividade na função (não há esta exigência).

    Não entendi.....

  • Gabarito C - Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • Vitor concordo com você! Marquei a alternativa C por ser a mais clara e inconteste. Contudo, a alternativa B também esta certa pois 'prescinde' = não precisa, o que realmente é fato. Ou a questão foi mal formulada ou é erro de digitação...

  • Creio que a alternativa B esteja errada pois trata de requisitos para nomeação, e não da maneira como ela  se dá. 

  • Esta questão foi anulada. Alternativas B e C corretas.

  • A assertiva B também está correta.
    "Prescinde" significa que "não é exigido". Ou seja: 

    "Não é exigido" idade mínima de quarenta e cinco anos de idade, bem como de, no mínimo, quinze anos de efetiva atividade na função. VERDADEIRO

    A FCC gosta de brindar com essa palavrinha. Já é a quinta vez que a vejo usando e enganando os incautos.
    Dessa vez ela se deu mal, já que a questão foi anulada.


ID
1387966
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere os seguintes impostos sobre

I. importação de produtos estrangeiros;

II. exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III. renda e proventos de qualquer natureza;

IV. produtos industrializados;

V. propriedade territorial rural;

VI. operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

De acordo com a Constituição Federal, é vedado à União cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Esta vedação não se aplica APENAS aos impostos previstos em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Trata-se do princípio da anterioridade.

    Art. 150 § 1º A vedação do inciso III, b, (princípio da anterioridade) não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    III - cobrar tributos
    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

       II, IE, IPI, IOF (Gabarito da questão)

       Contribuições para financiamento da seguridade social.

       CIDE sobre combustível (Art. 177)

       ICMS monofásico (Art. 155 §4)

       Impostos extraordinários

       Empréstimos compulsórios por calamidade pública ou guerra


    Bons estudos

  • Resolvi a questão por exclusão, já que  ITR não é exceção a nenhum dos princípios e IR é exceção ao princípio da noventena, e não da anterioridade, e só uma opção não contempla esses 2 erros.

  • Genteeeee alguém tem um macete pra decorar isso??? =/

  • Direito Tributário - Exceções aos princípios da anterioridade e da anterioridade nonagesimal 

     

    1) Não respeita a anterioridade e a anterioridade nonagesimal
        II, IE, IOF
        Impostos extraordinários
        Empréstimos compulsórios por calamidade pública ou guerra

     

    2) Não respeita só a Anterioridade (respeita a anterioridade nonagesimal)
        IPI
        Contribuições para financiamento da seguridade social.
        CIDE sobre combustível (Art. 177)
        ICMS monofásico (Art. 155, §4 da CF/88)

     

    3) Não respeita só a Anterioridade nonagesimal
        IR
        Alteração na base de cálculo do IPVA e do IPTU

     

    4) Não respeita a anterioridade no que tange à alteração unicamente da alíquota dentro dos limites legais
       II, IE, IPI, IOF, 
    CIDE-Combustível - pode ter sua alíquota alterada por decreto. Este somente poderá reduzir e restabelecer as alíquotas ao máximo que foi inicialmente previsto
    ICMS-Combustível - somente por deliberação dos Estados e DF, mas pode ter a alíquota livremente fixada

     

    Caso existam erros, por favor, mandem mensagem. 

     

    Abraços e bons estudos.

  • Que pegadinha seca.


ID
1387969
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição do Estado de Goiás, o Tribunal de Contas do Estado

Alternativas
Comentários
  • Constituição Estadual do Goiás

    Art. 26 - Ao Tribunal de Contas do Estado compete:

    (...)

    XIII – apreciar e julgar as contas anuais do Tribunal de Contas dos Municípios.

    (...)

    § 4º - O Tribunal encaminhará à Assembleia Legislativa, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

    Gabarito letra "D".

  • Alternativa:'d'

    De acordo com a Constituição Estadual, o Tribunal de Contas dos Municípios é integrado por sete Conselheiros, sendo quatro escolhidos pela Assembleia Legislativa e três pelo Governador, com aprovação da Assembleia.

  • Fernando, é Tribunal de Contas do Estado.

  • GABARITO: LETRA D

    A) é integrado por onze Conselheiros.

    Art. 28 - O Tribunal de Contas do Estado, integrado por sete conselheiros, tem sede na Capital, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território estadual, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 46 desta Constituição.

    .

    B) é integrado por nove Conselheiros.

    Art. 28 - O Tribunal de Contas do Estado, integrado por sete conselheiros, tem sede na Capital, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território estadual, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 46 desta Constituição.

    .

    C) terá dois Conselheiros escolhidos pelo Governador do Estado após aprovação pelo Presidente do Tribunal de Justiça, mediante votação em aberta em plenário.

    Art. 28, § 2º - Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão escolhidos:

    I - quatro pela Assembleia Legislativa;

    II - três pelo Governador, com aprovação da Assembleia Legislativa, o primeiro deles de livre escolha e contemplando as duas outras escolhas, alternadamente, auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, por este indicados em listas tríplices segundo os critérios de antiguidade e merecimento.

    .

    D) encaminhará à Assembleia Legislativa, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

    Art. 26, § 4º - O Tribunal encaminhará à Assembleia Legislativa, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

    .

    E) apreciará as contas prestadas semestralmente pelo Governador mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado no prazo de cento e vinte dias a contar de seu recebimento.

    Art. 26, I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento e publicado no Diário Oficial do Estado;


ID
1387972
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição do Estado de Goiás, o deputado estadual NÃO poderá, a partir da expedição do diploma

Alternativas
Comentários
  • Art. 13 - O Deputado Estadual não poderá:

    I - a partir da expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou com concessionário de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível “ad nutum”, nas entidades constantes da alínea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alínea “a”;

    c) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

    d) ocupar cargo ou função de que seja demissível “ad nutum”, nas entidades referidas no inciso I, alínea “a”.

    - Acrescida pela Emenda Constitucional nº 46, de 09-09-2010, D.A. de 09-09-2010.

  • GAB. LETRA C

  • Não entendi qual o erro da alternativa B. 

    Alguém pode me explicar?

  • GABARITO C

    Art. 13 da CE/GO

    Art. 13 - O Deputado Estadual não poderá:

    I - a partir da expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou com concessionário de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    As demais alternativas correspondem a vedações impostas desde a posse.

    Art. 13 - O Deputado Estadual não poderá:

    II - desde a posse:

    a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alínea a ;

    c) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

    d) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum , nas entidades referidas no inciso I, alínea a .

    - Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 09-09-2010, D.A. de 09-09-2010.

  •  

    desde a Posse:

    ser Proprietário

    Patrocinar

    ser titular de + de 1 cargo ou mandato Público

    o resto é a partir da expedição do diploma


ID
1387975
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo que já exauriu seus efeitos, mas contém vício de legalidade em um de seus requisitos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Entendendo que “invalidação” é um gênero­ que comporta as espécies “anulação” e “re­vogação”, a prova de Controladoria­-Ge­ral da União feita pela Esaf considerou COR­RETA a afirmação: “Um determinado ato administrativo, tido por ilegal, não che­ga a causar dano ou lesão ao direito de alguém ou ao patrimônio público, mas a sua vi­gência e eficácia, por ter caráter normati­vo continuado, pode vir a prejudicar o bom e regular funcionamento dos serviços de cer­to setor da Administração, razão pela qual, para a sua invalidação, torna­-se par­ticularmente cabível e/ou necessário aplicar o instituto da anulação”.

    Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc.

    Competência para anular

    Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração ou o Poder Judiciário.

    Os fundamentos da anulação administrativa são o poder de autotutela e o princípio da legalidade, tendo prazo decadencial de cinco anos para ser decretada. Nesse sentido, prescreve o art. 54 da Lei n. 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má­-fé”.


    Consulta bibliográfica: MAZZA (2014)

  • Não pode revogar os atos que já exauriram os seus efeitos. Quer dizer, a revogação supõe sempre um ato que ainda esteja produzindo efeitos e o que a revogação faz, na realidade, não é desfazer o ato original, esse ato é respeitado. Ela tira do ato a possibilidade de continuar a produzir efeitos. A pessoa tem uma permissão de uso de um bem público, que é válida, ela vem utilizando aquele bem. A Administração pode revogar, de tal modo que a partir daquela data, a permissão deixa de produzir efeitos. Mas se o ato já exauriu seus efeitos, porque a permissão foi dada por um prazo que já terminou, não vai mais se cogitar de revogação.

    fonte:http://www.tcm.sp.gov.br/legislacao/doutrina/29a03_10_03/4Maria_Silvia5.htm

    Anulação
    A anulação do ato administrativo é o desfazimento do ato administrativo por razões de ilegalidade. A anulação pode ser feita pela Administração e pelo Judiciário, desde que este tenha sido provocado.
    Neste ponto é importante conhecer os arts. 53 e 54 da Lei 9.784:
    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    fonte:http://www.espacojuridico.com/blog/atos-administrativos-terceira-e-ultima-parte/

    letra d

  • Para quem pensou na letra E, o ato não comporta revogação não pelo ÚNICO fato de ter exaurido seus efeitos, 

    mas porque há um VICIO DE LEGALIDADE, dessa forma, só cabe ANULAÇÃO.

    Bons estudos !

  • A prova de Analista Judiciário do TRT/PI feita pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: “Não podem ser revogados os atos que exauriram seus efeitos; como a revogação opera efeitos para o futuro, impedindo que o ato continue a produzir efeitos, se o ato já exauriu, não haverá razão para a revogação”.


  • Fco Herton A questão estaria mal formulada. Seria um contrassenso. Dizer que um ato contém vício de ilegalidade, é como dizer que a ilegalidade está viciada, logo, uma ilegalidade viciada é uma legalidade, ou seja, está legal, correta.

    Seria como dizer que alguém não NÃO está doente, ou seja, se alguém não (negativa 1) NÃO (negativa 2) está doente, é pq está doente.

  • Tem muita gente confundindo REVOGAÇÃO com ANULAÇÃO. Revogação (conveniência e oportunidade); Anulação (legalidade)

  • Identificando os erros das alternativas, objetivamente:
    .
    (a) deve obrigatoriamente ser mantido no mundo jurídico. Errado

    Conforme o art. 53 da Lei 9784/99, o ato deve ser anulado.
    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    .

    (b) deve ser extirpado do mundo jurídico exclusivamente pelo Poder Judiciário, tendo em vista que já produziu seus efeitos. - Errado
    Exclusivamente não. A Administração Pública pode(e deve) extirpar o ato ilegal também, anulando-o.
    .

    (c) comporta revogação. - Errado
    Não comporta revogação, porque não se trata de questão de conveniência e oportunidade (hipótese de revogação), mas sim de um caso de ilegalidade (hipótese de anulação).
    .

    (d)comporta anulação. - Certo
    .

    (e) não comporta revogação, pelo fato único de já ter produzido efeitos. - Errado
    Não é por unicamente já ter produzido seus efeitos, mas sim porque se trata de vício de legalidade e, portanto, deve ser anulado (vide comentário da alternativa "a").

  • Vejamos o motivo da Letra D ser a resposta da questão.
    Um ato administrativo, mesmo que já tendo seus efeitos exauridos, mas sendo ilegal quanto a um de seus requisitos, diferentemente da REVOGAÇÃO, comporta sim a ANULAÇÃO. Isso porque a anulação do ato produz efeitos retroativos (ex tunc), possuindo, tal anulação, alguma efetividade. 
    Já quanto à REVOGAÇÃO, não faria o mínimo sentido que, após o ato ter seus efeitos exauridos, ela fosse determinada, afinal, a revogação apenas produz efeitos ex nunc, ou seja, dali em diante, o que não teria nenhuma efetividade, tendo em vista que o ato já teve seus efeitos exauridos.
    Espero ter sido compreendido.

  • Olá! Como estão?

    "Gabarito: D. A alternativa E está errada, o ato em questão não comporta revogação, porque contém vício de legalidade, cabendo anulação ou convalidação, e não somente porque já produziu seus efeitos. O Ato Administrativo que já exauriu seus efeitos, também chamado de ato consumado, não admite revogação. A revogação atinge ato legal, mas que se tornou inconveniente ou inoportuno (questão de mérito), interrompendo seus efeitos para o futuro (ex nunc), preservando os efeitos produzidos desde sua edição até a data da revogação, não havendo porquê se falar em revogação de ato consumado. 
    Por outro lado, o ato ilegal, mesmo que tenha esgotado seus efeitos, pode ser anulado, uma vez que os efeitos da anulação retroagem à data da edição do ato, desconstituindo seus efeitos desde então (ex tunc), com certas ponderações. Sendo possível também a convalidação, a depender das circunstâncias do caso concreto.
    "

    Crédito: professor Valmir Rangel.

    Obrigada, Natália.

  • Como se anulam férias gozadas irregularmente?

  • Anulação -> Ex- Tunc. Retroage a data do ato!

  • O ato será anulado. Não haverá direito adquirido, pois a anulação opera ex tunc, retroage à data do ato. Mas importante ressaltar que os efeitos do ato serão mantidos para os terceiros de boa fé.  No comentário da colega, não será anulada o gozo das férias,  mas sim o ato que a concedeu

  • Dúvida pode ANULAR um ato que já produziu efeitos??????????

  • eu já fiz essa questão e continuo com dúvida. se o ato já produziu seus efeitos. pode ser anualado? ex: férias do servidor. deve um vício de legalidade, mas ele já consumiu as férias, ou seja já produziu os efeitos...como vou anular isso? ou revogar?

  • 9.784 Art. 53. A Administração deve ANULAR seus próprios atos, quando eivados de VÍCIO DE LEGALIDADE, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.



    GABARITO ''D''

  • Me parece que aqui o X da questão está em conhecer os efeitos da ANULAÇÃO (porque a questão diz que o ato é ilegal). 

    A anulação tem efeitos ex tunc, ou seja, RETROATIVOS. Portanto, eventual anulação do ato retroage à data da prática do ato, causando efeitos desde então. 

    Diferente é o que ocorre no caso de REVOGAÇÃO (casos de conveniência e oportunidade) porquanto o efeito da revogação é ex nunc, ou seja, dali pra frente. Se o ato já exauriu seus efeitos, não há qualquer implicação futura, sendo infrutífera a revogação. 



  • O ato é ilegal (vício de legalidade), ou seja, só cabe anulação!

  • Não comporta revogação: por ser um ato ilegal, ser ato consumado e também poder ser vinculado (a questão não fala)

  • Ato consumado não pode ser revogado, mas apresentando ilegalidade deve ser anulado, tornando o seu efeito ex-tunc nulo. 

  • a) deve obrigatoriamente ser mantido no mundo jurídico. ERRADO > Feriria o princípio da legalidade

    b) deve ser extirpado do mundo jurídico exclusivamente pelo Poder Judiciário, tendo em vista que já produziu seus efeitos. ERRADO > A Administração tbm pode devido a Autotutela

    c) comporta revogação. > ERRADO > ato viciado não pode ser revogado

    d) comporta anulação.  > CORRETO

    e) não comporta revogação, pelo fato único de já ter produzido efeitos.  ERRADO > primeira frase correta, mas justificativa errada, não é por já ter produzido efeitos que não comporta revogação, MAS sim pq é um ato viciado.


ID
1387978
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Luiz Henrique, servidor público federal, celebrou contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, tendo sido processado pela prática de ato de improbidade administrativa. Vale salientar que a conduta do servidor foi culposa, mas ocasionou prejuízos ao erário. Nesse caso, e nos termos da Lei no 8.429/1992, Luiz Henrique

Alternativas
Comentários
  • Caro Luiz Henrique comeu a infração prevista no artigo 10.

           XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. 


    PENAS: 

    Art. 12 — II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos

  • Art. 12. Independentemente das sanções penais,civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsávelpelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem seraplicadas isolada ou

    cumulativamente, deacordo com a gravidade do fato:

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito:perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário,pelo prazo de dez anos; EXIGE-SE O DOLO!

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário: ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;  Conduta pode ser DOLOSA ou CULPOSA.OMISSIVA OU COMISSIVA.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública: ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. EXIGE-SE O DOLO, DE FORMA OMISSIVA OU COMISSIVA.

  • Resposta: A

    No enunciado fica claro que o servidor praticou ato de lesão ao erário, logo:

    > Conduta pode ser DOLOSA ou CULPOSA.

    > Suspensão dos direitos políticos será de 05 a 08 anos.

    > Multa civil será de 2x o valor do acréscimo patrimonial.

    > Proibição de contratar com a Adm Publica será de 5 anos.

  • A FCC apenas mudando o nome dos "bois"...

     Q468488 Prova: FCC - 2014 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Administrativa

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Improbidade administrativa - Lei 8.429/92Atos de Improbidade Administrativa e suas Sanções

    Breno, servidor público federal e chefe de repartição pública na área aduaneira, permitiu, dolosamente, que empresa privada exploradora de atividade portuária enriquecesse ilicitamente, o que ocasionou inequívoco prejuízo aos cofres públicos. Nesse caso, e nos termos da Lei nº 8.429/1992, Breno

    • a) não deve ser condenado por improbidade, uma vez que não se enquadra em sujeito ativo de ato ímprobo.
    •  
    • b) está sujeito exclusivamente à sanção de ressarcimento do dano.

    • c) pode ser condenado, dentre outras sanções, à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

    • d) pode ser condenado, dentre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do dano.

    •  e) pode ser condenado, dentre outras sanções, à proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos.


  • Resumo da infrações e suas penalidades

    Art.9º: Enriquecimento ilícito. Rol exemplificativo. É doloso. Agente “coloca dinheiro no bolso”. Utiliza recurso para beneficiar a si próprio. Ex: perceber vantagem econômica, utilizar para fins particulares bens da administração pública, como carros.


    Art. 10: Prejuízo ao erário. Ação ou omissão. Dolosa ou culposa. O agente público favorece particular ensejando perda patrimonial da administração. Ex.: frustrar licitude da licitação, realizar operação financeira sem observar normas legais ou aceitar garantias insuficientes.


    Art. 11: Atentam contra os princípios da administração pública. Ação ou omissão dolosa que viole os princípios da administração de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições. Ex.: retardar ou deixar de aplicar, indevidamente, ato de ofício, frustrar licitude de concurso, revelar segredo.


    Das Penas

    Artigo    Suspensão d. político      Multa                                                                Proibição contratar

    9º            08 a 10 anos                    Até 3x valor do acréscimo patrimonial            10 anos

    10º          05 a 08 anos                    Até 2x o valor do dano                                    05 anos

    11º          03 a 05 anos                    Até 100x o valor da remuneração                  03 anos

  • Excelente comentario Juliana

  • LETRA A CORRETA 

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos


  • CABE DESTACAR.....

    O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO NÃO É SANÇÃO, É UMA CONSEQUÊNCIA NATURAL, DESDE QUE HAJA DANO.

    AS SANÇÕES PODEM SER:

    - MULTA;

    -SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS;

    - IMPEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO COM O PODER PÚBLICO.

    OUTRA COISA IMPORTANTE.....

    ATOS PREVENTIVOS NÃO SÃO SANÇÕES!

    EXEMPLOS:

    -INDISPONIBILIDADE DE BENS;

    - BLOQUEIO DE CONTAS;

    - ARRESTO DE BENS;

    - AFASTAMENTO DA ATIVIDADE PÚBLICA.

    OBS: PODEMOS COMPROVAR ESTE ÚLTIMO DE MANEIRA CATEGÓRICA, UMA VEZ QUE NÃO EXISTE O CANCELAMENTO DA REMUNERAÇÃO DURANTE O AFASTAMENTO. ISSO PROVA A NÃO COMPROVAÇÃO DE SANÇÃO.

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8429/1992 

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

     
    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • Enriquecimento ilícito

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 08 a 10 anos

    >>> multa de até 03 vezes o valor do acréscimo patrimonial

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos

    Concessão indevida de benefício financeiro ou tributário (BFT)

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 03 vezes a concessão do BFT

    Prejuízo ao erário

    >>> conduta dolosa ou culposa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 02 vezes o valor do dano

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 05 anos

    Ato que atenta contra os princípios adm

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 03 a 05 anos

    >>> multa de até 100 vezes a remuneração do agente

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 03 anos


ID
1387981
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei no 8.666/1993, o contratado, na execução do contrato administrativo, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais,

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida nesta questão:  Limite admitido não deveria ser "previsão do contrato"? 

    Ao ler a Lei, verifiquei que  o item correto (letra e) está de acordo com o artigo abaixo:

    Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

  • Resposta letra E, pois o artigo 78, VI da lei 8666/93 diz: "Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: VIa subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    Essa regra não é absoluta. Quando a questão diz que (poderá subcontratar), ela está dizendo que se no edital constar a autorização da subcontratação, essa será permitida de acordo com o estipulado pela administração pública.


  • Gab. E.

    Art. 72, Lei 8666. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

  • k) caráter intuitu personae (pessoalidade) – os contratos administrativos são firmados levando
    em consideração as características pessoais do contratado. Por isso, em regra, é vedada a
    subcontratação total ou parcial do objeto contratado, a associação do contratado com
    outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou
    incorporação, cuja desobediência é motivo para rescisão contratual (art. 78, VI, Lei
    8.666/1993). Todavia, a regra anterior é excepcionada pelo art. 72 da mesma lei, que prevê
    a possibilidade de subcontratação de partes de obra, serviço ou fornecimento, até o limite
    admitido, em cada caso, pela Administração. A possibilidade de subcontratação é bastante
    criticada pela doutrina, uma vez que permite que uma empresa que não participou da
    licitação por via indireta acabe contratando com o Poder Público, o que ofende o princípio
    da licitação previsto no art. 37, XXI, da Constituição Federal. A propósito, o TCU tem
    jurisprudência consolidada no sentido de que “somente é admitida a subcontratação parcial
    quando prevista no edital e no contrato, estando neles estabelecidos os limites admissíveis e
    sendo responsabilidade da subcontratante o cumprimento integral do contrato” (AC-1941-
    42/06-P, Sessão 18.10.2006, Grupo I, Classe V, rel. Min. Marcos Bemquerer). Portanto, a
    subcontratação total do objeto do contrato administrativo não é admitida por ofender o
    princípio da licitação, bem como também é proibida a subcontratação não prevista no
    edital e no contrato. Ainda a respeito do tema, o TCU consolidou o entendimento de que
    “afronta a Lei de Licitações e a Constituição Federal a substituição mediante sub-rogação,
    nos contratos administrativos, da figura da contratada ou a divisão das responsabilidades
    por ela assumidas, ainda que de forma solidária” (AC-2085-49/04-P, Sessão 15.12.2004,
    Grupo I, Classe V, rel. Min. Adylson Motta);


    Fonte: Ricardo Alexandre - Direito Administrativo Esquematizado.

ID
1387984
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A União Federal pretende adquirir bens nos termos de acordo internacional específico, devidamente aprovado pelo Congresso Nacional, sendo as condições ofertadas manifestamente vantajosas para o Poder Público. Na hipótese narrada, é

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA:    LETRA "C"


    Lei 8.666/93:

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; 

  • Por exclusão: tomada de preços, convite e concorrência não é pois não se falou em valores, inexigível é tudo o que é exclusivo, singular, setor artístico, notória especialização... Só sobra a letra C, dispensável.

  • Como não sou muito boa em decoreba, fui indo por exclusão, como "Foco, fé!"

  • Artigo 24, XIV, Lei 8666/93

    Artigo 24, XIV, Lei 8666/93 - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas foram manifestamente vantajosas para o Poder Público
  • Devemos nos atentar nestes casos, pois a pergunta induz a INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO quando diz ESPECIFICO, nos leva entender que é ÚNICO, EXCLUSIVO, mas conforme  Artigo 24, XIV, Lei 8666/93, confirma a DISPENSA DE LICITAÇÃO.

  • art. 24, XIV.   Aquisição de bens ou serviços, nos termos de acordo internacional específico, aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;

  • Como a questão não fala nada a respeito de valor, excluí concorrência, tomada de preço e convite. 

  • Cuidado -> acordo internacional é diferente de licitação internacional.

  • Gab C

    Ôh decoreba dos meus sonhos! Óooohhh!!

  • Resposta: C

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL

    As hipóteses de licitação dispensável estão arroladas, de maneira taxativa, no art. 24. São diversos incisos e podem ser divididos em razão do pequeno valor, de situações excepcionais, do objeto e da pessoa.

    EM RAZÕES DE SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS

    h) para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público (inciso XIV).

    Fonte: Livro Direito Administrativo para os concursos de Analista dos Tribunais, Coleção Tribunais e MPU, Editora JusPODIVM, Autor Leandro Bortoleto, 7ª edição.


ID
1387987
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estado de Goiás pretende realizar procedimento licitatório para a execução de obras de natureza divisível. Nesse caso, conforme preceitua a Lei Estadual no 17.928/2012, poderá reservar uma determinada cota do objeto contratual, para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte. Essa cota é de até

Alternativas
Comentários
  • B

    LEI 17928/12-GO

    Art. 9º Nas licitações para aquisição de bens, os órgãos e as entidades contratantes deverão reservar cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte, sendo tal cota facultativa nas licitações para prestação de serviços e execução de obras de natureza divisível.
    - Redação dada pela Lei nº 18.989, de 27-08-2015.


ID
1387990
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João e Maria, ambos servidores públicos do Estado de Goiás, formularam requerimento para a obtenção de progressão horizontal, prevista na Lei Estadual no 10.460/1988. João pretende a progressão horizontal pelo critério de antiguidade e Maria pelo critério de merecimento. São requisitos temporais para a obtenção da mencionada progressão:

Alternativas
Comentários
  • Art. 204 - Progressão horizontal é a variação remuneratória correspondente à passagem do funcionário de uma para outra referência, dentro da mesma classe, obedecidos os critérios de antiguidade e merecimento.

    § 1º - Pelo critério de antiguidade o funcionário passará de uma para outra referência a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício na classe, independentemente de qualquer outra avaliação.

    § 2º - Para os efeitos deste artigo, o merecimento e a respectiva aferição far-se-ão tomando-se por base os resultados decorrentes da aplicação das disposições contidas nos arts. 71 a 78 deste Estatuto.

    Art. 205 - A progressão por merecimento poderá efetivar-se a cada 12 (doze) meses, reabrindo-se o prazo para progressões posteriores.

    Parágrafo único - A pontuação para a aferição do merecimento correspondente à progressão de que trata este artigo far-se-á tomando-se por base a média dos dois semestres imediatamente a ela anteriores e constantes do “Boletim de Avaliação” referido no art. 78 e não poderá ser inferior a 60 (sessenta) pontos.

    Art. 206 - A progressão horizontal será concedida por ato do Secretário da Administração aos funcionários que preencham os requisitos estabelecidos nesta seção, mediante processo formalizado no órgão em que tiverem exercício.

  • ANtiguidae ------------------------ ANos

    MErecimento _____________MEses.

    Macete de um colega do qconcursos.

  • 212

    2 ANOS - PROMOÇÃO

    12 MESES - PROGRESSÃO HORIZONTAL


ID
1387993
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antes da celebração do respectivo contrato de parceria público-privada, foi constituída a Sociedade de Propósito Específico (SPE) “Masters S/A”, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria. Referida sociedade inadimpliu contrato de financiamento com instituição financeira con-trolada pelo Poder Público. Assim, deu-se a aquisição da maioria do capital votante da SPE pela referida instituição financeira. De acordo com a Lei no 11.079/2004,

Alternativas
Comentários
  • segundo a Lei 11.079/2004,a resposta encontra respaldo no capítulo IV:da sociedade de propósitoespecifico,Artigo 9º,§ 5º,A vedação prevista no §4º deste artigo não se aplica à eventual aquisição da maioria do capital votante da sociedade de propósito específico por instituição financeira controlada pelo Poder Público em caso de inadimplemento de contratos de financiamento.

  • Gab. A, pelo artigo já mencionado pelo colega:

    Artigo 9º,§ 5º, lei 11.079/04: A vedação prevista no §4º deste artigo não se aplica à eventual aquisição da maioria do capital votante da sociedade de propósito específico por instituição financeira controlada pelo Poder Público em caso de inadimplemento de contratos de financiamento.

  • Gab. A

    Artigo 9º,
    § 5º, lei 11.079/04: A vedação prevista no §4º deste artigo não se aplica à eventual aquisição da maioria do capital votante da sociedade de propósito específico por instituição financeira controlada pelo Poder Público em caso de inadimplemento de contratos de financiamento.

  • Gabarito A, nos exatos termos da lei 11079/2004:

     

    Artigo 9º:

    § 4o Fica vedado à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das sociedades de que trata este Capítulo.

     

    § 5o A vedação prevista no § 4o deste artigo não se aplica à eventual aquisição da maioria do capital votante da sociedade de propósito específico por instituição financeira controlada pelo Poder Público em caso de inadimplemento de contratos de financiamento.

  • A letra C pode confundir: a SPE  pode celebrar contrato de financiamento com instituição financeira controlada pelo Poder Público, MAS ATENÇÃO, o artigo 8, IV da lei das PPPs permite apenas a GARANTIA por instituições financeiras que NÃO sejam controladas pelo Poder Público.

    CONCLUSÃO:

    a) a SPE pode celebrar FINANCIAMENTO com instituição financeira controlada pelo Poder Público ( Artigo 9º,§ 5º )

    b)  permite-se apenas a GARANTIA por instituições financeiras que NÃO sejam controladas pelo Poder Público. ( artigo 8, IV )


  •  VIA DE REGRA ---> Poder Público NÃO pode deter a maioria de capital social votante da sociedade de propósito específico

     

     

                  ---> EXCEÇÃO ---> em casos de aquisição da maioria do capital votante da sociedade de propósito específico por    INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CONTROLADA PELO PODER PÚBLICO quando houver:

                                                l

                                                l

                                                l  ---> INADIMPLEMENTO DE CONTRATOS DE FINANCIAMENTO


ID
1387996
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) apresentam características peculiares que as distinguem uma das outras, justamente em razão de serem entidades diversas, previstas em legislações próprias. Sobre o tema, considere as seguintes assertivas:

I. Não celebram contratos de gestão com o Poder Público, mas termos de parceria.

II. O Poder Público não participa de seus quadros diretivos.

III. Não há trespasse de servidores públicos para nelas prestar serviço.

IV. O objeto da atividade delas é muito mais amplo que o das Organizações Sociais, compreendendo, inclusive, finalidades de benemerência social.

As OSCIPs distinguem-se das Organizações Sociais, entre outros pontos relevantes, pelo descrito em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Todas corretas:

    OS: Lei 9.637, de 15/5/1998

    OSCIP: Lei 9.790, de 23/3/1999



    I - OS celebram contrato de gestão enquanto que OSCIP celebra Termos de parceria.

    II - quanto a participação do Poder Público nos conselhos de administração, na OS essa disposição é obrigatória, nas OSCIP essa disposição é facultativa.

    III - quanto às prerrogativas de Cessão de servidores, Permissão de uso de bens e Repasses orçamentários, nas OS isso advém de disposição expressa na lei que as regulam. Nas OSCIP não possuem previsão legal quando ao repasse dessas prerrogativas.

    IV - Os objetivos sociais das OS e das OSCIP, apesar de similares, diferem entre si.

    Bons estudos

  • Complementando a ideia do colega sobre as distinções básicas.

     

     

    1- As OS foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da administração pública, que seriam extintos e teriam suas atividades absorvidas pelas OS. 

     

    2-A qualificação em OS é discricionária para administração pública, dependendo da aprovação do ministro de estado ou titular do órgão supervisor correspondendo ao objeto social da OS. A qualificação em Oscip é vinculada e concedida pelo ministro da justiça. 

     

    3-Uma entidade não pode ser qualificada OS e Oscip concomitantemente

     

    4- Na Os é exigido conselho de administração com representantes do poder público. Já para qualificar uma Oscip é exigido que tenha conselho fiscal, não precisa ter conselho de administração com representantes públicos. 

     

    5- Mais relevante para concursos: Existe hipótese de licitação dispensável para prestar serviços no contrato de gestão das OS´s. Oscip não tem essa previsão na lei 8666.

     

     

     

     

  • Oscip's:

    Qualificação:ato vinculado, termo de parceria, não há representantes do Estado nos órgaos de Administração e direção.

    OS's: Qualificação: ato discricionário, contrato de gestão, órgaos de administração e direção constituídos por representante da sociedade civil e do Poder Público.

  • Benemerência:  Ação ou característica de benemérito, de quem é digno de honras e louvores; merecimento.

  • GABARITO "E".

    Organização Social (OS)

    - Conceito: a organização social, também chamada de "OS", foi instituída e definida pela Lei n“ 9.637/98. É pessoa jurídica de direito privado, não integra a Administração, não tem fins lucrativos. É criada por particulares para a execução, por meio de parcerias, de serviços públicos não exclusivos do Estado, previstos em lei (art. 1a).

    - Principais regras: o vínculo jurídico com esses entes é o contrato de gestão que lhes permite a aquisição de dotação orçamentária de bens públicos, mediante uma permissão de uso, sendo dispensadas a licitação e a cessão de servidores públicos. Quanto ao procedimento licitatório, recebem tratamento especial, com base no art 24, XXIV, da Lei nQ 8.666/93.

    - Há trespasse de servidores públicos para nelas prestar serviço. 

    - Exemplos: Associação Brasileira de Tecnologia Luz Síncrotron, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá; Instituto de Matemática Pura e Aplicada; Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

     • Conceito: também denominada OSCIP. Foi disciplinada pela Lei na 9.790/99, ê pessoa jurídica de direito privado, instituída por particular, sem fins lucrativos, para a prestação de serviços sociais não exclusivos do Estado (serviços socialmente úteis - art. 3a), sob incentivo e fiscalização dele e que consagrem em seus estatutos uma série de normas sobre estrutura, funcionamento e prestação de contas (art. 4ª).

    ■ Principais regras: estão impedidas de receber a qualificação de OSCIP: sociedades comerciais, organizações sociais, instituições religiosas, sindicatos, além de outras (art. 2a). O vínculo jurídico é o termo de parceria.

    • Exemplos: Instituto Joãozinho Trinta, Agência de Produção e Gestão Cultural e Artística, Mar & Mar, Arte Vida, Centro de Referência em Mediação e Arbitragem - CEREMA, Fórum Estadual de Defesa do Consumidor - FEDC, Instituto Jurídico Empresarial, Instituto de Integração e Ação Social do Tocantins - Instituto Asas, Organização Ponto Terra.

    FONTE: Fernanda Marinela.

  • Cai na pegadinha...

  • Gente...molinha..sabe pq? Olhem...sabemos q a I esta certa....TERMO DE PARCERIA----> OSCIP

                                                                                                        CONTRATO DE GESTÃO-->OS

    Ai vem a II que também é de fácil percepção...então com esses simples dois primeiros enunciados matamos a questão...

    "Não necessita ser foda em tudo, basta ser mediano... O concurso não quer o melhor, quer o q passar " ;)

  • O tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi relacionado as OSCIP.

    Algumas breves considerações sobre OSCIP:

    De acordo com a Lei 9.790/99 podem classificar se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) as pessoas jurídicas de direito privado,sem fins lucrativos ,desde que seus objetivos sociais e normas estatuárias atendam a requisitos que forma instituídos na referida lei.Para as organizações serem consideradas OSCIP deverão possuir uma das seguintes finalidades encontradas no Artigo 03 da Lei 9.790/99:

     Promoção da cultura;promoção da educação;promoção  da saúde;promoção da segurança alimentar e nutricional;defesa e preservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;experimentação de novos modelos sócio-produtivos;promoção do voluntariado;combate a pobreza; promoção de direitos estabelecidos;construção de novos direitos sociais;promoção da ética; da cidadania; dos direitos humanos; e da democracia; pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e alternativas.

     Ao buscar condições mais estruturadas de parceria entre o poder público e as instituições do terceiro setor,a Lei 9,790/99 cria condições para o fortalecimento e ampliação da capacidade desse setor.A  lei estabeleceu,de forma pioneira,um novo disciplinamento jurídico ás pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que compõem o denominado “Terceiro Setor”,ao conferir –lhes a possibilidade de serem qualificadas pelo poder público como OSCIP s e de poderem com ele relacionar-se por meio da parceria .Os termos de parceria surgem como alternativa aos convênios para realização de atividades de interesse comum entre a administração e entidades qualificadas como OSCIP.

  • questãozinha mal formulada? não da pra saber se ele só quer o que distingue as duas ou se ele quer a diferença.

  • A questão é fácil, realmente, mas muito confusa.

  • Item I. As Organizações Sociais celebram contrato de gestão com o Poder Público enquanto as OSCIP’s celebram termo de parceria. Logo, está CORRETO.

    Item II. Quanto à participação do poder público nos conselhos de administração, nas Organizações Sociais essa disposição é obrigatória enquanto nas OSCIP’s é facultativa. Portanto, está CORRETO.

    Item III. Quanto à prerrogativa de cessão de servidores, nas Organizações Sociais isso advém de disposição expressa da lei enquanto nas OSCIP’s não há previsão legal. Logo, está CERTO.

    Item IV. Os objetivos sociais das Organizações Sociais e das OSCIP’s são parecidos porém os das OSCIP’s são mais abrangentes. Logo, está CERTO.

    Todos os itens estão corretos (letra E). Gabarito: E


  • Quanto ao grau de ingerência estatal nas ONGs: é possível afirmar que o Estado interfere mais nas OS, do que nas OSCIP. Com efeito - ilustrativamente - naquelas (mas não nas OSCIP), é obrigatória a existência de agente público integrante do principal órgão diretivo da paraestatal, a saber, o conselho superior da entidade do 3º setor.


    Note-se que a própria denominação da espécie Organização da SOCIEDADE CIVIL de Interesse Público já oferece um indicativo da menor interferência estatal em seu funcionamento, na medida em que denota e destaca expressamente o âmbito de seu funcionamento (na sociedade CIVIL).

  • Eu achei o item II errado. Ele AFIRMA que "O poder público não participa de seus quadros". Essa afirmativa é errada. O poder público PODE pareticipar de seus quadros, logo, a assertiva não é válida.

  • Pra mim esta questão é passível de anulação. Porque sendo facultativa a participação do poder público nas  OSCIP, não significa que não haja participação, como afirma o item II.

    Abraço.

  • GABARITO CONTESTÁVEL

    II. O Poder Público não participa de seus quadros diretivos. 
    III. Não há trespasse de servidores públicos para nelas prestar serviço. 

    Os itens estariam equivocados, pois o parágrafo único do Art. 4º da Lei 9.790/99 (Lei das OSCIPs) expressamente discorre que:

    "Parágrafo único.  É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.  (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)  (Vigência)"

    O gabarito, pois,seria a Letra C. 

  • III. Não há trespasse de servidores públicos para nelas prestar serviço. 

     

    ITEM III - Passível de discussão, a Lei 9.790, de 23.03.1990 nada diz a respeito de cessão de servidores, permissão de uso de bens e repasses orçamentários. Embora a lei seja silente nesse aspecto, a doutrina admite essa cessão de servidores e bens. Nesse sentido Cyonil Borges e Adriel Sá (in Direito administrativo facilitado – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 1774):

     

    “Apesar de a lei silenciar a respeito, há entendimento na doutrina de que pode o Estado, dentro de sua conveniência administrativa, garantir o repasse de bens e de servidores às OSCIPs, conforme o caso;”

  • GAB. letra E

    Lei 9790/99 - lei da OSCIP

    Art. 4  Atendido o disposto no art. 3 , exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre:

    Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. 

      

    Lei 9637/98 - lei da OS

    Art. 2  São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social:

    I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:

    d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral;

  • Comentário:

    Vamos analisar cada item:

    I) CERTA. A qualificação como OSCIP se dá por meio de termo de parceria, enquanto que as OS se qualificam mediante contrato de gestão.

    II) CERTA. A Lei 9.637/98 exige que a OS possua um Conselho de Administração, do qual participem representantes do Poder Público; não exige que a OS tenha Conselho Fiscal. Por outro lado, a Lei 9.790/99 exige que a Oscip tenha um Conselho Fiscal; não exige que a Oscip tenha um Conselho de Administração. Ademais, não há exigência de que existam representantes do Poder Público em algum órgão da Oscip (é permitida, mas não exigida, a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Oscip).

    III) CERTA. A Lei 9.637/98 prevê expressamente a possibilidade de cessão de servidores, permissão de uso de bens e repasses orçamentários às OS. Por outro lado, não há essa previsão legal em relação às Oscip, daí o gabarito. Ressalte-se, contudo, que a doutrina entende que o Estado pode, dentre de sua conveniência administrativa, repassar bens e servidores às Oscip.

    IV) CERTA. Só podem se qualificar como OS entidades que desenvolvam atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Por outro lado, o rol de atividades das OSCIP é bem mais amplo, conforme se nota nos treze incisos do art. 3º da Lei 9.790/99, incluindo atividades como promoção da assistência social, combate à pobreza e promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.

    Gabarito: alternativa “e” 

  • (1) Tais diplomas legais são apenas Federais, ou seja, não obrigam aos demais entes políticos, os quais, se entenderem conveniente, podem se utilizar das normas federais ou ter suas próprias leis a respeito do assunto;

     

    (2) O contrato de gestão NÃO se confunde com o termo de parceria. A primeira distinção é que os contratos de gestão são celebrados com OS e os termos de parceria com Oscips. A segunda é que as OS, ao assinarem contrato de gestão, não desempenham outro papel a não ser aquele previsto do acordo programa; já as Oscips, mesmo ao assinarem o termo, não deixam de realizar outras tarefas institucionais, participando ao lado do Estado a título de promoção, de subsídio, e não absorção integral das atividades;

     

    (3) Os interesses buscados pelas entidades são mútuos, paralelos ao do Estado, não sendo o caso, portanto, de os pactos denominarem contratos administrativos, pois nesses os interesses são opostos. Por isso, a doutrina prefere qualificá-los como verdadeiros convênios, com a observação de que a Instrução Normativa dos Convênios não se aplica às Oscips;

     

    (4) Enquanto a qualificação das OS é ato discricionário, o da Oscips é vinculado. A desqualificação (administrativa ou judicial, conforme o caso) dessas entidades é sempre precedida do contraditório e da ampla defesa;

     

    (5) O Ministério da Justiça é responsável pela qualificação das Oscipstendo o prazo de trinta dias para deferir ou não o pedido. No caso de deferimento, o Ministro emitirá, no prazo de quinze dias da decisão, o certificado de qualificação. Indeferido o pleito, será dada ciência da decisão mediante publicação no Diário Oficial;

     

    (6) Apesar de a Lei silenciar a respeito, há entendimento na doutrina de que pode o Estado, dentro de sua conveniência administrativa, garantir o repasse de bens e de servidores a OSCIP, conforme o caso;

     

    (7) Os conselheiros não devem receber remuneração pelos serviços que, nesta condição, prestarem às OSs, no entanto, podem fazer jus à ajuda de custo por reunião da qual participem;

     

    (8) O Conselho de Administração (CONSAD) reúne-se ordinariamente, no mínimo, três vezes, a cada ano, detendo formação bastante heterogênea, isso porque mistura membros natos do Poder Público (de 20 a 40%); representantes da sociedade civil (de 20 a 30%); 10% a 30% escolhidos pelo próprio Conselho; até 10% conforme o estatuto;

     

    (9) O único órgão de constituição obrigatória é o Conselho Fiscal;

     

    (10) O rol de atividades das OS é fechado, exaustivo, taxativo, ou seja, as entidades sem fins lucrativos só podem ser qualificadas para atuarem nessas áreas;

     

     

    Gabarito: letra "E".

  • (11) As seguintes entidades não podem ser qualificadas como Oscip, entre outras: sociedades comerciais; sindicatos; instituições religiosas; organizações partidárias; entidades de benefício mútuo (se o círculo de associados for restrito)entidades que comercializam planos de saúde; escolas privadas de ensino não gratuitocooperativas; fundações públicas; e organizações sociais;

     

    (12) Quanto à submissão ao Tribunal de Contas, tanto as OS, com as Oscip estão sob o crivo do controle externo, de acordo com a origem dos recursos geridos. Por exemplo: se o recurso é de origem federal, a competência para acompanhar e fiscalizar será do TCU; se de origem Estadual, a competência será do TCE.

    Informe-se que existem Tribunais de Contas dos Municípios (Ceará; Pará; Goiás e Bahia). Nesse caso, a competência para controlar, caso o recurso seja de origem municipal, será dos TCMs.

    Ah – e para complicar um pouquinho mais – os municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro tem um Tribunal de Contas MUNICIPAL, ou seja, só do município. Quanto a recursos originários desses dois municípios, então, a competência será do TCM.

    Um último detalhe: apesar de tanto as OSs como as Oscips prestarem contas do contrato de gestão e do termo de parceria, respectivamente, junto ao Ministério Supervisor, tais contas não são encaminhadasposteriormente, para o julgamento anual pelo TCU. Esta Corte de Contas Federal poderá atuar, no entanto, em processos específicos, exemplo da tomada de contas especial; e

     

    (13) Os responsáveis pela fiscalização dos pactos (contrato de gestão e termo de parceria), ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade na utilização dos dinheiros públicos, devem dar imediata ciência ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária (não é subsidiária).

  • Errei por não interpretar bem o enunciado :-(

  • III. Não há trespasse de servidores públicos para nelas prestar serviço.

    Não entendi o item III....alguém pode me explicar o que seria trespasse de servidores?


ID
1387999
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Uma lei foi elaborada, promulgada, publicada e retificada através de norma corretiva, não contendo previsão quanto ao prazo de vacância. Nesse caso, essa lei entrará em vigor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada
    [...]
    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação

    ou seja: Far-se-á novamente a contagem do prazo (vacatio legis)

    bons estudos

  • Uma lei começa a vigorar no Brasil (salvo disposição em contrário) 45 dias depois de oficialmente publicada. Já nos Estados
    estrangeiros este prazo sobe para três meses (veja o art. 1o da LICC). Certa "A".

  • Conquanto tenha acertado, tendo sucesso na tentativa de adivinhar o que queria a banca dizer com o enunciado, a questão encontra-se incompleta, pois, segundo o dispositivo da LINDB que a regula - corretamente transcrito pelo Renato, qual seja, o art. 1º, §3º - resta claro, em seu texto, que isso somente ocorrerá quando a lei corretiva for publicada "antes de entrar a lei [corrigida] em vigor". Logo, seria necessário, para a devida resolução da questão, saber se entre a publicação da lei primeva e a da corretiva teria havido o interstício de 45 dias, pois, se assim o fosse, ela estaria em vigor e a lei corretiva seria lei nova, nos termos seguintes:


    LINDB

    "Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    omissis

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova."

  • Conforme : § 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    A problemática acima trata-se acerca da ERRATA, pois quando o juiz ao aplicar uma determinada norma e perceber que uma determinada norma jurídica possui um erro substancial não analisado pelo legislador, o Juiz poderá ex autorictacte emendar o dispositivo normativo.

  • Pelo que sempre estudei o correto seria (me enviem mensagem, por favor, se me equivoquei no raciocínio): Uma lei foi elaborada, promulgada, publicada e retificada através de norma corretiva, não contendo previsão quanto ao prazo de vacância. Nesse caso, essa LEI entrará em vigor: 45 dias depois de oficialmente publicado o texto SEM correção.

    Isso porque, a LEI entrará em vigor no período normal, 45 dias depois de sua publicação, uma vez que não estabelecido expressamento o prazo de vacância. JÁ o DISPOSITIVO CORRIGIDO entrará em vigor 45 após sua nova publicação.

    Resumo: o que se recomeça a contar é o prazo do novo dispositivo, não da lei toda. Assim, a lei entra em vigor 45 dias depois de publicada sem correção (item e) e o dispositivo corrigido entra em vigor 45 dias depois de sua nova publicação (item a).

  • PROMULGAÇÃO X PUBLICAÇÃO = CUIDADO

    Segundo Alexandre de Moraes (Direito Constitucional, 21ª edição, p. 634), "promulgar é atestar que a ordem jurídica foi inovada, declarando que uma lei existe e, em consequência, deverá ser cumprida. Assim, a promulgação incide sobre um ato prefeito e acabado, ou seja, sobre a própria lei, mera atestação da lei e promulgação de sua executoriedade."

    Já a publicação é o ato que leva ao conhecimento da população esse  outro ato perfeito e acabado, ocorrendo apenas após a promulgação.


  • Bem, entendo que o mais correto seria falar em "norma corretiva" no caso de lei já em vigor, sendo, portanto, uma lei nova (§4º do art. 1º, LINDB). Ainda, dentro do prazo de vacância, o normal seria republicar a lei com os dispositivos corrigidos e abertura de novo prazo de vacância para o texto corrigido, quando tratar-se por exemplo de erros ortográficos (§3º do art. 1º, LINDB). Nesta questão, respeitando as opiniões em contrário, entendo que está claro que a norma corretiva foi utilizada dentro do prazo de vacância. Nota-se que o enunciado diz "Nesse caso, essa lei entrará em vigor", ou seja, ela ainda não entrou em vigor e a correção foi efetuada na vacatio legis. Certamente, para um erro importante cometido na lei já publicada, a simples republicação do texto corrigido não seria o mais prudente. Assim, utiliza-se a norma corretiva. Como não há menção ao prazo de vacância, ele será aquele previsto no art. 1º caput (45 dias da publicação). Portanto, entendo que a alternativa correta de fato é a letra A. Acredito que o erro da letra E seja no sentido de não ser lógico uma lei que foi corrigida por norma corretiva entrar em vigor 45 dias depois do texto sem correção ter sido publicado, ou seja, a lei original entraria em vigor antes da norma corretiva. Para esclarecer melhor, segue texto do Prof. Flavio tartuce, Manual de Direito Civil, 2014: "Em havendo norma corretiva, mediante nova publicação do texto legal, os prazos mencionados devem correr a partir da nova publicação (art. 1º, §3º, da Lei de Introdução). A norma corretiva é aquele que existe para afastar equívocos importantes cometidos no texto legal, sendo certo que as correções de texto de lei já em vigor devem ser consideradas como sendo lei nova." Abraços.   

  • Letra A

    Se a lei já entrou em vigor, tais correções são consideradas lei nova, e, portanto, as correções começará a vigorar, salvo disposição contrária, 45 dias depois de oficialmente publicada.

    O novo prazo para entrada em vigor da lei só corre para a parte corrigida ou emendada, ou seja, apenas os artigos republicados terão prazo de vigência contado da nova publicação, para que o texto correto seja conhecido, sem necessidade de que se vote nova lei.

  • Pessoal, o entendimento que a FCC adota é o de que se houver nova publicação para correção DENTRO DO PERÍODO DE VACATIO, "o prazo deste artigo (45 dias) e dos parágrafos anteriores (3 meses) começará a correr da nova publicação." É o prazo da lei toda e não da parte modificada.

    Por outro lado, se a lei já entrou vigor, a nova publicação é considerada lei nova e o período de vacatio será apenas para a parte modificada: "§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova."

  • O Candidato deveria saber o integral teor do artigo 1o da LINDB, em especial o parágrafo terceiro, que assim dispõe : se, antes de entrar em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo (45 dias) e parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    Deus acima de tudo.

  • Letra (a)

     

    Vulgo -> Vacatio Legis

  •  

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.    (Vide Lei nº 2.807, de 1956)

    § 2o        (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009).

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    GABARITO A

  • Uma lei foi elaborada, promulgada, publicada e retificada através de norma corretiva, não contendo previsão quanto ao prazo de vacância. Nesse caso, essa lei entrará em vigor

    A) 45 dias depois de oficialmente publicada a norma corretiva.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    Antes da entrada em vigor da lei, houve nova publicação de seu texto para correção, de forma que, não havendo previsão de vacância, a lei entrará em vigor 45 dias depois de oficialmente publicada a norma corretiva.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.


    B) na data da promulgação.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    A lei entrará em vigor 45 dias após a publicação da norma corretiva.

    Incorreta letra “B”.

    C) na data da publicação do texto sem correção.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    A lei entrará em vigor 45 dias depois da publicação do texto com correção.

    Incorreta letra “C”.


    D) na data da publicação da norma corretiva.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    A lei entrará em vigor 45 dias após a publicação do texto com correção.

    Incorreta letra “D”.


    E) 45 dias depois de oficialmente publicado o texto sem correção.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    A lei entrará em vigor 45 dias depois de oficialmente publicado o texto com correção.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito A.



    Resposta: A

  • Mais um detalhe que vossas senhorias tem que entender é que: A Lei de Introdução ao Código Civil adotou o princípio da vigência sincrônica quando a lei for omissa quanto ao período de vacatio legis. Esse princípio admite exceções, como, por exemplo, a lei orçamentária anual, que vigora a partir do 1º dia do ano, ainda que nenhum de seus artigos faça estipulações a respeito, pouco importando a data de sua publicação oficial.

     

  • Victor,


    Se a questão pergunta QUANDO A LEI ENTRARÁ EM VIGOR, é um tanto lógico que a correção foi feita antes da lei entrar em vigor, né?

  • Releia comigo o seguinte trecho da LINDB:

    “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. [...] § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.”.

    Como você pode notar, caso seja publicada uma norma corretiva, o prazo padrão (45 dias) começa a contar a partir da publicação da norma corretiva. Portanto, o gabarito da questão é a alternativa A.

    Vale notar que a questão não explicitou se a norma corretiva foi publicada antes ou depois da entrada em vigor da primeira lei. Para resolver a questão, nós assumimos que a primeira lei ainda não estava em vigor quando foi publicada a norma corretiva. 

    Aproveito para lembrar que, caso a norma corretiva fosse publicada após os 45 dias da publicação da primeira lei, a vigência da lei original iniciaria após 45 dias de sua publicação. Quando a norma corretiva fosse publicada, ela também teria um prazo de 45 dias para entrar em vigor e, neste ínterim, seria válida a lei original. 

    Gabarito: A

  • GABARITO LETRA A

     

    DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LINDB)

     

    ARTIGO 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.


ID
1388002
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à aplicação da norma jurídica no espaço, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    LINDB

    A) Art.  10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens

    B) Art. 7 § 8o  Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre

    C) Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem.

    D) ERRADO: Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.
    Ou seja: não será a norma do domicílio do interessado

    E) Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado

    Bons estudos

  • Gab. "D".

    No que se refere aos bens, prevê a Lei de Introdução que deve ser aplicada a norma do local em que esses se situam (lex rei sitiae – art. 8.º). Tratando-se de bens móveis transportados, aplica-se a norma do domicílio do seu proprietário (§ 1.º). Quanto ao penhor, direito real de garantia que recai sobre bens móveis, por regra, deve ser aplicada a norma do domicílio que tiver a pessoa em cuja posse se encontre a coisa empenhada, outra aplicação do princípio lex domicilii (§ 2.º).

    FONTE: Flávio Tartuce.

  • Na verdade a letra do fundamento legal é o art 12, par. 1º, da LINB que fala que cabe a justiça brasileira quando a ação versar sobre imóveis.

  • Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.

    § 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.

  • Para regular os bens e suas relações, afirma o artigo 8º da LINDB, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem SITUADOS, ou seja, lex rei sitae (lei da situação dos bens).

     OBS: bens móveis transportados, aplica-se: normas do DOMICÍLIO de seu Proprietário. 


  • Rege-se pela lei do domicílio a sucessão causa mortis, onde a sucessão por morte ou por ausência obedece a lei do país em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. Mas a lei do domicílio do herdeiro ou legatário é que irá regular a capacidade para suceder. 

    Outro ponto que sempre pega é sobre os bens estrangeiros: A sucessão dos bens estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em beneficio do cônjuge ou dos filhos brasileiros ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. 

  • Quanto à aplicação da norma jurídica no espaço, é INCORRETO afirmar que

    A) a sucessão por morte ou ausência obedece a norma do país do último domicílio do falecido.

    LINDB:

    Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

    A sucessão por morte ou ausência obedece a norma do país do último domicílio do falecido.

    Correta letra “A".



    B) o domicílio da pessoa que não tiver residência fixa será o local em que a mesma for encontrada.

    LINDB:

    Art. 7º, § 8o  Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.

    O domicílio da pessoa que não tiver residência fixa será o local em que a mesma for encontrada.

    Correta letra “B".


    C) se aplica, quanto às obrigações, a norma do local em que foram constituídas.

    LINDB:

    Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

    Se aplica, quanto às obrigações, a norma do local em que foram constituídas.

    Correta letra “C".



    D) deve ser aplicada a norma do domicílio do interessado no que se refere aos bens imóveis.

    LINDB:


    Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

    Deve ser aplicada a norma do país em que estiverem situados os bens e regular as relações a eles concernentes e não do domicílio do interessado.

    Incorreta letra “D". Gabarito da questão.

    E) são competentes as autoridades consulares brasileiras para registrar o nascimento de filhos de brasileiro nascido no país da sede do consulado.

    LINDB:



    Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os demais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado.

    São competentes as autoridades consulares brasileiras para registrar o nascimento de filhos de brasileiro nascido no país da sede do consulado.

    Correta letra “E".

    Gabarito D.


    Resposta: D

  • Art 8º (LINDB) - Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem SITUADOS.

    Obs.1: com relação aos bens móveis que o estrangeiro trouxer ou aqueles que se destinam a transporte para outros lugares, aplicar-se-á a lei do país em que ele for DOMICILIADO.

    Obs. 2: Caso o estrangeiro entregue VOLUNTARIAMENTE seu bem em penhor aqui no Brasil, aplica a lei brasileira.

  • Bens Imóveis: Lei do país em que estiverem situados

    Bens Móveis: Lei do país em que for domiciliado o proprietário

  • A) a sucessão por morte ou ausência obedece a norma do país do último domicílio do falecido. 

    LINDB:

    Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

    A sucessão por morte ou ausência obedece a norma do país do último domicílio do falecido. 

    Correta letra “A".



    B) o domicílio da pessoa que não tiver residência fixa será o local em que a mesma for encontrada. 

    LINDB:

    Art. 7º, § 8o  Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.

    O domicílio da pessoa que não tiver residência fixa será o local em que a mesma for encontrada. 

    Correta letra “B".


    C) se aplica, quanto às obrigações, a norma do local em que foram constituídas. 

    LINDB:

    Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

    Se aplica, quanto às obrigações, a norma do local em que foram constituídas. 

    Correta letra “C".



    D) deve ser aplicada a norma do domicílio do interessado no que se refere aos bens imóveis. 

    LINDB:


    Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

    Deve ser aplicada a norma do país em que estiverem situados os bens e regular as relações a eles concernentes e não do domicílio do interessado. 

    Incorreta letra “D". Gabarito da questão. 

    E) são competentes as autoridades consulares brasileiras para registrar o nascimento de filhos de brasileiro nascido no país da sede do consulado. 

    LINDB:



    Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os demais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado.

    São competentes as autoridades consulares brasileiras para registrar o nascimento de filhos de brasileiro nascido no país da sede do consulado. 

    Correta letra “E". 

    Gabarito D. 

  • Conforme consta da lei: “Art. 8º Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.”. Assim, a alternativa “D” é a incorreta, estando as demais de acordo com a lei. Observe-se que o tema do domicílio será objeto de aula futura.

    Gabarito: D

  • GABARITO LETRA D

     

    DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LINDB)

     

    ARTIGO 8º Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.


ID
1388005
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

A respeito dos costumes, como forma de integração da norma jurídica, considere:

I. Continuidade.
II. Uniformidade.
III. Diuturnidade.
IV. Moralidade.

Incluem-se dentre os seus requisitos os indicados em:

Alternativas
Comentários
  • O costume, pode ser entendido como um comportamento social que se repete no tempo, ou seja, um comportamento habitual que orienta os indivíduos em suas relações sociais; reflete, pois, continuidade, uniformidade, diuturnidade, bem assim um senso moral que obriga psicologicamente os indivíduos a segui-lo. O costume é considerado uma fonte formal imediata do direito, dele podendo derivar norma expressa no ordenamento jurídico-positivo. 

  • Diuturnidade

    s.f. Longo período de tempo; longa duração.


  • No vigente Código Civil brasileiro, o direito costumeiro só se aplica em caso de falta ou omissão da lei. Conforme a lição do eminente professor Washington de Barros Monteiro, são condições indispensáveis para a vigência do direito costumeiro no direito brasileiro: a sua continuidade, uniformidade, diuturnidade, moralidade e obrigatoriedade.

  • GAB. "A".

    Na visão clássica do Direito Civil, os costumes teriam requisitos para aplicação como fonte do direito. Rubens Limongi França apresenta cinco, a saber: a) continuidade; b) uniformidade; c) diuturnidade; d) moralidade; e) obrigatoriedade.

    Resumindo, afirma o jurista que “é necessário que o costume esteja arraigado na consciência popular após a sua prática durante um tempo considerável, e, além disso, goze da reputação de imprescindível norma costumeira”.

    FONTE: Flávio Tartuce.
  • Mais português que direito.

  • Gabarito - letra "A": "São condições para a vigência do costume: sua continuidade, sua uniformidade, sua diuturnidade, sua moralidade e sua obrigatoriedade." (Fonte: DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 26ª Edição, p. 77)

  • Na visão clássica do Direito Civil, os costumes teriam requisitos para aplicação como fonte do direito. Rubens Limongi França apresenta cinco, a saber:

    a) continuidade;

    b) uniformidade;

    c) diuturnidade;

    d) moralidade;

    e) obrigatoriedade.

    Resumindo, afirma o jurista que “é necessário que o costume esteja arraigado na consciência popular após a sua prática durante um tempo considerável, e, além disso, goze da reputação de imprescindível norma costumeira”.

    (Tartuce, Flávio. Manual de direito civil: volume único / Flávio Tartuce. 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015).

    A respeito dos costumes, como forma de integração da norma jurídica, considere: 

    I. Continuidade. 
    II. Uniformidade. 
    III. Diuturnidade. 
    IV. Moralidade. 

    Incluem-se dentre os seus requisitos os indicados em:


    Letra “A” - I, II, III e IV. Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    Letra “B” - I, II e III, apenas.

    Letra “C” - III e IV, apenas.

    Letra “D” - I, II e IV, apenas.

    Letra “E”. II e III, apenas.


    Gabarito letra "A". 

  • Na visão clássica do Direito Civil, os costumes teriam requisitos para aplicação como fonte do

    direito. Rubens Limongi França apresenta cinco, a saber: a) continuidade; b) uniformidade; c)

    diuturnidade; d) moralidade; e) obrigatoriedade. ( Flávio Tartuce, Vol. Único).


ID
1388008
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

As sociedades que visam uma finalidade lucrativa mediante o exercício de atividade não empresária denominam-se

Alternativas
Comentários
  • Previsão legal: art. 982, "in fine" CC/02: Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, SIMPLES, AS DEMAIS. (destaquei). 

  • A sociedade simples pode ser organizada de várias formas, conforme o art. 983 do CC.

    Da leitura desse dispositivo depreende-se que ela tem um modelo de organização básico (arts. 997 a 1.038), que chamamos de “sociedade simples simples”, mas pode organizar-se segundo alguns tipos societários típicos da sociedade empresária: sociedade limitada, em nome coletivo ou em comandita simples.

    Quanto ao objeto social, a sociedade simples pura, embora exerça atividade econômica e possua finalidade lucrativa não poderá explorar atividade empresarial, já que nesse caso a sociedade seria empresária.

    GABARITO: E

  • GABARITO LETRA E

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

    ARTIGO 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.


ID
1388011
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os negócios jurídicos em que a declaração de vontade emana apenas de uma pessoa, com um único objetivo, denominam-se negócios jurídicos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Impessoal: É o negócio jurídico em que a prestação poderá ser cumprida pela própria pessoa ou por terceiro

    B) CERTO: Unilaterais: o ato se aperfeiçoa com uma única manifestação de vontade (apenas uma das partes)

    C) Consensual: negócios que produzem efeitos a partir do acordo entre as partes

    D) Inter vivos: negócios realizados com efeitos em vida

    E) Plurilaterais: contratos que envolvam mais de 2 partes (Sociedades)

    Bons estudos

  • Achei que a questão iria perguntar algo relacionado ao Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.>>>>>O CC proíbe esse tipo de negocio jurídico.

  • padawan jedi, a força não está com você hoje! A lei, não proíbe o negócio jurídico unilateral, mas tão somente o arbitrário. O unilateral, não necessariamente será arbitrário. A noção mais comum que se dá ao unilateral é aquele em que apenas uma das partes possui a obrigação de realizar determinada coisa. O arbitrário é aquele que alguma das partes condiciona o negócio ao seu livre arbítrio. 
    Saudações, 
    CHARIZARD FYRE-HYBRID-FLYNG POKEMON

  • Charizard e demais colegas, desculpe-me pelo erro. Pensei em uma coisa e escrevi algo totalmente diferente. O negocio jurídico unilateral que se completa com apenas uma declaração de vontade é válido. Ex: Testamento. 
    Por isso que sempre depois de um tempo revejo meus comentários para corrigir eventuais erros.
    Meu primeiro comentário já foi corrigido. Abraços. 

  • Gabarito: letra B. Complementando:

    Classificação dos negócios jurídicos:

    1) Quanto às manifestações de vontade dos envolvidos:

    • Negócios jurídicos unilaterais – atos e negócios em que a declaração de vontade emana de apenas uma pessoa, com um único objetivo. Exemplos: testamento, renúncia a um crédito e promessa de recompensa. Podem ser negócios unilaterais receptícios – aqueles em que a declaração deve ser levada a conhecimento do seu destinatário para que possa produzir efeitos (v.g. promessa de recompensa) e negócios unilaterais não receptícios – em que o conhecimento pelo destinatário é irrelevante (v.g. testamento).

    • Negócios jurídicos bilaterais – há duas manifestações de vontade coincidentes sobre o objeto ou bem jurídico tutelado. Exemplos: contrato e casamento.

    • Negócios jurídicos plurilaterais – envolvem mais de duas partes, com interesses coincidentes no plano jurídico. Exemplos: contrato de consórcio e contrato de sociedade entre várias pessoas.


    2) Quanto aos efeitos, no aspecto temporal:

    • Negócios jurídicos inter vivos – destinados a produzir efeitos desde logo, isto é, durante a vida dos negociantes ou interessados. Exemplo: contratos em geral.

    • Negócios jurídicos mortis causa – aqueles cujos efeitos só ocorrem após a morte de determinada pessoa. Exemplos: testamento e legado.


    3) Quanto às condições pessoais especiais dos negociantes:

    • Negócios jurídicos impessoais – não dependem de qualquer condição especial dos envolvidos, podendo a prestação ser cumprida tanto pelo obrigado quanto por um terceiro (v.g., compra e venda).

    • Negócios jurídicos personalíssimos ou intuitu personae – dependentes de uma condição especial de um dos negociantes, havendo uma obrigação infungível. Exemplo: contratação de um pintor com arte única para fazer um quadro.


    4) Quanto ao momento de aperfeiçoamento:

    • Negócios jurídicos consensuais – geram efeitos a partir do momento em que há o acordo de vontades entre as partes, como ocorre na compra e venda pura (art. 482 do CC).

    • Negócios jurídicos reais – são aqueles que geram efeitos a partir da entrega do objeto, do bem jurídico tutelado. Exemplos: comodato e mútuo, que são contratos de empréstimo.

    Fonte: TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil - Volume Único (2014).


  • Tomara que essa/tipo essa caia no AJAJ-TRE-RS-2015/16. Hehe

  • ACHEI QUE ERA ATÉ PEGADINHA....

  • Apesar de óbvio o gabarito (alternativa B), cabe uma ressalva:

    Não necessariamente o ato unilateral é aquele que resulta da vontade emanada de uma única PESSOA. O termo mais apropriado é "PARTE". Assim, seria mais adequado dizer que há negócio jurídico unilateral quando a declaração de vontade emana de uma ou mais pessoas, mas na mesma direção, visando um único objetivo, de modo que o ato se aperfeiçoa com uma única manifestação de vontade, havendo apenas um polo, uma parte na relação jurídica. 

  • ....

    LETRA B – CORRETO – Segundo os professores Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves (in Curso de direito civil. Parte geral e LINDB, volume 1. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2015. P. 505):

     

     

     

    “Quanto à declaração de vontade das partes, o negócio jurídico pode ser unilateral (quando se aperfeiçoar apenas com uma única manifestação de vontade, como no testamento), bilateral (sendo aquele que se completa com duas manifestações de vontade, coincidentes com o mesmo objeto, através de consentimento mútuo, porém com interesses antagônicos, como se pode notar no casamento ou na compra e venda) ou, ainda, plurilateral (dizendo respeito àquele negócio que envolve a composição de mais de duas vontades paralelamente manifestadas por diferentes partes, com um interesse convergente, como, e. g., no contrato de sociedade);” (Grifamos) 

  • DOAÇÃO

     

    ATO JURÍDICO BILATERAL, POIS EXIGE ACEITAÇÃO

     

    NEGÓCIO JURÍDICO UNILATERAL - pois atribui obrigações apenas para o doador. 

  • O examinador pretende, na presente questão, explorar do candidato o conhecimento acerca da classificação dos negócios jurídicos, tema de bastante relevância em nosso ordenamento. Senão vejamos:
    Os negócios jurídicos em que a declaração de vontade emana apenas de uma pessoa, com um único objetivo, denominam-se negócios jurídicos

    A) impessoais.

    B) unilaterais.


    C) consensuais.

    D) inter vivos.

    E) plurilaterais. 

    Para fins de ampla compreensão da questão, é preciso que o candidato entenda, inicialmente, o que é um negócio jurídico. Senão vejamos: 
    Disse Caio Mário da Silva Pereira (Instituições de direito civil, volume I, 1993, pág. 327) que a vontade individual tem o poder de instituir resultados ou gerar efeitos jurídicos e, então, à manifestação volitiva do homem com o nome genérico de ato jurídico, enquadra-se entre as fontes criadoras de direitos. É a noção de ato jurídico, lato sensu, que abrange as ações humanas, tanto aquelas que são meramente obedientes à ordem constituída, determinantes de consequências jurídicas ex lege, independentemente de serem ou não queridas como aquelas outras declarações, polarizadas no sentido de uma finalidade, hábeis a produzir efeitos jurídicos queridos. A esta segunda categoria, constituída de uma declaração de vontade dirigida no sentido da obtenção de um resultado, é que a doutrina tradicional denominava ato jurídico (stricto sensu) e a moderna denomina negócio jurídico.
    Neste sentido, doutrinariamente são inúmeras as classificações dos negócios jurídicos, estando dentre elas os negócios jurídicos impessoais; unilaterais; consensuais; inter vivos e plurilaterais. Vejamos o que são cada um deles: 
    Impessoais: Ensina Flávio Tartuce (“Manual de Direito Civil – Volume único" – 6ª edição; Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016), o negócio jurídico impessoal é aquele que independe de uma condição especial das partes, sendo que a prestação pode ser efetivada por outra pessoa que não o obrigado. Ao contrário, o negócio jurídico personalíssimo é formado em razão de uma condição especial de uma das partes, sendo que o cumprimento do que obrigado deve ser prestado necessariamente por tal parte.
    Unilaterais – são os que se aperfeiçoam com uma única manifestação de vontade (ex.: testamento, codicilo, instituição de fundação, aceitação e renúncia da herança, promessa de recompensa, etc.). 
    Pontes de Miranda sustenta que o negócio jurídico unilateral é a ―manifestação de vontade de alguém entra no mundo jurídico e se faz negocio jurídico sem que precise ou venha a precisar de qualquer manifestação de vontade de outrem para o completar" (PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Tratado de Direito Privado, Tomo I. 2. ed. Rio de Janeiro: Borsoi, 1954).
    Consensuais:São aqueles em que os efeitos são gerados a partir do momento do acordo entre as partes. Exemplo: Em uma compra e venda, o negócio jurídico tem seus efeitos a partir do acordo estabelecido entre eles.
    Inter vivos: Os negócios “inter vivos" são aqueles que se realizam e se aperfeiçoam enquanto as partes estão vivas. Por ex., contratos de compra e venda, locação, de trabalho, etc.
    Plurilaterais:  São negócios jurídicos que envolvem mais de duas partes, com interesses coincidentes no plano jurídico. Exemplo: o contrato de consórcio e o contrato de sociedade entre várias pessoas.  
    Gabarito do Professor: B

    Bibliografia:


    Código Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
  • Os negócios unilaterais são aqueles que derivam de um única manifestação de vontade, diferentemente dos plurilaterais que envolvem várias manifestações de vontade. Os negócios impessoais não dependem de característica especial da pessoa negociante, diferentemente dos negócios personalíssimos. Os negócios consensuais se concretizam com o encontro de vontades das partes e se opõem aos negócios reais, que se aperfeiçoam com a tradição do bem. Por fim, os negócios inter vivos se destinam a produzir efeitos jurídicos ainda em vida do contratante, diferentemente dos negócios causa mortis.

    Resposta: B 

  • Examinador colocou essa questão pra ninguém zerar a prova :P


ID
1388014
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A prescrição

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Tanto a decadência legal como a prescrição será declarada de ofício quando conhecida pelo juiz, o embasamento legal da prescrição encontra-se no CPC
    CPC Art. 219 §5 o juiz pronunciará, de ofício a prescrição

    B) Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição

    C) Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes

    D) É o contrário, a prescrição é a perda da pretensão de um direito subjetivo, enquanto que decadência é a perda do direito protestativo

    E) Prescrição pode ser impedida, suspensa ou interrompida (Arts 197 - 204) e, em regra, não se aplica a decadência as causas de impedimento, suspensão ou interrupção da prescrição por previsão legal:
    Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição

    Bons estudos

  • De forma a contribuir com os ótimos comentários do colega Renato, segue alguns comentários além dos dispositivos legais relacionados aos itens.


    Alternativa A - CORRETA - Antigamente, a prescrição não podia ser declarada de ofício pelo Juiz. Com as reformas do CPC(Código de Processo Civil), em 2006 foi revogado o art. 194. do CC e alterado o art. 219, §5º do CPC, para dispor que a prescrição deve ser declarada de ofício.


    Alternativa B - INCORRETA - Em que pese a possibilidade do juiz declarar de ofício a prescrição, doutrina majoritária compreende que a prescrição ainda pode ser renunciada pela parte interessada. 

    São requisitos para a renúncia:

    1) Inexistência de prejuízo de 3ºs.

    Ex: um credor do renunciante (Nessa hipótese, estaria caracterizada uma forma de fraude contra credores).


    2) O prazo já deve ter sido consumado.

    Obs: Não é admitida renúncia prévia de prescrição! 


    Alternativa C - INCORRETA - Por ter previsão legal, não admite-se a criação, nem a alteração de prazo prescricional por força de manifestação de vontade.


    Alternativa D - INCORRETA - A prescrição extingue a pretensão. Nos dias atuais, não se deve falar que a prescrição põe fim à ação ou ao direito de ação, pois este é um direito público, abstrato e indisponível que toda pessoa tem de ter acesso ao poder judiciário. (Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição). 

    A prescrição é a perda da pretensão de reparação de um direito violado em virtude da inércia de seu titular no prazo previsto em lei.


    Alternativa E - INCORRETA - A prescrição está sujeita ao impedimento, suspensão e interrupção, conforme ditames do CC.

    Obs: 

    -Impedimento + Suspensão: Normalmente, retratam uma situação. (Arts. 197, 198 e 199)

    -Interrupção: Normalmente, retrata uma ação (atitude) do credor ou devedor. (Art. 202)


    Fonte: Prof. André Barros, Rede LFG.

    Espero ter ajudado!


  • Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição.

    Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.


  • Distinção entre prescrição e decadência



    - A decadência extingue diretamente o direito, e com ele a ação que o protege, enquanto que a prescrição atinge a pretensão à ação e com isso atinge o direito que ela protege.


    - Ambos os institutos são prazos extintivos. A diferença é o momento em que começa a correr este prazo. O prazo decadencial começará a ser contado a partir do momento de nascimento do direito, tendo em vista que acarreta a perda de um direito subjetivo. Já o prazo prescricional começará a correr a partir da violação deste direito subjetivo, que estava sendo plenamente exercido. Com esta violação, nasce o direito de pretensão à ação para sua defesa.


    - A decadência supõe um direito que embora nascido, não se tornou efetivo pela falta de exercício; enquanto a prescrição supõe um direito nascido e efetivo, mas que pereceu pela falta de proteção por ação, contra a violação sofrida.


    - Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. A prescrição pode ser impedida, suspensa ou interrompida.


    - O prazo de decadência pode ser legal ou convencional. O prazo da prescrição é legal para o exercício da ação que o protege.


    - Tanto a decadência (se estabelecida por lei) quanto a prescrição serão reconhecidas de ofício pelo juiz, independente da arguição do interessado.


    - A decadência legal, não admite renúncia. A prescrição admite renúncia por parte dos interessados, depois de consumada.


    - A decadência, a exceção dos absolutamente incapazes (CC art. 208), opera contra todos (não há impedimentos), já a prescrição não opera para determinadas pessoas elencadas pela lei.
  • Art. 194 CC que tratava da decretação de ofício da prescrição pelo Juiz foi revogado pela Lei 11.280/2006. Ver artigos 332, parágrafo 1º e 487, II do CPC 2015. Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. --------------- Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; (...)
  • Prescrição  X Decadência 

     

    -As partes podem convencionar prazo de prescrição? Não. Prazo estabelecido em lei.

    -As partes podem convencionar prazo de decadência? Sim (decadência convencionada)

    -Cabe renúncia da prescrição? Sim, tácita ou expressa.

    -Cabe renúncia da decadência? Depende. Decadência legal, não cabe. Decadência convencionada, cabe.

    -Cabe ao juiz conhecer de ofício a prescrição? Sim.

    -Cabe ao juiz conhecer de ofício a decadência? Depende. Decadência legal, sim. Decadência convencionada, não (juiz não pode suprir alegação das partes).

    -Cabe interrupção ou suspensão do prazo de prescrição? Sim.

    -Cabe interrupção ou suspensão do prazo de decadência? Não. 

     

  • A] Gabarito

     

    B] A prescrição é renunciável expressa e tacitamente. Já a decadência é irrenunciável, quando fixada em lei.

     

    C] Os prazos prescricionais não podem ser alterados por acordo entre as partes.

     

    D] Na prescrição, perde-se a pretensão à ação.

     

    E] A prescrição é passível de impedimento, suspensão e interrupção. De outro modo, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição, salvo disposição em contrário.

  • O examinador explora do candidato, na presente questão, acerca da prescrição, tema de importante relevância em nosso ordenamento jurídico, disciplinado no Código Civil e no Código de Processo Civil. Senão vejamos: 
    A prescrição

    A) deve ser conhecida de ofício pelo juiz.

    O instituto da prescrição já foi palco de grandes debates, e em razão disso, importante se faz o esclarecimento do renomado jurista Nelson Rosenvald acerca do tema: 
    "Por meio da Lei n. 11.280/06, o legislador criou o § 5º do art. 219 do CPC/73, determinando que o juiz pronuncie de ofício a prescrição. Apesar da preocupação por todos compartilhada quanto aos milhares de processos que dormitam nos escaninhos dos fóruns, em razão da desídia das partes em alegar a prescrição - o que justificaria, em tese, a concessão ao juiz do poder de extinguir oficiosamente esses feitos com resolução de mérito -, a inovação processual foi recebida com um profundo mal-estar. Não é por menos: a lei processual não pode revogar direito material, apenas alterar procedimentos. A prescrição sempre foi um modelo jurídico de direito privado que consultava ao interesse disponível das partes. Isso não apenas no Brasil, mas em qualquer outro sistema jurídico. A partir do momento em que o legislador tenciona transformar a prescrição em matéria de ordem pública (como é a decadência legal), impedindo a faculdade de renúncia pelo devedor, assume postura arbitrária de transformar o círculo em quadrado ou o preto no branco. Mesmo que amparada pelo atrativo argumento da “efetividade", a pretendida aceleração processual não pode se dar a qualquer custo, em sacrifício de direitos fundamentais das partes, seja de natureza material ou processual. 
    Desde a época da equivocada reforma, defendi o ponto de vista de que havia uma maneira de conciliar o objetivo de efetividade, com o respeito pela patrimonialidade e disponibilidade da prescrição. Bastava que, onde a norma do § 5º do art. 219 se referisse a “pronunciar de ofício", fosse lido “localizar de ofício" .
    Assim, reconhece-se o interesse público numa posição de maior influência por parte do magistrado, porém não se converte a exceção substancial da prescrição em uma objeção substancial (reconhecível de ofício), mas, sim, em uma “objeção processual", na qual o juiz identificará ex officio uma possível prescrição e instaurará um contraditório prévio no qual as partes se manifestarão. 
    Primeiramente, será ouvido o réu, que poderá adotar 3 caminhos: a) renunciar a prescrição (se não houver prejuízo de terceiros), a teor do art. 191 do Código Civil. Com efeito, deseja o devedor prestigiar a sua honra e fama de bom pagador, reconhecendo a procedência da pretensão do credor (art. 487, III, CPC/15). Essa, aliás, é a linha da eticidade como diretriz do CC/02, aqui materializada pela obrigação como um processo, voltado ao adimplemento e não à prescrição; b) alternativamente, o objetivo de renunciar a prescrição será o único meio disponível para o devedor que queira pleitear a repetição em dobro sob a alegação de que já fizera o pagamento (art. 940, CC). Será necessário ultrapassar a preliminar de mérito para que seja discutida e provada a má-fé do credor que pleiteia aquilo que já obteve; c) simplesmente poderá o réu reforçar a tese da prescrição, corroborando a iniciativa do magistrado, inclusive com novos elementos. Sucessivamente, abre-se vista ao autor da ação para a sua réplica. Aqui ele terá a oportunidade de provar que não ocorreu a prescrição. O juiz não possui uma bola de cristal e desconhece causas suspensivas e interruptivas da prescrição que poderão ser demonstradas pelo credor (v.g. houve um protesto extrajudicial ou o reconhecimento tácito do crédito pelo devedor, ao pagar juros antes que a prescrição ocorresse). Não se diga que era dever do credor ventilar tais causas na petição inicial, pois em princípio lhe incumbe apenas trazer os fatos constitutivos do pedido, transferindo-se ao réu o ônus de invocar os fatos impeditivos. Ademais, o princípio da cooperação (art. 6, CPC/15) reforça o direito ao contraditório. Após a manifestação das partes poderá o juiz deliberar. 
    Em resposta a essas contundentes críticas, o parágrafo único do art. 487 do CPC/15 inova, dispondo que: “Ressalvada a hipótese prevista no §1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se". Resta claro que o novo CPC prestigia o contraditório prévio, ratificando a noção genérica de que “não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida" (art.9, CPC/15). No tocante à exceção da primeira parte do dispositivo, esclareça-se que o §1º do art. 332 cuida da improcedência liminar do pedido, como uma renovada espécie de julgamento antecipado do mérito, anterior à citação. Se a prescrição for localizada pelo juiz nessa fase, dispensa-se a prévia oitiva das partes, pois na apelação há a excepcional previsão de um juízo de retratação pelo magistrado (art.332, § 3º, CPC/15), momento em que o contraditório será exercitado e o juiz poderá rever o seu entendimento quanto a existência da prescrição." 
    Assertiva CORRETA.

    B) não pode ser renunciada pelo devedor após a sua consumação.

    Prevê o artigo 191 do Código Civil:

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. 

    Somente depois de consumada a prescrição, desde que não haja prejuízo de terceiro, é que poderá haver renúncia expressa ou tácita por parte do interessado. Como se vê, não se permite a renúncia prévia ou antecipada à prescrição, a fim de não destruir sua eficácia prática, caso contrário, todos os credores poderiam impô-la aos devedores; portanto, somente o titular poderá renunciar à prescrição após a consumação do lapso previsto em lei. Na renúncia expressa, o prescribente abre mão da prescrição de modo explícito, declarando que não a quer utilizar, e na tácita, pratica atos incompatíveis com a prescrição, p. ex., se pagar dívida prescrita.
    Assertiva incorreta.

    C) pode ser estabelecida por convenção das partes.

    Estabelece o Art. 192. "Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes."
    Tanto as pessoas naturais como as jurídicas sujeitam-se aos efeitos da prescrição ativa ou passivamente, ou seja, podem invocá-la em seu proveito ou sofrer suas consequências quando alegada ex adverso, sendo que o prazo prescricional fixado legalmente não poderá ser alterado por acordo das partes.
    Assertiva incorreta.

    D) extingue o direito e não a pretensão. 
    “Prescrição é a perda da pretensão de reparação do direito violado em virtude da inércia de seu titular no prazo previsto em lei." 
    Não põe fim a ação, pois o termo ação tem sentido amplo. O direito de ação é público, abstrato e indisponível. É, na verdade, o direito de levar uma ação ao judiciário. Não importando se tem razão ou não, o juiz apreciará a causa, seja ela qual for. É um direito constitucionalmente protegido pelo princípio da inafastabilidade. 
    A prescrição põe fim é a PRETENSÃO.
    "(...) somente estão submetidos aos prazos prescricionais os direitos subjetivos patrimoniais – isto é, aqueles que conferem ao titular uma pretensão de exigir de alguém um determinado comportamento. São aqueles direitos que permitem ao seu titular exigir de outrem um determinado comportamento, apreciável economicamente. Assim, não realizado, voluntariamente, o comportamento esperado, poderá o titular exercer a sua pretensão. Sob o ponto de vista processual, convém anotar, ainda, que somente as ações condenatórias podem sofrer os efeitos da prescrição, na medida em que constituem o único mecanismo de proteção dos direitos subjetivos patrimoniais. É o exemplo das ações de cobrança, de execução ou de reparação de danos. (...) os direitos subjetivos extrapatrimoniais (como, por exemplo, a honra e a privacidade) são imprescritíveis, não havendo prazo para que sejam exigidos. Ilustrativamente, não há prazo para se exigir a cessação de uma violação à privacidade de alguém, mas há prazo para que se pretenda uma reparação pecuniária pelo dano sofrido. Em suma-síntese: a prescrição neutraliza a pretensão do titular de um direito subjetivo patrimonial, atacando a sua exigibilidade." Cristiano Chaves/Nelson Rosenvald
    Assertiva incorreta.

    E) não pode, em regra, ser impedida, suspensa ou interrompida. 
    As causas impeditivas e suspensivas da prescrição, são disciplinadas nos artigos 197 e seguintes do Código Civil. 
    Para fins de compreensão do candidato, é necessário que se compreenda que as causas impeditivas da prescrição são as circunstâncias que impedem que seu curso inicie, por estarem fundadas no status da pessoa individual ou familiar, atendendo razões de confiança, parentesco, amizade e motivos de ordem moral. Neste sentido, acerca das causas impeditivas, assevera o artigos 197: 
    Art. 197. Não corre a prescrição: 
    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. Assim, como causas impeditivas, temos que não corre a prescrição: entre cônjuges, na constância da sociedade conjugal; entre conviventes, durante a união estável (pelo Enunciado n. 296, aprovado na IV Jornada de Direito Civil); entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. 
    Já as causas suspensivas da prescrição são as que, temporariamente, paralisam o seu curso; superado o fato suspensivo, a prescrição continua a correr, computado o tempo decorrido antes dele. Tais causas estão arroladas no art. 198. Senão vejamos: 
    Art. 198. Também não corre a prescrição:
    I - contra os incapazes de que trata o art. 3°; 
    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios; 
    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.
    Por fim, quanto às causas interruptivas, que são as que inutilizam a prescrição iniciada, de modo que o seu prazo recomeça a correr da data do ato que a interrompeu ou do último ato do processo que a interromper, estão previstas nos artigos 202 e seguintes do Código Civil:
    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: 
    I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; 
    II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
    III - por protesto cambial; 
    IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores; 
    V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. 
    Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.
    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: A
    Bibliografia:
    Código de Processo Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 5869-1973 (INSTITUI O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL = CPC-2015)

     

    ARTIGO 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. 

     

    § 5º O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição.


ID
1388017
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os danos causados culposamente a terceiros por um menor absolutamente incapaz foram ressarcidos por seu pai, João; por um menor relativamente incapaz foram ressarcidos por seu pai, José; por outro menor relativamente incapaz foram ressarcidos por seu avô, Petrus; por um maior capaz foram ressarcidos pelo seu empregador, Lucius; por um menor relativamente incapaz, foram, ressarcidos por sua irmã, Anne. Poderão reaver o que foi pago daquele por quem pagou:

Alternativas
Comentários
  • Fundamentação: art. 934, CC/02: Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, SALVO SE O CAUSADOR DO DANO FORM DESCENDENTE SEU, ABSOLUTA OU RELATIVAMENTE INCAPAZ.

    Logo, o pai e o avô, caso respondam pelos prejuízos causados por filho/neto (descendentes), absoluta ou relativamente incapaz, não terão direito ao ressarcimento, diferentemente do empregador do causador do dano ou o irmão deste que possuem direito ao ressarcimento, no caso, Lucius e Anne.  

  • Se tivessem colocado uma opção contento: Petrus, Lucius e Ani muita gente escorregaria.

  • Gabarito: D


    Art. 934 do CC/02. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.


    O fundamento é a ordem moral e a organização financeira da família, aí não cabe regresso dos pais contra os filhos. 


    Desta forma, o código tenta evitar a quebra de harmonia entre pais e filhos ou entre ascendentes e descendentes. 


  • Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis NÃO tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
    Aprofundando a resposta, temos a seguinte questão - E quem são as pessoas que tem obrigação de ressarcir o dano causado por menor? A resposta está no seguinte artigo:
    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:I-os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia:II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados que se acharem nas mesmas condições;
    E, para finalizar (complementando a questão), Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago, daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.Logo, empregador e irmã não se enquadram!
  • Os danos causados culposamente a terceiros por um menor absolutamente incapaz foram ressarcidos por seu pai, João; por um menor relativamente incapaz foram ressarcidos por seu pai, José; por outro menor relativamente incapaz foram ressarcidos por seu avô, Petrus; por um maior capaz foram ressarcidos pelo seu empregador, Lucius; por um menor relativamente incapaz, foram, ressarcidos por sua irmã, Anne.

    Poderão reaver o que foi pago daquele por quem pagou:

    Esquematizando:

    João – pai de menor absolutamente incapaz, causador do dano;

    José – pai de menor relativamente incapaz, causador do dano;

    Petrus – avô de menor relativamente incapaz, causador do dano;

    Lucius – empregador de maior capaz, causador do dano;

    Anne – irmã de menor relativamente incapaz, causador do dano.

    Código Civil:

    Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.


    A) Petrus e Anne.

    Petrus não poderá reaver o que foi pago daquele por quem pagou, pois o causador do danos é descendente seu, relativamente incapaz.

    Anne poderá reaver o que foi pago, pois o causador do dano não é descendente seu.

    Incorreta letra “A”.

    B) João e José.

    João e José não poderão reaver o que foi pago daqueles por quem pagaram, pois os causadores dos danos são descendentes seus, absoluta e relativamente incapaz, respectivamente.

    Incorreta letra “B”.


    C) Lucius e José

    Lucius poderá reaver o que foi pago, pois o causador do dano não é descendente seu.

    José não poderá reaver o que foi pago daquele por quem pagou, pois o causador do danos é descendente seu, relativamente incapaz.

    Incorreta letra “C”.


    D) Lucius e Anne.

    Lucius e Anne poderão reaver o que foi pago daqueles por quem pagaram, pois ressarciram o dano causado por outrem. 

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) Petrus, José e Anne.

    Petrus e José não poderão reaver o que foi pago daqueles por quem pagaram, pois os causadores dos danos são descendentes seus, absoluta e relativamente incapaz, respectivamente.

    Anne poderá reaver o que foi pago, pois o causador do dano não é descendente seu.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito D.

    Resposta: D

  • Os danos causados culposamente a terceiros por um menor absolutamente incapaz foram ressarcidos por seu pai, João; por um menor relativamente incapaz foram ressarcidos por seu pai, José; por outro menor relativamente incapaz foram ressarcidos por seu avô, Petrus; por um maior capaz foram ressarcidos pelo seu empregador, Lucius; por um menor relativamente incapaz, foram, ressarcidos por sua irmã, Anne.

    Poderão reaver o que foi pago daquele por quem pagou: 
     

    Esquematizando:

    João – pai de menor absolutamente incapaz, causador do dano;

    José – pai de menor relativamente incapaz, causador do dano;

    Petrus – avô de menor relativamente incapaz, causador do dano;

    Lucius – empregador de maior capaz, causador do dano;

    Anne – irmã de menor relativamente incapaz, causador do dano.

    Código Civil:

    Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.


    A) Petrus e Anne. 

    Petrus não poderá reaver o que foi pago daquele por quem pagou, pois o causador do danos é descendente seu, relativamente incapaz.

    Anne poderá reaver o que foi pago, pois o causador do dano não é descendente seu.

    Incorreta letra “A”.

    B) João e José.

    João e José não poderão reaver o que foi pago daqueles por quem pagaram, pois os causadores dos danos são descendentes seus, absoluta e relativamente incapaz, respectivamente.

    Incorreta letra “B”. 

     

    C) Lucius e José 
     

    Lucius poderá reaver o que foi pago, pois o causador do dano não é descendente seu.

    José não poderá reaver o que foi pago daquele por quem pagou, pois o causador do danos é descendente seu, relativamente incapaz.

    Incorreta letra “C”.


    D) Lucius e Anne.

    Lucius e Anne poderão reaver o que foi pago daqueles por quem pagaram, pois ressarciram o dano causado por outrem. 

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.
     

    E) Petrus, José e Anne. 

    Petrus e José não poderão reaver o que foi pago daqueles por quem pagaram, pois os causadores dos danos são descendentes seus, absoluta e relativamente incapaz, respectivamente.

    Anne poderá reaver o que foi pago, pois o causador do dano não é descendente seu.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito D.

    Resposta: D

     

    PROF: NEYSE FONSECA

  • CC Art 934 in fine : SALVO SE... NÃO PODE RESSARCIR = DESCENDENTE INCAPAZ (tanto faz se absolutamente ou relativamente) Pai Avó Avô = Descendente Irmã Irmao Primo = Colateral PODE RESSARCIR COLATERAL ou ASCENDENTE
  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.


ID
1388020
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quando o autor renuncia ao direito sobre o qual se funda a ação e quando as partes transigem, ocorrerá a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - CPC. Art. 269. Haverá resolução de mérito(Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    III - quando as partes transigirem; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação.

  • Art. 269. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    III - quando as partes transigirem; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

  • NÃO CONFUNDIR A CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM COM A TRANSAÇÃO, SENDO QUE AQUELA É CAUSA DE EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO E ESTA É COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

    267, VII, CPC

    269, III, CPC

  • ATENÇÃO!

    Com resolução de mérito: autor RENUNCIAR ////Sem resolução de mérito: autor DESISTIR //// Bons estudos!
  • Novo CPC:

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.

    § 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.

    § 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

    § 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.

    § 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.

    § 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para ret

    Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

    Parágrafo único.  Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

    Art. 488.  Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.


  • RESPOSTA: C


    Haverá resolução de mérito:

    III - quando as partes transigirem;

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. > SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA

ID
1388023
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Num procedimento ordinário há dois réus, ambos representados pelo mesmo advogado. Na audiência, o juiz ordenou que os réus se manifestassem sobre documento juntado pelo autor, sem fixar prazo. Nesse caso, o prazo para manifestação será de

Alternativas
Comentários
  • Art. 185 CPC: Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.


  • Complementando:

    Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.


  • GAB:E 

    Art. 191 CPC:  Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos 

  • Art. 398. Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra, no prazo de 5 (cinco) dias.

  • Questão simples, mas rica em elementos. Com base nos artigos trazidos pelos colegas podemos observar que:

    1- Ambos são representados pelo mesmo advogado. Assim, não cabe prazo em dobro;

    2 - Em caso de manifestação sobre documento sem fixação de prazo aplica-se o prazo geral de 5 (cinco) dias;

    3 - Não há como o prazo se iniciar na própria audiência, portanto inicia-se no primeiro dia útil subsequente.


  • Gabarito: E ( 5 dias, iniciando-se no primeiro dia útil subsequente à audiência)

  • No caso, o inicio do prazo não seria no dia da audiência (art184) e a contagem excluiria o dia do começo?
    Inicio do prazo não seria diferente do início da contagem do prazo?
    Marquei C e errei, usando esse raciocínio. Por favor me expliquem

  • tb fui pelo raciocínio da Tania. alguem poderia ajudar?

  • Tânia, Elizia, os réus foram intimados para se manifestar na audiência, mas o prazo só começa a contar no primeiro dia útil subsequente.

  • Tânia, Eliza...observem o § 2º do art. 184 do CPC:

    § 2º Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil após a intimação (art. 240 e parágrafo único).

    Bons estudos.
  • tendi, pelo visto erramos mais pq interpretamos q a banca pediu o início e não a contagem. fiquei confusa com essa questão.

  • Cai na pegadinha do "MESMO advogado"... ja fui pensando no art. 191

  • Embora intimados em audiência, os prazos começam a correr no primeiro dia útil seguinte, pois de acordo com o artigo 184 do CPC: 

    Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

  • NCPC, art 218

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

     

    (...)

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

  • Por que as outras alternativas nao sao corretas?

     

  • Sabe o que pior? É vc estar resolvendo questões e marcar a certa. Daí, na hora da correção, o professor te dá outro gabarito e vc acha que errou. Por sorte, cismei que estava certa e vim buscar a questão. Acho inadmissível um professor fazer esse tipo de coisa.

  • Novo CPC
    Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • Questão não foi formulada bem, pois o prazo começa no dia da audiência, mas a contagem do prazo começa só no dia útil seguinte ao início do prazo.

    Acho que a resposta deveria ser "5 dias, iniciando-se contagem no primeiro dia útil subsequente"

  • Como na audiência, o juiz ordenou que os réus se manifestassem sobre documento juntado pelo autor, sem fixar prazo o prazo para manifestação será de 5 dias, iniciando-se no primeiro dia útil subsequente à audiência.


ID
1388026
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere:

I. Perda da faculdade processual em função do decurso do prazo previsto em lei ou assinado pelo juiz sem o seu exercício.

II. Perda da faculdade processual em razão da prática de ato incompatível com aquele que se pretende realizar. Os conceitos acima dizem respeito, respectivamente, à preclusão


Os conceitos acima dizem respeito, respectivamente, à preclusão

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA "B"

    Preclusão Temporal – é perda do direito de praticar o ato pela não observância do prazo legal ou estabelecido pelo Juiz. 

    Por isso que se decorrido o prazo, o direito de praticar o ato é extinto op legis, sem depender de pronunciamento judicial, salvo prova de justa causa para sua não realização.

    Preclusão Lógica – é a perda do direito de praticar o ato pela prática de ato anterior incompatível com o posterior.

    Exemplo: se a parte reconhece o pedido do autor, aceitando-o, não poderá posteriormente recorrer da sentença por

    preclusão lógica.



  • Completando

    Preclusão consumativa: Extinção da faculdade de praticar um ato em virtude de já haver ocorrido a oportunidade para se fazer, NÃO TEM CARATER TEMPORAL.

    Ex.: Uma constetação apresentada e, no dia seguinte, o réu apresenta uma nova em virtude de ter se esquecido de algum detalhe/algo.

  • Para complementar os estudos:

    Preclusão: perda da oportunidade de se praticar um ato processual.

    Temporal: pelo decurso de prazo para se praticar o ato em razão do prazo legal.

    Consumativa: o ato já foi praticado, já está consumado.

    Lógica: já foi praticado um ato incompatível com esse que se quer praticar.

    Máxima: porque se tornou coisa julgada (não cabe mais recurso).


  • GAB B 

    Temporal e Lógica 
    ------------------------------------ 
    PRECLUSÃO 
    “é a impossibilidade de praticar um ato processual ...” 
    -

    “é a perda de uma faculdade ou direito processual, que, por haver esgotado ou por não ter sido exercido em tempo e momento oportunos, fica praticamente extinto”. 
    -

    Existem três tipos de preclusão, que são: 
    * TEMPORAL 
    * LOGICA 
    * CONSUMATIVA 
    -

    PRECLUSÃO TEMPORAL: É a perda da faculdade de praticar algum ato processual, pelo decurso do prazo. 
    -

    PRECLUSÃO LÓGICA: Opera-se com a incompatibilidade de praticar o ato em razão da impossibilidade existente entre aquilo que a parte pretende e sua própria conduta processual anterior. 
    A preclusão lógica se liga a coisa julgada. 
    -

    PRECLUSÃO CONSUMATIVA: Ocorre quando uma determinada faculdade processual já foi realizada no momento adequado tornando-se impossível o exercício da mesma faculdade. Não se opera preclusão consumativa contra os despachos judiciais, já que estes não ferem direitos ou interesse das partes, e podem ser revistos ou revogados livremente pelo juiz. 
    Não aceita duplicação do fato. Há uma vedação do BIS IN IDEM.

  • Preclusão temporal: é a extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual em virtude de haver decorrido o prazo fixado na lei. • Preclusão lógica: é a extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual em virtude da não compatibilidade de um ato com outro já realizado. •

    Preclusão consumativa: é a extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual em virtude de já haver ocorrido a oportunidade para tanto.

  • São três espécies tradicionais de preclusão:

    • Preclusão temporal: é a extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual

    em virtude de haver decorrido o prazo fixado na lei.

    • Preclusão lógica: é a extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual em

    virtude da não compatibilidade de um ato com outro já realizado.

    • Preclusão consumativa: é a extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual

    em virtude de já haver ocorrido a oportunidade para tanto

  • B: Temporal e lógica

    São três espécies de preclusão, ou seja, extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual:

    • Preclusão temporal: em virtude de haver decorrido o prazo fixado na lei.

    • Preclusão lógica: em virtude da não compatibilidade de um ato com outro já realizado.

    • Preclusão consumativa: em virtude de já haver ocorrido a oportunidade para tanto


ID
1388029
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convenceu da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil pública e promoveu o arquivamento do inquérito civil. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - LEI No 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. 

    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

    § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.


  • QUAL ERRO DA LETRA E ? DESDE JÁ, AGRADEÇO

  • André, 

    a letra E está errada pois no caso da Ação Civil Pública, quando o MP entende que deve promover o arquivamento, deve fazê-lo de forma fundamentada e enviar, sob pena de falta grave, os autos para o Conselho Superior do MP, que decidirá sobre o arquivamento. 


    A questão tentou confundir o candidato com o artigo 28 do CPP, que contém outro tipo de procedimento no caso de arquivamento pelo MP:

    "Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender."


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Quando promove o arquivamento do inquérito civil, o órgão do MP remeterá os autos, em 3 dias, ao Conselho Superior do Ministério Público:

    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

    § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    Portanto, podemos afirmar com segurança que o próprio órgão do Ministério Público remeterá os autos, no prazo de 3 dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    Resposta: D

  • O comentário da Rachel Fernandez continua correto em 2021


ID
1388032
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

É INCORRETO afirmar que a medida cautelar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - CPC. Art. 802. O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.
    Art. 806. Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório.

    Art. 808. Cessa a eficácia da medida cautelar:

    I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806;

    II - se não for executada dentro de 30 (trinta) dias;

    III - se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito.


  • CPC:

    Art. 797. Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes.

  • Gabarito: A

    Alternativa B: Questão certa, poderá perfeitamente ser requerida na pendência de recurso, onde a medida cautelar será requerida diretamente ao Tribunal. Art. 800, pg. único.

    Alternativa C: Cabe a parte no prazo de 30 dias propor a ação principal, . Art. 806, CPC.

    Alternativa D: Correta, conforme art. 797, CPC.

    E: Correta, é cópia do artigo 806, CPC.

    A título de complemento dos estudos, é válido ler a súmula 482 do STJ, onde diz que a falta de ajuizamento da ação principal no prazo de 30 dias enseja a perda eficácia liminar e extinção do processo cautelar.

  • Gabarito: A

    O prazo é de 5 dias...

  • PROCESSO CAUTELAR - PRAZOS:

    - DEFESA - 05 DIAS

    -EXECUTAR A MEDIDA - 30 DIAS.

    - AJUIZAR A AÇÃO PRINCIPAL - 30 DIAS.


  • LETRA A INCORRETA 

    Art. 802. O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.
  • no NCPC , não existem mais as cautelares nominadas, mas apenas as tutelas provisórias (de urgência e de evidência)

    Nas de urgência, existem aquelas de carater acautelatório cf art.305.  A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    Parágrafo único.  Caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza antecipada, o juiz observará o disposto no art. 303.

    Art. 306.  O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar as provas que pretende produzir.

    Art. 307.  Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias.

    Parágrafo único.  Contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimento comum.

    Art. 308.  Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.


ID
1388035
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito dos recursos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Art. 538, CPC. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes.

  • Gabarito: "C"

    a) ERRADO. CPC, art. 522, parágrafo único: "O agravo retido independe de preparo".

    b) ERRADO. CPC, art. 518, §2º: "Apresentada a resposta, é facultado ao juiz, em cinco dias, o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso".

    c) CERTO. CPC, art. 538: "Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes".

    d) ERRADO. CPC, art. 543-A, §4º: ""Se a turma decidir pela existência da repercussão geral por, no mínimo, 4 (quatro) votos, ficará dispensada a remessa do recurso ao Plenário". 

    e) ERRADO. Súmula 7 do STJ: "a pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial". 

  • Ver Súmula 7 do STJ:

    "A PRETENSÃO DE SIMPLES REEXAME DE PROVA NÃO ENSEJA RECURSO ESPECIAL"

  • Art 522, §único

    Art 518, §2º

    Art 538

    Art 543-A, §4º

    Súmula 7 do STJ

  • Correta: C

    Artigo 538 CPC:  Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes.
  • Vale lembrar que nos Juizados Especiais (lei 9.099) os embargos de declaração SUSPENDEM o prazo pra recurso (art.50).

  • Letra D. Errada

    É a falta de repercussão geral que somente pode ser conhecida pelo plenário do STF, através de decisão irrecorrivel

  • LETRA C CORRETA Art. 538. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes.

  • Alternativa A) O recurso de agravo retido não exige preparo (art. 522, parágrafo único, CPC/73). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Ao contrário do que se afirma, o juiz dispõe do prazo de 5 (cinco) dias, a partir da apresentação da resposta, para o reexame dos requisitos de admissibilidade do recurso de apelação (art. 518, §2º, CPC/73). Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) A afirmativa corresponde à redação literal do art. 538, caput, do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa D) Antes de a questão ser submetida ao Plenário, a Turma poderá declará-la se houver, no mínimo, 4 (quatro) votos nesse sentido (art. 543-A, §4º, CPC/73). Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Dispõe a súmula 7, do STJ, que "a pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial", não havendo qualquer exceção para os beneficiários de assistência judiciária gratuita. Afirmativa incorreta.
  • Pelo Novo CPC:

    Alternativa A) Fica prejudicada, pois no novo CPC o agravo retido foi extinto, devendo eventuais questões decididas na fase cognitiva serem suscitadas como preliminar de apelação, já que não se opera a preclusão (art. 1009, § 1o); ou como agravo de instrumento (art. 1015).


    Alternativa B) Errada, conforme arts. 932 e 1011.


    Alternativa C) Correta, conforme Art. 1.026: Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
     

    Alternativa D) Errada, apesar da exclusão do antigo art. 543-A, §4º, do CPC/73 no novo CPC, há entendimento doutrinário no sentido de que prevalece o art. 102, § 3º, da CF/88, inferindo-se uma presunção de existência da repercussão geral em todos os recursos extraordinários que possuam preliminar expressa demonstrando a satisfação do requisito, já que o STF somente pode afastá-la “pela manifestação de dois terços de seus membros". Havendo manifestação de Turma por no mínimo 4 dos seus membros, a repercussão não poderia ser afastada pelo plenário.
     

    Alternativa E) Dispõe a súmula 7, do STJ, que "a pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial", não havendo qualquer exceção para os beneficiários de assistência judiciária gratuita. Afirmativa incorreta.


ID
1388038
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A ação popular

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 4.717

    Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:

    IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital. 

  • Alternativa A - Incorreta: Lei 4.717/65 - Art 21 "A ação prevista nesta Lei prescreve em 5(cinco) anos."


    Alternativa B - Incorreta: A legitimidade ativa da Ação Popular cabe ao cidadão, que é aquele que tem a capacidade eleitoral ativa e inscrição como eleitor. 

    -Pessoa Jurídica não pode ser autora de Ação Popular, nos termos da Súmula 365 do STF, senão vejamos: "Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular."

    - MP não pode ajuizar A.Popular.

    - Estrangeiro, em regra, não pode ajuizar A.Popular.

    - O Equiparado poderá ajuizar, se assim for permitido aos brasileiros em seu país.

    - Menor entre 16 e 18 anos de idade poderá ajuizar A.Popular, independentemente de assistência, caso tenha capacidade eleitoral ativa e inscrição como eleitor.


    Alternativa C - Incorreta: Lei 4.717/65, Art1º, §3º "A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral ou com documento que a ele corresponda".


    Alternativa D - Incorreta: Como disse acima, a legitimidade ativa da Ação Popular é do cidadão. Porém, há que se destacar no referido item que nos termos do Art. 6º, §5º da referida lei "É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular".


    Alternativa E - Correta, conforme bem colocado pela colega abaixo.


    bons estudos!


  • Galera, direto ao ponto:

    A ação popular

  • GABARITO: LETRA E.

    LEI 4717/65: Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:


    IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.

  • Aprofundando a letra D:

    Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação.
    Só para lembrar que o MP não pode, originalmente, ingressar com a ação, mas poderá prossegui-la no caso de o autor (cidadão) desistir ou der motiva à absolvição de instância.



  • Ótima essa questão. Explora as ideias-chaves que a gente precisa saber sobre Ação Popular.


    Vida longa e próspera, C.H.

  • Lembrando que esse prazo para contestação na Ação Popular NÃO é contado em dobro para as Fazendas Públicas!!

  • a) INCORRETA. Há um prazo prescricional de 5 anos para ajuizamento da ação popular!

    Art. 21. A ação prevista nesta lei prescreve em 5 (cinco) anos.

    b) INCORRETA. O MP não tem legitimidade ativa para ajuizar Ações Populares.

    A ação popular, como o próprio nome diz, pode ser proposta exclusivamente pelo cidadão!

    Art. 1º Qualquer CIDADÃO será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.

    §3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

    c) INCORRETA. A prova da cidadania é feita por meio do título eleitoral ou outro documento correspondente, não se limitando à Cédula de Identidade.

    Art. 1º, §3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

    d) INCORRETA. Mais uma vez: o Ministério Público não tem legitimidade ativa para ajuizar ação popular!

    e) CORRETA. Perfeito:

    → A ação popular observará o procedimento comum do CPC/2015

    → O réu terá o prazo de vinte dias (prorrogáveis por mais vinte dias) para contestar!

    Confere:

    Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário [comum, no CPC/2015], previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:

    IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.

    Resposta: E

  • Qualquer CIDADÃO é parte legítima para propor Ação Popular, ou seja, MP nem PJ possui legitimidade. Vale ressalta que, segundo o art. 9º, se o autor desistir da ação ou der motivo à absolvição da instância fica assegurado a qualquer cidadão, bem como ao MP, dentro de 90 dias, promover o prosseguimento da ação. Ainda, das sentenças e decisões proferidas contra o autor, qualquer cidadão e o MP podem recorrer (art. 19, §2º)


ID
1388041
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A adequação perfeita entre o fato natural, concreto, e a descrição abstrata contida na lei denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B.

    Tipicidade.

    Fato típico, em um conceito formal, é a descrição de uma conduta considerada proibida, para qual se estabelece uma sanção. Um fato típico é aquele que se adequa a essa descrição.

    Para Zafaroni o tipo penal é um instrumento legal, logicamente necessário e de natureza predominantemente descritiva, que tem por função a individualização de condutas humanas penalmente relevantes (por estarem penalmente proibidas).


  • Todo mundo sabe que tipicidade não se confunde com adequação típica, mas o examinador não.

    -Tipicidade é a previsão legal de um fato definido como crime.

    -Adequação típica é a perfeita incidência de uma conduta humana no tipo penal, ou seja, no fato descrito na lei penal.

  • Gab. "B".

    A teoria tradicional compreendia a tipicidade sob o aspecto meramente formal. Assim, conceituava-se a tipicidade como a subsunção do fato à norma.

    A teoria moderna compreende a Tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade material (relevância da lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado).

    Enfim, A teoria da tipicidade conglobante (ZAFFARONI) a tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade conglobante (soma da tipicidade material e atos antinormativos).


    FONTE: Rogério Sanches.

  • Tipicidade divide-se em:

    Aspecto formal: um comportamento que se ajusta a um tipo penal incriminador.

    Aspecto material: uma conduta que causa lesão ou um perigo de lesão relevante a um bem jurídico penalmente protegido. 


  • Vale lembrar que a tipicidade é um dos elementos do Fato Típico (Conduta, Nexo causal, Resultado e Tipicidade) e dividi-se em:

    - Segundo a teoria moderna: É composta pela Tipicidade Formal ( subsunção - a ação enquadra-se perfeitamente ao que está descrito em lei) + Tipicidade Material ( importância do bem X lesão efetivamente causada)
    - Segundo a teoria de Zaffaroni: A tipicidade é composta pela Tipicidade Formal ( já explicada) + Tipicidade Conglobante ( que nada mais é do que a tipicidade formal + antinormativos) - Explicado por Rogério Greco em sua obra sobre a parte geral do CP.
  • PASSÍVEL DE ANULAÇAO!

    Qual a diferença entre tipicidade e adequação típica?

    Publicado por Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (extraído pelo JusBrasil)


    Os conceitos se distanciam na medida em que a tipicidade é a previsão legal de um fato definido como crime, e a adequação típica é a perfeita incidência de uma conduta humana no tipo penal, ou seja, no fato descrito na lei penal.


  • A banca não sabe bem a diferença entre Tipicidade e Adequação Tipica. 

  • sobre a E

    "Pelo princípio da consunção ou da absorção, a norma definidora de um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, ou seja, há consunção quando o fato previsto em determinada norma é compreendido em outra, mais abrangente, aplicando-se somente esta. Nesse sentido, o crime consumado absorve o crime tentado, o crime de perigo é absorvido pelo crime de dano"

     

    ___http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1420/Principio-da-consuncao

     

  • Errei porque confundi Consunção (absorção) com Subsunção. Que viagem!

  • a)  Culpabilidade: é um juízo de reprovação pessoal que recai sobre o autor do fato típico e ilícito, que pode se comportar em conformidade com o Direito, mas opta livremente em praticar atos ou omissões de forma contrária ao Direito . 

    b) Correta

    Tipicidade: é típico o fato que se enquadra perfeitamente na descrição legal de um crime; é a reunião de todos os elementos de um crime. É a concretização daquele fato abstratamente descrito como criminoso pela lei

    c) Antijuridicidade: é a relação de contrariedade entre o fato e o ordenamento jurídico. Não basta, para a ocorrência de um crime, que o fato seja típico (previsto em lei). É necessário também que seja antijurídico, ou seja, contrário à lei penal, que viole bens jurídicos protegidos pelo ordenamento jurídico.

     d) Relação de causalidade:  também chamada de nexo causal ou nexo de causalidade, é o elo que existe entre a conduta e o resultado. É a relação de causa e efeito existente entre a ação ou omissão do agente e a modificação produzida no mundo exterior.

    O nexo de causalidadeointegra o fato típico, pois existe a necessidade de se verificar se o resultado é ou não imputável ao agente, ou seja, se foi este que deu causa ao resultado criminoso. 

    e) Consunção: é o princípio segundo o qual um fato mais amplo e mais grave, absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento.

  • A adequação perfeita entre o fato natural, concreto, e a descrição abstrata contida na lei denomina-se



    A - culpabilidade.

    Afirmativa INCORRETA.

    B - tipicidade.

    Afirmativa CORRETA.

    C - antijuridicidade.

    Afirmativa INCORRETA.

    D - relação de causalidade.

    Afirmativa INCORRETA.

    E - consunção.

    Afirmativa INCORRETA.

  • A adequação perfeita entre o fato natural, concreto, e a descrição abstrata contida na lei denomina-se



    A - culpabilidade.

    Afirmativa INCORRETA.

    B - tipicidade.

    Afirmativa CORRETA.

    C - antijuridicidade.

    Afirmativa INCORRETA.

    D - relação de causalidade.

    Afirmativa INCORRETA.

    E - consunção.

    Afirmativa INCORRETA.

  • A adequação perfeita entre o fato natural, concreto, e a descrição abstrata contida na lei denomina-se


    A - culpabilidade.


    Afirmativa INCORRETA. A CULPABILIDADE, É o elemento subjetivo que liga o fato ao seu autor, manifestando-se pelo dolo ou pela culpa.


    B - tipicidade.


    Afirmativa CORRETA. A tipicidade é a subsunção ou adequação do fato ao modelo previsto no tipo legal. É um predicado, um, atributo da ação, que a considera típica (juízo de tipicidade positivo) ou atípica (juízo de tipicidade negativo). "Luiz Regis Prado, 2007, página 352)


    C - antijuridicidade.


    Afirmativa INCORRETA. antijuridicidade é a contradição entre uma conduta e o ordenamento jurídico. O fato típico, até prova em contrário, é um fato que, ajustando-se ao tipo penal, é antijurídico. Existem, entretanto, na lei penal ou no ordenamento jurídico em geral, causas que excluem a antijuridicidade do fato típico. 


    D - relação de causalidade.


    Afirmativa INCORRETA. relação de causalidade ou nexo causal ou nexo de causalidade é uma teoria do direito penal segundo a qual verifica-se o vínculo entre a conduta do agente e o resultado ilícito.


    E - consunção.


    Afirmativa INCORRETA. A consunção, conhecida também como Princípio da Absorção, é um princípio aplicável nos casos em que há uma sucessão de condutas com existência de um nexo de dependência. De acordo com tal princípio o crime fim absorve o crime meio. Exemplo: O indivíduo que falsifica identidade para praticar estelionato.

  • LETRA B.

    b) Certo. A adequação entre o fato e a descrição legal é o perfeito conceito de tipicidade (em seu sentido formal).

     

    c) ErradoA adequação entre o fato e a descrição legal é o perfeito conceito de tipicidade (em seu sentido formal), e não de antijuridicidade, como afirma a questão.

     

    Questão comentada pelo Prof. Prof. Douglas de Araújo Vargas
     

  • LETRA B.

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  • Gab. ''B''

    Quando se fala em adequação típica, também devemos lembrar dos seguintes conceitos:

     

     

    Na adequação típica de subordinação imediata, a conduta humana se enquadra diretamente na lei penal incriminadora, sem necessidade de interposição de qualquer outro dispositivo legal. A ação ou omissão se transforma em fato típico com o “encaixe” adequado de todos os elementos do fato externo no modelo contido no preceito primário da lei incriminadora. A conduta de subtrair coisa alheia móvel para si, mediante emprego de violência contra a pessoa, encontra correspondência direta no art. 157, caput, do Código Penal. Verifica-se, na hipótese, adequação típica de subordinação imediata.

    Por sua vez, na adequação típica de subordinação mediata, ampliada ou por extensão, a conduta humana não se enquadra prontamente na lei penal incriminadora, reclamando-se, para complementar a tipicidade, a interposição de um dispositivo contido na Parte Geral do Código Penal. É o que se dá na tentativa, na participação e nos crimes omissivos impróprios. Na tentativa, opera-se uma ampliação temporal da figura típica, pois, com a utilização da regra prevista no art. 14, II, do Código Penal, o alcance do tipo penal não se limita ao momento da consumação do crime, mas também aos períodos que o antecedem. Antecipa-se a tutela penal para abarcar os atos executórios prévios à consumação.

     

     

     

    Direito Penal Masson 2019 - Parte Geral (Arts. 1º a 120) Vol. 1, 13ª edição pag. 420

     

     

  • Tipicidade

    É a adequação de um ato praticado pelo agente com as características que o enquadram a norma descrita na lei penal como crime

    Formal

    É a conformidade do fato ao tipo penal, ou seja, a adequação do ato praticado pelo agente àquilo que está previsto abstratamente na norma

    Material

    É a valoração da conduta e do resultado.

    Antijuridicidade

    É a contrariedade da conduta do agente com o ordenamento jurídico

    É a relação de contrariedade entre o fato e o ordenamento jurídico.

    Não basta, para a ocorrência de um crime, que o fato seja típico é necessário também que seja antijurídico, ou seja, contrário à lei penal, que viole bens jurídicos protegidos pelo ordenamento jurídico.

    Culpabilidade

    Juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente

    Refere-se ao fato de ser possível ou não a aplicação de uma pena ao autor de um fato típico e antijurídico, isto é, proibido pela lei penal.

     A motivação e objetivos subjetivos do agente praticante da conduta ilegal

    Relação de causalidade ou nexo causal

    Conduta (ação ou omissão) está diretamente ligada ao resultado do crime

    É a ligação existente entre a conduta do agente e o resultado que essa conduta produziu.

    Trata-se de uma relação, um vínculo entre o fato e sua consequência.

    Princípio da consunção ou absorção

    Conflito aparente de normas

    O crime mais grave absorve o crime menos grave

    O crime fim absorve o crime meio

    A norma definidora de um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, ou seja, há consunção quando o fato previsto em determinada norma é compreendido em outra, mais abrangente, aplicando-se somente esta

  • GABARITO: Letra B

    > CONCEITO DE TIPICIDADE: De acordo com a doutrina, fato típico é toda conduta (ação ou omissão) descrita em lei como infração penal (crime ou contravenção). Tipicidade é, pois, a relação de subsunção entre um comportamento e o tipo legal de crime.

    >> A teoria tradicional compreendia a tipicidade sob o aspecto meramente formal. Assim, conceituava-se a tipicidade como a subsunção do fato à norma.

    >> A teoria moderna compreende a Tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade material (relevância da lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado

    >> A teoria da tipicidade conglobante (ZAFFARONI) a tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade conglobante (soma da tipicidade material e atos antinormativos).

  • A tipicidade penal foi, curiosamente, o último elemento do conceito analítico de crime a ser teorizado pela doutrina. Ela nasce dos estudos de Beling em 1906 que reduziu a abrangência semântica do termo alemão tatbestand, mais tarde traduzida para as línguas latinas para tipicidade, que significa o juízo de subsunção (adequação ou encaixe) entre a conduta e os elementos que definem o tipo penal (BITENCOURT, 2020, p. 357).

    A- Incorreta. A culpabilidade, conforme a teoria atualmente adotada pelo Código Penal (normativa pura) é o terceiro substrato do conceito de crime e é definida como o juízo de reprovação pessoal do injusto penal, composto pela imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa (BITENCOURT, 2020, p. 455). 

     

    B- Correta. Conforme exposto acima.

     

    C- Incorreta. A antijuridicidade consiste no juízo de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico. Juízo este que é presumido relativamente com a presença da tipicidade penal e que pode ser afastado perante as causas de exclusão de ilicitude. 

     

    D- Incorreta. O nexo de causalidade é relação de causa e efeito entre a conduta e o resultado material do crime. No Código Penal brasileiro (art. 13) tal relação é definido pela teoria da equivalência dos antecedentes causais, ou seja, causa é toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

     

    E- IncorretaO princípio da consunção afirma que a conduta criminosa que serve como meio de preparação, execução ou exaurimento de outra deve ser, por esta, absorvida. É, portanto, princípio que resolve o conflito aparente de normas e que se aplica no antefato impunível, pós-fato impunível, crime progressivo e progressão criminosa. 

     
    Gabarito do professor: B

  • Alguém mais marcou "consunção" porque leu rápido e se confundiu com "subsunção"? kkkk


ID
1388044
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Não se admite a tentativa nos crimes

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D.

    Omissivo Impróprio - Éaquele em que uma omissão inicial do agente dá causa a um resultado posterior,o qual o agente tinha o dever jurídico de evitá-lo. É o que acontece quando amãe de uma criança deixa de alimentá-la, provocando a sua morte. Neste caso, amãe responderá pelo crime de homicídio, já que tinha o dever jurídico de alimentar seu filho.


  • Admite-se tentativa em crime culposo?

    Áurea Maria Ferraz de Sousa*

    Em regra não. Mas há a exceção da culpa imprópria.

    O crime é culposo quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Em outras palavras, distingue-se do crime doloso, pois, em regra, não há vontade do agente na causação do resultado. Nesta modalidade de culpa própria, não há que se falar em tentativa, já que a tentativa pressupõe que o crime não se consume por circunstâncias alheias à vontade do agente (se não há vontade do agente, não há tentativa).

    >Por outro lado, existe a culpa imprópria que se verifica quando o sujeito prevê e quer o resultado, mas atua em erro vencível. Exemplificando: o agente à noite, ao ouvir barulho em casa, supôs tratar-se de ladrão, dispara contra o vulto, quando descobre ser um guarda noturno; o guarda não morre. Nesta hipótese, o agente responde por tentativa em crime culposo e isto é possível porque, na verdade, o agente atua com dolo, mas por questões de política criminal ele é punido a título de culpa. O juiz nesse caso deve aplicar a pena do crime culposo diminuída de 1/3 a 2/3.

    *Áurea Maria Ferraz de Sousa – Advogada pós graduada em Direito constitucional e em Direito penal e processual penal. Pesquisadora.


  • Gabarito Errado.

    Resposta correta "Letra C"


    O crime omissivo próprio (ou puro) não admite tentativa, pois são unisubsistentes (aqueles em que a conduta é composta de um único ato, necessário e suficiente para a consumação). Por exemplo, crimes contra a honra cometido verbalmente. - See more at: http://www.advogador.com/2013/03/formas-de-conduta-resumo-para-concursos-publicos.html#sthash.9tRBIFWq.dpuf

  • Todo mundo sabe que não é possível, em regra, a tentativa em contravenção penal, crimes culposos, habituais, omissivos próprios, unissubsistentes, preterdolosos e permanente. Mas o examinador ignorou.

  • Esta questão foi anulada pela banca.


    O enunciado estava incorreto, queria cobrar infrações que admitem a tentativa.


    a. unissubsistentes.NÃO ADMITE TENTATIVA


    b. culposos. NÃO ADMITE TENTATIVA


    c. omissivos puros. NÃO ADMITE TENTATIVA


    d. omissivos impróprios.ADMITE TENTATIVA

    e. preterdolosos sem consumação do resultado agregado.NÃO ADMITE TENTATIVA.


  • Já tava com medo! Nessa o examinador quis inventar!!!


  • Vamos tomar um CCHOUP>  Não incide tentativa nos crimes: Contravenções penais, Culposos (salvo a culpa impropria-erro do tipo), Habituais (o crime para se caracterizar tem que se repetir no tempo, tem que acontecer reiteradamente, como exercício ilegal da medicina e como a manutenção de casa de prostituição que pra haver a pratica delitiva tem que ter todo dia a ocorrência da prostituição na referida casa, se houver a pratica apenas em um dia descaracteriza o ilícito), Omissivos próprios (quem não tem dever de agir: ou age e ajuda a pessoa ou não age e responde por omissão de socorro), Unissubsistentes (que sua conduta realiza de forma instantânea, Preterdolosos (o agente pratica uma conduta anterior dolosa, e desta decorre um resultado posterior culposo. Ex: Lesão Corporal seguida de morte (art. 129 9, § 3º º, CP ).
    Bons estudos!

  • Demorou p ficha cair q sapoah foi anulada tsc

  • Gente... AMEI esse mnemônico!

    Valeu Padawan Jedi!!

  • Jedi Returns =P Você disse que crimes omissivos próprios são aqueles que a pessoa não tem o dever de agir, mas é ao contrário: Ele tem o dever de agir


ID
1388047
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere:

I. Cícerus aceitou desafio para lutar.

II. Marcus atingiu o agressor após uma agressão finda.

III. Lícius reagiu a uma agressão iminente.

Presentes os demais requisitos legais, a excludente da legítima defesa pode ser reconhecida em favor de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A.

    Legítima defesa ocorre quando alguém repele uma agressão injusta, que seja atual ou iminente, usando os meios necessários para isto; a agressão pode ser contra o próprio, ou contra um terceiro.

    Durante o exercício da legítima defesa, podem ser cometidas infrações penais, porém quem as comete não é criminalmente responsável, ou seja, ocorre a exclusão da ilicitude.

  • "Marcus atingiu o agressor após uma agressão finda. " - Marcus não agiu em sua defesa.. ele apenas revidou a agressão que já sofreu (finda). Por isso não teve legítima defesa.


  • Questao passivel de ser anulada porque ''Cícerus aceitou desafio para lutar'' nao quer dizer que ele deu o primeiro passo para a luta. Como ensina Flavio augusto Monteiro de Barros em sua obra Direito penal Parte geral volume 1 editora saraiva, o'' Desafio'' para a luta também constitui provocação, quem aceita pode invocar a legitima defesa, desde que nao de o Primeiro passo a luta. E que dando o primeiro passo a luta tera iniciado a agrecao descaracterizando-se a legitima defesa.
  • Art. 25 CP - (injusta agressão, atual e iminente - não após). ERREI.

    Resposta: A

  • Meu erro na questão, foi que eu considerei que o fato de aceitar o desafio para lutar, a ser em um certame esportivo (boxe, MMA), caracterizando exercício regular de direito.

  • Em meus "cadernos públicos" possuo material organizado do Código Penal dividido por artigos e pela divisão da Lei. Usando a ferramenta de busca digitem "Penal - artigo 025" ou "Penal - PG - Tít.II" por exemplo.


    Me sigam para ficar sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!

  • I. Cícerus aceitou desafio para lutar. Logo, a agressão foi justa, em razão da concordância. Entretanto a agressão deve ser injusta para configurar legítima defesa.

    II. Marcus atingiu o agressor após uma agressão finda. O agente responde pelo acesso doloso ou culposo. No caso ou há um excesso extensivo ou não há mais agressão, o que descaracteriza a legítima defesa.

    III. Lícius reagiu a uma agressão iminente. Perfeito. Reagir a uma agressão atual ou iminente.

    Resposta letra "A".

  • Para haver legítima defesa, a agressão deverá ser atual ou iminente. Assim, apenas o item III se enquadra na situação em análise, razão porque a letra A é a resposta.

  • No caso de aceitar o desafio para uma luta, creio que não haverá legítima defesa justamente em virtude da impossibilidade de caracterização de LEGÍTIMA DEFESA RECÍPROCA em nosso ordenamento jurídico. 


    Vejamos as lições de Rogério Greco: "Pela simples leitura do art. 25 do Código Penal verificamos a total impossibilidade de ocorrer a chamada legítima defesa recíproca( autêntica versus autêntica). Isso porque as duas agressões são injustas, não se cogitando, nessa hipótese, em legítima defesa, pois ambas as condutas são contrárias ao ordenamento jurídico. Somente poderá ser aventada hipótese de legítima defesa se um dos agentes agredir injustamente o outro, abrindo-se ao ofendido a possibilidade de defender-se legitimamente".( Greco, Rogério. Curso de Direito Penal. 14º Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012, pág. 348).

  • Meu erro na questão foi o de crer que a legítima defesa da honra se aplica aqui: se o fulano me acertou um golpe e depois parou, eu dou outro nele pra ficarmos quites, pois ele me injuriou, na modalidade de injúria real/qualificada (artigo 140, § 2º do CP). Considerei que a agressão persistia mesmo após o golpe ter cessado, já que é depois do golpe que metafisicamente a agressão à honra é processada e, no anseio de neutralizar esse processamento, desferi o meu golpe.  Por isto considerei que o item II também era caso de legítima defesa.


    É uma atitude infantil e nada cristã, mas pensei que a lei dos homens permitia esse tipo de defesa. Porém, checando meu material depois, me deparei com a seguinte advertência: "prevalece que só na impossibilidade de se recorrer ao Estado a legítima defesa é aceita". Logo, eu deveria ter recorrido a outros meios pra cobrar a dívida de meu adversário.

  • A questão se refere a ao verbo lutar, onde podemos entender como: VIOLÊNCIA ESPORTIVA, onde na concepção criminal, é moralmente TOLERADA, ou seja, se na prática de QUALQUER ESPORTE, não só os de lutas, ocorrerem lesões com danos à integridade física ou à vida do oponente, não ocorrerá crime por ter o atleta atuado no chamado "exercício regular do direito", que é pelo Código Penal denominado de "excludente de ilicitude", estando, pois, no mesmo patamar jurídico da "legítima defesa", por exemplo.

  • No caso de desafio (duelo) não cabe legítima defesa: neste caso haverá sim crime de lesões corporais recíprocas ou homicídio

    Gabarito: Letra A.

  • I: (ERRADO) Aceitar Lutar --> EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO;

     

    II: (ERRADO) Atingir Agressor após o fim da agressão --> LEGÍTIMA DEFESA SÓ OCORRE DE FORMA ATUAL OU EM PERIGO IMINENTE, NUNCA POSTERIOR;

     

    II: CORRETO

  •    Legítima defesa

     

            Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  •   Estado de necessidade

     

            Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 

            § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 

            § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. 

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Na minha humilde opinião, a questão é eivada de erros e deveria ser anulada. Porém, o principal deles é que nas afirmativas II e III, não há, em nenhum momento, a indicação de que as agressões tenham sido INJUSTAS.

    Ressaltando que para haver legítima NÃO BASTA A AGRESSÃO. FAZ-SE NECESSÁRIO QUE A MESMA SEJA INJUSTA, ALÉM DE ATUAL OU IMINENTE. E não há menção a essa injustiça nas afirmativas citadas.

     

  • Lembrando que o ordenamento jurídico pena admite a legítima defesa postergada, aquela em que, sob a ótica do direito, indica agressão finda, mas, do ponto de vista fático, faz notar que a agressão persiste. É o exempo clássico do roubo, à cuja vítima, que reage em legítima defesa, não se aplica a literalidade do art. 25/CP, em vista da clara falta de equidade no caso concreto.

  • Boa !

  • Descordo em parte do gabarito. Mesmo apos agressao ter findado, o agente poderia nao ter certeza de que o agressor estava complemente dominado e ter continuado a se proteger. Nesse caso persiste a LD.

  • Art. 25: Agressão atual ou iminente. Isso não engloba uma agressão já findada. 

    GAB. A

  • GABARITO: A

     

    I - ERRADA: Cícerus não pode se valer da legítima defesa, pois a agressão de seu oponente não será injusta, posto que ambos concordaram em participar da luta. 


    II - ERRADA: Neste caso, como a agressão já havia cessado, Marcus não agiu em legítima defesa, tendo ocorrido vingança. 


    III - CORRETA: Se Lícius reagiu a uma agressão iminente (prestes a ocorrer), estará amparado pela legítima defesa (desde que presentes os demais requisitos, conforme apontado pela questão). 

     

     

    Prof. Renan Araujo

  • Questão mal formulada, pois deveria dizer que a agressão foi injusta!
  • Enunciado mal feito ou eu não entendi. Quando a banca pede "a excludente da legítima defesa pode ser reconhecida em favor de" não está pedindo o que NÃO poderia ser alegado como legítima defesa?

  • Nossa, que questão sem noção.

  • Puta que pariu, como se reage a algo que NÃO EXISTE? kkkkkkkkkk

     

    Por definição, a reação só pode ocorrer de forma póstuma, de maneira reflexa a algum acontecimento. Cheguei a pensar que se enquadraria na legitima defesa putativa, mas a legitima defesa putativa se vale da IMAGINAÇÃO de um indivíduo, não de algo iminente.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Ue, excludente de legítima defesa não deveria ser o que não cabe legítima defesa? Aceitar para lutar, vamos supor que é exercício de profissão, dever legal, isso não exclui a legítima defesa? oxeee entendi nada.. : (

  • I. Cícerus aceitou desafio para lutar. Ele aceitou o desafio, ele não sofre uma agrssão injusta

    II. Marcus atingiu o agressor após uma agressão finda. Se é finda, passada, ela não é atual ou iminente, não cabe alegar legítima defesa

    III. Lícius reagiu a uma agressão iminente. neste caso cabe legítima defesa, pois a gressão é iminente.
     

  • Apenas mais um complemento: Quanto às lesões derivadas de atividades esportivas, se o esporte aceita lesão é um exercício regular de um direito. Exemplo: lutas corporais, boxe ,entre outros!

    Abraços e até a posse!

  • palmas pra quem errou a questão por causa da palavra 'finda'

  • Bom, não sei se estou errado, mas que eu saiba Excludente de Legítima Defesa é diferente de Excludente de Ilicitude.

  • Estado de necessidade

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

    Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.  

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    I: (ERRADO) Aceitar Lutar --> EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO;

    II: (ERRADO) Atingir Agressor após o fim da agressão --> LEGÍTIMA DEFESA SÓ OCORRE DE FORMA ATUAL OU EM PERIGO IMINENTE, NUNCA POSTERIOR;

    III: CORRETO [legítima defesa]

  • I - exercício regular do direito;

    II - Se a agressão findou, deverá levar para o delegado de polícia, não será mais legítima defesa;

    III - Legítima defesa;

    Enunciado: redação turva, mas o que ele pede é uma situação que demonstre exemplo da Excludente (excludente de quê hein examinador: Culpabilidade, tipicidade?) da legitima defesa.

    Ou seja, o que quis dizer, e daqui me valho do achismo, é excludente de ilicitude da espécie legitima defesa.

  • Questão mal elaborada!! Parece mais questão de azar da pegadinha do malandro.

    Em II, FINDA nos confunde o entendimento da questão, de forma que acreditamos se enquadrar em legítima defesa.

  • Questão um pouco mal elaborada.

    Uma das espécies aceitas para Legítima defesa é a POSTERGADA, a exemplo do indivíduo que tem seu celular furtado e corre atrás do meliante para tentar recuperar seu aparelho e consegue fazer isso após agredi-lo por trás. Veja que a injusta agressão já havia "FINDADO" no momento em que o meliante consegue furtar o celular.

  • FINDA: ação de findar, de pôr fim a; ação de chegar ao fim, de terminar:

    GAB: A

    Bons Estudos!

  • A legítima defesa é uma causa de justificação prevista no art. 25 do Código Penal e consiste na reação que visa fazer cessar uma agressão injusta, e que seja atual ou iminente, a direito próprio ou de terceiro, através do uso moderado dos meios necessários. 

     

     Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.  

     

    Define-se agressão como a conduta humana que lesa ou coloca em perigo um bem ou interesse juridicamente tutelado, o que não pode se confundir com mera provocação. A injustiça da agressão, por sua vez é notada perante seu caráter antijuridico, isto é, ilícito em sentido amplo. Ademais, tal agressão deve ser atual (aquela que está acontecendo no presente momento) ou iminente (aquela que está para acontecer no desdobramento imediato dos fatos), não havendo legítima defesa de agressão passada ou futura (BITENCOURT, 2020, p. 444).

    Ademais, meio necessário é aquele suficiente e indispensável para o exercício eficaz da defesa dentre aqueles à disposição do agente e uso moderado é aquele que se verifica dentro dos ditames da proporcionalidade perante uma agressão ainda atual ou iminente. 

    Analisemos as assertivas

     

    I- Cícerus não está em legítima defesa, uma vez que não está reagindo a agressão injusta (ou seja, antijurídica), mas a mero desafio.

    II- Marcus não está em legítima defesa, uma vez que a agressão contra a qual reagiu não era mais atual ou iminente (houve excesso extensivo).

    III- Lícius está em legítima defesa, posto que atuou contra agressão iminente.

     

    Isto posto, a única alternativa correta é a letra A.


    Gabarito do professor: A
     

    REFERÊNCIA
    BITENCOURT, Cezar Roberto.  Tratado de direito penal parte geral. Volume 1. 26. Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. 
  • ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 

    I – ERRADA: Cícerus não pode se valer da legítima defesa, pois a agressão de seu oponente não será injusta, posto que ambos concordaram em participar da luta.

    II – ERRADA: Neste caso, como a agressão já havia cessado, Marcus não agiu em legítima defesa, tendo ocorrido vingança.

    III – CORRETA: Se Lícius reagiu a uma agressão iminente (prestes a ocorrer), estará amparado pela legítima defesa (desde que presentes os demais requisitos, conforme apontado pela questão).

  • Essa agressão finda me pegou, não sabia o significado da palavra /:


ID
1388050
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No processo de aplicação da pena, os maus antecedentes do agente incluem-se dentre as

Alternativas
Comentários
  • Gab."C".

    As circunstâncias judiciais elencadas pelo art. 59, caput, do Código Penal. Algumas dizem respeito ao agente (antecedentes, conduta social, personalidade e motivos do crime), e outras se relacionam à infração penal (circunstâncias, consequências e comportamento do ofendido). Finalmente, a culpabilidade tem natureza genérica, pois, é formada pela somatória das demais circunstâncias judiciais.

    Antecedentes

    São os dados atinentes à vida pregressa do réu na seara criminal. Dizem respeito a todos os fatos e acontecimentos que envolvem o seu passado criminal, bons ou ruins. Em suma, os antecedentes se revelam como o “filme” de tudo o que ele fez ou deixou de fazer antes de envolver-se com o ilícito penal, desde que contidos em sua folha de antecedentes.

    Todos os demais fatores relacionados à sua vida pretérita, que não os indicados na folha de antecedentes, devem ser analisados no âmbito da conduta social, também circunstância judicial prevista no art. 59, caput, do Código Penal.

    E o que são maus antecedentes?

    O Supremo Tribunal Federal, no plano histórico, sempre entendeu que inquéritos policiais e ações penais contidas na folha de antecedentes do réu poderiam caracterizar maus antecedentes, ainda que estivessem em curso, é dizer, mesmo sem condenação transitada em julgado.26 Isso porque uma anotação criminal não surge imotivadamente na vida de alguém, e, quando existente, representa um antecedente negativo no aspecto criminal.

    Contudo, ultimamente, o Pretório Excelso tem decidido que maus antecedentes são unicamente as condenações definitivas que não caracterizam reincidência, seja pelo decurso do prazo de 5 anos após a extinção da pena (CP, art. 64, I), seja pela condenação anterior ter sido lançado em consequência de crime militar próprio ou político (CP, art. 64, II), seja finalmente pelo fato de o novo crime ter sido cometido antes da condenação definitiva por outro delito.

    No Superior Tribunal de Justiça, é pacífico o entendimento no sentido de que responder a processo criminal não significa ter maus antecedentes, uma vez que só se considera o réu culpado após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Além disso, o agente não pode ser prejudicado pela simples existência de inquéritos policiais, em curso ou arquivados, ou de ação penal, em andamento ou com a pretensão punitiva julgada improcedente por insuficiência de provas. Essa posição restou consolidada na Súmula 444 do STJ: “É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base”.

    Fonte: Cleber Masson.

  • Os maus antecedentes são computados na primeira fase da dosimetria. Logo, são circunstâncias judiciais e não agravante ou causa de aumento de pena.

  • Código Penal: 

      Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • dosimetria (cálculoda pena é o momento em que o Estado – detentor do direito de punir (jus puniendi) – através do Poder Judiciário, comina ao indivíduo que delinque a sanção que reflete a reprovação estatal do crime cometido.

     

    A dosimetria atende ao sistema trifásico estabelecido no artigo 68 do Código Penal, ou seja, atendendo a três fases:

     

    1. Fixação da Pena Base;

    2. Análise das circunstâncias atenuantes e agravantes;

    3. Análise das causas de diminuição e de aumento;

     

    A primeira fase consiste na fixação da pena base; Isso se dá pela análise e valoração subjetiva de oito circunstâncias judiciais. São elas:

     

    *Culpabilidade (valoração da culpa ou dolo do agente);

    *Antecedentes criminais ( Análise da vida regressa do indivíduo- se ele já possui uma condenação com trânsito em julgado - Esta análise é feita através da Certidão de antecedentes criminais, emitida pelo juiz; ou pela Folha de antecedentes criminais, emitida pela Polícia civil);

    *Conduta social (Relacionamento do indivíduo com a família, trabalho e sociedade . Pode-se presumir pela FAC ou pela CAC);

    *Personalidade do agente (Se o indivíduo possui personalidade voltada para o crime);

    *Motivos (Motivo mediato);

    *Circunstâncias do crime (modo pelo qual o crime se deu);

    *Consequências (além do fato contido na lei);

    *Comportamento da vítima (Esta nem sempre é valorada, pois na maioria das vezes a vítima não contribui para o crime).

     

    Fonte: http://www.infoescola.com/direito/dosimetria-da-pena/

  • Sistema trifásico

    1 Fase

    Circunstâncias judiciais

    2 Fase

    Circunstâncias atenuantes e agravantes

    3 Fase

    Causas de aumento e diminuição de pena

  • Para responder à questão, é preciso verificar qual das alternativas corresponde ao instituto jurídico mencionado no seu enunciado.
    Item (A) - As agravantes, de acordo com o Guilherme de Souza Nucci, em seu Código Penal Comentado (Editora Revista dos Tribunais), são "circunstâncias objetivas ou subjetivas que aderem ao delito sem modificar sua estrutura típica, influindo apenas na quantificação da pena em face da particular culpabilidade do agente, devendo o juiz elevar a pena dentro do mínimo e do máximo, em abstrato, previsto em lei". As agravantes genéricas, que são aquelas que se aplicam a qualquer delito, desde que compatível com a sua natureza, encontram-se previstas nos artigos 61 e 62 do Código Penal. Dentre elas estão a embriaguez preordenada (artigo 61, inciso II, alínea "l"); a reincidência (artigo 61, inciso I); a vítima do crime ser criança, pessoa maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida (artigo 61, inciso II, alínea "h"); e o ofendido estiver sob a imediata proteção da autoridade (artigo 61, inciso II, alínea "i"). Os maus antecedentes não se encontram entre as agravantes, sendo a presente alternativa incorreta.
    Item (B) - As qualificadoras são circunstâncias legais previstas na lei penal que modificam as margens da pena cominadas no tipo básico. Com efeito, no tipo qualificado, normalmente previsto nos parágrafos do artigo que prevê o tipo penal fundamental, constam outras elementares típicas que agravam a conduta prevista no tipo penal básico, cominando-se, assim, uma pena autônoma com limites mínimo e máximo maiores do que os previstos no preceito secundário do tipo do qual deriva. Com toda a evidência, os maus antecedentes não estão entre as qualificadoras, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (C) -  As circunstâncias judiciais estão previstas no artigo 59 do Código Penal. O referido dispositivo legal estabelece as circunstâncias a serem consideradas pelo juiz na fixação da pena-base (as chamadas circunstâncias judiciais), primeira fase da dosimetria da pena, senão vejamos a sua redação: "o juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime". Com efeito, no processo de aplicação da pena, maus antecedentes se incluem dentre as circunstâncias judiciais, sendo a presente alternativa verdadeira.
    Item (D) - As causas especiais de aumento de pena, ou majorantes, são circunstâncias especiais previstas na lei penal, que estabelecem hipóteses em que a pena será aumentada em frações a incidirem sobre o quantum da pena estabelecida no tipo penal. Diferem das qualificadoras, pois, como dito, incidem sobre o quantum da pena previsto no preceito secundário do tipo penal básico e também por não  trazerem novos elementos substanciais ao tipo penal central, mas apenas algumas circunstâncias que reclamam o aumento do pena. Os maus antecedentes não configuram causas especiais de aumento de pena, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (E) - Pode-se conceituar as agravantes, de acordo com Guilherme de Souza Nucci, em seu Código Penal Comentado (Editora Revista dos Tribunais), com sendo "... circunstâncias objetivas ou subjetivas que aderem ao delito sem modificar sua estrutura típica, influindo apenas na quantificação da pena em face da particular culpabilidade do agente, devendo o juiz elevar a pena dentro do mínimo e do máximo, em abstrato, previstos em lei." As causas objetivas previstas na parte geral do Código Penal são:
    1 - no que tange aos meios e modos de execução do delito: à traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel ou de que possa resultar perigo comum;
    2 - quanto ao tempo e o lugar em que se pratica o crime: em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública;
    3 -  quanto à pessoa ou à condição da vítima: crimes contra criança, velho ou enfermo; contra pessoa em situação de desgraça particular; contra pessoa sob imediata proteção da autoridade.
    Os maus antecedentes não se encontram entre as agravantes objetivas, sendo a presente alternativa falsa.
    Gabarito do professor: (C)

ID
1388053
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A falsa declaração de parentesco para que o interessado na aquisição de imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação consiga atingir a renda exigida caracteriza o crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Tratando-se de crime contra a fé pública, é preciso saber sobre como tal crime foi praticado, se foi alterando o conteúdo ou se foi alterando a forma do documento (materialidade)
    pela redação da questão, "A falsa declaração" deixa claro que o crime, nesse caso, foi feito através da alteração de conteúdo, com isso elimino A C e D.

    Logo, resta somente as alternativas B e E, como o crime de Certidão ou atestado ideologicamente falso recai sobre "certidão e atestado" e tem como núcleo "atestar ou certificar" não se enquadra na referida conduta uma vez que o nucleo exposto na redação da questão é claro: A falsa DECLARAÇÃO de parentesco

    Por fim, resta-se caracterizado o crime de falsidade ideológica:

    Falsidade ideológica

      Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

      Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular


    Bons estudos
  • GAB. "B".

    CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. DECADENCIA. ARTS. 178,9., VI E 362, CC. EXCEÇÃO AO PRINCIPIO DA IMPRESCRITIBILIDADE DASAÇÕES DE DECLARAÇÃO DE ESTADO. PRECEDENTES DA CORTE (RESPS 1.380-RJE 19.244-PR). RECURSO PROVIDO. I - O RECONHECIMENTO VOLUNTARIO DA PATERNIDADE, REALIZADO QUANDO AINDA MENOR O PERFILHADO, SOMENTE PODE SER POR ESTE IMPUGNADO DENTRO NOS QUATRO ANOS QUE SE SEGUIREM A SUA MAIORIDADE OUE MANCIPAÇÃO.

     II - MESMO A IMPUGNAÇÃO FUNDADA NA INVERACIDADE DA DECLARAÇÃO DO PERFILHANTE (FALSO IDEOLOGICO) SE SUJEITA AO REFERIDO PRAZO DECADENCIAL CUJO TRANSCURSO "IN ALBIS" - SEM MANIFESTAÇÃO DEINSURGENCIA DE QUALQUER ESPECIE - CONDUZ A INVIABILIDADE DE DESCONSTITUIÇÃO DO ATO DE RECONHECIMENTO, TORNANDODEFINITIVA A RELAÇÃO DE PARENTESCO ENTRE RECONHECENTE ERECONHECIDO. 

    III - A INVESTIGATORIA DE PATERNIDADE, EM TAIS CIRCUNSTANCIAS,PROPOSTA QUANDO JA EXPIRADO O QUADRIENIO LEGAL, E DE SER HAVIDA POR INADMISSIVEL, CUMPRINDO AO JUIZ DECLARAR O AUTOR CARECEDOR DA AÇÃO POR IMPOSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO.

    (STJ - REsp: 38856 RS 1993/0025973-3, Relator: Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, Data de Julgamento: 21/06/1994, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 15/08/1994 p. 20339)


  • O Documento é verdade na sua forma, mas a declaração é falsa, sendo assim podemos dizer que tem "corpo bom e alma ruim" caracterizando assim o crime de Falsidade Ideológica.

  • Cabe dizer que o crime de atestado ideologicamente falso (art. 301, cp) é crime próprio! Portanto, também não diz respeito ao exemplo da questão.

  • Falsidade ideológica é a mais correta, porém fatos se enquadram no crime de estelionato, o qual absorve o crime de falso, na medida em que o dolo era o de obter vantagem e gerar prejuízo ao gestor do SHF e aos demais beneficiários que deixaram de receber o imóvel..

  • Por que náo é falsidade material de atestado ou certidão?
    falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

     

    Ja que, claramente, pelo enunciado da questão ele está falsificando para obter uma vantagem.

  • Enquanto na falsificação de documento (particular ou público), o próprio documento é, materialmente, falsificado, na falsidade ideológica, o documento em si (particular ou público) é verdadeiro, mas falsa é a declaração que, por exemplo, é inserida nele.

     

    Cezar Roberto BITENCOURT (2015, p. 551), ao explicar tais delitos, aborda tal diferença, da seguinte forma:
    “A falsidade material, com efeito, altera o aspecto formal do documento, construindo um novo ou alterando o verdadeiro; a falsidade ideológica, por sua vez, altera o conteúdo do documento, total ou parcialmente, mantendo inalterado seu aspecto formal.”

     

    Ou seja: nos delitos de falsificação de documento (público ou particular), a própria FORMA do documento é investigada. No crime de falsidade ideológica, o problema está em seu CONTEÚDO.
     

  • @ João Henrique, eu acho que a diferença entre ser a Falsidade Ideológica e não ser Falsidade material de atestado é que na 1ª o agente competente INSERIU uma declaração falsa em um documento público (Sistema Financeiro da Habitação), com o fim de alterar a verdade sobre o fato, exatamente como diz o comando da questão: "A falsa declaração de parentesco..."; já na 2ª, o verbo é FALSIFICAR ou ALTERAR certificado ou atestado e teria que ser cometido pelo agente incompetente, tornando assim o documento materialmente falso. 

    Eu entendi assim...talvez alguém da área do Direito possa te explicar melhor...

     

    Espero ter ajudado! ;)

  • Tipo legal: inserir declaração falsa, com fim de criar obrigação     

    (enunciado: ...falsa declaração de parentesco para que "com a finalidade"......de conseguir renda exigida..)

    Gabarito: B

  • FALSIDADE IDEOLÓGICA

    Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante

  • Agora sim carai kkkk

    Em 19/02/20 às 12:27, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 30/09/19 às 15:08, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • SÚMULA N.17

    Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido. 

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Falsidade ideológica

    ARTIGO 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

  • GABARITO - B

    Falsidade ideológica (art. 299, do CP)

    Incidência: Sobre o conteúdo do documento.

    Limitação da verdade: Por meio de simulação.

    O Documento é verdadeiro a ideia é falsa. ( O agente tem atribuição )

    c) Falsidade material

    Incidência: Sobre a coisa.

    Limitação da verdade: Por meio de contrafação, alteração ou supressão.

    A forma do documento é falsa ( Agente não tem atribuição )

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise de cada uma das alternativa contidas nos seus itens, com vistas a verificar qual delas corresponde à conduta descrita no enunciado.


    Item (A) - O crime de falsificação de documento público está previsto no artigo 297 do Código Penal, que assim dispõe: "falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro". O crime se configura quando o agente contrafaz ou altera um documento público. A conduta descrita no enunciado da questão não corresponde ao delito de falsificação de documento público, sendo a presente alternativa falsa.

    Item (B) -  O crime de falsidade ideológica está tipificado no artigo 299, do Código Penal, que assim dispõe: "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". A conduta descrita no enunciado, qual seja, a falsa declaração de parentesco para que o interessado na aquisição de imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação consiga atingir a renda exigida, subsome-se de modo perfeito ao tipo penal ora transcrito, sendo a presente alternativa verdadeira.

    Item (C) -  O crime de falsificação de documento particular está previsto no artigo 298 do Código Penal, que tem as seguinte redação: "falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro". O crime se configura quando o agente contrafaz ou altera um documento particular. A conduta descrita no enunciado da questão não corresponde ao delito de falsificação de documento particular, sendo a presente alternativa falsa.

    Item (D) - O crime de "falsidade material de atestado ou certidão" está previsto no § 1º do artigo 301 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem". A conduta descrita no enunciado da questão, com toda a evidência, não se subsome ao tipo penal ora transcrito, razão pela qual a presente alternativa é incorreta.

    Item (E) -  O crime de certidão ou atestado ideologicamente falso está previsto no artigo 301 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem". A conduta descrita no enunciado, com toda a evidência, não se subsome ao tipo penal ora descrito, sendo a presente alternativa incorreta. 



    Gabarito do professor: (B)
  • UM DICA QUANDO FOR ENTRAR EM FALSO DE DOCUMENTO. SEMPRE SE PERGUNTE: ''O DOCUMENTO É FALSO? OU A INFORMAÇÃO ALI É QUEM É FALSA?''

    A PARTIR DISSO FICA FÁCIL RESPONDER!

    FALSO IDEOLÓGICO: O DOCUMENTO É MATERIALMENTE VERDADEIRO, MAS O CONTEÚDO INSERIDO É FALSO. 

    FALSO MATERIAL: O DOCUMENTO É MATERIALMENTE FALSO, MAS O CONTEÚDO INSERIDO PODE SER VERDADEIRO. 

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''

  • Falsidade é aquela fofoca mal contada.. aquela famosa falta da verdade..

    xD


ID
1388056
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulo ofereceu R$ 300,00 a um Oficial de Justiça para retardar a sua citação. O Oficial de Justiça aceitou a oferta, mas achou o valor oferecido muito baixo, tendo Paulo ficado de estudar eventual majoração. Nesse caso, o Oficial de Justiça cometeu crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O Oficial de Justiça ACEITOU a oferta da vantagem indevida, configurou-se corrupção passiva:

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa


    Quanto a sua consumação, por ser o crime de Corrupção Passiva um crime formal, ou seja, um crime que não exige resultado naturalístico, a sua consumação ocorre quando OJ aceita a oferta indevida , sendo irrelevante o aceite ou o recebimento do valor.
    aceitou, configurou!

    Bons estudos

  • Letra A - Corrupção Passiva consumada. Pois ao "aceitar" consumou-se o crime, por se tratar de crime formal, a obtenção da vantagem é mero exaurimento do tipo penal.

    Não se trata de Concussão pois na questão não havia o verbo "exigir", elementar nesse tipo penal.

    Não é Prevaricação, pois o caso em tela traz a obtenção de vantagem pecuniária, e não a satisfação de interesse ou sentimento pessoal (amor, raiva, vingança).

  • Corrupção Passiva- solicitarou receber vantagem, para si ou para outrem, em razão da função que exerce.

    Prevaricação Retardarou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contradisposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Concussão- exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, e em razão dela, ainda que fora da funçãoou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 


    Bons estudos.

  • Artigo 317 - Corrupção passiva consumada:
    Além de "aceitar promessa de tal vantagem", entrou no parágrafo 2° do mesmo artigo: 





    Par. 2° - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. 


  • Apareceu os verbos, o caso é consumado.Corrupção Passiva: Solicitar ou Oferecer.-- Portanto é um caso de corrupção passiva consumada.

  • TREINO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Principais crimes contra a Adm. Púb. :

     

    Peculato : APROPRIAR-SE de bem ou valor público de quem tem posse em razão do cargo;

    Concussão : EXIGIR vantagem indevida;

    Corrupção passiva : SOLICITAR OU RECEBER vantagem indevida;

    Prevaricação : Retardar ou deixar de praticar ato para satisfazer interesse pessoal;

    Condescendência criminosa: deixar o funcionário de responsabilizar subordinado ou ñ levar o fato a autoridade competente .

    Advocacia administrativa: Patrocinar interesse privado valendo-se da qualidade de funcionário.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA -> Consumação antecipada.

    Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem: (...)

     


    GABARITO -> [A]

  • GABARITO A

     

    Os crimes de corrupção ativa e passiva são crimes formais ou de consumação antecipada, o simples fato de oferecer (na corrupção ativa) ou de receber (corrupção passiva) já configura o crime em sua forma consumada.

     

    Nem sempre a corrupção ativa (praticada por particular) será acompanhada da corrupção passiva (praticada por funcionário público). Caso o oficial de justiça recusasse a proposta de receber a vantagem indevida o crime de corrupção passiva não estaria configurado. 

     

    * Caso o oficial de justiça solicitasse (corrupção passiva) e o particular pagasse a vantagem indevida a ele, não necessariamente estaria configurado o crime de corrupção ativa para o particular. 

  • Letra A

    Corrupção Passiva - Art. 317, CP

    FUNCIONÁRIO PÚBLICO - Solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida, comete crime.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Corrupção passiva

    ARTIGO 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.       

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

  • Corrupção passiva é consumada mesmo que o ato seja estranho às atribuições do servidor. “O crime de corrupção passiva não exige nexo causal entre a oferta ou promessa de vantagem indevida e eventual ato de ofício praticável pelo funcionário público.

  • O enunciado narra a conduta do oficial de justiça que, para retardar uma citação do qual foi incumbido, aceitou oferta feita por Paulo do pagamento da quantia de R$ 300,00 (trezentos reais), propondo, porém, a entrega de quantia mais elevada, o que seria analisado em momento posterior por Paulo. Com isso, foi determinada a tipificação da conduta praticada pelo Oficial de Justiça, o qual aceitou a oferta que lhe fora feita, em função do desempenho das atribuições do cargo público por ele ocupado.


    A) Correta. O crime de corrupção passiva está previsto no artigo 317 do Código Penal, da seguinte forma: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". O Oficial de Justiça aceitou a promessa de dinheiro que lhe foi feita por Paulo, de forma que o crime de corrupção passiva se consumou no ato de sua aceitação. Ainda que ele não venha a receber o valor prometido ou outro ainda maior, o referido tipo penal já está consumado, por se tratar de crime formal.


    B) Incorreta. Não há que se falar em tentativa, uma vez que a ação de aceitar a promessa de vantagem, no crime de corrupção passiva, já evidencia a consumação do crime, independentemente da obtenção da vantagem indevida e independente da realização ou não do ato de ofício pelo funcionário público, em desacordo com a lei. 


    C) Incorreta. O crime de concussão está previsto no artigo 316 do Código Penal, da seguinte forma: “Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". A conduta narrada não tem correspondência com este tipo penal, especialmente porque o Oficial de Justiça não exigiu nenhum valor, tendo aceitado a oferta que lhe fora feita por Paulo. 


    D) Incorreta. O Oficial de justiça não exigiu de Paulo nenhum valor, o que já afasta a configuração do crime de concussão. Além disso, este também é um crime formal, pelo que sua consumação se daria com o ato de exigir, não sendo necessário o recebimento do valor prometido.


    E) Incorreta. O crime de prevaricação está previsto no artigo 319 do Código Penal, da seguinte forma: “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, pra satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A conduta narrada não tem correspondência com este tipo penal, principalmente porque o Oficial de Justiça, ainda que deixe de cumprir a sua obrigação de servidor público, não fora movido por sentimento ou interesse pessoal, mas sim em função do dinheiro que lhe foi prometido.


    Gabarito do Professor: Letra A


ID
1388059
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que concerne ao crime de peculato doloso, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) A causa de extinção de punibilidade e a redução de pena só está previsto para o crime de PECULATO CULPOSO

    B) CERTO: embora esse seja o gabarito, tenho meus questionamentos. Sem dúvida as outras 4 assertivas estão erradas, mas para que o crime de peculato se estenda ao particular faz-se necessário o conhecimento deste da qualidade especial do seu comparsa, para que se comuniquem as circunstâncias e as condições de caráter pessoal elementares do crime. como menos errada, a FCC deixou esta como resp.

    C) O erro estar na obrigatoriedade da posse da vantagem, o que é um equívoco, uma vez que o Art. 312 §1 denominado doutrinariamente Peculato-furto, admite a prática de peculato ainda que o FP não possua a posse do valor indevido.

    D) Para a configuração do delito não depende de prévia tomada ou prestação de contas

    E) O crime de peculato admite continuidade delitiva, ou seja, prática reiterada e constante do ilícito durante um período determinado de tempo (tipo os políticos de Brasília)

    Peculato

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

      Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

      § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.


    Bons estudos

  • LETRA A - ERRADO - o ressarcimento do dano até a denúncia extingue a punibilidade do agente.

    Reza o art. 16 do CP - Arrependimento posterior- Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. ( Assim, não será a punibilidade extinta, mas a pena reduzida). 
    A punibilidade será extinta, caso seja ressarcido o dano até a sentença irrecorrível ou após essa, será a pena reduzida a pena na metade, no caso, e tão-somente de peculato-culposo, conforme art. 12, §3º: 
    No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 
  • Apenas complementando alguns comentários abaixo com relação a alternativa "A".
    A causa de extinção da punibilidade prevista ao crime de peculato (p. 3º, art. 312 CP) aplica-se somente ao peculato culposo.

    Não se confunde os institutos do ARREPENDIMENTO POSTERIOR (art. 16, CP) com o instituto da EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE NO PECULATO CULPOSO (p. 3º, art. 312 CP). O primeiro aplica-se ao peculato doloso e o efeito de sua aplicação é a redução de pena de 1 a 2/3. O segundo aplica-se exclusivamente ao peculato culposo e o efeito de sua aplicação é; se a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Chama-se, portanto, extinção da punibilidade no crime de peculato culposo.


  • Gab. B.

    Segundo Cléber Masson (Direito Penal Esquematizado - 2ª edição, pág. 569): É possível a imputação de um crime funcional (próprio ou impróprio) a um particular, ou seja, a uma pessoa que não ostenta a posição de funcionário público?

    A resposta é positiva, e encontra amparo no art. 30 do CP: "Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime".

    As elementares do delito, isto é, os dados que integram a descrição fundamental de um crime, sempre se comunicam aos demais envolvidos em sua  prática. Pouco importa sejam as elementares subjetivas (relacionadas ao agente) ou objetivas (relacionadas ao fato). Exige-se, porém, tenha a elementar ingressado na esfera de conhecimento de todas as pessoas, visando evitar a caracterização da responsabilidade penal objetiva.

    Dessa forma, a condição de funcionário público, elementar dos crimes funcionais, comunica-se aos particulares que tiverem de qualquer modo concorrido para a prática do delito. 

  • GABARITO "B".

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     Peculato

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

      Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

      § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário


    Ou seja, o particular responde pelo delito quando for coautor ou partícipe.

  • C- o delito só se caracteriza se o agente tiver obtido vantagem patrimonial. ERRADO

    O delito se caracteriza com a apropriação, desvio ou subtração do dinheiro, valor ou outro bem móvel. Não é necessário a obtenção da vantagem patrimonial para caracterizar o delito, pois tão obtenção será apenas exaurimento do crime.


    Em todos os crimes (peculato apropriação, peculato desvio e peculato furto), o STF entende não ser necessário o lucro efetivo por parte do agente. E, na visão do STJ, inexiste a obrigatoriedade da indicação dos beneficiários da vantagem e/ou destinatários do dinheiro ou qualquer outro bem móvel.

  • acho porem que a letra B esta incompleta, pois o particular só respondera como coautor ou participe se SOUBER, TIVER CIÊNCIA da QUALIDADE de FUNCIONÁRIO PÚBLICO do agente. Assim do modo como colocado acho que geraria ´dívidas.. Alguém pode me dizer qual o fundamento legal para admitir a continuidade delitiva do peculato ? Existe ou o embasamento e na doutrina e jurisprudência ?

  • Isso mesmo Edson! Mas a B era a mais correta de todas!

    continuidade delitiva - ocorre quando o agente mediante mais de uma ação ou omissão pratica DOIS ou MAIS crimes da mesma espécie, nas mesmas condições de tempo e modo de execução, devam ser encarados como subsequentes e em continuação do primeiro (prazo 30 dias)!

    Ex: funcionário que pratica vários peculatos no intervalo de um mês, no mesmo modus operandi.

  • o particular responde pelo delito quando for coautor ou partícipe. No entanto, vale ressaltar que o particular deve ter ciência da condição de funcionário público de seu comparsa.
    Bons estudos.

  • A reparação do dano até a sentença irrecorrível extingue a punibilidade no peculato culposo. Não é até a denúncia! Cuidado com essa pegadinha em outras provas.

  • B é a mais correta. Mas merecia anulação.

  • Na minha humilde opinião, a B está completamente correta, uma vez que para ser coautor ou partícipe, necessariamente o particular deverá ter o conhecimento de que o seu comparsa seja funcionário público. Caso ele não tenha este conhecimento, sua conduta será tipificada em outro delito, como o de furto, por exemplo.

  • TREINO DIFICIL, COMBATE FÁCIL!!!!!!!!!!!

  • Fui cagando nas calças na letra B

  • c- não é necessária a vantagem ao agente, é tipificada a conduta se tal beneficio se dirigir a terceira pessoa. Lembrando, é um crime é material.

    e- o termo continuidade delitiva trazido, entendo ser diferente de crime continuado, como muitos trouxeram em suas justificativa para a assertiva. Continuidade delitiva ou continuidade típica delitiva seria a exclusão formal do artigo, restando caracterizada sua tipificação material em outro artigo, de forma superveniente.

  • A letra B faltou a banca citar que o participe ou coautor tem a ciência que a outra parte é servidor. É essencial para a caraterização do particular neste crime.

    Acertei, mas com a toba na mão e sem o sorriso no rosto (mesmo depois de ver que acertei) ...

  • Quem elabora essas questões da FCC, tem preguiça de digitar o restante das perguntas corretas, quando não, os erros de coerência textual.

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Circunstâncias incomunicáveis

    ARTIGO 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.  

    ======================================================================

    Peculato

    ARTIGO 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • A questão versa sobre o crime de peculato doloso, previsto no artigo 312, caput e § 1º, do artigo 312 do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) Incorreta. Para o crime de peculato doloso não tem aplicação o § 3º do artigo 312 do Código Penal. Assim sendo, o ressarcimento do dano até a denúncia não enseja a extinção da punibilidade, podendo o agente se beneficiar da causa de diminuição de pena prevista no artigo 16 do Código Penal, consistente no instituto do arrependimento posterior.

     

    B) Correta. O crime de peculato, no que tange ao sujeito ativo, se classifica como crime próprio, uma vez que o tipo penal exige uma qualidade especial do agente, que, no caso, é a de ser funcionário público, tratando-se de uma elementar de natureza subjetiva. Em sendo assim, os coautores e partícipes, ainda que não sejam funcionários públicos, respondem pelo mesmo tipo penal, desde que tenham conhecimento da condição de funcionário público de um dos agentes. A elementar de natureza subjetiva, pessoal, se comunica aos concorrentes, por determinação do artigo 30 do Código Penal.

     

    C) Incorreta. O crime se consuma com a ação do funcionário público de apropriar-se do dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, desviá-lo, subtraí-lo ou concorrer para que seja subtraído, não exigindo o tipo penal que o agente obtenha vantagem patrimonial. Trata-se de um crime material, mas o resultado naturalístico exigido não é a vantagem patrimonial, mas apenas a apropriação, o desvio ou a subtração do dinheiro, valor ou bem móvel.

     

    D) Incorreta. A imputação do delito depende de elementos de prova e não da tomada ou prestação de contas do responsável pelo desvio, o qual pode ser comprovado de formas diversas.

     

    E) Incorreta. O crime de peculato pode ser praticado em continuidade delitiva, ou seja, podem ser praticados vários crimes de peculato, nas mesmas condições de tempo, local ou maneira de execução, nos termos estabelecidos no artigo 71 do Código Penal.

     

    Gabarito do Professor: Letra B

     

    OBS. Importante salientar que, embora a letra B seja o gabarito da questão, até porque é realmente a melhor resposta, ela se apresenta de forma muito genérica, ensejando legítimos questionamentos. É que, como já destacado, a possibilidade de responsabilização de um particular pelo crime de peculato, exige que o particular tenha conhecimento da condição de funcionário público de um dos agentes, sem o que não poderá ele ser responsabilizado pelo crime de peculato.


ID
1388062
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Decorre do princípio constitucional da equidade na forma de participação no custeio, a atual previsão legal de contribuições sociais de seguridade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Lavra da Carta Magna vigente.

    Art. 195 — § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra.

  • Equidade significa senso de justiça. O princípio impõe que o custeio da seguridade social seja feito de forma proporcional à capacidade contributiva de todos os que estão obrigados a custeá-lo.

    Cada qual que tenha a obrigação de contribuir para a seguridade social deverá fazê-lo na medida de suas possibilidades, possibilidades estas que são fornecidas pelos ganhos, seja do empregador, seja do trabalhador. Quem tem maior capacidade econômica deve contribuir com mais”.(Eduardo Rocha Dias; José Leandro Monteiro de Macêdo, inCurso de Direito Previdenciário, Editora Método, 2008, página 121).

    gabarito: E

  • gabarito e

    Artigo 194 da CF:

    V) EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO

    A equidade é igualdade respeitando as diferenças; esse princípio é o desdobramento do princípio da capacidade contributiva. Visa este princípio, desta forma, implementar os princípios da igualdade – tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade (artigo 5º, caput, da CF/88) e o da capacidade contributiva (artigo 145, parágrafo 1º, da CF/88). Assim, cada pessoa deve contribuir na medida de suas possibilidades, ou seja, quem tem maior capacidade econômica deve contribuir com mais.

    Pode-se citar como exemplos de aplicação desse princípio os seguintes artigos: art. 20 da Lei n.º 8.212/91; art. 195, parágrafo 9º, da CF/88.

    O princípio da efetividade ou da suficiência afirma que a proteção da Seguridade Social não deve ser qualquer proteção, deve ser essa proteção suficiente de tal maneira que se possa debelar o estado de necessidade.

    Fonte: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=389&idAreaSel=7&seeArt=yes


     

  • A- ERRADA - Um dos objetivos a que o Poder Público deve se ater ao organizar a seguridade social é observar a equidade na forma da participação do custeio. Como bem salientaram os colegas Equidade é o mesmo que Igualdade, assim  impõe que o custeio da seguridade social seja feito de forma proporcional à capacidade contributiva de todos os que estão obrigados a custeá-lo. Igualar os sujeitos na medida de suas desigualdades. Em outras palavras, quem ganha mais, contribui com mais.Art. 194 (...) V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    B - ERRADA - O acesso ao Sistema Único de Saúde é Universal, independe de contribuição. 

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    C - ERRADA

    dos pensionistas e inativos dos Estados, qualquer que seja o valor das pensões e aposentadorias.

     D - ERRADA

    sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo reg me geral de previdência social.

    Justificativa para ambas alternativas: 

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    (...)

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201.


    E - CORRETA

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 

    (...)

    § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

  •        § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

         I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:.

    a)  A folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998). (Cota patronal)

      Falamos da equidade na forma de participação e custeio quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos. Nós temos empresas pequenas, empresas que em tese paga menos contribuições previdenciárias, por que a alíquota é diferente a base de calculo também é diferente em algumas situações nós vamos ter alíquota aumentadas ou diminuídas conforme o caso, base cálculo também pode mudar. Por exemplo: Temos alguns casos que são sobre a produção rural segurado especial de 2,1%, pode ser sobre a folha de pagamento, sobre faturamento e assim por diante.

  • Outros exemplos de equidade: as contribuições das empresas têm alíquotas maiores que a dos segurados; as  instituições financeiras contribuem para a Seguridade Social com alíquotas mais elevadas do que as empresa em geral; os segurados empregados, trabalhadores avulsos e empregado domésticos têm alíquotas progressivas (8%, 9% ou 11% - quanto maior a remuneração maior será a alíquota.

  • É o famoso PACU

    Porte da empresa
    Atividade econômica
    Condições do mercado
    Utilização da mão de obra
  • Questão difícil, fui pela eliminação

    gabarito E

  • Gabarito letra E.  "...o §9 da CF dispõe que as contribuicões para a Seguridade Social a cargo das empresas poderão ter alíquotas ou bases de calculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilizacão intensiva da mão de obra, do porte da empresa ou da condicão estrutural do mercado de trabalho."


    Ref. Manual de direito Previdenciário  9 ed., Hugo Goes, cap 1, pag 32 primeiro parágrafo.
  • Equidade na forma de custeio

     1)  quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos

    2) "...o §9 do Artigo 195 da CF(redacao dada pela EC 47, DE 5/7/2005) dispõe que as contribuicões para a Seguridade Social a cargo das empresas poderão ter alíquotas ou bases de calculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilizacão intensiva da mão de obra, do porte da empresa ou da condicão estrutural do mercado de trabalho."
    Ref. Resumo de direito Previdenciário 5 ed., Hugo Goes, cap 1, pag 15, primeiro parágrafo.

  • Gabarito E

    Princípio também conhecido como "Progressividade das contribuições Sociais", princípio implícito em nossa carta magna.

    Quem tem mais contribuí mais para o sistema de financiamento da Seguridade Social.

  • As empresas poderão ter Alíquotas e base de Cálculos diferenciados em razão de:

    Porte da empresa

    Utilização Intensiva de mão de obra

    Condição estrutural do mercado de trabalho

    Atividade Econômica


    Mnemônico - PUCA


  • Aprendi assim, Só lembrar da regra do  PACU (peixe).

    Porte da empresa

    Atividade Econômica

    Condição estrutural do mercado de trabalho

    Utilização Intensiva de mão de obra


  • literalidade da lei como de praxe da banca

  • I) ERRADA, O baixa-renda não pode pagar a mesma aliquota do alta-renda.
    II) ERRADA, É de graça .
    III) ERRADA, Art 195,II , Não incide contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral.
    IV) ERRADA, Art 195,II , Não incide contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral.
    V) CERTA, Art 195, Inciso 9. "PACU", U = Utilização de Mão de Obra.

    Resposta: E

  • Um exemplo disso são os Bancos. Eles não pagam os mesmos 20% sobre folha de salários que as outras empresas, mas pagam 2,5% a mais, pois é um segmento que lucra muito. Então, nada mais justo do que ele contribuir mais um pouco. 

    Lembrem-se: Contribui com MAIS, quem pode MAIS. Contribui com MENOS quem pode menos. 

  • LETRA E CORRETA 

    CF 88
     Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
    § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.
  • Princípio da capacidade contributiva

  • A única alternativa que decorre do princípio constitucional da equidade na forma de participação no custeio é a E.

    E) das empresas em alíquotas diferenciadas em razão da utilização intensiva de mão de obra.

    Referida alternativa trata da regra do art. 195, § 9º: 

    Note que equidade representa a concessão de alíquotas diferenciadas, de modo a respeitar as diversas realidades presentes no sistema da seguridade social.

    As outras alternativas apresentam contribuições sociais inexistentes.

    Resposta: E


ID
1388065
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Relativamente à Previdência Social, é correto afirmar que aos Estados compete legislar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 24.Competência concorrente
    XII. previdência social, proteção e defesa da saúde;

    1°. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
    2° A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

  • Um outro item a se observar é a diferença nas respostas:

    b) concorrentemente, editando normas suplementares ao regime geral, para atender peculiaridades locais.

    d) em caráter suplementar às normas gerais já editadas pela União para regimes próprios.


    Somente a UNIÃO pode Legislar sobre Regime Geral que está dentro da Seguridade Social. Os Estados só legislam em questões acerca do respectivo RPPS.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre

    XXIII - seguridade social;

  • apenas a União

    poderá legislar sobre previdência social, exceto no que concerne ao regime de

    previdência dos servidores públicos efetivos dos estados, do Distrito Federal e

    dos municípios, que poderão editar normas jurídicas para instituí-los e discipliná-

    los, observadas as normas gerais editadas pela União e as já postas pela própria

    Constituição. Outrossim, os estados, o Distrito Federal e os municípios também

    poderão editar normas jurídicas acerca da previdência complementar dos seus

    servidores públicos, a teor do artigo 40, §14, da Constituição Federal.

    Contudo, entende-se que apenas a União possui competência para legislar sobre

    a previdência complementar privada, pois o tema deve ser regulado por lei complementar

    federal, conforme se interpreta do artigo 202, da Constituição Federal,

    tendo sido promulgada pela União as Leis Complementares 108 e 108/2001.

    Professor Frederico Amado

  • Macete para prova : 

    os termos Privativo e Concorrente serão usados nas competências para Legislar

    os termos Exclusivo e Comum serão usados nas competências Administrativas


    Seguindo este raciocínio as letras "a" e "e" já poderiam ser eliminadas, pois não existe competência Exclusiva para Legislar


    erro da c - quem estabelece normas gerais sobre previdência social, ainda que de regimes próprios é a União. Dessa forma uma lei orgânica municipal estabelecendo regime próprio de previdência social, terá que observar as normas gerais da União sobre os regimes próprios.


    erro da e - contribuição para custeio de previdência não é tributo ( Impostos, Taxas e contribuições de melhoria). Além disso não existe competência exclusiva da União para legislar e sim competência privativa para legislar.

  • qual a diferença entre a B e a D já que "regimes próprios" é um exemplo de atendimento a "peculiaridades locais"?

  •  9.717 Art.9º,II - Compete à União, por intermédio do Ministério da Previdência Social o estabelecimento e a publicação dos parâmetros e das diretrizes gerais previstos nesta Lei. A INSTITUIÇÃO DE REGIME PRÓPRIO FICA A CARGO DE CADA ENTE.


    GABARITO ''D''
  • A UNIÃO ESTABELECE NORMAS GERAIS COMO ESTABELECE O ART. 22, XXIII, CF/88 = SEGURIDADE SOCIAL; BEM COMO O ART. 9˚, II, DA LEI 9717 (JÁ TRANSCRITO POR COLEGAS) 


    SENDO ASSIM, CADA ENTE DAS (UF) PODRÃO INSTITUIR REGIMES PRÓPRIOS RESPEITANDO AS NORMAS GERAIS E ESPECÍFICAS DE SEU TERRITÓRIO.


    É D. CONSTITUCIONAL + PREVIDENCIÁRIO = FERRAR O CANDIDATO.
  • A diferença entre a "b" e a "d", é que a primeira está tratando de normas gerais para o Regime Geral (RGPS, da União), e a "d" trata dos Regimes Próprios dos Servidores Públicos (RPPS's). A união estabelece Normas Gerais para os RPPS's (de todos os Estados e da própria União), e depois cada ente legisla, de forma SUPLEMENTAR, sobre as suas especificidades.


  • Cabe privativamente à união legislar sobre SEGURIDADE SOCIAL. A definição da estrutura da seguridade é privativa desse ente. A competência privativa da união permite que lei complementar autorize os estados e o DF a legislar sobre questões ESPECÍFICAS de matéria relacionada a seguridade social. Já as competências legislativas relativas à PREVIDÊNCIA SOCIAL, PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE SÃO CONCORRENTES entre a união os estados e o DF. A regulamentação do RGPS é de competência privativa da união.  

  • Previdência Social> Competência concorrente União, Estados e DF

    Seguridade Social> Competência Privativa da União

    Regime Geral> Competência Privativa da União

    Saúde e Assistencia> Competência Concorrente União, Estados e DF.

     

  • Gab. D

    Art. 24.Competência concorrente
    XII. previdência social, proteção e defesa da saúde;

    1°. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
    2° A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    Previdência Social> Competência concorrente União, Estados e DF

    Seguridade Social> Competência Privativa da União

    Regime Geral> Competência Privativa da União

    Saúde e Assistencia> Competência Concorrente União, Estados e DF.

     

     

     

     

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre competência.

     

    Inteligência do art. 24, inciso XII da Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

     

    Ainda, os parágrafos 1º e 2º do mencionado artigo, dispõem que, no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais, sendo que a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    A) A assertiva está incorreta, consoante o art. 24, inciso XII e §§ 1º e 2º da Constituição Federal.

     

    B) A assertiva está incorreta, consoante o art. 24, inciso XII e §§ 1º e 2º da Constituição Federal.

     

    C) A assertiva está incorreta, consoante o art. 24, inciso XII e §§ 1º e 2º da Constituição Federal.

     

    D) A assertiva está correta, consoante o art. 24, inciso XII e §§ 1º e 2º da Constituição Federal.

     

    E) A assertiva está incorreta, consoante o art. 24, inciso XII e §§ 1º e 2º da Constituição Federal.

     

    Gabarito do Professor: D

  • concorrentemente, editando normas suplementares ao regime geral, para atender peculiaridades locais.

    PESSOAL, não esqueçam que a CF estabelece '' concorrência '' para legislar sobre PREVIDENCIA SOCIAL apenas nos REGIMES PRÓPRIOS , isso não fica explicito ,MAS É O QUE VALE.

    REGIME GERAL SÓ UNIÃO LEGISLA

  • Art. 30, II - Municípios suplementam as legislações federal e estadual no que couber.

    Ou seja, suplementa o que sobrar. Alternativa D é a alternativa correta!

    Bons estudos ^_^


ID
1388068
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito do valor dos proventos da inatividade nos regimes próprios é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Cuidado com o Art. 40 — http://jus.com.br/artigos/31703/do-direito-de-opcao-pelo-regime-publico-de-previdencia-complementar

  • letra a - correta - art .40, §14,15 e 16 da CF/88


    letra b - errada - os militares estaduais(poder executivo estadual) têm o seu teto estabelecido pelos subsídios do Governador do Estado. art. 37,XI


    letra c - errada - definido expressamente na CF/88 , art. 37, XI. Em âmbito estadual, cada poder tem um teto como referência. Poder Executivo - Governador, poder legislativo - Deputados Estaduais e poder Legislativo - Desembargador do Tribunal de Justiça. Todas estas referências têm o seu teto limitado aos dos ministros do STF.


    letra d- errada - isso se chamava paridade com o servidor ativo e que infelizmente acabou com a emenda nº20/1998 


    letra e - errada - recebem o teto do RGPS, a não ser que optem por regime complementar

  • A

    ....

    CRFB/88

    (...)

    Art.40. ...

    §14. A união, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensoẽs a serem concedidas pelo regime de que trata esse artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o artigo 201.

    (...).

  • gabarito: A

    erro da C:

    CF,art.37,§12:

    "§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)"

  • CUIDADO: letra d - O comentário de que a paridade entre ativos e inativos não mais existe está equivocado. Realmente a EC 41/03 a extinguiu. No entanto, a EC 47/2005 garantiu novamente a PARIDADE ATIVOS/INATIVOS.

  • Sobre a paridade e o erro da letra D:


    Proposta de Reforma Previdenciária do Governo Temer pretende acabar de vez com a paridade entre servidores ativos e inativos, direito que assegura o mesmo reajuste salarial para todos, e exatamente na mesma data. O efeito do fim da paridade é que os servidores aposentados passariam a ter direito somente à reposição da inflação (medida pelo INPC), no momento de reajustar o benefício. O mecanismo já vigora para quem entrou depois de 2003, desde a reforma previdenciária feita no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela afetaria todos os funcionários que ingressaram no serviço público antes de 2003 e que ainda não se aposentaram, tanto da União quanto de estados e municípios.

    http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=noticias&id=4182

  • Alternativa C: é facultado aos Estados fixar, por lei complementar, os subsídios mensais dos Desembargadores do Tribunal de Justiça como limite único para todo o âmbito estadual, inclusive para os Deputados Estaduais.​ ERRADA

    EMENDA CONST. 41: § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

    Pode também para o Executivo, mas não para o Legislativo. 

  • INF 786/STF (2015)

    Os pensionistas de servidor falecido posteriormente à EC 41/2003 têm direito à paridade com servidores em ativiade, caso se enquadre na regra de transição. Não têm, contudo, direito à integralidade.

    d)para servidores que ingressam atualmente no serviço público, o valor das aposentadorias deverão ser revistos, na mesma proporção e data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos quaisquer beneficios ou vantagens posteriormente concedidos a estes.

    Atualmente, acredito que a D também estaria correta, pois não vigora, ainda, a Reforma Previdenciária.


ID
1388071
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Desde que instituídos pelos Estados, vinculam-se, necessariamente, aos regimes próprios os respectivos

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Pessoas que fazem parte do regime próprio são aquelas: RPPS
    - Servidor público ocupante de cargo efetivo
    - Servidor de cargo vitalício (Magistrados; Ministros; Desembargadores; Membros do MP; Ministros e Conselheiros do Tribunal de Contas)
    - Militares das Forças Armadas.

    Bons estudos!

  • Ocupantes de mandato eletivo, servidores temporários, comissionados ,após a emenda 20/98 são segurados obrigatórios do RGPS. Caso seja afastado de cargo efetivo para exercer mandato eletivo,ele continua filiado ao regime próprio e torna-se segurado obrigatório pelo RGPS

  • A - SERVIDORES DE CARGO EFETIVO CORRETO RPPS....mas SERVIDORES DE CARGO EM COMISSÃO (exclusivamente) ERRADO, RGPS EMPREGADOS.


    B - EMPREGADOS EM EMPRESAS PÚBLICAS, O PRÓPRIO NOME JÁ DIZ, RGPS EMPREGADOS.


    C - GABARITO (cargos vitalícios).


    D - SERVIDORES TEMPORÁRIOS, RGPS, ASSIM COMO EMPREGO PÚBLICO = EMPREGADOS.


    E - DETENTORES DE MANDATO ELETIVO, RGPS, ASSIM COMO SEUS AUXILIARES = EMPREGADOS.

  • Letra A ficou com uma ambiguidade. Ao ler, não fica claro se a questão fala de servidores ocupantes de ambos os cargos simultaneamente, ou de servidores ocupantes de cada cargo em separado.

    Corrijam-me se estiver errado, mas acredito que um servidor de cargo efetivo que, concomitantemente, exerce cargo em comissão, é filiado do RPPS.

  • Concordo, Rafael; letra A ficou ambígua. Ela pode se referir tanto aos servidores titulares de cargo efetivo e aos em comissão, quanto aos servidores titulares de cargo efetivo que também possuem cargos em comissão.

  • RPS, art. 9º , V - como contribuinte individual:   m) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho.

    Item C correto, não citou "classista" caso fizesse estaria errada.

    Agora quanto a alternativa A, achei inconsistente, pois a conjunção aditiva E, coloca que o servido efetivo + comissão = RPPS, estando certa também.

  • A - SERVIDORES DE CARGO EFETIVO CORRETO RPPS....mas SERVIDORES DE CARGO EM COMISSÃO (exclusivamente) ERRADO, RGPS EMPREGADOS.


    B - EMPREGADOS EM EMPRESAS PÚBLICAS, O PRÓPRIO NOME JÁ DIZ, RGPS EMPREGADOS.


    C - GABARITO (cargos vitalícios).


    D - SERVIDORES TEMPORÁRIOS, RGPS, ASSIM COMO EMPREGO PÚBLICO = EMPREGADOS.


    E - DETENTORES DE MANDATO ELETIVO, RGPS, ASSIM COMO SEUS AUXILIARES = EMPREGADOS.


ID
1388074
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Nos regimes próprios, a aposentadoria por invalidez

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Art 40 §1° Constituição Federal.

    B) ERRADA - Não é veiculado por regulamento e sim por Lei, como na alternativa A.
    E) ERRADA - Trate-se da pensão por morte do segurado e não aposentadoria por invalidez.(Art 40 - I e II) Constituição.

  • I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos

  • Por invalidez permanente

    Requisitos: Para proventos integrais: invalidez decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei. Para proventos proporcionais: invalidez decorrente de outros casos não estabelecidos para invalidez com proventos integrais.

    Fundamentação: Artigo 40, § 1º, I, da CF vigente

  • Letra A.

    Constituição Federal:
    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;


    Lei nº 8.112/90:
    Art. 186. O servidor será aposentado:
    I - Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos;

  • O gabarito não está em conformidade com o que dispõe a EC 70/2012. Vejamos o que dispõe o seu art. 1º:


    Art. 1º A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:

    "Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.

    Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base no caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores."


    Assim, os benefícios de aposentadoria serão calculados com base na última remuneração do cargo efetivo (integralidade) e serão reajustados na mesma proporção dos servidores ativos (paridade). 

    Espero ter colaborado. 


  • MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM PROVENTOS PROPORCIONAIS. REVERSÃO OU CONVERSÃO EM PROVENTOS INTEGRAIS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA CERTEZA E LIQUIDEZ DO DIREITO. ORDEM DENEGADA.

    (...)

    2. São devidos os proventos integrais quando a invalidez permanente é decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, não sendo taxativo o rol de doenças tidas como graves e incuráveis para este fim.

    (...)

    (MS 15.141/DF, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, CORTE ESPECIAL, julgado em 04/05/2011, DJe 24/05/2011)

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88
    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

  • Pra mim, doença incapacitante não é o mesmo que doença grave, contagiosa ou incurável. O difícil dessas bancas é que vc não sabe quando elas querem a letra da lei e quando não....

  • Aposentadoria por invalidez - é integral se decorrer de doença incapacitante desde que prevista em:



    RPPS - LEI

    RGPS - lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos.


    Então lei seria só para o RPPS, é isso mesmo?


ID
1388077
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público será aposentado compulsoriamente aos

Alternativas
Comentários
  • Art. 40 (Constituição)

    II - Compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 

    Letra B

  • É bom lembrar que a questão pede a respeito de servidor público, por isso a resposta correta é a letra b. Pois para o filiado do RGPS existe a diferença de idade para homens e mulheres (70 homens, 65 mulheres) ao se aposentar compulsoriamente (art. 51, da L.8.213/91)

  • Aposentadoria compulsória 

    RPPS - 70 anos -> mulher e homem

    RGPS - 70 anos -> homem /65 anos  -> mulher 

  • ESTA QUESTÃO SE REFERE A LEI 8.112 EM QUE TANTO HOMEM COMO MULHER SE APOSENTAM AOS 70 ANOS COMPULSORIAMENTE, já que segundo a lei previdenciária o Homem será com 70 anos e a mulher com 65 anos

  • vixi

  • Atentar para a atual redação imposta pela PEC da Bengala (EC 88/2015). 

  • Art 40 CF
     - inciso II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

  • REGRA: continua sendo 70 anos.

    Os servidores públicos, sejam eles federais, estaduais ou municipais, de qualquer dos Poderes, incluindo magistrados de Tribunais de 2ª instância, continuam se aposentando compulsoriamente aos 70 anos de idade.

    • EXCEÇÃO 1: a Lei Complementar poderá prever que a aposentadoria compulsória seja ampliada para 75 anos, segundo critérios que ela fixar e para todos ou determinados cargos do serviço público.

    Veja a nova redação do inciso II do § 1º do art. 40 dada pela EC 88/2015:

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados (...):

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

    • EXCEÇÃO 2: para os Ministros do STF, dos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM) e do TCU a idade da aposentadoria compulsória já é agora 75 anos mesmo sem Lei Complementar. A regra já está produzindo todos os seus efeitos.

    Veja o art. 100, que foi acrescentado no ADCT da CF/88 pela EC 88/2015:

    Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso IIdo § 1ºdo art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art.52 da Constituição Federal.

  • Caí feito pato!

  • APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DO SERVIDOR PÚBLICO

    O limite etário de 70 anos para a aposentadoria compulsória do servidor público estabelecida no art. 40, § 1º, inciso II, da nossa Constituição Federal, é de observância obrigatória pelos Estados e Municípios, em todas as suas esferas de Poder, não podendo ser alterado por Constituição Estadual ou Lei Orgânica Municipal.

    O referido dispositivo constitucional assim preceitua:

    “Art. 40.Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas,observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial eo disposto neste artigo.

    § 1º.Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:(...);

    II - COMPULSORIAMENTE, AOS SETENTA ANOS DE IDADE, COM PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO;”

  • Cuidado pessoal. A EC 88/2015 alterou a redação do art. 40, §1º, II, permitindo que uma lei complementar estabeleça condições para aumentar a idade de aposentadoria compulsória dos servidores públicos submetidos ao Regime Próprio de Previdência Social dos 70 para os 75.

    A nova redação do art. 40, §1º, II, é norma de eficácia limitada, ou seja, depende de “lei complementar” para efetivamente alterar a idade da aposentadoria compulsória. Assim, até a edição da “lei complementar”, a idade da aposentaria compulsória permanece, como regra, nos 70 anos.

    Utilizamos acima o “como regra“, pois após a EC 88/2015 os 70 anos de idade para aposentadoria compulsória não se aplicam mais para todos os cargos. Isso porque a emenda também acrescentou o artigo 100 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, com a seguinte redação:

    Assim, para os ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST, STM) e do Tribunal de Contas da União a alteração da idade compulsória dos 70 para os 75 anos ocorreu diretamente com a promulgação da EC 88/2015. Portanto, essa alteração não depende da “lei complementar” mencionada no art. 40, §1º, II.

    Assim, temos a seguinte situação:

    como regra geral, a idade da aposentadoria compulsória permanece aos 70 anos, mas isso poderá ser alterado para 75 anos, na forma de uma lei complementar; epara os ministros do STF, dos Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST e STM) e do TCU, a idade da aposentadoria compulsória já foi modificada para os 75 anos.

  • A Aposentadoria por Idade para Pessoa com Deficiência ocorre aos

    60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher,

    independentemente do grau de deficiência (leve, moderado ou grave),

    desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e

    comprovada a existência de deficiência durante igual período.


    mas se for SERVIDOR PUBLICO REALMENTE E 70 ANOS PARA H E M.

  • Parabéns Eliane, uma verdadeira aula!

  • resp. "B"

    RPPS

    ComPulsória = Proventos Proporcionais = 70 anos homens ou mulheres (aposentadoria EXPULSÓRIA)

  • Essa questão tem um problema... faltou informação no "SERVIDOR PÚBLICO"... Ele é servidor público Federal ou Estadual ou Municipal ?!?!?! Outra coisa... faltou explicar se o servidor público é filiado ao RPPS ou RGPS... questão "incompleta".

  • SUBENTENDESSE QUE SERVIDOR PÚBLICO É REGIDO POR UM RPPS  VICTOR...LOGO...APOSENTADORIA COMPULSÓRIA... É 70 ANOS PROS DOIS, MACHO E FEMIA..rsrs, COM PROVENTOS PROPORCIONAIS.


    Informações...


    Art. 186 lei 8112

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;



    GABARITO "B"
  • APOSENTADORIA COMPULSÓRIA COM PROVENTOS PROPORCIONAIS AOS 70 ANOS OU 75 ANOS DE IDADE CONFORME LEI COMPLEMENTAR, EM AMBOS OS CASOS INDEPENDE SE HOMEM OU MULHER.



    GABARITO ''B''
  • Proventos integrais só para quem entrou no serviço público antes de 2003.

  • Muito bem Eliane, muito útil sua explicação.

  • RGPS

    -> APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ( Garantido as indenizações a cargo da empresa )
    - 70 ANOS : HOMEM

    - 65 ANOS : MULHER


    RPPS  (abordada na questão)


    -> APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

    - 70 ANOS : HOMEM E MULHER-PROVENTOS PROPORCIONAIS


    Art. 186. O servidor será aposentado:

    .
    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;




    GABARITO "B"
  • A questão encontra-se desatualizada em face da EC nº 88/2015, que alterou inciso II do §1º do art. 40 da CF:

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

  • A questão encontra-se ainda mais desatualizada, eis que foi publicada a Lei Complementar a que o inciso II do §1º do art. 40 da CF se refere.


    É a Lei Complementar 152/2015 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp152.htm):


    Art. 1o Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal. 

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 

    Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput.

    Art. 3º Revoga-se o inciso I do art. 1º da Lei Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985. 

    Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.


ID
1388080
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Para fins específicos de redução em 5 anos nos critérios de idade e tempo de contribuição, o integrante da carreira de professor deve comprovar exercício, exclusivamente, de tempo nas funções de magistério, o que NÃO inclui atualmente

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Por lógica, só pra lembrar, o professor tem que trabalhar exclusivamente no FMI: Fundamental; Médio e Infantil

    Superior é o único que não está previsto em lei, logo é o gabarito.

    Bons estudos!

  •   °Aposentadoria da carreira de professor nas funções de :

    docência no ensino médio ,fundamental e infantil

    diretor escolar 

    coordenação e assessoramento pedagógico


  • A aposentadoria do professor não reduz em 5 anos na idade como a questão afirma,somente no tempo de contribuição,o enunciado está errado.Letra E

  • GABARITO: E  "só pq trabalha no patio da escola infantil o cara nao vai aposentar?"

  • QUANTO À ASSERTIVA ''C'' 

    ''Direção de unidade escolar.''


    É NECESSÁRIO QUE ESSE DIRETOR TENHA EXERCIDO TAMBÉM O EXERCÍCIO DE PROFESSOR...JURISPRUDÊNCIA


    CONSULTA N. 873.259 Faz jus à aposentadoria especial (art. 40, § 5º, CF/88) o professor integrante do quadro de magistério que tenha exercido atividades de docência, direção, coordenação e assessoramento pedagógico em unidades de ensino, não se incluindo para tal finalidade o tempo de exercício de atividades administrativas diversas no âmbito da Secretaria Municipal de Educação ou de exercício do cargo de Secretário Municipal de Educação.


    MAS É ÓBVIO, E ESTÁ ULULANTE QUE O GABARITO É A ASSERTIVA ''E''

  • Mas só reduz o tempo de contribuição e não a idade.kkk

    Da zero pra essa banca professor kk.

  • LEDO ENGANO WESLEY... A REDUÇÃO É TANTO PARA O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO QUANTO PARA A IDADE...
    Para não confundir os regimes, vou fazer as devidas diferenças...


    --------------------------------------   RPPS - Aposentadoria Voluntária com Proventos Integrais  -------------------------------------


    REGRA GERAL: 

    REQUISITO: mínimo 10 anos de efetivo exercício e 5 no cargo que vir se aposentar.

     HOMEM - 60 anos de idade + 35 de tempo de contribuição.

    MULHER - 55 anos de idade + 30 de tempo de contribuição.



    EXCEÇÃO: 

    REQUISITO: mínimo 10 anos de efetivo exercício e 5 no cargo que vir se aposentar. Para Professor que exerça a função de magistério em instituições de ensino básico. (infantil/fundamental/médio).

     HOMEM - 55 anos de idade + 30 de tempo de contribuição.

    MULHER - 50 anos de idade + 25 de tempo de contribuição.



    ADIn 3772. O STF entendeu que as atividades de exercício de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico também terão o tempo de contribuição reduzido em 5 anos, desde que exercidas por professores.






    -------------------------------------------   RGPS - Aposentadoria por Tempo de Contribuição  -------------------------------------------



    REGRA GERAL: 

    REQUISITOS: Carência de 180 contribuições.

     HOMEM - 35 de tempo de contribuição.

    MULHER 30 de tempo de contribuição.



    EXCEÇÃO: 

    REQUISITOS: Carência de 180 contribuições. Para Professor que exerça a função de magistério em instituições de ensino básico. (infantil/fundamental/médio).

     HOMEM 30 de tempo de contribuição.

    MULHER - 25 de tempo de contribuição.



    ADIn 3772. O STF entendeu que as atividades de exercício de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico também terão o tempo de contribuição reduzido em 5 anos, desde que exercidas por professores.



    GABARITO ''E''.
  • Esta regra vale para o RPPS, pois no RGPS a aposentadoria do professor  reduz somente o tempo de contribuição e não a idade...

    Fé, disciplina e força galera!!!!!

  • Pessoal tem que ficar atento às diferenças da aposentadoria de professor no RPPS e RGPS

  • rpps e rgps são regimes que se diferem entre si em alguns parâmetros.porém,a questão não faz nenhuma menção quanto a esse fato.acho que devia ser anulada!!

  • ENUNCIADO ERRADO.


    GABARITO E

  • Enunciado achei errado tb... Já que a redução seria só p/ tempo de contribuição e não idade no RGPS

  • Enunciado fora da casinha!!!!!!!.Mal formulada a pergunta.

     

     

  • Faltou menção no enunciado quanto ao exercício na esfera privada ou pública... No RGPS a redução se dá somente no tempo de contribuição. Já no RPPS, deduz-se 5 pontos tanto da idade como do tempo de contribuição. Contudo, tal fato não interfere na resposta, pois em ambos os casos tal regra não se estende aos professores de nível superior.

  • Comentário PERFEITO do Herval Junior


ID
1388083
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considerando que um Estado tenha instituído regime de previdência complementar para os respectivos servidores efetivos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

    § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.

  • Considerando que um Estado tenha instituído regime de previdência complementar para os respectivos servidores efetivos, é correto afirmar que

    • a) não poderão ser alcançados pelo novo regime os magistrados, membros do Ministério Público e os Conselheiros do Tribunal de Contas /b) serão obrigatoriamente participantes do novo regime aqueles que ingressarem após a data de publicação do ato de instituição./c) serão obrigatoriamente participantes do novo regime todos os servidores, inclusive os até então vinculados ao regime próprio ./d) as contribuições normais do Estado-patrocinador não poderão, em hipótese alguma, exceder à dos servidores-participantes./e) os servidores incluídos no novo regime serão cober- tos pelo regime geral, no que diz respeito ao valor do teto do INSS.

    • Só em saber que a previdência complementar é de adesão facultativa , já eliminamos a letra A,B e C . 

    A única maneira de uma pessoa receber aposentadoria acima do teto , é aderindo a previdência complementar . Destarte, eliminamos a letra E .     


    Gabarito D .



  • § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

  • a- errada - o regime de previdência complementar é de natureza privada e de adesão facultativa, portanto, se for um magistrado do Tribunal de Justiça do Estado, um promotor estadual e um conselheiro do tribunal de contas do Estado, eles podem optar por fazer parte desta respectiva previdência complementar estadual


    b- errada -  adesão facultativa
    c - errada - adesão facultativa
    d- correta
    e - errada - os servidores estaduais tem a sua cobertura feita pelos respectivos regimes próprios. O que poderia confundir na alternativa é que teto dos regimes próprios não pode ultrapassar o teto do Regime geral, mas isso não significa que a cobertura será realizada pelo regime geral. Caso o servidor queira receber acima do teto ele deverá aderir ao regime complementar, de adesão facultativa.
  • Por favor, se alguém puder esclarecer.

    A questão fala:

    "Considerando que um Estado tenha instituído regime de previdência complementar para os respectivos servidores efetivos"

    Pois bem, se os servidores são efetivos, estarão vinculados obrigatoriamente ao RPPS.

    Foi usado como base para a resposta, o art. 202 da CF, que preceitua:

    "CF, art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo"

    Como sabemos, quem entra no serviço público federal hoje não mais se aposenta integralmente, e sim pelo teto do RGPS mais o que o fundo de previdência garantir.

    A lei dos RPPS, que se aplica aos servidores efetivos da união (caso da questão) traz:

    "Art. 2o A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição."

    Pergunto, concordam que a questão se equivoca, pois não pode exceder a contribuição do servidor/empregado público quando este estiver vinculado ao RGPS? E que, estando vinculado ao RPPS, não se aplicaria o 202 da CF?

    Aguardo.

  • A - SERVIDORES DE CARGOS VITALÍCIOS ESTÃO AMPARADOS PELO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, CONSEQUENTEMENTE PODERÃO PARTICIPAR DE REGIME COMPLEMENTAR.


    B - CARÁTER COMPLEMENTAR E FORMA AUTÔNOMA, OU SEJA, NÃO COMPULSÓRIA.

    C -  PREVIDÊNCIA PÚBLICA  FECHADAAA DE CARÁTER COMPLEMENTAR E FORMA AUTÔNOMA, OU SEJA, O SERVIDOR EXCLUÍDO DO RPPS É AMPARADO PELO RGPS, LOGO NÃO PODERÁ PARTICIPAR DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PÚBLICA.

    D - GABARITO.

    E -
    MESMO QUE O SERVIDOR TENHA ADERIDO OU NÃO À PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR INSTITUÍDA PELO SEU ENTE, ELE ESTARÁ SOB O TETO DO RGPS. (Fica a dica para os novos servidores federais: filiem-se à Funpresp... servidor algum merece uma aposentadoria limitada ao teto do Regime Geral...)
  • LETRA D 

    CF, art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

    § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.

  • Alguém poderia me explicar por que esse dispositivo (§ 3º) está sendo aplicado para o Regime de Previdência Complementar Pública, quando, na verdade, trata do Regime de Previdência Privada?

    CF, art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

    § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.

  • Fiquei na duvida agora! Pensei que a questão estava tratando de previdência complementar PUBLICA. Q para este caso eh obrigatório para quem ingressa apos o implemento dessa previdência, certo? O regime de previdência complementar PRIVADA eh que seria facultativa. Neste caso a B estaria correta. Por favor me ajudem. 

  • Alternativa correta: D. 


    a) Previdência complementar é facultativo, então qualquer um pode participar. 

    b) Ninguém pode ser obrigado a participar.

    c) Idem letra B. 

    d) CORRETO:

    e) Não mudam de regime por participar de previdêcia complementar. 


  • "Fiquei na duvida agora! Pensei que a questão estava tratando de previdência complementar PUBLICA. Q para este caso eh obrigatório para quem ingressa apos o implemento dessa previdência, certo? "

    Não é obrigatório. O que acontece é que, como servidor público, se recebe mais que o teto do rgps... vc paga apenas até o teto! Ou seja, futuramente sua aposentadoria estará limitada. Mas vc tem a opção de contribuir para o regime complementar...

  • Sobre a dúvida se é obrigatório ou não:

    A Lei 12.618/12 trata do regime de previdencia complementar para os servidores públicos FEDERAIS. E diz no art.1º, § 2º:

    § 2º Os servidores e os membros referidos no caput deste artigo com remuneração superior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, que venham a ingressar no serviço público a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata esta Lei, serão automaticamente inscritos no respectivo plano de previdência complementar desde a data de entrada em exercício. 

    § 3º Fica assegurado ao participante o direito de requerer, a qualquer tempo, o cancelamento de sua inscrição, nos termos do regulamento do plano de benefícios. 

    Ou seja, para os servidores FEDERAIS a inscrição é automática para quem ganha mais que o teto do RGPS e ingressou após o início da vigencia da lei, porém a permanência dele no regime não é obrigatória.

    Além disso a questão fala de servidores Estaduais.

  • Importante ressaltar que a contribuição por parte do Estado no RPPS nunca será inferior à do servidor, limitado até o dobro da sua contribuição.

    Já no Regime complementar o patrocínio do ente não poderá ser maior que a contribuição paga pelo servidor que optar pelo regime complementar.

  • Para quem não paga. Resposta: D.

  • A previdência complementar é FACULTATIVA. A B estaria correta se se referisse ao RPPS.


ID
1388086
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

As alíquotas de contribuição dos servidores ativos aos re- gimes próprios de Estados e Municípios

Alternativas
Comentários
  • Art. 3° Lei 9717(Regime Próprio)

    As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

    Letra D

  • CF/88 art. 40 § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

  • Alíquota  dos servidores dos estados e dos municípios -   MAIOR OU IGUAL  aos dos servidores da UNIÂO 

  • Art. 3o As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004)

  • É SÓ LEMBRAR-SE DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA --> ONDE SE CRIA UMA -UF- 

    A UNIÃO ESTABELECE AS NORMAS GERAIS --> A UF AS ACOMODA AOS SEUS PRECEITOS LOCAIS --> RESPEITANDO AS NORMAS GERAIS.


  • O que é alíquotas:

    percentual com que um tributo incide sobre o valor de algo tributado.

    Então:

    d) não poderão ser inferiores à fixada pela União a seus servidores efetivos.

  • Alternativa correta: D

    Fundamento: Art. 149, §1º, da CF: " Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União".

  • As alíquotas de contribuição dos servidores ativos aos regimes próprios de Estados e Municípios D) não poderão ser inferiores à fixada pela União a seus servidores efetivos.

    Segundo o art. 3º, da Lei nº 9.717/98, a alternativa D é o gabarito da questão. Veja:

    Art. 3º As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004)

    Resposta: D


ID
1388089
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Nos regimes próprios de Previdência Social, aposentados e pensionistas portadores de doenças incapacitantes contribuem sobre o valor

Alternativas
Comentários
  • Alguém que tiver, disponibiliza a passagem da Lei sobre essa questão. Não me lembro. :) 
    Vlw. 

  • Resposta: D
    CF: Art. 40, § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

  • Aposentados e pensionistas inválidos contribuem sobre o valor excedente ao dobro do teto do RGPS com alíquota igual aos dos servidores ativos .

  • Pessoal,

    me perdoem a ignorância. Mais já li e reli esse art.40 da CF e ñ estou conseguindo entender direito.

    Mais alguém poderia me ajudar a ver se é isso mesmo que eu entendi...

    o que o aposentado e pensionista c/deficiência incapacitante contribuem, é apenas em cima do valor que excedeu ao dobro do teto do RGPS. E com essa parte que excedeu, é que será cobrada uma alíquota igual a dos servidores ativos?? 

  • Gisely, pelo meu entendimento  CF disciplina o seguinte:

    - RPPS: Tem incidência de contrib. sobre aposent. e pensão s/ a parcela que ultrapassar o teto!!


    * Após. e Pensão: sobre o valor que exceder o teto

      Exemplo: teto 4.000    aposent. 6.000=> dif.2.000,00     Contrib:2.000x11%


    * Após. e Pensão p/portador doença incapacitante: sobre a diferença do dobro do teto

      Exemplo: teto 4.000     dobro 8.000    aposent. 10.000=>10.000-8.000= 2000 (diferença)      Contrib:2.000x11%


    BONS ESTUDOS! Se eu estiver incorreta, favor me comuniquem... Obrigada!


  •   " Na hipótese de aposentado ou pensionista portador de doença incapacitante, apenas incidirá a contribuição previdenciária sobre o seu benefício se ele ultrapassar o dobro do teto do RGPS (imunidade "dobrada"). É necessário que a lei do RPPS  preveja o rol das doenças incapacitantes para plena aplicação deste § 21." (Frederido Amado, professor de Direito Previdenciario e autor do livro Legislação Previdenciária, editora JusPODIVM).

    Este comentário do referido professor está embasado no art. 140 § 21 da CF.

  • Resposta Letra D

     

    Só retificando o PERICLES SANTOS o art. 40 §21 da CF/88. O demais está correto a fundamentação dele.

     

    Bons Estudos!

  • CF - Art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. 

     

    § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. 

  • gab.: D

    A alíquota é a mesma, o que muda é a base de cálculo! Pensionistas e inativos deficientes do RPPS devem contribuir sobre o valor que exceda o dobro do teto estabelecido para o regime geral (teto em 2019 - R$5.800).

  • A Reforma da Previdência (EC 103/2019) revogou o dispositivo que embasou a resposta:

    § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.           .     

    Portanto, a alternativa correta passa a ser a letra "A".

  • A reforma da previdência acabou com um benefício de pessoas que necessitam. Isso a mídia não mostrou...


ID
1388092
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo o art. 144, do CTN, “o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada”. A partir da interpretação desta regra, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra "c", ultra-ativa porque a lei tributária, ainda que revogada, aplicar-se-á aos fatos geradores ocorridos durante sua vigência.

  • pq esta errada a letra B?


  • B. Acredito que o erro da "b" esteja em dizer que lei Nova que regule o lançamento irá retroagir. Na realidade, a lei tributária não retroage nesse caso. Ao contrário, aplica-se a lei existente à época, inclusive relativa ao lançamento.

  • Francisco matou a charada!

  • A lei tributária só pode retroagir em alguns casos. CTN art. 106:

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; 

    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: 

    a) quando deixe de defini-lo como infração; 

    b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; 

    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

  • Imagine que você vendeu algo em 05/08/2014

    Dia 31/08/2014 vem lei nova... majorando a alíquota

    Dia 10/01/2015  ocorre o lançamento.

    Já passou a noventena.

    Já passou a anterioridade normal....

    mas não passou o art. 144, que consagra a segurança jurídica, e a ultratividade da lei engendradora do fato gerador


    VAMOS COMPLICAR UM POUCO?


    Imagine que você venda um imóvel em 04/08/2014

    Em 30/08/2014 vem lei majorando a alíquota

    Em janeiro tem o lançamento....

    Qual lei se aplica?!?!?


    MACETE: toda questão que fala de fato gerador em agosto ou setembro geralmente quer testar se você está ciente da noventena....FIQUE DE OLHO!!




  • Marcio, segundo o CTN são estas as possibilidades em que a lei retroage:

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
    a) quando deixe de defini-lo como infração;
    b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

    Observe que a lei que reduz ou revoga tributo não poderá retroagir, não há esta previsão no CTN, e mesmo que houvesse, esta lei teria que retroagir até o momento do fato gerador, e não do lançamento.

    Bons estudos, Elton.

  • Em tributário é diferente de penal, lei nenhuma retroage, aplica-se sempre a lei do fato gerador. A Iretroatividade tributária é REGRA SEM EXCESSÃO.

  • Complementando o comentário do colega Lucas Macêcedo 

     

    "a reatroatividade só é possível em matéria de infração (direito tributário penal)".

     

    Livro: Direito Tributário Esquematizado - Ricardo Alexandre. Página 248 - 9ª edição.

  • Escorreguei na (b) o verbo não é retroagir e sim reportar-se.

  • Gabarito: C

     

    A letra C tem fundamento no artigo 144, do CTN, que trata da ultratividade (norma tributária que já foi revogada é aplicada para os fatos que ocorreram durante o período de sua vigência):

     

    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

     

     

    Quanto ao erro da letra B, trata-se das hipóteses de retroatividade (norma tributária é aplicada a fato ocorrido antes do início de sua vigência). É aplicável no Direito Tributário Penal, nas hipóteses previstas no artigo 106, do CTN:

     

       Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

              I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

            II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

            a) quando deixe de defini-lo como infração;

            b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

            c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

     

  • Acredito que o erro da letra b está em dizer que a lei retroage e não o lançamento. Uma leitura apressada pode confundir.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

  • Gabarito: C

    a) errada. Dispositivo recepcionado pela Constituição Federal;

    b) errada. a legislação formal, adjetiva ou procedimental que disciplina o lançamento é a vigente à época do lançamento; obs: a aplicação imediata das alterações de legislação adjetiva/processual é princípio básico em todos os ramos de direito processual.

    c) correta: a legislação material ou substantiva, entendidas aquelas que definem fatos geradores, bases de cálculo, alíquotas, contribuintes, etc, ainda que modificadas ou revogadas são aplicáveis aos fatos geradores ocorridos durante sua vigência;

    d) errada. o lançamento ocorre posteriormente a ocorrência do fato gerador;

    e) errada. em se tratando de regras materiais sobre tributos, a legislação a ser aplicada será sempre a vigente na data do fato gerador.

    Fonte: Ricardo Alexandre, 13º edição.


ID
1388095
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando os aspectos da hipótese de incidência, é correto afirmar que o aspecto

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    a) Errada. O aspecto material é situação geradora da obrigação tributária. No caso do IPTU é ter a propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel.

    b) Correta. O aspecto espacial corresponde ao território do ente tributante. É o local onde foi praticado do ato. No caso do ICMS, na importação, é o estabelecimento onde ocorrer a entrada física. LC 87/96 art. 11, I, d.

    c) Errada. O aspecto quantitativo é o montante devido na obrigação tributária: BC e alíquota. O serviço prestado é o aspecto material do ISS.

    d) Errada. Ficou incompleta. O aspecto material do ITBI é a transmissão "inter vivos" a qualquer título e não apenas de bens imóveis urbanos. Art. 156 , II CF.

    e) Errada. O aspecto pessoal refere-se às pessoas envolvidas: sujeito passivo e ativo. Neste caso, o locatário ou comodatário não é contribuinte do IPTU. 

  • A resposta para a questão segue do seguinte raciocínio.

    A estrutura da norma jurídica é formada:

    Norma Primária: qualifica fato lícito

    Ex: Se alguém tem um carro, deve pagar o IPVA

    Norma Secundária: é aquela que prevê a consequência para o descumprimento da norma primária.

    Ex: Se deixar de pagar o IPVA, sofrerá uma consequência (Multa)

    Norma tributária (estrito senso), composta por duas partes: Antecedente e consequente

    Antecedente

    - Material: descreve o comportamento q vai gerar o dever de tributar

    - Temporal: descreve o momento que este fato vai ocorrer (concretizar)

    - espacial: descreve o local em que o fato gerador considera-se ocorrido

    Consequente

    Pessoal: Classifica as pessoas no polo passivo e ativo do obrigação tributária, que nascerá se concretizar aquele comportamento descrito no antecedente da norma.

    Quantitativo: Indica base de cálculo e alíquota, que são os elementos que determinam o valor da dívida

    A pós ocorrido o fato, irá surgir, a pessoa (sujeito ativo) o dever de cobrar, do contribuinte (sujeito passivo) uma quantia em dinheiro. 

    Espero ter ajudado !


  • Vale lembrar que o aspecto temporal do ICMS importação é o desembaraço aduaneiro (súm. 661, stf)

  • Complementando a resposta do colega Raa AFRF quem estiver no domínio útil ou na posse do imóvel não irá gerar obrigação tributária para quem estiver residindo e sim para  o proprietário do imóvel, por isso o erro da Alt A

  • ITBI incide na transmissão onerosa, não a qualquer título.

  • Resumindo:

     

    Aspecto Material = O que?

    Aspecto temporal = Quando?

    Aspecto espacial = Onde?

    Aspecto Pessoal = Quem?

    Aspecto Quantitativo = Quanto?

     

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/1996 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. (LEI KANDIR))

     

    ARTIGO 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

     

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

     

    d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

  • #DIVERGÊNCIA: A Lei Kandir estipula que em ICMS Importação, o valor é devido ao Estado de entrada física, vejamos:

    Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

    d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

    No entanto, os nossos Tribunais, acertadamente, têm aplicado a previsão constitucional, de que o valor é devido ao Estado onde domiciliado o importador ou o estabelecimento do destinatário.

    Art. 155, §2, IX - incidirá também: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;

    Por exemplo, em virtude de compra e venda a mercadoria tenha entrado no território nacional pelo Porto de Santos, mas seja destinado a um importador domiciliado em Mato Grosso, este é que deverá receber o valor do ICMS. 


ID
1388098
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinada pessoa praticou o fato gerador do Imposto de Renda, pois auferiu renda em um determinado período de tempo. Todavia, deixou de apresentar sua Declaração de Ajuste Anual no prazo previsto na legislação. Logo, foi aplicada uma multa pelo atraso na entrega da declaração, mesmo tendo pago o imposto no prazo legal. Diante destes fatos e com base no Código Tributário Nacional, é correto afirmar que no caso apresentado

Alternativas
Comentários
  • Art. 113 CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória. 

    §1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 

    §2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nelas previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributos. 

    §3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária.

  • Art. 113 CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória. 

    §1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 

    §2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nelas previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributos. 

    §3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

     

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

     

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

     

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.


ID
1388101
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na responsabilidade por sucessão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    a) Correto - art. 132 CTN

    b) Errada - art. 130 CTN - No meu entendimento quem compra em hasta pública terá o tributo automaticamente quitado como parte do preço. Não há responsabilidade. Entretanto, caso o preço pago não seja utilizado para quitar os tributos devidos ou não conste o título como prova da quitação o adquirente será considerado contribuinte. 

    O adquirente será responsável até o momento da transmissão da propriedade e após a transmissão será contribuinte. 

    c) Errada - Art. 133 CTN - Na alienação judicial em processo falimentar, o adquirente da empresa nessas condições pega a empresa enxuta sem nenhuma dívida tributária que fica toda para traz, salvo se o adquirente for sócio, parente.

    d) Errada - art. 131, III  - O espólio é pessoalmente responsável.

    e) Errada - Responsabilidade por sucessão artigos 129 a 133 do CTN, Os arts. 134 e 135 do CTN tratam da responsabilidade de terceiros.


  • B. A situação de compra em hasta pública ou leilão é exceção à regra geral. Nesta, se não constar do título a quitação, o adquirente é devedor. Naquela, independentemente de haverem tido o cuidado ou não de descontarem do preço os tributos, o adquirente recebe o bem livre e desembaraçado, não deve nada.

  • D. O espólio (conjunto de bens) responde até a abertura da sucessão (morte), ou seja, são os tributos devidos pelo próprio de cujos, antes de morrer. Após, quem responde são os herdeiros, embora somente até o limite do que receberem, até a partilha ou adjudicação (recebimento dos bens). Daqui em diante, ele responde normalmente pela regra geral.

  • ITEM B (ERRADO): Segundo Ricardo Alexandre, no caso de arrematação em hasta pública, "(...) o arrematante (aquele que ofereceu o maior lance) adquire o imóvel livre de quaisquer ônus. A sub-rogação ocorre sobre o preço, de forma que o adquirente não se coloca como responsável por quaisquer tributos devidos até a data da alienação. Os débitos existentes devem ser quitados com o produto da arrematação. Caso o valor alcançado pelo imóvel seja insuficiente para a quitação do tributo, o Fisco não poderá exigir do adquirente - nem do alienante - quaisquer excedente, visto que a sub-rogação, neste caso, é real e não pessoal". O autor cita o REsp nº 166.975/SP nesse sentido.

    ITEM C (ERRADO): a regra geral é a responsabilidade tributária do adquirente de fundo de comércio, ou de estabelecimento empresarial, nos termos do art. 133, caput e incisos I e II, do CTN (de forma integral ou subsidiária). Conforme explica Ricardo Alexandre, "dentro do espírito de possibilitar a efetiva recuperação da empresa que passa por dificuldades e de permitir o pagamento de um percentual maior que os débitos da empresa falida, foram criadas exceções à regra básica, de forma que não há mais responsabilidade do adquirente  no caso de alienação realizada em processo de falência ou de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial (CTN, art. 133, §1º, I e II)". Essa execção não é aplicável (ou seja, retorna-se à regra) no caso do art. 133, §2º, do CTN (adquirente é sócio, parente em linha reta ou colateral até 4º grau, ou agente do falido com o intuito de fraudar a sucessão tributária).

    Fonte: Direito Tributário Esquematizado, 2013

  • Letra E - A responsabilidade dos pais pelos tributos devidos pelos filhos é classificada como responsabilidade por transferência de terceiros, e não responsabilidade por sucessão.

     

    Responsabilidade por substituição -  a responsabilidade surge contemporaneamente à ocorrencia do fato gerador. Subdivide-se em:

    a) substituição tributária regressiva

    b) substituição tributária progressiva

    Responsabilidade por transferência - a responsabilidade surge posteriormente ao fato gerador

    --> Classificação doutrinária

    a) por sucessão - art. 129 a 133 do CTN

    b) por solidariedade -  art. 124 CTN 

    c) de terceiros - art. 134 e 135 CTN

    --> Classificação do CTN

    a) dos sucessores - art. 129 a 133 do CTN

    b) de terceiros - art. 134 e 135 CTN 

    c) por infraçoes - art. 136 a 138

  • Responsabilidade por sucessão

    .................................................................

    1- Aquisição de propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis.

    .................................................................

    2- o adquirente ou remitente de bens adquiridos.

    .................................................................

    3 - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

    .................................................................

    4- o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

    .................................................................

    5 -  fusão, transformação ou incorporação de empresas

    .................................................................

    6 - Aquisição de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração.


ID
1388104
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere as afirmações abaixo.

I. O juiz só pode decretar a indisponibilidade de bens e direitos do devedor tributário se o mesmo tiver um débito superior a dois milhões de reais.

II. A indisponibilidade é absoluta e recai sobre todos os bens imóveis do devedor tributário, ainda que o valor do patrimônio supere o valor da dívida tributária.

III. Não há de se falar em alienação em fraude à execução se o sujeito passivo em débito com a Fazenda Pública tiver reservado bens ou rendas suficientes ao pagamento total da dívida tributária.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 185 CTN. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

      Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

  • I. Não há valor mínimo.

    Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.     (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)


    II. Não há motivos para constrição que supere o débito.

    § 1o A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite.     (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

  • A II também está errada porque existem bens que a Lei declara como absolutamente impenhoráveis. Desta forma, não seria alcançado pela exação

  • CONSIDERE AS AFIRMAÇÕES ABAIXO:

    I. O juiz só pode decretar a indisponibilidade de bens e direitos do devedor tributário se o mesmo tiver um débito superior a dois milhões de reais. 

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do artigo 185-A, §1º, do CTN: "Art. 185-A - Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletronico, aos órgãos e entidades que promovem resgistros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial".


    II. A indisponibilidade é absoluta e recai sobre todos os bens imóveis do devedor tributário, ainda que o valor do patrimônio supere o valor da dívida tributária. 

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do §1º, do artigo 185-A, CTN: "§1º. - A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigivel, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem essec limite".


    III. Não há de se falar em alienação em fraude à execução se o sujeito passivo em débito com a Fazenda Pública tiver reservado bens ou rendas suficientes ao pagamento total da dívida tributária. 

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos do artigo 185, Parágrafo Único, do CTN: "Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito com o Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita".
    Está correto o que se afirma APENAS em

    a - I e II.

    b - II e III.

    c - I

    d - II

    e - III - OPÇÃO CORRETA

     

  • GALERA, O ESTADO NUNCA SAIRÁ PERDENDO,LEMBREM-SE SEMPRE DISSO.

  • Vamos à análise dos itens:

    I. O juiz só pode decretar a indisponibilidade de bens e direitos do devedor tributário se o mesmo tiver um débito superior a dois milhões de reais. INCORRETO

    Não há previsão do débito ser superior a dois milhões para que o juiz possa decretar a indisponibilidade de bens e direitos – nos termos do artigo 185-A do CTN.

     CTN. Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.

    II. A indisponibilidade é absoluta e recai sobre todos os bens imóveis do devedor tributário, ainda que o valor do patrimônio supere o valor da dívida tributária. INCORRETO

    A indisponibilidade não é absoluta e não recai sobre todos os bens imóveis, limitando-se ao valor total do débito tributário nos termos do artigo 185-A, §1° do CTN.

    CTN. Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. 

           § 1o A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite.

    III. Não há de se falar em alienação em fraude à execução se o sujeito passivo em débito com a Fazenda Pública tiver reservado bens ou rendas suficientes ao pagamento total da dívida tributária. CORRETO – nos termos do artigo 185, parágrafo único do CTN

    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

     

    Apenas item III correto – alternativa correta letra “E”.

    Resposta: E


ID
1388107
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Diante do pagamento indevido de tributo feito de forma espontânea pelo contribuinte, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

    I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário; (Vide art 3 da LCp nº 118, de 2005)

    II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

    LC 118 Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1o do art. 150 da referida Lei.

  • PAGAMENTO INDEVIDO DE TRIBUTOS

    Nos termos do artigo 165 do CTN, os contribuintes têm o direito de, independentemente de prévio protesto, solicitar, junto ao ente tributante, a restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nos seguintes casos:

    — cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

    — erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

    — reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória, seja esta administrativa ou judicial.

    RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO

    A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la (artigo 166 do CTN).

    É o caso, por exemplo, do IPI apurado e cobrado nas vendas e destacado em notas fiscais. Este valor acrescido ao valor da mercadoria, é faturado e cobrado do comprador. Portanto, compete a este, e não ao vendedor, a eventual restituição.

    A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição (artigo 167 do CTN).

    A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.

    Ressalve-se que o direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 anos e que a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição prescreve em 2 anos (artigos 168 e 169 do CTN).

    Os valores dos indébitos tributários podem ser restituídos sob duas formas:

    1. por devolução, quando o Estado a faz em espécie; ou

    2. por compensação, quando o Estado permite que o sujeito passivo a aproveite para abater, de imediato ou em recolhimentos futuros, algum débito, em geral, da mesma natureza.

  • OBS: o artigo 165 ressalva o artigo 162 § 4º (perda ou destruição de estampilha) do CTN como exemplo de não cabimento da restituição. 

  •  O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado no caso de perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, nos seguintes casos:

     

     

            No caso de cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido, o direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados da extinção do crédito tributário

     

            No caso de erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento, o direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados da extinção do crédito tributário

     

     

            No caso de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória, o direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

  • Alguém explica a letra "C" ?

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

     

    I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

     

    II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

     

    III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

     

    ===========================================================

     

    ARTIGO 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

     

    I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário;        

     

    II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.
     

  • Vá pagar indevidamente pra ver se é automática devolução kkkkkkkk


ID
1388110
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre isenção, imunidade e remissão é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    a) Errada. Remissão é causa de extinção e Imunidade é delimitação da competência definida na CF>

    b) Errada - Imunidade não é causa de exclusão.

    c) Errada - Isenção é causa de exclusão.

    d) Correta - A imunidade é a delimitação negativa da competência, ou seja, só pode aquilo que está na CF.

    e) Errada -  Na imunidade o ente não tem o direito de tributar e dessa forma não há crédito tributário e não nasce a obrigação tributária. Na isenção nasce a OT mas o CT é excluído. Na remissão há OT e o CT, porém o CT é extinto por força do perdão legal da dívida.

  • Como bem explica Ricardo Alexandre: "A isenção opera no âmbito do exercício da competência, enquanto que a imunidade opera no âmbito da própria delimitação de competência".

  • Qual o erro da alternativa C? Ambas são causas de exclusão do crédito tributário, ou não? Sei que a anistia também é, mas o enunciado restringe nossas opções às imunidades, isenções e remissões.

  • Colega Jair jr,

    só existem 2 hipóteses de exclusão do crédito tributário conforme o ctn:


    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

            I - a isenção;

            II - a anistia.

  • Erro da letra C

    Remissão - forma de EXTINÇÃO do CT

    Isencao - forma de EXCLUSÃO do CT 

    Ambas são formas de RENÚNCIA do CT (isso já foi cobrado em uma outra questão da FCC)

  • Na isenção, ocorre o FG, mas o ente ESCOLHE por isentar um grupo em específico, através de lei infra. 

    Já na imunidade, houve uma mitigação de parte da competência do ente´. Logo, ele não optará, simplesmente acatará.

    Exemplo:

    Isenção - Pessoas que têm síndrome rara foram isentas de pagar IPTU por lei infra do Município. O FG ocorre, mas o lançamento NAO. Logo, não nasce o crédito tributário.

    Imunidade - A CF, ao prever que pessoas com síndrome rara serão isentas de pagar IPTU, impede até mesmo a ocorrência do FG.

  • CAPÍTULO V – EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

    SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 175

    Excluem o crédito tributário:

    Art. 175, I

    a isenção;

    Art. 175, II

    a anistia.

    Art. 175, Parágrafo único:A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    • Não dispensa o cumprimento de obrigações acessórias. As obrigações que o CTN chama impropriamente de acessórias são, em verdade, as obrigações formais ou instrumentais, de fazer, não fazer ou tolerar que viabilizam a fiscalização tributária. As obrigações tributárias acessórias são autônomas, não se extinguindo nem sendo dispensadas pelo fato de não surgir obrigação de pagar tributo ou de ser excluído seu crédito. Vide notas aos arts. 113, parágrafo único, e 194, parágrafo único, do CTN. 
    A imunidade para tributos representa uma delimitação negativa da competência tributária. É que o legislador constituinte adotou a técnica de traçar, de modo cuidadoso, as áreas que refutam a incidência das exações tributárias, levando-se em consideração nosso sistema rígido de distribuição de competências impositivas. Sendo assim, “a imunidade não exclui nem suprime competências tributárias, uma vez que estas representam o resultado de uma conjunção de normas constitucionais, entre elas, as 

  • A imunidade não é caso de exclusão do crédito tributário, mas sim de não-incidencia "qualificada".

  • “Norma constitucional de exoneração tributária, que, justificada no conjunto de caros valores proclamados na Carta Magna, inibe negativamente a atribuição de competência impositiva e credita ao beneficiário o direito público subjetivo de ‘não incomodação’ perante o ente tributante”. (SABBAG, Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. 8. ed., São Paulo: Saraiva, 2016, p. 298)

  • Gabarito: Alternativa D

     

    A) todas são causas de exclusão do crédito tributário.

    Apenas a isenção é modalidade de exclusão do crédito tributário. Alternativa errada.

     

    B) somente a imunidade e a isenção são causas de exclusão do crédito tributário.

    Apenas a isenção é modalidade de exclusão do crédito tributário. Alternativa errada.

     

    C) somente a isenção e a remissão são causas de extinção do crédito tributário.

    Apenas a remissão constitui causa de extinção do crédito tributário. Alternativa errada.

     

    D) somente a imunidade define a incompetência tributária.

    Realmente, apenas a imunidade situa-se no patamar de definição de incompetência tributária, sendo prevista na própria Constituição Federal. Alternativa correta.

     

    E) todas impedem o surgimento da obrigação tributária diante da incompetência nas hipóteses por elas previstas.

    Apenas na imunidade não ocorre o surgimento da obrigação tributária, por se tratar de não incidência tributária. Alternativa errada.

     

    Fonte: Prof. Fábio Dutra / Estratégia

  • Como bem canta o Mazza: "Ai, ai, ai, ai, ai...causas de exclusão....ai, ai, ai, ai, Anistia e Isenção!!!

  • Remissão é causa de extinção

    Isenção é causa de exclusão.

    Imunidade é a delimitação negativa da competência, ou seja, só pode aquilo que está na CF.


    A isenção opera no âmbito do exercício da competência, enquanto que a imunidade opera no âmbito da própria delimitação de competência

  • Eu confesso que nunca tinha lido o temos "incompetência tributária".

  • na imunidade, o fg nem nasce.

  • A fcc é complicada, apesar da imunidade não ser caso de exclusão, em outras questões ela considerou correto a imunidade ser exclusão....Ficamos à mercê da banca

  • Na questão Q700716, a FCC considerou imunidade como causa de exclusão do crédito tributário.


ID
1388113
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Compete à lei complementar disciplinar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B, as demais são regulamentadas por Lei Ordinária (Maioria Simples)

  • Correta: Letra A


    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:


    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;



    CF

  • o plano plurianual. - Aqui é por Lei Ordinária. Tanto o Plano Plurianual, quanto a Lei de Diretrizes, quanto a Lei do Orçamento Anual são realizadas por meio de lei ordinária.

    a dívida pública. - Aqui é realmente por meio de LEI COMPLEMENTAR.

    o orçamento anual. - Vide resposta do item A!

    as diretrizes orçamentárias.- Vide item A!

    os créditos adicionais. - Créditos adicionais também são autorizados por meio de Lei Ordinária.

  • Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas;

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

    III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)

    VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

  • ARTIGO 165-----Constituição--88

    § 9º Cabe à lei complementar:
    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    Confundiu muito, acho que essa questão poderia ser passível de anulação, mas segundo o colega acima disse essa é uma lei ORDINÁRIA  e não complementar como pede o enunciado.

  • Gab. B
    CF/88

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas;

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Quanto aos créditos adicionais, no Art. 166, diz: Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    Se créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Deduz-se que eles são estabelecidos, também, por lei de iniciativa do Executivo, como a LOA. Portanto, não são disciplinados por lei complementar.
  • Questão sem nexo - aff ¬¬

  • Compete à lei complementar disciplinar

     a) o plano plurianual. LEI ORDINÁRIA

     b) a dívida pública. LEI COMPLEMENTAR

     c) o orçamento anual. LEI ORDINÁRIA

     d) as diretrizes orçamentárias. LEI ORDINÁRIA

     e) os créditos adicionais LEI ORDINÁRIA

  • questãozinha safada! Errei.

     

  • dívida púbLiCa = LC = Lei Complementar


ID
1388116
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre o empenho é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Os parágrafos do art. 59 da Lei 4320/1964 já foram superados pela legislação mais atual, como a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, refere-se no § 1º a uma Constituição Federal anterior. Entretanto, como ainda podem aparecer em provas, vale a citação. Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

    § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente. 

    § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.

    § 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública.

    § 4º Reputam-se nulos e de nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo com o disposto nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade do Prefeito nos termos do Art. 1º, inciso V, do Decreto-lei n.º 201, de 27 de fevereiro de 19671.


  • Comentando item por item...A) em nenhuma hipótese é permitido que o Município empenhe, no último mês do mandato do prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no Orçamento vigente (ERRADA)Lei 4.320:  Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. 
    § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente. 
    *Apesar de o artigo ressalvado se referir a antiga CF, ainda assim a questão se equivoca ao afirmar que "em nenhuma hipótese é permitido".

    B) via de regra, é vedado aos Municípios, no último mês do mandato do prefeito, assumir compromissos financeiros para execução depois do término do mandato (CERTA)

    Lei 4.320:  Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. 

    § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito. 

    C) em caso de calamidade pública comprovada admite-se a realização de despesa sem prévio empenho(ERRADA)

     Lei 4.320: Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    *O máximo que poderia haver era a dispensa meramente da nota de empenho, mas NUNCA do empenho prévio em si.

    D) a ordem de pagamento e a liquidação da despesa são pressupostos para o empenho(ERRADA)

    *Na verdade o empenho é que é o pressuposto para a liquidação e para a ordem de pagamento.

    Lei 4.320: Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    *A ordem é a seguinte: EMPENHO --> LIQUIDAÇÃO --> ORDEM DE PAGAMENTO --> PAGAMENTO

    E) não se admite a realização de empenho global de despesa contratual ou de despesa sujeita a parcelamento, sendo necessário empenho certo e específico. (ERRADA)

    Lei 4.320: Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.


ID
1388119
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Uma vez não pago um crédito devido à Administração pública, devidamente constituído nos termos da lei, para sua cobrança deve ser

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra C


    Art. 39.  § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.  


    Lei 4.320/64.

  • ITEM C (CORRETO):  Art. 201, CTN: "Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular".

  • Vale lembrar que a questão tenta influir no entendimento do candidato, levando a crer que para a inscrição em dívida ativa, deve haver prévio protesto da dívida, o que não é verdade.
    A dívida ativa pode ser protestada ou não. Fica a critério do credor deste montante a ser cobrado.

  • a) feito o prévio protesto da dívida e posterior inscrição na dívida ativa. NÃO É OBRIGATÓRIO O PROTESTO

    b) feita a notificação extrajudicial do devedor para pagar, sob pena de inscrição na dívida ativa e consequente negativação do nome nos órgãos de proteção ao crédito. NÃO É ESTE O PROCEDIMENTO. 

     c) feita a inscrição do débito na dívida ativa, depois de esgotado o prazo, fixado pela lei ou por decisão final procedida em processo administrativo, para pagamento. CORRETO

     d) proposta, de imediato, a execução fiscal para cobrança deste débito, desde que tenha natureza tributária.ANTES DA EXECUÇÃO PRECISA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO.

     e) emitida uma certidão dando conta da mora para fins de protesto extrajudicial, que dará publicidade desta mora, autorizando a inscrição em dívida ativa, para posterior execução fiscal.  ERRADA

  • Mais uma vez (para você gravar mesmo): passou o prazo para pagamento, o crédito é líquido e

    certo? Inscreve em dívida ativa!

    Confira na Lei 4.320/64:

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão

    escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas

    orçamentárias.

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para

    pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro

    próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a

    esse título.

    Gabarito: C


ID
1388122
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do orçamento

Alternativas
Comentários
  • Que pegadinha danada. 

    Dívida Fundada Pública: Compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos. Dívida Interna Pública. Compromissos assumidos por entidade pública dentro do país, portanto, em moeda nacional.Fonte: Tesouro Nacional Dívida Flutuante Pública: Aquela contraída pelo Tesouro Nacional, por um breve e determinado período de tempo, quer como administrador de terceiros, confiados à sua guarda, quer para atender às momentâneas necessidades de caixa. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida, os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.Fonte: Tesouro Nacional

    Já a LRF estipula mais uma observação: 

    Art. 29: 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

  • *Gabarito: B

    *Justificativa:

    LRF. Art. 29. §3º Também integram a dívida pública consolidada [também denominada de fundada] as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

  • Juntando os dois comentários anteriores: Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 meses. Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do Orçamento.

  • a) integram a dívida pública mobiliária.  LRF. Art. 29. §3º Também integram a dívida pública consolidada [também denominada de fundada] as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    b) integram a dívida pública consolidada. LRF. Art. 29. §3º Também integram a dívida pública consolidada [também denominada de fundada] as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    c) não estão submetidas aos limites globais estabelecidos pelo Senado Federal. SE SUBMETEM

    d) serão objeto de processo simplificado que atenda às suas especificidades. NÃO TEM PROCESSO SIMPLIFICADO

    e) somente são admitidas para captação de recursos a título de antecipação e receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido ERRADA

  • ART. 29:

      § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    bons estudos!


ID
1388125
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A fixação dos limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. 

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • E o senado federal o faz mediante resolução!

  • [Art. 48/CF] Congresso: por LEI limita a dívida MOBILIÁRIA apenas federal (União/Autarquia/Fundação).

    [Art. 52/CF] Senado: por RESOLUÇÃO limita a dívida MOBILIÁRIA apenas dos Estados/DF e Municípios.

    [Art. 52/CF] Senado: por RESOLUÇÃO limita a dívida CONSOLIDADA de todos os entes (União, Estados/DF e Municípios)


  • A fixação dos limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é do

    A assertiva indaga acerca de qual seja o instrumento normativo que fixa os percentuais máximo e mínimo para a fixação da dívida pública da UNIÃO FEDERAL E DOS DEMAIS ENTES?

    Art. 52, VI – fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII – dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    VIII – dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

    IX – estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;


    O constituinte originário não deixou claro qual seria a espécie normativa que regularia as referidas matérias?! Em interessante comentário acerca dos referidos incisos acima, conclui-se:
    Os incisos V a IX compreendem o endividamento público e o inciso XV, o Sistema Tributário Nacional, tendo como comum o modelo federal esculpido na Carta de 1988. Em uma federação, como sabemos, há (ou deverá haver) uma convivência harmônica entre diferentes esferas de governo e o Senado Federal é o locus adequado para dirimir distorções e estabelecer parâmetros válidos para todos esses Entes. Assim, as Resoluções deliberativas têm a obrigação de captar as divergências e peculiaridades dos Entes federados, fazendo esforço normativo para disciplinar o endividamento e as operações de crédito.


ID
1388128
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, em um cenário de real baixo crescimento do Produto Interno Bruto - PIB nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a 4 trimestres, em taxa apurada pelo IBGE, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •    Art. 66.Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres.

  • Mohema Carla,

    A letra C está errada, porque de acordo com a LRF, art.66, parágrafo 4:

    "Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, o prazo referido no caput do art. 31 poderá ser ampliado em até quatro semestres".

    Ao contrário do que fala o item (em redução).

  • É duplicado os prazos:


    1- Despesa de pessoal : o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro.


    2- Dívida consolidada:  Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25%  no primeiro


    3-Para redução da despesa de pessoal: Art. 70. O Poder ou órgão cuja despesa total com pessoal no exercício anterior ao da publicação desta Lei Complementar estiver acima dos limites deverá enquadrar-se no respectivo limite em até dois exercícios, eliminando o excesso, gradualmente, à razão de, pelo menos, 50% a.a.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • LRF:

    Art. 66.Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres.

      § 1o Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do Produto Interno Bruto inferior a 1% (um por cento), no período correspondente aos quatro últimos trimestres.

      § 2o A taxa de variação será aquela apurada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou outro órgão que vier a substituí-la, adotada a mesma metodologia para apuração dos PIB nacional, estadual e regional.

      § 3o Na hipótese do caput, continuarão a ser adotadas as medidas previstas no art. 22.

      § 4o Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, o prazo referido no caput do art. 31 poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres.

    Art. 31.Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    POR FAVOR, ALGUÉM EXPLICA ESSA CONJUNÇÃO DOS ARTIGOS 66 E 31: QUE PRAZO VAI SER AMPLIADO ATÉ 4 QUADRIMESTRES?  O DO LIMITE AO FINAL DE 1 QUADRIMESTRE INDO PRA 4 QUADRIMESTRES? OU A REDUÇÃO ATÉ 3 SUBSEQUENTES INDO PRA ATÉ 4 SUBSEQUENTES?

    OBRIGADA.


  • Andréa Cunha, eu entendo dessa forma.  

    A dívida consolidada, conforme o artigo 30°, §4, será apurada ao final de cada quadrimestre. A LRF, no artigo 31, estipulou um prazo para "Recondução da Dívida aos Limites".

    O artigo 66 da referida lei duplica o prazo dos art. 23,31 e 70, em um período de anormalidade econômica, e todos estes artigos tratam sobre período para recuperação fiscal. Observe que, não houve menção alteração do disposto no artigo 30º, §4, o qual trata do período limite para calculo da dívida.

  • Caio Dantas,

    O artigo 70 da LRF já teve a sua eficácia exaurida na medida em que pertence as disposições transitórias da lei. Considerando que LC 101  foi promulgada em 2000 e que o artigo se refere ao exercício anterior a publicação da lei, não tem  pertinência com essa questão.  

  • Macete que aprendi lendo os comentários aqui do QC, pra guardar os percentuais baseado no ótimo comentário do colega Raio Dantas.

     

    Despesa de Pessoal: 213 (2 quadrimestres e 1/3)

    Dívida Consolidada: 325 (3 quadrimestres e 25%)

     

    A gravação desses 2 números tem me ajudado bastante.

     

    Bons estudos.

  • LIMITES DESPESAS DE PESSOAL

     

    Se a despesa total com pessoal com pessoal de um ente ultrapassar os limites previstos na LRF, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro.

     

    LIMITES DÍVIDA CONSOLIDADA

     

    Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três quadrimestres subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro. 

     

    EXCEÇÕES AOS LIMITES/PRAZOS

     

    Os prazos estabelecidos acima serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres (1 ano). Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do Produto Interno Bruto inferior a 1% (um por cento), no período correspondente aos quatro últimos trimestres (1 ano).

     

    Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, o prazo referido para recondução da dívida consolidada poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres.

    3 quadrimestre + 4 quadrimestres = 7 quadrimestres para recondução da dívida consolidada.

     

    Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembléias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

     

     I - serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas para despesa de pessoal e divida consolidada.

           

  • Letra E


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

     

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

     

            § 3o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

            I - receber transferências voluntárias;

            II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

            III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

     

            § 4o As restrições do § 3o aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20.

     

    Art. 66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres.

     

            § 1o Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do Produto Interno Bruto inferior a 1% (um por cento), no período correspondente aos quatro últimos trimestres.

     

    Bons estudos ! Persistam sempre !

  • Manual de demonstrativos fiscais.

    Item 04.00.04.02

    Descumprimento dos limites da Despesa com Pessoal e da DCL

    De acordo com o art. 23, caput, da LRF, se a Despesa Total com Pessoal do Poder ou órgão ultrapassar os limites definidos no art. 20 ao final de um quadrimestre, o excedente deverá ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro. Já o art. 31 da LRF apresenta o procedimento para recondução do montante da Dívida Consolidada ao limite fixado pelo Senado Federal. Se a Dívida Consolidada Líquida de um Ente da Federação ultrapassar o limite estabelecido ao final de um quadrimestre, o excesso deverá ser eliminado até o término dos três quadrimestres subsequentes, sendo que 25% desse excesso deverão ser reduzidos no primeiro quadrimestre. Na situação especial de baixo crescimento econômico prevista no art. 66 da LRF, caso o Poder ou órgão ultrapasse seu limite de despesa com pessoal, entende-se que ele disporá automaticamente de quatro quadrimestres para eliminação do excesso, devendo eliminar pelo menos um terço dele nos dois primeiros. Na mesma situação, se o limite ultrapassado for o da dívida consolidada, o ente deverá reduzir o excesso até o término dos seis quadrimestres subsequentes, observada a obrigação de diminuir o excedente em pelo menos vinte e cinco por cento nos dois primeiros quadrimestres. Conforme disposto no art. 66 da LC nº 101/2000, os prazos serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres. Apesar da LRF dizer que poderá ser utilizado o PIB nacional, regional ou estadual, o PIB Nacional deverá ser utilizado como parâmetro devido à defasagem de 2 anos de divulgação do PIB regional e estadual.


ID
1388131
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre os precatórios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Emenda Constitucional nº 62, de 9 de dezembro de 2009.

    Art. 100, 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

  • Pessoal, desculpe o desvio de assunto da pergunta, mas eu gostaria de saber:


    se o credor maior de 60 anos decide fracionar seu precatório alimentício, o valor que ainda terá quer ser pago por precatório será pago na ordem cronológica da classe dos créditos alimentares ou na ordem cronológica da classe comum?


    CF, art.100,§2:

    § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

  • As R.P.V são excluídas da emissão de precatórios.

    Esse valor é de 60 salários mínimos para a Fazenda federal.

    Quanto a pergunta acima:

    Essa é a única forma de fracionamento dos mesmo, e o restante será pago na ordem dos créditos alimentícios, que tem a sua ordem cronológica à parte, quanto as dos demais créditos contra a Fazenda pública.

  • Precatório é dívida pública consolidada (fundada)

  • Alguém saberia informar o fundamento do erro da letra E????

  • Na luta, tentando responder a dúvida... a letra E fala em Lei de Diretrizes Orçamentárias... o precatório deve ser inscrito no orçamento, portanto na LOA. A LDO tem por objetivo coordenar os gastos da LOA e do plano plurianual. Desculpe a falta de rigor técnico, foi meio de cabeça.


    Alguém saberia me dizer qual o erro da letra A, visto que o precatório deveria ser pago (oxalá!) no exercício seguinte ao da inscrição, ou seja, em prazo não superior a 12 meses, o que configura dívida flutuante?
  • Luis Moura, por causa da literalidade do art. 92 da Lei de n.º 4.320:

    "Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria."


    Veja que o que define o que é dívida flutuante é ser um débito contraído por um breve e determinado período de tempo. Em se tratando de precatório, como se nota, o tempo não é nem determinado nem tampouco breve.

  • CUIDADO! A letra "a" está errada porque "Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada(fundada), para fins de aplicação dos limites (Leiam o art. 20, parágrafo 7º da LRF)


  • Julio Paulo segundo o Professor de Constituição Emerson Bruno, um credor com mais de 60 anos que fracionou seu precatório alimentício mais ainda tem crédito a receber volta para a fila comum dos precatórios alimentícios.

    https://youtu.be/_JKC_FFwzzk?t=17m52s