SóProvas



Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEFAZ-CE - Auditor Fiscal Contábil-Financeiro da Receita Estadual


ID
5452489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A instituição da Rede Nacional de Governo Digital, de natureza colaborativa e adesão voluntária, é uma das estratégias do governo eletrônico para o período de 2020 a 2022.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A assertiva trouxe conceito relacionado ao DECRETO Nº 10.332, DE 28 DE ABRIL DE 2020, que institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

    O art. 7º do mencionado Decreto dispõe que “Fica instituída a Rede Nacional de Governo Digital – Rede Gov.br, de natureza colaborativa e adesão voluntária, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e a articulação de medidas conjuntas relacionadas à expansão da Estratégia de Governo Digital.”

    Portanto, de fato, a instituição da Rede Nacional de Governo Digital (Rede Gov.br), de natureza colaborativa e adesão voluntária, é uma das estratégias do governo eletrônico para o período de 2020 a 2022.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Rede Nacional de Governo Digital tem natureza colaborativa e é formada pelos entes federados mediante Termo de Adesão assinado pela autoridade máxima do Poder Executivo em nível estatual, distrital ou municipal.

    Atualmente, ela está regulamentada pela Portaria nº 23, de 4 de abril de 2019.

    Fonte: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70491912/do1-2019-04-08-portaria-n-23-de-4-de-abril-de-2019-70491574

    https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • O item está CORRETO porque a Rede Nacional de Governo Digital é

    • de adesão voluntária
    • e de natureza colaborativa

    Isso está previsto no art. 1º da Portaria nº 23, de 2019.

    Art. 1º Os entes federados poderão aderir à Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.Br, de natureza colaborativa, com a finalidade de promover a colaboração, o intercâmbio, a articulação e a criação de iniciativas inovadoras relacionadas à temática de Governo Digital no setor público.

    Importante ressaltar o que significa a Rede Gov.Br e quais são as suas funções e objetivos, como por exemplo:

    • integração de iniciativas comuns de transformação digital no setor público
    • promoção e aproximação do Estado com o cidadão, as empresas e a sociedade civil, por meio da priorização da oferta de serviços públicos digitais
    • estimular a redução de custos e o aumento da agilidade na prestação de serviços públicos por meio digital;
    • promover e articular o desenvolvimento e o reuso de soluções colaborativas e de plataformas digitais.
  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca do Decreto Federal n.º 10.332, de 28 de abril de 2020, que institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

    Conforme o decreto, "fica instituída a Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.br, de natureza colaborativa e adesão voluntária, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e a articulação de medidas conjuntas relacionadas à expansão da Estratégia de Governo Digital". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A adoção da gestão por competências no setor público visa à obtenção de mais eficiência nas ações institucionais e mais transparência na relação trabalhista e interpessoal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A banca, nessa questão, se baseou nas ideias de Rogério Leme (2019). Segundo o autor, a Gestão por Competências, no setor público, tem 6 objetivos: 

    Mais transparência na relação laboral e interpessoal;

    Maior eficiência nas ações institucionais;

    -Justiça interna;

    -Meritocracia nas políticas de consequência;

    -Redução do absenteísmo; e

    -Manutenção dos talentos. 

    Portanto, a assertiva trouxe, praticamente, a literalidade da obra do referido autor.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO : CERTO

    COMENTÁRIO: A Gestão por Competências, no setor público, tem 6 objetivos: 

    • Mais transparência na relação laboral e interpessoal;
    • Maior eficiência nas ações institucionais;
    • Justiça interna;
    • Meritocracia nas políticas de consequência;
    • Redução do absenteísmo; e
    • Manutenção dos talentos. 

    Fonte: https://www.clp.org.br/gestao-por-competencias-no-setor-publico-gpsp/

    https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO, pois um dos objetivos da Gestão por Competências é o de dar maior transparência e eficiência na relação de trabalho e interpessoal.

    Além disso, podemos falar em:

    • Justiça interna;
    • Meritocracia nas políticas de consequência;
    • Redução do absenteísmo; e
    • Manutenção dos talentos. 
  • Quanto à eficiência, um dos objetivos da gestão por Competências é trazer para a organização pessoas que possuam as competências necessárias à consecução de seus objetivos, entre os quais está melhor produtividade e eficiência. Portanto esse ponto está correto. Quanto à transparência na relação trabalhista, quando a empresa determina desde o início quais as competências está buscando, o funcionário já entrará na organização sabendo o que se espera dele. Ou seja, torna essa relação mais transparente. Gab: C
  • Gab: CERTO

    • A questão está correta porque quando adotamos a Gestão por Competências na Administração, pensamos em torná-la mais eficiente, eficaz e efetiva por meio das competências dos indivíduos.

    Assim, podemos afirmar que essa gestão visa à obtenção da eficiência quando relaciona o CHA, isto é, o conjunto de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes dos agentes aos serviços públicos prestados à sociedade e, consequentemente, sua relação trabalhista com o órgão ou ente a que se vincula. Essas ações gerarão, portanto, transparência tanto nas relações interpessoais, quanto nas laborais. Com isso, gabarito correto!

    ----------

    Gestão de Pessoas para Concursos - 4° Ed - Só Resumo. Baixe sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • Certo!

    Achei interessante essa afirmativa, é só lembrarmos sobre a questão da pessoa contratar/designar a pessoa pelo chamado "QI", logo se torna mais transparente e objetivo, há uma melhor separação entre o profissional e o pessoal, o que acaba impactando positivamente as relações interpessoais.


ID
5452495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A obrigação de cumprir os termos que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da probidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A obrigação de cumprir as normas que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao edital (ou vinculação ao instrumento convocatório). Isso porque o edital de licitação é a lei interna da licitação, de tal forma que a administração pública não pode se desbordar dos aspectos definidos por ela própria no edital.

    O princípio também vincula os licitantes, já que a apresentação de propostas ou a realização de atos em desconformidade com o edital poderá ensejar a desclassificação dos licitantes.

    O princípio da probidade administrativa, por sua vez, exige o comportamento ético e honesto dos agentes públicos e daqueles que participam do processo de licitação.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    O princípio da vinculação ao instrumento convocatório é corolário do princípio da legalidade e da objetividade das determinações habilitatórias. Impõe à Administração e ao licitante a observância das normas estabelecidas no Edital de forma objetiva, mas sempre velando pelo princípio da competitividade.

    A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'.

    Fonte: Jus Brasil.

    Fonte: Jurídico Certo.

  • A obrigação de obediência às regras do edital não se traduz no princípio do dever de probidade, mas sim no princípio da vinculação ao instrumento convocatório:

    Art. 3° (Lei n. 8.666/93)

    “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.” 

    Esse princípio é essencial para garantia tanto dos administrados, quanto da própria Administração, a fim de que se garanta que não haja arbitrariedade no processo licitatório. Assim, a licitação está vinculada às regras trazidas pelo seu respectivo edital.

  • A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'.

    PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO : É de suma importância a previsão legal do artigo 3º, art. 41 e art. 55, XI, todos da Lei Federal 8.666/93, que dispõem que a Administração está estritamente vinculada ao edital convocatório, vejamos:

    “Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. ”

    O EDITAL É A LEI INTERNA DA LICITAÇÃO, DEVENDO SER OBSERVADO PELAS PARTES CONTRATANTES!

  • Gabarito: Errado!

    O enunciado faz referência ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório, segundo o qual a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41 da Lei n.º 8.666/1993). Destaca-se que os licitantes também encontram-se "amarrados" a esse princípio.

  • Vinculação ao instrumento convocatório

  • Princípio da vinculação ao instrumento convocatório

    "Nos termos do art. 41 da Lei 8.666, a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada; é por isso que a doutrina reconhece o edital com o a "lei interna" da licitação, Igualmente, os licitantes também não podem descumprir as normas do edital, pois, nesse caso, não terão sucesso na contratação"

    Manual de Direito Administrativo Facilitado - Cyonil Borges / Adriel sá - 4 ed.

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

  • Princípio da vinculação ao edital (nova lei de licitações)

  • Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm

  • ERRADA

    Vinculação ao edital - a licitação deve ser conduzida conforme as regras definidas no edital;

    • vincula a administração e os licitantes;
    • se descumprido, a licitação é anulável;

  • Errado! princípio da vinculação ao instrumento convocatório

  • A obrigação de cumprir as normas que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao edital (ou vinculação ao instrumento convocatório). Isso porque o edital de licitação é a lei interna da licitação, de tal forma que a administração pública não pode se desbordar dos aspectos definidos por ela própria no edital.

    O princípio também vincula os licitantes, já que a apresentação de propostas ou a realização de atos em desconformidade com o edital poderá ensejar a desclassificação dos licitantes.

    O princípio da probidade administrativa, por sua vez, exige o comportamento ético e honesto dos agentes públicos e daqueles que participam do processo de licitação.

    Gab. E

  • Vinculação ao edital - a licitação deve ser conduzida conforme as regras definidas no edital;

    • vincula a administração e os licitantes;
    • se descumprido, a licitação é anulável;
    • O edital é a lei interna das licitações.

  • Se eu errar essa questão mais uma vez, já posso pedir musica. Não tem condições, já errei resolvendo pela manhã, pela tarde, só falta à noite, vot ! DEUS é mais.

  • A obrigação de cumprir os termos que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

    Gabarito - ERRADO

  • errada

    a Administração Pública e os participantes do certame, além de cumprirem as regras legais, não podem desatender às normas e condições presentes no instrumento convocatório (art. 41 da Lei nº 8.666/93). Daí falar-se que o edital é a lei da licitação.


ID
5452498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

O planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes, mas inviabiliza prospecções futuras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Primeiramente, devemos lembrar que um dos princípios do planejamento é o “princípio da previsão”. De acordo com esse princípio, o planejamento “é voltado para o futuro. Consiste em elaborar previsões, para verificar quais eventos poderão ocorrer no curtomédio e longo prazo.”

    Ademais, vale mencionar que o planejamento estratégico é voltado para o longo prazo; é orientado para o futuro. Portanto, o planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes e, também viabiliza prospecções futuras.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Entre as etapas do planejamento estratégico, merece destaque o diagnóstico estratégico, realizado com o fim de coletar dados e informações sobre o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças).

    Desse modo, podemos afirmar que ele realiza análises das condições presentes.

    Outro aspecto importante do planejamento estratégico é sua orientação para o longo prazo, o que permite a criação e análise de cenários prospectivos, com o fim de possibilitar uma melhor adaptação da organização ao ambiente externo.

    Desse modo, há de se reconhecer que o planejamento estratégico não inviabiliza prospecções futuras.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Ao conhecer o planejamento estratégico, se percebe que ele é voltado a longo prazo, o que, por óbvio, envolve planos futuros. Por isso, a questão está errada.

    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (primordial para entender a estratégia empresarial)

    Ordem do planejamento estratégico

    1 MISSÃO, VISÃO E VALORES

    2 DIAGNÓSTICO INTERNO E EXTERNO

    3 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL / ANÁLISE AMBIENTAL

    4 FORMULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO: se define objetivos, metas e estratégias.

    5 IMPLEMENTAÇÃO

    6 AVALIAÇÃO

    • DEFINIÇÃO DE MISSÃO (é atemporal, ocorre todos os dias. mas pode mudar, não é estática)

    É a razão de existência da organização.

    • VISÃO:

    É o futuro desejado pela organização.

    • VALORES:

    São os princípios ou nortes morais que orientar o comportamento da organização.

    •  DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO:

    Envolve a coleta de dados e informações na organização sobre o ambiente interno (controlável) e externo (não controlável). Feito pela matriz SWOT.

    •  FORMULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO

    . Momento em que se define os objetivos gerais de longo prazo

    . E quando se define as metas estratégicas

    . Assim, é aqui que se define a estratégia empresarial.

    Fonte: meus resumos.

  • Gabarito: Errado!

    O planejamento estratégico é uma competência da administração que auxilia gestores a pensar no longo prazo de uma organização. Alguns itens e passos cruciais para o plano estratégico são: missão, visão, objetivos, metas, criação de planos de ação e seu posterior acompanhamento. É, portanto, orientado para o futuro, possibilitando, na administração pública, a análise das condições presentes e, também, viabilizando prospecções futuras.

  • O planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes, mas inviabiliza prospecções futuras. Resposta: Errado.

    O planejamento estratégico serve exatamente para prospectar o futuro da organização.

  • Questão errada!

    Planejamento Estratégico: É um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.

  • GAB: ERRADO.

    O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização nesse futuro.

  • Gab: ERRADO

    Planejamento desdobra-se no EstratégicoTático e Operacional.

    • ESTRATÉGICO: tem visão de longo prazo, engloba a empresa como um todo, define os objetivos gerais e genéricos. A swot está ligada a ele (nível de alta diretoria - habilidade conceitual). Análise externa.

    • TÁTICO: é o desdobramento do estratégico, traduz os objetivos e tenta alcançar as metas que lhe foram trazidas (nível de gerentes - habilidade humana). Análise interna.

    • OPERACIONAL: é um desdobramento mais detalhado do tático, nesse nível se traduz em atividades pormenorizadas para que a execução dos trabalhos seja eficiente. Seus objetivos são detalhados e específicos (nível de supervisores - habilidades técnicas). Análise interna.

    ---------

    • Resumindo mais ainda...
    1. Estratégico elabora o planejamento e define as diretrizes;
    2. Tático detalha/ desdobra o planejamento;
    3. Operacional desdobra o tático em tarefas menores/ rotineiras.

    ---

    FONTE: Meu resumo. Baixe aqui sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • Gabarito Errado

    O foco do planejamento estratégico é justamente o futuro, sendo voltado para o longo prazo.

  • Errado. Muito pelo contrário, Planejamento Estratégico é voltado para o longo prazo, para o futuro.

ID
5452501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei de Acesso à Informação e na Lei da Transparência, julgue o item seguinte.

A Lei de Acesso à Informação garante o direito de obter informações produzidas em órgãos púbicos, desde que os registros ou documentos ainda não tenham sido arquivados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter (art. 7º, II): “informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos”.

    Logo, até mesmo informações arquivadas podem ser obtidas por meio do direito de acesso à informação.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:

    Lei nº 12.527/2011

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Errado. Só pensarmos que o direito de acesso à informação estaria sendo um tanto limitado se as informações a serem recebidas/acessadas fossem somente as não arquivadas.

    Nesse sentido:

    Lei nº 12.527/2011

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

  • Gabarito: Errado!

    Base Legal:

    LAI, Art. 7º. O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    II - Informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

    A LAI determina que a negativa de acesso às informações deve ser fundamentada, pois, caso contrário, o responsável por negar a informação estará sujeito a medidas disciplinares. Com efeito, os órgãos e entidades públicas possuem um dever de transparência ativa, isto é, devem disponibilizar informações independentemente de requerimento.

  • Gabarito: ERRADO

    O direito de obter informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos está preconizado na LAI em seu Art. 7°, II.


ID
5452504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com base no disposto na Lei de Acesso à Informação e na Lei da Transparência, julgue o item seguinte.

A Lei da Transparência prevê a liberação aos cidadãos, em tempo real, de informações detalhadas sobre execução financeira.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Lei da Transparência é a Lei Complementar 131/2009, que promoveu alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. Nessa linha, o art. 48, § 1º, II, dispõe que a transparência será assegurada também mediante: “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”.

    Assim, o quesito está devidamente correto.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Lei da Transparência promoveu alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. Uma destas alterações refere-se justamente à previsão da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Art. 48, § 1o A transparência será assegurada também mediante:                     

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    Fonte:https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LEI DA TRANSPARÊNCIA:

    # A Lei Complementar nº 131/2009 atribuiu uma nova redação ao disposto no Art. 48 da LRF:

    LC 131/2009, Art. 1º O art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação

    § 1º A transparência será assegurada também mediante:

    IIncentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    → Incentivo à:

    • Participação popular; e
    • Realização de audiências públicas;

    → Durante os processos de elaboração e discussão dos:

    • PPA;
    • LDO;
    • LOA.

    (CESPE/INPI/2013) De acordo com a LRF, a transparência na gestão fiscal é assegurada mediante o incentivo à participação popular e a realização de audiências públicas durante a discussão e elaboração do plano plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).(CERTO)

    II- Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    → Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade:

    • Em tempo real;
    • De informações pormenorizadas;
    • Sobre a execução orçamentária e financeira;
    • Em meios eletrônicos de acesso público; e

    (CESPE/ABIN/2018) Segundo dispositivo da Lei da Transparência, informações sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem ser liberadas para acompanhamento da sociedade por meios eletrônicos e em tempo real.(CERTO)

    (CESPE/MPE-CE/2020) Informações sobre a execução orçamentária e financeira devem ser liberadas para o conhecimento da sociedade em meios eletrônicos de acesso público.(CERTO)

    (CESPE/EBSERH/2018) As informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira de todos os entes da Federação devem ser divulgadas em meios eletrônicos de acesso público.(CERTO)

    (CESPE/CD/2014) De acordo com a LRF, é dever da União, dos estados e dos municípios disponibilizar à sociedade, de modo pormenorizado e em tempo real, informações sobre execução orçamentária e financeira.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) A Lei da Transparência prevê a liberação aos cidadãos, em tempo real, de informações detalhadas sobre execução financeira.(CERTO)

    III – Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.

    (CESPE/EBC/2011) A adoção de sistema integrado de administração financeira e de controle que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União é requisito essencial para se assegurar a transparência da gestão fiscal nos municípios.(CERTO)

    “Se você realmente quer que aconteça, vá atrás e não desista!.”

  • Refere-se à alterações promovidas na LRF. A previsão da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Art. 48, § 1º A transparência será assegurada também mediante:                     

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Portanto, está CERTO.

  • Gabarito: Certo!

    LRF, Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    A transparência será assegurada mediante incentivo à participação popular, acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e da adoção de sistema integrado de administração financeira e controle.

  • LRF

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    § 1   A transparência será assegurada também mediante:  

    liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

  • Conforme dispõe a Lei Complementar 101/00:

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e 

    Portanto, item certo.

    Resolução completa: https://www.essencial-leiseca.com/post/1-auditor-fiscal-sefaz-ce-afo-cebraspe

    @essencial.leiseca

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

    Conforme a referida lei, uma das formas de a transparência ser assegurada é por meio da "liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Correto.

    Meu nome é Vanessa Santos e sou professora de Redação. Possuo um projeto de correções de discursivas por meio do espelho da banca e critérios de correção estipulados no edital. O valor de cada correção é dez reais e pacotes acima de cinco, uma sai de forma gratuita. Minhas correções são bastante detalhadas e analíticas e faço sugestão de leitura e vídeos também. Qualquer informação, basta me falar comigo. Vamos até a posse! :)

  • Gabarito: CERTO

    Decreto 7724/2012

    Art. 7, § 1° - Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção específica para a divulgação das informações de que trata o caput. 

    § 3° - § 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre: 

    .

    .

    IV - execução orçamentária e financeira detalhada; 

  • Marquei como errada, pois, a Lei fala em sociedade e não a cidadão...

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e 


ID
5452507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

Estando a informação solicitada disponível ao público em formato eletrônico, o órgão público poderá apenas informar, por escrito, ao solicitante o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Lei n° 12.527:

    Art. 11., § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • CERTO.

    REGRA GERAL:

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    PORÉM,: EXCEÇÃO:

    § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • GABARITO: C.

    Vejamos o que prevê a Lei de Acesso à Informação:

    Art. 11 […] § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

    Logo, considerando a regra, a questão está correta. De fato, se a informação estiver disponível em formato eletrônico, basta informar o local onde ela se encontra.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Gabarito: Certo!

    O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. Porém, caso não seja possível autorizar ou conceder de imediato, o órgão terá um prazo de até 20 dias, prorrogáveis de forma justificada por mais 10 dias, para:

    • Comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;
    • Indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido;
    • Comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido;

    Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.

    Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos. Além disso, se houver anuência do interessado, a informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato.

  • Penso que a palavra "apenas" na oração tornou a assertiva ambígua.

    Segundo a norma, se o requerente declarar não dispor de meios para consultar, obter ou reproduzir a referida informação, o órgão ou entidade pública não se desonerará da obrigação de seu fornecimento direto. Portanto, nesse caso, o órgão público não poderá se limitar a informar o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

  • Lei 12527

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • Tem exceção a palavra APENAS limitou, a questão deveria ser considerada errada.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Lei de Acesso à Informação.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A lei n.º 12.527/11 regula o direito constituído na Carta Magna, acesso dos cidadãos às informações públicas, o referido diploma legal é aplicável aos três poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    Segundo a LAI (Lei de Acesso à Informação) o acesso à informação pública é a regra, o sigilo constitui exceção. A lei define os mecanismos, prazos e procedimentos para a entrega das informações solicitadas à administração pública pelos cidadãos.

    Ante o exposto, a questão está CERTA, uma vez que trouxe a literalidade do art. 10, § 6º “Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.".


    Fonte:

    BRASIL. Lei n.º 12.527 de novembro de 2011.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Estando a informação solicitada disponível ao público em formato eletrônico, o órgão público poderá apenas informar, por escrito, ao solicitante o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

    REVISAR!

  • CESPE não é letra de lei, mas eles deveriam ser. Fica claro, pela lei e pela LÓGICA, que se a informação for em formato impresso, deve se especificar o lugar e, se for em formato eletrônica ou outro meio universal, a forma de se consultar...

    PACIÊNCIA!!!


ID
5452510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

A ética deve permear todas as atitudes de vida do ser humano, no trabalho, na família, na sociedade e no exercício da cidadania.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Não há qualquer dúvida de que o conceito de ética – um modo de ser, um ramo da filosofia associado aos temas morais – é universal, avançando por todas as áreas de conhecimento: ética familiar, ética econômica, ética política. Enfim, é algo que determina nosso modo de ser em uma vida coletiva.

    Confundimos muito a ética com a moral. A moral é algo mais ligado à observância de normas de conduta, como é a moralidade administrativa, conjunto de normas extraídas do interior da Administração.

    A ética deve ser vista como fundamental para a educação. Muitas práticas ruins na Administração estariam afastadas, como preconceitos, atos odiosos e racistas, violência às mulheres, e muitos outros.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Os padrões de ética devem pautar as condutas das autoridades públicas não apenas no desempenho de suas atribuições, mas sim também nas atitudes tomadas na esfera privada. Dito de outra forma, a ética deve permear todas as atitudes do agente estatal, independente de estarmos na esfera pública ou privada. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • A ética não pode ser exigida somente em algum lugar, momento, pois agindo assim se passa a acreditar que ela não é universal e necessária para todos os âmbitos da vida.

    "A ética é universal. Logo, a sua observância não é restrita ao desempenho das atividades públicas desempenhadas pelo agentes estatal. Em sentido diverso, a ética deve, conforme informado pela questão, permear todas as atitudes da vida do ser humano, seja no trabalho, na família, na sociedade e até mesmo no exercício da cidadania". (Grancursos)

  • gaba CERTO.

    questão com aproximadamente 90% de acertos.

    nem vou me atentar a comentar o mérito da questão, mais uma dica de prova mesmo.

    EM UMA PROVA DE AUDITOR FISCAL, quando a banca trouxer uma questão relativamente fácil, pegue a questão, responda e vá ao banheiro, lave o rosto, beba água e volte E VOLTE COM TODA A ATENÇÃO DO MUNDO, porque o Cespe vai tentar tomar esse ponto dado nas próximas questões.

    pegue logo as balinhas sobre a mesa, porque a próxima pode ser uma marretada.

    senado federal - pertencelemos!

  • Importante saber a diferença entre ética como conduta e ética como ciência.

  • As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, os quais são exigidos na relação entre suas atividades públicas e privadas

  • A Ética é Universal!

  • Sabemos que a ética permeia todas as nossas atitudes e comportamentos e está presente em todas as relações com familiares, amigos, colegas de trabalho, pacientes, entre outros. Todas estas relações são moldadas por idéias, princípios, valores e conceitos que existem dentro de nós e que definem a maneira como agimos, ou seja, que “aprovam” ou “desaprovam” nossas ações e condutas (KOERICH; MACHADO; COSTA, 2005).

    https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/educacao-e-pesquisa/publicacoes-sobre-educacao-e-pesquisa/unidade_08-etica-no-pensar-e-no-fazer-voltados-para-a-cidadania.pdf


ID
5452513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

    Vejamos.

    A conduta ética do servidor público não é apenas uma questão de comportar-se de acordo com o que é permitido.

    O essencial da conduta é a orientação interna que ele dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou para fazer mais do que a função lhe prescreve.

    Há certos aspectos do serviço público que não se medem pelo simples cumprimento exterior das normas, mas pela qualidade com que as regras são observadas.

    Quantas vezes nossas leis são cumpridas “na letra”, mas não no seu “espírito”?

    A conduta, portanto, leva em conta a escolha consciente do agente.

    Porém, não se trata de qualquer regra ou procedimento. Na verdade, devemos estar atentos a dois tipos diferentes de regras de conduta.

    As regras podem ser imperativas. São regras que simplesmente proíbem ou ordenam, pressupondo que o sujeito saiba fazer o que se ordena e conheça as condutas proibidas.

    Podem ser constitutivas. São regras que instruem as pessoas a fazer algo. Ao contrário das regras imperativas, as regras constitutivas mais orientam a ação do indivíduo do que a ordenam ou a proíbem.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A conduta ética do servidor não está restrita ao dever de comportar-se de acordo com o que é permitido. Sob esta ótica, o agente estatal deveria observar, apenas, o princípio da legalidade, ou seja, apenas fazer aquilo que estiver previsto ou autorizado em lei. As regras éticas, contudo, possuem uma amplitude maior, alcançando também o princípio da moralidade. 

    Consequentemente, deve o servidor, no desempenho da conduta ética, observar não apenas o dever de comportar-se de acordo com o que é permitido, mas sim também pautar suas escolhas em padrões morais e ligados à probidade da função pública.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Ética está pautada não somente no princípio da legalidade, o que significaria fazer o que estiver autorizado em lei, mas também fazer aquilo que a lei não permite ou proíbe, mas que está dentro do princípio da moralidade.

  • Gabarito: Errado!

    O conceito de ética é muito mais amplo e abrangente, não se restringindo somente ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

  • Nem sempre o que é permitido é ético

  • Qual a necessidade de usar "circunscreve-se"?

  • Significado de circunscrever:

    1.Traçar um limite em torno de; limitar

    2.Restringir a certos limites

    A conduta ética não está limitada apenas a fazer o que é permitido, mas também a não fazer o que é proibido.

  • >O princípio da obrigatoriedade do procedimento ético e moral no exercício da função pública não tem por fundamento a coercibilidade jurídica.

  • Questão de português, e não de Ética.

  • NISHIMURA VIVE

  • O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no  ,  e  .

  • Errado

    Corrigindo a questão:

    A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se de acordo com o que é permitido,mas também deve pautar suas escolhas em padrões morais e ligados à probidade da função pública.

  • realmente ficou muito genérico, porque o que pode ser permitido pode ser proibido ou antiético.

  • Não sei se entendi bem, mas suponho que o erro está em "comportar-se somente de acordo com o que é permitido". O certo, então, seria "comportar-se somente de acordo com o que a lei manda".

    Tudo o que a lei manda não é tudo o que é permitido.

  • A questão fala "circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido"

    CIRCUNSCREVER-SE é LIMITAR-SE, então quer dizer que limita a exercer o que a lei permite, quando na verdade existe o Princípio da Legalidade, que diz que o servidor só pode fazer o que a lei permite.

  • A conduta ética do servidor público não é apenas uma questão de comportar-se de acordo com o que é permitido. O essencial da conduta é a orientação interna que ele dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou para fazer mais do que a função lhe prescreve.

    https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1884/1/%C3%89TICA_SEM_TUTORIA_M%C3%B3dulo_3.pdf

  • Os fdps ficam com preguiça de elaborar questão de ética aí ficam inventando de colocar significado de palavras

  • A ética é uma reflexão que impõe ao sujeito questionar-se acerca de se suas atitudes, seja quais forem, vai prejudicar alguém, antes de conclui-las.

  • Além do legal e ilegal, o servidor dever se atentar para o que é honesto e desonesto.

  • Não entendo pq estaria errado. Ele não disse "somente com o que é legal", ele disse "somente com o que é permitido", portanto, o enunciado não está dizendo que deve obedecer somente ao princípio da legalidade com alguns colegas justificam

  • SIMPLES: A ÉTICA NÃO ENCONTRA FUNDAMENTO NA CORCIBILIDADE JURÍDICA.

    SENDO ASSIM, EU POLICIAL PENAL MYKE NÃO ESTOU ENJESSADO A AGIR APENAS CONFORME A LEI. POIS NEM TUDO QUE É LEGAL É ILEGAL.

  • ERRADO

    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.

     

    Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto


ID
5452516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, os quais são exigidos na relação entre suas atividades públicas e privadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Assim prevê o código de conduta da alta Administração:

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

    Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. 

    Ou seja, os padrões não são apenas dentro da Administração. Quando o Estado contrata empresas, estas devem também seguir padrões éticos.

    E a formalização dos acordos é precedida, muitas das vezes, de procedimentos, como licitação, chamamento público, e sem nenhum tipo de direcionamento ou favorecimento, sob pena de quebrar com a desejada ética nas relações travadas.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Os padrões de ética devem pautar as condutas das autoridades públicas não apenas no desempenho de suas atribuições, mas sim também nas atitudes tomadas na esfera privada. Dito de outra forma, a ética deve permear todas as atitudes do agente estatal, independente de estarmos na esfera pública ou privada. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'

  • Correto.

    Art. 3º Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. 

  • GABARITO: CERTO.

    Art. 3 o No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

  • - Decreto 1.171.

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

  • Gabarito: Certo

     

    Código de Conduta da Alta Administração Federal

     

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

     

    Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

  • O servidor até mesmo em sua vida vida privada deve zelar pelos padrões éticos.

  • Código de Conduta da Alta Administração Federal

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral

    Parágrafo único: Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

  • GABARITO: CERTO.

    DEONTOLOGIA

    As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética e conduta profissional.

  • Servidor deve ser ético na vida pública e privada.

  • É aquilo que o professor thalius Moraes falou outro dia na aula sobre o tema: a vida privada anda sempre ao laso da profissional.

    Gaba C


ID
5452519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A Lei de Acesso à Informação dispõe que “transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público” (art. 24, § 4º). Assim, consumado o evento, a informação se torna automaticamente de acesso público, independentemente de fundamentação.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:

    Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

    Art. 24 da LAI.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • Lei 12527

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente. Resposta: Errado.

    Vide comentário do colega Eolando Correa.

  • Gabarito: E

    A ocorrência de determinado evento pode ser estabelecida como alternativa aos prazos como termo final de restrição de acesso; quando transcorrido o prazo ou o evento que defina o seu termo final seja consumado, a informação tornar-se-á de acesso público automaticamente; ou seja, não necessita de decisão fundamentada de autoridade competente.

  • Errado. Item em desacordo com o Art. 24, § 4º, da LAI: Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • Gab: ERRADO

    Transcorrido o prazo ela será AUTOMATICAMENTE OSTENSIVA.

    ----------------------

    OBS: Baixe aqui amostras dos nossos materiais: Linktr.ee/soresumo

  • O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente. ERRADO PORQUE APÓS CONSUMADO O EVENTO QUE DEFINIU TAL CLASSIFICAÇÃO,A INFORMAÇÃO SERÁ AUTOMATICAMENTE PÚBLICA.


ID
5452522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


O positivismo científico de Augusto Comte, influenciado pela Revolução Industrial, defendeu a sociologia como a única ciência experimental capaz de explicar com precisão a vida humana em sociedade, o que, apesar de críticas, teve grande mérito na fixação das premissas utilizadas para estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior à disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim, discípulo do próprio Augusto Comte.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Augusto Comte romantizava a ciência, defendendo a ideia da necessidade da experiência para explicar com precisão a vida humana em sociedade. Teve mérito na fixação das premissas utilizadas para estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior à disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: O positivismo científico de Augusto Comte, influenciado pela revolução industrial,

    defendeu a sociologia como a única ciência experimental capaz de explicar com precisão a vida humana em sociedade, o que, apesar de críticas, teve grande mérito na fixação das premissas utilizadas para

    estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior a disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim, discípulo do próprio Augusto Comte.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    Sobre a influência de Comte sobre Durkheim: “A influência de Comte não foi em termos de continuidade, mas sim de formação, e teve como traço mais forte a extensão da atitude positiva, científica, em relação ao estudo da sociedade. Apesar de Durkheim discordar de Comte em vários aspectos, a noção “durkheimiana” da realidade objetiva dos “fatos sociais” reflete a influência da visão “comtiana” de uma realidade social concreta; logo, objeto de investigação científica racional. Tendo reconhecido que Comte havia simplificado essa realidade ao ignorar o modo como a sociedade é composta de diferentes “tipos” e “espécies”, Durkheim achou a análise de Spencer mais aceitável, e incorporou muitos dos insights deste -derivados da analogia orgânica – à sua própria visão. Porém, para Durkheim a sociologia tinha de ir além: a mera análise das partes existentes no organismo social e do papel que elas desempenham não era adequada como um fim de análise social. A análise causal era necessária além da “análise funcional” (Burrell e Morgan, 1994, p.44).

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fauconnet são representantes da Escola Objetiva Francesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Escola Objetiva Francesa possui como representantes: Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fauconnet..

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fanconnet são representantes da Escola Objetiva francesa

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    COMENTÁRIO: A denominada Escola Objetiva Francesa é a matriz da Sociologia Jurídica atual, de nível científico cujo principal expoente é Émile Durkheim.

    A concepção da sociologia de Durkheim se baseia em uma teoria do fato social. Seu objetivo é demonstrar que pode e deve existir uma sociologia objetiva e científica, conforme o modelo das outras ciências, tendo por objeto o fato social. Para que haja tal sociologia, duas coisas são necessárias: que seu objeto seja específico, distinguindo-se do objeto das outras ciências, e que possa ser observado e explicado de modo semelhante ao que acontece com os fatos observados e explicados pelas outras ciências. Está dupla exigência leva às duas célebres fórmulas com que se costuma resumir o pensamento de Durkheim: é preciso considerar os fatos sociais como coisas; a característica do fato social é que ele exerce uma coerção sobre os indivíduos” (ARON, Raymond. Etapas do pensamento sociológico. 7ª. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2008, p. 523).

    Os demais autores são representantes dessa mesma escola e filiam-se aos ideais durkheiminianos.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do Estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Na verdade os homens não tem a capacidade de se autodeterminarem igualitariamente. Se possuíssem essa capacidade, não precisariam do direito. O direito surge para regular as condutas de uma sociedade.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: FALSO

    COMENTÁRIO:

    Na verdade, a economia seria a força motriz da sociedade.

    O Direito seria um reflexo e não influenciador.

    Ademais, não haveria igualdade na leitura marxista do sistema capitalista.

    Para MARX, as relações jurídicas “não podem ser compreendidas por si mesmas nem pela chamada evolução geral do espírito humano, mas se baseiam, pelo contrário, nas condições materiais de vida”. Por isso, do direito emana uma ilusão de que repousa sobre uma “vontade livre, desligada da base económica”, reduzido que é à lei de um Estado que não passa de uma “forma através da qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer os seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de uma época”. Se, em vez da vontade, considerarmos que o fundamento do direito é o poder (assim como fez HOBBES), então podemos concluir que o direito e a lei são “apenas o sintoma, a expressão de outras relações sobre que repousa o poder do Estado” (BECKER, Laércio Alexandre. O Direito na Escola de Frankfurt: Balanço de uma Desconfiança. In: CENTRO ACADÊMICO HUGO SIMAS;. A escola de Frankfurt no direito: Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Jürgen Habermas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1999, p. 138-147)

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/.

  • "De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário". (Grancursos).


ID
5452531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à eficácia do direito e à legitimidade da ordem jurídica, julgue o item a seguir.

Quando há correspondência vertical das normas inferiores em relação às superiores, considera-se cumprido o atributo validade, mas nem toda norma válida é dotada de eficácia normativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Nem toda norma válida é eficaz. Mas, se é eficaz é válida.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Quando há correspondência vertical das normas inferiores em relação às superiores, considera-se cumprido o atributo validade, mas nem toda norma válida é dotada de eficácia normativa.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    COMENTÁRIO:

    No início, o texto trata da visão piramidal de Hans Kelsen: “…a ordem jurídica apresenta uma construção escalonada de normas supra e infra-ordenadas umas às outras, e como uma norma só pertence a uma determinada ordem jurídica porque e na medida em que se harmoniza com a norma superior que define a sua criação…” (Kelsen, Hans. Teoria pura do direito. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998, pp.295-296).

    Mas, ele diferencia validade da eficácia: “validade e eficácia não são – como se mostrou – idênticas. Uma norma jurídica não é somente válida quando é inteiramente eficaz, isto é, quando é aplicada e observada, mas também quando é eficaz apenas até certo grau. Deve sempre existir a possibilidade da sua ineficácia, ou seja, a possibilidade de não ser aplicada e observada em casos particulares” (id. ibid. p. 236).

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • UMA NORMA PODE SER VÁLIDA E DESTITUÍDA DE EFICÁCIA NORMATIVA. Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa, apenas, que ela está integrada ao ordenamento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto das normas jurídicas.Essa integração deve ser formal (ou condicional) e material (ou finalística). Para descobrirmos se uma norma é formalmente válida, precisamos verificar se a autoridade que a criou possuía poder para criar normas jurídicas e se escolheu o instrumento adequado para conduzir a norma criada ao destinatário. No aspecto material, a norma será válida se ela respeitar o ordenamento jurídico.

    Todavia, dizer que uma norma possui validade não significa, necessariamente, dizer que ela pode ser utilizada pelos juristas. Para tanto, a norma, além de ser válida, deve ser vigente. A vigência de uma norma é a possibilidade, em tese, de ela produzir efeitos, limitando comportamentos e sendo utilizada pelos tribunais.Dizer que uma lei é vigente significa afirmar que ela já pode começar a produzir efeitos. Durante o período de vacância, a lei é válida, mas não pode produzir efeitos.Chegamos, aqui, a um outro conceito de grande importância: a eficácia. Se a validade foca o pertencimento da norma ao direito e a vigência foca a possibilidade, em tese, de produção de efeitos, a eficácia diz respeito à possibilidade concreta de produção de efeitos.

    https://direito.legal/aintdir/38-validade-vigencia-eficacia-vigor/

  • Boa explicação de Lenise M. Dutra Amorim. Vamos ver noções práticas disso.

    Imagine-se que a norma contida em uma lei ordinária não é compatível com a Constituição da República, nesse caso, a norma contida na lei (hierarquicamente inferior à CF) é inconstitucional, mas não deixa de ser "inválida" (não tem validade). Por outro lado, uma norma contida em um decreto presidencial que contraria uma lei, é ilegal, mas é também "inválida" (não tem validade). 

    A "eficácia", de fato, não se confunde com a "validade", por exemplo, uma norma pode ser válida e não estar ainda vigente, esta não produzirá efeitos, portanto não possui eficácia.

    É importante pontuar que "eficácia" se relaciona com "vigência", mas não são a mesma coisa. Explico: Em regra, "eficácia" e "vigência" de uma norma, normalmente, ocorrem ao mesmo tempo. Porém isso não ocorre para absolutamente todos os casos, pegue-se, por exemplo, matéria tributária, a instituição e o aumento do tributo, em regra, submete-se ao princípios da anterioridade anual e noventena, assim, uma lei que institua um tributo só produzirá efeitos (terá "eficácia") no exercício seguinte à data em que for publicada e também 90 dias após à data em que for publicada, embora já possa estar vigente antes disso (temos aqui um caso de uma lei vigente, mas que não produz efeitos).

    OBS 1: Caso uma lei seja publicada sem qualquer referência quanto ao início de sua vigência, a regra no direito brasileiro (LINDB) é de que a vigência ocorrerá após 45 dias de sua publicação no território nacional e 3 meses de sua publicação no exterior.

    OBS 2: Como dito no texto acima, é possível haver "vigência", mas não haver "eficácia" de uma mesma lei. Porém também é possível que uma lei não mais vigente ainda produza efeitos (tem eficácia), esse fenômeno é chamado de ultra-atividade.


ID
5452534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à eficácia do direito e à legitimidade da ordem jurídica, julgue o item a seguir.

A acepção técnico-jurídica da eficácia da norma jurídica diz respeito à sua efetividade no plano social, quando há compatibilidade entre a norma e os fatos sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A eficácia técnica exige que a norma cumpra todos os requisitos técnicos, esteja pronta para ser aplicada. Já a eficácia jurídica exige que ocorra no mundo real a situação descrita na norma geral abstrata. Já a eficácia social exige que a sociedade introduza espontaneamente. A acepção técnico-jurídica da eficácia da norma jurídica não diz respeito à sua efetividade no plano social.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: ERRADO

    técnico jurídica da eficácia da norma jurídica diz respeito a sua efetividade no plano social, quando há compatibilidade entre a norma e os fatos sociais.

    A questão conceitua a eficácia sociológica com uma eficácia dogmática.

    Vejam o que diz sobre o tema o professor Marcelo Neves: “Distingue-se tradicionalmente a eficácia no sentido jurídico-dogmático da eficácia em sentido sociológico. A primeira refere-se a possibilidade jurídica de aplicação da norma, ou melhor, a sua aplicabilidade, exigibilidade o executoriedade. A pergunta que se põe é, nesse caso, se a norma preencheu as condições intrassistêmica as para reproduzir seus efeitos jurídicos específicos. No sentido empírico, real ou sociológico (…), a eficácia diz respeito à conformidade das condutas dos destinatários à norma. A pergunta que se coloca é, então, se a norma foi realmente observada, aplicada, executada (imposta) ou usada. É essa questão que interessa aqui, ou seja, o problema da eficácia em sentido empírico” (NEVES, Marcelo. A constitucionalização simbólica. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007, p. 43)

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Podemos falar de eficácia em três sentidos: técnico, fático e social.

    Uma norma possui eficácia técnica se todos os requisitos estatais para sua produção concreta de efeitos forem preenchidos.Pensemos em uma lei: muitas vezes, a lei já é válida e vigente, mas, para produzir efeitos, depende da criação, por parte do Estado, de outras normas que a regulamentem, ou da criação de órgãos que viabilizem sua execução. Em tese, a lei já pode produzir efeitos; em concreto, ainda não, pois depende da prática de atos pelo Estado, o quais ainda não foram praticados.Imaginemos uma lei que seja válida e vigente, proibindo o comércio de produtos digitais. Essa lei especifica que determinado Ministério divulgará a relação de quais bens são produtos digitais. Ora, até que o Ministro divulgue tal lista, a lei não poderá ser aplicada pelos tribunais, pois falta um requisito técnico para sua eficácia.

    A eficácia fática refere-se a requisitos sociais para a produção de efeitos da norma jurídica. Nesse caso, podemos constatar que a norma não pode produzir efeitos porque a sociedade, por algum motivo, ainda não está preparada para ela. Pode ser que a norma se refira a alguma tecnologia ainda não criada ou disseminada, ou ainda a alguma situação que não existe na sociedade.

    O significado social de eficácia é o mais usual. Uma norma válida e vigente pode preencher todos os requisitos técnicos e fáticos de eficácia, porém, ainda assim, pode não produzir qualquer efeito na sociedade. Diremos que uma norma possui eficácia social quando for respeitada pelas pessoas e/ou for acatada pelas autoridades estatais. Por outro lado, a norma será socialmente ineficaz quando for desrespeitada e os infratores não forem punidos.

    https://direito.legal/aintdir/38-validade-vigencia-eficacia-vigor/


ID
5452537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


O Programa de Educação Fiscal do Estado do Ceará foi instituído com o objetivo, entre outros, de levar conhecimentos aos cidadãos sobre a origem, a aplicação e o controle dos recursos públicos, de modo a favorecer a implementação de mecanismos e instrumento de transparência, visando à participação social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O item trata do Programa de Educação Fiscal do Ceará mas o argumento vale para os programas de educação no Brasil de uma forma geral. 

    A implementação de programas de educação fiscal é uma forma de possibilitar ao contribuinte conhecer parte da estrutura do Estado, a função socioeconômica dos tributos e distinguir valores da arrecadação tributária. 

    Nesse sentido, o Programa de Educação Fiscal do Ceará favorece a implementação de mecanismos de transparência e incentiva a participação social das pessoas enquanto cidadãs e contribuintes. O item apresenta argumentos verdadeiros.

    FONTE: Prof. Heli

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Educação Fiscal assenta-se sobre dois pilares básicos, que sustentam todas as ações desenvolvidas: 1 – a conscientização da sociedade sobre a importância, necessidade e justificativa para o pagamento de tributos; 2 – a ação cidadã da população no acompanhamento, fiscalização e monitoramento da aplicação desses tributos para a melhoria das condições de vida do país como um todo.

    Com relação à importância dos tributos, a Educação Fiscal abrange temas como o tributo e sua função social, o combate à sonegação, ao contrabando, ao descaminho e à pirataria. Trabalha também a conscientização sobre as teorias financeiras da arrecadação, do orçamento público instigando o cidadão a aprender e entender seu papel como contribuinte solidário e participativo que beneficia a todos, inclusive

    a ele próprio.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Considera-se contribuinte do ICMS a pessoa que, mesmo sem habitualidade, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei do ICMS-CE (12.670/96): Art. 14. Contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade:

    III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;”

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Art. 14, parágrafo 1º. III Lei 12670/96

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade: III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO.

    O Art. 14, parágrafo 1º. III da Lei 12670/96 responde a questão:

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade:

    III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.

  • Lei Kandir de 1996

     Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

     Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: 

    III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; 

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 4º, parágrafo único, inciso III da Lei Kandir (LC 87/96):

    Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:            

    III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;    

     

    Logo, a assertiva “Considera-se contribuinte do ICMS a pessoa que, mesmo sem habitualidade, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados" é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Art. 4º da Lei 87/96, Parágrafo único do inciso III- "adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;"


ID
5452543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Observa-se a aplicação do princípio da progressividade — cuja característica é a elevação gradual dos tributos, segundo critérios estabelecidos em lei — no caso das alíquotas diferenciadas de ICMS: 28% sobre operações com serviços de comunicação; 25% sobre o consumo de energia elétrica; 18% sobre mercadorias ou bens de uma forma geral.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A questão apresenta o conceito de alíquota diferenciada.

    “Implica no aumento da exigência fiscal, à medida que cresce a capacidade de contribuir para com a coletividade, sendo tal operacionalizado pela imposição de alíquotas tanto maiores quanto maior for a base de cálculo do tributo”.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A progressividade implica a elevação proporcional de alíquotas de acordo com o aumento do valor de riqueza tributado, nada a ver com o argumento apresentado.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Isso não é Progressividade, e sim Seletividade.


ID
5452546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Os objetivos da tributação dividem-se em distributivos, alocativos e estabilizadores. No Estado social, os objetivos estabilizadores visam à redução de desigualdades sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    “A função mais importante do ponto de vista da justiça fiscal, e também a mais negligenciada na condução da política tributária, é a função redistributiva (ou distributiva). Ela é que vai buscar reduzir as desigualdades sociais. Como o mercado privado é falho em assegurar uma distribuição de renda igualitária, o Estado tem o papel fundamental de atuar, no intuito de buscar uma maior equidade.”

      Objetivos estabilizadores são como uma rédea. Se a economia está bem, aumenta-se a tributação, Se está mal, reduz-se a tributação.

      A função de estabilização permite que o Estado influencie o nível da demanda agregada, compensando os ciclos econômicos e eventuais pressões inflacionárias. Em períodos de intenso crescimento econômico, o governo pode majorar os tributos de forma a diminuir a demanda agregada, reduzindo pressões inflacionárias decorrentes do fato de a economia estar operando acima da sua capacidade. Em momentos de baixo crescimento ou de recessões, uma redução na tributação favorece a retomada do investimento e da produção, aumentando o emprego e a renda.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A tributação é utilizada tanto para a obtenção de recursos para o financiamento do Estado (função fiscal), quanto para a execução de políticas públicas (função extrafiscal). Na condução da política econômica, ela pode exercer três funções fundamentais: alocativa, redistributiva e de estabilização.

    ALOCATIVA se refere à capacidade de se utilizar os tributos como instrumento para influenciar a alocação de recursos na economia.

    REDISTRIBUTIVA. Como o mercado privado falha em assegurar uma distribuição de renda igualitária, o Estado tem o papel fundamental de atuar, corrigindo tal falha, com vistas a buscar maior equidade.

    ESTABILIZAÇÃO. Por meio da alteração da incidência tributária, o Estado pode influenciar o nível da demanda agregada, compensando os ciclos econômicos e eventuais pressões inflacionárias.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GAB: ERRADO

    CEBRASPE - 2010 - ABIN - Agente Técnico de Inteligência - Área de Contabilidade A ação do governo por meio da política fiscal abrange as funções alocativa, distributiva e fiscalizadora. (ERRADO)

  • Alocativa: ajustes na alocação de recursos (bens e serviços), condições ineficientes pelo privado. Ex.: investimentos na infraestrutura econômica e provisão de bens públicos.

    Distributiva: ajustes na distribuição de renda, visando à redução de desigualdades sociais. Ex.: IR progressivo. Acesso à educação para os setores mais carentes da sociedade. Orçamento público.

    Estabilizadora: estabilidade na economia, objetivando o pleno emprego e o controle do nível geral de preços (inflação). Ex.: seguro-desemprego e taxa básica de juros. * Não tem o gasto como foco. É a mais recente.

  • Os denominados objetivos estabilizadores têm por essência viabilizar a aplicação das políticas econômicas, em ordem a gerar empregos, desenvolvimento e, por conseguinte, trazer estabilidade. Parte da premissa de que o mercado não lograria êxito desse desiderato.

    Por seu turno, é o objetivo distributivo que possui o viés de assegurar (ou ao menos almejar) a chamada justiça fiscal, reduzindo os desníveis sociais, por meio da redistribuição de riquezas e de rendas. Ao investir, por exemplo, parcela significativa da arrecadação tributária na melhoria dos serviços públicos de educação e saúde, o governo acaba por preconizar o mencionado objetivo.

    Do exposto, está errada a proposição em análise, uma vez que atribuiu aos objetivos estabilizadoras aspectos que, na verdade, vinculam-se ao objetivo distributivo da tributação.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
5452549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Compete aos estados e ao Distrito Federal a arrecadação do imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ITBI é de competência Municipal.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • DICA:

    ITBI - COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIO

    ITCMD - COMPETÊNCIA DOS ESTADOS


ID
5452552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tendo em vista os fundamentos e diretrizes estratégicas da educação fiscal, julgue o próximo item.

A educação fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função socioeconômica do tributo, a qual se refere ao aspecto econômico de otimização da receita pública e ao aspecto social, que diz respeito ao fato de que toda a população deve efetuar o pagamento de seu imposto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto econômico refere-se à otimização da receita pública, e o aspecto social diz respeito à aplicação dos recursos em benefício da população.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • "A educação fiscal é um instrumento de disseminação de uma nova cultura de educação, fundada nos seguintes pressupostos: conscientização da função socioeconômica dos tributos; participação da sociedade na gestão e no controle dos recursos públicos; vinculação entre educação, o trabalho e as práticas sociais; exercício efetivo da cidadania e dignidade da pessoa humana".

    Fonte: Estratégia.


ID
5452555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tendo em vista os fundamentos e diretrizes estratégicas da educação fiscal, julgue o próximo item.

O Programa de Educação Fiscal tem caráter de permanência após sua implantação em cada unidade federativa, o que significa que está vinculado a campanhas e mandatos eletivos de governadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Suas ações, com caráter de educação permanente, deverão estar desvinculadas de campanhas de premiação com finalidade exclusiva de aumento de arrecadação, como também evitar o uso de logomarcas e mensagens que caracterizem determinada gestão governamental, eliminando assim a possibilidade de utilização do programa com objetivos político-partidários.”

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: O programa de Educação Fiscal tem caráter de permanência sendo desvinculado de campanhas e mandatos eletivos de governadores, justamente por isso.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as principais teorias que dão suporte à atuação e às definições do Estado, julgue o item a seguir.

A alocação eficiente dos recursos produtivos garante maior equidade social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Uma situação pode ser eficiente mas socialmente injusta (desigual). Afinal, eficiência significa que não é possível melhorar a situação de uma parte sem piorar a situação de outra. Sendo assim, numa situação extrema na qual um indivíduo detém toda a renda da economia e outro não detém nada, temos eficiência – pois só é possível melhorar a situação do indivíduo que não tem nada piorando a situação do indivíduo que tem tudo – e uma extrema desigualdade.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. É possível uma situação ser eficiente economicamente e socialmente injusta, já que a eficiência significa que não é possível melhorar a situação de uma parte sem piorar a situação de outra, mesmo como desigualdade.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as principais teorias que dão suporte à atuação e às definições do Estado, julgue o item a seguir.

Considera-se que, em uma solução de mercado competitivo, a intervenção governamental gera ineficiência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Apesar de parecer uma das mais simples da prova, a questão guarda certa margem para interpretação. Sabemos que a situação de equilíbrio competitivo é eficiente, e uma intervenção do governo pode causar peso morto (ineficiência). Contudo, a intervenção também pode ser sem efeito, como quando o governo determina um preço mínimo que é superior ao preço de mercado. Mas como a questão não fala que a intervenção SEMPRE gera ineficiência, a questão é correta.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Quando temos o equilíbrio competitivo, que é eficiente, uma intervenção do governo pode causar peso morto, ou seja, pode gerar ineficiência. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o art. 58 da Lei 4.320/64, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Já o art 35 do Decreto 93.872/86 reforça que o empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro. Ou seja, o empenho pode sim ser anulado. E despesas obrigatórias, como salário de servidor? Bem, se houver erro no empenho, sim, ele poderá ser cancelado.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Perceba que se o credor não cumprir suas obrigações, o empenho deve ser cancelado, conforme determina o Decreto 93.872/1986:

    Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins …:

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: ERRADO.

    Mesmo no caso de uma despesa ser obrigatória, o empenho poderá ser cancelado, a depender da circunstância.

    Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • O empenho quando não liquidado em 31 de dezembro será cancelado

  • Questão sobre fases relacionadas à despesa pública.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre várias fases. Vamos começar com uma visão geral das principais para você se situar:

    (1) Planejamento

    - Fixação da Despesa.
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários.
    - Programação Orçamentária e Financeira.
    - Processo de Licitação e Contratação.

    (2) Execução

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei n.º 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Dica! O MCASP diferencia em uma parte de seu texto estágios (empenho, liquidação e pagamento) de etapas (planejamento e execução) da despesa. A doutrina geralmente não faz essa distinção, tratando esses termos como equivalentes, inclusive utilizando mais um sinônimo: fases. Por isso, é importante sempre ficar atento ao contexto da questão, esses termos técnicos podem ser intercambiáveis.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar o ERRO da assertiva:

    Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.

    Tanto a despesa obrigatória já empenhada quanto a não obrigatória poderá ser cancelada, não existe impedimento legal para essa situação.

    O que existe, via de regra, é a impossibilidade de cancelamento de despesas liquidadas, sob pena de enriquecimento ilícito da administração. Entretanto, mesmo nessa situação existem exceções, como, por exemplo, o cancelamento do empenho por erro na emissão por parte do servidor.

    Atenção! Não confunda esses casos acima com a regra do Decreto n.º 93.872/1986 que estabelece a anulação automática de empenhos não liquidados até 31 de dezembro:

    “Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:"


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • errada

    A Despesa Obrigatória já Empenhada e a Não Obrigatória podem ser canceladas, Existe é a impossibilidade de cancelamento de despesas liquidadas,


ID
5452570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

O Banco Central é autorizado a emitir títulos, conforme limite previamente aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA), para a execução da política monetária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o art. 34 da LRF, o Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar. Ou seja, Tesouro Nacional que emite.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o BACEN não pode mais emitir títulos da dívida pública, podendo apenas comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Gabarito: ERRADO

    LRF

    Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

  •  Gab: errado

    Colaborando com os colegas, segue o artigo 164 da CF sobre as competências do BACEN.

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    Josué 1:9

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar n.° 101/2000 – LRF).

    De acordo com o art. 34, LRF:

    “O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar".

    Portanto, o Banco Central NÃO pode emitir títulos para a execução da política monetária. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da LRF.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Subseção II

    Das Vedações

    Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

    GAB. ERRADO

  • Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

    Bendito serás!!

  • TESOURO NACIONAL QUE EMITE. TITULOS.

  • Gab: ERRADO

    O item está errado porque o Banco Central não emite mais título desde a publicação da LRF (2 anos após a publicação). Com isso, gabarito errado.

    FONTE: Art. 34 da LRF.

  • Galera, então para emitir títulos precisa estar na LOA ou não?


ID
5452573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

A regra de ouro estabelece que as despesas de capital devem ser superiores às despesas oriundas de endividamentos.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação: "O fato de o item não prever uma possível igualdade entre as despesas de endividamento e as despesas de capital prejudicou o julgamento objetivo do item."

    Comentário: segundo o art. 167, inciso III, da Constituição federal, é vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. A Banca coloca como correta, entretanto, discordo por duas razões:

    A questão está ERRADA, pois a REGRA DE OURO (art. 167, III, CF/88) diz que as operações de crédito não podem exceder ao montante da despesa de capital (elas devem ser igual ou inferior). A questão fala que a despesa de capital DEVE ser superior, entretanto, ela também pode ser igual, pois não existe vedação constitucional nesse contexto. A vedação só é aplicada se for maior que as despesas de capital.

    O outro erro (ainda mais grave) é considerar endividamento como sinônimo de operação de crédito, uma vez que a REGRA DE OURO somente se aplica a operações de crédito (que não pode exceder a despesa de capital). O conceito de endividamento é bem mais amplo que operações de crédito, pois alberga dívida mobiliária, consolidada, refinanciamento da dívida, dentre outros. Isso pode ser verificado no CAPÍTULO VII (DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO), art. 29 da Lei de Responsabilidade Fiscal:

    – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    IV – concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    V – refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/


ID
5452576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


O gerenciamento de processos é responsável por executar simultaneamente vários processos nos sistemas operacionais Windows e Linux, por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Um conceito chave da teoria dos sistemas operacionais é o conceito de processo, que é a forma pela qual o sistema operacional “enxerga” um programa e torna possível a sua execução.

    O sistema operacional Linux e Windows são multitarefas (podem executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional).

    A gerência de processos é uma das funções do sistema operacional, possibilitando a alocação de recursos aos programas, a troca de informações entre programas, a sincronização de suas tarefas, etc., por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Um conceito chave da teoria dos sistemas operacionais é o conceito de processo, que é a forma pela qual o sistema operacional “enxerga” um programa e torna possível a sua execução.

    O sistema operacional Linux e Windows são multitarefas (podem executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional).

    A gerência de processos é uma das funções do sistema operacional, possibilitando a alocação de recursos aos programas, a troca de informações entre programas, a sincronização de suas tarefas, etc., por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO

    FINALIDADE DO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS:

    Através dele um programa pode alocar recursos, compartilhar dados, trocar informações e sincronizar sua execução.

    Entre as várias funções do sistema operacional, destacam-se algumas, a seguir:

    • Execução de processos;

    • Gerenciamento da memória;

    • Gerenciamento do sistema de arquivos;

    • Disponibilidade de entrada e saída de dados;

    Fonte: Rafael Araújo

  • GABARITO: CERTO.

    De fato, o gerenciamento de processos é realmente responsável por executar simultaneamente vários processos em sistemas operacionais (Ex: Windows, Linux, etc). A maneira de fazer com que eles sejam executados simultaneamente é por meio do compartilhamento de tempo e compartilhamento de processadores.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."


ID
5452579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


PaaS (Platform as a Service) é o tipo de cloud computing que permite a utilização de uma aplicação na Web, como, por exemplo, Google Docs e Office 365.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    SaaS (Software como Serviço), resposta da questão, é uma forma de trabalho em que o produto é oferecido como serviço ao usuário final. O usuário NÃO precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-los. No máximo, paga-se um valor periódico, como se fosse uma assinatura, somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso. É o tipo de cloud computing que permite a utilização de uma aplicação na Web, como, por exemplo, Google Docs e Office 365.

    O PaaS (Plataforma como Serviço) fornece uma plataforma (AMBIENTE) em que o desenvolvedor pode criar e implementar aplicações. Segundo Aragon (2014, p. 549) “fornece ao cliente a possibilidade de criar sua própria nuvem ou aplicações adquiridas criadas usando linguagens, bibliotecas, serviços e ferramentas suportadas pelo fornecedor de serviços. O cliente não gerencia ou controla a infraestrutura da nuvem, incluindo redes, servidores, sistemas operacionais ou armazenamento, mas tem controle sobre as aplicações implantadas e possivelmente sobre os parâmetros da configuração do ambiente de hospedagem das aplicações.” Ex.: Windows Azure, Google App Engine.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    A questão fala de SaaS - Software

    SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço:

    representa os serviços de mais alto nível disponibilizados em uma nuvem. Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários.

    Ex.: Google Docs, Microsoft SharePoint Online, Office 365

    --------------------------------

    IaaS - Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como Serviço:

    diz respeito aos serviços oferecidos na camada de infraestrutura. Esses serviços incluem servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede.

    Ex: Google Drive, SkyDrive, Amazon Web Services. Pode ser chamada, ainda, de Hardware as a Service (HaaS)

    -----------------------------

    PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço:

    disponibiliza-se uma plataforma, um ambiente operacional completo, para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos.

    Ex: Windows Azure, Google App Engine. Utilizada principalmente pelos prestadores de serviços (desenvolvedores). 

  • Gabarito: ERRADO

    • A questão A questão fala sobre o SaaS e não PaaS

    SaaS Sou eu (usuário dos programas) - Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários.

    PaaS Programador (Engenheiro de software) - disponibiliza-se uma plataforma, um ambiente operacional completo, para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos.

    IaaS = Infraestrutura (Hardware) - servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede. Oferece o mais alto nível de flexibilidade e controle de gerenciamento sobre os recursos de TI.

    (CESPE / CEBRASPE - 2021 - PRF) - Identifica-se Software como Serviço (SaaS) quando um provedor de serviços oferece acesso a um ambiente baseado em cloud, no qual os usuários podem construir e disponibilizar aplicativos.(E) É O PaaS

    (CESPE - 2018 - IPHAN) - PaaS (plataforma como um serviço), um ambiente de desenvolvimento e implantação completo na nuvem, permite a disponibilização de recursos da camada de plataforma, como frameworks para o desenvolvimento de software.( CERTA )

    (CESPE - 2018 - EMAP - Analista Portuário) - Plataforma como um serviço (PaaS) contém os componentes básicos da tecnologia da informação em nuvem e, geralmente, dá acesso (virtual ou no hardware dedicado) a recursos de rede e computadores, como também espaço para o armazenamento de dados. (ERRADO) A RESPOSTA É IaaS.

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal - Papiloscopista)- Entre os modelos de computação em nuvem, o PaaS (Plataforma como um serviço) é o mais indicado para o desenvolvimento de soluções informatizadas.( CERTA )

    Fonte: QC

  • ERRADO

    Segundo a Pirâmide de Hilley(HIERARQUIA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM) a ordem correta é:

    SaaS > PaaS > IaaS

    Software é sempre o nível mais alto e completo da computação em nuvem, aplicações prontas p/ uso, feito para o usuário final. Ex: Office 365/ Google Docs/ OneDrive

    Paas = Desenvolvimento, gerenciamento de Aplicações. Ex: Microsoft AZURE.

    Iaas/Haas = HARDWAREnúcleo duro da computação em nuvem, as MÁQUINAS. Ex: Amazon Web Services, Google Computer Engine.

    Fonte: comentários do QC.

    CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal- A computação em nuvem do tipo software as a service (SaaS) possibilita que o usuário acesse aplicativos e serviços de qualquer local usando um computador conectado à Internet. (C)

  • gaba ERRADO.

    SaaS - Sou eu “usuário” software como serviço, do inglês Software as a service, é uma forma de distribuição e comercialização de software. No modelo SaaS, o fornecedor do software se responsabiliza por toda a estrutura necessária à disponibilização do sistema, e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço 

    • Ex. Google Apps e Microsof Office

    PaaS - Programa “Engenharia de software”, do inglês PaaSPlatform as a Service — em computação, consiste no serviço propriamente dito de hospedagem e implementação de hardware e software, que é usado para prover aplicações por meio da Internet.

    • Ex.: Heroku, Windows Azure, Aws.

    IaaS -  Infraestrutura “Hardware” -  também conhecido como Infrastructure as a Service é uma infraestrutura de servidores acessada através da Internet  que pode ser consumida como um serviço

    • Ex.: IBM Cloud, Google Cloud. 

    senado federal - pertencelemos!

  • GAB-E

    IaaS (Infrastructure as a Service) é TODA PARTE FÍSICA, como servidores, Data Centers, hardwares e equipamentos de energia e refrigeração.

    PaaS (Platform as a Service) é mais utilizada pelos DESENVOLVEDORES DE APLICAÇÕES, pois com base no IaaS eles criam soluções e recursos necessários para armazenamento, organização de banco de dados, escalabilidade, suporte de segurança, sistemas operacionais ou novas linguagens de programação. Exemplo: Windows Azure, que desenvolve programas nas nuvens.

    SaaS (Software as a Service) é a ÚLTIMA CAMADA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM, e a mais conhecida. Isso se deve ao fato de que aplicações populares como GmailGoogle DriveGoogle docsFacebookInternet BankingNetflixoffice 365 e tantas outras estão alocadas nessa camada.

  • Gabarito: ERRADO.

    Resumo do resumo:

    SaaS = Sou eu - Usuário comum

    PaaS = Programador - utilizado pelos desenvolvedores para criar, modificar e otimizar softwares e aplicativos.

    IaaS = Infraestrutura como serviço - oferece serviços: Memória, Sistema Operacional.

  • ERRADO.

    Esse é o SaaS (Sou eu)

  • ERRADO

    Essa definição é de SaaS e não PaaS.


ID
5452582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


Em um firewall corretamente instalado e configurado, toda troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo Nakamura, firewall é um ponto entre duas ou mais redes, no qual circula todo o tráfego. A partir desse único ponto, é possível controlar e autenticar o tráfego, além de registrar, por meio de logs, todo o tráfego da rede, facilitando sua auditoria. Dessa forma, em um firewall corretamente instalado e configurado, toda a troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO OFICIAL - CERTO

    Conforme a cartilha de segurança:

    Quando bem configurado, o firewall  pode ser capaz de:

    - registrar as tentativas de acesso aos serviços habilitados no seu computador;✅ 

    - bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos;✅ 

    - bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do seu computador e possibilitar a identificação das origens destas tentativas;✅ 

    - analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diversos tipos de códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado;✅ 

    -evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se propagar, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.✅ 

    analisar  a troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.✅ 

    Cert.com.br

  • Um firewall (corretamente instalado e configurado) é idealmente responsável por toda troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização – tudo que entra e tudo que sai deve necessariamente passar por ele.

    Fonte: Estratégia

  • CERTA

    William Stallings, no livro Segurança De Computadores - Princípios E Práticas, lista 3 características do Firewall:

    1. Todo o tráfego de dentro para fora e vice-versa deve passar pelo firewall. Isso é conseguido bloqueando fisicamente todo acesso à rede local, exceto via firewall.

    2. Somente tráfego autorizado, como definido pela política de segurança local, terá permissão de passar. São usados vários tipos de firewalls que implementam vários tipos de políticas de segurança.

    3. O firewall em si é imune à penetração, o que implica a utilização de um sistema mais robusto, com um sistema operacional seguro. Sistemas de computador confiáveis são adequados para hospedar um firewall e costumam ser exigidos em aplicações governamentais. 

    Fonte: comentário do colega Guilherme

    QUESTÕES DO ASSUNTO:

    (2018/STJ/Técnico judiciário) Em um firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet. CERTO

    (2013/MPU/Técnico) Uma das funções dos firewalls é implementar políticas relativas à separação do tráfego interno e externo à rede a ser protegida, visto que eles filtram o tráfego de entrada e saída de rede. CERTO

    (2015/TCU) O firewall é capaz de proteger o computador tanto de ataques de crackers quanto de ataques de vírus. CERTO

    (2016/FUB/TI) Um firewall é capaz de verificar tanto o endereço IP de origem quanto o endereço IP de destino em um pacote de rede. CERTO

  • gaba CERTO

    pra quem não é da área, vou tentar fazer uma analogia.

    pense que temos o COMPUTADOR, VÍRUS, FIREWALL E ANTIVÍRUS como personagens.

    COMPUTADOR → é o hotel.

    VÍRUS → criminoso

    FIREWALL → porteiro de 60 anos de idade esperando aposentar

    ANTÍVIRUS → segurança armado

    INTERNET → é a rua

    Toda entrada de pessoas que vem da RUA(internet), deve passar pelo PORTEIRO(firewall) para entrar no HOTEL(computador). Esse PORTEIRO(firewall) faz uma filtragem, contudo, não é a melhor das filtragens, mas, conforme diz a questão, se esse PORTEIRO(firewall) estiver atento(bem configurado) ele pode sim evitar a entrada de um invasor(vírus) ou até rastrear uma conversa esquisita de uma possível invasão.

    Mas, nem tudo que vem da RUA(internet) o PORTEIRO(firewall) consegue evitar, ele não pode sair da entrada para procurar gente dentro do HOTEL(computador), por isso, existe o ANTIVÍRUS(segurança armado) que faz essa função eliminando os CRIMINOSOS(vírus) de dentro do HOTEL(computador)

    bem, acho que é isso.. quem for de T.I., Caso esteja falando alguma bobagem, corrija aí.

    senado federal - pertencelemos!

  • choke point

  • GABARITO CORRETO

    FIREWALL (GUARDINHA): Filtra todos os pacotes que entram e saem do computador ou da rede privada (Lan). Ele não detecta ou remove vírus, apenas bloqueia ações maliciosas. Pode ser um software, hardware ou ambos. (Gateway de aplicação)

    Funções auxiliares:

    Função roteamento: Pode direcionar o tráfego de dados de uma porta para outra.

    Criptografia (VPN) e Autenticação.

    Zona desmilitarizada (DMZ).

    Filtros de URL, Spam e E-mails.

    Bloqueio do tráfego na camada de enlace através do MAC.

    FONTE: Meus resumos.

    "É justo que muito custe o que muito vale." -D'Ávila

  • Resumo de Firewall

    => É um filtro de conexões da rede interna ou externa. Pode ser um equipamento (hardware) ou um programa (Software).

    => Controlador de tráfego, portanto único lugar que está alocado é na área de segurança e sistema.

    => É um controlador de entrada e saída (é tipo um porteiro).

    => Funciona na camada de aplicação

    O que faz:

    -> Impede acesso indevido ao computador, através de suas portas de conexões;

    -> Permite ou nega o acesso às portas TCP;

    -> Pode direcionar o tráfego de uma porta para outra porta (Roteamento).

    O que não faz:

    -> Não analisa conteúdo dos pacotes de dados;

    -> Não é antivírus. (e sim um filtro que impede o acesso indevido ao computador);

    -> Não é AntiSpam;

    -> Não é antispyware;

    -> Não bloqueia Anexos de E-mails;

    -> Não Criptografa mensagens de e-mail.

     

     

    (2018/ABIN/Oficial) Filtros de pacotes tradicionais são considerados firewall porque podem executar uma política de filtragem com base na combinação de endereços e números de porta, examinando cada datagrama e determinando, a partir de regras específicas, se ele deve passar ou ficar. CERTO

     

    (2014/PF/Agente) Embora os firewalls sejam equipamentos ou softwares utilizados no controle das conexões de uma rede, eles não protegem computadores contra ataques internosCERTO

     (2018/STJ/Técnico judiciário) Em um firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet. CERTO

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    ACRESCENTANDO A INFORMÇÃO DA PRÓPRIA QUESTÃO

    EM SUA CONFIGURAÇÃO PADRÃO O FIREWALL POSSUI UM CONJUNTO MAIOR DE REGRAS PARA BLOQUEIO DE CONEXÕES ORIGINÁRIAS DE FORA OU SEJA, - VINDO DA PARTE EXTERNA PARA A PARTE INTERNA DO COMPUTADOR - DO QUE PARA AS CONEXÕES ORIGINÁRIAS DE DENTRO DO COMPUTADOR

    BIZU DO COLEGA @CAVEIRA OBCECADO: Só lembrar do porteiro! para você entrar numa festa o requisito é maior do que para sair.

    ACRESCENTANDO AO BIZU: DA PARTE EXTERNA PARA INTERNA O PORTEIRO É MAIS RIGOROSO, O QUE NÃO FAZ COM QUE ELE NÃO DEIXE DE SER CHATO QUANDO VOCÊ FICA INDO AO PORTÃO O TEMPO TODO, PORÉM MENOS RIGOROSO


ID
5452585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


O backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Backup Incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Ou seja, esse backup só copia os arquivos que têm o atributo marcado e, após o backup ser realizado, desmarca os atributos de todos eles.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO

    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

    Canaltech.com.br

  • Para o professor Diego Carvalho, essa é uma questão polêmica:

    "(1) Backup Incremental: copia todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental anterior, mas não marcam o atributo de arquivamento (Bit Archive = 0).

    (2) Backup Diferencial: copia todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental anterior, mas marcam o atributo de arquivamento (Bit Archive = 1).

    Notem que ambos fazem exatamente o mesmo procedimento, com exceção da marcação ou não do atributo de arquivamento. Logo, quando a questão afirma que o backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo, trata-se de uma definição incompleta. Alguns podem argumentar que, se ele copia todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental, então ele copia todos os dados alterados desde o último backup completo.

    Em um contexto em que o último backup tenha sido um backup completo, o próximo backup incremental copiará todos os dados criados ou modificados desde o backup completo; em um contexto em que o último backup tenha sido um backup incremental, o próximo backup incremental copiará todos os dados criados ou modificados desde o último backup incremental. Logo, dependerá do contexto. Dessa forma, torna-se impossível avaliar o item e acreditamos que ele deveria ser anulado."

    Fonte: Estratégia.

  • Gabarito: CERTO

    Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completonão marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    Dicas:

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

    Sobre o assunto em questões

    • I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup. C
    • II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.C
    • III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. C
    • Em virtude de todos os becapes diferenciais executados incluírem todos os arquivos alterados desde o último becape completo, a recuperação de dados é mais rápida utilizando-se becapes diferenciais do que becapes incrementais. (C)
    • CEBRASPE - 2020 - ME - Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. (C)

    Fonte: QC

    1. Backup diário: copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Ou seja, o becape diário é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica; portanto, nesse tipo de becape, evita-se a cópia de todos os arquivos armazenados.
    2. Backup diferencial: copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental
    3. Backup incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). 
    4. Backup normal: copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Para ajudar a memorizar:

    MARCA

    NORMAL: copia tudo e Marca o flag.

    INCREMENTAL: copia arquivos com tributo marcado e Marca o flag.

    NÃO MARCA

    DIFERENCIAL: copia arquivos com tributo marcado e Não marca.

    DE COPIA: copia tudo e não marca.

    DIÁRIO: copia arquivos selecionados que sofreram alteração e não marca.

  • GAB-C

    Backup incremental- realiza um backup completo no 1º período do ciclo e nos períodos subsequentes copia apenas os arquivos criados ou alterados no período e após a cópia desliga o bit dos arquivos copiados.

    Vantagem- requer menos tempo por dia para o backup ser feito, tendo menos impacto recursos da rede.

    Desvantagem- precisa restaurar o backup, 1º será necessário restaurar o backup completo e depois todos os backups incrementais

  • Essa questão está incompleta, pois dependendo do contexto poderá atribuir verdadeiro ou falso a questão, devendo ela ter sido anulada. Se tivessem colocado o diferencial estaria correta.
  • Backup incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).

    Não seria os últimos arquivos após último backup , independente se fosse completo ou não ?

  • Questão deveria ser errada pois esse é o conceito de backup diferencial.

  • Gabarito loteria

    Backup Incremental: cópia dos dados que foram alterados, desde a última operação de backup (INDEPENDENTE DO TIPO)

    A questão conceitua o Diferencial

  • O backup pode ser integral (completo), incremental ou diferencial:

    • Backup Completo: todos os arquivos e pastas na unidade sofrem o backup.

    • Backup Incremental: realiza um backup dos arquivos novos ou alterados desde o último backup, incremental ou completo.

    • Backup Diferencial: realiza um backup dos arquivos que foram alterados desde o último backup completo.

  • Minha contribuição.

    TIPOS DE BACKUP

    Backup Completo

    Também chamado de Total, Normal ou Full, trata-se do backup que faz uma cópia de todos os dados de uma unidade. Se uma organização possui a política de realizar backup completo diariamente, todos os dados serão copiados todos os dias, mesmo que não tenham sido alterados. A principal vantagem é que aumenta a chance de recuperação de dados íntegros, além de realizar uma operação menos sofisticada/complexa e de exigir um menor tempo para recuperar dados.

    Backup Incremental

    Trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup normal ou incremental anterior. Ele surgiu para sanar algumas deficiências do Backup Completo, como sempre copiar todos os dados a cada operação mesmo que nenhuma alteração tenha sido realizada. Após o backup, ele desmarca o atributo de arquivamento (Bit Archive = 0), informando que aquele arquivo já sofreu backup.

    Backup Diferencial

    Também conhecido como Backup Incremental Cumulativo, trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental. Percebam que o Backup Diferencial copiará todos os dados que foram modificados desde o último backup completo ou incremental anterior e não removerá o atributo de arquivamento (Bit Archive = 1).

    Backup de Cópia

    Trata-se de uma cópia de todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup, isto é, não alteram a Flag/Bit Archive. Em geral, é utilizado de forma emergencial e normalmente é usada caso se queira fazer o backup de arquivos entre um backup completo e um backup incremental. Galera, esse é o tipo de backup mais raro em prova até porque ele é extremamente simples.

    Backup Diário

    Trata-se de uma cópia de todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia da execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup, isto é, não alteram a Flag/Bit Archive. Ele utiliza como critério apenas a data do backup. Quanto a esse backup, assim como o anterior, não há muito o que detalhar. Ele é tão simples de entender que – junto com o anterior – são os mais raros de cair em prova.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Isso parece a definição de diferencial para mim ...

  • A questão não restringiu como sendo apenas o backup diferencial.

    Backup Incremental - Copia os arquivos criados ou alterados desde o último backup.

    • completo
    • incremental: copia os criados ou alterados após o último backup COMPLETO ou Incremental
    • diferencial: copia tudo desde o ultimo COMPLETO

     

    Off site: O tipo de Backup em que um usuário realiza a cópia de segurança dos seus arquivos pessoais e armazena em um serviço de computação em nuvem

     

    de cópia: Quando um usuário deseja fazer uma cópia de segurança de alguns arquivos importantes que estão armazenados em seu computador independente da data de modificação do arquivo.

     

    becape diário: é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica

     

    becape de SnapShot: cópias instantâneas

     

     cópia de segurança copia apenas os arquivos essenciais ao computador

  • Eu sei que o backup incremental copia os arquivos criados e alterados desde o último backup (qualquer que seja o tipo) mas achei que a questão ficou muito restrita. O tipo de backup que se caracteriza pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo é o DIFERENCIAL. Ao meu ver cabe recurso.

  • backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo. O ultimo backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup

    Gabarito: certo!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • OUTRAS QUESTÕES CESPE SOBRE O ASSUNTO:

    Ano: 2021 Banca: CESPE

    Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.

     O backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo. CERTO

     

    Ano: 2020 Banca: CESPE

    Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

    No backup diferencial, é realizada apenas a cópia dos arquivos alterados e que estiverem diferentes em relação ao último backup ERRADO

     

    Ano: 2020 Banca: CESPE

    No que se refere a técnicas de backup de dados, julgue o item seguinte.

     Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. CERTO

  • Quem defende o gabarito dessa questão são pessoas que não sabem o conteúdo realmente.. bjs

  • A assertiva fala do incremental, ele é feito depois de um backup completo, copiando só os arquivos novos e/ou alterados e adicionando ao backup completo.

    -Caveira

  • Certo. Mas no meu ponto de vista ela está incompleta.

    Cabe o incremental mas também cabe o diferencial.


ID
5452588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


Redes VPN permitem a troca segura de dados entre dois pontos por meio do tunelamento por criptografia, que cria um túnel seguro dentro de uma rede pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Uma VPN (Virtual Private Network – Rede Privada Virtual) é uma rede privada (não é de acesso público!) que usa a infraestrutura de uma rede pública já existente (como, por exemplo, a Internet) para transferir seus dados (os dados devem estar criptografados para passarem despercebidos e inacessíveis pela Internet). As VPNs são muito utilizadas para interligar filiais de uma mesma empresa, ou fornecedores com seus clientes (em negócios eletrônicos), por meio da estrutura física de uma rede pública. O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos não necessariamente seguros.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:

    A principal vantagem da utilização de Redes VPN (Virtual Private Network) é a segurança na troca de dados entre dois pontos por meio de algumas técnicas, tal como o tunelamento por criptografia. De fato, essa técnica permite criar uma espécie de “tunel privado” dentro de uma rede pública (Ex: Internet).

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-informatica/

  • CERTO

    VPN

    (Virtual Private Network). Rede Privada Virtual, é uma rede privativa (com acesso restrito) construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, geralmente a Internet. Utiliza as mais avançadas tecnologias de criptografia e tunelamento, assegurando privacidade das comunicações, substituindo com vantagem os links dedicados e de longa distância. Além da redução dos custos com links, permite que as empresas criem uma rede totalmente integrada, conectando escritórios, filiais e fábricas, com tráfego de voz, dados e vídeo. 

    Rafael Araújo.

  • Gabarito: CERTO

    Simples e direto:

    A VPN é o que permite por meio de uma internet (pública) acessar uma INTRAnet (privada) . Exemplo disso é quando o servidor trabalhar em casa, e da sua casa tem total acesso as rotinas de trabalho.

    Como é feito?

    A VPN utiliza criptografia e protocolos de TUNELAMENTO (túnel). Os dados são encapsulados na origem (encriptados) de tal modo que trafegam pela internet como se dela fizesse parte. São abertos apenas no destino (desencriptados), garantindo a integridade, confidencialidade e a autenticidade dos dados trafegados em uma rede pública.

    Espero ter ajudado.Bons estudos!

  • CERTA

    • VPN - é uma rede de comunicações privada construída sobre uma rede de comunicações pública. O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos padrões, não necessariamente seguros.
    • VPN - É um tunelamento criptografado, E não necessita de um firewall.
    • Utiliza criptografia nas informações e nas comunicações entre hosts;
    • Utiliza sistema de tunelamento para envio dos dados. (IPSec - IPSecurity Protocol)

    QUESTÕES 

    1.  As VPNs (virtual private network) são túneis criados em redes públicas para que essas redes apresentem nível de segurança equivalente ao das redes privadas. Na criação desses túneis, utilizam-se algoritmos criptográficos, devendo o gerenciamento de chaves criptográficas ser eficiente, para garantir-se segurança. (CERTO)
    2. Uma VPN é uma conexão estabelecida sobre uma infraestrutura pública ou compartilhada, usando tecnologias de tunelamento e criptografia para manter seguros os dados trafegados. (CERTO)
    3.  Por questões de segurança, quando um servidor de VPN está à frente de um firewall e conectado à Internet, filtros de pacotes devem ser configurados na interface Internet do servidor de VPN para permitir somente tráfego VPN de e para o endereço IP daquela interface. (CERTO)
  • gaba CERTO

    falou em tunelamento na rede pública, falou em VPN.

    é a principal característica que da VPN é a comunicação pela internet através de um tunelamento.

    senado federal - pertencelemos!

  • Gabarito: certo

    (CESPE / CEBRASPE - 2015)Uma rede privada virtual, conhecida também como VPN (virtual private network), pode ser usada para interligar duas redes locais, utilizando-se um meio público como a Internet, de forma a aumentar a segurança para a integridade e confidencialidade dos dados.(CERTO)

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    As redes privadas virtuais (VPN) são utilizadas por instituições para realizar o tráfego de dados por meio da internet pública. Para tanto, usam o protocolo IP de segurança (IPsec), para prover a segurança na camada de rede. (Fonte: KUROSE e ROSS, 2013).

    • É constituída sobre a internet pública:

    (Q1246538) As redes do tipo VPN (Virtual private network) surgiram da necessidade de utilizar redes de comunicação não confiáveis para trafegar informações de forma segura. Sobre as redes VPN, pode-se afirmar que é uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, normalmente a internet. (Certo)

    (Q943351) A VPN, por ser considerada como o tipo de rede mais seguro, não permite criar conexões privadas com a rede pública. (Errado)

    • Usa o protocolo IPsec:

    (Q1201412) Uma VPN, rede formada por circuitos virtuais, pode utilizar-se corretamente de infraestruturas de redes públicas com protocolos de segurança implementados como IPCES e L2PT, por exemplo, com o uso de protocolos de segurança, criptografia e firewall. (Errado)

    • Os dados são encriptados:

    (Q1241023) Uma VPN é uma rede virtual, criada para interligar duas redes distantes, através da internet. Todos os dados que trafegam através da VPN são encriptados, o que elimina o risco inerente à transmissão via internet. Com a VPN, o risco na transmissão é muito pequeno. Através da VPN, pode-se imprimir em impressoras da rede remota, da mesma forma que se faria com uma impressora local. (Certo)

    __

    Bons estudos!

  • Certo. Uma VPN (rede pública PRIVADA construída sobre uma rede PÚBLICA) é um túnel seguro entre dois ou mais dispositivos. As VPNs são usadas para pro­teger o tráfego web privado da espionagem, in­terferência e censura.

  • VPN (Virtual Private Nework):

    • Trata-se de uma rede privada virtual;
    • Tecnologia de acesso que permite utilizar a infraestrutura da internet para a transmissão de informações de maneira segura e criptografada;
    • Túneis criados em redes públicas para que essas redes apresentem nível de segurança equivalente ao das redes privadas. 

  • Certo!

    Do inglês "Virtual Private Network". Termo usado para se referir a construção de uma rede privada utilizando redes publicas (por exemplo, a Internet) como infraestrutura. Esses sistemas utilizam criptografia e outros mecanismos de segurança para garantir que somente usuários autorizados possam ter acesso à rede privada e que nenhum dado será interceptado enquanto estiver passando pela rede pública.

    Cartilha de Segurança para Internet - Versão 4.0

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Correto.

    complementando...

    Para criação da VPN é suficiente os seguintes datagramas: IPSEC e IPV4.

  • Dentro de uma rede pública me derrubou

  • Se você estiver trafegando informações extremamente críticas e sigilosas, não é recomendável deixá-las trafegando sem proteção por aí. O que faz a VPN? Ela criptografa as requisições e respostas feitas entre um cliente e um servidor, sendo responsável pelo transporte. Em outras palavras, tanto o site visitado quanto o provedor de internet só sabem que quem o acessou foi uma VPN, mas não sabem quem estava por trás – ocultando o IP do usuário. 


ID
5452591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o valor a ser pago tiver sido resultante de um desconto de 30% sobre a dívida, então o valor da dívida inicial era inferior a R$ 2.800.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Suponha que a dívida inicial fosse A e que tenha sido recebido um desconto de 30% sobre ela. Então, teríamos:

    2100 = A*(1 - 0,30)

    Assim, podemos escrever:

    2100 = A 0,70 * A = 2100/0,70 = 3000

  • GABARITO: ERRADO

    Considere que V seja o valor da dívida inicial, sem o desconto. Se com o desconto de 30% o valor a ser pago ficou em R$ 2.100, então podemos escrever que:

    V-0,3.V=2.100

    0,7.V=2.100

    v=2.100/0,7

    V=3.000

    Sendo assim, a dívida era de R$ 3.000,00. Como esse valor é superior a R$ 2.800,00, o item está errado.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • O VALOR DE 2100 CORRESPONDE A 100% DO VALOR INICIAL MENOS 30% DO DESCONTO, QUE RESULTA 70% DO TOTAL. FEITO ISSO, TEMOS QUE

    2100---70%

    X------100%

    MULTILICA CRUZADO, RESULTADO DA 3.000,00 REIAS (CORRESPONDE AO VALOR DE 100% DA DÍVIDA). LOGO, AFIRMAÇÃO ERRADA.

  • Obtive a resposta utilizando regra de três.

    Sendo o desconto de 30%, então o valor de R$ 2.100 corresponde à 70% do valor total. Sendo assim:

    X __________100%

    2.100______70%

    Após a multiplicação cruzada:

    70.X=2100x100

    X=210000/70

    X=3.000

    Portanto, o valor total da dívida é superior a R$ 2.800, correspondendo a R$ 3.000

    GABARITO: ERRADO

  • O cálculo mais simples é verificar se o valor de desconto de 30% sobre o valor inicial de R$ 2.800,00 é compatível ao valor dos débitos devidos em R$ 2.100,00.

    2.800 x 30% = 840

    2.800 - 840 = 1.960

    2.100 + 840 = 2.940

    Logo, já é possível constatar que não tem como o valor bruto inicial ser menor que 2.800 conforme dito na pergunta da questão.

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=252

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10475

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=3068

    Fonte: Direção Concursos

  • x ------100

    x - 2100 ------- 30

    o resto é com vcs

  • Apesar do enunciado carregado, a questão é simples:

    Fiz usando equação:

    X - 0,3.X = 2100

    0,7.X = 2100

    X = 2100 / 0,7

    X = 3000, que é > 2800

    gab. ERRADO

  • Gabarito''Errado''.

    Do enunciado, temos que:

    V - D*V = 2.100

    sendo V o valor inicial da dívida e D o desconto concedido pela instituição.

    Queremos saber se o valor da dívida inicial era inferior a R$ 2.800, considerando D = 30%. Então:

    V - 30%*V = 2.100

    Donde segue que:

    V = 3.000.

    Como R$ 3.000,00 é superior a R$ 2.800,00, o item está ERRADO.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • O difícil é organizar a questão, fiz da seguinte forma:

    Valor com desconto: 2.100

    Desconto informado pela questão: 30%

    Usando regra de três

    70% -------------2.100

    100% -----------X

    X= 3.000


ID
5452594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o contribuinte optar por parcelar a dívida em n parcelas, 2 ≤ n ≤ 10, conforme previsto no acordo, então a sequência de pagamentos p1, ..., pn forma uma progressão geométrica, independentemente do valor de n.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    P1 = 2100/N

    Pi = P1 * (1+i) ^i = 2100/n * (1,10)^i

  • Sim, pois a correção é de 10% em relação à parcela anterior.

    Valor da Parcela = Parcela anterior x 1,10 (Razão multiplicando = PG)

  • Gabarito CERTO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=472

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10513

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=2940

    Fonte: Direção Concursos

    • JUROS SIMPLES = PROGRESSÃO ARITMÉTICA

    • JUROS COMPOSTOS = PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

  • Questão deveria ser ANULADA ou gabarito refeito para ERRADO.

    Se ele optar por 2 parcelas (a 1o e a 2o) então NÃO haverá caracterização de uma PG, pois teremos apenas 2 números e precisaríamos de pelo menos 3 para se ter uma PG para seguir a regra básica de existência de uma PG: a2/a1 = a3/a2 = q (razão)


ID
5452597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Supondo-se que o contribuinte opte por efetuar o pagamento em 3 parcelas, então a soma algébrica dos valores por ele pagos será inferior a R$ 2.350.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    P1 = 2100/3 =700

    A SEGUNDA E TERCEIRA PARCELA PODERIAM SER OBTIDAS POR JUROS COMPOSTOS:

    P2 = 700 (1 + 0,10) = 700*1,10 =770

    P3 = 700 (1,10)² = 700*1,21 =847

    ASSIM:

    P = P1 + P2 + P3 = 700 + 770 + 847 = 2317

  • Gabarito CERTO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=355

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10418

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=2817

    Fonte: Direção Concursos


ID
5452603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

Considere as seguintes afirmações.
I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.
II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.
III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.
É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Supondo que I e II são verdadeiras e que a III é falsa, sabemos, então que:

    • Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU;
    • O que trabalhava no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. Logo, Jair não tem 34 anos de idade;
    • Maria não tem 45 anos de idade;
    • Maria não trabalha no setor responsável pelo IPVA. Logo, Maria também não tem 34 anos de idade.

    Desse modo, Maria só pode ter 42 anos de idade. Além disso, como Maria não trabalha no IPTU (porque Jair é quem trabalha lá) e Maria não trabalha no IPVA, ela só pode trabalhar no setor responsável pelo ISS. Assim, Daniel trabalha no setor responsável pelo IPVA. Portanto, Daniel tem 34 anos de idade.

    Como Maria tem 42 anos e Daniel tem 34, concluímos que Jair tem 45 anos de idade. Outra forma de fazer o problema é construindo uma tabela cruzada de Gibbs para essa situação.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Otima explicacao!

  • Certo!

    Observe:

    I- Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    II- O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    III- Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    Jair--->IPTU

    X---->IPVA--->34 anos

    Feito esse esboço, basta-nos observar que o item III é ligado pelo conectivo "ou", o qual, para ser falso, precisa das duas sentenças sendo falsas.

    Conclui-se, então, que Marisa não tem 45 anos, pois tal premissa tem de ser falsa! Logo, se cada um tem somente uma idade, os 45 anos sobrou para o Jair.

  • Gabarito''Certo''.

    Temos verdadeiro que

    • Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.
    • O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

     E temos falso que Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. Ora, se essa disjunção é falsa, segue que seus termos componentes são ambos falsos. Portanto,

    • Marisa não tem 45 anos de idade;
    • Marisa não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    Ora, como Jair trabalha no setor do IPTU e Marisa não trabalha no setor do IPVA, então apenas Daniel pode trabalhar no setor do IPVA. Logo, Marisa trabalha no setor do ISS. Assim, Daniel tem 34 anos, Marisa tem 42, e Jair tem 45 anos.

    Professor: Antony.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Aquele momento que buga até o botão
  • o ponto principal de analise é a assertiva III

    ótimo o comentário do Diego.

  • Associações lógicas e tabela verdade juntas. As bancas estão inovando!!! Aff! Cada vez mais difícil.

  • Não consigo entender isso

  • Considere as seguintes afirmações. I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    MARIA  DANIEL JAIR

    _____________________________________

    IPTU F F V

    _____________________________________

    OPVA F V F

    _____________________________________

    ISS V F F

    ================================

    34 F V F

    _____________________________________

    42 V F F

    _____________________________________

    45 F F V

    _____________________________________

  • Jair - IPTU - 45 anos

    Marisa - ISS - 42 anos

    Daniel - IPVA - 34 anos

  • Primeiro Passo:

    Levar em consideração que a sentença "Afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos" está correta.

    Segundo Passo:

    Conferir se realmente as afirmações estão corretas

    I. Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU (V)

    II. O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade (V)

    III. Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA (F)

    Fazendo um quadro:

    Se a afirmativa I está correta, então Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU;

    Marisa

    Daniel

    Jair IPTU

    Se a afirmativa III está errada todas as proposições estão erradas, pois a proposição tem um conector "ou" que para ser falsa todas as premissas devem ser falsas. Assim, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    Se Marisa não trabalha no setor de IPVA e nem no IPTU, então ela só pode trabalhar no ISS. Sobrando o setor de IPVA para o Daniel.

    Marisa ISS

    Daniel IPVA

    Jair IPTU

    Se Daniel trabalha no setor responsável pelo IPVA e a afirmação II está correta, então ele tem 34 anos.

    Marisa ISS

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU

    Se Marisa não tem 45 anos de idade ela só pode ter 42, pois quem tem 34 anos de idade é o Daniel que trabalha no IPVA. Sobrando para o Jair a idade de 45 anos.

    Marisa ISS 42

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU 45

    Assim, a sentença "Afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos" está correta, tornando a questão CERTA.

    O prof. Guilherme Neves resolveu a questão.

    Gostei da explicação dele.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=1031

  • Tabela Cruzada de Gibbs

  • certo a questão trouxe associações com argumentos

    1 resolve pelo argumento

    P1) Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU (V)

    P2) O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade(V)

    P3) Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA(F)

    (f) (f)

    OBS: a questão traz em seu anunciado que as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras e a ultima falsa, perceba ainda que a ultima traz o conectivo ou e pra dar falso no ou as duas tem que ter o resultado falso.

    2 coloca as informações em uma tabela

    idade setor

    Jair 45 iptu

    Marisa 42 iss

    Daniel 34 ipva

  • Acrescentando o comentário do colega Diego:

    Se a afirmativa III está errada todas as proposições estão erradas, pois a proposição tem um conector "ou" que para ser falsa todas as premissas devem ser falsas. Assim, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    OU (v) só pode ter valor falso se as duas proposições forem falsas, ou seja:

    Questão:

    "Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA"

    Então, Marisa realmente não tem 45 anos e também não trabalha no setor responsável pelo IPVA, o que da para concluir que se o Jair trabalha no setor de IPTU e Marisa não trabalha no setor de IPVA, ela só pode trabalhar no setor de ISS.

    Foi assim que entendi do comentário do colega, qualquer coisa é só falar ...

  • Meus amigos ai vocês matam por exclusão: a primeira e a segunda são verdadeiras. terceira falsa,

    Jair trabalha no ipitu, então ele não tem34 anos, sobra para ele ou 45 ou 42

    Marisa não trabalha no ipva , então ela não tem 34 anos e mentiu sobre a idade e também não te 45 , sobra para ela 42 ,

    ficou então faltando 45 e 34 , como quem trabalha no ipva tem 34, jair trabalha no iptu, então ele não tem 34, sobra 45 tem 45 .

  • Para resolver essa questão é necessário saber a tabuada lógica, caso não conheça oriento a assistir as vídeos aula disponibilizadas na questão.

    Vamos lá!

    "OU"==>TUDO F DA F

    Marisa não tem 45 anos e não trabalha no IPVA, então ela tem 42 e trabalha no ISS.

    Considerando que Jair trabalha no IPTU e quem trabalha no IPVA tem 34 anos.

    Então Daniel só pode ter 34 anos e trabalhar no IPVA

    Nesse sentido, resta 45 anos, a idade de Jair

    Questão correta

  • -- JAIR - IPTU - 45 ANOS

    -- MARISA - ISS - 42 ANOS

    -- DANIEL - IPVA - 34 ANOS

    Chegamos a esse resultado por exclusão

    I e II- verdadeiro

    III - falso

  • JAIR: IPTU E 45 ANOS

    MARISA: ISS E 42 ANOS

    DANIEL: IPVA E 34 ANOS

  • IPVA IPTU ISS 34 42 45

    MARIZA F F V F V F

    DANIEL V F F V F F

    JAIR F V F F F V

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Como a III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. é falsa, então sua negação será verdadeira:

    Maria não tem 45 anos e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    __

    Assim, temos:

    Jair - IPTU

    Maria - ISS

    Daniel - IPVA

    __

    Como quem trabalha no setor do IPVA tem 34 anos e não é Maria, então:

    Jair - IPTU - 45 anos

    Maria - ISS - 42 anos

    Daniel - IPVA - 34 anos

    ___

    Equívocos, reportem.

    Bons estudos!

  • I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. (V)

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.(V)

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. (F)

    GAB:C

  • GABARITO CERTO.

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    VERDADE

    -------------------------------------------------------------------------

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    VERDADE

    -------------------------------------------------------------------------

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    FALSO.

    F----- v ------ F = F

    -------------------------------------------------------------------------

    É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    X ------------------------ IPTU ------- IPVA ------------- ISS -------------------- 34---------------42-----------45

    Marisa ----------------- X --------------- X ---------------- OK ---------------------- X------------ OK -----------X

    Daniel ----------------- X ------------- OK -----------------X----------------------- OK ------------ X ------------ X

    Jair--------------------- OK ---------------- X ---------------- X------------------------- X-------------- X --------- OK

    Marisa=TRABALHA NO ISS E TEM 42 ANOS.

    Daniel =TRABALHA NO IPVA E TEM 34 ANOS.

    Jair = TRABALHA NO IPTU E TEM 45 ANOS.

  • I e II: VERDADEIRAS

    IPTU - JAIR

    IPVA - 34 ANOS

    III: FALSA:MARIA NÃO TEM 45 ANOS.

    Consideramos que Maria não tem 45 anos. Já que a pessoa de 34 anos trabalha no IPVA, sobram as pessoas de 42 e 45. Como sabemos que Maria não tem 45 anos, então ela tem 42, pois é a única idade que sobra além de 45.

    Assim:

    JAIR-45-IPTU

    MARIA-42-ISS

    DANIEL-34-IPVA

    GABARITO: CERTO

  • Certo

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    V

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    V

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    F            F                            =          F

     

  • Marisa ISS 42

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU 45

  • Sempre tive dificuldade nesse tipo de questão, mas quando comecei a listar todas as variáveis e exclui-las conforme o comando da questão comecei a acertar as questões. Vamos lá!

    Marisa 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Jair 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. V

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. V

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. F

    Considerando as Afirmações verdadeiras a lista ficaria desta maneira:

    Marisa 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Jair 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Com as considerações da afirmação falsa:

    Na tabela-verdade do conectivo OU, só teremos um resultado lógico falso se todas as proposições forem falsas, logo a lista ficará assim:

    Marisa 34 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel  34 | 42 | 45 | IPTUIPVA | ISS

    Jair 34 | 4245 | IPTU | IPVA | ISS

    Depois da afirmação falsa basta excluir o que não é possível e determinar quem é quem:

    O setor de IPVA foi o único que sobrou para o Daniel, logo o do ISS é da Marisa

    Daniel tem 34 anos (afirmativa II)

    Marisa não tem 45 (Afirmativa III), logo tem 42!

    Por lógica Jair tem 45!! (Afirmação feita no enunciado da questão)

    Sei que não é nem de perto o caminho mais prático para resolução , mas foi o que me ajudou a compreender esse tipo de questão, espero que possa ajudar algum colega que tem a mesma dificuldade que eu tive no começo!!

  • No conectivo OU basta uma verdadeira,logo você já elimina a hipótese de Maraisa ter 45 anos e trabalhar com IPVA.

    A questão ainda afirma que a proposição 1 e 2 são verdadeiras, ou seja, ate agora sabemos que Jair trabalha com IPTU e que Maraisa não pode trabalhar com IPVA, pois a três é falsa.

    Resumindo, sobrou a idade de 42 anos para Maraisa que trabalha com ISS,34 anos para Daniel que trabalha com IPVA e 45 anos para Jair que trabalha com IPTU.

  • Jair trabalha no IPTU (v)

    O que trabalha IPVA 34anos (v)

    Marisa 45anos ( f) ou trabalha ipva(f)= (f)

    Se Marisa não tem 45 anos e nem trabalha no IPVA, então Daniele tem 34 anos e trabalha no IPVA ela trabalha no Inss e tem 42 anos logo os 45 é Do Jair.

  • Resumindo, a matadada da questão é você saber que F v F = F.

  • Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

    Considere as seguintes afirmações. I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    Marisa IPTU 34

    Daniel IPVA 42

    Jair ISS 45

    Jair trabalha no setor de IPTU = V

    Quem tem 34 anos trabalha com IPVA = V

    Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA = F

    Observação:

    Para ser Falsa, a questão disjuntiva (ou) deve ter ambas as proposições falsas.

    Portanto, negamos a frase acima. Logo:

    Marisa não tem 45 anos

    Marisa não trabalha com IPVA

    Organizando as informações que temos:

    Jair IPTU

    IPVA 34 anos

    Marisa

    Por dedução:

    Jair IPTU 45 anos

    Daniel IPVA 34 anos

    Marisa ISS 42 anos

    Logo, podemos dizer que Jair tem 45 anos.

    Gabarito correto.

  • comentários do professor Julio Cesar são sempre excelentes.
  • FACILITANDO:

    1 E 2 SÃO VERDADEIRAS

    LOGO: JAIR/ IPTU E IPVA/ 34 ANOS

    A 3 É FALSO E NO CONECTIVO "OU" SÓ É FALSO QUANDO OS 2 FOREM FALSOS.

    LOGO MARISA NEM TEM 45 ANOS E NEM TRABALHA NO IPVA.

    RESUMINDO- IPVA/ 34 ANOS/ SOBRA DANIEL

    IPTU/ JAIR/ SOBRA 45 ANOS

    ISS/ MARISA/ SOBRA 42 ANOS

  • Só eu achei estranho o Daniel ter 34 anos e trabalhar há 20. Vai se aposentar cedo.
  • Esse tipo de questão faço uma tabela que aprendi com o prof. Renato Oliveira(maravilhoso) daqui do QC:

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa

    Daniel

    Jair

    Observando as informações vc vai colocar um "ok" na tabela.

    ex: I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. Vc coloca "ok" no IPTU e põe um "X" na linha e coluna daquele "OK", vai ficar assim: (NA LINHA E COLUNA DOS SETORES)

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa.....X

    Daniel......X

    Jair..........OK..........X..........X.........

    E ASSIM, SUCESSIVAMENTE...

    Na questão diz que a I e a II são verdadeiras e a III é falsa= ~(p v q )= ~p ^ ~q (Marisa não tem 45 anos e não trabalha no IPVA). Observando tudo que foi colocado na questão e ir marcando o "OK", ela ficará assim:

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa.....X.............X.........OK............X......OK..X

    Daniel......X.............OK.......X............OK......X....X

    Jair..........OK..........X..........X...............X.....X.....OK

    JAIR TEM 45 ANOS.

    GABARITO: CERTO

  • Muita calma neste momento. Para a disjunção inclusiva ser falsa, as duas premissas devem ser falsas.

    F v F = F

    Pois bem, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    O resto é só completar a tabela.

    Nome - Setor - Idade

    Jair - IPTU - 45

    Daniel - IPVA - 34

    Marilza - ISS - 42

  • Errei apenas a idade, que raiva. Mas estamos evoluindo!!

    DEUS no comando.


ID
5452606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

Suponha que, na secretaria de fazenda, a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos e a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos. Nessa situação, se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair, então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

  • ERRADO. Vejamos: a soma dos tempos de serviço é de 45 e a diferença entre quaisquer um deles é sempre 5 ou 10 anos. Logo, x+y+z=45. A os únicos valores que atendem esses requisitos são 10, 15 e 20.
  • Há três itens que devem ser observados com bastante atenção.

    1) a soma da idade das 3 pessoas é igual a 45;

    2) diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos;

    3) Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair. (Diante disso, podemos esquematizar os tempos, do menor ao maior: M < J < D; ou seja, maria tem menos tempo e Daniel é o que tem mais experiência).

    Diante disso, devemos testar as hipóteses.

    M + J + D = 45 anos

    - primeiro vamos testar a hipótese que a diferença entre o tempo de serviço seja de 5 anos:

    M < J < D <--> 5 < 10 < 15 (soma dos tempos: 5+10+15 =30) hipótese não aceita, e diante desse fato já podemos considerar a questão incorreta, pois ela afirma que Daniel estaria 15 anos, de fato seria, mas não satisfaz a condição de que a soma das idades seja 45.

    - agora vamos testar a hipótese de 10 anos de diferença

    M < J < D <--> 5 < 15 < 25 (soma dos tempos: 5+15+25 = 45) condição de soma das idades satisfeita, então para isso, Daniel teria 25 anos e não 15 como a questão afirma.

    Gab.: Errado!

  • a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos...

    Marisa, Daniel e Jair = 45 de tempo de contribuição.

    se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair...

    1º Daniel, 2º Jair, 3º Marisa.

    a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos...

    Guardar a informação e

    então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

    Tem que somar tudo e ver se chega nos 45.

    15 + 10 + 10 = 35.

    Gabarito: Errado.

  • Se for ver bem, não tem como Daniel ter 15 anos de trabalho.

    Traçando uma linha do tempo, de acordo com o que diz a questão, ficaria nessa ordem:

    Daniel ------> Jair -------> Marisa

    Daniel é o mais antigo, até aí ok.

    A soma do tempo de serviço dos três é 45 anos, então a média é 15 anos. Desse jeito se torna impossível Daniel ter 15 anos de serviço, pois faria com que Jair e Marisa ficassem com 15 anos cada (o que vai contra a questão, pois aí não teria a diferença de 5 ou 10 anos) ou algum deles com mais de 15 anos de serviço, o que também não dá, já que o mais antigo é o Daniel.

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

    Procurem a resolução nesse site

  • 10 + 15 + 20 estes são os anos trabalhados pelos três. Agora saber quem trabalhou 10, 15 ou 20 não dá para saber. gabarito errado.

  • A questão afirmou que a soma do tempo de serviço é 45 anos e que, pelas informações mencionadas, os 3 funcionários começaram a trabalhar na seguinte ordem:

    Daniel

    Jair

    Maria

    Com isso, afirmar que o tempo de serviço de Daniel é 15 anos é falso, pois ele é o que tem maior tempo de trabalho e sobrariam 30 anos para dividir com Jair e Marisa, o que inviabilizaria a diferença de 5 ou 10 anos entre eles.

    Esclarecendo a ordem mencionada acima, conforme a questão:

    ...se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair...

    Marisa começou trabalhar após Jair: Marisa --------- Jair

    e Daniel começou antes de Jair: Jair ---------- Daniel

    Marisa (3º) ---------- Jair (2º) ---------- Daniel (1º)

  • Gabarito: Errado

    Olá, eu gravei um vídeo resolvendo essa questão. Espero que goste: https://youtu.be/NR0Y1CIeWLk

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais Gratuitos: portalp7.com/materiais

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=929

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=3453

    Fonte: Direção Concursos

    https://youtu.be/NR0Y1CIeWLk?t=25

    fonte: Central do Concurso

  • errado

    15+20+10 = 45

  • A+B+C=45

    A+5=B : A = B - 5

    B+5=C : C = B +5

    B -5 + B + B + 5 = 45

    3B = 45

    B = 45/3 = 15

    M: 10

    J: 15

    D: 20

  • Pra mim, a questão deveria ser anulada.

    Vejam:

    Enunciado:

    Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

    Esta primeira parte serve apenas para tomar tempo do candidato, pois não inclui nenhuma informação importante ao que o enunciado pede (abaixo), no meu entendimento,

    Suponha que, na secretaria de fazenda, a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos e a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos. Nessa situação, se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair, então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

    A questão não diz, diferente do informado pelos colegas, que o tempo entre eles é maior ou menor, apenas diz que a diferente no tempo de serviço é igual a 5 ou 10 anos (ou seja, todos podem ter uma diferença de 5 anos entre eles, de 10 anos ou entre dois funcionários 5 anos e entre os outros dois 10 anos (a questão não limita, podendo haver esta interpretação no meu entendimento). Logo:

    Se Daniel tem 15 anos de trabalho, Jair pode ter 10 anos e Marisa 10 anos = 45 anos de trabalho (soma do tempo de serviço entre eles).

    Portanto, a afirmação também pode ser considerada correta. Gabarito CERTO.

    Por gentileza, me corrijam, se meu entendimento estiver errado.

    Obrigado!

  • M - -------- J ---------- D, Com diferenças de 5 ou 10 anos obrigatoriamente;

    M < J < D, tempos de serviço seguem essa ordem de tamanho;

    M+J+D = 45 ANOS

    D = 15 ?

    Caso 1 - [MxJ (-5 ANOS) M = 5] ------ [JxD (-5 ANOS) J = 10] -------------D = 15

    [MxD(-10)] ------------------ = 30 ANOS

    Caso 2 - [MxJ (-5 ANOS) M = 0] ------ [JxD (-10 ANOS) J = 5] -------------D = 15

    MxD(-15)] ------------------ = 20 ANOS

    Se Jair (J), assumir 10 anos de diferença para Daniel (D), o mais velho (Caso 2), a diferença entre Maria (M) e Daniel supera 10 anos, chegando á 15 anos, quebrando as regras propostas.

    A única possibilidade é que a diferença seja de 5 anos, entre Jair e Daniel, e também entre Jair e Maria, permitindo que a diferença entre Maria e Daniel, a mais nova e o mais velho no trabalho, fique dentro dos 10 anos, porém, com isso a soma dos tempos de serviço dará 30 anos (Caso 1).

    Gabarito, Errado.

  • questão top!! fala rapaziada.. G: Errado

ID
5452609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item seguinte, considerando a estrutura lógica das situações apresentadas em cada caso.

Suponha que a afirmação “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” seja falsa. Nesse caso, é correto concluir que Ana comprará a casa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Se a afirmação do enunciado é falsa, a sua negação será verdadeira.

    Como temos uma disjunção, para negá-la, precisaremos usar uma das leis de De Morgan. Simplificadamente, vamos negar cada uma das proposições simples e substituir a disjunção por uma conjunção (trocar o “ou” por “e”). A negação fica:

    “Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.”

    Como sabemos que a afirmação acima é verdadeira e sendo ela uma conjunção, podemos concluir que Ana comprará a casa, de fato.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Certo

    Dada a sentença: “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.”

    É importante ressaltar que o conectivo "ou" só será falso quando tudo for falso!

    Assim, pode-se afirmar que

    "Carlos pagará o imposto" é falso", logo ele não pagará o imposto.

    e "Ana não comprará a casa " é falso, logo ela comprará a casa.

  • GABARITO CERTO

    * Segui esta linha de raciocínio:

    1º. O conectivo lógico "ou": é pouco exigente, logo se pelo menos uma proposição simples for verdadeira, a sentença fica verdadeira;

    Exemplo da questão: “Carlos pagará o imposto OU Ana não comprará a casa" é FALSA

    A: Carlos pagará o imposto = FALSA

    B: Ana não comprará a casa = FALSA

    A v B = F, então A é F e B é F

    2º. Na questão, a sentença é falsa, logo significa que as duas proposições simples são falsas;

    3º. Se " Ana não comprará a casa" é uma proposição falsa. Isso quer dizer que a afirmação contrária é verdadeira

  • “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” É falsa.

    Então vai ficar: Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

  • O 'ou' troca pelo conectivo "e" e nega onde esta afirmando.

  • Na questão, afirmou que a proposição era falsa, e o conectivo presente é o OU. Como a negação do OU é tudo F, assume-se que as duas proposições são falsas e troca o conectivo OU pelo E. Assim:

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

    Resumo:

    Conectivo "OU" --> Tudo F dá F

    Conectivo "E" --> Tudo V dá V

    Conectivo "Se..., Então" --> Vera Fisher (V --> F)

    Conectivo "OU...OU" --> Diferentes dá V (A negação do Ou...Ou é o se e somente se)

    Conectivo "Se e somente se" --> Iguais dá V (A negação do se e somente se é o Ou...Ou)

  • Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa - negação da disjunção

    GAB C

  • ✅Correta.

    Nesse caso, estamos diante de uma DISJUNÇÃO representada pelo "OU". A disjunção é FALSA quando temos duas proposições FALSAS.

    Carlos pagará o imposto (F) ou Ana não comprará a casa (F) = FALSA.

    Obs: Se é falsa a proposição que diz que ANA NÃO COMPRARÁ A CASA, logo podemos afirmar que é VERDADE QUE ANA COMPRARÁ A CASA.

    Bons estudos!!!❤️✍

  • Minha contribuição.

    ^ _______________e______________________Conjunção

    v_______________ou______________________Disjunção

    ->______________Se...,então...______________Condicional

    <->_____________se e somente se___________Bicondicional

    v ______________Ou...ou___________________Disjunção exclusiva

    Tabela verdade da Disjunção:

    V v V__________V

    V v F__________V

    F v V__________V

    F v F__________F

    Abraço!!!

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Disjunção Inclusiva (OU - v ) - Uma verdade já está bom para ele, logo o enunciado diz que a proposição é FALSA, então se é falso que Carlos vai pagar o imposto, é verdadeiro que ele não vai, e se é falso que Ana não comprará a casa, é verdadeiro que ela irá comprar.

  • Pelo menos uma a banca pegou leve.

  • GAB: CERTO

    O "OU" SÓ É FALSO SE AMBAS FOREM FALSAS -> O "F" DE "ANA NÃO COMPRARÁ A CASA " É -> "ANA COMPRARÁ A CASA"

  • Se a frase "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" é falsa, logo

    • Carlos não pagará imposto
    • e Ana comprará a casa

    Nega as proposições > troca o "OU" por "E".

  • OU so é falso se

    F v F = F

  • CERTO

    Usando o " ou" / " Disjunção " o valor total é falso quando os dois forem falsos.

    Carlos pagará o imposto ( F )

    "Ana não comprará a casa " ( F )

    Tendo em vista que é falsa a afirmação de que não comprará a casa ..

     ela comprará a casa.

  • errei a questão, mas depois de ler os comentários dos nobres colegas entendi bem. porem o enunciado na minha opinião ficou muito amplo pra interpretação da questão visto que e pra considerar errado fui no seguinte raciocínio todas são falso ff=f e não percebi que era uma simples negação do ou

  • no ''ou'' os dois tem que ser falso, para dar falso.

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

  • Galera, se eu apenas negasse a proposição também chegaria ao resultado certo? Ou só daria certo nesse caso?

  • A negação da proposição: P v Q é ¬P /\ ¬Q

    Sabemos que "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" é falsa, logo temos que achar sua negação.

    Proposição: C v ¬A

    Negação: ¬C /\ A

    Logo, a negação fica Carlos não pagará o imposto E Ana comprará a casa.

    Conclusão: Ana comprará a casa.

  • Se for uma frase ligada pelo o ou

    Troca o ou pelo e e nega as duas.

    Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa

    Exemplo: Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

  • ~P \/ ~Q ENUNCIADO

    P ^ Q RESPOSTA

    CERTO

  • se Carlos não pagou o imposto

    Ana comprará a casa

    gabarito correto

  • No "ou" toda a sentença será FALSA se as duas proposições forem FALSAS. O enunciado já disse que é FALSA, logo conclui-se que Carlos pagará o imposto é FALSA e Ana não comprará a casa é FALSA, logo:

     Ana comprará a casa é VERDADEIRO

    GABARITO: CERTO

  • Na disjunção simples, se a proposição é falsa, as duas ideias são falsas.

    Logo, é falso que Ana não comprará a casa. Ela vai comprar!

    E carlos não vai pagar imposto.

    GAB: CERTO

  • Olá concurseiros !!!!

    Olha eu não sei vocês, mas eu resolvo minhas questões de RLM com os BIZUs, pois entender na integra eu, ainda, não consigo e confesso que é uma das matérias que mais me traz dor de cabeça.

    Para a questão acima é assim:

    Lei De Morgan é a negação dos conectivos /\ & V

    /\ Nega tudo

    Troca /\ por V

    Nega tudo

    V Troca V por /\

    Questão: “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.”

    Minha resposta: Ana comprará a casa E Carlos não pagará o imposto.

  • Assista a resolução da questão em:

    https://www.youtube.com/watch?v=4Ok55MP93ck

    Instagram : positivamente.logica

  • P V Q =F

    F+F=F

    ANA NÃO COMPRARÁ A CASA É (FALSO), ENTÃO COMPRAR É ( VERDADEIRO).

  • Simples e objetivo: Dentro do conectivo "OU" somente será falso se todas forem falsas.

    Logo, sendo mentira que ana não comprará a casa, será verdadeiro que Ana comprará a casa.

    GABARITO: CERTO

  • CESPE, mesmo vc sabendo tem receio de responder!

  • correta!

    “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” seja falsa

    . Nesse caso, é correto concluir que

    Ana comprará a casa.

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa

    resumo; CARLOS NÃO PAGOU O IMPOSTO E ANA COMPROU A CASA

  • A proposição "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" vai ter valor falso, o que na tabela verdade do conectivo ou só é possível com duas mentiras. logo: P v ~Q ---- F v F = F (o conectivo ou é o conectivo de BOUa, aceita pelo menos uma verdade, agora de contar duas mentiras ferrOU! ) Se a proposição ~Q "Ana não comprará a casa" tem resultado falso, logo a proposição Q possui valor contrário... Ou seja: Q (Ana comprará a casa) = V ~Q(Ana não comprará a casa) = F Dica: colem tabela verdade em todo o canto que puder, só assim que a matéria flui!!! kkkkk
  • Um item desse para o cargo de auditor é mamão demais kkkkkkkkk

  • Analisando através da tabela-verdade do conectivo "ou", pra que a proposição composta seja falsa, as proposições simples também terão que ser falsas, uma vez que o conectivo "ou" admite pelo menos uma verdade pra que a proposição seja toda verdadeira. Então sendo falsa a proposição "Ana não comprará a casa", conclui-se que "Ana comprará a casa".

    CERTO.


ID
5452612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Julgue o item seguinte, considerando a estrutura lógica das situações apresentadas em cada caso.

Suponha que 6 servidores participem de uma reunião em uma sala onde algumas cadeiras estejam dispostas em volta de uma mesa circular de modo que a distância entre duas cadeiras consecutivas seja sempre igual a 1 metro. Nesse caso, se os servidores Paulo, Mateus e Rogério se sentaram em cadeiras de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo, respeitadas as limitações físicas ao deslocamento, seja sempre maior ou igual a 3 metros, então é correto concluir que a quantidade mínima de cadeiras que formam o círculo é igual a 18.

Alternativas
Comentários
  • Resolução Ilustrada: É a questão 41.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Observe que temos uma mesa circular (maior e representada de marrom) e ao redor dela, cadeiras (que estão representadas pelos círculos menores, em cinza). Cada cadeira está afastada uma da outra de 1 metro. Paulo, Mateus e Rogério se sentam sempre afastados de cada um dos outros membros do grupo, com uma distância maior ou igual a três metros.

    Além disso, é importante notar que nada foi falado com relação aos outros três servidores que participam da reunião, de forma que esses outros três podem se sentar em cadeiras vizinhas, distantes de um metro, sem problema algum. Uma situação possível que obedece a todas essas condições seria a seguinte:

    Os 6 servidores estão distribuídos obedecendo as informações que foram passadas pelo enunciado. Apesar disso, apenas 14 cadeiras são utilizadas. Como a questão fala que a quantidade mínima de cadeiras para isso acontecer é 18, o item encontra-se errado.

    Gabarito Preliminar: ERRADO.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • 1) P M R - Podem ficar juntos (o enunciado não restringe)

    2) Os 3 juntos geram a menor quantidade de cadeiras

    3) 6 pessoas = P M R A B C

    4) 1, 1, P, M, R, 1, 1, A B C (aqui contei 1 cadeira para cada pessoa + 2 cadeiras que ocupam o espaço de 3m)

    Total: 10 cadeiras < 18

    GAB: ERRADO

  • Eu fiz assim: São 6 servidores, ou seja, já são 6 cadeiras. PMR podem ficar próximo, mas a distancia deles para os demais tem que ser no mínimo de 3 metros e dos outros servidores entre si de 1m cada. Supondo que a divisão entre eles é feita por cadeiras que representam 1M cada, temos a seguinte ilustração: 3m + PMR + 3m + A +1m + B + 1m + C. Totalizando 14 cadeiras.

    Pra mim não foi dessa vez, mas será na próxima!!!! RUMO A PM

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=11008

    Fonte: Gran

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=1224

    fonte: profguilhermeneves

  • Ué, a cada um metro tem uma cadeira, em 6 metros abrigam os 3:

    Coloca o Paulo numa cadeira, 3 metros depois o Mateus, 3 metros depois o Rogério = 6 metros.

    Uma cadeira a cada um metro, teríamos 7 cadeiras, no mínimo.

    Não sei como alguns chegaram em 10 ou 14 cadeiras, é muito.

  • Meu entendimento é de que a interpretação do ESTRATÉGIA está errada. Entre P, M e R, a distância pode ser a mínima (1,0 metro). Os 3,0 metros é condição apenas entre P, M e R e os outros 3 membros da reunião. Nesse sentido, a correção de TAKAKURA é a correta, no meu entendimento.

    Veja: "Paulo, Mateus e Rogério se sentaram em cadeiras de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo" (não é dito que a distância entre P, M e R deve obedecer à condição de 3,0 m, apenas entre esses 3 e os demais 3 servidores).

  • Sergio Moro_oficial

    Veja bem:

    "de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo, respeitadas as limitações físicas ao deslocamento, seja sempre maior ou igual a 3 metros"

    Os 3 (P / M / R) podem ficar em cadeiras seguidas, mas a distância entre as duas pontas dessas 3 pessoas precisam estar a 3 m de distância dos outros 3 que sobraram.

    P -1m- M - 1m - R - 1m - cadeira vazia - 1m - cadeira vazia - 1m - 4ºpessoa - 1m - 5ºpessoa - 1m - 6ºpessoa - 1m -- cadeira vazia - 1m - cadeira vazia - 1m - P (que está no começo da fila fechando o círculo....)

    Entendeu?

  • 1- - P- -2- - M- - 3- - R- - 5-

    mínimo 20 CADEIRAS.

  • Eu fiz assim:

    6! / 6-3= 6x5x4= 120

    A distância de cada cadeira é igual ou maior do que 3.

    Paulo -----3-------Mateus-----3------Rogério

    Distância= 6

    120/6= 20

    Corrija-me se o meu raciocínio foi errado.

  • Considerei 3 metros de distância.

    Realizei a Permutação Circular. Pn = (n-1)! = (6-1)! = 120. Dividir o resultado por 6 pessoas totalizando 20. Multipliquei por 3 metros de distância totalizando 60 metros. Como no enunciado temos o mínimo de 18 cadeiras com cada uma de 3 metros daria 54 metros, por isso, que marquei como errada.

  • Paulo, Mateus e Ricardo não podem ficar 3 m de qualquer outro membro do grupo, isso inclui eles, vou colocar os outros membros como M, ficaria assim:

    P _ _ _ M _ _ _ R _ _ _ MMM

    Daria 15 cadeiras.

  • Além dos três citados na questão poderem ficar juntos, os outros 3 servidores também podem, mas estes tem que ficar, nas duas pontas, há, no mínimo, três metros de PMR

  • Resposta: errado

    Questão maldosa, a distância de 3 metros é apenas para Paulo, Mateus e Rogério. Os três restantes podem estar estar juntos (e ficaram pq queremos a quantidade mínima).

    teremos:

    P-c-c-M-c-c-R-c-c-F1-F2-F3-c-c- (construam um círculo com esses dados)

    P: paulo;

    M: Mateus;

    R: rogério;

    F1, F2 e F3: funcionários 1,2 e 3

    c: cadeiras

    Assim teremos 14 cadeiras no mínimo.

    PS: caso os 3 metros fossem válidos para todos funcionários a resposta seria 18 cadeiras mesmo.


ID
5452615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.670/1996, que dispõe a respeito do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) no estado do Ceará.

A entrada, no estado, de mercadoria importada por pessoa física pode configurar uma hipótese de incidência do ICMS, ainda que o importador não seja contribuinte habitual desse imposto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A importação é fato gerador (FG) do ICMS. O examinador incluiu na literalidade do art. 2º, IV, da lei 12.670/96, a expressão “no estado”. Apesar de o FG ser a entrada no país, uma mercadoria que entra no estado do Ceará na importação automaticamente está entrando no país. Como o examinador cita que “pode configurar” fato gerador do ICMS, temos um caso em que há o fato gerador do imposto, sendo a alternativa correta. Vale destacar a famosa frase “Importou, se lascou”. Ainda que o importador não possua habitualidade e independentemente da finalidade da mercadoria, há fato gerador na importação.

    Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:

    IV – a entrada de mercadoria ou bem importados do Exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:

    IV – a entrada de mercadoria ou bem importados do Exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.670/1996, que dispõe a respeito do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) no estado do Ceará.

A definição legal do fato gerador deve ser interpretada com base na validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes e nos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Trata-se de transcrição literal do art. 3º, § 4º, da lei 12.670/96.

    Art. 3º. § 4º A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

    § 3º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação ou prestação que o constitua.

    § 4º A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.023/1992, que dispõe acerca do imposto sobre veículos automotores (IPVA) no estado do Ceará.

Os veículos movidos a motor elétrico são isentos de IPVA, desde que tenham potência inferior a cinquenta cilindradas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei Nº 12023 DE 20/11/1992 - Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

    Art. 4º São isentas do pagamento do imposto:

    IV - o veículo com potência inferior a 50 cilindradas;

    IX - os veículos movidos a motor elétrico.

  • GABARITO EXTRAOFICIAL :C.

    ANULAÇÃO :E.

    Lei 12.023/92, Art. 4º São isentas do pagamento do imposto:

    IV – o veículo com potência inferior a 50 cilindradas;

    IX – os veículos movidos a motor elétrico.

    § 7º A isenção de que trata o inciso IX do caput deste artigo terá vigência até 31 de dezembro de 2020.

    Logo, não há mais isenção para veículos movidos a motor elétrico a partir de 2021. Além disso, não havia a condição relativa à potência inferior a cinquenta cilindradas.

    Dessa forma, considero que a questão está errada por 2 motivos.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Concordo plenamente com você, Estefany Alarcão, veículos elétrico não medem a potência em cilindradas e isso fica claro na legislação do Ceará que trata das duas modalidade em separado, além de que não mais são isentos desde dezembro de 2020. Errei na prova e errarei quantas vezes repetir esta questão, pois está errada a posição da banca.

  • A Lei do IPVA do CE sofreu alterações pela Lei nº 16.735/2018, Lei nº 17.080/19, Lei nº 17.352/20, Lei nº 17.362/20 e Lei nº 17.563/21, mas, no próprio site da AL, elas não constam no corpo da Lei do IPVA: https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/viacao-transportes-desenvolvimento-urbano/item/1093-lei-n-12-023-de-20-11-92-d-o-de-20-11-92

    Um vergonha essa situação. Fiz um comentário lá na página, mas deve ser aceito por eles para postar. Então duvido que postem meu comentário à Lei.

  • Lei Nº 12023 DE 20/11/1992, Modificação ocorrida em 2018

    Art. 4,

    § 7º A isenção de que trata o inciso IX (IX – os veículos movidos a motor elétrico )do caput deste artigo terá vigência até 31 de dezembro de 2020. (Parágrafo acrescentado pela Lei Nº 16735 de 26/12/2018).

    o que torna a alternativa incorreta. Mas o gabarito deu como certa


ID
5452624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.023/1992, que dispõe acerca do imposto sobre veículos automotores (IPVA) no estado do Ceará.

O IPVA não incide sobre os veículos automotores que integrem o patrimônio das autarquias municipais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo o art. 3º, I, da lei 12.023/96, não incide IPVA sobre os veículos automotores de propriedade da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público. Ressalta-se a necessidade de os veículos estarem relacionados com as finalidades da instituição ou delas decorrentes, fato não mencionado na assertiva. Ainda assim, acredito que tal ausência não é suficiente para o CESPE tornar a questão falsa, uma vez que a regra geral é a utilização desses veículos dessa forma.

    Vejamos:

    Art. 3º O imposto não incide sobre os veículos automotores de propriedade:

    I – da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público;

    Parágrafo único. A não incidência prevista neste artigo restringe-se aos veículos relacionados com as finalidades da instituição ou delas decorrentes.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: CERTO

    Art. 3º - O imposto não incide sobre os veículos automotores de propriedade:

    I - da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público;

    FONTE: LEI Nº 12.023, DE 20.11.92.

  • IMUNIDADE RECIPROCA

  • Gabarito deveria ser errado. Se é verdade, tem que ser verdade para todos os casos. Caso um veículo não esteja ligado às suas finalidades essenciais, ou às delas decorrentes, não existiria não incidência.


ID
5452627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que prevê a Lei estadual n.º 15.812/2015, a respeito do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCD), e a Lei Complementar estadual n.º 37/2003, que institui o Fundo de Combate à Pobreza (FECOP), julgue o item subsequente.

O ITCD incide no caso de recebimento de capital estipulado de seguro de vida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO IV - DA NÃO INCIDÊNCIA

    Art. 7º O ITCD não incide sobre a transmissão causa mortis ou por doação:

    (...)

    § 1º O ITCD também não incide:

    II - no recebimento de capital estipulado de seguro de vida ou pecúlio por morte;

    FONTE: Lei Nº 15812 DE 20/07/2015.

  • GABARITO: ERRADO.

    Art. 3º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    I – decorrente de sucessão legítima ou testamentária, inclusive na sucessão provisória, nos termos definidos na Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);

    II – mediante doação.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se doação o ato ou fato em que o doador, por liberalidade, transmitir bem, vantagem ou direito de seu patrimônio ao donatário, que o aceitará expressa, tácita ou presumidamente, incluindo a doação efetuada com encargo ou ônus e o adiantamento da legítima.

    § 2º Nas transmissões de que trata este artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, donatários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."


ID
5452630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que prevê a Lei estadual n.º 15.812/2015, a respeito do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCD), e a Lei Complementar estadual n.º 37/2003, que institui o Fundo de Combate à Pobreza (FECOP), julgue o item subsequente.

O FECOP é considerado um fundo de natureza contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • LC 37/03

    Art. 1º É instituído, no âmbito do Poder Executivo Estadual, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza - Fecop, de natureza contábil, com o objetivo de viabilizar, a toda a população do Ceará, acesso a níveis dignos de subsistência, cujos recursos serão aplicados exclusivamente em ações suplementares de assistência social, nutrição, habitação, educação, saúde, saneamento básico, reforço de renda familiar, combate à seca, desenvolvimento infantil e outros programas de relevante interesse social, voltados para a melhoria da qualidade de vida, conforme disposto no art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, da Constituição Federal. (Redação do caput dada pela Lei Complementar Nº 217 DE 07/05/2020).


ID
5452633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação às ações e políticas implementadas no Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), julgue o item a seguir.

O PAEG teve inspiração heterodoxa e usou como instrumento de combate à inflação o corte de despesas e a contenção dos salários, que passaram a crescer com a produtividade da economia.

Alternativas

ID
5452636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação às ações e políticas implementadas no Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), julgue o item a seguir.

O PAEG promoveu a abertura da economia ao capital estrangeiro como forma de minimizar os efeitos adversos do balanço de pagamentos.

Alternativas

ID
5452639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

Os metalistas defendiam a manutenção do padrão-ouro como forma de controlar a expansão monetária, destacando-se, entre os grupos que defendiam essa posição, os importadores e parte importante da burocracia do então Ministério da Fazenda.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    A questão está correta quanto à defesa dos metalistas ao padrão-ouro, sendo um grupo afetado negativamente pela desvalorização cambial proposta pelo papelismo os importadores (enquanto os exportadores seriam favorecidos e, por serem mais fortes, acabaram levando). O ministro da Fazenda antes de Ruy Barbosa, Conselheiro Francisco Belizário, é um dos mais destacados defensores do metalismo de seu tempo.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/


ID
5452642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

Os papelistas defendiam a contenção do crédito bancário como forma de controlar a inflação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Ruy Barbosa, o ministro da fazenda papelista, promoveu uma enorme expansão monetária por meio de expansão do crédito. A preocupação era com a escassez de moeda diante da explosão da demanda provocada pelo trabalho assalariado, e não a inflação. Mesmo entre os metalistas, a preocupação direta não era a inflação, mas sim a taxa de câmbio.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/


ID
5452645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

A baixa elasticidade-preço do café associada à expansão da oferta do produto levou à necessidade de criação de medidas de proteção definidas pelo Convênio de Taubaté — como resultado, o governo comprou estoques de café financiados com a criação de um imposto de exportação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A Política de valorização do café, na época do Convênio de Taubaté (1906), o governo comprava os excedentes e o financiamento dessas compras se fazia com empréstimos estrangeiros. Posteriormente é que foi criado o imposto de exportação para pgar o serviço da dívida.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

À época, os impostos de exportação ficavam a cargo dos estados, enquanto os de importação eram de domínio do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:  Realmente, a partir da constituição republicana de 1891 a competência relativa ao imposto de exportação ficou para os Estados e o imposto de importação com a União.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


De acordo com o modelo ricardiano, as vantagens decorrentes do comércio internacional são afastadas na hipótese de um país ser relativamente menos produtivo do que outro em todas as indústrias.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o modelo ricardiano de vantagens comparativas explica o motivo pelo qual, mesmo para um país que possui vantagens absolutas (é mais eficiente) em todos os produtos, ainda é benéfico o comércio exterior, já que o que conta são os custos relativos.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Teórica das vantagens relativas - DAVID R . É possível fazer comércio com outros países , mesmo que eles sejam melhores em tudo. Em vista disso, ele faz uma autocomparacao para ver no que é melhor ….
  • Em resumo, o modelo ricardiano é que estabelece que a especialização decorre da produtividade da mão-de-obra, se baseia apenas na produtividade do trabalho.

    GABARITO ERRADO.

  • A Teoria das Vantagens Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparados, foi elaborada por David Ricardo. Ela tem como objetivo principal explicar que o comércio internacional será vantajoso mesmo quando um país for mais eficiente na produção de todos os bens. Em outras palavras, o comércio internacional existirá ainda que um país possua vantagens absolutas na produção de todos os bens considerados. Para David Ricardo, o comércio internacional não seria determinado pelas vantagens absolutas, mas sim pelas vantagens comparativas. (CURSO ESTRATÉGIA)

  • A questão exige conhecimento sobre teorias de comércio internacional, em específico o Princípio das Vantagens Comparativas de David Ricardo (Modelo Ricardiano), pedindo, a partir disso, a análise da afirmativa proposta como "certa" ou "errada".

    David Ricardo foi discípulo de Adam Smith e um dos expoentes da Escola Clássica do pensamento econômico.

    O Princípio de Vantagens Absolutas de Smith propunha que uma nação deve focar na produção dos bens nos quais apresenta maior produtividade, e que assim seria determinado, no cenário comercial internacional, para quais nações o comércio seria mais vantajoso. David Ricardo propôs uma releitura da teoria de Smith, afirmando que o critério de maior produtividade era importante e necessário, porém não suficiente para avaliar os potenciais ganhos da troca comercial entre nações. Então, Ricardo apresentou um novo critério: o Custo de Oportunidade. Nesse sentido, a fim da geração de excedentes exportáveis, uma nação deve se especializar na produção dos bens que oferecem o menor custo de oportunidade. Tal custo é medido a partir de uma análise comparativa entre os recursos (meios de produção e tempo) a serem empregados em diferentes produções, sendo o resultado do tradeoff que indica o quanto que o país deixou de produzir de uma escolha ao ter feito outra.

    Nesse sentido, seria possível determinar, tendo em vista a posição produtora dos países em diferentes mercados, quais oportunidades seriam mais vantajosas para determinados países, podendo o comércio internacional trazer benefícios gerais.

    Desse modo, a afirmativa da questão está errada, uma vez que as vantagens decorrentes do comércio internacional devem ser analisadas de modo relativo e comparativo, a variar entre mercados e países, não sendo suficiente determinar uma vantagem absoluta e invariável de indústria. Assim, sempre será possível que o comércio internacional seja vantajoso, não sendo as vantagens absolutas capazes sozinhas de definir o funcionamento do comércio internacional, que deve ser analisado por uma perspectiva comparativa.

    GABARITO: ERRADO


ID
5452654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


As barreiras comerciais impostas sobre os produtos agropecuários brasileiros, como mecanismos de proteção a produtores locais de outras economias com menor dotação de terras cultiváveis, são explicadas, no modelo de fatores específicos, pela queda do preço relativo dos produtos rurais nesses países como resultado das trocas com o Brasil.

Alternativas
Comentários
  • muito bom, colega.

  • Gabarito: Certo

    O enunciado descreve corretamente o Teorema de Stolper-Samuelson.

  • Aumento da remuneração no fator de produção intensivo no bem protegido: o protecionismo leva ao aumento da remuneração do fator de produção intensivo. Quando o país protege um segmento da indústria, está, na prática, distribuindo renda em favor dos detentores do fator de produção intensivo naquele bem protegido. (Teorema Stolper-Samuelson)

    * anotação minha da aula do Ricardo Vale, Estratégia


ID
5452657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


Na teoria de Heckscher-Ohlin, o comércio internacional leva a um aumento do preço do fator de produção mais abundante relativamente ao preço do fator de produção menos abundante dentro de cada país, como decorrência da convergência entre os preços relativos dos bens intensivos em cada um desses fatores mais e menos abundantes.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Teorema Hecksher-Ohlin, os países se especializam na produção de bens intensivos no fator de produção abundante em seu território. Dessa forma, se um país possui abundância do fator de produção terra, ele irá se especializar na produção e exportação de bens que sejam intensivos em terra. Do mesmo modo, se um país possui abundância do fator de produção capital, ele se especializará na produção e exportação de bens intensivos em capital. 

    GABARITO CORRETO.

    Prof. Ricardo Vale.

  • Correto

    O país deve produzir aquilo que tem mais fatores abundantes para a produção. A abundância desse produto o torna mais barato, e portanto, é vantajoso para o país dar ênfase a esse tipo de produto e se destacar no mercado internacional.


ID
5452660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando um modelo IS-LM para uma economia aberta, julgue o seguinte item.


A política fiscal expansionista é mais eficaz para aumentar a demanda agregada em um regime de câmbio fixo com livre mobilidade de capitais do que a mesma política em uma economia fechada com demanda por moeda perfeitamente elástica à taxa de juros.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, a eficácia será idêntica nas duas situações, já que com perfeita elasticidade da demanda por moeda aos juros, a LM será horizontal, e não haverá nenhum crowding-out, equiparando o efeito do deslocamento da LM diante da política fiscal expansionista na economia aberta.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando um modelo IS-LM para uma economia aberta, julgue o seguinte item.


A política monetária expansionista atinge sua eficácia máxima em uma economia com câmbio flexível e livre mobilidade de capitais em razão do efeito positivo da depreciação cambial sobre a balança comercial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:A economia está em equilíbrio no mercado real, no mercado monetário e no BP já que as taxas de juros e nível de renda, neste patamar, têm esse efeito. 

    Note que uma política monetária expansionista promovida pela BACEN desloca a curva LM para a direita, gerando queda nos juros internos que, quando menores que os juros externos, geram saída de capitais e desvalorização da moeda doméstica (aumento da taxa de câmbio).

    Nessa toada, com a moeda desvalorizada, teremos acréscimo nas exportações e, com os demais países comprando mais de nossos produtos, teremos aumento da renda nacional, deslocando a curva IS para a direita.

    Podemos concluir, portanto, que a política monetária é totalmente eficaz para aumentar a renda em uma economia aberta com livre mobilidade de capital e câmbio flexível.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca da teoria cambial da paridade do poder de compra, julgue o próximo item.


Caso não existam custos de transação e os bens sejam homogêneos, a teoria da paridade do poder de compra, em sua versão relativa, postula que, a longo prazo, o valor da moeda de um país será completamente determinado pela razão entre o preço doméstico e o preço externo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:  Na verdade, isso vale para a teoria da Paridade do Poder de Compra absoluta.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


A administração científica foi um movimento marcado pela ênfase no nível de execução, com foco em tarefas e atividades.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Isso mesmo!

    Taylor, no “chão de fábrica” (ou seja, no nível de execução), analisou o trabalho de cada operário e observou que estes operários aprendiam como executar as tarefas observando os outros operários (colegas de trabalho). Assim, percebeu a falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho, tendo em vista que havia diferentes métodos de execução para a mesma tarefa.

    Taylor concluiu, então, que se devia buscar a “melhor maneira” de fazer cada tarefa e aprimorá-la, por meio de um estudo capaz de racionalizar o trabalho desses operários, chamado “estudo dos tempos e movimentos

    A Administração Científica elege uma única forma (a melhor maneira) de se executar uma tarefa (the best way to do), com o objetivo de maximizar a eficiência.

    A ênfase da Administração Científica está nas tarefas.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • Gabarito: CERTO

    COMENTÁRIO: A preocupação básica da Administração Científica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários.

    Predominava a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua execução. Daí a ênfase nas tarefas e atividades.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Científica - foca na produção e nos colaboradores, para que a organização tenha bons resultados produtivos.

    ( ênfase nas tarefas )

    padronização da execução da tarefa e do tempo necessário para isso; a divisão do trabalho e a especialização.

    Teoria Clássica enfatiza a estrutura organizacional

  • administracao cienficas = foco em tarefas atividades

  • ✅Correta.

    Administração Científica = Visão das partes para o todo. Ênfase nas TAREFAS.

    Teoria Clássica = Visão do todo para as partes. Ênfase na ESTRUTURA.

    ❤️✍

  • cienTifica. T de Taylor, T de tarefas. Rumo a posse
  • A tentativa de Taylor de substituir métodos rudimentares de produção (métodos baseados na observação, cada um fazendo do “jeito que viu o outro fazer”; sem padronização), por métodos científicos (ou seja, métodos baseados em análises cientificas, estudos de tempos e movimentos, etc) ficou conhecida como Organização Racional do Trabalho – ORT.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A busca por desempenho, nesta abordagem é de nível operacional, ou seja, em uma pirâmide o foco será melhorar o nível de tarefas e com isso, a eficiência virá a partir do momento em que o operário conseguir obter melhores resultados. Na abordagem científica ocorre a padronização das máquinas e das ferramentas e prêmios de produção para incentivar a produtividade a partir de métodos e rotinas. Nesta teoria, existia uma visão de “homem econômico”, “homo economicus”, ou seja, para Taylor deveria haver prêmios de produção e de incentivos à produtividade, mas a visão que ele tinha de homem, era um homem que motivaria cada vez mais quanto mais houvesse premiação para esse homem, ou ainda, quanto mais dinheiro ele recebesse.

    A Organização Racional do Trabalho (ORT), refere-se ao estudo dos tempos e movimentos, estudo da fadiga humana, divisão e especialização do trabalho, desenho de cargo e tarefa, incentivos salariais e prêmios de produção, Homo Economicus, Condições ambientais de trabalho, padronização e supervisão funcional; Taylor se preocupou em estudar os tempos e movimentos dos processos, ou seja, ele entendeu que se martelar um parafuso, qual seria o melhor movimento que poderia ser feito para minimizar a fadiga humana, para que possa ser feito aquilo repetidas vezes até cansar e principalmente, melhorar o uso do tempo. Dentro da administração científica tem-se também o autor Henry Ford, da linha de produção.

    FONTE: MARCO FERRARI

  • Administração Científica (Taylor)

    Foco: Tarefa

    Teoria Clássica (Fayol)

    Foco: Estrutura

    Fonte: Meus Resumos

    Gab. C

  • nível de execução = nível operacional

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento da Abordagem Clássica da Administração, sendo mais especificamente cobrada a teoria da administração científica.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Com o surgimento da Abordagem Clássica da Administração, houve um desdobramento em duas orientações diferentes, mas que se complementam com relativa coerência: de um lado, a Administração Científica de Frederick W. Taylor com ênfase nas tarefas; de outro lado, a Teoria Clássica – Henri Fayol com ênfase nas estruturas.

    A Administração Científica, desenvolvida nos Estados Unidos, a partir de trabalhos de Taylor, apresenta uma abordagem de baixo para cima (do operário para o gerente), enquanto a abordagem apresentada pela Teoria Clássica é de cima para baixo (da direção para a execução).

    Nessa teoria, a preocupação básica era aumentar a eficiência em nível operacional, ou seja, melhorar o método em que as tarefas eram executadas. Ademais, Os pressupostos teóricos da administração científica visam contribuir diretamente para a maior eficiência dos processos produtivos, incluindo a redução dos custos de produção.

    Para facilitar o entendimento, segue abaixo uma tabela resumo sobre a administração científica.


    Fonte: Imagem retirada de Sobral e Peci, 2013.

    Por fim, cabe destacar que, apesar da contribuição inegável para a Administração, várias são as críticas à Administração Científica, dentre as quais a superespecialização do operário que pode ser vista no filme “Tempos Modernos" de Charles Chaplin que, de forma satirizada, retrata o operário e a vivência na execução de tarefas simples, fragmentadas e repetitivas.

    Ante o exposto, a questão está correta ao afirmar que a administração científica tinha ênfase no nível de execução, com foco em tarefas e atividades, uma vez que a preocupação básica era aumentar a eficiência em nível operacional, ou seja, melhorar o método em que as tarefas e atividades eram executadas.


    Fonte:

    SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Certíssimo. Administração Científica de Taylor. Ênfase nas tarefas.
  • CERTO

    Características da Administração científica (Frederick Taylor):

    -Análise botton-up (de baixo pra cima)

    -Estudo de tempos e movimentos

    -Especialização do trabalho

    -Desenho de cargos e tarefas

    -Incentivos salariais e prêmios

    -Visão do homem-econômico (movido por dinheiro)

    -objetivo: minimizar esforços para produzir mais

    FONTE: Anotações - aulas do professor Renato Lacerda


ID
5452675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Nada disso. A tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de direção. A função direção está relacionada à liderança, coordenação, comunicação, motivação, relacionamento e interação, para que as pessoas desempenhem as atividades necessárias à concretização dos objetivos propostos

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere na função de direção.

    A direção é a função que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejada. A direção designa o processo pelo qual os gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se com eles.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    Relaciona-se à direção.

    -----------------------------------

    Organização:

    Estrutura

    Desenho

    Alocação de recursos

    Reestruturar

    Distribuir pessoas

    ----------------------

    Direção:

    Interpessoal

    Motivar

    Liderar

    coordenar

  • GABARITO: E.

    A direção é a função que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejada. A direção designa o processo pelo qual os gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se com eles.

    Característica do processo administrativo :

    Organização:

    Estrutura

    Desenho

    Alocação de recursos

    Reestruturar

    Distribuir pessoas

    Direção:

    Interpessoal

    Motivar

    Liderar

    coordenar

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Só completando os comentários dos colegas, um aspecto inserido na função Direção seria a COMUNICAÇÃO.
  • ✅Errado.

    No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização.

    O correto seria a função DIREÇÃO.

    Funções do processo administrativo = Planejamento + Organização + Direção + Controle.

    TOIL!!!❤️✍

  • gab ( E ) oque foi citado na questão é função da direção !

  • No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização. Resposta: Errado.

    Refere-se à função DIREÇÃO.

  • A questão fala de direção.

    Organização seria: alocar, distribuir, formar ...

  • ERRADO.

    A motivação decorre da função administrativa de DIREÇÃO. Esta função também abarca a liderança como meio de motivação de funcionário, por meio dos tipos de liderança, em que há, em alguns desses tipos, a participação do colaborar nas tomadas de decisões.

    A função administrativa de ORGANIZAÇÃO pode ser relacionada com a estrutura organizacional (formal ou informal) e também com a alocação e agrupamento dos colaborados.

  • No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização.

    Função = Direção

    ITEM: ERRADO

  • Planejamento -> Foco em ideia

    Organização -> Foco em recurso

    Direção -> Foco nas pessoas

    Controle -> Relacionado aos resultados

    Fonte : Questões + anotações (PDF Estratégia)

  • GAB: ERRADO

    Função Direção: A função de direção envolve o trabalho em equipe e a motivação, atividades essencialmente interpessoais. A direção é um processo interpessoal que determina relações entre indivíduos. Isso porque a função de direção se relaciona diretamente com a maneira pela qual o objetivo é alcançado, através da orientação das operações que devem ser executadas.

  • A tarefa que cuida de motivar as pessoas é a DIREÇÃO

    DIREÇÃO --> tem como foco = pessoas/liderança

  • : ERRADO

    Função Direção: A função de direção envolve o trabalho em equipe e a motivação, atividades essencialmente interpessoais.

    A direção é um processo interpessoal que determina relações entre indivíduos. Isso porque a função de direção se relaciona diretamente com a maneira pela qual o objetivo é alcançado, através da orientação das operações que devem ser executadas.

  • Errado. É na função DIREÇÃO.
  • DIREÇÃO: Coordenar, liderar, motivar, orientar, persuadir, convencer, integrar;

  • Alguém mais errou pq leu "...DA organização"?


ID
5452684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


Valores organizacionais se inserem no contexto da estratégia, enquanto a definição de objetivos se insere no escopo da cultura da organização.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Nada disso.

    A primeira parte da assertiva pode ser considerada correta. Isso, pois, é o planejamento estratégico que define a missão, a visão, os valores e o negócio da organização.

    Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. Isso, pois, a definição dos objetivos está relacionada ao escopo do planejamento da organização (então, podemos dizer que está relacionada à estratégia).

    Contudo, penso que o intuito do examinador, nessa questão, foi o de “inverter” os conceitos.

    cultura organizacional pode ser definida como um conjunto de valores, crenças, costumes, hábitos, normas, símbolos, entre outros fatores, que são compartilhados pelos membros de uma organização e geram determinados “padrões de comportamento coletivos”.

    Portanto, nesse caso, o correto seria: “definição dos objetivos se insere no contexto da estratégia, enquanto os valores organizacionais se inserem no escopo da cultura da organização.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: O item inverte as relações. Na verdade, os valores é que são o núcleo da cultura organizacional, enquanto a definição de objetivos está contextualizada na estratégia organizacional.

    Para Deal e Kennedy (1982), por exemplo, os valores organizacionais referem-se às crenças básicas de uma organização e representam a essência de sua filosofia para o alcance do sucesso, pois fornecem uma direção comum aos colaboradores e orientam o comportamento esperado no dia a dia.

    Nesse mesmo sentido, Hofstede (1980) diz que os valores organizacionais constituem o núcleo da cultura organizacional. Esses valores poderiam ser definidos como uma grande tendência nas organizações para preferir alcançar certos estados e objetivos em detrimento a outros.

    Por sua vez, a estratégia organizacional deve ser definida para que a empresa atinja seus objetivos. Então, o primeiro passo para planejar e executar qualquer tipo de ação é a definição dos objetivos organizacionais.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    P. Estratégico:

    O planejamento estratégico é composto de alguns pontos básicos que dão o direcionamento inicial . Antes mesmo de fazer toda a análise estrutural, financeira e de custo, necessário é definir qual o papel daquela futura empresa perante a sociedade, qual sua intenção e ou objetivo.

    Adminsistradores.com.br

  • A banca deu uma invertida no enunciado, já que os valores fazem parte das camadas da cultura organizacional, sendo a mais profunda composta pelos pressupostos básicos e a mais superficial composta pelos artefatos. Já a definição é um dos passos do Planejamento Estratégico. Portanto, questão errada.
  • Valores organizacionais se inserem no contexto da estratégia, enquanto a definição de objetivos se insere no escopo da cultura da organização. Resposta: Errado.

    O examinador inverteu a lógica dos conceitos.

  • Tá invertido os conceitos!

    GABA E

  • inverteu os lugares
  • Gabarito Errado.

    A definição de objetivos também se insere no planejamento estratégico.

  • Errado. Na verdade, é o contrário.
  • a banca inverteu:

    Definição de objetivos se inserem no contexto da estratégia, enquanto os valores organizacionais se insere no escopo da cultura da organização.


ID
5452768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.


Apesar de a apresentação funcional ser a mais utilizada pelas organizações na elaboração da demonstração de resultado do exercício, a apresentação por natureza da despesa é a incentivada pelas normas contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS:

    Existem duas formas de elaborar a DRE, uma com as despesas classificadas pela função e outra pela natureza

    I) Método FUNCIONAL (+ Genérica):

    • Custo dos produtos e serviços vendidos;
    • Despesas de vendas;
    • Despesas Administrativas;
    • Despesas Financeiras;
    • Lucro bruto.

    II) Método da NATUREZA das despesas (+ Específica):

    • Depreciação;
    • Amortização;
    • Compras de matéria prima;
    • Publicidade;
    • Benefícios a empregados.

    LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA:

    → A classificação por função é adotada pela Lei nº 6.404/1976.

    (CESPE/MPU/2013) Para as despesas, a Lei n.º 6.404/1976 adota a classificação funcional.(CERTO)

    (CESPE/TJ-RR/2012) O modelo de demonstração do resultado do exercício apresentado abaixo utiliza a função das despesas como método para subclassificá-las.

    Receitas de Vendas ------------------ 10.000

    Custo dos Produtos Vendidos ------(6.000)

    Lucro bruto ------------------------------ 4.000

    Despesas de vendas ----------------- (600)

    Despesas administrativas ----------- (300)

    Outras despesas ---------------------- (300)

    Resultado antes dos tributos ------- 2.800

    (CERTO)

    CPC 26:

    As despesas podem ser classificadas na (DRE) de acordo com a respectiva natureza OU função.

    (CESPE/ANTT/2013) Na elaboração da demonstração do resultado do exercício, a subclassificação das despesas pode ser realizada pelo método da natureza da despesa ou pelo método da função da despesa.(CERTO)

    Critério deve ser baseado na que propiciar informação:

    • Mais confiável; &
    • Mais relevante;

    (CESPE/ABIN/2018) Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais relevante à entidade, cumpridas as determinações legais.(CERTO)

    CPC 26 tem uma “quedinha” maior pelo método da natureza, observe:

    Item 104. As entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios aos empregados.

    (CESPE/ANTAQ/2014) A elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método funcional não exime a empresa da divulgação adicional de informações das despesas segundo sua natureza.(CERTO)

    # CONCLUSÃO:

    • Lei 6404/76 INDUZ a apresentação por Função;

    • CPC 26 INCENTIVA a apresentação por Natureza;

    (CESPE/STM/2018) Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natureza.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) Apesar de a apresentação funcional ser a mais utilizada pelas organizações na elaboração da demonstração de resultado do exercício, a apresentação por natureza da despesa é a incentivada pelas normas contábeis.(CERTO)

    “Mesmo nos dias difíceis, não desista. Lute com esperança e fé.”

  • só pra complementar o Mauro, esse tópico 105 do CPC 26 a FGV já cobrou

    105. A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das despesas depende de fatores históricos e setoriais e da natureza da entidade. Ambos os métodos proporcionam uma indicação das despesas que podem variar, direta ou indiretamente, com o nível de vendas ou de produção da entidade. Dado que cada método de apresentação tem seu mérito conforme as características de diferentes tipos de entidade, este Pronunciamento Técnico estabelece que cabe à administração eleger o método de apresentação mais relevante e confiável, atendidas as exigências legais. Entretanto, dado que a informação sobre a natureza das despesas é útil ao prever os futuros fluxos de caixa, é exigida divulgação adicional quando for usada a classificação com base no método da função das despesas. 

  • Gabarito: Certo!

    Existem duas formas de análise das despesas na DRE:

    • Método da natureza da despesa: As despesas são agregadas na DRE de acordo com a sua natureza, não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Assim, não é necessária alocação de gastos a classificações funcionais.
    • Método da função da despesa: Classificam-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento. É o método adotado no Brasil.

  • Gabarito: CERTO

    Despesa quanto a NATUREZA

    - Depreciação 

    - Compras de materiais 

    - Transporte 

    - Benefícios a empregados 

    - Publicidade 

    Despesa quanto a FUNÇÃO

    - Despesa com vendas 

    - Despesa administrativa 

    - Outras receitas e despesas 

    - Lucro Bruto 

    BIZU:

    Métodos fuNcional=mais geNérica (Cmv, despesa com vendas, despesas administrativas etc..)   

    Método da naturEza=mais Específica (comissões, depreciações, salários....)   

  • CORRETO

    Funcional >>>> 6.404

    Natureza >>>> CPCs e normas internacionais

  • Prova de Contabilidade Custo e Geral comenta pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Segundo o item 99 do Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    99. A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais.

    A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a classificações funcionais.

    A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, citada no art. 187 da Lei n° 6.404/76, tem relação com o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento.

    A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das despesas depende de fatores históricos e setoriais e da natureza da entidade. Ambos os métodos proporcionam uma indicação das despesas que podem variar, direta ou indiretamente, com o nível de vendas ou de produção da entidade. Dado que cada método de apresentação tem seu mérito conforme as características de diferentes tipos de entidade, este Pronunciamento Técnico estabelece que cabe à administração eleger o método de apresentação mais relevante e confiável, atendidas as exigências legais. Entretanto, dado que a informação sobre a natureza das despesas é útil ao prever os futuros fluxos de caixa, é exigida divulgação adicional quando for usada a classificação com base no método da função das despesas.

    Com isso, conclui-se que a classificação por função é necessária por estar prevista na Lei n° 6.404/76. No entanto, percebe-se que a apresentação por natureza da despesa é incentivada pelo Pronunciamento Técnico CPC 26, o que torna correta a assertiva.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

    • Lei 6404/76 INDUZ a apresentação por Função;
    • CPC 26 INCENTIVA a apresentação por Natureza
    • copiei esse trecho do Mauro pq foi o mais relevante para mim

ID
5452771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.


Para fins de elaboração da demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como um fato gerador de caixa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Resolução:

    Na elaboração pelo método indireto da DFC, uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, é um ajuste negativo.

    Lançamento Contábil:

    D – Fornecedores (Reduz o passivo)

    C – Desconto financeiro obtido (receita financeira)

    DFC – Método indireto

    Resultado líquido do exercício

    ………………………………..

    (-) Redução de Fornecedores

    ………………………………..

    = Fluxo de Caixa Operacional

    Portanto, o item está errado.

  • Minha interpretação na prova, pois fiquei em dúvida se o desconto influenciaria a DFC

    • obtive um desconto, vou reduzir meu passivo, porém não houve fluxo de caixa, então questão ERRADA
    • reduzir passivo é consumo de caixa de qualquer forma, então questão ERRADA mesmo assim

  • Uma redução da conta de fornecedores, em razão de um desconto obtido, seria uma receita? ou estou enganado?

  • REDUÇÃO DE UM PAGAMENTO A UM FORNECEDOR EM RAZÃO DE UM DESCONTO OBTIDO:

    D - FORNECEDOR A PAGAR (DIMINUI O PASSIVO CREDITANDO-O)

    C - RECEITA FINANCEIRA (DESCONTO OBTIDO)

    LOGO NÃO HÁ NENHUM FATO GERADOR DE CAIXA, JÁ QUE NÃO MEXE COM NENHUMA CONTA DE CAIXA.

  • Não há variação no caixa nessa operação

  • Errado

    Contas de natureza credora são, por essência, contas que representam fatos geradores de recursos; portanto, quando estas aumentam de valorrealizam um movimento que contribui para aumentar o Caixa

    Contas de natureza devedora são por essência consumidoras de recursos ou de aplicações; portanto, quando aumentam de valorestão consumindo recursos do Caixa. Tendo em vista esses princípios, foi desenvolvido pelo autor um modelo para elaborar o fluxo de Caixa no método indireto, chamado de Modelo dos Quadrados. Trata-se de uma representação gráfica das propriedades das contas do Passivo e do Ativo na capacidade de gerar ou consumir Caixa

    Quando uma conta de natureza credora sobe de um ano em relação a outro é porque ela, analisada isoladamente, contribuiu para “gerar” Caixa

    Quando uma conta de natureza credora diminui de valor de um ano para outro é porque ela, analisada isoladamente, “consumiu” Caixa.

    Fonte: Contabilidade Geral e Avançada - Esquematizado - Eugênio Montoto - 2020

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Ativo = Consumo de Caixa - Aplicação

    Ativo = Geração de Caixa - Origem

    Passivo = Geração de caixa - Origem

    Passivo = Consumo de caixa - Aplicação

  • (ERRADO)

    uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como uma DIMINUIÇÃO de caixa.

  • O desconto na conta de fornecedores resulta em uma receita financeira reconhecida na Demonstração do Resultado.

    Para fins do método indireto precisamos ajustar o Lucro Líquido, ou seja, retirar dele itens que não façam parte do fluxo de caixa operacional e os itens que não afetaram o caixa, entre estes itens temos a receita financeira decorrente de desconto de fornecedores.

    Lucro líquido

    (-) Receita financeira

    = Lucro Líquido Ajustado

    Portanto, é errado afirmar que seria entendida como fato gerador de caixa. Pelo contrário, na DFC pelo método indireto, tal transação seria interpretada como um fato redutor de caixa.

  • De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

    (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;

    (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e

    (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

    Portanto, uma redução na conta fornecedores (que é operacional do Passivo Exigível), em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como um ajuste negativo (e não gerador de caixa, conforme afirmado).

    Tal procedimento é bastante lógico, pois a Receita Financeira (correspondente ao valor que deixou de ser pago) foi apropriada ao resultado sem, no entanto, provocar variação no caixa. O ajuste negativo, portanto, será realizado em função da variação negativa da conta fornecedores na Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • #Respondi errado!!!

  • aumento do passivo é geração (deixando de pagar, deixa de sair dinheiro do caixa)

    diminuição do passivo é consumo (pagando, sai dinheiro do caixa)

    aumento do ativo é consumo (sai dinheiro do caixa para entrar em algum lugar)

    diminuição do Ativo é geração (entra dinheiro do caixa proveniente de alguma diminuição de conta do ativo)

  • Para fins de elaboração da demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como um fato gerador de caixa.


ID
5452774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.


Admite-se o reconhecimento, no patrimônio líquido, da variação do valor justo de um derivativo utilizado como instrumento de Hedge de um contrato avaliado a valor justo em outros resultados abrangentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Resolução:

    CPC 26 – O conceito de outros resultados abrangentes compreende itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na DRE como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo CPC. Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    (e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; 

    Outros resultados abrangentes são incluídos no patrimônio líquido.

    Logo, o item está certo.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Acredito que a fundamentação está no CPC 48

    6.5.3 Se o item protegido for instrumento patrimonial para o qual a entidade escolheu apresentar alterações no valor justo em outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5, a exposição protegida referida no item 6.5.2(a) deve ser registrada de forma que afete outros resultados abrangentes. Nesse caso, e somente nesse caso, a inefetividade de hedge reconhecida deve ser apresentada em outros resultados abrangentes

    Fonte: CPC 48

  • Outros resultados abrangentes não passam pelo resultado.

  • CATEGORIAS DE HEDGE:

    Para relembrar: (fonte: meus resumos)

    Hedge de Valor Justo – Deve ser sempre avaliado pelo Valor Justo por meio do Resultado. (o objeto de Hedge tem sua contabilidade ajustada para refletir o VJ com contrapartida no Resultado)

    Hedge de Fluxo de Caixa - Alterações no Valor Justo são reconhecidas no PL (AAP) (Se o Hedge não for totalmente efetivo, a parte ineficaz vai para o resultado)

    Hedge de investimento líquido em operação exterior –devem ser contabilizados de forma similar ao Hedge de Fluxo de Caixa: a) parte do ganho ou perda de hedge q é determinada como hedge efetivo deve ser reconhecido em ORA;  b) a parcela inefetiva deve ser reconhecida no resultado. 

    ** Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Questão cobrou a exceção, veja:

    Hedge de Valor Justo – Deve ser sempre avaliado pelo Valor Justo por meio do Resultado. (o objeto de Hedge tem sua contabilidade ajustada para refletir o VJ com contrapartida no Resultado)

    Hedge de Fluxo de Caixa - Alterações no Valor Justo são reconhecidas no PL (AAP) (Se o Hedge não for totalmente efetivo, a parte ineficaz vai para o resultado)

    Hedge de investimento líquido em operação exterior –devem ser contabilizados de forma similar ao Hedge de Fluxo de Caixa: a) parte do ganho ou perda de hedge q é determinada como hedge efetivo deve ser reconhecido em ORA; b) a parcela inefetiva deve ser reconhecida no resultado. 

    (créditos: comentário da colega acima. Peguei apenas para dá o contexto)

    Observe que o Hedge Valor Justo ele DE REGRA é avaliado por Valor Justo RESULTADO...

    =============================================

    MAAAAS, PORÉM, ENTRETANTO, CONTUDO, TODAVIA.... O cebraspe cobrou a exceção!

    6.5.3 Se o item protegido for instrumento patrimonial para o qual a entidade escolheu apresentar alterações no valor justo em outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5, a exposição protegida referida no item 6.5.2(a) deve ser registrada de forma que afete outros resultados abrangentes. Nesse caso, e somente nesse caso, a inefetividade de hedge reconhecida deve ser apresentada em outros resultados abrangentes

    Perceberam? Caso o item vá SER PROTEGIDO, a entidade PODERÁ registrar ele como ORA! e não como Resultado!

    Questão difícil!

  • O objetivo da contabilização de hedge é representar, nas demonstrações contábeis, o efeito das atividades de gerenciamento de risco da entidade que utiliza instrumentos financeiros para gerenciar exposições resultantes de riscos específicos que poderiam afetar o resultado ou outros resultados abrangentes, no caso de investimentos em instrumento patrimonial para os quais a entidade escolheu apresentar alterações no valor justo em outros resultados abrangentes.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Questão exige conhecimento sobre o CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Outros resultados abrangentes são classificados no Patrimônio Líquido, e compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação), que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC.

    De acordo com o CPC 26:

    "Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    (a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente (ver Pronunciamentos Técnicos CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 04 – Ativo Intangível);

    (b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos conforme item 93A do Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados;

    (c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior (ver Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis);

    (d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 – Instrumentos Financeiros; (Alterada pela Revisão CPC 12)

    (da) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 4.1.2A do CPC 48; (Incluída pela Revisão CPC 12)

    (e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 (ver Capítulo 6 do CPC 48); (Alterada pela Revisão CPC 12)

    (f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a alterações no risco de crédito do passivo (ver item 5.7.7 do CPC 48); (Incluída pela Revisão CPC 12)

    (g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como instrumento de hedge somente as alterações no valor intrínseco (ver Capítulo 6 do CPC 48); e (Incluída pela Revisão CPC 12)

    (h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como instrumento de hedge (ver Capítulo 6 do CPC 48). (Incluída pela Revisão CPC 12)"


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Uma empresa industrial, responsável pela fabricação de produtos de natureza distinta, remunera os seus operários com base na quantidade de peças produzidas, o que lhe permite identificar a parcela do valor da remuneração de mão de obra que pode ser apropriada a cada um dos produtos fabricados. Nessa situação, a remuneração dos operários da fábrica representa um custo direto e variável para essa empresa industrial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Resolução:

    Custos diretos: são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos. Exemplo: matéria-prima, mão de obra direta, embalagens etc. 

    Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com a quantidade produzida.

    Exemplos: matéria-prima, embalagens e mão de obra direta.

    Portanto, quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de matéria-prima (material direto).

    Os custos variáveis, em regra, apresentam valor único por unidade, sendo o valor total variável de acordo com a quantidade produzida.

    Conforme estudado, a remuneração dos operários da fábrica representa um custo direto (pois sabe a parcela apropriada a cada produto) e variável (remuneração com base na quantidade produzida) para essa empresa industrial.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Trata-se de questão versando sobre a classificação de gastos. O “gênero” GASTO pode ser segregado em quatro “espécies” básicas: Custo, Despesa, Investimento e Perda.

    A despesa é um gasto que não está relacionado com a produção, sendo um esforço para a obtenção das receitas, e a comissão sobre vendas se encaixa exatamente nesse conceito. Portanto, o item está CERTO.

    Fonte: Direção Concursos.

  • CERTO!!

    é direto pois pode ser alocado sem rateios ao produto, e variável pois varia de acordo com a produção

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • É uma questão sobre a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos.

    Custos Diretos e Indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito. Os Custos Diretos são fácil, objetiva e diretamente apropriáveis ao produto feito, e os Indiretos precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas etc.

    Os Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que não leva em consideração o produto, mas sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de produção. Os Custos Fixos são os que num período têm seu montante fixado não em função de oscilações na atividade. Em contrapartida, os Custos Variáveis têm seu valor determinado em função dessa oscilação.

    A questão nos traz que uma empresa remunera os seus operários com base na quantidade de peças produzidas, o que lhe permite identificar a parcela do valor da remuneração de mão de obra que pode ser apropriada a cada um dos produtos fabricados. Nessa situação, a remuneração dos operários da fábrica representa um custo direto e variável para essa empresa industrial.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu. Livro Contabilidade de custos - 9ª ed. - São Paulo: Atlas, 2003.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Os produtos fabricados por determinada empresa industrial são vendidos no mercado por intermédio de terceiros, que, em troca, recebem da empresa industrial uma comissão por cada unidade vendida. Nessa situação, considerando-se a terminologia aplicada à contabilidade de custos, tal comissão representa, para a empresa industrial, um gasto que se enquadra também no conceito de despesa.

Alternativas
Comentários
  • Questão que versa sobre terminologia e classificação de custos.

    De fato, existem alguns tipos de materiais que, por terem valor insignificante em relação ao todo da produção, podem, por esse motivo, ser classificados como custos indiretos de fabricação, mesmo que sejam, na prática, custos diretos. Isso vai ao encontro do princípio da materialidade ou relevância, o qual desobriga um tratamento mais rigoroso àqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.

    Um bom exemplo são os pequenos materiais de consumo industrial que, por consistirem em valores irrisórios, são englobados e totalmente considerados como custos indiretos ou até como despesa no período de sua aquisição, simplificando o procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos períodos.

    Exemplo típico de materiais que podem parecer diretos mas são geralmente tratados como indireto para pouca materialidade no seu valor são os materiais auxiliares. Eles são itens que participam do processo produtivo, mas não entram na composição dos produtos fabricados, ou seja, possuem contato e/ou ação sobre o produto fabricado, porém não o integram fisicamente.

    Exemplo: lixas, abridor, estopas etc. Importante destacar que os materiais auxiliares integram os custos indiretos de fabricação, apesar de estarem na subdivisão dos materiais.

    Fonte: Direção Concursos.

  • GABARITO: C.

    Resolução:

    Despesa: gasto relativo a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas, manutenção da sociedade empresária e remuneração do capital de terceiros. Em outras palavras, despesa é a redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas. Exemplo de despesas: salários do pessoal administrativo, consumo de materiais de expediente, comissões de vendedores etc. A comissão de venda é uma despesa para a empresa industrial. 

    FONTE: GRANCURSOS.

  • Correto

    Gasto abrange tudo, custos e despesas e investimentos (Qualquer tipo de dispêndio). Neste caso é uma despesa com venda, pois não tem nada a ver com a produção

  • Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    CORRETA.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Para revisar alguns conceitos importantes da Contabilidade de Custos, vamos relembrar os seguintes termos:

    1. Custo: é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    2. Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    3. Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

    4. Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

    5. Despesa: Bem ou serviço consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    A questão afirma que seus produtos são vendidos no mercado por intermédio de terceiros. Então, a comissão de vendas é um gasto consumido diretamente para obtenção de receitas. Com efeito, a comissão do vendedor é uma despesa e não um custo.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 10ª Edição.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Os produtos fabricados por determinada empresa industrial são vendidos no mercado por intermédio de terceiros, que, em troca, recebem da empresa industrial uma comissão por cada unidade vendida. Nessa situação, considerando-se a terminologia aplicada à contabilidade de custos, tal comissão representa, para a empresa industrial, um gasto que se enquadra também no conceito de despesa. certa

    Bendito serás!!


ID
5452792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Em seu processo produtivo, que envolve a fabricação de mais de um produto, determinada empresa industrial utiliza uma série de materiais de valor relativamente insignificante. Nessa situação, tal circunstância não pode ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Alguns materiais utilizados na produção são custos diretos. Porém, alguns itens mesmo sendo custo direto na essência, devido ao valor insignificante que possuem em comparação com o total da produção, podem ser classificados como custos indiretos de fabricação. Por exemplo, temos o prego, lixa etc. Diante disso, o item está errado, pois os materiais de valor relativamente insignificante podem ser classificados com custos indiretos.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • GABARITO: ERRADO

    Resolução:

    Alguns materiais utilizados na produção são custos diretos. Porém, alguns itens mesmo sendo custo direto na essência, devido ao valor insignificante que possuem em comparação com o total da produção, podem ser classificados como custos indiretos de fabricação. Por exemplo, temos o prego, lixa etc.

    Diante disso, o item está errado, pois os materiais de valor relativamente insignificante podem ser classificados com custos indiretos.

    Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem. 

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Questão sobre a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos.

    Segundo a doutrina, os custos de produção, podem ser classificados da seguinte forma:

    - custos diretos (matéria-prima, mão de obra direta, embalagens etc.);
    - custos indiretos (funcionários de limpeza e segurança da fábrica, etc.).

    Os custos diretos são aqueles que podem ser diretamente associados ao objeto de custeio sem o uso de modelos matemáticos de rateio (critérios de rateio). Sinteticamente, isso ocorre porque é possível verificar diretamente quanto de embalagem gastei na fabricação do meu produto A. Mas é mais difícil de verificar quanto gastei com limpeza e segurança da fábrica, produzindo cada produto (A, B ou C).

    No segundo caso, precisamos apropriar esses custos indiretos utilizando algum critério, por rateio ou estimativas, modelos matemáticos que nos ajudam a reduzir a arbitrariedade na apropriação dos custos aos produtos.

    Atenção! Nesse contexto da questão é importante conhecer uma diferença sutil que existe na doutrina entre custos indiretos propriamente ditos e custos diretos (por natureza), mas que são tratados como indiretos em função de sua irrelevância, da dificuldade de sua medição ou interesse da entidade em ser menos rigorosa em suas informações.

    Veja a importante lição de Martins¹ com um exemplo prático:

    “Alguns custos têm características especiais. Por exemplo, vimos que parte dos Materiais de Consumo poderia ser apropriada diretamente, mas, dada sua irrelevância, verificou-se não valer a pena esse trabalho; muitas vezes a relação “custo-benefício" é desfavorável para itens de pequena importância."

    Dica! Isso ocorre porque para a empresa o benefício de análise para apropriar diretamente um custo irrelevante é menor do que todo o trabalho (custo) que o contabilista terá apropriando esse custo aos produtos. Gastos com cola, lixas, pregos, entre outros, apesar de serem por natureza custos diretos, podem ser classificados como indiretos por causa de seu valor relativamente insignificante.

    Feita toda a revisão do conteúdo, agora podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Em seu processo produtivo, que envolve a fabricação de mais de um produto, determinada empresa industrial utiliza uma série de materiais de valor relativamente insignificante. Nessa situação, tal circunstância não pode ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.

    Nessa situação, tal circunstância pode ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.


    Fonte:

    ¹MARTINS, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. – 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003, pág. 32.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Se for custo indireto, devemos realizar o rateio. A exceção seria no caso de custo insignificante e

    quando a entidade produz um único produto (aqui todos os custos são diretos).

    Dentro dos custos indiretos podemos ter alguns custos diretos de valor insignificante.

    Do mesmo modo, dentro dos custos diretos podemos ter alguns custos indiretos de valor

    insignificante.

    Assim, tal circunstância PODE ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos

    materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.

  • Valor relativamente insignificante ou valor irrelevante é custo indireto Gabarito: errado

ID
5452804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

Custos variáveis totais
• Materiais diretos: R$ 120.000
• Mão de obra direta: R$ 70.000
• Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
• Custos fixos totais: R$ 120.000

Despesas de venda e despesas administrativas totais
• Variáveis: R$ 50.000
• Fixas: R$ 90.000 

Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades
Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


A diferença entre o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio por absorção e o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio variável é de R$ 21.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A grande diferença entre o custeio por absorção e o custeio variável é que o custo fixo fica contabilizado no estoque do primeiro e é considerado despesa para o segundo método.

    Custeio por absorção:

    Neste modelo, tanto os custos fixos quanto os custos variáveis são incluídos no custo.

    Custos fixos = 120.000

    Custos variáveis = 120.000 + 70.000 + 10.000 = 200.000

    Custo unitário = (120.000 + 200.000) / 10.000 = 32

    Custeio variável:

    Neste modelo, somente os custos variáveis são incluídos no custo.

    Custo unitário = 200.000/10.000 = 20

    Diferença = 32 – 20 = 12

    Com isso, o item está errado.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • Trata-se da diferença entre Custeio por Absorção e Custeio Variável.

    Dubois et al. (2009) define o método de Custeio por Absorção:

    É um método de custeio que consiste na alocação de todos os custos (diretos e indiretos) em cada fase de produção. Neste método, todos os gastos que participam da elaboração dos produtos fabricados deverão ser absorvidos por eles. (DUBOIS et al. 2009, p. 128)

    Dubois et al. (2009) define também Custeio Variável:

    Pode ser definido como aquele no qual os custos fixos são alocados aos resultados como se fossem despesas (independentemente do volume de produção da empresa), enquanto os custos e despesas variáveis são elementos fundamentais para a obtenção da Margem de Contribuição. Aos produtos cabem apenas os elementos variáveis. (DUBOIS et al. 2009, p. 133) 

    ⟹ Dados:

    ↳ Custos variáveis totais:

    • Materiais diretos: R$ 120.000

    • Mão de obra direta: R$ 70.000

    • Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    • Custos fixos totais: R$ 120.000

    ↳ Preço unitário de venda: R$ 60

    ↳ Despesas de venda e despesas administrativas totais:

    • Variáveis: R$ 50.000

    • Fixas: R$ 90.000 

    ↳ Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades

    ↳ Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

    ⟹ Resolução:

    ⟶ Levantamento do custo unitário (custeio por absorção):

    (+) Materiais diretos: R$ 120.000

    (+) Mão de obra direta: R$ 70.000

    (+) Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    (+) Custos fixos totais: R$ 120.000

    (=) Custeio por absorção total: R$ 320.000

    (/) Unidades produzidas: 10.000 un.

    (=) Custo por absorção unitário: R$ 32/un.

    ⟶ Levantamento do custo unitário (custeio variável):

    (+) Materiais diretos: R$ 120.000

    (+) Mão de obra direta: R$ 70.000

    (+) Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    (=) Custeio variável total: R$ 200.000

    (/) Unidades produzidas: 10.000 un.

    (=) Custo variável unitário: R$ 20/un.

    Ao contrário do que se afirma, a diferença entre o custo unitário com base no custeio por absorção e custeio variável é de R$ 12 (R$ 32 -R$ 20), e não R$ 21.

    Gabarito: Errado.

  • ERRADO.

    Atenção!

    Existe uma maneira mais rápida e fácil de resolver essa questão!

    Basta você se atentar ao fato de que os custos fixos totais, de R$ 120 mil, são apropriados ao produto apenas pelo método do Custeio por Absorção

    Ou seja, a diferença entre os custos totais unitários pelo dois métodos são os custos fixos unitários (CFu = 120.000 10.000 = R$ 12).

    Fonte: Direção Concursos.

  • (ERRADO)

    " Quanta complicação pra tanta simplicidade ".

    A diferença entre os métodos é exatamente o CFunit, que é igual ao CFtotal / Quantidade produzida

    CFunit = R$ 120.000 / 10.000 = 12,00

  • Sabendo que a diferença é nos custos fixos, não precisa calcular muito. Basta dividir os custos fixos (120.000) pela quantidade vendida (10.000) e chegamos à diferença: 12,00.

  • Inicialmente, vamos relembrar os conceitos de custeio por absorção e custeio variável, para depois partirmos para a resolução da questão.

    Custeio por Absorção

    É o método resultante da aplicação dos Princípios de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

    Custeio Variável ou Custeio Direto

    Nesse método de custeio, apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos. Os custos fixos são tratados como despesas do período, sendo lançados diretamente na Demonstração do Resultado do Exercício.

    O Custeio Variável ou Direto pode ser usado para fins gerenciais, mas não na Contabilidade oficial, pois fere o princípio da Competência, especialmente na parte referente ao confronte das receitas e despesas.

    Os dados da questão são:

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

    Custos variáveis totais:

    - Materiais diretos: R$ 120.000
    - Mão de obra direta: R$ 70.000
    - Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
    - Custos fixos totais: R$ 120.000

    Despesas de venda e despesas administrativas totais:

    - Variáveis: R$ 50.000
    - Fixas: R$ 90.000 

    Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades.

    Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades.

    Para facilitar o raciocínio, a tabela abaixo apresenta os dois cálculos:

    CUSTOS

    CUSTEIO VARIÁVEL

    CUSTEIO POR ABSORÇÃO

    Materiais diretos

    120.000

    120.000

    Mão-de-obra direta

    70.000

    70.000

    Indiretos variáveis

    10.000

    10.000

    Fixos totais

    -

    120.000

    Total

    200.000

    320.000

    Quantidade produzida

    10.000

    10.000

    Custo unitário

    R$ 20,00

    R$ 32,00

    Diferença

    R$ 12,00


    A diferença entre o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio por absorção e o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio variável é de R$ 21. (32-20) = R$ 12.

    #ficaadica

    Como o custeio absorção apropria os custos fixos e o custeio variável não, a diferença entre os custos pode ser obtida da seguinte forma:

    Diferença = Custos Fixos Totais / Quantidade produzida = 120.000 / 10.000 = R$ 12.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu; ARAÚJO, Feliphe. Contabilidade de Custos, 10ª Edição.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5452807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

Custos variáveis totais
• Materiais diretos: R$ 120.000
• Mão de obra direta: R$ 70.000
• Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
• Custos fixos totais: R$ 120.000

Despesas de venda e despesas administrativas totais
• Variáveis: R$ 50.000
• Fixas: R$ 90.000 

Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades
Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Do ponto de vista do resultado contábil, a margem de segurança alcançada pela empresa em 2020 representou menos de 30% da quantidade produzida e vendida pela empresa no mesmo período.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Quantidade vendida = 10.000 unidades

    Custos e despesas fixas = 120.000 + 90.000 = 210.000

    MCU = 60 – 25* = 35

    * (120.000 + 70.000 + 10.000 + 50.000) / 10.000 unidades = 25

    PEC = 210.000 / 35 = 6.000 unidades

    Margem de Segurança = 10.000 – 6.000 = 4.000 unidades

    4.000 / 10.000 = 40%

    Logo, representou mais de 30%.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • Trata-se da diferença entre Custeio por Absorção e Custeio Variável.

    margem de segurança representa a quantidade vendida acima do ponto de equilíbrio.

    Margem de Segurança=(Qntde vendida – Ponto de equilíbrio em unidades)/Qntde vendida

    ponto de equilíbrio contábil é o o resultado da divisão entre o valor dos custos e despesas fixas pela margem de contribuição.

    Ponto de equilíbrio=Custo e Despesas Fixas/Margem de Contribuição

    Margem de Contribuição=Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

    ⟹ Dados:

    ↳ Custos variáveis totais:

    • Materiais diretos: R$ 120.000

    • Mão de obra direta: R$ 70.000

    • Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    • Custos fixos totais: R$ 120.000

    ↳ Preço unitário de venda: R$ 60

    ↳ Despesas de venda e despesas administrativas totais:

    • Variáveis: R$ 50.000

    • Fixas: R$ 90.000 

    ↳ Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades

    ↳ Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

    ⟹ Resolução: a margem de segurança alcançada pela empresa em 2020 representou menos de 30% da quantidade produzida e vendida pela empresa no mesmo período?

    ⟶ Levantamento da margem de contribuição unitária (primeiro passo):

    (+) Receita c/ vendas: 10.000 un.*R$ 60: R$ 600.000

    (-) Materiais diretos: R$ 120.000

    (-) Mão de obra direta: R$ 70.000

    (-) Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    (-) Despesas variáveis: R$ 50.000

    (=) Margem de contribuição total: R$ 350.000

    (/) Unidades produzidas: 10.000 un.

    (=) Margem de contribuição unitária: R$ 35/un.

    ⟶ Levantamento do ponto de equilíbrio unitário (segundo passo):

    Ponto de equilíbrio=Custo e Despesas Fixas/Margem de Contribuição

    Ponto de equilíbrio=(R$ 120.000 + R$ 90.000/)/R$ 35/un.=6.000 un.

    ⟶ Levantamento da margem de segurança (terceiro passo):

    Margem de Segurança=(Qntde vendida – Ponto de equilíbrio em unidades)/Qntde vendida

    Margem de Segurança=(10.000 – 6.000)/10.000=40%

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito: E.

    Resolução:

    Quantidade vendida = 10.000 unidades

    Custos e despesas fixas = 120.000 + 90.000 = 210.000

    MCU = 60 – 25* = 35 * (120.000 + 70.000 + 10.000 + 50.000) / 10.000 unidades = 25

    PEC = 210.000 / 35 = 6.000 unidades

    Margem de Segurança = 10.000 – 6.000 = 4.000 unidades 4.000 / 10.000 = 40%

    Assim sendo, representou mais de 30%.

  • https://www.youtube.com/watch?v=yIkRR-9V-AA

    1:30

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • A margem de Segurança é a quantidade vendida acima do meu ponto de equilíbrio.

    Para calcularmos essa margem, vamos utilizar as fórmulas abaixo:

    Margem de contribuição unitária (MCu) = PVu-CVu-DVu

    PVu = 60
    CVu = (120.000 + 70.000 + 10.000) / 10.000 un = 20
    DVu = (50.000) / 10.000 un = 5
    MCu = 60-20-5
    MCu = 35

    Onde:

    PVu = preço de venda unitário
    CVu = custos variáveis unitários
    DVu = despesas variáveis unitárias

    Ponto de equilíbrio (PE) = CF+DF / MCu

    A margem de contribuição unitária (MCu) multiplicada pela quantidade (q) deve ser igual à soma dos custos fixos (CF) e despesas fixas (DF) no ponto de equilíbrio (PE). Então:

    PE = (120.000 + 90.000) / 35
    PE = 210.000 / 35
    PE = 6.000 unidades

    Quanto a Margem de Segurança (MS):

    MS = Quant. Vendida – PE
    MS = 10.000 – 6.000 = 4.000 unidades

    Percentual MS = [ (Quant. Vendida – PE) / Quant. Vendida ] x 100

    % MS = [(10.000 – 6.000) / 10.000] x 100
    % MS = 40%

    Do ponto de vista do resultado contábil, a margem de segurança alcançada pela empresa em 2020 representou 40% da quantidade produzida e vendida pela empresa no mesmo período.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5452810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

Custos variáveis totais
• Materiais diretos: R$ 120.000
• Mão de obra direta: R$ 70.000
• Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
• Custos fixos totais: R$ 120.000

Despesas de venda e despesas administrativas totais
• Variáveis: R$ 50.000
• Fixas: R$ 90.000 

Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades
Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Em termos de resultado contábil, é correto afirmar que teria valido a pena a empresa ter efetuado um gasto adicional de R$ 40.000 em propaganda no ano de 2020, no pressuposto de que tal gasto pudesse proporcionar um aumento de 10% na quantidade de unidades produzidas e vendidas pela empresa no mesmo ano, sem que fosse necessário fazer qualquer alteração no preço unitário de venda do produto.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Mais uma questão que exige do candidato conhecimentos da análise da relação custo/volume/lucro. A banca quer saber, de forma objetiva, se o investimento adicional de R$ 40.000 em propaganda, considerando um aumento de 10% na quantidade de unidades produzidas e vendidas pela empresa, é vantajoso, ou seja, será que esse investimento aumenta o lucro da empresa?

    Isso vai acontecer se o aumento de margem de contribuição da empresa for superior ao aumento dos custos fixos. Em outras palavras, quando a margem de contribuição incremental foi maior que a variação nos custos fixos da empresa.

    Fonte: Direção Concursos.

  • GABARITO: E.

    Vamos analisar se compensaria a empresa ter um gasto adicional de propaganda no valor de R$ 40.000,00, sendo que com isso houve um aumento nas suas unidades produzidas e vendidas em 10% (1.000 unidades = 10% x 10.000), mantendo-se o preço de venda.

    1 – 250.000 + 1.000 x 25 (custos e despesas variáveis) = 275.000

    2 – 210.000 + 40.000 (propaganda) = 250.000

    Observe que não foi uma ação vantajosa, visto que a margem de contribuição cresceu 35.000, mas os gastos fixos aumentaram 40.000, ocasionando em um prejuízo de 5.000.

    Com isso, o item está errado.

    Método turbo para resolução no dia da prova:

    Acréscimo de vendas = 10% x 10.000 = 1.000 unidades

    Acréscimo no lucro = 1.000 x 35 (MCU) = 35.000

    Resultado = 35.000 – 40.000 (propaganda) = - 5.000

    Portanto, a ação não foi vantajosa. 

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Antes da alteração:

    CV

    MP= 120.000/10.000= 12

    MOD= 70.00010.000= 7

    CIF= 10.000/10.000= 1

    total = 20/ unidade

    DV= 50.000/10.000= 5/ unidade

    Receita de vendas = 60 x 10.000 = 600.000

    CV= 10.000x20 = 200.000 + DV=10.000x5= 50.000 total = 250.000

    CF= 120.000 + DF= 90.000 total= 210.000

    Receita de vendas = 600.000

    Gastos Variáveis = - 250.000

    Gastos Fixos = - 210.000

    Lucro Operacional= 140.000

    Com a alteração proposta:

    +1000 unidades= 11.000 (10%)

    Receita de vendas = 60 x 11.000 = 660.000

    CV= 11.000x20 = 220.000 + DV=11.000x5= 55.000 total = 275.000

    CF= 120.000 + DF= 90.000(+ 40.000 propaganda) = 130.000 total= 250.000

    Receita de vendas = 660.000

    Gastos Variáveis = - 275.000

    Gastos Fixos = - 250.000

    Lucro Operacional= 135.000 (< 140.000)

    Conclusão: NÃO VALERIA A PENA

    RESPOSTA: ERRADO

    Erros me avisem!

    Deus é bom o tempo todo!


ID
5452885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.


A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade.

Alternativas
Comentários
  • Vim do futuro para rir deste comentário...

  • GABARITO: ERRADO

    O item é falso. De acordo com o entendimento do STF (no RE 652.777 AgR), “é legítima a publicação, inclusive site eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e de valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.”

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-constitucional/

  • “(...). 2. À luz dessa orientação fica evidente que não é inconstitucional e não padece de qualquer ilegitimidade a publicação, em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos brutos e de outras vantagens pecuniárias. Sendo recentemente, foi editada a Lei Federal de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), com aplicação também aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal (art. 1º), com a finalidade de disciplinar o acesso a informações mantidas pelos órgãos públicos.

    Mesmo sem dispor expressamente sobre a obrigatoriedade da divulgação da remuneração pessoal dos servidores, a lei impõe à Administração o dever de promover a divulgação, independente de requerimento, “no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidos ou custodiados” (art. 8º).

    É certo que a definição de interesse coletivo ou geral, como todo conceito aberto, comporta preenchimento valorativo nem sempre insuscetível de questionamentos. Todavia, no caso, a cláusula legal deve ser interpretada segundo a orientação adotada pelo Supremo Tribunal Federal no precedente antes citado, como o fez, aliás, o Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, que, ao regulamentar a lei no âmbito do Poder Executivo, dispôs o seguinte: “Art. 7º. É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a divulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas

    RE 1127524

  • ERRADO

    .É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.

    (ARE 652777, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-128 DIVULG 30-06-2015 PUBLIC 01-07-2015)

    Bons estudos!

  • As questões de Direito Administrativo dessa prova estavam água!

  • ERRADA

    É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes de seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

    STF. Plenário. ARE 652777/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, j. 23/4/15 (repercussão geral) (Info 782)

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade.

    ao contrário, a divulgação prestigia o princípio da publicidade, sendo validada pelo STF, que afastou pedido para que os dados não fossem divulgados, sob a alegação de violar direitos fundamentais dos servidores (SS 3.902).

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • uma ajuda do CESPE em meio a tantos tapas na cara...

  • ARE 652777 / SP CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE.

    1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

    #AprovadoPMAL

  • Obs.: já vi a banca mencionando que cumpre o princípio da eficiência. Errado!

    > Divulgar nomes e vencimentos pecuniários: publicidade.

  • Gab: ERRADO.

    NÃO viola o princípio da publicidade, na realidade o confirma, posto o direito ao acesso à informação dos administrados. A publicidade se relaciona com a transparência, portanto, tem razoabilidade a publicação de nomes e vencimentos pecuniários dos servidores.

    Isso foi confirmado pelo STF no RE 652.777 AgR:

    "CONSTITUCIONAL. PUBLICAÇÃO, EM SÍTIO ELETRÔNICO MANTIDO PELO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DO NOME DE SEUS SERVIDORES E DO VALOR DOS CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE. 1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.(STF - ARE: 652777 SP - SÃO PAULO, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 23/04/2015, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-128 01-07-2015)".

  • Segundo entendimento do STF, “é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.” (RE 652.777 AgR).

  • GABARITO: ERRADO

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 652777, decidiu, por unanimidade, que é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e dos valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/noticias/183159072/stf-decide-que-e-legitima-a-divulgacao-de-vencimentos-de-servidores

  • A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade.

    GABARITO: ERRADO.

    FONTE: GranCursos Online.

  • baseia-se no principio da transparência (não viola o princípio da publicidade)

    por isso fico pesquisando a remuneração dos servidores dos órgão que presto concurso :D :D :D

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Pelo contrário, esse tipo de divulgação da mais transparência a administração pública.

  • Gabarito: ERRADO

    STF: A divulgação dos vencimentos brutos mensais dos servidores, como medida de transparência, não viola a intimidade ou a vida privada do servidor, uma vez que tal medida se refere à atuação dele enquanto agente estatal.

    Por conseguinte, a Corte entendeu que a exigência legal da publicação de tais dados é constitucional, deixando registrado que, para amenizar os possíveis riscos à segurança física do servidor, não é possível divulgar o seu endereço residencial e os números do seu CPF e da sua carteira de identidade (STF, Plenário, SS 3.902, j.09.09.2011).

  • A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade. ERRADO pois é licito de acordo com principio da publicidade. Cumpre destacar que a Corte considerou lícita a divulgação do nome e da remuneração do agente público, mas não de seu CPF, identidade e endereço residencial.

  • Lembrei-me do portal da transparência.

  • Errado.

    Princ. Da Publicidade

    2 Sentidos :

    1.      Publicidade em órgão oficiais como requisito de eficácia.

    2.      Exigência de transparência na atuação Adm.  

    Não é absoluto!

    Exceções:

    Dados pessoais(intimidade)

    Informações sigilosas (segurança)

    STF - é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e dos valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

  • GAB:ERRADO

    basta lembrar do portal da transparencia.

    la tem tudo

  • Trata-se de questão que deve ser resolvida tendo amparo na compreensão firmada pelo STF acerca do tema, que foi estabelecida no seguinte sentido (Tema 483 de Repercussão Geral):

    "CONSTITUCIONAL. PUBLICAÇÃO, EM SÍTIO ELETRÔNICO MANTIDO PELO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DO NOME DE SEUS SERVIDORES E DO VALOR DOS CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE. 1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.
    (ARE 652.777, rel. Ministro TEORI ZAVASCKI, Plenário, 23.04.2015)

    Como daí se vê, o Supremo entendeu como legítima tal publicação de nomes e vencimentos, de sorte que inexiste violação ao primado da publicidade, o que resulta no desacerto da afirmativa ora examinada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Significado de viola: instrumento musical de cordas dedilhadas, com caixa de ressonância em forma de 8

  • GAB ERRADO

  • ERRADA

    STF, que, em decisão histórica (Agravo de Suspensão 3902-SP), entendeu que a publicidade da remuneração de todos os servidores é plenamente constitucional, devendo o Poder Público apenas restringir o acesso às informações de cunho pessoal (tal como endereço, CPF e filiação):

    EXCEÇÃO: No entanto, ainda que a publicidade seja a regra, não se trata de um Princípio absoluto, tendo como exceções a defesa da intimidade e da vida privada dos usuários e a defesa da sociedade e do Estado.

    Só vence quem não desiste!

  • Gabarito:Errado

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • STF permite a divulgação do NOME, do CARGO e da REMUNERAÇÃO dos servidores públicos, mas NÃO do CPF, da IDENTIDADE e do ENDEREÇO, como medida de segurança.

  • ERRADO

    servidores Públicos. Nós que pagamos a eles, em razão do princípio da Publicidade é possível sim sabermos quanto eles ganham

  • Quem nunca foi ao Portal da Transparência e matou a curiosidade de saber quanto fulano, q servidor, ganha kk...

  • transparência pública.
  • ERRADO

    Exceções ao princípio da Publicidade:

    1. Põe em risco a intimidade de alguém
    2. Segurança da coletividade
  • QUESTÃO MANJADA AINDA CAINDO EM 2021... IMPORTANTE LEMBRETE DE FAZER MUITAS QUESTÕES !!!!

  • Portal da transparencia e um bom exemplo

  • É LÍCITA A DIVULGAÇÃO DO NOME E DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES NA INTERNET

  • com exceção dos  dados pessoais (dizem respeito à intimidade, honra e imagem das pessoas) e das informações sigilosas, todos os atos públicos devem ser disponibilizados nos portais de transparência, inclusive a publicidade dos atos é um requisito de validade.

    #Rumo a aprovação no TJ/SE 2022.

  • Resposta: errado

    Não viola a publicidade.

    Fundamento:

    De acordo com o entendimento do STF, a divulgação dos vencimentos brutos, nomes dos servidores, cargos, funções, e órgãos de sua formal lotação, harmoniza-se com o princípio da publicidade, mas não deve ocorrer a divulgação de outras informações, como CPF, RG e endereço residencial. RE com Agravo (ARE) 652.777. 

  • o Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese em Repercussão Geral: “É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus servidores e o valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias” (ARE 652.777, Relator Ministro Teori Zavascki, julgamento em 23.04.2015, Tema 483). 

    Princípio da publicidade – a atuação administrativa não pode ser secreta, para que possa haver o controle dos atos da Administração Pública. Daqui decorre o dever de transparência da Administração Pública. A publicidade ocorre com a publicação dos atos administrativos. Em alguns casos, a publicidade pode ser restringida quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5º, XXXIII, da CF). 

  • Resposta: ERRADA

    Princípio da PUBLICIDADE, permite que, haja a divulgação dos atos para que eles produzam efeitos, deve haver transparência, tendo como exemplo os vencimentos dos servidores públicos.

  • ARE 652777 – “É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.” 

  • PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

    • É permitida a divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos;
    • VEDA-SE: divulgação de endereços e outros dados pessoais;
    • NÃO há violação da intimidade ou de vida privada → os dados objeto da divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos agindo "nessa qualidade";

    Base Legal:

    • STF - Tema 483 de repercussão geral;
  • Lembre que os servidores são remunerados pelos cofres públicos. Sendo assim, há o dever de prestar contas e se aplica o princípio da publicidade, que é a regra.

  • Na verdade, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou lícita a divulgação nominal da remuneração dos servidores. Segundo o entendimento da Suprema Corte, a remuneração bruta, os cargos, as funções e os órgãos de lotação dos servidores públicos seriam informações de interesse coletivo ou geral: “é o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano” (SS 3.902-AgR, de 9/6/2011).

    Portanto, ao contrário do que afirma a questão, a divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente não viola o princípio da publicidade.

    Gabarito: Errado


ID
5452897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

A garantia das minorias que fundamenta o modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito (CPI) não se aplica às assembleias legislativas estaduais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    As Assembleias Legislativas Estaduais podem sim criar e instaurar CPIs, como aliás, está previsto expressamente no art. 56 da Constituição do Estado do Ceará.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 34, § 1º, E 170, INCISO I, DO REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMISÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO. CRIAÇÃO. DELIBERAÇÃO DO PLÉNARIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. REQUISITO QUE NÃO ENCONTRA RESPALDO NO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. SIMETRIA. OBSERVÂNCIA COMPULSÓRIA PELOS ESTADOS-MEMBROS. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 58, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. 2. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembléias legislativas estaduais --- garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. 3. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembléia Legislativa. Precedentes. 4. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembléia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no artigo 58 da CB/88. [...]” (STF, Tribunal Pleno, ADI 3.619/SP, Rel. Ministro Eros Grau, DJ 20/04/2007

    Abraços.

  • QUANDO INSTAURADO UMA CPI ESTADUAL OU MUNICIPAL ESTÁS DEVEM OBSERVAR O MODELO DISPOSTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (NORMA DE REPETIÇÃO OBRIGATÓRIA). LOGO, AS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS ESTADUAIS DEVEM GARANTIR QUE UMA CPI SEJA INSTAURADA MEDIANTE O REQUERIMENTO DE UM TERÇO DOS SEUS MEMBROS (DIREITO DAS MINORIAS).

  • ERRADO

    NÃO ESQUECER :

    comissões parlamentares de inquérito e processo legislativo são de reprodução obrigatória nas constituições estaduais.

    ------------------------------------------------------

    CPI PODE :

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias;

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    CPI NÃO PODE:

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Aplica-se para todos os níveis da federação.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Comissões Parlamentares de Inquérito

    A Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) é uma...

    - comissão (conjunto de parlamentares)

    - temporária

    - constituída dentro de qualquer uma das Casas Legislativas existentes (Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal, Câmara Distrital. Se for criada conjuntamente pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, será denominada de CPMI – Comissões Mistas Parlamentares de Inquérito)

    - com o objetivo de investigar um fato determinado

    - por um prazo certo

    - gozando, para isso, de poderes de investigação próprios das autoridades judiciais (além de outros previstos no Regimento Interno).

    Fonte: Dizer o direito

  • ERRADO.

    "A Constituição do Brasil assegura a 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados e a 1/3 dos membros do Senado Federal a criação da CPI, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembleias legislativas estaduais – garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das CPIs constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da assembleia legislativa".

    Fonte: https://renatoalmsantos.jusbrasil.com.br/artigos/1231799901/comentarios-a-comissao-parlamentar-de-inquerito-cpi.

  • ADENDO

    Criação CPI: Elas podem ser criadas pela Câmara e pelo Senado, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de ⅓ ( um terço ) de seus membros 

    ⇒ Porque apenas ? normalmente, quem quer a instalação da CPI não é o governo, mas sim a oposição. (como regra, o governo possui maioria dentro do Parlamento) ⇒ prestigiar o direito subjetivo das minorias.

    • depois da apresentação do requerimento de instalação da CPI à Mesa, não será possível a retirada de assinatura. 

    Mensalão :  Presidente do Senado tentou barrar de todos os modos a CPI = O que o STF decidiu ?

    • STF MS n. 26.441não poderia o Presidente da Casa submeter à apreciação do Plenário requerimento da criação da comissão.

    • STF, MS n. 24.849 : se os líderes partidários não fizessem a indicação dos componentes da comissão, essa tarefa passaria ao Presidente da Casa, que não poderia deixar de instalar e iniciar os trabalhos.
  • Gaba: Errado.

    Fundamento: Art. 58, §3 CF

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • ERRADO

    Comissões parlamentares de inquérito e processo legislativo são, entre outros temas, de reprodução obrigatória nas constituições estaduais; de modo que é incorreto afirmar que tais comissões não seguem o padrão estabelecido na Lex Fundamentalis de 1988.

  • GABARITO: ERRADO

    AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 34, § 1º, E 170, INCISO I, DO REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMISÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO. CRIAÇÃO. DELIBERAÇÃO DO PLÉNARIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. REQUISITO QUE NÃO ENCONTRA RESPALDO NO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. SIMETRIA. OBSERVÂNCIA COMPULSÓRIA PELOS ESTADOS-MEMBROS. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 58, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. 2. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembléias legislativas estaduais --- garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. 3. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembléia Legislativa. Precedentes. 4. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembléia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no artigo 58 da CB/88. [...] (STF, Tribunal Pleno, ADI 3.619/SP, Rel. Ministro Eros Grau, DJ 20/04/2007, p. 78)

  • Comissões parlamentares de inquérito

     

    1-são temporárias,

    2-CPI é criada para” investigar um fato que seja muito importante para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do País”.

    3-Intituida por um terço dos membros da casa legislativa (Câmara ou Senado),

    Normalmente, as CPIs duram por 120 dias, podendo ser prorrogadas por até mais 60 dias.

     

    Oque ela pode fazer?

    1-pode convocar indiciados para prestar depoimento.

    2-ouvir testemunhas.

    4-requisitar informações e documentos sigilosos

    5-determinar novas providências.

    6-podem quebrar o sigilo bancário, fiscal e até o sigilo telefônico de indiciados.

     

    Oque ela pode não fazer?

    1-punir os culpados, afinal a aplicação das leis, incluindo suas punições, cabe ao .

    2-Não pode ser decretada prisão diretamente por uma CPI, salvo em flagrante. 

  • CPI's são de reprodução obrigatória em iguais termos federais.

    Bons estudos!

  • Para complementação

    A Comissão parlamentar de Inquérito Municipal não tem poderes próprios de investigação, se não há Poder Judiciário municipal, o município não tem competência para promover poderes inerentes a atividade judicial.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    DICA PARA BATER A META E TER RESULTADOS MELHORES:

    10 MAPAS/DIA; 2 ASSUNTOS DE LEI SECA + 40 QUESTÕES

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Legislativo, em especial no que diz respeito à CPI. Sobre o tema, é errado afirmar que a garantia das minorias que fundamenta o modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito (CPI) não se aplica às assembleias legislativas estaduais.

     

    O STF decidiu, no julgamento da ADI 3.619 ser inconstitucional trecho de artigo do RI da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (art. 170) que estabelecia, como quarto requisito essencial à criação de CPI a aprovação do requerimento em Plenário, pela maioria dos membros. Conforme o STF, “A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. 2. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembleias legislativas estaduais --- garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais”.

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.


ID
5452903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

Consubstancia-se poder de polícia a retenção temporária de mercadorias em sede de fiscalização fazendária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • GABARITO: CERTO

    Poder discricionário: Há liberdade de escolha. Análise da conveniência e oportunidade.

    Poder Hierárquico: Ferramenta para escalonar, estruturar, hierarquizar os quadros da Administração. Relação de coordenação e subordinação, envolvendo atividades de chefia, direção e comando. 

    Poder Disciplinar: Ferramenta da Administração Pública para apenar/punir a prática de infrações.

    Poder Normativo/ Regulamentar: É a ferramenta da Administração Pública para minudenciar o texto da lei. Prerrogativa de complementar a previsão legal buscando a sua fiel execução.

    Poder de Polícia: Ferramenta do Estado para condicionar, restringir, limitar, frenar o exercício das atividades particulares em busca do interesse público. Atributos: Discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade.

    Discricionariedade - Razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência de sua prática.

    Coercibilidade - Possibilidade de imposição coercitiva.

    Autoexecutoriedade - Possibilidade de executar diretamente suas decisões sem necessidade de autorização do Judiciário.

    PODER DE POLÍCIA

    Poder de polícia é o poder conferido à Administração, para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar os interesses da coletividade.

    Em geral, o poder de polícia deve prevenir danos e prejuízos que possam danificar o bem-estar sociallimitando os direitos individuais de liberdade e propriedade dos particulares.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Estado contra terceiro -l
  • O poder de polícia é a prerrogativa da administração de condicionar ou restringir direitos em prol da coletividade. Em alguns casos, o poder de polícia justifica a apreensão de mercadorias irregulares, protegendo a população dos efeitos da comercialização de produtos irregulares.

    Vale lembrar que o próprio Código Tributário Nacional dispõe sobre o conceito de poder de polícia (art. 78), que é custeado por meio de taxas de polícia (art. 77).

    Fonte: Estratégia Concursos

    Abraços.

  • COMO O PODER DE POLÍCIA OCORRE NA PRÁTICA?

    Exemplos: multas em geral; apreensão e destruição de mercadorias impróprias ao consumo, cassações de licenças, interdições de estabelecimentos, dentre outros.

    Características do poder de polícia:

    O poder de polícia tem como características a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.

    A discricionariedade é o poder que a polícia administrativa tem de escolher, dentro dos limites legais, por critérios de conveniência e oportunidade, o ato a ser praticado.

    A auto-executoriedade "consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial."(MEIRELLES, 2007, pág. 162.)

    A coercibilidade é atributo pelo qual a Administração impõe ao administrado as medidas adotadas, sem necessidade de autorização judicial, podendo até mesmo utilizar-se de força.

    obs> O poder de polícia pode ser VINCULADO: Exemplo típico do poder de polícia vinculado é a licença. Se o particular atende a todos os requisitos dispostos em lei, só resta ao administrador conferir-lhe a licença pedida, como, por exemplo, a licença para construir, para dirigir. A licença se opõe à autorização. Ambas decorrem do exercício do poder de polícia.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • COMO O PODER DE POLÍCIA OCORRE NA PRÁTICA?

    Exemplos: multas em geral; apreensão e destruição de mercadorias impróprias ao consumo, cassações de licenças, interdições de estabelecimentos, dentre outros.

    Características do poder de polícia:

    O poder de polícia tem como características a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.

    A discricionariedade é o poder que a polícia administrativa tem de escolher, dentro dos limites legais, por critérios de conveniência e oportunidade, o ato a ser praticado.

    A auto-executoriedade "consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial."(MEIRELLES, 2007, pág. 162.)

    A coercibilidade é atributo pelo qual a Administração impõe ao administrado as medidas adotadas, sem necessidade de autorização judicial, podendo até mesmo utilizar-se de força.

    obs> O poder de polícia pode ser VINCULADO: Exemplo típico do poder de polícia vinculado é a licença. Se o particular atende a todos os requisitos dispostos em lei, só resta ao administrador conferir-lhe a licença pedida, como, por exemplo, a licença para construir, para dirigir. A licença se opõe à autorização. Ambas decorrem do exercício do poder de polícia.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • CERTO

    O poder de polícia se apresenta diante dos particulares por meio de restrições aos direitos de liberdade e propriedade, impondo condicionamentos capazes de compatibilizar seu exercício às necessidades de interesse público.

    Essas ações do poder de polícia podem ter caráter temporário como, por exemplo, a interdição temporária de um estabelecimento comercial que vendia comida estragada .

  • CERTA

    • PODER DE POLÍCIA = ATINGE O PARTICULAR SEM NENHUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    Dica: São atributos do Poder de Polícia (D.A.C)

    1. Discricionariedade
    2. Autoexecutoriedade
    3. Coercibilidade
    • Porém, esses atributos não estão sempre presentes. 

    Questões que ajudam na resposta:

    CESPE/2021/POLÍCIA FEDERAL- O processo aberto contra o servidor caracteriza poder de polícia administrativo.(ERRADO)

    CESPE / 2018/ Polícia Federal A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia do interesse público. (ERRADO)

     CESPE /2009/ Polícia Federal- O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar. (ERRADO)

    CESPE / 2018/ IPHAN -A administração pública exerce o poder disciplinar ao aplicar sanções, por exemplo, a um motorista particular que dirige seu veículo em velocidade acima da máxima permitida. (ERRADO)

     CESPE / 2018/ MPE-PI -Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com quem o ente público tenha algum vínculo. (CERTO)

    CESPE / 2018/ STJ -A aplicação de uma multa por um agente de trânsito retrata um exemplo de aplicação do poder disciplinar da administração pública. (ERRADO)

  • gaba CERTO.

    poder de polícia é BAD da PRF

    vai restringir, limitar, cercear

    • Bens
    • Atividade
    • Direitos

    de maneira

    • Preventiva
    • Repressiva
    • Fiscalizatória

    senado federal - pertencelemos!

  • O poder de polícia confere à Administração a prerrogativa de limitar e condicionar atividades particulares em prol do interesse público, possibilitando aos agentes estatais, inclusive, o poder de aplicar sanções em caso de descumprimento, como multas, interdições de estabelecimento e apreensões de mercadorias. Inclusive, o Código Tributário Nacional prevê a possibilidade da cobrança de taxas em razão do efetivo exercício do poder de polícia pelo Estado. É o caso, por exemplo, de quando os agentes de fiscalização fazendária promovem a retenção temporária de mercadorias que estejam sendo comercializadas irregularmente, situação trazida no comando da questão.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • GABARITO: CERTO

    Resumo dos Poderes Administrativos

    Poder administrativo vinculado: O poder vinculado ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder administrativo discricionário: Por outro lado, o poder é discricionário quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder administrativo regulamentar ou normativo: Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o poder regulamentar é “a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando”.

    Poder administrativo Hierárquico: A hierarquia é a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder administrativo disciplinar: O poder disciplinar é definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: Hely Lopes Meirelles descreve que o poder de polícia é a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • O que é poder de polícia exemplos?

    Modernamente, o poder de polícia diz respeito aos mais variados setores: segurança, meio-ambiente, patrimônio cultural, propriedade, defesa do consumidor, saúde etc. ... Exemplo típico do poder de polícia vinculado é a licença.

    Quem tem o poder de polícia?

    poder de polícia destina-se assegurar o bem-estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício antissocial dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

  • Gab: CORRETO

    poder de policia tem essa prerrogativa d elimitar ou condicionar atividades em prol do interesse publico

  • Gabarito''Certo''.

    O poder de polícia é a prerrogativa da administração de condicionar ou restringir direitos em prol da coletividade. Em alguns casos, o poder de polícia justifica a apreensão de mercadorias irregulares, protegendo a população dos efeitos da comercialização de produtos irregulares.

    Vale lembrar que o próprio Código Tributário Nacional dispõe sobre o conceito de poder de polícia (art. 78), que é custeado por meio de taxas de polícia (art. 76).

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Cuida-se de questão a ser solucionada com base em importante precedente do STF, que ora trago à colação para maior comodidade do prezado leitor:

    "AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 163, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO DE SÃO PAULO: INOCORRÊNCIA DE SANÇÕES POLÍTICAS. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 5º, INC. XIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. A retenção da mercadoria, até a comprovação da posse legítima daquele que a transporta, não constitui coação imposta em desrespeito ao princípio do devido processo legal tributário. 2. Ao garantir o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, o art. 5º, inc. XIII, da Constituição da República não o faz de forma absoluta, pelo que a observância dos recolhimentos tributários no desempenho dessas atividades impõe-se legal e legitimamente. 3. A hipótese de retenção temporária de mercadorias prevista no art. 163, § 7º, da Constituição de São Paulo, é providência para a fiscalização do cumprimento da legislação tributária nesse território e consubstancia exercício do poder de polícia da Administração Pública Fazendária, estabelecida legalmente para os casos de ilícito tributário. Inexiste, por isso mesmo, a alegada coação indireta do contribuinte para satisfazer débitos com a Fazenda Pública. 4. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada improcedente.
    (ADI 3950, rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, Plenário, 17.05.2007)

    Desta forma, trata-se, realmente, de providência administrativa inserida no espectro de competências do poder de polícia, o que revela o acerto da proposição lançada pela Banca.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Alguém pode me explicar o que é em sede de fiscalização fazendária?

  • mais simples para entender: importou da Shopee por exemplo, esses produtos têm que ter nota, tudo certinho, com impostos pagos e etc.

    Quando o cara quer comprar cigarro do Paraguai, ele justamente não quer papo com o Fisco, sacou ????

    bem lúdico mesmo para marcar o certo da questão: espero ajudar...

  • Palavras chaves dos poderes:

    Poder de polícia => Particular, restrição, liberdade;

    Poder disciplinar => Sanção, servidor;

    Poder hierárquico => Hierarquia;

    Poder regulamentar => Lei, decreto, chefe do executivo;

    Excesso de poder => Competência;

    Desvio de poder => Finalidade

    Deus é amor, mas também é justiça. Só herdará o Reino de Deus, os que praticam amor e justiça. Quem não vive uma vida de comunhão com Deus, não tem herança no seu Reino. Disse Jesus: “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.22,23).

  • E vedado apreensão de mercadorias como meio de pagamento de tributos ( só pra lembrar )
  • Consubstanciar: Unir, fazer parte...

    Logo, conforme os colegas já apresentaram, a retenção temporária também faz parte do poder de polícia por possuir um caráter preventivo.

  • Gabarito : Certo.

  • certa

    O Poder de Polícia vai restringir, limitar, cercear Bens, Atividades, Direitos de maneira Preventiva, Repressiva e Fiscalizatória.


ID
5452906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

Eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle jurisdicional e ao exercício da competência extraordinária do Poder Legislativo para sustar os atos administrativos dele decorrentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • o abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos.

    Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    Fonte: Estratégia Concursos

    Abraços.

  • O abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos.

    Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • FAZENDO UM LINK COM O DIREITO CONSTITUCIONAL:

    O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Referida hipótese constitui CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE REPRESSIVO (POSTERIOR A EDIÇÃO DA NORMA), realizado pelo poder legislativo>

  • GABARITO OFICIAL - CERTO

    Abuso de poder ( Gênero )

    Desvio de poder - finalidade diversa

    Excesso de poder - Agente age além de suas competências.

    --------------------------------------------------------

    O controle sobre os atos abusivos pode ser feito pelo judiciário ( Inafastabilidade de Jurisdição )

    Ou pelo poder legislativo ( art. 49, V - CN Sustando os atos que exorbitem o poder regulamentar)

    Bons estudos!

  • GABARITO: CERTO

     Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    FONTE: CF/88.

  • gaba CERTO

    apenas para complementar com os qColegas

    lembrem-se de que existe o CEP do F.D.P

    Competência Excesso de Poder - C.E.P.

    Finalidade Desvio de Poder - F.D.P

    senado federal - pertencelemos!

  • pra quem ficou na dúvida como eu(errei no dia da prova) por achar estranho ser competência extraordinário. O examinador pegou de um julgado do STF de 2006 kkkkk

    O abuso de poder regulamentar, especialmente nos casos em que o Estado atua contra legem ou praeter legem, não só expõe o ato transgressor ao controle jurisdicional, mas viabiliza, até mesmo, tal a gravidade desse comportamento governamental, o exercício, pelo Congresso Nacional, da competência extraordinária que lhe confere o art. 49, V, da Constituição da República e que lhe permite "sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar (...)". Doutrina. Precedentes (RE 318.873 AgR/SC, rel. min. Celso de Mello, v.g.). Plausibilidade jurídica da impugnação à validade constitucional da Instrução Normativa STN 1/2005.

    [AC 1.033 AgR-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 25-5-2006, P, DJ de 16-6-2006.]

  • O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

    Erick Alves. Direção Concursos.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • Correto.

     Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • GABARITO: CERTO

    O abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    O abuso de poder regulamentar, especialmente nos casos em que o Estado atua contra legem ou praeter legem, não só expõe o ato transgressor ao controle jurisdicional, mas viabiliza, até mesmo, tal a gravidade desse comportamento governamental, o exercício, pelo Congresso Nacional, da competência extraordinária que lhe confere o art. 49, V, da Constituição da República e que lhe permite “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar (…)”. Doutrina. Precedentes (RE 318.873 AgR/SC, rel. min. Celso de Mello, v.g.). Plausibilidade jurídica da impugnação à validade constitucional da Instrução Normativa STN 1/2005. [AC 1.033 AgR-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 25-5-2006, P, DJ de 16-6-2006.]

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos. Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    FONTE: ESTRATEGIA CONCURSOS

  • COMPETENCIA EXCLUSIVA É SINÔNIMO DE COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA?

  • CERTA

    É tida como uma competência extraordinária por tratar-se de um controle político conferido ao legislativo. Tal controle não adentra no mérito do ato, apenas na legalidade ou legitimidade.

    Portanto, eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle político/extraordinário.

    (CESPE2012/ANAC) "A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração." CERTA

  • FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

    Comentário: o abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos.

    Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    Gabarito extraoficial: correto.

  • Cabe controle Jurisdicional - Poder Judiciário.

    Mas a questão relata ABUSO de Atos normativos (Regulamentar) do Poder Executivo, de modo que atribui ao Art.49,V CN - Poder Legislativo. Competência Extraordinária.

  • GABARITO: CERTO

    Resumo dos Poderes Administrativos

    Poder administrativo vinculado: O poder vinculado ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder administrativo discricionário: Por outro lado, o poder é discricionário quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder administrativo regulamentar ou normativo: Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o poder regulamentar é “a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando”.

    Poder administrativo Hierárquico: A hierarquia é a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder administrativo disciplinar: O poder disciplinar é definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: Hely Lopes Meirelles descreve que o poder de polícia é a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/

  • extraordinária? sério?
  • (C) - Certo

    A CCJ da Câmara aprovou a admissibilidade da PEC 3/11 (v. abaixo), do deputado Nazareno Fonteles (PT/PI), que dá ao Congresso Nacional competência para sustar atos normativos do Executivo e do Judiciário. A proposta altera o inciso V do art. 49 da CF/88.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/154536/pec-que-da-competencia-para-congresso-sustar-atos-normativos-do-judiciario-e-aprovada

  • Assertiva C

    Eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle jurisdicional e ao exercício da competência extraordinária do Poder Legislativo para sustar os atos administrativos dele decorrentes.

  • Gab.: Certo

    Controle de Constitucionalidade via Decreto Legislativo do Congresso Nacional.

  • Cespe sendo Cespe.

    Joguei "competências extraordinárias do poder legislativo" no Google e ele não me trouxe nenhum resultado.

    Aí tentei no singular e obtive 10 resultados, sendo um deles a página corrente.

    De qualquer forma, vou anotar na minha CF que o inciso V do artigo 49 trata de um poder extraordinário.

  • Gabarito''Certo''.

    Inc. XXXV do art. 5º da CF:

    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    Ou seja, se o ato normativo for ilegal ou inconstitucional, sujeitar-se-á ao controle pelo Poder Judiciário.

    Fica a dica de que o poder regulamentar pode ser secundário (inc. IV do art. 84 da CF) e até primário (os tais decretos independentes, inc. VI do art. 84 da CF). Se for secundário, o controle não é de constitucionalidade, máximo de legalidade. Já os decretos autônomos podem ser controlados em sede de controle concentrado ou abstrato.

    Vamos, agora, a competência extraordinária do Legislativo. Confira:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    Nota que é do CN, e com exclusividade, sustar os atos do Executivo que eventualmente exorbitem do poder regulamentar.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • O abuso de poder regulamentar, especialmente nos casos em que o Estado atua contra legem ou praeter legem, não só expõe o ato transgressor ao controle jurisdicional, mas viabiliza, até mesmo, tal a gravidade desse comportamento governamental, o exercício, pelo Congresso Nacional, da competência extraordinária que lhe confere o art. 49, V, da Constituição da República e que lhe permite "sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar (...)". Doutrina. Precedentes (RE 318.873 AgR/SC, rel. min. Celso de Mello, v.g.). Plausibilidade jurídica da impugnação à validad

  • A ocorrência de abuso de poder regulamentar constitui comportamento inválido, eis que abusivo, e, portanto, que opera à margem do ordenamento jurídico, o que legitima a atuação do Poder Judiciário, à luz do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, bastando, para tanto, a devida provocação baseada em lesão ou ameaça a direitos (CRFB, art. 5º, XXXV).

    Outrossim, também rende ensejo a controle externo, pelo Legislativo, conforme expresso no art. 49, V, da CRFB, que assim preconiza:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;"

    Assim sendo, inteiramente acertada a proposição da Banca, ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • O poder Legislativo = congresso nacional tem o poder de sustar atos do poder executivo, baseando no art 49 da cf.

  • Ex: lei delegada

    Quem requer a delegação? O presidente da republica.

    Quem concede e pode revogar em caso de abuso (extrapolação do poder)? o CN

    Dito isso, eu pensei assim: o Pode executivo pratica esse abuso através de um ato administrativo. Se o legislativo revogar esse ato, será competência extraordinária, visto que revogação de atos administrativos é competência originária da administração.

  • Cespe adora repetir essa questão

  • CERTA

    É tida como uma competência extraordinária por tratar-se de um controle político conferido ao legislativo. Tal controle não adentra no mérito do ato, apenas na legalidade ou legitimidade.

    Portanto, eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle político/extraordinário.

    (CESPE2012/ANAC) "A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração.

    " CERTA

  • GABARITO: CERTO

     Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    FONTE: CF/88.

  • Extraordinária liguei a competência não comum do legislativa , visto que esse não é sua atividade fim
  • O que pegou foi a tal competência extraordinária.

  • gab: C - art. 49, V, CF: Trata-se de uma espécie excepcional de controle de constitucionalidade denominado de "controle político repressivo"

  • competência extraordinária foi de cair o C* da Bund@

  • Realmente essa " competência extraordinária" derruba a galera. Acertei, mas por causa dessa frase quase marcava errado... então fui na malandragem dá banca. É avaliar o contexto.
  • me falou em controle Jurisdicional --> Achei que era algo a ver com o Judiciário kkkkk mas marquei certo, nem entendi nada, mas fui no certo
  • Se a CESPE quisesse dar o gabarito como Errado, poderia também.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • Como mencionado pelo colega, o "exercício da competência extraordinária" foi colocado em virtude de tal situação caracterizar o exercício de controle de constitucionalidade repressivo por parte do poder legislativo, o que, de fato, é uma exceção, uma vez que esse tipo de controle é, via de regra, exercido pelo judiciário.

  • GABARITO: CERTO

    O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • GAB. CERTO

    C.F Art. 49, V atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

  • Competência extraordinária? Pra mim a competência que é prevista na CF seria sempre competência ordinária.

    Errei e errarei de novo daqui 20 dias se ler de novo.


ID
5467303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

O conceito de eficácia possui ênfase nos métodos e procedimentos, enquanto o de eficiência dá enfoque ao alcance de resultados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    É justamente o inverso.

    Correto seria dizer: O conceito de eficiência possui ênfase nos métodos e procedimentos, enquanto o de eficácia dá enfoque ao alcance de resultados.

    EFICIÊNCIA: capacidade de produzir o máximo resultado quando a mínima quantidade de recursos (fazer da maneira correta);

    EFICÁCIA: relação entre resultado pretendido e resultado atingido (fazer a coisa certa - chegar ao objetivo);

    Fonte: Comunidade QC + anotações pessoais.

  • Gabarito: Errado

    Clássico do cespe: inverter os conceitos para confundir o candidato.

  • O conceito de eficácia possui ênfase no alcance de resultados, enquanto o de eficiência dá enfoque nos métodos e procedimentos (nos meios).

    Conceitos invertidos

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    O conceito de eficácia possui ênfase no alcance de resultados, enquanto o de eficiência dá enfoque nos métodos e procedimentos (nos meios).

  • GAB: ERRADO.

    4 E's da Administração:

    Eficiência

    • Meios e métodos.
    • Rotinas e manuais.
    • Fazer as coisas da forma correta.

    Eficácia

    • Fins e propósitos.
    • Foco nos objetivos, resultados.
    • Fazer as coisas certas.

    Efetividade

    • Efeitos, impactos.
    • Eficiência + Eficácia.

    Economicidade

    • Minimizar custos sem comprometer a qualidade.
  • Lembre-se sempre:

    EFICÁCIA: FAZER A COISA CERTA

    EFICIÊNCIA: FAZER AS COISAS DA MELHOR FORMA

    EFETIVIDADE: IMPACTOS NO AMBIENTE/SOCIEDADE

    Fonte: MEUS RESUMOS

    Qualquer erro, me avisem!

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque troca os conceitos de eficiência e eficácia, veja bem...

    1. Eficiência: fazer mais com menos --> Recursos
    2. EFICÁCIA: alcançar metas --> Resultados 
    3. Efetividade: mudança de cenário --> Impacto 
    4. Economicidade: fazer mais com menos recursos e mantendo a qualidade --> Qualidade 

    EM BREVE materiais gratuitos --> Linktr.ee/soresumo

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Ajuda na hora de resolver =

    Eficiência = métodos

    Eficácia = resultados

  • ITEM: E

  • Eficiência → possui ênfase nos métodos e procedimentos, enquanto o de eficácia da enfoque ao alcance de resultados.

    Eficiência é a capacidade do AD. de obter bons produtos como produtividade e desempenho, utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, como tempo, mão-de-obra e material, ou mais produtos utilizando a mesma quantidade do recurso.

    Possui foco interno e refere-se aos custos envolvidos.

    Eficiência → Fazer as coisas de maneira adequada;

                     → Resolver os problemas que surgem;     

                     → Salvaguardar os recursos aplicados pela empresa;

                     → Cumprir os deveres e as responsabilidades estabelecidas; e

                    → Reduzir custos.

    Eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo, escolhendo os melhores meios e produzir um produto adequado ao mercado.

    Possui foco externo e refere-se aos resultados.

    Eficácia → Fazer as coisas contas, ou seja, fazer o que precisa ser feito;

    → Produzir alternativas criativas para várias situações;

    → Maximizar a utilização dos recursos disponíveis;

    → Obter os resultados estabelecidos e esperados no planejamento das empresas; e

    → Aumentar os resultados da empresa (lucro, participação de mercado).

  • Gabarito: E

    A eficácia visa à consecução dos objetivos; tem, portanto, a finalidade de atingir os resultados. A eficiêcia, por sua vez, utiliza-se métodos e procedimentos para conseguir o máximo de resultados utilizando-se o mínimo de recursos possíveis, sem, é claro, deixar de lado a qualidade.

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento de Eficiência, Eficácia e Efetividade. 

    Eficiência é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços; é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade.

    Eficácia é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos.

    Efetividade refere-se à capacidade de fazer uma coisa da melhor maneira possível e no maior grau de racionalidade possível, gerando um impacto positivo no público-alvo.

    Analisando a afirmativa, temos que, de fato a eficácia possui ênfase nos métodos e procedimentos, porém, a eficiência esta relacionada ao uso racional dos insumos, e não ao alcance de resultados. Dessa forma a alternativa torna-se errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gabarito Errado.

    Os conceitos foram invertidos.

    EFICIÊNCIA possui ênfase nos métodos e procedimentos;

    EFICÁCIA dá enfoque ao alcance de resultados.

  • ERRADO. Na verdade é o contrário.
  • Nossa que questão nível fundamental pra auditor

  • isso é eficiência
  • GAB ERRADO

    DIFERENÇAS ENTRE:

    Eficiência:

    1. Ênfase nos meios;
    2. Fazer corretamente as coisas;
    3. Resolver problemas;
    4. Ausência de desperdícios;
    5. Uso econômico de recursos;
    6. Mais resultados com menos recursos utilizados.

    Eficácia:

    1. Ênfase nos resultados;
    2. Fazer as coisas certas;
    3. Atingir os objetivos;
    4. Capacidade de realizar resultados;
    5. Grau de realização dos objetivos.

    Efetividade: Impacto social causado pelo ato praticado.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Não confunda alhos com bugalhos!


ID
5467312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

Desenho de cargos e tarefas e supervisão são atividades típicas do nível operacional das funções de organização e planejamento.

Alternativas
Comentários
  • ANULADA

    JUSTIFICATIVA DA BANCA CEBRASPE:

    Há, na literatura que trata do assunto abordado no item, controvérsias quanto ao nível ao qual o desenho de cargos e tarefas está relacionado.

    OUTRA QUESTÃO DO CESPE RELACIONADA AO TEMA:

    CESPE/ANALISTA/EBSERH/18

    O planejamento tático envolve desenho departamental em nível de gerência, enquanto o planejamento operacional envolve desenho de cargos e tarefas em nível de supervisão.

    GABARITO: CORRETA


ID
5467315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

Na análise SWOT, pontos fortes se referem às questões ambientais favoráveis ao desempenho organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Na matriz SWOT, as forças e fraquezas dizem respeito a sua empresa (âmbito interno). As oportunidades e ameaças falam sobre fatores externos, que são incontroláveis.

    Fonte: Comunidade QC + anotações pessoais.

  • Seria OPORTUNIDADE

  • Pontos fortes se referem a questões internas e não ambientais

  • GAB: ERRADO.

    Análise SWOT

    Ambiente Externo:

    • Oportunidades;
    • Ameaças

    Ambiente Interno:

    • Forças;
    • Fraquezas.
  • ERRADO

    Ajuda na memorização:

    F.O.F.A

    Ambiente Interno:

    Forças;

    Fraquezas.

    Ambiente Externo:

    Oportunidades;

    Ameaças

  • FATORES AMBIENTAIS NÃO SÃO REFERENTES A FATORES INTERNOS?????

  • Gab: ERRADO

    Mas cabe recurso! Os Pontos FORTES na Análise SWOT servem sim para destacar um ambiente FAVORÁVEL ao desempenho da organização. Veja!

    A SWOT divide a análise em Interna e Externa.

    • Ambiente Interno -->
    1. Forças: destacam pontos fortes e favoráveis às ações. Ex: domínio de conhecimento em Administração.
    2. Fraquezas: fraquezas desfavoráveis que deixam a organização frágil. Ex: falta de qualificação.

    _________________Portanto, Domínio em Administração + Força Interna = Ambiente favorável.

    • Ambiente Externo -->
    1. Oportunidades: benefícios fora da organização/ impulsionam seu crescimento. Ex: aumento na demanda.
    2. Ameaças: afetam negativamente o negócio/ tornam a organização vulnerável. Ex: aumento de tributo.

    ________________Portanto, Aumento na demanda + Oportunidades = Ambiente Favorável.

    ------

    Assim, a questão limita a linha de pensamento do candidato em generalizar o uso da palavra "ambiente", pois não utiliza argumentos suficientes que se refira ao ambiente externo. A citação apenas das palavras "questões", "ambientais" e "favoráveis" é muito ampla para que se julgue com objetividade o erro da questão, uma vez que tanto os pontos fortes do ambiente interno, quanto as oportunidades do ambiente externo trazem questões ambientais favoráveis às praticas organizacionais e que a torna concorrente!

    Certamente eu entraria com recurso!

  • Concordo com a Latanne. A palavra é ambígua na questão. Fatores ambientais pode ser externo ou interno. Só quem sabe, sabe.
  • Questão cabe recurso, pois a ferramenta trabalha com duas linguagem de ambiente (interno e externo). Cespe caindo ladeira abaixo esse ano. a FGV agradece hahahaha

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Errei por considerar esse "AMBIENTE", como interno. Poxa!

  • GAB ERRADO

    MATRIZ SWOT faz parte do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e é utilizada na fase de Diagnóstico Institucional, visando identificar pontos fortes e fracos (análise interna) da organização, assim como oportunidades e ameaças (análise externa). Grande parte da literatura a define como uma etapa posterior a definição da Missão e Visão e anterior à definição dos Objetivos a serem alcançados.

    Análise de cenários, que pode ser interno ou externo: MATRIZ SWOT/ FOFA. Determina quais são as forças e as fraquezas, assim como as oportunidades e as ameaças à organização, sendo:

    ANÁLISE INTERNA

    • FORÇAS: são competências, ou seja, características positivas da organização.
    • FRAQUEZAS: são deficiências, ou seja, características negativas da organização. 

    ANÁLISE EXTERNA

    • OPORTUNIDADES: são condições favoráveis que podem ser usadas para que a organização alavanque o seu desempenho.
    • AMEAÇAS: são dificuldades que podem dificultar o desempenho da organização.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • A matriz SWOT traduzida para a língua portuguesa significa "FOFA" Strengths Força; Weaknesses Fraqueza; relacionam-se ao ambiente interno (o ambiente controlável ou gerenciável pela organização), Oportunities oportunidades; e Threats ameaças; refletem o ambiente externo (ambiente não controlável ou não gerenciável pela organização).

  • Gabarito: E

    A matriz SWOT, ou no português FOFA, analisa os pontos fortes e os pontos fracos no ambiente interno à organização, podendo ser controlados por esta. Já quanto ao ambiente externo, analisa as oportunidades e ameaças em seu ambiente externo; estes, por sua vez, são fatores incontroláveis pela organização.

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento da etapa diagnóstico institucional/estratégico do planejamento estratégico.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A finalidade do diagnóstico estratégico é identificar os pontos fortes e fracos da organização (ambiente interno), e analisar as oportunidades e ameaças com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo.

    Uma das ferramentas mais utilizadas na análise de diagnóstico é a matriz SWOT (acrônimo dos termos em inglês: Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades; Threats = ameaças).

    Essa matriz também é conhecida como FOFA que é acrônimo dos termos em português: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.

    Nesta matriz, é feita uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).

    Por fim, cabe ressaltar que forças e fraquezas são variáveis controláveis. Por outro lado, oportunidades e ameaças são variáveis incontroláveis.

    Ante o exposto, a questão está errada ao afirmar que pontos fortes se referem às questões ambientais (ambiente externo), uma vez que pontos fortes se referem ao ambiente interno da organização.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • ANÁLISE SWOT 

    Strengths --- Forças

    Weaknesses --- Fraquezas

    Opportunities --- Oportunidades

    Threats --- Ameaças

  • Errado.

    Questões ambientais favoráveis ao desempenho organizacional são consideradas oportunidades, por estarem inseridas no ambiente externo e fora do controle da organização.

  • ERRADO. os pontos fortes e fracos se referem ao ambiente interno, enquanto as oportunidades e as ameaças se tratam do ambiente externo.
  • Acredito que a banca considerou "questões ambientais" como sendo o contrário de "questões organizacionais". Assim, a primeira seria ambiente externo e a segunda ambiente interno. Entretanto, face à ambiguidade da questão, cabe recurso.

  • Outro lixo! Ambiente pode ser interno tb. E "questões" não pode ser mais genérico, né?

  • Tantos questões ambientais interno e externo são favoráveis ou desfavoráveis ao desempenho organizacional

  • ERRADO

    Questões ambientais favoráveis = OPORTUNIDADES

    Resumo da Matriz Swot:

    pontos fortes ------------ interno-------------controlável

    pontos fracos------------- interno--------------controlável

    oportunidades------------externo---------------incontrolável

    ameaças---------------------externo---------------incontrolável

  • As forças e fraquezas estão relacionadas a capacidade das empresas.

    Já as Oportunidades e Ameaças estão relacionadas ao ambiente externo que a cerca, e que a empresa não possuí controle.

    Gabarito E.


ID
5467321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

A partir do planejamento operacional, geram-se planos operacionais, que, por sua vez, se desdobram em programações de tarefas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato, o planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização. Os planos Operacionais podem ser classificados em quatro tipos:

    1 - Procedimentos: são os planos operacionais relacionados com métodos.

    2 - Orçamentos: são os planos operacionais relacionados com dinheiro.

    3 - Programas (ou programações): são os planos operacionais relacionados com tempo. Consistem em planos que correlacionam duas variáveis: tempo e atividades que devem ser executadas ou realizadas.

    4 - Regulamentos: são os planos operacionais relacionados com comportamentos das pessoas.

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 

  • O planejamento operacional gera diversos planos operacionais. Esses planos, por sua vez, geram programações de tarefas (ou seja, programas relacionados com cronograma das atividades, com o tempo).

  • CERTO

    Estratégico - Longo prazo;

    Tático - Médio prazo;

    Operacional - Curto prazo

  • planejamento operacional é:

    -Curto prazo

    -atividades do dia a dia

    -divididos em tarefas

    É A PONTA DA LINHA

  • Gabarito: C

    O planejamento operacional, em síntese, é voltado para o curto prazo; ou seja, envolve cada tarefa ou atividade de forma isolada. Aqui, busca-se formalizar as metodologias que serão aplicadas no dia a dia da organização buscando-se a eficiência.

  • GAB CERTO

    • NÍVEIS ----- HABILIDADES ----- HIERARQUIA ------- FOCOS DE ATUAÇÃO -----------PRAZOS
    1. Estratégico --conceituais-----------Direção ---------------em toda a empresa ----------------longo
    2. Tático -----------humanas-------------Gerência -------------em departamentos/áreas --------médio
    3. Operacional --Técnicas -------------Supervisão ------------em tarefas --------------------------curto

    Planejamento operacional: é conduzido pelos níveis mais baixos da gerência/supervisão operacional, buscando formalizar as metodologias a serem aplicadas no dia a dia dos funcionários e como será a operacionalização dos trabalhos corriqueiros. Com isso, contribui para o sucesso do planejamento tático e, como consequência, para o do planejamento estratégico. Neste nível existe o controle operacional, que verifica se os procedimentos previstos foram implementados corretamente. Em resumo: é voltado para o curto prazo; envolve cada tarefa ou atividade isoladamente; é voltado para a eficiência.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • O planejamento ocorre em 3 níveis hierárquico: planejamento estratégico, planejamento tático e operacional.

    Planejamento estratégico é global, considerando a organização como um todo; logo, orienta o planejamento tático;

    Planejamento tático é mais setorial; logo, considera as prescrições gerais do planejamento estratégico e detalha isso mais especificamente para o departamento, área ou setor;

    Planejamento operacional "bate" em cima das tarefas, operações, atividades; logo, considera, de forma mais específica, o planejamento tático e, por consequência, as prescrições gerais do Planejamento estratégico.

    Considerando a hierarquia organizacional, o autor Chiavenato (2003) destaca 3 níveis de objetivo: estratégico, tático e operacionais.

    Objetivos estratégico: são chamados objetivo organizacionais ou seja, objetivos amplos que abrangem a organização como uma totalidade.

    Suas características básicas são: globalidade Iongo prazo;

    Objetivos táticos: são chamados objetivos departamentais, ou seja, objetivos referentes a cada departamento da organização. Suas características básicas são: ligação com cada departamento e médio prazo;

    Objetivos operacionais: são objetivos referentes a cada atividade ou tarefa. Suas características basicas são: detalhamento curto prazo.

  • NÍVEIS ORGANIZACIONAIS:

    Estratégico: Institucional → Organização como um todo → Ambiente externo e interno → Diretores e presidentes → Longo Prazo Eficácia e efetividade → Estratégias, mudança ambiental

     

    Tático: Intermediário → Gerentes e Chefes de departamento → Foco em unidades ou departamentos Médio Prazo → Interpretar decisões tomadas, Elo entre os 3 níveis → Envolve cada departamento específico → produção, financeiros, marketing, e recursos humanos

     

    Operacional: Operacional → Especifica a um grupo de indivíduos → Supervisores → Curto Prazo → Guiam o chão de fábrica (operação) → Procedimentos, Orçamentos, Programas e Regulamentos.

    PETRO 2022 - ENG. PRODUÇÃO BORAAA

  • Planeja um plano!

  • A parte operacional de uma empresa, como o próprio nome já diz, trata-se de operações. Ali serão executadas todas as funções e tarefas para que o produto seja concretizado.

    Pensando nisso, toda o planejamento feito para essa parte da empresa estará voltado para a elaboração de tarefas e consequentemente a programação de como e em que sequência as ações serão feitas.

    Resposta C.


ID
5467324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

O controle estatístico de qualidade (CEQ) é uma ferramenta de gestão da qualidade destinada a identificar desvios, erros e discrepâncias no processo produtivo.

Alternativas
Comentários
  •   O controle estatístico da qualidade é utilizado por amostragem para analisar a qualidade dos produtos e caso seja detectado algum problema corrigir

  • GAB CERTO

    O Controle Estatístico da Qualidade (CEQ) tem o objetivo principal de acompanhar a qualidade durante a produção, prevenindo possíveis erros, evitando custos com retrabalhos e economia de tempo na separação dos produtos defeituosos e dos produtos que atendem as características exigidas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Esse CEQ é outro nome para o CEP(Controle Estatístico de Processo)?

  • GAB. C

    CEQ - Controle Estatístico de Qualidade que é baseado nas técnicas de determinação do momento em que os erros tolerados na produção começam a ultrapassar os limites de tolerância, quando então a ação corretiva torna-se necessária.

  • Controle Estatístico de Qualidade NÃO é Ferramenta de Gestão da Qualidade....representa uma era evolutiva do processo de gestão. Gabarito ERRADO


ID
5467327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

Um conjunto de processos gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa.

Alternativas
Comentários
  • Programa é um grupo de projetos, programas subsidiários e atividades de programa relacionados, gerenciados de modo coordenado visando a obtenção de benefícios que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.

    Corrigindo: " Um conjunto de projetos gerenciado de forma coordenada é conhecido como um programa."

  • Um conjunto de processos gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa. Resposta: Errado.

    O conjunto de projetos forma um programa.

    O conjunto de atividades que forma um processo.

    O conjunto de processos forma um processo organizacional.

  • GAB: ERRADO.

    Um programa é definido como um grupo de projetos, programas subsidiários e atividades de programa relacionados, gerenciados de modo coordenado visando a obtenção de benefícios que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.

    Guia PMBOK - 6ª Ed.

  • ERRADO

    GRUPO DE PROJETOS - PROGRAMA

    PROCESSO - é a sequência de atividades realizadas na geração de resultados para o cliente, desde o início do pedido até a entrega do produto

  • Conjunto de PROCESSOS de forma COORDENADA é conhecido como : PROCESSO .

  • ERRADA

    O programa é o conjunto de projetos coordenados entre si de forma articulada e dinâmica e que visam objetivos comuns. Essa integração pode ocorrer de 2 formas: desmembramento de um projeto em diversos outros projetos menores, em função de sua extrema complexidade; agregação de projetos relacionados e executados de forma paralela.

  • O programa é um conjunto de projetos, programas subsidiários e atividades de programa relacionados (...).
  • uma dica é a temporalidade, projetos é temporario, programas de governo tb

  • GAB ERRADO

    1. PROCESSO é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes.
    2. Segundo as normas ISO 9000, PROCESSO é um conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas)
    3. O processo é uma sequência de atividades PREDETERMINADAS, PLANEJADAS e ROTINEIRAS !

    FONTE: MEUS RESUMOS

  • programa é um conjunto de projetos interdependentes.

    portfólio é um conjunto de projetos voltados ao conjunto de estratégias da organização.

  • só pensar: processo é cíclico e contínuo, está mais ligado a atividades frequentes do dia a dia, portanto programa não poderia ser processo.

  • só pensar: processo é cíclico e contínuo, está mais ligado a atividades frequentes do dia a dia, portanto programa não poderia ser processo.

  • ERRADO. seria um conjunto de PROJETOS, que forma um programa.
  • Gab: ERRADO

    Quando falamos de um CONJUNTO DE PROCESSOS devemos pensar em um MACROPROCESSO e não em um Programa. Este, na verdade, constitui o conjunto de vários PROJETOS, e é mais amplo (Representa uma visão aberta).

    • Nessa mesma perspectiva, temos também o conceito de Portfólio, que constitui o agrupamento de todos os Programas em conjunto.

    Para que você consiga decorar, pense que a hierarquia vai do maior e mais amplo, para o menor e mais específico.

    1. Portfólio;
    2. Programa;
    3. Projeto.

    ****** Atenção! Cuidado para não confundir com o Nível de Detalhamento dos Processos, que são: Macroprocessos, Processos, Subprocessos, Atividades e Tarefas.

    ------------------

    FONTE: Meu resumo de Gestão de Projetos, pág. 6 a 8. Baixe aqui sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • O conj de projetos = programa.

    O conj de atividades = processo.

    O conj de processos = processo organizacional.

  • ERRADO

    Um programa é definido como um grupo de projetos, subprogramas e atividades de programa relacionados, gerenciados de modo coordenado visando a obtenção de benefícios que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.

    FONTE: 2013 Project Management Institute. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) — Quinta Edição, pág. 09.


ID
5467330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

A análise do retorno sobre o investimento busca mensurar o sucesso obtido pela organização, com base no seu investimento de capital e nos ganhos obtidos.

Alternativas
Comentários
  • A análise do retorno sobre o investimento busca mensurar o sucesso obtido pela organização, com base no seu investimento de capital e nos ganhos obtidos. Resposta: Certo.

    Em finanças, retorno sobre o investimento, também chamado taxa de retorno, taxa de lucro ou simplesmente retorno, é a relação entre a quantidade de dinheiro ganho como resultado de um investimento e a quantidade de dinheiro investido.

  • GAB: CERTO.

    Ao se calcular o ROI, é possível mensurar quais foram os ganhos ou as perdas obtidos com os recursos que foram injetados em um determinado investimento.

    Reforçando:

     Q1803671 - Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PG-DF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - PG-DF - Analista Jurídico - Administração 

    Denomina-se como retorno sobre o investimento (ROI) a medida dos ganhos obtidos por uma organização em relação ao investimento de capital realizado. Gab: CERTO.


ID
5467333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento público é o instrumento utilizado pelo governo para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir. 

O orçamento de desempenho é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados propriamente ditos.

Alternativas
Comentários
  • O orçamento tradicional é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados propriamente ditos.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • GABARITO: ERRADO

    A questão refere-se ao ORÇAMENTO TRADICIONAL.

    O Orçamento Desempenho veio depois do Orçamento Tradicional. O orçamento clássico (tradicional) evoluiu para o Orçamento de Desempenho ou de realizações, onde se buscava saber "as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra". Assim, saber o que a Administração Pública comprava tornou-se menos relevante do que saber para que se destinava aquela aquisição.

    O orçamento de Desempenho, embora já ligado aos objetivos, não poderia, ainda, ser considerado um orçamento-programa, visto que lhe faltava uma característica essencial, que era a vinculação ao sistema de planejamento.

  • O erro consiste em trazer características do orçamento tradicional e não do orçamento desempenho.

    Orçamento de desempenho:

    • Ênfase no objeto do gasto e no Programa de Trabalho (Avaliam-se os resultados)

    Orçamento Tradicional:

    • Ênfase no gasto (Aspectos contábeis)
  • Gab: errado

    O orçamento de desempenho (ou orçamento por realizações, orçamento funcional ou ainda performance budget) surgiu, nos EUA, após o término da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), sendo aperfeiçoado durante a década de 50. O orçamento de desempenho foi, basicamente, uma evolução do orçamento tradicional. É aqui que o gestor começa a se preocupar com os benefícios e com os objetivos dos gastos e não apenas com o seu objeto ou natureza do gasto (como era no orçamento tradicional). Procura-se saber o que o governo faz, e não simplesmente o que o governo compra.

    Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.

    O orçamento de desempenho, por considerar o resultado dos gastos e os níveis organizacionais responsáveis pela execução dos programas, distingue-se do orçamento clássico. Gab: certa

    Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Assinale a opção que apresenta orçamento com ênfase no objetivo do gasto público que não constitui instrumento de planejamento.

    Alternativas

    A) orçamento por objeto

    B) orçamento base-zero

    C) orçamento programa

    D) orçamento por desempenho - Gabarito

    E) orçamento clássico

  • A questão pede o conhecimento do assunto ESPÉCIES DE ORÇAMENTO, especificamente sobre Orçamento Desempenho.

    De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Orçamento Desempenho é o processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional.

    Orçamento de Desempenho é aquele que estima e autoriza as despesas pelos produtos finais a obter ou tarefas a realizar. No orçamento de desempenho, procura-se saber as coisas que o governo FAZ e não as coisas que o governo compra. É dado enfoque aos resultados. Este orçamento foi utilizado antes do orçamento-programa, que é um orçamento baseado em programas de trabalho de governo procurando vincular a execução destes programas com o planejamento de longo prazo (Plano Plurianual). Há uma deficiência nesse modelo, que é a inexistência de um instrumento planejamento das ações governo vinculado à Lei do Orçamento.

    Portanto, o Orçamento de Desempenho dá ênfase ao objeto do gasto e tem enfoque nos resultados, e NÃO está preocupado com os aspectos contábeis (característica do orçamento tradicional ou clássico) e com os produtos gerados, pois procura-se saber as coisas que o governo faz.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • *O Orçamento tradicional é que busca os aspectos contábeis e objeto do gasto.

    *O orçamento de desempenho busca o resultado do gasto, há planejamento, entretanto, sem vinculação ao orçamento.

    Fonte: Estratégia Concursos

    GAB: ERRADO

  • Segundo James Giacomoni (2013), o "Orçamento de Desempenho é aquele que apresenta os propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários, os custos dos programas propostos para atingir aqueles objetivos e dados quantitativos que meçam as realizações e o trabalho levado a efeito em cada programa".

    AUGUSTINHO PALUDO

    A ênfase era no desempenho organizacional, e avaliavam-se os resultados (em termos de eficácia, não de efetividade). Procurava-se medir o desempenho por meio do resultado obtido, tornando o orçamento um instrumento de gerenciamento para a Administração Pública.

    A banca:

    O orçamento de desempenho é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados propriamente ditos.

    Como já mencionado o foco do orçamento de desempenho é o resultado e não os meios, questão incorreta.

  • Blz galera!!!

    perceba q orçamento de desempenho é quase um orçamento programa!!!

    >> Orçamento Programa e Desempenho

    características

    - Foco: objetivo; Realização; fins; metas;

    - Base: Programas;

    - Estado: Intervencionista;

    - Instrumentos de controle e avaliação;

    - Medidas de Desempenho;

    - Aspecto econômico é + importante;

    ---------------------------

    Obs.

    A única característica que o orçamento-programa tem e o orçamento por desempenho não tem é a

    vinculação ao planejamento!!!

  • O orçamento de desempenho é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados propriamente ditos.

    Errado. Orçamento tradicional

  • o orçamento de desempenho em termos de evolucao , fica entre o orcamento tradicional que se preocupa basicamente com os gastos e os aspectos contabeis e nao se preocupa com os resultados e o orcamento programa que é atualmente aplicado no Brasil e que se preocupa com os resultados em face de um planejamento anterior. E é esse planejamento que o diferencia do orçamento de desempenho. Entao a questao está tratando de orcamento tradicional e nao de desempenho, gabarito Errado

  • Gab: ERRADO

    Atenção, pessoal! O orçamento tratado na questão é o Tradicional, pois é ele que tem a característica de ser uma peça contábil e sua ênfase é toda no gasto. Já o de Desempenho busca resultados. Perceba a diferença:

    1. Clássico ou Tradicional: Mera peça contábil, sem planejamento, lei de meios, ênfase no gasto:
    2. Desempenho: Orçamento por realizações, foco nos resultados, ainda sem planejamento, foco no que o governo faz e não no que gasta.

    Além disso, é importante destacar que atualmente estamos no orçamento Programa. Além desses temos o orçamento Base Zero, Incremental, Por Resultados e Participativo. Todos eles são bem conceituados em meu resumo de AFO.

    -------

    Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra!

  • ORÇAMENTO DE DESEMPENHO (OU DE REALIZAÇÕES)

    • Preocupação com a finalidade do gasto (gasto -> resultado)
    • Dimensão programática aliada com a explicação detalhada dos gastos de cada unidade
    • Não vincula os objetivos organizacionais de longo prazo
    • Não é considerado um orçamento-programa
    • (+) Ligado aos objetivos / (-) Sem vinculação ao sistema de planejamento 

  • Tipo de pergunta pra eliminar quem não sabe interpretar

  • O que me parece após muito estudar o assunto:

    São 3 tipos de orçamento: Orçamento Tradicional, Orçamento de Desempenho e Orçamento Programa

    São duas técnicas utilizadas nestes tipos de orçamento: Orçamento Incremental e Orçamento Base Zero.

    Hoje o Brasil utiliza o Orçamento Programa com a técnica (arcaica) de Orçamento Incremental, nunca foi adotado no Brasil a técnica de Orçamento Base Zero, por ser muito trabalhosa e possivelmente custosa, embora seja mais moderna e possivelmente mais alinhada com o Orçamento Programa.

    Muitos autores e professores misturam tudo e colocam como 5 tipos de orçamento, incluindo as técnicas aos tipos. Me corrijam se eu estiver errada.

    • Orçamento Tradicional ou Clássico: Elaborado com o fim básico do controle orçamentário sem objetivos específicos traçados, não havendo preocupação com o planejamento. É um documento com mera previsão de receitas e autorização para a realização da despesa.
    • Considera principalmente os aspectos políticos, contábeis e financeiros.
    • Na alocação de recursos, usa-se a técnica incremental.
    • O foco é o objeto do gasto.
    • O controle visava avaliar a honestidade dos agentes.

    • Orçamento Funcional, por Desempenho ou Realização: O objetivo do gasto é um programa de trabalho contendo as ações a serem desenvolvidas. Não há vinculação entre o planejamento e execução, mas há planejamento.

    A avaliação dos resultados é realizada com ênfase na eficácia.

    A ênfase é dada para as coisas que o governo faz, gerando o foco nos resultados.

    Objeto de gasto + Programa de trabalho.

    Fonte: meus resumos

  • Pela interpretação dá pra matar a questão. Como uma coisa que visa desempenho não vai medir resultados?


ID
5467336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento público é o instrumento utilizado pelo governo para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir. 

O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8º EDIÇÃO

    4.3. CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS INICIAIS E ADICIONAIS

    A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional.

    Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

  • Crédito orçamentário → corresponde a uma autorização para realizar despesas.

    A autorização legislativa para realização de despesa constitui crédito orçamentário que poderá ser inicial (ordinário) ou adicional.

    Crédito contido na LOA é crédito inicial (ordinário).

    Todos os demais créditos aprovados no decorrer do exercício são créditos adicionais.

  • RESPOSTA: CERTO

  • Gabarito CERTO

    O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado na LOA, que de fato é composta pelos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

    fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).

    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

    orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação."

    Já na pág. 95 do MCASP:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública."

    Portanto, o crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) durante a 2ª etapa do Ciclo Orçamentário. Caso seja necessária a alteração da LOA durante a execução orçamentária, 3ª etapa do Ciclo Orçamentário, é utilizado o mecanismo chamado crédito adicional. A LOA é composta pelos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • A LOA é feita basicamente de créditos ordinários (iniciais), e após aprovada, pode sofrer alteração em razão da inclusão dos créditos adicionais (suplementáres, especiais e extraordinários)

  • O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais. CERTO

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 8ª Edição

    4.3. CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS INICIAIS E ADICIONAIS

    A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional.

    Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 98

  • Complementando...

    ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL É = (PAS)

    RECEITA

    qualquer recurso público que o Estado arrecade, relacionado ao (P.A.S)

    Previdência;

    Assistência;

    e Saúde

    .

    DESPESAS

    qualquer recurso que o Estado gaste, relacionado ao (P.A.S)

    Previdência

    Assistência; Ex: Gastou com o Bolsa Família

    e Saúde. Ex: Gastou com o SUS

    OBS: FOCA NO INDIVÍDUO

  • Gab: CERTO

    Os créditos podem ser classificados em INICIAL e ADICIONAL, sendo:

    Inicial: aquele que é aprovado diretamente na LOA e provém do orçamento fiscal, da seguridade social ou de investimento das estatais NÃO-dependentes;

    Adicional: são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Classificados em:

    1. Suplementar: destinado a reforço de dotação orçamentária;
    2. Especial: destinado às despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    3. Extraordinário: destinado a despesas urgentesimprevistas calamitosas, em casos de guerra, comoção intestina ou de segurança pública.

    -----------

    Amigos, meu resumo de AFO está à venda e super atualizado com o MCASP 9° Ed. 2021. Acesse aqui e saiba mais: Linktr.ee/soresumo

  • CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS:

    → O crédito orçamentário poderá ser:

    • Inicial (ordinário); ou
    • Adicional.

     

    1) Crédito orçamentário Inicial:

    • Fiscal;
    • Seguridade Social;
    • Investimento das empresas estatais.

     

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.(CERTO)

    2) Créditos orçamentários Adicionais:

    2.1) Por que utilizar os créditos adicionais?

    → Durante a execução do orçamento, podem surgir necessidades que não estavam previstas inicialmente. Nesse caso, o Poder Público poderá utilizar os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Desta forma, os créditos adicionais são mecanismos retificadores do orçamento público.

    (CESPE/MDIC/2014) Durante o exercício financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido a aprovação de créditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinários.(CERTO)

    2.2) Segundo o art. 40 da Lei n.º 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    (CESPE/CGE-PB/2008) As autorizações de despesas NÃO computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento são denominadas créditos adicionais.(CERTO)

    (CESPE/TCE-PE/2016) Despesas públicas NÃO computadas na lei de orçamento anual ou insuficientemente dotadas poderão ser autorizadas por meio dos denominados créditos adicionais. (CERTO)

    2.3) Como são classificados os créditos adicionais?

    • Suplementares;
    • Especiais;
    • Extraordinários.

     

    (CESPE/CGE-PB/2008) Os créditos adicionais são classificados em créditos suplementares, créditos especiais e créditos extraordinários.(CERTO)

    (CESPE/ANAC/2009) Os créditos orçamentários adicionais são classificados, exclusivamente, como suplementaresespeciais ou extraordinários.(CERTO)

    (CESPE/MI/2013) Os créditos adicionaisclassificados em suplementaresespeciais e extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento.(CERTO)

    2.4) Qual a finalidade básica de cada um deles?

    • Suplementares → Reforço de dotação;
    • Especiais → Não haja dotação orçamentária específica;
    • Extraordinários → Despesas urgentes e imprevisíveis;

     

    (CESPE/AGU/2013) De acordo com dispositivo constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária, classificando-se em suplementares os direcionados a reforço orçamentário; em especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e em extraordinários, os que se destinem a despesas urgentes e imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.(CERTO)

    FONTE: COMENTÁRIO DO MAURO ALMEIDA

  • GABARITO: CERTO

    Os créditos podem ser:

    • iniciais: previstos na LOA

    • adicionais: não computados ou insuficientemente dotadas na LOA (suplementar, especial, extraordinário)

ID
5467339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento público é o instrumento utilizado pelo governo para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir. 

Os sistemas de controle das contas públicas desempenham um papel primordial na gestão das contas públicas federais e estaduais: no Ceará, o sistema de informações contábeis utilizado é o Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (SIAFIC).

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação:

    Não é possível afirmar que o SIAFIC é o sistema de informações contábeis utilizado, o que prejudicou o julgamento objetivo do item.


ID
5467342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964 é de suma importância para a administração pública, haja vista que versa sobre direito financeiro, tema que afeta o dia-dia das repartições públicas no que se refere ao ingresso e à saída de recursos. Considerando o disposto nessa lei, julgue o item que se segue.

O suprimento de fundos tem como finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal, ou seja, constitui exceção quanto à realização de procedimento licitatório, sendo utilizado, por exemplo, para o atendimento de despesas de pequeno vulto das escolas públicas cearenses.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    GRAN, prof Andressa Oliveira Pinheiro

    De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, o suprimento de fundos constitui despesa orçamentária caracterizada por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Nesse sentido, é possível afirmar que se trata de despesas que não podem aguardar o processo normal de planejamento das despesas públicas. É importante destacar também que, embora seja uma exceção quanto ao procedimento de licitação e contratação, só é possível realizar esse adiantamento se houver o prévio empenho da despesa. São exemplos de possíveis suprimentos de fundos: despesas de pequeno vulto, situações de sigilo e despesas rotineiras.

    REFERÊNCIA:

    BRASIL. STN. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP). 8ª ed.

    Bons estudos.

  • O suprimento de fundos está previsto nos artigos 68 e 69 da Lei nº 4.320/1964 e deve ser usado para as despesas que não possam aguardar o tempo necessário para o ciclo normal de um dispêndio (licitação ou contratação direta), seja pelo seu caráter anormal ou pela pronta resposta a ser dada para satisfazer uma necessidade pública.

    Consiste no adiantamento de numerário a servidor previamente designado, inclusive com a nota de empenho em nome do servidor, que fará uso do dinheiro para atendimento de necessidades da Administração e depois prestará contas.

    FONTE: estratégia concursos

    GAB: CERTO

  • Atualmente recomenda-se para concessão de SF do famoso cartão corporativo. Isso por ser na prática um cartão de crédito, fica mais "transparente" a utilização e controle dos gastos. Agora se forem despesas sigilosas...

    Fé na missão!

  • A questão trata do assunto SUPRIMENTO DE FUNDOS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei n.º 4.320/64.

    O art. 68, da Lei n.º 4.320/64 menciona:

    “O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidorsempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação". O regimento de adiantamento também é conhecido como suprimento de fundos.

    Observe o item 4.9, pág. 130 do MCASP:

    “O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessãonão ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado".

    Portanto, o suprimento de fundos tem como finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal de aplicação, constituindo uma exceção quanto à realização de procedimento licitatório, podendo ser utilizado para o atendimento de despesas de pequeno vulto das escolas públicas cearenses.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gab: CERTO

    Acrescentando...

    Suprimento de Fundos:

    • É utilizado para despesas de pequeno vulto e que não possam cumprir o processo normal de licitação;
    • concessão de Suprimento de Fundos deverá respeitar os estágios da despesa (E - L - P);
    • prazo máximo para se utilizar o SF é de 90 dias contados da data da concessão;
    • Ficará pendente, por parte do agente suprido, apenas a prestação de contas.
    • Para prestar contas é de até 30 dias APÓS a utilização do suprimento (é contado do 1° dia útil seguinte à execução). No entanto, se a utilização for aplicada até 31/12, a prestação deverá ser feita até 15/01 do ano seguinte.

    ---------

    FONTE: Meu resumo de AFO - 2021. pág. 45.

    OBS: Vendo meu resumo de AFO. Interessado, acesse aqui sua amostra: Liktr.ee/soresumo

    Erros, mandem mensagem :)

  • SUPRIMENTO DE FUNDOS

    • Entrega de numerário a servidor;
    • Precedida de empenho na dotação própria;
    • Tem com finalidade a realização de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação;

    Deverá ser utilizado nos seguintes casos:

    • Atendimento às despesas eventuais;
    • Despesas com viagens e serviços especiais, que exijam pronto pagamento;
    • Despesa de caráter sigiloso (conforme classificação em regulamento);
    • Atendimento a despesas de pequeno vulto;
  • Atenção: a exceção é quanto ao procedimento licitatório, mas não quanto aos estágios da despesa. Por exemplo, não se deixa de fazer o empenho de forma alguma.


ID
5467345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964 é de suma importância para a administração pública, haja vista que versa sobre direito financeiro, tema que afeta o dia-dia das repartições públicas no que se refere ao ingresso e à saída de recursos. Considerando o disposto nessa lei, julgue o item que se segue.

Os créditos da fazenda pública estadual provenientes de obrigação legal relativa ao ITBI exigíveis pelo transcurso do prazo regular para pagamento, devem ser inscritos, na forma da legislação própria, como dívida ativa tributária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

    .

    Art. 39 da Lei 4.320/64, os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    § 1º – Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

    § 2º – Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

    .

    Orçamentariamente, de acordo com a Lei 4.320/64, o conceito e requisitos da DÍVIDA ATIVA estão corretos.

    .

    Entretanto, O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis — mais conhecido pela sigla ITBI — é um tributo MUNICIPAL segundo o art. 156, II, da Constituição Federal.

  • "Os créditos da fazenda pública ESTADUAL provenientes de obrigação legal relativa ao ITBI exigíveis pelo transcurso do prazo..." [ERRADO]

    ITBI - É Imposto MUNICIPAL.

  • Gabarito: E

    A questão versa sobre dívida ativa tributária, o que de fato está correto de acordo com a L4320, pois ITBI se trata de um tributo; incorreta, no entanto, porque este imposto é um tributo municipal e não estadual.

  • ITBI estadual foi muita ousadia!

  • Uma dúvida: estado não poderia dever tal imposto ao município, no caso de utilizar bem que gere tal obrigação?

  • A questão trata da DÍVIDA ATIVA, de acordo com a Lei n.º 4.320/64.

    Segundo o art. 39, Lei n.º 4.320/64:

    “Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias".

    Segue, também, o §1º: “Os créditos de que trata este artigoexigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título".

    De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP), o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) distingue a dívida ativa quanto à origem, conforme previsto na Lei n.º 4.320/1964:

    a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

    b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

    Agora, observe o art. 11, § 4º, Lei n.º 4.320/64:

    “A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas Correntes: Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital: Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    Conforme o art. 156, Constituição Federal de 1988, compete aos Municípios instituir imposto sobre:

    “II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição". Esse imposto é conhecido como ITBI. Então, como pode se observar, é um imposto de competência MUNICIPAL.

    Portanto, o item está praticamente correto, porém o ITBI é de competência MUNICIPAL, e NÃO estadual. Deve ser inscrito em dívida ativa tributária Municipal o crédito a favor da fazenda pública proveniente do ITBI exigível pelo transcurso do prazo para pagamento.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gab: ERRADO

    Sério que eu errei a questão só por não saber que ITBI é imposto municipal e não estadual!?

    - Porr4, Guru...

  • Jorge, acho que não pq se não me engano o Estado não cobra de Estado. Eu tô aprendendo AFO agora, então não tenho certeza.
  • A meu ver, essa questão é Direito Tributário, não AFO. O erro dela é com relação à competência tributária, o que não é objeto de estudo em AFO.

  • A questão trata sobre Dívida Ativa Tributária definida pela Lei nº 4.320/1964. Assim, passemos à análise da assertiva:

    A Lei nº 4.320/1964, em seu art. 39, § 2º, define Dívida Ativa Tributária como sendo o crédito da Fazenda Pública de natureza tributária, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

    Trata-se de ato de controle administrativo da legalidade e regularidade, conforme definido no §3º do art. 2º da Lei nº 6.830/1980, Lei de Execução Fiscal, por meio do qual um débito, vencido e não-pago, é cadastrado para controle e cobrança em dívida ativa.

    No caso específico dessa questão, embora cobranças por decurso do prazo do ITBI - Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, devam ser de fato inscritas em dívida ativa tributária por tratar-se de uma espécie de tributo, é equivocado atribuir essa competência à Fazenda Pública Estadual uma vez que o ITBI é um imposto de competência municipal.

    A CF/88, em seu art. 156, dispõe o seguinte:

    Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

    A questão, sem dúvida, foi uma pegadinha da Banca. Mas professora, essa questão foge do tema de AFO. De fato. Há uma extrapolação para quem está estudando estritamente Administração Financeira e Orçamentária, mas não é preciso pânico. Essa cobrança mais específica se deu, sobretudo, por tratar-se de um cargo para Auditor Fiscal Contábil- Financeiro da Receita Estadual e por ter vindo expresso no edital, além de AFO, Direito Financeiro e Direito Tributário, todos com tópico específico sobre Dívida Ativa. Então, se você não estiver estudando para a área Fiscal, não se preocupe. Caso seja o seu caso, importante ficar alerta para essas pegadinhas, pois as Bancas adoram atribuir competências para quem não compete.

    Gabarito: Errado

    Bons estudos, pessoal!


ID
5467348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964 é de suma importância para a administração pública, haja vista que versa sobre direito financeiro, tema que afeta o dia-dia das repartições públicas no que se refere ao ingresso e à saída de recursos. Considerando o disposto nessa lei, julgue o item que se segue.

Após a licitação, no processo de execução orçamentária, a realização, pelo ente público, do pagamento a fornecedores depende apenas da realização da liquidação da despesa referente ao pagamento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

    Deve existir o prévio EMPENHO.

    Art. 60 da Lei 4.320/64: É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

  • Gabarito ERRADO

    O Manual Técnico do Orçamento (MTO) e Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) reconhecem duas etapas da receita: planejamento e execução, dentro do planejamento, há a fixação da despesa, descentralização dos créditos orçamentários, programação orçamentária e financeira e processo de licitação e contratação. Já na etapa de execução, os referidos manuais e Lei 4.320/64 reconhece os estágios de empenho, liquidação e pagamento (necessariamente nessa ordem). A Lei 4.320/64 até diz que:

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Então, antes da liquidação, deve existir o empenho.

    ---

    O pagamento a fornecedores depende da realização do empenho e da liquidação da despesa, e não apenas da liquidação.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.

    “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.  Art. 60”.

    ”O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação”.  Art. 62.

    GAB: ERRADO

  • Primeiro vem o Empenho (que é como se fosse um cheque);

    depois a Liquidação (que é um confere de documentação, notas fiscais, relatórios ou similares que confirmem que o material foi recebido ou serviço executado);

    e por último o Pagamento (o fornecedor pega a Ordem Bancária e se dirige ao banco para receber seu dinheiro).

    Espero ter ajudado.

    Fé na missão!

  • Impossível liquidar sem ter empenhado. As duas coisas são atreladas no SIAFI.

  • Impossível liquidar sem ter empenhado. As duas coisas são atreladas no SIAFI.

  • Gab Errado.

    Depende de: Empenho, Liquidação e pagamento

  • Empenho: etapa em que a administração decide gastar seu orçamento com algum item. É o primeiro estágio da despesa.

    Liquidação: trata-se do segundo estágio da despesa. Consiste na etapa que se verifica se o credor cumpriu todas as obrigações constantes do empenho.

    Pagamento: somente ocorre após a liquidação, etapa na qual os fornecedores são pagos.

  • Quando eu vir a palavra "APENAS" no enunciado já fiquei com um pé atrás...

  • Após a aprovação do orçamento, temos na LOA os créditos orçamentários, que darão origem ao empenho.

    Etapas da despesa:

    FIXAÇÃO (pós aprovação)

    LICITAÇÃO (em geral)

    EMPENHO

    LIQUIDAÇÃO

    PAGAMENTO

    Mnemônico: FELP

    Alguns doutrinados colocam a ORDEM DE PAGAMENTO como fase de execução.

    GAB E

  • EMPENHO

  • A questão trata da DESPESA ORÇAMENTÁRIA, conforme prevista no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, na Lei n.º 4.320/64.

    De acordo com o item 4.4, págs. 96 e 98 do MCASP:

    4.4. ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

    4.4.1. Planejamento (pág. 96)

    A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação".

    Segundo o item 4.4.2. Execução (pág. 98) do MCASP:

    “A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei n.º 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento".

    A despesa se divide em 2 etapas, conforme MCASP: Planejamento e Execução. A Etapa do Planejamento compreende: Fixação da Despesa, Descentralizações de Créditos Orçamentários, Programação Orçamentária e Financeira e Processo de Licitação e Contratação. Já a etapa da Execução compreende: Empenho, Liquidação e Pagamento.

    Portanto, após a licitação, que faz parte da etapa do Planejamento, há a necessidade da despesa “passar" por 2 estágios antes do estágio do pagamento: empenho e liquidação. Portanto, para ocorrer o pagamento, primeiro é realizado o estágio do empenho, que é obrigatório para a realização da despesa pública, comprometendo o crédito orçamentário. Após o empenho, é verificado o direito adquirido pelo credor, cumprindo o estágio da liquidação. Se estiver tudo conforme a Lei, o pagamento é efetuado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Primeiro empenha, aí Liquida, depois Paga

    GABARITO: ERRADO


ID
5467351
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará tenha adquirido um lote de vacinas e que o processamento dessa despesa tenha ocorrido da seguinte forma: empenhamento em 9/12/2020; recebimento das vacinas em 29/12/2020; pagamento da despesa em 19/1/2021. Considere, ainda, que a contabilização da aquisição das vacinas tenha atendido às normas previstas na Lei n.º 4.320/1964. Nessa situação hipotética, essa despesa foi registrada em 31/12/2020 como

restos a pagar processados.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 93.872/1986

    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas ().

    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Configura-se como Restos a Pagar Processados o momento que o 2º estágio da despesa orçamentária (liquidação) já foi realizado, enquanto os Restos a Pagar não Processados quando a despesa se encontra pendente de liquidação, isto é, o empenho se encontra a liquidar ou em liquidação.

    fonte: https://www.mmpcursos.com.br/blog/restos-a-pagar-nao-processados

  • GABARITO: CERTO

    Restos a pagar (RP):

    • RP Não Processados: Empenhado + Não Liquidado + Não Pago
    • RP Processados: Empenhado + Liquidado + Não Pago
  • Cespe ta considerando implicitamente que o recebimento tb teve a liquidação? meio forçado assumir que só pq recebeu tb houve liquidação.

  • Gabarito: C

    L4320/64

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    RPP: empenhadas + liquidadas + não pagas.

    RPÑP: empenhadas + Ñ liquidadas + não pagas.

  • Restos a pagar processados , são despesas empenhada, liquidadas , porém não pagas até o dia 31 de dezembro do respectivo ano, tanto o resto a pagar processado como o não processado se enquadram em dívida flutuante.

  • Essa questão versa sobre despesas públicas e, mais especificamente, sobre Restos a Pagar.

    Vamos relembrar algumas definições a respeito:

    Denominam-se Restos a Pagar, ou Resíduos Passivos, as despesas que foram regulamente empenhadas, no exercício atual ou em anteriores, liquidadas ou não, e que não foram pagas ou canceladas até 31 de dezembro, data de encerramento do exercício.

    Existem dois tipos de Restos a Pagar:

    Restos a Pagar Processados (RPP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício que já percorreram a fase de liquidação.

    Restos a Pagar Não Processados (RPNP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício e que NÃO percorreram a fase de liquidação (ou seja, despesas a liquidar ou em liquidação).

    No caso em tela, a despesa foi empenhada em 2020, liquidada em 2020 (apesar de o enunciado não afirmar isso explicitamente, o fato é que as vacinas foram recebidas em 29/12/2020) e paga em 2021. Logo, a despesa foi, de fato, registrada em 31/12/2020 como Restos a Pagar Processados. Portanto, o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gab: CERTO

    Se o órgão RECEBEU o material, mas chegou ao final do exercício (31/12) e ficou pendente apenas o PAGAMENTO, então, esse será o caso de inscrição em Restos a Pagar PROCESSADOS. Lembre-se:

    Os Restos a Pagar podem ser:

    1. R.A.P. Processados: houve Empenho, houve Liquidação e NÃO houve PAGAMENTO.
    2. R.A.P. NÃO-Processados: houve APENAS o EmpenhoNÃO-Liquidação e NÃO-Pagamento.

    Acrescentando...

    • Os Restos a Pagar são despesas Extraorçamentárias no Pagamento.
    • NÃO CONFUNDIR com R.A.P. com DEA. Esta tem como essência NÃO haver EMPENHO, já o R.A.P. possuirá empenho, necessariamente. Perceba que na DEA o empenho é feito no ano de reconhecimento da dívidaou seja, ano da CIÊNCIA DO FATO.

    ------

    OBS: Vendo meu resumo de AFO. Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra.


ID
5467354
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará tenha adquirido um lote de vacinas e que o processamento dessa despesa tenha ocorrido da seguinte forma: empenhamento em 9/12/2020; recebimento das vacinas em 29/12/2020; pagamento da despesa em 19/1/2021. Considere, ainda, que a contabilização da aquisição das vacinas tenha atendido às normas previstas na Lei n.º 4.320/1964. Nessa situação hipotética, essa despesa foi registrada em 31/12/2020 como

dívida fundada.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 93.872/1986

    Art . 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.

    § 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida;

    c) os depósitos, inclusive consignações em folha;

    d) as operações de crédito por antecipação de receita;

    e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • No momento que a entidade empenha, já foi, temos um passivo financeiro.

    Em termos contábeis, Passivo financeiro = dívida flutuante.

  • Gabarito: Errado

    Nessa situação hipotética, essa despesa foi registrada em 31/12/2020 como dívida fundada.(Restos a pagar)

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

    "O cavalo se prepara para a guerra, as a vitória vem do Senhor". Provérbios 21:31

  • Trata-se de dívida flutuante (inferior a 12 meses) pois pode ser caracterizado como "restos a pagar ".

  • Esse Qconcursos está a cada dia mais "avacalhado". Aja paciência

  • Gabarito: E

    Trata-se de restos a pagar, pois houve o empenho, mas a referida despesa não foi paga até 31/12. Segundo a L4320/64, a dívida flutuante compreende, dentre outros, os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.

  • Errado

    O correto seria:

    - Dívida flutuante

    - Restos a pagar

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

  • Melhor comentário da questão é do Nilton Silva.

  • Dívida fundada é superior a 12 meses

  • Restos a pagar então é dívida flutuante

  • Questão sobre a contabilização da despesa pública.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex.: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Os RAP, como o próprio nome diz, são resíduos de despesas cujos pagamentos não ocorreram até o fim do exercício financeiro. Por isso, essas despesas empenhadas mas não pagas, são inscritas em restos a pagar. Essa inscrição não garante o direito líquido e certo ao pagamento, pois alguns empenhos inscritos em RAP poderão ser cancelados dependendo do caso concreto. Exemplo: se o fornecedor não entregar a mercadoria ou não prestar o serviço de acordo com o contrato.

    Resumindo, RAP são despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro. Segundo o Decreto n.º 93.872/1986, se a despesa foi liquidada no exercício, ela será inscrita em RAP processados, se não foi liquidada (apenas empenhada), será escrita em RAP não processados.

    Atenção! Note que a despesa da questão foi empenhada em 09/12/2020 mas foi paga apenas em 19/1/2021. Logo, em 31/12/2020 ela será registrada como restos a pagar.

    Vejamos qual a classificação dos restos a pagar quanto a temporalidade da dívida pública, conforme Decreto n.º 93.872/1986:

    “Art. 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.

    § 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
    b) os serviços da dívida;
    c) os depósitos, inclusive consignações em folha;
    d) as operações de crédito por antecipação de receita;
    e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

    § 2º A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate."

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Nessa situação hipotética, essa despesa foi registrada em 31/12/2020 como dívida fundada.

    Nessa situação hipotética, essa despesa foi registrada em 31/12/2020 como dívida flutuante.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5467357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

    Ao final do primeiro bimestre de exercício de 2021, constatou-se que as receitas efetivamente arrecadadas por determinado ente subnacional haviam sido inferiores às projetadas na lei orçamentária anual (LOA) e que não será atingida a meta de resultado primário definida na lei de diretrizes orçamentárias (LDO). Em 2020 e 2021, o estado de calamidade pública foi reconhecido tanto pelo Congresso Nacional como pelas assembleias legislativas estaduais.
Considerando o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item que se segue, acerca da situação hipotética apresentada. 

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como o Ministério Público, deverão, cada um em ato próprio, nos trinta dias subsequentes, limitar os empenhos e as movimentações financeiras nos montantes necessários para a obtenção do reequilíbrio orçamentário, conforme estabelecido na LDO e na LRF.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de previsão do art. 9º da LRF:

    • Art. 9 Se verificado, ao final de um BIMESTRE, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os PODERES e o MINISTÉRIO PÚBLICO promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 (trinta) dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO (lei de diretrizes orçamentárias).

    Creio que o erro da assertiva seja mencionar, em sua última parte, "(...) e na LRF", pois o dispositivo legal não dispõe assim expressamente.

    Entretanto, acredito que não esteja errada a questão, pois de fato a regulamentação da limitação de empenho está prevista na LRF.

  • A questão informa que o estado de calamidade pública foi reconhecido tanto pelo Congresso Nacional como pelas assembleias legislativas estaduais. Nesse caso, estará dispensada a limitação de empenho!

    LRF

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembléias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    I - serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23 , 31 e 70;

    II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • LRF Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Art. 9 § 3 No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caputé o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias

  • Gabarito ERRADO

    Como há o estado de calamidade reconhecido pelo Congresso e pela assembleia legislativa, estão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista, conforme disposto no art. 65 da LRF.

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    (…)

    II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • Em caso de CALAMIDADE PÚBLICA (exemplo: COVID 19): Lei Complementar nº 173, de 2020.

    Ficam SUSPENSOS os prazos:

    a) de recondução dos limites dos gastos COM PESSOAL

    b) de recondução dos limites dos gastos da DÍVIDA CONSOLIDADA.

    NO CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA POR CAUSA DA COVID 19, A LC 173/2020 FLEXIBILIZOU QUASE TUDO DA LRF: Todo esse regramento de flexibilização é aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    1) NÃO haverá limitação de empenho do art. 9.

    2) serão dispensados os limites, condições e restrições para:

    2.1) contratação e aditamento de operações de crédito;

    2.2) concessão de garantias;

    2.3) contratação entre entes da Federação; e 

    2.4) recebimento de transferências voluntárias;

    FICOU PERMITIDO:

    1) operação de crédito entre um ente da Federação e outro

    2) operações de crédito que, em regra são vedadas do art 38 LTF

    3) poderá o titular de Poder ou órgão contrair obrigação de despesa, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, AINDA que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa.

    4) PODERÁ O EXECUTIVO DESCUMPRIR A PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA e usar de forma DIVERSA RECURSOS VINCULADOS, desde que os recursos arrecadados sejam destinados ao combate à calamidade pública;   

    4) Foram afastadas as regras para RENÚNCIA DE RECEITA, GERAÇÃO DE DESPESAS em GERAL e GERAÇÃO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO (artigos 14, 16 e 17 da LRF), desde que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam destinados ao combate à calamidade pública.   

    SÓ NÃO FORAM AFASTADAS AS REGRAS SOBRE TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. TODO O RESTO FOI AFASTADO POR CAUSA DA PANDEMIA

  • JURIS CORRELACIONADA LC 173/2020: COMBATE A PANDEMIA E FLEXIBILIZAÇÃO DA LRF

    INFO 1.009 STF: ORÇAMENTO / LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

    A Lei Complementar 173/2020, que estabeleceu o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (Covid-19), é formal e materialmente constitucional.

    O § 6º do art. 2º da LC 173/2020 não ofende a autonomia dos estados, Distrito Federal e municípios, pois a norma apenas confere uma benesse fiscal condicionada à renúncia de uma pretensão deduzida em juízo. Por ser uma norma de caráter facultativo, e estando resguardada a autonomia dos entes menores, compete a cada gestor verificar a oportunidade e conveniência, dentro do seu poder discricionário, de abrir mão de ação judicial. Não sendo interessante para o ente, basta não renunciar à ação judicial e prosseguir com a demanda.

    Além disso, por caracterizar norma de caráter facultativo — faculdade processual —, o art. 2º, § 6º, da LC 173/2020, ao prever o instituto da renúncia de direito material em âmbito de disputa judicial entre a União e os demais entes, não viola o princípio do devido processo legal. 

    Já o art. 7º, primeira parte, da LC 173/2020 apenas reforçou a necessidade de uma gestão fiscal transparente e planejada, impedindo que atos que atentem contra a responsabilidade fiscal sejam transferidas para o próximo gestor, principalmente quando em jogo despesas com pessoal. A norma não representa afronta ao pacto federativo, uma vez que diz respeito a tema relativo à prudência fiscal aplicada a todos os entes da federação.

    Quanto à alteração do art. 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal, o art. 7º da LC 173/2020 possibilitou uma flexibilização temporária das amarras fiscais impostas pela LRF em caso de enfrentamento de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional. Na prática, observou-se, com a pandemia do coronavírus, que o art. 65 da LRF, em sua redação original, se mostrou insuficiente para o devido enfrentamento da crise de saúde pública e fiscal decorrentes da Covid-19, sendo necessárias, portanto, outras medidas para superar os problemas decorrentes da calamidade pública.

    Com relação ao art. 8º da LC 173/2020, observa-se que o dispositivo estabeleceu diversas proibições temporárias direcionadas a todos os entes públicos, em sua maioria ligadas diretamente ao aumento de despesas com pessoal. Nesse sentido, a norma impugnada traz medidas de contenção de gastos com funcionalismo, destinadas a impedir novos dispêndios congelando-se o crescimento vegetativo dos existentes, permitindo, assim, o direcionamento de esforços para políticas públicas de enfrentamento da calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19.

    CONTINUA

    FONTE DOD

  • Gabarito ERRADO

    Como há o estado de calamidade reconhecido pelo Congresso e pela assembleia legislativa, estão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista, conforme disposto no art. 65 da LRF.

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    (…)

    II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler os arts. 9º e 65 da LRF:

    “Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. [...]

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação: [...]

    II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º".

     
    Logo, em situações de calamidade o que é determinado no art. 9º da LRF é dispensado. Por isso, o que consta na assertiva está incorreto. Em outras situações, estaria correto.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • Errei por não ter visto que tinha texto associado.. kkkkk

  • Em caso de CALAMIDADE PÚBLICA (exemplo: COVID 19): Lei Complementar nº 173, de 2020.

    Ficam SUSPENSOS os prazos:

    a) de recondução dos limites dos gastos COM PESSOAL

    b) de recondução dos limites dos gastos da DÍVIDA CONSOLIDADA.

    NO CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA POR CAUSA DA COVID 19, A LC 173/2020 FLEXIBILIZOU QUASE TUDO DA LRF: Todo esse regramento de flexibilização é aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    1) NÃO haverá limitação de empenho do art. 9.

    2) serão dispensados os limites, condições e restrições para:

    2.1) contratação e aditamento de operações de crédito;

    2.2) concessão de garantias;

    2.3) contratação entre entes da Federação; e 

    2.4) recebimento de transferências voluntárias;

    FICOU PERMITIDO:

    1) operação de crédito entre um ente da Federação e outro

    2) operações de crédito que, em regra são vedadas do art 38 LTF

    3) poderá o titular de Poder ou órgão contrair obrigação de despesa, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, AINDA que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa.

    4) PODERÁ O EXECUTIVO DESCUMPRIR A PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA e usar de forma DIVERSA RECURSOS VINCULADOS, desde que os recursos arrecadados sejam destinados ao combate à calamidade pública;   

    4) Foram afastadas as regras para RENÚNCIA DE RECEITA, GERAÇÃO DE DESPESAS em GERAL e GERAÇÃO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO (artigos 14, 16 e 17 da LRF), desde que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam destinados ao combate à calamidade pública.   

    SÓ NÃO FORAM AFASTADAS AS REGRAS SOBRE TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. TODO O RESTO FOI AFASTADO POR CAUSA DA PANDEMIA

  • Fazendo uma comparação esdruxula com a vida prática. Se um ente familiar estiver morrendo, você contingencia gastos para a sua melhora? Não né, você economizaria dinheiro de outras despesas para alcançar ali um equilíbrio econômico e poder chegar mais perto de pagar a dívida promovida pelo problema de saúde do seu parente.

    Assim também é a Administração Pública: no Estado de Calamidade, inexiste fundamento para contingenciar orçamento na situação. Ao contrário, a Lei 4.320/64 prevê a concessão de crédito adicional extraordinário destinado à solução do problema, mesmo que o ente político não tenha cumprido a meta fiscal. Essa é, portanto, uma despesa não passível de contingenciamento.

    Dessa maneira, o legislador assim dispôs na Lei de Responsabilidade Fiscal:

    "Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    (…)

    II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º"

  • mas atenção:a calamidade publica gerada pela pandemia não é sem limites

    O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente a ação que pedia autorização para destinar, excepcionalmente, recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para ações de combate à pandemia da Covid-19. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6490, foi movida pelo governador do Piauí, Wellington Dias.

    Na sessão virtual, o Plenário acompanhou o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, de que a pretensão viola a destinação mínima de recursos à manutenção e ao desenvolvimento do ensino exigida pelo artigo 212 da Constituição Federal. Em seu voto, a ministra Cármen Lúcia explicou que a Emenda 108/2020 acrescentou o artigo 212-A à Constituição da República e estabeleceu o Fundeb como um programa permanente. Por sua vez, a Lei 14.113/2020 revogou a antiga regulamentação do Fundo (Lei 11.494/2007), mas manteve sua natureza contábil e sua destinação voltada à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos profissionais da educação.

    Segundo a relatora, o pedido do governador buscava, na verdade, a suspensão temporária dos efeitos da legislação regulamentadora do Fundeb para permitir atuação contrária à norma constitucional. No entanto, o STF tem entendimento reiterado de que os recursos do Fundo não podem ser utilizados para gastos não relacionados à educação.

    Na avaliação da ministra, a pandemia decorrente do coronavírus, por mais que afete, de forma gravíssima e trágica, a economia e as finanças públicas, não justifica a utilização de verba constitucionalmente vinculada à educação para outros fins. Por fim, ela citou trecho da manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que ressalta os impactos da pandemia também na educação e a necessidade de verbas para a implementação e a viabilização de aulas remotas e outras ações direcionadas à manutenção do ensino.

    fonte: https://www.fgm-go.org.br/stf-decide-que-recursos-do-fundeb-nao-podem-ser-utilizados-no-combate-a-covid-19/


ID
5467360
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

    Ao final do primeiro bimestre de exercício de 2021, constatou-se que as receitas efetivamente arrecadadas por determinado ente subnacional haviam sido inferiores às projetadas na lei orçamentária anual (LOA) e que não será atingida a meta de resultado primário definida na lei de diretrizes orçamentárias (LDO). Em 2020 e 2021, o estado de calamidade pública foi reconhecido tanto pelo Congresso Nacional como pelas assembleias legislativas estaduais.
Considerando o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item que se segue, acerca da situação hipotética apresentada. 

No caso do não atingimento da meta de resultado primário, a LDO deve definir as despesas orçamentárias que não podem ser contingenciadas, destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as outras despesas ressalvadas pela LDO e pela Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • § 3  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • LRF

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    (...)

    § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.  

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • GABARITO: CERTO.

    Art. 9, §2º, da LRF fixa as exceções ao procedimento de "contigenciamento" acaso se verifique que a realização das receitas não comportem o cumprimento das metas do Anexo de Metas Fiscais.

    Segundo tal dispositivo legal, NÃO serão objeto de limitação:

    1. obrigações constitucionais
    2. obrigações legais
    3. pagamento do serviço da dívida
    4. obrigações relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeado por fundo para tal finalidade
    5. ressalvas constantes na LDO

    Obs.: atentar que tai dispositivo foi recentemente alterado pela LC 177/2021 e, como já deu para ver, vai cair bastante nas provas.

    .

    .

    Segue texto legal:

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    [...]

    § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 

  • Até onde eu sei, é a própria LRF que define as despesas que não podem ser contingenciadas: as que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, as destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • LRF, Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam (1) obrigações constitucionais e legais do ente (ex. saúde, educação), inclusive aquelas (2) destinadas ao pagamento do serviço da dívida, (3) (NOVIDADE) as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e (4) as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.   

  • GABARITO: CERTO.

    LRF, Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam (1) obrigações constitucionais e legais do ente (ex. saúde, educação), inclusive aquelas (2) destinadas ao pagamento do serviço da dívida, (3) (NOVIDADE) as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e (4) as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.  

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o caput do art. 9º da LRF:

    “Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (...) 

    Percebam que a questão está de acordo com o que consta no art. 9º da LRF.


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • (CERTO) O Poder Público deve fazer a análise do cumprimento de metas ao final do bimestre e, se constado o não cumprimento das metas de resultado primário ou nominal do Anexo de Metas Fiscais (AMF), o Poder Público tem que promover a limitação de empenhos (art. 9º, caput, LRF).

    Todavia, não serão objeto de limitação as despesas (art. 9º, §2º, LRF):

    a.      objeto de obrigação constitucional

    b.      para pagamento do serviço da dívida

    c.      destinadas à inovação e tecnologia (desde que custada por fundo específico)

    d.      outras ressalvadas pela LDO

  • LRF:

    “Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias."

  • não serão objeto de limitação de empenho:

    a) obrigações constitucionais;

    b) obrigações legais

    c) pagamento de serviço da dívida

    d) despesas que foram expressamente ressalvadas na LDO

    e) pagamento com precatórios (ATENÇAO AQUI PARA A EC 114/2021)

    f) dívidas relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade.

    PELA EC 114/2021. ADCT, Art. 107-A. Até o fim de 2026, fica estabelecido, para cada exercício financeiro, limite para alocação na proposta orçamentária das despesas com pagamentos em virtude de sentença judiciária de que trata o art. 100 da Constituição Federal, equivalente ao valor da despesa paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar pagos, corrigido na forma do § 1º do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, devendo o espaço fiscal decorrente da diferença entre o valor dos precatórios expedidos e o respectivo limite ser destinado ao programa previsto no parágrafo único do art. 6º e à seguridade social, nos termos do art. 194, ambos da Constituição Federal, a ser calculado da seguinte forma:    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

  • Em que pese tenha a questão informado que a LDO é que define quais as despesas não passíveis de contingenciamento, o certo é que a LRF proíbe que a LDO promova o contingenciamento de despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente.

    Ou seja, é a LDO é que define quais despesas serão contingenciadas, desde que não inclua aquelas dispostas no art. 9º, § 2º da LRF, o qual assim dispõe:

    "Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    (...)

    § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias."

  • O cara que escreveu essa assertiva tava com 0,1 mg/l no sangue.


ID
5467363
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

   O projeto de expansão da Universidade Estadual do Ceará, com o objetivo de produzir um equipamento similar a um escafandro, começou a ser desenvolvido em abril de 2020 para tratar complicações respiratórias da covid-19. O investimento inicial efetivado no ano 0 será de R$ 100 milhões, com benefícios anuais líquidos de R$ 20 milhões, durante cinco anos. O capital necessário ao investimento virá do orçamento do estado do Ceará. Como o capital virá do orçamento público, o custo de capital será de 0% a.a.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 

O valor presente líquido (VPL) será de lucro de R$ 10.000.000.

Alternativas
Comentários
  • VPL é a expressão que representa todos os fluxos trazidos ao valor presente. No caso em tela, trazendo todos os fluxos para o ano 0:

    VPL = -100 + 20/(1+i) + 20/(1+i)^2 + 20/(1+i)^3 + 20/(1+ i)^4 + 20/(1+1)^5

    O custo do capital é de 0%, logo, i = 0. Substituindo i=0 na expressão acima, obtemos:

    VPL = -100 + 20 + 20 + 20 + 20 + 20

    VPL = 0

    Logo, o VPL é igual a zero, e não de lucro de R$10.000, como afirma o comando da questão.

    Gabarito: Errado

  • GAB E

    Somando os retornos, dará exatamente a quantia que foi investida, visto que a taxa é 0%.

    Caso tivesse custo de capital, poderíamos afirmar com certeza que esse investimento daria prejuízo, pois os retornos teriam de ser transportados à data focal zero.

    Um investimento com VPL negativo deve ser desconsiderado.


ID
5467366
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

   O projeto de expansão da Universidade Estadual do Ceará, com o objetivo de produzir um equipamento similar a um escafandro, começou a ser desenvolvido em abril de 2020 para tratar complicações respiratórias da covid-19. O investimento inicial efetivado no ano 0 será de R$ 100 milhões, com benefícios anuais líquidos de R$ 20 milhões, durante cinco anos. O capital necessário ao investimento virá do orçamento do estado do Ceará. Como o capital virá do orçamento público, o custo de capital será de 0% a.a.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 

O valor da taxa interna de retorno será de 0%.

Alternativas
Comentários
  • A TIR é a taxa que iguala o VPL a 0.

    VPL = -100 + (20/(1+i) + 20/(1+i)^2 + 20/(1+i)^3 + 20/(1+i)^4 + 20/(1+i)^5) = 0

    Logo i = 0

  • lembre-se, se é questão de TIR e você está fazendo conta, provavelmente é o caminho errado! a maioria é mais conceitual

  • A forma dos rendimentos serem, ao final do projeto, iguais ao desembolso é TIR = 0

    -100 + (20/(1+0) + 20/(1+0)^2 + 20/(1+0)^3 + 20/(1+0)^4 + 20/(1+0)^5)

    -100 + 20/1 + 20/1 + 20/1 + 20/1 + 20/1

    -100 + 20 + 20 + 20 + 20 + 20

    -100 + 100

    100 = 100


ID
5467372
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em economia e finanças, mercado financeiro é como se denomina todo o universo que envolve as operações de compra e venda de ativos financeiros, tais como valores mobiliários, mercadorias e câmbio. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte. 

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por um conjunto de entidades e instituições que promovem a intermediação financeira, isto é, o encontro entre credores e tomadores de recursos. É por meio desse sistema que as pessoas, as empresas e o governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus investimentos.

Alternativas

ID
5467375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em economia e finanças, mercado financeiro é como se denomina todo o universo que envolve as operações de compra e venda de ativos financeiros, tais como valores mobiliários, mercadorias e câmbio. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte. 

A bolsa de valores é o mercado organizado em que se negociam commodities por meio de derivativos agrícolas (contratos de entrega futura) e ativos financeiros, como taxas de juros e câmbio, e também por meio de títulos e índices.

Alternativas

ID
5467378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

  Uma empresa com fins lucrativos prestadora de serviços ao governo do estado do Ceará contratou, no dia 1.º do último mês findo, um novo funcionário de relações públicas, com salário de R$ 10.000, mais encargos legais, a ser pago no 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços.
Com relação à situação hipotética anterior, julgue o item seguinte. 

A contratação do novo funcionário é um ato administrativo que impacta positivamente o patrimônio líquido da entidade contratante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Essa questão está classificada errada, ela é de contabilidade.

    A contratação do novo funcionário é um ato administrativo que impacta positivamente o patrimônio líquido da entidade contratante.

    A mera contratação de funcionário não impacta, modifica o património.

  • A contratação do novo funcionário é um ato administrativo, não impactando o patrimônio da entidade contratante. Logo, item errado

    Fonte: Gran Cursos

  • A contratação é, de fato, ato administrativo, e, como tal, não causa impacto no PL. A mera contratação não altera PL, o que altera é fato administrativo.

    Colegas, avisem se meu comentário estiver equivocado.

    Sempre em frente!

  • Gabarito: ERRADO

    A contratação de um novo empregado para uma empresa constitui um ato administrativo? SIM.

    Essa ação afeta o patrimônio da entidade? NÃO.

    Os ATOS ADMINISTRATIVOS são os que NÃO provocam alterações nos elementos do patrimônio ou do resultado, portanto, não são registrados pela contabilidade.

    VEJA a mesma questão que caiu em 2018:

    (CESPE/FUB-2018) A contratação de um novo empregado para uma empresa constitui um ato administrativo, visto que essa ação afeta o patrimônio da entidade. (E)

  • ato administrativo é qualquer negócio realizado pela administração que não modifique o patrimônio.

  • Atos são quaisquer negócios que não afetam o patrimônio, controlados por meio de contas de compensação (extrapatrimoniais), como por exemplo a assinatura de um contrato (no momento da assinatura é uma mera expectativa de direito), analise de proposta, anúncio de imóvel, cotação de empréstimo, contratação de empregados, elaboração de um parecer de auditoria, etc. 

  • ERRADA. Atos administrativos não modificam o patrimônio.

    Fatos contábeis (ou fatos administrativos): são operações administrativas que alteram qualitativa ou quantitativamente a composição do Patrimônio, alterando ou não a riqueza da empresa. São todos os eventos que ocorrem e são passíveis de mensuração (determinar um valor monetário).

    Ato contábil (ato administrativo): é uma tomada de decisão ou uma atividade cujo resultado não impacta na composição do patrimônio; assim, inicialmente não será registrado pela contabilidade. Normalmente os atos potenciais são controlados extracontabilmente, por meio de contas de controle.

  • Fato contábil é diferente de ato administrativo:

    • Fato contábil (também chamado de fato administrativo): evento econômico, altera o patrimônio (de forma qualitativa e/ou quantitativa). Registrado no mínimo com 2 contas diferentes.
    • Ato administrativo: Evento que não alterou o patrimônio
  • A contratação de um funcionário trata-se de um ato contábil (aquele que não altera qualitativamente ou quantitativamente o patrimônio líquido).

    Gab: errado

  • A contratação é sim um ato administrativo, porém não afeta o patrimônio líquido.

  • Fato contábil é diferente de ato administrativo (também chamado de ato contábil):

    • Fato contábil (também chamado de fato administrativo): evento econômico, altera o patrimônio (de forma qualitativa e/ou quantitativa). Registrado no mínimo com 2 contas diferentes.

    • Ato administrativo: Evento que não altera o patrimônio. Exemplos: contratação de empregado, cotação de seguro, anúncio de venda de imóveis, análise de fornecedores etc.
  • NÃO CONFUNDAM ATOS x FATOS:

    ATOS ADMINISTRATIVOS = São meras ações da empresa, que NÃO AFETAM o Patrimônio naquele momento. [Exemplo: uma assinatura de contrato, concessão de aval... Perceba que são meras atitudes "superficiais", não mexem com o Patrimônio da empresa]

    FATOS ADMINISTRATIVOS = São ações/atitudes que modificam o Patrimônio. Já não são mais "superficiais", pois agem diretamente impactando o Patrimônio. [Exemplo: compra de mercadorias, pagamento de aluguel...].

    Caso eu esteja equivocado, corrijam-me, pfvr!

  • A contratação do novo funcionário é um ato administrativo, justamente por não impactar o patrimônio da entidade.

    Assim, incorreta a assertiva.

  • ERRADO.

    O ato de contratar ou demitir, por exemplo, não gera lançamento contábil no momento, mas produzirá fatos contábeis que gerarão lançamentos futuros, quando forem realizados pagamentos a este funcionário.

    Portanto, é um ato contábil que não altera o patrimônio (no momento da contratação).

    FONTE:

  • ato adm não afeta o pl

  • ERRADO

    Atos Contábeis NÃO interferem na contabilidade (NÃO altera o PL)

    ex: assinatura de contrato, reunião, contratação de funcionário

  • alo guerreiros

    E um ATO CONTÁBEL OU ATO ADMINISTRATIVO, POIS NAO ALTERA O PATRIMÔNIO DA EMPRESA.

    #ESTUDA guerreiro

    #fe no pai que sua aprovação sai

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Errado. Atos administrativos não alteram o patrimônio da empresa.

ID
5467381
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

  Uma empresa com fins lucrativos prestadora de serviços ao governo do estado do Ceará contratou, no dia 1.º do último mês findo, um novo funcionário de relações públicas, com salário de R$ 10.000, mais encargos legais, a ser pago no 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços.
Com relação à situação hipotética anterior, julgue o item seguinte. 

Para fins societários, o registro da despesa com o salário e os encargos do novo funcionário deve impactar o balancete do mês em que ele tiver prestado seus serviços.

Alternativas
Comentários
  • A despesa foi gerada no momento da prestação do serviço ( regime de competência).

    Assim, o registro da despesa com o salário e os encargos do novo funcionário deve impactar o balancete do mês em que ele tiver prestado seus serviços. Gab. C

  • GABARITO: CERTO

    Segundo o regime de competência as despesas devem ser apropriadas no período a que se referem, independentemente de seu pagamento. Assim, a despesa salarial será apropriada no mês em que o funcionário tiver prestado seus serviços a entidade:

    D – Despesa com Salários R$ 10.000 ( ↓ Resultado)

    C – Salários a Pagar R$ 10.000 ( ↑ Passivo Exigível)

    Dessa forma, o Balancete do mês será afetado por tal fato contábil.

  • Gabarito; CERTO

    Quando você apropria, provisiona, aquela "previsão de despesa" aumentará a obrigação no seu passivo (Salários a pagar- que serão pagos futuramente) e irá aumentar uma despesa - Despesa de Salários (ainda que não tenha sido efetivamente paga ainda aos trabalhadores)

    Final do mês: Apropriação da folha de pagamento...(aqui o pagamento ainda não foi feito...)

    D- Despesas c/ salários 

    C-Salários a pagar

    Quando chegar na data do pagamento (A empresa vai tirar a grana da conta e efetuar o pagamento)

    D-Salários a pagar

    C-Caixa ou Banco

  • Gabarito: Certo

  • Regime de Caixa (adotado pela DFC):

    Receitas são reconhecidas no momento do seu efetivo recebimento;

    Já as despesas são reconhecidas no momento do seu pagamento.

     

    Regime de Competência (adotado pelas demais demonstrações):

    As receitas e despesas são reconhecidas no momento do seu fato gerador, independentemente de recebimento ou pagamento. 

  • Questão sobre os regimes contábeis, de acordo com a legislação societária.

    De forma geral, existem dois regimes na contabilização de receitas e despesas, que são utilizados para registrarmos os fatos contábeis referentes da entidade. Ao analisarmos o desempenho financeiro da entidade, dois critérios podem ser utilizados para atestar a existência de uma receita e uma despesa: caixa ou competência.

    No regime de caixa, se considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor, e de uma despesa quando a entidade paga um valor. Neste regime de contabilização o que interessa é a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito às receitas, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às despesas.

    Já no regime de competência, consagrado na NBC TG EC e na legislação societária, as receitas e despesas são geradas em função da ocorrência do fato gerador (ex.: prestação de um serviço). Em outras palavras, receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido, e as despesas, como incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    É nesse sentido que a Lei n.º 6.404/76 dispõe:

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência."

    Feita a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    Para fins societários, o registro da despesa com o salário e os encargos do novo funcionário deve impactar o balancete do mês em que ele tiver prestado seus serviços (fato gerador).


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Segundo o regime de competência as despesas devem ser apropriadas no período a que se referem, independentemente de seu efeito pagamento. Sendo assim, a despesa salarial será apropriada da seguinte forma ao final do mês de referência:

    D – Despesa com Salários           R$ 10.000           ( ↓ Resultado)

    C – Salários a Pagar           R$ 10.000           ( ↑ Passivo Exigível)

    Consequentemente, o Balancete do mês será afetado por tal fato contábil, o que torna correta a assertiva.

  • mês findo = mês encerrado ou terminado; que se findou; findado. Que pode ser considerado terminado; concluído.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5467384
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

  Uma empresa com fins lucrativos prestadora de serviços ao governo do estado do Ceará contratou, no dia 1.º do último mês findo, um novo funcionário de relações públicas, com salário de R$ 10.000, mais encargos legais, a ser pago no 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços.
Com relação à situação hipotética anterior, julgue o item seguinte. 

O pagamento do salário e dos encargos do novo funcionário é um fato contábil misto, com saída de recursos do ativo, baixa de passivos e impacto negativo sobre o patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • No momento do pagamento, ocorre apenas fato permutativo, visto que a despesa foi gerada no momento da prestação do serviço.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • O MOMENTO é o do pagamento, logo:

    C - caixa

    D - salários a pagar

    Logo fato permutativo.

    A despesa ocorre no reconhecimento pelo regime de competência, em contrapartida a conta do passivo.

  • GABARITO: ERRADO

    • Apropriação da Despesa Salarial: ocorre ao final de cada período

    D – Despesa com Salários R$ 10.000 ( ↓ Resultado)

    C – Salários a Pagar R$ 10.000 ( ↑ Passivo Exigível)

    • Pagamento do Salário: ocorrerá apenas no mês subsequente

    D – Salários a Pagar R$ 10.000 ( ↓ Passivo Exigível)

    C – Caixa R$ 10.000 ( ↓ Ativo)

    Conclui-se, portanto, que:

    • A apropriação da despesa salarial é classificada como um fato contábil modificativo diminutivo.
    • O pagamento do salário configura-se como fato contábil permutativo
  • Gabarito: ERRADO

    Quando registramos a despesa de salários, porém não pagamos o salário, temos:

     D - Despesas de salários (Resultado)

    C - Salários a Pagar (Passivo Circulante) 

    • A partir da informação anterior, vamos realizar o PAGAMENTO

    D - Salários a Pagar (Passivo Circulante)

    C - Caixa ou Banco (Ativo Circulante) 

    Dessa forma, no momento do PAGAMENTO de salários após o reconhecimento da despesa, teremos apenas um fato PERMUTATIVO, ou seja, sem alterações no PL.(CASO DA QUESTÃO)

    • Já se o pagamento se der no momento do reconhecimento da despesa, teremos:

    D - Despesas com Salários (Resultado)

    C- Caixa ou Banco (Ativo Circulante)

    Assim, teremos um fato MODIFICATIVO DIMINUTIVO.

  • Gabarito: Errado

  • Os fatos modificam o patrimônio de modo quantitativo ou qualitativo. Podem ser permutativos (não alteram o PL quantitativamente), modificativos (alteram o PL quantitativamente), que são classificados em aumentativos (alteram positivamente o PL) ou diminutivos (alteram negativamente o PL) ou mistos/compostos (permutativo e modificativo). 

    Já os Atos são quaisquer negócios que não afetam o patrimônio, controlados por meio de contas de compensação (extrapatrimoniais), como por exemplo a assinatura de um contrato (no momento da assinatura é uma mera expectativa de direito), analise de proposta, anúncio de imóvel, cotação de empréstimo, contratação de empregados, elaboração de um parecer de auditoria, etc. 

  • Quando se fala em salários, temos o momento da apropriação da despesa ao final do período e o efetivo pagamento (dois momentos distintos)

    apropriando despesa:

    D - Despesa com salário (despesa DRE)

    C - Salário a pagar (passivo)

    pagamento:

    D - salário a pagar (passivo)

    C - caixa (ativo)

    No primeiro caso há um fato modificativo diminutivo. No segundo, um fato permutativo(sendo este o que a questão pede)

    GAB E

  • ERRADO

    Momento da Prestação do serviço (fato gerador aconteceu):

    D - Despesa com salário (Despesa / resultado)

    C - Salário a pagar (Passivo / obrigação)

    • FATO MODIFICATIVO (1 conta de Resultado / 1 conta Patrimonial)

    Momento do Pagamento do salário (mês seguinte)

    D - Salário a pagar (extingue a obrigação / pq o salário foi pago)

    C - Caixa (credita pois saiu $ do caixa)

    • FATO PERMUTATIVO (apenas contas Patrimoniais) -> Caso da Questão
  • Poderiam me ajudar? Eu não estou conseguindo saber fazer a diferenciação entre quando é só modificativo ou quando é misto. Nunca consigo identificar corretamente quando é uma e quando é outra, parecem sempre iguais....

  • A apropriação da despesa salarial ocorre ao final de cada período. Considerando que o pagamento ocorrerá apenas no mês subsequente teremos, portanto, os seguintes lançamentos contábeis:

    Apropriação da Despesa

    D – Despesa com Salários           R$ 10.000           ( ↓ Resultado)

    C – Salários a Pagar           R$ 10.000           ( ↑ Passivo Exigível)

    Pagamento do Salário

    D – Salários a Pagar           R$ 10.000           ( ↓ Passivo Exigível)

    C – Caixa           R$ 10.000           ( ↓ Ativo)

    Conclui-se, portanto, que a apropriação da despesa salarial é classificada como um fato contábil modificativo diminutivo. Por outro lado, o pagamento do salário configura-se como fato contábil permutativo.

    Assim, incorreta a assertiva.

  • A questão exige o conhecimento dos fatos contábeis.

    Eles são todos os acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da entidade. Podem ser classificados em: permutativos, modificativos ou mistos.

    Os fatos permutativos não alteram o valor do patrimônio líquido, pois representam apenas permutações entre os elementos patrimoniais. Já os fatos modificativos alteram o valor do patrimônio líquido, podendo aumentar ou diminuir a situação patrimonial. Por fim, temos que os fatos mistos são aqueles simultaneamente permutativos e modificativos.

    Na questão, observa-se que o pagamento do salário e dos encargos do funcionário é um fato contábil permutativo, pois haverá a saída de recursos do Caixa (ativo) e a diminuição da conta Salários a Pagar (passivo) e Encargos sociais a pagar (passivo). Então, teremos os seguintes lançamentos para esses pagamentos:

    Salários

    D – Salários a pagar (diminui o passivo)
    C – Caixa (diminui o ativo)

    Encargos sociais

    D – Encargos sociais a pagar (diminui o passivo)
    C – Caixa (diminui o ativo)


    Fonte:

    Livro Contabilidade geral: provas e concursos. Ed. Luiz Ferrari, 2008.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Será fato permutativo, pois envolve apenas contas patrimoniais, não causando uma variação no valor do patrimônio líquido.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Pagamento de salários:

    D - Salários a pagar (PASSIVO)

    C - Caixa (ATIVO)

  • Os fatos modificativos são aqueles que alteram, para mais ou para menos, o patrimônio líquido. A doutrina também os denomina como fatos quantitativos.

    Enquanto os fatos permutativos envolvem apenas contas patrimoniais, os fatos modificativos envolvem também conta de resultados (receitas e despesas).

    O fato modificativo diminutivo é aquele que REDUZ a situação líquida da empresa. Essa redução se dá, geralmente, pelo aumento do passivo ou pela redução do ativo. 

    Exemplo 1: Apropriação de despesa de salários no valor de R$ 10.000,00, relativo ao último mês findo, a ser pago no 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços.

    Débito – Despesa de salário 10.000,00 (+ Despesa; -PL)

    Crédito – Salários a pagar 10.000,00 (+ Passivo)

    Exemplo 2: pagamento de despesas com salários à vista no valor de R$ 10.000,00.

    Débito: Despesas com Salários (+ Despesa; -PL)

    Crédito: Caixa .......... 10.000,00 (- A)

    Observe que no pagamento de despesas com salários à vista há a redução simultânea do ativo (saída de bens) e da situação líquida (aumento de despesas).

    Fato misto é o que envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Acarreta, portanto, alterações no ativo e PL, no passivo e no PL ou no ativo, passivo e PL. Veja que em nenhum dos 2 exemplos citados houve permutação.

    Exemplo 3: No 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços:

    D - Salários a pagar (passivo)

    C - Caixa (ativo)

    O que esse lançamento significa? Estou pagando uma obrigação já reconhecida no resultado (fato permutativo).

    Logo, não temos fato misto na questão. Temos fato modificativo diminutivo e fato permutativo, porém, não simultâneos. Item errado.


ID
5467396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto aos tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação de estoques, julgue o item a seguir.  

O método do custo específico é indicado para revendedoras de automóveis sempre que seja possível determinar o valor de aquisição de cada unidade em estoque.

Alternativas
Comentários
  • Método do Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Geralmente é utilizado nos casos em que a quantidade, o valor ou a característica da mercadoria o permitam. Exemplo: Revenda de automóveis. 

    fonte: https://blog-static.infra.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2021/08/15233808/Gabarito-Extraoficial-SEFAZ-CE-Contabilidade-Geral-professor-Feliphe-Araujo.pdf

  • Método do custo especifico é aplicado em produtos que possuem ALTO VALOR AGREGADO.

    Ex.: obras de arte, lanchas, veículos

  • Certo

    Montoto/2020: 1.6.1. Método do preço específico

    Neste método, consideramos o custo efetivo do item que está sendo vendido. Este recurso é muito comum em revendas de itens de alto valor, como veículos, máquinas, equipamentos pesados, equipamentos de informática e itens de valor significativo e, normalmente, quando os estoques também não são quantitativamente expressivos, como os de supermercados e lojas de departamento.

    Fonte: Contabilidade Geral e Avançada - Esquematizado - Eugênio Montoto - 2020

    CPC 16: 23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais

    24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado. 

  • -método do custo específico é utilizado quando for possível identificar claramente a mercadoria e seu custo e quando as mercadorias forem distinguíveis entre si .

    - é considerado o mais preciso dos métodos de cálculo de CMV pelo inventário permanente, mas pelo fato de ser necessário distinguir individualmente cada mercadoria, normalmente não é utilizado, porque nem sempre isso é possível. 

    EX : Concessionarias de automóveis, pois cada veiculo tem preço diferente do outro , devido marca, modelo, cor...

    FONTE: Material ALFA e resumos

  • Questão sobre inventários, critérios e métodos de avaliação de estoques.

    Existem diversos métodos de avaliação do custo, das mercadorias vendidas e dos estoques, sendo que cada uma dessas técnicas ou sistemas depreende um tratamento contábil específico para contabilizar as mercadorias. Segundo Montoto¹, os 4 principais são:

    - Método do preço específico - Produtos únicos de fácil identificação.
    - Método do varejo - Muita diversidade de produtos e quantidades.
    - Métodos periódicos - Conta Mista e Conta Desdobrada de Mercadoria.
    - Métodos permanentes - PEPS, UEPS, média ponderada móvel e fixa.

    Vamos revisar as características do método do custo (preço) específico, conforme CPC 16:

    “23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais.

    24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado."

    Atenção! Esse método é comumente utilizado para valorar produtos de alto valor e com características específicas (não intercambiáveis). É recomendável para entidades que trabalham com poucos itens em estoque, quando for possível determinar seu valor unitário (geralmente representativo). Exemplos: veículos, máquinas, aviões, etc.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    O método do custo específico é indicado para revendedoras de automóveis sempre que seja possível determinar o valor de aquisição de cada unidade em estoque.


    Fonte:

    MONTOTO, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. pág. 696.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • MÉTODO DO CUSTO ESPECÍFICO

    O método do custo específico é utilizado para mercadorias de valor significativo, distinguíveis entre si e que possam individualizadas, como automóveis, imóveis, etc.

    Nele, registra-se exatamente o custo de cada item ou lote de itens do estoque, comparando-se, depois, o resultado obtido com sua venda, para apurar-se o resultado. Assim, por exemplo, se a loja de automóveis vende o veículo de placa ABC-1234, ela compara com o valor obtido na sua aquisição. O uso do método do custo específico exige que cada mercadoria seja registrada por seu custo individual.

    É considerado o mais preciso dos métodos de cálculo de CMV pelo inventário permanente, mas pelo fato de ser necessário distinguir individualmente cada mercadoria, normalmente não é utilizado, porque nem sempre isso é possível.

    FONTE: Alfacon

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC o custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais.

    A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado.

    No caso de uma entidade revendedora de automóveis o método de controle de estoque é exatamente o custo específico, pois é possível determinar o custo de aquisição de cada veículo em estoque (por exemplo, por meio do modelo do automóvel, cor, chassi etc).

    Com isso, correta a alternativa.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5467399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto aos tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação de estoques, julgue o item a seguir.  

Por realizar uma média entre os preços de aquisição mais antigos e os mais novos, o método da média ponderada móvel invariavelmente aponta um custo da mercadoria vendida mais alto do que aquele que seria apurado pelo método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair).

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está na palavra "invariavelmente". Em uma economia deflacionária o método PEPS representaria lucros menores. Isso porque o CMV seria maior nos produtos mais antigos do que nos mais novos.

  • Errado

    Ambiente Inflacionário: CMV (PEPS) < CMV (Custo Médio) < CMV (UEPS)

    Ambiente Deflacionário: CMV (PEPS) > CMV (Custo Médio) > CMV (UEPS)

  • Não só numa economia deflacionária, mas também pode ter conseguido a mercadoria com um fornecedor mais barato, ou conseguiu fazer uma negociação em que os produtos foram adquiridos por custo menor.

  • Imaginem o seguinte:

    Custo da mercadoria nos dias: 1- 10 $; 2 - 12 $ e 3- 14$

    Usando o PEPS o valor subiria conforme o custo para vendas em dias posteriores: custo para a do dia 1: 10; dia 2: 12...

    Usando a média móvel ponderada teríamos mais peso multiplicado pelos custos mais recentes, de fato, o custo seria maior.

    No entanto, a palavra INVARIAVELMENTE torna a assertiva errada pois em uma situação de preços menores mais recentes (em que os pesos da ponderação são maiores) o custo PODERIA ser menor que o PEPS.

  • Economia Inflacionaria

    • PEPS
    • CMV: Menor
    • Lucro: Maior
    • Estoque Final: Maior
    • UEPS
    • CMV: Maior
    • Lucro: Menor
    • Estoque Final: Menor
    • Média
    • Fica no meio

    Economia Deflacionária (Inverte tudo), porém a Média continua no meio. Ou seja, tanto faz a economia ser inflacionária ou deflacionária, o CMV na Média Ponderada será sempre no meio do PEPS e UEPS. Logo, não é maior.

  • economia inflacionaria:

    PEPS: TUDO MAIOR (lucro e estoque), exceto CMV

    UEPS: TUDO MENOR (lucro e estoque), exceto CMV

    MPM: MÉDIA VARIÁVEL

  • Pelo método PEPS as primeiras mercadorias que entram são as primeiras que saem. Isso quer dizer que a mensuração do custo das mercadorias vendidas (CMV) é realizada pelo custo de aquisição das primeiras mercadorias que entraram.

    Pelo método UEPS as últimas mercadorias que entram são as primeiras que saem. Isso quer dizer que a mensuração dos estoques (produtos que não foram vendidos) é realizada pelos custos de aquisição das primeiras compras (afinal as últimas compras foram baixadas por vendas).

    Sendo assim, conclui-se que:

    Num ambiente inflacionário (onde há aumento constante de preços), o CMV pelo método UEPS é o maior possível.

    Num ambiente deflacionário (onde há diminuição constante de preços), o CMV pelo método PEPS é o maior possível.

    No entanto, uma economia que apresente preços perfeitamente estáveis, qualquer que seja o método adotado, o CMV será o mesmo.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • GAB. ERRADO

    erro da questão está na palavra "invariavelmente". Em uma economia deflacionária o método PEPS representaria lucros menores. Isso porque o CMV seria maior nos produtos mais antigos do que nos mais novos.


ID
5467402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto aos tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação de estoques, julgue o item a seguir.  

Independentemente do método de custeio adotado, a regra “custo ou mercado, dos dois o menor” sempre deve ser aplicada quando se verificar que o estoque pode não ser realizado pelo valor que se esperava.

Alternativas
Comentários
  • Os estoques devem ser mensurados pelo Custo ou pelo Valor Realizável Líquido, dos dois o menor. O problema é que, de acordo com o CPC 16, o VRL não é sinônimo de Valor de Mercado.

    7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. 

  • ****MENSURAÇÃO DOS ESTOQUES:

    CPC 16 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO OU PELO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE MERCADO / VALOR JUSTO.

  • (ERRADO)

    Quer mais? Então toma!!!

    Ano: 2016 | Banca: CEBRASPE | Órgão: TCE-PA

    Na avaliação dos estoques que uma entidade mantém para a venda, utiliza-se a regra do valor de custo ou a do valor de mercado, devendo-se optar pelo menor valor.

    (ERRADO)

  • O estoque é avaliado pelo valor de custo ou valor realizável líquido,dos dois o menor!

  • Gabarito: ERRADO

    Pelo CPC 16:

    Estoques – Valor de custo ou realizável líquido – Dos dois o MENOR

    CUIDADO! Pela lei 6404:

    REGRA: AVALIADO PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO OU PRODUÇÃO.

    EXCEÇÃOAVALIADO PELO VALOR DE MERCADO QUANDO O VALOR DE CUSTO FOR SUPERIOR AO VALOR DE MERCADO.

  • CPC 16 - Devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO ou pelo VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 - Devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO. EXCEÇÃO: Mensurados pelo VALOR DE MERCADO quando o VALOR DE CUSTO for SUPERIOR.

  • MENSURAÇÃO DOS ESTOQUES:

    CPC 16 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO OU PELO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE MERCADO / VALOR JUSTO.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Muitos alunos podem confundir a expressão “valor justo”, citada na assertiva, com o “valor realizável líquido”. O Pronunciamento Técnico CPC 16, no entanto, nos ensina que:

    7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • ERRADO

    MENSURAÇÃO DO ESTOQUE ("C.R")

    Valor de CUSTO

    ou

    Valor REALIZÁVEL LÍQUIDO

    (dos 2 o Menor)

    ________________________________________________

    obs: Não confundir com Recuperabilidade do Ativo ("J.U")

    Valor Justo

    ou

    Valor de Uso

    (dos 2 o Maior)

  • Questão exige conhecimento sobre avaliação de estoques, objeto do CPC 16 (R1) - Estoques.

    Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor (item 9).


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • GAB. ERRADO

    CPC 16 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO OU PELO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE MERCADO / VALOR JUSTO.

  • Texto do Pronunciamento CPC 16, item 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Esta é a regra básica de mensuração dos estoques, que anteriormente era chamada de: “custo ou mercado, dos dois o menor”.

    Lembramos que Valor Realizável Líquido é o preço de venda deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

  • Faltou AO PROFESSOR justificar o gabarito. A regra “custo ou mercado, dos dois o menor” SEMPRE deve ser aplicada?


ID
5467414
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

   Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir. 

A divisão da unidade fabril em departamentos permitirá que alguns custos considerados indiretos em relação aos produtos possam ser alocados diretamente em seus respectivos departamentos.

Alternativas
Comentários
  • quem quer a resolução em vídeo: https://youtu.be/RRytk0zKkpk

  • definir a departamentalização como:

    uma forma mais elaborada de apropriação dos custos indiretos, mediante primeiramente à apropriação dos custos aos departamentos (centro de custos) e depois o rateio aos produtos.

    Diante disso, no processo de departamentalização, os custos indiretos vão ser alocados diretamente em seus departamentos para depois serem rateados aos produtos.

    Gabarito: Certo.

  • O Professor Eliseu Martins explica que a Departamentalização é obrigatória em custos para uma racional distribuição dos Custos Indiretos.

    Nesse sentido, cada departamento pode ser dividido em mais de um Centro de Custos (unidade mínima de acumulação de Custos Indiretos).

    Os Departamentos são divididos em Produção e Serviços. Inicialmente, é necessário que todos os Custos dos Departamentos de Serviços sejam rateados de tal forma que recaiam, depois da sequência de distribuições, sobre os de Produção.

    Por fim, para a apropriação dos Custos Indiretos aos produtos, é necessário que todos esses custos estejam nos Departamentos de Produção. Assim sendo, a assertiva está correta.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 9ª Edição.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5467417
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

   Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir. 

Os custos incorridos na Gerência geral, na Manutenção de máquinas e equipamentos e no Almoxarifado deverão ser apropriados diretamente aos produtos, tendo por base o tempo que tais departamentos venham a dedicar dos seus serviços a cada um desses produtos.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    A palavra "diretamente" torna a assertiva errada, já que Gerência Geral não é custo direto

  • quem quer a resolução em vídeo: https://youtu.be/RRytk0zKkpk

  • Resolução:

    Podemos dividir os departamentos em dois tipos:

    1 - Departamentos de Produção:

    promovem qualquer tipo de modificação diretamente sobre o produto. É onde ocorre a atividade produtiva. Exemplos: departamentos de corte, montagem, pintura, forjaria, cromeação e refinaria.

    2 - Departamentos de Serviços:

    executam serviços auxiliares, provendo apoio e não para atuação direta sobre os produtos. Exemplos: departamentos de manutenção, almoxarifado e administração da produção.

    Uma vez que são os Departamentos de Produção que atuam efetivamente na fabricação dos produtos, todos os custos devem ser transferidos a eles antes de custear a produção. Dessa forma quando os custos forem alocados aos Departamento de Serviços, eles devem, primeiramente, ser rateados aos Departamentos de Produção, e só depois rateados aos produtos. 

    No caso da questão, os departamentos (Gerência geral, na Manutenção de máquinas e equipamentos e no Almoxarifado)são departamentos de serviços. Logo, os custos incorridos nos referidos departamentos não são apropriados diretamente aos produtos.

    Gabarito: Errado. 

  • Departamento serviços -> Departamento de produção -> Produtos

  • A questão afirma que os custos incorridos na Gerência geral, na Manutenção de máquinas e equipamentos e no Almoxarifado deverão ser apropriados diretamente aos produtos, tendo por base o tempo que tais departamentos venham a dedicar dos seus serviços a cada um desses produtos.

    A seguir, passamos a comentar.

    Nesse exemplo temos Gerência Geral, Almoxarifado e Manutenção. Fazendo uma análise das características desses Departamentos de Serviços, poderemos verificar de que maneira prestam serviços aos outros Departamentos, e, depois de escolher um critério apropriado, faremos a distribuição de seus custos aos departamentos beneficiados.

    Esses Departamentos de Serviços poderão, logo na primeira distribuição, ficar sem custos por serem alocados. Outros, entretanto, talvez venham a ter uma carga maior do que antes, já que, além dos que já são seus, talvez recebam um volume daquele Departamento de Serviços que primeiro fizer a distribuição. Por exemplo, distribuindo-se os Custos da Manutenção, provavelmente uma parte será jogada sobre o Almoxarifado se este se beneficia daquele.

    Os custos originados no próprio departamento são os custos primários dele; e os recebidos por rateio de outros departamentos são chamados secundários. Poderá ocorrer nesse sistema de rateio um processo de alocação reflexiva (um departamento que distribui custos para vários outros e também para si mesmo) ou, o que é mais comum, haver um retomo de custos a um Departamento de Serviços que já tenha distribuído seus CIP.

    O critério mais utilizado na prática é o de se hierarquizar os Departamentos de Serviços de forma que aquele que tiver seus custos distribuídos não receba rateio de nenhum outro.

    Para a questão, uma solução viável seria:

    a) A Gerência Geral sendo a primeira que deve ter seus Custos distribuídos, pois muito mais presta do que recebe serviços. Além disso, é a de maior valor em custos por apropriar. Porém, não deve ser feito uso de um único critério de rateio.

    Aluguel — deverá ser rateado em função da área ocupada pelos Departamentos;
    Energia — deverá ter a distribuição com base em pontos de luz e força indica;
    Mão-de-obra Indireta, Materiais Indiretos e Depreciação — deverá distribuí-los proporcionalmente ao número de pessoas envolvidas na supervisão de cada um dos departamentos.

    b) A Manutenção seria o segundo Departamento de Serviços a ser alocado, porque ele também mais presta serviços aos outros departamentos do que deles recebe. Da mesma forma que a Gerência Geral, seus custos serão distribuídos também aos Departamentos de Produção que dela se beneficiaram. O rateio da Manutenção deverá ser com base no número de horas trabalhadas para cada departamento.

    c) O Almoxarifado terá seus custos rateados aos Departamentos que fizeram uso de seus préstimos, exceto aos que já foram alvo de distribuição.

    Por esses motivos, a assertiva está errada.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu. Livro Contabilidade de custos - 9ª ed. - São Paulo: Atlas, 2003.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5467420
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

   Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir. 

A transferência tempestiva de custos de um departamento para outro é um processo que demandará o uso de estimativas pela referida empresa, que poderá recorrer à taxa de aplicação dos custos indiretos de produção para predeterminar os custos que serão objeto de transferência.

Alternativas
Comentários
  • quem quer a resolução em vídeo: https://youtu.be/RRytk0zKkpk

  • Resolução:

    Quando a empresa pretende o custo de cada produto à medida que vai sendo fabricado, só poderá fazê-lo se utilizar boas estimativas. 

    Segundo Eliseu Martins, nestes casos, a empresa terá que prever quais Custos Indiretos de Produção ocorrerão e como serão distribuídos pelos diversos departamentos para depois serem alocados aos produtos.

    Diante disso, é preciso:

    a) estimativa do volume de produção;

    b) estimativa do valor dos custos indiretos; e

    c) fixação do critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e aos produtos.

    Depois disso, a entidade consegue fazer a previsão da Taxa de Aplicação dos Custos Indiretos de Produção.

    Respondendo à questão, o item está certo.

  • A questão exige conhecimento de departamentalização de custos, com alocação por estimativas confiáveis.

    O Professor Eliseu Martins nos ensina que para haver esse tipo de alocação de custos de um departamento para o outro, a empresa terá que prever quais Custos Indiretos de Produção ocorrerão e como serão distribuídos pelos diversos departamentos para depois serem alocados aos produtos.

    Do exposto, é necessário que haja:

    a) estimativa do volume de produção;
    b) estimativa do valor dos custos indiretos; e
    c) fixação do critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e aos produtos.

    Após cumprido esses requisitos, a empresa fará a previsão da Taxa de Aplicação dos Custos Indiretos de Produção.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 10ª Edição.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5467432
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação aos procedimentos contábeis de mensuração de ativos e passivos no setor público, julgue o item a seguir. 

No caso da depreciação de um ativo de infraestrutura, recomenda-se que seja depreciado separadamente cada componente de um item que tenha custo significativo em relação ao custo total do item.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Edição.

    Pág; 176

    "Em relação à depreciação dos ativos de infraestrutura, recomenda-se que cada componente de um item com custo significativo em relação ao custo total do item seja depreciado separadamente. Por exemplo, pode ser necessário que se deprecie separadamente a pavimentação, estruturas, meios-fios e canais, calçadas, pontes e iluminação de um sistema de rodovias. Deve-se analisar ainda se um componente considerado significativo tem a vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos de outros componentes significativos do mesmo item, pois nesse caso, esses componentes podem ser agrupados no cálculo da depreciação"

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • CERTO.

    Segundo o MCASP - 8ª Edição, Ativos de infraestrutura são ativos que normalmente podem ser conservados por um número significativamente maior de anos do que a maioria dos bens do ativo imobilizado. Para serem classificados como ativos de infraestrutura, os mesmos deverão ser partes de um sistema ou de uma rede, especializados por natureza e não possuírem usos alternativos. Exemplos desses ativos incluem redes rodoviárias, sistemas de esgoto, sistemas de abastecimento de água e energia, rede de comunicação, pontes, calçadas, calçadões, dentre outros.

    Em relação à depreciação dos ativos de infraestrutura, recomenda-se que cada componente de um item com custo significativo em relação ao custo total do item seja depreciado separadamente. Por exemplo, pode ser necessário que se deprecie separadamente a pavimentação, estruturas, meios-fios e canais, calçadas, pontes e iluminação de um sistema de rodovias.

    GRAN, Prof Felipe Moura

    Bons estudos.

  • Essa questão versa sobre mensuração e avaliação de ativos.

    Primeiramente, vejamos o conceito de ativos de infraestrutura segundo o MCASP (9ªed., pág. 227):

    "Ativos de infraestrutura são ativos que normalmente podem ser conservados por um número significativamente maior de anos do que a maioria dos bens do ativo imobilizado. Para serem classificados como ativos de infraestrutura, os mesmos deverão ser partes de um sistema ou de uma rede, especializados por natureza e não possuírem usos alternativos. Exemplos desses ativos incluem redes rodoviárias, sistemas de esgoto, sistemas de abastecimento de água e energia, rede de comunicação, pontes, calçadas, calçadões, dentre outros."

    Além disso, segundo o MCASP, 9ª ed., pág. 228:

    "Em relação à depreciação dos ativos de infraestrutura, recomenda-se que cada componente de um item com custo significativo em relação ao custo total do item seja depreciado separadamente. Por exemplo, pode ser necessário que se deprecie separadamente a pavimentação, estruturas, meios-fios e canais, calçadas, pontes e iluminação de um sistema de rodovias."

    Do trecho grifado conclui-se que o item está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • GABARITO: CERTO

    MCASP 9° Edição

    Páginas 227 e 228

    "11.2.4.1. Ativos de Infraestrutura"


ID
5467435
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação aos procedimentos contábeis de mensuração de ativos e passivos no setor público, julgue o item a seguir. 

As provisões se distinguem dos demais passivos porque a existência delas será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob o controle da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Provisões são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • GABARITO: ERRADO

    PROVISÃO é um passivo de prazo ou valor incerto

    As provisões devem ser reconhecidas quando estiverem presentes os três requisitos abaixo:

    1. Exista uma obrigação presente (formalizada ou não) resultante de eventos passados;
    2. Seja provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para a extinção da obrigação.
    3. Seja possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação;

    Logo, se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida!

  • Gabarito : Errado

    Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto, sendo a obrigação presente.

    A questão expõe o conceito de Passivo Contingente

    "O cavalo se prepara para a guerra, as a vitória vem do Senhor". rovérbios 21:31

  • Errado

    MCASP: Provisões são obrigações presentesderivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto.

    As provisões se distinguem dos demais passivos porque envolvem incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua extinção.

    Passivo contingente é:

    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou

    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou

    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

  • Passivo Contingente

    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou

    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida

    porque:

    • É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou
    • Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    FONTE: Estratégia Concursos.

  • As provisões se distinguem dos demais passivos porque a existência delas será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob o controle da entidade.

    ERRADO. As provisões não se distinguem dos passivos, na verdade o passivo contingente é um tipo de provisão , pois possui prazo e valor incerto conforme o texto da MPCASP.

  • Questão sobre a mensuração de passivos.

    Vamos começar revisando os principais termos técnicos necessários para resolvermos a questão, conforme MCASP:

    (1) passivo: uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

    Exemplo: Contas a Pagar, Empréstimos e Financiamentos, etc.

    (2) provisão: um passivo de prazo ou valor incerto.

    Exemplos: Provisão para riscos trabalhistas, fiscais, cíveis, etc.

    (3) passivo contingente:

    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou

    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou
    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Esse quadro do MCASP é excelente para esquematizar o conteúdo:


    Atenção! Note a diferença sutil entre provisão e passivo contingente. Enquanto uma provisão é sempre uma obrigação presente o passivo contingente pode ser tanto uma obrigação presente (improvável ou impossível de ser estimada) quanto uma obrigação possível, que depende de evento futuro incerto.

    É justamente esse ponto que o examinador explora na questão. Ele misturou a definição de provisão com uma das definições do passivo contingente.

    Assim, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    As provisões se distinguem dos demais passivos porque a existência delas será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob o controle da entidade.

    As provisões se distinguem dos demais passivos porque elas possuem prazo ou valor incerto.

    De outro lado, os passivos contingentes se distinguem de passivos por três motivos possíveis:

    - Obrigação possível, cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade.

    - Obrigação presente improvável.

    - Obrigação presente cujo valor não é possível de ser estimado confiavelmente.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • As provisões se distinguem dos demais passivos porque a existência delas será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob o controle da entidade. Resposta: Errado.

    Ativo contingente: é um ativo possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade.

    Passivo contingente: é uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade OU Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou

    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

  • o que confirma a existência da provisão é o seu lançamento e ela aparecer depois nas demonstrações.

    a questão está tentando se referir à realização da provisão


ID
5467438
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e suas respectivas naturezas de informação, julgue o item subsequente.  

O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas de informações contábeis: orçamentária, patrimonial e de controle.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PCASP:

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam em:

    • Patrimonial;
    • Orçamentária;
    • Controle

    (CESPE/TJ-PA/2020) Relativamente às classes de contas, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) é dividido em oito classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam: patrimonial, orçamentaria e de controle.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2015) As contas contábeis do PCASP são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam, sendo elas orçamentária, patrimonial e de controle.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas de informações contábeis: orçamentária, patrimonial e de controle.(CERTO)

    1) Patrimonial (Classes 1,2,3,4):

    • Classe 1 Ativo;
    • Classe 2 Passivo;
    • Classe 3 Variação Patrimonial Diminutiva;
    • Classe 4 Variação Patrimonial Aumentativa;

    (CESPE/TRT 7ª/2017) As classes de contas 1 (ativo), 2 (passivo), 3 (variação patrimonial diminutiva) e 4 (variação patrimonial aumentativa) são classes de contas com informações de natureza PATRIMONIAL.(CERTO)

    2) Orçamentária (Classes 5,6):

    • Classe 5 Controles da aprovação do planejamento e orçamento;
    • Classe 6 Controles da execução do planejamento e orçamento;

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) A classe 5 (controles da aprovação do planejamento e orçamento) e a classe 6 (controles da execução do planejamento e orçamento) pertencem à natureza de informação ORÇAMENTÁRIA, que registra, processa e evidencia os atos e fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.(CERTO)

    3) Controle (Classes 7,8):

    • Classe 7 Controle Devedores;
    • Classe 8 Controle Credores;

    (CESPE/CODEVASF/2021) A classe 7 (controles devedores) e a classe 8 (controles credores) evidenciam as informações de natureza da informação de CONTROLE (NIC).(CERTO)

    OBS:

    (CESPE/MS/2010) Os lançamentos devem estar fechados dentro das classes de mesma natureza, tendo em vista que o registro contábil deve debitar e creditar contas com o mesmo tipo de informação, seja patrimonial, orçamentária ou de controle.(CERTO)

    “Não seja aquele que não arrisca por medo, seja aquele que enfrenta seus próprios medos e busca evoluir!”

  •  natureza das jnformacoes contábeis  que evidenciam em:

    OPACO

    Orçamentária;

    Patrimonial;

    Controle

  • Contas aplicado ao setor público (PCASP)

    • Grupo 1 - Natureza patrimonial - Classe 1, 2, 3 e 4 (ativo, passivo, vpa variação patrimonial aumentativa e vpd variação patrimonial diminutiva respectivamente);
    • Grupo 2 - Natureza orçamentária - Classes 5 e 6 (respectivamente: controle da aprovação do planejamento e orçamento E Controles da execução do planejamento e orçamento).
    • Grupo 3 - Natureza de controle (respectivamente Controles devedores E Controles credores).

  • Gabarito: C

    Patrimonial:

    • Classe 1 (Ativo)
    • Classe 2 (Passivo e PL)
    • Classe 3 (VPD)
    • Classe 4 (VPA)

    Orçamentária:

    • Classe 5 (Controle da aprovação do planejamento e orçamento)
    • Classe 6 (Controle da execução do planejamento e orçamento)

    Controle:

    • Classe 7 (Controle devedores)
    • Classe 8 (Controle credores)
  • Essa questão versa sobre o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).

    Vejamos um resumo esquemático a respeito das suas classes de contas e respectivas naturezas de informação:


    Fonte: elaboração própria.


    Fonte: elaboração própria.

    Assim, depreende-se de ambos os resumos esquemáticos acima que o item está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5467441
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e suas respectivas naturezas de informação, julgue o item subsequente.  

Os entes da Federação não poderão detalhar a conta contábil em níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Edição.

    Págs. 389/390

    "Os entes da Federação somente poderão detalhar a conta contábil nos níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP. Por exemplo, caso uma conta esteja detalhada no PCASP até o 6º nível (item), o ente poderá detalhá-la apenas a partir do 7º nível (subitem), sendo vedada a alteração dos 6 primeiros níveis.

    A única exceção a esta regra corresponde à abertura do 5º nível (subtítulo) das contas de Natureza de Informação Patrimonial, que obrigatoriamente será classificado em Intra OFSS, Inter OFSS (União, estados ou municípios) ou Consolidação. Quando o ente entender ser necessário e a conta não estiver detalhada neste nível no PCASP, deverá seguir essa classificação, em tal nível.

    Caso o 5º nível seja detalhado, pelo PCASP Federação, em Intra OFSS e Inter OFSS, as operações entre entidades relacionadas a tal classificação deve obedecer, obrigatoriamente, ao detalhamento a que pertence. Caso a conta não esteja detalhada até o quarto nível e seja necessário utilizar o 5º nível (subtítulo), poderá ser utilizado o dígito 0 (zero) para chegar-se ao nível de consolidação, por exemplo: “3.4.4.0.1.00.00 Descontos Financeiros Concedidos – Consolidação”.

    Os planos de contas dos entes da Federação deverão ter pelo menos 7 níveis. Eventuais níveis não detalhados deverão ser codificados com o dígito 0 (zero).

    Caso algum ente entenda necessário, poderão, também, desdobrar as contas contábeis além do 7º nível (subitem). Outros níveis poderão ser utilizados, por exemplo, para o registro de informações complementares na conta contábil."

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Os entes da Federação não poderão detalhar a conta contábil em níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP. ERRADO

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 8ª Edição

    3.2.2. Detalhamento da Conta Contábil

    Os entes da Federação somente poderão detalhar a conta contábil nos níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 384

  • Segundo o MCASP, os entes somente poderão detalhar a conta contábil nos níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP. 

    EXCETO: A abertura do 5º nível (subtítulo) em Intra OFSS, Inter OFSS ou Consolidação quando o ente entender ser necessária e a conta não estiver detalhada neste nível no PCASP

     

    Observações 

    1. Caso o PCASP detalhe o 5º nível, seu uso é OBRIGATÓRIO
    2. Caso a conta não esteja detalhada até o quarto nível e seja necessário utilizar o 5º nível (subtítulo), poderá ser utilizado o dígito 0 (zero) para chegar-se ao nível de consolidação 
    3. Os PCASP dos entes da Federação deverão ter pelo menos 7 níveis; e caso seja necessário, os entes poderão desdobrar as contas contábeis além do 7º nível (subitem) 

  • Essa questão versa sobre o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP.

    Sobre o assunto, vejamos o que dispõe o MCASP, 8ª ed., pág. 384:

    "Os entes da Federação somente poderão detalhar a conta contábil nos níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP. Por exemplo, caso uma conta esteja detalhada no PCASP até o 6º nível (item), o ente poderá detalhá-la apenas a partir do 7º nível (subitem), sendo vedada a alteração dos 6 primeiros níveis."

    Portanto, há a possibilidade de detalhamento das contas do PCASP pelos entes da Federação. Assim, a  questão está errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • x.x.x.x.1.xx.xx: CONSOLIDAÇÃO: compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).

    x.x.x.x.2.xx.xx: INTRA OFSS: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS do mesmo ente.

    x.x.x.x.3.xx.xx: INTER OFSS – UNIÃO: compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União.

    x.x.x.x.4.xx.xx: INTER OFSS – ESTADO: compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado.

    x.x.x.x.5.xx.xx: INTER OFSS – MUNICÍPIO: compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um município.

    Fonte: MCASP.


ID
5467444
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da estrutura e do fechamento das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, julgue o item seguinte. 

Quanto à destinação, no balanço financeiro, as receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas em ordinárias e vinculadas.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Edição. Pág. 429

    O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:

    a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;

    b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;

    c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e

    d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Gabarito: certo.

    As receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas quanto à destinação em ordinárias e vinculadas. Deverão ser detalhadas, no mínimo, as vinculações à educação, saúde, previdência social (RPPS e RGPS) e assistência social.

    (MCASP 8ª ed, pg. 425)

  • Balanço Financeiro

    • receitas e despesas orçamentárias por fonte / destinação de recurso (ordinárias e vinculadas)

    Balanço Orçamentário

    • receitas orçamentárias por categoria econômica (corrente e de capital) e origem
    • despesas orçamentárias por categoria econômica (corrente e de capital) e grupo de natureza
  • COMPOSIÇÃO

    É composto por um QUADRO ÚNICO que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público e, de acordo com o MCASP, demonstra:

    1. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte/destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;
    2. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
    3. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
    4. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte.
  • (CERTO)

    Quer mais? Então toma!!

    Ano: 2021 | Banca: CEBRASPE | Órgão: APEX Brasil

    Na elaboração do balanço financeiro do setor público, quanto à Destinação, as receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas em

    b) orDinárias e vinculadas. 

    .:"CUIDADO: não é oRIGInárias"

  • CERTO

    Segundo a estrutura do MCASP, o Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:

    • a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;

    Definições:

    1. Receitas e Despesas Orçamentárias Ordinárias: Compreendem as receitas e despesas orçamentárias de livre alocação entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.
    2. Receitas e Despesas Orçamentárias Vinculadas: Compreendem as receitas e despesas orçamentárias cuja aplicação dos recursos é definida em lei, de acordo com sua origem.
  • Essa questão versa sobre o Balanço Financeiro.

    Vejamos o que dispõe o MCASP, 9ª ed., sobre o assunto:

    "O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:

    a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;
    b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
    c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
    d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte."

    Tendo em vista o trecho grifado acima, tem-se que o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Essa questão versa sobre o Balanço Financeiro.

    Vejamos o que dispõe o MCASP, 9ª ed., sobre o assunto:

    O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:

    a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;
    b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
    c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
    d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte.
    Tendo em vista o trecho grifado acima, tem-se que o item está certo.

    Gabarito do Professor: CERTO




ID
5467447
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da estrutura e do fechamento das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, julgue o item seguinte. 

No quadro principal do balanço orçamentário, as receitas deverão ser informadas pelos valores brutos.

Alternativas
Comentários
  • Balanço Orçamentário

    ► O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    As receitas deverão ser informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções.

    ► Exemplos de deduções:

    1. restituições
    2. descontos
    3. deduções para o Fundeb
    4. repartições de receita tributária entre os entes da Federação

    Fonte: MCASP, p. 417

    OBS: As receitas previstas na LOA que devem ser informadas pelos valores brutos, conforme o princípio do orçamento bruto.

    Gabarito: ERRADO

  • No quadro principal do balanço orçamentário, as receitas deverão ser informadas pelos valores brutos. ERRADO

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 8ª Edição

    2.2.1. Quadro Principal

    As receitas deverão ser informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções, tais como restituições, descontos, retificações, deduções para o Fundeb e repartições de receita tributária entre os entes da Federação, quando registradas como dedução, conforme orientação da Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO).

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 412

  • Como bem informado pelos amigos, o BO é feito com valores líquidos. E não brutos, como afirma a assertiva.

    Se alguém teve - como eu já tive - a confusão desse ponto com o princípio do orçamento bruto. Saiba que tal princípio vale na fase de planejamento orçamentário, ao passo que quando falamos de BO, já estamos na execução orçamentária, portanto não há violação do princípio.

    Abraços.

  • No quadro principal do balanço orçamentário, as receitas deverão ser informadas pelos valores brutos. Resposta: Errado.

    Quadro principal do B.O. => Valores líquidos.

  • ERRADO

    As receitas são informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções.

    Ex.: restituições, descontos, retificações, deduções para o Fundeb e repartições de receita tributária entre os entes da Federação, quando registradas como dedução.

    • Nesse conceito não há divergência com o principio do orçamento bruto.
  • Essa questão versa sobre o Balanço Orçamentário.

    Vejamos o que dispõe o MCASP, 9ª ed., pág. 494, sobre o assunto:

    "2.2.1. Quadro Principal

    O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. As receitas e despesas serão apresentadas conforme a classificação por natureza. No caso da despesa, a classificação funcional também será utilizada complementarmente à classificação por natureza.

    As receitas deverão ser informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções, tais como restituições, descontos, retificações, deduções para o Fundeb e repartições de receita tributária entre os entes da Federação, quando registradas como dedução, conforme orientação da Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO)."

    Assim, tem-se que a questão está errada, na medida que afirmou que as receitas deveriam ser informadas pelos seus valores brutos.

    Ressalta-se que isso não contraria o princípio do orçamento bruto.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Essa questão versa sobre o Balanço Orçamentário.

    Vejamos o que dispõe o MCASP, 9ª ed., pg. 494, sobre o assunto:

    2.2.1. Quadro Principal

    O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. As receitas e despesas serão apresentadas conforme a classificação por natureza. No caso da despesa, a classificação funcional também será utilizada complementarmente à classificação por natureza.
    As receitas deverão ser informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções, tais como restituições, descontos, retificações, deduções para o Fundeb e repartições de receita tributária entre os entes da Federação, quando registradas como dedução, conforme orientação da Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO).
    Assim, tem-se que a questão está errada, na medida que afirmou que as receitas deverias ser informadas pelos seus valores brutos.
    Ressalta-se que isso não contraria o princípio do orçamento bruto.

    Gabarito do Professor: ERRADO








ID
5467450
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da estrutura e do fechamento das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, julgue o item seguinte. 

Na elaboração da demonstração das variações patrimoniais, os itens de variação patrimonial aumentativa (VPA) e de variação patrimonial diminutiva (VPD) só podem ser compensados quando assim exigido ou permitido por norma específica.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª edição.

    Pág. 413

    "Ativos, passivos, receitas e despesas não devem ser compensados, exceto quando exigido ou permitido por norma específica. A entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas.

    A compensação desses elementos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, exceto quando refletir a essência da transação ou outro evento, prejudica a capacidade dos usuários (a) de compreender as transações, outros eventos e condições que tenham ocorrido e (b) de avaliar os futuros fluxos de caixa da entidade."

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Na elaboração da demonstração das variações patrimoniais, os itens de variação patrimonial aumentativa (VPA) e de variação patrimonial diminutiva (VPD) só podem ser compensados quando assim exigido ou permitido por norma específica. CERTO

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 8ª Edição

    1.5.5. Compensação de Valores

    Ativos, passivos, receitas e despesas não devem ser compensados, exceto quando exigido ou permitido por norma específica.

    A entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas. A compensação desses elementos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, exceto quando refletir a essência da transação ou outro evento, prejudica a capacidade dos usuários (a) de compreender as transações, outros eventos e condições que tenham ocorrido e (b) de avaliar os futuros fluxos de caixa da entidade.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 408

  • Na elaboração da demonstração das variações patrimoniais, os itens de variação patrimonial aumentativa (VPA) e de variação patrimonial diminutiva (VPD) só podem ser compensados quando assim exigido ou permitido por norma específica. Resposta: Certo.

    MCASP, Pág. 408

  • Essa questão versa sobre a elaboração da Demonstração das Variações Patrimoniais.

    Sobre o assunto, o MCASP, 9ª ed., pág. 490, dispõe que:

    "1.5.5. Compensação de Valores

    Ativos, passivos, receitas e despesas não devem ser compensados, exceto quando exigido ou permitido por norma específica."

    As receitas e despesas a que se refere o trecho acima correspondem à VPA e VPD sob o enfoque patrimonial, respectivamente. Logo, tem-se que o item está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • DEMONSTRACAO DAS VARIACOES PATRIMONIAIS

    ► SUBSISTEMA DE CONTAS

    Estruturação do sistema contábil público - subsistemas:

    • Subsistema de Informações Orçamentárias;
    • Subsistema de Informações Patrimoniais;
    • Subsistema de Compensação;
    • Subsistema de Custos;

    SUBSISTEMA DE INFORMACOES PATRIMONIAIS

    • Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros;
    • Fatos que são relacionados com as variações do patrimônio público;
    • Subsidia a administração com informações como: alterações nos elementos patrimoniais; resultado econômico e resultado nominal;


ID
5467453
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando os problemas microeconômicos clássicos, julgue o item a seguir. 

Na presença de falhas de mercado, o problema de free-riders (carona) tende a ocorrer, com maior frequência, em grupos menores. 

Alternativas

ID
5467456
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando os problemas microeconômicos clássicos, julgue o item a seguir. 

Um bem é definido como inferior se, e somente se, a queda do seu preço leva a uma queda de sua quantidade demandada.

Alternativas

ID
5467459
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando os problemas microeconômicos clássicos, julgue o item a seguir. 

Na função de produção do tipo Leontief, os fatores de produção são complementos perfeitos e não podem ser substituídos um pelo outro, independentemente do preço.

Alternativas

ID
5467462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação à teoria macroeconômica, julgue o item a seguir. 

Se a função consumo for inferior à linha de 45º no plano oferta e demanda agregadas, a propensão marginal a poupar será maior do que zero e, portanto, haverá poupança agregada.

Alternativas

ID
5467465
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação à teoria macroeconômica, julgue o item a seguir. 

Multiplicando-se todos os preços da economia por um escalar α > 0, a demanda por moeda crescerá na magnitude β > 0, sendo α > β .

Alternativas

ID
5467468
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considere que o Brasil tenha realizado as seguintes operações com o resto do mundo em determinado período: 
I investimentos diretos no país: US$ 500 milhões;
II doação em equipamentos para o exterior: US$ 30 milhões;
III empréstimos contratados por empresas brasileiras no exterior: US$ 100 milhões;
IV importação de mercadorias (FOB): US$ 200 milhões;
V exportação de mercadoria (FOB): US$ 300 milhões;
VI reinvestimento no exterior de lucro obtido por subsidiária de empresa brasileira instalada fora do país: US$ 120 milhões.

Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 

As reservas internacionais do Brasil cresceram US$ 550 milhões nesse período.

Alternativas

ID
5467471
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considere que o Brasil tenha realizado as seguintes operações com o resto do mundo em determinado período: 
I investimentos diretos no país: US$ 500 milhões;
II doação em equipamentos para o exterior: US$ 30 milhões;
III empréstimos contratados por empresas brasileiras no exterior: US$ 100 milhões;
IV importação de mercadorias (FOB): US$ 200 milhões;
V exportação de mercadoria (FOB): US$ 300 milhões;
VI reinvestimento no exterior de lucro obtido por subsidiária de empresa brasileira instalada fora do país: US$ 120 milhões.

Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 

O Brasil absorveu US$ 20 milhões em poupança externa no referido período.

Alternativas

ID
5467474
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considere que o Brasil tenha realizado as seguintes operações com o resto do mundo em determinado período: 
I investimentos diretos no país: US$ 500 milhões;
II doação em equipamentos para o exterior: US$ 30 milhões;
III empréstimos contratados por empresas brasileiras no exterior: US$ 100 milhões;
IV importação de mercadorias (FOB): US$ 200 milhões;
V exportação de mercadoria (FOB): US$ 300 milhões;
VI reinvestimento no exterior de lucro obtido por subsidiária de empresa brasileira instalada fora do país: US$ 120 milhões.

Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 

O produto interno bruto do Brasil foi inferior, nesse período, ao seu produto nacional bruto.

Alternativas
Comentários
  • Renda Primária -120

    Renda Secundária -30 

     

    Saldo da Balança de Rendas= -120 -30  = -150

     

    Logo, o país está enviando renda líquida do exterior, Assim, temos RLEE>0.

     

    Como PNL = PIB - RLEE, temos que o PNL > PIB


ID
5467477
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do sistema multilateral do comércio, julgue o item a seguir. 

A Rodada do Uruguai do GATT culminou com a instituição da Organização Mundial do Comércio, que tem entre os seus objetivos evitar restrições protecionistas ao livre comércio.

Alternativas

ID
5467480
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do sistema multilateral do comércio, julgue o item a seguir. 

O princípio da não discriminação do GATT inclui as cláusulas da nação mais favorecida e do tratamento isonômico entre produtos e serviços nacionais e estrangeiros, que não admitem exceções e flexibilizações entre os seus signatários.

Alternativas

ID
5467483
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando os problemas microeconômicos clássicos, julgue o item a seguir.  

As Letras Financeiras do Tesouro (LFT), ou Tesouro SELIC, possuem baixo poder riqueza, o que limita o poder da política monetária.

Alternativas

ID
5467486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando os problemas microeconômicos clássicos, julgue o item a seguir.  

A dívida bruta do governo geral computa em seu cálculo as operações compromissadas realizadas pelo Banco Central do Brasil.

Alternativas

ID
5467489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando os problemas microeconômicos clássicos, julgue o item a seguir.  

Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, tornou-se dispensável a estimativa do impacto orçamentário e financeiro para as despesas irrelevantes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:  

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    § 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

    I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

    II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    § 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

    § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada IRRELEVANTE, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.


ID
5467492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às receitas e despesas públicas, julgue o item subsequente.  

A contabilidade pública adota o regime de caixa para as receitas e o de competência para as despesas.

Alternativas
Comentários
  • LEI 4.320/1964

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Certa.

    No Brasil a contabilidade pública adota o regime misto, registram-se as receitas pelo regime de caixa e as despesas pelo regime de competência.

  • Como o enunciado não citou a lei 4.320, aplica-se a regra do MCASP. Ou seja, regime de competência.

    Gabarito: ERRADA

  • Cabe Recurso!

    As receitas e despesas patrimoniais são passíveis do regime de competência.

    As receitas orçamentárias atendem o regime de caixa, já as despesas orçamentárias são passíveis do regime de competência também.

    O Regime é Misto nas Contas Orçamentárias.

  • Essa questão da Banca CEBRASPE é recorrente. É uma frase péssima, pois somente o regime orçamentário prescrito na Lei 4.320/64 tem esse enfoque. E, mesmo assim, não é isso que fala a lei: as despesas são reconhecidas quando são EMPENHADAS, ou seja, ainda antes da ocorrência do fato gerador. Portanto, está ERRADO falar que é um "regime de competência". Na verdade, seria um "regime de empenho".

    Um monte de gente reclama, mas a CEBRASPE adota esse posicionamento há anos em suas questões de certo/errado. A banca está certa e o resto do mundo está errado. Enfim, segue o jogo!

  • GRAN, Prof Felipe Moura

    Gabarito da Banca : Item Correto.

    Gabarito do Professor : Item Errado.

    Segundo o MCASP - 8º Edição a contabilidade aplicada ao setor público mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime da receita orçamentária, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei nº 4.320/1964:

    "Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I – as receitas nele arrecadadas;

    II – as despesas nele legalmente empenhadas."

    No entanto, há de se destacar que o art. 35 se refere ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial) e a citada Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade”, determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

    Nesse sentido, a contabilidade pública adota o regime de competência para as receitas e despesas.

    Esquematizando temos:

    Regime contábil = Regime de competência

    Regime orçamentário = Regime misto (regime de caixa para as receitas e o de competência para as despesas).

    Bons estudos.

  • Depende do enfoque: orçamentário ou patrimonial.

    Para o patrimonial, receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.

    Já para o orçamentário, o regime é misto, sendo receitas reconhecidas pelo regime de caixa (recebimento do dinheiro) e as despesas pelo regime de competência.

  • Essa questão versa sobre regimes de contabilização.

    Na verdade, depende do enfoque dado para a contabilização. Sob o enfoque orçamentário, o item estaria certo. É o que dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas."

    De fato, foi o que a banca considerou como raciocínio correto. O chamado regime misto.

    Entretanto, sob o enfoque patrimonial, o regime de contabilização é por competência. Uma vez que a questão menciona "contabilidade pública", ela dá a entender que se está tratando do enfoque patrimonial. Por essa razão, o item deveria ser considerado errado.


    Gabarito da Banca: CERTO.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Discordo. Dependendo do enfoque, pode ser misto (orçamentário) ou pode ser por competência (patrimonial). Questão anulável.

  • examinador ficou meteu a louca, você quiser que adivinhe se é de acordo com lei 4320/64 ou o MCASP

  • Também marquei como ERRADO.

    Enfoque Orçamentário: Caixa para as Receitas e Competência para as Despesas.

    Enfoque Patrimonial: Competência para as duas.

    Na questão deixa bem claro que "A contabilidade pública".

    Gabarito equivocado.

  • Trata-se do regime misto que está explicito na 4320/64

  • dificil concordar com o gabarito, a resposta depende do enfoque, se orçamentário ou patrimonial, como não cita nenhum, mas diz somente contabilidade pública, imaginei que estivesse referindo-se ao patrimonial (competência)

  • mas em qual enfoque, Cespeeeee?? Nem no titulo da pergunta tem a informação.

  • O tipo de questão que a banca coloca o gabarito que quiser... lamentável

  • BANDIDA

    Cara, o regime vai depender de qual enfoque estamos falando. Se for orçamentário, é misto (aí beleza, a questão está certa), sendo o regime de caixa para receitas e competência para despesas.

    Contudo, se estiver vemos falando do enfoque patrimonial, o regime é o de competência para receitas e despesas.

    Sendo assim, a questão, na minha visão, deveria ter o gabarito alterado para "ERRADO".


ID
5467495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às receitas e despesas públicas, julgue o item subsequente.  

Os fiscais de contratos designados pela administração pública devem ser servidores concursados, necessariamente.

Alternativas
Comentários
  • Lei 14.133/2021 - Noval lei de Licitações

    Fiscal de contrato

    Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

  • Errado

    Lei 14.133/2021: Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

    Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administrativa indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:

    I – sejam, preferencialmenteservidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública;

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no , ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

    ----------------

    Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administrativa indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:

    I - sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública;

  • ...pode ser terceirizados
  • PREFERENCIALMENTE

  • Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

    Gab. E

  • se enquadram como agentes publicos, art.7 -> (...) I - sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes

    da Administração Pública;

  • GABARITO ERRADO.

  • Vale lembrar:

    Os membros da COMISSÃO DE CONTRATAÇÃO (obrigatória na modalidade de diálogo competitivo) deve ser formada necessariamente por servidores efetivos.

  • Cuida-se de questão cuja resolução demandou, expressamente, conhecimento acerca da redação do art. 117 da Lei n. 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações), que trata da execução dos contratos, vejamos:

     

    "A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por  1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

    § 1º O fiscal do contrato anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à execução do contrato, determinando o que for necessário para a regularização das faltas ou dos defeitos observados.

    § 2º O fiscal do contrato informará a seus superiores, em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes, a situação que demandar decisão ou providência que ultrapasse sua competência.

    § 3º O fiscal do contrato será auxiliado pelos órgãos de assessoramento jurídico e de controle interno da Administração, que deverão dirimir dúvidas e subsidiá-lo com informações relevantes para prevenir riscos na execução contratual.

    § 4º Na hipótese da contratação de terceiros prevista no caput deste artigo, deverão ser observadas as seguintes regras:

    I - a empresa ou o profissional contratado assumirá responsabilidade civil objetiva pela veracidade e pela precisão das informações prestadas, firmará termo de compromisso de confidencialidade e não poderá exercer atribuição própria e exclusiva de fiscal de contrato;

    II - a contratação de terceiros não eximirá de responsabilidade o fiscal do contrato, nos limites das informações recebidas do terceiro contratado."

     

    Do exposto, é incorreta a presente afirmativa, no ponto em que sustentou que devem ser servidores concursados, necessariamente.




    Gabarito do professor: ERRADO

  • Genericamente, os agentes públicos da licitação serão “preferencialmente” servidores concursados.

    ▪ No caso do agente de contratação e dos membros da comissão de licitação do diálogo competitivo (somente nesta comissão), os agentes serão necessariamente concursados.

  • A lei utiliza o termo "Agentes Públicos", logo engloba várias tipos, inclusive os nomeados para cargo em comissão...

    DOS AGENTES PÚBLICOS

    Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administrativa indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:

    I - sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública;

    II - tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualificação atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público; e

    III - não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.

  • Necessariamente e Concurso Público não combinam (em 99% dos casos).

    .

    FONTE: minha experiência

  • Atenção que a contratação de terceiros particulares para atuarem na fiscalização é apenas para ASSISTI-LOS ou SUBSIDIÁ-LOS, e jamais para substituir os representantes da Adm. Pública.

  • De acordo com o art. 117, da NLLC, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

    Dentre os requisitos estabelecidos no art. 7º da NLLC, temos o seguinte:

    • Ser, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública;

    Repare, portanto, que o fiscal do contrato não necessariamente deve ser servidor concursado, motivo pelo qual a questão está errada.

    Gabarito: Errado

  • Não necessariamente e sim PREFERENCIALMENTE.


ID
5467498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao que dispõe a Lei n.º 14.133/2021 e aos conceitos referentes às licitações e aos contratos públicos, julgue o item a seguir. 

Pelo princípio da segregação de funções, a administração deve buscar a divisão de funções entre diferentes agentes, a fim de evitar a concentração de responsabilidades e reduzir riscos.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 14.133/2021 

    Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administrativa indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos: (...)

    § 1º A autoridade referida no caput deste artigo deverá observar o princípio da segregação de funções, vedada a designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação.

  • Segregação de funções: O mesmo agente não pode praticar diversas atribuições relevantes e sujeitas a risco, especialmente quando ele puder cometer e ocultar fraudes.

  • só usar a logica

  • GABARITO: CERTO

    Por princípio da segregação de funções entende-se como mecanismo de controle interno da Administração Pública, materializado por meio da separação de funções de autorização, aprovação, execução, controle e contabilização exercida nas atividades administrativas, conceito este extraído do Manual do Ordenador de Despesas, elaborado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, cujas premissas conceituais foram extraídas do Manual de Auditoria do TCU – Portaria nº 63/96, de 27/02/96.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/89636/principio-da-segregacao-de-funcoes-na-nova-lei-de-licitacoes

  • O princípio da segregação de funções encontra-se referido no art. 7º, §1º, da Lei 14.133/2005, que abaixo transcrevo:

    "Art. 7º (...)
    § 1º A autoridade referida no caput deste artigo deverá observar o princípio da segregação de funções, vedada a designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação."

    Daí se depreende que a ideia central, de fato, consiste em promover a divisão de funções entre diferentes agentes públicos, a fim de evitar a concentração de responsabilidades e, por conseguinte, reduzir riscos, tal como foi sustentado pela Banca.

    Acerca do tema, o Manual do Ordenador de Despesas do CNMP, sob o título "Segregação de Funções: como distribuir atividades", apresenta exemplos de aplicação prática deste princípio, que abaixo reproduzo:

    "Alguns exemplos das diversas aplicações da segregação de funções podem ser encontrados em julgamentos dos Tribunais de Contas e órgãos de controle, como os seguintes:


    • A Segregação de Funções deve prever a separação entre funções de autorização/aprovação, de operações, execução, controle e contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições em desacordo com este princípio. (Manual da Controladoria-Geral do Estado de Tocantins)

    • A segregação de funções é princípio básico do sistema de controle interno que consiste na separação de funções, nomeadamente de autorização, aprovação, execução, controle e contabilização das operações". (Portaria nº 63/96, de 27/02/96 - Manual de Auditoria do TCU)

    • A segregação é ferramenta para otimizar e gerar eficiência administrativa. (Acórdão nº 409/2007 - TCU 1ª Câmara e Acórdão nº 611/2008 -TCU 1ª Câmara)

    • Os procedimentos de controle devem existir em toda a instituição, em todos os níveis e em todas as funções. Eles incluem uma gama de procedimentos de detecção e prevenção, como a segregação de funções entre a autorização, execução, registro e controle de atividades. (Cartilha de Orientação sobre Controle Interno – TCE/MG, 2012)

    • Não designar, para compor comissão de licitação, o servidor ocupante de cargo com atuação na fase interna do procedimento licitatório. (Acórdão TCU nº 686/2011 – Plenário)

    • Considera-se falta de segregação de funções, o Chefe do Setor de Licitações e Contratos elaborar o projeto básico e atuar no processo como Pregoeiro. (CGU, relatório RELATÓRIO nº 174805/2005)

    • Considera-se falta de segregação de funções quando o pregoeiro e a equipe de apoio à licitação realizam trabalho de comissão de recebimento dos materiais. (CGU, relatório RELATÓRIO nº 174805/2005)

    • Devem ser segregadas as atividades de requisição, autorização, utilização e controle. (Acórdão TCU nº 4.885/2009 - 2ª Câmara)

    • Deve ser observado o princípio da segregação de funções nas atividades relacionadas à licitação, à liquidação e ao pagamento das despesas. (Acórdão nº 1.013/2008 - TCU 1ª Câmara)

    • Devem ser designados servidores diferentes para as funções de suprido e responsável pelo atesto das despesas realizadas nas prestações de contas, em observância ao princípio da segregação de funções, de modo que o agente público que ateste a realização da despesa não seja o mesmo que efetue o pagamento. (Acórdão TCU nº 3.281/2008 - 1ª Câmara)

    • A administração não deve nomear, para a fiscalização e acompanhamento dos contratos, servidores que tenham vínculo com o setor financeiro da unidade, sobretudo, aqueles que são diretamente responsáveis pelo processamento da execução da despesa. (Acórdão TCU nº 4.701/2009 - 1ª Câmara)

    • Não permitir que a comissão de inventário seja composta por membros responsáveis pelos bens a serem inventariados. (Acórdão TCU nº 1.836/2008 - TCU 2ª Câmara e IN/SEDAP-PR nº 205, de 08/04/1988)

    • Promover a separação de funções de autorização, aprovação, execução, controle e contabilização das operações, evitando o acúmulo de funções por parte de um mesmo servidor. (Acórdão TCU nº 5.615/2008 2ª Câmara)

    • O fiscal de contrato e seu substituto devem ser designados mediante Portaria, em cumprimento ao disposto no art. 67 da Lei nº 8.666/1993, considerando que os servidores que executam o orçamento não devem ser designados para fiscal de contrato. (Acórdão TCU nº 1.131/2006-TCU-1ª Câmara)

    • Evitar que responsáveis por comissões de licitações sejam também responsáveis pelas áreas de suprimento envolvidas. (Acórdãos TCU nº 1.449/2007 e nº 2.446/2007 - 1ª Câmara)

    • Designar servidores distintos para as funções de "Encarregado do Setor Financeiro" e de "Responsável pela Contabilidade", que devem ser segregadas. (Acórdão TCU nº 2.072/2007-1ª Câmara e IN/ SFC nº 01/2001)

    • Garantir que as pessoas incumbidas das solicitações para aquisições de materiais e serviços não sejam as mesmas responsáveis pela aprovação e contratação das despesas. (item 5.2, TC-004.797/2007-2, Acórdão TCU nº 2.507/2007-Plenário)

    • Observar o princípio da Segregação de Funções na execução de seus atos administrativos, principalmente no tocante à conformidade de suporte documental, em cumprimento ao disposto na IN Conjunta STN/SFC nº 04/00 (DOU de 11.05.2000), com as alterações da IN Conjunta STN/SFC nº 02/00 (DOU de 27.04.2000) (Sic) (item 4.2.12, TC-013.001/2006-4, Acórdão TCU nº 70/2008 - 2ª Câmara)."

    De todo o conteúdo acima expendido, percebe-se o acerto da proposição ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO
  • TV RJ LD CC SS 2M 3E 3I 4P

    1. TRANSPARÊNCIA
    2. VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO
    3. RAZOABILIDADE
    4. JULGAMENTO OBJETIVO DAS PROPOSTAS
    5. LEGALIDADE
    6. DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL
    7. CELERIDADE
    8. COMPETITIVIDADE
    9. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES
    10. SEGURANÇA JURÍDICA
    11. MORALIDADE
    12. MOTIVAÇÃO
    13. EFICIÊNCIA
    14. EFICÁCIA
    15. ECONOMICIDADE
    16. IMPESSOALIDADE
    17. IGUALDADE
    18. INTERESSE PÚBLICO
    19. PROPORCIONALIDADE
    20. PUBLICIDADE
    21. PROBIDADE ADMINISTRATIVA
    22. PLANEJAMENTO
  • Gab: CERTO

    Excelente conceituação, Cespe!

    1. Segregação de Funções diz que a Administração NÃO PODE submeter a um único servidor todas as atribuições ao longo do processo de tal forma que ele possa cometer irregularidades e, assim, acabar por escondê-las. Se não houver segregação (separação) de funções, a mesma pessoa compra, licita, ordena e executa todas as atividades. Impossível em qualquer organização, não é!? Pois bem, dessa forma, o gabarito é mesmo "certo". FONTE: pág. 13 do meu resumo gratuito da NLC.

    --------

    Pessoal, baixem o resumo da NLC GRATUITAMENTE aqui --> Linktr.ee/soresumo

  • QUESTÃO IDÊNTICA

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A licitação consiste em procedimento complexo que, além de outros requisitos, deve ser composta por diversos agentes com competências diferentes. Essa definição traduz o princípio da 

    • segregação de funções.
  • Resposta correta (Lei 14.133 - art.5º e 7º).

    Significa, basicamente, que o agente que paga não pode ser o mesmo que contabiliza, pois se você contabiliza e também paga ou paga e contabiliza ficará muito mais fácil de camuflar possíveis erros e desvios.

    Em resumo, quando há duas funções dependentes, não é prudente que as duas seja exercido pelo mesmo agente.

     

    O princípio da segregação de funções também e visto quando estudamos auditoria.

  • Segregação de funções: O mesmo agente não pode praticar diversas atribuições relevantes e sujeitas a risco, especialmente quando ele puder cometer e ocultar fraudes.

    Bons estudos!!

  • PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO

    JOVEM - Julgamento Objetivo 

                    Vinculação ao Edital

                    Motivação

    SEMPRE - Segregação de Funções

                       Economicidade

                       Moralidade 

                       Publicidade

                       Razoabilidade

                       Eficácia

    LICITE - Legalidade

                   Impessoalidade

                  Celeridade

                   Igualdade

                  Transparência

                   Eficiência

    COM                      - Competividade

    PLANEJAMENTO - Planejamento

    PRO - Proporcionalidade

    PAÍS - Probidade Administrativa

      Interesse Público 

               Segurança Jurídica

    DESENVOLVER SUSTENTAVELMENTE

  • SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES (descentralização das funções)

    separação das competências e das atividades de cada servidor ao longo do procedimento licitatório e de suas fases, para evitar equívocos, fraudes e utilização irregular de verba pública (vedação à concentração de poderes)

    por algum motivo eu achava que SEGREGAÇÃO seria dar continuidade e juntar, mas não. Enfim, vivendo e desaprendendo.

    dicionário: ato ou efeito de segregar(-se); afastamento, separação, segregamento

  • É isso mesmo! A segregação de funções é um princípio de controle que estabelece a separação de atribuições entre servidores distintos nas várias fases de um determinado processo, numa tentativa de prevenir erros, omissões, fraudes e o uso irregular de recursos públicos.

    A Lei 14.133/21 prevê que a autoridade máxima do órgão ou da entidade (ou a quem as normas de organização administrativa indicarem) deverá observar o princípio da segregação de funçõesvedada a designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação (art. 7º, § 1º).

    Daí se depreende que “pelo princípio da segregação de funções, a administração deve buscar a divisão de funções entre diferentes agentes, a fim de evitar a concentração de responsabilidades e reduzir riscos”, justamente como afirma a questão.

    Gabarito: Certo


ID
5467501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao que dispõe a Lei n.º 14.133/2021 e aos conceitos referentes às licitações e aos contratos públicos, julgue o item a seguir. 

É permitida a celebração de contrato regido por normas de licitação anteriores à Lei n.º 14.133/2021, desde que a opção escolhida conste expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 14.133/2021

    Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no referido inciso.

    (...)

    Art. 193. Revogam-se:

    (...)

    II - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta Lei.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • Até 2023 pode usar a 8.666
  • Ainda estamos usando a L. 866/93. Isso porque o sistema comprasnet ainda não permite operacionalizar mediante a nova lei de licitações e porque precisa-se de muitos regramentos ainda. Vide a quantidade de Instruções Normativas sobre aquisições que o Ministério da Economia tem editado.

    Fé na missão!

  • Gabarito: Correto.

    E será revogada daqui a dois anos.

    Além de concursanda, sou professora de redação e possuo um projeto de correções de discursivas. O valor é dez reais cada correção e corrijo no prazo de 36 horas. Entre em contato pelo 21987857129.

  • OBS: Com relação a parte dos crimes previstos na 8.666 houve revogação imediata

    Nas disposições transitórias e finais, o artigo 190 do PL determina a revogação dos crimes previstos nos artigos 89 a 108 da Lei 8.666/1993 na data da publicação desse novo diploma (inciso I) e a manutenção da parte não penal da Lei 8.666/1993 pelo prazo de dois anos, contados da publicação da pretensa lei nova (inciso II). Já o parágrafo 2º do artigo 191 do PL estabelece que naquele prazo de dois anos, a administração poderá optar por licitar de acordo com a lei nova ou com as disposições da atual Lei de Licitações, devendo indicar expressamente a opção escolhida no edital, sendo vedada a aplicação combinada de ambas as leis.

  • Certa.

    Lei 14.133/21:

    Art. 193. Revogam-se:

    I - os arts. 89 a 108 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, [QUE TRATAVA DOS CRIMES E PENAS] na data de publicação desta Lei;

    II - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº12.462, de 4 de agosto de 2011, [após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta Lei.]

    Obs.: Esse período de 2 anos não é considerado Vacatio Legis, já que a nova lei de licitação passa a valer de imediato, com a sua publicação. O que ocorre é que dentro desse período a Administração poderá optar por qual lei vai utilizar, devendo indicar essa escolha expressamente no edital- vedada a combinação das leis.

    Bons estudos!

  • GABARITO: CERTO

    Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II docaputdo art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no referido inciso.

    Art. 193. Revogam-se:

    II - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta Lei.

  • NÃO PODE OCORRER A COMBINAÇÃO DA 8666-93 E 14133-2021.

  • GABARITO - C

    Trata-se da autorização prevista no art. 191, Lei nº 14.133/21.

    Artigo citado:

    Art. 191: Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no referido inciso.

    Bons Estudos!

  • A Lei 8.666 será revogada no prazo de 2 anos a contar da publicação da Lei 14.133/21.

  • Assim estabelece o art. 191, caput, da Lei 14.133/2005 (nova Lei de Licitações e Contratos):

    "Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no referido inciso."

    Do exame deste preceito legal, está correto aduzir que a nova lei conferiu a possibilidade de a Administração celebrar contrato regido por normas de licitação anteriores à Lei n.º 14.133/2021, desde que a opção escolhida conste expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta.

    Assim sendo, inexistem equívocos a serem indicados.


    Gabarito do professor: CERTO


  • Faltam informações na questão, nas específica se mediante combinação de normas ou não, bem bomo não específica tempo. Na minha humilde opinião ficou muito genérica e passível de outros entendimentos...

  • Bom dia! Esta questão do CESPE não foi anulada? Digo isso porque achei o enunciado incompleto. Só poderá ser empregada lei anterior no prazo de 2 anos da vigência da Lei 14133 e sem cominação das duas leis. Ou seja, não será eternamente. Enfim, se eu interpretei de forma incorreta, gentileza me corrigir.

  • Até o decurso de 2 (dois) anos contados de sua publicação, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com a NLCC ou de acordo com as leis antigas. Essa opção deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada da NLLC com as antigas leis (art. 191).

    Gabarito: Certo

  • NÃO CONFUNDIR - LEI 14.133 de 1º de abril de 2021

    VIGÊNCIA IMEDIATA desde a data da PUBLICAÇÃO

    x

    REVOGAÇÃO IMEDIATA: só quanto aos crimes x só APÓS 2 anos:8.666, LRDC e Lei do pregão

    obs:Até abril de 2023: a AP poderá optar entre a legislação anterior (Lei 8.666/93, Lei do Pregão e Lei do RDC), ou optar pelo novo regramento -> indicação expressa no edital-> veda a aplicação combinada da lei nova com as legislação anterior

    fonte: COMENTÁRIOS QC

  • L. 14.133/21. Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no referido inciso.

    Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, se a Administração optar por licitar de acordo com as leis citadas no inciso II do caput do art. 193 desta Lei, o contrato respectivo será regido pelas regras nelas previstas durante toda a sua vigência.

    Art. 193. Revogam-se: II - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta Lei [1º de abril de 2021].

    Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL

    Caso a administração faça a licitação seguindo as disposições da Lei n.º 8.666/1993, o respectivo contrato será regido, durante toda a sua vigência, pelas regras nela previstas, independentemente do prazo fixado. CERTO

    Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-CE

    É permitida a celebração de contrato regido por normas de licitação anteriores à Lei n.º 14.133/2021, desde que a opção escolhida conste expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta. CERTO

  • Em 1º de abril de 2021, foi publicada nova lei de licitações e contratos públicos (Lei nº 14.133/2021).

    A nova lei, embora já esteja em vigor, não revogou imediatamente a Lei nº 8.666/93, determinou, em seu artigo 193, II, que a Lei nº 8.666/93 permanecerá em vigor pelo prazo de 2 anos a contar da publicação da lei nova.

    Nesse período, o gestor público poderá optar entre aplicar a Lei nº 8.666/93 ou a Lei nº 14.133/21. É vedada, contudo, a combinação das duas leis. É isso que determina o artigo 191 da Lei nº 14.133/02.


ID
5467504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao que dispõe a Lei n.º 14.133/2021 e aos conceitos referentes às licitações e aos contratos públicos, julgue o item a seguir. 

As normas gerais de licitação e contratação previstas pela Lei n.º 14.133/2021 aplicam-se, em regra, às administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como às empresas públicas e às sociedades de economia mista dos respectivos entes.

Alternativas
Comentários
  • A licitação e contratação das empresas estatais é disciplinada na Lei Nº 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • Lei nº 14.133/21

    Art. 1º. § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia

    mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o

    disposto no art. 178 desta Lei.

  • ERRADO. 

    LEI 14.133 Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:

    I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;

    II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.

    X

    LEI 8.666 Art. 1º Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • EP e SEM não

  • EP e SEM tem de fazer licitação?

    Sim! mas conforme a Lei das Estatais (13.303/16). Não fará licitação quando se tratar de atividade-fim; e fará, quando for atividade-meio (seguindo as disposições da Lei 13.303/16.

    Até 1998, todas as estatais tinham obrigação de seguir a 8.666/93; no entanto, verificou-se que a submissão à 8.666/93 inviabilizaria a atividade comercial destas estatais.

    Em 1998, com a alteração da CF/88, determinou-se que, quando a estatal for exploradora de atividade econômica, ela terá regramento próprio de licitações. Exemplificando: temos o caso do BB, cuja atividade-fim é atividade bancária. Portanto, todos os contratos bancários (abertura de conta corrente, poupança, financiamento, seguros, etc.) não estão sujeitos à licitação.

    Na atividade-meio, no entanto (compra de computador, ar-condicionado e outros), deverá fazer licitação. A partir de 2016, com o Estatuto Jurídico da Empresa Pública e da SEM (Lei 13.303), as licitações passaram a seguir as previsões específicas do referido estatuto.

    Fonte: GranCursos on-line

    RESUMINDO:

    EP e SEM fará licitação?

    Sim!

    Quando?

    Em atividade-meio.

    Seguindo qual lei?

    Lei 13.303/16 (isso pq quando a estatal for exploradora de atividade econômica, ela terá regramento próprio de licitações, no caso, a Lei 13.303/16).

  • Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação

    para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:

    • § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
  • Desde a lei 13.303, ou seja, antes da nova lei de licitações, já era entendido dessa forma.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 1º, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.

  • Complementando os comentários do colegas.

    A lei de licitação 14.133/21:

    Não se aplica :

    Empresas Estatais ( 13.303)

    Exceto: Disposições Penais.

    Prof. Herbet Almeida

  • Gabarito: ERRADO.

    Para solucionar a questão, bastaria o conhecimento do art. 1º, §1º, da lei 14.133/21:

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela , ressalvado o disposto no 

  • Não são abrangidas pela Lei de Licitações: as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias. Contudo, conforme a Lei das Estatais (13.303/16), fará licitação quando se tratar de atividade-meio

  • Parece certa, mas, tá errada, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.

  • Para o exame da presente questão, há que se aplicar o teor do art. 1º, §1º, da Lei 14.133/2021 (nova Lei de Licitações e Contratos), que assim preceitua:

    "Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:

    (...)

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei."

    Assim sendo, a norma expressamente excluiu de sua abrangência as empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, o que torna equivocada a assertiva em análise, porquanto sustentou a incidência do diploma sobre tais entidades.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • A questão utilizou a palavra: EM REGRA. O que significa que pode haver questões cobrando a exceção.

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela , ressalvado o disposto no

  • Art 1, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias

  • Empresas públicas + Sociedades de economia mista e subsidiárias Lei nº 13.303/16

    Gabarito: ERRADO

  • Nos termos da Lei 14.133/21:

    Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:

    I – os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;

    II – os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.

    Assim, as EP e SEM não se sujeitam à NLLC, e sim às regras da Lei 13.303/16, exceto nos casos expressamente previstos na própria Lei 13.303/2016, nos quais se aplicam as regras da NLLC para as estatais. 

    Gabarito: Errado

  • Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:

    I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;

    II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela , ressalvado o disposto no 

  • Daqui mais algum tempo aparecerá alguma questão do Cespe considerando como certa a aplicação desta lei às EP e SEM.

  • LEI 14.133 Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303/16.

    Isso por que quando a estatal for exploradora de atividade econômica, ela terá regramento próprio de licitações, no caso, a Lei 13.303/16).

    Bons estudos!!

  • Gabarito ERRADO .

  • ERRADO

    Outras duas questões da banca ajudam a responder, vejam:

    As normas gerais previstas pela nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei n.º 14.133/2021) se aplicam obrigatoriamente às contratações de todas as entidades da administração direta e indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. (E)

    As normas gerais previstas pela nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei n.º 14.133/2021) se aplicam obrigatoriamente aos Poderes Legislativo e Judiciário, quando houver desempenho de atividade de natureza administrativa nesses poderes. (C)

    Art. 1° da NLL, §1° Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.

  •  . Âmbito de aplicação

    - de forma resumida, podemos dizer que a Lei de Licitações se aplica (art. 1º, caput):

    • - às administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais;
    • - a todos os entes da Federação (União, estados, DF e municípios)
    • - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela administração pública

    Obs.: em relação às fundações públicas, a Lei de Licitações se aplica para as de direito público e de direito privado

    - há ainda pequenas exceções na legislação, como:

    • - as repartições públicas sediadas no exterior, que devem apenas observar os princípios básicos da lei de licitações (ex.: embaixada do BR na China)
    • - as licitações e contratações que envolvam recursos provenientes de empréstimo ou doação oriundos de agência oficial de cooperação estrangeira ou de organismo financeiro de que o Brasil seja parte, que podem seguir regras específicas, em virtude dos acordos firmados (exemplo: um financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID pode exigir regras próprias para a licitação);
    • - as contratações relativas à gestão das reservas internacionais do País, que serão disciplinadas em ato normativo próprio do Banco Central do Brasil. Ex.: reservas cambiais em dólar, caso o BR precise vender

    Ressalva: Existem alguns pontos da Lei 14133/2021 que se aplicam as empresas públicas e sociedade de economia mista. Como por exemplo, o artigo 178 (que trata das disposições penais). Mas essas entidades não precisam licitar. Contudo, afirmar que a nova lei de licitação não se aplica a sociedade de economia mista e empresa pública esta errado

  • Errado.

    "Em regra", de fato, não se aplica às empresas estatais, porém há uma exceção: Disposições Penais, contidas no art. 178 da Lei 14.133/2021, conforme determina o art. 185 da mesma lei.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Abraços.

  • Economia mista e empresa pública - lei 13.303/16

ID
5467507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao que dispõe a Lei n.º 14.133/2021 e aos conceitos referentes às licitações e aos contratos públicos, julgue o item a seguir. 

Caso o licitante vencedor não assine o termo de contrato no prazo especificado, será permitido à administração convocar os licitantes remanescentes, respeitada a ordem de classificação.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 90. § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.

  • Lei n.º 14.133/2021

    Art. 90. A Administração convocará regularmente o licitante vencedor para assinar o termo de contrato ou para aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e nas condições estabelecidas no edital de licitação, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei.

    § 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual período, mediante solicitação da parte durante seu transcurso, devidamente justificada, e desde que o motivo apresentado seja aceito pela Administração.

    § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • GABARITO: CERTO

    Art. 90, § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.

  • Em relação ao que dispõe a Lei n.º 14.133/2021 e aos conceitos referentes às licitações e aos contratos públicos, julgue o item a seguir. 

    Caso o licitante vencedor não assine o termo de contrato no prazo especificado, será permitido à administração convocar os licitantes remanescentes, respeitada a ordem de classificação. CERTO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 90. § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.

  • CERTO

    Lembrando que é facultado à administração, um "deverá" no lugar do "será permitido" deixaria a questão errada.

  • Para solucionar a questão, bastaria que o candidato conhecesse o art. 90, §2º, da lei 14.133/21:

    § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.

    Diante do exposto, conclui-se que a assertiva está CORRETA.

    Bons Estudos!

  • A presente questão deve ser examinada com apoio no que preceitua o art. 90, §2º, da Lei 14.133/2005 (nova Lei de Licitações e Contratos), que abaixo transcrevo:

    "Art. 90 (...)
    § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor."

    Desta forma, cuida-se de afirmativa em perfeita conformidade com os termos de tal dispositivo legal, de maneira que inexistem equívocos a serem apontados.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Art. 90, § 2º Será FACULTADO à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 90, § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.


ID
5467510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao que dispõe a Lei n.º 14.133/2021 e aos conceitos referentes às licitações e aos contratos públicos, julgue o item a seguir. 

A sanção que declara a inidoneidade para licitar ou contratar não se sujeita a limites mínimos de prazo, cabendo à autoridade responsável pela imposição da condenação a fixação dos devidos parâmetros, observado o prazo máximo estabelecido pela norma regente.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 14.133/2021

    Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa;

    III - impedimento de licitar e contratar;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.

    (...)

    § 5º A sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos VIII, IX, X, XI e XII do caput do art. 155 desta Lei, bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos.

  • GABARITO: ERRADO.

    Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa;

    III - impedimento de licitar e contratar;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.

    (...)

    § 5º A sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos VIII, IX, X, XI e XII do caput do art. 155 desta Lei, bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos.

    .

    .

    COMPLEMENTANDO A RESPEITO DA DECLARAÇÃO DE INIDOINEIDADE:

    • Abrange TODA a ADM Direta e Indireta de TODOS os Entes Federativos
    • Prazo:
    • Mínimo -> 3 anos
    • Máximo -> 6 anos
    • Competência do Ministro de Estado, Secretário Estadual/Municipal ou autoridade máxima da entidade.
    • No Legislativo, Judiciário, MP e Defensoria na atuação administrativa, será de competência exclusiva de autoridade de nível hierárquico equivalente.
    • É admitida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, exigidos, cumulativamente:

    1.   Reparação integral

    2.   Pagamento da multa

    3.   Transcurso do prazo mínimo:

    a.    1 ano -> impedimento de contratar

    b.    3 anos -> declaração de inidoneidade.

    4.   Cumprimento das condições de reabilitação definidas no ato punitivo

    5.   Análise jurídica prévia (com posicionamento conclusivo)

  • ART. 156

    § 5º A sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo (declaração de inidoneidade para licitar ou contratar) será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos

    VIII (apresentar declaração ou documentação falsa exigida para o certame ou prestar declaração falsa durante a licitação ou a execução do contrato),

    IX (fraudar a licitação ou praticar ato fraudulento na execução do contrato),

    X (comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude de qualquer natureza),

    XI (praticar atos ilícitos com vistas a frustrar os objetivos da licitação)

    e XII (praticar ato lesivo previsto no art. 5º da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013) do caput do art. 155 desta Lei, bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no ÂMBITO da Administração Pública direta e indireta DE TODOS OS ENTES FEDERATIVOS,

    pelo prazo mínimo de 3 anos e máximo de 6 anos.

  • ❌Errada.

    Existe um limite máximo e mínimo, como os comentários abaixo explicam. Complementando

    Obs: No antigo entendimento, havia divergência entre STJ E TCU.

    Abrangência das penalidades de suspensão temporária ou da DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE:

    STJ = Ambas produzem efeitos perante toda a administração.

    TCU = A suspensão produz efeito apenas em relação ao órgão/entidade que aplicou, enquanto a declaração impede o contratado de licitar com toda a administração pública.

    Se meu comentário tiver algum erro, é só avisar!!

    FIRMEZA NO TREINO!!!❤️✍

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 156, § 5º A sanção prevista no inciso IV docaputdeste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos VIII, IX, X, XI e XII docaputdo art. 155 desta Lei, bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII docaputdo referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos.

  • Em relação ao comentário da Doraci, não existe mais a divergência entre STJ e STF, pois a Lei 14.133 expressamente menciona que vale para toda a Administração de todos os Entes

    "Art. 156, § 5º (...) e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativospelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos.

    Ainda em relação ao item, é o impedimento de licitar que não possui prazo mínimo: Art. 156, § 4º A sanção prevista no inciso III do caput deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do art. 155 desta Lei, quando não se justificar a imposição de penalidade mais grave, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta do ente federativo que tiver aplicado a sanção, pelo prazo máximo de 3 (três) anos.

    RESUMINDO:

    Impedimento de licitar ou contratar:

    - Administração direta e indireta daquele Ente

    -Prazo: até 3 anos

    Declaração de inidoneidade:

    - Administração direta e indireta de todos os Entes

    -Prazo: 3 a 6 anos

  • GABARITO: ERRADO.

    Lei n.º 14.133/2021.

    Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    [...]

    § 5º A sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos VIII, IX, X, XI e XII do caput do art. 155 desta Lei, bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos.

    Bons Estudos!

  • Trata-se de questão a ser solucionada com esteio no que preconiza o art. 156, IV e §5º, da Lei 14.133/2021, que a seguir colaciono:

    "Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    (...)

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.

    (...)

    § 5º A sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos VIII, IX, X, XI e XII do caput do art. 155 desta Lei, bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos."

    Como daí se depreende, a lei de regência estabeleceu, sim, prazos mínimo e máximo para a aplicação desta reprimenda, razão pela qual está errado aduzir que tal penalidade não se sujeitaria a limites mínimos de prazo.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa;

    III - impedimento de licitar e contratar; (3 anos -  e só com o ente sancionador)

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar. (- 3 + 6 - todos os entes)

  • Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa; (valor mín. 0,5% e valor máx. 30%)

    III - impedimento de licitar e contratar; [prazo máximo de 3 anos]

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar. [prazo mínimo de 3 anos e máximo de 6 anos]

  • Prazo mínimo -> 3 anos

    Prazo máximo -> 6 anos

  • De 3 a 6 anos

  • Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa;

    III - impedimento de licitar e contratar;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.

    § 5º A sanção prevista no inciso IV do  caput  deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos  , bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do  caput  do referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos.

  • No BIZU ! SANÇÕES :

    IMPEDIMENTO de contratar : Só ( MÁXIMO ) 3 anos .

    INIDONEIDADE : ( MÍNIMO ) 3 anos E ( MÁXIMO ) 6 anos .

    A banca vai DEITAR com essa pegadinha ! Se LIGA ...

    GAB. ERRADO .

  • Errado.

    IMPEDIMENTO DE LICITAR : 3 anos ( com 1 ano no mínimo pra reestabelecer a condição original).

    DECLARAÇÃO DE inidoneidade : 3 a 6 anos ( com 3 anos no mínimo pra reestabelecer a condição original).


ID
5467513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística

Suponha que o número diário (X) de transações bancárias registradas em determinada conta bancária se distribua conforme uma distribuição de Poisson. Com respeito ao total semanal de transações bancárias registradas nessa conta bancária, denotada como Y = X1 + X2 + X3 + X4 + X5, em que {X1,…, X5} representa uma amostra aleatória simples retirada de uma distribuição de Poisson com média igual a 5 transações por dia, julgue o seguinte item.

O desvio padrão da variável aleatória Y é igual a 5 transações por semana.

Alternativas
Comentários
  • O enunciado informa que X segue distribuição de Poisson com média de 5 transações por dia e que Y é a soma de 5 amostras de X. Ou seja, a variável Y representa o número de transações por semana (considerando-se os 5 dias úteis). 

    A soma de 5 variáveis com distribuição de Poisson e parâmetro 5 segue distribuição de Poisson com parâmetro:

    Em uma distribuição de Poisson, a variância é igual ao parâmetro:

    Sabendo que o desvio padrão é a raiz da variância, então o desvio padrão de Y é:

    Portanto, o desvio padrão da variável Y é, de fato, igual a 5 transações por semana.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-estatistica/

    OBS.: o QC não permitiu a inserção das imagens. O link contém a explicação completa.

  • Y = Semana

    X1 = Seg; X2= Terça...X5 = Sexta

    Todo dia da semana útil, representado por X, recebe 5 transações. Sendo uma distribuição de Poisson, sabemos que E(X) = Parâmetro= Var(X).

    Logo, Var(Y) = Var(x1) + Var(x2) + Var(x3) + Var(x4) + Var(x5)

    Var(Y) = 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 25

    √25 = 5

    Certo.

  • Opa galerinha, gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/8P2WNd6ggw4


ID
5467519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística

Suponha que o número diário (X) de transações bancárias registradas em determinada conta bancária se distribua conforme uma distribuição de Poisson. Com respeito ao total semanal de transações bancárias registradas nessa conta bancária, denotada como Y = X1 + X2 + X3 + X4 + X5, em que {X1,…, X5} representa uma amostra aleatória simples retirada de uma distribuição de Poisson com média igual a 5 transações por dia, julgue o seguinte item.

P(Y = 0) = P(X1 = 0) + P(X2 = 0) + P(X3 = 0) + P(X4 = 0) + P(X5 = 0) = 5 x e-5.

Alternativas
Comentários
  • O item pede a probabilidade P(Y = 0) que é a probabilidade de não haver transações em determinada semana. Para isso, é necessário que não haja transações em todos os 5 dias, ou seja, não ter transação no primeiro E não ter transação no segundo e assim até o quinto do dia. Portanto, temos a interseção desses eventos.

    A probabilidade da interseção corresponde ao produto das probabilidades, logo:

    Assim, concluímos que o item está errado

    A título de complementação, a probabilidade de não haver transações em determinado dia, sabendo que X segue distribuição de Poisson com parâmetro igual a 5, é dada por:

    Logo, a probabilidade P(Y = 0) é:

    Que é o mesmo resultado que obteríamos ao considerarmos que Y segue distribuição de Poisson com parâmetro igual a 25. 

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-estatistica/

    OBS.: o QC não permitiu a inserção das imagens. O link contém a explicação completa.

  • Galera, gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/8P2WNd6ggw4


ID
5467522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística

    Uma amostra aleatória simples de tamanho igual a 4 foi retirada de uma população exponencial cuja função de densidade de probabilidade é dada por 

f(x) = A e-Ax,

para x ≥ 0, em que A > 0 é o parâmetro desconhecido. 

0,5  1,0  0,8  9,7

Com base nos valores mostrados no quadro anterior, que constituem uma realização dessa amostra aleatória simples, julgue o item a seguir. 

A estimativa da média populacional obtida pelo critério de mínimos quadrados ordinários é igual a 3.

Alternativas
Comentários
  • O estimador de mínimos quadrados para a média populacional é a média amostral:

    Ou seja, de fato, é igual a 3

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-estatistica/

  • Galera, gravei um vídeo comentando esta questão:

    https://youtu.be/2qfzxbSaKfI


ID
5467525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística

    Uma amostra aleatória simples de tamanho igual a 4 foi retirada de uma população exponencial cuja função de densidade de probabilidade é dada por 

f(x) = A e-Ax,

para x ≥ 0, em que A > 0 é o parâmetro desconhecido. 

0,5  1,0  0,8  9,7

Com base nos valores mostrados no quadro anterior, que constituem uma realização dessa amostra aleatória simples, julgue o item a seguir. 

A estimativa de máxima verossimilhança para o desvio padrão populacional é igual a 3.

Alternativas
Comentários
  • Em uma distribuição exponencial, o desvio padrão é o inverso do parâmetro (assim como a média da distribuição):

    No item anterior, vimos que pela estimativa da máxima verossimilhança para A é Â = 1/3, logo:

    Ou seja, a estimativa para o desvio padrão é, de fato, igual a 3.

    Gabarito preliminar: Certo.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-estatistica/

  • Galerinha, gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/2qfzxbSaKfI


ID
5467528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística

    Uma amostra aleatória simples de tamanho igual a 4 foi retirada de uma população exponencial cuja função de densidade de probabilidade é dada por 

f(x) = A e-Ax,

para x ≥ 0, em que A > 0 é o parâmetro desconhecido. 

0,5  1,0  0,8  9,7

Com base nos valores mostrados no quadro anterior, que constituem uma realização dessa amostra aleatória simples, julgue o item a seguir. 

Pelo critério da máxima verossimilhança, a estimativa do parâmetro A é igual a 3.

Alternativas
Comentários
  • Parâmetro A é = lambda Lambda = inverso da média média = 3 lambda = 1/3
  • Galerinha, gravei um vídeo comentando esta questão:

    https://youtu.be/2qfzxbSaKfI


ID
5467531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.

O dever de sigilo fiscal é extensível aos órgãos de persecução penal que legalmente receberem da autoridade fazendária competente informações assim classificadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

    Os órgãos de persecução penal, embora recebam dados fiscais dos contribuintes transferidos pela autoridade fazendária, têm o dever de observância do disposto no artigo 5º, inciso XII, da CF/88, segundo o qual é inviolável o sigilo de dados.

    “1. É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil, que define o lançamento do tributo, com os órgãos de persecução penal para fins criminais, sem a obrigatoriedade de prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional. 2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB, referente ao item anterior, deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.” (RE 1.055.941). Grifo.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da Unidade de Inteligência Financeira -

     e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil (RFB), que define o lançamento do tributo, com os órgãos de persecução penal para fins criminais, sem a obrigatoriedade de prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional.

    2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB, referente ao item anterior, deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.

    STF. Plenário. RE 1055941/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 4/12/2019 (repercussão geral – Tema 990) (Info 962).

  • GABARITO: CERTO

    Repercussão geral. Tema 990. Constitucional. Processual Penal. Compartilhamento dos Relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil com os órgãos de persecução penal para fins criminais. Desnecessidade de prévia autorização judicial. Constitucionalidade reconhecida. Recurso ao qual se dá provimento para restabelecer a sentença condenatória de 1º grau. Revogada a liminar de suspensão nacional (art. 1.035, § 5º, do CPC). Fixação das seguintes teses: 1. É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil - em que se define o lançamento do tributo - com os órgãos de persecução penal para fins criminais sem prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional; 2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB referido no item anterior deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.

    (RE 1055941, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 04/12/2019, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-243 DIVULG 05-10-2020 PUBLIC 06-10-2020)

    Fonte: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/34ad9bc83e3c72c62281cb2c744ac966

  • gabarito: Correto

    (RE 601.314, rel. min. Edson Fachin e ADIs 2.859, 2.390, 2.386 e 2.397, rel. min. Dias Toffoli, julg. em 24/2/2016), o STF, por maioria, entendeu constitucionais dispositivos da Lei 105/2001 que permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos. O Relator dos processos, Dias Toffoli, destacou, em seu voto, que não se trata propriamente a quebra de sigilo bancário, o que pressupõe a circulação desses dados, mas sim a transferência desse sigilo dos bancos ao agentes do Fisco, e que a lei prevê severas punições ao servidor público que vazar essas informações.

  • Não confunda com ...

    PGM (Manaus) | CESPE (CEBRASPE) | 2018

    As informações relativas às representações fiscais para fim penal são sigilosas, sendo vedada a sua divulgação ou publicização. (ERRADO)

  • O STF, por maioria, entendeu constitucionais dispositivos da Lei 105/2001 que permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos. O Relator dos processos, Dias Toffoli, destacou, em seu voto, que não se trata propriamente a quebra de sigilo bancário, o que pressupõe a circulação desses dados, mas sim a transferência desse sigilo dos bancos ao agentes do Fisco, e que a lei prevê severas punições ao servidor público que vazar essas informações.

    (RE 601.314, rel. min. Edson Fachin e ADIs 2.859, 2.390, 2.386 e 2.397, rel. min. Dias Toffoli, julg. em 24/2/2016)

    O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E O SIGILO BANCÁRIO

    O Recurso Extraordinário questionou a constitucionalidade do art6º da LC n.º 105/01, alegando que o sigilo bancário é uma das projeções do direito à intimidade e à vida privada, matéria que apenas poderia ser decidida pelo Poder Judiciário.

  • Gabarito Certo

    O item é verdadeiro. Consoante já decidiu o Supremo Tribunal Federal (em dezembro de 2019), os órgãos de persecução penal podem receber relatórios de inteligência financeira da UIF e a íntegra de procedimento fiscalizatório da Receita Federal, mesmo que não haja prévia autorização judicial, mas obrigatoriamente deve ser resguardado o sigilo das informações, cumprindo o que determina o art. 5º, XII, da Constituição Federal – dispositivo que determina a inviolabilidade do sigilo dos dados fiscais.

    Veja a decisão do STF: “1. É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil – em que se define o lançamento do tributo – com os órgãos de persecução penal para fins criminais sem prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional; 2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB referido no item anterior deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.” (RE 1055941, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 04/12/2019, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-243 DIVULG 05-10-2020 PUBLIC 06-10-2020)

    133. O princípio constitucional da livre iniciativa assegura aos empresários o direito de eleger suas próprias estratégias empresárias, como a terceirização das atividades-fim de sua empresa.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-constitucional/

  • O STF, por maioria, entendeu constitucionais dispositivos da Lei 105/2001 que permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos, o que não pode é divulgar esses dados.

  • Nesse caso, o sigilo é transferido para outra autoridade.

  • Certo!

    Além dos comentários já trazidos pelos colegas, acrescento que a resposta também poderia ser extraída do seguinte dispositivo do CTN:

    "Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

    [...]

    § 2 O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo."

    Bons estudos!


ID
5467534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.

Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

    Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados nas situações de razoabilidade, como é o caso da prática de crimes. Dessa sorte, o sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105/2001 e da jurisprudência do STF, poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Redação horrível da questão. Em outras palavras, o direito ao sigilo bancário poderá ser quebrado em virtude de algum acometimento de crime por conta do dono da conta.
  • GABARITO: CORRETO Cf 5, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;     LEI COMPLEMENTAR 105/2001 § 3o Não constitui violação do dever de sigilo: IV – a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa; § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: I – de terrorismo; II – de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; III – de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado a sua produção; IV – de extorsão mediante seqüestro; V – contra o sistema financeiro nacional; VI – contra a Administração Pública; VII – contra a ordem tributária e a previdência social; VIII – lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores; IX – praticado por organização criminosa.
  • Redaçao esdrúxula

  • A questão só quer saber se o sigilo bancário poderá ser quebrado para apuração de crimes. Lembrar da reserva de jurisdição que a remessa de dados dos bancos para a receita federal não se enquadraria pois não há quebra apenas uma transferência etc...

  • Li 10x para tentar entender o que a CESPE queria.

    Sim, o sigilo bancário pode ser quebrado.

    QUESTAO CERTA.

  • A questão quer saber se quando praticado crime ilícito, o dever de sigilo bancário pode ser quebrado. Pode sim! Questão correta
  • Li rápido e errei a questão aff

  • foi anulada essa questao né? se nao foi, deveria! nao deu pra entender nada doq esta escrito

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

  • CESPE sendo CESPE...

  • Gabarito: CERTO

    Sobre o tema:

    É LEGÍTIMO que a Receita Federal compartilhe o procedimento fiscalizatório que ela realizou para apuração do débito tributário com os órgãos de persecução penal para fins criminais (Polícia Federal, Ministério Público etc.), não sendo necessário, para isso, prévia autorização judicial . (...) O sigilo bancário está resguardado pelo direito à intimidade e pela proteção dos dados, conforme disposto no art. 5º, X e XII da CR/1988. No entanto, em relação aos entes públicos, tal garantia é relativizada por dois fatores: o primeiro, pela perspectiva de que as garantia da intimidade e da privacidade buscam resguardar o indivíduo e não uma entidade. O segundo, em razão da observância dos princípios da publicidade e moralidade que prevalecem no âmbito da Administração Pública. STF. Plenário. RE 1055941/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 4/12/2019 (repercussão geral – Tema 990) (Info 962).

    Bons estudos!

  • Quando há permissão do judiciário o sigilo bancário pode ser quebrado sim.

  • GAB C

    Tradução dessa péssima redação:

    Regra: sigilo bancário

    Exceção: pode ser quebrado quando utilizado para ocultar crimes.

  • Gabarito: CERTO

    Nesse sentido, o STF:

    Sigilo bancário. Solicitação de informações pelo Ministério Público diretamente ao Conselho de Atividades Financeiras – COAF para instruir procedimento investigatório criminal. (...) Há reiteradas decisões desta Corte estendendo a tese fixada no julgamento do RE 601.314-RG aos procedimentos criminais. Não há dúvida de que o desrespeito ao sigilo constitucionalmente protegido acarretaria violação às diversas garantias constitucionais; todavia, a inviolabilidade dos sigilos bancário e fiscal não é absoluta, podendo ser afastada quando eles estiverem sendo utilizados para ocultar a prática de atividades ilícitas. (...) seria contraditório impedir o Ministério Público de solicitar ao COAF informações por esses mesmos motivos. (RE 1.058.429 AgR, rel. min. Alexandre de Moraes, julgamento em 20-2-2018).

  • Questão fácil.

    Redação péssima.

  • Errei a questão porque pensei que não seria exceção e sim regra. aff... vivendo e aprendendo

  • A Cespe tem melhorar muito na formulação das questões.

  • ✅Correta.

    Redação ruim mesmo.

    Complementando...

    Quebra do sigilo bancário:

    -Não é absoluto.

    -Autoridades que podem determinar a quebra?

    Poder Judiciário (Bancário ou fiscal).

    As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) federai e estaduais (Bancário ou fiscal).

    Obs: As CPIs municipais não podem, pois não possuem judiciário

    O Ministério Público: somente de contas bancárias de titularidade de entes públicos.

    Fonte: ​PDFs estratégia Concursos. Bons estudos!!❤️✍

  • CERTO

    Os direitos fundamentais não são absolutos.

    Entendimentos Importantes:

    I) Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes;

    II) Não há crime se a captação ambiental é realizada por um dos interlocutores.

  • A quebra, de acordo com a Lei Complementar 105/2001, só é constitucional quando é feita com ordem judicial em casos de investigação, que examinam indícios de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e terrorismo.

  • Certamente o examinador quis dificultar na hora de fazer uma pergunta simples e conseguiu.

  • Formulação horrível, mas deu para entender

  • Formulação horrível, mas deu para entender

  • Horrível. Como que fórmula uma frase dessa. De uma incompetência.
  •  O sigilo bancário poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito.

    NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS.

  • Errei só pela forma como a questão foi escrita... viajei! Eles fazem de sacanagem né! AFF

  • Errei porque não entendi a redação da questão, mesmo sabendo o conteúdo.

  • Nem sempre é má interpretação de textos por parte do candidato.

    Péssima redação!

  • A quebra de sigilo bancário pode acontecer quando for alvo de investigação.

  • Powww CESPE poderia colocar "quebra de sigilo " caracolas

  • uma vez li nao sei aonde que nenhum direito previsto na constituição pode servir de subterfugio para o crime. acho que a questão veio nesse sentido... ou seja, por mais que a CF/88 conceda o direito de sigilo bancário , fiscal e telefônico não pode o sujeito usar disso para se proteger de sua conduta delitiva.

  • uma questão dessa deveria ser anulandoda. Pode se quebrar o sigilo bancário por odem judicial é óbvio que sim, mas da forma genérica como está nessa questão é claro que não.
  • Não vi problema algum com a redação do texto, é só um exercício interpretativo que deve ser feito, não requer tanto esforço assim. Leiam os julgados do STF e STJ e vejam se conseguem entender tudo assim numa boa. Questão para um cargo elevado, está correta a banca.

  • nenhum direito pode ser usado para salvaguardar um ato criminoso.

  • "Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes."

    Sigilo bancário

    • Regra: dever de sigilo.
    • Exceção (Quebra de sigilo): Quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

    Questão Correta.

  • Gabarito: Certo.

    Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados nas situações de razoabilidade, como é o caso da prática de crimes. Dessa sorte, o sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105/2001 e da jurisprudência do STF, poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito.

    ( Estratégia Concursos)

  • Nossa li e reli e reli pra entender, se essa questão estivesse nas ultimas era muito provável errar

  • O sigilo bancário não é absoluto. Nesse sentido, tem-se o entendimento do STJ de que “havendo satisfatória fundamentação judicial a ensejar a quebra do sigilo, não há violação a nenhuma cláusula pétrea constitucional.” (STJ, DJ de 23.05.2005).

  • Pode quebrar sim , mas precisa de ordem judicial ou CPI, a redação da margem de dúvida, como se fosse de qualquer maneira. Ooo cespe

  • Tem umas redações que só Deus na causa hein... kkkk

  • Não entendi foi nada

  • Questão mal formulada da porr.....

  • Cespe cagou na redação, mas de forma sucinta o elaborador quis dizer que o sigilo bancário pode ser quebrado quando em investigação sobre a prática criminosa.

  • Errei por não entender a redação, porém sabia do assunto :(

  • Gabarito: CERTO.

    Acerca do SIGILO BANCÁRIO:

    A regra é o DEVER DE SIGILO.

    Exceção: É possível que a Receita Federal compartilhe, com a Polícia e o MP, os dados bancários que ela obteve em procedimento administrativo fiscal, para fins de instrução processual penal.

    Os dados do contribuinte que a Receita Federal obteve das instituições bancárias mediante requisição direta (sem intervenção do Poder Judiciário, com base nos arts. 5º e 6º da LC 105/2001), podem ser compartilhados, também sem autorização judicial, com o Ministério Público, para serem utilizados como prova emprestada no processo penal.

    Isso porque o STF decidiu que são constitucionais os arts. 5º e 6º da LC 105/2001, que permitem o acesso direto da Receita Federal à movimentação financeira dos contribuintes (RE 601314/SP, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 24/2/2016. Info 815).

    Este entendimento do STF deve ser estendido também para a esfera criminal. É lícito o compartilhamento promovido pela Receita Federal dos dados bancários por ela obtidos a partir de permissivo legal, com a Polícia e com o Ministério Público, ao término do procedimento administrativo fiscal, quando verificada a prática, em tese, de infração penal.

    STF. 1ª Turma. RE 1043002 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 01/12/2017.

    STF. 2ª Turma. RHC 121429/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 19/4/2016 (Info 822).

    STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.601.127-SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, Rel. Acd. Min. Felix Fischer, julgado em 20/09/2018 (Info 634).

    STJ. 6ª Turma. HC 422.473-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 20/03/2018 (Info 623).

    Fonte: DC

  • Na minha opinião a questão está muito mal formulada.

  •  "exceção ao dever de sigilo bancário"= quebra do sigilo

  • Correto. Julgado que também ajuda a explicar a questão:

    "O sigilo dos dados bancários compreende garantia fundamental, consagrada no texto constitucional no artigo 5º, inciso XII. A quebra desse sigilo somente pode ocorrer nas hipóteses previstas na Constituição, ou seja, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal." (TJDFT, 07024141020188070007, Relator: LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, 4ª Turma Cível, data de julgamento: 20/2/2019, publicado no DJe: 26/2/2019)

  • entendi foi nada

    a questao deu a entender que a parte "quando utilizado para ocultar a prática de crimes" se referia apenas a sigilo ( SEI LA KKKK )

    sendo que se referia a  "exceção ao dever de sigilo bancário"= quebra do sigilo

  • Fiz essa questão uns dias atrás. Li, e reli mil vezes até entender o que o examinador queria e acertei. Fiz ela novamente hoje, pois não é que essa redação confusa me confundiu kkkkkkkkk fui lá e errei.

  • O problema não é somente a falta de interpretação de texto do candidato é também a sacanagem da questão mau redigida!

  • Errei por não por não entender a redação e nem o assunto. rsrs

  • A PESSOA QUE FEZ ESSA QUESTÃO TEM ALGUM TIPO DE DIARREIA MENTAL.

  • Acertei esse item, mas a questão, realmente, está muito ruim.

  • A redação da questão foi bem difícil. Li diversas vezes para entender o que se perguntava. Acertei

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada aos direitos fundamentais, em especial no que tange à privacidade. Sobre o tema, está certo afirmar que se admite exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

     

    Em regra, as movimentações e posições financeiras do indivíduo integram sua privacidade, sendo dever das instituições bancárias manter o sigilo sobre esses dados. Nesse sentido, conforme art. 5º, XII, CF/88 - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; “

    Contudo, admite-se a quebra do sigilo quando este é utilizado para ocultar a prática de crimes.

     

    Nesse sentido:

     

    Conforme Lei Complementar 105/2001

     

    “Art. 1º As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados. (...)

     

    § 4º A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: (...)”.

     

    Gabarito do professor: assertiva certa.

     

  • Redação sofrível, tem que entender o que o examinador quis dizer, mas não disse.

  • REDAÇÃO LIXO..... RESPEITA QUEM ESTUDA CESPE.

  • CERTO

    EXCEÇÃO: É possível que a Receita Federal compartilhe, com a Polícia e o MP, os dados bancários que ela obteve em procedimento administrativo fiscal, para fins de instrução processual penal.

    ESTUDE ENQUANTO SEU PET COME O TAPETE DA SUA CASA!!!

  • Não é problema de interpretação de texto é a redação que é ridícula!

  • Quando o examinador não tem intelecto para criar uma questão e apela. Não possível que essa pessoa escreva dessa forma em seu cotidiano.

  • ERRO DE INTERPRETAÇÃO. OU A CESPE EXAGEROU NO ENUCIADO

  • Péssima redação.

  • Interpretei mal essa também. Realmente a redação está cabulosa.

  • Questões cada dia mais complexa quanto ao português

  • o sigilo bancário não é dever, e sim um direito, pra mim essa questão deve ser anulada
  • questão miserável, li 10x e não entendi direito
  • Gabarito CERTO - O sigilo bancário pode sim ser quebrado!

    Que redação péssima!

  • GAB. CERTO

    Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados nas situações de razoabilidade, como é o caso da prática de crimes. Dessa sorte, o sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105/2001 e da jurisprudência do STF, poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito.

  • em todas as questões o cespe está investindo pesado na interpretação, kkkkk.

  • Gabarito: Certo.

    Não são nulas as provas obtidas por meio de requisição do Ministério Público de informações bancárias de titularidade de prefeitura municipal para fins de apurar supostos crimes praticados por agentes públicos contra a Administração Pública.

    É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade da Prefeitura Municipal, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário.

    STJ. 5ª Turma. HC 308.493-CE, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 20/10/2015 (Info 572).

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Requisição pelo MP de informações bancárias de ente da administração pública. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 07/01/2022

  • Li e reli umas 20x e não consegui saber o que ela tava querendo.

  • Li, reli... ERREI!

    Ó CÉEEEEUS!!!!

  • Quando o Cespe não derruba pela assertiva,derruba pelo português.

    kkkkkkkk

  • Reclamaram da interpretação, mas não acho que esteja errado. A questão diz que admite-se uma exceção ao sigilo bancário (pode quebrar este sigilo) caso seja usado para a prática de um crime. Então "CERTO", todos sabem que existe a quebra de sigilo bancário para fins de investigação.

  • É desanimador se matar estudando e saber que ficamos a mercê de uma banca que não tem o mínimo de capricho em colocar uma redação que preste. Não se trata de beneficiar o candidato, mas apenas proporcionar meios para que a o mesmo entendo o que está sendo cobrado.

    Enfim, segue o baile.

  • CERTO

    SE ERROU, MARQUE O GAB. CERTO.

    SE ACERTOU MARQUE O GAB. CERTO

    ART.5º

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

    CERTO

  • Como essa banca elabora questões de português se não consegue nem escrever um enunciado decente?!

  • Em 19/02/22 às 16:46, você respondeu a opção E Você errou!

    Em 06/10/21 às 22:11, você respondeu a opção E.Você errou!

  • Sinceramente, li umas 5 vezes e tentei interpretar essa questão. No final das contas, vim até os comentários e ainda prefiro não responder essa questão.

    Redação horrível.

  • Essa eu respondi pela lógica, encobrir um crime se utilizando de uma Garantia Constitucional, é no mínimo estranho. Dá para utilizar como analogia, o sigilo das correspondências dos presos.

  • O enuciado está otimo traduz-se "admite-se a quebra de sigilo bancario quando esse for usado para ocultar a pratica de crimes" não vejo qualquer empecilho no enunciado

    Gabarito : Certo

  •  art. 5º, XII, CF/88 - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 


ID
5467540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.

O princípio constitucional da livre iniciativa assegura aos empresários o direito de eleger suas próprias estratégias empresariais, como a terceirização das atividades-fim de sua empresa.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO.

    O STF, na ADPF 324 e no RE 958.252, declarou a constitucionalidade da terceirização em todas as atividades da empresa.

    É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.”

    Prof. Nelma Fontana.

  • Pessoal que classifica essas perguntas do QC come bola o tempo inteiro, sem falar nas que eles nem classificam.

    Você deixa o filtro bonitinho pra responder um assunto específico de uma matéria e chove questões de outras disciplinas. Isso aí pra mim deveria estar em direito constitucional.

  • Questão corretíssima!

  • Achei que era fundamentos

  • Livre iniciativa, Livre Estratégia Empresarial

  • Gabarito: certo.

    A título de complementação.

    Cabe ressaltar que não é possível a terceirização de atividades fim da Administração Pública, entretanto, é possível a terceirização nas atividades meio. Exemplo: Empresa que presta serviço de limpeza em Tribunal de Justiça.

    Ademais, os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios das mencionadas atividades (atividades-meio) poderão ser executados de forma indireta, vedada a transferência de responsabilidade para a realização de atos administrativos ou a tomada de decisão para o contratado, assim como não poderão ser terceirizados os mesmos serviços quando relativos à fiscalização e relacionados ao exercício do poder de polícia (artigo 3º, parágrafos 1º e 2º do Decreto 9.507/18) - Fonte: Conjur.

  • Antes do STF declarar a constitucionalidade da terceirização da atividade-fim não havia livre iniciava, conceituação restritiva e tosca.

  • <https://www.migalhas.com.br/quentes/286649/stf-julga-constitucional-terceirizacao-de-atividade-fim>

    (...) Na ADPF 324, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, a Associação Brasileira de Agronegócio questionou a constitucionalidade da interpretação adotada em decisões da JT, argumentando que o entendimento que restringe a terceirização com base na súmula 331 do TST afeta a liberdade de contratação das empresas, além de violar preceitos constitucionais fundamentais da legalidade, da livre iniciativa e da valorização do trabalho.

    (...)

    Barroso afirmou que as restrições à terceirização da maneira como têm sido decididas pela Justiça do Trabalho violam os princípios da livre iniciativa, da livre concorrência e da segurança jurídica, além de não terem respaldo legal. O ministro ainda salientou que o modelo flexível é uma estratégia essencial para a competitividade das empresas e afasta o argumento de precarização da relação empregatícia, que existe "com ou sem terceirização".

    (...)

    O ministro propôs a seguinte tese a ser adotada no julgamento da ADPF: 1) É lícita a terceirização de toda e qualquer atividade, meio ou fim, não se configurando relação de emprego entre a contratante e o empregado da contratada. 2) Na terceirização, compete à contratante verificar a idoneidade e a capacidade econômica da terceirizada e responder subsidiariamente pelo descumprimento das normas trabalhistas, bem como por obrigações previdenciárias.

    O voto foi seguido pelos ministros Luiz Fux, Alexandre de Mores, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cármen Lúcia. 

    Para o ministro Alexandre de Moraes, a CF, ao consagrar os princípios de livre iniciativa e da livre concorrência, não veda, expressa ou implicitamente, a possibilidade de terceirização como modelo organizacional de uma empresa. "Além de não estabelecer proibição, a Constituição de 1988 adotou o sistema capitalista."

  • Repercussão Geral: A livre iniciativa, segurança jurídica e livre concorrência garantem a terceirização do trabalho em todos as fases do processo produtivo empresarial (inclui a atividade-fim)

  •  atividades-fim me quebrou

  • GABARITO: CERTO

    A tese de repercussão geral aprovada no RE 958252 foi a seguinte: “É licita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante”.

    Fonte: https://enviarsolucoes.jusbrasil.com.br/noticias/619994833/stf-decide-que-e-licita-a-terceirizacao-em-todas-as-atividades-empresariais

  • É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.

    Os itens I e III da Súmula 331 do TST são inconstitucionais.

    STF. Plenário. ADPF 324/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29 e 30/8/2018 (Info 913).

    STF. Plenário. RE 958252/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 29 e 30/8/2018 (repercussão geral) (Info 913).

  • Se antes somente serviços referentes à atividade-meio poderiam ser terceirizados, agora, com a nova lei, essa limitação não existe mais: qualquer atividade da empresa pode ser feita por profissionais terceirizados. 

    Até mesmo o exercício da atividade-fim é permitido! Isso quer dizer que uma empresa de tecnologia pode terceirizar desenvolvedores e uma universidade pode contar com professores terceirizados também. 

  • O STF, na ADPF 324 e no RE 958.252, declarou a constitucionalidade da terceirização em todas as atividades da empresa.

    “É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.”


ID
5467543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.

O prazo decadencial afasta do titular inerte o direito ao benefício previdenciário.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o STF, a fixação de prazo decadencial para solicitação ou revisão de negativa de concessão de benefício previdenciário é inconstitucional, por ferir um dos direitos sociais – previdência social – e também por violar a dignidade da pessoa humana.

    “O núcleo essencial do direito fundamental à previdência social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual pode ser exercido a qualquer tempo, sem prejuízo do beneficiário ou segurado que se quedou inerte.”

    (ADI 6096, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 13/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-280 DIVULG 25-11-2020 PUBLIC 26-11-2020)

    Gabarito: ERRADO

  • É aquela questão do fundo de direito, que não está sujeito à decadência ou prescrição.

  • É inconstitucional a nova redação ao art. 103 da Lei nº 8.213/91 dada pela Lei nº 13.846/2019.

    A Lei nº 13.846/2019 impôs prazo decadencial para a revisão dos atos de indeferimento, cancelamento, cessação do benefício e deferimento, indeferimento e não concessão de revisão de benefício. Ocorre que, ao fazer isso, a Lei incide em inconstitucionalidade porque não preserva o fundo de direito considerando que, na hipótese em que negado o benefício, caso inviabilizada pelo decurso do tempo a rediscussão da negativa, é comprometido o exercício do direito material à sua obtenção. Isso significa que a decadência irá gerar a negativa do próprio benefício em si considerado. STF. Plenário. ADI 6096, Rel. Edson Fachin, julgado em 13/10/2020

    A nova redação do art. 103 prevê que, se o benefício for indeferido administrativamente, o segurado terá 10 anos para ajuizar a ação de revisão, sob pena de decadência. Isso significa que a decadência irá gerar a negativa do próprio benefício em si considerado.

    A nova redação do art. 103 dada pela Lei nº 13.846/2019 engloba tantas hipóteses que acaba gerando a decadência do próprio fundo do direito fundamental à previdência social, em afronta ao art. 6º da Constituição Federal e à jurisprudência do STF.

    Fonte: buscador dizer o direito

  • A revisão do ato administrativo que negou, cancelou ou cessou o benefício previdenciário é um mecanismo de acesso ao direito à sua obtenção. O prazo decadencial, ao acabar com a pretensão de revisar a negativa, "compromete o núcleo essencial do próprio fundo do direito". 

    Com esse entendimento, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional trecho de lei que fixava prazo decadencial para ação que busca concessão ou restabelecimento de benefício previdenciário negado. O julgamento encerrou na última sexta-feira (9/10), no Plenário virtual, com placar de 6 a 5.

    A maioria dos ministros seguiu o voto de Luiz Edson Fachin. De acordo com o relator, aceitar que o prazo de decadência alcance a pretensão de decisão que negou, cancelou ou cessou o benefício “implicaria comprometer o exercício do direito à sua obtenção”. 

    ADI 6096 - 9/10/2020

  • GABARITO: ERRADO

    [...] O núcleo essencial do direito fundamental à previdência social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual pode ser exercido a qualquer tempo, sem prejuízo do beneficiário ou segurado que se quedou inerte [...]

    (STF - ADI: 6096 DF 0018723-17.2019.1.00.0000, Relator: EDSON FACHIN, Data de Julgamento: 14/06/2021, Tribunal Pleno, Data de Publicação: 24/06/2021)

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1236967184/embdecl-na-acao-direta-de-inconstitucionalidade-adi-6096-df-0018723-1720191000000

  • A previdência social é imprescritível, irrenunciável pois se trata de um direito fundamental. 

  • Deixar de requerer a aposentadoria, por exemplo, implicaria em trabalhar eternamente, caso sujeito à decadência.

  • O núcleo essencial do direito fundamental à previdência social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual a pretensão relativa ao direito ao recebimento de benefício previdenciário NÃO deve ser afetada pelos efeitos do tempo e da inércia de seu titular.

    SITUAÇÃO 1: Pedido de indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício previdenciário: não incide prazo prescricional nem decadencial, caso contrário, não estaria preservado o próprio fundo de direito. Assim, se no caso concreto for negado o benefício previdenciário, caso fosse inviabilizada a sua rediscussão em razão do decurso do tempo, estaria comprometido o exercício do direito material à sua obtenção (ADI 6096).

    SITUAÇÃO 2: o STF admitiu a previsão de prazo decadencial para rever ato concessório de benefício previdenciário, porque foi atingida tão somente a pretensão de rediscutir a graduação pecuniária do benefício, isto é, a forma de cálculo ou o valor final da prestação. Como no caso foi concedido anteriormente o benefício previdenciário, já estava preservado o próprio fundo de direito. Portanto, trata-se de hipótese diferente da primeira situação, pois a ação visava somente analisar o valor do benefício ou a forma de cálculo (RE 626.489).

    Fonte: Dizer o Direito.

  • nossa que maravilha que existe na opção de comentários das questões , estou estudando pro concurso do inss , errei a questão por pensar justamente nos prazos decadenciais que estudei no direito previdênciario, em nenhum dos cursos que estou assistindo , fui atualizada quanto a decisão judicial. mas agradeço aqueles que se dispuseram a comentar aqui de forma tão bem explicativa.
  • É decadência - prazo pra exercer um direito.

ID
5467546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública. 

O silêncio administrativo, quando referente a atos discricionários, não se submete ao controle judicial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    CF/88

    art. 5º, inciso XXXV: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito“.

  • Se a administração omitir-se, a pessoa prejudicada pode fazer valer seus direitos com ajuda do judicial.

    Esse é meu estilo ninja, trabalho duro supera o talento!

  • Controle judicial do ato no silêncio da administração

    Silêncio envolve ato vinculado - PJ pode reconhecer um direito.

    Se envolve ato discricionário - PJ determina que a administração se manifeste

  • Gabarito: errado.

    O silêncio administrativo pode acontecer em face de atos vinculados ou atos discricionários.

    Quando acomete atos vinculados, cabe ao Poder Judiciário, ao ser provocado, conceder ou não o pleito. Exemplo: Passei em 1º lugar em concurso e não fui nomeado, esgotando-se o prazo de validade do concurso. Como tenho direito subjetivo à nomeação, pois fui nomeado dentro do número de vagas, o Poder Judiciário irá condenar a Administração a realizar a minha nomeação.

    Quando acomete atos discricionários, cabe ao Poder Judiciário, ao ser provocado, fixar prazo para que a Administração adote uma decisão, sob pena de responsabilidade, já que, mesmo tratando-se de juízo discricionário, o particular terá direito a um (in)deferimento devidamente motivado. Exemplo: Requeiro uma autorização da Prefeitura para colocar um carrinho de pipoca na praça e não obtenho resposta. Ingresso com uma ação judicial requerendo a manifestação do Município.

  • No direito civil, o silêncio do particular representa, normalmente, consentimento tácito (art. 111 do Código Civil). Ao revés, no Direito Administrativo, o silêncio não configura, em regra, consentimento estatal.

    Vale dizer: o silêncio administrativo não representa a manifestação de vontade da Administração.

    Constatada a omissão ilegítima da Administração, que não se manifesta no prazo legalmente fixado ou durante prazo razoável de tempo, o interessado deve pleitear na via administrativa (ex.: direito de petição)

    ou judicial (ex.: ação mandamental) a manifestação expressa da vontade estatal.

    É vedado, todavia, ao Judiciário expedir o ato administrativo, substituindo-se à Administração omissa, tendo em vista o princípio da separação de poderes. O magistrado deve exigir que a Administração Pública manifeste a sua vontade (positiva: consentimento ou negativa: denegatória), dentro do prazo fixado na decisão judicial, sob pena de sanções (ex.: multa diária).

    Excepcionalmente, o silêncio representará a manifestação de vontade administrativa quando houver previsão legal expressa nesse sentido (ex.: art. 26, § 3.º, da Lei 9.478/1997). Nesses casos, o silêncio importará concordância ou não com determinada pretensão do administrado.

    Rafael Oliveira, Curso de Direito Administrativo. Ed. 9, 2021

  • Errado.

    O Controle Judicial irá se expressar SOMENTE sobre critérios de LEGALIDADE, nunca sobre CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE – uma vez que são fundamentos do mérito administrativo. Assim, o Judiciário, quando provocado, poderá anular um ATO DISCRICIONÁRIO no tocante a LEGALIDADE.

  • O silêncio administrativo só tem efeitos jurídicos se a lei assim dispuser.

    Errado

  • ERRADO

    I) O Silêncio Administrativo não se configura como sendo um ato administrativo. 

     Trata-se de simples fato administrativo porque o silêncio nada ordena.

    II) Na visão de M.S.Z. di Pietro: possui efeitos jurídicos quando a lei assim dispuser (negando ou concedendo o pedido);

    III) Sendo ato vinculado - É possível substituir o administrador e conceder o direito

    Sendo ato discricionário - Não é possível substituir o administrador.

    ----------------------------------------------------

    Se a lei estabelecer prazo para resposta, o silêncio administrativo, após transcurso do lapso temporal, caracteriza abuso de poder ensejando a impetração de mandado de segurança, habeas data, medida cautelar, mandado de injunção ou ação ordinária, com fundamento na ilegalidade da omissão. Entretanto, não havendo prazo legal para resposta, admite-se também o uso das referidas medidas judiciais com base no dever de observância de duração razoável do processo administrativo

    A. Mazza, 345.

  •   Note que no ato discricióario, quando há silêncio admistativo, a pretensão exigida é que a Administração se manifeste sobre a omissão, é pelo cumprimento da obrigação de fazer por meio de uma ação mandamental, essa é pretensão. O que não se confunde com o conteúdo que nele venha ser veiculado.

    Jose´ dos Santos Carvalho Filho ensina ainda que :

    “Cessada a omissão pela prática do ato, poderá então o interessado verificar se nele estão os requisitos de validade. Por via de consequência, vale anotar que a impugnação ao silêncio administrativo (omissão administrativa) não se confunde com a invalidade do ato.

    Por isso é que são duas etapas:

    •  (1) na primeira ele busca obter decisão que obrigue a manifestação do agente;
    •  (2) na segunda é que , sanada a omissão, o interessado busca a anulação do ato se entender que está contaminado por vício de legalidade."
  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    Em suma, em caso de atos discricionários, o administrado aciona o judiciário e este determina que a administração cesse a omissão, podendo fixar um prazo.

    A questão a seguir sintetiza ambas as situações (vinculados e discricionários):

    (Q874000/CEBRASPE/ABIN/2018) Nas situações de silêncio administrativo, duas soluções podem ser adotadas na esfera do direito administrativo. A primeira está atrelada ao que a lei determina em caso de ato de conteúdo vinculado. A segunda, por sua vez, ocorre no caso de ato de caráter discricionário, em que o interessado tem o direito de pleitear em juízo que se encerre a omissão ou que o juiz fixe prazo para a administração se pronunciar, evitando, dessa forma, a omissão da administração. (Certo)

  • GABARITO: ERRADO

    Assim, percebe-se que os efeitos do silêncio administrativo, seja ele positivo ou negativo, podem ser controlados pelo Poder Judiciário da mesma forma que os atos administrativos em geral. Isto é, o Judiciário pode controlar os aspectos formais, enquanto que o núcleo do ato administrativo discricionário (conveniência e oportunidade) não pode ser analisado.

    Fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/o-silencio-administrativo-em-face-das-garantias-fundamentais-dos-administrados/

  • Discricionário significa mais de uma opção. Vinculado só uma.

  • SILÊNCIO ADMINISTRATIVO -> Omissão da Administração Pública

    • Não é ato administrativo

    • Pode produzir efeitos por quando a lei prever, concordando ou rejeitando o pedido do administrado

    • Se for ato vinculado -> PODER JUDICIÁRIO PODE CONCEDER

    • Se for ato discricionário -> PODER JUDICIÁRIO ACIONA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA para resolver a omissão

    Gabarito: ERRADO

  • Gabarito''Errado''.

    O silêncio administrativo, quando referente a atos discricionários, não se submete ao controle judicial.

    Vamos por partes.

    Um ato discricionário é aquele em que a lei confere ao administrador um agir com conveniência e oportunidade. E esses dois nomes formam o que, na literatura, convencionou-se nominar de MÉRITO ADMINISTRATIVO.

    E, em termos de controle judicial, sabe-se que aos juízes cabe o exame da legalidade, não podendo ingressar no mérito administrativo, sob pena de ruir o princípio da separação de poderes.

    Então, a banca tentou confundir você mais ou menos assim: como é ato discricionário, há mérito, e, assim, afasta-se a ingestão do judiciário.

    A tal falácia na construção lógica. Gente, silêncio é tratado, doutrinariamente, como sendo um fato administrativo, afinal não há declaração unilateral do Estado ou de ninguém que o represente. E esse silêncio pode gerar efeitos negativos e positivos. Ou seja, ou indefere ou defere o pleito.

    Suponha que o servidor tenha solicitado licença capacitação (ato discricionário, por ficar a critério da Administração). Passa um mês, passam dois meses, depois de quatro meses e sem resposta, o servidor requer a adoção de medidas administrativas. E a Administração mantém-se inerte. E aí, não cabe a intervenção do poder judiciário?

    Claro que cabe, pois a omissão transmudou-se para abuso de poder. No entanto, o juiz só não poderá conferir o direito pleiteado, afinal é ato discricionário. Nesse caso, caberá a fixação de prazo para que a Administração adote as medidas cabíveis.

    Comentário:Cyonil Borges.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Gab. Errado

    Na maioria dos casos, as leis não dispõem sobre as consequências da omissão administrativa. No caso do silêncio administrativo, quando não há previsão legal de suas consequências, não possui efeitos jurídicos diretos, sendo necessário recorrer a outras instâncias, como o Poder Judiciário, para ter uma decisão.

    Nesse caso, será possível pleitear uma decisão judicial quando o prazo para a análise do caso já tenha se esgotado ou, na falta de prazo definido em lei, depois de decorrido prazo razoável para a decisão. 

    No caso de omissão, tratando-se de ato vinculado, o Poder Judiciário fixará um prazo para que a administração conceda o pedido, ou ainda poderá deferir diretamente o pedido. Por outro lado, tratando-se de ato discricionário, o juiz não poderá deferir o pedido, mas poderá determinar que a administração adote uma decisão motivada para o caso.

    Fonte: Herbert Almeida

  • GABARITO ERRADO.

    DICA!

    --- > Silencio administrativo vinculado e discricionário.

    > Silencio administrativo vinculado: Decisão é definida em lei;

    > Silencio administrativo discricionário: o juiz fixará prazo para que a Administração adote uma decisão, sob pena de responsabilidade.

    > o silencio em si não produz qualquer efeito: é um fato administrativo. [Q559102]

  • O silêncio administrativo pode ser um abuso de poder que pode ser visto pelo judiciário

  • O silêncio administrativo pode ser entendido como a inércia da autoridade competente em se manifestar, no prazo legal, ou, na ausência de tal previsão normativa expressa, em lapso temporal razoável, acerca de um dado pleito a ela submetido.

    Diante de situações desta natureza, a doutrina é firme em aduzir que o Poder Judiciário pode, sim, ser acionado, em ordem a compelir o agente público inerte a prolatar decisão a propósito do pedido que lhe foi endereçado. Insista-se, pois: embora o Judiciário não possa, desde logo, substituir o exame discricionário administrativo para fins de, ele próprio, conceder aquilo que o particular demandou, sob pena de violação ao princípio da separação de poderes (CRFB, art. 2º), está o magistrado autorizado a determinar que o Poder Público se manifeste, como decorrência direta do próprio direito de petição (CRFB, art. 5º, XXXIV, "a") assegurado a todos os indivíduos. Afinal, de nada adiantaria a garantia de postular se a ela não correspondesse o dever do respectivo ente administrativo de proferir decisão, inclusive fundamentada, acerca do requerimento que lhe for encaminhado.

    Na linha do exposto, a doutrina de Rafael Oliveira:

    "Constada a omissão ilegítima da Administração, que não se manifesta no prazo legalmente fixado ou durante prazo razoável de tempo, o interessado deve pleitear na via administrativa (ex.: direito de petição) ou judicial (ex.: ação mandamental) a manifestação expressa da vontade estatal. É vedado, todavia, ao Judiciário expedir o ato administrativo, substituindo-se à Administração omissa, tendo em vista o princípio da separação de poderes. O magistrado deve exigir que a Administração Pública manifeste a sua vontade (positiva: consentimento ou negativa: denegatória), dentro do prazo fixado na decisão judicial, sob pena de sanções (ex.: multa diária)."

    Desta maneira, está errada a proposição aqui analisada, ao sustentar que os atos discricionários escapariam ao raciocínio acima, o que não é verdadeiro. Havendo silêncio, é cabível o controle jurisdicional, em ordem a que a autoridade profira decisão, ainda que o ato respectivo tenha natureza discricionária.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 292.

  • O Judiciário pode analisar atos discricionários, MAS mérito/elementos dos atos discricionários não podem ser analisados pelo Judiciário

  • Em regra, o silêncio da administração não têm importância para o Direito. Entretanto, pode ocorrer de a lei atribuir algum significado específico, ligando efeitos jurídicos à omissão da Administração.

    Ex: Se a lei estabelecer que o decurso de prazo sem manifestação da Administração implica aprovação da pretensão, o silêncio administrativo adquire o significado de aceitação tácita. Nessa hipótese, é desnecessária a apresentação de motivação. Em outros casos, a legislação pode determinar que a falta de manifestação no prazo estabelecido importa rejeição tácita do requerimento formulado. Nesse caso, a Administração pode ser instada, inclusive judicialmente, a apresentar os motivos que conduziram à rejeição da pretensão do administrado.

    Atenção: por não ser a exteriorização de um comando prescritivo, o silêncio administrativo não é ato, mas sim fato administrativo. 

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Alexandre Mazza

  • Tratando-se de ato discricionário, o juiz não poderá deferir o pedido, mas poderá determinar que a administração adote uma decisão motivada para o caso.

    fonte: Estratégia concursos.

  • resumo:silêncio administrativo não são gerados atos

    exceção: lei

    fundamento:

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o silêncio da administração não é um ato jurídico, mas se produzir efeitos jurídicos, pode ser um fato jurídico administrativo

    . Explica o referido autor: "o silêncio não é ato jurídico. Por isto, evidentemente, não pode ser ato administrativo. Este é uma declaração jurídica.

  • Conforme o art. 5º, inciso XXXV da Constituição Federal, “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito“.

    Sendo assim, se em determinada situação restar configurado que o silêncio administrativo – ou seja, a omissão da Administração em adotar determinada providência, ainda que discricionária – tenha lesado os interesses de alguém, a pessoa prejudicada poderá sim provocar o controle judicial para fazer valer os seus direitos. No caso, por se tratar de silêncio administrativo diante de um ato discricionário, o Poder Judiciário deverá fixar um prazo para que a Administração tome alguma decisão.

    Gabarito: ERRADA

  • O silêncio administrativo não é um ato, mas tão somente um fato administrativo.

    O silêncio administrativo, só se revelará como uma manifestação de vontade (ato administrativo) quando assim a Lei determinar.

    No que tange ao silencio administrativo nos atos discricionários (quando a lei confere ao agente público a possibilidade de escolher a solução para atingir o interesse público), o Poder Judiciário não pode dispor sobre o mérito administrativo do ato, podendo apenas conceder um prazo para a Administração se manifestar.

    Todavia, o Poder Judiciário pode conferir o que foi solicitado pelo requerente quando estiver diante de um ato vinculado ( comportamento único a ser tomado pela administração, ausente de liberdade).

    Fonte: Atos Administrativos, Capítulo 06, Curso de Delegado de Polícia Civil - CERS.

  • Quanto ao Silêncio Administrativo:

    Ato vinculado - o juiz deve determinar que se cumpra o previsto em lei;

    Ato discricionário - o juiz deve fixar prazo para que o administrador se pronuncie e cesse a omissão.

  • Eu fui logo no final da questão, Todos os Atos são sujeito a controle, só isso e matei a questão. Zeradinha

  • pode ter sido praticado com abuso de poder na modalidade omissiva

    #burrosemprepreguiçosojamais

  • Basta lembrar: O silêncio administrativo NÃO é considerado ato administrativo, SALVO o silêncio qualificado.

    Silêncio qualificado: Situação de silêncio que permite a demonstração clara de vontade da Adm. A lei precisa deixar clara a situação de silêncio qualificado. O silêncio sendo qualificado vai ser considerado ato adm. portanto vai poder sofrer controle.

  • comentários longos não ajudam em nada isso vale pros professores do QC e para assinantes.Eu não leio e se pudesse dava não curtir.

  • CF/88

    art. 5º, inciso XXXV: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • Pode incidir, no que se refere ao ato discricionário, controle judicial. Enfrentando, tal medida não pode adentrar no mérito do agente, limitando-se, quanto a uma eventual ilegalidade, a análise.

  • GabaritoERRADO.

    O silêncio administrativo, quando referente a atos discricionários, não se submete ao controle judicial.

    Vamos por partes.

    Um ato discricionário é aquele em que a lei confere ao administrador um agir com conveniência e oportunidade. E esses dois nomes formam o que, na literatura, convencionou-se nominar de MÉRITO ADMINISTRATIVO.

    E, em termos de controle judicial, sabe-se que aos juízes cabe o exame da legalidade, não podendo ingressar no mérito administrativo, sob pena de ruir o princípio da separação de poderes.

    Então, a banca tentou confundir você mais ou menos assim: como é ato discricionário, há mérito, e, assim, afasta-se a ingestão do judiciário.

    A tal falácia na construção lógica. Gente, silêncio é tratado, doutrinariamente, como sendo um fato administrativo, afinal não há declaração unilateral do Estado ou de ninguém que o represente. E esse silêncio pode gerar efeitos negativos e positivos. Ou seja, ou indefere ou defere o pleito.

    Suponha que o servidor tenha solicitado licença capacitação (ato discricionário, por ficar a critério da Administração). Passa um mês, passam dois meses, depois de quatro meses e sem resposta, o servidor requer a adoção de medidas administrativas. E a Administração mantém-se inerte. E aí, não cabe a intervenção do poder judiciário?

    Claro que cabe, pois a omissão transmudou-se para abuso de poder. No entanto, o juiz só não poderá conferir o direito pleiteado, afinal é ato discricionário. Nesse caso, caberá a fixação de prazo para que a Administração adote as medidas cabíveis.

    Professor Cyonil Borges

  • =>Silêncio administrativo

    >não é ato administrativo, é um fato administrativo se produzir efeitos jurídicos.

    =>Efeitos do Silêncio administrativo

    -a lei prevê efeitos: pode ser uma concordância ou rejeição tácita

    -a lei não prevê qualquer efeito: pode ser objeto de ação judicial, com consequências distintas a depender da natureza do ato omisso (ato vinculado ou ato discricionário)

    -Pode ensejar a responsabilidade da autoridade omissa

  • O silêncio no direito administrativo:

    • Natureza jurídica: fato administrativo.

    O silêncio administrativo, que consiste na ausência de manifestação da administração pública em situações em que ela deveria se pronunciar, somente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr. A lei pode atribuir efeitos ao silêncio administrativo, inclusive para deferir pretensão ao administrado.

    Não é ato administrativo. Impossibilidade de o Judiciário suprir o referido silêncio.

    Fonte: PP cconcursos

  • "Todos os atos administrativos são passíveis de controle judicial, incluindo os atos discricionários."

  • QUESTÃO: O silêncio administrativo, quando referente a atos discricionários, não se submete ao controle judicial. ERRADA. 

    COMENTÁRIO:

    Fala Pessoal!

    Devemos analisar o que diz a CF/88 no artigo art. 5º, inciso XXXV: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    MAS O QUE É O SILÊNCIO ADMINISTRATIVO?

    O silêncio administrativo pode ser entendido como a inércia da autoridade competente em se manifestar, no prazo legal, ou, na ausência de tal previsão normativa expressa, em lapso temporal razoável, acerca de um dado pleito a ela submetido.

    TEM COMO MOSTRAR OUTRA QUESTÃO QUE CAIU?  TEM SIM.

    Ano: 2013 Banca:  CESPE

    O silêncio administrativo, que consiste na ausência de manifestação da administração pública em situações em que ela deveria se pronunciar, somente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr. CERTA. 

  • Todos os atos administrativos, estão sujeitos a controle judicial, tanto vinculado como discricionário.
  • No Direito Administrativo, o silêncio da Administração não importa anuência, como previsto no Código Civil (art. 111). Não. Se a Administração Pública silencia, esse silêncio pode ser questionado na via judicial, se, claro, devidamente comprovada a demora injustificada da Administração em se manifestar e observado o papel do Poder Judiciário nesse silêncio administrativo, o que é discutido doutrinariamente se seria apenas o de: 1º) declarar a mora da Administração Pública; notificar o órgão para se manifestar; estabelecer prazo; e até mesmo, , estabelecer uma sanção para o caso de a Adm. não se manifestar (corrente majoritária), mas que não poderia o Poder Judiciário, por si só, editar o próprio ato, como pretende a corrente minoritária – Celso Antonio Bandeira de Melo, pois ofenderia o Princípio da Separação dos Poderes.

    - Inf. 413, STJ – traz decisão do STJ atuando em uma mora da Administração: pedido de autorização para funcionamento de uma rádio.

    - No caso de um ato administrativo vinculado, por exemplo, em que todos os elementos do ato estão previstos em lei, alguns autores defendem que seria dispensado ao Poder Judiciário editá-lo. Ex.: licença para construir.

    - tema com roupagem mais dissertativa/ discursiva, mas, viram?, caiu em objetiva.

    - Aquele que semeia em abundância também colherá em abundância. (2 Coríntios 9:6)

  • Gab. Errado

    Todos os atos administrativos são passíveis de controle judicial.

    Referente ao silêncio administrativo:

    No caso de omissão, tratando-se de ato vinculado, o Poder Judiciário fixará um prazo para que a administração conceda o pedido, nos termos definidos na lei, ou ainda poderá deferir diretamente o pedido.

    Por outro lado, tratando-se de ato discricionário, o juiz não poderá deferir o pedido, mas poderá determinar que a administração adote uma decisão motivada para o caso. Isso porque, ainda que o resultado seja o indeferimento, o particular tem direito a uma decisão motivada do Poder Público.

  • --- > Silencio administrativo vinculado e discricionário.

    > Silencio administrativo vinculado: Decisão é definida em lei;

    > Silencio administrativo discricionário: o juiz fixará prazo para que a Administração adote uma decisão, sob pena de responsabilidade.

    > o silencio em si não produz qualquer efeito: é um fato administrativo

  • Todo ato ou omissão (silêncio administrativo) está sujeito a controle judicial.

  • Gabarito: ERRADO

    Encontrei a fundamentação em Helly Lopes Meirelles quando afirma que "Nem mesmo os atos discricionários refogem do controle judicial, porque, quanto à competência, contituem matéria de ilegalidade, tão sujeita ao confronto da justiça como qualquer outro elemento do ato vinculado."

    Portanto, o que o judiciário não pode é ir além do exame de ilegalidade, para emitir um juízo de mérito sobre os atos da administração.

  • o silêncio administrativo( omissão) quando transformado em um abuso de poder cabe a intervenção judicial.

    Ademais, ato discricionário se submete a controle judicial

  • O silêncio administrativo pode indicar abuso de poder por omissão, logo pode ter controle judicial.

    #éosimplesquedácerto

  • Não podem ser supridos judicialmente, mas não fogem ao controle judicial.

  • Princípio da Inafastabilidade da Tutela Jurisdicional...

  • GAB. ERRADO

    Art. 5º, inciso XXXV C.F “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito“.

    Sendo assim, se em determinada situação restar configurado que o silêncio administrativo – ou seja, a omissão da Administração em adotar determinada providência, ainda que discricionária – tenha lesado os interesses de alguém, a pessoa prejudicada poderá sim provocar o controle judicial para fazer valer os seus direitos.

  • Se o silêncio for ilegal, cabe sim

  • Silêncio administrativo ↪ Quando a lei prevê os resultados

    Quando a lei não prevê resultados ↪ Após o decurso do prazo fixado em lei ou após o decurso de prazo razoável ↪ Juiz ↪ Se ato é vinculado ↪ Defere o pedido ou manda a Administração deferir.

    ↪ Se o ato é discricionário ↪ Fixa prazo para a Administração se pronunciar motivadamente.

  • Gab. E

    Carvalho Filho: “o silêncio não revela prática de ato administrativo, eis que inexiste manifestação formal de vontade; não há, pois, qualquer declaração do agente sobre a sua conduta. Ocorre, isto sim, um fato jurídico administrativo, que, por isso mesmo, há de produzir efeitos na ordem jurídica”.

    Se estiver em lei, esta determinará as hipóteses de omissão:

    I- lei prescreve que o silêncio significa manifestação positiva (anuência tácita);

    II- lei dispõe que a omissão significa manifestação denegatória, ou seja, considera que o pedido foi negado.

    Ex. Habeas Data- mero decurso do prazo sem manifestação da Adm. Pública significa o indeferimento do pedido.

    Obs.: O silêncio administrativo, quando não há previsão legal de suas consequências, não possui efeitos jurídicos diretos, sendo necessário recorrer a outras instâncias, como o Poder Judiciário, para ter uma decisão.

    -Tratando-se de ato vinculado, o Poder Judiciário fixará um prazo para que a Administração conceda o pedido, nos termos definidos na lei, ou ainda poderá deferi-lo diretamente.


ID
5467552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública. 

O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

Alternativas
Comentários
  • Muito obrigada pela comparação de questões, já copiei todas !

  • GAB: CERTO.

    A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    Prof. Erick Alves

  • Gabarito Correto

    A autotutela também permite a convalidação.

  • se o gabarito está correto, o QC deve modificá-lo.

  • Uma possível explicação é que a convalidação NEM SEMPRE decorrerá do poder de autotutela.

    Oatos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários  podem ser convalidado por mero decurso do tempo, quando fulminados pela decadência, independente de qualquer revisão hierárquica da Administração. Ao contrário, nesse caso, a convalidação decorre da própria omissão da Administração. É corolário do direito do administrado à segurança jurídica.

    Vejam algumas questões da banca nesse sentido:

    (CESPE/2011/AL-CE) A revisão hierárquica somente será possível enquanto o ato não se tornar definitivo para a administração. Gabaritocerto

    (CESPE/2021/TJ-RR) Em regra, sempre que a administração estiver perante ato insuscetível de convalidação, ela será obrigada a invalidá-lo, excetuando-se a essa determinação a situação em que o ato viciado já tenha sido estabilizado pelo direito. Gabaritocerto

    (CESPE/2021/TC-DF) Dado o princípio da confiança, caso verificada legítima expectativa do administrado, pode haver a manutenção de atos administrativos antijurídicos. Gabaritocerto

  • Acredito que a banca considerou errado o item pois a convalidação, a depender do caso, pode ser um ato discricionário, ou seja, não é natural, depende da discricionariedade do agente.

    Questão 138 da prova.

    Gabarito: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SEFAZ_CE_21/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_598_SEFAZ_001_00_PAG_5.PDF

    Prova: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SEFAZ_CE_21/arquivos/MATRIZ_598_SEFAZ_001.PDF

    Q637728 CESPE - 2016 - INSS - Técnico do Seguro Social

    Julgue o próximo item, a respeito dos atos administrativos.

    O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser convalidado discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará sanado o vício de incompetência. (Gab. Certo)

  • CESPE: Eu elaborei a questão e dou a resposta que eu quiser.

    não temos paz nem um segundo.

  • Marquei Errada, pois meu pensamento foi o seguinte: pelo princípio da autotutela, a Administração deve anular seus atos eivados de vício. Essa é a regra. Excepcionalmente, pode a Administração convalidar seus atos que possuam defeitos sanáveis, caso não haja ofensa ao interesse público nem à direito de terceiros.

    A questão fala que a consequência natural da autotutela é a convalidação. Entendi como sendo a exceção, pois a consequência natural da autotutela é a nulidade do ato eivado de vício.

  • Essa questão está incorreta. Crianças, deixe-me ensinar a vocês...

    A convalidação diz respeito a meios de saneamento de vícios de um ato com efeitos retroativos. Portanto, a convalidação não deriva, em si, da autotutela.

  • GABARITO CERTO.

    *O poder de autotutela administrativa está consagrado na seguinte sumula do STF.

     *Súmula do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    ------------------------------------------

    *convalidação; consiste na faculdade que a administração tem de corrigir e regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

    --- >Vícios sanáveis: Competência e forma.

    --- >Vícios insanáveis: motivo, objeto e finalidade.

    DICA!

    --- > Vícios sanáveis: Convalidação.

    >Competência; exceto competência exclusiva e competência à matéria.

     > Forma; exceto forma essencial à validade do ato.

    --- >Vícios insanáveis: anulação.

    > Motivo/ Objeto/ Finalidade.

    * A convalidação produz efeitos retroativos (ex tunc ).

    >A convalidação não é controle de mérito, e sim de legalidade, incidente sobre os vícios sanáveis nos elementos competência e forma

    > tanto atos vinculados como discricionários podem ser convalidados.  

  • "A autotutela é a prerrogativa da administração de exercer o controle de legalidade e de mérito sobre os seus próprios atos. Assim, um ato ilegal poderá ser anulado, enquanto um ato inconveniente ou inoportuno poderá ser revogado.

    Porém, ao lado a anulação, também será possível convalidar o ato, desde que o vício seja sanável. Por isso, a convalidação funciona como um paralelo à anulação, decorrendo também do poder de autotutela.

    Portanto, ainda que seja mais usual falar na anulação ou revogação, a autotutela também permite a convalidação".

    Profº Herbert Almeida

  • A questão Q1817631 tem o mesmo enunciado, muda apenas o cargo e foi dada como ERRADA

  • Minha única crítica é afirmar que seria uma "consequência natural", pois não considero que seja algo automático. Mas que a convalidação advém do princípio da autotutela não há dúvidas..

  • Não concordo com o Gab. Sim, deriva da autotutela porém dá a entender que é algo automático, quando, na verdade, não é!

  • Dica de memorização: Convalidação é FOCO (forma e competência)

  • AO meu ver, a questão está errada, visto que se o principio da autotutela consolida apenas atos ANULÁVEIS e REVOGÁVEIS

  • é considerado um poder-dever da Administração no caso em que seja possível a convalidação, em atenção ao princípio da eficiência.

  • A CESPE é uma vergonha mesmo, olhem a questão n. , é exatamente a mesma questão e deram o gabarito como errado.

  • Discordo do gabarito; é consequência sim da autotutela; banca inventa expressões para modificar o conhecimento sobre determinado assunto; verdadeiro jogo de palavras; para mim gabarito é correto. Isto não é lógica

  • O cespe cada vez + dificultando a vida da gente.

  • Caso a convalidação não seja oriunda do princípio da autotutela administrativa, de qual princípio será:

  • Possível raciocínio da banca:

    Primeiro, vejamos o tal princípio da autotutela, para que possamos estabelecer se a convalidação é ou não uma consequência natural de tal princípio. O princípio da autotutela é reconhecido expressamente na Súmula 473 do STF. Vejamos:

    A Administração tem a prerrogativa de policiar seus próprios atos, revogando aqueles inconvenientes e anulando aqueles ilegais. Portanto, o caminho natural da autotutela é a revisão por anulação ou revogação.

    Mas vamos prosseguir. Sabe-se que a convalidação é o ato de saneamento de vícios sanáveis. E observados vários requisitos, como não causar prejuízo ao erário e a terceiros.

    Para o autor Celso Antônio, pelo princípio da autotutela, há o dever de a Administração convalidar os atos inválidos, conforme o caso. Enfim, a convalidação é expressão da autotutela.

    Mas é uma consequência natural? Esse é o ponto chave.

    Aconvalidação atende a legalidade, autotutela e a segurança jurídica. No entanto, a autotutela não é um caminho natural. Explico:

    Suponha que houve um vício de motivo ou do objeto. Então, é natural convalidar? Não.

    Suponha que houve vício de competência exclusiva. Então, é natural convalidar? Não.

    E se o ato não for tão conveniente. O caminho natural é convalidar? Não, porque não há vícios.

    Ou seja, não posso afirmar, categoricamente, que seja uma decorrência natural.

    Fonte: Cyonil Borges (Tecconcursos)

  • Gabarito: CERTA. A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    Resposta: Certa.

    Fonte: Direção concursos.

    O gabarito do q concursos está errado.

  • a autotutela é a prerrogativa da administração de exercer o controle de legalidade e de mérito sobre os seus próprios atos. Assim, um ato ilegal poderá ser anulado, enquanto um ato inconveniente ou inoportuno poderá ser revogado.

    Porém, ao lado a anulação, também será possível convalidar o ato, desde que o vício seja sanável. Por isso, a convalidação funciona como um paralelo à anulação, decorrendo também do poder de autotutela.

    Nesse sentido, vejamos os ensinamentos de Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p.99):

    Dessa forma, Bandeira de Mello EXPRESSAMENTE explica que a convalidação representa manifestação do princípio da autotutela.

    Por esse motivo, o gabarito da questão deve ser alterado para CORRETO ou, no caso de divergência, conforme eventual fonte utilizada pelo avaliador, a questão deverá ser ANULADA.

    Portanto, ainda que seja mais usual falar na anulação ou revogação, a autotutela também permite a convalidação.

    Gabarito da banca: errado / Proposta de gabarito (recurso): correto.

    FONTE: ESTRATÉGIA - Escrito por 

  • motivo é diferente de motivação, ou seja, precisa preencher uns requisitos e alguém autorizar, pensei assim...

    Percebi que alguns colegas, também, não concordam com o gabarito... Bom marquei certo...

  • Lamentável esse tipo de questão!!!!!

    Balbúrdia total entre os concurseiros e até mesmo entre os doutrinadores.

  • Nenhuma possível explicação para a convalidação em relação à outro princípio retira a possibilidade de ser consequência da autotutela, tornando assim, a questão correta. Eu hein?!

  • O erro está na palavra natural???

  • entendi nada kk

  • decorre do princípio da segurança jurídica.

  • GABARITO OFICIAL - ERRADO

    Na verdade, para grande parte da doutrina , a Autotutela abrange a anulaçãorevogaçãoconvalidação.

    Essas capacidades são defendidas por José dos Santos C. F

    ---------------------------------------------

    Não esquecer:

    Anulação - recai sobre atos ilegais de efeitos insanáveis ( ex-tunc)

    Revogação - recai sobre atos legais / inoportunos / inconvenientes - ex-nunc

    Convalidação - recai sobre atos ilegais de efeitos sanáveis ( fo/co - forma / competência) - ex-tunc

    ------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Ué .. Gabarito errado??

  • GABARITO: ERRADO

    Revogação/Anulação > Autotutela

    Convalidação > Segurança Jurídica e proteção à confiança.

    Podemos também lembrar da "estabilização dos efeitos dos atos administrativos". De acordo com a moderna doutrina e jurisprudência de Direito Administrativo, é o instituto que visa à garantia dos PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO À BOA-FÉ, DA SEGURANÇA JURÍDICA E DA CONFIANÇA, necessários à formação e ao desenvolvimento da novação de Estado de Direito, relativizando as consequências de vícios de legalidade de atos administrativos.

  • qual o erro da questão ??

  • A autotutela é a prerrogativa da administração de exercer o controle de legalidade e de mérito sobre os seus próprios atos. Assim, um ato ilegal poderá ser anulado, enquanto um ato inconveniente ou inoportuno poderá ser revogado.

    Porém, ao lado a anulação, também será possível convalidar o ato, desde que o vício seja sanável. Por isso, a convalidação funciona como um paralelo à anulação, decorrendo também do poder de autotutela.

    Nesse sentido, vejamos os ensinamentos de Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p.99):

    Dessa forma, Bandeira de Mello EXPRESSAMENTE explica que a convalidação representa manifestação do princípio da autotutela.

    Por esse motivo, o gabarito da questão deve ser alterado para CORRETO ou, no caso de divergência, conforme eventual fonte utilizada pelo avaliador, a questão deverá ser ANULADA.

    Segundo o professor Herbert Vieira (estratégia concursos)

  • De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1026/Auto-tutela

  • CONSEQUÊNCIA do princípio da legalidade!

    PADRÃO DE RESPOSTA CESPE - DIREITO ADMINISTRATIVO: O ato administrativo é o modo de expressão das decisões tomadas por órgãos e autoridades da Administração Pública, que produz efeitos jurídicos, modificando, extinguindo direitos, ou impondo restrições e obrigações. O ato administrativo deve ser editado com observância do princípio da legalidade. Para ser válido, além da observância ao princípio da legalidade, o ato administrativo precisa ser editado pelo agente competente, ter forma adequada, objeto definido, precisa ser motivado e possuir uma finalidade. Um ato administrativo, entretanto, embora dotado de ilegalidade, pode ser mantido pela Administração Pública, através da utilização do instituto da sanatória. As modalidades de saneamento do ato administrativo são: convalidação, ratificação e conversão. A convalidação é o ato administrativo que suprime um defeito de ato administrativo anteriormente editado, retroagindo seus efeitos a partir da data da edição do ato administrativo convalidado. A ratificação é o ato por meio do qual é expurgado ou corrigido um defeito relativo a competência, declarando-se sua validade desde o momento em que foi editado. Não podem ser ratificados atos cuja competência para edição é de competência exclusiva de autoridades indicadas na Constituição Federal. Conversão é o ato editado com aproveitamento de elementos válidos de outro ato primitivamente dotado de ilegalidade, para a mesma finalidade deste, com retroação dos seus efeitos ao momento da edição do ato original. A Lei nº 9.784/99 é um exemplo de diploma legal que cuida expressamente do instituto da convalidação em seu art. 55. 

  • ERRADO (não é consequência natural da autotutela)

    AUTOTUTELA ===> controle de seu próprios atos

    REGRA =====> anulação (ilegalidade do ato) e revogação (conveniência e oportunidade)

    EXCEÇÃO ====> convalidação (prerrogativa que a administração tem de corrigir os vícios sanáveis de seus atos).

  • A autotutela pode ser definida como a revisão que a administração pública faz dos próprios atos que ela praticou, anulando os atos ilegais e revogando os atos inoportunos e inconvenientes.

    Percebam, então, que a autotutela é o poder que permite a Administração Pública de anular atos ilegais e revogar atos inoportunos e inconvenientes, tendo relação direta com a legalidade e a discricionariedade administrativa.

    Por outro lado, a convalidação dos atos administrativos decorre não por uma questão de autotutela, mas de segurança jurídica (proteção da confiança e boa-fé).

    Assim, como regra, a administração precisa obedecer a legalidade de seus atos, podendo exercer a autotutela quando tais atos apresentarem vícios de legalidade ou deixarem de ser oportunos e convenientes aos interesses da administração. Contudo, por questões de segurança jurídica e proteção da confiança e boa-fé, tais atos, mesmo quando ilegais ou inconvenientes podem ser convalidados pela administração.

    Nesse sentido, o art. 54 da Lei 9.784/99 que estabelece o prazo decadencial de 5 (cinco) anos para a Administração Pública anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários. Transcorrido o prazo, ainda que ilegal, o ato é convalidado.

  • Quando vc pensa que tá entendendo a coisa, vem a Cespe e joga uma bomba dessa. Só Jesus na causa.
  • O princípio da autotutela APENAS ANULA ou REVOGA.

    A convalidação nada mais é que mera CORREÇÃO de um ato. A administração, ao perceber que errou um ato, vai lá e corrige esse erro, simples assim.

    Explicação da Carla Patrícia, profa. do Damásio.

  • vixe. agora temos o "direito administrativo" e a "cespe".

  • Princípio da Autotutela - Diz respeito ao CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE OS PRÓPRIOS ATOS, a Administração Púbica também está sujeita a erros e por isso pode promover a correção devida. Perceba, a consequência do princípio da autotutela é propiciar uma CORREÇÃO, através da ANULAÇÃO ou REVOGAÇÃO.

    SUM. 473, STF:

    A administração pode ANULAR OS PROPRIOS ATOS --> VÍCIO DO ATO o torna ILEGAL - Controle de LEGALIDADE.

    A administração pode REVOGAR OS PRÓPRIOS ATOS --> Por MOTIVO DE CONVENIÊNCIA e OPORTUNIDADE - Controle do MÉRITO.

    SUM.346, STF:

    A Administração Pública pode declarar a NULIDADE DOS SEUS PRÓPRIOS ATOS.

    Convalidação de Ato Administrativo - Diz respeito ao ato contaminado por um VÍCIO SANÁVEL e a Administração, para aproveitá-lo, o convalida em todo ou em parte através do SUPRIMENTO DO DEFEITO para RESGUARDAR OS EFEITOS POR ELE PRODUZIDOS.

    Qual a consequência de convalidar um ato?

    a) Restauração da LEGALIDADE -> SUPRIMENTO DO SEU DEFEITO

    b) Mantimento da SEGURANÇA JURÍDICA -> RESGUARDO DOS EFEITOS POR ELE PRODUZIDOS

    Quais os convalidáveis?

    "FO-CO"

    a) Os que possuem vício de FOrma.

    b) Os que possuem vício de COmpetência.

  • Segurança jurídica ou Autotutela, eis a questão...

  • Gabarito''Errado''.

    A autotutela é a prerrogativa da administração de exercer o controle de legalidade e de mérito sobre os seus próprios atos. Assim, um ato ilegal poderá ser anulado, enquanto um ato inconveniente ou inoportuno poderá ser revogado.

    Porém, ao lado a anulação, também será possível convalidar o ato, desde que o vício seja sanável. Por isso, a convalidação funciona como um paralelo à anulação, decorrendo também do poder de autotutela.

    Nesse sentido, vejamos os ensinamentos de Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p.99):

    Também por força desta posição de supremacia do interesse público e – em consequência – de quem o representa na esfera administrativa, reconhece-se à Administração a possibilidade de revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos, conquanto dentro de certos limites, assim como o dever de anular ou convalidar os atos inválidos que haja praticado. É o princípio da autotutela dos atos administrativos.

    Dessa forma, Bandeira de Mello EXPRESSAMENTE explica que a convalidação representa manifestação do princípio da autotutela.

    Por esse motivo, o gabarito da questão deve ser alterado para CORRETO ou, no caso de divergência, conforme eventual fonte utilizada pelo avaliador, a questão deverá ser ANULADA.

    Portanto, ainda que seja mais usual falar na anulação ou revogação, a autotutela também permite a convalidação.

    Solução do Professor: Herbert Almeida.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Alguém sabe se o CESPE mudou o gabarito dessa questão?

  • Errada.

    A consequência natural da autotutela não é a convalidação, mas sim a anulação ou a revogação, a depender da licitude do ato.

  • ESSE FOI O MEU ENTENDIMENTO APÓS ANALISAR O MEU ERRO SOBRE A QUESTÃO:

    CONVALIDAÇÃO NÃO É CONSEQUÊNCIA NATURAL DO P. DA AUTOTUTELA, É EXCEÇÃO QUANDO O VÍCIO DE ILEGALIDADE É SANÁVEL.

    *FALAR EM CONSEQUÊNCIA NATURAL SIGNIFICA AFIRMAR QUE É REGRA, O QUE NÃO É O CASO.

  • Qual o gabarito da questão? Qc está errando mt.

  • Gabarito Certo nas respostas dos colegas e o qc deixa como errado... ai ai

  • Gabarito: CERTA. A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    Fonte:

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • Gabarito: CERTA. DE ACORDO COM O GABARITO EXTRAOFICIAL DO CONCURSO SEFAZ CE

     A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

  • gabarito definitivo ERRADO QUESTÃO 144 : PROVA OBJETIVA CARGO 2  https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SEFAZ_CE_21/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_598_SEFAZ_002_00_PAG_5.PDF

  • QUAL É O ERRO?

  • A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    *Súmula do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atosquando eivados de vícios que os tornam ilegaisporque deles não se originam direitos; ou revogá-lospor motivo de conveniência ou oportunidaderespeitados os direitos adquiridos, e ressalvadaem todos os casos, a apreciação ju

    *convalidaçãoconsiste na faculdade que a administração tem de corrigir e regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

    Gab. certo!

    Fonte: Colegas do QC

    Cespe colocou como errado???? Entendi nada!!!

  • CESPE é banca e é doutrina também... se deixar cria até umas jurisprudências

  • Chorem. A convalidação decorre dos princípios da SEGURANÇA JURÍDICA e ECONOMIA PROCESSUAL.
  • Fonte: Confia no pai

    Boa parte da doutrina tem entendimento contrário ao Cespe, então

  • GAB C

    #PMGO 2022

  • O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela. (Certo)

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela. (Errado)

    Afinal, qual o gabarito?

  • Nessa questão está errado jurisprudência "CESPEANA" vá entender.

  • Nessa questão Q1817531 está errado jurisprudência "CESPEANA" vá entender.

  • CUIDADO:

    No gabarito definitivo dessa prova constou que essa afirmação é ERRADA. Aqui no Qconcursos, há uma outra questão idêntica (da mesma prova, mas para o cargo de Auditor Fiscal de Tecnologia da Informação da Receita Estadual - Q1831292) para a qual o gabarito está como o do CESPE, ou seja, como "errado".

    Apesar de eu não concordar com a resposta do CESPE, o gabarito, nesta questão, não está de acordo com o gabarito definitivo da banca.

  • Tem uma questão idêntica com ouro gabarito.

  • Convalidar é suprir defeitos e resguardar os efeitos produzidos do ato administrativo. São formas de expurgar os vícios dos atos administrativos. Expurgar, retirar vícios dos atos não se confunde com anular ato ilegal ou revogar ato inconveniente e/ou inoportuno.

    A convalidação advém da Lei 9.784/99, que prescreve, em seu artigo 55, ser a convalidação uma faculdade da Administração.

    Não vejo, a priori, a convalidação como consequência da autotutela, da forma que esta encontra-se expressa nas Súmulas 346 e 473 do STF.

    Assim, o instituto da convalidação dos atos administrativos não é consequência natural do princípio da autotutela, mas sim a anulação e a revogação.

  • É meu amigo... se o negócio fosse fácil, o salário não seria tão alto.

  • O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da EFICIÊNCIA E ECONOMICIDADE. Já que é mais útil para a Administração Pública convalidar do que anular, além de se garantir uma preservação da ordem jurídica, garantindo-se a segurança de relações previamente constituídas.

    Nesse sentido, o art. 55, da Lei 9.784/99 dispõe que "Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração".

  • O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. GABARITO: ERRADO

  • Registre-se, ainda, que a autotutela envolve dois aspectos quanto à atuação administrativa:

    1.aspectos de legalidade, em relação aos quais a Administração, de ofício, procede à revisão de atos ilegais; e

    2.aspectos de mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento.

    Carvalhinho, 2016.

    Continua o mestre: Não se trata apenas de uma faculdade, mas também de um dever, pois que não se pode

    admitir que, diante de situações irregulares, permaneça inerte e desinteressada. Na verdade, só restaurando a situação de regularidade é que a Administração observa o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais importantes corolários.

  • Não é consequência natural porque da autotutela pode haver a tanto a anulação quanto a revogação do ato. Convalidar nem sempre será a saída, muito embora, para a doutrina contemporânea e em compasso com o princípio do consequencialismo, nos termos dos artigos 20 e 21 da LINDB e 147 da Nova Lei de Licitações, o saneamento seja a via preferencial.

    Errado.

  • ARRUMA O GABARITO AI QCONCURSOS!

  • GAB: CERTO (na minha concepção o gabarito éCERTO devia ser anulada banca maluca)

    A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    Vícios sanáveis: CompetênciA ,Forma e Objeto Plúrido.

    Vícios insanáveis: motivo, e finalidade.

  • A questão trata do princípio da autotutela e da convalidação de atos administrativos. O princípio da autotutela consiste na prerrogativa da Administração Pública de rever seus próprios atos. Por força desse princípio, a Administração pode anular seus atos quando ilícitos e pode também revogar seus próprios atos por motivos de conveniência e oportunidade.

    O princípio da autotutela da Administração Pública foi consagrado na Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal que determina o seguinte:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
    Ocorre que nem todos os atos administrativos que contém vícios precisam ser anulados. Alguns vícios podem ser corrigidos e o ato pode ser aproveitado. A convalidação é a correção do defeito do ato administrativo que retroage à data da edição do ato, sanando o vício que o ato continha.

    Uma vez que o poder da Administração de rever seus próprios atos deriva do princípio da autotutela, também a capacidade da Administração Pública de corrigir atos que possuam vícios sanáveis, convalidando-os, é uma consequência desse princípio.

    Nesse sentido, esclarece Celso Antônio Bandeira de Melo que, assim como revogação, a possibilidade de a Administração Pública convalidar atos administrativos é também uma decorrência do princípio da autotutela. Nas palavras do autor: “reconhece-se à Administração a possibilidade de revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos, conquanto dentro de certos limites, assim como o dever de anular ou convalidar os atos inválidos que haja praticado. É o princípio da autotutela dos atos administrativos". (MELLO, C. A. B. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010, p. 116).

    Vemos, então, que é correta a afirmativa da questão no sentido de que o instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    Gabarito do professor: certo.


  • CERTO.

    Princípio de Controle ou Tutela:

    Permite que a administração pública revise seus próprios atos, de ofício, podendo manter os atos, anulá-los, revogá-los ou convalidá-los, estes, quando sanáveis,

    Fonte: Meus resumos.

  • O gabarito é CERTO mesmo?

  • A consequência natural do princípio da autotutela é a ANULAÇÃO de um ato ilegal ou a REVOGAÇÃO de um ato inoportuno. A CONVALIDAÇÃO seria uma opção dada a Administração caso ela verifique que um ato ilegal tenha um vício sanável que possa ser corrigido, então ela opta por convalidar em detrimento de anular.

    EU QUERENDO AJUDAR A CEBRASPE, rsrs...

  • Engraçado , fiz essa questão mais de uma vez ,e me lembro bem que pra um cargo ele considerou certo e pra outro considerou errado.

  • A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica.

    Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    Gabarito: CERTA

  • tá complicado pq já fiz essa questão e foi dada como errada.agora tô na dúvida.

  • O que é um ato convalidado?

    Tornar válido um ato jurídico a que faltava algum requisito, pela superveniência de nova lei que aboliu a exigência desse requisito. Restabelecer a validade ou a eficácia de um ato ou contrato.

    O que é o princípio da auto tutela?

    De acordo com o princípio da auto tutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    O comentário do Daniel Rodrigues completa o raciocínio:

    A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

  • Questão correta. O Poder Judiciário, na sua função típica jurisdicional, não pode convalidar atos administrativos.

    Convalidação

    A convalidação é uma forma de controle discricionário de legalidade, ou seja, a Administração pode decidir entre a anulação e a convalidação. A convalidação tem efeito retroativo, ou seja, ex tunc.

    Requisitos para convalidação:

    • Defeito sanável no FOCO (Forma - Competência)
    • Boa-fé do agente
    • Não acarretar lesão ao interesse público
    • Não acarretar prejuízo a terceiros
    • Decisão discricionária da Administração acerca de conveniência e oportunidade de convalidar o ato

    Diante das características apresentadas podemos inferir que a convalidação é proveniente da autotutela.

  • Há relatos de que a mesma questão já foi dada como errada em outra prova.

  • "consequência natural"

  • CERTO

    CONVALIDAÇÃO

    Correção do ato com vícios sanáveis, possui efeito retroativo. (Ex Tunc)

    Vício da competência relativo a pessoa;

    Vício da forma;

    Convalidação tácita;

    Prazo de 5 anos da data que foram praticados.

    Admite-se a convalidação: FOCO

    FORMA - desde que não esteja prescrita em lei

    COMPETÊNCIA - desde que não se trate de competência exclusiva

    Não é admitida a convalidaçãoFIM

    FINALIDADE

    MOTIVO

  • Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração” (autotutela)
  • DIFICIL DE ENTENDER.

  • A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

  • Pessoal fui conferir a questão no site da CESPE, a questão consta em dois cargos:

    Cargo 4: AUDITOR FISCAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA RECEITA ESTADUAL

    158 O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    GABARITO ERRADO.

    Cargo 1: AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL

    138 O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    GABARITO ERRADO.

    Inclusive em 10/10/2021 resolvi a questão e estava com gabarito ERRADO, o QC deve ter mudado.

    Em 10/10/21 às 15:32, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Qualquer inconsistência favor comunicar!!!!

  • sabia não!!
  • Em 23/12/21 às 10:51, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 09/10/21 às 09:31, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Misericordia

  • convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica.

    Fonte: direcaoconcursos

  • Súmula 346 do Supremo Tribunal Federal – A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos. Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal – A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     Princípio da autotutela – a Administração Pública deve analisar se os atos administrativos praticados são legais e se continuam convenientes e oportunos; caso verificada incompatibilidade com a lei ou com a conveniência e oportunidade, os atos podem ser anulados (no primeiro caso) ou revogados (no segundo caso). Para fixar, na autotutela, a Administração: - anula os atos ilegais; - revoga os atos inoportunos ou inconvenientes.

  • A Administração tem a prerrogativa de policiar seus próprios atos, revogando aqueles inconvenientes e anulando aqueles ilegais. Portanto, o caminho natural da autotutela é a revisão por anulação ou revogação.

    Mas vamos prosseguir. Sabe-se que a convalidação é o ato de saneamento de vícios sanáveis. E observados vários requisitos, como não causar prejuízo ao erário e a terceiros.

    Para o autor Celso Antônio, pelo princípio da autotutela, há o dever de a Administração convalidar os atos inválidos, conforme o caso. Enfim, a convalidação é expressão da autotutela.

    Mas é uma consequência natural? Esse é o ponto chave, a meu ver. Há quem, na doutrina, estabeleça que, além da legalidade, a convalidação atende a segurança jurídica.

    Então, no final das contas, a convalidação atende a legalidade, autotutela e a segurança jurídica. No entanto, a autotutela não é um caminho natural. 

  • Em 10/01/22 às 13:24, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Em 06/10/21 às 18:48, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Vai entender...

  • A autotutela é um dos princípios previstos no art. 37 da CF, que se refere ao poder que administração pública tem de controlar seus próprios atos, podendo anulá-los quando ilegais, revogá-los quando considerados inconvenientes e inoportunos e também convalidá-los sanando um ato ilegal.

  • Sumula 473 do STJ na veia!!!

  • Comentário do Professor Cyonil Borges † sobre a questão:

    GabaritoERRADO.

    O instituto da convalidação dos atos administrativos  do princípio da autotutela.

    Confesso que, quando vi os gabaritos preliminares, eu fiquei meio assim. E, no dia da prova, seria um item que deixaria em branco. Vou tentar explicar o possível raciocínio da banca.

    Primeiro, vejamos o tal princípio da autotutela, para que possamos estabelecer se a convalidação é ou não uma consequência natural de tal princípio. O princípio da autotutela é reconhecido expressamente na Súmula 473 do STF. Vejamos:

    A Administração tem a prerrogativa de policiar seus próprios atos, revogando aqueles inconvenientes e anulando aqueles ilegais. Portanto, o caminho natural da autotutela é a revisão por anulação ou revogação.

    Mas vamos prosseguir. Sabe-se que a convalidação é o ato de saneamento de vícios sanáveis. E observados vários requisitos, como não causar prejuízo ao erário e a terceiros.

    Para o autor Celso Antônio, pelo princípio da autotutela, há o dever de a Administração convalidar os atos inválidos, conforme o caso. Enfim, a convalidação é expressão da autotutela.

    Mas é uma consequência natural? Esse é o ponto chave, a meu ver. Há quem, na doutrina, estabeleça que, além da legalidade, a convalidação atende a segurança jurídica.

    Então, no final das contas, a convalidação atende a legalidade, autotutela e a segurança jurídica. No entanto, a autotutela não é um caminho natural. Explico.

    Suponha que houve um vício de motivo ou do objeto. Então, é natural convalidar? Não.

    Suponha que houve vício de competência exclusiva. Então, é natural convalidar? Não.

    E se o ato não for tão conveniente. O caminho natural é convalidar? Não, porque não há vícios.

    Ou seja, não posso afirmar, categoricamente, que seja uma decorrência natural.

  • A Covalidação é consequência do princípio da Autotutela...... OK! Mas quando escreve "...consequência NATURAL do princípio da Autotutela..." acaba por passar uma ideia de que é a única consequência do princípio, quando na verdade sabe-se que pode haver outras consequências. ex. Anulação.... Revogação...
  • O gabarito, afinal, é certo ou errado?

  • Não sei de mais nada.
  • Esse gabarito estava como errado no início, aí depois o qc mudou pra certo e agora voltou pra errado. Não tô entendendo mais nada.
  • ( assuntos)

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Resolvi certo!

    Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    Gabarito correto.

  • Mesma questão e com o gabarito correto: Q1817631

    O gabarito está correto, pessoal.

  • GABARITO : CERTO !

    PARA OS NÃO ASSISNANTES .

  • Q1822515 E

    Q1817631

    A mesma questão e duas respostas opostas

  • Gabarito está incorreto

  • Gente, pq eu marquei (C) e a questão diz que errei, pq era (E) sendo que o gabarito do professor diz que a afirmativa está correta??

  • qual foi o gabarito dado pela banca nesta questão?

ID
5467561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as normas constitucionais do Direito Tributário, julgue o item a seguir. 

O presidente da República pode editar medida provisória para instituir ou majorar impostos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo.

    MP pode ser utilizada para instituir ou majorar impostos, desde que estes não dependam de lei complementar para tal finalidade.

    Portanto, II, IE, IPI e IOF podem ser instituídos ou majorados por MP.

    Já empréstimo compulsório como depende de Lei Complementar não pode ser instituído por MP.

    Tal possibilidade possui fundamento Constitucional, vejamos:

    Art. 62...

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.             

  • GABARITO CORRETO

    A própria CF nos traz um exemplo

    Art. 62...

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 

  • Antes da EC 32, as limitações as matérias que poderiam ser objeto de MP não estavam previstas no texto constitucional, era matéria prevista na jurisprudência.

    Após a Emenda de 2001 não poderá ser assunto de MP:

    • Direitos políticos e de nacionalidade (os demais direitos fundamentais podem)
    • Direito penal, processual penal e processual civil
    • Organização do Poder Judiciário e Ministério Público
    • Direito orçamentário (excetuadas situações de urgência e e imprevisíveis para abertura de crédito extraordinário)
    • Detenção e sequestro de bens e ativos financeiros também não são possíveis
    • Materias reservadas a Lei complementar e as pendentes de veto ou sanção do Presidente da República
    • Não há impedimento para que a MP institua ou majore impostos, mas só produz efeitos a partir do exercício financeiro seguinte ao do ano em que foi convertida em lei. (exceção: II, IE, IPI pela anterioridade nonagesimal e IOF e impostos extraordinários)
    • Matérias que não podem ser objeto de delegação legislativa (art. 68, §1º, pela própria natureza do ato que reforça o princípio da indelegabilidade de atribuições);
    • Matérias reservadas às resoluções e aos decretos legislativos, por serem matérias de competência das Casas ou do próprio Congresso Nacional.
    • Matérias desfavoráveis ao meio ambiente
  • GABARITO: CERTO

    Art. 62, § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.  

  • Grande Collor de Mello

  • Q31308

    Em relação às medidas provisórias em matéria tributária, assinale a afirmativa correta:

    B- Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, como regra, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das medidas provisórias.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.          (Redação dada pela EC nº 32/2001)

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    As medidas provisórias podem versar sobre a instituição ou majoração de impostos. Ressalte-se, por oportuno, que, conforme art. 62, §2º, da CF/88, nesse caso, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, salvo os casos previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, da CF/88.

    Resposta: CERTO.

  • É possível INSTIUTIR OU MAJORAR II, IE, IPI e IOF ---> MP

  • GABARITO: CERTO

    Art. 62, § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 

  • Medida provisória sobre impostos - só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.    

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

  • pode, desde que a espécie tributária não seja matéria de lei complementar, como a previsão de imposto sobre fortunas, empréstimos compulsórios, etc

  • Cai que nem pato!

  • Quais impostos ainda podem ser instituídos?

    IGF e residuais

    Qual o meio de instituição deste impostos?

    Lei complementar, art. 154, I e II.

    Reflitam.


ID
5467564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as normas constitucionais do Direito Tributário, julgue o item a seguir. 

O aumento da alíquota do imposto de renda está sujeito tanto à anterioridade anual quanto à nonagesimal.

Alternativas
Comentários
  • O imposto de renda (IR), por força da segunda parte do § 1º do art.  da , só deve obedecer ao princípio da anterioridade anual ou simples, uma vez que constitui exceção à anterioridade nonagesimal ou qualificada.

    Assim, se instituído ou majorado o imposto de renda através de medida provisória editada em 10/10/2010 e convertida em lei no mês de novembro do mesmo ano, terá eficácia já a partir do primeiro dia do ano seguinte, nos moldes do art. ,  da , pois inaplicável à espécie a anterioridade qualificada.

    FONTE: https://baiazinho.jusbrasil.com.br/artigos/152734218/excecoes-ao-principio-da-anterioridade-tributaria

  • EXCEÇÕES À NOVENTENA (podem ser modificados no último dia do ano e cobrados a partir do ano seguinte):

    IR e base de cálculo IPVA e IPTU

    EXCEÇÕES A NOVENTENA E A ANTERIORIDADE ANUAL - imediato, regulatórios de mercado e situações excepcionais:

    II, IE, IOF, IEG, EC (no caso de guerra e calamidade pública)

    EXCEÇÕES A ANTERIORIDADE ANUAL (obedecem apenas os 90 dias):

    IPI, reduzir e reestabelecer alíquotas ICMS/CIDE Combustíveis, Contribuições para seguridade social.

  • Errado

    Quanto ao princípio da anterioridade, conforme já visto, o Imposto de Renda submete-se somente à anterioridade anual (art. 150, III, b, e § 1º, da CF), de modo que, sendo publicada lei que crie ou majore o tributo, sua exigência poderá ser feita a partir de 1º de janeiro do ano seguinte, sem necessidade de observar os 90 dias de intervalo mínimo.

    Fonte: Mazza, Alexandre, Manual de direito tributário / Alexandre Mazza. – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.

  • BIZU

    EXCEÇÕES À NOVENTENA:

    Aposentado de 90 não tem renda (IR) para ter casa (base de cálculo do IPTU) nem carro (base de cálculo do IPVA)

  • Não respeita nada (Nem a anterioridade nem a noventena)

    • II, IE, IOF, Guerra e calamidade: Empréstimo Compulsório e Imposto extraordinário

    Não respeita anterioridade, mas respeita 90 dias (noventena)

    • ICMS combustíveis, Cide combustíveis, IPI
    • Apenas a contribuição social para a SEGURIDADE SOCIAL, nos termos do artigo 195, §6º, CRFB/88 é que obedece exclusivamente à noventena, dispensando-se a anterioridade de exercício.

    Não respeita noventena, mas respeita a anterioridade

    • IR, IPVA base de calculo, IPTU base de calculo

  •  

    A questão apresentada trata de conhecimento acerca do Imposto de Renda.

     

    A alternativa encontra-se incorreta, posto que, nos termos do art. 150, III, b, e § 1º, da CF,  o Imposto de Renda submete-se somente à anterioridade anual.




    Gabarito do professor: Errado

  • Respeita somente a ANTERIORIDADE ANUAL.
  • Imposto de Renda (IR) pode ser majorada e reduzida por LEI, respeitando o princípio da ANTERIORIDADE mas NÃO SE SUBORDINA A ANTERIORIDADE NONAGESIMAL


ID
5467567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as normas constitucionais do Direito Tributário, julgue o item a seguir. 

A União é obrigada a destinar parte da arrecadação do IPI para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, por meio de suas instituições financeiras de caráter regional.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo.

    O fundamento está na Constituição Federal:

    Art. 159. A União entregará:

            I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma:

    ...

         c)  três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à região, na forma que a lei estabelecer;

  • GABARITO: CERTO

    Art. 159. A União entregará:

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:

    c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

  • A União entregará:

    I - do produto da arrecadação dos (IR) e sobre (IPI), 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

    c) 3%, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

  • GABARITO: CERTO

    Atualizando EC 112/21 de 27/10/2021

    Art. 1º O art. 159 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:  

    "Art. 159. ...............................................................................................................

      I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 50% (cinquenta por cento), da seguinte forma:  ..........................................................................................................................................  

    f) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de setembro de cada ano;  ................................................................................................................................" (NR)  

    Art. 2º Para os fins do disposto na alínea "f" do inciso I do caput do art. 159 da Constituição Federal, a União entregará ao Fundo de Participação dos Municípios, do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento), 0,5% (cinco décimos por cento) e 1% (um por cento), respectivamente, em cada um dos 2 (dois) primeiros exercícios, no terceiro exercício e a partir do quarto exercício em que esta Emenda Constitucional gerar efeitos financeiros.  

    Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação e produzirá efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro do exercício subsequente.  Brasília, em 27 de outubro de 2021

    Observem que o produto da arrecadação aumentou de 49% para 50%,

  • Os impostos não deveriam ter o destino de sua arrecadação não vinculada e obedecer ao princípio da não afetação??

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Repartição tributária.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 159, I, “c” da Constituição Federal, que tem a seguinte redação:

    Art. 159. A União entregará:        

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 50% (cinquenta por cento), da seguinte forma:              

    c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;  

     

    Logo, a assertiva “A União é obrigada a destinar parte da arrecadação do IPI para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, por meio de suas instituições financeiras de caráter regional.” é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Gente, cuidado. Tem comentários usando a redação antiga do artigo!

    Emenda 112/2021:

    Art. 159. A União entregará: I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 50% (cinquenta por cento), da seguinte forma:  


ID
5467570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o item a seguir, considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei Complementar Federal n.º 123/2006.

Em relação às penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância das obrigações tributárias, é vedada a conversão da obrigação acessória em obrigação principal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CONVERSÃO:

    Obrigação ACESSÓRIA → Obrigação PRINCIPAL.

    ACESSÓRIA:

    (CESPE/EBSERH/2018) Obrigação tributária acessória relaciona-se à obrigação de fazer ou não fazer algo ou permitir que algo seja feito pela administração tributária em prol da arrecadação ou fiscalização que lhe compete.(CERTO)

    PRINCIPAL:

    (CESPE/STF/2013) A obrigação tributária principal tem como objeto o pagamento do tributo devido ou a penalidade pecuniária, que se extinguirá juntamente com o crédito dela decorrente. (CERTO)

    # Fundamentação:

    CTN, Art. 113. § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    # Questões:

    (CESPE/Prefeitura de Ipojuca/2009) No caso de certo contribuinte, pessoa jurídica, ter descumprido obrigação acessória consistente em manter documentos fiscais obrigatórios, essa obrigação, pelo simples fato de sua inobservância, deverá ser convertida em obrigação principal relativamente à eventual penalidade pecuniária.(CERTO)

    (CESPE/SERPRO/2013) Se o contribuinte obrigado a entregar a declaração de rendimentos não o fizer, ele estará sujeito à multa, ainda que não tenha imposto a pagar. Nesse caso, diz-se que o descumprimento da obrigação acessória dá origem a uma obrigação principal.(CERTO)

    (CESPE/EBSERH/2018) Quando não cumprida, a obrigação acessória se converte em principal no tocante à penalidade pecuniária.(CERTO)

    (CESPE/PGE-AM/2016) Para fins de cobrança, as penalidades pecuniárias impostas ao contribuinte em virtude do descumprimento de obrigações acessórias são equiparadas à obrigação tributária principal, visto que ambas constituem obrigação de dar.(CERTO)

    (CESPE/SECONT-ES/2009) Suponha que tenha havido a aplicação de multa pecuniária pela não inscrição no cadastro fiscal e pela não emissão de notas fiscais. Nesse caso, ambas as multas convertem se em obrigação principal, pelo simples fato de não terem sido observadas pelo contribuinte e estarem sendo cobradas no auto de infração como penalidades.(CERTO)

    (CESPE/TCE-PA/2016) O descumprimento de obrigação de emissão de nota fiscal dá ensejo à realização, pelo poder público, do lançamento de ofício, para fins de aplicação da penalidade cabível. Nesse caso, a multa aplicada equipara-se ao crédito decorrente da obrigação principal, em virtude da sua natureza jurídica de obrigação de dar.(CERTO)

    “A vida somos nós que a construímos diariamente por isso lute e nunca desista de criar a que sempre sonhou!”

  • CTN

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Será principal a obrigação que tiver por objeto o pagamento, seja de tributo ou penalidade.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 113, § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • Para fins de eventual discursiva:

    A assertiva é correta, conforme o artigo indicado pelos nobres colegas. No entanto, conforme esclarece Ricardo Alexandre, é impreciso afirmar que uma obrigação se converte noutra, uma vez que, v.g., a obrigação de escriturar livros fiscais não se converte em “multa” quando descumprida. Se isso ocorresse, o contribuinte poderia optar por pagar a multa e não escriturar os livros. Paga a multa, a obrigação principal deixaria de existir.

  • CTN, Art. 113. § 3º A obrigação ACESSÓRIA, pelo simples fato da sua inobservânciaconverte-se em obrigação PRINCIPAL relativamente à penalidade pecuniária.

  • Descumpra e veja senão chega!

  • CTN, Art. 113, § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservânciaconverte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Obrigação tributária.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 113, §3º do CTN, que tem a seguinte redação:

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

     

    Logo, a assertiva “Em relação às penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância das obrigações tributárias, é vedada a conversão da obrigação acessória em obrigação principal” é falsa.

     

    Gabarito do Professor: Errado. 

  • Fato Gerador

    114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

    116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    • I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
    • II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

    Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

    117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

    • I - sendo SUSPENSIVA a condição, desde o momento de seu implemento;
    • II - sendo RESOLUTÓRIA a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

    118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    • I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
    • II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    Sujeito Ativo

    119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

    120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

    Sujeito Passivo

    121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

           Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

           I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

           II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

    122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

    123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.


ID
5467573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o item a seguir, considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei Complementar Federal n.º 123/2006.

Em regra, o reconhecimento da solidariedade entre sujeitos passivos que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação tributária principal implica na fixação, pelo Fisco, do benefício de ordem.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Fundamentação: art. 124 do CTN:

    Art. 124. São solidariamente obrigadas:

             I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

             II - as pessoas expressamente designadas por lei.

           Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

  • Art. 124. São solidariamente obrigadas:

    I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; Solidariedade de fato (natural)

    II - as pessoas expressamente designadas por lei.

    Solidariedade de direito (legal)

    Obs.: A solidariedade não comporta benefício de ordem.

    Efeitos da solidariedade (salvo disposição legal em contrário):

    1) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

    2) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

    3) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 124. São solidariamente obrigadas:

    I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

    II - as pessoas expressamente designadas por lei.

    Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 124. São solidariamente obrigadas:

    I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

    II - as pessoas expressamente designadas por lei.

    Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

  • 1) Enunciado da questão
    A questão exige conhecimento sobre solidariedade tributária.


    2) Base legal (Código Tributário Nacional)
    Art. 124. São solidariamente obrigadas:
    I) as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
    II) as pessoas expressamente designadas por lei.
    Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.


    3) Exame da questão e identificação da resposta
    Julgue o item a seguir, considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei Complementar Federal n.º 123/2006.
    “Em regra, o reconhecimento da solidariedade entre sujeitos passivos que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação tributária principal implica na fixação, pelo Fisco, do benefício de ordem".
    Explica-se.
    Nos termos do art. 124, parágrafo único, do CTN, a solidariedade tributária não comporta benefício de ordem.
    NOTA 1. Benefício de ordem é o direito de se exigir que se cobre primeiro a dívida de uma determinada pessoa e, caso esta não realize o pagamento, a cobrança possa ser realizada em face de um terceiro. Exemplo: numa locação imobiliária, o credor entra com ação de cobrança dos alugueis vencidos contra o fiador; este, aplicando a regra do benefício de ordem, pode exigir que o locador cobre primeiro do locatário e, apenas quando este não pague a dívida, o credor poderá cobrar do fiador.
    NOTA 2. No âmbito tributário não se aplica o benefício de ordem (CTN, art. 124, parágrafo único). O fisco pode, portanto, cobrar o crédito tributário contra qualquer dos solidariamente responsáveis pelo pagamento, através do manejo de ação de execução fiscal.


    Resposta: ERRADO.


  • Sujeitos passivos que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação tributária.

    A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem (O fisco poderá cobrar de quem ele quiser)


ID
5467576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o item a seguir, considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei Complementar Federal n.º 123/2006.

O recolhimento mensal ao Simples Nacional engloba o pagamento de diversos tributos, incluindo-se a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), ressalvado, no segundo caso, o tributo incidente na importação de bens e serviços.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

    ...

    IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1 deste artigo;

    ...

    § 1 O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

    ...

    XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços;

    A Cofins na importação não é recolhida na forma do Simples.

    Consagre ao senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. Provérbios 16:3

  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) : recolhimento mensal ao Simples Nacional 

    Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): o tributo incidente na importação de bens e serviços.

  • impostos e contribuições não sujeitos ao Simples Nacional:

    (...)

    XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços;

  • PARA FINS DE REVISÃO

    SIMPLES NACIONAL ENGLOBA NA COBRANÇA DO DOCUMENTO ÚNICO- REGRA GERAL:

    IRPJ

    IPI

    CSLL

    COFINS

    PIS/PASEP

    CPP p/ seguridade

    ICMS

    ISS

  • Dica que li no QCONCURSOS.

    Simples engloba:

    TRANSAÇÃO (IPI, ICMS, ISS)

    RENDA (IRPJ, CSLL)

    SEGURIDADE (PIS/PASEP, COFINS, CPP)

  • Gente eu nao conseguir entender essa ultima parte , alguem poderia desenhar pra mim por favor: ressalvado, no segundo caso, o tributo incidente na importação de bens e serviços.

  • Não Fazem Parte do recolhimento mensal do Simples Nacional

    13 abaixo:

    Imposto sobre Operações Financeiras - IOF;

    ▪ Imposto de Importação - II;

    ▪ Imposto de Exportação - IE;

    Imposto sobre a propriedade Territorial Rural - ITR;

    Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;

    Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente;

    FGTS;

    Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;

    Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual;

    Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;

    Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI na importação de bens e serviços;

    ISS devido:

    o em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;

    o na importação de serviços;

    Em relação ao ICMS, não fazem parte do recolhimento mensal do Simples Nacional o ICMS devido nas seguintes hipóteses:

    ▪ ICMS da Substituição Tributária;

    ▪ ICMS referente à entrada no Estado de CONSUMO em operação interestadual com combustíveis e lubrificantes líquidos e gasosos derivados do petróleo, e energia elétrica;

    ▪ ICMS da importação;

    ▪ ICMS referente a operações e/ou prestações DESACOMPANHADAS de Documentação Fiscal;

    ▪ ICMS referente à Antecipação do Recolhimento do Imposto;

    ▪ ICMS do Diferencial de Alíquotas.

  • PEGUEI AQUI NO QC

    Características principais do Regime do Simples Nacional:

    • ser facultativo;
    • ser irretratável para todo o ano-calendário;
    • abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
    • recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;
    • disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário;
    • apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais;
    • prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;

    Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município.

  • ATENÇÃO:

    (REPERCUSSÃO GERAL - TEMA 517). (INFO 1.017 STF): O STF se manifestou sobre a aplicação de diferencial de alíquota de ICMS à empresa optante pelo Simples Nacional, regime que simplifica o recolhimento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte optantes Para a Corte, é constitucional a imposição tributária de diferencial de alíquota do ICMS pelo Estado de destino na entrada de mercadoria em seu território, ainda que por empresa aderente ao Simples.

     

    FUNDAMENTOS DA DECISÃO:

    A) NÃO HÁ OFENSA À REGRA DA NÃO CUMULATIVIDADE, uma vez que o art. 23 da LC 123/2002 proíbe a apropriação ou compensação de créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples.

    B) A ADOÇÃO DO SIMPLES É FACULTATIVA, DE FORMA QUE SEUS OPTANTES DEVEM ARCAR COM BÔNUS E ÔNUS DECORRENTES DESSA ESCOLHA.

    C) MISTURAR AS REGRAS SERIA CONCEDER BENEFICIO SEM LEI, VIOLANDO O PRINCIPIO DA LEGALIDADE: não é permitida simultaneamente a adesão ao regime simplificado, com carga tributária menor, e o não recolhimento do diferencial de alíquota nas operações interestaduais.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Tributos em espécie.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 13, incisos III e IV da LC 123/06 e também o §1º desse mesmo artigo, em seu inciso XII:

    Art. 13.  O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

    III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

    IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

    § 1o O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

    XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços;

     

    Logo, a assertiva “O recolhimento mensal ao Simples Nacional engloba o pagamento de diversos tributos, incluindo-se a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), ressalvado, no segundo caso, o tributo incidente na importação de bens e serviços” é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Não entendi o porquê do termo " ressalvado" !

  • O ressalvado se deve ao fato de que a COFINS, assim como IPI e PIS/PASEP "ordinários" INTEGRAM o SIMPLES, mas não quando incidirem na importação de bens ou serviços. Nesse caso a empresa optante recolhe o SIMPLES + o tributo que incidiu na importação.

ID
5467579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este assunto, julgue o próximo item.

De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental.

Alternativas
Comentários
  • Só a título de complementação frente ao excelente comentário do ilustre colega Renato:

    Teoria do mandato: o agente público é mandatário da pessoa jurídica. Segundo essa Teoria, o Estado realiza com o agente público um contrato de mandato.

    Teoria da representação: o agente público é representante do Estado por força de lei. Equipara-se o agente à figura do tutor ou curador que representam os incapazes.

    Teoria do órgão/imputação: as pessoas jurídicas expressam a sua vontade através de seus próprios órgãos, titularizados por seus agentes. Assim, todas as suas manifestações de vontade são consideradas como da própria entidade. É a teoria adotada pelo nosso ordenamento jurídico.

  • Justificativa da banca para anulação:

    De acordo com entendimento da doutrina preponderante, aboliu-se a necessidade da unidade documental. 

  • E ninguém consultou a doutrina preponderante quando formularam a questão?? Francamente...


ID
5467582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este assunto, julgue o próximo item.

O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo (PPA, LOA e LDO). Todos perfeitamente integrados entre si.

Alternativas
Comentários
  • PPA é instrumento de médio prazo.

    LDO e LOA instrumentos de curto prazo

  • PPA = MÉDIO PRAZO

  • Gab: errado

    PPA: 4 anos (Médio prazo) - Planejamento Estratégico;

    LDO: 1,5 anos (Curto prazo) - Planejamento Tático;

    LOA: 1 ano (Curto prazo) - Planejamento Operacional.

  • Cuidado para não achar que o PPA é um planejamento de longo prazo, quando na verdade não o é. O PPA, segundo a doutrina, é um planejamento estratégico e de MÉDIO prazo.

    Gabarito: errado

  • É verdade que são integradas, só não tem o mesmo prazo.

  • Os prazos dos instrumentos de planejamento são diferente, no PPA ele é médio prazo(4 anos), LDO é curto prazo , sendo um ano e meio e LOA é de curto prazo , sendo de um ano.

  • A LOA, como o nome sugere, possui duração anual. A LDO, por sua vez, ultrapassa a duração anual, ela vigora por 1,5 ano.

    • PPA: Elaborado no primeiro ano do PR e enviado até agosto de cada ano (31/08) ao PL. Contém programas/diretrizes/metas/objetivos.
    • LDO: Elaborado anualmente e enviado até abril de cada ano (15/04) ao PL. Estabelece regras para elaboração e execução do orçamentometas fiscais e prioridades orçamentárias.
    • LOA: Elaborado anualmente e enviado até agosto de cada ano (31/08) ao PL. É o orçamento propriamente dito: receitas previstas e despesas fixadas

    Resumindo:

    • PPA: 4 anos
    • LDO: 1,5 ano
    • LOA: 1 ano

  • Errado

    ciclo orçamentário (processo orçamentário) certamente não é autossuficiente, uma vez que a primeira parte do sistema (lei orçamentária) tem renovação anual, refletindo em grande parte o resultado de definições constantes de uma programação de médio prazoque, por sua vez, detalha os planos de longo prazo, que também são dinâmicos e flexíveis às conjunturas econômicas, sociais e políticas. 

    PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    FonteOrçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF / Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

  • ERRADO

    PPA>> Estratégico >>>médio prazo>> Vigência de 4 anos

    LDO>> Tático>> curto prazo>>Vigência +ou – 1,5 anos

    PLOA>> Operacional>>curto prazo>>Vigência 1 ano.

  • A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).

    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais."

    CF/88 introduziu no ordenamento jurídico um novo modelo de planejamento, tendo em vista ser diferente da Constituição anterior. Esse modelo é composto por 3 leis orçamentáriasPlano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Esses instrumentos de planejamento são leis independentes, mas atuam de forma conjunta, conforme disposto na própria Constituição. Cada uma com suas competências diretamente previstas na CF/88. Então, NÃO há hierarquia formal entre as leis orçamentárias.

    Do ponto de vista do nível de planejamento público, de acordo com a doutrina, as leis orçamentárias adotam a seguinte forma:

    PPA – Planejamento Estratégico;
    LDO – Planejamento Tático; e
    LOA – Planejamento Operacional.

    Há parte da doutrina que entende que o PPA também pode ter planejamento tático e a LDO pode ter planejamento operacional.

    PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas. Então, a LDO vai buscar as prioridades no PPA e orienta a elaboração da LOA. A LDO faz a integração entre o plano estratégico e o operacional.

    Os prazos da UNIÃO para envio e devolução desses instrumentos são, conforme art. 35, §2º, ADCT, CF/88:

    “Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa."

    PPA tem vigência no início do segundo ano de um mandato governamental e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte. Por isso, o PPA é um instrumento de planejamento para o período de 4 anos, sendo considerado de médio prazo.

    LOA tem vigência anual, conforme Princípio da Anualidade ou Periodicidade. Porém, a LDO NÃO tem vigência anual. Normalmente, a LDO retorna antes do envio da LOA, pois a data de devolução é até 17 de Julho (encerramento do primeiro período da sessão legislativa, conforme art. 57, CF/88). Então, caso a LDO seja sancionada logo após a devoluçãojá estará gerando efeitos sobre a LOA no exercício do seu envio, pois uma de suas funções é orientar a elaboração da LOA. Portanto, a LOA e a LDO são encaminhadas em prazos distintos, tendo vigências também diferentes, porém são considerados de curto prazo.

    Portanto, os instrumentos de planejamento estão perfeitamente integrados entre si, sendo o PPA um instrumento de médio prazo, e a LDO e a LOA de curto prazo.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de medio , e curto prazo (PPA, LOA e LDO). Todos perfeitamente integrados entre si.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Gabarito : ERRADO

    O processo orçamentário brasileiro possui instrumento de:

    MÉDIO PRAZO

    • PPA
    • LDO

    CURTO PRAZO

    • LOA
  • PPA: 4 anos (Médio prazo) - Planejamento Estratégico;

    LDO: 1,5 anos (Curto prazo) - Planejamento Tático;

    LOA: 1 ano (Curto prazo) - Planejamento Operacional.

  • gente, isso ainda cai em 2021..
  • ERRADO

    ---PPA (ESTRATÉGICO: MÉDIO PRAZO

    ----------LDO (TÁTICO): CURTO PRAZO

    --------------LOA (OPERACIONAL): CURTO PRAZO

  • O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de "LONGO/MÉDIO", MÉDIO E CURTO prazo (PPA, LOA e LDO). Todos perfeitamente integrados entre si.


ID
5467585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este assunto, julgue o próximo item.

O ciclo orçamentário constitui uma sequência de duas fases ou etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário: elaboração e aprovação.

Alternativas
Comentários
  • o ciclo orçamentário resumido ocorre em quatro etapas distintas:

    planejamento / elaboração da proposta orçamentária;

    elaboração / discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento

    execução orçamentária e financeira;

     avaliação/controle.

    No conceito mais abrangente de ciclo orçamentário, as etapas relativas ao PPA e à LDO são incorporadas.

    1) formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2) apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

     4) apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5) elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6) apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7) execução dos orçamentos aprovados;

    8) avaliação da execução e julgamento das contas.

  • O nosso ciclo/processo orçamentário é composto basicamente por quatro fases:

    • Elaboração e planejamento da proposta orçamentária;
    • Discussão, estudo e aprovação da Lei de Orçamento;
    • Execução orçamentária e financeira;
    • Avaliação/controle.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/compreendendo-ciclo-orcamentario/

    Portanto questão ERRADA ao afirmar que o CICLO ORÇAMENTÁRIO é composto por DUAS FASES.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é necessário que tenhamos conhecimentos sobre o ciclo orçamentário.

    Não nos esqueçamos de que o processo/ ciclo orçamentário é um processo  CDF

    •   Contínuo
    •   Dinâmico
    •   Flexível

    Por meio do qual se Elabora, Aprova, Executa e controla o orçamento público.

    Dessa forma podemos observar que o ciclo orçamentário começa com sua elaboração e termina com o controle.

    É composto pelas seguintes etapas:

    • 1° Elaboração/Planejamento: Atividades iniciais relacionadas à destinação dos recursos arrecadados, levando em contas o cenário fiscal.

    • 2° Aprovação: Debate entre os parlamentares sobre a proposta apresentada.

    • 3° Execução: Arrecadação das receitas e realização das despesas.

    • 4° Avaliação e Controle:  A avaliação faz a análise de eficiência e eficácia da ação governamental. Contribui para a elaboração de uma nova proposta, que reinicia um novo ciclo. Já o CONTROLE; é uma forma de assegurar que os recursos estão sendo corretamente. É exercido pelas casas legislativas com auxílio do tribunal de contas.

    Sendo assim, notamos que o ciclo orçamentário não é composto por apenas duas etapas, mas por pelo menos quatro. Pelo menos quatro porque há bancas que consideram um ciclo com quatro. Outras que o consideram com oito, sendo elas:

    1. formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
    2. apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
    3. proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;
    4. apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
    5. elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
    6. apreciação, adequação e autorização legislativa;
    7. execução dos orçamentos aprovados;
    8. avaliação da execução e julgamento das contas.

    Concluímos, portanto, que a questão está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

  • O ciclo orçamentário é composto por quatro etapas, são elas : elaboração, aprovação, execução e controle.

  • O ciclo orçamentário pode ser definido como um rito legalmente estabelecido, com etapas que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, controle e avaliação do orçamento. A iniciação da elaboração inicia-se com a fixação de metas onde se projeta receitas e despesas. Não se confunde ciclo financeiro com exercício financeiro. O ciclo é superior a um ano, ou seja não coincide com o ano civil. Não é autossuficiente e está associado a processos de planejamento e programação.

    Etapas do ciclo orçamentário.

    1ª Etapa: Elaboração

    2ª Etapa: Discussão/Votação/Aprovação

    3ª Etapa: Execução

    4ª Etapa: Controle e Avaliação

    Na 1ª etapa, o Poder Executivo é responsável pela elaboração das leis orçamentárias. É o Executivo que tem a iniciativa de propor os projetos das leis orçamentárias (PPA, LDO, LOA) ao Poder Legislativo. O ciclo orçamentário tem início com a elaboração do PPA, definindo diretrizes, objetivos e metas para o orçamento. A elaboração do orçamento compreende o estabelecimento de plano de médio prazo (quatro anos) ou PPA, lei orientadora ou LDO, e orçamento propriamente dito ou LOA

    Na 2ª etapa, o Poder Legislativo irá discutir, votar e aprovar os projetos de lei propostos pelo Executivo. Os parlamentares, nessa etapa, podem propor emendas para modificar esses projetos. Assim, a iniciativa para propor emenda parlamentar é do próprio Poder Legislativo.

  • A questão trata do PROCESSO ORÇAMENTÁRIO. Está previsto na legislação e na Constituição Federal de 1988 (CF/88).

    O Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, sendo possível agrupar as atividades relacionadas a esse ciclo da seguinte forma, em 4 fases, referente à LOA:

    1) elaboração do projeto de lei orçamentária;
    2) apreciação, estudo, aprovação (discussão), sanção e publicação da lei orçamentária;
    3) execução da lei orçamentária; e
    4) avaliação e controle da execução orçamentária (acompanhamento).

    A banca CESPE/CEBRASPE recentemente inseriu em prova um conceito de Ciclo Orçamentário diferente do que é cobrado pela maioria das outras bancas. De acordo com Osvaldo Maldonado Sanches, o Ciclo Orçamentário possui 8 fases/etapas, também chamado de Ciclo Orçamentário Ampliado, conforme abaixo:

    1) formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
    2) apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
    3) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;
    4) apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
    5) elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
    6) apreciação, adequação e autorização legislativa;
    7) execução dos orçamentos aprovados; e
    8) avaliação da execução e julgamento das contas.

    Importante notar que as fases 1 e 2 são referentes ao PPA. Já as fases 3 e 4, dizem respeito à LDO. Finalmente, as fases 5 a 8 tratam da LOA. Essas últimas são as mesmas do Ciclo Orçamentário inicialmente considerado pela maioria das bancas de concurso, que é o ciclo da LOA.

    Se for utilizado o conceito ampliado, o Ciclo Orçamentário inicia formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo (etapa 1) e termina com avaliação da execução e julgamento das contas (etapa 8).

    Utilizando a LOA como parâmetro, o Ciclo Orçamentário inicia com a elaboração do projeto de lei orçamentária (etapa 1) e termina com avaliação e controle da execução orçamentária (etapa 4).

    Portanto, a CESPE/CEBRASPE considera que o ciclo orçamentário constitui uma sequência de 8 fases ou etapas, e NÃO de duas fases ou etapas.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • 1ª Etapa: Elaboração

    2ª Etapa: Discussão/Votação/Aprovação

    3ª Etapa: Execução

    4ª Etapa: Controle e Avaliação

  • CDF CONTINUO/DINAMICO/FLEXIVEL

  • SÃO 4 FASES , ELABORAÇÃO, APROVAÇÃO EXECUÇÃO E CONTROLE

  • Gente é importante ler o comentário do professor. Para a cespe o Ciclo Orçamentário possui 8 fases/etapas também chamado de Ciclo Orçamentário Ampliado, conforme abaixo:

    1) formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2) apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4) apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5) elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6) apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7) execução dos orçamentos aprovados; e

    8) avaliação da execução e julgamento das contas.

    Mas para outras bancas são 4:

    1ª Etapa: Elaboração

    2ª Etapa: Discussão/Votação/Aprovação

    3ª Etapa: Execução

    4ª Etapa: Controle e Avaliação

    CUIDADO!

  • mnemonico

    4 etapas do ciclo orçamentário

    ELA ECOA

    ELaboracao

    Aprovacao

    Execucao

    COntrole e Avaliacao

  • CICLO ORCAMENTARIO

    ► 4 FASES

    1. Elaboração/Planejamento - Executivo

    2. Estudo/Aprovação - Legislativo

    3. Execução - Executivo

    4. Controle/Avaliação - Legislativo + Tribunal de Contas

  • O ciclo orçamentário constitui uma sequência de QUATRO fases ou etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário: PLANEJAMENTO/ELABORAÇÃO, VOTAÇÃO/APROVAÇÃO, EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO/ CONTROLE.

  • CICLO ORÇAMENTÁRIO (4) —> EAE CONTROLE

    Elaboração

    Aprovação

    Execução

    Controle

    —> CARACTERÍSTICAS

    • Processo DINÂMICO, CÍCLICO e FLEXÍVEL

    • Fases INSUSCETÍVEIS de AGLUTINAÇÃO

    Gabarito: ERRADO


ID
5467588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse respeito, julgue o item que se segue. 

A LDO deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano.

Alternativas
Comentários
  • A LDO deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano. A LDO não possui anexo com essa finalidade. A indicação de valores e de onde serão aplicados os recursos públicos para um período de um ano é feita na LOA e não na LDO.

    Fonte: Direção Concursos

    Gabarito Errado

  • GABARITO: ERRADO

    Anexos presentes na LDO

    • LRF:
    1. Anexo de Metas Fiscais: apresenta metas para cinco variáveis: receita, despesa, resultado primário, resultado nominal e dívida - para o exercício a que se refere e os dois seguintes.
    2. Anexo de Riscos Fiscais: é o documento que identifica e estima os riscos fiscais, além de informar sobre as opções estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos.

    • CF/88 art. 165: "§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade daqueles em andamento."

    Dessa forma, quem aloca recursos para o período de um ano é a LOA

  • A LOA - Lei orçamentária Anual é o produto final do processo orçamentário coordenado pela SOF. Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se refere e é o documento legal que contém a previsão de receitas e autorização de despesas a serem realizadas no exercício financeiro.

    Fonte: Orçamento público, AFO e LRF. Augustinho Paludo.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como noções sobre do que se trata a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Sendo bem objetivo aqui, a LDO nem mesmo possui um anexo para a finalidade descrita na questão, além do mais, quem faz a indicação de recursos a serem alocados é a Lei Orçamentária Anual, LOA, não a LDO.

    A LRF menciona que a LDO conterá os seguintes anexos :

    •  Anexo de Metas Fiscais (Artigo 4.°, §1)
    •  Anexo de Riscos Fiscais (Artigo 4.°, §3)

    Sendo que:

    • É no anexo de metas fiscais em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    • É no Anexo de Riscos Fiscais onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Sendo assim, podemos concluir que a questão está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

  • Galera, marquei certo o item, pois associei o que o enunciado fala ao anexo de metas fiscais, que integra a LDO, tendo em vista que lá são estabelecidas metas anuais sobre receitas e despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública. Então, por mais que seja claro que na LOA, no orçamento propriamente dito, é que são previstas as receitas e fixadas as despesas, não haveria a possibilidade da questão ser certa, haja vista que ela ao afirmar que a LDO conterá ANEXO no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano poderia estar se referindo ao AMF?!

  • Boa questão e excelentes comentários.

  • A palavra Anexo veio para induzir ao erro.

  • A questão trata da LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) na Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF), especificamente dos seus Anexos.

    De acordo com o art. 4, §§ 1º e 2º, LRF:

    “§ 1º - Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2º - O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado."

    Segundo o art. 4, §3º, LRF:

    “A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem."

    Portanto, a LDO contém 2 anexos: Metas Fiscais e Riscos FiscaisNenhum desses anexos indica o valor e onde gastar o dinheiro público no período de um ano, conforme a LRF. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Orçamento, money, e dindin (propriamente ditos) são na LOA.

    LOA -> anual.

    LDO -> documento com vigência de 1,5 ano e anexos com metas trienais.

    GAB ERRADO.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • A LDO somente trás disposições, regramentos, já sobre os anexos, ela é acompanhada do Anexo de Metas Fiscais e do Anexo de Riscos Fiscais, ademais, a LOA que é o instrumento que trás valores na prática, de previsão de receita e fixação de despesa.

  • A LDO somente trás disposições, regramentos, já sobre os anexos, ela é acompanhada do Anexo de Metas Fiscais e do Anexo de Riscos Fiscais, ademais, a LOAl é o instrumento que trás valores na prática, de previsão de receita e fixação de despesa.

  • GAB ERRADA

    O próprio enunciado da questão trouxe a resposta:

    ...Lei Orçamentária Anual ------> ...onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano.

    Quem fala onde será gasto o dinheiro público dentro o período de um ano, é a LOA e não a LDO.

    Os anexos de Anexo de Metas Fiscais e Riscos Fiscais estabelecidos pela LDO, ambos não indicam o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano, como afirmado no comando.

  • ANEXO DE METAS FISCAIS

    • Estabelece metas anuais;
    • Em valores correntes e constantes;
    • Em relação à receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública;
    • Para o exercício para que se referiem e para os dois seguintes;

    Outros itens que deverão compor o anexo:

    • Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    Demonstração das metas anuais:

    • Com memória e metodologia de cálculo;
    • Deve justificar os resultados pretendidos;
    • Deve fazer comparações com o demonstrativo fixado nos três exercícios anteriores;
    • A demonstração de Metas Fiscais deve, também, evidenciar a consistência das metas com as premissas e objetivos da política econômica nacional;

    Evolução do Patrimônio Líquido:

    • Dos últimos três exercícios;
    • Deve destacar a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    Avaliação da situação financeira e atuarial:

    • Do RGPS;
    • Do RPPS;
    • FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador
    • Demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    A LDO:

    • Deve conter o Anexo de Riscos Fiscais;
    • Que deverão ser avaliados os passivos contingentes;
    • Outros riscos capazes de afetar as contas públicas;
    • Informar as providências a serem tomadas, caso se concretizem;
  • A LOA deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano.


ID
5467591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse respeito, julgue o item que se segue. 

Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar no PPA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Lei de Diretrizes Orçamentárias:

    # Fundamentação:

    LRF, Art. 4º. § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    # Esquematizando:

    → A LDO conterá o Anexo de Riscos Fiscais (ARF), onde serão avaliados:

    • Passivos contingentes; e
    • Outros riscos capazes de afetar as contas públicas;

    → Informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    # Questões:

    1) LDO contém o Anexo de riscos fiscais:

    (CESPE/INPI/2014) A lei de diretrizes orçamentárias deve conter o anexo de riscos fiscais, em que se avaliam os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, apresentando, ainda, as providências a serem tomadas, caso estes riscos se concretizem. (CERTO)

    2) Anexo de riscos fiscais é o instrumento por meio do qual serão avaliados:

    • Os passivos contingentes; e
    • Outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

    (CESPE/PGM-PB/2018) Anexo de riscos fiscais é o instrumento por meio do qual serão avaliados os passivos contingentes e outras situações capazes de afetar as contas públicas, com informações sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem. (CERTO)

    (CESPE/ICMBIO/2014) A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) será acompanhada pelo anexo de riscos fiscais, que abrangem os riscos capazes de afetar as contas públicas e suas providências. (CERTO)

    (CESPE/FNDE/2012) No anexo de riscos fiscais, devem ser avaliados os passivos contingentes e os outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando-se as providências a serem tomadas, caso esses passivos e riscos sejam concretizados. (CERTO)

    3) Informando as PROVIDÊNCIAS a serem tomadas, caso se concretizem:

    (CESPE/TCE-PR/2016) Caso se concretizem passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, a LDO deverá apresentar um anexo de riscos fiscais, para informar as providências a serem tomadas.(CERTO)

    4) O que são passivos contingentes?

    (CESPE/DPU/2016) Passivos contingentes são despesas que envolvem certo grau de incerteza quanto a sua efetiva ocorrência. Nesse sentido, a LDO contém o anexo de riscos fiscais, no qual são avaliados os passivos contingentes e outros riscos fiscais.(CERTO)

    5) Exemplo:

    (CESPE/MI/2013) Se a União for condenada em ação judicial de indenização, mas a sentença correspondente ainda não tiver transitado em julgado no momento da elaboração do projeto de LDO, deverá o valor da ação ser incluído no anexo de riscos fiscais da referida lei.(CERTO)

    OBS: NÃO inclui precatórios no ARF.

    (CESPE/MPU/2010) Os valores correspondentes ao pagamento de precatórios judiciais NÃO devem ser incluídos no anexo de riscos fiscais, mesmo que se refiram ao exercício de que trata a LDO.(CERTO)

    “São as experiências que te tornarão mais forte e os aprendizados que lhe farão evoluir.”

  • O erro da questão consiste em afirmar que os passivos contingentes constarão no PPA, na verdade eles devem constar na LDO, conforme prevê a LRF (Art.4 §3):

    A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal para que seja respondida corretamente.

    A LRF, no seu artigo 4.°, § 3  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados:

    • os passivos contingentes e
    • outros riscos capazes de afetar as contas públicas

    O Anexo de Riscos Fiscais informará as providências a serem tomadas, caso se concretizem.de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Logo, podemos entender que a questão está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

    Fonte:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

  • ❌Errada.

    Lembre-se do ANEXO DE RISCOS FISCAIS, é nele que são avaliados os passivos contingentes e os outros riscos capazes de afetar as contas públicas, as providências. O ANEXO DE RISCOS FISCAIS é dado à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

    Fonte: Baseada nas aulas do Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

    Pessoal, ainda estou disponibilizando meu resumo sobre a LRF. Quem tiver interesse, é só falar comigo por msg!!

    Bons estudos!!! ❤️✍

  • Passivos contingentes estão na LDO.

  • A questão trata da RESERVA DE CONTINGÊNCIA, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n.° 101/2000).

    Observe o art. 4, §3º, LRF:

    “§ 3º - A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem."

    Agora, o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquidaserão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos."

    Então, a reserva de contingência (exceção ao Princípio da Especificação) é definida com base na RCLconteúdo na LOA e a forma de utilização e montante (cálculo) na LDO, sendo avaliados os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais no Anexo de Riscos Fiscais.

    Portanto, os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes e outros riscos, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar na LOA e no Anexo de Riscos Fiscais da LDO.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • INCORRETA.

    Segundo a LRF

    Art. 4. § 3º. A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • LDO Anexo de Riscos Fiscais

  • Em uma síntese mais apertada , Eu poderia dizer que : Se eu não tenho como prever os desequilíbrios , logo , eu não tenho como ´´planejar`` as ações corretivas . Dessa forma , os ´´ passivos contingentes `` que irão solucionar os desequilíbrios não podem constar do PPA .

    E .

  • Se o passivo é CONTINGENTE como pode estar no PPA que é instrumento de PLANEJAMENTO ?

    Bons estudos.


ID
5467594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse respeito, julgue o item que se segue. 

Apresentação, montante e forma de utilização da reserva de contingência constituem um conteúdo atribuído à LOA e LDO.

Alternativas
Comentários
  • LDO estabelecerá a forma de utilização e o montante da reserva de contingência com base na RCL.

    LOA conterá a reserva de contingência

  • Certo

    LRF: Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Reserva de Contingência:

    • Apresentação na LOA
    • Forma de utilização e montante na LDO.
  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal para que seja respondida corretamente.

    A LRF, no seu artigo 5.°, inciso III, alínea b, dispõe que o projeto de lei orçamentária (elaborado de acordo com a LDO e com o PPA) conterá:

    • reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Logo, podemos entender que a questão está correta.

    GABARITO: CERTO

    Fonte:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

  • O Projeto de LOA deverá ser elaborado em consonância com o PPA e com a LDO, além também de observar as normas referente a LC 101/2000. O PLOA conterá a reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante tomará como base a RCL e estará disposto na LDO.

    Gabarito: certo

  • Só acho que faltou um "respectivamente" no enunciado. Pois, como os colegas já dissertaram, quando falamos de reserva de contingência, a apresentação é na LOA, mas a forma de utilização e montante é na LDO.

    Sendo assim, da forma como a questão foi apresentada, dá a entender que ambos os instrumentos (LOA e LDO) abordarão, simultanea e indistintamente, a forma de apresentaçao e de utilização.

  • Faltou um "respectivamente" na questão, por esse motivo entendo que cabe anulação.
  • Da forma como está escrito, deu a entender que os 3 termos- apresentação, forma de utilização e montante (R$) - estão todas contidas nas duas leis, o que não é verdade. A inserção do termo "respectivamente" resolveria o problema. Questão mal escrita e, destarte, deveria ser anulada por conter sentido interpretativo diverso dos contidos na legislação corrente.

  • A questão trata da RESERVA DE CONTINGÊNCIA, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n.° 101/2000).

    Observe o art. 4§3º, LRF:

    “§ 3º - A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem."

    Agora, o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquidaserão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos."

    Portanto, a reserva de contingência (exceção ao Princípio da Especificação) é definida com base na RCLconteúdo na LOA e a forma de utilização e montante (cálculo) na LDO, sendo avaliados os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais no Anexo de Riscos Fiscais.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • da série: tanto faz.

    o gabarito que vier é lucro.

    A meu ver, um respectivamente cairia melhor.

    A questão pode dar a entender os 2 sentidos da reserva de contingência.

    GAB CERTO pq foi o cespe (analisei de forma geral, são essas duas leis que tratam? SIM. só não é nessa ordem nem assim que funciona)

  • Sou muito crítico do CESPE, mas entendo que a questão ao ser formulada dessa forma não a torna errada. Lembremos que para a banca questões incompletas e interpretativas são consideradas corretas.

    Agora um "respectivamente" no comando com certeza melhora as coisas.

    Fé na missão!

  • RESPOSTA: CERTO

    LRF (LC 101/00) Art. 5º, inciso III

    Art. 5º. O projeto de LOA:

    1 - Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida (RCL), serão estabelecidos no LDO.

    2 - Conterá reserva de contingência, atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • composto de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA)

    Questão boa de resumo

  • Pelo enunciado, toda vez irei marcar como ERRADO mesmo sabendo a assertiva correta.
  • Reserva de Contingência:

    • Apresentação na LOA
    • Forma de utilização e montante na LDO.

  • Questão coringa do Cespe. Tem base para ser certo ou errado a depender do humor do examinador.

  • Gabarito: C

    Questão dúbia, porém correta. A LOA traz a reserva de contigência, mas quem dita a forma de utilização e montante é a LDO.

  • por que fazer uma questão dessa? data venia aos colegas, mas não privilegia quem estuda...

  • A Reserva para Contingência é uma conta patrimonial constante das demonstrações financeiras, localizada no patrimônio líquido da pessoa jurídica. De forma semelhante ao que ocorre com as demais reservas é a destinação de uma parte dos resultados correntes verificados na sociedade. _________________________ Qual o objetivo da reserva de contingência? As denominadas Reservas para Contingência são constituídas com o objetivo de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda com probabilidade de ocorrer, sendo tal perda passível de ser monetariamente mensurada.

ID
5467597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa pública possui classificações quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classificações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue. 

De acordo com a atual estrutura programática, baseada no modelo de gerenciamento de programas adotado no último PPA, é possível definir os programas finalísticos como sendo aqueles que estão relacionados a bens e serviços ofertados à sociedade.

Alternativas
Comentários
  • PPA 2020-2023

    ·        Programas finalísticos: ações voltadas para entrega de bens para a sociedade

    ·        Programas de gestão: ações voltadas para o apoio e manutenção da adm

    Programa exclusivo de operação especial: só consta na LOA = nível operacional

  • PROGRAMA FINALÍSTICO - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta;

    Fonte: LEI Nº 13.971, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019

  • Para responder esta questão corretamente, é preciso que recorramos à lei 13.971/2019, a qual estabelece o PPA 2020-2023.

    No artigo Art. 2º, inciso XII, temos a seguinte definição para programa finalístico:

    • conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta.

    "Tá, Reinaldo, mas se a definição ali não remete aos programas finalísticos, a que se refere então?"

    Bem simples, na verdade. A definição da questão é dos programas temáticos (objeto de PPAs passados). Os programas temáticos são entendido como aqueles que expressam e orientam a ação do governo para a entrega de bens e serviços à sociedade.

    Com base na explicação acima, concluímos que a afirmativa está incorreta. Sendo assim, eu não consigo concordar com o gabarito da banca. Programas Finalísticos e Programas temáticos são conceitos diversos, não entendo como sinônimos.

    GABARITO DA BANCA: CERTO

    GABARITO SUGERIDO: ERRADO

    Fonte:

    LEI Nº 13.971, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019

  • Os programas serão de quatro tipos: Finalísticos de Apoio às Políticas Públicas e Serviços ao Estado de Política de Crédito de Apoio Administrativo.
  • CERTO

    PPA: 2020-2023

    Programas:

    ·        Finalísticos (foco: sociedade)

    ·        Gestão (foco: atuação do Gov/Estatais)

    Lei nº 13.971/19

  • CERTO

    Programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurados por indicadores estabelecidos no PPA. São divididos em:

    • Programas temáticos:

    → expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade.

    • Programas de gestão, manutenção e serviço ao estado:

    → expressa e orienta ação destinada ao apoio, à gestão e a manutenção do estado.

  • A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, o Manual Técnico do Orçamento Federal (MTO).

    Observe o item 4.2.3 – CLASSIFICAÇÃO POR ESTRUTURA PROGRAMÁTICA, pág. 70 do MCASP:

    “4.2.3. Classificação por Estrutura Programática

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual (PPA) para o período de quatro anos. Conforme estabelecido no art. 3º da Portaria MOG n.º 42/1999, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas e ações, mas cada um estabelecerá seus próprios programas e ações de acordo com a referida Portaria."

    Existem três tipos de programasFinalísticosGestão e Operações Especiais. Conforme a Lei do PPA vigente, constam apenas os programas finalísticos e de gestão, sendo:

    1) programa finalístico - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta; e

    2) programa de gestão - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, que não são passíveis de associação aos programas finalísticos, relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais.

    Portanto, de acordo com norma vigente sobre a estrutura programática, é possível definir os programas finalísticos como sendo aqueles que estão relacionados a bens e serviços ofertados à sociedade (ações para enfrentar os problemas da sociedade).


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Lei 13. 971/19

    Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    XII - programa finalístico - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta;

    • Para a sociedade

    XV - programa de gestão - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, que não são passíveis de associação aos programas finalísticos, relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais.

    • Para o governo, apoio a administração

    BONS ESTUDOS

    DEUS ABENÇOE.

  • PPA: 2020-2023

    Programas Finalístico: Definidos no PPA (anexos) e executados por meio ações na LOA, foca na sociedade.

    Programas de Gestão: Definidos no PPA (anexos) e executados por meio de ações na LOA, Foca Adm. Publica.

    Programa exclusivo de operação especial: Consta somente na LOA( O programa e suas ações).

    Fonte: Prof. Anderson Ferreira do Grancurso.

  • PPA 2020-2023

    programa finalístico: conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta.

    PPA 2016 - 2019 ÚLTIMO PPA

    programa temático: expressam e orientam a ação do governo para a entrega de bens e serviços à sociedade.

    GAB: ERRADO

    CESPE ALÉM DE PISAR COM FORÇA AINDA É DESLEAL.

  • O Programa Finalístico pode ser conceituado como sendo um conjunto de ações orçamentárias

    e não orçamentárias suficientes para enfrentar um problema da sociedade com

    definição de objetivos, metas e unidade responsável.

  • Programa: É a categoria que articula um conjunto de ações (orçamentárias e não orçamentárias) suficientes para enfrentar um problema. Seu desempenho deve ser passível de aferição.

    1) Finalístico: É o conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias suficientes para enfrentar um problema da sociedade com definição de objetivos, metas e unidade responsável (exclusivo desse programa). São bens e serviços diretamente prestados à sociedade.

    2) Gestão: É o conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias que não são passíveis de associação aos programas finalísticos, ou seja, abrange ações de gestão governamental.

  • Gab: CERTO

    1. Programa Finalístico: é aquele que expressa e orienta as ações do governo para a entrega de BENS e SERVIÇOS à Sociedade.
    • Ex: energia elétrica, programa educação de qualidade para todos. (observem que a sociedade RECEBE diretamente os serviços ofertados, ela que usufrui).

    1. Programa de Gestãoexpressa e orienta as ações destinadas ao APOIO, à GESTÃO, e à MANUTENÇÃO da atuação GOVERNAMENTALOu seja, são programas que o ESTADO usufrui.
    • Ex: Manutenção e aprimoramento do STJ, programa de gestão e manutenção do Ministério da Saúde.

     ------

    ______________________________________Outra questão que ajuda!

    • Ano: 2014- SUFRAMA (Analista). Uma ação orçamentária que tenha por objetivo a entrega de bens e serviços à sociedade deverá ser incluída em um programa de gestão, manutenção e serviços ao Estado
    • ERRADO. O correto seria ser incluído no Programa Finalístico, pois a entrega de bens e serviços era destinada à sociedade e não ao Estado.

     

    *DICA: Foque nas palavras-chave grifadas.

    FONTE: Meu resumo de AFO. pág. 58. Baixe sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • MINISTÉRIO DA ECONOMIA ► PPA - 2020-2023

    https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/planejamento-e-orcamento/plano-plurianual-ppa

    -----

    LEI 13.971, DE 27-12-19

    Art. 2º

    • Programa finalístico: conjunto de ações orçamentárias e não-orçamentárias, suficientes para o enfrentamento de problemas da sociedade, conforme objetivo e meta;
    • OBJETIVO: declaração de resultado a ser alcançado que expressa, em seu conteúdo, o que deve ser feito para a transformação determinada realidade;
    • META: declaração de resultado a ser alcançado, de NATUREZA QUANTITATIVA OU QUALITATIVA, que contribui para o alcance do objetivo;

ID
5467600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa pública possui classificações quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classificações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue. 

A despesa é classificada em duas categorias econômicas: despesa corrente e despesa de capital.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Fundamentação: art. 12, Lei 4320/64:

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:          

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

  • A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em duas categorias

    econômicas, com os seguintes códigos:

    3 DESPESAS CORRENTES

    4 DESPESAS DE CAPITAL

    3 – Despesas Correntes

    Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    4 – Despesas de Capital

    Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    Fonte: MCASP, 8º Ed.

  • GABARITO: CERTO

    Categoria econômica da despesa:

    • Despesas Correntes: São aquelas receitas que não contribuem, DIRETAMENTE, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    • Despesas de Capital: São as que contribuem, DIRETAMENTE, para a formação ou aquisição de um bem de capital
  • A classificação quantitativa da despesa é dividida em duas dimensões: física e financeira.

    Dentro da financeira temos as seguintes classificações:

    - Natureza da Despesa

    - Identificador de USO

    - Fonte de recursos

    - Identificador de doação e de OC (IDOC)

    - Identificador de resultado primário

    - Dotação

    Destrinchando a Natureza da Despesa temos o famoso C G M E D

    E por fim, dentro da C (Categoria Econômica) temos a classificação CORRENTE E CAPITAL :)

  • CERTO

    A despesa é classificada em duas categorias econômicas:

    1-Despesas correntes: Despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    2-Despesas de capital: Despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

  • A questão trata da DESPESA PÚBLICA, especificamente na Lei n.º 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.

    Segue o art. 12 da Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES (DC): Despesas de Custeio e Transferências Correntes;
    DESPESAS DE CAPITAL (DK): Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital."

    Portanto, a despesa orçamentária é classificada em duas categorias econômicasDespesas Correntes e Despesas de Capital.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gabarito: C

    CGMED

    Categoria Econômica - Corrente ou Capital

    Grupo de Natureza da Despesa

    Modalidade de aplicação

    Elementos

    Desdobramento

  • Morro de medo de responder questão assim porque parece pegadinha

  • Gab: CERTO

    Exatamente!

    A receita, assim como a despesa tem classificação tanto CORRENTE, quanto DE CAPITAL. E quem permite essa classificação a elas é a CATEGORIA ECONÔMICA. Veja as classificações possíveis!

    • Quanto à natureza ou ingresso                        ----> Orçamentária e Extraorçamentária;

    • Quanto à Categoria Econômica                        ----> Corrente e de Capital;

    --------

    FONTE: Meu resumo de AFO, pág. 25. Acesse: Linktr.eesoresumo e baixe sua amostra.

  • Uma questão dessa para Auditor Fiscal da Receita Estadual. Me poupe Cespe!