SóProvas



Prova VUNESP - 2014 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Analista Legislativo - Advogado


ID
1177414
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Lendo-se o texto, conclui-se que o autor

Alternativas
Comentários
  • Pode se chegar a conclusão que a alternativa "d" é a correta pelo trecho: O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

    O autor diz que o jovem deixará de ser jovem e passará a ser mais exigente e somente o jornalismo "antigo", que preza pela qualidade ao invés da quantidade poderá cumprir as exigências que serão feitas.

  • A parte final do texto diz o porquê: "O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade."  

    Qualidade - Qualitativo. 

    Bons estudos! Avante!

  •  A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.

  • Fiquei entre a B e D.


    Mas o trecho ( bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.) me ajudou a escolher

  • Assertiva D

    insinua a possibilidade de se retomarem modelos qualitativos de jornalismo.

     O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.


ID
1177417
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Da leitura do primeiro parágrafo depreende-se:

Alternativas
Comentários
  • Conclui-se que alternativa "d" é a correta pelo trecho: "A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice".

  • Significado de Apogeu

    s.m. O mais alto grau ou ponto de elevação, o auge: chegou ao apogeu da carreira.
    Astronomia. Ponto mais distante na órbita de um corpo, astro ou satélite artificial, em que, no momento de sua revolução - se encontra mais distante da Terra.
    Astronomia. Circunstância em que o Sol se encontra mais distante da Terra, tendo em conta sua órbita relativa e aparente em redor da mesma. 
    (Etm. do latim: apogaeum; do grego: apógeion)

    Sinônimos de Apogeu

    Sinônimo de apogeu: auge e culminância

    Antônimos de Apogeu

    Antônimo de apogeu: declíniodecadênciaquedacrepúsculoanoitecer,ocasofim e fim

    Definição de Apogeu

    Classe gramatical: substantivo masculino
    Separação das sílabas: a-po-geu
    Plural: apogeus

    Fonte: http://www.dicio.com.br/apogeu/

  • - A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice. 

    Que por sua vez é o que corresponde à letra D

    Bons estudos! Avante!
  • A partir do trecho "(...) As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice." fica fácil encontrar a resposta :)

  • Assertiva D

    o advento da internet coincide com o apogeu do individualismo.

    utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.


ID
1177420
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Eliminando-se os dois-pontos em – A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. (2.º parágrafo) – a frase assume versão correta, quanto ao sentido, em

Alternativas
Comentários
  • O CERNE DA QUESTAO ESTÁ EM :

    Imponderável - imprevisível 

    FONTE:http://www.dicionarioinformal.com.br/imponder%C3%A1vel/

    OU SEJA ERA SÓ FAZER O SINONIMO E E DA MESMA FORMA OBSERVAR A PROXIMIDADE EM ATRELADA E REBOQUE E ASSIM SE ACERTARIA A QUESTÃO.

  • Complementando:
    Sinônimos de imponderável: imprevisível inestimável inapreciável incalculável raro

    Antônimos de imponderável: previsível ponderável calculável mensurável

    http://www.dicionarioinformal.com.br/relacionadas/imponder%C3%A1vel/
  • Os dois pontos podem ser substituidos por conjunções explicativas, dai pode se excluir a B,C,E

  • A palavra "imponderável" tem como um de seus significados algo que "não se pode avaliar ou pesar", por isso, dentre as opções dadas, "imprevisível" foi a única que encaixou na frase como um sinônimo. 

  • Assertiva A

    A situação reverteu-se e a grande mídia está atrelada ao imprevisível.

  • COLABORANDO

    2 Orações assindéticas e com Sujeitos DISTINTOS (A situação E A grande mídia), unidas pelo conectivo "E".

    Bons estudos.


ID
1177423
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


De acordo com o terceiro parágrafo, jornais e revistas aprenderam a

Alternativas
Comentários
  • Conclui-se que a resposta é a alternativa "A" pelo trecho: "Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção.".

    Segundo o autor, os jornais e revistas esgotavam determinado tema antes de passar para outro. O que se vê hoje são diversas informações jogadas de qualquer forma, sem muito aprofundamento.

  • Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção.

  • Assertiva A]

    condensar a informação antes de apresentar novos conteúdos.

         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.


ID
1177426
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Na frase do último parágrafo – O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. – observa-se expressão de sentido figurado, o que ocorre também em:

Alternativas
Comentários
  • Sentido figurado ou conotativo: é o que as palavras ou expressões adquirem em situações particulares de uso. A palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo ideias que vão além de seu sentido mais usual.

    (Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/sentido-literal-sentido-figurado.htm)

    Na alternativa "E" jorro não está sendo utilizado no seu sentido original (saída impetuosa de um líquido).

  • Gab E

    a) sentido próprio - denotativo , e em todas as demais alternativas,exceto na letra E jorro de acordo com o dicionário ,saída impetuosa de um líquido sendo seu sentido figurado (conotativo)

  • E) jorro é de líquido, não de informações

  • Pessoal, para quem assim como eu ficou com alguma dúvida entre a letra D e E vai ai uma explicação...

    d) As revistas e jornais aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, antes de noticiar o novo.(Sentido conotativo)

    d)As revistas e jornais saltaram a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, antes de noticiar o novo.(Sentido figurado)

    A letra E, já foi explicada portanto GABARITO - E

  • Assertiva E

    O jorro informativo sem os intervalos para a avaliação – fim do dia, da semana, do mês – perde o sentido.

  • pra mim essa alternativa tem duas respostas. A letra D também tá certa, pois revistas e jornais não aprendem nada.


ID
1177429
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


As frases

Jornais e revistas ....
A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência, ....
Sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo, mas não .... 

completam-se, correta e respectivamente, de acordo com a modalidade-padrão, em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    1-Jornais e revistas Detinham-se
    2-Somada (VTI) + A carga (Palavra feminina) = CRASE
    3- "Não" é uma palavra negativa e atrai o pronome obliquo, ocorrendo o fenômeno da Próclise

    Bons Estudos!
  • Achei um pouco confusa esta questão, mas fiz por eliminação. 

    - Jornais e revistas --> sujeito plural, logo, o verbo deter tem que estar no plural. O que já eliminaria as assertivas c , d.

    - quem soma, soma algo à alguma coisa. Exige à, daí, pode-se eliminar todas as assertivas que não possuem essa regência.


  • Jornais e revistas .... deteram-se em intervalos regulares. (forma verbal do verbo "deTER" inexistente).

    Jornais e revistas .... detinham-se em intervalos regulares. (verbo "deTER no pretérito perfeito).

    Jornais e revistas .... deteem-se em intervalos regulares. (forma verbal do verbo "deTER" inexistente).

    Jornais e revistas .... detém-se em intervalos regulares. (o correto seria Eles "detêm").

    Jornais e revistas .... detiveram-se em intervalos regulares. (forma verbal do verbo "deTER" inexistente). 


    A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência, .... somada à carga de frivolidades, anula as vantagens da mídia. (o que é somado... é somado "a" algo + "a" palavra feminina carga = "à")

    Sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo, mas não .... se conhecem as consequências dos milhões de notícias. (o "não" atrai a próclise). 

  • Perfeito, Rafael!

  • Assertiva b

    detinham-se em intervalos regulares. / somada à carga de frivolidades, anula as vantagens da mídia. / se conhecem as consequências dos milhões de notícias.


ID
1177432
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Assinale a alternativa em que as frases seguintes estão rees- critas, de acordo com a modalidade-padrão.

A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório.

O público jovem, que com ela se alimenta avidamente ...

Alternativas
Comentários
  • Letra A errada pois "tornou" está incorretamente concordado com o sujeito "As redes"
    na primeira frase, o pronome obliquo correto é "-nos" pois eles se usam em verbos com terminação nasal. EX: "Tornaram"
    .
    Sobrou letra D e E
    Na segunda frase, "Nutre" está incorretamente concordado com o sujeito "os públicos jovens"
    .
    Sobrando apenas a Letra E, a correta.
    .
    Esquema de complementos nominais
    Normal > o, a, os, as
    R/S/Z > lo, la, los, las
    Nasais > no, na, nos, nas
    O.I. > lhe, lhes
    O.I ou O.D > me, te, se, vos
    .
    Espero ter ajudado, bons estudos

  • Complementando o comentário do colega Renato:

    Também usa-se o pronome lhe com valor possessivo (seus, meus..) na função de adjunto adnominal.

  • o correto não seria: "...que delas se nutrem..." ???

  • Assertiva E

    As redes criaram os fluxos contínuos do noticiário, tornaram-nos obrigatórios. / Os públicos jovens, que dela se nutrem avidamente, ...

  • TORNARAM-NOS (,,,) que dela (Os públicos jovens) se nutreM (...)

    Bons estudos.


ID
1177435
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Assinale a alternativa em que ocorre antonímia no par de frases.

Alternativas
Comentários
  • Antônimos

    São palavras que possuem significados opostos, contrários. Exemplos:

    mal / bem
    ausência / presença
    fraco /  forte
    claro / escuro
    subir / descer
    cheio / vazio
    possível / impossível

    (fonte: http://www.soportugues.com.br)

    Na alternativa "A" fomentavam e inibiam possuem significados diferentes.

    Fomentar significa "promover o progresso de" e Inibir significa "impedir, impossibilitar".

  • Antônimo é o mesmo que sentido oposto/contrário.

    Fomentar: incentivar

    Inibir: impedir


    Bons estudos! Avante! Deus é mais!

  • Por Dicionário inFormal (SP) em 07-08-2013

    ADV. Aquilo que é feito de forma ansiosa, ávida ou impaciente.

    Ele chorou sofregamente pela perda do emprego durante uma semana.


  • Como era para advogado a questão passar a ser fácil pois o termo fomente é muito citado em direito constitucional e administrativo, mas para quem não conhece esse termo iria de cabeça na alternativa D.

  • Assertiva A

    Ideologias que fomentavam a organização política de nações. / Ideologias que inibiam a organização política das nações.


ID
1177438
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
         As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
         O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
         O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                    (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Assinale a alternativa que substitui, corretamente e sem alteração de sentido, os termos em destaque em:

A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.

O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas e uma delas é o venerando jornalismo de qualidade.

Alternativas
Comentários
  • O TERMO EM DESTAQUE PODERIA ESTAR EM NEGRITO POIS DEMOREI BASTANTE PARA IDENTIFICAR OS TERMOS

  • Acho que estou cega, pois não vejo nada em destaque...

  • Exato, está delicadamente em itálico. 


  • Gabarito: b

    no momento em que = quando

    delas = das quais
  • Sou a favor de não só apresentar em itálico mas como sublinhar os elementos qconcusos!

  • Concordo Pedro Matos, fora outras coisas que precisam melhorar!!


  • delas = posse 

    tem que ter o :de    

    a unica que tem é : das quais.   

    SOMENTE POR ESSE RACIOCINIO JÁ CHEGAVA A RESPOSTA

     

  • Assertiva b

    quando / das quais

  • Gabarito (b).

    O pior é achar os termos em destaque!


ID
1177441
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o trecho do poema Motivo, de Cecília Meireles, para responder à questão.

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Sei que canto.
E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.

O tema da instantaneidade, apresentado no poema,

Alternativas
Comentários
  • ACEITO COMENTÁRIOS, POIS NÃO ENTENDI

  • Mais uma vez eu venho questionar esse tipo de questão, pois há uma excessiva subjetividade na interpretação de textos dessa natureza, o que torna a vida do candidato muito díficil. Mas, assumindo que essa seja a única resposta, eis a minha interpretação:

    O texto começa com o verso "Eu canto porque o instante existe", esta é a chave da questão. O canto aqui representa a celebração, e o que é celebrado é o instante. Após, há o verso "Tem sangue eterno a asa ritmada", a asa ritmada seria a música, o canto, que, portanto, é eterno: "a perenidade do instante".

    Assim, nesses dois versos é possível encontrar a resposta para a questão. 


    Espero ter colaborado!


  • E a parte que "dignifica a existência"? Alguém? 

    Me avisem, por favor. 

  • "E a canção é tudo. 
    Tem sangue eterno a asa ritmada" (Acredito que essa parte do texto justifica a parte que diz "dignifica a existência", pois a canção é tudo para ele)

  • Odeio questões com poesia!!! :/

  • Eu ainda acho que está mais para a letra E

  • Não pode ser a "E", porque o poema não propõe nada. O eu-lírico fala sobre a própria relação com o instante. Ele não sugere que outros ajam da mesma forma.

  • Questão bem fraquinha...

  • E o que acontece com quem leu "eu canto porque o instante EXIGE"? 

  • Questão muito difícil. A resposta correta faz sentido, mas para entender é preciso refletir e conhecer bem o vocabulário.

  • Pra mim "Celebra a perenidade do instante que dignifica a existência" e "Dgohjtu vhon soent fohmwner conxmanz dofn fpesn" é a mesma coisa. kk

  • São marcas do estilo de escrita de Cecília Meireles a abordagem da transitoriedade das coisas, a solidão, a morte, o mistério da vida, a efemeridade do tempo. Suas reflexões conduzem para uma busca pelo eterno no sentido de transcedência do espírito pela poesia, como se o seu espírito conseguisse se libertar pelo seu canto (sendo este o fazer poético). No poema em questão, quando o eu lírico afirma que canta porque o instante existe (verso 1), ele está dizendo que faz poemas sobre o que sente naquele momento específico, porque sente-se inspirado a escrever sobre um dado momento, que é de um instante, pois é passageiro. E quando escreve, sente-se completo (verso 2). O que menos importa é se ele está mesmo alegre ou triste, mas o que interessa é sua capacidade de tornar em poesia aquilo que está sentindo no momento (versos 3 e 4). Então assume-se como poeta, em uma clara demosntração de metalinguagem (quando o poema trata da própria composição poética). A canção, isto é, a capacidade de transformar em palavras aquilo que sente é tudo o que de melhor sabe fazer (verso 6). A poetisa passará, mas seus versos se tornarão lidos por muitas outras gerações, e nisso consiste a eternidade. Por asa ritmada entende-se a liberdade conquistada por meio da palavra rimada do poema (verso 7). Entretanto, o eu lírico sabe que um dia estará mudo, isto é, ele tem consciência de sua efemeridade (verso 8). Disso tem certeza, de que um dia morrerá, o resto é incerto (verso 9).

    Não estaria correta a alternativa "e", porque se trata de algo subjetivo para o eu lírico, isto é, aquilo que ele sente, o que significa fazer poemas para ela, já que usa a poesia  para se libertar, se expressar. Não há um convite ao interlocutor sentir e agir da mesma forma.

  • Assertiva C

    celebra a perenidade do instante que dignifica a existência

    Repare !!

    A banca Cobrou o conhecimento da Palavra "perenidade" para ajudar a responder assertiva

    perenidade = eternidade

    Tem sangue eterno a asa ritmada.

    E um dia sei que estarei mudo:

    – mais nada.

  • Fundamento. Explico.

    A questão comporta anulação.

    Celebra a perenidade do instante, a meu sentir, é forçado demais demais dado que no final do poema deixa claro que "E um dia sei que estarei mudo". Penso que isso quebra a perenidade do instante.

    Malgrado ser um poema, o examinador pecou, mais uma vez, ao elaborar uma questão horrenda dessa.


ID
1177444
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange à eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais, o art. 5.º, inciso LXXI, da Constituição Federal de 1988, que estabelece que “conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”, pode ser considerada norma de eficácia

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, § 1º CF - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: "Esse comando tem por fim explicitar que as normas que estabelecem direitos e garantias fundamentais são de caráter preceptivo, e não meramente programático. Significa dizer que os aplicadores do direito deverão conferir aplicabilidade imediata aos direitos e garantias fundamentais, conferindo-lhes maior eficácia possível, independentemente de regulamentação pelo legislador ordinário".

  • segundo o STF aplica-se analogicamente o rito do mandado de segurança ( lei 12.016/2009)

  • Gabarito E


    pessoal, agradecemos aos comentários sobre as questões e assertivas

    mas coloquem o gabarito no final


    grato.

  • Eficácia Plena – São de aplicação direta e 
    imediata e independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. As normas de 
    eficácia plena também não admitem que uma lei posterior venha a restringir o 
    seu alcance.

    Eficácia Contida – Assim como a plena é de aplicação direta e 
    imediata não precisando de lei para mediar os seus efeitos, porém, poderá ver o 
    seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional, por 
    outras normas da própria constituição estabelece ou ainda por meio de preceitos 
    ético-jurídicos como a moral e os bons costumes.

    Eficácia Limitada – São de aplicação indireta ou 
    mediata, pois há a necessidade da existência de uma lei para “mediar” a sua 
    aplicação. Caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de 
    gerar os efeitos finalísticos (apenas os efeitos jurídicos que toda norma 
    constitucional possui). Pode ser:

    a) Normas de princípio programático (normas-fim)- Direcionam a atuação do Estado instituindo 
    programas de governo.

    b) Normas de princípio institutivo - Ordenam 
    ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou 
    regulamentos.


  • Atenção! Mesmo a questão não perguntando isso:

    Cuidado! O MI é aplicável diante da falta de regulamentação de normas constitucionais de EFICÁCIA LIMITADA.

     

    Gab. E.

  • Gabarito: Letra E

    A questão está perguntando qual a eficácia do inciso do artigo quinto da CF/88 que institui o mandado de injunção. Não confunda (como eu, "zé mané" demais, fiz) com a eficácia do tipo de norma a qual cabe a impetração do mandado de injunção (abaixo):

     

    Eficácia limitada (MAS, não são todas as normas de eficácia limitada)

     

    1) programáticas vinculadas ao princípio da legalidade

    2) institutivas impositivas (não cabe mandado de injunção nas institutivas facultativas)

     

  • Não há restrição de natureza processual?

  • As normas constitucionais de eficácia plena não dependem, para a produção de seus efeitos essenciais, da criação de normatização ou criação de qualquer outra norma para sua  complementação, pois já trazem no seu bojo todos elementos e requisitos essenciais para a deflagração de seus efeitos e incidência direta, daí sua aplicabilidade imediata, por isso a terminologia de eficácia plena. São, portanto, normas que não necessitam de regulamentação, sendo autoaplicáveis ou autoexecutáveis, como por exemplo, os remédios constitucionais: mandado de segurança, habeas corpus, mandado de injunção, habeas data, dentre outros diversos dispositivos constitucionais.

  • É, eles foram técnicos na parte processual: ter direito a impetrar um mandado de injunção (direito de ação em sentido abstrato) é diferente de exercer esse direito por meio da demanda. O direito à possibilidade de acesso ao Judiciário em caso de omissão inconstitucional não é limitado abstratamente.

  • fui na mesma linha do Felipe BH. 

     

    Se você lesse isso apenas:

     

    "No que tange à eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais, o art. 5.º, inciso LXXI, da Constituição Federal de 1988, [...] pode ser considerado norma de eficácia:"

     

    teria acertado a questão. 

     

    Bons estudos!

     

     

  • O raciocínio é o seguinte: a norma constitucional que institui a garantia do mandado de injunção é de eficácia plena, mas as normas que precisam de regulamentação e não a recebem, impedindo o impetrante de fruir um direito x, são de eficácia limitada.
  • GABARITO: E

    Art. 5º, § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

  • A norma apresentada no art. 5º, inciso LXXI da CF/88 independe de qualquer outro dispositivo para produzir os seus efeitos de forma direta e integral. Deste modo, devemos marcar como correta a alternativa ‘e’. À título de curiosidade, vale informar que a primeira grande questão que se pôs em relação ao mandado de injunção, foi justamente essa: a de determinar se o novo remédio seria imediatamente aplicável ou se dependeria, para tornar-se efetivo, de norma que o regulamentasse, notadamente nos seus aspectos processuais. Luis Roberto Barroso informa: “Não faltou quem cultivasse a ironia de sustentar que o instituto, criado precisamente para superar a paralisia resultante de normas constitucionais não auto-aplicáveis, não era em si auto-aplicável. Prevaleceu, no entanto, assim na doutrina como na jurisprudência, tese oposta, considerando-se o novo writ como garantia prontamente utilizável”.

  • Concurso

  • Todos os remédios constitucionais são normas de eficácia plena

ID
1177447
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A emenda à Constituição será promulgada

Alternativas
Comentários
  • Art. 60, § 3º CF - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • Complementando...

    A promulgação da emenda constitucional será realizada, conjuntamente, pelas Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, com o respectivo número de ordem.

    Sobre a publicação, o texto constitucional silencia, devendo-se entender, entretanto, que essa competência é do Congresso Nacional.


    Fonte:http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=964

  • só não sei onde está esse finalzinho " publicada pelo Congresso Nacional."

  • Para responder essa questão era preciso responder à seguinte pergunta: por que as Emendas não se submetem à promulgação do Presidente da República? Porque elas resultam do exercício do poder constituinte, que é elaborada exclusivamente pelo Congresso Nacional.

  • GABARITO: A

    Art. 60. § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.


ID
1177450
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos Municípios, cabe à Lei Orgânica disciplinar a iniciativa popular, segundo os parâmetros estabelecidos pela Constituição, que estabelece

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver, essa questão é passível de anulação, uma vez que, dispõe o Art 61 §2 da CF\88 :

    " § 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. "


    Outrossim, dispõe a lei 9.709\98, que regulamenta a execução do disposto nos incisos I, II E III do art 14 da CF, em seu Art 13 :

    " Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    § 1o O projeto de lei de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto.

    § 2o O projeto de lei de iniciativa popular não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação. "



  • Na verdade, a questão trata da iniciativa popular no âmbito do município.

    CRFB/88

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;

  • Essa questao é pura letra de lei. Questao desse nivel nao te, nem o q se discutir.

  • No âmbito Municipal é de 5%, vide art 29


    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)


  • Iniciativa popular (lei estadual/federal):
    - apresentação à CD

    - pelo menos 1% do eleitorado

    - pelo menos 05 Estados

    - não menos de 0,3% de eleitores de cada um deles

    Iniciativa popular (lei municipal):
    - interesse específico dos Municípios, cidade ou bairro
    - pelo menos 5% do eleitorado

  • Art. 29.

    XIII – iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da
    cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;
    (Renumerado do inciso XI, pela EC n. 1/1992)

  • BIZU para iniciativa popular de leis editas pela União : 1.503
  • Artigo 29, inciso XIII,da CF: "iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado".

  • MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 MUNICIPAL = 5% FEDERAL = 0,3 

  • GABARITO: B

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;


ID
1177453
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Perderá o mandato o Deputado ou Senador

Alternativas
Comentários
  • Art. 55 CF. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

  • Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    I - que infringir qualquer das proibições estabelecidasno artigo anterior;

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com odecoro parlamentar;

    III - que deixar de comparecer,em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a quepertencer, SALVO LICENÇA OU MISSÃO POR ESTA AUTORIZADA;

    IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casosprevistos nesta Constituição;

    VI - que sofrer condenação criminal em sentençatransitada em julgado.

    § 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além doscasos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas amembro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.

    § 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandatoserá decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioriaabsoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido políticorepresentado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)

    § 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perdaserá declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocaçãode qualquer de seus membros, ou de partido político representado no CongressoNacional, assegurada ampla defesa.

    § 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo quevise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seusefeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 6, de1994)


  • Só lembrando que o STF recentemente mudou o entendimento, firmando que a Condenação penal com transito em julgado não gera a perda automática do mandato. Para que haja a perda do mandato, é necessária a deliberação da respectiva casa, em sessão OSTENSIVA ( PEC 76),da maioria absoluta dos parlamentares para este fim. Vale lembrar o caso do Donadon, que motivou a PEC 76!

  • Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; (artigo 54)

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

    IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;

    VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

    Boa sorte e bons estudos!

  • Outra questão para a compreensão do item B:

     

    Ano: 2008  Banca: CESPE  Órgão: Instituto Rio Branco  Prova: Diplomata

     

    Não perderá o mandato o deputado ou senador investido no cargo de ministro de Estado, governador de território, secretário de estado, do Distrito Federal, de território, de prefeitura de capital ou chefe de missão diplomática temporária.

     

    Gabarito: Certo

  • ARTIGO 55 III da C.F

    e) que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

    acentuando:

    * cada sessão legislativa

    * terça parte das sessões ordinárias

    * salvo licença ou missão.

  • ATENÇÃO! Questão correta, mas incompleta.

     

    Se o STF condenar um parlamentar federal e decidir que ele deverá perder o cargo, isso acontece imediatamente ou depende de uma deliberação da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal respectivamente?

    • Se o Deputado ou Senador for condenado a mais de 120 dias em regime fechado: a perda do cargo será uma consequência lógica da condenação. Neste caso, caberá à Mesa da Câmara ou do Senado apenas declarar que houve a perda (sem poder discordar da decisão do STF), nos termos do art. 55, III e § 3º da CF/88.

     

    • Se o Deputado ou Senador for condenado a uma pena em regime aberto ou semiaberto: a condenação criminal NÃO gera a perda automática do cargo. O Plenário da Câmara ou do Senado irá deliberar, nos termos do art. 55, § 2º, se o condenado deverá ou não perder o mandato.

    STF. 1ª Turma. AP 694/MT, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 2/5/2017 (Info 863).

    FONTE: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/06/info-863-stf-resumido.pdf

  • Na verdade entendo que a questão está desatualizada ou ao menos sem gabarito preciso.

    Trata-se de questão superada pela jurisprudência, embora existam divergências entre a 1ª e 2ª turma, em tese a afirmação da letra C não pode ser considerada correta.

    Exposição do site dizer o direito sobre a perda automática do mandato(https://www.dizerodireito.com.br/2018/05/se-o-stf-condenar-um-parlamentar.html):
    1ª Turma do STF: DEPENDE (Difere-se em regime fechado superior a 120 dias ou se em regime aberto/semiaberto.
    2ª Turma do STF: NÃO. A perda não é automática. A Casa é que irá deliberar.

    A própria VUNESP na questão Q759823(Prefeitura de Mogi das Cruzes - SP, 2016 - Procurador Jurídico) considerou a afirmativa seguinte como correta: "C) A perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado não é automática."

     

  • Letra A: errada. O Deputado ou Senador perderão o mandato em caso de condenação criminal

    transitada em julgado (art. 55, Vl).

    Letra B: errada. O Deputado ou Senador investido no cargo de Ministro de Estado não perderá o mandato (art. 56, l).

    Letra C: correta. A condenação criminal transitada em julgado implica na perda do mandato do parlamentar (art. 55, Vl).

    Letra D: errada. Não perde o mandato o Deputado ou Senador investido no cargo de Governador de Território.

    Letra E: errada. Segundo o art. 55, lll, CF/88, perderá o mandato o Deputado ou Senador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

    O gabarito é a letra C.


ID
1177456
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A imunidade formal tem efeitos no que se refere à prisão e ao processo penal, sendo conceituada como o instituto que garante ao parlamentar a impossibilidade de ser ou permanecer preso. O texto constitucional de 1988 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • a) desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria absoluta de seus membros resolva sobre a prisão. (A CF não fala em maioria absoluta);

    b) desde a posse, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria absoluta de seus membros resolva sobre a prisão (art. 53, paragrafo 2 fala em "desde a expedição do diploma")

    c) desde a posse, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, mesmos após o trânsito em julgado da decisão criminal condenatória. (Tanto é possível a prisão de parlamentar que se ela vier a ocorrer enseja a perda do mandato, art. 53, paragrafo 2 e 55, VI ambos da CF);

    d) desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros resolva sobre a prisão.(art. 52, paragrafo 2 da CF);

    e) desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, mesmos após o trânsito em julgado da decisão criminal condenatória.

    No site da banca não havia justificativa da anulação da questão.


  • Anulou porque, apesar de a CF falar apenas em "maioria de seus membros", entende-se que essa maioria deve ser absoluta. Logo, a alternativa A também estaria correta.


ID
1177459
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao tratar da organização do Estado e da formação dos municípios, o texto constitucional prevê que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    .

    é o que tá disposto na CF:

    " Art 18 § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei."

  • Correta A texto legal da CF/88

    Na verdade está incompleto, tendo em vista que para fusão, incorporação, criação e desmembramento de município é necessário apenas

    lei federal dispondo sobre o período para a criação dos municípios, estudo previo de viabilidade, plebiscito e lei complementar estadual. 

  • Lei federal esta que até o presente momento, os nossos ocupadíssimos legisladores não tiveram tempo de elaborar. Diante disso, é inconstitucional a crianção de novos municípios no Brasil.

  • 1ª etapa - estudos de viabilidade municipal;

    2ª etapa - consulta prévia à população (plebiscito);

    3ª etapa - lei estadual ordinária.

    Desde que esteja dentro do período da lei complementar federal que, no entanto, não existe. Assim, o STF jultou inconstitucionais todos os municípios criados entre 1988 e 2006, sendo que os municípios criados nessa época (até 31.12.2006) foram convalidados pela EC 58/2006. Após essa data, se algum município for criado será declarado inconstitucional e não será mantido. Desde então, não foi criado nenhum novo município.


ID
1177462
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal em face da Constituição Federal, via controle concentrado da constitucionalidade, pode se verificar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei 9882/99

    Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição; 


  • Correta E

    a única forma do STF fazer o controle de lei municipal é por meio de ADPF que visa analisar leis municipais e ate mesmo leis ja revogadas. 

    a ADPF tem 2 especies:

    autonoma) evita lesao contra preceito fundamental.

    incidental) que visa analisar leis municipais, estaduais, federais, ate anteriores a Cf quando haja controversia normativa

  • Acrescentando - 

    A ADPF não é única forma do STF conhecer inconstitucionalidade de lei municipal. Deve-se incluir o Recurso Extraordinário, no caso de controle difuso, para o STF de decisão julgada pelo Tribunal de origem, se a norma estadual for de reprodução obrigatória. 

  • nao entendi o erro da b...

  • Nathalia, o Tribunal de Justiça pode analisar declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal em face da Constituição ESTADUAL.

  • GABARITO E

    FALOU EM ATO OU LEI MUNICIPAL EM FACE DE CONSTITUIÇÃO FEDERAL - OU  REX OU ADPF

    CONTROLE DIFUSO- REX--------------EM FACE DE CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    CONTROLE CONCENTRADO- ADPF

     

    COMO A QUESTÃO PEDIA CONTROLE CONCENTRADO É ADPF ,SENDO EM FACE DE CONSTITUIÇÃO FEDERAL E CONCENTRADO, STF

  • ADPF é o "patinho feio", tudo que sobra vai pra ADPF, tendo em vista que o conceito de "preceito" fundamental é mais amplo que o conceito de "inconstitucionalidade".

     

    P.s; Apenas para complementar em possíveis questões discrussivas e provas orais: 

     

    Há quem defenda na doutrina que a ADPF deveria ser a única ação presente no sistema abstrato de constitucionalidade (Cf. Gabriel Dias Marques da Cruz. Malheiros). André Ramos Tavares, professor mais referenciado sobre a matéria, contudo, discorda dessa opinião.

     

    Já pensou? Uma só ação para tudo iria facilitar demais as nossas vidas! 

     

    Lumus!!!

  • ATENÇÃO

    É possível também por meio de RE, porém seria controle difuso, não concentrado, o qual foi exigido no enunciado.


    OBS.: Atualmente, se não tivesse a alternativa E, estaria correta a alternativa B se se tratasse de norma de repetição obrigatória.


     → É possível que uma lei ou ato normativo municipal seja impugnado por meio de ADI proposta no Tribunal de Justiça?


    SIM. A CF/88 autorizou essa possibilidade, determinando que o tema seja tratado nas Constituições estaduais. ( A CF/88 utilizou o termo “representação de inconstitucionalidade”, mas é plenamente possível que a chamemos de “ação direta de inconstitucionalidade estadual” (ADI estadual).


    Exceção: A regra acima exposta comporta uma exceção. Os Tribunais de Justiça, ao julgarem a representação de inconstitucionalidade proposta contra lei municipal, poderão declará-la inconstitucional utilizando como parâmetro dispositivos da Constituição Federal, desde que eles sejam normas de reprodução obrigatória pelos Estados, ainda que não estejam expressamente previstos na constituição estadual. INF 852 STF.  



ID
1177465
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Prefeito reeleito para um mesmo município, sendo inelegível para um terceiro mandato, transfere seu domicílio eleitoral para Município diverso, buscando afastar a inelegibilidade. Pode-se, com fundamento na interpretação constitucional, afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
    .
    "§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente"
    .
    Da leitura do inciso afere-se nenhuma outra possibilidade de haver terceiro mandato no caso de novo domicílio eleitoral, de acordo com as disposições constitucionais exigidas pela questão.
    Bons Estudos
  • É a figura do "Prefeito Intinerante", tema já enfrentado pelo STF e TSE:

    Repercussão geral: STF impede terceiro mandato consecutivo de prefeito em municípios distintos

    Durante a sessão plenária desta quarta-feira (1º), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por maioria dos votos, entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sentido de que se torna inelegível para o cargo de prefeito cidadão que já exerceu dois mandatos consecutivos na chefia de executivo municipal, mesmo que pleiteie candidatura em município diferente. Os ministros reconheceram que essa questão constitucional tem repercussão geral.

    ....

    O exame do RE promoveu discussão sobre a possibilidade de prefeito reeleito para um determinado município transferir seu domicílio eleitoral e concorrer ao cargo de prefeito em município diverso e, assim, caracterizar o exercício de um terceiro mandato, situação na qual poderia ser aplicada inelegibilidade prevista no artigo 14, parágrafo 5º, da Constituição Federal. Tal hipótese foi chamada pela jurisprudência do TSE de “prefeito itinerante” ou “prefeito profissional”.

    .....

    Anteriormente, o Tribunal Superior Eleitoral entendia que o prefeito reeleito em determinado município podia candidatar-se ao mesmo cargo em outro município, observados os prazos de desincompatibilização, domicílio eleitoral e filiação partidária. Nas eleições de 2008, entretanto, o TSE alterou sua orientação ao julgar o Recurso Especial Eleitoral (Respe) 32507, em que se firmou o entendimento de que o artigo 14, parágrafo 5º, da CF veda a perpetuação no cargo, não sendo possível o exercício de um terceiro mandato subsequente, ainda que em município diverso.

     

  • Essa banca não conhece um cara chamado Dário Berger...

  • Trata-se da figura do prefeito itinerante. Por algum tempo foi permitida que um prefeito transferisse o seu domicílio eleitoral para cumprir um terceiro mandato consecutivo em outro município. No entanto, em 2008, o TSE passou a não mais admitir esse entendimento. O STF acompanhou a mudança e desde 2012, após o julgamento do RE 637.485, não admite o terceiro mandato consecutivo, mesmo na hipótese de municípios distintos. Correta a alternativa C.

    RESPOSTA: Letra C






  • Prefeito itinerante essa é boa...

  • O Tribunal Superior Eleitoral decidiu pela impossibilidade de um prefeito municipal, eleito por duas vezes consecutivas em um determinado Município, candidatar-se, na eleição seguinte, ao cargo de Prefeito de outro Município. assim, somente seria permitida sua candidatura a outro cargo que não o de prefeito, e desde que respeitado o prazo de desincompatibilização de seis meses. (TSE - REspe 35.888/AM, rel. Min. Ricardo Lewandowski).

    O princípio republicano, ao exigir temporariedade e a alternância do exercício do poder, obsta a terceira eleição não apenas no mesmo Município, mas também outras municipalidades da federação. Com base neste entendimento, ficou decidido que um prefeito, após eleger-se por duas vezes consecutivas, só pode se candidatar a outro cargo se for de parlamentar, governador ou presidente e desde que respeitado o prazo para a desincompatibilização. (STF - RE 637.485, rel. Min. Gilmar Mendes; julgamento: 01.08.2012; plenário, com repercussão geral).
  • Entendimento do STF é no sentido de evitar o chamado "prefeito profissional", ainda que concorra ao cargo em município diverso a terceiro mandato SUCESSIVO! _

  • Tem julgado em relação a governador? Creio que seja o mesmo entendimento..

  • Sabemos que o instituto da reeleição guarda relação não somente com o postulado da continuidade administrativa, mas também com o princípio republicano, que impõe a temporariedade e a alternância no exercício no poder. Em razão desta última restrição (necessidade de respeito ao princípio republicano), a reeleição para a chefia do Executivo é permitida uma única vez, restando vedada a terceira eleição não apenas no mesmo município, mas em qualquer outro município da Federação. Vale dizer: o cidadão que exerce dois mandados consecutivos como prefeito de determinado município fica inelegível para o cargo de prefeito em qualquer outro município da Federação.

    Com efeito, a jurisprudência do STF não admite terceiro mandato consecutivo de prefeito, ainda que em municípios distintos.

    Direito Constitucional Descomplicado – Paulo e Alexandrino, 14ª edição, p. 282 – 283.

  • O STF veda a figura do ‘prefeito itinerante’ ou ‘prefeito profissional’. Por essa razão, a letra ‘c’ é nossa resposta, pois a inelegibilidade fica configurada, não se admitindo terceiro mandato, ainda que na hipótese de Município distinto.

    Gabarito: C

  • Essa ai é pro pessoal que quer tornar o cargo de prefeito uma especie de profissão, pulando de cidade em cidade a cada oito anos, tentando usar sua influência para sempre ser eleito e basicamente ficar a vida toda mamando nas tetas do governo, ainda que o STF proibi isso.

    GABARITO LETRA C.

  • Fui pelo bom senso, mesmo sem conhecer o posicionamento do Tribunal

  • "  prefeito itinerante / profissional "

    O instituto da reeleição tem fundamento não somente no postulado da continuidade administrativa, mas também no princípio republicano, que impede a perpetuação de uma mesma pessoa ou grupo no poder. O princípio republicano condiciona a interpretação e a aplicação do próprio comando da norma constitucional, de modo que a reeleição é permitida por apenas uma única vez. Esse princípio impede a terceira eleição não apenas no mesmo município, mas em relação a qualquer outro município da federação. Entendimento contrário tornaria possível a figura do denominado “prefeito itinerante” ou do “prefeito profissional”, o que claramente é incompatível com esse princípio, que também traduz um postulado de temporariedade/alternância do exercício do poder. Portanto, ambos os princípios – continuidade administrativa e republicanismo – condicionam a interpretação e a aplicação teleológicas do art. 14, § 5º, da Constituição. O cidadão que exerce dois mandatos consecutivos como prefeito de determinado município fica inelegível para o cargo da mesma natureza em qualquer outro município da federação. 

    Dizer o direito

  • Prefeito itinerante, ou prefeito profissional, é aquele que faz de profissão o ofício de prefeito, alterando o seu domicílio eleitoral para poder se candidatar uma terceira vez consecutiva para o cargo eletivo de prefeito, assim burlando a vedação.

    Atualmente a nossa legislação apenas permite uma eleição e reeleição para o mesmo cargo eletivo (no executivo). É expressamente proibida uma terceira reeleição para os cargos de Presidente da República, Governadores e Prefeitos, como dispõe o 

    Entretanto é perfeitamente possível candidatar-se para cargo diverso, como o de Vereador, por exemplo, desde que respeite o prazo de desincompatibilização previsto no § 6°, do art. 14, da CF/88.

    O princípio republicano, ao exigir temporariedade e a alternância do exercício do poder, obsta a terceira eleição não apenas no mesmo Município, mas também outras municipalidades da federação. Com base neste entendimento, ficou decidido que um prefeito, após eleger-se por duas vezes consecutivas, só pode se candidatar a outro cargo se for de parlamentar, governador ou presidente e desde que respeitado o prazo para a desincompatibilização. (STF - RE 637.485, rel. Min. Gilmar Mendes; julgamento: 01.08.2012; plenário, com repercussão geral).


ID
1177468
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do controle da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Art. 74, § 1º CF - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


  • Em relação a letra E

    Segundo Piscitelli (1998), os Controles Internos têm como objetivos: 

    a) os aspectos eminentemente contábeis, formais e legais, revisando e/ou verificando as operações; 

    b) o aspecto da eficiência, que concerne aos meios empregados, verificando os recursos utilizados para a consecução dos objetivos da organização; 

    c) o aspecto da eficácia, verificando o produto, os programas e os fins perseguidos; e 

    d) o julgamento da própria administração, disponibilizando e tornando transparente uma prestação de contas de qualidade e os resultados. 

    Na análise de Sanchez (2003), o primeiro objetivo diz respeito ao controle formal no sentido de verificar se os gastos foram feitos em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis à entidade e à sua área de atuação. O segundo envolve o controle substantivo de contas, contra o desperdício, a fraude e o abuso de poder. O terceiro refere-se ao controle de gestão, ou seja, a avaliação do desempenho da organização. Enquanto o quarto objetivo visa dar subsídios ao referido controle vertical.

    FONTE: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/3268049/DLFE-259741.pdf/0.2..pdf

  • Erro da letra D)

    Súmula 473

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.


  • Comentários:

    1. A Administração Pública, mediante o Princípio da Autotutela, poder rever os seus atos administrativos, podendo anulá-los quando imbuídos de ilegalidades (controle de legalidade) ou revogá-los quanto a conveniência ou oportunidade (controle de mérito). Além disso, quanto a esse tipo de controle teremos um controle de conteúdo e não formal;

    2. Não devemos confundir controle concomitante com controle a priori, pois são tipos diferentes de controle quanto ao momento. O controle concomitante dar-se-á durante a publicação do ato administrativo, já controle a priori, é em momento anterior.


  • Na letra "e", trata-se, na verdade, da definição de controle de mérito, qual seja: "

    “É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou oportunidade do ato controlado.”

    Nem todo controle interno pode adentrar no mérito do ato a fim de transmudar suas origens discricionárias quanto à oportunidade e conveniência. É uma excepcionalidade com fins de evitar abusos e arbitrariedade do Poder Público.

  • RICARDO ALEXANDRE:

     

    O controle exercido pelo Poder Judiciário será sempre um controle de legalidade ou legitimidade do ato administrativo. Os magistrados, no exercício da função jurisdicional, não apreciam o mérito do ato administrativo, ou seja, não analisam a conveniência e a oportunidade da prática do ato.

  • Letra A

  • Alguém sabe explicar o motivo na letra A do entre vírgulas "em nível federal"?


ID
1177471
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pessoa jurídica de direito privado; atividades gerais “de caráter econômico” ou prestação de serviço público; lei autoriza sua instituição, a qual se dá a partir da inscrição do ato constitutivo ou do estatuto no registro civil; assume somente a forma de sociedade anônima, regida por estatuto social.

Essas são todas características das

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D:
    .
    Características das Sociedades de economia mista:

    - PJD Privado

    - São autorizadas por Lei específica

    - Prestam serviços públicos e a exploração de atividade econômica

    - necessita da inscrição do ato constitutivo no respectivo registro

    - O controle indireto é realizado pela pessoa estatal que a criou ou pela entidade da administração indireta

    - as suas subsidiárias dependem de autorização legislativa

    - as subsidiárias não são consideradas EP ou SEM

    - EP e SEM admite capital público de diferentes entes

    - o controle societário da EP ou SEM deve pertencer ao ente que a deu origem.

    - casos de criação de empresas estatais:

       --> previsão na CF88 Art. 177

       --> segurança nacional

       --> relevante interesse coletivo

    - as EP e SEM não estãoo sujeitas a falência

    - as EP e SEM prestadoras de serviçoes públicos gozam de imunidade tributária nas suas atividades essenciais.

    - contratam sob regime da CLT (via concurso público)

    .

    Características Específicas das S.E.M.

    - Possui capital privado

    - Controle acionário deve ser do ente que a criou

    - Admite somente a forma societária Sociedade Anônima.

    - Foro competente: Justiça Estadual


  • correta D

    somente a sociedade de economia mista pode ser abrangida por essa caracteristica, tendo em vista que a Lei só permite a forma se S/A. 

  • Pessoa jurídica de direito privado (pode ser uma Sociedade de Economia Mista, uma Fundação ou uma Empresa Pública; eliminadas as alternativas "agências reguladoras" e "autarquias"); 

    atividades gerais “de caráter econômico” ou prestação de serviço público (pode ser uma Sociedade de Economia Mista ou uma Empresa Pública; eliminada a alternativa "Fundação"); 

    lei autoriza sua instituição, a qual se dá a partir da inscrição do ato constitutivo ou do estatuto no registro civil (não resolve); 

    assume somente a forma de sociedade anônima, regida por estatuto social (Sociedade de Economia Mista; eliminada a alternativa "Empresa Pública", pois esta pode assumir qualquer forma societária).

  • Para matar a questão: ASSUME SOMENTE A FORMA DE S/A(COMPANHIA) = SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    A questão quis confundir entre a EMPRESA PÚBLICA E A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, ambas sendo PJ DE DIREITO PRIVADO!

  • Nada é fácil, tudo se conquista!

  • que cara chato esse Daniel Anselmo

  • Estrutura EP / SEM
        
         Estrutura                                                    EP                                            SEM
        Formação de Capital                              Maioria Público                    100% Público
        Forma Jurídica                        Qualquer forma (inclusive S/A)             Somente S/A
        Juízo Competente                      União- JF E/DF/M- JE                        U/E/DF/M - JE

     

     

     

    GAB LETRA  D
                
            

  • letra D. certa.

    Sociedade de Economia Mista - São Pessoa Jurídica de direito privado, integrante da AI do Estado, criadas por Autorização Legal, sob forma de S A, cujo controle acionário pertence ao Poder Público, tendo por objetivo: 1- Exploração de Atividade Econômica, ou 2- Prestação de Serviço Público.

  • Parece até amigo oculto: "Eu tirei uma Pessoa jurídica que é de direito privado; atividades gerais 'de caráter econômico' ou prestação de serviço público; lei autoriza sua instituição, a qual se dá a partir da inscrição do ato constitutivo ou do estatuto no registro civil; assume somente a forma de sociedade anônima, regida por estatuto social."

    Eu tirei: Letra D sociedades de economia mista.

    Espero que goste do presente. Se não der tem 7 dias para trocar

  • Rindo horrores com o comentário do Luiz Augusto. #mitou

  • Ngm mencionou, porém vale o destaque: artigo 4 da Lei 13.303/2016 também aduz o conceito de sociedade de economia mista.


ID
1177474
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito da classificação dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

    Segundo Dirley da Cunha: 

    Serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado os assume como seus e os presta diretamente (por meio de seus órgãos e agentes) ou indiretamente (por meio de entidades da Administração Indireta e concessionários, permissionários e autorizatários).

    Serviços públicos impróprios são os que, embora também destinados à satisfação das necessidades coletivas, não são assumidos nem prestados pelo Estado, seja direta ou indiretamente, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados. Eles correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral. 

  • Serviços Públicos - são os que a Administração presta diretamente à comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Por isso mesmo, tais serviços são considerados privativos do Poder Público, no sentido de que só a Administração deve prestá-los, sem delegação a terceiros. Ex.: defesa nacional, de polícia, de preservação da saúde pública.

    Serviços de Utilidade Pública - Serviços de utilidade pública são os que a Administração, reconhecendo sua conveniência (não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta-os diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. Ex.: os serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.

    Serviços próprios do Estado - são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (Ex.: segurança, polícia, higiene e saúde públicas etc.) e para a execução dos quais a Administração usa da sua supremacia sobre os administrados. Não podem ser delegados a particulares. Tais serviços, por sua essencialidade, geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração.

    Serviços impróprios do Estado - são os que não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os presta remuneradamente, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (Ex.: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais), ou delega sua prestação.

    Serviços Gerais ou “uti universi” - são aqueles que a Administração presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento. Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.

    Serviços Individuais ou “uti singuli” - são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. Ex.: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto.

    Serviços Industriais - são os que produzem renda mediante uma remuneração da utilidade usada ou consumida. Ex.: ITA, CTA.

    Serviços Administrativos - são os que a administração executa para atender as suas necessidades internas. Ex.: Imprensa Oficial.

    Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/classificacao-dos-servicos-publicos

  • GABARITO: B

    Pessoal, muito importante em Direito Administrativo é saber qual a doutrina adotada pela banca. No caso das alternativas "c" e "d", foram envolvidos não apenas a visão de um administrativista. 

    Isso, para mim, é o mais complicado, pois a depender do doutrinador, teremos conceitos totalmente diferentes. Vamos aos conceitos:


    a) A impressão de diários oficiais é um tipo de serviço público prestado pela Administração Pública pertencente à classificação de serviço social.

    Comentário: Incorreto. Pertence a classificação de serviços administrativos.


    b) Os serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente ou indiretamente.

    Comentário: Correta. Para a professora Maria Sylvia serviço público próprio  é aquele que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente (mediante seus agentes) ou indiretamente (mediante concessionários e permissionários).

    Obs. Cuidado com as bancas que adotam Hely Lopes que define serviços públicos próprio como aqueles relacionados às atribuições do Poder Público e para os quais a Administração usa de SUPREMACIA. Só devem ser prestados por órgãos públicos ou entidades públicas sem delegação a particulares.

    c) Na categoria de serviços uti universi entram determinados serviços comerciais, industriais e sociais do Estado, tais como energia elétrica, luz, gás, transportes, ensino e saúde.

    Comentário: Serviços uti singuli são aqueles que têm por finalidade a satisfação individual direta das necessidades dos cidadãos. Pelo conceito restrito de serviço público adotado por Celso Antônio Bandeira de Mello, só esta categoria constitui serviço público: prestação de utilidade ou comodidade fruível diretamente pela comunidade. Entram nessa categoria determinados serviços comerciais e industriais do Estado (energia elétrica, luz, gás, transportes) e de serviços sociais (ensino, saúde, assistência e previdência social). 

    d) Os serviços púbicos denominados de uti singuli são prestados à coletividade, mas usufruídos indiretamente pelos indivíduos.

    Comentário: Incorreta. Os serviços uti universi são prestados à coletividade, mas usufruídos apenas indiretamente pelos indivíduos. É o caso dos serviços de defesa do país contra o inimigo externo, dos serviços diplomáticos, dos serviços administrativos prestados internamente pela Administração, dos trabalhos de pesquisa científica, de iluminação pública, de saneamento. DI PIETRO, Maria Sylvia. Direito Administrativo. 

    e) Os serviços uti singuli são remunerados por impostos e os serviços uti universi são remunerados por taxas.

    Comentário: Incorreta. Inverteram "os dinheiros". Uti singuli pode ser remunerado por taxa ou preço público, a depender do prestador do serviço, e uti universi é imposto.


  • Terrível essa questão. Essa classificação segundo Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino é inadequada, pois sua definição varia conforme a descrição do autor. Então somente resta compreender as alternativas por eliminação.

  • " Serviços públicos próprios são as atividades traduzidas em prestações que representam comodidades materiais para a população, desempenhadas sob regime de direito público, diretamente pela adm pública ou indiretamente mediante delegação a particulares"

    Fonte: Direito Administrativo descomplicado Ed. 21 pg. 716 - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
  • Na questão Q464360, da própria VUNESP em 2015, o gabarito é o seguinte:

     

    Quanto à classificação dos serviços públicos, é correto conceituar como serviços próprios do Estado aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público e para a execução dos quais a Administração usa sua supremacia sobre os administrados. (Classificação de Hely Lopes).

     

    Nessa questão a classificação adotada é a da Maria Sylvia, que dá outro significado ao conceito de serviços próprios. Como nenhuma das duas questões fala de qual doutrinador ela está considerando o único jeito de se chegar nas respostas é por eliminação. Complicado.

  • GERAIS

    INDIVISÍVEIS

    INDETERMINADOS

    NAO PODE TAXA

    INDIRETAMENTE

    UTI UNIV.

    EX: ILUMINAÇÃO PUB.

    INDIVIDUAIS

    DIVISÍVEIS

    DETERMINADOS

    TAXA OU TARIFA

    DIRETAMENTE

    UTI SING. EX: TELEFONIA

     

    DELEGAÇÃO

    PARTICULAR

    SÓ EXECUÇÃO

    CONCESSÃO

    PERMISSÃO 

    AUTORIZAÇÃO

    OUTORGA

    ADM DIR OU IND

    TITULARIDADE E EXECUÇÃO

  • Essa banca tá de palhaçada. Não sabe se adora hely Lopes ou DI PIETRO

  • GABARITO: B

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2010, p. 109-110), serviços públicos próprios são aqueles prestados diretamente pelo Estado, por meio de seus agentes, ou mesmo indiretamente, por meio de concessionários ou permissionários de serviço público.

    Fonte: https://gersonaragao.jusbrasil.com.br/artigos/224336823/voce-sabe-o-que-e-servico-publico-improprio-cuidado


ID
1177477
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que contempla um exemplo de ato administrativo da espécie de atos enunciativos.

Alternativas
Comentários
  • Atos enunciativos: São os que atestam fatos e opiniões, não contendo manifestação de vontade da Administração, são exemplos: atestados, certidões e apostilas.

    Atos normativos: São aqueles atos que expedem normas gerais e abstratos, é decorrência do poder normativo da administração. Não se trata de ato legislativo. São normas gerais e abstratas editadas dentro do limite da lei. São atos sempre inferiores a lei, minudenciando, facilitando a aplicação da lei. Não se referem a pessoa específica e sim a determinada situação.

    Atos ordinatórios: São aqueles que disciplinam a Administração Pública, organizando internamente a sua atividade, bem como a conduta funcional dos seus agentes. Podem ser expedidos por qualquer chefe do executivo, desde que não exceda sua competência por ser decorrente do poder hierárquico. Ex: portarias.

    Atos negociais: São aqueles atos que geram direitos ao particular. O interesse do particular coincide com a vontade da administração.Ex: autorização, permissão, licença.

    Atos punitivos: São atos de aplicação de sanção, multas, advertências. São atos de aplicação de penalidade, seja no exercício do poder de polícia, seja no do poder disciplinar.

  • Acrescentando:

    A)Ato Negocial
    B)Ato Negocial
    C)Ato Negocial
    D)Ato Negocial
    E)Ato Enunciativo (é o único que certifica ou atesta uma situação existente)

    .


    Gabarito Letra E
  • ATOS ENUNCIATIVOS SÃO CAPA


    C - CERTIDÃO

    A - ATESTADO

    P - ´PARECER

    A - APOSTILA

  • correta E

    O parecer, atestado, certidao, apostila sao exemplos de atos enunciativos

    o que é esse ato?

    são atos que não precisam que a administração pública adote qualquer regra, crie, autorize ou etc. sao atos pré existentes, já existe uma relaçao da parte e a adminstraçao publica apenas tem que exepedir isso, como uma certidao de CPF. 

  • Gab : E, as demais alternativas são atos negocias, eles exprimem a vontade da administração coincidente com a vontade do particular e são eles : licença,autorização, permissão, aprovação,admissão,visto,homologação, dispensa,renuncia e protocolo administrativo

    avante :)

  • GABARITO "E".

    MODALIDADES DE ATOS.

    a) Atos normativos: são aqueles atos que contêm comando geral e abstrato,visando à correta aplicação da lei, detalhando melhoro que a lei previamente estabeleceu. São espécies: regulamentos, decretos, instruções normativas, regimentos, resolução e deliberações.

    b)Atos ordinatórios: são aqueles que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional dos seus agentes, representando exercício do poder hierárquico do Estado. São espécies de atos ordinatórios: as portarias, as instruções, os avisos, as circulares, as ordens de serviço, os ofícios e os despachos.

    c) Atos negociais: são aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração, coincidente com a pretensão do particular, visando concretizar atos jurídicos, nas condições previamente impostas pela Administração Pública. São espécies: alvará, licença, concessão, permissãoautorização administrativa, admissão, aprovação e homologação.

    d)Atos enunciativos: são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou atestar um determinado fato, ou então a emitir uma opinião acerca de um tema definido. Por exemplo: a certidão, a emissão de atestado e o parecer.

    e)Atos punitivos: são aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringem disposições legais, regulamentares e ordinatórias de bens e serviços públicos, visando punir ou reprimir as infrações administrativas ou o comportamento irregular dos servidores ou dos particulares, perante a Administração, podendo a atuação ser interna ou externa. Como exemplo, as multas, as interdições, embargos de obras. Dependem, em qualquer caso, de processo administrativo, com a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa.

    FONTE: Fernanda Marinela, Direito Administrativo, 2013.
  • A maioria da doutrina nos remete o entendimento de que os atos enunciativos podem ser atos que atestam os fatos ou atos que manifestam opiniões. No caso em concreto o parecer: em regra e meramente opinativo não vincula a autoridade a qual se dirige.

  • GABARITO ITEM E

     

    ATOS ENUNCIATIVOS:

    BIZU: ''CAPA''

     

    CERTIDÃO

    APOSTILA

    PARECER

    ATESTADO

     

  • ATOS ENUNCIATIVOS CAPA.

  • SER ATeu PARECE APOSTasia  - Certidão - Ata, Parecer - Apostila.    Em tempo:  APOSTASiA ----- renúncia de uma religião ou crença, abandono da fé

  • Enunciativos - A administração não está manifestando sua vontade propriamente dita, ela apenas está anunciando. A administração só esta falando algo que já existia. Quando você vai na repartição pública ver se seu nome está  na dívida ativa, a culpa é sua porque não pagou devidamente, e não culpa da Administração. Ela vai entregar um documento que demonstre que seu nome está sujo. Ela só vai mostrar algo que já existe. exemplos: certidão, parecer, atestado.

  • C - CERTIDÃO

    A - ATESTADO

    P - ´PARECER

    A - APOSTILA

  • Comentários: 

    Segundo Hely Lopes Meirelles, atos enunciativos são aqueles que atestam ou certificam uma situação preexistente, sem, contudo, haver manifestação de vontade estatal propriamente dita. São exemplos as certidões e os atestados.

    No entanto, parte da doutrina considera que os atos de opinião que preparam outros de caráter decisório, a exemplo dos pareceres, também se enquadram como atos enunciativos.

    À exceção do “parecer”, nenhuma das alternativas da questão classifica-se nessa categoria.

    Gabarito: alternativa “e”   

  • ATOS ENUNCIATIVOS:

    ''CAPA''

    CERTIDÃO

    APOSTILA

    PARECER

    ATESTADO

  • Enunciativos

    capa

    C ertidão

    A testado

    P arecer

    A postila

    Normativos

    R3 DAI

    REgulamento

    Deliberação

    Instrução

    Regimento

    Decreto

    Resolução

    Ordinatorios

    Caio pode

    C ircular

    A viso

    I nstruções

    P ortarias

    O ficios

    D espachos

    Negociais

    PANELA

    P ermissão

    A utorização

    N omeação

    E xoneração

    L icença

    A dmissão

    Punitivos

    maid

    M ulta adm

    A fastamento

    I nterdição

    D estruição


ID
1177480
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São atributos do poder de polícia:

Alternativas
Comentários
  • O poder de polícia é em regra, discricionário (licença = vinculado; autorização = discricionário). 

    E goza da autoexecutoriedade (os atos podem ser praticados sem autorização do judiciário).

  • Acrescentando:

    Atributos do Poder de polícia:

    - Discricionaridade (se estiver previsto em lei, torna-se vinculado)

    - Coercibilidade (se impor a terceiros)

    - Auto-executoriedade (Independe de autorização do poder judiciário)

    .

    Características:

    - atividade restritiva:

    - limita liberdade e propriedade

    - natureza discricionária (regra geral)

    - Atua em ilícitos administrativos

    - pode ser preventiva ou repressiva

    - Regida pelo Direito Administrativo.

    .

    Abuso de poder de polícia:

    - Abuso de poder

    1.excesso de poder: Incide na Competência, viola a Supremacia do Interesse Público

    2.Desvio de poder ou finalidade: Incide na Finalidade, Viola os princípios da Impessoalidade e da Moralidade

    .

    Gabarito Letra C

  • GABARITO "C".

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA.

    Segundo Celso Antonio Bandeira de Mello, são características do poder de policia: a discricionariedade e a autoexecutoriedade. Entretanto, a posição aqui adotada se coaduna com o raciocínio de Maria Sylvia Zanella Di Pietro e Hely Lopes Meirelles, no sentido de que são atributos: a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade.


  • Acredito que a questão deva ser anulada, pois em minha opinião as alternativas (C) e (D) estão corretas.

    A questão pede: "são atributos do poder de polícia...". Ora, o poder de polícia também se caracteriza pela vinculação. Concordo que esta não é a regra geral, mas esta característica também ocorre neste poder. Ex: expedição de licença, quando o particular atende todos os requisitos não há discricionariedade na concessão do alvará. A coercibilidade, ou seja, o poder de coagir, ordenar, impor ao particular um determinado comportamento também está presente.

    Acredito que, se a questão tivesse pedido: "em regra o poder de polícia apresenta os seguintes atributos...", aí sim não haveria nada a opor à mesma.

  • São características ou atributos específicos – mas não exclusivos –

    do poder de polícia: discricionariedade, autoexecutoriedade,

    coercibilidade e indelegabilidade.

  • Concordo com o Paulo Barros. Mas na hora da prova tem que se guiar pela regra geral, a não ser que seja banca CESPEriana , dai vai pela exceção. hahahah

  • Atributos do poder de polícia

    Discricionariedade: a Administração Pública tem a liberdade de estabelecer, de acordo com sua conveniência e oportunidade, quais serão as limitações impostas ao exercício dos direitos individuais e as sanções aplicáveis nesses casos.

    Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode exercer o poder de polícia sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

    Coercibilidade: os atos do poder de polícia podem ser impostos aos particulares, mesmo que, para isso, seja necessário o uso de força.

    DISCRICIONARIEDADE-   AUTOEXECUTORIEDADE-   COERCIBILIDADE.

     

  • atributos: COERCIBILIDADE= AUTOEXECUTORIEDADE= DISCRICIONARIEDADE( CAD).

  • ATRIBUTOS:

    Coercibilidade

    Indelegabilidade

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA:

     

    *Discricionariedade: apesar da discricionariedade possui elementos vinculados e deve estar sempre amparado pela proporcionalidade e razoabilidade

     

    *Coercibilidade: ato é obrigatório, independentemente da concordância do administrado

     

    *Autoexecutoriedade: decisões não necessitam de autorização do judiciário

     

    GAB: C

  • Comentários:

    Os atributos do poder de polícia são: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.

    Gabarito: alternativa “C”


ID
1177483
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma licitação não apareceu nenhum interessado no certame. Um novo processo licitatório, nesse caso, seria prejudicial para a Administração Pública. Assim, a Lei de Licitações permite a contratação direta, sem nova licitação, desde que mantidas as condições constantes do instrumento convocatório. Essa situação caracteriza a denominada licitação

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila e sem muito mistério. 


    Recorri ao texto da obra Direito Administrativo Descomplicado. 21ª Edição. Pág. 666. 


    "Temos licitação deserta quando a licitação é convocada e não aparece nenhum interessado. Nesse caso, torna-se dispensável a licitação e a administração pode contratar diretamente, contanto que motivadamente demonstre existir prejuízo na realização de nova licitação, e desde que sejam mantidas as condições constantes do instrumento convocatório. "



  • lembrete:

    licitação DESERTA = deserto do Atacama = VAZIO = não aparece ninguém


  • Letra E a correta.

    Licitação deserta tem fundamento legal no art. 24, inciso V da Lei n. 8.666/1993.

    art. 24. É dispensável a licitação:

    (...)

    V- quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida, sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Uma questão dessas não cai na minha prova........rsrsss

  • Em síntese: deserto = não aparece ninguém.

  • LICITAÇÃO FRACASSADA
          Segundo a Lei de Licitações de nº 8666/93, a licitação fracassada é aquela em que há interessados no processo licitatório, mas que não preenchem os requisitos necessários, sendo portanto inabilitados ou desclassificados, não sendo possível a dispensa de nova licitação, devendo assim ser realizado novo processo licitatório pela Administração.

    O 3º do art. 48 da lei 8666/93 ainda determina que:

    Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998).;

    FONTE: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2090801/o-que-se-entende-por-licitacao-fracassada-valdirene-aparecida-dos-santos
    SIMBORA!!!RUMO À POSSE!!!
  • Letra E. Licitação Saara.

  • ATENÇÃO!!!


    ORIENTAÇÃO NORMATIVA AGU Nº 12/2009

     NÃO SE DISPENSA LICITAÇÃO, COM FUNDAMENTO NOS INCS. V E VII DO ART. 24 DA LEI NO 8.666, de 1993, CASO A LICITAÇÃO FRACASSADA OU DESERTA TENHA SIDO REALIZADA NA MODALIDADE CONVITE.


    ART. 24 DA LEI 8.666/93:

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas (LICITAÇÃO DESERTA);


    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços (LICITAÇÃO FRACASSADA); 

  • Licitação deserta: Não aparecem interessados - caso de dispensa.

    Licitação fracassada: aparecem interessados, porém são inabilitados ou desclassificados - não cabe dispensa, abre prazo para nova apresentação de documentos.


ID
1177486
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as diversas peculiaridades dos contratos administrativos assinaladas pela doutrina, uma delas é a existência de cláusulas exorbitantes. Nesse sentido, é correto afirmar que a claúsula rebus sic stantibus

Alternativas
Comentários
  • Gab: A.

    Segundo Dirley da Cunha Júnior: "Teoria da imprevisão é todo acontecimento externo ao contrato, estranho à vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causam um excessivo desequilíbrio, tornando a execução do contrato demasiadamente onerosa para o contratado".

    Art. 65, Lei 8666: Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

  • Trata-se da conhecida cláusula rebus sic stantibus, que vem significar "estando as coisas assim" ou "enquanto as coisas estão assim". Tal cláusula garante que, "alteradas as circunstâncias [desde que imprevisíveis, e em contrato de execução futura] em que se contratou, de modo a tornar a prestação de uma das partes injustamente onerosa, há de ser revisto o contrato, quando não dissolvido" (RODIÈRE apud FIÚZA, César. Aplicação da cláusula rebus sic stantibus aos contratos aleatórios.


    A teoria mais utilizada em nosso ordenamento para amparar a cláusula revisionista é a teoria da imprevisão, o que não nos faz esquecer a existência de outras na doutrina, sendo exemplos: teoria da pressuposição típica, teoria da condição implícita, teoria da base negocial e a teoria eclética. Ateremo-nos, brevemente, apenas à teoria da imprevisão vez que, no Brasil, segundo ensinamentos de Fiúza, o legislador, com o advento do Código do Consumidor, deu ao artigo 6º redação aberta, que trata de "fatos supervenientes" que tornem as prestações "excessivamente onerosas", para escapar do subjetivismo da teoria da imprevisão, sem excluí-la.

    A teoria da imprevisão nasceu na França com base nos princípios da eqüidade e da boa-fé, de modo que, estando em colisão com o princípio da obrigatoriedade contratual, prevalecerão aqueles quando, em contrato de execução futura, ocorressem "circunstâncias imprevisíveis que agravassem a situação de uma das partes". Assim, o cerne desta teoria é a imprevisibilidade do evento futuro e incerto (FIÚZA, César. Aplicação da cláusula rebus sic stantibus aos contratos aleatórios.

    Vale a ressalva feita pelo doutrinador quanto à sua utilização em contratos aleatórios, ou seja, contratos onde a prestação de pelo menos uma das partes não pode ser determinada no momento da celebração do contrato. Adverte ele que alguns autores tiveram a impressão de que não seria aplicada essa cláusula visto que não há como determinar, exatamente, a prestação. Porém, não se pode olvidar que deve haver limites para estes riscos. (FIÚZA, César. Aplicação da cláusula rebus sic stantibus aos contratos aleatórios.

    É fato que não se pode permitir que quem assumiu determinado risco venha, depois, justamente com base nesse risco, chamar para si a revisão do contrato. Porém, se as conseqüências do risco forem além do razoável, tendo como princípios a equidade e a boa-fé, conclui-se que deve ser aplicada a cláusula revisional, rebus sic stantibus. (FIÚZA, César. Aplicação da cláusula rebus sic stantibus aos contratos aleatórios.


  • Pessoal atenção!! eu errei a questão, pois havia marcado assertiva e). Acabei confundindo rebus sic standibus com a exceptio non adimplendi.

    A assertiva e) sofre restrições para ser invocada pelo contratado, tendo a sua aplicação atenuada em virtude do princípio da continuidade dos serviços públicos e da supremacia do interesse público sobre o interesse particular se refere a EXCEPETIO NON ADIMPLENDI!!

  • Galera, escrevo simplesmente para compartilhar uma associação que eu fiz para não confundir a rebus sic stantibus com a excessão do contrato não cumprido. Eu associo a ideia com IMPREVISÃO!


    VAMO Q VAMO


    Desculpem a simplicidade do comentário!

  • A "B" trata, na verdade, do "PACTA SUNT SERVANDA".


    A quem interessar: http://jus.com.br/artigos/641/pacta-sunt-servanda-x-rebus-sic-stantibus

  • A) Cláusula 'rebus sic stantibus' acompanhada da teoria da imprevisão;

    B) 'Pacta sunt servanda', cláusula geral da boa-fé contratual;

    C) Garantia contratual, cláusula exorbitante específica (L8666/1993, art. 56);

    D) Fato do príncipe não é a cláusula 'rebus sic stantibus';

    E) 'Exceptio non adimpleti contractus'.

  •  Rebus sic stantibus significa "retornar as coisas como eram antes", tal cláusula é empregada para designar a Teoria da Imprevisão, uma exceção ao princípio do pacta sunt servanda

  • Comentários: A teoria da imprevisão se aplica quando, no curso do contrato, ocorrerem eventos excepcionais e imprevisíveis que provocam desequilíbrio anormal da equação econômico-financeira do ajuste. A teoria também se aplica para fatos previsíveis, porém de consequências incalculáveis, não provocadas pela vontade das partes.

    Quando esses eventos levam à inexecução contratual, a parte inadimplente fica isenta de responsabilidade, por conta da aplicação da teoria da imprevisão.

    O fundamento da teoria é o princípio da cláusula rebus sic standibus (“enquanto as coisas estão assim”), considerado implícito em todos os contratos de prestações sucessivas, segundo o qual o contrato deve ser cumprido desde que presentes as mesmas condições existentes quando o ajuste foi firmado. Mudadas profundamente tais condições, rompe-se o equilíbrio contratual, ensejando, por conseguinte, a alteração (revisão) do contrato, quando for possível reestabelecer a sua equação econômico-financeira inicial ou, caso contrário, a rescisão do ajuste. A Lei 8.666/93 encampou essa teoria no seguinte dispositivo:

               Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

                     II - por acordo das partes:

                     d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    Quanto ao fato do príncipe (alternativa “d”), verificado quando o desequilíbrio contratual decorre de atos gerais do Estado que oneram indiretamente o contrato, trata-se apenas de uma das modalidades da Teoria da Imprevisão, não correspondendo, portanto, ao comando da questão.

    Desde que apresentados os pressupostos que justifiquem a sua aplicação, a Teoria da Imprevisão pode ser invocada para restabelecer o equilíbrio contratual.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
1177489
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Berlamino Fontes, servidor público, exerce suas funções numa autarquia estadual e foi eleito para o cargo de vereador. Nessa situação, ao entrar em exercício no mandato eletivo, é correto afirmar que Berlamino

Alternativas
Comentários
  • Gab: D.

    Art. 38, II CF - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;


  • No cargo de vereador, havendo compatibilidade de horários, o servidor público poderá cumular as remunerações; não havendo compatibilidade de horários lhe ser facultado optar pela remuneração de seu cargo ou do mandado eletivo.


    Se investido no mandado de Prefeito, terá a faculdade de optar pela remuneração de seu cargo ou do mandado eletivo.
  • A) ERRADO -  perderá, obrigatoriamente, as vantagens de seu cargo. 

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

     

    B) ERRADO - poderá manter as vantagens do seu cargo, mas com prejuízo da remuneração do cargo eletivo, independentemente se há ou não compatibilidade de horários.

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

     

    C) ERRADO - poderá manter as vantagens do seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, independentemente se há ou não compatibilidade de horários.

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

     

    D) CORRETOserá afastado do cargo se não houver compatibilidade de horários, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. (texto de lei a diferença é o meio da frase que foi alocada no inicio, para a frase da questão) 

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    III - investido no mandato de vereador:

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

     

    E) ERRADO não poderá manter o seu cargo, mesmo havendo compatibilidade de horários, em razão de ser funcionário da administração indireta estadual.

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

  • Comentários:

    Nos termos da CF:

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (...)

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    Isso significa que se houver compatibilidade de horários, poderá perceber as vantagens de seu cargo (efetivo ou em comissão), emprego ou função juntamente com a remuneração de vereador. Por outro lado, se não houver compatibilidade, o servidor será enquadrado na mesma regra aplicável ao servidor investido no mandato da Prefeito: ele será afastado do seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela remuneração de origem ou pelo subsídio correspondente ao cargo de vereador.

    Gabarito: D


ID
1177492
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta, de acordo com a Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro e o Código Civil de 2002.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B.

    Art. 1º, § 3o LINDB: Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Gabarito: “B”.

    A letra “a” está errada. Inexistindo disposição em contrário a vacatio legis no território nacional é de 45 dias depois de oficialmente publicada; no estrangeiro esse prazo sobe para três meses (art. 1° e seu §1°, LINDB).

    A letra “b” está certa nos exatos termos do art. 1°, §3°, LINDB.

    A letra “c” está errada. O atual Código Civil possui um “Livro Complementar” que trata das disposições finais e transitórias (arts. 2.028 até 2.046). O art. 2.028, CC estabelece que “Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada”.

    A letra “d” está errada, pois a lei com vigência temporária é perfeitamente admitida em nosso ordenamento, como prescreve o art. 2°, caput, LINDB: Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    A letra “e” está errada, pois a revogação de uma lei pode ser expressa ou tácita, comoestabelece o art. 2°, §1°, LINDB: A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.


  • A repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente a própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida, caso assim determine em seu texto legal.

    No Brasil não é possível a repristinação implícita(automática), mas somente, expressa!


    Bons Estudos!

  • O que não se admite no ordenamento jurídico brasileiro é a repristinação tácita.

  • No Brasil não se admite a figura da repristinação. Entretanto, o Brasil admite efeitos repristinatórios por força de disposição expressa de lei.

  • Gafanhotos saltitantes da lua cheia... cuidado com o que o colega de baixo falou.


    "Não se admite o fenômeno da repristinação no direito brasileiro!!! O que se admite são efeitos repristinatórios!!!"

    Cuidado! Prova pra Advogado, não vão avacalhar, isso que ele falou está certo, porém É ADMITIDA a repristinação expressa, a tácita não, os efeitos repristinatórios são de efeitos de inconstitucionalidade. 

  • O nosso direito brasileiro, COMO REGRA, não aceita a represtinação, mas aceita a represtinação expressa (vetada a tácita), competência do Poder Legislativo. Assim como o efeito represtinatório que via de regra, não é aceito, exceto nos casos de declarada inconstitucionalidade, competência do Poder Judiciário.

  • Há revogação tácita sim, quando:

     

    A revogação tácita se dá quando uma lei nova abrange toda a matéria constante na lei anterior, sendo com esta incompatível ou alterando totalmente o que esta dispunha.

    Ver questão 386181 deste site

  • Resumindo o art. 2028 do CC (peço para corrigir-me, caso esteja errado):

     

    - PRAZO PRESCRICIONAL do CC 1916 e reduzido pelo CC 2002 >>> Regula-se pelo CC de 1916


    - PRAZO PRESCRICIONAL do CC 1916 e reduzido pelo CC 2002, NÃO TRANSCORRIDO mais da metade do tempo estabelecido >>> Regula-se pelo CC de 2002.

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.

    A) Inexistindo disposição em sentido contrário, a vacatio legis é a mesma no território nacional e no estrangeiro.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.  

    A vacatio legis  no território nacional é de 45 (quarenta e cinco) dias. Nos estados estrangeiros, quando admitida a lei brasileira, é de 3 (três) meses.

    Incorreta letra “A".        


    B) Admite-se a repristinação no direito brasileiro, desde que haja expressa disposição restaurando a lei revogada.

    LINDB:

    Art. 2º § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Admite-se a repristinação no direito brasileiro, desde que haja expressa disposição restaurando a lei revogada.

    Correta letra “B". Gabarito da questão.


    C) A redução de prazos prescricionais pelo Código Civil de 2002 não interfere nos prazos iniciados durante a vigência do Código Civil de 1916, independentemente do tempo transcorrido até a data em que a lei nova entrou em vigor.

    Código Civil:

    Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada.

    A redução de prazos prescricionais pelo Código Civil de 2002 não interfere nos prazos iniciados durante a vigência do Código Civil de 1916, desde que já tenha transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada (Código Civil de 1916).

    Incorreta letra “C".


    D) Em cumprimento à segurança jurídica, não se admite, no direito brasileiro, lei com vigência temporária.

    LINDB:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.     

    Admite-se no direito brasileiro, lei com vigência temporária, sendo que o prazo de vigência estará expresso no texto legal. 

    Incorreta letra “D".

    E) No direito brasileiro, a revogação de lei depende de expressa declaração neste sentido, inadmitindo-se revogação tácita.

    LINDB:

    Art. 2º. § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    No direito brasileiro a revogação de lei pode ser expressa ou tácita.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • a) Inexistindo disposição em sentido contrário, a vacatio legis é a mesma no território nacional e no estrangeiro. à INCORRETA: silente a lei, ela entrará em vigor após 45 dias no território nacional e após 3 meses no estrangeiro, a partir de sua publicação na imprensa oficial.

    b) Admite-se a repristinação no direito brasileiro, desde que haja expressa disposição restaurando a lei revogada. à CORRETA!

    c) A redução de prazos prescricionais pelo Código Civil de 2002 não interfere nos prazos iniciados durante a vigência do Código Civil de 1916, independentemente do tempo transcorrido até a data em que a lei nova entrou em vigor. à INCORRETA: O assunto ainda será estudado adiante, mas observe o seguinte dispositivo do Código Civil: “Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada”. Como se vê, os prazos iniciados antes da vigência do Código de 2002 serão os do Código de 1916, se reduzidos pela nova legislação e se já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido pela lei anterior.

    d) Em cumprimento à segurança jurídica, não se admite, no direito brasileiro, lei com vigência temporária. à INCORRETA: a lei pode ser temporária.

    e) No direito brasileiro, a revogação de lei depende de expressa declaração neste sentido, inadmitindo-se revogação tácita. à INCORRETA: admite-se também a revogação tácita.

    Resposta: B


ID
1177495
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que tange aos negócios jurídicos e contratos em geral, assinale a alternativa correta, considerando as disposições do Código Civil de 2002.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C.

    Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio.

  • Gabarito: “C”.

    A letra “a” está errada. Estabelece o art. 108, CC: “Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País”.

    A letra “b” está errada, pois estabelece o art. 112, CC: “Nas declarações devontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem”.

    A letra “c” está correta nos termos do art. 183, CC: “A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio”.

    A letra “d” está errada, pois estabelece o art. 421, CC: “A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”.

    A letra “e” está errada, pois o Código Civil admite os contratos de adesão, mas com ressalvas: Art. 424, CC: Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipadado aderente a direito resultante da natureza do negócio.


  • LETRA C CORRETA 

    Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio.

  • Sobre os negócios jurídicos no Código Civil, deve-se assinalar a alternativa correta:

    A) A hipoteca é um direito real de garantia (art. 1.419), e sendo assim: 

    "Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País".

    Portanto, observa-se que a assertiva está INCORRETA.

    B) A assertiva está INCORRETA, de acordo com o art. 112: 

    "Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem".

    C) Nos termos do art. 183:

    "Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio".

    Logo, a assertiva está CORRETA.

    D) A assertiva está INCORRETA, nos termos do art .421:

    "Art. 421.  A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato".

    E) 
    Da leitura dos arts. 423 e 424 observa-se que os contratos de adesão podem ocorrem em âmbito de uma relação civil - não consumerista.

    Gabarito do professor: alternativa "C".

ID
1177498
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com as disposições do Código Civil de 2002, assinale a alternativa correta acerca dos bens públicos, bem como o instituto da usucapião.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E.

    Art. 102 CC. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

  • GABARITO: "E".

    Além do art. 102, do Código Civil, a matéria também possui previsão constitucional, no sentido de se proibir a usucapião de bens públicos, conforme os artigos 183, §3º e 191, parágrafo único, CF/88.

    Art. 183.: Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    § 3º. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

    Art. 191- Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

    Parágrafo único - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

    Observação: a posição acima é a adotada pelos concursos públicos. Ainda não vi qualquer questão sustentando posição diversa. No entanto para os professores Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, a usucapião de bens públicos é cabível em determinadas espécies de bens e hipóteses especialíssimas.


  • Art. 99 , CC: "São bens públicos: 

    1) os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 

    2) os de uso especial, tais como edifícios e terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 

    3) os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de uso pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • Vale trazer o seguinte registro: é possível usucapião de terreno de marinha quando não houver demarcação pela união. STJ. 4ª Turma. REsp 1.090.847-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 23/4/2013.

    Contudo se houver demarcação posterior, eventual registro da propriedade pelo particular não será oponível a união, súmula 496 do STJ / INF 524 do STJ.

  • Cuidado: Os bens públicos dominicais podem ser ALIENADOS, VENDIDOS, porém, JAMAIS um bem público, qualquer que seja ele, poderá ser objeto de USUCAPIÃO.
    Gostam muito de perguntar isso..
    Espero ter contribuído!

  • Os bens públicos, sejam estes de uso especial (ex: escola, prédio da prefeitura etc), de uso comum (ex: praça) e os bens dominicais não estão sujeitos ao instituto da prescrição aquisitiva (usucapião). O que ocorre é que os bens públicos dominicais, ou seja, aqueles desafetados pelo interesse público, podem, desde que precedido de autorização legislativa se forem imóveis, ser alienados. 

  • A título de exceção, segundo o STJ no informativo 297 - a turma reiterou o entendimento segundo o qual o bem pertencente a Sociedade de Economia Mista pode ser objeto de usucapião. REsp 647.357-MG, Rel. Min. Castro Filho - 2006

    Porém no tocante a Ferrovia de extinta SEM, RFFSA, em que os bens foram transferidos para união, em 2009 o STJ negou a possibilidade de usucapião. informativo 385.

    Vale a pena conferir, pois em provas com questões aberta,s mostra conhecimento!


  • LETRA E CORRETA Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

  • para fins de prova discursiva e de prova oral é sempre bom lembrar que parcela da doutrina (Crisitiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald) defende a possibilidade de usucapir o bem formalmente público, ou seja, aquele que, embora pertencente ao Estado, não esteja ocupado (seja para fins de moradia, seja para o exercício de atividade produtiva), restando descumprido, portanto, o princípio da função social da posse e da propriedade.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

  • Trata a presente questão sobre dois importantes institutos no ordenamento jurídico brasileiro, os bens públicos e a usucapião, tema previsto nos artigos 98 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos: 

    CAPÍTULO III

    Dos Bens Públicos

    Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

    Feitas essas considerações, passemos à análise da questão.

    De acordo com as disposições do Código Civil de 2002, assinale a alternativa correta acerca dos bens públicos, bem como o instituto da usucapião. 

    A) Apenas os bens de uso especial estão sujeitos à usucapião. 

    Conforme visto no artigo 99, inciso II, os bens de uso especial são bens públicos. Assim, considerando que, conforme regra constitucional e também prevista no artigo 102, os bens públicos não estão sujeitos à usucapião, temos que os bens de uso especial não estão sujeitos à usucapião.

    Assertiva incorreta.

    B) Apenas os bens dominicais estão sujeitos à usucapião. 

    Conforme visto no artigo 99, inciso III, os bens de uso especial são bens públicos. Assim, considerando que, conforme regra constitucional e também prevista no artigo 102, os bens públicos não estão sujeitos à usucapião, temos que os bens dominicais não estão sujeitos à usucapião. 

    Assertiva incorreta.

    C) Todos os bens públicos estão sujeitos à usucapião. 

    Conforme visto no artigo 102, os bens públicos não estão sujeitos à usucapião.

    Assertiva incorreta.

    D) Apenas os bens de uso comum estão sujeitos à usucapião.

    Conforme visto no artigo 99, inciso I, os bens de uso especial são bens públicos. Assim, considerando que, conforme regra constitucional e também prevista no artigo 102, os bens públicos não estão sujeitos à usucapião, temos que os bens de uso comum não estão sujeitos à usucapião. 

    Assertiva incorreta.

    E) Nenhum bem público está sujeito à usucapião. 

    Estabelece o Código Civil, em seu artigo 102:

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 

    Sobre o tema: 

    "Inalienabilidade dos bens públicos e a questão do usucapião: Os bens públicos, por serem inalienáveis (CC, art. 100), não poderão ser usucapidos.

    Imprescritibilidade e impenhorabilidade dos bens públicos como caracteres decorrentes da sua inalienabilidade: Os bens públicos são imprescritíveis, não podendo ser adquiridos por usucapião (CF/88, art. 191, parágrafo único; RT, 729:161, 606:53, 463:66). Mas há alguns juristas, como Silvio Rodrigues, que, ante o disposto na Constituição Federal, art. 188, admitem o usucapião de terras devolutas. São impenhoráveis, porque inalienáveis, sendo, portanto, insuscetíveis de serem dados em garantia. A impenhorabilidade impede que o bem passe do patrimônio do devedor ao do credor, ou de outrem, por força de execução judicial (adjudicação ou arrematação)." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.)

    Assertiva CORRETA.

    Gabarito do Professor: E

    Bibliografia:


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • Os bens públicos não estão sujeitos à usucapião, conforme consta do próprio Código Civil e também conforme o entendimento do STF.

    Resposta: E


ID
1177501
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do instituto da solidariedade, entendido no contexto do direito das obrigações.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B.

    Art. 282 CC. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.

  • Gabarito: “B”.

    A letra “a” está errada. Art. 265, CC: A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    A letra “b” está correta nos termos do art. 282, CC.

    A letra “c”está errada, pois segundo o parágrafo único do art. 275, CC: Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.

    A letra “d” está errada, pois dispõe o art. 271, CC: Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

    A letra “e” está errada, pois prescreve o art. 270, CC: Se umdos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.


  • (x) B

  • Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.


    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

    Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
  • LETRA B CORRETA 

    Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.

  • ATENÇÂO********* Gravem e entendam esses dois artigos:


    Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade (art. 271)
    Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos (art. 263)
  • Alternativa correta : LETRA B. 

    O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns devedores ou de todos os devedores. 

  • OI --> P&D --> OD    (obrigação indivisivel convertida em perdas e danos --> torna-se Divisivel)

    OS --> P&D --> OS  (obrigação solidária convertida em perdas e danos --> continua solidária)

     

  • Trata-se de questão que aborda o tema "solidariedade" no Direito das Obrigações, sendo imprescindível identificar a afirmativa correta.

    A) É preciso destacar que "Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes". Portanto, a afirmativa está incorreta.

    B) De acordo com o art. 282: "O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores", assim, verifica-se que a assertiva está correta.

    C) O art. 275 determina que:

    "Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
    Parágrafo único. não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores".

    Portanto, a afirmativa está incorreta.

    D) Nos termos do art. 271: "Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade", logo, a assertiva está incorreta.

    E) O art. 270 prevê que:  

    "Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível".

    Portanto, observa-se que a afirmativa está incorreta.

    Gabarito do professor: alternativa "B".


ID
1177504
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o direito real de servidão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.

    Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.


  • Gabarito: “E”.

    A letra “a” está errada. Estabelece o art. 1.378, CC: “A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis”.

    A letra “b” está errada, pois estabelece o art. 1.384, CC: “A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono deste e à sua custa, se houverconsiderável incremento da utilidade e não prejudicar o prédio serviente”.

    Aletra “c” está errada. Prevê o parágrafo único do art. 1.387, CC: “Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário,será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor”.

    A letra “d”está errada, pois o art. 1.389, III, CC estabelece que também se extingue aservidão pelo não uso, durante dez anos contínuos.

    A letra “e” está correta. Estabelece o art. 1.379, CC: “O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião”.

  • Gab. E

     

    Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar CONSUMADA A USUCAPIÃO.

    Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.

     

    Servidão APARENTE =  a que APARECE (que pode ser vista, por exemplo servidão de passagem)... que servidão seria não aparente?

     

  • SERVIDÃO

    CANCELAMENTO/USUCAPIÃO – 10 ANOS SEM USO

    De uma forma bem direta, as servidões podem ser classificadas, dentre outras classificações, em:

    CONTÍNUAS: Que existem de per si, independetemente da atividadse humana;

    DESCONTÍNUAS: O exercício é condicionado a algum ato humano;

    APARENTES: Se manifestam visivelmente; É aquela que se mostra por obras ou sinais exteriores ( RT, 568:193 ), que sejam visíveis e permanentes. P. ex., a de aqueduto (JB, 161:134), a de canalização de águas servidas, a de trânsito por caminho marcado no terreno."

    NÃO APARENTES: Que não são visíveis externamentes. A servidão não aparente é a que não se revela extremamente[1]. Por exemplo, a servidão altius non tollendi, ou seja, a de não construir além de certa altura ou a de não abrir janela; a de caminho (servitus itineris), que consiste meramente em transitar por prédio alheio, a de tirar água, sem caminho visível. " 

    RESGATE: é a renúncia onerosa, ou seja, se na renúncia o proprietário do prédio dominante age por liberalidade, no resgate ele age por dinheiro, pois o proprietário do prédio serviente paga para recuperar a propriedade plena (1388, III); isso não pode ser imposto pelo prédio serviente, pois vai exigir acordo, da mesma forma que foi feito na constituição da servidão.

    a) Predialidade – como exposto, só se admitem servidões sobre prédios, ou seja, sobre bens imóveis corpóreos, excluindo-se os bens móveis e imateriais.

     b) Acessoriedade – as servidões não podem existir sozinhas, havendo necessidade de um prédio sobre o qual recaem.

     c) Ambulatoriedade – a servidão acompanha o prédio no caso de sua transmissão.

     d) Indivisibilidade – a servidão não se adquire nem se perde por partes, como regra, sendo indivisível (servitutes dividi no possunt). A regra, prevista pelo art. 1.386 do CC, comporta exceção.

     e) Perpetuidade – no sentido de não se poder estabelecer uma servidão por tempo determinado. Ressalte-se que a presente característica não afasta a possibilidade de extinção da servidão.

     

    [1] *Servidão não aparente = "Aquela que não se revela no plano exterior, não perceptível a olho nú, p. ex: servidão de não contruir, servidão de não passar por determinada via, servidão de não abrir a janela".

    *Servidão Negativa = " Decorre de ato omissivo ou abstenção do prédio serviente. P. ex: Servidão de não construir edificação no terreno"

  • Exercida a servidão aparente de forma contínua e sem oposição por 10 anos, pode ser ela usucapida.

  • Requer o examinador, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do instituto da servidão, importante tema disciplinado nos artigos 1.378 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos: 
    Sobre o direito real de servidão, é CORRETO afirmar que
    A) sua constituição independe de registro no cartório de registro de imóveis. 
    Assevera o artigo 1.378 do Código Civil:

    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.
    Assim, temos que, da leitura do artigo, é possível verificar a constituição da servidão depende de registro no cartório de registro de imóveis. Tal ato é necessário tendo em vista serem direitos reais  e acessórios que incidem sobre bens imóveis. Elas perduram indefinitivamente, enquanto subsistirem os prédios que jazem vinculados, ainda que estes passem para outros proprietários, subsistem as servidões, gravando inalteravelmente os imóveis. 
    Assertiva incorreta.
    B) não se admite que o dono do prédio serviente modifique o local da servidão, ainda que não traga prejuízo ao prédio dominante. 
    Assevera o artigo 1.384 do Código Civil:

    Art. 1.384. A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono deste e à sua custa, se houver considerável incremento da utilidade e não prejudicar o prédio serviente. 
    "É permitido ao dono do prédio serviente mudar de um local para outro a servidão, devendo fazê-lo a suas expensas, sem prejudicar as vantagens do prédio dominante. Assim, a três requisitos, portanto, se subordina questionado direito: a) a mudança não deve acarretar qualquer prejuízo às vantagens anteriormente desfrutadas pelo dono do prédio dominante; b) todas as despesas devem correr por conta do dono do prédio serviente; c) pode ser feita pelo dono do prédio dominante se isso não prejudicar o dono do prédio serviente, proporcionando ao dono do prédio dominante maior utilidade da coisa." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.)
    Assertiva incorreta.
    C) seu cancelamento independe de anuência do credor hipotecário, quando este ônus gravar o prédio dominante, ainda que a servidão esteja mencionada no título hipotecário. 
    Vejamos o que dispõe o artigo 1.387 do Código Civil: 

    Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada. Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor
    Assevera Caio Mário da Silva Pereira (in Instituições de Direito Civil,v. IV — Direitos Reais, 18. ed. rev. e atual. por Carlos Edison do Rêgo Monteiro Filho, Rio de Janeiro, Forense, 2004, p. 286): “Extinguindo-se a servidão, cabe ao interessado promover o seu cancelamento no registro imobiliário, o que mais se enfatiza se a sua constituição se dera por ato de vontade, pois que é ele que opera sua cessação. Em se tratando de perecimento do objeto, dá-se a cessação ex re ipsa, e, sendo assim, independe de cancelamento do registro, porque desaparece com ou sem este. Neste caso, o cancelamento apenas tem o efeito de uma apuração documental. Quando cessa por confusão, o interesse do cancelamento reside em não se restabelecer em caso de alienação. E, finalmente, cessando por prescrição extintiva, cabe ao interessado fazer a prova judicial do não uso, cancelando o registro com a apresentação do ato liberatório".
    Assertiva incorreta.
    D) o desuso não é causa de extinção do direito real. 
    Os artigos 1.387 e seguintes do Código Civil, estabelecem como se dá a extinção das servidões. Dentre as hipóteses elencadas, está o desuso, conforme artigo 1.389, inciso III. Vejamos:
    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção: 
    I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa; 
    II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso; 
    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.
    E) pode ser adquirido por meio da usucapião, quando se tratar de servidão aparente.
    Trata-se aqui de hipótese prevista no Código Civil: 
    Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião. 
    Entende-se por servidão aparente aquela que se revela por obras exteriores visíveis e permanentes, como, p. ex., a de passagem e a de aqueduto, em que o caminho e os canos podem ser vistos, podendo ser percebida por inspeção. Difere da servidão não aparente, que não se revela por obras exteriores, como a proibição de construir além de certa altura (altius non tollendi)(SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.) 
    Para Maria Helena Diniz (in Código Civil anotado, 9. ed., rev. aum. e atual., São Paulo, Saraiva, 2003, p. 901): “Conceder-se-á ação de usucapião apenas ao possuidor de servidão que, após preencher os requisitos legais, assentar a sentença no registro imobiliário. Apenas as servidões contínuas e aparentes é que poderão ser adquiridas por usucapião ordinária, pela posse contínua e incontestada por dez anos, ou extraordinária, pela posse de vinte anos, ante a ausência de justo título, porque só estas são suscetíveis de posse, as aparentes podem ser percebidas por inspeção; a continuidade e permanência é que caracterizam a posse para usucapir".
    Assertiva CORRETA.
    Gabarito do Professor: E

    Bibliografia:

    Código Civil, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • GABARITO E

    Usucapião Ordinária

    Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.

    Usucapião Extraordinária

    Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.


ID
1177507
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta, com relação ao contrato de locação, de acordo com o Código Civil de 2002.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "A".

    A letra “a” está correta. Estabelece o art. 576, CC: Se a coisa for alienada durante a locação, o adquirente não ficará obrigado a respeitar o contrato, se nele não for consignada a cláusula da sua vigência no caso de alienação, e não constar de registro.

    A letra “b” estáerrada. Estabelece o art. 570, CC: Se o locatário empregar a coisa em uso diverso do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.

    A letra “c” está errada. Prevê o art. 573, CC: “A locação por tempo determinado cessa de pleno direito findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso”.

    A letra “d” está errada. Prescreve o art. 575, CC: “Se, notificado o locatário, não restituir a coisa, pagará, enquanto a tiver em seu poder, o aluguel que o locador arbitrar, e responderá pelo dano que ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito”. Lembrando que a Súmula Vinculanten° 25 impede a prisão civil, inclusive a do depositário infiel (“É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”). Assim, atualmente somente é aplicável no Brasil a prisão civil por dívida ao responsável pelo inadimplemento de obrigação alimentícia.

    A letra “e” está errada, pois o art. 567, CC prevê: “Se, durante a locação, se deteriorar a coisa alugada, sem culpa do locatário, a este caberá pedir redução proporcional do aluguel, ou resolver o contrato, caso já não sirva a coisa para o fim a que se destinava”.


  • A questão trata do contrato de locação.

    A) Havendo alienação do bem enquanto vigente a locação, e sendo omisso o contrato de locação com relação a esta hipótese, o adquirente não fica obrigado a respeitar o contrato.

    Código Civil:

    Art. 576. Se a coisa for alienada durante a locação, o adquirente não ficará obrigado a respeitar o contrato, se nele não for consignada a cláusula da sua vigência no caso de alienação, e não constar de registro.

    Havendo alienação do bem enquanto vigente a locação, e sendo omisso o contrato de locação com relação a esta hipótese, o adquirente não fica obrigado a respeitar o contrato.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) Se o locatário utilizar o bem de forma diversa da ajustada, poderá o locador exigir perdas e danos, mas não poderá rescindir o contrato.

    Código Civil:

    Art. 570. Se o locatário empregar a coisa em uso diverso do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.

    Se o locatário utilizar o bem de forma diversa da ajustada, poderá o locador exigir perdas e danos, e, poderá rescindir o contrato.

    Incorreta letra “B”.

    C) Na locação por tempo determinado, o locador deve notificar o locatário com até 30 (trinta) dias de antecedência do fim do prazo, sob pena de prorrogação por prazo indeterminado.

    Código Civil:

    Art. 573. A locação por tempo determinado cessa de pleno direito findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.

    Na locação por tempo determinado, o locador não precisa notificar o locatário, pois a locação cessa de pleno direito findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.

    Incorreta letra “C”.

    D) Notificado o locatário para devolver o bem, se não devolvê-lo, estará sujeito ao pagamento do aluguel em dobro e prisão civil.

    Código Civil:

    Art. 575. Se, notificado o locatário, não restituir a coisa, pagará, enquanto a tiver em seu poder, o aluguel que o locador arbitrar, e responderá pelo dano que ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito.

    Notificado o locatário para devolver o bem, se não devolvê-lo, estará sujeito ao pagamento do aluguel que o locador arbitrar, e responderá pelo dano que ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito.

    Incorreta letra “D”.

    E) Deteriorando-se a coisa alugada, durante a locação e sem culpa do locatário, este poderá requerer a resolução do contrato, mas não a redução proporcional do aluguel.

    Código Civil:

    Art. 567. Se, durante a locação, se deteriorar a coisa alugada, sem culpa do locatário, a este caberá pedir redução proporcional do aluguel, ou resolver o contrato, caso já não sirva a coisa para o fim a que se destinava.

    Deteriorando-se a coisa alugada, durante a locação e sem culpa do locatário, este poderá requerer a resolução do contrato, e a redução proporcional do aluguel.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
1177510
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil de indenizar e suas particularidades, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    A) Está errado pois o Art 200 dispoe de maneira contrária: "Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva."

    .
    B)  O CC admite que em casos de excessiva desproporção e culpa concorrente, haja uma equidade na estipulação da indenização.

    "Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.

    Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano."

    .
    C)  A prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé, enseja perdas e danos segundo o Art. 954. "A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente.

    Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:

    II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;"

    .
    D) Correta:

    Art. 953. "A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido.

    Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso."

    .
    E)  Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

  • Item A - Art. 200 do Código Civil dispõe o seguinte: Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.


    Item B - É certo que a extensão se medirá pela extensão do dano causado à vítima. Entretanto, o Código Civil admitiu que o juiz reduzisse esse valor, quando julgasse excessiva desproporção entre a gravidade da2culpa do ofensor e o dano causado

    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.


    Item C - Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente.

    Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:

    I - o cárcere privado;

    II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;

    III - a prisão ilegal.


    Item D - Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido.

    Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso.


    Item E - Lembrando que o ordenamento jurídico brasileiro adota a independência relativa entre o juízo cível e o criminal.

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido.

    Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso.

  • Trata a presente questão sobre importante instituto no ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade civil, regulamentada nos artigos 927 e seguintes do Código Civil e jurisprudência firmada nos tribunais superiores. Senão vejamos:

    Acerca da responsabilidade civil de indenizar e suas particularidades, é correto afirmar que 

    A) a apuração dos fatos no juízo criminal não é hipótese hábil a impedir o curso da prescrição civil. 

    O Código Civil, em seu artigo 200, assim dispõe: 

    Art. 200: Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva. 

    A apuração de questão prejudicial (conceito de direito material) a ser verificada no juízo criminal, se a ação dela se originar, é causa impeditiva do curso da prescrição, que só começará a correr após o trânsito em julgado da sentença definitiva, à qual se confere executoriedade. Trata-se da prescrição da execução da sentença penal (pretensão executiva).

    Assertiva incorreta.

    B) a indenização é apurada de acordo com a extensão do dano, não se considerando a gravidade da culpa e a participação da vítima no evento. 

    Estabelece o artigo 944 e 945 do Código Civil:

    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização. 

    Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano." 

    Sobre o artigo 944, para fins de ampla compreensão do candidato acerca instituto da responsabilidade civil, colaciono esclarecimento que se segue:

    "O parágrafo único do artigo 944 adota a teoria da gradação da culpa, a influenciar o quantum indenizatório, mas somente possibilita sua diminuição diante de desproporção entre a gravidade da culpa e o dano. Esse parágrafo é inaplicável nas hipóteses de responsabilidade objetiva, em que não há apuração da culpa e, portanto, descabe a diminuição da indenização consoante o critério aqui estabelecido. Desse modo esse parágrafo é aplicável exclusivamente à responsabilidade civil subjetiva (cf. Washington de Barros Monteiro, Carlos Alberto Dabus Maluf e Regina Beatriz Tavares da Silva, Curso de direito civil, 37. ed., São Paulo, Saraiva, 2010, v. 5).

    O critério para a fixação do dano material é o cálculo de tudo aquilo que o lesado deixou de lucrar e do que efetivamente perdeu. Já que o evento danoso interrompe a sucessão normal dos fatos, a reparação de danos deve provocar um novo estado de coisas que se aproxime tanto quanto possível da situação frustrada, ou seja, daquela situação que, segundo a experiência humana, em caráter imaginário, seria a existente se não tivesse ocorrido o dano (v. José de Aguiar Dias, Da responsabilidade civil, 6. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1979, v. 2, p. 407).

    Vê-se, assim, que o critério da extensão do dano aplica-se perfeitamente à reparação do dano material, que tem caráter ressarcitório. 

    No entanto, na reparação do dano moral não há ressarcimento, já que é praticamente impossível restaurar o bem lesado, que, via de regra, tem caráter imaterial. O dano moral resulta, na maior parte das vezes, da violação a um direito da personalidade: vida, integridade física, honra, liberdade etc. (v. Carlos Alberto Bittar, Os direitos da personalidade, 5. ed. atual. por Eduardo Carlos Bianca Bittar, Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2001; Carlos Alberto Bittar, Reparação civil por danos morais, 3. ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 1999, p. 57- 65; Yussef Said Cahali, Dano moral, 2. ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 1999, p. 42; Regina Beatriz Tavares da Silva Papa dos Santos, Reparação civil na separação e no divórcio, São Paulo, Saraiva, 1999, p. 148-9). O dano moral não é mensurável da mesma forma que o é o dano material. Por conseguinte, não basta estipular que a reparação mede-se pela extensão do dano.

    Os dois critérios que devem ser utilizados para a fixação do dano moral são a compensação ao lesado e o desestímulo ao lesante. Inserem-se nesse contexto fatores subjetivos e objetivos, relacionados às pessoas envolvidas, como a análise do grau da culpa do lesante, de eventual participação do lesado no evento danoso, da situação econômica das partes e da proporcionalidade ao proveito obtido com o ilícito (v. Carlos Alberto Bittar, Reparação civil por danos morais, cit., p. 221).

    A multiplicação dos danos resultante da vida moderna, em que os atritos de interesses são cada vez mais intensos, leva o ser mais egoísta a imaginar que um dia poderá experimentar o mesmo infortúnio, do que surge a reação social contra a ação lesiva, de modo que a responsabilidade civil tornou-se uma concepção social, quando antes tinha caráter individual (v. José de Aguiar Dias, Da responsabilidade civil, 6. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1979, v. 1, p. 13). É precisamente essa natureza sociológica da responsabilidade civil que torna relevante a presença do caráter de desestímulo na indenização por dano moral. Interessa ao direito e ao cumprimento de sua finalidade que o relacionamento entre os entes que convivem em sociedade se mantenha dentro de padrões de equilíbrio e respeito mútuo.

    O critério na fixação do quantum indenizatório deve obedecer à proporcionalidade entre o mal e aquilo que pode aplacá-lo, levando-se em conta o efeito, que será a prevenção, ou desestímulo. Em suma, a reparação do dano moral deve ter em vista possibilitar ao lesado uma satisfação compensatória e, de outro lado, exercer função de desestímulo a novas práticas lesivas, de modo a “inibir comportamentos antissociais do lesante, ou de qualquer outro membro da sociedade", traduzindo-se em “montante que represente advertência ao lesante e à sociedade de que não se aceita o comportamento assumido, ou o evento lesivo" (cf. Carlos Alberto Bittar, Reparação civil por danos morais, cit., p. 247 e 233; v., também, Yussef Said Cahali, Dano moral, cit., p. 33-42; Rui Stoco, Responsabilidade civil e sua interpretação jurisprudencial, 4. ed., Revista dos Tribunais, 1999, p. 762; e Antonio Jeová Santos, Dano moral indenizável, 4. ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 2003, p. 159-65; v. acórdãos em JTJ, 199/59; RT, 742/320).

    Ao juiz devem ser conferidos amplos poderes, tanto na definição da forma como da extensão da reparação cabível, mas certos parâmetros devem servir-lhe de norte firme e seguro, sendo estabelecidos em lei, inclusive para que se evite, definitivamente, o estabelecimento de indenizações simbólicas, que nada compensam à vítima e somente servem de estímulo ao agressor.

    Note-se que os critérios sugeridos têm caráter genérico e abrangente, a serem aplicados conforme as circunstâncias do caso concreto, a exemplo do Código Civil português (arts. 494 e 496) e do Código Civil italiano (arts. 2.056, 2.057, 2.058, 2.059, 1.223, 1.226 e 1.227).

    Saliente-se, ainda, que este artigo, ao adotar a gradação da culpa do agente no cálculo da indenização, confere apoio legal ao caráter punitivo da reparação de danos. A mudança operada no novo Código, nesse sentido, é significativa, já que no Código Civil de 1916 adotava-se somente a teoria da extensão do dano, como critério para a fixação da indenização cabível em caso de prejuízo material. Assim, o quantum indenizatório independia da existência de dolo, vontade deliberada de causar o prejuízo, ou de culpa no sentido estrito — negligência, imprudência ou imperícia." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.)

    Assertiva incorreta.

    C) a prisão por queixa ou denúncia falsa não gera pretensão indenizatória ao ofendido, ressalvadas as consequências criminais ao denunciante. 

    Prevê o artigo 954 do CC:

    Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente.

    Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:

    I - o cárcere privado;

    II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;

    III - a prisão ilegal.

    Assertiva incorreta.

    D) a indenização por injúria, difamação ou calúnia poderá ser fixada tomando-se por critério a equidade. 

    Prescreve o Código Civil, em seu artigo 953:

    Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido. 

    Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, equitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso.

    Assertiva CORRETA.

    E) a autoria e a materialidade podem ser rediscutidas no juízo cível, ainda que já decididas no juízo criminal, em razão da independência de responsabilidades em cada uma das esferas. 

    Dispõe o artigo 935 do CC:

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

    Gabarito do Professor: D 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

ID
1177513
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Entre os direitos básicos dos consumidores (artigo 6.º), está a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. O termo hipossuficiência significa a

Alternativas
Comentários
  • hipossuficiência - a hipossuficiência do consumidor tem relação com a sua carência econômica e é um dos requisitos para a inversão do ônus da prova (veja a letra “I”). Como o CDC determina que a defesa do consumidor seja facilitada, aquele que não puder arcar com os custos de um processo judicial será beneficiado com a isenção do seu pagamento, assim como dos honorários do perito, caso este seja necessário para a produção de provas.

  • Esta questão deveria ser anulada. 

    A alternativa A não está errada.  A doutrina ensina que hipossuficiência no CDC não deve ser analisada apenas sob o enfoque econômico.  "Logicamente, o significado de hipossuficiência não pode, de maneira alguma, ser analisado de maneira restrita, dentro apenas de um conceito de discrepância econômica financeira ou política.  A hipossuficiência, conforme ensina a doutrina, pode ser técnica, pelo desconhecimento em relação ao produto ou serviço adquirido, sendo essa sua natureza perceptível na maioria dos casos" (Tartuce e Neves, Manual de Direito do Consumidor, 2012, p. 31). Portanto, a alternativa D pode até ser considerada correta, mas a A não pode ser considerada errada.  Abraço a todos e bons estudos!
  • Concordo com o nobre colega. Questão muito problemática.
    Com efeito, "A hipossuficiência geralmente está relacionada com a fraqueza econômica do consumidor, mas nada impede que no caso concreto seja constatada pelo juiz sua fragilidade em qualquer outro aspecto fático ou mesmo técnico." (Direito do Consumidor Esquematizado, 2ª ed. 2014).

    Lembrando, ainda, que a vulnerabilidade se relaciona com o direito material, ao passo que a hipossuficiência é um conceito de direito processual.
    "Data vênia", não vejo como considerar a alternativa "A" como errada.

  • "A inversão do ônus probatório tem como pressuposto a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor,conceito este ligado à dificuldade de produção da prova pelo consumidor e à possibilidade de sua produção pelo prestador do serviço" (STJ, 1.141.675). 

    Ao meu ver, o gabarito está ERRADO. O que mais se aproximaria (e mesmo assim não estaria 100% certo) seria ou a "A" ou a "B" (e mesmo assim, mais a "B" do que a "A").

    Se considerar a "D" como correta, é dizer que um consumidor milionário e pós-doutor em engenharia não poderia reclamar de um defeito no seu carro perante uma montadora, pois ele teria capacidade "social" e "econômica" - o que, obviamente, não é verdade! Como os colegas disseram, não se trata de um conceito absoluto, pois outros aspectos devem ser analisados, como a fragilidade técnica, fática, probatória etc.

  • Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

      VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

  • Vunesp, teoria clássica, normal!


    A vulnerabilidade técnica advém da teoria finalista temperada, adotada "recentemente" no STJ em alguns julgados.


    Mas convenhamos né, bancas FCC e Vunesp, melhor adotar teorias clássicas. Se fosse Cespe (que para perguntar atualidades é boa - mas na parte técnica faz cada barbaridade também), aí sim a alternativa A teria grandes chances de ser a correta.

  • Questão absurda. A assertiva "a" também está correta. Devia ser anulada.

  • concordo com todos os argumentos levantados pelos colegas. Questão problemática!

  • entendi que o hipossuficiente consumidor, ja que nao tem como contratar um adv o juiz analisa e bate o martelo ali mesmo se os fatos estiverem legalmente comprovados.

  • questão polêmica: "Desse modo, o conceito de hipossuficiência vai além do sentido literal das expressões pobre ou sem recursos, aplicáveis nos casos de concessão dos benefícios da justiça gratuita, no campo processual. O conceito de hipossuficiência consumerista é mais amplo, devendo ser apreciado pelo aplicador do direito caso a caso, no sentido de reconhecer a disparidade técnica ou informacional, diante de uma situação de desconhecimento, conforme reconhece a melhor doutrina e jurisprudência." MANUAL DE DIREITO CONSUMIDOR - DANIEL AMORIM E FLAVIO TARTUCE, 2014, página 42.


  • A meu ver questão está equivocada.  A expressão "hipossuficiência", em sua literalidade, tem relação com condições economicas e sociais Todavia, no que tange a possibilidade de inversão do ônus da prova de que trata o art. 6o, inc. VIII do CDC diz respeito à impossibilidade (ou pouca possibilidade) de o consumidor produzir prova a seu favor, razão pela qual o juiz, verificada a verossiilhança da alegação, inverterá o ônus probatório. O gabarito deveria ser a Letra A. Creio que a letra B não seria uma vez que só a verossimilhanças das alegações não seria suficiente para a inversão pretendida, porquanto reclama-se também a "hipossuficiência" técnica processual do consumidor.

  • Olá pessoal, acho que vocês estão confundindo os conceitos...

    VULNERABILIDADE é diferente de HIPOSSUFICIÊNCIA.

    A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova.

    Vulnerabilidade - todo consumidor possui. Conceito de direito material.

    E se divide em: vulnerabilidade técnica; jurídica; econômica; e financeira.

    Hipossuficiência - nem todo consumidor é hipossuficiente. Conceito processual.

    Assim sendo, não tem como a letra está correta!

    Bons estudos!


  • A questão me parece correta. Hipossuficiência técnica processual ele teria se não fosso assistido por um advogado. Seria uma inaptidão ou carência para agir no processo com conhecimento técnico jurídico. A inversão do ônus da prova ocorre, além da verossimilhança fática, pela hipossuficiência que pode ser técnica, fática ou econômica. O consumidor não tem meios técnicos para produzir a prova, sua alegação tem verossimilhança, o ônus é investido. Isso não é hipossuficiência técnica processual. Jamais processual!



  • Leonardo de Medeiros Garcia, doutrinador de CDC deixa claro a diferença entre vulnerabilidade e hipossuficiencia, esta está prevista no art. 6, inc VIII, trata-se de  norma de natureza processual, onde há uma presunção relativa que o consumidor não tenha condições técnicas de provar o alegado, mas terá que ser comprovado, no caso concreto, porque a inversão do ônus da prova " ope índices"

    nao e automática . Já a vulnerabilidade e norma de natureza material, todos os consumidores são presumidamente e de forma absoluta vulneráveis: técnicos, científicos, jurídicos, fáticos, ( economicamente hipossuficientes) e informacionais, estando a vulnerabilidade prevista no artigo que trata do destinatário final. Desta feita, a questão está incorreta, logo , deveria ser anulada.

  • Entre os direitos básicos dos consumidores (artigo 6.º), está a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. O termo hipossuficiência significa a

    A) vulnerabilidade técnica processual.

    O que se percebe, portanto, é que o conceito de vulnerabilidade é diverso do de hipossuficiência. Todo consumidor é sempre vulnerável, característica intrínseca à própria condição de destinatário final do produto ou serviço, mas nem sempre será hipossuficiente. (Tartuce, Flávio. Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).

    A vulnerabilidade pode ser técnica, jurídica, científica, fática, sócio econômica, informacional.

    Incorreta letra “A”.


    B) verossimilhança das alegações do consumidor diante de um dado conflito nascido de relações de consumo.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:    

    VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

    A verossimilhança das alegações do consumidor diante de um dado conflito nascido de relações de consumo é um dos critérios que autoriza o juiz a inverter o ônus da prova em favor do consumidor.

    Incorreta letra “B”.


    C) impossibilidade de acesso ao judiciário.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:    

    VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

    A possibilidade de acesso ao judiciário é um dos direitos básicos do consumidor.

    Incorreta letra “C”.


    D) inferioridade socioeconômica do consumidor em face do fornecedor.

    A hipossuficiência é um conceito fático e não jurídico, fundado em uma disparidade ou discrepância notada no caso concreto. Assim sendo, todo consumidor é vulnerável, mas nem todo consumidor é hipossuficiente. (...).

    A hipossuficiência pode ser técnica, pelo desconhecimento em relação ao produto ou serviço adquirido, pode ser fática, à luz da situação socioeconômica do consumidor perante o fornecedor. (Tartuce, Flávio. Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).

    A hipossuficiência está ligada ao direito processual, estando relacionada à fragilidade do consumidor e aparece como critério de avaliação para a decisão de inversão ou não do ônus da prova, diante da inferioridade socioeconômica do consumidor em face do fornecedor.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) obrigatoriedade do juiz da causa inverter o ônus da prova.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:    

    VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

    O juiz não é obrigado a inverter o ônus da prova, é a ele facultado inverter o ônus da prova diante da verossimilhança das alegações ou da hipossuficiência do consumidor.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito D.

    Resposta: D

  • "A Hipossuficiência é a dificuldade do consumidor para produzir, no processo, a prova de fato favoravel a seu interesse, seja porque ele não possui conhecimento técnico específico sobre o produto ou serviço adquirido, seja porque ele não dispões de recursos financeiros para arcar com os custos da produção desta prova."

    Importante ressaltar que a hipossuficiencia não é sinônimo de pobreza, pois mesmo um consumidor não sendo considerado pobre, poderá ser hipossuficiente, caso a produção da prova seja considerada muito onerosa e complexa pra ele.

    ,

  • Victor, concordo com você na obrigatoriedade do juiz em inverter o ônus da prova, mas a questão pergunta qual o significado do termo "hipossufiência".

    Para estar certa a "e", teria que ser: "A hipossuficiência do consumidor implica..."

    Não vamos forçar a barra, galera.

  • VULNERABILIDADE x HIPOSSUFICIÊNCIA

    - a VULNERABILIDADE é inerente ao consumidor, é absoluta (MATERIAL) (ope legis)

    A vulnerabilidade técnica se resume estar diante da ignorância do consumidor em face do produto ou serviço adquirido, podendo o consumidor ser enganado quanto às características do produto, uma vez que presume-se que o fornecedor tenha todo o conhecimento do produto, ou seja é a falta por parte do consumidor do conhecimento específico do produto ou serviço e ao contrario o conhecimento existente pelo fornecedor. É o caso, por exemplo: da dona de casa que adquire um computador, sem ter conhecimento sobre informática.

    Já a vulnerabilidade jurídica ou científica não se limita somente em conhecimentos jurídicos, mas também em conhecimentos contábeis e econômicos determinando assim sua incapacidade de compreensão da relação que se estabelece.

    Por derradeiro, e não menos importantes, têm a vulnerabilidade fática, que se resume em diversas situações concretas de reconhecimento da debilidade do consumidor, ou seja o consumidor é o elo fraco da corrente. Podemos citar a situação mais aparente e mais comum, a vulnerabilidade econômica do consumidor em face ao fornecedor. É a ausência de recursos financeiros que impossibilita o consumidor de debater frente a frente com o fornecedor dotado de força econômica.

     - a HIPOSSUFICIÊNCIA será constatada mediante a aferição do caso concreto. (PROCESSUAL) (ope juris)

    A hipossuficiência técnica do consumidor não se confunde, no entanto, com a hipossuficiência econômica. A hipossuficiência econômica está amparada pela Lei nº 1.060/50, que assegura os benefícios da gratuidade de justiça a todos aqueles que não podem arcar com as custas judiciais sem o desfalque do necessário ao seu sustento ou de sua família. A hipossuficiência técnica do consumidor, como causa de inversão do ônus da prova, visa preservar o incauto, o inciente, aquele que por falta de cultura ou de experiência ordinária, se deixa ludibriar em um contrato de consumo.

  • O conceito hipossuficiência aparece uma única vez no CDC, como condição (uma das 2 – além da verossimilhança das alegações) para inversão ope iudicis do ônus da prova. Segundo a Vunesp, significa “inferioridade socioeconômica do consumidor em face do fornecedor”. Contudo, a melhor interpretação deve ser a do art. 373, p.1º do CDC:

    § 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

  • Gabarito: D


ID
1177516
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

São direitos básicos do consumidor a

Alternativas
Comentários
  •   Art. 6º, CDC: São direitos básicos do consumidor:

      II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

    GABARITO: D

  • Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

      I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

      II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

      III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

      IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

      V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

      VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

      VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

      VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

       X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

  • a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;


    Se danos morais não são  extrapatrimoniais então eu tô  louco, acertei essa questão, mas  coitado de quem fez essa  prova,  é  claro que a B está certa. 

    b) prevenção de danos extrapatrimoniais individuais.


  • Erra da Letra A

    a) modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações injustas ou sua revisão em razão de fatos preexistentes que as tornem onerosas.

    Art. 6º, V, CDC.

    "V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;"

    Fato superveniente é aquele que o surgimento aparece depois da contratação, ou seja, não era pré-existente.

    Gabarito - letra D

  • LETRA D

  • A questão trata de direitos básicos do consumidor.

    A) modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações injustas ou sua revisão em razão de fatos preexistentes que as tornem onerosas.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

    Modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

    Incorreta letra “A".   

    B) prevenção de danos extrapatrimoniais individuais.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

    Efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.

    Incorreta letra “B".   

    C) participação e consulta na formulação das políticas que o afete diretamente.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    IX – vetado

    Mensagem nº 664 de 11/09/1990:

    "IX - a participação e consulta na formulação das políticas que os afetam diretamente, e a representação de seus interesses por intermédio das entidades públicas ou privadas de defesa do consumidor".

    O dispositivo contraria o princípio da democracia representativa ao assegurar, de forma ampla, o direito de participação na formulação das políticas que afetam diretamente o consumidor. O exercício do poder pelo povo faz-se por intermédio de representantes legitimamente eleitos, excetuadas as situações previstas expressamente na Constituição (C.F. arte 14, I). Acentue-se que o próprio exercício da iniciativa popular no processo legislativo está submetido a condições estritas (CF., arte 61, § 2º).

    Dispositivo vetado.

    Incorreta letra “C".   

    D) educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

    Educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.

    E) proteção da vida e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos derivados de recursos naturais disponíveis.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

    Proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.

    Incorreta letra “E".   

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.


ID
1177519
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Sobre a responsabilidade por danos causados aos consumi- dores em razão da prestação de serviços defeituosos prevista no artigo 14 da Lei n.º 8.078/90, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • COMO VI  QUE UMA GALERA ERROU  A "E": a responsabilidade se aperfeiçoa mediante o concurso de dois pressupostos, a saber: defeito do serviço e evento danoso.


    LÁ  VAI UMA  DICA: 


    Elementos da responsabilidade são no mínimo três, ao menos para a generalidade de casos: 

    > conduta

    > dano

    > nexo


    Sem  esses  elementos não há responsabilidade civil. Caso  a responsabilidade seja subjetiva, como no caso de profissionais  liberais - que respondem subjetivamente  com presunção de culpa (inversão do ônus da  prova) - acrescente-se o  elemento  CULPA, que  abrange o dolo e a culpa estrito sensu. 


  • Questão problemática, vez que, no que concerne ao caso fortuito, há que se fazer a distinção entre fortuito interno (não exclui a responsabilidade do fornecedor) e fortuito externo (exclui a responsabilidade).
    De qualquer forma, é a menos equivocada das alternativas.

  • Conforme comentário do colega Guilherme Azevedo, nem sempre o caso fortuito excluirá a responsabilidade. Vida súmula 479 do STJ: As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias. Isso eliminaria a alternativa A.


    Mas a alternativa E está errada, pois se o evento danoso for atribuído ao consumidor, não haverá responsabilidade.


    Questão horrível. Pura casca de banana.





  • A questão trata de responsabilidade civil.

    A) as eximentes do caso fortuito e da força maior atuam como excludentes de responsabilidade do prestador de serviços.

    As eximentes do caso fortuito e da força maior atuam como excludentes de responsabilidade do prestador de serviços, uma vez que rompem o nexo causal, e sem nexo causal, não há que se falar em responsabilidade civil do fornecedor.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) essa responsabilidade não se estende a órgãos públicos, no caso, aos entes administrativos centralizados ou descentralizados.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    Essa responsabilidade se estende a órgãos públicos, no caso, aos entes administrativos centralizados ou descentralizados, uma vez que podem ser considerados fornecedores.

    Incorreta letra “B”.

    C) os profissionais liberais serão responsabilizados por danos independentemente da verificação da ocorrência de culpa.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    Os profissionais liberais serão responsabilizados por danos mediante a verificação da ocorrência de culpa.

    Incorreta letra “C”.

    D) a responsabilidade do fornecedor de serviços depende da extensão da culpa.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    A responsabilidade do fornecedor de serviços independe da extensão da culpa.

    Incorreta letra “D”.

    E) a responsabilidade se aperfeiçoa mediante o concurso de dois pressupostos, a saber: defeito do serviço e evento danoso.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    A responsabilidade civil objetiva dos prestadores de serviço se aperfeiçoa mediante o concurso de três pressupostos, a saber: defeito do serviço, evento danoso e nexo causal.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
1177522
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O Código de Defesa do Consumidor, quando prevê os elementos que compõem a relação de consumo, estabelece, de forma precisa e completa, que:

Alternativas
Comentários
  • O chamado "consumidor por equiparação", ou bystanders é aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ter sido atingido pelo evento danoso, equipara-se a consumidor no que tange ao ressarcimento dos danos que experimentar.

    Neste sentido, o TJ/RJ citado pelo Tribunal da Cidadania, por ocasião do julgamento do Ag 849848:

    Apelação cível - Ação de reparação por danos materiais, lucros cessantes e danos morais - Derramamento de óleo na Baía de Guanabara - Prescrição que se afasta - Aplicação do art. 2028 c.c 206 § 3º V NCC - Reconhecimento aos autores-pescadores da condição de consumidor por equiparação, "bystanders" - Aplicação do art. 17 Lei 8078/90 (...) (Grifei)


  • a)  Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza o produto ou serviço como destinatário final. (art. 2o) 

    b) Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. (artigo 2o, parágrafo único). 

    c) Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    d) Art. 3o, § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    e)  § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

  • Consumidor Stricto Sensu ou standart:

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 


    Consumidores equiparados 

    A coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo (art. 2º parágrafo único) 

    Todas as vítimas de danos ocasionados pelo fornecimento de produto ou serviço defeituoso (art. 17) – chamados de bystanders. 

    Todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas comerciais ou contratuais abusivas (art. 29) 




  • A questão trata dos elementos da relação de consumo.

    A) consumidor é toda pessoa física que adquire produto como destinatário final.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Incorreta letra “A”.

    B) equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2º. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) fornecedor é toda pessoa física e privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de criação de produtos.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    Incorreta letra “C”.

    D) produto é bem móvel, material e imaterial.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3º. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    Incorreta letra “D”.

    E) serviço é atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, incluindo-se as de natureza securitária e as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3º. § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

    Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

     

  • Gabarito: B


ID
1177525
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale e alternativa correta a respeito do litisconsórcio.

Alternativas
Comentários
  •  "e"

    Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    IV – ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.

  • Resposta correta E

    Comentário ao ítem D: Art. 48, CPC estabelece que via de regra os litisconsortes serão considerados em suas relações com a parte adversa como litigantes distintos

    Os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros. 

    ítem C: Art. 47, CPC: Há litisconsórcio necessário quando POR DISPOSIÇÃO DE LEI OU PELA NATUREZA DA RELAÇÃO JURÍDICA.  Todo os litisconsortes necessários deverão ser CITADOS sob pena de EXTINÇÃO DO PROCESSO. 

    Ítem A: Art. 48 parte final: Os atos e omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros. 

    Art. 49, CPC: Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo e todos devem ser intimados dos respectivos atos.

  • letra B- errada- Art. 509, CPC. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.

  • Resposta: E

    A) Errada: Art. 48, parte final: "os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros".


    B) Errada: Art. 509: "O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses".


    C) Errada: Art. 47: Determina que no litisconsórcio necessário, a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes.


    D) Errada: Art. 48, primeira parte: "Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos".


    E) Certa: Art. 46, IV: Determina que duas pessoas podem atuar em litisconsórcio quando "ocorrer afinidade de questões por um ponto em comum de fato ou de direito".

  • NCPC

    Art. 113.  Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

    III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

  • NCPC

    B) Errada: Art. 509: "O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses".

    C) Errada: Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será:

    I - nUla, se a decisão deveria ser Uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;

    II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.

    D) Errada:    Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.

    E) Certa: Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

    III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.


ID
1177528
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a concessão de liminar de reintegração ou de manutenção de posse, nas ações possessórias de procedimento especial previstas no Código de Processo Civil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Art. 927. Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; c/c Art. 928. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

    b) INCORRETA - Art. 928. (...) Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.

    c) INCORRETA- Art. 928. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

    d) INCORRETA - O art. 928, já transcrito, é claro no sentido de que para o Juiz conceder a medida liminar basta que a petição inicial esteja devidamente instruída (instruída com as provas à que se refere o art. 927: Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; Il - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III - a data da turbação ou do esbulho; IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da posse, na ação de reintegração.)

    e) INCORRETA - Art. 925. Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de decair da ação, responder por perdas e danos, o juiz assinar-lhe-á o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução sob pena de ser depositada a coisa litigiosa.

    (*Arts. do CPC) 

  • A alternativa "A" tomou por base o seguinte julgado do STJ:

    "Se a petição inicial não traz provas suficientes para justificar a expedição de mandado liminar de posse, deve o juiz cumprir o que dispõe a segunda parte do art. 928 do CPC e determinar a realização de audiência de justificação prévia com o fim de permitir ao autor a oportunidade de comprovar suas alegações" (REsp 900.534/RS, Relator o Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, DJe de 14/12/2009).

  • NCPC

    a) Correta. Art. 561.  Incumbe ao autor provar:

    I - a sua posse;

    II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;

    III - a data da turbação ou do esbulho;

    IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.

    Art. 562.  Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

     

    b)Incorreta. Art. 562 Parágrafo único.  Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.

     

    c)Incorreta. Art. 562.  Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

     

    d)Incorreta. Art. 562

     

    e) Incorreta. Art. 559.  Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lhe-á o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente.


ID
1177531
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Na hipótese de cessão de crédito em execução, para a sucessão processual do cedente pelo cessionário, no polo ativo da demanda, a concordância da parte contrária

Alternativas
Comentários
  • TJ-SP - Agravo de Instrumento AG 990093658100 SP (TJ-SP)

    Data de publicação: 23/03/2010

    Ementa: Agravo de Instrumento. Execução de Sentença. Substituição processual decorrente de Cessão de Crédito. Admissibilidade. Inteligência do artigo 567 , II , do Código de Processo Civil , que autoriza o cessionário do crédito a promover a execução ou nela prosseguir, quando seu direito resultar de atos entre irivos. E o caso dos autos, eis que o direito sobre o título judicial foi cedido à agravada através da cessão de crédito operada, com a obsenmncia de todos seus requisitos legais. E mais, não há que se cogitar da incidência da disposição contida no artigo 42 , § 1º , do Código de Processo Civil , pois tal dispositivo legal refere-se à fase de conhecimento. Decisão mantida. Recurso improvido".


  • Art. 566, CPC: Podem promover a execução forçada

    O credor

    O MP


    Art. 567, CPC: Podem também promover a execução ou nela prosseguir:

    I - O espólio/ Herdeiros/ Sucessores do credor.

    II- O CESSIONÁRIO, quando o direito resultante do título executivo lhe foi transferido por ato entre vivos

    III- O sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional. 

  • "PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE FÁTICO-JURÍDICA. SUBSTITUIÇAO PROCESSUAL. EXECUÇAO. CESSAO DE CRÉDITO.

    (...)

    4. Acerca do prosseguimento na execução pelo cessionário, cujo direito resulta de título executivo transferido por ato entre vivos art. 567 , inciso II doCódigo de Processo Civil , esta Corte já se manifestou, no sentido de que a norma inserta no referido dispositivo deve ser aplicada independentemente do prescrito pelo art. 42 ,  (Art. 42 - A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.§ 1º - O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar em juízo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrária) do mesmo CPC , porquanto as regras do processo de conhecimento somente podem ser aplicadas ao processo de execução quando não há norma específica regulando o assunto. Precedentes.

  • Na hipótese de cessão de crédito em execução, para a sucessão processual do cedente pelo cessionário, no polo ativo da demanda, a concordância da parte contrária

    d) é irrelevante, pois a execução possui regra especial a respeito, não incidindo a regra aplicável ao processo de conhecimento.

    Cessão de Crédito Litigioso

    "A" ajuíza ação de cobrança em face de "B". No curso do processo "A" cede o crédito para "C". Se "B" (parte contrária) concordar com a troca, haverá sucessão processual. 
    Ocorre que, o consentimento da parte contrária NÃO SE APLICA NA EXECUÇÃO: a sucessão processual pode ocorrer na execução mesmo que "B" não concorde. 

    Art. 567, CPC: Podem também promover a execução ou nela prosseguir:

    II- O CESSIONÁRIO, quando o direito resultante do título executivo lhe foi transferido por ato entre vivos. 

    Sendo assim, a Cessão de Crédito em execução independe de consentimento do executado, de modo que a sucessão processual dispensa o consentimento de "B". Entendimento STJ. 




ID
1177534
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a chamada exceção de pré-executividade

Alternativas
Comentários
  •  A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.STJ Súmula nº 393

  • Hipóteses de cabimento r

    Quanto às matérias passíveis de alegação através da exceção de pré-executividade podem ser constatados dois pontos pacíficos: a possibilidade de alegação, pela via da exceção de pré-executividade, de matérias de ordem pública comprováveis de plano e a impossibilidade de apreciação, por simples petição nos autos, de matérias que dependam de dilação probatória[15]. r

    Logo, se há certeza quanto à viabilidade de alegação de determinadas matérias e à impossibilidade de outras, há enorme divergência quanto aos assuntos que se localizam entre esses dois extremos. Surge, desse modo, uma zona cinzenta, uma área intermediária que não se encaixa em nenhum dos dois pólos. É exatamente com relação a essas matérias que se encontra campo propício para um grande número de discussões


  • Em sendo assim, define-se como instrumento por meio do qual a parte pode alegar vícios no processo de execução que, em razão da gravidade, deveriam ter sido conhecidos de ofício pelo magistrado.

    Desta feita, a exceção de pré-executividade dispensa forma, não tem prazo e, principalmente, não sujeita o executado à garantia do juízo


    1. objeção de pré-executividade – não acolhimento = não extinção da execução: não incidência de honorários, mas sim, despesas processuais;

    2. objeção de pré-executividade – acolhimento (ainda que parcial) = extinção da execução (mesmo que parcial): incidência de honorários


  • Resposta letra C


    A Exceção de pré executividade é uma criação doutrinária e jurisprudencial. Ela é aplicável ao processo autônomo de execução (T.Exec.ExtraJud) e ao cumprimento de sentença(T.Exec.Jud). 

    É uma defesa incidental

    De acordo com a Súmula 393 do STJ a exceção de pré executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que NÃO DEMANDEM DILAÇÃO PROBATÓRIA.


    Ex de matéria conhecível de ofício: PRESCRIÇÃO.


    A Exceção de pré executividade não proíbe a produção de prova, o que se proíbe é a dilação probatória

  • "A orientação assente da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça caminha no sentido de que a exceção de pré-executividade é cabível em qualquer tempo e grau de jurisdição, quando a matéria nela invocada seja suscetível de conhecimento de ofício pelo juiz e a decisão possa ser tomada sem necessidade de dilação probatória" (EREsp 905.416).


    GABARITO: C

  • vale lembrar Info 697/2021 STJ

    Em sede de exceção de pré-executividade, o juiz pode determinar a complementação das provas, desde que elas sejam preexistentes à objeção.

    De acordo com a jurisprudência consolidada desta Corte, a exceção de pré-executividade tem caráter excepcional, sendo cabível quando atendidos simultaneamente dois requisitos, um de ordem material e outro de ordem formal, a saber: (i) a matéria invocada deve ser suscetível de conhecimento de ofício pelo juiz; (ii) é indispensável que a decisão possa ser tomada sem necessidade de dilação probatória.

    Com relação ao requisito formal, é imprescindível que a questão suscitada seja de direito ou diga respeito a fato documentalmente provado. A exigência de que a prova seja pré-constituída tem por escopo evitar embaraços ao regular processamento da execução. Assim, as provas capazes de influenciar no convencimento do julgador devem acompanhar a petição de objeção de nãoexecutividade. No entanto, a intimação do executado para juntar aos autos prova pré-constituída mencionada nas razões ou complementar os documentos já apresentados não configura dilação probatória, de modo que não excede os limites da exceção de pré-executividade


ID
1177537
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre o processo cautelar, previsto no Código de Processo Civil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 808. Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a medida, é defeso à parte repetir o pedido, salvo por novo fundamento.

  • Item correto B

    A) na cautelar de protesto, o requerido poderá apresentar defesa ou contraprotesto nos autos, no prazo de 5 dias. (ERRADO) 

    A cautelar de protesto é dirigida ao juiz através de petição (Art. 867,CPC); e ela não é passível de defesa vejamos:

    Art. 871, CPC: O Protesto ou interpelação não admite defesa nem contraprotesto nos autos; mas o requerido pode contraprotestar em processo distinto

    B) se por qualquer motivo cessar a eficácia da medida cautelar, é defeso à parte repetir o pedido, salvo por novo fundamento. 

    CORRETO em consonância com Art. 808, p.único, CPC

    C)  não se admite a juntada de documentos em cautelar de justificação, porquanto se trata de medida voltada à produção de prova oral. (ERRADO) 

    Art. 863, CPC: A justificação consistirá na inquirição de testemunhas sobre os fatos alegados, sendo facultado ao requerente juntar documentos. 

    Art. 865, CPC: No processo de justificação não se admite defesa nem recurso. 

    D) cessa a eficácia da medida cautelar não executada no prazo de 15 dias, contados da publicação da decisão que a conceder. (ERRADO) 

    Art. 808, CPC: Cessa a eficácia da medida cautelar: 

    I - Se a parte não intentar ação no prazo de 30 dias.

    II- Se não for executada em 30 dias.

    III- Se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento de mérito.


    E) o não ajuizamento da ação principal, no prazo previsto em lei, acarreta a perda da eficácia da liminar, mas não a extinção do processo cautelar. (ERRADO)

    Art. 796, CPC: O procedimento cautelar pode ser instaurado ANTES ou no CURSO do processo principal e deste é SEMPRE DEPENDENTE. 

    Art. 808, III- Cessa a eficácia da medida cautelar se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento de mérito. 


  • Caro Leonardo, acredito que o fundamento que torna a assertiva E errada não é esse que você expôs, mas sim a Súmula 482 do STJ. 

    O CPC dispõe o seguinte: 

    "Art. 808. Cessa a eficácia da medida cautelar:

    I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806"

    Entretanto, o STJ pacificou o entendimento de que a desobediência ao prazo de 30 dias para o ajuizamento da ação principal não só faz cessar a eficácia da liminar deferida, como também gera a extinção do processo cautelar. Nessa senda, segue o enunciado:

    Súmula 482: “A falta de ajuizamento da ação principal no prazo do art. 806 do CPC acarreta a perda da eficácia da liminar deferida e a extinção do processo cautelar."

    Abraço.



  • LETRA B CORRETA 

    Art. 808. Cessa a eficácia da medida cautelar:

    I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806;

    II - se não for executada dentro de 30 (trinta) dias;

    III - se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito.

    Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a medida, é defeso à parte repetir o pedido, salvo por novo fundamento.


  • Nota do autor: a questão versa principalmente sobre a precariedade da tutela provisória. A tutela provi, sória poderá, a qualquer tempo, ser revogada ou modifi- cada por decisão motivada do julgador (arts. 296 e 298, CPC/2015). Em regra, o juiz só pode revogar ou modificar a tutela provisória a partir da provocação das partes. Para que se possa revogar ou modificar a medida concedida, exige-se que sobrevenha alteração posterior capaz de tornar inexistente algum dos pressupostos existentes outrora - quer através de modlficaçào no estado de fato, quer pelo surgimento de novo elemento probatório. 

    Exemplifica Fredie Didier o caso, por exemplo, em que o autor pede, de forma provisória, a retirada do seu nome de serviço de proteção ao crédito, afirmando e provando que pagou a dívida que tinha com o réu. O juiz concede tutela provisória liminar, mas o réu, ao contestar, prova que o pagamento demonstrado referiu-se a outra divida, e não àquela que ensejara a negativação. Impe- riosa, nesse caso, a revogação da medida''.la! revogação,

    aliás, possui eficácia ex tunc e é imediata. 

  • Item 1: incorreto, pois é defeso à parte repetir o pedido se por qualquer motivo cessar a eficácia da medida cautelar, o que poderá se dar, excepcional- mente, por novo fundamento (art. 309, parágrafo único, CPC/2015).

    Item 11: incorreto. O enunci;ido contraria o disposto no art. 296, parágrafo único, CPC/2015, segundo o qual "salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo".

    Item Ili: incorreto. Prevalece que o indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi no julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de deca- dência ou de prescrição (art. 31 O, CPC/2015). Nessa hipó- tese, havendo coisa julgada sobre o direito acautelado, o processo intentado visando à tutela satisfatlva deve ser ext!nto com base no art. 485, V, CPC/2015. 


ID
1177540
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito da purgação da mora, nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, tal como prevista na Lei de Locação de Imóveis Urbanos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 62.  Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, de aluguel provisório, de diferenças de aluguéis, ou somente de quaisquer dos acessórios da locação, observar-se-á o seguinte: 

    II – o locatário e o fiador poderão evitar a rescisão da locação efetuando, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da citação, o pagamento do débito atualizado, independentemente de cálculo e mediante depósito judicial, incluídos: (ALTERNATIVA "A" CORRETA)

      [...]

      d) as custas e os honorários do advogado do locador, fixados em dez por cento sobre o montante devido, se do contrato não constar disposição diversa; (ERRO DA ALTERNATIVA "C")

     III – efetuada a purga da mora, se o locador alegar que a oferta não é integral, justificando a diferença, o locatário poderá complementar o depósito no prazo de 10 (dez) dias, contado da intimação, que poderá ser dirigida ao locatário ou diretamente ao patrono deste, por carta ou publicação no órgão oficial, a requerimento do locador; (ERRO DA ALTERNATIVA "B")

     [...]

     Parágrafo único.  Não se admitirá a emenda da mora se o locatário já houver utilizado essa faculdade nos 24 (vinte e quatro) meses imediatamente anteriores à propositura da ação. (ERRO DA ALTERNATIVA "E")

  • PURGAÇÃO DA MORA --------COM LIMINAR--------15 DIAS DA LIMINAR DE DESOCUPAÇÃO (62, II)

    PURGAÇÃO DA MORA -------SEM LIMINAR ---------15 DIAS DA CITAÇÃO (59, §3º)


ID
1177543
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Na hipótese de sentença disponibilizada no Diário de Justiça Eletrônico em 06.02.2014 (quinta-feira), o termo final do prazo para a Fazenda Pública apresentar embargos de declaração, considerando que na Comarca em questão somente não houve expediente forense nos finais de semana, teria ocorrido em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

    O dia de início do prazo foi 10/02/14, pois conforme o art. 184 do CPP exclui o dia do começo. Logo, não contou o dia 07. Dia 08 e 09 foi final de semana. E também segundo esse artigo inclui o dia do final sendo o prazo para a Fazenda em dobro tendo em vista o que prevê o art. 188 CPC: Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública ou o Ministério Público. O prazo para os embargos de declaração é 5 dias (10 para a Fazenda): Art. 536. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz ou relator, com indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso, não estando sujeitos a preparo.

    Logo, o prazo para a Fazenda interpor os embargos é dia 19/02/14 (Gab. D).


     

  • Concordo com o comentário do colega abaixo, sobretudo por
    estar coadunado com a alternativa da questão. Por outro lado, não
    compreendi o raciocínio para elucidação do termo inicial da contagem do
    prazo. Considerando-se que a sentença foi disponibilizada no DJE em 06.02.2014, uma quinta-feira, não seria este (06.02) o dia do início a ser excluído? Por esta compreensão, a contagem iniciar-se-ia em 07.02, uma sexta-feira, encerrando-se ao dia 17.02 (opção que, me resigno, sequer está elencada nas assertivas), tendo em vista o prazo em dobro garantido à Fazenda Pública. Alguém possui jurisprudência elucidativa?

  • Quanto ao comentário do colega Romulo, deve-se ter o cuidado para não se confundir a data da disponibilização no DJU com a data da publicação.
    Se a Disponibilização no DJE ocorreu em 06.02.2014, quinta-feira, a Publicação deve ocorrer no dia 07.02.2014, sexta-feira, e a contagem deve ser iniciada no dia 10.02.2014, na segunda-feira.

  • Disponibilização no DJ-e na quinta-feira (06/02): DISPONIBILIZAÇÃO.

    Considera-se publicado na sexta-feira (07/02): PUBLICAÇÃO.

    Final de semana (08/02 e 09/02): PRAZO NÃO SE INICIOU AINDA.

    Início do prazo (10/02): INÍCIO DO PRAZO EM DOBRO PARA A FAZENDA.

    Curso do prazo: de 10/02 a 19/02 - 5 DIAS VEZES 2 = 10 DIAS PARA EMBARGAR.

    Fim do prazo: 19/02 (10/11/12/13/14/15/16/17/18 e 19).

  • Na verdade, a questão exigiu do candidato conhecimento acerca da data de disponibilização e publicação.

    Segundo o art.4º, §§3º e 4º, da Lei 11.419/2006, considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico, sendo que os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

    Assim, se a decisão foi disponibilizada numa quinta-feira a publicação dela se dará somente na sexta-feira, de modo que o prazo em dobro de 10 dias (art. 188 c/c 536 do CPC) só começaria a ser contado na segunda-feira, dia 10/02, e terminaria numa quarta-feira, dia 19/02.

  • Se vocês advogassem antes de enveredarem pela vida de concurseiros, essa questão se tornaria facílima!

  • Caro colega Eduardo, o objetivo desse espaço é tecer comentários para solidificar conhecimento, e não expor colocações indelicadas com nossos colegas! Portanto, vamos nos ater a adicionar comentários que agregue conhecimento, mesmo porque, estão todos na luta contra o tempo...Não podemos perder tempo com opiniões individuais!

  • Sim Fernando Amaral, são contados sábados, domingos e feriados. Somente não serão contados quando o primeiro dia do prazo não for dia útil, assim os prazos começam a correr do primeiro dia útil após a intimação; leia o Art 184 do CPC, lá você entenderá bem todas estas questões 

  • Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
    § 2o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico

    COMBINADO COM O ART 181 § 1 e 2 do noVo CPC

    A resposta certa seria 21/2

     

    QUESTÃO DESATUALIZADA

  • De acordo com o NCPC

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
    § 2o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico

    § 3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação.

    Art. 1.023.  Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo

     

    Com isso conclui-se que a Fazenda Pública terá 10 dias, e a contagem deve começar na segunda, o primeiro dia útil seguinte ao da publicação(não disponibilização).

     

    10(segunda), 11(terça), 12(quarta), 13(quinta), 14(sexta), 17(segunda), 18(terça), 19(quarta), 20(quinta), 21(sexta)

     

    Sem gabarito. A resposta correta seria "21.02.2014 (sexta-feira)"


ID
1177546
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa que encontra fundamento na lei que rege o procedimento da execução fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.830/1980
    A) Art. 31. Nos processos de falência, concordata, liquidação, inventário, arrolamento ou concurso de credores, nenhuma alienação será judicialmente autorizada sem a prova da quitação da Dívida Ativa ou da concordância da Fazenda Pública.

    B) Art. 24. A Fazenda Pública poderá adjudicar os bens penhorados: I - antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for embargada ou se rejeitado os embargos.

    C)
     Art. 18. Caso não sejam oferecidos os embargos, a Fazenda Pública manifestar-se-á sobre a garantia da execução.

    D)
    Art. 20. Na execução por carta, os embargos do executado serão oferecidos no juízo DEPRECADO, que os remeterá ao juízo DEPRECANTE, para instrução e julgamento. Parágrafo único. Quando os embargos tiverem por objeto vícios ou irregularidades de atos do próprio juízo deprecado, caber-lhe-á unicamente o julgamento dessa matéria.

    E) Art. 39. A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito. Parágrafo único. Se vencida, a Fazenda Pública ressarcirá o valor das despesas feitas pela parte contrária.
  • Art. 24 - A Fazenda Pública poderá adjudicar os bens penhorados:

     

    I - antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for embargada ou se rejeitados os embargos;

     

    II - findo o leilão:

     

    a) se não houver licitante, pelo preço da avaliação;

    b) havendo licitantes, com preferência, em igualdade de condições com a melhor oferta, no prazo de 30 (trinta) dias.

     

    Parágrafo Único - Se o preço da avaliação ou o valor da melhor oferta for superior ao dos créditos da Fazenda Pública, a adjudicação somente será deferida pelo Juiz se a diferença for depositada, pela exeqüente, à ordem do Juízo, no prazo de 30 (trinta) dias.

     

    Lumus!


ID
1177549
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da medida cautelar fiscal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Lei 8397 trata de Medida Cautelar Fiscal, que pelo que entendi sao medidas que o fisco pode tomar para receber o devido pelo sujeito passivo.

    A) o juiz a concederá liminarmente, mediante justificação prévia por parte da Fazenda Pública. (Itálico eh a parte do erro)

    Art. 7° O Juiz concederá liminarmente a medida cautelar fiscal, dispensada a Fazenda Pública de justificação prévia e de prestação de caução.

    B) sua decretação produzirá, de imediato, a indisponibilidade de todos os bens do requerido, independentemente do valor da obrigação.

    art. 4° A decretação da medida cautelar fiscal produzirá, de imediato, a indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da satisfação da obrigação.

    c) não caberá recurso do despacho que a conceder liminarmente.

    Art 7 -  Parágrafo único. Do despacho que conceder liminarmente a medida cautelar caberá agravo de instrumento.

    D) se, por qualquer dos motivos previstos na lei que rege o procedimento, cessar a eficácia da medida, é permitido à Fazenda Pública repetir o pedido pelo mesmo fundamento.

    Art 13 - Parágrafo único. Se, por qualquer motivo, cessar a eficácia da medida, é defeso à Fazenda Pública repetir o pedido pelo mesmo fundamento.

    Acho que o erro da D é porque nao descreve a liberasse da lei, porque em termos de sentido são parecidos.

    E) GABARITO


  • Karina, o erro da D é que a questão está falando que é permitido quando na verdade é proibido (sinônimo de é defeso) a fazenda pública repetir o pedido pelo mesmo fundamento.

  • Acerca da letra E (CORRETA):

    A lei 8397 preceitua:

    Art. 5° A medida cautelar fiscal será requerida ao Juiz competente para a execução judicial da Dívida Ativa da
    Fazenda Pública.
      Parágrafo único. Se a execução judicial estiver em Tribunal, será competente o relator do recurso.


ID
1177552
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a lei que disciplina o mandado de segurança, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O artigo 14 da Lei 12.016/09 estabelece que “da sentença,  negando ou concedendo o mandado, cabe apelação”.

  • Art. 18. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for denegada. Ver tópico (1203 documentos)


  • A) o mandado de segurança poderá ser concedido quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução. > ERRADA!


    B) o mandado de segurança poderá ser concedido quando se tratar de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo. > ERRADA!


    Art. 5o  da LEI 12016/09: NÃO SE CONCEDERÁ mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 

    III - de decisão judicial transitada em julgado. 


    C) da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.> CORRETA!


    D) a sentença ou o acórdão que denegar o mandado de segurança, sem discutir o mérito, impedirá que o requerente, ainda que por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. > ERRADA!


    Art. 19 da LEI 12016/09 A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, NÃO IMPEDIRÁ que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.


    E) das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais, quando a ordem for denegada, cabe recurso especial. > ERRADA!


    Art. 18 da LEI 12016/09  Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO, nos casos legalmente previstos, e recurso ORDINÁRIO, quando a ordem for denegada. 


  • Sobre a alternativa E:

    Art.1.027, CPC. Serão julgados em recurso ordinário:

    I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando DENEGATÓRIA a decisão;

    II - pelo Superior Tribunal de Justiça: a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando DENEGATÓRIA a decisão;


ID
1177555
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Sistema Constitucional Tributário Brasileiro, o estabelecimento de normas gerais em matéria de legislação tributária, que disponha, dentre outras hipóteses previstas na Constituição Federal, sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas, é matéria que cabe

Alternativas
Comentários
  • Art. 146- CF- Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239 (...)


  • CC

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.


ID
1177558
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI) não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital. Essa situação, conforme determinada pela Constituição Federal, caracteriza hipótese de

Alternativas
Comentários
  • Correta: C.


    Art. 156, CF. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

    (...)

    § 2º - O imposto previsto no inciso II:

    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;


  • A única norma com poder de gerar imunidade é a nossa Lei Maior, ou seja, a Constituição Federal. As demais normas infraconstitucionais, de qualquer natureza que sejam, somente criam isenção de tributo.

    Como se encontra na CF, trata-se de imunidade:

    Art. 156, CF. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição

    § 2º - O imposto previsto no inciso II:

    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;




  • A alínea "c" do inciso VI do art. 150 da carta Magna atrela-se às desonerações de imposto sobre quatros pessoas jurídicas, quais sejam (1) os partidos políticos; (2) os sindicatos de empregados; (3) as instituições de educação; e (4) as entidades de assistência social.

    Trata-se de dispositivos que que hospeda as imunidades - e não "isenções" - intitulada "não autoaplicáveis", em razão do incremento normativo a que faz menção a parte final a alínea "c", atrelando a fruição da benesses constitucional ao cumprimento de requisitos de legitimação, constantes do art. 14 - CTN... Devendo ser lido em conjunto com a alínea "c", ora estudada, em interpretação sistemática, o art. 150 parágrafo 4, da carta magna dispõe que haverá desoneração sobre " (...) Patrimônio, renda e os serviços relacionados com a finalidades essenciais (...)".

    Fonte: Eduardo Sabbag - Manual de Direito Tributário 

    Deus é Fiel !!!

  • Corrijam -me caso esteja errado: Se vem da Constituição, só pode ser IMUNIDADE. Certo!?

  • Alessandro Callegari, respondendo à sua pergunta: SE ESTÁ NA CF: É IMUNIDADE?!

     

     

    Resposta curta:

     

    ''[A] Constituição Federal usa diversas terminologias para se referir às imunidades, embora em nenhum momento em que estatui regras tributárias use a própria palavra imunidade. Mas, como ressaltado, não importa a terminologia usada, se a limitação consta da própria Constituição, trata-se de imunidade.'' (ALEXANDRE, p.156)

     

     

    Considerações:

     

    Acredito que a explicação seja mais do que suficiente para provas objetivas. Só a CF institui imunidades tributárias, e, se está na CF, é uma imunidade (e não isenção, p. ex.). 

    No entanto, já ouvi que não necessariamente todas as limitações na CF são imunidades, podendo ser também hipóteses de não incidência. A não incidência, ao contrário da imunidade, não veda a instituição do tributo, que pode, sim, ser criado pelo ente. Além de transcrições (caderno) de aula pra concurso, não encontrei mais referências. 

    Se alguém souber de algo que possa agregar, será bem-vindo!

     

    ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, 2016. 10º ed. 

  • Sinceramente, isso está mais para hipótese de não incidência.

  • RESOLUÇÃO:

    É sempre bom reforçar que uma hipótese de desoneração constitucionalmente qualificada é uma imunidade, ainda que não esteja expressamente estatuída dessa forma. Se está na CF, é imunidade!

    A – Isenção é a dispensa, após seu nascimento, do pagamento do tributo, veiculada por lei do ente competente para instituí-lo.

    B – A remissão é a dispensa legal do crédito tributário já constituído.

    C – Gabarito!

    D – Anistia é a exclusão do crédito tributário. Funciona como um perdão

    E – A dação de pagamento de bem imóvel é forma de extinção do crédito tributário.

    Gabarito C

  • RESOLUÇÃO:

    É sempre bom reforçar que uma hipótese de desoneração constitucionalmente qualificada é uma imunidade, ainda que não esteja expressamente estatuída dessa forma. Se está na CF, é imunidade!

    A – Isenção é a dispensa, após seu nascimento, do pagamento do tributo, veiculada por lei do ente competente para instituí-lo.

    B – A remissão é a dispensa legal do crédito tributário já constituído.

    C – Gabarito!

    D – Anistia é a exclusão do crédito tributário. Funciona como um perdão

    E – A dação de pagamento de bem imóvel é forma de extinção do crédito tributário.

    Gabarito C


ID
1177561
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que respeita ao crédito tributário na falência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei das Falências - lei 11.101

    Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:

    I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;

    II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;

    III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;

    IV – créditos com privilégio especial, a saber: (...)

    V – créditos com privilégio geral, a saber; (...)

    VI – créditos quirografários, a saber: (...)

    VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias;  

    VIII – créditos subordinados, a saber:

     § 4o Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários

     Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:

     I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;

     II – quantias fornecidas à massa pelos credores;

    III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência;

    IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida;

    V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.

  • Apenas complementando o comentário abaixo, transcrevo o art. 186, parágrafo único, I e III do CTN:

    Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.

    Parágrafo único. Na falência:

    I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado;

    [...]

    III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.


  • Conforme o artigo 187 do CTN, o crédito tributário na falência não prefere: 

    1- créditos extraconcursais;
    2- as importãncias passíveis de restituição;
    3- aos créditos com garantia real, no limite do bem gravado.

    No caso das multas tributárias na falência só preferem aos créditos subordinados, artigo 186. 
  • Para facilitar o estudo:

    a) O crédito tributário NÃO prefere aos créditos extraconcursais, nos termos da lei. 

    Cuidado com o disposto no artigo 84, inciso V, da Lei 11.101 (são créditos extraconcursais os tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência).


    b) O crédito tributário NÃO prefere às importâncias passíveis de restituição.


    c) O crédito tributário NÃO prefere aos créditos com garantia real.


    d) A multa tributária prefere aos créditos subordinados.


    e) A multa tributária NÃO prefere aos créditos quirografários


  • COMENTÁRIOS ÓTIMOS!


    GABARITO: LETRA "A"
  • Art. 186, Parágrafo Único, I.

  • Melhor menemonico, quanto à ordem na falencia: "CONCURSO dá TRABALHO, mas GARANTE o TRIBUTO, com PRIVILÉGIO GERAL E ESPECIAL, QUI (...rografarios) MULTA o SUBORDINADO"!
  • DÁ TRABALHO GARANTIR GERAL TRIBUTARIO NA PROVA

    OS EXTRA CONCURSEIROS SÃO SEMPRE OS PRIMEIROS

    OS SUBORDINADOS SÃO SEMPRE OS FERRADOS - LEMBRAR DE PESSOAS QUE RECEBEM ORDENS E SEMPRE ESTAO LÁ EMBAIXO NA CADEIA HIERARQUICA


ID
1177564
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Suspende a exigibilidade do crédito tributário

Alternativas
Comentários
  • Artigo 151, III, CTN


  • SUSPENDEM o crédito tributário (art. 151, CTN): "DEMORE LIMPAR"
    1) DE: depósito do montante integral;
    2) MO: moratória;
    3) RE: reclamações ou recursos;
    4) LIM: liminar em MS ou ação judicial;
    5) PAR: parcelamento.

    EXCLUEM o crédito tributário (art. 175, CTN): são apenas duas hipóteses
    1) ISENÇÃO;
    2) ANISTIA.
    EXTINGUEM o crédito tributário (art. 156, CTN): POR ELIMINAÇÃO, QUALQUER OUTRA MODALIDADE, QUE NÃO AS ANTERIORES.

  • Para ajudar apenas, impetrar, ajuizar, pedir, implorar etc. NÃO suspendem nada...

  • Ressalta-se que apesar da tutela antecipada e a liminar suspenderem a exigibilidade do crédito tributário, os itens "c" e "d" estão errados pois não é o pedido que suspende, mas sim a concessão daqueles.

  • Gabarito: B


    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: << MOR DE  R     LIM  PAR >>>

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 

    VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 


  • Lembrando que as reclamações e recursos impedem a formação definitiva do crédito tributário. Se ele -e definitivamente constituído, não mais comporta tais medidas.

  • a)ERRADO: não é a impetração, mas a concessão de liminar em MS.

    b)CORRETO

    c)ERRADO: não é o pedido, mas a concessão de tutela

    d)ERRADO: não é o pedido, mas a concessão desta.

    e)ERRADO: não há essa previsão no rol taxativo da suspensão da exgibilidade.

  • MODERECOPA


ID
1177567
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da responsabilidade tributária, é correto afirmar que são pessoalmente responsáveis, por imposição legal,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o CTN: 

    Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

     I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

    II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

     III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.


    Resposta: A

  • alternativas b, c, d e e são solidariamente responsáveis no caso de impossibilidade de exigência do tributo pelo contribuinte (art. 134, do CTN).

  • O art. 134 do CTN disciplina que a solidariedade ocorre nos atos em que estes responsáveis  intervêm ou das obrigações que se omitirem , que é o caso das alternativas B,C,D, e E.


    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

  • Art. 131. São pessoalmente responsáveis¹:

            I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;     

            II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

            III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

    SEÇÃO III

    Responsabilidade de Terceiros

            Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este:

    1.     Nos atos em que intervierem ou

    2.     Pelas omissões de que forem responsáveis:

            I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

            II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

            III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

            IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

            V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

            VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

            VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.


ID
1177570
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O princípio da primazia da realidade

Alternativas
Comentários
  • Gab: letra A.

    A contratação pela Administração Pública deve ser feita por meio de realização de concurso público. 


  • Súmula 363 do TST

    Acontratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concursopúblico, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindodireito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horastrabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aosdepósitos do FGTS.

    Portanto, a primazia da realidade não é aplicada em sua plenitude, não podendo ser reconhecido o vínculo de emprego e todos os direitos trabalhistas a ele inerentes.

  • c) aplica-se em desfavor dos órgãos da Administração Pública em toda sua plenitude. (Alguem explica por que nao está certo?)

  • Felipe Malcher, apesar de haver algumas repercussões no caso do contrato nulo, não se aplica em toda sua plenitude, ou seja, não são todos os consectários quitados nem mesmo reconhecido o vinculo empregatício pela AP. Vide Súm. 363, TST.

    Nem mesmo no caso de terceirização são observados todos os direitos que se prevê na relação entre particulares, pois o reconhecimento do vinculo restará prejudicado no contrato nulo com a AP. Vide OJ-SDI1-383, TST.

    O mesmo se verifica no desvirtuamento de contrato de estágio, não havendo reconhecimento de vínculo e pagamento de apenas algumas verbas. Vide OJ-SDI1-366 

  • Complementando...

     

    O princípio da realidade das formas ou primazia da realidade estabelece que os fatos naturais prevalecem sobre os ajustes formais. Nesse sentido, esse princípio não pode ser invocado para legitimar a contratação de empregado sem a prévia realização de concurso público, já que, conforme a CF, o acesso aos cargos e aos empregos público depende de aprovação prévia em concurso público de provas, ou provas e título. Com isso, a situação configura ilegalidade.

  • Não se pode alegar o princípio, tampouco o vinculo é formado na hipótese de contratação sem concurso. A respeito dessa situação, Paulo Torres pontua: 

     

    "Não é possível reconhecer a existência de vínculo empregatício nem conceder ao contratado os respectivos direitos trabalhistas, uma vez que o art. 37 § 2º da CF atribui às contratações sem concurso uma espécie de nulidade jurídica qualificada, cuja consequência é não só o desfazimento imediato da relação, mas também a punição da autoridade responsável." 

     

    Lumus! 

  • Parte lógica nessa questão ajuda muito.

    Percebam que a opção " A " e a letra "D" são contrárias entre elas, ou seja, a resposta TEM QUE SER (A) OU (D).

    Só isso já aumenta sua chance de chute de 20% para 50% !!!!

    (esse tipo de coisa acontece de forma habitual na Vunesp, e observar isso pode te salvar de questões bem difíceis).


ID
1177573
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A confirmação da gravidez da empregada

Alternativas
Comentários
  • Gab: letra B.

    A confirmação de gravidez acarreta a estabilidade gestacional da empregada, inclusive se essa confirmação for feita no período do aviso prévio e independe da comunicação ao empregador para que surjam os efeitos da estabilidade. 

  •  Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que1 durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória (diferente do sindicalizado candidato, pois é voluntário) prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013)


  • "O direito à estabilidade provisória decorrente de gravidez é garantido, mesmo que os exames mostrem que estimativa da concepção tenha ocorrido durante o aviso prévio, e independe do conhecimento da empregada ou do empregado. Essa foi a posição dos ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao julgar o caso de uma funcionária que descobriu que estava grávida de um mês logo após o termino do aviso prévio indenizado.

    O relator do processo, ministro João Oreste Dalazen, argumentou que "o fato gerador do direito à estabilidade provisória é a concepção em si no curso do contrato de trabalho, o que, evidentemente, abrange o período concernente ao aviso prévio indenizado".

    Ver mais: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/gravidez-iniciada-durante-aviso-previo-gera-direito-a-estabilidade-provisoria

  • ALTERNATIVA B


    Espécies de estabilidades que necessitam de inquérito judicial prévio para a resolução contratual de empregado estável: decenal; sindical; membro titular do Conselho Nacional da Previdência Social e Conselheiro das Cooperativas. Vólia Bonfim

  • Quanto à letra D: não há necessidade da instauração de inquérito para apuração de falta grave quando se trata de estabilidade decorrente de gravidez, isto pq não existe qualquer previsão legal exigindo tal procedimento, portanto, incabível. 

  • A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo de AVISO PRÉVIO trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória, inclusive para a doméstica (Art. 391 - A da CLT e Art. 25 da LC nº 150/2015).

     

    Inclusive, esse direito foi estendido ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção por força do parágrafo único do Art. 391 - A da CLT, inserido pela Lei nº 13.509/2017.

  • Lembretxeee:

    Terão direito à ESTABILIDADE, ainda que seja verificada durante o  AVISO PRÉVIO -> GESTANTE e  EMPREGADO ACIDENTADO.

  • Faco a ressalva da vedação do empregador "exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, NA ADMISSÃO ou PERMANÊNCIA no emprego" disposta no Art. 373-A da CLT.

     

    Na Q917437, também, da VUNESP, havia assertiva em que se vedava a exigência também no momento da demissão. A assertiva foi considerada errada pela Banca. 

     

    Lumus!

     

  • Questão D. É desnecessária a instauração de inquérito judicial para apuração de falta grave no caso de empregada gestante.

    AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA EM DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI 13.015/2014. APURAÇÃO DE FALTA GRAVE. EMPREGADA GESTANTE. INQUÉRITO JUDICIAL. INEXIGIBILIDADE.

    A exigência de instauração de inquérito judicial para apuração de falta grave de empregado detentor da antiga estabilidade decenal ou de dirigente sindical, a que aludem os artigos 494 e 543, da CLT, não alcança a hipótese de estabilidade provisória assegurada à gestante, nos termos do art. 10, II, b, do ADCT. Ausente irregularidade do procedimento interno para apuração de falta grave promovido pelo empregador que culminou na dispensa da autora, por justa causa, não há que se falar em violação dos dispositivos invocados. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (TST – AIRR: 25474120105180000, Relator: Claudio Mascarenhas Brandão, Data de julgamento: 05/08/2015, 7ª Turma, Data de publicação: DEJT 07/08/2015.)

  • Colegas,

    Complementando:

    Súmula 244-TST, III: "A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art.10, inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado".

    Grande abraço!


ID
1177576
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Ao adolescente permite-se trabalhar

Alternativas
Comentários
  • Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

      I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acôrdo coletivo nos têrmos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixada (CF/88 = 44h/sem); (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

      II - excepcionalmente, por motivo de fôrça maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) (CF/88 = 50%) sôbre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.


ID
1177579
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Integram a remuneração do empregado

Alternativas
Comentários
  •  Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)

      § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)

      § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)

      § 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que fôr cobrada pela emprêsa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados.


  • Art 7º, XI da CF – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada daremuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conformedefinido em lei;

  • Entendi foi nada. Algm que possa explicar?


  • Ajuda de Custo e Participação nos lucros: Não integram! Só com esse conhecimento já dava para matar a questão.
    Gratificações, adicionais e abonos pagos pelo empregador: integram!

  • LETRA C 

  • Referente à ajuda de custo: Art. 457, § 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.  

  • CLT(redação da 13.467)457, §2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

    Art. 457. §2º. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    Assim, não há alternativa correta.


ID
1177582
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as demandas que decorrem da relação de trabalho,

Alternativas
Comentários
  • art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
    I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    O Supremo Tribunal Federal se pronunciou acerca do tema em diversos julgamentos que chegaram ao seu apreço, em especial, cumpre mencionar a ADI 3.395, cuja liminar foi dada pelo Ministro Nélson Jobim, suspendendo ad referendum toda e qualquer interpretação dada ao inciso I, do art. 114 da Constituição Federal, na redação dada pela EC n. 45/2004 que inclua na competência da Justiça do Trabalho as ações entre servidores públicos regidos pelo regime estatutário e o Estado.
    O Supremo Tribunal Federal entendeu que a proposta originária do artigo 114 excluía da competência da Justiça do Trabalho as causas que envolvessem servidores públicos estatutários e que, tal ressalva apenas não foi publicada no artigo por um erro no processo legislativo de aprovação da Emenda, que suprimiu a expressão indevidamente, não fazendo qualquer ressalva a respeito da competência da Justiça do Trabalho quanto aos sujeitos da relação jurídica.
    Em suma, quando os servidores públicos federais forem contratados com base no regime celetista, será de competência da Justiça do Trabalho o julgamento das demandas em que estes figurem no pólo passivo. Com relação aos servidores estatutários, a competência será da Justiça Federal.
  • A Administração Direta e Indireta podem contratar sob diferentes regimes:

    ·Celetista

    ·Estatutários

    ·Outros regimes  (como temporários)

    O STF na ADI 3395EXCLUIU os estatutários e os outros regimes da COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

    EMENTA: INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária.


    Fonte: http://monicabloglegal.blogspot.com.br/2015/09/competencia-da-justica-do-trabalho.html


  • Gabarito letra E 

    Para quem já gastou as 10 questões. 


  • FÁCIL


ID
1177585
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Contra a decisão proferida nos embargos à execução, perante a Justiça do Trabalho, a Fazenda Pública poderá interpor

Alternativas
Comentários
  • O recurso cabível contra decisão proferida em embargos à execução é o Agravo de Petição, cujo prazo legal é de oito dias. 

    Contudo, a Fazenda Pública tem prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer.
    Portanto, a resposta é a letra 'b' - poderá interpor agravo de petição, no prazo de 16 dias.

    Fundamentos legais:

    Art. 897 da CLT - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:

      a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;


    Art. 188 do CPC. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.


  • Prazos para Fazenda:

    - para embargar: 30 dias.
    - para recorrer de agravo de petição: 16 dias.
    - para recorrer de recurso de revista em agravo de petição: 16 dias.
  • Só para constar, o Código de Processo Civil de 2015 trouxe alteração na contagem dos prazos para a manifestação da Fazenda Pública, qual seja:
     

    Art. 183, NCPC. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) agravo de instrumento, no prazo de 20 dias. 

    A letra "A" está errada porque o agravo de instrumento no processo do trabalho é o recurso previsto no artigo 897, b da CLT que é utilizado para impugnar despachos que negam seguimento ao recurso. Ressalta-se que o prazo para interposição do agravo é de oito dias e será interposto perante o juízo que não conheceu do recurso.

    B) agravo de petição, no prazo de 16 dias. 

    A letra "B" está certa porque o agravo de petição previsto no artigo 897, a, da CLT é o recurso cabível para impugnar decisões judiciais proferidas no curso do processo de execução e deverá ser interposto no prazo de 08 (oito) dias. No caso em tela, o prazo será de 16 dias porque a Fazenda Pública possui prazo em dobro para recorrer conforme o Decreto 779|69.

    O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, sendo permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.

    Art. 1º do Decreto 779|69 Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: III - o prazo em dobro para recurso.

    C) agravo de petição, no prazo de 30 dias. 

    A letra "C" está errada porque o prazo pra interposição do agravo de petição é de 08 dias e no caso em tela será de 16 dias porque a Fazenda Pública possui prazo em dobro para recorrer conforme o Decreto 779|69.

    Art. 1º do Decreto 779|69 Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: III - o prazo em dobro para recurso.

    D) agravo de instrumento, no prazo de 16 dias. 

    A letra "D" está errada porque embora o prazo para a Fazenda Pública interpor o recurso agravo de instrumento seja de 16 dias, o recurso que deverá ser interposto contra decisão proferida nos embargos à execução é o agravo de petição.

    O agravo de instrumento no processo do trabalho é o recurso previsto no artigo 897, b da CLT que é utilizado para impugnar despachos que negam seguimento ao recurso. Ressalta-se que o prazo para interposição do agravo é de oito dias e será interposto perante o juízo que não conheceu do recurso.

    E) recurso ordinário, no prazo de 16 dias. 

    A letra "E" está errada porque embora o prazo para a Fazenda Pública interpor o recurso ordinário seja de 16 dias, o recurso que deverá ser interposto contra decisão proferida nos embargos à execução é o agravo de petição.

    O gabarito é  a letra "B".

ID
1177588
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A demanda trabalhista, em face da Fazenda Pública, cujo valor não excede 40 salários-mínimos,

Alternativas
Comentários
  • Art. 852-A, parágrafo único, da CLT:

    "Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452compilado.htm


  • "Sujeitam-se ao sumaríssimo, contudo, as empresas públicas e sociedades de economia mista, pois possuem natureza jurídica de direito privado (art. 173, § 2º, da CF).". 

    (CLT comentada, Marcelo Moura, Ed. Juspodivm, p. 1081),

  • Alguém pode me explicar o erro da "D"? O 852-I da CLT prevê:

    Art. 852-I. A sentença mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório

  • Olá, Gabriela.

    A alternativa D está incorreta porque não é aplicável o rito sumaríssimo quando envolver Fazenda Pública. (Art. 852-A. Parágrafo único)

    Nesse caso, será aplicado o rito comum, ocasião que não se dispensa o relatório.

    Espero ter ajudado.

  • Com o objetivo de trazer maior celeridade para os processos julgados pela Justiça do Trabalho, a Lei 9.957 de 2000, introduziu o procedimento sumaríssimo no Processo do Trabalho. O Procedimento ou Rito Sumaríssimo está previsto nos artigos 852-A /852- I da CLT.

    Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

    Pela leitura literal do artigo verificamos que o procedimento sumaríssimo não se aplica aos dissídios coletivos, uma vez que, o caput do artigo acima transcrito fala em dissídios individuais.

    Para verificar se os pedidos ultrapassam a 40 vezes o salário-mínimo, a data limite para o cálculo é a data do ajuizamento da ação. 


    Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) não está sujeita ao procedimento sumaríssimo. 

    A letra "A" está certa porque o procedimento sumaríssimo não será aplicado nas demandas em que figurarem como parte a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal, as Autarquias e as Fundações Públicas Federais.

    B) está sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório, na hipótese de condenação da reclamada. 

    A letra "B" está errada porque o inciso I da súmula 303 do TST estabelece que em dissídio individual, está sujeita ao reexame necessário, mesmo na vigência da Constituição Federal de 1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo quando a condenação não ultrapassar o valor correspondente a: a) 1.000 (mil) salários mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público; b) 500 (quinhentos) salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; c) 100 (cem) salários mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.

    C) inviabiliza a oitiva de três testemunhas pelo reclamante. 

    A letra "C" está errada porque no procedimento ordinário cada parte poderá apresentar até três testemunhas e as ações que envolvam a Fazenda Pública terão que adotar o procedimento ordinário, uma vez que o procedimento sumaríssimo não será aplicado. Portanto, a oitiva de até duas testemunhas para cada parte, própria do procedimento sumaríssimo não será aplicado à Fazenda Pública.

    D) pode ter o relatório da sentença dispensado pelo magistrado. 

    A letra "D" está errada porque o relatório somente será dispensado no procedimento sumaríssimo e ele não será aplicado para as ações nas quais figurem como parte a Fazenda Pública.

    E) não está sujeita a recurso ordinário. 

    A letra "E" está errada  porque as sentenças proferidas nas demandas de natureza trabalhista em face da Fazenda Pública comportam a impugnação via recurso ordinário.

    O gabarito é a letra "A".

ID
1177591
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Sobre a ação rescisória na Justiça do Trabalho, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Enunciado 229 TST

    I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda. (ex-Súmula nº 299 - RA. 74/1980, DJ 21.07.1980)

    II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 10 (dez) dias para que o faça, sob pena de indeferimento. (ex-Súmula nº 299 - RA. 74/1980, DJ 21.07.1980)

    III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva. (ex-OJ nº 106 da SBDI-2 - DJ 29.04.03)

    IV - O pretenso vício de intimação, posterior à decisão que se pretende rescindir, se efetivamente ocorrido, não permite a formação da coisa julgada material. Assim, a ação rescisória deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, por carência de ação, por inexistir decisão transitada em julgado a ser rescindida. (ex-OJ nº 96 da SBDI-2 - inserida em 27.09.02)


    SÚMULA nº 298

    AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO A DISPOSIÇÃO DE LEI. PRONUNCIAMENTO EXPLÍCITO. (Redação alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 6.2.2012)

    I - A conclusão acerca da ocorrência de violação literal a disposição de lei pressupõe pronunciamento explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada.

    II - O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque específico da tese debatida na ação, e não, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. Basta que o conteúdo da norma reputada violada haja sido abordado na decisão rescindenda para que se considere preenchido o pressuposto.

    III - Para efeito de ação rescisória, considera-se pronunciada explicitamente a matéria tratada na sentença quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma.

    IV - A sentença meramente homologatória, que silencia sobre os motivos de convencimento do juiz, não se mostra rescindível, por ausência de pronunciamento explícito.

    V - Não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta tenha por fundamento violação de dispositivo de lei. Assim, prescindível o pronunciamento explícito quando o vício nasce no próprio julgamento, como se dá com a sentença "extra, citra e ultra petita".



  • GABARITO LETRA D

     

     

    AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO A DISPOSIÇÃO DE LEI. PRONUNCIAMENTO EXPLÍCITO. (Redação alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 6.2.2012) 

    I - A conclusão acerca da ocorrência de violação literal a disposição de lei pressupõe pronunciamento explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada. 

    II - O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque específico da tese debatida na ação, e não, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. Basta que o conteúdo da norma reputada violada haja sido abordado na decisão rescindenda para que se considere preenchido o pressuposto.(LETRA A

    III - Para efeito de ação rescisória, considera-se pronunciada explicitamente a matéria tratada na sentença quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma(LETRA B

    IV - A sentença meramente homologatória, que silencia sobre os motivos de convencimento do juiz, não se mostra rescindível, por ausência de pronunciamento explícito. (LETRA E

    V - Não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta tenha por fundamento violação de dispositivo de lei. Assim, prescindível o pronunciamento explícito quando o vício nasce no próprio julgamento, como se dá com a sentença "extra, citra e ultra petita". (LETRA C

     

     

    Súmula Nº 299 - AÇÃO RESCISÓRIA. DECISÃO RESCINDENDA. TRÂNSITO EM JULGADO. COMPROVAÇÃO. EFEITOS (nova redação do item II em decorrência do CPC de 2015) - Res. 211/2016, DEJT divulgado em 24, 25 e 26.08.2016

     
    I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda. (LETRA D


    II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 15 (quinze) dias para que o faça (art. 321 do CPC de 2015), sob pena de indeferimento.(ex-Súmula nº 299 - Res 8/1989, DJ 14, 18 e 19.04.1989) 


    III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação rescisória.
    Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva. (ex-OJ nº 106 da SBDI-2 - DJ 29.04.2003) 


    IV - O pretenso vício de intimação, posterior à decisão que se pretende rescindir, se efetivamente ocorrido, não permite a formação da coisa julgada material. Assim, a ação rescisória deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, por carência de ação, por inexistir decisão transitada em julgado a ser rescindida. (ex-OJ nº 96 da SBDI-2 - inserida em 27.09.2002)

  • NÃO CABE RESCISÓRIA DE SENTENÇA MERAMENTE HOMOLOGATORIA. CABE AÇÃO ANULATÓRIA.

    Para o STJ, deve-se levar em conta o conteúdo da sentença homologatória.

    Assim, (i) se a decisão se limita ao ato de homologar o acordo, nada dispondo sobre os termos do que foi pactuado, é cabível a ação anulatória, pois o ato judicial que se busca desconstituir apenas referendou a manifestação da vontade das partes.

    No entanto, (ii) se o juiz adentra no mérito do acordo, resta configurado verdadeiro juízo de delibação na sentença homologatória, motivo pelo qual eventual desconstituição enseja o ajuizamento da ação rescisória.

  • colega abaixo: cuidado com o entendimento do tst

     

    Súmula nº 259 do TST

    TERMO DE CONCILIAÇÃO. AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT.

     

    Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.

    Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.  

  • Vale destacar que o Supremo Tribunal Federal, por meio da Súmula n. 514, admite a ação rescisória em face de sentneça transitada em julgado, ainda que contra ela não se tenham esgotados todos os recursos. 

     

    O TST (Súmual n. 412) admite que uma questão processual possa ser objeto de ação rescisória desde que consista em pressuposto de validade de uam sentença de mérito. 

     

    Por sua vez, a sentença normativa transitada em julgado também admite a ação rescisória, conforme previsto na Lei n. 7.7001 de 1988, art. 2, I, C. Vide também OJ n. 154 SDI II. 

     

    O corte rescisório não pode ser utilizado antes do trânsito em julado da sentença ou acórdão, visto não ser admissível a ação rescisória preventiva, conforme entendimento consubstanciado na Súmula n. 299 do TST. 

     

    Lumus!

  • Colegas, cuidado!!

     

    De fato, o art. 966 §4º do CPC estabelece que "os atos judiciais de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei." Assim, no âmbito do Processo Civil, os atos judiciais de disposição de direitos ou os atos homologatórios praticados no curso da execução NÃO SE SUBMETEM À AÇÃO RESCISÓRIA. 

     

    Todavia, no âmbito laboral há adoção de pensamento diverso, com base no art. 831 da CLT e da Súmula n. 259 do TST:

     

    Art. 831. A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. 

    Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para Previdência Social, quanto às contribuições que lhe forem devidas."

     

    Neste sentido, o TST firmou entendimento, consubstanciado na súmula n. 259, de que somente por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no art. 831, parágrafo único. Portanto, homologado acordo na Justiça do Trabalho, não será cabível ação anulatória para desconstituí-lo, mas ação rescisória. 

     

    Lumus!

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) o pronunciamento explícito exigido diz respeito, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com a súmula 298 do TST o pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque específico da tese debatida na ação, e não, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. 

    Súmula 298 do TST  II - O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque específico da tese debatida na ação, e não, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. Basta que o conteúdo da norma reputada violada haja sido abordado na decisão rescindenda para que se considere preenchido o pressuposto.

    B) não se considera pronunciada explicitamente a matéria quando, mediante análise da remessa de ofício, o tribunal simplesmente confirma a sentença. 

    A letra "B" está errada de acordo com a súmula 298 do TST porque considera-se pronunciada explicitamente a matéria tratada na sentença quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma.

    Súmula 298 do TST  III - Para efeito de ação rescisória, considera-se pronunciada explicitamente a matéria tratada na sentença quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma.

    C) é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que tenha por fundamento a violação de dispositivo legal. 

    A letra "C" está errada porque de acordo com o inciso V da súmula 298 do TST não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta tenha por fundamento violação de dispositivo de lei. Assim, prescindível o pronunciamento explícito quando o vício nasce no próprio julgamento, como se dá com a sentença "extra, citra e ultra petita".

    D) é indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda. 

    A letra "D" está certa porque abordou a súmula 299 do TST, observem:

    Súmula 299 do TST I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda
    II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 15 (quinze) dias para que o faça (art. 321 do CPC de 2015), sob pena de indeferimento.

    E) a comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda pode ser dispensada na hipótese de sentença meramente homologatória. 

    A letra "E" está errada porque o inciso III da súmula 299 do TST estabelece que a comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva. 

    O gabarito é a letra "D".

ID
1177594
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional, nos termos do quanto determina o art. 5.º, §1.º do CP, as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º CP, § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Acrescentando:
    Macete para a Extraterritorialidade (aplica a lei penal Brasileira)
    .
    Embarcação Brasileira Pública:Em qualquer lugar do mundo
    Embarcação Brasileira Privada: Em alto Mar (não há soberania de qualquer país)
    Embarcação Estrangeira Privada:No território geográfico Nacional
    .
    Aeronave Brasileira Pública: Em qualquer lugar do mundo
    Aeronave Brasileira Privada: No espaço aéreo Internacional (não há soberania de qualquer país)
    Aeronave Estrangeira Privada: No território geográfico Nacional]
    .
    Letra B

  • Existem duas regras à respeito do assunto. Uma corresponde a territorialidade (Art. 5,CP) e outra a extraterritorialidade (são casos específicos do Art. 7, CP. 

    Sobre a Territorialidade considera-se território NACIONAL as embarcações e aeronaves brasileiras de natureza PÚBLICA ou A SERVIÇO DO GOVERNO BRASILEIRO ONDE QUER QUE SE ENCONTREM.


    E


    Aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem no ESPAÇO AÉREO CORRESPONDENTE OU EM AUTO-MAR. 


    É também aplicável a lei brasileira  aos crimes cometidos a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de PROPRIEDADE PRIVADA, achando-se em pouso no território NACIONAL ou em voo no espaço aéreo correspondente e estas em porto ou mar territorial do BRASIL. 

  • Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem, bem como as embarcações e as aeronaves brasileiras (matriculadas no Brasil), mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respetivamente, em alto mar ou no espaço aéreo correspondente (artigo 5º, §1º do CP)


    É também aplicável a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de aeronave ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente e estas em porto ou mar territorial do Brasil (artigo 5º, §2º do CP)


    Como forma de esquema, temos

    - quando navios ou aeronaves forem públicos ou estiverem a serviço do governo brasileiro = território brasileiro = lei brasileira

    - se privados, quando em alto mar ou espaço aéreo correspondente = seguem a lei da bandeira que ostentam

    - estrangeiros em território brasileiro = parte do território brasileiro = lei brasileira

  • ART. 5º, s1º/CP

  • LETRA B CORRETA  ART 5° § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar

  • Macete que aprendi no QC 

    - Regras sobre embarcações e aeronaves

    .Públicas .... Vale a bandeira.

    .Privada

    - Se em alto mar ... vale a bandeira

    - Se em mar-territorial ...vale o território.

  • Favor me corrigir se tiver algo errado.

     

     a)

    as aeronaves oficiais de chefes de Estado estrangeiro que estejam pousadas em solo nacional.   ERRADA, É TERRITÓRIO DAQUELE PAÍS AO QUAL PERTENCE A AERONAVE.

     b)

    as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.  CORRETO. PRIMEIRO PARÁGRAFO DO ART 5 DO CP

     c)

    as áreas de embaixadas e consulados brasileiros, além das residências particulares de diplomatas instalados em países que mantêm relações de amizade com o Brasil.  ERRADO, SEM PÉ NEM CABEÇA, IMAGINE QUALQUER DIPLOMATA COM CASA EM UM PAÍS, AQUELA CASA VIRAR TERRITÓRIO DO PAÍS DO CARA.

     d)

    as embarcações e aeronaves de guerra estrangeiras, desde que estacionadas em nosso mar territorial ou desde que sobrevoando o espaço aéreo correspondente ao território nacional. ERRADO, SÃO TERRITÓRIO DAQUELE PAÍS

     e)

    as embarcações mercantes e de propriedade privada, seja qual for sua bandeira, desde que estejam estacionadas ou em trânsito em área de mar internacional próxima ao mar territorial do Brasil.  ERRADO, MAS DE NINGUÉM

  • Território brasileiro FÍSICO (geográfico)

         - Mar territorial à 12 MILHAS contadas da faixa litorânea média

         - Espaço aéreo (Teoria da absoluta soberania do país subjacente)

         - Subsolo

    Território brasileiro por FICÇÃO JURÍDICA (por extensão)

         - Navios e aeronaves PÚBLICOS ou a SERVIÇO DO GOVERNO BRASILEIRO à qualquer lugar

         - Navios e aeronaves PARTICULARES à em ALTO-MAR ou no ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

  • Lembrando que a embaixada não é extensão de território.

  • Nos termos do art. 5º, §1º do CP, consideram−se extensão do território brasileiro as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto− mar.

    Art. 5º (...)


    § 1º − Para os efeitos penais, consideram−se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto−mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

  • As embaixadas, apesar de invioláveis, não são extensão do território que representa.

    O CP não trouxe nenhuma regra especifica sobre embaixadas, motivo pelo qual prevalece (STF) que apesar de ser inviolável, nãio se considera extensão do território que representa.

  • GABARITO: B

     Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. Trata-se do princípio da territorialidade.

     

    Territorialidade

    Art. 5º, CP - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

    § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

     

     

     

     

  • Art. 5º CP

    § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

    >>> embarcações ou aeronaves brasileiras (de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro) onde que se encontrem

    >>> bem como embarcações ou aeronaves brasileiras (mercantes ou de propriedade privada) que se achem no espaço aéreo brasileiro ou em alto-mar.

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Territorialidade temperada ou mitigada

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

    Extensão do território nacional       

    § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Teoria da territorialidade**

    Embarcações e aeronaves brasileiraspúblicas ou a serviço do governo brasileiro 

    ---> SERÁ APLICADA A LEI BRASILEIRA onde quer que se encontrem.

    Embarcações e aeronaves brasileiras, mercantes ou particulares

    ---> SERÁ APLICADA A LEI BRASILEIRA em alto-mar ou no espeço aéreo correspondente (extensão do território brasileiro - "lei da bandeira").

     Embarcações e aeronaves brasileiras, privadas

    --> SERÁ APLICADA A LEI BRASILEIRA, em território brasileiro (são estrangeiras, mas quando estão no território brasileiro aplica-se a lei brasileira).

  • A temática da questão diz respeito ao estudo do Conflito da Lei Penal no Espaço, relativo aos artigos 5º, 6º, 7º e 8º do Código Penal. A lei penal brasileira é aplicada logicamente aos fatos ocorridos no território brasileiro, valendo lembrar que o conceito de território brasileiro não corresponde apenas aos limites continentais do país. No entanto, é possível, excepcionalmente, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos fora do território brasileiro. São as hipóteses de extraterritorialidade da lei penal, previstas no artigo 7º do Código Penal, sendo que no inciso I estão elencados os casos de extraterritorialidade incondicionada, e no inciso II os casos de extraterritorialidade condicionada. 


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a resposta correta.


    A) Incorreta. De acordo com a lei brasileira, as aeronaves e embarcações públicas ou a serviço do governo brasileiro são consideradas extensão do território brasileiro, onde quer que se encontrem, de acordo com o § 1º do artigo 5º do Código Penal. Em contrapartida, as aeronaves estrangeiras públicas, estando em voo no espaço aéreo brasileiro ou em pouso no território brasileiro são consideradas extensão do território do país de origem. 


    B) Correta. Ainda de acordo com o § 1º do artigo 5º do Código Penal, as aeronaves brasileiras privadas estando em voo no espaço aéreo nacional ou em pouso no território nacional, bem como as embarcações brasileiras privadas estando em porto ou no mar territorial do Brasil são consideradas extensão do território brasileiro.


    C) Incorreta. Justamente por não haver no Código Penal regulamentação específica sobre as embaixadas e consulados brasileiros no exterior, estes não são considerados como território brasileiro, assim como também não o são as residências particulares de diplomatas instalados em outros países. 


    D) Incorreta. As aeronaves e embarcações privadas estrangeiras, quando em voo ou em pouso ou em porto ou mar territorial brasileiro, são consideradas território brasileiro. Já as aeronaves e embarcações estrangeiras públicas, estando em voo no espaço aéreo brasileiro ou em pouso no território brasileiro, ou, ainda, estando no mar territorial ou em porto brasileiro, são consideradas extensão do território do país de origem. As embarcações e aeronaves de guerra estrangeiras têm natureza pública, pelo que ainda que estejam no mar territorial brasileiro ou em voo no espaço aéreo brasileiro, não são consideradas território brasileiro, mas sim do seu país de origem.


    E) Incorreta. Embarcações mercantes e de propriedade privada que se encontrem em alto mar são consideradas extensão do território brasileiro, se forem brasileiras. No entanto, se não forem brasileiras, mercantes ou privadas, estando em mar internacional, não são considerados como território brasileiro, ainda que esteja próxima ao mar territorial do Brasil.


    Gabarito do Professor: Letra B

  • 1) Embarcações e aeronaves BR sendo públicas ou particulares que estão no BR.

    2) Embarcações e aeronaves estrangeiras de propriedade privada que estejam no BR.


ID
1177597
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o art. 8.º do CP, a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas, desde que as penas digam respeito

Alternativas
Comentários
  •  Art. 8º  CP - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • Pena cumprida no estrangeiro


    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
    fonte- Sun, 04/12/11, 12:57 PM

    EstudanteBrasil




    PENAS CUMPRIDAS NA GRINGA:

    a) se for diversa = atenua(à critério do Juiz, se o cara cumpriu 3 anos de detencao, o juiz pode estebelecer uma diminuicao para uma pena maior que isso, de reclusao, por exemplo.)

    b) se for igual = diminui (se o cara foi condenado a 10 anos de reclusao, e ja cumpriu 5 la fora, só falta 5 anos aqui)

    __________________________________________________ ____________________________
    quando falamos igual nao eh na quantidade de tempo, mas na espécie de pena (exemplo: reclusao = reclusao, detencao = detencao)

    obviamente é mais adequado usar o termo "identica", como o CP, ao inves de "igual"

  • Art. 8º - Pena cumprida no estrangeiro
    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    Há situações em que os crimes cometidos fora do Brasil, ainda que já julgados no estrangeiro, serão novamente processados no Poder Judiciário brasileiro. Essa é a regra da extraterritorialidade, das hipóteses do art. 7.º do Código Penal, acima descrito.

    Nestes casos, quando houver nova condenação, agora pela lei brasileira, a pena cumprida no estrangeiro abaterá a pena que for imposta no Brasil, na forma deste artigo.

    Noutros termos - Admitindo-se que o réu seja condenado no Brasil por crime ao qual já foi processado no exterior (nas hipóteses de extraterritorialidade do art. 7.º do CP), a pena cumprida no estrangeiro detrairá a pena imposta no Brasil:

    Se forem idênticas as penas - a pena cumprida no estrangeiro será abatida na que restar fixada no Brasil (ex. duas privativas de liberdade).

    Se elas forem diversas - aquela cumprida no estrangeiro deve atenuar a pena imposta no Brasil, a critério a ser adotado pelo juiz (ex. uma pena restritiva de direitos e outra privativa de liberdade).


  • É hipótese que afasta a vedação ao nem bis in idem.

  • Pra quem não tem acesso aos gabaritos


    GABARITO:     "A"

  • Vale destacar que da simples análise do artigo 8º, extrai-se que pode perfeitamente ocorrer que o agente tenha sido processado, julgado e condenado pela lei brasileira como pela estrangeira, cumprindo no estrangeiro total ou parcialmente a pena. trata-se de exceção ao princípio ne bis in idem , atenuada pela possibilidade de detração penal

  • Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • LETRA A CORRETA Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • Bizu

    C-I-D-A

    Computa quando Identicas

    quando Diversas, Atenua.

  • Art. 8º − A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

  • Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    GABARITO A

  • Só eu q acho a redação desse art 8° difícil?

  • Misericórdia, esse artigo 7 e 8!

    Avante

  • Letra A.

    a) Certo. É claro que o art. 8º do CP, quanto a atenuação da pena imposta no Brasil (ou quanto ao cômputo, se forem penas idênticas) só pode ser aplicado se o fato apurado seja o mesmo crime.

    Se são crimes diferentes, não há que se falar na aplicação do art. 8º, visto que não haveria risco do autor responder duas vezes pelo mesmo delito.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

     A redação do artigo permite concluir que dois fatores devem ser considerados: a quantidade e a qualidade das penas. Se da mesma qualidade (duas penas privativas de liberdade, por exemplo), da sanção aplicada no Brasil será abatida a pena cumprida no exterior; se de qualidade diversa (privativa de liberdade e pecuniária), o julgador deverá atenuar a pena aqui imposta considerando a pena lá cumprida.

    DACI

    DIVERSA ====> ATENUA

    IDÊNTICA ===> COMPUTA

  • Art. 8º − A pena cumprida no estrangeiro Atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando Diversas, ou nela é Computada, quando Idênticas. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Para ajudar:

    C-I-D-A

    Computa quando Identicas

    quando Diversas, Atenua.

  • Vale ressaltar que essa hipótese trata-se apenas das condições de extraterritoriadade incondicionada

  • Pena cumprida no estrangeiro

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    Atenua - diversa

    Computa - idêntica

    Eficácia de sentença estrangeira

    Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:

    I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis

    II - sujeitá-lo a medida de segurança.

    Parágrafo único - A homologação depende: 

    a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada

    b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. 

  • A questão tem como tema a possibilidade de alguém praticar um crime no estrangeiro e vir a ser condenado por ele tanto no Brasil quanto no estrangeiro, bem como as consequências no que tange ao cumprimento das penas respectivas. Não há dúvidas quanto à viabilidade de aplicação da lei penal brasileira a crimes praticados no exterior, estando regulamentada a extraterritorialidade da lei penal no artigo 7º do Código Penal. Diante disso, é inquestionável que um mesmo fato praticado no estrangeiro pode gerar sentenças condenatórias no país onde ele ocorreu e também no Brasil. Justamente por isso é que o artigo 8º do Código Penal estabelece que “a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta o Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas". Tal previsão decorre do princípio do ne bis in idem, que orienta que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo crime, princípio este que, embora não previsto expressamente na Constituição da República, está consagrado na Convenção Americana de Direitos Humanos. Constata-se, portanto, que a expressão que complementa o enunciado é “ao mesmo crime", contida na letra A. Não se mostra necessário comentar as demais alternativas, que não espelham o texto do artigo 8º do Código Penal.

     

    Gabarito do Professor: Letra A

  • Essa afirmação só vale para extraterritorialidade incondicionada. Se for extraterritorialidade condicionada, tendo o agente cumprindo pena no estrangeiro isso impede a aplicação da pena no Brasil.

  •  ou nela é computada, SE NA PROVA VIER ISENTO É ERRADO??


ID
1177600
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime, em conformidade com o art. 14 do CP, é tentado quando, iniciada a execução,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "E"

    Art. 14, CP - Diz-se o crime:

    Crime consumado

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    Tentativa

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Vale lembrar que consumação não se confunde com exaurimento (pleno esgotamento), que são os acontecimentos posteriores ao término do iter criminis, ou seja, quando o agente vem a alcançar o fim pretendido, além do resultado que consuma o crime (ex.: locupletamento na corrupção passiva) 

  • RESPOSTA: Letra "e".


    DICA:

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz EXCLUEM  a Tentativa.


    P.S: aula de Direito Penal, com o grande professor Marcelo Ferreira (UDF).

  • E) Crime consumado
    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    Art. 14 - Diz-se o crime:
    Pena de tentativa
    Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de 1/3 a 2/3.

     

  • KKK ACERTEI POR CAUSADO DO TENTADO NÃO CAUSOU RESULTADO GABARITO E

    PMGO~~~

  • Iter criminis (caminho do crime)

     1] cogitação ---> impunível no nosso ordenamento jurídico

     2] preparação ---> regra geral, também é impunível. Mas há algumas exceções.

     3] execução ---> Quando o agente põe em prática o delito.

     4] consumação

    Ou seja, na tentativa, o agente entra nos atos de execução. Todavia, o delito não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade.

    Gabarito E

  • A questão tem como tema o instituto da tentativa, definido no artigo 14, inciso II, do Código Penal. Como já destacado no próprio enunciado, a configuração da tentativa pressupõe o início da realização dos atos executórios.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar aquela que complementa os requisitos para a configuração da tentativa.


    A) Incorreta. A prisão em flagrante do agente não é um dos requisitos para a configuração da tentativa, até porque o agente pode ser preso em flagrante em face da prática de um crime na modalidade consumada. Ademais, o resultado naturalístico corresponde à mudança no mundo exterior, o que é exigido para a consumação dos crimes materiais. Os crimes formais e os de mera conduta, entretanto, não exigem a ocorrência de nenhum resultado naturalístico, consumando-se apenas com a prática da conduta. 


    B) Incorreta. A primeira parte da assertiva contida nesta alternativa está incorreta, uma vez que, como já salientado anteriormente, a prisão em flagrante não é requisito para a configuração do crime tentado. A segunda parte dela está correta, já que o crime consumado se configura quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal, tal como estabelece o inciso I do artigo 14 do Código Penal.


    C) Incorreta. Se a não consumação do crime decorrer da vontade do agente, não se configura a tentativa, podendo se configurar os institutos da desistência voluntária ou do arrependimento eficaz, ambos previstos no artigo 15 do Código Penal. Se o agente iniciar a execução e desistir de prosseguir na realização de atos executórios, não se consumando o crime, a hipótese não é de tentativa, mas de desistência voluntária, em função do que o agente responderá apenas pelos atos praticados. Se o agente realizar os atos executórios e posteriormente, de forma voluntária, praticar atos que impeçam efetivamente a produção do resultado, a hipótese também não é de tentativa, mas de arrependimento eficaz, em função do que o agente também responderá apenas pelos atos praticados e não por tentativa do crime inicialmente pretendido.


    D) Incorreta. Quando o agente desiste de prosseguir na execução do crime e o resultado não ocorre, o agente responde pelos atos praticados e não por tentativa, tal como estabelece o artigo 15 do Código Penal. No mais, A realização do resultado naturalístico previsto no tipo penal somente pode ser identificada como consumação em relação aos crimes materiais, uma vez que os crimes formais e de mera conduta se consumam pela prática da conduta, justamente porque não apresentam resultado naturalístico. Com isso, não se pode considerar a ocorrência do resultado naturalístico como forma de identificação do crime consumado.


    E) Correta. Para haver tentativa, os atos executórios têm que ter início, e o crime não pode se consumar por circunstâncias alheias à vontade do agente. Já o crime consumado é identificado pela reunião de todos os elementos da sua definição legal, consoante estabelece o artigo 14, incisos I e II, do Código Penal.


    Gabarito do Professor: Letra E

  • Por mais que a letra B esteja correta, a questão pediu de acordo com o código penal =, ou seja, nos estritos termos da lei.

    A Vunesp gosta muito de cobrar desse jeito, CUIDADO!


ID
1177603
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

CP, art. 30: quando se verifica o concurso de pessoas em matéria penal, não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D"

     Art. 30, CP - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

  • Alguém ai da uma ajudinha nesse artigo, to meio que voando. 

  • Célio, vamos lá:

    art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Daí concluímos:

    O partícipe (particular) pode responder por peculato-furto (crime próprio), desde que tenha conhecimento da elementar funcionário público (elemento normativo, mas de caráter pessoal) - Ou seja, como é elementar do peculato-furto ser funcionário público, existirá a comunicação entre os agentes.

    Caso o particular não conheça a condição de funcionário público do executor, responderá pelo delito de furto.

    Espero ter ajudado. 

    Determinação triunfa. 


  • O stf vem se  posiciomando de forma diversa, dizendo que autor t,mb e o mandante. Adotando a teoria do dominio do fato

  • Explicando o art. 30 do CP:

    Vamos começar novamente com a redação do art. 30 do CP, segue:

    Art. 30, CP - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Pois bem, primeiro, necessário saber que um crime, ele possui elementares e circunstâncias. Segue as diferenças:

    Elementares: agregadas ao fato interferem no tipo. P. ex. uma violência no furto deixa de ser furto e passa a ser roubo, pois a violência é uma elementar do crime.

    Circunstância: agregadas ao fato interferem na pena. P. ex. um roubo agregado ao emprego de arma tem a pena majorada, pois o emprego da arma é uma circunstância. Ou seja, o emprego da arma no roubo, transforma esse roubo que permanece roubo em roubo com pena majorada.

    As elementares se dividem em elementares subjetivas e elementares objetivas.

    Elementares subjetivas, referem-se:

    · Motivo do crime

    · Estado anímico do agente

    · Condição pessoal do autor

    Elementares objetivas, referem-se:

    · Meio/modo de execução

    As circunstâncias também podem ser circunstâncias subjetivas e circunstâncias objetivas.

    Circunstâncias subjetivas, referem-se:

    · Motivo do crime

    · Estado anímico do agente

    · Condição pessoal do autor

    Circunstâncias objetivas, referem-se:

    · Meio/modo de execução

    Pergunta: O que, que o art. 30 do CP está dizendo?

    R: Ele esta dizendo o seguinte: as elementares e as circunstâncias se comunicam a coautores e partícipes, salvo quando se tratar de circunstância subjetiva. Ou seja, uma elementar subjetiva vai se aplicar ao partícipe, uma elementar objetiva vai se aplicar ao partícipe, uma circunstância objetiva vai se aplicar ao partícipe, agora, uma circunstância subjetiva, ela é personalíssima, é só de quem a possui, por exemplo, a reincidência, pois a reincidência é uma circunstância subjetiva que só se aplica ao reincidente, não se estende a coautores e partícipes.

    Obs. A comunicação das elementares das circunstâncias dependem do conhecimento do participe, para evitar responsabilidade penal objetiva. Ou seja, vou estender a elementar subjetiva ao partícipe, desde que o partícipe tenha conhecimento do: a) motivo do crime; b)estado anímico do agente; c) condição pessoal do autor. Vou estender a elementar objetiva ao partícipe, desde que o partícipe saiba do: a) meio/modo de execução a ser empregado, para evitar a responsabilidade penal objetiva.

    Bons estudos!

  • Perfeita a explicação de Willion Matheus, ajudou muito!!!

  • Resuminho extraído de explicações de Rogério Sanches:

    CIRCUNSTÂNCIAS: São dados agregados ao tipo que interferem na PENA. Ex.: homicídio + violenta emoção = homicídio com pena reduzida (domínio de violenta emoção = circunstâncias);

    ELEMENTARES: São dados agregados ao tipo que interferem na TIPICIDADE. Ex.: furto + violência à pessoa = roubo (violência à pessoas = elementar).

    CIRCUNSTÂNCIAS e ELEMENTARES: OBJETIVAS - meio ou modo de execução / SUBJETIVAS - ligadas ao motivo, estado anímico ou condição pessoal do agente.

    Então, podemos ter:

    Circunstâncias objetivas – comunicam-se aos demais agentes.

    Circunstâncias subjetivas – NÃO SE comunicam aos demais agentes.

    Elementares objetivas – comunicam-se aos demais agentes.

    Elementares subjetivas - comunicam-se aos demais agentes.


    Espero ter ajudado!

  • VUNESP não tem explicação. Enfie o vade mecum dentro do seu cérebro e será aprovado.

  • pedro felipe , ufa , pensei que ia falar pra enfiar em outro lugar

  • Artigo 29 - quem de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 1) se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço ( 1/6 a 1/3 ). 2) se algum dos concorrentes quis participad de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste, essa pena será aumentada até a METADE, na hipótese de ter sido perdível o resultado mais grave. Artigo 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal. Salvo quando elementares do crime. Artigo 31- o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa ao contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado
  • Elementares E conhecidas.

  • GABARITO: D

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

  • Concurso de pessoas 

    Teoria monista ou unitária 

    (Teoria adotada)

    •Todos respondem pelo mesmo tipo penal mas cada um segundo a sua culpabilidade

    Teoria pluralista 

    •Um tipo penal para um e outro tipo penal para outro 

    Exemplo:

    Crime de corrupção passiva e ativa 

    Teoria dualista

    Um tipo penal para cada uma das conduta dos agentes 

    •Cada um responderia por um crime 

    Requisitos do concurso de pessoas 

    a) Pluralidade de agentes e de condutas

    A existência de diversos agentes, que empreendem condutas relevantes (não necessariamente iguais), é o requisito primário do concurso de pessoas. A atuação reunida dos agentes contribui de alguma forma para a cadeia causal, fazendo com que os vários concorrentes respondam pelo crime.

    b) Relevância causal de cada condutas 

    É necessário que cada uma das condutas empreendidas tenha relevância causal. Se algum dos agentes praticar um ato sem eficácia causal, não haverá concurso de pessoas (ao menos no que concerne a ele)

    c) Vínculo subjetivo (Liame subjetivo)

    É também necessário que todos os agentes atuem conscientes de que estão reunidos para a prática da mesma infração.

    d) Identidade de infração penal para todos os agentes

    Para que se configure o concurso de pessoas, todos os concorrentes devem contribuir para o mesmo evento.

    Punição da participação 

    a) Teoria da acessoriedade mínima:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um fato típico

     

    b) Teoria da acessoriedade limitada:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um fato típico e ilícito

    (Teoria adotada)

    c) Teoria da acessoriedade extremada:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um típicoilícito e culpável. 

     

    d) Teoria da hiperacessoriedade:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um típicoilícito e culpáve e punível.

    Autoria mediata 

    (autor mediato)

    Ocorre quando o agente (autor de verdade) ultiliza um inimputável como ferramenta para o crime

    Participação de menor importância 

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    Cooperação dolosamente distinta 

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoalsalvo quando elementares do crime.

    Casos de impunibilidade

    Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • PC-PR 2021

  • A questão versa sobre a (in)comunicabilidade das circunstâncias no concurso de pessoas em matéria penal. Sobre o tema, estabelece o artigo 30 do Código Penal: “Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime". Nos termos do dispositivo transcrito, as circunstâncias (em sendo amplo) e condições de caráter pessoal, ou subjetivas, se comunicam aos concorrentes do crime quando consistirem em elementares do tipo penal, e não se comunicam quando consistirem em circunstâncias em sentido estrito. Já as circunstâncias (em sentido amplo) de caráter não pessoal, ou objetivas, se comunicam sempre aos concorrentes dos crimes, sejam elas elementares ou circunstâncias em sentido estrito, desde que integrem a esfera de conhecimento do(s) agente(s). Estas são regras gerais, que têm aplicação a todos os crimes, pelo que não se configuram em exceções a elas os crimes contra a Administração Pública nem os crimes contra a Fé Pública. Quanto às causas de extinção da punibilidade, elas estão previstas em rol exemplificativo no artigo 107 do Código Penal, sendo que algumas delas têm aplicação individualizada e pessoal, e outras atingem a todos os concorrentes do crime.


    Gabarito do Professor: Letra D


ID
1177606
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de incêndio, do caput do art. 250 do CP, tem expressa previsão de aumento de pena de um terço se o incêndio

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "E"

    Incêndio

    Art. 250, CP - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

    I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

    II - se o incêndio é:

    a) em casa habitada ou destinada a habitação;

    b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

    c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

    d) em estação ferroviária ou aeródromo;

    e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

    f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

    g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

    h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

  • Art. 250, II, alínea 'b' , CP

  • Caso pratique incendio para recebimento de indenização ou valor do seguro comente o crime de Estelionato. Art 171 PF 2°, V, CP. 

    Ainda pode ser reconhecida o concurso de crimes formal impróprio - estelionato qualificado e incêndio. (caso venha a ter grandes proporções e ponha em risco a vida, integridade física ou patrimonio de terceiros) pessoas indeterminadas. 

    Estelionato porque induz ao erro, como se fosse um incendio culposo, de força maior a seguradora, e toma assim vantagem ilicita para si em prejuízo da seguradora. 

  • Resolução: perceba, meu amigo(a), como o crime de incêndio possui uma grande incidência em concurso. Portanto, é de suma importância que você tenha conhecimento desse disposto, tá certo? Vamos, mais uma vez, ver o que o art. 250 do CP nos diz:

    Incêndio

           Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

           Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

           Aumento de pena

           § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

           I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

           II - se o incêndio é:

           a) em casa habitada ou destinada a habitação;

           b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

           c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

           d) em estação ferroviária ou aeródromo;

           e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

           f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

           g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

           h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

    Gabarito: Letra E. 

  • Com vistas a responder à questão, faz-se necessária a análise das alternativas constantes dos seus itens, de modo a verificar qual delas está correta de acordo com o enunciado.

    O artigo 250 do Código Penal tem a seguinte redação: “causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem".

    As causas de aumento de pena atinentes ao referido delito estão expressamente previstas no § 1º do referido dispositivo, que assim dispõe:
    "1º - As penas aumentam-se de um terço
    I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio
    II - se o incêndio é:
    a) em casa habitada ou destinada a habitação;
    b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;
    c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
    d) em estação ferroviária ou aeródromo;
    e) em estaleiro, fábrica ou oficina;
    f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
    g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;
    h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta."


    Do cotejo entre as alternativas apresentadas e o dispositivo que disciplina as majorantes atinentes ao delito de incêndio, pode-se constatar que a alternativa correta é a constante do item (E), prevista expressamente na alínea "b" do inciso II do parágrafo único do artigo 250 do Código Penal.




    Gabarito do professor: (E)

  • Bizu para decorar essas causas de aumento de pena do crime de incêndio é lembrar de "em algum lugar"; As questões jogam alguns verbos para confundir, como "causar" "ocorrer durante".

    Incêndio

    Art. 250, CP - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

    I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

    II - se o incêndio é:

    a) em casa habitada ou destinada a habitação;

    b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

    c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

    d) em estação ferroviária ou aeródromo;

    e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

    f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

    g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

    h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.


ID
1177609
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com a norma do art. 24, §2.º do CPP, todo crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, processar-se-á por meio de ação penal

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "A"

    Art. 24, CPP (...) 

    § 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

  • Trata-se de uma questão que cobra a literalidade da lei.

    Penso que não está errado dizer que a ação penal será incondicionada, mas, nos exatos termos do artigo citado pelo colega, ela será pública.

  • 2 gabaritos, afirmar que é incondicionada não estaria errado... eu ein

  • extra, extra, extra 705 pessoas enganadas.

    Não existe Ação penal incodicionada, mas ação penal PÚBLICA incondicionada.

  • a) CORRETO

    § 2o Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e
    Município, a ação penal será pública.

  • PEGADINHA DO MALANDRO, HAAAAAAAAA...

  • Questão lixo, essencialmente decoreba
  • Mesma questão aplicada pela FEPESE para agente e escrivão, derrubou muita gente.

    De acordo com o CPP cirmes conta MEU*-ação é pública

  • Ano: 2015

    Banca: FCC

    Órgão: CNMP

    Prova: Analista do CNMP - Direito

     

    Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será

     a)pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça.

     b)privada subsidiária da pública.

     c)pública condicionada à representação da pessoa jurídica de direito público.

     d)privada.

     e)pública.

    LETRA E

     

     

    Ano: 2014

    Banca: VUNESP

    Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP

    Prova: Procurador do Município

     

    De acordo com o art. 24, § 2.º do CPP, processar-se-ão por ação pública os crimes praticados em detrimento do patrimônio

     

    a)da União, excluídos dessa regra os Estados e os Municípios.

     

    b)da União e dos Estados, excluídos dessa regra os Municípios.

     

    c)ou interesse da União, excluídos dessa regra os Estados e os Municípios.

     

     d)ou interesse da União e dos Estados, excluídos dessa regra os Municípios.

     

     e)ou interesse da União, Estados e Municípios.

     

  • § 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.


  • Resposta: Alternativa "A"

    Art. 24, CPP (...) 

    § 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

  • Art. 24, CPP (...) 

    § 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

    gb A

    PMGOOO

  • LETRA A CORRETA

    CPP

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 1  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.           

    § 2  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 

  • digo é nada

  • Art. 24. § 2º Seja qual for o crime, quando praticado em: 

    1 - Detrimento do patrimônio ou 

    2 - interesse da UniãoEstado e Município,  

    A AÇÃO PENAL SERÁ PÚBLICA.

    GABARITO -> [A]

  • marquei incondicionada. EU NÃO AGUENTO MAIS tanta humilhação kkkk
  • O peguinha mais ardiloso que eu já vi na vida, minha nossa senhora... mas, de fato, o mais solitário dos seres é o examinador, sujeito ranheta, sem amigos, o nowhere man da música dos Beatles: vem de lugar nenhum, vai para parte alguma, faz planos sobre nada, para ninguém.


ID
1177612
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo exclusivamente com a norma do art. 221 do CPP, os vereadores, quando forem intimados na qualidade de testemunha,

Alternativas
Comentários
  •      segue:   Art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.  (Redação dada pela Lei nº 3.653, de 4.11.1959)

            § 1o  O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

            § 2o  Os militares deverão ser requisitados à autoridade superior.   (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

            § 3o  Aos funcionários públicos aplicar-se-á o disposto no art. 218, devendo, porém, a expedição do mandado ser imediatamente comunicada ao chefe da repartição em que servirem, com indicação do dia e da hora marcados.  (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

  • A prerrogativa prevista no art. 221 do CPP não é aplicada aos Vereadores (no âmbito municipal o único agente político que goza dessa prerrogativa é o Prefeito).

     

    Quanto aos que desfrutam de tal prerrogativa, há de se atentar que tal somente se aplica no caso de tais agentes figurarem como testemunhas e não na qualidade de réu ou investigado.

     

    Esse artigo do Dizer o Direito esclarece bem:

     

    Autoridades ouvidas como testemunhas

    O CPP prevê uma prerrogativa para autoridades que são convocadas para servirem como testemunhas. Elas têm direito de escolher o dia e hora em que irão depor. Confira o dispositivo legal:

     

    Art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.

     

    Essa garantia do art. 221 também é aplicada quando a autoridade é convocada para ser ouvida na condição de investigado ou de acusado?

    NÃO. As autoridades com prerrogativa de foro previstas no art. 221 do CPP, quando figurarem na condição de investigados no inquérito policial ou de acusados na ação penal, não têm o direito de serem inquiridas em local, dia e hora previamente ajustados com a autoridade policial ou com o juiz. Isso porque não há previsão legal que assegure essa prerrogativa processual, tendo em vista que o art. 221 do CPP se restringe às hipóteses em que as autoridades nele elencadas participem do processo na qualidade de testemunhas, e não como investigados ou acusados.

    STJ. 5ª Turma. HC 250.970-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 23/9/2014 (Info 547).
     

    Veja que esse tema já havia sido cobrado em prova:

    (Juiz TJ/ES 2012 CESPE) A prerrogativa de os parlamentares federais poderem ser inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz criminal prevalece, ainda que eles figurem, no processo penal, como indiciados ou réus. (ERRADO)

     

    FONTE: http://www.dizerodireito.com.br/2014/12/o-art-221-do-cpp-nao-se-aplica-quando.html

     

  • os beneficiados pela declaração por escrito são os mesmos na linha sucessória da presidencia da república: Presidente, Vice, Pres. da Camara, Pres. do Senado e Pres do STF

  • Pegadinha do Malandro!!!

    a resposta do nick, abaixo, está perfeita. o art. 221 no âmbito municipal, só elencou os prefeitos dos municipios e df.

  • Interessante tb notar que a redação do 221 cpp deixou de fora não só os vereadores como também os membros do Ministério Público

  • que sacooooo eu sempre erro essas drogas
  • Os vereadores serão normalmente ouvidos, sem qualquer privilégio ou condição diferenciada, pois não há, quanto a estes, qualquer prerrogativa especial para oitiva prevista no CPP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.


  • Babarito "B"

    Sobre a "D" Serão normalmente ouvidos, sem qualquer privilégio, com exceção do Presidente da Câmara, Estadual que será inquirido em local, dia e hora previamente ajustados.

  • A e B = PODERIA ESTAR CORRETA.

    GABARITO= ESCOLHIDO PELA BANCA (B)

    AVANTE

  • no único no âmbito municipal que tem alguma prerrogativa é o prefeito e é de ser inquirido previamente a seu bel prazer. eu errei e escrevi isso pra não esquecer mais.

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria referente as provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.


    A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.


    Neste tema, vejamos um pouco a respeito da prova testemunhal:


    A testemunha é a pessoa que não está entre os sujeitos processuais e é chamada a Juízo para declarar sobre os fatos relacionados ao caso, tem o dever de comparecer em Juízo, falar a verdade e informar o endereço ao Juízo dentro de 1 (um) ano.


    São espécies de testemunha: 1) numerária: arrolada pelas partes; 2) extranumerária: ouvida por iniciativa do juiz; 3) informante: não presta compromisso em dizer a verdade; 4) própria: ouvida sobre os fatos delituosos; 4) imprópria: presta depoimento sobre um ato que exige a presença de testemunha para sua formalização; 5) beatificação: presta depoimento sobre os antecedentes; 6) testemunha da coroa: são os agentes infiltrados; 7) inócua: não informa nada de aproveitável com relação a causa.


    A) INCORRETA: os vereadores não gozam dessa condição. Serão ouvidos em dia e hora previamente ajustados entre o depoente e o Juiz, nos termos do artigo 221 do CPP: 1) O Presidente da República; 2) o Vice-Presidente da República; 3) os Senadores; 4) os Deputados Federais; 5) os Ministros de Estado; 6) os Governadores de Estados e Territórios; 7) os Secretários de Estado; 8) os Prefeitos dos Municípios; 9) os Deputados das Assembléias Legislativas Estaduais; 10) os membros do Poder Judiciário; 11) os Ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo.


    B) CORRETA: O artigo 221 do Código de Processo Penal não traz nenhuma condição, forma específica ou diferenciada para a oitiva de vereadores.


    C) INCORRETA: Os Deputados das Assembleias Estaduais, nos termos do artigo 221 do Código de Processo Penal, serão ouvidos em dia e hora previamente ajustados entre o depoente e o Juiz, o que não é estendido aos vereadores.


    D) INCORRETA: Os vereadores e o Presidente da Câmara serão ouvidos sem qualquer condição, forma específica ou diferenciada.


    E) INCORRETA: Segundo o artigo 221 do Código de Processo Penal o depoimento por escrito poderá ser feito pelas seguintes autoridades: 1) o Presidente da República; 2) o Vice-Presidente da República; 3) o presidente do Senado Federal; 4) o presidente da da Câmara dos Deputados e; 5) o presidente do Supremo Tribunal Federal.




    Resposta: B




    DICA: Sempre faça um resumo da matéria e dos detalhes importantes de cada questão, pois será importante para ler antes dos certames.

  • Não confundir com a questão do Júri. Lá o vereador não está obrigado a ser jurado (art. 437, III, CPP)

  • Questão: B

    Quem terá o privilégio do art. 221 (ser inquirido em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz), são:

    ✅Presidente da república + vice;

    ✅senadores;

    ✅deputados federais;

    ✅ministros de Estado;

    ✅governadores de Estados e Territórios;

    ✅secretários de Estado;

    ✅prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios;

    ✅deputados às Assembleias Legislativas Estaduais;

    ✅membros do Poder Judiciário; e

    ✅ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo.


ID
1177615
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que concerne ao pagamento da pena de multa, dispõe o art. 687 do CPP que o juiz poderá, desde que o condenado o requeira e se as circunstâncias justificarem essa prorrogação,

Alternativas
Comentários
  •    Art. 687.  O juiz poderá, desde que o condenado o requeira:

            I - prorrogar o prazo do pagamento da multa até três meses, se as circunstâncias justificarem essa prorrogação;

            II - permitir, nas mesmas circunstâncias, que o pagamento se faça em parcelas mensais, no prazo que fixar, mediante caução real ou fidejussória, quando necessário.  (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

  • Art. 687.  O juiz poderá, desde que o condenado o requeira:

     

            I - prorrogar o prazo do pagamento da multa até três meses, se as circunstâncias justificarem essa prorrogação;

     

            II - permitir, nas mesmas circunstâncias, que o pagamento se faça em parcelas mensais, no prazo que fixar, mediante caução real ou fidejussória, quando necessário.

  • Cobrar dispositivo revogado tacitamente é FODAAAAAA

    O examinador não conhece a LEP?


ID
1177618
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Nos termos do Estatuto dos Servidores Municipais de São José dos Campos, os benefícios da previdência social do servidor compreendem, quanto ao dependente,

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    art: 162

  • Art. 162 - Os benefícios da previdência social do servidor compreendem:

    II - Quanto ao dependente: (Redação do inciso II, com suas alíneas, dada pela Lei Complementar n. 217/00)
    a) pensão vitalícia e temporária;
    b) auxílio-reclusão.


ID
1177621
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

_______________ , aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

Nos termos da Lei n.º 10.257/2001, completa corretamente a lacuna a expressão

Alternativas
Comentários
  • Nos termos da Lei 10.257/2001, é o PLANO DIRETOR.

  • Cap. III - Plano Diretor

    Art.40. O Plano Diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.


ID
1177624
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

“Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito”. A definição corresponde, nos termos da Lei n.º 4.320/1964, ao conceito de

Alternativas
Comentários

  • Lei do orçamento - 4320 -. Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     

  • a) ordem de pagamento: despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. Art. 64, lei 4.320/64

    b) empenho: ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigaçao de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Art. 58, lei 4.320/64

    c) nota de empenho: documento que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. Art. 61, lei 4.320/64

    e) é vedada a despesa sem previo empenho, com atenção devida ao empenho estimativo e ao empenho global. Art. 60, lei 4.320/64.

  • Lei 4.320/64 - Art. 63: A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo
    por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito
    .


    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:
    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
    II - a importância exata a pagar;
    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
    II - a nota de empenho;
    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
    LETRA D

  • liquidaÇÃO - verificaÇÃO

  • Essa é a definição de liquidação da despesa, olha só:

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor

    tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    Simplificando: a liquidação é conferir se as canetas que você comprou realmente são pretas ou

    se elas são vermelhas. Você vai verificar se o credor entregou o que você pediu e vai reconhecer o

    direito dele de receber o pagamento. Serve para dizer a quem se deve pagar, quanto se deve pagar

    e por que se deve pagar.

    Gabarito: D

  • Empenho cria obrigação, Liquidação verifica direito adquirido


ID
1177627
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Determina a Lei Complementar n.º 101/2000 que, para fins de atendimento ao disposto na Constituição Federal, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, conforme especifica. Com relação aos Municípios, esse percentual é fixado em

Alternativas
Comentários
  • LRF

      Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

      I - União: 50% (cinqüenta por cento);

      II - Estados: 60% (sessenta por cento);

      III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • Apenas lembrando que o percentual de 60% da RCL dos municípios é assim subdividido:

    54% ao Poder Executivo;

    06% ao Poder Legislativo, incluindo o TCM, onde houver.


ID
1177630
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, de acordo com a Lei n.º 8.666/93, a modalidade de licitação cabível é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.


    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Letra A. Correta.  A CONCORRÊNCIA e o LEILÃO são as modalidades de licitação que podem ser adotadas em face de bens imóveis da administração, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou dação em pagamento.

    Art. 19, III
  • Letra A. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório.

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. 

    Boa sorte e bons estudos!

  • Bens da  Adm Pública INSERVÍVEIS: - bens MÓVEIS -> leilão
                                                        - bens IMÓVEIS -> regra: concorrência
                                                                                    exceção: concorrência e LEILÃO ( foi adquirido por   
                                                                                                 dação em pagamento ou processo judicial) 

  • Comentários:

    Em conformidade com o Art. 19 da Lei 8.666/93, os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados com a adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
1177633
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n.º 8.666/93, na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural, com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica,

Alternativas
Comentários
  • Bem, amigos.

    Como diria Cazuza "faz parte do meu rol taxativo":


    Art. 24 - É dispensável a licitação:

    XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica;

  • LETRA C - DISPENSAVEL !!! 

  • "simplismente" kkkkk (SIMPLESMENTE). Bons estudos.

  • O pior é que todo mundo desse site, ao comentar, escreve " SIMPLISMENTE ".

    Feliz 2021, galera.


ID
1177636
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme prescreve a Lei n.º 8.666/93, vários são os motivos ensejadores da rescisão unilateral do contrato administrativo por parte do Poder Público. Em qual hipótese será o contratado ressarcido dos prejuízos que houver sofrido?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.


    Art. 78  - XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

  • Gabarito E.

    Apenas complementando a resposta do colega:

    Art. 79. § 2o Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

    I - devolução de garantia;

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;

    III - pagamento do custo da desmobilização.

    São hipóteses dos incisos XII a XVII:

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.




ID
1177639
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Com vistas no que dispõe a Lei n.º 10.257/2001, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

    III – planejamento municipal, em especial:

    a) plano diretor;

    b) disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo;

    c) zoneamento ambiental;

  • a - Compete aos Municípios legislar sobre normas gerais de direito urbanístico. (Errada)

    Art. 3o Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;

    b - Constitui um instrumento da política urbana, dentre outros, o planejamento municipal, em especial, o zoneamento ambiental. (Correta)

    Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

    III – planejamento municipal, em especial:

    c) zoneamento ambiental; 

    c - O proprietário urbano não poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno. (Errada)

    Art. 21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.

    d - O direito de preempção não poderá ser exercido pelo Poder Público no caso de constituição de reserva fundiária.(Errada)

    Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:

    III – constituição de reserva fundiária;

    e - O plano diretor não poderá fixar áreas permitidas de alteração do uso do solo. (Errada)

    Art. 29. O plano diretor poderá fixar áreas nas quais poderá ser permitida alteração de uso do solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.




  • Gab. B

    a) Compete aos Municípioslegislar sobre normas gerais de direito urbanístico.

    Essa competência é da União

    b) Constitui um instrumento da política urbana, dentre outros, o planejamento municipal, em especial, o zoneamento ambiental. ✅

    c) O proprietário urbano não poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno.

    Art. 21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.

    d) O direito de preempção não poderá ser exercido pelo Poder Público no caso de constituição de reserva fundiária.

    Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:

    I – regularização fundiária;

    II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

    III – constituição de reserva fundiária;

    IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

    V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

    VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

    VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;

    VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;

    e) O plano diretor não poderá fixar áreas permitidas de alteração do uso do solo.

    Art. 29. O plano diretor poderá fixar áreas nas quais poderá ser permitida alteração de uso do solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.


ID
1177642
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As disposições contidas na Lei Complementar nº. 101/2000 obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 1oEsta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

      § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

      § 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

      § 3o Nas referências:

      I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

      a)o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

      b)as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

      II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

      III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.


  • Mais uma questão da vunesp que embora seja fácil, tem uma PÉSSIMA redação.

  • Letra A

  • Adoro os comentários da Renata Ferraz, sempre elucidativos e cheios de informações. #obrigadoRenata!


ID
1177645
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme prescreve a Lei Orgânica do Município de São José dos Campos, a Câmara Municipal delibera sobre assuntos de sua economia interna mediante

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

  • As proposições destinadas a regular matéria político- administrativa de competência exclusiva da Câmara são:

    I – Decreto Legislativo, de efeitos externos;

    II – Resolução, de efeitos internos.

  • Art. 27, §1º. - A Câmara Municipal delibera, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia interna e, nos demais casos de sua competência privativa, por meio de decreto legislativo.

  • Resoluções = economia interna

    Decreto Legislativo = demais casos de competência legislativa

     

     

  • Art. 27 À Câmara Municipal competem, privativamente, as seguintes atribuições:

    § 1º A Câmara Municipal delibera, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia interna e, nos demais casos de sua competência privativa, por meio de decreto legislativo.

  • Art. 27. (...) §1º. - A Câmara Municipal delibera, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia interna e, nos demais casos de sua competência privativa, por meio de decreto legislativo.

    Gabarito: D


ID
1177648
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Assinale a alternativa que está de acordo com os ditames da Lei Orgânica do Município de São José dos Campos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

     

    A) (Art. 52)Todas as sessões da Câmara Municipal serão públicas.

    B) (Art.53) As sessões só poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um terço dos membros da Câmara.

    C) (Art. 50)O Presidente da Câmara ou seu substituto terá voto:

           III - quando houver empate em qualquer votação no Plenário.

    D) (Art. 54) A convocação extraordinária da Câmara Municipal, somente possível no período de recesso, far-se-á:

          I - por seu Presidente;
          II - pelo Prefeito, quando este a entender necessária;
          III - por maioria de seus membros;
          IV - pela comissão representativa.
     

    E) (Art.54) Parágrafo Único. Durante a sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal deliberará exclusivamente sobre a matéria para a qual foi convocada.

     

     

     

  • Art.50 O Presidente da Câmara ou seu substituto terá voto:

    I - na eleição da Mesa;

    II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara;

    III - quando houver empate em qualquer votação no Plenário.


ID
1177651
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às responsabilidades e penalidades previstas na Lei Complementar n.º 56/1992, pode-se afirmar como correto que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    Art. 104 A responsabilidade civil administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.
     

  • A - ERRADA: as sanções civis e administrativas não poderão acumular-se, sendo dependentes entre sí:

    Art. 105 As sanções civis, penais e administrativas poderão acumular-se, sendo independentes entre si.

    b - CORRETA a responsabilidade civil administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

    Art. 104 A responsabilidade civil administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

    C -  ERRRADA A responsabilidade administrativa do servidor não será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Art. 106 A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    D -  ERRADA .O servidor que se recusar a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente será punido com a pena de advertência.

     Art.110 - Parágrado único.Será punido com suspensão de até  15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, nos casos do parágrafo único do artigo 61, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    E - Verificada em processo disciplinar acumulação proibida, mesmo que essa seja de boa fé, o servidor será demitido.

    Art. 112 Verificada em processo disciplinar acumulação proibida, o servidor perderá o cargo que exercia há mais tempo restituindo o que tiver recebido indevidamente .