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Prova IESES - 2016 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção


ID
1861063
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

O serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral, além dos seguintes princípios gerais:

I. Da fé pública.

II. Da publicidade.

III. Da reserva de iniciativa, rogação ou instância.

IV. Da oficialidade.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Os Serviços Notariais e Registrais são de organização técnica e administrativa, delegados aos Notários e Registradores, profissionais dotados de fé pública nomeados pelo Poder Público, que obedecem a uma sistemática normativa e a princípios jurídicos gerais e específicos.

    Segundo a questão proposta, a alternativa correta é a "d".

    Impende salientar, ainda, que toda a construção da sistemática dos princípios notariais e de registros públicos, tem por escopo assegurar estabilidade das instituições democráticas, de forma a garantir aos usuários e ao Estado, a autenticidade, publicidade, segurança e eficácia dos atos e negócios jurídicos, que os notários e registradores intervenham.

  • O serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral, além dos seguintes princípios gerais:

    I. Da fé pública.

    II. Da publicidade.

    III. Da reserva de iniciativa, rogação ou instância.

    IV. Da oficialidade.

  • prov 260 tjmg 

     

    Art. 5º O serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral, além dos seguintes princípios gerais: I - da fé pública, a assegurar autenticidade dos atos emanados dos serviços notariais e de registro, gerando presunção relativa de validade; II - da publicidade, a assegurar o conhecimento de todos sobre o conteúdo dos registros e a garantir sua oponibilidade contra terceiros;

    III - da autenticidade, a estabelecer uma presunção relativa de verdade sobre o conteúdo do ato notarial ou registral; IV - da segurança, a conferir estabilidade às relações jurídicas e confiança no ato notarial ou registral; V - da eficácia dos atos, a assegurar a produção dos efeitos jurídicos decorrentes do ato notarial ou registral; VI - da oficialidade, a submeter a validade do ato notarial ou registral à condição de haver sido praticado por agente legitimamente investido na função; VII - da reserva de iniciativa, rogação ou instância, a definir o ato notarial ou registral como de iniciativa exclusiva do interessado, vedada a prática de atos de averbação e de registro de ofício, com exceção dos casos previstos em lei; VIII - da legalidade, a impor prévio exame da legalidade, validade e eficácia dos atos notariais ou registrais, a fim de obstar a lavratura ou registro de atos inválidos, ineficazes ou imperfeitos.

  • Alternativa correta é a D.

    Art. 5º O serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral, além dos seguintes princípios gerais: I - da fé pública, a assegurar autenticidade dos atos emanados dos serviços notariais e de registro, gerando presunção relativa de validade; II - da publicidade, a assegurar o conhecimento de todos sobre o conteúdo dos registros e a garantir sua oponibilidade contra terceiros;

    III - da autenticidade, a estabelecer uma presunção relativa de verdade sobre o conteúdo do ato notarial ou registral; IV - da segurança, a conferir estabilidade às relações jurídicas e confiança no ato notarial ou registral; V - da eficácia dos atos, a assegurar a produção dos efeitos jurídicos decorrentes do ato notarial ou registral; VI - da oficialidade, a submeter a validade do ato notarial ou registral à condição de haver sido praticado por agente legitimamente investido na função; VII - da reserva de iniciativa, rogação ou instância, a definir o ato notarial ou registral como de iniciativa exclusiva do interessado, vedada a prática de atos de averbação e de registro de ofício, com exceção dos casos previstos em lei; VIII - da legalidade, a impor prévio exame da legalidade, validade e eficácia dos atos notariais ou registrais, a fim de obstar a lavratura ou registro de atos inválidos, ineficazes ou imperfeitos.



  • principio da oficialidade é previsto quando ato se submetee a validade do ato notarial ou registral à condição de haver sido praticado por agente legitimamente investido na função; 

  • GABARITO: D

    PRINCÍPIOS REGISTRAIS

    Previstos no art. 5º do Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais (Provimento nº. 260/CGJMG/2013):

    Art. 5º. O serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral, além dos seguintes princípios gerais:

    I - da fé pública, a assegurar autenticidade dos atos emanados dos serviços notariais e de registro, gerando presunção relativa de validade;

    II - da publicidade, a assegurar o conhecimento de todos sobre o conteúdo dos registros e a garantir sua oponibilidade contra terceiros;

    III - da autenticidade, a estabelecer uma presunção relativa de verdade sobre o conteúdo do ato notarial ou registral;

    IV - da segurança, a conferir estabilidade às relações jurídicas e confiança no ato notarial ou registral;

    V - da eficácia dos atos, a assegurar a produção dos efeitos jurídicos decorrentes do ato notarial ou registral;

    VI - da oficialidade, a submeter a validade do ato notarial ou registral à condição de haver sido praticado por agente legitimamente investido na função;

    VII - da reserva de iniciativa, rogação ou instância, a definir o ato notarial ou registral como de iniciativa exclusiva do interessado, vedada a prática de atos de averbação e de registro de ofício, com exceção dos casos previstos em lei;

    VIII - da legalidade, a impor prévio exame da legalidade, validade e eficácia dos atos notariais ou registrais, a fim de obstar a lavratura ou registro de atos inválidos, ineficazes ou imperfeitos.

    FONTE: http://www.ripitangui.com.br/conteudo/46

  • A questão avalia do candidato o conhecimento sobre os principais princípios norteadores da atividade notarial e registral. 
    O Provimento 93/2020 do Tribunal de Justiça de Minas Gerais é exemplar ao listar no seu artigo 5º que o serviço, a função e a atividade notarial e de registro norteiam-se pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral, além dos seguintes princípios gerais: I - da fé pública, a assegurar a autenticidade dos atos emanados dos serviços notariais e de registro, gerando presunção relativa de validade; II -da publicidade, a assegurar o conhecimento de todos sobre o conteúdo dos registros e a garantir sua oponibilidade contra terceiros; III -da autenticidade, a estabelecer uma presunção relativa de verdade sobre o conteúdo do ato notarial ou registral; IV -da segurança, a conferir estabilidade às relações jurídicas e confiança ao ato notarial ou registral; V -da eficácia dos atos, a assegurar a produção dos efeitos jurídicos decorrentes do ato notarial ou registral; VI -da oficialidade, a submeter a validade do ato notarial ou registral à condição de haver sido praticado por agente legitimamente investido na função; VII -da reserva de iniciativa, rogação ou instância, a definir o ato notarial ou registral como de iniciativa exclusiva do interessado, vedada a prática de atos de averbação e de registro de ofício, com exceção dos casos previstos em lei; VIII -da legalidade, a impor prévio exame da legalidade, validade e eficácia dos atos notariais ou registrais, a fim de obstar a lavratura ou registro de atos inválidos, ineficazes ou imperfeitos.
    Por tal modo, as alternativas I, II, III e IV estão de modo literal dispostas nos incisos I, II, VII e VI do artigo 5º do Provimento Conjunto 93/2020. Todas as alternativas são corretas conforme preceitua a letra D. 
    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1861066
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

O exercício da atividade notarial ou de registro terá início dentro de:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C: Resolução 81/2009 CNJ 

    Art. 15. O exercício da atividade notarial ou de registro terá inicio dentro de 30 (trinta) dias, contados da investidura.

    1º É competente para dar exercício ao delegado o Corregedor Geral de Justiça do Estado ou do Distrito Federal, ou magistrado por ele designado.

    Se o exercício não ocorrer no prazo legal, o ato de delegação do serviço será declarado sem efeito pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

  • CORRETA  -   c) 30 (trinta) dias, improrrogáveis, contados da investidura.

  • Pelas normas de Rondônia, o gabarito seria "b"

     Art. 2º O ingresso, por provimento ou remoção nos serviços notariais e de registro, far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, segundo o disposto na Lei nº 2.545, de 25 de agosto de 2011.  
    § 1º Encerrado o concurso, o Presidente do Tribunal de Justiça expedirá o ato de delegação, mandando-o publicar no Diário da Justiça (art. 10, da Lei nº 2.545/2011).  
    § 2º O exercício da atividade delegada iniciar-se-á com a posse, dando-se ciência imediata à Corregedoria Geral da Justiça, com o encaminhamento de cópia do Termo de Posse (Parágrafo único, do art. 11, da 
    Lei nº 2.545/2011).  
    § 3º A posse dar-se-á perante o Juiz Corregedor Permanente, em 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual período (art.11, da Lei nº 2.545/2011). 

  • SC - EDITAL N. 3/2019

    17. DA POSSE E DO EXERCÍCIO

    17.1. A investidura da delegação, perante o Corregedor Geral da Justiça ou magistrado por ele designado, dar-se-á em 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual período, uma única vez.

    17.2. Não ocorrendo a investidura no prazo determinado, será tornada sem efeito a outorga da delegação, por ato do Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

    17.3. O exercício da atividade notarial ou de registro terá início dentro de 30 (trinta) dias, contados da investidura.

    17.4. Se o exercício não ocorrer no prazo legal, o ato de delegação do serviço será declarado sem efeito.

    17.5. Caso o exercício dependa da instalação da serventia, o prazo previsto no parágrafo anterior poderá, a requerimento do interessado, ser prorrogado por mais 60 (sessenta) dias.

    17.6. Tornada sem efeito a outorga da delegação, em virtude do encerramento do prazo legal sem a investidura ou a entrada em exercício, as serventias que permanecerem vagas serão objeto de novo concurso público. 

  • CN/AL:

    Art. 60 – Outorgada a delegação, o delegatário tomará posse perante a Corregedoria Geral de Justiça, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por uma única vez, contados da publicação do ato no Diário da Justiça Eletrônico do Estado, e entrará em exercício perante o Diretor do Foro da respectiva comarca, no prazo de quinze dias contados da data da posse.

    § 1º - É competente para dar exercício ao delegado o Corregedor-Geral de Justiça do Estado ou magistrado por ele designado.

    § 2º - No ato da posse, o serventuário apresentará declaração de bens e prestará o compromisso legal de desempenhar com retidão as funções em que está sendo investido, prometendo cumprir a Constituição da República, a Constituição do Estado e as leis.

    § 3º - No caso de remoção, o exercício deverá ser assumido no prazo de 15 (quinze) dias, contados da publicação do ato.

    § 4º - Havendo motivo justo, os prazos aqui previstos poderão ser prorrogados por mais 15 (quinze) dias, a critério da autoridade competente para o ato.

    § 5º - Se o exercício depender de instalação de serventia, o prazo previsto no parágrafo anterior poderá, a requerimento do interessado, ser prorrogado por mais 60 (sessenta) dias.

    § 6º - Não ocorrendo a posse ou o exercício nos referidos prazos, a outorga da delegação será tornada sem efeito, por ato do Presidente do Tribunal de Justiça.  

  • A questão exige do candidato o conhecimento específico do Código de Normas do Extrajudicial do Pará. O certame desta questão foi aplicado em 2016, porém para a resolução utilizaremos o vigente Código de Normas do Serviço Extrajudicial do Pará, qual seja o Provimento Conjunto 002/2019 da CJRMB/CJCI.

    Dispõe o artigo 28 do referido Provimento que o exercício da atividade notarial ou de registro ocorrerá dentro de 30 (trinta) dias, improrrogáveis, contados da investidura, perante o Juiz Corregedor Permanente dos Serviços Extrajudiciais da Comarca.


    Logo, a resposta correta está prevista na Letra C, 30 (trinta) dias, improrrogáveis, contados da investidura.

    Gabarito do Professor: Letra C



ID
1861069
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Havendo mais de um tabelião de protesto na mesma localidade:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B:

    (Lei 8935/94) Art. 11. Aos TABELIÃES DE PROTESTO DE TÍTULO compete privativamente:

            I - protocolar de imediato os documentos de dívida, para prova do descumprimento da obrigação;

            II - intimar os devedores dos títulos para aceitá-los, devolvê-los ou pagá-los, sob pena de protesto;

            III - receber o pagamento dos títulos protocolizados, dando quitação;

            IV - lavrar o protesto, registrando o ato em livro próprio, em microfilme ou sob outra forma de documentação;

            V - acatar o pedido de desistência do protesto formulado pelo apresentante;

            VI - averbar:

            a) o cancelamento do protesto;

            b) as alterações necessárias para atualização dos registros efetuados;

            VII - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis.

            Parágrafo único. Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos.

     

    (Lei 9492/97) Art. 7º Os títulos e documentos de dívida destinados a protesto somente estarão sujeitos a prévia distribuição obrigatória nas localidades onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos.

    Parágrafo único. Onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos, a distribuição será feita por um Serviço instalado e mantido pelos próprios Tabelionatos, salvo se já existir Ofício Distribuidor organizado antes da promulgação desta Lei.

  • Lei nº 8.935/94.  Art. 11. Aos TABELIÃES DE PROTESTO DE TÍTULO compete privativamente:

    Parágrafo único. Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos.

     

    Lei nº 9.492/97.  Art. 7º Os títulos e documentos de dívida destinados a protesto somente estarão sujeitos a prévia distribuição obrigatória nas localidades onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos.

    Parágrafo único. Onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos, a distribuição será feita por um Serviço instalado e mantido pelos próprios Tabelionatos, salvo se já existir Ofício Distribuidor organizado antes da promulgação desta Lei.

     

  • A questão exige do candidato o conhecimento do artigo 7º, parágrafo único da Lei 9492/1997.
    A teor do referido dispostivo legal da Lei de Protestos onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos, a distribuição será feita por um Serviço instalado e mantido pelos próprios Tabelionatos, salvo se já existir Ofício Distribuidor organizado antes da promulgação desta Lei.

    Desta maneira, a resposta correta está prevista na letra B, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos e outros documentos de dívida.


    Gabarito do Professor: Letra B.





ID
1861072
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

No Estado do Pará são considerados titulares dos serviços notariais e de registro os:

I. Tabeliães de protesto de títulos e outros documentos de dívida.

II. Oficiais de registro de veículos automotores destinados à carga de mercadorias.

III. Oficiais de registro de imóveis.

IV. Tabeliães de notas.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D:

    (L. 8935/94)  Art. 5º Os titulares de serviços notariais e de registro são os:

            I - tabeliães de notas;

            II - tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos;

            III - tabeliães de protesto de títulos;

            IV - oficiais de registro de imóveis;

            V - oficiais de registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas;

            VI - oficiais de registro civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas;

            VII - oficiais de registro de distribuição.

    PS: por referida lei sem federal, a norma estadual não pode contraria-la, somente suplementa-la.


ID
1861075
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Não compete aos tabeliães de notas:

Alternativas
Comentários
  • - Art. 7º Lei 8.935:  Aos tabeliães de notas compete com exclusividade:

            I - lavrar escrituras e procurações, públicas;

            II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;

            III - lavrar atas notariais;

            IV - reconhecer firmas;

            V - autenticar cópias.

  • Art. 7º Lei 8.935:  Aos tabeliães de notas compete com exclusividade:

            I - lavrar escrituras e procurações, públicas;

            II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;

            III - lavrar atas notariais;

            IV - reconhecer firmas;

            V - autenticar cópias.

    COMENTÁRIO: A assestatica "C" é de competência do Tabelião de protesto de título.

    Art. 11. Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente:

            I - protocolar de imediato os documentos de dívida, para prova do descumprimento da obrigação;

            II - intimar os devedores dos títulos para aceitá-los, devolvê-los ou pagá-los, sob pena de protesto;

            III - receber o pagamento dos títulos protocolizados, dando quitação;

            IV - lavrar o protesto, registrando o ato em livro próprio, em microfilme ou sob outra forma de documentação;

            V - acatar o pedido de desistência do protesto formulado pelo apresentante;

            VI - averbar:

            a) o cancelamento do protesto;

            b) as alterações necessárias para atualização dos registros efetuados;

            VII - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis.

            Parágrafo único. Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos.

     

     

  • A Letra C é de competência do tabelião de protesto de título.

     Art. 7º Lei 8.935: Aos tabeliães de notas compete com exclusividade:

           I - lavrar escrituras e procurações, públicas;

           II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;

           III - lavrar atas notariais;

           IV - reconhecer firmas;

           V - autenticar cópias.

  • Gabarito C

    Lavrar o protesto, registrando o ato em livro próprio. - é competnecia do tabelionato de protestos, que possui natureza mista, visto que é ao mesmo tempo tabelião que lavra protesto, e posteriormente o registra no seu livro

  • A questão avalia o conhecimento do candidato sobre a Lei 8935/1994 que regulamentou o artigo 236 da Constituição Federal dispondo sobre os serviços notariais e registrais, especialmente o artigo 7º que elenca as atribuições exclusivas do tabelião de notas. 
    Vamos a análise das alternativas:
    A) INCORRETA - A teor do artigo 7º, II da Lei 8935/1994 é competência exclusiva do tabelião de notas lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados.
    B) INCORRETA - A teor do artigo 7º, III da Lei 8935/1994 é competência exclusiva do tabelião de notas lavras as atas notariais.
    C) CORRETA - Não é competência do tabelião de notas lavrar o protesto, registrando o ato em livro próprio. Trata-se de competência do tabelião de protesto, a teor do artigo 11, IV da Lei 8935/1994.
    D) INCORRETA - A teor do artigo 7º, I da Lei 8935/1994 compete ao tabelião de notas lavrar escrituras e procurações, públicas.
    Logo, a alternativa correta é a letra C.
    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1861078
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

A cerca da responsabilidade dos tabeliães e oficiais de registro pode-se afirmar:

I. A responsabilidade civil e administrativa independe da criminal.

II. A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a Administração Pública.

III. A individualização da responsabilidade criminal exime os tabeliães e os oficiais de registro de sua responsabilidade civil.

IV. Os tabeliães e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causarem a terceiros na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros o direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I. A responsabilidade civil e administrativa independe da criminal.

    CERTA - Conforme a literalidade do artigo 23 da lei 8.935\94.

    II. A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a Administração Pública.

    CERTA- literalidade do art. 24 da lei 8.935\94.

    III. A individualização da responsabilidade criminal exime os tabeliães e os oficiais de registro de sua responsabilidade civil.

    ERRADA- A proposição ficaria certa se fosse negativa, conforme art. 24, p. único da lei 8.935\94.

    IV. Os tabeliães e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causarem a terceiros na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros o direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos

    CERTA- literalidade do art. 22 da lei 8.935\94.

     

     

  • Assertiva D:

    (L.8935/94)

    Art. 22.  Os notários e oficiais de registro, temporários ou permanentes, responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros, inclusive pelos relacionados a direitos e encargos trabalhistas, NA PRÁTICA DE ATOS PRÓPRIOS DA SERVENTIA, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos. (Redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015)

    Art. 23. A responsabilidade civil independe da criminal.

    Art. 24. A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a administração pública.

    Parágrafo único. A individualização prevista no caput não exime os notários e os oficiais de registro de sua responsabilidade civil.

  •  Nova redação do artigo 22 da Lei 8.935:  

    Art. 22.  Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso.       

    Parágrafo único.  Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil, contado o prazo da data de lavratura do ato registral ou notarial.

       (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016).

  • O artigo 23 da Lei 8.935 não trata de responsabilidade administrativa, somente da civil, sendo assim ao meu ver somente a II e IV estão corretas.


ID
1861081
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

A assinatura e a rubrica adotadas pelo tabelião ou oficial de registro, ou ainda por seus escreventes, a qual deverá constar em todos os instrumentos notariais ou de registro por eles expedidos, será conceitualmente denominado de:

Alternativas
Comentários
  • O que é sinal público?

    O sinal público do tabelião é a respectiva assinatura revestida dos demais itens que “marcam” a sua identidade profissional, como carimbos, selos, etiquetas, rubricas e arabescos.
    Quando o tabelião reconhece o sinal público de outro tabelião declara que o sinal é da pessoa ou, ao menos, semelhante.

    Para que serve?

    O fundamento primordial do sinal público é agregar segurança aos atos notariais, é distinguir a origem e a autoria do instrumento. Não fosse assim, a falsificação e adulteração dos atos notariais seria facilitada, o que ocorre desde sempre.
    O costume da aplicação do sinal público envolve que o tabelião rubrique cada uma das páginas do ato e assine a última. Pode acrescer outros elementos de seu sinal público junto a estas rubricas e deve fazê-lo junto à assinatura.

    Fonte: https://www.26notas.com.br/servicos/sinal-publico

  • Diretrizes Extrajudiciais de RO

     

    Art. 535. O cartão de sinal público serve para dar conhecimento aos demais Tabelionatos do padrão das assinaturas autorizadas de outro serviço notarial.

    § 1º O sinal público deve ser remetido diretamente pelo serviço notarial respectivo, mediante via postal ou por meio eletrônico, observado o art. 322 do presente Código de Normas.

    § 2º O sinal público não pode ser entregue diretamente às partes.

     

    A assinatura e a rubrica adotadas pelo tabelião ou oficial de registro, ou ainda por seus escreventes, a qual deverá constar em todos os instrumentos notariais ou de registro por eles expedidos, será conceitualmente denominado de SINAL PÚBLICO.

  • prov 260 tjmg Art. 111. Considera-se sinal público a assinatura e a rubrica adotadas pelo tabelião ou oficial de registro, ou ainda por seus escreventes, que deverá constar em todos os instrumentos notariais ou de registro por eles expedidos.

  • Provimento nº 18 do CNJ cria a Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (CENSEC)

    Da Central Nacional de Sinal Público – CNSIP

    Art. 11. Os Tabeliães de Notas e Oficiais de Registro que detenham atribuição notarial remeterão ao Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal, por meio do CENSEC, cartões com seus autógrafos e os dos seus prepostos, autorizados a subscrever traslados e certidões, reconhecimentos de firmas e autenticações de documentos, para fim de confronto com as assinaturas lançadas nos instrumentos que forem apresentados.

  • A questão traz exige do candidato o conhecimento sobre o conceito de sinal público. 
    O artigo 142 do Provimento Conjunto 93/2020 do Tribunal de Justiça de Minas Gerais considera sinais públicos a assinatura e a rubrica adotadas pelo tabelião ou oficial de registro, ou ainda por seus escreventes, que deverão constar em todos os instrumentos notariais ou de registro por eles expedidos.
    O artigo 11 do Provimento 18/2012 do Conselho Nacional de Justiça dispõe ainda quem os Tabeliães de Notas e Oficiais de Registro que detenham atribuição notarial remeterão ao Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal, por meio do CENSEC, cartões com seus autógrafos e os dos seus prepostos, autorizados a subscrever traslados e certidões, reconhecimentos de firmas e autenticações de documentos, para fim de confronto com as assinaturas lançadas nos instrumentos que forem apresentados.
    A questão traz, portanto, a conceituação de sinal público.
    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
1861084
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os tabeliães e oficiais de registro do Estado do Pará deverão:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.  Pessoa física, equiparada a jurídica. A pessoa física que, individualmente, exerça as profissões ou explorem atividades consoante os termos do art. 150, § 2 º , do RIR/1999, como por exemplo: serventuários de justiça, tabeliães, corretores, leiloeiros, despachantes etc.;

    Os cartórios, por sua vez, são obrigados a se inscrever junto ao CNPJ (art.11, inciso X, da Instrução Normativa SRFnº 568/05), para que se tenha um maior controle cadastral e de fiscalização.


ID
1861087
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A nomeação de substitutos e escreventes, assim como sua destituição, deverá ser feita por meio de Portaria Interna que, no caso dos escreventes, deverá discriminar as atribuições de cada um dos designados. Cópia desta Portaria Interna deverá ser encaminhada por ofício ao Juiz de Registros Públicos da respectiva comarca e à Corregedoria de Justiça, pelo Malote Digital, até o:

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE NORMAS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO DO ESTADO DO PARÁ/2015

    Art. 25.  § 2º.A nomeação de substitutos e escreventes, assim como sua de substituição, deverá ser feita por meio de Portaria Interna que, no caso dos escreventes, deverá discriminar as atribuições de cada um dos designados.

    § 3º. Cópia da Portaria Interna mencionada no parágrafo anterior deverá ser encaminhada por ofício ao Juiz de Registros Públicos da respectiva comarca e à Corregedoria de Justiça, pelo Malote Digital, até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequente ao da nomeação ou de substituição.

  •  

    DIRETRIZES EXTRAJUCIAIS DE RO.

    Art. 10. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho (art. 20, da Lei nº 8.935/94).
    § 1º Em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos substitutos, escreventes e auxiliares quantos forem necessários, a critério de cada notário ou oficial de registro.
    § 2º A nomeação de substitutos e escreventes, assim como sua destituição, deverá ser feita por meio de portaria interna, que, no caso dos escreventes, deverá discriminar as atribuições de cada um dos designados.
    § 3º Os notários e os oficiais de registro informarão à Corregedoria Geral da Justiça e ao Juiz Corregedor Permanente os nomes dos substitutos e escreventes autorizados, com cópia do ato de nomeação ou destituição da função.
    § 4º Os escreventes poderão praticar somente os atos que o notário ou o oficial de registro autorizar por meio de ato específico.
    § 5º Os substitutos poderão, simultaneamente com o notário ou o oficial de registro, praticar todos os atos que lhe sejam próprios, exceto, nos tabelionatos de notas, lavrar testamentos.
    § 6º Dentre os substitutos, um deles será designado pelo notário ou oficial de registro para responder pelo respectivo serviço nas ausências e nos impedimentos do titular, devendo a designação ser comunicada nos termos do § 3º.


ID
1861090
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Na planilha do módulo Cartório, do Sistema SIAE, o campo específico denominado DESPESA, deverá ser preenchido com os seguintes dados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE NORMAS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO DO ESTADO DO PARÁ/2015

    Art. 40. Na planilha do módulo Cartório, do Sistema SIAE, os campos específicos serão preenchidos com os seguintes dados:

     

    I- saldo de caixa (Remanescente do mês anterior);

     

    II-receita do mês (Emolumentos e aplicações financeiras);

     

    III - despesas:

    a) obrigações trabalhistas/previdenciárias;

    b) remuneração bruta do Interino;

    c) aluguel;

    d) água;

    e) despesas administrativas (materiais de consumo);

    f) outros/investimentos.

     

    IV) seguros:

    a) incêndio/roubo/danos;

    b) responsável civil

     

    V) recolhimentos diversos;


ID
1861093
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Adotado o sistema de escrituração eletrônica ou de registro eletrônico, a serventia deverá obrigatoriamente adotar sistema de backups, que será atualizado com: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 65. Adotado o sistema de escrituração eletrônica ou de registro eletrônico, a serventia deverá obrigatoriamente adotar sistema de backups, que será atualizado com periodicidade não superior a 1 (um) mês e terá ao menos uma de suas vias arquivada em local distinto da serventia, facultado o uso de servidores externos ou qualquer espécie de sistema de mídia eletrônica ou digital que contenha requisitos de segurança.

     

    PROVIMENTO Nº 260/CGJ/2013


ID
1861096
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Selo de Segurança será confeccionado com cores e tonalidades específicas, variáveis periodicamente, conforme dispuser ato das Corregedorias de Justiça; porém, devem obedecer os modelos e denominações previstas no Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do Estado do Pará, o qual aponta um total de:

Alternativas

ID
1861099
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O meio de comunicação oficial entre os serviços notariais e de registro e entre estes e os órgãos do Poder Judiciário do Estado do Pará é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Fica instituído o Malote Digital - Sistema Hermes como meio de comunicação oficial entre os serviços extrajudiciais e entre estes e os órgãos Poder Judiciário, inclusive Tribunais Superiores, ressalvados os casos de indisponibilidade do sistema.

     

    PROVIMENTO N. 101, DE 23 DE ABRIL DE 2014.


ID
1861102
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Instrumento público mediante o qual é expedida a primeira cópia integral e fiel do teor de escritura pública, com a mesma data. O presente conceito refere-se à (ao):

Alternativas
Comentários
  • O traslado é a primeira cópia integral da escritura pública, sendo fielmente reproduzido o que consta no livro notarial. Numa escritura pública de compra e venda, por exemplo, as assinaturas são apostas no livro, permanecendo no ofício de notas. O que é entregue as partes é o traslado. Já a certidão é a cópia integral ou resumida do que consta nos livros notariais. Basicamente, certidão e traslado se assemelham, mas o traslado é extraído apenas uma vez e a certidão poderá ser extraída indefinidamente.
  • Art. 90. Traslado é o instrumento público mediante o qual é expedida a primeira cópia integral e fiel do teor de escritura pública, com a mesma data.

     

    PROVIMENTO Nº 260/CGJ/2013

  • Instrumento público mediante o qual é expedida a primeira cópia integral e fiel do teor de escritura pública, com a mesma data. O presente conceito refere-se ao TRASLADO. 

  • Codigo de Normas do RS

    Art. 633 CNRS – Traslado é a primeira cópia integral e fiel da escritura pública, extraída com a mesma data.

  • A questão exige do candidato identificar corretamente qual é o Instrumento público mediante o qual é expedida a primeira cópia integral e fiel do teor de escritura pública, com a mesma data. Vamos analisar as alternativas: 

    A) CORRETA – Traslado é a primeira via do ato notarial lavrado e, portanto, cópia fiel e integral do teor da escritura pública e que carrega a data original da prática do ato. 

    B) INCORRETA – Declaração é a exteriorização de uma verdade prestada por alguém para que se possa comprovar algo, por exemplo, uma declaração de frequência emitida pela escola ao aluno. Não necessariamente a declaração será emitida por quem detém fé pública, por exemplo, quando se realiza uma ata notarial em que o tabelião de notas declara a realidade percebida, sendo esta dotada de fé pública e constituindo prova pré-constituída. 

    C) INCORRETA – A certidão corresponde a uma segunda via do documento, que é dotada de fé pública e tem o mesmo valor do ato notarial originário, o traslado. 

    D) INCORRETA – Registro de Correição é o Relatório dos Atos Correicionais praticados na serventia durante a realização de Correição, seja ordinária ou extraordinária e nada se relaciona ao enunciado da questão. Portanto, a alternativa correta que identifica de maneira acertada o conceito trazido no enunciado é a da letra A, traslado.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • A RESPOSTA CORRETA É "CERTIDÃO"

    FUI NA ONDA DESSES COMENTÁRIOS E ERREI A QUESTÃO!

  • A RESPOSTA CORRETA É "CERTIDÃO"


ID
1861105
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Em relação à definição do tabelião de notas competente é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • art. 8 lei 8935/94

  •  Art. 8º É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.

    LEI Nº 8.935

  • A questão exige do candidato o conhecimento sobre o tabelionato de notas. Para a resolução da questão é necessária a leitura da lei 8935/1994 e do Código de Normas do Serviço Extrajudicial do Pará. 
    O cerne da questão é saber que o tabelião de notas é de livre escolha do usuário do serviço. No entanto, é imperioso ter em mente que o tabelião de notas está adstrito a praticar atos dentro do município para o qual recebeu a delegação, conforme artigo 9º da Lei 8.935/1994. Constitui inclusive falta administrativa a prática pelo tabelião de notas de atos fora do limite circunscricional para o qual recebeu a delegação. O Provimento Conjunto 93/2020 que regula o Serviço Notarial e Registral no Estado de Minas Gerais inclusive distinguiu esta limitação em seu artigo 172, § único, em relação às delegações situadas em distrito, as quais deverão observar a circunscrição territorial do distrito, inclusive para a prática de atos notariais.
    Portanto, é livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio conforme leitura do artigo 8º da Lei 8.935/1994.  Porém, é preciso esclarecer que tal ato deve ser prestado de forma presencial, deslocando o usuário até a serventia extrajudicial ou por meio de diligência do tabelião dentro do município onde recebeu a delegação, não podendo o tabelião de notas deslocar para outro município ou estado para a prática do ato.
    O Conselho Nacional de Justiça editou o recente Provimento nº 100/2020 instituindo o E-Notariado, por meio do qual poderão ser praticados os atos do tabelionato de notas por meio eletrônico, atendidos os requisitos de segurança do Instituto de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil). Estaria a vedação imposta pelo artigo 9º da Lei 8.935/1994 revogada? NÃO! O Provimento nº 100/2020 trouxe de maneira clara, com o escopo de se evitar a concorrência predatória, em seu artigo 19 que os atos eletrônicos serão lavrados  com exclusividade pelo  tabelião de notas da circunscrição do imóvel ou do domicílio do adquirente, de forma remota, por meio do e-Notariado, com a realização de videoconferência e assinaturas digitais das partes.
    Vamos a análise das alternativas:
    A) INCORRETA - A teor do artigo 8º da Lei 8935/1994 é livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.
    B) INCORRETA - A teor do artigo 8º da Lei 8935/1994 é livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.
    C) CORRETA - Literalildade do artigo 8º da Lei 8935/1994.
    D) INCORRETA - A teor do artigo 8º da Lei 8935/1994 é livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.
    Gabarito do Professor: Letra C.





ID
1861108
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Podem ser admitidos como testemunhas na escritura pública:

I. Os menores de 16 (dezesseis) anos.

II. Os cegos e surdos, quando a ciência do fato que será testemunhado dependa dos sentidos que lhes faltam.

III. Os maiores de 60 (sessenta) anos.

IV. O cônjuge, os ascendentes, os descendentes e os colaterais até o terceiro grau, por consanguinidade ou afinidade, de algum dos participantes, salvo em se tratando de signatário a rogo ou nos casos afetos ao direito de família.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

    Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas: 

    I - os menores de dezesseis anos; ITEM I (ERRADA)

    II - aqueles que, por enfermidade ou retardamento mental, não tiverem discernimento para a prática dos atos da vida civil; 

    III - os cegos e surdos, quando a ciência do fato que se quer provar dependa dos sentidos que lhes faltam; ITEM II 

    IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes; 

    V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade. ITEM IV

    Parágrafo único. Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode o juiz admitir o depoimento das pessoas a que se refere este artigo. 
     

  • Com a nova redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015, que alterou o  art. 228, podem ser admitidos como testemunhas:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - aqueles que, por enfermidade ou retardamento mental, não tiverem discernimento para a prática dos atos da vida civil;

    III - os cegos e surdos, quando a ciência do fato que se quer provar dependa dos sentidos que lhes faltam; 

    II - (Revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

    III - (Revogado);           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

    IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes;

    V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade.

  • De acordo com a nova lei os descritos no item II também poderiam ser testemunhas, certo???

     

    - Art. 42 LRP. A testemunha para os assentos de registro deve satisfazer às condições exigidas pela lei civil, sendo admitido o parente, em qualquer grau, do registrado.

    Parágrafo único. Quando a testemunha não for conhecida do oficial do registro, deverá apresentar documento hábil da sua identidade, do qual se fará, no assento, expressa menção.

    Art. 228 CC. Não podem ser admitidos como testemunhas:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - (Revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

    III - (Revogado);           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

    IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes;

    V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade.

    § 1o Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode o juiz admitir o depoimento das pessoas a que se refere este artigo.

    § 2o  A pessoa com deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as demais pessoas, sendo-lhe assegurados todos os recursos de tecnologia assistiva.         (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) 

     

  • Na verdade, todos podem testemunhar, se o fato for somente de seu conhecimento (busca da verdade prevalece sobre a formalidade processual) ---> Art. 228, §1, CPC


ID
1861111
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É imprescindível a outorga do cônjuge em qualquer escritura que tenha por objeto alienação ou oneração de imóvel, SALVO:

Alternativas
Comentários
  • CC/2002, artigo 1647 e 1656

    Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:

    I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;

    II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;

    III - prestar fiança ou aval;

    IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.

    Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.

     

    e

    Art. 1.656. No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aqüestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.


ID
1861114
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

As escrituras públicas de inventário e partilha, de separação e de divórcio consensuais não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (junto ao DETRAN, Junta Comercial, Ofício de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas e outros). Sobre a presença do advogado nestes casos pode-se afirmar:

I. É necessária a presença do advogado ou defensor público.

II. O advogado pode ser comum ou de cada uma das partes.

III. Não poderá o advogado atuar em causa própria.

IV. O advogado que seja herdeiro ou legatário pode assistir o meeiro e os demais herdeiros ou legatários.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

    Nada impede que o herdeiro advogue em causa própria, nas escrituras de inventário, separação e divórcio, previstas na Lei n. 11.441/07.        Ressalta-se ainda, que o Estatuto da Advocacia[1] não elenca a hipótese acima entre as incompatibilidades e os impedimentos relativos ao exercício da profissão. Como também, não há qualquer impedimento do herdeiro advogado ser o assistente dos demais herdeiros 

                Salienta-se que, o herdeiro advogado não poderá acumulando a função de mandatário e de assistente, vedada pelo artigo 12 da Resolução n. 35 do CNJ: Admitem-se inventário e partilha extrajudiciais com viúvo(a) ou herdeiro(s) capazes, inclusive por emancipação, representado(s) por procuração formalizada por instrumento público com poderes especiais, vedada a acumulação de funções de mandatário e de assistente das partes.

  • As escrituras públicas de inventário e partilha, de separação e de divórcio consensuais não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (junto ao DETRAN, Junta Comercial, Ofício de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas e outros). Sobre a presença do advogado nestes casos pode-se afirmar:

    I. É necessária a presença do advogado ou defensor público.

    II. O advogado pode ser comum ou de cada uma das partes.

    III. Poderá o advogado atuar em causa própria.

    IV. O advogado que seja herdeiro ou legatário pode assistir o meeiro e os demais herdeiros ou legatários.

     

      O herdeiro advogado é vedada a acumulação de funções de mandatário e de assistente das partes.

     

  • Nota do autor. o inventário, na atualidade, pode ser realizado judicial ou extrajudicialmente. O inven- tário extrajudicial pressupõe a ausência de herdeiros incapazes e a existência de consenso entre os herdeiros. Anotam, sobre o inventário extrajudicial, Marinoni, Arenhart. e Mitidiero356: "Atendidos os requisitos legais (arts. 610, CPC, e 2.015, CC), pode-se realizar o inventário extrajudicial mediante partilha amigável. Todas as partes 

     

    devem ser capazes e concordes. O inventário extrajudi·
    cial realiza-se por escritura pública, a qual consistirá em
    título hábil para o registro civil, para o registro imobil!ário, 1 para a transferência de bens e direitos, bem como para a
    promoção de todos atos necessários à materiallzação
    e noticia das transferências de bens e levantamento de
    valores (arts. 610, CPC, e 3°, Resolução 35, de 2007, do 1 Conselho Nacional de Justiça). Éd,, substância do ato que
    as partes estejam assistidas por lidvogado, dispensada
    procuração, ou defenrnr público (arts. 61 O, § 2°, CP(, e 8°,
    Resolução 35, de 2007, do Conselho Nacional de Justiça).
    É nula a partilha amigável realizada sem a participação
    de advogado ou deknsor público, ainda que comum a
    todos os herdeiros". Oart. 2°, Resolução 35, de 2007, do

    Conselho Nacional de Justiça, estabelece que é facul· 1 tada aos a opção pela via judicial ou extra·
    judicial, podendo ser requerida, a qualquer momento, a l suspensão, pelo prazo de 30 (trinta) dias, ou a desistência

    da via judicial, para a promoção da via extrajudicial. Fala- se, outrossim, em inventário negativo - aquele em que inexistem bens a Inventariar e partilhar, mas há interesse jurídico na declaraçao desta situação, a exemplo da possi- bllídade de afastamento da causa suspensiva do casa- mento em relação ao cônjuge sobrevivente que Se casou antes de ultimado o inventário e a partílha dos bens. De resto, tratando-se de direitos disponíveis, não é neces- sária a intervençao do MP no procedimento de Inventário e partilha, salvo qudndo houver herdeiros incapazes.

    Resposta: "D':

  • correta. Existem duas espécies de inventario

  • De acordo com oCPC/201S (art.610, § 1°), a escritura pública constitui documento hábil para qualquer ato de registro, e não apenas para o registro imobiliário, como previa o CPC/73 (art 982). A escritura pública permite, por exemplo, o levantamento de importância depositada em instituição financeira, a transferência de veiculas junto ao DETRAN e eventuais providências junto à Cartórios de !móveis ou de Registro Cvil.

    Alternativa "B": correta. Sobrevindo a morte do autor da herança, o pedido de abertura de inventário 

  • deve ser feito dentro de dois meses a contar da abertura da sucessão. No CPC/73, esse prazo era de 60 (sessenta) diasm•. Para o STF, o descumprimento do prazo para a abertura do inventário pode acarretar multa, que deve ser instituída pelo Estado-membro (Súmula 542). Lembre-se, por fim, que como o CPC/2015 nào repete a redação do art. 989, CPC/73, nào há mais possibilidade de inventário ex officio quando transcorrido o prazo legal para a sua abertura pelos interessados.

    Alternativa "C": correta. "O juiz decidirá todas as questões de direito desde que os fatos relevantes estejam provados por documento, só remetendo para as vias ordi- nárias as questões que dependerem de outras provas" (art. 612, CPC/20'! 5).

    Alternativa"D": incorreta. O herdeiro menor, por seu representante legal, poderá ser nomeado como inven· tariante (art. 617, IV, CPC/2015). Trata-se de novidade inserida pelo ordenamento processual civil. Ressalte-se, no entanto, que na ordem de preferência do referido dispositivo, em primeiro lugar encontra-se o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convi- vendo com o outro ao tempo da morte deste: uCônjuge supérstite casada sob o regime de comunhão parcial de bens, que convivia com o falecido até o momento de sua morte, e tem a posse e a administração do espólio, tem primazia na função da inventariançaN{TJSP, AGI 264.477- 4/7, rei. Des. Oswaldo Breviglierl, 7• Câmara Dir. Priv., j. 13.11.2002). A ordem de nomeação de inventariante insculpida no art. 617, CPC/2015, "deve ser rigorosamente obseNada, excetuando-se as hipóteses em que o magis-

    trado tenha fundad3s razões para desconsiderá-la, com o fim de evitar tumultos processuais desnecessários ou mesmo a sonegação de bens, como no caso, em face da patente litigiosidade exístente entre as" partesN (STJ, REsp 388.859, rei. Min. César Asfor Rocha, 4a TurrT)a,j. 6.3.2001, p. 7.5.2001). 

  • PROVIMENTO Nº 260/CGJ/2013 (Código de Normas de MG):

     

    Art. 182. É necessária a presença do advogado, que assim será nominado, dispensada a procuração, ou do defensor público, na lavratura das escrituras decorrentes do § 1º do art. 610 e do art. 733 do Código de Processo Civil, nelas constando seu nome e número de registro na OAB

    § 1º O advogado pode ser comum ou de cada uma das partes, podendo ainda atuar em causa própria

    § 2º O advogado que seja herdeiro ou legatário pode assistir o meeiro e os demais herdeiros ou legatários.

     

     

    Obs.: As normas estaduais em todo o Brasil, em regra, tem vários pontos em comuns.

     

  • Trata-se de questão que aborda o conhecimento do candidato sobre a Lei 7.433/1985, que dispõe sobre os requisitos para a lavratura de escrituras públicas. Esta lei, de 5 artigos apenas, define os requisitos mínimos que devem ser observados pelo tabelião de notas na lavratura de escritura pública que, então, são pormenorizadamente tratadas nos códigos extrajudiciais de cada Estado.


    A questão avalia ainda o conhecimento do candidato sobre a Resolução 35/2007 do Conselho Nacional de Justiça que disciplina a lavratura dos atos notariais relacionados a inventário, partilha, separação consensual, divórcio consensual e extinção consensual de união estável por via administrativa.
    O certame foi aplicado em 2016 e atualmente está em vigência o Código de Normas do Extrajudicial do Pará de 2019. A referência aos dispositivos serão feitas, portanto, baseadas nas atuais Normas de Serviço.


    Vamos à análise das assertivas: 
    I - CORRETA - A teor do artigo 8º da Resolução 35/2007 do Conselho Nacional de Justiça é necessária a presença do advogado, dispensada a procuração, ou do defensor público, na lavratura das escrituras aqui referidas, nelas constando seu nome e registro na OAB.
    II - CORRETA - A teor do artigo 281, §1º do Código de Normas do Pará dispõe que o advogado pode ser comum ou de cada uma das partes, podendo ainda atuar em causa própria.
    III - INCORRETA  - Como visto acima, o advogado pode sim atuar em causa própria
    IV - CORRETA - A teor do artigo 281, §2º do Código de Normas do Pará o advogado que seja herdeiro ou legatário pode assistir o meeiro e os demais herdeiros ou legatários.


    Portanto, estão corretas as assertivas I, II e IV, conforme colocado na letra A.

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1861117
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Em relação à Escritura Pública de Cessão de Direitos Hereditários, a renúncia de direitos hereditários somente pode ser feita pura e simples, em favor:

Alternativas
Comentários
  •  CAPITULO III - DAS ESCRITURAS PÚBLICAS DE CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS.

    ARTIGO 167. A renúncia de direitos hereditários somente pode ser feita pura e simples,
    em favor do monte-mor.

    “monte-mor é o valor total dos bens a partilhar, incluindo-se no acervo a parte do cônjuge supérstite, para subseqüente paga da meação” ( in “Inventários e partilhas, teoria e prática”, 8ª ed. Leud, 1993, citado por Orlando Fida e J.B.Torres de Albuquerque in “Inventários, Arrolamentos e Partilhas”, 8ª edição, 2002, Ed. Edições Jurídicas)

  • qual lei?

     

  • D.A., o artigo 147 que o Leonardo citou é do PROVIMENTO Nº 260/CGJ/2013 - Cap. III.

    Mas como a prova foi aplicada no estado do Pará podemos encontrar a mesma fundamentação da questão no Art. 228. no Código de Normas do Pará - CAPÍTULO III - DAS ESCRITURAS PÚBLICAS DE CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS.

     

  • Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da subseqüente.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a disciplina de Escritura Pública de Cessão de Direitos Hereditários, a qual é trazida nos artigos 264 a 267 do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do Estado do Pará. 
    O artigo 266 do referido código de normas dispõe expressamente que a renúncia de direitos hereditários somente pode ser feita pura e simples, em favor do monte-mor.
    Portanto, a alternativa correta é a prevista na letra A.
    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1861120
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

A respeito da escritura pública de inventário e partilha pode-se afirmar:

I. É admissível inventário negativo por escritura pública, ficando nesse caso dispensada a prévia remessa de declaração de bens à Secretaria de Estado de Fazenda.

II. Pode ser retificada desde que haja o consentimento de todos os interessados.

III. Havendo um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da herança, não haverá partilha, lavrando-se a escritura de inventário e adjudicação dos bens.

IV. É exequível a lavratura de escritura pública de inventário e partilha referente a bens localizados no exterior.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • inciso I : (correto) Art. 28. É admissível inventário negativo por escritura pública.

    II (correto) - Art. 13. A escritura pública pode ser retificada desde que haja o consentimento de todos os interessados. Os erros materiais poderão ser corrigidos, de ofício ou mediante requerimento de qualquer das partes, ou de seu procurador, por averbação à margem do ato notarial ou, não havendo espaço, por escrituração própria lançada no livro das escrituras públicas e anotação remissiva.

    III (correto) - Art. 26. Havendo um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da herança, não haverá partilha, lavrando-se a escritura de inventário e adjudicação dos bens.

    IV (incorreto) - Art. 29. É vedada a lavratura de escritura pública de inventário e partilha referente a bens localizados no exterior.

    fonte: http://www.cnj.jus.br/files/atos_administrativos/resoluo-n35-24-04-2007-presidncia.pdf

     

  • prov 260 mg Art. 203. É vedada a lavratura de escritura pública de inventário e partilha referente a bens localizados no exterior.

  • RESOLUCAO 35 do CNJ

  • Gabarito D -  I, II e III corretas

  • RESOLUÇÃO Nº 35, DE 24 DE ABRIL DE 2007 - Disciplina a aplicação da Lei nº 11.441/07 ( possibilitando a realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual por via administrativa.) pelos serviços notariais e de registro público. 

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    ART. 1º - é livre a escolha do tabelião de notas, -----> É facultada aos interessados a opção pela via judicial ou extrajudicial; podendo ser solicitada, a qualquer momento, a suspensão, pelo prazo de 30 dias, ou a desistência da via judicial, para promoção da via extrajudicial.

    -> Art. 3º As escrituras públicas de inventário e partilha, separação e divórcio consensuais não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas, etc.)

    -->Art. 8º É necessária a presença do advogado, dispensada a procuração, ou do defensor público, na lavratura das escrituras decorrentes da Lei 11.441/07, nelas constando seu nome e registro na OAB

    ---> Art. 10. É desnecessário o registro de escritura pública decorrente da Lei n° 11.441/2007 no Livro "E" de Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais, entretanto, o Tribunal de Justiça deverá promover, no prazo de 180 dias, medidas adequadas para a unificação dos dados que concentrem as informações dessas escrituras no âmbito estadual, possibilitando as buscas, preferencialmente, sem ônus para o interessado.

  • resolução 35 do CNJ -

    Seção II DISPOSIÇÕES REFERENTES AO INVENTÁRIO/PARTILHA

    --> Art 11. É obrigatória a nomeação de interessado, na escritura pública de inventário e partilha, para representar o espólio, com poderes de inventariante, no cumprimento de obrigações ativas ou passivas pendentes, sem necessidade de seguir a ordem prevista no art. 990 do Código de Processo Civil.

    -> Art. 12. Admitem-se inventário e partilha extrajudiciais com viúvo(a) ou herdeiro(s) capazes, inclusive por emancipação, representado(s) por procuração formalizada por instrumento público com poderes especiais.

    ---> Art. 21. A escritura pública de inventário e partilha conterá a qualificação completa do autor da herança; o regime de bens do casamento; pacto antenupcial e seu registro imobiliário, se houver; dia e lugar em que faleceu o autor da herança; data da expedição da certidão de óbito; livro, folha, número do termo e unidade de serviço em que consta o registro do óbito; e a menção ou declaração dos herdeiros de que o autor da herança não deixou testamento e outros herdeiros, sob as penas da lei

    Art. 25. É admissível a sobrepartilha por escritura pública, ainda que referente a inventário e partilha judiciais já findos, mesmo que o herdeiro, hoje maior e capaz, fosse menor ou incapaz ao tempo do óbito ou do processo judicial

    Art. 28. É admissível inventário negativo por escritura pública.

    Art. 29. É vedada a lavratura de escritura pública de inventário e partilha referente a bens localizados no exterior. ( este é o erro da alternativa IV)

    Art. 30. Aplica-se a Lei n.º 11.441/07 aos casos de óbitos ocorridos antes de sua vigência. Art. 31. A escritura pública de inventário e partilha pode ser lavrada a qualquer tempo, cabendo ao tabelião fiscalizar o recolhimento de eventual multa, conforme previsão em legislação tributária estadual e distrital específicas.

  • Trata-se de questão que aborda o conhecimento do candidato sobre a Lei 7.433/1985, que dispõe sobre os requisitos para a lavratura de escrituras públicas. Esta lei, de 5 artigos apenas, define os requisitos mínimos que devem ser observados pelo tabelião de notas na lavratura de escritura pública que, então, são pormenorizadamente tratadas nos códigos extrajudiciais de cada Estado.
    A questão avalia ainda o conhecimento do candidato sobre a Resolução 35/2007 do Conselho Nacional de Justiça que disciplina a lavratura dos atos notariais relacionados a inventário, partilha, separação consensual, divórcio consensual e extinção consensual de união estável por via administrativa.



    O certame foi aplicado em 2016 e atualmente está em vigência o Código de Normas do Extrajudicial do Pará de 2019. A referência aos dispositivos serão feitas, portanto, baseadas nas atuais Normas de Serviço.

    Vamos a análise das assertivas:


    I - CORRETA - Em consonância com o artigo 28 da Resolução 35/2007 do Conselho Nacional de Justiça e literalidade do artigo 302 do Código de Normas do Pará que dispõe expressamente que é  admissível inventário negativo por escritura pública, ficando nesse caso dispensada a prévia remessa de declaração de bens à Secretaria de Estado de Fazenda.


    II - CORRETA - Literalidade do artigo 287 do Código de Normas do Pará que dispõe que a escritura pública de inventário e partilha pode ser retificada desde que haja o consentimento de todos os interessados.


    III - CORRETA - Literalidade do artigo 300 do Código de Normas do Pará que dispõe que havendo um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da herança, não haverá partilha, lavrando-se a escritura de inventário e adjudicação dos bens.


    IV - INCORRETA - A teor do artigo 29 da Resolução 35/2007 do Conselho Nacional de Justiça é vedada a lavratura de escritura pública de inventário e partilha referente a bens localizados no exterior.




    Portanto, as assertivas I, II e III estão corretas, como prevê a letra D. 


    Gabarito do Professor: Letra D.




ID
1861123
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o testamento, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. A alternativa a) encontra-se equivocada, pois é justamente o contrário, que trata o (art. 1.867). Quem não sabe ou não pode ler não pode fazer testamento cerrado (art. 1.872). Aquele que não sabe ler e assinar não pode fazer testamento particular .

  • Art. 1.872. Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba ou não possa ler.

  • Essa questão não seria de direito civil?

     

    Art. 1.872 CC. Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba ou não possa ler.

    Art. 1.866. O indivíduo inteiramente surdo, sabendo ler, lerá o seu testamento, e, se não o souber, designará quem o leia em seu lugar, presentes as testemunhas.

    Art. 1.863. É proibido o testamento conjuntivo, seja simultâneo, recíproco ou correspectivo (É aquele em que duas ou mais pessoas, mediante um único instrumento, fazem disposições de última vontade acerca de seus bens).

    Toda pessoa maior de 16 (dezesseis) anos pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens disponíveis, ou de parte deles, para depois de sua morte.

    Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.

  • Das formas ordinárias do testamento

    Disposições Gerais

     

    Art. 1.862. São testamentos ordinários:

    I - o público;

    II - o cerrado;

    III - o particular.

     

    Art. 1.863. É proibido o testamento conjuntivo, seja simultâneo, recíproco ou correspectivo.

  • Do Testamento Cerrado

     

    Art. 1.868. O testamento escrito pelo testador, ou por outra pessoa, a seu rogo, e por aquele assinado, será válido se aprovado pelo tabelião ou seu substituto legal, observadas as seguintes formalidades:

    I - que o testador o entregue ao tabelião em presença de duas testemunhas;

    II - que o testador declare que aquele é o seu testamento e quer que seja aprovado;

    III - que o tabelião lavre, desde logo, o auto de aprovação, na presença de duas testemunhas, e o leia, em seguida, ao testador e testemunhas;

    IV - que o auto de aprovação seja assinado pelo tabelião, pelas testemunhas e pelo testador.

    Parágrafo único. O testamento cerrado pode ser escrito mecanicamente, desde que seu subscritor numere e autentique, com a sua assinatura, todas as paginas.

    Art. 1.869. O tabelião deve começar o auto de aprovação imediatamente depois da última palavra do testador, declarando, sob sua fé, que o testador lhe entregou para ser aprovado na presença das testemunhas; passando a cerrar e coser o instrumento aprovado.

    Parágrafo único. Se não houver espaço na última folha do testamento, para início da aprovação, o tabelião aporá nele o seu sinal público, mencionando a circunstância no auto.

    Art. 1.870. Se o tabelião tiver escrito o testamento a rogo do testador, poderá, não obstante, aprová-lo.

    Art. 1.871. O testamento pode ser escrito em língua nacional ou estrangeira, pelo próprio testador, ou por outrem, a seu rogo.

    Art. 1.872. Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba ou não possa ler.

    Art. 1.873. Pode fazer testamento cerrado o surdo-mudo, contanto que o escreva todo, e o assine de sua mão, e que, ao entregá-lo ao oficial público, ante as duas testemunhas, escreva, na face externa do papel ou do envoltório, que aquele é o seu testamento, cuja aprovação lhe pede.

    Art. 1.874. Depois de aprovado e cerrado, será o testamento entregue ao testador, e o tabelião lançará, no seu livro, nota do lugar, dia, mês e ano em que o testamento foi aprovado e entregue.

    Art. 1.875. Falecido o testador, o testamento será apresentado ao juiz, que o abrirá e o fará registrar, ordenando seja cumprido, se não achar vício externo que o torne eivado de nulidade ou suspeito de falsidade.

  • Toda pessoa maior de 16 (dezesseis) anos pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens disponíveis, ou de parte deles, para depois de sua morte.

    Essa afirmativa tem um problema grave de lógica. Esse é o problema que cobrar a literalidade da lei!!!

    Entendo estar errada essa assertiva, simplesmente porque nem toda a pessoa maior de 16 anos poderá dispor por testamento, mas somente aquela que esteja em pleno gozo de suas faculdades mentais!!!

  • Cego - apenas testamento público;

    Quem não sabe/não pode ler - testamento público ou particular (não pode fazer testamento cerrado).

  • GABARITO: A

    Art. 1.872. Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba ou não possa ler.


ID
1861126
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Sendo o signatário pessoa que sabe apenas desenhar o nome, semialfabetizada, doente mental não incapacitado, deficiente verbal, visual ou auditivo que tenha dificuldade em assinar, o reconhecimento de firma:

Alternativas
Comentários
  • onde esta esta previsão?

  • Entendo eu pelo princípio da segurança que é a tônica dos atos extrajudiciais...

  • DIRETRIZES EXTRAJUDICIAIS DE RO

     

    Art. 534. O reconhecimento de firma de pessoa relativamente incapaz deverá ser feito por autenticidade, observado o seguinte:

    I - o notário deverá fazer a leitura do documento ao signatário, verificando as suas condições pessoais para a compreensão do seu conteúdo;

    II - alertá-la-á sobre as possíveis fraudes de que possa ser vítima, ao assumir a autoria de um escrito;

    III - será anotada na ficha-padrão a menoridade civil e nele colhida a assinatura dos pais ou responsável legal.

    § 1º O reconhecimento de firma não será feito em documentos cuja validade exija a assistência dos pais ou responsáveis.

    § 2º A firma pessoal dos absolutamente incapazes não poderá ser reconhecida. Quando admitida participação de menor absolutamente incapaz em ato jurídico, é (são) a (s) assinatura (s) do (s) representante (s) legal (is) que será (ão) reconhecida(s).

     

     

     

    Sendo o signatário pessoa que sabe apenas desenhar o nome, semialfabetizada, doente mental não incapacitado, deficiente verbal, visual ou auditivo que tenha dificuldade em assinar, o reconhecimento de firma: 

    Resposta: Deve ser feito apenas por autenticidade, sendo anotada essa exigência no cartão de autógrafos arquivado ou no livro de autógrafos, conferindo se a pessoa tem conhecimento daquilo que está assinando em todas as oportunidades em que for solicitado o reconhecimento de firma. 

  • Código de Normas de MG:

    Art. 277. Sendo o signatário pessoa que sabe apenas desenhar o nome, semialfabetizada, doente mental não incapacitado, deficiente verbal, visual ou auditivo que tenha dificuldade em assinar, o reconhecimento de firma deve ser feito apenas por autenticidade, sendo anotada essa exigência no cartão de autógrafos arquivado ou no livro de autógrafos, conferindo se a pessoa tem conhecimento daquilo que está assinando em todas as oportunidades em que for solicitado o reconhecimento de firma.

  • Código de Normas de SC

    Art. 823. Será por autenticidade o reconhecimento de firma de pessoa portadora de deficiência visual ou relativamente incapaz.

    Parágrafo único. O tabelião fará leitura do documento ao interessado e verificará suas condições pessoais para compreensão do conteúdo, além de alertá-lo sobre possíveis fraudes de que possa ser vítima ao assumir a autoria de um escrito. 

  • A questão aborda do candidato seu conhecimento sobre um caso prático em que uma pessoa semialfabetizada, portador de doença mental, porém não interditado ou incapacitado para os atos da vida civil, deseja ter reconhecida a firma de sua assinatura em um tabelionato de notas. 
    A resolução da questão tem guarida na literalidade do artigo 375 do Código de Normas do Pará que trouxe que sendo o signatário pessoa que sabe apenas desenhar o nome, semialfabetizada, doente mental não incapacitado, deficiente verbal, visual ou auditivo que tenha dificuldade em assinar, o reconhecimento de firma deve ser feito apenas por autenticidade, sendo anotada essa exigência no cartão de autógrafos arquivado ou no livro de autógrafos, conferindo se a pessoa tem conhecimento daquilo que está assinando em todas as oportunidades em que for solicitado o reconhecimento de firma.

    Portanto, a resposta correta é a prevista na Letra C. Sempre o reconhecimento de firma será feito por autenticidade e exigirá as cautelas e anotações devidas no cartão/livro de autógrafos.


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
1861129
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

A autenticação de cópia é o instrumento público mediante o qual o tabelião de notas, seu substituto ou escrevente declara, após conferência com o original, ser fiel e integral a cópia de documento original que o interessado lhe trouxer para esse fim. Quanto à autenticação de uma cópia de jornal, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • onde está a previsão?

  • Quando nos referimos aos princípios da atividade notarial que são: publicidade,autenticidade,segurança jurídica e eficácia, temos que admitir que na identificação do documento a ser autenticado é imprescindível a fiel conhecimento de características deste documento, para mais tarde o tabelião, quando questionado, não tiver dúvida do que foi autenticado. Portanto, data e título do documento me parece absolutamente necessessário.

  • Código de Normas do Pará - CAPÍTULO XIII - DA AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS

    Art. 340.  

    § 5º. Poderá ser autenticada parte de jornal se da cópia constar a data e o nome da publicação.  

  • A autenticação de cópia é o instrumento público mediante o qual o tabelião de notas, seu substituto ou escrevente declara, após conferência com o original, ser fiel e integral a cópia de documento original que o interessado lhe trouxer para esse fim. Quanto à autenticação de uma cópia de jornal, pode-se afirmar:

    Resposta: Poderá ser autenticada parte de jornal se da cópia constar a data e o nome da publicação. 

  • prov 260 mg art. 279 § 5º Poderá ser autenticada parte de jornal se da cópia constar a data e o nome da publicação.

  • depende do código de normas do Estado, em SC não tem essa previsão

  • A questão exige do candidato o conhecimento sobre o artigo 377 do Código de Normas do Pará que disciplina a autenticação de cópia pelos tabelionatos de notas. 

    O código de normas prevê que: § 1ºNa hipótese de duas ou mais cópias de documentos estarem contidas em uma mesma folha, a cada documento reproduzido corresponderá um instrumento notarial de autenticação separado. § 2ºSe o documento consistir em mais de uma folha, a cada folha corresponderá um instrumento notarial de autenticação, devendo-se autenticar o inteiro teor do documento, lançar o carimbo do serviço notarial respectivo em cada folha, numerá-las e grampeá-las ou colá-las, de modo a caracterizar a unidade documental. § 3º É possível a autenticação de apenas uma ou algumas folhas da carteira de trabalho ou do passaporte, devendo-se vincular as folhas à identificação da pessoa portadora do referido documento, numerá-las e grampeá-las ou colá-las, de modo a caracterizar a unidade documental. § 4ºSendo apresentado para autenticação processo, livro ou outro conjunto de textos que seja dividido em atos, artigos ou capítulos, é possível autenticar apenas o conteúdo de um ato, um artigo ou um capítulo, desde que no seu inteiro teor. § 5ºPoderá ser autenticada parte de jornal se da cópia constar a data e o nome da publicação. § 6º Quando o verso da folha estiver em branco, o espaço deverá ser inutilizado com os dizeres “VERSO EM BRANCO". § 7º Para fins de autenticação, o título de eleitor e os comprovantes de votação serão considerados um único documento. § 8ºO instrumento notarial da autenticação deve ser lavrado em espaço disponível do anverso da folha e, não havendo, deve ser lavrado no verso, apondo carimbo de identificação da serventia nas demais faces do documento.

    Logo, a teor do artigo 377, §5º poderá ser autenticada parte de jornal se da cópia constar a data e o nome da publicação, tal qual previsto na letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.




ID
1861132
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Todos os títulos e documentos de dívida apresentados a protesto devem obedecer às regras do local de apresentação. No caso específico do o cheque este deverá ser apresentado:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei 9492. Art 6º os títulos e documentos de dívida apresentados a protesto devem obedecer às regras do local de apresentação.Art. 6º Tratando-se de cheque, poderá o protesto ser lavrado no lugar do pagamento ou do domicílio do emitente, devendo do referido cheque constar a prova de apresentação ao Banco sacado, salvo se o protesto tenha por fim instruir medidas pleiteadas contra o estabelecimento de crédito.

    Gabarito letra B.

     

  • Lei nº 9492/07. Art. 6º Tratando-se de cheque, poderá o protesto ser lavrado no lugar do pagamento ou do domicílio do emitente, devendo do referido cheque constar a prova de apresentação ao Banco sacado, salvo se o protesto tenha por fim instruir medidas pleiteadas contra o estabelecimento de crédito.

  • provimento 260 CGJ/2013 MINAS GERAIS

    Art. 296. O título ou documento de dívida será apresentado, em regra geral, no lugar do pagamento ou aceite nele declarado ou, na sua falta, no domicílio do devedor, conforme indicado no título ou documento, observadas também as seguintes disposições

    I - na falta de indicação do lugar do pagamento, a nota promissória será apresentada no lugar em que foi emitida ou, faltando ainda tal indicação, no domicílio do emitente;

    II - a apresentação da letra de câmbio é feita no lugar indicado no título para o aceite ou para o pagamento, conforme o caso; na falta de indicação, a letra de câmbio será apresentada no domicílio do sacado ou aceitante;

    III - a duplicata será apresentada na praça de pagamento indicada no título ou, na falta de indicação, no domicílio do sacado;

    IV - o cheque deverá ser apresentado no lugar de pagamento ou no domicílio do emitente; e

    V - os contratos, na ausência de cláusula que estabeleça o lugar de pagamento, serão apresentados no domicílio do devedor ou do foro judicial neles eleito

  • CNSC:

    Art. 870. O cheque a ser apontado conterá a prova de apresentação ao banco sacado e o motivo da recusa do pagamento, salvo se o protesto tiver a finalidade de instruir medidas pleiteadas contra o estabelecimento de crédito.

    Art. 871. O cheque emitido de conta bancária conjunta somente será apontado contra o signatário indicado pelo apresentante.

    Art. 872. É vedado o apontamento de cheque devolvido pelo estabelecimento bancário pelos motivos 20, 25, 28, 30 e 35, previstos no Manual Operacional da Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe).

    Parágrafo único. Tal vedação não alcança título endossado ou garantido por aval.

  • A questão avalia o conhecimento do candidato sobre a Lei 9492/1997 que regulamentou o serviço de protesto de títulos no ordenamento jurídico brasileiro.
    O protesto de título não somente comprova a inadimplência das obrigações constantes dos títulos e documentos de dívida, mas também conserva o direito do credor e informa aos demais integrantes de uma relação cambial a inadimplência de um obrigado e ao mercado de crédito em geral sobre a recalcitrância de um devedor. (LOUREIRO, Luiz Guiherme. Registros Públicos: Teoria e Prática. 8ª Ed. Salvador: Editora Juspodivm. p. 1242, 2017).

    A questão exige do candidato o conhecimento do artigo 6º da Lei de Protestos que prevê que em se tratando de cheque, poderá o protesto ser lavrado no lugar do pagamento ou do domicílio do emitente, devendo do referido cheque constar a prova de apresentação ao Banco sacado, salvo se o protesto tenha por fim instruir medidas pleiteadas contra o estabelecimento de crédito.


    Logo, poderá ser apresentado tanto no lugar do pagamento como no domicílio do emitente, como prevê a letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1861135
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Faculta-se a averbação parcial da construção mediante apresentação de “habite-se parcial”, fornecido pelo Poder Público Municipal, bem como da certidão negativa de débito para com o INSS, em hipóteses como as seguintes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • cóigo de normas: CAPÍTULO III DO “HABITE-SE PARCIAL” Art. 997. Faculta-se a averbação parcial da construção mediante apresentação de “habite-se parcial”, fornecido pelo Poder Público Municipal, bem como da certidão negativa de débito para com o INSS, em hipóteses como as seguintes: I – construção de uma ou mais casas em empreendimento do tipo “vila de casas” ou “condomínio fechado”; II – construção de um bloco em empreendimento que preveja 2 (dois) ou mais blocos; III – construção da parte térrea do edifício, constituída de uma ou mais lojas, estando em construção o restante do prédio

  • onde está a previsão?


ID
1861138
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Julgue as assertivas abaixo de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):

I. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.

II. É possível a adoção por procuração.

III. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.

IV. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 36.  A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.

    Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei. (...) § 2o  É vedada a adoção por procuração. 

    Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.

     Art. 42.  Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.    

  • Gabarito: “B”

                    A afirmativa I, correta, de acordo com o artigo Art. 36.  “A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos”. do ECA.

                    A afirmativa II, incorreta, de acordo com artigo Art. 39. “A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei. (...) § 2o  É vedada a adoção por procuração.” do ECA.

                    A afirmativa III, correta, de acordo com o artigo Art. 31. “A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção”. do ECA.

                    A afirmativa IV, correta de acordo com o Art. 42.  “Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.”

  • Rodrigo Veiga, acho que vc se confundiu: ANTES da Lei 12.010/09 a idada mínima para adoção era 21 (vinte e um) anos; DEPOIS dela passou a ser de 18 (dezoito).

    Bons estudos a todos!

  • Art. 36.  A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos. 

    O auxílio a proteção será concedida para a pessoa com menos de 18 anos.

    Se for maior de 18 anos não precisa de auxílio e proteção.

     

    Faço confusão. A tutela vai se deferida para o menor de 18 anos, pois ele precisa de auxílio.

     

  • LEI Nº 8.069/1990

    Somente a assertiva II está incorreta:

    Art. 39, §2º É vedada a adoção por procuração;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • Não confundir!

    Adotante: Pessoa que adota = Permitido para os > 18 anos, independente do estado civil.

    Adotando: Pessoa a ser adotada = Pode somente aquelas com < ou = 18 anos, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 36, caput, ECA: Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.

    II. É possível a adoção por procuração.

    Errado. Na verdade, é vedada a adoção por procuração. Inteligência do art. 39, § 2º, ECA: § 2  É vedada a adoção por procuração.

    III. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 31, caput, ECA: Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.

    IV. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 42, caput, ECA: Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. 

    Portanto, apenas os itens I, III e IV estão corretos.

    Gabarito: B


ID
1861141
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a classificação apresentada pelo Código Civil vigente, são pessoas jurídicas de direito privado:

I. Partidos políticos.

II. Organizações religiosas.

III. Autarquias.

IV. Associações, sociedades, fundações e empresas individuais de responsabilidade limitada.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito--d)Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 

    Autarquias são pessoas juridícas de direito público interno.

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:[...]

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;"

    "Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos.

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada."(DESTAQUEI)

    Fonte: Código Civil(CC)

    Bons Estudos! ;)

     

  • Pra quem curte lembrar de macete:

     

    SOFÁ PARTIDOE.

    S - Sociedades
    O - Organizações religiosas
    F - Fundações
    A - Associações
    PARTIDO político

    E - Empresas individuais


    Assim, para nunca mais esquecer, basta lembrar do SOFÁ PARTIDOE.

     

    Ou, caso vc prefira também tem esse aqui: ASFOPE (associação, sociedade, fundação, organização religiosa e EIRELI)

     

     

    Bons Estudos!

  • Excelente mnemônico, mas só sabendo que Autarquia é de direito público matava a questão.

  • Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

     

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;         

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

    Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

    Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

     

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;          

    V - os partidos políticos.         

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.  

  • Bizuzão aí pra vocês: SOFA PARTIDO EIRELI

    S - SOCIEDADES;

    O - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS;

    F - FUNDAÇÕES;

    A - ASSOCIAÇÕES

    PARTIDO - PARTIDOS POLÍTICOS

    EIRELI - EMPRESAS INDIVIDUAIS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA ( SOCIEDADES UNIPESSOAIS)

  • GABARITO: D

    Pessoas jurídicas de direito privado: SOFÁ PARTIDOE

    S - Sociedades

    O - Organizações religiosas

    F - Fundações

    A - Associações

    PARTIDO político

    E - Empresas individuais


ID
1861144
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São considerados bens móveis para efeitos legais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    "Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações."

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta."

    Fonte: Código Civil

    Bons Estudos! (^^)\,,/

     

  • O direito à Sucessão aberta = bem Imóvel

  • Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    II - o direito à sucessão aberta.

  • Gabarito B.

     

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações."

     

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.

  • DIREITO A SUCESSÃO ABERTA : bem Imóvel.

  • Sucessão aberta lembra o de cujus. O de cujus é o que? É imóvel, não se mexe (ainda bem, né?).

    Nunca mais erre esse tipo de questão :)

  • GABARITO: B

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    II - o direito à sucessão aberta.


ID
1861147
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • gab. d) Condição.

    TERMO_ futuro e certo. 

    CONDIÇÃO_ futuro e incerto.

    "Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto."

    Fonte: CC

    Bons Estudos! o/

     

     

  • Apenas para complementar a resposta do colega acima:

     

     

    Condição suspensiva: Suspende o exercício e a aquisição do direito.

     

    Termo: Suspende o exercício, mas não suspende a aquisição do direito.

     

    Encargo: Não suspende nada.

     

    Condição resolutiva: Não suspende nada.

  • Condição resolutiva :O negócio jurídico já produz todos os seus efeitos automaticamente. Ex: imagine que “A” doe um apartamento a “B” hoje, com a condição de que até 2020 seja aprovado em qualquer concurso (contrato registrado em ofício imobiliário). Se até 2020 não for aprovado, “B” perde o
    apartamento.

    Condição suspensiva:suspensiva, o negócio jurídico não produz efeito nenhum. Ex.: “A” doará a “B” um apartamento quando este passar ” no concurso . 

  • Achei esse macete interessante em outra questão:

    CONDIÇÃO "se"

    evento futuro e incerto

    suspensiva e resolutiva

     

    TERMO "quando"

    evento futuro e certo

     

    ENCARGO "desde que"

    obrigação de dar, fazer e não fazer

  • CC - Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

  • LETRA D CORRETA 

    Condição: enquanto não se verificar, não se terá adquirido o direito. (FUTURO + INCERTO)
    Termo: suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.(FUTURO + CERTO)
    Encargo: não suspende nem a aquisição e nem o exercício do direito.(LIBERALIDADE + ONUS)

  • GABARITO: D

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.


ID
1861150
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. No que diz respeito a este instituto do Código Civil é correto afirmar:

I. Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.

II. Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção não poderá ser exercida em cada período.

III. No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.

IV. Pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • DAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS (Código Civil)

     

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

     

    § 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.

     

    § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.

     

    § 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.

     

    § 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.

  • Bastava saber que o enunciado IV estava incorreto. questão mal feita!

  • Gabarito: Letra C.

     

    I - correta (art. 252, § 4.º);

    II - Incorreta (art.252, § 2.º);

    III - correta (art. 252, § 3.º);

    IV - incorreta (art.252, § 1.º).

     

  • Das Obrigações Alternativas

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    § 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.

    § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.

    § 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.

    § 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.

    Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.

    Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.

    Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos.

    Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação.


ID
1861153
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É manifesta a ocorrência de vício no consentimento, quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. O defeito do negócio jurídico acima disposto é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Da Lesão

     

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

     

    § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

     

    § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

     

    Sobre o prazo da lesão:

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

     

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

     

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

     

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

  •                                                                                        Seção V Da Lesão


    Art. 157,CC. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Portanto, gabarito letra C

     

  • Da Lesão

     

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

     

    § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

     

    § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

     

    Sobre o prazo da lesão:

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:        4 ANOS

     

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

     

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

     

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

  • Gab. C 

    Manifestamente desproporcionaL - Lesão 

    Excessivamente Oneroso -estadO de perigO 

    Bons estudos. 

  • GABARITO: C

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.


ID
1861156
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São consideradas hipóteses de novação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

  • A alternativa A é hipotese de subrogacao convencional. Art 347 I

  • Gabarito: Letra A. 

     

    As alternativas já foram explicadas pelos colegas abaixo.

     

    Letra A - Incorreta - Trata-se de sub-rogação convencional 

    Letra B - correta - Art. 360, III, do CC;

    Letra C - Correta - Art. 360, I, do CC;

    Letra D - Correta - Art. 360, II, do CC.

  • A - sub-rogação;

    B - novação subjetiva ativa;

    C - novação objetiva;

    D- novação subjetiva passiva;

  • DA SUB-ROGAÇÃO

     

    Art. 347. A sub-rogação é convencional:

    I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;

     

     

    DA NOVAÇÃO

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;           NOVAÇÃO OBJETIVA

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;         NOVAÇÃO SUBJETIVA PASSIVA

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.   NOVAÇÃO SUBJETIVA ATIVA

  • A característica chave da novação é o surgimento de uma nova obrigação (o nome ajuda um pouco..."novação"...novo) - assim, há EXTINÇÃO da obrigação anterior e o SURGIMENTO de uma nova.

     

    - nos itens B, C e D, observa-se que há exatamente essa situação

    (B=obrigação nova; C=nova dívida para extinguir e substitui a anterior; D=apesar de haver sucessão, há a quitação da obrigação que existia, logo a obrigação antiga acaba e surge uma nova);

     

    - no item A, diferentemente, os direitos de uma obrigação SÃO TRANSFERIDOS para outro. Aqui não há a extinção da obrigação antiga e o surgimento de uma nova...continua a mesma obrigação com pessoas diferentes - POR ISSO, NÃO É NOVAÇÃO, MAS SUB-ROGAÇÃO.

    (esse é a resposta da questão)

     

  • Gab. A

     

    O que ocorre na letra "A" é a sub-rogação convencional.

  • Vídeo explicando a novação, vai ajudar na maior parte das dúvidas sobre o tema:

    https://youtu.be/kG2LZ2C1ujE


ID
1861159
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No tocante as cláusulas especiais da compra e venda é correto afirmar:

I. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá- la no prazo máximo de decadência de dois anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.

II. O direito de retrato, que é cessível e transmissível a herdeiros e legatários, poderá ser exercido contra o terceiro adquirente.

III. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.

IV. Estipulado o pagamento por intermédio de estabelecimento bancário, caberá a este efetuá-lo contra a entrega dos documentos, sem obrigação de verificar a coisa vendida, pela qual não responde.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA. O prazo é de 3 anos, e não 2, como constou na assertiva. Art. 505, CC. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.

     

    II. CORRETA. Art. 507, CC. O direito de retrato, que é cessível e transmissível a herdeiros e legatários, poderá ser exercido contra o terceiro adquirente.

     

    III. CORRETA. Art. 521, CC. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.

     

    IV. CORRETA. Art. 532. Estipulado o pagamento por intermédio de estabelecimento bancário, caberá a este efetuá-lo contra a entrega dos documentos, sem obrigação de verificar a coisa vendida, pela qual não responde.

     

    RESPOSTA: A


ID
1861162
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em conformidade com a legislação civilista pode ser objeto de penhora:

I. O domínio direto.

II. Os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas e respectiva cessão e promessa de cessão.

III. Os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles.

IV. As aeronaves.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Além dos salários e do imóvel único de família, segundo o artigo 833 do Código de Processo Civil, modificado pela Lei 13.105/2015, que entrou em vigor dia 18 de março de 2016, são os seguintes os bens absolutamente impenhoráveis: 

    I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;

    II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;

    III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;

    IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o;

    V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;

    VI - o seguro de vida;

    VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;

    VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;

    IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;

    X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;

    XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;

    XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.

    § 1o A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída para sua aquisição.

    § 2o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8o, e noart. 529, § 3o.

    § 3o Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária. 
     

  • Questão de Civil ou de processo civil? ¬¬

  • A MP 700 NÃO ESTÁ MAIS EM VIGOR

     

    ATO DECLARATÓRIO DO PRESIDENTE DA MESA
    DO CONGRESSO NACIONAL Nº 23, DE 2016

    O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 700, de 8 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União do dia 9 do mesmo mês e ano, que "Altera o Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, que dispõe sobre desapropriações por utilidade pública, e a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 17 de maio do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 18 de maio de 2016

    Senador RENAN CALHEIROS
    Presidente da Mesa do Congresso Nacional

    Este texto não substitui o publicado no DOU de 19.5.2016

  • Ué, estranho, pq isso sao os objetos de hipoteca e nao penhora e mesmo assim foi considerado certo, pq?

  • Nossa, pessoas, que confusão. Vocês - e o examinador também - estão confundido penhora (ato de constrição do processo civil) com penhor e hipoteca (direitos reais de garantia de direito material). A penhora pode recair sobre aeronaves, nos termos do art. 835, VIII, in verbis: " Art. 835.  A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: (...) VIII - navios e aeronaves".

    Agora, o que é estranho é o examinador colocar como passível de penhora " os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas e respectiva cessão e promessa de cessão", uma vez que os débitos da Administração Pública são pagos por meio de precatório justamente porque os bens da Administração pública são impenhoráveis, i.e, não podem sofrer atos de constrição.

    Questão mal feita 

  • Questão incorreta e desatualizada.
  • Bem esclarecer o comentário do professor do QC


ID
1861165
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O plano diretor, aprovado por lei municipal, é um instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. De acordo com o Estatuto da Cidade é correto afirmar:

I. O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.

II. No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos e o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.

III. O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.

IV. A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada quinze anos.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A - TODAS RESPOSTAS NO ART 40 DO ESTATUTO DAS CIDADES:

    ----

    I - CORRETO

    ART. 40, § 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo

    ----

    II - CORRETO

    ART 40 § 4o No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes
    Legislativo e Executivo municipais garantirão: I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos;
    III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos

    ----

    III - CORRETO

    ART 40 § 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual,
    as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas

    ----

    IV - INCORRETO

    § 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos

  • Item IV

    plano Diretor - revisto, pelo menos, a cada Dez anos.

  • Gab. A

    I. O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.✅

    II. No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos e o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.✅

    III. O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.✅

    IV. A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada quinze anos.

    Plano Diretor - Revisto a cada Dez anos


ID
1861168
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:

I. Por testamento, ainda que incidentalmente manifestado.

II. No registro do nascimento.

III. Por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

IV. Por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: A

     

    Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:

     

    I - no registro do nascimento;

     

    II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;

     

    III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;

     

    IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

  • Resposta: A.

     

    Complementação:

     

    TEMOS QUE TOMAR CUIDADO COM ESSA QUESTÃO. Isso porque, ela é tratada de maneira diferente no Código Civil e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

     

    Se a questão mencionasse "nos termos do ECA", a alternativa "A" estaria incorreta, pois o art. 26 do ECA não menciona "documento particular" nem "por manifestação perante o juiz".

     

    Art. 26, ECA. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, [1] no próprio termo de nascimento, [2] por testamento, [3] mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.

     

    O CC fala de todas as possibilidades, de modo completo, no art. 1.609, CC:

    Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:

    I - no registro do nascimento;

    II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;

    III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;

    IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

  • Acho interessante lembrar que a lei de investigação de paternidade (lei 8.650/92) proíbe que esse reconhecimento seja feito no ato do casamento.

     

    "Art. 3° E vedado legitimar e reconhecer filho na ata do casamento."

     

    Bons estudos! =)

  • Todas corretas! bons estudos.

  • O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I - no registro do nascimento; II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.


ID
1861171
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O consumidor pode desistir do contrato, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio, no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • art. 49, CDC -> DIREITO DE ARREPENDIMENTO - "O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio."

    Muito comum nas compras feitas pela Internet. 

    Trata-se de direito potestativo do consumidor, de modo que pode ser exercido independentemente de qualquer defeito no produto ou serviço contratado. 

  • O consumidor pode desistir do contrato, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio, no prazo de: 

     

    rt. 49, CDC -> DIREITO DE ARREPENDIMENTO - "O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio."

     

            Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

            Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

    Muito comum nas compras feitas pela Internet. 

    Trata-se de direito potestativo do consumidor, de modo que pode ser exercido independentemente de qualquer defeito no produto ou serviço contratado. 

     a)07 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

     b)15 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço

     c)30 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço.

     d)60 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

  • A questão trata do direito de arrependimento.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    A) 07 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

    07 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) 15 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço

    07 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

    Incorreta letra “B”.

    C) 30 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço.

    07 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

    Incorreta letra “C”.

    D) 60 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

    07 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. 

    Incorreta letra “D”.


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
1861174
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória serão julgados em:

Alternativas
Comentários
  • Novo CPC: Art. 1.027.  Serão julgados em recurso ordinário:

    II - pelo Superior Tribunal de Justiça:

    a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    GABARITO: letra c


ID
1861177
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania é possível a concessão de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 5 LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder

    B) CERTO: Art. 5 LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    C) Art. 5  LXXII - conceder-se-á habeas data:

          a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

          b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo


    D) Art. 5 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público

    bons estudos

  •  Art. 5 LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
     

    Gabarito(B)

  •  Art. 5 LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
     

  •  mandado de injunção

  • gb b

    pmgoo

  • gb b

    pmgoo

  • GABARITO: LETRA B

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    FONTE: CF 1988

  • a) Errado. O habeas corpus tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. (art. 5º, LXVIII, Constituição Federal).

    b) Correto. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    c) Errado. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. (art. 5º, LXXII, Constituição Federal).

    d) Errado. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. (art. 5º, LXIX, Constituição Federal)

    GABARITO: LETRA “B”


ID
1861180
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito da empresa individual de responsabilidade limitada pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal!! Há 3 corretas!! Acho que queriam cobrar a incorreta mas erraram no enunciado. 

     

    A - Certa: Art.980-A, § 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.

     

    B - Certa: Art.980-A, § 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração.

     

    C - Errada: Art.980-A, § 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.

     

    D - Certa: Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!! 

  • A questão foi anulada pela banca.


ID
1861183
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre o endosso na letra de câmbio pode-se afirmar:

I. É possível o endosso parcial da letra de câmbio, especificando a parcela.

II. Para a validade do endosso, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do endossador ou do mandatário especial, no verso da letra.

III. É possível o endosso e com ele se transmite a propriedade da letra de câmbio.

IV. A cláusula “por procuração”, lançada no endosso, indica o mandato com todos os poderes, salvo o caso de restrição, que deve ser expressa no mesmo endosso.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A
     

    INCORRETA É possível o endosso parcial da letra de câmbio, especificando a parcela.
    O QUE É VEDADO É O ENDOSSO PARCIAL. AVAL PARCIAL PODE (o Código Civil proíbe).
     

    CORRETA II. Para a validade do endosso, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do endossador ou do mandatário especial, no verso da letra.
     

    CORRETA III. É possível o endosso e com ele se transmite a propriedade da letra de câmbio.
     

    CORRETA IV. A cláusula “por procuração”, lançada no endosso, indica o mandato com todos os poderes, salvo o caso de restrição, que deve ser expressa no mesmo endosso.

  • DECRETO Nº 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908.

    Art. 8º O endosso transmite a propriedade da letra de câmbio. Para a validade do endosso, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do endossador ou do mandatário especial, no verso da letra. O endossatário pode completar este endosso.

            § 1º A cláusula “por procuração”, lançada no endosso, indica o mandato com todos os poderes, salvo o caso de restrição, que deve ser expressa no mesmo endosso.

            § 2º O endosso posterior ao vencimento da letra tem o efeito de cessão civil.

            § 3º É vedado o endosso parcial.

  • Só uma observação: principalmente para letras de câmbio e nota promissória, a regra é a LEI UNIFORME DE GENEBRA, sendo o Código Civil apenas aplicação subsidiária, até porque nos principais institutos o CC conflita, sendo aplicado apenas em títulos atípicos.

    Só respondam de acordo com o CC se expressamente a questão trouxer essa previsão.

  • GABARITO: A (Lei Uniforme de Genebra – Dec. 57.663/66).

    Item I – INCORRETA – LUG, art. 12, 2ª alínea. O endosso parcial é nulo.

    Item II - CORRETA – LUG, art. 12 1ª alínea. O endosso é puro e simples. LUG, art. 13. O endosso deve ser escrito na letra ou numa folha ligada a esta (anexo). Deve ser assinado pelo endossante.

    Item III - CORRETA – LUG, art. 11 - Toda a letra de câmbio, mesmo que não envolva expressamente a cláusula a ordem, é transmissível por via de endosso. LUG, art. 14 - O endosso transmite todos os direitos emergentes da letra.

    Item IV - CORRETA - Art. 18 - Quando o endosso contém a menção "valor a cobrar" (valeur enrecouvremente), "para cobrança" (pour encaissement), "Por procuração" (par procuration), ou qualquer outra menção que implique um simples mandato, o portador pode exercer todos os direitos emergentes da letra, mas só pode endossá-la na qualidade de procurador. Obs.: as restrições devem ser inseridas no mesmo endosso em razão do Princípio da Literalidade.

  • Sabendo que a I está errada, só sobra uma alternativa.
  • Pra mim quando polarizado ele funciona como fonte de corrente controlado por tensão e de fato por conta dessas características não eh bom ser utilizado como amplificador.

  • "O endosso produz dois efeitos, basicamente:

    (i) transferência da titularidade do crédito (art. 14 da LUG)

    (ii) responsabilização do endossante, o qual se torna codevedor (devedor indireto) do título (art. 15 da LUG).

    [...]

    É vedado o endosso parcial ou limitado a certo valor da dívida representada no título, o qual é considerado nulo. Veda-se também o endosso subordinado a alguma condição, a qual será considerada não escrita (art. 12 da LUG e art. 192 do CC)"

    André Luiz Santa Cruz Ramos, Direito Empresarial

  • Situação da qual eu me lembro para não errar o endosso: o endosso é forma de transmissão de título de crédito que se concretiza com a assinatura e a tradição. Não tem como assinar metade, nem rasgar o título para entregar metade ou um pedaço ao endossatário.

    Logo, o endosso parcial é NULO.

  • A questão tem por objeto tratar do endosso, forma de circulação dos títulos de crédito com cláusula à ordem. O endosso é o ato pelo qual o endossante transfere o crédito e se torna coobrigado pelo pagamento (devedor indireto). O endossatário é o novo credor que recebe o título endossado.


    Item I) Errado. O endosso é ato puro e simples, não admitindo condição, considerando-se não escrita qualquer condição que seja a ele subordinada.

    A LUG proíbe que o endosso seja realizado de forma parcial (endosso parcial é nulo), devendo o endossante, no momento de transferência da cártula ao seu endossatário, realizar um endosso de todo o valor previsto no título.


    O endosso parcial e o endosso do sacado são nulos (art. 12, LUG – Decreto Lei 57.663/66).


    Item II) Certo. O endosso é ato puro e simples, não admite termo, condição ou encargo, sendo representado pela simples assinatura no verso do título (dorso), ou numa folha ligada a esta (anexa).  Qualquer condição a que ele seja subordinado considera-se como não escrita.


    Item III) Certo. O endosso produz, basicamente, os seguintes efeitos: a) Transferência de propriedade/titularidade do crédito; b)   O endossante se torna garantidor pelo pagamento (devedor indireto). Se o devedor principal/direto não pagar, o endossatário (credor) poderá cobrar do endossante.


    IV) Certo. O endosso mandato  é aquele em que não há transferência da propriedade, mas somente da posse do título de crédito. Há a constituição de um contrato de mandato entre o mandante (endossante) e o endossatário (mandatário). O endossante-mandante deve indicar o endossatário-mandatário, e deve realizar um endosso em preto, lançado no próprio título (princípio da literalidade).

    O endossatário-mandatário poderá exercer todos os direitos constantes na cártula, mas só poderá endossá-la na qualidade de procurador. Na hipótese do endosso mandato, são inseridas as expressões “valor a cobrar", ou “por procuração", ou outra equivalente. O mandato que resulta de um endosso por procuração não se extingue por morte ou por sobrevinda incapacidade legal do mandante (na lei está escrito mandatário, mas entende-se mandante - art. 18, alínea 3ª, LUG – Decreto Lei 57.663/66).



    Gabarito do Professor: A


    Dica: O STJ tem entendido que o banco ou instituição financeira como endossatário-mandatário de endosso-mandato, só será responsabilizado por eventuais danos causados ao devedor quando comprovado que atuou culposamente ou dolosamente no desempenho de suas atribuições, ou quando extrapolar os poderes conferidos pelo endossante-mandante (Súmula n°476 do STJ).


ID
1861186
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

NÃO compete a junta comercial o registro relativo ao arquivamento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

                Confrontando-se o disposto no CC/2002 e o teor do estatuto da OAB, vê-se que as sociedades de advogados possuem natureza de sociedade simples, pois a elas é vedado, dentre outros, o exercício de atividades de caráter mercantil, além do registro nas juntas comerciais, características essenciais para caracterização de uma sociedade empresária.

    Art. 32. O registro compreende:

    I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;

    II - O arquivamento:

    a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;

    b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

    c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;

    d) das declarações de microempresa;

    e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

    III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.

  • Sociedade de Advogados -> Registro na OAB. Nunca poderia ser na junta comercial, pois a advocacia é incompatível com a atividade empresarial.

  • Ao meu ver a alternativa D está equivocada quanto as cooperativas, senão vejamos;

    "Art. 982...."

    "Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, SIMPLES, a COOPERATIVA".

    Ademais, segundo consta no Art. 1.150 do Código Civil, as sociedades simples devem requerer seu registro no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e não nas Juntas Comerciais. 

    Bons Estudos

     

  • A questão tem por objeto tratar do Registro Público de Empresa Mercantil. O registro tornará a atividade do empresário regular, mas a ausência de sua inscrição não o descaracterizará como empresário, daí a natureza jurídica do registro ser declaratória e não constitutiva. Toda e qualquer alteração deverá ser averbada no órgão competente, sob pena de não poderem ser opostas a terceiros (senão antes de averbado na Junta comercial).

    O Registro Público de Empresa Mercantil não realiza apenas o arquivamento dos atos constitutivos dos empresários, mas a matrícula e cancelamento de profissionais específicos auxiliares do comercio e a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Existem alguns atos que são praticados pela Junta Comercial e que precisam ser observados:

     I - a matrícula e seu cancelamento: Dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; (profissionais específicos – auxiliares do comércio);

    II - O arquivamento: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; d) das declarações de microempresa; e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

    III - Autenticação      Dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria. Exemplos: livros e fichas escriturais



    Letra B) Alternativa Correta. As sociedades de advogados realizam a sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. São consideradas sociedades simples, e portanto, não empresárias.

     

    Letra C) Alternativa Incorreta.Existem alguns atos que são praticados pela Junta Comercial e que precisam ser observados:

     I - a matrícula e seu cancelamento: Dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; (profissionais específicos – auxiliares do comércio);

    II - O arquivamento: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; d) das declarações de microempresa; e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

    III - Autenticação      Dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria. Exemplos: livros e fichas escriturais


    Letra D) Alternativa Incorreta.Existem alguns atos que são praticados pela Junta Comercial e que precisam ser observados:

     I - a matrícula e seu cancelamento: Dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; (profissionais específicos – auxiliares do comércio);

    II - O arquivamento: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; d) das declarações de microempresa; e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

    III - Autenticação      Dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria. Exemplos: livros e fichas escriturais


    Gabarito do Professor: B


    Dica: Nos termos do art. 15 da Lei n°8.906/94, a atividade jurídica exercida pelos advogados será sempre de natureza simples, nunca será considerada empresária. É vedado que a advocacia seja exercida em caráter de mercancia. A sociedade de advogados é considerada como sociedade civil (terminologia utilizada antes do advento do CC/02, hoje tratada como sociedade simples). O registro dos atos constitutivos da sociedade de advogados, sociedade unipessoal de advogados, é realizado na Ordem dos Advogados do Brasil perante o Conselho Seccional.   

    Art. 15.  Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral.  (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016).


ID
1861189
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A patente de invenção e a de modelo de utilidade vigorará data de depósito respectivamente pelos prazos de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 40. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito.



    EXPLICAÇÃO: 

    Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.

    Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

            I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;

            II - concepções puramente abstratas;

            III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;

            VI - apresentação de informações;

    OU SEJA: Algo que ainda está no plano das idéias, que não tem nenhuma aplicação industrial, não pode ser patenteado.

  • Mnemônico:

    Þ  PATENTE DE INVENÇÃO: 20 ANOS (20 anão)

    Þ  PATENTE DE MOD. UTILIDADE: 15 ANOS (15 anos de idade)

  • PATENTE:

     - Invenção: 20 anos;

     - Modelo de utilidade: 15 anos;

     

    REGISTRO:

     - Marca: 10 anos prorrogáveis por períodos iguais sem prazo determinado;

     - Desenho industrial: 10 anos prorrogáveis por 3 períodos de 5 anos;

  • GABARITO B

     

    1)      Prazos de Vigências:

    1)      Patente:

    a)      Invenção – 20 anos, contados do depósito do pedido de patente, sendo improrrogável;

    b)      Modelo de Utilidade – 15 anos, contados do depósito do pedido de patente, sendo improrrogável;

    2)      Registro:

    a)      Marca – 10 anos, prorrogável por períodos iguais e sucessivos, contados da data do deposito;

    b)      Desenho Industrial – 10 anos, podendo tal prazo ser prorrogado por até três períodos sucessivos de cinco anos, contados da data da concessão.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • ABARITO B

     

    1)      Prazos de Vigências:

    1)      Patente:

    a)      Invenção – 20 anos, contados do depósito do pedido de patente, sendo improrrogável;

    b)      Modelo de Utilidade – 15 anos, contados do depósito do pedido de patente, sendo improrrogável;

    2)      Registro:

    a)      Marca – 10 anos, prorrogável por períodos iguais e sucessivos, contados da data do deposito;

    b)      Desenho Industrial – 10 anos, podendo tal prazo ser prorrogado por até três períodos sucessivos de cinco anos, contados da data da concessão.

     

     

  • A exclusividade é garantida por quanto tempo?

    Invenção

    20 anos (data do depósito)

    Modelo de utilidade

    15 anos (data do depósito)

    Desenho industrial

    10 anos (data do depósito)

    Marca

    10 anos (data da concessão)

    Esses prazos podem ser prorrogados? Os prazos da invenção e do modelo de utilidade são improrrogáveis

    (dica mnemônica: são IMprorrogáveis).

    Ou seja, a patente não se prorroga. Isso significa que, passado o prazo de exclusividade, a invenção ou o modelo cai em domínio público. O registro é prorrogável. Desenho industrial e marca, portanto, admitem prorrogação. 

  • Parece besteira, mas me ajudou a decorar.

    1)     INVENÇÃO: 20 anos - prazo mínimo de 10.

    (Invenção cadê você? “vinte ver, vinte ver” - 20)

    2)     MODELO DE UTILIDADE: 15 anos - prazo mínimo de 07.

    (Quando começa a carreira de modelo? Com 15 anos!)

    3)     DESENHO INDUSTRIAL: 10 anos.

    (DEZenho industrial – 10)

    4)     MARCA: 10 anos.

    (Segue o DEZenho!)

    @FazDireitoQuePassa

  • invenção

     i

     n

     t

     e

    ************************************************************

    q

    utilidade

    i

    n

    z

    e

  • A questão tem por objeto tratar do prazo das patentes de invenção e modelo de utilidade. Os direitos de propriedade intelectual são considerados bens móveis. A proteção da Propriedade Industrial é resguardada pela Lei nº 9.279/96 e, efetuar-se-á mediante a concessão de patentes nas hipóteses de invenção e de modelo de utilidade. Em princípio são objeto de proteção em todo o território nacional.

    Segundo Rubens Requião (2013, pp.362), o conceito de invenção é: “dar aplicação prática ou técnica ao princípio científico, no sentido de criar algo novo, aplicável no aperfeiçoamento ou na criação industrial. A proteção da invenção ocorre por intermédio da patente, que será concedida pelo INPI, cumpridos os requisitos legais para sua concessão.

    Ao Autor será assegurado o direito de obter a patente que lhe garanta a propriedade, que confere ao seu titular o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda ou importar o produto objeto da patente ou processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado.   A proteção da invenção é garantida pela Constituição Federal em seu art. 5º, XXIX (BRASIL/88).


    Letra A) Alternativa Incorreta. Segundo o art. 40, da lei 9.279, de 14 de maio de 1996 (Lei da Propriedade Industrial - LPI) a concessão da patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (anos) e de modelo de utilidade pelo prazo de 15 (anos) contados da data de concessão da patente, inclusive tal prazo encontra-se em consonância com o prazo estabelecido no Acordo TRIPS (Tratado de Propriedade Intelectual).


    Letra B) Alternativa Correta. Segundo o art. 40, da lei 9.279, de 14 de maio de 1996 (Lei da Propriedade Industrial - LPI) a concessão da patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (anos) e de modelo de utilidade pelo prazo de 15 (anos) contados da data de concessão da patente, inclusive tal prazo encontra-se em consonância com o prazo estabelecido no Acordo TRIPS (Tratado de Propriedade Intelectual).


    Letra C) Alternativa Incorreta. Segundo o art. 40, da lei 9.279, de 14 de maio de 1996 (Lei da Propriedade Industrial - LPI) a concessão da patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (anos) e de modelo de utilidade pelo prazo de 15 (anos) contados da data de concessão da patente, inclusive tal prazo encontra-se em consonância com o prazo estabelecido no Acordo TRIPS (Tratado de Propriedade Intelectual).


    Letra D) Alternativa Incorreta. Segundo o art. 40, da lei 9.279, de 14 de maio de 1996 (Lei da Propriedade Industrial - LPI) a concessão da patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (anos) e de modelo de utilidade pelo prazo de 15 (anos) contados da data de concessão da patente, inclusive tal prazo encontra-se em consonância com o prazo estabelecido no Acordo TRIPS (Tratado de Propriedade Intelectual).


    Gabarito do Professor: B


    Dica: o Art. 40, §único, LPI estabelece, porém, em seu parágrafo único um prazo mínimo de vigência que não será inferior a 10 (anos) para as patentes de invenção e a 7 (anos) para as patentes de modelo de utilidade, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada ou por motivo de força maior. Ressalta-se que está em tramitação no STF a ADI 5529, para declarar a inconstitucionalidade do art. 40, §único, LPI.


ID
1861192
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O pagamento de uma letra de câmbio:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908.

    Art. 14. O pagamento de uma letra de câmbio, independente do aceite e do endosso, pode ser garantido por aval. Para a validade do aval, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do avalista ou do mandatário especial, no verso ou no anverso da letra.

  • Eita pipoco mas sempre me falaram que depende de aceite a letra de câmbio

  • Acredito que não dependa do aceite, pois caso não ocorra o pagamento, este deverá ser feito pelo sacador. Estou certo?

  • o aceite é facultativo, atigo 21 á 29 da LUG

  • DECRETO Nº 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908.

    Art. 14. O pagamento de uma letra de câmbio, independente do aceite e do endosso, pode ser garantido por aval. Para a validade do aval, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do avalista ou do mandatário especial, no verso ou no anverso da letra.

  • ACEITE:

    A) LETRA DE CÂMBIO: é FACULTATIVO, ou seja, o sacado pode recusar sem se justificar (porém irretratável).

    B) DUPLICATA: é OBRIGATÓRIO, só podendo ser recusado nas hipóteses previstas na lei (arts. 8º e 21 da lei 5474/1968).

  • "Em princípio, perceba-se que o sacado não tem obrigação cambial alguma, uma vez que ele não é obrigado a cumprir a ordem de pagamento emitida pelo sacador contra a sua vontade. O aceite, portanto, é o ato por meio do qual o sacado assume obrigação cambial e se torna o devedor principal da letra (aceitante).

    O aceite, na letra de câmbio, é facultativo, porém irretratável. Sendo o aceite uma faculdade do sacado, ele pode simplesmente recusá-lo, sem precisar dar qualquer justificativa para tanto.

    É preciso ressaltar, todavia. que a recusa do aceite produzirá efeitos relevantes para o sacador e para o tomador, uma que ocorrerá o vencimento antecipado do título, podendo o tomador exigir do sacador - codevedor da letra, como visto - o seu pronto pagamento."

    André Luiz Santa Cruz Ramos, Direito Empresarial.

  • O português nessa questão mandou lembranças né? vergonhoso!

  • A questão tem por objeto tratar da letra de câmbio, regulada pelo Decreto Lei 57.663/66 – LUG). A letra de câmbio representa uma ordem de pagamento dada pelo sacador contra o sacado, para que este, aceitando o título, pague a um determinado terceiro “beneficiário” do título. A Letra de câmbio, quanto à forma de circulação, é um título nominal que, em regra, circula com cláusula à ordem. Independente de previsão expressa no título, a letra de câmbio e a nota promissória poderão circular por endosso, salvo se for inserida no título a “cláusula não à ordem”, hipótese em que a circulação do título somente poderá ocorrer por cessão de crédito. Quanto ao modelo é livre, não exige uma padronização, desde que sejam preenchidos os requisitos formais. No tocante à hipótese de emissão a letra de câmbio é abstrato, podendo ser emitida por qualquer motivo, uma vez que a lei não elenca as suas hipóteses de emissão. Seja para pagamento de uma dívida de jogo, ou a compra de um enxoval para casamento.

    Letra A) Alternativa Incorreta. O aceite é manifestado pela simples assinatura do sacado, quando realizado no anverso do título. Se, porém, a assinatura ocorrer no verso do título, será representado pelas expressões “aceito” ou “aceitamos” (art. 25, LUG).  Na hipótese de o sacado opor a sua assinatura na letra, ele passa a ser chamado de aceitante e obriga-se a realizar o pagamento até a data do seu vencimento. Na hipótese de recusa do sacado em aceitar o título, não será necessário que o mesmo justifique a sua recusa, tendo em vista que o aceite na letra de câmbio é ato facultativo que decorre da manifestação unilateral de vontade do sacado, mas será necessário o protesto do título por falta de aceite para cobrar dos devedores indiretos (sacador, endossante e seus avalistas). A letra de câmbio pode ser no todo ou em parte garantida por um aval art. 30, LUG).
          

    Letra B) Alternativa Incorreta. O Aceite é o ato pelo qual o sacado se torna devedor direito do título, na letra de câmbio o aceite é ato facultativo (art. 25, LUG). O endosso é o ato pelo qual o credor transfere o título, se tornando devedor indireto do título, salvo cláusula sem garantia (art. 14 e 15, LUG). A letra de câmbio pode ser no todo ou em parte garantida por aval (art. 30, LUG).          

    Letra C) Alternativa Correta. O Aceite é o ato pelo qual o sacado se torna devedor direito do título, na letra de câmbio o aceite é ato facultativo (art. 25, LUG). O endosso é o ato pelo qual o credor transfere o título, se tornando devedor indireto do título, salvo cláusula sem garantia (art. 14 e 15, LUG). A letra de câmbio pode ser no todo ou em parte garantida por aval (art. 30, LUG).           

    Letra D) Alternativa Incorreta. O Aceite é o ato pelo qual o sacado se torna devedor direito do título, na letra de câmbio o aceite é ato facultativo (art. 25, LUG). A letra de câmbio pode ser no todo ou em parte garantida por aval (art. 30, LUG).     

    Gabarito do Professor: C


    Dica:  O aceite não admite condição, termo ou encargo, ele é ato puro e simples. O aceite completa o título, mas a sua inexistência não o invalida. Se o sacado não aceitar, a responsabilidade recairá sobre o sacador (devedor indireto), bem como sobre eventuais endossantes (devedores indiretos) ou avalistas do sacador e do endossante (devedores indiretos) após o devido protesto do título.

  • Letra C

    De acordo com o Decreto nº 2.044/1908, que define a letra de câmbio e a nota promissória e regula as Operações Cambiais, no seu Art. 14. preconiza a seguinte informação:

    O pagamento de uma letra de câmbio, independente do aceite e do endosso, pode ser garantido por aval. Para a validade do aval, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do avalista ou do mandatário especial, no verso ou no anverso da letra.


ID
1861195
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

De acordo com a lei que regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, a ação para reparação de dano causado ao direito de propriedade industrial prescreve em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. B. Artigo 225, Lei 9279/96. Prescreve em cinco anos a ação para reparação de dano causado ao direito de propriedade industrial. 

     

  • B. Com base na lei 9279/96, artigo 225, onde é regulado o direito da prescrição. 5 anos.


ID
1861198
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No tocante ao cheque pode-se afirmar:

I. Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque.

II. As obrigações contraídas no cheque são autônomas e independentes.

III. Indicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da maior quantia.

IV. O emitente garante o pagamento, considerando-se não escrita a declaração pela qual se exima dessa garantia.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei do Cheque

    Art . 12 Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece esta no caso de divergência. lndicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da menor quantia.

    fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7357.htm

  • Lei do Cheque (Lei 7357/85):

    Art . 15 O emitente garante o pagamento, considerando-se não escrita a declaração pela qual se exima dessa garantia.

  • Só para complementar as justificativas das outras alternativas não comentadas pelos nobres colegas . 

    Lei n. 7.357/85 (Lei do Cheque)

    item I - art. 10 . Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque,  (correta)

    item II - art. 13 . As obrigações contraídas no cheque são autônomas e independentes. ( correta)

  • Lei n. 7.357/85 (Lei do Cheque)

    item I - art. 10 . Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque,  (correta)

     

    item II - art. 13 . As obrigações contraídas no cheque são autônomas e independentes. ( correta)

     

    item III -   Art . 12 Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece esta no caso de divergência. lndicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da menor quantia.

     

    item IV  -    Art . 15 O emitente garante o pagamento, considerando-se não escrita a declaração pela qual se exima dessa garantia.

     

  • A questão tem por objeto tratar do cheque. Hoje, em nosso ordenamento, o cheque é regulado pela Lei nº 7.357/85, que substituiu a LUC (Lei Uniforme de Cheque – DL nº 57.595/66).

    No tocante à estrutura dos títulos, o cheque representa uma ordem de pagamento à vista. Na ordem de pagamento, o sacador ordena ao sacado que este pague a um determinado credor.

    Na ordem de pagamento, temos três figuras distintas:

    a)         O sacador (aquele que emite o título) dando a ordem de pagamento;

    b)        O sacado (contra quem o título é sacado), recebendo a ordem de pagamento;

    c)         O tomador (também chamado de beneficiário) em favor de quem o título é emitido, ou seja, aquele que irá receber o valor estipulado no título.



                                                                           (quadro cedido pela professora)


    Item I) Certo. O cheque é uma ordem de pagamento à vista. Dispõe o art. 10, Lei 7357/85, que considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque.


    Item II) Certo. Todas as obrigações constantes no título são autônomas e independentes entre si. Art. 13, Lei 7357/85.


    Item III) Certo. Dispõe o art.12, Lei de cheque que feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece está no caso de divergência. Indicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da menor quantia.


    Item IV) Certo. O emitente garante o pagamento, sendo considerado devedor principal/direto, considerando-se não escrita a declaração pela qual se exima dessa garantia (art. 15, LC). O sacado (banco ou instituição financeira que recebe a ordem de pagamento) não tem nenhuma responsabilidade pelo pagamento do título. A única modalidade de cheque em que a instituição financeira responde pelo pagamento é na hipótese de emissão do cheque administrativo. Nessa modalidade de cheque, a instituição financeira saca o cheque contra ela mesma (será ao mesmo tempo sacador e sacado), por isso responde diretamente pelo pagamento.


    Gabarito do Professor: A


    Dica: Em observância aos princípios da autonomia e independência previstos no art. 13, Lei de Cheque, as obrigações são independentes e autônomas entre si. Não pode o devedor opor exceções pessoais ao portador de boa-fé, que teria com o seu credor originário.


ID
1861201
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

São consideradas obras intelectuais protegidas pela legislação sobre direitos autorais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. B. Lei 9610/98. Artigo 7o, incisos III; IX; VI, respectivamente.

    Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

    I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

    II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;

    III - as obras dramáticas e dramático-musicais;

    IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma;

    V - as composições musicais, tenham ou não letra;

    VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;

    VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;

    VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;

    IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

    X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;

    XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova;

    XII - os programas de computador;

    XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.

     

  • Lei 9610/98. Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:

    I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais;

    II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;

    III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções;

    IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;

    V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;

    VI - os nomes e títulos isolados;

    VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.

    Art. 9º À cópia de obra de arte plástica feita pelo próprio autor é assegurada a mesma proteção de que goza o original.

    Art. 10. A proteção à obra intelectual abrange o seu título, se original e inconfundível com o de obra do mesmo gênero, divulgada anteriormente por outro autor.

    Parágrafo único. O título de publicações periódicas, inclusive jornais, é protegido até um ano após a saída do seu último número, salvo se forem anuais, caso em que esse prazo se elevará a dois anos.


ID
1861204
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue as assertivas relacionadas ao instituto da arbitragem:

I. As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.

II. A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais indisponíveis.

III. A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes.

IV. A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da publicidade.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • LEI 9.307/96 - Lei de Arbitragem 

    Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

    § 1o A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.         

    § 2o A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a celebração de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações.         

    Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes.

    § 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.

    § 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio.

    § 3o A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da publicidade.       

    Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.

  • De início, cumpre lembrar que a lei que regulamenta a arbitragem é a Lei nº 9.307/96.

    Afirmativa I) Afirmativa correta, que transcreve o art. 3º, da Lei nº 9.307/96.
    Afirmativa II) A Administração Pública somente poderá se utilizar da arbitragem para dirimir conflitos que digam respeito a direitos patrimoniais disponíveis, e não indisponíveis (art. 1º, §1º, Lei nº 9.307/96). Afirmativa incorreta.
    Afirmativa III) Afirmativa correta, que transcreve o caput do art. 2º da Lei nº 9.307/96.
    Afirmativa IV) Afirmativa correta, que transcreve o §2º, do art. 2º, da Lei nº 9.307/96.

    Resposta: D 

  • II. A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais indisponíveis.

     

    Só poderá valer-se da arbitragem os conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

  • GABRITO LETRA D (apenas I, III e IV CORRETAS)

     

    Todos os artigos são da Lei 9.307/96

     

    I- CORRETA. Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.

     

    II – INCORRETA. Art. 1º, § 1o A administração pública DIRETA e INDIRETA poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais DISPONÍVEIS.           

     

    III – CORRETA. Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes

     

    IV – CORRETA. Art. 2º, § 3o A arbitragem que envolva a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA será SEMPRE de DIREITO e respeitará o princípio da publicidade.


ID
1861207
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O exercício dos direitos morais sobre a obra audiovisual cabe:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. A. Lei 9610, artigo 25. Cabe exclusivamente ao diretor o exercício dos direitos morais sobre a obra audiovisual. 

  • Não confundir

     

    Lei 9610/98

     

    art. 22 - Pertecem ao autor os direitos morais e materiais sobre a obra que criou.

     

    art. 25 - Cabe exclusivamente ao diretor o exercício   dos direitos morais sobre a obra audiovisual.

     


ID
1861210
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

A Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade. O programa será implementado com a participação de rede constituída:

I. Por todos os órgãos do Poder Judiciário.

II. Por Entidades públicas.

III. Pelo Conselho Nacional de Justiça.

IV. Por Universidades e instituições de ensino.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CNJ Nº 125, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010.

    Art. 5º O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades públicas e privadas parceiras, inclusive universidades e instituições de ensino.

     

  • Letra C

     

     

    RESOLUÇÃO CNJ Nº 125, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010.

    Art. 5º O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades públicas e privadas parceiras, inclusive universidades e instituições de ensino. 


ID
1861213
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Nacionalidade representa o vínculo jurídico político que liga o indivíduo a um Estado. A República Federativa do Brasil reconhece formas originárias e derivadas de reconhecimento de nacionalidade. Pode-se afirmar quanto à nacionalidade brasileira:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    A nacionalidade originária se materializa por meio de dois critérios que incidem no momento do nascimento:

    ius soli – aquisição de nacionalidade do país onde se nasce - e ;

    ius sanguinis – aquisição da nacionalidade dos pais à época do nascimento

    e que às vezes são observadas concomitantemente, em critério eclético, ocorrendo também a hipótese do ius sanguinis combinado com o elemento funcional, quando se trata de filho de pessoas a serviço do país no exterior e do ius sanguinis combinado com residência no país e opção pela nacionalidade dos pais, ambas combinações previstas na legislação constitucional brasileira.(DOLINGER, 2005, p.159).

    bons estudos

  • GABARITO    D

     

     

    JUS SOLIS trata-se da atribuição de nacionalidade tomando-se por princípio o território onde a pessoa nasce.



    JUS SANGUINIS, por sua vez, ocorre quando da atribuição de nacionalidade tomando-se como princípio o vínculo consanguíneo com os ascendentes. Como por exemplo, os brasileiros que, por terem avós ou bisavós italianos, podem pleitear a nacionalidade italiana (que todos chamam de cidadania italiana).



    Em princípo não há conflito entre eles, pois a utilização de um ou de outro instituto depende do que foi adotado pelo Estado.

    No caso do Brasil, o adotado foi o JUS SOLIS, mas mitigado por algumas circunstâncias. Ou seja: quem nasce em território brasileiro, é brasileiro nato.

    Há exceções. Se um dos pais da pessoa que nasceu no Brasil estava aqui a serviço de país estrangeiro, então a criança não será considerada brasileira nata.

    Outra exceção: o filho de pais brasileiros que nasce no estrangeiro também pode ser brasileiro nato, caso um dos pais estejam em serviço diplomático para o Brasil.

  • Eu vejo uma discordância com a pergunta pois, pergunta a nacionalidade brasileira e se confunde com a nacionalidade em outro pais.

  • Excente questão para aprofundar os conhecimentos.

    Bons estudos!

  • CAPÍTULO III
    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • C-U-I-D-A-D-O:

    CURIOSIDADE DOUTRINÁRIA:

    Para Nathalia Masson (2018, p. 389): " não se exaurem nesses dois tradicionais (jus soli e jus sanguinis). A doutrina informa, por exemplo, (...) o critério ius domicilii"

     

  • DA NATUREZA JURÍDICA DOS DIREITOS DE NACIONALIDADE E DE SUAS ESPÉCIES:

    1.      Os direitos da nacionalidade têm natureza jurídica de direito público e se traduzem como normas materialmente constitucionais, mesmo que não estejam inseridos dentro da constituição formal. Como espécies de nacionalidade, tem-se a:

    a.      Primária ou originária – surge por meio de um fato natural (nascimento); e

    b.     Secundária, derivada ou adquirida – vem com um ato volitivo do indivíduo de adquiri-la.

    Dos brasileiros natos (art. 12, I):

    1.      A nacionalidade primaria (brasileiros natos) estão previstas de forma taxativa no art. 12, I, da Carta, sendo as seguintes hipóteses:

    a.      Jus soli (direito de solo) – todos os que nascerem em território brasileiro, a não ser que sejam filhos de pais estrangeiros que estejam a serviço do país de origem;

    b.     Jus sanguinis (direito de sangue) – os filhos de pai OU mãe brasileiros que estejam a serviço do Brasil, ainda que nasçam, em território estrangeiro;

    c.      Jus sanguinis + residência no brasil + opção Ou jus sanguinis + registro na repartição pública competente – os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Dos brasileiros naturalizados (art. 12, II):

    1.      Naturalização ordinária – é concedida pelo Brasil de forma discricionária. Dá-se das seguintes formas:

    a.      Na forma da lei – concedida na forma do Estatuo do Estrangeiro;

    b.     Ordinária facilitada para os originários de países lusófonos – será exigido apenas um ano de residência ininterrupta no Brasil e idoneidade moral;

    c.      Quase nacionalidade – para os portugueses que residam permanentemente no Brasil. A eles será concedido os mesmos direitos do brasileiro naturalizado, desde que esse mesmo direito seja assegurado aos brasileiros residentes em Portugal.

    2.      Naturalização extraordinária – é concedida pelo Brasil de forma vinculada para qualquer estrangeiro que resida no Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.  

    Créditos: CVFVitório

  • GABARITO: D

    SOLUÇÃO

    d) A nacionalidade originária se materializa por meio de dois critérios que incidem no momento do nascimento: o jus soli (nacionalidade do país em que nasce) e o jus sanguinis (aquisição da nacionalidade dos pais à época do nascimento).

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.


ID
1861216
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Federação ou também chamada de Estado Federal é forma adotada pela República Federativa do Brasil desde a proclamação da República em 1889, e encontram-se fundamentado nas coletividades regionais e políticas autônomas, denominadas Estados, insere-se neste contexto o Distrito Federal e os municípios, esta é a base do Princípio Federalista. Assinale a alternativa que demonstra todas as características do princípio anteriormente citado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    A primeira Constituição brasileira a consagrar a forma federativa de Estado foi a Republicana de 1891, e, desde então, a forma federativa de Estado foi adotada por todas as Constituições pátrias. O Estado Federal é formado pela união de vários Estados, e possui como características essenciais: Descentralização política ou repartição constitucional de competências, repartição constitucional de rendas, participação da vontade das entidades locais; possibilidade de autoconstituição; autonomia administrativa; autonomia política.

     

    QUEM ESTUDA VENCE!

     

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2469735/quais-as-caracteristicas-essenciais-da-federacao-brasileira-denise-cristina-mantovani-cera

     

  • A federação, conforme já afirmamos, tem como característica central, a descentralização do poder político. Os entes federativos são dotados de
    autonomia política, que se manifesta por meio de 4 (quatro) aptidões: 


    a) Auto-organização: Os entes federativos têm competência para se auto-organizar. Os estados se auto-organizam por meio da elaboração
    das Constituições Estaduais, exercitando o Poder Constituinte derivado Decorrente. Os municípios também se auto-organizam, por meio da elaboração das suas Leis Orgânicas. O Prof. Paulo Gonet chama o poder de auto-organização dos estados de capacidade de  autoconstituição.4

    b) Autolegislação: Muitos autores entendem que a capacidade de autolegislação estaria compreendida dentro da capacidade de autoorganização. 5 No entanto, podemos considerá-la uma capacidade diferente. Autolegislação é a capacidade de os entes federativos
    editarem suas próprias leis. Em razão dessa característica é que podemos dizer que, numa federação, há diferentes centros produtores
    de normas e, em consequência, pluralidade de ordenamentos jurídicos.

    c) Autoadministração: É o poder que os entes federativos têm para exercer suas atribuições de natureza administrativa, tributária e
    orçamentária. Assim, os entes federativos elaboram seus próprios orçamentos, arrecadam seus próprios tributos e executam políticas
    públicas, dentro da esfera de atuação de cada um, segundo a repartição constitucional de competências.


    d) Autogoverno: Os entes federativos têm poder para eleger seus próprios representantes. É com base nessa capacidade que os Estados elegem seus Governadores e os municípios, os seus Prefeitos. 

    FONTE: MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.
    Curso de Direito Constitucional, 6ª edição. Editora Saraiva, São Paulo, 2011. pp. 828.
    )!!MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional, Ed. Juspodium, Salvador: 2013, pp.
    429.

  • A alternativa que demonstra todas as características do princípio federalista é a que afirma que destaca a:  Descentralização política ou repartição constitucional de competências, repartição constitucional de rendas, participação da vontade das entidades locais; possibilidade de autoconstituição; autonomia administrativa; autonomia política. 

    Conforme KILDARE GONÇALVES (1999, p. 50), O federalismo concilia duas necessidades: a da autonomia e a da liberdade.

    Também o princípio federal, por implicar uma descentralização de poder, equilibra a diversidade com a unidade, pois, ao mesmo tempo em que possibilita que os poderes locais se organizem segundo suas peculiaridades, mantém a unidade do Estado, necessária para a preservação da coesão estatal.

    Autonomia e participação dos Estados federados na formação da vontade nacional são os princípios que informam a estrutura federal.

    Por autonomia entende-se a capacidade de que é dotado cada Estado federado para estabelecer regras básicas de organização política, dentro, naturalmente, de princípios emanados da Constituição Federal.

    A participação dos Estados federados na formação da vontade nacional se manifesta usualmente através de representantes próprios (senadores) na elaboração e revisão da Constituição Federal e das lei nacionais.

    A federação se organiza com base numa Constituição. Assim, não há tratado nem pacto que sirva de suporte jurídico para o Estado Federal, mas uma Constituição que dá validade e serve de fundamento para os ordenamentos jurídicos locais.

    O Estado Federal baseia-se numa estrutura de sobreposição. Assim, cada cidadão fica sujeito simultaneamente a duas Constituições - a federal e a do Estado federado a que pertence o destinatário dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, nos planos federal e estadual.

    A Constituição Federal estabelece uma repartição de competências, ou seja, prevê as relações entre a federação e os Estados federados. As competências podem ser exclusivas de cada ente federativo, ou concorrentes.

    Os entes que compõem a estrutura federal são dotados de rendas próprias, a fim de que possam cumprir os encargos decorrentes de suas competências, sem o que ficaria irremediavelmente comprometida sua autonomia

     

    O gabarito, assim, é a letra “a”.


  • Há divergência doutrinária sobre a "possibilidade de autoconstituição," mencionada na alternativa considerada correta. Alguns autores entendem que a possibilidade de elaboração das constituições estaduais caracteriza auto-organização, e não autoconstituição, uma vez que é limitada pela Constituição Federal. Outros, como Paulo Gonet Branco, afirmam que, mesmo sem possuir soberania, os estados membros têm poder de dotar-se de Constituição, exprimindo sua capacidade de autoconstituição. (Mendes/Coelho/Branco, pag. 848)

    Segundo o site webjur, Federação é uma forma de estado caracterizada pela existência de duas ou mais ordens jurídicas que incidem simultaneamente sobre o mesmo território sem que se possa falar em hierarquia entre elas, mas em campos diferentes de atuação.

    Tem como características, no Brasil:

    Descentralização política: Os entes da federação possuem autonomia.

    Constituição rígida como base jurídica: As competências dos entes da federação estão estabelecidas numa constituição rígida.

    Inexistência do direito de secessão: Não se permite o direito de retirada de algum ente da federação, tanto que a tentativa de retirada enseja a intervenção federal. Conforme o princípio da indissolubilidade do vínculo federativo, a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal (art. 1º da CF).

     

    Soberania do Estado Federal: Enquanto os estados são autônomos entre si, nos termos da Constituição Federal, o País é soberano.

    Auto-organização dos estados-membros: Os Estados organizam-se através da elaboração das constituições estaduais.

    Órgão representativo dos estados-membros: Senado.

    Órgão guardião da Constituição: Supremo Tribunal Federal.

     

    Fonte: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Constitucional/Organiza__o_do_Estado.htm

    Mendes, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. Inocêncio Mártires Coelho/ Paulo Gonet Branco. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Pág. 848.

     

  • CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DE UMA FEDERAÇÃO;

    I= DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA FIXADA PELA CONSTITUIÇÃO;

    II- PARTICIPAÇÃO DAS VONTADES PARCIAIS NA VONTADE GERAL;

    III= AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS-MEMBROS POR MEIO DE CONSTITUIÇÕES PRÓPRIAS.

  • Desde quando município pode elaborar CONSTITUIÇÃO?

  • Parafrasenado o Diovane Rodrigue: município com autoconstituição?!

  • Caro Diovane, o município possui a "lei Orgânica" que é a lei maior municipal, funcionando como uma espécie de constituição municipal.

    CF/88 Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica

  • Porque não é a letra d?

  • Cuidado! Autonomia é diferente de Independência/Soberania.

  • Os entes federados são autônomos. Mnemônico: GOLA

    Auto: governo, organização, legislação e administração.

  • A única alternativa que reúne todas as características centrais da forma Federada de Estado é a constante da letra ‘a’.

    Gabarito: A

  • PARTICIPAÇÃO DA VONTADE DAS ENTIDADES LOCAIS?

    sem justificativa, ENTIDADES LOCAIS são os Municípios e estes não participam da manifestação de vontade!

    Isso cabe unicamente aos Estados e ao DF que possuem representantes no Senado Federal!

  • ◙ Características do Federalismo:

    • Autonomia

    • Auto-organização

    • Autogoverno

    • Autoadministração

    ◙ Condições de existência de uma Constituição Federal:

    • Impossibilidade de secessão;

    • Repartição constitucional;

    =====

    Jean Claude, TEC;

  • Simmm, a repartição constitucional de rendas é uma importante característica das federações!

  • Letra (A) =DF "AUTOCONSTITUIÇÃO" ????????

    Oh my god.

    Bons estudos.

  • RESUMO DA FORMA DE ESTADO FEDERADO:

    UMA FEDERAÇÃO É MARCADA PELA DESCENTRALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER POLÍTICO.

    OS ENTES FEDERADOS DE UM ESTADO, ASSIM, SÃO DOTADOS DE AUTONOMIA, A QUAL TEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS SEGUNDO COMENTÁRIOS DO QC:

    AUTOGOVERNO-----> CAPACIDADE DE ESCOLHER SEUS REPRESENTANTES

    AUTOLEGISLAÇÃO------>CAPACIDADE DE GERAR SUAS PRÓPIAS LEIS

    AUTOADMINISTRAÇÃO

    AUTOORGANIZAÇÃO------ CAPACIDADE DE GERAR SUAS CONSTITUIÇÕES

  • A questão tava pedindo o item MAIS completo.

    Lembrando: TODOS os itens estão corretos!

    A) Descentralização política ou repartição constitucional de competências, repartição constitucional de rendas, participação da vontade das entidades locais; possibilidade de autoconstituição; autonomia administrativa; autonomia política.

    B) Repartição constitucional de rendas e participação da vontade das entidades locais, repartição constitucional de competências, autonomia administrativa.

    O erro: faltou a autonomia POLÍTICA.

    C) A descentralização política ou repartição constitucional de competências e a autonomia política.

    O erro:

    faltaram as seguintes características

    repartição constitucional de rendas;

    participação da vontade das entidades locais;

    possibilidade de autoconstituição;

    autonomia ADMINISTRATIVA.

    D) Autonomia administrativa e autonomia política.

    O erro:

    faltaram as seguintes características

    repartição constitucional de rendas;

    participação da vontade das entidades locais;

    possibilidade de autoconstituição;

    descentralização política ou repartição constitucional de competências.


ID
1861219
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A família considerada a base da sociedade pode ser considerada o instituto que mais sofreu alterações ao longo dos tempos, e a legislação precisa acompanhar a evolução da sociedade garantindo apoio e resguardando os direitos dos membros familiares. Os princípios constitucionais do Direito de Família trouxeram considerável revolução ao ordenamento jurídico brasileiro, no sentido de reconhecer o pluralismo familiar existente no mundo fático, em virtude das novas espécies de família que se constituíram ao longo do tempo. São princípios constitucionais norteadores do Direito de Família:

Alternativas
Comentários
  • Os principais princípios do Direito de Família, aqueles que mais são utilizados e que tem uma repercussão maior:

    Dignidade da pessoa humana: Tendo a Constituição Federal de 1988 elevado a dignidade da pessoa humana como fundamento de toda a ordem jurídica, todos os casos que não respeitem a pessoa neste sentido devem ser repensados, pois estão em desacordo com a ordem constitucional vigente.

    Isonomia: Este princípio diz respeito a proporcionalidade de tratamento entre as pessoas para que não haja qualquer privilégio de uns sobre os outros. Trata-se de princípio que tem uma ligação direta com o conceito de justiça e moral e que deve iluminar o caminho do legislador na elaboração das leis e também ao operador do direito, para que se chegue a uma decisão justa e acertada, ou seja, que trate todos os indivíduos não apenas como sujeitos de direitos, igualdade formal, mas que estes mesmos sujeitos podem ser diferentes entre si e merecem tratamento diferenciado por este motivo, igualdade material.

    Solidariedade Social: A solidariedade familiar é também um princípio reconhecido constitucionalmente e compõe a base de princípios da ordem constitucional brasileira com o sentido da busca de uma sociedade livre, justa e solidária.

    Afetividade: A palavra afeto não encontra assento no texto constitucional, mas sem sombra de dúvidas é um aspecto fundamental nas relações familiares atuais.

    "Todo o moderno Direito de Família gira em torno do princípio da afetividade". (GAGLIANO. PAMPLONA FILHO, 2012, p. 89).

     Proibição do Retrocesso Social: A proibição ao retrocesso social está ligada intimamente ao pensamento constitucionalista que se dirige ao fim do estabelecimento de ações futuras por parte do Estado e da sociedade como um todo no intuito de diminuir as desigualdades existentes e ainda maximizar o alcance dos direitos sociais.

    Proteção integral a crianças, adolescentes, jovens e idosos: O atual sistema jurídico reconhece constitucionalmente a proteção integral de crianças, adolescentes, jovens e idosos. No que diz respeito aos filhos, repudia qualquer forma de discriminação entre estes, sendo estes concebidos dentro ou fora do casamento, adotados ou não.

    Pluralismo das entidades familiares: Desde a promulgação da atual Constituição Federal muito se mudou em termos de estrutura familiar, os contornos do Direito de Família vem mudando a muito tempo, mas há de se observar que a atual Constituição Federal contribuiu demasiadamente para estas mudanças, principalmente pelo reconhecimento em âmbito constitucional de diversas modalidades de famílias. O conceito de casamento deixou de ser somente a figura de um contrato passando a dar lugar a afetividade.

    entre outros principios...

  • Pela lógica, todas estão certas...

  • Princípios constitucionais e as relações jurídicas familiares: 1. Princípio da dignidade da pessoa humana. 2.  princípio da igualdade absoluta de direitos entre os filhos. 3. Princípio da afetividade 4. Princípio da solidariedade familiar. 5. Princípio da proteção integral à criança e ao adolescente. 6. Princípio do melhor interesse da criança e do adolescente. 7. Princípio da paternidade responsável.

  • 1. Princípio da dignidade da pessoa humana.

     

    2.  princípio da igualdade absoluta de direitos entre os filhos.

     

    3. Princípio da afetividade

     

    4. Princípio da solidariedade familiar.

     

    5. Princípio da proteção integral à criança e ao adolescente.

     

    6. Princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.

     

     

    7. Princípio da paternidade responsável.

  •  

     

    -   DIGN -   IDADE DA PESSOA HUMANA

     

    -   ISO -  NOMIA

     

     

    -    SO - lidariedade SOCIAL

     

     

    -    AF - etividade

  • Não entendi... Essa questão foi anulada? Todas estão certas!!

  • 226 parágrafo7º

  • uma é mais completa do que a outra.

  • Portanto, se entendi corretamente, todas estão certas. "Bela" questão, pra dizer o mínimo.

  • Na dúvida a gente vai na que tem mais itens corretos né meu povo


ID
1861222
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa do Brasil é disciplinada, no que tange sua ordem econômica, por um conjunto de princípios expressos no art. 170 da Constituição Federal de 1988, que assim expressa: “a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social [...]”. Assinale a alternativa que representa os princípios norteadores da ordem econômica de acordo com o citado artigo da Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CF estabelece que:
     

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País

    bons estudos

  • Questão jogo dos 7 erros. O item A está igual ao D exceto pelo propriedade pública.
  • MNEMÔNICO:

    "SoPro Livre De Redução Busca Tratamento"

     

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

     

    bons estudos!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre a ordem econômica.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O princípio adotado pela ordem econômica é o da propriedade privada, não pública. Art. 170, CRFB/88: “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) II - propriedade privada; (...)”.

    Alternativa B – Incorreta, de acordo com a banca. Na verdade, a alternativa está incompleta, pois não consta o princípio da defesa do meio ambiente, que consta na alternativa D e a torna a mais completa.

    Alternativa C - Incorreta, de acordo com a banca. Na verdade, a alternativa está incompleta, pois não consta o princípio da defesa do consumidor, que consta na alternativa D e a torna a mais completa.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 170: “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País”.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1861225
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do poder público. Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: C

    Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.

    [...]

    § 3º O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

  • concurso de provas e títulos;

    Resp: letra C

  • Questão de graça! rsrsrs

    Abraço!

  • Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público. (Regulamento)

    § 1º Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário.

    § 2º Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro.  (Regulamento)

    § 3º O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

  • O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

    Se basta prova de títulos, essa prova foi aplicaca pra que mesmo? kkkkk

     

    Gab C

  • LETRA C!

     

    O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de PROVAS e  títulos

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre serviços notariais e de registro. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 236, § 3º: "O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses".

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 236, § 1º: "Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário".

    C- Incorreta. O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos (não apenas de títulos), vide alternativa A.

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 236, § 2º: "Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
1861228
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sabe-se que o poder constituinte se refere à manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e juridicamente organizado. Referido poder teria seu marco histórico através das Constituições escritas, visando à limitação do poder estatal e a preservação dos direitos e das garantias individuais. O Poder Constituinte originário estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-o e criando os poderes destinados a reger os interesses de uma comunidade. São características do Poder Constituinte Originário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com Alexandre Moraes, o Poder Constituinte caracteriza-se por ser inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado.

    O Poder Constituinte é inicial, pois sua obra – a Constituição – é a base da ordem jurídica.

    O Poder constituinte é ilimitado e autônomo, pois não está de modo algum limitado pelo direito anterior, não tendo que respeitar os limites postos pelo direito positivo antecessor.

    O Poder Constituinte também é incondicionado, pois não está sujeito a qualquer forma prefixada para manifestar sua vontade; não tem ela que seguir qualquer procedimento determinado para realizar sua obra de constitucionalização

    bons estudos

  • Inicial=> pois inaugura uma nova ordem jurídica; Ilimitado=> pois não se submete a limitações impostas por normas anteriores; Incondicionado=> não se sujeita a forma pré - fixada; Autônomo => pois se basta, se esgota nele mesmo. Eis aí as características e suas respectivas explicações acerca do PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO!
  • Importante frisar que o Poder Constituinte Originário é ilimitado juridicamente, uma vez que possui limites metajurídicos, não podendo TUDO. 

  • São características do Poder Constituinte Originário: 

     *  Inicial;

    *  Ilimitado; 

    * Autônomo e

    * Incondicionado. 

  • Inicial: não existe nenhum outro poder antes ou acima dele.

    Autônomo/ilimitado: não há nenhuma vinculação com a ordem jurídica anterior.

    Incondicionado: não se sujeita a nenhuma condição formal ou material.

     

    Sieyés, precursor da teoria do poder constituinte, ainda o caracterizava como:

    Permanente: não se esgota com o seu exercício.

    Inalienável: a titularidade desse poder não poderia ser transferida.

    Incondicionado: pelo direito positivo, uma vez que deveriam ser observados os limites do jusnaturalismo.

     

  • a) Inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado. 

    b) Inicial, ilimitado, subordinado e incondicionado. 

    c) Derivado, ilimitado, autônomo e incondicionado. 

    d) Derivado, ilimitado, subordinado e incondicionado. 

     

    a) inicial, ilimitado, incondicionado, autônomo e permante.

  • GABARITO: A

    É bem comum encontrar definições na doutrina a respeito das características do chamado Poder Constituinte Originário, reconhecido habitualmente pelos autores como o Poder responsável pela inauguração de uma nova ordem jurídica, que passa a servir como parâmetro de validade geral no ordenamento. Normalmente, então, define-se o PCO como inicial, ilimitado e incondicionado, como podemos perceber dos trechos extraídos de algumas obras selecionadas, nos termos abaixo expostos:

    1. "O poder constituinte originário se reveste das seguintes características: é inicial, pois não se funda em nenhum poder e porque não deriva de uma ordem jurídica que lhe seja anterior. É ele que inaugura uma ordem jurídica inédita, cuja energia geradora encontra fundamento em si mesmo. A respeito, acentua Manoel Gonçalves Ferreira Filho:"o poder constituinte edita atos juridicamente iniciais, porque dão origem, dão início, à ordem jurídica, e não estão fundados nessa ordem, salvo o direito natural"; é autônomo, porque igualmente não se subordina a nenhum outro; e é incondicionado, porquanto não se sujeita a condições nem a fórmulas jurídicas para sua manifestação" (CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. 15 ed. Rev. Atual. E ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2009, pp. 266-267);

    2. "Didaticamente, podemos apresentar as seguintes características do Poder Constituinte Originário:

    a) É Inicial, porque inaugura uma nova ordem jurídica, rompendo com a anterior (...)

    b) É Autônomo, porque só ao seu exercente cabe fixar os termos em que a nova Constituição será estabelecida e qual o Direito deverá ser implantado.

    c) É Ilimitado, porque é soberano e não sofre qualquer limitação prévia do Direito, exatamente pelo fato de que a este preexiste. Chame-se a atenção para o fato de que a doutrina moderna vem rejeitando esta compreensão (...).

    d) É Incondicionado, porque não se sujeita a nenhum processo ou procedimento prefixado para a sua manifestação. Pode agir livremente, sem condições ou formas pré-estabelecidas. Não está condicionado a nenhuma fórmula prefixada (...).

    e) É Permanente, pois não se exaure com a elaboração da Constituição. Ele continua presente, em estado de hibernação, podendo a qualquer momento ser ativado pela vontade sempre soberana do seu titular" (CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 3 ed. Rev. Ampl. E atual. Salvador: JusPODIVM, 2009, pp. 243-245);

    Fonte: https://gabrielmarques.jusbrasil.com.br/artigos/111274065/poder-constituinte-originario-ilimitado-e-incondicionado

  • GABARITO: Letra A

    Características do Poder Constituinte Originário:

    a) É Inicial, porque inaugura uma nova ordem jurídica, rompendo com a anterior (...)

    b) É Autônomo, porque só ao seu exercente cabe fixar os termos em que a nova Constituição será estabelecida e qual o Direito deverá ser implantado.

    c) É Ilimitado, porque é soberano e não sofre qualquer limitação prévia do Direito, exatamente pelo fato de que a este preexiste. NÃO É ABSOLUTO.

    d) É Incondicionado, porque não se sujeita a nenhum processo ou procedimento prefixado para a sua manifestação. Pode agir livremente, sem condições ou formas pré-estabelecidas. Não está condicionado a nenhuma fórmula prefixada (...).

    e) É Permanente, pois não se exaure com a elaboração da Constituição. Ele continua presente, em estado de hibernação, podendo a qualquer momento ser ativado pela vontade sempre soberana do seu titular".

    f) Inalienável , por sua titularidade não ser passível de transferência. A nação nunca perde o direito de querer mudar sua vontade.

    FONTE: Meus resumos da obra Manual de Direito Constitucional - Nathália Masson - 2019

  • A questão exige conhecimento acerca do poder originário e mutação da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta. O poder constituinte originário é a base da ordem jurídica: marca o início de um novo Estado. Por isso, ele é inicial, ilimitado (não há fiscalização no momento de sua elaboração), autônomo (não necessita seguir os preceitos da ordem jurídica anterior) e é incondicionado (não tem uma forma a ser seguida). 

    b) Incorreta. O poder constituinte originário é autônomo (e não subordinado), pois não necessita seguir os preceitos da ordem jurídica anterior. 

    c) Incorreta. O poder constituinte originário é inicial (e não derivado), pois um poder essencialmente político, que não é instituído por outro poder. O titular do poder constituinte é o povo.

    d) Incorreta. O poder constituinte originário é inicial (e não derivado), autônomo (e não subordinado).


ID
1861231
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Por Estado de Sítio entende-se a situação de comoção interna ou externa sofrida pelo Estado, que enseja a suspensão temporária de garantias individuais, a fim de preservar a ordem constituída, que se encontra perturbada por motivo de comoção grave de repercussão nacional ou por situação de beligerância com Estado estrangeiro. Referida situação acarreta a suspensão temporária e localizada das garantias individuais. Assinale a alternativa INCORRETA que não representa uma medida a ser tomada no curso do Estado de Sítio:

Alternativas
Comentários
  • Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    I - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    V - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.

  • só para comparar:

    ESTADO DE DEFESA: 

    Artigo 136 (...)

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

     

    ESTADO DE SÍTIO: 

    Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    I - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    V - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.

    Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

  • Intervenção nas empresas de serviços PÚBLICOS...  e não privados segundo a alternativa C, logo esta permanece INCORRETA

  • Gabarito: Letra "c"

     a) Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei. CF, Art. 139, III

     b) Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns.  CF, Art. 139, II

     c) Suspensão da liberdade de reunião; intervenção nas empresas de serviços privados; requisição de bens. CF, Art. 139,VI - intervenção nas empresas de serviços públicos

     d) Obrigação de permanência em localidade determinada. CF, Art. 139, I

  • Como não poderia deixar de ser, em consulta à Carta Maior, acertei a questão. Entretanto, as bancas prezam cada vez mais por uma boa memória. Chegará o ponto em que vamos ter de saber até as vírgulas existentes em todo o texto constitucional.

  • INTERVENÇÃO NAS EMPRESAS DE SERVIÇO PÚBLICO E NÃO PRIVADO

    GAB: B

     

  •  a) CORRETA - Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei. 

     b) CORRETA - Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns. 

     c) ERRADA - Suspensão da liberdade de reunião; intervenção nas empresas de serviços privados (PÚBLICOS); requisição de bens. 

     d) CORRETA - Obrigação de permanência em localidade determinada. 

  • Do Estado de Sítio

     

    Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

            I -  obrigação de permanência em localidade determinada;

            II -  detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

            III -  restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

            IV -  suspensão da liberdade de reunião;

            V -  busca e apreensão em domicílio;

            VI -  intervenção nas empresas de serviços públicos;

            VII -  requisição de bens.

        Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

  • Estado de sítio não tem nada a ver com ditadura.
    Trata de elementos de estabilização constitucional.  Elementos esses presentes em todas as constituições no mundo.
    Trata-se de um meio pra restabelecer a lei e a ordem em situações em que todos os meios pra esse falharam.

  • Estado de Defesa - menos grave. Congresso Nacional APROVA (depois).

    1) É decretado

    2) em 24h o Presidente da República encaminha ao CN;

    3) CN decide em 10 dias, por maioria absoluta;

    Duração:

    Máximo 30d + 30d (se persistirem as razões).

    Estado de Sítio - mais grave. Congresso Nacional AUTORIZA (antes)

    1) Presidente da República solicita ao CN;

    2) CN autoriza por maioria absoluta (se estiverem em recesso, serão convocados para decidir em 5 dias);

    Duração:

    I - no caso de grave repercussão nacional ou ineficácia do estado de defesa: máximo 30 dias + prorrogações de 30 dias;

    II - no caso de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira - pelo tempo que perdurar.

  •  intervenção nas empresas de serviços públicos;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre estado de sítio. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 139: "Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: (...) III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 139: "Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: (...) II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; (...)".

    C- Incorreta. A intervenção prevista na Constituição se refere às empresas de serviços públicos, não privados. Art. 139, CRFB/88: "Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: (...) IV - suspensão da liberdade de reunião; (...) VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; VII - requisição de bens. (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 139: "Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I - obrigação de permanência em localidade determinada; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
1861234
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 representa um marco histórico na legislação ambiental brasileira, sendo responsável pela elevação do meio ambiente à categoria dos bens tutelados pelo ordenamento jurídico, bem como estabeleceu o direito ao meio ambiente sadio como um direito fundamental do indivíduo. Segundo a Constituição Federal de 1988 incumbe ao Poder Público iniciativas para resguardar o meio ambiente, assinale a alternativa INCORRETA sobre quais são as iniciativas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 

  • Gabarito: Letra C!

    Art. 225, § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; Letra A

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; Letra B

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

    Letra D

     

  • Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;  (Regulamento)   (Regulamento)

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento)

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;  ERRADO NA LETRA C.

  • DO MEIO AMBIENTE

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 

     

     

  • GABARITO: LETRA C

    DO MEIO AMBIENTE

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

    FONTE: CF 1988

  • Verificar a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, sem necessidade de estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.- errado

  • Se há instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, haverá necessidade de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre meio ambiente. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 225: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 225: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (...)".

    C- Incorreta. Trata-se de exigência, não de mera verificação. Além disso, é exigido o estudo de prévio impacto ambiental. Art. 225, CRFB/88: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 225: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
1861237
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Por controle de constitucionalidade, significa dizer que há uma verificação da compatibilidade entre as leis e os atos normativos com a Constituição Federal, tanto do ponto de vista formal, quanto do material. Sobre as formas de controle de constitucionalidade brasileira, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Exercido pelos integrantes do Poder Judiciário, a verificação entre os atos legislativos e a Constituição é feita pelos Juízes e tribunais. 

  • Gabarito: letra D!

    A classificação que passamos a analisar diz respeito ao momento em que será realizado o controle, qual seja, antes de o projeto de lei virar lei (controle prévio ou preventivo), impedindo a inserção no sistema normativo de normas que padeçam de vícios, ou já sobre a lei, geradora de efeitos potenciais ou efetivos (controle posterior ou repressivo).

     

    Controle prévio ou preventivo: Como vimos acima, o controle prévio é o realizado durante o processo legislativo de formação do ato normativo. Logo no momento da apresentação de um projeto de lei, o iniciador, a “pessoa” que deflagrar o processo legislativo, em tese, já deve verificar a regularidade material do aludido projeto de lei.


    O controle prévio também é realizado pelo Legislativo, pelo Executivo e pelo Judiciário.

    (...)

    Controle posterior ou repressivo: O controle posterior ou repressivo será realizado sobre a lei, e não mais sobre o projeto de lei, como ocorre no controle preventivo.


    Vale dizer, os órgãos de controle verificarão se a lei, ou ato normativo, ou qualquer ato com indiscutível caráter normativo, possuem um vício formal (produzido durante o processo de sua formação), ou se possuem um vício em seu conteúdo, qual seja, um vício material. Mencionados órgãos variam de acordo com o sistema de controle adotado pelo Estado, podendo ser político, jurisdicional, ou híbrido.

    (...)

    O sistema de controle jurisdicional dos atos normativos é realizado pelo Poder Judiciário, tanto por um único órgão (controle concentrado) — no caso do direito brasileiro, pelo STF e pelo TJ — como por qualquer juiz ou tribunal (controle difuso), admitindo, naturalmente, o seu exercício por juízes em estágio probatório, ou seja, sem terem sido vitaliciados, bem como por juízes dos juizados especiais.

    Fonte: Pedro Lenza - Direito Constitucional Esquematizado.

  • Com relação a letra "C", lembre-se:

     

    Existem dois tipos de vetos editados pelos chefes do poder executivo. São eles o veto jurídico e o veto político, este visa vetar lei que é contra os interesses do governo, ou melhor dizendo seria o chefe do executivo agindo em prol do interesse público. Ex: veta uma lei que aumenta despesas de um determinado setor da administração pública. O veto jurídico relaciona-se com a lei que não é sancionada por estar eivada de inconstitucionalidade. 

  • Questão de péssimo nível. A saber que controle político é aquele exercído por orgão externo ao poder judiciario, logo excercido pelos poderes executivos e legislativo.  

  • Que questão horrorosa!!!!

  • É burrice da banca mesmo!

  • CONSTROLE CONCENTRADO ou ABSTRATO      X       CONTROLE DIFUSO ou CONCRETO

     

    Controle Difuso ou Concreto que é exercido por qualquer juiz ou tribunal, todas as esferas normativas (leis ou atos normativos federais, estaduais, distritais e municipais) estão sujeitas a este controle respeitada a competência do órgão jurisdicional, evidentemente. Também conhecido como controle por via de exceção, caracteriza-se pela permissão a todo e qualquer juiz ou tribunal realizar no caso concreto a análise sobre a compatibilidade do ordenamento jurídico com a Constituição.

     

    Controle Concentrado ou Abstrato de Constitucionalidade, onde procura-se obter a declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo em tese, independentemente da existência de um caso concreto, visando-se à obtenção da invalidação da lei, a fim de garantir-se a segurança das relações jurídicas, que não podem ser baseadas em normas inconstitucionais. A declaração de inconstitucionalidade é, pois, o objeto principal da ação.

     

    No Brasil temos as seguintes as espécies de controle concentrado de constitucionalidade contempladas pela Carta Política de 1988:

    a) Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI ou ADIn (art. 102, I, a, CF/88);

    b) Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva – ADIn Interventiva (art. 36, III, CF/88);

    c) Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão – ADIN por Omissão (art. 103, § 2º);

    d) Ação Declaratória de Constitucionalidade – ADC (art. 102, I, a, in fine, CF/88);

    E) Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF (art. 102, § 1º, CF/88).

  • veto político não traduz controle de constitucionalidade, apenas o jurídico. Péssima questão da banca.

  • Gabarito D

    (é a mais estranha)

  • sua hora vai chegar falta pouco não desista


ID
1861240
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Carta Magna que trouxe diversas novidades, dentre estas a constitucionalização dos direitos sociais, a criação da Justiça Eleitoral, o sufrágio feminino, o voto secreto e o mandado de segurança, refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Constituição de 1934

     

    A Constituição de 1934 foi uma consequência direta da Revolução Constitucionalista de 1932. Com o fim da Revolução, a questão do regime político veio à tona, forçando desta forma as eleições para a Assembléia Constituinte em maio de 1933, que aprovou a nova Constituição substituindo a Constituição de 1891.

    O objetivo da Constituição de 1934 era o de melhorar as condições de vida da grande maioria dos brasileiros, criando leis sobre educação, trabalho, saúde e cultura. Ampliando o direito de cidadania dos brasileiros, possibilitando a grande fatia da população, que até então era marginalizada do processo político do Brasil, participar então desse processo. A Constituição de 34 na realidade trouxe, portanto, uma perspectiva de mudanças na vida de grande parte dos brasileiros.

     

     

    http://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/p1.php

  • GABARITO       B

     

     

    CONSTITUIÇÃO DE 1934 

     

    (A Constituição de 1934 foi PROMULGADA, sua duração foi de 3 anos)

     

    1) Influência da Constituição Alemã de Weimar

    2) Proteção ao Trabalhador Brasileiro

    3) Criação dos Direitos Sociais, conhecidos como direito de 2ª GERAÇÃO ( Direitos Sociais, Econômicos e Culturais)

    4) Voto Secreto ( Continua Direto )

    5) Instituição do Voto Feminino ( Sufrágio Feminino )

    6) Criação da Justiça Eleitoral

    7) Extinção do Cargo de Vice Presidente

    8) Criação do MANDADO DE SEGURANÇA e AÇÃO POPULAR

     

  • A Proteção ao trabalhador foi conferida com a integração da Justiça do Trabalho ao Poder Judiciário

  • "A Justiça Eleitoral foi criada pelo Código Eleitoral de 1932, com base no famoso Tribunal Eleitoral tcheco, de 1920, que teve a inspirá-lo o gênio jurídico de Hans Kelsen. A Constituição de 1934 constitucionalizou a Justiça Eleitoral." 

    PORTANTO, A CF/1934 NÃO CRIOU A JUSTIÇA ELEITORAL, APENAS A CONSTITUCIONALIZOU.

    http://www.tse.jus.br/eleitor/glossario/termos/justica-eleitoral

  • O Código Eleitoral de 1932 já previa o voto feminino, de modo que a Constituição de 1934 somente foi responsável por constitucionalizar esse direito, e não por criá-lo.

    Fonte: videoaula do QC.

  • A Carta Magna que trouxe diversas novidades, dentre estas a constitucionalização dos direitos sociais, a criação da Justiça Eleitoral, o sufrágio feminino, o voto secreto e o mandado de segurança, refere-se a:

    GABARITO - B) Carta Constitucional de 1934.

    Constituição de 1934: adota uma perspectiva de Estado Social de Direito.

    -Eleição por sufrágio universal. Constitucionalização do voto feminino, com o mesmo valor do masculino.

    -Previsão do mandado de segurança e da ação popular.

    -Proteção de direitos civis, políticos e sociais. Inclusão dos títulos da “ordem econômica e social”, “família, educação e cultura” e “segurança nacional”.

    Fonte: Aula da História Constitucional Brasileira da professora do Qconcursos- Liz Rodrigues.

  • Bizu da professora Carla Patrícia, juíza do TJDFT e mestre em Direito Constitucional:

    Toda vez que uma questão tratar do advento de determinados direitos na história do constitucionalismo brasileiro e você não souber, chute a Constituição de 1934.Quase todos os direitos que temos hoje surgiram pela primeira vez nessa constituição.

    Chances de acerto de 95%.

    Claro que o ideal é estudar, mas na hora do aperto essas dicas ajudam.

    Só acertando até agora. rsrsrsrs

  • A Constituinte reuniu-se em assembleia no dia 15 de novembro de 1933, no Palácio Tiradentes. Para entendê-la, é mister remontar não apenas às Revoluções de 30 e 32, como ao ordenamento jurídico eleitoral que a precedeu. Na verdade, não somente o ideário de 30 estava impregnado do tema eleitoral, como a Constituinte seria marcada pela presença emocionante da bancada paulista34. Tais eram as condicionantes dos trabalhos: a revolução e sua legislação; e o espírito de desconfiança contra o Governo Provisório. Eram esses, também, o seu limite ou suas limitações. O Código Eleitoral havia sido baixado pelo Decreto no 21.076, de 24 de fevereiro de 1932. Afonso Arinos o qualifica de notável35. Criava ele o voto secreto, a Justiça Eleitoral, a representação proporcional, o sufrágio feminino e buscava a verdade da representação. Editado pelo Governo Provisório, ensejava a exclamação de Pedro Calmon: “Representação (quando houvesse!)”36.

  • A questão exige conhecimento acerca das constituições brasileiras. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. A CF/1988 é marcada pela ampliação de direitos fundamentais, dos direitos sociais e da maior abrangência do controle de constitucionalidade. Contudo, a inovação quanto ao sufrágio feminino e outros advém da constituição de 1934, que primeiro trouxe estes pontos.

    b) Correta. Foi a primeira constituição (1934) que se preocupou em enumerar direitos fundamentais sociais, tendo como inspiração a Constituição de Weimar, da Alemanha, de 1919. Procurava a igualdade formal e material entre indivíduos, de forma que previu o voto feminino pela primeira vez, ademais de instituir o mandado de segurança.

    c) Incorreta. É a primeira constituição brasileira (1824) e foi outorgada (=imposta). Sua forma de Governo era a monarquia. Não existia igualdade sequer voto entre todos os homens, que dirá voto feminino.

    d) Incorreta. É a primeira constituição  brasileira (1891) a adotar a forma republicana de Governo. Reforçou direitos individuais, mas ainda não previa o voto feminino, o mandado de segurança, etc.

  • Eis algumas características da Constituição de 1934:

    • Promulgada
    • Constituição Rígida
    • A forma republicana federativa era cláusula pétrea
    • É que institucionaliza o MP, fazendo referência expressa ao Ministério Público no capítulo "Dos órgãos de cooperação". Prevê lei federal sobre a organização do Ministério Público da União.
    • Capital: Distrito Federal como Capital do Brasil, tendo por sede o Rio de Janeiro.
    • Sem religião oficial
    • Admitiu o casamento religioso com efeitos civis;
    • Facultou-se o ensino regilioso nas escolas públicas;
    • Menção a Deus no preâambulo.
    • Organização dos Poderes: Manteve a separação de poderes nos moldes de Montesquieu.
    • Poder Legislativo: Houve a instituição de um Bicameralismo desigual/unicameralismo imperfeito, pois o Senado Federal era mero colaborador da Câmara dos Deputados.
    • O mandato do deputado era de 4 anos.
    • Seguiu o sistema proporcional e surfrágio universal
    • Senado: mandato de 8 anos, dentre brasileiros natos e maiores de 35 anos, renovando-se a representação pela metade.
    • Poder Judiciário:
    • Foram instituídas as garantias da inamovibilidade, vitaliciedade e irredutibilidade dos vencimentos.
    • Órgão de cúpula: O STF passou a ser composto por 11 Ministros.
    • Instituiu o mecanismo da suspensão, pelo Senado, das leis invalidadas pelo STF;
    • Declaração de direitos:
    • Permitiu o voto feminino
    • O voto passou a ser secreto (voto australiano) e obrigatório para maiores de 18 anos
    • Previsão do MS e Ação Popular.
  • Resposta: “b”. A

    Constituição de 1934 inovou quanto aos direitos políticos ao estabelecer pela primeira vez na história constitucional brasileira o voto secreto e ao garantir o voto feminino.

    Inspirada na Constituição Alemã de Weimar, introduziu direitos fundamentais de segunda geração (direitos sociais, econômicos e culturais).

    Direitos trabalhistas foram constitucionalizados.

    A Carta de 1934 criou o mandado de segurança, a ação popular, a ação direta de inconstitucionalidade interventiva e o recurso extraordinário.

    Fonte: Estratégia


ID
1861243
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Por princípio entendem-se as regras que servem de interpretação as demais normas jurídicas. Os princípios buscam sanar lacunas trazendo harmonia para o ordenamento jurídico. Os princípios constitucionais da administração pública estão previstos no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, sendo eles:

Alternativas
Comentários
  • resposta a letra A e C,,,

     

  • Basta nos lembrar do que diz o Prof. Dênis França:

    Use a abreviação L.I.M.P.E. e apenas não confunda Eficiência com Eficaz!


    Resposta Correta: Letra C

    Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

  • legitimidade é diferente de legalidade. li rápido lembrando da expressão LIMPE e errei.

  • Questão baixo nível .

  • Questão facil, porem a pegadinha ta na leitura rapida...se der mole acaba errando!!! vlw

  • Pensei: nossa que ridícula, fiz correndo e consegui errar hauhauhauahuahauhauahua

  • questão da década de 90. 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    A. ERRADO. Legitimidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência. Erro em negrito.

    B. ERRADO. Legalidade, pessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência. Erro em negrito.

    C. CERTO. Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência.

    D. ERRADO. Legitimidade, pessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência. Erros em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1861246
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 9.784 estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. De acordo com a citada lei têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

     

    Conforme a Lei 9.784/99, Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:


    I os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;


    II aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;


    III as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;


    IV os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos

  • Não entendi qual o erro da letra A?????

    AAAAAAAAAA!!!!!

    ja entendi

    na letra A so tem 3 incisos do artigo 58, e na letra B tem os 4 incisos do artigo 58

  • que questão tosca!

    ai se valeu de estar completa ou não, todas a 4 estão corretas, porém a B está completa

  • deve ser anulada...se a questão diz: TEM LEGIMITIDADE...logo o item estar incompleto por falta outros incisos...ñ faz esses incisos estarem errados pois eles tem legitimidade.

  • A letra A está incompleta, e a letra B está completa conforme a lei .

     

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

     

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    -----------------------------------------------------

    b) I - Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;II -  aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;III -  as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;IV -  os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 

  • GABARITO: LETRA B

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  

  • Se, no âmbito de um processo administrativo, for proferida uma decisão desfavorável, o interessado pode ingressar com um RECURSO ADMINISTRATIVO. Mas, quem tem legitimidade pra interpor esse recurso? O dispositivo a seguir nos traz a resposta:

    Art. 58 da lei 9.784/99. “Têm legitimidade para interpor RECURSO ADMINISTRATIVO:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as ORGANIZAÇÕES e ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS, no tocante a direitos e interesses COLETIVOS;

    IV - os CIDADÃOS ou ASSOCIAÇÕES, quanto a direitos ou interesses DIFUSOS.”

    DICA:

    Não confunda os direitos ou interesses COLETIVOS com os direitos ou interesses DIFUSOS:

    DIREITOS/INTERESSES COLETIVOSPERTENCEM À COLETIVIDADE, um grupo, categoria ou classe de pessoas (art. 81, parágrafo único, II do CDC)

    DIREITOS/INTERESSES DIFUSOSPERTENCEM, simultaneamente, A CADA UM E A TODOS QUE ESTÃO NA MESMA SITUAÇÃO DE FATO (art. 81, parágrafo único, I do CDC). Exemplo clássico: o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Trata-se de um direito de cada um, mas ninguém pode dispor dele da maneira que desejar, pois não se trata de um direito subjetivo individual.

    A) INCORRETA. Não mencionou os legitimados do art. 58, I da lei 9.784/99.

    B) CORRETA. É A RESPOSTA. Literalidade do art. 58, I, II, III e IV da lei 9.784/99.

    C) INCORRETA. Não mencionou os legitimados do art. 58, III da lei 9.784/99.

    D) INCORRETA. Não mencionou os legitimados do art. 58, IV da lei 9.784/99.

    GABARITO: “B”


ID
1861249
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Digital
Assuntos

A Lei 12.965 de 2014 estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios em relação à matéria. Segundo referida Lei a disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a contida no item D.

    Trata-se de reprodução integral do Art. 3 da Lei 12.965 (Marco Civil da Internet). Os demais itens também trazem princípios previstos na lei, mas estão incompletos por não listarem a totalidade desses princípios:

     

    Art. 3o  A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:

    I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;

    II - proteção da privacidade;

    III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;

    IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;

    V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;

    VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;

    VII - preservação da natureza participativa da rede;

    VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.

     

  • Questão de decoreba pura, infelizmente.

  • Questão ridícula, parabéns para quem errou!

  • Nem quem elaborou acerta mais. Deveria estar com fome.

  • ATENÇÃO AS PEGADINHAS E RESPOSTAS INCOMPLETAS

    Os princípios contidos na Lei estão presentes no art. 3º

    Art. 3o  A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:

    I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;

    II - proteção da privacidade;

    III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;

    IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;

    V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;

    VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;

    VII - preservação da natureza participativa da rede;

    VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.


ID
1861252
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o artigo 77º do CTN, taxa é um tributo “que tem como fato gerador o exercício regulador do poder de polícia, ou a utilização efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”, de acordo com a definição citada, assinale a alternativa que NÃO se enquadra como fato gerador apto a cobrança de taxa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Em face do art. 144, caput, V e parágrafo 5º, da Constituição, sendo a segurança pública, dever do Estado e direito de todos, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através, entre outras, da polícia militar, essa atividade do Estado só pode ser sustentada pelos impostos, e não por taxa, se for solicitada por particular para a sua segurança ou para a de terceiros, a título preventivo, ainda quando essa necessidade decorra de evento aberto ao público (STF ADI 1.942-MC)

    bons estudos

  • de olho na letra d) - Submissão de projeto de engenharia aos órgãos estatais competentes: taxas de licença têm como fato gerador o efetivo exercício regular do poder de polícia.

  • Gabarito B

    Valendo ressalva que só cabe taxa na coleta de lixo domiciliar conforme entendimento do STF, já que a coleta do lixo de todo o município não seria específico e divisível.

    Súmula Vinculante 19

    A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 

    I - polícia federal; 

     II - polícia rodoviária federal; 

     III - polícia ferroviária federal; 

     IV - polícias civis; 

     V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    (...)


    § 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 

     

     

  • Conforme os colegas já levantaram, a taxa de coleta de lixo deve ser DOMICILIAR e não "pública" simplesmente, porque aí seria um serviço público indivisível, impossível de ser custeado via taxas.

    Mas, né, acaba-se que escolhe a "menos errada".

  • RESOLUÇÃO:

    A - Súmula Vinculante 19

    A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

    B – Serviço não obedece aos requisitos de especificidade e divisibilidade necessários à cobrança de taxa. São serviços do tipo uti universi, prestados a toda coletividade indistintamente.

    Não há como individualizar quanto cada um “usou” de segurança pública

    C – Interessante exemplo de taxa oriunda de uma fiscalização do poder público, limitando liberdades individuais em prol da coletividade. Taxa, portanto, referente ao poder de polícia estatal.

    D - Submissão de projeto de engenharia aos órgãos estatais competentes: taxas de licença têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia.

    Gabarito B

  • Colega, seria infrutífero.


ID
1861255
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Lei 5.172 de 1966 dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Assinale a alternativa que determina de forma correta o conceito de tributo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Nos termos do artigo 3º do Código Tributário Nacional, tributo é conceituado como sendo uma prestação compulsória em dinheiro feita pelo sujeito passivo da obrigação tributária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, não decorrente de sanção de ato ilícito, desde que instituído em lei e cobrado mediante uma atividade administrativa plenamente vinculada

    CTN: Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada

    http://brunoflorentinosilva.jusbrasil.com.br/artigos/182398483/tributo-e-especies-tributarias-previstas-na-constituicao-federal-e-no-codigo-tributario-nacional

    bons estudos

  • Cobrança feita pelo sujeito passivo? Ficaram loucos? O sujeito passivo é quem paga o tributo, quem sofre a tributação (daí o nome, passivo).

  • Gab: Letra D

     

    Essa questão de sujeito ativo e passivo pode gerar duvida ao ler a questão pela primeira vez. Mas fazendo uma leitura mais atenta, notei que ao dizer: "Nos termos do artigo 3º do Código Tributário Nacional, tributo é conceituado como sendo uma prestação compulsória em dinheiro feita pelo sujeito passivo da obrigação tributária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, não decorrente de sanção de ato ilícito, desde que instituído em lei (diz que quem paga é o sujeito passivo) e cobrado mediante uma atividade administrativa plenamente vinculada (diz que quem pode cobrar é o sujeito ativo).

     

  • resposta certa letra D

    Lembrando que sujeito ativo é quem cobra o tributo e sujeito passivo quem paga o tributo

  •  

    Tributo é conceituado como sendo uma prestação compulsória em dinheiro feita pelo sujeito passivo da obrigação tributária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, não decorrente de sanção de ato ilícito, desde que instituído em lei e cobrado mediante uma atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    CTN.  Art. 3º  Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • Prestação compulsória em dinheiro (obviamente sujeito passivo)

    nao existe a palavra cobrança, colega ele Alves 

  • ESTÃO FALANDO DA PRESTAÇÃO COBRADA OU DO FATO GERADOR? Nada a ver ser a prestação feita pelo suj passivo, ela é compulsoria 'OBRIGATÓRIA', OBVIO QUE SE ESTÁ FALANDO DA PRESTAÇÃO TEM QUER SER SUJEITO ATIVO, QUE INSTITUI O TRIBUTO..ESSA QUESTÃO TINHA QUE SER ANULADA.

  • Tributo é conceituado como sendo uma prestação compulsória em dinheiro feita pelo sujeito passivo da obrigação tributária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, não decorrente de sanção de ato ilícito, desde que instituído em lei e cobrado mediante uma atividade administrativa plenamente vinculada.

    PRESTAÇÃO FEITA (REALIZADA) PELO SUJEITO PASSIVO.

  • Tributo é conceituado como sendo uma prestação compulsória em dinheiro feita pelo sujeito ativo da obrigação tributária. Se considerar que a palavra "feita" remete a "emissão" a questão está correta.

    Tributo é conceituado como sendo uma prestação compulsória em dinheiro feita pelo sujeito passivo da obrigação tributária. Se considerar que a palavra "feita" remete a "pagamento" a questão está correta.

    Questão passível de anulação pois apresenta ambiguidade, podemos tirar duas interpretações.

    Além disso, não apresenta o conceito literal da lei:

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Sendo que a questão solicita:

    Assinale a alternativa que determina de forma correta o conceito de tributo.

    Todas erradas.


ID
1861258
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O contrato administrativo pode ser entendido como ajuste estabelecido entre a Administração Pública e o particular regulado pelo direito público, tendo por objetivo alguma atividade que atenda o interesse público, nas condições fixadas pela própria Administração Pública. As características peculiares da relação jurídica gerada pelo contrato administrativo são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    É importante destacar as características peculiares da relação jurídica gerada pelo contrato administrativo, a saber:
     

    a) formalismo posto que não baste o mero pacto entre as partes, sendo indispensável a instrumentalização do contrato com a observância de todos os requisitos externos e internos conforme está previsto nos arts. 60 a 64 da Lei de Licitações;

    b) comutatividade posto que as obrigações pactuadas entre os contratantes devem guardar relação de equivalência entre si;

    c) confiança recíproca pois o contrato de administrativo é celebrado intuitu personae, pois somente quem é considerado apto a contratar com a Administração Pública, será aquele que comprovar que possui condições para tanto, a ser verificado no procedimento licitatório, destinado a averiguar qual das propostas é a mais vantajosa para o Estado daí a aplicação do princípio da vedação da substituição contratual;

    d) bilateralidade pois encerra sempre obrigações e direitos recíprocos; por fim;

    e) oneroso pois prevê a remuneração conforme a forma convencionada.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9288

    bons estudos

  • Gabarito: Letra B! Complementando:

    Os contratos, públicos ou privados, são acordos de vontades. Portanto, em sua rmação, os contratos são bilaterais. Essa é a primeira e principal diferença entre atos e contratos: os primeiros são declarações ou manifes tações unilaterais e os últimos se formam mediante manifestações bilaterais de vontades. 

    (...)

    Podemos conceituar contrato administrativo como o ajuste entre a admi­nistração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, rmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência predominante do direito público.

     

    Essa de nição conce e aos denominados contratos administrativos propriamente ditos, que são exatamente aqueles em que a administração pú­blica atua na qualidade de poder público, dotada, por isso, de prerrogativas características de direito público (supremacia). 

    (...)

    A doutrina administrativista costuma apontar como principais caracterís­ticas dos contratos administrativos serem eles sempre consensuais (embora se trate de contratos de adesão) e, em regra, formais, onerosos, comutativos e celebrados intuitu personae (devem, em princípio, ser executados pelo contratado, não se admitindo a livre subcontratação). Além dessas caracterís­ticas, os contratos administrativos devem ser precedidos de licitação, somente inexigível, dispensada ou dispensável nos casos previstos na lei. 

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Administrativo Descomplicado (2015).

  • Para essa questão bastava saber o conceito de informalidade para acertá-la, visto que a banca simplificou ao extremo a sua elaboração.

  • Nas palavras da Prof. Odete Medauar: "O princípio do formalismo moderado consiste, em primeiro lugar, na previsão de rito e formas simples, suficientes para propiciar um grau de certeza, segurança, respeito aos direitos dos sujeitos, o contraditório e a ampla defesa. Em segundo lugar, se traduz na exigência de interpretação flexível e razoável quanto a formas, para evitar que estas sejam vistas como um fim em si mesmas, desligadas das verdadeiras finalidades do processo" (in Direito Administrativo Moderno. 8ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p. 203).

    http://www.emagis.com.br/area-gratuita/artigos/voce-sabe-o-que-e-o-principio-do-formalismo-moderado/

  • Cuidado! Apesar da característica do FORMALISMO, a Lei de Licitações prevê possibilidade de contrato verbal no seguinte caso:

    Art. 60, parágrafo único:  "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento."


ID
1861261
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Analise a seguinte situação hipotética: João é casado com Maria pelo regime de comunhão universal de bens desde 1979, regime adotado através de pacto antenupcial. Na constância do casamento adveio o nascimento de quatro filhos: Arnaldo, Antônio, Alceu e Alice, todos atualmente maiores e capazes. João adquiriu durante sua vida vasto patrimônio de móveis e imóveis. João falece quando de uma viagem de trabalho. Aberta a sucessão, Arnaldo renuncia ao patrimônio deixado por seu pai. Alceu, por sua vez, cede seu quinhão hereditário em favor de sua irmã Alice. Diante do caso apresentado, assinale a opção que representa com precisão o imposto a ser pago:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Fazendo-se uma leitura do art. 35 do Código Tributário Nacional à luz da atual Constituição Federal, pode-se afirmar que o fato gerador do ITCMD é a transmissão, por causa mortis ou por doação, de quaisquer bens ou direitos.

    Quando a transmissão se dá no âmbito da sucessão causa mortis, deve-se observar que o art. 1.784 do Código Civil afirma que “aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários”.

    Quando a transmissão ocorre por meio de doação, no caso dos móveis, a propriedade não se considera transferida pelos negócios jurídicos antes da tradição (CC, art. 1.267). Tradição, segundo Sílvio Venosa, significa entregar, ceder, fazer passar a alguém, transmitir, confiar, dar. Assim, entregue o bem, transferida estará a propriedade e – caso a transferência tenha ocorrido por doação – reputa-se aperfeiçoado o fato gerador do ITCMD.

    FONTE: Ricardo Alexandre (2015)

    bons estudos

  • Cessão de direitos hereditários = ITBI

    Doação e causa mortis = ITCMD

  • Renato vc é o cara, obrigado pela força. bons estudos.

  • No caso de Arnaldo: trata-se de um típico caso de renúncia abdicativa (pura e simples), que se dá em benefício do monte, sem qualquer ressalva. Portanto, no caso de Arnaldo, não incidirá itcmd e nem itbi.

    Já no caso de Alceu, acredito que se trata de renúncia translativa gratuita, na qual haverá 02 incidências de itcmd: uma, inicial, no momento da morte (ITCMD Causa Mortis) - e outra no momento da doação (ITCMD doação).

    Espero ter ajudado.

  • Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos

    CTN.  Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

    I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

    II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

    III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.

    Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.


ID
1861264
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a opção INCORRETA quanto ao imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários, referente ao motivo ensejador do fato gerador:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CTN Dispõe sobre o FG do IOF:
     

    Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:

            I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;

            II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;

            III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;

            IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável

    bons estudos

  •  

    Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações Relativas a Títulos e Valores Mobiliários

            Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:

            I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;

            II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;

            III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;

            IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.

            Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito.


ID
1861267
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei 13.019 de 2014 estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco. Referida lei prevê que o edital do chamamento público especificará, no mínimo:

Alternativas
Comentários
  • art. 24, parágrafo 1o, lei 13019 
    mas quanto a previsao de "tipo de parceria", foi revogado pela lei 13204

  • gabarito D

    Acho que com a alteração da Lei, todas estariam erradas, pois não temos mais o inciso II. tipo de parceria celebrada.

    Erros das letras A, B, C = critérios objetivos

     

    Art. 24.  Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto.(Redação dada pela Lei 13.204/2015)

    § 1o O edital do chamamento público especificará, no mínimo:

    I - a programação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração da parceria; (1)

    III - o objeto da parceria; (2)

    IV - as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas; (3)

    V - as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso; (4)            

    VI - o valor previsto para a realização do objeto; (5)

    VIII - as condições para interposição de recurso administrativo; (6)

    IX - a minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria; (7)

    X - de acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos. (8)

     

    Vou numerar para explicitar cada item da letra D:

    D) A programação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração da parceria (1); o tipo de parceria a ser celebrada; objeto da parceria (2); as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas (3); as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso (4); o valor previsto para a realização do objeto (5); as condições para interposição de recurso administrativo (6); a minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria (7); de acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos (8)

     

     

  • É muito difícil achar questões de parcerias voluntárias. Aqui mesmo no QC, só achei 3 ou 4.

    Só consegui achar um simulado de exercícios, neste site: 

     http://www.concurseirosabencoados.com.br/6557398-SIMULADO-Lei-das-Parcerias-Voluntarias-Atualizada-

    Recomendo!!!

    Quem souber onde tem mais, favor, colocar  nos comentários!!!

     

     

  • Valeu Filipe, mas "A página solicitada não existe"

  • A lei é nova, portanto, a abordagem em concurso público começou há pouco tempo Filipe.

  • Filipe, coloca o filtro legislação federal e assunto o número da lei com ponto. Não coloca a banca e nem o ano. Tem poucas mas terá mais que 3.

  • A diferença entre a letra D e E é somente a palavra ''fundamenta'' e ''viabiliza'' , a questão cobrou exatamente a letra de lei.

  • Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto. 

    § 1º O edital do chamamento público especificará, no mínimo:

    I - a programação orçamentária que autoriza e fundamenta a celebração da parceria;

    I - a programação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração da parceria; 

    II - o tipo de parceria a ser celebrada;

    II - ; 

    III - o objeto da parceria;

    IV - as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas;

    V - as datas e os critérios objetivos de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso;

    V - as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso; 

    VI - o valor previsto para a realização do objeto;

    VII - a exigência de que a organização da sociedade civil possua:

    a) no mínimo, 3 (três) anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;

    b) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;

    c) capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o cumprimento das metas estabelecidas.

    VIII - as condições para interposição de recurso administrativo; 

    IX - a minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria; 

    IX - a minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria; 

    X - de acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos. 

    X - de acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos. 


ID
1861270
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na iminência ou no caso de guerra externa é possível instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos na Lei 5.172/66, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz. Referidos impostos são de competência:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Trata-se do imposto extraordinário de guerra:

    CTN: Art. 76. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz

    bons estudos

  • este prazo de cinco anos não consta na constituição:

    Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    Curioso...

  • Art. 154 / CF - A União poderá instituir:

     

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

     

    Art. 76 / CTN - Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz.


ID
1861273
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Lei 5.172/66, que dispõe sobre o sistema tributário nacional, identifique a assertiva correta:

I. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

II. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

III. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação.

IV. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo relevantes para qualificá- la a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Todas cópias do CTN:

    I - CERTO:  Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    II - CERTO:  Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria

    III - CERTO:  Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação (...)

    IV - Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

            I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

            II - a destinação legal do produto da sua arrecadação

    bons estudos

  • O CTN adota a teoria tripartida do conceito de tributo.

  • Prestar atenção que a questão se refere ao CTN, mas já há inclinação da jurisprudência quanto à relevância da destinação do produto da arrecadação para definir a natureza jurídica do tributo.

  • CTN.

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    Obs.: O qual será prestado pelo sujeito passivo.

     

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

     

    Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

  • LETRA C CORRETA 

    CTN 

     Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

            Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

            I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

            II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

            Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

  • Gab C

    IV. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo IRRELEVANTES para qualificá- la a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.


ID
1861276
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que tange a competência tributária, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:

I. A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária.

II. A atribuição, da competência tributária, compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

III. Constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

IV. A atribuição, da competência tributária, é irrevogável, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - CERTO: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra

    II - CERTO:  Art. 7 § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir

    III - Art. 7 § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos

    IV - Art. 7 § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido

    bons estudos

  • Mas, o que é revogável, não é a capacidade tributária.?

  • A questão foi mal formulada. A cacacidade tributária é realmente revogável, a qualquer tempo, pela pessoa jurídica de direito público. No entanto, a competência tributária não pode ser atribuída a outra pessoa, que não àquelas descritas no Mandamento Constitucional. Por tal razão, não há que se falar em revogabilidade ou irrevogabilidade da atribuição da competência tributária. Ao meu ver, a questão erra ao dizer que " IV. A atribuição, da competência tributária, é irrevogável, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido".

  • A redação da alternativa IV é um atentado ao pudor concursal.

  • Aula de português pro examinador urgente.

  •  Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

     

            § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

     

            § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

     

            § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

     

            Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.                                    (não a concede)

  • I. A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária.

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leisserviçosatos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

     

    II. A atribuição, da competência tributária, compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

      Art. 7º ,   § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

     

    III. Constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    Art. 7º,   § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

     

    IV. A atribuição, da competência tributária, é irrevogável, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    Art. 7º,   § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

     

  • Gab D

    Art. 7, STN

    regra: competência tributária é indelegável

    salvo: arrecadar/fiscalizar

  • Só pode ser delegada à outra P.J de direito público.


ID
1861279
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Referente à limitação da competência tributária da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, são vedados aos mesmos:

I. Papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.

II. Cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda.

III. Cobrar imposto sobre o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros.

IV. Templos de qualquer culto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Todas corretas nos termos da CF:

    I - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão

    II - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    III - cobrar tributos:
    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    III - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;


    IV - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:
    b) templos de qualquer culto

    bons estudos

  • Questão mal formulada.

     

    I) O que é vedado é instituir imposto sobre, dentre outros, o papel destinado a impressão. A questão não menciona isso. Dá a entender que o papel é vedado, o que tornaria o item falso.

     

    IV) Dá a entender que é vedado templos de qualquer culto. Isso é falso. O que se veda é instituir impostos sobre templos de qualquer culto.

     

    Pelo visto, o candidato tem que advinhar o que o examinador queria cobrar na prova. Os itens são bastante simples, contudo o examinador fez uma confusão na hora de redigir as assertivas. Para mim, da forma como foram redigidos, estão corretos apenas os itens: II e III.

     

  • Realmente, as questões desta banca são péssimas. O organizador nunca as escreve de maneira condizente ao CTN, CF ou Jurisprudência.

  • Faltaram palavras no enunciado 

  • DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

  • Mais uma vez o IESES e suas questões mal formuladas. Que coisa chata!

  • Que enunciado tosco! "Cadê" os verbos dos itens I e IV?

  • Questão não passou por revisão.

    Faltaram palavras que podem levar o candidato a equívocos, afinal de contas, o papel não é vedado, o que é vedado é tributar o que está sob o manto da imunidade.

  • acertei a questão, mas achei super desnecessário a ausência de palavras...

  • RESPOSTA D

    QUESTÃO IDÊNTICA

    >>Existem limitações à competência tributária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sobre tais limitações, leia as afirmações abaixo e as classifique em verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o exposto na Lei nº. 5.172/66: ( ) Esses entes não podem cobrar imposto sobre papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros. ( ) Esses entes não podem cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda. ( ) Esses entes não podem cobrar imposto sobre templos de qualquer culto. ( ) Esses entes não podem estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais. A sequência CORRETA é: A) V, V, V, V.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • A questão ficou assim.

    Referente à limitação da competência tributária , são vedados a União, Estados, Distrito Federal e Municípios Papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão típica da IESES. Enunciado super mal feito!!!


ID
1861282
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Relativo ao Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos, assinale a alternativa correta:

I. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil.

II. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia.

III. Nas transmissões causa mortis, ocorre um único fato gerador independente de quantos sejam os herdeiros ou legatários.

IV. O imposto de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos, não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos: quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Esse examinador, com certeza, nunca pegou na Cf relativamete ao sistema tributário, uma vez que toda questão foi transcrita do CTN, quando o ITBI cumulava tanto os fatos geradores do ITBI da Cf88, como do ITCMD:
     

    CTN Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

            I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

            II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

            III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.
     

    Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.

    Por causa disso, essa questão deveria ser anulada, por não conter alternativa correta.

    bons estudos

  • Vergonha alheia desse examinador. Banca lixo. 

  • O ITBI compete aos municípios, conforme dispõe a CF (art. 156, II). Essa questão é uma decoreba do CTN. 

  • Questão lixo, que acaba nos induzindo a errar. Digna de ser ANULADA.
    Provavelmente o erro esta no enunciado, o correto seria o ITCMD ao invés do ITBI.

  • Questão lixo demais, meu Deus.

  • Exatamente, não há alternativa correta!

  • Tem que ter lei para expurgar essas bancas, possivelmente são empresas que por facilidade montam um negócio e não tem coragem de contratar profissionais da área para fazer a prova. Quem fez essa foi algum empregado que lê a lei e cria as questões. Não sabe  a diferença entre ITBI e ITCMD.

  • MEU DEUS

    Não gosto de reclamar de questão, banca ou examinador, mas essa ultrapassou qualquer limite da razoabilidade. UM LIXO PURO!

    Eu já estava pensando: me recuso a marcar uma alternativa, só marquei porque se fosse na prova não deixaria em branco!

    Regulamentação DOS CONCURSOS PÚBLICOS JÁ!

  • O enunciado deveria, pelo menos, contar: De acordo como CTN...

     

  • Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos

    CTN.  Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

    I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

    II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

    III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.

    Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.

     

    Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:

    I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito;

    II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.

    Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.

  • Fiquei aqui me perguntando será que sou eu que nao sei

  • a banca cobra muito CTN. Vantagem CTN e CF são tão diferentes que vc consegue diferenciar sem constar "CTN" no enunciado.

  • Meu Deus, estudar resolvendo questões do IESES é um perigo! Corre o risco de vc desaprender tudo pela quantidade de questão absurda que eles fazem e não consta no QC como anulada. 

  • Deus nos acuda no TJSC.

  • Questão ridícula, é óbvio que não caberia para transmissão por título gratuito.

    O cara transcreveu em 2016 o CTN ignorando a Constituição.

    Ademais, no item "iii", o certo seria "independentemente" e não "independente".

    Nem na língua portuguesa o examinador acertou...

  • Ufa, estou mais tranquilo depois de ver os comentários dos colegas!

  • Não é a primeira questão que copia literalidade do CTN....Pelo visto, quando a questão estiver ctrl+c e ctrl+v do CTN, vamos ter que considerar como correta.


ID
1861285
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Lei 5.172/66, nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis, assinale a alternativa correta:

I. Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores.

II. O locador e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário.

III. Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados.

IV. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CTN

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; (item I)

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados (item III)

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário (item II - ERRADO)
    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; (item IV)

    bons estudos

  • CTN

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

    - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  • Questão cobrando a literalidade da lei.

     

    No caso específico, conhecimento sobre o CTN, no tema Responsabilidade Tributária/Responsabilidade de Terceiros.


ID
1861288
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal (Lei 2.848/40) no que se refere à aplicação da lei penal é correto afirmar:

I. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

II. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro contra a administração pública, por quem está ou não a seu serviço.

III. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

IV. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "B"

     

    I. Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória (CORRETO)

     

    II. Art. 7º, inciso I, alínea c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço (ERRADO, esse caso de extraterritorialidade, que é incondicionada, só é aplicável contra quem estiver a serviço da Adm. Púb. O caso que é aplicável contra quem estiver ou não a serviço da Adm. Púb. é no caso de crimes contra o patrimônio ou a fé pública da Adm. Púb. Direta e Indireta) 

     

    III. Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. (CORRETO)

     

    IV. Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado (CORRETO, é o bizú LUTA: Lugar - Ubiguidade; Tempo - Atividade)

     

  •        CP      

     

           Extraterritorialidade 

     

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

        

            I - os crimes:

            a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 

            b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 

            c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

            d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 

           

            II - os crimes:  

            a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 

            b) praticados por brasileiro; 

            c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

         

            § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

     

            § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 

            a) entrar o agente no território nacional; 

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

            c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 

            d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

            e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

           

           § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:

            a) não foi pedida ou foi negada a extradição;

            b) houve requisição do Ministro da Justiça. 

     

     

     

     " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • II. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro contra a administração pública, por quem está ou não a seu serviço.

      
       

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

            I - os crimes:

       

            b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

     Quem não está a serviço da Adm o crime tem que ser contra patrimônio.

      

            c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

     

  • Lei penal no tempo

            Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  

     

     Lugar do crime 

            Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

     

     Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

            I - os crimes: 

            a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

            b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 

            c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

            d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

     

    Contagem de prazo 

            Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

     

     

  • Gab: B

  • Se tivesse todas as alternativas como alternativa, eu tava fodido! :) heheh!

  • pensei a mesma coisa que Paulo Fonseca.. kkkkk

  • Questão mal elaborada, pois o art. 7o, I, b, CP permite que seja apicada a lei brasileira para crimes contra a Administração Pública por quem não esteja ao seu serviço, desde, claro, se for contra o patrimônio e a fé pública. Mais uma vez o examinador prestigia a decoreba em detrimento do raciocínio.

  • GABARITO: B 

    I - CERTO: Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  

    II - ERRADO: Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço

    III - CERTO: Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 

    IV - CERTO: Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • * NINGUÉM será punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em VIRTUDE dela a execução e os efeitos penais de sentença condenatória. ART 2 

    *ficam sujeitos  lei BRASILEIRA os membros da administração publica áqueles que estejam a seu serviço 

    *O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum=Art. 10 

    *Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Art. 4º 
                                                                                                                                                                                 

    Bons Estudos ! 

  • se lembrar do texto de lei da III já mata a questão!

  • Iniciante nessa lei!Porem,acertei!

    Gabarito:B

  • Letra B.

    b) Certo.

    III - Certo.Conforme art. 10 do Código Penal.

     Questão comentada pelo Prof. Paulo Igor

  • O tema da questão é a aplicação da lei penal. São apresentadas quatro assertivas, para que sejam apontadas qual(is) está(ão) correta(s).


    A assertiva I está correta. É exatamente o que estabelece o artigo 2º do Código Penal, tratando-se da causa de extinção da punibilidade denominada abolitio criminis. Se uma infração penal for suprimida do ordenamento jurídico por uma nova lei, esta terá aplicação retroativa para alcançar fatos pretéritos, por ser benéfica aos réus, de forma que serão arquivados os processos de conhecimento e os de execução que estejam em andamento. Isto decorre do que dispõe o artigo 5º, inciso XL, da Constituição da República: “A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu".


    A assertiva II está incorreta. O texto está incompleto e, portanto, em desconformidade com o que estabelece o artigo 7º, inciso I, alínea “c", do Código Penal. O correto seria afirmar que ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a administração pública, por quem está a seu serviço.


    A assertiva III está correta. É exatamente o que estabelece o artigo 10 do Código Penal. As regras de contagem dos prazos de natureza penal, tais como os prazos para prescrição, para o oferecimento de representação e queixa crime, por exemplo, são diversas das regras para contagem dos prazos de natureza processual. Os prazos de natureza penal incluem do dia do começo enquanto os prazos de natureza processual excluem o dia do começo (art. 798, § 1º, do CPP).


    A assertiva IV está correta. É exatamente o que estabelece o artigo 4º do Código Penal, o que evidencia que o ordenamento jurídico brasileiro, no que tange ao momento do crime, adotou a teoria da atividade.


    Com isso, constata-se que estão corretas as assertivas I, III e IV.


    GABARITO: Letra B
  • Dia do começo

    Prazo material -> Inclui

    Prazo processual -> Exclui

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  • lembre-se que no direito penal o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.

  • DICA: O artigo 12 do CP um bizu, I.E - inclui-se o começo e exclui o término.

  • DICA: O artigo 12 do CP um bizu, I.E - inclui-se o começo e exclui o término.

  • Gabarito: letra B.

    I - Certo. A abolitio criminis cessa a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    II - Errado. Somente por quem está a seu serviço.

    III - Certo. No direito penal, conta o dia do começo mas não conta o dia do final.

    IV - Certo. Teoria da atividade.


ID
1861291
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

As penas restritivas de direito são:

I. Prestação pecuniária, limitação de fim de semana e perda de bens e valores.

II. Reclusão e detenção.

III. Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas e interdição temporária de direitos.

IV. Multa.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • LEtra C correta...

             Art. 43. As penas restritivas de direitos são

            I - prestação pecuniária (item I)

            II - perda de bens e valores (item I)

            III - vetado

            IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; (item III)

            V - interdição temporária de direitos; (item III)

            VI - limitação de fim de semana (item I)

  • As penas restritivas de direito são:

    I. Prestação pecuniária, limitação de fim de semana e perda de bens e valores. (CP, art. 43, I, III, II) Restritivas de direito. 

    II. Reclusão e detenção. (CP, art. 33) Penas Privativas de Liberdade. 

    III. Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas e interdição temporária de direitos. (CP, art. 43, IV, V) Restritivas de direito.

    IV. Multa. (CP, art. 32, III) Espécie de Pena.

  • GABARITO - LETRA C

     

    Código Penal

     

    Art. 43 - As penas restritivas de direitos são:

    I - prestação pecuniária

    II - perda de bens e valores

    III - vetado

    IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas

    V - interdição temporária de direitos

    VI - limitação de fim de semana

     

    ERROS

    IV - Multa > a multa é uma espécie de pena

    II - Reclusão e Detenção > são medidas de restrição de liberdade

  • PENAS ALTERNATIVAS À PRISÃO (Espécies):

    1- Restritivas de direitos;

    2- Multa. Multa é uma espécie do gênero penas alternativas à prisão

    Restritivas de direitos são: Art. 43, CP:

    Art. 43 - As penas restritivas de direitos são:

    I - prestação pecuniária

    II - perda de bens e valores

    III - vetado

    IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas

    V - interdição temporária de direitos

    VI - limitação de fim de seman

  • DAS PENAS

    DAS ESPÉCIES DE PENA

            Art. 32 - As penas são: 

            I - privativas de liberdade;

            II - restritivas de direitos;

            III - de multa.

     

    DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

            Reclusão e detenção

            Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

     

     Penas restritivas de direitos

              Art. 43. As penas restritivas de direitos são: 

            I - prestação pecuniária; 

            II - perda de bens e valores;

            III - limitação de fim de semana. 

            IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; 

            V - interdição temporária de direitos; 

            VI - limitação de fim de semana. 

     

    Em resumo:

    Multa = a multa é uma espécie de pena

    Reclusão e Detenção = são medidas de restrição de liberdade

     

  • MULTA NÃO É PRD !!
    NÃO CAIO MAIS NESSA!!

  • Não entendi: e a substituição da ppl por multa, art. 44 do cp:

     § 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.  (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998).

     

    freud explica?

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 43 do Código Penal: "As penas restritivas de direitos são: I - prestação pecuniária; II - perda de bens e valores; IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; V - interdição temporária de direitos; VI - limitação de fim de semana".

    Informação complementar:

    São duas as espécies de sanção penal: penas e medidas de segurança. As penas se dividem em penas privativas de liberdade, penas restritivas de direitos e pena de multa. As penas restritivas de direitos e a pena de multa têm como fundamento a eliminação ou, ao menos, a diminuição da pena privativa de liberdade de curta duração.

    Análise das assertivas:

    I - Correta, de acordo com o artigo 43/CP.

    II - Incorreta, pois a reclusão e a detenção são espécies da pena privativa de liberdade.

    III - Correta, de acordo com o artigo 43/CP.

    IV - Incorreta, pois a pena de multa é terceira espécie do gênero sanção penal, ao lado das penas privativas de liberdade e das penas restritivas de direito.

    O gabarito da questão é, portanto, a alternativa C (apenas as assertivas I e III estão corretas).

  • A questão tem como tema as penas restritivas de direito, as quais se encontram previstas no artigo 43 do Código Penal. São apresentadas quatro assertivas, para que sejam apontadas qual(is) está(ão) correta(s).


    A assertiva I está correta. A prestação pecuniária, a limitação de fim de semana e a perda de bens e valores são modalidades de penas restritivas de direito, consoante previsão do artigo 43, incisos I, II e VI, estando regulamentadas no § 1º do artigo 45 (prestação pecuniária), artigo 48 (limitação de fim de semana, e no § 3º do artigo 45 (perda de bens e valores), todos do Código Penal.


    A assertiva II está incorreta. A reclusão e a detenção são modalidades de pena privativa de liberdade e não de pena restritiva de direito.


    A assertiva III está correta. Também são penas restritivas de direito a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a interdição temporária de direitos, consoante previsão do artigo 43, incisos IV e V, estando regulamentadas no artigo 46 e parágrafos (prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas) e no artigo 47 (interdição temporária de direitos), todos do Código Penal.


    A assertiva IV está incorreta. A pena de multa é uma pena pecuniária e não restritiva de direitos.

    Com isso, constata-se que estão corretas as assertivas I e III.


    GABARITO: Letra C
  • PARA RESOLUÇÃO DESSA QUESTÃO, EXIGE-SE CONHECIMENTO DE LEI SECA.

    ARTIGO 43 DO CÓDIGO PENAL:

    MULTA, RECLUSÃO E DETENÇÃO NÃO SÃO PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO!!!

    PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA, LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA, PERDA DE BENS E VALORES. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE OU A ENTIDADES PÚBLICAS E INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS SÃO PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO.

    LETRA C - ALTERNATIVA CORRETA

  • Espécies de pena

    Art. 32 - As penas são: 

    I - privativas de liberdade

    II - restritivas de direitos

    III - de multa.

    Penas privativas de liberdade 

    Reclusão e detenção

    Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado

    Penas restritivas de direitos

    Art. 43. As penas restritivas de direitos são:

    I - prestação pecuniária

    II - perda de bens e valores

    III - limitação de fim de semana.

    IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas

    V - interdição temporária de direitos

    VI - limitação de fim de semana

    Pena de multa

    Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 e, no máximo, de 360 dias-multa.


ID
1861294
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal vigente, exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, corresponde ao crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Código Penal estabelece que:
     

            Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


    bons estudos

  •  

      Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

     

  • LETRA D CORRETA 

    CP

      Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • Quando vc EXIGE é Concussão!

    Letra D

  •  a) Corrupção passiva. solicitar ou receber​  Artigo 317

     b) Condescendência criminosa. deixa de tomar as providências a fim de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo Artigo 320

     c) Peculato. "apropriar" ou "desviar" Artigo 312

     d) Concussão.  "exigir" Artigo 316

  • Pra nunca mais errarem o conceito de CORRUPÇÃO PASSIVA, basta lembrar do LULA.

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA = > LULA ( Lula, em razão da função,  ACEITOU PROMESSA de recebimento de um apartamento tríplex, em Guarujá, em troca de contratos superfaturados com a Petrobras.
     

     

    O Código Penal define CORRUPÇÃO PASSIVA quando um funcionário público solicita ou recebe vantagem indevida ou aceita promessa de vantagem, em razão da função que ocupa, ocupou ou ocupará. Este crime é próprio, pois exige que o sujeito ativo do crime somente pode ser o funcionário público.

    -----------------------------------------------//--------------------------------------------------------------------//------------------------------------

    Já no caso de CORRUPÇÃO ATIVA lembrem do Léo Pinheiro

     

    CORRUPÇÃO ATIVA =>Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. (Leo Pinheiro ofereceu a reforma do triplex ao Lula (Funcionário público) em troca de contratos com a Petrobras.

     

    CORRUPÇÃO ATIVA é o ato de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Neste crime, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, portanto NÃO É PRÓPRIO. O sujeito passivo é a Administração Pública (União, Estado, Distrito Federal e Município).

  • GABARITO D

     Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

       (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019 "Pacote Anticrime")

  • O enunciado da questão narra uma conduta típica, determinando a identificação do crime respectivo, dentre as alternativas apresentadas, indicando todas elas Crimes contra a Administração Pública, previstos no Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, para identificar a que está correta.


    A) ERRADA. A conduta narrada não tem correspondência com o crime de corrupção passiva, o qual está previsto no artigo 317 do Código Penal e assim definido: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem".


    B) ERRADA. A conduta narrada não tem correspondência com o crime de condescendência criminosa, o qual está previsto no artigo 320 do Código Penal e assim definido: “Deixar o funcionário público, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente".


    C) ERRADA. A conduta narrada não tem correspondência com o crime de peculato, o qual está previsto no artigo 312 do Código Penal e assim definido: “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio".


    D) CERTA. A conduta narrada corresponde efetivamente ao crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal.


    GABARITO: Letra D


ID
1861297
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São casos de extinção da punibilidade:

I. Renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada.

II. Morte do agente.

III. Prescrição, decadência ou perempção.

IV. Anistia, graça ou indulto.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • São casos de extinção da punibilidade: (CP, art. 107)

    I. Renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada. (CP, art. 107, V)

    II. Morte do agente. (CP, art. 107, I)

    III. Prescrição, decadência ou perempção. (CP, art. 107, IV)

    IV. Anistia, graça ou indulto. (CP, art. 107, II)

  • "D"  entendeu..rsss

  • LETRA D CORRETA 

    CP

      Extinção da punibilidade

            Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

            I - pela morte do agente;

            II - pela anistia, graça ou indulto;

            III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

            IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

            V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

            VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

            IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • continuação...

    Inciso IV – Prescrição, Decadência ou Perempção – A prescrição trata-se uma garantida do autor do fato, que não pode ser obrigado a aguardar indefinidamente uma resposta estatal ao delito que praticou. O dever de punir do estado (jus puniendi) tem um limite temporal, chamado de prescrição.

     

     A decadência é a extinção do direito de promover a ação penal privada, a representação nos crimes de ação penal condicionada a ela ou a denúncia substitutiva da ação penal pública, como regra seu prazo é de 06 (seis) meses.

     

     A perempção ocorre dentro da ação penal privada, quando a parte autora deixa de praticar determinado ato processual, em que sua desídia faz presumir o desinteresse na responsabilização do autor do fato

     

    Inciso V – A renúncia ao direito de queixa e o perdão aceito – A renúncia ao direito de queixa vem antes de inaugurada a ação penal e demonstra o desinteresse da vítima em promovê-la. Já o perdão do ofendido ocorre no curso da ação penal e somente nesta hipótese se cogita possível que seja recusada pelo auto do fato.

     

    Inciso VI – A retratação do agente - Nas hipóteses dos crimes de calúnia, difamação, falso testemunho e falsa perícia a retratação do autor do crime evita a imposição da pena, exime-o dela. Na injúria, contudo, não há espaço à retratação.


    Inciso IX - O Perdão Judicial - É possível o delinquente ser perdoado do crime que cometeu quando, em determinadas hipóteses previstas em lei, o resultado de sua conduta lhe atingir de foma tão severa que a imposição da pena se mostra desnecessária e, até mesmo, demasiada.


     Um bom exemplo de quando é possível o perdão judicial é o do homicídio culposo em que o autor do fato mata o próprio filho. Tal é o sofrimento que suporta por sua conduta desastrosa que o Juiz pode, neste caso, deixar de aplicar a pena (art.121, § 5.º, do CP).

  • Art. 107 – Da extinção da punibilidade

     Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

     I - pela morte do agente;

     II - pela anistia, graça ou indulto;

     III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

     IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

     V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

     VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

     VII – (Revogado pela Lei n.º 11.106, de 2005).

     VIII – (Revogado pela Lei n.º 11.106, de 2005).

     IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

     

     A punibilidade vem como resultado da responsabilidade penal do réu pelo crime que cometeu, dela decorre o direito de o Estado fazer cumprir a pena. “A punição é a consequência natural da realização da ação típica, antijurídica e culpável. Porém, após a prática do fato delituoso podem ocorrer as chamadas causas extintivas, que impedem a aplicação ou execução da sanção respectiva.” (BITENCOURT, Cezar Roberto. Código Penal Anotado, 2.ª Ed., Editora Revista dos Tribunais, pág. 394, 1999).

     

     Em corolário a isso, a extinção da punibilidade resulta na supressão do direito do Estado de impor a pena, não havendo como ele querer vê-la cumprida. As circunstâncias mais relevantes para tanto estão condensadas no artigo 107 do Código Penal, mas a legislação pode criar outras.

     Inciso I – Morte do agente – a morte é causa extintiva da punibilidade porque a pena é personalíssima, não se transmitindo aos herdeiros do condenado. Falecendo o autor do fato, não há espaço à aplicação da pena.

     

     É importante destacar que os efeitos civis da sentença condenatória (notadamente o dever de indenizar) não se extinguem com a morte do agente, alcançando limite das forças de seu espólio;

     

     A prova da morte se dá mediante certidão de óbito.

     

     Inciso II – Anistia, Graça ou indulto – A anistia é identificada pela doutrina como um esquecimento jurídico da infração penal, que se dá através de lei e extingue a punibilidade em face de determinados fatos. Contudo, ela não alcança o dever da indenização civil, por só abranger os efeitos penais.

     

     Compete ao Congresso Nacional concedê-la (artigo 48, inciso VIII, da Constituição Federal);

     

    – A graça é ato do Presidente da República, que tem o objetivo de favorecer pessoa determinada;

     

    – O indulto também é atribuição do Presidente da República, mas se volta a um número interminado de pessoas, ele se difere da graça por sua impessoalidade. A graça e o indulto servem para extinguir ou comutar penas.

     

     A graça e o indulto são prerrogativas do Presidente da República (artigo 84, inciso XII, da Constituição Federal).

     

     Inciso III – Abolítio Criminis – Ao deixar de considerar criminosa uma conduta prevista em lei como tal, o delito já não existe mais no mundo jurídico. Assim também não haverá razão à punição do autor do fato.

     

  • ATENTEM-SE para a PEGADINHA que toda questão sobre esse assunto tenta com VC:

    Morte da VÍTIMA!!!! CUIDADO A Morte é do agente.

  • A questão tem como tema as causas de extinção da punibilidade, previstas no artigo 107 do Código Penal, num rol exemplificativo, o que significa dizer que existem outras além das que aparecem elencadas no referido dispositivo legal. São apresentadas quatro assertivas, para a identificação daquela(s) que efetivamente aponta(m) causas de extinção da punibilidade.


    A assertiva I está correta. A renúncia ao direito de queixa e o perdão aceito são causas de extinção da punibilidade relativas aos crimes de ação penal privada, consoante o disposto no artigo 107, inciso V, do Código Penal. Vale lembrar que a renúncia é um ato unilateral, enquanto o perdão do ofendido é um ato bilateral, pelo que, quanto a este último, somente se ele for aceito é que vai se configurar em uma causa de extinção da punibilidade.


    A assertiva II está correta. A morte do agente faz extinguir a punibilidade, consoante previsão contida no artigo 107, inciso I, do Código Penal, valendo salientar que a responsabilidade penal é pessoal, não podendo alcançar os sucessores, em conformidade com o princípio da intranscendência, previsto no artigo 5º, inciso XLV, da Constituição da República.  


    A assertiva III está correta. A prescrição, a decadência e a perempção são causas de extinção da punibilidade, consoante o disposto no artigo 107, IV, do Código Penal.


    A assertiva IV está correta. A anistia, a graça e o indulto também são causa se extinção da punibilidade, previstas o inciso II, do artigo 107, do Código Penal. Importante destacar que a decadência está regulada no artigo 103 do Código Penal; a prescrição está regulada nos artigos 109 a 119 do Código Penal; e os casos de perempção estão previstos no artigo 60 do Código de Processo Penal.


    Constata-se, portanto, que todas as assertivas estão corretas.


    GABARITO: Letra D

  • Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  

    (Rol exemplificativo)

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso

    (abolittio criminis)

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • GABARITO: D

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.


ID
1861300
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. Esse cômputo é denominado pelo Código Penal de:

Alternativas
Comentários
  • Detração

            Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.

    Exação:  atividade de arrecadar ou receber impostos, taxas, emolumentos etc.; exigência, cobrança de rendas públicas.

    Retração: Trata-se de termo que significa voltar atrás no que disse, assumir o erro ao fazer uma imputação a alguém. Segundo o Código Penal, o querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. A retratação  extingue a punibilidade se feita antes da sentença de 1ª instância. Quando a ação penal é pública, como no caso de crime contra o Presidente da República, a retratação não gera efeitos.

    Remissão: é causa de extinção de obrigações ou do crédito tributário, por exemplo. De acordo com o artigo 385, do Código Civil, "a remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro".

  • Olha a sacanagem da banca!!!

    RemiSSão: Vide explicação do colega abaixo

    RemiÇão: A remição da pena é um instituto pelo qual se dá como cumprida parte da pena por meio do trabalho ou do estudo do condenado. Assim, pelo desempenho da atividade laborativa ou do estudo, o condenado resgata parte da reprimenda que lhe foi imposta, diminuindo seu tempo de duração. " A contagem de tempo referida será feita à razão de: I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho". Em suma, a remição constitui direito do preso de reduzir o tempo de duração da pena privativa de liberdade, por meio do trabalho prisional ou do estudo.

    Só é difícil pra quem é frouxo

    Bons estudos!!!

  • Gabarito: Letra C!

     

    Detração penal é o desconto, na pena privativa de liberdade ou na medida de segurança, do tempo de prisão provisória ou de internação já cumprido pelo condenado. Evita-se o bis in idem na execução da pena privativa de liberdade. Exemplificativamente, se alguém foi preso em flagrante pela prática de estupro, e permaneceu segredado por 2 (dois) anos até o trânsito em julgado da sentença condenatória, que lhe impôs pena de 8 (oito) anos, restará a ele cumprir mais 6 (seis) anos, em face da regra prevista no art. 42 do Código Penal.

    Fonte:  MASSON, Cleber. “Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - Vol. 1 (2015).

  • GABARITO - LETRA C

     

    Código Penal

    Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.
     

  •  a)Retração: retrair;

     b)Remissão: absolvição ///// Remição: quitação ;

     c)Detração : diminuição do tempo relacionado à prisão temporária durante a pena definitiva;

     d)Exação: precisão, correção, retidão e pontualidade na realização de um trabalho, tarefa, cargo ou ofício: exação da lei.

     

  • Remissão-desconto de 1 dia na pena a cada 3 dias de trabalho/estudo

    Detração-abatimento na pena

     Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior. 

  • O Código Penal estabelece que o tempo de prisão provisória, no Brasil e no estrangeiro, bem como o tempo de prisão administrativa e o de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, deve ser considerado para abater o total da pena privativa de liberdade a ser cumprida. Este cômputo é denominado detração e está previsto no artigo 42 do Código Penal. No que tange à remissão, desta forma escrita, consiste em instituto previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, enquanto remição se configura em benefício concedido aos condenados, no curso da execução penal, em função do trabalho e do estudo. Já as palavras retração e exação, mencionadas nas demais alternativas, não traduzem nenhum instituto penal.


    GABARITO: Letra C

  • GABARITO: C

    Detração

    Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.


ID
1861303
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O ato de adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte é tipificado como crime de:

Alternativas
Comentários
  • Receptação

            Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: 

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • LETRA A CORRETA 

    CP

       Receptação

            Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: 

  • A)  Receptação

            Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:  (...)

     

    B)  Apropriação Indébita

            Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:  (...)

     

    C)  Induzimento à especulação. 

            Art. 174 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa:

     

    D)   Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

     

  • GABARITO: A

     

    RESUMO DE RECEPTAÇÃO:

     

    1)Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir p/ que terceiro, DE BOA FÉ, aquira receba ou oculte

     

     

    2)RECEPTAÇÃO QUALIFICADA: Quando ocorre no exercício de atividade comercial ou industrial.

     

     

    3)RECEPTAÇÃO CULPOSA: Por sua natureza ou desproporção entre o valor e o preço real, pode-se presumir obtida por meio criminoso.

    OBS: se o criminoso é primário, pode o juiz deixar de aplicar a pena

     

     

    4)AUMENTO DE PENA: Bens da União, Estador, Município, Empresa Concessionária de Serviçoes Públicos ou Sociedade de Economia Mista - Pena pode ser aplicada em dobro

     

     

    5)Favorecimento Real VS Receptação:

    No favorecimento Real o agente esconde o produto do crime mas não fica com ele para si.

    Se ficar com o produto estará caracterizada a RECEPTAÇÂO

  • A receptação é considerada um crime “parasitário” (ou decorrente), pois depende da existência de um crime anterior (chamado de “crime pressuposto” ou “crime a quo”). Isso se dá porque, para que haja receptação, é necessário que tenha havido um crime antecedente, que gerou o produto que será objeto da receptação.

  • Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Estelionato

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    Receptação

    Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:            

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.         

        

  • O enunciado da questão narra uma conduta típica, determinando a identificação do crime respectivo, dentre as alternativas apresentadas.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições.


    A) CERTA. A conduta narrada corresponde efetivamente ao crime de receptação, previsto no artigo 180 do Código Penal.


    B) ERRADA. A conduta narrada não corresponde ao crime de apropriação indébita, o qual encontra-se previsto no artigo 168 do Código Penal, assim definido: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção".


    C) ERRADA. A conduta narrada não corresponde ao crime de induzimento à especulação, previsto no artigo 174 do Código Penal, assim definido: “Abusar, em proveito próprio ou alheio, de inexperiência ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa".


    D) ERRADA. A conduta narrada não corresponde ao crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, assim definido: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento".


    GABARITO: Letra A

  • GABARITO: A

    Receptação

    Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 


ID
1861306
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada e:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C! 

     CPP Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.           (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

            § 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.            (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

            § 2o  No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.         (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

  • Gabarito letra C (o colega se equivocou, não é d)

    Em resumo:

    Quando da prisão --> remessa do APFD ao juiz em 24h (art. 306, §1 CPP); bem como apresentação do preso ao juiz competente em 24h para Audiência de Custódia ( STF - RE 466.343-SP) fundamentada na Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 7º, 5).

     

  • O Auto da prisão será encaminhado IMEDIANTAMENTE ao juiz e não em 24 horas. Confusa essa alternativa C

  • Michele, a letra C está correta.
    A prisão será comunicada IMEDIATAMENTE ao juiz.
    O auto de prisão em flagrante é que deverá ser encaminhado no prazo de 24h, contadas da prisão do indivíduo.

  • GABARITO - LETRA D

     

    Dentre todas as alternativas, apenas a D, cita 24 horas. Sabendo disso, já é possível acertar a questão.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA. 

  • CPP,   Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.           

            § 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.            

            § 2o  No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

     

     

    AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

    Em fevereiro de 2015, o CNJ, em parceria com o Ministério da Justiça e o TJSP, lançou o projeto Audiência de Custódia, que consiste na garantia da rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante. A ideia é que o acusado seja apresentado e entrevistado pelo juiz, em uma audiência em que serão ouvidas também as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso. 

    Durante a audiência, o juiz analisará a prisão sob o aspecto da legalidade, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares. O juiz poderá avaliar também eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades.

    O projeto prevê também a estruturação de centrais de alternativas penais, centrais de monitoramento eletrônico, centrais de serviços e assistência social e câmaras de mediação penal, que serão responsáveis por representar ao juiz opções ao encarceramento provisório.

    A implementação das audiências de custódia está prevista em pactos e tratados internacionais assinados pelo Brasil, como o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Convenção Interamericana de Direitos Humanos, conhecida como Pacto de San Jose.

     

    http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/audiencia-de-custodia

  • NÃO PRECISA NEM LER A QUESTÃO, É SÓ VER AS HORAS, A ÚNICA QUE TEM 24 HORAS É A ALTERNATIVA C

  • ITEM CORRETO: (C)

    Literalidade do Art. 306, § 1º, do CPP:

    "Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública."

    ***BÔNUS: AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA OU DE APRESENTAÇÃO ***

    O STJ no julgamento da ADPF 347 MC/DF reconheceu que o sistema penitenciário brasileiro vive um "Estado de Coisas Inconstitucional", com uma violação generalizada de direitos fundamentais dos presos. Portanto, o Plenário do STF determinou, dentre outras medidas, que  juízes e Tribunais de todo o país implementem, no prazo máximo de 90 dias, a audiência de custódia (vide Info STF nº 798);

    O Conselho Nacional de Justiça normatizou o tema pela Resolução CNJ nº 213/2015);

    Atualmente, o debate no STJ e no STF está relacionado com a existência ou não de nulidade da prisão preventiva quando ausente a audiência de custódia. (Vide HC 133992, STF. 1ª Turma.; STJ. 6ª Turma. RHC 99.091/AL e; STJ. 5ª Turma. HC 444.252/MG)

    Questões sobre Audiência de Custódia ou de Apresentação:

    (Defensor Público Estadual – DPE-AC – CESPE – 2017) Segundo entendimento majoritário do STJ, a não realização deaudiência de custódia não enseja a nulidade da prisão preventiva em que posteriormente seja convertida a custódia, se forem observadas as demais garantias processuais e constitucionais”. (CERTO)

    (Defensor Público Estadual – DPE-AP – FCC – 2018) A audiência de custódia tem sua realização em caráter opcional, pois não há lei que a regule (ERRADO)

    (Promotor de Justiça Substituto – MPE-RO – FMP CONCURSOS - 2017) No que diz respeito ao instituto da audiência decustódia, é CORRETO afirmar:

    Durante a audiência de custódia, é vedada a presença dos agentes policiais, civis ou militares, independentemente dehaverem sido responsáveis pela prisão ou pela investigação, como forma de proporcionar proteção integral à pessoa presa para que informe a ocorrência, ou não de alguma violência física ou psíquica no ato de sua prisão. (ERRADO)

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A falta da audiência de custódia enseja nulidade da prisão preventiva? O preso deverá ser colocado em liberdade?. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/05ae14d7ae387b93370d142d82220f1b>. Acesso em: 10/06/2019

  • CPP

    Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.           

    § 1 Em até 24 horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o AUTO de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.            

    § 2 No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.   

    LEI 11.343/2006

     Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe CÓPIA do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 horas.

    § 2o O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1 o deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

    Art. 54. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo de 10 dias, adotar uma das seguintes providências:

    III - oferecer denúncia, arrolar até 5 testemunhas e requerer as demais provas que entender pertinentes.

  • Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.           

    § 1 Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante (APF) e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.            

    § 2 No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.         

    GAB = C

  • No que tange ao tema da prisão em flagrante, de início é importante destacar que o Código de Processo Penal em seu artigo 302 traz as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos:

     

    1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la;

    2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

     

    A) INCORRETA: A presente alternativa está incorreta com relação ao prazo para encaminhamento do auto de prisão em flagrante ao Juiz e a Defensoria Pública.  Tenha atenção que a falta de testemunhas não impede a lavratura do auto de prisão em flagrante, neste caso assinarão duas pessoas que tenham presenciado a apresentação do preso a autoridade competente, conforme artigo 304, §2º, do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: A presente alternativa está incorreta com relação ao prazo para encaminhamento do auto de prisão em flagrante ao Juiz e a Defensoria Pública.  Tenha atenção que no auto de prisão em flagrante será feita a oitiva do condutor e ao término desta ele assinará o depoimento e ser-lhe-á entregue a cópia do termo e do recibo do preso. Após serão feitas as oitivas das testemunhas e do conduzido, sendo que a assinatura será realizada após cada oitiva realizada, conforme artigo 304 do Código de Processo Penal.


    C) CORRETA: A presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 306, §1º, do Código de Processo Penal.


    D) INCORRETA: A presente alternativa está incorreta com relação ao prazo para encaminhamento do auto de prisão em flagrante ao Juiz e a Defensoria Pública. Tenha atenção que na lavratura do auto de prisão em flagrante é possível a presença do advogado durante a oitiva do conduzido, mas o fato de o conduzido não possuir advogado não é impeditivo para a lavratura do auto.


    Resposta: C

     

    DICA: tenha atenção com relação as demais hipóteses em que a doutrina classifica a prisão em flagrante, como 1) ESPERADO: em que a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados; 2) PREPARADO: quando o agente teria sido induzido a prática da infração penal, SÚMULA 145 do STF (“não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”); e 3) FORJADO: realizado para incriminar um inocente e no qual quem prática ato ilícito é aquele que forja a ação.

  • Assertiva C

    Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

  • O APF é somente encaminhado ao juiz e ao defensor?

  • Comunicação imediata

    Juiz

    MP

    Família do preso ou pessoa por ele indicada

    Em ATÉ 24 horas será encaminhado o auto de prisão em flagrante

    Obs.: nesse mesmo prazo é entregue a nota de culpa

    Juiz

    Cópia integral para a Defensoria (caso o preso não indique advogado)


ID
1861309
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere aos exames de corpo de delito e das perícias em geral é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Força, guria!
  • Letea A - CORRETA

     

      Art. 161.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

     

    Letra B - Errada

     

    Art. 160.Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 

     

    Letra C - Errada

     

     Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

            Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

     

    Letra D - Errada

     

     Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame

  • GABARITO - LETRA A

     

    Código de Processo Penal

     

      Art. 161.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • No que se refere aos exames de corpo de delito e das perícias em geral é correto afirmar:

     a)O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. 

    Correto. É a redação do artigo 161 do Código de Processo Penal.

     b)O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 30 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 

    Errada. Neste ponto, o prazo está equivocado, já que a lei prevê o prazo de 10 dias, conforme art. 160, §Único do CPP.

     c)A autópsia será feita pelo menos quatro horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Errada. O Código de Processo Penal dispõe que a autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito.

     d)O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação 

    Errada. O código de processo penal prevê, no art. 159, §1º, que na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas, ( e não por três), portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • a) CERTO

     

    b) prazo maximo de 10 dias

     

    c) pelo menos 6 horas

     

    d) 2 peritos não oficiais

  • a)  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. 

    Correto. CPP, Art. 161.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

     

     b)  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 30 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 

    Errada. CPP, Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.                  

    Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.    

     

     c)A autópsia será feita pelo menos quatro horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Errada. CPP, 

    Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

            Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

       

     d)O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação 

    Errada.

     Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.                   

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.                

           

     

  • A) CORRETA

    B) ART. 160, Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 

    C) Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    D) 

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.   

    § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • a) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. 

     

    b) O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 30 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 

     

    c) A autópsia será feita pelo menos quatro horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

     

    d) O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • GABARITO A. ( letra de lei )

     

      Art. 161.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

     

    AVANTE!!!! " VOCÊ É O QUE PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Legal cair corpo de delito em concurso de Cartório. Tudo a ver com o cargo!

     

     

  • qual a lógica dessas 6h depois do obito?

  • Artigo 161 do CPP= "O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora".

  • Tharles Pinzon, para evitar abrir o corpo de alguém q poderia estar vivo, em casos de morte aparente

  • Gui CB, os cartórios emitem a certidão de óbito por comunicação de qualquer pessoa de posse do atestado de óbito. Então, é importante ter alguma noção sobre corpo de delito para conseguir identificar um atestado de óbito falso etc.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca  do exame de corpo de delito e das perícias em geral.

    A – Correta. Nos termos do art. 161 do Código de Processo Penal “O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora”.

    B – Incorreta. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. (art. 160, parágrafo único, CPP).

    C – Incorreta. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto (art. 162, CPP).

    D – Incorreta. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior (art. 159, CPP). Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame (art. 159, § 1°, CPP).

    Gabarito, letra A.
  • Assertiva A

    O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.


ID
1861312
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, foi instituído pela Lei 11.343/06 e prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas. Sobre os princípios definidos pelo SISNAD pode-se afirmar:


I. Promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país.


II. Respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade.


III. Reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito.


IV. Observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas - CONAD.


A sequência correta é: 

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação, visto que o item I não corresponde a um princípio do Sisnad, mas sim um objetivo. Assim não restaria alternativa correta.

     

    Art. 5o  O Sisnad tem os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menos vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos correlacionados;

    II - promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país;

     

  • Art. 4o  São princípios do Sisnad:

    I - o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade;

    II - o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes;

    III - a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos correlacionados;

    IV - a promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o estabelecimento dos fundamentos e estratégias do Sisnad;

    V - a promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhecendo a importância da participação social nas atividades do Sisnad;

    VI - o reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito;

    VII - a integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito;

    VIII - a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;

    IX - a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas;

    X - a observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social;

    XI - a observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas - Conad.

  • Concordo com o Lucas Martins. O item I se trata de um objetivo, e não de um princípio!

  • A I é um objetivo, não um princípio... porém, marquem a menos errada, já que as alternativas não dão uma resposta correta =(

  • Questão passível de anulação. O item I corresponde a um objetivo, e não a um princípio. 

  • Achei estranho, pois todos os objetivos são no infinitivo... De fato, merece/ia ser anulada.

  • Exatamente o que o Hitalo falou, ítem I é um objetivo e não um princípio.

  • Não vão na onda dessa questão, senão irão errar outras.

  • O item I está errado, é um objetivo!!! DICA LEGAL!!!

    Princípio = Será sempre um Substantivo.
    Objetivo = Será sempre um Verbo.

    Vale para a Constituição Federal também!! Podem conferir.

  • Que absurdo de questão!!!

  • Ta de brincadeira com a nossa cara. Só pode!

  • O íntem I não se trata de princípio e sim de objetivo, conforme artigo 5º da Lei de drogas.

  • Essa banca achou que princípios e objetivos são iguais. É osso!!!

  • O primeiro é objetivo

  • "eu sou o examinador e eu dou o gabarito que eu quiser, atenciosamente, muito obrigado, abraços, beijos!"

  • Art. 4º São princípios do Sisnad:

    I - o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade;

    II - o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes;

    III - a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos correlacionados;

    IV - a promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o estabelecimento dos fundamentos e estratégias do Sisnad;

    V - a promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhecendo a importância da participação social nas atividades do Sisnad;

    VI - o reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito;

    VII - a integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito;

    VIII - a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;

    IX - a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas;

    X - a observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social;

    XI - a observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas - Conad.

    Art. 5º O Sisnad tem os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menos vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos correlacionados;

    II - promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país;

    III - promover a integração entre as políticas de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico ilícito e as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da União, Distrito Federal, Estados e Municípios;

    IV - assegurar as condições para a coordenação, a integração e a articulação das atividades de que trata o art. 3º desta Lei.

  • I - Objetivo do SISNAD

    II - III - IV - Princípios do SISNAD

    Questão mal formulada, passível de anulação.

  • A questão tem como tema o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, bem como os princípios correlatos, nos termos da Lei 11.343/2006. São apresentadas quatro assertivas, objetivando seja(m) identificada(s) aquela(s) que está(ão) correta(s).


    A assertiva I está correta. Um dos objetivos do SISNAD é o de promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país, consoante estabelece o inciso II do artigo 5º da Lei 11.343/2006.


    A assertiva II está correta. Um dos princípios do SISNAD é o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade, consoante estabelece o inciso I do artigo 4º da Lei 11.343/2006.


    A assertiva III está correta. Outro princípio relativo ao SISNAD é o reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito, consoante estabelece o inciso VI do artigo 4º da Lei 11.343/2006.


    A assertiva IV está correta. Mais um dos princípios do SISNAD é a observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas – CONAD, em conformidade com o dispõe o inciso XI do artigo 4º da Lei 11.343/2006.


    Com isso, constata-se que todas as assertivas estão corretas.


    GABARITO: Letra D

  • Questão muito mal formulada. Geragrande desentedimento ao candidato.

  • Meu Deus! Esse tema já é complexo pq são 11 incisos só de princípios do SISNAD e a banca ainda faz isso! Lamentável


ID
1861315
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação ao direito do condenado ao trabalho externo é correto afirmar:

I. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

II. O limite máximo do número de presos será de 20% (vinte por cento) do total de empregados na obra.

III. A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

IV. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/4 (um quarto) da pena.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • LEP

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. (I-CORRETO)
    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra. (II-INCORRETO)
    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.
    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.(III-CORRETO)

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.(IV-INCORRETO)
    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • I. CORRETA;

     

    II. ERRADA. O LIMITE É DE 10 % (ART.36, PARÁG.1º DA LEP);

     

    III. CORRETA;

     

    IV. ERRADA. NO CASO EM TELA, O CUMPRIMENTO DA PENA TEM QUE SER DE PELO MENOS 1/6 (ART.37, CAPUT DA LEP).

  • Gabarito letra D

     

    Com as devidas correções:

     

    I. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

     

    II. O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

     

    III. A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

     

    IV. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

  • Do Trabalho Externo

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • RESPOSTA ENCONTRA-SE NOS ARTS. 36 e 37 DA LEP

    Art. 36. O TRABALHO EXTERNO será ADMISSÍVEL para os presos em regime FECHADO somente em serviço ou obras PÚBLICAS realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. (OU SEJA, COM ESCOLTA).

    § 1º. O limite máximo do número de presos será de 10% (DEZ POR CENTO) do total de empregados na obra.

    § 2º. Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

     § 3º. A prestação de trabalho à entidade privada DEPENDE do consentimento EXPRESSO do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho EXTERNO, a ser autorizada pela DIREÇÃO DO ESTABELECIMENTO, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (UM SEXTO)da pena.

  • I. CORRETA

    II. 10%

    III.CORRETO

    IV. 1/6

  • II. O limite máximo do número de presos será de 20% (vinte por cento) do total de empregados na obra.

    LEP, Art. 37.  § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    ---

    IV. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/4 (um quarto) da pena.

    - Requisitos para o trabalho externo:
    c) cumprimento de 1/6 da pena

     

  • para não soar repetitivo, é pacífico o entendimento do STJ ser desnecessário o cumprimento de 1/6 da pena para concessão do trabalho externo.

    "Admite-se a concessão do trabalho externo ao condenado em regime semiaberto, independentemente do cumprimento de, no mínimo, 1/6 da pena, desde que verificadas condições pessoais favoráveis pelo Juízo das Execuções Penais."

    STJ, HC 251107, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe 19.03.2013.

    PIERANGELI, José Henrique; ZAFFARONI, Eugênio Raul. Manual de Direito Penal Brasileiro. v.1: Parte Geral. 8 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 35.

    ROXIN apud GOMES, Luiz Flavio; e PABLOS DE MOLINA , Antonio Garcia. Direito Penal. Fundamentos e Limites do Direito Penal. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 690.

    pertencelemos!

    insta: @Patlick Aplovado

  • Lembrando que a fração de 1/6 da pena para trabalho externo, apenas é exigida para os condenados em regime fechado. O semi-aberto e o aberto inexigem tal condição

  • um sEXto = EXterno

  • A questão tem como tema o direito do condenado ao trabalho externo. São apresentadas quatro assertivas sobre o tema, para que seja(m) identificada(s) aquela(s) que está(ão) correta(s).


    A assertiva I está correta. É exatamente o que estabelece o artigo 36 da Lei nº 7.210/1984 – Lei de Execução Penal.


    A assertiva II está incorreta. Consoante estabelece o § 1º do artigo 36 da Lei 7.210/1984, o limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.


    A assertiva III está correta. É exatamente o que estabelece o § 3º do artigo 36 da Lei 7.210/1984.


    A assertiva IV está incorreta. Conforme estabelece o artigo 37 da Lei nº 7;210/1984, a prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.


    Com isso, constata-se que estão corretas as assertivas I e III.


    GABARITO: Letra D

  • Trabalho externo

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Requisitos para autorização do trabalho externo

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • Das porcentagem de vagas.

    Em concursos públicos:

    PCD é até 20%

    Negros é 20%

    Trabalho:

    Preso: 10%

  • Da Saída Temporária

    Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a

    administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos:

    I - comportamento adequado;

    II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente;

    III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

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ID
1861318
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei 5.008 de 10 de dezembro de 1981 dispõe sobre a divisão e organização judiciária do Estado do Pará, assim como a administração da Justiça e seus serviços auxiliares. São Órgãos do Poder Judiciário do Estado:

Alternativas
Comentários
  • PRETOR: Bem, a origem da palavra vem de uma atividade exercida pelos magistrados no antigo direito romano. Hoje em dia, os pretores correspondiam a uma espécie de “juiz temporário”, existente em algumas Leis de Organização Judiciária. Com o advento da Constituição da República de 1988, os pretores foram considerados juízes de direito do quadro de magistrados de primeira instância da justiça.

     

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  • GABARITO A

    Art. 16. São Órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    -Tribunal de Justiça;

    -Juizes de Direito;

    -Pretores;

    -Juizes de Paz;

    -Tribunais do Júri;

    -Justiça Militar. 

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Correta - Tribunal de Justiça; Juízes de Direito; Pretores; Juízes de Paz; Tribunais do Júri; Justiça Militar. 



    O Art. 16 da Lei 5.008/1981 informa que os órgãos do Poder Judiciário do Estado são o Tribunal de Justiça, os Juízes de Direito, os Pretores, os Juízes de Paz, os Tribunais do Júri e a Justiça Militar. Sendo assim, encontramos o nosso gabarito.


    B) Incorreta - Tribunal de Justiça; Juízes de Direito; Pretores; Juízes de Paz; Tribunais do Júri.  



    O Art. 16 da Lei 5.008/1981 informa que os órgãos do Poder Judiciário do Estado são o Tribunal de Justiça, os Juízes de Direito, os Pretores, os Juízes de Paz, os Tribunais do Júri e a Justiça Militar.


    C) Incorreta - Juízes de Direito; Pretores; Juízes de Paz; Tribunais do Júri; Justiça Militar.



    O Art. 16 da Lei 5.008/1981 informa que os órgãos do Poder Judiciário do Estado são o Tribunal de Justiça, os Juízes de Direito, os Pretores, os Juízes de Paz, os Tribunais do Júri e a Justiça Militar.


    D) Incorreta - Tribunal de Justiça; Juízes de Direito; Juízes de Paz; Tribunais do Júri; Justiça Militar. 



    O Art. 16 da Lei 5.008/1981 informa que os órgãos do Poder Judiciário do Estado são o Tribunal de Justiça, os Juízes de Direito, os Pretores, os Juízes de Paz, os Tribunais do Júri e a Justiça Militar.


    Resposta: A


ID
1861321
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao Tribunal de Justiça, que salvo disposição em Lei especial, funcionará com a presença de dois terços de Desembargadores efetivos para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

  • Código Judiciário do Estado do Pará. Lei n° 5.008 de 10.12.1981. Publicada do D.O.E. de 24.42.1981.

    Art. 25. O tribunal de Justiça, salvo disposição em lei especial, funcionará:

    I - com a presença de dois terços de desembargadores efetivos para:

    a) A elaboração da lista tríplice de advogados E DE REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO PÚBLICO NAS VAGAS DO QUINTO A ELES DESTINADAS;

    b) A eleição de desembargadores juízes juristas para o Tribunal Regional Eleitoral;

    c) A organização de comissões;

    d) A remoção, transferência e disponibilidade de desembargadores e juízes (§ único do artigo 24 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional);

    e) Deliberar sobre a instalação de Comarcas

  • Art. 25. O tribunal de Justiça, salvo disposição em lei especial, funcionará:

    I - com a presença de dois terços de desembargadores efetivos para:

    a) A elaboração da lista tríplice de advogados E DE REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO PÚBLICO NAS VAGAS DO QUINTO A ELES DESTINADAS;

    b) A eleição de desembargadores juízes juristas para o Tribunal Regional Eleitoral;

    c) A organização de comissões;

    d) A remoção, transferência e disponibilidade de desembargadores e juízes (§ único do artigo 24 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional);

    e) Deliberar sobre a instalação de Comarcas

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Correta - A organização de Comissões. 

    O Art. 25, I, da Lei Estadual 5.008/1981, assevera que “O Tribunal de Justiça, salvo disposição em Lei especial, funcionará: I - Com a presença de dois terços de Desembargadores efetivos para:  a) a elaboração da lista tríplice de advogados e de representantes do Ministério Público nas vagas do quinto a eles destinados; b) a eleição de Desembargadores Juízes Juristas para o Tribunal Regional Eleitoral; c) a organização de Comissões; d) a remoção, transferência e disponibilidade de Desembargadores e Juizes; e) deliberar sobre a instalação de Comarcas".


    B) Incorreta - A elaboração da lista tríplice de advogados nas vagas do quinto a eles destinados. 

    O Art. 25, I, da Lei Estadual 5.008/1981, assevera que “O Tribunal de Justiça, salvo disposição em Lei especial, funcionará: I - Com a presença de dois terços de Desembargadores efetivos para:  a) a elaboração da lista tríplice de advogados e de representantes do Ministério Público nas vagas do quinto a eles destinados; b) a eleição de Desembargadores Juízes Juristas para o Tribunal Regional Eleitoral; c) a organização de Comissões; d) a remoção, transferência e disponibilidade de Desembargadores e Juizes; e) deliberar sobre a instalação de Comarcas". Veja que a alternativa está incompleta, visto que a lista tríplice é para advogados e membros do MP nas vagas do quinto constitucional. Por isso a alternativa está incorreta.


    C) Correta - A remoção, transferência e disponibilidade de Desembargadores e Juízes. 

    O Art. 25, I, da Lei Estadual 5.008/1981, assevera que “O Tribunal de Justiça, salvo disposição em Lei especial, funcionará: I - Com a presença de dois terços de Desembargadores efetivos para:  a) a elaboração da lista tríplice de advogados e de representantes do Ministério Público nas vagas do quinto a eles destinados; b) a eleição de Desembargadores Juízes Juristas para o Tribunal Regional Eleitoral; c) a organização de Comissões; d) a remoção, transferência e disponibilidade de Desembargadores e Juizes; e) deliberar sobre a instalação de Comarcas".


    D) Correta - A eleição de Desembargadores Juízes Juristas para o Tribunal Regional Eleitoral. 


    O Art. 25, I, da Lei Estadual 5.008/1981, assevera que “O Tribunal de Justiça, salvo disposição em Lei especial, funcionará: I - Com a presença de dois terços de Desembargadores efetivos para:  a) a elaboração da lista tríplice de advogados e de representantes do Ministério Público nas vagas do quinto a eles destinados; b) a eleição de Desembargadores Juízes Juristas para o Tribunal Regional Eleitoral; c) a organização de Comissões; d) a remoção, transferência e disponibilidade de Desembargadores e Juizes; e) deliberar sobre a instalação de Comarcas".


    Resposta: B



ID
1861324
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

As funções de loteamentos de imóveis, usucapião, divisão e demarcação de terras, e Registros Torens; Processar os protestos, vistorias e outras medidas que sirvam como documentos para a juntada em causa de sua competência; Decidir as dúvidas opostas por Tabeliães e qualquer oficiais de registros; Aplicar penas disciplinares aos Tabeliães e Oficiais de registros públicos, que ficarão sob sua imediata inspeção, promovendo a intervenção do Corregedor e do Ministério Público nos casos de competência destes. As funções anteriormente citadas são de competência:

Alternativas
Comentários
  • Que questão mais inútil!!!

  • é questão para o cara não zerar.........................

  • onde está a previsão?

  • Tem que se esforçar pra zerar uma prova IESES

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Correta - Juiz de Direito de registro Público. 



    Pessoal, veja que o Art. 113 da Lei Estadual 5.008/1981 dispõe claramente que “Como Juiz de Direito de Registro Público compete-lhes: I - Processar e julgar: a) as causas contenciosas e administrativas que diretamente se refiram aos registros públicos; b) as de loteamentos de imóveis, usucapião, divisão e demarcação de terras, e Registros Torens. II - Processar os protestos, vistorias e outras medidas que sirvam como documentos para a juntada em causa de sua competência. III - Decidir as dúvidas opostas por Tabeliães e qualquer oficiais de registros. IV - Aplicar penas disciplinares aos Tabeliães e Oficiais de registros públicos, que ficarão sob sua imediata inspeção, promovendo a intervenção do Corregedor e do Ministério Público nos casos de competência destes". Pronto! Encontramos o nosso gabarito! Veja como é diversificada esta competência, passando por processamentos e julgamentos de causas, processamento de protestos e vistorias, decisão de dúvidas e até aplicação de penas disciplinares. Fiquem ligados!


    B) Incorreta - Juiz de Falência e de Concordata. 



    A competência do Juiz de Falência e de Concordata está presente no Art. 114 da Lei Estadual 5.008/1981.


    C) Incorreta - Juiz da Fazenda Pública. 


     

    A competência dos Juízes da Fazenda Pública está presente no Art. 111 da Lei Estadual 5.008/1981.


    D) Incorreta - Juízes de Direito da Provedoria, Resíduos e Fundações. 



    A competência dos Juízes de Direito da Provedoria, Resíduos e Fundações está presente no Art. 110 da Lei Estadual 5.008/1981.


    Resposta: A



ID
1861327
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

O serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral. Assinale a alternativa que representa os princípios gerais aplicáveis em conjunto com os específicos:

Alternativas
Comentários
  • onde está a previsão?

  • Por consistirem em base para o ordenamento jurídico não necessáriamente precisariam de tipificidade, no que toca fé pública, publicidade, autenticidade, segurança e eficacia dos atos você pode olhar os artigos 1° e 3° da lei 8935/94, o princípio da oficialidade é próprio do direito administrativo, reserva de iniciativa (ou instancia) você pode notar no artigo 217 da 6015/73, em relação a legalidade o notario e registrador deve exigir o que esta em lei, é adstrito a ela, olhe o artigo 31 da 8935. Atenciosamente. 

  • Esse Princípio RESERVA DE INICIATIVA é o Princípio da ROGAÇÃO, também cobrado em provas como Princípio da Instância.

  • Letra A) Fé pública, publicidade, autenticidade, segurança, eficácia dos atos, oficialidade, reserva de iniciativa, legalidade

    • Art. 5º. O serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral, além dos seguintes princípios gerais:
    • I - da fé pública, a assegurar autenticidade dos atos emanados dos serviços notariais e de registro, gerando presunção relativa de validade;
    • II - da publicidade, a assegurar o conhecimento de todos sobre o conteúdo dos registros e a garantir sua oponibilidade contra terceiros;

    • III - da autenticidade, a estabelecer uma presunção relativa de verdade sobre o conteúdo do ato notarial ou registral;
    • IV - da segurança, a conferir estabilidade às relações jurídicas e confiança no ato notarial ou registral;
    • V - da eficácia dos atos, a assegurar a produção dos efeitos jurídicos decorrentes do ato notarial ou registral;
    • VI - da oficialidade, a submeter a validade do ato notarial ou registral à condição de haver sido praticado por agente legitimamente investido na função;
    • VII - da reserva de iniciativa, rogação ou instância, a definir o ato notarial ou registral como de iniciativa exclusiva do interessado, vedada a prática de atos de averbação e de registro de ofício, com exceção dos casos previstos em lei;
    • VIII - da legalidade, a impor prévio exame da legalidade, validade e eficácia dos atos notariais ou registrais, a fim de obstar a lavratura ou registro de atos inválidos, ineficazes ou imperfeitos.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do artigo 5º do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do Pará.
    Dispõe o referido artigo que o serviço, a função e a atividade notarial e de registro se norteiam pelos princípios específicos de cada natureza notarial e registral previstos na Constituição Federal e nas leis, além dos seguintes princípios gerais:
    I - fé pública, a assegurar autenticidade dos atos emanados dos serviços notariais e de registro, gerando presunção relativa de validade;
    II - publicidade, a assegurar o conhecimento de todos sobre o conteúdo dos registros e a garantir
    sua oponibilidade contra terceiros;
    III - autenticidade, a estabelecer uma presunção relativa de verdade sobre o conteúdo do ato notarial ou registral;
    IV - segurança, a conferir estabilidade às relações jurídicas e confiança no ato notarial ou registral;
    V - eficácia dos atos, a assegurar a produção dos efeitos jurídicos decorrentes do ato notarial ou registral;
    VI - oficialidade, a submeter a validade do ato notarial ou registral à condição de haver sido praticado por agente legitimamente investido na função;
    VII - reserva de iniciativa, rogação ou instância, a definir o ato notarial ou registral como de iniciativa exclusiva do interessado, vedada a prática de atos de averbação e de registro de ofício, com exceção dos casos previstos em lei;
    VIII - legalidade, a impor prévio exame da legalidade, validade e eficácia dos atos notariais ou registrais, a fim de obstar a lavratura ou registro de atos inválidos, ineficazes ou imperfeitos ou que
    fere frontalmente dispositivo de lei;
    IX - prudência registral, a impor aos registradores e tabeliães que hajam com cautela e prudência quando da realização da qualificação registral e notarial;
    X - ética profissional no sentido de que é vedado ao registrador e tabelião agir com violação aos fundamentos éticos que regem à atividade cartorial.
    Importante registrar que o certame foi aplicado em 2016 e que o novo Código de Normas do Pará de 2019 trouxe ainda a prudência registral e a ética profissional como princípios gerais da ativiade notarial e registral. 
    Logo, a alternativa correta é a prevista na letra A. 
    Gabarito do Professor: Letra A.

     

ID
1861330
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com o Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro de Estado do Pará, os titulares de serviço notarial e de registro são:

Alternativas
Comentários
  •  

    De acordo com o Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro de Estado do Pará, os titulares de serviço notarial e de registro são:

     

    d)  Tabeliães de notas;

    tabeliães de protestos, títulos e outros documentos de dívidas;

    oficiais de registro de distribuição de protesto;

    oficiais de registro de títulos e documentos;

    oficiais de registro civil de pessoas jurídicas;

    oficiais de registro civil de pessoas naturais;

    oficiais de registro de imóveis;

    Tabelião e oficial do registro de contratos marítimos. 


ID
1861333
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A correição consiste na inspeção dos serviços judiciários, para que sejam executados com regularidade, e no conhecimento de denúncia ou pedidos de providências. Todos os serviços judiciais e da polícia judiciária do Estado ficam sujeitos à correição, pela forma determinada no Regimento da Corregedoria. As Correições serão:

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:



    O Art. 164 da Lei Estadual 5.008/1981 afirma que “As Correições serão: I - Gerais Ordinárias. II - Permanentes. III - Ordinárias Periódicas. IV – Extraordinárias". Encontramos o nosso gabarito! Saiba que, segundo a norma, a correição é a inspeção dos serviços judiciários, para que haja regularidade, conhecendo-se denúncia ou pedidos de providências. A lei ainda complementa, informando que “Todos os serviços judiciais e da polícia judiciária do Estado ficam sujeitos a correição, pela forma determinada no Regimento da Corregedoria".

    A) Incorreta - Permanentes, Ordinárias Periódicas, Extraordinárias. 
    B) Correta - Gerais Ordinárias, Permanentes, Ordinárias Periódicas, Extraordinárias. 
    C) Incorreta - Gerais Ordinárias, Ordinárias Periódicas e Extraordinárias. 
    D) Incorreta - Gerais Ordinárias e Extraordinárias. 

     

    Resposta: B


ID
1861336
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

O cancelamento do registro do protesto compete ao tabelião, por seu substituto ou por escrevente autorizado. No caso de suspensão de efeitos ou de cancelamento de protesto, o tabelião:

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa, quem fornece as informações é o cartório, desta forma seria responsável em informar a ocorrência do cancelamento. Imagine que faço um cancelamento no cartório com o objetivo de ver meu nome fora do SERASA, porém o cartório não comunica essa ocorrência, ele será responsável???? 

    Lei de protesto.

    Art. 29. Os cartórios fornecerão às entidades representativas da indústria e do comércio ou àquelas vinculadas à proteção do crédito, quando solicitada, certidão diária, em forma de relação, dos protestos tirados e dos cancelamentos efetuados, com a nota de se cuidar de informação reservada, da qual não se poderá dar publicidade pela imprensa, nem mesmo parcialmente. (Redação dada pela Lei nº 9.841, de 5.10.1999)

    § 1o O fornecimento da certidão será suspenso caso se desatenda ao disposto no caput ou se forneçam informações de protestos cancelados.(Redação dada pela Lei nº 9.841, de 5.10.1999)

    § 2º Dos cadastros ou bancos de dados das entidades referidas no caput somente serão prestadas informações restritivas de crédito oriundas de títulos ou documentos de dívidas regularmente protestados cujos registros não foram cancelados. 

  • o Cartório não poderá ser responsabilizado se o SPC ou Serasa não retirar o nome apesar de cumprida o dever de certidão do cartório!

  • observem que o cartório não é obrigado, e sim fornece, quando solicitado, pelas entidades representativas do comércio e indústria.

  • Lei nº 9492/97.

    Art. 29. Os cartórios fornecerão às entidades representativas da indústria e do comércio ou àquelas vinculadas à proteção do crédito, quando solicitada, certidão diária, em forma de relação, dos protestos tirados e dos cancelamentos efetuados, com a nota de se cuidar de informação reservada, da qual não se poderá dar publicidade pela imprensa, nem mesmo parcialmente.

  • O artigo 29 citado não fala em momento algum sobre a responsabilidade da serventia, ou seja, ao meu ver a resposta nao se baseia na mesma . Questão muito mal formulada.

  • 1º ponto: O principal interessado para realizar a retirada ou baixa do PROTESTO NO TABELIONATO é o proprio devedor.
    - Lei nº 9.492/97: ​Art. 26. O cancelamento do registro do protesto será solicitado diretamente no Tabelionato de Protesto de Títulos, por qualquer interessado, mediante apresentação do documento protestado, cuja cópia ficará arquivada.
    (...)
    § 3º O cancelamento do registro do protesto, se fundado em outro motivo que não no pagamento do título ou documento de dívida, será efetivado por determinação judicial, pagos os emolumentos devidos ao Tabelião.
    - Cabe ao devedor que paga posteriormente a dívida o ônus de providenciar a baixa do protesto em cartório, sendo irrelevante se a relação era de consumo (STJ. 4ª Turma. REsp 1.195.668/RS, Rel. p/ Acórdão Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 11/9/2012).
    - No regime próprio da Lei 9.492/1997, legitimamente protestado o título de crédito ou outro documento de dívida, salvo inequívoca pactuação em sentido contrário, incumbe ao devedor, após a quitação da dívida, providenciar o cancelamento do protesto. (STJ. 2ª Seção. REsp 1.339.436-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 10/9/2014) - Recurso Repetitivo;
     

    2º Ponto: Cancelado o Protesto, haja vista o pagamento do título ou documento de dívida, o valor devido será colocado à disposição do apresentante.
    - Lei nº 9.492/97: Art. 19. § 2º No ato do pagamento, o Tabelionato de Protesto dará a respectiva quitação, e o valor devido será colocado à disposição do apresentante no primeiro dia útil subseqüente ao do recebimento.

    3º Ponto: Cabe ao Credor, que muito provavelmente será o apresentante do título ou documento de dívida protestado, realizar a retirada/baixa do nome do devedor inserido em cadastro das entidades representantes do comércio e da indústria.
    Sendo relação de consumo a fundamentação:
    - Lei nº 8.078/90: art. 43. § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2014/12/apos-o-pagamento-do-titulo-protestado.html

  • SÚMULA Nº 548 STJ

    Incumbe ao credor a exclusão do registro da dívida em nome do devedor no cadastro de inadimplentes no prazo de cinco dias úteis, a partir do integral e efetivo pagamento do débito.

  • prov 260 mg Art. 341. Nos casos de suspensão de efeitos ou de cancelamento de protesto, o tabelião não é responsável pela retirada do nome do devedor que tenha sido inserido em cadastro das entidades representativas do comércio e da indústria, ou daquelas vinculadas à proteção do crédito, cabendo-lhe apenas a expedição das certidões previstas no art. 29 da Lei nº 9.492/1997.

  • Gabarito A) Não é responsável pela retirada do nome do devedor que tenha sido inserido em cadastro das entidades representativas do comércio e da indústria.

  • Após a quitação da dívida, incumbe ao DEVEDOR, providenciar o cancelamento do protesto, salvo se foi combinado o contrário entre ele e o credor.

    No regime próprio da Lei nº 9.492/97, legitimamente protestado o título de crédito ou outro documento de dívida, salvo inequívoca pactuação em sentido contrário, incumbe ao devedor, após a quitação da dívida, providenciar o cancelamento do protesto.

    STJ. 2ª Seção. REsp 1339436-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 10/9/2014 (recurso repetitivo) (Info 549).

    Esse entendimento vale mesmo que se trate de uma relação de consumo, ou seja, que o devedor seja um consumidor e o credor um fornecedor?

    SIM. Cabe ao devedor que paga posteriormente a dívida o ônus de providenciar a baixa do protesto em cartório, sendo irrelevante se a relação era de consumo (STJ. 4ª Turma. REsp 1.195.668/RS, Rel. p/ Acórdão Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 11/9/2012).

     

    A solução jurídica acima aplica-se também no caso de inscrição em cadastros de inadimplentes (exs: SERASA/SPC)?

    NÃO. A posição acima explicada vale apenas para os casos de cancelamento de título protestado. Na hipótese de devedor inserido em cadastro de inadimplentes (ex: SERASA, SPC), a solução é diferente. Veja:

    CADASTRO DE INADIMPLENTES

    Se a dívida é paga, quem tem o dever de retirar o nome do devedor do cadastro (ex: SERASA)?

    O CREDOR (no prazo máximo de 5 dias úteis).

    Fundamento: art. 43, § 3º do CDC (por analogia).

    REGISTRO DE PROTESTO

    Se o título é pago, quem tem o dever de retirar o protesto que foi lavrado?

    O próprio DEVEDOR.

    Fundamento: art. 26 da Lei nº 9.492/1997.

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Credor que havia protestado o título tem o dever de fornecer carta de anuência para cancelamento do protesto, mas para isso precisa haver um pedido do devedoro. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 16/05/2020

  • Questão do TJ-PA aplicada em 2016

    CÓDIGO DE NORMAS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO DO ESTADO DO PARÁ  2015

    Art. 407. Nos casos de suspensão de efeitos ou de cancelamento de protesto, o tabelião não é responsável pela retirada do nome do devedor que tenha sido inserido em cadastro das entidades representativas do comércio e da indústria, ou daquelas vinculadas à proteção do crédito, cabendo-lhe apenas a expedição das certidões previstas no art. 29 da Lei nº 9.492/1997.

    CÓDIGO DE NORMAS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO DO ESTADO DO PARÁ  2019

    Art. 447. Nos casos de suspensão de efeitos ou de cancelamento de protesto, o tabelião não é responsável

    pela retirada do nome do devedor que tenha sido inserido emcadastro das entidades representativas

    do comércio e da indústria, ou daquelas vinculadas à proteção do crédito, cabendo-lhe apenas

    a expedição das certidões previstas no art. 29 da Lei nº 9.492/1997.

  • Incumbe ao credor a exclusão do registro da dívida em nome do devedor no cadastro de inadimplentes no prazo de cinco dias úteis, a partir do integral e efetivo pagamento do débito.” (REsp 1.424.792)

  • A questão avalia o conhecimento do candidato sobre a Lei 9492/1997 que regulamentou o serviço de protesto de títulos no ordenamento jurídico brasileiro.


    O protesto de títulos é a afirmação formal em ato público realizado por tabelião de protesto, com o escopo de provar com segurança jurídica, descumprimento de obrigação cambial. Por meio do protesto restam provados a falta de aceite ou de pagamento de um título ou ainda a falta de devolução de uma duplicata. 
    A teor do artigo 26 da lei 9492/1997 o cancelamento do registro do protesto será solicitado diretamente no Tabelionato de Protesto de Títulos, por qualquer interessado, mediante apresentação do documento protestado, cuja cópia ficará arquivada e conforme prevê o § 5º do referido artigo o  cancelamento do registro do protesto será feito pelo Tabelião titular, por seus Substitutos ou por Escrevente autorizado.
    Uma das consequências do cancelamento do protesto é a retirada do nome do devedor do rol cadastral das entidades representativas do comércio e da indústria.


    Nesse sentido, o Código de Normas do Pará estabelece em seu artigo 447 que nos casos de suspensão de efeitos ou de cancelamento de protesto, o tabelião não é responsável pela retirada do nome do devedor que tenha sido inserido em cadastro das entidades representativas do comércio e da indústria, ou daquelas vinculadas à proteção do crédito, cabendo-lhe apenas a expedição das certidões previstas no art. 29 da Lei nº 9.492/1997.


    Portanto, a alternativa que responde corretamente a questão é a prevista na letra A. 
    Gabarito do Professor: Letra A.



ID
1861339
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Serão arquivados no Tabelionato de Protesto os seguintes documentos:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. O Tabelião de Protestos arquivará ainda:

    I - intimações;

    II - editais;

    III - documentos apresentados para a averbação no registro de protestos e ordens de cancelamentos;

    IV - mandados e ofícios judiciais;

    V - solicitações de retirada de documentos pelo apresentante;

    VI - comprovantes de entrega de pagamentos aos credores;

    VII - comprovantes de devolução de documentos de dívida irregulares.

    § 1º Os arquivos deverão ser conservados, pelo menos, durante os seguintes prazos:

    I - 1 ano, para as intimações e editais correspondentes a documentos protestados e ordens de cancelamento;

    II - 6 meses, para as intimações e editais correspondentes a documentos pagos ou retirados além do tríduo legal;

    III - 30 dias, para os comprovantes de entrega de pagamento aos credores, para as solicitações de retirada dos apresentantes e para os comprovantes de devolução, por irregularidade, aos mesmos, dos títulos e documentos de dívidas.

    § 2º Para os livros e documentos microfilmados ou gravados por processo eletrônico de imagens não subsiste a obrigatoriedade de sua conservação.

    § 3º Os mandados judiciais de sustação de protesto deverão ser conservados, juntamente com os respectivos documentos, até solução definitiva por parte do Juízo.

  • Lei nº 9.492/97.

    Art. 35. O Tabelião de Protestos arquivará ainda:

    I - intimações;

    II - editais;

    III - documentos apresentados para a averbação no registro de protestos e ordens de cancelamentos;

    IV - mandados e ofícios judiciais;

    V - solicitações de retirada de documentos pelo apresentante;

    VI - comprovantes de entrega de pagamentos aos credores;

    VII - comprovantes de devolução de documentos de dívida irregulares.

    § 1º Os arquivos deverão ser conservados, pelo menos, durante os seguintes prazos:

    I - um ano, para as intimações e editais correspondentes a documentos protestados e ordens de cancelamento;

    II - seis meses, para as intimações e editais correspondentes a documentos pagos ou retirados além do tríduo legal;

    III - trinta dias, para os comprovantes de entrega de pagamento aos credores, para as solicitações de retirada dos apresentantes e para os comprovantes de devolução, por irregularidade, aos mesmos, dos títulos e documentos de dívidas.

    § 2º Para os livros e documentos microfilmados ou gravados por processo eletrônico de imagens não subsiste a obrigatoriedade de sua conservação.

    § 3º Os mandados judiciais de sustação de protesto deverão ser conservados, juntamente com os respectivos documentos, até solução definitiva por parte do Juízo.

    Art. 36. O prazo de arquivamento é de três anos para livros de protocolo e de dez anos para os livros de registros de protesto e respectivos títulos.

     

    Art. 26. O cancelamento do registro do protesto será solicitado diretamente no Tabelionato de Protesto de Títulos, por qualquer interessado, mediante apresentação do documento protestado, cuja cópia ficará arquivada.

     

  • "Requerimento de certidão positiva, de inteiro teor" ? Onde encontrar isso na lei ?
  • Não encontrei na 9492/97 nada a respeito do arquivamento de REQUERIMENTO DE CERTIDÃO POSITIVA, bem como, nos incisos do Art. 35 não dá para se fazer qualquer interpretação neste sentido.

    Trata-se de uma obrigação específica, que consta no Código de Normas do Pará.

  • Gabarito C -

    Intimações; editais; documentos apresentados para averbações e cancelamento de protestos; mandados e ofícios judiciais; ordens de retirada de títulos pelo apresentante; comprovantes de entrega dos pagamentos aos credores; comprovante de devolução dos títulos ou documentos de dívidas irregulares; cópia do título ou documento de dívida protestado; requerimentos de certidão positiva, de inteiro teor.

  • CÓDIGO

    DE NORMAS

    DOS SERVIÇOS

    NOTARIAIS E

    DE REGISTRO

    DO ESTADO

    DO PARÁ

    Belém- Pará - 2018

    Art. 461. Serão arquivados no Tabelionato de Protesto os documentos seguintes:

    I - intimações, assimconsiderados os comprovantes de entrega ou avisos de recebimento;

    II - editais, assimconsideradas as folhas afixadas no Tabelionato ou o recorte do jornal, comindicação

    do caderno e da folha emque ocorreu a publicação;

    III - documentos apresentados para averbações e cancelamento de protestos;

    IV-mandados e ofícios judiciais;

    V- ordens de retirada de títulos pelo apresentante;

    VI - comprovantes de entrega dos pagamentos aos credores;

    VII - comprovantes de devolução dos títulos ou documentos de dívida irregulares;

    VIII - cópia do título ou documento de dívida protestado;

    IX- requerimentos de certidão positiva, de inteiro teor ou conforme quesitos.

    Parágrafo único. Os livros e documentos produzidos pelo tabelionato, assimcomo documentos trazidos

    por terceiros, poderão, alternativamente, ser arquivados eletronicamente, desde que obedeçamao

    padrão de assinatura digital ICP-Brasil, a fimde que se preserve a autenticidade dosmesmos.

  • A questão avalia o conhecimento do candidato sobre a Lei 9492/1997 que regulamentou o serviço de protesto de títulos no ordenamento jurídico brasileiro e também o conhecimento do Código de Normas do Pará.


    O artigo 35 da Lei 9492/1997 que disciplina que o Tabelião de Protestos arquivará ainda: I - intimações; II - editais; III - documentos apresentados para a averbação no registro de protestos e ordens de cancelamentos; IV - mandados e ofícios judiciais; V - solicitações de retirada de documentos pelo apresentante; VI - comprovantes de entrega de pagamentos aos credores; VII - comprovantes de devolução de documentos de dívida irregulares.

    Todavia, o artigo 461 do Código de Normas do Pará traz uma lista mais extensa de documentos a serem arquivados pelo Tabelião de Protestos, a saber: Serão arquivados no Tabelionato de Protesto os documentos seguintes: I -intimações, assim considerados os comprovantes de entrega ou avisos de recebimento; II -editais, assim consideradas as folhas afixadas no Tabelionato ou o recorte do jornal, com indicação do caderno e da folha em que ocorreu a publicação; III -documentos apresentados para averbações e cancelamento de protestos; IV -mandados e ofícios judiciais; V -ordens de retirada de títulos pelo apresentante; VI -comprovantes de entrega dos pagamentos aos credores; VII -comprovantes de devolução dos títulos ou documentos de dívida irregulares; VIII -cópia do título ou documento de dívida protestado; IX -requerimentos de certidão positiva, de inteiro teor ou conforme quesitos.

    Importante que o candidato estivesse atento ao Código de Normas pois a letra B traz somente o previsto na Lei de Protestos, o que poderia induzir ao erro o candidato. Portanto, a questão deve ser respondida tendo em mente não somente a Lei 9492/1997 como o artigo 461 do Código de Normas do Pará. Assim, a resposta correta está prevista na letra C. 



    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1861342
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

O Ofício de Registro de títulos e documentos visam conferir autenticidade de data e conteúdo, segurança jurídica, publicidade, conservação e efeito erga omnes, norteando-se pelos princípios gerais e ainda pelos seguintes princípios específicos:

Alternativas
Comentários
  • Menção a prioridade no registro de títulos e documentos contido na obra coleção cartórios da Saraiva: 

    "requerimento explicitando o registro requerido e sua finalidade, tendo em vista que, quando os registros têm caráter obrigatório, seu apontamento garantirá prioridade de direitos, eventualmente em concurso, representados por instrumentos registrados, com suas datas previamente fixadas, assim como oponibilidade a terceiros, decorrente da publicidade registral a ele conferida; quando têm caráter facultativo (não obrigatório), ao revés, não garantirão prioridade nem oponibilidade, pois o efeito é essencialmente conservativo de todo o seu conteúdo;"

     

  • Príncipio do Conservatório=  Art. 127, VII; 132, II, da Lei 6.015/73;

    Príncipio do Autenticidade de data= Art. 132, III, da Lei 6.015/73;

    Príncipio do Valor probante do original= Art. Art. 161, da Lei 6.015/73;

    Príncipio do Prioridade= Art. 130, da Lei 6.015/73;

    Príncipio do Competência residual= Art. 127, parágrafo único, Lei 6.015/73.

    Sem prejuízo de outros artigos.

  • prov 260 mg Art. 361. O serviço, a função e a atividade registral do Ofício de Registro de Títulos e Documentos visam conferir autenticidade de data e conteúdo, segurança jurídica, publicidade, conservação e efeito erga omnes, norteando-se pelos princípios gerais dispostos na Parte Geral deste Provimento e ainda pelos seguintes princípios específicos: I - conservatório ou da conservação, a assegurar que os registros realizados sejam arquivados perpetuamente; II - da autenticidade de data, a comprovar a existência do documento na data da apresentação; III - do valor probante de original, a dispor que as certidões de registros de inteiro teor têm o mesmo valor probante que os documentos originariamente registrados; IV - da prioridade, a dispor o dever de efetivação do registro segundo a ordem de lançamento no protocolo, outorgando aos direitos constituídos em documentos registrados primeiramente a prevalência sobre aqueles constituídos em documentos registrados posteriormente, quando referentes ao mesmo bem ou a circunstância jurídica contraditória;

    V - da competência residual, a prever que, não havendo atribuição expressa a outro Ofício de Registro, a competência para o registro de título ou documento será do Ofício de Registro de Títulos e Documentos.

  • Gabarito D - Conservatório, autenticidade de data, valor probante do original, prioridade, competência residual.

  • Necessário o conhecimento do art. 468 do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registros do Estado do Pará de 2019 que estabelece:

    Art. 468. O serviço, a função e a atividade registral do Ofício de Registro de Títulos e Documentos visama conferir autenticidade de data e conteúdo, segurança jurídica, publicidade, conservação e efeito erga omnes,norteando- se pelos princípios gerais dispostos na Parte Geral deste Provimento e ainda pelos seguintes princípios específicos:

    I - conservatório ou da conservação, a assegurar que os registros realizados sejam arquivados perpetuamente;

    II - da autenticidade de data, a comprovar a existência do documento na data da apresentação;

    III - do valor probante de original, a dispor que as certidões de registros de inteiro teor têm o mesmo valor probante que os documentos originariamente registrados;

    IV - da prioridade, a dispor o dever de efetivação do registro segundo a ordem de lançamento no protocolo, outorgando aos direitos constituídos em documentos registrados primeiramente a prevalência sobre aqueles constituídos em documentos registrados posteriormente, quando referentes ao mesmo bem ou à circunstância jurídica contraditória;

    V – da competência residual, a prever que,não havendo atribuição expressa a outro Ofício de Registro, a competência para o registro de título ou documento será do Ofício de Registro de Títulos e Documentos.

  • Pode haver a mera irregularidade, nos termo da Lei 12.830/13:

    Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. [...]

    § 4º O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação

  • A PRIORIDADE NÃO SERIA ESPECÍFICO DO RTD POIS É DO RI TAMBÉM? QUEM CONCORDA?

  • A questão avalia o conhecimento do candidato sobre o cartório de registro de títulos e documentos.

    O registro de títulos e documentos tem por funções essenciais a publicidade e a conservação de documentos em sentido amplo, seja para a produção de efeitos jurídicos perante terceiros (eficácia -  como por exemplo contrato de penhor), seja para a eficácia ou oponibilidade em face de terceiro (v.g. cessão de direitos, notificações previstas em lei, seja para fixação da data do documento e, assim, evitar simulação, seja para mera conservação de meio de prova ou início de prova escrita. (LOUREIRO, Luiz Guilherme. Registros Públicos: Teoria e Prática. 8ª ed. Salvador: Editora Juspodivm, p. 440, 2017).


    A questão traz o caput do artigo 468 do Código de Normas do Pará que prevê os princípios gerais registrais e notarias e complementa com os princípios específicos do ofício de registro de títulos e documentos. Assim dispõe o referido artigo que o serviço, a função e a atividade registral do Ofício de Registro de Títulos e Documentos visam a conferir autenticidade de data e conteúdo, segurança jurídica, publicidade, conservação e efeito erga omnes, norteando- se pelos princípios gerais dispostos na Parte Geral deste Provimento e ainda pelos seguintes princípios específicos: I -conservatório ou da conservação, a assegurar que os registros realizados sejam arquivados perpetuamente; II -da autenticidade de data, a comprovar a existência do documento na data da apresentação; III -do valor probante de original, a dispor que as certidões de registros de inteiro teor têm o mesmo valor probante que os documentos originariamente registrados; IV -da prioridade, a dispor o dever de efetivação do registro segundo a ordem de lançamento no protocolo, outorgando aos direitos constituídos em documentos registrados primeiramente a prevalência sobre aqueles constituídos em documentos registrados posteriormente, quando referentes ao mesmo bem ou à circunstância jurídica contraditória; V –da competência residual, a prever que, não havendo atribuição expressa a outro Ofício de Registro, a competência para o registro de título ou documento será do Ofício de Registro de Títulos e Documentos.




    Portanto, a alternativa correta é a da letra D.



    Gabarito do Professor: Letra D.





ID
1861345
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Um dos direitos personalíssimos de toda pessoa é o direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome, ou nome de família. Com relação ao registro do nome, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada: o nome é do titular, no primeiro ano com 18 anos pode escolher seu nome.

  • dCódigo de Normas

    CAPÍTULO X
    DO NOME

     
    Art. 459. Quando o declarante não informar o nome completo, o oficial de registro acrescerá, ao prenome escolhido, os sobrenomes do pai e da mãe, em qualquer ordem, observada a necessidade de se evitarem combinações que exponham ao ridículo. (ALTERNATIVA "B")
    § 1º Em caso de registros sem paternidade estabelecida, o nome será composto apenas com os sobrenomes da família materna. 
    § 2º Na composição do nome, poderão ser utilizados sobrenomes de ascendentes que não constem dos nomes dos pais, desde que comprovada a relação de parentesco. (ALTERNATIVA "E")


    Art. 460. Não se registrarão prenomes suscetíveis de expor a pessoa ao ridículo. 
    § 1º A análise do prenome será feita pelo oficial de registro, que buscará atender à grafia correta do nome, de acordo com as regras da língua portuguesa, ressalvada a possibilidade do nome de origem estrangeira e desde que respeitada a sua grafia de origem. (ALTERNATIVA "C")
     


    Art. 463. Efetuado o registro, a alteração do nome somente ocorrerá mediante ordem judicial, devendo o mandado ser arquivado na serventia, ressalvados os casos de erros evidentes, em que será observado o procedimento previsto no art. 110 da Lei dos Registros Públicos. (ALTERNATIVA "A")

  • QUESTÃO RETIRADA DO CÓDIGO DE NORMAS DO TJPA? 

    ENTÃO A CLASSIFICAÇÃO ESTARIA ERRADA ?! DIREITO CIVIL?!

  • Gabarito C)

    C

    A análise do prenome será feita pelo oficial de registro que buscará atender à grafia correta do nome, de acordo com a língua portuguesa, ressalvada a possibilidade do nome de origem estrangeira e desde que respeitada sua grafia de origem.

  • Trata-se de questão sobre o cartório de registro civil das pessoas naturais e aborda o conhecimento do candidato sobre o direito ao nome e a tutela dada a ele pela Lei de Registros Públicos e pelo Código de Normas do Pará. 
    O certame foi aplicado em 2016 e atualmente está em vigência o Código de Normas do Extrajudicial do Pará de 2019. A referência aos dispositivos serão feitas, portanto, baseadas nas atuais Normas de Serviço.


    Vamos à análise das assertivas:
    A) INCORRETA - A teor do artigo 599 do Código de Normas do Pará efetuado o registro, a alteração do nome somente ocorrerá mediante ordem judicial, devendo o mandado ser arquivado na serventia, ressalvados os casos de erros evidentes, em que será observado o procedimento previsto no art. 110 da Lei dos Registros Públicos e, nos requerimentos relativos à averbação de alteração do prenome e do gênero nos assentos de nascimento e de casamento de pessoa transgênero, onde será observado o procedimento contido nos artigos seguintes e no Provimento da Corregedoria Nacional de Justiça nº 73, de 28 de junho de 2018.
    B) INCORRETA - A teor do artigo 595 do Código de Normas do Pará quando o declarante não informar o nome completo, o oficial de registro acrescerá, ao prenome escolhido, os sobrenomes do pai e da mãe, em qualquer ordem, observada a necessidade de se evitarem combinações que exponham ao ridículo.
    C) CORRETA - Literalidade do artigo 596, §1º do Código de Normas do Pará.
    D) INCORRETA - O artigo 595, §2º do Código de Normas do Pará dispõe que na composição do nome, poderão ser utilizados sobrenomes de ascendentes que não constem dos nomes dos pais, desde que comprovada a relação de parentesco.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Pra quem está estudando para Santa Catarina, a resposta está no Codigo de normas.


ID
1861348
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O ano de 2016 será de inovações no cenário brasileiro no que tange a política, tendo em vista a criação de novos partidos políticos que solicitaram seu registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Os novos partidos que solicitaram seu registro dizem respeito a diversidades ideológicas, folclóricas e até mesmo de reforço aos partidos já existentes, são eles:

Alternativas
Comentários
  • http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/nao-e-piada-brasil-deve-ter-mais-seis-partidos-politicos-em-2015

  • Não é piada: Brasil deve ter mais seis partidos políticos.

    Seis partidos devem sair do forno e podem obter registro para disputar a eleição de 2016 – mas muitas siglas já nascem com cara de legenda de aluguel.

     

    Uma Câmara dos Deputados com 28 partidos representados, como ocorre neste ano no Brasil, é algo praticamente inexistente em outros países democráticos. Só a Índia possui um Parlamento com mais siglas - em contrapartida, a fragmentação aqui é maior do que lá. Apesar do excesso evidente, ainda há quem ache pouco. Nas eleições do ano que vem, seis partidos devem estrear nas urnas. São legendas que estão na fase final das etapas necessárias para obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    A lista é representativa dos múltiplos interesses que movem os criadores de partidos. Há duas siglas ideológicas, a Rede Sustentabilidade e o NOVO. Há dois que podem se encaixar na categoria dos folclóricos: o Partido Militar e o Partido da Mulher. E há aqueles criados para reforçar o poder de legendas já existentes. Nesta categoria estão o Partido Liberal - o PL do ministro Gilberto Kassab - e o Muda Brasil.

     

    http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/nao-e-piada-brasil-deve-ter-mais-seis-partidos-politicos-em-2015

     


ID
1861351
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O cenário internacional tem sido marcado por atos de intolerância religiosa, algumas religiões têm sido marcadas por perseguições e atos contrários a própria profissão de sua fé, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/atos-contra-muculmanos-triplicaram-em-2015-na-franca,6e5ddfe1a61d230c31a657b1e28c9619o4876qkt.html

  • Atos contra muçulmanos triplicaram em 2015 na França.

    Mesquitas e centros de rezas passaram a ser atacados no país.

     

    A Delegação Interministerial de Luta contra o Racismo e o Anti-Semitismo (Dilcra) da França divulgou dados de que em 2015 houve um aumento significativo de atos contra muçulmanos no país.

    Foram registrados 400 atos contra os muçulmanos por conta de sua religião, número três vezes maior do que os 133 registrados em 2014.

    O motivo desse crescimento seria os atentados terroristas de janeiro do ano passado, segundo o responsável pela Dilcra, Gilles Clavreul.

    Os atos registrados são diversos, desde ataques a mesquitas, ataques a pinturas, incêndios e até mesmo provocações onde cabeças de porcos foram deixadas próximos aos centros de rezas muçulmanos para contrariar os religiosos.

    A polícia francesa tem agido para coibir esses atos, tanto que duas pessoas foram condenadas a seis meses de prisão por incendiarem uma mesquita em Mâcon em abril do ano passado.

    Recentemente uma sala de reza muçulmana foi atacada em apoio aos bombeiros e policiais que foram agredidos durante a intervenção em um bairro conflituoso, onde grande parte da população é muçulmana, vinda de uma cidade ao norte da África.

    Segundo o Observatório contra a Islamofobia, apenas 15% das vítimas denunciam os atos, pois não acreditam que a denúncia será eficaz para coibir novos ataques. Com informações Terra.

     

    https://noticias.gospelprime.com.br/atos-contra-muculmanos-triplicaram-franca/

     

     

  • Essas questões com um viés ideológico claro podem ser respondidas com facilidade usando a técnica do politicamente correto. No caso, o politicamente correto é reconhecer que os mulçumanos se enquadram na categoria de oprimidos (doutrina marxista). Como só tem uma opção que os coloca nessa situação de vítimas sociais, ficou moleza.


ID
1861354
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sabe que três são as medidas existentes no Brasil para excluir um estrangeiro do território nacional, sendo elas, deportação, expulsão e extradição. A deportação se refere à retirada do estrangeiro que esteja em território nacional de forma irregular, por entrada ou estada irregular. A expulsão opera-se ao estrangeiro que atentar contra a ordem ou a segurança nacional; por sua vez a extradição aplica-se ao estrangeiro que seja solicitado por outro país para nele responder a processo penal ou cumprir sentença transitada em julgado. Com relação à extradição de Pizzolato da Itália para o Brasil assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • 23/10/2015 11h08 - Atualizado em 23/10/2015 13h27

    PGR cobrará R$ 170 mil de Pizzolato por despesa com extradição, diz Janot

    Ex-diretor do BB foi extraditado da Itália e chegou ao Brasil nesta sexta.
    Ele foi condenado no processo do mensalão e fugiu para não cumprir pena.

     

    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou em entrevista nesta sexta-feira (23) que o Ministério Público Federal vai cobrar R$ 170 mil do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão, pelos gastos do órgão com a extradição dele da Itália para o Brasil.

    O ex-diretor do BB chegou ao Brasil nesta sexta, trazido por uma equipe da Polícia Federal, e foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília, onde ficará preso.

    Segundo Janot, as despesas se referem a viagens, tradução de documentos, e três vídeos realizados na penitenciária da Papuda, em Brasília, e em dois presídios de Santa Catarina  para demonstrar às autoridades italianas que Pizzolato, como cidadão italiano, teria tratamento digno nas prisões brasileiras.

    Outra iniciativa do MPF, segundo Janot, será a repatriação de 113 mil euros (cerca de R$ 496 mil) apreendidos com Pizzolato na Itália. Esses recursos estão na Itália e o envio ao Brasil já foi autorizado pela Justiça italiana dentro do próprio processo de extradição.

     

    http://g1.globo.com/politica/mensalao/noticia/2015/10/hoje-e-um-dia-importante-diz-janot-sobre-chegada-de-pizzolato-ao-brasil.html

  • Item B


ID
1861357
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, em agosto de 2015, a regulamentação da profissão de detetive particular, através do PLC 106/2014. Pelo texto, o detetive particular deverá concluir curso de profissionalização em “atividade de coleta de dados e informações de interesse privado”, com carga de 600 horas, em nível médio ou equivalente. Conhecimentos de direito penal, processual penal, constitucional, civil e direitos humanos devem integrar o currículo. O detetive particular:

Alternativas
Comentários
  •  

    Senado aprova regulamentação da profissão de detetive profissional

    – POSTED ON AGOSTO 28, 2015 PUBLICADO EM: POLÍTICA

    A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou Projeto de Lei Complementar (PLC 106/2014) que regulamenta a profissão de detetive particular.  

    A proposta define as competências, deveres e proibições da atividade de detetive particular, que deverá também concluir um curso profissionalizante na área.

    Os senadores afirmam que as iniciativas buscam valorizar a categorias. O texto também autoriza a criação do Conselho Federal de Detetives do Brasil (CFDB), com sede em Brasília, e de conselhos regionais (CRDs) para regulamentar e fiscalizar a atividade. O CFDB se responsabilizará pelo código de conduta da profissão, e disporá sobre assuntos como inscrição no ofício, direitos e deveres, honorários e sanções disciplinares.

    Pela proposta, é considerado detetive (ou investigador) particular o profissional que planeja e executa investigações de caráter sigiloso, de natureza e finalidade privada. No exercício da função, o detetive poderá usar recursos e meios tecnológicos legalmente permitidos, a fim de coletar informações, vestígios ou provas de interesse do contratante.

    Atualmente o exercício da profissão não é reconhecido por lei, apesar de estar descrito na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego. A principal oposição à regulamentação vem do meio policial.

    A resistência se deve à intromissão [dos detetives] nas atividades policiais, afetando, relativamente, a competência privativa das polícias para a investigação criminal, por exemplo. Entretanto, consta que a maioria absoluta das investigações privadas tem por objeto a infidelidade conjugal, que não mais configura infração penal.

    O projeto estabelece que a profissão poderá ser exercida por brasileiro ou estrangeiro com residência no País, que tenha escolaridade de nível médio e formação específica. O curso de formação deverá ter no mínimo 400 horas de duração, e as disciplinas de Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Civil, Técnicas de Investigação e Deontologia (conjunto de deveres da profissão) serão obrigatórias.

    Além disso, só poderá ter registro profissional a pessoa que possuir certidão negativa nos cartórios criminais de seu domicílio.

     

    http://www.blogdocallado.com/2015/08/28/senado-aprova-regulamentacao-da-profissao-de-detetive-profissional/

     

     

     

     

     

    Explicação da Ementa:
    Regulamenta o exercício da profissão de detetive particular, assim considerada aquela em que o profissional planeja e executa coleta de dados e informações de natureza não criminal, utilizando recursos e meios tecnológicos permitidos, visando ao esclarecimento de assuntos de interesse privado do contratante.

    http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/119011

     

     


ID
1861360
Banca
IESES
Órgão
TJ-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os telejornais têm sido preenchidos há anos todos os dias com imagens de violência e histórias de tragédias humanas vindas da Síria. Um dos fatores por trás dessa crise é a guerra civil que começou ali em março de 2011. O conflito fratricida foi estimulado, entre outras causas, por uma luta étnica e política entre a oposição sunita e o regime do presidente Bashar al-Assad. Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  •  

     

    Migrações em massa

    A crise na Síria é um dos principais motores da atual migração em massa de pessoas do Oriente Médio para a Europa. Mas não é o único. E nem a Europa é o único destino dos refugiados no mundo, embora seja, atualmente, um dos mais visados. 

    É o caso de pessoas de diversas nacionalidades que cruzam diariamente o Mar Mediterrâneo com o objetivo de chegar à costa de algum país europeu (em especial, a Grécia e a Itália). Elas fazem isso usando botes sem nenhuma segurança, fornecidos por traficantes baseados no norte da África, o que costuma levar a naufrágios com dezenas de mortes. Entre esses imigrantes, estão muitos eritreus, nigerianos e somalis. 

     

    http://educacao.uol.com.br/listas/enem-2015-10-temas-de-atualidades.htm

  • Explicou melhor que o comentário da professora!!!Obrigada